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PROTOCOLO AVC AGUDO

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PROTOCOLO AVC AGUDO · HOSPITAL SÃO CARLOS · HOSPITAL SÃO CARLOS

RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO, APROVAÇÃO E VALIDAÇÃO DO PROTOCOLO AVC AGUDO

ELABORAÇÃO:

MÉDICOS:Diego de Almeida Bandeira

CRM 11.379

Francisco José Arruda Mont'Alverne CRM 8.999

Igor Melo Tavares

CRM 14.526

João Paulo de Vasconcelos Mattos CRM 9.127

João Renato Figueiredo Souza

CRM 6.430

Luciana de Oliveira Neves CRM 11.549

Márcio Erick de Oliveira Vanderlei

CRM 8.691

Stelio da Conceição Araujo Filho CRM 4.116

Túlio Cícero Spinola de Almeida

CRM 10.009

ENFERMEIRAS: Amanda Rodrigues COREN-CE 439.364

Conceição Almeida COREN-CE 88.610

APROVAÇÃO: VALIDAÇÃO: REVISÃO

Paulo Robson CRM 6.395

Francisco Monteiro CRM 2.888

Novembro/ 2015

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PROTOCOLO AVC AGUDO · HOSPITAL SÃO CARLOS

SUMÁRIO

OBJETIVO

DEFINIÇÃO

CLASSIFICAÇÃO............................................................................................................................................................4

ATAQUE ISQUÊMICO TRANSITÓRIO.............................................................................................................................5

FLUXOGRAMA INICIAL DE ATENDIMENTO...................................................................................................................7

SINAIS DE ALERTA PARA AVC

ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO/EQUIPE DE ENFERMAGEM

ATRIBUIÇÕES DO MÉDICO EMERGENCISTA

ATRIBUIÇÕES DO NEUROLOGISTA

DIAGNÓSTICO..............................................................................................................................................................8

AVC ISQUÊMICO

TRATAMENTO – TROMBOLISE......................................................................................................................... ............9

TRATAMENTO - RETIRADA MECÂNICA DO TROMBO

PROTOCOLO DE TRATAMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL NO AVCi..............................................................................11

COMPLICAÇÕES HEMORRÁGICAS.................................................................................................... ..........................12

SUSPEITA DE REOCLUSÃO ARTERIAL..........................................................................................................................13

PROTOCOLO PARA ATENDIMENTO DE PACIENTES COM INFARTO AGUDO EXTENSO

DA ARTÉRIA CEREBRAL MÉDIA E INDICAÇÃO DE CRANIOTOMIA DESCOMPRESSIVA

AVC HEMORRÁGICO....................................................................................................................... ...........................14

TRATAMENTO............................................................................................................................................................15

TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL NO AVCH................................................................................... ............17

ESCALAS PARA AVALIAÇÃO DO AVC HEMORRÁGICO................................................................................................18

ANEXOS....................................................................................................................... ...............................................19

REFERÊNCIAS.................................................................................................................. ............................................31

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OBJETIVO Padronizar o atendimento do AVC agudo (isquêmico com ou sem trombólise e hemorrágico) na

emergência ou intra-hospitalar.

Envolvimento da equipe multiprofissional: recepcionistas da emergência/portaria, corpo de enfermagem, da farmácia e laboratório do hospital, secretárias da UTI, médicos plantonistas da emergência e da UTI, corpo clínico de neurologistas e neurocirurgiões do hospital, da hemodinâmica, da radiologia e do sobreaviso do Prontoneuro.

DEFINIÇÃO O Acidente Vascular Cerebral (AVC) pode ser definido como um distúrbio do sistema circulatório cerebral abrupto que gera deficiências neurológicas, diferentes graus de incapacidade e, muitas vezes, morte. (PIRES, et al, 2013).

CLASSIFICAÇÃO O AVC pode ser de etiologia isquêmica, denominado de Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCi) ou decorrente de hemorragia cerebral, denominado de Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico (AVCh). Aproximadamente 85% dos acidentes vasculares cerebrais são de origem isquêmica e 15% são decorrentes de hemorragia cerebral. É um dos maiores problemas de saúde pública no mundo, devido ao grande impacto social pelo alto custo de tratamento, reabilitação e frequente invalidez do paciente. (PIRES, et al, 2013).

