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Edições Sempre à Mão | Distrito do Porto
Mensagem
É com grande satisfação que damos as boas vindas
aos que utilizam este trabalho pela primeira vez,
projecto elaborado pela Edições Sempre à Mão.
Este trabalho permite que as empresas aqui
representadas possam ter novas oportunidades
de negócio, acesso a informações turísticas,
empresariais, informações de utilidade pública,
arruamentos... etc, são parte que faz o todo
daquilo que encontrarão na consulta do roteiro.
Agradecemos a todos os que elaboraram e que
tornaram possíveis a sua publicação.
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Edições Sempre à Mão | Distrito do PortoDistrito do Porto | Edições Sempre à Mão
Mensagem
Ficha técnica
Mapa e heráldica
Distrito do Porto
Porto
Contatos úteis
Matosinhos
Contatos úteis
Póvoa de Varzim
Contatos úteis
Vila do Conde
Trofa
Maia
Vila nova de gaia
Valongo
Gondomar
Santo Tirso
Paredes
Paços de Ferreira
Lousada
Felgueiras
Amarante
Marco de Canavesses
Baião
Penafiel
Contatos úteis
Lista classificada
ÍndiceFicha técnica
1
2
4
6
16
20
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...
TítuloGuia turístico, cultural, económico e empresarial1º Edição - 2012/2013ISBN -
Propriedade, idealização e publicaçãoEdições Sempre á MãoAna Paula Antunes Almeida PintoLargo da Maternidade Júlio Dinis 22 Ent. 3, 1º Drt.4050-371 PortoTlf. 220 137 410E. [email protected]. www.edicoessempreamao.com
AdministraçãoSusana Pinto
Gráfica
DirectorSusana Pinto
Produção gráfica
Relações públicas
Tratamento de dados
Textos, dados de mapas e imagens diversas
Tradução
Tiragem15 000 Exemplares
Agradecimentos especiais
Distribuição gratuita
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Distrito do Porto | Edições Sempre à Mão
Mapa e Heráldica
Heráldica do PortoBrasãoBandeira
Heráldica de MatosinhosBrasãoBandeira
Distrito do Porto e seus concelhos
Porto
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Edições Sempre à Mão | Distrito do PortoDistrito do Porto | Edições Sempre à Mão
Há muito, muito tempo, quase nos primórdios da
civilização, havia um lugar ao qual chamaram Porto
por ser de paragem obrigatória às gentes que via-
javam no país. Nesse lugar havia um rio chamado
Douro por ter em si muitas e belas riquezas.
A terminologia da palavra aponta para portus, a porta,
topónimo que traduz a vida comercial e o desejo de
um povo pioneiro na descoberta do desconhecido.
A constituição das suas origens como cidade
data de 417. Ao longo dos séculos foram vários
os seus governantes, citando-se entre outros os
Suervos, os Godos, e mesmo os Mouros que por
aqui passaram até ao reinado d’El Rei D. Afonso I,
de cognome o Católico.
Nas vicissitudes da Reconquista conhece por várias
vezes a destruição.
Depois de ter sido nomeada bispado e ter sido
entregue a D. Hugo o burgo foi sempre crescen-
do, quer dentro dos muros, quer nas imediações
da cidade. Estendendo-se pela Ribeira até à praia
onde desembarcavam e embarcavam mercadorias.
Trepando em direcção ao burgo, lá no alto, seguindo
os traçados que rumam a Braga, a Guimarães e Trás-
-os-Montes e ao Olival.
A crescente importância económica do burgo
episcopal começa a despertar a cobiça dos po-
derosos e com eles a dos reis. E as lutas começam.
As disputas entre reis e bispos pelo controlo dos
recursos da cidade, nomeadamente dos rendi-
mentos da actividade portuária permanecem até
ao reinado de D. João I, quando acordou com a
Mitra a passagem definitiva do senhorio.
História do distrito do PortoEntretanto a cidade continua a crescer e é no re-
inado de D. Afonso IV que é mandado edificar uma
cinta de muralhas destinadas a proteger o pequeno
burgo, esses muros ou muralhas que circundavam
e defendiam o velho burgo portucalense existiam
ainda no século XVII, da sua constituição faziam
parte as portas: a Porta dos Carros, de Santo Elói,
do Olival, da Esperança, do Sol e a Porta Nobre.
