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PROTOCOLOS ADMINISTRATIVOS FEIRA DE SANTANA 2015

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PROTOCOLOS

ADMINISTRATIVOS

FEIRA DE SANTANA 2015

PROTOCOLO OPERACIONAL

SAMU 192 – Av. João Durval Carneiro, S/N Estação Nova, CEP 44037-010 Feira de Santana/BA

Telefone:(75) 3612.4509 – E-mail: [email protected]

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ELABORADORES

Drª. Maíza Sandra Ribeiro Macedo Coordenação Geral

Dr. Robson Batista

Coordenação Administrativa

Drª. Fabrícia Passos Pinto Coordenação de Enfermagem

Dr. José Luiz Oliveira Araújo Júnior Coordenador Médico

Drª. Milena Soares Araújo Amorim

Coordenação do NEP

Dr. Rodrigo do Santos Matos Médico do NEP

COLABORADORES

Equipe Assistencial SAMU 192

Emissão: 20/03/2012 Revisão: 24/07/2015

PROTOCOLO OPERACIONAL

SAMU 192 – Av. João Durval Carneiro, S/N Estação Nova, CEP 44037-010 Feira de Santana/BA

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO........................................................................................................................003

2. ORGANOGRAMA..................................................................................................................004

3. PROTOCOLOS OPERACIONAL PADRÃO (POPS).............................................................005

3.1 Sistematização dos horários para QRF dos profissionais.....................................005

3.2 Acionamento da USA.................................................................................................008

3.3 Acionamento da Motolância......................................................................................010

3.4 Atuação da equipe do SAMU em situações de óbito..............................................012

3.5 Atendimento ao usuário com apoio da polícia militar e guarda

municipal...............................................................................................................................016

3.6 Regulação dos usuários para as unidades de pronto

atendimento..........................................................................................................................018

3.7 Transferência de usuário da unidade de pronto

atendimento..........................................................................................................................020

3.8 Atuação do enfermeiro na Sala de Regulação.........................................................022

3.9 Limpeza e desinfecção das unidades móveis........................................................023

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1. INTRODUÇÃO

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU/192) é um programa que tem como

finalidade prestar o socorro à população em casos de emergência. Com o SAMU/192, o governo

federal está reduzindo o número de óbitos, o tempo de internação em hospitais e as seqüelas

decorrentes da falta de socorro precoce. O serviço funciona 24 horas por dia com equipes de

profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e condutores que

atendem às urgências de natureza traumática, clínica, pediátrica, cirúrgica, gineco-obstétrica e de

saúde mental da população.

O SAMU/192 de Feira de Santana completa oito anos no mês de setembro, prestando

atendimento com qualidade e agilidade, e atendendo às chamadas em menor tempo possível.

Preservar vidas é o principal objetivo do serviço. Trabalhamos na perspectiva de capacitarmos cada

vez mais a nossa equipe e padronizarmos a nossa assistência.

Neste contexto acreditamos ser necessário instrumentos que padronizem nossas ações e

implementem as rotinas. Sendo assim, pensamos que a utilização do Protocolo Operacional Padrão

– POP seja um importante instrumento de padronização e implementação das rotinas no SAMU 192

de Feira de Santana.

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2. ORGANOGRAMA

OPERADOR DE FROTA

COORDENAÇÃO

GERAL

COORD. MÉDICA

COORD. ADMINISTRATIVA

COORD. DE ENFERMAGEM

MÉDICOS REGULADORES E

INTERVENCIONISTA

ENFERMEIROS INTERVENCIONISTAS

TÉC. / AUX ENFERMAGEM

ADMINISTRATIVO

SUPERVISOR DE

FROTA

CONDUTORES

AUXILIAR REGULAÇÃO

COORD. NEP

SERVIÇOS GERAIS

C0MITÊ MUNICIPAL DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS

PREFEITURA

SECRETARIA

MUNICIPAL DE SAÚDE

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SISTEMATIZAÇÃO DOS HORÁRIOS PARA QRF DOS PROFISSIONAIS

O SAMU-192 de Feira de Santana é um serviço pré hospitalar móvel que funciona 24 horas diariamente e tem como um de seus objetivos prestar atendimento de urgência à população feirense em qualquer instante em que a mesma necessite. Por funcionar desta forma, surgem alguns impasses peculiares dessa instituição como: acionamento das equipes no momento da refeição; equipes encontram-se em atendimento no horário padronizado para refeição; e equipes retidas em unidades de referências no horário padronizado para refeição.

É importante ressaltar que a base do SAMU-192 de FSA tem um refeitório como um de seus espaços, o qual é destinado único e exclusivamente para a alimentação de seus funcionários. Dessa forma, alimentação nesta instituição deve ser realizada no refeitório, sendo inadequado que esta seja feita em qualquer outro local, em especial, nos confortos, na Sala de regulação e principalmente dentro das unidades móveis. Assim, é estritamente proibido fazer a compra de qualquer alimento, quando em trânsito com as unidades móveis, sendo estas destinadas apenas para atendimento e remoção de pacientes.

