protecção de produtos de madi t d d ãdeira contra a...

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II Encontro Nacional de Engenharia de Madeiras 27 de Outubro de 2010 27 de Outubro de 2010 Protecção de produtos de di t d d ã madeira contra a degradão biológica biológica Lina Nunes Laboratório Nacional de Engenharia Civil Núcleo de Estruturas de Madeira II Encontro Nacional de Engenharia de Madeiras Classe de Risco 1 125

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II Encontro Nacional de Engenharia de Madeiras

27 de Outubro de 201027 de Outubro de 2010

Protecção de produtos de d i t d d ãmadeira contra a degradação

biológicabiológica

Lina NunesLaboratório Nacional de Engenharia Civil

Núcleo de Estruturas de Madeira

II Encontro Nacional de Engenharia de Madeiras

Classe de Risco 1

125

II Encontro Nacional de Engenharia de Madeiras

Classe de Risco 2

II Encontro Nacional de Engenharia de Madeiras

Classe de Risco 3

126

II Encontro Nacional de Engenharia de Madeiras

Classe de Risco 4

II Encontro Nacional de Engenharia de Madeiras

Classe de Risco 5

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II Encontro Nacional de Engenharia de Madeiras

O DL 121/2002 de 3 de Maio estabelece o regime j ídi d l ã d d d t bi idjurídico da colocação no mercado dos produtos biocidas,transpondo para o direito nacional a Directiva 98/8/CE de Parlamento Europeu e do Conselho de 16 dede Parlamento Europeu e do Conselho de 16 deFevereiro de 1998

II Encontro Nacional de Engenharia de Madeiras

Designa a DGADR (ex-DGPC) a Autoridade Competente em Portugal, para os Produtos Biocidas Preservadores de Madeira

DGS –Autoridade Coordenadora Nacional para todos os tipos de Produtos Biocidas

Agradecimento: Dra. Antónia Fialho Pinto(DGADR)

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II Encontro Nacional de Engenharia de Madeiras

23 tipos de produtos biocidas divididos em 4 grupos

Os produtos Biocidas Preservadores de Madeira tpertencem ao

G II P d d PGrupo II – Produtos de Protecção

Tipo 8 – Produtos de Protecção da Madeira

II Encontro Nacional de Engenharia de Madeiras

Produto Biocida Preservador de Madeira

Produto Biocida utilizado para a protecção da madeira, àíd i t i d ã d d t dsaída e no interior da serração, ou dos produtos de

madeira, através do controlo dos organismos quedestroem ou deformam a madeira Este tipo de produtodestroem ou deformam a madeira. Este tipo de produtoabrange tanto os produtos preventivos como curativos

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II Encontro Nacional de Engenharia de Madeiras

Prevê:• A criação de listas positivas de substâncias activas que

d tili d d t bi idpodem ser utilizadas nos produtos biocidas• Procedimentos comunitários para a avaliação das

substâncias a serem incluídas nas listas positivassubstâncias a serem incluídas nas listas positivas• Procedimentos simplificados de Reconhecimento Mútuo

para a autorização/registo dos produtos biocidaspara a autorização/registo dos produtos biocidas• Princípios comuns de avaliação dos dossiers dos

produtos biocidasprodutos biocidas

II Encontro Nacional de Engenharia de Madeiras

Só é permitida a colocação no mercado ou a utilização de um produto Biocida Preservador de Madeira no território nacional, após a obtenção dep ç

• Autorização – produto com substâncias activas incluidas no Anexo I ti 8I para o tipo 8ou

• Registo – produto com substâncias activas de baixo risco incluídasRegisto produto com substâncias activas de baixo risco incluídasno Anexo I-A para o tipo 8

• Autorização ou Registo - por Reconhecimento Mútuo• Excepções

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II Encontro Nacional de Engenharia de Madeiras

