protocolos de preparo de medicamentos.pdf
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Protocolos de Preparo
e Administrao de
Medicamentos
Pulsoterapia e Hospital Dia
Universidade Federal do Cear
Hospital Universitrio Walter Cantdio
Diretoria Mdica
Comisso de Farmcia e Teraputica
Gerncia de Riscos Hospitalares
2008
1
-
Prof. Jesualdo Pereira Farias
Reitor da Universidade Federal do Cear
Silvio Paulo da Costa Arajo Rocha Furtado
Diretor Geral do HUWC/UFC
Regina Clia Gomes
Diretora Administrativa do HUWC/UFC
Maria Airtes Vieira Vitoriano
Diretora Mdica do HUWC/UFC
Miguel ngelo Nobre e Souza
Diretor de Ensino e Pesquisa do HUWC/UFC
Maria Dayse Pereira
Diretora de Enfermagem do HUWC/UFC
Eugenie Desire Rabelo Nri
Presidente da Comisso de Farmcia e Teraputica
Gerente de Risco do HUWC/UFC
2
P96 Protocolos de preparo e administrao de medicamentos:
Pulsoterapia e Hospital Dia/ Organizado por Eugenie Desire
Rabelo Nri...[et al.]. Fortaleza: Universidade Ferderal do
Cear, Hospital Wlater Cantdio, 2008.
32p. : il
Inclui bibliografia
1. Diluio de medicamentos 2. Estabilidade de
medicamentos I. Nri Eugenie Desire Rabelo (org) II. Freire,
Camila Peixoto de Lima (org) III. Campos, Tatiana Amncio
(org) IV Vitoriano, Maria Airtes Vieira (org)
CDD615.5
-
Primum non nocere
(Primeiro, no cause mal)
Hipcrates
En medicine, aussi comme en l'amour,
on ne dit pas ni jamais ni toujours
(na medicina, assim como no amor, no
se diz nunca, nem sempre)
Autor desconhecido
3
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Organizadores:
Eugenie Desire Rabelo Neri
Presidente da Comisso de Farmcia e Teraputica
Gerente de Riscos do HUWC/UFC
Camila Peixoto de Lima Freire
Residente de Farmcia Hospitalar
Tatiana Amncio Campos
Chefe do Servio de Farmcia do HUWC/UFC
Maria Airtes Vieira Vitoriano
Diretora Mdica do HUWC/UFC
Revisores:
Tatiana Amncio Campos
Chefe do Servio de Farmcia do HUWC/UFC
Eugenie Desire Rabelo Neri
Gerente de Riscos do HUWC/UFC
Maria Airtes Vieira Vitoriano
Diretora Mdica do HUWC/UFC
Paula Frassinetti Castelo Branco
Camura Fernandes
Chefe do Servio de Transplante Renal
Francisco Airton Castro da Rocha
Chefe do Servio de Reumatologia
4
Capa, foto e diagramao:
Liana de Oliveira Costa
-
Apresentao
com grande prazer que lanamos este protocolo, que pretendemos
seja o primeiro de uma srie.
Este manual foi pensado como ferramenta para impulsionar a
qualidade das aes assistenciais desenvolvidas no Hospital Dia e
Ambulatrio de Pulsoterapia do HUWC/UFC, porm est aberto para ser
utilizado em qualquer setor da instituio que necessite das informaes aqui
descritas. Esse instrumento objetiva padronizar as prescries e proporcionar
maior agilidade ao trabalho da equipe assistencial, bem como maior
segurana do paciente.
Todos os procedimentos aqui padronizados trazem consigo maior
eficincia, segurana e reduo de custos, pois so reflexos de anlises
crticas, baseadas em evidncias cientficas, bem como avaliaes
econmicas.
Neste protocolo podero ser obtidas informaes sobre
apresentao, reconstituio, cuidados pr e ps-diluio, vias de
administrao, interaes medicamentosas de vrios medicamentos
utilizados em nvel hospitalar, e em diversas especialidades.
Fruto de um trabalho a vrias mos, cabe-nos agradecer a todos que
dedicaram tempo e saber em benefcio comum, e esperamos que seja til e
que traga frutos, principalmente no que se refere melhoria da assistncia ao
paciente, ensino e estmulo ao surgimento de outros protocolos.
5
-
ndice
APRESENTAO.
1. Segurana do paciente: responsabilidade de todos.................7
2. Por que estabelecer protocolos..............................................10
3.Dicas gera is para d i lu io e admin is t rao de
medicamentos................................................................... 10
4. Lavagem das mos................................................................14
5. Protocolos de preparo e administrao de medicamentos....15
Anfotericina B..................................................................16
Anfotericina B Lipossomal...............................................17
Ciclofosfamida.................................................................18
Fluconazol.......................................................................19
Ganciclovir.......................................................................20
Imunoglobulina Antitimcito.............................................21
Imunoglubulina Humana .................................................22
Infliximabe.......................................................................23
Metilprednisolona ............................................................25
Sulfametoxazol + Trimetoprima.......................................26
6. Como e por que notificar RAM...............................................27
7. Formulrios de Notificao.
Farmacovigilncia...........................................................28
Tecnovigilncia................................................................29
8. Referncias Bibliogrficas......................................................30
.
.
6
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Segurana do paciente: responsabilidade de todos.
Eugenie Desire Rabelo Nri
A qualidade da assistncia e segurana do paciente so
preocupaes pulsantes na atualidade, se constituem em desafios dirios e 17
impactam diretamente na eficincia e eficcia do sistema de sade.
No meio hospitalar a assistncia e o uso seguro e racional de
tecnologias, nestas includas os medicamentos, passam por muitos
processos, em geral fragmentados. A assistncia hospitalar multidisciplinar,
baseada em diversos conhecimentos tcnicos e muitas informaes sobre o
paciente e em geral, conseqncia de decises interrelacionadas. Diante
destas complexas relaes, uma elevada probabilidade de falhas esperada,
o que reduz a segurana dos pacientes.
Ao ser admitido em um hospital, o paciente se entrega por inteiro nas
mos daqueles, em quem deposita confiana para a resoluo do seu
problema de sade (profissionais e instituio) e espera que estes sejam
resolvidos, sem que nenhum agravo adicional, decorrente da sua estadia na
instituio ocorra. Os pacientes acreditam que quando entram no sistema de 18
sade, esto seguros e protegidos de injrias.
Somada s expectativas dos pacientes esto as da famlia, amigos e
porque no dizer sociedade, quanto ao papel resolutivo do hospital e de seus
profissionais. Os profissionais, por sua vez, tambm possuem expectativas e
desejam fornecer o melhor tratamento ao paciente, devolvendo-o ao seio
familiar, com sua sade restabelecida. Todas essas expectativas geradas
podero ser frustradas caso ocorram eventos adversos durante o
internamento do paciente. Infelizmente, eventos adversos no meio hospitalar
so mais freqentes do que se imagina e se deseja, porm, parte deles
felizmente prevenvel.
Estudos epidemiolgicos realizados nos Estados Unidos da Amrica -
EUA demonstraram que mais de um milho de pessoas so acometidas
anualmente por eventos adversos, definidos como danos no intencionais
resultantes do tratamento mdico, no relacionadas ao processo da doena,19, 20, 21 19,20
, sendo, 19,4% destes eventos, resultantes do uso de medicamentos.
Nos EUA, os eventos adversos so responsveis por cerca de 180.000 morte 19
por ano.
Em 2000, o Institute of Medicine dos Estados Unidos da Amrica,
publicou o estudo que marcou o cenrio mundial na discusso sobre erro no
processo de assistncia sade: o estudo To Err is Human. Dentre outras
7
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informaes, o relatrio continha registros de que 44.000 a 98.000 pessoas
morriam por ano nos EUA, em decorrncia de erros na rea da sade. Dentre
estas, 7.000 morte/ano podiam ser atribudas a erros de medicao, sendo
esse nmero maior que o de pessoas que morriam com cncer de mama, 20
AIDS ou acidentes de veculos . O total dos custos, atribudo aos eventos 20,23,24
adversos prevenveis, foi estimado em 17 a 29 bilhes de dlares.