Padronizado como horário para refeição: das 11:30 às 13:30h no período do MT e 20:30 às 22:30 no SN. Em casos de ocorrências no horário das refeições a tomada de decisão deve ser feita conforme fluxogramas abaixo.

Casos em que a equipe estiver retida em uma unidade fixa, a possibilidade de realizar a refeição será avaliada pela Sala de Regulação a partir das 13:00h no MT e, das 21:00h no SN. Assim como a equipe retida avalia a previsão do tempo para sua possível liberação. Observar também a existência de USB na base em que a equipe já se alimentou. Caso positivo, a USB disponível deve ir para unidade fixa e trocar de unidade com a equipe retida que retornará a base para realizar a refeição num tempo máximo de 30 minutos. Após realizada refeição, a equipe retorna a unidade fixa e assume sua unidade móvel de origem.

Caso não haja nenhuma unidade disponível, a equipe deve realizar a refeição na base em um tempo máximo de 30 minutos, após autorização da Sala de regulação. Em seguida retorna à unidade fixa, atentando ao acompanhamento do material retido na unidade.

Sempre que a equipe estiver na base e for realizar a refeição, a Sala de regulação deve ser comunicada sobre o início e término para que possa organizar a ordem de saída das unidades. Caso haja uma ocorrência e a equipe da vez esteja fazendo refeição o operador de frota deve acionar pela ordem de saída uma equipe que já se alimentou. Caso não tenha outra USB na base e a USA esteja, o condutor e a técnica da USA devem assumir a ocorrência e a equipe da USB fica na USA. Caso a USA seja acionada a equipe da USB assume a ocorrência. No entanto, estando apenas essa equipe na base, o MR avalia a necessidade para a tomada de decisão. Em ressalva as situações em que a equipe já ultrapassou seu horário de refeição, ela terá direito a 30 minutos para tal, caso a SR permita, em seguida se desloca para ocorrências.

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SISTEMATIZAÇÃO DOS HORÁRIOS PARA QRF DOS PROFISSIONAIS

EQUIPE RETIDA EM UMA UNIDADE FIXA

EQUIPE RETORNA

PARA UNIDADE FIXA

EQUIPE ASSUME

OCORRÊNCIA

EQUIPE DA USB FICA NA UNIDADE FIXA E EQUIPE

RETIDA ASSUME USB

EQUIPE RETIDA

EM UMA UNIDADE FIXA

TEM USB QUE JÁ SE ALIMENTOU

NA BASE?

SIM

NÃO

EQUIPE VEM FAZER ALIMENTAÇÃO NA BASE E

VOLTA PARA UNIDADE FIXA APÓS AUTORIZAÇÃO DA SR

ACIONAMENTO PARA

OCORRÊNCIA

EQUIPE VAI SE

ALIMENTAR NA BASE

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SISTEMATIZAÇÃO DOS HORÁRIOS PARA QRF DOS PROFISSIONAIS

CONDUTOR E TÉCNICO DA USA ASSUMEM OCORRÊNCIA

DA USB

SÓ TEM A USA NA

BASE

SÓ TEM ESTA EQUIPE

NA BASE

EQUIPE NA BASE

EQUIPE COMUNICA À SALA DE REGULAÇÃO

COMEÇO E TÉRMINO DA REFEIÇÃO

ACIONAMENTO DA UNIDADE

EQUIPE DA VEZ EM REFEIÇÃO

OPERADOR ACIONA PELA ORDEM UMA EQUIPE QUE

JÁ FEZ A REFEIÇÃO

EQUIPE ASSUME

OCORRÊNCIA

EQUIPE TEM 30(TRINTA) MINUTOS PARA REALIZAR

REFEIÇÃO, CASO SR PERMITA

EQUIPE ASSUME

OCORRÊNCIA

DENTRO DO HORÁRIO DE

REFEIÇÃO

JÁ PASSOU DO

HORÁRIO DA REFEIÇÃO

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ACIONAMENTO DA USA

A Unidade de Suporte Avançado (USA) do SAMU 192 de Feira de Santana/Ba é responsável pelo atendimento das ocorrências de maior complexidade ou quando é necessário algum procedimento em que a presença do médico intervencionista (MI) e do enfermeiro seja imprescindível. A USA pode ser acionada de duas formas:

� Pelo médico regulador (MR) � ao regular uma ocorrência o MR percebe que o grau de complexidade da mesma exige um suporte avançado pela história clínica referida.

