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ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI ENSINO FUNDAMENTAL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

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ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADIENSINO FUNDAMENTAL

PROJETO

POLÍTICO

PEDAGÓGICO

Cornélio Procópio-Pr.2017

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ........................................................................................... 03

INTRODUÇÃO ................................................................................................ 04

IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO .................................................. 04

MARCO SITUACIONAL .................................................................................. 07

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ..................................................................... 31

MATRIZ CURRICULAR .................................................................................. 32

MARCO CONCEITUAL .................................................................................. 35

MARCO OPERACIONAL ............................................................................... 40

PROCESSO DE AVALIAÇÃO ........................................................................ 60

INSTÂNCIAS COLEGIADAS .......................................................................... 67

DIREÇÃO ........................................................................................................ 74

PROFESSOR PEDAGOGO ............................................................................ 76

CORPO DOCENTE ........................................................................................ 81

AGENTES EDUCACIONAIS I E II .................................................................. 83

ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ......................................................................................................................... 84

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ....................................................................... 85

CALENDÁRIO ESCOLAR .............................................................................. 90

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR .................................................. 91

PROPOSTA PEDAGÓGICA .......................................................................... 191

CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................... 193

REFERÊNCIAS ............................................................................................. 194

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1 - APRESENTAÇÃO

O Projeto Político - Pedagógico, elaborado por este Estabelecimento de

Ensino, define as ações pedagógicas responsáveis pela formação social e política,

propiciando oportunidades para a vivência democrática, participação crítica e

responsabilidade ética.

No presente documento, somam - se o resultado das reflexões, ações e

relações discutidas no âmbito da escola, e a ela somados, o trabalho pedagógico,

administrativo, financeiro e comunitário da escola, esculpindo a identidade em que

estamos inseridos, bem como as possibilidades e propostas de ação definidas pelo

coletivo escolar.

“Educar é formar pessoas verdadeiramente humanizadas e felizes. Isso significa formar pessoas com muita ética, princípios e projeto de vida. Sem isso, não é possível ser humano e ser feliz.”

(Frei Beto)

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2 – INTRODUÇÃO

Na atualidade, necessitamos de uma escola que não apenas possibilite o

acesso ao conhecimento, mas que também ofereça aos alunos, em especial àqueles

que pertencem aos setores mais desfavorecidos da população, a aplicação desse

conhecimento para se ter a oportunidade de viver a riqueza de sua cultura aliada ao

conhecimento sistematizado, oferecido pela humanidade e acumulado ao longo da

história.

Para isso, é preciso reorganizar o tempo escolar, considerando o quê, para

quê, quando e como ensinar, qual a relação que os educandos têm com a escola em

que atuamos, como são estabelecidas as práticas e a convivência coletiva para que

os conteúdos acadêmicos estudados estejam inseridos no contexto do aluno e, que,

portanto, tenham significado.

A construção desse documento, representa a soma de esforços coletivos da

instituição escolar em torno de objetivos comuns que influenciam todas as práticas

estabelecidas pela escola.

3 - IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

01 – Denominação: Escola Estadual Professor William Madi – Ensino Fundamental ( 6º ao 9º ano).

Município :Cornélio Procópio . Código: 1.280

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02 – Ato de Autorização de Funcionamento da EscolaResolução nº 281/96 de 18/01/1996

03– Ato de renovação de reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 700/2005

04 – Ato Administrativo do Regimento Escolar: 167/2005 - Parecer 076/2005 de 15/06/2005

05 – Endereço:

Avenida da Integração – s/nº - Jardim União.

06 – CEP: 86.300-000 Telefone/Fax: (43) 3523-0384

07 – Município/Distrito: Cornélio Procópio. Código Município: 0640

08 – Localização ( x ) Zona Urbana ( ) Zona Rural

09 – NRE : Cornélio Procópio Código NRE: 08

10 - E MAIL: [email protected]

11– Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná.

12- Dependência administrativa: estadual código: 02

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13 – Distância Escola/NRE: 04 quilômetros.

14 - Nº Total de Alunos: 148 alunos (2017)

15 - Nº Total de Funcionários e professores: 52

16 – Diretora: Regina Márcia Michelato Silva

3 - OBJETIVOS GERAIS

- Proporcionar ao educando o domínio de aprendizagens indispensáveis à

construção dos conhecimentos necessários a sua participação social e

cultural.

- Reconhecer o educando como indivíduo, capaz de tomar iniciativas e ser

um agente de transformação social.

- Apoiar as atividades e iniciativas dos professores e alunos, que visem uma

melhoria do interesse coletivo.

- Estimular o corpo docente a descobrir novas estratégias e metodologias

diferenciadas capazes de contribuir para a melhoria do aprendizado.

- Proporcionar um ambiente propício à aprendizagem, ao bem estar do

corpo docente , discente e de todos os funcionários.

- Desenvolver a gestão democrática, acionando os órgãos colegiados como

auxiliadores nas tomadas de decisão dos diversos segmentos da escola.

- Promover a inclusão social com ensino de qualidade, combatendo a

evasão e a repetência.

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4 – MARCO SITUACIONAL

A inserção plena dos indivíduos na vida social, econômica e política de um

país está diretamente relacionada com seu nível educacional e com as capacidades

adquiridas nesse ensino, que lhe permitam realizar atividades produtivas e participar

da construção sociocultural do ambiente em que fazem parte. No entanto, não basta

que o aluno tenha anos de escolaridade se não houver um desenvolvimento pleno

de suas capacidades para que ele possa atuar com conhecimentos e

responsabilidade no meio social.

No Brasil, os elevados níveis de repetência e evasão escolar têm aumentado

o número de anos de permanência dos alunos na escola, gerando resultados como

o rebaixamento da autoestima dos alunos e profissionais da educação, a

desvalorização da escola pela sociedade e o gasto inútil de recursos públicos.

Associado diretamente ao processo de exclusão social, o fracasso escolar

vem se expressando pela “cultura de repetência”, ainda fortemente presente nas

práticas das escolas. Tal cultura representa um mecanismo que contribui para o

reforço da pobreza, impedindo os cidadãos de fazer uso de informações e

conhecimentos que lhes permitam aproveitar os recursos disponíveis para superar

essa condição.

O grande contingente de alunos recebidos atualmente por este

estabelecimento de ensino, provém de famílias de baixa renda, com a ausência dos

responsáveis nos ambientes domésticos, por motivo de trabalho. Muitas vezes estão

desmotivados, com carência de atenção e de afeto, situação essa que implica em

indisciplina. Toda a equipe escolar apresenta grandes dificuldades em trabalhar

esses problemas, às vezes assumindo uma função assistencialista, com dificuldades

em atender as diferenças. Porém, toda esta realidade, que não é muito diferente da

maioria das escolas públicas do ensino fundamental, apenas faz crescer os esforços

e a vontade coletiva para a superação dos problemas relatados.

Diante do contexto exposto a Educação em Tempo Integral é algo de grande

importância para apresente escola , uma vez que a Escola em Tempo Integral

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contribuirá grandemente para o avanço pedagógico , físico e emocional de nossos

alunos.

4.1 - Caracterização Geral

A Escola Estadual Professor William Madi – Ensino Fundamental – anos

finais (6º ao 9º ano), localiza - se à via da Integração, S/N, Conjunto União, no

Município de Cornélio Procópio, funciona nas dependências do CAIC - Pedro Baggio

, compartilhando do espaço físico com a Escola Municipal Professor Anibal Campi –

Educação Infantil e Ensino Fundamental (1º ao 5º ano).

A Escola Estadual Professor William Madi – Ensino Fundamental, funciona no

período matutino com entrada as 7h 40 minutos e saída as 12h .

A escola a partir do presente ano ( 2017 ) iniciou a Educação em Tempo

Integral atendendo alunos do sexto ano com entrada as 7h 40 minutos e saída 16h

30 minutos . A implantação da Escola em Tempo Integral esta sendo feita

gradativamente a fim de ao término de 4 anos serem atendidos todos os alunos do

sexto ao nono ano .

Os critérios utilizados para distribuição das turmas nos turnos e alunos nas

turmas são:

- Preenchimento das vagas ofertadas conforme efetivação da matrícula.

- Consideração dos alunos com irmãos frequentando a escola

compartilhada

Os horários das aulas por turno são definidos todo início de ano letivo,

considerando o plano anual dos professores e a necessidade do trabalho integrado

e reflexivo.

A escola detém uma organização funcional de forma a atender a comunidade

escolar, formada pela Equipe diretiva composta por diretora; equipe pedagógica

composta pelos professores pedagogos; equipe administrativa composta pelo

secretário, seus auxiliares e serviços gerais; corpo docente composto por

professores das diversas disciplinas

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As normas de convivência estão prescritas no Regimento Escolar, nos

Estatutos e nos Regulamentos existentes nos diversos setores do estabelecimento.

As informações circulam democraticamente e ajudam a manter uma

convivência produtiva e solidária, acolhendo e respeitando os anseios e expectativas

de nossos alunos, pais, professores e funcionários, sempre num clima de respeito,

objetivando a aprendizagem dos alunos.

Em 2017, a escola conta com cerca de 148 alunos desde a matrícula inicial

até o momento, com 6 turmas , ocupando 6 salas do pavilhão destinado a salas de

aula, sendo as demais salas ocupadas pela Escola Municipal Professor Aníbal

Campi, que atende as séries iniciais do Ensino Fundamental.

A Escola é organizada com matriz anual onde os alunos necessitam ao final

do ano letivo a soma de 240 pontos em cada disciplina para serem promovidos para

a série seguinte , caso não atinjam a totalidade destes pontos a escola tem

autonomia de promover os alunos pelo Conselho de Classe Final se assim o corpo

docente , equipe pedagógica e direção entenderem que será o melhor para cada

aluno analisado.

Dados quantitativos :

O resultado alcançado pelo IDEB no ano de 2009 foi de 3,9 ; 2011 4,6 ; 2013

3,6 ; 2015 3,4 . A Meta para 2017 é de 5,3 .

Resultados referentes ao ano de 2016 :

6º 7º 8º 9º Total

Aprovados 60,00% 76,67% 74,07% 83,33%

Aprovados por

Conselho de

Classe21,21% 8,70% 15,00% 8,00%

Reprovados 40,00% 23,33% 25,93% 16,67%

Transferidos 8,33% 14,29% 10,00% 9,09%

Desistentes X X X X 25,71%

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4.2 - Organograma

Corpo Discente

CONSELHO ESCOLAR

DIREÇÃO GERAL

DIREÇÃO

Equipe Pedagógica

Equipe

Administrativ.

RATIVA

Órg.Complemn

tares

Corpo Docente

Ass.Pais Mestres e Funcion.

Biblioteca

Conselho de Classe

Serviços Gerais

Secretaria

Prof. Pedago

g

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4.3 - Distribuição das turmas - ano letivo de 2017:

Ano Nº turmas turno Número alunos

6º 2 integral 57

7° 1 matutino 37

8º 1 matutino 30

9º 1 matutino 24

Total de alunos período matutino: aproximadamente 148 alunosA escola conta com um quadro de :

01 diretor – formação ensino superior

04 pedagogos - formação ensino superior

38 Professores

02 Agentes Educacionais II ( 01 QFB – secretário , 01 PSS – auxiliar de secretaria

ambos com formação no ensino superior )

06 Agentes Educacionais I ( 03 QFB – 01 : assistente de aluno - com formação no

ensino superior , 01 : cozinheira – com formação no ensino médio , 01 : limpeza -

com formação no ensino médio ) ; ( 03 PSS – 01 : assistente de cozinha , 01

assistente de cozinha , 01 : assistente de limpeza – todos com formação no ensino

médio ) .

Vários avanços foram alcançados em relação ao Plano de Ação da Escola o

princípio da gestão democrática , o trabalho em relação ao combate a evasão

escolar e a violência , a busca de maior participação da família na escola ,

envolvimento de toda comunidade escolar ( direção , equipe pedagógica ,

professores , agentes educacionais I e II , pais / responsáveis ) nas atividades

desenvolvidas na escola , trabalhos relacionados à agenda 21 , envolvimento das

instâncias colegiadas entre outros .

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QUADRO DE PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS

Diretora: Regina Marcia Michelato Silva

Escola Estadual Professor William Madi

2017

Professores Alcinda Soares Moraes

Ana Claúdia da Silva Peralta

Anamélia Liaschi

Andreza Staiger Andreo Naves de Souza

Angélica Aparecida de Souza

Antônio Claúdio Miranda

Camila Aniceto dos Santos Saito

Euda Nunes de Araújo

Everton Araújo Carneiro

Fabíola de Oliveira Herbella

Flávia de Paula Graciano Nisco

Hilda Aparecida Leal

Joelma Rosas

Kassía Alessandra da Costa

Kelsiane Nancy Turolo Modos Galvão

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Marcia de Almeida Monteiro

Marcio Seugling

Marco Antônio de Campos

Maria Aparecida Oliveira

Maria Aparecida Barros

Mauro Antônio de Moraes

Neide Aparecida Schimth Zamboni

Neide Pires de Oliveira

Nilson Carlos Sanches Alcala

Noel Carvalho dos Santos Junior

Patricia Romagnolo Gomes

Paula Cristina Garcia

Paula Michelle Rocha

Sirlene Maciel Mota

Valéria Ribeiro dos Santos Oliveira

Clodoaldo Chaves

Maria Virginia Brevilheri Benassi

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Equipe Pedagógica

Elisângela Cândido

Izaíra Moreira Veiga

Valdineia de Castro Salvador

Sandra Regina C. Lopes

Agentes Educacionais I

Marco Antônio de Campos

Sandra Cristina Faustino de Oliveira

Eliana do Socorro Mussi Buesso

Giovana Cristina Martins

Janete Maria Toaldo

Seleide Forcato Troya

Agente Educacional II

Ana Adélia Mussi Pereira

Rogério Calandro Lopes

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4.4 – ASPECTOS HISTÓRICOS

A Escola iniciou seu funcionamento, do curso de 1º – 6ª a 8ª séries, através

da resolução nº 281/96, e, pela resolução 801/98 a Diretora Geral da SEED – Miriam

Fátima Zaninelli Wellner, resolve reconhecer o curso de 1º grau regular – 5ª a 8ª

série da ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI – Ensino de 1º grau,

do município e N.R.E. de Cornélio Procópio, mantida pelo governo do Estado do

Paraná, publicada em 20/03/98.

A Escola integra-se à estrutura do CAIC – Pedro Baggio e divide com a

Escola Municipal Professor Anibal Campi, de 1º ao 9º ano, as 12 salas de aulas

existentes, a sala da Equipe Pedagógica e sala dos professores ocupam o mesmo

espaço físico , sala de Direção, Secretaria, Biblioteca, Anfiteatro, Laboratório de

Ciência, Laboratório de Informática, Ginásio de Esporte, Refeitório, Cozinha, Teatro

de Arena, Pátio, etc...

O Complexo conta ainda com uma creche “Djalma Pimenta Dantas”, Centro

de Atendimento Médico – Dentário e espaço reservado para os subprogramas:

Trabalho, Cultura, Esporte e Alimentação.

Em 1995, os alunos das 5ªs. séries faziam parte da Escola Municipal

Professor Anibal Campi, ensino Pré-Escolar e de 1º grau, em que foi autorizado a

funcionar pela resolução nº 156/95, nos termos da legislação vigente, localizada nas

dependências do CAIC – Centro de Atenção Integral à Criança, às margens da

Avenida da Integração, no município de Cornélio Procópio, mantida pela Prefeitura

Municipal.

A autorização é concedida, a partir do início do ano letivo, para ministrar o

Ensino de Educação Infantil e o curso completo de 1º grau de acordo com o

cronograma de implantação.

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Em 1995: a Escola Municipal Professor Anibal Campi – de 1ª a 5ª série de

forma simultânea: 2 salas de 5ª séries 1 no matutino com 29 alunos e 1 no

vespertino com 30 alunos.

– 1ª Diretora da Escola Municipal Anibal Campi – Jacira Severiano Negri

– 1ª Diretora Geral do CAIC – Pedro Baggio – Clarice Gomes Gebara.

Em 1996: a pedido, a Escola Municipal Professor Anibal Campi cessa suas

atividades escolares de 5ª a 8ª pela resolução1073/96 de 14/03/96, ofertando

somente o ensino de 1ª a 4ª, implantando a Escola Estadual Professor William Madi,

iniciando gradativamente, começando com 5ª e 6ª séries.

– 1ª Diretora da Escola Estadual Professor William Madi – Guiomar da Silva

Senhorini.

– 1º Diretor Auxiliar – Iris Carlos Guillen.

– 2ª Diretora Geral do CAIC – Abigail Silveira Martins Agostini

Em 1997: 5ª, 6ª e 7ª séries.

- 2º Diretor da Escola Estadual Professor William Madi – Iris Carlos Guillen.

- 2ª Diretora Auxiliar – Edna Andretta Molin

- 3ª Diretora Geral do CAIC – Salete Aparecida Braga Rocha.

Em 1998: 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries. A escola tinha 11 turmas e 298 alunos.

Em 1999 – A escola tinha 11 turmas e 286 alunos.

Em 2005 – A Escola contou com 336 alunos desde a matrícula inicial com 13

turmas distribuídas em 2 turnos.

2006 – 364 alunos - 13 turmas

2007 – 312 alunos - 13 turmas

2008 – 298 alunos - 11 turmas

2009 – 259 alunos - 12 turmas

2010 – 259 alunos - 07 turmas

2011 - 240 alunos - 10 turmas

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2012 – 246 alunos - 11 turmas

2013 - 216 alunos - 09 turmas

2014 – 191 alunos - 08 turmas

2015 – 159 alunos - 08 turmas

2016 – 142 alunos - 07 turmas

4.5 - RELATOS BIOGRÁFICOS

WILLIAM MADI

Nascido em São Paulo, capital, em 07 de agosto de 1926, falecendo em 14

de Outubro de 1995. Filho de Jorge Cury Madi e Maria Abda Madi. Casou-se em 28

de Outubro de 1950, com Natália Bechara e teve 3 filhos: Lílian Madi, Wilson Madi e

Jorge Cury Madi Neto.

Cursou Letras Anglo I Portuguesa, na Faculdade de Filosofia,Ciências e

Letras de Cornélio Procópio, tendo concluído em 1969. Cursou Pedagogia, tendo

optado por Orientação Educacional e Administração Escolar, concluindo em 1973.

Professor concursado, ingressou no Magistério em 06 de junho de 1966, nas

disciplinas: Português e Inglês. Lecionou no Colégio Estadual “Castro Alves”, até a

data de sua aposentadoria. Exerceu a função de Diretor Auxiliar, no Colégio

Estadual “Castro Alves” a partir de 05/11/70.

Dedicou-se ao Magistério com profissionalismo, amor e satisfação, realizando

um projeto pessoal de vida.

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PEDRO BAGGIO

Nascido em Pirassununga, Estado de São Paulo, em 19 de março de 1903,

filho de Salvador Baggio e Celestina Breda Baggio, imigrantes italianos, iniciou seu

trabalho de agricultor nesta cidade, Sítio Boa Esperança. Casado com Deolinda

Biazolo Baggio, na cidade de Pirassuninga, veio para o Paraná em 1929. Em

1949 fixou residência em Cornélio Procópio, adquirindo algumas propriedades

agrícolas nesta região, destacando-se na cultura de café e pecuária.

Foi um dos fundadores da Destilaria Americana Ltda, no município de Nova

América da Colina, para produção de álcool, expandindo o plantio de cana de açúcar

pela região e dando abundante mão-de-obra ao homem do campo.

Acompanhou, ajudou e colaborou de todas as formas na construção da

Rodovia PR 525, hoje denominada Pedro Baggio, que liga São Sebastião da

Amoreira – Nova América da Colina com Cornélio Procópio e interligando com

demais rodovias paranaenses.

De pouca escolaridade, tinha entretanto o mesmo pensamento dos grandes

mestres e economistas: trabalho organizado em caráter permanente:

aperfeiçoamento contínuo nos métodos, tecnologia renovada, atendimento aos

trabalhadores, propiciando-lhes instrução e sobretudo escolaridade

profissionalizante, resguardando a saúde e higiene.

Morreu em 13 de Agosto de 1982, aos 79 anos de idade.

ANIBAL CAMPI

Nasceu na cidade de Vinchio D’Asti, na Itália, no dia 16 de abril de 1917,

naturalizado brasileiro, casado. Cursou secundário na Itália em Castelnuovo D’Asti e

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Baguolo-Curneo de 1921 a 1933. Cursou superior no Instituto Salesiano de

Pedagogia e Filosofia-Lavrinhas de São Paulo de 1936 a 1939. Lia, falava, entendia

e escrevia bem: Inglês, Francês, Espanhol e Italiano. Lia e escrevia: Grego e Latim.

15

Prestou concurso para provimento do cargo professor de Latim para 1º e 2º

ciclos. D.O. de 07/12/1955. No MEC nº D. – 1648 pelas disciplinas: Latim, Inglês,

Matemática e Física. Matemática e Noções de Estatística para antigo Pré-

normal, nº Registro 2.880 pela SEED do Estado de São Paulo – 27/08/54.

Foi professor de Latim, Inglês, Matemática, Física no Rio de Janeiro, São

Paulo. Professor de Ensino Superior da cadeira de Língua e Literatura Latina na

faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cornélio Procópio, respondendo pela

diretoria na ausência do diretor, onde também exercia a função de vice-diretor. De

1943 a 1950, foi Diretor e professor de Latim em Cafelândia. Em 1967, vice-diretor

da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Sagrado Coração de Jesus.

Professor de Ensino Superior e Presidente de bancas examinadoras para concurso

de Docentes de 1979 a 1982 e foi também congressista.

4.5.1- RELATOS BIOGRÁFICOS DOS DIRETORES

GUIOMAR DA SILVA SENHORINI

Nascida em 10 de janeiro de 1947, na cidade de Florestópolis no Estado do

Paraná. Filha de Luiz Generoso da Silva e Francisca Carolina, casada com Orlando

Aparecido Senhorini, têm três filhos: Rosália Cristina Senhorini Medeiros, Renata

Senhorini Boreli, casada, e Roger Christiam Senhorini, universitário. Professora

Municipal aposentada (1998).

Fez seus estudos, Fundamental e 1º Grau, no Grupo Escolar Nilson Ribas e

Ginásio Estadual Professora Eudice Rovagnani de Oliveira em Florestópolis,

concluindo em 1962. Em 1969, formou-se professora pela Escola Normal Colegial

Ricardo Lunardelli em Porecatu – PR. Tornou-se Pedagoga pela Fundação

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Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cornélio Procópio, com

habilitação em Administração Escolar em 1993 e Supervisão Escolar em 1996.

Iniciou sua carreira profissional em Florestópolis no ano de 1967,

permanecendo até 1977, no Grupo Escolar Nilson Ribas. Em 1982 até 1993, já em

Cornélio Procópio, começa a trabalhar no Colégio Nossa Senhora do Rosário. De

1992 até 1995, presta concurso público Municipal sendo nomeada para a Escola

Municipal Coronel Francisco Moreira da Costa. No início de 1995, é designada pelo

município como Supervisora Pedagógica, para atuar na

Escola Municipal Professor Aníbal Campi, permanecendo no cargo até o final

do ano, quando ao cargo de Diretora Municipal, da Escola Municipal Professor

Aníbal Campi e Escola Estadual Professor William Madi, sendo eleita para o Biênio

de 96/97. No ano de 1998 foi designado (por ato) Municipal à Diretora da Escola

Municipal Professor Aníbal Campi, permanecendo no cargo até o ano 2000.

ÍRIS CARLOS GUILLENNasceu em 01 de dezembro de 1959, na cidade de Alto Paraná – Pr, filho de

Amantino Guillen e Doraci C.Guillen, casado com Daisy Rodrigues Dias. Iniciou seus

estudos na Escola Municipal Lourenço Filho.

Concluiu o 2º grau no Colégio São Paulo na cidade de Londrina. Formou-se

pela Faculdade de Educação Física do Norte do Paraná no ano de 1986, onde

também em 1987 concluiu sua Pós-Graduação.

Iniciou sua carreira como professor na Escola Presidente Kenedy na cidade

de Medianeira-PR, de 1987 a 1990, ano que retornou a cidade de Cornélio Procópio,

atuando como professor nas Escolas Dulce de Souza Carvalho e André Seugling de

1990 a 1996. Através do Núcleo Regional de Educação, no ano de 1996, passou a

ser Vice-Diretor da Escola Estadual William Madi até o ano de 1997, passando então

a exercer a função de Diretor até junho de 2000.

20

Page 21: ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI€¦ · Web viewDe 1997 até 20 de junho de 2000, foi nomeada Vice-Diretora da Escola Estadual Professor William Madi – CAIC Pedro Baggio

EDNA ANDRETTA MOLIN

Nascida em 13 de setembro de 1951, na cidade de Cornélio Procópio –

Paraná. Filha de João Andretta e Edla Veiga Andretta, foi casada com Felício Molin,

com quem teve 04 filhas, Luciana, Milene, Vanessa e Priscila.

Iniciou seus estudos na Escola Rui Barbosa onde cursou as quatro séries

iniciais do Ensino Fundamental até 1962. Em 1966, termina o Ensino Fundamental

no Colégio Estadual Castro Alves. Concluiu o Ensino Médio em 1969, no Colégio

Cristo Rei. Formou-se no Ensino Superior com Pós-Graduação pela Faculdade

Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Cornélio Procópio: em 1973 – Letras

Anglo Portuguesas; em 1981 – Pedagogia com habilitação e Administração Escolar

e Supervisão Escolar; em 1997 – Pós Graduação (lato sensu) em Metodologia

Didática do Ensino.

Iniciou suas atividades profissionais como bibliotecária da FAFI de Cornélio

Procópio em 1969. Em 1970, já concluído o curso de magistério, iniciou sua

atividade profissional como professora municipal na Escola Zulmira Marchesi da

Silva. Em 1971 é designada pela Prefeitura para lecionar na Escola Procopense de

Assistência à Criança Excepcional . Em 1973, presta concurso público municipal e

continua a trabalhar na EPACE até 1978, num período de oito anos, quando

aprovada em concurso público estadual passa a lecionar na Escola Professor

Lourenço Filho.

Paralelamente às atividades como professora municipal foi também

professora em escolas particulares. Em 1974 lecionou inglês na Escola Fisk de

Cornélio Procópio (Inglês para crianças – Pink and Blue). Também em 1974 iniciou

suas atividades como professora no Colégio Nossa Senhora Do Rosário, nas

disciplinas de Português e Inglês (5ª a 8ª séries e Ensino Médio), ministrando aulas

até 1981. Foram oito anos dedicados àquela escola.

Em 1984 assume o segundo padrão, Concurso Público Estadual, na Escola

Estadual Monteiro Lobato, onde já em 1976 havia ministrado aulas suplementares.

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Page 22: ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI€¦ · Web viewDe 1997 até 20 de junho de 2000, foi nomeada Vice-Diretora da Escola Estadual Professor William Madi – CAIC Pedro Baggio

Em 1984 foi nomeada Chefe do Núcleo Regional da Educação, através do

Decreto nº 2768 de 28 de março de 1984, Diário Oficial nº 1753, atuando até agosto

de 1987, onde neste mesmo ano, foi nomeada membro do Conselho de Curadores

da FAFI de Cornélio Procópio, Decreto nº 1813, Diário Oficial nº 2648, por um

período de três anos.

Em 1988 lecionou no Colégio Cristo Rei e Colégio Barão do Rio Branco. De

1988 a 1996 – Professora, Supervisora Educacional no Colégio Estadual Zulmira

Marchesi da Silva.

De 1997 até 20 de junho de 2000, foi nomeada Vice-Diretora da Escola

Estadual Professor William Madi – CAIC Pedro Baggio - Portaria nº 348/97 de 20 de

março de 1977, onde em 21 de junho de 2000 assume a direção da Escola - Portaria

nº 507/2000. Em 25 de novembro de 2005, depois de realizado o Processo de

Consulta à Comunidade Escolar para escolha de Diretor, é eleita Diretora para

Gestão 2006/2007. Tem procurado realizar uma gestão participativa, solidária com

vistas a possibilitar ao aluno adquirir conhecimento que o torne crítico, lhe permita

discernir o bem do mal e o conduza à felicidade própria e a dos outros.

REGINA MARCIA MICHELATO SILVA

Nascida em 21 de janeiro de 1961, na cidade de Cornélio Procópio – Paraná.

Filha de Aldo Michelato e Vitória Mussi Michelato, é casada com Jael Antonio Silva,

com quem tem 02 filhos, Junior e Diego.

Formou-se no Ensino Superior com Pós-Graduação pela Faculdade

Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Cornélio Procópio: em 1982 – Letras

Anglo Portuguesas; – Pedagogia com habilitação Supervisão Escolar; – Pós

Graduação (lato sensu) em Literatura.

Iniciou suas atividades profissionais como professora no Estado do Paraná

como CLT de Língua Portuguesa. Aprovada em concurso público estadual em 1986

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Page 23: ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI€¦ · Web viewDe 1997 até 20 de junho de 2000, foi nomeada Vice-Diretora da Escola Estadual Professor William Madi – CAIC Pedro Baggio

Em maio de 2010 assume a direção da Escola Estadual Professor William

Madi – CAIC Pedro Baggio - Portaria nº 01328/10 D.O. 20/04/10.Em novembro de

2011, depois de realizado o Processo de Consulta à Comunidade Escolar para

escolha de Diretor, é re-eleita Diretora para Gestão 2012/2014. Tem procurado

realizar uma gestão participativa, solidária com vistas a possibilitar ao aluno adquirir

conhecimento que o torne crítico, lhe permita discernir o bem do mal e o conduza à

felicidade própria e a dos outros.

4.6 - ASPECTOS FÍSICOS

A Escola Estadual Professor William Madi – Ensino Fundamental – 6° ao 9º

anos, é parte integrante da estrutura do CAIC Pedro Baggio, contando com: amplas

salas de aula, sala de professores, sala da diretoria, sala para equipe pedagógica,

secretaria, cozinha, refeitório, instalações sanitárias para alunos e professores,

biblioteca, laboratório, anfiteatro, quadra de esportes coberta, quadra descoberta,

espaço para teatro de arena e área livre para recreação e atividades físicas.

As instalações físicas e o mobiliário da escola são acolhedores e limpas,

criando um ambiente propício à aprendizagem dos alunos.

O número de alunos matriculados em cada classe atende à capacidade legal

exigida pelo mantenedor. A iluminação é adequada e a ventilação das salas é

natural e também possui ventiladores, atendendo às necessidades dos alunos e

proporcionando um ambiente agradável.

Considerando o fato de que a escola é compartilhada, a gestão norteia o uso

comum e democrático do espaço físico, dos equipamentos, biblioteca, quadra,

anfiteatro, refeitório, cozinha, secretaria, sala dos professores, sala de atendimento

dos pedagogos e sala da direção, além dos outros recursos de aprendizagem.

A organização das atividades se realiza de forma a favorecer o trabalho em

grupo de professores e alunos, tais como o desenvolvimento de projetos

interdisciplinares, a utilização do laboratório, da biblioteca, o uso do vídeo, da quadra

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Page 24: ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI€¦ · Web viewDe 1997 até 20 de junho de 2000, foi nomeada Vice-Diretora da Escola Estadual Professor William Madi – CAIC Pedro Baggio

de esportes, do anfiteatro, a participação dos alunos no Projeto Segundo Tempo,

sempre pensando no desenvolvimento integral dos mesmos, favorecendo assim

atividades que propiciem a aprendizagem.

4.7 - OFERTA DA INSTITUIÇÃO

A Escola Estadual Professor William Madi oferece o Ensino Fundamental – 7º

ao 9°anos, no turno da manhã e 6º ano no período integral .

A Educação em Tempo Integral será ofertada de forma gradativa ( 2017 : 6º ano /

2018 : 6º e 7º anos / 2019 : 6º , 7º e 8º anos e 2020 : 6 º , 7º 8º e 9º anos ) .

Ano de 2017 – 06 turmas – 148 alunos.

4.8 - POPULAÇÃO ATENDIDA

A Escola Estadual Professor William Madi tem uma localização

estratégica,em local propício para atendimento de diversos bairros circunvizinhos:

- Conjunto Florêncio Rebolho

- Conjunto Fortunato Sibim

- Conjunto Padre Paulo Broda

- Conjunto Ayrton Senna

- Conjunto Universitário

- Jardim União

- Jardim Seminário

- Jardim Figueira

- Jardim Cristo Rei

- Vila Severina

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Page 25: ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI€¦ · Web viewDe 1997 até 20 de junho de 2000, foi nomeada Vice-Diretora da Escola Estadual Professor William Madi – CAIC Pedro Baggio

- Mutirão I

- Mutirão II

- Conjunto Vale do Sol

- Conjunto João Lima

A população atendida está localizada numa região periférica da zona urbana,

com alunos advindos de famílias assalariadas (vendedores, autônomos,pedreiros,

pintores, domésticas), de acordo com informações prestadas à escola no momento

da matrícula, a renda média das famílias variam de 1 a 3 salários mínimos.

A comunidade local participa das atividades promovidas pela escola, quando

convocadas ou convidadas. A APMF (Associação de Professores, Pais, Mestres e

Funcionários) e Conselho Escolar (representado por pais, professores, pedagogos,

funcionários, alunos e segmento da comunidade) também participam dos eventos

propostos pela escola, sempre objetivando melhorar a qualidade dos diferentes

aspectos escolares, tanto físico quanto didáticos/pedagógicos.

4.9 – OCUPAÇÃO DO TEMPO E DOS ESPAÇOS PEDAGÓGICOS

Recursos Físicos

Os espaços utilizados pela Escola Estadual Professor William Madi, dentro do

complexo educacional CAIC Pedro Baggio estão distribuídos de forma a atender os

alunos da melhor forma possível. O estabelecimento possui os seguintes espaços

usados com finalidade pedagógica:

SALAS DE AULA: São 6 (seis ) o número de salas de aula utilizadas pela

escola. São salas de tamanho médio, arejadas, com TV multimídia em cada uma

delas, localizadas no pavimento superior, sendo o acesso único interno por meio de

escadas e externo pelo pátio.

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Page 26: ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI€¦ · Web viewDe 1997 até 20 de junho de 2000, foi nomeada Vice-Diretora da Escola Estadual Professor William Madi – CAIC Pedro Baggio

SALA DA DIREÇÃO: Há 1 (uma) sala destinada à direção, localizada no

pavimento inferior.

SALA DOS PROFESSORES : localizada no pavimento superior, próxima às

salas de aula. Mobilhada com mesas, cadeiras, armários, 2 equipamentos de

informática (computador) conectado à Internet.

SALA DA EQUIPE PEDAGÓGICA : localizada no pavimento superior,

próxima as salas de aula . Mobilhada com mesas , cadeiras , armários , 1

equipamento de informática ( computador ) conectado a internet.

SECRETARIA: localizada no térreo, é usada de forma compartilhada com a

Escola Aníbal Campi. Mobilhada com mesas, cadeiras, armários, telefone, e

equipamentos de informática (computadores) conectados à Internet.

COZINHA/REFEITÓRIO: ambiente localizado no térreo, para uso

compartilhado com a Escola Municipal Aníbal Campi – anos iniciais do ensino

fundamental. A cozinha dispõe de utensílios industriais para o preparo da merenda.

O refeitório é amplo, com mesas dispostas lado a lado e bancos.

GINÁSIO DE ESPORTE E QUADRA ABERTA

É utilizado para a prática de atividades físicas desportivas e culturais.

Também utilizado em festas, comemorações em que se recebe a comunidade

externa. Ambiente utilizado de forma compartilhada com a Escola Municipal Aníbal

Campi.

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

Espaço utilizado pelos professores e alunos para o uso do computador, como

recurso didático para a complementação das atividades nas diversas disciplinas,

pesquisas na internet e softwares educativos.

ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI – ENSINO FUNDAMENTAL

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Page 27: ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI€¦ · Web viewDe 1997 até 20 de junho de 2000, foi nomeada Vice-Diretora da Escola Estadual Professor William Madi – CAIC Pedro Baggio

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA/CIÊNCIAS

OBJETIVO:Atender a comunidade escolar visando aprimorar o processo de ensino-aprendizagem.

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:8h às 12H13h30m às 17h

UTILIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOSA utilização do laboratório é livre aos alunos, desde que acompanhados pelo professor e/ou funcionário.

Obs:- O laboratório só poderá ser utilizado para pesquisa de estudos.O professor deverá comunicar antecipadamente a equipe e/ou direção a utilização do laboratório;O professor deverá apresentar plano de atividades a serem realizadas no laboratório.

PENALIDADES:Quaisquer danos nos equipamentos implicará em suspensão do uso do laboratório por período indeterminado, dependendo da gravidade do caso.

MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO Em caso de danos aos equipamentos, os mesmos deverão ser consertados num prazo máximo de 15(quinze) dias pelos usuários que os danificaram.

NORMAS PARA O USO DO ESPAÇO: Silêncio; Deixar mochilas e bolsas em locais visíveis; Não fumar, beber ou comer; Respeito; Desligar os equipamentos antes de sair. Deixar a sala em ordem; Entregar a chave na secretaria da escola.

LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS

O Laboratório de Ciências Física e Biológicas constitui-se em espaço

pedagógico, que deverá estar sob a responsabilidade do professor da disciplina.

O material do Laboratório deverá também estar sob a responsabilidade dos

professores de Ciências, ficando a sua disposição sempre que requisitado.

O professor deverá apresentar um projeto no início do ano letivo com as

atividades e conteúdos que pretende trabalhar durante o desenvolvimento de seu

planejamento com acompanhamento e aprovação da Equipe Pedagógica e Diretiva.

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BIBLIOTECA ESCOLAR

A Biblioteca constitui em espaço pedagógico, cujo acervo está à disposição

de toda comunidade escolar.

A Biblioteca tem organização própria, elaborada pela Escola Municipal Aníbal

Campi e pela Escola Estadual Professor Wiiliam Madi. A responsabilidade da

biblioteca é compartilhada entre as duas escolas: Escola Estadual William Madi –

Ensino Fundamental, séries finais e Escola Municipal Aníbal Campi, Ensino

Fundamental, séries iniciais.

ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI – ENSINO FUNDAMENTAL

BIBLIOTECA

OBJETIVO:Atender a comunidade escolar com acervo atualizado visando aprimorar o processo de ensino-aprendizagem.

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:8h às 12H13h30m às 17h

UTILIZAÇÃO DO ACERVO:A consulta ao material bibliográfico e outros materiais do acervo é livre aos professores, alunos e funcionários – pessoas da comunidade desde que autorizadas.

EMPRÉSTIMO:Requisito: ser aluno, professor ou funcionários (cadastrado na biblioteca).

Obs:- o empréstimo de qualquer material só poderá se realizar mediante cadastro do usuário;materiais que podem ser emprestados: obras de referências (Dicionários, Atlas, Enciclopédias, etc.);obras raras ou de elevado valor e periódicos (jornais, revistas, etc.);Disponibilização de apenas 1 (um) exemplar, o qual deverá ser devolvido em, no máximo, 72 horas a contar da

data e hora do empréstimo.

QUANTIDADES E PRAZOS: Alunos: máximo 3(três) livros de assuntos diferentes – 15 (quinze) dias; Professores e funcionários: 5 (cinco) livros – prazo: 15 (quinze) dias;

Obs:- Os prazos poderão ser antecipados caso haja necessidade.

RENOVAÇÃO:O empréstimo de livros e outros materiais poderão ser renovados se não houver pedido de reserva.

PENALIDADES:

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O atraso implicará em suspensão do uso da biblioteca por período a ser definido, dependendo de:quantidade de dias de atraso; reincidência.

MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DO ACERVO;Em caso de danos ao acervo, o mesmo deverá ser reposto num prazo máximo de 15(quinze) dias.

NORMAS PARA O USO DO ESPAÇO: Silêncio; Deixar mochilas e bolsas em locais visíveis; Não fumar, beber ou comer; Respeito; Todo material consultado deverá ser deixado sobre a mesa.

ANFITEATRO

Espaço destinado a realização de atividades artístico-cultural, palestras,

apresentações, reuniões com pais, e quando por motivo justificável, é cedido à

comunidade externa.

Recursos Humanos

A escola dispõe de funcionários qualificados, capacitados para executar as

funções específicas de cada função. Há professores concursados(QPM) e

professores contratados (PSS), válido também para a equipe pedagógica.

Os funcionários da secretaria são concursados, vínculo QFEB , ou contratados

( REPR ) .Os agentes educacionais I – serviços gerais, 6 (seis) vínculo QFEB , ou

contratados ( REPR ).

Recursos Materiais

A escola possui recursos materiais suficientes para atendimento aos alunos;

mobiliário adequado a idade dos alunos, quadro de giz em todas as salas de aula,

aparelhos de televisão, DVD, retroprojetor, livros didáticos, materiais de consumo

para atendimento aos professores (papéis, lápis de cor, tesouras, réguas,

esquadros, entre outros), materiais para uso do laboratório (microscópios, lâminas),

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Page 30: ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI€¦ · Web viewDe 1997 até 20 de junho de 2000, foi nomeada Vice-Diretora da Escola Estadual Professor William Madi – CAIC Pedro Baggio

computadores, Netbook, Projetor de slides, Ar condicionado no Laboratório de

informática .

ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI – ENSINO

FUNDAMENTAL

TV MULTIMIDIA /DVD

OBJETIVOS:Atender a comunidade escolar visando aprimorar o processo de ensino-aprendizagem.

UTILIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOSA utilização da TV multimidia/DVD é livre aos professores e aos alunos desde que acompanhados pelo professor.

Obs: A TV multimidia/DVD só poderão ser utilizados para fins de estudos;Os equipamentos só poderão ser ligados e/ou desligados pelo professor.A utilização dos equipamentos deverá ser planejadas pelo professor.8

PENALIDADES:Quaisquer danos nos equipamentos implicará em suspensão do uso por período indeterminado, dependendo da gravidade do caso.

MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO Em caso de danos aos equipamentos, os mesmos deverão ser consertados num prazo máximo de 15(quinze) dias pelos usuários que os danificaram.

NORMAS PARA O USO Silêncio; Não fumar, beber ou comer; Respeito; Desligar os equipamentos antes de sair. Usar o cadeado para trancar a TV Pendrive; Deixar a sala em ordem. No caso do DVD, desligá-lo e entregá-lo à equipe e/ou direção. Caso haja alguma irregularidade com os equipamentos, comunicar à direção.

Recursos Financeiros

A escola recebe recursos do Governo do Estado do Paraná, do MEC –

Governo Federal :

- Fundepar : 10 parcelas anuais de consumo;

04 parcelas de serviço .30

Page 31: ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI€¦ · Web viewDe 1997 até 20 de junho de 2000, foi nomeada Vice-Diretora da Escola Estadual Professor William Madi – CAIC Pedro Baggio

- Novo Mais Educação : 01 parcela anual .

- PDDE : 01 parcela anual sendo : 20% capital e 80% custeio .

Por ser escola em tempo integral , no ano de 2017 recebeu uma “ cota-extra”

para compra de produtos de higiene e limpeza .

Também foi contemplada com recursos do Programa Escola 1000 .

5.0 - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A organização curricular deste Estabelecimento de Ensino é por

disciplinas, distribuídas na Matriz Curricular de forma a desenvolver, durante os

quatro anos finais do Ensino Fundamental, a formação de indivíduos reflexivos,

autônomos, críticos, capazes de construir e exercer valores necessários ao exercício

pleno da cidadania.

É função da escola garantir o desenvolvimento de 5 aulas diárias, com

duração de 50 minutos cada, totalizando 25 aulas semanais. Para fins de

organização das atividades docentes e verificação do rendimento escolar, o período

letivo é dividido em 4 bimestres, com a duração de 50 dias em cada um dos

bimestres.

A partir deste ano ( 2017 ) a Escola passou a atender os alunos dos 6º anos

em tempo integral .

A escola em tempo integral ocorrerá gradativamente atendendo em 2017 : 6º

anos , 2018 : 7º anos , 2019 : 8º anos , 2020 : 9º anos .

HORÁRIO DAS AULAS:

PERÍODO MATUTINO1ª AULA 7h:40min ás 8h:30min2ª AULA 8h:30min às 9h:20min

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3ª AULA 9h:20min às 10h:10min4ª AULA 10h:20min às 11h:10min5ª AULA 11h:10min às 12h6ª AULA 13h às 13h:50min7ª AULA 13h50min às 14h:40min8ª AULA 14h50min às 15h:40min9ª AULA 15h40min às 16h:30min

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6.0 - MATRIZ CURRICULAR

A Matriz Curricular do estabelecimento foi elaborada em consonância com a

legislação vigente, lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96 e

Instrução 04/2005 – SEED/SUED, contemplando na Base Nacional Comum, as

disciplinas de Ciências, Artes, Educação Física, Ensino Religioso, Geografia,

História, Língua Portuguesa e Matemática em todos os anos. Na parte diversificada,

optamos pela disciplina de Inglês, como a Língua Estrangeira. A disciplina foi

escolhida pelo estabelecimento de acordo com as disponibilidades do professor

habilitado e as características de nossa comunidade.

De acordo com Instrução nº 04/2005 – SEED/SUED, a disciplina de Ensino

Religioso é ofertada no 6º e 7º anos, com carga horária de 1 (uma) aula semanal

em cada série, sendo de matrícula facultativa ao aluno. No ato da matrícula, o

responsável faz opção pela frequência às aulas da referida disciplina.

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Matriz Curricular implantada a partir de 2006:NOTA: MATRIZ CURRICULAR

DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96

* NÃO COMPUTADO NA CARGA HORARIA DA MATRIZ POR SER

FACULTATIVA PARA O ALUNO

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NRE: 08 – CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICIPIO: 0640 – CORNÉLIO PROCÓPIO

ESTABELECIMENTO: 01280 – WILLIAM MADI, E E PROF – E FUND

ENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4000 – ENS. FUND I. 6/9 ANOS TURNO: MANHA TARDE

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTANEA MODULO: 40 SEMANAS

BASE

NACIONAL

COMUM

DISCIPLINA / ANO 6 7 8 9

CIENCIAS 3 3 3 4

EDUCACAO ARTISTICA 2 2 2 2

EDUCACAO FISICA 3 3 3 2

ENSINO RELIGIOSO * 1 1

GEOGRAFIA 3 3 4 3

HISTÓRIA 3 3 3 4

LINGUA PORTUGUESA 4 4 4 4

MATEMATICA 4 4 4 4

SUB-TOTAL 22 22 23 23

PD

L.E. – INGLES 2 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 24 24 25 25

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7.0 - MARCO CONCEITUAL

A Educação é direito fundamental de todos como processo construtivo e

permanente, mobilizando elementos cognitivos, afetivos, estéticos,lúdicos,

sociais e físicos.

A Escola busca a construção de uma sociedade que respeite as relações

com o processo pessoal, com os semelhantes e todos as demais formas de

vida do planeta.

Uma sociedade que busque uma vida melhor para todos,

independentemente da condição social, econômica, raça, religião ou sexo.

A escola deve ser um lugar de exercício da democracia, pois é nela que

ocorre a socialização entre as pessoas. Pelo convívio os jovens aprendem

limites que permitem situar o seu direito individual em relação ao direito do outro.

É um lugar onde a pessoa se constrói individual e coletivamente como cidadã

deste mundo.

Devemos criar condições para que a escola seja um local destinado à

aprendizagem, concretizando relações entre educação, sociedade e cidadania,

fornecendo a produção e a socialização do conhecimento, das ciências, das

letras, das artes, da política e da tecnologia, para que o aluno possa

compreender a realidade sócio- econômica, política e cultural, o que o fará

capaz de participar do processo de construção da sociedade.

Assim o conhecimento acumulado pela humanidade deve ser trabalhado de

forma dialética, tendo como ponto de partida e de chegada a pratica social, pois

o aluno é um sujeito histórico ativo no processo ensino – aprendizagem e deve

ser capaz de re-elaborar o conhecimento sistematizado, fazendo a avaliação das

implicações sociais dos seus estudos.

A escola tem como filosofia a busca pelo melhor aprendizado dos alunos a

fim que haja formação completa : pedagógica , social e pessoal , onde os alunos

sintam-se parte da sociedade em que vivem e saibam que suas atitudes trarão

consequências para si e para os outros de forma positiva ou negativa .

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Tem como princípios filosóficos: a ética da identidade, a política da igualdade, e

a superação dos conteúdos lineares descontextualizados e sem significado. Estes

princípios serão a mola mestra dos princípios pedagógicos da escola que

almejamos: um ensino de qualidade, onde todos os envolvidos no processo

educacional tenham objetivo único, o saber sistematizado e, contextualizando-o

historicamente.

Desta forma os princípios que norteiam a escola são os princípios de

solidariedade, companheirismo , determinação e busca por uma sociedade mais

digna e justa através da aquisição dos saberes alcançados .

CONCEPÇÃO DE ENSINO E APRENDIZAGEM Busca-se o desenvolvimento de uma concepção de ensino onde educador e

educando sejam sujeitos do seu processo de desenvolvimento, pois necessitam da

mediação das experiências e saberes de ambos, para que se concretize a

aprendizagem.

Nessa concepção a função do educador deve ser a de oportunizar atividades

que encaminhem o educando ao seu desenvolvimento potencial, dessa forma, é

papel do educador ser mediador das atividades. Para tal, os conteúdos trabalhados

nascem da necessidade que o educando encontra ao tentar realizar sua tarefa. Há a

necessidade de criar situações em que o indivíduo seja instigado a refletir e buscar o

conhecimento, por meio de circunstâncias em que ele precise fazer escolhas diante

de problemas que surgem espontaneamente e não criados num clima artificial.

Prezamos em nossa escola por um espaço em que o professor não assuma a

posição de concentrador do saber, mas sim o professor é quem direciona o trabalho

pedagógico, o sujeito que proporciona um espaço democrático e aberto.

CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA

Concebemos por tecnologia uma ferramenta, que deve ser usada no contexto

educacional, estando a serviço de combater as desigualdades sociais, assegurando

o acesso de todos ao avanço do conhecimento produzido pelos homens e desta

forma combatendo a alienação a qual nossos alunos tem sido colocados no interior

das escolas públicas.

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CONCEPÇÃO DE ESCOLA

A escola deve ser espaço social responsável pela apropriação do saber

universal, bem como a socialização desse saber elaborado às camadas

populares.

Dessa forma, acreditamos que é papel da escola promover a interação

entre os saberes populares e os científicos permeados pela vivência e

experiência escolar, ressignificando-os e dotando-os de sentido, possibilitando a

aquisição do conhecimento por meio de aprendizagens significativas .

Não se concebe mais uma escola, alheia às questões sociais, a

modernidade e a tecnologia, mas sim uma escola que deve repensar sua função

social e histórica, fortalecendo os princípios da igualdade, da liberdade, do

reconhecimento do pluralismo de idéias e concepções pedagógicas, buscando

garantir a qualidade do processo ensino aprendizagem, confrontando os saberes

trazidos pelo aluno com o saber elaborado, na perspectiva da apropriação de

uma concepção científico/filosófica da realidade social, mediada pelo professor.

A escola tem que desenvolver uma postura transdisciplinar na organização do

trabalho escolar, que seja capaz de dialogar dialéticamente sobre as questões

em torno do contexto social da sua comunidade, buscando a superação da

fragmentação do trabalho pedagógico, que valorize a prática social do aluno,

trabalhando com as diferenças, construindo assim um espaço democrático.

A Escola Estadual Profº “William Madi” tem por objetivo a formação integral

dos educandos visando a formação dos alunos como cidadãos conhecedores de

seus direitos e deveres para que possam lutar a fim de terem seus direitos

garantidos mas tendo claro que também precisam cumprir as regras sociais as

quais contribuam para uma vida mais digna em meio a sociedade.

Que compreendam a importância que tem enquanto sujeitos sociais e que

suas atitudes influenciarão na sociedade .

A imagem de uma sociedade idealizada é uma sociedade justa, igualitária, em

que os cidadãos tenham os mesmos direitos, as mesmas oportunidades, sem

distinção de raça, sexo, idade, ideologia e classe social.

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CONCEPÇÃO DE GESTÃO DEMOCRÁTICA

Entendemos por gestão democrática aquela em que o gestor

compartilha de suas decisões com o coletivo escolar tendo as instâncias colegiadas

sempre presentes na escola .

O gestor (diretor) deve estar aberto as sugestões direcionando o

trabalho na busca de uma educação de qualidade associada a uma administração

financeira transparente que cumpra os trâmites legais .

INSTÂNCIAS COLEGIADAS

As Instâncias colegiadas ( Conselho Escolar , APMF , Grêmio

Estudantil , Conselho de Classe ) são órgãos que representam professores ,

funcionários , pais/responsáveis e alunos no âmbito escolar .

Estão sempre presentes na escola sugerindo, acompanhando os

processos financeiros e acadêmicos sempre que necessário e/ou convocados .

AMPLIAÇÃO DE JORNADA

A escola atende os alunos nas Atividades Esportivas Especializadas

em contraturno modalidade FUTSAL ( AEE ) .

Os alunos que necessitam de atendimento especializado são atendidos

na Sala de Recursos Multifuncional .

CONCEPÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

A discussão acerca de alfabetização e letramento deve ser continuamente

levantada, principalmente pelos professores dos anos iniciais, período em que

desenvolve-se na criança a aquisição da linguagem escrita e a decodificação dos

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símbolos gráficos. Leitura e escrita são ações sociais, portanto desempenham

papéis de enorme significância em nossa sociedade.

A necessidade de compreender os processos de alfabetização e letramento e

a contribuição destes para a aquisição da leitura e da escrita, leva a reflexão e a

busca pela compreensão de propostas e de concepções de alfabetização e

letramento, tentando redimensionar a compreensão sobre a aquisição da escrita.

CONCEPÇÂO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

O processo de ensino e aprendizagem busca favorecer o desenvolvimento

do pensamento, este é o objeto de trabalho do professor, o qual deve estar

diretamente relacionado aos conteúdos sistematizados e construídos historicamente.

Essa relação se efetiva quando as experiências do alunado são consideradas para

favorecer o processo de aprendizagem, pois ocorre aprendizagem quando se

percebe a funcionalidade destes novos conhecimentos construídos para os

diferentes contextos existentes.

Para a efetivação de uma aprendizagem significativa se faz necessário

considerar a realidade, relacionando-a com os conteúdos propostos pela escola para

que haja uma aprendizagem contextualizada e funcional. A ação ensino-

aprendizagem deve subsidiar uma formação global do indivíduo em qualquer nível

de ensino, possibilitando o sucesso no processo de construção do conhecimento e

consequentemente dar condições ao educando de ser um cidadão responsável por

suas ações e atuante como agente transformador da sociedade, sob essa ótica,

esse educando terá uma visão de mundo construída a partir dos conhecimentos

adquiridos no interior da escola.

CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

O processo de avaliação não diz respeito apenas ao ensino e nem pode ser

reduzido apenas a técnicas. Fazendo parte da permanente reflexão sobre a

atividade humana, a avaliação constitui-se num processo intencional. Refletir é

também avaliar, e avaliar é também planejar e estabelecer novos objetivos. Ela

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também é uma questão política. Pode se constituir num exercício autoritário do

poder de julgar ou, ao contrário, pode se constituir num processo e num projeto em

que avaliador e avaliando buscam e sofrem uma mudança qualitativa.

Concebe-se avaliação como emancipatória e qualitativa, que seja um

instrumento de reflexão para professores e alunos, cada qual buscando melhorar

sua prática a partir dos resultados obtidos, não sendo vista como um acerto de

contas ou um ato de autoridade e manipulação. Que priorize o que realmente é

essencial.

A recuperação dos conteúdos, acontecerá concomitantemente durante o

processo ensino aprendizagem , prevalecendo a nota maior .

A partir do ano de 2018 através de solicitação do corpo docente e aprovação

do Conselho Escolar a escola optou pela organização trimestral .

ADAPTAÇÃO DOS ALUNOS ORIUNDOS DOS ANOS INICIAIS

Os alunos que vem do quinto ano do ensino fundamental I devem

passar por um período de adaptação uma vez que ao iniciarem o sexto ano há uma

série de mudanças .

Os professores são orientados pela equipe pedagógica a terem um olhar

diferenciado para estes alunos auxiliando –os desde a organização de seu material

até a maneira de organizarem sua rotina de estudos .

8.0 – MARCO OPERACIONAL

Para que a instituição desenvolva suas atividades de maneira mais efetiva e

gratificante possível, é necessário estabelecer algumas condições necessárias,

como a criação de um ambiente favorável ao trabalho coletivo, o estabelecimento de

relações interpessoais pautadas na confiança e na ética, o estabelecimento de

objetivos, visando os melhores resultados. Pautamos o plano de formação

continuada, a concepção de gestão adotada pela instituição, as atividades do

currículo, a relação professor - aluno, a política interna da inclusão, o processo e as

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concepções de avaliação da instituição como eixos norteadores significativos para o

êxito nos objetivos que anteriormente propomos para a escola:

8.1 - ARTICULAÇÃO ESCOLA / FAMÍLIA / COMUNIDADE

A família é indispensável para a garantia da sobrevivência e da proteção

integral dos filhos, independentemente da forma como vem se estruturando

atualmente. É a família que propicia a criação de laços afetivos necessários ao

desenvolvimento e bem estar de seus componentes, em seu espaço são absorvidos

valores éticos e humanitários, sendo uma influência marcante na formação da

personalidade e do caráter dos jovens.

Assim, é fundamental que a escola conheça os alunos e as famílias com as

quais lidamos. Quais são suas dificuldades, medos, anseios, e o que esperam da

escola. Estas informações são importantes para que conhecendo a nossa realidade,

possamos desenvolver ações enquanto educadores.

Na relação escola / família, um sujeito sempre espera algo do outro. E para

isso é necessário construir uma relação de diálogo mútuo, onde ambos as partes

tenham o momento de expor suas ideias, visando a coerência na formação de

valores e construção de limites. Assim, a escola promove reuniões e encontros

sistemáticos, individuais e coletivos, abordando assuntos de interesse de ambas as

partes.

Deve haver articulação da escola com a comunidade, para estabelecimento

de parcerias que permitam sintonia com a realidade externa, de tal modo que a

escola possa influir na comunidade, e ao mesmo tempo estar atenta à suas

necessidades, podendo ser modificada por ela. Há colaboração de instituições como

SESC, FAFICOP, UENP entre outros.

8.2 – PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA

A formação continuada tem como objetivo promover a reflexão teórico-prática

para a melhoria da qualidade do trabalho pedagógico e das práticas escolares como

também divulgar experiências significativas.

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A tarefa do professor é extremamente importante e complexa, devendo o

mesmo estar preparado para exercê-la, para isso é necessário estar constantemente

se qualificando.

A escola não pode ser vista apenas como um local de trabalho, deve ser ao

mesmo tempo espaço de formação.

Reuniões, reflexões coletivas, diálogos entre professores e seminários sobre

as práticas pedagógicas devem ser partilhadas, com intuito de superar limites e

explorar novas possibilidades de trabalho.

Outro aspecto muito importante são os Grupos de Estudos, propostos pela

Secretaria de Estado da Educação, que são divididos por áreas, permitindo ao

professor além de adquirir novos conhecimentos, uma grande troca de experiências.

O professor deve dedicar um período da sua hora-atividade para leituras,

pesquisas e um estudo mais aprofundado sobre a sua prática pedagógica.

Educar os alunos hoje é uma proposta muito mais complexa do que no

passado, pois ele quer, deseja, e muitas vezes até exige aprofundamento nos

conhecimentos, devendo o professor estar cada vez melhor preparado.

A formação continuada deve ter como objetivo potencializar a reflexão e a

elaboração do trabalho das equipes sobre a prática.

Toda capacitação requer estudos, leituras, discussões e confrontos com a

prática vivenciada para que os resultados almejados possam ser atingidos

satisfatoriamente.

A equipe pedagógica juntamente com a administração e todo o corpo escolar,

precisará estar atenta ao novo currículo, às concepções das disciplinas, à

interdisciplinaridade, aos conteúdos e suas especificidades, ao perfil da clientela,

entre outros.

Assim, ao se pensar em executar a capacitação para sua comunidade

escolar, a Escola Estadual Professor William Madi, planejará as atividades de

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acordo com as necessidades de seus profissionais, o que implicará em formas e

conteúdos variados. Portanto, pretende:

Oportunizar a participação dos professores, em Seminários de Atualização.

Estimular a participação dos professores em cursos de atualização

oferecidos pelas Instituições de Ensino Superior.

Aprofundar, atualizar, refletir com a equipe pedagógica, sobre os conteúdos e

seus desdobramentos metodológicos, buscando a interdisciplinaridade como

parte integrante do trabalho;

Buscar a compreensão dos novos paradigmas da sociedade, estimulando os

professores para que usufruam da educação continuada e percebam a

qualidade como ato interno à pessoa e fator decisivo na busca de melhoria

educacional;

Compreender os educandos e em função deles melhorar a oferta das

orientações de aprendizagem, avaliação e material didático;

Analisar estatisticamente os resultados de aprendizagem atingidos, em

reuniões pedagógicas;

Fortalecer a auto - estima dos professores e dos alunos;

Enfatizar a importância da busca da aprendizagem significativa;

Oportunizar a troca de experiências entre os diversos agentes envolvidos no

processo de ensino e de aprendizagem;

Disponibilizar informações teóricas e práticas que ofereçam segurança a

ação docente;

Resgatar a responsabilidade profissional inerentes ao exercício da profissão

do magistério;

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Semana pedagógica

No presente ano ( 2017 ) a escola foi contemplada a participar do Projeto

CONECTADOS 2.0 , foi realizada a adesão a tal projeto o que contribuirá na

formação dos professores , equipe pedagógica , direção e agentes educacionais

oportunizando mais oportunidades de aprendizado aos alunos .

A escola deverá incentivar os profissionais da educação para que participem

dos eventos, cursos, palestras, seminários, realizados pela SEED e Núcleo Regional

da Educação.

8.3 - CONCEPÇÃO DE GESTÃO

A Escola sendo uma instituição social, reflete as características da sociedade,

em seus aspectos sócio-políticos, econômicos e culturais, onde seu espaço é

destinado ao crescimento intelectual, cultural, profissional e ético dos alunos.

A administração de uma instituição é uma tarefa muito importante do gestor,

as decisões deverão ser certas para chegar a resultados positivos, e implantar

medidas necessárias na escola para que os alunos aprendam.

O diretor deve estar sempre em alerta aos problemas de aprendizado dos

alunos, e ajudar os professores a encontrar as melhores estratégias de ensino.

A direção da escola deve realizar a liderança de forma participativa e

democrática, através do diálogo aberto, onde é levado em conta o respeito aos

alunos, funcionários e cidadãos. Tudo é planejado em conjunto, todos são

responsáveis pelo cotidiano escolar, buscando os melhores resultados e podendo

haver flexibilidade para mudanças.

A gestão escolar deve ser participativa, envolvendo professores, pais,

funcionários, associação de pais e mestres e alunos, pois a escola pertence a todos.

Para manter a sua liderança o diretor deve ouvir as opiniões de todos os envolvidos,

onde todos sentirão segurança, firmeza e disposição para o comprimento das

tarefas.

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A liderança escolar é compartilhada por meio de reuniões, coletas e

sugestões, reflexões, conselhos e planejamento por área de estudo, escuta dos

alunos, tendo como objetivo buscar a melhoria da qualidade de ensino.

A formação dos professores não se dá apenas através da formação

acadêmica,mas de outras esferas, é fundamental que a direção dê todo apoio para

que os professores participem de grupos de estudos,programas de

atualização,usando ressignificação dos conceitos, das posturas e das práticas

pedagógicas.

É muito importante o acesso e permanência do professor a uma

capacitação continuada para melhoria de sua prática pedagógica.

8.4 – CURRÍCULO

A concepção do currículo no contexto escolar é feita a partir do encontro de

diferentes saberes: saber cotidiano, vivências familiares e sociais, conceitos e leis

científicas, elementos estéticos e culturais, reflexões filosóficas, determinações

legais e Diretrizes Curriculares.

É fundamental que o professor não apenas conheça os conteúdos do ensino,

mas que seja comprometido com os fazeres pedagógicos para atuar na escola e na

sala de aula

A escola deve ser um espaço em que de fato, se ensine com eficiência e

eficácia, onde os alunos aprendam e construam os conhecimentos e as habilidades

condizentes com a sua faixa etária.

Cada vez se torna mais necessário superar a desunião, a divisão e eleger

saberes multidisciplinares e globais, a interdisciplinaridade faz com que o aluno

entenda que conhecimento não é algo estanque.

Numa perspectiva interdisciplinar, como diversidade cultural, regional e

universal, vivenciadas na escola podem aproximar o aluno a sua realidade.

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Torna- se imprescindível a solidariedade social e política para evitar um

ensino elitista e autoritário. Os estudos sobre o Estado do Paraná, Agenda 21

Escolar e Cultura Afro- Brasileira , Africana e Indígena serão contemplados nos

planejamentos anuais das disciplinas afins, diluídos em todas as séries do Ensino

Fundamental ofertadas pelo Estabelecimento.

A seguir estão descritos os diferentes programas em que a escola prioriza,

buscando sempre a formação dos alunos em diferentes aspectos de sua formação:

REGISTRO DE CLASSE ON LINE ( RCO )

Ao final do ano letivo de 2016 direção, equipe pedagógica , professores e

secretaria reuniram- se ficando decidido , coletivamente , a opção para que a partir

do ano letivo de 2017 a Escola Estadual Profº “ William Madi” passará a utilizar o

Registro de Classe On Line .

A Escola Estadual Profº “ William Madi” optou por, a partir do ano de 2017 ,utilizar o sistema de avaliação trimestral .

JOGOS COLEGIAIS

Entendendo a importância do esporte para o desenvolvimento físico, mental e

intelectual, como também sua contribuição na formação de valores, espírito de

equipe e atitudes de respeito nos educandos, a escola valoriza e incentiva a

participação nos Jogos Colegiais: Fase municipal, regional e estadual.

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AGENDA 21

Dentro da programação da Agenda 21 Escolar, a escola desenvolve

atividades de conscientização relativas a preservação do meio ambiente, entre elas,

a realização de leituras de textos disponibilizados pelo NRE onde professores ,

equipe pedagógica , direção e funcionários foram convidados a realizar leitura dos

textos. Os professores foram orientados a realizar as leituras em sua hora atividade.

A Agenda 21 aborda a importância do cuidado com o meio em que vivemos

como o cuidado com a escola , o respeito aos funcionários , professores , colegas , o

incentivo a projetos que visem a seleção do lixo , o não desperdício do lanche

escolar ( merenda ) entre outros .

A escola tem por objetivo formar uma comissão a fim de , com toda

comunidade escolar , buscar maneiras de trabalhar a importância do cuidado com

nosso meio ambiente como todo , tornando a escola, o bairro, a cidade enfim o

ambiente onde vivemos num lugar cada vez melhor .

CONFERÊNCIA MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

A Professora Célia Regina Vilela da disciplina de matemática e o aluno

Clayton William Sanches do 8º ano – vespertino “B” foram representando da escola

na Conferência atuando como delegados, cujo tema abordado foi: “Mobilizando ,

Implementando e Monitorando a Política e o Plano Decenal de Direitos Humanos de

Crianças e Adolescentes no Estado do Paraná”.

OLÍMPIADAS DE MATEMÁTICA E OLÍMPIADAS DE LÍNGUA PORTUGUESA

A escola participa das olimpíadas de matemática e de língua

portuguesa envolvendo professores , alunos , equipe pedagógica e direção na

participação deste processo .48

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PROGRAMA NOVO MAIS EDUCAÇÃO

Ao final do ano de 2016 foi solicitado a escola que fizesse a opção ou por dar continuidade a Sala de Apoio a Aprendizagem ( Língua Portuguesa e Matemática ) ou o Programa Mais Educação .

O Coletivo da escola optou pelo Programa Mais Educação atendendo alunos dos sétimos e oitavos anos .

Horário :

Língua Portuguesa e Matemática :

3ª feira : 2 h.a Língua Portuguesa / 2h.a Matemática

5ª feira : 2 h.a Matemática / 2 h.a Língua Portuguesa

SALA DE RECURSO MULTIFUNCIONAL TIPO I

Segundo a Resolução 016 de 2011 (DEB/ SEED/ Paraná.) a Sala de

Recursos passa a ser denominada SALA DE RECURSO MULTIFUNCIONAL.

Professora responsável: Valdinéia de Castro Salvador com formação em

Educação Especial.

A escola conta com uma Sala de Recurso Multifuncional Tipo I no período da

tarde que atende alunos do período da manhã.

Para ingressarem na Sala de Recursos Multifuncional Tipo I os alunos

necessitam de laudo médico , recebem acompanhamento especializado havendo

um trabalho conjunto entre a área da educação e saúde uma vez que o contato

entre professor, equipe pedagógica e médicos/ psicólogos é fundamental para o

bom rendimento dos alunos.

As aulas ocorrem em uma das salas disponibilizadas para atendimento dos

alunos com cronograma, há um acompanhamento constate destes alunos por parte

da equipe pedagógica.

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PROGRAMA AULA ESPECIALIZADA EM TREINAMENTO ESPORTIVO

Professor Responsável: Marcio Seugling

Dias de funcionamento:(X) 2a feira ( ) 3a feira ( X) 4a feira ( ) 5a feira ( ) 6a feira ( ) sábado

Período de funcionamento: (X)Tarde

Horário de funcionamento: 2ª Feira : das 13h às 14h 50 minutos

4ª Feira : das 14h 30 minutos às 16h 30 minutos

Número de beneficiados atendidos : 100

As atividades são desenvolvidas em contra turno atendendo alunos do 7º ao 9º anos .

OBJETIVO GERAL Proporcionar aos alunos um envolvimento crescente de aprendizagem e

construção da cidadania por meio do esporte, oportunizando a troca de

experiências entre os diversos agentes envolvidos e fortalecendo a

autoestima de todos, tendo como princípios a inclusão, a experimentação da

diversidade de movimentos que integram os diversos esportes e a ludicidade,

considerando seus conhecimentos, experiências, demandas e realidades

locais. Possibilitando à criança o estabelecimento de conceitos e valores que

podem contribuir para a formação de um cidadão ético e responsável

socialmente.

OBJETIVOS ESPECÍFICOSObjetivos Físico Motor -

Vivenciar aspectos básicos dos fundamentos ( movimentos + regras);

Desenvolver o equilíbrio;

Propiciar ao aluno noção espaço temporal;

Cooperar para o desenvolvimento da psicomotricidade;

Aumentar a autodisciplina;

Aumentar a capacidade de trabalho aeróbico;

Aumentar o funcionamento do coração;

Desenvolver os órgãos dos sentidos.

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Objetivos Cognitivos -

Conhecer a história do esporte enquanto parte da cultura corporal;

Conhecer a diferença entre esporte de rendimento, esporte como lazer e

esporte como promoção da saúde;

Perceber as diferenças entre o esporte dentro e fora da escola, assim como a

relação entre esporte e lazer;

Desenvolver habilidades para tomada de decisões;

Incentivar aos alunos construírem seus próprios jogos à partir de materiais ou

objetivos sugeridos pelo professor;

Promover o desenvolvimento físico, pessoal e social dos participantes.

Objetivos Sócio Afetivos

Melhorar o espírito de superação ;

Abrir novos caminhos para mundo social ;

Colaborar na aceitação das regras;

Colaborar no respeito à autoridade;

Afirmar suas identidades, autoestima e autoconfiança;

Favorecer o processo de construção da cidadania.;

Acompanhar as crianças em seu processo de desenvolvimento escolar;

Fortalecer as relações familiares;

Favorecer a aquisição de hábitos de higiene e a promoção da saúde;

Disponibilizar ambiente esportivo coexistindo a função educativa e

participativa, estimulando a formação de cidadãos;

Combater a evasão e baixo rendimento escolar.

CONTEÚDOSMODALIDADE I - FUTSAL

Regras e fundamentos;

Histórico do Futsal;

Domínio do corpo;

Habilidades básicas;

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Manipulação da bola;

Passe;

Recepção;

Drible;

Sistemas de ataque e defesa comuns aos esportes coletivos;

Iniciação ao Futsal;

Prévia dos fundamentos específicos do futsal;

Habilidades específicas (domínio, controle e condução de bola)

SISTEMAS:

Ofensivos (situação 1x1, 2x1...diversidade)

Defensivos ( 1x1, 2x2, 1x2,...diversidades) – Habilidade – Marcação.

Habilidades específicas (passe, recepção e chute-finalização);

ida em três momentos: (1) aquecimento e aperfeiçoamento da técnica individual, (2)

desenvolvimento da tática de jogo, e (3) o jogo propriamente dito.

EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

JUSTIFICATIVA: TENDO EM VISTA A NECESSIDADE DE INSERIR A QUESTÃO RACIAL E INDÍGENA NO CURRÍCULO E NA CULTURA ESCOLAR.

OBJETIVO GERAL: REPENSAR E RESSIGNIFICAR AS PRÁTICAS EDUCATIVAS, REORIENTAR AÇÕES, PROMOVER FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO-METODOLÓGICA SOBRE A QUESTÃO RACIAL

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: - CONSCIENTIZAR TODA A COMUNIDADE ESCOLAR SOBRE A NECESSIDADE DE SE INSERIR CONTEÚDOS QUE ABORDEM AS DIFERENÇAS RACIAISE INDÍGENAS NO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO;- CRIAR CONDIÇÕES FÍSICAS (MATERIAIS DIDÁTICOS) PARA A EFETIVAÇÃO DA PROPOSTA;- ASSESSORAR O TRABALHO DOCENTE POR MEIO DE LEITURAS E DISCUSSÕES SOBRE O CONTEÚDO.

METODOLOGIA:- ESTUDO DA TRAJETÓRIA HISTÓRICA DA CULTURA AFRO E INDÍGENA : FILMES, DOCUMENTÁRIOS, PESQUISA NA INTERNET E NA BIBLIOTECA.- APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS EM PAINÉIS, MOSTRAS;- REALIZAÇÃO DE TEATROS E DANÇAS;- DEBATES SOBRE TEMAS CONTEMPORÂNEOS: SISTEMA DE COTAS, LEI ANTI-RACISMO, ETC.

CONTEÚDOS:- HISTÓRIA DA CULTURA AFRO:- No Brasil (contribuições, dados estatísticos)- No mundo;

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- Religião, mitos, danças, culinária;- Espaço geográfico da África;- Abordagens contemporâneas: sistemas de cotas, lei anti - racismo, etc.

História da Cultura indígena .

1. RESULTADO:- ESPERA-SE QUE A EQUIPE MULIDISCIPLINAR CONTRIBUA PARA QUE OS PROFESSORES COMPREENDAM A IMPORTÂNCIA DO TRABALHO COM AS CULTURAS AFRO – BRASILEIRAS E INDÍGENAS PARA COM OS ALUNOS, A PARTIR DE ESTUDOS QUE LEVEM À COMPREENSÃO DO ASSUNTO ABORDADO, SEJAM CAPAZES DE RESPEITAR A QUESTÃO RACIAL E INDÍGENA, VALORIZANDO TAL CULTURA E A CONTRIBUIÇÃO DOS NEGROSE ÍNDIOS PARA O BRASIL E PARA O MUNDO.

EQUIPE MULTIDISCIPLINAR 2016:

1) COORDENADORA: ELISÂNGELA CÂNDIDO - PEDAGOGA2) PROFESSORA DE CIÊNCIAS: NEIDE PIRES DE OLIVEIRA3) PROFESSORA DE LÍNGUA INGLESA : VIVIAN DE SOUZA BRUNIERA4) PROFESSOR DE MATEMÁTICA : RICARDO ROCHA5) PROFESSORA DE LÍNGUA PORTUGUESA : JULIANA GARCIA MARTINS6) AGENTE EDUCACIONAL II : ROGÉRIO CALANDRO LOPES7) ALUNA : MARIA LUIZA PEREIRA CASCE

Escola Estadual Profº “William Madi” - Ensino Fundamental

EQUIPE MULTIDISCIPLINAR – 2016

PLANO DE AÇÃO

1. IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento de Ensino: Escola Estadual Profº “William Madi” - Ensino Fundamental

Município: Cornélio Procópio

NRE: Cornélio Procópio

Coordenadora/or: Elisângela Cândido

2. JUSTIFICATIVA

Por mais que a Constituição garanta a igualdade, percebemos que ainda há discriminação e

exclusão social de negros e índios. Os trezentos anos de escravidão africana no Brasil,

utilizou- se da força negra, explorando- os como se fossem propriedade privada do homem

branco, ocasionando problemas gravíssimos; após o fim do regime escravo ficaram

entregues a própria sorte constituindo assim comunidades em situações precárias que se

difundiram pelo país afora permanecendo até hoje alguns em situação de extrema pobreza

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marginalizados pela sociedade. Desde 2003, com a implantação da Lei 10.639, e

posteriormente a Lei 11.645/08, que inclui como obrigatório o ensino de História e Cultura

afro-brasileira e indígena, tenta- se corrigir a lacuna deixada ao longo desses anos sem que

fosse explorado com outros olhares a cultura e saber do povo que deu origem a população

brasileira, já que somos resultantes de uma miscigenação de índios, africanos e europeus.

Sendo a escola a instituição responsável pela formação de cidadãos, aprender a respeitar

nossas raízes é extremamente importante e para que isso aconteça é preciso valorizar a

diversidade ética e cultural da história dos povos africanos, indígenas e da cultura afro-

brasileira.

Através da execução deste plano de ação estamos propondo a reflexão entre as

diferentes identidades culturais, desenvolvendo ações que estabeleçam o respeito entre

seres humanos, destacando a importância do negro e do povo indígena na sociedade

brasileira com sua cultura, costumes e identidade social .

O presente plano de ação está em consonância com o projeto político

pedagógico e o regimento interno da Escola Estadual Professor Willliam Madi.

3. OBJETIVO GERAL

Desenvolver ações que efetivem a implementação das Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de

História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Indígena das Leis Nº 10.639/03

e Nº 11.645/08.

4. PLANEJAMENTO DAS AÇÕES

- Ação Mobilizadora: Reconhecimento e Valorização Afro-Brasileira, Quilombola e Indígena.

- Ações para a Promoção de Igualdade Racial garantindo a participação de

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todos os segmentos representados na EM.

- Realização do seminário na Semana da Consciência Negra.

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5. CRONOGRAMA

- Confecção de jogo Conhecer brincadeiras

3º Bimestre Professor

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Ação Objetivo Data/Período Responsáveis

- Discussão com os professores a respeito das Leis 10.639/03 e 11.645/08;

Os professores conheçam as leis 10.639/03 e 11.645/08

1º Bimestre Pedagogo,

Professores e

Diretor

- Levantamento das ações que serão trabalhadas nas disciplinas no decorrer do ano letivo;

Fazer com que este levantamento possa ser utilizado na elaboração de seus PTD .

Início do ano letivoProfessores de todas as disciplinas juntamente com a equipe pedagógica.

Auxiliar os professores na elaboração do Plano de Trabalho Docente, para que possam incluir as temáticas afro e indígena;

Auxiliar os professores a elaborarem seus PTD incluindo as temáticas afro e indígena

1º BimestreEquipe

Pedagógica

- Exposição de um mural com imagens das tribos indígenas do Brasil (painel de imagens).

Conhecer costumes e culturas de várias tribos indígenas

3º bimestre - Professores

Arte, Língua

Portuguesa

alunos do 7º ano .

- Confecção de máscaras, mandalas, boneca africana ( Abayumi ) , path work , esculturas africanas relacionadas a

Aprimorar os conhecimentos sobre a cultura africana

4º bimestre - Professor de

Arte e alunos

do 6º ao 9º anos

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africano ( Yoté ) relacionadas a cultura

africana de Matemática , Educação Física e alunos dos 6º anos .

- Degustação de comidas típicas indígenas e africanas .

- Trabalho com personalidades negras em destaque .

Conhecer a culinária indígena e africana.

4º Bimestre Professores de Ciências e direção .

Professores de Língua Inglesa .

- Trabalho com lendas e contos africanos, textos relacionados a cultura afro , vocabulário indígena e africano e sua influência na cultura brasileira , Aparthaied.

- Trabalho relacionado aos valores religiosos da cultura afro e indígena .

Ampliar os conhecimentos dos alunos através do trabalho diário envolvendo atividades relacionadas a cultura africana , afro – brasileira e indígena .

3º e 4º Bimestres Professores de Língua Portuguesa e História.

Professor de Ensino Religioso.

- Seminário sobre os trabalhos desenvolvidos ao longo do ano letivo relacionados as culturas afro e indígena .Exposição dos trabalhos desenvolvidos aberto a comunidade .Mural com temáticas africanas .Apresentação de filmes relacionados a temática .Apresentação do Grupo de Capoeira MACULELÊ - Cornélio Procópio sob orientação do Professor Kleber e supervisão Mestre

Resgatar e valorizar os trabalhos desenvolvidos pelos alunos .- Refletir sobre a importância dos negros e indígenas na nossa sociedade.- Possibilitar a comunidade a oportunidade de conhecer os trabalhos desenvolvidos ao longo do ano letivo sobre o tema abordado e favorecer reflexão sobre a temática trabalhada.

O Seminário será realizado no dia 23 de Novembro onde comemoraremos o dia da consciência da negra o qual está previsto em calendário (20 de Novembro ).

Professores, Equipe Pedagógica e Direção.

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Page 58: ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI€¦ · Web viewDe 1997 até 20 de junho de 2000, foi nomeada Vice-Diretora da Escola Estadual Professor William Madi – CAIC Pedro Baggio

Fran .Apresentação de peça teatral realizada pelos alunos .Culinária Típica Degustação de comidas típicas .

6. AVALIAÇÃO

Realizaremos uma auto avaliação em relação ao trabalho desenvolvido pela

equipe multidisciplinar em todos os seus aspectos: objetivos, metodologia,

recursos, avaliação, resultados, sugerindo o que pode ser aprimorado para o

próximo ano letivo.

A avaliação do trabalho da equipe multidisciplinar dar-se-á em grupos de

discussões e análises dos resultados alcançados, bem como do empenho e

participação ativa de todos os membros que a compõem nas ações realizadas e no

envolvimento dos demais professores e dos alunos.

7. REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei no 10.639, de 09 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de

dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, a

inclusão no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática

"História e Cultura Afro-Brasileira", Disponível em: <

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/L10.639.htm >. Acesso em: 25

agosto de 2014.

Brasil; Lei n.° 11. 645, de 10 de março de 2008. Estabelece as diretrizes e bases

da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a

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Page 59: ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI€¦ · Web viewDe 1997 até 20 de junho de 2000, foi nomeada Vice-Diretora da Escola Estadual Professor William Madi – CAIC Pedro Baggio

obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e indígena”.

Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm>. Acesso

em: 25 agosto 2014.

FREIRE, José Ribamar bessa. Cinco idéias equivocadas sobre os índios.

Paraná, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência de Educação.

Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos Temáticos: Inserção dos

conteúdos de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nos currículos

escolares. Curitiba: SEED – PR, 2005.

Cornélio Procópio, 28 de Junho de 2016

Elisângela Cândido

Assinatura da/o coordenadora/or

De acordo

Valdinéia de Castro Salvador

Assinatura da Direção

Valdinéia de Castro Salvador Assinatura da/o Presidente do Conselho Escolar

UNIFORME DOS ALUNOS /TIMBRE DA ESCOLA

No ano de 2016 foi realizado um concurso com os alunos a fim de criarem um novo uniforme para os alunos desta escola , pedido feito pelos próprios alunos que

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desejaram modificar o seu atual uniforme por ser igual ao dos alunos do ensino fundamental I segmento que faz parte do complexo CAIC.

Foi realizado também concurso para a escolha do novo slogan da Escola Estadual Profº “William Madi” - Ensino Fundamental .

Foram feitos os desenhos dos uniformes e do novo slogan acompanhados pela professora da disciplina de arte Paula Michelle Rocha .

Após tal trabalho os desenhos foram selecionados pelos próprios alunos e uma votação incluindo todo coletivo escolar ( direção, equipe pedagógica, professores, agentes educacionais , membros do Conselho Escolar e APMF ) foi escolhido o novo uniforme , usando as cores azul claro e preto .

A aluna vencedora foi Larissa do nono ano turma A .O aluno vencedor do slogan / timbre foi o aluno Wendel nono ano turma A .

MOSTRA PEDAGÓGICA

Na semana do dia 20 de Novembro realizamos a Mostra Pedagógica onde todas as disciplinas expõem os trabalhos desenvolvidos pelos alunos no decorrer do ano letivo .

Da - se também ênfase ao dia da Consciência Negra comemorado nesta data.Na Mostra Pedagógica são realizadas apresentações culturais envolvendo os alunos

de todas as turmas .

ESCOLA 1000

A Escola Estadual Profº “William Madi” foi contemplada no ano de 2016 pelo programa Escola 1000 onde cada escola recebeu a quantia de R$ 100.00 ,00 reais para realizar reformas e adequações necessárias , as quais foram levantadas junto a comunidade escolar .

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Page 61: ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI€¦ · Web viewDe 1997 até 20 de junho de 2000, foi nomeada Vice-Diretora da Escola Estadual Professor William Madi – CAIC Pedro Baggio

Este foi um Programa do Governo Estadual visando trazer melhorias estruturais para

as escolas contempladas , estas melhorias refletirão num maior conforto e segurança para alunos , professores , direção , equipe pedagógica , agentes educacionais enfim toda comunidade escolar .

O dinheiro está aplicado , mas não foi liberado para iniciar as reformas.

CONECTADOS 2.0

TDIC ( Tecnologia Digital de Informação e Comunicação )

A escola aderiu a partir do ano 2017 ao Programa Conectados 2.0 o qual visa a formação e aperfeiçoamento de professores , equipe pedagógica , agentes educacionais II e direção na Era Digital trazendo um novo conceito no uso das tecnologias .

BRIGADA ESCOLAR

A escola realizou a formação de brigadistas através de curso presencial e on line com a corporação do Corpo de Bombeiro .

No decorrer do ano letivo consta em calendário escolar dois planos de abandono , um no primeiro semestre e outro no segundo semestre , envolvendo todo coletivo escolar : direção , professores , equipe pedagógica , agentes educacionais I e II e alunos .

No ano de 2017 a Brigada Escolar ficou assim constituída :

Elisângela Cândido – PedagogaRogério Calandro Lopes – Secretário Valdinéia de Castro Salvador – Professora Eliana do Socorro Musi Buesso – Agente Educacional IMarco Antônio de Campos – Agente Educacional IAnamelia Lianchi - Professora

PROCESSO DE AVALIAÇÃO

A avaliação é objeto de constantes pesquisas, voltadas para enfoques

políticos, filosóficos, tecnológicos e sociológicos.

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Page 62: ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI€¦ · Web viewDe 1997 até 20 de junho de 2000, foi nomeada Vice-Diretora da Escola Estadual Professor William Madi – CAIC Pedro Baggio

A avaliação, por ser um processo contínuo, usa a correção dos possíveis

erros e ao encaminhamento dos objetivos previstos. O processo de avaliação deverá

ser integrador e motivador e não ameaçador. A avaliação abrange o desempenho do

aluno,do professor e a adequação do programa.

A avaliação como instrumento didático-pedagógico é um fator muito

importante no processo ensino-aprendizagem. É por meio dela que se sustenta a

qualidade de ensino, dando condições para o real exercício da cidadania. Educação

e cidadania devem estar sempre juntas.

“A avaliação é um processo natural, que nos permite

ter consciência do que fazemos, da qualidade do que

fazemos e das consequências que acarretam nossas

ações”

Juan Manuel Alvarez Mendez

A Avaliação eficaz deve estar voltada para o bem daquele que está

aprendendo a para o exercício do conhecimento profissional dos professores. Se a

avaliação realmente for posta a serviço de quem está aprendendo, ela própria se

converterá em meio de aprendizagem.

Através de uma avaliação autêntica,o professor pode localizar onde está o

problema e lutar para superá-lo .

Luckesi se refere à avaliação como juízo de valor sobre dados relevantes

para uma tomada de decisão.

Desta forma, uma das maiores preocupações é o ensino de qualidade, como

diferencial na vida dos alunos. Espera -se que o aluno seja capaz de saber mais

sobre si e que consiga refletir sobre a realidade que o cerca, que tenha

discernimento do justo, que seja coerente e consequente. Para isso, a escola deve

ser responsável pelo desenvolvimento cognitivo, afetivo e moral dos alunos. Essa

perspectiva de avaliação exige do educador uma concepção de alunos sujeitos de

seu próprio desenvolvimento, inseridos no contexto de sua realidade social, política

e cultural.

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Page 63: ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI€¦ · Web viewDe 1997 até 20 de junho de 2000, foi nomeada Vice-Diretora da Escola Estadual Professor William Madi – CAIC Pedro Baggio

A avaliação do Rendimento Escolar segue as normas legais que são

estabelecidas no Regimento da Escola, expressas nos artigos 132 à 139 e que

obedeceu ao disposto na legislação vigente,bem como as diretrizes pedagógicas

definidas pelo Órgão Competente.

A avaliação será entendida como um dos aspectos de ensino pelo qual o

professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho

com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos

alunos, bem como, diagnosticar seus resultados e atribuir- lhes valor.

A avaliação deve ser diagnóstica, formativa e somativa; e, utilizará técnicas e

instrumentos diversificados, tais como: testes orais escritos, trabalhos práticos,

debates de experiências pessoais, participação em trabalhos coletivos e/ou

individuais, tarefas específicas, pesquisas, atividades complementares, em classe,

extraclasse e domiciliares, arguições e demais modalidades propostas pelo

professor.

Compete ao professor elaborar, aplicar, corrigir e atribuir valor aos testes,

trabalhos e demais instrumentos de avaliação referentes aos conteúdos básicos

propostos nos projetos de ensino.

A aferição de valor às tarefas apresentadas pelos educandos será realizada

ao final de cada período letivo (trimestre), que será resultante da somatória dos

valores atribuídos de cada instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos em

várias aferições, na sequencia e ordenação de conteúdos. O resultado da avaliação

de aprendizagem é expresso através de notas graduadas de 0 (zero) a 10,0 (dez

virgula zero): e o rendimento mínimo exigido para aprovação é a nota 6,0 ( seis

vírgula zero) por disciplina ou área de conhecimento. A média de conclusão de

disciplina será obtida através da média aritmética das notas dos períodos letivos,

constituindo- se a média anual (M.A).

Os critérios para Promoção adotados pela escola são os expressos no

Regimento Escolar nos artigos 143 à 150 .

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Page 64: ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI€¦ · Web viewDe 1997 até 20 de junho de 2000, foi nomeada Vice-Diretora da Escola Estadual Professor William Madi – CAIC Pedro Baggio

Será considerado Aprovado o aluno que apresentar a média igual ou superior

a 6,0 (seis vírgula zero), resultante da média aritmética dos trimestres e a frequência

igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária do

período letivo.

Será considerado REPROVADO o aluno que apresentar: frequência inferior a

75% e média anual inferior a 6,0. Frequência inferior a 75%,com qualquer média

anual.

O aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% e média anual

inferior a 6,0, mesmo após os Estudos de Recuperação Paralela, ao longo da série

ou período letivo,será submetido à análise com Conselho de Classe que definirá

pela sua aprovação ou não.

A RECUPERAÇÃO PARALELA DE ESTUDOS é também estabelecida no

Regimento Escolar nos artigos 140 à 142 .

A Recuperação Paralela de Estudos será proporcionada para os alunos de

baixo rendimento escolar, de forma paralela e deverá ser planejada constituindo-se

num conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar ás dificuldades

dos alunos, o professor considerará a aprendizagem do aluno no decorrer do

processo, e, para a aferição do trimestre, entre a nota da Avaliação e a

Recuperação de Estudos, prevalecerá sempre a maior.

A Recuperação Paralela de Estudos será oferecida a todos os alunos com

baixo rendimento escolar e/ou aqueles que quiserem usufruí -la.

Será ofertada ao aluno, todas as oportunidades possíveis pelo

estabelecimento de ensino para que o mesmo resgate os conteúdos não

apreendidos.

A recuperação paralela se dará em todos os momentos da atividade

pedagógica, considerando os caminhos percorridos pelos alunos, abordando os

conteúdos de maneira diferenciada, para que deles se apropriem, conduzindo a uma

aprendizagem satisfatória, ampliando o seu saber. Serão proporcionadas novas

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Page 65: ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI€¦ · Web viewDe 1997 até 20 de junho de 2000, foi nomeada Vice-Diretora da Escola Estadual Professor William Madi – CAIC Pedro Baggio

explicações, revisão dos conteúdos através de pesquisa e atividades

complementares.

No ambiente escolar, embora havendo finalidades e intenções comuns, cada

segmento possui as seguintes funções específicas:

A escola não oferece o Regime de Progressão Parcial em seu regimento,

porém em caso de recebimento de transferências de alunos nesta situação, ofertará

a possibilidade da conclusão das disciplinas pendentes, sem nenhum prejuízo ao

educando.

Apresentamos a seguir artigos do Regimento Escolar correspondentes ao

sistema de avaliação da Escola:

Seção IXDa avaliação da aprendizagem, da recuperação de estudos e da promoção

Art. 132 A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelos estudantes.

Art. 133 A avaliação é contínua, cumulativa e processual, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais.

Parágrafo Único – Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.

Art. 134 A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas expressas no Projeto Político-Pedagógico/Proposta Pedagógica.

Parágrafo Único – É vedado submeter os estudantes a uma única oportunidade e a um único instrumento de avaliação.

Art. 135 Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em consonância com a organização curricular e descritos no Projeto Político-Pedagógico/ Proposta Pedagógica.

Parágrafo Único – O sistema de avaliação é organizado de forma trimestral com registro de nota.

Art. 136 A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o acompanhamento do pleno desenvolvimento do estudante, evitando-se a comparação dos estudantes entre si.

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Page 66: ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI€¦ · Web viewDe 1997 até 20 de junho de 2000, foi nomeada Vice-Diretora da Escola Estadual Professor William Madi – CAIC Pedro Baggio

Parágrafo único – A avaliação dos estudantes da Educação Especial deverá ser

flexibilizada, adotando diferentes critérios, instrumentos, procedimentos e temporalidade de forma a atender às especificidades de cada estudante.

Art. 137 O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a instituição de ensino possa reorganizar conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.

Art. 138 Na avaliação dos estudantes devem ser considerados os resultados obtidos durante todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma.

Art. 139 Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período letivo, pelos estudantes e pelos professores, observando os avanços e as necessidades detectadas para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.

Art. 140 A recuperação de estudos é direito dos estudantes, independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos.

Parágrafo único – Para os estudantes de baixo rendimento escolar, a recuperação de estudos deve oportunizar apropriação dos conhecimentos básicos, possibilitando superação do seu rendimento escolar.

Art. 141 A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo ensino-aprendizagem.

Art. 142 Os resultados das avaliações dos estudantes serão registrados em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida escolar.

Parágrafo Único – Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de Classe On-line.

Art. 143 A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar dos estudantes, aliada à apuração da sua frequência.

Art. 144 Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino Fundamenta, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), observando a frequência mínima exigida por lei.

Art. 145 Os estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental 75% (setenta e cinco por cento) do total de dias letivos e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados aprovados ao final do ano letivo.

Parágrafo Único – Poderão ser promovidos por Conselho de Classe os estudantes que demonstrarem apropriação dos conteúdos mínimos essenciais e que demonstrem condições de dar continuidade de estudos nos anos seguintes.

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Art. 146 Os estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental serão considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:I. frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de dias letivos, independentemente do aproveitamento escolar;II. frequência superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de dias letivos e média inferior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.

Art. 147 A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de aprovação e reprovação dos estudantes, o conforme legislação vigente .

Art. 148 A avaliação as aprendizagem terá o registro de notas expressos de em uma escala de 0 (zero) a 10,0 ( dez virgula zero) .

Art. 149 A Média anual (M.A) para cada disciplina corresponderá à média aritmética dos registros de notas dos trimestres letivos, resultante da avaliações como segue:

M.A= 1º TRIMESTRE + 2º TRIMESTRE + 3º TRIMESTRE3

Art. 150 Os resultados obtidos pelos estudantes no decorrer do ano letivo serão devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de documentação escolar.

A avaliação do rendimento escolar dos alunos atende o descrito na

INSTRUÇÃO Nº 01/2017 – SUED/SEED , que trata dos assuntos : Avaliação do

Aproveitamento Escolar, Recuperação de Estudos e Promoção dos(as)

estudantes das instituições de ensino da Rede Pública Estadual de Ensino do

Estado do Paraná.

A partir do ano letivo de 2018 o registro de notas será trimestral :

1º Trimestre + 2º Trimestre +3º Trimestre_____________________________________

3

Serão aplicados no mínimo dois instrumentos avaliativos e dois instrumentos para

realizar a recuperação , prevalecendo a nota maior .

A recuperação de conteúdos seve ser ofertada a todos os alunos independente das

notas .

Ao final do ano letivo os alunos precisam ter no mínimo a somatória de 180 pontos

sendo estes divididos nos três trimestres ( 6,0 pontos por trimestre ) .

67

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INSTÂNCIAS COLEGIADAS

CONSELHO ESCOLAR

(Elaborado de acordo com o documento da SEED/CGE – Subsídios para a

Elaboração do Estatuto do Conselho Escolar – 2. Edição)

O Conselho Escolar da Escola Estadual Professor William Madi - Ensino

Fundamental, regido por estatuto próprio, é um órgão colegiado de natureza

deliberativa, consultiva e fiscal, não tendo caráter político-partidário, religioso, racial,

sem fins lucrativos.

O conselho efetiva a gestão escolar, promovendo a articulação entre os

segmentos da comunidade escolar para o planejamento, a tomada de decisões,

execução, acompanhamento e avaliação das questões administrativas e

pedagógicas, baseando- se na legislação em vigor. Seu principal objetivo é

promover a articulação entre os segmentos da comunidade escolar e os setores da

escola, a fim de garantir o cumprimento da função da escola que é o ENSINAR e APRENDER.

O Conselho Escolar determina todas as ações e decisões da escola, sendo

composto pelo Diretor, na função de Presidente, representantes da equipe

pedagógica, administrativa, professores, alunos, pais e representante da sociedade

civil.

PRESIDENTE – CONSELHO ESCOLARNOME: Regina Márcia Michelato Silva Estado Civil:casadaCPF: 458.297.219-53 RG:2.262.339-7 Profissão: professoraTelefone Res: 3524-1052 Telefone Celular:9952-2087Endereço: Rua Barão do Rio Branco, 331Nome do aluno: Série:

REPRESENTANTE DA EQUIPE PEDAGÓGICANOME:Elisângela Cândido Estado Civil: casadaCPF: 02685315950 RG:69245692 Profissão: pedagoga

68

Organizar a apresentação das tabelas no PPP.

Page 69: ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI€¦ · Web viewDe 1997 até 20 de junho de 2000, foi nomeada Vice-Diretora da Escola Estadual Professor William Madi – CAIC Pedro Baggio

Telefone Res: - Telefone Celular:91493507Endereço: Rua Matheus Reghin 144 Jadim MorumbiNome do aluno: Série:

REPRESENTANTE DA EQUIPE PEDAGÓGICA - SUPLENTENOME:Izaíra Moreira Veiga Estado Civil: casadaCPF: 935.953.799-53 RG:3.321.799-4 Profissão: pedagogaTelefone Res: Telefone Celular:9914-9290Endereço: Rua Irmã Pia Gioconda Vieira, 223Nome do aluno: Série:

REPRESENTANTE DO CORPO DOCENTENOME:Marcio Seugling Estado Civil:casadoCPF: 123.640.139-50 RG: 13.478.655-8 Profissão: professorTelefone Res: Telefone Celular:996993234Endereço: Rua Cristóvão Espinosa – Conjunto Florencio nº 390Nome do aluno: Série:

REPRESENTANTE DO CORPO DOCENTE - SUPLENTENOME: Neide Pires de Oliveira Estado Civil: casadaCPF: 017.126.699-40 RG: 5.107.551-0 Profissão: professoraTelefone Res: Telefone Celular: 99768577Endereço: Rua Salvador Clianco Jd. Paraiso BandeirantesNome do aluno: Série

REPRESENTANTE DOS FUNCIONÁRIOS ADMINISTRATIVONOME:Rogério Calandro Lopes Estado Civil: casadoCPF: 659.312.119-34 RG:4.778.171-0 Profissão: Ag. Educ. IITelefone Res: 3523-9245 Telefone Celular: 9138-3622Endereço: Rua José Bongiovani, 184 – Cj. Vitor DantasNome do aluno: Série:

REPRESENTANTE DOS FUNCIONÁRIOS ADMINISTRATIVO – SUPLENTENOME: Ana Adélia Mussi Estado Civil: casadaCPF: 043.255.389-41 RG: 9.262.9678 Profissão: Ag. Educ. IITelefone Res: Telefone Celular:996623339Endereço: Avenida Francisco Lacerda Junior 1581 - CentroNome do aluno: Série:

REPRESENTANTE DOS FUNCIONÁRIOS DE SERVIÇOS GERAISNOME: Marco Antonio de Campo Estado Civil: casado

CPF: 036.750.489-65 RG: 8.623.931-0 Profissão: Ag. Educ. ITelefone Res: Telefone Celular: 996564243

69

[Digite uma citação do documento ou o resumo de uma questão interessante. Você pode posicionar a caixa de texto em qualquer lugar do documento. Use a guia Ferramentas de Caixa de Texto para alterar a formatação da caixa de texto da citação.]

Page 70: ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI€¦ · Web viewDe 1997 até 20 de junho de 2000, foi nomeada Vice-Diretora da Escola Estadual Professor William Madi – CAIC Pedro Baggio

Endereço: Rua João Henrique Jaqueta nº 147 Jardim Pioneiro C. P. Nome do aluno: Ano

REPRESENTANTE DOS FUNCIONÁRIOS DE SERVIÇOS GERAIS – SUPLENTENOME: Janete Maria Toaldo Estado Civil: casadaCPF: 440.910.289-34 RG: 5.003.303-1 Profissão: Ag. Educ. ITelefone Res: Telefone Celular: 9930-4259Endereço: Rua José Pereira Lima, 15 – Conj. Sebastião CunhaNome do aluno: Ano

REPRESENTANTE DO CORPO DISCENTENOME: Maria Luiza R. Casace Estado Civil:solteiraCPF: 123.640.139-50 RG: 13.478.655-8 Profissão:estudanteTelefone Res: Telefone Celular:996993234Endereço: Rua Cristóvão Espinosa Conjunto Florencio Rebolho nº 390Nome do aluno: Ano 9º A

REPRESENTANTE DO CORPO DISCENTE – SUPLENTENOME:Miguel Correia Pfahl Estado Civil: solteiroCPF: RG: Profissão:estudanteTelefone Res: Telefone Celular:Endereço: Nome do aluno: Ano 7º

REPRESENTANTE DOS PAIS DE ALUNOSNOME:Sanderlei de Jesus Almeida Estado Civil: casadoCPF: RG: 7.529.677-3 Profissão: Telefone Res: Telefone Celular: 998709270Endereço: Adelino Nunes da Costa nº 152 Conj. Florêncio RebolhoNome do aluno: Ano

REPRESENTANTE DOS PAIS DE ALUNOS – SUPLENTENOME: Rosangela Aparecida D. Costa de Araujo Estado Civil: CPF: RG: 7.773.625-8 Profissão: Telefone Res: 35237559 Telefone Celular: Endereço: Rua Adelino Nunes da Costa nº 152 – Florencio Rebolho Nome do aluno: Ano

REPRESENTANTE DA SOCIEDADENOME: Elizabeth da Selva Bruniera Estado Civil: CPF: RG: Profissão: Telefone Res: Telefone Celular: Endereço: Nome do aluno:

70

Page 71: ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI€¦ · Web viewDe 1997 até 20 de junho de 2000, foi nomeada Vice-Diretora da Escola Estadual Professor William Madi – CAIC Pedro Baggio

PRÉ- CONSELHO CONSELHO DE CLASSE E PÓS-CONSELHO

Anterior ao Conselho de Classe a equipe pedagógica realiza o pré – conselho

com os professores de todas as disciplinas a fim de auxiliar na reflexão do

desenvolvimento dos alunos e da turma como um todo no decorrer do processo de

ensino aprendizagem .

O pré-conselho também é realizado cm os alunos a fim de que no conselho de

classe a equipe pedagógica leve aos professores a visão dos alunos em relação a

turma , conteúdos trabalhados , dificuldades e avanços .

É certo que o real trabalho que se desenvolve durante o Conselho de Classe, é

constituído por discursos que muitas vezes não convergem para o mesmo objetivo,

por falas que não complementam, por considerações sem significado, e o resultado

destas reflexões muitas vezes acabam apenas por ratificar o já esperado, ou rotular

os alunos ruins, elogiar os bons, e até ignorar outros (aqueles considerados

paralelos à média), não focalizando estratégias, novas formas de trabalho ou

proposições para mudanças. Parte -se da ideia de que é o aprendiz o único

responsável pelo seu não aprendizado.

O Conselho de Classe, por ser um dos importantes momentos de análise

coletiva do processo de ensino, deve propiciar o debate permanente dos problemas

detectados, bem como as possibilidades de transformação, para tanto, é necessário

que se redimensionem alguns pontos fundamentais:

É necessário que os educadores percebam - se como sujeitos do movimento

histórico e da mesma forma percebam seus alunos.

Organização dos educadores em projetos ou práticas comuns e coletivas.

O resultado final deve levar a um consenso da equipe escolar com relação às

intervenções necessárias no processo de ensino-aprendizagem,

considerando as áreas afetivas, cognitiva e psicomotora dos alunos.

O professor deve usar esse momento de reunião como ferramenta de auto-

análise.

71

Page 72: ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI€¦ · Web viewDe 1997 até 20 de junho de 2000, foi nomeada Vice-Diretora da Escola Estadual Professor William Madi – CAIC Pedro Baggio

Tomar decisões coletivas que possibilitem atingir ao resultados esperados.

Compartilhar com o coletivo somente informações “úteis” sobre a classe ou

sobre cada aluno, cuidando para não criar rótulos, mas para embasar o

direcionamento na tomada de decisões.

A escola deve investir na organização pedagógica,buscando estabelecer uma

relação interativa com o fazer escolar e ofertar aos educandos um trabalho

pedagógico que venha formar cidadãos participativos e consciente de seu papel na

sociedade.

Após Conselho de Classe é realizado o pós – conselho onde a equipe

pedagógica conversa com cada turma e após individualmente dando a cada aluno

um feedbacke do que foi discutido no conselho de classe em relação ao

desenvolvimento da turma e de cada aluno .

Escola Estadual Professor William Madi – Ensino Fundamental

Ata do Conselho de Classe Final do 7º ano, turma A, do período da manhã, realizado dia /___/______.

Perfil da turma:

______________________________________________________________________________________________________________

Nome do

aluno

Disciplinas abaixo da média

AR

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NC

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L

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S

72

Page 73: ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI€¦ · Web viewDe 1997 até 20 de junho de 2000, foi nomeada Vice-Diretora da Escola Estadual Professor William Madi – CAIC Pedro Baggio

N

.

º

Nome do

aluno

7º A

Disciplinas abaixo da média

ART

E

CI

Ê

N

C.

ED.

FÍS.

ENS.

REL.

GEO

G.

HI

ST

.

L.

P

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SResultado

Providências a serem tomadas:73

Page 74: ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI€¦ · Web viewDe 1997 até 20 de junho de 2000, foi nomeada Vice-Diretora da Escola Estadual Professor William Madi – CAIC Pedro Baggio

Disciplina Professor (a)Artes

CiênciasEducação FísicaEnsino Religioso

GeografiaHistória

Língua PortuguesaMatemática

L.E.M.- Inglês

Equipe Pedagógica: ___________________________________________________________

Direção: ___________________________________________________________________

ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS

(Elaborado de acordo com o caderno de Apoio à Elaboração do Estatuto da APMF – 2. Edição- SEED/CGE)

A A.P.M.F como órgão cooperador procura desenvolver um trabalho de

integração família - escola comunidade, prestando assistência aos educandos,

proporcionando desta forma condições para a melhoria da qualidade do ensino e da

melhor adequação aos planos curriculares.

A A.P.M.F oferece também aos alunos carentes recursos materiais e

vestuário.

Realiza reuniões periódicas para a tomada de decisões e prestação de

contas, acompanhando a aplicação das receitas oriundas de diversas fontes.

COMPOSIÇÃO DA APMFPresidente

NOME: Lucineia da Silva Estado Civil:casadaCPF: 034.632.119.04 RG:6.115.396-9 Profissão: Operadora de UsinaTelefone Res: 043 3523-6029 Telefone Celular: 043 998070691 Endereço: Rua Arlindo de Carvalho nº 382Nome do aluno : Lucas Marcos Justino da Silva Ano: 8º A

Vice - PresidenteNOME: Sanderlei de Jesus de Almeida Estado Civil: casadaCPF: 699.236.551-72 RG: 5.529.877.3 Profissão: segurança

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Telefone Telefone Celular: 991559552Endereço: Rua José da Costa Gusmão nº 311 – Florêncio RebolhoNome do aluno: Gabriel Enrico Duzi de Almeida Ano: 8º A

1º SecretárioNOME: Elisângela Cândido Estado Civil: casadaCPF: RG: Profissão: PedagogaTelefone Res: Telefone Celular:

Nome do aluno:

2º SecretárioNOME: Rogério Calandro Lopes Estado Civil : casadoCPF: RG: Profissão: SecretárioTelefone Res: Telefone Celular:Endereço: Nome do aluno:

1º TesoureiroNOME: Rosana Aparecida de Moraes Estado Civil: casadaCPF: RG: Profissão: Agente de saúde

Telefone Res: Telefone Celular:Endereço: Nome do aluno: Roger William de Moraes Ano

2º TesoureiroNOME Kelly Cristina Correia Pfahl Estado Civil: casadaCPF: RG: Profissão: ProfessorTelefone Telefone Celular: Endereço: Nome do aluno: Miguel Correia Pfahl Ano:

1º Diretor Sócio Cultural EsportivoNOME: MÁRCIO SEUGLING Estado Civil: casadoCPF: 025.596.909-00 RG: 6.512.374-6 Profissão: professorTelefone Res: 3523-9112 Telefone Celular: 9926-5972Endereço: rua Amarilis, 10, Jardim PanoramaNome do aluno:

2º Diretor Sócio Cultural EsportivoNOME: Marco Antonio de Campos Estado Civil: casadoCPF: RG: Profissão: agente educacionais ITelefone Res: Telefone Celular: Endereço: Nome do aluno:

DIREÇÃO

A Direção da escola tem a responsabilidade máxima quanto à execução

eficaz da política educacional do sistema e desenvolvimento pleno dos objetivos

educacionais, organizando, dinamizando e coordenando todos os esforços nesse

sentido e controlando todos os recursos para tal.75

Page 76: ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI€¦ · Web viewDe 1997 até 20 de junho de 2000, foi nomeada Vice-Diretora da Escola Estadual Professor William Madi – CAIC Pedro Baggio

Devido à sua posição na escola, o desempenho de seu papel exerce forte

influência sobre todos os setores e pessoas. É do bom desempenho e de sua

habilidade em influenciar o ambiente que depende, em grande parte, a qualidade

deste ambiente e clima escolar, favorecendo a qualidade do processo de ensino e

de aprendizagem.

A função da Direção é a de reunir as funções administrativas e pedagógicas,

trabalhando em consenso, construindo uma gestão participativa, além disso

compete:

Promover a qualidade da educação, ajudando a construir a escola

democrática, no contexto globalizado do conhecimento moderno,incentivando

os professores a atuarem junto a seus alunos, manejando e produzindo

conhecimento em sentido ativo, produtivo, construtivo, fazendo pensar,

fundamento do sujeito consciente e competente para que a educação seja

além da instrumentação fundamental da cidadania, condição de produtividade

econômica,pois é um investimento relevante no desenvolvimento.

Proporcionar um clima na Escola favorável à aprendizagem (prazer e

criatividade, valorização professores, alunos, funcionários,clima de

confiança).

Agendar reuniões com professores para discutirem currículo escolar,

diagnosticar problemas comuns ao ensino e compartilhar as soluções

encontradas.

Administrar a Escola juntamente com a equipe Técnico-Pedagógica,

professores, funcionários, Conselho Escolar, A.P.M.F.

Estimular os profissionais da educação para que realizem cursos de

capacitação profissional (aperfeiçoamento e atualização).

Envolver os vários segmentos que compõem a Comunidade Escolar,

Professores, Funcionários, Alunos, Pais, no estabelecimento de objetivos, na

solução de problemas e tomada de decisões.

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Page 77: ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI€¦ · Web viewDe 1997 até 20 de junho de 2000, foi nomeada Vice-Diretora da Escola Estadual Professor William Madi – CAIC Pedro Baggio

Trabalhar em conjunto com a Equipe Pedagógica e administrativa, na análise

de situações e na decisão do encaminhamento a ser dado.

Buscar competência técnica (capacitação profissional, habilidades e técnicas

específicas) para encontrar mecanismos adequados de implantação e

manutenção de gestão participativa bem sucedida.

Disponibilizar informações sobre recursos financeiros e discutir com Conselho

Escolar, A.P.M.F., professores o orçamento para aplicá- los da melhor

maneira possível.

Valorizar o trabalho dos docentes como produtores, articuladores,

planejadores das práticas educativas e como mediadores do conhecimento

socialmente produzido.

Incentivar e apoiar o trabalho dos professores e funcionários no uso das

tecnologias da comunicação e da informação.

Organizar a escola para que os jovens se identifiquem com ela e a

considerem um espaço vivo para o exercício de sua cidadania.

Promover a realização do Plano de Ação da Escola, envolvendo a

comunidade escolar para que todos nele atuem de maneira integrada e

cooperativa.

Gerenciar os recursos financeiros de forma transparente e democrática,

considerando que todo recurso deve contribuir direta ou indiretamente para

promover a aprendizagem dos alunos.

Buscar técnicas e procedimentos de avaliação que sirvam para redimensionar

o trabalho da Escola, ou dar continuidade a ela (Avaliação do esforço da

Instituição em termos de resolver os seus problemas prioritários e obter as

melhorias pretendidas). Avaliar para buscar a excelência do todo na

excelência de todos (professores, alunos, funcionários,equipe técnico-

administrativa).

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PROFESSOR PEDAGOGO

A esfera de atuação do professor pedagogo envolve questões de currículo,

construção do conhecimento, aprendizagem, relações interpessoais, ética,

disciplina, avaliação da aprendizagem, relacionamento com a comunidade

(discentes e pais), recursos didáticos, além de ser o articulador do Projeto Político-

Pedagógico da instituição, organizando a reflexão, a participação e os meios para a

sua concretização, de forma que a escola possa cumprir sua tarefa de propiciar que

todos alunos aprendam e se desenvolvam plenamente. Entre suas funções,

destaca-se:

Subsidiar a Direção com critérios pedagógicos para a definição do

Calendário Escolar, organização das classes, do horário semanal e

distribuição de aulas;

Elaborar com corpo docente, o Currículo Pleno do Estabelecimento de

Ensino, em consonância com as diretrizes pedagógicas do Órgão

Competente;

Assessorar e avaliar a implementação dos programas de ensino e dos

projetos pedagógicos desenvolvidos no Estabelecimento de Ensino.

Acompanhar o processo de ensino, atuando junto ao corpo docente,

aos alunos e pais, no sentido de analisar os resultados da

aprendizagem com vistas à sua melhoria;

Subsidiar o Diretor (a) e o Conselho Escolar com dados e informações

relativas aos serviços de ensino prestados pelo Estabelecimento de

Ensino e o rendimento do trabalho escolar;

Promover o coordenar reuniões sistemáticas de estudo e trabalho para

o aperfeiçoamento constante de todo o pessoal envolvido nos serviços

de ensino;

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Page 79: ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI€¦ · Web viewDe 1997 até 20 de junho de 2000, foi nomeada Vice-Diretora da Escola Estadual Professor William Madi – CAIC Pedro Baggio

Elaborar com o Corpo Docente os planos de recuperação a serem

proporcionados aos alunos que obtiverem resultados de aprendizagem

abaixo do desejado;

Proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da

escola com vistas ao melhor rendimento do processo de ensino e de

aprendizagem;

Propor à direção a implementação de projetos de enriquecimento

curricular a serem desenvolvidos pelo Estabelecimento e coordená-

los, se aprovados;

Coordenar o processo de seleção de livros didáticos adotados pelo

Estabelecimento, obedecendo às diretrizes e aos critérios

estabelecidos pelo Órgão Competente;

Instituir uma sistemática permanente de avaliação do Plano de Ação

do Estabelecimento de Ensino, a partir do rendimento escolar, do

acompanhamento de egressos, de consultas e levantamento junto à

comunidade.

Se partirmos da afirmação de que a função de pedagogo é um componente

da ação educativa que não pode ser dissociado de uma Visão Global deste mesmo

processo, onde acontece Ensino, Aprendizagem e Educação, a ação pedagógica

deve estar presente, e todos os agentes educativos dela devem participar EM

EQUIPE, num projeto coletivo e compartilhado.

PLANO DE TRABALHO DA EQUIPE PEDAGÓGICA

JUSTIFICATIVA:

TENDO EM VISTA A NECESSIDADE DE ASSESSORAR OS PROFESSORES EM

SUAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS, CONTRIBUINDO PARA A PROMOÇÃO DE UM

ENSINO-APRENDIZAGEM DE QUALIDADE.OBJETIVOS:

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Page 80: ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI€¦ · Web viewDe 1997 até 20 de junho de 2000, foi nomeada Vice-Diretora da Escola Estadual Professor William Madi – CAIC Pedro Baggio

- AUXILIAR O PROFESSOR NA ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO DO PLANO DE

TRABALHO DOCENTE;

- DISCUTIR E DIVULGAR O PPP, PPC E O REGIMENTO ESCOLAR DA ESCOLA;

- DAR ENCAMINHAMENTOS AOS PROBLEMAS DE:

● INDISCIPLINA;

● PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM: LENTIDÃO, DIFICULDADE DE

CONCENTRAÇÃO, USO DE MEDICAMENTOS, DEFICIÊNCIAS FÍSICAS E MENTAIS.

● PROMOVER ARTICULAÇÃO ENTRE AS INSTÂNCIAS COLEGIADAS,

PROFESSORES, PAIS, ALUNOS, FUNCIONÁRIOS E A COMUNIDADE.

● ORGANIZAR E PARTICIPAR DO CONSELHO DE CLASSE.

● ORIENTAR E ACOMPANHAR O LIVRO-REGISTRO DOS PROFESSORES.

● CUMPRIR E FAZER CUMPRIR O CALENDÁRIO ESCOLAR.

● ELABORAR JUNTO COM O PROFESSOR PLANO DE REPOSIÇÃO DE AULAS.

● ATENDER O PROFESSOR DURANTE A HORA ATIVIDADE.

● PARTICIPAR DE CURSOS E REUNIÕES PEDAGÓGICAS.

● REPASSAR AO PROFESSOR E FUNCIONÁRIOS INFORMAÇÕES À CERCA DOS ENCAMINHAMENTOS PEDAGÓGICOS VISTOS NOS CURSOS E REUNIÕES.

● ZELAR PELA ESCOLA COMO UM TODO COM VISTAS À ÉTICA, HIGIENE, MANUTENÇÃO DOS ESPAÇOS E DOS MATERIAIS PEDAGÓGICOS.

ATIVIDADES DO PEDAGOGO:

- ORGANIZAR ATAS DE CONVOCAÇÃO PARA REUNIÕES, CONSELHOS DE

CLASSE.

- PROVIDENCIAR PARA QUE A MAIORIA DOS PROFESSORES PARTICIPEM DAS

REUNIÕES E DOS CONSELHOS DE CLASSE.

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Page 81: ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI€¦ · Web viewDe 1997 até 20 de junho de 2000, foi nomeada Vice-Diretora da Escola Estadual Professor William Madi – CAIC Pedro Baggio

- NOTIFICAR PROFESSORES QUE TÊM FALTAS FREQUENTES TANTO NO

EXERCÍCIO DOCENTE COMO NAS REUNIÕES E NOS CONSELHOS DE CLASSE: 1º

NOTIFICAÇÃO 2º REGISTRO EM ATA 3º DISCUSSÃO COM O CONSELHO

ESCOLAR PARA OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

- REGISTRAR EM DOCUMENTOS DE FÁCIL ACESSO AS OCORRÊNCIAS DIÁRIAS

ENVOLVENDO A SALA DE AULA E ALUNOS.

- REGISTRAR EM DOCUMENTO PRÓPRIO, AS OCORRÊNCIAS DOS PROFESSORES

PARA QUE SEJAM POSTERIORMENTE DISCUTIDAS NO CONSELHO DE CLASSE.

- PROVIDENCIAR PARA QUE FIQUEM REGISTRADAS E ASSINADAS TODAS AS

DISCUSSÕES E PROVIDÊNCIAS DO CONSELHO DE CLASSE.

- ACOMPANHAR, FAZER CUMPRIR E EXECUTAR AS DECISÕES DO CONSELHO

DE CLASSE NO QUE DIZ RESPEITO À: RETOMADA DA AÇÃO PEDAGÓGICA ,

CONVOCAR OS PAIS.

- PARA CONVOCAÇÃO DE PAIS E /OU RESPONSÁVEIS DEVERÃO SER ENVIADOS

COMUNICADOS, ESTES DEVERÃO SER DEVOLVIDOS ASSINADOS E, CASO O

RESPONSÁVEL NÃO POSSA COMPARECER, DEVERÁ REGISTRAR O(S)

MOTIVO(S) EM LOCAL DETERMINADO PARA ISSO NO PRÓPRIO COMUNICADO.

VERIFICAR TODOS OS CASOS DE INCLUSÃO PARA QUE SE POSSA TRATÁ-LOS

ADEQUADAMENTE – UTILIZAR O CONSELHO E AS INFORMAÇÕES DOS PROFESSORES PARA ISSO.

- PROVIDENCIAR PARA QUE OS ALUNOS DE INCLUSÃO TENHAM PARECER

DESCRITIVO À CERCA DE SEUS AVANÇOS E DIFICULDADES.

- MANTER ATUALIZADA A FICHA FICA.

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- ENCAMINHAR AO CONSELHO TUTELAR AS SEGUINTES IRREGULARIDADES:

FALTA INJUSTIFICADA DE ALUNO, FALTA INJUSTIFICADA E CONSTANTE DOS

PAIS NAS REUNIÕES.

RESULTADOS ESPERADOS:

- QUE O ENSINO-APRENDIZAGEM SEJA A META PRINCIPAL ROMPENDO-SE COM

PRÁTICAS QUE DIFICULTAM O PROCESSO TAIS COMO: AVALIAÇÃO

CLASSIFICATÓRIA VISANDO APENAS A QUANTIDADE, A NOTA, ENSINO

SUPERFICIAL, ESPONTÂNEO SEM PLANEJAMENTO; RESISTÊNCIA A REVER

PRÁTICAS, METODOLOGIAS, CONTEÚDOS, MESMO QUE A TURMA OU ALGUNS

ALUNOS NÃO ESTEJAM ALCANÇANDO O RESULTADO ESPERADO.