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ATAQUE ISQUÊMICO TRANSITÓRIO (AIT) O ataque isquêmico transitório (AIT) é definido como um episódio transitório de disfunção neurológica causado por isquemia focal do encéfalo, medula espinhal ou retina na ausência de infarto agudo. Estudos demonstram que há um risco superior a 10% de acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) agudo no período de 90 dias após um AIT. O risco é particularmente elevado nos primeiros dias após o evento, sendo que até ¼ dos AVCI’s

ocorrem nos primeiros dois dias após o AIT. A determinação da presença de fatores de risco para AVC e a introdução de tratamento apropriado nesses pacientes reduzem o risco de morte e seqüelas. Vários estudos têm demonstrado a importância do diagnóstico e das medidas terapêuticas precoces em pacientes com AIT.

Fatores de risco para AIT e AVC Hipertensão arterial, diabete melito, tabagismo, etilismo, dislipidemia, sedentarismo, história familiar de AVC, presença de doença vascular cerebral ou carotídea prévias e fibrilação atrial.

Triagem neurológica O pronto reconhecimento do AIT com valorização dos sintomas é fundamental na fase inicial. Pacientes que apresentem um ou mais dos sintomas a seguir devem ter prioridade no atendimento e avaliação rápida do neurologista para acelerar o diagnóstico e o tratamento:

Amaurose fugaz Diplopia (visão dupla) Paresia de membros Alterações da sensibilidade Disfagia Disartria Ataxia Incoordenação Alterações de marcha Cervicalgia

ATENÇÃO! O passo-a-passo do atendimento inicial de pacientes com suspeita de AIT são os mesmos para pacientes com

AVC.

Estratificação de risco Aproximadamente metade do risco de AVCI após um AIT acontece nas primeiras 48horas, tornando a avaliação diagnóstica precoce fundamental na prevenção de novos eventos. É recomendada a utilização do escore ABCD para diferenciar pacientes de alto e baixo risco para evento de AVC.

Escore ABCD

A – (age) Idade≥ 60 anos 1 ponto

B- (blood pressure) Pressão arterial≥140x90mmHg

1 ponto

C- Clínica 2 pontos: hemiparesia 1 ponto: distúrbio de linguagem sem hemiparesia

D- Duração 2 pontos: ≥ 60 minutos 1 ponto: 10 a 59 minutos

E- Diabetes 1 ponto

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Os pacientes com escore > 4 são classificados como de alto risco, enquanto pacientes com escore ≤ 4, como de baixo risco. O escore pode ser utilizado para definir se o paciente será ou não internado em UTI (escore>4: internamento em UTI; escore ≤4 (internamento em unidade de internação).

Recomendações Após identificado caso suspeito de AIT/AVC recomenda-se investigação etiológica através de exames de imagem, tratamento antitrombótico se necessário, abordagem cirúrgica ou endovascular das carótidas quando indicado, controle dos níveis pressóricos e da glicemia, profilaxia de trombose venosa profunda, heparinização/anticoagulação nos casos caracterizados como cardioembolia com alto risco de recorrência (ex. fibrilação atrial) e controle dos fatores de risco como dislipidemia e tabagismo.

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FLUXOGRAMA INICIAL DE ATENDIMENTO

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SINAIS DE ALERTA PARA AVC

ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO/EQUIPE DE ENFERMAGEM

Identificar precocemente sinais de alerta para AVC (serviço de triagem)

Aferir Sinais Vitais

Realizar Avaliação neurológica (glasgow)

Contatar médico emergencista

Monitorar paciente no leito

Proceder anamnese/exame físico (preencher checklist de atendimento – AVC)

Mensurar glicemia para descartar hipoglicemia ou hiperglicemia

Puncionar 2 acessos venosos calibrosos, sendo preferencialmente um com jelco n°18 e no MSE

Manter paciente em dieta zero

Realizar ECG

Avaliar risco de aspiração (se risco presente, elevar cabeceira a 30°)

Monitorar saturação de O2 (Se Sat. O2 < 92%, instalar O2 úmido por cânula nasal)

Startar código AVC e monitorar os tempos do atendimento

Reavaliar o paciente após início da Trombólise: a cada 15 min. durante a infusão; a cada 30 min. por 6 horas; a cada 60 min. até completar 24 horas.