� Pela unidade de suporte básico (USB) � ao chegar numa ocorrência a equipe da USB, após exame primário, identifica que necessita de apoio do suporte avançado para atendimento adequado à vítima; ou no decorrer deste atendimento há rápida deterioração do quadro clínico da vítima e faz-se necessário o apoio da USA.

A partir do momento em que uma USB percebe que a situação clínica da vítima demanda um apoio do suporte avançado de vida, a equipe deve acionar imediatamente a sala de regulação solicitando apoio da USA. Essa solicitação poderá ser feita via rádio ou telefone. Neste momento o MR deve enviar a USA imediatamente, desde que esta esteja disponível, sem que se perca tempo com questionamentos adicionais. Ao chegar ao local da ocorrência a equipe da USA, após exame sumário e criterioso, pode tomar duas atitudes:

� Assumir o paciente caso haja a constatação pelo MI da real necessidade do suporte avançado para manejo e transporte da vítima, encaminhando a mesma até o local de destino. Neste caso a USB deve ser liberada da cena, ficando disponível para novas ocorrências.

� Solucionar o problema que motivou a solicitação da USA, orientar a equipe da USB e retornar para a base, deixando a USB encarregada de transportar o paciente até a unidade de destino. Neste caso a USA fica disponível para novas ocorrências.

Independente da atitude tomada pela equipe da USA, sempre que possível, é recomendado que ao retornar a base as equipe envolvidas na ocorrência, tanto da USA quanto da USB, discutam o atendimento, buscando desta forma identificar pontos que demandem maior treinamento para as equipes.

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ACIONAMENTO DA USA

USA NA CENA

ACIONAMENTO DA USA

PELA SR

USB REQUISITA APOIO DA USA

USA PRONTAMENTE LIBERADA PELO MR

USA ASSUME A OCORRÊNCIA

USA AVALIA A VÍTIMA

USA ORIENTA A USB

USB REASSUME A CENA

USA LIBERADA PARA NOVAS

OCORRÊNCIAS

ENCAMINHA A VÍTIMA

PARA UNIDADE DE REFERÊNCIA

USB LIBERADA PARA NOVAS

OCORRÊNCIAS

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ACIONAMENTO DA MOTOLÂNCIA

A Motolância se insere num contexto em que se busca a excelência do atendimento, pois seu tempo resposta é menor. É uma solução para locomoção mesmo em condições de tráfego ruim nas grandes cidades e também para o difícil acesso em áreas remotas.

A utilização da Motolância atenderá as diversas demandas, ou seja, tanto para intervenções rápidas às ocorrências clínicas quanto às traumáticas, a fim de reduzir o tempo resposta principalmente nas patologias cuja magnitude das seqüelas é tempo-dependente.

Seu horário de funcionamento será de 07:00 às 19:00 horas todos os dias da semana. A motolância deverá ser acionada sob regulação médica e sua saída estará sempre condicionada ao encaminhamento de uma ambulância. As saídas se darão em condições climáticas favoráveis, ou seja, não deverá ser acionada quando houver chuva e sempre que o clima não ofereça segurança para o deslocamento do socorrista.

Indicações para sua saída:

- Apoio a Unidade de Suporte Avançado de Vida (USA). - Apoio a Unidade de Suporte Básico de Vida (USB). - Intervenções em eventos em locais de difícil acesso a veículos de Urgência; - Ocorrência clínica suspeita de hipoglicemia ou PCR. - Demais situações de agravo à saúde da população, nas quais, a critério do médico regulador,

possa haver benefício no emprego da motocicleta.

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ACIONAMENTO DA MOTOLÂNCIA

NÃO PODERÁ SER

ACIONADA

MOTO ACIONADA EM CONJUNTO COM

USB/USA

USB / USA NA BASE?

OCORRÊNCIA COM INDICAÇÃO

DE MOTOLÂNCIA

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS

FAVORÁVEIS

SIM

NÃO

MOTO NÃO DEVERÁ SER

ACIONADA

SIM

NÃO

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ATUAÇÃO DA EQUIPE DO SAMU EM SITUAÇÕES DE ÓBITO

Este protocolo visa ordenar as ações do SAMU com relação aos casos de óbitos ocorridos nos atendimentos prestados aos usuários deste serviço.

Dividimos para fins didáticos os óbitos em quatro categorias: em via pública, em domicílio, na ambulância e óbito neonatal.