- UTILIZAÇÃO DE DIVERSOS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO;

- CONHECER E CONSIDERAR A DIVERSIDADE DOS ALUNOS ADOTANDO

NOVAS METODOLOGIAS E PRÁTICAS DE ENSINO.

- MAIOR PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA ESCOLA;

- PARTICIPAÇÃO DA MAIORIA DOS PROFESSORES NAS REUNIÕES E

CONSELHOS;

- MAIOR ENVOLVIMENTO DE TODA A COMUNIDADE ESCOLAR NA ESCOLA.

CORPO DOCENTE

Pensar na formação do jovem cidadão, atendendo às novas exigências de

uma sociedade globalizada, requer além de propostas avançadas na educação um

novo perfil de educador, preparando - os constantemente para implementar um

sistema eficiente de ensino.

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Page 83: ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI€¦ · Web viewDe 1997 até 20 de junho de 2000, foi nomeada Vice-Diretora da Escola Estadual Professor William Madi – CAIC Pedro Baggio

O professor deve ser capaz de exercer a atividade orientadora de forma a

estimular, motivar e ajudar o aluno, além de despertá - lo à responsabilidade a à

autonomia, tendo um comportamento facilitador do êxito dos estudos dos alunos e

não meramente ser controlador e sancionador de aprendizagem alcançada,

utilizando - se de todos os meios para a informação e o ensino.

Para desempenhar bem o papel de professor nesse novo contexto, a postura

frente à classe tem de mudar. Ensinar, hoje, deveria ser conceber, encaixar e

regular situações de aprendizagem, seguindo os princípios pedagógicos ativos.

Trabalhar no desenvolvimento de atividades significativas, percebendo - se como

organizadores de situações didáticas e atividades que tenham sentido para os

alunos, envolvendo - os ao mesmo tempo, gerando aprendizagens fundamentais.

Isso exige um trabalho sobre sua relação com o saber. O principal recurso do

professor é a postura reflexiva, sua capacidade de observar, de regular, de inovar,

de aprender com os outros, com os alunos, com a experiência. As mudanças

exigidas, passam por uma espécie de revolução cultural, que será vivida pelos

professores, depois pelos alunos e seus pais.

Como assegura o Regimento Escolar no seu art.44 estão contempladas as

competências a serem desenvolvidas pelo corpo docente.

PLANO DE TRABALHO DOCENTE

O planejamento é retomado constantemente sempre que o professor vê a

necessidade de replanejar suas atividades de acordo com o desenvolvimento de

cada turma .

É previsto em calendário escolar dois dias de planejamento onde os

professores reavaliam os PTD pontuando seus avanços e retomando pontos que

necessitam ser retomados

Os professores entregam o Plano de Trabalho Docente semestralmente

divido em 1º e 2º semestre , retomando-os sempre que necessário. Nas horas

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Page 84: ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI€¦ · Web viewDe 1997 até 20 de junho de 2000, foi nomeada Vice-Diretora da Escola Estadual Professor William Madi – CAIC Pedro Baggio

atividades o planejamento também são retomados . Em todos os momentos de

retomadas dos planejamentos os professores podem contar com o apoio da equipe

pedagógica . O PTD deve conter : conteúdos estruturantes , conteúdos básicos,

conteúdos específicos , objetivos , encaminhamento metodológico , critérios e

instrumentos de avaliação , recuperação .

. HORA ATIVIDADE

A hora atividade, conquista dos profissionais de educação, é entendida e

utilizada na escola como um período reservado a estudos, planejamento de ações,

dedicado exclusivamente as atividades de ensino ( preparação de aulas e materiais,

correção de provas, leituras de textos pedagógicos, interação entre professores e

equipe pedagógica etc.).

Esse momento também é utilizado para atender pais/responsáveis que

desejem conversar com os professores e/ou que tenham sido convocados pelos

professores .

AGENTES EDUCACIONAIS I E AGENTES EDUCACIONAIS II

SECRETARIA - AGENTE EDUCACIONAL II

É o setor responsável pela efetuação dos registros do professor, da matrícula

do aluno, coletando todos os seus dados e documentos necessários, fazendo todos

os registros sobre o processo escolar do mesmo, em pastas individualizadas,

expedindo certificados, declarações, transferências, relatórios, estatísticas, etc.

O setor está equipado com sistema tecnológico com informação das tarefas a

serem executadas pelos seus funcionários.

O regimento escolar estabelece as atribuições da secretaria.

Além de ter em suas mãos o registro da vida escolar dos alunos, tem um

papel de proporcionar um ambiente acolhedor em que a comunidade escolar sinta-

se parte integrante da estrutura da escola. Afinal, é à secretaria da escola que todos

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Page 85: ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI€¦ · Web viewDe 1997 até 20 de junho de 2000, foi nomeada Vice-Diretora da Escola Estadual Professor William Madi – CAIC Pedro Baggio

os pais e alunos dirigem - se quando realizam matrículas, procuram informações ou

apresentam seus questionamentos.

SERVIÇOS GERAIS – AGENTE EDUCACIONAL I

É o setor encarregado da manutenção, preservação, segurança e merenda

escolar.

Às Serventes compete: manter a limpeza e conservação da escola,

conservando - a asseada e atrativa à frequência dos alunos.

Às Merendeiras Compete preparar e servir a merenda, mantendo limpeza e

qualidade na conservação no local de preparação, atendendo as necessidades de

alimentação dos alunos.

Ao inspetor de alunos compete orientar os alunos sobre as normas

disciplinares, mantendo a ordem e evitando acidentes nas dependências do

estabelecimento,observando e detectando as irregularidades para encaminhamento

ao setor competente.

ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O momento da avaliação do Projeto Político - Pedagógico constitui uma

estratégia fundamental para verificar em que medida são obtidos os resultados

propostos no projeto e quais são as áreas e condições em que se registram as

maiores dificuldades, orientando, desta forma, a tomada de decisões. Entendendo o

Conselho Escolar, como um órgão com representatividade dos diferentes segmentos

da comunidade escolar, é o setor mais indicado a realizar o processo de avaliação,

que para ser realizado de forma consistente deve considerar os níveis de

satisfação quanto a:

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Page 86: ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI€¦ · Web viewDe 1997 até 20 de junho de 2000, foi nomeada Vice-Diretora da Escola Estadual Professor William Madi – CAIC Pedro Baggio

- planejamento e execução das ações pedagógicas da instituição;

- metas quanto ao aproveitamento do ambiente e espaço físico;

- conservação e manutenção dos equipamentos;

- desenvolvimento de projetos de iniciativa da escola;

- administração dos recursos financeiros;

- estabelecimento de parcerias, campanhas e projetos comunitários;

- envolvimento da comunidade nas ações educativas.

O objetivo da avaliação do Projeto Político Pedagógico é de estimular o

desenvolvimento da gestão democrática, privilegiando a ação coletiva com a

participação de todos os segmentos da comunidade escolar no processo de análise

e tomada de decisões,com o intuito de melhorar a organização da escola e

direcionar as ações desenvolvidas coletivamente. A avaliação do Projeto Político-

Pedagógico será realizada através de reuniões com o Conselho Escolar e coleta de

sugestões.

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Ao final do ano letivo será realizada avaliação institucional envolvendo todo

coletivo escolar direção, equipe pedagógica , professores , agentes

educacionais e alunos CONFORME REGIMENTO ESCOLAR Seção XIII

artigo 163 .

Será realizada também auto – avaliação objetivando que cada segmento

direção , equipe pedagógica , professores e agentes educacionais reflitam sobre sua prática .

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AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Turma___________________ Período ______________________

Número de alunos presentes: ______

PREENCHAM O QUESTIONÁRIO DE FORMA COLETIVA, REGISTRANDO O CONSENSO DA TURMA. UTILIZEM:

(A) - para excelente (B)- para bom(C) - para regular (F)- para insuficiente

1- Gestão da Direção: _____2- Equipe Pedagógica: ______3- Atendimento das merendeiras ______4- Qualidade da merenda _______5- Qualidade do almoço ______6- Limpeza da escola _______7- Atendimento da secretaria: _______8- Corpo docente, disciplinas:

Arte ______, Vivência Corporal _______, Ciências _____

Educação Física _____, Música ______, Matemática ____

Geografia ______, Língua Portuguesa, ____, Dança ____

Inglês _____, Educação e Cidadania ______, História______,

Ensino Religioso ______, Aprofundamento Esportivo _______

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Page 88: ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI€¦ · Web viewDe 1997 até 20 de junho de 2000, foi nomeada Vice-Diretora da Escola Estadual Professor William Madi – CAIC Pedro Baggio

Aspectos positivos

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Principais críticas_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Sugestões para o ano letivo de 2018____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

De acordo_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Cornélio Procópio, ___ de _________ de 2017

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AUTO-AVALIAÇÃO DA TURMA Turma, como alunos, utilizem:

(A) Sim (B) Não (C) Às vezes

1- É assídua? ___________2- É pontual? ___________3- Usa uniforme? _________4- Tem compromisso com os estudos? ______5- Participa ativamente das aulas? ______6- Cumpre as tarefas solicitadas pelos professores? _____7- Respeita e colabora com os colegas de sala? _____8- Respeita os professores? ______9- Respeita os funcionários? ______10- Tem hábito de estudos em casa? _____11- Colabora com a conservação e limpeza da sala? ______12- Colabora com a conservação e limpeza do refeitório? _____13- Colabora com a conservação e limpeza dos demais espaços físicos da escola? ___14- Cuida do próprio material? _____

Aspectos positivos: _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Principais críticas:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Cornélio Procópio, ____ de _______ de 2017

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AUTO-AVALIAÇÃO – PROFESSORES

Utilize: ( A) – sim (B)- não (C) às vezes

1- Sou assíduo? Não tenho faltas? _____2- Sou pontual? Chego no horário? _____3- Cumpro o programa previsto para minha disciplina? _____4- Oriento os alunos visando a melhoria da aprendizagem? _____5- Ausento-me da sala de aula? ______6- Respeito o aluno? ______7- Estimulo o interesse pela disciplina? ______8- Exponho com clareza os conteúdos? _____9- Reformulo as explicações quando o aluno não entende? _____10- Respondo as perguntas dos alunos? ____11- Estabeleço relações entre a teoria e a prática? _____12- Utilizo estratégias diferenciadas nos estudos de recuperação? _____13- Mantenho a classe organizada para o bom desenvolvimento das aulas? ___14- Utilizo materiais de apoio? _____15- Proporciono aos alunos oportunidade de questionamento? ____16- Entrego provas e trabalhos aos alunos para verificação dos erros? _____17- Respeito o mapeamento de sala? ____18- Colaboro com a limpeza da sala deixando-a organizada para o próximo

professor? _____19- Participo das atividades propostas pela escola? _____

Aspectos Positivos: ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Principais críticas: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Sugestões para o ano letivo de 2018______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Cornélio Procópio, ____ de __________________ de 2017

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CALENDÁRIO ESCOLAR

O Calendário Escolar da instituição, definido pela mantenedora (SEED), estabelece o inicio e o término do ano letivo, as férias e recursos escolares, os feriados oficiais, semana de planejamento, de capacitação, semana cultural, garantindo o mínimo de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, conforme preceitua a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96, cabendo à escola prever os dias destinados à reuniões pedagógicas, semana cultural ou jogos, como também feriado municipal.

No caso do estabelecimento optar por reuniões dentro do coletivo, deverão ser desenvolvidas atividade para atendimento aos discentes, como palestras, atividades culturais ou esportivas, visando garantir as 800 horas de efetivo trabalho escolar previstas na legislação (LDBEN 9394/96, deliberação 02/2002 – CEE ) e instrução 02/2002 –SEED .

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

I. ARTE

1. APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA:

O ensino de Arte, cujo objeto estudo , é o conhecimento estético e o conhecimento da produção artística se dá na Arte como Ideologia, Arte como Forma de Conhecimento e Arte como Trabalho Criador, possibilitará ao aluno interpretar as obras, transcender aparências e apreender, pela arte, aspectos da realidade humana em sua dimensão singular e social.

Ao analisar uma obra, espera - se que o aluno perceba que, no processo de composição, o artista imprime sua visão de mundo, a ideologia com a qual se identifica o seu momento histórico e outras determinações sociais. Além de o artista ser um sujeito histórico e social, é também singular, e na sua obra apresenta uma nova realidade social.

Para o trabalho com os produtos da indústria cultural, é importante perceber os mecanismos de padronização excessiva dos bens culturais, da homogeneização do gosto e da ampliação do consumo.

Assim, pretende- se que os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade de pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e desenvolver o pensamento crítico.

2.FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS:

Historicamente, a primeira forma de arte na educação foi instituída pelos Jesuítas no período de 1549 a 1759, quando ensinavam as artes e os ofícios.

De 1792 a 1800 fica extinto o currículo prescrito pelos Jesuítas e o ensino de arte torna -se relevante, pois enfatiza o ensino das ciências naturais e dos estudos literários.

Em 1808, vem para o Brasil a família real portuguesa e com ela artistas a fim de atenderem a corte em termos culturais. É a chamada Missão Francesa vinculada ao estilo neo- clássico.

No Paraná, em 1886, cria -se a Escola de Belas Artes que dá origem a Escola Profissional Feminina.

Em 1890, conflito de ideias positivistas e liberais acabam por direcionar o ensino da Arte para a valorização das técnicas e artes manuais.

A semana de Arte Moderna, em 1922, traz a valorização das raízes nacionais e do ensino de arte para crianças através do enfoque na expressividade, espontaneísmo e criatividade.

Augusto Rodrigues, artista educador cria no Rio de Janeiro, em 1948, a Escolinha de Arte a qual tornou-se referência para a criação de outras no território nacional, mas matinha o caráter extracurricular.

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Em 1971, com a Lei 5692/71, no artigo 7º, fica determinada a obrigatoriedade

do ensino de arte nos currículos do Ensino Médio e Fundamental com base em concepção tecnicista centrada nas habilidades e técnicas de ensino, minimizando o trabalho criativo e o sentido estético da arte.

De 1997 a 1999, surgem os Parâmetros Curriculares Nacional – PCNs e os trabalhos focados em temas e projetos.

Em 2003, dá-se início à discussão para a retomada de uma prática reflexiva com vistas à construção coletiva das Diretrizes Curriculares Estadual – DCE.

Nestas Diretrizes, nas aulas de arte os conteúdos devem ser selecionados a partir de uma análise histórica, abordados por meio do conhecimento estético e da produção artística, de maneira crítica, o que permitirá ao aluno uma percepção de arte em suas múltiplas dimensões cognitivas e possibilitará a construção de uma sociedade sem desigualdades e injustiças.

Para que o processo de ensino e aprendizagem se efetive é necessário, ainda, que o professor trabalhe a partir de sua área de formação (Artes Visuais, Música, Teatro e Dança), de suas pesquisas e experiências artísticas, estabelecendo relações com os conteúdos e saberes de outras áreas da disciplina de Arte, nas quais tiver algum domínio.

Torna-se imprescindível que o professor estabeleça momentos de: Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra

artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos.

Sentir e perceber: são formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra de arte.

Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que compõem uma obra de arte.

Formas Históricas de Interpretar a Arte:Arte como mimésis e representação: As mais antigas interpretações da arte

foram desenvolvidas na Grécia Antiga, a partir das ideias do filósofo grego Platão, nascido em Atenas (427 a 347 a.C.) e tem por definição que arte é mimeses (imitação).

Arte como expressão: Com os filósofos e artistas românticos do final do século XVIII, a concepção de Arte mudou de perspectiva e se contrapôs ao modelo fundamentado na representação fiel ou idealizado da natureza. Passou, então, a ser considerada obra de arte toda expressão concretizada em formas visível/audível/dramática ou movimentos de sentimentos e emoções.

Arte como técnica (formalismo): O formalismo que se vinculou à pedagogia tecnicista dos anos de 1970 ainda está presente na prática escolar. Esta concepção supervaloriza a técnica e o fazer do aluno e tem origem num movimento artístico do início do século XX.

No formalismo considera-se a obra de Arte pelas propriedades formais de sua composição. As ideias expressas na obra são consideradas puramente artísticas; o artista não se detém nem dá importância ao tema. O fundamental é como se apresenta, se estrutura, se organiza e não o que a obra representa ou expressa.

Alguns artistas e filósofos adeptos do formalismo: Duchamp, Kandinsky, Malevitch e Mondrian.

Identificações de concepções formalistas: “Coloque o chão (uma base) na figura para ela não ficar voando!”; “Essa dança não tem qualidade porque não está bem sincronizada!”.

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Arte como fonte de humanização: O enfoque dado ao ensino de Arte na

Educação Básica funda-se nos nexos históricos entre arte e sociedade. Nesse sentido, são abordadas as concepções arte como ideologia, arte como forma de conhecimento e arte como trabalho criador, tendo como referência o fato de serem as três principais concepções de arte no campo das teorias-críticas, as quais têm no trabalho sua categoria fundante.

Assim, torna-se importante explicitar como o ser humano transformou o mundo construindo simultaneamente a história, a sociedade e a si próprio pela linguagem, pela filosofia, pelas ciências e pela arte. Tudo isso, no conjunto, compõe algo que é exclusivamente humano: o mundo da cultura.

O ensino de arte também abrange as Leis de História nº13.381/01, Lei da história e Cultura afro-brasileira, africana e indígena/ Equipe multidisciplinar nº10.639/03 e nº11.645/08.

Em 10 de Março de 2008 com a Lei nº 11.645 estabelece a obrigatoriedade da temática “História e Cultura afro-brasileira e Indígena “ o que significa uma possibilidade de romper com uma hegemonia da cultura européia , ainda presente em muitas escolas.

Ainda no ano de 2008 foi sancionada a lei nº 11.769 de 18 de agosto/2008 que estabelece a obrigatoriedade do ensino da música na educação básica, reforçando a necessidade do ensino dos conteúdos desta área da disciplina de arte.

O ensino de Arte deixará de ser coadjuvante no sistema educacional para se ocupar também do desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída historicamente e em constante transformação.

A metodologia abrange aulas expositivas com recursos tecnológicos e midiáticos , dramatização, produção de texto , música , jogos entre outros.

3.CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

ENSINO FUNDAMENTAL – 6º ANO – ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Conteúdos Básicos

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Conteúdos Básicos

Ritmo

Melodia

Escalas: diatônica, pentatônica,cromática, improvisação

Conteúdos Básicos

Greco-RomanaOrientalOcidentalAfricana

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ABORDAGEM PEDAGÓGICA: Nesta série, o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas origens e outros períodos históricos: nas séries seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos.Percepção dos elementos formais na paisagem sonora e na música. Audição de diferentes ritmos e escalas musicais.Teoria da música.Produção e execução de instrumentos rítmicos. Prática coral e cânone, rítmico e melódico.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram.Desenvolvimento da formação dos sentidos rítmicos e de intervalos melódicos e harmônicos.

7º ANO – ÁREA MÚSICACONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Conteúdos Básicos

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Conteúdos Básicos

Ritmo

Melodia

Escalas

Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnicoTécnicas: vocal, instrumental e mista, improvisação

Conteúdos Básicos

Música popular e étnica (ocidental e oriental)

ABORDAGEM PEDAGÓGICA: Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno.Percepção dos modos de fazer música, através de diferentes formas musicais.Teoria da Música.Produção de trabalhos musicais com características populares e composição de sons da paisagem sonora.

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM: Compreensão das diferentes formas musicais populares, suas origens e práticas contemporâneas.Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição musical.

8º ANO – ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

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ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Conteúdos Básicos

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Conteúdos Básicos

Ritmo

Melodia

Harmonia

Tonal, modal e a fusão de ambos.Técnicas: vocal, instrumental e mista.

Conteúdos Básicos

Indústria cultural

Eletrônica

Minimalista

Rap, Rock, Tecno

ABORDAGEM PEDAGÓGICA: Nesta série o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte.Percepção dos modos de fazer música, através de diferentes mídias, (cinema, vídeo, TV e computador).Teoria sobre música e indústria cultural.Produção de trabalhos de composição musical utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: Compreensão das diferentes formas musicais no cinema e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo.Apropriação prática e teórica das tecnologias e modo de composição musical nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo.

9º ANO – ÁREA MÚSICACONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Conteúdos Básicos

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Conteúdos Básicos

Ritmo

Melodia

Harmonia

Técnicas: vocal, instrumental e mista.Gêneros: popular, folclórico e étnico.

Conteúdos Básicos

Música Engajada

Música Popular Brasileira

Música Contemporânea

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ABORDAGEM PEDAGÓGICA: Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social.Percepção dos modos de fazer música e sua função social.Teorias da Música.Produção de trabalhos com os modos de organização e composição musical, e com enfoque na música engajada.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: Compreensão da música como fator de transformação social.Produção de trabalhos musicais, visando atuação do sujeito em realidade singular e social.

6º ANO – ÁREA ARTES VISUAISCONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Conteúdos Básicos

Ponto

Linha

Textura

Formalismo

Superfície

Volume

Cor

Luz

Conteúdos Básicos

Bidimensional

Figurativa

Geométrica, simetria

Técnicas: Pintura, escultura, arquitetura...

Gêneros: cenas da mitologia...

Conteúdos Básicos

Arte Greco-Romana

Arte Africana

Arte oriental

Arte Pré-Histórica

ABORDAGEM PEDAGÓGICA: Nesta série o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas origens e outros períodos históricos; nas séries seguintes prossegue o aprofundamento dos conteúdos.Estudos dos elementos formais e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos das artes visuais.Teoria das artes visuais.Produção de trabalhos de artes visuais.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram.Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição visual.

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7º ANO – ÁREA ARTES VISUAISCONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Conteúdos Básicos

Ponto

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Conteúdos Básicos

Proporção

Tridimensional

Figura e fundo

Abstrata

PerspectivasTécnicas: Pintura, escultura, modelagem, gravura.

Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta...

Conteúdos Básicos

Arte Indígena

Arte Popular

Brasileira e Paranaenses

Renascimento

Barroco

ABORDAGEM PEDAGÓGICA: Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno.Percepção dos modos de estruturar e compor as artes visuais na cultura destes povos.Teoria das artes visuais.Produção de trabalhos de artes visuais com características da cultura popular, relacionando os conteúdos com o cotidiano do aluno.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: Compreensão das diferentes formas artísticas populares, suas origens e práticas contemporâneas.Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição visual.

8º ANO – ÁREA ARTES VISUAISCONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Conteúdos Básicos Linha

Forma

Textura

Conteúdos BásicosSemelhanças

Contrastes

Ritmo visual

Conteúdos BásicosIndústria Cultural

Arte no séc. XX

Arte Contemporânea

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Page 99: ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI€¦ · Web viewDe 1997 até 20 de junho de 2000, foi nomeada Vice-Diretora da Escola Estadual Professor William Madi – CAIC Pedro Baggio

Superfície

Volume

Cor

Luz

Estilização

DeformaçãoTécnicas: desenho, fotografia, audiovisual e mista...

ABORDAGEM PEDAGÓGICA: Nesta série o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte.Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes mídias.Produção de trabalhos de artes visuais utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: Compreensão das artes visuais em diversos no cinema e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo.Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição das artes visuais nas mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.

9º ANO – ÁREA ARTES VISUAISCONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Conteúdos Básicos

Linha

FormaTextura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Conteúdos Básicos

Bidimensional

Tridimensional

Figura-fundo

Ritmo visual

Técnica: pintura, grafite, performance...

Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano...

Conteúdos Básicos

Realismo

Vanguardas

Muralismo e ArteLatino-Americanas

Hip Hop

ABORDAGEM PEDAGÓGICA: Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social.Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais e sua função social.Teorias das artes visuais.

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Produção de trabalhos com os modos de organização e composição como fator de transformação social.

EXECTATIVA DE APRENDIZAGEM: Compreensão da dimensão das artes visuais enquanto fator de transformação social.Produção de trabalhos visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.

6º ANO – ÁREA TEATROCONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Conteúdos Básicos

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

Conteúdos Básicos

Enredo, roteiro, espaço cênico, adereços.

Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, máscara...

Gênero: tragédia, comédia e circo

Conteúdos Básicos

Greco-Romana

Teatro Oriental

Teatro Medieval

Renascimento

ABORDAGEM PEDAGÓGICA: Nesta série o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas origens e outros períodos históricos; nas séries seguintes prossegue o aprofundamento dos conteúdos.Estudo das estruturas teatrais: personagem, ação dramática e espaço cênico e sua articulação com formas de composição em movimentos e períodos de onde se originaram.Teorias do teatro.Produção de trabalhos com teatro.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: Compreensão dos elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação com os movimentos artísticos nos quais se originaram.Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatral.

7º ANO – ÁREA TEATROCONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Conteúdos Básicos Conteúdos Básicos Conteúdos Básicos

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Page 101: ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI€¦ · Web viewDe 1997 até 20 de junho de 2000, foi nomeada Vice-Diretora da Escola Estadual Professor William Madi – CAIC Pedro Baggio

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.

Ação

Espaço

Representação, leitura dramática, cenografia.

Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas...

Gêneros: rua e arena, caracterização.

Comédia dell' arte

Teatro popular

Brasileiro e Paranaense Teatro Africano

ABORDAGEM PEDAGÓGICA: Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno.Percepção dos modos de fazer teatro através de diferentes espaços disponíveis.Teorias do teatro.Produção de trabalhos com teatro de arena, de rua e indireto.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: Compreensão das diferentes formas de representação presentes no cotidiano, suas origens e práticas contemporâneas.Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais presentes no cotidiano.

8º ANO – ÁREA TEATROCONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Conteúdos Básicos

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.

Ação

Espaço

Conteúdos Básicos

Representação no cinema e mídias

Texto dramático

Maquiagem

Sonoplastia

Roteiro

Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica...

Conteúdos Básicos

Indústria cultural

Realismo

Expressionismo

Cinema Novo

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Page 102: ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI€¦ · Web viewDe 1997 até 20 de junho de 2000, foi nomeada Vice-Diretora da Escola Estadual Professor William Madi – CAIC Pedro Baggio

ABORDAGEM PEDAGÓGICA: Nesta série o trabalho poderá enfocar o significado de arte na sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte.Teorias da representação no teatro e mídias.Produção de trabalhos de representação utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: Compreensão das diferentes formas de representação no cinema e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo.Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da representação nas mídias relacionadas à produção, divulgação e consumo.

9º ANO – ÁREA TEATROCONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Conteúdos Básicos

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.

Ação

Espaço

Conteúdos Básicos

Técnicas: monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, teatro-fórum...

Dramaturgia

Cenografia

Sonoplastia

Iluminação

Figurino

Conteúdos Básicos

Teatro Engajado

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro do Absurdo

Vanguardas

ABORDAGEM PEDAGÓGICA: Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da Arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social.Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social.Teorias do teatro.Criação de trabalhos com os modos de organização e composição teatral como fator de transformação social.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: Compreensão da dimensão ideológica presente no teatro e o teatro enquanto fator de transformação social.Criação de trabalhos teatrais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.

6º ANO – ÁREA DANÇA

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Page 103: ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI€¦ · Web viewDe 1997 até 20 de junho de 2000, foi nomeada Vice-Diretora da Escola Estadual Professor William Madi – CAIC Pedro Baggio

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Conteúdos Básicos

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Conteúdos Básicos

KinesferaEixoPonto de ApoioMovimentos articularesFluxo (livre e interrompido)

Rápido e lento

FormaçãoNíveis (alto, médio e baixo)Deslocamento (direto e indireto)

Dimensões (pequeno e grande)

Técnica: Improvisação

Gênero: circular

Conteúdos Básicos

Pré-história

Greco-Romana

Renascimento

Dança Clássica

ABORDAGEM PEDAGÓGICA: Nesta série o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas origens e outros períodos históricos; nas séries seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos.Estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos de dança.Teorias da dança.Produção de trabalhos com dança, utilizando diferentes modos de composição.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram.Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição da dança.

7º ANO – ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

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Page 104: ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI€¦ · Web viewDe 1997 até 20 de junho de 2000, foi nomeada Vice-Diretora da Escola Estadual Professor William Madi – CAIC Pedro Baggio

Conteúdos Básicos

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Conteúdos Básicos

Ponto de ApoioRotaçãoCoreografiaSalto e quedaPeso (leve e pesado)Fluxo (livre, interrompido e conduzido)

Lento, rápido e moderado.

Níveis (alto, médio e baixo)FormaçãoDireçãoGênero: folclórica, popular e étnica.

Conteúdos Básicos

Dança Popular

Brasileira

Paranaense

Africana

Indígena

ABORDAGEM PEDAGÓGICA: Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno.Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes espaços onde é elaborada e executada.Teorias da dança.Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: Compreensão das diferentes formas de dança popular, suas origens e práticas contemporâneas.Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição da dança.

8º ANO – ÁREA DANÇACONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Conteúdos Básicos

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Conteúdos Básicos

GiroRolamentoSaltos

Aceleração e desaceleração

Direções (frente, atrás, direita e esquerda)Improvisação

Conteúdos Básicos

Hip Hop

Musicais

Expressionismo

Indústria Cultural

Dança Moderna

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CoreografiaSonoplastiaGênero: Indústria Cultural e espetáculo

ABORDAGEM PEDAGÓGICA: Nesta série o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte.Percepção dos modos de fazer dança através de diferentes mídias.Teorias da dança de palco e em diferentes mídias.Produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: Compreensão das diferentes formas de dança no cinema, musicais e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo.Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da dança nas mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.

9º ANO – ÁREA DANÇACONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

Conteúdos Básicos

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Conteúdos Básicos

KinesferaPonto de ApoioPesoFluxoQuedasSaltosGirosRolamentosExtensão (perto e longe)

CoreografiaDeslocamento

Gênero: Performance e moderna

Conteúdos Básicos

Vanguardas

Dança Moderna

Dança Contemporânea

ABORDAGEM PEDAGÓGICA: Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social.Percepção dos modos de fazer dança e sua função social.Teorias da dança.Produção de trabalhos com os modos de organização e composição da dança como fator de transformação social.

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EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: Compreensão da dimensão da dança enquanto fator de transformação social.Produção de trabalhos com dança, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.

- AVALIAÇÃO

A avaliação da disciplina de Arte é diagnóstica e processual . É diagnóstica por ser a referência do professor para planejar as aulas e avaliar os alunos ; é processual por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica .

A avaliação processual deve incluir formas de avaliação da aprendizagem , do ensino ( desenvolvimento das aulas ) , bem como a autoavaliação dos alunos.

A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários vários

instrumentos de verificação tais como: trabalhos artísticos individuais e em grupo; pesquisas bibliográficas e de campo; debates em forma de seminários e simpósios; provas teóricas e práticas; registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio - visual e outros.

Por meio desses instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário para planejamento e acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo, visando às seguintes expectativas de aprendizagem:

A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua relação com a sociedade contemporânea;

A produção de trabalhos de arte visando a atuação do sujeito em sua realidade singular e social;

A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.Assim, a avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de medição da apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para o aluno.Pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos sobre diversidade de pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e desenvolver o pensamento crítico.

Recuperação Paralela :Ocorrerá no decorrer dos trimestres onde os conteúdos trabalhados serão

retomados conforme necessidade dos alunos modificando os instrumentos avaliativos com alteração de nota.

- REFERÊNCIAS

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, SEED, Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Arte, Curitiba, PR., 2009.

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PARANÁ .Secretaria de Estado da Educação . Diretrizes Curriculares da Educação Básica para Rede Pública Estadual do Paraná. Curitiba:SEED/DEB,2008 .ARCHER,Michel.Arte Contemporânea – Uma História Concisa . São Paulo : Martins Fones, 2001.BARBOSA, A . M. (org) Inquietações e Mudanças no Ensino da Arte . 2 ed., São Paulo : Cortez , 2003.SAVIANI , Demerval. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras Aproximações . 5 ed., São Paulo: Autores Associados , 1995.CADERNO DE EXPECTATIVAS – SEED , 2011. FISCHER,Ernest. A Necessidade da Arte . 9 ed. , Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002 .Lei nº 10.639/03 – História e Cultura Afro- Brasileira .

III. CIÊNCIAS

1- JUSTIFICATIVA

O estudo de Ciências deve propiciar aos alunos condições para que estabeleçam as relações entre o mundo natural (conteúdo de ciência), o mundo construído pelo homem (tecnologia) e seu cotidiano (sociedade); e que tenham potencializada a função social da disciplina para se orientarem e, consequentemente, tomarem decisões como sujeitos transformadores.

A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico que resulta da investigação da natureza.

A historicidade da ciência está ligada não somente ao conhecimento científico, mas também às técnicas pelas quais esse conhecimento é produzido, as tradições de pesquisa que o produzem e as instituições que as apoiam (KNELLER, 1980 apud DCE, 2009).

Dentre os epistemólogos contemporâneos, Gaston Bachelard (1884-1962) contribuiu de forma significativa com reflexões voltadas à produção do conhecimento científico, apontando caminhos para a compreensão de que, na ciência, rompe-se com modelos científicos anteriormente aceitos como explicações para determinados fenômenos da natureza.

A Ciência foi marcada por estados representados por pensamentos,, conforme seguem:

Estado pré-científico: Segundo Bachelard (1996) apud DCE (2009), um período marcado pela construção racional e empírica do conhecimento científico;

Estado científico: Ainda, segundo Bachelard (1996 ( apud DCE 2009, período histórico marcado pelo estado científico, em que um único método científico é constituído para a compreensão da Natureza.

Estado do novo espírito científico: Esse estado configura-se, também, como um período fortemente marcado pela aceleração da produção científica e a necessidade de divulgação, em que a tecnologia influenciou e sofre influências dos avanços científicos.

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O ensino de Ciências, no Brasil, foi influenciado pelas relações de poder que

se estabeleceram entre as instituições de produção científica, pelo papel reservado à educação na socialização desse conhecimento e no conflito de interesses entre antigas e recentes profissões, “frutos das novas relações de trabalho que se originaram nas sociedades contemporâneas, centradas na informação e no consumo” (MARANDINO, 2005, p.162 apud DCE, 2009, p. 49).

A disciplina de Ciências iniciou sua consolidação no currículo das escolas brasileira com a Reforma Francisco Campos, em 1931, com objetivo de transmitir conhecimentos científicos provenientes de diferentes ciências naturais de referência já consolidadas no currículo escolar brasileiro.

Na década de 1940. com a Reforma Capanema, o ensino objetivava a preparação de uma “elite condutora” e para tal, “a legislação era clara: a escola deveria contribuir para a divisão de classes e, desde cedo, separar pelas diferenças de chances de aquisição cultural, dirigentes e dirigidos” (GHIRALDELLI JR., 1991, p. 86 apud DCE, 2009, p. 51).

O golpe militar de 1964 impôs mudanças no sentido de direcionar o ensino como um todo, envolvendo dessa forma os conhecimentos científicos para a formação do trabalhador, “considerado agora peça importante para o desenvolvimento econômico do país” (KRASICHIK, 2000, p.86, apud DCE, 2009, p. 54).

As reformas de ensino promovidas pela Lei 5.692/71 do ensino de 1º e 2º graus e Lei 5.540/68, do ensino universitário, marcaram o advento do ensino tecnicista, que pretendia articular a educação ao sistema produtivo para aperfeiçoar o sistema capitalista.

Assim, o ensino de Ciências passou a assumir compromisso de suporte de base para a formação de mão-de-obra técnico-científica no segundo grau, visando às necessidades do mercado de trabalho e do desenvolvimento industrial e tecnológico do país, sob controle do regime militar.

Ao final de década de 1980 e início da seguinte, no Estado do Paraná, a Secretaria de Estado da Educação propôs o Currículo Básico para o ensino de 1º grau, construído sob o referencial teórico da pedagogia histórico-crítica, o que apresentou avanços consideráveis para o ensino de Ciências, assegurando sua legitimidade e constituição de identidade para o momento histórico vigente, pois valorizou a reorganização dos conteúdos específicos escolares em três eixos norteadores e a integração dos mesmos em todas as séries do 1º grau, hoje Ensino Fundamental, a saber, 1. Noções de Astronomia; 2. Transformações e Interação de Matéria e Energia; e 3. Saúde – melhoria da qualidade de vida.

Com a promulgação da LDB n. 9.394/96, que estabeleceu as Diretrizes e Bases para a Educação Nacional, foram produzidos os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) que propunham uma nova organização curricular em âmbito federal, o qual re-organizou os conteúdos escolares das Ciências Naturais em eixos temáticos, havendo assim, uma supervalorização do trabalho com temas em detrimento dos conteúdos científicos.

Em 2003, o Paraná estabelece novos rumos e uma nova identidade para o ensino de Ciências por meio da construção coletiva das Diretrizes Curriculares da Educação Básica.

Considerar a Ciência como um processo de construção humana que convive com a dúvida, falível e intencional, cujos métodos evidenciam constante busca por

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explicações dos fenômenos naturais: físicos, químicos, biológicos, geológicos, entre outros.

Além disso, sob esta visão, considera-se a influência de fatores sociais, econômicos e políticos, vinculados às relações de poder existentes.

Como meio de explicação da realidade, a Ciências pressupõe um método que não é único nem permanece inalterado porque reflete o momento histórico de produção do conhecimento, as necessidades materiais da humanidade, a movimentação social para atendê-las, o grau de desenvolvimento da tecnologia, as ideias e os saberes previamente elaborados, “o método científico é historicamente determinado e só pode ser compreendido dessa forma”. (ANDERY, 1994, p. 17 apud DCE, 2009).

A estratégia utilizada no ensino de Ciências é a de tornar o ensino muito mais significativo, o que implica no entendimento de que o estudante aprende conteúdos científicos escolares quando lhes atribui significados.

O estudante constrói significados cada vez que estabelece relações “substantivas e não arbitrárias” entre o que conhece de aprendizagens anteriores (nível de desenvolvimento real – conhecimentos alternativos ) e o que aprende de novo. (AUSUBEL, NOVAK e HANESIAN, 1980 apud DCE 2009).

No ensino de Ciências, portanto, deve-se trabalhar com os conteúdos científicos escolares e suas relações conceituais, interdisciplinares e contextuais, considerando-se a zona de desenvolvimento proximal do estudante (VYGOTSKY, 1991 b, apud DCE, 2009), descrita anteriormente em um processo de interação social em que o professor de Ciências “é o participante que já internalizou significados socialmente compartilhados para os materiais educativos do currículo e procura fazer com que o aprendiz também venha a compartilhá-los”. (MOREIRA, 1999, p. 109 apud DCE, 2009, p. 63).

- 2 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOSABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

Os conteúdos específicos da disciplina de Ciências, selecionados a partir de critérios que levam em consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante, o número de aulas semanais, as características regionais, entre outros, devem ser abordados considerando aspectos essenciais no ensino de Ciências; a história da ciência, a divulgação científica e as atividades experienciais.

A abordagem desses conteúdos específicos deve contribuir para a formação de conceitos científicos escolares no processo ensino-aprendizagem da disciplina de Ciências e de seu objeto de estudo (o conhecimento científico que resulta da investigação da natureza), levando em consideração que, para tal formação conceitual, há necessidade de se valorizar as concepções alternativas dos estudantes em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se pretende com a mediação didática.

Para tanto, as relações entre conceitos vinculados aos conteúdos estruturantes (relações conceituais), relações entre os conceitos científicos e conceitos pertencentes a outras disciplinas (relações interdisciplinares), e relações entre esses conceitos científicos e as questões sociais, tecnológicas, políticas, culturais e éticas (relações de contexto) se fundamentam e se constituem em

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importantes abordagens que direcionam o ensino de Ciências para a integração dos diversos contextos que permeiam os conceitos científicos escolares.

Todos esses elementos podem auxiliar na prática pedagógica dos professores de Ciências, ao fazerem uso de problematizações, contextualizações, interdisciplinaridade, pesquisas, leituras científicas, atividades em grupo, observações, atividades experimentais, recursos instrucionais, atividades lúdicas, entre outros.

História do Paraná ( Lei nº13.381/01) ; História e Cultura afro-brasileira, africana e indígena/equipe multidisciplinar ( Lei nº 10.639/03 e nº 11.645/08) , música (Lei nº 11.769/08) , prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana, educação ambiental , educação fiscal, enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente – Direito das Crianças e Adolescentes (Lei Fed. Nº 11.525/07) – Educação Tributária (Dec. Nº 1.143/99, Portaria nº 413/02) – Educação Ambiental (Lei Fed. Nº 9.795/99).

ENSINO FUNDAMENTAL: 6º ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSASTRONOMIA

MATÉRIA

SISTEMAS BIOLÓGICOS

ENERGIA

BIODIVERSIDADE

UniversoSistema solarMovimentos terrestresMovimentos celestesAstros

Constituição da matéria

Níveis de organização celular

Formas de energiaConversão de energiaTransmissão de energia

Organização dos seres vivosEcossistemaEvolução dos seres vivos

ENSINO FUNDAMENTAL: 7º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSASTRONOMIA

MATÉRIA

AstrosMovimentos terrestresMovimentos celestes

Constituição da matéria110

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SISTEMAS BIOLÓGICOS

ENERGIA

BIODIVERSIDADE

CélulaMorfologia e fisiologia dos seres vivos

Formas de energiaTransmissão de energia

Origem da vidaOrganização dos seres vivosSistemática

ENSINO FUNDAMENTAL: 8º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSASTRONOMIA

MATÉRIA

SISTEMAS BIOLÓGICOS

ENERGIA

BIODIVERSIDADE

Origem e evolução do universo

Constituição da matéria

CélulaMorfologia e fisiologia dos seres vivos

Formas de energia

Evolução dos seres vivos

ENSINO FUNDAMENTAL: 9º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSASTRONOMIA

MATÉRIA

SISTEMAS BIOLÓGICOS

ENERGIA

BIODIVERSIDADE

AstrosGravitação universal

Propriedades da matéria

Morfologia e fisiologia dos seres vivosMecanismos de herança genética

Formas de energiaConservação de energia

Interações ecológicas

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AVALIAÇÃO

A avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem dos conteúdos científicos e, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases n. 9.394/96, deve ser contínua e cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

Investigar a aprendizagem significativa em Ciências compreende apresentar problematizações envolvendo relações conceituais, interdisciplinares ou contextuais, ou a partir de jogos educativos, entre outras possibilidades.