Monitorar PA e possíveis sangramentos

ATRIBUIÇÕES DO MÉDICO EMERGENCISTA

Confirmar início dos sintomas

Solicitar TC de Crânio

Solicitar coleta de exames laboratoriais: hemograma, plaquetas, TP, KTTP, glicemia, NA, K, creatinina e enzimas cardíacas;

Contatar neurologista de sobreaviso

Aplicar escala de AVC (NIHSS/cincinnati)

Solicitar à enfermeira que inicie o código AVC

Contatar médico assistente

ATRIBUIÇÕES DO NEUROLOGISTA

Verificar resultado da TC de Crânio

Revisar início dos sintomas

Aplicar Escala de NIHS

Confirmar AVC

Escolher tratamento/abordagem adequada (trombólise, craniotomia descompressiva, entre outros.)

Reavaliar paciente após início da trombólise (NIHSS/cincinnati)

Monitorar PA e possíveis sangramentos

Tratar complicações hemorrágicas

DIAGNÓSTICO A história clínica e o exame físico são as bases para o diagnóstico clínico e determinam a estratégia terapêutica para os pacientes que chegam aos serviços de emergência com suspeita de AVC. Os especialistas recomendam reconhecer os sinais e sintomas e saber o horário exato que eles começaram. As informações clínicas devem ser obtidas não somente com o paciente, mas também com os familiares, ou outros indivíduos que presenciaram o início do evento. (Massaro, 2006) O diagnóstico é consolidado pela realização de exames de neuroimagem. Estes exames demonstram a localização e tamanho da lesão.

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AVC ISQUÊMICO

TRATAMENTO – TROMBOLISE ENDOVENOSA CRITÉRIOS DE INCLUSÃO

Diagnóstico Clínico de AVC isquêmico causando um déficit neurológico mensurável

Idade ≥18 anos;

Início dos sintomas < 4,5 horas. Quando não se pode precisar o início dos sintomas (ex.: paciente acorda com o déficit) está contraindicado;

Assinatura do Termo de Consentimento Informado pelo paciente, ou responsável legal;

CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO

Sintomas mínimos

Melhora neurológica;

História conhecida de hemorragia intracraniana;

AVC anterior (exceto AIT), TCE grave ou cirurgia intracraniana nos últimos 3 meses;

Presença de neoplasia intracraniana, malformação arteriovenosa ou aneurisma;

Cirurgia de grande porte nos últimos 14 dias;

Sangramento gastrointestinal ou urinário nos últimos 21 dias;

História de úlcera péptica, varizes esofágicas, doença hepática grave, pancreatite aguda nos últimos 03 meses;

História de massagem cardíaca externa, parto, punção arterial em sítio não compressível, punção lombar ou biópsia nos últimos 10 dias;

História de endocardite e pericardite;

História de câncer com risco de sangramento;

Gravidez;

PAS > 185 e/ou PAD > 110 mmHg não controlável;

Necessidade de tratamento agressivo para baixar a pressão arterial;

Uso de anticoagulantes orais ou TAP com INR > 1,5;

Contagem de plaquetas < 100.000;

Heparinização plena nas últimas 48 horas com TTPa aumentado (TTPa controle/TTPa Paciente > 1,5);

Glicemia < 50 mg/dl ou > 400 mg/dl;

Hipodensidade precoce acometendo área > 1/3 do território da artéria cerebral média na Tomografia;

Convulsões no início dos sintomas.

Trauma Craniano importante recente

ATENÇÃO! Na presença de critérios de exclusão para trombólise endovenosa NÃO cancelar o código AVC, pois pode ser AVC grave.

PROTOCOLO DE TROMBÓLISE ENDOVENOSA

1. Deve ser iniciado quando paciente preencher todos os Critérios de Inclusão e nenhum Critério de Exclusão;

2. Droga de escolha: rt-PA (Actilise) em dose de 0,9 mg/kg (dose total máxima: 90mg), sendo: a) 10% em bolus EV durante 01 minuto; b) 90% restante em bomba de infusão durante 01 hora;

OBS¹: A diluição do rt-PA é de 1mg/ml (o diluente vem junto da apresentação). Deve-se utilizar vasos da extremidade superior e não correr em Y com nenhuma outra medicação.

