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Prospecto de Referência Société Générale Sede: 29, boulevard Haussman 75009 Paris França Tel: 33 1 42 14 20 00 Sociedade anónima francesa fundada em 1864 Capital social: 547.086.336,25 euros 552 120 222 RCS Paris Agosto de 2003

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Prospecto de Referência

Société Générale

Sede:29, boulevard Haussman

75009 ParisFrança

Tel: 33 1 42 14 20 00

Sociedade anónima francesa fundada em 1864Capital social: 547.086.336,25 euros

552 120 222 RCS Paris

Agosto de 2003

2

A presente brochura é relativa ao Prospecto de Referência da Société Générale,aprovado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários a 12 de Agosto de2003, no quadro de ofertas e/ou admissões à negociação de valoresmobiliários ao Mercado de Cotações Oficiais da Euronext Lisbon.

Capítulo 1:� Índice de correspondência entre a estrutura constante do Anexo II do

Regulamento 10/2000 da CMVM e a tradução do Relatório Anual de 2002da Société Générale 3

Capítulo 2:� Tradução do Relatório Anual de 2002 da Société Générale 5

Capítulo 3:� Nota comparativa 281

(elaborada nos termos do artigo 64º do Regulamento da CMVM n.º10/2000 e do n.º 2 do artigo 13º do Regulamento 29/2000 da CMVM)

Capítulo4:� Responsáveis pela Informação 298

3

ÍNDICE DE CORRESPONDÊNCIA ENTRE A ESTRUTURA CONSTANTE DO

ANEXO II DO REGULAMENTO 10/2000 DA CMVM E A TRADUÇÃO DO

RELATÓRIO ANUAL DE 2002 DA SOCIÉTÉ GÉNÉRALE

Páginas do Relatório Anual1

CAPÍTULO 1RESPONSÁVEIS PELA INFORMAÇÃO 276 e 298

CAPÍTULO 3IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO EMITENTE

3.1. INFORMAÇÕES RELATIVAS À ADMINISTRAÇÃO3.1.1. Composição 20 a 22 e 28 a 333.1.2. Remunerações 36, 37 e 2373.1.3. Relações Económicas e Financeiras com o Emitente 21 e 37 a 403.2. ESQUEMAS DE PARTICIPAÇÃO DOS TRABALHADORES 36, 38 a 40 e 237

3.3. CONSTITUIÇÃO E OBJECTO SOCIAL 2553.4. LEGISLAÇÃO QUE REGULA A ACTIVIDADE DO EMITENTE 2553.5. INFORMAÇÕES RELATIVAS AO CAPITAL 18 e 2323.6. POLÍTICA DE DIVIDENDOS 15

3.7. PARTICIPAÇÕES NO CAPITAL 17, 18, 232 e 2333.8. ACORDOS PARASSOCIAIS 2353.9. ACÇÕES PRÓPRIAS 17, 18, 170 e 1833.10. REPRESENTANTE PARA AS RELAÇÕES COM O MERCADO não aplicável

3.11. SÍTIO NA INTERNET 119 e 2803.12. SECRETÁRIO DA SOCIEDADE 34

1 As páginas mencionadas são indicativas e não exaustivas.

4

CAPÍTULO 4INFORMAÇÕES RELATIVAS À ACTIVIDADE DO EMITENTE

4.1. ACTIVIDADES E MERCADOS 5, 6 e 41 a 864.2. ESTABELECIMENTOS PRINCIPAIS E PATRIMÓNIO IMOBILIÁRIO 191 e 2244.3. PESSOAL 13, 161 e 205

4.4. ACONTECIMENTOS EXCEPCIONAIS 1614.5. DEPENDÊNCIAS SIGNIFICATIVAS 1614.6. POLÍTICA DE INVESTIGAÇÃO não aplicável4.7. PROCEDIMENTOS JUDICIAIS OU ARBITRAIS 161

4.8. INTERRUPÇÕES DE ACTIVIDADES não aplicável4.9. POLÍTICA DE INVESTIMENTOS 10 e 192

CAPÍTULO 5PATRIMÓNIO, SITUAÇÃO FINANCEIRA E RESULTADOS DO EMITENTE

5.1. BALANÇOS E CONTAS DE RESULTADOS5.1.1. Contas consolidadas da Société Générale 141 e 2165.1.2. Contas da Société Générale 2185.2. COTAÇÕES 145.3. DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA não aplicável5.4. INFORMAÇÕES SOBRE AS PARTICIPADAS 239 a 241

5.5. INFORMAÇÕES SOBRE AS PARTICIPANTES 2325.6. DIAGRAMA DE RELAÇÕES DE PARTICIPAÇÃO 2125.7. RESPONSABILIDADES 193

CAPÍTULO 6PERSPECTIVAS FUTURAS 139 e 140

CAPÍTULO 7RELATÓRIOS DE AUDITORIA 216 e 231

5

Actividade 2002

Grupo Société Générale

BANCA DE RETALHO – GESTÃO DE ACTIVOS & PRIVATE BANKING - BANCA DE EMPRESAS E DE INVESTIMENTO

6

PerfilO grupo Société Généraleé a 9ª empresa francesa por capitalizaçãobolsista e o 6º grupo bancário da zonaeuro.Emprega mais de 80 000 pessoas emtodo o mundo.

A sua carteira articula-se à volta de trêsgrandes áreas de actividade:a Banca de Retalho, a Gestão de Activos ea Banca de Empresas e de Investimento.

O Grupo prossegue uma política decrescimento rentável com base numdesenvolvimento selectivo das suas grandesáreas de actividade, por via orgânica ouatravés de aquisições, apoiada numa fortecapacidade de inovação dirigida para asatisfação dos seus clientes.

Os três valores fundamentais do Grupo sãoO profissionalismo, a inovação e o espírito deequipa.

1º Banco de Retalho não mutualista emFrança(1)

3º Banco de Empresas e de Investimento dazona euro(2)

3º gestor de activos da zona euro(3)

9ª capitalização bolsista em França (23,9 milmilhões de euros em 31.12.2002)(4)

AA- (Standard & Poor's)Aa3 (Moody's)AA (Fitch)

(1) Com base no PBL e no número de balcões (Fonte: Société Générale).(2) Com base no PBL (Fonte: Société Générale).(3) Pelo valor dos activos geridos (Fonte: Société Générale).(4) Fonte: Bloomberg

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Mensagem de Daniel BoutonPresidente – Director-Geral

Em 2002, o nosso Grupo obteve uma rentabilidade satisfatória apesar deuma conjuntura degradada

Numa conjuntura afectada pela descida e forte volatilidade dos mercados bolsistas e pelas incertezas quepairam sobre as perspectivas económicas mundiais, o grupo Société Générale manteve a suarentabilidade num nível satisfatório.

Com efeito, o resultado de exploração de 2002 é ligeiramente superior ao obtido em 2001, o que confirma arobustez da estratégia do Grupo que se apoia em três grandes áreas de actividade complementares: a Bancade Retalho, a Gestão de Activos e a Banca de Empresas e de Investimento.

A rentabilidade líquida dos capitais próprios das actividades operacionais atinge 18,7%, umaperformance notável numa conjuntura degradada.

Quanto aos indicadores de negócio, o Produto líquido bancário actual do Grupo aumenta 4,2% relativamente a 2001.

A Banca de Retalho continua o com o seu crescimento rentável, em França e no estrangeiro. A Gestão deActivos e o Private Banking continuam a desenvolver-se, nomeadamente na Europa e na Ásia. As áreas deactividade da Banca de Empresas e de Investimento têm resistido, especialmente as actividades queenvolvem taxas, dívida e produtos derivados de acções. A contribuição das actividades Acções eAconselhamento foi contudo afectada pela conjuntura bolsista de 2002.

A política de gestão de custos deu os seus resultados: os custos gerais estão a diminuir considerando umperímetro e taxa de câmbio constantes.

O ano de 2002 foi igualmente marcado pela integração das principais aquisições do Grupo em 2001, emparticular do Komercni Banca (KB), GEFA, ALD e TCW (Trust Company of the West) cujos resultados,em termos de crescimento das receitas e de redução do coeficiente de exploração, serão ainda maissignificativos durante os próximos exercícios.

Por último, o aumento do custo do risco, reflexo da degradação da conjuntura nos Estados Unidos e emcertos sectores industriais, permanece limitado, permanecendo o custo médio do risco do ano (70 pontosbase) apenas ligeiramente acima da nossa estimativa para a média do ciclo. O Grupo confirma assim a suacapacidade para prosseguir o seu crescimento controlando os seus riscos.

Globalmente, o resultado líquido do Grupo diminuiu 35,1% face ao do exercício de 2001.Entre 1999 e 2001, o Grupo havia beneficiado de mais-valias importantes provenientes da suacarteira de participações industriais (num total de 2,6 mil milhões de euros). Em 2002, ao seremaplicados métodos prudentes na constituição das provisões, foi necessária a constituição de provisõesnum total de 772 milhões de euros.

Em 2002, o Grupo confirma a sua posição sólida na bolsa: a acção Société Générale registou durante o anouma performance 15% superior à do índice EURO STOXX BANK e 22% superior à do índice CAC 40num contexto difícil para a totalidade dos índices bolsistas, incluindo os dos títulos financeiros.

No total, o exercício de 2002 confirma a pertinência do nosso posicionamento e dos nossos objectivos: umacarteira de actividades equilibrada e evolutiva, um crescimento permanente e rentável, uma prioridade àcriação de valor industrial. Os nossos 80 000 colaboradores encontram-se mobilizados para implementaresta estratégia, profundamente entusiasmados com os nossos valores fundamentais: inovação,profissionalismo e espírito de equipa.

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Num contexto de permanente incerteza, o Grupo poder-se-á apoiar nos seus trunfos para continuar aoferecer aos seus accionistas níveis elevados de criação de valor.

9

EntrevistaO Grupo Société Générale está empenhado na governação corporativa e nodesenvolvimento sustentado

Presidiu aos trabalhos do Comité AFEP-MEDEF sobre governação corporativa. Como aplica na práticaas suas recomendações?

Daniel Bouton: Já há vários anos que a Société Générale se esforça no sentido de aplicar as melhorespráticas no que diz respeito à governação corporativa. Reescrevemos na sua totalidade o regulamentointerno do Conselho bem como a Carta do Administrador para que ficassem em conformidade com asrecomendações do relatório AFEP-MEDEF. Propusemos à Assembleia Geral que aumentasse de um terçopara cerca de um meio a proporção de administradores independentes. Efectuámos uma segunda avaliaçãodo funcionamento do Conselho de Administração.

Por último, o nosso relatório anual dá uma informação muito completa sobre a governação corporativa.Assim, integrámos no relatório não apenas o texto dos estatutos como no ano anterior mas também oregulamento interno do Conselho e a Carta do Administrador. Rigor da organização, transparência,avaliação são estes os pontos sobre os quais este ano tentaremos progredir em termos de governaçãocorporativa, respeitando assim o espírito e a letra das orientações da AFEP e do MEDEF.

Em 2001, a Société Générale assinou a declaração das instituições financeiras sobre o ambiente e odesenvolvimento sustentado, sob a égide das Nações Unidas. Que acréscimos trará a esta iniciativa?

Daniel Bouton: Estou convencido que os valores que estão na base da nossa performance económicasão os mesmos que estão na base do desenvolvimento a médio prazo do nosso Grupo. Estão já bastantedifundidos no nosso Grupo.

Poder defender estes valores significa para nós a reafirmação do alicerce da nossa actividade bancária, queé a confiança. Mais do que nunca, e a actualidade empurra-nos para aí, os nossos comportamentos devemprovar aos nossos clientes e aos nossos accionistas que a nossa ética de negócio é irrepreensível.Relativamente aos nossos colaboradores, que são a riqueza da empresa, devemos ser um empregadoratractivo, capaz de oferecer um percurso profissional motivante. Sermos uma empresa responsável, éigualmente a reafirmação do nosso lugar na sociedade, por exemplo através de parcerias em grandesacontecimentos desportivos ou culturais.

Profissionalismo, Inovação e Espírito de Equipa são os três valores que o Grupo Société Générale quisreafirmar em 2002. Porquê?

Daniel Bouton: A Société Générale é um grupo que tem sofrido uma transformação muito rápida. Em 4anos, tornámo-nos um grupo de serviços financeiros bastante internacional, com mais de 80 000colaboradores, dos quais mais de 40% estão no estrangeiro. Os nossos três valores, Profissionalismo,Espírito de Equipa e Inovação, foram escolhidos a partir de um trabalho aprofundado que juntou cerca de2.000 colaboradores. Em Março de 2002, foi lançada uma vasta campanha de comunicação em 17 línguas.

O desafio é fazer com que estes valores se tornem uma referência permanente no seio da actividadede cada um de nós.

Implementados diariamente pela totalidade dos nossos colaboradores, concretizados por cada entidadeatravés do nosso enquadramento, a reafirmação dos nossos valores contribui para a performance de cadaárea de actividade do Grupo: os nossos valores contribuem diariamente para o nosso valor.

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EstratégiaTrês eixos principais do plano: prosseguimento do desenvolvimento comercial,diminuição do ponto de equilíbrio, melhoria do perfil de risco

A crise atravessada pela indústria bancária em 2002 tem uma natureza específica. Com efeito, não sepoderá falar propriamente de uma crise de crescimento, pois nenhuma zona geográfica sofreu umaverdadeira recessão em 2002, e algumas regiões como a Europa Central e Oriental ou a Ásia (excluindo oJapão) continuaram a ser alvo de um crescimento sustentado. Alguns referem uma crise de confiançaresultante de numerosas incertezas: políticas (insegurança ligada ao terrorismo, crise no Iraque, etc.),económicas (sectores das novas tecnologias, economia alemã, etc.), e de uma desconfiança face aosmecanismos de regulamentação do mercado (em particular a identificação tardia de fraudes contabilísticasnos Estados Unidos). Estas incertezas traduziram-se numa crise bolsista, caracterizada, para os bancos, poruma quebra significativa das cotações e uma volatilidade bastante elevada. O índice EURO STOXX BANKfixou-se em 244,77 pontos em média em 2002, com um máximo de 301,1 pontos no dia 14 de Maio de2002 e um mínimo de 160,79 pontos no dia 9 de Outubro de 2002.

Alguns destes elementos de incerteza poderão permanecer ainda algum tempo e contribuir para manter umcontexto de volatilidade.

Neste contexto, os principais eixos do plano Société Générale 2004 – prosseguimento do desenvolvimentocomercial, diminuição do ponto de equilíbrio e melhoria do perfil de risco -, conforme foram comunicadosao mercado no dia 19 de Abril de 2002, revelaram-se particularmente pertinentes, mesmo se se venham arevelar necessários ajustamentos resultantes das hipóteses de meio de ciclo económico. Estes eixosprincipais são aqui recordados e ilustrados.

Prosseguimento do desenvolvimento comercial

O Grupo continua a desenvolver o seu goodwill, quantitativa e qualitativamente, quer através docrescimento orgânico ou do crescimento externo. A Société Générale encontra-se, sem dúvida, entre osgrupos financeiros mais bem colocados em termos de motores de crescimento: O Grupo é líder em Françaem segmentos em expansão, por exemplo, de jovens diplomados ou clientes mass affluent. Está presenteem regiões com um forte potencial de desenvolvimento, como por exemplo a Europa Central e Oriental,onde é o 4º interveniente no sector bancário(1). Relativamente à Gestão de Activos, o Grupo é o 3ºinterveniente no sector bancário da Zona Euro(2) e obteve um lugar privilegiado em áreas de actividade degestão alternativa. O Grupo continuará a investir no crescimento externo de forma a completar o seu planoseguindo sempre critérios de selectividade e de rentabilidade para o accionista.

Estes investimentos tomarão a forma de aquisições ou parcerias, que permitem, por sua vez, beneficiar dascapacidades de produção existentes do Grupo e aumentar a sua quota de mercado com o acesso a novosclientes. A criação, em parceria com a Groupama, de um banco multicanal, que começou a funcionar em2003, é um bom exemplo das mesmas.

Por último, o Grupo procura servir cada vez melhor os seus clientes e, em consequência, adaptar a suaorganização. É, com este espírito, que a função comercial do pólo Banca de Empresas e Investimento foireestruturada em 2002, com a criação da Direcção “Corporates & Institutions”, cujo objectivo será reforçara coordenação da relação com os clientes.

(1) Em número de clientes (Fonte: Société Générale).(2) Fonte: Société Générale).

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Diminuição do ponto de equilíbrio

O plano prevê, considerando um perímetro constante com base em 31 de Dezembro de 2001, uma reduçãosignificativa do coeficiente de exploração. Este continua a ser o objectivo prioritário do Grupo. Com efeito,melhorar a produtividade e reduzir o ponto de equilíbrio são os melhores meios para reforçar a capacidadedo Grupo na criação de valor num universo instável. Para o conseguir, possui alavancas importantes,nomeadamente: a implementação de grandes centros de produtividade (como a optimização da rede dedistribuição da Banca de Retalho – o projecto “4D”) e a mobilização de sinergias ligadas à integração deaquisições recentes. Esta mobilização começará a ser verdadeiramente rentável partir de 2004. Por fim, areestruturação iniciada em 2001 e continuada em 2002 da Banca de Investimento do Grupo contribuirásignificativamente para que este objectivo seja atingido.

Prosseguimento dos esforços para melhorar o perfil de risco

O último eixo do plano visa o prosseguimento da política de alocação dos capitais próprios do Grupo aactividades que apresentem o melhor binómio risco/rentabilidade afim de melhorar o perfil de risco:equilíbrio da carteira de áreas de actividade, aumento do rigor dos critérios de selecção das operações e dadivisão dos riscos, sofisticação das ferramentas de gestão e de acompanhamento a todos os níveis do Grupoe manutenção de uma política prudente de constituição de provisões.

Estes três eixos são certamente enumerados ao nível das áreas de actividade do Grupo que constituem, emvirtude da sua complementaridade, a base do modelo económico da Société Générale. As prioridades dastrês áreas de actividade são aqui recordadas.

A Banca de Retalho

prossegue a sua estratégia de crescimento sobre os seus três componentes: Redes França, ServiçosFinanceiros Especializados e Banca de Retalho no estrangeiro. Estes dois últimos levaram a cabo operaçõessignificativas de crescimento externo em 2002: compra da Hertz Lease, filial europeia de aluguer de longaduração e gestão de frota automóvel da Ford, que levou o grupo à 2ª classificação no ranking europeu(3);compra de 53% da Eqdom, com o 1º lugar no crédito ao consumo em Marrocos; compra de 52% da UnionInternationale de Banques, uma das principais redes de bancos da Tunísia.

A Gestão de Activos

consolida e desenvolve, nomeadamente através de aquisições e parcerias, a sua posição adquirida nasprincipais regiões: na Europa, nos Estados Unidos, no Japão – lançamento do SG Private Banking Japan –bem como na China, com a formação de uma joint venture entre a SG AM e o grupo chinês Baosteel paracriar uma das primeiras sociedades de gestão mista em Shangai.

A Banca de Empresas e de Investimento

por um lado, visa o desenvolvimento dirigido e rentável, com posição de líder, nos locais onde escolheudesenvolver-se, nomeadamente no mercado de obrigações euro no qual progrediu bastante em 2002, nasáreas de financiamento com elevado valor acrescentado, nos produtos derivados de acções e nas áreas detaxas; por outro lado, ao querer adaptar continuamente o seu projecto ao ambiente, nomeadamente na áreadas acções.

(3) Fonte: Estudo DataMonitor DMAU0184 de Outubro de 2001.

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Números-Chave de 2002

Em 2002, o resultado líquido parte do Grupo ascende a 1,4 mil milhões de euros, umadiminuição de 35,1% face ao ano de 2001, e o resultado de exploração ascende a 2,7 milmilhões de euros, um aumento de 1,6%.

Esta performance, registada num contexto difícil, confirma a solidez do Grupo SociétéGénérale.

Boa rentabilidade das áreas de actividadeROE: 18,7% após impostos

Legenda do gráfico:

Áreas de actividade 2. 026Banca de Empresas e de Investimento 509 (ROE: 14,2% após impostos)Gestão de Activos 237Banca de Retalho 1.280 (ROE: 18,7% após impostos)

Gestão Própria (629)Grupo 1.397

ROE = Return on EquityCONTRIBUIÇÃO DAS ÁREAS DE

ACTIVIDADE PARA O RESULTADOLÍQUIDO PARTE DO GRUPO

em milhões de euros

Dados consolidados do Grupo

em milhões de euros 2002 2001 2000 1999** 1998ResultadosProduto bancário líquido 14 454 13 874 13 799 11 409 9 238Resultado de exploração 2 746 2 703 3 392 2 402 976Resultado líquido 1 651 2 327 2 877 2 066* 1 028*Resultado líquido parte do Grupo 1 397 2 154 2 698 1 980* 1 073*Banca de Retalho (1) 1280 1 139 1 014 852 725Gestão de Activos(1) 237 255 257 173 151Banca de Investimento e de Empresas (1) 509 654 1 144 713 (67)Gestão própria e outras (1) (629) 106 283 242* 264*

* Excluindo a incidência do projecto SG Paribas.** Valores ajustados relativamente à apresentação adoptada nos relatórios de 1999 para integrar as consequências da aplicação do

regulamento 99-07 do Comité de Regulamentação Contabilística.(1) Os números relativos a 2000 e 2001 foram ajustados devido a mudanças internas do perímetro efectuadas em 2002.

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Resultados em crescimento a médio prazo

Produto bancário líquidoem milhares de milhões de euros

Resultado bruto de exploraçãoem milhares de milhões de euros

Resultado líquido parte do Grupo – mais-valias obtidas nacarteira de participações industriais – provisões constituídas nacarteira de participações industriais

em milhares de milhões de euros

Indicadores sólidos

Rácio internacional de solvabilidadeem % no final do exercício

*Excluindo a incidência do projecto SGParibas.

Capitais própriosem milhares de milhões de euros no

final do exercício

ROEem percentagem

em milhares de milhões de euros 2002 2001 2000 1999** 1998ActividadeTotal do balanço 501,3 512,5 455,9 435,5 383,5Créditos sobre clientes 174,1 167,5 148,5 132,8 126,1Depósitos de clientes 152,8 150,5 123,7 116,4 103,4Activos geridos 269 297,7 203,9 184,0 150,1

Capitais PrópriosCapitais próprios consolidados 15,7 15,8 13,7 11,9 10,2*Total de capitais próprios consolidados(2) 19,5 19,9 16,9 11,9 11,8*

Nº médio de efectivos(3) 88 278 86 574 71 149 66 020 58 600(2) Capitais próprios consolidados, interesses minoritários, fundos para cobertura de riscos bancários gerais e acções preferenciais.(3) Inclui os colaboradores temporários.

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A Acção Société Générale

Percurso na bolsa

Em 2002, a acção Société Générale registou uma performance 22% superior à do índice CAC 40 e 15%superior à do índice dos bancos da Zona Euro EURO STOXX Bank.

Encerrou o ano 2002 com uma cotação de 55,5 euros (uma queda de 12% face à sua cotação no final de2001).

No dia 31 de Dezembro de 2002, a acção Société Générale foi avaliada com base em um múltiplo do valorpatrimonial líquido contabilístico de 1,45 (38,4 euros). Na mesma data, a capitalização bolsista do grupoSociété Générale era de 23,9 mil milhões de euros, o que a colocava em 9º lugar dos títulos do CAC 40.

Durante o ano 2002, o mercado das acções Société Générale permaneceu muito líquida com um volumemédio diário negociado de 126 milhões de euros, ou seja uma taxa diária de rotação do capital de 0,49%(face a 0,37% em 2001). Relativamente ao seu valor, a Société Générale classificou-se em 9º lugar dostítulos mais negociados do CAC 40.

Praças de cotação

A acção Société Générale está cotada na Bolsa de Paris (serviço com regulamento diferido, grupo contínuoA, código de valor 13080) e na Bolsa de Tóquio. É também negociada nos Estados Unidos sob a forma deAmerican Depositary Receipt (ADR).

Índices da Bolsa

A acção Société Générale figura nos índices CAC 40, EURO STOXX 50, MSCI Europe, FTSE Eurotop eDow Jones Sustainability Index World.

Rentabilidade total* para o accionista

A tabela seguinte indica, para prazos diferentes que terminam em 31 de Dezembro de 2002, a rentabilidadetotal do investimento obtida pelos accionistas da Société Générale em termos acumulados, por um lado, eem média anualizada, por outro.

Assim, por exemplo, um accionista que tenha detido uma carteira de acções Société Générale de 01.01.98 a31.12.02 (5 anos) teria obtido uma rentabilidade total* acumulada de 105,7% durante o período, ou de15,5%, por ano, em média.

Prazo da posse da acção Data Rentabilidade total*acumulada

Rentabilidade total*média anualizada

A partir da privatização 09.07.87 413,1% 11,1%Há 15 anos 01.01.88 598,4% 13,8%Há 10 anos 01.01.93 200,4% 11,6%Há 5 anos 01.01.98 105,7% 15,5%Há 4 anos 01.01.99 80,6% 15,9%Há 3 anos 01.01.00 5,9% 1,9%Há 2 anos 01.01.01 -9,5% -4,9%Há 1 ano 01.01.02 -7,8% -7,8%Fonte: Bloomberg*rentabilidade total = mais-valia + dividendo bruto reinvestido em acções.

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Evolução do dividendo

De 1998 a 2002, o dividendo pago pelo grupo Société Générale aumentou 22%, em média, por ano.

O objectivo do Grupo é aumentar a taxa de distribuição relativamente à média dos últimos anos e de a fixarem cerca de 45%.

Dividendo, taxa de distribuição e rendimento por acção2002 2001 2000 1999 1998

Dividendo líquido (euros) 2,10 (1) 2,10 2,10 1,55 0,94Dividendo bruto (euros) (2) 3,15 (1) 3,15 3,15 2,33 1,41Taxa de distribuição (%) (3) 62 39 31 31 35Rendimento (%) (4) 5,7 5,0 4,8 4,0 4,1(1) Proposto à Assembleia Geral(2) Dividendo líquido + crédito fiscal a 50%(3) Dividendo líquido/lucro líquido por acção(4) Dividendo bruto/última cotação no final de Dezembro

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Evolução da cotação da acção comparada com os Índices CAC 40* e DJ EURO STOXX BANK* a partir de 29 de Dezembro de 2000* Índice base cotação Société Générale Fonte: Bloomberg

Evolução mensal da cotação da acção Fonte: Bloomberg

A cotação de fecho do mêsmais elevada

Média dos fechos mensais A cotação de fecho do mês maisbaixa

Volumes negociadosVolumes: média diária em milhões de títulos Fonte: Bloomberg

17

A Acção Société Générale

Dados da bolsa31.12.2002 31.12.2001 31.12.2000 31.12.1999 31.12.1998

Capital social (em número de acções) (1) 430 170 265 431 538 522 423 248 418 417 322 484 408 732 592Capitalização bolsista (mil milhões de euros) 23,9 27,1 28,0 24,1 14,1Lucro Líquido por Acção (euros) 3,41 5,35 6,78 4,90* 2,72*Valor patrimonial líquido por acçãoValor no fim do exercício (euros) 38,4 38,6 34,4 29,6* 25,4*Cotação (euros)Mais elevada 80,5 74,6 70,1 58,5 57,3Mais baixa 38,1 45,9 48,2 32,5 20,3Última 55,5 62,9 66,2 57,8 34,5(1) Valor nominal de uma acção: 1,25 euros*excluindo a incidência do projecto SG Paribas

Capital Social

Em 31 de Dezembro de 2002, o capital social estava dividido em 430,2 milhões de acções com um valornominal de 1,25 euros.

A diminuição de 1,4 milhões do número de acções durante o ano 2002 corresponde:- à anulação de 7,2 milhões de títulos decidida pelo Conselho de Administração de 20 de Fevereiro de

2002;- à emissão de 4,9 milhões de acções subscritas pelos trabalhadores do Grupo no âmbito dos fundos de

poupança da empresa;- ao exercício de opções de subscrição de acções emitidas pela empresa até um montante de 0,9 milhões

de acções.

Composição da base accionista em 31.12.2002

EM % DO CAPITAL

7,65%-Trabalhadores através do Fundo E

15,82%-Accionistas +1% *

2,09%-Acções para controlo

3,46%-Acções próprias

70,98%-Outros

EM % DOS DIREITOS DE VOTO

12,87%-Trabalhadores através do Fundo E

21,09%-Accionistas +1% *

66,04%-Outros

* Excluindo os OICVM

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Na hipótese de todas as opções aprovadas serem exercidas, o número de acções emitidas seria de5.924.235, ou seja uma diluição potencial máxima de 1,38%. O capital social ascenderia então a545.118.125 euros, dividido em 436.094.500 acções.

Compra de acções

Desde o lançamento do seu programa de compra de acções em Setembro de 1999, o Grupo efectuou aaquisição de 42,1 milhões de acções no mercado por um valor líquido global de 2,4 mil milhões de euros.Durante o exercício de 2002, efectuou a compra de 7,6 milhões de acções por um valor de 442 milhões deeuros e vendeu ou transferiu 3,3 milhões de acções representando um custo líquido de 225 milhões deeuros.

Em 31 de Dezembro de 2002, o Grupo detém 14,9 milhões de acções próprias (excluindo acções paracontrolo), isto é, 3,46% do capital, representando 814 milhões de euros. Nesta base, 9,3 milhões de acçõescorrespondendo a um custo líquido de 507 milhões de euros destinam-se à cobertura das opções de compraatribuídas aos trabalhadores.

Divisão do capital e dos direitos de voto(1) durante 3 anos

Situação em 31.12.2002 Situação em 31.12.2001 Situação em 31.12.2000% do capital % dos direitos

de voto% do capital % dos direitos

de voto% do capital % dos direitos

de votoTrabalhadores e antigos trabalhadoresatravés do Fundo E (39 344 pessoas) 7,65 12,87 7,35 12,30 7,35 12,45Aviva 4,14 4,51 6,69 8,20 6,75 7,73Groupama/GAN 3,08 2,82 (3) (3) (3) (3)

Meiji Life 2,97 5,28 3,19 5,63 3,25 5,76CDC(2) 1,88 2,94 2,52 3,39 2,52 3,43PSA 1,66 3,00 2,10 3,47 2,14 3,55Dexia 1,40 1,28 1,32 1,17 n.d. n.d.Pernod Ricard 0,69 1,26 1,16 2,06 1,19 2,10AGF (3) (3) 2,50 3,94 2,77 4,39SCH (3) (3) 1,50 1,33 5,93 5,25Público 70,,98 66,04 65,46 58,51 61,22 55,34Acções próprias 3,46 0,00 4,12 0,00 4,76 0,00Acções para controlo 2,09 0,00 2,08 0,00 2,12 0,00Total 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00Base de referência 430 170 265 469 480 478 431 538 522 488 787 663 423 248 418 477 614 214Não existe qualquer outro accionista que seja do conhecimento da Société Générale que detenha mais de 1% do capital ou dos direitosde voto, excluindo os OICVM.(1) Estando aí incluído o direito ao voto duplo (artigo 14 dos estatutos da Société Générale).(2) CDC (secção geral apenas), excluindo CDC IXIX Capital Markets, excluindo os títulos cedidos por empréstimo.(3) Accionistas que detenham menos de 1% do capital ou dos direitos de voto na data da situação.

Em 30 de Junho de 2002, com base em um estudo sobre os títulos ao portador identificáveis (TPI), o grupoSociété Générale tinha mais de 300.000 accionistas individuais (6,9% do capital, excluindo fundos depoupança salarial e trabalhadores directamente).

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Governo da Sociedade

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Informações sobre o governo da sociedade

A Société Générale certifica-se de que as recomendações dos relatórios Viénot (1995 e 1999) e AFEP-MEDEF de Setembro de 2002, no que diz respeito ao governo das sociedades, são respeitadas.

O Conselho de Administração da Société Générale instituiu, desde Setembro de 1995, três comités (Comitéde Contas, Comité de Remunerações e Comité de Selecção). Desde o início de 2000 que o seufuncionamento é regido por um regulamento interno que incorpora o essencial das recomendações sobre ogoverno das sociedades. Uma Carta do Administrador reúne as regras de ética relativas ao cargo deadministrador da Société Générale.

Estes textos foram alterados e actualizados em 2001, 2002 e, no início de 2003, no seguimento dosrelatórios sobre governo das sociedades de 1999 e de 2002, da recomendação da Comissão das Operaçõesde Bolsa (COB) sobre as transacções dos membros dos órgãos sociais e dos dois estudos de auto-avaliaçãodo Conselho feitos no início de 2000 e no final de 2002.

As modificações mais recentes foram adoptadas pelo Conselho no dia 15 de Janeiro de 2003 sob propostade um Comité ad hoc de 3 administradores composto pelos Srs. Cannac, Pruvost e Viénot.

Em Maio de 2002, o Conselho de Administração confirmou, no âmbito de uma resolução adoptada pelaAssembleia Geral, a estrutura monística da organização do poder da direcção da Société. O PresidenteDaniel Bouton exerce assim o cargo de Director-Geral, sendo assistido por Philippe Citerne, Director-GeralDelegado.

Tanto o regulamento interno e a Carta do Administrador, como os estatutos da Société, estão à disposiçãodos accionistas como anexo ao relatório anual.

Este capítulo foi aprovado pelo Conselho de Administração na sua sessão de 12 de Fevereiro de 2003.

Conselho de Administração

Composição (em 31.12.2002)O Conselho de Administração é constituído por 16 membros, dos quais 3 são representantes eleitos pelostrabalhadores. Quatro dos administradores são estrangeiros. A idade média dos administradores é de 62anos.

O Conselho de Administração cumpriu as recomendações do relatório AFEP-MEDEF de Setembro de 2002e efectuou, com base no relatório do seu Comité de Selecção, um estudo da situação de cada um dos seusmembros em 31 de Janeiro de 2003 no âmbito dos critérios de independência definidos no relatório acimamencionado. Estudou particularmente as relações bancárias do Grupo com as empresas das quais os seusadministradores são quadros dirigentes afim de determinar se estas tinham uma importância e uma naturezatais que poderiam afectar a independência de julgamento dos administradores. Esta análise tem por base umestudo multicritérios que integra vários parâmetros (endividamento global e liquidez da empresa, peso dadívida bancária no endividamento global, montante dos compromissos da Société Générale e importânciadestes compromissos face ao conjunto da dívida bancária, outras relações comerciais…). O Conselho deAdministração empenhou-se igualmente na análise da situação dos administradores com vínculo a gruposde accionistas da Société Générale.

No que diz respeito a estes critérios, o Conselho de Administração considerou que os Srs. Baird, Calvet eCanac devem ser considerados administradores independentes (qualificação idêntica à do relatório anual de2001). O Sr. Jeancourt Galignani, que não foi apresentado como independente em 2001, é consideradoindependente em 2002, na ausência de qualquer vínculo que possa comprometer a sua liberdade dejulgamento.

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A Meiji Life é igualmente considerada independente uma vez que a participação da mesma no capital daSociété Générale, directa ou indirectamente, é claramente inferior a 10%(1) e que a mesma não possuiqualquer outro vínculo à Société Générale ou à sua direcção que possa comprometer a sua liberdade dejulgamento. A Meiji Life já é administradora desde 1988. Contudo, de acordo com o relatório AFEP-MEDEF de Setembro de 2002, a apreciação do critério de antiguidade (12 anos no máximo) deverá serfeita à data em que o mandato termina, que é em 2005, não tendo essa antiguidade sido atingida aquando darenovação de 1999. O Sr. Ricard é a partir de agora considerado independente, uma vez que as relaçõesbancárias que o grupo a que ele preside tem com a Société Générale não são de forma a afectar aindependência do seu julgamento e que os vínculos relativos ao capital dos dois grupos deixaram de existirno final de 2002(2).

Os Srs. Tchuruk e Bilger, apresentados como administradores independentes no relatório anual de 2001,não podem manter esta qualificação no que diz respeito aos novos critérios estabelecidos, em virtude daimportância das relações bancárias que a Société Générale tinha em 31 de Dezembro de 2002 com associedades que os mesmos administravam nessa data(3). Os outros administradores não são consideradosindependentes no que diz respeito aos critérios definidos pelo relatório AFEP-MEDEF.

Os administradores independentes são assim 6 em 16, representando mais de um terço dos membros doConselho de Administração de acordo com as recomendações do relatório Viénot. O Conselho fixou comoobjectivo atingir progressivamente a proporção de 50% de administradores independentes recomendada norelatório AFEP-MEDEF de Setembro de 2002, à medida que vão sendo efectuadas as renovações. Se aAssembleia Geral aprovar as propostas de nomeações que o Conselho de Administração lhe submete, onúmero de administradores independentes passará de 6 para 8 em 17 membros, isto é, 47% do Conselho deAdministração e 57% dos administradores nomeados pela Assembleia Geral, em conformidade com oobjectivo de 50% de administradores independentes recomendado pelo relatório AFEP-MEDEF deSetembro de 2002.

Em 2000, a Assembleia Geral de accionistas aprovou a redução da duração dos novos mandatos para 4anos (em vez de 6 anos), com um regime transitório que permitirá a prazo renovar todos os anos cerca deum quarto dos administradores nomeados pela Assembleia Geral (os administradores que representam ostrabalhadores serão renovados de 3 em 3 anos por meio de eleição).

AdministradoresOs administradores são titulares, a título pessoal, de um número significativo de acções: se o mínimoestatutário for de 200 acções, a Carta recomenda que cada administrador nomeado pela Assembleia Geralpossua um mínimo de 600 acções do Grupo.

A Carta do Administrador prevê que cada administrador da Société Générale se deve abster de efectuartransacções que envolvam valores emitidos por sociedades sobre as quais possua informação ainda nãodivulgada. Desde Janeiro de 2001 que, se os quadros do Grupo dispuserem de informação privilegiada, osadministradores não podem intervir sobre acções da Société Générale durante os 30 dias que antecedem apublicação dos resultados, não podendo igualmente efectuar qualquer transacção de carácter especulativosobre essas acções (obrigação de deter as acções pelo menos durante 2 meses, interdição de transacçõessobre opções).

(1) Ver quadro da base accionarial da página 17(2) Com efeito, a Société Générale no final de 2002 deixou de participar totalmente no capital e no Conselho de Administração daSIFA, holding que detém uma parte do capital da Pernod Ricard e onde o Sr. Ricard é o representante permanente do grupo PernodRicard. O grupo Société Générale ainda possui 4,2% do capital do grupo Pernod Ricard mas não está representado no Conselho deAdministração desta sociedade, e esta participação não lhe confere qualquer controlo sobre a empresa. O acordo de Junho de 1997entre a Pernod Ricard e a Société Générale foi modificado em 18.12.2002 e prevê no futuro apenas um direito de preferência daSociété Générale sobre as acções da Société Générale detidas nesta data pela Pernod Ricard (inferior a 0,8% do capital da SociétéGénérale).(3) Ainda que o Sr. Bilger já não faça parte da Direcção Geral da ALSTOM desde 01.01.2003, não é considerado independente umavez que mantém a presidência do seu Conselho de Administração.

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Por fim, a Carta do Administrador aplica a recomendação da COB relativa à transparência das transacções.Os administradores são obrigados a informar a Société sobre as operações efectuadas todos os semestressobre a acção Société Générale. Essa informação é transmitida à COB para publicação.

Funcionamento do ConselhoDe acordo com o regulamento interno, o Conselho de Administração é convocado, por qualquer meio, peloPresidente ou ainda por solicitação de um terço dos administradores.

Reune-se pelo menos 5 vezes por ano nomeadamente para aprovar as contas da sociedade e consolidadas.Pelo menos uma vez por ano um dos pontos da ordem de trabalhos é dedicado à avaliação dofuncionamento do Conselho. Delibera igualmente pelo menos uma vez por ano sobre os riscos, qualquerque seja a sua natureza, aos quais a Société está exposta.

Todos os administradores recebem as informações necessárias para o cumprimento da sua missão,nomeadamente a fim de poderem preparar cada uma das reuniões do Conselho. Além disso osadministradores recebem todas as informações úteis, incluindo críticas, sobre os acontecimentossignificativos para a Société.

Cada um dos administradores beneficia, na medida do necessário, de formação para o exercício do seumandato.

Competências do ConselhoO regulamento interno do Conselho de Administração estipula que este órgão analise regularmente asorientações estratégicas do Grupo e, delibere, previamente, sobre as alterações das suas estruturasdirectivas, bem como, sobre as transacções, nomeadamente de compra e de venda, susceptíveis deinfluenciarem significativamente os resultados do Grupo, a estrutura do seu balanço ou o seu perfil derisco.

De acordo com o relatório AFEP-MEDEF de Setembro de 2002, o regulamento interno define muitorigorosamente, a partir de 2003, as regras aplicáveis aos casos de aprovação prévia pelo Conselho deAdministração dos projectos de investimento, ou mais geralmente, das operações estratégicas (ver Artigo1º do Regulamento Interno).

O Conselho é informado e debate periodicamente as grandes orientações da política do Grupo no querespeita a Recursos Humanos, sistemas de informação e de organização.

O Conselho fixa a remuneração dos membros dos órgãos sociais.

Relatório de actividades do Conselho para 2002O Conselho de Administração reuniu-se 8 vezes em 2002, tendo a duração média de cada reunião sido decerca de 3 horas. A assiduidade dos administradores, expressa pela taxa de presença nestas reuniões eleva-se a 79% (contra 81% em 2001).

O Conselho procedeu a uma revisão estratégica das actividades do Grupo e debateu o plano 2002-2004.

O Conselho dedicou a sua primeira sessão do ano à análise do orçamento para 2002. Nas outras 4 reuniõesaprovou as contas anuais, semestrais e trimestrais.

O Conselho deliberou sobre as operações de aquisição e de venda significativas do Grupo, como asaquisições da Union International de Banques na Tunísia, da Hertz Lease e da Boursorama pela Fimatex.

Uma reunião foi dedicada à resposta a ser dada pela Société Générale ao pedido de propostas por parte doEstado para a cessão da sua participação no Crédit Lyonnais.

O Conselho estudou, por outro lado, os principais riscos incorridos pelo banco, e nomeadamente os quedizem respeito à Argentina, à Costa do Marfim, ao Líbano e ao Brasil, os provocados pela crise da falência

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da Enrom e, finalmente, os riscos ligados às empresas do sector da comunicação social e dastelecomunicações.

O Conselho discutiu por fim temas de natureza diversa, tais como a reestruturação da Banca deInvestimento e certos dossiês imobiliários importantes, nomeadamente o projecto de construção de umaterceira torre em La Défense.

Avaliação do Conselho de AdministraçãoDurante o Outono de 2002, o Conselho de Administração procedeu à segunda avaliação do seufuncionamento, após a que foi realizada em 2000. Esta avaliação foi efectuada com a ajuda de um gabinetede consultoria externo à Société, que interrogou, individualmente e com base num questionário detalhadovalidado pelo Comité de Selecção, todos os administradores sobre a sua apreciação do funcionamento doConselho e as suas sugestões para o melhorar. O gabinete de consultoria realizou uma síntese anónima dasrespostas a qual foi apresentada e discutida pelos administradores em Novembro de 2002 e Janeiro de 2003.Com base neste estudo foram decididas várias alterações ao funcionamento do Conselho, algumas das quaisderam lugar a uma alteração do regulamento interno e da Carta do Administrador, nomeadamente no quediz respeito à informação do Conselho, ao conteúdo e organização das suas reuniões, as missões e ofuncionamento dos comités.

Comités do Conselho

O regulamento interno do Conselho prevê que as suas deliberações sejam preparadas, em determinadosdomínios, por Comités especializados compostos por administradores nomeados pelo Conselho, queinstruem os assuntos que fazem parte das suas atribuições e submetem ao Conselho as suas opiniões epropostas. Existem três Comités: o Comité de Contas, o Comité de Remunerações e o Comité de Selecção.O Conselho pode criar um ou vários Comités ad hoc. Um Comité deste tipo foi constituído em 2002 parapreparar a alteração global do regulamento interno e da Carta do Administrador.

Composição e competências do Comité de ContasÉ formado por três administradores, Srs. Calvet, Cannac e Wyand, dois dos quais são independentes, sendopresidido pelo Sr. Calvet. Compete a este órgão:� examinar os projectos de contas a serem submetidos ao Conselho de Administração, nomeadamente

para verificar as condições da sua preparação e para se assegurar da pertinência e permanência dosprincípios e métodos contabilísticos aplicados;

� examinar a escolha do método de referência para consolidação das contas e do perímetro deconsolidação das sociedades do Grupo ;

� examinar a coerência dos mecanismos criados para o controlo interno dos processos, dos riscos e dorespeito da ética;

� conduzir o processo de selecção dos Auditores e aconselhar o Conselho de Administraçãorelativamente à nomeação ou renovação do mandato dos mesmos e à sua remuneração;

� assegurar a independência dos Auditores e examinar o programa de trabalhos dos mesmos;� examinar o programa de auditoria interna do Grupo e o relatório anual sobre o controlo interno

estabelecidos no âmbito da regulamentação bancária e formular a sua opinião sobre a organização e ofuncionamento dos serviços de controlo interno;

� examinar as cartas de acompanhamento enviadas pela Comissão Bancária e emitir uma opinião sobreos projectos de resposta.

Relatório da actividade do Comité de ContasO Comité reuniu-se 8 vezes em 2002. A taxa de presença dos seus membros nas suas reuniões ascende a96% em 2002.

De futuro, aquando de cada encerramento das contas, o Comité ouvirá os Auditores, antes de assistir àapresentação das contas feita pela Direcção financeira e ouvir os comentários da Direcção de Riscos e doSecretário Geral sobre riscos de qualquer natureza. Apresentações mais detalhadas são feitas por outrosquadros, nesse caso sem a presença dos membros da administração, sobre certos assuntos que se referem

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nomeadamente aos principais riscos, ao controlo interno, à gestão do balanço ou aos aspectos financeirosdos projectos de aquisições. Ainda que os membros dos órgãos sociais não tenham participado até agoranas reuniões do Comité, um de entre eles estará no futuro presente durante uma parte das que sãoconsagradas ao encerramento das contas e responderá às questões sobre os factos relevantes do trimestre.Os Auditores assistem às reuniões do Comité de Contas, salvo decisão contrária do Comité.

Durante o ano de 2002 o Comité analisou os projectos de contas consolidadas anuais, semestrais etrimestrais antes da sua apresentação ao Conselho e submeteu a este último a sua opinião sobre as contas.Verificou nomeadamente a adequação das provisões aos principais riscos identificados, bem como osmétodos e o nível de provisões constituídas para as carteiras de participações. Acompanha a evolução doscustos gerais e a dos principais dossiês de risco.

Analisou o relatório sobre o controlo interno e o relatório sobre a aferição e a supervisão dos riscosapresentados no âmbito dos artigos 42 e 43, respectivamente, do regulamento CRBF nº 97.02 relativo aocontrolo interno, o plano anual de visita da Inspecção Geral e os programas de melhoria da auditoria internae do controlo dos riscos.

Ao Comité foi apresentada a estrutura do balanço e das contas extrapatrimoniais do Grupo e o projecto deluta contra o branqueamento.

O Comité discutiu o programa de auditoria e o orçamento dos Auditores para 2002. Propôs ao Conselho deAdministração regras mais rigorosas para as competências susceptíveis de serem confiadas aos Auditores eàs organizações às quais eles pertencem e liderou o processo de selecção de um novo Auditor (ver a rubrica“Auditores”, página 25).

O Comité reviu o dispositivo de controlo de certos riscos de mercado e foi consultado sobre a revisão anualdos limites estabelecidos neste domínio. Foi consultado relativamente a projectos de resposta do Grupo acartas de acompanhamento da Comissão Bancária. Emitiu por último um parecer sobre os aspectosfinanceiros de certos projectos de aquisição.

Composição e competências do Comité de RemuneraçõesComposto por 3 administradores independentes, os Srs. Baird, Jeancourt Galignani e Seillière, foi presididopelo Sr. Seillière até à sua demissão em Dezembro de 2002 (o Sr. Ricard substituiu o Sr. Seillière comomembro do Comité e o Sr. Jeancourt Galignani substituiu-o como presidente), o Comité de Remunerações:� propõe ao Conselho os critérios para determinação da remuneração dos membros dos órgãos sociais,

incluindo os benefícios em espécie, de previdência ou de pensões de reforma, e todas as remuneraçõesde qualquer espécie recebidas da totalidade das sociedades do Grupo; supervisiona a sua aplicação, emparticular cálculo da parte variável;

� propõe ao Conselho a política de atribuição de stock-options e emite um parecer sobre a lista dosbeneficiários;

� está informado sobre a política de remuneração do Grupo, nomeadamente dos principais quadrosdirigentes;

A partir de 2003, o Comité:� prepara a avaliação anual dos membros dos órgãos sociais e reúne os administradores externos ao

Grupo para deliberar sobre os mesmos;� prepara as decisões do Conselho no que diz respeito a planos de poupança salarial.

Relatório da actividade do Comité de RemuneraçõesO Comité de Remunerações reuniu-se 3 vezes durante o exercício. A taxa de presença dos seus membrosfoi de 89%.

Na altura da determinação da parte variável dos membros dos órgãos sociais para 2001, propôs amanutenção do método utilizado, mas fixou os objectivos que permitem avaliar os aspectos qualitativos dasua performance (ver a rubrica “Remunerações dos Quadros Dirigentes”, página 36).

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Tratando-se dos planos de stock-options, o Comité reexaminou a política global seguida nesta matéria.Propôs ao Conselho que mantivesse o princípio de um plano anual que será doravante submetido aoConselho com uma determinada periodicidade, determinada antecipadamente, e propôs a manutenção daspráticas que prevaleceram para os planos precedentes em termos de atribuições, de preço e de diferimento(ver a rubrica “Planos de Opções”, página 38). Por fim propôs ao Conselho a criação de uma obrigação deposse, por parte dos membros dos órgãos sociais e dos membros do Comité Executivo do banco, de ummínimo de acções Société Générale.

Composição e competências do Comité de SelecçãoEste Comité, composto pelo Presidente do Conselho de Administração e por 3 membros do Comité deRemunerações, é presidido pelo Presidente do Comité de Remunerações. O Comité está encarregue desubmeter propostas ao Conselho de Administração para a nomeação de administradores, bem como para asubstituição dos membros dos órgãos sociais, nomeadamente em caso de vaga imprevisível. O Comitépreparou um plano para a substituição dos membros dos órgãos sociais que pode ser submetido, emqualquer altura, ao Conselho de Administração.

O Comité de Selecção prepara a análise, a ser feita pelo Conselho de Administração, das questões relativasao governo da sociedade. Efectua a avaliação do Conselho de Administração. Propõe ao Conselho deAdministração a apresentação dos membros do mesmo no relatório anual e nomeadamente da lista dosadministradores independentes. Submete propostas ao Conselho sobre a sua composição após ter levantadotodas as questões pertinentes. O Comité de Selecção é informado previamente sobre todas as nomeações demembros do Comité Executivo do Grupo e de responsáveis de uma direcção funcional central não-membrodeste Comité. É informado sobre o plano de sucessão destes mesmos quadros dirigentes.

Relatório da actividade do Comité de Selecção para 2002O Comité de Selecção reuniu 2 vezes em 2002, tendo todos os seus membros estado presentes.

O Comité discutiu e submeteu à aprovação do Conselho o procedimento a ser seguido para a auto-avaliaçãodo Conselho (ver a rubrica “Avaliação do Conselho de Administração”, página 23). Foi-lhe apresentado oplano implementado para assegurar a preparação dos futuros quadros dirigentes, tendo por seu ladoproposto à Direcção aumentar a presença de quadros femininos e estrangeiros para cargos deresponsabilidade do Grupo.

O Comité examinou as modalidades de implementação na Société Générale das recomendações do relatórioAFEP-MEDEF de Setembro de 2002 sobre governo das sociedades e propôs ao Conselho deAdministração que incumbisse um Comité ad hoc de lhe submeter as modificações do regulamento internoe da Carta do Administrador (ver rubrica “Informações sobre o governo da sociedade”, página 20). Discutiua composição do Conselho de Administração e da sua evolução desejável, nomeadamente no âmbito dasrecomendações do relatório AFEP-MEDEF. Submeteu ao Conselho propostas referentes às mesmas (verrubrica “Composição do Conselho de Administração”, página 20).

Auditores

As contas da Société Générale são certificadas, em conjunto, pela Ernst & Young Audit, representada peloSr. Christian Mouillon e a sociedade Barbier Frinault et Autres (ex-Andersen), representada pelos Srs.Philippe Peuch-Lestrade e Isabelle Santenac.

Os auditores foram nomeados pela Assembleia Geral de 18 de Abril de 2000, por um período de 6 anos.Esta nomeação foi recomendada pelo Conselho de Administração e apoiada pelo parecer do Comité deContas; este pronunciou-se sobre uma proposta feita por um júri interno, com base nos resultados de umpedido de proposta internacional. Em virtude da aproximação prevista entre as duas sociedades deauditoria, o que irá pôr em causa a independência entre as mesmas, a sociedade Barbier Frinault et Autresdemitiu-se do seu mandato na altura em que terminou a certificação das contas do exercício de 2002 parapermitir a nomeação de um novo Auditor. Para o substituir, o Conselho de Administração confiou ao seuComité de Contas a tarefa de conduzir o processo de pedido de propostas. O Comité aprovou as condiçõesdo pedido de propostas e a escolha das 4 sociedades de auditoria convidadas a submeterem propostas. Um

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comité interno co-presidido pelo Director Financeiro e pelo Secretário Geral analisou as respostas eentrevistou os concorrentes. Submeteu as suas conclusões ao Comité de Contas. Este entrevistou osconcorrentes e seleccionou a sociedade Deloitte Touche Tohmatsu, a qual foi proposta ao Conselho deAdministração. A Assembleia Geral é convidada a pronunciar-se sobre esta nomeação.

Em 2001, a fim de reforçar a independência dos Auditores da Société, o Conselho havia decidido que oshonorários pagos às organizações das quais fazem parte, por tarefas que não sejam da sua competência deauditoria, não ultrapassasse cerca 30% do total dos seus honorários. No dia 1 de Agosto de 2002, oConselho de Administração aprovou regras mais rigorosas, com base na diferenciação dos tipos decompetências susceptíveis de serem confiadas aos auditores externos e às organizações das quais fazemparte: apenas as competências e trabalhos de auditoria, e os trabalhos conexos ou complementares, poderãoser-lhes confiados; todas as outras competências são excluídas no conjunto de sociedades consolidadas doGrupo, salvo autorização prévia do Comité de Contas.

Os Auditores apresentarão anualmente uma declaração dos honorários recebidos e deverão cumprir asregras anteriormente mencionadas.

O Comité de Contas será informado anualmente sobre a aplicação destas regras e ser-lhe-ão apresentadosos honorários pagos, por tipo de competência, às organizações das quais os Auditores fazem parte.

Caso seja necessário derrogar algumas destas regras em situações excepcionais ou se a sua aplicaçãoprejudicar os interesses do Grupo, essa derrogação deverá ter a autorização prévia do Comité de Contas.

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Governo da Sociedade

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Data daprimeiranomeação etermo domandato

Função principalOutros mandatosexercidos emsociedades cotadas(1)

Biografia

Daniel BoutonMembro do Comité deSelecçãoData de Nascimento:10/04/1950Detém 10.500 acções

1997-2003 Presidente e Director-Geralda Société Générale

Administrador:Arcelor (desde15/02/2002)Schneider Electric, SATotal Fina Elf SAMembro do Conselhode Supervisão:VivendiEnvironnement

Director do Orçamento noMinistério das Finanças(1988-1990). Entra para aSociété Générale em1991, Director-Geral em1993, Presidente emNovembro de 1997.

Philipe CiterneData deNascimento:14/04/1949Detém 17.600 acções

2001-2004 Administrador e Director-Geralda Société Générale (no âmbitoda Lei NRE de 15 de Maio 2001)

Administrador:Unicredito ItalianoSpaRepresentantepermanente da SociétéGénérale no Conselhode Administração: TF1

Depois de ter exercidofunções no Ministério dasFinanças, junta-se àSociété Générale em 1979e exerce as funções de:Director dos EstudosEconómicos (1984),Director Financeiro(1986),Director de RelaçõesHumanas (1990).Nomeado Director-GeralDelegado em 1995.Director -Geral a partir deNovembro de 1997.

Marc Viénot (2)

Data de Nascimento:01/11/1928Detém 34.988 acções

1986-2003 Presidente Honorífico daSociété GénéralePresidente de Paris Europlace

Administrador:Alcatel, CimentsFrançais,Membro do Conselhode Supervisão:AventisMandato terminou em2002: VivendiUniversal em03/12/2002

Após uma carreira noTesouro, entra para aSociété Générale em 1973,Director-Geral em 1977,Presidente de 1986 até1997.

Euan BairdAdministradorIndependente(3)

Membro do Comité deSelecção e deRemuneraçõesData de nascimento:16/09/1937Detém 600 acções

2001-2004 Presidente e Director-Geral deSchlumberger

Administrador:Rolls Royce (desde01/11/2002)Scottish Power,AREVA

De nacionalidadebritânica. Entra para ogrupo Schlumberger em1960, em 1979 torna-seDirector-Geral Adjunto,responsável pelasoperações wireline,nomeado em 1986Presidente daSchlumberger.

Pierre BilgerData de nascimento:27/05/1940Detém 4.000 acções

1999-2005 Presidente da ALSTOM Thales (desde30/01/2003)

Após uma carreira noMinistério das Finanças,entra em 1982 para ogrupo CGE. A partir de1991, dirige a GECALSTOM, e a partir de1998, a Alstom até31/12/2002.

Jacques CalvetAdministradorindependente(3)

Presidente do Comité deContasData de nascimento:19/09/1931Detém 1.064 acções

1989-2004 Administrador de empresas Presidente doConselho deSupervisão: BHVVice-Presidente doConselho deSupervisão:Galeries LafayetteMembro do Conselhode Supervisão:Axa, VivarteAdministrador:Société FoncièreLyonnaise

Presidente do BNP(1979-1982), de PSA(1982-1997).

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Censor: Cottin FrèresEPI- SociétéEuropéenne deParticipationsIndustrielles

Yves CannacAdministradorindependente(3)

Membro do Comité deContasData de nascimento:23/03/1935Detém 900 acções

1997-2003 Membro do ConselhoEconómico e Social

Administrador: AGF,Danone

Presidente da Havas de1978 a 1981.Presidente da Cegos de1985 a 1999.

Robert A. Day(4)

Data de nascimento:11/12/1943Detém 2.044.000 acções

2002-2006 Chairman and Chief ExecutiveOfficer TCW Group Inc.

Administrador:Freeport

De nacionalidadeamericana.Diplomado na RobertLouis Stevenson School(1961), Licenciatura emScience Economics” noClaremont Mc KennaCollege (1965), Gestor deCarteiras: Banco deInvestimento “White,Weld & Cy” em NovaIorque (1965). Fundou em1971 a Trust Company ofthe West “TCW”

*O número de acções foi determinado em 31/12/2002.O Sr. Seillière de Laborde demitiu-se a 3 de Dezembro e o Sr. Gourichon a 9 de Dezembro de 2002.(1) Os outros mandatos exercidos em sociedades não cotadas constam da página 32 e 33.(2) Antigo membro de um órgão social.(3) Ver páginas 20 e 21.

30

Conselho de Administração em 31 de Janeiro de 2003*

Antoine JeancourtGalignaniAdministradorindependente(3)

Presidente do Comité deSelecção e do Comité deRemuneraçõesData de nascimento:12/01/1937Detém 724 acções

1994-2004 Presidente da GECINA Presidente doConselho deAdministração: Simcodesde 4/12/2002Administrador: AGF,Total Fina Elf SA,Kaufman et BroadPresidente doConselho deSupervisão:Euro Disney Sca

Director-Geral Adjuntodo Crédit Agricole de1973 a 1979, Director-Geral do BanqueIndosuez em 1979,Presidente de 1988 a1994, Presidente dasAGF de 1994 a 2001, emJunho de 2001 torna-sePresidente da GECINA.

Meiji LifeInsurance CompanyDetém 12.769.317 acções

Representada porKenjiro HataAdministradorindependente(3)

Data de nascimento:27/07/1928

1988-2005 Presidente e Director-Geral daMeiji Life Insurance Company

Administrador: KirinBrewerey Cy Ltd.Verificador:Mitsubishi Paper MillsLtd., Chubu ElectricPower Cy.

Companhia de Seguros(Mutua) que exerce a suaactividade no ramo doseguro de vidaDe nacionalidadejaponesa. Presente noGrupo Meiji Life desde1954, foi nomeadoPresidente em 1990 eChairman em 1998.

Patrick RicardAdministradorindependente(3)

Membro do Comité deSelecção e do Comité deRemuneraçõesData de nascimento:12/05/1945Detém 200 acções

1994-2005 Presidente e Director-GeralPernod-Ricard

Administrador:Provimi, Altadis

Junta-se ao grupoPernod-Ricard em 1967e preside o Grupo desde1978.

Serge TchurukData de nascimento:13/11/1937Detém 2.500 acções

1999-2003 Presidente e Director-GeralAlcatel

Administrador:Thales, Total Fina ElfSA

Exerce diferentesfunções em França e nosEstados Unidos no seiodo Grupo Mobil; torna-se depois Director-Geralda Rhône Poulenc em1983. É nomeadoPresidente da Total em1990 e junta-se à Alcatelem 1995 comoPresidente.

Anthony Wyand(5)

Membro do Comité deContasData de nascimento:24/11/1943Detém 1.000 acções

2002-2003 Director Executivo AVIVAPresidente do Conselho deSupervisão CGU France

Administrador:Unicredito ItalianoSpa, Société FoncièreLyonnaiseDirector Executivo doGrupo: CGNUDirector não-executivode Grosvenor GroupHolding Ltd.

De nacionalidadebritânica, juntou-se àCommercial Union em1971.

Gérard BaudeAdministradoreleito pelos trabalhadoresData de nascimento:01/11/1947Detém 240 acções

1993-2003 Funcionário afecto ao serviçodos meios de pagamento daagência de Aix-en-Provence

Trabalhador da SociétéGénérale desde 1968

Marie-Thérèse Henry(6)

Administradoraeleita pelos trabalhadoresData de nascimento:21/08/1947Detém 300 acções

2000-2003 RecepcionistaFranche Comté Entreprise

Trabalhadora da SociétéGénérale desde 1965

Philippe PruvostAdministradoreleito pelos trabalhadoresData de nascimento:

2000-2003 Consultor em Gestão doPatrimónio na agência deMenton

Trabalhador da SociétéGénérale desde 1971

31

02/03/1949Detém 2.700 acções

(4) Membro de um órgão social de uma filial do grupo Société Générale.(5) Quadro Dirigente de uma empresa no Conselho da qual a Société Générale tem um seu representante.(6) Em substituição do Sr. Gourichon.

32

Governo da Sociedade

Conselho de Administração

Administradores cuja renovação ou nomeação é submetida ao voto da Assembleia Geral*

Renovações Função principal Mandatos exercidos durante oano de 2002

Biografia

Daniel Bouton Presidente e Director-Geral daSociété Générale

Ver página 28 Ver página 28

Yves Cannac Membro do ConselhoEconómico e Social

Ver página 29e abaixo

Ver página 29

Marc Viénot Presidente Honorífico daSociété Générale

Ver página 28e abaixo

Ver página 28

Anthony Wyand Director Executivo AVIVAPresidente do Conselho deSupervisão CGU France

Ver página 30e abaixo

Ver página 30

Nomeações Função principal Mandatos exercidos durante oano de 2002

Biografia

Elie CohenData de nascimento:08/12/1946Administrador Independente

Professor na Universidade deParis-Dauphine.

Professor agregado dasUniversidades de Ciências deGestão, doutorado emCiências Económicas.Professor em Paris-Dauphine.Presidente da Universidade deParis-Dauphine (1994-1999).

Elisabeth LulinData de nascimento:08/05/1966Administradora Independente

Fundou e é Gerente deParadigmes et caetera(sociedade especializada embenchmarking e pesquisa depolíticas públicas)

Administradora de DomaViva SA (sociedade nãocotada)

Desempenhou um cargo noMinistérios das Finanças(1991-1996), nomeada para ogabinete de Édouard Balladurcomo Encarregada de Missão,em seguida consultora técnicano gabinete de Alain Juppé(1994-1995). Chefe daunidade de comunicaçãoexterna do INSEE (1996-1998). Desde 1998, gerente deParadigmes et caetera.

*No dia 14 de Janeiro de 2003 teve lugar a eleição dos administradores trabalhadores cujo mandato se inicia em 22 de Abril de 2003.Foram eleitos ou reeleitos: os Srs. Gérard Baude, Philippe Pruvost e Marc Sonnet.

Mandatos exercidos durante o exercício de 2002 em sociedades anónimas não cotadas

Philipe CiterneAdministrador: Genevail, Crédit du Nord, SG Hambros Bank andTrust Ltd., Trust Compnay of the West, TCW. Mandatosterminados em 2002: Representante permanente da SociétéGénérale no Conselho de Administração: Answork

Marc ViénotAdministrador: Société Générale Marocaine de Banques

Euan BairdAdministrador: The Haven Management Trust

Pierre BilgerMembro do Conselho de Supervisão: ALSTOM NV, ALSTOMGmbHMembro do Conselho Consultivo Internacional: Renault NissanMandato terminado em 2002: ALSTOM UK, Ltd.

(International) Inc., Banco do Brasil Inc., Austin Nichols ExportSales Inc., Aberlour Glenlivet Distillery, Boulevard Distillers andImporters Inc., Boulevard Export Sales Inc., Peribel, DistillerieFratelli Ramazoti Spa, Duncan Fraser and Company Ltd.,Glenforres Glenlivet Distillery, House of Campbell Ltd., IrishDistillers Group, Ltd., PR Larios, Muir Mackenzie and CompanyLtd., Pernod Ricard Swiss, Peri Mauritius, PR Nederlands Spiritsand Wines BV, Polairen Trading Ltd., Populous Trading Ltd.,Sankaty Trading Ltd., White Heather Distillers Ltd., W. Whiteleyand Company Ltd., World Brands Duty Free Ltd.Representante da Pernod-Ricard no Conselho de Administração:Cusenier, JFA, Pampryl, Pernod, Ricard, Santa Lina, CampbellDistillers Ltd., Havana Club Holdings SA. Representante deSanta Lina no Conselho de Administração: Cie Financière desproduits Orangina, Société Immobilière et Financière pourl’Alimentation (Sifa).

Serge Tchuruk

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Yves CannacAdministrador: Caisses des Dépôts Développement (C3D),CEGOS

Robert A. DayAdministrador: McMoRan Copper & Gold Inc., McMoRanExploration Co., Fisher Scientific International Inc., SyntroleumCorp., Foly Timber, Synta Pharmaceuticals

Antoine Jeancourt GalignaniPresidente do Conselho de Administração: Société Nationaled’Assurances Holding (Bermuda) Ltd. Administrador: SociétéNationale d’Assurances SAL (Líbano), Société Nationaled’Assurances-Re (Bermuda).Membro do Conselho de Supervisão: Fox Kids Europe NV(Pays-Bas)

Patrick RicardPresidente do Conselho de Administração: Comrie PublicLimited Cy. Administrador: Martell & Cie, PR Europe Spirits &Wines SA, PR. Finance SA, Société Paul Ricard, Société PaulRicard & Fils, Austin Nichols and Cº Inc., Austin Nichols

Presidente do Conselho de Administração: Alcatel Usa HoldingsCorp.Membro do Conselho de Supervisão: Alcatel Deutschland GmbH

Anthony WyandVice-Presidente Executivo: Victoire Asset Management.Administrador: Aviva Holdings Poland Ltd, North BritishMercantile Insurance Cy Ltd., Norwich Union Overseas HoldingBV, Norwich Union Overseas Ltd., The Road Transport andGeneral Insurance CY Ltd., Scottish Insurance Corporation Ltd.,The Yorkshire Insurance Company Ltd., Abeille Assurances,Abeille Vie SA, CGU Group BV, CGU Insurance Plc, CGUInternational Holdings BV, Commercial Union Finance BV,Commercial Union Holdings (France) Ltd., Commercial UnionInternational Holdings Ltd., Delta Lloyd NV, Eurofil SA,General Accident Plc, Northern Assurance Company Ltd.,Norwich Union Plc, Royal St George Banque SA.Administrador e Vice-Presidente: CGU International InsurancePlc. Membro do Conselho de Supervisão: Commercial UnionPolska General Insurance Company SA, Commercial UnionPolska Life Assurance Company SA, Commercial Union PolskaTowarzyshwo Ubezpieczen Na Zycie SA, Commercial UnionPolska Towarzyshwo Ubezpieczen Ogolnych Spo Ka Akcyina.

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COMITÉ EXECUTIVO em 28 de Fevereiro de 2003

Missão: assegurar, sob a autoridade do Presidente e Director-Geral, a condução estratégicado Grupo

Daniel Bouton Presidente e Director-GeralPhilippe Citerne Director-Geral DelegadoDidier Alix Director-Geral Adjunto – Banca de Clientes Particulares e

EmpresasJean-Pierre Mustier Director-Geral Adjunto encarregue da Banca de Empresas e de

InvestimentoPhilippe Collas Director-Geral Adjunto encarregue da Gestão de Activos

Presidente e Director-Geral da SG Asset ManagementAlain Py Presidente e Director-Geral do Crédit du NordFrédéric Oudéa Director Financeiro do GrupoChristian Schricke Secretário Geral do GrupoBérnard de Talancé Director dos Recursos Humanos e Relações Humanas do Grupo

Estão presentes nas reuniões do Comité Executivo para assuntos da sua competência

René Querret Director dos Sistemas de Informação do GrupoHervé Saint-Sauveur Consultor do Presidente

Membros que assistem às reuniões do Comité Executivo

Didier Hauguel Director dos Riscos do GrupoHugues le Bret Director da Comunicação do Grupo

Xavier Debonneuil, membro do Comité Executivo do Grupo, faleceu no dia 26 de Dezembro de 2002num acidente de viação. Começara a trabalhar na Société Générale em 1985 e ocupava o cargo deDirector-Geral Adjunto, encarregue das actividades da Banca de Empresas e Investimento, desde 1995.

Xavier Debonneuil era um homem excepcional, dotado de uma inteligência rara, com imensas qualidadeshumanas, nomeadamente saber ouvir, tendo um enorme sentido de responsabilidade. Graças à sua acção,o grupo Société Générale possuía uma organização com excelentes resultados e soube desenvolver empoucos anos as actividades da Banca de Empresas e Investimento a nível mundial. O Grupo SociétéGénérale, no seu conjunto, presta homenagem ao formidável trabalho de equipa que ele efectuoupacientemente e com talento.

35

Governo da Sociedade

COMITÉ DE DIRECÇÃO GERAL em 28 de Fevereiro de 2003

Missão: Comunicação sobre a estratégia e as questões de interesse geral do Grupo.

Daniel Bouton, Philippe CiterneDidier Alix, Jean-Pierre Mustier, Philippe Collas, Alain Py,Frédéric Oudéa, Christian Schricke, Bernard de Talancé

Yves-Claude Abescat – Director da Banca de Investimento das EmpresasMichel Douzou – Director Delegado das Redes de Distribuição da Banca de RetalhoJean-Pierre Lesage – Director Financeiro da Banca de Empresas e de InvestimentoRené Querret - Director dos Sistemas de Informação do GrupoBernard Beaufils – Director-Geral Delegado do Crédit du NordKim Fennebresque – Director da Banca de InvestimentoPierre Mathé – Director do Private BankingHervé Saint-Sauveur – Consultor do PresidenteJacques Bouhet – Director-Geral Adjunto, Delegado da Banca de Empresas e de InvestimentoJean-François Gautier – Director dos Serviços Financeiros EspecializadosJean-Louis Mattei – Director da Banca de Retalho no estrangeiroJean-François Sammarcelli – Director das Grandes Empresas e das Instituições Financeiras, Banca deEmpresas e de InvestimentoMarc Breillout – Director da Dívida e do FinanciamentoDidier Hauguel – Director dos Riscos do GrupoChristophe Mianné – Director dos Produtos Derivados sobre Acções e ÍndicesPatrick Soulard – Director-Geral Adjunto, Delegado da Banca de Empresas e de InvestimentoPhilippe Brosse - Director-Geral Delegado da SG Asset ManagementAlexis Juan – Presidente do Directoire do Komercni BankaJean-Jacques Ogier – Director das Redes de Distribuição da Banca de RetalhoCatherine Théry – Directora-Geral Delegada da SG Asset ManagementAlain Closier – Director dos Serviços BancáriosHugues Le Bret – Director da Comunicação do GrupoChristian Poirier – Director da Estratégia e do Marketing da Banca de RetalhoYves Thieffry – Director das Funções de Suporte da Banca de Empresas e de InvestimentoAlain Clot – Director da Estratégia do GrupoRobert le Roux – Inspector Geral

36

Remuneração dos Quadros Dirigentes

Política de remuneração dos Quadros Dirigentes

O Conselho de Administração, sob proposta do Comité de Remunerações, destinou para os dois Directores-Gerais:- uma remuneração fixa atribuída aquando da sua nomeação e susceptível de ser reavaliada em função

de práticas do mercado. Esta remuneração não foi reavaliada em 2002;- uma remuneração variável, determinada anualmente. O Conselho que encerra as contas anuais fixa a

remuneração variável do Presidente em proporção da sua remuneração fixa em função de duascategorias de indicadores:

� quantitativos, através do lucro líquido por acção (LPA), doravante o único critério de referência, maspor sua vez calculado em nível absoluto e em tendência, para 75% da remuneração variável,

� qualitativos, através da fixação de objectivos chave dependentes do êxito da estratégia da empresa(reforço das acções de produtividade, integração das aquisições efectuadas, aumento das capacidadesdistributivas e gestão dinâmica da carteira de actividades) para os 25% que restam.

Se os objectivos estabelecidos forem atingidos a 100%, a remuneração variável será igual a 150% daremuneração fixa.

O Conselho assegura-se todos os anos de que os efeitos de estrutura ou de lucros e perdas excepcionais nãoalterem o funcionamento da fórmula, e que o montante da parte variável traduza correctamente a taxa decrescimento dos resultados do Grupo. O Director-Geral Delegado recebe nas mesmas condições uma partevariável igual a 55% da parte variável do Presidente.

Os Srs. Bouton e Citerne beneficiam de um regime complementar de reforma dos quadros de direcção daSociété. A única especificidade ligada à sua qualidade de membros dos órgãos sociais é o facto de se tomarem consideração na remuneração da actividade de referência, para além da remuneração fixa, umaremuneração variável estabelecida globalmente, aquando da sua primeira nomeação como membros dosórgãos sociais, em 60% da remuneração fixa.

Para o Presidente do Crédit du Nord e o Presidente da SG Asset Management, foi aplicado um processoidêntico, tendo os seus Conselhos de Administração respectivos fixado, sob proposta do Comité deRemunerações, a remuneração fixa e a remuneração variável. O montante desta última está, também,directamente ligado à performance da empresa.

Para os outros cinco Quadros Dirigentes, membros do Comité Executivo(1), a sua remuneração,determinada pela Direcção-Geral, é também constituída por duas parcelas:- uma remuneração fixa, determinada em função das responsabilidades confiadas e tomando em

consideração as práticas do mercado;- uma remuneração variável fixada pela Direcção-Geral e determinada, não só em função dos resultados

do Grupo, mas também das performances individuais realizadas durante o exercício decorrido.

Para além destas duas componentes, estes 5 dirigentes beneficiam, como todos os outros trabalhadores, daparticipação nos dividendos e da participação nos lucros, resultantes dos acordos da empresa.

Os membros do Comité Executivo beneficiam de um automóvel de serviço.

(1) O Comité Executivo era composto em 2002 pelo Presidente, pelo Director-Geral Delegado, por 2 Directores-Gerais Adjuntos dossectores de Clientes Particulares e Empresas e Banca de Empresas e de Investimento, pelo Presidente do Crédit du Nord, peloPresidente da SG Asset Management, pelo Director Financeiro e da Estratégia do Grupo, pelo Director dos Recursos e RelaçõesHumanas do Grupo e pelo Secretário Geral do Grupo. Neste capítulo, os dados referem-se aos membros do Comité Executivo duranteo ano de 2002.

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Valor das remunerações em 2002

Em 2002, as remunerações expressas em milhões de euros foram as seguintes:

Remunerações fixa variável(1) global(2)

Em milhões de eurosO Presidente 1,00 0,8 1,8

O Director-Geral Delegado 0,55 0,44 0,99

Os outros 7 membros do Comité Executivo 2,05 2,20 4,25

Obrigação de titularidade de acções Société Générale para os principais quadros dirigentes doGrupo

Em 2002, o Conselho de Administração decidiu que os membros do Comité Executivo do Grupo deviamser titulares, em média e no mínimo, do seguinte número de acções Société Générale:

Número de acçõesPresidente 8 500

Director-Geral Delegado 4 500

Outros membros do Comité Executivo 2 500

As acções podem ser detidas, directa ou indirectamente, através do Plano Poupança Empresa. Os actuaismembros do Comité Executivo que não satisfazem estas condições deverão fazê-lo aquando do exercíciodas suas opções.

Em 31 de Dezembro de 2002, os membros do Comité Executivo, com um total de mais de 91000 acções,detinham, cada um e em média, mais de 10 000 acções nessa data.

Prémios de Presença pagos aos Quadros Dirigentes que formam o Comité Executivo

Os prémios de presença, e outras remunerações do Conselho de Administração recebidos pelos Directores-Gerais, são deduzidos da sua remuneração variável. Quanto aos outros Quadros Dirigentes que formam oComité Executivo, os mesmos não beneficiam de prémios de presença, sendo as somas devidas a título dosmesmos, pagas à Société Générale.

Prémios de Presença pagos aos administradores da Société

O valor destes prémios de presença foi fixado, pela Assembleia de 4 de Junho de 1999, em 460.000 euros.Não foi alterado durante 2002 e foi pago em Fevereiro de 2003.

As regras, para a divisão dos prémios de presença entre os administradores, decididas pelo Conselho deAdministração de 23 de Fevereiro de 2000, são as seguintes:

� Metade dos prémios de presença é dividida em partes iguais entre cada um dos administradores;contudo, cada um dos membros do Comité de Contas recebe duas partes;

� A outra metade é dividida entre os administradores, proporcionalmente ao número de reuniões doConselho e dos Comités nas quais cada um participou durante o exercício.

(1) Trata-se da remuneração variável referente ao exercício de 2002, paga em Março de 2003.(2)A remuneração global entende-se como a soma das remunerações fixas recebidas em 2002 e das remunerações variáveis, referentesao exercício de 2002, pagas em Março de 2003.

38

PLANOS DE OPÇÕES

Os Planos de Opções

Política geralO objectivo das atribuições de opções de compra ou de subscrição de acções Société Générale é motivar,fidelizar e recompensar três categorias de trabalhadores. A primeira categoria é constituída pelos quadroscuja contribuição para os resultados do Grupo é importante em função das responsabilidades que lhes sãoconfiadas. A segunda categoria corresponde aos quadros com elevado potencial cujas competências são asmais solicitadas no mercado de trabalho. A terceira categoria visa os quadros cujas contribuições forambastante úteis à empresa.

De uma forma geral:

� o benefício destas opções é permitido por um prazo de 7 anos com um prazo diferido de exercício de 3anos;

� salvo em casos particulares, o exercício destas opções está submetido à condição do contrato detrabalho do beneficiário estar em vigor à data na qual elas são exercidas.

Plano 2001

O plano decidido em Janeiro de 2001 previa que para 53 dos responsáveis do Grupo, as opções concedidasfossem atribuídas da seguinte forma: 50% de forma definitiva e os restantes 50% sob reserva da realizaçãodas seguintes condições:- para metade (25%), se o desempenho na Bolsa do título Société Générale durante o período Dezembro

2000/Dezembro 2002 for superior ao do índice de referência DOW JONES EURO STOXX BANK;- para a outra metade (25%), se o resultado de exploração do Grupo, do exercício de 2002, atingir ou

ultrapassar o objectivo de 4 064 milhões de euros fixado no âmbito do plano estratégico para 2002 ou,na sua falta, se a evolução da cotação média da acção Société Générale, durante o período consideradode 2 anos, for superior em pelo menos 15% à do índice mencionado na alínea precedente.

Caso estas condições não se realizem (desempenhos na Bolsa, crescimento do resultado de exploração),perder-se-á o benefício das opções correspondentes.

No dia 31 de Dezembro de 2002, o desempenho relativo da acção Société Générale relativamente ao índicede referência DOW JONES EURO STOXX BANK permitiu satisfazer as duas condições. O número totalde opções susceptíveis de serem exercidas no âmbito do plano de opção de 12 de Janeiro de 2001 éportanto de 3.116.500.

Plano 2002

Em Janeiro de 2002, o Conselho de Administração, sob proposta do Comité de Remunerações, procedeu auma nova atribuição de opções de compra de acções. Este plano é constituído por dois programas:

Um programa geralEste programa foi atribuído a 775 quadros do Grupo, incluindo membros dos órgãos sociais, num total de3.122.600 opções, ou seja 0,7% do capital. As acções emitidas em virtude do exercício das opções sãointransmissíveis até 16 de Janeiro de 2006 de acordo com as disposições fiscais em vigor. O preço de vendados títulos foi fixado em 62,50 euros, sem desconto por referência à média das 20 cotações de bolsa queprecederam a reunião do Conselho. A idade média dos beneficiários é de 43 anos e a 341 dos beneficiáriosforam atribuídas opções pela primeira vez. 47% são quadros da classificação, 16% mulheres e 12%estrangeiros.

Um programa específico como bónus de fidelidadeEste programa destinava-se a compensar o diferencial de pagamento das partes variáveis de alguns quadros

39

da Banca de Empresas e de Investimento. Incluía 421.377 opções com as mesmas características que as doprograma geral (preço, duração, exercício e venda) e foi atribuído a 317 beneficiários.