É importante que a avaliação seja diagnóstica e que permita saber como os conceitos científicos estão sendo compreendidos pelo estudante, corrigir os “erros conceituais” para a necessária retomada do ensino dos conceitos ainda não apropriados, diversificando-se recursos e estratégias para que ocorra a aprendizagem dos conceitos que envolvem:2) Origem e evolução do universo;3) Constituição e propriedades da matéria;4) Sistema biológico de funcionamento dos seres vivos;5) Conservação e transformação de energia;6) Diversidade de espécies em relação dinâmica com o ambiente em que vivem,

bem como os processos evolutivos envolvidos.Nestes termos, avaliar no ensino de Ciências implica intervir no processo ensino-

aprendizagem do estudante, para que ele compreenda o real significado dos conteúdos científicos escolares e do objeto de estudo de Ciências, visando uma aprendizagem realmente significativa para a sua vida.Critérios de Avaliação:

As avaliações escritas terão valor de quatro pontos (4,0) , podendo ser uma no final do bimestre , ou duas avaliações de 2,0 ponto cada.

As avaliações orais , realizadas durante as aulas , levando em consideração a presença e participação do aluno terá valor e um ponto (1,0).

As tarefas de casa e as de sala que forem vistadas ou entregues, incluindo testes, terão valor equacionados até o total de cinco pontos (5,0).

REFERÊNCIA:

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Ciências. Curitiba, PR, 2009.LIVRO DIDÁTICO : Ciências - atitude e conhecimento.LIVROS PARADIDÁTICOS:

Ciências naturais – Aprendendo com o cotidiano (Eduardo Leite do Canto). Corpo Humano ( Carlos Barros E. Wilson Roberto Paulino). O Corpo Humano ( Daniel Cruz). Biologia Moderna ( Amabis & Martho).

IV. EDUCAÇÃO FÍSICA

- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA / JUSTIFICATIVA112

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Considerando o objeto de estudo da Educação Física a Cultura Corporal, por meio dos conteúdos estruturantes propostos – esporte, dança, ginástica, lutas, jogos e brincadeiras, A Educação Física tem a função social de contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre as práticas corporais.

- OBJETIVOS :

Auxiliar os alunos a compreenderem a importância dos esportes para melhor qualidade de vida e como forma de prevenção a doenças .

Compreenderem a importância da disciplina de educação física como meio de aquisição de conteúdos teóricos e práticas para desenvolvimento pedagógico e corporal .

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

ENSINO FUNDAMENTAL: 6º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSEsporte

Jogos e Brincadeiras

Dança

Ginástica

Lutas

ColetivosIndividuais

Jogos e brincadeira popularesBrincadeiras e cantigas de rodaJogos de tabuleiroJogos cooperativos

Danças folclóricasDanças de ruaDanças criativas

Ginástica rítmicaGinástica circenseGinástica geral

Lutas de aproximaçãoCapoeira

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Pesquisar e discutir questões históricas dos esportes, como: sua origem, sua evolução, seu contexto atual. Propor a vivência de atividades pré-desportivas no intuito de possibilitar o aprendizado dos fundamentos básicos dos esportes e possíveis adaptações às regras

Espera-se que os alunos conheça dos esportes:O surgimento de cada esperte com suas primeiras regras;Sua relação com jogos populares;Seus movimentos básicos, ou seja, seus fundamentos.

Abordar e discutir a origem e histórico Conhecer o contexto histórico em que 113

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dos jogos , brinquedos e brincadeiras.Possibilitar a vivência e confecção de brinquedos, jogos e brincadeiras com e sem materiais alternativos. Ensinar a disposição e movimentação básica dos jogos de tabuleiro.

foram criados os diferentes jogos, brinquedos e brincadeiras, bem como, apropriar-se efetivamente das diferentes formas de jogar;Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de brinquedos com materiais alternativos.

Pesquisar e discutir a origem e histórico das danças. Contextualizar a dança. Vivenciar movimentos em que envolvam expressão corporal e o ritmo.

Conhecimento sobre a origem e alguns significados (místicos, religiosos, entre outros) das diferentes danças.Criação e adaptação tanto das cantigas de roda quanto de diferentes sequências de movimentos.

Estudar a origem e histórico da ginástica e suas diferentes manifestações.Aprender e vivenciar os movimentos básicos da ginástica (ex: saltos, rolamento, parada de mão, roda). Construção e experimentação de materiais utilizados nas diferentes modalidades ginásticas. Pesquisar a cultura do circo. Estimular a ampliação da consciência corporal.

Conhecer os aspectos históricos da ginástica e das práticas corporais circenses.Aprendizado dos fundamentos básicos da ginástica: saltar; equilibrar; rolar/girar; trepar; balançar/embalar; malabares.

Pesquisar a origem e histórico das lutas.Vivenciar atividades que utilizem materiais alternativos relacionados às lutas.Experimentar a vivência de jogos de oposição.Apresentação e experimentação da música e sua relação com a luta.Vivenciar movimentos característicos da luta como: a ginga, esquiva e golpes.

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos, as características das diferentes manifestações das lutas, assim como alguns de seus movimentos característicos.Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição

7º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSEsporte

Jogos e Brincadeiras

ColetivosIndividuais

Jogos e brincadeiras popularesBrincadeiras e cantigas de roda

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Dança

Ginástica

Lutas

Jogos de tabuleiroJogos cooperativos

Danças folclóricasDanças de ruaDanças criativasDanças Circulares

Ginástica rítmicaGinástica circenseGinástica geral

Lutas de aproximaçãoCapoeira

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Estudar a origem dos diferentes esportes e mudanças ocorridas com os mesmos, no decorrer da história.Aprender as regras e os elementos básicos do esporte.Vivência dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.Compreender, por meio de discussões que provoquem reflexões, o sentido da competição esportiva.

Espera-se que o aluno possa conhecer a difusão e diferença de cada esporte, relacionando-as com as mudanças do contexto histórico brasileiro.Reconhecer e se apropriar dos fundamentos básicos dos diferentes esportes.Conhecimento das noções básicas das regras das diferentes manifestações esportivas.

Recorte histórico delimitando tempos e espaços nos jogos, brinquedos e brincadeiras. Reflexão e discussão acerca da diferença entre brincadeira, jogo e esporte.Construção coletiva dos jogos, brincadeiras e brinquedos.Estudar os jogos, as brincadeiras e suas diferenças regionais.

Conhecer difusão dos jogos e brincadeiras populares e tradicionais no contexto brasileiro.Reconhecer as diferenças e as possíveis relações existentes entre os jogos, brincadeiras e brinquedos.Construir individualmente ou coletivamente diferentes jogos e brinquedos.

Recorte histórico delimitando tempos e espaços na dança.Experimentação de movimentos corporais rítmico/expressivos.Criação e adaptação de coreografias.Construção de instrumentos musicais.

Conhecer a origem e o contexto em que se desenvolveram o Break, Frevo e Maracatu;Criação e adaptação de coreografia rítmica e expressiva.Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de instrumentos musicais como, por exemplo, o pandeiro e o chocalho.

Estudar os aspectos históricos e culturais da ginástica rítmica em

Conhecer os aspectos históricos da ginástica rítmica. (GR);

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geral.Aprender sobre as posturas e elementos ginásticos.Pesquisar e aprofundar os conhecimentos acerca da cultura circense.

Aprendizado dos movimentos e elementos da GR como: saltos, piruetas e equilíbrios.

Pesquisar e analisar a origem das lutas de aproximação e da capoeira, assim como suas mudanças no decorrer da história.Vivenciar jogos adaptados no intuito de aprender alguns movimentos da luta, como: ginga, esquiva, golpes, rolamentos e quedas.

Apropriação dos aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes manifestações das lutas de aproximação e da capoeira.Conhecer a história do judô, karatê, taekwondo e alguns de seus movimentos básicos como: as quedas, rolamentos e outros movimentos.Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição.

8º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSEsporte

Jogos e brincadeiras

Dança

Ginástica

Lutas

ColetivosRadicais

Jogos e brincadeiras popularesJogos de tabuleiroJogos dramáticosJogos cooperativos

Danças criativasDanças circulares

Ginástica rítmicaGinástica circenseGinástica Geral

Lutas com instrumento mediadorCapoeira

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Recorte histórico delimitando tempos e espaços no esporte.Estudar as diversas possibilidades do esporte enquanto uma atividade corporal, como: lazer, esporte de rendimento, condicionamento físico, assim como os benefícios e os

Entender que as práticas esportivas podem ser vivenciadas no tempo/espaço de lazer, como esporte de rendimento ou como meio para melhorar a aptidão física e saúde.Compreender a influência da mídia no desenvolvimento dos diferentes

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malefícios do mesmo à saúde.Analisar o contexto do esporte e a interferência da mídia sobre o mesmo.Vivência prática dos fundamentos das diversas modalidades desportivas.Discutir e refletir sobre noções de ética nas competições esportivas.

esportes.Reconhecer os aspectos positivos e negativos das práticas esportivas.

Recorte histórico delimitando tempos e espaços nos jogos, brincadeiras e brinquedos.Organização de festivais.Elaboração de estratégias de jogo.

Desenvolver atividades coletivas a partir de diferentes jogos, conhecidos, adaptados ou criados, sejam eles cooperativos competitivos ou de tabuleiro.Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos, brincadeiras e brinquedos.

Recorte histórico delimitando tempos e espaços na dança.Análise dos elementos e técnicas de dança.Vivência e elaboração de esquetes (que são pequenas sequências cômicas).

Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros elementos que identificam as diferentes danças.Montar pequenas composições coreográficas.

Recorte histórico delimitando tempos e espaços na ginástica.Vivência prática das posturas e elementos ginásticos.Estudar a origem da ginástica com enfoque específico nas diferentes modalidades, pensando suas mudanças ao longo dos anos. Manuseio dos elementos da ginástica rítmica. Vivência de movimentos acrobáticos.

Manusear os diferentes elementos da GR como: corda, fita, bola, maças, arco.Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir das atividades circenses como acrobacias de solo e equilíbrios em grupo.

Organização de roda de capoeira.Vivenciar jogos de oposição no intuito de aprender movimentos direcionados à projeção e imobilização.

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes formas de luta.Aprofundar alguns elementos da capoeira procurando compreender a constituição, os ritos e os significados da roda.Conhecer as diferentes projeções e imobilizações das lutas.

9º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSEsporte

Jogos e Brincadeiras

ColetivosRadicais

Jogos de tabuleiroJogos dramáticos

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Dança

Ginástica

Lutas

Jogos cooperativos

Danças criativasDanças circulares

Ginástica rítmicaGinástica Geral

Lutas com instrumento mediadorCapoeira

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Recorte histórico delimitando tempos e espaços.Organização de festivais esportivos.Análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico.Pesquisar e estudar as regras oficiais e sistemas táticos.Vivência prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.Elaboração de tabelas e súmulas de competições esportivas

Apropriação acerca das regras de arbitragem, preenchimento de súmulas e confecção de diferentes tipos de tabelas.Reconhecer o contexto social e econômico em que os diferentes esportes se desenvolveram.

Organização e criação de gincanas e RPG (role playing game, jogo de interpretação de personagem), compreendendo que é um jogo de estratégia e imaginação em que os alunos interpretam diferentes personagens, vivendo aventuras e superando desafios.Diferenciação dos jogos cooperativos e competitivos.

Reconhecer a importância da organização coletiva na elaboração de gincanas e R.P.G.Diferenciar os jogos cooperativos e os jogos competitivos a partir dos seguintes elementos: visão do jogo, objetivo, o outro, relação, resultado, consequências, motivação.

Recorte histórico delimitando tempos e espaços na dança.Organização de festivais de dança.Elementos e técnicas constituintes da danças.

Reconhecer a importância das diferentes manifestações presentes nas danças e seu contexto histórico.Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros elementos presentes no forró, vanerão e nas danças de origem africana.Criar e vivenciar atividades de dança, nas quais sejam apresentadas as diferentes criações coreográficas realizadas pelos alunos.

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Estudar a origem da ginástica: trajetória até o surgimento da Educação Física.Construção de coreografias.Pesquisar sobre a ginástica e a cultura de rua (circo, malabares e acrobacias).Análise sobre o modismo relacionado à ginástica.Vivência das técnicas específicas das ginásticas desportivas.Analisar a interferência de recursos ergogênicos (doping).

Conhecer e vivenciar as técnicas das ginásticas orientais e ocidentais.Compreender a relação existente entre a ginástica artística e os elementos presentes no circo, assim como, a influência da ginástica na busca pelo corpo perfeito.

Pesquisar a origem e os aspectos históricos das lutas.

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes formas de lutas.

- ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO :

As primeiras sistematizações que o conhecimento sobre as práticas corporais recebe em solo 'nacional ocorrem a partir de teorias oriundas da Europa.

O conhecimento da medicina configurou um outro modelo para a sociedade brasileira, o qual colocou a necessidade de construir, para o Brasil, um novo homem.

Nesse contexto, a educação física ganha espaço na escola, uma vez que o físico disciplinado era exigência da nova ordem em formação.

Em 1882, Rui Barbosa emitiu o parecer n. 224, sobre a Reforma Leôncio de Carvalho, decreto n. 7.247, de 19 de abril de 1879, da Instrução Pública, que dentre outras conclusões, afirma a importância da ginástica para a formação de corpos fortes e cidadãos preparados para defender a Pátria.

As relações entre a institucionalização da disciplina de Educação Física no Brasil e a influência da ginástica, explicitam-se em alguns marcos históricos, dentre eles: a criação do “Regulamento da Instrução Física Militar” (Método Francês), em 1921; a obrigatoriedade da prática da ginástica nas instituições de ensino, em 1929; a adoção final do método Francês, em 1931, no ensino secundário; a criação da Escola de Educação Física do Exército, em 1933, e a criação da Escola Nacional de Educação Física e Desportos da Universidade do Brasil, em 1939.

No contexto das reformas educacionais sob a atuação do ministro Gustavo Capanema, a Lei Orgânica do Ensino Secundário, promulgada em 09 de abril de 1942, a Educação Física tornou-se prática educativa obrigatória, com carga horária estipulada em três sessões semanais para meninos e duas para meninas, tanto no ensino secundário quanto no industrial, e com duração de 30 a 45 minutos por sessão (CANTARINO FILHO, 1982 apud DCE, 2009).

Com o golpe militar de 1964, o esporte passou a ser tratado com maior ênfase nas escolas como controle por parte do poder.(TABORDA DE OLIVEIRA, 2001, p.33 apud DCE, 2009).

A Lei 5692/71, mantém o caráter obrigatório da disciplina de Educação Física nas escolas.

No Paraná, no final da década de 1980 e início de 1990, tiveram início as discussões para a elaboração do Currículo Básico, fundamentado na pedagogia histórico-crítica.

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Em 1990, os avanços teóricos da Educação Física sofrem retrocesso após a

discussão e aprovação da LDB 9394/96 e a apresentação pelo Ministério da Educação (MEC) dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN).

No que se refere à disciplina de Educação Física, a introdução dos temas transversais acarretou, sobretudo, num esvaziamento próprios da disciplina. Temas como ética, meio ambiente, saúde e educação sexual tornaram-se prioridade no currículo, em detrimento do conhecimento e reflexão sobre as práticas corporais historicamente produzidas pela humanidade, objeto principal da Educação Física.

Em 2003, a construção das Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná, propõe um projeto mais amplo de educação e a Educação Física se insere nesse projeto ao garantir o acesso ao conhecimento e à reflexão crítica das inúmeras manifestações ou práticas corporais historicamente produzidas pela humanidade, na busca de contribuir com um ideal mais amplo de formação de um ser humano crítico e reflexivo, reconhecendo-se como sujeito, que é produto, mas também agente histórico, político, social e cultural.

Propõe-se que a Educação Física seja fundamentada nas reflexões sobre as necessidades atuais de ensino perante os alunos, na superação de contradições e na valorização da educação. Por isso, é de fundamental importância considerar contextos e experiências de diferentes regiões, escolas, professores, alunos e da comunidade. Pode e deve ser trabalhada em interlocução com outras disciplinas que permitam entender a Cultura Corporal em sua complexidade, ou seja, na relação com as múltiplas dimensões da vida humana, tratadas tanto pelas ciências humanas, sociais, da saúde e da natureza.

AVALIAÇÃO

Os critérios para a avaliação devem ser estabelecidos, considerando o comprometimento e envolvimento dos alunos no processo pedagógico:

comprometimento e envolvimento: se os alunos entregaram as atividades propostas pelo professor; se houve assimilação dos conteúdos propostos por meio da recriação de jogos e regras; se o aluno consegue resolver, de maneira criativa, situações problemas sem desconsiderar a opinião do outro, respeitando o posicionamento do grupo e propondo soluções para as divergências; se o aluno se mostra envolvido nas atividades, seja através de participação nas atividades práticas ou realizando relatórios.

- RECUPERAÇÃO PARALELA :

Ocorrerá no decorrer dos trimestres onde os conteúdos trabalhados serão retomados conforme necessidade dos alunos modificando os instrumentos avaliativos com alteração de nota.

4) REFERÊNCIAS

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Educação Física, Curitiba, PR., 2009.

V. ENSINO RELIGIOSO

a) JUSTIFICATIVA

A disciplina de Ensino Religioso deve oferecer subsídios para que os estudantes entendam como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o Sagrado.

Essa abordagem possibilita estabelecer relações entre as culturas e os espaços por elas produzidos, em suas marcas de religiosidade.

Tratado nesta perspectiva, o Ensino Religioso contribuirá para superar desigualdades étnico-religiosas, para garantir o direito Constitucional de liberdade de crença e expressão e, por consequência, o direito à liberdade individual e política. Desta forma atenderá um dos objetivos da educação básica que, segundo a LDB n. 9394/96, é o desenvolvimento da cidadania.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO-METODOLÓGICA

Há muito tempo a disciplina de Ensino Religioso participa dos currículos escolares no Brasil e, em cada período histórico, assumiu diferentes características pedagógicas e legais.

A primeira forma de inclusão dos temas religiosos na educação brasileira, que se perpetuou até a Constituição da República em 1892, foram as atividades de evangelização promovidas pela Companhia de Jesus, pelos Jesuítas e outras instituições religiosas de confissão católica.

Apenas na década de 60, o aspecto confessional do Ensino Religioso foi suprimido do inciso IV do artigo 168 da Constituição de 1967.

A LDB n. 4.024/61, mantinha em seu artigo 97 o caráter facultativo da disciplina e afirmava que o Ensino Religioso não poderia acarretar ônus aos poderes públicos.

A possibilidade de um Ensino Religioso aconfessional e público só se concretizou legalmente na redação da LDB 9.394/96 e sua respectiva correção, em 1997, pela Lei 9.475.

Para viabilizar a proposta de Ensino Religioso no Paraná, a Associação Interconfessional de Curitiba (ASSINTEC), formada por um pequeno grupo de caráter ecumênico, preocupou-se com a elaboração de material pedagógico e cursos de formação continuada, conferindo à essa disciplina preciosa contribuição.

Em 1976, pela Resolução n. 754/76, foram autorizados cursos de atualização religiosa em quatorze municípios do Estado, com o apoio da Associação das Escolas Católicas (AEC)>

No ano de 1987 teve início o curso de Especialização em Pedagogia Religiosa, numa parceria da SEED, Assintec e PUC?PR.

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Desde 1995, os debates instaurados pelo Fonaper (Fórum Nacional

Permanente do Ensino Religioso), permitem rever aspectos relativos ao Ensino Religioso, em que se destaca a diversidade cultural e religiosa.

No período de 1995 a 2002 houve um enfraquecimento da disciplina de Ensino Religioso na Rede Pública Estadual do Paraná, acentuado a partir de 1998. Nesse período, o Ensino Religioso ainda não havia sido regulamentado pelo Conselho Estadual de Educação, de modo que a oferta ficou restrita às escolas onde havia professor efetivo na disciplina. Assim, o Ensino Religioso ficou praticamente extinto, mesmo diante da exigência da LDBEN 9394/96.

No ano de 1996, o MEC elaborou os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), mas não incluiu, nesse documento, o Ensino Religioso. Em 1997 foi publicada a proposta de Ensino Religioso, elaborada a partir de discussões pelo Fonaper e educadores de várias tradições religiosas.

O Conselho Estadual de Educação do Paraná, em 2002, aprovou a Deliberação 03/02, que regulamentou o Ensino Religioso nas Escolas Públicas do Sistema Estadual de Ensino do Paraná. Com a aprovação dessa deliberação, a SEED elaborou a Instrução Conjunta n. 001/02 do DEF/SEED, que estabeleceu as normas para esta disciplina na Rede Pública Estadual.

No início da gestão 2003-2006, retomou-se a responsabilidade sobre a oferta e organização curricular da disciplina no que se refere à composição do corpo docente, metodologia, avaliação e formação continuada de professores.

Em fevereiro de 2006, surge a primeira versão das Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para a Educação Básica.

Religião e conhecimento religioso são patrimônios da humanidade, pois se constituíram historicamente na inter-relação dos aspectos culturais, sociais, econômicos e políticos. Em virtude disso, a disciplina de Ensino Religioso na escola fundamental deve orientar-se para a apropriação dos saberes sobre as expressões e organizações religiosas das diversas culturas na sua relação com outros campos do conhecimento.

No Brasil, a atuação de alguns segmentos sociais/culturais vem consolidando o reconhecimento da diversidade religiosa e demandando da escola o trabalho pedagógico com o conhecimento sobre essa diversidade, frutos das raízes culturais brasileiras.

Nesse sentido, um dos grandes desafios da escola e da disciplina de Ensino Religioso é efetivar uma prática de ensino voltada para a superação do preconceito religioso, como também, desprender-se do seu histórico confessional catequético, para a construção e consolidação do respeito à diversidade cultural e religiosa.

O desafio mais eminente da nova abordagem do Ensino Religioso é, portanto, superar toda e qualquer forma de apologia ou imposição de um determinado grupo de preceitos e sacramentos, pois, na medida em que uma doutrinação religiosa ou moral impõe um modo adequado de agir e pensar, de forma heterônima e excludente, ela impede o exercício da autonomia de escolha, de contestação e até mesmo da criação de novos valores.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

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Paisagem Religiosa

Universo Simbólico Religioso

Textos Sagrados

6º anoOrganizações religiosasLugares SagradosTextos Sagrados orais ou escrito

7º anoTemporalidade SagradaFestas ReligiosasRitosVida e Morte

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA: Os conteúdos básicos devem ser tratados sob a ótica dos três conteúdos estruturantes. A linguagem utilizada deve ser a científica e não a religiosa, a fim de superar as tradicionais aulas de religião. É vedada toda e qualquer forma de proselitismo e doutrinação, entendendo que os conteúdos do Ensino Religioso devem ser trabalhados enquanto conhecimento da diversidade sócio-político e cultural.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: espera-se que o aluno estabeleça discussões sobre o Sagrado numa perspectiva laica.Desenvolva uma cultura de respeito à diversidade religiosa e cultural.Reconheça que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada grupo social.

AVALIAÇÃO

Para efetivar o processo de avaliação no Ensino Religioso, é necessário estabelecer os instrumentos e definir critérios que explicitem o quanto o aluno se apropriou do conteúdo específico da disciplina e foi capaz de relacioná-lo com as outras disciplinas. A avaliação pode revelar também em que medida a prática pedagógica, fundamentada no pressuposto do respeito à diversidade cultural e religiosa, contribui para a transformação social.

Algumas sugestões de critérios de avaliação no Ensino Religioso: O aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que têm opções religiosas diferentes da sua? O aluno aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé? O aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada grupo social?

REFERÊNCIA:GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares para a Educação Básica: Ensino Religioso. Curitiba, PR, 2009.ENSINO RELIGIOSO : Diversidade Cultural e Religiosa . SEED/PR.2013 .

VII. GEOGRAFIA

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APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Geografia é uma área do conhecimento que auxilia o aluno a compreender melhor o mundo em que vive, portanto é uma disciplina de grande importância. Os objetivos gerais da disciplina são: FORMAÇÃO DE UMA CONSCIENCIA ESPACIAL ; DESENVOLVIMENTO DO RECIOCÍNIO GEOGRÁFICO. Através de seu objeto de estudos, o ESPAÇO GEOGRÁFICO, o aluno deverá ser capaz de problematizar as relações sociedade e natureza, as relações espaço- temporais e a atual configuração geopolítica do mundo, através de questionamentos como: sempre foi assim? Como era num passado recente? Por que mudou? Como foi esse processo de mudança? Quais as consequências para o mundo? Numa perspectiva crítica, algumas perguntas deve orientar o pensamento geográfico e o raciocínio geográfico, tais como: Onde? Como é este lugar? Por que este lugar é assim?Por que aqui e não em outro lugar? Por que as coisas estão dispostas dessa maneira no espaço geográfico? Os conceitos de PAISAGEM, REGIAO, TERRITÓRIO, LUGAR, NATUREZA e SOCIEDADE, devem permear as aulas de Geografia, não apenas como conceitos importantes, mas como conceitos que se constituíram e reconstituíram em diferentes momentos históricos, em função das transformações sociais, políticas e econômicas que definem e redefinem maneiras, de produzir o espaço geográfico e elaborar o pensamento...(DCEs, p.53). A concepção teórica que se propõe é a da Geografia Crítica, que é pluralista, incorpora inúmeras vertentes teórico- críticas: ecologia, pós- modernidade, marxismo, fenomenologia, que vê o educando como agente social, que constrói o conhecimento pelo aprendizado da cidadania e tem uma história de vida a ser levada em conta no processo educativo.

2- CONTEÚDOS

2.1- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

De acordo com a concepção teórica assumida, serão apontados os Conteúdos Estruturantes da Geografia para a Educação Básica, considerando que seu objeto de estudos é o espaço geográfico... Entende-se, por Conteúdos Estruturantes, os conhecimentos de grande amplitude que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino. (DCEs, p.68)

DIMENSÃO ECONOMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:

Discute-se nesse conteúdo estruturante os espaços de produção como o industrial-urbano e o agropecuário, as aproximações e especificidades de cada um, a hierarquia dos lugares, as realações econômicas entre as diferentes porções territoriais como as cidades, os estados, os países e regiões. Relações de produção e trabalho, como as sociedades produzem o espaço geográfico sob a perspectiva da produção de objetos necessários para a manutenção da dinâmica da sociedade capitalista. Enfase nas desigualdades econômicas, na produção de necessidades, nas diferentes classes sociais, na configuração sócio espacial.

Todos os conceitos geográficos são desenvolvidos nesse conteúdo estruturante, especialmente o de Rede.

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DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:

Relações de poder e domínio sobre os territórios. Discutir quais as instâncias e instituições que governam os territórios. Neste conteúdo estruturante aborda-se desde as relações de poder sobre os territórios na escala micro (rua, bairro) até a escala macro ( países, instituições internacionais) . O papel do Estado e das forças políticas não estatais ( omgs, narcotráfico, crime organizado, associações) bem como as redefinições de fronteiras, orientadas por motivos econômicos, culturais, sociais, políticos, são fundamentais.

Os conceitos geográficos mais enfatizados neste conteúdo estruturante são : território e lugar.

DIMENSÃO SOCIOANBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO:

As relações cidade-capital-natureza e sualógica balizam as discussões deste conteúdo estruturante. A produção do espaço geográfico, a criação de necessidades e mobilização de recursos naturais para satisfaze-las, no modelo econômico do capitalismo, são questões centrais para esse conteúdo estruturante. Como essas relações se concretizam na diferenciação das paisagens sociais e culturais. Os conceitos de Sociedade e Natureza são entendidos como categoria de análise, neste conteúdo estruturante. Modo de produção, classes sociais, consumo, sustentabilidade, dinâmica da natureza e tempo são discutidos na perspectiva da produção espacial e da paisagem.

DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA DE ESPAÇO GEOGRÁFICO:

As questões demográficas da constituição de espaço geográfico são centrais neste conteúdo estruturante, bem como as constituições regionais em funções das especificidades culturais. As marcas culturais, na produção das paisagens (rural e urbana) e suas razões históricas, econômicas, naturais, a ocupação e distribuição da população no espaço geográfico e suas consequências econômicas, culturais, sociais. Os grupos sociais e étnicos em sua configuração espacial urbana, rural e regional.

Os conceitos geográficos mais enfatizados neste conteúdo estruturante são os de Região e Paisagem.

2.2- Conteúdos Básicos

Entende-se por conteúdos básicos os conhecimentos fundamentais para cada série da etapa final do Ensino Fundamental , considerados imprescindíveis para a formação conceitual dos estudantes nas diversas disciplinas da Educação Básica. (DCEs, p. 92)

CONTEÚDOS BÁSICOS – 6º ano- Formação e transformação das paisagens naturais e culturais;- Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;- A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais;

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- A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização do espaço geográfico;- As relações entre campo e cidade na sociedade capitalista;- A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos;- A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural;- As diversas regionalizações do espaço geográfico.

CONTEÚDOS BÁSICOS – 7º ano

- A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro;- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;- As diversas regionalizações do espaço brasileiro;- As manifestações sócio espaciais da diversidade cultural;- A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores estatísticos;- Movimentos migratórios e suas motivações;- O espaço rural e a modernização da agricultura;- A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização;- A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do espaço geográfico;- A circulação de mão-de-obra das mercadorias e das informações.

CONTEÚDOS BÁSICOS – 8º ano

- As diversas regionalizações do espaço geográfico;- A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano;- A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;- O comércio em suas implicações sócio espaciais;- A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações;- A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do espaço geográfico;- As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;- O espaço rural e a modernização da agricultura;- A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos;- Os movimentos migratórios e suas motivações;- As manifestações sócio espaciais da diversidade cultural;- Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.CONTEÚDOS BÁSICOS – 9º ano

- As diversas regionalizações do espaço geográfico;- A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;- A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção;

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Page 127: ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI€¦ · Web viewDe 1997 até 20 de junho de 2000, foi nomeada Vice-Diretora da Escola Estadual Professor William Madi – CAIC Pedro Baggio

- O comércio mundial e as implicações sócio espaciais;- A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios;- A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos;- As manifestações sócio espaciais da diversidade cultural;- Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações;- A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a reorganização do espaço geográfico;- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;- O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial.

3- ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A Geografia que propomos, é a chamada Geografia Crítica, que não elimina o estudo da natureza, ao contrário, renova-o, não fica na pura retórica da denúncia nem do catecismo de conceitos fossilizados, antes, abre-se para o novo, é pluralista e incorpora inúmeras vertentes teórico críticas, que vêem o educando como agente social que constrói o conhecimento pelo aprendizado da cidadania e tem uma história de vida a ser levada em conta no processo educativo.

Propomos aqui uma metodologia que permita aos alunos se apropriarem dos conceitos fundamentais da Geografia e compreendam o processo de produção e transformação do espaço geográfico. Para isso, os conteúdos devem ser trabalhados de forma crítica e dinâmica interligados com a realidade próxima e distante dos alunos. De acordo com as DCEs, p.75: o professor deve criar uma situação problema, instigante e provocativa...contextualizar o conteúdo, situá-lo historicamente e nas relações políticas, sociais, econômicas, culturais, em manifestações espaciais concretas, nas diversas escalas geográficas...deve ainda, conduzir o processo de aprendizagem de forma dialogada, possibilitando o questionamento e a participação dos alunos para que a compreensão dos conteúdos e a aprendizagem crítica aconteçam.

As práticas pedagógicas que propomos são: Aulas de campo, trechos de filmes, reportagens, músicas, charges, mapas, gráficos e tabelas.

A História e Cultura Afro- brasileira e indígena ( Leis 10.639/03 e 11.645/08) e Educação Ambiental (Lei 9795/99) e a Geografia do Paraná, serão trabalhadas de forma contextualizada e relacionadas aos conteúdos de Geografia.

AVALIAÇÃO

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEn) determina que a avaliação do processo de ensino-aprendizagem seja formativa, diagnóstica e processual. Deve-se considerar que os alunos têm diferentes ritmos de aprendizagem, por isso a intervenção deve ocorrer a todo tempo. O processo de avaliação deve considerar, na mudança de pensamento e atitude do aluno, alguns elementos que demonstram o êxito do processo de

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ensino/aprendizagem, quais sejam: a aprendizagem, a compreensão, o questionamento e a participação dos alunos.

Técnicas e instrumentos que possibilitarão várias formas de expressão dos alunos:

– interpretação e produção de textos em Geografia;– interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas;– pesquisas bibliográficas;– relatórios de aulas de campo;– apresentação e discussão de temas em seminários;– construção, representação e análise do espaço através de maquetes,

entre outros.

5) REFERÊNCIASGOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares para a Educação Básica:Geografia. Curitiba, PR., 2009.

XIX. HISTÓRIA

JUSTIFICATIVAA aprendizagem histórica é uma das dimensões e manifestações da

consciência histórica. Está articulada ao modo como a experiência do passado é vivenciada e interpretada de maneira a fornecer uma compreensão do presente e a construir projetos do futuro. A aprendizagem histórica configura a capacidade dos jovens se orientarem na vida e construírem uma identidade a partir da alteridade. A constituição desta identidade se dá na relação com os múltiplos sujeitos e suas respectivas visões de mundo e temporalidades em diversos contextos espaço-temporais por meio da narrativa histórica.

FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

A História passou a existir como disciplina escolar com a criação do Colégio Pedro II, em 1837.

A narrativa histórica produzida justificava o modelo de nação brasileira, vista como extensão da História da Europa Ocidental. Propunha uma nacionalidade expressa na síntese das raça branca, indígena e negra, com o predomínio da ideologia do branqueamento.

Em 1901, o corpo docente alterou o currículo do colégio e propôs que a História do Brasil passasse a compor a cadeira da História Universal. Assim, o conteúdo de História do Brasil ficou relegado a um espaço restrito do currículo.

O retorno da História do Brasil nos currículos escolares, deu-se apenas no período autoritário do Governo de Getúlio Vargas, o qual se ocupava em reforçar o caráter moral e cívico dos conteúdos escolares.

Na década de 1950 é instituído o ensino de Estudos Sociais.

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Durante o regime militar, a partir de 1964, o ensino de História manteve o seu

caráter estritamente político.A partir da Lei n. 5.692/71, no Primeiro Grau, as disciplinas de História e

Geografia foram condensadas como área de Estudos Sociais, dividindo ainda a carga horária para o ensino de Educação Moral e Cívica – EMC. No Segundo Grau, a carga horária de História foi reduzida a disciplina Organização Social e Política Brasileira (OSPB). O esvaziamento da disciplina de História deu-se também devido à proliferação de cursos de Licenciatura Curta em Estudos Sociais.

Na década de 1970, o ensino dessa disciplina era predominantemente tradicional. A prática do professor era marcada por aulas expositivas, a partir das quais cabia aos alunos a memorização e repetição do que era ensinado como verdade.

Posteriormente, na segunda metade de 1980 e no início dos anos de 1990, no Paraná houve uma tentativa de aproximar a produção acadêmica de História ao ensino desta disciplina no Primeiro Grau, fundamentada na pedagogia histórico-crítica, por meio do Currículo Básico para a Escola Pública. Essa proposta de renovação tinha como pressuposto a historiografia social, pautada no materialismo dialético, e indicava alguns elementos da Nova História.

A ausência de oferta de formação continuada dificultou a implementação dessas propostas para o ensino de História, pois, desde os anos de 1970, os professores ministravam aulas de Estudos Sociais, Organização Social e Política do Brasil, Educação Moral e Cívica. Devido a isso, estavam afastados da especificidade do conhecimento histórico.

Entre os anos de 1997 a 1999, os PCN para o Ensino Fundamental e Médio. No Ensino Médio, organizaram o currículo por áreas de conhecimento e a disciplina de História fazia parte das Ciências Humanas e suas tecnologias juntamente com as disciplinas de Geografia, Sociologia e Filosofia. No Ensino Fundamental, os PCN apresentaram as disciplinas como áreas do conhecimento, e a História foi mantida em sua especificidade, integrada às demais pelos chamados Temas Transversais.

No ano de 2003, iniciou-se, na rede pública, uma discussão coletiva envolvendo professores da rede estadual, com o objetivo de elaborar as novas Diretrizes Curriculares Estaduais para o ensino de História.

Sob uma perspectiva de inclusão social, estas Diretrizes consideram a diversidade cultural e a memória paranaense, buscando contemplar os movimentos sociais organizados e destacam os seguintes aspectos:

O cumprimento da Lei 13.381/01, que torna obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual, os conteúdos de História do Paraná;

O cumprimento da Lei 10.639/03, que inclui no currículo oficial a obrigatoriedade da História e Cultura Afro-Brasileira, seguidas das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das relações étnico-raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana;

O cumprimento da Lei n. 11.645/08, que inclui no currículo oficial a obrigatoriedade do ensino de história e cultura dos povos indígenas do Brasil.Na concepção de História, explicitada nas DCE, as verdades prontas e

definitivas não têm lugar, porque o trabalho pedagógico na disciplina deve dialogar com várias vertentes tanto quanto recusar o ensino de História marcado pelo dogmatismo e pela ortodoxia.

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Do mesmo modo, recusam-se as produções historiográficas que afirmam não

existir objetividade possível em História, e consideram todas as afirmativas igualmente válidas.

Destaca-se que os consensos mínimos construídos no debate entre as vertentes teóricas não expressam meras opiniões, mas implicam fundamentos do conhecimento histórico que se tornam referenciais.

A História tem como objeto de estudo os processos históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como a respectiva significação atribuída pelos sujeitos, tendo ou não consciência dessas ações. As relações humanas produzidas por essas ações podem ser definidas como estrutura sócio-históricas, ou seja, são as formas de agir, pensar, sentir, representar, imaginar, instituir e de se relacionar social, cultural e politicamente.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOSABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGIA: A abordagem metodológica dos conteúdos para o ensino fundamental parte da história local/Brasil para o mundo.

Deverão ser considerados os contextos relativos às histórias local, da América Latina, da África e da Ásia.

Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações.

Os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes.

O confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.

É importante que ao finalizar o ensino fundamental II , o aluno conheça a história local e do Brasil de forma a fazer a relação entre estas e a história mundial. Para isso o trabalho pedagógico deve priorizar o pensamento histórico do estudante, através de pesquisas e desenvolvimento de métodos investigativos, onde possam perceber a diversidade de narrações para um mesmo fato , com o auxilio de fontes como imagens, livros, cinema, canções, palestras, história oral, enfim, das mais variadas formas possíveis e disponíveis.

A conclusão da disciplina na Educação Básica deve esclarecer que não existe uma verdade histórica única e que as produções são sempre produto do seu próprio tempo histórico.

ENSINO FUNDAMENTAL: 6º ANO – Os Diferentes Sujeitos Suas Culturas Suas Histórias

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSRelações de trabalho

Relações de poder

Relações Culturais

A experiência humana no temporalidade

Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo

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Page 131: ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI€¦ · Web viewDe 1997 até 20 de junho de 2000, foi nomeada Vice-Diretora da Escola Estadual Professor William Madi – CAIC Pedro Baggio

As culturas locais e a cultura comum.

Pretende perceber como os estudantes compreendem: a experiência humana, os sujeitos e suas relações com o outro no tempo; a cultura local e a cultura comum.

Verificar a compreensão do aluno acerca da utilização do documento em sala de aula, propiciando reflexões sobre a relação passado/presente.

Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes.

No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de documentos de diferentes naturezas como: os mitos, lendas, cultura popular, festa e religiosidade; constituição do pensamento científico, formas de representação humana, oralidade e a escrita e formas de narrar a história, etc.

ENSINO FUNDAMENTAL: 7º ANO – A Constituição Histórica do Mundo Rural e Urbano e Formação da Propriedade em Diferentes Tempos e EspaçosCONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSRelações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

As relações de propriedades

A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.

As relações entre o campo e a cidade.

Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.

ESTRATÉGIAS DE ENSINO Pretende perceber como os estudantes compreendem: a constituição

histórica do mundo, do campo e do mundo da cidade; as relações entre o campo e a cidade; conflitos e resistências; e produção cultural campo/cidade.

Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes.

No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de documentos de diferentes naturezas como: os mitos, lendas, cultura popular, festa e religiosidade; constituição do pensamento científico, formas de representação humana, oralidade e a escrita e formas de narrar a história, etc.

ENSINO FUNDAMENTAL: 8º ANO – O Mundo do Trabalho e os Movimentos de Resistência

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSRelações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

História das relações da humanidade com o trabalho.

O trabalho e a vida em sociedade.

O trabalho e as contradições de modernidade.

