prova 16 engenheiro a naval junior

Upload: brizamar-aguiar

Post on 21-Feb-2018

221 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 7/24/2019 PROVA 16 Engenheiro a Naval Junior

    1/17

    ENGENHEIRO(A) NAVAL JNIOR1

    LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUES ABAIXO.

    01 - Voc recebeu do fiscal o seguinte material:

    a) este caderno, com o enunciado das 70 (setenta) questes objetivas, sem repetio ou falha, com a seguinte distribuio:

    b) CARTO-RESPOSTAdestinado s respostas das questes objetivas formuladas nas provas.

    02 - Verifique se este material est em ordem e se o seu nome e nmero de inscrio conferem com os que aparecem noCARTO-RESPOSTA. Caso contrrio, notifique o fato IMEDIATAMENTEao fiscal.

    03 - Aps a conferncia, o candidato dever assinar, no espao prprio do CARTO-RESPOSTA, a caneta esferogrficatransparente de tinta na cor preta.

    04 - No CARTO-RESPOSTA, a marcao das letras correspondentes s respostas certas deve ser feita cobrindo a letra epreenchendo todo o espao compreendido pelos crculos, a caneta esferogrfica transparente de tinta na cor preta,de forma contnua e densa. A LEITORA TICA sensvel a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marcaocompletamente, sem deixar claros.

    Exemplo:05 - Tenha muito cuidado com o CARTO-RESPOSTA, para no o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTO-

    -RESPOSTASOMENTEpoder ser substitudo se, no ato da entrega ao candidato, j estiver danificado em suas margenssuperior e/ou inferior - BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA TICA.

    06 - Para cada uma das questes objetivas, so apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);s uma responde adequadamente ao quesito proposto. Voc s deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcao em mais deuma alternativa anula a questo, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.

    07 - As questes objetivas so identificadas pelo nmero que se situa acima de seu enunciado.

    08 - SER ELIMINADOdo Processo Seletivo Pblico o candidato que:a)se utilizar, durante a realizao das provas, de mquinas e/ou relgios de calcular, bem como de rdios gravadores,

    headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espcie;b)se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTESe/ou o CARTO-

    -RESPOSTA.c) se recusar a entregar o CADERNO DE QUESTESe/ou o CARTO-RESPOSTA, quando terminar o tempo estabelecido.d)no assinar a LISTA DE PRESENAe/ou o CARTO-RESPOSTA.

    Obs. O candidato s poder se ausentar do recinto das provas aps 1 (uma) horacontada a partir do efetivo incio dasmesmas. Por motivos de segurana, o candidato NO PODER LEVAR O CADERNO DE QUESTES, a qualquermomento.

    09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcaes assinaladas noCADERNO DE QUESTESNO SERO LEVADOS EM CONTA.

    10 - Quando terminar, entregue ao fiscal O CADERNO DE QUESTES, o CARTO-RESPOSTA eASSINE A LISTA DEPRESENA.

    11 - O TEMPO DISPONVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTES OBJETIVAS DE 4 (QUATRO) HORAS E 30 (TRINTA)

    MINUTOS, includo o tempo para a marcao do seu CARTO-RESPOSTA.

    12 - As questes e os gabaritos das Provas Objetivas sero divulgados no primeiro dia til aps a realizao das mesmas, noendereo eletrnico da FUNDAO CESGRANRIO (ht tp://www.cesgranr io.org .br).

    ENGENHEIRO(A) NAVAL JNIOR

    16

    CONHECIMENTOS BSICOS CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    LNGUAPORTUGUESA

    LNGUA INGLESA Bloco 1 Bloco 2 Bloco 3

    Questes Pontuao Questes Pontuao Questes Pontuao Questes Pontuao Questes Pontuao

    1 a 10 1,0 cada 11 a 20 1,0 cada 21 a 40 1,0 cada 41 a 55 1,0 cada 56 a 70 1,0 cada

    EDITALNo1-

    PETROBRAS

    PSPRH

    -1/2011

  • 7/24/2019 PROVA 16 Engenheiro a Naval Junior

    2/17

    ENGENHEIRO(A) NAVAL JNIOR 2

    LNGUA PORTUGUESA

    Texto I

    REPIQUE DAS MESMAS PALAVRAS

    Palavras consideradas difceis, como engala-nada, j no atraem muitos autores de escola desamba. A busca agora pela comunicao direta.Em 2011, vai ser a palavra mais repetida nos des-files das 12 escolas do Grupo Especial: 19 vezes nototal. Em seguida, uma variao do mesmo verbo:vou, com dez repeties. Essa tambm ser a in-cidncia de vida e amor (dez vezes cada uma).Luz e mar (nove vezes) fecham o pdio das maispopulares de 2011. Isto sem considerar as repetiesde uma mesma msica, uma vez que ela no mudadurante todo o desfile das escolas.

    Outrora clssicas, palavras como relicrio e di-vinal s aparecero uma vez cada uma. E engala-nado, que j teve seus dias de estrela, ficar mesmode fora dos desfiles do Grupo Especial.

    Para especialistas, as palavras mais usadas atu-almente so curtas, chamam o pblico e motivam oscomponentes.

    Vai a clara tentativa do compositor de em-polgar e envolver a plateia desde o concurso das es-colas, quando tem que mostrar s comisses julgado-ras que suas msicas tm capacidade de empolgar.Vou est na linha de vai: chama, motiva. Quanto a

    vida e amor, refletem o otimismo do carnaval. Ne-nhuma palavra fica no campo semntico do pessimis-mo, tristeza. E mundo deixa claro o aspecto gran-dioso, assim como cu disse o jornalista Marcelode Mello, jurado do estandarte de Ouro desde 1993.

    Dudu Botelho, compositor do Salgueiro, umdos compositores dos sambas de 2007, 2008 e 2011.O samba de sua escola, alis, tem trs das seis pala-vras mais recorrentes: vida, luz e mar:

    O compositor tenta, atravs da letra, estimularo componente e a comunidade a se inserir no roteirodo enredo.

    Todas as palavras mais repetidas no carnavalesto entre as mais usadas nos sambas das ltimascampes dos anos 2000. Terra foi a mais escolhi-da (11 vezes). Em seguida, apareceram vou e pra(nove vezes); luz, mar, e f (oito); Brasil (sete);e vai, amor, carnaval e liberdade (seis); e vida(cinco).