40

PLANOS DE OPÇÕES

Acompanhamento dos planos de opções Société Générale em 31 de Dezembro de 2002

com indicação das opções concedidas aos membros do estado-maior do Grupo, em funções, no momentoda sua atribuição

Opções atribuídas Opções exercidasData de Preço de Nº Nº de Exercícios

possíveis aVendaspossíveis a

Em Em Em Em Em Em Em Em OpçõesAnuladas

Atribuição exercício Beneficiários opções partir de(b)

partir de(b)

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002

15.03.1995 15,29 euros 249 1 755 200 15.03.98 15.03.98 70 500 26 300 70 500 186 900 616 840 329 240 229 860 169 560 55 500dos quaisDirecção

24 496 300 60 500 0 17 000 36 100 159 500 72 800 101 400 37 700

19.06.1996 17, 04 euros 7 1 280 000 19.06.99 19.06.99 — 0 0 0 272 000 92 000 596 000 320 000 0dos quaisDirecção

— 0 — 0 0 0 0 0 0 0

25.06.1997 18,94 euros 334 1 690 760 25.06.02 25.06.02 — — 0 28 600 18 620 44 580 13 440 454 965 108 420dos quaisDirecção

27 594 000 — — 0 16 000 16 000 2 000 0 134 720

24.06.1998 45,35 euros 541 1 953 200 24.06.03 24.06.03 — — — 0 0 32 800 11 200 600 89 000dos quaisDirecção

25 451 200 — — — 0 0 22 000 0 0

08.09.1999 48,50 euros 714 3 502 400 08.09.02 08.09.04 — — — — 0 11 200 8 400 13 150 175 400dos quais ComitéExecutivo

9 502 000 — — — — 0 0 0 0

02.08.2000 51,00 euros 1 477 2 268 000 02.08.03 02.08.05 — — — — — 0 0 0 182 000dos quais ComitéExecutivo — 0 — — — — — 0 0

0

12.01.2001 66,00 euros (a) 258 3 116 500 12.01.04 12.01.05 — — — — — — 0 0 34 000dos quais ComitéExecutivo

9 743 500 — — — — — — 0 0

16.01.02 62,50 euros 1 092 3 543 977 16.01.05 16.01.06 — — — — — — — 0 102 982dos quais ComitéExecutivo

9 313 000 — — — — — — — 0

19 110037

70 500 26 300 70 500 215 500 907 460 509 820 858 900 958 275 747 302

dos quais àDirecção

3 100 000 60 500 0 17 000 52 100 175 500 96 800 101 400 172 420

N.B. De 1995 a 1998 e em 2001, tratam-se de opções de subscrição de acções. Em 1999, em 2000 e em 2002, tratam-se de opções de comprade acções. O preço de exercício corresponde à média da cotação de abertura de mercado da acção da Société générale nos 20 dias denegociação que antecedem a reunião do Conselho que decidiu a atribuição das opções, com um desconto de 20% para as atribuições de1995 a 1997 e de 2000.

(a) Para este plano, as opções atribuídas com excepção dos membros do Comité Executivo (ou seja 2 373 000 opções) decompõem-se da seguinteforma:

- Exercícios possíveis sem condição de realização de objectivos: 1.912.500 opções para 249 beneficiários- Exercícios sujeitos à condição de realização de objectivos: 460.500 opções para 44 beneficiários.(b) Excepto se reformado.

Através das atribuições acima referidas, os membros dos órgãos sociais, possuem, em 31.12.2002 as seguintes opções:Data da

atribuiçãoPreço deexercício

Número deopções

atribuídas

Opçõesexercidasem 2002

Data daatribuição

Preço deexercício

Número deopções

atribuídas

Opçõesexercidasem 2002

O Presidente 25.06.97 18,94 80 000 0 O Director-Geral 15.03.95 15,29 17 600 17 60024.06.98 45,35 104 000 0 Delegado 25.06.97 18,94 40 000 008.09.9912.01.0116.01.02

48,5066,0062,50

160 000250 00090 000

000

24.06.9808.09.9912.01.0116.01.02

45,3548,5066,0062,50

52 00090 000

137 50050 000

0000

OPÇÕES DE SUBSCRIÇÃO OU DE COMPRA DE ACÇÕES CONCEDIDAS E EXERCIDASPELOS 10 TRABALHADORES QUE NÃO SENDO FUNCIONÁRIOS SUPERIORESRECEBERAM O MAIOR NÚMERO DE OPÇÕES

NÚMERO DE OPÇÕES ATRIBUÍDASDE ACÇÕES SUBSCRITAS OUCOMPRADAS

PREÇO MÉDIOPONDERADO

Opções concedidas, durante o exercício, pelo emitente e por toda a sociedade compreendida noperímetro de atribuição de opções, aos 10 trabalhadores do emitente e de toda a sociedadecompreendida no perímetro, cujo número de opções assim concedidas é mais elevado 850 000 1,62 eurosOpções detidas sobre o emitente e as sociedades acima mencionadas, exercidas, durante o exercício,pelos 10 primeiros trabalhadores do emitente e destas sociedades, cujo número de opções assimcompradas ou subscritas é mais elevado 485 320 18,09 eurosTabela elaborada de acordo com as recomendações da Comissão de Operações da Bolsa

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Actividade 2002

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Actividade 2002

A actividade do Grupo articula-se em volta de três grandes pólos, com uma estrutura equilibrada

A Banca de Retalho que reúne:- As redes domésticas Société Générale e Crédit du Nord;- Os Serviços Financeiros Especializados: financiamentos especializados aos clientes empresa e

particulares, serviços bancários e títulos, seguro de vida e perdas e danos;- A rede de bancos de retalho no estrangeiro.

A Gestão de Activosque engloba a Gestão Mobiliária e o Private Banking.

A Banca de Empresas e de Investimento que cobre:- A Banca de Empresas e Taxas;- As actividades Acções e Aconselhamento.

A estes três pólos operacionais vem juntar-se o pólo de Gestão Própria que inclui nomeadamente a gestãopatrimonial do Grupo (gestão da carteira de participações industriais e bancárias e dos activos imobiliáriospatrimoniais), a gestão de activos/passivos, a actividade de central financeira do Grupo e alguns grandesprojectos não directamente relacionados com a actividade dos pólos.

Capitais Próprios Médios atribuídos às áreas de actividade (excluindo a Gestão Própria) e incluindo o goodwill não amortizado

Banca de Empresas e deInvestimento

Gestão de Activos Banca de Retalho

Em milhares de milhões de euros

O reequilíbrio dos capitais próprios atribuídos às áreas de actividade efectuado a partir de 1998 permite queo Grupo disponha presentemente de uma estrutura de carteira de actividades robusta no contextoeconómico e financeiro actual: mais de dois terços de capitais próprios serão no futuro concedidos àBanca de Retalho e à Gestão de Activos.

O Grupo demonstrou, na conjuntura difícil de 2002, a qualidade da sua estrutura e a sua capacidade decrescimento rentável que lhe permitem obter um ROE depois de impostos das áreas de actividade de 18,7%(19,9% em 2001).

Em virtude das provisões elevadas da carteira de participações industriais durante o exercício, o resultadolíquido parte do Grupo ascende a 1,4 mil milhões de euros, uma redução de 35,1% face ao de 2001. Arendibilidade dos capitais próprios após impostos do Grupo é de 9,4% em 2002 contra 15,5% em 2001.

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A estrutura financeira do Grupo permanece sólida: em 31 de Dezembro, o rácio Tier one do Grupo ascendea 8,1% contra 8,4% em 31 de Dezembro de 2001.

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em milhões de euros 2001 2002 Variação %Produto bancário líquido 13 874 14 454 +4,2 -2,7*Comissões de gestão (10 104) (10 407) +3,0 -1,5*Resultado bruto de exploração 3 770 4 047 +7,3 -5,9*Custo do risco (1 067) (1 301) +21,9 +14,9*Resultado de exploração 2 703 2 746 +1,6 -14,4*Resultado sobre activos imobilizados 474 (299)Amortização do goodwill (76) (184)Resultado líquido parte do Grupo 2 154 1 397 -35,1ROE Grupo (depois de impostos) 15,5% 9,4%ROE das áreas de actividade (depois de impostos) 19,9% 18,7%Tier one 8,4% 8,1%

* Perímetro e taxas de câmbio constantes.

Estas performances operacionais positivas apoiam-se no efeito conjunto de:

O prosseguimento do crescimento do goodwillEm 2002, continuou-se com o crescimento do goodwill, tanto orgânico como externo, na Banca de Retalhoe na Gestão de Activos. O número de contas à ordem das redes domésticas aumentou 2,1% e as montantesde créditos a particulares aumentaram 10% no exercício. A Gestão de Activos registou uma angariaçãolíquida de 15,1 mil milhões de euros em 2002 num contexto de mercado pouco favorável.

Por outro lado, a integração das principais aquisições efectuadas em 2001 na Banca de Retalho noestrangeiro (KB, SKB), nos Financiamentos Especializados (GEFA, ALD, Fiditalia) e na Gestão deActivos (TCW) foi continuada em 2002 de acordo com os planos de integração previstos que permitem aobtenção das primeiras sinergias de receitas. Assim, a estratégia de vendas cruzadas implementada após aaquisição da TCW representou um terço das entradas de fundos líquidas na Gestão de Activos.

O prosseguimento do crescimento do goodwill do Grupo permite a obtenção de um produto bancáriolíquido consolidado de 14,5 mil milhões de euros no exercício, um aumento anual de 4,2%, ocrescimento das receitas da Banca de Retalho e da Gestão de Activos que mais do que compensaram adiminuição nas receitas do pólo Acções e Aconselhamento da Banca de Empresas e Investimento.

O aumento das acções de controlo dos custos geraisO Grupo continuou a implementação de vastos programas de produtividade lançados há já 3 anos(especialmente a racionalização das compras e reorganização dos back offices europeus). Por outro lado, areestruturação da actividade acções cash iniciado em 2001 foi continuado até ao final de 2002. Estasmedidas permitirão obter em 2004 mais de 0,7 mil milhões de euros de economias líquidas por ano.

Em consequência, os custos gerais do Grupo ascendem a 10,4 mil milhões de euros, uma quebra, aperímetro e câmbio constantes, de 1,5%, e o coeficiente de exploração do Grupo diminuiu de 72,8%para 72% entre 2001 e 2002.

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Resultado de Exploração das áreas de actividade

Banca de Empresas e deInvestimento

Gestão de Activos Banca de Retalho

Em milhares de milhões de euros

Um custo dos riscos controladoEm 2002, o custo dos riscos aumentou (+21,9% a perímetro actual, +14,9% a perímetro e câmbioconstantes). O custo líquido do risco passou de 57 pontos base dos valores do risco ponderados em 2001para 70 pontos base em 2002. Este nível reflecte a conjuntura económica pouco dinâmica nos EstadosUnidos e as dificuldades específicas de alguns sectores em 2002 (principalmente das telecomunicações).

O custo dos riscos das redes domésticas ascende a 36 pontos base em 2002 contra 32 pontos base em 2001.

Após ser considerado o resultado de exploração do pólo de gestão própria (-0,4 mil milhões de euros em2002), o resultado de exploração do Grupo aumentou 1,6% entre 2001 e 2002 (diminuição limitada de14,4% a perímetro e câmbio constantes).

Uma contribuição negativa da carteira de participações industriais

A este resultado operacional vem juntar-se a contribuição fortemente negativa da carteira departicipações industriais que regista uma perda antes de impostos de 0,3 mil milhões de euros em 2002contra um lucro de 0,5 mil milhões de euros em 2001. Em virtude da queda contínua da Bolsa de Parisdurante o ano (o CAC 40 caiu 34%), o valor das provisões da carteira de participações industriais ascendea 0,8 mil milhões de euros contra 0,2 mil milhões de euros em 2001 no âmbito do princípio de constituiçãode provisões prudente. Por outro lado, o montante de mais-valias obtidas diminuiu de 0,7 mil milhões deeuros para 0,4 mil milhões de euros entre 2001 e 2002.

A 31 de Dezembro de 2002, o valor de mercado da carteira de participações industriais era de 3 milmilhões de euros, uma mais-valia líquida não-realizada de 0,1 mil milhões de euros.

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Banca de Retalho

14,7 milhões de clientes particulares:ou seja +5,4 milhões de clientes particulares em 3 anos em 30 países

O primeiro banco de retalho não mutualista em França

Um interveniente de peso na Europa de Serviços Financeiros Especializados às empresas

ROE 2002 após impostos: 18,7%

Fonte: Société Générale

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Banca de Retalho

As performances operacionais da Banca de Retalho permanecem excelentes embora num contextodifícil. Traduzem o potencial de crescimento do goodwill das diferentes actividades: redes França(Société Générale em França e Crédit du Nord), Banca de Retalho no estrangeiro e ServiçosFinanceiros Especializados.

Em 2002, a Banca de Retalho registou um aumento no resultado bruto de exploração de 13,1% e asua contribuição para o resultado líquido consolidado do Grupo é de 92%. O coeficiente deexploração é de 67,6%.

O aumento da rentabilidade da Banca de Retalho resulta da conjugação das acções dedesenvolvimento do goodwill, de esforços contínuos de fidelização dos clientes, de um investimentosustentado nos canais de distribuição e da mutualização das especializações entre as diferentes áreasde actividade do Grupo.

Números-chave 2002

Produto bancário líquido em milhões de euros

Resultado líquido por actividade

Redes Société Générale e Crédit du Nord 65%Filiais especializadas e serviços bancários 20%Banco de Retalho fora da França 15%

Resultado de exploração em milhões de euros ROE

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Clientes particulares da Banca deRetalho

em milhões

Volume de crédito das redes França

clientes particulares

clientes comerciais

Instituições financeiras

Volume médio em milhares de milhõesde euros

Montantes de poupança gerida nasredes França

Depósitos

OICVM

Seguros de vida

Diversos

Montantes médios em milhares demilhões de euros

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Banca de Retalho

A rede Société Générale

Excelentes performances comerciais em resultado do dinamismo das forças de venda e da adaptaçãopermanente da oferta

EstratégiaMais de 5 milhões de contas à ordem: + 411 000em 3 anos

Crescimento sustentado do goodwill emsegmentos em expansão

7,3 produtos por conta à ordem de clientesparticulares

Fidelização pelo aconselhamento, a qualidade deserviço e a inovação

122 mil milhões de euros de montantes dedepósitos:+ 2%

Valorização do capital clientes em virtude dasferramentas de gestão da relação com o cliente

69 mil milhões de volume de crédito: + 7% Desenvolvimento rápido de um plano dedistribuição multicanal bem sucedido

128 milhões de contactos de clientes à distância:+35%

Partilha das especializações com as áreas deactividade do Grupo

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Rede Société Générale França

Dinâmica comercial sustentada

O crescimento do goodwill (clientes particulares, profissionais, empresas) continuou com um aumento dostock de contas à ordem de 2,2%, ou seja mais de 110.000 contas para um total de mais de 5 milhões.A qualidade das performances deve-se ao compromisso pessoal das equipas e da eficácia dos sistemas deapoio à venda.

Adaptação permanente da oferta de produtos e de serviços

Clientes particularesO desenvolvimento do capital clientes assenta igualmente na capacidade da Société Générale fidelizar evalorizar as relações com os clientes, com ofertas e serviços adaptados e inovadores. Foi dessa forma quese implementou:

– Uma parceria exclusiva com a American Express para lançar o Clube Société Générale – AmericanExpress e responder às expectativas específicas de uma parte dos clientes particulares abastados;

– O Passeport Bourse, um conjunto de serviços que facilitam a gestão via Internet de uma carteira detítulos com o benefício de uma tabela de preços de corretagem competitiva;

– O Habipack, um conjunto de serviços ligados à imobiliária e com vantagens de preços específicaspara clientes compradores ou investidores;

– O Avance Étudiant, que permite aos estudantes, enquanto aguardam a chegada de uma determinadaquantia, fazer face a uma falta pontual de dinheiro de forma fácil e económica;

– Um novo guia “Vos Projets-Nos Conseils” no qual, para os principais temas seleccionados pelospróprios clientes (projecto imobiliário, protecção familiar, optimização fiscal…) são expostas, noessencial, regras jurídicas e fiscais bem como soluções comerciais propostas pela Société Générale;este guia constitui a primeira operação de envergadura deste género no mundo bancário;

– A escolha do código confidencial do cartão bancário de pagamento, um serviço opcional semequivalente nos grandes bancos franceses.

Clientes profissionais*O ano 2002 foi caracterizado pelo reforço dos laços com o sector do artesanato:

– Lançamento da convenção CAP Métiers, incluindo uma oferta bancária quotidiana e um empréstimoevolutivo, em benefício dos aprendizes de 18 a 24 anos;

– Implementação de uma fórmula de financiamento com taxa bonificada pela Mutua Nacional daReforma dos Artesãos, com a qual foi concluída uma parceria exclusiva por 2 anos.

Ponto de referência

“Na Société Générale é simples…”

A Société Générale ingressou na publicidade sob o signo da simplicidade, com uma nova campanha cujoobjectivo é valorizar produtos e serviços que facilitam a vida dos clientes (disponibilidade deteleconselheiros fora das horas de abertura das agências, escolha de um código confidencial do cartãoazul, isenção de juros para os 18-24 anos). Este compromisso manifesta claramente a vontade da SociétéGénérale de oferecer aos seus clientes um melhor serviço “simplificando o banco”.

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O Clube Société Générale – American Express

A Société Générale e a American Express assinaram um acordo exclusivo para lançar o Club SociétéGénérale – American Express e responder assim às expectativas específicas dos clientes particularesabastados da Société Générale, em virtude da conjugação:

– De uma especialização e de serviços bancários de gestão de património,– De um cartão topo de gama ao qual está associado um nível de serviços bastante elevado,– De serviços privilegiados (programa de fidelidade, convites…).

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Banca de retalho

Ponto de referência

Parceria Société Générale / Groupama

Em 2001, a Société Générale e a Groupama assinaram um acordo para a criação de um banco multicanal,o Groupama Banque. De acordo com as previsões, os testes técnicos e comerciais tiveram início em duascaixas piloto em Outubro de 2002; a implementação da oferta nas caixas regionais será feita até 2004, anono qual se deverá assistir à transposição do modelo na rede do GAN.

Paralelamente, a prescrição sob a insígnia Société Générale de produtos de seguro de saúde individualfornecidos pela Groupama já foi experimentada em alguns grupos de agências.

Progressão dinâmica dos montantes de depósitos e de créditos

EVOLUÇÃO DOS MONTANTES MÉDIOS 2002-2001 EM %Poupança balanço Dos quais depósitos à ordem

+4,1%+6,8%

Seguro de Vida +5,8%Total de Poupança gerida +1,6%Créditos +7,1% Dos quais clientes particulares Dos quais clientes comerciais

+9,9%+4,7%

Fonte: Société Générale

Por outro lado, uma nova oferta de factoring, destinada aos artesãos e empresas com um volume denegócios inferior a 1,5 milhões de euros que concedem prazos de pagamento aos seus clientes, está a sercomercializada desde Junho de 2002. A originalidade deste contrato deve-se aos seus preços bastanteatractivos, baseados na utilização real do serviço.

Clientes empresaA gama de serviços foi aumentada nomeadamente com uma oferta específica para as pequenas empresas(volume de negócios compreendido entre 1,5 e 7,5 milhões de euros). Implementada no 3º trimestre visa,numa primeira fase, potenciais clientes alvo aos quais são propostos um diagnóstico e serviçospersonalizados.

Um novo aumento nos montantes

A persistência das condições de mercado desfavoráveis incitou as famílias à prudência, com avultadastransferências dos seus bens para produtos sem risco ou garantidos.

Neste contexto, a evolução dos montantes continua no entanto positiva; a poupança gerida ascende a 96,4mil milhões de euros para os clientes particulares, um aumento de 1,7% durante o ano. Este crescimentobeneficia nomeadamente os depósitos de clientes particulares (+4,4%, dos quais +8,2% para os saldos àordem).

O volume de negócios dos seguros de vida (4,5 mil milhões de euros) continua a aumentar (+11,9%),não só em resultado dos contratos em euros mas também do sucesso dos fundos garantidos. Em virtude daqueda dos mercados financeiros, a gama Sogetop, que oferece segurança do capital, performance e escolhado quadro fiscal, teve igualmente um enorme êxito com mais de 1,2 mil milhões de euros de subscrições.Em compensação, as receitas dos OICVM diminuíram (-11,2% para os clientes particulares), em resultadoda queda dos índices da bolsa.

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A actividade de créditos foi caracterizada por um forte dinamismo, com um aumento sustentado dosmontantes de clientes particulares (+9,9%), nomeadamente para o financiamento da habitação (+11%). Aprodução de empréstimos à habitação atingiu um novo recorde histórico em 2002, (7,2 mil milhões deeuros) um aumento de 10,4% face a 2001.

Desenvolvimento do sistema de distribuição multicanal

Pilar estratégico da Banca de Retalho Société Générale, este programa iniciado em 1998 tem comoobjectivos optimizar a gestão da relação com o cliente através de um sistema de distribuição multicanalintegrado, homogeneizar o nível de qualidade do serviço e diminuir o ponto de equilíbrio da rede. Aimplementação dos diferentes elementos do sistema teve início em 2002, com:

– O estabelecimento pela primeira vez da ferramenta de gestão para a relação com o cliente,designada Contact, antes da sua implementação industrial como posto de trabalho comum aosdiferentes agentes (agências, centros multimédia de relação com os clientes e serviços ao cliente);

– O programa destinado a estruturar a rede de distribuição com base em 3 tipos de entidades:� As Direcções de Exploração Comercial (DEC), centros de pilotagem de agências e da relação

multicanal, das quais cerca de vinte estão actualmente a ser criadas;� Os centros multimédia de relação com os clientes (CRCm), que funcionam como complemento da rede

para acompanhar o desenvolvimento da banca à distância: no futuro três plataformas estarãooperacionais em Lyon, Nanterre e Lille; elas ocupam-se dos e-mails bem como das chamadas emitidaspelo servidor vocal Vocalia, campanhas comerciais e da filtragem de uma parte das chamadas queentram na agência;

� Os pólos Serviços ao Cliente, destinados a partilhar as actividades de serviço pós-venda até agoraassegurados pelos grupos de agências; duas entidades deste género estão a ser preparadas na região deParis.

Evolução dos montantes de créditos particulares

Société Générale

Mercado

Base 100: 1º trimestre 1998Fontes: Société Générale, Banco de França

Evolução dos montantes de depósitos no balanço comexcepção das obrigações de caixa (residentes)

Société Générale

Mercado

Base 100: 1º trimestre 1998Fontes: Société Générale, Banco de França

Banca à distância: um serviço completo e diversificado

O ano de 2002 foi particularmente rico no domínio da banca à distância, com mais de 128 milhões decontactos de clientes.

As novas versões dos sites Internet para as empresas e clientes profissionais permitem o acesso a serviçosbancários (factoring, gestão de frota,…) e não bancários (informações jurídicas, fiscais e sociais, dossiês daactualidade,…). Estes portais propõem uma oferta completa, personalizada e dirigida de serviços e deinformações.

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A Société Générale quis igualmente estar entre as primeiras instituições bancárias a oferecerem aos seusclientes a possibilidade de seguirem as suas contas a partir de telemóveis i-modeTM. Este serviço,desenvolvido em parceria com a Bouygues Telecom, vem completar a gama de serviços de consulta decontas por telefone: Vocalia (telefone), Messalia (SMS) e Wap.

Por fim, a Société Générale foi o primeiro banco francês a propor uma oferta de pagamento adaptada àInternet com o serviço de cartão electrónico azul.

Ponto de referência

+ 380 000 contas à ordem em 3 anos: + 9%

Evolução do número de contas à ordem de clientes particularesEm milhares Fonte: Société Générale

Canais à distânciaNúmero de contactos

SMS Internet

Servidores de voz Minitel

Em milhões de contactos

Fonte: Société Générale

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Banca de Retalho

A rede do Grupo Crédit du NordUm bom nível de rentabilidade confirmado

EstratégiaMais de 1,3 milhões de clientes: + 6,3% em 3anos

Uma federação de 7 bancos regionais queprivilegiam a proximidade e a relação com ocliente

Quase 900.000 contas à ordem de clientesparticulares

Consultores dedicados e especialistas ao serviçode cada cliente

Quase 100.000 clientes profissionais*

23.000 clientes empresa

Uma oferta inovadora e adaptada às expectativas

*Excepto parte privadaFonte: Crédit du Nord

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Rede do Grupo Crédit du Nord

Consolidação do crescimento

Num contexto económico degradado, o Crédit du Nord manteve, em 2002, o seu crescimento conforme odemonstra a evolução positiva dos depósitos à ordem de clientes particulares (6,8%) e clientes empresa(6,7%). A actividade dos créditos foi igualmente sustentada, nomeadamente os créditos imobiliários cujosmontantes aumentaram 9,2%.

Regionalização e proximidade

O Grupo continuou a desenvolver a sua rede com uma preocupação de proximidade e de eficácia:– Venda por parte do Crédit du Nord das suas agências da Alsace e de Moselle ao Banco Kolb,

permitindo a este último, já implantado na Lorraine, tornar-se o banco regional da zona oriental porconta do Grupo;

– Absorção do Banco Lenoir et Bernard (Amiens) pelo Crédit du Nord;– Compra do goodwill da sucursal de Lille do Banco Vernes Artésia;– Abertura de 11 agências, fazendo com que o número total de pontos de venda do Grupo ascenda a 625.

Relacionamento e profissionalismo

A capacidade de satisfazer as expectativas específicas dos seus clientes foi reforçada:

– Pela continuação da criação de agências Empresa que permitem reagrupar, num mesmo local, as forçascomerciais e administrativas dedicadas a este mercado;

– Pela colocação à disposição dos clientes mass affluent, cujo património está a ser constituído, de doisinterlocutores: um consultor de clientes para as operações correntes e um consultor de património queintervém em questões relacionadas nomeadamente com a poupança financeira, fiscal e sucessões.

Inovação e tecnologia

A vontade de inovar traduz-se num esforço constante de adaptação da oferta à procura dos clientes:

– Em 2002, lançamento de 6 fundos garantidos por um montante de 260 milhões de euros: o ÉtoileRendement Garanti é nomeadamente um FCP (Fonds Commun de Placement – Fundo deInvestimento) cuja originalidade reside no pagamento de um cupão anual com um rendimento superior2,20% à taxa de inflação;

– Lançamento de uma oferta de plano de poupança interempresas, Étoile PEI. Já foram assinados 1.100contratos;

– Assinatura de uma parceria com a filial da Aviv, Eurofil, referente a seguro automóvel e multiriscoshabitação. Foram efectuados mais de 11.000 orçamentos nos 9 últimos meses do ano.

Por fim, no futuro os clientes beneficiarão de duas inovações tecnológicas que facilitam a gestão àdistância das suas operações correntes:

– Acesso aos diferentes canais à distância através de um identificador único;– Visualização imediata através dos canais à distância das operações com cheques em virtude da

existência na agência de scanners no âmbito da “Échange Image Chèque” (EIC).

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Rede do Grupo Crédit du Nord

Ponto de referência

A resposta ao serviço do futuro

A implementação de vários projectos bem como a implantação de uma nova segmentação dos clientesparticulares comprovam a resposta do grupo Crédit du Nord e da sua capacidade para preparar o futuro:o desenvolvimento de ferramentas modernas de gestão para a relação com o cliente para os mercados dosclientes empresa e profissionais, a alteração dos postos de trabalho dos colaboradores do Grupo com oestabelecimento dos primeiros testes piloto, o outsourcing em curso do tratamento dos cartões bancários.

A Internet ao serviço das empresas

Iniciado em Maio de 2001 para as PME/PMI, o site da Internet empresas é consultado por mais de umcliente em cada quatro. No futuro irá propor uma das ofertas com maior sucesso e mais completa domercado, nomeadamente o serviço de tratamento das LCR (Letra de Câmbio) e a implantação de umaparceria com a Dun & Bradstreet na área da informação comercial em França.

Empresas Internet

Número de contratos activos

Número de ligações

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Banca de Retalho

Banca de Retalho fora da França metropolitanaProsseguimento de um crescimento sustentado

Estratégia 4,8 milhões de clientes em 28 locais

Mais de 23 mil milhões de euros de depósitosgeridos

27.000 colaboradores

Adaptação aos ambientes locais do modelo daBanca de Retalho em França nas filiais das 3grandes zonas geográficas:- Europa Central e de Leste- Bacia do Mediterrâneo- África e os Dom-Tom

1.232 agênciasDesenvolvimento do goodwill por meio decrescimento interno e externo, em mercados comum forte potencial

Outros - ArgentinaÁfrica e os Dom-Tom – Benin, Burkina Faso,Camarões, Costa do Marfim, Guiné, GuinéEquatorial, Madagáscar, Senegal, Chade,Antilhas Francesas, Polinésia Francesa, NovaCaledónia

Integração das novas aquisições

Europa Central e de Leste – Bulgária,República Checa, Roménia, Eslováquia,Eslovénia, Jugoslávia

Bacia do Mediterrâneo – Argélia, Chipre,Egipto, Emiratos Árabes Unidos, Grécia,Jordânia, Líbano, Marrocos, Tunísia

Apoio na especialização dos outros pólos dogrupo Société Générale

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Fora da França metropolitana

Em 1998, a criação de um pólo Banca de Retalho fora da França Metropolitana vinha satisfazer a vontadedo Grupo Société Générale de crescer, exportando o seu know-how para países com um forte potencial decrescimento do seu mercado bancário, com perspectivas de rentabilidade elevada e um risco-país aceitável.Os investimentos efectuados recentemente em zonas como a Europa Central – em particular os paísescandidatos a participarem na União Europeia – e a Bacia do Mediterrâneo inserem-se perfeitamente nestalógica.

Integração bem sucedida de aquisições recentes

A integração das aquisições efectuadas em 2001 na Eslovénia, com o SKB Banka, e na República Checacom o Komercni Banka (KB), constituiu uma das prioridades do ano 2002.

Assim, na República Checa, foi implementado um importante processo de transformação a partir domomento da aquisição do KB com, nomeadamente:

– A reorganização da rede de distribuição: realocação das agências, centralização dos serviços ao cliente,desenvolvimento das forças de venda;

– A melhoria da oferta de produtos e de serviços e reforço da estrutura da banca à distância;– A adopção e o implementação da nova identidade visual;– A adaptação às normas Société Générale da gestão dos riscos e melhoria da qualidade dos créditos;– Implementação de uma política activa no que diz respeito aos Recursos Humanos e de formação do

pessoal;– A realização de um plano de diminuição dos custos gerais, incluindo redução de efectivos.

O KB estará no futuro pronto a aplicar e desenvolver o modelo do grupo Société Générale. Esta integraçãoconseguida permitiu-lhe obter em 2002 um resultado superior às expectativas.

A cotação da acção do KB em Praga aumentou 126% entre Setembro de 2001 e Dezembro de 2002.

Manutenção de uma política de crescimento externo bem direccionado

Diversificação geográfica dos balcõesApós um ano marcado pelo reforço do posicionamento na Europa Central e de Leste, a Banca de Retalhono estrangeiro expandiu-se no Magreb em 2002. A Société Générale está implantada na Tunísia com aaquisição de 52% do capital da UIB (União Internacional de Bancos). A UIB é o 6º banco local em termosde total do balanço. Com 93 pontos de venda, 200 000 clientes particulares e 14.000 clientes comerciais,possui uma quota de mercado de cerca de 8%.

Ponto de referência

Exploração da especialização das áreas de actividade do Grupo: o KB na República Checa

O KB, banco universal ao serviço de clientes particulares e empresas, está apoiado nos pólos deespecialização do grupo Société Générale:

– No âmbito da reestruturação da sua filial de seguros (Komercni Pojistovna), a Sogécap encarregou-sedo desenvolvimento dos produtos de seguro de vida e previdência;

– A Franfinance associa-se ao KB para o crédito ao consumo;– A actividade de gestão de fundos gerida pela filial do KB (IKS) será controlada pela SG Asset

Management.

A partilha do know-how entre a Banca de Retalho no estrangeiro e as diferentes actividades do Grupo

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engloba igualmente:

– A SG Private Banking para a gestão de fortunas,– O ALD para o aluguer de longa duração dos veículos,– A CGA para o factoring,– A SG para os financiamentos estruturados.

Ponto de referência

Número de clientes particulares da Banca fora da França Metropolitana

Em milharesFonte: Société Générale

Um exemplo de crescimento orgânico sustentado: O National Société Générale Bank no Egipto

Stock de cartões em milhares

Número de clientes particulares em milhares

Fonte: Société Générale

A presença em África para além do subsariana foi completada pela criação de uma filial no Benin.

A Banca de Retalho no estrangeiro continua a estudar as oportunidades susceptíveis de corresponderem àsua estratégia:

– Locais para crescimento em mercados com potencial,– Obtenção rápida de uma rentabilidade elevada,– Uma diversificação dos riscos-país e de contrapartes.

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Prosseguimento do crescimento interno

Paralelamente, o desenvolvimento rápido do goodwill continua:

– A carteira de clientes aumenta bastante: + 480.000 clientes em 2002, ou seja +12%

Nomeadamente, é o caso:� Na Roménia, onde o Banco Romeno para o Desenvolvimento tem cerca de 1,4 milhões de clientes

contra 550.000 aquando da sua aquisição há 3 anos,� No Egipto, na Eslovénia e em Marrocos, onde o número de clientes aumentou respectivamente 63%,

25% e 19% em 2002;

– O plano de desenvolvimento da rede de distribuição traduz-se num reforço do número de agênciascom 27 suplementares.

A optimização das ferramentas de gestão, acompanhando o desenvolvimento do goodwill, permite umcrescimento rentável com efectivos estáveis.

Fortalecimento da banca à distância

Para complementar o aumento do número de balcões, a colocação à disposição dos clientes de uma ofertamulticanal adaptada às especificidades locais continua a ser uma prioridade:

No final de 2002– Mais de metade dos balcões dispõem de um servidor automático de consulta das contas, e uma dezena

de entre eles de um call centre;– Todos os balcões estão equipados com um site Internet institucional;– 6 sites para transacções estão já em linha e o programa de desenvolvimento será concluído em 2003.

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Banca de Retalho

Serviços Financeiros EspecializadosUma força europeia em acção

Nº 1 na Europa(1) no financiamento de activosmobiliários e das vendas de empresas*

Nº 1 na Europa(2) na locação e na gestão deactivos informáticos multimarca

Nº 2(3) na Europa no aluguer de longa duração deveículos

Líder em França(4) no segmento dos contratosde seguros de vida em unidades de conta

EstratégiaIntegração das filiais adquiridas para estruturarum pólo europeu de Serviços Financeiros

Desenvolvimento de ofertas pan-europeias definanciamento de vendas, de locação e gestão deparques automóveis e de locação de activosinformáticos das empresas

Crescimento da parte de serviços e deconsultoria no âmbito da oferta comercial

Reforço das parcerias e partilha de know-howcom as outras áreas de actividade do Grupo

Financiamentos especializados e seguros� 23 países� Quase 5 milhões de clientes� 8.200 colaboradores

[Gravura]– Líbano Austrália

� Consumo� Informática� Empresa� Automóvel� Seguro

Fonte: Société Générale

.

* Excepto financiamentos estruturados e veículos(1)Fontes: Leaseurope e relatórios anuais de 2001(2) Fontes: Relatórios anuais de 2001(3) Fontes: Estudo Datamonitor DMAU184 de Outubro de 2001(4) Fontes: Argus de l’assurance, suplemento de Dezembro de 2002

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Banca de Retalho

Ponto de referência

ALD Automotive & Hertz Lease: uma nova dimensão

Em Dezembro de 2002, a Société Générale assinou um acordo com o grupo Ford sobre a retoma, noinício de 2003, das actividades europeias de aluguer de longa duração e de gestão de frotas automóveismultimarca da Hertz Lease. Com uma grande cobertura geográfica (16 países), uma equipa competenteinternacional dedicada às grandes contas e uma frota de 500.000 veículos alugados e geridos, a SociétéGénérale posicionar-se-á então no 2º lugar europeu do mercado de aluguer de longa duração. Esta novadimensão oferecerá às empresas clientes um “acesso directo pan-europeu”, alargado à Holanda, aoLuxemburgo, à Bélgica, bem como aos países da Europa do Norte (Noruega, Suécia, Dinamarca,Finlândia).

Actividades de Especialistas

A Société Générale é actualmente um interveniente europeu de primeiro plano nas actividades deServiços Financeiros Especializados (SFE). Com o decorrer de 2003, ela tornar-se-á no 2º intervenienteno aluguer de longa duração automóvel ao continuar com o desenvolvimento de ofertas integradas no planointernacional. Com uma presença em 23 países, posições sólidas e sinergias fortes estabelecidas com osseus parceiros, os SFE do grupo Société Générale confirmam a implementação da sua estratégia.

Financiamentos e serviços das empresas

Locação e gestão de activos informáticos

Uma estrutura comercial dedicada às grandes contasA ECS, presente em 10 países europeus, oferece aos seus clientes uma relação de proximidade e umagarantia de resposta internacional. A oferta comercial foi enriquecida nomeadamente com a criação deuma estrutura dedicada às grandes contas.

Em França, a ECS e o Crédit du Nord formaram uma parceria comercial destinada a promover a oferta deengenharia de aluguer e de serviços associados aos clientes empresa do banco.

A ECS confirmou a sua supremacia na Europa, com um volume de negócios de 1,9 mil milhões de eurosem 2002.

Financiamentos de activos mobiliários e de vendas de empresas

Ofertas europeias multisectoriaisA Société Générale Vendor Services, com uma rede internacional que engloba 14 países e comespecialização europeia por sector de actividade (tecnologias de ponta, transportes e equipamentoindustrial) acompanha as empresas muito próximo dos seus mercados. Na Alemanha, a GEFA, na área dastecnologias de ponta, aperfeiçoou uma especialização particularmente apreciada pelas grandes especialistas(Sun, Oracle…) no âmbito dos vendors’ programmes (programas de financiamento às vendas).

Paralelamente, continua-se a partilhar know-how com as outras áreas de actividade do Grupo: é porexemplo, em Itália, o caso entre as actividades de factoring e de financiamento a médio prazo às empresas.

No final de 2002, os novos financiamentos ascendem a 6,4 mil milhões de euros e os montantes aumentam15,5%, para 12,8 mil milhões de euros.

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Locação de longa duração, gestão de frotas e financiamento de veículos

Uma oferta que cobre 16 paísesApós a aquisição da Hertz Lease, a Société Générale ocupará o 2º lugar europeu na locação de longaduração de veículos. Ao aumentar a sua presença geográfica de 9 para 16 países, a ALD Automotiveacompanhará os seus clientes onde quer que estejam localizados na Europa. Em 2002, a ALD Automotivefoi alvo de duas ofertas de aquisição internacionais lançadas pela TotalFinaElf e pela Unilever. Em França,foram concluídas duas grandes parcerias, a primeira com a EDF, no âmbito da entrada da ALD Automotiveno capital da E-Lease (sociedade destinada a promover os veículo eléctricos), a segunda com a Groupamaatravés da comercialização de uma oferta de locação com opção de compra e serviços destinada a clientesparticulares e a profissionais.

Financiamentos dos clientes particulares

Desenvolvimento internacional

A Franfinance, a 4ª sociedade especializada do mercado francês(5) com montantes geridos de 6,3 milmilhões de euros, concluiu duas parcerias de envergadura: a primeira com o Groupama Banque no âmbitodo desenvolvimento de uma oferta de crédito ao consumo; a segunda com a Weldom para o lançamento deum cartão de pagamento associado a uma oferta de fidelização. Em 2002, a Franfinance exportouigualmente o seu know-how para o mercado internacional, nomeadamente junto das filiais estrangeiras daSociété Générale:

– na República Checa, onde a colaboração com o Komercni Banca permitiu a criação de uma filialespecializada no mercado do crédito ao consumo;

– em Marrocos, onde a Société Générale reforçou as suas posições em virtude da compra de 53% docapital da Eqdom, líder nacional do crédito ao consumo com 22% do mercado.

A especialização obtida pela Fiditalia, filial de crédito ao consumo em Itália, permitiu que fossemconcluídos grandes acordos comerciais com a Poste Italiane e a Banca Sai destinados a promover os bensde consumo no plano doméstico. No final de 2002, os montantes de clientes ascendem a 2,2 mil milhões deeuros.

A GCI, nº 2 do financiamento automóvel multimarca(6) e líder do financiamento de barcos em França(7),registou um aumento dos seus montantes de créditos de 9,6%, para 2,2 mil milhões de euros no final de2002.

(5) Fontes: relatórios anuais de 2001(6) Fonte: Jornal do Automóvel (Abril de 2002)(7) Fonte: revista Financement des particuliers (nº 121 – Janeiro de 2003).

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Serviços bancários

Área de Actividade de Serviços de Títulos

Um eixo fundamental para o desenvolvimentoA área de actividade de Serviços de Títulos para os clientes institucionais continuou a crescer durante o anode 2002, com activos em custódia que aumentam 6,5%, para 860 mil milhões de euros.

Pelo segundo ano consecutivo, foi obtida a notação máxima “MQ1” da Moody’s enquanto que a Fitch-AMR aumentou a sua para “aa”. A Société Générale revela assim a qualidade dos seus serviços nodomínio das actividades conexas à gestão de activos e mostra igualmente a sua vontade de ser transparentecom os clientes institucionais ou sociedades de gestão que procuram um depositário.

Adquirida em 2001, a EuroVL desenvolveu bastante a sua actividade de avaliação dos OICVM econtinuou a expandir-se no estrangeiro (Luxemburgo, Irlanda).

A actividade de tratamento de ordens de Bolsa e de conservação nas principais praças financeiras domundo, orientada para clientes corretores e bancos, continuou os seus esforços de produtividade.

A área de actividade Serviços de Títulos proporá no futuro uma oferta completa de qualidade a níveleuropeu e encontra-se bem posicionada para beneficiar de uma recuperação dos mercados.

Cash Management

Enriquecimento da ofertaO ano de 2002 foi caracterizado pelo lançamento de três ofertas de serviços bancários de transacções naInternet: a Progeliance Net, para os clientes profissionais; a Sogecash Net, destinada mais especificamenteàs PME; por fim, a Sogecash Net International, construída para responder às necessidades internacionaisdas grandes empresas. No final de 2002, estes diferentes serviços eram utilizados por 33 000 clientes.

Seguros

SogécapEm 2002, a empresa mais recompensada em FrançaA Sogécap foi distinguida com 7 Óscars de Seguros de Vida nas categorias desempenho, inovação eserviço aos segurados. Esta quantidade de prémios é pela primeira vez atribuída à empresa e à profissão.

O enriquecimento da gama continuou com, nomeadamente, o lançamento de fundos garantidos em virtudedos quais mais de 600 milhões de euros foram angariados.

Internacionalmente, devem ser referidas a comercialização de uma nova gama de seguros em Marrocos, oequilíbrio financeiro da filial libanesa apenas 2 anos após a sua criação, e o lançamento da bancassurancena República Checa.

No final de 2002, as provisões matemáticas da Sogécap ascendem a 33 mil milhões de euros, dos quais 13mil milhões de euros em unidades de conta.

SogessurUma oferta alargadaA rapidez de subscrição dos contratos e o alargamento da oferta comercial são os dois principais avançosdo ano 2002.O sucesso da Garantie des Accidents de la Vie (GAV) confirma a qualidade da oferta proposta: 50.000contratos assinados na rede Société Générale após 4 meses de comercialização.

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Gestão de Activos

269 mil milhões de euros de activos geridos

3º banco na gestão de activos da zona euro

Fonte: Société Générale

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Gestão de Activos

A Gestão de Activos agrupa as actividades de Asset Management e de Private Banking.

O ano de 2002 foi marcado pelo prosseguimento da política de crescimento:Aquisição de uma Sociedade de Private Banking no Japão e implementação de duas parcerias deGestão de Activos, uma na China e outra em França com a Axa, na área da poupança salarial.

Apesar de um contexto muito difícil para a Bolsa, os activos geridos atingem 269 mil milhões deeuros no final de Dezembro de 2002, graças a novas entradas de fundos de 15,1 mil milhões de euros,dos quais 5,1 mil milhões de euros são provenientes de vendas cruzadas.

Os resultados da Gestão de Activos atingem, em 2002, 237 milhões de euros, uma pequena reduçãoface a 2001.

Números-chave 2002

Evolução dos activos geridosem milhares de milhões de euros

Produto bancário líquidoem milhões de euros

Resultado de exploraçãoem milhões de euros

Resultado líquido parte do Grupoem milhões de euros

Fonte: Société Générale

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Gestão de Activos

Asset ManagementPerto dos mercados, junto dos clientes

Estratégia232 mil de milhões de euros de activos sobgestão*

12,5 mil de milhões de euros de entradas defundos líquidas em 2002*

Ser um interveniente global, apoiando-se nospólos de especialização, nas 4 regiões geográficasprincipais de investimentos mundiais

3º banco de gestão de activos da zona euro

Notação aa+ pela Fitch-AMR para o conjuntoda sua rede internacional (incluindo a TCWcomprada em 2001)

Oferecer a todo o género de clientes(institucionais, empresas, distribuidores eparticulares) um acesso privilegiado a todas asclasses de activos, no conjunto dos mercadosfinanceiros

Desenvolver acordos de distribuição em todo omundo

Preparar os alicerces de crescimento para anosfuturos

*Incluindo a Étoile Gestion, actividade de gestão de activos do Crédit du NordFonte: SG Asset Management

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Asset Management

76 mil milhões de eurosEstados UnidosAcções e taxa EUAGestão alternativa

10 mil milhões de eurosReino UnidoAcções internacionaisAcções europeias (clientes institucionais)Acções e taxa RU

133 mil de milhões de eurosEuropa ContinentalAcções europeias (clientes particulares)Taxa EuropaObrigações internacionaisGestão diversificadaGestão alternativa

13 mil de milhões de eurosÁsiaAcções e taxa Japão

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Um modelo de desenvolvimento robusto

Num contexto extremamente difícil para os mercados financeiros (queda de 50% das acções europeias emdois anos), numerosas sociedades de gestão assistiram à redução das suas margens e ao aumento do seudeficit. O modelo de negócios desenvolvido pela SG AM permitiu que esta crise sem precedentes fosseatravessada com a manutenção de um nível de resultados estável. Esta performance é devida à qualidadeda gama de produtos, à divisão dos clientes e à diversificação mundial da carteira.

– Gama de produtos: a percentagem das carteiras de acções e diversificadas não atinge 40% enquantoque a percentagem das taxas (curto e longo prazo) corresponde a 48%. O saldo, ou seja mais de 12%,está aplicado na gestão alternativa. O desenvolvimento considerável desta classe de activos é fruto dosinvestimentos importantes efectuados desde 1998 pela SG AM. Mais resistente à volatilidade domercado, esta gestão recebeu mais de 40% dos fluxos líquidos.

– Divisão dos clientes: o equilíbrio entre clientes institucionais (51% dos montantes) e os clientes doPrivate Banking é um factor importante de estabilidade, tanto no que diz respeito à rentabilidade da SGAM como ao volume de activos que lhe são confiados.

– Diversificação geográfica: com uma divisão justa entre os Estados Unidos (33% dos montantes), aEuropa (61%) e a Ásia (6%) que permite resistir no caso de crise de um mercado local e de dispor devários impulsionadores de crescimento.

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Gestão de Activos

Ponto de referência

Distribuição externa: o dinamismo comercial

A distribuição fora da rede Société Générale é um eixo de desenvolvimento estratégico prioritário para aSG AM que representa mais de 10% dos montantes. Foram assinados acordos de distribuição com cercade vinte parceiros, redes bancárias ou seguradoras muito importantes nos Estados Unidos, na Ásia (Japão,Singapura) e na Europa (França, Espanha, Itália, Alemanha,…). Estas parcerias fundamentais sãocompletadas por mais de 500 acordos comerciais de distribuição dos nossos produtos através deconsultores independentes. Os produtos especializados são os produtos da gestão alternativa, os fundosmultigeridos (desenvolvidos em parceria com a Frank Russell), e as nossas SICAV com vários subfundosSogelux (para a Europa e Ásia), e Galileo (para os Estados Unidos).

Alicerces de crescimento para anos futuros

A partir de agora são estudados os alicerces de crescimento na Ásia, na América e na Europa de Leste.

– Na Ásia: com uma população de 1,2 mil milhões de habitantes, a China oferece um enorme mercado.Em Julho de 2002, a criação de uma joint-venture com a Baosteel, a primeira sociedade industrialchinesa, abre-nos as portas dos principais bancos chineses, cujas redes de distribuição dão acesso adezenas de milhões de potenciais clientes. Os primeiros produtos comuns deverão surgir a partir de2003.

– Na América, no Canadá e sobretudo no México que, com 120 milhões de habitantes, estará no futuromuito ligado aos Estados Unidos, não só pelas trocas comerciais mas também pelo seu crescimento,uma vez que pertence à Alena.

– Por fim na Europa Central e Oriental, em virtude do seu forte potencial de crescimento, resultantenomeadamente do alargamento da União Europeia. A nossa expansão teve aí lugar em sinergia com asaquisições da Banca de Retalho no estrangeiro: na República Checa (mil milhões de euros sob gestão),na Eslovénia, Roménia, etc.

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Asset Management

Uma inovação de produtos ao serviço de vendas cruzadas

O sucesso dos MBS na EuropaOs Mortgage Backed Securities (MBS) americanos, títulos garantidos por créditos hipotecários,representam o maior dos sectores obrigacionistas americanos e aquele que oferece o melhor binómiorendimento/risco. A TCW, a nossa filial de gestão nos Estados Unidos, é uma das líderes deste mercadocom 26 especialistas e mais de 28 mil milhões de euros de montantes geridos. Esta gestão ocupanormalmente o topo das classificações (1º quartil do universo Russell para 1, 3, 5, 7 e 9 anos em 30 deSetembro de 2002). A qualidade do processo de investimento e das performances recebeu a notação AApela Standard & Poor’s no âmbito da divisão de MBS da nossa SICAV Sogelux. A gestão dos MBSamericana é um produto fundamental do cross-selling com quase 2 mil milhões de euros vendidos em 2002na Europa e na Ásia.

O sucesso da gestão alternativaDesde 1998 que a SG AM investe massivamente em recursos humanos e ferramentas para esta nova classede activos desenvolvida nos mercados financeiros. Os montantes geridos no final de 2002 ultrapassam 29mil milhões de euros e a contribuição de novos capitais líquidos durante o ano é superior a 5 mil milhões deeuros, ou seja, mais de 40% das entradas líquidas de fundos da SG AM. O sucesso é devido a um modelode negócios internacional, a equipas de alto nível e de qualidade, com uma forte cultura de inovação.Juntamente com a oferta de produtos estruturados, a oferta de hedge funds será doravante muito vasta, com10 estratégias de gestão diferentes.

Ponto de referência

Desenvolvimento sustentado e poupança salarial

Desde 2001, que a SG AM incluiu na sua gama de fundos de poupança salarial um fundo “ético esolidário” que oferece aos trabalhadores uma selecção de títulos baseados em critérios dedesenvolvimento sustentado. O compromisso da SG AM no desenvolvimento de uma gestão socialmenteresponsável foi confirmado em 2002 pela criação de uma oferta “Arcancia Label” composta de 6 FCPEque integram critérios socialmente responsáveis na sua política de investimento. O Comité Intersindical daPoupança Salarial autenticou esta oferta em Junho de 2002.

73

Gestão de Activos

Private BankingReforço da rede geográfica e comercial

MéxicoNassauS. Paulo

AtenasBruxelasDubaiGandGenebraGibraltarGuerneseyJerseyLondresLuganoLuxemburgoMónacoParisVienaZurique

BangkokHong KongJacartaXangaiSingapuraTóquioTaipei

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EstratégiaActivos geridos: 37 mil milhões de euros Oferecer uma gama de produtos e serviços

completa e inovadora no âmbito de umaabordagem global das necessidades do cliente ede um aconselhamento personalizado

3 zonas geográficas prioritárias: França, Europae Ásia

Desenvolver a partilha do know-how com asoutras áreas de actividade do Grupo e utilizar oforte potencial de captação das redes doméstica eestrangeira

Aumentar a rentabilidade através da melhoriada produtividade, a partilha dos meios e a gestãodos riscos

Reforçar o sistema internacional

Fonte: Société Générale

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Private Banking

Reforço da rede geográfica e da oferta comercial

Criação da SG Private Banking Japan

A SG Private Banking aumentou a sua rede no Japão, o segundo país de maiores fortunas privadas a nívelmundial, em virtude da aquisição de licenças e actividades do Chase Trust Bank (Japan). Noenquadramento legal específico do Japão, o estatuto de trust bank dispõe da vantagem concorrencial depoder propor num mesmo estabelecimento uma oferta completa aos seus clientes alvo: serviços bancários,gestão sob mandato, gestão de aconselhamento, engenharia financeira, transmissão do património privadoou profissional….

Extensão da rede do Private Banking na Bélgica

Ao comprar o Banque de Maetelaere (BDM), o grupo Société Générale confirmou a sua presença naBélgica e estendeu a sua rede de Private Banking on-shore na Europa. Especializado na gestão depatrimónios, o Banque de Maetelaere reforçou a sua cobertura territorial com a abertura de três novasagências durante o segundo trimestre de 2002, em zonas com forte potencial de desenvolvimento,aumentando o número dos estabelecimentos para 15.

Desenvolvimento dos produtos estruturados e da gestão alternativa

O enriquecimento e a modernização da oferta comercial foram confirmados por um aumento das receitasproveniente da venda dos produtos estruturados e da gestão alternativa, que triplicaram entre 2000 e2002.

Forte Resistência num contexto difícil para a Bolsa

Num contexto desfavorável, esta área de actividade registou entradas líquidas fundos de 2,6 mil milhões deeuros. Esta performance testemunha a pertinência do modelo de desenvolvimento da SG Private Banking edo dinamismo das equipas. No entanto, não permitiu compensar na totalidade o impacto negativo daevolução dos mercados financeiro: os activos geridos no final de 2002 ascendem definitivamente a 37 milmilhões de euros face a 40 mil milhões de euros do final de 2001.

O PBL registou um aumento de 5,8%, para 309 milhões de euros, ligado ao aumento do perímetro. Aperímetro e câmbio constantes, o PBL, embora tenha sido afectado pela queda das cotações e das taxas dejuro, registou uma diminuição limitada a 1,1% graças, em particular, à comercialização de produtosestruturados inovadores que asseguram a protecção do capital.

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Ponto de referência

SG Private Bankingwww.sgprivatebanking.com

– Uma área de actividade mundial dedicada a clientes com fortuna (clientes que possuem mil milhões deeuros de activos financeiros ou com forte potencial),

– Uma presença em 22 países,– 1.500 colaboradores.

Lançamento do Funds ResearchPara complemento do grupo de fundos geridos pela SG AM, o conjunto das entidades da rede SG PrivateBanking propõe doravante uma selecção por classe de activos dos melhores fundos mundiais, efectuadapela sua equipa de especialistas.

Criação da área de actividade Private Banking

Activos geridos (milhares de milhões de euros) PBL (milhões de euros) RBE (milhões de euros)

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Banca de Empresas e de Investimento

3º banco de empresas e de investimento da zona euro(1)

Entre as 10 primeiras instituições financeiras nos mercados de capitais em euros e produtosderivados

(1) Publicações de resultados anuais dos bancos concorrentes

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Banca de Empresas e de Investimento

A SG, o ramo da Banca de Empresas e de Investimento do grupo Société Générale, encontra-se aoserviço das empresas e dos investidores em 45 países. É conhecida pelos seus clientes em virtude dassuas competências em inovação e do seu rigor na execução. Devido a estas características, a SG estácolocada actualmente entre as dez primeiras instituições financeiras nos mercados de capitais emeuros e mantém a sua liderança na área dos produtos derivados. Nos mercados europeus, americanose asiáticos, a SG oferece aos seus clientes uma resposta adaptada às suas necessidades financeiras eaos seus objectivos estratégicos. A Banca de Empresas e de Investimento gerou receitas líquidas de 4650 milhões de euros e um ROE depois de impostos de 14,2% que provam a sua solidez erentabilidade num contexto difícil.

Números-chave 2002

Produto Bancário Líquido – em milhões de euros Resultado líquido parte do Grupo - em milhões de euros

Capitais Próprios – em milhares de milhões de euros Contribuição para o resultado líquidodepois de impostos e ROE

Em milhões de euros

Banca de Empresas e Taxa 446Acções e Aconselhamento 63

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Banca de Empresas e de InvestimentoUma instituição equilibrada e sólida

Estratégia

Reforço das posições da SG

Uma direcção das grandes empresas e dasinstituições financeiras, clientes da Banca deEmpresas e Investimento

Sinergias e inovações

A SG, o ramo da Banca de Empresas e Investimento do Grupo Société Générale, tem como objectivo gerarreceitas recorrentes ao desenvolver a sua actividade com os clientes, em virtude da sua oferta de soluçõesinovadoras a partir de uma forte especialização do produto e sectorial. Com efeito, a SG tem o objectivo de:- na Europa, ser o banco de referência de clientes-alvo (empresas e instituições financeiras),

especializado em produtos nos mercados de capitais em euros, em produtos derivados e nofinanciamento estruturado, bem como oferecer os seus serviços de fusões/aquisições às empresaseuropeias que estão sobretudo envolvidas em transacções como o mercado francês;

- na América, servir a totalidade dos interesses financeiros de um grupo de clientes internacionais eoferecer a sua especialização a empresas e instituições financeiras em sectores especializados;

- na Ásia, servir a totalidade dos interesses financeiros de um grupo de clientes locais e internacionais.

Em 2002, a SG comprovou a pertinência das suas escolhas estratégicas, ilustrada pela resistência da suacarteira de actividades. Num ambiente significativamente degradado para as actividades da Banca deEmpresas e de Investimento e afectado pela subida do custo do risco em alguns sectores industriais(telecomunicações/comunicação social, energia nos Estados Unidos), a SG consegue um ROE depois deimpostos de 14,2% para o ano, o que a coloca entre os bancos mais rentáveis da zona euro. A performanceoperacional da SG deve ser sublinhada, na medida em que a redução dos custos efectuada em 2002compensou em parte a redução do PBL e conseguiu um resultado bruto de exploração com uma redução deapenas 3% face a 2001.

Em 2002, a SG apercebeu-se muito rapidamente das dificuldades provenientes da conjuntura. Asactividades da Banca de Investimento (acções cash e aconselhamento) sofreram o golpe da queda dosmercados de acções e a forte queda dos índices, dos volumes de emissões e dos volumes negociados nasprincipais praças bolsistas.

Em virtude desta situação, que deverá durar até 2003, a SG tomou iniciativas de adaptação, deracionalização e de optimização da sua actividade de acções cash e aconselhamento. Estas medidas, dasquais algumas fizeram parte de planos a nível regional (Europa, Ásia), levaram a uma redução dosefectivos de quase 550 pessoas (2) em 2002. Com a implementação destas medidas, a SG prevê economiasda ordem dos 90 milhões de euros(2) para o total do ano.

(2) Fonte: Société Générale.

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Reforço das posições da SG

Em 2002, a SG teve um aumento significativo nas suas posições concorrenciais nos mercados de capitaisem euros e de produtos derivados. A SG atingiu assim os seus objectivos de se encontrar entre as dezprimeiras instituições financeiras nestes mercados.

De acordo com as classificações, em 2002, da Thomson Financial, a SG reforçou as suas posições entre asdez primeiras nos principais segmentos de mercado:

- Títulos convertíveis: nomeada Banco do Ano 2002 para as emissões de obrigações convertíveispela revista profissional IFR, a SG classificou-se 1º bookrunner em número de operações e 2º emvolume (9º em 2001) para as emissões de títulos convertíveis na Europa (EMEA(3)), com uma quota demercado de 13,5% face a 5,7% em 2001;

- Obrigações: A SG é o 7º bookrunner (13º em 2001) para todas as emissões de obrigações em euroscom uma quota de mercado de 4,9% face a 2,6% em 2001; A SG melhorou significativamente a suaposição nas suas emissões Corporates (SG em 8º), nas Instituições Financeiras (SG em 1º), e nasoperações de titularização;

- Titularizações: A SG é o 7º bookrunner (19º em 2001) para as operações de titularização em eurosna Europa com uma quota de mercado de 5,6% face a 1,3% em 2001;

- Créditos sindicados. A SG é o 10º bookrunner (idem em 2001) para os créditos sindicados naEuropa (EMEA) com uma quota de mercado que se manteve nos 3%;

- Acções: A SG é o 10º bookrunner (9º em 2001, 20º em 2000) para as ofertas secundárias na Europa(EMEA).

Para além destas performances sólidas nos mercados primários, em 2002 a SG confirmou a sua liderançana área dos produtos derivados. Considerada como uma das líderes mundiais nos produtos derivados deacções, a SG é igualmente reconhecida pela sua especialização em produtos derivados de taxas, de câmbio,de crédito e de matérias primas.

Estas posições, com base num crescimento da actividade e dos ganhos de quotas de mercado, foram obtidasem condições de mercado difíceis marcadas por volumes decrescentes, uma grande volatilidade e umaconcorrência intensa. Isto testemunha o esforço da SG na Europa tanto junto dos emitentes como dosinvestidores. Para além do mercado francês, a SG obteve um número crescente de mandatos junto deemitentes europeus e internacionais.

(3) EMEA: Europa, Médio Oriente e África

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Banca de Empresas e de Investimento

Ponto de referência

Uma direcção para as grandes empresas e instituições financeiras

- Definir e implementar a estratégia comercial.- Gerir as relações com 1.300 clientes-alvo.- Apoiar-se no conjunto dos recursos do grupo Société Générale.

Nova gama de produtos de gestão alternativa

A SG desenvolveu uma gama única de produtos estruturados de gestão alternativa garantida com basenuma gestão rigorosa dos riscos. A Lyxor Asset Management, filial do grupo Société Générale, apoia-senuma plataforma de controlo dos riscos que gere mais de 6 mil milhões de euros. A SG está hoje entre as10 primeiras mundiais na indústria dos produtos garantidos indexados sobre hedge funds.

Uma direcção das grandes empresas e instituições financeiras, clientes da Banca deEmpresas e de Investimento

Esta nova direcção comercial tem como objectivo identificar mais facilmente as necessidades das grandesempresas e das instituições financeiras, propondo-lhes uma gama de produtos do grupo Société Générale.

A direcção comercial deverá gerir e desenvolver a relação com 1.300(4) clientes-alvo. Cada um destesclientes será acompanhado por um bancário consultor, apoiado por especialistas dedicados das áreas deactividade. Este modelo de relação com o cliente integra uma proximidade geográfica reforçada e favorecea intimidade entre a Société Générale e os seus clientes-alvo. Privilegia igualmente a oferta de soluçõescom valor acrescentado, com base em complementaridades entre as áreas de actividade. Esta abordagempermitirá assim favorecer o desenvolvimento das sinergias entre as áreas de actividade.

Sinergias e inovações

Ao reagrupar as actividades de banca de empresas e de fixed income numa única plataforma já há 2 anos, aSG privilegia as sinergias de receitas: com 100 milhões de euros em 2001, mais de 140 milhões de eurosem 2002(4), quer atingir o objectivo fixado, para 2003, de 200 milhões de euros.

A SG é reconhecida pelos seus clientes como um parceiro privilegiado para a elaboração de soluçõesinovadoras e com valor acrescentado, satisfazendo as suas necessidades específicas. Do mesmo modo, a SGé excelente na implementação de soluções à medida. O programa evolutivo de titularização pan-europeia,englobando 1,6 mil milhões de euros de créditos automóvel, estruturado para o RCI Banque, filialfinanceira da Renault, é um bom exemplo.

Como consultor do governo francês, a SG desenvolveu uma técnica de privatização inédita, na ocasião daalienação de uma parte das suas participações na Thomson (anteriormente Thomson Multimedia). Estacolocação de 1,1 mil milhões de euros foi efectuada utilizando a técnica de colocação acelerada(accelerated bookbuilding), nunca antes utilizada pelo governo. A colocação foi acompanhada por umaemissão de OCEANE (obrigação convertível ou permutável em acções novas ou existentes) feita pelaThomson com um valor de 600 milhões de euros.

(4) Fonte: Société Générale(5) Bolsa Italiana: 74% de quota de mercado em 31.12.02 Bolsa Belga: +100% de quota de mercado em 31.12.02

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Por outro lado, a SG continuou a fazer investimentos em tecnologia na sua plataforma mundial de produtosderivados de acções para reforçar a sua posição de líder. As suas equipas lançaram nomeadamente osprimeiros Exchange Trade Funds (ETF) nos mercados italiano e belga, sendo já líderes nos mesmos.

Por fim, em 2002, num contexto económico degradado, a SG implementou uma política de controlo decustos e de desenvolvimento da gestão da carteira de créditos.

Selectividade e equilíbrio das áreas de actividade permitiram resistir num contextoeconómico difícil

A Banca de Empresas e de Investimento está organizada ao redor de dois pólos: as áreas de actividade definanciamento e fixed income e as ligadas às actividades de Acções e Aconselhamento.

Banca de Empresas:

Performances positivas num ambiente de contraste

O ano de 2002 segue-se a um ano de 2001 que foi excepcional em termos de receitas. As performances sãomuito satisfatórias em virtude de uma actividade sustentada com os clientes e um contexto de taxas de jurofavorável para as actividades de fixed income, que permitiram a manutenção das receitas em relação a2001. Contudo, o ano de 2002 foi marcado por um aumento sensível do custo do risco, especialmenteafectado pela crise que atingiu o sector das telecomunicações/comunicação social e pelas dificuldadesencontradas pelo sector da energia nos Estados Unidos.

Mercados de capitais, de dívida e de produtos derivadosA nossa abordagem comercial reforçada permitiu-nos desenvolvermo-nos nos mercados de capitais, dedívida e de produtos derivados, tanto junto dos emitentes como dos investidores.

A SG encontra-se classificada entre os dez primeiros no que diz respeito a emissões de obrigações emeuros. Passou do 13º para o 7º lugar no final de 2002. De entre os seus mandatos mais marcantes durante oano, destacam-se os emitentes franceses como a France Télécom, a Renault, a Sodexho e a Vinci, e tambémum número crescente de emitentes europeus como a Volkswagen, o BBVA, a Deutsche Telekom, oDeutsche Bahn, o Hilton e a República de Portugal. No segmento das operações de titularização, a SGfez um avanço notável para a 7ª classificação na Europa, apoiando-se no seu know-how, no que diz respeitoà estruturação, e no reforço das suas capacidades de colocação. Em Março, a SG efectuou, como arranger ebookrunner, a primeira operação de titularização de empréstimos imobiliários de uma Caixa Poupança naAlemanha, a BHW Bausparkassen AG, por um montante de 1,2 mil milhões de euros. A BHWBausparkassen AG escolheu novamente a SG para a sua segunda operação por um valor de 1,5 mil milhõesde euros, lançada em Novembro. Por outro lado, a SG confirmou a sua posição de primeiro plano nosprodutos derivados. A SG foi classificada 5º operador a nível mundial em swaps de taxas a curto prazo emeuros e foi reconhecida pela sua liderança tecnológica em produtos derivados exóticos de taxas e decrédito(6). Na área de actividade de câmbio e tesouraria, a SG está colocada em 9º lugar pelas empresas anível mundial e em 8º pelos investidores(7).

(6) Risk Magazine, Setembro de 2002(7) FX Week, Novembro de 2002

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Ponto de referência

Classificação SG nas áreas de actividade da Banca de Empresas

2001 2002Emissões-bookrunnerObrigacionistas em euros

Todas as emissões 13 7Corporate 13 8

Instituições financeiras 15 1Créditos sindicados-bookrunnerZona EMEA 10 10Titularização na EuropaOperações expressas em euros 19 7Fonte: Thomson Financial

Ponto de referência

2002: Ano recorde para a Fimat

A Fimat é a filial da SG especializada na intermediação de instrumentos financeiros e matérias primas(produtos derivados e subjacentes, cotados no OTC) para clientes principalmente institucionais.

A Fimat beneficiou da forte volatilidade dos mercados e melhorou novamente o seu posicionamentoafirmando-se como uma das primeiras instituições mundiais em compensação com volumes em fortecrescimento.- 1ª posição no CBOT (Chicago Board of Trade) em execução(8).- 3ª posição na EUREX em compensação(9).- 1ª posição na LIFFE para as matérias primas (execução e compensação) (10).

Os financiamentos especializadosOs financiamentos especializados registaram performances mais contrastantes devido à sensibilidade destasactividades às pressões sobre os mercados de crédito e à diminuição dos investimentos das empresas,particularmente perceptível no segundo semestre.

A SG está entre os três primeiros intervenientes mundiais no financiamento à exportação e nofinanciamento de matérias primas. No topo da classificação a nível mundial em 2002(11), a área deactividade de financiamento à exportação registou novamente uma performance bastante positiva.

A SG está classificada como o 2º banco a nível mundial para os financiamentos estruturados de matérias-primas(11) pelo segundo ano consecutivo.

No que diz respeito a financiamentos de projectos, num mercado difícil, a SG consolidou a sua posiçãoentre os líderes a nível mundial, colocando-se no 2º lugar em 2002(12). Uma vez que o sector da energia nosEstados Unidos está em crise, justificando a constituição de provisões para certos dossiês, a SG efectuouadicionalmente operações significativas como o financiamento do consórcio internacional candidato àprivatização do aeroporto de Sidney eleito “Asia-Pacific Loan 2002” pela revista IFR.

(8) Dados publicados pelo CBOT(9) Dados publicados pela EUREX(10) Dados publicados pela LIFFE(11) Trade Finance, Junho de 2002(12) Project Finance Magazine League Tables 2002

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A SG confirmou igualmente o seu dinamismo nos financiamentos de aquisições com várias operações deenvergadura como, em Itália, a aquisição da Eurogen pela Edipower e a OPA da Eurofind (filial da Auchane da Ifil) sobre o grande grupo de distribuição La Rinascente.

No que diz respeito aos financiamentos com efeito de alavanca, a SG implementou com sucesso a sua novaestratégia com base nos fundos de investimento europeus.

Fimat2002 foi um ano excepcional para a filial Fimat, nomeadamente devido à sua actividade de corretagemobrigacionista nos Estados Unidos. Para além da excelente performance das actividades tradicionais, aFimat prosseguiu igualmente os seus esforços de diversificação: acompanhamento de clientes para o e-trading; oferta de serviços com um maior valor acrescentado (netting dos riscos e chamada de margens).

Acções e Aconselhamento

Resistência apesar de uma forte degradação dos mercados de acçõesO exercício de 2002, mais do que o de 2001, foi marcado por fortes perturbações nos mercados de acções:diminuição dos volumes, cotações em baixa e apatia do mercado de fusões e aquisições. Em resultado, asactividades de acções cash (mercado primário, distribuição e trading, pesquisa) e aconselhamento emfusões e aquisições, foram particularmente afectadas.

Mercado primário de acçõesNum mercado primário de acções com uma queda de 34% nas operações, a SG manteve umposicionamento positivo devido à sua especialização nas equity-linked na Europa, apesar de uma reduçãoigual à do mercado. Com a 2ª posição europeia nas emissões de títulos convertíveis (EMEA), a SG liderou11 emissões de títulos convertíveis na Europa (EMEA), com um volume total de 2,9 mil milhões de USD,representando uma quota de mercado de 13,5%, contra 5,7% em 2001.

Nas principais operações dirigidas pela SG este ano, há emitentes de quatro nacionalidades: a Holcim(Suíça), a Arcelor (Luxemburgo), a Aegis (Reino Unido), a Financière Agache/LVMH, a Thomson(anteriormente Thomson Multimedia) e a Accor (França). Nos Estados Unidos, a SG Cowen manteve a suaposição, apesar de um mercado em baixa, e foi particularmente competitiva com o seu produto AFO(Accelerated Follow-On(13) ).

Aconselhamento em fusões e aquisiçõesA SG Cowen estendeu a sua especialização a sectores de Bens de Consumo, de Retalho e da ComunicaçãoSocial/Entretenimento, e esteve muito presente no sector Aeroespacial/Defesa. Tendo recuadosignificativamente no sector da Tecnologia, a SG Cowen efectuou operações importantes na área da Saúde.

Assim, a SG Cowen prestou serviços de consultoria à Biosearch Italia no âmbito da sua fusão com aVersicor, a primeira fusão com troca de acções entre uma sociedade cotada italiana e uma sociedade cotadaamericana (260 milhões de USD). A SG esteve bastante activa na Europa, incluindo operações alémfronteiras, com as transacções entre a Auchan/Ifil sobre a Rinascente, a Castorama/Kingfisher, a Saica/LaRochette, a Vallourec/North Steel Star Tubes e a Arbed/Arceralia/Usinor.

(13) Colocação acelerada de novas acções.

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Mercado secundário de acçõesNum contexto de mercado difícil, o índice europeu MSCI(14) e o CAC 40 diminuíram, respectivamente,30,9% e 33,8% e o número de transacções nas praças bolsistas europeias caiu, o que teve um impactodesfavorável nos nossos resultados. Em compensação, a SG manteve a sua posição de 1º corretor nomercado francês(15) , com uma quota de mercado de 10,7%(16). Nos Estados Unidos, a SG Cowen manteveos seus volumes e a sua quota de mercado e melhorou ligeiramente a sua presença junto dos seus principaisclientes.

Neste ambiente degradado e na ausência de perspectivas de melhoria a curto prazo, a SG efectuouajustamentos da sua área de acções cash e fusões e aquisições na Europa e na Ásia.

Ponto de referência

A SG “Best European equity-linked House” (17) e “Best equity-linked Deal of the year” 2002(18)

A SG foi consagrada a melhor instituição europeia para as emissões de títulos convertíveis. Com efeito, aSG soube estender à Europa uma especialização reconhecida há muito pelo mercado francês.

A SG obteve igualmente, pelo 2ºano consecutivo, o título da melhor transacção de títulos convertíveis coma operação montada para a Accor (570 milhões de euros), nomeadamente quanto ao carácter inovador daestrutura elaborada.

Ponto de referência

Classificação SG nas áreas de actividade da Banca de Investimento

REGIÃO 2001 2002Emissão de acções(Classificação bookrunnerem valor de emissões dirigidas

França 1 3Europa 8 11

Emissões de títulos convertíveis(operações terminadas)

Europa 9 2Todas as emissões internacionais 10 7

Fusões e aquisições(operações terminadas)

EuropaMercado-alvo ou comprador 16 19

Fonte: Thomson Financial, IFR, Janeiro de 2003Warrants (19) Mundo 2º 1ºETF (montantes) (19) Europa 4º 2º(14) MSCI Blue Book, Dezembro de 2002.(15) Euromoney, Julho de 2002.(16) Dados Euronext.(17) IFR Review of the year 2002.(18) The Treasurer, Dezembro 2002(19) Reuters, Bloomberg e Bolsas

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Produtos derivados sobre acçõesA área de actividade dos produtos derivados sobre acções regista resultados positivos em 2002 e confirma asua posição de líder mundial. A actividade comercial desta divisão está apoiada em dois pólos, os produtosestruturados e os produtos cotados.

Os produtos estruturadosAs equipas de traders, engenheiros financeiros e vendedores elaboram e propõem uma das ofertas maisintegradas do mercado. O mercado em baixa ao longo de todo o ano de 2002 reforçou o interesse dosclientes retalho para os produtos estruturados (produtos com capital garantido, gestão alternativa), sector noqual a especialização da SG é mundialmente reconhecida ao nível da indústria dos produtos derivadosacções-índices.

Os clientes investidores institucionais, bem como os clientes particulares beneficiam por outro lado daestratégia de inovação e de adaptação desta actividade.

Apesar de um contexto de mercado difícil em 2002, esta capacidade de inovação e a vasta gama deprodutos estruturados (Mountain Range, Emerald, Saphir…) permitiram manter um nível de actividadecomercial comparável a 2001, tanto relativamente a montantes recebidos como a resultados.

Os produtos cotadosEste pólo oferece aos clientes particulares ou aos profissionais uma vasta escolha de produtos derivados deacções: warrants, certificados, reverse convertibles e trackers.

A SG oferece um serviço de grande qualidade aos seus clientes:- cotações em tempo real na Internet e no teletexto;- um site Internet dedicado “warrants.com”,- uma carta mensal (120.000 subscritores),- um Número Verde em cada um dos idiomas;- um contacto directo com os clientes particulares (seminários…).

A SG recuperou a sua posição de líder mundial nos warrants (15,1% de quota de mercado mundial(19) ) econfirmou a sua posição de líder europeu no mercado das EFT (19), (nº 1 Europeu em volumes, nº 2 emmontantes).

As actividades de trading articulam-se ao redor de dois pólos – arbitragem e trading de volatilidade – nosquais a SG permanece igualmente bastante presente com uma especialização mundialmente reconhecida.Apesar das condições de mercado difíceis, os resultados destas actividades foram satisfatórios em virtudedo controlo dos riscos.

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Desenvolvimento sustentado

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O compromisso da Société Générale

Primeiro banco cotado francês subscritor da Declaração das Instituições Financeiras sobre oAmbiente e o Desenvolvimento Sustentado

Seleccionado nos principais índices de desenvolvimento sustentado

Um mediador independente desde 1996

6.500 recrutamentos em 2002

mais de 90% dos trabalhadores accionistas da Société Générale estão em França

Fonte: Société Générale

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No dia 27 de Novembro de 2001, com a assinatura da Declaração das Instituições Financeiras sobre oAmbiente e o Desenvolvimento Sustentado elaborada sob a égide do Programa das Nações Unidaspara o Ambiente (PNUA), a Société Générale veio confirmar o seu compromisso a favor dodesenvolvimento sustentado.

O mercado, os nossos colaboradores e a sociedade civil encorajam-nos a fazê-lo. A gestão dos riscosfaz-nos cumprir essa obrigação. Mas, é antes de mais a forte convicção na nossa responsabilidade emmatéria de desenvolvimento económico e social que nos leva a fazê-lo.

Uma visão do desenvolvimento sustentado inserida nos valores do Grupo

A exteriorização deste compromisso, profundamente enraizado na nossa cultura e nas nossas práticas, visaconferir vantagens adicionais de coerência às acções das diferentes áreas de actividade de um grupo cujadimensão duplicou em sete anos.

A Société Générale, pioneira em matéria de governação corporativa ou de ética, foi um dos primeirosbancos franceses a propor fundos para o Desenvolvimento Sustentado(1).

A Société Générale fez sua a definição de desenvolvimento sustentado já universalmente conhecida(2)

adaptando-a às exigências de uma instituição financeira: “Um desenvolvimento que satisfaz asnecessidades actuais sem comprometer as das gerações futuras, em virtude de uma abordagem responsávelque integra os interesses de todas as partes intervenientes: clientes e fornecedores, pessoal, accionistas,sociedade civil e ambiente”.

Na condução dos nossos negócios, desejamos manter um equilíbrio entre as limitações de curto prazo e aspreocupações de médio prazo para contribuirmos para o desenvolvimento equilibrado da totalidade dosnossos parceiros. A nossa ambição é conciliar e respeitar os seus interesses a longo prazo.

A Société Générale deseja conferir ao seu comportamento, em relação à sociedade civil e ao ambiente, oespírito de solidariedade e o sentido de parceria responsável que inspiraram desde sempre as suas relaçõescom os seus clientes, os seus colaboradores e os seus accionistas. Este compromisso só é possível devidoaos valores que a Société Générale se empenhou em construir ao longo da sua história, valores individuaise colectivos das mulheres e homens nosso Grupo.

(1)Europe Éthique, lançado em Maio de 2000 pela SG AM e Étoile Développement Durable, lançado em Setembro de 2001 pelaÉtoile Gestion/Crédit du Nord. Em 30 de Novembro de 2002, os montantes são de 4,7 e 35,4 milhões de euros.(2)”O desenvolvimento sustentado é uma forma de desenvolvimento que satisfaz as necessidades das gerações actuais, a começarpelas mais desprotegidas, sem comprometer a capacidade de resposta das gerações futuras às suas necessidades” (RelatórioBrundtland–Nações Unidas-1987)

Ponto de Referência

Todos os dias, os nossos valores reforçam o nosso valor

O desenvolvimento rápido do Grupo, nomeadamente no estrangeiro, foi acompanhado pela necessidade deafirmar os nossos valores. O profissionalismo, o espírito de equipa e a inovação são os três valores quesobressaem após uma reflexão que juntou quase 2.000 colaboradores. Foram manifestados por umaimportante campanha de comunicação feita junto dos 80.000 colaboradores, (brochura traduzida em 17idiomas, anúncios e site da Internet dedicado: www.123.socgen.com). O slogan “todos os dias, os nossosvalores reforçam o nosso valor”, traduz o benefício implícito para os nossos clientes, accionistas eparceiros.

Foram lançadas numerosas acções concretas em todo o Grupo. As melhores já foram recompensadas emNovembro de 2002 pelos primeiros troféus Valores. A Direcção do Grupo lançou uma dezena deoperações transversais: por exemplo, a expansão da base accionarial dos trabalhadores (ver página 96).

90

O compromisso da Société Générale

Ser uma instituição financeira de referência relativamente ao desenvolvimento sustentado

O ano de 2001 havia sido o da sensibilização das equipas aos objectivos do desenvolvimento sustentado. Oano de 2002 foi o dos novos compromissos.

A SG Asset Management aderiu assim aos “Princípios de Londres para as Finanças Sustentadas” (3) e fezparte das instituições financeiras fundadoras do “Carbon Disclosure Project” (4) . Por outro lado, a oferta“Arcancia Label” foi certificada pelo Comité Intersindical da Poupança Salarial (ver Ponto de referência dapágina 72).

A direcção da nossa diligência em matéria de desenvolvimento sustentado está a cargo de um ComitéExecutivo do Banco.