Os trabalhadores e as conquistas de direito.

ESTRATÉGIAS DE ENSINO: Pretende perceber como os estudantes compreendem: as relações dos

mundos do trabalho que estruturam as diversas sociedades no tempo (sociedades indígenas, trabalho coletivo, patriarcal, escravocrata, servil e assalariado), as contradições de classe na sociedade capitalista; as lutas pelos direitos trabalhistas. O trabalho e a vida em sociedade e o significado do trabalho em diferentes sociedades; as três ordens do imaginário feudal; o entretenimento na corte e nas feiras; fim da escravidão, o nascimento das fábricas/cortiços; vilas operárias. O trabalho na modernidade, as classes trabalhadoras/capitalistas no campo e na cidade, a crise da produção e do trabalho a partir de 1929; ciência e tecnologia, saber/poder; a indústria do lazer, da arte (...).

Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes.

No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de documentos de diferentes naturezas como: os mitos, lendas, cultura popular, festa e religiosidade; constituição do pensamento científico, formas de representação humana, oralidade e a escrita e formas de narrar a história, etc.

ENSINO FUNDAMENTAL: 9º ANO – Relações de Dominação e Resistência: a Formação do Estado e das Instituições Sociais.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSRelações de trabalho

Relações de poder.

A constituição das instituições sociais.

A formação do Estado

Sujeitos, guerras e revoluções.132

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Relações culturaisESTRATÉGIAS DE ENSINO

Pretende perceber como os estudantes compreendem: a constituição histórica do mundo, do campo e do mundo da cidade; a formação do Estado; das outras instituições sociais; guerras e revoluções; dos movimentos sociais políticos, culturais e religiosos; as revoltas e revoluções sociais (políticas, econômicas, culturais e religiosas); guerras locais e guerras mundiais..

Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as ideias históricas produzidas pelos estudantes.

No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de documentos de diferentes naturezas como: os mitos, lendas, cultura popular, festa e religiosidade; constituição do pensamento científico, formas de representação humana, oralidade e a escrita e formas de narrar a história, etc.

- AVALIAÇÃOA avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos.Refutam -se as práticas avaliativas que priorizam o caráter classificatório,

autoritário, que desvinculam a sua função de aprendizagem, que não se ocupam dos conteúdos e do seu tratamento conforme as concepções definidas no Projeto Político Pedagógico da escola.

A avaliação deverá ser diagnóstica, formativa e somativa, definidos os pressupostos tais como: finalidades, objetivos, critérios e instrumentos.

REFERÊNCIASGOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica:História. Curitiba, PR., 2008.

XI. LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA- INGLÊS

1.JUSTIFICATIVA

O Ensino de Língua Estrangeira na Educação Básica se justifica pela compreensão de que ensinar e aprender línguas são também ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de atribuir sentidos, é formar subjetividades, é permitir que se reconheça no uso da língua os diferentes propósitos comunicativos, independentemente do grau de proficiência atingido.

As aulas de Língua Estrangeira –Inglês se configuram como espaços de interações entre professores e alunos e pelas representações e visões de mundo que se revelam no dia-a-dia. Objetiva-se que os alunos analisem as questões sociais-políticas-econômicas da nova ordem mundial, suas implicações e que desenvolvam uma consciência crítica a respeito do papel das línguas na sociedade.

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Embora a aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna –Inglês também

sirva como meio para progressão no trabalho e estudos posteriores, este componente curricular obrigatório, deve também contribuir para formar alunos críticos e transformadores através do estudo de textos que permitam explorar as práticas da leitura, da escrita e da oralidade, além de incentivar a pesquisa e a reflexão.

Desta forma, espera-se que o aluno:Use a língua em situações de comunicação oral e escrita;

Vivencie, na aula de Língua Inglesa, formas de participação que lhe possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;

Compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social;

Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;Reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como seus

benefícios para o desenvolvimento cultural do país.Entende-se que o Ensino de Língua Inglesa deve considerar as relações que

podem ser estabelecidas entre a língua estudada e a inclusão social, objetivando o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na sociedade e o reconhecimento da diversidade cultural.

2.FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

A Língua Espanhola foi valorizada como Língua Estrangeira porque representava para o governo um modelo de patriotismo e respeito daquele povo às suas tradições e à história nacional. Tal modelo deveria ser seguido pelos estudantes. Assim, o ensino de Espanhol passou a ser incentivado no lugar dos idiomas Alemão, Japonês e Italiano, que, em função da Segunda Guerra Mundial, foram desprestigiados no Brasil.

Mesmo com a valorização do Espanhol no ensino secundário, destaca-se que o ensino de Inglês teve espaço garantido nos currículos oficiais por ser o idioma mais usado nas transações comerciais, enquanto o Francês era mantido pela sua tradição curricular.

O grande interesse despertado pelos métodos áudios-linguais, fundamentados na linguística estrutural e no behaviorismo de Skinner, imperava nesse contexto, de modo que o ensino de Inglês tornou-se Hegemônico sob a finalidade estritamente instrumental, ou seja, deixava-se de ensinar língua e civilização estrangeiras para ensinar apenas a língua como recurso instrumental.

No Estado do Paraná, a partir da década de 1970, tais questões geraram movimentos de professores insatisfeitos com a reforma do ensino. Esses movimentos ecoaram no Colégio Estadual do Paraná, fundado em 1846, o qual contava com professores de Latim, Grego, Francês, Inglês e Espanhol. Criou-se, então, o Centro de Línguas Estrangeiras Modernas no Colégio Estadual do Paraná, em 1982, como forma de conter a hegemonia de um único idioma ensinado nas escolas, que passou a oferecer aulas de Inglês, Espanhol, Francês e Alemão, aos alunos no contraturno.

O reconhecimento da importância da diversidade de idiomas também ocorreu na Universidade Federal do Paraná (UFPR), a partir de 1982, quando foram incluídas no vestibular as Línguas Espanhola, Italiana e Alemã, fato que estimulou a demanda de professores dessas línguas.

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Em 1980, a Secretaria de Estado da Educação criou, oficialmente, os Centros

de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM), em 15 de agosto de 1986, como forma de valorizar o plurilinguismo e a diversidade étnica que marca a história paranaense.

Como resultado de um processo que buscava destacar o Brasil no Mercosul, em 5 de agosto de 2005, foi criada a lei 11.161, que tornou obrigatória a oferta de Língua Espanhola nos estabelecimentos de Ensino Médio. Com isso, também se buscou atender a interesses políticos-econômicos para melhorar as relações comerciais do Brasil com países de Língua Espanhola.

A oferta dessa disciplina é obrigatória para a escola e de matrícula facultativa para o aluno. Por sua vez, os estabelecimentos de ensino têm cinco anos, a partir da data da publicação da lei (2005), para implementá-la.

Fundamentando o ensino de Língua Estrangeira Moderna-Inglês, destacam-se alguns princípios educacionais:

O atendimento às necessidades da sociedade contemporânea brasileira e a garantia da equidade no tratamento da disciplina de Língua Estrangeira Moderna em relação às demais obrigatórias do currículo;

O resgate da função social e educacional do ensino de Língua Estrangeira no currículo da Educação Básica;

O respeito à diversidade (cultural, identitária, linguística), pautado no ensino de línguas que não priorize a manutenção da hegemonia cultural.

Partindo desses princípios, a pedagogia crítica é o referencial teórico que sustenta essa proposta, por ser a tônica de uma abordagem que valoriza a escola como espaço social e democrático, responsável pela apropriação crítica e histórica do conhecimento como instrumento de compreensão das relações sociais e para a transformação da realidade.

A proposta adotada se baseia na corrente sociológica e nas teorias do Círculo de Bakhtin, que concebem a língua como discurso.

3.CONTEÚDO ESTRUTURANTE E BÁSICOS

ENSINO FUNDAMENTAL: 6º ANO

CONTEÚDO ESTURUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA: (LEITURA) É importante que o professor:

Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;Considere os conhecimentos prévios dos alunos;

Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;Encaminhem discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;

aceitabilidade, informatividade, situacionalidade; temporalidade, vozes sociais e ideologia;

Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;Relacione o tema com o contexto atual;Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não verbais, como:

gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;

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Page 136: ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI€¦ · Web viewDe 1997 até 20 de junho de 2000, foi nomeada Vice-Diretora da Escola Estadual Professor William Madi – CAIC Pedro Baggio

Instigue a identificação e reflexão das diferenças ocorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor.

Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, próprio de diferentes gêneros;Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto.

ESCRITA

Planeje a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;

Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;Acompanhe a produção do texto;Encaminhe e acompanhe a re-escrita textual: revisão dos argumentos das

ideias, dos elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de aventura, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a uma aventura, etc.);

Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende a finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;

Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

Estimule o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;

ORALIDADE

Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto;

Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da

oralidade em seu uso formal e informal;Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como

cenas de desenho, etc.Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos

alunos.Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos

recursos. extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros.

CONTEÚDOS BÁSICOSGÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros,

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Page 137: ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI€¦ · Web viewDe 1997 até 20 de junho de 2000, foi nomeada Vice-Diretora da Escola Estadual Professor William Madi – CAIC Pedro Baggio

nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano de Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURATema do texto;Interlocutor;Finalidade do Texto;Aceitabilidade do texto;Informatividade;Elementos composicionais do gênero;Léxico;Repetição proposital de palavras;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

ESCRITATema do texto;Interlocutor;Finalidade do Texto;Aceitabilidade do texto;Informatividade;Elementos composicionais do gênero;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.Acentuação gráfica;Ortografia;Concordância verbal/nominal.

ORALIDADETema do texto;Finalidade;Papel do locutor e interlocutor;Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos...;Adequação do discurso ao gênero;Turnos da fala;Variações lingüísticas;Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

7º ANOCONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOSGÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas

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Page 138: ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI€¦ · Web viewDe 1997 até 20 de junho de 2000, foi nomeada Vice-Diretora da Escola Estadual Professor William Madi – CAIC Pedro Baggio

esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano de Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURATema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Informações explícitas;Discurso direto e indireto;Elementos composicionais de Gênero;Repetição proposital de palavras;Léxico;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagemESCRITATema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Discurso direto e indireto;Elementos composicionais de gênero;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagemAcentuação gráfica;Ortografia;Concordância verbal/nominal.ORALIDADETema do texto;Finalidade;Papel do locutor e interlocutor;Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;Adequação do discurso ao gênero;Turnos da fala;Variações lingüísticas;Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

8º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOSGÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas

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Page 139: ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI€¦ · Web viewDe 1997 até 20 de junho de 2000, foi nomeada Vice-Diretora da Escola Estadual Professor William Madi – CAIC Pedro Baggio

esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano de Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.LEITURAConteúdo temático;Interlocutor;Finalidade do texto;Aceitabilidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Intertextualidade;Vozes sociais presentes no texto;Elementos composicionais do gênero;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagemSemântica;Operadores argumentativos;Ambiguidade;Sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;Expressões que denotam ironia e humor no texto;Léxico.

ESCRITAConteúdo temático;Interlocutor;Finalidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Intertextualidade;Vozes sociais presentes no texto;Elementos composicionais do gênero;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);Concordância verbal e nominal;Semântica;Operadores argumentativos;Ambigüidade;Significado das palavras;Figuras de linguagem;Sentido conotativo e denotativo;Expressões que denotam ironia e humor no texto.

ORALIDADEConteúdo temáticoFinalidade

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Page 140: ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI€¦ · Web viewDe 1997 até 20 de junho de 2000, foi nomeada Vice-Diretora da Escola Estadual Professor William Madi – CAIC Pedro Baggio

Aceitabilidade do textoInformatividade;Papel do locutor e interlocutor;Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas;Adequação do discurso ao gênero;Turnos da fala;Variações linguísticas;Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica;Elementos semânticos;Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.9º ANOCONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOSGÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano de Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURATema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Aceitabilidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Intertextualidade;Temporalidade;Discurso direto e indireto;Elementos composicionais de Gênero;Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;Polissemia;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.Léxico.ESCRITA

Conteúdo temáticoFinalidadeAceitabilidade do textoInformatividade;Papel do locutor e interlocutor;

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Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas;Adequação do discurso ao gênero;Turnos da fala;Variações linguísticas;Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica;Elementos semânticos;Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito. Processo de formação das palavras;

9º ANOCONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOSGÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano de Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURATema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Aceitabilidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Intertextualidade;Temporalidade;Discurso direto e indireto;Elementos composicionais de Gênero;Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;Polissemia;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.Léxico.

ESCRITATema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Aceitabilidade do texto;

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Page 142: ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI€¦ · Web viewDe 1997 até 20 de junho de 2000, foi nomeada Vice-Diretora da Escola Estadual Professor William Madi – CAIC Pedro Baggio

Informatividade;Situacionalidade;Intertextualidade;Temporalidade;Discurso direto e indireto;Elementos composicionais de Gênero;Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;Polissemia;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.Processo de formação de palavras;Acentuação gráfica;Ortografia;Concordância verbal/nominal ORALIDADE

Conteúdo temáticoFinalidadeAceitabilidade do textoInformatividade;Papel do locutor e interlocutor;Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas;Adequação do discurso ao gênero;Turnos da fala;Variações linguísticas;Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica;Elementos semânticos;Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM:LEITURAÉ importante que o aluno:Identifique o tema;Realize leitura compreensiva do texto;Localize informações explícitas no texto;Amplie seu horizonte de expectativas;Amplie seu léxico;Identifique a ideia principal do texto.Perceba o ambiente no que circula o gênero;Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto.Reconheça palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor no texto;Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;

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Posicionamento argumentativo;Ampliação de horizonte de expectativas;Análise das intenções do autor;

ESCRITAExpresse as ideias com clareza;Elabore/re-elabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);À continuidade temática;Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc.;Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome numeral, substantivo, etc.Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.

ORALIDADEUtilize do discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);Apresente suas ideias com clareza, coerência, mesmo que na língua materna;Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos, etc.;Respeite os turnos da fala.Analise os argumentos apresentados pelos colegas de classe em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua materna.Exponha seus argumentos;Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;Compreenda os argumentos no discurso do outro;Organize a sequência da fala;

Participe ativamente de diálogos, relator, discussões, etc. Mesmo que em língua materna;

Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos;

Analise os recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagens, entre outros.

No decorrer do ano letivo , serão abordados , juntamente com os conteúdos básicos , os assuntos dos Desafios Educacionais Contemporâneos que são eles: educação ambiental, prevenção ao uso indevido de drogas , relações étnico-raciais , sexualidade, violência na escola, conteúdos referentes a história e cultura afro-brasileira e indígena , conforme a Lei nº 10.639 e Lei nº11.645 de 10 de Maio de 2008.

4. AVALIAÇÃO

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É importante, no processo de avaliação, que o professor organize o ambiente

pedagógico, observe a participação dos alunos e considere que o engajamento discursivo na sala de aula se faz pela interação verbal, a partir da escolha de textos consistentes, e de diferentes formas: entre os alunos e o professor; entre os alunos na turma; na interação com o material didático; nas conversas em Língua Materna e Língua Inglesa; no próprio uso da língua, que funciona como recurso cognitivo ao promover o desenvolvimento de ideias (Vygotsky, 1989, apud DCE, 2009).

Busca-se em Língua Inglesa, superar a concepção de avaliação como mero instrumento de medição da apreensão de conteúdos. Espera-se que subsidie discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos, a partir de suas produções.

Considera-se o erro como efeito da própria prática, ou seja, como resultado do processo de aquisição de uma nova língua.

A avaliação enquanto relação dialógica concebe o conhecimento como apropriação do saber pelo aluno e pelo professor, como um processo de ação-reflexão-ação, que se passa na sala de aula através da interação professor/aluno carregado de significados e de compreensão.

5. REFERÊNCA:

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica-LEM. Curitiba, Paraná, 2008.

XII. LÍNGUA PORTUGUESA

JUSTIFICATIVAO ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa visa aprimorar os conhecimentos linguísticos

e discursivos dos alunos, para que eles possam compreender os discursos que os cercam e terem condições de interagir com esses discursos.

Para isso, é relevante que a língua seja percebida como uma arena em que diversas vozes sociais se defrontam, manifestando diferentes opiniões.

A esse respeito, Bakhtin/Volochinv (1999, p. 66 apud DCE, 2009) defende: “(...) cada palavra se apresenta como uma arena em miniatura onde se entrecruzam e lutam os valores sociais de orientação contraditória. A palavra revela-se, no momento de sua expressão, como produto de relação viva das forças sociais.

FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

Historicamente, o processo de ensino de Língua Portuguesa no Brasil iniciou-se com a educação jesuítica.

No período colonial, a língua mais utilizada pela população era o Tupi. O português “era a língua da burocracia” (ILARI, 2007 s/p apud DCE, 2009 p.40), ou seja a língua das transações comerciais e dos documentos legais.

Nas últimas décadas do século XIX, a disciplina de Língua Portuguesa passou a integrar os currículo escolares. Até 1869, o currículo privilegiava as disciplinas clássicas, sobretudo o latim, restando ao Português um espaço sem relevância (LUZ_FREITAS, 2004, apud DCE, 2009).

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O conteúdo gramatical ganhou a denominação de Português em 1871, data

em foi criado, no Brasil, por decreto imperial, o cargo de Professor de Português.Nesse período, o Latim começou a perder prestígio com a valorização da

língua nacional.A literatura veiculada na variedade brasileira da língua portuguesa foi

retomada pelos modernistas, os quais, em 1922, defendiam a necessidade de romper com os modelos tradicionais portuguesas e privilegiar o falar brasileiro.

O ensino de Língua Portuguesa manteve a sua característica elitista até meados do século XX, quando se iniciou, no Brasil, a partir da década de 1960, um processo de expansão do ensino primário público, o qual incluiu, entre outras ações, a ampliação de vagas e, em 1971, a eliminação dos chamados exames de admissão (FREDERICO E OSAKABE, 2004, apud DCE, 2009).

Em 1971, com a Lei 5.692/71 e a instituição da Pedagogia Tecnicista, a disciplina de Língua Portuguesa, pautava-se na concepção de linguagem como meio de comunicação (cujo objeto é a língua vista como código, com um viés mais pragmático e utilitário em detrimento do aprimoramento das capacidades linguísticas do falante.

Essa concepção baseou-se nos estudos de Saussure, cujos seguidores denominaram-na de estrutura.

Deve-se aos teóricos do Círculo de Bakhtin, o avanço em torno da natureza sociológica da linguagem.

Essas produções teóricas influenciaram os programas de re-estruturação do Ensino de 2º Grau, de 1988, e do Currículo Básico, de 1990, que já denunciavam “o ensino da língua, cristalizado em viciosas e repetitivas práticas que se centram no repasse de conteúdos gramaticais” (PARANÁ, 1988, p. 02 apud DCE, 2009, p. 46).

No final da década de 1990, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), também fundamentaram a proposta para a disciplina de Língua Portuguesa na concepção interacionista, levando a uma reflexão acerca dos usos da linguagem oral e escrita. Contudo, [...] as indicações dos PCNs podem ser coerentes e produtivas, e de fato o são em vários aspectos, mas, encerrando o trabalho com o texto em modelos pré-estabelecidos, afastam-se da proposta do dialogismo bakihtiniano diante do texto, dos discursos, da vida, do conhecimento. (BRAIT, 2000, p. 24 apud DCE, 2009, p. 47) O ensino de Língua Portuguesa seguiu, e em alguns contextos ainda segue, uma concepção de linguagem que não privilegia, no processo de aquisição e no aprimoramento da língua materna, a história, o sujeito e o contexto, como destaca Travaglia (2000), apud DCE (2009), pautando-se no repasse de regras e na mera nomenclatura da gramática tradicional.

Tal atitude normativista fundamenta-se em teorias que têm pouco a dizer sobre a noção de discurso, porque trabalha com frases ou palavras isoladas do contexto de atividade humana, local de sua gênese.

A ênfase na norma gramatical e na historiografia literária decorre de uma mesma concepção de Língua e Literatura, identificada já no Renascimento.

Tratou-se de um período de ruptura definitiva entre a escrita e a oralidade (a invenção da imprensa consolidou a supremacia da escrita, como se ela fosse a língua, reforçando ainda mais a língua como instrumento de poder).

Além disso, a visão de literatura baseava-se no conceito de modelo originado da pedagogia greco-latina, que buscava moldar o educando a uma realidade ideal

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encontrada nos clássicos da literatura (FREDERICO & OSAKABE, 2004, apud DCE, 2009).

As Diretrizes assumem uma concepção de linguagem que não se fecha “na sua condição de sistema de formas (...), mas abre-se para a sua condição de atividade e acontecimento social, portanto estratificada pelos valores ideológicos” (RODRIGUES, 2005, p.156 apud DCE, 2009).

Nesse sentido, a linguagem é vista como fenômeno social, pois nasce da interação (política, social, econômica) entre os homens.

Tendo como base teórica as reflexões do Círculo de Bakhtin a respeito da linguagem, defende-se que:

A verdadeira substância da língua não é constituída por um sistema abstrato de formas linguísticas, nem pela enunciação monológica isolada, nem pelo ato psicofisiológico de sua produção, mas pelo fenômeno social da interação verbal, realizada através da enunciação ou das enunciações. A interação verbal constitui assim a realidade fundamental da língua. (BAKHTIN/VOLOCHINOV, 1999, apud DCE, 2009).

Ensinar a língua materna, a partir dessa concepção, requer que se considerem os aspectos sociais e históricos em que o sujeito está inserido, bem como o contexto de produção do enunciado, uma vez que os seus significados são sociais e historicamente construídos.

Os conteúdos referentes à Lei 10.639/03 que se desdobra na Lei 11.645/08,que trata das culturas afro-brasileira e cultura indígena , a de nº 9.795/99 , que enfoca questões do meio ambiente , serão diluídas nos conteúdos de Língua Portuguesa , nos diversos gêneros textuais , tais como: charge , propaganda, filme, novela, crônica, conto etc do 6º ao 9º anos no decorrer do ano letivo.

Em relação à formação do leitor optou-se pelo Método Recepcional. Ao partir dos conhecimentos prévios dos alunos , acerca de determinada temática, visa-se ampliarem os “horizontes de expectativas” por meio de variados gêneros textuais. Nessa linha de pensamento, os textos são problematizados de forma que os alunos possam perceber que a história é possível de mudança.

À medida que (re)elaboram saberes surge a expectativa de atuarem reflexivamente no âmbito social contribuindo para melhorias. Além disso, pela complexidade dos gêneros literários trabalhados , há expectativa de “Humanização” do ser.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOSENSINO FUNDAMENTAL: 6º ANO

CONTEÚDO ESTURUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIALABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA: (LEITURA) É importante que o professor:

Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;Considere os conhecimentos prévios dos alunos;Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;Encaminhem discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;

aceitabilidade, informatividade, situacionalidade; temporalidade, vozes sociais e ideologia;

Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;Relacione o tema com o contexto atual;

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Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não verbais, como:

gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;Instigue a identificação e reflexão das diferenças ocorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor.

Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, próprio de diferentes gêneros;

Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto.

ESCRITA

Planeje a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;Acompanhe a produção do texto;Encaminhe e acompanhe a re-escrita textual: revisão dos argumentos das ideias, dos elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de aventura, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a uma aventura, etc.);Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende a finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.Estimule o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;

ORALIDADE

Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto;Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de desenho, etc.Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos.Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros.

GÊNEROS :

História em quadrinhos;Poema;

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Conto maravilhoso;Relato Pessoal ;Carta pessoal;Diário ;Artigo de opinião.

CONTEÚDOS BÁSICOSGÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano de Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURATema do texto;Interlocutor;Finalidade do Texto;Aceitabilidade do texto;Informatividade;Discurso direto e indireto;Elementos composicionais do gênero;Léxico;Repetição proposital de palavras;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

ESCRITATema do texto;Interlocutor;Finalidade do Texto;Informatividade;Argumentatividade;Discurso direto e indireto;Elementos composicionais do gênero;Divisão do texto em parágrafos;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.Processo de formação de palavras;Acentuação gráfica;Ortografia;Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE148

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Tema do texto;Finalidade;Argumentatividade;Papel do locutor e interlocutor;Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos...;Adequação do discurso ao gênero;Turnos da fala;Variações lingüísticas;Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

7º ANOCONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOSGÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano de Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURATema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Informações explícitas;Discurso direto e indireto;Elementos composicionais de Gênero;Repetição proposital de palavras;Léxico;Ambigüidade;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagemESCRITATema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Informatividade;Discurso direto e indireto;Elementos composicionais de gênero;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagemProcesso de formação de palavras;

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Acentuação gráfica;Ortografia;Concordância verbal/nominal.ORALIDADETema do texto;Finalidade;Papel do locutor e interlocutor;Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;Adequação do discurso ao gênero;Turnos da fala;Variações lingüísticas;Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.Semântica.

GÊNEROS :Mito;Crônica;Narrativa de aventura;Relato de memórias;Poemas;Cordel;Texto de campanha comunitária;Discussão em grupo;Reportagem;Debate deliberativo;Notícia;Entrevista oral e escrita.

8º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOSGÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano de Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.LEITURAConteúdo temático;Interlocutor;Intencionalidade do texto;Aceitabilidade do texto;Informatividade;

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Page 151: ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR WILLIAM MADI€¦ · Web viewDe 1997 até 20 de junho de 2000, foi nomeada Vice-Diretora da Escola Estadual Professor William Madi – CAIC Pedro Baggio

Situacionalidade;Intertextualidade;Vozes sociais presentes no texto;Elementos composicionais do gênero;Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagemSemântica;Operadores argumentativos;Ambigüidade;Sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;Expressões que denotam ironia e humor no texto;ESCRITAConteúdo temático;Interlocutor;Intencionalidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Intertextualidade;Vozes sociais presentes no texto;Elementos composicionais do gênero;Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);Concordância verbal e nominal;Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto;Semântica;Operadores argumentativos;Ambigüidade;Significado das palavras;Sentido conotativo e denotativo;Expressões que denotam ironia e humor no texto.

ORALIDADEConteúdo temáticoFinalidadeAceitabilidade do textoInformatividade;Papel do locutor e interlocutor;Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas;Adequação do discurso ao gênero;Turnos da fala;Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica;Elementos semânticos;Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

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Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

GÊNEROS :

Cartas de leitor ;Texto teatral ;Crônica;Anúncio Publicitário;Cartas argumentativas de reclamação e solicitação ;Seminário;

9º ANOCONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOSGÊNEROS DISCURSIVOSPara o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano de Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURAConteúdo temático;Interlocutor;Finalidade intencionalidade do texto;Aceitabilidade do texto;Informatividade;Situacionalidade;Intertextualidade;Temporalidade;Discurso ideológico presente no texto;Vozes sociais presentes no texto;Elementos composicionais de Gênero;Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;Partículas conectivas do texto;Progressão referencial no texto;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.Semântica;Operadores argumentativos;Polissemia;Sentido conotativo e denotativo;Expressões que denotam ironia e humor no texto.

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ESCRITA

Conteúdo temáticoInterlocutorIntencionalidade do texto;Informatividade;Intertextualidade;Temporalidade;Vozes sociais presentes no texto;Elementos composicionais do gênero;Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;Partículas conectivas do texto;Progressão referencial do texto;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;

Sintaxe de regência Processo de formação de palavras Vícios de linguagem;Semântica;Operadores argumentativos.Modalizadores;Polissemia.

ORALIDADE

Conteúdo temáticoFinalidadeAceitabilidade do textoInformatividade;Papel do locutor e interlocutor;Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas;Adequação do discurso ao gênero;Turnos da fala;Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;Semântica;Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM:LEITURA

É importante que o aluno:Identifique o tema;Realize leitura compreensiva do texto;Localize informações explícitas no texto;Amplie seu horizonte de expectativas;Amplie seu léxico;Identifique a ideia principal do texto.

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Perceba o ambiente no que circula o gênero;Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto.Reconheça palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor no texto;Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;Posicionamento argumentativo;Ampliação de horizonte de expectativas;Análise das intenções do autor;Conheça e utilize os recursos para determinar causa e consequência entre as parte e elementos do texto;Reconheça as palavras e/ou expressões que estabeleçam a progressão referencial;reconheça o estilo próprio de diferentes gêneros.

ESCRITAExpresse as ideias com clareza;Elabore/re-elabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);À continuidade temática;Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc.;Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome numeral, substantivo, etc.Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.Perceba a pertinência e use os elementos discursivos textuais, estruturais e normativos, bem como os recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;Reconheça palavras e/ou expressões que estabeleçam a progressão referencial.

ORALIDADEUtilize do discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);Apresente suas ideias com clareza, coerência;Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos, etc.;Respeite os turnos da fala.Analise os argumentos apresentados pelos colegas de classe em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões;Exponha seus argumentos;Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;Compreenda os argumentos no discurso do outro;Organize a sequência da fala;Participe ativamente de diálogos, relator, discussões, etc. Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos;

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Analise os recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagens, entre outros.

GÊNEROS:

Texto teatral;Artigos de opinião;Texto dissertativo – argumentativo ;Reportagem – editorial ;Conto ;Gênero argumentativo oral : - debate regrado público ;Versos

AVALIAÇÃO

Oralidade: será avaliada em função da adequação do discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações. Num seminário, num debate, numa troca informal de idéias, numa entrevista, num relato de história, as exigências de adequação da fala são diferentes e isso deve ser considerado numa análise da produção oral. Assim, o professor verificará a participação do aluno nos diálogos, relatos e discussões, a clareza que ele mostra ao expor suas ideias, a fluência da sua fala, a argumentação que apresenta ao defender seus pontos de vista. O aluno também deve se posicionar como avaliador de textos orais com os quais convive, como: noticiários, discursos políticos, programas televisivos, e de suas próprias falas, formais ou informais, tendo em vista o resultado esperado.Leitura: serão avaliadas as estratégias que os estudantes empregam para a compreensão do texto lido, o sentido construído, as relações dialógicas entre textos, relações de causa e consequência entre as partes do texto, o reconhecimento de posicionamento ideológicos no texto, a identificação dos efeitos de ironia e humor em textos variados, a localização de informações tanto explícitas quanto implícitas, o argumento principal, entre outros. É importante avaliar se, ao ler, o aluno ativa os conhecimentos prévios; se compreende o significado das palavras desconhecidas a partir do contexto; se faz inferências corretas; se reconhece o gênero e o suporte textual. Tendo em vista o multiletramento, também é preciso avaliar a capacidade de se colocar diante do texto, seja ele oral, escrito, gráficos, infográficos, imagens, etc. Ainda, é importante considerar as diferenças de leituras de mundo e o repertório de experiências dos alunos, avaliando assim a ampliação do horizonte de expectativas. O professor pode propor questões abertas, discussões, debates e outras atividades que lhe permitam avaliar a reflexão que o aluno faz a partir do texto.Escrita: é preciso ver o texto do aluno como uma fase do processo de produção, nunca como produto final. O que determina a adequação do texto escrito são as circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação. É a partir daí que o texto escrito será avaliado nos seus aspectos discursivo-textuais, verificando: a adequação à proposta e ao gênero solicitado, se a linguagem está de acordo com o contexto exigido, a elaboração de argumentos consistentes, a coesão e coerência textual, a organização dos parágrafos. Tal como na oralidade, o aluno deve se posicionar como avaliador tanto dos textos que o rodeiam quanto de seu próprio. No

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momento da refacção textual, é pertinente observar se a intenção do texto foi alcançada.São exemplos de alguns instrumentos de avaliação : bilhete, convite , carta, cartaz, notícia, editorial, artigo de opinião, carta do leitor, relatórios, resultados de pesquisa, crônica, conto, poema , relatos de experiências , receitas.

Recuperação Paralela:

A recuperação paralela será contínua, ao longo do processo de aprendizagem . Trata-se de uma retomada de conteúdos não apreendidos e de objetivos não alcançados , sendo esta realizada através de atividades diversificadas. Uma vez que os alunos se apropriem dos conteúdos , suas notas poderão se alteradas nas médias .

5.REFERÊNCIAS

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica:Língua Portuguesa. Curitiba, PR, 2009.ANTUNES,Irandé . Aula de português: encontro & Interação . São Paulo : Parábola Editorial, 2003.Bordini, Maria da Glória, AGUIAR, Vera Teixeira de. Literatura – a formação do leitor : alternativas metodológicas.2 ed. Porto Alegre : Mercado Aberto , 1993.CANDIDO, Antonio. A literatura e a formação do homem . Ciência e Cultura, São Paulo, v 24, n.9, p.803-9 , set. 1972.CECCANTINI, João Luis C. T. Vida e Paixão de Pondamar , o cruel de João Ubaldo Ribeiro : um estudo de produção e recepçãp . Assis, 1993.CEREJA, William Robero: MAGALHÃES < Thereza Cochar. Português – Linguagens . 6º ano .. São Paulo : Atual.GERALDI, João Wanderley . Et al. O texto na Sala de Aula. São Paulo : Ática , 1997.

XIII. MATEMÁTICA

1.JUSTIFICATIVA

É necessário que o processo pedagógico em Matemática contribua para que o estudante tenha condições de constatar regularidades, generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos matemáticos e de outras áreas do conhecimento.

Pela Educação Matemática, almeja-se um ensino que possibilite aos estudantes análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de idéias. Aprende-se Matemática não somente por sua beleza ou pela consistência de suas teorias, mas, para que, a partir dela, o homem amplie seu conhecimento e, por conseguinte, contribua para o desenvolvimento da sociedade.

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2.FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

Os povos das antigas civilizações desenvolveram os primeiros conhecimentos que vieram compor a Matemática conhecida hoje.

Contudo, como campo de conhecimento, a Matemática emergiu somente mais tarde, em solo grego, nos séculos VI e V ª C.

A Matemática se configurou como disciplina básica na formação de pessoas a partir do século I a C, inserida no quadrivium, ou seja, desdobrada nas disciplinas de aritimética, geometria, música e astronomia.

Já no século V d. C., no início da Idade Média, até o século VII, o ensino teve caráter estritamente religioso.

Após o século XV, o avanço das navegações e a intensificação das atividades comerciais e, mais tarde, industriais possibilitaram novas descobertas na Matemática, cujos conhecimentos e ensino voltaram-se às atividades práticas.

O século XVI demarcou um novo período de sistematização deste conhecimento denominado de matemáticas de grandezas variáveis, devido a forte influência dos estudos referentes à geometria analítica e à projetiva, o cálculo diferencial e integral, à teoria das séries e a das equações diferenciais. (RIBNIKOV, 1987, apud DCE, 2009).

No Brasil, na metade do século XVI, os jesuítas instalaram colégios católicos com uma educação de caráter clássico-humanista. A educação jesuítica contribuiu para o processo pelo qual a Matemática seria introduzida como disciplina nos currículo da escola brasileira.

Até o final da década de 1950, a tendência que prevaleceu no Brasil foi a formalista clássica, baseada no “modelo euclidiano e na concepção platônica da Matemática” , a qual se caracterizava pela sistematização lógica e pela visão estática, a-histórica e dogmática do conhecimento matemático.

Com o movimento da Matemática Moderna, orientada pela lógica, pelos conjuntos, pelas relações, pelas estruturas matemáticas, pela axiomatização, acreditava-se que o rigor e a precisão da linguagem matemática facilitariam o seu ensino, porém tal abordagem não respondeu às propostas de ensino.

A tendência construtivista surgiu no Brasil a partir das décadas de 1960 e 1970, e se estabeleceu como meio favorável para discutir o ensino de Matemática na década de 1980. Sob essa tendência a matemática deixou de ser vista como um conjunto de conhecimentos universais e teoricamente bem definidos e passou a ser considerada como um saber dinâmico, prático e relativo.

A tendência histórico-crítica, no Brasil, surgiu em meados de 1984 e a Secretaria de Estado da Educação do Paraná – SEED, iniciou, em 1987, discussões coletivas para elaboração de novas propostas curriculares.

A partir de 1998, o Ministério da Educação distribuiu os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), que para o Ensino Fundamental apresentavam conteúdos da Matemática. Porém, para o Ensino Médio, orientavam as práticas docentes tão somente para o desenvolvimento de competências e habilidades, destacando o trabalho com os temas transversais, em prejuízo da importância do conteúdo disciplinar e da apresentação de uma relação desses conteúdos para aquele nível de ensino.

Sendo assim, a partir de 2003, a SEED deflagrou um processo de discussão coletiva com professores que atuam na sala de aula, nos diferentes níveis e

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modalidades de ensino, para a construção das Diretrizes Curriculares da Educação Básica da Rede Pública do Paraná.

A Educação Matemática é uma área que engloba inúmeros saberes, em que apenas o conhecimento da Matemática e a experiência de magistério não são considerados suficientes para atuação profissional (FIORENTINI & LORENZATO, 2001, apud DCE, 2009), pois envolve o estudo dos fatores que influem, direta ou indiretamente, sobre os processos de ensino aprendizagem em Matemática (CARVALHO, 1991, apud DCE, 2009).

O objeto de estudo desse conhecimento ainda está em construção, porém está centrado na prática pedagógica e engloba as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático (FIORENTINI & LORENZATO, 2001 apud DCE, 2009), e envolve o estudo de processos que investigam como o estudante compreende e se apropria da própria Matemática “concebida como um conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos etc.” (MIGUEL & MIORIM, 2004, p..70 apud DCE, 2009).

Investiga, também, como o aluno, por intermédio do conhecimento matemático, desenvolve valores e atitudes de natureza diversa, visando a sua formação integral como cidadão. Aborda o conhecimento matemático sob uma visão histórica, de modo que os conceitos são apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos, influenciando na formação do pensamento do aluno.

Isso requer do professor, reflexão sobre a sua concepção de Matemática enquanto campo de conhecimento levando em consideração dois aspectos: Pode-se conceber a Matemática tal como ela vem exposta na maioria dos livros didáticos, como algo pronto e acabado, em que os capítulos se encadeiam de forma linear, seqüencial e sem contradições; Pode-se acompanhar a Matemática em seu desenvolvimento progressivo de elaboração, de modo a descobrir-se suas hesitações, dúvidas, contradições, as quais um longo trabalho de reflexão e apuramento consegue eliminar, para que logo surjam outras hesitações, outras dúvidas, outras contradições no fazer matemático. Isto é, sempre haverá novos problemas por resolver. (CORAÇA, 2002, p.XXIII, apud DCE, 2009. Assim, cabe ao professor a sistematização dos conteúdos matemáticos que emergem das aplicações, superando uma perspectiva utilitarista, sem perder o caráter científico da disciplina e de seu conteúdo.

3.CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOSABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA:

Os conteúdos básicos do Ensino Fundamental deverão ser abordados de forma articulada, que possibilitem uma intercomunicação e complementação dos conceitos pertinentes à disciplina da Matemática. As tendências metodológicas apontadas nas Diretrizes Curriculares de Matemática sugerem encaminhamento metodológico e servem de aporte teórico para as abordagens dos conteúdos propostos neste nível de ensino, numa perspectiva de valorizar os conhecimentos de cada aluno, quer sejam adquiridos em séries anteriores ou de forma intuitiva. Estes conhecimentos e experiências provenientes das vivências dos alunos deverão ser aprofundados e sistematizados, ampliando-os, generalizando-os. É importante a

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utilização de recursos didáticos-pedagógicos e tecnológicos como instrumentos de aprendizagem.

ENSINO FUNDAMENTAL – 6° ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSNÚMEROS E ÁLGEBRA

GRANDEZAS E MEDIDAS

GEOMETRIAS

TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO

Sistemas de numeração;Números naturais;Múltiplos e divisoresPotenciação e radiciação;Números fracionários;Números decimais.

Medidas de comprimento;Medidas de massa;Medidas de área;Medidas de volume;Medidas de tempo;Medidas de ângulos;Sistema monetário.

Geometria plana;Geometria Espacial

Dados, tabelas e gráfico;Porcentagem.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEMConheça os diferentes sistemas de numeração;Identifique o conjunto de números naturais, comparando e reconhecendo seus elementos;Realize operações com números naturais;Expresse matematicamente, oral ou por escrito, situações-problema que envolvam (as) operações com números naturais;Estabeleça relação de igualdade e transformação entre: fração e número decimal, fração e número misto;Reconheça o mmc e mdc entre dois ou mais números mistos;Reconheça as potências como multiplicação de mesmo fator e a radiciação como sua operação inversa;Relacione as potências e as raízes quadradas e cúbicas com padrões numéricos e geométricos;

Identifique o metro como unidade-padrão de medidas de comprimento;Reconheça e compreenda os diversos sistemas de medidas;Opere com múltiplos e submúltiplos do quilograma;Calcule o perímetro usando unidades de medida padronizadas;Compreenda e utilize o metro cúbico como padrão de medida de volume;Realize transformações de unidades de medida de tempo envolvendo seus múltiplos e submúltiplos;Reconheça e classifique ângulos (retos, agudos e obtusos);

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Relacione a evolução do sistema monetário brasileiro com os demais sistemas mundiais;Calcule a área de uma superfície usando unidades de medida de superfície padronizada;

2) Reconheça e represente ponto, reta, plano, semi-reta e segmento de reta;3) Conceitue e classifique polígonos;4) Identifique corpos redondos;5) Identifique e relacione os elementos geométricos que envolvam o cálculo de

área e perímetro de diferentes figuras planas;6) Diferencie círculo e circunferência, identificando seus elementos;7) Reconheça os sólidos geométricos em sua forma planificada e seus

elementos.