    Para Marcelo de Mello, a repetio das mesmaspalavras indica um empobrecimento das letras:

    O visual ganhou um peso grande. A ltima es-cola que venceu um campeonato por causa do sam-ba foi o Salgueiro em 1993, com o refro explodecorao.

    MOTTA, Cludio. Repique das mesmas palavras.

    O Globo, 09 fev. 2011. Adaptado.

    1Segundo o Texto I, o motivo real para o emprego de pala-vras mais curtas se d porque

    (A) insere o componente no enredo da escola.(B) identifica o falante no seu contexto lingustico.

    (C) estabelece uma comunicao fcil com a escola.(D) estimula os msicos a criarem letras mais inspiradas.(E) envolve o pblico no processo de criao dos compo-

    sitores.

    2O Texto I pode ser lido como um jogo de oposies.

    A nica oposio que NOaparece na matria

    (A) passado / presente(B) otimismo / pessimismo(C) tradio / modernidade(D) rapidez / lentido(E) envolvimento / passividade

    3A escolha do ttulo de um texto nunca aleatria.

    O emprego da palavra repiqueno ttulo do Texto I revelaa inteno de

    (A) valorizar um dos instrumentos mais populares dabateria.

    (B) criar uma identidade com o universo lingustico dosamba.

    (C) apontar uma relao entre a natureza da palavra e oseu sentido.

    (D) evidenciar o contraste entre os tempos de outrora e oda atualidade.

    (E) reconhecer a importncia da empolgao dos compo-nentes da escola de samba.

    4A ltima fala do texto, de Marcelo de Mello, poderia serintroduzida por um conectivo, que preencheria a fraseabaixo.

    A repetio das mesmas palavras indica um empobreci-mento das letras __________ o visual ganhou um pesogrande.

    A respeito do emprego desse conectivo, analise asafirmaes a seguir.

    I - O conectivo adequado seria porque, uma vez queestabelece uma relao de causa.

    II -O conectivo adequado seria por que, uma vez quese reconhecem aqui duas palavras.

    III - O conectivo levaria acento, porqu, j que pode sersubstitudo pelo termo o motivo, ou a razo.

    correto o que se afirma em

    (A) I, apenas.(B) II, apenas.(C) I e II, apenas.(D) I e III, apenas.(E) I, II e III.

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    40

    45

  • 7/24/2019 PROVA 16 Engenheiro a Naval Junior

    3/17

    ENGENHEIRO(A) NAVAL JNIOR3

    5Essa tambm ser a incidnciade vida e amor (dez vezescada uma). (. 7-8)

    O substantivo incidnciavem do verbo incidir. Dos verbosa seguir, o nico que segue esse mesmo paradigma

    (A) abranger(B) devolver(C) incinerar(D) perceber(E) iludir

    Texto II

    PALAVRA PEJORATIVA

    O uso do termo diferenciada com sentido negativoressuscita o preconceito de classe

    Voc j viu o tipo de gente que fica ao redor dasestaes do metr? Drogados, mendigos, uma gen-te diferenciada. As palavras atribudas psiclogaGuiomar Ferreira, moradora h 26 anos do bairro Hi-gienpolis, em So Paulo, colocaram lenha na pol-mica sobre a construo de uma estao de metr naregio, onde se concentra parte da elite paulistana.Guiomar nega ser a autora da frase. Mas a autoria,convenhamos, o de menos. A meno a camelse usurios do transporte pblico ressuscitou velhospreconceitos de classe, e pode deixar como lembran-a a volta de um clich: o termo diferenciada.

    A palavra nunca fora usada at ento com vispejorativo no Brasil. Habitava o jargo corporativoe publicitrio, sendo usada como sinnimo vago dealgo especial, destacado ou diferente (semprepara melhor).

    No me consta que j houvesse um diferencia-do negativamente marcado. No tenho nenhum co-nhecimento de existncia desse clich. Parece-meque a origem, a, foi absolutamente episdica, nasci-da da infeliz declarao explica Maria Helena Mou-ra Neves, professora da Unesp de Araraquara (SP) edo Mackenzie.

    Para a professora, o termo pode at ganhar as

    ruas com o sentido negativo, mas no devido a umdeslizamento semntico natural. Por natural, enten-da-se uma direo semntica provocada pela con-figurao de sentido do termo originrio. No verbodiferenciar, algo que se diferencia ser bom, aocontrrio do que ocorreu com o verbo discriminar,por exemplo. Ao virar discriminado, implicou algonegativo. Maria Helena, porm, no cr que a novaacepo de diferenciado tenha vida longa.

    No deve vingar, a no ser como chiste, aque-las coisas que vm entre aspas, de brincadeira emenda ela. [...]

    MURANO, Edgard.Disponvel em: .Acesso em: 05 jul. 2011. Adaptado.

    6O verbo ganhar(. 25), na sua forma usual, considera-

    do um verbo abundante, apresentando, pois, duas formasde particpio: uma forma regular (ganhado); outra, irregu-

    lar, supletiva (ganho).

    Dentre os verbos encontrados no Texto II, qual aquele

    que apresenta SOMENTEuma forma irregular?

    (A) Ver (. 1)

    (B) Ficar (. 1)

    (C) Ter (. 19)(D) Ocorrer (. 31)

    (E) Vingar (. 35)

    7Na ltima fala do Texto II, a forma verbal vingarest com

    o sentido de ter bom xito, dar certo. (. 35)Em qual das frases abaixo o verbo em negrito apresenta

    a mesma regncia de vingar?

    (A) A meno a camels e usurios do transporte pblicoressuscitouvelhos preconceitos de classe, (. 9-11)

    (B) No me constaque j houvesse um diferenciado

    negativamente marcado. (. 18-19)

    (C) No tenho nenhum conhecimento de existncia

    desse clich. (. 19-20)

    (D) Parece-me que a origem, a, foi absolutamente

    episdica, (. 20-21)(E) [...] aquelas coisas que vm entre aspas, de brinca-

    deira (. 35-36)

    8Segundo os compndios gramaticais, existem duas

    possibilidades de escritura da voz passiva no portugus.

