protocolo de pré-natal ubajara-ce

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Governo Municipal de Ubajara SECRETARIA MUNICIPAL DE SADE Desenvolvimento e Amor a Terra Coordenao da Ateno Bsica

PROTOCOLO DE ATENO AO PR-NATAL E PUERPRIO DO MUNICPIO DE UBAJARA

UBAJARA-CE

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Governo Municipal de Ubajara SECRETARIA MUNICIPAL DE SADE Desenvolvimento e Amor a Terra Coordenao da Ateno Bsica

2011

EQUIPE ADMINISTRATIVA

Ari de Oliveira Vasconcelos Prefeito Municipal Alexandre Tomaz da Rocha Vice Prefeito Municipal Patrcia Feitosa Coordenao da Ateno Bsica Cheila Portela Coordenao da Ateno Bsica Maria Aldair de Almeida Arago Coordenao de Controle, Avaliao, Regulao e Auditoria Zuleide Cndido Coordenao da Vigilncia Epidemiolgica Jos Amilton Costa Silvestre Coordenao da Sade Bucal Kamyla de Arruda Pedrosa Coordenao da Assistncia Farmacutica Ccero Tarcsio de Alencar Diretor Administrativo do Hospital Municipal Francisca Belarmino da Costa Luiz Roberto Barbosa Carvalho Junior Diretor Clnico do Hospital Municipal Francisca Belarmino da Costa Paulo Csar Felipe Freitas Coordenador da Enfermagem do Hospital Municipal Francisca Belarmino da Costa Fernando Antnio Nogueira Coordenao Laboratrio de Anlises Clnicas

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Maria Judite Arajo Coordenao da Vigilncia Sanitria e Ambiental

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COMISSO DE ELABORAO

Alan Mrcio Brito. Enfermeiro. Gerente do Centro de Sade Mariinha Pinto de Ubajara. Coordenador do Programa de Imunizao de Ubajara. Aldair Arago. Fisioterapeuta. Coordenadora da Regulao, Avaliao e Auditoria de Ubajara. Ana Mrcia Jordo. Enfermeira. Gerente do Centro de Sade Nossa Senhora de Lourdes. Ana Rita Oliveira Gomes. Enfermeira. Gerente do Centro de Sade So Sebastio. Ana Raquel Lobo. Enfermeira. Gerente do Centro de Sade Santa Luzia. Cheila Portela. Enfermeira. Coordenadora da Ateno Bsica de Ubajara. Cristiane Tenrio. Enfermeira. Gerente do Centro de Sade Itaperacema. Eunice Cardoso. Enfermeira. Gerente do PACS Cachoeira. Francisca Kelvianny Ferreira Gomes. Enfermeira. Gerente do Centro de Sade Jaburuna. Kilgman Portela. Enfermeira. Gerente do Centro de Sade Moitinga. Juarez de Sousa Carvalho. Mdico. Mdico de Sade da Famlia do Centro de Sade da Itaperacema. Larissa Martins. Enfermeira. Gerente do Centro de Sade Nova Veneza. Luciana Valente. Enfermeira. Gerente do PACS Chapada. Patrcia Feitosa. Enfermeira. Coordenadora da Ateno Bsica de Ubajara. Sheila Maria Sobreira. Enfermeira. Gerente do Centro de Sade Tio Z Gomes. Zuleide Cndido. Coordenadora da Vigilncia Epidemiolgica.

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SUMRIO

1. 2.

DIAGNSTICO DA GESTAO .......................................................................................... ACOLHIMENTO, TRIAGEM E ROTINA DE PR-NATAL ....................................................

5 5 5 6 6 7 8 8 8 9 10 10 10 10 12 12 12 14 14 16 16 16 17 17 18 18 18 19 20 20 21 22 23 24 26 27

2.1 Vinculao da gestante equipe de sade ......................................................... 2.2 Acolhimento da gestante no hospital ................................................................... 2.3 Rotina de pr-natal .............................................................................................. 3. 4.CADASTRAMENTO, REGISTRO E ACOMPANHAMENTO NO SIS PR-NATAL ............ ROTINA DA CONSULTA PR-NATAL ...............................................................................

