prova 2014

Upload: jonathas-oliveira

Post on 07-Oct-2015

20 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

CESGRANRIO MEDICINA 2014

TRANSCRIPT

  • VESTIBULAR UNIFICADO 20141

    UNIFICADO 2014

    GABARITO 1

    LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUES ABAIXO.01 - O candidato recebeu do fiscal o seguinte material:

    a) este caderno, com o tema da Redao (para todos os candidatos), o enunciado das questes discursivas (exclusivamente para os candidatos ao curso de Medicina) e das 50 questes objetivas (para todos os candidatos), sem repetio ou falha, assim distribudas:

    LNGUA PORTUGUESA / LITERATURA BRASILEIRA LNGUA ESTRANGEIRA BIOLOGIA / QUMICA FSICA / MATEMTICA GEOGRAFIA / HISTRIA

    Questes Pontos por questo QuestesPontos por

    questo QuestesPontos por

    questo QuestesPontos por

    questo QuestesPontos por

    questo1 a 5 8,0 11 a 15 8,0 21 a 25 8,0 31 a 35 8,0 41 a 45 8,0

    6 a 10 12,0 16 a 20 12,0 26 a 30 12,0 36 a 40 12,0 46 a 50 12,0

    b) um conjunto grampeado contendo o CARTO-RESPOSTA destinado marcao das respostas das questes objetivas formuladas nas provas; uma folha para o desenvolvimento da Redao e uma folha para desenvolvimento das respostas s questes discursivas. As discursivas destinam-se exclusivamente aos candidatos ao curso de Medicina. A Redao vale at 100,0 pontos e as questes discursivas valem, cada uma, at 50,0 pontos.

    02 - O candidato deve verificar se este material est em ordem e se o seu nome e nmero de inscrio conferem com os que aparecem no CARTO-RESPOSTA. Caso no esteja, o fato deve ser IMEDIATAMENTE notificado ao fiscal.

    03 - Aps a conferncia, o candidato dever assinar, no espao prprio do CARTO-RESPOSTA, com caneta esferogrfica de tinta preta, fabricada em material transparente.

    04 - No CARTO-RESPOSTA, a marcao das letras correspondentes s respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espao compreendido pelos crculos, com caneta esferogrfica de tinta preta, fabricada em material transparente, de forma contnua e densa. A leitura tica do CARTO-RESPOSTA sensvel a marcas escuras, portanto, os campos de marcao devem ser preenchidos completamente, sem deixar claros.

    Exemplo:

    05 - O candidato deve ter muito cuidado com o CARTO-RESPOSTA, para no o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTO-RESPOSTA SOMENTE poder ser substitudo se, no ato da entrega ao candidato, j estiver danificado em suas margens superior e/ou inferior - DELIMITADOR DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA TICA.

    06 - Para cada uma das questes objetivas, so apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); s uma responde adequadamente ao quesito proposto. O candidato s deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcao em mais de uma alternativa anula a questo, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.

    07 - As questes objetivas so identificadas pelo nmero que se situa acima de seu enunciado. 08 - SER ELIMINADO do presente Concurso Vestibular o candidato que:

    a) se utilizar, durante a realizao das provas, de aparelhos sonoros, fonogrficos, de comunicao ou de registro, eletrnicos ou no, tais como agendas, relgios no analgicos, notebook, transmissor de dados e mensagens, mquina fotogrfica, telefones celulares, pagers, microcomputadores portteis e/ou similares;

    b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTES e/ou o CARTO-RESPOSTA e/ou a FOLHA DE REDAO e/ou a FOLHA DE RESPOSTA das questes discursivas;

    c) se recusar a entregar o CADERNO DE QUESTES e/ou o CARTO-RESPOSTA e/ou a FOLHA DE REDAO e/ou a FOLHA DE RESPOSTA das questes discursivas, quando terminar o tempo estabelecido;

    d) no assinar a LISTA DE PRESENA e/ou o CARTO-RESPOSTA.Obs: Iniciadas as provas, o candidato s poder retirar-se da sala aps decorridas 2 (duas) horas do efetivo incio das

    mesmas e no poder levar o CADERNO DE QUESTES, a qualquer momento. 09 - O candidato deve reservar os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcaes

    assinaladas no CADERNO DE QUESTES NO SERO LEVADOS EM CONTA.10 - O candidato deve, ao terminar as provas, entregar ao fiscal este CADERNO DE QUESTES, o CARTO-RESPOSTA GRAMPEA-

    DO FOLHA DE REDAO e FOLHA DE RESPOSTA DAS QUESTES DISCURSIVAS e ASSINAR A LISTA DE PRESENA.11 - O TEMPO DISPONVEL PARA A REDAO E PARA ESTAS PROVAS DE QUESTES OBJETIVAS E DISCURSIVAS DE

    4 (QUATRO) HORAS E 30 (TRINTA) MINUTOS, findo o qual o candidato dever, obrigatoriamente, entregar o CADERNO DE QUESTES, o CARTO-RESPOSTA, a FOLHA DE REDAO e a FOLHA DE RESPOSTA das questes discursivas.

    12 - ATENO: o candidato deve transcrever nos espaos apropriados do seu CARTO-RESPOSTA o nmero do gabarito de suas provas objetivas, e, com sua caligrafia usual, considerando as letras maisculas e minsculas, a seguinte frase:

    13 - ATENO: o candidato deve escrever seu nome, pondo uma letra em cada quadrcula, no espao abaixo (no abreviaro primeiro e o ltimo nomes).

    VESTIBULAR UNIFICADO 20141

    Pendo da esperana.

  • VESTIBULAR UNIFICADO 2014 2

    UNIFICADO 2014

    GABARITO 1

    REDAO

    O Facebook como espelho

    Ainda me lembro da poca em que o pblico de um espetculo musical estava l para ouvir msica, talvez para cantar e danar, certamente no para fotografar e ser fotografado. Silenciosamente algo mudou. A popularizao das cmaras e das redes de compartilhamento parece ter despertado at nos mais tmidos uma compulso por mostrar tudo o que vivido, mesmo que seja um acontecimento banal. "Se no fotografou e no publicou, ento no existe." O exibicionismo expresso em pginas, video-casts, perfis e linhas do tempo que parecem relatrios clnicos de narcisistas compulsivos, em suas vrias formas: fotografias com caras e bocas, opinies rasas a respeito de praticamente tudo, vdeos em que nada de interessante acontece e a triste alegria coletiva com o grotesco e a humilhao. Nem o Narciso mitolgico seria to autocentrado. Aquele que morreu afogado ao se apaixonar por sua figura refletida em um espelho d'gua poderia argumentar que no sabia que via um reflexo. Como muitos usurios de redes sociais, ele se apaixonou por uma tela e sucumbiu ao confundi-la com a realidade. Essa confuso entre o real e o fictcio publicado uma das faces mais assustadoras do narcisismo digital. Muitos tm uma viso de realidade to distorcida pela percepo alheia, to fragmentada e amplificada pelos perfis e grupos a que pertencem, que geram especulaes maiores do que pode supor sua v fenomenologia. A vida na vitrine da interface, livre da moderao e da compostura que qualquer grupo social demanda, cria uma gigantesca cmara de eco, em que mensagens so referncias de referncias de referncias, perdendo significado e substncia no processo. RADFAHRER, L. Folha de So Paulo. 03 set. 2013.

    O texto faz uma anlise de mudanas comportamentais provocadas pelo fenmeno das redes sociais.

    Tomando essas refl exes como ponto de partida, elabore um texto dissertativo-argumentativo em que voc expresse sua opinio acerca do exibicionismo nos meios digitais, justifi cando sua opinio com argumentos.

    No desenvolvimento do tema, o candidato dever:a) demonstrar domnio da escrita padro;b) manter a abordagem nos limites da proposta;c) redigir o texto no modo dissertativo-argumentativo. No sero aceitos textos narrativos nem poemas;d) demonstrar capacidade de seleo, organizao e relao de argumentos, fatos e opinies para defender seu ponto de

    vista.

    Apresentao da redaoa) O texto dever ter entre 20 e 25 linhas, mantendo-se no limite do espao para a Redao. Textos com menos de 6

    linhas sero desconsiderados.b) O texto defi nitivo dever ser passado para a Folha de Redao (o texto da Folha de Rascunho no ser considerado),

    com caneta esferogrfi ca transparente, de tinta na cor preta e em letra legvel.c) A Redao no deve ser identifi cada, por meio de assinatura ou qualquer outro sinal.