Outro estudo demonstrou que a ocorrncia de um evento adverso
aumenta em cerca de 4700 dlares, por admisso, e incrementa em 2 vezes o
risco de morte, impactando em um aumento mdio de 8,5 dias no tempo de 22
permanncia do paciente no hospital.
Os eventos adversos relacionados medicamentos so a principal 19
causa de doenas iatrognicas e podem ser resultantes de causas evitveis
e no evitveis relacionadas medicamentos. As causas evitveis incluem
aquelas resultantes do uso inapropriado de medicamentos e sua reduo
requer uma melhor compreenso das causas e fatores de risco associados ao
erro na proviso do cuidado ao paciente e as causas inevitveis esto 20
relacionadas s condies intrnsecas do paciente.
Exemplificando: caso um paciente que foi submetido a uma cirurgia
venha a morrer em conseqncia de uma pneumonia adquirida no ps-
operatrio, pode-se considerar que ocorreu um evento adverso. Se a anlise
do caso revelar que o paciente adquiriu pneumonia em funo da m
qualidade da lavagem das mos dos tcnicos ou em funo da precria
limpeza dos instrumentos cirrgicos, o evento adverso prevenvel e
atribudo a um erro de execuo. Porm, se a anlise concluir que nenhum
erro ocorreu e que o paciente presumivelmente passou por uma cirurgia de 20
recuperao difcil, este um evento adverso cujas causas so inevitveis.
Erros envolvendo medicamentos ocorrem frequentemente em 19, 20, 24, 25, 26 20
hospitais, sendo classificados como eventos adversos prevenveis,
podendo ou no resultar em danos aos pacientes.
No Brasil, as pesquisas sobre eventos adversos, neles includos os
erros de prescrio, dispensao e administrao, tem avanado bastante.
Uma dessas pesquisas investigou os problemas de comunicao como
possvel causa de erros de medicao, tendo encontrado na anlise de 294
prescries, que 34,7% eram ilegveis ou parcialmente ilegveis, 94,9%
incompletas e 95,9% continham abreviaturas o que aumentava a dificuldade
de comunicao. Essas prescries eram realizadas sob interrupes e 27
distraes, corroborando para a reduo da segurana do paciente.
Estudo de monitoramento intensivo do uso de antimicrobianos
realizado em hospital do Paran (87 pacientes adultos) identificou a
ocorrncia de 91 eventos adversos, sendo 3,3% Reao Adversa a
8
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28
Medicamentos e 7,7% erros de medicao. J em um hospital universitrio
em Ribeiro Preto, foram analisadas 925 prescries, sendo identificado que
12,1% delas apresentava rasuras e 28,2% apresentavam informaes que 29
deixavam dvidas nos profissionais.
Em um hospital pblico de referncia em Minas Gerais foram
analisadas 4026 prescries contendo medicamentos potencialmente
perigosos (7148 medicamentos), sendo observadas 3177 discrepncias com
a convergncia de 89,1% em quatro tipos de problemas: ausncia de
concentrao e forma farmacutica, pouca legibilidade e concentrao
duvidosa. Esses erros envolveram principalmente os medicamentos: 30
heparina, fentanil, midazolam, nalbufina e pancurnio.
Uma pesquisa conduzida em um hospital universitrio, no qual foi
realizada a anlise de 474 prescries, com 3460 itens contendo
medicamentos, revelou a prevalncia de 29,25% de erros clinicamente
significativos, sendo 7,8% desses erros (n=79) potencialmente fatais ou
severos. Foi ainda identificado que 75,4% dos erros ocorriam no processo de
redao da prescrio. O referido estudo identificou ainda que 24,81% das 31
prescries possuam interao medicamentosa clinicamente significativa.
As interaes figuram dentre os importantes erros identificados em
prescries de medicamentos e preocupam em funo da capacidade de
nulificao da reposta desejada ou sobreposio de efeitos adversos ao
quadro nosolgico instalado, ocorrendo com freqncia diretamente 32
proporcional complexidade da prescrio.
O potencial iatrognico da prescrio per si decorre de erros na
escolha da dose, na via de administrao, na freqncia ou na interao dos 32
frmacos.
Superar as falhas e problemas requer o reconhecimento de que toda
atividade de assistncia sade possui pontos frgeis que podem
comprometer a segurana do paciente e que a chave para reduzir o risco
criar um ambiente que elimine a cultura da culpa e punio e os substitua por
uma cultura de vigilncia e cooperao, expondo dessa forma os pontos
fracos que podem concorrer para causar o erro.
A adoo de prticas profissionais baseadas em protocolos e
evidncias clnicas, a boa qualidade da comunicao entre os profissionais
que prestam assistncia ao paciente, a abertura para se aprender a partir das
falhas ocorridas e a compreenso de que devemos tornar a assistncia
hospitalar brasileira mais segura, nos torna atuantes no processo que conduz
maior segurana do paciente.
9
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10
Por que estabelecer protocolos?
! Para que todos os pacientes que so atendidos em
nosso hospital tenham o atendimento mais seguro,
eficaz e de melhor qualidade disponvel;
! Para que possamos prever os recursos necessrio
adequada realizao dos procedimentos, utilizando
racionalmente tudo que temos;
! Para tornar a rotina mais fcil e gil;
! Para facilitar o processo de ensino-aprendizagem em
nosso hospital.
Dicas gerais para diluio e
administrao de medicamentos
Eugenie Desire Rabelo Nri 33
Equivalncias
1ml = 20 gotas = 60 microgotas
1 microgota/minuto = 1 ml/hora
1 mg = 1000 mcg = 1000 g
33
Recomendaes Gerais
Conservao
! Siga rigorosamente as informaes do fabricante quanto s condies
de armazenamento ( tempera tura , luminos idade, e tc . ) ;
! Lembre-se! A temperatura ambiente em nosso Estado muito elevada.
Portanto devemos manter as reas de armazenamento de medicamentos
climatizadas (22 a 25 C), com controle e registro dirio da temperatura;
! A temperatura ideal de armazenamento de medicamento em geladeira
de 2 a 8 C;
! A geladeira onde os medicamentos so armazenados dever ser
exclusiva para essa finalidade;
! O mesmo princpio ativo, quando produzido por diferentes fabricantes
Poder apresentar condies diferentes de armazenagem.
-
Preparo e administrao dos medicamentos
! A lavagem das mos deve preceder todos os procedimentos envolvidos
no preparo de medicamentos;
! Medicamentos incompatveis no devem ser misturados entre si ou em
soluo, devendo tambm ser evitada a administrao simultnea no
mesmo horrio ou via;
! Quando for necessria a administrao simultnea de dois
medicamentos injetveis verifique se eles so compatveis. Caso no
sejam, prepare cada um separadamente; entre a administrao do
primeiro medicamentoe do segundo, administre 10 a 20 ml de gua
destilada e somente em seguida administre o outro medicamento;
! Se o medicamento contiver um princpio vasoativo administrado de
forma contnua, no interrompa. Verifique a possibilidade de escolher
outra via de acesso para a administrao do medicamento. Na
impossibilidade de outra via, evite infuses simultneas prolongadas;
! No recomendvel a administrao simultnea de qualquer
medicamento com hemoderivados e hemocomponentes;
! Antes de administrar qualquer medicamento, assegure-se de que ele
est na temperatura ambiente, evitando dessa forma a ocorrncia de
hipotermia; Durante a reconstituo, diluio e administrao dos
medicamentos, observe qualquer mudana de colorao e formao de
precipitado ou cristais. Caso ocorra um desses eventos, interrompa o
processo, procure a orientao do Farmacutico e notifique para a
Gerncia de Riscos (Formulrio amarelo);
! Quando o medicamento for administrado pela via IM no realize a
mistura de medicamentos na mesma seringa;
! Somente os comprimidos apresentando sulcos podero ser partidos.
