protocolo prática 05

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OBJETIVO DA AULA PRÁTICA: Realização e conhecimento das técnicas de urocultura e urinálise. 1)EXAME FÍSICO: Cor: observar a coloração e identificar patologias associadas, diferentes tonalidades de amarelo: Amarelo pálido: urina diluída, indicativo de diabetes, consumo excessivo de líquidos; Amarelo: urina normal; Âmbar: urina concentrada, pigmentos de bilirrubina; Marrom: bilirrubina, hemoglobina; Verde: bilirrubina oxidada, azul de metileno, medicamentos; Vermelho: hemoglobina e medicações; Laranja: medicações e hemoglobina; Preta: melanina. Aspecto: refere-se a transparência da amostra: Transparente ou límpida; Semi-turvo; Turvo a opaco; Leitoso. Fitas reagentes: meio rápido e simples de realizar análises bioquímicas simultâneas. Homogeneizar bem a urina não centrifugada; Submergir completamente todas as áreas da fita; Retirar a fita imediatamente de dentro do recipiente; Eliminar o excesso de urina em papel absorvente; Aguardar o tempo recomendado para a reação; Fazer a leitura de acordo com orientação do fabricante. Analisar: pH: apresenta papel na regulação do equilíbrio ácido-básico, onde podemos detectar possíveis distúrbios eletrolíticos de origem metabólica ou respiratória. Valores de referência: 5,5 a 6,5. densidade: propriedade física, onde avalia-se a capacidade renal de reabsorção e concentração. Valores de referência 1014 a 1025; presença de proteína: proteinúria é um indicativo de doença renal, com valores de referência negativo e expresso em +. glicose: avaliação de Diabetes Mellitus e distúrbios de reabsorção renal. Valores e referência, negativo e pode ser expresso em +. cetonas: avaliação de Diabetes Mellitus ou jejum prolongado. Valores de referência negativo, expresso em +. sangue: detecção e avaliação de hematúrias, com valores de referência negativo. bilirrubina: indicação de hepatopatias, com valores de referência negativo, urobilinogênio: avaliação de distúrbios hepáticos e hemolíticos, com valores de referência menores de 1 mg/dL. Expresso em mg/dL. nitritos: avaliação de processos infecciosos do trato urinário, com valores de referência negativo. leucócitos: avaliação de processos infecciosos e inflamatórios do trato

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Urinálise

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(OBJETIVO DA AULA PRTICA: Realizao e conhecimento das tcnicas de urocultura e urinlise. 1)EXAME FSICO:

(Cor: observar a colorao e identificar patologias associadas, diferentes tonalidades de amarelo:

(Amarelo plido: urina diluda, indicativo de diabetes, consumo excessivo de lquidos;

(Amarelo: urina normal;

(mbar: urina concentrada, pigmentos de bilirrubina;

(Marrom: bilirrubina, hemoglobina;

(Verde: bilirrubina oxidada, azul de metileno, medicamentos;

(Vermelho: hemoglobina e medicaes;

(Laranja: medicaes e hemoglobina;

(Preta: melanina.

(Aspecto: refere-se a transparncia da amostra:

(Transparente ou lmpida;

(Semi-turvo;

(Turvo a opaco;

(Leitoso.

(Fitas reagentes: meio rpido e simples de realizar anlises bioqumicas simultneas.

(Homogeneizar bem a urina no centrifugada;

(Submergir completamente todas as reas da fita;

(Retirar a fita imediatamente de dentro do recipiente;

(Eliminar o excesso de urina em papel absorvente;

(Aguardar o tempo recomendado para a reao;

(Fazer a leitura de acordo com orientao do fabricante.

Analisar:

(pH: apresenta papel na regulao do equilbrio cido-bsico, onde podemos detectar possveis distrbios eletrolticos de origem metablica ou respiratria. Valores de referncia: 5,5 a 6,5.(densidade: propriedade fsica, onde avalia-se a capacidade renal de reabsoro e concentrao. Valores de referncia 1014 a 1025;

(presena de protena: proteinria um indicativo de doena renal, com valores de referncia negativo e expresso em +.

(glicose: avaliao de Diabetes Mellitus e distrbios de reabsoro renal. Valores e referncia, negativo e pode ser expresso em +.

(cetonas: avaliao de Diabetes Mellitus ou jejum prolongado. Valores de referncia negativo, expresso em +.

(sangue: deteco e avaliao de hematrias, com valores de referncia negativo.