Um Comité Operacional, animado pela Direcção da Qualidade e composto pelos responsáveis dasdiferentes áreas (Banca de Retalho, Gestão de Activos e Banca de Investimento) e das áreas de actividadetransversais abrangidas pelo desenvolvimento sustentado (Relações Humanas, Comunicação, Riscos, Ética,Compras, Relações com os Accionistas…) está nomeadamente encarregue da implementação da actividade,verificação e difusão das boas práticas.

Os “contribuintes” operacionais em cada uma das direcções são os impulsionadores da política do Grupono terreno.

O Comité Operacional dispõe de três tipos de ferramentas:- A intranet “Planethic”, ferramenta de capitalização e de partilha de experiências;- Indicadores ambientais e sociais, premissas de um verdadeiro painel de bordo;- Os primeiros suportes para supervisão da concorrência(5);

Para 2003, a nossa ambição é reforçar a implementação das melhores práticas junto das nossas áreas deactividade, em França e no resto do mundo, trabalhando principalmente em 4 direcções:

- Melhorar o conhecimento claro e o reporting das nossas performances sociais, ambientais esocietárias;

- Definir e sistematizar a nossa política em matéria de ambiente;- Desenvolver e regulamentar as nossas práticas sociais responsáveis em todo o mundo;- Harmonizar e reforçar o nosso eixo de mecenato solidário do Grupo.

NB Perímetro coberto por esta secção:Regra geral, tudo o que diz respeito às políticas e sistemas de gestão tem um perímetro mundial. Caso não seja o caso, consultar assecções referentes às questões pertinentes.

A Société Générale é um dos quatro bancos da zona euro que foram escolhidos para os três principaisíndices do desenvolvimento sustentado desde a sua criação.

DJSI World & DSJSI STOXX; FTSE4Good Global & Europe; ASPI EuroZone

Desde 1999 que a performance do desenvolvimento sustentado da Société Générale, tal como avaliada porestes índices, melhorou mesmo com as nossas margens de crescimento a manterem-se ainda significativas.

(3) Estes princípios, apresentados aquando da Cimeira em Joanesburgo, destinam-se a promover o papel das instituições financeiras napromoção do desenvolvimento sustentado http://www.forumforthefuture.org.uk).(4) O objectivo desta iniciativa é solicitar às 500 principais empresas mundiais para publicarem as suas emissões de gás sob pressão.(5) Através, nomeadamente, da nossa participação na PNUA, no ORSE (Observatório da Responsabilidade Societária das Empresas),

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no benchmark “Tomar em consideração os critérios ambientais para a concessão de crédito em dez bancos europeus” efectuado pelobritânico Isis (anteriormente Friends Ivory & Sime)…

EVOLUÇÃO DO SCORE SAM EVOLUÇÃO DO SCORE ARÈSE2001-2000 2002-2001 2002-2000 2000-1999 2001-2000 2001-1999

Score Société Générale +81,5 +15,2 +109,0 Score Société Générale +25,8 +1,2 +27,3Score médio do sector -24,7 +43,3 +7,9 Score mínimo do

sector+13,0 -0,5 +12,5

Estes quadros revelam a taxa de crescimento em percentagem dos diferentes scores.

92

Recursos e relações humanasMais de 80.000 homens e mulheres que constituem a riqueza do Grupo

As recentes aquisições do Grupo, a sua internacionalização bem como a especialização crescente das suasáreas de actividade, necessitam actualmente de uma visão global dos Recursos Humanos e da gestão,permitindo responder aos desafios estratégicos e acompanhar a evolução do Grupo. A gestão dos RecursosHumanos foi amplamente descentralizada ao nível das áreas de actividade(1) afim de conciliar a abordagemglobal e tomar em conta a diversidade das áreas de actividade. Assim, a mobilidade internacional e umapolítica voluntarista de recrutamento são elementos característicos da política dos Recursos Humanos daBanca de Empresas e de Investimento e da Gestão de Activos.

Para a Banca de Retalho, a antecipação e o acompanhamento das mutações nas formas de distribuição e deorganização, em França, necessitam da adaptação das competências. No estrangeiro, a difusão das práticasdo Grupo tem como objectivo reforçar a integração das diferentes filiais e de favorecer o desenvolvimentolocal dos Recursos Humanos, respeitando as particularidades das áreas de actividade e dos países. Por outrolado, nas actividades funcionais mundiais (finanças, riscos, jurídicas,…), a política de Recursos Humanosvisa tomar em conta as especificidades destas áreas de actividade e favorecer a mobilidade internacional.

A ambição é a de fazer viver, diariamente, os princípios de coerência e de complementaridade em vigor noGrupo, que visam a integração harmoniosa das pessoas e das culturas deixando espaço para a autonomianecessária ao desenvolvimento das actividades.

Acompanhar os tempos

Uma política voluntarista de recrutamento apesar de uma adaptação necessária ao contexto económico efinanceiro

O ano de 2002 foi marcado por um contexto económico desfavorável, nomeadamente pelos mercados deacções no conjunto das praças financeiras. Em virtude deste contexto degradado, o Grupo teve queredimensionar os recursos na Europa e na Ásia nas actividades de acções cash e de fusões e aquisições paraas adaptar à dimensão dos mercados. Todas as reduções de efectivos foram alvo de medidas deacompanhamento adequadas, para além de novas disposições legais.

NB Os dados de França correspondem ao perímetro da sociedade-mãe, isto é, à Société Générale PessoaColectiva, excluindo as filiais francesas (SGPM). Os dados do Mundo correspondem ao Grupo inteiro,excepto se alguma restrição for mencionada no texto.

(1) Banca de Empresas e de Investimento, Gestão de Activos, Banca de Retalho.

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Ponto de referência

Divisão dos efectivos por ramo de actividade, França e Estrangeiro

81% Banca de Retalho12,8% Banca de Empresas e Investimento3,3% Gestão de Activos2,9% Funções Centrais

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Recursos e relações humanas

Ponto de referência

A atractividade da Société Générale

Em França, a Société Générale ocupa a 7ª posição entre as empresas mais atractivas, no que diz respeitoao empregador, citadas espontaneamente, sem especificação de sector, pelos futuros diplomados dasescolas de gestão e de engenharia.

O seu site de recrutamento na Internet é reconhecido por esta população como sendo o melhor siteinstitucional (inquérito Sofres “Futuros Diplomados”, de Junho de 2002). Foram enviadas 100.000candidaturas para a Société Générale em 2002. A percentagem recebida pela Internet passou de 10% para30% entre o início e o final do ano.

Divisão geográfica dos efectivos

83% Europa8,3% África e Médio Oriente5,2% América do Norte1,2% Ásia1,2% América Latina1,1% Oceânia

Com os seus 83.220(2) colaboradores, o grupo Société Générale prosseguiu a sua política activa derecrutamento integrando, no mundo inteiro, mais de 6.500 novos colaboradores, 4.800 com contrato deduração indeterminada, dos quais, em França, quase 46% pertencem ao quadro. Por outro lado, o recurso àmão-de-obra externa é feito esporadicamente.

Este recrutamento dinâmico responde às necessidades de competências necessárias para a evolução dasáreas de actividade do Grupo e antecipa as saídas massivas de reformados programadas para ter início em2006, principalmente no sector da Banca de Retalho.

Em França, a Société Générale participa activamente na inserção de jovens na vida profissional através desistemas de formação eficazes e fidelizantes como a alternância da qual 1.600 estudantes beneficiaram em2002. Aliás, esta terá acolhido mais de 5.200 estudantes estagiários e 10.000 substitutos de trabalhadoresem férias aos quais foram atribuídos empregos temporários.

Em contacto com os estudantes em mais de sessenta fóruns e salões organizados em associação com asescolas e as universidades, a Société Générale efectua acções de apadrinhamento de promoções (na Escoladas Minas de Nancy ou na ICN), de financiamento de disciplinas ou de dispositivos pedagógicos (na EscolaCentral de Paris, na ESSEC ou na EDHEC), e participa em júris de concursos de admissão em escolas degestão ou de engenharia.

Estas acções são substituídas no estrangeiro, por exemplo, por uma parceria entre a Harvard BusinessSchool e a SG Cowen nos Estados Unidos, que deverá continuar em 2003.

(2) Efectivos no final do período não incluindo o pessoal temporário. Para relembrar, o Grupo tinha 84. 000 colaboradores em 2001.

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A integração cultural e profissional dos colaboradores

O Grupo dispõe de uma política activa de integração das sociedades adquiridas recentemente. Durante oano, cerca de 120 quadros das filiais francesas e estrangeiras da Banca de Retalho, nomeadamente naEuropa Oriental, bem como dos Serviços Financeiros Especializados e do Private Banking, foramconvidados a participar em seminários de integração. Este género de seminário acolheu, em 2002, cerca de1.000 quadros recrutados de todas as áreas de actividade do Grupo.

Para além da formação contínua habitual, a Société Générale implantou em França, desde Setembro de2002, um mecanismo de integração destinado aos encarregados de acolhimento recrutados recentemente.Este mecanismo já foi utilizado por 120 trabalhadores no último trimestre do ano.

A evolução da rede de distribuição em França: novos desafios, novas actividades

As novas tecnologias e o desenvolvimento da relação com o cliente multimédia levaram a Société Généralea desenvolver um importante projecto de Banca de Retalho multicanal (“o programa 4D”), que secaracteriza nomeadamente por uma realocação dos pólos de actividade em França.

É dedicada uma atenção muito especial às consequências desta evolução das áreas da distribuição bancáriaem termos de emprego, de formação, de mobilidade e de organização do trabalho. O ritmo das operaçõesdesenrolar-se-á até 2007-2008, e os trabalhadores em questão beneficiam de medidas de acompanhamentorelativas à formação e à mobilidade.

Relações mais próximas com os parceiros sociais

Em França, o diálogo social organiza-se no seio de um Comité de Formação e de um Comité de Higiene ede Segurança para cada um dos grupos de agências da rede Société Générale bem como para as DirecçõesCentrais.

Em 2002, a Société Générale assinou acordos importantes com os seus parceiros sociais, que versamsobre:

- a remuneração, com a assinatura de um acordo salarial e acordos de participação nos dividendos, noslucros e Plano Poupança Empresa como renovação do sistema precedente;

- o Comité do Grupo, a sua renovação, a sua forma de constituição e o seu funcionamento;- e a renovação do Comité Europeu de Empresa.

Valorizar a diversidade e os talentos

O Grupo cultiva a diversidade dos perfis dos homens e mulheres que emprega, procurando valorizar aomáximo os seus talentos. Ele adapta a sua acção de forma a respeitar as regras e usos dos países nos quaisestá implantado. Cada ramo de actividade define a sua acção no âmbito desses princípios.

Favorecer a especialização local e as competências internacionais

Presente em cerca de 80 países e com cerca de 42% de trabalhadores no estrangeiro, o Grupo tornou-se umempregador importante a nível mundial. Pretende valorizar as competências e a especialização dos seuscolaboradores locais confiando-lhes postos chave nas filiais estrangeiras; os quadros franceses expatriadosrepresentam menos de 2% dos trabalhadores do Grupo no estrangeiro. Em França, estão representadas 80nacionalidades, demonstrando assim a diversidade cultural dos efectivos.

Multiplicar as experiências

A mobilidade funcional e geográfica é o centro dos sistemas de gestão de carreiras do Grupo.

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Em 2002, em França, mais de 3.000 colaboradores mudaram de actividade, principalmente dentro domesmo ramo de actividade. Nas áreas de actividade mundiais, foram implementados programas dediversificação da experiência para os especialistas e os colaboradores das funções auxiliares. De uma formageral, esta procura de diversificação responde aos objectivos de coerência do Grupo e de desenvolvimentodas competências profissionais e pessoais dos colaboradores. Faz parte de uma política de gestão decarreira individualizada, fidelizante e internacional.

Ponto de Referência

O Comité Europeu de Empresa

Já desde Março de 1997 que existe e se reúne, pelo menos numa sessão plenária anual, sob a presidência,ou do P.-D.G. do Grupo, ou do Director-Geral Delegado. O Comité Central da empresa é uma instânciade informação, de diálogo e de troca de pontos de vista sobre as questões económicas, financeiras esociais com importância estratégica ou um carácter transnacional.

Actualmente é composto por representantes de 8 países e inclui 14 membros eleitos ou designados por umprazo de dois anos pelas organizações sindicais de cada país: Alemanha, Bélgica, Espanha, França,Grécia, Itália, Luxemburgo e Reino Unido.

As mulheres no grupo Société Générale

As mulheres constituem a maioria no Grupo. Representam 54% do número total de efectivos, quer emFrança quer a nível mundial. Em França, representam mais de 30% dos quadros de 2002. Paraassegurarem a sua representação na Direcção do Grupo, a Société Générale nomeia mulheres para postosde elevada responsabilidade, no âmbito do seu programa “Futuros dirigentes”.

Ponto de Referência

Evolução da remuneração fixa entre 1998 e 2002 (acumulada)

Medidas gerais Medidas individuais Inflação

Em França, a remuneração anual média, é de 40 308 euros.

15º aumento de capital reservado aos trabalhadores da Société Générale

Pelo 15º ano consecutivo, o aumento de capital reservado aos trabalhadores da Société Générale(3) obteveum enorme êxito: para a Société Générale, 86% dos 51,3 milhões de euros(4) distribuídos como incentivosforam utilizados para subscrever o aumento de capital no âmbito do Plano Poupança Empresa, e ascontribuições feitas pela empresa aumentaram 6% face a 2001. Nesta data, cerca de 93% dostrabalhadores da Société Générale em França são accionistas da Société Générale – são titulares de cercade 8% do capital – testemunhando assim a sua confiança na empresa.

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Com este grande sucesso e uma vontade nítida de associar a totalidade dos seus trabalhadores aos seusresultados, o Grupo implementou um plano mundial de acções para os trabalhadores a partir de 2003. Em2006, o conjunto dos trabalhadores do Grupo terá acesso aos aumentos de capital da Société Générale.

(3) E do Crédit du Nord desde 1999.(4) Após dedução da CSG e da CRDS.

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Em 2002, por outro lado, mais de 550 colaboradores franceses beneficiaram de medidas financeiras deacompanhamento da mobilidade geográfica. Na Banca de Empresas e de Investimento, esta mobilidadeenglobou cerda de metade dos quadros internacionais do ramo.

Manter remunerações competitivas

Apesar de um contexto económico pouco expansivo, a política salarial de 2002 foi caracterizada pelamanutenção da atractividade das remunerações relativamente ao mercado externo, com, para as áreas deespecialização, uma gestão individualizada da remuneração marcada pela selectividade. De uma formaglobal, a política salarial da Société Générale permanece superior à média do sector bancário francês,valorizando assim a diversidade das áreas e das competências. A remuneração tem como base doiselementos principais, o primeiro fixo, em função da importância do cargo e das responsabilidadesexercidas, o segundo variável, que visa remunerar a performance individual. Os trabalhadores estão poroutro lado associados às performances do Grupo por sistemas de incentivos e/ou de participação nos lucros.

Aumentar o profissionalismo e diversificar as competências

O desenvolvimento das competências articula-se ao redor da profissionalização dos colaboradores e doacompanhamento dos grandes projectos implementados pelo Grupo tanto em França como no estrangeiro.Poder-se-á citar para este efeito a criação de centros de formação locais, ligados ao país no qual se encontraa filial (Roménia, Marrocos…) ou, mais amplamente, à vocação regional, como por exemplo o centro deformação dos Camarões que cobre a África subsariana.

A Société Générale atribui um orçamento importante à formação dos seus colaboradores, indo além dasobrigações legais, uma vez que em 2002, 67% beneficiaram de uma acção de formação(5) . Para a empresao objectivo é:

- aumentar a sua competitividade, formando os seus trabalhadores para os novos produtos e técnicas,- manter o seu nível de profissionalismo, acompanhando a ocupação do cargo dos novos contratados,- continuar a assegurar uma promoção social no interior da empresa:

em França, cerca de 3.500 colaboradores - ou seja mais de 9% dos efectivos – beneficiaram de umapromoção, e o número de técnicos promovidos a quadros aumentou 15% entre 2001 e 2002. Nestaárea, a Société Générale propõe um sistema de formação interna que beneficia o acesso ao nível dequadro. Todos os anos, cerca de 100 técnicos beneficiam do mesmo, principalmente na Banca deRetalho.

Com o aumento da especialização das actividades e do nível dos recrutamentos, a formação foi enriquecidacom acções relativas à sinergia e à gestão de equipas que são constituídas por pessoas especializadas emdiferentes áreas, com o objectivo de difundirem valores comuns ao Grupo.

A inovação na gestão quotidiana e as práticas da mesma

O ano de 2002 foi uma nova etapa na implementação de novas práticas de gestão através dos diferentesdispositivos visando uma melhor adequação entre as necessidades de gestão da empresa e as aspirações dostrabalhadores. A Société Générale organiza anualmente seminários que reúnem cerca de 2.000 quadrosdirigentes do Grupo a fim de reforçar a coesão entre os seus gestores, nomeadamente relativamente aosvalores da empresa, da estratégia e dos grandes projectos. Programas específicos são implementados parapromover, junto dos gestores, a necessidade de tomar em consideração a transversalidade do Grupo. Porúltimo, a Société Générale efectua anualmente, há já 5 anos, um inquérito do clima social junto dos seuscolaboradores franceses, para adaptar as suas formas de gestão e de comunicação às expectativas dostrabalhadores.

(5) Em França.

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Cultivar um quadro social e profissional inovador

O Grupo está atento, em todo o mundo, ao quadro social e profissional que oferece aos seus colaboradores,respondendo a imperativos de equidade, de não-discriminação e de inovação.

As novas tecnologias ao serviço dos Recursos Humanos

Na continuação de 2001, 2002 foi marcado pela optimização na utilização das ferramentas de gestão e departilha de informação no que diz respeito aos Recursos Humanos. A sua implantação responde aosobjectivos de coesão das equipas, de gestão dos custos e de informação em tempo real. Assim, a atribuiçãodo Self-Service RH permite aos trabalhadores da Société Générale França participar em actos de gestão quelhes dizem respeito: a gestão das férias, bolsa de empregos e muito proximamente pedidos de formação,subscrição do aumento de capital, etc.

Outra ferramenta, o e-learning que, graças às novas tecnologias permitiu colocar várias experiências deformação em linha na Banca de Retalho e na Banca de Investimento. Assistidas ou não, estas formaçõesnão tencionam fazer desaparecer os métodos tradicionais, mas permitem tomar em consideração osdiferentes perfis de aprendizagem e aumentar a eficácia da formação.

Condições de trabalho favoráveis

A Société Générale trabalha na adaptação contínua dos espaços, das condições e do tempo de trabalho.

Em França, passaram a utilizar-se as 35 horas na Société Générale em virtude da adaptação da suaorganização, mantendo a qualidade do serviço aos clientes. A taxa de absentismo nos três últimos anos(2000-2002) ficou abaixo dos 5%.

Ponto de referência

O programa “Futuros Dirigentes”

A Société Générale implementou este programa para permitir que os quadros com cargos de elevadaresponsabilidade seguissem os programas de desenvolvimento e beneficiassem de uma gestão de carreiraespecífica. Estes quadros são identificados com base em três critérios principais: a sua performance, o seupotencial nas competências chave inerentes aos cargos de dirigentes e a sua motivação.

O e-space

É uma ferramenta de sensibilização às NTIC (Novas Tecnologias de Informação e da Comunicação) paraas equipas de direcção da Banca de Retalho em França.

O objectivo é facilitar a apropriação das NTIC, oferecendo aos decisores uma visão global dos desafiosque as mesmas representam. Concretamente, podem aceder através do seu posto de trabalho multimédia a4 módulos de formação em linha. Desde Abril de 2002, data da implementação desta ferramenta, quecerca de 1.000 pessoas beneficiaram da mesma.

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A redução do tempo de trabalho não provocou qualquer alteração substancial no recurso a horassuplementares.

O tempo parcial é uma forma de trabalho reconhecida na empresa. Cerca de 9% dos trabalhadoresfranceses beneficiam do mesmo (6% a nível mundial incluindo os trabalhadores franceses), e as Direcçõesda empresa esforçam-se por responder favoravelmente aos pedidos dos trabalhadores.

Na rede de agências foi lançada, em Novembro de 2002, uma nova campanha de formação sobre segurançaque deverá, a prazo, abranger a totalidade dos trabalhadores.

Mecanismos sociais adequados

O grupo Société Générale está atento à protecção social dos seus colaboradores, e para além dasobrigações legais em França, manifesta a sua vontade de alargar, os seus compromissos e a suaresponsabilidade no domínio social, a todo o mundo.

Em França(6), os trabalhadores podem beneficiar de prestações da Mutua, do regime de previdência bemcomo da reforma complementar através do Instituto de Previdência Valmy (Regime por capitalização)completando assim a protecção assegurada pela Segurança Social. Algumas destas vantagens são alargadasaos trabalhadores dos escritórios na Europa Oriental, em África, na Argentina ou ainda em Madagáscar.Por exemplo, os trabalhadores argentinos beneficiam de um seguro de doença ou de um complemento dasua cobertura médica.

Ser interveniente na sociedade civil

Nalguns países onde está implantada, a Société Générale investiu na implementação de programas deprevenção sanitária. Juntamente com as autoridades locais, participa em campanhas de vacinação em meioendémico – tuberculose, febre amarela, tétano, meningite – nos países da África Ocidental como o Senegal,a Costa do Marfim ou nos Camarões, país no qual participa nas campanhas de prevenção contra a sida eassegura um acompanhamento médico permanente na empresa. Na Europa, vastas campanhas de vacinaçãoanti-gripe são efectuadas todos os anos.

A inserção de pessoas deficientes

No seu compromisso para a inserção no mundo do trabalho de pessoas deficientes, que são mais de 920 acolaborarem nos diferentes sectores de actividade da empresa – número que está a aumentar face aos doisanos anteriores -, a Société Générale concentrou o seu esforço em 2002 no desenvolvimento das suasrelações com os Centros de Oficinas Protegidos em França. Esta política tem os seus frutos, uma vez que orecurso aos COP aumenta de forma contínua.

Afim de prosseguir nesta direcção, a Société Générale deseja renovar em 2003 o acordo com a Agefiph(7)

assinado em Janeiro de 2001.

A representação e a liberdade de associação dos trabalhadores

O total dos trabalhadores do Grupo pode criar ou aderir a sindicatos, no âmbito da legislação local.

No Conselho de Administração da Société Générale, os trabalhadores são representados por intermédio de3 membros eleitos.

A gestão de certas instâncias, como o Conselho de Supervisão dos Fundos do Plano Poupança Empresa, aMutua, o Instituto de Previdência Valmy, é exercida num quadro paritário.

(6) Em França, a Société Générale contribui com 137,5 milhões de euros para obras sociais.(7) Associação de Gestão do Fundo para a Inserção Profissional das Pessoas deficientes.

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Riscos

CONTROLO DOS RISCOS

Acompanhar o desenvolvimento das actividades com um gestão eficiente dos riscos

Relativamente ao crédito, o custo do risco mede as perdas geradas pelo incumprimento de algumascontrapartes, clientes do banco. No seguimento de uma redução notável de 1999 até meados de 2001,o custo do risco do Grupo voltou a aumentar no segundo semestre de 2001e em 2002, revelando adegradação do contexto económico para as empresas.

A gestão dos riscos constitui uma parte integrante da cultura do grupo Société Générale. O seu primeiroobjectivo é contribuir para o desenvolvimento do Grupo, optimizando a rentabilidade global, ajustada aorisco.

Uma divisão de funções para um controlo mais eficiente

Uma vez que os riscos são inerentes a todas as actividades bancárias, aquando do lançamento de qualqueroperação será necessário tomá-lo em consideração até que a mesma termine. È essa a razão porque a gestãodos riscos está em primeiro plano na responsabilidade dos operadores das Direcções Operacionais.

Estes estão nomeadamente encarregues de:- analisar os riscos de cada transacção que iniciam;- verificar se estes são compatíveis com a sua delegação de tomada de risco;- assegurar a gestão dinâmica destes riscos;- avaliar a rentabilidade ajustada ao risco das suas operações.

Para que a sua motivação aumente, os programas de remunerações variáveis dos operadores consideram ocusto do risco. Para que esta gestão do risco seja ainda mais eficaz e para controlar a sua adaptaçãopermanente aos novos tipos de riscos, a Direcção dos Riscos é responsável por um sistema de gestão econtrolo dos riscos independente, que visa assegurar a validação dos riscos tomados e de supervisionar assua evolução. Esta Direcção está directamente ligada à Direcção Geral do Grupo e é independente dasDirecções Operacionais.

Princípios transparentes

O Grupo aplica os seguintes princípios:- um respeito rigoroso, permanentemente controlado, das obrigações legislativas e regulamentares e das

normas estabelecidas no âmbito da política de riscos do Grupo;- um dever de aconselhamento relativamente aos nossos clientes;- a vontade de desenvolver relações de negócios unicamente com contrapartes com identidade

perfeitamente estabelecida e que partilham do mesmo espírito de integridade e de responsabilidade queo nosso;

- privilegiar as regras de prudência e de boa conduta, a qualidade e a diversificação dos riscos, mesmoque esta possa limitar os lucros a curto prazo;

- não efectuar qualquer operação de financiamento significativo com um cliente a não ser que a mesmaconste do seu balanço ou que os seus auditores internos estejam informados sobre a mesma;

Objectivos e procedimentos amplamente difundidos

A estratégia baseia-se em objectivos claramente discriminados por cada categoria de risco (de crédito, demercado, risco-país, operacional). Traduz-se em políticas e procedimentos de aplicação atribuídas pelaDirecção dos Riscos que define os critérios de selecção das operações mais pertinentes para o Grupo e

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recusa-os de acordo com diferentes vertentes da análise. Um site intranet dedicado permite uma difusãoampla desta informação a todo o Grupo.

Ponto de Referência

Alguns indicadores:

- Exposição ao risco de crédito de clientes não bancários: 258 mil milhões de euros- 88% nos grandes países desenvolvidos;- 30% de compromissos fora do balanço.

- Custo do risco em 2002: 1.301 milhões de euros (ou seja, ajustado às receitas ponderadas: 70 pontosbase).

- Montantes em incumprimento:5,6% dos empréstimos a clientes, cobertos por provisões que ascendem a 84%.

- VaR de trading médio durante o ano de 2002: 31 milhões de euros.

Um dispositivo para acompanhamento permanente

Várias instâncias permitem um acompanhamento e um controlo da acção em matéria de gestão de riscos:- No âmbito da sua actividade de preparação dos trabalhos do Conselho de Administração, o Comité de

Contas efectua uma revisão aprofundada do dispositivo de gestão, de prevenção e de avaliação dosriscos;

- Aquando da reunião do Comité dos Riscos, o Comité Executivo deverá definir os sistemas deenquadramento, examinar as evoluções das características e riscos da carteira do Grupo e decidir osdesvios eventuais das estratégias associadas;

- No prolongamento do Comité dos Riscos, o Comité dos “Grandes Riscos” efectua a análise dasexposições importantes (dossiês individuais ou segmentos da carteira);

- Os Comités dos Novos Produtos asseguram-se, previamente ao lançamento de qualquer novaactividade, que as infra-estruturas necessárias à sua gestão eficiente estão instaladas e que os riscosgerados são correctamente analisados, aferidos e controlados;

- Por fim, as diferentes equipas de inspecção geral e de auditoria dever-se-ão pronunciar-se sobre osriscos nas diferentes missões que lideram no Grupo.

Metodologias e sistemas adaptados

A Société Générale atribui recursos muito importantes à adaptação dos meios de gestão e de monitorizaçãodos riscos do Grupo. Em particular, os sistemas de informação são continuamente adaptados às evoluçõesdos produtos desenvolvidos e das técnicas de gestão do risco associadas.

Em matéria de risco de contraparte nos produtos de mercado, os métodos actuais de aferição da exposiçãosão completados por medidas com base em cenários de risco máximo de forma a reforçar ainda mais aselectividade das operações.

Tratando-se de riscos de mercado, o dispositivo implementado permitiu obter a validação pela ComissãoBancária do modelo interno (VaR ) sobre a quase totalidade das operações em questão.

Durante os últimos anos, relativamente ao risco de crédito, os processos de aprovação e deacompanhamento dos riscos foram enriquecidos com a introdução de indicadores de capital económico, derentabilidade ajustada ao risco (RAROC) e de valor económico acrescentado (EVA), o que necessitou damobilização de recursos importantes a fim de criar modelos para todas as actividades e adaptar os sistemasde informação.

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Qualidade

RELAÇÕES CLIENTES-FORNECEDORES E INICIATIVAS DE QUALIDADE

Tornar os nossos clientes e fornecedores verdadeiros parceiros do nosso compromisso deDesenvolvimento Sustentado

A satisfação dos clientes e, para além disso, a sua fidelização a longo prazo, estão no centro da estratégia dedesenvolvimento do grupo Société Générale.

Este compromete-se portanto a satisfazer da melhor forma possível as expectativas expressas pelosdiferentes mercados (de clientes particulares, profissionais e empresas). Todos os anos, vários milhares declientes são alvo de inquéritos, em França e no estrangeiro, por meio de indicadores de satisfação ouaquando de entrevistas.

Simplificar o banco

Uma organização adaptada às necessidades dos nossos clientes

O programa 4D (Dispositivo de Distribuição da Banca de Retalho do Futuro) visa conciliar apersonalização necessária da relação que repousa tradicionalmente no gestor de clientes, com umdispositivo constituído de novos centros de relação com os clientes, especializados em canais à distância(telefone, e-mail).

Em virtude dos horários alargados, estes centros estão disponíveis todo o dia e completam anossa oferta multimédia. A Société Générale é, com mais de 120 sites generalistas ou especializados, o 15ºproprietário de sites Internet em França; cerca de 15% dos internautas franceses estão ligados aos mesmos(Julho de 2002).

Um igual esforço de adaptação foi efectuado na Banca de Empresas e de Investimento com a criação deuma Direcção das Grandes Empresas e das Instituições Financeiras (ver página 81).

Uma oferta inovadora que responde à diversidade das situações

O grupo Société Générale propõe aos seus clientes produtos e serviços inovadores para simplificar a suarelação com o banco, como por exemplo o número de conta vitalício ou a escolha do código confidencialpara os cartões de pagamento.

Ponto de Referência

Um nível de satisfação estável

Num contexto marcado por uma concorrência activa, uma conjuntura mais difícil e pelas exigênciasacrescidas dos clientes, o nível de satisfação permaneceu estável em 2002, com uma notação global de 70em 100 para a Société Générale e de 75 em 100 para o Grupo Crédit du Nord, a ser comparada com amédia dos bancos (69 em 100).

Fonte: barómetro da concorrência Société Générale para os clientes particulares – campanha 2002 CFI Group

Um caso concreto de resposta aos nossos clientes

A fim de responder às necessidades específicas das comunidades de origem estrangeira instaladas emFrança, a Société Générale abriu a primeira agência dedicada aos Senegaleses que residem em França.Situada em Paris, esta agência destina-se a facilitar a sua relação bancária com a nossa filial SGBS(Société Générale des Banques au Sénégal), o primeiro banco do país.

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Qualidade

Ponto de Referência

A Société Générale e o desenvolvimento local: o exemplo da Bulgária

A SG Expressbank da Bulgária, que se juntou ao grupo Société Générale no final de 1999, quis facilitar oacesso dos seus clientes ao crédito ao consumo.

Para este efeito, com base no exemplo da casa-mãe, lançou no mercado, em 2001, uma fórmula de créditorápido e simples. Esta fórmula, lançada pela primeira vez na Bulgária, obteve um grande sucesso pois,no final de 2002, o número de beneficiários era de cerca de 70.000. Foram assim injectados na economiado país 45 milhões de euros.

A Société Générale apoia a criação de empresas

Uma vez que mais de 500.000 empregos são criados ou mantidos todos os anos em virtude da criação ourelançamento de empresas, a Société Générale reforçou, a partir de 1997, a sua presença junto de quemimplementa estes projectos. Para este efeito, são-lhe dados os meios humanos, financeiros e técnicosnecessários. Paralelamente, desenvolveu parcerias tanto com redes de acompanhamento (France InitiativeRéseau, Entreprendre en France), como com institucionais (redes consulares, BDPME, Sofaris).

Já líder no mercado dos estudantes em França, a Société Générale lançou, em Junho de 2002, o “CapMétiers”, oferta reservada aos jovens em aprendizagem (ver capítulo Actividade, página 50). A SociétéGénérale apoia-se na a especialização adquirida na Banca de Retalho na metrópole para desenvolver, forade França, uma oferta que satisfaça da melhor forma as necessidades de mercados diversificados: EuropaCentral e Oriental, Bacia do Mediterrâneo, África.

Diligências para a Qualidade Global

Já há mais de dez anos que a Société Générale formaliza e efectua diligências para assegurar qualidade.

Internamente, a gestão dos seus processos apoia-se em referenciais, contratos de serviço e auditorias dequalidade. Por outro lado, o pessoal participa activamente em diligências de melhoria continua, graças aum sistema de sugestões (cerca de um milhar por ano).

Relativamente aos mercados, este sistema é aplicado com base em:

- Uma Carta de Qualidade para os clientes particulares. Esta Carta formaliza três compromissosfundamentais em termos de relação, de aconselhamento e de banca;

- Certificações, quer de serviço (Boursorama(1), Jet Pro(2) ), quer ISO 9000 de algumas especialidades(aluguer de longa duração de veículos, custódia de contas dos activos da poupança salarial…);

- As notações das agências financeiras na área dos títulos(3) .

A Direcção de Qualidade tem a responsabilidade de determinar permanentemente os novos processos quepoderão ser sujeitos a uma certificação.

(1) Boursorama (ex-Fimatex) foi a primeira corretora em linha a obter da AFAQ (Associação Francesa para a Gestão e Melhoria daQualidade) a certificação “Serviço de Confiança Webcert” que garante um nível de serviço e de segurança das transacções.(2) A certificação AFAQ dos créditos de investimento aos profissionais (Jet Pro) é a primeira e única com esta dimensão em França;garante condições de rapidez e de simplicidade aos clientes e a potenciais profissionais.(3) A SG AM com a notação aa++ pela Fitch-AMR; actividade de depositário com a notação aa e actividade de custódia de títulos coma notação aa (em vez de aa- em 2001) pela Fitch-AMR; melhor notação de Management Quality Rating (MQ1) atribuída pelaMoody’s pelo segundo ano consecutivo à agência de investidores do Departamento de Serviço de Títulos.

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Vontade de acompanhar todos os nossos clientes

Em virtude de um bom acompanhamento local e da mobilização da totalidade dos colaboradores, apassagem para o euro teve lugar sem contratempos de maior.

Após as intempéries que afectaram o sul de França em Setembro de 2002, a Société Générale pôs àdisposição dos seus clientes sinistrados um programa global de 7,6 milhões de euros de empréstimos a taxazero e a taxas privilegiadas.

Há já vários anos que a Société Générale põe à disposição extractos de conta em braille para os seusclientes invisuais ou com visão deficiente.

Quando um cliente não concorda com a resposta dada à sua reclamação por um gestor (o seu primeirointerlocutor na matéria) ou pelo Serviço de Relações com os Clientes, a instância de recurso central, poder-se-á dirigir ao Mediador da Société Générale.

Em 2002, a Société Générale registou, assim como o conjunto de bancos, um aumento de reclamações epedidos de esclarecimento por parte dos seus clientes. Este aumento é essencialmente o resultado daconjuntura económica e financeira e de problemas ligados ao tratamento de certas operações (por exemplo:no que diz respeito ao pagamento de cheques).

As relações com os nossos fornecedores: favorecer comportamentos socialmenteresponsáveis

A Direcção das Compras, criada em Novembro de 2000, geriu em 2002 um volume de compras na ordemdos 3 mil milhões de euros, por intermédio de uma rede mundial de cerca de 90 compradores.

Foram efectuadas acções de informação e de sensibilização sobre o desenvolvimento sustentado juntodestes especialistas.

Cláusulas específicas foram integradas em todas as propostas de aquisição e contratos que visamnomeadamente o respeito pelos fornecedores e seus subempreiteiros das disposições locais e internacionaisno que diz respeito ao direito do trabalho e ao respeito pelo ambiente.

Os serviços de auditoria interna têm por missão supervisionar o cumprimento destas disposições.

A qualidade das performances dos fornecedores principais é regularmente verificada para que sejaestabelecida uma relação com base na transparência e no diálogo.

A Direcção das Compras deverá proceder a uma nova análise das suas 60 categorias de comprasrelativamente aos critérios do desenvolvimento sustentado. Ela dá prioridade ao tratamento do materialinformático e ao fornecimento de papel.

Ponto de Referência

A Mediação existe na Société Générale desde 1996

Esta função, instituída antes de qualquer obrigação legal(4) , é assegurada desde a sua origem porChristiane Scrivener, antiga Secretária de Estado do Consumo e antiga Comissária do ParlamentoEuropeu.

O Mediador exerce a sua função de forma independente, no âmbito de uma “Carta de Mediação”(disponível nos balcões da Société Générale). No âmbito desta Carta, a Société Générale compromete-sepreviamente a submeter-se, em qualquer caso, à opinião do Mediador. O seu perímetro de acção acaba deser alargado ao grupo Crédit du Nord e à totalidade dos seus clientes empresa.

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Desde a sua nomeação que o Mediador se teve de pronunciar sobre cerca de 1.000 dossiês, ou seja cercade 5% das reclamações escritas recebidas na central.

2002Número de dossiês submetidos aoMediador, dos quais 302Investimentos 27%Meios de pagamento 18%Funcionamento das contas 17%Empréstimos 17%Seguros, excepto seguro de vida 6%

(4) A lei Murcef (Medidas urgentes de reforma de carácter económico e financeiro), de 11 de Dezembro de 2001, obriga os bancos adisporem de um mediador a partir do final de 2002.

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Sociedade Civil

DEONTOLOGIA E LUTA CONTRA O BRANQUEAMENTO

Ponto de referência

“Os deontólogos não são os únicos responsáveis pela deontologia, ela diz-nos respeito a todos”.Philippe CiterneDirector-Geral Delegado

“O comportamento deontológico na Société Générale é concebido como uma contribuição positiva para odesenvolvimento das nossas actividades. Ele não é tanto uma expressão de imposição mas a tradução dosvalores de que cada um se deve apropriar, qualquer que seja o seu nível de responsabilidade”.Extraído do manual de Compliance da Banca de Investimento 2001

Reforçar continuamente a vigilância

A deontologia profissional fez sempre parte dos valores essenciais das áreas de actividade do banco.Inicialmente dedicada às actividades de mercado, a estrutura de vigilância deontológica alargou o seuâmbito ao conjunto das áreas de actividade do Grupo com base em princípios unificados que respondemaos melhores padrões da profissão. O Grupo foi dotado de um corpo de doutrina deontológica e de regrasde boa conduta rigorosas, que vão além da aplicação estrita das regras legais e regulamentares em vigor, emparticular quando estas, em alguns países, não estão de acordo com os padrões éticos que a SociétéGénérale impõe.

Uma organização mundial

O que foi durante muito tempo – e permaneceu – uma cultura de empresa, tornou-se progressivamentenuma estrutura, com a instituição a partir de 1990 de um comité de deontologia, e a partir de 1997, acriação e o desenvolvimento de um serviço central responsável pelas questões deontológicas, que dirige ecoordena as instituições e as pessoas encarregues destas questões para a totalidade do Grupo e das suasáreas de actividade. No final de 2002, 120 pessoas tinham como objectivo assegurar a tempo inteiro asupervisão deontológica. Elas apoiavam-se numa rede de correspondentes das agências e filiais, a nívelmundial.

A Direcção da Deontologia tem como missão definir as regras e códigos internos que contribuem para aintegridade dos mercados financeiros. A Direcção da Deontologia assegura-se, com a área de auditoria e deinspecção, do seu cumprimento, colabora com a Direcção dos Riscos relativamente aos riscosdeontológicos, forma, sensibiliza e aconselha os operacionais nesta matéria.

O perímetro da deontologia, conforme definido no Grupo, ultrapassa os princípios e as regras que regem osmercados e o seu ambiente. Integra a relação com o cliente, declinando o conceito do “conhecimento docliente” e abrange tudo o que pode fazer com que o Grupo incorra num risco de reputação.

Chinese Walls

O Grupo dispõe de processos conhecidos pelo nome “Chinese Walls” para prevenir qualquer comunicaçãoou utilização irregular de informações confidenciais ou privilegiadas susceptíveis de exporem o banco ariscos comerciais face aos seus clientes (conflitos de interesses) ou a riscos regulamentares ou penais(informação privilegiada)

Desde 1998 que o Grupo implementou, a nível europeu e depois a nível mundial, uma base de dados quepermite às equipas de deontologia denunciarem todos os conflitos de interesses que possam surgir datomada ou execução de mandatos susceptíveis de se manifestarem contraditórios. Aquando do surgimento

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de uma situação destas, é tomada uma decisão ou de se recusar a operação ou de prosseguir com aexecução dos mandatos por equipas distintas e com toda a transparência relativamente aos mandantes.

Relativamente à deontologia da análise financeira, o Grupo, mesmo antes do Conselho dos MercadosFinanceiros o ter tornado obrigatório, tomou a iniciativa de indicar, nas suas publicações, os serviços deBanca de Investimento que tenha eventualmente prestado à sociedade objecto do estudo, durante os 12meses precedentes.

Conhecer o seu cliente

O conceito de “conhecimento do cliente” é uma outra regra de base da deontologia. Considerando que a suaimagem faz parte dos seus activos principais, o Grupo proíbe-se de se relacionar com pessoas singulares oucolectivas cuja actividade esteja à margem da lei ou seja contrária aos princípios que guiam a actividade deum banco responsável.

O Grupo recusa-se a lidar com clientes ou contrapartes das operações das quais desconhece a realidadeeconómica, ou cuja ausência de transparência deixa supor que sejam contrárias aos princípioscontabilísticos e deontológicos.

Por outro lado, o Grupo assegura-se da adequação dos produtos ou serviços propostos às necessidades dosseus clientes. Empenha-se em fornecer-lhes uma informação objectiva e transparente sobre os riscosinerentes a uma transacção.

Branqueamento: um dispositivo de luta reforçado

Após a primeira lei francesa relativa à luta contra o branqueamento de capitais de 12 de Julho de 1990, oGrupo adaptou permanentemente o seu dispositivo interno de regras de anti-branqueamento:

- Em França, instrução de luta contra o branqueamento para o Grupo Société Générale, de 16 de Abrilde 1991, regularmente actualizada, pela última vez em 28 de Junho de 2002;

- Instrução específica, em Julho de 2002, para a aplicação do regulamento 2002-01 do Comité deRegulamentação Bancária e Financeira referente à supervisão em matéria de cheques, completada emFevereiro de 2003 por documento que determina o plano de controlo anual dos cheques;

- Para a rede internacional, uma instrução de 31 de Outubro de 1997, actualizada em Janeiro de 2003,definiu um tronco comum de regras de anti-branqueamento inspirado na legislação francesa e nasrecomendações do Grupo de Acção Financeira Internacional (GAFI), aplicável a todas as áreas, querexista ou não uma legislação local anti-branqueamento.

No plano da organização, a célula central anti-branqueamento foi unida no início de 2002 à Direcção daDeontologia afim de estreitar os laços com a rede mundial de deontólogos.

Ponto de Referência

O Grupo de Wolfsberg

A Société Générale continua a participar activamente no grupo de Wolfsberg, círculo de reflexão e deacção contra o branqueamento de capitais e o terrorismo, constituído por bancos internacionais. O Grupode Wolfsberg inclui o ABN Amro, o Bank of Tokyo-Mitsubishi, o Barclays Bank, o Citigroup, o CréditSuisse, o Deutsche Bank, o Goldman Sachs, o HSBC, o UBS, o JP Morgan, o Santander Central Hispano ea Société Générale.

Instrução da Justiça francesa sobre presumíveis circuitos de branqueamento

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Depois dos dirigentes de cinco outros bancos, os principais dirigentes da Société Générale, quadros dealto nível bem como a Société Générale como pessoa colectiva, foram investigados em 2002 no âmbito deum caso de branqueamento.

Foram repreendidos por não terem verificado sistematicamente e detectado cheques que se consideraterem sido emitidos ou pagos fraudulentamente, enviados para pagamento por bancos estrangeiros e/ousacados sobre contas de clientes.

A Société Générale calcula que nenhum elemento do dossiê deixe supor que um colaborador ou um serviçodo banco tenha cometido um delito de branqueamento.

A informação judicial ainda está em curso.

Esta célula dispõe, para pôr em prática a sua acção no terreno, de uma rede dedicada de mais de 200correspondentes em França e no estrangeiro. Em todos os países nos quais trabalham, estes correspondenteszelam pelo respeito das leis e regulamentos locais, e para este efeito cooperam activamente com asautoridades públicas. Asseguram igualmente o respeito dos procedimentos definidos ao nível do Grupo noâmbito da legislação francesa e dos princípios preconizados pelo GAFI e pelo grupo de Wolfsberg.

Foram realizados desenvolvimentos informáticos específicos para ajudar a detecção de operaçõeseventualmente suspeitas.

Por fim, acções de formação são conduzidas tanto em França como no estrangeiro. Assim, a totalidade dosagentes da rede francesa de distribuição da Société Générale está sujeita a uma formação relativa à lutacontra o branqueamento de capitais.

Terrorismo: uma vigilância muito especial

Após os acontecimentos de 11 de Setembro de 2001, a luta contra o terrorismo tomou uma nova dimensão.Os regulamentos europeus de 27 de Dezembro de 2001 e 27 de Maio de 2002 obrigam os bancos a congelaros activos financeiros de pessoas que constam de listas oficiais; em França, a lei de 15 de Novembro de2001 previu novas infracções específicas no financiamento do terrorismo, e o regulamento de 26 de Abrilde 2002 do Comité da Regulamentação Bancária e Financeira veio determinar as obrigações de supervisãorelativa a cheques no âmbito da luta contra o branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo.

Na Société Générale, foram tomadas medidas específicas para informar as entidades e os seus trabalhadoressobre as suas obrigações nesta matéria: o dever de supervisão e de conhecimento dos clientes, verificaçãodas listas difundidas pelas autoridades públicas de pessoas singulares e colectivas ligadas ao terrorismo,congelamento de alguns activos financeiros e, em alguns casos, declaração de suspeita à autoridadecompetente (em França, a Tracfin). Por outro lado, diversas acções de formação integram a luta contra oterrorismo e um programa informático de ajuda à detecção está a ser desenvolvido em sistemas queasseguram as transferências internacionais de fundos.

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AMBIENTE

Favorecer a implementação de “eco-comportamentos”

Uma gestão dos riscos ligados ao ambiente integrada nas nossas práticas profissionais

A gestão diária dos riscos ambientais

A partir de 2000, a Direcção dos Riscos lançou um sistema para melhor detectar os riscos ambientaisligados às actividades de financiamento do banco.

Este sistema tem por base:

- Um quadro regulamentar interno, incluído na política de crédito do Grupo. Este quadro define osprincípios e regras a serem respeitados ao nível de análise dos pedidos de financiamento (BancoMundial, OCDE, COFACE…) e organiza a supervisão do risco ambiental. As áreas de actividade doGrupo têm a seu cargo o controlo dos seus riscos ambientais em colaboração com a Direcção dosRiscos;

- Uma célula para ajuda aos operacionais, composta por engenheiros consultores, sendo alguns delesespecializados em ambiente;

- A auditoria da carteira de negócios pertencente a sectores sensíveis feita pela primeira vez em 2002;- A implementação de sensibilização por meio de programas de formação de futuros quadros (cerca de

200 pessoas por ano).

Os objectivos para 2003

- Um melhor conhecimento das contrapartes que trabalham em áreas expostas ao risco ambiental comum projecto de implementação de um rating interno de “desenvolvimento sustentado” destascontrapartes,

- O prosseguimento de esforços de formação e de sensibilização dos operacionais,- Uma colaboração reforçada com interlocutores externos para avaliar e melhorar as nossas práticas (por

exemplo: a participação no benchmark, da Isis Asset Management).

Ponto de Referência

Financiamento de grandes projectos

Em França e no estrangeiro, a Société Générale financia projectos para o melhoramento do ambiente.Intervém directamente, por exemplo através do financiamento do metro de Maracaïbo (na 3ª maior cidadeda Venezuela), ou através de duas sociedades de locação financeira especializadas, com o estatuto daSofergies, Sogefinerg e da Génécal. Como exemplo, dois mandatos foram agora assinados para ofinanciamento de duas fábricas de incineração de lixo doméstico, por 50 milhões de euros, e ofinanciamento da produção eólica em França, por 20 milhões de euros.

111

Ambiente

Ponto de Referência

Alguns indicadores do consumo

Um primeiro recenseamento junto dos principais locais permite determinar que o consumo de água naSociété Générale é de 488.608 m3 por 26.502 postos de trabalho(1) durante os doze últimos mesesconhecidos.

A taxa de equipamento de climatização é de 63% dos edifícios para as agências da rede em França e de95% para os serviços centrais. As instalações são geridas por sistemas de regulação.

No que diz respeito ao consumo de energia, as duas principais fontes são a electricidade e o gás. Oconsumo de electricidade foi de 207,2 GWh(2) , ou seja 5.100 KWh por posto de trabalho e por ano. Oconsumo de gás foi e 32,4 GWh e o doméstico de 18,9 GWh.

Um sistema sofisticado de recuperação de calor emitido pelas salas informáticas permite cobrir 88,5% danecessidade de aquecimento da Tour Société Générale e 95% das necessidades do centro informático deTigery.

A protecção do ambiente

A redução dos consumos

As diferentes acções levadas a cabo há já vários anos visam reduzir o consumo de água e de energia emvirtude da instalação de equipamentos mais económicos aquando de construção nova ou de renovações.Esta política reveste-se de um carácter sistemático para os locais da sede e das nossas redes de agências emFrança (Société Générale e Crédit du Nord).

A reciclagem dos detritos

A Société Générale nomeou para as suas equipas técnicas um responsável a tempo inteiro para a conduçãoda política de reciclagem dos detritos.

Actualmente, a totalidade dos detritos administrativos (papel, cartão…) dos serviços centrais e da maiorparte das 2.126 agências da rede em França, da Société Générale, é tratada, triada, reciclada, o querepresenta mais de 10.000 toneladas nos últimos 12 meses.

No que diz respeito aos outros detritos (pilhas, toners, lâmpadas fluorescentes…), são organizadas recolhasespecíficas em cada instituição: 1,27 toneladas de pilhas foram recuperadas em 12 meses nos serviçoscentrais.

Os objectivos para 2003- Aumentar progressivamente o campo de aplicação da política ambiental para abranger a totalidade do

Grupo: definição de princípios, de regras e de padrões comuns,- Melhorar a qualidade do nosso reporting para permitir um melhor acompanhamento e permitir fixar

objectivos quantitativos de melhoria da performance ambiental do Grupo.

(1) Este valor diz respeito a menos de dois terços dos postos de trabalho da Société Générale em França, devido à impossibilidadematerial de individualizar os consumos em numerosos locais, nomeadamente no caso de co-propriedade.(2) Dados de um recenseamento efectuado junto de todas as agências da Société Générale em França e o conjunto dos edifícios deserviços da sede em França, representando 40.582 ocupantes durante o período dos 12 últimos meses.

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MECENATO E PATROCÍNIO

Aumentar o nosso compromisso junto da sociedade civil

As nossas acções de solidariedade no mundo

Com base nas acções enumeradas pela sede e cujo valor ascende a 1,6 milhões de euros para 2002, adivisão das nossas acções está ilustrada nos dois gráficos abaixo.

Divisão do orçamento de solidariedade porbeneficiário

29% Pessoas Deficientes27% Saúde18% Educação-Formação10% Infância 9% Humanitário 4% Emprego Precário 3% Diversos

Divisão do orçamento de solidariedade por zonageográfica 54% França

15% Europa13% América18% África

As grandes operações nacionais

Entre as acções levadas a cabo em França, poderá citar-se para 2002 a participação na renovação do site daInternet da UNAPEI (União Nacional dos Amigos e Pais de Crianças Inadaptadas). Do mesmo modo, foidada ajuda à Federação do Desporto Adaptado (que, por intermédio das suas 600 associações, junta 29.000licenciados deficientes mentais), nomeadamente aquando dos Campeonatos de Atletismo de França. ASociété Générale foi igualmente o banco oficial dos 3º Campeonatos do Mundo de Atletismo Handisportque tiveram lugar em Lille em Julho de 2002.

A Société Générale tem, por outro lado, prestado o seu apoio a acções tipo de certas associações a favor dascrianças deficientes ou doentes: “Rêve de Gosse”, “Voiles de l’Espoir”…

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O apoio às iniciativas locais

A Société Générale e o Crédit du Nord apoiaram, através das suas redes de agências francesas, numerososprojectos locais, especialmente na área médico-social, educativa e da vida da cidade. A delegação regionalde Rennes organizou assim um concurso ao qual foram atribuídos 30.000 euros destinados a ajudar trêsprojectos associativos do sector social.

No estrangeiro, e sempre como exemplo, a Société Générale Marocaine de Banques contribuiu com240.000 euros de donativos para diferentes organismos que trabalham sobretudo com crianças. NaRoménia, foram distribuídos 170.000 euros em 2002 para a compra de material médico, para a assistênciaaos desprovidos e às pessoas deficientes em situação precária.

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Ponto de Referência

A Société Générale foi o parceiro bancário da campanha de “Recolha dos últimos francos”

Esta operação, levada a cabo pela APF (Associação dos Paralíticos de França), o CCFD (ComitéCatólico contra a Fome e para o Desenvolvimento) e a Liga contra o Cancro, permitiu recolher 7 milhõesde francos em moedas, entre o final de Dezembro de 2001 e o final de Março de 2002.

Por seu lado, a rede Crédit du Nord participou activamente na operação “Torne úteis as suas moedasinúteis” juntamente com a Cruz Vermelha, o que permitiu recolher 1,5 milhões de francos.

O apoio ao compromisso de solidariedade dos nossos colaboradores e dos nossos clientes

Criada em 1994 por iniciativa de uma dúzia de colaboradores, a associação Talentos e Partilha ajuda osprojectos de caridade apadrinhados pelos colaboradores ou reformados do Grupo Société Générale,nomeadamente sob a forma de subsídios pagos pela Société Générale, do fornecimento de computadoresportáteis, etc.

Por outro lado, há já alguns anos que a Société Générale propõe aos seus clientes um serviço original,“Conciliance”, que lhes oferece a possibilidade de efectuarem donativos a favor de algumas associações aosubscreverem “Sicav”.

Violino de Joseph Gagliano feito em Nápoles em 1796, adquirido pelo Mecenato Musical da SociétéGénérale e posto, em Dezembro de 2001, à disposição de Bleuenn Le Maître, o segundo violino do quartetode cordas Psophos.

O rugby francês constitui, há já quinze anos, o eixo principal do patrocínio desportivo da Société Générale,parceiro oficial da Federação Francesa de Rugby e do XV de França.

As nossas acções de mecenato cultural e de patrocínio desportivo

O Mecenato Musical da Société Générale (MMSG) festeja o seu 15º aniversário em 2003. Estaassociação beneficia de um subsídio anual de 1,1 milhões de euros, dedicados ao nascimento e ao apoio dejovens talentos, à protecção do património musical (Centro de Música Barroca de Versailles…), e tambémcomo impulso à criação (Festival Why Note…). Em 2002, a MMSG organizou mais de 40 concertos emParis e na Província destinados não só ao pessoal mas também aos clientes.

Na área do desporto, o rugby, deporto para o qual a nossa parceria com a Federação Francesa já existedesde 1987, é também um dos principais eixos onde a acção a favor dos jovens é sustentada a longo prazo(mais de 300 clubes locais beneficiam do apoio do Grupo). No total, o compromisso do Grupo no rugbyascendeu a cerca de 7 milhões de euros em 2002.

Desde 2001, que o Grupo beneficia também o golfe em França, no âmbito de uma parceria apoiada naajuda disponibilizada aos jovens.

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Relações com os accionistas

Prosseguir com o diálogo construtivo com os nossos accionistas de há mais de 15 anos

A relação com os investidores é efectuada por 8 pessoas, 5 dedicadas aos investidores institucionais e 3 aosinvestidores individuais. A missão desta equipa é divulgar informação financeira detalhada e promoveruma política com base no saber ouvir e na proximidade.

Um princípio de referência: igualdade de acesso à informação e disponibilidade imediata

Toda a informação financeira que se considere poder influenciar a cotação na Bolsa será objecto decomunicado de imprensa, largamente divulgada nos idiomas francês e inglês, e que se poderá consultarimediatamente no site da Internet www.ir.socgen.com. Este site que é acessível a todos, é um doscomponentes do portal do grupo Société Générale www.socgen.com que foi premiado em 2002 pela suaqualidade e acessibilidade pelo grupo Benchmark.

Relativamente à comunicação dos resultados, a prática consiste em divulgá-los nas 24 horas que seguem asua deliberação pelo Conselho de Administração. Após publicação do comunicado dirigido à comunicaçãosocial, haverá uma apresentação, seguida de perguntas/respostas propostas aos profissionais: analistasfinanceiros, investidores institucionais e jornalistas da imprensa especializada. Para facilitar a suaparticipação, estas conferências são igualmente acessíveis pelo telefone e via Internet, em directo e emdiferido.

Estas apresentações são repetidas nas semanas que se seguem junto dos investidores institucionais dasprincipais praças financeiras, em França, na Europa e na América, sob a forma de encontros colectivos ouindividuais.

São igualmente retomadas e adaptadas para reuniões organizadas em França para accionistas individuais.

A totalidade dos documentos financeiros publicados poderá ser consultada por todos, no site da Internetwww.ir.socgen.com. O relatório anual dos 6 últimos exercícios da Société Générale poderá ser acedido emversão electrónica a partir deste site.

Uma informação detalhada sobre as orientações estratégicas, os objectivos financeiros e os resultados

O grupo Société Générale deseja que os investidores se associem ao seu desenvolvimento.

Desde 2000 que a estratégia do Grupo consta periodicamente de apresentações específicas. O terceiro planoestratégico e financeiro a médio prazo foi apresentado no dia 19 de Abril de 2002. O seu conteúdo é acontinuação do plano precedente.

A Société Générale foi, em 1999, o primeiro grupo bancário francês a publicar os resultadostrimestralmente. Estes resultados são apresentados por pólo de actividade (Banca de Retalho, Gestão deActivos, Banca de Empresas e de Investimento) e, para cada actividade, detalhados por área de actividade.

Informação dos accionistas

A Société Générale respeita os prazos recomendados relativamente à publicação das contas, não só anuais(antes do final de Fevereiro), mas também semestrais (finais de Julho - início de Agosto) e trimestrais(dentro dos 45 dias que seguem o encerramento do trimestre).

Uma política de proximidade, de saber ouvir e de diálogo construtivo…

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O saber ouvir está organizado formalmente na ocasião das Assembleias Gerais de Accionistas, mas ésobretudo permanente através dos contactos directos e regulares da direcção do banco com uma amplaamostra representativa de analistas financeiros, investidores institucionais e accionistas individuais.

Com os investidores institucionais, estes contactos revestem a forma de participação em conferências,reuniões diversas organizadas aquando das apresentações da estratégia ou dos resultados e tambémencontros individuais.

Com os accionistas individuais, são organizados encontros colectivos várias vezes por trimestre.Revestem a forma de reuniões em Paris e na província, onde estará presente um membro da DirecçãoGeral, ou ainda de participações sobre a poupança. Estas manifestações permitiram dialogar directamentecom cerca de 10.000 accionistas individuais em 2002.

Como complemento, foram disponibilizados outros sistemas para prolongar este diálogo:- um serviço telefónico interactivo gratuito dá acesso à cotação na Bolsa da Société Générale quase

instantaneamente e a um jornal de voz actualizado semanalmente. Uma função complementar permitedialogar em directo com os correspondentes das relações com os accionistas individuais;

- um mensageiro electrónico, [email protected], acessível nomeadamente a partir dosite de informação financeira www.ir.socgen.com, permite a correspondência com o serviço aoaccionista;

- Crónicas do Clube Société Générale são difundidas junto dos 30.000 membros do Clube deAccionistas. Este Clube, aberto aos titulares de pelo menos 200 acções Société Générale, associa, sob aforma de convívio, os investidores à vida do Grupo.

… favorecida pela implantação de um Comité Consultivo dos Accionistas desde 1988

Este Comité junta 14 membros dos quais 2 são representantes de associações de accionistas (a ANAF,Associação Nacional dos Accionistas Franceses e o Clube Assact SG, Associação dos AccionistasTrabalhadores da Société Générale). Reúne-se duas vezes por ano com a Direcção Geral do Grupo. Temuma dupla missão:- De formular um parecer sobre a comunicação da Société Générale com os seus accionistas (acções e

manifestações, conteúdo e forma das publicações),- De sugerir melhorias e novas ideias.

Em 31 de Dezembro de 2002, o Comité Consultivo dos Accionistas era composto pelas seguintes pessoas:Jean-Louis BaduelChristophe BréardJean-Paul ChaudronMichel CossonNoël FlageulFlorence Klein-BourdonPatrice Leclerc, Presidente do Clube Assact SGMarie-France NordlingerSylvie OwenBrigite ReechLaurent de SayveDominique SénéchalJean-Baptiste TefraMarcel Tixier, Presidente da ANAF

Como participar na Assembleia Geral de Accionistas?

A Assembleia Geral Anual é, para os accionistas, uma ocasião para serem informados directamente sobre avida da Société, de tomar parte nos debates e de se pronunciarem sobre as resoluções propostas para a suaaprovação.

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Como é que os accionistas são informados sobre as mesmas?- Consultando os jornais de anúncios jurídicos (BALO); um mês antes da Assembleia, um aviso da

reunião será publicado especificando a ordem de trabalhos e as resoluções propostas; 15 dias antes daAssembleia, uma convocatória fixará a data e o local da reunião. Uma informação será igualmentepublicada na imprensa, disponível no site da Internet www.socgen.com e disponibilizada através doNúmero Verde 0 800 850 820.

- Os titulares de acções nominativas recebem, 15 dias antes da Assembleia, um dossiê de convocaçãoque reúne os documentos com informação e o formulário de voto.

Quem poderá participar na Assembleia?Qualquer accionista que tenha as suas acções registadas em conta 2 dias antes da Assembleia poderáassistir à mesma. Os accionistas que tiverem recebido um dossiê de convocação e que desejem participar naAssembleia devem solicitar uma carta de admissão especificando o seu caso e enviar o formulário de voto.

Os accionistas titulares de acções ao portador devem intervir junto do seu intermediário para solicitar umdossiê de convocação e uma carta de admissão ou um certificado de imobilização de acções; estecertificado é emitido ou transmitido automaticamente à Société Générale se lhe for enviado um formuláriode voto preenchido e assinado.

Se um accionista não receber atempadamente a carta de admissão, poderá contudo apresentar-se nosbalcões de recepção da Assembleia com o seu certificado de imobilização.

Como votar?- Para os accionistas presentes, o voto é efectuado durante a sessão com a ajuda de uma caixa electrónica

entregue na recepção após a assinatura da folha de presenças.- O accionista que deseje exprimir o seu voto, sem ter de se deslocar, poderá, devolvendo o formulário

de voto enviado com o dossiê de convocação, votar por correspondência, fazer-se representar pelo seucônjuge ou delegar poderes no Presidente da sessão.

InternetA Assembleia Geral poderá ser seguida em directo e em diferido no site www.socgen.com.

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Ponto de Referência

Calendário da comunicação financeira

Terça-feira 22 de Abril de 2003Assembleia Geral de Accionistas

Quinta-feira 24 de Abril de 2003Separação e colocação a pagamento do dividendo

Quinta-feira 15 de Maio de 2003Resultados do 1º trimestre de 2003

Sexta-feira 1 de Agosto de 2003Resultados do 2º trimestre de 2003

Quinta-feira 6 de Novembro de 2003Resultados do 3º trimestre de 2003

Serviço de relações com os accionistas

- Accionistas individuais

Número verde Accionistas:0 800 850 820Fax: 33 (0) 1 41 45 92 27E-mail:[email protected]

- Investidores Institucionais

Telefone:33 (0) 1 42 14 47 72Fax: 33 (0) 1 42 13 00 22E-mail:[email protected]

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Site na Internet : www.socgen.com

Relações com os investidores

Gilles Bazy-SireTelefone: 33 (0) 1 42 14 01 97

Valérie BompardTelefone: 33 (0) 1 42 14 36 93

Relações com a imprensa

Jérôme FourréTelefone: 33 (0) 1 42 14 25 00E-mail: [email protected]

Joëlle RoselloTelefone: 33 (0) 1 42 14 58 39E-mail: [email protected]

Telefone: 33 (0) 1 42 14 49 48Fax: 33 (0) 1 42 14 28 98

Direcção da Comunicação

Tour Société Générale92972 Paris – La Défense Cedex

Société Générale

Sede social:29, boulevard Haussmann75009 ParisTelefone: 33 (0) 1 42 14 20 00Sociedade anónima fundada em 1864Capital: 537.712.831,25 euros552 120 222 RCS Paris

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Criação

wprintel- Christophe Syren

Realização

Wprintel, Editor-Consultor em Paris

Impressão

STIPA

Agradecemos aos colaboradores do grupo SociétéGénérale que participaram nas gravuras destedocumento

Fotografias:Mistura: Patrick Messina, Marie-Paule Nègre.Arquivos fotográficos da Société Généraleda SG Asset Management, do Crédito du Norde da FimatPatrick Derewiany, Pascal Quennehen,Paul Schneck, Ariane Smolderen , VéroniqueVédrenne, Phillipe ZamoraTBWA\Corporate©A. Saint James/photodisc.Lowe Alice/David Stewart, X.

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Informação financeira e jurídica2002

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Elementos Financeiros2002

Contas consolidadas 218 Contas da Sociedade123 Relatório de Gestão do Grupo 218 Análise do balanço da Société Générale143 Gestão dos riscos 219 Análise dos resultados da Société Générale164 Rácios regulamentares 221 Demonstrações Financeiras da Société Générale167 Demonstrações Financeiras Consolidadas 223 Resultados financeiros dos cinco últimos exercícios172 Notas 224 Lista das filiais e participadas217 Relatório dos Auditores 231 Relatório dos Auditores

232 Informações sobre o capital236 Principais movimentos na carteira de títulos237 Tabela das remunerações dos membros dos órgãos

sociais238 Honorários dos Auditores239 Actividades das principais filiais e afiliadas

243 Elementos jurídicos 2002280 Tabela de correspondência

Este documento complemento da brochura “Actividade 2002”, foi depositado na Comissão das Operaçõesde Bolsa, no dia 20 de Março de 2003, em conformidade com o regulamento nº 98-01. O conjuntoconstitui o documento de referência da Société Général para apoio de uma operação se for acompanhadode uma nota de informação visada pela Comissão das Operações de Bolsa.

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Relatório de Gestão do GrupoACTIVIDADE E RESULTADOS DO GRUPO

O ano de 2002 foi marcado por um ambiente extremamente negativo nos mercados mundiais deacções; à queda dos índices bolsistas, veio juntar-se uma forte diminuição nos volumes dos mercadosprimário e secundário. Pelo contrário, a evolução dos mercados de obrigações foi favorável, emparticular nos Estados Unidos, sob o impulso da política monetária do Federal Reserve.

A conjuntura económica degradou-se sensivelmente em relação ao ano 2001, nomeadamente naAlemanha e nos Estados Unidos, onde se verificaram numerosas falências de empresas.

Neste contexto difícil, o grupo Société Générale resistiu bem. O exercício de 2002 saldou-se por umaumento de 7% no resultado bruto de exploração e de 2% no resultado de exploração. Estas boasperformances foram conseguidas graças a uma carteira de actividades equilibrada, um crescimentosustentado do goodwill, tanto orgânico como externo, e um alargamento das acções de produtividade.Na conjuntura de 2002, estes resultados foram no entanto postos em causa por um aumento do custo dorisco e por provisões significativas sobre a carteira de participações industriais.

O resultado líquido parte do Grupo situou-se assim nos 1,4 mil milhões de euros, representando umaqueda de 35% em relação a 2001. O ROE do Grupo após impostos foi de 9,4% em 2002, contra 15,5%em 2001.

Análise da Demonstração de Resultados Consolidada

em milhões de euros 2002 2001 Variação %Produto bancário líquido 14 454 13 874 4Custos de gestão (10 407) (10 104) 3Resultado bruto de exploração 4 047 3 770 7Dotação líquida para provisões (1 301) (1 067) 22Resultado de exploração 2 746 2 703 2Resultado sobre activos imobilizados (299) 474 NSResultado das sociedades em equivalência patrimonial 48 (18) NSResultados extraordinários (11) (17) -35Amortização do goodwill (184) (76) NSImpostos (649) (739) -12Resultado líquido 1 651 2 327 -29Interesses minoritários (254) (173) 47Resultado líquido parte do Grupo 1 397 2 154 -35ROE anualizado após impostos (%) 9,4 15,5

O produto bancário líquido consolidado atingiu 14,5 mil milhões de euros, um aumento de 4% emdados correntes, principalmente impulsionado pelo crescimento das actividades de banca de retalho epela contribuição na totalidade do ano das aquisições efectuadas em 2001 (banca de retalho na EuropaCentral, gestão de activos nos Estados Unidos, financiamentos especializados na Europa).Considerando um perímetro e taxa de câmbio constantes, o produto bancário líquido registou umapequena diminuição de 3%.

No final do ano, o Grupo concluiu acordos de aquisição das actividades europeias de aluguer de longaduração e de gestão de frota automóvel multimarca da Herz Lease, e a actividade de bolsa em linhaSelftrade. Para além disso, finalizou a aquisição do banco tunisino UIB (Union Internationale deBanques). Estas aquisições terão impacto sobre os resultados do Grupo a partir de 2003.

As comissões gerais do Grupo totalizam 10,4 mil milhões de euros, o que representa uma diminuiçãode 2% considerando um perímetro e taxa de câmbio constantes. Esta evolução é fruto dos grandes

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programas de produtividade lançados há três anos, (na função das compras e racionalização dos backoffices europeus, em particular) e da reestruturação do dispositivo mundial acções cash eaconselhamento lançado no segundo semestre de 2001 e alargado em 2002. Registaram-se igualmenteas primeiras sinergias de custos com as aquisições ocorridas em 2001.

Por estas acções, o ponto crítico do Grupo reduziu-se em 2002 e o coeficiente de exploração do Grupopassou de 72,8% para 72%.

O resultado bruto de exploração aumentou 7% entre 2001 e 2002 tendo atingido 4 mil milhões deeuros. Considerando um perímetro e taxa de câmbio constantes, diminuiu 6%.

O encargo com o risco aumentou sensivelmente (+ 22% considerando o perímetro corrente, + 15%considerando um perímetro e taxa de câmbio constantes). Daqui resultou um aumento do custo líquidodo risco de 57 pontos base dos riscos ponderados em 2001 para 70 pontos base em 2002. Este nível,superior à hipótese de meio do ciclo económico do Grupo, traduz a persistência das dificuldadesconjunturais nos Estados Unidos e em certos sectores económicos (telecomunicações e energia emparticular). Pelo contrário, a carteira das grandes empresas europeias do Grupo não agravou o custo dorisco. Situando-se nos 36 pontos base em 2002 contra 32 pontos base em 2001, o custo do risco dasredes em França é ligeiramente inferior à hipótese de meio do ciclo económico do Grupo.

Nestas condições, o resultado de exploração registou um aumento de 2% entre 2001 e 2002;considerando um perímetro e taxa de câmbio constantes, diminuiu 14%.

O resultado da alienação de activos imobilizados cifrou-se num prejuízo de 299 milhões de euros em2002 contra um lucro de 474 milhões de euros em 2001. O essencial desta evolução resulta, por umlado, da diminuição das mais-valias libertas (422 milhões de euros em 2002 contra 677 milhões deeuros em 2001) e por outro lado, da constituição de provisões significativas da carteira de participaçõesindustriais (772 milhões de euros) devido à quebra constante da Bolsa de Paris durante o ano (o índiceCAC 40 desvalorizou 34%). Em 31 de Dezembro de 2002, o valor de mercado da carteira departicipações industriais elevava-se a 3 mil milhões de euros, um aumento de 0,1 mil milhões de euros.

A amortização do goodwill eleva-se a 184 milhões de euros contra 76 milhões de euros em 2001 ereflecte o nível de crescimento externo realizado em 2001 e 2002 assim como uma amortizaçãoexcepcional de 23 milhões de euros durante o exercício.

A carga fiscal atinge 649 milhões de euros, correspondentes a uma taxa efectiva de imposto de 26,6%contra 23,4% em 2001.

No total, o resultado líquido parte do Grupo eleva-se a 1.397 milhões de euros em 2002 contra 2.154milhões de euros em 2001. O rendimento dos capitais próprios (ROE) após impostos é de 9,4% (paraum nível médio de capitais próprios na ordem dos 14,9 mil milhões de euros) contra 15,5% em 2001(para um nível médio de capitais próprios de 13,9 mil milhões de euros).

O ROE das operações após impostos eleva-se a 18,7% (para um nível médio de capitais própriosatribuídos de 10,8 mil milhões de euros), uma ligeira diminuição em relação a 2001 (19,9% paracapitais próprios atribuídos de 10,3 mil milhões de euros).

ACTIVIDADE E RESULTADO DAS OPERAÇÕES

As contas de gestão de cada sector de actividade são estabelecidas em concordância com as do Grupopor forma a:

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� determinar os resultados de cada um dos sectores de actividade como se se tratasse de entidadesautónomas;

� dar uma imagem representativa dos seus resultados e da sua rentabilidade no decorrer do exercício.

Os sectores de actividade considerados correspondem aos 3 eixos estratégicos do Grupo:

� a Banca de Retalho, que engloba as redes domésticas Société Générale e Crédit du Nord, as filiaisde financiamentos especializados (financiamento das vendas às empresas, locação de materialinformático, aluguer de longa duração e gestão de frotas), financiamento aos particulares, osserviços bancários e de títulos (meios de pagamento, transferências, custódia de títulos), asactividades de seguros de vida e acidentes, assim como a rede de banca de retalho fora da Françametropolitana.

� a Gestão de Activos, que compreende a gestão de valores mobiliários e o Private Banking.

� a Banca de Empresas e de Investimento que agrupa dois tipos de actividade:

- a Banca de Empresas e Taxa, que integra por sua vez� a plataforma Debt Finance que engloba as actividades de financiamentos sofisticados

(comércio externo, financiamento de projectos, financiamento de aquisições, financiamentosimobiliários, engenharia financeira), e as actividades de taxas de juro, de câmbios e tesouraria,

� a FIMAT, a corretora para os mercados de futuros financeiros e de matérias-primas,� as actividades de financiamento e de trading de matérias-primas,� a banca comercial (financiamentos correntes das empresas, em particular);

- as actividades Acções e Aconselhamento, que incluem:� as actividades sobre acções (mercado primário, corretagem, derivados, negociação),� aconselhamento (fusões/aquisições),� private equity.

A estes três sectores operacionais vem juntar-se o sector de Gestão Própria que traduz a função decentral financeira do Grupo face às sucursais. Neste quadro, são-lhe afectos os custos de custódia dostítulos das filiais e os respectivos dividendos assim como as receitas e encargos decorrentes da gestãodos Activos e Passivos do Grupo e a amortização do goodwill. Além disso, são afectos a este sector osresultados libertos pelas actividades de gestão patrimonial do Grupo (gestão da carteira departicipações industriais e bancárias e dos activos imobiliários patrimoniais). São igualmente atribuídosao sector de Gestão Própria, as receitas ou despesas que não relevam directamente da actividade dosoutros sectores (actividades em desenvolvimento: por exemplo, corretagem on-line, GroupamaBanque).

As principais convenções utilizadas para a determinação dos resultados e da rentabilidade por sector deactividade são descritas abaixo.

Alocação dos capitais próprios

� O princípio geral utilizado é uma alocação dos capitais próprios correspondente às exigênciasmédias requeridas pelas normas regulamentares durante o exercício, acrescidas da margem deprudência correspondente ao objectivo que o Grupo fixou em relação à apreciação do riscoinerente à sua carteira de actividades (ou seja, capitais próprios equivalentes a 6% dos passivosponderados).

� Os capitais próprios são assim distribuídos:

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- para a Banca de Retalho, em função dos riscos ponderados; acrescenta-se, para os seguros de vida,a consideração das exigências regulamentares próprias a esta actividade;

- para a actividade de Gestão de Activos, os capitais próprios atribuídos correspondem ao montantemais elevado entre, por um lado, a exigência de capitais próprios resultante dos riscos ponderadose, por outro lado, um montante de três meses de Custos de gestão que constitui a referênciaregulamentar nesta actividade;

- para a Banca de Empresas e de Investimento, em função dos riscos ponderados e do valor em riscodas actividades de mercado. O cálculo dos riscos de mercado foi efectuado com base num modelointerno validado pela Comissão Bancária para o essencial das operações;

- os capitais próprios atribuídos ao sector de Gestão Própria correspondem à soma, por um lado, doscapitais próprios regulamentares relativos aos seus activos (principalmente carteira departicipações e imobiliário) e, por outro lado, ao excedente (ou insuficiência) de capitais própriosdisponíveis ao nível do Grupo (diferença entre a soma dos capitais próprios regulamentares taiscomo acima definidos e a média dos capitais próprios contabilísticos do Grupo, após distribuição).

Produto bancário líquido

O produto bancário líquido de cada um dos sectores compreende:� as receitas geradas pela actividade;� a remuneração dos capitais próprios regulamentares que lhe estão atribuídos e que é definida cada

ano por referência à taxa estimada da colocação dos capitais próprios do Grupo ao longo doexercício. Em contrapartida, a remuneração dos capitais próprios contabilísticos do sector éreafecta ao sector de Gestão Própria.

Custos de gestãoOs Custos de gestão dos sectores de actividade compreendem as suas comissões directas, as comissõesde estrutura do sector, assim como uma parte das comissões de estrutura do Grupo, sendo o princípioutilizado o da sua reafectação aos sectores.

Na Gestão Própria apenas ficam registadas as comissões ligadas à sua actividade e as correspondentes aprojectos transversais comuns a vários sectores ou a acontecimentos extraordinários.

ProvisõesAs provisões são imputadas aos diferentes sectores por forma a reflectir o custo do risco inerente à suaactividade, ao longo de cada exercício.

As provisões que dizem respeito à totalidade do Grupo e as provisões para risco-país são registadas emGestão Própria.

Resultado sobre activos imobilizados

Na rubrica de resultado do imobilizado regista-se principalmente as mais-valias libertas pelos sectoressobre cessões de títulos, desde que não decorram de uma actividade recorrente, assim como osresultados ligados à gestão da carteira de participações industriais e bancárias do Grupo.

Amortização do goodwill

A amortização do goodwill é registada no sector de Gestão Própria.

Impostos

127

A posição fiscal do Grupo é objecto de uma gestão centralizada visando optimizar a carga fiscal.A carga fiscal é afecta a cada um dos sectores de actividade em função de uma taxa efectiva de impostonormativa que tem em conta a taxa de tributação dos países nos quais as actividades são exercidas,assim como a natureza das receitas de cada um dos sectores.

Síntese dos resultados e da rentabilidade por actividadeDemonstração de resultados por actividade

em milhões de euros Banca de retalho Gestão de activos Banca de empresase de investimento

Gestão própria eoutros

Grupo

2002 2001 2002 2001 2002 2001 2002 2001 2002 2001Produto bancário líquido 8 692 7 810 1 296 1 097 4 650 5 037 (184) (70) 14 454 13 874Custos de gestão (5 878) (5 322) (900) (687) (3 368) (3 721) (261) (374) (10 407) (10 104)Resultado bruto de exploração 2 814 2 488 396 410 1 282 1 316 (445) (444) 4 047 3 770Dotação líquida para provisões (653) (511) (14) (1) (717) (543) 83 (12) (1 301) (1 067)Resultado de exploração 2 161 1 977 382 409 565 773 (362) (456) 2 746 2 703Resultado sobre activos imobilizados 21 13 (10) (5) 24 11 (334) 455 (299) 474Resultado das sociedades em equivalênciapatrimonial 14 (16) 0 0 18 12 16 (14) 48 (18)Resultados extraordinários 0 0 0 0 0 0 (11) (17) (11) (17)Amortização do goodwill 0 0 0 0 0 0 (184) (76) (184) (76)Impostos (741) (704) (120) (137) (78) (131) 290 233 (649) (739)Resultado líquido 1 455 1 270 252 267 529 665 (585) 125 1 651 2 327Interesses minoritários (175) (131) (15) (12) (20) (11) (44) (19) (254) (173)Resultado líquido pertencente ao Grupo 1 280 1 139 237 255 509 654 (629) 106 1 397 2 154Fundos próprios regulamentares 6 863 6 231 351 310 3 593 3 733 4 085 3 616 14 892 13 891ROE (%) 18,7 18,3 14,2 17,5 9,4 15,5

Em 2002, as actividades da Banca de Retalho do Grupo registaram performances muito boas e a Gestãode Activos conseguiu igualmente resistir num contexto bolsista difícil. Graças a uma carteira deactividades equilibrada, às acções de redução de custos gerais e a uma distribuição optimizada doscapitais próprios, a rentabilidade da Banca de Empresas e de Investimento manteve-se a um nívelcorrecto no conjunto do ano. As boas performances da Banca de Empresas e Taxa permitiramcompensar a descida da actividade Acções e Aconselhamento, que sofreu com a situação dos mercadosde acções.