    Na frase abaixo, encontra-se uma delas:

    A palavra nunca fora usada at ento com vis pejorativono Brasil. (. 13-14)

    A outra possibilidade de escritura, na forma passiva, naqual o sentido NOse altera :

    (A) A palavra nunca se usou at ento com vis pejorativono Brasil.

    (B) A palavra nunca se usara at ento com vis pejorati-

    vo no Brasil.

    (C) A palavra nunca se tem usado at ento com vis

    pejorativo no Brasil.

    (D) A palavra nunca se usava at ento com vis pejorati-

    vo no Brasil.

    (E) A palavra nunca se usaria at ento com vis pejora-tivo no Brasil.

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

  • 7/24/2019 PROVA 16 Engenheiro a Naval Junior

    4/17

    ENGENHEIRO(A) NAVAL JNIOR 4

    LNGUA ESTRANGEIRA

    Text I

    Brazil: Platform for growthBy Joe Leahy

    On the Cidade de Angra dos Reis oil platform,surrounded by the deep blue South Atlantic, aPetrobras engineer turns on a tap and watches blackliquid flow into a beaker.

    It looks and smells like ordinary crude oil.Nevertheless, for Brazil, this represents somethingmuch more spectacular. Pumped by the national oilcompany from pre-salt deposits so-called becausethey lie beneath 2,000m of salt 300km off the coastof Rio de Janeiro, it is some of the first commercialoil to flow from the countrys giant new deepwater

    discoveries.Already estimated to contain 50bn barrels, andwith much of the area still to be fully explored, thefields contain the worlds largest known offshore oildeposits. In one step, Brazil could jump up the worldrankings of national oil reserves and production, from15th to fifth. So great are the discoveries, and theinvestment required to exploit them, that they havethe potential to transform the country for good or for ill.

    Having seen out booms and busts before,Brazilians are hoping that this time the countryof the future will at last realise its full economic

    potential. The hope is that the discoveries will providea nation already rich in renewable energy with anembarrassment of resources with which to pursue thegoal of becoming a US of the south.

    The danger for Brazil, if it fails to manage thiswindfall wisely, is of falling victim to Dutch disease.The economic malaise is named after the Netherlandsin the 1970s, where the manufacturing sector witheredafter its currency strengthened on the back of a largegas field discovery combined with rising energy prices.

    Even worse, Brazil could suffer a more severeform of the disease, the oil curse, whereby nations

    rich in natural resources Nigeria and Venezuela, forexample grow addicted to the money that flows fromthem.

    Petrobras chief executive says neither thecompany nor the countrys oil industry has so farbeen big enough to become a government cash cow.But with the new discoveries, which stretch across an800km belt off the coast of south-eastern Brazil, this isgoing to change. The oil industry could grow from about10 per cent of GDP to up to 25 per cent in the comingdecades, analysts say. To curb any negative effects,Brazil is trying to support domestic manufacturing

    by increasing local content requirements in the oilindustry.

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    40

    45

    9No me consta que j houvesseum diferenciado nega-tivamente marcado. (. 18-19)

    A respeito da ocorrncia da forma verbal houvesse, des-tacada no trecho, teceram-se os seguintes comentrios:

    I - A forma verbal houvesse, nessa estrutura, tem valorde existisse, e se apresenta como verbo impessoal.

    II - O verbo haver, quando impessoal, transmite suaimpessoalidade a auxiliares.

    III - A forma verbal houvesse, nesse trecho, desempe-nha uma funo de verbo auxiliar.

    correto o que se afirma em

    (A) I, apenas.(B) II, apenas.

    (C) I e II, apenas.(D) I e III, apenas.

    (E) I, II e III.

    10Considere o trecho do Texto II abaixo.

    [...] colocaram lenha na polmica sobre a construo deuma estao de metr na regio, onde seconcentra parteda elite paulistana. (. 5-7)

    O emprego do pronome relativo ondeest correto.

    PORQUE

    Retoma o termo na regio, que tem valor de lugar fsicona orao antecedente.

    Analisando-se as afirmaes acima, conclui-se que

    (A) as duas afirmaes so verdadeiras, e a segundajustifica a primeira.

    (B) as duas afirmaes so verdadeiras, e a segunda nojustifica a primeira.

    (C) a primeira afirmao verdadeira, e a segunda falsa.(D) a primeira afirmao falsa, e a segunda verdadeira.(E) as duas afirmaes so falsas.

  • 7/24/2019 PROVA 16 Engenheiro a Naval Junior

    5/17

    ENGENHEIRO(A) NAVAL JNIOR5

    Without a firm local content policy, saysPetrobras CEO, Dutch disease and the oil curse willtake hold. However, if we have a firm and successfullocal content policy, no because other sectors in theeconomy are going to grow as fast as Petrobras.

    The other long-term dividend Brazil is seekingfrom the discoveries is in research and development(R&D). Extracting oil from beneath a layer of salt atgreat depth, hundreds of kilometres from the coast, isso challenging that Brazilian engineers see it as a newfrontier. If they can perfect this, they can lead the wayin other markets with similar geology, such as Africa.

    For its part, Petrobras is spending $800m-$900ma year over the next five years on R&D, and hasinvested $700m in the expansion of its researchcentre.

    Ultimately, Brazils ability to avoid Dutch diseasewill depend not just on how the money from the oilis spent. The country is the worlds second biggestexporter of iron ore. It is the largest exporter of beef.It is also the biggest producer of sugar, coffee andorange juice, and the second-largest producer of soyabeans.

    Exports of these commodities are already drivingup the exchange rate before the new oil fields havefully come on stream, making it harder for Brazilianexporters of manufactured goods. Industrial productionhas faltered in recent months, with manufacturers

    blaming the trend on a flood of cheap Chinese-madeimports.

    Brazil has everything that China doesnt and itsnatural that, as China continues to grow, its just goingto be starved for those resources, says HarvardsProf Rogoff. At some level Brazil doesnt just wantto be exporting natural resources it wants a morediversified economy. There are going to be somerising tensions over that.

    Adapted from Financial Times- March 15 2011 22:54. Available in:

    Retrieved on: June 17, 2011.

    11The communicative intention of Text I is to

    (A) classify all the economic risks Brazil will certainly run ifit insists on extracting oil at great depth.

    (B) suggest that Brazil could soon be ranked as one of thefour main oil producers in the whole world.