  • VESTIBULAR UNIFICADO 20143

    UNIFICADO 2014

    GABARITO 1

    RASC

    UNHO

    _____________________________________________________________________________________________

    _____________________________________________________________________________________________

    _____________________________________________________________________________________________

    _____________________________________________________________________________________________

    _____________________________________________________________________________________________

    _________________________________________________________________________________________________

    _____________________________________________________________________________________________

    _____________________________________________________________________________________________

    _____________________________________________________________________________________________

    ___________________________________________________________________________________________________

    _____________________________________________________________________________________________

    _____________________________________________________________________________________________

    _____________________________________________________________________________________________

    _____________________________________________________________________________________________

    _____________________________________________________________________________________________

    _________________________________________________________________________________________________

    _____________________________________________________________________________________________

    _____________________________________________________________________________________________

    _____________________________________________________________________________________________

    _____________________________________________________________________________________________

    _____________________________________________________________________________________________

    _____________________________________________________________________________________________

    _____________________________________________________________________________________________

    _____________________________________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________________________________

    5

    10

    15

    20

    25

  • VESTIBULAR UNIFICADO 2014 4

    UNIFICADO 2014

    GABARITO 1

    LNGUA PORTUGUESA /LITERATURA BRASILEIRA

    Texto IOs dois lados do livro digital

    Poucas invenes humanas foram to impor-tantes para o desenvolvimento da espcie quanto a escrita. Alfabetos, desde o cuneiforme, se responsa-bilizaram pela nobre tarefa de preservar e perpetuar as ideias e histrias alm das restries de tempo e espao.

    Para transportar essas descobertas, surgiu ou-tra ideia grandiosa: o livro encadernado. Descobertas cientficas, textos sagrados, tratados comerciais, leis e documentos cartoriais diversos foram acumulados ao longo dos anos, transformando bibliotecas de me-ros depsitos em verdadeiros santurios, cultuados e temidos.

    A edio bibliogrfica sempre foi uma indstria parcialmente democrtica. Se, por um lado, qualquer pessoa poderia submeter seu manuscrito para publica-o, a produo e a distribuio eram um negcio de risco. Na forma de cpias caligrficas em pergami-nhos de pele de ovelha ou, mais tarde, impressa em tipos mveis, fotolitos ou chapas digitais, a produo era cara e precisava se pagar.

    Para minimizar o risco dessa produo, surge o conselho editorial, em vrias empresas, que decide o que seria publicado. Se verdade que alguns de seus erros relegaram histrias e invenes brilhantes ao anonimato, no se pode negar seu valor em bus-car exatido cientfica e apuro literrio.

    Smbolos de status intelectual, estantes de livros em casa so cultuadas, a ponto de decoradores bus-carem as encadernaes mais belas em sebos para adornar as bibliotecas de abastados cuja profundida-de literria no costuma ir alm das revistas de cele-bridades.

    Fazendas de caros e cupins, livros acumulam poeira e ocupam espao. Suas pginas mofam, en-rugam, rasgam, amarelam e incham com gua. Qual-quer anotao nas pginas de um livro passa a fazer parte dele, obstruindo a leitura posterior, inacessvel para quem o anotou se no lembrar a pgina em que a anotao foi feita. Estava na hora de uma atualiza-o digital do formato.

    Os e-books no so apenas livros. So uma es-pcie de software. Como tal, podem ser consumidos em diversos aparelhos, desde os tablets que adora-mos hoje at os lidos, em forma de udio, por sis-temas de narrao. Podem ser alugados, baixados, armazenados em bolsos, discos rgidos e na nuvem. Acessveis a qualquer hora, podem ser compartilha-dos, buscados, anotados sem comprometer o original e ter todos os destaques compilados. Acima de tudo, podem ser compartilhados vontade, sem que se perca a posse do original. O que, alis, um original?

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    40

    45

    50

    Como a msica, o vdeo e outras formas de pro-duo cultural convertida em software, h questes de formato e propriedade que precisam ser discuti-das. Mas no h dvida de que logo surgiro dispo-sitivos leves, dobrveis e de altssima definio, que reproduziro todas as vantagens que saudosistas teimam em ver nos livros em papel, acrescidas de dicionrios, links, referncias bibliogrficas e outras formas de acesso direto web.

    Mas no se pode esquecer que o livro mais do que um objeto. Ele tambm um formato de comuni-cao, importantssimo, cuja extino preocupante. Por demandar uma leitura contnua, concentrada e dedicada, o livro estimula a reflexo. Seu raciocnio estruturado e envolvente cria uma pausa quase me-ditativa na correria do cotidiano.

    Se a popularizao dos e-books bem-vinda, ela preocupante por colocar em risco o formato li-terrio, longo, reflexivo e profundo, fundamental em tempos de excesso de informao e decises por impulso. Pontos de referncia em um universo de es-tmulos, livros editados representam a curadoria do conhecimento acumulado ao longo da histria, que no pode ser ignorada.

    Se o objeto livro j vai tarde, o formato livro com sua fundamentao de ideias e curadoria de contedo deve ser preservado no mundo digital. Sem livros o mundo minsculo, pouco importa o ta-manho da rede.

    RADFAHRER, L. Folha de So Paulo, 5 ago. 2013. Adaptado.

    55

    60

    65

    70

    75

    80

    1O fragmento do Texto I que explica o ttulo Os dois lados do livro digital (A) Poucas invenes humanas foram to importantes

    para o desenvolvimento da espcie quanto a escrita. (. 1-3)

    (B) Acessveis a qualquer hora, podem ser compartilha-dos, buscados, anotados sem comprometer o original e ter todos os destaques compilados. Acima de tudo, podem ser compartilhados vontade, sem que se per-ca a posse do original. (. 48-52)

    (C) Mas no h dvida de que logo surgiro dispositivos leves, dobrveis e de altssima definio (. 56-57)

    (D) Por demandar uma leitura contnua, concentrada e dedicada, o livro estimula a reflexo. Seu raciocnio estruturado e envolvente cria uma pausa quase medi-tativa na correria do cotidiano. (. 65-68)

    (E) Se a popularizao dos e-books bem-vinda, ela preocupante por colocar em risco o formato literrio, longo, reflexivo e profundo, fundamental em tempos de excesso de informao e decises por impulso.(. 69-73)

  • VESTIBULAR UNIFICADO 20145

    UNIFICADO 2014

    GABARITO 1

    2De acordo com o Texto I, a importncia atribuda aos e-books deve-se (A) manuteno do direito propriedade intelectual dos

    autores de msicas e textos(B) efemeridade decorrente da utilizao crescente de

    tecnologias modernas e originais(C) acessibilidade promovida pelos diferentes meios de

    armazenamento e compartilhamento(D) valorizao social devido quantidade de informa-

    es preservadas para a posteridade(E) predominncia da literatura digital sobre os meios tra-

    dicionais de transmisso de contedo

    3Para desenvolver sua argumentao, o autor seguiu uma determinada ordem de apresentao das ideias.O Texto I, depois de detalhar o carter inovador dos e-books, aborda (A) a importncia da escrita na preservao da histria da

    humanidade(B) a evoluo dos meios de impresso de livros e demais

    documentos(C) a valorizao das bibliotecas como espao de preser-

    vao dos livros(D) o papel do livro na estruturao do raciocnio e no in-

    centivo reflexo(E) os aspectos negativos relacionados ao armazena-

    mento de livros

    4A correspondncia entre o pronome que e a palavra ou a expresso a que ele se refere est adequadamente indi-cada em:(A) Para minimizar o risco dessa produo, surge o con-

    selho editorial, em vrias empresas, que decide o que seria publicado. (. 22-24) [que = conselho editorial]

    (B) Como tal, podem ser consumidos em diversos apa-relhos, desde os tablets que adoramos hoje at os li-dos, em forma de udio (. 43-45) [que = aparelhos]

    (C) Como a msica, o vdeo e outras formas de produ-o cultural convertida em software, h questes de formato e propriedade que precisam ser discutidas.(. 53-56) [que = formato e propriedade]

    (D) Mas no h dvida de que logo surgiro dispositivos leves, dobrveis e de altssima definio, que repro-duziro todas as vantagens que saudosistas teimam em ver nos livros em papel (. 56-59) [que = disposi-tivos]

    (E) Pontos de referncia em um universo de estmulos, livros editados representam a curadoria do conheci-mento acumulado ao longo da histria, que no pode ser ignorada. (. 73-76) [que = curadoria]

    5O trecho do Texto I em que a vrgula tem a mesma funo que em ela preocupante por colocar em risco o formato literrio, longo, reflexivo e profundo (. 70-71) (A) Descobertas cientficas, textos sagrados, tratados

    comerciais, leis e documentos cartoriais diversos fo-ram acumulados ao longo dos anos (. 8-11)

    (B) Para minimizar o risco dessa produo, surge o con-selho editorial, em vrias empresas, que decide o que seria publicado. (. 22-24)

    (C) Smbolos de status intelectual, estantes de livros em casa so cultuadas, a ponto de decoradores buscarem as encadernaes mais belas em sebos (. 28-30)