4.1 Aspectos obrigatrios da primeira consulta .........................................................4.1.1 Clculo da idade gestacional ...................................................................... 4.1.2 Prescrio de sulfato ferroso e cido flico ................................................. 4.1.3 Encaminhamento para a odontologia .......................................................... 4.1.4 Agendamento da coleta de material para citologia onctica ....................... 4.1.5 Cadastro no SIS pr-natal ........................................................................... 4.1.6 Imunizao .................................................................................................. 4.1.7 Solicitao de exames complementares .................................................... 4.1.7.1 Especificidades da solicitao de anti-HIV: aconselhamento pr-teste.. 4.1.7.2 Especificidades da solicitao de ultra-sonografia ..................................

5. ROTINA DE CONSULTAS SUBSEQUENTES .....................................................................5.1 Evoluo no pronturio ...........................................................................................

6. EXAME FSICO .................................................................................................................... 6.1 Crescimento da altura uterina ................................................................................ 6.2 Avaliao nutricional .............................................................................................. 6.3 Avaliao da presso arterial ................................................................................ 6.4 Avaliao da movimentao fetal ..........................................................................7. INTERPRETAO DOS EXAMES ............................................................................................... 7.1 Fator Rh ................................................................................................................ 7.2 VDRL ..................................................................................................................... 7.3 Urina tipo I ............................................................................................................. 7.4 Hemograma .......................................................................................................... 7.5 Hepatite B ............................................................................................................. 7.6 Glicemia de Jejum ................................................................................................. 7.7 Teste anti-HIV ....................................................................................................... 7.8 Toxoplamose ......................................................................................................... 8. ENCAMINHAMENTO AO PR-NATAL DE RISCO ..................................................................... 9. INVESTIGAO DE BITOS ....................................................................................................... REFERNCIAS .................................................................................................................................

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1 DIAGNSTICO DA GESTAO

Toda paciente hgida, com ciclo menstrual normal e vida sexual ativa deve ser investigada para gravidez. fundamental considerar que o diagnstico da gravidez consiste na primeira consulta pr-natal. TODA PACIENTE COM AMENORRIA DEVE SER EXAMINADA, considerando os sintomas clnicos de predio probabilidade e certeza da gestao. Frente a uma amenorria ou atraso menstrual, deve-se, antes de tudo, suspeitar da possibilidade de uma gestao.

A consulta deve ser realizada imediatamente para no se perder a oportunidade da captao precoce.

O diagnstico precoce da gestao deve ser um esforo coletivo, de toda a equipe, pois quanto mais cedo for a vinculao da gestante equipe, maior a possibilidade de que seja oferecida assistncia de qualidade.

2. ACOLHIMENTO, VINCULAO E ROTINA DE PR-NATAL

2.1 Vinculao da gestante equipe de sade

A vinculao da gestante deve ser realizada ainda na primeira consulta, com esclarecimento da gestante acerca da TERRITORIALIZAO das unidades de sade. Desta forma:

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Toda gestante deve ser informada sobre o nome seu agente comunitrio de sade, mdico e enfermeiro de Sade da Famlia.

Os nomes dos profissionais de Sade da Famlia e o numero do SIS devem ser registrados no carto da gestante.

fundamental acolher a gestante no PSF esclarecendo a importncia do PN com a equipe de sade da sua rea, informar consultas de rotina, funcionamento do PSF, fisiologia inicial da gestao.

2.2 Acolhimento da gestante no hospitalAs gestantes que necessitem de encaminhamento para o hospital devem ser encaminhadas com a Guia de Referncia da Gestante (anexo 1). O hospital deve preencher a Contra-Referncia de todas as gestantes, de modo que a equipe de sade possa estar ciente da evoluo da paciente.

2.3 Rotina de pr-natal

A rotina de pr-natal OBRIGATORIAMENTE deve seguir a seguinte sistemtica: Idade gestacional At 32 semanas De 33 a 36 semanas A partir de 37 semanas Consulta Mensal Consulta quinzenal Consulta semanal A gestao pode ir at 42 semanas. O pr-natal mnimo de 7 consultas - Pr-Natal no tem alta! Peridiocidade

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CADASTRAMENTO, REGISTRO E ACOMPANHAMENTO NO SIS PR-NATAL Informar sobre a importncia do cadastramento no SISPRENATAL, bem como a necessidade de

utilizao do carto do SUS para a realizao de exames laboratoriais e USG. Esclarecer a necessidade de apresentao do carto de pr-natal e do SUS para consultas, exames e encaminhamentos. Todas as gestantes devem ser registradas no SIS pr-natal, independentemente da data da ltima menstruao. O SIS pr-natal utiliza como indicador de qualidade a captao precoce da gestante, isto , o incio do pr-natal at aps 120 dias transcorridos a partir da DUM. As gestantes captadas aps 120 dias tambm devem ser registradas no SIS pr-natal. Todas as consultas e exames laboratoriais da gestante devem ser registradas e informadas no SIS pr-natal, sendo obrigatrias 7 consultas e todos os exames de rotina realizados. Os exames s devem ser registrados na folha de acompanhamento da gestante aps forem vistos pelo profissonal. As consultas devem ser informadas at o quinto dia no ms para que se feche o acompanhamento.