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TABELA DE VOLUME DE RTPA POR PESO

PESO VOLUME BOLUS (ml) VOLUME EM 1 HORA (ml)

40 3,6 32,4

45 4,05 36,45

50 4,5 40,5

55 4,95 44,55

60 5,4 48,6

65 5,85 52,65

70 6,3 56,7

75 6,75 60,75

80 7,2 64,8

85 7,65 68,85

90 8,1 72,9

95 8,55 76,95

100 ou mais 9 81

3. Realizar escala de NIHS/Cincinnati: a) A cada 15 minutos durante a infusão; b) A cada 30 minutos por 06 horas, então; c) A cada 60 minutos até completar 24 horas. 4. Monitorizar e tratar a Pressão Arterial de acordo com o Protocolo de Tratamento da Pressão Arterial; 5. Não administrar heparina, anticoagulante oral ou antiagregante plaquetário por 24 horas (Repetir TC de

crânio antes do início destes); iniciar profilaxia para TVP 24 horas pós-trombólise; 6. Não alimentar paciente por via oral por 24 horas; 7. Não usar cateter urinário por, no mínimo, 30 minutos após término da infusão; 8. Evitar cateter intra-arterial, acesso venoso central, injeções intramusculares ou sonda nasoentérica por

24 horas após a infusão; 9. Na suspeita de hemorragia intracraniana (geralmente elevação >= 04 pontos no NIHSS); a) Suspender a infusão; b) Providenciar TC de crânio; 10. Se comprovada hemorragia intracraniana: a) Colher amostra de sangue para Plaquetas, TAP, TPTA, Fibrinogênio (este último a cada 06 horas); b) Solicitar avaliação do Neurocirurgião; c) Em outros locais de sangramento tentar compressão mecânica; em alguns casos, descontinuar o trombolítico; Opção terapêutica:

Crioprecipitado 06 a 08 U (alvo: fibrinogênio: 100 mg/dl); Plasma fresco congelado 02 a 06 U EV; Concentrado de Plaquetas 06 a 08 U se contagem de plaquetas < 100.000/dl;

11. Na suspeita de reação anafilactóide (hipotensão, urticária, angioedema): a) Suspender infusão; b) Hidrocortisona 200mg EV ou Adrenalina 0,5ml IM (podendo repetir a cada 05 minutos); c) Considerar intubação orotraqueal ou traqueostomia antes que ocorra obstrução total das vias aéreas; 12. Repouso no leito por, no mínimo, 24 horas;

OBS²: Em pacientes com oclusão da artéria basilar, cerebral média e T Carotídeo, especialmente com NIHSS > 10 que não melhorarem ou piorarem dentro da primeira hora do término da infusão do rt-PA

podem ser levados para a Hemodinâmica para tratamento endovascular.

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ATENÇÃO!

Contraindicação à trombólise: Início do quadro com cefaleia súbita, rigidez de nuca e vômitos (diferencial com Hemorragia subaracnóide - 5% das TC podem ser normais); Coma metabólico: pode ser hiper ou hipoglicemias

(descartar possibilidade antes de iniciar trombolítico.)

TRATAMENTO - ENDOVASCULAR Os casos são avaliados considerando variáveis como o início dos sintomas, os achados de imagem TC de crânio, angiotomografia, RM de crânio, Angio RM, idade do paciente, magnitude dos déficits neurológicos e a extensão do território comprometido. Como evidencia Berkhemer (2015), estudos consistentes indicam que o tratamento intra-arterial em pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico agudo causado por uma oclusão intracraniana proximal da circulação anterior é eficaz e seguro quando administrado dentro de 6 horas após o início dos sintomas.

PROTOCOLO DE TRATAMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL NO AVCi PACIENTES CANDIDATOS A TROMBÓLISE

MONITORIZAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL

TEMPO TERAPÊUTICO CONDUTA Durante o pré-tratamento com Trombolítico A PA deve ser monitorada a cada 15 min.

Durante as 2 primeiras horas após o início da infusão de Trombolíticos.

A PA deve ser monitorada a cada 15 min.

Da terceira a sexta hora após o início da infusão de Trombolíticos

A PA deve ser monitorada a cada 30 min.

Até completar 36 h do início do tratamento A PA deve ser monitorada a cada hora.