    (D) Acima de tudo, podem ser compartilhados vontade, sem que se perca a posse do original. (. 50-52)

    (E) Ele tambm um formato de comunicao, importan-tssimo, cuja extino preocupante. (. 63-64)

    6No trecho do Texto I Se o objeto livro j vai tarde, o for-mato livro com sua fundamentao de ideias e curado-ria de contedo deve ser preservado no mundo digital(. 77-79), a palavra destacada estabelece uma relao lgica entre as partes do enunciado.Isso observado nos trechos abaixo, EXCETO em:(A) Se, por um lado, qualquer pessoa poderia submeter

    seu manuscrito para publicao, a produo e a distri-buio eram um negcio de risco. (. 15-18)

    (B) Se verdade que alguns de seus erros relegaram histrias e invenes brilhantes ao anonimato, no se pode negar seu valor em buscar exatido cientfica e apuro literrio. (. 24-27)

    (C) Qualquer anotao nas pginas de um livro passa a fazer parte dele, obstruindo a leitura posterior, inaces-svel para quem o anotou se no lembrar a pgina em que a anotao foi feita. (. 36-40)

    (D) Acima de tudo, podem ser compartilhados vontade, sem que se perca a posse do original. O que , alis, um original? (. 50-52)

    (E) Se a popularizao dos e-books bem-vinda por se sobrepor ao objeto livro, ela preocupante por colocar em risco o formato literrio. (. 69-71)

    7No Texto I, as aspas foram empregadas em lidos (. 45), com a finalidade de (A) assinalar uma citao atribuda a outro autor. (B) destacar o sentido conotativo de uma palavra.(C) introduzir um termo da linguagem tcnica. (D) isolar um elemento explicativo em uma frase.(E) realar com ironia uma palavra ou expresso.

  • VESTIBULAR UNIFICADO 2014 6

    UNIFICADO 2014

    GABARITO 1

    8No trecho Como tal, podem ser consumidos em diversos aparelhos (. 43-44), como introduz uma ideia de com-parao.Esse mesmo emprego observado em (A) Como era necessrio transportar as novas descober-

    tas, surgiu o livro encadernado. (B) Como no possvel correr risco na hora de escolher

    o que publicar, deve haver um conselho editorial. (C) Como outras formas de digitalizao de contedos, os

    livros digitais podem ser facilmente compartilhados.(D) Como acumulam poeira e ocupam espao, os livros

    tendem a ser substitudos por verses digitais.(E) Como os e-books so acessveis a qualquer hora, po-

    dem ser lidos e copiados sem prejudicar o original.

    Texto II

    Embora no me restasse iluso, a franqueza nua abalou-me: sem papas na lngua, suprimiam-nos de chofre qualquer direito e anunciavam friamente o de-sgnio de matar-nos. Singular. Constituamos uma so-ciedade numerosa, e no tnhamos nenhum direito, nem ao menos o direito de viver. Esquisita afirmao. Vrias pessoas estavam ali sem processo, algumas deviam quebrar a cabea e indagar porque as trata-vam daquele jeito; no havia julgamento e expunham claro o desejo de assassin-las.

    RAMOS, G. Memrias do crcere. 9. ed. Rio de Janeiro: Record e So Paulo: Martins. v. 2, 1976. p. 65. Fragmento.

    5

    10

    9Graciliano Ramos foi um dos grandes escritores brasilei-ros do incio do sculo XX e abordou, em sua obra, ques-tes profundas da sociedade brasileira.Pela leitura do Texto II, constata-se que o autor (A) desponta, entre os escritores modernistas, pelo com-

    prometimento com uma literatura voltada para as dif-ceis condies de vida do homem rural nordestino.

    (B) utiliza seus escritos para questionar a situao poltica da poca, da qual ele e muitos outros foram vtimas sem qualquer acusao formal.

    (C) revela uma profunda percepo do lado psicolgico dos personagens, criando tipos que podem ser enten-didos como universais.

    (D) aborda as condies sub-humanas em que vive o indivduo privado de falta de conhecimento ou de educao.

    (E) emprega uma forma de narrar focada nos problemas do homem hostilizado pelo ambiente e sufocado por problemas existenciais.

    Texto III

    PROCURA DA POESIA[...]Penetra surdamente no reino das palavras.L esto os poemas que esperam ser escritos.Esto paralisados, mas no h desespero,h calma e frescura na superfcie intata.Ei-los ss e mudos, em estado de dicionrio.Convive com teus poemas, antes de escrev-los.Tem pacincia se obscuros. Calma, se te provocam.Espera que cada um se realize e consumecom seu poder de palavrae seu poder de silncio.No forces o poema a desprender-se do limbo.No colhas no cho o poema que se perdeu.No adules o poema. Aceita-ocomo ele aceitar sua forma definitiva e concentradano espao.

    Chega mais perto e contempla as palavras.Cada umatem mil faces secretas sob a face neutrae te pergunta, sem interesse pela resposta,pobre ou terrvel, que lhe deres:Trouxeste a chave?[...]

    ANDRADE, Carlos Drummond. Obra completa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1964. p. 138-139. Fragmento.

    5

    10

    15

    20

    10Ao longo de sua produo potica, Carlos Drummond de Andrade tratou de temas variados, tanto aqueles presen-tes na tradio lrica, como o amor, quanto a reflexo so-bre o trabalho do poeta.No Texto III, o eu lrico desenvolve a ideia de que(A) a procura da poesia exige um conhecimento profundo

    de poemas de domnio pblico. (B) a semelhana sonora e grfica das palavras condi-

    o para a elaborao de um poema.(C) o carter persuasivo de um poema depende da multi-

    plicidade de sentidos das palavras. (D) os poemas devem estabelecer relao com as preo-

    cupaes e anseios do tempo presente.(E) o fazer potico transforma as palavras de estado de

    dicionrio em estado de poesia.

  • VESTIBULAR UNIFICADO 20147

    UNIFICADO 2014

    GABARITO 1

    LNGUA ESTRANGEIRA - INGLS

    Text I

    Rise in violence linked to climate change

    Rebecca Morelle (Science reporter, BBC World Service )

    Shifts in climate are strongly linked to increases in violence around the world, a study suggests.

    US scientists found that even small changes in temperature or rainfall correlated with a rise in assaults, rapes and murders, as well as group conflicts and war. The team says that with the current projected levels of climate change, the world is likely to become a more violent place.

    Marshall Burke, from the University of California, Berkeley, said: This is a relationship we observe across time and across all major continents around the world. The relationship we find between these climate variables and conflict outcomes are often very large.

    The researchers looked at 60 studies from around the world, with data spanning hundreds of years. They report a substantial correlation between climate and conflict. Their examples include an increase in domestic violence in India during recent droughts, and a spike in assaults, rapes and murders during heatwaves in the US. The report also suggests rising temperatures correlated with larger conflicts, including ethnic clashes in Europe and civil wars in Africa.

    Mr Burke said: We want to be careful, you dont want to attribute any single event to climate in particular, but there are some really interesting results.

    The researchers say they are now trying to understand why this relationship exists. The literature offers a couple of different hints, explained Mr Burke. One of the main mechanisms that seems to be at play is changes in economic conditions. We know that climate affects economic conditions around the world, particularly agrarian parts of the world.

    There is lots of evidence that changes in economic conditions affect peoples decisions about whether or not to join a rebellion, for example. But he said there could also be a physiological basis, because some studies suggest that heat causes people to be prone to aggression.

    It is a major priority for future research to distinguish between what is going on in each particular situation. The scientists say that with the current projected levels of climate change the world is likely to become a more violent place. They estimate that a 2C (3.6F) rise in global temperature could see personal crimes increase by about 15%, and group conflicts rise by more than 50% in some regions.

    Commenting on the research, Dr Stephan Harrison from the University of Exeter said it was a timely study. What they have found is entirely plausible... For example, we already know that hotter and drier weather causes an increase in urban violence. Likewise, during cooler and wetter weather people tend to stay indoors, and the threat diminishes. However, other researchers have questioned whether climate breeds conflict.

    Available at: .Retrieved on: Sept. 7th, 2013.5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    40

    45

    50

    55

    11The main purpose of Text I is to (A) support research on the variation of temperatures in

    the last one hundred years. (B) criticize the rise of violent attacks that occurred in all

    major continents of the world.(C) warn about the impact of changes in weather conditions

    on human aggressive behavior. (D) defend that urban violence results from ethnic bullying,

    domestic fights and agrarian conflicts.(E) discuss measures to reduce world violence by stabilizing

    climatic conditions in the conflict zones.

    12Based on the meanings in Text I, one concludes that(A) linked (line 1) and related convey opposite meanings. (B) outcomes (line 13) and results have equivalent

    meanings. (C) spike (line 20) and increase are antonyms.(D) hints (line 31) and suggestions express opposite

    ideas.(E) current (line 45) and foreseen are synonymous.