No seu percurso a porta principal era o Arco de
Vandoma, situado a nascente do citado burgo e a
encostar no largo da Sé e na rua Chã daí inclinava
o muro monte abaixo, ladeando as escadas das
verdades onde se encontrava a Porta das Mentiras,
aqui o muro torneava o Alto do Barredo e angulava
o rio da vila que desaguava a descoberto na rua de
S. João, que hoje em dia ainda conserva o mesmo
nome, rasgando o arco de Sant’Ana das Aldas e o
arco de S. Sebastião onde recurvando fechava o
circuito do muro, muro este que é mais conhecido
por Muralha Fernandina (ver 1ª foto ao lado).
Cedo o Porto demonstrou o seu grande potencial na
construção naval, quer a nível industrial, quer com-
ercial. A esse potencial não são alheias as ligações
inquebráveis que o Porto possui com o Douro e
com o Atlântico.
Assim pelo século XIV adiante foi o Porto o principal
centro português de construções navais.
Envolto nos enredos do mar, lançado na imensidão
dos oceanos em busca de novas paragens, navios,
marinheiros e população integraram interesses
e esforços de muitas formas e, logo aquando da
expedição à conquista de Ceuta, o infante D. Hen-
rique, nascido na Invicta, ali organiza uma formosa
esquadra que levou a juntar-se ao rei que esperava
em Lisboa antes de partirem par o Norte de África.
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Edições Sempre à Mão | Distrito do PortoDistrito do Porto | Edições Sempre à Mão
E foi por tal empenhamento que os portuenses rece-
beram a alcunha de Tripeiros, pois segundo contam,
o comprometimento do povo levou a que forneces-
sem as naus e galeras com as carnes ficando apenas
as tripas como alimento dos que por cá ficaram.
Como louvores dos feitos prestados, muitos
foram os portuenses que inscreveram os seus
nomes na história.
Ao longo da história o Porto foi sempre muito cobiça-
do, pelas riquezas, privilégios, autonomia e tradição
que o caracterizavam, mas com o Foral Manuelino
(ver 2ª foto ao lado) de 20 de Junho de 1517 o Porto
perdeu grande parte dos seus privilégios, sendo D.
Manuel considerado o rei inimigo, que deu inicio
à mesquinha, absurda e funesta política da cen-
tralização dos poderes e serviços. Contudo o povo
portuense sempre honrou o seu caracter colectivo,
através do seu espirito de independência e o seu
amor à liberdade.
Muito marcada pelo desaire do período filipino, é já
no século XVIII que de novo atinge as alturas dos
pergaminhos de cidade empreendedora. Renovan-
do as industrias correlativas derivadas das velhas
actividades mercantis de cabotagem e longo curso.
Mas o engrandecimento da cidade não resplandece
apenas nas actividades comerciais, expandindo-se
às artes, como é o barroco nasoniano marcado em
alguns templos da cidade.
Uma das características deste estilo é o recurso à
policromia e à exuberância das formas, bem como a
conjugação de revestimentos a ouro com a pintura
e o azulejo criando ambientes de rara beleza.
Em 1755 o Porto é marcado por um terramoto que
apenas provocou pequenos estragos, na sequência
da reconstrução de Lisboa, a influencia inglesa e a
acção dos Almadas, trazem para a cidade um surto
de engrandecimento admirável.
Sobrecarregada com a crise da tecelagem, mas
apoiada no comercio do vinho do Alto Douro,
trazido rio abaixo e embarcado no Porto, facto
que se traduziu no nome pelo qual esse vinho é
conhecido, a cidade vê aumentar ainda mais o seu
núcleo populacional com colónias de ingleses e
outros europeus que se estabeleceram e radicaram
na cidade.
No século XIX o Porto é massivamente modernizado
através de novas ideias, riqueza acrescida, força em-
preendedora, um deslumbrante escol de gente de
saber, políticos, capitais e sobretudo a inegável força
popular, afeita ao trabalho, resistente e ciosa dos
seus pergaminhos de independência e liberdade.