ó ( º º )• Autorização Provisória de Venda (art.º 19º.1)a produtos com base em s.a. novas não incluidas nos anexosA t i ã b i d P í d T itó i ( tº38º)• Autorização ao abrigo do Período Transitório (artº38º)A produtos com base em s.a. existentes não incluídas nos anexosanexos

• Autorização face a um perigo imprevisível (art.º19º.4)A produtos com base em s.a. novas não incluídas nos anexos pquando o perigo não possa ser combatido por outros meios

• Autorização com fins de I&D (artº20º)A produtos com base em s.a.novas que se destinem a ser utilizados em experiências e testes que respeitem à I&D

II Encontro Nacional de Engenharia de Madeiras

Produtos BPM com substâncias activas existentes tipo 8 incluídas no programa de análise, até 14 de Maio de 2014 ou até à decisão de inclusão* ou não inclusão2014 ou até à decisão de inclusão ou não inclusãodestas substâncias nos Anexos I ou I-A

• Podem manter-se no mercado• Podem ser apresentados pedidos de autorização de• Podem ser apresentados pedidos de autorização de

acordo com as exigências anteriores * após a inclusão, se for apresentado um pedido de autorização ou deapós a inclusão, se for apresentado um pedido de autorização ou de

reconhecimento mútuo o produto pode manter-se no mercado durante a revisão da autorização

7�de�Maio�de�2010 141ª�Conferência�do�Controlo�de�Pragas�Urbanas131

II Encontro Nacional de Engenharia de Madeiras

1. Classe de uso doméstico – Produtos destinados ao uso domésticouso domésticoEstes produtos destinam-se a ser utilizados em aplicações de pequena extensão, normalmente em

bi d é i l úbli lambiente doméstico e pelo público em geral.

2 Cl d fi i l P d t d ti d2. Classe de uso profissional – Produtos destinados ao uso profissionalSão produtos destinados a aplicações geralmente deSão produtos destinados a aplicações, geralmente demédia a elevada extensão, por utilizadores profissionais

II Encontro Nacional de Engenharia de Madeiras

3. Classe de uso industrial – Produtos destinados ao uso industrialSã d t d ti d li õ d t d id dSão produtos destinados a aplicações dentro da unidadeindustrial, enquadradas no processo produtivo da indústria de preservação de madeirasindústria de preservação de madeiras.

--------À data não há contudo legislação específica que reguleÀ data não há contudo legislação específica que reguleas actividades de comercialização e distribuição de produtos biocidas preservadores de madeirap p

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II Encontro Nacional de Engenharia de Madeiras

Lista de substâncias activas existentes tipo 8 incluídas no programa de análise

http://ec.europa.eu/environment/biocides/pdf/list_participants applicants prod pdfts_applicants_prod.pdf