    13In Text I, the boldfaced item is synonymous with the item in italics in (A) correlated with a rise in assaults, rapes and murders,

    as well as group conflicts and war (lines 4-6) - apart from

    (B) but there are some really interesting results (lines 27-28) - thus

    (C) because some studies suggest that heat causes people to be prone to aggression (lines 40-41) - therefore

    (D) Likewise, during cooler and wetter weather people tend to stay indoors (lines 55-56) - Similarly

    (E) However, other researchers have questioned whether climate breeds conflict (lines 57-58) - Furthermore

  • VESTIBULAR UNIFICADO 2014 8

    UNIFICADO 2014

    GABARITO 1

    Text IIDo young people care about privacy?

    We seem to be moving closer to a world where every aspect of our lives is recorded, whether we like it or not. And once our data is shared on the internet, we lose control over it

    Facebook CEO Mark Zuckerberg thinks the age of privacy is overbut a team of Italian researchers is not so sure about thatTheyre working on a mobile application that will allow users to regain control of their personal data.

    Mattia Pasolli, Application Developer at the project, known as the Mobile Territorial Laboratory (MTL), reports that All the people who dont use Facebook because of privacy issues might use it, because they will know they have a sort of firewall that precisely tells them what information is being shared with external services.

    The application is being tested with 80 families in the Northern Italian city of Trento. Every family has a smartphone that collects data about their lives.

    Fabrizio Antonelli, Director of the Mobile Territorial Laboratory, explains that The instrument we used is called personal data store. It represents a sort of security box for data, where we keep all the information we collect about the person. Here, each person can see the life cycle of his or her own data, and see who has used that data, when, and for what purpose.

    The research has been developed through the principle of participatory design. The application is developed through the participation of the 80 families taking part. Its a real community and they knew each other before the research.

    Community Manager of MTL Erica Paris says it could be a learning experience for users. People can learn a lot from this initiative, because through this project they realise the amount of data that is collected about them, including data from applications other than ours. Its something that they did not know before.

    Mattia Pasolli says Europe has a long way to go to emulate America. In the United States, there are cultural factors that facilitate the creation of very innovative small start-ups. But in Europe the mentality of trial, failure and trying again is not still totally accepted or part of our culture.

    One of the goals of the project is to improve peoples quality of life through information and communication technologies. The researchers hope to anticipate the future trends in society.

    Available at: Retrieved on: Sept. 7th, 2013. Adapted.

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    40

    45

    14The studies reported in Text I have confirmed all of the following affirmatives, EXCEPT that(A) domestic violence is intensified in periods of cooler

    and wetter weather when families tend to stay indoors.(B) economic changes caused by climatic calamities is

    one probable reason for the increase in violence.(C) growing numbers of assaults and murders are found in

    times of higher temperature indices.(D) American regions that suffered from heatwaves

    registered greater number of cases of urban violence.(E) India has seen a rise in domestic violence in periods of

    dry, arid weather.

    15In the sentence of Text I: other researchers have questioned whether climate breeds conflict (lines 57-58), the author implies that researchers are(A) continuing their studies on the attitudes of people

    during times of conflict.(B) still concerned about the impact of human conflicts on

    weather conditions.(C) never in favor of the attacks that happen during bad

    weather periods.(D) no longer worried about the effect of climate on human

    relationships.(E) not all of them in support of climate influences on

    peoples behavior.

    RASC

    UNHO

  • VESTIBULAR UNIFICADO 20149

    UNIFICADO 2014

    GABARITO 1

    16In Text II, one notices that Mattia Passoli (A) agrees with Mark Zuckerberg when he says that the

    age of privacy is over.(B) claims that the Europeans should not try to imitate the

    American way of creating new projects. (C) believes that internet users have made the right

    decision when they refused to use Facebook.(D) declares that Europe and America share similar views

    on the creation of new mobile applications.(E) informs that internet users can now count on a new

    device to learn if their private data has been exposed.

    17According to Fabrizio Antonelli, in Text II, the personal data store allows people to(A) understand the reasons why they decided to share

    their private data online. (B) gain access to all the information ever published about

    them in all sorts of media.(C) purchase a physical security box to store all the data

    they intend to hide from the public. (D) keep track of people who had access to their private

    data, the moment when the data was seen and the intentions behind those acts.

    (E) keep a detailed record of their interactions online, including the people they talked to, and the moments the interactions took place.

    18In Text II, in the sentence: Community Manager of MTL Erica Paris says it could be a learning experience for users (lines 33-34), could expresses an idea of (A) possibility(B) permission (C) obligation(D) necessity (E) certainty

    19In Text II, in terms of reference, the boldfaced word in(A) whether we like it or not (lines 2-3) refers to world

    (line 1). (B) a team of Italian researchers is not so sure about

    that (lines 6-7) refers to team (line 6).(C) a sort of firewall that precisely tells them(lines 14-15)

    refers to people (line 12). (D) Here, each person can see the life cycle (lines 24-

    25) refers to Trento (line 18).(E) including data from applications other than ours

    (lines 37-38) refers to data (line 37).

    2080 families in the Northern Italian city of Trento are mentioned in Text II because they have (A) known each other very well for a long period of time. (B) developed the principle of participatory design in

    Italy.(C) been collecting data about each others lives with their

    smartphones.(D) decided to change their traditional mobile phones for a

    smaller phone.(E) agreed to participate in the development of the MTL

    mobile application.

    RASC

    UNHO

  • VESTIBULAR UNIFICADO 2014 10

    UNIFICADO 2014

    GABARITO 1

    LNGUA ESTRANGEIRA - ESPANHOL

    Texto I

    La hija de la ministra Kyenge: El racismo es pura ignorancia

    Pablo Ordaz

    Giulia, la hija menor de la ministra italiana Ccile Kyenge, lo tiene claro: El racismo es pura ignorancia. Su madre, titular de la cartera de Integracin en el Gobierno de Enrico Letta, es objetivo frecuente de los ataques racistas de la Liga Norte. El ltimo y ms sonado ha sido protagonizado por Roberto Calderoli, actual vicepresidente del Senado y dos veces ministro en los ltimos gobiernos de Silvio Berlusconi. El pasado sbado, durante un mitin en Treviglio, Calderoli se refiri as a la ministra negra: Cuando la miro me viene a la cabeza un orangutn. En una entrevista que trasciende ahora, grabada la pasada semana durante unas jornadas mundiales contra el racismo, Giulia enva un mensaje muy claro a los intolerantes: No seis ofensivos. Vivid en paz. Leed mucho, viajad mucho y tal vez un da descubris que el racismo es intil.

    A punto de cumplir 18 aos, Giulia, nacida en Mdena de padre calabrs y madre congolea, cursa el penltimo ao de instituto. Su objetivo es seguir los pasos de su madre y estudiar Medicina la ministra Kyenge es oculista, no sin antes pasar una temporada en el extranjero para aprender idiomas. Cuenta que ha ido dos veces de vacaciones a la Repblica Democrtica del Congo, que se sinti bien, pero que su casa ahora es Italia. Cuando veo a algn negro por la calle siento como si fuese mi hermano. Siento un particular afecto por la comunidad africana.

    Desde que fue nombrada hace cuatro meses ministra de Integracin, Ccile Kyenge, de 48 aos, ha sufrido ataques continuos del sector ms intolerante de la Liga Norte. Los insultos del senador Roberto Calderoli est bien que sea ministra, pero en su casa, en el Congo no son ni los primeros ni los ltimos. Porque el verdadero problema no son ya las bravuconadas espordicas de los xenfobos declarados Calderoli es un conocido reincidente, sino la debilidad de las instituciones italianas ante tales atentados a la convivencia. El ltimo ejemplo fue protagonizado el lunes por el propio primer ministro italiano. Enrico Letta exigi a Roberto Maroni, lder de la Liga Norte y presidente de Lombarda, que zanjara de una vez los ataques, pero Maroni lo desafi abiertamente. No solo protegiendo a su senador, sino recordando que en septiembre su partido lanzar una gran campaa contra la inmigracin ilegal y el derecho de los hijos de inmigrantes nacidos en Italia de obtener la ciudadana.

    Disponible en: . Acceso en: 01 ago. 2013.

    11La lectura del Texto I, adems de los relatos de las opiniones de la hija de la ministra italiana, permite identificar un(a)(A) resumen del racismo del pueblo italiano. (B) critica a las acciones racistas de la Liga Norte.(C) descripcin de la relacin de Giulia con los congoleos. (D) reiteracin de las opiniones racistas de los polticos. (E) retomada del incidente entre la ministra y el senador.