Óbitos em via pública � Nestes casos, devemos considerar se o óbito foi por causa violenta ou natural. Nas situações de morte violenta, independente da equipe do SAMU ter ou não manipulado a vítima (com ou sem RCP), deve-se entrar em contato com a polícia militar (PM), visto que o corpo nesses casos é de responsabilidade do estado e o DPT é o responsável, após adequada perícia do corpo, por declarar o óbito. A equipe deve permanecer na cena até a chegada da autoridade policial .Caso a USA tenha uma nova ocorrência, deve solicitar uma USB para permanecer no local ate a chegada da PM. Em algumas situações em que tenha sido realizado RCP e que haja muita comoção social/risco para a equipe e a PM não esteja na cena, fica facultado ao médico intervencionista (MI) encaminhar o corpo ao necrotério do HGCA e lá requerer o formulário de solicitação de necropsia (em três vias), para que assim o DPT assuma o caso. Caso a morte seja por causa natural, deve-se distinguir se foi efetuada RCP ou não. Nos casos em que não houve necessidade de RCP, o MI deve constatar o óbito e orientar a família a entrar em contato com a policlínica mais próxima para que a mesma faça o contato com o SDO que é responsável por declarar o óbito, assumindo assim a família o corpo. Nestes casos, se a família não for localizada, o corpo da vítima deve ser levado para o necrotério do HGCA e o SDO deve ser acionado pelo médico regulador do SAMU para que se ateste o óbito. Por fim, caso tenha havido manipulação da vítima pelo SAMU antes do óbito (realizado RCP), constata-se o óbito e o corpo deve ser encaminhado ao necrotério do HGCA ou domicílio da vítima, sendo a escolha realizada de acordo com o julgamento da melhor conveniência para o SAMU, nesta situação o medico intervencionista devera fornecer a declaração de óbito a família . Em todas as situações em que o corpo seja deixado no necrotério do HGCA, a ficha de atendimento deve ser adequadamente preenchida pelo MI e/ou enfermeiro, deixando explícita a entrega do corpo ao necrotério, sendo a ficha liberada (assinada) pelo fiscal do HGCA, conforme acordo firmado entre as instituições.

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Óbitos em domicílio ���� Nos casos de morte violenta em domicilio o procedimento da equipe do SAMU quanto ao corpo da vítima é similar aos casos de óbito em via pública. A diferença singular entre as situações é nos casos em que a PM demore de chegar à cena e haja outra ocorrência para a USA. Nesses casos a constatação de óbito deve ser adequadamente preenchida, enfatizando se houve ou não manipulação da vítima e em tendo ocorrido quais manobras foram realizadas no corpo pré e pós mortem. Após assinada constatação pelas testemunhas a USA deve se deslocar para a posterior ocorrência, deixando o corpo no domicílio de origem, mesmo sem a presença da PM na cena. Nos casos de morte por causas naturais, deve-se separar se houve ou não RCP, se sim, o MI devera preencher a constatação de óbito e fornecer a declaração de óbito a família, se não, o MI deve preencher a constatação de óbito e orientar a família a procurar o médico assistente da vítima ou a policlínica mais próxima para que a mesma entre em contato com o médico do SDO de plantão para atestar o óbito.

ÓBITO EM VIA PÚBLICA

MORTE VIOLENTA MORTE NATURAL

COM RCP SEM RCP COM RCP SEM RCP

CHAMAR PM (DPT) DOMICÍLIO

OU HGCA SDO

FORNECER DECLARAÇÃO DE

ÓBITO

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Óbitos na ambulância ���� Nos casos de morte violenta que ocorrem na ambulância do SAMU, o corpo deve ser encaminhado ao necrotério do HGCA e lá o MI deve requerer o formulário de solicitação de necropsia (em três vias), para que assim o DPT assuma o caso. Como já dito, nesses casos a ficha de atendimento deve ser liberada pelo fiscal do HGCA. Nos casos de morte natural o MI deve constatar o óbito e fornecer a declaração de óbito à família. O corpo deve ser encaminhado ao necrotério do HGCA ou domicílio da vítima, sendo a escolha realizada de acordo com o julgamento da melhor conveniência para o SAMU.

ÓBITO EM DOMICÍLIO

MORTE VIOLENTA MORTE NATURAL

COM RCP SEM RCP

CHAMAR PM (DPT)

COM RCP SEM RCP

FORNECER

DECLARAÇÃO DE

ÓBITO

SDO MÉDICO

ASSISTENTE

MORTE VIOLENTA MORTE NATURAL

HGCA PEDIDO DE NECROPSIA DOMICÍLIO OU HGCA

ÓBITO NA AMBULÂNCIA

FORNECER

DECLARAÇÃO DE

ÓBITO

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ATUAÇÃO DA EQUIPE DO SAMU EM SITUAÇÕES DE ÓBITO

Óbito neonatal ���� Em óbitos neonatais devemos observar se o corpo possui sinais aparentes de violência. Nos casos em que haja suspeita de violência o corpo deve ser encaminhado junto com a mãe e lá o MI deve requerer o formulário de solicitação de necropsia (em três vias), para que assim o DPT assuma o caso. Caso não haja sinais aparentes de violência, o MI deve constatar o óbito e o corpo deve acompanhar o destino da mãe.