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ROTINA DA CONSULTA PR-NATAL fundamental informar a gestante sobre a rotina laboratorial de exames de pr-natal, sobre a

necessidade de apresentar o carto anterior da gestante e de vacinas, sobre cuidados na gestao, cuidados com as mamas, alimentao, hidratao, higiene, repouso, necessidade de realizar agendamento de consultas. A GESTANTE OBRIGATORIAMENTE DEVE SAIR COM SEU RETORNO AGENDADO.

4.1 Aspectos obrigatrios da primeira consulta

Clculo da idade gestacional Prescrio de sulfato ferroso e do cido flico Encaminhamento para odontologia. Agendar a coleta de material para citologia onctica (exame de preveno) Solicitao de exames complementares Cadastro no SIS pr-natal Imunizao

4.1.1 Clculo da idade gestacional

A primeira consulta o momento de definio da data provvel do parto (DPP), a partir da data da ltima menstruao (DUM). Formas de clculo: Calcula-se a data provvel do parto levando-se em considerao a durao mdia da gestao normal (280 dias ou 40 semanas a partir da DUM), mediante a utilizao de calendrio;

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Com o disco (gestograma), colocar a seta sobre o dia e ms correspondente ao primeiro dia da ltima menstruao e observar a seta na data (dia e ms) indicada como data provvel do parto; Outra forma de clculo somar sete dias ao primeiro dia da ltima menstruao e subtrair trs meses ao ms em que ocorreu a ltima menstruao (ou adicionar nove meses, se corresponder aos meses de janeiro a maro) Regra de Negele.

Exemplos: Data da ltima menstruao: 13/9/01 Data provvel do parto: 20/6/02 (13+7=20 / 9-3=6) Data da ltima menstruao: 27/1/01 Data provvel do parto: 3/11/02 (27+7=34 / 34-31=3 / 1+9+1=11)

- A ultra-sonografia deve ser solicitada o mais precocemente possvel, no 1 trimestre. - A ultra-sonografia de primeiro trimestre a nica que deve ser considerada para a definio da data provvel do parto. - A clnica soberana, portanto, em caso de mulher com ciclo menstrual regular e certeza da data em que ocorreu a ltima menstruao, deve-se priorizar a DUM para o diagnstico da DPP.

NO SE DEVE MODIFICAR A DATA PROVVEL DO PARTO EM FUNO DE ULTRA-SONOGRAFIAS FEITAS NO FINAL DA GESTAO! Ou seja: Nunca utilize uma ultra-sonografia nova para estimar a data provvel do parto.

Sempre utilize as ultra-sonografias feitas no incio da gestao (ideal at 20 semanas) e a DUM para estimar a idade gestacional. Assim, a ultra-sonografia mais atual NO ALTERA a data estabelecida anteriormente.

4.1.2 Prescrio de sulfato ferroso e cido flico

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O cido flico deve ser idealmente utilizado 3 meses antes da gestao, para evitar defeitos congnitos do tubo neural (1 comprimido por dia). O sulfato ferroso profiltico deve ser iniciado na primeira consulta (1 comprimido por dia), sendo mantido at 3 meses aps o parto ou aborto.

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4.1.3 Encaminhamento para a odontologia

O encaminhamento prea a odontologia necessrio e obrigatrio, j que as infeces odontognicas so, freqentemente, causa de abortos e partos prematuros.

4.1.4 Coleta de material para citologia onctica

- A citologia onctica deve ser solicitada de preferncia a partir de 12 semanas para evitar coincidncias com os abortos de primeiro trimestre, que so bastante comuns. - No usar escovinha, apenas esptula de Ayre durante a coleta. importante desmistificar mitos e tabus, informando a importncia de sua realizao e tratamento imediato aps o exame clnico conforme necessidade.