A Banca de Retalho

em milhões de euros 2002 2001 Variação %

Produto bancário líquido 8 692 7 810 11Custos de gestão (5 878) (5 322) 10Resultado bruto de exploração 2 814 2 488 13Dotação líquida para provisões (653) (511) 28Resultado de exploração 2 161 1 977 9Resultado sobre activos imobilizados 21 13 62Resultado das sociedades em equivalênciapatrimonial 14 (16) NSImpostos (741) (704) 5Resultado líquido 1 455 1 270 15Interesses minoritários (175) (131) 34Resultado líquido parte do GrupoDo qual:Rede Société GénéraleRede Crédit du NordServiços financeiros especializadosBanca de retalho no estrangeiro

1 280

706121263190

1 139

683110261

85

12

310

1NS

Capitais próprios médios parte do Grupo 6 863 6 231 10ROE após imposto (%) 18,7 18,3

128

A Banca de Retalho regista um resultado líquido parte do Grupo com um crescimento de 12% e umarentabilidade dos capitais próprios após imposto de 18,7% contra 18,3% em 2001. Estes resultadostraduzem as excelentes performances comerciais e financeiras alcançadas em 2002, em particular dasredes Société Générale e Crédit du Nord.

Redes de França: performances comerciais e financeiras notáveis

Decomposição do PBLdas redes em França por natureza

Comissões 42%Margem de juros 58%

Gestão mobiliária e seguros 746(-1%)

Clientes particulares 1 801(+7%)

Serviços 1 538(+5%)

Clientes empresa 1 111(+1%)

Outros 218(+9%)

O ano de 2002 caracterizou-se pela prossecução simultânea da dinâmica comercial e dos investimentosligados ao multicanal.

As excelentes performances comerciais das redes da Société Générale e do Crédit du Nord traduzem-sepelo crescimento do goodwill e dos volumes de depósitos e de créditos, o que permitiu às redes doGrupo consolidar o seu primeiro lugar em França de banca de retalho não mutualista.

O desenvolvimento do goodwill prosseguiu com um aumento de 2,1% no número de contas à ordem (+126 000 relativamente a 31 de Dezembro de 2001).

Os volumes de poupança sob gestão aumentaram 2% durante o ano:

- os montantes de depósitos aumentaram graças à forte progressão dos montantes das poupançascom um regime especial (+ 5%) e dos depósitos à ordem (+ 7%),

- a diminuição dos montantes investidos em OICVM (-3%) está essencialmente ligada àdesvalorização das acções.

O montante do crédito a clientes particulares subiu 8,5% impulsionado pelo crédito à habitação (+11%).

Os montantes de crédito aumentaram 7% graças ao crédito à habitação (+11%), ao crédito ao consumo(+5%) e pelo aumento de 4% dos montantes de crédito sobre clientes empresa.

129

A implementação do dispositivo de banca multicanal da rede Société Générale foi prosseguida duranteo ano de 2002, por um lado, com a implantação progressiva da ferramenta de gestão da relação com osclientes (CRM) e, por outro lado, o lançamento da estrutura da rede de distribuição apoiada em trêstipos de entidades:

� as DEC (Direcções de Exploração Comercial), responsáveis pela liderança das agências e darelação multicanal, cujas Unidades Comerciais estão devotadas ao aconselhamento e à venda. Estáactualmente lançada a criação de duas dezenas de DEC;

� os CRCm (Centros de Relações com Clientes multimédia), que intervêm em complemento da redepara acompanhar o desenvolvimento da Banca à distância: depois do centro de Lyon em 2001 e ode Nanterre no início do ano, um novo CRCm foi inaugurado em Setembro, em Lille. Estes centrostratam as chamadas que têm origem nos servidores de voz e na filtragem dos postos telefónicos nasagências, os e-mails e o feedback das campanhas comerciais. No final de 2002, os CRCmencarregaram-se da filtragem de mais de 400 pontos de venda e cerca de 1 milhão de contas àordem;

� os sectores de Serviço a Clientes que partilham as actividades de serviço pós-venda até agoraasseguradas no seio dos grupos de agências. Duas entidades deste tipo estão a ser criadas na regiãode Paris.

Uma primeira versão da ferramenta CRM foi entregue a mais de 2000 utilizadores, estando prevista asua implementação industrial como posto de trabalho comum aos diferentes agentes para o primeirotrimestre de 2003.

Neste contexto, assistiu-se à continuação do crescimento dos canais à distância: em 2002, os contactosà distância (Internet, minitel, servidores de voz e mensagens via telemóveis) aumentaram 30% emrelação a 2001. Ao mesmo tempo, os clientes utilizadores efectivos da Internet aumentaram de 522.000para 753.000 (+44%).

O PBL aumentou 4% em 2002. As comissões aumentaram 3% graças à evolução das comissões deserviços (+5%). A subida da margem de juros (+5%) está ligada essencialmente ao aumento dosvolumes de depósitos e de crédito.

O crescimento da actividade e das receitas foi acompanhado em 2002 por uma nova subida darentabilidade que se situa a um nível elevado. O ROE após impostos eleva-se a 19,3% em 2002 contra19,1% em 2001. O aumento dos custos gerais ficou limitado a 3,5% e reflecte, por um lado, acontinuação dos investimentos ligados ao dispositivo multicanal e, por outro, o aumento dos custoscom o pessoal ligado à implementação de esquemas de reforma antecipada. Durante o ano, ocoeficiente de exploração diminuiu para 70,3% (70,7% em 2001).

A conjugação do crescimento do PBL e do controlo dos custos de gestão permitiu um aumento de 5%do RBE.

Com um custo do risco a registar um ligeiro aumento em 2002 para 36 pontos base (contra 32 pontosbase em 2001), o resultado das redes em França eleva-se a 827 milhões de EUR, um aumento de 4%relativamente a 2001.

130

A Banca de retalho fora da França metropolitanaum crescimento rentável

Decomposição do PBL por zona geográfica

República Checa, Eslovénia 47%Roménia, Bulgária 12%Bacia do Mediterrâneo 20%África 9%Dom-Tom 8%Outros 4%

O crescimento rentável da actividade da Banca de Retalho no estrangeiro prosseguiu em 2002 com umROE após impostos de 30% no ano, contra 17,5% em 2001. Esta forte rentabilidade assenta numcrescimento orgânico forte e na integração conseguida das aquisições realizadas em 2001 na RepúblicaCheca (KB) e na Eslovénia (SKB).

A Banca de Retalho no estrangeiro regista um crescimento sustentado do goodwill (+ 480.000 clientesem relação ao final de 2001, ou seja, mais 12%), em particular na Roménia, no Egipto e em Marrocos,que registam um aumento significativo no número de clientes. No final de Dezembro de 2002, o Grupoconta assim com 4,8 milhões de clientes.

Por outro lado, o desenvolvimento das sinergias com outras linhas de actividade do Grupo acentuou-se:desenvolvimento das actividades de seguros de vida, de crédito ao consumo, de gestão de activos e deleasing na Europa de Leste e no Norte de África.

Paralelamente, os volumes de depósitos aumentaram 19%, graças essencialmente ao aumento dosvolumes do KB (+ 33%, + 21% considerando uma taxa de câmbio constante) e representam quase 23mil milhões de euros no final de Dezembro de 2002.

Estas boas performances traduzem-se no aumento do PBL considerando um perímetro e taxa de câmbioconstantes: + 3,5%.

Os custos de gestão registam um aumento de 4,5% considerando um perímetro e taxa de câmbioconstantes devido essencialmente ao efeito das correcções monetárias e dos investimentos informáticosna Roménia.

Por outro lado, os planos de reestruturação na República Checa prosseguem ao ritmo anunciado naaltura da aquisição do KB: no decorrer do ano, o número de efectivos foi reduzido em 700 pessoas numano, ou seja -8%, em linha com o objectivo de redução de pessoal de 25% entre 2001 e 2004.

O coeficiente de exploração diminuiu, elevando-se a 60% contra 61,7% em 2001.

Os custos do risco elevam-se a 217 milhões de euros em 2002 (122 pontos base) contra 202 milhões deeuros em 2001 (127 pontos base), ou seja um aumento de 7%. Considerando um perímetro e taxa decâmbio constantes, os custos do risco diminuem 9,5%; o que se explica nomeadamente pelo impactoem 2001 da constituição de provisões para o risco argentino no montante de 98 milhões de euros.

131

Em conformidade com a sua estratégia de desenvolvimento nos países da Europa de Leste e da Baciado Mediterrâneo, a Société Générale prosseguiu a sua política de crescimento externo em 2002: oGrupo alargou a sua presença no Maghreb ao adquirir 52% do capital da Union Internationale deBanques (UIB) na Tunísia. A integração da UIB terá impacto sobre os resultados do Grupo a partir de2003.

Serviços financeiros especializados: dimensão europeia

VOLUME DE CRÉDITO 2002(Variação em % sobre 2001)

Clientes empresa 10,1(+ 7,2%)

Clientes particulares 5,9(+ 89,1%)

Financiamentos Especializados

Em 2002 os Financiamentos Especializados prosseguiram o seu crescimento externo. O Grupo adquiriuo maior agente do crédito ao consumo em Marrocos, EQDOM, que usufrui de 22% de quota demercado local.

Adicionalmente, o Grupo completou a sua presença europeia no mercado de aluguer de longa duração,gestão de frotas e financiamento de veículos, assinando um protocolo de acordo para a aquisição dasactividades europeias da Hertz Lease. O Grupo gerirá assim quase 500.000 veículos, classificando-seem 2º lugar no ranking europeu com uma presença em 16 países. Esta aquisição será integrada nascontas do Grupo a partir de 2003.

As actividades de Financiamentos Especializados registaram um forte crescimento de receitas devido,por um lado, à melhoria das margens de produção num contexto de descida de taxas de juro e, poroutro lado, a um forte crescimento dos montantes (+27% em 2002 em relação a 2001, + 7%considerando um perímetro constante).

Paralelamente, os planos de racionalização de custos (optimização dos processos de produção, totalrenovação da gestão do aprovisionamento e dos sistemas informáticos) implementados a partir do finalde 2001 começaram a dar resultados, tendo o aumento dos custos gerais sido limitado a 1% em relaçãoa 2001, considerando o perímetro e a taxa de câmbio constantes. Estas actividades obtiveram umarentabilidade de 14,9% dos capitais próprios após impostos para o total do ano de 2002, o querepresenta um claro aumento relativamente a 2001 (+ 4,6 pontos).

Seguros de Vida

As actividades de seguros de vida conseguiram resistir numa conjuntura de quebra nos mercadosbolsistas que afectou consideravelmente o valor das acções, que representam 5% dos activos alocadosem representação de contratos em euros. O montante dos prémios aumentou 11% e a Sogecap, quemantém o 3º lugar da bancassurance em França, aumentou a sua quota de mercado em colecta líquidaentre os agentes de bancassurance em 2002 em 14,8% (contra 13,5% em 2001). Para a cobertura dos

132

riscos ligados à desvalorização do mercado dos seus activos não obrigacionistas, o Grupo constituiu em2002 uma provisão para o risco de exigibilidade no montante de 44 milhões de euros, retirados do PBL.

Globalmente, o resultado líquido dos serviços financeiros especializados aumentou 1% e levou a umROE após impostos de 13,5%. Este teria sido de 15% sem o efeito da provisão para os seguros de vida.

A Gestão de Activos: resistência da actividade numa conjuntura accionista degradada

(em milhões de euros) 2002 2001 Variação %

Produto bancário líquido 1 296 1 097 18Custos de gestão (900) (687) 31Resultado bruto de exploração 396 410 -3Dotação líquida para provisões (14) (1) NSResultado de exploração 382 409 -7Resultado dos activos imobilizados (10) (5) NSImpostos (120) (137) -12Resultado líquido 252 267 -6Interesses minoritários (15) (12) 25Resultado líquido parte do GrupoDo qual:Gestão mobiliáriaPrivate Banking

237

20136

255

20055

-7

1-35

Num ambiente bolsista extremamente difícil (queda dos índices em 2002: CAC 40 -34%, EUROSTOXX BANK -27%), a Gestão de Activos mostrou uma boa resistência. O PBL foi de 1.296 milhõesde euros, uma subida de 1% considerando um perímetro e uma taxa de câmbio constantes.

Os activos geridos do Grupo elevam-se a 268,8 mil milhões de euros no final de Dezembro de 2002,contra 297,7 mil milhões de euros em 2001, tendo a angariação líquida de 15,1 mil milhões de eurossido insuficiente para compensar os efeitos da valorização e os efeitos cambiais, muito negativosdurante o ano.

Activos GeridosEm milhares de milhões de euros

Aquisição líquida 15,1Valorização -27,2Câmbio -16,9

Gestão de Activos

Private Banking

Gestão mobiliária

Em 2002 a gestão mobiliária conseguiu efectuar uma angariação líquida de fundos no total de 12,5 milmilhões de euros, ou seja, 5% do montante de activos geridos no final de Dezembro de 2001. Aangariação na gestão alternativa representou mais de 40% da angariação líquida de fundos total em

133

2002. Após o efeito da valorização e o efeito cambial (-38,2 mil milhões de euros), os activos geridosestabeleceram-se no final de Dezembro de 2002 em 231,9 mil milhões de euros.

A estratégia de vendas cruzadas entre as quatro plataformas do Grupo (Europa Continental, EstadosUnidos, Ásia, Reino Unido) permitiu a angariação de 5,1 mil milhões de euros num ano, a um ritmosuperior ao objectivo de 4 mil milhões de euros fixado para o exercício de 2002. Esta angariaçãoassenta em particular sobre a venda, na Europa Continental e na Ásia, de fundos Mortgage BackedSecurities (MBS) geridos pela TCW num montante de cerca de 2 mil milhões de euros.

Em 2002, a SG Asset Management recebeu distinções relativas ao carácter inovador dos seus produtose às respectivas performances: três produtos receberam a classificação de cinco estrelas pela Standard& Poor’s e seis produtos receberam a classificação de cinco estrelas pela Morningstar no final de 2002.As Victoires de la Tribune atribuíram igualmente ao fundo Asia Fund a classificação de melhor gestãode acções japonesas para o período de 10 anos e ao fundo Déclic Actions Françaises a melhorperformance para o período de um ano.

A inovação comercial da SG Asset Management traduziu-se pela diversificação da oferta de produtosem produtos de taxa, gestão alternativa, produtos garantidos e poupança salarial: mais de 80 novosprodutos foram lançados em 2002.

Simultaneamente, a SG Asset Management continuou a alargar a sua rede de distribuição através dacriação na China de uma joint-venture com a Baosteel, uma das primeiras empresas industriaischinesas, e a assinatura de novos mandatos, nomeadamente no Japão e na Europa. Durante o ano foramassinados 152 novos acordos de distribuição externa.

A decomposição dos activos geridos por produtos em 31 de Dezembro de 2002 e a sua evoluçãorelativamente a 2001 são as seguintes:

ACTIVOS GERIDOSEm milhares de milhões de euros

39 % Acções diversas

48% Produtos de taxa

13% Gestão alternativa

Acções- 36 % 47,8

Gestão alternativa+ 23 % 29,2

Curto prazo+ 11 % 33,5

Diversos 43,4- 9 %

Obrigações 77,9- 5 %

A parte das acções diminuiu 39% enquanto a parte dos produtos de gestão alternativa aumentou de 9%para 13%. Os montantes geridos em gestão alternativa representam mais de 29 mil milhões de euros nofinal de 2002.

134

Os activos geridos por tipo de cliente e zona geográfica são os seguintes:

Activos GeridosEm milhares de milhões de euros

51 % Investidores Institucionais

49% Retalho

Ásia 12,8

Europa 41,7

Seguros de vida 34,7

EUA 64,5

Distribuição externa 25,2

Redes em França 5,3

135

A repartição dos activos entre investidores institucionais e clientes particulares continua equilibrada.Os activos geridos por conta dos investidores institucionais elevam-se a 119 mil milhões de euros, ouseja 51% do total. Além disso, a diversificação geográfica dos montantes geridos (EUA 33%, Europa61%, Ásia 6%) permite uma boa resistência às crises dos mercados locais.

Em 2001, o PBL da Gestão mobiliária aumentou 23% em termos correntes e 2% em termos deperímetro e taxa de câmbio constantes. A margem bruta (PBL/Activos geridos médios) permaneceuestável durante o ano nos 40 pontos base.

A racionalização das operações prosseguiu em 2002: a plataforma de gestão e de distribuição da TCWLondres foi integrada na SG Asset Management UK, e a SG Cowen Asset Management foi integradana TCW. O plano de redução dos custos fixos da TCW, encetado em 2001, permitiu uma redução decustos de mais de 13 milhões de euros no final de Dezembro de 2002 e continuará em 2003.

Neste contexto, a Fitch-AMR confirmou o rating aa + da SG Asset Management, incluindo a TCW, oque traduz o sucesso e a rapidez do processo de integração iniciado em 2001.

Simultaneamente, o aumento dos custos gerais de 4,5% considerando o perímetro e a taxa de câmbioconstantes resulta nomeadamente dos investimentos realizados para o desenvolvimento da gestãoalternativa e o reforço das funções de suporte. A SG Asset Management está a proceder àimplementação de uma nova plataforma técnica comum aos diferentes centros de gestão a fim dedispor de um processo de gestão operacional integrado e seguro e para facilitar as vendas cruzadas.

No total, o resultado líquido da gestão mobiliária aumentou 1% em relação a 2001.

Private Banking

O ano de 2002 foi marcado pelo reforço da presença geográfica e da oferta comercial. O PrivateBanking prosseguiu com o desenvolvimento da sua rede on-shore, por um lado, com a aquisição dasactividades e das licenças do Chase Trust Bank no Japão e, por outro lado, com o desenvolvimento daestrutura comercial na Bélgica (Banque de Maertelaere). Além disso, o desenvolvimento de produtosestruturados e da gestão alternativa acentuou-se no decorrer do ano.

Graças a uma angariação de fundos sustentada de 2,6 mil milhões de euros, a diminuição dos activossob gestão do Private Banking limitou-se a 8% entre 2001 e 2002, devido aos efeitos de mercado ecambiais muito negativos (-5,8 mil milhões de euros, ou seja -14,5% relativamente ao montante deactivos geridos em 31 de Dezembro de 2001). As entradas de novos fundos foram particularmenteimportantes na Ásia (+ 1,4 mil milhões de euros) e na Bélgica (+ 0,7 mil milhões de euros).

Considerando o perímetro e a taxa de câmbio constantes, o PBL regista uma ligeira diminuição de 1%devido à descida das comissões de corretagem (diminuição dos volumes e preferência por produtos detaxa) e à descida das taxas de juro. Os custos de gestão aumentaram 10% em termos de perímetro etaxa de câmbio constantes devido ao desenvolvimento dos investimentos no Japão e na Bélgica. Nototal, o resultado líquido eleva-se a 36 milhões de euros, uma quebra de 35% em relação a 2001.

Banca de Empresas e de InvestimentoBoas performances operacionais numa conjuntura difícil

em milhões de euros 2002 2001 Variação %

Produto bancário líquido 4 650 5 037 -8Custos de gestão (3 368) (3 721) -9Resultado bruto de exploração 1 282 1 316 -3Dotação líquida para provisões (717) (543) 32Resultado de exploração 565 773 -27Resultados das imobilizações 24 11 NSResultados em sociedades em equivalência patrimonial 18 12 50Impostos (78) (131) -40

136

Resultado líquido 529 665 -20Interesses minoritários (20) (11) 82Resultado líquido parte do Grupo 509 654 -22Capitais próprios médios parte do Grupo 3 593 3 733 -4ROE após impostos (%) 14,2 17,5

Em 2002, as receitas da Banca de Empresas e de Investimento foram afectadas pela conjunturaeconómica e financeira difícil que prevaleceu tanto nos mercados accionistas como nos mercados dedívida. A Banca de Empresas e Taxa resistiu bem enquanto que as actividades Acções eAconselhamento registaram uma actividade fraca tendo em conta os volumes e os níveis dos mercadosde acções. Daqui resultou uma diminuição de 8% do PBL.

Neste contexto, o Grupo registou no entanto um forte aumento da sua posição concorrencial nosmercados de capitais em euros e de produtos derivados, tendo assim atingido os seus objectivos defigurar entre as dez primeiras instituições financeiras nestes mercados.

Graças a um esforço considerável de controlo dos custos gerais e apesar de custos de reestruturaçãoelevados (119 milhões de euros em 2002), os custos de gestão diminuíram 9%. O coeficiente deexploração baixou para 72,4% em 2002 (69,9% sem os custos de reestruturação) contra 73,9% em2001. O rácio “remunerações totais/PBL líquido de provisões” eleva-se a 49,3% em 2002, contra48,7% em 2001 (excluindo custos de licenciamentos).

O encargo com o risco aumentou 32% em valor absoluto relativamente a 2001. Esta evolução explica-se pelas provisões efectuadas em alguns dossiês de telecomunicações e energia, por um ligeiro aumentodo encargo com o risco sobre a carteira americana e pelos custos da crise na Argentina, que estavam jácobertos por provisões registadas na Gestão Própria no quarto trimestre de 2001. Desta forma, expressoem proporção dos valores, o encargo com o risco aumentou para 135 pontos base em 2002 contra 98pontos base em 2001. Os valores ponderados aumentaram ligeiramente: +2% entre 31 de Janeiro de2001 e 31 de Janeiro de 2002, reflectindo o aumento dos volumes de crédito, que foi parcialmentecompensado pela descida do dólar.

Neste ambiente difícil, as actividades da Banca de Empresas e de Investimento registam um resultadolíquido de 509 milhões de euros e um ROE após impostos de 14,2% (contra 17,5% em 2001).

A Banca de Empresas e Taxa

em milhões de euros 2002 2001 Variação %

Produto bancário líquido 3 068 3 083 NSCustos de gestão (1 850) (1 884) -2Resultado bruto de exploração 1 218 1 199 2Dotação líquida para provisões (699) (538) 30Resultado de exploração 519 661 -21Resultados das imobilizações 40 13 NSResultados em sociedades em equivalência patrimonial 18 12 50Impostos (111) (116) -4Resultado líquido 466 570 -18Interesses minoritários (20) (11) 82Resultado líquido parte do Grupo 446 559 -20Capitais próprios médios parte do Grupo 3 150 3 204 - 2ROE após impostos (%) 14,2 17,4

O ano de 2002 caracterizou-se por taxas de juro de longo prazo historicamente baixas na Europa e nosEstados Unidos, por mercados de dívida marcados por uma volatilidade significativa e peloabrandamento dos investimentos por parte das empresas.

Neste contexto, os rendimentos da Banca de Empresas e Taxa permaneceram estáveis em relação a2001. Neste conjunto, as actividades de tesouraria e de taxa do pólo de Debt Finance resitiram bemenquanto que as actividades de financiamento acusaram o efeito do abrandamento económico global,que afectou essencialmente as actividades de financiamento de projectos e de activos.

137

Taxa

O Grupo situava-se no final de 2002 no 7º lugar para todas as emissões de obrigações em euros (fonteThomson Financial, Janeiro de 2003) contra o 13º lugar no final de 2001. Durante o ano, o Grupoobteve vários mandatos de emitentes franceses como a France Télécom, a Renault, a Sodexho e a Vincimas também um número crescente de emitentes europeus, tais como a Volkswagen, o BBVA e aDeutsche Telekom.

O Grupo confirmou igualmente as suas posições de primeiro plano nos produtos derivados de taxa. Foiclassificado como o 5º operador mundial em swaps de taxa de curto prazo em euros e foi reconhecidopela sua liderança tecnológica em derivados exóticos de taxa e de crédito (fonte: Risk Magazine,Setembro de 2002). Na actividade de câmbios e tesouraria, o Grupo classificou-se no 9º lugar mundialpara as empresas e no 8º para os investidores (fonte: FX Week, Novembro de 2002).

Financiamentos

O Grupo faz parte dos três primeiros intervenientes mundiais para os financiamentos à exportação epara os financiamentos de matérias-primas. No 1º lugar do ranking mundial em 2002 (fonte: TradeFinance, Junho de 2002), a actividade de financiamentos à exportação registou mais uma vez umaperformance muito boa. Pelo segundo ano consecutivo, a Société Générale classificou-se como 2ºbanco mundial para os financiamentos estruturados de matérias-primas (fonte: Trade Finance, Junhode 2002). Em financiamento de projectos, num mercado difícil, o Grupo consolidou a sua posição entreos líderes mundiais classificando-se em 2º lugar no ano de 2002 (fonte: Project Finance MagazineLeague Tables 2002). Neste âmbito, o Grupo foi co-líder do financiamento do consórcio internacionalcandidato à privatização do aeroporto de Sydney na Austrália no montante de 2,4 mil milhões de euros.No que diz respeito ao financiamento de aquisições, foram realizadas várias operações de envergadura,como por exemplo na Itália, a aquisição da Eurogen pela Edipower.

FIMAT (corretora de instrumentos financeiros e de matérias-primas)

A filial Fimat teve um ano de 2002 excepcional, nomeadamente graças à sua actividade de corretagemde obrigações nos EUA. A Fimat beneficiou da forte volatilidade dos mercados e melhorou novamenteo seu posicionamento afirmando-se como um dos primeiros compensadores mundiais, com volumesem forte crescimento: 1º no Chicago Board of Trade (CBOT) em execução, 3º no EUREX emcompensação.

Os custos de gestão da Banca de Empresas e Taxa baixaram 2% graças ao controlo rigoroso dosrecrutamentos do front office e à diminuição dos custos de back office e de coverage.

O encargo com o risco da Banca de Empresas e Taxa aumentou 30% em 2002. Esta evolução resultadas provisões constatadas sobre alguns dossiês dos sectores de telecomunicações e energia, de umligeiro aumento do encargo com o risco na carteira americana, e da reafectação ao nível da actividadedos custos da crise argentina, que já tinham sido alvo de constituição de provisões na Gestão Própria noquarto trimestre de 2001.

No total, o resultado líquido regista uma diminuição de 20% e o ROE após impostos situa-se nos14,2%, contra 17,4% em 2001.

Acções e Aconselhamento

em milhões de euros 2002 2001 Variação %

Produto bancário líquido 1 582 1 954 -19Custos de gestão (1 518) (1 837) -17Resultado bruto de exploração 64 117 -45Dotação líquida para provisões (18) (5) NSResultado de exploração 46 112 -59Resultados das imobilizações (16) (2) NSResultados em sociedades em equivalência patrimonial 0 0 NSImpostos 33 (15) NSResultado líquido parte do Grupo 63 95 -34Capitais próprios regulamentares 443 529 -16

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ROE (%) 14,2 18,0

As actividades Acções e Aconselhamento registam uma redução no PBL de 19% em relação a 2001.Estas performances reflectem as fortes perturbações verificadas nos mercados de acções em 2002:diminuição significativa dos volumes, queda das cotações e apatia do mercado de fusões e aquisições.Como consequência, as actividades de acções cash (primário, distribuição e trading, pesquisa) e deaconselhamento sobre fusões e aquisições foram particularmente afectadas e registam uma descida de30% dos rendimentos. Neste mesmo contexto, a actividade de derivados sobre acções registou emcontrapartida boas performances com um PBL que desceu apenas 5%.

A margem comercial representa 48% das receitas do sector em 2002 contra 41% em 2001, ao mesmotempo que as receitas de trading e de arbitragem permanecem estáveis nos 23%. Finalmente, a parte doPBL que deriva das comissões, da corretagem e da private equity diminuiu de 36% em 2001 para 29%em 2002, devido essencialmente à depreciação dos fundos americanos de private equity.

Mercado primário de acções

Com um mercado primário a diminuir 34% na Europa, o Grupo conservou um bom posicionamentograças à sua experiência no mercado de obrigações convertíveis na Europa. Classificando-se no 2ºlugar para as emissões de obrigações convertíveis na Europa (EMEA) (fonte Thomson Financial)contra 9º classificado em 2001, o Grupo dirigiu 11 emissões de obrigações convertíveis na Europa(EMEA) por um volume total de 2,9 mil milhões de USD, representando uma quota de mercado de13,5%, comparando com 5,7% em 2001. Entre as principais operações dirigidas pelo Grupo este ano,registam-se: Holcim (Suíça), Arcelor (Luxemburgo), Aegis (Reino Unido), Financière Agache/LVMH,Thomson (anteriormente Thomson Multimedia) e Accor (França). Nos Estados Unidos, o Grupomanteve a sua posição num mercado em baixa.

Mercado secundário de acções

Num ano, o índice europeu MSCI e o CAC 40 caíram 31% e 34% respectivamente. Neste contexto, aSG manteve a sua posição de liderança como corretor no mercado francês (Euronext Paris) com umaquota de mercado de 10,7%.

Produtos derivados de acções

A vasta gama de produtos estruturados (Mountain Range, Emerald, Saphir…) permitiram ao Grupomanter um nível de actividade comercial comparável a 2001, tanto em termos de montantes angariadoscomo em termos de resultados, apesar das condições difíceis do mercado em 2002.

Por outro lado, num ambiente de mercado degradado, o Grupo retomou a sua posição de líder mundialem warrants (15,1% de quota de mercado mundial – fontes: Reuters, Bloomberg e Bolsas) e confirmoua sua posição de líder europeu no mercado de Exchange Traded Funds (ETF): nº 1 europeu por volumede transacções, nº 2 por montante (fontes: Reuters, Bloomberg e Bolsas).

Apesar das condições de mercado difíceis, os resultados das actividades de arbitragem e de trading devolatilidade foram satisfatórios graças ao controlo dos riscos.

Private equity

A actividade de private equity registou nas suas receitas, no montante de 135 milhões de euros, o efeitoda desvalorização significativa e das menos-valias de venda em fundos americanos e, em menor escala,ingleses. Em 31 de Dezembro de 2002, o valor contabilístico líquido da carteira de private equity doGrupo ascendia a de cerca de 500 milhões de euros.

Neste ambiente degradado e na ausência de perspectivas de melhoria a curto prazo, o Grupo procedeu auma reestruturação importante da sua actividade de acções cash e de fusões e aquisições na Europa e naÁsia: as actividades europeias de venda e distribuição das actividades acções cash foram concentradasem Paris e em Londres, e as actividades de venda e de pesquisa na Ásia foram encerradas. Nesteâmbito, os custos de reestruturação registados em 2002 elevam-se a 97 milhões de euros, representando6% da base de custos gerais do pólo Acções e Aconselhamento nesse ano. Os efectivos deste pólo

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(excepto funções de suporte e de Direcção) foram assim reduzidos em 24% entre o final de Dezembrode 2001 e o final de Dezembro de 2002.

No total, o resultado líquido da actividade Acções e Aconselhamento eleva-se a 63 milhões de eurosem 2002 e o ROE após impostos é de 14,2%.

Gestão própria

em milhões de euros 2002 2001

Produto bancário líquido (184) (70)Custos de gestão (261) (374)Resultado bruto de exploração (445) (444)Dotação líquida para provisões 83 (12)Resultado de exploração (362) (456)Resultados das imobilizações (334) 455Resultados em sociedades em equivalência patrimonial 16 (14)Resultados extraordinários (11) (17)Amortização do goodwill (184) (76)Impostos 290 233Resultado líquido (585) 125Interesses minoritários (44) (19)Resultado líquido parte do Grupo (629) 106

A Gestão Própria apresenta um prejuízo de 629 milhões de euros, contra um lucro de 106 milhões deeuros em 2001.

Este prejuízo resulta principalmente dos seguintes elementos:

- um prejuízo de exploração estável nos -445 milhões de euros. Este resultado inclui as actividades emdesenvolvimento (corretagem em linha e Groupama Banque), o custo de transferência das participaçõesindustriais e bancárias líquidas dos dividendos recebidos, o custo dos projectos transversais não ligadosà actividade operacional das actividades e a gestão do balanço.

Em 2001 o Grupo tinha realizado uma mais-valia não recorrente sobre a cessão de um activoimobiliário patrimonial. Paralelamente, as actividades de corretagem electrónica, reestruturadas nofinal de 2001, quase não têm expressão no resultado de exploração (-19 milhões de euros em 2002 facea -187 milhões de euros em 2001);

- uma queda muito acentuada da contribuição da carteira de participações industriais: -350 milhões deeuros contra um lucro de 483 milhões de euros em 2001. Por um lado, as mais-valias obtidasdiminuíram de 677 milhões de euros em 2001 para 422 milhões de euros em 2002. Por outro lado,tendo em conta os princípios de constituição de provisões prudentes do Grupo (sobre a base da cotaçãobolsista média trimestral para dois terços da carteira e de um valor de rentabilidade para o saldo), foramcontabilizadas este ano provisões para depreciação de 772 milhões de euros contra 194 milhões deeuros em 2001.

Em 31 de Dezembro de 2002, o valor desta carteira é de 3 mil milhões de euros e a mais-valia nãorealizada após provisões eleva-se a 0,1 mil milhões de euros;

- uma retoma líquida de provisões no montante de 83 milhões de euros ligada principalmente à retomada provisão geral destinada a cobrir o risco argentino constituída em 2001 e afecta às áreas deactividade respectivas em 2002;

- um crescimento da amortização do goodwill de 108 milhões de euros correspondente ao impacto dasoperações de crescimento externo realizadas em 2001 e 2002 e a uma amortização extraordinária de 23milhões de euros.

Evolução recente e perspectivas

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No contexto de incerteza que caracterizou a indústria bancária em 2002, os eixos principais do planoestratégico Société Générale 2004 – prossecução do desenvolvimento comercial, diminuição do pontode equilíbrio e melhoria do perfil de risco – tal como comunicados ao mercado no dia 19 de Abril de2002, mostram ser particularmente pertinentes, mesmo se for necessário efectuar ajustamentos ligadosà hipótese de meio do ciclo económico.

O Grupo continuará a desenvolver o seu goodwill, quantitativa e qualitativamente, quer através decrescimento orgânico quer de crescimento externo. Para tal, o Grupo dispõe de fortes motores decrescimento, nomeadamente as suas posições de líder em França nos segmentos mais promissorescomo os recém licenciados ou os clientes mass affluent, a sua presença em regiões com forte potencialde desenvolvimento bancário como a Europa de Leste e a posição de eleição que adquiriu nasactividades de gestão alternativa. Adicionalmente, o Grupo continuará a investir por forma a completara sua estrutura seguindo sempre critérios de selectividade e rendibilidade para o accionista, e aimplementar soluções mais originais de crescimento como as parcerias: a criação de um bancomulticanal em parceria com a Groupama constitui um bom exemplo.

O objectivo de diminuição do ponto de equilíbrio continua a ser prioritário para o Grupo. Para oconseguir, este dispõe de alavancas importantes, tais como: a procura dos grandes impulsionadores deprodutividade (no âmbito das actividades, como a optimização da rede de distribuição da banca deretalho – o projecto “4D” – e transversalmente, como em questões de aprovisionamento) e amobilização de sinergias ligadas à integração das recentes aquisições. Esta mobilização alcançará empleno os seus resultados em 2004. O redimensionamento da Banca de Investimento do Grupo iniciadoem 2001 e que prosseguiu em 2002 contribuirá significativamente para atingir este objectivo.

Finalmente, o Grupo procurará a melhoria do perfil de risco através da observação dos grandesprincípios aplicados na matéria: equilíbrio da carteira de actividades, maior rigor nos critérios deselecção das operações e de divisão dos riscos, sofisticação das ferramentas de gestão e deacompanhamento a todos os níveis da empresa, e manutenção de uma política prudente de constituiçãode provisões.

Estes princípios são declinados ao nível das três actividades do Grupo que constituem o pilar daestratégia prosseguida pela Société Générale.

A Banca de Retalho prosseguirá a sua estratégia de crescimento nas suas três componentes: França,Serviços Financeiros Especializados e Banca de Retalho Internacional. As aquisições realizadas em2002 por estas actividades inscrevem-se na linha certa desta estratégia.

A Gestão Mobiliária e o Private Banking consolidarão e desenvolverão, nomeadamente através deaquisições e parcerias, as posições adquiridas nas principais áreas geográficas: na Europa, nos EstadosUnidos e no Japão.

A Banca de Empresas e de Investimento visa um desenvolvimento dirigido e rentável, por um lado,mantendo posições de liderança onde escolheu desenvolver-se, nomeadamente o mercadoobrigacionista em euros que registou um forte crescimento em 2002, as actividades de financiamentode grande valor acrescentado, os derivados e as actividades de taxa; por outro lado, tendo o cuidado deadaptar continuamente a sua estrutura à conjuntura.

Em termos de atribuição dos capitais próprios, o objectivo é o de manter os capitais próprios alocados àBanca de Investimento em um terço do total. Esta estratégia será implementada e manterá o rácio Tierone superior ao objectivo de 7,5%.

As actividades das primeiras semanas de exploração em 2003 está em linha com a observada no finalde 2002.

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Análise do balanço consolidado

Em milhares de milhões de euros em 31 de Dezembro 2002 2001 Variação %

ActivoDisponibilidades de mercado monetário e interbancário 28,4 29,7 -4,4Créditos sobre clientes 174,1 166,3(4) 4,7Operações sobre valores mobiliários (1) 193,6 209,0 -7,4Dos quaisvalores moniliários recebidos no âmbito deacordos de recompra 59,0 73,9 -20,2Investimentos líquidos das companhias de seguros 37,3 35,4 5,4Outros activos 59,5 63,2 -6,0Das quais prémios de opções 21,5 25,8 -16,7Imobilizações 8,5 8,9(4) -4,5Total do Activo 501,3 512,5 -2,2

PassivoDébitos de mercado monetário e interbancário (2) 125,0 122,3 2,2Depósitos de clientes 152,8 150,6 1,5Obrigações e dívidas subordinadas (3) 18,2 19,5 -6,7Operações sobre valores mobiliários 90,8 103,6 -12,4Dos quaisvalores mobiliários cedidos no âmbito deacordos de recompra 59,8 68,4 -12,6Outras responsabilidades e provisões 59,2 62,5 -5,3Das quais prémios de opções 21,7 24,9 -12,9Provisões técnicas das companhias de seguros 35,8 34,1 5,0Fundos próprios e FRBG 19,5 19,9 -2,0Reserva Geral para riscos bancários 0,2 0,4 -50,0Interesses minoritários 1,9 1,9 NSAcções preferenciais 1,7 1,9 -10,5Capitais próprios 15,7 15,8 -0,6Total do Passivo e capitais próprios 501,3 512,5 -2,2(1) Incluindo os títulos recebidos no âmbito dos acordos de recompra anteriormente classificados em activos interbancários.(2) Incluindo os títulos de dívida negociáveis emitidos e anteriormente classificados em dívidas tituladas.(3) Incluindo os TSDI (undated subordinated capital notes).(4) Montantes ajustados em relação à apresentação adoptada no relatório de gestão de 2001.

As principais evoluções do balanço consolidado são as seguintes:

� Os créditos a clientes elevam-se em 31 de Dezembro de 2002 a 174,1 mil milhões de euros, umcrescimento de 4,7% em relação a 31 de Dezembro de 2001 (dos quais 1% ligados às aquisições).Esta evolução traduz:

- o crescimento de 10% dos créditos a particulares, devido essencialmente ao segmento docrédito hipotecário;

- a estabilidade dos créditos às empresas.

� Os depósitos de clientes elevam-se a 152,8 mil milhões de euros em 31 de Dezembro de 2002.Cresceram 1,5%, com perímetro e taxa de câmbio constantes, +3,9%. Esta evolução estáessencialmente ligada ao aumento dos depósitos de poupança de regime especial dos clientesparticulares em França que por outro lado diminuiram os seus depósitos a prazo devido à descidadas taxas de juro.

� A carteira de títulos eleva-se a 193,6 mil milhões de euros, uma descida de 7,4%. Esta evoluçãoestá ligada à diminuição da carteira dos títulos recebidos ao abrigo de acordos de recompra(-20,2%) ligeiramente compensada por um aumento da carteira obrigacionista e de títulos dadívida pública (+ 2,5%).

Os capitais próprios parte do Grupo elevam-se a 15,7 mil milhões de euros em 31 de Dezembro de2002, estáveis em relação ao final de Dezembro de 2001. Esta estabilidade inclui essencialmente:

- o lucro do exercício: 1,4 mil milhões de euros;

- o dividendo distribuído durante o exercício de 2002: 0,9 mil milhões de euros;

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- o efeito da desvalorização do dólar americano nas diferenças de conversão: 0,5 mil milhões deeuros.

A reserva geral para riscos bancários foi utilizado pelo montante de 159 milhões de euros para cobrir asconsequências de uma fraude sofrida pela SG Cowen entre 1987 e 2000.

Após a consideração do fundo de reserva geral para riscos bancários (0,2 mil milhões de euros), osinteresses minoritários (1,9 mil milhões de euros) e as acções preferenciais (1,7 mil milhões de euros)os capitais próprios globais elevam-se a 19,5 mil milhões de euros.

Eles contribuem para um rácio internacional de solvabilidade de 11,1% em 31 de Dezembro de 2002. Aparte dos capitais próprios que constituem o Tier I representa 8,1% dos activos ponderados (187,4 milmilhões de euros) contra 8,4% em 31 de Dezembro de 2001.

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GESTÃO DOS RISCOSOs principais riscos gerados pelas actividades bancárias são os seguintes:

� o risco de crédito (incluindo o risco-país): risco de perda devido à capacidade dos clientes,estados soberanos e outras contrapartes do banco de fazer face às suas obrigações financeiras;

� o risco de mercado: risco de perda em virtude das alterações nos preços de mercado, taxas dejuro, correlações entre os mesmos e os seus níveis de volatilidade;

� o risco estrutural: risco de perda ligado à impossibilidade de refinanciar o balanço do banco ataxas razoáveis para os vencimentos adequados;

� o risco operacional (incluindo, entre outros, os riscos jurídicos e ambientais): risco de perdaresultante da inadequação ou falha de procedimentos, pessoas, sistemas internos ouacontecimentos externos.

A Société Générale procura permanentemente, através de meios importantes, adaptar o seu sistema decontrolo dos riscos à diversificação das suas actividades. Estes ajustamentos foram efectuados combase no respeito de dois princípios fundamentais da gestão dos riscos bancários, formalizados pelosregulamentos 97-02 e 2001-01 do Comité da Regulamentação Bancária e Financeira:

� total independência dos serviços de avaliação dos riscos em relação às hierarquias operacionais� adopção de uma abordagem homogénea e uma monitorização consolidada dos riscos à escala do

Grupo.

A Direcção dos Riscos, que depende directamente da Direcção Geral, tem por missão contribuir para odesenvolvimento e a rentabilidade do Grupo, garantindo que o sistema de controlo dos riscos que seencontra implementado é sólido e eficaz. Integrando igualmente equipas de modelização dos riscos,especialistas em informática, de engenheiros-consultores e economistas, esta Direcção:

� define ou valida os métodos e procedimentos de análise, de aferição, de aprovação e demonitorização dos riscos de crédito, riscos-país, riscos de mercado e riscos operacionais;

� participa na definição das estratégicas comerciais para as áreas de risco elevado, e esforça-se pormelhorar constantemente a capacidade de antecipação e de gestão dos riscos transversais;

� contribui para a apreciação independente dos riscos de crédito, tomando a sua posiçãorelativamente às operações propostas pelos responsáveis comerciais;

� assegura a verificação do conjunto dos riscos do Grupo e monitorizar a adequação e a coerênciados sistemas de informação “riscos”.

Uma revisão sistemática das principais questões de gestão dos riscos do banco é efectuada por ocasiãode um comité de riscos mensal (Corisq), reunindo os membros do Comité Executivo e os responsáveisda Direcção dos Riscos.

O Comité pronuncia-se, se necessário, sobre as principais questões estratégicas: política de tomada derisco, metodologias de aferição, meios materiais e humanos, análises da carteira e do custo do risco,limites de mercado e limites de concentração de crédito (por produto, país, sector, região, etc…), gestãode crise.

Cada Direcção (de Clientes ou Área de Actividade) será responsável pela apresentação de todas asactividades novas, todos os produtos inéditos ou que estejam a ser desenvolvidos, ao Comité de NovosProdutos do sector em questão. Este Comité de Novos Produtos tem como missão assegurar quepreviamente a qualquer lançamento, a totalidade dos riscos inerentes a esta actividade ou produto serádevidamente compreendida, aferida, aprovada e submetida a procedimentos e controlos apropriados,apoiados em sistemas de informação e sistemas de tratamento adequados.

OS RISCOS DE CRÉDITO

A aprovação dos riscos

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A aprovação de um risco de crédito tem por base um bom conhecimento do cliente em questão, daestratégia de riscos do Grupo, do objectivo, da natureza e estrutura da operação e das suas fontes dereembolso. É suposto que a mesma seja remunerada de forma a cobrir correctamente o risco de perdaem caso de incumprimento.

O processo de aprovação do risco está organizado com base em quatro grandes princípios:

� a necessidade de uma autorização prévia para todas as operações que impliquem um risco decontraparte, quer se trate de risco de crédito, risco de não pagamento, risco de não fornecimento ourisco de emitente;

� a centralização numa direcção operacional única dos pedidos de autorização relativos a um clienteou a um grupo de clientes determinado; a direcção coordenadora é designada numa base casuísticapor forma a garantir a coerência de abordagem do risco e o controlo permanente do nível deexposição susceptível de ser alcançado a nível do Grupo sobre os clientes mais importantes;

� a delegação da análise e da aprovação do risco a linhas de negócios e unidades de risco de créditopor forma a assegurar que esta finalidades são cometidas do modo mais apropriado;

� a independência dos serviços de análise dos riscos de crédito a todos os níveis da hierarquia.

No que respeita às instituições financeiras, a Direcção dos Riscos dispõe de um departamentoespecializado, cujo objectivo é o de reforçar a especialização do Grupo neste segmento de clientesreunindo em dois pólos, Paris e Nova Iorque, as funções de análise da qualidade das nossascontrapartes e de validação dos limites de exposição atribuídos ao conjunto dos sectores de actividade.

O Comité de Riscos efectua regularmente uma avaliação transversal das concentrações existentes oupotenciais na carteira do grupo Société Générale e dos principais factores que as caracterizam. A gestãodas concentrações de risco do Grupo apoia-se num conjunto de procedimentos que incluem um sistemade enquadramento das grandes exposições por grandes categorias de risco, de modelos de stress test ede estudos de correlação.

A Direcção dos Riscos propõe ao Comité de Riscos os limites de concentração por país, zonageográfica, sector, produto, tipo de cliente, etc., que considera necessários, num determinado momento,para reduzir os riscos transversais que apresentem fortes correlações.

A definição do risco-país visa estabelecer um limite de risco em cada mercado emergente que sejaadequado ao risco incorrido e à rendibilidade esperada das transacções. Submetido in fine à aprovaçãoda Direcção Geral, tem por base um processo em que intervêm as diferentes áreas de actividadesexpostas ao risco, e a Direcção dos Riscos.

Por outro lado, o Grupo dispõe de procedimentos específicos para gerir as situações de crise de créditoque possam afectar uma contraparte, uma indústria, um país ou uma região.

Monitorização e auditoria dos riscos

Cada unidade operacional do Grupo (incluindo as salas de mercados) dispõe de sistemas de informaçãoque lhe permitem verificar diariamente o respeito dos limites atribuídos a cada uma das suascontrapartes.

A esta monitorização permanente junta-se um controlo de segundo nível exercido à escala das divisõesoperacionais da sede, que têm como apoio para este efeito o sistema de informação comum “riscos”desenvolvido no banco ao longo dos últimos anos. Este sistema permite actualmente a centralizaçãonuma base de dados única da quase totalidade dos créditos concedidos pelo conjunto das entidadesoperacionais do Grupo, a consolidação das exposições por contraparte e a sua reconciliaçãocom asautorizações concedidas; este sistema constitui por outro lado a base de apoio das análises de carteira(por país, sector de actividade, tipo de contrapartes, etc.) indispensáveis a uma gestão activa dos riscos.

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A evolução da qualidade dos créditos é objecto de um exame regular, pelo menos trimestral, dentro doquadro dos procedimentos de registo na categoria dos “nomes sob vigilância” e de determinação dasprovisões, com base numa análise comparativa entre as divisões operacionais e os serviços de avaliaçãode riscos. A Direcção dos Riscos procede, igualmente, a auditorias de risco baseadas em controlosaleatórios ou dos processos em todos os serviços operacionais do Grupo. Por outro lado, os AuditoresInternos do Grupo também efectuam auditorias de risco regulares e comunicam as suas conclusõesdirectamente à Direcção Geral.

O Comité de Supervisão do Conselho de Administração do Banco é informado periodicamente dasprincipais evoluções relativas aos métodos e procedimentos de gestão dos riscos, assim como dasnecessidades de constituição de provisões. Este Comité examina o relatório referente aos riscosestabelecido ao abrigo do artigo 43 dos regulamentos 97-02 e 2001-01 do Comité da RegulamentaçãoBancária e Financeira, antes da sua comunicação ao Conselho de Administração.

Aferição dos riscos

Devido ao ritmo de desenvolvimento das suas actividades comerciais desde o final dos anos oitenta, aSociété Générale investiu meios significativos na concepção e implementação de instrumentosrigorosos de aferição e monitorização dos riscos de contraparte inerentes às operações de mercado.Com esta finalidade foi desenvolvido um indicador específico de risco sobre produtos derivados, o“risco corrente médio”, que permite uma comparação das exposições homogéneas com oscompromissos de crédito e fornece uma boa base para a facturação do risco de contraparte. Esteindicador é, por sua vez, completado por um sistema de aferição em stress-test, utilizado no caso demercados com liquidez insuficiente ou de transacções que apresentem uma ligação entre o subjacente ea contraparte.

Mais recentemente, o banco iniciou um importante projecto de quantificação da totalidade dos seusriscos no âmbito de uma abordagem da rendibilidade do tipo RAROC (Risk Adjusted Return OnCapital – rendibilidade do capital ajustada ao risco).

Um dos principais objectivos é a estimativa das perdas esperadas no decorrer do ciclo de actividadesobre as operações de crédito, por meio de métodos tanto qualitativos como quantitativos. Uma escalade rating interna integra as noções de probabilidade de incumprimento, o valor do colateral, a taxa derecuperação esperada, o nível das garantias e o risco-país, por forma a fornecer uma estimativa daperda média por cliente e por operação.

Notação Interna

O sistema de notação do Grupo é constituído por um conjunto de métodos e instrumentos, cada umdeles adaptado às especificações dos clientes e às características das transacções (vencimento,garantias, tipo de operação). As notações dos riscos são determinadas na origem de uma relação ou deuma transacção e novamente revistas e/ou alteradas se o mesmo se justificar.

No que diz respeito a pessoas colectivas, o Grupo preferiu desenvolver um sistema de notação queexprime a opinião interna sobre a perda média esperada de uma contraparte ou uma dada transacção etraduz a mesma numa escala de classificação homogénea de riscos crescentes.

A escala de notação da Société Générale poderá ser comparada à das agências externas, e inclui 22níveis dos quais três abrangem as contrapartes em incumprimento.

A notação permite comparar os graus de risco de diferentes operações de crédito, determinar o nível dedelegação aplicável e analisar as características globais da carteira. Constitui o fundamento da análiseRAROC (tarificação dos créditos, rentabilidade da transacção e da relação, alocação de capitaleconómico).

Foi desenvolvida uma metodologia de alocação do capital baseada na aferição do risco, que considera acorrelação entre zonas geográficas, os sectores industriais e a notação de crédito das contrapartes, comvista a estimar as perdas potenciais com base num intervalo de confiança pré-determinado. Estas

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técnicas permitem avaliar as perdas extraordinárias em caso de deterioração significativa das condiçõeseconómicas.

Actualmente, este modelo é utilizado pelos gestores das relações com clientes e os responsáveis pelagestão dos riscos, permitindo determinar todas as componentes do risco, fixar os limites de exposição ecalcular uma rendibilidade ajustada ao risco.

A nível do Grupo, os instrumentos desenvolvidos contribuem para a análise de rendibilidade do clientee para a gestão activa da carteira de empréstimos. Servem para prever as necessidades de constituiçãode provisões e alocação do capital e são implementados pela Direcção Financeira.

No que diz respeito ao crédito ao consumo (clientes particulares ou profissionais independentes), obanco utiliza métodos especializados ou de scoring utilizados para a comercialização.

As contrapartes da Banca de Empresas e de Investimento e a quase totalidade das PME domésticas sãoalvo de uma notação interna.

Análise da Carteira de Crédito

Valores de crédito sobre os clientes particulares e empresas

Em 31 de Dezembro de 2002, os créditos (dentro e fora do balanço, brutos de provisões) concedidospelo grupo Société Générale aos seus clientes não bancários representavam 258 mil milhões de euros(dos quais 181 mil milhões de euros de valores dentro do balanço). Os compromissos do Grupo com assuas dez primeiras contrapartes industriais representavam 5% desta carteira.

Repartição Sectorial dos Empréstimos Comerciais

do Grupo (sem os particulares)

Dentro e fora do Balanço: 210 mil milhões de euros

[No sentido dos ponteiros do relógio]

Saúde, acção social 2%

Indústria de bens de equipamento 5%

Electricidade, Gás e Água 5%

Construção de meios de transporte 5%

Agro-alimentar 4%

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Química, Farmacêutico 4%

Metalurgia, Minerais 4%

Produção de combustíveis e carburantes 3%

BTP 3%

Madeira, impressão e editoras 2%

Têxteis 1%

Comércio Grossista 8%

Comércio Retalhista 6%

Hotelaria & Restauração 2%

Actividades financeiras 14%

Serviços às Empresas 7%

Imobiliário 6%

Actividades associativas e recreativas 3%

Transportes 5%

Operadores de Telecomunicações 3%

Administração Pública, Educação 6%

Diversos 2%

A carteira apresenta uma boa diversificação sectorial, globalmente semelhante à estrutura do PIBmundial. Apenas um sector representa mais de 10% do total dos créditos do Grupo (entidadesfinanceiras não bancárias: 14%, dos quais cerca de 1% de contrapartes seguradoras); caracteriza-se porter um custo do risco moderado.

Repartição Geográfica dos Empréstimosdo Grupo a Clientes Não Bancários (incluindo particulares)

Dentro do Balanço: 181 mil milhões de euros

[No sentido dos ponteiros do relógio]

Japão – Austrália 1%

América do Norte 5%

América Latina 2%

Ásia excluindo Japão – Austrália 2%

África – Próximo e Médio Oriente 4%

Europa de Leste 5%

Europa Ocidental 15%

França (empresas) 43%

França (particulares) 23%

148

Repartição Geográfica dos Empréstimosdo Grupo a Clientes Não Bancários (incluindo particulares)

Dentro e fora do Balanço : 258 mil milhões de euros

[No sentido dos ponteiros do relógio]

Japão – Austrália 2%

América do Norte 15%

América Latina 2%

Ásia excluindo Japão – Austrália 2%

África – Próximo e Médio Oriente 3%

Europa de Leste 5%

Europa Ocidental 18%

França (empresas) 37%

França (particulares) 16%

Operadores de telecomunicações

A exposição do Grupo, líquida de protecções de créditos adquiridos, ascende a 6,1 mil milhões deeuros (dos quais 3,2 mil milhões dentro do balanço). Os compromissos de créditos são de contraparteseuropeias (76%, concentrados em operadores nacionais históricos) e americanas (7%). A exposição écomposta por 60% de contrapartes Investment Grade. A parte de créditos de cobrança duvidosaascende a 18%.

Salvo as reestruturações implementadas e as medidas de constituição de provisões tomadas, estacarteira melhorou sensivelmente durante o segundo semestre de 2002.

Fornecedores de Equipamentos de Telecomunicações

A exposição do sector, líquida das protecções de créditos adquiridos, que tem vindo a diminuir,ascende a 1,2 mil milhões de euros (dos quais 0,2 mil milhões de euros dentro do balanço). Oscompromissos de créditos estão concentrados na Europa (79%) e na América do Norte (15%).

A maior parte dos intervenientes neste sector implementam medidas de ajustamento dos seusdispositivos industriais e financeiros ara fazerem face à redução da procura de equipamento e dovolume de negócios.

Companhias aéreas

A exposição global, líquida de garantias, ascende a 1,4 mil milhões de euros, em 31 de Dezembro de2002, dos quais mil milhões de euros para o financiamento de aeronaves, bastante titulados, e 0,4 milmilhões de euros de linhas de financiamento com carácter corporate (de empresas) concentradas nasmelhores contrapartes europeias e asiáticas.

Os compromissos do Grupo resistem positivamente à crise que afectou o sector a partir de 2001.

149

Em 31 de Dezembro de 2002, 88% dos nossos montantes (dentro e fora do balanço) estavamconcentrados nos grandes países industrializados. Mais de metade dos montantes são suportados porclientes franceses (37% de empresas e 16% de particulares).

1. Créditos comerciais americanos

Considerando o perímetro constante, a exposição do Grupo a contrapartes americanas (50,2 milmilhões de dólares) decresceu cerca de 15% em euros e manteve-se constante em dólares em relação a2001.

Os compromissos (dentro e fora do balanço) decompõem-se da seguinte forma:

� 8,3 mil milhões de dólares de créditos dentro do balanço,

� 19,8 mil milhões de dólares fora do balanço correspondentes à actividade comercial propriamentedita,

� 11,7 mil milhões de dólares de refinanciamento para os programas de titularização com activossubjacentes com notação AA.

aos quais se juntam os montantes reclassificados na carteira de títulos (ver notas 1, 2 e 6 dasdemonstrações financeiras):

� 5,1 mil milhões de dólares de obrigações municipais, anteriormente em linhas de refinanciamento,

� 5,3 mil milhões de títulos, anteriormente em linhas de refinanciamento para os programas detitularização com activos subjacentes com a notação AA.

2. Créditos sobre países emergentes

Os créditos do Grupo sobre países emergentes ao nível dos seus clientes particulares e empresa estãoenquadrados por limites validados anualmente pela presidência do banco e representam 12% da carteirade créditos.

Em 31 de Dezembro de 2002, cerca de três quartos (14 mil milhões de euros) dos créditos não cobertosdizem respeito à Banca de Retalho, sendo o restante imputável à Banca de Empresas e de Investimento.

Em virtude de medidas tomadas em 2001, a continuação da crise argentina não necessitou deprovisões suplementares significativas. A provisão prudente constituída na gestão própria, para 2001,deu lugar a transferências para a Banca de Retalho e Banca de Empresas permitindo cobrir os riscossurgidos posteriormente nos diferentes sectores de actividades em questão do Grupo. No final de 2002,este stock ascende a 305 milhões de euros e assegura um nível de cobertura dos créditos argentinos de55% (com exclusão de reservas obrigatórias).

� Banca de retalhoNo que se refere à Banca de Retalho, os nossos créditos sobre países emergentes elevavam-se a 14 milmilhões de euros em 31 de Dezembro de 2002, contra 11,7 mil milhões em 2001. Este montante incluios créditos por assinatura e tem em conta a integração em 2002 da Union Internationale de Banques(UIB) (impacto: 0,8 mil milhões de euros) e da Eqdom (impacto: 0,3 mil milhões de euros). Alémdisso, um montante de 1,8 mil milhões de euros está coberto por provisões específicas. Esta carteirareparte-se entre 14 países, situados em 4 zonas geográficas (Europa de Leste, Bacia do Mediterrâneo,África francófona e América Latina). Os montantes correspondentes são maioritariamente expressosem moeda local e refinanciados localmente.

Evolução dos créditos não bancários sobre países emergentes* (incluindo novas aquisições)

em milhares de milhões de euros 31.12.01 31.12.02Particulares 2,0 2,0

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Empresas 9,7 12,0Total 11,7 14,0* dentro e fora do balanço; líquidos de provisões específicas.

� Banca de Empresas e de InvestimentoRelativamente à Banca de Empresas e de Investimento, a parte residual dos créditos do Grupo nãocoberta por provisões específicas ou por garantias (OPACE, colateral em numerário), representava 5,1mil milhões de euros em 31 de Dezembro de 2002 (dos quais metade sobre países classificadosInvestment Grade), representando uma ligeira descida relativamente a 31 de Dezembro de 2001 (5,7mil milhões de euros).

Evolução dos créditos não bancários sobre países emergentes*

em milhares de milhões de euros 31.12.01 31.12.02Risco-país atenuado ** 1,8 2,0Risco país standard 3,9 3,1Total 5,7 5,1

*dentro e fora do balanço; líquidos de provisões específicas e garantias (OPACE, colateral em numerário)** Operações para as quais a estrutura da transacção atenua o risco sem o suprimir (pré-financiamento à exportação compagamento off-shore, seguro do risco político, participação em financiamentos por instituições financeiras internacionais).

Adicionalmente, os montantes cobertos por provisões específicas elevavam-se a 0,5 mil milhões deeuros.

Créditos sobre contrapartes bancárias

As autorizações referentes às contrapartes bancárias e equiparadas são definidas a partir de umanotação interna das instituições financeiras com base numa grelha de limites máximos (ordenados porrating e por classes de duração) aprovada pela Direcção Geral.

Em 31 de Dezembro de 2002, os compromissos bancários dentro (excepto os títulos recebidos aoabrigo de acordos de recompra) e fora do balanço elevavam-se a 28 mil milhões de euros (excluindorisco de incumprimento e de restituição). Estão fortemente concentrados (mais de 90%) em instituiçõesclassificadas pelas agências de rating na categoria de Investment Grade, com uma exposição muitodiversificada e exclusivamente de curto prazo nos casos de ratings inferiores. De facto, o custo do riscoda Société Générale sobre as suas contrapartes bancárias apresenta-se estruturalmente muito baixo.

Provisões, política de constituição de provisões e cobertura de riscos de crédito

Provisões para riscos de crédito em 31 de Dezembro de 2002

O custo líquido do risco comercial do grupo Société Générale no exercício de 2002 elevou-se a 1.268milhões de euros face a 991 milhões de euros em 31 de Dezembro de 2001.

O custo do risco do Grupo em 31 de Dezembro de 2002 encontra-se assim em alta, em 70 pontos base,contra 57 pontos base em 2001.

Em milhões de euros

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Evolução das Provisões do Grupo em 2002Crescimento externo da Banca de Retalho + 98Banca de Empresas* + 107Outras + 29

*Excluindo a reclassificação das provisões para o risco argentino** Custo do risco comercial

Durante o ano, o custo do risco do Grupo (incluindo litígios) aumentou 22%. Esta evolução éexplicada, por um lado, pela integração da necessidade de constituição de provisões das filiaisrecentemente consolidadas na Banca de Retalho (Fiditalia, KB, GEFA, ALD, Eqdom e SKB), por outrolado, pelo custo elevado da Banca de Empresas que integra o impacto desfavorável da carteira dosector de telecomunicações.

Provisões para riscos de crédito

A constituição de provisões dos nossos riscos de crédito aplica-se principalmente a créditos decobrança duvidosa e litigiosos. O montante destes créditos elevava-se a 10,1 mil milhões de euros em31 de Dezembro de 2002.

Repartição Geográfica dos Créditosde Cobrança Duvidosa e Litigiosos

Total de créditos de cobrança duvidosa e litigiosos: 10,1 mil milhões de euros

[No sentido dos ponteiros do relógio]

África / Próximo e Médio Oriente 10%América Latina 4%América do Norte 12%Ásia 7%Europa de Leste 12%França 42%Europa Ocidental 13%

Estes créditos estão cobertos por um stock de provisões específicas que ascende a 8,1 mil milhões deeuros em 31 de Dezembro de 2002.

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Repartição geográfica dos stocks de provisõesTotal de stocks de provisões: 8,1 mil milhões de euros

[No sentido dos ponteiros do relógio]

África / Próximo e Médio Oriente 11%América Latina 4%América do Norte 6%Ásia 7%Europa de Leste 11%França 50%Europa Ocidental 11%

Se for considerado o stock de provisões específicas e o stock de provisões Risco-país (8,5 mil milhõesde euros no total), os créditos de cobrança duvidosa e litigiosos do Grupo têm amplas provisões (84%).

Constituição de provisões do Risco-país

Para além da constituição de provisões habitual dos riscos de crédito, o banco dispõe de uma provisãogeral Risco-país destinada a cobrir a sua exposição sobre países emergentes. Esta provisão, livre dequalquer afectação, é calculada com base numa metodologia que integra uma classificação de cada paísa partir de uma análise da sua situação económica e financeira e uma estimativa de taxas de perdasmédias em caso de crise grave.

Em 31 de Dezembro de 2002, esta provisão ascende, na sua globalidade, a 465 milhões de euros.

OS RISCOS DE MERCADO

Organização

A organização do controlo dos riscos de mercado foi objecto de alterações constantes com o objectivode harmonizar os procedimentos actuais em vigor no seio do Grupo e garantir a independência docontrolo em relação às diversas hierarquias operacionais.

Embora a responsabilidade pelo controlo dos riscos recaia em primeira mão sobre os responsáveis dasactividades de front office, o dispositivo de supervisão baseia-se numa estrutura independente: oDepartamento de Riscos de Mercado da Direcção dos Riscos, ao qual compete, nomeadamente:

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� acompanhamento diário, independentemente do front office, das posições e dos riscos emergentesde todas as actividades de mercado do Grupo, e a comparação dessas posições e riscos com oslimites estabelecidos;

� a definição dos métodos de aferição do risco e dos procedimentos de controlo, a aprovação dosmodelos de valorização utilizados para o cálculo dos riscos e dos resultados e a validação dasreservas;

� o desenvolvimento das bases de dados e dos sistemas utilizados para aferir os riscos de mercado;

� a instrução de todos os pedidos de limites formulados pelas divisões operacionais, no âmbito doslimites globais definidos pela Direcção Geral e da monitorização da sua utilização;

� a centralização, a consolidação e o reporting dos riscos de mercado do Grupo.

No seguimento de proposta deste Departamento, o Comité de Riscos do Grupo fixa os limites deintervenção por natureza da actividade e procede às principais escolhas em matéria de gestão de riscos.O controlo de primeiro nível é atribuído, dentro de cada entidade que incorra em riscos de mercado, aagentes designados nominalmente e independentes dos front offices, cuja actividade cobrenomeadamente:

� a monitorização permanente das posições e dos resultados, em diálogo com os front offices;

� a verificação quotidiana dos parâmetros de mercado utilizados para o cálculo dos riscos e dosresultados;

� o cálculo diário dos riscos de mercado de acordo com um procedimento formal e seguro;

� a monitorização diária do respeito dos limites autorizados para cada actividade e a verificaçãopermanente da existência de um dispositivo de enquadramento da actividade nos limites adaptados.

Tanto nas principais salas de mercados em França como no estrangeiro, estes agentes, controladoresdos riscos de mercado especializados, estão sob a autoridade hierárquica directa da Direcção dosRiscos.

Métodos de avaliação e enquadramento dos riscos de mercado

A avaliação dos riscos de mercado na Société Générale baseia-se na combinação de 3 indicadores,dando lugar ao enquadramento por limites:

� “Valor em Risco” (VaR) a 99 %, em conformidade com o modelo interno regulamentar, indicadorsintético que permite a monitorização quotidiana dos riscos de mercado tomados pelo banco, emparticular nas suas actividades de trading;

� uma aferição em “stress test”, baseada no indicador de risco decenal. As medidas de stress testpermitem limitar a exposição do Grupo aos riscos sistémicos e aos casos de choques de mercadoexcepcionais;

� os limites complementares (sensibilidade, nominal, de empresa ou de duração de posse, etc.), quepermitem assegurar a coerência entre os limites de risco globais e os limites operacionaisutilizados no front office. Estes limites permitem igualmente enquadrar os riscos que não seriamcapturados pelas medidas em VaR e em stress test.

Método do “valor em risco” a 99 % (VaR)

Este método de aferição começou a ser desenvolvido em finais de 1996. É continuamente melhorado,não só através da adição de novos factores de risco mas também pela ampliação do perímetro de

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monitorização em VaR. Em 2002, após a validação pela entidade de regulamentação da últimaextensão solicitada pela Société Générale, a quase-totalidade dos riscos de mercado tomados peloGrupo são monitorizados em VaR, e em particular os que dizem respeito às actividades e aos produtosmais complexos. Apenas algumas entidades não foram ainda integradas no processo VaR, e os riscosde mercado das mesmas são riscos residuais.

Os riscos de taxa de juro ou de câmbio emergentes das actividades de Banca de Retalho ou Comercialestão incluídos neste perímetro de monitorização em VaR nos casos em que estes riscos sãotransferidos para os departamentos que têm a seu cargo as actividades de mercado.

O método adoptado é o da “simulação histórica”, que considera implicitamente a correlação entre osdiferentes mercados e os fenómenos de distribuições não normais das variações dos parâmetros domercado. Este método assenta nos seguintes princípios:

� constituição de uma base de dados contendo informação histórica sobre os riscos representativosdo risco das posições da Société Générale (taxas de juro, cotações das acções, de câmbios e dematérias-primas, volatilidades, spread de créditos, etc.). No total, o VaR é calculado a partir deuma base de cerca de 10.000 factores de risco;

� definição de 250 cenários correspondendo às variações de um dia observadas nestes parâmetros demercado ao longo de um período de um ano;

� alteração dos parâmetros diários de acordo com estes 250 cenários;

� revalorização das posições diárias, com base nas 250 alterações das condições do mercado diário,com base numa reavaliação que considere a não-linearidade das posições.

O Valor em Risco a 99% corresponde ao maior risco incorrido após eliminação de 1 % das ocorrênciasmais desfavoráveis: no período de um ano, ou 250 cenários, corresponde à média entre os segundo eterceiro maiores riscos observados.

O VaR destina-se inicialmente a monitorizar as actividades do mercado que fazem parte das carteirasde trading do Banco. Em 2002, o limite em VaR para a totalidade das actividades de trading estavafixado em 60 milhões de euros.

A evolução do Valor em Risco das actividades de trading do banco, no conjunto do perímetro demonitorização, foi a seguinte para o ano de 2002:

VaR das actividades de trading (carteiras de trading das actividades de mercado)

EVOLUÇÃO DO VaR DE TRADING (CARTEIRAS DE TRADING DAS ACTIVIDADES DE MERCADO) DURANTE2002 (1 DIA, 99%)Em milhões de euros

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Por factor de risco, a evolução do valor em risco foi a seguinte:

Distribuição por factor de risco do Valor em Risco trading – Evolução 2001-2002(em milhões de euros)

(1 dia, 99%) Final do ano Média Mínimo Máximo2002 2001 2002 2001 2002 2001 2002 2001

Risco de taxa (27) (26) (30) (30) (23) (13) (43) (50)Risco acções (12) (21) (17) (24) (8) (16) (30) (39)Risco cambial (1) (1) (1) (2) (1) (1) (3) (3)Risco de matérias-primas (2) (4) (4) (2) (1) (1) (6) (5)Efeito de compensação 16 13 20 20 NS* NS* NS* NS*Total (26) (39) (32) (38) (20) (22) (56) (56)* Compensação não significativa, dado que as perdas potenciais mínimas e máximas por tipo de risco não ocorrem nas mesmasdatas.

Na tabela acima, o VaR médio diminuiu de 38 para 32 milhões de euros entre 2001 e 2002, sendo aprincipal razão a redução da exposição às acções. Deverá ser igualmente referido que foi mantida acompensação em um nível elevado traduzindo uma boa diversificação dos riscos do banco.

Repartição do VaR de trading por tipo de risco

Taxas 58%Acções 32%Câmbio 2%Matérias-primas 8%

Limites metodológicos da medida do VaR

O VaR assenta sobre um modelo e sobre hipóteses que, naturalmente, têm limites. As principais“lacunas” do modelo são:

� a utilização de choques “1 dia” pressupõe que todas as posições possam ser liquidadas ou cobertasnum dia, o que nem sempre acontece para certos produtos e em determinadas situações de crise;

� a utilização de um intervalo de confiança de 99% não tem em conta as perdas que possam surgirpara além deste intervalo de confiança; o VaR é portanto um indicador de perda em condiçõesnormais de mercado, não tomando em consideração movimentos excepcionais;

� o VaR é calculado no fecho do mercado, pelo que os movimentos intra-day do mercado não sãotomados em consideração.

O Grupo enquadra este risco metodológico ao:

� avaliar sistematicamente a pertinência do modelo através de um back-testing que verifica que onúmero de dias para os quais o resultado negativo ultrapassa o VaR está conforme com o intervalode confiança de 99%, o que tem acontecido desde que o sistema VaR está a funcionar; este back-testing é aplicado a cada um dos perímetros para os quais um VaR é calculado, o que permite

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validar o processo a nível global e ao nível de cada uma das subactividades. O gráfico da páginaseguinte representa o back-testing do VaR aplicado ao perímetro regulamentar. Em 2002, oresultado diário nunca ultrapassou o montante do VaR. Estatisticamente, se fosse ultrapassado 2 a3 vezes por ano, seria compatível com o intervalo de confiança de 99% utilizado;

� complementar o sistema do VaR com medidas em stress test.

BACK-TESTING DO VaR NO PERÍMETRO REGULAMENTAR DURANTE 2002 (1 DIA, 99%)Em milhões de euros

P&L VaR

O modelo “stress test”

Paralelamente ao modelo interno do VaR, a Société Générale continua a monitorizar as suas exposiçõescom o método “stress test”, para poder englobar as perturbações excepcionais de mercado.

A aferição do risco pelo método stress test obedece aos seguintes princípios:

� os riscos são calculados separadamente e diariamente para cada actividade comercial e para cadamercado, abrangendo todo o tipo de produtos, sem ter em conta a correlação entre mercados;

� o risco é o impacto mais desfavorável possível sobre os resultados de alterações excepcionais eextremas nas condições de mercado ou de variações menos extremas que permitam considerar ocarácter não linear de certas posições;

� as hipóteses de variações extremas consideradas são adaptadas a cada activo subjacente e sãodeterminadas a partir de uma análise de séries históricas longas e permanentemente actualizadasem função da evolução dos mercados (integração, nomeadamente, dos cenários de Agosto eSetembro de 1998, crise asiática de 1997, crash de 1987);

� limites em stress test são estabelecidos para determinadas actividades e para a actividade global daSociété Générale.

As páginas seguintes apresentam uma tabela dos cenários considerados para os stress test de cada umdos principais factores de risco e o seu montante em 31 de Dezembro de 2002 (recordemos que estesriscos diversos não são aditivos numa medida de choque decenal, uma vez que têm uma probabilidademuito reduzida de ocorrerem todos simultaneamente).

Para cada actividade, o risco é a soma dos casos mais desfavoráveis, sem serem consideradas ascorrelações entre mercados ou entre divisas. Por exemplo, no caso das actividades sobre acções e

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índices, o risco global é a soma dos riscos de perda mais importantes para cada uma das bolsas, algunsdos riscos correspondendo a uma alta do mercado, outros a uma queda. Naturalmente, esta hipótese denão-correlação é muito pouco provável e reflecte uma abordagem prudente do risco global de cadaactividade.

Os diferentes cenários de stress test são objecto de revisões frequentes e são complementados porequipas de economistas do Grupo e diferentes especialistas, ao abrigo da Direcção dos Riscos.

Risco stress test decenal: aferição em 31.12.02 e hipóteses utilizadasCenários “stress test” Valores em 31.12.01 e hipóteses

Riscos cambiais: Valor em 31.12.02 : - 9 Mio euros

Risco da posição cambial Risco calculado por divisa, com base numa variação de +/- 6%nas divisas de mercados não emergentes, +10/-15% para asdivisas flutuantes dos mercados emergentes e +10/-20% para asdivisas dos mercados emergentes com banda de flutuação.

Risco das opções de câmbio Risco calculado por par de divisas, com base numa variaçãosimultânea do spot (ver acima) e da volatilidade (variação relativacompreendida no intervalo -30%/+60% para a maturidade “1semana”, até -7%/+ 10 % para a maturidade “10 anos”).

Riscos da taxa de juro: Valor em 31.12.02: - 203 Mio euros

Risco direccional da taxa de juro Cenários definidos por categoria de divisas. Para as divisas daCategoria A (euros e USD), variação relativa das taxas de juroentre –30/+60% para as taxas a 1 semana, até +/- 8% para osvencimentos a 10 anos ou mais.

Risco de pivot Cenários definidos por categoria de divisas. Variação relativa dacurva das taxas “em torno” de pivots a 2, 5 e 10 anos.

Risco de swap spread Cenários definidos por categoria de divisas. Alargamento doswap spread de 10 a 100 p.b., consoante a divisa.

Risco específico/títulos IG de taxa Duplicação dos spreads de crédito por assinatura.

Risco de opções de taxa de juro Risco calculado com base em cenários cruzados de variaçõessimultâneas nas taxas de juro (ver acima) e da volatilidade: altadireccional, baixa direccional, 2 cenários de pivot segundo amaturidade da opção, dois cenários de pivot segundo amaturidade do subjacente.

Riscos de acções/índices: Valor em 31.12.02: - 298 Mio euros

Risco da posição das acções cash Baixa nas cotações bolsistas de -15 % para as bolsas dosmercados não emergentes e de -30 % para as bolsas dos mercadosemergentes. Estes choques serão aumentados no caso de títulosilíquidos.

Risco dos derivados de acções ede índices Variação simultânea nas cotações bolsistas (variação de +10/-

15% para as bolsas de mercados não emergentes e de +15/-30 %para as bolsas dos mercados emergentes) com aumento navolatilidade (+40% para a maturidade “3 meses” até +9% para amaturidade “5 anos”), e um cenário de diminuição da volatilidade(de –20% para a maturidade “3 meses” até -5% para a maturidade“5 anos”) com um “spot” sem alterações.

Riscos das matérias-primas: Valor em 31.12.02: - 26 Mio euros

Energia – Matérias-primas Variação simultânea nas cotações das matérias-primas (variaçãode +20/-30% para os produtos petrolíferos, entre +/-15% para oouro, entre +30%/-20% para a prata, etc.) e na volatilidade(variação relativa em função do produto e da maturidade).

Riscos de mercado emergentes: Valor em 31.12.02: - 27 Mio euros

O pior de dois cenários (choque nos spreads nacionais entre+100% e �50% e de uma variação nos preços de +20/-45%) éutilizado por país.

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Os riscos estruturais

A implementação do regulamento CRBF 97-02 e 2001-01 do CRBF, sobre as auditorias internas,constituiu para a Société Générale a oportunidade de formalizar os princípios de monitorização dosriscos tomados pelo banco em matéria de taxas, de câmbios e de liquidez, em vigor há vários anos.

O princípio geral consiste em concentrar estes riscos no âmbito das actividades de mercado, onde sãomonitorizados e controlados segundo as modalidades expostas no capítulo anterior, cobrindo da formamais completa possível, caso a caso ou de forma global (central financeira), os riscos inerentes àsoperações comerciais e às operações de gestão própria (operações relativas aos capitais próprios, aosinvestimentos, às emissões de obrigações).

Os riscos ditos “estruturais” resultam por isso apenas de posições residuais – após cobertura – inerentesa estas operações.

Organização

O controlo dos riscos estruturais compete, primeiramente, aos Directores de cada divisão operacionaldo Grupo, cada um beneficiando, através da sua direcção financeira, da assistência de um “Responsáveldos Riscos Estruturais”, encarregado da análise e da elaboração de relatórios (primeiro nível decontrolo). As instituições utilizam um sistema comum para efectuar o seu reporting no que diz respeitoaos riscos estruturais.

O Departamento de Gestão do Balanço da Direcção Financeira e de Desenvolvimento é responsávelpela monitorização directa da actividade doméstica, competindo-lhe igualmente a consolidação dasposições das entidades do Grupo. Além disso, este Departamento desempenha um papel de assistênciae validação dos modelos utilizados pelas diferentes entidades (segundo nível de controlo).

Apoia-se nas direcções financeiras das sucursais que garantem a qualidade das informações enviadastrimestralmente pela totalidade das entidades do Grupo. Estas informações trimestrais, no que dizrespeito aos riscos estruturais, são de natureza contabilística.

Por fim, o Comité Financeiro, órgão da Direcção Geral, valida os métodos de análise e de aferição dosriscos e fixa os limites de exposição relativos a cada entidade do Grupo. O Comité Financeiro examinaperiodicamente as análises relativas a riscos de taxa, riscos cambiais e de liquidez estabelecidas peloDepartamento de Gestão do Balanço.

Por fim o Comité Financeiro examina as principais questões em matéria de controlo dos riscosestruturais.

Riscos estruturais de taxas de juro

Os riscos estruturais de taxas de juro provêm dos excedentes ou dos déficits residuais – após coberturas– de empréstimos a taxa fixa vincendos.

A análise dos riscos estruturais associados às taxas de juro assenta numa avaliação, a partir do conjuntodas operações, da evolução dos montantes e da forma de remuneração/facturação quer para produtos detaxa fixa quer de taxa variável.

Os activos e os passivos são analisados independentemente sem afectação a priori dos recursos. Oprazo de vencimento dos empréstimos integra os resultados da modelização dos comportamentoshistóricos dos clientes (regimes especiais de poupança, reembolsos antecipados, etc.) e determinadashipóteses de carácter parcialmente convencional sobre certos agregados (sobretudo capitais próprios econtas à ordem). As posições em opções são analisadas através do seu equivalente delta, por forma aassegurar a sua homogeneidade e agregação aos activos subjacentes. A determinação dos déficitspermite calcular a sensibilidade da posição à variação das taxas.

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O stress test utilizado actualmente corresponde a uma variação instantânea paralela de 1% na curva derendimento das taxas de juro. O impacto deste cenário no valor líquido actual da carteira de activos epassivos constitui o indicador de comparação com os limites definidos.

O total dos depósitos gerados pela actividade da Banca de Retalho em França, considerados comosendo maioritariamente de taxa fixa, excedem em duração o total dos compromissos da mesmanatureza. Graças a operações de macro-cobertura realizadas, principalmente sob a forma de swaps detaxa fixa, e com base nas hipóteses utilizadas, a sensibilidade ao risco na rede comercial foi mantida aníveis reduzidos. Em termos globais, a sensibilidade da Banca de Retalho em França é inferior a 100milhões de euros.

As operações realizadas com as grandes empresas são match-funded, não apresentando portantoqualquer risco de taxa de juro.