OBS :.A USA deve realizar o preparo do corpo em todos os casos de morte natural.

SEM SINAIS APARENTES DE

VIOLÊNCIA

COM SINAIS APARENTES DE VIOLÊNCIA

SDO ACOMPANHAR A MÃE

ÓBITO NEONATAL

MI SOLICITA

NECROPSIA

DPT

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ATENDIMENTO AO USUÁRIO COM APOIO DA POLÍCIA MILITAR E GUARDA MUNICIPAL

O SAMU – 192 de Feira de Santana está inserido na rede de saúde do município e trabalha em consonância com a Política Nacional de Atenção às Urgências (PNAU), levando em consideração a intersetorialidade, sendo uma instituição que necessita articular-se com tantas outras para efetuar o atendimento pré-hospitalar móvel.

O que diferencia o atendimento móvel de fixo, é que no fixo o paciente vai até a Unidade de Saúde e a equipe presta os cuidados dentro do seu ambiente, já no móvel, a equipe que vai até o paciente e presta atendimento no cenário em que o paciente se encontra. Assim, a equipe de SAMU-192, fica exposta as mais variadas situações, em algumas envolvendo ambientes hostis, de violência e agreções.

Dentro deste contexto, é indispensável o apoio da Policia Militar (PM) e/ou Guarda Municipal (GM), para acompanhar a equipe do SAMU-192 e manter o ambiente seguro o suficiente para o atendimento e, quando necessário, o transporte do usuário à Unidade de Referência (UR).

Nesta perspectiva, este Protocolo Operacional Padrão (POP) destina-se a definir a seqüência de ações, até que o SAMU -192 faça o atendimento junto com a PM e /ou GM.

Desde o primeiro contato com o usuário, o Médico Regulador (MR) irá realizar a regulação avaliando a segurança do local da ocorrência, levando em consideração: o motivo da ocorrência, se houve disparo de arma de fogo, agressão por arma branca, espancamento, ou algum tipo de ato violento e o cenário, se é um ambiente hostil, ou se existe alguma tensão no local que possa desencadear uma cena insegura. O MR acionará a PM ou GM e o envio da unidade só será feito juntamente com a presença destes órgãos. Após a PM ou GM no local do cenário o SAMU seguirá com o atendimento e deverá ser avaliada no local, a necessidade de acompanhamento destes até a unidade de saúde ou não. Estes critérios devem ser: periculosidade do paciente, estado de agitação/agressividade do paciente e segurança da equipe em realizar o transporte.

Nos casos que o MR avalia que a cena está segura será efetivada o envio da unidade à ocorrência, e chegada ao local a equipe fará uma nova avaliação do cenário levando em consideração os mesmos critérios do MR e seguirá com as mesmas ações relacionadas acima, quando a cena estiver insegura.

Caso o cenário seja considerado seguro, tanto pelo MR quanto pela equipe de intervenção esta iniciará o atendimento de rotina, encaminhando este paciente a uma unidade de saúde fixa.

Cabe uma ressalva aos pacientes acometidos por um transtorno mental. Ocorrência que envolve um usuário desta natureza será considerada insegura e se fará necessário a presença da GM para o envio da unidade, pois se trata de um paciente instável e que pode expressar uma atitude agressiva a qualquer momento. Nos casos em que o usuário ofereça algum risco à equipe, fica facultado a esta solicitar o acompanhamento da GM até a UR.

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ATENDIMENTO AO USUÁRIO COM APOIO DA POLÍCIA MILITAR E GUARDA MUNICIPAL

ENCAMINHAMENTO À UNIDADE DE SAÚDE

ATENDIMENTO PELA EQUIPE

CENA INSEGURA

AVALIAÇÃO DA CENA PELA EQUIPE

ENVIO DA UNIDADE

ENVIO DA UNIDADE

ACIONA GM

USUÁRIO COM TRANSTORNO MENTAL

CENA INSEGURA

REGULAÇÃO MÉDICA

LIGAÇÃO SAMU 192

OCORRÊNCIA

ORIENTAÇÃO

TROTE

CENA SEGURA

CENA SEGURA

CONTATO COM A PM / GM

ENVIO DA UNIDADE DO SAMU COM A VIATURA DA

PM / GM

ENCAMINHAMENTO À UNIDADE DE SAÚDE COM

VIATURA DA PM / GM A CRITÉRIO DA EQUIPE

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REGULAÇÃO DOS USUÁRIOS PARA AS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO DO MUNICIPIO

A ligação através do nº 192 é a porta de entrada do usuário no Serviço de Atendimento Móvel

de urgência SAMU-192. O contato do usuário com a Regulação Médica pode gerar 03 situações:

• O Médico regulador orienta conduta com relação ao quadro do paciente. Se cuidados domésticos ou se desloca por meios próprios para um atendimento médico.