Interprete e identifique os diferentes tipos de gráficos e compilação de dados, sendo capaz de fazer a leitura desses recursos nas diversas formas em que se apresentam;Resolva situações-problema que envolvam porcentagem e relacione-as com os números na forma decimal e fracionária.

7º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSNÚMEROS E ÁLGEBRA

GRANDEZAS E MEDIDAS

GEOMETRIAS

TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO

Números inteiros;Números racionais;Equação e inequação do 1º Grau;Razão e proporção;Regra de três simples.

Medidas de temperatura;Medidas de ângulos.

Geometria plana;Geometria espacial;Geometrias não-euclidianas.

Pesquisa estatística;Média aritimética;Moda e mediana;Juros simples.

Reconheça números inteiros em diferentes contextos; Realize operações com números inteiros; Reconheça números racionais em diferentes contextos; Realize operações com números racionais; Compreenda o princípio de equivalência da igualdade e desigualdade; Compreenda o conceito de incógnita;

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Utilize e interprete a linguagem algébrica para expressar valores

numéricos através de incógnitas; Compreenda a razão como uma comparação entre duas grandezas

numa ordem determinada e a proporção como uma igualdade entre duas razões;

Reconheça sucessões de grandezas direta e inversamente proporcionais;

Resolva situações-problema aplicando regra de três simples.

Compreenda as medidas de temperatura em diferentes contextos; Compreenda o conceito de ângulo; Classifique ângulos e faça uso do transferidor e esquadro para medi-los.

Classifique e construa, a partir de figuras planas, sólidos geométricos; Compreenda noções topológicas através de do conceito de interior, exterior,

fronteira, vizinhança, conexidade, curvas e conjuntos abertos e fechados.

Analise e interprete informações de pesquisas estatísticas;Leia, interprete, construa e analise gráficos;Calcule a média aritmética e a moda de dados estatísticos;Resolva problemas envolvendo cálculo de juros simples.

8º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSNÚMEROS E ÁLGEBRA

GRANDEZAS E MEDIDAS

GEOMETRIAS

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Números racionais e irracionais;Sistemas de equações do 1º grau;Potências;Monômios e polinômios;Produtos notáveis.

Medidas de comprimento;Medidas de área;Medidas de volume;Medidas de ângulo.

Geometria plana;Geometria espacial;Geometria Analítica;Geometria não-euclidianas.

Gráfico e informaçãoPopulação e amostra.

Extraia a raiz quadrada exata e aproximada de números racionais;Reconheça números irracionais em diferentes contextos;Realize operações com números irracionais;Compreenda, identifique e reconheça o número π (pi) como um número racional e especial;

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Compreenda o objetivo da notação científica e sua aplicação;Opere com sistema de equações do 1º grau;Identifique monômios e polinômios e efetue suas operações;Utilize as regras de Produtos Notáveis para resolver problemas que envolvam expressões algébricas.

Calcule o comprimento da circunferência; Calcule o comprimento e área de polígonos e círculo; Identifique ângulos formados entre retas paralelas interceptadas por

transversal; Identifique ângulos formados entre retas paralelas interceptadas por

transversal; Realize cálculo de área e volume de poliedros.

Reconheça triângulos semelhantes;Identifique e some ângulos internos de um triângulo e de polígonos regulares;Desenvolva a noção de paralelismo, trace e reconheça retas paralelas num plano;Compreenda o sistema de coordenadas cartesianas, marque pontos, identifique os pares ordenados (abscissa e ordenada) e analise seus elementos sob diversos contextos;Conheça os fractais através da visualização e manipulação de materiais e discuta suas propriedades.Interprete e represente dados em diferentes gráficos;Utilize o conceito de amostra para levantamento de dados.

9º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSNÚMEROS E ÁLGEBRA

GRANDEZAS E MEDIDAS

FUNÇÕES

GEOMETRIAS

Números reais;Propriedades dos radicais;Equação do 2º grau;Teorema de Pitágoras;Equações irracionais;Equações biquadradas;Regra de três composta.

Relações métricas no triângulo retângulo;Trigonometria do triângulo retângulo.

Noção intuitiva de função afim;Noção intuitiva de função quadrática.

Geometria plana;Geometria espacial;Geometria Analítica;

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TRATAMENTO DA INFORMAÇÃOGeometrias não-euclidianas.

Noções de análise combinatória;Noções de probabilidade;Estatística;Juros Compostos.

Opere com expoentes fracionários;Identifique a potência de expoente fracionário como um radical e aplique as propriedades para a sua simplificação;Extraia uma raiz usando fatoração;Identifique uma equação do 2º grau na forma completa e incompleta, reconhecendo seus elementos;Determine as raízes de uma equação do 2º grau utilizando diferentes processos;Interprete problemas em linguagem gráfica e algébrica;Identifique e resolva equações irracionais;Resolva equações biquadradas através das equações do 2º grau;Utilize a regra de três composta em situações-problema.

Conheça e aplique as relações métricas e trigonométricas no triângulo retângulo;Utilize o Teorema de Pitágoras na determinação das medidas dos lados de um triângulo retângulo;Realize cálculo da superfície e volume de poliedros.

Expresse a dependência de uma variável em relação à outra; Reconheça uma função afim e sua representação gráfica, inclusive sua

declividade em relação ao sinal da função; Relacione gráficos com tabelas que descrevem uma função; Reconheça a função quadrática e sua representação gráfica e associe a

concavidade da parábola em relação ao sinal da função; Analise graficamente as funções afins; Analise graficamente as funções quadráticas.

Verifique se dois polígonos são semelhantes, estabelecendo relações entre eles;Compreenda e utilize o conceito de semelhança de triângulos para resolver situações-problemas;Conheça e aplique os critérios de semelhanças dos triângulos;Aplique o Teorema de Tales em situações-problemas;Noções básicas de geometria projetiva.

Desenvolva o raciocínio combinatório por meio de situações-problemas que envolvam contagens, aplicando o princípio multiplicativo;Descreva o espaço amostral em um experimento aleatório;Calcule as chances de ocorrência de um determinado evento;Resolva situações-problema que envolvam cálculos de juros compostos.

5. AVALIAÇÃO

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Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo professor. Essas práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:

Comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004, apud DCE, 2009);

Compreende, por meio da leitura, o problema matemático; Elabora um plano que possibilita a solução do problema; Encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático; Realiza o retrospecto da solução de um problema;

Dessa forma, no processo pedagógico, o aluno deve ser estimulado a: Partir de situações-problema internas ou externas à matemática; Pesquisar acerca de conhecimentos que possam auxiliar na solução dos

problemas; Elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testá-las; Perseverar na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades; Sistematizar o conhecimento construído a partir da solução encontrada,

generalizando, abstraindo e desvinculando-se de todas as condições particulares;

Socializar os resultados obtidos, utilizando, para isso, uma linguagem adequada;

Argumentar a favor ou contra os resultados (PAVANELLO & NOGUEIRA, 2006, p. 29 apud DCE, 2009)O professor deve considerar as noções que o estudante traz, decorrentes da

sua vivência, de modo a relacioná-la com os novos conhecimentos abordados nas aulas de Matemática.

Instrumentos Avaliativos :

* Trabalhos individuais e em grupo ;* Provas oral e escritas;* Resolução de atividades em sala de aula ;* Participação e registro da correção das avaliações na lousa ;* Auto avaliação ;A avaliação será diagnóstica e processual.

A recuperação paralela será contínua, ao longo do processo de aprendizagem . Trata-se de uma retomada de conteúdos não apreendidos e de objetivos não alcançados , sendo esta realizada através de atividades diversificadas. Uma vez que os alunos se apropriem dos conteúdos , suas notas poderão se alteradas nas médias .

5.REFERÊNCIAS

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares para a Educação Básica: Matemática, Curitiba, PR, 2009.

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PARTE DIVERSIFICADA DAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

6º ANOS

EDUCAÇÃO MUSICAL

Disciplina vinculada: Arte

Título da Disciplina: Educação Musical

Anos: 6º ao 9º

Carga Horária: 02

Ementa: O objetivo da disciplina é capacitar o aluno para o domínio técnico e teórico dos elementos musicais: Melodia, harmonia e ritmo, utilizando-se de técnicas instrumentais específicas, padrões, gêneros musicais e formação de repertório.

Justificativa: A partir da ideia de juntar instrumentos de sopro e percussão, Napoleão organizou um grupo de soldados com tambores e cornetas, mandou que eles tocassem anunciando a chegada de sua tropa, assim nasce a fanfarra, que hoje faz parte de desfiles cívicos, olímpicos e eventos culturais. Observamos um número crescente de fanfarras nas escolas, o que necessita de formação específica dos estudantes e professores participantes destes grupos musicais. Salientamos a intenção de formalizar o ensino da música dentro da escola regular, utilizando as corporações musicais como veículo de educação musical, propondo modelos e metodologias de trabalho para a formação de bandas e fanfarras nas escolas, bem como a capacitação de todos os integrantes. A proposta do curso é capacitar os alunos para que eles tenham condições técnicas e teóricas para desenvolver com qualidade e destreza as atividades musicais de bandas e fanfarras na escola.

Conteúdos: História das Corporações musicais no Brasil, Drum Corps, Regulamento de Bandas para Campeonatos, Baliza, Linha de Frente, Pavilhão Nacional, Corpo Coreográfico, Mór de Comando, Caracterização das Corporações, Uniformidade, Marcha, Alinhamento, Cobertura, Garbo, Lei 5.700/71, Apresentações dos Símbolos Nacionais, Instrumentos Percussivos, Expressões e Dinâmica, Afinação da Peles, Postura Técnica, Precisão, Sincronismo, Técnicas de Regência, Padrões Rítmicos, Métodos Coletivos, Noções Básicas de Leitura Rítmica.

6º Ano e 7º Ano

Elementos Formais : Altura, timbre, duração , densidade, intensidade. Composição: Melodia, Ritmo, técnicas, instrumentais, escalas, movimentos e períodos, Repertório de Música popular brasileira.

8º ano e 9º ano165

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Elementos Formais : Altura, timbre, duração, densidade, intensidade.Composição Melodia, Ritmo, Técnicas, instrumentais, escalas, Harmonia,

improvisação.Movimentos e Períodos, Repertório de Música, popular estrangeira,

Indústria Cultural.Organização Pedagógica da Disciplina: A metodologia aplicada inicia com a

etapa de fundamentação e teorização que será abordada de forma dialética e expositiva, para que o professor ou aluno aproprie-se da teoria musical. Na segunda etapa, a do reconhecimento e aplicação, fazendo uma associação entre a teoria musical e a prática musical. E a terceira etapa, a das oficinas de ritmos marciais e brasileiros para desenvolvimento de habilidades específicas de composição, e execução musical utilizando instrumentos de percussão.

Recursos:Kit de música para fanfarra.Sugestões de aprofundamento teórico para o professor Método Pozzoli para o

ensino Musical (Um guia téorico prático) Partes I e II Autor: (Moog) – RICORDI ALMEIDA, A. S, Fanfarras e Bandas: A arte de fazer músicos. Empresa Gráfica da Bahia, Salvador, 2003.

BRUM, O da S. Conhecendo a Banda de Música (Fanfarras e Bandas Marciais), Editora Ricordi: São Paulo.

DANÇA

Disciplina vinculada: Arte

Título da Disciplina: Dança

Anos: 6º e 7º

Carga Horária: 02

Ementa: Conceito de dança. Elementos básicos da dança. Movimento. Coreografia. História da dança. Gêneros da dança. Relação entre sons e movimentos na construção da dança. Dança e Indústria Cultural. Estudo teórico e prático que tem por objetivo fazer com que o estudante reflita sobre o seu corpo e o movimento na dança.

Justificativa: A arte é uma disciplina que abrange vários campos do conhecimento como a música, a dança, as artes visuais e o teatro. Segundo a LDB 9394/96, no artigo 26, parágrafo 2o “O ensino da arte, especialmente em suas expressões regionais, constituirá componente curricular obrigatório nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos”.Neste sentido, justifica-se propor uma disciplina específica de dança, pois na Base Nacional Comum, a Arte trabalha com estas várias dimensões do conhecimento artístico, proporcionando ao educando um panorama mais geral dos conteúdos. Um trabalho específico em dança, sem desconsiderar as outras áreas ( já que as

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mesmas integram-se) fará com que o estudante compreenda a dança enquanto elemento artístico e cultural, que expressa aspectos sociais e históricos. A disciplina permitirá ainda que o estudante tenha a percepção sobre os reais objetivos da mídia e da dança inserida na Indústria Cultural. Segundo PARANÁ, (2008) a indústria cultural, também conhecida como cultura de massa, é responsável pela produção e difusão em larga escala de formas artísticas pela grande mídia. É através dela que a arte é transformada em mercadoria para o consumo de um grande número de pessoas. Para a indústria cultural é de pouca importância a qualidade dos produtos, pois é a quantidade cada vez maior de público que se propõe a atingir, tendo por objetivo principal a obtenção do lucro das vendas dessa mercadoria. Pesquisas apontam que a dança é pouco trabalhada na escola e, muitas vezes, existe no meio escolar apenas em ocasiões festivas. Essa proposta permitirá que a dança seja trabalhada como uma área do conhecimento que tem por objetivo um trabalho reflexivo, crítico e transformador.

Conteúdos:

Elementos formais: Movimento corporal, tempo, espaço.Composição: Kinesfera, fluxo, peso, eixo, salto e queda, giro, ralamento,

movimentos articulares, lento, rápido e moderado, aceleração e desaceleração, níveis, deslocamento, direções, planos, improvisação, coreografia, gêneros: espetáculo, indústria cultural, étnica, folclórica, populares e salão...

Movimentos e Períodos: Indústria Cultural, Renascimento, dança clássica, dança moderna e contemporânea, dança popular, dança popular brasileira, dança africana e indígena, hip-hop.

6º ano e 7º ano

Elementos Formais Composição: - Movimento corporal; - Tempo; - Espaço;

Composição: Kinesfera, fluxo, peso, eixo, salto e queda, giro, ralamento, movimentos, articulares, lento, rápido, moderado, aceleração, desaceleração, níveis deslocamento, direções, planos, improvisação, coreografia, gêneros: espetáculo, indústria, cultural, étnica, folclórica, populares e salão.

Movimentos e Períodos. Indústria Cultural, Renascimento, dança clássica, dança moderna contemporânea, dança popular, dança popular brasileira, dança africana e indígena, hip-hop.

Organização pedagógica da disciplina:Sugestões de como trabalhar a dança na Educação em Tempo Integral.

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Dança: Para que os estudantes sintam-se seduzidos para realizar um trabalho

com dança, o(a) professor (a) poderá inciar com uma provocação, stionando se qualquer movimento pode ser considerado dança.

Apresentar várias imagens com pessoas caminhando, se exercitando, correndo etc. Em seguida, é importante apresentar o conceito de dança de alguns teóricos desta área, como Rudolf Laban, Marcia Strazzacappa, Isabel Marques, Paulina Ossona, entre outros.

É fundamental trabalhar os elementos básicos que constituem a dança como Knisfera, fluxo livre, interrompido e conduzido, foco direto e indireto, níveis, peso, movimento, entre outros. A partir disso, realizar atividades práticas e de análise destes movimentos por meio de vídeos que mostram vários gêneros da dança ( dança moderna, balé clássico, dança de rua etc.).

Em seguida, é interessante falar sobre a história da dança, exemplificando as principais diferenças entre o balé clássico e a dança moderna. Apontar teóricos e bailarinas(os) que contribuíram para a história da dança, em específico a dança moderna, como Isadora Duncan , Martha Graham e Pina Bausch.

Após esta parte teórica, o(a) professor(a) poderá propor encaminhamentos para que os estudantes desenvolvam trabalhos artísticos em grupo:

A partir de mitos gregos como “Cupido e Psiquê”, “Orfeu e Eurídice”, “Prometeu e Pandora”, “Teseu” etc. solicitar para que os estudantes criem uma composição em dança (coreografia) representando a essência destes mitos. Para isso eles criarão figurino, cenário, maquiagem, iluminação escolherão trilha sonora, entre outros. Este é um momento em que dança, teatro, música e artes visuais se relacionam. Algumas companhias de dança já criaram coreografias para o mito “Orfeu e Eurídice”, como a Ópera Nacional de Paris e outros:

http://www.youtube.com/watch?v=ZDNyS5mgVB4 ( Site acessado no 1º semestre do ano letivo ) http://www.youtube.com/watch?v=Ja9yFxbSXdk&feature=related ( Site acessado no 1º semestre do ano letivo )

Estes vídeos podem ser apreciados pelos estudantes e passados como exemplos de trabalhos que segue esta proposta.

O (a) professor (a), também poderá trabalhar, além da mitologia grega, a africana, a indígena brasileira, a inca, a chinesa, entre outras.

Recursos

BARRETO, D. Dança... Ensino, sentidos e possibilidades na escola. Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2004.

FERNANDES, C. O corpo em movimento: o sistema Laban/Bartenieff na formação e pesquisa em artes cênicas. São Paulo: Annablume, 2002.

FORMIGUIERI, A. P. A Linguagem Artística da Dança. Paraná. 2007. (Apostila)

LABAN, R. Domínio do Movimento. São Paulo: Summus. 1978. SOUZA, M.IG.;PEREIRA, P.G. Reflexões sobre dança: possibilidades de investigação e contribuições para a educação física. 1999. Disponível em:

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PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de

Arte para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.ONUKI, Gisele. Metodologia do ensino de dança. in: ZAGONEL, Bernadete

(Org.) [et.al.] Metodologia do ensino de arte.Curitiba: IBPEX, 2011. (p. 160-162)Endereços eletrônicos relacionados aos conteúdos de dança e artigos

:Arte/artigos/danca_ed.pdf. http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?

conteudo=103( Site acessado no 1º e 2º semestres do ano letivo )

(Gêneros da dança).

http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos /danca-criativa-422886.shtm ( Site acessado no 1º semestre do ano letivo )

http://www.anped.org.br/reunioes/30ra/sessoes_especiais/sessao%20especial%20-%20marcia%20strazzacappa%20-%20int.pdf( Site acessado no 1º e 2º semestres do ano letivo )

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-2622001000100005( Site acessado no 2º semestre do ano letivo )

Filmes relacionados a dança

A última dança (2004)Cantando na chuva (1952)Dirty dancing – Ritmo quente (1987)Ela dança, eu danço (2006)Moulin Rouge – Amor em Vermelho (2001)“Pina” Baush (2011)http://educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/debaser/singlefile.php?

id=23815( Site acessado no 2º semestre do ano letivo )

http://educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/debaser/singlefile.php?id=19488The Jazz Singer ( 1927) ( Site acessado no 1º semestre do ano letivo )

Vem Dançar (2005)http://educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/debaser/singlefile.php?

id=19488( Site acessado no 2º semestre do ano letivo )

Sugestões de aprofundamento teórico para o professorBARRETO, D. Dança... Ensino, Sentidos e possibilidades na escola.Campinas: Autores Associados, 2004.FERNANDES, C. O corpo em movimento: o sistema Laban/Bartenieff naformação e pesquisa em artes cênicas. São Paulo: Annablume, 2002.GARAUDY, R. Dançar a vida. Rio de Janeiro: Nova fronteira, 1980.LABAN, R. Domínio do Movimento. São Paulo: Summus. 1978.

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MARQUES, I. Dançando na Escola. São Paulo: Cortez,2003OSSONA, P. A Educação pela Dança. São Paulo: Summus, 1988.ONUKI, G. Metodologia do ensino de dança. in: ZAGONEL, Bernadete (Org.)[et.al.] Metodologia do ensino de arte.Curitiba: IBPEX, 2011. (p. 160-162)PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares deArte para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba,

2008. com habilitação/qualificação em dança e teatro.

Referências

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Pública Estadual do Paraná. Curitiba: SEED/DEB, 2008.PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem. Curitiba, 2012.

EDUCAÇÃO CIENTÍFICA E CIDADANIADisciplina vinculada: Ciências

Título da Disciplina: Educação Científica e Cidadania Anos: 6º ao 9º Carga Horária: 02

Ementa: Educação científica; prática social; divulgação científica; popularização, vulgarização e banalização do conhecimento científico; alfabetização e letramento científico; história, filosofia e sociologia da ciência; desenvolvimento científico e tecnológico; aspectos sociocientíficos; gêneros discursivos/esferas de circulação; linguagem científica e linguagem cotidiana; saberes populares e conhecimento de senso comum; cultura primeira e cultura elaborada.

Justificativa: Desde o século XIX a Educação Científica tem ampliado os espaços de divulgação e aos poucos passou a ser incorporada ao currículo escolar. Esse campo de formação vem sendo defendido por educadores formais e não-formais em Ciências e por profissionais como cientistas sociais, jornalistas, entre outros, no sentido de discutir os diferentes significados e funções que se têm atribuído à Educação Científica, com o intuito de levantar referenciais para estudos nas áreas de currículo, filosofia, política educacional, “que visem analisar o papel da educação científica na formação do cidadão”(SANTOS, 2007, p. 475).

Diante dessa abrangência, ao considerarmos os diversos meios de produção e divulgação do conhecimento científico, ao longo da história da humanidade, essa temática tem assumido diferentes concepções em diferentes contextos, as quais expressam determinados domínios com argumentos filosóficos e pressupostos ideológicos que sustentam tais posicionamentos.

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Enquanto disciplina da parte diversificada, atrelada às demais disciplinas da

Base Nacional Comum, especialmente a de Ciências, a concepção assumida é que a Educação Científica propicia o diálogo entre dois domínios: o conteúdo científico e a função social da ciência.

Em relação a estes domínios, como bem afirma Wildson Santos (2007, p. 478), “apesar de serem enfatizados de formas diferentes pelos autores que discutem educação científica, eles estão inter-relacionados e imbricados. Pela natureza do conhecimento científico, não se pode pensar no ensino de seus conteúdos de forma neutra, sem que se contextualize o seu caráter social, nem há como discutir a função social do conhecimento científico sem uma compreensão do seu conteúdo” (SANTOS, 2007, p. 478).

A disciplina Educação Científica e Cidadania proposta na perspectiva do letramento1 como prática social tem como objeto de estudo os conhecimentos científicos publicizados nos diversos meios de divulgação científica. No entanto, não corresponde, exclusivamente, aos periódicos especializados da área das Ciências da Natureza, como a Física, a Química e a Biologia, mas, principalmente, àqueles que levam o conhecimento científico ao cidadão comum. Traz-se do contexto da alfabetização e do letramento a proposição de que esta disciplina possa contribuir com a formação de sujeitos que terão a oportunidade de exercer a cidadania ao aprender a ler e a escrever sobreciência e tecnologia, ao realizar práticas sociais que usam a escrita e que façam uso da prática social da leitura de diferentes gêneros discursivos da esfera de divulgação científica.

Por divulgação científica entende-se, nesse momento, a reformulação de um discurso científico específico em outro discurso adaptado ao público em geral que pode, em princípio, ser escrita, falada ou demonstrada por imagem e/ou som. Longe de designar um tipo específico de texto, utilizado como atividade unidirecional, produto da interlocução exclusiva entre cientistas e não - cientistas, usa-se a expressão “divulgação científica” mais para a “forma como o conhecimento científico é produzido, como ele é formulado e como ele circula numa sociedade como a nossa. E isso, também tem a sua história” (SILVA,2006, p. 53).

Assim, considera-se que a própria produção científica se dá num espaço polêmico de interlocução, como alerta Bruno Latour. Mas, é importante o reconhecimento de que a divulgação científica mantém uma interlocução que é própria da esfera de comunicação a qual o cientista ou o divulgador se situa, não permitindo ou não tornando fácil a comunicação com aqueles que se encontram mais na exterioridade da discussão. Esse é um dos papéis dessa disciplina.

Portanto, a divulgação científica se dá por uma “multiplicidade complexa de relações interlocutivas” (SILVA, 2006, p. 56), que é conhecida, nesse meio, como “densidade discursiva”, o que permite cientistas de uma área específica não compreendam o que dizem interlocutores de outras áreas científicas. Essa mesma relação se dá de um texto ou audiovisual de “alta densidade”2 para com o público em geral. Nessas interlocuções entre diferentes esferas de comunicação são produzidos diferentes gêneros discursivos3, não porque se trata de simplificar a ciência para outro público, que muitas vezes acaba em banalização do conhecimento científico, mas porque “diferentes interlocuções implicam em diferentes memórias, em diferentes posições e, portanto, em diferentes textualizações” (2006, p. 56).

A divulgação científica ganha status e legitimidade com a própria ciência moderna europeia, por volta do século XVII, e encontra na contemporaneidade

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novos gêneros discursivos que se agregam em diferentes esferas de comunicação, como é o caso, por exemplo, de uma vídeoconferência interativa, a qual possibilita a realização de seminários, debates, mesas redondas, conferências, enfim, a comunicação intra e inter “domínio”. Não obstante, diariamente, nos deparamos com novos assuntos científicos e não científicos, ambos, porém, discutidos na perspectiva da Ciência, sendo abordados nas mídias televisivas e nas de acesso à internet, bem como nos bancos digitalizados de publicações.

Com base nas palavras de Gerard Fourez, expressas em Santos (2007), a disciplina de Educação Científica e Cidadania propõe que educandos e docentes desenvolvam certo grau de autonomia, controle e responsabilidade desde o “entendimento de princípios básicos de fenômenos do cotidiano até a capacidade de tomada de decisão em questões relativas a ciência e a tecnologia em que estejam diretamente envolvidos, sejam decisões pessoais ou de interesse público” (2007, p. 480), assim como certa habilidade de se comunicar, de selecionar o modo de expressão mais apropriado ao contexto de vivência.

Como na disciplina de Ciências, em que o Ensino de Ciências não pode ser reduzido à integração de campos de referência como a Biologia, a Física, a Química, a Geologia, a Astronomia, entre outras, a consolidação da disciplina Educação Científica e Cidadania vai além desse aspecto e aponta para “questões que ultrapassam os campos de saber científico e do saber acadêmico, cruzando fins educacionais e fins sociais” (MACEDO e LOPES, 2002, p. 84), de modo a possibilitar aos docentes refletirem sobre a gênese, o desenvolvimento, a articulação e a estruturação dos conhecimentos científicos, e aos educandos, a compreensão desses conhecimentos em um contexto histórico, tecnológico, sociocultural, ético e político.

A disciplina de Educação Científica e Cidadania proposta na perspectiva do letramento como prática social exige que os docentes incorporem práticas específicas que, em conjunto com os fundamentos propostos para a disciplina de Ciências, sirvam de suporte aos encaminhamentos de atividades a serem realizadas com materiais de divulgação científica.Certamente, uma das preocupações centrais dessa disciplina é o uso correto dos conceitos científicos. Tais conceitos, tanto na reformulação para a divulgação como no sentido da transposição didática com a mediação do professor em sala de aula, “necessitam ser abordados com correção” (MARTISN, 2010, p. 12). Para tal, conforme Santos (2007), faz-se necessário o conhecimento de pelo menos três aspectos amplamente considerados nos estudos sobre as funções do letramento científico. A intersecção desses aspectos com os materiais de divulgação científica, no trabalho didático-pedagógico, implica na ressignificação dos saberes científicos escolares, muitas vezes compreendidos e abordados de modo descontextualizado, com uma linguagem hermética, reproduzindo uma falsa imagem da ciência.

(1) Natureza da Atividade Científica: caracteriza-se por compreender como os cientistas trabalham e quais suas limitações em termos de conhecimento; conhecer sobre história, filosofia e sociologia da ciência; compreender as implicações sociais da ciência; entender a ciência como atividade humana e não atividade neutra distante dos problemas sociais; discutir o caráter provisório e incerto das teorias científicas; considerar as opiniões controvertidas dos especialistas; superar as visões deformadas da ciência; possibilitar a reflexão epistemológica do conhecimento científico.

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(2) Linguagem Científica: caracteriza-se por apresentar propriedades que a

distingue da linguagem cotidiana; demonstrar que a linguagem científica pode ser entendida como um gênero de discurso construído socialmente pelos cientistas em sua prática; desenvolver a prática da leitura da linguagem científica e compreender sua estrutura sintática e discursiva, bem como o significado de seu vocabulário; possibilitar aos docentes e estudantes que construam argumentos científicos, superando, assim, a memorização de vocábulos, classificações e fórmulas; saber usar estratégias para extrair significados da linguagem científica; compreender o papel da argumentação científica na construção das teorias e as limitações teóricas impostas, entendendo que em algumas situações a sua interpretação implica a não aceitação de determinados argumentos; discutir as implicações da leitura de textos de divulgação científica para o ensino.

(3) Aspectos sociocientíficos: caracteriza-se por relacionar questões ambientais, políticas, éticas, econômicas, sociais e culturais relativas à ciência e tecnologia; propiciar a problematização das questões sociais e a compreensão da natureza da atividade científica e da argumentação; possibilitar uma reflexão crítica de valores.

Esta disciplina justifica-se, portanto, pela sua função na Educação Básica em ser um espaço a ser ocupado por práticas educativas transformadoras, destinado também à formação de cidadãos letrados em ciência e tecnologia, a fim de que possam ter o domínio da compreensão desses conhecimentos como prática social.

O grande desafio desta disciplina está em assegurar o trabalho com os gêneros de divulgação científica numa concepção de Educação Científica enquanto processo de domínio cultural no contexto da sociedade tecnológica, “em que a linguagem científica seja vista como ferramenta cultural na compreensão de nossa cultura moderna” (SANTOS, 2007, p. 487).

Conteúdos

Os conteúdos específicos para a disciplina de Educação Científica e Cidadania devem ser selecionados considerando a interação entre dois contextos:

(1) Os conteúdos específicos selecionados em Ciências.(2) As questões atuais diariamente divulgadas nas diversas mídias.A seleção de conteúdos específicos, bem como dos materiais de divulgação

científica e os recursos de ensino, exigem dos docentes constante valorização e (re)organização do trabalho, nesta disciplina, tendo como referenciais a seleção de conteúdos em Ciências; os acontecimentos cotidianos; a quantidade de aulas; os interesses da realidade local e regional onde a escola está inserida; a análise crítica dos materiais didáticos, paradidáticos e de divulgação científica, considerando para estes as informações atualizadas sobre os avanços da produção científica.

A seleção de materiais de divulgação científica, como um texto de uma revista ou jornal, ou mesmo um vídeo documentário ou programa jornalístico, depende tanto da seleção dos conteúdos específicos em Ciências, quanto das questões atuais que aparecem nas mídias diariamente, como o caso do jipe Curiosity em Marte, da vacina contra dengue e esquistossomose, assim por diante. Orienta-se ao professor da disciplina Educação Científica e Cidadania que selecione materiais de divulgação científica que possam ampliar as discussões, assegurando a flexibilização da organização do seu trabalho pedagógico.

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Por exemplo, se no plano de trabalho de Ciências para o 6o ano, os docentes

selecionarem conteúdos específicos a fim de que os estudantes compreendam a constituição da Terra, no que se refere a composição da crosta, os tipos de rocha e os minerais e suas propriedades, uma dentre tantas possibilidades, é o aprofundamento, em uma sequência de aulas (unidade didática), a seleção e organização do trabalho pedagógico dos estudos sobre os fósseis. Assim, pode ser dada importância aos fósseis e a formação dos diferentes tipos a partir de restos ou vestígios, bem como a articulação com o conhecimento da história da ciência e o entendimento dos mesmos como fenômenos da natureza. Esse trabalho pode ser realizado a partir de diferentes materiais de divulgação, entremeado com diferentes encaminhamentos de atividades e estratégias, do mesmo modo que podem ser utilizados recursos didático-pedagógicos, como o laboratório de informática, e a realização de atividades experimentais simulando a formação de fósseis.

Outro exemplo, partindo de uma situação atual divulgada na mídia, como é o caso da edição 296, de setembro/2012, da Revista Ciência Hoje, em que o leitor pergunta “Qual é a diferença entre lâmpadas fluorescentes e incandescentes?”. A partir desse questionamento e da resposta dada pela Revista, é possível uma abordagem ampla e aprofundada, em uma sequência de aulas, sobre a lâmpada como invenção tecnológica, os diferentes tipos de lâmpada e o consumo inerente a cada uma delas, bem como a eficiência e durabilidade, o descarte no ambiente, as lâmpadas recondicionadas, outros tipos de lâmpada e emissores de luz (néon, LED, plasma, bioluminescência, quimioluminescência, lamparinas, entre outros). Um dos recursos que podem “Invenção da lâmpada”, ser utilizados é o vídeo disponível em www.cvtv.pt/home/pesquisa.asp?id_video=40.

Outros recursos podem ser o texto e o vídeo que tratam sobre o caso da lâmpada misteriosa que está acesa há 110 anos nos EUA, a partir da coluna Ciência e Saúde do portal G1 (http://g1.globo.com) e do portal da BBC (www.bbc.co.uk/portuguese/).

Outra fonte, o artigo publicado na Revista Química na Escola, “A questão do mercúrio em lâmpadas fluorescentes”, no endereço http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc28/04-QS-4006.pdf. Organização pedagógica da disciplina: Certamente a prática da Educação

Científica não é exclusiva do espaço formal, escolar. A incorporação dos domínios desse campo do conhecimento ao currículo implica, também, nas decisões quanto a processos teórico-metodológicos que visem diferentes formas de contextualização do conhecimento científico, em que estudantes e docentes se apropriem desses conhecimentos como um patrimônio cultural (cultura científica) e passe a ser mobilizado em suas práticas sociais para o enfrentamento com vistas à transformação da realidade social, econômica e política de seu tempo.

A disciplina Educação Científica e Cidadania tem, como uma de suas funções, trazer para o espaço escolar materiais de divulgação científica, em duas aulas semanais, conforme organização escolar. O trabalho com esses materiais visa à inserção desses estudantes num ambiente de iniciação científica, de desenvolvimento de um “novo espírito científico”, de formação conceitual, e, não obstante, um trabalho que enquanto processo carece de ser avaliado.

A avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem dos conteúdos científicos escolares e deve estar delineada na proposta curricular para a disciplina e seguir o sistema de avaliação estabelecido e regimentado pela escola. Em termos gerais, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases no 9394/96, a

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avaliação deve ser contínua e cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, utilizando-se de diferentes instrumentos para a investigação, bem como definir os critérios avaliativos que, no caso específico desta disciplina, tanto os instrumentos como os critérios precisam estar atrelados aos materiais de divulgação científica, aos recursos pedagógicos e a investigar o processo de desenvolvimento conceitual e a compreensão desses conceitos num contexto de aprendizagem significativa.

Conforme as DCE de Ciências (PARANÁ, 2009b), a aprendizagem significativa está atrelada ao potencial do material utilizado, bem como da mediação docente, do uso de recursos pedagógicos e estratégias de ensino e de aprendizagem, e isso implica na aquisição de significados claros, precisos, diferenciados e transferíveis pelos estudantes.

Ao investigar se houve tal compreensão, o professor precisa utilizar instrumentos compostos por questões e problemas novos, não- familiares, que exijam a máxima transformação do conhecimento adquirido, isto é, que o estudante possa expressar em diferentes contextos a sua compreensão do conhecimento construído.

(...) A investigação da aprendizagem significativa pelo professor pode ser por meio de problematizações envolvendo relações conceituais,nterdisciplinares ou contextuais, ou mesmo a partir da utilização de jogos educativos, entre outras possibilidades, como o uso de recursos instrucionais que representem como o estudante tem solucionado os problemas propostos e as relações estabelecidas diante dessas problematizações (PARANÁ, 2009b, p. 78).

Sob a perspectiva da aprendizagem, afirma-se que os estudantes aprendem de modo diferente e em tempos escolares diferentes, o que permite reconhecer que cada um deles desenvolverá diferentes níveis de letramento científico. Enquanto alguns estarão ainda no nível nominal, em que reconhecem termos específicos do vocabulário científico, outros já estarão no nível funcional, em que definem os conceitos, porém não compreendem o seu significado, descontextualizados. Dependendo do conteúdo trabalhado, certamente essas relações podem alterar, uma vez que, enquanto uns dominam certos conhecimentos, os demais dominam outros conhecimentos(KRASILCHIK e MARANDINO, 2004).

Além dos níveis nominal e funcional, alguns estudantes podem compreender ideias básicas que estruturam o atual conhecimento científico, conseguem estabelecer relações contextuais, que corresponde ao nível estrutural. Outro nível, o multidimensional, pode ser identificado quando os estudantes tem uma compreensão integrada do significado dos conceitos, estabelecendo vínculos com conceitos de outras disciplinas (KRASILCHIK e MARANDINO, 2004).

Esta mesma situação pode ser pensada em relação ao nível de letramento científico dos docentes, o que pode interferir no processo ensino aprendizagem dos conceitos científicos. Não obstante, outras variáveis como o enraizamento das concepções alternativas, as apropriações culturais locais e regionais, e a concepção de ciência também podem interferir nesse processo.

De modo geral, não somente os materiais a que temos acesso, como revistas, jornais, filmes e documentários, mas atividades extraclasse e/ou extraescola, como em museus, parques e laboratórios universitários, entre outros, podem ser potencializados e passarem a ser excelentes recursos e estratégias, desde que os conteúdos se relacionem e sejam significativos, de modo que interfiram nos

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processos cognitivos de construção dos conceitos pelos estudantes, num ambiente em que possa se organizar e constituir discursivamente.

Como orientam as DCE de Ciências (PARANÁ, 2009b), cabe aos docentes analisarem os materiais a serem trabalhados, considerando o grau de dificuldade da abordagem do(s) conteúdo(s), o uso de recursos pedagógicos/tecnológicos, de recursos instrucionais, de espaços de pertinência pedagógica, bem como a valorização de elementos da prática pedagógica como, por exemplo, a abordagem problematizadora, a pesquisa, a atividade em grupo, entre outros.

Assim sendo, “na utilização de um texto de divulgação científica, por exemplo, o professor precisa identificar conceitos e/ou informações mais significativas, fazer recortes e inserções, além de estabelecer relações conceituais, interdisciplinares e contextuais” (PARANÁ, 2009b, p. 71). De modo complementar, a utilização de um texto com linguagem diferente daquela do livro didático mais convencional ou da esfera de comunicação científica, na interlocução cientista-cientista, porém que mantenha certo rigor e aprofundamento conceitual, pode-se tornar uma ponte para o diálogo entre o estudante e o conhecimento científico, de modo que adverte aos docentes a importância do cuidado com a linguagem verbal em textos de divulgação, exigindo, sempre, a mediação pedagógica e uma forma de análise textual discursiva do conteúdo priorizando as orações destacadas, no caso do texto,ou mesmo a crítica de trechos de filmes, da análise de fotografias, quadrinhos, infográficos, exposições, entre outro.

Nesse sentido, o trabalho didático com os materiais de divulgação científica implica na instrumentalização para o exercício da cidadania, pois além de contribuir para a formação de docentes e estudantes a saberem ler e escrever sobre a ciência e a tecnologia entende-se como finalidade dessa disciplina o desenvolvimento da prática social de leitura, para compreender e expressar opiniões sobre a ciência e a tecnologia, em outras palavras, de fazer parte da cultura científica (KRASILCHIK e MARANDINO, 2004).

Esta disciplina incorpora os fundamentos teórico-metodológicos da disciplina de Ciências e possibilita ampliar a função da Educação em Ciências com vistas à especificidade do trabalho didático- pedagógico, em sala de aula, a partir do uso de meios informais de divulgação científica, como por exemplo, textos de jornais, artigos de revistas, vídeos de programas televisivos, áudio deprogramas de rádio, bem como um trabalho articulado e planejado para serrealizado em ambientes virtuais e em espaços não-formais de educação, como por exemplo, em museus, jardins botânicos e parques, zoológicos, planetários e observatórios, instituições de pesquisa.

Sugere- se que a organização do plano de trabalho para esta disciplina seja flexível e tenha como ponto de partida a proposta curricular delineada no Projeto Político Pedagógico da escola e seja realizado em conjunto com a disciplina de Ciências (e com as demais disciplinas optadas, como Astronomia, Atividades Experimentais, entre outras), com projetos escolares (Dia D contra a Dengue, Dia Mundial contra a Aids, Semana de Meio Ambiente, Feira de Ciências, entre outros), e que o diálogo entre os docentes dessas duas disciplinas seja cotidiano, a fim de assegurar o sucesso pedagógico, uma vez que, quando em sala de aula ou no laboratório de informática, os recursos sejam bem explorados entremeados às estratégias coerentemente firmadas no processo de desenvolvimento das práticas discursivas.

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Recursos

Um dos papéis mais importantes da divulgação científica é “servir de alternativa para superar a defasagem entre o conhecimento científico e o conhecimento científico escolar, permitindo a veiculação em linguagem acessível do conhecimento que é produzido pela ciência e dos métodos empregados nessa produção” (PARANÁ, 2009, p. 71).

Dessa forma, busca- se, com esta disciplina, oportunizar a pesquisa, a leitura e o diálogo a partir de materiais de divulgação científica, dos mais variados gêneros discursivos, com o objetivo de que estes possam subsidiar tanto a formação continuada dos docentes, como o letramento científico dos estudantes, para que possam “ler, compreender e expressar opiniões sobre ciência e tecnologia, mas também participar da cultura científica da maneira que cada cidadão, individualmente ou coletivamente, considerar oportuno” (KRASILCHIK e MARANDINO, 2004, p. 26).