Essa marca no comprimido nos indica onde podemos parti-lo. Portanto,
se temos 1 sulco, s podemos partir o comprimido em 2 ( )e se temos 2,
poderemos partir o comprimido em 4 ( );
! Os medicamentos de liberao prolongada (SR, AP, etc) no devero ser
triturados, quebrados ou divididos; Em caso de dvida, ligue Ramal
8151 ou 8100 e fale com o farmacutico;
! Todos os produtos fotossensveis devero ser protegidos da luz durante
a sua infuso, para tanto, utilize o equipo fotossensvel apropriado;
11
-
! No utilize agulhas como respiros em tubos de soro ou frascos de
solues, pois esta prtica leva contaminao da soluo;
! Velocidadede de infuso para via endovenosa:
34
Fonte: Fakih, F. T. Manual de Diluio e Administrao de Medicamentos Injetveis. P.03
33
Estabilidade dos medicamentos aps a reconstituio e diluio
! Reconstitua e dilua os medicamentos, de preferncia, imediatamente
antes do uso;
! Verifique a estabilidade ps-reconstituio/diluio junto ao fabricante
do produto que voc est utilizando, pois poder apresentar divergncia
em relao s informaes desse manual.
33
Armazenamento aps diluio
! Caso necessite armazenar o medicamento aps reconstituio e/ou
Diuio utilize etiqueta de identificao com no mnimo as seguintes
Informaes:
! A etiqueta dever estar legvel. Utilize preferencialmente letras
maisculas para o preenchimento;
! Siga rigorosamente as informaes do fabricante.
12
[ Nome do medicamento;
[ Responsvel pela manipulao
(nome e nmero do registro profissional)
[ Data;
[ Hora;
[ Diluente;
EV Bolus ou Push
EV Rpido
EV Lento
EV Contnua
EV Intermitente
Administrao Rpida
Infuso rpida
Infuso lenta
Infuso lenta e contnua
Infuso lenta
Em at 1 minuto
Entre 1 e 30 minutos
Entre 30 e 60 minutos
Acima de 60 minutos e contnua
Acima de 60 minutos,
Mas no contnua
-
33
Sugesto de rotina para a administrao de medicamentos injetveis
1. Antes de iniciar o preparo do medicamento leia atentamente a prescrio
mdica e confira os dados do rtulo do frmaco com os da prescrio.
Em caso de dvidas, consulte o Farmacutico (Ramal 8100)
2. Verifique na prescrio o tipo de diluente recomendado e a via de
administrao;
3. Confira, no protocolo, se o diluente sugerido adequado ao produto
ou ligue para a Farmcia;
4. Selecione previamente todo o material necessrio para realizar a diluio
do medicamento, evitando que tenha que interromper o procedimento de
diluio;
5. Lave as mos com gua e sabo e seque-as com papel-toalha, seguindo
a tcnica recomendada (p. 14);
6. Dilua um medicamento de cada vez;
7. Jamais coloque sobre a bancada de diluio mais de um produto,
evitando dessa forma que ocorram erros e troca de medicamentos;
8. Aps a diluio, alguns medicamentos podem ser guardados para serem
utilizados posteriormente. Nestes casos, identifique corretamente o
frasco do medicamento (ver modelo de etiqueta p.12) e acondicione-o
conforme a indicao do protocolo. Em caso de dvida, consulte o
farmacutico;
9. Jamais administre um medicamento previamente diludo sem certificar-
se de que este ainda est dentro do perodo de validade e que contm
todas as informaes sobre sua diluio escritas na etiqueta de
identificao;
10 Administre somente medicamento que esteja prescrito pelo mdico
assistente. Quando voc descumpre esta regra, est se
responsabilizando integralmente por qualquer dano, decorrente deste
ato que, por ventura, venha a ocorrer com o paciente;
11. ATENO: Nem todo medicamento pode ser diluido com soro fisiolgico 21
e nem todo medicamento pode ser guardado na geladeira. Siga as
orientaes dos fabricantes.
iii
13
-
14
Tcnica de Lavagem das mos.
As mo devero ser sempre lavadas antes e aps a realizao
dos procedimentos. Sugerimos a adoo da seguinte tcnica:
ABRIR A TORNEIRA E MOLHAR
AS MOS, EVITANDO ENCOS-
TAR-SE PIA.
1
APLICAR NA PALMA DA
MO QUANTIDADE SUFICI-
ENTE DE SABO LQUIDO
PARA COBRIR TODAS AS
SUPERFCIES
DAS MOS.
3
ENSABOAR AS PALMAS DAS
MOS, FRICCIONANDO-AS
ENTRE SI.
2
4
5 6
7
8 9
ESFREGAR A PALMA DA MO DIREITA
CONTRA O DORSO DA MO ESQUER-
DA ENTRELAANDO OS DEDOS E
VICE-VERSA.
ENTRELAAR OS DEDOS E
FRICCIONAR OS ESPAOS
INTERDIGITAIS.
ABRIR A TORNEIRA E MOLHAR
AS MOS, EVITANDO ENCOS-
TAR-SE PIA.
ESFREGAR O DORSO DOS DE-
DOS DE UMA MO COM A PAL-
MA DA OUTRA, SEGURANDO
OS DEDOS, COM MOVIMENTO
DE VAI-VEM E VICE-VERSA.
ESFREGAR O POLEGAR ESQUERDO,
COM O AUXLIO DA PALMA DA MO
DIREITA, UTILIZANDO-SE MOVIMENTO
CIRCULAR E VICE-VERSA.
FRICCIONAR AS POLPAS DIGITAIS
E UNHAS DA MO DIREITA CONTRA
A PALMA DA MO ESQUERDA, FE-
CHADA EM CONCHA,
FAZENDO MOVIMEN-
TO CIRCULAR E VI-
CE-VERSA.
ESFREGAR O PUNHO ESQUER-
DO COM O AUXLIO DA PALMA
DA MO DIREITA, USANDO
O MOVIMENTOCIRCULAR
E VICE-VERSA.
10
ENXAGUAR AS
MOS, RETIRANDO
OS RESDUOS DE
SABO, NO SENTI-
DO DOS DEDOS
PARA OS PUNHOS.
EVITAR CONTADO
DIRETO DAS MOS
ENSABOADAS COM A
TORNEIRA.
11
SECAR AS MOS COM PAPEL-TOALHA
DESCARTVEL, INICIANDO PELAS
MOS E SEGUINDO PELOS PUNHOS.
DESPREZAR O PAPEL-TOALHA
NA LIXEIRA PARA RESIDUOS
COMUNS.
Fonte: Brasil; HIGIENIZAO DAS MOS EM SERVIOS DE
SADE, Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria, 2007, 52p
-
15
Protocolos de Preparo e
Administrao de Medicamentos
-
16
ANFOTERICINA BAPRESENTAO/CONCENTRAO
11 Frasco-ampola com 50mg (Armazenar em geladeira: 2 a 8C) .
RECONSTITUIO11
gua para injeo: 10ml (para cada frasco-ampola);11
O FA dever ser agitado VIGOROSAMENTE at dissoluo do p ; Estvel aps reconstituio por 24h em temperatura ambiente ou por7
6,11
dias quando refrigerada (2 a 8C) ;11
No congelar ;
UTILIZE TCNICA ASSPTICA.