• Orientação com envio de uma unidade móvel. Direcionando uma ocorrência de (USA) Unidade de Suporte Avançado ou (USB) Unidade de Suporte Básico.

• Trote telefônico. A liberação de uma unidade de atendimento pré-hospitalar gera uma ocorrência, que é

acompanhada pelo médico regulador que direciona as ações da equipe após a identificação do quadro da (s) vitima (as). Sendo possíveis os seguintes encaminhamentos:

• Encerramento da ocorrência - ocorre quando o paciente já foi removido do local por terceiros, quando o quadro do paciente não justifica remoção ou trote.

• Remoção para uma unidade de acordo com o quadro apresentado pelo usuário e com os recursos disponíveis nas unidades de atendimento.

Na chegada das unidades do SAMU nos PA’s o usuário deve ser “acolhido” pela equipe e

avaliado pelo médico dentro da Instituição. Após a avaliação, feita pelo médico do PA, são possíveis as seguintes situações:

• Usuário estável fica sob cuidados no PA e a Unidade do SAMU é liberada; • Médico do PA define que não tem condições e recursos para tratá-lo. A equipe do SAMU

então deverá fazer contato com o MR e solicitar do médico do PA a confecção do relatório de contra- referência, aguardando a nova regulação do MR;

• Usuário recebido pelo PA, evoluindo com piora do quadro. A equipe do PA estabiliza o usuário ate que o mesmo tenha condição de ser transferido. MP do PA deverá fazer contato com o MR do SAMU solicitando a transferência.

ATENÇÃO: As ambulâncias do SAMU não devem ser retidas nas Instituições, aguardando exames

complementares e outros encaminhamentos e procedimentos. As unidades do SAMU devem ser liberadas imediatamente após a avaliação do paciente pelo

médico do PA devendo esta avaliação ocorrer nas dependências do PA e não dentro da ambulância do SAMU.

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REGULAÇÃO DOS USUÁRIOS PARA AS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO DO MUNICIPIO

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TRANSFERÊNCIA DE USUÁRIO DA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO

PIORA DO QUADRO

MELHORA DO QUADRO

ALTA ESTABILIZAR

NECESSITA TRANSFERÊNCIA

ACIONA SAMU

OBSERVAÇÃO

RECEBE USUÁRIO

AVALIAÇÃO PELA EQUIPE DO PA DENTRO DE SUAS INSTALAÇÕES

UNIDADE HOSPITALAR

PA

ENCERRAMENTO DA OCORRÊNCIA

REGULAÇÃO MÉDICA DO SAMU

LIGAÇÃO SAMU 192

OCORRÊNCIA

TROTE

ORIENTAÇÃO

ATENDIMENTO PELA

EQUIPE DO SAMU

NÃO RECEBE USUÁRIO

ENTRAR EM CONTATO COM MR DO SAMU

NÃO RECEBE USUÁRIO

CONTRA REFERÊNCIA

SAMU ENCAMINHA PARA OUTRA UNIDADE DE REFERÊNCIA

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O fluxograma abaixo tem por objetivo sistematizar os procedimentos de transferências dos usuários que dão entrada no PA para outras unidades de saúde.

O usuário dá entrada no Pronto – atendimento (PA) e é avaliado pela equipe clínica local. Após atendimento adequado, caso haja necessidade de transferência do mesmo para uma unidade com maiores recursos, o médico plantonista do PA deverá estabilizar o paciente clinicamente e referenciar o caso para a unidade de maior complexidade. Após essa etapa o médico do PA deve acionar o SAMU 192, solicitando a transferência por meio de telefonema associado a envio de fax. A partir deste momento o médico regulador (MR) do SAMU deve ter a garantia do médico plantonista do PA quando à estabilidade clínica do usuário. É importante ressaltar que essa estabilização não é de responsabilidade do médico intervencionista do SAMU, e sim do médico plantonista da unidade de origem (PA). Por fim, o MR deve confirmar com a unidade de referência a existência da vaga e posteriormente enviar a ambulância adequada para o caso, efetuando assim o transporte do usuário com segurança.

As ocorrências de transferência em que o motivo seja lesão por arma branca, de fogo ou espancamento não há necessidade de contato prévio com o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA). Caso o MR entenda que o grau de urgência da ocorrência demande o envio de uma ambulância, USB ou USA, esta deve ser prontamente acionada para ocorrência e o HGCA será comunicado do caso, assim que possível, sem que se retarde o envio do recurso apropriado ao PA.

Vale ressaltar a importância da referência do usuário ao hospital de destino pelo médico plantonista do PA para que assim o mesmo tenha a possibilidade de participar de todo o processo da regulação. Dessa forma, a unidade de origem não perde o vínculo com o usuário e participa ativamente do processo de transferência do mesmo articulando assim em conjunto com o MR do SAMU 192.