7�de�Maio�de�2010 171ª�Conferência�do�Controlo�de�Pragas�Urbanas

II Encontro Nacional de Engenharia de Madeiras

Substâncias�activas NºCE Nº�CAS�Directiva�de�inclusão

Decreto�Lei�de�inclusão

Data�da�inclusão�no�Anexo I

DGADR/Circulares�Revisão/�DSPFSV

Anexo�I

Ácido�bórico�* 233�139�2 10043�35�3 2009/94/ECAguarda�

transposição

1�de�Setembro�de�

2011HB/CR�07/09

Clotianidina433�460�1� 210880�92�5� 2008/15/EC

DL�138/2008�de 21 de Julho

1�de�Fevereiro�de�

s.a. não�faz�parte�de�produtos�autorizados�

de�21�de�Julho2010 em�Portugal

Diclofluanida�*214�118�7 1085�98�9

2007/20/ECDL�138/2008�de�21�de�Julho

1�de�Março�de�2009

HB/CR�02/09

Etofenprox 407�980�2� 80844�07�1� 2008/16/ECDL�138/2008�de 21 de Julho

1�de�Fevereiro�de�

s.a. não�faz�parte�de�produtos�autorizados�

em�Portugalde�21�de�Julho2010

133

II Encontro Nacional de Engenharia de Madeiras

Substâncias�activas NºCE Nº�CAS�Directiva�de�inclusão

Decreto�Lei�de�inclusão

Data�da�inclusão�no�Anexo I

DGADR/Circulares�Revisão/�DSPFSV

Fenpropimorfe 266�719�9 67564�91�4 2009/86/ECAguarda�

transposição1�de�Julho�de�

2011

s.a. não�faz�parte�de�produtos�autorizados�

em�Portugal

Anexo�I

DL�332/2007�1 de Janeiro

s.a. não�faz�parte�de�produtos�autorizados�

Fluoreto�de�sulfurilo 220�281�5 2699�79�8 2006/140/EC de�9�de�Outubro

1�de�Janeiro�de�2009

pem�Portugal

IPBC�* 259�627�5 55406�53�6 2008/79/ECDL�116/2009�de�18�de�Maio

1�de�Julho�de�2010

HB/CR�03/09

K�HDO n/a 66603�10�9 2008/80/ECDL�116/2009�de 18 de Maio

1�de�Julho�de�2010

s.a. não�faz�parte�de�produtos�autorizados�

em�Portugalde�18�de�Maio 2010

II Encontro Nacional de Engenharia de Madeiras

Substâncias�activas NºCE Nº�CAS�Directiva�de�inclusão

Decreto�Lei�de�inclusão

Data�da�inclusão�no�Anexo I

DGADR/Circulares�Revisão/�DSPFSV

Anexo�I

Octaborato dissódicotetrahidratado *

234�541�0 12280�03�4 2009/96/ECAguarda�

transposição

1�de�Setembro�de� HB/CR�08/09

tetrahidratado transposição2011

s a não faz parte de

Oxido�bórico 215�125�8 1303�86�2 2009/98/ECAguarda�

transposição

1�de�Setembro�de�

2011

s.a.�não�faz�parte�de�produtos�autorizados�

em�Portugal

Propiconazol�* 262�104�4 60207�90�1 2008/78/ECDL�116/2009�de 18 de Maio

1�de�Abril�de�2010

HB/CR�04/09de�18�de�Maio 2010

Tebuconazol�* 403�640�2 107534�96�3 2008/86/ECDL116/2009�de�18 de Maio

1�de�Abril�de�2010

HB/CR�05/0918�de�Maio 2010

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II Encontro Nacional de Engenharia de Madeiras

Substâncias�activas NºCE Nº�CAS�Directiva�de�inclusão

Decreto�Lei�de�inclusão

Data�da�inclusão�no�Anexo I

DGADR/Circulares�Revisão/�DSPFSV

Anexo�I

Tetraborato dissódico* 215�5404

1330�43�4�forma�anidra;

12267�73�1�forma�h d d

2009/91/CEAguarda�

1�de�Setembro de HB/CR 06/09Tetraborato dissódico 215 5404

pentahidratada;1303�96�4�forma�deca�hidratada *

2009/91/CEtransposição

Setembro�de�2011

HB/CR�06/09

s a não faz parte deTiabendazol 205�725�8 148�79�8 2008/85/EC

DL116/2009�de�18�de�Maio

1�de�Julho�de�2010

s.a. não�faz�parte�de�produtos�autorizados�

em�Portugal

Ti l id / 111988 49 9 2009/88/ECAguarda� 1�de�Janeiro�

s.a. não�faz�parte�de�d i dTiaclopride n/a 111988�49�9 2009/88/EC

gua datransposição

de Ja e ode�2010

produtos�autorizados�em�Portugal

Tiametoxame 428�650�4 153719�23�4 2008/77/ECDL�116/2009�de�18�de�Maio

1�de�Julho�de�2010

s.a. não�faz�parte�de�produtos�autorizados�

P t lem�Portugal

Tolifluanida 211�986�9� 731�27�1� 2009/151/ECAguarda�

transposição1�de�Outubro�

de�2011

s.a. não�faz�parte�de�produtos�autorizados�

em�Portugal

II Encontro Nacional de Engenharia de Madeiras

A lista dos produtos BPM autorizados consta no siteda DGADR http://www.dgadr.pt/ , actualizada periodicamente quando há alterações que justifiquemperiodicamente quando há alterações que justifiquem.