    (C) argue that Brazil should try to avoid potential dangersassociated to its recent deepwater oil discoveries.

    (D) report on the rising tensions between China and Brazilover the manufacturing sector of the world economy.

    (E) announce the expected growth of the oil industry inBrazil, Nigeria and Venezuela in the coming decades.

    50

    55

    60

    65

    70

    75

    80

    85

    12According to paragraphs 5 and 6 (lines 28-38), Dutchdisease is a

    (A) concept that explains the relationship between astronger currency, due to the discovery of vast gas

    deposits, and the decline in the manufacturing sector.(B) theory that can justify the increase in energy prices

    and the strengthening of the manufacturing sector.(C) dangerous form of economic malaise that can only

    victimize already affluent nations.(D) severe economic disease that is affecting the economy

    of countries like the Netherlands.(E) a type of problem known as the oil curse that affects

    the booming sector of oil extraction.

    13According to paragraphs 9 and 10 (lines 55-65), investing

    in R&D(A) may open new markets for the Brazilian technological

    sector of oil extraction at great depth.(B) may justify Petrobras plans to reduce the development

    of its research center.(C) is surely leading Brazilian engineers to work for African

    countries rich in natural resources.(D) will pay immediate dividends in the challenging sector

    of geology and oil exploitation.(E) can explain why Petrobras is spending $800m - $900m

    to extract oil at great depth.

    14Based on the meanings in Text I, the two words areantonymous in

    (A) ...realise... (line 23) understand(B) ...stretch... (line 42) bridge(C) ...curb... (line 46) foster(D) ...faltered... (line 77) halted(E) ...blaming... (line 78) reproaching

    15Concerning the referent to the pronoun it , in the fragments

    below,(A) in Itlooks and smells like ordinary crude oil. (line 5),

    it refers to beaker (line 4).(B) in The danger for Brazil, if it fails to manage this

    windfall wisely, is of falling victim to Dutch disease. (lines 28-29), it refers to danger (line 28).

    (C) in ... Brazilian engineers see it as a new frontier.(lines 59-60), it refers to coast (line 58).

    (D) in making it harder for Brazilian exporters ofmanufactured goods. (lines 75-76), it refers tostream (line 75).

    (E) in it s just going to be starved for those resources,

    says Harvards Prof Rogoff. (lines 81-83), it refers toChina (line 81).

  • 7/24/2019 PROVA 16 Engenheiro a Naval Junior

    6/17

    ENGENHEIRO(A) NAVAL JNIOR 6

    18Comparing Texts I and II,

    (A) only Text I mentions an environmental disaster derivedfrom deepwater oil prospection.

    (B) only Text II reports on Chinas intensive economic

    growth and absolute need of commodities.(C) neither Text I nor Text II express concern for theimplications of the explorations of offshore oil depositsto local economies.

    (D) both Text I and Text II present Brazils potential ofholding an outstanding position concerning worldwidedeepwater reserves and exploration.

    (E) Text I mentions Brazil, Nigeria and Venezuela tocriticize their addiction to oil revenues, while TextII mentions these countries to illustrate successfulexamples of conventional oil prospection.

    19According to Text II, in spite of the oil spill disaster in theGulf of Mexico,

    (A) the US will soon surpass China in energy consumption.(B) the conventional drilling of oil and gas is seen as a

    taboo now.(C) in twenty years, the whole world will need 65 million

    barrels a day.(D) energy consumption of India and China will double in

    ten years time.(E) deepwater oil and gas prospecting has not been halted

    in other regions of the globe.

    20In Text II, Herbert illustrates the possibility of ...idled rigsheading to other shores. (line 26) EXCEPT when hementions

    (A) prospection in ultra-deepwater reserves off the coastsof Ghana and Nigeria.

    (B) deepwater operations in the sulfur-laden depths of theBlack Sea.

    (C) the quest for oil in the tar sands of Venezuelas OrinocoBasin.

    (D) the suspension of the US offshore-drilling moratorium.(E) Brazils drillings four miles below the Atlantic.

    16In Without a firm local content policy, says PetrobrasCEO, Dutch disease and the oil curse will take hold.(lines 50-52), take hold means to(A) become more easily controlled.(B) become stronger and difficult to stop.

    (C) be completely defeated and ineffective.(D) be absolutely harmless and disappointing.(E) be transformed into very powerful assets.

    17The boldfaceditem is synonymous with the expression inparentheses in(A) Nevertheless , for Brazil, this represents something

    much more spectacular. (lines 6-7) (Thus)(B) neither the company nor the countrys oil industry

    has so farbeen big enough to become a governmentcash cow. (lines 39-41) (meanwhile)

    (C) However, if we have a firm and successful localcontent policy, no (lines 52-53) (Moreover)

    (D) becauseother sectors in the economy are going togrow as fast as Petrobras. (lines 53-54) (due to thefact that)

    (E) Ultimately, Brazils ability to avoid Dutch diseasewill depend not just on how the money from the oil isspent. (lines 66-68) (Furthermore)

    Text II

    Off the Deep End in BrazilGerald Herbert

    With crude still hemorrhaging into the Gulf of

    Mexico, deep-water drilling might seem taboo just

    now. In fact, extreme oil will likely be the new normal.Despite the gulf tragedy, the quest for oil and gas inthe most difficult places on the planet is just gettingunderway. Prospecting proceeds apace in the ultra-deepwater reserves off the coasts of Ghana andNigeria, the sulfur-laden depths of the Black Sea, andthe tar sands of Venezuelas Orinoco Basin. BrazilsPetrobras, which already controls a quarter of globaldeepwater operations, is just starting to plumb its 9 to15 billion barrels of proven reserves buried some fourmiles below the Atlantic.

    The reason is simple: after a century and a

    half of breakneck oil prospecting, the easy stuff ishistory. Blistering growth in emerging nations hasturned the power grid upside down. India and Chinawill consume 28 percent of global energy by 2030,triple the juice they required in 1990. China is set toovertake the U.S. in energy consumption by 2014.And now that the Great Recession is easing, theearths hoard of conventional oil is waning evenfaster. The International Energy Agency reckons theworld will need to find 65 million additional barrels aday by 2030. If the U.S. offshore-drilling moratoriumdrags on, look for idled rigs heading to other shores.