TRANSFERÊNCIA DE USUÁRIO DA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO

PROTOCOLO OPERACIONAL

SAMU 192 – Av. João Durval Carneiro, S/N Estação Nova, CEP 44037-010 Feira de Santana/BA

Telefone:(75) 3612.4509 – E-mail: [email protected]

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ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA SALA DE REGULAÇÃO DO SAMU-192

PROTOCOLO OPERACIONAL

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A sala de regulação tem como suas principais funções acolher as solicitações da comunidade nos casos de atendimento em Urgência e Emergência e coordenar o fluxo e atividades das Unidades móveis de atendimento do SAMU -192. A inserção do Enfermeiro na sala de regulação é uma forma de acompanharmos melhor a atuação da equipe de enfermagem nas ocorrências de atendimento e de qualificarmos o processo de trabalho neste setor.

I – PERFIL DO PROFISSIONAL:

1. Ter conhecimento técnico e experiência profissional em situações de Urgência e Emergência; 2. Ter conhecimento técnico para tomada de decisões seguras e livres de riscos; 3. Possuir equilíbrio emocional, criatividade e habilidade para conduzir situações que exijam

ações imediatas; 4. Conhecer a grade de urgência do município e todos os recursos disponíveis nas unidades de

atendimento; 5. Conhecer a área de abrangência do nosso serviço; 6. Conhecer as orientações do manual de regulação das urgências; 7. Conhecer os protocolos internos, Código de Ética Profissional de Enfermagem, além dos

fluxos e rotinas normativas do SAMU - 192, para esclarecer e orientar as equipes, sempre que necessário;

8. Participar das atividades de ensino, pesquisa e extensão; 9. Ser cortez, tolerante e educado com todos.

II – FUNÇÕES DO ENFERMEIRO NA REGULAÇÃO:

1. O Enfermeiro da Regulação compartilhará com o médico regulador o gerenciamento do fluxo da sala de regulação, acompanhando o deslocamento das unidades, otimizando o tempo resposta, bem como a atuação dos rádios operadores e condutores de plantão;

2. Orientar as equipes das Unidades de Suporte Básico em relação às ações protocoladas, quando necessário;

3. Fornecer orientações de enfermagem, a sua equipe, visando reduzir os riscos e danos aos profissionais, usuários e familiares;

4. O enfermeiro deve estar atento ao tempo das unidades em ocorrência para que seja garantido um melhor tempo resposta às necessidades da comunidade e a substituição da equipe, quando da sua exaustão ou necessidade de alimentação;

5. Acompanhar o fluxo e resgate de materiais deixados pelas ambulâncias do SAMU nas unidades de referência;

6. Supervisionar e prestar orientações de enfermagem no encaminhamento de unidades solicitadas para cobertura de eventos no município;

7. Cumprir e fazer cumprir as normas do serviço;

ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA SALA DE REGULAÇÃO DO SAMU-192

PROTOCOLO OPERACIONAL

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III - ROTINAS ADMINISTRATIVAS DIÁRIAS:

1. Ler a ocorrência diária do enfermeiro da sala de regulação, dando encaminhamento necessário aos problemas detectados;

2. Acompanhar o tempo de saída das unidades e observar a formação das equipes com o apoio do enfermeiro assistencial;

3. Registrar a cada 12 horas as principais ocorrências do plantão, em relatório próprio; 4. Realizar e registrar os remanejamentos necessários dos profissionais da sala de regulação,

exceto médico, para o bom andamento do plantão; 5. Avaliar todas as fichas de atendimento entregues, após cada ocorrência; 6. Estar sempre disponível para o auxilio e orientação da equipe de enfermagem, em serviço.

LIMPEZA E DESINFECÇÃO DAS UNIDADES MÓVEIS

PROTOCOLO OPERACIONAL

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O transporte de pacientes pode estar associado ao risco de contato com secreções e excreções

infectantes, bem como ao risco de contato com materiais e equipamentos potencialmente contaminados.

Uma vez que os espaços dentro de ambulâncias é limitado, a organização e reorganização frequente

de materiais economizam tempo, evita confusão e consequentemente diminui a probabilidade de exposição a

riscos biológicos.

Visando a biossegurança e a padronização da desinfecção, passo a passo, elaboramos esse

protocolo, que para ser discutido, é preciso trazer algumas definições:

- Limpeza/lavagem: é a remoção de sujidade do piso, de paredes, teto, mobiliário e equipamentos, utilizando

se água e sabão. Esse processo é fundamental para que a desinfecção se processe adequadamente.

- Desinfecção: é o processo de destruição de microrganismos patogênicos na forma vegetativa existente em

superfícies inertes, mediante a aplicação de agentes químicos ou físicos.