4.1.5 Cadastro no SIS pr-natal O cadastramento do SIS pr-natal deve ser realizado logo na primeira consulta. Em caso da gestante no trazer o documento, a agente de sade deve realizar busca ativa para obteno dos dados necessrios para a incluso da gestante no sistema. As informaes de cadastramento e acompanhamento do SIS Pr-natal devem ser mantidas ATUALIZADAS, porque so utilizadas para avaliao e planejamento de forma constante. Gestantes j cadastradas em outros municpios no h necessidade de recadastramento. Caso a gestante no saiba o numero, perguntar qual municpio realizou as primeiras consultas.

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4.1.6 Imunizao Informar a importncia da imunizao para a gestante e o PN, enfatizando os fatores protetores para os mesmos, bem como explicar o esquema de vacinas. HISTRIA DE IMUNIZAO ANTITETNICA (Comprovada pelo carto de vacina)

CONDUTA Iniciar o esquema vacinal o mais precocemente possvel, independentemente da idade gestacional, com 3 doses, com intervalo de 60 dias ou, no mnimo, 30 dias, com ltima dose realizada 20 dias antes do parto Completar as 3 doses o mais precocemente possvel, com intervalo de 60 dias ou, no mnimo, 30 dias

Sem nenhuma dose registrada

Menos de 3 doses

3 doses ou mais, sendo a ltima dose h menos de 5 anos 3 doses ou mais, sendo a ltima dose h mais de 5 anos

No necessrio vacinar

1 dose de reforo

Caso a gestante no complete seu esquema durante a gravidez, este dever ser completado no puerprio ou em qualquer outra oportunidade (na vista puerperal, quando levar o recm-nascido para iniciar o esquema bsico de vacinao, ou em qualquer outro momento).

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4.1.7 Solicitao de exames complementares Exames complementares Dosagem de hemoglobina e hematcrito (Hb/Ht); Grupo sangneo e fator Rh Sorologia para sfilis (VDRL) Glicemia em jejum Exame sumrio de urina (Tipo I) Protoparasitolgico para mulheres de baixa renda Sorologia anti-HIV, aps o aconselhamento pr-teste Ultra-sonografia Sorologia para hepatite B Sorologia para toxoplasmose Urocultura 1 trimestre (Solicitar na primeira consulta) 3 trimestre (Solicitar com 28 semanas)

X X X X X X X X X X

x x x x x x xX

x

De acordo com critrios estabelecidos

4.1.8 Aconselhamento pr-teste anti-HIV O teste anti-HIV deve ser sempre oferecido gestante, com aconselhamento pr e psteste, na primeira consulta do pr-natal, independentemente de sua aparente situao de risco para o HIV. No se deve nunca prescrever o exame anti-HIV sem o consentimento da gestante. No aconselhamento pr-teste, o profissional deve avaliar os conhecimentos da gestante sobre a infeco pelo HIV/Aids e outras DST e inform-la sobre o que ela no sabe, especialmente acerca de seu agente etiolgico, meios de transmisso, sobre a diferena entre ser portador da infeco e desenvolver a Sndrome da Imunodeficincia Adquirida (Aids). Alm disso, necessrio explicar o que o teste anti-HIV, como feito, o que mede, suas limitaes, explicando o significado dos resultados negativo, indeterminado e positivo.

4.1.9 Especificidades da solicitao de ultra-sonografia

As ultra-sonografias de gestantes devem ser agendadas diariamente, medida que as solicitaes chegam Central de Marcao de Consultas. Sero marcadas 20 ultra-sonografias obsttricas por semana, sempre s segundas-feiras.

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Na solicitao da ultra-sonografia devem constar, necessariamente, o nome em letra legvel, a idade da gestante, a idade gestacional, CNS, endereo e solicitao e o nome do profissional solicitante. SOLICITAES SEM ESSES DADOS SERO DEVOLVIDAS EQUIPE PARA ACRSCIMO DOS DADOS. o motivo da

Todas as ultra-sonografias solicitadas sero registradas em uma Planilha especfica Regulao , sendo ento encaminhadas Central de Marcao de Consultas. Essa planilha nos permite identificar quantas e em qual perodo foi realizada a ultra-sonografia anterior, de modo que no haja solicitaes excessivas (inclusive para prevenir alteraes relacionadas exposio excessiva ultra-sonografia). A Central devolver as ultra-sonografias para a Coordenao da Ateno Bsica para que os exames sejam encaminhados s unidades de sade. As ultra-sonografias de urgncia devem ser encaminhadas diretamente Coordenao da Ateno Bsica, contendo o motivo que justifica a urgncia. A solicitao de qualquer exame de urgncia deve apresentar nexo entre o motivo da solicitao e o exame solicitado. Assim, toda ultra-sonografia extra deve ter seu motivo especifcado. Solicitaes sem motivo no sero agendadas nas vagas de urgncia. Os critrios de urgncia devem ser observados na solicitao dos exames. Itens que devem constar obrigatoriamente na ultra-sonografia: US do 1 trimestre: - Translucncia nucal - Idade gestacional US do 3 trimestre: - ILA - Idade Gestacional