CONTROLE DA PA ANTES DA ADMINISTRAÇÃO DE TROMBOLÍTICO

PRESSÃO ARTERIAL CONDUTA TERAPÊUTICA

PAS>185 mmHg e ou PAD>105mmHg

Metoprolol (Seloken 1 amp: 5mg - 5mL) Aplicar 5mg EV a 1mL/min a cada 10 min até o máximo de 20mg. Verificar a cada 5 min para observar possível ocorrência de hipotensão.

Se não houver resposta, deve ser administrado Nitroprussiato de sódio (Nipride): 1amp-50mg. Diluir em 250mL de SG a 5%. Administrar de 0,5 a 8ug/kg/min. Verificar a PA a cada 5 min para observar possível ocorrência de hipotensão.

PAD inicial ≥ 120mmHg Administrar Nitroprussiato de Sódio

Se PA for mantida ≥ 185/110mmHg Não administrar trombolítico

CONTROLE DA PA ANTES, DURANTE E APÓS O USO DE TROMBOLÍTICO

PRESSÃO ARTERIAL CONDUTA TERAPÊUTICA

PAS entre 180 - 220mmHg ou PAD entre 110 -140mmHg

Esmolol (Brevibloc) - 1 amp. = 2.500mg = 10ml. Diluir 1 amp. em 240ml de SF 0,9% = 10mg/ml. Dose de ataque: 0,5mg/kg em 1 minuto - paciente de 70kg = 3,5ml. Depois, infusão contínua de 0,05 - 3,0mg/kg/min (iniciar com a menor dose e ajustar a cada 4 minutos, repetindo a dose de ataque e aumentando a infusão até atingir a PA desejada. Metoprolol ou Enalapril EV (Seloken ) - 1 amp. = 5ml. Aplicar

ATENÇÃO!

- Pacientes com AVCI de território carotídeo proximal com 6h do início dos sintomas –Protocolo Estudo MR CLEAN.

- Pacientes com AVCI vértebro-basilar com 6h do início dos sintomas– Avaliação imagem avançada (RM difusão/perfusão

e/ou Angio-RM).

-Pacientes com AVCI “wake up stroke”– Avaliação imagem avançada (RM difusão/perfusão e/ou Angio-RM).

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5mg EV a 1ml/min. a cada 10min. até o máximo de 20mg.

PAS > 220mmHg ou PAD > 140mmHg Nitroprussiato (Nipride ) - 1 amp. = 50mg (Diluir em 250ml de SG 5%. Usar de 0,5 - 8ug/kg/min. )

PACIENTES NÃO CANDIDATOS À TROMBÓLISE CONTROLE DA PA

PRESSÃO ARTERIAL CONDUTA TERAPÊUTICA

Se PAS < 220 mmHg ou PAD < 120 mmHg

Não tratar, a menos que haja comprometimento de órgãos-alvo (Encefalopatia Hipertensiva, ICC, EAP, IAM, Dissecção de Aorta, ou sintomas como cefaleia, dor, agitação, náuseas e vômitos).

Se PAS > 220 mmHg ou PAD > 121-140 mmHg Reduzir lentamente em torno de 10-15%; Metoprolol 5mg EV a cada 10 minutos, até o máximo de 20mg.

Se PAD > 140 mmHg Reduzir lentamente em torno de 10-15%; Nitroprussiato de sódio 0,5 a 8,0 g/kg/min EV.

Hipotensão Soro fisiológico 250 - 500 ml em bolus a cada 20 - 30 minutos; Alvo: PA: 160 - 180/90 - 100 mmHg; Observar sinais de sobrecarga hídrica.

COMPLICAÇÕES HEMORRÁGICAS Suspeita-se de complicação hemorrágica após o início de rt-PA, em casos de piora do déficit neurológico ou nível de consciência, cefaleia súbita, náuseas ou vômitos.

FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO DE SUSPEITA HEMORRÁGICA

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SUSPEITA DE REOCLUSÃO ARTERIAL

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PROTOCOLO PARA ATENDIMENTO DE PACIENTES COM INFARTO AGUDO EXTENSO DA ARTÉRIA CEREBRAL MÉDIA E INDICAÇÃO DE CRANIOTOMIA DESCOMPRESSIVA

Critérios de Inclusão Evidência clínica de infarto da ACM (Vide Classificação de Bamford – Tacs):

o Hemiparesia completa contralateral à lesão vascular o Hemianopsia Homônima contralateral à lesão o Tendência a desvio oculocefálico para o lado da lesão

Idade ≤ 60 (relativo) Evidência Tomográfica de infarto agudo extenso de ACM (≥50% do território):

o Hipodensidade precoce envolvendo topografia córtico-subcortical da ACM; o Sinais de edema na topografia córtico-subcortical da ACM (apagamento de sulco e compressão

ventricular).