    12La lectura del Texto I permite comprender que el(la)(A) problema no es ms lo que dicen algunos xenfobos,

    sino la falta de actitud de las instituciones. (B) primer ministro italiano y el lder de la Liga Norte

    concuerdan parcialmente con lo que defiende Maroni.(C) senador Roberto Calderoli se refiri de forma racista

    a la ministra Ccile Kyenge en entrevista durante las jornadas mundiales contra el racismo.

    (D) hija de la ministra tiene como objetivo seguir los pasos de su madre en la lucha en contra el racismo.

    (E) Liga Norte har una campaa que contemple los derechos de los hijos de inmigrantes italianos.

    13El pasado sbado, durante un mitin en Treviglio, Calderoli se refiri as a la ministra negra: Cuando la miro me viene a la cabeza un orangutn (lneas 9-11)El uso del trmino destacado en ese trozo del Texto I cumple la funcin de indicar(A) incompatibilidad de las ideas de los enunciadores.(B) descripcin de la etnia de la ministra.(C) reproducin indirecta del habla del senador.(D) juicio de valor respecto a la ministra. (E) rasgos racistas en el habla del autor del texto.

    14En el habla del senador Calderoli en el Texto I: est bien que sea ministra, pero en su casa, en el Congo (lneas 33-34) est presente una idea de(A) condicin (B) concordancia (C) concomitancia(D) ejemplificacin(E) restriccin

    15No solo protegiendo a su senador, sino recordando que en septiembre su partido lanzar una gran campaa contra la inmigracin ilegal y el derecho de los hijos de inmigrantes nacidos en Italia de obtener la ciudadana. (lneas 44-48)El pronombre destacado en ese trozo del Texto I se refiere a(A) Italia(B) Senador (C) Liga Norte(D) Roberto Maroni(E) Roberto Calderoli

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    40

    45

  • VESTIBULAR UNIFICADO 201411

    UNIFICADO 2014

    GABARITO 1

    Texto II

    Disponible en: . Acceso en: 27 jul. 2013.

    16El dicho popular que resume el Texto II es: (A) A la primera perdn y a la segunda bastn. (B) Cra cuervos y te sacarn los ojos. (C) No te fes ligero, de quien se dice extranjero. (D) Ojo por ojo y diente por diente.(E) Ver la paja en el ojo ajeno y no ver la viga en el propio.

    17Mira, se de ah le quita el empleo a la gente de nuestro pas.Teniendo en cuenta el sentido de la frase de la primera vieta del Texto II, el uso del verbo en el modo imperativo es(A) contradictorio(B) equivocado(C) facultativo(D) imprescindible(E) potico

    Texto III

    Disponible en: Acceso en: 25 jul. 2013.

    18Analisando el Texto III, se verifica que(A) la sociedad todava es dominada por una determinada

    etnia. (B) las dos etnias buscan el fin del racismo. (C) los negros se creen inferiores a los blancos.(D) los negros estn en menor nmero en el mundo. (E) los blancos quieren que los negros cambien

    comportamiento.

    19El sentido del Texto lll se construye con base en un(a)(A) error ortogrfico(B) juego semntico(C) flexin lexical (D) norma gramatical(E) estructura sintctica

    20Tomando en cuenta los tres textos I, II, III se verifica que todos(A) plantean la idea de que el poder debe cambiar de

    manos.(B) presentan el problema de la no aceptacin de lo

    diferente.(C) reflexionan acerca de las estrategias en contra el

    racismo.(D) tienen los extranjeros como temtica principal.(E) tratan adems del racismo de la xenofobia.

    RASC

    UNHO

  • VESTIBULAR UNIFICADO 2014 12

    UNIFICADO 2014

    GABARITO 1

    BIOLOGIA / QUMICA

    21A amnia, que est disponvel no solo, provm da fixao do nitrognio atmosfrico pelos organismos fixadores. Outra parte da amnia provm da decomposio da ma-tria orgnica e de resduos nitrogenados, presentes em excretas e em seres mortos. No processo denominado amonificao, bactrias e fun-gos realizam a decomposio das seguintes substncias orgnicas:(A) amido e nucleotdeos(B) cido graxo e glicerol(C) aminocidos e celulose(D) protenas e cidos nucleicos(E) glicerdios e bases nitrogenadas

    22Em geral, a amnia produzida por amonificao dissol-vida na gua do solo. Uma vez em meio aquoso, a amnia forma o hidrxido de amnio (NH4OH):

    NH3 + H2O NH4+ + OH

    Uma soluo contendo 0,1 mol de amnia dissolvido em 1 litro de soluo a 18 oC apresenta grau de ionizao, aproximadamente, igual a 1%.Portanto, seu pH ser de(A) 0(B) 1(C) 3(D) 7(E) 11

    Considere as informaes a seguir para responder s questes de nos 23 e 24.

    Ondansetrona uma substncia ativa de medicamentos, que possui atividade antiemtica. utilizada para contro-lar as nuseas e vmitos provocados por quimioterapia e radioterapia, assim como em ps-operatrios, pelo mes-mo motivo. A ondansetrona, ao ser usada na preveno e tratamento de nuseas e vmitos, no estimula o peristal-tismo gstrico ou intestinal. Sua frmula estrutural est representada a seguir.

    23O carter desse composto e seu ismero de funo so, respectivamente,(A) bsico; amina(B) bsico; aldedo(C) neutro; amida(D) cido; lcool(E) cido; cetona

    24O peristaltismo gastrointestinal promovido por um tecido que apresenta clulas(A) mononucleadas e sem estrias no citoplasma(B) com contraes rpidas, fortes e voluntrias(C) ramificadas e unidas por discos intercalares(D) que no contm filamentos de actina e miosina (E) multinucleadas e com grande retculo endoplasmtico

    25O xeroderma pigmentoso (XP), doena gentica que atin-ge principalmente as partes do corpo mais expostas radiao solar, caracterizado pela deficincia nos meca-nismos de reparo a danos provocados no DNA pela radia-o ultravioleta do sol. Essa doena rara, com frequn-cia estimada de um caso para cada 200.000 indivduos e apresenta mecanismo de herana autossmico recessivo.Uma mulher que no manifesta a doena tem um irmo afetado por xeroderma pigmentoso e deseja saber se portadora do gene para XP. Ambos so filhos de um casal que no apresenta XP. A probabilidade de a mulher ser portadora do gene para o XP (A) 1/4(B) 1/2(C) 3/4(D) 1/3(E) 2/3

    26Com 2,5 milhes de habitantes, Belo Horizonte uma das maiores cidades brasileiras em que a leishmaniose visceral endmica surgiram 1.255 casos entre 2001 e 2011. Causada por um parasita de uma s clula o protozorio Leishmania infantum ou chagasi [...] pode ser letal se no tratada.

    BUENO, Daniel. Infeces silenciosas. Revista Pesquisa FAPESP. So Paulo, n. 204, fev. 2013, p. 12.

    A doena parasitria qual o texto acima se refere tem como profilaxia (A) controlar a populao de ratos atravs do saneamen-

    to bsico e melhoria das galerias pluviais.(B) cozinhar os alimentos e lavar cuidadosamente as fru-

    tas, as verduras e as mos antes de comer.(C) usar preservativos durante as relaes sexuais e utili-

    zar agulhas e seringas esterilizadas ou descartveis.(D) evitar o consumo de alimentos enlatados em que a lata

    esteja em mau estado de conservao ou estufada.(E) combater os mosquitos com inseticidas e evitar obje-

    tos que acumulem gua onde as larvas desses inse-tos se desenvolvem.

  • VESTIBULAR UNIFICADO 201413

    UNIFICADO 2014

    GABARITO 1

    27O samrio-153 tambm pode ser usado para o diag-nstico de metstases sseas. Associado ao complexo EDTMP, ele se distribui pelas reas afetadas.Pacientes que sofrem de metstase ssea proveniente de cncer de mama, prstata ou pulmo tm como aliado o elemento radioativo samrio-153, adotado como me-dicamento para diminuir as fortes dores, e seus efeitos so maiores do que os dos analgsicos. Possui efeitos colaterais bem tolerados, o que proporciona uma melhor qualidade de vida ao paciente. Embora esse radiofrma-co j houvesse sido aprovado em testes clnicos, um es-tudo recente confirmou que seu uso no provoca impac-tos significativos no patrimnio gentico dos pacientes. O Sm-153 um radionucldeo de meia-vida fsica curta (t = 46,3 h), que decai por emisso de radiao beta, o que possibilita o seu uso teraputico.

    Disponvel em:. Acesso em: 02 out. 2013. Adaptado.

    A equao da reao do decaimento radioativo do sam-rio-153, identificando o elemento que dela se origina, representada por(A) 153Sm + 10 153Pm(B) 153Sm + 10 153Eu(C) 153Sm 10 + 153Eu(D) 153Sm 01 + 152Sm(E) 153Sm 01 + 154Sm

    28A qumica, como sempre presente, no poderia estar dis-tante das tatuagens. Os elementos de transio possuem a propriedade de formar compostos coloridos, por isso so empregados para muitos fins. A tcnica utilizada nas tatuagens permanentes consiste em introduzir na derme, com o auxlio de agulhas, pig-mentos que ficam retidos nas clulas da pele. Alguns pigmentos mais comuns e suas cores especficas esto relacionados na Tabela a seguir.