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5. ROTINA DE CONSULTAS SUBSEQUENTES 5.1 Evoluo no pronturio

A evoluo no pronturio da gestante NO DEVE SE RESTRINGIR a expresses como: Gestante em acompanhamento; Gestante aguarda resultados de exames; Conduta: Orientaes gerais. Os pronturios so documentos que subsidiam processos de avaliao, educao e investigao, devendo conter informaes detalhadas do que foi observado e realizado pelo profissional. Portanto, os seguintes itens bsicos so OBRIGATRIOS na evoluo do pronturio, em toda consulta de gestante: ITENS QUE OBRIGATORIAMENTE DEVEM SER AVALIADOS E REGISTRADOS:

Gestante teve sangramento transvaginal (STV)? Gestante teve perda de lquido amnitico (LA)? Gestante teve dor em baixo ventre? Gestante em uso de sulfato ferroso e cido flico? Presso arterial da gestante. Altura uterina da gestante compatvel com idade gestacional? Presena de edema? (Registrar local e classificao do edema) IMC da gestante Movimentao fetal presente? Batimentos cardio-fetais: frequncia e regularidade.

CONDUTAS QUE DEVEM SER REALIZADAS E REGISTRADAS COMO ROTINA

Orientaes alimentares Orientao dos sinais de perigo Encaminhamentos para outros servios ou profissionais 17

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Data de solicitao de cada exame

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REGISTRO DOS RESULTADOS DE EXAMES - Registrar resultado de ultra-sonografia (data, IG, DPP, translucencia nucal, peso fetal)

- Registrar TODOS os exames laboratoriais realizados (datas e resultados)

Os registros de exames laboratoriais devem ser realizados NO PRONTURIO e no CARTAO DA GESTANTE. Informar os resultados de seus exames e possveis condutas quando necessrio, procurando manter um ambiente de confiana e empatia.

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6 EXAME FSICO Procurar manter vnculo de confiana, explicando cada procedimento a ser realizado e os parmetros a serem encontrados em cada estgio da gestao. 6.1 Crescimento da altura uterina

- Palpar o fundo de tero, antes de medir a altura uterina! - O crescimento do tero corresponde, em centmetros, idade gestacional. At 12 semanas; na snfise pbica De 12 a 16 semanas: entre a cicatriz umbilical e a snfise pbica A partir de 17 cm se aproxima, de forma coincidente, com a idade gestacional - Aumento de mais de 2 quilos no ms - Aumento de 30 na mxima e 15 na mnima - Hipertenso e proteinria aps 20 semanas

6.2 Avaliao nutricionalAvaliao nutricional (que deve ser realizada em todas as consultas): a partir do peso e altura, identificar se a gestante apresenta baixo peso, sobrepeso ou obesidade (usando o clculo do IMC) ou se apresenta ganho de peso normal, elevado ou baixo para a idade gestacional.

*Nos casos de gestante com alterao do estado nutricional, realizar encaminhamento para o Ambulatrio de Nutrio (atendimento semanal, com encaminhamento devendo ser realizado por meio de ficha de referncia e do pronturio da gestante para o tcnico responsvel pelo agendamento). Importante lembrar que mulheres com baixo peso tem maior prevalncia de anemia, parto prematuro e baixo peso do recm-nascido, enquanto mulheres com peso elevado tem mais frequentemente malformaes fetais, diabetes, pr-eclmpsia e tromboembolismo.

6.3 Avaliao da presso arterial e do edema

Verificao de PA em gestante deve ser extremamente minuciosa, j que aumento de 15mmHG na mnima e aumento de 30 mmHg j indica aumento da presso arterial em gestantes.

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- Sinais de pr-eclmpsia, como: elevao da presso arterial, edema sbito de membros superiores, faces ou sacro, ganho de peso sbito (mais de 500gm em uma semana ou mais de 2 kg em um ms). OBS 1: O edema de membros inferiores isolado, principalmente no fim da tarde no constitui sinal indicativo de pr-eclmpsia. OBS 2: Diminuio da movimentao fetal ou alteraes dos BCFs constituem emergncia e devem ser encaminhada imediatamente ao hospital.