DILUIO11
Soluo Glicosada 5% ;
No reconstituir ou diluir com Cloreto de Sdio 0,9%, ou gua com11
bacteriosttico, pois precipita o medicamento ;
Estabilidade aps diluio: a soluo diluda deve ser utilizada11
imediatamente aps efetuada a diluio .
CUIDADOS PR-INFUSO
No misturar a Anfotericina B com outro medicamento, na mesma 11
soluo ;
No necessita hidratao;
Pr-medicao: Paracetamol 500mg e Prometazina 25mg 1cp, 30
minutos antes da infuso;
Somente infundir solues em temperatura ambiente, com aspecto 9
homogneo e sem grnulos ou precipitados .
VIA DE ADMINISTRAO/VELOCIDADE DE INFUSO11
Endovenoso,lento em um perodo de 2 a 6 horas ;
Realizar a infuso em 500ml de SG 5%, correndo em 6 horas. Na 1
hora correr 1mg do medicamento e o restante da dose em 5 horas; 11 A concentrao recomendada para infuso de 0,1mg/ml ;
Utilize equipo fotossensvel.
CUIDADOS DURANTE A INFUSO 11
Somenteadministreasoluoseestaestiveremtemperaturaambiente ;6,11
A dose diria nunca dever exceder 1,5mg/kg ;
Reaes agudas podem ocorrer de 1 a 3 horas aps o incio da 6
infuso ;
(cont.)
CUIDADOS DURANTE A INFUSO
Em caso de reao, fazer hidrocortisona 100mg, EV direto reconstituido 37
em 2 ml de soluo glicosada 5% ;
Reaes mais severas ocorrem com mais freqncia nas doses iniciais 6
de Anfotericina B ;
A administrao dever ser imediata e definitivamente suspensa em
caso de ocorrncia de reao anafiltica;11
Durante a administrao o medicamento deve ser protegido da luz ;
Infuso intravenosa rpida, em menos de 1 hora, particularmente em
pacientes com insuficincia renal, tem sido associado com 11
hiperpotassemia e arritmias, e deve ser evitada .
CUIDADOS PS-INFUSO
A funo renal deve ser freqentemente monitorizada durante a terapia11
com Anfotericina B ;
aconselhvel monitorizar as funes hepticas, os eletrlitos sricos
(principalmente o magnsio e o potssio), leucograma e eritrograma. As 11
respostas laboratoriais podero orientar o ajuste das doses .
INTERAES MEDICAMENTOSAS
Cisplatina, pentamidina, aminoglicosdeos, ciclosporina,
corticosterides, ACTH (corticotrofina), glicosdeos digitlicos,
relaxantes da musculatura esqueltica, agentes antiarrtmicos,
flucitosina, frmacos depressores da medula ssea, frmacos 11
eliminadores de potssio, medicamentos nefrotxicos e radioterapia .
REAES ADVERSAS POR SISTEMA - NOTIFIQUE5
Cardiovascular: Hipotenso, disritmia cardaca e tromboflebite ;5
Dermatolgico: Rash e eritrodermia ;
Gastrointestinal: Diarria,nuseas,vmitos, indigesto e perda do 5
apetite ;5
Hematolgico: Trombocitopenia e anemia ;5
Heptico: Hepatotoxicidade ;5
Imunolgico: Anafilaxia ;5
Metabolismo Endcrino: Hipocalemia e perda de peso ;5
Neurolgico: Convulso .5
Oftalmolgico: Diplopia e viso turva ;5
Renal: Nefrotoxicidade .5
Respiratrio: Taquipneia .
-
17
ANFOTERICINA B LIPOSSOMAL APRESENTAO/CONCENTRAO 9
Frasco-ampola com 50mg (Armazenar em geladeira: 2 8C) .
ROTINA DE SOLICITAO
! Solicitado mediante preenchimento de ficha especfica e
encaminhamento da mesma Farmcia;
! Lembre-se: aps o tratamento com Anfotericina B lipossomal necessrio
o preenchimento da ficha de Evoluo do paciente e o encaminhamento
na nesma ao NUHEP (Ncleo Hospitalar de Epidemologia) Ramal 8168;
RECONSTITUIO5,9 ;
gua para injeo 12ml (para cada frasco-ampola )9
O FA dever ser agitado VIGOROSAMENTE por 15 segundos ;6, 9
Estvel aps reconstituio por 24h (2 a 8C-geladeira) e por 6horas 16
em temperatura ambiente ;9
No congelar ;
UTILIZE TCNICA ASSPTICA.
DILUIO6,9
Soluo Glicosada 5% ;
NO RECONSTITUIR OU DILUIR COM CLORETO DE SDIO 0,9%, 9
OU GUA COM BACTERIOSTTICO, pois precipita o medicamento ; 9
Aspire com uma seringa o volume desejado da soluo reconstituda ;
Acople o filtro de 5 mcron (fornecido com o produto) seringa contendo 9
o medicamento reconstitudo ;
Insira o medicamento aspirado (atravs do filtro) na Soluo Glicosada 9
5% com volume apropriado ;
Estabilidade aps diluio: 6 h em temperatura ambiente e 24h sob 16
refrigerao e protegida da luz .
CUIDADOS PR-INFUSO
No misturar a Anfotericina B Lipossomal com outro medicamento,na9
mesma soluo ;
Se administrar por cateter utilizado para todos os medicamentos, lavar o
cateter previamente com Soluo Glicosada 5%, se no for possvel
lavar o catter, deve ser instalado um exclusivo para a administrao da 9
Anfotericina B Lipossomal ; Somente infundir solues em temperatura ambiente, com aspecto
9
homogneo e sem grnulos ou precipitados ;
VIA DE ADMINISTRAO/VELOCIDADE DE INFUSO9 Endovenoso, Infundirem um perodo de 30 a 60 minutos ;
9 A concentrao da soluo recomendada para infuso de 0,5mg/ml ;
CUIDADOS DURANTE A INFUSO 9
A infuso dever ser iniciada at 5 horas aps a diluio ;9
Paciente diabtico: Cada FA possui 900mg de Sacarose ;
Paciente em dilise renal: Anfotericina B Lipossomal SOMENTE deve 9
ser iniciada aps dilise ;
CUIDADOS PS-INFUSO
Pacientes que receberam suplementao de potssio: monitorizar 9
regularmente nveis sricos de potssio e magnsio ; A avaliao laboratorial das funes renal,heptica e hematopoitica
9
dever ser realizada regularmente, pelo menos uma vez por semana ;
INTERAES MEDICAMENTOSAS
Agentes antineoplsicos, corticosterides e corticotrofina (ACTH), 9
glicosdios digitlicos e relaxantes da musculatura esqueltica ;
RESTRIES AO USO
Liberado exclusivamente para pacientes com calazar apresentando
falha teraputica ou toxicidade Anfotericina B, transplantados renais 38
ou pacientes com insuficincia renal .
REAES ADVERSAS POR SISTEMA - NOTIFIQUE5
Cardiovascular: hipotenso,dor no peito,arritmias e taquicardia ;5
Dermatolgico: Rash,prurido e rubor ;5
Gastrointestinal: Dor abdominal,diarria,nuseas e vmitos ;5
Hematolgico: Trombocitopenia ;5
Heptico: Hepatotoxicidade ;
Imunolgico: Anafilaxia,complicaes durante a infuso com 5
sintomas de calafrio,rigidez e febre ;
Metabolismo Endcrino: Hiperglicemia,hipocalemia, 5
hipomagnesemia e hipocalemia ;5
Musculo-esqueltico: Dor nas costas ;5
Neurolgico: Dor de cabea, insnia, ansiedade e confuso ;
Renal: Creatinina srica aumentada, nefrotoxicidade e diabetes 5
insipidus nefrognica ;5
Respiratrio: Dispnia .