    Available in:Retrieved on: June 19, 2011.

    5

    10

    15

    20

    25

  • 7/24/2019 PROVA 16 Engenheiro a Naval Junior

    7/17

    ENGENHEIRO(A) NAVAL JNIOR7

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    BLOCO 1

    21

    Considere a barcaa de geometria simtrica em relao seo mestra apresentada na figura abaixo.

    O comprimento, a boca e o pontal da barcaa medem, respectivamente, 58 m, 10 m e 5 m. Se ela flutua, sem banda e semtrim, em gua doce ( = 1 t/m3), com um deslocamento de 1.590 toneladas, qual o valor, em metros, do calado H?

    (A) 2,0(B) 2,5(C) 3,0(D) 3,5(E) 4,0

    22Uma embarcao com coeficiente de bloco (C

    B) igual

    unidade possui a geometria submersa de um paralelep-pedo retangular de 50 m de comprimento, 12 m de boca e2,5 m de calado uniforme.

    Nessa situao, qual o valor, em metros, do raio metacn-trico transversal (BM) da embarcao?

    (A) 2,5(B) 2,9(C) 3,5(D) 4,2(E) 4,8

    23O Certificado Internacional de Borda Livre de um navioestabelece que a mnima borda livre para gua doce( = 1 t/m3) obtida deduzindo-se 200 mm do valor damnima borda livre para gua salgada ( = 1,025 t/m3).

    Se o navio estiver flutuando num local onde a densidadeda gua seja = 1,015 t/m3, qual o novo valor aproximadopara essa deduo em milmetros?

    (A) 60(B) 64(C) 72

    (D) 80(E) 96

    24Um navio com 100 m de comprimento e 20 m de bocaflutua num calado uniforme igual a 5 m. Nesse calado, ovolume deslocado ( ) e o coeficiente prismtico longitu-dinal (CP) so, respectivamente, iguais a 6.000 m

    3e 0,8.

    Qual o valor do coeficiente de seo mestra (CM)?

    (A) 0,70(B) 0,75(C) 0,80(D) 0,85(E) 0,90

    25

    Uma balsa de seo transversal retangular constante aolongo de seu comprimento desloca 6.000 toneladas e flu-tua, sem banda e sem trim, em gua doce ( = 1 t/m3).O comprimento e a boca da balsa medem, respectiva-mente, 75 m e 20 m.

    Se a posio vertical do centro de gravidade (KG) dabalsa de 7 m, qual o valor aproximado, em metros, daaltura metacntrica transversal (GM)?

    (A) 2,0(B) 2,5(C) 3,3

    (D) 6,7(E) 8,3

  • 7/24/2019 PROVA 16 Engenheiro a Naval Junior

    8/17

    ENGENHEIRO(A) NAVAL JNIOR 8

    26Um navio com 10.000 toneladas de deslocamento possuiKM transversal igual a 8 metros. Sabe-se que o momentode restaurao do navio, quando inclinado transversal-mente de 5 graus (sen 5 0,0872), vale 3.488 t.m.

    Qual o valor, em metros, da posio vertical do seu centrode gravidade (KG)?

    (A) 2,7(B) 3,0(C) 3,3(D) 3,8(E) 4,0

    27Considere a curva de estabilidade esttica (CEE) de umnavio apresentada na figura abaixo.

    Se a reta r tangente CEE na origem dos eixos, o valorda cota Y representa, em metros, o valor de(A) BM(B) GM(C) KB(D) KG(E) KM

    28Na subdiviso do casco de um navio, o maior comprimen-to admissvel para um compartimento obtido a partir docomprimento alagvel multiplicado por um fator de com-partimentagem. Por definio, o comprimento alagvelnum dado ponto a maior parte do comprimento do navio,tendo seu centro no referido ponto, que pode ser alagado,considerando-se a permeabilidade dessa parte, sem queo navio submerja alm do(a)

    (A) calado de projeto(B) convs das anteparas(C) convs de borda livre

    (D) linha de base(E) linha marginal

    29Uma balsa empregada no transporte de carga sobre oconvs encontra-se na condio de carregamento apre-sentada na tabela a seguir.

    Onde:

    XG: posio longitudinal do centro de gravidade (positivo r da seo mestra).KG: posio vertical do centro de gravidade (positivoacima da linha de base).

    Para essa condio, os valores aproximados, em metros,das posies longitudinal e vertical do centro de gravidadeda balsa so, respectivamente,

    (A) 1,78 e 6,00(B) 1,78 e 10,80(C) 2,50 e 6,00(D) 2,50 e 9,00(E) 3,00 e 10,80

    30O grfico abaixo relaciona valores de GZ com os valoresde deslocamentos () para vrios ngulos de inclinaode uma embarcao.

    LEWIS, E. Principles of Naval Architecture. Stability and Strenght.

    New Jersey: The Society of Naval Architects and MarineEngineers - SNAME, 1998.

    No estudo da estabilidade intacta, esse grfico conheci-do como curvas

    (A) cruzadas de estabilidade(B) de estabilidade dinmica(C) de reas seccionais

    (D) de momentos emborcadores(E) de momentos restauradores

    Peso(t)

    XG(m)

    KG(m)

    Peso Leve 2.000 5,00 3,00

    Carga 5.000 2,00 8,00

    Lastro Lquido 1.500 3,00 3,00

    Equipamentos 500 1,00 7,00

  • 7/24/2019 PROVA 16 Engenheiro a Naval Junior

    9/17

    ENGENHEIRO(A) NAVAL JNIOR9

    31A movimentao de um peso (W), perpendicularmente

    linha de centro de uma embarcao, provoca um ngulo

    de banda () a ser medido num teste de inclinao.

    A distncia lateral percorrida pelo peso e o deslocamento

    da embarcao, na ocasio do teste, so, respectivamente,

    D e .

    Nesse contexto, a determinao experimental do GM

    d-se atravs da expresso

    (A)

    (B)

    (C)

    (D)

    (E)

    32Um fluido incompressvel, em regime permanente, escoaatravs do tubo Venturi apresentado na figura abaixo.

    So conhecidas a velocidade do fluido e a rea da seotransversal do Venturi (seo 1).

    Qual a velocidade do fluido, em m/s, na garganta doVenturi (seo 2)?