6.4 Avaliao da movimentao fetal

Movimentao fetal> 6 em uma hora indicao de avaliao obsttrica - Parto plvico no necessrio? no indicativo de cesria - No induzir a cesrea, falar que o parto pode ser vaginal sempre 1 hora aps cada refeio, 3 movimentos em uma hora - 12 horas sem sentir

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7 INTERPRETAO DOS EXAMES

7.1 FATOR Rh

Resultado Fator Rh positivo

Conduta Registrar no pronturio e no carto da gestante o resultado e informar gestante sobre seu tipo sanguneo.

Fator parceiro

Rh

negativo fator

e Rh

Registrar no pronturio e no carto da gestante o resultado e informar gestante sobre seu tipo sanguneo. No necessrio acompanhar o Coombs indireto.

com

negativo Fator parceiro Rh negativo fator e Rh

com

Solicitar teste de Coombs indireto imediatamente. Caso resultado seja negativo, a partir das 28 semanas deve ser realizado novo Coombs Indireto a cada 4 semanas, at o parto. Orientar a me sobre a possibilidade de incompatibilidade entre o sangue dela e da criana, reforando a necessidade de realizao do exame. Quando o Coombs indireto for positivo, a gestante deve ser encaminhada ao pr-natal de alto risco.

positivo ou desconhecido.

7.2 VDRL

Resultado VDRL negativo VDRL positivo

Conduta Seguir com acompanhamento pr-natal de rotina Solicitar FTA-Abs IgM e IgG Encaminhar ao pr-natal de alto risco. obrigatria a apresentao da titulao do VDRL.

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7.3 URINA TIPO I 7.3.1 Investigao de proteinria ACHADO Presena de protena traos Presena de protenas positiva AVALIAO ADICIONAL Sem sinais clnicos de preclmpsia (hipertenso e ganho de peso sbito) Na presena de hipertenso, indica pr-eclmpsia leve. - Orientar repouso e controle de movimentos fetais. - Alertar para a presena de sinais clnicos. - Solicitar proteinria em urina de 24 horas - Agendar retorno em no mximo 7 dias - Encaminhar ao pr natal de alto risco Presena de protenas macia 300 em 24h Indica pr-eclmpsia grave. Encaminhar ao pr natal de alto risco CONDUTA - Repete com 15 dias

7.3.2 Investigao de infeco urinria ACHADO Piria (acima de 10 picitos) Disria, febre e outros sinais de infeco urinria, sem alterao do exame de urina. 10 dias. - Solicitar urocultura 7 dias aps o trmino do tratamento. - Drogas de segunda escolha: Amoxicilina 500mg de 8/8h, por 7 a 10 dias. Ampicilina 500mg de 6/6 horas por 7 a 10 dias*Nunca prescrever aminoglicosdeos na gestao

CONDUTA - Tratar com Cefalexina, 500 mg, de 6 em 6 horas, por 7 a

(Garamicina/Gentamicina/Amicacina/Neomicina)

Infeco urinria de repetio

Solicitar urocultura.

7.3.3 Investigao bioqumica ACHADO Presena de cilindros AVALIAO ADICIONAL Podem indicar leso renal, um parmetro extremamente relevante e no deve ser ignorado. risco. CONDUTA Encaminhar ao pr-natal de alto

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7.4 HEMOGRAMA

PARMETRO S

INTERPRETAO

CONDUTA Manter a suplementao de 60mg/dia de ferro elementar, a

Hb 11

Ausncia de anemia

partir da 20 semana, e 5mg/dia de cido flico. Recomendase ingesto uma hora antes das refeies. - Solicitar exame parasitolgico de fezes e tratar parasitoses, se presentes. - Prescrever sulfato ferroso em dose de tratamento de anemia ferropriva: 2 drgeas de sulfato ferroso, via oral/dia, uma hora antes das principais refeies.

Hb 8 e 11

Diagnstico de anemia leve a moderada

Repetir o exame em 60 dias. Se os nveis estiverem subindo, manter o tratamento at a hemoglobina atingir 11g/dl, quando dever ser mantida a dose de suplementao (1 drgea ao dia), e repetir o exame em torno da 30 semana. Se os nveis de hemoglobina permanecerem estacionrios ou em queda, referir a gestante ao Pr-Natal de Alto Risco.