(bilirrubina: indicao de hepatopatias, com valores de referncia negativo,

(urobilinognio: avaliao de distrbios hepticos e hemolticos, com valores de referncia menores de 1 mg/dL. Expresso em mg/dL.

(nitritos: avaliao de processos infecciosos do trato urinrio, com valores de referncia negativo.

(leuccitos: avaliao de processos infecciosos e inflamatrios do trato urinrio podendo ocorrer com ou sem bacteriria, valores de referncia negativo.

(Materiais:

-Urina contaminada;

-Lmina de vidro;

-Centrfuga;

-Tubos de centrfuga;

-Fitas reagentes para urina;

-Papel toalha;

(Tcnica/procedimento:

1-Homogeneizar bem a amostra recebida e preencher o tubo com aproximadamente 10 mL;

2-Mergulhar a fita reagente e deixar em torno de um minuto;

3-Retirar a fita e comparar as reaes ocorridas com os valores de referncia do fabricante

2)UROCULTURA:

(Materiais:

-Meio de cultura gar sangue de carneiro a 5%;

-Ala calibrada;

-Amostra urina.(Tcnica/procedimento:

1-Tcnica da ala calibrada: Uma ala calibrada de 1 l (0,001 mL) usada para inocular a urina nos meios de cultura em placas. A ala mantida verticalmente e imersa logo abaixo da superfcie da urina homogeneizada, devendo ser movimentada para cima e para baixo. Uma alada de urina , ento, depositada e espalhada na superfcie de cada meio. Este procedimento proporciona, invariavelmente, uma separao que permite a contagem de colnias na faixa de importncia clnica

e a seleo de colnias isoladas para estudos subseqentes. A ala calibrada pode ser substituda por micropipetas calibradas e ponteiras estreis, obtendo-se os mesmos resultados.2-Tcnica de inoculao com pipeta: alternativa para o mtodo de espalhamento em superfcie com ala calibrada consiste em inocular 0,1 mL de uma diluio de urina em gua destilada a 1:1000, na superfcie de uma placa de gar, e distribuir esse inculo, uniformemente, sobre a superfcie total da placa com o auxlio de uma ala estril ou basto de vidro em L. Um dispositivo giratrio pode ser usado para se obter uniformidade no espalhamento do inculo. As colnias so contadas e os resultados so multiplicados por 1000 para dar a contagem de viveis.

Em sua execuo a ala bacteriolgica introduzida em uma amostra de urina bem homogeneizada, fazendo-se movimentos para baixo e para cima no sentido vertical. A ala carregada ento utilizada para inocular cada meio de cultura, fazendo-se, inicialmente, uma linha reta no centro da placa e completando-se o espalhamento com uma srie de passagens em um ngulo de 90, atravs da linha original. Meios de cultura: As placas com meio seletivo (Mac Conkey ou EMB) e outro meio no seletivo (gar Sangue de Carneiro a 5%) devero ser incubadas 24 horas 35-37C, (Enterococos e Streptococcus agalactiae ou leveduras). Meio CLED, permite crescimento das enterobacterias, impedindo o espalhamento dos Proteus, a maioria dos gram positivos e leveduras. Leitura em 48-72 horas quando a contagem de leuccitos ou a bacterioscopia sugerirem infeco urinria e no for verificado crescimento bacteriano em 24 horas.

3)BACTERIOSCOPIA DE URINA:(Tcnica/procedimento:

1-Com a urina no centrifugada, e apenas homogeneizada, pegar uma ala com 10 l de urina e depositar sobre uma lmina de vidro;

2-Deixar secar, fixar na chama e corar pelo gram;3-Com objetiva de imerso (1000x) fazer contagem;

4-Se encontrar 1 ou mais bactrias por campo, sugere 105 UFC;

5-A presena de clulas epiteliais e vrios tipos morfolgicos de bactrias sugere contaminao.

4)SEDIMENTAO:

Observao e contagem de hemceas, leuccitos, clulas epiteliais, presena de microorganismos, cilindros, cristais, bactrias, presena de espermatozides, presena de hifas

(Materiais:

-Tubo de centrfuga;

-Centrfuga;

-Pipetas;

-Lmina;

-Lmnula;

-Microscpio.

(Tcnica/procedimento:

1-Homogeneizar e transferir 10 mL de urina para um tubo de centrfuga;

2-Centrifugar a 1500-2000 rpm por 5 minutos;

3-Retirar 9,8 mL do sobrenadante e deixar 0,20 mL no tubo;

4-Ressuspender o material depositado com leves batida no fundo do tubo;

5-Transferir 0,020 mL para uma lmina, colocar uma lamnula e avaliar 10 campos.