Os portuenses intervêm repetidas vezes nos próprios
destinos políticos da Pátria. Sofreram a ocupação
dos invasores, não se aquietando na sua expulsão,
retendo-lhes as ideias mais benéficas, não admitindo
tutelas, defendendo-se com armas, vidas e bens.
Com uma determinação impar, a cidade foi cre-
scendo, organizando-se administrativa, financeira e
culturalmente, constituindo-se numa capital regional
que ainda hoje é.
Ao longo do século XX o cunho que a caracterizou
sempre manteve-se e hoje a cidade está popula-
cionalmente estabilizada.
Dela partiram as primeiras acções republicanas,
sendo simultaneamente um dos grandes pilares
políticos e económicos do País. E ainda foi o pólo
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Distrito do Porto | Edições Sempre à Mão
de crescimento industrial significativo quer interna-
mente, quer nas regiões vizinhas.
Assim falar do Porto é começar sem nunca conseguir
terminar de relatar todos os seus feitos, tradições,
costumes, belezas...
A cidade velha de séculos, contrastante com o
fervilhar de actividades e ideias não se pode nun-
ca destituir das gentes que lhe dão vida, caracter
e cunho.
Gentes de linguagem marcada, sonora e garrida,
trabalhadora e entusiasta, vibrante com seus ído-
los desportivos, áspera e livre na crítica e jubilosa
nos folguedos.
O Porto congrega, cria, difunde densos cambiantes
de contrastes sendo por isto o símbolo portugue-
síssimo de um progresso que não se envergonha
do passado mas nele sustenta o futuro.
Por tudo isto é considerada a mais imponente ci-
dade do Norte merecendo a justa classificação de
Património Mundial.
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Edições Sempre à Mão | Distrito do Porto
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4,25 cm x 6,7cm
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Distrito do Porto | Edições Sempre à Mão PORTOCâmara Munici-pal do PortoTlf. 222 097 000E. [email protected]
Posto de Turismo CentralRua Clube dos Fenianos, 254000-172 Porto Tlf. 223 393 470E. [email protected]
Contactos úteisPorto
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Tlf. 222 077 500 www.hgsa.min-saude.pt
São JoãoAlameda Prof. Hernâni Monteiro4200 – 319 Porto Tlf. 225 512 [email protected]
IPORua Dr. António Bernardino de Almeida 4200-072 Porto Tlf. 225 084 [email protected]
Instituto de Medicina Legal Travessa do Carregal4050-167 Porto Tlf. 222 073 850
Serviço de Apoio a Situações Urgentes (SASU)CampanhãTlf. 225 898 560 LordeloTlf. 226 106 914ParanhosTlf. 228 321 662
Bombeiros
Batalhão Sapadores BombeirosRua da Constituição, 14184250-161 Porto Tlf. 225 073 [email protected] Bombeiros Voluntários do PortoRua Rodrigues Sampaio, 153 - Santo Ildefonso Tlf. 222 038 387
Bombeiros Voluntários Portuenses R. Cruzes, 5804100 PortoTlf. 226 151 800www.bvportuenses.pt
Protecção Civil
Protecção Civil NacionalTlf. 214 165 100
Delegação DistritalTlf. 226 197 650
Gabinete MunicipalTlf. 225 073 700
Centro de Previsão e Prevenção de Cheias do Rio DouroTlf. 223 389 660
Polícia
Polícia Segurança Pública222 006 821
Guarda Nacional República223 399 600
GNR - Brigada Fiscal223 394 960
GNR - Brigada Trânsito223 399 760
Polícia Municipal226 198 260
Polícia Judiciária225 088 644
Polícia Marítima223 389 659
Serviço de Estrangeiros e Fronteiras: 225 898 710
Recados da Criança (situações de risco ou perigo)Linha Verde: 800 206 656
Serviços técnicosÁgua
Águas do PortoGeral e Avarias: 225 190 800
Electricidade
EDPAtendimento Comercial: 800 505 505Assistência Técnica: 800 506 506Leitura do Contador: 800 507 507Contacto GeralR. Ofélia Diogo da Costa4149-022 PortoTlf. 220 012 600
Gás
Linha Segurança Gás: 808 204 080