Consequentemente, a maioria das posições residuais está ligada, por um lado, à parte de capitaispróprios investida em instrumentos de taxa e, por outro lado, aos depósitos em divisas nas filiais ousucursais em países de moeda fraca que não estão investidos com maturidades tão longas como odesejado, muitas vezes por razões de ausência de investimentos a taxa fixa ou de produtos de coberturacomo os swaps.

A sensibilidade global da Société Générale continuou a representar uma parte muito reduzida no totalde capitais próprios do banco, sendo inferior ao limite global de 2,5% fixado pela Direcção Geral.

Riscos estruturais de taxas de câmbio

Os riscos estruturais de taxas de câmbio são devidos essencialmente:

� às dotações e títulos de participação em moeda estrangeira financiados por compra de divisas;

� às reservas detidas pelas entidades estrangeiras;

� a investimentos realizados por certas entidades estrangeiras, devido a determinaçõesregulamentares locais, dos seus capitais próprios em activos denominados numa moeda diferente.

Estas posições são tomadas voluntariamente pela Société Générale, em conformidade com a política deinvestimentos de muito longo prazo, com vista a adquirir capital denominado nas divisas mais fortes(USD, CZK, GBP, JPY).

O resultado destas posições é contabilizado através da inscrição na rubrica relativa às diferençascambiais que figura na situação líquida do Grupo, contribuindo, desta forma, para a cobertura dosrácios de solvabilidade face às flutuações cambiais. O Grupo tem como objectivo tornar o rácio desolvabilidade insensível às variações de taxa.

Risco de liquidez

Em virtude da sua actividade de retalho, a Société Générale dispõe de uma importante e diversificadabase de depósitos, que constitui uma fonte permanente de recursos para o financiamento dasactividades domésticas, gerando mesmo um excedente de liquidez. As operações de crédito realizadascom clientes internacionais são financiadas através do mercado norte-americano de certificados dedepósitos, um mercado extremamente vasto e líquido, ou através do mercado interbancário. Asactividades relacionadas com valores mobiliários envolvem sobretudo valores líquidos, financiadosatravés de acordos de recompra.

A estabilidade dos seus recursos permitiu à Société Générale não recorrer nos últimos anos à emissãode obrigações, além dos empréstimos subordinados ou das emissões estruturadas realizados com oobjectivo de satisfazer necessidades comerciais específicas. Do mesmo modo, o recurso ao mercadoovernight foi deliberadamente restringido, por forma a proteger o banco dos riscos de muito curtoprazo.

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RISCOS OPERACIONAIS

Descrição geral

Os riscos operacionais definem-se como riscos de perdas que resultam da inadequação ou falha dosprocedimentos, pessoas ou sistemas internos, ou sejam provocadas por acontecimentos externos(catástrofe, incêndio, agressões, etc.). Abrangem os riscos inerentes à segurança dos sistemasinformáticos, os riscos jurídicos e regulamentares e os riscos ambientais. São-lhes associados os riscosinerentes à actividade bancária, riscos inerentes à estratégia e os riscos de imagem.

Tradicionalmente, o risco operacional é considerado como fazendo parte integrante das actividadesbancárias. A sua gestão assenta na existência de processos detalhados e na supervisão permanenteexercida pelos Direcções Comerciais e Funcionais, aos quais são conferidas igualmente as missões deauditoria e de inspecção geral.

A Direcção Geral decidiu adoptar uma abordagem rigorosa e coerente com o objectivo de reforçar ocontrolo dos riscos operacionais do Grupo.

Esta nova abordagem corresponde às recomendações do Comité de Basileia da Supervisão Bancária efaz parte das novas exigências regulamentares relativas ao rácio de solvabilidade a ser atingido em2006.

Com base nas especializações existentes, o novo dispositivo implica que o risco operacional sejaidentificado e avaliado especificamente, seja monitorizado e controlado de acordo com umdeterminado padrão, traduzindo-se tudo isto em medidas de redução do risco adequadas.

Este dispositivo integra-se no âmbito de um conjunto unificado de procedimentos, ferramentas emetodologias cuja definição e desenvolvimento estão sob a responsabilidade da Direcção dos Riscos,mas cuja implementação está a cargo das Direcções Comerciais e Funcionais.

As Direcções Comerciais e Funcionais ficam totalmente responsáveis pela monitorização, controlo econsequências financeiras dos riscos operacionais que provocam.

Gestão dos riscos operacionais

A fim de permitir uma gestão unificada e eficaz dos riscos operacionais, o Grupo elaborou umaclassificação precisa e exaustiva da totalidade dos riscos operacionais bancários, enumerando-os deacordo com 8 grandes categorias de acontecimentos:� litígios comerciais,� litígios com as autoridades� erros na determinação do preço ou avaliação do risco,� erros de execução,� fraude e outras actividades criminais,� operações de mercado fraudulentas (rogue trading),� perdas de meios de exploração,� falha dos sistemas.

Adicionalmente, o Grupo escolheu a implementação das ferramentas de avaliação quantitativa equalitativa dos riscos operacionais que incluem os seguintes elementos:

� uma base de dados de perdas operacionais internas, alimentada pela totalidade do Grupo e quepermite, a cada direcção, analisar os erros ou as perdas (perfis e tendências) principais da suaactividade e tomar as medidas correctivas necessárias;

� uma base de dados de perdas operacionais externas (perdas extremas suportadas por outros bancosinternacionais que desempenham as mesmas actividades que os nossos) a fim de completar osdados históricos internos;

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� um método de avaliação qualitativa do nosso grau de vulnerabilidade aos riscos operacionaisresiduais actuais e potenciais, com origem numa análise dos riscos intrínsecos característicos deuma actividade, completada por uma autonotação da eficácia do dispositivo de controlo afecto aesses riscos;

� indicadores chave de perdas operacionais, que permitem identificar as fontes potenciais perdas decada actividade.

Aferição dos riscos operacionais

O Grupo desenvolve métodos de aferição dos riscos operacionais disponibilizando a aplicação dossistemas mais avançados sempre que as normas regulamentares que ainda estejam a ser elaboradassejam finalizadas.

Entre os riscos operacionais, os riscos de litígios comerciais ou de litígios com as autoridades, bemcomo os riscos industrias inerentes ao ambiente, são analisados de uma forma especial conformedescrito mais à frente.

Os riscos jurídicos

Situação de dependência

A Société Générale não está dependente de nenhum alvará ou licença nem de nenhum contrato deaprovisionamento industrial, comercial ou financeiro.

Riscos e litígios

Não existem casos excepcionais nem litígios susceptíveis de afectarem de forma significativa osresultados e a situação financeira do Grupo, em 31 de Dezembro de 2002, que não tenham sidoconsideradas nas Demonstrações Financeiras do Grupo.

Foi constituída uma provisão adequada no fecho do exercício de 2002 para cobrir eventuaiscontingências das notificações de correcção fiscais susceptíveis de afectar até 31/12/2002 os resultadosda Société Générale e das suas filiais. Foram igualmente constituídas provisões para as correcçõesfiscais notificadas em Dezembro de 2002, relativas a IVA.Em 19 de Janeiro de 2000, a High RiskOpportunities Hub Fund Ltd., um fundo de cobertura de risco (hedge fund) actualmente em liquidaçãoe representado pelos seus liquidatários, intentou uma acção judicial contra a Société Générale (assimcomo contra outro banco) perante o Supremo Tribunal do Estado de Nova Iorque. Os queixososreclamaram o pagamento de um montante de cerca de mil milhões de dólares americanos, por danosdirectos e indirectos resultantes da sua liquidação, alegando que esta seria imputável a umincumprimento de contratos relativos a operações cambiais a prazo USD/RUB. A Société Généraleconsidera que tal alegação é infundada. Foi concluído um acordo de princípios sobre uma transacção,ainda a ser aprovado pelo tribunal e cujo valor se encontra coberto pela provisão para riscos jáconstituída a título de precaução nas demonstrações financeiras do Grupo.

Em 27 de Novembro de 2000, foi iniciada uma acção de responsabilização perante o United StatesCourt for the district of Massachussets pelo Fundo de Pensões dos camionistas da região de NewEngland (New England Teamsters and Trucking Industry Pension Fund) contra a SG Cowen. Estaacção, que visa obter uma compensação, no montante de 232 milhões de euros, pela diminuição dovalor dos valores mobiliários confiados em gestão pelo Fundo à SG Cowen, encontra-se em fase deinstrução. Foi constituída uma provisão por precaução nas Demonstrações Financeiras do Grupo. A SGCowen dispõe de argumentos sólidos para contestar esta acção, nomeadamente porque se baseia emprejuízos alheios às suas obrigações contratuais. Uma apólice de seguros cobre o risco eventual decondenação.

No final de 2001 e princípio de 2002, vários quadros ou dirigentes da Société Générale, assim comoaprópria Société Générale, foram objecto de uma investigação no quadro de uma instrução judiciáriapor branqueamento aberta em Paris.

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Tal como outros bancos a operar em França, a Société Générale está implicada, seja porque certoscheques sacados sobre a Société Générale, considerados pelos investigadores como correspondendo aoperações de branqueamento, foram pagos pelo banco, seja porque foram por este apresentados apagamento junto de outros bancos franceses, na sua qualidade de correspondente de certos bancosestrangeiros.

Nestas operações, os investigadores contestam – como já o fizeram a respeito dos bancos anteriormentepostos em causa – a ausência da verificação sistemática dos cheques tratados.

Nenhum elemento de prova deixa no entanto supor que um colaborador ou um departamento da SociétéGénérale estivesse conscientemente envolvido numa operação de branqueamento.

Acresce que não foi intentada nenhuma acção de responsabilidade civil quer contra a Société Généralequer contra os seus colaboradores.

A questão das obrigações dos bancos em matéria de controlo dos cheques diz respeito à totalidade dosestabelecimentos bancários em França, assim como às autoridades reguladoras. A pedido da FederaçãoBancária francesa, um novo regulamento do Comité da Regulamentação Bancária e Financeira foiadoptado no dia 26 de Abril de 2002. Este regulamento impõe doravante aos bancos obrigações desupervisão relativas aos cheques no âmbito da luta contra o branqueamento de capitais.

Em Janeiro de 2002, a Société Générale teve conhecimento que uma fraude teria sido cometida por umantigo funcionário da actividade de retail brokerage da SG Cowen Securities, a qual foi vendida emOutubro de 2000. Este indivíduo foi posteriormente condenado por ter, durante vários anos, desviadoactivos dos clientes de que se ocupava junto dos seus sucessivos empregadores. Neste âmbito, váriosantigos clientes da SG Cowen intentaram uma acção judicial contra as diferentes partes implicadas,incluindo a SG Cowen.

A Société Générale coopera plenamente com as diferentes autoridades judiciais e reguladorasencarregues deste dossiê. Foram igualmente tomadas as diligências necessárias junto das empresas deSeguros do Grupo e, a título de precaução, foi constituída uma provisão de 159 milhões de euros paracobrir as diferentes consequências deste negócio.

Riscos inerentes ao ambiente

Ver página 110 da brochura “Actividade em 2002”.

Seguros dos riscos operacionais

I – Descrição dos seguros subscritos: política geral

A Société Générale utiliza uma política de seguros mundial que consiste na procura no mercado dasmais amplas e adequadas garantias relativamente aos riscos aos quais o Grupo está exposto.Complementarmente, os seguros podem ser subscritos localmente quer como garantias de primeironível inferiores aos limiares das garantias mundiais, quer como garantias particulares que beneficiamactividades específicas.

Como para todas as grandes empresas, a contracção do mercado de seguros constatada a partir de 2001,tornou mais difícil a implementação de programas de seguros adaptados às nossas necessidades em2002.

Se para as garantias de tipo clássico foi possível reconduzir a maioria das protecções compradas nomercado, as dificuldades encontradas pelas seguradoras não permitiram manter, em particular para asgarantias dos riscos inerentes às actividades financeiras, os níveis de garantias que existiamanteriormente.

Contudo, apesar da diminuição da implicação das seguradoras nestes riscos, foi possível implementarprogramas de seguros substancialmente superiores aos níveis de perdas constatados.

163

II – Descrição dos níveis de cobertura

a) Riscos gerais:

1. os imóveis e o seu recheio, incluindo o material informático, são segurados por montantescorrespondentes ao seu valor de substituição. Em França, o orçamento correspondente é de 2,9milhões de euros.

2. As responsabilidades civis, que não as profissionais (operacionais, membros dos órgãos sociais,automóvel…) estão cobertas por seguros em todo o mundo. Os montantes segurados variam deacordo com os países, mas correspondem às necessidades operacionais. O orçamento em França éde 1,6 milhões de euros.

b) Riscos inerentes à actividade:

O seguro apenas constitui um dos meios de prevenir as consequências dos riscos próprios daactividade. É um complemento da política de controlo dos riscos levada a cabo pelo Grupo.

1. Empréstimos imobiliários90% dos empréstimos imobiliários efectuados pelos bancos estão seguros contra os riscos de morte,invalidez ou incapacidade do mutuário.

2. Roubo/FraudeEstes riscos estão incluídos numa apólice “global do banco” assegurando a totalidade das actividadesno mundo inteiro.

3. Responsabilidade civil profissionalAs consequências de eventuais erros ou omissões são asseguradas no âmbito de um plano mundial. Onível de cobertura corresponde às melhores ofertas do mercado.

4. Perdas operacionaisAs consequências de uma suspensão acidental das operações são asseguradas no âmbito de um planomundial. Esta garantia intervém como complemento de planos de continuidade das operações. Osmontantes segurados são de forma a permitir cobrir as perdas incorridas entre o surgimento doacontecimento e a implementação dos mecanismos para o solucionarem.

Outros riscos

Não existe qualquer risco do conhecimento do Grupo que deva ser aqui mencionado.

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RÁCIOS REGULAMENTARES

Rácio internacional de solvabilidade(anteriormente denominado rácio de Cooke)

O rácio internacional de solvabilidade requer que as instituições financeiras que realizam um volumesignificativo de transacções internacionais mantenham um nível mínimo de reserva de capitais própriosque lhes permita fazer face quer aos riscos de crédito quer aos riscos de mercado.

Até 31 de Dezembro de 1997, o rácio limitava-se aos riscos de contraparte. Todavia, desde o início de1998, foi alargado aos riscos de mercado (risco de taxa de juro, risco cambial, risco de cotação dasacções, risco de preço das matérias-primas).

O quadro regulamentar de monitorização dos riscos de mercado autoriza as instituições bancárias acalcular os seus requisitos regulamentares em matéria de capitais próprios, com base em modelosinternos, sob condição de que estes modelos preencham um determinado conjunto de condições,reflictam uma gestão dos riscos adequada e que o modelo tenha sido validado pela respectivasautoridades tutelares. A Société Générale obteve o acordo da Comissão Bancária francesa para utilizaro seu modelo interno de aferição VaR (ver parte relativa aos “Métodos de avaliação dos riscos demercado”, pág. 153).

Desde 31 de Dezembro de 1998, o cálculo dos riscos de mercado é efectuado para a maioria dasoperações com base neste modelo interno. O método padrão é utilizado para o cálculo das restantesoperações.

Em 31 de Dezembro de 2002, o rácio de solvabilidade internacional ascendeu a 11,13%, excluindo oscapitais próprios “sobrecomplementares” (Tier 3), comparativamente a 11,49 % no final de Dezembrode 2001, e 12,51% no final de Dezembro de 2000.

Capitais próprios prudenciais, activos ponderados e rácios de solvabilidade

em milhões de euros em 31 de Dezembro 2002 2001

Capitais próprios prudenciaisCapitais próprios parte do Grupo 15 734 15 750Dividendos (853) (850)Fundo para riscos bancários gerais 207 366Interesses minoritários após distribuição 1 768 1 704Acções preferenciais 1 668 1 890Deduções prudenciais(1) (3 265) (3 524)Total de capitais próprios Tier 1 15 259 15 337Total de capitais próprios complementares 9 219 9 178Outras deduções(2) (3 621) (3 446)Total de capitais próprios prudenciais 20 857 21 069Riscos ponderados 187 384 183 431Rácio internacional de solvabilidade (rácio de Cooke) 11,13% 11,49%Rácio Tier one 8,14% 8,36%(1) Principalmente formado pelo goodwill e pelas imobilizações incorpóreas.(2) Participações em sociedades financeiras não consolidadas ou postas em equivalência patrimonial.

Os capitais próprios do Grupo elevavam-se no final de Dezembro de 2002 a 15,7 mil milhões de euros(comparando com 15,8 mil milhões de euros em 2001). Após consideração dos interesses minoritários,as acções preferenciais, o fundo para riscos bancários gerais e as deduções prudenciais, os capitaispróprios prudenciais elevam-se a 15,3 mil milhões de euros, ou seja um rácio Tier one de 8,14% em 31de Dezembro de 2002 (8,36% em 31 de Dezembro de 2001).

Por tipo de actividade, os riscos ponderados analisam-se da seguinte forma:

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� O aumento dos riscos ponderados no exercício de 2002 (+4 mil milhões de euros) resulta de umaumento do risco de contraparte. Estes últimos representam 94,5% dos activos ponderados em 31de Dezembro de 2002, isto é, 177 mil milhões de euros (face a 94% em 31 de Dezembro de 2001);

� a parte relativa aos riscos de mercado ascendeu a 5,5%, relativamente estável se comparada aoexercício precedente (6%).

A maior parte do risco de crédito sobre produtos derivados assenta em instrumentos de maturidadeinferior a cinco anos (uma análise detalhada encontra-se no anexo às contas consolidadas, nota 21, napágina 199).

Total do risco de contraparte

Repartição dos activos ponderados por tipo de risco

Md EUR = milhares de milhões de euros

Produtos derivados (IFAT) 4%Balanço e fora do balanço clássico 90,5%Total dos riscos de mercado 5,5%Clientes 85,5%Instituições de crédito da OCDE 4%Diversos 1%

Rácio de Adequação dos Capitais Próprios (Rácio ACP)

Em vigor desde 1996, o rácio de adequação dos capitais próprios substituiu o rácio europeu desolvabilidade. Este rácio define o capital mínimo necessário para cobrir os riscos de contraparte e osriscos de mercado.

Em 31 de Dezembro de 2002, estas necessidades estavam cobertas em 154,3% (comparando com156,8% em 31 de Dezembro de 2001) por capitais próprios do Grupo sem recurso aos capitais próprios“sobrecomplementares” (Tier 3).

Como para o rácio internacional, a necessidade de capitais próprios do Grupo provém essencialmenteda actividade bancária clássica.

Rácio de controlo de riscos elevados

O rácio de exposição a riscos elevados é calculado trimestralmente, mas a sua consideração por partedo Grupo Société Générale é contínua:

� o montante total dos riscos incorridos pela Société Générale sobre o mesmo cliente individual nãoultrapassa 25% dos capitais próprios líquidos do Grupo,

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� o montante total dos riscos incorridos pela Société Générale no que se refere ao conjunto dedevedores, que considerados individualmente representaram riscos superiores a 10 % dos capitaispróprios líquidos consolidados, não ultrapassou o óctuplo destes fundos.

Rácio de liquidez

Para a monitorização da liquidez a curto prazo, o coeficiente regulamentar de liquidez a um mês era,para a Société Générale, de 120% em média no exercício de 2002. Em cada final de mês do ano 2002,situava-se acima do mínimo regulamentar de 100%.

Coeficiente de capitais próprios e recursos permanentes(rácio prudencial)

Para o longo prazo, o rácio prudencial mede a cobertura dos montantes em dívida pelos clientes a maisde cinco anos, por recursos de duração residual superior a cinco anos. Em 31 de Dezembro de 2002,este coeficiente da Société Générale situava-se em 99,3%, igualmente acima da norma regulamentar de60%.

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Demonstrações Financeiras do Grupo

BALANÇO CONSOLIDADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002

ACTIVO

em milhões de euros em 31 de Dezembro 2002 2001 2000Caixa, depósitos em bancos centrais, depósitos em caixas económicas postais 5 090 6 979 3 276Créditos sobre instituições de crédito (Nota 3) 54 354 63 548 54 174Créditos sobre clientes (Nota 4)* 184 642 182 738* 163 464*

Operações de locação financeira e locações similares (Nota 5)* 17 351 16 634* 11 369*

Títulos de dívida pública e valores similares (Nota 6) 28 010 38 648 27 657Obrigações e outros títulos de rendimento fixo (Nota 6) 65 295 52 361 51 568Acções e outros títulos de rendimento variável (Nota 6) 35 019 37 588 41 994Investimentos líquidos das companhias de seguros (Nota 7) 37 257 35 361 32 618Participações, participações em empresas associadas e outros títulos detidos alongo prazo (Nota 8) 6 267 6 479 6 291Participações em empresas consolidadas pelo método de equivalênciapatrimonial 591 701 837Imobilizações corpóreas e incorpóreas (Nota 9)* 5 740 5 781* 4 208*

Goodwill do activo (Nota 10) 2 154 2 462 400Outros activos e contas de regularização (Nota 11) 59 495 63 219 58 025Total 501 265 512 499 455 881

Rubricas extrapatrimoniais

Compromissos de financiamento (Nota 19) 82 154 99 603 98 519Compromissos de prestação de garantias (Nota 19) 48 046 35 439 38 282Compromissos sobre valores mobiliários 7 206 6 359 11 649Operações cambiais (Nota 20) 349 409 342 685 289 063Compromissos sobre instrumentos financeiros a prazo (Nota 21) 5 187 753 5 290 456 4 999 529Compromissos sobre a actividade seguradora 342 348 356(As notas anexas que figuram nas páginas seguintes fazem parte integrante das contas consolidadas.)

* Montantes ajustados em relação à apresentação adoptada nos relatórios anuais de 2001 e 2000.

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PASSIVO

em milhões de euros em 31 de Dezembro 2002 2001 2000Débitos para com bancos centrais, caixas económicas postais 1 478 1 847 2 890Débitos para com instituições de crédito (Nota 12) 69 239 85 124 83 369Débitos para com clientes (Nota 13) 196 085 200 316 164 717Débitos representados por títulos (Nota 14) 77 877 62 974 50 479Provisões técnicas das companhias de seguros (Nota 15) 35 760 34 134 32 022Outros passivos e contas de regularização (Nota 16) 87 767 95 280 93 441Goodwill passivo (Nota 10) - 7 36Provisões para riscos e encargos (Nota 17) 2 347 2 396 2 320Passivos subordinados (Nota 18) 11 199 10 483 9 671Fundo para riscos bancários gerais 207 366 366Acções preferenciais 1 668 1 890 1 360Interesses minoritários 1 904 1 932 1 523

Capitais própriosCapital subscrito 538 539 529Prémios de emissão 3 819 3 980 3 526Acções próprias (924) (1 162) (1 064)Reservas consolidadas 10 904 10 239 7 998Resultado do exercício 1 397 2 154 2 698Subtotal 15 734 15 750 13 687Total 501 265 512 499 455 881

Rubricas extrapatrimoniais

Compromissos de financiamento recebidos 3 739 3 765 6 795Compromissos recebidos de prestação de garantias 33 723 33 029 31 148Compromissos recebidos sobre valores mobiliários 7 185 8 279 11 021Operações cambiais (Nota 20) 351 801 344 428 289 499Compromissos recebidos sobre a actividade seguradora 140 117 98(As notas anexas que figuram nas páginas seguintes fazem parte integrante das contas consolidadas.)

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DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADOS

em milhões de euros em 31 de Dezembro 2002 2001 2000Proveitos líquidos de juros sobre:Operações com instituições de crédito (Nota 24) (1 224) (1 318) (1 934)Operações com clientes (Nota 25) 4 224 3 073 3 712Obrigações e outros títulos de rendimento fixo 1 291 1 545 798Outros juros e proveitos equiparados 102 552 661Rendimento líquido das operações de locação financeira e locação (Nota 26) 1 374 1 234 854Subtotal 5 767 5 086 4 091

Receitas de títulos de rendimento variável (Nota 27) 291 211 291Dividendos pagos sobre acções preferenciais (Nota 1) (131) (109) (100)

Proveitos líquidos de juros e proveitos equiparados 5 927 5 188 4 282

Proveitos líquidos de comissões (Nota 28) 4 874 4 916 4 900

Resultado líquido das operações financeiras (Nota 29) 3 263 3 258 4 223

Outros proveitos de exploração líquidos 390 512 394dos quais margem bruta das actividades seguradoras (Nota 30) 51 136 45dos quais proveitos líquidos de outras actividades (Nota 31) 99 146 149

Produto bancário líquido 14 454 13 874 13 799

Custos com o pessoal (Nota 32) (6 060) (5 805) (5 893)Outros custos administrativos (3 669) (3 698) (3 273)Dotações para amortizações (678) (601) (488)

Custos gerais de exploração e dotações para amortizações (10 407) (10 104) (9 654)Resultado bruto de exploração 4 047 3 770 4 145

Custo do risco (Nota 33) (1 301) (1 067) (753)

Resultado de exploração 2 746 2 703 3 392

Resultados em empresas consolidadas pelo método de equivalência patrimonial (Nota 34) 48 (18) 31Ganhos e perdas sobre imobilizações (Nota 35) (299) 474 941

Resultado antes de impostos 2 495 3 159 4 364

Resultados extraordinários (Nota 36) (170) (17) (70)Impostos sobre os lucros (Nota 37) (649) (739) (1 357)Amortização do goodwill (184) (76) (60)Aumento líquido no fundo para riscos bancários gerais 159 - -

Resultado líquido 1 651 2 327 2 877

Interesses minoritários (254) (173) (179)

Resultado líquido parte do Grupo 1 397 2 154 2 698

Resultado líquido parte do Grupo por acção, em euros(1) 3,41 5,35 6,78

Resultado líquido do Grupo diluído por acção, em euros(1) 3,41 5,35 6,74(As notas anexas que figuram nas páginas seguintes fazem parte integrante das contas consolidadas.)(1) O lucro líquido por acção é calculado sobre o número médio, durante o exercício, das acções em circulação, após a dedução do número de acções próprias

detidas em minoração dos capitais próprios. O lucro líquido diluído por acção tem em conta para além disso a existência de opções de subscrição ainda nãoexercidas e uma conta de retenção de acções SGPM destinada ao ajustamento do preço de aquisição da TCW.

(1) O lucro líquido por acção é calculado sobre o número médio, durante o exercício, das acções em circulação, após a dedução donúmero de acções próprias detidas em minoração dos capitais próprios. O lucro líquido diluído por acção tem em conta para alémdisso a existência de opções de subscrição ainda não exercidas e exclui as acções da Société Générale detidas numa conta deretenção destinada ao ajustamento do preço de aquisição da TCW.

170

EVOLUÇÃO DOS CAPITAIS PRÓPRIOS E DOS INTERESSES MINORITÁRIOSem milhões de euros Capital e

prémios deemissão(1)

Acçõespróprias e

equiparadas(2)

Reservas Reservas derevalorização e

reavaliação

Capitaispróprios

Saldo em 31 de Dezembro de 2000 4 055 (1 064) 10 281 415 13 687Aumento do capital social(1) 460 460Resultados líquidos do exercício 2 154 2 154Dividendos distribuídos (847) (847)Reservas de revalorização e de reavaliação (18) (18)Acções próprias(2) 35 121 156Conta de retenção p/ aquisição da TCW(2) (133) (133)Diferenças de câmbio e outras 44 44Diminuição das reservas de capitalização dasactividades seguradoras 243 243Imputação sobre goodwill 4 4Saldo em 31 de Dezembro de 2001 4 519 (1 162) 11 996 397 15 750Aumento do capital social(1) (163) (163)Resultados líquidos do exercício 1 397 1 397Dividendos distribuídos (871) (871)Reservas de revalorização e de reavaliação (15) (15)Acções próprias(2) 222 17 239Conta de retenção p/ aquisição da TCW(2) 16 16Diferenças de câmbio e outras (558) (558)Diminuição das reservas de capitalização dasactividades seguradoras (61) (61)Imputação sobre goodwill -Saldo em 31 de Dezembro de 2002 4 356 (924) 11 920 382 15 734

(em milhões de euros) Capitaispróprios

Fundo pª riscosbancáriosgerais(6)

Interessesminoritários

Acçõespreferenciais(3)

Capitaispróprios

Saldo em 31 de Dezembro de 2000 13 687 366 1 523 1 360 16 936Aumento do capital social(1) 460 460Resultados líquidos do exercício 2 154 173 2 327Dividendos distribuídos (847) (123) (970)Reservas de revalorização e de reavaliação (18) (18)Acções próprias 156 156Conta de retenção p/ aquisição da TCW (133) (133)Diferenças de câmbio e outras 44 359 530 933Diminuição das reservas de capitalização sobreactividades de seguros 243 243Imputação sobre goodwill 4 4Saldo em 31 de Dezembro de 2001 15 750 366 1 932 1 890 19 938Aumento do capital social (163) (163)Resultados líquidos do exercício 1 397 254 1 651Dividendos distribuídos (871) (133) (1 004)Reservas de revalorização e de reavaliação (15) (15)Acções próprias 239 239Conta de retenção p/ aquisição da TCW 16 16Diferenças de câmbio e outras(5) (558) (159) (149) (222) (1 088)Diminuição das reservas de capitalização sobreactividades de seguros (61) (61)Imputação sobre goodwill - -Saldo em 31 de Dezembro de 2002 15 734 207 1 904 1 668 19 513

(1) Em 31 de Dezembro de 2002, o capital da Société Générale totalmente liberado eleva-se a 537.712.831 euros e é compostopor 430.170.265 acções com valor nominal de 1,25 euros.No decorrer do primeiro semestre de 2002, a Société Générale procedeu a uma redução de capital de 9 milhões de euros poranulação de 7.200.000 acções, com um prémio de emissão de 429,4 milhões de euros.Por outro lado, a Société Générale procedeu a aumentos de capital num total de 7,3 milhões de euros acrescidos de um prémio deemissão de 268,2 milhões de euros:- 6,1 milhões de euros subscritos pelos empregados que aderiram ao Plano Poupança Empresa com um prémio de emissão de

252,7 milhões de euros,- 1,2 milhões de euros resultantes do exercício por parte dos empregados de opções atribuídas pelo Conselho de

Administração acrescidos de um prémio de emissão de 15,5 milhões de euros.

O goodwill relativo às aquisições financiadas por conversão em acções das obrigações convertíveis emitidas em Maio de 1993,foi imputado em 1998 ao prémio de emissão libertado por este aumento de capital, segundo um prorata igual à relação entre omontante do aumento de capital e o preço total de aquisição.Se este goodwill não tivesse sido imputado desta forma aos capitais próprios, teria sido objecto de uma dotação paraamortizações de 35,3 milhões de euros para o exercício de 2002 e de uma amortização extraordinária de 23,1 milhões de euros.Figuraria no activo do balanço consolidado em 31.12.2002 num montante líquido de 178 milhões de euros.

171

(2) Em 31.12.2002, as 20.416.951 acções detidas pelas sociedades do Grupo para fins de controlo ou gestão activa dos capitaispróprios, no montante de 807,5 milhões de euros, representavam 4,75% do capital social da Société Générale. A evolução dasacções próprias analisa-se da seguinte forma:- 7.200.000 acções no montante de 438,4 milhões de euros foram anuladas;- a Société Générale procedeu a compras líquidas de cessões no montante de 216,3 milhões de euros.As menos-valias líquidas de impostos sobre cessões dos títulos da carteira de acções próprias foram imputadas aos capitaispróprios no montante de 2 milhões de euros.As receitas de dividendos inerentes a estes títulos, no valor de 18,9 milhões de euros, foram eliminadas dos resultadosconsolidados.Adicionalmente, as 2.116.427 acções da Société Générale depositadas em conta de retenção e relativas ao ajustamento do preçode aquisição da TCW, foram deduzidas aos capitais próprios no montante de 117,4 milhões de euros em 31 de Dezembro de2002. O cálculo da taxa de acções próprias não tem em conta estas acções.

(3) Em 1997, a Société Générale realizou uma emissão de acções preferenciais nos Estados Unidos, por intermédio da sua filialSocGen Real Estate Company LLC, no montante de 800 milhões de dólares.Em 2000, a Société Générale renovou a operação ao realizar uma emissão de 500 milhões de euros por intermédio da sua filialSG Capital Trust e em 2001 com a SGAmericas num montante de 425 milhões USD. Estas acções preferenciais estão incluídasno Tier one dos capitais próprios prudenciais.

(4) Em 2001, a aplicação de novas normas contabilísticas aplicáveis às companhias de seguros levou à diminuição de uma partesignificativa das reservas de capitalização e homogeneização de duas filiais, a Sogécap e a Généras, num montante total de 243milhões de euros. O saldo das reservas de capitalização não afecto à provisão para participação nos lucros diferida foi assimreintegrado nos capitais próprios consolidados.Em 2002, com base em modelos estocásticos disponíveis a partir do final do exercício, o recálculo das expectativas de retoma dareserva de capitalização em 4 anos conduz à correcção em 60,6 milhões de euros a necessidade de constituição de provisõesdeterminada inicialmente pela Sogécap a título de participação nos lucros diferida.Esta correcção foi registada em capitais próprios à semelhança da reclassificação operada em 1 de Janeiro de 2001.

(5) Em 31 de Dezembro de 2002, as diferenças cambiais relativas às sucursais estrangeiras dos bancos do Grupo e às sociedadesconsolidadas incluídas na zona do euro elevam-se a – 4 milhões de euros.

(6) O FRBG foi aumentado para 159 milhões de euros para cobrir os encargos e provisões relativas à fraude sofrida pela anterioractividade de corretagem para clientes particulares da Cowen (ver Nota 1).

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NOTAS ANEXAS ÀS CONTAS CONSOLIDADAS

NOTA 1

Principais regras de avaliação e elaboração das contas consolidadas

As contas consolidadas do grupo Société Générale relativas ao exercício de 2002 foram elaboradas emconformidade com o disposto no Regulamento nº 99-07 do Comité de Regulamentação Contabilísticafrancês (Comité de la réglementation comptable), relativo às regras de consolidação das empresas quedependem do Comité de Regulamentação Bancária e Financeira francês (Comité de la réglementationbancaire et financière).

A elaboração das demonstrações financeiras encontra-se conforme ao Regulamento nº 2000-04 doComité de Regulamentação Contabilística francês, relativo aos documentos de síntese consolidados dasempresas que dependem do CRBF.

Os custos e proveitos apresentados na demonstração de resultados são classificados pela sua natureza enão por finalidade.

As contas consolidadas incluem as contas da Société Générale e das principais sociedades francesas eestrangeiras que compõem o Grupo. Uma vez que as contas das filiais estrangeiras são elaboradas deacordo com as regras contabilísticas dos países de origem, introduziram-se as rectificações e osajustamentos necessários de modo a assegurar a conformidade dessas contas com os princípios doGrupo Société Générale.

Princípios e modalidades de consolidação

Métodos de consolidação

As contas consolidadas são elaboradas a partir das contas anuais individuais da Société Générale e detodas as filiais relevantes por ela controladas. As filiais cujo ano fiscal terminar com uma diferença demais de três meses relativamente ao fim do ano fiscal da sociedade-mãe, devem elaborardemonstrações financeiras intercalares a 31 de Dezembro, sendo os resultados determinados para umperíodo de 12 meses.

Os métodos de consolidação aplicados são os seguintes:

Integração Global

Este método aplica-se às sociedades controladas de forma exclusiva e que desenvolvam uma actividadede natureza financeira, às quais se juntam as sociedades cuja actividade se situe no prolongamento dasactividades bancárias e financeiras, ou dependa de actividades conexas (seguros, promoção imobiliária,locação e venda de material informático, aluguer de veículos, negócio de petróleo).

O controlo exclusivo sobre uma filial avalia-se pelo poder para decidir as políticas financeiras eoperacionais. Este resulta:

� ou da detenção directa ou indirecta da maioria dos direitos de voto na filial;

� ou da designação, durante dois exercícios consecutivos, da maioria dos membros dos órgãos deadministração, direcção ou supervisão da filial; presume-se que o Grupo tenha efectuado essadesignação, caso detenha, durante esse período, directa ou indirectamente, mais de 40% dos direitos devoto e que nenhum outro associado ou accionista possua, directa ou indirectamente, uma fracção

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superior à do Grupo;

� ou ainda do poder de exercer uma influência dominante sobre uma filial, em virtude de um contratoou de cláusulas estatutárias; quando o direito aplicável o permite e o Grupo é accionista ou associadodessa filial; a influência dominante existe desde que o Grupo tenha a possibilidade de utilizar ouorientar a utilização dos activos, passivos ou elementos extrapatrimoniais, da mesma maneira quecontrola este tipo de elementos nas filiais sob controlo exclusivo. Na ausência de tais contratos oucláusulas estatutárias, presume-se que existe igualmente influência dominante sobre um instituição decrédito ou uma sociedade de investimento, desde que o Grupo detenha, pelo menos, 20% dos direitosde voto e que não haja outros accionistas ou grupo de accionistas detentores de uma percentagemsuperior à sua.

Contudo, apenas são consideradas nestas condições as sociedades que apresentam um montantesignificativo relativamente às contas do Grupo e, em particular, aquelas cujo total de activos sejasuperior em 0,02% ao total do Grupo, ou cuja quota-parte do Grupo nos capitais próprios seja superiorem 0,10% aos capitais próprios consolidados do Grupo.

Integração proporcional

O método de consolidação proporcional aplica-se às sociedades sobre as quais o Grupo exerce umcontrolo conjunto.

Considera-se que existe controlo conjunto quando se verifica a partilha do controlo de uma filialexplorada em comum por um número limitado de associados ou accionistas, de modo a que as políticasfinanceira e operacional resultem do seu acordo.

Um contrato deverá prever que tanto o controlo da actividade económica, como das decisões relativas àconsecução dos objectivos, necessitam do acordo de todos os associados ou accionistas.

Equivalência patrimonial

O método de equivalência patrimonial é aplicado às sociedades sobre as quais o Grupo exerce umainfluência significativa. A influência significativa consiste no poder de participar nas políticasfinanceira e operacional de uma filial, sem a detenção do seu controlo. Pode, nomeadamente, resultarde uma representação nos órgãos de direcção ou de supervisão, da participação em decisõesestratégicas, da existência de importantes operações entre sociedades, da permuta de direcção e derelações de dependência técnica. Existe influência significativa sobre as políticas financeira eoperacional de uma filial quando o Grupo detém, directa ou indirectamente, uma fracção de, pelomenos, 20% dos direitos de voto nessa filial.

No entanto, apenas são consideradas nestas condições as sociedades para as quais a parte do Grupo nasua situação líquida seja superior em 0,10% aos capitais próprios consolidados do Grupo.

Caso particular de entidades ad hoc

As estruturas jurídicas distintas (“entidades ad hoc”) que o Grupo controla em substância, mesmo naausência de vínculo de capital, são consolidadas.

O regulamento 99-07 do Comité de Regulamentação Contabilística francês define três critérios a ter emconsideração para determinar a existência desse controlo, estando explícito que a consideração deapenas um desses critérios não é suficiente para o caracterizar. Esses critérios são os seguintes:

- poder de decisão e de gestão sobre as actividades correntes da entidade;

- capacidade de beneficiar da totalidade ou da maioria dos resultados da entidade;

- exposição à maioria dos riscos relativos à entidade.

A existência de um mecanismo de autogestão não pressupõe um controlo efectivo. No que diz respeitoa entidades ad hoc derivadas de operações de cessão de créditos, apenas o critério relativo aos poderes

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de decisão e de gestão deve ser considerado para apreciar o controlo, desde que as operações emquestão tenham sido realizadas sob o regime da lei nº 88-1201 de 23 de Dezembro de 1988 modificadarelativa aos OICVM e implicando a criação de fundos comuns de crédito, ou sob um regimeequivalente no estrangeiro.

No seguimento da publicação no final de 2002, pela Comissão das Operações de Bolsa e pelaComissão Bancária francesas, de recomendações relativas à interpretação destas disposiçõesregulamentares, duas entidades ad hoc que efectuam operações de arbitragem foram consolidadas apartir do quarto trimestre de 2002, se bem que satisfaçam apenas um único dos três critérios referidosno regulamento 99-07.

Método de conversão das contas denominadas em moeda estrangeira

No caso de denominação em moeda estrangeira, o balanço e as rubricas extrapatrimoniais dassociedades consolidadas são convertidos com base nas taxas de câmbio oficiais à data de encerramento.As rubricas inscritas nas contas são convertidas com base na cotação média registada no ano deexercício em questão. As diferenças de conversão sobre o capital, as reservas e o resultados transitadose o resultado da evolução das taxas de câmbio são incluídos na rubrica das reservas consolidadas,intitulada “Diferenças Cambiais”. As perdas e ganhos provenientes da conversão das dotações emcapital das sucursais estrangeiras dos bancos do Grupo são igualmente inscritos na mesma rubrica.

De acordo com o Parecer nº 98-01 do Conselho Nacional de Contabilidade francês (Conseil national dela comptabilité), as diferenças de conversão relativas às filiais e sucursais da zona euro são mantidasnos capitais próprios, sendo apenas inscritas na demonstração de resultados aquando da venda dessasentidades.

Relativamente às sociedades localizadas em países de forte inflação, as contas são objecto de umacorrecção monetária por forma a serem expressas de acordo com o valor da respectiva divisa, em vigorà data de encerramento. Os ganhos ou perdas sobre a situação monetária líquida dessas sociedades sãoincluídos na demonstração de resultados, enquanto que o efeito da correcção dos seus activos epassivos não monetários é inscrito nas reservas consolidadas. As rubricas do balanço, extrapatrimoniaise aquelas inscritas na demonstração de resultados destas sociedades, corrigidas como acima indicado,são convertidas com base nas taxas de câmbio oficiais à data de encerramento.

Principais ajustamentos introduzidos nas contas consolidadas

Os principais ajustamentos introduzidos nas contas consolidadas referem-se às seguintes rubricas:

Tratamento das aquisições e GoodwillA diferença entre o preço de aquisição e a quota-parte de situação líquida adquirida é afectaprioritariamente aos elementos identificados do balanço e extrapatrimoniais. As análises e pareceresespeciais necessários à avaliação inicial destes elementos, bem como a sua eventual correcção em casode informações novas, podem ocorrer num prazo que termina com o encerramento do primeiroexercício iniciado posteriormente à aquisição. As modificações desta forma efectuadas aos valores deentrada dos elementos identificados são em contrapartida imputadas sobre o valor bruto do goodwillcujas amortizações acumuladas são então ajustadas.

A rubrica “Goodwill”, que figura quer no activo quer no passivo, representa o saldo das diferenças nãoafectas. Estas diferenças são registadas na moeda de referência da filial adquirida e convertidas combase na taxa de câmbio oficial à data de encerramento. Os montantes de goodwill são objecto de umaamortização de acordo com um plano previamente estabelecido, durante um período determinado emfunção da natureza da actividade da sociedade adquirida, bem como das hipóteses consideradas e dosobjectivos fixados aquando da aquisição, não podendo exceder os 20 anos. Em caso de alteraçõessignificativas desfavoráveis nos elementos que serviram para determinar o plano de amortização,procede-se a uma alteração deste último ou constitui-se uma amortização extraordinária.

Os montantes de goodwill resultantes de operações de crescimento externo realizadas antes de 1 deJaneiro de 2000 e financiadas através do aumento de capital são imputados aos prémios de emissão,proporcionalmente à relação entre o montante do aumento de capital e o custo total de aquisição. ORegulamento nº 99-07 já não permite que este procedimento seja aplicado às operações realizadas a

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partir de 1 de Janeiro de 2000, embora não imponha um ajustamento retroactivo das operaçõesanteriores.

Em caso de venda total ou parcial das sociedades assim adquiridas, o montante de goodwillcorrespondente, originalmente imputado aos capitais próprios, vem corrigir a mais ou menos-valia devenda nos resultados consolidados, sob dedução das amortizações que teriam sido praticadas até à datade venda, se esse montante figurasse no activo do balanço consolidado.

Reservas de revalorizaçãoEsta rubrica abrange as diferenças resultantes:

� por um lado, das revalorizações regulamentares realizadas em 1977 e 1978;

� por outro lado, das operações de reestruturação e de transferência de activos no interior do Grupo,efectuadas até 31 de Dezembro de 1991.

A este respeito, convém recordar que, a 1 de Janeiro de 1987, as principais participações do Grupoforam concentradas em quatro holdings (Généval, Généfitec, Généfimmo, Généfinance), através defusões, incorporações e contribuições parciais de activos que beneficiam do regime fiscal privilegiadoprevisto no artigo 210º A do Código Geral dos Impostos francês (Code général des impôts).

Os títulos transferidos para estas sociedades foram avaliados segundo as modalidades descritas narubrica “Carteira de Títulos”. A provisão para uma eventual depreciação foi deduzida prioritariamenteda reserva de revalorização, proporcionalmente ao valor da mais-valia obtida, sendo os encargoslíquidos do exercício calculados em relação ao valor original dos títulos transferidos.

Além disso, as diferenças de revalorização resultantes da venda de imobilizações amortizáveis entresociedades do Grupo são inscritas nos resultados consolidados, proporcionalmente ao complemento deamortizações praticado na nova sociedade titular.

Do mesmo modo, em caso de venda exterior ao Grupo de activos que tenham previamente sido objectode venda ou de contribuição interna, a diferença de revalorização é inscrita de forma proporcional nosresultados. As mais ou menos-valias da venda são assim determinadas com base no preço contabilísticohistórico desses activos (após dedução das amortizações e provisões, também elas determinadas combase no custo histórico).

Reservas de reavaliaçãoEm 1992, grande parte dos imóveis explorados foram objecto de uma reclassificação interna; essesactivos, anteriormente detidos pela Société Générale e algumas filiais imobiliárias, foram transferidospara as sociedades do Grupo controladas a 100% e fiscalmente integradas.

As mais-valias registadas nas contas individuais dessas sociedades foram neutralizadas por forma adeterminar os resultados consolidados do período. O respectivo montante, após dedução dos impostosprevisíveis, figura na rubrica “Reserva de Reavaliação”, em conformidade com a Instrução nº 91-06 daComissão Bancária francesa (Commision bancaire).

O procedimento contabilístico aplicado a esta reserva é idêntico ao procedimento utilizado para areserva de revalorização anteriormente descrito. Em particular, as provisões para eventuaisdepreciações constatadas em relação aos valores de mercado da carteira imobiliária patrimonial, foramimputadas prioritariamente à reserva de reavaliação, sendo este procedimento semelhante ao adoptadoem 1992. Além disso, a fiscalidade relativa à reserva de reavaliação residual foi actualizada.

Tributação diferidaO cálculo dos impostos diferidos, resultantes dos ajustamentos de consolidação, é realizado a nível decada entidade fiscal, tendo em conta a situação fiscal das sociedades em questão.

Integração global das companhias seguradorasAs regras contabilísticas próprias da actividade seguradora são mantidas nas contas consolidadas doGrupo, exceptuando o modo de avaliação da provisão para risco de exigibilidade pormenorizado

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abaixo.

O regulamento nº 2000-05 do Comité de Regulamentação Contabilística relativo às regras deconsolidação das empresas regidas pelo Código das Seguradoras francês é aplicável às contas aferentesaos exercícios abertos a partir de 1 de Janeiro de 2001. A principal incidência no exercício de 2001 foiuma reclassificação em capitais próprios da maior parte das reservas de capitalização ehomogeneização constituídas nas contas individuais das filiais seguradoras, num montante de 243milhões de euros; tendo o saldo da reserva de capitalização sido afectado à provisão para participaçãonos lucros diferida. Em 2002, com base em modelos estocásticos disponíveis a partir do final doexercício, e sobre a base dos parâmetros no final de 2000, o recálculo das expectativas de utilizaçãosobre 4 anos de reservas de capitalização conduziu a uma correcção de 60,6 milhões de euros denecessidade de constituição de provisões determinada inicialmente a título da participação nos lucrosdiferida. Esta correcção foi registada em capitais próprios, à semelhança da reclassificação efectuadaem 1 de Janeiro de 2001.

As rubricas constitutivas das companhias seguradoras consolidadas segundo o método de integraçãoglobal ou proporcional, são apresentadas em rubricas idênticas do balanço, fora do balanço e dademonstração de resultados, exceptuando-se os seguintes elementos que figuram distintamente nascontas consolidadas:

Investimentos líquidos das empresas seguradorasOs investimentos das empresas seguradoras abrangem aqueles que são representativos dos contratos emunidades de conta, outros contratos de seguros ditos em euros, bem como de outro tipo de contratos.São eliminados os investimentos realizados sob forma de títulos emitidos pelas sociedadesconsolidadas do Grupo.

Os investimentos representativos dos contratos em unidades de conta são avaliados com base no seuvalor de realização; o valor global desses títulos corresponde ao montante das obrigações para com ossegurados.

Os investimentos imobiliários são contabilizados com base no seu valor de aquisição, isento dosrespectivos encargos e de impostos, e acrescido dos trabalhos de construção e beneficiação; os imóveissão amortizados linearmente durante o seu período de utilização económica estimado. É constituídauma provisão em caso de depreciação prolongada e significativa do valor dos imóveis.

Os valores mobiliários e outros títulos de rendimento fixo são contabilizados com base no seu custo deaquisição, deduzidos os juros aplicáveis e os custos de aquisição. Se o valor do reembolso difere dovalor da compra, a diferença, para cada linha de títulos, é acrescentada ao resultado durante a vidaresidual dos títulos de acordo com um método actuarial. Constitui-se uma provisão para depreciação,desde que surja o risco de não reembolso do capital ou de não pagamento dos juros pelos devedores.

As acções e outros títulos de rendimento variável são contabilizados com base no seu valor de compra,deduzidos os encargos. Em caso de depreciação prolongada do valor dos títulos, é constituída umaprovisão determinada em relação ao valor de venda estimado.

As provisões para risco de exigibilidade dos compromissos técnicos são provisões destinadas a fazerface a uma insuficiência de liquidez dos investimentos em caso de modificação do ritmo deregularização dos sinistros. Elas permitem cobrir o risco de realização de menos-valias sobre títulos aoabrigo do artigo R332-20 do Código das Seguradoras (principalmente acções, títulos de organismos deinvestimento colectivo em valores mobiliários, e imóveis). A avaliação económica deste risco baseia-se em simulações prospectivas das vendas de títulos que deverão ser realizadas pelas filiaisseguradoras num cenário extremo de paragem da produção nova e mantendo uma estimativa prudentedas taxas de aquisição. As provisões são dotadas pelo montante da soma actualizada das mais oumenos-valias projectadas adicionada de uma margem de segurança complementar.

Provisões técnicas das empresas seguradorasAs provisões técnicas correspondem às obrigações das empresas seguradoras face aos segurados ebeneficiários dos contratos.

As provisões técnicas dos contratos em unidades de conta são avaliadas no fim do exercício, em função

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do valor de realização dos activos que servem de suporte a esses contratos.

As provisões técnicas de vida são essencialmente constituídas por provisões matemáticas, as quaiscorrespondem à diferença entre os valores actuais das obrigações do segurador e dos segurados, bemcomo por provisões em caso de sinistros a pagar.

As provisões técnicas de não-vida reúnem provisões para prémios não adquiridos (quota-parte deprémios emitidos relativos aos exercícios posteriores) e de sinistros a pagar.

Margem bruta das actividades seguradorasA classificação bancária feita segundo a natureza dos custos e proveitos substitui a classificação feitapor finalidade das empresas seguradoras. A rubrica “Margem Bruta das Actividades Seguradoras” écomposta pelos seguintes proveitos e custos técnicos, após uma reclassificação efectuada segundo anatureza dos outros proveitos e custos técnicos e eliminação dos elementos intragrupo: os prémios oucotizações adquiridas, pagos ou cobertos, os encargos de prestações, líquidos de vendas ou retro-vendas, incluindo as variações das provisões, bem como os proveitos líquidos dos investimentosacordados.

Princípios contabilísticos e métodos de avaliação

Em conformidade com os princípios contabilísticos aplicáveis às instituições de crédito francesas, osmétodos de avaliação têm em consideração, para a maioria das operações, a respectiva finalidade.

As operações realizadas no âmbito da banca tradicional são mantidas ao seu custo histórico, sendoconstituídas provisões no caso de risco de contraparte. Os resultados associados a estas operações sãoregistados prorata temporis, respeitando o princípio de separação dos exercícios. São registadas damesma maneira as operações relativas a instrumentos financeiros a prazo que sejam realizadas de modoa cobrir e gerir o risco global de taxa de juro da banca tradicional.

As operações realizadas no âmbito das actividades de mercado são, em geral, avaliadas com base noseu valor de mercado, com excepção da concessão e contracção de empréstimos, bem como dos valoresde investimento, registados com base no seu valor nominal (ver abaixo). Quando estes instrumentos sãotransaccionados em mercados de liquidez insuficiente, a avaliação efectuada ao valor de mercado écorrigida por uma questão de prudência. Por outro lado, as avaliações determinadas a partir de modelosinternos são objecto de uma provisão para riscos (reserve policy), determinada em função dacomplexidade do modelo utilizado e da maturidade do instrumento financeiro.

Créditos sobre instituições de crédito e sobre clientes - compromissos por assinatura

Os créditos sobre instituições de crédito e clientes são repartidos segundo a sua duração inicial ounatureza: depósitos à ordem (contas correntes e transacções overnight) e depósitos a prazo para asinstituições de crédito; créditos comerciais, contas correntes e outros créditos no caso dos clientes.Estes créditos integram os créditos aprovados, assim como as operações de recompra, materializadasem títulos ou valores, efectuadas com estes agentes económicos.

As dívidas e os créditos são objecto de uma compensação contabilística no balanço, desde quepreencham as seguintes condições: mesma contraparte; igual prazo de vencimento e denominação;mesma entidade contabilizadora; e existência de uma carta de autorização para a compensação decontas.

Os juros aplicáveis a estes créditos são inscritos na conta de “Créditos Conexos” com contrapartida naconta de resultados.

Os compromissos por assinatura contabilizados fora do balanço correspondem a compromissosirrevogáveis de empréstimos de tesouraria e a compromissos de emissão de garantias que ainda nãoderam lugar a movimento de fundos.

Quando existe o risco de os devedores se encontrarem na impossibilidade de satisfazer uma parte ou atotalidade das suas dívidas ou dos seus compromissos, as provisões para cobertura de créditosduvidosos ou para riscos são afectas aos resultados. De acordo com as recomendações da Comissão

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Bancária francesa, os compromissos com prestações por pagar há mais de três meses (mais de seis, noâmbito imobiliário) são considerados de cobrança duvidosa ou litigiosa, sendo objecto de provisõespara depreciação. Além disso, os juros sobre créditos de cobrança duvidosa são totalmente cobertos porprovisões. As dotações e a renovação de provisões, as perdas sobre créditos irrecuperáveis e asrecuperações sobre créditos amortizados surgem na rubrica “Custos do Risco”, com excepção dasdotações líquidas para provisões relativas aos juros sobre os créditos de cobrança duvidosa,apresentados, como estes últimos, na rubrica “Produto Bancário Líquido”.

As provisões constituídas sobre os créditos concedidos aos clientes profissionais do sector imobiliário,bem como ao conjunto dos activos imobiliários, são avaliadas tendo em conta a natureza dos programassubjacentes, de acordo com as seguintes modalidades:

Mercado de obras e construção civilAs provisões constituídas resultam da reavaliação das perdas verificadas à data da conclusão, as quaissão determinadas em função dos preços e dos prazos de construção e/ou comercialização observados nomercado.

Imóveis concluídosOs activos são avaliados com base nas rendas ou no seu valor de mercado determinado, neste caso, apartir de avaliações.

Operações de locação financeira e de locação

Esta rubrica inclui as operações de locação financeira, de locação com opção de compra ou similar, e alocação simples. As operações de locação semelhante à locação financeira têm como finalidade ofinanciamento de um bem que o locatário não tem a intenção de conservar no final do período delocação.

O imobilizado alvo de locação simples é apresentado com o imobilizado fora da exploração na rubrica"Imobilizado corpóreo e incorpóreo".

As operações de locação financeira e de locação com opção de compra ou similar são inscritas nobalanço consolidado, com base no seu valor financeiro determinado de acordo com a contabilidadefinanceira, isto é, o montante total das rendas a receber, após dedução dos juros incluídos nessasrendas. Estes montantes substituem aqueles determinados de acordo com as regras fiscais, e a reservaprevista é inscrita nas reservas consolidadas por um montante líquido de impostos diferidos.

Os juros decorridos, incluídos nessas rendas a vencer, são registados na rubrica “Créditos Conexos”,como contrapartida da conta de resultados. As provisões para operações de locação financeira esimilares são idênticas às provisões constituídas para os créditos sobre bancos e clientes.

Com a finalidade de harmonizar os princípios contabilísticos aplicados às operações de aluguer delonga duração, na sequência de operações recentes de crescimento externo, foram aplicadas asseguintes alterações a partir de 1 de Janeiro de 2002: o custo de aquisição dos veículos alugados é apartir de agora amortizado linearmente sobre a duração dos contratos e não sobre a vida estimada dosveículos; da mesma forma, o total dos descontos acordados pelos vendedores sobre o preço de comprados veículos alugados (descontos de volume) é dividido pela duração dos contratos ao passo queanteriormente podiam ser registados imediatamente em produtos. A incidência destas alterações demétodos sobre a situação líquida consolidada em 1 de Janeiro de 2002 foi registada em capitaispróprios pelo montante de 16,2 milhões de euros, líquidos dos efeitos fiscais.

Carteira de títulos

Os títulos são classificados em função:

- da sua natureza: títulos de dívida pública (obrigações do Tesouro e títulos similares), obrigações eoutros títulos de rendimento fixo (títulos de crédito negociáveis e títulos do mercado interbancário),acções e outros títulos de rendimento variável;

- da carteira a que se destinam: negociação, investimento de curto ou longo prazo, correspondendo ao

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objecto económico da sua posse. Para cada categoria de carteira, os títulos são sujeitos às seguintesregras de avaliação:

Títulos de negociaçãoTrata-se de títulos negociáveis num mercado líquido e que são adquiridos com vista a uma revenda acurto prazo (seis meses, no máximo). São igualmente considerados os títulos detidos durante um prazosuperior a seis meses, no âmbito de actividades de defesa de mercado, ou quando a sua detenção estáassociada a uma operação de cobertura ou arbitragem. São avaliados com base no seu valor de mercadoà data de encerramento do exercício. O saldo dos ganhos e perdas não realizados, tal como o saldo dosganhos e perdas realizados sobre a venda dos títulos, é registado na demonstração de resultados, narubrica “Resultados Líquidos de Operações Financeiras”. Os cupões pagos sobre os títulos derendimento fixo da carteira de negociação são classificados na conta de resultados no âmbito da rubrica“Resultados líquidos de juros relativos a obrigações e outros títulos de rendimento fixo”.

Títulos de investimento a curto prazoSão os títulos adquiridos com a intenção de os manter por um prazo superior a seis meses,exceptuando-se aqueles considerados como de investimento a longo prazo.

Acções e outros títulos de rendimento variávelAs acções são registadas no balanço ao preço de compra, excluindo custos de aquisição, ou ao seuvalor contabilístico. No fim do exercício, o custo é avaliado em relação ao valor presumível demercado. Tratando-se de títulos cotados, o valor presumível de mercado é determinado em função dacotação de bolsa mais recente. Não é efectuada nenhuma compensação relativamente às mais e menos-valias não realizadas, e apenas as menos-valias não realizadas são contabilizadas através daconstituição de uma provisão em caso de depreciação da carteira de títulos. As receitas de dividendosassociadas a acções de investimento são registadas na demonstração de resultados, na rubrica“Rendimento dos Títulos de Rendimento Variável”.

Obrigações e outros títulos de rendimento fixoEstes títulos são registados no balanço ao preço de aquisição, deduzidos os respectivos encargos e, nocaso das obrigações, deduzidos os juros aplicáveis não vencidos à data de aquisição. A diferença entreo preço de aquisição e o valor de reembolso (prémios se for positiva, descontos se for negativa) éregistada na demonstração de resultados durante a vida da obrigação em questão. Os juros decorridos areceber das Obrigações e outros Títulos de Rendimento Fixo são registados numa conta de “CréditosConexos” como contrapartida da rubrica “Proveitos Líquidos dos Juros relativos a Obrigações e OutrosTítulos de Rendimento Fixo” da demonstração de resultados.À data de encerramento do exercício, os títulos são estimados com base no seu valor provável denegociação e, no caso de títulos cotados, pela cotação de bolsa mais recente. As mais-valias nãorealizadas não são contabilizadas, e as menos-valias não realizadas dão lugar à constituição de umaprovisão para depreciação da carteira de títulos, cujo cálculo tem em conta os ganhos provenientes daseventuais operações de cobertura efectuadas.

As dotações e a renovação de provisões para depreciação, assim como as mais e menos-valias da vendadesses títulos, surgem na demonstração de resultados, na rubrica “Resultado Líquido de OperaçõesFinanceiras”.

Títulos de investimento a longo prazoSão títulos de rendimento fixo que o Grupo pretende manter por longo prazo, e relativamente aos quaisdispõe de meios que lhe permitem:

� proteger-se de forma permanente contra uma depreciação dos títulos devido a variações nas taxasde juro, recorrendo para tal a uma cobertura através de instrumentos financeiros a prazo;

� conservar, de forma efectiva, os títulos a longo prazo, por meio da obtenção de recursos, incluindoos capitais próprios disponíveis, globalmente associados e afectos ao financiamento desses títulos.

Quando os termos de cobertura associados já não cumprem as regras fixadas pela Comissão Bancáriafrancesa em termos de taxa ou liquidez, os títulos são reclassificados como títulos de investimento acurto prazo.

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Os títulos de investimento a longo prazo são contabilizados de forma idêntica aos de investimento acurto prazo. No entanto, no fim do exercício, as menos-valias não realizadas não dão lugar àconstituição de uma provisão para depreciação da carteira de títulos, salvo se existir uma fortepossibilidade de vender esses títulos a curto prazo, ou se existir o risco de incumprimento por parte doemitente dos títulos.

As dotações e a renovação de provisões para depreciação, assim como as mais e menos-valiasrealizadas sobre a venda de títulos de investimento a longo prazo, são registadas na demonstração deresultados, na rubrica “Resultados Líquidos das Imobilizações”.

Títulos da actividade de carteiraSão investimentos realizados regularmente, com o único objectivo de obter um ganho em capital amédio prazo, e sem intenção de investir a longo prazo no desenvolvimento do goodwill da empresaemitente, nem de participar activamente na sua gestão operacional. A rentabilidade destesinvestimentos provém principalmente das mais-valias realizadas sobre a venda. Esta actividade éexercida de forma significativa e permanente, no âmbito de filiais ou outras estruturas dedicadas.Entram nomeadamente nesta categoria, os títulos detidos no âmbito de uma actividade de capital derisco.

Estes títulos são registados no balanço ao preço de compra, deduzidos os encargos de aquisição. Noencerramento do exercício, são avaliados segundo o seu valor presumível de mercado, que édeterminado com base nas perspectivas gerais de evolução do emitente e da duração residual da posse(para as empresas cotadas, a média dos preços de mercado dos últimos três meses é considerada comorepresentativa do valor presumível de mercado). As mais-valias não realizadas não são contabilizadas eas menos-valias não realizadas dão lugar à constituição de uma provisão para depreciação da carteirade títulos, sem compensação com as mais-valias não realizadas constatadas. As dotações e a renovaçãode provisões para depreciação, assim como as mais e menos-valias realizadas sobre a venda dessestítulos, incluindo os resultados obtidos aquando da contribuição destes títulos para ofertas públicas detroca, são contabilizadas na rubrica “Resultado Líquido de Operações Financeiras”.

Títulos de participação, participações nas empresas associadas e outros títulos detidos a longo prazoTrata-se, por um lado, de títulos de participação cuja detenção a longo prazo é vista como útil àactividade da sociedade e, nomeadamente, de títulos que correspondem aos seguintes critérios:

� títulos de sociedades com administradores ou dirigentes comuns à sociedade detentora, emcondições que permitem exercer influência sobre a sociedade participada;

� títulos de sociedades pertencentes a um mesmo grupo controlado por pessoas singulares oucolectivas que exercem um controlo sobre o conjunto e fazem prevalecer as suas decisões;

� títulos correspondentes a mais de 10% dos direitos do capital emitido por uma instituição de créditoou por uma sociedade cuja actividade se encontre no prolongamento da actividade do Grupo.

Por outro lado, trata-se ainda de outros títulos detidos a longo prazo, constituídos por investimentosrealizados sob a forma de títulos, pelo Grupo, com a intenção de favorecer o desenvolvimento derelações profissionais duradouras, criando um vínculo privilegiado com a sociedade emitente, semcontudo exercer uma influência na sua gestão devido à pequena percentagem de direitos de voto querepresentam.

Os títulos de participação, as partes nas empresas associadas e outros títulos detidos a longo prazo sãoregistados ao preço de compra, deduzidos os custos de aquisição, ou no caso de títulos que foramsujeitos a uma revalorização anteriormente descrita na rubrica “Reservas de Revalorização”, pelo seuvalor revalorizado. As receitas dos dividendos associados a estes títulos são registadas na demonstraçãode resultados, na rubrica “Rendimentos de títulos de rendimento variável”.

À data de encerramento do exercício, os títulos de participação e as partes nas empresas associadas sãoavaliados com base no seu valor presumível de mercado representativo do preço que a sociedade

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aceitaria desembolsar para os obter. Esse valor é estimado com referência a diferentes critérios, taiscomo os capitais próprios, a rentabilidade e os preços médios de mercado dos três últimos meses; noque respeita às participações industriais, o critério preponderante é a cotação média dos três últimosmeses. As mais-valias não realizadas não são contabilizadas e, relativamente às menos-valias nãorealizadas, constitui-se uma provisão para depreciação da carteira de títulos. As dotações e a renovaçãode provisões para depreciação, tal como as mais e menos-valias da venda desses títulos, incluindo osresultados obtidos aquando da contribuição destes títulos a ofertas públicas de troca, são registadas narubrica “Resultado Líquido de Imobilizações”.

Imobilizações

Os bens imobilizados são inscritos no activo do balanço ao seu preço de aquisição, ou no caso deimobilizações que foram objecto de uma reavaliação anteriormente descrita na rubrica “Reservas dereavaliação”, pelos montantes reavaliados.

Em geral, as amortizações são calculadas sobre a duração estimada das imobilizações segundo ométodo linear ou regressivo:

Imóveis 20 a 35 anosObras 10 anosMobiliário e material de escritório 10 anosMaterial, equipamentos, veículos 4 ou 5 anosAplicações informáticas adquiridas 3 a 5 anos

Esta rubrica inclui o imobilizado em locação simples.

Dívidas a instituições de crédito e depósitos de clientes

As dívidas a instituições de crédito e a clientes são classificadas de acordo com a sua duração inicial enatureza: dívidas à vista (depósitos à ordem, contas correntes) e dívidas a prazo no caso das instituiçõesde crédito; contas poupança em regime especial e outros depósitos de clientes. São também incluídas asoperações realizadas no âmbito de acordos de recompra, materializadas em títulos ou valores,efectuadas com estes agentes económicos.

Os juros decorridos destas dívidas são inscritos na rubrica denominada “Dívidas Conexas” emcontrapartida da conta de resultados.

Débitos representados por títulos

Os débitos representados por títulos são classificados consoante o suporte: certificados de depósito,títulos do mercado interbancário e instrumentos de dívida negociáveis, obrigações e outros valoressimilares, com excepção de obrigações subordinadas que são registadas em “Dívidas Subordinadas”.

Os juros decorridos a pagar, associados a estas dívidas, são inscritos em “Dívidas Conexas” emcontrapartida da conta de resultados. Os prémios de emissão ou de reembolso dos empréstimosobrigacionistas são amortizados de forma linear ou financeira durante a duração dos empréstimos emquestão. O custo correspondente é registado nos custos de juros na rubrica da demonstração deresultados como “Proveitos Líquidos de Juros de Obrigações e Outros Títulos de Rendimento Fixo”.

Os custos de emissão de empréstimos obrigacionistas incorridos no exercício, são amortizados segundoo método linear ao longo da sua existência. O resultado correspondente é inscrito na rubrica “ProveitosLíquidos de Juros relativos a outros juros e proveitos equiparados” da demonstração de resultados.

Dívidas subordinadas

Esta rubrica abrange todas as dívidas materializadas ou não em títulos, a prazo ou com prazoindeterminado, cujo reembolso, em caso de liquidação por parte do devedor, só é possível depois dopagamento aos outros credores.

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Nesse caso, os juros acumulados a pagar sobre dívidas subordinadas são inscritos na rubrica “DívidasConexas” em contrapartida da conta de resultados.

Provisões para riscos e encargos

As provisões para riscos e encargos compreendem:

- as provisões para risco-país cujo carácter é acidental e que são determinadas à data de encerramentocom base numa apreciação feita pela Société Générale do risco incorrido nos países em questão ou nosdevedores desses países, em função de diferentes critérios, tais como a avaliação da situaçãoeconómica, financeira, social e política do país, ou ainda as taxas de desconto aplicadas no mercadosecundário;

- as provisões respeitantes a compromissos por assinatura;

- as provisões para riscos diversos e litígios.

No relatório sobre a gestão dos riscos é fornecida uma lista dos riscos e litígios em curso.

O regulamento 2000-06 do Comité de Regulamentação Contabilística relativo aos passivos aplica-se àscontas referentes aos exercícios iniciados a partir de 1 de Janeiro de 2002. Em cumprimento desteregulamento, as provisões para riscos e encargos são a partir de agora definidas como passivos cujoprazo de vencimento ou montante não são fixados de forma precisa; um passivo que represente umaobrigação da entidade face a um terceiro onde seja certo ou provável que dará lugar a uma saída derecursos em benefício desse terceiro, sem contrapartida pelo menos equivalente esperada desse terceiro.Esta nova definição não teve qualquer incidência sobre o montante das provisões para riscos e encargosque figuram do lado do passivo do balanço consolidado do exercício de 2002.

Uma provisão para os custos relativos à introdução do euro no início de 2002 foi constituída em 31Dezembro de 1999 e reajustada em 31 de Dezembro de 2000 e em 31 de Dezembro de 2001. Estaprovisão corresponde, em conformidade com o parecer do Conselho Nacional de Contabilidadefrancês, às despesas extraordinárias a serem suportadas durante o período de 2001 a 2002. Em 31 deDezembro de 2002, esta provisão foi integralmente reposta.

O Regulamento nº 99-06 do Comité de Regulamentação Bancária francês definiu os recursos de fundosde garantia dos depósitos. Estes recursos são constituídos por certificados de associação adquiridos porcada estabelecimento, e pelas cotizações anuais. O Regulamento nº 99-08 deste Comité fixou omontante global das cotizações, cujo pagamento foi efectuado ao longo do período de 1999 a 2002.Metade destas cotizações pode ser liquidada sob forma de um depósito de garantia. Os certificados deassociação e os depósitos de garantia são inscritos no balanço como “Outros Devedores”. As cotizaçõesanuais são registadas em custos extraordinários, e o conjunto das cotizações cujo pagamento pelassociedades do Grupo ocorrerá ao longo dos exercícios de 2000 a 2002 deu lugar à criação de umaprovisão para riscos e encargos no final de 1999.

Em 2002 foi constituída uma provisão relativa ao acordo CATS (“Cessação antecipada da actividadedos trabalhadores”) assinado pela Société Générale e que entrou em vigor no dia 1 de Janeiro de 2002.O custo das reformas antecipadas, estabelecido segundo um cálculo actuarial, é dividido pela duraçãoda vida activa restante da população respectiva até 31 de Março de 2006, data em que o acordo termina.

Fundo para riscos bancários gerais

Em conformidade com os Regulamentos nº 90-02 e 92-05 do Comité de Regulamentação Bancáriafrancês, e a fim de cobrir riscos não especificados, foi constituído em 1993 um Fundo para riscosbancários gerais, através da transferência das provisões para risco-país de natureza geral, após deduçãodos impostos correspondentes. Este fundo foi objecto de uma dotação complementar em 1996.

No decurso do exercício de 2002, a SG Cowen registou um custo reconhecido e uma provisãoextraordinária relativos aos incidentes de qualquer natureza consecutivos a uma fraude cometidadurante cerca de dez anos, de que foi vítima a antiga actividade de corretagem para particulares daSociété. Esta actividade adquirida com a Cowen & Company em 1998 foi alienada em 2000. Na

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medida em que esta fraude não se reporta à gestão corrente de uma actividade exercida pelo Grupo,mas sim a uma actividade alienada e, em grande medida, referente a um período anterior à suaaquisição, estes custos foram registados em resultados extraordinários. Em contrapartida e tendo emconta a natureza destes custos, o FRBG foi reposto em conformidade.

Acções preferenciais

Ao longo do segundo semestre de 1997, foram emitidas acções preferenciais no valor de 800 milhõesde dólares através de uma filial americana, controlada a 100% pela Société Générale. Estas acções,desprovidas de direito de voto, pagam um dividendo não capitalizável de 7,64% do seu valor nominal,pago semestralmente por decisão do Conselho de Administração da filial.

Durante o primeiro semestre de 2000, foram também emitidas acções preferenciais no valor de 500milhões de euros através de uma filial americana controlada a 100% pela Société Générale (dividendonão capitalizável de 7,875% pago anualmente), com uma cláusula para step-up ao fim de dez anos.

No decorrer do quarto trimestre de 2001, foram emitidas acções preferenciais no valor de 425 milhõesde dólares através de uma filial americana controlada a 100% pela Société Générale com uma cláusulapara step-up ao fim de dez anos. Estas acções são acompanhadas de uma remuneração não acumulávelpaga trimestralmente (335 milhões de dólares remunerados à taxa fixa de 6,302% e 90 milhões dedólares remunerados à taxa variável LIBOR + 0,92).

As remunerações das acções preferenciais são registadas em custos de juros, na rubrica “Dividendospagos sobre Acções Preferenciais”. As acções preferenciais são inscritas nos fundos próprios de Tier 1,para determinação dos rácios prudenciais do Grupo.

Acções Société Générale detidas pelo Grupo

De acordo com o disposto no parecer 00-05 do Conselho Nacional de Contabilidade francês,relativamente à contabilização das acções próprias detidas por uma sociedade dependente do CRBF(Comité de Regulamentação Bancária e Financeira), as acções da Société Générale adquiridas paraefeitos de distribuição aos trabalhadores no âmbito das disposições legais em vigor são registadas emtítulos de investimento (acções próprias) no activo do balanço.

As acções da Société Générale, detidas no âmbito de uma protecção do preço de cotação ou deoperações de arbitragem sobre o índice CAC 40, são registadas como títulos de negociação.

As outras acções da Société Générale, e em particular aquelas que são detidas por algumas sociedadesdo Grupo para efeitos de autocontrolo ou de anulação, são imobilizadas e deduzidas do capital e dasreservas para determinação dos capitais próprios.

Operações cambiais

Os ganhos e perdas cambiais que resultam de operações correntes em moeda estrangeira sãocontabilizados na demonstração de resultados. Em conformidade com o Regulamento nº 89-01 doComité de Regulamentação Bancária francês, as operações cambiais a prazo, ou aquelas efectuadaspara cobertura de outras operações cambiais a prazo, são avaliadas segundo a taxa de câmbio a prazoda divisa em questão. As operações de spot e as outras operações cambiais a prazo são avaliadasmensalmente com base em taxas de câmbio oficiais de spot no final do período. As diferenças derevalorização são registadas regularmente na demonstração de resultados. Por outro lado, os prémios edescontos, associados a operações cambiais a prazo cobertas nos termos do artigo 9º do Regulamentoacima referido, são paralelamente transferidos de forma linear para a demonstração de resultados,durante o prazo residual em falta até ao vencimento dessas operações.

Operações sobre instrumentos financeiros a prazo

As operações de cobertura e de mercado sobre instrumentos financeiros a prazo relativos a taxas dejuro, taxas de câmbios ou acções, são registadas conforme o disposto nos Regulamentos nº 88-02 e 92-04 do Comité de Regulamentação Bancária francês e na Instrução nº 88-01 da Comissão Bancária. Oscontratos nominais sobre instrumentos financeiros a prazo são apresentados numa única rubrica fora do

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balanço; esse montante representa o volume das operações em curso e não reflecte o risco de mercado,nem o risco de contraparte associado a estas operações.

Convém distinguir diferentes casos relativamente à contabilização dos resultados destes instrumentos:

Operações de cobertura de riscoOs custos e proveitos relativos a instrumentos financeiros a prazo utilizados a título de cobertura deriscos, afectos desde o início a um elemento ou a um conjunto homogéneo de elementos identificados,são apresentados nos resultados de forma simétrica aos proveitos e custos referentes aos elementoscobertos. Aqueles que respeitam a instrumentos de taxa de juro são inseridos na mesma rubrica que osproveitos e custos sobre os elementos cobertos, como proveitos líquidos de juros. Se forem relativos aoutros instrumentos (instrumentos sobre acções, índices bolsistas, cambiais, etc.) são contabilizados em“Resultado Líquido das Operações Financeiras”, na rubrica “Instrumentos Financeiros a Prazo”.

Os custos e proveitos relativos a instrumentos financeiros a prazo que têm como objectivo cobrir ougerir um risco global de taxa de juro são inscritos prorata temporis na demonstração de resultados, em“Resultado líquido das operações financeiras”, na rubrica “Resultado líquido dos instrumentosfinanceiros a prazo”.

Operações de mercadoAs operações de mercado incluem, por um lado, os instrumentos negociados num mercado organizadoou similar e, por outro lado, instrumentos como derivados de crédito e opções complexas, que, emboranegociados fora de bolsa (OTC) em mercados dotados de menor liquidez, são incluídos na carteira deoperações de negociação e por outro lado, certos instrumentos de dívida que integram uma componentede instrumento financeiro a prazo, desde que esta classificação reflicta da forma mais apropriada osresultados e riscos associados. Estas operações são avaliadas com base no seu valor de mercado à datade encerramento; na ausência de um mercado dotado de liquidez, esse valor é geralmente determinadoa partir de modelos internos. Essas valorizações são corrigidas no caso de um desconto prudencial(reserve policy) determinado em função dos instrumentos correspondentes e dos riscos associados eintegram:

� uma valorização prudente do conjunto dos instrumentos, qualquer que seja a liquidez do mercado;

� uma reserva estimada em função da dimensão da posição e destinada a cobrir riscos de empresa;

� uma correcção a título da reduzida liquidez dos instrumentos e dos riscos de modelos, no caso deprodutos complexos ou de operações realizadas em mercados menos líquidos (porque recentes ou maisespecializados).

Além disso, para as operações sobre instrumentos financeiros a prazo, relativas a taxas de juro,negociadas fora de bolsa, o valor de mercado tem em conta os riscos de contraparte e o valoractualizado dos custos futuros de gestão.

Os ganhos ou perdas correspondentes, não realizados ou realizados, são directamente registados nosresultados do exercício, na rubrica “Resultados Líquidos de Operações Financeiras”.

As perdas ou ganhos relativos a certos contratos celebrados no âmbito das actividades de tesourariageridas pela sala de mercados, por forma a se poder beneficiar da evolução das taxas de juro, sãoregistados em resultados, na data de resolução dos contratos ou prorata temporis, de acordo com anatureza do instrumento. No fim do exercício, as perdas eventualmente não realizadas são objecto deuma provisão para riscos, cuja contraparte fica registada em “Resultados Líquidos de OperaçõesFinanceiras”.

Custos com pessoal

A rubrica “Custos com Pessoal” compreende o conjunto das despesas relativas ao pessoal; integra,nomeadamente, o montante das participações nos lucros e dos incentivos aos trabalhadores, assimcomo os encargos associados a operações de reestruturação interna.

As opções de subscrição ou de atribuição de acções concedidas aos trabalhadores são objecto de uma

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provisão para riscos e encargos no final do exercício, a qual é determinada em função da valorizaçãodos títulos subjacentes.

Custo do risco

O conteúdo da rubrica “Custo Líquido do Risco” limita-se a dotações líquidas para as provisões parariscos de contraparte, para risco-país e litígios. As dotações líquidas para provisões para riscos eencargos são registadas pela sua natureza nas rubricas correspondentes da demonstração de resultados.

Ganhos e perdas sobre activos imobilizados

A rubrica “Ganhos e perdas das imobilizações” reúne as mais ou menos-valias das vendas, assim comoas dotações líquidas para as provisões sobre títulos de participação nas sociedades participadas, outrostítulos detidos a longo prazo, títulos de investimento a longo prazo, e imobilizações de exploração. Osresultados sobre imobilizações, deduzido o custo de exploração, são inscritos na rubrica “ProdutoBancário Líquido”.

Impostos

Impostos correntesEm França, a taxa normal do imposto sobre as sociedades é de 33,3%; no entanto, as mais-valias alongo prazo sobre títulos de participação são tributadas a 19%. Além disso, as sociedades francesasestão sujeitas a uma contribuição adicional de 3%, introduzida em 1995, sobre a base do impostodevido antes da imputação dos créditos fiscais. Estão também sujeitas a uma contribuição social desolidariedade de 3,3% ( depois da aplicação de uma redução de 0,76 milhões de euros) instaurada em2000. Por outro lado, a título do regime das sociedades-mãe e filiais, são isentos os dividendosrecebidos das sociedades nas quais a participação é, pelo menos, de 5%.

Os créditos fiscais sobre rendimentos de créditos e da carteira de títulos, quando efectivamenteutilizados nesse ano na liquidação do imposto sobre as sociedades, são contabilizados na mesmarubrica que os rendimentos aos quais se referem. A carga fiscal correspondente é mantida na rubrica“Impostos” da demonstração de resultados.

Impostos diferidosOs impostos diferidos são contabilizados quando se identifica uma diferença temporária entre osvalores contabilísticos ajustados e os valores fiscais dos elementos do balanço. O método aplicado é oda declaração variável, segundo a qual os impostos diferidos constatados ao longo dos exercíciosanteriores são ajustados aquando de uma alteração das taxas. O resultado correspondente é registadocom o aumento ou a diminuição da taxa de imposto diferido. Os activos de impostos diferidos líquidosnão são levados em conta se for provável que a sociedade consolidada tenha uma perspectiva derecuperação num horizonte temporal determinado.Para o exercício de 2002 e seguintes, as taxas de imposto consideradas para calcular os stocks deimpostos diferidos das sociedades francesas elevam-se a 35,43% para a taxa normal e a 20,20% para ataxa reduzida.