Piora do NIHSS em relação à admissão ou história de deterioração neurológica desde o início dos sintomas;

Critérios de Exclusão Outras doenças incapacitantes prévias (músculoesqueléticas, neurológicas ou clínicas) Sinais de deterioração neurológica grave no momento da indicação da cirurgia (uma ou ambas as pupilas com

midríase ou arreativas, sinais de decerebração ou decorticação). Complicações clínicas graves Doença terminal Rankin pré-mórbido maior ou igual a 3 Distúrbio de coagulação Indisponibilidade de leito em UTI Instabilidade hemodinâmica no momento da indicação da cirurgia

AVC HEMORRÁGICO Após a evidência de sangramento intracraniano de origem não traumática no exame de imagem, a equipe deve seguir as diretrizes para o tratamento do AVCH ou Hemorragia subaracnóidea.

FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO DO AVCH

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TRATAMENTO FLUXOGRAMA DO TRATAMENTO CLÍNICO DO AVCH

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FLUXOGRAMA DO TRATAMENTO CIRÚRGICO DO AVCH

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TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL NO AVCH INDICAÇÃO

Emergências Hipertensivas

o Edema Agudo de Pulmão o Insuficiência Cardíaca Congestiva o Isquemia Miocárdica o Dissecção aórtica o Encefalopatia Hipertensiva o Eclâmpsia o Insuficiência Renal Aguda

Hipertensão Arterial Grave, definida como:

o PAM maior que 130mmHg o PAS maior que 180mmHg o PAD maior que 105mmHg

COMO REALIZAR A MONITORIZAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL

PA Não invasiva: o Cada 15 min nas primeiras 2 horas o Cada 30 min nas próximas 6 horas o Cada 60 min até 24 horas

PA Invasiva: Recomendada nos casos graves e quando for necessário o uso de antihipertensivo

endovenoso, como nitroprussiato de sódio.

TERAPÊUTICA

PRESSÃO ARTERIAL CONDUTA

PAS < 180 mmHg PAD < 105 mmHg PAM < 130 mmHg

Não Tratar

PAS = 180 a 230 mmHg PAD = 105 a 140 mmHg PAM ≥130 mmHg (em duas medidas feitas a cada 5 min.)

Esmolol 500 mcg/kg IV em 1 minuto, seguido de 50 a 200 mcg/kg/min, titulado para o efeito desejado de redução de 15% - 20% da PA. Nitroprussiato de sódio, se não houver controle com esmolol ou se houver contra-indicação para o uso de beta-bloqueadores. Dose de 0,5 a 10 mcg/kg/min, titulado para o efeito desejado de redução de 15% - 20% da PA.

PAS > 230 mmHg PAD > 140 mmHg (em duas medidas feitas a cada 5 min.)

Nitroprussiato de sódio na dose de 0,5 a 10 mcg/kg/min, titulado para o efeito desejado de redução de 15% - 20% da PA.

Se PIC disponível

Manter PPC > 70 mmHg

Diluição “Padrão” Nitroprussiato de Sódio: Apresentação: 25 mg/ml (ampolas de 2 ml = 50 mg) Diluição: SG 5% 250 ml Nitroprussiato 1 ampola (50 mg) Concentração: 0,2 mg/ ml ou 200 mcg/ ml

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ESCALAS PARA AVALIAÇÃO DO AVC HEMORRÁGICO Em casos de Hemorragia Subaracnoidea (HSA) utiliza-se as escala de Fisher e Hunt Hess para avaliação dos pacientes. As mesmas estão disponibilizadas abaixo.

ESCALA DE HUNT & HESS

Para pacientes com HSA não traumática, escolha a gradação mais apropriada.

Grau 1: Assintomático, cefaleia leve, leve rigidez de nuca.

Grau 2:Cefaléia moderada a severa, rigidez nucal, sem déficit, neurológico, exceto paresia de NC.

Grau 3: Sonolência, confusão, déficit neurológico focal leve.