EDP Gás Linha Emergência GásTlf. 800 215 215 Linha Atendimento Cliente: 808 273 333 Leitura Contador: 800 500 330Caminhos de Ferro
Transportes
CP - Caminhos de Ferro PortuguesesCampanhã - Largo da Estação 4300- 173 Porto www.cp.pt Chamadas Nacionais: 808 208 208Chamadas Internacionais: 218 545 212
Metro do PortoTlf. 225 081 000
Aeroporto
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CTTTlf. 223 400 202
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PortoMapa e contatos úteis
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Linha Nacional de Protecção à Floresta117Intoxicações808 250 143Cruz VermelhaAmbulâncias - Serviço de EmergênciaTlf. 226 006 353
Hospitais
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Maria PiaRua da Boavista 8274050-311 PortoTlf. 226 089 900 E: [email protected]
Maternidade Júlio DinisLargo da Maternidade Tlf. 226 087 400
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Magalhães de LemosRua Prof. Álvaro Rodrigues 4149-003 Porto Tlf. 226 192 400
Conde FerreiraRua Costa Cabral 12114200 Porto Tlf: 225 071 200
Santo AntónioLargo Prof. Abel Salazar - Edifício Neoclássico 4099 - 001 Porto
Nevogilde
Aldoar
Foz do Douro
Lordelo do Ouro
Ramalde
Paranhos
Massarelos
Cedofeita
Miragaia
Vitória
S. Nicolau
Stº. Ildefonso
Sé
Bonfim
Campanhã
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Distrito do Porto | Edições Sempre à Mão
Matosinhos
Biblioteca Municipal Almeida GarrettRua de Entrequintas, n.º 3284050-329 PortoTfl. 226 081 000Fax. 226 081 057E. [email protected]
Gabinete do MunícipePraça General Humberto Delgado, n.º 266, 4000-286 PortoTfl. (+351) 222 090 400Fax. (+351) 222 097 001 Atendimento: 2ª,3ª,5ªe 6ª feira - 09h00 às 17h00 4ª feira - 09h00 às 20h00E. [email protected]
Provedor de JustiçaLinha Azul: 808 200 084
Centro de Informação de Consumo e Arbitragem do PortoGeral: 225 508 349
Loja do CidadãoGeral: 808 241 107
Freguesias
Freguesia de AldoarTlf. 226 198 270E. [email protected]: Vitor Arcos
Freguesia do BonfimTlf. 225 194 500E. [email protected]: Armindo Luís Teixeira
Freguesia de CampanhãTlf. 225 898 590E. [email protected]: Fernando Amaral
Freguesia de CedofeitaTlf. 226 052 740E. [email protected]: Sérgio do Nascimento Alves Martins
Freguesia da Foz do DouroTlf. 226 180 513E. [email protected]: Pinto Ferreira
Freguesia de Lordelo do OuroTlf. 226 166 910E. [email protected]
Presidente: Gabriela Loureiro Queiroz
Freguesia de MassarelosTlf. 226 061 020E. [email protected]: Carla Sofia da Silva Soares Maia
Freguesia de MiragaiaTlf. 223 391 980E. [email protected]: Maria Cecília Pinto da Silva Sampaio
Freguesia de NevogildeTlf. 226 182 268E. [email protected]: João Luís Rozeira
Freguesia de ParanhosTlf. 225 020 046E. [email protected]: Alberto Machado
Freguesia de RamaldeTlf. 226 165 690E. [email protected]: Manuel Maio
Junta de Freguesia de VitóriaTlf. 222 073 560E. [email protected]: António Fernando Silva Oliveira
Junta de Freguesia de Santo Ilde-fonsoTlf. 222 057 495E. [email protected]: Wilson Faria
Junta de Freguesia de São NicolauTlf. 222 073 940E. [email protected]: Cámen de Lurdes Nav-arro de Oliveira Costa
Junta de Freguesia da SéTlf. 222 007 920E. [email protected]: José António Teixeira
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Edições Sempre à Mão | Distrito do PortoDistrito do Porto | Edições Sempre à Mão
Nos finais da Idade do Bronze, à semelhança do
resto do Nordeste Peninsular vai expandir-se um
novo tipo de habitat proto-urbano de altitude (os
castros), associado a uma cultura de características
próprias e que perdurará durante toda a Idade do
Ferro. Ainda hoje são significativos os vestígios de
castros existentes no concelho, destacando-se pela
sua área e espólio já recolhido o de Guifões.