-
18
15
Concentrao Volume do Diluente
200mg 10ml
1000mg 50ml
CICLOFOSFAMIDAAPRESENTAO/CONCENTRAO
Frasco-ampola com 200mg e 1000mg. (Armazenar entre 22-25C. 39
Proteger da luz e umidade) .
RECONSTITUIO6
gua estril ou Cloreto de sdio 0,9% ;
Estabilidade aps reconstituio: 24h em temperatura ambiente ou 5
6 dias no refrigerador (2 a 8C) ;
Imediatamente aps a adio do solvente o frasco-ampola dever ser 7
vigorosamente agitado por 30 a 60 segundos ;
UTILIZE TCNICA ASSPTICA.
SOLUES COMPATVEIS
Glicose 5% (500ml);
Frutose 5% (500ml).
INCOMPATIBILIDADE6
Anfotericina B Lipossomal .
CUIDADOS PR-INFUSO
Hidratao com 500 ml de Soluo Fisiolgica 0,9% antes e depois da
infuso.
Fazer em 30 minutos;
8mg de ondasetrona em bolus imediatamente antes da infuso; Somente administre a soluo se esta apresentar-se lmpida, sem
presena de grnulos ou depsito; Ingesto de lquido e freqente mico so recomendados para reduzir
o risco de cistites, mas deve-se tomar cuidado para evitar reteno e
1
intoxicao ; No deve ser administrada em pacientes com aplasia medular, infeco
aguda ou toxidace urotelial por radiao ou medicamento.
VIA DE ADMINISTRAO/VELOCIDADE DE INFUSO7
Endovenoso ;
A administrao feita por infuso intravenosa, com durao de 60 min.
CUIDADOS DURANTE A INFUSO
A administrao dever ser imediata e definitivamente suspensa em
caso de ocorrncia de reao anafiltica. Neste caso notifique. Ramal
8606
CUIDADOS PS-INFUSO
A urina deve ser examinada regularmente para clulas vermelhas,1
que podem preceder cistite hemorrgica .1
O perfil hematolgico deve ser monitorado regularmente .
INTERAES MEDICAMENTOSAS
Alopurinol, Alumnio, Aztreonam, Bleomicina, Cisplatina, Dacarbazina,
Doxorrubicina, Droperidol, Filgrastina, Fludarabina, Fluouracil,
Furosemida, Heparina, Hidroxizine, Idarrubicina, Leucovorin,
Metotrexato, Metoclopramida, Mitomicina, Ondansetrona, Paclitaxel,
Piperacilina+Tazobactam, Propofol, cido Clavulanato + Ticarcilina, 5
Vimblastina, Vincristina e Vinorelbina .
REAES ADVERSAS POR SISTEMA - NOTIFIQUE
Cardiovascular: Cardiomiopatia e alterao no sistema 5
cardiovascular ;
Dermatolgico: Hiperpigmentao, rash, induo da Sndrome de 5
Stevens-Johnson, vasculite cutnea e alopcia ;5
Gastrointestinal: Nuseas, vmitos e pancreatite ;5
Hematolgico: Leucemia, leucopenia, trombocitopenia e anemia ;
Heptico: Angiosarcoma de fgado, hepatotoxicidade e doena 5
veno-oclusiva do fgado ;5
Imunolgico: Anafilaxia e imunosupresso ;5
Metablico: Hiponatremia ;5
Msculo-esqueltico: Rabdomilise, necrose assptica de osso ;
Renal: Cistite, desordem urinria do trato urinrio alto, tumor maligno 5
de rim e tumor maligno de ureter ;
Reprodutivo: Amenorria, displasia da cervix, disfuno ovariana, 5
disfuno sexual e hipofuno testicular ; 5
Respiratrio: Pneumonia intersticial e fibrose pulmonar .
-
19
FLUCONAZOLINTERAES MEDICAMENTOSAS
Alprazolam, anfotericina B, anticidos, astemizol, cetoconazol,
ciclosporina, cimetidina, cisaprida, clorpropamida, contraceptivos orais,
diazepam, fenitona, glibenclamida, glimepirida, hidroclorotiazida,
lovastatina, midazolam, rifampicina, rosuvastatina, sinvastatina,10
tacrolimus, teofilina, terfenadina, varfarina, zidovudina .
REAES ADVERSAS POR SISTEMA - NOTIFIQUE10
Cardiovascular: Prolongamento de QT e torsade de pointes ;
Dermatolgico: Prurido, rash, alopcia, reaes cutneas esfoliativas
incluindo sndrome de Stevens-Johnson e necrlise epidrmica10
Txica ;10
Endocrinolgico: Hiperlipidemia, hipocalemia e supresso adrenal ; 10
Gastrointestinal: Vmito, nuseas, desconforto abdominal ediarria ;
Hematolgico: Neutropenia, agranulocitose, leucopenia e10
trombocitopenia ;
Heptico: Insuficincia heptica, hepatite, colestase, ictercia, necrose
hepatocelular, aumento de bilirrubina, aumento de TGO e TGP e 10
aumento dos nveis de fosfatase ;10
Imunolgico: Anafilaxia ;10
Neurolgico: Cefalia, convulses e tontura ;10
Outros: Distrbios do paladar .
APRESENTAO/CONCENTRAO
Frasco-ampola plstico com 100ml de soluo 0,2% (2mg/ml)12
(Armazenar em temperatura ambiente : 15 a 30C)12
Osmolaridade terica: 315mOsm/L ;12
Cada ml da soluo possui 0,9% de Cloreto de sdio .
RECONSTITUIO / DILUIO12
Soluo para pronto uso ;
UTILIZE TCNICA ASSPTICA.
CUIDADOS PR-INFUSO
No misturar a soluo de fluconazol com outros medicamentos na12
mesma infuso ;
Somente infundir solues em temperatura ambiente, com aspecto 12
homogneo, sem presena de grnulos ou depsito .
VIA DE ADMINISTRAO/VELOCIDADE DE INFUSO12
Endovenoso ;12
A velocidade de infuso dever ser inferior a 10ml/min ;16
Tempo de infuso: 1 hora ; + -
A soluo de 200mg de fluconazol contm 15mmol de Na e Cl .
Reconsiderar a velocidade de administrao para pacientes que10
requeiram restrio de sdio .
CUIDADOS DURANTE A INFUSO
Somente administre a soluo se esta estiver em temperatura12
ambiente ;
Em caso de aparecimento de reao adversa diminua a velocidade de
infuso ou interrompa at o desaparecimento dos sintomas;
A continuidade da infuso ser critrio mdico e a reao dever ser
notificada, ramal 8606;
A administrao dever ser imediata e definitivamente suspensa em 12
caso de ocorrncia de reao anafiltica . Em caso de reexposio
notifique novamente Gerncia de Riscos.
CUIDADOS PS-INFUSO
Uma sesso de hemodilise de 3 horas diminui os nveis plasmticos 12
em aproximadamente 50% .
-
20
CUIDADOS DURANTE A INFUSO
Somente administre a soluo se esta estiver em temperatura
ambiente;
A administrao dever ser imediata e definitivamente suspensa em
caso de ocorrncia de reao anafiltica.
INTERAES MEDICAMENTOSAS
Anfotericina B, ciclosporina, imipenem+cilastatina, micofenolato, 10, 14
probenecida, tacrolimus, tenofovir, zidovudina .