    Cor PigmentoBranco dixido de titnio e xido de zincoPreto xido de ferro e carbonoAmarelo sulfato de cdmioLaranja sulfato de mercrioVioleta mangans

    Dos pigmentos da Tabela acima, os que apresentam APENAS ligaes inicas so:(A) sulfato de cdmio; sulfato de mercrio(B) dixido de titnio; xido de zinco; mangans(C) dixido de titnio; xido de zinco; xido de ferro(D) sulfato de cdmio; sulfato de mercrio; mangans(E) carbono; mangans; xido de ferro

    29O grfico abaixo ilustra a relao entre a temperatura na folha de uma planta e a capacidade de fixar ou assimilar o gs carbnico, em duas situaes: de alta concentrao de CO2 e na concentrao usual desse gs.

    Concentraessaturantes de CO2

    10

    10

    20

    20

    30

    40

    50

    30 40 50

    Ass

    imila

    o

    deC

    O(

    mol

    ms

    )2

    2

    1

    Temperatura ( C)o

    Concentraesambientes de CO2

    Comparando-se as duas curvas no grfico, pode-se inferir que h um reagente limitante na reao de converso de CO2 em carboidrato.

    O agente limitante e o valor mximo de assimilao de CO2, na concentrao ambiente, em g/m

    2/s, so, respec-tivamente,

    (A) CO2 e 880

    (B) CO2 e 440

    (C) H2O e 880

    (D) H2O e 440

    (E) C6H12O6 e 880

    RASC

    UNHO

  • VESTIBULAR UNIFICADO 2014 14

    UNIFICADO 2014

    GABARITO 1

    FSICA / MATEMTICA

    31A fora de contato F entre uma esfera de raio R e um plano pode ser determinada pela relao F = 4/3 E R1/2d3/2,

    onde d a profundidade de penetrao da esfera no plano. No S.I., a dimenso da grandeza E (A) N/m(B) N/m2

    (C) N(D) 1/m(E) 1/m2

    32Duas foras, F1 e F2, de mesma direo e sentidos opostos, agem sobre um objeto de massa 2,0 kg, imprimindo-lhe uma acelerao horizontal de mdulo 8,0 m/s2. Se a fora F1 5 vezes maior que a fora F2, o mdulo da fora F2, em newtons, (A) 1,0(B) 2,7(C) 3,2(D) 4,0(E) 10,0

    33Um aluno faz uma experincia no laboratrio de sua escola com trs esferas metlicas idnticas, A, B e C, que possuem as cargas eltricas Q, 2Q e 3Q, respectivamente. Primeiro, ele coloca as esferas A e B em contato e espera que o equilbrio eletrosttico seja atingido. Em seguida, ele coloca a esfera A a uma distncia de 1,0 m da esfera C, e verifica que o mdulo da fora entre as esferas A e C de 1.620 N. Qual o valor, em coulombs, da carga Q?

    (A) 1,0 104

    (B) 1,7 104

    (C) 2,0 104

    (D) 2,6 104

    (E) 3,0 104

    DadoConstante de Coulomb = 9,0 x 109 Nm2/C2.

    34O primeiro termo de uma progresso geomtrica 4 e a razo 5. Qual o quarto termo dessa progresso geomtrica?(A) 320(B) 500(C) 1024(D) 1280(E) 2500

    35O sistema de equaes abaixo nos permite calcular a trao T e a acelerao a para um sistema mecnico que envolve um bloco preso a um cabo que passa por uma roldana.

    mg T = ma

    T = ma/2

    Os valores de T e de a, em funo de m e de g, so, respectivamente,

    (A) mg e 2g

    (B)

    (C)

    (D)

    (E)

    30As baratas no apenas resistem a exploses nuclea-res como evoluem a ponto de saber evitar pesticidas fabricados para mat-las. Em um trabalho publicado na revista Science, o entomologista Jules Silverman, da Universidade Estadual da Carolina do Norte (EUA), mostrou que uma cepa de baratas alems encontra-da na Flrida perdeu o gosto por alimentos doces nos anos 1980, para escapar de inseticidas que usavam iscas aucaradas. A tendncia se alastrou to rapida-mente que em cinco anos esses inseticidas se torna-ram inteis.

    BARATAS Antiacar. Planeta, So Paulo, Ano 41, n. 491, set. 2013, p. 15.

    De acordo com a teoria evolucionista de Darwin, as bara-tas alems encontradas na Flrida no so atradas por alimentos doces porque(A) a caracterstica adquirida pela lei do uso e desuso foi

    transmitida aos descendentes. (B) o ambiente induziu modificaes no comportamento

    das baratas para que se adaptassem melhor ao am-biente.

    (C) o ambiente selecionou a variedade de baratas que melhor podia sobreviver e deixar descendentes.

    (D) os inseticidas provocaram uma mutao que resultou na modificao do comportamento das baratas.

    (E) se tornaram menos aptas ao ambiente e tiveram dimi-nudas as chances de deixar descendentes.

  • VESTIBULAR UNIFICADO 201415

    UNIFICADO 2014

    GABARITO 1

    40Uma onda sonora de frequncia f = 690 Hz emitida por um tubo fino aberto de comprimento L = 0,25 m. Nesse tubo formada uma onda estacionria com ns de presso em cada extremidade do tubo. Qual , em m/s, a velocidade do som?(A) 1380(B) 690(C) 345(D) 250(E) 173

    RASC

    UNHO

    36Considere um sistema cartesiano ortogonal R3 no qual cada unidade marcada em seus eixos corresponde a 1 cm, e, nesse sistema, um tringulo ABC cujos vrtices so A = (0,0,0), B = (7,7,0) e C = (5,1,0).A rea, em cm2, desse tringulo (A) 44(B) 28(C) 22(D) 14(E) 7

    37Um arco de crculo mede 4 e a distncia entre suas ex-tremidades (o comprimento da corda) 8. Qual o valor do raio do crculo ao qual pertence o arco, sabendo que, quando a razo entre o arco e a corda for /2, se trata de um semicirculo? (A) 2(B) 2 (C) 4 (D) 4 (E) 8

    38Um cone tem altura H, raio R e volume V. Cortando-se esse cone paralelamente a sua base exatamente na metade de sua altura, formam-se dois slidos: um cone e um tronco de cone.O volume do tronco de cone (A) 1/8 V(B) 1/2 V(C) 2/3 V(D) 3/4 V(E) 7/8 V

    39Um bote de massa m = 10 kg, tem a forma de um paraleleppedo de base quadrada de lado L = 1,0 m e altura H = 0,50 m. Um homem de massa M = 90 kg entra no bote e o mesmo flutua com seu fundo perfeitamente horizontal. Calcule, em metros, a altura da borda superior do bote em relao ao nvel da gua.

    (A) 0,40(B) 0,30(C) 0,20(D) 0,10(E) 0,00

    Dados g = 10 m/s2; dgua = 1,0 10

    3 kg/m3.

  • VESTIBULAR UNIFICADO 2014 16

    UNIFICADO 2014

    GABARITO 1

    43Em cerca de quarenta anos, o Brasil passou da iminente ameaa de exploso demogrfica para a perspectiva de reduo da populao, caso continuem nascendo relati-vamente to poucas crianas e no haja um processo de imigrao internacional que compense a diminuio dos nascimentos. Hoje a populao brasileira continua cres-cendo, mas em ritmo cada vez menor.

    LCIO, C. et al. As mudanas da populao brasileira. Le Monde Diplomatique Brasil. So Paulo, ano 6, n. 71, jun. 2013. p.26.

    O atual padro demogrfico do Brasil apresenta como tendncia a(o)(A) progresso do envelhecimento(B) elevao da taxa de fecundidade(C) acelerao do crescimento vegetativo(D) estagnao da emigrao internacional(E) aumento da taxa de mortalidade infantil

    44Comrcio de bovinos no Brasil: venda

    THRY, H. e MELLO, N. Atlas do Brasil. So Paulo: EDUSP, 2008. p. 135.

    No mapa acima, observa-se que a maior concentrao de bovinos vendidos est localizada no seguinte Estado da atual fronteira agrcola:(A) Rondnia(B) Mato Grosso(C) Esprito Santo(D) Rio Grande do Sul(E) Mato Grosso do Sul

    GEOGRAFIA/HISTRIA

    41

    Disponvel em: Acesso em: 17 ago. 2013.