A chegada dos romanos, há cerca de 2000 anos, vai
provocar profundas alterações estruturais. A abertura
de vias (como a estrada Cale-Bracara) e a construção
de pontes (como a Ponte da Pedra) fazem parte duma
política generalizada de desenvolvimento das comu-
nicações e do comércio, associada à Pax Romana. O
estuário do Leça e a zona de Lavra terão sido, neste
contexto, os locais mais romanizados, bem atestados
nesta última por vestígios de uma villae e de estru-
turas de produção de garum e de sal.
Na Alta Idade Média este território foi marcado
pelo Mosteiro de Bouças, cuja fundação é anterior
à nacionalidade. Foi ele que fez desenvolver todo o
aglomerado populacional que encabeçaria a divisão
administrativa do Julgado de Bouças que está na
base do atual concelho de Matosinhos. Outro impor-
tante monumento medieval é o Mosteiro de Leça do
Balio que resultou da ampliação de uma antiga edifi-
cação e que viria a ser a primitiva sede em Portugal
da ordem dos Cavaleiros Hospitalários.
No século XVI, com carta de foral atribuída em 1514
por D. Manuel I, assumindo-se como um importante
centro produtor agropecuário e sede de ricas pro-
priedades, Matosinhos torna-se um dos principais
polos abastecedores do Porto numa altura em que
freguesias como Ramalde, Foz e Aldoar ainda faziam
parte do seu território.
É neste século que se constrói a atual Igreja de Ma-
tosinhos e para onde se transfere a antiga imagem
do Bom Jesus até então depositada no Mosteiro de
Bouças. A crescente importância deste culto levará,
dois séculos mais tarde, a uma profunda remod-
elação do templo efetuada pelo arquiteto italiano
Nicolau Nasoni. A este arquiteto são também atribuí-
das importantes obras nas quintas do Chantre (Leça
do Balio) e do Bispo (Santa Cruz do Bispo).
Mas o concelho é fruto também da sua abertura ao
mar. Por ele partiram muitos mareantes na época dos
descobrimentos. Por ele veio o exército comandado
por D. Pedro e que desembarcando em Arnosa-Pam-
pelido implantou definitivamente o liberalismo em
Portugal. Por ele chegou, mais recentemente, uma
importante comunidade piscatória.
A necessidade de um porto de abrigo, primeiro, e
um arrojado projeto de desenvolvimento económi-
co-portuário depois, levou em finais do século XIX
à construção do Porto de Leixões. Era o início de
um processo de transformação nítido em todo o
desenvolvimento urbanístico e industrial da cidade
de Matosinhos, onde a indústria conserveira de-
sempenhou verdadeiro papel de líder.
Tendo crescido de 25 para 167 mil habitantes entre
1900 e 2001, Matosinhos é hoje um concelho de
grandes projetos apostando no futuro.
Cidade de Matosinhos
A povoação é anterior à fundação da nacionalidade
portuguesa, pois já existia no ano de 900, chaman-
do-se Matesinus.
Em 1258, figurou com o nome de Matusiny nas
inquirições de D. Afonso III. Pertencia, na altura, à
freguesia de Sandim.
D. Manuel I concedeu-lhe foral em 30.9.1514.
Em 1833 foi criado o concelho de Bouças, ficando
nele incluídas as freguesias de Matosinhos e Leça
da Palmeira, entre outras.
A vila de Matosinhos, constituída pelas freguesias
de Matosinhos e de Leça, foi criada em 1853.
Em 1867 foi criado o concelho de Matosinhos,
voltando à organização anterior vinte dias depois.
Em 1909 dirigiu-se um pedido ao governo para ser
criado em definitivo o concelho de Matosinhos, por
este lugar ser mais importante que o de Bouças.
Desta forma, o concelho de Matosinhos foi criado
definitivamente em 6 de maio de 1909.
O concelho de Matosinhos é um dos mais impor-
tantes do país e a cidade das maiores e mais progres-
sivas. Foi elevada a cidade em 28 de maio de 1984.