REAES ADVERSAS POR SISTEMA - NOTIFIQUE
Cardiovascular: Arritmia, hipertenso, hipotenso e taquicardia10
ventricular ;
Dermatolgico: Prurido, alopcia, dermatite exfoliativa, acne,
fotossensibilidade, urticria, rash, ressecamento cutneo e10
descolorao cutnea ;10
Endcrino: Calafrio, sudorese, hipoglicemia e hipocalemia ;
Gastrointestinal: Anorexia, dor abdominal, diarria,nuseas,vmitos,
constipao, dispepsia, disfagia, incontinncia fecal,hemorragia,
ulcerao de mucosa, distrbios da lngua, pancreatite e ulcerao de 10
mucosa ;
Hematolgico: Eosinofilia, anemia hipocrmica, depresso medular, 10
anemia, leucopenia, neutropenia, trombocitopenia e pancitopenia ;
Heptico: Hepatite, aumento das enzimas hepticas e 10
hiperbilirrubinemia ;10
Musculo-esqueltico: Mialgia, miastenia e hipertonia ;
Nefrolgico: Insuficincia renal, hematria, diminuio da freqncia 10
urinria e do clearence de creatinina e infeco do trato urinrio ;
Neurolgico: Neuropatia, parestesia, encefalopatia, tontura,
nervosismo, sintomas extrapiramidais, coma, mania, psicose, tremor,
rigidez espamdica, cefalia, amnsia, agitao, ansiedade,10
depresso, euforia, insnia, sonolncia e ataxia ;10
Oftlmico: Descolamento de retina ;10
Respiratrio: Dispnia, pneumonia e tosse ;
Outros: Febre, sepse, reaes no local da injeo como flebite, dor, 10
Abcesso, distrbios da lngua, edema e hemorragia .
APRESENTAO/CONCENTRAO
Frasco-ampola com 500mg (Armazenar em temperatura ambiente 14
entre15 e 30C) .
RECONSTITUIO3,14 gua para injeo 10ml
3,14 Estabilidade aps reconstituio: 12h em temperatura ambiente ;3,14 NO DEVE SER REFRIGERADO ;
3,14 Agitar o frasco at dissolver o frmaco ;3,14 No usar gua com bacteriosttico, pois pode causar precipitao ;
14 Evite inalao ou contato direto com o p e com a soluoreconstituda ; UTILIZE TCNICA ASSPTICA.
DILUIO 3 3
Cloreto de sdio 0,9% ou Soluo Glicosada 5% (500ml) ;
Estabilidade aps diluio: usar o mais rpido possvel e dentro de 3
12 horas ; 10 Conserva a soluo diluda em geladeira e no congelar ;
3,14 A concentrao final no deve exceder 10mg/ml ;
!Possui efeitos cardiognicos,mutagnicos e na espermatognese,
portanto, deve-se manusear o medicamento de acordo com protocolos
de preparo de drogas citostticas, evitando contato direto com o p ou
com a soluo;
UTILIZE TCNICA ASSPTICA.
CUIDADOS PR-INFUSO
! No misturar a soluo de ganciclovir com outros medicamentos na
mesma infuso; ! Deve-se manter a hidratao adequada do paciente para evitar risco de
10
efeitos nefrotxicos ;
! Somente infundir soluo em temperatura ambiente, com aspecto
homogneo, sem presena de grnulos ou depsitos.
! VIA DE ADMINISTRAO/VELOCIDADE DE INFUSO 3! Endovenoso, lento .
3,14 ! No aplicar EV rpido ou em bolus ; 3,14 ! Aplicao IM ou SC pode resultar em grave irritao tecidual e leso ;
10! Tempo de administrao mnimo: 60 minutos .
GANCICLOVIR
-
21
CUIDADOS DURANTE A INFUSO
Somente administre a soluo se esta estiver em temperatura 1,2
ambiente ;
Em caso de aparecimento de reao adversa diminua a velocidade
deinfuso ou interrompa at o desaparecimento dos sintomas;
A continuidade da infuso ser critrio mdico e a reao deve
sernotificada, Ramal 8606;
A administrao dever ser imediata e definitivamente suspensa em
caso de ocorrncia de reao anafiltica.
INTERAES MEDICAMENTOSAS
Ciclosporina, tacrolimus e micofenolato mofetil: risco de 2
imunossupresso excessiva e risco de linfoproliferao ;
Vacinas vivas atenuadas: risco de doena vacinal generalizada, 2
eventualmente FATAL .
INTERAES COM EXAMES
ELISA: Interferncia durante 2 meses.
REAES ADVERSAS POR SISTEMA - NOTIFIQUE2
Cardiovascular: Hipotenso e taquicardia ;2
Gastrointestinal: Vmito ; 2
Hematolgico: Neutropenia e trombocitopenia ;
Imunolgico: Reaes alrgicas (doena srica- rara: 7 a 15 dias aps 2
o tratamento) ; 2
Respiratrio: Dispnia ;
Outros: Calafrios, febre, dor no local da infuso ou tromboflebite 2
perifrica .
IMUNOGLOBULINA ANTITIMCITO APRESENTAO/CONCENTRAO
1
Frasco-ampola com 25mg (Armazenar em geladeira. No congelar) .
RECONSTITUIO2
gua para injeo 5ml2
Estabilidade aps reconstituio: 24h a 20C ;
O FA dever ser reconstitudo quando atingir a temperatura ambiente;
No aquea ou leve o frasco ao micro-ondas;
UTILIZE TCNICA ASSPTICA.
DILUIO 1,2 2
Cloreto de sdio 0,9% ou sol. Glicosada 5% 2
Volume total de infuso: 50 a 500ml ; 2
Em geral 50ml para cada frasco-ampola ; 1
A soluo final dever conter no mximo 1mg/ml de imunoglobulina ; 2
Efetue a diluio, preferencialmente, imediatamente antes do uso ;
UTILIZE TCNICA ASSPTICA.
CUIDADOS PR-INFUSO 2
Deve ser infundido com superviso mdica direta ; 2 Deve-se ter disponvel equipamento de reanimao para pronto uso ;
Antes da infuso da 1 dose de imunoglubulina antitimcito administrar
ao paciente: Paracetamol 500mg - 1 VO cp e Metilprednisolona 500 mg
EV. Nas doses subsequentes administrar Paracetamol 500mg - VO 1 cp
e Metilprednisolona 30mg EV
No misturar a soluo de imunoglobulina com outros medicamentos
2na mesma infuso ;
Somente infundir solues em temperatura ambiente, com aspecto 2
homogneo, sem presena de grnulos ou depsito .
VIA DE ADMINISTRAO/VELOCIDADE DE INFUSO 2
Endovenoso, lento,em veia de grande calibre ;
A velocidade de infuso dever ser adaptada, de forma que a durao 1,2
total da infuso seja de no mnimo 4 horas .
Correr em 6 horas.
-
22
IMUNOGLOBULINA HUMANAINTERAES MEDICAMENTOSAS
Vacinas constitudas por vrus atenuados, tais como vacinas contra 8
sarampo, caxumba,rubola e varicela ;
Aps administrao da Imunoglobulina Humana esperar no
mnimo 6 semanas (preferencialmente 3 meses) antes de 8
administrar esse tipo de vacina .
REAES ADVERSAS POR SISTEMA - NOTIFIQUE5
Cardiovascular: Infarto do miocrdio ;
Dermatolgico: Sndrome de Stevens-Johnson, dor no local da 5
injeo, eritema multiforme e dermatose bolhosa ;5
Gastrointestinal: Nuseas ;5
Hematolgico: Anemia hemoltica e desordens trombticas ;5
Imunolgico: Anafilaxia ;5
Heptico: Hepatites ;5
Neurolgico: Dor de cabea e meningite assptica ;
Respiratrio: Edema pulmonar e sndrome de aflio respiratria 5
aguda .
APRESENTAO/CONCENTRAO
rFrasco-ampola com 5,0g/100ml (Armazenar em geladeira. No 8
congelar) .
RECONSTITUIO8
gua para injeo 100ml (para cada frasco-ampola);8
O FA dever ser reconstitudo quando atingir a temperatura ambiente ;
Aps adio do solvente agite SUAVEMENTE at obter completa 8
dissoluo do liofilizado ;
O produto reconstitudo deve resultar em uma soluo incolor, 8
transparente e sem presena de partculas estranhas ;
UTILIZE TCNICA ASSPTICA.