Os impostos diferidos são determinados ao nível de cada entidade fiscal e não são objecto de umaactualização desde que o seu efeito não seja significativo, ou que um prazo preciso de vencimento nãotenha sido estabelecido.

Resultados Extraordinários

A rubrica Resultados Extraordinários compreende os proveitos e os custos do Grupo, cuja ocorrênciareveste um carácter extraordinário, quer pela sua natureza, quer pelo seu montante. São frequentementegerados por acontecimentos exteriores à actividade do Grupo.

Compromissos com pensões de reforma, pagamentos de reformas e prémios pela atribuição demedalhas de trabalho

� Em 1993, as instituições de crédito do Grupo aderiram, juntamente com as instituições bancáriasfrancesas, aos organismos nacionais de fundos de pensões – Agirc e Arrco – cujos regimes

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funcionam por repartição. Consequentemente, as caixas de aposentação dos trabalhadores dessesestabelecimentos de crédito passaram a assegurar apenas um regime de pensões fechado e servindounicamente para conceder benefícios referentes a trabalhos anteriores. As pensões devidas poressas caixas de aposentação foram objecto de estimativas actuariais, feitas em função dos dadosentão disponíveis. As simulações efectuadas mostram que as reservas financeiras das caixas deaposentação dos trabalhadores ou as provisões constituídas são suficientes para fazer face àspensões a pagar. No caso de ser constatada uma insuficiência, esta é alvo de uma provisão para aduração média da actividade restante a cobrir relativa aos trabalhadores em questão.

� Por outro lado, um certo número de sociedades paga aos trabalhadores pensões calculadas emfunção da antiguidade, dos prémios por atribuição de medalhas, assim como algumas pensõessuplementares. O valor devido, correspondente aos serviços prestados a título destes diferentesregimes, ascendeu a 970 milhões de euros em 31 de Dezembro de 2002 e encontra-seintegralmente coberto.

NOTA 2

Perímetro de consolidação

O perímetro de consolidação compreendia 655 sociedades em 31 de Dezembro de 2002:

� 564 sociedades consolidadas pelo método de integração global;

� 42 sociedades consolidadas pelo método de integração proporcional;

� 49 sociedades consolidadas pelo método de equivalência patrimonial.

No respeito pelas regras de consolidação fixadas pelo regulamento 99-07 do Comité deRegulamentação Contabilística francês, nenhuma das entidades ad hoc constituídas no quadro dasactividades de titularização da Société Générale é controlada pelo Grupo.Os eventuais contratos concluídos com estas entidades, nomeadamente sob a forma de linhas detesouraria ou de cartas de garantia, são registados e avaliados em conformidade com os princípioscontabilísticos gerais aplicáveis a estes instrumentos.

As principais variações no perímetro de consolidação considerado em 31 de Dezembro de 2002,constatadas relativamente a 31 de Dezembro de 2001, são as seguintes:

� No decorrer do primeiro semestre de 2002:

- o Grupo adquiriu as actividades e licenças do Chase Trust Bank Japan. Esta operação deu lugar àcriação da sociedade SG Private Banking (Japan) Limited, consolidada por integração global;

- o Grupo assumiu o controlo de 53,43% do capital da Eqdom, sociedade de crédito ao consumo emMarrocos;

- a Fimatex adquiriu 100% da Finance Net, holding da Boursorama: esta aquisição foi paga emacções Fimatex e em numerário. No seguimento desta operação, a taxa de controlo do Grupo sobrea Fimatex passa de 77,50% para 66,69%;

- os fundos de investimento Lyxor Master Funds, detidos a 100% pelo Grupo, são consolidados porintegração global.

� No decorrer do segundo semestre de 2002:

- o Grupo adquiriu 52% do capital da Union Internationale de Banques, na Tunísia;

� o Grupo procedeu à troca da totalidade da sua participação no capital da sociedade SIFA por 100%do capital da sociedade FONVALOR 2, a qual é consolidada por integração global;

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� o fundo dedicado AMBER, detido pelo Grupo, é consolidado por integração global;

� a Société Générale elevou a sua participação na TCW para 59,75%, ou seja, um aumento de 7,42%em relação a 1 de Janeiro de 2002.

Para informação, os acordos prevêem opções de compra e de venda escalonadas referentes a 14,25% docapital da TCW, por tranches de 4,75% em 3 anos, a preços de exercício que dependem dasperformances futuras.

Finalmente, o saldo das acções detidas pelos trabalhadores são objecto de opções de compra e de vendaescalonadas a partir de 2008, a preços de exercício que dependem das performances futuras.

- Dois veículos de arbitragem TRIDENT e TOBP nos Estados Unidos, são consolidados porintegração global.

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NOTA 3

Créditos sobre instituições de créditoem milhões de euros em 31 de Dezembro 2002 2001 2000Depósitos e empréstimos

À vistaContas correntes 8 583 8 579 10 877Depósitos e empréstimos overnight 267 301 367Valores recebidos no âmbito de acordos de recompra em overnight 385 - -

A prazoDepósitos e empréstimos a prazo (1) 12 928 12 881 12 232Empréstimos subordinados e participativos 539 418 374Valores recebidos no âmbito de acordos de recompra a prazo 187 227 131Valores a cobrar 270 250 419

Total bruto 23 159 22 656 24 400

Provisões para depreciação (114) (118) (114)Total líquido 23 045 22 538 24 286

Títulos recebidos no âmbito de acordos de recompra 31 309 41 010 29 888Total 54 354 63 548 54 174(1) Dos quais cobranças duvidosas: 117 milhões de euros em 31.12.2002 face a 149 milhões de euros em 31.12.2001 e 143milhões de euros em 31.12.2000.

NOTA 4

Operações sobre clientes (Activo)em milhões de euros em 31 de Dezembro 2002 2001 2000Créditos comerciais 7 903 6 771 3 878

Outros empréstimos (1) (2) :Empréstimos de curto prazo 43 610 42 763 48 380Empréstimos à exportação 4 649 4 948 5 235Empréstimos para equipamentos 27 506 25 502 19 161Crédito à habitação 35 233 32 182 29 732Outros créditos 31 105 31 521 22 347Subtotal 142 103 136 916 124 855

Descobertos em contas correntes 12 361 11 358 12 399

Créditos conexos 1 386 1 356* 1 333*Total bruto 163 753 156 401 142 465

Provisões para depreciação (7 021) (6 706)* (5 756)*Total líquido 156 732 149 695 136 709Valores recebidos no âmbito de acordos de recompra 227 168 445Títulos recebidos no âmbito de acordos de recompra 27 683 32 875 26 310Total 184 642 182 738* 163 464*

(1) Outros empréstimos a clientes por tipo de cliente:Clientes não financeiros - Empresas 70 724 71 832 63 414 - Particulares 45 926 41 668 34 933 - Colectividades locais 6 762 5 201 4 528 - Profissões liberais 6 455 6 135 4 937 - Governos e administrações centrais 2 116 1 977 7 023 - Outros 1 755 2 715 5 729Clientes financeiros 8 365 7 388 4 291Total 142 103 136 916 124 855(2) dos quais cobranças duvidosas: 10 164 milhões de euros em 31.12.2002 face a 9 066 milhões de euros em 31.12.2001 e 7 219 milhões de eurosem 31.12.2000.* Montantes ajustados em relação à apresentação adoptada nos relatórios anuais de 2001 e 2000: os créditos conexos e os créditos duvidosos emoperações de locação simples foram reclassificados em operações com clientes.

NOTA 5Operações de locação financeira e acordos similaresem milhões de euros em 31 de Dezembro 2002 2001 2000Locação financeira imobiliária 5 452 5 222 4 532

189

Locação financeira mobiliária 7 224 6 531 4 231Aluguer com opção de compra 4 669 4 826* 2 671*Créditos conexos 188 255* 116*Saldo bruto(1) 17 533 16 834 11 550

Provisões para depreciação (182) (200)* (181)*Saldo líquido 17 351 16 634 11 369 (1) dos quais cobranças duvidosas: 284 milhões de euros em 31.12.2002, face a 256 milhões de euros em 31.12.2001 e 199 milhões de euros em31.12.2000.As aquisições ocorridas em 2001 no sector de actividade de financiamentos especializados (Grupo GEFA e ALD) têm uma incidência de 5 232milhões de euros sobre o montante bruto da locação financeira e similares em 2001.* Montantes ajustados em relação à apresentação adoptada nos relatórios anuais de 2001 e 2000: as operações de locação simples foramreclassificadas em imobilizado; os créditos conexos e os créditos duvidosos foram reclassificados em operações com clientes.

NOTA 6Títulos de dívida pública, obrigações e outros títulos de rendimento fixo,acções e outros títulos de rendimento variável

em milhões de euros em 31de Dezembro 2002 2001 2000Títulos de

dívidapública evalores

similares

Acções eoutros

títulos derendimento

variável

Obrigaçõese outros

títulos derendimento

fixo

Total Títulos dedívida

pública evalores

similares

Acções eoutros

títulos derendimento

variável

Obrigaçõese outros

títulos derendimento

fixo

Total Total

Títulos de negociação 18 562 28 002 30 073 76 637 24 019 33 270 23 364 80 653 78 787

Carteira de investimento ordinária:Valor contabilístico bruto 3 363 7 244 13 926(2) 24 533 3 921 4 539 12 096 20 556 19 385Provisões (23) (316) (191) (530) (27) (226) (207) (460) (289)Valor contabilístico líquido 3 340 6 928(1) 13 735 24 003 3 894 4 313(1) 11 889 20 096 19 096

Carteira de investimento a prazo:Valor bruto 5 945 - 20 961(2) 26 906 10 477 - 16 594 27 071 22 568Provisões - - - - - - (1) (1) (6)Valor líquido 5 945 - 20 961 26 906 10 477 - 16 593 27 070 22 562

Créditos conexos 163 89 526 778 258 5 515 778 774Total 28 010 35 019 65 295 128 324 38 648 37 588 52 361 128 597 121 219

(1) dos quais acções próprias para atribuição aos trabalhadores: 167,3 milhões de euros (contra 167,9 milhões de euros em 31.12.2001 e 168,4 milhões deeuros em 31.12.2000).

2002 2001Número de acções 3 469 650 3 482 800Valor nominal por acção em euros 1,25 1,25Valor de mercado por acção em euros 55,5 62,85Custo de aquisição por acção em euros 48,22 48,21

(2) dos quais títulos títulados pelos veículos ad hoc recém consolidados:- 4,8 mil milhões de euros de obrigações municipais destinadas a serem mantidas até ao vencimento;- 5,0 mil milhões de unidades emitidas por fundos de titularização de créditos.

Ver continuação na página seguinte

190

NOTA 6 (continuação)

Informações complementares sobre os títulos

em milhões de euros em 31 de Dezembro 2002 2001 2000

Valor de mercado estimado dos títulos de negociação:Mais-valias não realizadas* 178 92 215

Valor estimado dos títulos de investimento(1) (64) 137 28

Prémios e descontos sobre títulos de negociação e de investimento (15) 70 (58)

Títulos que mudaram de categoria ao longo do exercício:Títulos de negociação reclassificados como títulos de investimento acurto prazo

525 6 109

Títulos reclassificados como valores mobiliários de investimento alongo prazo

195 266 -

Títulos de investimento reclassificados como carteira de negociação 778 46 2 656(2)

Títulos de investimento a longo prazo vendidos antes do seuvencimento 542 31 3 862(2)

Fundos de investimento:Fundos de investimento franceses 8 747 5 844(3) 2 993Fundos de investimento estrangeiros 2 751 1 736(3) 1 348dos quais fundos de investimento de capitalização 675 80 118

Títulos cotados 112 641 109 590 97 573Títulos subordinados 357 263 275Empréstimos de títulos 4 027 3 848 6 156

*Não incluindo as menos ou mais-valias não realizadas relativas aos instrumentos financeiros utilizados, eventualmente, para cobrir os riscos dos títulos denegociação.

(1) Incluindo o resultado não realizado afectado em cobertura das carteiras de investimento.

(2) No âmbito da gestão dos seus investimentos a longo prazo, o Grupo decidiu reclassificar em títulos de investimento a curto prazo a parte de longo prazo da suacarteira de investimento. Esta reclassificação levou o Grupo a registar em 30.06.2000 uma provisão de 79 milhões de euros sobre a carteira americana de MortgageBacked Securities (MBS) em diminuição do PBL e de 45 milhões de euros sobre a carteira de obrigações Brady mexicanas registados na rubrica ganhos e perdassobre imobilizações.Para além disso, no ano 2000, foram reconhecidos 42 milhões de euros de menos-valias sobre as obrigações Brady e 45 milhões de euros de mais-valias sobre acarteira de GIC’s (Guaranteed Investment Contracts), vendidos antes do vencimento.

(3) Montantes corrigidos em relação aos números publicados no relatório anual de 2001.

NOTA 7

Investimentos líquidos das companhias de seguros

em milhões de euros em 31 de Dezembro 2002 2001 2000Investimento imobiliário 223 170 125Obrigações e outros títulos de rendimento fixo 21 222 17 887 15 956Activos representativos de contractos em unidades de conta 13 384 15 294 15 168Outros investimentos 867 1 002 414Acções e outros títulos de rendimento variável 1 561 1 008 955Total 37 257 35 361 32 618

191

NOTA 8

Participações, partes de capital nas empresas ligadas e outros títulos detidos a longoprazo

em milhões de euros em 31 de Dezembro 2002 2001Sociedades principais (1)

0 a 5 % 5 213 4 597Accor, Adecco Nom, Alcatel, Alstom, Altadis, Arcelor, Aviva, Business Objects, Cap Gemini Ernst & Young, Carrefour,Crédit Lyonnais, Danone, Dexia,Havas Advertising, Michelin, ONA, Orange, Pernod Ricard, Peugeot SA, Renault, Sanofi,SCH, Schneider Electric, Sodexho, Suez, TF1, Total Fina Elf, Vinci,Vivendi Environnement, Vivendi Universal, Zodiac

5 a 10% 605 478SFL, Cologne Re Managers, Hornby Lane

10 a 20% 367 301Crédit Logement, Sopra, SCI Secovalde, Sommer SA

Subtotal 6 185 5 376

Outras 1 400 1 664Valor contabilístico bruto (2) 7 585 7 040

Provisões para depreciação (1 332) (572)Créditos ligados às participações 14 11Valor contabilístico líquido (3) 6 267 6 479

(1) Apenas são mencionadas, entre as participações detidas em 31.12.2002, as que são superiores a 30 milhões de euros.(2) Variações sobre títulos de participações e filiais não consolidadas no exercício de 2002 : 545,4 milhões de euros, dos quais: aquisições = 1 558,7

milhões de euros, vendas = 926,1 milhões de euros, perímetro e outras variações = (87,2) milhões de euros.(3) Dos quais para as sociedades cotadas: valor contabilístico líquido ═ 4 669 milhões de euros; valor de mercado ═ 4 356 milhões de euros.

NOTA 9Imobilizações corpóreas e incorpóreas

Em milhões de euros Valor brutoem

2001

Aquisições Alienações Variações deperímetros e

reclassificações

Valor brutoem

2002

Amortizações eprovisões

2002

Valor líquidoem

2002Imobilizações de exploraçãoImobilizações incorpóreasDespesas de estabelecimento 42 5 - (20) 27 (20) 7Encargos com projectos de investigação edesenvolvimento informático 1 019 119 (23) 172 1 287 (832) 455Outras 443 174 (3) (173) 441 (58) 383

Subtotal 1 504 298 (26) (21) 1 755 (910) 845

Imobilizações corpóreasTerrenos e construções 2 803 34 (60) 23 2 800 (745) 2 055Outras 3 476 427 (141) (234) 3 528 (2 297) 1 231

Subtotal 6 279 461 (201) (211) 6 328 (3 042) 3 286

Imobilizações não de exploração(1)

Imobilizações corpóreasTerrenos e construções 516 3 (121) (9) 389 (113) 276Locações simples e outras 2 072* 156 (117) 89 2 200 (867) 1 333

Subtotal 2 588 159 (238) 80 2 589 (980) 1 609

Total do Imobilizado 10 371 918 (465) (152) 10 672 (4 932) 5 740* Montantes ajustados em relação à apresentação adoptada nos relatórios anuais de 2001 e 2000: as operações de locação simples foram reclassificadas em imobilizado.(1) Não incluindo a carteira de activos imobiliários detidos pelas sociedades de financiamento especializado.

192

NOTA 10

Goodwill*em milhões de euros em 31 de Dezembro 2002 2001 2000

Montantebruto

Amortizações Montantelíquido

Montantebruto

Amortizações Montantelíquido

Montantelíquido

Goodwill – ActivoBanca de Retalho 1 526 (182) 1 344 1 552 (102) 1 450 133 Rede em França 113 (57) 56 114 (52) 62 45 Rede no estrangeiro (1) 1 064 (86) 978 1 121 (34) 1 087 88 Filiais especializadas e outras (2) 349 (39) 310 317 (16) 301 -

Banca de Empresas e de Investimento 237 (161) 76 277 (149) 128 149Banca de Empresas 54 (31) 23 61 (34) 27 33Banca de Investimento 183 (130) 53 216 (115) 101 116

Gestão de Activos 840 (107) 733 940 (57) 883 116Gestão mobiliária 678 (69) 609 768 (27) 741 16Private Banking 162 (38) 124 172 (30) 142 100

Gestão própria e outros 2 (1) 1 5 (4) 1 2Subtotal 2 605 (451) 2 154 2 774 (312) 2 462 400

Goodwill – PassivoBanca de Retalho Rede no estrangeiro - 15 - (15) 15 - (8)

Banca de Empresas e de Investimento (42) 42 (7) (63) 56 (7) (28)

Subtotal (42) 42 (7) (78) 71 (7) (36)

Total líquido 2 563 (409) 2 154 2 696 (241) 2 455 364* Por convenção, as amortizações correntes e extraordinárias são afectas à Gestão Própria.(1) A evolução em 2002 deve-se essencialmente a: - revisão em baixa do goodwill das sociedades adquiridas em 2001; - aquisição no 4º trimestre de 2002 da Union Internationale de Banques na Tunísia.(2) Durante o primeiro semestre de 2002, o Grupo adquiriu a sociedade marroquina EQDOM.

NOTA 11

Outros activos e contas de regularizaçãoem milhões de euros em 31 de Dezembro 2002 2001 2000Outros activosCréditos diversos 12 607 11 285 7 220Prémios sobre opções adquiridas 21 481 25 804 30 349Contas de liquidação de transacções sobre títulos 2 192 5 109 2 334Outros 1 148 786 485Outros activos de seguradoras 212 190 134

Subtotal 37 640 43 174 40 522Contas de RegularizaçãoCustos pagos ou contabilizados antecipadamente 400 517 379Proveitos a receber (1) 2 724 4 507 3 016Outras contas de regularização 18 952 15 241 14 296

Subtotal 22 076 20 265 17 691

Saldo bruto 59 716 63 439 58 213Provisões para depreciação (221) (220) (188)Saldo líquido 59 495 63 219 58 025(1) Esta rubrica compreende a avaliação em 181 milhões de euros da garantia do estado checo acordada como cobertura decréditos.

193

NOTA 12

Dívidas para com instituições de créditoem milhões de euros em 31 de Dezembro 2002 2001 2000Dívidas à vistaDepósitos à ordem e contas correntes 12 311 22 139 15 700Valores cedidos no âmbito de acordos de recompra overnight 43 61 200

Subtotal 12 354 22 200 15 900

Dívidas a prazoEmpréstimos e contas a prazo 37 508 40 593 40 913Valores cedidos no âmbito de acordos de recompra a prazo 245 303 1 421

Subtotal 37 753 40 896 42 334

Dívidas conexas 395 481 846

Títulos cedidos no âmbito de acordos de recompra 18 737 21 547 24 289Total 69 239 85 124 83 369

NOTA 13

Operações sobre clientes (passivo)em milhões de euros em 31 de Dezembro 2002 2001 2000Contas de regimes especiais de poupançaÀ vista 18 287 16 250 15 053A prazo 21 775 22 200 21 971

Subtotal 40 062 38 450 37 024

Outros depósitos à vista de clientesEmpresas e empresários em nome individual 24 866 24 291 20 616Particulares 21 594 20 894 17 669Instituições Financeiras 5 753 5 908 6 525Outros 5 303 3 692 2 867

Subtotal 57 516 54 785 47 677

Outros depósitos a prazo de clientesEmpresas e empresários em nome individual 25 051 20 283 16 896Particulares 10 988 12 687 9 322Instituições Financeiras 12 309 16 977 3 828Outros 5 902 6 478 8 063

Subtotal 54 250 56 425 38 109

Dívidas conexas 949 875 918Total de depósitos de clientes 152 777 150 535 123 728

Valores cedidos no âmbito de acordos de recompra 2 210 2 915 2 343

Títulos cedidos a clientes 41 098 46 866 38 646Total 196 085 200 316 164 717

194

NOTA 14

Débitos representados por títulos

em milhões de euros em 31 de Dezembro 2002 2001 2000Certificados de Depósito 881 865 566Empréstimos obrigacionistas 5 253 7 333 6 082Dívidas conexas 185 215 235

Subtotal 6 319 8 413 6 883

Títulos do mercado interbancário e títulos de crédito negociáveis 71 104 53 706 43 006Dívidas conexas 454 855 590Total 77 877 62 974 50 479

NOTA 15

Provisões técnicas das companhias de segurosem milhões de euros em 31 de Dezembro 2002 2001 2000

Provisões técnicas dos contratos em unidades de conta 13 400 15 317 15 206Provisões técnicas do ramo vida 22 262 18 725 16 772Provisões técnicas dos ramos não vida 98 91 37Provisões para estabilização - - 7Total 35 760 34 134 32 022

195

NOTA 16

Outros passivos e contas de regularizaçãoem milhões de euros em 31 de Dezembro 2002 2001 2000

Operações sobre títulos

Dívidas sobre empréstimos obrigacionistas 6 640 6 325 8 138Outras dívidas sobre títulos 24 272 28 870 22 540Subtotal 30 912 35 195 30 678

Outros passivos

Créditos diversos 12 627 10 239 11 691Prémios sobre opções vendidas 21 700 24 916 30 615Contas de liquidação de transacções sobre títulos 2 975 7 683 2 787Outras transacções sobre títulos 51 60 67Dívidas associadas 180 227 363Outros passivos das seguradoras 84 58 39

Subtotal 37 617 43 183 45 562

Contas de regularização

Custos a pagar 4 148 4 226 5 111Provisão para impostos diferidos 89 324 456Receitas antecipadas 2 358 1 533 752Outras contas de regularização 12 643 10 819 10 882

Subtotal 19 238 16 902 17 201Total 87 767 95 280 93 441

Repartição dos impostos diferidos por categoria

em milhões de euros em 31 de Dezembro de 2002 Impostos diferidos Impostos diferidos

activos passivos

Diferenças temporárias:

reserva latente para operações de locação financeira 10 557

resultados das sociedades fiscalmente transparentes - 228

reservas de reavaliação (Nota 1) - 34

Outros (principalmente sobre provisões) 1 265 545

Total 1 275 1 364

196

NOTA 17

Análise por natureza do stock de provisõesem milhões de euros em 31 de Dezembro 2002 2001 2000Provisões para perdas eventuais inscritas como elementos do activo:Instituições de Crédito 114 118 114Créditos sobre clientes 7 021 6 706* 5 755*Locação financeira 182 201* 181*Outros 263 283* 207*

Subtotal 7 580 7 308 6 257

Provisões para riscos e encargos inscritas como elemento do passivo:Provisão geral prudencial - risco país (Nota 1) 465 599 600Provisão prudencial Ásia - - 83Créditos fora do balanço concedidos a instituições de crédito 4 4 4Créditos fora do balanço concedidos a clientes 447 308 225Provisões para outros riscos e encargos 1 431 1 485 1 408

Subtotal 2 347 2 396 2 320

Stock de provisões (excluindo títulos) (1) 9 927 9 704 8 577Provisões sobre títulos 1 862 1 032 607Provisões sobre investimentos das companhias de seguros 10 4 1Stock global de provisões (2) 11 799 10 740 9 185

* Montantes ajustados em relação à apresentação adoptada nos relatórios anuais de 2001 e 2000.

(1) A variação do stock de provisões analisa-se como segue:

em milhões de euros em 31 de Dezembro 2001 Dotaçõeslíquidas

Outros saldosda conta deresultados(4)

Provisõesutilizadas

Alteração evariações deperímetro

2002

Provisão geralde carácter prudencial – risco-país 599 (61) - - (73) 465Provisões para riscos de contraparte 7 620 1 243 642 (1 369) (105) 8 031Provisões para riscos e encargos (3) 1 485 18 114 (92) (94) 1 431Total 9 704 1 200 756 (1 461) (271) 9 927

Relativamente ao risco da Argentina, o stock de provisões em 31 de Dezembro de 2002 eleva-se a 305 milhões de euros, dos quais 251 milhões de eurosem provisões para riscos comerciais e outros activos, 43 milhões de euros em risco país e 11 milhões de euros para riscos e encargos.

(2) Uma análise detalhada da cobertura dos riscos é apresentada no relatório de gestão e os princípios de constituição de provisões são indicados na parte“Gestão dos riscos” do relatório financeiro anual.O stock de provisões técnicas das companhias de seguros é apresentado na Nota 15.

(3) Análise das provisões para riscos e encargos

em milhões de euros em 31 de Dezembro 2001 Dotaçõeslíquidas

Outros saldosda conta deresultados(4)

Provisõesutilizadas

Alteração evariações deperímetro

2002

Provisões para compromissos com pensões dereforma e similares 246 - 13 - 2 261Provisões para reestruturações e litígios gerais 222 - (3) (11) (26) 182Provisões para impostos 154 - 12 (28) (7) 131Provisões sobre instrumentos financeiros a prazo 103 - (57) (4) (3) 39Outras provisões para riscos e litígios 760 18 149 (49) (60) 818Total 1 485 18 114 (92) (94) 1 431(4) As dotações líquidas das provisões para juros não pagos são registadas por diminuição do PBL e as provisões para encargos são incluídaspor natureza nos saldos da demonstração de resultados.

197

NOTA 18

Dívidas subordinadasem milhões EUR em 31.12 Actuais 2003 2004 2005 2006 2007 Após 2007 Data

Moeda de emissão indeterminada

Títulos subordinados

EUR 7 420 334 471 567 274 547 4 909 318

USD 2 819 286 - 339 763 - 518 913

GBP 307 - - - - - - 307

Outras moedas 338 - - - 48 - 54 236

Subtotal 10 884 620 471 906 1 085 547 5 481 1 774

Dívidas subordinadas

EUR 7 - - - - - - 7

USD 34 - - - - - 34

Outras moedas 26 - - 24 - 2 - -

Subtotal 67 - - 24 - 2 - 41

Dívidas conexas 248 - - - - - - 248

Total 11 199 620 471 930 1 085 549 5 481 2 063

NOTA 19

Compromissos assumidos perante terceirosem milhões de euros em 31 de Dezembro 2002 2001 2000Compromissos de financiamentoa favor de instituições de crédito 5 163 6 401 5 166a favor de clientes (1) 76 991 93 202 93 353Total 82 154 99 603 98 519

Compromissos de garantiaa pedido de instituições de crédito 4 999 3 185 7 169a pedido de clientes (1) 43 047 32 254 31 113Total 48 046 35 439 38 282(1) Em 31.12.2002, os montantes das linhas de tesouraria e compromissos de garantias acordadas aos veículos de titularização e outrassociedades ad hoc elevam-se respectivamente a 16,8 mil milhões de euros e a 0,9 mil milhões de euros.

Operações de titularizaçãoO grupo Société Générale procede a operações de titularização por conta dos seus clientes ou de investidores, e ortoga neste âmbitogarantias e linhas de tesouraria aos veículos de titularização.Estes veículos não são consolidados, em conformidade com a regulamentação contabilística em vigor.Em 31 de Dezembro de 2002, existem seis veículos não consolidados (Barton, Antalis, Asset One, Pace, Homes, ACE) estruturados peloGrupo por conta dos clientes ou investidores. O montante dos activos detidos por esses veículos e financiados pela emissão de títulosnegociáveis eleva-se nesta data a 14.996 milhões de euros.O risco de incumprimento sobre estes activos é suportado em primeiro lugar pelos cedentes dos créditos subjacentes ou por terceiros. Ogrupo Société Générale fornece uma garantia suplementar a título de aumento de crédito por ortoga de cartas de crédito no montante de825 milhões de euros, e detém adicionalmente títulos emitidos por um veículo no montante de 67 milhões de euros em 31 de Dezembrode 2002. Finalmente, o Grupo concedeu a esses veículos linhas de tesouraria no montante de 16.610 milhões de euros na mesma data.

198

NOTA 20Operações cambiais

em milhões de euros em 31 de Dezembro 2002 2001 2000

Activo Passivo Divisas areceber

Divisas aentregar

Activo Passivo Divisas areceber

Divisas aentregar

Activo Passivo Divisas areceber

Divisas aentregar

EUR 302 868 288 076 60 921 86 421 283 285 265 761 66 123 85 287 242 314 231 333 66 904 77 917USD 124 151 142 916 166 817 143 769 147 794 168 626 163 887 146 032 141 150 147 335 135 741 122 914GBP 16 147 16 295 28 503 26 865 17 571 16 661 25 394 24 679 15 515 16 368 19 371 17 318JPY 12 894 8 285 23 719 28 070 21 853 18 323 23 844 26 017 19 446 19 517 16 585 17 338Outras divisas 45 205 45 693 69 449 66 676 41 996 43 128 63 437 62 413 37 456 41 328 50 462 54 012Total 501 265 501 265 349 409 351 801 512 499 512 499 342 685 344 428 455 881 455 881 289 063 289 499

NOTA 21Compromissos sobre instrumentos financeiros

em milhões de euros em 31 de Dezembro Operações de gestão Operações de Total

de posições cobertura 2002 2001 2000

Operações firmesOperações sobre mercados organizados- taxas de juro a prazo 392 584 23 623 416 207 422 037 328 179- taxas de câmbio a prazo 1 225 1 941 3 166 4 199 2 613- outros contratos a prazo 66 677 4 779 71 456 59 734 81 914

Operações sobre o mercado over-the-counter (OTC)- swaps de taxas de juro 2 745 349 86 562 2 831 911 2 696 379 2 611 064- swaps financeiros de divisas 98 267 3 515 101 782 87 480 68 750- Forward rate agreements (FRA) 302 167 979 303 146 331 763 262 491- outros 17 203 24 522 41 725 17 547 18 557

Operações condicionais- opções de taxas de juro 1 016 747 4 326 1 021 073 1 024 197 797 585- opções cambiais 94 292 132 94 424 130 835 86 057- opções sobre acções e índices 244 259 11 127 255 386 451 793 683 466- outras opções 47 477 - 47 477 64 492 58 853Total 5 026 247 161 506 5 187 753 5 290 456 4 999 529

Equivalente do risco de crédito (em milhões de euros em 31 de Dezembro)

O equivalente do risco de crédito destas operações, determinado em conformidade com os métodos recomendados pelo Comité da Basileia para o cálculo dorácio de solvabilidade internacional, era o seguinte por contraparte:

2002 2001 2000

— Governos e bancos centrais OCDE 369 443 338

— instituições de crédito e administrações locais OCDE 16 414 15 949 14 991

— Clientes 8 535 8 816 7 653

— Instituições de crédito e bancos centrais não OCDE 420 305 411

Total (após consideração dos acordos de netting) 25 738 25 513 23 393

Os acordos de compensação reduziram o equivalente do risco de crédito em 66.701 milhões de euros em 31.12.2002 contra 50.903 milhõesde euros em 31.12.2001 e 46.719 milhões de euros em 31.12.2000.

199

Prazos residuais (em milhões de euros)

20020 a 1 ano l a 5 anos mais de 5 anos

— swaps de taxas de juro 1 385 241 1 275 497 171 173— swaps financeiros de divisas 56 246 28 932 16 604

— taxas de juro a prazo 670 355 39 793 9 205—taxas de câmbio a prazo 3 122 43 1— outros instrumentos firmes 75 465 22 486 15 230

— opções de taxas de juro 326 019 651 105 43 949— opções de câmbio 82 436 11 892 96— outras opções 270 434 29 717 2 712Total 2 869 318 2 059 465 258 970

NOTA 22Maturidade das aplicações e recursos por prazo residual

em milhões de euros em 31 de Dezembro de 2002 Até 3 meses De 3 mesesa 1 ano

De 1 a 5anos

Mais de 5anos

Eliminaçãodas contasrecíprocas

Total

Aplicações

Operações bancárias e similaresCréditos sobre instituições de crédito 140 692 22 534 36 056 30 702 (175 630) 54 354

Operações com clientesCréditos sobre clientes 80 430 28 782 64 426 35 558 (24 554) 184 642Operações de locação financeira e similares 2 315 3 037 7 814 4 225 (40) 17 351

Obrigações e outros títulos de rendimento fixoTítulos de negociação 9 356 34 424 1 259 320 (15 285) 30 074Títulos de investimento a curto prazo 1 097 7 140 10 837 7 942 (12 907) 14 109Títulos de investimento a longo prazo 771 1 134 5 505 15 863 (2 161) 21 112

Recursos

Operações bancárias e similaresDívidas para com instituições de crédito 155 736 27 584 41 029 21 687 (176 797) 69 239

Depósitos de clientesOperações com clientes 155 321 10 747 23 682 26 893 (20 558) 196 085

Dívidas representadas por títulos 48 268 13 248 27 649 18 264 (29 552) 77 877

200

NOTA 23

Mapa de financiamento consolidadoem milhões de euros em 31 de Dezembro de 2002

Utilizações Recursos

Capacidade de autofinanciamento 4 070Distribuição de dividendos 985Autofinanciamento (a) 3 085

Aumento de capital 438 276Aumento/diminuição de acções próprias 442 661Aumento/diminuição da dívida subordinada 238 954Operações de capital (b) 772

(I) – Recursos duráveis (a) + (b) 3 857

Custo do investimento nas empresas associadas 84 133*Aquisições/alienações de títulos de participação 1 299 1 286Aquisições/alienações de imobilizações corpóreas e incorpóreas 837 191

(II) – Investimentos 610

(I) + (II) – Variação do fundo de maneio 3 247

Operações interbancárias e de tesouraria 5 029Créditos sobre clientes 9 340Depósitos de clientes 2 188Operações sobre títulos 2 442Empréstimos obrigacionistas 2 148Operações sobre IFAT 1 569Operações de locação financeira 698

(III) – Actividades bancárias 958

Utilizações da actividade seguradora 1 893Depósitos da actividade seguradora 1 557

(IV) – Actividades não bancárias 336

(V) – Outras rubricas 1 953

(III) + (IV) + (V) – Variação de actividades de exploração 3 247

*Efeito da revisão do goodwill das sociedades adquiridas em 2001.O mapa de financiamento apresenta os fluxos financeiros das operações realizadas pelo Grupo e que têm impacto sobre a sua liquidez. Osfluxos não financeiros não figuram portanto no mapa, em particular as desistências de créditos de exploração.

As utilizações ligadas aos investimentos correspondem aos preços de aquisição.Os recursos originados pelas alienações de imobilizado figuram ao seu preço de alienação (incluindo as mais ou menos-valias).

O goodwill sobre as operações de capital foi afecto à rubrica “Outras rubricas”; em contrapartida, o goodwill das actividades bancárias e nãobancárias foi mantido nas respectivas rubricas.

201

NOTA 24

Proveitos e custos de juros sobre operações com instituições de crédito

em milhões de euros em 31 de Dezembro 2002 2001 2000Transacções com bancos centrais, contas correntes postais einstituições de crédito 2 090 2 973 2 852Prémios e descontos (montante líquido) 77 52 (89)

Total de proveitos 2 167 3 025 2 763

Transacções com bancos centrais, contas correntes postais einstituições de crédito (3 382) (4 094) (4 181)

(3 382) (4 094) (4 181)Total de custos

Títulos e Valores recebidos ao abrigo de contratos de recompra 2 112 2 667 3 314Títulos e Valores cedidos ao abrigo de contratos de recompra (2 121) (2 916) (3 830)

Proveitos líquidos de juros das operações com instituições decrédito (1 224) (1 318) (1 934)

NOTA 25Proveitos e custos de juros sobre operações com clientes

em milhões de euros em 31 de Dezembro 2002 2001 2000

Créditos comerciais 693 619 464Outros empréstimos a clientes:— créditos de tesouraria 2 583 3 150 3 232— créditos à exportação 524 647 607— créditos de equipamento 1 489 1 278 1 099— créditos à habitação 1 918 1 870 1 798— outros créditos 1 079 921 1 100

Subtotal 7 593 7 866 7 836

Descobertos em contas à ordem 779 866 1 109

Prémios e descontos (montante líquido) (22) 14 46

Total de proveitos 9 043 9 365 9 455

Regime especial de poupança (1 298) (1 311) (1 342)Outros depósitos (2 510) (3 374) (3 302)

Total de custos (3 808) (4 685) (4 644)

Títulos adquiridos ao abrigo de contratos de recompra 1 593 1 561 1 397Títulos cedidos ao abrigo de contratos de recompra (2 604) (3 168) (2 496)

Resultado líquido das operações com clientes 4 224 3 073 3 712

202

NOTA 26

Proveitos e custos de juros sobre operações de locação financeira e acordos similaresem milhões de euros em 31 de Dezembro 2002 2001 2000

Locação financeira imobiliária 305 336 257Locação financeira mobiliária 421 329 266Aluguer com opção de compra e similares 648 569 331

Total líquido 1 374 1 234 854

NOTA 27

Receitas de títulos de rendimento variávelem milhões de euros em 31 de Dezembro 2002 2001 2000

Dividendos de acções e outros títulos de rendimento variável 92 29 120Dividendos de títulos de participação e de filiais não consolidadase outros títulos a longo prazo

199 182 171

Total (1) 291 211 291

(1) Os dividendos auferidos através da carteira de negociação foram classificados e inscritos na rubrica “Resultados das Operações Financeiras”.

NOTA 28

Resultado líquido das comissõesem milhões de euros em 31 de Dezembro 2002 2001 2000Rendimentos de comissões sobre:Operações com instituições de crédito 93 72 51Operações com clientes 1 353 1 194 994Operações sobre títulos 2 513 2 370 2 454Operações em mercados primários 171 270 278Operações cambiais e com instrumentos financeiros a prazo 520 369 331Financiamentos e prestação de garantias 454 410 348Prestações de serviços e outras 1 374 1 280 1 314

Subtotal 6 478 5 965 5 770

Encargos de comissões sobre:

Operações com instituições de crédito (153) (132) (108)Operações sobre títulos (487) (216) (256)Operações cambiais e com instrumentos financeiros a prazo (411) (360) (244)Financiamentos e prestação de garantias (125) (88) (63)Outras (428) (253) (199)

Subtotal (1 604) (1 049) (870)

Total líquido (1) 4 874 4 916 4 900

(1) Por natureza, o resultado líquido das comissões reparte-se da seguinte forma:

— serviços bancários e consultoria 2 078 1 964 1 774

— prestações de garantias 330 323 284

— actividade emissora 171 270 279

— gestão de activos e seguros de vida 1 770 1 545 1 283

— corretagem e diversos 525 814 1 280

203

NOTA 29

Resultado líquido das operações financeirasem milhões de euros em 31 de Dezembro 2002 2001 2000

Resultado líquido das operações sobre títulos de negociação (4 959) (1 881) (630)Resultado dos instrumentos financeiros a prazo 7 528 5 114 4 450Resultado líquido das operações cambiais 769 (28) 321

Subtotal (1) 3 338 3 205 4 141

Resultado líquido dos títulos de investimento a curto prazo:Mais-valias das operações de venda 145 187 211Menos-valias das operações de venda (128) (174) (185)Reincorporação líquida das provisões 26 84 (61)

Subtotal 43 97 (35)

Resultado líquido dos títulos da carteiraMais-valias das operações de venda (31) 63 131Dotações líquidas para provisões sobre títulos da carteira (87) (107) (14)

Subtotal (118) (44) 117Total líquido 3 263 3 258 4 223

(1) Uma vez que as operações são registadas por tipo de instrumento e não pela finalidade da sua utilização, o seu resultado deve ser consideradoglobalmente. Além disso, note-se que este resultado não inclui o custo de refinanciamento das operações financeiras, nem os cupões de trading. Emcontrapartida, inclui a margem comercial gerada tanto sobre produtos estruturados integrando instrumentos financeiros a prazo como sobre a distribuição deprodutos complexos.

NOTA 30

Margem bruta das actividades seguradorasem milhões de euros em 31 de Dezembro 2002 2001 2000Prémios de cotizações adquiridas 5 398 4 804 5 388Encargos de prestações (incluindo variação de provisões) (5 150) (4 474) (5 252)Proveitos líquidos dos investimentos 172 135 210Outros proveitos (encargos) líquidos técnicos (287) (245) (230)Transferência de custos gerais (82) (84) (71)

Total 51 136 45

A margem bruta das companhias de seguros corresponde ao resultado técnico realizado sobre os contratos deseguros de vida e não vida. Não inclui, em particular, as comissões de subscrição cobradas, as comissões degestão cobradas sobre os valores dos contratos, as comissões pagas às redes de distribuição, assim como oresultado financeiro gerado pelo investimento dos capitais próprios, que são distribuídos noutras rubricas doproduto bancário líquido.

A contribuição das companhias de seguros para o produto bancário líquido consolidado é a seguinte:

em milhões de euros em 31 de Dezembro 2002 2001 2000Contribuição para o PBL antes de eliminação das operações internas 284 358 274Eliminação das operações internas* 165 140 94Contribuição para o PBL após eliminação das operações internas 449 498 368* Trata-se essencialmente da eliminação das comissões pagas pelas companhias de seguros à rede de distribuição e da eliminação dosresultados financeiros gerados pelos investimentos realizados junto de sociedades do Grupo.

204

NOTA 31

Proveitos líquidos de outras actividades

em milhões de euros em 31 de Dezembro 2002 2001 2000Resultado das operações de promoções imobiliárias 45 29 27Resultado dos investimentos imobiliários (1) 38 107 95Proveitos líquidos de outras actividades 16 10 27Total 99 146 149(1) O resultado dos investimentos imobiliários do exercício de 2001 compreende essencialmente a mais-valia de 61 milhões de eurosrelativa à alienação do conjunto imobiliário Patriges Grace Church. O resultado realizado em 2000 compreendia essencialmente a mais-valia gerada na contribuição de sociedades ou activos imobiliários do Grupo à Sophia.

NOTA 32

Custos com o pessoal

em milhões de euros em 31 de Dezembro 2002 2001 2000Remuneração do pessoal (1) 4 309 4 202 4 260Outros encargos sociais e fiscais sobre remunerações (1) 1 537 1 419 1 394Participações nos lucros, incentivos e contribuições (2) 214 184 239Total 6 060 5 805 5 893

Número médio de efectivos * 88 278 86 574 71 149 França 50 689 49 020 47 395 Estrangeiro 37 589 37 554 23 754

O número médio de efectivos das filiais recentemente adquiridas não está considerado pro rata sobre o período de detenção.

* Incluindo o pessoal temporário.As aquisições efectuadas em 2002, contribuem com 1.820 pessoas.

(1) dos quais 1.310 milhões de euros em 31.12.2002 a título de remuneração variável (1.309 milhões de euros em 31.12.2001 e 1.708milhões de euros em 31.12.2000).

(2) decomposição dos encargos nos últimos cinco exercícios:

em milhões de euros em 31 de Dezembro 2002 2001 2000 1999 1998Société Générale*Participação nos lucros (1) 1 52 5 2Incentivos 62 50 55 41 40Contribuições 74 67 62 54 56

Subtotal 135 118 169 100 98

Filiais 79 66 70 54 31Total 214 184 239 154 129* Incluindo a Sogénal em 2001.

Remuneração do Conselho de Administração e dos órgãos directivosO montante dos prémios de presença pagos em Fevereiro de 2003 aos Administradores da sociedade relativosao exercício de 2002 foi de 0,46 milhões de euros.Em 2002, a remuneração dos órgãos directivos * eleva-se a 7,59 milhões de euros.* Membros do Comité executivo que contém, em 2002, nove dirigentes.

205

NOTA 33

Custo do risco

em milhões de euros em 31 de Dezembro 2002 2001 2000Dotações líquidas para provisões sobre riscos identificados- Provisão para riscos de contraparte (1) (1 243) (960) (512)- Provisão para riscos e litígios (18) (66) (139)- Perdas não cobertas por provisões e recuperações de créditosamortizados

(101) (51) (92)

Subtotal (1 362) (1 077) (743)

Dotações líquidas para provisões gerais – Risco-país (2) 61 10 (10)Dotações líquidas para provisões sobre créditos e activosextrapatrimoniais

(1 301) (1 067) (753)

(1) incluindo riscos argentinos sobre riscos identificados (132) (125) (35)(2) as dotações para provisões para riscos identificados na Argentina são compensadas por um montante de 115 milhões de euros, através da reposição da provisãopara o risco-país

NOTA 34

Sociedades contabilizadas através do Método de Equivalência Patrimonial

em milhões de euros em 31 deDezembro

%controlo

Actividade Contribuiçãopara os capitais

próprios doGrupo*

Contribuição para osresultados consolidados do

Grupo

2002 2001 2000Sociedades não financeiras

Chesapeake Holding (CHC) 36,35 Financiamentos estruturados (21) 12 12 13Sifa(1) 47,07 Gestão Mobiliária - 4 4 4Géodis (2) 27,17 Soc. industrial e comercial (34) (13) (36) -Sociedades imobiliárias(3)

do grupo SogépromSociedades imobiliárias 7 7

Outras - - 1 9

Subtotal (48) 10 (19) 26

Sociedades financeirasACL 36,05 Banca (273) - (3)Fiditalia Spa (4) 100,00 Financ.tos especializados - - (22) -Sophia 29,45 Sociedade imobiliária (22) 24 17 6United Arab Bank 20,00 Banca 14 4 4 4Outras(5) 16 10 2 (2)

Subtotal (265) 38 1 5Total (313) 48 (18) 31* Incluindo o resultado de 2002 do Grupo.(1) Operação de troca ocorrida no segundo semestre de 2002 da totalidade da participação contra 100% do capital da sociedade Fonvalor 2, a

partir de agora consolidada por integração global.(2) Sociedade que entrou no segundo semestre de 2001. A contribuição para o exercício de 2002 corresponde por um lado a um ajustamento a

título do resultado definitivo do exercício de 2001 e por outro lado a uma estimativa dos resultados da sociedade para 2002.(3) Alargamento do perímetro de consolidação da Sogéprom.(4) Sociedade actualmente integrada globalmente.(5) Inclui nomeadamente as filiais subconsolidadas pelo Komercni Banka (CAC Leasing e Vseobecna Stavebni Sporitelna) e pelo Crédit du

Nord.

206

NOTA 35

Ganhos líquidos sobre activos imobilizados

em milhões de euros em 31 de Dezembro 2002 2001 2000Títulos de investimento(Menos-valias) mais-valias líquidas realizadas na alienação 47 (12) (37)Dotações líquidas para provisões - 5 13

Subtotal 47 (7) (24)

Títulos de participação e de filiais não consolidadasMais-valias realizadas na alienação 484 756 1 020Menos-valias realizadas na alienação (125) (94) (39)Dotações líquidas para provisões (710) (201) (38)

Subtotal (1) (351) 461 943

Imobilizações de exploraçãoMais-valias realizadas na alienação 33 34 33Menos-valias realizadas na alienação (27) (11) (9)Dotações líquidas para provisões (1) (3) (2)

Subtotal 5 20 22

Total líquido (299) 474 941

(1) O resultado sobre títulos de participação e filiais não consolidadas integra, em 31.12.2002, 376 milhões de euros relativos a alienaçõesda carteira de participações industriais (677 milhões de euros em 31.12.2001) e 772 milhões de euros de dotações para títulos departicipações industriais (194 milhões de euros em 31.12.2001).

NOTA 36

Resultados extraordinários

em milhões de euros em 31 de Dezembro 2002 2001 2000Proveitos extraordinários 13 31 17Custos extraordinários (183) (48) (87)

Total (líquido) (170) (17) (70)

Resultado extraordinário por natureza- Aprovisionamento dos custos ligados à passagem à moeda única europeia ecustos relativos à passagem do ano 2000 (Nota 1) (9) (9) (51)- Contribuição para os fundos de indemnização e para a “Fondation duSouvenir des victimes de la Shoah”(Nota 1) (2) (3) (23)- Aprovisionamento das cotizações para o fundo de garantia de depósitos etítulos (Nota 1) - (5) 4- Custo reconhecido ou provisionado sobre a fraude sofrida pela antigaactividade de corretagem para particulares da Cowen* (159) - -*Ver Nota 1. Foi contabilizado um aumento do Fundo para riscos bancários gerais por um montante equivalente nas contas em 31.12.2002.

207

NOTA 37

Impostos sobre lucros

em milhões de euros em 31 de Dezembro 2002 2001 2000Impostos correntes (767) (764) (1 529)Impostos diferidos 118 25 172

Total (1) (649) (739) (1 357)

(1) A reconciliação entre a taxa de imposto regulamentar do Grupo e a taxa de imposto efectiva analisa-se da seguinte forma:

Resultado antes de impostos, amortizações do goodwill e resultados emsociedades consolidadas pelo método da equivalência patrimonial 2 436 3 160 4 263Taxa normal de imposto aplicável às sociedades francesas(incluindo as contribuições de 3% e 3,3%) 35,4% 36,4% 37,8%Diferenças permanentes - 5,6% -6,2%* -2,0%Diferencial sobre elementos tributados a taxa reduzida 2,7% - 2,9% -4,6%Diferencial de taxa de tributação sobre os lucros tributados no estrangeiro - 5,2% - 1,2% -0,5%Efeito de perdas do exercício não dedutíveis e de utilização de resultadostransitados negativos -0,6% -2,9%* 1,1%

Taxa efectiva do Grupo 26,7% 23,4% 31,8%* Montantes ajustados em relação à apresentação adoptada no relatório anual de 2001.

208

NOTA 38

Decomposição do resultado bancário líquido por actividade

em milhões de euros em 31 deDezembro

Banca de Retalho Gestão de Activos Banca de Empresas e deInvestimento

Gestão Própria e outros Grupo

2002 2001 2000 2002 2001 2000 2002 2001 2000 2002 2001 2000 2002 2001 2000Produto bancário líquido 8 692 7 810 6 832 1 296 1 097 919 4 650 5 037 5 998 (184) (70) 50 14 454 13 874 13 799Custos gerais de exploraçãoe dotações para amortizações (5 878) (5 322) (4 776) (900) (687) (507) (3 368) (3 721) (4 124) (261) (374) (247) (10 407) (10 104) (9 654)Resultado bruto de exploração

2 814 2 488 2 056 396 410 412 1 282 1 316 1 874 (445) (444) (197) 4 047 3 770 4 145

Custo do risco (653) (511) (370) (14) (1) (4) (717) (543) (254) 83 (12) (125) (1 301) (1 067) (753)Quota parte do resultado líquidodas sociedadesconsolidadas por equivalênciapatrimonial 14 (16) 16 0 0 0 18 12 5 16 (14) 10 48 (18) 31Ganhos e perdas sobre activosimobilizados 21 13 46 (10) (5) 0 24 11 80 (334) 455 815 (299) 474 941Resultado corrente antes deimpostos 2 196 1 974 1 748 372 404 408 607 796 1 705 (680) (15) 503 2 495 3 159 4 364

Resultados extraordinários 0 0 0 0 0 0 0 0 0 (170) (17) (70) (170) (17) (70)Imposto sobre os lucros (741) (704) (626) (120) (137) (145) (78) (131) (557) 290 233 (29) (649) (739) (1 357)Amortização do goodwill 0 0 0 0 0 0 0 0 0 (184) (76) (60) (184) (76) (60)Aumentos líquidos do FRBG 0 0 0 0 0 0 0 0 0 159 0 0 159 0 0Resultado líquido 1 455 1 270 1 122 252 267 263 529 665 1 148 (585) 125 344 1 651 2 327 2 877

Interesses minoritários (175) (131) (108) (15) (12) (6) (20) (11) (5) (44) (19) (60) (254) (173) (179)

Resultado líquido parte doGrupo 1 280 1 139 1 014 237 255 257 509 654 1 143 (629) 106 284 1 397 2 154 2 698

Os princípios e metodologia de determinação dos resultados por sector de actividade estão detalhados no relatório de gestão.

Os resultado por actividade de 2000 e de 2001 foram ajustados em virtude de transferências internas deactividade.

209

NOTA 39

Decomposição do produto bancário líquido por zona geográfica*em milhões de euros em 31 de Dezembro de 2002 França Europa Américas Ásia África Oceânia TotalProveitos líquidos de juros e equiparados(1) 4 372 1 597 1 221 100 358 103 7 751Proveitos líquidos de comissões 3 022 728 850 118 129 27 4 874Resultado líquido de operações financeiras 1 021 236 (63) 244 10 (9) 1 439Outros proveitos líquidos de exploração 287 83 - - 21 (1) 390

Produto bancário líquido 8 702 2 644 2 008 462 518 120 14 454*Definido em função da localização das entidades nas quais o resultado é contabilizado.(1) Incluindo as receitas de títulos de rendimento variável assim como os proveitos líquidos de operações de locação financeira e similares.

210

NOTA 40Sociedades incluídas no perímetro de consolidaçãoem 31 de Dezembro País Método

IG: integração global

IP: integração proporcional

EP: equivalência patrimonial

Percentagem de

Participação do Grupo

Percentagem de

Controlo do Grupo

2002 2001 2002 2001FRANÇABancosBanque de Polynésie França IG 80,00 80,00 80,00 80,00Barep França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Calif França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Crédit du Nord (1) França IG 80,00 80,00 80,00 80,00Génébanque França IG 100,00 100,00 100,00 100,00SG Calédonienne de Banque França IG 100,00 100,00 100,00 100,00SG de Banque aux Antilles França IG 100,00 100,00 100,00 100,00

Sociedades financeirasBarep Gestion França IG 100,00 100,00 100,00 100,00IEC França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Euro VL França IG 100,00 - 100,00 -Lyxor Asset Management França IG 100,00 - 100,00 -Lyxor International Asset Management(2) França IG 100,00 - 100,00 -Nofirec(1) França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Pargesfonds (2) França IG 100,00 - 100,00 -SG Asset Management França IG 100,00 100,00 100,00 100,00SG Structured Asset Managament França IG 100,00 99,99 100,00 99,99SGAM Finance França IG 100,00 100,00 100,00 100,00SGOP França IG 100,00 100,00 100,00 100,00

Financiamentos especializadosAirbail França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Bull Finance França IG 51,35 51,35 51,35 51,35Cafirec (2) França IG 100,00 - 100,00 -Cofranteg França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Compagnie Générale de Locationd’Equipements (1)

França IG 84,57 84,57 84,57 84,57

Dalarec França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Diebold Computer Leasing França IG 100,00 100,00 100,00 100,00FCC ELEC França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Fenwick Lease França EP 49,41 49,41 49,41 49,41Franfinance (1) França IG 99,99 99,99 99,99 99,99Franfinance Location França IG 99,99 99,99 100,00 100,00Génécal França IG 65,05 61,78 65,05 61,35Génécomi França IG 72,43 72,43 72,43 72,43Interleasing France (groupe GEFA ALD) (10) França IG - 88,73 - 100,00Orpavimob SA França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Promopart (2) França IG 100,00 - 100,00 -SCP Clémence França IG 100,00 90,00 100,00 90,00SCP Cygne França IG 100,00 100,00 100,00 100,00SCP de la Prose França IG 100,00 90,00 100,00 90,00SCP Muscade França IG 100,00 90,00 100,00 90,00SCP Philibert França IG 100,00 90,00 100,00 90,00SCP Salomé França IG 100,00 100,00 100,00 100,00SG Services França IG 100,00 100,00 100,00 100,00SNC Cofininvest França IG 100,00 100,00 100,00 100,00SNC Distinvest França IG 100,00 100,00 100,00 100,00SNC Finovadis (2) França IG 100,00 - 100,00 -SNC Fininva (2) França IG 100,00 - 100,00 -SNC Paris Strasbourg França IG 100,00 100,00 100,00 100,00SNC Financières Valmy Investissements França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Sofinabail França IG 100,00 100,00 100,00 100,00SAS IPF (2) França IG 100,00 - 100,00 -Sofinauto (3) França IG - 100,00 - 100,00Sofom França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Sofrafi França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Sogéfimur França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Sogéfinancement França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Sogéfinerg França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Sogéga PME (2) França IG 100,00 - 100,00 -Sogelease France França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Solocvi França IG 100,00 100,00 100,00 100,00

211

Temsys (1) (10) França IG 100,00 100,00 100,00 100,00

Gestão de CarteirasAurelec França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Cofragir (3) França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Finareg França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Finecorp França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Fonvalor (3) França IG 50,01 50,01 50,01 50,01Fonvalor 2 (2) (9) França IGGeforpat França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Géné Act 1 França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Généfinance França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Généfitec França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Généinvestissement França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Généplus França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Généval França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Geninfo França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Libécap França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Megaval (2) França IGSalvépar (1) França IG 51,42 51,42 51,42 51,42SCA Valides (3) França IG 100,00 100,00 100,00 100,00SCI Foncière Défense França IG 99,99 99,99 99,99 99,99SG Capital Développement França IG 100,00 100,00 100,00 100,00SGOP Holding França IG 100,00 100,00 100,00 100,00SHTV Holding França IG 100,00 100,00 100,00 100,00SIFA (3) (9) França EP 47,07 47,07 47,07 47,07Sivalparts França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Sogéfim França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Sogénal Participations (2) (4) França IGSogéparts França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Sogéparticipations (ex-Sogénal) (1) França IGSogéplus França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Soginnove França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Sté Rue Edouard-VII França IG 99,91 99,91 99,91 99,91Valminco França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Vouric França IG 100,00 100,00 100,00 100,00

Sociedades de corretagemFimat Banque França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Fimat SNC França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Fimatex (1) (5) França IG 67,04 77,50 67,04 77,50SG Énergie (1) França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Gaselys França IP 49,00 49,00 49,00 49,00Nabab França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Clickoptions França IG 100,00 100,00 100,00 100,00SG Euro CT França IG 100,00 100,00 100,00 100,00SG Options Europe França IG 100,00 100,00 100,00 100,00SG Securities Paris França IG 100,00 100,00 100,00 100,00

Sociedades imobiliárias e financiamentoimobiliárioCoprim (1) França IG 100,00 94,79 100,00 94,79Crédit lmmobilier Général França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Galybet França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Généfim (1) França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Généfimmo (1) França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Patriges Grace Church França IG 100,00 100,00 100,00 100,00SCA Paris-Trocadéro França IG 100,00 100,00 100,00 100,00SFCC França IG 99,99 99,99 99,99 99,99Sogébail França IG 45,92 48,14 40,67 57,44Sogéprom (1) França IG 68,21 68,29 59,99 60,00Sophia (1) França EP 27,41 27,63 29,45 29,37Sophia-bail França IG 64,43 64,54 51,00 51,00

Empresas de ServiçosCGA França IG 100,00 100,00 100,00 100,00ECS (1) França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Parel França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Socogéfi França IG 100,00 100,00 100,00 100,00

Gestão dos imóveis do GrupoCFM França IG 100,00 100,00 100,00 100,00

212

Eléaparts França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Génégis 1 França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Génégis 2 França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Génévalmy França IG 100,00 100,00 100,00 100,00SC Alicante 2000 França IG 71,52 71,52 100,00 100,00SC Chassagne 2000 França IG 71,52 71,52 100,00 100,00SCI Opéra 72 França IG 99,99 99,99 100,00 100,00SI 29 Haussmann França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Société Immobilière de Strasbourg (4) França IG 100,00 - 100,00 -Sogé Colline Sud França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Sogé Périval 1 França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Sogé Périval 2 França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Sogé Périval 3 França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Sogé Périval 4 França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Sogéfontenay França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Soginfo França IG 100,00 100,00 100,00 100,00STIP França IG 99,99 99,99 100,00 100,00Valminvest França IG 100,00 100,00 100,00 100,00

SeguradorasGénécar França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Sogécap França IG 100,00 100,00 100,00 100,00Sogessur França IG 65,00 65,00 65,00 65,00

EUROPA

BancosBanca Romana Pentru Devzvoltare (1) Roménia IG 51,00 51,00 51,00 51,00Komercni Banka (1) República

ChecaIG 60,35 60,00 60,35 60,00

Rüegg Bank Suíça IG 100,00 100,00 100,00 100,00SG Bank Nederland NV Holanda IG 100,00 100,00 100,00 100,00SG Express Bank Bulgária IG 97,95 97,95 97,95 97,95SG Hambros Bank Limited (1) Grã-Bretanha IG 100,00 100,00 100,00 100,00SG Hungaria Bank RT (3) Hungria IG - 100,00 - 100,00SG Vostok Rússia IG 100,00 100,00 100,00 100,00SGBT Luxembourg Luxemburgo IG 100,00 100,00 100,00 100,00SGBT Monaco Mónaco IG 100,00 100,00 100,00 100,00SKB Banka (1) Eslovénia IG 97,82 97,82 97,82 97,82Société Générale Cyprus Ltd Chipre IG 51,00 51,00 51,00 51,00Sogéparticipations Belgique (1) Bélgica IG 100,00 100,00 100,00 100,00

Sociedades financeirasSG Wertpapierhandelsgesellshaft Mbh (ex-BSI Beteiligung) Alemanha IG 100,00 100,00 100,00 100,00Horizon Equity Sarl (1) Luxemburgo IG 100,00 100,00 100,00 100,00Intersoge Suíça IG 100,00 100,00 100,00 100,00Nofirec (1) Irlanda IG 100,00 100,00 100,00 100,00Lyxor Master Funds (2) Jersey IG 100,00 - 100,00 -SG Acceptance Holanda IG 100,00 100,00 100,00 100,00SG Asset Management Group Ltd (1) Grã-Bretanha IG 100,00 100,00 100,00 100,00SGAM Iberia (2) Espanha IG 100,00 - 100,00 -SG Effekten Alemanha IG 100,00 100,00 100,00 100,00SG Finance Ireland Irlanda IG 100,00 100,00 100,00 100,00SG Financial Product Cyprus Chipre IG 100,00 100,00 10000 100,00SG Investment UK Ltd (1) Grã-Bretanha IG 100,00 100,00 100,00 100,00SG Russel Asset Management Irlanda IP 50,00 50,00 50,00 50,00SG Securities London Grã-Bretanha IG 100,00 100,00 100,00 100,00SG Securities Madrid (3) Espanha IG - 100,00 - 100,00

Financiamentos especializadosAdria Leasing Spa (grupo GEFA-ALD) Itália IG 100,00 100,00 100,00 100,00ALD Autoleasing GmbH (grupo GEFA-ALD)(2) Alemanha IG 92,59 88,73 92,59 88,73ALD Automotive Group Plc (ex-Grupo BCH)(grupo GEFA-ALD) (1) Grã-Bretanha IG 100,00 100,00 100,00 100,00ALD International GmbH (2) Alemanha IG 100,00 - 100,00 -ALD International SA (2) Alemanha IG 100,00 - 100,00 -Amber (2) Grã-Bretanha IG 100,00 - 100,00 -DB Carplan (grupo GEFA-ALD) Espanha IG 100,00 100,00 100,00 100,00DB Factoring Spa (grupo GEFA-ALD) Itália IG 100,00 100,00 100,00 100,00Deufin Beteiligungsgesellshaft MbH (grupoGEFA-ALD) Alemanha IG 100,00 100,00 100,00 100,00

213

DFS Czech Republik Sro (grupo GEFA-ALD) RepúblicaCheca IG 100,00 100,00 100,00 100,00

Fiditalia Spa (1) Itália IG 100,00 100,00 100,00 100,00Fraer Leasing Spa (grupo GEFA-ALD) República

Checa IG67,75 67,75 67,75 67,75

Franfinance Leasing Italia Spa (ex-DBLeasing Spa) (grupo GEFA-ALD) Itália IG 100,00 100,00 100,00 100,00Franfinance Poslka Sp zoo (grupo GEFA-ALD)(2) Polónia IG 99,01 - 99,01 -Gefa Gesellschaft Abstatzfinanzierung (grupoGEFA-ALD) Alemanha IG 100,00 100,00 100,00 100,00Gefa Leasing GmbH (grupo GEFA-ALD) Alemanha IG 100,00 100,00 100,00 100,00Promopart Senc (2) Luxemburgo IG 100,00 - 100,00 -Sogega Pme Senc (2) Luxemburgo IG 100,00 - 100,00 -Sogelease BV Nederland Holanda IG 100,00 100,00 100,00 100,00Sogelease Italia Itália IG 100,00 100,00 100,00 100,00

Sociedades de corretagemClickborsa SimSpa (3) Itália IG - 100,00 - 100,00Fimat Switzerland AG Suíça IG 100,00 100,00 100,00 100,00Succursale Fimat Londres (7) Grã-Bretanha IG 100,00 - 100,00 -Succursale Fimat Francfort (7) Alemanha IG 100,00 - 100,00 -Succursale Fimat Madrid (7) Espanha IG 100,00 - 100,00 -

SeguradorasGénéras Luxemburgo IG 100,00 100,00 100,00 100,00Inora Life Irlanda IG 100,00 100,00 100,00 100,00Meteo Transformer Jersey IP 50,00 50,00 50,00 50,00Sogelife Luxemburgo IG 100,00 100,00 100,00 100,00

ÁFRICA E MÉDIO ORIENTE

BancosBFV-SG (Madagascar) Madagáscar IG 70,00 70,00 70,00 70,00National SG Bank SAE Egipto IG 54,33 54,33 54,33 54,33SG Banque au Liban (1) Líbano IG 50,00 50,00 50,00 50,00SG Banque en Guinée Guiné IG 52,94 52,94 52,94 52,94SG Banques au Sénégal Senegal IG 57,73 57,72 57,73 57,72SG Banques en Côte d’Ivoire (1) Costa do

MarfimIG 56,63 56,63 56,63 56,63

SG Marocaine de Banques (1) Marrocos IG 51,91 51,91 51,91 51,91SGB Cameroun Camarões IG 58,08 43,42 58,08 43,42United Arab Bank Emirados Árabes

UnidosEP 20,00 20,00 20,00 20,00

Union Internationale de Banques (2) Tunísia IG 52,00 - 52,00 -

Financiamentos especializadosSogelease Maroc Marrocos IG 71,15 71,15 100,00 100,00Eqdom (2) Marrocos IG 44,64 - 53,61 -

SeguradorasLa Marocaine Vie Marrocos IG 52,70 52,46 61,19 60,74

AMÉRICA

BancosBanco Société Générale SA Argentina IG 99,53 99,25 99,54 99,26Banco Société Générale Brazil SA (1) Brasil IG 100,00 100,00 100,00 100,00SG Canada (1) Canadá IG 100,00 100,00 100,00 100,00

Sociedades financeirasSG Americas Inc. (1) Estados Unidos IG 100,00 100,00 100,00 100,00SG Capital Trust (1) Estados Unidos IG - 100,00 100,00 100,00SG Cowen Asset Management Estados Unidos IG 100,00 100,00 100,00 100,00SG Preferred Capital LLC (6) Estados Unidos IG - 100,00 - 100,00SG Warrants Limited Estados Unidos IG 100,00 100,00 100,00 100,00SocGen Real Estate Company LLC Estados Unidos IG 50,31 50,31 100,00 100,00Société Générale North America, Inc. Estados Unidos IG 100,00 100,00 100,00 100,00TCW Group (1) Estados Unidos IG 59,75 52,33 59,86 52,33

Sociedades de corretagemFimat Derivatives Canada Inc. Canadá IG 100,00 100,00 100,00 100,00Fimat USA, Inc. Estados Unidos IG 100,00 100,00 100,00 100,00

214

Sociedades de serviçosFimat Facilities Management (2) Estados Unidos IG 100,00 - 100,00 -

Financiamentos especializadosMakatea JV Inc. (2) Estados Unidos IG 100,00 60,00Mehetia Inc. (2) Estados Unidos IG 100,00 51,00SG Ariki (1) (2) Estados Unidos IG 100,00 100,00SG Finance Inc. (2) Estados Unidos IG 100,00 100,00Surzur Overseas Ltd. Ilhas Caimão IG 100,00 100,00 100,00 100,00

Gestão de carteirasSofital Argentina IG 99,90 99,90 100,00 100,00

ÁSIA E OCEÂNIA

BancosBank SG Indonesia Indonésia IG 100,00 100,00 100,00 100,00SG Australia Holdings (1) Austrália IG 100,00 100,00 100,00 100,00SG Private Banking (Japan) Limited(aquisição do Chase Trust Bank) (2)

Japão IG 100,00 - 100,00 -

SG Securities North Pacific Japão IG 100,00 100,00 100,00 100,00

Sociedades financeirasAsia Credit Ltd. (1) Tailândia EP 36,05 36,05 36,05 36,05SG Asia (Singapore) Ltd. Singapura IG 100,00 100,00 100,00 100,00SG Yamaïchi Asset Management Singapore Singapura IG 95,75 95,75 100,00 100,00SG Yamaïchi Asset Management Tokyo Japão IG 95,00 95,00 95,00 95,00Société Générale Asia Ltd. (Hong Kong) Hong-Kong IG 100,00 100,00 100,00 100,00Sogeko Coreia do Sul IP 41,35 39,77 42,15 40,68

Financiamentos especializadosSogelease Malaysia (1) Malásia IG 50,00 50,00 50,00 50,00

Gestão de carteirasSG Asset Management North Pacific Japão IG 100,00 100,00 100,00 100,00

Sociedades de CorretagemFimat Asia Pte Limited Singapura IG 100,00 100,00 100,00 100,00Fimat Futures Hong-Kong Hong-Kong IG 100,00 100,00 100,00 100,00SG Securities Asia Int. Holdings(1) Singapura IG 100,00 100,00 100,00 100,00Succursale Fimat Sydney (8) Austrália IG 100,00 - 100,00 -

(1) Sociedade que efectua uma subconsolidação.(2) Sociedade inserida no perímetro de consolidação em 2002.(3) Sociedade excluída do perímetro de consolidação em 2002.(4) As sociedades Sogénal Participations e Société Immobilière de Strasbourg eram anteriormente subconsolidadas na

Sogéparticipations.(5) Aquisição da Boursorama.(6) A SG Preferred Capital é a partir de agora subconsolidada pela SG Capital Trust.(7) Sucursais anteriormente consolidadas pelo Fimat Banque.(8) Sucursal anteriormente consolidada pela Fimat SNC.(9) Troca da participação na sociedade SIFA contra 100% do capital da sociedade Fonvalor 2.(10) A Interleasing France é a partir de agora subconsolidada pela Temsys.

VEÍCULOS AD HOC

TRIDENTVeículo de arbitragem

Estados Unidos IG

TOPBVeículo de arbitragem

Estados Unidos IG

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216

Relatório dos auditores sobre as contas consolidadasExercício terminado a 31 de Dezembro de 2002

Senhores Accionistas da Société Générale,

Em cumprimento da missão que nos foi confiada pela vossa Assembleia Geral, procedemos àverificação das contas consolidadas da Société Générale relativas ao exercício de 31 de Dezembro de2002, tal como apresentadas no presente relatório.

As contas consolidadas foram elaboradas pelo Conselho de Administração. Compete-nos, com base naauditoria por nós realizada, formular um parecer sobre as referidas contas.

A auditoria foi efectuada de acordo com as normas que regem esta profissão em França. Estas normasexigem que sejam tomadas todas as diligências consideradas necessárias para obter uma garantiarazoável de que as contas consolidadas não contêm anomalias significativas. Uma auditoria consiste emexaminar por amostragem os elementos probatórios que justificam os dados incluídos nestas contas.Consiste, igualmente, em apreciar os princípios contabilísticos adoptados e as estimativas maisimportantes que tenham sido utilizadas para a elaboração das contas, bem como a sua apresentação deconjunto. Consideramos que as verificações por nós efectuadas fornecem uma base razoável parajustificar o parecer que se apresenta de seguida.

Certificamos que as contas consolidadas, elaboradas em conformidade com os princípioscontabilísticos geralmente aceites em França, são regulares e verdadeiras, transmitindo uma imagemfiel do património, situação financeira e resultados do conjunto constituído pelas empresas incluídas naconsolidação.

Além disso, procedemos igualmente à verificação das informações relativas ao Grupo incluídas noRelatório de Gestão de acordo com as normas profissionais aplicáveis em França. Não temos qualquerobservação a formular sobre a sua veracidade e concordância com as contas consolidadas.

Neuilly-sur-Seine e Paris, 5 de Março de 2003

Os AuditoresBARBIER FRINAULT & AUTRESPhilippe Peuch-LestradeIsabelle Santenac

ERNST & YOUNG AUDITChristian Mouillon

217

Relatório de gestão da Société Générale

ANÁLISE DO BALANÇO DA SOCIÉTÉ GÉNÉRALE

em milhares de milhões de euros em 31 de Dezembro 2002 2001 VariaçãoActivoCréditos do mercado monetário e interbancário 54,1 54,2 -0,1Créditos a clientes 121,5 113,0 8,5Operações sobre valores mobiliários (1) 156,9 156,5 0,4dos quais valores mobiliários adquiridos no âmbito dos acordos derecompra

40,7 35,7 5,0

Outros activos 52,8 87,0 -34,2dos quais prémios de opção 32,3 60,2 -27,9Valores imobilizados 1,3 1,3 0,0

Total do activo 386,6 412,0 -25,4

PassivoDébitos do mercado monetário e interbancário (2) 123,8 127,6 -3,8Depósitos de clientes 117,6 111,6 6,0Obrigações e dívidas subordinadas (3) 13,6 15,3 -1,7Operações sobre valores mobiliários 64,1 62,1 2,0dos quaisvalores mobiliários vendidos no âmbito dos acordos de recompra 41,4 38,9 2,5Outras responsabilidades e provisões 53,0 81,5 -28,5dos quais prémios de opção 32,0 58,2 -26,2Capitais próprios e FRBG 14,5 13,9 0,6dos quais reserva Geral para Riscos Bancários 0,2 0,4 -0,2dos quais capitais próprios 14,3 13,5 0,8

Total do passivo e capitais próprios 386,6 412,0 -25,4

(1) Incluindo títulos adquiridos no âmbito dos acordos de recompra.

(2) Incluindo títulos de crédito negociáveis.

(3) Incluindo TSDI.

O total do balanço da Société Générale pessoa colectiva eleva-se a 386,6 mil milhões de euros em 31de Dezembro de 2002, o que representa uma diminuição de 6,2% em relação a 31 de Dezembro de2001. A evolução das suas actividades reflecte-se nos principais dados do balanço.

� O aumento dos valores do crédito a clientes (+ 7,5%), que se elevam a 121,5 mil milhões de eurosem 31 de Dezembro de 2002, resulta essencialmente do aumento dos créditos à habitação (+2,4 milmilhões de euros), dos créditos para aquisição de equipamento (+ 1,9 mil milhões de euros) e dosempréstimos outorgados aos clientes financeiros (+ 1,9 mil milhões de euros). Os créditos aparticulares registaram um crescimento de 12,3% provenientes essencialmente dos empréstimospara habitação.

� A carteira de títulos, exceptuando os títulos adquiridos no âmbito de acordos de recompra, eleva-sea 116,2 mil milhões de euros em 31 de Dezembro de 2002, uma diminuição de 3,8% em relação a31 de Dezembro de 2001. Esta evolução resulta do efeito conjugado da diminuição da carteira deinvestimento (- 8,1 mil milhões de euros, dos quais o efeito cambial é de - 3,2 mil milhões deeuros) e do aumento das tomadas de participação nas empresas relacionadas (+ 4,5 mil milhões deeuros).

� Os prémios sobre opções compradas registam uma descida comparativamente a 31 de Dezembrode 2001 (- 27,9 mil milhões de euros), após uma diminuição significativa dos montantes emitidos.A mesma tendência foi registada para os prémios sobre opções vendidas.

� O montante de depósitos de clientes, que se eleva a 117,6 mil milhões de euros em 31 deDezembro de 2002, aumentou em 6 mil milhões de euros (+5,4%) relativamente a 31 de Dezembro

218

de 2001, essencialmente impulsionado pelos depósitos a prazo das empresas (+ 6,3 mil milhões deeuros).

ANÁLISE DOS RESULTADOS DA SOCIÉTÉ GÉNÉRALE

em milhões de euros em 31 de Dezembro 2002 2001França 02/01

(%)Estrangº 02/01

(%)Société

Générale02/01

(%)França Estrangº Société

GénéraleProduto bancário líquido 6 451 1,2 1 453 -19,1 7 904 -3,3 6 375 1 796 8 171Custos gerais de exploração e dotações paraamortizações (4 530) 5,6 (915) -17,0 (5 445) 1,0 (4 288) (1 103) (5 391)Resultado bruto de exploração 1 921 -8,0 538 -22,4 2 459 -11,5 2 087 693 2 780Custo do risco (485) 74,5 (303) -0,7 (788) 35,2 (278) (305) (583)Resultado de exploração 1 436 -20,6 235 -39,4 1 671 -23,9 1 809 388 2 197Resultados líquidos das imobilizaçõesfinanceiras (347) 17,2 46 NS (301) 3,1 (296) 4 (292)Resultado corrente antes de impostos 1 089 -28,0 281 -28,3 1 370 -28,1 1 513 392 1 905Resultados extraordináriosImpostos sobre os lucros

(9)333

-40,0NS

(2) 17

0,0-78,5

(11)350

-35,3194,1

(15)40

(2) 79

(17)119

Aumento do Fundo para riscos bancáriosgerais 159 NS - NS 159 NS - - -Rendimento líquido 1 572 2,2 296 -36,9 1 868 -6,9 1 538 469 2 007

Os resultados da Société Générale pessoa colectiva elevam-se a 1.868 milhões de euros para oexercício de 2002, uma diminuição e 6,9% em relação ao exercício de 2001. A análise dos resultadosda Société Générale em França e no estrangeiro está pormenorizada no quadro acima.

Globalmente, os seus diversos componentes evoluíram da seguinte forma:

� O resultado bruto de exploração elevou-se a 2.459 milhões de euros, uma diminuição de 11,5% emrelação a 2001:� O produto bancário líquido foi de 7.904 milhões de euros, uma diminuição de 3,3% em

relação ao exercício de 2001, reflectindo evoluções opostas. A Banca de Retalho registouexcelentes performances comerciais, marcada pelo aumento do volume médio de depósitos(+4,4% nos clientes particulares) e dos créditos (com +11% nos créditos à habitação), assimcomo pelo aumento de 4,4% das comissões de serviços. As receitas das actividades Acções eAconselhamento foram afectadas em 2002 por uma conjuntura económica e financeira muitodegradada nos mercados de acções, ao passo que as actividades de Taxa resistiram bem;

� Os custos de gestão elevam-se a 5.445 milhões de euros, um aumento de 1% em relação a2001.

� O custo do risco eleva-se a 788 milhões de euros em 2002 contra 583 milhões de euros em 2001.Este aumento significativo dos custos reflecte a degradação da conjuntura económica tanto emFrança como no estrangeiro. O exercício de 2002 foi marcado por um aumento do risco americano,nomeadamente nos sectores da comunicação social, das telecomunicações e da energia.

� O resultado líquido das imobilizações financeiras no exercício de 2002 eleva-se a -301 milhões deeuros: este resultado integra nomeadamente uma desvalorização complementar dos títulos departicipação SG Americas, no montante de 244 milhões de euros.

Para memória, o resultado de 2001 compreendia nomeadamente a desvalorização dos títulos departicipação SG Americas, Fimatex e SG Argentina, em parte compensada pela mais-valia sobreacções próprias cedidas à SG Asset Management (+ 204 milhões de euros).

� Os resultados extraordinários foram de - 11 milhões de euros em 2002 e correspondem a:

� custos de transição para a moeda única europeia (- 9 milhões de euros);

219

� ajustamento da contribuição para os Fundos de Indemnização e para a “Fondation du Souvenirdes victimes de la Shoah” (- 2 milhões de euros).

� O imposto sobre os lucros gerou um resultado de 350 milhões de euros em 2002 (face a umresultado de 119 milhões de euros em 2001).

� O Fundo para riscos bancários gerais foi alvo de um aumento pelo valor de 159 milhões de eurospara cobrir os custos e as provisões relativas a uma fraude de que foi vítima a antiga actividade decorretagem para particulares da Cowen, filial da SG Americas. Esta actividade, que tinha sidoadquirida com a Cowen & Company em 1998, foi alienada em 2000.