    Na fotografia acima, registra-se uma vegetao natural brasileira predominante no tipo climtico(A) tropical equatorial (B) tropical semirido (C) tropical de altitude(D) subtropical(E) desrtico

    42O futuro da economia russa segue dependendo da evo-luo econmica de partes do mundo mais desenvolvi-das, o que obriga as autoridades russas a traarem um plano que garanta uma diversificao da economia sem sobressaltos. A dependncia das exportaes de metais, petrleo e gs natural ainda representa um desafio para alcanar a diversificao pretendida pelo Estado russo.

    KOLTASHOV, V. Una economa demasiado dependiente de las materias primas. Vanguardia Dossier. Rusia cambia. Barcelona, n. 45, out/dez. 2012. p.66. Adaptado.

    Nesse contexto econmico, as exportaes russas das matrias-primas mencionadas tm como comprador majoritrio a(A) Europa Ocidental(B) Amrica do Norte(C) Amrica Latina(D) frica Setentrional(E) frica Subsaariana

  • VESTIBULAR UNIFICADO 201417

    UNIFICADO 2014

    GABARITO 1

    45Nos dias atuais, as cidades tocadas pelo processo de modernizao agrcola ou industrial tpico do perodo tcnico-cientfico conhecem um crescimento econmico considervel, ao passo que nas grandes cidades que se acumulam a pobreza e atividades econmicas pobres, uma reverso em relao ao perodo anterior. O interior modernizado se desenvolve, e as metrpoles conhecem taxas de crescimento relativamente menores. Da a nossa designao de involuo metropolitana.

    SANTOS, M. Por uma economia poltica da cidade. So Paulo: EDUC, 1994. p.75.

    Como reforo dessa tese da involuo metropolitana, encontra-se o seguinte argumento:(A) A migrao do campo para a cidade faz com que

    ocorra uma ruralizao urbana que seria equivalente involuo metropolitana.

    (B) A manuteno de todos os nveis salariais, com maiores salrios predominando nas metrpoles, a tendncia nas reas em que o capitalismo amadurece.

    (C) As metrpoles deixam de ser os grandes polos econ-micos do Pas caracterizando o processo denominado involuo urbana.

    (D) O PIB cresce mais nas metrpoles do que no Pas como um todo e em certas reas de sua regio de influncia urbana.

    (E) Certos ndices de qualidade de vida tendem a ser me-lhores no interior do que nas Regies Metropolitanas.

    46Do mesmo horizonte de significado da palavra anarquia sem governo nasce o anarquismo, doutrina poltica que prega que o Estado nocivo e desnecessrio e que existem alternativas viveis de organizao voluntria. Para a verdadeira libertao da sociedade seria neces-srio, ainda, destruir o capitalismo e as igrejas. A nova sociedade seria composta por uma rede de relaes vo-luntrias entre pessoas livres e iguais.

    TOLEDO, E. Sonhar tambm muda o mundo. Revista de Histria da Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro, ano 8, n.95, p.18, ago. 2013. Adaptado.

    O primeiro autor a utilizar a denominao anarquismo para caracterizar suas teorias e a defender a substituio do dinheiro por bnus de trabalho foi o pensador(A) Karl Marx, que pregava a unio dos trabalhadores as-

    salariados do mundo atravs do modo de produo socialista.

    (B) Adam Smith, que sugeria o livre mercado como um mecanismo eficaz de regulao das relaes sociais de produo.

    (C) Friedrich Engels, que acreditava na luta de classes como mecanismo de construo de uma sociedade livre do modo de produo capitalista.

    (D) Pierre-Joseph Proudhon, que propunha a organiza-o social da produo por meio de cooperativas.

    (E) Jean-Jacques Rosseau, que acreditava na ideia de um contrato social capaz de unir as pessoas de acor-do com as regras do mesmo modo de produo.

    47J se especulou como a Histria seria outra se Adolf Hitler tivesse se tratado com seu conterrneo e contemporneo Sigmund Freud, em Viena. Curado de seus complexos e de suas fobias, Hitler teria abandonado a ideia de dominar o mundo e vivido uma pacata vida de burgus, ou talvez se contentado em dominar s um quarteiro.

    VERISSIMO, L. A explicao. O Globo. Rio de Janeiro, p. 23, 18 ago. 2013.

    Hitler, em seu livro Minha luta, defendia uma ideia de expanso e dominao em que os alemes teriam direito a um territrio na Europa que abrigasse todos os povos germnicos num nico imprio. A formao desse imprio seria condicionada pelo forta-lecimento do(a)(A) Reichstag (B) Sionismo (C) Espao vital(D) Segundo Reich(E) Repblica de Weimar

    48O texto a seguir a letra de um samba de enredo do G.R.E.S. Portela, do ano de 2000, de autoria de Amilton Damio, Ailton Damio, Edynel, Zez do Pandeiro e Edinho Leal.

    Trabalhadores do Brasil

    O raiar de um novo diaDesafia o meu pensarVoltando poca de OuroVejo a luz de um tesouroA Portela despontar, l, laiAclamado pelo povo, o Estado NovoGetlio Vargas anunciouA despeito da censuraNo existe mal sem curaViva o trabalhador [...]

    Na letra do samba de enredo, faz-se meno censura que, pelo texto da Constituio de 1937, passou a ser um recurso poltico(A) legalizado para os meios de comunicao: rdio,

    jornais e cinema(B) abolido para atender aos anseios da massa de traba-

    lhadores sindicalizados(C) desativado de acordo com os princpios liberais

    praticados no Estado Novo(D) controlado de modo igualitrio por partidos polticos

    da situao e da oposio(E) nulo pela predominncia do Legislativo sobre o

    Executivo da poca de Ouro

  • VESTIBULAR UNIFICADO 2014 18

    UNIFICADO 2014

    GABARITO 1

    49

    Luciana Whitaker/ Pulsar Imagens

    A primavera brasileira, que chegou no inverno, fez reivindicaes sociais e econmicas de forma precisa. Formularam-se crticas contundentes a escolhas e decises do governo em matria de poltica econmica, como, por exemplo, os gastos autorizados para a construo de monumentais estdios de futebol, quando, em contraste, os servios pblicos apresentam um quadro de lamentvel precariedade.

    REIS, D. Democratizar a democracia. Histria Viva. So Paulo, n.118, ago. 2013. p. 27-29. Adaptado.

    A imagem e o texto caracterizam a seguinte manifestao social do Brasil republicano:(A) Marcha da Vitria, uma caminhada comemorativa das

    alteraes polticas de governo, em 1964(B) Marcha da Famlia com Deus pela Liberdade, mani-

    festaes de jovens em apoio visita do papa Fran-cisco, em 2013

    (C) Movimento dos caras pintadas, uma presso pelo impedimento do governo Collor, em 1992

    (D) Protestos de rua, uma luta pela qualidade dos trans-portes pblicos, educao e sade, em 2013

    (E) Passeata dos Cem Mil, uma marcha estudantil contra a represso e a supresso das liberdades, em 1968

    50A crise poltica do Antigo Regime que antecede a Revolu-o Francesa foi acompanhada de uma crise econmica. A crise da indstria francesa, devido, em parte, ao tratado firmado com a Inglaterra, em 1786, compe o conjunto de dificuldades daquele momento. Por esse tratado, os ingleses exportariam tecidos para a Frana que, por sua vez, exportaria vinhos para a Inglaterra.A crise econmica francesa se agravou ainda mais em funo desse tratado porque(A) a interferncia das condies climticas sobre a

    agricultura na Frana reduziu a sua competitividade econmica em relao aos agricultores ingleses.

    (B) a excessiva cobrana de impostos sobre os viniculto-res da Frana provocou uma retrao da produo e consequente colapso desse setor.

    (C) as indstrias francesas sucumbiram concorrncia, em seu mercado interno, da vigorosa indstria txtil inglesa.

    (D) o ritmo de produo dos melhores vinhos franceses era inferior produtividade econmica dos viniculto-res ingleses.

    (E) os ingleses descumpriram os termos do tratado, reex-portando os vinhos franceses para vrios pases da Europa.

    RASC

    UNHO

    RASC

    UNHO

  • VESTIBULAR UNIFICADO 201419

    UNIFICADO 2014

    GABARITO 1

    PROVA DISCURSIVA DEBIOLOGIA / QUMICA

    Considere as informaes a seguir para respon-der s questes de nos 1 e 2.

    A tcnica de PCR (Polymerase Chain Reaction) revolucio-nou a biologia molecular e outras reas como a medicina forense. Essa tcnica consiste em alternar ciclos de aque-cimento e resfriamento de um DNA a ser amplificado, e no uso de uma enzima polimerase obtida de um organismo termfilo, ou seja, que resiste a altas temperaturas. As-sim, a enzima continua funcionando, mesmo tendo sido aquecida a 95 oC. Os ciclos de temperaturas diferentes ocorrem para que as 3 principais etapas sejam possibi-litadas: desnaturao do DNA, anelamento dos oligonu-cleotdeos (ou primers) e extenso pela DNA polimerase, conforme a Figura ao lado.