DILUIO
O produto no necessita de diluio.
CUIDADOS PR-INFUSO
No misturar a soluo de imunoglobulina humana com outros 8
medicamentos na mesma infuso ;
Somente infundir solues em temperatura ambiente, com aspecto 8
homogneo, sem presena de grnulos ou depsito .
VIA DE ADMINISTRAO/VELOCIDADE DE INFUSO8
Endovenoso ;8
A velocidade de infuso deve ser de 0,01ml/kg de peso corporal/min .
CUIDADOS DURANTE A INFUSO
A imunoglobulina deve ser administrada na menor concentrao
eficaz e na menor velocidade de infuso praticvel para pacientes
predispostos a apresentarem falncia renal aguda incluindo
aqueles com insuficincia renal pr-existente, diabetes mellitus,
idade maior que 65 anos, proteinria, ou pacientes recebendo 8
medicamentos reconhecidamente nefrotxicos ;
CUIDADOS PS-INFUSO 8 Descartar a soluo remanescente no utilizada .
-
23
CUIDADOS PR-INFUSO
No misturar a soluo de inflixamabe com outros medicamentos na 40
mesma infuso ;
Somente infundir solues em temperatura ambiente, com aspecto 40
homogneo, sem presena de grnulos ou depsito .
VIA DE ADMINISTRAO/VELOCIDADE DE INFUSO2
Endovenoso, lento,em veia de grande calibre ;
Administrar por um perodo mnimo de 2 horas (no mais que 2ml por
minuto) sob superviso mdica e equipe especializada, devendo o
paciente ficar em observao durante a infuso e por 1 a 2 horas aps 40
receber infliximabe .
CUIDADOS DURANTE A INFUSO
Somente administre a soluo se esta estiver em temperatura
ambiente
Paciente com elevao das enzimas hepticas, ictercia e com
agravamento da insuficincia cardaca, dever interromper o1
tratamento .
CUIDADOS PS-INFUSO
Os pacientes devem ser monitorados por 6 meses quanto a sinais de 1
infeco .
INTERAES MEDICAMENTOSAS 5
Vacinas BCG, rota vrus, rubola, febre amarela, tifide, dentre outras ;6
Metotrexato .
REAES ADVERSASPOR SISTEMA - NOTIFIQUE
Reaes agudas:
1 1 a 2 horas aps a infuso
1 Geralmente com a 1 e 2 dose ;
Febre, calafrios, prurido, urticria, dispnia, hiper ou
1
hipotenso ;
1 a 2 horas aRecomenda-se reduzir a velocidade de 1
infuso ou interromper at cessar os sintomas ;
Em caso de reaes severas deve-se considerar suspender1
definitivamente a terapia .
APRESENTAO/CONCENTR AO
Frasco-ampola com 100mg (Armazenar em geladeira entre 2 C e 8C. 40
No congelar) .
RECONSTITUIO40
gua para injetveis40
10ml de gua para injeo para cada frasco-ampola ;
Aps a reconstituio a soluo pode variar de INCOLOR
AMARELADA e OPALESCENTE;
A soluo pode desenvolver algumas partculas translcidas finas
porque o infliximab uma protena. No use se houver
partcula opaca, altero de cor ou presena de outras partculas 40
estranhas ;
Agite suavemente a soluo, girando o frasco para dissolver o p 40
liofilizado ;
NO AGITE;
Deixe a soluo reconstituida em repouso por 5 minutos antes da
diluio;
O FA dever ser reconstitudo quando atingir a temperatura ambiente;
No aquea ou leve o frasco ao micro-ondas;
UTILIZE TCNICA ASSPTICA.
DILUIO40
Cloreto de sdio 0,9% ;40
Volume: 250ml de cloreto de sdio 0,9% ;40
Misture suavemente ;
Se a reconstituio e a diluio forem realizadas em condies
asspticas, a soluo poder ser utilizada dentro de 24 horas, 40
armazenada entre 2 C e 8C ;1
A soluo final dever conter no mximo 1mg/ml de inflixamabe ;40
Efetue a diluio, preferencialmente, imediatamente antes do uso ;
UTILIZE TCNICA ASSPTICA E O FILTRO QUE ACOMPANHA O
MEDICAMENTO.
CUIDADOS PR-INFUSO40
Deve ser infundido com superviso mdica direta ;
Pr-medicao: hidrocortisona 100mg e prometazina 25mg - 01cp via
oral 30 minutos antes da infuso; 40
Deve-se ter disponvel equipamento de reanimao para pronto uso ;
INFLIXIMABE
-
24
INFLIXIMABE(cont.)
REAES ADVERSASPOR SISTEMA - NOTIFIQUE
Reaes tardias:
1 3 a 12 dias aps o tratamento
1 Mialgia,artralgia, febre e prurido .
Cardiovascular: Sndrome aguda coronariana e insuficincia cardaca 5
congestiva ;5
Gastrointestinal: Dor abdominal ;
Hematolgico: Leucopenia, desordens neutropnica, pancitopenia e 5
trombocitopenia ;
Imunolgico: Lpus eritematoso, reao de hipersensibilidade e5
infoma de clula T ;
Neurolgico: Doena desmielinizante do sistema nervoso central, 5
dor de cabea e fadiga ;5
Respiratrio: Tuberculose ;5
Outros: Histoplasmose, micoses, sepse e hepatoesplenomegalia .
Contribua para a segurana do paciente.
Em caso de reao adversa,
notifique Gerencia de riscos
Ramal 8606
-
25
(cont.)
CUIDADOS DURANTE A INFUSO
Durante a terapia os pacientes NO devem receber vacinas produzidas com vrus vivos, especialmente quando tratados com
10
altas doses ;
Pacientes com tuberculose latente devem receber quimioprofilaxia 10
durante o uso prolongado de metilprednisolona .
CUIDADOS PS-INFUSO
Poder ser necessrio um monitoramento por um perodo de at um
ano aps o trmino do tratamento prolongado ou com doses altas de 13
Corticosterides .
INTERAES MEDICAMENTOSAS
Aciclovir, cido flico, alopurinol, amicacina, aminofilina, anfotericina B,
atracrio, aztreonam, cefazolina, cefotaxima, cefoxitina,
cefalotina, ciclosporina, enalapril, esmolol, filgrastina, fluconazol,
fludarabina, gentamicina, heparina, linezolida, sulfato de magnsio,
morfina, pancurnio, piperacilina + tazobactam, tacrolimus, 5
tetraciclina, vancomicina, vencurnio, verapamil, zidovudina .
REAES ADVERSAS POR SISTEMA - NOTIFIQUE5
Dermatolgico: Eczema e necrlise epidrmica txica ;
Endrino: Hipercalemia, hipoglicemia, hiponatremia, acidose 5
metabl ica e d iminuio dos nveis de cido r ico ;
Gastrointestinal: Esofagite, pancreatite e enterocolite 5
pseudomembranosa ;5
Hematolgico: Anemia hemoltica, leucopenia e trombocitopenia ;5
Heptico: Hepatite, hepatotoxicidade e necrose heptica ;
Imunolgico: Reao imune de hipersensibilidade e lupus 5
eritematoso sistmico ;5
Neurolgico: Ataxia, meningite, parkinsonismo e tremor ;5
Psiquitrico: Ansiedade, delrio e depresso ;
Outros: Febre e reao de transfuso devido reao da protena do 5
soro .
APRESENTAO/CONCENTRAO
Frasco-ampola plstico com 125mg e 500mg (Armazenar em 13
temperatura ambiente entre 15 e 30C) .