Os mais antigos vestígios da ação humana neste terri-
tório (vários instrumentos lítios talhados, atribuíveis ao
Paleolítico) possuirão alguns milhares de anos e foram
recolhidos em praias antigas e atuais, nomeadamente
na Boa Nova. A fixação das gentes a estas terras ter-se-
á iniciado há cerca de 5000 anos, durante o Neolítico,
tendo chegado até aos nossos dias ténues vestígios
dos monumentos funerários dessa época: as antas.
Em Antela, Perafita, Guifões e S. Gens localizar-se-iam
importantes núcleos destes monumentos.
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Edições Sempre à Mão | Distrito do PortoDistrito do Porto | Edições Sempre à Mão
Esta expressão demográfica entende-se pelo
dinamismo de base económica concelhia e pela
construção de numerosas Cooperativas de Habi-
tação que se instalaram no concelho.
Na distribuição da população por setores de ativi-
dade, segundo os dados dos Censos 91, o setor
dominante é o terciário, com cerca de 52.9% da
população ativa, seguido do setor secundário
(45.2%), sendo o setor primário relativamente in-
significante (2%).
No conjunto da atividade industrial, as mais de 500
unidades industriais em setores muito diversificados
fazem de Matosinhos um dos mais industrializados
Concelhos do País.
A sua extensa relação com o mar, a Ocidente, marcou
definitivamente o Concelho, daí a natural criação de
infraestruturas que atuam como vetores fulcrais no
desenvolvimento de uma região - o Porto de Leixões,
segundo maior nacional, o Terminal TIR do Freixieiro
por onde passa grande parte das importações do
País, para além da Exponor, Parque de Exposições do
Norte e Centro de Congressos e da proximidade do
Aeroporto Dr. Francisco Sá Carneiro.
O Concelho de Matosinhos conta hoje com símbolos
urbanísticos e arquitetónicos de grande significado,
da autoria de arquitetos de à escala mundial, como
Álvaro Siza Vieira, Alcino Soutinho, Fernando Távora
e Souto Moura.
Bandeiras, Armas e SeloBandeira - De cor verde, com cordões e borlas de
prata e de verde também. A lança e a haste de oiro.
A bandeira de seda, para cortejos e outras cerimóni-
as, deve ter uma área de um metro quadrado.
Armas - De prata, com sete faixas ondeadas de
verde e três golfinhos de negro, realçadas de oiro.
Coroa mural de prata, de cinco torres, listel branco,
com dizeres a preto.
Selo - Deve ser circular, tendo ao centro as peças
heráldicas que constituem as armas, sem indicação
dos esmaltes. Em volta dentro dos círculos concêntri-
cos, os dizeres: “Câmara Municipal de Matosinhos”.
A cidade de Matosinhos está situada nas margens
esquerda e direita do Rio Leça, à beira mar e a 8 km
do centro do Porto.
Segundo rezam os cronistas, já no séc. XI existia
uma modesta povoação designada por “Matesi-
nus”. Em 1514 foi-lhe concedido foral por D. Manuel
I, o “Venturoso”, e foi elevada à categoria de Vila por
deliberação de D. Maria I em 1853.
Matosinhos foi elevada a cidade em 28 de junho de
1984 (Lei 10/84 - Diário da República 148).
Caracterização do ConcelhoO Concelho de Matosinhos pertence à Província do
Douro Litoral e ao Distrito do Porto. Confronta a Sul
com o Concelho do Porto, a Norte com o Concelho de
Vila do Conde e a Nascente com o Concelho da Maia.
Com uma área de 62.3 km2, o concelho de Matos-
inhos corresponde a cerca de 8% do território da
Área Metropolitana do Porto (AMP). Administrativa-
mente está dividido em 10 freguesias urbanas: Ma-
tosinhos, Senhora da Hora, S. Mamede de Infesta,
Leça do Balio, Custóias, Guifões, Leça da Palmeira,
Perafita, Santa Cruz do Bispo e Lavra.
Neste concelho, o terceiro mais populoso da AMP
residiam até à data do último recenseamento
(1991), 151 682 indivíduos, isto é, cerca de 13% da
população residente naquela Área Metropolitana.