Certamente a seleção desses materiais é atividade essencial para o trabalho pedagógico. Antes, porém, os docentes precisam considerar que este tipo de material não foi produzido para fins didáticos e, por esse motivo, exige ação docente no sentido de adequar esse material para a sala de aula.

É importante que os docentes tenham autonomia para fazer uso de diferentes abordagens, estratégias e recursos de modo que o processo ensino aprendizagem dos conceitos científicos, a partir dos materiais de divulgação, propicie aos estudantes às relações entre o que já sabe e a compreensão desses novos conceitos na sua estrutura cognitiva. Para tal, como propõe as DCE de Ciências4 (PARANÁ, 2009b), o desenvolvimento de “uma prática queleve à integração dos conceitos científicos e valorize o pluralismo metodológico” (p. 68).

Esse processo pode ser melhor articulado por diversos meios, como por exemplo: livros científicos, didáticos e paradidáticos; textos de jornal, revistas, bancos de artigos; obras de arte, fotografias, figuras, quadrinhos, charges e tiras; audiovisuais de documentários, programas de rádio e TV; retroprojetor,multimídia, microscópio, lupas e telescópio; jogos e modelos didáticos;organogramas, diagramas, infográficos e tabelas; feiras, museus, laboratórios, exposições, seminários, debates, parques, observatórios e planetários; entre muitos outros (PARANÁ, 2009b, p. 73).

Antes de sugerirmos uma sequência de fontes de materiais de divulgação científica cabe, entretanto, uma ressalva quanto a três pontos importantes. O primeiro, ao uso de material inadequado, que muitas vezes são anedotas, analogias, metáforas ou simplificações que desconsideram o rigor teórico-conceitual e pode comprometer o processo de ensino e aprendizagem (PARANÁ, 2009b, p. 71). De acordo com as DCE de Ciências, o uso de anedotas, reais ou inventadas, sobre cientistas, pode apresentar uma visão distorcida e mistificada da ciência, dos cientistas e do processo de produção do conhecimento, como por exemplo, quando se diz que Arquimedes saiu correndo nu gritando “eureka” (PARANÁ, 2009b).

O segundo, a presença de três elementos didáticos que os materiais selecionados devem possuir para que se efetive o trabalho pedagógico (PEREZ e CALUZI, 2006, p. 86): (1) a relação entre o conteúdo do material com o conteúdo escolar, neste caso, os conteúdos de Ciências e as relações interdisciplinares possíveis; (2) a veracidade e a relação com as bases históricas, exigindo dos

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docentes uma pesquisa mais ampla a respeito; (3) e a densidade discursiva, isto é, para quem efetivamente este material foi produzido, se é ou não possível tornar a linguagem científica inteligível, na tentativa de aproximação com o discurso do cotidiano.

Em terceiro, que o aprendizado dos estudantes em relação à divulgação científica, além de não ocorrer somente no espaço formal da escola, acontece, também, em outro horário que não o da escola, por conta principalmente dos diferentes suportes tecnológicos de comunicação, como a televisão e os aparelhos de mobilidade e acesso á internet. Conjuntamente a esse aspecto, e de igual importância, precisa-se considerar que os estudantes que compõem a mesma série/turma possuem diferentes níveis de aprendizagem conceitual, pois reconstroem suas representações a partir do conhecimento cotidiano, formando as bases para a construção de conhecimentos alternativos, úteis na sua vida diária.

Sugestões de materiais de divulgação científica

Portais;Banco Internacional de Objetos Educacionais:http://objetoseducacionais2.mec.gov.brBBC Brasil: www.bbc.co.uk/portuguese/Bioética UFRGS: www.bioetica.ufrgs.br/bioetica.htmCiência à Mão: www.cienciamao.usp.brConselho de Informações sobre Biotecnologia: http://cib.org.brDia a Dia Educação: www.educacao.pr.gov.br (Disciplinas)Domínio Público: www.dominiopublico.gov.brFiocruz: http://portal.fiocruz.brIBAMA: www.ibama.gov.brInstituto Nacional de Pesquisas Espaciais: www.inpe.brMinistério da Ciência, Tecnologia e Inovação: www.mct.gov.brMinistério do Meio Ambiente: www.mma.gov.brNASA: www.nasa.govObservatório Nacional: www.on.brPortal do Professor MEC: http://portaldoprofessor.mec.gov.brProjeto Ghente: www.ghente.orgRevistas Científicas em Ciências da Saúde: http://portal.revistas.bvs.brSBPC: www.sbpcnet.org.brScience News for Kids: www.sciencenewsforkids.orgScience News Line (Portal de Notícias): www.sciencenewsline.comScienceNET: www.sciencenet.com.brSecretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos Paraná:www.meioambiente.pr.gov.brTV @scola: http://tvescola.mec.gov.br/index.php

Revistas

A Física na Escola: www.sbfisica.org.br/fne/Ciência Hoje das crianças: http://chc.cienciahoje.uol.com.brCiência Hoje: http://cienciahoje.uol.com.brComCiência – Revista Eletrônica de Jornalismo Científico: www.comciencia.br

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Época: http://revistaepoca.globo.comGalileu: http://revistagalileu.globo.comNature: www.nature.comNew Scientist: www.newscientist.comNova Escola: http://revistaescola.abril.com.brSaúde: http://saude.abril.com.brScience AAAS: www.sciencemag.orgScientific American Brasil: www2.uol.com.br/sciam/Scientific American: www.scientificamerican.comSuperinteressante: http://super.abril.com.br/superarquivo/Veja: http://veja.abril.com.br

Jornais

Ciência Hoje: www.cienciahoje.ptEstadão: www.estadao.com.brFolha de São Paulo: www.folha.uol.com.brGazeta do Povo: www.gazetadopovo.com.brJornais do Brasil: www.jornaisdobrasil.comJornal da Ciência SBPC: www.jornaldaciencia.org.br

Vídeos

Canal Online Ciência Viva TV: www.cvtv.pt/home/G1 Vídeos: http://g1.globo.com/videos/MSN Vídeo: http://video.br.msn.comYoutube: www.youtube.comMateriais diversosAstronomia na WEB: www.astronomia.web.stBiotecnologia – Ensino e Divulgação: www.bteduc.bio.brColeção Explorando o Ensino:http://portal.mec.gov.br/index.php?ption=com_content&view=article&id=16903

&Itemid=1139Discovery Science: http://science.discovery.comDivulgação Científica:www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=118Divulgação Científica:http://encipecom.metodista.br/mediawiki/index.php/Divulgação_CientíficaEducação Científica:http://cienciahoje.uol.com.br/categorias?listasubject=Educação%20científicaEscola do Futuro (USP): http://futuro.usp.brInstituto de Astronomia e Pesquisas Espaciais: www.inape.org.brLivraria da Folha: http://livraria.folha.com.brObjetos Educacionais (Unesp): www.acervodigital.unesp.br/handle/123456789/1Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica:www.oba.org.br/site/index.phpQual é a dúvida: http://qued.com.brREAD Ciências: http://nautilus.fis.uc.pt/softc/Read_c/Read_c.html

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Rede do Programa de Olimpíadas do Conhecimento:www.redepoc.com/tag/revista-cientificaSkoool Portugal: http://skoool.pt/default.aspxSymphony of Science: www.symphonyofscience.comCRUZ, G. C. C.; CARNEVALLE, M. R.; OLIVEIRA, R. H. B.; BUENO, R. A. A.Ciências. Projeto Araribá. São Paulo: Moderna, 2006.Sugestões de Aprofundamento Teórico para o ProfessorAcademia Brasileira de Ciências: www.abc.org.brAULER, D. Alfabetização científico-tecnológica: um novo “paradigma”? RevistEnsaio – Pesquisa em Educação em Ciências, v. 5, n. 1, mar/2003.Disponível em: http://www.portal.fae.ufmg.br/seer/index.php/ensaio/article/view/44/203.Acesso em: 03 out/2012.AULER, D.; DELIZOICOV, D. Alfabetização científico-tecnológica para quê?Revista Ensaio – Pesquisa em Educação em Ciências, v. 3, n. 1, jun/2001.Disponível em: http://www.portal.fae.ufmg.br/seer/index.php/ensaio/article/view/44/203.Acesso em: 03 out/2012.Associação Filosófica Scientiae Studia: www.scientiaestudia.org.br/associac/paty/index.aspBanco de Teses da CAPES (Resumos):

http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/Ciência, Tecnologia e Sociedade: www2.ufpa.br/ensinofts/ensinociencias.htmlDe Rerum Natura Sobre a Natureza das Coisas:http://dererummundi.blogspot.com.brDesign Inteligente: http://designinteligente.blogspot.com.brDialnet: http://dialnet.unirioja.esDiretrizes Curriculares Estaduais:www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?

conteudoDisciplinas da Educação Básica:www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?

conteudo=Educação Científica e Cidadania: www.ufmg.br/proex/cpinfo/educacao/Grupo de História, Teoria e Ensino de Ciências: www.ghtc.usp.brHorizonte Científico: www.seer.ufu.br/index.php/horizontecientificoINVERNIZZI, N. FRAGA, L. (Orgs.). Educação em Ciência, Tecnologia,

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dia a dia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009. (BIBLIOTECA DO PROFESSOR).DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A.; PERNAMBUCO, M. M. Ensino de

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Autores Associados, 2009.GERALDO, A. C. H. Didática de ciências naturais na perspectiva histórico-

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século XXI. São Paulo: Edusp/Estação Ciência; Brasília: CNPq, 2000.HAZEN, R. M. Saber ciência. São Paulo: Editora da Cultura, 2005.(BIBLIOTECA DO PROFESSOR).

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Curitiba: SEED/DEB, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem. Curitiba, 2012.

APROFUNDAMENTO ESPORTIVO Disciplina vinculada: Educação Física

Título da Disciplina: Aprofundamento Esportivo Anos: 6º ao 9ºo Carga Horária: 03

Ementas: esportes coletivos, esportes individuais, ginásticas, lutas.

Apresentação da Disciplina e Justificativa182

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As Diretrizes Curriculares Orientadoras para a Educação Básica do Estado

do Paraná da disciplina de Educação Física, propõe uma forma de tematizar o ensino através da cultura de movimento, onde a metodologia utilizada contribui para que o aluno seja capaz de visualizar os componentes sociais que influenciam todas as ações socioculturais do campo esportivo, com possibilidades de ampliação nos conteúdos, questionando o verdadeiro sentido dos esportes.

O ensino de esportes por meio da transformação didático pedagógica, sempre pautada nas teorias progressistas da Educação Física (pedagogia crítico-superadora e crítico-emancipatória), tem como objetivo transformar o ensino escolar em uma educação voltada para as competências crítica e emancipatória (AZEVEDO; SHIGUNOV, 2000). Por intermédio dessa visão crítica, pode-se analisar e transformar o ensino do esporte a fim de superar a perspectiva pautada no tecnicismo e na desportivização das práticas corporais, buscando romper com paradigmas tradicionais, como a esportivização, o desenvolvimento motor, a psicomotricidade e a aptidão física.

Segundo Kunz (1994), compreender o esporte em todos os seus sentidos para conseguir agir com liberdade e autonomia requer, além daprática do esporte, a capacidade de interação social e comunicativa, o que implica em estudar o esporte, e não somente praticá-lo.

Ainda segundo esse autor, para se obter a transformação do fenômeno social esporte, é preciso:

1. Ter a capacidade de saber se colocar na situação de outros participantes no esporte, especialmente daqueles que não possuem aquelas “devidas” competências ou habilidades para a modalidade em questão;

2. Ser capaz de visualizar componentes sociais que influenciam todas as ações socioculturais no campo esportivo (a mercadorização do esporte por exemplo);

3. Saber questionar o verdadeiro sentido do esporte e por intermédio desta visão crítica poder analisá-lo. (KUNZ, p. 28, 1994).

Nesse sentido, não se pretende com a disciplina de Aprofundamento Esportivo incumbir a tarefa de fornecer "a base" para o esporte de rendimento nem mesmo revelar “atletas” na instituição escolar. Busca-se garantir aos alunos o direito de acesso e de reflexão sobre as práticas esportivas, além de adaptá-las à realidade escolar - ações que devem ser cotidianas na rede pública de ensino.

Isso também não significa que se deve contrapor o ensino de técnicas e de táticas, pois estas compõem elementos que constituem e identificam o legado cultural das diferentes práticas corporais. Portanto, não se trata de negar a importância do aprendizado das diferentes técnicas e elementos táticos, mas, sim, de conceber que o conhecimento sobre essas práticas vai muito além. Do contrário, corre-se o risco de reduzir ainda mais as possibilidades de superar as velhas concepções sobre o corpo, baseadas em objetivos focados no desenvolvimento de

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habilidades motoras e no treinamento físico, por meio das conhecidas progressões pedagógicas (PARANÁ, 2008).

Além disso, pretende-se também trabalhar o esporte através de várias possibilidades de abordagem metodológicas, como, por exemplo, o uso da tecnologia como ferramenta pedagógica (laboratório de informática, TV Multimídia, multimídias ou outros) e o acesso ao aprendizado dos esportes por meio de objetos de aprendizagem (simuladores, imagens, infográficos, vídeos). Como afirma o professor de metodologia do ensino de Educação Física da Universidade de São Paulo (USP): “Há esportes que são impraticáveis na escola, como canoagem e paraglider, mas que podem ser estudados por causa das tecnologias". (http://revistaescola.abril.com.br/educacao-fisica/pratica-pedagogica/atividades-ideo-aulas-educacao-fisica-476011.shtml).

Portanto, a disciplina Aprofundamento Esportivo vem a contribuir com aporte teórico para a produção de uma cultura escolar de esporte que procura sobrepor a reprodução das práticas de esporte hegemônicas na sociedade, tendo como objetivo auxiliar o aluno a compreender melhor o fenômeno esportivo por meio da investigação, avaliação e, muitas vezes, pelo questionamento sobre as mudanças históricas.

Conteúdos

6º / 7º ano

Conteúdo Estruturante : Esporte , Ginástica , Lutas.Conteúdo Básico : Coletivos , Individuais, Ginástica Rítmica , Ginástica Artística , Capoeira , Lutas de aproximação .Conteúdo Específico: Handebol, Voleibol, Futsal, Basquete, Atletismo, Natação, Tênis de Mesa, Corda; arco; maças; fitas, Solo; salto sobre o cavalo; barra fixa; argolas; paralelas; paralelas assimétricas, Angola; regional de Judô; luta olímpica; jiu-jitsu; sumô. .

8º /9º ano

Conteúdo Estruturante : Lutas , Esporte , Ginástica .Conteúdo Básico : Coletivos, Individuais , Radicais , Ginástica Rítmica , Ginástica Artística, Ginástica de Alongamentos, Ginastica Circense, Ginástica Geral, Capoeira, Lutas de Aproximação, Lutas que mantem a distância, Lutas com instrumento mediador.Conteúdo Específico: Handebol; Voleibol; Futsal; Basquete; Punhobol;Futebol; Futvolêi; Rugby; Beisebol, Atletismo, Natação; Tênis de mesa; Tênis de Campo; Badminton; Hipismo, Skate, rappel, rafting, trecking, bungee jumping; surf, Corda; arco; maças; fitas. Solo; salto sobre o cavalo; barra fixa; argolas; paralelas; paralelas assimétricas ginástica aeróbica; condicionamento ginástica localizada; step; core board; pular corda; pilates, Malabares; tecido;trapézio; acrobacias; trampolim Jogos gíminicos; movimentos gíminicos (balancinha, vela, rolamentos, paradas, estrela, rodante, ponte) uta olímpica; jiu-jitsu; sumô Karatê, boxe, muay thai; taekwondo Esgrima; kendô.

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Encaminhamento Metodológico :

A disciplina de Aprofundamento Esportivo deverá, dentro das suas possibilidades:

Ampliar as vivências motoras e cognitivas dos alunos;Proporcionar discussão dos conteúdos e sua relação com outras

disciplinas, de forma interdisciplinar;Organizar festivais, exposições, campeonatos, seminários promovendo

as relações sociais;

Avaliação :

- Avaliação de trabalhos , provas escritas e pesquisas desenvolvidas pelos alunos ;- Participação em testes práticos , teóricos sobre os conteúdos trabalhados ;

Recuperação :

A recuperação será contínua , permanente e cumulativa onde o professor organizará e reorganizará o seu trabalho visando as diversas manifestações corporais possibilitando que os alunos tenham a oportunidade de retomarem conteúdos que apresentaram dificuldades .

Serão substituídas as notas prevalecendo as notas maiores .

Referências Bibliográficas :

ARAUJO, I. L. Introdução à filosofia da ciência. Curitiba: Ed. UFPR, 2003.

BARRETO, D. Dança: ensino, sentidos e significados na escola. Campinas: Autores Associados, 2004.

BRACHT, V. Educação Física e aprendizagem social. Porto Alegre: Magister, 1992.

______. A constituição das teorias pedagógicas da educação física. In.: Caderno CEDES, Campinas, v. 19, n. 48, 1999.

CASTELLANI FILHO, L. Educação Física no Brasil: história que não se conta. 4 ed. Campinas: Papirus, 1994.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física. São Paulo: Cortez, 1992.

CORDEIRO Jr., O. Proposta teórico-metodológica do ensino do judô escolar a partir dos princípios da pedagogia crítico-superadora: uma construção possível. Goiás: UFG, 1999. Memórias de Licenciatura.

ESCOBAR, M. O. Cultura corporal na escola: tarefas da educação física. In: Revista Motrivivência, n. 08, Florianópolis: Ijuí, 1995, p. 91-100.

FALCÃO, J. L. C. Capoeira. In: KUNZ, E. Didática da Educação Física 1. 3 ed.Ijuí: Unijuí, 2003, p. 55-94.

FRATTI, R. G. Currículo básico para a escola pública do Paraná: busca de uma perspectiva crítica de ensino na educação física. In: Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte, XII, 2001, Caxambu, MG. Sociedade, ciência e ética: desafios

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para a educação física/ciências do esporte. Anais...Caxambu, MG: DN CBCE,Secretarias Estaduais de Minas Gerais e São Paulo, 2001.

FRIGOTTO, G. Sujeitos e conhecimento: os sentidos do ensino médio. In FRIGOTTO, G. e CIAVATTA, M. Ensino Médio: ciência, cultura e trabalho. Brasília: MEC, SEMTEC, 2004.

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 2 ed., São Paulo: Cortez,1995.

MENDES, D. de S. Formação continuada de professores de Educação Física: uma proposta de educação para a mídia e com a mídia. In: III Congresso Sulbrasileiro de Ciências do Esporte, Anais eletrônicos... Santa Maria: 20 a 23 set. 2006.

NAVARRO. R. T. Os caminhos da Educação Física no Paraná: do Currículo Básico às Diretrizes Curriculares. 179f. Dissertação (Mestrado) – Setor de Educação –Universidade Federal do Paraná. Curitiba: UFPR, 2007.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Pública Estadual do Paraná. Curitiba: SEED/DEB, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem. Curitiba, 2012.

VAZ, A. F.; SAYÃO, D. T.; PINTO, F. M. (Org.). Treinar o corpo, dominar a natureza: notas para uma análise do esporte com base no treinamento corporal. In: Cadernos CEDES, n. 48, ago. 1999, p. 89-108.

KUNZ, E. Educação física crítico-emancipatória: com uma perspectiva da pedagogia alemã do esporte. Ijuí: Ed. Unijuí, 2006.

______. ______. 2.ed. Ijuí: Unijuí, 2000.VAGO, T. M. O “esporte na escola” e o “esporte da escola": da negaçãoradical para uma relação de tensão permanente. Um diálogo com Valter

Bracht. Movimento, ano III, n. 5, v. 2, 1996SANTOS, J. R. S. Informática: ferramenta pedagógica auxiliando o processo

de ensino e aprendizagem na Educação Física Escolar. In: PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. O professor PDE e os desafios da escola pública paranaense, 2008. Curitiba: SEED/PR., 2008. v. 2. (Cadernos PDE). Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/index.htm Acesso em 25/10/2012.

AZEVEDO, E S de; SHIGUNOV, Viktor. Reflexões sobre as abordagens pedagógicas em Educação física. GEMH – Grupo de Estudos do Movimento Humano, Florianópolis, v. 1, n. 1, dez. 2000.

KUNZ, E.Transformação didático-pedagógica do esporte. Ijuí: Unijuí, 1994. Perfil do professor: Para assumir as aulas, é essencial que e professor seja licenciado em Educação Física, domine os aspectos teóricos que fundamentam a disciplina, domine os aspectos práticos dos sistemas ofensivos e defensivos dos esportes, jogos e técnicas das diferentes ginásticas;

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Pública Estadual do Paraná. Curitiba: SEED/DEB, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem. Curitiba, 2012.

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VIVÊNCIA CORPORAL

Disciplina vinculada: Educação FísicaTítulo da Disciplina: Vivência Corporal

Anos: 6o e 7o Carga Horária: 03

Ementa: jogos, brincadeiras, danças.Justificativa: A concepção de ensino de Educação Física das Diretrizes

Curriculares Orientadoras para a Educação Básica do Estado do Paraná está fundamentada nas teorias progressistas: pedagogia crítico-superadora e crítico-emancipatória. Um dos objetivos desse ensino é ampliar a visão de mundo do aluno por meio da Cultura Corporal, superando a perspectiva pautada no tecnicismo e na desportivização das práticas corporais, rompendo, assim, com paradigmas tradicionais, como o da esportivização, do desenvolvimento motor, da psicomotricidade e da aptidão física.

De acordo Valter Bracht (1999), ao olharmos a Educação Física por meio da cultura corporal faz-se necessário a compreensão do movimentar-se não mais como algo biológico, mecânico ou em sua dimensão psicológica,mas, sim, como fenômeno histórico-cultural. Nesse contexto, por meio da disciplina Vivência Corporal, busca-se tornar os estudantes sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirindo uma expressividade corporal consciente, e possibilitar a eles a reflexão critica sobre as práticas corporais em uma perspectiva progressista de educação e de Educação Física.

Quando falamos em vivência, é preciso analisar as concepções prévias que os alunos trazem, pois essas se apresentam como conhecimentos subentendidos e podem estar no plano do senso comum, constituindo-se assim “por representações equivocadas ou limitadas para a compreensão e a explicação da realidade” (RAMOS, 2004).

Ao pensarmos em Vivência Corporal estamos diretamente dialogando com a concepção crítico-emancipatória, em que o movimento humano em sua expressão é considerado significativo no processo de ensino-aprendizagem, pois está presente em todas as vivências e relações expressivas que constituem o “ser no mundo”. Portanto, a expressividade corporal é uma forma de linguagem pela qual o ser humano se relaciona com o meio, tornado-se sujeito a partir do reconhecimento de si no outro. (PARANA, 2008). Ainda nessa perspectiva de expressividade corporal como forma de linguagem, deve-se considerar as experiências trazidas de nossos estudantes de acordo com o conteúdo proposto. Sobre isso, Gasparin (2003) aponta que a tomada de consciência da realidade do aluno pelo professor evita o distanciamento deles com os conteúdos escolares. É fundamental a contextualização dos saberes dos alunos nas fases posteriores do método de trabalho. O procedimento didático para a prática social inicial é informá-los sobre o conteúdo que será trabalhado e discutir a respeito do que já conhecem sobre o assunto e como usam em sua prática social cotidiana. Com isso, o professor toma conhecimento do ponto onde deverá iniciar sua ação e o que falta para o aluno chegar ao nível superior.

Portanto, a disciplina Vivência Corporal é importante, pois possibilita o trabalho nas diversas práticas corporais, como a ginástica, o esporte, os jogos, as brincadeiras, a dança e a luta. Nosso objetivo é priorizar a prática pedagógica e o conhecimento sistematizado a fim de reelaborar ideias e atividades que ampliem a

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compreensão do estudante sobre os saberes produzidos pela humanidade e suas implicações para a vida; e fazer com que esses alunos reconheçam a dimensão corporal como resultado de experiências objetivas, fruto de nossa interação social nos diferentes contextos, sejam eles familiar, escolar, trabalho e lazer (PARANÁ, 2008).

Conteúdos

6º / 7º anos

Conteúdos Estruturantes: Jogos e brincadeiras, Conteúdo Básico:Jogos e brincadeiras populares, Brincadeiras e cantigas de roda; Jogos de Tabuleiro; Jogos dramáticos; Jogos Cooperativos. Danças folclóricas; Danças Criativas; Danças de rua, Danças Circulares ; Danças de Salão.

Conteúdo Específico : Amarelinha; elástico; 5 marias;caiu no poço; mãe pega; stop; bulica;bets; peteca; fito; raiola; relha; corrida de sacos; pau ensebado; paulada ao cântaro; jogo do pião; jogo dos paus; queimada; polícia e ladrão, Gato e rato; adoletá; capelinha de melão; e carangueijo; atirei o pau no gato;ciranda cirandinha; escravos de Jô; lenço atrás; dança da cadeira. Jogos de Dama; trilha; resta um; xadrez; Tabuleiro; Improvisação; imitação; mímica . Futpar; volençol; eco-nome; tato-contato; olhos de águia; cadeira livre; dança das cadeiras cooperativas; salve-se com um abraço .Fandango, quadrilha; danças de fita; frevo; samba de roda; batuque; baião; cateretê; dança do café; cuá fubá;ciranda;carimbo;dança de São Gonçalo .

Elementos de movimento (tempo, espaço, peso e fluência); qualidades de movimento;improvisação; atividades de expressão corporal Break; funk; house; locking; popping; raga .Comtemporâneas; folclóricas; sagradas Valsa; merengue; forró; vanerão; samba; soltinho; xote; bolero; salsa; swing; tango.

Organização pedagógica da disciplina: A disciplina de Vivência Corporaldeverá, dentro das suas possibilidades:

Ampliar as vivências motoras e cognitivas dos alunos;

Proporcionar discussão dos conteúdos e sua relação com outras disciplinas, de forma interdisciplinar;

Organizar festivais, exposições, apresentações, seminários promovendo as relações sociais.

Sugestões de aprofundamento teórico para o professorARAUJO, I. L. Introdução à filosofia da ciência. Curitiba: Ed. UFPR, 2003.

BARRETO, D. Dança: ensino, sentidos e significados na escola. Campinas: Autores Associados, 2004.

BRACHT, V. Educação Física e aprendizagem social. Porto Alegre: Magister, 1992.

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______. A constituição das teorias pedagógicas da educação física. In.:Caderno CEDES, Campinas, v. 19, n. 48, 1999.

CASTELLANI FILHO, L. Educação Física no Brasil: história que não se conta. 4 ed. Campinas: Papirus, 1994.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física. SãoPaulo: Cortez, 1992.

CORDEIRO Jr., O. Proposta teórico-metodológica do ensino do judô escolar a partir dos princípios da pedagogia crítico-superadora: uma construção possível. Goiás: UFG, 1999. Memórias de Licenciatura.

ESCOBAR, M. O. Cultura corporal na escola: tarefas da educação física. In: Revista Motrivivência, n. 08, Florianópolis: Ijuí, 1995, p. 91-100.

FALCÃO, J. L. C. Capoeira. In: KUNZ, E. Didática da Educação Física 1. 3 ed.

Ijuí: Unijuí, 2003, p. 55-94.

FRATTI, R. G. Currículo básico para a escola pública do Paraná: busca deuma perspectiva crítica de ensino na educação física. In: Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte, XII, 2001, Caxambu, MG. Sociedade, ciência e ética: desafios para a educação física/ciências do esporte. Anais... Caxambu, MG: DN CBCE,Secretarias Estaduais de Minas Gerais e São Paulo, 2001.

FRIGOTTO, G. Sujeitos e conhecimento: os sentidos do ensino médio. InFRIGOTTO, G. e CIAVATTA, M. Ensino Médio: ciência, cultura e trabalho.

Brasília: MEC, SEMTEC, 2004.

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 2 ed., São Paulo:Cortez,1995.

MENDES, D. de S. Formação continuada de professores de Educação Física: uma proposta de educação para a mídia e com a mídia. In: III Congresso Sulbrasileiro de Ciências do Esporte, Anais eletrônicos... Santa Maria: 20 a 23 set. 2006.

NAVARRO. R. T. Os caminhos da Educação Física no Paraná: do Currículo Básico às Diretrizes Curriculares. 179f. Dissertação (Mestrado) – Setor de Educação –Universidade Federal do Paraná. Curitiba: UFPR, 2007.

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COMPONENTE CURRICULAR : TEMAS SOCIAIS CONTEMPORÂNEOS -

PROMOÇÃO DA SAÚDE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS

Disciplina vinculada: Ciências

Anos: 6º

Carga Horária: 03

Os conteúdos trabalhados neste componente curricular estão em

consonância com os conteúdos da disciplina de ciências , buscando maior

aprofundamento de temas sociais contemporâneos visando desenvolver nos alunos

a consciência da importância do cuidado com a saúde a fim de promover melhor

qualidade de vida prevenindo surgimento de doenças.

Busca-se realizar parcerias com outros setores que possam contribuir para o

pleno sucesso deste componente curricular como o apoio de unidades de saúde .

Sendo assim os conteúdos que serão trabalhados serão :

HIGIENE :Higiene corporal e sua importância na vida pessoal e em sociedade ;

Cuidados e higiene em locais comuns aos diversos grupos da sociedade

(moradia , escola , ruas , etc );

LIXO- Redução da produção de lixo , sua classificação , reciclagem e reaproveitamento ;

- Poluição do solo e água através do lixo , herbicidas . aterros sanitários ;

- Doenças transmitidas pela água poluída , seus tratamentos e profilaxia ;

- Consumo moderado e consciente de objetos incentivados pela mídia .

DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS ( DST )- Modos de prevenção , vacinas destinadas aos DSTs;

- Doenças transmitidas através de relações sexuais .

Doenças transmitidas por Vetores 190

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Dengue , chiungunya e zika

- Prevenção ;

- Sintomas ;

- Tratamento .

Doenças sazonais transmitidas através de vírus (ar)- Formas de Propagação ;

- Prevenção ;

- Sintomas ;

-Tratamento.

CARTEIRA DE VACINAÇÃO

Utilização da Carteira de Vacinação em campanhas e datas específicas , como

prevenção às doenças e manutenção de uma vida saudável .

CONSUMISMO

-Consumo inteligente ;

AVALIAÇÃO

A avaliação ocorrerá ao longo do ano letivo não sendo atribuído valor as

atividades avaliativas , porém os alunos serão avaliados através de conceitos

fazendo sempre uma análise do progresso de cada aluno a nível pedagógico .

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PROPOSTA PEDAGÓGICA

1. INTRODUÇÃO

A década de 1990 foi marcada por fatos significativos na educação brasileira. Em 1996 é promulgada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDBEN n. 9.394/96 e, pouco depois, em 1998 o Ministério da Educação e Cultura –MEC, lança os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN, encaminhados à todas as escolas do país e, no Paraná, serviu de suporte pedagógico a todas as escolas.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais estabeleceram uma política de esvaziamento das disciplinas, pois a proposta era a de se trabalhar por eixos temáticos de maneira que a fundamentação científica do conteúdo era tratada de forma superficial, atrelada apenas à vivência, ao cotidiano social.

Os programas de formação continuada de professores estabeleciam como metas de estudo as ações motivacionais, apelando para a sensibilização. Assim, não se discutiam um referencial teórico que estabelecesse estratégias, objetivos, conteúdos, avaliação e outras dimensões do processo ensino-aprendizagem.

Houve uma grande preocupação em se superar a disciplinaridade, uma vez que essa foi tida como o grande mal da escola, responsável pelo fracasso da escola como instituição. Entendia-se que para se reverter tal fato, propostas de multidisciplinaridade, transdisciplinaridade, pluridisciplinaridade e interdisciplinaridade precisariam ser elaboradas e postas em práticas por meio de projetos temáticos associados tão somente ao cotidiano social do estudante, sem nenhum aprofundamento do conteúdo.

Este contexto, marcado pelo modelo de política neo-liberal, propiciou ao espaço escolar, amplas possibilidades de exclusão, pois o ensino-aprendizagem era, em princípio, resultado de competências e habilidades dos estudantes. Assim, todo aquele que não desenvolvesse essas condições de aprendizagem, automaticamente tornava-se excluído do processo, uma vez que o próprio indivíduo era o único responsável pelo seu fracasso.

A partir de 2003, com a mudança de governo e de política no Estado, faz-se um diagnóstico dos currículos concebidos nas escolas da Rede Pública e, detecta-se o esvaziamento do objeto de estudo das disciplinas.

No período de 2004 a 2005, professores são conclamados a participarem de eventos e encontros descentralizados para discussão coletiva e sistematização do texto que daria suporte à elaboração das Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná.

Em 2006 a Secretaria de Estado da Educação, SEED estabelece uma discussão coletiva para reestruturação do texto e posterior editoração.

Porém, em 2007, após divulgada a primeira versão, faz-se uma leitura crítica das Diretrizes Curriculares, cujo objetivo foi a revisão das mesmas.

Em 2008, foram feitas reuniões de trabalho com equipes disciplinares e leitores críticos para os ajustes finais.

No período de 2007 a 2008 aconteceram os eventos do DEB Itinerante, que propiciou a definição dos conteúdos básicos pelos professores da rede.

Agora, numa versão definitiva, porém ainda em construção dada a natureza da educação que está em constante renovação, as Diretrizes Curriculares apresentam um formato singular que vai desde o Histórico da Disciplina, Fundamentos Teórico-Metodológicos, Conteúdos Estruturantes e Básicos, Encaminhamentos Metodológicos e Avaliação.

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Assume a concepção de um currículo que contribua para a formação crítica

dos alunos, tratando os conhecimentos das dsiciplinas escolares através de uma abordagem históricca, contextualizada e com diálogos interdisciplinares.

Em seu histórico busca relacionar a História da Disciplina à da sua ciência de referência; aponta os campos de estudo que identificam essa disciplina escolar; seleciona entre esses campos de estudo os considerados relevantes para compreender o mundo no atual período histórico; compreende que “seleção” é uma escolha política e pedagógica.

Nos fundamentos teórico-metodológicos apresentam a linha teórica à qual as Diretrizes estão vinculadas, no caso, a histórico-crítica; fazem relação com o histórico, indicando o porquê dessa opção teórica ser mais adequada para a formação de uma aluno crítico; vinculam essa teoria a metodologia de ensino afins.

Os conteúdos estruturantes nas Diretrizes são os conteúdos fundamentais que identificam a disciplina como campo de conhecimento; estão vinculados à abordagem teórico-metodológica explicitada nas diretrizes da disciplina; têm caracterísitcas diferentes nas diversas disciplinas escolares; inter-relacionam-se constantemente, mas de modo diversos em cada disciplina; fundamentam a abordagem dos conteúdos básicos e específicos.

No encaminhamento metodológico são apresentadas sugestões de metodologias de ensino; discussão sobre os vínculos que tais metodologias estabelecem com os fundamentos teóricos das disciplinas; e, em algumas Diretrizes são formuladas sugestões de seqüência de conteúdos específicos tanto no Ensino Médio quanto no Fundamental.

Na avaliação apresenta uma breve discussão sobre avaliação e especificidades sobre concepção, critérios e instrumentos de avaliação.

Há, ainda, necessidade de aprofundamento sobre esta discussão.As Diretrizes Curriculares da Educação Básica foram amplamente discutidas

sob a forma de implementação, nos anos de 2007 e 2008, nos eventos de semanas pedagógicas, quando se discutiram a proposta pedagógica curricular e o plano de trabalho docente. Nas reuniões técnicas dos Núcleos Regionais de Educação e no DEB Itinerante, cujo foco foi a discussão dos conteúdos básicos. Em 2009, a discussão foi proposta pelo NRE Itinerante, sobre práticas e conteúdos específicos.

Para a efetivação das Diretrizes Curriculares no chão da escola, cumprem às escolas, por meio das equipes pedagógicas, orientar os professores na elaboração e execução dos plano de trabalho docente, a partir de alguns princípios:

Não é possível padronizar as abordagens pedagógicas das disciplinas; As disciplinas têm especificidades quanto ao modo como os conteúdos

estruturantes fundamentam a abordagem e a seriação dos conteúdos básicos e específicos.Assim, o plano de trabalho docente deverá estar articulado às Diretrizes

Curriculares e à Proposta Curricular Disciplinar, bem como ao Projeto Político Pedagógico em seus marcos Conceitual (concepção pedagógica), Situacional e Operacional .

Em seu formato, portanto, o PTD deverá apresentar um tempo de duração, podendo ser bimestral, trimestral ou semestral; o objeto da disciplina, se está contemplado no modo como se pretende abordar os conteúdos; os conteúdos específicos, se estes estão relacionados com os conteúdos estruturantes e básicos; a justificativa, revelando-se aí as intenções educativas relacionadas aos fundamentos teóricos da disciplina; os encaminhamentos metodológicos e recursos

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didáticos/tecnológicos: se estes estão de acordo com os fundamentos teórico-metodológicos; se são apresentados os critérios e instrumentos de avaliação e de recuperação e, por fim as referências do embasamento teórico do conteúdo.

O presente Projeto Político Pedagógico atende a INSTRUÇÃO Nº 003/2015 – SUED/SEED .

Considerações Finais:

A partir da elaboração da presente Proposta Curricular para o Ensino Médio, o que se quer desvelar é que as Diretrizes Curriculares assumem caráter político e social na Educação, uma vez que propõe para a prática docente, ações voltadas aos interesses de uma sociedade contemporânea com as marcas de seu tempo.

O que se pede aos professores é que reconheçam e respeitem as diversidades dos estudantes, próprias de uma sociedade desigual, tensa, conflitante.

Para isso, os recursos utilizados em épocas remotas não mais produzem resultados satisfatórios nos dias atuais. Desde que a escola escancarou as suas portas, popularizando-se numa tentativa de participar de um processo democrático legítimo, almejado por toda a sociedade, é que surgiu a necessidade de se adotar novas práticas, novas metodologias que viessem ao encontro de um ensino-aprendizagem direcionado não só às elites, mas à educação de massa, composta em sua grande maioria pela classe de trabalhadores, envolvendo crianças, jovens e adultos.

Então, se antes se trabalhava para alguns poucos alunos, normalmente de classe média a classe média alta, por exemplo, a norma clássica em detrimento das variantes lingüísticas, o erro de pronúncia, o erro nas construções sintáticas considerando apenas a língua culta, única prestigiada, hoje, trabalha-se numa perspectiva sócio-econômica muito diferenciada, que vai desde alunos de classe média baixa, muito pobres, do campo, indígenas, quilombolas e de assentamentos, dentre outros.

É óbvio que para se atingir essa população, o professor como mediador do conhecimento, terá que planejar sua ação docente, rever critérios, instrumentos de avaliação, definir objetivos, estratégias e, principalmente partir do princípio de que o ensino deverá assumir uma condição significativa para o estudante.

Segundo Vigotski (2001), a escola não pode associar aprendizagem à memorização e, o professor, por sua vez, não é apenas um mero transmissor de conceitos. Isto porque a aprendizagem só se dá a partir do desenvolvimento de uma série de funções superiores como a atenção voluntária, a memória lógica, a abstração, a comparação e a diferenciação. Como se vê, o processo não é nada simples, vai muito além do espontaneísmo e exige mediação, colaboração de um adulto, no caso, do professor.

De acordo com a Pedagogia Histórico-Crítica, o professor deverá partir do senso comum, dos conhecimentos sociais cotidianos adquiridos pelos alunos, porém essa é apenas uma estratégia de entrada, pois a partir daí os conhecimentos

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avançam, em bases científicas mediadas pelo professor que, dessa forma, torna-se indispensável ao processo.

Assim, a prática social inicial, cuja marca é o senso comum, o conhecimento cotidiano, transforma-se, após uma trajetória de trabalho muito bem planejada, intencional, portanto, em prática social final que significa a aprendizagem pelo estudante do conteúdo proposto pelo professor.

Nesse contexto de aprendizagem, nossos professores precisam, antes de tudo, ter conhecimento do projeto político pedagógico da escola, saber quais os marcos desse projeto, qual o perfil dos alunos e da comunidade escolar e, só então planejar suas aulas com vistas a um currículo para a formação humana.

11 – REFERÊNCIAS :

INSTRUÇÃO Nº 003/2015 – SUED/SEED

INSTRUÇÃO Nº 01/2017 – SUED/SEED

Deliberação 007/99 – Aprovado em 09/04/99 – Câmara de Ensino Fundamental e

Médio.Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental – Curritiba. 2006.

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96.Perrenoud, P. A avaliação

entre duas lógicas – In; Perrenoud, P. Avaliação: da excelência à regulação de

aprendizagens- entre duas lógicas. Porto Alegre; Artes Médicas, 1999,p. 09-23

Regimento Escolar do Estabelecimento de Ensino.

Revista Pedagógica Pátio, Artmed, edições nº 30, 32, 34, PortO Alegre-RS.

Vasconcelos, Celso dos S. Coordenação do Trabalho Pedagógico.- Do projeto

político-pedagógico ao cotidiano da sala de aula. São Paulo: Libertad, 2002.

Veiga, Ilma Passos. Projeto Político da Escola: uma construção coletiva. Projeto-

Político Pedagógico da Escola - uma construção possível, Ilma P.ª Veiga

(org).Campinas, SP, Papirus, 1995, p. 11-35.

______, Ilma Passos - Perspectivas para reflexão em torno do projeto político-

pedagógico. Campinas, SP, Papirus,1998, p. 9-32.

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