Demonstrações Financeiras da Société GénéraleBALANÇO

Activoem milhões de euros em 31 de Dezembro 2002 2001 2000Caixa, depósitos em bancos centrais, depósitos em caixas económicas postais 1 546 3 191 1 387Créditos sobre instituições de crédito 70 842 73 985 64 178Créditos sobre clientes 143 787 125 606 114 491Operações de locação financeira e locações similares 110 130 133Títulos de dívida pública e valores similares 22 592 28 939 21 678Obrigações e outros títulos de rendimento fixo 48 173 49 803 45 824Acções e outros títulos de rendimento variável 23 968 24 927 31 709Participações e outros títulos detidos a longo prazo 875 728 401Participações em empresas associadas 19 821 15 371 12 282Imobilizações corpóreas e incorpóreas 1 258 1 286 989Acções próprias 783 1 005 1 071Outros activos e contas de regularização 52 836 86 998 73 026Total 386 591 411 969 367 169

Passivoem milhões de euros em 31 de Dezembro 2002 2001 2000Débitos para com bancos centrais, caixas económicas postais 698 1 241 2 884Débitos para com instituições de crédito 93 612 81 987 85 608Débitos para com clientes 149 236 140 262 114 556Débitos representados por títulos 41 299 59 171 48 161Outros passivos e contas de regularização 74 355 103 220 92 181Provisões para riscos e encargos 1 285 1 471 1 730Passivos subordinados 11 575 10 792 9 840Fundo para riscos bancários gerais 207 366 366

Capitais própriosCapital 538 539 529Prémios de emissão 5 388 5 518 5 068Reservas e resultados transitados 6 530 5 395 3 980Resultado do exercício 1 868 2 007 2 266Subtotal 14 324 13 459 11 843Total 386 591 411 969 367 169

220

Rubricas Extrapatrimoniaisem milhões de euros em 31 de Dezembro 2002 2001 2000

Compromissos recebidosCompromissos de financiamento recebidos de instituições de crédito 1 496 1 937 2 274Compromissos recebidos de prestação de garantias bancárias 29 419 29 598 26 451Compromissos recebidos sobre títulos 2 717 4 402 3 041Operações cambiais 313 651 315 471 254 093

Compromissos dadosCompromissos de financiamento 76 872 83 054 81 695Compromissos de prestação de garantias 78 622 63 530 57 396Compromissos sobre títulos 3 594 3 345 2 488Operações cambiais 311 134 314 103 253 560

Compromissos sobre instrumentos financeiros a prazo 5 291 600 5 796 794 5 200 091

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DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

em milhões de euros em 31 de Dezembro 2002 2001 2000

Proveitos líquidos de juros relativos a:Operações com instituições de crédito (448) (902) (1 728)Operações com clientes 2 216 1 649 2 548Obrigações e outros títulos de rendimento fixo 551 508 476Outros juros e proveitos equiparados 21 590 393Proveitos líquidos das operações de locação financeira e de locação não financeira 8 9 15

Subtotal 2 348 1 854 1 704

Receitas de títulos de rendimento variável 1 292 1 153 1091Proveitos líquidos de juros e proveitos equiparados 3 640 3 007 2 795Proveitos líquidos de comissões 2 029 2 073 1 974Resultado líquido das operações financeiras 2 112 2 985 3 077Outros proveitos de exploração líquidos 123 106 94Produto bancário líquido 7 904 8 171 7 940Custos com pessoal (3 305) (3 222) (3 318)Outros custos administrativos (1 834) (1 912) (1 799)Dotações para amortizações (306) (257) (221)Custos gerais de exploração e dotações para amortizações (5 445) (5 391) (5 388)Resultado bruto de exploração 2 459 2 780 2 602Custo do risco (788) (583) (210)Resultado de exploração 1 671 2 197 2 392Resultado líquido das imobilizações financeiras (301) (292) 182Resultado corrente antes de impostos 1 370 1 905 2 574Resultados extraordinários (11) (17) (55)Impostos sobre os lucros 350 119 (253)Aumento do Fundo para riscos bancários gerais 159Resultado líquido parte do Grupo 1 868 2 007 2 266

EVOLUÇÃO DOS CAPITAIS PRÓPRIOS

em milhões de euros Capital Prémios deemissão e de

fusão

Reservas,resultados

transitados eresultado

Capitaispróprios

Fundopara riscosbancários

gerais

Capitaispróprios

totais

Saldo em 31 de Dezembro de 2000 529 5 068 6 246 11 843 366 12 209Aumento de capital 10 450 - 460 - 460Lucro do exercício - - 2 007 2 007 - 2 007Distribuição de dividendos (1) - - (847) (847) - (847)Reservas de revalorização - - (4) (4) - (4)Saldo em 31 de Dezembro de 2001 539 5 518 7 402 13 459 366 13 825Aumento de capital (1) (130) (131) (131)Lucro do exercício - 1 868 1 868 1 868Distribuição de dividendos (2) - (872) (872) (872)Outras alterações (3) - (159) (159)Saldo em 31 de Dezembro de 2002 538 5 388 8 398 14 324 207 14 531(1) após neutralização dos dividendos sobre acções próprias: 42,2 milhões de euros.

(2) após neutralização dos dividendos sobre acções próprias: 19,8 milhões de euros.

(3) O FRBG foi aumentado em 159 milhões de euros para cobrir os custos e as provisões relativas a uma fraude sofrida pela anterior actividade decorretagem para particulares da Cowen.

222

RESULTADOS FINANCEIROS DA SOCIÉTÉ GÉNÉRALE

(ao longo dos últimos cinco exercícios)

2002 2001 2000 1999* 1998*Situação financeira no final do exercícioCapital social (em milhões de euros) (1) 538 539 529 522 467Número de acções emitidas (2) 430 170 265 431 538 522 423 248 418 104 330 621 102 183 148Resultados globais das operações efectuadas(em milhões de euros)Volume de negócios, excluindo taxas (3) 21 261 23 251 23 874 20 875 22 373Lucro antes de impostos, amortizações, provisões eparticipações e FRBG 3 298 3 210 2 485 2 106 2 118Participação dos trabalhadores nos lucros (1) 1 52 5 2Imposto sobre lucros (350) (119) 252 68 (432)Lucro após impostos, amortizações e provisões 1 868 2 007 2 266 1 645 455Montante dos lucros distribuídos 903 891** 889 647 383Resultados ajustados por acção (em euros)Lucros após impostos, mas antes de amortizações eprovisões 8,48 7,71 5,15*** 19,54 24,96Lucros após impostos, amortizações e provisões 4,34 4,65 5,35*** 15,77 4,45Dividendo pago por acção 2,10 2,10 2,10*** 6,20 3,75PessoalNúmero de trabalhadores 39 713 38 989 37 323 36 220 36 769Massa salarial (em milhões de euros) 2 270 2 226 2 289 1 925 1 673Contribuições de carácter social (Segurança Social,obras sociais, etc.) (em milhões de euros) 970 931 928 833 742* após incidência da operação SG Paribas.

** após considerar a anulação de 7 200 000 de títulos decidida pelo Conselho de Administração de 20 de Fevereiro de 2002.

***após a divisão do valor nominal, o número de acções foi multiplicado por quatro.

(1) Em 2002 a Société Générale procedeu a uma redução de capital de 9,0 milhões de euros, por anulação de 7 200 000 acções acrescidos de umprémio de emissão de 398,0 milhões de euros.Por outro lado, a Société Générale procedeu aos aumentos de capital seguintes, num total de 7,3 milhões de euros acrescidos de um prémio deemissão de 268,2 milhões de euros:- 6,1 milhões de euros subscritos pelos empregados que aderiram ao Plano Poupança Empresa com um prémio de emissão de 252,7 milhões de

euros,- 1,2 milhões de euros resultantes do exercício por parte dos empregados de opções atribuídas pelo Conselho de Administração acrescidos de

um prémio de emissão de 15,5 milhões de euros.(2) Em 31 de Dezembro de 2002, o capital era composto por 430 170 265 acções ordinárias de 1,25 euros de valor nominal cada.

(3) O volume de negócios é formado pelos proveitos de juros, das receitas de títulos de rendimento variável, das comissões recebidas, do resultadolíquido das operações financeiras e de outros proveitos de exploração.

223

Lista das filiais e participadas

em milhares de euros ou divisas locais Capitais próprios Quota-Parte Valor contabilísticoCapital além do do capital das acções detidas

(divisa local) capital detidoSociedades/Sede (divisa local) em % Bruto (EUR) Líquido (EUR)I – Informações detalhadas sobre as participações cujo valor contabilístico ultrapassa 1% do capital da Société Générale

A) Filiais (mais de 50 % do capital detido pela Société Générale)

Généval29, boulevard Haussmann, 75009 Paris EUR 538 630 1 515 170 100,00 1 910 368 1 910 368Généfinance29, boulevard Haussmann, 75009 Paris EUR 1 600 000 231 756 100,00 1 736 024 1 736 024SG Asset Management17, cours Valmy, 92800 Puteaux EUR 292 800 1 249 318 100,00 1 539 478 1 539 478Généfitec29, boulevard Haussmann, 75009 Paris EUR 745 845 45 840 100,00 1 203 563 1 203 563SG Americas Inc1221 avenue of the Americas - NewYork 10020 – USA USD - 1 602 691 100,00 1 505 957 886 949Généfimmo29, boulevard Haussmann, 75009 Paris EUR 392 340 (5 034) 100,00 651 732 611 793SG Hambros Ltd.Exchange House - Primrose st.London EC2A 2HT - Grande-Bretagne GBP 282 185 15 398 100,00 434 733 434 733SG Ariki Inc.Corporation Trust Center, 1209 Orange street, WilmingtonNew Castel – Delaware – USA USD 337 345 - 100,00 320 545 320 545Soginfo29, boulevard Haussmann, 75009 Paris EUR 232 303 34 071 100,00 265 197 265 797Valminvest29, boulevard Haussmann, 75009 Paris EUR 248 877 (32 445) 100,00 249 426 249 426Fiditalia SPAVia G. Ciardi, 9 - 20148 – Milan - Italie EUR 63 278 108 779 100,00 224 318 224 318Nofirec17, coursValmy, 92800 Puteaux EUR 202 929 20 443 100,00 223 227 223 227SG Securities North PacificArk Mori Building – 13-32 Akasaka 1 – Chome, Minato+Ku107-6015 Tokyo – Japon JPY 14 203 000 161 000 100,00 215 445 215 445Centre d'Affaires Paris-Trocadéro29, boulevard Haussmann, 75009 Paris EUR 169 061 3 209 100,00 196 109 196 109Génégis I29, boulevard Haussmann, 75009 Paris EUR 192 900 3 932 100,00 196 055 196 055Société Générale CanadaMontreal Quebec H3B 3A7 – Canada CAD 250 772 5 645 100,00 112 403 172 403Crédit Immobilier Général18, avenue d’Alsace, 92978 Paris – La Défense Cedex EUR 109 424 4 557 100,00 124 292 124 292Societe Immobiliere 29 Haussmam29, boulevard Haussman, 75009 Paris EUR 114 413 951 100,00 114 375 114 375Fimat Banque SA50, boulevard Haussmann, 75009 Paris EUR 98 553 10 528 100,00 103 752 103 752SG Securities Asia Intl Hold Ltd.80, Robinson road, 21-00 - 688898 Singapour USD 96 990 (15 678) 100,00 95 356 95 356Société Générale Finance (Ireland) Ltd.31/32 Morisson Chambers, Nassau street, Dublin 2 – Irlande EUR 77 454 9 382 100,00 81 960 81 960Compagnie Foncière de la Méditerranée29, boulevard Haussmann, 75009 Paris EUR 76 627 2 216 100,00 155 837 80 739Orpavimob SA29, boulevard Haussman, 75009 Paris EUR 65 288 9 100,00 65 288 65 288SG Asia Ltd.42/F EdinburghTower - 15 Queen's Road Central, Hong Kong HKD 400 000 161 508 100,00 48 910 48 910Banco SogeralRua Verbo Divino 1207, Chácara Santo Antonio, Sao PauloCEP 04719-002, Brésil BRL 83 000 (16 276) 100,00 48 228 37 803Eléaparts29, boulevard Haussmann, 75009 Paris EUR 42 040 (5 665) 100,00 48 070 37 547

224

Empréstimos e Montantes das Volume de negócios do Resultados Dividendos recebidos ObservaçõesAdiantamentos da

Sociedade nãoreembolsados (em EUR)

garantias e avalesprestados pela

Sociedade (em EUR)

exercício precedenteexcluindo impostos

(moeda local)

(lucros/perdas) doexercício precedente

(moeda local)

pela Sociedadedurante o exercício

(em EUR)Diferenças de revalorização

- - 175 813 (227 369) 318 465

- 92 188 311 815 194 063 219 000

- - 642 650 189 779 142 970

- - 218 307 162 620 92 530capital = 1 USD

465 857 - 1 809 457(1) 24 357 - 1 EUR = 1,0487 USD

100 627 623 41 695 35 756 -

- - 73 999 16 400 15 911 1 EUR = 0,6505 GBP

- - 53 672 2 142 - 1 EUR = 1,0487 USD

- 1 000 26 338 8 351 5 517

- - 5 088 (957) -

- - 288 838 8 818 -

- - 253 11 428 7 170 Pagamto por conta 2002: 7 035

80 392 1 564 587 4 325 000 2 040 000 - 1 EUR = 124,39 JPY

- - 17 206 5 637 8 312

- - 162 117 (435) 1 286

- 1 471 972 37 154 - Encerramento em 31-10-20021 EUR = 1,655 CAD

- 37 711 62 851 16 160 -

- - 6 216 2 227 2 401

44 210 130 20 553 18 751 25 266

- - 38 066 31 769 - 1 EUR = 1,0487 USD

- - 11 227 5 982 8 400

- - 7 046 2 129 2 243

- - 2 764 2 249 -Capital convertido em USD

em 01.2001- - 167 612 64 145 - 1 EUR = 8,1781 HKD

- - 931 708 (6 909) - 1 EUR = 3,7124 BRL

- - 1 884 (3 731) -

225

em milhares de euros ou unidades locaisCapitais próprios Quota-parte Valor contabilístico das

Capital além do capital do capital acções detidasSociedades/Sede (moeda local) (moeda local) detido em % Bruto (EUR) Líquido (EUR)

SG Wertpapierhandelsgesellschaft mbHMainze Landstrasse 36 – D60325 Frankfurt am Main Allemagne EUR 55 (77 934) 100,00 31 586 31 586Patriges Gracechurch29, boulevard Haussmann, 75009 Paris EUR 27 479 2761 100,00 27 479 27 479Pt Bank SG IndonesiaNugra Santana building, 6th floor, 1 Jenderal SudirmanKav. 7-8, Jakarta 10220 – Indonésie I DR 114 500 000 (8 027 120) 100,00 26857 26 857Société Générale Australia Holding Ltd.350, George Street- Sydney NSW 3000 –Australie AUD 21 500 195 654 100,00 22 789 22 789Werbrow Holdings1 Earlsfort Centre, Hatch Street - Dublin 2 - Irlande EUR 20 659 552 100,00 20 658 20 658GéninfoLes Miroirs, Bt. C, 18, av d'Alsace, 92400 Courbevoie EUR 18 524 29 370 100,00 20 477 20 477Nabab10, rue Treilhard, 75008 Paris EUR 30 000 (7 067) 100,00 15 900 15 900Inora Lyfe (ex-Lyxor Life Ltd.)6, Exchange Place, International Financial Services Center, Dublin 1 – Irlande EUR 15 000 (1 523) 100,00 15 000 15 000SG Energie17, cours Valmy, 92800 Puteaux EUR 13 000 4 344 100,00 14 785 14 785Sogé Colline Sud29, boulevard Haussmann, 75009 Paris EUR 14 250 27 100,00 14 483 14 483SG Asia (Singapore)80, Robinson Road #24-00 – 068898 Singapour SGD 23 136 20 780 100,00 12 483 12 483RéaliaTour Bastian, place du Champs-de-Mars 5,1050 Bruxelles- Belgique EUR 16 578 (3 279) 100,00 17 221 13 515IntersogéTalstrasse 66,BP671,CH-8039Ztridt-Suisse CHF 11 320 17 905 100,00 10 111 10 111Société Générale Bank Nederland N.V .Museumplein171071DJAmsterdam-Pays-Bas EUR 7 714 2 815 100,00 8 042 8 042Sogé Périval IV29, boulevard Haussmann, 75009 Paris EUR 6 405 425 100,00 6 704 6 704Société de la rue Edouard - VII29, boulevard Haussmann, 75009 Paris EUR 11 396 714 99,86 59 605 12 327SG Financial Inc.Corporation Trust Center, 1209 Orange street, WilmingtonNew Castel - Delaware - USA USD 2 030 000 - 99,70 1 930 009 1 930 009Sogéfontenay17, cours Valmy, 92800 Puteaux EUR 4 200 321 99,00 9 055 9 055Société Générale Investments (UK) Ltd.60, Gracechurch Street EC3V OET Londres Grande-Bretagne GBP 157 883 5 020 98,96 239 646 239 646SG Expressbank36, rue DraganTsankov,1040 Sofia - Bulgarie BGN 28 530 43 884 97,95 34 256 34 256SKB BankaAdjovscina, 4 – 1513 Ljubljana - Slovénie SIT 12 649 200 23 172 920 96,17 218 034 218 034Soge Périval I29, boulevard Haussmann, 75009 Paris EUR 7 701 470 94,98 7 313 7 313Soge Périval III29, boulevard Haussmann, 75009 Paris EUR 7 473 523 94,83 7095 7 095

Soge Périval II29, boulevard Haussmann, 75009 Paris EUR 7 816 474 94,75 7 402 7 402SG Vostok5, Nikitsky Pereulok 103009 Moscou - République de Russie RUB 222 350 281 693 90,00 13 470 13 470Banque de PolynésieBd Pomare, BP 530, Papeete,Tahiti - Polynésie française XPF 1 380 000 3 515 542 80,00 12 560 12 560Credit du Nord28, place Rihour, 59800 Lille EUR 740 263 178 067 79,97 584 255 584 255

226

Empréstimos e Montantes das Volume de negócios do Resultados Dividendos recebidos ObservaçõesAdiantamentos da

Sociedade nãoreembolsados (em EUR)

garantias e avalesprestados pela

Sociedade (em EUR)

exercício precedenteexcluindo impostos

(moeda local)

(lucros/perdas) doexercício precedente

(moeda local)

pela Sociedadedurante o exercício

(em EUR)Diferenças de revalorização

- - 106 198 20 166 -

- - - 1 134 37 618

- - 28 848 107 (6 809 786) 1 953 1 EUR = 9 386 IDR

- 808 202 668 489 (17 248) - 1 EUR = 1,8556 AUD

- - 1 779 1 766 1 710

- - 1 223 (17 072) 1 297

- 4 584 1 476 (5 863) -

- - 90 848 (1 730) -

- 903 950 (4 799) -

- - 2 298 419 -

capital parcialmente- - 26 371 1 835 - convertido em USD em 12.2000

1 EUR = 1,8199 SGD- - - 192 -

Diferença = 2 311- - 514 (13) - 1 EUR = 1,4524 CHF

- - 171 661 2 253 -

4 269 - 1 603 244 -

- - 483 289 245 Diferença = 16 509

- - 19 164 5 384 - Criação em Dezembro de 2002

11 434 - 1 791 98 -

- 643 669 6 629 (8 484) - 1 EUR = 0,6505 GBP

- - 55 200 15 086 2 307 1 EUR = 1,9546 BGN

162 889 5 1 219 700 4 524 527 - 1 EUR = 230,158 SIT

- - 1 721 245 -

5 865 - 1 729 283 -

5 869 - 1 751 287 -

- 17 087 442 962 26 090 - 1 EUR = 33,5112 RUBDiferença = 45

- 49 983 8 487 504 1 822 924 5 529 1 EUR = 119,33174 XFP

- - 1 435 604 173 139 74 021

227

em milhares de euros ou unidades locaisCapitais próprios Quota-parte Valor contabilístico das

Capital além do capital do capital detido acções detidasSociedades/Sede (moeda local) (moeda local) em % Bruto (EUR) Líquido (EUR)

BFV-SG14, Lalana Jeneraly Rabehevitra,BP 196, Antananarivo 101 – Madagascar MGF 70 000 000 9 194 980 70,00 7 614 7 614Sogessur2, rue Jacques-Daguerre, 92565 Rueil-Malmaison EUR 25 500 (2 375) 65,00 60 885 9 481Komercni BankaCentrala Na Prokope 33 – Postovni Prihradka 839114 07 Praha 1 – République tchèque CZK 19 004 926 3 638 746 60,35 1 193 851 1 193 851Makatéa Inc.1221, avenue of the Americas, New York, NY 10020 - USA USD 1 502 000 (23 735) 60,00 953 562 953 562Sogéparts29, boulevard Haussmann, 75009 Paris EUR 17 600 4 603 60,00 11 253 11 253Société Générale de Banques au CamerounRue Joss – Douala – Cameroun XAF 6 250 000 17 328 596 58,08 16 940 16 940Société Générale de Banques au Sénégal19, avenue Léopold Sédar Senghor – Dakar- Sénégal XAF 4 527 600 16 871 723 57,73 5 855 5 855Généfim29, boulevard Haussmann, 75009 Paris EUR 72 779 117 993 57,62 89 846 89 846Société Générale de Banques en Côte-d'Ivoire5 & 7, avenue J. Anoma, 01 BP 1355, Abidjan 01 XAF 15 333 335 30 911 249 56,63 20 820 20 820Fimatex11, rue de Prony, 75848 Paris Cedex 17 EUR 27 307 126 541 56,04 247 211 130 075National Société Générale Bank10, rue Talaat Harb Street, Le Caire – Égypte EGP 400 000 175 817 54,33 14 997 14 997Union Internationale de Banques65, avenue Habib Bourguiba, 1000A Tunis – Tunisie TND 70 000 51 100 52,00 75 516 75 516Société Générale Marocaine de Banques55, boulevard Abdelmoumen, Casablanca – Maroc MAD 1 170 000 855 533 51,91 71 866 71 866Méhétia Inc.1105, North Market Street WilmingtonDe 19 890, Delaware – USA USD 2 559 917 (40 571) 51,00 1 430 497 1 430 497Banque Roumaine de DéveloppementA, Doamnei street, 70016 Bucarest 3, Roumanie ROL 3 484 507 000 8 077 131 000 51,00 170 226 170 226SocGen Real Estate Company LLC1221, avenue of the Americas, NewYork, NY 10020 - USA USD 800 000 794 359 50,31 810 022 810 022

B) Participações (10 a 50 % do capital detido pela Société Générale)

Société Générale Calédonienne de Banque56, rue de la Victoire, Nouméa, Nouvelle-Calédonie XPF 1 068 375 5 935 220 30,50 18 220 18 220SG Asset Management Group Ltd.1st floor – Ludgate Hill London – EC4M 7 RELondres – Grande Bretagne GBP 21 250 (27 858) 30,00 34 752 34 752Banca SAICorso Galilei, 12 – 10126 Turin – Italie EUR 36 890 - 30,00 11 067 11 067United Arab BankPo Box 3562 Abu Dhabi – Émirats arabes unis AED 275 091 115 919 20,00 10 432 10 432Sophia68, avenue des Champs-Élysées, 75008 Paris EUR 362 346 530 486 16,46 184 806 184 806Crédit Logement50, boulevard Sébastopol, 75003 Paris EUR 843 995 53 174 13,50 115 680 115 680Bank Muskat (S.A.O.G.)Po Box 134, Ruwi, Poste Code 112 - Oman OMR 49 037 54 303 11,15 23 702 23 702

Empréstimos e Montantes das Volume de negócios do Resultados Dividendos recebidos ObservaçõesAdiantamentos da

Sociedade nãoreembolsados (em EUR)

garantias e avalesprestados pela Sociedade

(em EUR)

exercício precedenteexcluindo impostos

(moeda local)

(lucros/perdas) doexercício precedente

(moeda local)

pela Sociedadedurante o exercício

(em EUR)Diferenças de revalorização

- 19 884 110 026 599 18 850 345 1 954 1 EUR = 6 391,16 MGF

- 239 19 943 (11 121) -

- 149 698 35 389 595 4 742 123 7 950 1 EUR = 31,577 CZK

- - 40 533 26 341 23 213 1 EUR= 1,0487 USD

- - 9 349 1 451 931Diferença = 1 675

- - 32 941 396 3 811 316 2 258 1 EUR = 655,957 XAF

228

Diferença = 1 447- - 36 166 904 6 041 695 2 868 1 EUR = 655,957 XAF

- 7 113 10 027 24 352 16 303Diferença = 5 166

- - 55 414 000 1 705 240 3 467 1 EUR = 655,957 XAF

- - 53 500 (3 223) -

- 25 351 748 750 154 105 3 826 1 EUR = 4,845 EGP

- - 119 899 5 100 - 1 EUR = 1,4021 TNDDiferença = 1 142

- - 2 500 647 397 544 9 156 1 EUR = 10,6747 MAD

- - 69 324 45 036 39 679 1 EUR= 1,0487 USD

- - 11 286 519 000 1 048 395 000 18 827 1 EUR = 35 135 ROL

- - 83 694 36 781 - 1 EUR= 1,0487 USD

- 43 494 8 156 672 1 838 916 3 642 1 EUR = 119,33174 XPF

- - 29 694 (34 377) - 1 EUR = 0,6505 GBP

- - NC - -diferença = 81

- - 158 116 73 617 3 922 1 EUR = 3,8518 AED

- - 322 616 96 218 9 061

450 046 229 222 143 960 44 450 5 735

- 133 121 427 22 855 1 545- - 120 066 78 594 4 531

392 625 - 138 275 70 033 4 175

- - 617 865 276 945 - 1 EUR = 0,38245 OMR

229

LISTA DAS FILIAIS E PARTICIPADAS (CONT.)

em milhares de euros Valor Empréstimos e Montantes das garantias Dividendos recebidos ObservaçõesContabilístico das acções

detidasadiantamentos da

Sociedade nãoe avales prestados pela

Sociedadepela Sociedade

durante o exercícioBruto Líquido reembolsados

II – Informações globais sobre as outras filiais e participadas

A) Filiais não incluídas no parágrafo 1

1) Filiais francesas 40 214 26 273 5 691 396 228 833 60 273 Diferença revalorização: 2 158

2) Filais estrangeiras 238 868 59 913 6 200 104 760 5 130 Diferença revalorização: 267

B) Participadas não incluídas no parágrafo 1 :

1) Nas sociedades francesas 21 005 5 753 135 114 178 Diferença revalorização: 0

2) Nas sociedades estrangeiras 71 205 11 484 60 466 257 602 Diferença revalorização: 0

230

231

Relatório dos auditores da Société sobre as contas anuaisExercício findo em 31 de Dezembro de 2002

Senhores Accionistas da Société Générale,

Em execução da missão que nos foi confiada pela vossa Assembleia Geral, apresentamos o nossorelatório relativo ao exercício de 31 de Dezembro de 2002, sobre:

• a auditoria das contas anuais da Société Générale tal como apresentadas no presente relatório;

• as verificações específicas e informações previstas na lei.

As contas anuais foram elaboradas pelo Conselho de Administração. Compete-nos, com base naauditoria por nós realizada, formular um parecer sobre as mesmas.

1. Parecer sobre as contas anuais

Efectuámos a nossa auditoria de acordo com as normas que regem esta profissão em França. Asreferidas normas exigem que sejam tomadas todas as diligências necessárias por forma a obter umagarantia razoável de que as contas anuais não contêm quaisquer anomalias significativas. Umaauditoria consiste no exame, por amostragem, dos elementos probatórios que justifiquem asinformações contidas nas referidas contas. Consiste, igualmente, na apreciação tanto dos princípioscontabilísticos adoptados e das estimativas relevantes elaboradas para a elaboração das contas, bemcomo na apreciação da sua apresentação de conjunto. Consideramos que a auditoria realizada forneceuma base razoável para o parecer apresentado de seguida.

Certificamos que as contas anuais, apresentadas em conformidade com os princípios contabilísticosgeralmente aceites em França, são regulares e fidedignas e conferem uma imagem fiel do resultado dasoperações realizadas durante o exercício considerado, bem como sobre a situação financeira epatrimonial da sociedade no final do exercício.

2. Verificações e informações específicas

Além disso, procedemos, em conformidade com as normas da profissão aplicáveis em França, àsverificações específicas previstas na lei.

No que se refere à sua veracidade e à concordância com as contas anuais, não temos qualquerobservação a formular sobre as informações fornecidas no Relatório de Gestão do Conselho deAdministração nem sobre as informações incluídas nos documentos apresentados aos accionistas sobrea situação financeira e as contas anuais.

Em conformidade com a lei, certificámo-nos de que as diversas informações relativas às tomadas departicipação e de controlo e à identidade dos detentores do capital ou dos direitos de voto vos foramcomunicadas no Relatório de Gestão.

Neuilly-sur-Seine e Paris, 5 de Março de 2003

Os AuditoresBARBIER FRINAULT & AUTRES ERNST & YOUNG AUDIT

Philippe Peuch-Lestrade Christian MouillonIsabelle Santenac

232

Informações sobre o capital socialRepartição do capital e dos direitos de voto(1) em 3 anos

Situação em 31.12.2002 Situação em 31.12.2001 Situação em 31.12.2000

% do capital % dos direitos

de voto

% do capital % dos direitos

de voto

% do capital % dos direitos

de voto

Trabalhadores e antigos trabalhadores

através do Fundo E (39 344 pessoas) 7,65 12,87 7,65 12,30 7,35 12,45

Aviva 4,14 4,51 6,69 8,20 6,75 7,73

Groupama / GAN 3,08 2,82 (3) (3) (3) (3)

Meiji Life 2,97 5,28 3,19 5,63 3,25 5,76

CDC (2) 1,88 2,94 2,52 3,39 2,52 3,43

PSA 1,66 3,00 2,10 3,47 2,14 3,55

Dexia 1,40 1,28 1,32 1,17 ND ND

Pernod Ricard 0,69 1,26 1,16 2,06 1,19 2,10

AGF (3) (3) 2,50 3,94 2,77 4,39

SCH (3) (3) 1,50 1,33 5,93 5,25

Público 70,98 66,04 65,46 58,51 61,22 55,34

Acções próprias 3,46 0,00 4,12 0,00 4,76 0,00

Acções de controlo 2,09 0,00 2,08 0,00 2,12 0,00

Total 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00

Base de referência 430 170 365 469 480 478 431 538 522 488 787 663 423 248 418 477 614 214

Que seja do conhecimento da Société Générale, nenhum accionista para além dos OICVM detém mais de 1% do capital ou dosdireitos de voto.(1) Incluindo direito de voto duplo (Artº 14 dos Estatutos da Société Générale)(2) CDC (apenas secção geral), excepto CDC IXIS Capital Markets, excluindo títulos cedidos(3) Os accionistas que detenham menos de 1% do capital ou dos direitos de voto à data da situação.

Em 3º de Junho de 2002, com base num estudo sobre os títulos ao portador identificáveis, o GrupoSociété Générale tinha mais de 300.000 accionistas individuais (6,9% do capital excluindo Fundo dePoupança Salarial e trabalhadores directos).

MONTANTE DO CAPITAL

Em 31 de Dezembro de 2002, o capital da Société Général, totalmente pago, elevava-se a537.712.831,25 euros e era composto por 430.170.265 acções de valor nominal de 1,25 euros, comdireito aos dividendos atribuídos pelos lucros de exercício obtidos a partir de 1 de Janeiro de 2003.

Na hipótese de todas as opções atribuídas serem exercidas, o número de acções emitidas seria de5.924.235 acções, ou seja, uma diluição potencial máxima de 1,38%. O capital social ascenderia entãoa 545.118.125 euros, dividido em 436.094.500 acções.

No âmbito das actividades de mercado, podem ser utilizadas operações sobre índices ou tendo porsubjacente a acção da Société Générale. Estas operações não irão afectar o montante do capital nofuturo.

233

Quadro de evolução do capital

Operações Data (de realização ou

de registo daoperação)

Variação Número de acções Capital social Variação docapital ligada à

operação(em %)

(em francos)(valor nominal: 30 FRF

Opções exercidas no 1º semestre de 1998 10.04.1998 44 570 98 736 639 2 962 099 170 0,05OC convertidas no 1º semestre de 1998 10.04.1998 1 489 932 100 226 571 3 006 797 130 1,51Aumento de capital Plano Poupança 1998 10.07.1998 1 855 360 102 081 931 3 062 457 930 1,85Opções exercidas no 1º semestre de 1998 10.07.1998 24 372 102 106 303 3 063 189 090 0,02Opções exercidas no 2º semestre de 1998 27.01.1999 76 845 102 183 148 3 065 494 440 0,08

(em EUR)(valor nominal: 5 EUR)

Conversão do capital em euros: 27.01.1999 102 183 148 510 915 740Incorporação de reservas:

Aumento de capital Plano Poupança 1999 24.06.99 1 697 190 103 880 338 519 401 650 1,66Opções exercidas no 1º semestre de 1999 29.07.99 79 368 103 959 706 519 798 530 0,08Opções exercidas no 2º semestre de 1999 06.08.99 16 425 103 976 131 519 880 655 0,02

24.01.2000 354 490 104 330 621 521 653 105 0,34Opções exercidas no 1º semestre de 2000Até 10.05.2000 10.05.2000 33 590 104 364 211 521 821 055 0,03

(em EUR)(valor nominal: 1,25 EUR)

Divisão do valor nominal por 4 17.05.2000 417 456 844 521 821 055 0,03Opções exercidas no 1º semestre de 2000 20.07.2000 152 860 417 609 704 522 012 130 0,04até 30.06.2000Aumento de capital Plano Poupança 2000 02.08.2000 5 389 594 422 999 298 528 749 122,50 1,29Opções exercidas no 2º semestre de 2000 16.01.2001 249 120 423 248 418 529 060 522,50 0,06Aumento de capital APA Sogénal 04.05.2001 2 685 156 425 933 574 532 416 967,50 0,63Aumento de capital Plano Poupança 2001 16.05.2001 4 747 048 430 680 622 538 350 777,50 1,11Opções exercidas no 1º semestre de 2001 16.07.2001 286 060 430 966 682 538 708 352,50 0,07Opções exercidas no 2º semestre de 2001 11.01.2002 571 840 431 538 522 539 423 152,50 0,13Anulação de acções 20.02.2002 7 200 000 424 338 522 530 423 152,50 1,67Opções exercidas no 1º semestre de 2002 01.08.2002 566 080 429 791 220 537 239 025,00 1,28Aumento de capital Plano Poupança 2002 4 886 618Opções exercidas no 2º semestre de 2002 28.01.2003 379 045 430 170 265 537 712 831,25 0,09

Ao abrigo da autorização concedida pela Assembleia Geral Extraordinária de 13 de Maio de 1997, oConselho de Administração, nas sessões de 25 de Junho de 1997, 24 de Junho de 1998 e 12 de Janeirode 2001, deliberou a atribuição de opções com direito de subscrição de novas acções, a favor de certostrabalhadores e membros dos órgãos sociais. Além disso, em 8 de Setembro de 1999 e 2 de Agosto de2000 e 16 de Janeiro de 2002, o Conselho de Administração, sob proposta do Comité deRemunerações, permitiu a atribuição de opções de compra de acções.

Em 31 de Dezembro de 2002, restavam 5.924.235 opções não exercidas e podendo dar lugar à emissãode 5.924.235 acções suplementares, ou seja 7,4 milhões de euros de capital nominal (ver os Planos deOpções, p. 26, da brochura Actividade de 2002).

A Assembleia Geral mista de 13 de Maio de 1997 autorizou o Conselho de Administração a proceder aaumentos de capital reservados:

� aos trabalhadores e antigos trabalhadores reformados ou pré- reformados da Société Général quetenham aderido ao Plano Poupança Empresa;

� aos trabalhadores e a antigos trabalhadores reformados ou pré- reformados da Société Général eaos de outras sociedades do Grupo, que tenham aderido a Planos Poupança Empresa ou Grupo, porum montante nominal máximo de 400 milhões de FRF. Esta autorização tem por objectivo permitiraos beneficiários subscrever, através de um fundo de investimento comum, acções a um preço quenão pode ser superior à média das cotações de abertura nas vinte sessões de bolsa que precederem

234

o dia da decisão do Conselho de Administração fixando a data de abertura da subscrição, neminferior a esta média subtraída do desconto máximo admitido por lei no dia da decisão doConselho de Administração.

No âmbito desta autorização, tinha já sido realizada uma primeira operação em 1998, num montantenominal de 55,7 milhões de FRF, em cumprimento da decisão do Conselho de Administração de 11 deMarço de 1998, uma segunda operação foi realizada em 1999, no montante de 8,5 milhões de euros,uma terceira operação foi efectuada em 2000 no montante de 6,7 milhões de euros, uma quartaoperação foi efectuada em 2001 no montante de 5,9 milhões de euros e uma quinta operação foiefectuada em 2002 no montante de 6,1 milhões de euros.

Autorização para a transacção de acções próprias da Société

A Assembleia Geral mista de 23 de Abril de 2002 autorizou à sociedade a transacção de acçõespróprias na Bolsa, tendo por objectivo a sua anulação, a implementação de um programa de incentivosaos trabalhadores ou o acompanhamento eventual de operações reservadas aos trabalhadores assimcomo a realização de operações de aquisição de qualquer natureza ou ainda de gestão financeira doscapitais próprios, assim como para a regularização das cotações nas condições e limites fixados noartigo L 225-209 e seguintes da Lei das Sociedades Comerciais francesa e respeitando as modalidadesabaixo indicadas:- preço máximo de aquisição: 97 euros;- preço mínimo de venda: 39 euros;- número máximo de acções: 10 % do número total de acções representativas do capital.

Na página 16 da Brochura Actividade 2002 apresentam-se os volumes e preços médios das transacçõesrealizadas ao abrigo desta autorização durante o exercício de 2002.

Duração da autorizaçãoEsta autorização tem uma duração de 18 meses. Na próxima Assembleia Geral de Accionistas, serásolicitada a sua renovação nas condições estabelecidas pela décima quarta deliberação (pág. 252).

Identificação dos detentores de acções ao portador(artigo 6º dos estatutos)Em conformidade com as disposições legislativas e regulamentares em vigor, a Sociedade pode, emqualquer momento, solicitar ao organismo responsável pela compensação de títulos, informaçõesrelativas aos títulos que conferem de imediato ou a prazo direito de voto nas assembleias deaccionistas, bem como informações sobre os detentores dos referidos títulos.

Informação sobre a parte do capital detida pelos trabalhadores em aplicação dos PlanosPoupança Empresa ou Grupo

Em conformidade com o artigo L 225-102 da Lei das Sociedades Comerciais francesa, informa-se queem 31 de Dezembro de 2002, os trabalhadores da Société Générale, os trabalhadores do Crédit du Norde suas filiais detinham, no âmbito dos fundos comuns de investimento, criados em aplicação do PlanoPoupança Empresa da Société Générale e do Plano Poupança Grupo, um total de 33.600.205 acções daSociété Générale representativas de 7,81% do capital social.

235

Acordos existentes entre a Société Générale e os seus accionistas

1. Em 27 de Junho de 1997, foi celebrado um acordo entre o Grupo Pernod-Ricard e a SociétéGénérale. Nos termos deste acordo, a sociedade Santa Lina, (grupo Pernod-Ricard), concedeu à SociétéGénérale um direito de preferência sobre as acções da Société Générale por si detidas, caso decidavender essas acções, na totalidade ou em parte. Esta cláusula de preferência foi comunicada aoConselho dos Mercados Financeiros francês que a publicou na decisão nº 201C1375 no dia 19 deNovembro de 2001.

No dia 18 de Dezembro de 2002, a Société Générale, a Pernod-Ricard e a Santa Lina, assinaram umaditamento ao acordo celebrado no dia 27 de Junho de 1997. Este novo acordo que expira no dia 31 deDezembro de 2006, limita o âmbito de direito de preferência concedido à Société Générale pela SantaLina, a apenas as acções detidas à data do acordo, ou seja a 3.350.800 acções.

Este novo acordo modifica igualmente as modalidades de implementação; estas foram comunicadas aoConselho dos Mercados Financeiros francês, que a publicou na decisão nº 202C1745 no dia 30 deDezembro de 2002.

2. A Société Générale celebrou a 24 de Julho de 2000 com o Santander Central Hispano um acordorelativo à gestão das suas participações recíprocas. Nos termos desse acordo, a Société Générale e oSantander Central Hispano reconhecem mutuamente um direito de preferência sobre as acções detidas,directamente ou por intermédio de uma sociedade do Grupo, por cada uma das partes no capital daoutra, não se aplicando no entanto este direito em caso de oferta pública feita por terceiros visando asacções de uma ou outra das partes.

O acordo foi celebrado por um período inicial de três anos a partir da data da sua assinatura, e érenovável por um período de dois anos.

Este direito de preferência foi tornado público pelo Conselho dos Mercados Financeiros na decisão nº201C1417 no dia 30 de Novembro de 2001. Este acordo ainda se encontra em vigor em 31 deDezembro de 2002. No entanto, nesta data, o Santander Central Hispano já não detém qualquerparticipação no capital da Société Générale.

236

Principais movimentos que afectaram a carteira de títulos em 2002No decorrer do ano de 2002, a Société Générale efectuou as operações seguintes sobre a sua carteira de títulos:

NO ESTRANGEIRO EM FRANÇA

Participação na criação Participação na criaçãoSG Financial Inc. – SG Ariki Inc. Épargne Service Entreprise (ESE).

Aquisição AquisiçãoCrédit Immobilier Général – Barfin – Nabab.

Tomada de participação no capital de Tomada de participação no capital deMTS Spain – CLS Group Holding – Union Internationale de Banques – Séchilienne–Sidec.Centradia Group Ltd.

Reforço de participação Reforço da participaçãoEuronext – SG de Banques au Cameroun – Komercni Banka – Fimatex – Caisse de Refinancement Hypothécaire (CRH) - Fimat Banque -Société Générale de Banque au Burkina Faso – SKB Banka Ltd. Sogeservice – AD Asset Management – Sogefinancement – Creserfi –

Sofaris – Sogéperival 4Subscrição de aumentos de capitalBank Muscat – United Arab Bank (Pda) – Sogeko – SG Investment UK - Subscrição de aumentos de capitalAl Meezan Investment Bank – Makatea Inc. – Méhétia Inc. - CEPME – Sofaris – Crédit Logement – Orpavimob – BMS Exploitation -Banco Société Générale Buenos Aires. SPFMEI – Answork – Valminvest – Sas Carte Bleu – Sogessur

Venda total da participação Venda total da participaçãoSG Securities Madrid – SG Yougoslav Bank – Aviation Asset Finance Antibes Communication – Ise International – Sci Le Parvis – Port de Pauillac -Clickborsa – Imfor – CLS Service (no seguimento de troca contra CLS Group Sofrapi – Strehmel – Sidec ( na sequência de absorção pela Séchilienne-Sidec) -Holding) – Cedel – Windermere Consultants – Blue Value – Téléfact – Cyber Comm – Investimage 3 – Investimage 4 – Cipcom – Rhodafin -Sogelease CR AS Tchécoslovaquie Sci Les Marines du Port – Fimatex Société Générale – Sci Simon Bolivar - Printemps

Réassurance – Soprimnor.Diminuição da participaçãoSuper Twin Dragons – SG Hungaria Bank Diminuição da participação

Answork – Promopart – Sogega Pme – Alorfim.

Em conformidade com as disposições do artigo L.233.6 da Lei das Sociedades Comerciais francesa, a tabela abaixo recapitula os movimentos significativos registados em 2002pela carteira de títulos da Société Générale.

Aumentos DiminuiçõesLimite Sociedades % do capital Limite Sociedades % do capital

31/12/02 anterior 31/12/02 anterior5 % Bank Muscat 11,5 6,83 5 % Printemps Réassurance - 15,00

Al Meezan Investment Bank 6,8 - Sci Simon Bolivar - 10,00Sofrapi - 10,00

10 % Sas Carte Bleue 13,63 - Sci Les Marines du Port - 10,00Sci Le Parvis - 10,00

20 % Centradia Group Ltd. 29,03 - Cipcom - 8,30Cyber Comm - 7,78Soprimnor - 6,00

33 %10 % Strehmel - 19,91

50 % Nabab 100,00 - Soparsico 9,27 10,96Crédit Immobilier Général 100,00 -SG Ariki Inc. 100,00 - 20%Épargne Service Entreprise 100,00 -Barfin 99,88 - 33 % Fimatec Société Générale - 50,00SG Financial Inc. 99,70 -Makatéa Inc. 60,00 - 50 % Sogega PME 0,12 99,76SG de Banques au Cameroun 58,08 43,42 Promopart 0,04 99,76Union Internationale de Banques 52,00 - Aviation Asset Finance - 100,00Méhétia Inc. 51,00 - Click Borsa - 100,00

Blue Value - 100,00SG Securities Madrid - 100,00Sogelease CR AS Tchécoslovaquie - 100,00Windermere Consultants - 99,90SG Yougoslav Bank - 95,00Imfor - 90,00

237

Quadro das remunerações individuais dos membros dos órgãos sociais

Recebidas em 2002 da Société Générale (Art. L 225-102-1 da Lei das Sociedades Comerciais francesa)

Em eurosNomes Remuneração Remuneração Prémios de Benefíciosdos membros fixa variável* presença em espécie

Daniel BOUTON 1 000 008 1 250 000 28 470 (a) AutomóvelPhilippe CITERNE 550 008 687 500 13 460 (a) AutomóvelEuan BAIRD 12 833Gérard BAUDE 24 819 (b)Pierre BILGER 22 993Jacques CALVET 47 812Yves CANNAC 47 812Robert A. DAY 6 524 (c)Guy DEJOUANY 15 010Jean-Paul DELACOUR 9 534Sucessão Pierre FAURRE 6 697Daniel GOURICHON 24 819 (d)Kenjiro HATA 10 400 (e)Antoine JEANCOURT GALIGNANI 28 470Philippe PRUVOST 24 819 (b)Patrick RICARD 22 993Ernest-Antoine SEILLIERE 26 644 (f)Serge TCHURUK 19 343Marc VIENOT 21 168Anthony WYAND 33 121 (g)

(a) Os prémios de presença recebidos pelo Presidente e pelo Director Geral Delegado imputam-se à remuneração variável e não se acumulam com esta.(b) Pagos ao Sindicato SNB Société Générale(c) Remuneração recebida como Fiscal do Conselho(d) Pagos ao Sindicato CFDT Société Générale(e) Pagos à Meiji Life Insurance Cy.(f) Pagos à CGIP, actualmente Wendel Investissements(g) Pagos à CGNU Plc., actualmente Aviva Plc.

* Valor da parte variável recebida em Fevereiro de 2003 referente ao exercício de 2002.

Daniel BOUTON 800 000Philippe CITERNE 440 000

Honorários pagos aos Auditores – exercício de 2002

Em milhares de eurosErnst & Young Audit Barbier Frinault et Autres (1) Deloitte Touche Tohmatsu (2)

Montante % Montante % Montante %

238

AuditoriaAuditoria, certificação, análise das contasindividuais e consolidadas 6 022 5 567 1 741Tarefas complementares 1 227 1 248 192

Subtotal 7 249 95 6 815 93 1 933

Outros serviçosJurídicos, fiscais, sociais 222Tecnologias de informaçãoAuditoria interna 200Outros 156 301

Subtotal 356 5 523 7

Total 7 605 100 7 338 100 1 933

(1) Incluindo os gabinetes da empresa de auditoria ex-Andersen, adquirida pela rede Ernst & Young.(2) Incluindo os gabinetes da empresa de auditoria ex-Andersen, adquirida pela rede Deloitte Touche Tuhmatsu.

239

ACTIVIDADE DAS PRINCIPAIS FILIAIS E AFILIADASem milhões de euros em 31 de Dezembro (contas individuais das filiais em normas locais antes de ajustamentos de consolidação)

Denominação da filial Data deencerramento

% Actividade Total Capitaispróprios

do exercício de detenção do balanço (1)

Grupo Crédit du Nord 31/12/01 80,0 Banca de retalho 23 667,0 1 105,231/12/02 80,0 França 23 660,6 1 188,0

Société Générale de Banques 31/12/01 100,0 Banca de retalho 281,3 10,0aux Antilles (SGBA) 31/12/02 100,0 fora da França 299,0 10,0Société Générale Caledonienne 31/12/01 100,0 Banca de retalho 766,0 68,4de Banques (SGCB) 31/12/02 100,0 fora da França 776,0 72,0Banque de Polynèsie 31112/01 80,0 Banca de retalho 762,6 48,1(BDP) 31/12/02 80,0 fora da França 870,0 56,0Banco SG SA Argentina 31/12/01 99,3 Banca de retalho 1 059,6 122,5

31/12/02 99,5 fora da França 341,0 62,0Société Générale de Banques 31/12/01 56,6 Banca de retalho 762,7 77,5en Côte-d'Ivoire (SGBCI) 31/12/02 56,6 fora da França 727,0 79,0Société Générale de Banques 31/12/01 57,7 Banca de retalho 429,3 29,0au Sénégal (SGBS) 31/12/02 577 fora da França 490,0 44,0National Société Générale Bank 31/12/01 54,3 Banca de retalho 1 639,0 141,4SAE Le Caire (Égypte) (NSGB) 31 /12/02 54,3 fora da França 1 823,0 157,0Société Générale de Banques au 31/12/01 50,0 Banca de retalho 2 496,0 135,0Liban (SGBL) 31/12/02 50,0 fora da França 2 200,0 111,0Société Générale Marocaine 31/12/01 51,9 Banca de retalho 2 228,0 220,0de Banques (SGMB) 31/12/02 51,9 fora da França 2 324,0 227,0Union Internationale de Banque 31/12/01 N/A Banca de retalho N/A N/A(UIB) – Tunísia 31/12/02 52,0 fora da França 1 247,0 90,0Banque Roumaine pour le 31/12/01 51,0 Banca de retalho 1 947,0 285,0Développement (BRD) 31/12/02 51,0 fora da França 1 815,0 257,0Komercni Banka (KB) 31/12/01 60,0 Banca de retalho 13 498,0 595,0République tchèque 31/12/02 60,4 fora da França 13 937,4 1 073,9SG Expressbank – Bulgarie 31/12/01 98,0 Banca de retalho 298,0 39,0

31/12/02 98,0 fora da França 308,0 44,0SKB – Slovénie 31/12/01 97,8 Banca de retalho 1651,0 129,0

31/12/02 97,8 fora da França 1 564,0 124,0ALD Autoleasing GmbH 31/12/01 88,7 Financiamentos 1 722,8 107,5

31/12/02 92,6 especializados 1638,5 165,2ALD Automotive (ex-TEMsys) 31/12/01 100,0 Financiamentos 671,8 20,2

31/12/02 100,0 especializados 1 179,2 62,0Compagnie Générale de Location 31 /12/01 84,6 Financiamentos 2 226,6 114,3d'Équipements (CGI) 31/12/02 84,6 especializados 2 394,1 132,4Eqdom – Tunisie 31/12/01 N/A Financiamentos N/A N/A

31/12102 44,6 especializados 382,9 85,5Fiditalia 31/12/01 100,0 Financiamentos 2 370,4 1 /2,1

31/12/02 100,0 especializados 2 503,9 169,8Franfinance 31/12/01 100,0 Financiamentos 3 202,6 248,4

31/12/02 100,0 especializados 3 200,7 250,9GEFA Bank 31/12/01 100,0 Financiamentos 3 714,1 267,5

31/12/02 100,0 especializados 5 256,3 516,1Sogébail (Société Générale pour le 31/12/01 48,1 Financiamentos 2 007,5 257,6Dévelopement des opérations decrédit-bail)

31/12/02 45,9 especializados 1 780,5 227,8

Sogéfimur 31/12/01 100,0 Financiamentos 684,8 68,031/12/02 100,0 especializados 905,4 66,1

Sogelease France 31/12/01 100,0 Financiamentos 1 256,3 26,431/12102 100,0 especializados 1449,9 57,7

Compagnie Générale 31/12/01 100,0 Factoring 1 050,1 23,7d'Affacturage (CGA) 31/12/02 100,0 1 402,1 26,9

(1) Capitais próprios incluindo o resultado do exercício(2) Para as sociedades de seguros(3) Para as sociedades corretoras, de seguros ou de serviços para os quais esta noção se aplica.

240

Depósitos declientes

Empréstimos Provisõesmatemáticas /

Volume Resultado líquido PBL Efectivos

à clientela Técnicas De negócios depois deimpostos

(2) (3) sobre os lucros

13 283,1 14 009,2 - - 154,9 1 135,3 8 00913 846,3 14 976,4 - - 175,7 1 162,9 8 007

155,0 167,0 - - (0,0) 17,7 141154,0 169,0 - - (1,0) 16,0 134598,9 594,5 - - 15,5 52,2 285598,0 589,0 - - 16,0 53,0 284674,0 588,9 - - 10,1 50,8 300720,0 683,0 - - 15,0 55,0 290739,8 721,1 - - 0,2) 109,4 1096230,0 153,0 - - (36,0) 32,0 963496,9 608,8 - - 9,0 62,9 1 009553,0 587,0 - - 1,0 61,0 983330,4 272,7 - - 9,2 36,5 387357,0 312,0 - - 9,0 42,0 445

1 349,8 1 057,1 - - 34,9 78,5 691 1 536,0 1 073,0 - - 38,0 83,0 8081 861,0 854,0 - - 18,0 76,0 1 016

1 653,0 693,0 - - 10,0 80,0 1 0131 629,0 1 302,0 - - 39,7 142,0 2 0571 659,0 1 355,0 - - 37,0 143,0 2 061

N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A915,0 832,0 - - 4,0 46,0 1 463

1 516,0 765,6 - - 73,0 188,1 4 5071 416,0 861,0 - - 66,0 185,0 4 3659 962,0 4 276,0 - - 93,0 278,0 10 473

10 632,8 3 834,0 - - 282,9 715,1 8 704242,0 120,0 - - 5,7 21,0 802251,0 145,0 - - 8,0 24,0 805

1 146,0 766,0 - - (90,0) 61,0 1 0841 089,0 752,0 - - - 72,0 1 052

- - - - 5,0 47,2 476- - - - 61,5 82,4 498

6,4 622,8 - - 6,2 32,2 3338,4 976,9 - - 8,3 45,7 4757,1 1 416,0 - - 0,3 83,3 5466,4 1 513,6 - - 25,3 108,3 529N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A

- 369,8 - - 6,6 24,5 229- 2 152,7 - - (28,2) 122,4 665- 2 240,4 - - 11,1 140,6 619- 2 829,2 - - 31,5 165,6 1 056- 2 919,8 - - 39,9 179,0 1 093

49,3 3 631,2 - - 11,8 106,8 72921,2 5 181,7 - - 183,9 286,7 723

1 750,9 - - 15,5 29,6 -- 1 531,2 - - 15,0 28,1 -- 591,4 - - 3,0 7,4 -- 734,9 - - 3,1 7,8 -- 1 195,2 - - 1,2 16,2 -- 1 376,8 - - 1,3 18,6 -- 1 047,4 - 5 262,0 5,5 31,9 165- 1 388,7 - 6 035,3 6,5 35,8 171

241

em milhões de euros em 31 de Dezembro

Denominação da filial Data deencerramento

% Actividade Total Capitaispróprios

do exercício de detenção Do balanço(1)

Sogécap 31/12/01 100,0 Seguros 34 396,4 858,631/12/02 100,0 35 836,9 810,6

Sogessur 31/12/01 65,0 Seguros 65,7 9,131/12/02 65,0 79,3 12,0

Europe Computer Systèmes 31/12/01 100,0 Locação e gestão 612,6 82,3(Groupe ECS) 31/12/02 100,0 de activos informáticos 617,5 94,4Banque de Réescompte 31/12/01 100,0 Banca de 8 799,1 50,9et de Placement 31/12/02 100,0 Tesouraria 7 388,4 50,5Parel 31/12/01 100,0 Banca de fluxo de 1 648,0 211

31/12/02 100,0 títulos 1 516,0 23,6SG Cowen Securities Corporation 31/12/01 100,0 Banca 46 140,3 1 130,5

31/12/02 100,0 de investimento 12 986,8 814,2SG Securities London Ltd. 31/12/01 100,0 Corretagem de 3 149,3 138,6(SGSL) 31/12/02 100,0 valores mobiliários 2 207,0 145,6Société Générale Securities Paris 31/12/01 100,0 Corretagem de 499,5 13,6

31/12/02 100,0 valores mobiliários 277,3 17,4Société Générale Asia Limited 31/12/01 100,0 Banca 234,8 100,4

31/12/02 100,0 de investimento 232,5 106,5SG Securities Asia 31/12/01 100,0 Corretagem de 249,7 95,1International Holdings Ltd. 31/12/02 100,0 valores mobiliários 356,3 119,7Groupe Fimat 31/12/01 100,0 Corretagem de 11 428,0 164,2

31/12/02 100,0 produtos derivados 8 700,0 165,0Fimatex-Boursorama 31/12/01 77,5 Corretagem em linha 517,0 -

31/12/02 67,0 398,1 150,6Société Gégnerale Holding Australia Ltd. 31/12/01 100,0 Banca de 6 264,7 127,3(SGAL) 31/12/02 100,0 Financiamento 10 034,5 115,5Banco Société Générale Brasil SA - 31/12/01 100,0 Banca de 289,5 34,1Sogéral Brésil 31/12/02 100,0 Financiamento 122,7 17,3Société Générale Canada 31/10/01 100,0 Banca de 3 362,6 175,8

31/12/02 100,0 Financiamento 3 358,6 177,4Korean French Banking Corp. 31/12/01 39,8 Banca de 786,5 39,4Sogéko 31/12/02 41,4 Financiamento 294,4 24,8Crédit Immobilier Général (CIG) 31/12/01 100,0 Financiamento 1 192,0 131,3

31/12/02 100,0 imobiliário 1 186,9 128,8Genéfim 31/12/01 100,0 Financiamento 1 120,0 169,5

31/12/02 100,0 imobiliário 1 149,3 167,5SG Asset Management 31/12/01 100,0 Gestão mobiliária 1 918,7 1 699,0

31/12/02 100,0 1 982,9 1 728,8Trust Company of the West (TCW) 31/12/01 52,3 Gestão mobiliária 383,4 185,9

31/12/02 59,8 343,7 178,6Societé Générale Bank & Trust 31/12/01 100,0 Private Banking 11 612,5 409,1(SGBT) 31/12/02 100,0 Europa 11 309,1 1 015,3Société Générale Hambros 31/12/01 100,0 Private Banking 3 470,2 504,0Bank and Trust (SGHBT) 31/12/02 100,0 Europa 3 203,7 481,7SG Banque de Maertelaere 31/12/01 94,5 Private Banking 262,1 27,5(SGBDM) 31/12/02 95,5 Europa 308,5 34,1

(1) Capitais próprios incluindo resultado do exercício.(2) Para as Companhias de Seguros.(3) Para as Sociedades Corretoras, companhias de seguros, ou de serviços, para as quais esta noção é aplicável.

As filiais para as quais não é mencionado o número de efectivos não têm pessoal dedicado.

Banco SG ArgentinaO exercício de 2002 foi marcado pela crise económica e financeira na Argentina, que se traduziu numa redução de 11% do PIB,uma desvalorização de 70% do peso argentino e por uma inflação de 41% após 10 anos de estabilidade dos preços.

UIBEm Novembro de 2002 o Grupo Société Générale adquiriu 52% do capital da Union Internationale de Banques na Tunísia. Osdados referentes ao resultado e o PBL foram determinados para o período após aquisição.

242

Depósitos de clientes Empréstimos Provisões Volume Resultado Líquido PBL Efectivosà clientela matemáticas / De negócios Depois de impostos

Técnicas (3) Sobre os lucros(2)

- - 31 525,0 4 317,8 118,6 249,9 337- - 32 717,7 4 765,3 65,4 166,5 366- - 43,8 44,0 (12,5) 8,6 213- - 53,4 59,6 (11,1) 9,4 219- - - 1 862,4 22,8 139,5 905- - - 1 887,7 24,6 148,2 975

2 114,6 992,7 - - 11,5 35,1 912 034,9 1 517,8 - - 11,1 38,6 87

- - - 21,1 8,6 24, 9 55- - - 17,2 4,6 19,5 57

108,1 54,0 - - (5,2) 661,6 94717,3 7,3 - - (311,5) 537,2 716

- - - - (106,9) 121,0 672- - - - (45,4) 70,9 358- - - 229,1 11,0 89,1 148- - - 117,5 15,4 68,8 132- 28,0 - - 2,7 27,6 69- 16,9 - - 9,3 33,1 72- - - 71,5 (6,4 76,9 387- - - 120,0 24,4 119,5 156

6 744,0 148,0 - - 39,2 252,0 1 0368 279,0 559,0 - - 41,0 271,0 1 101

204 8 8,8 - - - - 259162,8 5,6 - 53,5 (3,2) 40,6 219181,4 1316,2 - - (20,4) 89,4 260180,5 1 388,1 - - (1,6) 107,1 255108,1 27,0 - - 0,1 9,1 7760,6 15,1 - - (1,9) 14,4 81

1 451,9 1 917,6 - - 10,8 52,6 1231 283,6 1 168,0 - - 6,9 48,2 119

213,9 343,0 - - (42,8) (6,9) 7690,5 166,1 - - (28,5) 14,6 74

- 995,7 - - 20,2 29,8 70- 1 049,8 - - 16,7 29,5 72- 982,1 - - 31,6 46,4 47- 1 034,1 - - 26,3 41,0 43- - - 572,9 162,2 - 663- - - 562,6 186,7 - 705- - - 383,8 50,3 377,6 592- - - 314,3 14,8 310,1 588

5 334,1 3 925,4 - - 74,2 202,3 6555 021,5 4 467,8 - - 102,7 229,5 6582 890,2 452,6 - - 23,8 120,3 4872 662,9 401,1 - - 27,8 113,5 487

194,5 1,7 - - 6,8 25,8 155227,7 3,6 - - 5,8 25,4 164

ALD AutimotiveO exercício de 2002 foi marcado pela junção das equipas TEMsys e Interleasing sob a marca “ALD Automotive”

EqdomEm Abril de 2002, o Grupo Société Générale adquiriu 52,81% do capital da Eqdom de Marrocos. Os dados respeitantes aoresultado e ao PBL foram determinados para o período pós-aquisição.

Fimatex-BoursoramaA Boursorama é a sociedade que emergiu da junção, em Março de 2002, entre a Fimatex e a Finance Net (sociedade editora dosítio Boursorama).

243

Informação Jurídica

2002

244 Relatórios e deliberações apresentados à Assembleia244 Relatório do Conselho de Administração sobre as deliberações248 Relatório especial dos Auditores sobre os acordos regulamentados249 Deliberações

255 Governação Corporativa255 Estatutos264 Regulamento Interno do Conselho de Administração269 Carta do Administrador

271 Informações complementares271 Informações de carácter genérico275 Informações sobre a actividade do Banco276 Pessoa responsável pelo documento de referência e pessoas responsáveis pela

auditoria das contas

279 Tabela de correspondência

244

Relatórios e deliberações apresentados à AssembleiaRELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO SOBRE AS DELIBERAÇÕESAPRESENTADAS À ASSEMBLEIA

Convocámo-vos nesta data para uma Assembleia Geral a fim de submeter à vossa aprovação 16deliberações cujo objectivo está especificado e é comentado de seguida.

Relatório do Conselho de Administração sobre as deliberações da competência de umaAssembleia Geral Ordinária

Contas do exercício de 2002, dividendos e acordos regulamentados

A primeira e a segunda deliberações dizem respeito à aprovação das contas da sociedade relativas aoexercício de 2002 e à distribuição do lucro. As observações detalhadas sobre as contas constam doRelatório Anual.

O dividendo por acção está fixado em 2,10 euros e beneficia em França de um crédito fiscal de 1,05 euros,a uma taxa de 50%. Recorde-se, porém, que para certas pessoas colectivas, o crédito fiscal será doravanteigual a 10% do dividendo pago.

Este dividendo será declarado no dia 24 de Abril de 2003 e posto a pagamento a partir desta data.

A terceira deliberação diz respeito à aprovação das contas consolidadas. As observações sobre as contasconsolidadas constam do Relatório Anual.

A quarta deliberação é relativa aos acordos visados pelo artigo L 225-38 da Lei das SociedadesComerciais francesa, que são objecto de um relatório especial dos auditores. Não foi concluído nenhumacordo regulamentado novo durante o exercício de 2002, referindo-se este relatório unicamente àaplicação dos acordos anteriormente aprovados.

Conselho de Administração: renovações e nomeações de Administradores, prémios de presença

Da quinta à oitava deliberações são propostas as renovações dos seguintes mandatos:- dos Srs. Daniel Bouton, Marc Viénot e Anthony Wyand por um período de 4 anos,- e do Sr. Yves Cannac, Administrador Independente, por um período de 3 anos.

A nona e décima deliberações propõem a nomeação de 2 novos Administradores Independentes:- do Sr. Elie Cohen por um período de 3 anos,- e da Sra. Élisabeth Lulin por um período de 2 anos, a fim de concluir o mandato deixado vago pela

demissão do Sr. Ernest-Antoine Seillière de Laborde.- - Os períodos são propostos, com base no artigo 7 dos nossos estatutos, a fim de permitir organizar que o

Conselho seja objecto de uma renovação tão frequente quanto possível; desta forma, um quarto dosmandatos dos Administradores terminam todos os anos.

O Conselho de Administração, sob proposta do Comité das Nomeações, examinou a situação de cada umdos membros do Conselho relativamente aos critérios do relatório AFEP-MEDEF de Setembro de 2002.Se as nomeações e renovações anteriormente mencionadas forem aprovadas, o Conselho ficará compostopor 47% de Administradores Independentes (8 em 17).

Pela décima-primeira deliberação, é proposto que o montante anual dos prémios de presença pagos aosAdministradores, e fixado, desde 1999, em 460.000 euros, aumente para 650.000 euros. Esta reavaliaçãofixaria o montante dos prémios de presença em um nível comparável ao da maioria das grandes

245

sociedades do CAC 40 e toma em conta a realidade dos novos cargos e responsabilidades dosAdministradores.

Desde o exercício de 1996 que, por decisão do Conselho, metade dos prémios de presença são divididosem partes iguais entre cada um dos Administradores, recebendo contudo duas partes, cada um dosmembros do Comité de Contas; a outra metade é dividida entre os Administradores proporcionalmente aonúmero de sessões do Conselho e dos Comités nos quais participaram durante o exercício.

Auditores

A décima-segunda e a décima-terceira deliberações solicitam a nomeação, por um período que cubra oresto dos mandatos da sociedade Barbier Frinault et Autres, Auditores efectivos, e do Sr. Thierry Gorlin,Auditor suplente, demissionários, respectivamente a sociedade Deloitte Touche Tohmatsu representadapelos Srs. José-Luis Garcia e Alain Pons.

As demissões acima mencionadas são motivadas pela junção dos gabinetes dos dois Auditores da SociétéGénérale, as sociedades Barbier Frinault et Autres (Arthur Andersen) e Ernst & Young Audit, o que tornaimpossível que os nossos dois Auditores voltem a ser independentes no curto prazo.

As nomeações propostas são as recomendadas pelo Comité de Contas que deu um parecer sobre a escolhado gabinete no âmbito do processo de proposta de aquisição que supervisionou e que foi lançada pordecisão do Conselho.

O gabinete Deloitte Touche Tohmatsu, no âmbito das condições do relatório AFEP-MEDEF de Setembrode 2002, comprometeu-se a renunciar, por ele própria e pela rede à qual pertence, a qualquer actividade deconsultoria efectuada directa ou indirectamente a favor do grupo Société Générale.

Autorização para proceder à recompra de acções Société Générale

A décima-quarta deliberação tem por objectivo renovar a autorização para compra de acções próprias quehavia sido conferida ao Conselho de Administração, pela Assembleia de 23 de Abril de 2002.

Tal como a anterior, esta deliberação prevê que a sociedade possa adquirir acções próprias até um limitelegal de 10% do número de acções que constitui o seu capital social na data da realização das compras eque o número máximo de acções detidas após estas compras não poderá ultrapassar 10% do montantedeste capital. Esta deliberação será válida por 18 meses.

Esta deliberação volta a focar as questões que já tinham sido aprovadas nos anos anteriores.

Estas compras poderiam assim permitir a realização de uma gestão activa dos capitais próprios, aimplantação de um programa de incentivo dos trabalhadores e dos quadros dirigentes para a prossecuçãodos objectivos do Grupo, a realização de aquisições de qualquer natureza, a regularização das cotações daacção em Bolsa intervindo sistematicamente em oposição à tendência do mercado ou compras e vendasem função das situações de mercado.

Poderiam permitir também uma anulação dos títulos a fim de melhorar a rentabilidade dos capitaispróprios e o lucro por acção, tendo a Assembleia renovado em 2002, por um prazo de 26 meses, aautorização para redução do capital que esta anulação implicaria.

A compra destas acções, bem como a sua venda ou transferência, poderia ser efectuada em qualqueraltura, incluindo durante o período de uma oferta pública, em uma ou várias vezes e por qualquer meio, noâmbito da regulamentação em vigor. Estas operações poderiam ser efectuadas, caso necessário, fora deBolsa, por vendas de blocos ou por mecanismos opcionais ou instrumentos derivados.

246

O preço máximo de compra seria fixado em 97 euros, ou seja cerca de 2,5 vezes o valor do activo líquidopor acção, e o preço mínimo de venda em 39 euros por acção, ou seja, próximo do valor do activo líquidopor acção em 31 de Dezembro de 2002.

Uma nota informativa aprovada pela COB foi estabelecida antes da assembleia.

Por outro lado, assinale-se ainda, que em conformidade com a lei, durante o exercício de 2002, em virtudedas autorizações precedentes, 7.588.009 acções foram compradas por um preço médio de 58,23 euros e3.269.554 acções foram vendidas por um preço médio de 62,44 euros. Por outro lado, 13.150 acçõesforam atribuídas, no âmbito do exercício de opções de compra de acções, pelo preço de exercício de 48,50euros. Estas operações foram efectuadas com vista a uma gestão activa dos capitais próprios e deatribuição de opções de compra de acções. O montante total com todas as taxas incluídas dos custos denegociação foi de 636.445 euros.

Em 31 de Dezembro de 2002, a sociedade detinha 14.899.585 acções próprias (isto é 3,46% do capital),com um valor nominal de 1,25 euros, por um valor, avaliado à cotação de compra, de 814.057.253 euros.

Estas compras iniciadas previamente ao exercício de 2002, no âmbito dos programas autorizados pelasAssembleias Gerais precedentes, referem-se a um total de 34.509.967 acções.

O total destas compras permitiu especificamente:

- que fossem postos em prática planos de opções de compra em 1999, 2000 e 2002;- o pagamento em títulos da compra de 51% da TCW em 2001;- a anulação, no dia 20 de Fevereiro de 2002, de 7.200.000 acções.

Em virtude das novas compras efectuadas após o encerramento do exercício e da utilização dos títuloscomprados, a sociedade detinha 14.977.081 acções no dia 12 de Fevereiro de 2003.

247

Relatório do Conselho de Administração sobre as deliberações da competência de umaAssembleia Geral Extraordinária

Limitação da autorização do aumento de capital durante o período de oferta pública referente aostítulos da Société

Até 1999, o Conselho de Administração tem sido regularmente autorizado a utilizar, durante o período deoferta pública de compra ou de troca referente aos títulos da Société, os poderes permitidos para aumentar ocapital social por todos os meios legais, no âmbito das disposições em vigor.

Desde a publicação da recomendação do segundo relatório do Comité sobre a Governação Corporativa em1999, o Conselho propôs limitar o âmbito desta autorização que não pode, em qualquer caso, abranger osaumentos de capital reservados.

As Assembleias Gerais em 2001 e 2002 só autorizaram assim um aumento de capital durante um períodode oferta pública para permitir, em tal circunstância, a realização de operações de aquisição que lhe teriamsido submetidas antes da apresentação desta oferta. Esta autorização não poderia, em caso algum, serutilizada para fins defensivos.

Nos termos da décima-quinta deliberação, o Conselho propõe a renovação de uma autorização idêntica aesta.

Poderes

Esta décima-sexta deliberação, clássica, confere poderes gerais para as formalidades.

248

Relatório especial dos Auditores sobre os acordosregulamentadosExercício findo em 31 de Dezembro de 2002

Aos accionistas da Société Générale,

Na qualidade de Auditores da Société Générale, apresentamos o relatório sobre os acordos regulamentados.

Não nos compete investigar a existência eventual de outros acordos, mas antes de vos comunicar, com basenas informações que nos foram fornecidas, as características e as cláusulas principais dos acordos sobre osquais fomos notificados, sem que tenhamos de nos pronunciar sobre a sua utilidade ou validade. Nostermos do artigo 92 do Decreto, de 23 de Março de 1967, é da vossa competência a avaliação da conclusãodestes acordos com vista à sua aprovação.

Comunicamo-vos que não fomos informados sobre qualquer acordo celebrado durante o exercício e visadopelo artigo L.225-38 da Lei das Sociedades Comerciais francesa.

Por outro lado, de acordo com o decreto de 23 de Março de 1967, fomos informados que se prosseguiu coma execução dos acordos seguintes durante o último exercício, acordos que haviam sido aprovados duranteos exercícios anteriores.

Com a sociedade Sophia e as AGF

No dia 2 de Agosto de 2000, o Conselho de Administração da Société aprovou um acordo relativo àparceria com a sociedade imobiliária Sophia, referindo-se nomeadamente à venda parcial da actividade depromoção imobiliária da Société que teve lugar durante o exercício de 2001 por meio da venda de 30% docapital da Sogéprom à Sophia e de 10% às AGF. Esta venda é objecto de um complemento de preçoeventual em função dos lucros líquidos dos exercícios de 2001 e de 2002; não foi pago qualquercomplemento de preço durante o exercício de 2002 por esta venda;

Com a Société Foncière Lyonnaise

A Société Générale assinou, no dia 8 de Dezembro de 1997, com a Société Foncière Lyonnaise, filial daCommercial Union Assurance Company Plc, um acordo relativo às condições de garantia referentes àvenda do grupo imobiliário "Edouard VII". Estas condições incluem nomeadamente:

- uma garantia de locação dada ao adquirente pela Société Foncière Capucine Caumartin. Não foi feitoqualquer pagamento pela vossa Sociedade em 2002 a título da garantia de locação.

- um complemento de preço de 21,2 milhões de euros que foi pago a 17 de Julho de 2002 peloadquirente à Société Fonciére Capucine Caumartin.

Efectuámos o nosso trabalho de acordo com as normas da profissão aplicáveis em França; estas normasexigem que sejam efectuadas diligências por forma a verificar a concordância das informações fornecidascom os documentos originais dos quais foram extraídas.

Neuilly-sur-Seine e Paris, em 5 de Março de 2003

Os Auditores

BARBIER FRINAULT & AUTRES ERNST & YOUNG AUDIT

Philippe Peuch-LestradeIsabelle Santenac Christian Mouillon

249

DeliberaçõesDeliberações da competência da Assembleia Geral Ordinária

Primeira deliberação

Aprovação das contas

A Assembleia Geral, deliberando nas condições de quorum e de maioria requeridas para a realização deuma Assembleia Geral Ordinária, e tendo tomado conhecimento do relatório do Conselho deAdministração e do relatório dos Auditores, aprova as contas em 31 de Dezembro de 2002 tal como foramapresentadas, bem como as operações expressas nestas contas ou resumidas nos relatórios.

Em resultado, a Assembleia Geral reconhece um lucro líquido, do exercício de 2002, após dedução deimpostos de 1.868.036.397,03 euros.

Segunda deliberação

Afectação dos resultados e determinação do dividendo

A Assembleia Geral, deliberando nas condições de quorum e de maioria requeridas para a realização deuma Assembleia Geral Ordinária, constatando que o lucro líquido do exercício ascende a 1.868.036.397,03euros e os resultados transitados do exercício anterior a 2.452.328.964,08 euros, perfazendo um total a serdistribuído de 4.320.365.361,11 euros, decide:

- afectar um montante de 964.678.840,53 euros aos resultados transitados.

- atribuir às acções, a título de dividendo, um montante de 903.357.556,50 euros. O dividendo por acçãoé de 2,10 euros, beneficiando de um crédito fiscal de 1,05 euros para os accionistas que sejam pessoassingulares e sociedades que beneficiam do regime das sociedades-mães ou, para os outros accionistas,de um crédito fiscal igual a 10% do dividendo pago.

Este dividendo será declarado no dia 24 de Abril de 2003 e posto a pagamento a partir desta data.

Após estas distribuições:

- as reservas, que no final de 2001 ascendiam a 9.579.262.586,06 euros, ascendem a 9.449.486.432,52euros, em virtude dos prémios de emissão resultantes dos aumentos de capital e da anulação de7.200.000 acções durante o exercício de 2002 por um valor líquido negativo de 129.776.153,54 euros;

- os resultados transitados, que no final de 2001 ascendiam a 2.452.328.964,08 euros, são agora de3.417.007.804,61 euros. Poderão ser acrescidos pela fracção do dividendo correspondente às acçõeseventualmente detidas pela Société no momento em que foi posto a pagamento o dividendo doexercício de 2002.

Nos termos da lei, a Assembleia Geral recorda que o dividendo por acção atribuído nos três exercíciosanteriores, foi o seguinte:

1999* 2000** 2001**Líquido Crédito

fiscal***Líquido Crédito

fiscal***Líquido Crédito

fiscal***Em euros 6,20 3,10 2,10 1,05 2,10 1,05*Acções com um valor nominal de 5 euros** Acções com um valor nominal de 1,25 euros*** Crédito fiscal indicado à taxa de 50%

250

Terceira deliberação

Aprovação das contas consolidadas

A Assembleia Geral, deliberando nas condições de quorum e de maioria requeridas para a realização deuma Assembleia Geral Ordinária, e tendo tomado conhecimento do relatório do Conselho deAdministração e do relatório dos Auditores, aprova as contas consolidadas em 31 de Dezembro de 2002 talcomo foram apresentadas.

Quarta deliberação

Aprovação dos acordos abrangidos pelo artigo L 225-38 da Lei das Sociedades Comerciais francesa

A Assembleia Geral, deliberando nas condições de quorum e de maioria requeridas para a realização deuma Assembleia Geral Ordinária, e tendo tomado conhecimento do relatório especial elaborado pelosAuditores relativo à não existência de qualquer acordo, abrangido pelo artigo L.225-38, celebrado durante oexercício de 2002, bem como à execução dos acordos previamente celebrados e autorizados, aprova asoperações abrangidas por este relatório.

Quinta deliberação

Renovação do mandato do Sr. Daniel Bouton na qualidade de Administrador

A Assembleia Geral, deliberando nas condições de quorum e de maioria requeridas para a realização deuma Assembleia Geral Ordinária, decide renovar o mandato de Administrador do Sr. Daniel Bouton.

Este mandato é conferido por um período de 4 anos que terminará no final da Assembleia Geral realizadaem 2007 para deliberar sobre as contas do exercício anterior.

Sexta deliberação

Renovação do mandato do Sr. Yves Cannac na qualidade de Administrador

A Assembleia Geral, deliberando nas condições de quorum e de maioria requeridas para a realização deuma Assembleia Geral Ordinária, decide renovar o mandato de Administrador do Sr. Yves Cannac.

Este mandato é conferido por um período de 3 anos que terminará no final da Assembleia Geral realizadaem 2006 para deliberar sobre as contas do exercício anterior.

Sétima deliberação

Renovação do mandato do Sr. Marc Viénot na qualidade de Administrador

A Assembleia Geral, deliberando nas condições de quorum e de maioria requeridas para a realização deuma Assembleia Geral Ordinária, decide renovar o mandato de Administrador do Sr. Marc Viénot.

Este mandato é conferido por um período de 4 anos que terminará no final da Assembleia Geral realizadaem 2007 para deliberar sobre as contas do exercício anterior.

Oitava deliberação

Renovação do mandato do Sr. Anthony Wyand na qualidade de Administrador

251

A Assembleia Geral, deliberando nas condições de quorum e de maioria requeridas para a realização deuma Assembleia Geral Ordinária, decide renovar o mandato de Administrador do Sr. Anthony Wyand.

Este mandato é conferido por um período de 4 anos que terminará no final da Assembleia Geral realizadaem 2007 para deliberar sobre as contas do exercício anterior.

Nona deliberação

Nomeação da Sra. Elie Cohen na qualidade de Administradora

A Assembleia Geral, deliberando nas condições de quorum e de maioria requeridas para a realização deuma Assembleia Geral Ordinária, decide nomear a Sra. Elie Cohen na qualidade de Administradora.

Este mandato é conferido por um período de 3 anos que terminará no final da Assembleia Geral realizadaem 2006 para deliberar sobre as contas do exercício anterior.

Décima deliberação

Nomeação da Sra. Elizabeth Lulin na qualidade de Administradora

A Assembleia Geral, deliberando nas condições de quorum e de maioria requeridas para a realização deuma Assembleia Geral Ordinária, decide nomear a Sra. Elizabeth Lulin na qualidade de Administradora.

Este mandato é conferido por um período de 2 anos que terminará no final da Assembleia Geral realizadaem 2005 para deliberar sobre as contas do exercício anterior.

Décima-primeira deliberação

Prémios de presença

A Assembleia Geral, deliberando nas condições de quorum e de maioria requeridas para a realização deuma Assembleia Geral Ordinária, fixa em 650.000 euros o valor da soma anual a ser paga ao Conselho deAdministração a título de prémio de presença, até que seja de outra forma decidido.

Décima-segunda deliberação

Nomeação de um Auditor em substituição da sociedade Barbier Frinault et Autres, demissionária

A Assembleia Geral, deliberando nas condições de quorum e de maioria requeridas para a realização deuma Assembleia Geral Ordinária, nomeia para os exercícios de 2003 até 2005, período que resta decorrerdo mandato da sociedade Barbier Frinault et Autres, demissionária, a sociedade Deloitte Touche Tohmatsu,com domicílio em 185 avenue Charles-de-Gaulle, 92200 Neuilly-sur-Seine, na qualidade de Auditorefectivo.

A sociedade Deloitte Touche Tohmatsu será representada pelo Sr. José-Luis Garcia.

Décima-terceira deliberação

Nomeação de um Auditor suplente em substituição do Sr. Thierry Gorlin

A Assembleia Geral, deliberando nas condições de quorum e de maioria requeridas para a realização deuma Assembleia Geral Ordinária, nomeia para os exercícios de 2003 até 2005, período que resta decorrerdo mandato do Sr. Thierry Gorlin, demissionário, o Sr. Alain Pons, com domicílio em 185 avenue Charles-de-Gaulle, 92200 Neuilly-sur-Seine, na qualidade de Auditor suplente da sociedade Deloitte ToucheTohmatsu.