Todos os produtos biocidas preservadores deTodos os produtos biocidas preservadores demadeira que se encontram no mercado foramautorizados no âmbito do Período Transitório e contêmau o ados o â b o do e odo a s tó o e co ês.a. existentes incluidas no programa de análise.

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II Encontro Nacional de Engenharia de Madeiras

Métodos de controloMétodos de controlo

Exemplo de aplicação

Controlo de térmitas subterrâneas

II Encontro Nacional de Engenharia de Madeiras

“Choose from the illustrious eight termite killers”

No passado.....

Choose from the illustrious eight termite killers

In Pest Control, 34(2), 1966

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II Encontro Nacional de Engenharia de Madeiras

Detecção e Monitorização Métodos de controlo

• Armadilhas luminosas

• Armadilhas adesivasArmadilha no solo

para térmitasArmadilha luminosa

• Armadilhas cromotrópicas

• Armadilhas para térmitas (no solo ou na estrutura)

Detector de CO2

• Cobertura de papel

• Análise do pó remanescente dos orifícios de saída Armadilha na paredeorifícios de saída

• Captura de adultos (cadáveres ou vivos)

• Detecção de emissão acústica

Detector de emissão acústica

Armadilha na paredepara térmitas

• Medição de gases metabólicos (CO2)

• Detectores de temperatura

• Detecção por olfacto caninoDetecção por olfacto canino

Armadilha no solo para térmitas

Armadilha adesiva

II Encontro Nacional de Engenharia de Madeiras

Em teoria…

Controlo físico Temperatura Humidade Radiação Barreiras físicas

Métodos de controlo

Controlo físico Temperatura, Humidade, Radiação, Barreiras físicas…

Controlo químico

Fumigação com gases reactivos (CH2Br, HCN, PH3, SO2F2, C2H4O, etc) ou inertes (CO2, N2,Árgon) 17 substânciasControlo químico Árgon)

Aplicação de biocidas/preservadores de d i lí id ólid

17 substânciasactivas autorizadas ou em vias de autorização –

madeira líquidos ou sólidos 9 s.a. usadas como insecticidas

Controlo biológico Predadores, parasitas, parasitóides, fungos, bactérias, vírus

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II Encontro Nacional de Engenharia de Madeiras

M did ti E lMedida preventiva Exemplos

Práticas de construçãoEvitar problemas de humidade excessiva Eliminar restos de madeira das imediações, Evitar contacto directo entre a madeira e o soloEscolha de madeira naturalmente mais resistente a

PrevençãoDurabilidade da madeiraEscolha de madeira naturalmente mais resistente atérmitas, madeira quimica ou termicamente modificada

Barreiras físicas Estruturas metálicas ou plásticas, partículas de tamanho adequadoq

Barreiras insecticidas no solo Tratamento com pesticidas autorizadosImpregnação da madeira Tratamento biocida

M did ti E l

Controlo

Medida curativa Exemplos

Tratamentos localizados da madeiraTratamento superficial ou injecção (p. ex. biocidas, controlo da temperatura ou da humidade, agentes biológicos, electricidade)

Luta biológica armadilhas com biocidasGestão da população de térmitas Luta biológica, armadilhas com biocidasincorporados

tex)

™E

xter

ra (E

nsys

t

Opção mais eficaz: sistema integrado de controlo envolvendo mais do que uma medida preventiva e/ou curativa

II Encontro Nacional de Engenharia de Madeiras

Muito Obrigada l Vpela Vossa

AtençãoAtenção

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