    (A) 5,0

    (B) 7,5(C) 10,0

    (D) 12,5(E) 15,0

    33O escoamento laminar na camada limite de uma placaplana apresenta o polinmio do 2ograu abaixo como perfilde velocidade.

    Quais os valores de R, S e P que satisfazem as condiesde contorno para esse tipo de escoamento?

    (A) R = 0, S = 2 e P = 1(B) R = 0, S = 1 e P = 2(C) R = 0, S = 1 e P = 2(D) R = 2, S = 1 e P = 1

    (E) R = 2, S = 2 e P = 1

    34Seja V a velocidade de um fluido que escoa atravs de umtubo com dimetro D. As propriedades do fluido e tm,respectivamente, as dimenses FL4T2e FL2T.

    Qual combinao entre essas variveis resulta numadimensional?

    (A)

    (B)

    (C)

    (D)

    (E)

    35Deseja-se estimar a resistncia ao avano de um naviocom 225 metros de comprimento quando navegandonuma velocidade de 30 ns. Para tanto, constri-se ummodelo em escala 1:225 que dever ser ensaiado, emtanque de provas, com velocidade, em ns, igual a

    (A) 0,5(B) 1,0(C) 1,5

    (D) 2,0(E) 2,5

    (= espessura da camada limite)

    so constantesOnde:

  • 7/24/2019 PROVA 16 Engenheiro a Naval Junior

    10/17

    ENGENHEIRO(A) NAVAL JNIOR 10

    36No estudo da resistncia ao avano de um navio, comum dividi-la em componentes trabalhadas de formaindependente. A parcela da resistncia que surge sobre ocasco devido gerao de ondas na superfcie da gua,

    conforme o deslocamento da embarcao, regida peloadimensional denominado nmero de

    (A) Euler(B) Froude(C) Mach(D) Reynolds

    (E) Weber

    37Uma onda regular plana propaga-se, em guas profun-

    das, com frequncia angular igual a 0,4 rad/s.Considerando a acelerao da gravidade no local igual a10 m/s2, qual o valor da velocidade de fase da onda emm/s?

    (A) 16

    (B) 20(C) 25(D) 32(E) 38

    38Para um mar irregular, no qual as amplitudes de ondasseguem uma distribuio estatstica de Rayleigh, a ampli-

    tude significativa dada pela mdia das amplitudes

    (A) 1/3 menores(B) 1/3 maiores(C) 1/4 menores(D) 1/4 maiores

    (E) 1/5 maiores

    39

    Considere o espectro de energia de ondas definido hipo-teticamente pela seguinte expresso:

    O valor do perodo central de onda (mean centroid waveperiod) desse espectro , em segundos, igual a

    (A) (B) 2(C) 3

    (D) 4(E) 5

    40

    A expresso do espectro de energia padro denomina-seespectro de

    (A) Bretschneider, que se caracteriza por apresentar de-clividades mdias das ondas similares s do espectrode JONSWAP.

    (B) Bretschneider, que se caracteriza por apresentar de-clividades mdias das ondas maiores que as do es-pectro de JONSWAP.

    (C) JONSWAP, que se caracteriza por apresentar declivi-dades mdias das ondas similares s do espectro de

    Bretschneider.(D) JONSWAP, que se caracteriza por apresentar declivi-

    dades mdias das ondas menores que as do espec-tro de Bretschneider.

    (E) JONSWAP, que se caracteriza por apresentar declivi-dades mdias das ondas maiores que as do espectrode Bretschneider.

    BLOCO 2

    41O estado plano de tenses em determinado ponto de umcorpo mostrado no elemento da figura abaixo.

    Os valores, em MPa, das tenses principais p1

    e p2

    so,respectivamente, iguais a

    (A) 70 e 20(B) 70 e 50(C) 120 e 20

    (D) 120 e 50(E) 120 e 70

  • 7/24/2019 PROVA 16 Engenheiro a Naval Junior

    11/17

    ENGENHEIRO(A) NAVAL JNIOR11

    Considere o contexto a seguir para responder s

    questes de nos42 e 43.

    A viga AB biapoiada tem 6 m de comprimento e suportaum carregamento que varia linearmente de 0 a 200 kN,

    conforme apresentado na figura abaixo.

    42Quais os valores, em kN, das reaes nos apoios A e B,respectivamente?

    (A) 100 e 500(B) 200 e 400(C) 300 e 300(D) 400 e 200(E) 500 e 100

    43Qual o valor, em metros, da distncia X onde o momentofletor atuante na viga AB mximo?

    (A)

    (B)

    (C)

    (D)

    (E)

    44Um eixo de seo transversal circular macia com40 mm de dimetro submetido a um momento toror de20N.m.

    Para essa situao, o valor da tenso de cisalhamentomxima, em MPa,

    (A) 5(B) 10(C) 15

    (D) 20(E) 25

    45Considere a seo transversal do perfil tipo I apresentadana figura abaixo.

    Se todas as dimenses esto cotadas em milmetros, qualo valor, em cm4, do momento de inrcia em relao aoeixo baricntrico X do perfil?

    (A) 377,76(B) 488,45(C) 592,38(D) 710,14(E) 855,52

    46No limite de proporcionalidade, uma barra de ao comcomprimento de referncia de 300 mm e 20 mm dedimetro foi alongada longitudinalmente em 0,90 mm, e odimetro foi reduzido em 0,02 mm.

    Qual o valor aproximado do coeficiente de Poisson ()desse material?

    (A) 0,15(B) 0,27(C) 0,33(D) 0,38(E) 0,45

    47A seo mestra de uma balsa possui rea igual a 0,5 m2.O momento de inrcia calculado em relao linha debase da embarcao mede 6 m4, sendo a posio verticaldo eixo neutro igual a 2 m acima da linha de base.

    Sabendo-se que o pontal da balsa mede 5 m, qual o valoraproximado do mdulo de resistncia, em m3, no convs?

    (A) 1,3(B) 1,7(C) 2,0(D) 2,4(E) 3,0

  • 7/24/2019 PROVA 16 Engenheiro a Naval Junior

    12/17

    ENGENHEIRO(A) NAVAL JNIOR 12

    48Considere a coluna de ao (E = 200 GPa) da figura abaixosubmetida a uma carga concentrada P perfeitamentecentrada.