RECONSTITUIO 13
gua para injeo ;
13
Estabilidade aps reconstituio: 48 horas a 25C ;
UTILIZE TCNICA ASSPTICA.
DILUIO13
Cloreto de Sdio 0,9% e Soluo Glicosada 5% ;
Fazer em 500ml;
UTILIZE TCNICA ASSPTICA.
CUIDADOS PR-INFUSO
No misturar a soluo de metilprednisolona com outros 13
medicamentos na mesma infuso ;
Somente infundir solues em temperatura ambiente, com aspecto 13
Homogneo, sem presena de grnulos ou depsito .
VIA DE ADMINISTRAO/VELOCIDADE DE INFUSO10
Endovenoso e Intramuscular ;13
Para administrao atravs de infuso IV,usar a soluo diluda ; A infuso intravenosa deve ser realizada no perodo de 60 minutos.
CUIDADOS DURANTE A INFUSO
Somente administre a soluo se esta estiver em temperatura 13
ambiente ;
Em caso de aparecimento de reao adversa diminua a velocidade de
infuso ou interrompa at o desaparecimento dos sintomas; (Notifique,
Ramal:8606)
A administrao dever ser imediata e definitivamente suspensa em
caso de ocorrncia de reao anafiltica;
METILPREDNISOLONA
Concentrao Volume do Diluente
125mg 2ml
500mg 8ml
-
26
APRESENTAO/CONCENTRAO
s
Ampola de 5ml contendo 16mg de Trimetoprima + 80mg de
ulfametoxazol/ml. (Armazenar em temperatura ambiente entre 15 e3
30C) .
DILUIO 3
Soluo Glicosada 5%
Cada ampola (5ml) deve ser diludo em 125ml de soluo para3
infuso ;5
Estabilidade aps diluio :
UTILIZE TCNICA ASSPTICA.
CUIDADOS PR-INFUSO
No misturar a soluo de sulfametoxazol+trimetoprima com outros3
medicamentos na mesma infuso ;
Somente infundir solues em temperatura ambiente, com aspecto3
homogneo, sem presena de grnulos ou depsito ;
Deve-se realizar ajuste de dose em pacientes com problema renal.
As seguintes recomendaes so para adultos e crianas acima de 1
12 anos de idade e so baseadas no Clearence de Creatinina (Ccr) :
Ccr acima de 30ml/min = dose padro
Ccr entre 15 a 30ml/min = metade da dose
Ccr abaixo de 15ml/min = no recomendado
VIA DE ADMINISTRAO/VELOCIDADE DE INFUSO3
Endovenoso .
Perodo de administrao: 30 a 60 minutos, no devendo ultrapassar90 3
minutos ;4
NO ADMINISTRAR POR VIA IM ;4
Infuso rpida ou em bolus no deve ser utilizada ;
v
3
Agitar VIGOROSAMENTE a soluo para assegurar misturacompleta ;
NO DILUIR COM CLORETO DE SDIO 0,9%;
Pacientes com restrio hdrica: diluir 1 ampola (5ml) em 75ml de 3
soluo para infuso, devendo ser administrada dentro de 2 horas ;
SULFAMETOXAZOL + TRIMETOPRIMA
Volume do Diluente Estabilidade
125ml 6 horas
CUIDADOS DURANTE A INFUSO
Somente administre a soluo se esta estiver em temperatura
ambiente;
A administrao dever ser imediata e definitivamente suspensa em
caso de ocorrncia de reao anafiltica. (Notifique Ramal 8606)
INTERAES MEDICAMENTOSAS
Aciclovir, cido flico, alopurinol, amicacina, aminofilina, anfotericina
B, atracrio, aztreonam, cefazolina, cefotaxima, cefoxitina, cefalotina,
ciclosporina, enalapril, esmolol, filgrastina, fluconazol, fludarabina,
gentamicina, heparina, linezolida, sulfato de magnsio, morfina,
pancurnio, piperacilina + tazobactam, tacrolimus, tetraciclina, 5
v a n c o m i c i n a , v e n c u r n i o , v e r a p a m i l , z i d o v u d i n a .
REAES ADVERSAS POR SISTEMA - NOTIFIQUE5
Dermatolgico: Eczema e necrlise epidrmica txica ;
Endrino: Hipercalemia, hipoglicemia, hiponatremia, acidose 5
metablica e diminuio dos nveis de cido rico ;
Gastrointestinal: Esofagite, pancreati te e enterocol i te 5
pseudomembranosa ;5
Hematolgico: Anemia hemoltica, leucopenia e trombocitopenia ;5
Heptico: Hepatite, hepatotoxicidade e necrose heptica ;
Imunolgico: Reao imune de hipersensibilidade e lupus eritematoso 5
sistmico ;5
Neurolgico: Ataxia, meningite, parkinsonismo e tremor ;5
Psiquitrico: Ansiedade, delrio e depresso ;
Outros: Febre e reao de transfuso devido reao da protenado 5
soro .
-
27
Como e porque notificar Reaes Adversas
Tatiana Amncio Campos
POR QUE NOTIFICAR?
Para permitir a identificao de reaes adversas no detectadas
durante a fase pr-comercializao do medicamento.
O Ensaio clnico controlado e randomizado considerado o padro ouro para
estudos de eficcia dos medicamentos, porm devido sua prpria estrutura
(nmero limitado de pacientes, seguimento da teraputica, etc.) na grande
maioria das vezes no permite a identificao de reaes adversas graves e
raras, pois para elas se manifestarem faz-se necessrio a utilizao do
medicamento por milhares de pessoas, que o que se v quando o produto
autorizado para comercializao.
7 de cada 100 pacientes hospitalizados vo sofrer uma RAM
sria durante sua internao; e 3 de cada 1000 pacientes 35
hospitalizados morrero em funo de uma RAM.
OS PROFISSIONAIS DE SADE SO OS PRINCIPAIS ATORES NA
VIGILNCIA PS-COMERCIALIZAO.
NA CONDUTA DIRIA QUE PODEM SER OBSERVADOS AS
REAES ADVERSAS A MEDICAMENTOS.
O QUE NOTIFICAR?
Todas as suspeitas de reao adversa a qualquer medicamento, em
especial aquelas que causaram a internao do paciente ou a prolongaram,
reaes graves, reaes no descritas em bula e reaes medicamentos
com menos de 5 anos no mercado, assim como suspeitas de ineficcia
medicamentosa.
NO DEIXE DE NOTIFICAR CASO NO TENHA CERTEZA SE O
PROBLEMA FOI REALMENTE CAUSADO PELO MEDICAMENTO.
Em seu hospital, a equipe da Gerncia de Riscos ir realizar as
monitorizaes e estudos necessrios para verificar a causalidade da
reao.
Gerncia de Riscos-Ramal 8606
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Formulrio de notificao da FarmacovigilnciaDeteco, avaliao, compreenso e preveno dos efeitos
adversos ou quaisquer problemas relacionados a medicamentos.
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29
Formulrio de notificao da TecnovigilnciaIdentificao, anlise e preveno de eventos adversos relacionados
ao uso de equipamentos, artigos mdicos e kits laboratoriais durante
a prtica clnica.
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30
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Realizao:
COFATEComisso de Farmcia
e Teraputica
Diretoria Mdica
HUWC
FONTE: GERNCIA DE RISCOS DO HOSPITAL UNIVERSITRIO ONOFRE LOPES - RN
Em caso de suspeita de reao
adversa e/ou problemas tcnicos
Se o paciente no ficou sedado aps a
aplicao da anestesia, notifique!
Notifique qualquer reao adversa do paciente
aps ministrao de medicamentos.
As embalagens de produto importado sem
instrues em portugus devem ser notificadas.
O bisel no desliza na pele? A seringa no tem o
volume especificado na embalagem? Notifique!
NOTIFIQUE!
HUWC/UFC (85) 3366 8606