Hb 8

Anemia grave

Encaminhar para Pr-Natal de Alto Risco

7.5 HEPATITE B A hepatite B particularmente nociva no perodo perinatal e no parto, pela elevada transmisso vertical nesse perodo, motivo pelo qual se justifica a sua solicitao na 28 semana. PARMETROS Resultado negativo Resultado positivo CONDUTA - Vacinar gestante se ela no tiver comprovao anterior e for menor de 19 anos - Vacinar RN ao nascer (nas primeiras 12 horas de vida) Encaminhar a gestante ao servio de Referncia. Ao recm-nascido dever ser administrada imunoglobulina humana anti-hepatite B nas primeiras 12 horas e a imunizao ativa (vacina) com 1 e 6 meses. - necessrio confirmar se a criana foi imunizada realizando o anti-Hbs at um

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ano de idade.

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7.6 GLICEMIA DE JEJUM - Orientar a paciente, 8 horas de jejum antes do exame. - Os sintomas clssicos da diabetes so: poliria, polidpsia, polifagia e perda involuntria de peso. PARMETRO S Glicemia 85 Glicemia > 85 Dentro da normalidade Rastreamento positivo (e no diagnstico). Identificar se h presena de fatores de risco: - Obesidade e sobrepeso - Diabetes na famlia com parentesco de 1 grau - Idade superior a 25 anos - Sndrome do ovrio policstico - Ganho excessivo de peso durante a gestao - Complicaes obsttricas prvias (macrossomia, morte fetal ou neonatal, diabetes gestacional, hipertenso, preclmpsia, polidrmnio) - Baixa estatura (< 1,50m) - Tabagismo Repetir no 3 trimestre - Se presena de dois ou mais fatores de risco, solicitar TTOG 75g em torno da 24 a 28 semana. - Se TTOG 200 mg/dl teste positivo para diabetes. Nesse caso, encaminhar para o PrNatal de Alto Risco. INTERPRETAO CONDUTA

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7.7 TESTE ANTI-HIV Nunca deve ser solicitado sem o consentimento da paciente. PARMETR OS Resultado negativo A gestante no est infectada pelo vrus HIV ou est no perodo de janela imunolgica. Resultado indeterminado - Realizar aconselhamento ps-teste. *Importante explicar paciente que o fato do resultado ter dado negativo significa que ele no tem no momento o anti-HIV, mas que pode contrair caso tenha relaes sexuais sem uso de preservativo. Poder significar falso positivo ou verdadeiro positivo de infeco recente, cujos anticorpos anti-HIV circulantes no esto, ainda, em quantidade suficiente para serem detectveis pelo teste utilizado. Resultado positivo - Repetir o exame aps 30 dias. - Orientar que em todas as relaes sexuais deve ser utilizado preservativo, at o prximo resultado de exame OBS: se o segundo resultado der negativo e a gestante tiver alguma DST ou for parceira de usurio de drogas injetveis e em prtica de sexo inseguro deve ser realizado o teste rpido anti-HIV. - Discutir o significado do resultado, ou seja, reforar a informao de que estar infectada pelo HIV no significa portar a Sndrome da Imunodeficincia Adquirida (Aids), que o estgio avanado da infeco, e que existem Foi detectado no exame a presena do vrus HIV. remdios para controlar a infeco materna e reduzir muito a possibilidade de transmisso para o beb, devendo, para isso, a me ser avaliada e medicada adequadamente por profissional especializado na assistncia a pessoas portadoras do HIV. - Encaminhar para ao Servio de Referncia. INTERPRETAO CONDUTA

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7.8 TOXOPLASMOSE Para essa patologia, fundamental o diagnstico precoce e definitivo. No primeiro trimestre gestacional, o risco de transmisso vertical da toxoplasmose no to elevado como nos trimestres posteriores. Entretanto, o contrrio ocorre em relao gravidade da doena congnita, que maior quanto mais recente a gestao. Dessa forma, o diagnstico precoce auxiliaria principalmente na preveno dos casos mais graves (MARGONATO et al, 2007). PARMETROS Gestante susceptvel: IgM negativo IgG negativo IgM negativo IgG positivo ttulos baixos IgG positivo IgM positivo (com ttulos ascendentes) IgG positivo IgM positivo (com ttulos estveis ou descendentes) Encaminhar ao pr natal de alto risco - Infeco recente, possivelmente. - Orientar a gestante para evitar a ingesto de carnes cruas ou mal cozidas, lavar as mos aps manipular carne crua ou terra de jardim, evitar o contato com fezes de gato no lixo ou solo. Infeco antiga: - Orientar que esse resultado no compromete o feto. Infeco ativa atualmente: - Encaminhar ao pr natal de alto risco CONDUTA