    A seo transversal dessa coluna quadrada e possui

    momento de inrcia igual a 108 cm4.

    Qual o valor da carga P crtica de Euler, em kN, que pode

    provocar a flambagem da coluna?

    (A) 1,38

    (B) 2,16(C) 3,84

    (D) 5,53

    (E) 8,64

    49

    Num estado plano de tenses, o material mantm-se em

    fase elstica se o estado bidimensional de tenso for

    representado por um ponto da superfcie limitada pela

    elipse de equao:

    Onde:

    f= tenso correspondente falha estrutural

    p1

    e p2

    = tenses principais

    Essa equao deriva do critrio de resistncia da energiamxima de distoro, tambm, denominado critrio de

    (A) Beltrami(B) Rankine(C) Von Mises

    (D) Saint-Venant(E) Tresca

    50Considere o grfico tenso-deformao de um materialsubmetido a um ensaio de trao apresentado na figuraa seguir.

    Qual a propriedade do material indicada pela rea hachu-rada (S) correspondente quantidade de trabalho por uni-dade de volume que pode ser realizada no material at asua ruptura?

    (A) Tenacidade(B) Dureza(C) Elasticidade(D) Resilincia(E) Ductilidade

    51Em relao ao estudo da resistncia estrutural do navio,analise as afirmativas a seguir.

    I - A tenso primria possui distribuio linear ao longodo pontal do navio e atinge valores nulos nos chape-amentos do fundo e do convs principal, sendo o seuvalor mximo no eixo neutro da viga-navio.

    II - A tenso terciria decorrente da flexo da unida-de de chapeamento, apoiada ou engastada entre osreforadores adjacentes que lhe servem de apoio,

    estando o chapeamento submetido a uma pressolateral.III -As tenses secundrias, em perfis pesados, podem

    ser calculadas utilizando-se a teoria simples de viga,considerando que esses perfis carregam consigouma regio do chapeamento que pode conter outrosperfis de menor rigidez.

    Est correto o que se afirma em

    (A) I, apenas.(B) I e II, apenas.(C) I e III, apenas.

    (D) II e III, apenas.(E) I, II e III.

  • 7/24/2019 PROVA 16 Engenheiro a Naval Junior

    13/17

    ENGENHEIRO(A) NAVAL JNIOR13

    52Em relao resistncia estrutural primria de um navio,analise as afirmativas a seguir.

    I - A curva de carga representa o carregamento que

    solicitar a viga-navio e obtida subtraindo-se acurva de flutuao da curva de pesos do navio.II - A ao das ondas sobre o navio modifica a distri-

    buio da flutuao ao longo do seu comprimento,podendo resultar em maior solicitao estrutural viga-navio.

    III - O diagrama de foras cortantes atuantes na viga--navio obtido a partir da curva de carga e esse dia-grama possui valor mximo prximo seo de meianau.

    Est correto o que se afirma em

    (A) I, apenas.(B) I e II, apenas.(C) I e III, apenas.(D) II e III, apenas.(E) I, II e III.

    53As deformaes de alquebramento, s quais esto sujei-tas a viga-navio, geram, no convs das anteparas e nofundo, respectivamente, tenses

    (A) de trao e nulas(B) de trao e de compresso(C) de compresso e de trao(D) nulas e de trao(E) nulas e de compresso

    54Considere o sistema massa-mola no amortecido mostra-do abaixo.

    Se k = 900 N/m e m = 3 kg, qual a frequncia natural,em rad/s, do sistema?

    (A) 15(B) 20(C) 25

    (D) 30(E) 35

    55Em relao ao fenmeno de vibrao na estrutura de umnavio, analise as afirmativas a seguir.

    I -O efeito de slammingao qual est sujeito um navio

    provoca um movimento vibratrio de alta frequnciaque se propaga ao longo da sua estrutura.II - Os esforos transmitidos pelo propulsor ao eixo pro-

    vocam a vibrao deste e, atravs das reaes emseus mancais, induzem a vibrao da estrutura donavio.

    III - Os motores de combusto interna empregados napropulso de um navio so fontes de excitao quepodem vir a causar problemas de vibrao indesej-veis estrutura do navio.

    IV - A ressonncia entre o empuxo do propulsor e os mo-dos de vibrao axial da linha de eixo podem provo-car vibraes indesejveis estrutura do navio naregio do mancal de escora.

    Est correto o que se afirma em

    (A) I e IV, apenas.(B) II e III, apenas.(C) I, II e III, apenas.(D) II, III e IV, apenas.(E) I, II, III e IV.

    BLOCO 3

    56Em relao s caractersticas de uma instalao propul-sora martima, analise as afirmativas a seguir.

    I - A complexidade cada vez maior dos equipamentosmodernos e dos requisitos crescentes de confiabili-dade esto associados com a tendncia de reduoda tripulao.

    II - Os gastos com consumo de leo combustvel repre-sentam uma parcela considervel do custo operacio-nal do navio, o que determina a escolha por instala-

    es de baixa eficincia trmica.III - O custo de manuteno e reparo depende de muitos

    fatores, tais como: poltica de manuteno e reparo,solicitao mdia da instalao, escolha do combus-tvel e lubrificante e da qualificao da tripulao demquinas.

    Est correto o que se afirma em

    (A) I, apenas.(B) I e II, apenas.(C) I e III, apenas.(D) II e III, apenas.(E) I, II e III.

  • 7/24/2019 PROVA 16 Engenheiro a Naval Junior

    14/17

    ENGENHEIRO(A) NAVAL JNIOR 14

    57No projeto de uma instalao propulsora de navio, soconhecidos o coeficiente de reduo da fora propulsora (t)e o coeficiente de esteira (w).

    Nesse contexto, a eficincia do casco (H) expressa por

    (A)

    (B)

    (C)

    (D)

    (E)

    58Nos motores de combusto interna de quatro tempos dociclo Otto, h transmisso de fora motriz favorvel rota-o do eixo virabrequim do motor, somente, no(s)

    (A) 2otempo

    (B) 3otempo

    (C) 1oe 2otempos

    (D) 2oe 4otempos

    (E) 3oe 4otempos

    59Considere o diagrama T-s de um ciclo Diesel ideal apre-sentado na figura abaixo.