No SAMU 192 de Feira de Santana a limpeza das Unidades Móveis deverá ser realizada sempre

entre uma ocorrência e outra e a desinfecção, uma vez por semana, em dias padronizados para cada

Unidade, e sempre que houver necessidade como, após o transporte de pacientes com doenças

infectocontagiosas ou ocorrência de trauma com grande quantidade de secreções e excreções infectantes.

Os dias padronizados para cada unidade seguirão a ordem abaixo:

Segunda – USB 01

Terça – USB 02

Quarta - USB 03 e USA

Quinta – USB 04

Sexta - USB 05

Caso a unidade do dia, não esteja na base por algum motivo, fará desinfecção a subseqüente ou a

que estiver disponível.

Se a ambulância estiver retida em alguma Unidade de Referência (UR), esta deverá retornar para a

base, passar pela desinfecção e retornar.

Deverá ser realizada no período noturno, com início às 19:00 h e término às 20:00h, pela equipe do

plantão, seguindo as competências de cada categoria, conforme tabela abaixo:

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CATEGORIA COMPETÊNCIA

CONDUTOR

- Colocar a Unidade na rampa de desinfecção, após liberação da

Sala de Regulação (SR) informando o horário de início;

- Retirar os materiais de sua responsabilidade (maca, cadeira de

rodas, pranchas e KED) e proceder à limpeza dos mesmos;

- Estar sempre próximo para auxiliar à equipe em alguma

necessidade.

TÉCNICO EM ENFERMAGEM

- Retirar todos os materiais e equipamentos da Unidade;

- Proceder a limpeza e conferência de: materiais, ampolas de

medicações, equipamentos, troca de sacos e mochilas;

- Realizar chek list, conforme a rotina;

- Desprezar caixa de perfuro cortante usada e repor;

- Estar sempre próximo acompanhando as demais etapas da

desinfecção;

- Colocar os materiais nos seus devidos lugares;

SERVIÇOS GERAIS

-Realizar lavagem da Unidade obedecendo às regras básicas:

1. Paredes devem ser lavadas de cima para baixo;

2. Tetos: utilizar uma direção única, iniciando da frente para a

saída;

3. Piso deve ser limpo em sentido único, evitando o vaivém,

iniciando da frente para a porta de saída;

4. Utilizar sempre dois baldes: um com água, sabão hipoclorito

na concentração de 0,02% a 1|% e outro com água limpa, para

superfícies fixas;

5. Fazer limpeza de mobiliário (bancados e bancos), fazendo

fricção com álcool a 70%;

6.Usar sempre panos limpos;

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7. Nunca varrer superfícies a seco, evitando assim a dispersão

de microorganismos e partículas de pó;

- Fazer a limpeza e organização da cabine da Unidade;

- Realizar limpeza e organização do local da desinfecção.

ENFERMEIRO - Definir, juntamente com Medico Regulador, a possibilidade e

disponibilidade para a realização da desinfecção;

- Acompanhar e/ou supervisionar todo o processo de

desinfecção, fazendo orientações e/ ou intervenções, se

necessário;

- Registrar em relatório.

MÉDICO REGULADOR - Definir, juntamente com Enfermeiro, a possibilidade e

disponibilidade para a realização da desinfecção;

- Supervisionar, direta e indiretamente, todo o processo de

desinfecção.

Observações

- Comunicar a chefia imediata sempre que houver estragos nos móveis e equipamentos;

- Zelar pela manutenção dos móveis e equipamentos;

- Usar Equipamentos de Proteção Individual: luvas de borracha grossas e longas, botas de borracha, avental

impermeável e óculos;

- Enquanto o Serviços Gerais realiza lavagem de piso e parede, o (a) Técnico (a) em enfermagem e condutor,

fazem a limpeza e desinfecção de materiais e equipamentos;

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- Segurança do paciente em serviços de saúde: Limpeza e desinfecção de superfícies/ Agência Nacional de

Vigilância Sanitária – Brasília: Anvisa, 2010;

- Regimento Interno SAMU 192 FSA, 2006.

LIMPEZA E DESINFECÇÃO DAS UNIDADES MÓVEIS

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Unidade da vez na

base para

desinfecção

Sim Não

Condutor comunica

a SR e coloca a

Alguma unidade

disponível na base?

Condutor e TE retiram as

materiais sob sua

responsabilidade e fazem a

limpeza dos mesmos

Serviços Gerais realiza

desinfecção de piso e parede

conforme regras básicas

Condutor e TE recolocam

materiais dentro da unidade

Condutor informa a SR término

da desinfecção e unidade em

QRU

Sim Não

Faz a desinfecção

Presas em

UR? Em

ocorrência?

A da vez retorna

para base para

realizar

desinfecção

Aguarda o

término da

ocorrência

para fazer

desinfecção