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8 Encaminhamento para Pr-Natal de Alto Risco

A definio da gestante de risco deve ser feita na primeira consulta, exceto quando o risco se desenvolver durante a gestao. Quando identificar a gestante de risco, a equipe deve encaminhar Coordenao da Ateno Bsica: - Ficha MAI, com identificao da gestante e justificativa do encaminhamento - Pronturio da gestante (que deve ser encaminhado diretamente para o tcnico responsvel pelo agendamento da gestante para o pr-natal de risco, no devendo nunca ser encaminhado pela prpria gestante).

A regulao das consultas para o Pr-Natal de Risco ser regulada, no havendo demanda espontnea para esse servio. Ser disponibilizadas 08 vagas semanais para o Pr-Natal de Alto Risco, mediante agendamento.

O encaminhamento da gestante para o Pr-Natal de Alto Risco NO EXCLUI a responsabilidade da equipe de Sade da Famlia pelo acompanhamento da gestante. As consultas devem ser alternadas entre a equipe de Sade da Famlia e o Pr-Natal de Alto Risco. O pronturio da gestante voltar logo em seguida da consulta para a equipe de sade da famlia.

TODA GESTANTE CLASSIFICADA COMO RISCO DEVE SER ACOMPANHADAQUINZENALMENTE, SEM EXCEO, NO PRPRIO PSF.

TODA GESTANTE DE RISCO DEVE SER VISITADA PELA ACS DUAS VEZES PORSEMANA.

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Governo Municipal de Ubajara SECRETARIA MUNICIPAL DE SADE Desenvolvimento e Amor a Terra Coordenao da Ateno Bsica fundamental Informar a gestante sobre o seu diagnstico de gestao de risco, desmistificar mitos e tabus, explicar fluxo de referencia e contra-referencia do municpio.

DEFINIO E CLASSIFICAO DA GESTANTE DE RISCO

Risco Mdio (acompanhamento pela enfermeira e mdico do PSF) Menores de 15 anos e maiores de 35 anos Analfabestismo ou baixa escolaridade Antecedentes familiares de diabetes, hipertenso, gemelares ou outras doenas.

Risco elevado(acompanhado pelo pr-natal de alto risco) Abortos prvios ou insuficincia istmo-cervical j diagnosticada - Histria pregressa de hipertenso ou diabetes Sangramento ou histrico de perda de lquido amnitico (nessas situaes, a gestante deve ser automaticamente encaminhada ao hospital e em seguida ao pr-natal de risco para avaliao).

Condioes socioeconmicas desfavorveis Hospitalizaes em gravidez anteriores RN nascidos com baixo peso

Histria de parto prematuro anterior Infertilidade Histria de filhos com defeitos congnitos Oligoidrmnio, polidrmnio Sinais de pr-eclmpsia Cradiopatias Nefropatias Pneumopatias Cancer Coombs Indireto reagente

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9 INVESTIGAO DE BITOS

A cada trs bitos ocorridos ser realizada uma reunio do Comit de Investigao de bitos. O Ministrio da Sade estabelece que 100% dos bitos maternos ou infantis devem ser investigados. Todos os profissionais envolvidos na assistncia pr-natal devem estar presentes no dia da discusso do caso, que ser investigado inicialmente pela Coordenao da Vigilncia Epidemiolgica e Coordenao da Ateno Bsica. Desta forma, devem estar presentes na investigao: agente de sade, enfermeira (o) e mdico (a), tcnico de enfermagem e motorista da rea, assim como demais profissionais que atuaram na assistncia direta gestante.

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Governo Municipal de Ubajara SECRETARIA MUNICIPAL DE SADE Desenvolvimento e Amor a Terra Coordenao da Ateno Bsica REFERNCIAS

MARGONATO, Fabiana Burdini et al . Toxoplasmose na gestao: diagnstico, tratamento e importncia de protocolo clnico. Rev. Bras. Saude Mater. Infant., Recife, v. 7, n. 4, Dec. 2007 . Available from . access on Apr. 2011. doi: 10.1590/S1519-38292007000400005.

REZENDE J, MONTENEGRO CAB. Obstetrcia fundamental. 9a ed. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 2003. BRASIL. Ministrio da Sade. Assistncia pr-natal: Manual tcnico. Braslia: Secretaria de Polticas de Sade; 2006.

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