    Com base nesse diagrama, conclui-se que nos trechos1-2 e 3-4 temos, respectivamente,

    (A) compresso e expanso adiabticas reversveis(B) compresso e expanso a volumes constantes(C) combusto e exausto adiabticas reversveis(D) expanso e exausto a volumes constantes(E) expanso e compresso adiabticas reversveis

    60Em relao ao sistema de lubrificao de um motor decombusto interna, analise as afirmativas a seguir.

    I -A viscosidade de um leo lubrificante deve ser sufi-

    ciente para assegurar um atrito lquido das peas domotor a altas temperaturas de funcionamento, vistoque a viscosidade diminui com o aumento da tempe-ratura.

    II -Os leos lubrificantes de baixa temperatura de com-busto so empregados nos motores de combustointerna a dois tempos que no utilizam crter comodepsito de leo misturado ao leo combustvel.

    III - O ponto de congelamento de um leo lubrificantedeve ser o mais alto possvel, de forma a facilitar queo motor entre em movimento depois de um tempoprolongado de exposio a temperaturas muito bai-

    xas.

    Est correto o que se afirma em

    (A) I, apenas.(B) I e II, apenas.(C) I e III, apenas.(D) II e III, apenas.(E) I, II e III.

    61Num ciclo Rankine ideal, uma turbina desenvolve umapotncia de 20 HP com uma variao de entalpia igual a100 kcal/kg.

    Para essa situao, qual o fluxo de massa de vapor, emkg/min, que passa pela turbina?

    Dados: 1 HP 10,7 kcal/min

    (A) 0,54(B) 1,07(C) 2,14(D) 4,28(E) 6,42

    62

    As ncoras tm como objetivo aguentar o navio no funde-adouro, evitando que ele seja arrastado por foras exter-nas, como ventos, correntezas ou ondas. Dessa forma,o peso desse equipamento tem um grau de importnciaelevado no seu projeto.

    Para determinar o peso de uma ncora, as SociedadesClassificadoras, normalmente, adotam tabelas prpriasque tm como dado de entrada a(o)

    (A) boca do navio(B) calado do navio(C) comprimento de amarra

    (D) comprimento do navio(E) numeral do equipamento

  • 7/24/2019 PROVA 16 Engenheiro a Naval Junior

    15/17

    ENGENHEIRO(A) NAVAL JNIOR15

    63Considere o sistema de gerao de vapor apresentado na

    figura abaixo.

    Se hiindica o valor da entalpia no estado i, o rendimentotrmico do sistema dado por

    (A)

    (B)

    (C)

    (D)

    (E)

    64Normas e regulamentos internacionais preveem a dota-

    o de alguns equipamentos de salvatagem, segurana e

    combate a incndio para o passadio de um navio petro-

    leiro, EXCETOa dotao de

    (A) sistema fixo de CO2

    (B) coletes salva-vidas

    (C) detector de fumaa

    (D) dispositivo para alarme geral(E) extintores portteis de p qumico

    65Para combater um incndio da classe C, que ocorre emequipamentos eltricos energizados, podem-se utilizarcomo agentes extintores

    (A) CO2e gua

    (B) espuma e CO2(C) espuma e gua(D) CO

    2e p qumico seco

    (E) espuma e p qumico seco

    66A figura abaixo apresenta a rede de um projeto com adurao das atividades em dias.

    Com base no Mtodo do Caminho Crtico (CPM), toman-do-se como base o evento M ocorrendo no momentozero, quais so, respectivamente, o caminho crtico e asua durao?

    (A) M-O-P-Q e 12 dias(B) M-O-N-Q e 10 dias(C) M-N-Q e 9 dias(D) M-P-Q e 5 dias(E) M-O-Q e 5 dias

    67O projeto de um navio o conjunto de tarefas que vodesde o surgimento da necessidade de obteno de infor-maes ao final do detalhamento para a construo.

    Sobre as caractersticas do projeto de um navio, conside-re as tarefas abaixo.

    I - Definio dos requisitos do armadorII - Elaborao de desenhos estruturais de fabricaoIII - Elaborao de desenhos de instalao de equipa-

    mentosIV - Estabelecimento das dimenses principais do navio

    So tarefas pertencentes fase de projeto de detalha-mento as apresentadas em

    (A) I e IV, apenas.(B) II e III, apenas.(C) I, II e III, apenas.

    (D) II, III e IV, apenas.(E) I, II, III e IV.

  • 7/24/2019 PROVA 16 Engenheiro a Naval Junior

    16/17

    ENGENHEIRO(A) NAVAL JNIOR 16

    68A metodologia da espiral de projeto caracterizada pelasequncia de tarefas que incorpora os requisitos iniciaisde projeto, os parmetros geomtricos do navio e os itenspara anlise desses parmetros, repetindo o processo oquanto for necessrio at atingir a convergncia de valo-res desejada.

    Nesse contexto, INCORRETOafirmar-se que

    (A) a execuo das tarefas ocorre de forma sequencial.(B) a estimativa inicial pode ser executada com base em

    navios semelhantes.(C) o grau de detalhamento do projeto cresce medida

    que se percorre a espiral.(D) as tarefas so executadas, segundo os processos da

    engenharia simultnea.(E) cada tarefa executada tem uma forte dependncia em

    relao s demais.

    69No arranjo de acomodaes de um navio, devem ser con-siderados alguns requisitos mnimos de habitabilidade,EXCETO a(s)

    (A) altura entre conveses(B) largura dos corredores de circulao(C) posio dos postos de reunio(D) quantidade de aparelhos sanitrios(E) dimenses dos camarotes

    70

    O peso leve de um navio pode ser obtido experimental-mente atravs da realizao de um teste de inclinao.

    Esse teste fornecer um valor de peso ao qual, para seobter o peso leve da embarcao, acrescido o peso

    (A) da tripulao e das provises no embarcadas.(B) do material necessrio realizao do teste.(C) do lastro lquido operacional no retirado.(D) do leo combustvel presente nos tanques de servio.(E) dos equipamentos de convs no embarcados.

    RASCU

    NHO

  • 7/24/2019 PROVA 16 Engenheiro a Naval Junior

    17/17

    ENGENHEIRO(A) NAVAL JNIOR17

    RAS

    CUNHO