    A temperatura de anelamento do DNA com seu primer de-pende da quantidade de pares de bases G-C na sequn-cia, pois esse parmetro est relacionado temperatura de desnaturao daquele trecho. Quanto maior a quanti-dade de bases G-C, maior a temperatura necessria para a desnaturao (separao das fitas) e tambm maior ser a de anelamento..

    ATENO:Esta prova destina-se somente aos

    candidatos ao curso de MEDICINA, e as respostas devero ser apresentadas na

    folha especfica.

    NELSON, D. L.; COX, M. M. Lehninger Principles of Biochemistry, W. H. Freeman, 2004, p. 320. Adaptado.

  • VESTIBULAR UNIFICADO 2014 20

    UNIFICADO 2014

    GABARITO 1

    RASC

    UNHO

    RASC

    UNHO

    RASC

    UNHO

    RASC

    UNHO

    Questo no 1 Compare as etapas da PCR, numeradas com 1 e 3, com as etapas que ocorrem na replicao do DNA na clula, apresen-tando uma semelhana e uma diferena em cada uma dessas etapas comparadas.

    (valor: 50,0 pontos)

    i) Etapa 1

    ________________________________________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________________________________

    ii) Etapa 3

    ____________________________________________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________________________________

    Questo no 2

    a) Identifique e justifique o tipo de ligao que ocorre entre os pares de bases nitrogenadas.

    (valor: 30,0 pontos)

    _____________________________________________________________________________________________

    _____________________________________________________________________________________________

    _____________________________________________________________________________________________

    _____________________________________________________________________________________________

    _____________________________________________________________________________________________

    _____________________________________________________________________________________________

    b) Explique a causa da diferena de temperatura de desnaturao em fitas que tm maior quantidade de pares de bases G-C.

    (valor: 20,0 pontos)

    _______________________________________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________________________________

    ________________________________________________________________________________________________

  • VESTIBULAR UNIFICADO 201421

    UNIFICADO 2014

    GABARITO 1

    1

    2 3

    4 5

    6 7

    8 9

    10

    11

    12

    13

    14

    15

    16

    17

    18

    1A

    TABE

    LA P

    ERI

    DIC

    A

    0

    1

    2

    ,1

    H

    1,0

    2A

    Com

    mas

    sas a

    tm

    icas

    refe

    rida

    s ao

    ist

    opo

    12 d

    o C

    arbo

    no

    Esca

    la P

    aulin

    g de

    Ele

    tron

    egat

    ivid

    ade

    3A

    4A

    5A

    6A

    7A

    2 H

    e 4,

    0 3

    1,0

    L

    i 6,

    9

    4

    1

    ,5

    Be

    9,0

    5

    2

    ,0

    B

    10,8

    6

    2

    ,5

    C

    12,0

    7

    3

    ,0

    N

    14,0

    8

    3

    ,5

    O

    16,0

    9

    4

    ,0

    F 19,0

    10 N

    e 20

    ,1

    11

    0,

    9 N

    a 23

    ,0

    12

    1,

    2 M

    g 24

    ,3

    3B

    4B

    5B

    6B

    7B

    8B

    1B

    2B

    13

    1,

    5 A

    27,0

    14

    1,

    8 Si

    28

    ,1

    15

    2,

    1 P 31

    ,0

    16

    2,

    5 S 32

    ,1

    17

    3,

    0 C

    35,5

    18 A

    r 39

    ,9

    19

    0,

    8 K

    39

    ,1

    20

    1,

    0 C

    a 40

    ,1

    21

    1

    ,3

    Sc

    45,0

    22

    1,

    4 T

    i 47

    ,9

    23

    1,

    6 V

    50

    ,9

    24

    1,

    6 C

    r 52

    ,0

    25

    1,

    5 M

    n 54

    ,9

    26

    1,

    8 Fe

    55

    ,8

    27

    1,

    8 C

    o 58

    ,9

    28

    1,

    8 N

    i 58

    ,7

    29

    1,

    9 C

    u 63

    ,5

    30

    1,

    6 Zn

    65

    ,4

    31

    1,

    6 G

    a 69

    ,7

    32

    1,

    8 G

    e 72

    ,5

    33

    2,

    0 A

    s 74

    ,9

    34

    2,

    4 Se

    79

    ,0

    35

    2,

    8 B

    r 79

    ,9

    36 K

    r 83

    ,8

    37

    0,

    8 R

    b 85

    ,5

    38

    1,

    0 Sr

    87

    ,6

    39

    1

    ,2

    Y

    88,9

    40

    1,

    4 Zr

    91

    ,2

    41

    1,

    6 N

    b 92

    ,9

    42

    1,

    8 M

    o 95

    ,9

    43

    1,

    9 T

    c (9

    9)

    44

    2,

    2 R

    u 10

    1,0

    45

    2,

    2 R

    h 10

    2,9

    46

    2,

    2 Pd

    10

    6,4

    47

    1,

    9 A

    g 10

    7,9

    48

    1,

    7 C

    d 11

    2,4

    49

    1,

    7 In

    11

    4,8

    50

    1,

    8 Sn

    11

    8,7

    51

    1,

    9 Sb

    12

    1,8

    52

    2,

    1 T

    e 12

    7,6

    53

    2,

    5 I

    126,

    9

    54 X

    e 13

    1,3

    55

    0,

    7 C

    s 13

    2,9

    56

    0,

    9 B

    a 13

    7,3

    57

    71

    Srie

    dos

    La

    ntan

    deo

    s

    72

    1,

    3 H

    f 17

    8,5

    73

    1,

    5 T

    a 18

    0,9

    74

    1,

    7 W

    18

    3,9

    75

    1,

    9 R

    e 18

    6,2

    76

    2,

    2 O

    s 19

    0,2

    77

    2,

    2 Ir

    19

    2,2

    78

    2,

    2 Pt

    19

    5,1

    79

    2,

    4 A

    u 19

    7,0

    80

    1,

    9 H

    g 20

    0,6

    81

    1,

    8 T

    204,

    4

    82

    1,

    8 Pb

    20

    7,2

    83

    1,

    9 B

    i 20

    9,0

    84

    2,

    0 Po

    (2

    10)

    85

    2,

    2 A

    t (2

    10)

    86 R

    n (2

    22)

    87

    0,

    7 Fr

    22

    3,0

    88

    0,

    9 R

    a 22

    6,0

    89

    103

    S

    rie d

    os

    Act

    ind

    eoss

    104

    Rf

    (261

    ,0)

    105 D

    b (2

    62,1

    )

    106 S

    g (2

    66)

    107 B

    h (2

    64)

    108 H

    s (2

    69)

    109 M

    t (2

    68)

    110 Uun

    (2

    69)

    111 Uuu

    (2

    72)

    112 Uub

    (2

    77)

    Srie

    dos

    Lan

    tan

    deos

    57

    1,1

    La

    138,

    9

    58

    1,

    1 C

    e 14

    0,1

    59

    1,

    1 Pr

    14

    0,9

    60

    1,

    1 N

    d 14

    4,2

    61

    1,

    1 Pm

    (1

    47,0

    )

    62

    1,

    2 Sm

    15

    0,4

    63

    1,

    2 E

    u 15

    2,0

    64

    1,

    2 G

    d 15

    7,2

    65

    1,

    2 T

    b 15

    8,9

    66

    1,

    2 D

    y 16

    2,5

    67

    1,

    2 H

    o 16

    4,9

    68

    1,

    2 E

    r 16

    7,3

    69

    1,

    2 T

    m

    168,

    9

    70

    1,

    2 Y

    b 17

    3,0

    71

    1,

    2 L

    u 17

    5,0

    Srie

    dos

    Act

    ind

    eos

    89

    1,

    1 A

    c (2

    27)

    90

    1,

    3 T

    h 23

    2,0

    91

    1,

    5 Pa

    (2

    31)

    92

    1,

    7 U

    23

    8,0

    93

    1,

    3 N

    p (2

    37)

    94

    1,

    3 Pu

    (2

    42)

    95

    1,

    3 A

    m

    (249

    )

    96

    1,

    3 C

    m

    (247

    )

    97

    1,

    3 B

    k (2

    47)

    98

    1,

    3 C

    f (2

    51)

    99

    1,

    3 E

    s (2

    54)

    100

    1,

    3 Fm

    (2

    53)

    101

    1,

    3 M

    d (2

    56)

    102

    1,

    3 N

    o (2

    53)

    103 L

    w

    (257

    ) N

    mer

    o

    A

    tm

    ico

    S

    MB

    OL

    O

    M

    assa

    At

    mic

    a A

    prox

    imad

    a

    Elet

    rone

    ga-

    tivid

    ade