Grau 4: Torpor, hemiparesia moderada a severa.

Grau 5: Coma, postura de decerebração.

ESCALA DE FISHER (para hemorragia subaracnoide)

GRAU

I Não detectado.

II Difuso ou espessura < 1mm.

III Coágulo localizado ou espessura > 1mm.

IV Hematoma intracerebral ou intraventricular com ou sem sangue no espaço subaracnóideo.

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ANEXOS

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ESCALA DE AVC DO NIH – ITEM 9 – LINGUAGEM

Fonte: Neurology, 1999, v. 53, p. 126-131.

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Fonte: Neurology, 1999, v. 53, p. 126-131.

ESCALA DE AVC DO NIH – ITEM 9 – LINGUAGEM

Fonte: Neurology, 1999, v. 53, p. 126-131.

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ESCALA DE AVC DO NIH – ITEM 10 – DISARTRIA

Fonte: Neurology, 1999, v. 53, p. 126-131.

REVERSÃO PARA SANGRAMENTO POR ANTICOAGULANTES

AGENTE REVERSÃO

WARFARINA VITAMINA K E/ OU PFC

HNF SULFATO PROTAMINA

HBPM SULFATO PROTAMINA (REVERSÃO PARCIAL DA ANTICOAGULAÇÃO)

FONDAPARINUX CONSIDERAR F VII EM PACIENTES COM SANGRAMENTO MAIOR

DABIGATRANA CONSIDERAR FATOR VII E HEMODIÁLISE

RIVAROXABANA CONSIDERAR PCC

APIXABANA CONSIDERAR PCC

ESCALA DE COMA DE GLASGOW Parâmetros Resposta Observada Pontuação\

Abertura Ocular

Espontênea Com estíulo verbal

Com estímulo doloroso Nenhuma

4 3 2 1

Melhor Resposta Verbal

Orientado Confuso

Palavras impróprias Sons incompeensíveis

Nenhuma

5 4 3 2 1

Melhor Resposta Motora

Obedece aos comandos Localiza e retira o estímulo

Localiza o estímulo Responde em flexão

Responde em extensão

6 5 4 3 2 1

Fonte: Koizumi e Araújo (2005, p. 142)5

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REFERÊNCIAS

_________BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada.

Manual de rotinas para atenção ao AVC. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2013.50p.

- - Berkhemer, OA, Fransen PSS, Beumer D, et al. A Randomized Trial of Intraarterial Treatment for Acute Ischemic Stroke. N Engl J Med 2015;372:11-20.

- Hacke W, Kaste M, Bluhmli E, et al. Thrombolysis with Alteplase 3 to 4.5 Hours after Acute Ischemic Stroke. N Engl J Med 2008; 359:1317-1329

- MASSARO, A.R. Triagem do AVC isquêmico agudo. Revista da Sociedade de Cardiologia do Rio Grande do Sul. Rio Grande do Sul, n. 07, p.1-3. Jan/Abril. 2006.

- PIRES, A.P.B.A.P., FUKUJIMA, M.M., GANANÇA, L.M.A., GANANÇA, M.M., CAOVILLA, H.H. Função vestibular no Acidente Vascular Cerebral do território carotídeo. Brazilian Journal of Otorhinolaryngology, São Paulo, 13 nov. 2012. 79, 1, p. 22-7.

- SOCIEDADE BRASILEIRA DE DOENÇAS CEREBROVASCULARES.Primeiro Consenso Brasileiro para Trombólise no Acidente Vascular Cerebral Isquêmico Agudo.Scientific Electronic Library online. São Paulo, v. 3 n.60, p.675-680.

- Safety of new oral anticoagulant drugs: a perspective Juan Antonio Vílchez, Pilar Gallego and Gregory Y. H. Lip

Ther Adv Drug Saf 2014, Vol. 5(1) 8-20.

- VÍLCHEZ, J.A.,GALLEGO, P., LIP, G.Y.H. Safety of new oral anticoagulant drugs: a perspective. Ther Adv Drug Saf

2014, Vol. 5(1) 8-20.

- KAUP, A.O., PIERI, A., MARRA, A.R., ALMEIDA, A.C.F., et. al. Acidente Vascular Cerebral: protocolos gerenciados do Hospital Israelita Albert Einstein. 1.ed. São Paulo: Manole, 2010.239p.

Ph257/UI