A densidade populacional do concelho é de 2 456
habitantes/km2, consideravelmente superior à densi-
dade populacional da AMP de 1 532 habitantes/Km2.
Cidade de Matosinhos
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Contactos úteisMatosinhos
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Edições Sempre à Mão | Distrito do PortoDistrito do Porto | Edições Sempre à Mão
Cruz Vermelha Portuguesa - Unidade de SocorroTlf. 229 351 515
GNR - Guarda Nacional RepublicanaTlf. 229 982 940
ISN -Instituto de Socorros a Náufra-gos - Salva Vidas de LeixõesTlf. 229 952 250
Biblioteca Municipal Florbela EspancaTlf. 229 390 950E. [email protected]
Polícia Municipal / Protecção CivilTlf. 229 398 560Contacto de Emergência: 800 208 545
PSP - Polícia de Segurança PúblicaTlf. 229 059 580
Mercado Municipal de MatosinhosTlf. 229 376 577
Piscina de MatosinhosTlf. 229 384 874
Freguesias
Junta de Freguesia de GuifõesTlf. 229 578 480E. [email protected]: Carmim Alves do Cabo
Junta de Freguesia de CustóiasTlf. 229 511 144E. [email protected]: José Tunes
Junta de Freguesia de LavraTlf. 229 285 418E. [email protected]: Rudolfo Mesquita
Junta de Freguesia de Leça da PalmeiraTlf. 229 997 030E. [email protected]: Pedro Sousa
Junta de Freguesia de Leça do BalioTlf. 229 011 390E. [email protected]: Francisco da Silva Araújo
Junta de Freguesia de MatosinhosTlf. 229 380 586E. [email protected]: António Manuel Gomes Santos Parada
Junta de Freguesia de PerafitaTlf. 229 998 420E. [email protected]: Rui Miguel Coelho Lopes
Junta de Freguesia de São Mamede InfestaTlf. 229 069 620E. [email protected]: António Moutinho Mendes
Junta de Freguesia de Santa Cruz do BispoTlf. 229 951 352E. [email protected]: Maria de Lurdes Carval-hos Silva Queirós
Junta de Freguesia da Senhora da HoraTlf. 229 510 110E. [email protected]: Alexandre Filipe Vascon-celos Lopes
MatosinhosMapa e contatos úteis
MATOSINHOS
Câmara Municipal de Matosinhos / Loja do MunícipeAv. D. Afonso Henriques4450-510 MatosinhosTlf. 229 390 900Fax. 229 351 645E. [email protected]
TurismoTlf. 229 386 423E. [email protected]
Matosinhos SportTlf. 229 364 090E. [email protected]
Centros de saúde
Centro de Saúde de MatosinhosTlf. 229 351 404
SASURua Alfredo Cunha, 3654450-021 MatosinhosTlf. 220 914 600Fax. 220 914 655
Centro de Saúde Matosinhos (Unidade Local de Saúde de Matosinhos, EPE) Rua Alfredo Cunha, nº 365 4450-021 Matosinhos Telefone Geral: 220914600Secretaria: 220914648Fax. 220914655E. [email protected]
Centro de Saúde da Senhora da HoraRua da Lagoa 4460-350 Senhora da Hora Tlf. 229 568 561
Unidade de ConvalescençaRua Prof. Álvaro Rodrigues
4149-003 PortoTlf. 226 158 530Fax. 226 158 539
Centro de Saúde de Leça da Palmei-ra– Unidade Familiar de AngeirasAvenida da Praia de Angeiras, 419 4455-191 LavraTlf. 229 270 521
Hospital Pedro HispanoRua do Dr. Eduardo Torres 4454-509 MatosinhosTlf. 229 391 000Linha Azul: 229 372 488 / 229 374 728
Centro de Saúde de São Mamede de InfestaRua de Godinho Faria, 731 4460-156 São Mamede de InfestaTlf. 229 051 400
Bombeiros Voluntários de LeixõesTlf. 229 380 018 ou 229 382 071
Lavra
Perafita
Santa Cruz do Bispo
Leça da Palmeira
Guifões
Matosinhos
Senhora da Hora
Custóias
Leça do Balio
S. Mamede de Infesta
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