252

Décima-quarta deliberação

Autorização para compra e venda de acções próprias pela Société

A Assembleia Geral, deliberando nas condições de quorum e de maioria requeridas para a realização deuma Assembleia Geral Ordinária, e tendo tomado conhecimento do relatório do Conselho deAdministração e da nota informativa visada pela Comissão de Operações de Bolsa francesa, autoriza oConselho de Administração, em conformidade com o disposto no artigo L.225-209 e seguintes da Lei dasSociedades Comerciais francesa, a adquirir as acções da sociedade.

A compra destas acções, bem como a sua venda ou transferência, poderão ser efectuadas em qualqueraltura, incluindo durante o período de uma oferta pública, em uma ou várias vezes e por qualquer meio, noâmbito da regulamentação em vigor. Estas operações poderão ser efectuadas, caso necessário, fora deBolsa, por vendas de blocos ou por mecanismos opcionais ou instrumentos derivados.

O preço máximo de compra por acção foi fixado em 97 euros e o preço mínimo de venda em 39 euros,ficando contudo estabelecido que estas acções poderão ser atribuídas gratuitamente nas condições previstaspela lei, nomeadamente os artigos L 443-1 e seguintes do Código do Trabalho francês.

O número máximo de acções sobre o qual podem incidir as compras não poderá ultrapassar 10% donúmero total das acções que compõem o capital social na data da realização destas compras e o númeromáximo de acções detidas pela sociedade após estas compras não poderá exceder 10% deste capital.

Nesta base, a 12 de Fevereiro de 2003, e sem tomar em conta as acções já detidas, um número teóricomáximo de 43.017.026 acções poderia ser adquirido, correspondendo a um montante teórico máximo de4.172.651.522 euros.

Este programa destina-se a permitir a realização das seguintes operações:

- conservação dos títulos, venda ou transferência no âmbito de uma gestão activa dos capitais própriosda Société;

- utilização dos títulos no âmbito de um programa de incentivo aos trabalhadores e quadros dirigentespara a consecução dos objectivos do Grupo e nomeadamente:

� proposta aos trabalhadores da Société ou das sociedades que lhe estão ligadas ao abrigo do artigo L233-16 da Lei das Sociedades Comerciais francesa, de aquisição de acções, directamente, ou através deum fundo de investimento da sociedade, de acordo com as condições previstas na lei, especificamentenos artigos L.443-1 e seguintes do Código do Trabalho francês;

� aprovação de um plano de opções de compra de acções para os trabalhadores ou membros dos órgãossociais da sociedade ou das sociedades que lhe estão ligadas nas condições do artigo L 225-180 da Leidas Sociedades Comerciais francesa;

- utilização dos títulos para permitir a realização pelo grupo de aquisições através de troca ou qualqueroutra forma susceptível de melhorar as condições deste tipo de operação;

- efectuar compras e vendas em função das situações de mercado;

- regularizar a cotação em bolsa da acção da Société, intervindo sistematicamente em oposição àtendência do mercado.

- anular os títulos a fim de aumentar a rentabilidade dos capitais próprios e o lucro por acção.

253

No âmbito destes objectivos, as acções compradas poderão ser conservadas, vendidas ou transferidas, oumesmo anuladas, de acordo com os termos da autorização da Assembleia Geral de 23 de Abril de 2002, nasua décima-sétima deliberação.

São atribuídos plenos poderes ao Conselho de Administração para decidir do uso da autorização anterior,podendo delegar todos os poderes considerados necessários no Presidente, em uma pessoa que exerça ocargo de Director-Geral ou em qualquer outro membro da Direcção, para:

- assegurar a realização efectiva das operações, efectuar todas as formalidades e todas as declarações;

- ajustar os preços de compra ou de venda das acções e, se for necessário, o número previstoanteriormente no caso de alteração do valor nominal da acção, de aumento do capital por incorporaçãode reservas e atribuição de acções gratuitas, de divisão ou de fusão das acções, de amortização ou deredução do capital, de distribuição das reservas ou outros activos e de qualquer outra operação queafecte os capitais próprios, e tudo isto em função da incidência destas operações sobre o valor enúmero de acções.

Esta autorização tem uma validade de dezoito meses.

Ela irá anular pelo período não decorrido e substituirá, a partir da data fixada para implementação peloConselho de Administração, a autorização dada pela Assembleia Geral mista de 23 de Abril de 2002 na suasexta deliberação.

254

Deliberações da competência da Assembleia Geral Extraordinária

Décima-quinta deliberação

Aumento de capital durante o período de oferta pública de compra ou de troca referente aos títulosda Société

A Assembleia Geral, deliberando nas condições de quorum e de maioria requeridas para a realização deuma Assembleia Geral Extraordinária, decide que, durante um período de oferta pública de compra ou detroca referente aos títulos da Société, o Conselho de Administração não poderá utilizar os poderes que lheforam conferidos pela Assembleia Geral para aumentar o capital a não ser na condição expressa de que oaumento de capital, realizável por todos os meios legais em conformidade com as disposições em vigor, sedestine a permitir a realização de projectos de aquisição apresentados ao Conselho de Administraçãopreviamente ao depósito da oferta e não seja reservado a beneficiários designados.

Esta autorização será válida até à próxima Assembleia convocada para deliberar sobre as contas doexercício anterior.

Décima-sexta deliberação

Poderes

Todos os poderes são conferidos ao portador de uma cópia ou de um extracto da acta da presenteAssembleia para efectuar todos os depósitos e publicações relativos às deliberações que precedem.

255

GOVERNAÇÃO CORPORATIVA

Estatutos

Forma – Denominação – Sede – Objecto

Artigo primeiro

A sociedade, denominada Société Générale, é uma sociedade anónima fundada mediante acto aprovado pordecreto de 4 de Maio de 1864 e autorizada na qualidade de banco.

A duração da Société Générale, anteriormente fixada em cinquenta anos a partir de 1 de Janeiro de 1899,foi de seguida prorrogada por noventa e nove anos a partir de 1 de Janeiro de 1949.

Sob reserva das disposições legislativas e regulamentares relativas a instituições de crédito,especificamente os artigos do Código Monetário e Financeiro francês que lhes são aplicáveis, é regida pelalegislação comercial, especificamente pelos artigos 210-1 e seguintes da Lei das Sociedades Comerciaisfrancesa, bem como por estes estatutos.

Artigo 2

A sede social da Société Générale está estabelecida em Paris (9ª), 29, boulevard Haussmann.

Pode ser transferida para qualquer outro local, de acordo com as disposições legislativas e regulamentaresem vigor.

Artigo 3

A Société Générale tem por objecto, nas condições previstas pela legislação e pela regulamentaçãoaplicáveis às instituições de crédito, realizar com qualquer pessoa singular ou colectiva, tanto em Françacomo no estrangeiro:

- todas as operações da banca;

- todas as operações ligadas a operações bancárias, especificamente todas as prestações de serviços deinvestimento ou serviços relacionados referidos nos artigos L 321-1 e 321-2 do Código Monetário eFinanceiro francês;

- todas as tomadas de participações.

No âmbito das condições definidas pelo Comité da Regulamentação Bancária e Financeira francês, aSociété Générale pode igualmente, e com regularidade, efectuar todas as operações para além dasconsideradas anteriormente, especificamente a corretagem de seguros.

De uma forma geral, a Société Générale pode realizar, em seu nome e de terceiros ou sob a forma deparcerias, todas as operações financeiras, comerciais, industriais ou agrícolas, mobiliárias ou imobiliáriasque possam relacionar-se, directa ou indirectamente, com as actividades anteriores ou que sejamsusceptíveis de facilitar a sua realização.

Capital – Acções

256

Artigo 4

O capital é de 537.712.831,25 euros. Está dividido em 430.170.265 acções, tendo cada uma um valornominal de 1,25 euros e estão inteiramente liberadas.

O capital pode ser aumentado, reduzido ou dividido em acções com um valor nominal diferente, pordecisão da ou das Assembleias competentes.

Artigo 5

Cada acção dá direito na posse do activo social e no lucro da liquidação a uma parte igual à quota parte docapital social que a mesma representa.

Todos os títulos que constituem ou irão constituir o capital social serão idênticos no que diz respeito aencargos fiscais. Em resultado, todos os impostos e taxas que, por qualquer razão, possam, devido aoreembolso do capital, tornar-se exigíveis para alguns deles apenas, seja durante a existência da Société, sejana altura da liquidação, serão divididos entre todos os títulos que componham o capital na altura deste oudestes reembolsos, de forma a que, tendo sempre em conta eventualmente o montante nominal e nãoamortizado dos títulos e dos seus direitos respectivos, todos os títulos actuais ou futuros confiram aos seusproprietários as mesmas vantagens efectivas e lhes dêem o direito a receberem a mesma soma líquida.

Sempre que for necessário possuir um determinado número de acções para se exercer um direito, ostitulares que não tiverem esse número de acções deverão negociar, se for necessário, com o grupocorrespondente à quantidade necessária de acções.

Artigo 6

As acções são, de acordo com a escolha do titular, nominativas ou ao portador, e são livrementenegociáveis a não ser que existam disposições legais em contrário.

Qualquer accionista, agindo individualmente ou conjuntamente com outro, que venha a deter, directa ouindirectamente, pelo menos 0,5% do capital ou dos direitos de voto da sociedade ou um múltiplo destapercentagem, deve declarar este facto à sociedade num prazo de quinze dias a contar da transposição decada um destes limiares, bem como indicar, aquando dessa declaração, o número de títulos em sua posseque garantam o acesso a prazo ao capital. As sociedades gestoras de fundos de investimento são obrigadasa efectuar esta declaração para a totalidade das acções que detenham na sociedade através dos fundos quegerem.

A violação desta obrigação é punida, nos termos das disposições legais, mediante demanda, devidamenteexarada em Acta da Assembleia Geral, de um ou de vários accionistas que detenham pelo menos 5% docapital ou dos direitos de voto da sociedade.

Qualquer accionista, agindo individualmente ou conjuntamente com terceiros, deve igualmente informar asociedade, num prazo de quinze dias, caso a sua percentagem do capital ou dos direitos de voto passe a serinferior a cada um dos limiares mencionados na segunda alínea deste artigo.

A sociedade pode, em qualquer altura, em conformidade com as disposições legislativas e regulamentaresem vigor, pedir ao organismo encarregue da compensação dos títulos, informações relativas aos títulos queconferem, imediatamente ou a prazo, o direito de voto nas Assembleias bem como aos titulares dessesmesmos títulos.

Os direitos dos titulares de acções são estabelecidos em conformidade com as disposições legislativas eregulamentares em vigor.

257

Conselho de Administração

Artigo 7

I - Administradores

A Société é administrada por um Conselho de Administração que comporta duas categorias deAdministradores:

1. Administradores nomeados pela Assembleia Geral Ordinária dos accionistas

O seu número é de, no mínimo, nove e, no máximo, quinze.

A duração do mandato dos Administradores nomeados pela Assembleia Geral Ordinária é de quatro anos, acontar da adopção desta cláusula estatutária, sem modificação do período dos mandatos em curso na datadesta adopção.

Contudo, a Assembleia Geral Ordinária poderá fixar a duração do mandato entre dois e quatro anos para osAdministradores que ela terá de designar durante o prazo dos mandatos em curso para que um númerosuficiente de mandatos de Administradores desta categoria possa de seguida ser renovado cada ano parapermitir a renovação total destes mandatos em quatro anos.

Quando, em aplicação das disposições legislativas e regulamentares em vigor, um Administrador énomeado em substituição de um outro, ele só exercerá as suas funções durante o período que resta decorrerdo mandato do seu antecessor.

2. Administradores eleitos pelos trabalhadores

O estatuto e as condições para eleição destes Administradores são determinados nos artigos L 225-27 e L225-34 da Lei das Sociedades Comerciais, bem como por estes estatutos.

O seu número é de três. Um dos administradores representa os quadros e dois representam os outrostrabalhadores.

Em qualquer dos casos, o seu número não poderá exceder um terço dos Administradores nomeados pelaAssembleia Geral.

A duração do seu mandato é de três anos.

Independentemente da forma como foi nomeado, as funções de um Administrador terminam no final dareunião da Assembleia Geral Ordinária que aprova as contas do exercício anterior, realizada no ano no qualo seu mandato expira.

Os Administradores podem ser sempre reeleitos, sob reserva das disposições legais relativas nomeadamenteà sua idade.

Todos os Administradores devem ser titulares de, pelo menos, 200 acções.

II – Modalidades de eleição dos Administradores eleitos pelos trabalhadores

Para cada cargo, o modo de escrutínio é o previsto pelas disposições legais.

Os primeiros Administradores eleitos pelos trabalhadores entrarão em funções aquando da reunião doConselho de Administração realizada após proclamação do resultado completo das primeiras eleições.

Os Administradores seguintes entram em funções quando expira o mandato dos Administradores cessantes.

258

Em qualquer das hipóteses em que, por qualquer razão, o número efectivamente atribuído de cargos deAdministradores eleitos se torne inferior a três antes do termo normal do mandato destes Administradores,os cargos não atribuídos permanecem vagos até este termo e o Conselho de Administração continua, até lá,a reunir-se e deliberar com validade.

As eleições são organizadas de três em três anos de tal forma que uma segunda volta possa ter lugar nomais tardar quinze dias antes do termo normal do mandato dos Administradores cessantes.

Tanto para a primeira como para a segunda volta do escrutínio, os prazos a serem respeitados para cadaoperação eleitoral são os seguintes:

- a afixação da data da eleição é efectuada pelo menos oito semanas antes da data do escrutínio;

- a afixação das listas de eleitores, pelo menos seis semanas antes da data do escrutínio;

- a apresentação das candidaturas, pelo menos cinco semanas antes da data do escrutínio;

- a afixação das listas de candidatos, pelo menos quatro semanas antes da data do escrutínio;

- o envio dos documentos necessários para os votos por correspondência, pelo menos três semanas antesda data do escrutínio;

As candidaturas ou listas de candidatos, que não sejam as apresentadas por uma organização sindicalrepresentativa, devem ser acompanhadas por um documento que contenha os nomes e as assinaturas doscem trabalhadores que apresentam os candidatos.

O escrutínio é feito no mesmo dia, no local de trabalho e durante as horas de trabalho. Contudo, podemvotar por correspondência:

- os funcionários ausentes no dia do escrutínio;

- os trabalhadores que trabalham no estrangeiro;

- os funcionários de um serviço, de um escritório ou destacados para uma filial em França que nãodisponham de uma mesa de voto ou não possam votar num outro escritório.

Cada mesa de voto é composta por três membros eleitores, sendo a presidência assegurada pelo mais velho.O bom andamento das operações de voto ficará sob a sua responsabilidade.

A contagem tem lugar em cada mesa de voto e imediatamente após o encerramento do escrutínio; a acta éredigida logo que termine o processo de contagem dos votos.

As actas são imediatamente transmitidas à sede da Société Générale onde será constituído um gabinetecentralizador dos resultados a fim de estabelecer a acta recapitulativa e de se proceder à proclamação dosresultados.

As formas de escrutínio, não especificadas nos artigos L 225-27 a L 225-34 da Lei das SociedadesComerciais francesa ou nestes estatutos, são determinadas pela Direcção Geral após consulta dasorganizações sindicais representativas.

III – Fiscais do Conselho de Administração

Sob proposta do Presidente, o Conselho de Administração pode designar um ou dois Fiscais do Conselho.

259

Os Fiscais do Conselho de Administração são convocados e participam, como consultores , nas reuniões doConselho de Administração.

Eles são nomeados por um prazo de quatro anos no máximo e podem ser sempre reeleitos para estasfunções da mesma forma que é possível, em qualquer momento, fazê-los cessarem as suas funções.

Os Fiscais do Conselho podem ou não ser escolhidos de entre os accionistas e recebem uma remuneraçãoanual determinada pelo Conselho de Administração.

Artigo 8

O Conselho de Administração determina as orientações da actividade da Société e certifica-se da suaimplementação. Sob reserva dos poderes expressamente atribuídos à Assembleia Geral e no âmbito doobjecto social, encarrega-se de todas as questões que digam respeito ao bom andamento da Société eregulamenta, por meio das suas deliberações, os assuntos que lhe digam respeito.

Artigo 9

O Conselho de Administração elege um Presidente de entre os seus membros pessoas singulares, determinaa sua remuneração e fixa a duração das suas funções, a qual não poderá exceder a do seu mandato deAdministrador.

Uma pessoa com 70 anos ou mais não poderá ser eleita Presidente. Se o Presidente em funções atingir aidade de 70 anos, as suas funções cessam no final da Assembleia Geral Ordinária seguinte que delibere sobas contas do exercício anterior.

O Presidente representa o Conselho de Administração. Ele organiza e dirige os trabalhos, reportando sobreos mesmos à Assembleia Geral. Ele certifica-se do bom funcionamento dos órgãos da Société e assegura-se, em particular, de que os Administradores serão capazes de cumprir a sua missão.

Artigo 10

O Conselho de Administração reúne-se tantas vezes quantas o exijam os interesses da Société, porconvocação do Presidente, na sede social ou em qualquer outro local indicado pela convocatória. Eleexamina as questões especificadas na ordem de trabalhos.

Reúne-se igualmente quando pelo menos um terço dos seus membros, ou o Director-Geral, o solicitem aoPresidente com uma determinada ordem de trabalhos.

Em caso de impedimento do Presidente, o Conselho de Administração pode ser convocado quer por pelomenos um terço dos seus membros quer, se for um Administrador, pelo Director-Geral ou um Director-Geral Delegado.

Excepto se existir uma disposição estatutária específica, os Administradores são convocados por carta oupor qualquer outro meio. Em qualquer dos casos, o Conselho pode sempre deliberar com validade se todosos seus membros estiverem presentes ou representados.

Artigo 11

As reuniões do Conselho são presididas pelo Presidente do Conselho de Administração ou, na sua ausência,por um Administrador designado para esse efeito no início da sessão.

Cada Administrador pode delegar num dos seus colegas poderes para o representar, mas cadaAdministrador só pode representar um único dos seus colegas e são apenas concedidos poderes para umareunião determinada do Conselho.

260

A presença de pelo menos metade dos membros do Conselho é, em qualquer dos casos, necessária para avalidade das deliberações.

O Director-Geral participa nas sessões do Conselho.

Um ou mais delegados do Comité central da empresa assistem às sessões do Conselho ao abrigo dascondições previstas pela legislação em vigor.

Por iniciativa do Presidente do Conselho de Administração, os membros da Direcção, os Auditores ououtras pessoas externas à sociedade com uma determinada competência relativamente aos assuntosdescritos na ordem de trabalhos podem assistir à totalidade ou a uma parte de uma reunião do Conselho.

As deliberações são aprovadas por maioria dos votos dos membros presentes ou representados. Em caso dedivisão dos votos, o do Presidente da reunião será preponderante.

O secretariado do Conselho é assegurado por um membro da Direcção nomeado pelo Presidente.

As actas são exaradas e são feitas cópias ou excertos que serão certificados de acordo com a lei.

Artigo 12

Os membros do Conselho podem receber, a título de prémio de presença, uma remuneração cujo montantetotal, determinado pela Assembleia Geral, é dividido pelo Conselho entre os beneficiários nas proporçõesque ele julgue convenientes.

Direcção Geral

Artigo 13

A Direcção Geral da Société é assumida sob a sua responsabilidade, quer pelo Presidente do Conselho deAdministração quer por uma outra pessoa singular nomeada pelo Conselho de Administração e tendo otítulo de Director-Geral.

A escolha entre estas duas modalidades de exercício da Direcção Geral é efectuada pelo Conselho deAdministração que não pode deliberar validamente a não ser que:

- a ordem de trabalhos, no que diz respeito a esta escolha, seja enviada pelo menos 15 dias antes dareunião do Conselho;

- pelo menos dois terços dos Administradores estejam presentes ou representados.

Os accionistas e terceiros são informados desta escolha nas condições definidas pelas disposições em vigor.

Quando a Direcção Geral da sociedade for assumida pelo Presidente do Conselho de Administração, asdisposições que se seguem referentes ao Director-Geral ser-lhe-ão aplicáveis.

Ao Director-Geral são conferidos plenos poderes para agir em qualquer circunstância em nome da Société.Ele exerce estes poderes no âmbito do objecto social e sob reserva dos poderes que a lei atribuiexpressamente às assembleias de accionistas e ao Concelho de Administração. Ele representa a sociedadeface a terceiros.

O Conselho de Administração determina a remuneração e a duração do mandato do Director-Geral, a qualnão poderá exceder a da dissociação das funções de Presidente e de Director-Geral nem, se for o caso, a doseu mandato de Administrador.

261

Nenhuma pessoa pode ser nomeada Director-Geral se tiver 70 anos ou mais. Se o Director-Geral emfunções atingir a idade de 70 anos, as suas funções cessam no final da Assembleia Geral Ordinária seguinteque aprove as contas do exercício anterior.

Por proposta do Director-Geral, o Conselho de Administração pode eleger até cinco pessoas singulares,encarregues de ajudarem o Director-Geral, com o título de Director-Geral Delegado.

De acordo com o Director-Geral, o Conselho de Administração determina a extensão e a duração dospoderes conferidos aos Directores Gerais Delegados. O Conselho de Administração determina a suaremuneração. No que diz respeito a terceiros, os Directores Gerais Delegados dispõem dos mesmos poderesdo que o Director-Geral.

Assembleia de Accionistas

Artigo 14

A Assembleia Geral é composta por todos os accionistas da Société Générale.

É convocada e delibera nas condições previstas pelas disposições legislativas e regulamentares em vigor.

A retransmissão pública da Assembleia por teletransmissão é autorizada por decisão do Conselho deAdministração que consta da notificação de reunião e/ou na convocatória.

Ela reúne-se na sede social ou em qualquer outro local do território metropolitano indicado naconvocatória.

É presidida pelo Presidente do Conselho de Administração ou, na sua ausência, por um Administradordesignado para esse efeito pelo Presidente do Conselho de Administração.

Independentemente do número de acções de que seja titular, qualquer accionista tem o direito, sobjustificação da sua identidade, a participar nas assembleias gerais assistindo às mesmas pessoalmente,enviando um boletim de voto por correspondência ou designando um procurador, na condição:

- para os titulares de acções nominativas, de registo do seu nome nos livros da sociedade;- para os titulares de acções ao portador, de depósito nos locais mencionados na convocatória, de um

certificado emitido por um intermediário habilitado no qual se comprova a indisponibilidade dasacções registadas em conta, até à data da Assembleia.

- caso seja necessário, fornecer à Société, em conformidade com as disposições em vigor, todos oselementos que permitam a sua identificação.

Estas formalidades devem ser satisfeitas pelo menos dois dias antes da reunião da Assembleia, excepto sefor determinado um prazo mais curto na convocatória ou se as disposições imperativas em vigor reduziremeste prazo.

A revogação expressa do registo ou da indisponibilidade só poderá ser feita em conformidade com asdisposições imperativas em vigor.

Os accionistas podem participar nas Assembleias Gerais por vídeo-conferência ou qualquer meio detelecomunicação autorizado pelas disposições em vigor, nas condições fixadas por estas e quando aconvocação o preveja.

Um direito de voto duplo, com base na percentagem de capital que as acções representam, é atribuído atodas as acções totalmente liberadas para as quais se justifica um registo no nome do mesmo accionista há

262

pelo menos dois anos a contar de 1 de Janeiro de 1993, bem como às acções nominativas novas atribuídas atítulo gratuito a um accionista, em virtude de acções que beneficiem deste direito, no caso de aumento decapital por incorporação de reservas, lucros ou prémios de emissão.

O número de votos de que um accionista pode dispor nas assembleias gerais, tanto a título pessoal comoatravés de procurador, não pode exceder 15% do número total de direitos de voto existentes na data dareunião.

Este limite de 15% não se aplica ao total dos votos expressos a título do seu voto pessoal e das procuraçõesrecebidas quer pelo Presidente da Assembleia quer por qualquer procurador, na medida em que cadaprocuração respeita a regra fixada na alínea anterior.

Para a aplicação deste limite, as acções detidas indirectamente ou de acordo com as condições definidaspelos artigos L 233-7 e seguintes da Lei das Sociedades Comerciais francesa são comparadas às acçõespossuídas por um mesmo accionista.

Este limite deixa de estar em vigor quando um accionista passa a deter, após uma oferta pública, directa,indirecta ou conjuntamente com um outro accionista, mais de 50,01% dos direitos de voto.

Em todas as Assembleias Gerais, o direito de voto inerente às acções que tenham direito de usufruto éexercido pelo usufrutuário.

Assembleias especiais

Artigo 15

Quando existem acções de diferentes categorias, as Assembleias especiais dos titulares de acções destascategorias são convocados e deliberam nas condições previstas pelas disposições em vigor.

Reúnem-se na sede social ou em qualquer outro local do território metropolitano indicado na convocatória.

São presididas como as Assembleias Gerais e o direito de voto é aí exercido nas mesmas condições.

Auditores

Artigo 16

Os Auditores são nomeados e exercem as suas funções de acordo com as disposições legislativas eregulamentares em vigor.

Contas anuais

Artigo 17

O exercício começa a 1 de Janeiro e termina a 31 de Dezembro.

O Conselho de Administração prepara as contas anuais nas condições fixadas pelas leis e regulamentos emvigor.

São também preparados todos os outros documentos previstos pelas leis e regulamentos em vigor.

263

Artigo 18

O resultado do exercício é determinado em conformidade com as disposições legislativas e regulamentaresem vigor.

Pelo menos 5% é deduzido do lucro líquido do exercício, após dedução das perdas eventuais de exercíciosanteriores, para constituir o fundo de reserva determinado por lei até o mesmo ter atingido um décimo docapital social.

O lucro líquido disponível após a dedução supracitada, acrescido, em caso de necessidade, dos resultadostransitados de exercícios anteriores, constitui o resultado a ser distribuído do qual são deduzidos osmontantes que a Assembleia Geral, conforme proposto pelo Conselho de Administração, considere útilafectar a todas as reservas ordinárias, extraordinárias ou especiais ou para transitar.

O saldo é seguidamente distribuído pelos accionistas na proporção da sua participação no capital.

A Assembleia Geral, aquando da aprovação das contas do exercício poderá dar a cada accionista umaopção entre o pagamento do dividendo final ou intercalar em numerário ou em acções, nas condiçõesfixadas pela legislação em vigor, pela totalidade ou por parte dos dividendos finais ou intercalares a seremdistribuídos. O accionista deverá exercer a sua opção sobre a totalidade do dividendo final ou intercalarrelativo às acções dos quais ele é proprietário.

Excepto no caso de redução do capital, nenhuma distribuição poderá ser feita aos accionistas quando oscapitais próprios são ou ficariam, após a mesma, inferiores ao montante do capital aumentado pelasreservas que a lei ou os estatutos não permitem distribuir.

Dissolução

Artigo 19

Em caso de dissolução da Société Générale, a menos que a lei não disponha de outra forma, a AssembleiaGeral determina o modo de liquidação, nomeia os liquidatários sob proposta do Conselho de Administraçãoe continua a exercer os poderes que lhe estão reservados durante o curso da liquidação e até ao seuencerramento.

A divisão do activo líquido que resta após reembolso do valor nominal das acções é efectuada entre osaccionistas na proporção da sua participação no capital.

264

Regulamento Interno* do Conselho de Administração(adoptado pelo Conselho de Administração a 15 de Janeiro de 2003)

Preâmbulo

O Conselho de Administração da Société Générale funciona de acordo com os princípios de governaçãocorporativa conforme descritos nos relatórios AFEP-MEDEF de 1995, 1999 e 2002 relativos à governaçãocorporativa. As suas formas de organização e de funcionamento são definidas neste regulamento interno.

Este está anexo ao Relatório Anual.

Artigo primeiro - Competências

O Conselho delibera sobre todas as questões que possam surgir no âmbito das suas atribuições legais ouregulamentares.

Além disso, o Conselho:

a) aprova as orientações estratégicas do Grupo e examina-as no seu conjunto pelo menos uma vez porano;

b) aprova os projectos de investimento estratégico e qualquer operação, nomeadamente de aquisição oualienação, susceptível de afectar significativamente o resultado do Grupo, a estrutura do seu balanço ouo seu perfil de risco;

Excepto no caso de urgência justificada, este procedimento de aprovação prévia engloba as operações:

- de crescimento orgânico por um valor unitário superior a 250 milhões de euros e ainda não aprovadasno âmbito do orçamento anual ou do plano estratégico;

- de crescimento externo por um valor superior a 400 milhões de euros ou superior a 250 milhões deeuros e não estando abrangidas pelas prioridades de desenvolvimento aprovadas no plano estratégico;

- de alienação, por um valor superior a 250 milhões de euros;- de parceria envolvendo uma torna com um valor superior a 250 milhões de euros;- que afectem substancialmente o perfil de risco do Grupo.

Caso a urgência não permita que o Conselho de Administração se reúna para deliberar sobre uma operaçãoacima prevista, o Presidente tentará a todo o custo obter o parecer de todos os Administradores antes detomar uma decisão.

O Presidente analisa, casuisticamente, a oportunidade de uma posse de bens de raiz do Conselho paradeliberar sobre uma operação não considerada nos casos anteriormente mencionados.

Aquando de cada reunião do Conselho de Administração, o Presidente faz um ponto da situação sobre asoperações concluídas após a reunião precedente bem como sobre os principais projectos em curso esusceptíveis de serem concluídos antes do próximo Conselho.

O Conselho recebe os comunicados de imprensa relativos a operações de aquisição ou de alienaçãopreviamente à sua transmissão à imprensa, excepto no caso de urgência justificada.

c) delibera previamente sobre as alterações das estruturas da Direcção do Grupo e é informado sobre asprincipais modificações na sua organização;

* Este documento não faz parte dos estatutos da Société Générale. Não se opõe a terceiros. Não poderá ser invocado por terceiros oupor accionistas por oposição à Société Générale ou aos membros dos órgãos sociais.

265

d) delibera sobre a situação dos riscos de qualquer natureza, pelo menos uma vez por ano;

e) aprova a exposição da actividade do Conselho e dos Comités a ser inserida no relatório anual;

f) aprova, sob proposta do Comité de Selecção, a apresentação dos Administradores a ser inserida norelatório anual e nomeadamente a lista dos Administradores independentes, indicando os critériosaplicados;

g) fixa a remuneração dos membros dos órgãos sociais, sob proposta do Comité de Remunerações;

h) aprova o relatório de gestão bem como os capítulos do relatório anual referentes à governaçãocorporativa e que expõem a política seguida em matéria de remunerações e opções de subscrição ou decompras de acções.

Artigo segundo – Reuniões

O Conselho reune-se pelo menos cinco vezes por ano. Um dos pontos da ordem de trabalhos versará, pelomenos uma vez por ano, sobre a avaliação do funcionamento do Conselho.

Considera-se estarem presentes, para o cálculo do quorum e da maioria, os Administradores que participamna reunião do Conselho por meio de vídeo-conferência cuja natureza e condições de aplicação sãodeterminadas por decreto em Conselho de Estado.

Esta disposição não é aplicável às seguintes decisões:

- preparação e regularização das contas anuais da sociedade e consolidadas e do relatório de gestão,- eleição ou revogação do Presidente do Conselho de Administração,- nomeação ou revogação do Director-Geral,- nomeação ou revogação dos Directores-Gerais Delegados.

As convocatórias, que podem ser transmitidas pelo Secretário do Conselho ou pelo Secretário Geral, sãofeitas por carta, telex, telegrama , fax, correio electrónico ou verbalmente.

Artigo terceiro – Informação do Conselho de Administração

Os Administradores recebem toda a informação necessária para o cumprimento da sua missão e todos osdocumentos que considerem úteis.

As reuniões do Conselho são precedidas pelo envio, em tempo útil, de um dossiê com os pontos da ordemde trabalhos que necessitem de uma análise específica e de uma reflexão prévia, sempre que o respeito pelaconfidencialidade o permita.

Além disso, os Administradores recebem, entre as reuniões, toda a informação útil, incluindo críticas, sobreos acontecimentos ou operações significativas para a Société. Recebem nomeadamente os comunicados deimprensa divulgados pela Société.

Pelo menos uma vez por ano, o Conselho é informado sobre, e debate periodicamente, as grandesorientações da política do Grupo em relação aos recursos humanos, sistemas de informação e organização.

Artigo quarto – Formação dos Administradores

Todos os Administradores poderão beneficiar, quando eleitos ou ao longo do seu mandato, da formaçãoque lhes pareça necessária para o exercício do seu mandato.

A formação é organizada e proposta pela Société e é paga pela empresa.

266

Artigo quinto – Os Comités do Conselho

Em algumas áreas, as deliberações do Conselho são preparadas por Comités especializados, compostos porAdministradores nomeados pelo Conselho, que informam quais os assuntos que fazem parte das suasatribuições e submetem ao Conselho os seus pareceres e propostas.

Os Comités podem, no exercício das suas atribuições respectivas e após terem informado o Presidente,ouvir os quadros da Direcção do Grupo e solicitar a realização de estudos técnicos externos, pagos pelaSociété. Eles divulgam as informações obtidas e os pareceres recolhidos.

Os Comités permanentes são três:� o Comité de Contas� O Comité de Remunerações� O Comité de Selecção.

O Conselho poderá criar um ou mais Comités ad hoc.

A presidência dos Comités é assegurada por um Administrador designado pelo Conselho de Administração,sob proposta do Comité de Selecção.

O secretariado de cada um dos Comités é assegurado por uma pessoa designada pelo Presidente do Comité.

Artigo 6 – O Comité de Remunerações

O Comité de Remunerações:

a) propõe ao Conselho os critérios para determinação da remuneração dos membros dos órgãos sociais,bem como o montante da mesma, incluindo os benefícios em espécie, de previdência ou de reforma, etodas as remunerações de qualquer espécie recebidas da totalidade das sociedades do Grupo;supervisiona a sua aplicação, em particular, o cálculo da parte variável;

b) prepara a avaliação anual dos membros dos órgãos sociais e reúne os administradores externos aoGrupo para deliberar sobre a mesma;

c) propõe ao Conselho a política de atribuição de opções de subscrição ou de compra de acções e emiteum parecer sobre a lista dos beneficiários;

d) prepara as decisões do Conselho no que diz respeito à poupança salarial.

e) está informado sobre a política de remuneração do Grupo, nomeadamente dos principais quadrosdirigentes;

f) emite um parecer para o Conselho de Administração sobre a parte do relatório anual que aborda estasquestões;

g) elabora um relatório anual de actividade submetido à aprovação do Conselho, para ser inserido norelatório anual.

É composto por um mínimo de 3 administradores que não podem ser membros dos órgãos sociais ou estarligados à empresa ou a uma das suas filiais por contrato de trabalho. Não poderão igualmente ser membrosdo Comité de Contas. Pelo menos dois terços dos membros do Comité são independentes, emconformidade com as regras de governação corporativa.

O Director-Geral ou o Director-Geral Delegado poderão estar presentes nas reuniões que abordam questõesque não dizem respeito a qualquer deles.

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Artigo 7 – O Comité de Selecção

O Comité está encarregue de submeter propostas ao Conselho de Administração para a nomeação deadministradores, bem como para a substituição dos membros dos órgãos sociais, nomeadamente em caso devaga imprevisível.

O Comité de Selecção prepara a análise, a ser feita pelo Conselho de Administração, das questões relativasà governação corporativa. Conduz a avaliação do Conselho de Administração, efectuada pelo menos umavez em cada três anos.

Propõe ao Conselho de Administração a apresentação dos membros do mesmo no relatório anual enomeadamente da lista dos administradores independentes.

Faz todas as propostas ao Conselho sobre a sua composição após ter levantado todas as questõespertinentes.

Elabora um relatório anual de actividade, submetido à aprovação do Conselho de Administração, para serinserido no relatório anual.

O Comité de Selecção é informado previamente sobre todas as nomeações de membros do ComitéExecutivo do Grupo e de responsáveis de uma direcção funcional central não-membro deste Comité. Éinformado sobre o plano de sucessão destes mesmos quadros dirigentes.

Este Comité é composto pelos membros do Comité de Remunerações e pelo Presidente do Conselho deAdministração. O seu presidente é o Presidente do Comité de Remunerações.

Artigo 8 – O Comité de Contas

O Comité tem por missão:

- examinar os projectos de contas a serem submetidos ao Conselho de Administração, nomeadamentepara verificar as condições do seu estabelecimento e para se assegurar da pertinência e permanênciados princípios e métodos contabilísticos aplicados;

- examinar a escolha do método de referência para consolidação das contas;- examinar o perímetro de consolidação das sociedades do Grupo e a sua justificação;- examinar a coerência dos mecanismos criados para o controlo interno dos processos, dos riscos e do

respeito pela ética;- conduzir o processo de selecção dos Auditores e aconselhar o Conselho de Administração

relativamente à nomeação ou renovação do mandato dos mesmos e à sua remuneração;- assegurar-se da independência dos auditores, nomeadamente com base em um exame da decomposição

dos honorários pagos pelo Grupo e à rede à qual possam pertencer e na aprovação prévia de todas asmissões que não estejam no âmbito rigoroso do controlo legal das contas mas que sejam consequênciaou dependam das mesmas, excluindo qualquer outra missão;

- examinar o programa de trabalhos dos Auditores;- examinar o programa de auditoria interna do Grupo e o relatório anual sobre o controlo interno

estabelecido no âmbito da regulamentação bancária e formular a sua opinião sobre a organização e ofuncionamento dos serviços de controlo interno;

- examinar as cartas de acompanhamento enviadas pela Comissão Bancária e emitir uma opinião sobreos projectos de resposta às mesmas.

- Examinar a política de gestão dos riscos e de acompanhamento dos compromissos fora do balanço,com base em notas preparadas para este efeito pela Direcção Financeira, Direcção dos Riscos eAuditores.

Para este fim, poderá consultar, nas condições determinadas por si próprio, os membros dos órgãos sociais,

268

os Auditores bem como os quadros responsáveis pela preparação das contas, do controlo interno, docontrolo dos riscos e do respeito pela ética. Os Auditores assistem às reuniões do Comité de Contas,excepto no caso de decisão em contrário do próprio Comité.

O Presidente do Comité submete os seus trabalhos ao Conselho de Administração.

O Comité elabora um relatório anual de actividade submetido à aprovação do Conselho de Administração,para ser inserido no relatório anual.

O Comité de Contas é formado por um mínimo de 3 administradores, nomeados pelo Conselho deAdministração, que não podem ser membros dos órgãos sociais ou estar ligados à empresa ou a uma dassuas filiais por contrato de trabalho. Não poderão igualmente ser membros do Comité de Remunerações.Pelo menos dois terços dos membros do Comité são independentes, em conformidade com as regras degovernação corporativa.

Artigo nono – Conflitos de interesses

Qualquer Administrador em situação de conflito de interesses, mesmo potencial, nomeadamente em virtudedo cargo que exerce em uma outra sociedade, deve participar ao Conselho e abster-se de votar adeliberação correspondente.

O Presidente poderá convidá-lo a não assistir à deliberação.

Artigo décimo – Prémio de presença

A metade do prémio de presença global é dividida igualmente entre cada um dos Administradores. Osmembros do Comité de Contas recebem contudo cada um 2 partes.

A outra metade do prémio de presença global é dividida, no final do ano, na proporção do número desessões do Conselho ou de cada um dos Comités às quais cada um dos Administradores terá participado.

Para a sua participação nas sessões do Conselho, a remuneração dos Fiscais do Conselho será igual aomontante do prémio de presença pago aos Administradores não-membros de Comités de acordo com asmodalidades acima definidas.

Artigo décimo-primeiro – Confidencialidade

As informações confidenciais recebidas pelos Administradores ou Fiscais do Conselho na sua qualidadecomo tal, bem como os pareceres emitidos por cada um deles, devem ser considerados pelos mesmos comosegredo profissional.

269

Carta do Administrador*(adoptada pelo Conselho de Administração a 15 de Janeiro de 2003)

Artigo primeiro – Representação

O Conselho de Administração representa colectivamente a totalidade dos accionistas e age no interessesocial. Cada um dos Administradores, independentemente da forma como foi nomeado, representa atotalidade dos accionistas.

Artigo segundo – Missão

Cada um dos Administradores tenta aprofundar continuamente o seu conhecimento da Société e do seusector de actividade. Ele submete-se a um dever de vigilância, de alerta e de confidencialidade.

O Administrador deverá manter, em qualquer circunstância, a sua independência de análise, julgamento,decisão e acção.

O Administrador compromete-se a não procurar ou a aceitar qualquer benefício susceptível decomprometer a sua independência.

Artigo terceiro – Conhecimento dos direitos e obrigações

Assim que um novo Administrador ou Fiscal do Conselho assume o seu cargo, ser-lhe-á enviado peloSecretário Geral um dossiê com os estatutos, as disposições tomadas pelo Conselho para o seufuncionamento, bem como uma exposição dos princípios jurídicos relativos à responsabilidade dosAdministradores.

O Administrador ou Fiscal do Conselho poderá, em qualquer altura, consultar o Secretário Geral sobre oalcance destes textos e os seus direitos e obrigações como Administrador ou Fiscal do Conselho.

Artigo quarto – Acções detidas a título pessoal

Cada Administrador nomeado pela Assembleia Geral (seja em nome ou representação permanente de umapessoa colectiva) deverá deter, directa ou por intermédio do Fundo E para aqueles que tenham direito aomesmo, o equivalente a pelo menos 600 acções.

Artigo quinto – Deontologia das operações de Bolsa

Todos os Administradores ou Fiscais do Conselho se deverão abster de efectuar operações sobre títulos desociedades das quais (e na medida em que) disponham, em virtude das suas funções, de informação aindanão divulgada.

Artigo sexto – Intervenção sobre o título Société Générale e os títulos semelhantes** (“os títulos”)

Os Administradores e os Fiscais do Conselho abstêm-se de intervir no mercado de títulos durante os 30 diasde calendário que antecedem a publicação dos resultados trimestrais, semestrais e anuais da SociétéGénérale.

* Este documento não faz parte dos estatutos da Société Générale. Não se opõe a terceiros. Não poderá ser invocado por terceiros oupor accionistas por oposição à Société Générale.** Títulos semelhantes, são, por um lado, os títulos que conferem o direito ao adquirente, qualquer que seja a forma de exercício destedireito, de adquirir ou vender acções Société Générale ou de receber uma soma calculada por referência à cotação da acção aquandodo exercício deste direito e, por outro lado, os activos maioritariamente compostos por acções Société Générale ou títulos semelhantes(unidades do fundo “E” por exemplo).

270

Os Administradores e os Fiscais do Conselho abstêm-se de efectuar operações especulativas ou que possamter um efeito de alavanca nos títulos e, para este fim:- Conservam os títulos adquiridos pelo menos durante dois meses a partir da data da sua aquisição;- Abstêm-se de utilizar os instrumentos financeiros susceptíveis de permitir a realização de operações

especulativas. É o caso nomeadamente das operações sobre opções, excepto se corresponderem aoperações de cobertura.

Os Administradores e os Fiscais do Conselho informam o Secretário Geral sobre todas as dificuldades deaplicação que possam encontrar.

Artigo sétimo – Transparência

Os Administradores da Société Générale respeitam a recomendação nº 2002-01 da Comissão de Operaçõesde Bolsa francesa.

Consequentemente, todos os novos títulos Société Générale adquiridos a partir de 1 de Junho de 2002 terãode ser registados em nome dos Administradores que os adquirem; É igualmente recomendado que sejamregistados em nome do titular os títulos da Société Générale detidos anteriormente.

Os Administradores informam o Secretariado do Conselho sobre as operações de subscrição, de compra ede venda referentes ao título Société Générale (excepto o exercício de stock-options), a direitos desubscrição ou títulos convertíveis em acções Société Générale, a instrumentos financeiros a prazo cujoactivo subjacente é a acção Société Générale ou a unidades de fundos de investimento que investem emtítulos Société Générale. Declaram as operações efectuadas pelos próprios, pelos filhos menores de quemadministram os bens e pelos cônjuges não separados de facto, bem como por meio de procurador ou de umasociedade ou entidade interposta que controlem. Contudo, os Administradores, pessoas colectivas, nãoterão de declarar as operações efectuadas dentro do seu grupo.

Cada uma destas operações dá origem a uma declaração junto do Secretário do Conselho de Administração.

Esta declaração é guardada no Secretariado Geral.

As informações são transmitidas de forma global e não nominativa, o mais tardar dois meses após o final decada semestre, à Comissão de Operações de Bolsa francesa, após verificação da exactidão das informaçõesjunto de cada Administrador.

Artigo oitavo – Conflitos de interesses

O Administrador ou Fiscal do Conselho informará o Conselho sobre qualquer conflito de interesses, mesmopotencial, no qual poderia directa ou indirectamente estar implicado. Deverá abster-se de participar nosdebates e na tomada de decisão dos assuntos em questão.

Artigo nono –Assiduidade

O Administrador ou Fiscal do Conselho atribui às suas funções o tempo de que as mesmas necessitam. Nahipótese de um Administrador ou Fiscal do Conselho aceitar um novo mandato ou mudança deresponsabilidades profissionais, dará do mesmo conhecimento ao Presidente do Comité de Selecção.

O relatório anual refere a assiduidade dos Administradores nas reuniões do Conselho e dos Comités.

O Administrador deverá estar presente nas Assembleias Gerais de Accionistas.

271

Informações complementaresInformações de carácter geral relativas à Socitété Générale

DenominaçãoSociété Générale

Sede Social29, boulevard Haussmann, 75009 Paris

Sede Administrativa17, cours Valmy, 92972 Paris – La Défense

Forma/Natureza jurídicaA Société Générale é uma sociedade anónima de nacionalidade francesa com o estatuto de banco.

LegislaçãoSujeita às disposições legislativas e regulamentares relativas a instituições de crédito, especificamente osartigos do Código Monetário e Financeiro francês que lhe são aplicáveis, é regida pela legislaçãocomercial, especificamente pelos artigos 210-1 e seguintes da Lei das Sociedades Comerciais francesa.

A Société Générale é uma instituição de crédito aprovada como banco. Nesta qualidade, poderá efectuartodas as operações bancárias. Ela está, por outro lado, nomeadamente habilitada a efectuar todas asprestações de serviços de investimento ou serviços relacionados referidos nos artigos L 321-1e L 321-2 doCódigo Monetário e Financeiro francês. Na sua qualidade de prestadora de serviços de investimento, aSociété Générale está sujeita à regulamentação aplicável. Está nomeadamente sujeita face a umdeterminado número de regras de prudência e aos controlos da Comissão Bancária francesa. Os seusquadros dirigentes e todas as pessoas que emprega são obrigados ao segredo profissional cuja violação épunida por lei. A Société Générale é igualmente uma corretora de seguros.

Data de constituição e duraçãoA Société Générale fundada de acordo com uma acta aprovada por decreto de 4 de Maio de 1864 expiraráno dia 31 de Dezembro de 2047, excepto no caso de prorrogação ou dissolução antecipada.

Objecto social (artigo 3 dos estatutos)A Société Générale tem por objecto, nas condições previstas pela legislação e regulamentação aplicáveis àsinstituições de crédito, realizar com qualquer pessoa singular ou colectiva, tanto em França como noestrangeiro:� todas as operações da banca;

� todas as operações ligadas a operações bancárias, especificamente todas as prestações de serviços deinvestimento ou serviços relacionados referidos nos artigos L 321-1 e 321-2 do Código Monetário eFinanceiro francês;

� todas as tomadas de participações.

No âmbito das condições definidas pelo Comité de Regulamentação Bancária e Financeira francês, aSociété Générale pode igualmente, e com regularidade, efectuar todas as operações para além dasconsideradas anteriormente, especificamente a corretagem de seguros.

De uma forma geral, a Société Générale pode realizar, em seu nome e de terceiros ou sob a forma deparcerias, todas as operações financeiras, comerciais, industriais ou agrícolas, mobiliárias ou imobiliáriasque possam relacionar-se, directa ou indirectamente, com as actividades anteriores ou que sejamsusceptíveis de facilitar a sua realização.

272

Número de identificação único552 120 222 RCS ParisCódigo APE: 651 C

Documentos da sociedadeOs documentos da sociedade e, em particular, os estatutos, as contas, os relatórios apresentados àsassembleias pelo Conselho de Administração ou pelos Auditores podem ser consultados na Tour SociétéGénérale, 17, cours Valmy, 92972 Paris - La Défense cedex.

Os estatutos da Société Générale estão depositados no Cartório Notarial "Thibierge, Pône, Pecheteau,Fremeaux, Palud, Sarazin et Sagaut", notários associados de Paris.

Ano de Exercício da sociedadeDe 1 de Janeiro a 31 de Dezembro de cada ano.

Distribuição estatutária dos lucros(artigo 18 dos estatutos)O resultado do exercício é determinado em conformidade com as disposições legislativas e regulamentaresem vigor.

Pelo menos 5% é deduzido do lucro líquido do exercício, após dedução das perdas eventuais de exercíciosanteriores, para constituir o fundo de reserva determinado por lei até o mesmo ter atingido um décimo docapital social.

O lucro líquido disponível após a dedução supracitada, acrescido, em caso de necessidade, dos resultadostransitados de exercícios anteriores, constitui o resultado a ser distribuído do qual são deduzidos osmontantes que a Assembleia Geral, conforme proposto pelo Conselho de Administração, considere útilafectar a todas as reservas ordinárias, extraordinárias ou especiais ou para transitar.

O saldo é seguidamente distribuído pelos accionistas na proporção da sua participação no capital.

A Assembleia Geral, aquando da aprovação das contas do exercício poderá dar a cada accionista umaopção entre o pagamento do dividendo final ou intercalar em numerário ou em acções, nas condiçõesfixadas pela legislação em vigor, pela totalidade ou por parte dos dividendos finais ou intercalares a seremdistribuídos. O accionista deverá exercer a sua opção sobre a totalidade do dividendo final ou intercalarrelativo às acções dos quais ele é proprietário.

Excepto no caso de redução do capital, nenhuma distribuição poderá ser feita aos accionistas quando oscapitais próprios são ou ficariam, após a mesma, inferiores ao montante do capital aumentado pelasreservas que a lei ou os estatutos não permitem distribuir.

Assembleias de accionistas(artigo 14 dos estatutos)A Assembleia Geral é composta por todos os accionistas da Société Générale.

É convocada e delibera nas condições previstas pelas disposições legislativas e regulamentares em vigor.

A retransmissão pública da Assembleia por teletransmissão é autorizada por decisão do Conselho deAdministração que consta da notificação de reunião e/ou na convocatória.

Ela reúne-se na sede social ou em qualquer outro local do território metropolitano indicado naconvocatória.

É presidida pelo Presidente do Conselho de Administração ou, na sua ausência, por um Administradordesignado para esse efeito pelo Presidente do Conselho de Administração.

273

Independentemente do número de acções de que seja titular, qualquer accionista tem o direito, sobjustificação da sua identidade, a participar nas assembleias gerais assistindo às mesmas pessoalmente,enviando um boletim de voto por correspondência ou designando um procurador, na condição:

- para os titulares de acções nominativas, de registo do seu nome nos livros da sociedade;- para os titulares de acções ao portador, de depósito nos locais mencionados na convocatória, de um

certificado emitido por um intermediário habilitado no qual se comprova a indisponibilidade dasacções registadas em conta, até à data da Assembleia.

- caso seja necessário, fornecer à Société, em conformidade com as disposições em vigor, todos oselementos que permitam a sua identificação.

Estas formalidades devem ser satisfeitas pelo menos dois dias antes da reunião da Assembleia, excepto sefor determinado um prazo mais curto na convocatória ou se as disposições imperativas em vigor reduziremeste prazo.

A revogação expressa do registo ou da indisponibilidade só poderá ser feita em conformidade com asdisposições imperativas em vigor.

Os accionistas podem participar nas Assembleias Gerais por vídeo-conferência ou qualquer meio detelecomunicação autorizado pelas disposições em vigor, nas condições fixadas por estas e quando aconvocação o preveja.

Um direito de voto duplo, com base na percentagem de capital que as acções representam, é atribuído atodas as acções totalmente liberadas para as quais se justifica um registo no nome do mesmo accionista hápelo menos dois anos a contar de 1 de Janeiro de 1993, bem como às acções nominativas novas atribuídas atítulo gratuito a um accionista, em virtude de acções que beneficiem deste direito, no caso de aumento decapital por incorporação de reservas, lucros ou prémios de emissão.

O número de votos de que um accionista pode dispor nas assembleias gerais, tanto a título pessoal comoatravés de procurador, não pode exceder 15% do número total de direitos de voto existentes na data dareunião.

Este limite de 15% não se aplica ao total dos votos expressos a título do seu voto pessoal e das procuraçõesrecebidas quer pelo Presidente da Assembleia quer por qualquer procurador, na medida em que cadaprocuração respeita a regra fixada na alínea anterior.

Para a aplicação deste limite, as acções detidas indirectamente ou de acordo com as condições definidaspelos artigos L 233-7 e seguintes da Lei das Sociedades Comerciais francesa são comparadas às acçõespossuídas por um mesmo accionista.

Este limite deixa de estar em vigor quando um accionista passa a deter, após uma oferta pública, directa,indirecta ou conjuntamente com um outro accionista, mais de 50,01% dos direitos de voto.

Em todas as Assembleias Gerais, o direito de voto inerente às acções que tenham direito de usufruto éexercido pelo usufrutuário.

Declaração de transposição de limite estatutário (artigo 6 dos estatutos)Qualquer accionista, agindo individualmente ou conjuntamente com outro, que venha a deter, directa ouindirectamente, pelo menos 0,5% do capital ou dos direitos de voto da sociedade ou um múltiplo destapercentagem, deve declarar este facto à sociedade num prazo de quinze dias a contar da transposição decada um destes limiares, bem como indicar, aquando dessa declaração, o número de títulos em sua posseque garantam o acesso a prazo ao capital. As sociedades gestoras de fundos de investimento são obrigadasa efectuar esta declaração para a totalidade das acções que detenham na sociedade através dos fundos quegerem.

274

A violação desta obrigação é punida, nos termos das disposições legais, mediante demanda, devidamenteexarada em Acta da Assembleia Geral, de um ou de vários accionistas que detenham pelo menos 5% docapital ou dos direitos de voto da sociedade.

Qualquer accionista, agindo individualmente ou conjuntamente com terceiros, deve igualmente informar asociedade, num prazo de quinze dias, caso a sua percentagem do capital ou dos direitos de voto passe a serinferior a cada um dos limiares mencionados na segunda alínea deste artigo.

275

INFORMAÇÕES SOBRE A ACTIVIDADE DA SOCIÉTÉ GÉNÉRALE

Contexto Histórico

A Société Générale foi fundada em 1864 para promover a poupança . Desenvolveu rapidamente umaactividade de financiamento de investimentos industriais e de infra-estruturas, através da concessão decrédito, de tomadas de participações e de concessão de empréstimos.

Durante o período da IIIª Republica, foi constituindo progressivamente uma rede de sucursais que asseguraa distribuição ao território nacional (1500 balcões em 1940, face a 32 em 1870) e que permanece ainda hojea pedra basilar da sua actividade.

Após a guerra de 1870, as agências de Alsace-Moselle foram transferidas para uma filial constituída regidapela lei alemã, a Société Générale Alsacienne de Banque (Sogénal).

Instalado em Londres desde 1871, o Grupo passou rapidamente a operar internacionalmente, graças àextensão da rede da Sogénal aos países da Europa Central (Alemanha, Áustria, Suíça, Luxemburgo), à suaimplantação no Norte de África (1909-1911) e, mais tarde, nos Estados Unidos (1940).

A Société Générale foi nacionalizada em 1945 e desempenhou um papel activo no financiamento dareconstrução e das necessidades surgidas com a expansão económica dos “trinta gloriosos”. Contribuiupara a difusão de novas técnicas de financiamento (empréstimos a médio prazo, operações fora do balançoda sociedade, locação financeira).

A liberalização do sistema bancário francês introduzida com a reforma de 1966 permitiu-lhe diversificar assuas intervenções e estender a sua influência a novas categorias de clientes: reequilibrou, nomeadamente, asua actividade junto de clientes particulares.

Detida a 100 % pelo Estado, após a nacionalização de 1982, a Société Générale voltou a ser um grupobancário privado através de um processo de privatização em Julho de 1987.

A aquisição do Crédit du Nord, em 1997, confirma a vontade da Société Générale de beneficiar dareestruturação e da concentração do sistema bancário francês.

Após 1997, a Société Générale expandiu-se, em especial internacionalmente, em virtude de aquisiçõesfeitas nas suas diferentes áreas de actividade.

A Société Générale desenvolveu a sua rede de Banca de Retalho no estrangeiro (Roménia, Madagáscar,Chade, Eslovénia, República Checa, Tunísia) e adquiriu nomeadamente a Hambros no Private Banking, aSG Cowen na Banca de Investimento, a GEFA-ALD no sector dos Serviços Financeiros Especializados e aYamaïchi e a TCW na Gestão de Activos.

276

PESSOA RESPONSÁVEL PELO DOCUMENTO DE REFERÊNCIA E PESSOASRESPONSÁVEIS PELO CONTROLO DAS CONTAS

Pessoa responsável pelo documento de referênciaDaniel BoutonPresidente do Conselho de Administração da Société Générale.

Declaração do responsável pelo documento de referência

Tanto quanto é do nosso conhecimento, as informações contidas no presente Documento de Referênciaestão conforme a realidade; elas incluem todas as informações necessárias aos investidores parafundamentar o seu parecer sobre o património, a actividade, a situação financeira, os resultados e asperspectivas da emitente; não contêm omissões susceptíveis de afectar a sua veracidade.

O PresidenteDaniel Bouton

Pessoas responsáveis pelo controlo das contas

Auditores efectivos

Nome: Gabinet Ernst & Young Audit representado por Christian MouillonMorada : 4, rue Auber - 75009 ParisInício do primeiro mandato : 18 de Abril de 2000Duração do mandato em curso: seis exercícios financeirosTermo do mandato : final da Assembleia Geral Ordinária que deverá aprovar as contas do exercício findoem 31 de Dezembro de 2005

Nome: Société Barbier Frinault & Autres, representada por Philippe Peuch-Lestrade e Isabelle SantenacMorada: 41, rue Ybry -92576 Neuilly-sur-Seine CedexInício do primeiro mandato :18 de Abril de 2000Duração do mandato em curso : seis exercícios financeirosTermo do mandato : final da Assembleia Geral que deverá aprovar as contas do exercício findo em 31 deDezembro de 2005

Auditores suplentes

Gabriel GaletThierry Gorlin

277

Parecer dos auditores da sociedade sobre o Documento de Referência

Exercício findo em 31 de Dezembro de 2002

Aos accionistas da Société Générale,

Na qualidade de Auditores da Société Générale, e de acordo com os termos do regulamento COB 98-01,verificámos as informações contabilísticas e financeiras apresentadas no presente documento de referência,segundo as normas da profissão aplicáveis em França.

Este documento de referência foi elaborado sob a responsabilidade do Presidente do Conselho deAdministração. É da nossa responsabilidade a formulação de uma opinião sobre a veracidade dasinformações contabilísticas e financeiras que o mesmo contém

As diligências consistiram, segundo as normas da profissão aplicáveis em França, na avaliação daveracidade das informações sobre a situação financeira e as contas, na verificação da sua concordância comas contas que foram objecto de um relatório. Também consistiram na leitura de outras informações contidasno documento de referência, a fim de identificar, em caso de necessidade, incoerências significativas comas informações sobre a situação financeira e as contas, e assinalar as informações manifestamente erróneasque teríamos obtido com base no nosso conhecimento geral da sociedade adquirido no âmbito da nossamissão. Os dados estimados apresentados correspondem aos objectivos dos quadros dirigentes e não adados provisórios isolados que resultam dum processo de elaboração estruturado.

As contas anuais e as contas consolidadas, dos exercícios encerrado em 31 de Dezembro de 2000, 2001 e2002, estabelecidas pelo Conselho de Administração, foram objecto de uma auditoria, segundo as normasda profissão aplicáveis em França. Estas contas foram certificadas sem qualquer reserva ou observação.Estas contas foram objecto das seguintes observações:

- A observação formulada sobre as contas anuais do exercício encerrado em 31 de Dezembro de 2000 fazreferência à nota 1 do anexo que menciona as alterações de apresentação das contas resultantes daaplicação por antecipação do regulamento CRC 2000-03 relativo aos documentos de síntese dasinstituições de crédito;

- A observação formulada sobre as contas consolidadas do exercício encerrado em 31 de Dezembro de2000 faz referência às notas 1 e 38 do anexo relativas às alterações do método contabilístico queresulta da aplicação de novas regras de consolidação definidas pelo regulamento CRC 99-07,mencionando também a nota 1 as alterações da apresentação das contas que resulta da aplicação porantecipação do regulamento CRC 2000-04 relativo aos documentos de síntese consolidados dasinstituições de crédito.

- A observação formulada sobre as contas consolidadas do exercício encerrado em 31 de Dezembro de2001 faz referência às notas 1 e 15 do anexo relativas à aplicação das alterações do métodocontabilístico a partir de 1 de Janeiro de 2001 que resulta da aplicação do regulamento CRC 2000-05do Comité da Regulamentação Contabilística relativa às regras de consolidação das empresas regidaspelo Código dos Seguros francês.

278

Com base nestas diligências, não temos qualquer observação a fazer sobre a veracidade das informaçõescontabilísticas e financeiras apresentadas neste documento de referência.

Neuilly-sur-Seine e Paris, em 20 de Março de 2003

Os Auditores

BARBIER FRINAULT & AUTRES ERNST & YOUNG AUDIT

Philippe Peuch-Lestrade Christian MouillonIsabelle Santenac

279

TABELA DE CORRESPONDÊNCIAA tabela de correspondência abaixo remete às principais rubricas exigidas no âmbito do regulamento98.01 da Comissão das Operações de Bolsa e às páginas do relatório anual correspondente

Rubricas Secções Nº depágina dabrochura“Actividade2002”

Nº depágina dorelatórioanual

Capítulo 1: Responsáveis pelo documento de referência e responsáveis pelocontrolo das contasNome e funções do responsável pelo documento de referência 1.1 276Certificação do responsável 1.2 276Nome, morada e qualificação dos responsáveis pelo controlo das contas 1.3 276Política de informação 1.4 276

Capítulo 3: Informações de carácter geral sobre a emitente e o seu capitalInformações de carácter geral sobre a emitente 3.1 271Informações de carácter geral sobre o capital 3.2 232Distribuição actual do capital e dos direitos de voto 3.3 232Mercado dos instrumentos financeiros da emitente 3.4 14Dividendos 3.5 15

Capítulo 4: Informações sobre a actividade da emitenteApresentação da sociedade e do seu Grupo 4.1 41Situação de dependência eventual da emitente no que diz respeito a patentes,licenças de contratos de aprovisionamento, industriais, comerciais oufinanceiros, ou a processos novos de fabrico

4.2 161

Efectivos médios e a sua evolução durante os três últimos exercícios, se amesma for significativa

4.3 13

Política de investimento 4.4 10Informações relativas às filiais ou subfiliais cuja importância seja significativa 4.5 239Riscos da emitente 4.7 101 143

Capítulo 5: Património – situação financeira – resultadosContas da emitente 5.1 167Informações sobre as sociedades não pertencentes ao perímetro de consolidação 5.2 224Informações sobre as sociedades não consideradas no ponto 5.2 e nas quais aemitente detém pelo menos 10% do capital

5.3 224

Informações sobre as sociedades consolidadas 5.4 212

Capítulo 6: Órgãos de administração e de direcçãoComposição e funcionamento dos órgãos de administração, direcção esupervisão

6.1 19

Interesse dos quadros dirigentes no capital da emitente, no de uma sociedadecujo controlo seja detido pela mesma, no de uma filial da emitente ou de umcliente ou fornecedor significativo da emitente

6.2 28

Menção de esquemas de incentivos dos trabalhadores 6.3 205

Capítulo 7: Informações sobre a evolução recente e as perspectivas para ofuturoEvolução recente 7.1 139Perspectivas para o futuro 7.2 139

280

Site na Internet : www.socgen.com

Relações com os investidores

Gilles Bazy-SireTelefone: 33 (0) 1 42 14 01 97

Valérie BompardTelefone: 33 (0) 1 42 14 36 93

Relações com a imprensa

Jérôme FourréTelefone: 33 (0) 1 42 14 25 00E-mail: [email protected]

Joëlle RoselloTelefone: 33 (0) 1 42 14 58 39E-mail: [email protected]

Telefone: 33 (0) 1 42 14 49 48Fax: 33 (0) 1 42 14 28 98

Direcção da Comunicação

Tour Société Générale92972 Paris – La Défense Cedex

Société Générale

Sede social:29, boulevard Haussmann75009 ParisTelefone: 33 (0) 1 42 14 20 00Sociedade anónima fundada em 1864Capital: 537 712 831,25 euros552 120 222 RCS Paris

Criação

wprintel- Christophe Syren

Realização

wprintel, Editor-Consultor em Paris

Impressão

STIPA

281

Nota Comparativa

(emitida ao abrigo do artigo 64º do Regulamento CMVM nº 10/2000, aplicável por força do artigo 13º do

Regulamento CMVM nº 19/99, com a redacção que lhe foi dado pelos Regulamentos CMVM nos 29/2000 e

6/2001)

1. Regime Legal

O regime jurídico português dos warrants autónomos encontra-se estabelecido no Código das

Sociedades Comerciais, aprovado pelo Decreto-Lei nº 262/86, de 2 de Setembro, no Código dos

Valores Mobiliários, aprovado pelo Decreto-Lei nº 486/99, de 13 de Novembro, no Decreto–Lei nº

172/99, de 20 de Maio, no Regulamento CMVM nº 19/99 (com a redacção que lhe foi dada pelos

Regulamentos CMVM nos 29/2000 e 6/2001) no Regulamento CMVM nº 10/2000 (com a redacção

que lhe foi dada pelos Regulamentos CMVM n.os 30/2000, 5/2001, 6/2001 e 9/2002).

Em França, não existe legislação especificamente aplicável aos warrants emitidos sobre valores

mobiliários alheios (ao contrário dos warrants sobre valores mobiliários próprios ou sobre

sociedade que com a emitente esteja em relação de domínio ou de grupo). No entanto, a

“Commission des Opérations de Bourse” (“COB”), e o “Conseil des Marchés Financiers”

(“CMF”), duas das autoridades francesas do mercado de capitais, produziram um conjunto de

princípios gerais relacionados inter alia com os warrants, os “General Principles”, princípios estes

apenas aplicáveis a ofertas públicas ou a emissões que se encontrem admitidas à negociação em

mercados franceses. A legislação de natureza geral aplicável aos warrants inclui, nomeadamente, o

Código Comercial (Code du Commerce) e o Código Monetário e Financeiro (Code Monétaire et

Financier); Regulamentos da COB relevantes (Règlements de la COB) e Instruções da Euronext

Paris.

282

2. Conceito

Em Portugal, os warrants autónomos são valores negociáveis que incorporam um direito de,

alternativa ou exclusivamente, subscrever, comprar ou vender um activo subjacente a um preço

fixado na deliberação de emissão, ou de exigir a diferença entre o preço do activo subjacente no

momento do exercício e o preço fixado na deliberação, no caso dos warrants autónomos de compra

e o inverso no caso dos warrants autónomos de venda, durante um período temporal ou em data

futura.

Em França, de acordo com a definição estabelecida pela COB nos “General Principles”, os

warrants são valores mobiliários, que conferem ao seu titular os seguintes direitos:

(i) adquirir ou dispor do activo subjacente a um preço (determinado ou determinável) fixado

nas condições de emissão; ou

(ii) receber um montante que corresponda à diferença, se positiva, entre a cotação do activo

subjacente na data do exercício do warrant e o preço de exercício fixado nas condições de

emissão no caso de warrants de compra, ou o oposto no caso de warrants de venda.

Os warrants não podem conferir aos seus titulares outros direitos que não os acima referidos.

3. Emissão

A Lei prevê a emissão de warrants autónomos, nas seguintes condições:

a) Forma de representação

Atento o disposto no artigo 46º do Código dos Valores Mobiliários, os warrants

autónomos podem ser escriturais ou titulados:

283

(i) Sendo escriturais (artigos 61º a 79º do Código dos Valores Mobiliários), não têm

número de ordem e são exclusivamente materializados pela sua inscrição em

contas abertas em nome dos respectivos titulares, onde se lançam todas as suas

características e se processam o exercício dos direitos correspondentes.

(ii) Se assumirem a forma titulada (artigo 8º do Decreto-Lei nº 172/99, de 20 Maio e

artigos 95º a 107º do Código dos Valores Mobiliários) os títulos deverão conter

obrigatoriamente as seguintes menções:

� Identificação do activo subjacente;

� Preço de subscrição;

� Preço de exercício;

� Condições temporais de exercício;

� Identificação completa da entidade emitente;

� A indicação do número de warrants autónomos que incorpora cada título;

� Número sequencial do título;

� As assinaturas de quem vincula a entidade emitente, que podem ser feitas

de chancela.

A lei francesa determina que os warrants emitidos no território francês e sujeitos à lei

francesa têm de ser valores escriturais emitidos de acordo com o artigo L 211 – 4 do

Código Monetário e Financeiro, e inscritos nos livros da Euroclear France.

284

b) Activos subjacentes

De acordo com o disposto no artigo 3º do Decreto-Lei nº 172/99, de 20 de Maio e no

artigo 2º do Regulamento CMVM nº 19/99, com a redacção que lhe foi dada pelos

Regulamentos CMVM nº 29/2000 e 6/2001, o legislador limitou o número de activos

subjacentes sobre os quais podem ser emitidos warrants autónomos, no entanto, permitiu

que o Ministro das Finanças, mediante portaria, possa prever outros activos, conferindo ao

sistema alguma flexibilidade.

Considerando o activo subjacente dos warrants autónomos, estes podem incorporar um

direito:

(i) Sobre valores mobiliários cotados em bolsa;

(ii) Sobre índices formados a partir de valores mobiliários cotados em bolsa;

(iii) Índices sobre índices;

(iv) Sobre taxas de juro;

(v) Sobre divisas;

(vi) Cabazes de valores mobiliários;

(vii) Sobre outros valores que venham a ser definidos pelo Ministro das Finanças,

mediante portaria.

O legislador português previu duas modalidades de warrants autónomos, os societários

que incorporam um direito de subscrição, de compra ou de venda sobre valores

mobiliários cotados, e os financeiros que incorporam um direito sobre uma quantidade que

resulta da diferença de preços.

285

Em França os activos subjacentes permitidos pelos “General Principles” da “COB” são

os seguintes:

(i) Os instrumentos financeiros previstos no artigo L 211 – 1 do Código Monetário e

Financeiro (exceptuando aqueles que se relacionem com ouro) (sendo estes os

seguintes: 1° acções e outros valores mobiliários que confiram, directa ou

indirectamente, o direito a participar no capital de uma sociedade ou dos direitos

de voto, e sejam transferíveis por inscrição numa conta ou por entrega física; 2º

"titres de créance" que representem uma dívida detida pelo emitente e que sejam

transferíveis por inscrição numa conta ou por entrega física, exceptuando os

"effets de commerce" e os "bons de caisse"; 3º acções representativas do capital

de Sociedades de Investimento de Capital Variável (S.I.C.A.V.); 4º contratos

sobre futuros e quaisquer instrumentos financeiros emitidos nos termos de lei

estrangeira desde que equivalentes aos acima mencionados nos pontos 1º a 4º),

desde que sejam negociados em mercado regulamentado (ou mercado equiparado

a mercado regulamentado);

(ii) Divisas;

(iii) Índices (de taxas, instrumentos financeiros, etc.); ou

(iv) Cabazes (“Paniers”) formados por dois ou mais activos acima mencionados.

Os activos acima descritos devem ser transaccionados num mercado líquido.

Adicionalmente, as condições para a formação e publicidade dos preços de mercado

devem ser consideradas satisfatórias pela "COB" e pelo "CMF".

Quando o activo subjacente dos warrants for um “Panier” de instrumentos financeiros

este deverá ser composto, pelo menos, por quatro valores mobiliários diferentes com peso

proporcional à sua capitalização no mercado, não devendo qualquer um destes representar

inicialmente mais do que 50 % do valor do “Panier”.

286

Tal como o previsto na legislação portuguesa, também em França, quando os activos

subjacentes sejam valores mobiliários previstos acima em (i) 1º e 2º, o emitente dos

warrants tem de notificar a sociedade emitente desses activos subjacentes. Em França esta

informação deve ser comunicada num prazo razoável (três dias úteis) antes da emissão ou

admissão à negociação. A emitente desses activos subjacentes pode fazer comentários que

podem ser incluídos no prospecto se assim o desejar, excepto quando o activo subjacente

seja um cabaz de valores mobiliários onde o instrumento financeiro em causa não

represente mais de 50% do valor total.

c) Entidades emitentes

As entidades com capacidade para a emissão de warrants autónomos sobre valores

mobiliários alheios, atento o disposto no artigo 4º do Decreto-Lei nº 172/99, de 20 de

Maio, são aquelas que estão sujeitas a controlo prudencial e dêem garantias de poderem

avaliar os riscos associados à sua emissão – bancos, Caixa Económica Montepio Geral,

Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, sociedades de investimento e Estado.

Já as restantes sociedades anónimas, apenas têm capacidade para emitir warrants

autónomos sobre valores mobiliários próprios.

Podemos, ainda, encontrar uma terceira categoria de sociedades a quem se reconhece

capacidade para emitir warrants autónomos, desde que autorizadas pelo Banco de

Portugal (1): outras instituições de crédito e as sociedades financeiras de corretagem.

Em França, os “General Principles” determinam que apenas instituições de crédito e

sociedades de investimento devidamente autorizadas, podem emitir warrants.

(1) Para este efeito, o Banco de Portugal estabelecerá, por aviso, as condições em que concederá esta

autorização.

287

As autoridades do mercado entendem que, devido ao risco associado aos warrants,

resultante de um potencial incumprimento por parte da emitente, este tipo de valor

mobiliário só pode ser cotado num mercado regulamentado francês quando seja emitido

por entidades que se encontrem sujeitas a regras de natureza prudencial (estabelecendo-se

uma relação fixa entre os compromissos com terceiros e os capitais próprios).

d) Órgão societário competente para autorizar a emissão

A emissão de warrants autónomos pode ser deliberada pelo Conselho de Administração

(artigo 5º do Decreto-Lei nº 172/99, de 20 Maio), salvo se os estatutos da sociedade (2)

dispuserem de outro modo sobre esta competência.

A deliberação do órgão societário que autorize a emissão deve conter os seguintes

elementos:

(i) Identificação do activo subjacente;

(ii) Número de warrants autónomos a emitir;

(iii) Preço de subscrição;

(iv) Preço de exercício;

(v) Condições temporais de exercício;

(vi) Natureza pública ou particular da emissão;

(vii) Critérios de rateio.

(2) Até 2004, ficam isentas de quaisquer taxas e emolumentos todas as escrituras públicas e registos de

alteração de contrato de sociedade, que tenham por objecto dispor sobre o órgão competente paradeliberar sobre a emissão e sobre a autorização para a emissão de warrants autónomos sobre valoresmobiliários próprios.

288

Em França, a emissão de warrants não é especificamente regulada pelo Code Commercial.

Apesar de qualquer órgão competente poder decidir sobre a emissão de warrants, seria

prudente seguir as regras existentes para instrumentos similares (e.g. obrigações

convertíveis em acções) e/ou consultar a COB.

e) Requisitos de emissão

(i) Warrants autónomos emitidos sobre valores mobiliários próprios (artigo 11º do

Decreto-Lei nº 172/99, de 20 de Maio e artigos 325º-A, 366º, 367º, 368º, 369º, n.º

2, 370º, 371º, 372º e 487º do Código das Sociedades Comerciais): aqueles cujo

activo subjacente sejam valores mobiliários emitidos pela emitente do warrant

autónomo ou por sociedade que consigo se encontre em relação de domínio ou de

grupo.

A emissão de warrants autónomos sobre valores mobiliários próprios:

� Está condicionada à sua autorização no contrato de sociedade;

� Quando a emitente não seja uma instituição de crédito ou uma sociedade

financeira a emissão não pode, em regra, exceder a importância do

capital social realizado e existente;

� Quando os valores mobiliários sejam acções próprias ou outros valores

mobiliários que confiram direito à sua subscrição, aquisição ou alienação

a emissão deverá respeitar, nomeadamente, as seguintes regras:

. as pessoas singulares ou colectivas que à data da deliberação de

emissão de warrants autónomos sejam accionistas da sociedade

emitente gozam de direito de preferência na subscrição de

warrants autónomos, salvo se tiver havido deliberação da

assembleia geral da sociedade emitente que suprima ou limite

aquele direito;

289

. a deliberação de emissão deve ser tomada pela maioria que o

contrato de sociedade estabeleça, mas que nunca poderá ser

inferior ao exigido para a deliberação de aumento de capital por

novas entradas.

(ii) Warrants autónomos emitidos sobre valores mobiliários alheios:

- As entidades emitentes, por si ou por pessoas que com ela estejam em

relação de domínio ou de grupo, quando emitam warrants autónomos

sobre valores mobiliários alheios, apenas poderão fazê-lo, quanto ao

activo subjacente, em montante que não exceda 20% do capital do

emitente desse activo (artigo 5º, n.º 3 do Regulamento CMVM nº 19/99).

- Requer uma comunicação prévia à entidade emitente dos valores

mobiliários da intenção de proceder à emissão desses warrants

autónomos ou uma autorização da entidade que proceda ao apuramento

do índice, consoante a natureza do activo subjacente seja,

respectivamente, valores mobiliários ou índices sobre valores mobiliários

(artigo 3º do Regulamento CMVM nº 19/99, com a redacção que lhe foi

dada pelos Regulamentos nº 29/2000 e 6/2001).

Em França, os General Principles recomendam fortemente que o preço de emissão e o

preço de exercício sejam determinados com base numa média de vários preços de mercado

e não apenas com base num único, enquanto que a legislação portuguesa prevê que o

preço de exercício deva ser "representativo" (artigo 4º do Regulamento CMVM nº 19/99,

com a redacção que lhe foi dada pelos Regulamentos CMVM nos 29/2000 e 6/2001).

Os General Principles determinam que o emitente pode cumprir a sua obrigação através

do pagamento em dinheiro de uma diferença de preços. Esta solução destina-se a evitar a

indisponibilidade do activo subjacente (“corner effect”) que poderia resultar da obrigação

de entrega dos warrants na data de exercício.

290

Os General Principles recomendam fortemente que seja estabelecido um montante

mínimo de negociação não inferior a 1,000 warrants, excepto quando os warrants sejam

emitidos sobre divisas extrangeiras. Neste caso, o mínimo deve ser 500 warrants.

O prospecto e qualquer publicidade feita em França relacionada com os warrants tem de

conter um aviso, advertindo o público acerca da natureza especifica dos warrants, em

particular, do facto de, por serem uma opção, estes poderem estar sujeitos a grandes

flutuações do seu valor de mercado ou mesmo a perderem todo o seu valor.

Antes de qualquer emissão ou operação de marketing relativas a warrants em França, o

emitente deve consultar a COB com uma antecedência adequada (não é estabelecido um

período específico).

f) Assembleia de titulares de warrants autónomos

Os titulares de uma mesma emissão de warrants autónomos podem reunir-se em

assembleia de titulares de warrants autónomos e nessa sede proceder à nomeação de um

representante comum (artigo 15º, alínea b) do Decreto-Lei nº 172/99, de 20 de Maio e

artigos 355º a 359º do Código das Sociedades Comerciais).

A lei francesa não dispõe sobre nenhum órgão equiparado a uma assembleia de titulares de

warrants.

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4. Critérios contabilísticos utilizados na preparação da informação económica e financeira

1) Especialização de exercícios

Os proveitos e custos reconhecem-se em função do período de vigência das operações, sendoregistados quando se vencem, independentemente do momento em que são cobrados ou pagos.

Em termos gerais, a aplicação do princípio da especialização de exercícios é idêntica em Portugal eem França.

2) Crédito vencido

Em Portugal são classificados em crédito vencido a totalidade dos créditos que se encontrem porregularizar após trinta dias sobre o seu vencimento. Em França, o prazo é de 3 meses, embora,tratando-se de empréstimos concedidos especificamente para efeitos imobiliários, o prazo aconsiderar é de 6 meses.

Em Portugal os juros de crédito vencido mantêm-se em proveitos, pelo período máximo de 3 mesesapós o que não sendo liquidados terão que ser anulados, a menos que exista uma garantia real quepermita cobrir esses juros para além do capital.

Quando o crédito vencido ultrapassa 25% do total do crédito, o total do crédito é registado emcrédito vencido. Adicionalmente, quando em Portugal as prestações de um empréstimo se venceme não são pagas, transitam para a classe de vencido mais antiga.

Em ambos os países, são considerados como vencidos todos os créditos sobre entidades que seapresentem em situação de falência.

3) Provisões

(i) Provisões específicas:

a) Em função da morosidade

Em Portugal, os activos classificados como vencidos são provisionáveis em função doperíodo de mora decorrido desde a data de vencimento:

De um a três meses *1%De três a seis meses 25%De seis meses a um ano 50%Mais de um ano 100%

*No caso do crédito ao consumo será de 1,5%.

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No caso de existirem garantias reais ou pessoais, estas percentagens de provisões aconstituir são alteradas em função do tipo de garantias (por exemplo, em Portugal,havendo garantia hipotecária, apenas após cinco anos é que se verifica a constituição daprovisão integral do crédito).

Em França não existem percentagens específicas para estas provisões, as mesmas sãoconstituídas em função do risco de falta de pagamento e das garantias apresentadas.

Finalmente, em ambos os países, não carecem de provisão específica os activos sobre aAdministração Central e outras entidades públicas.

b) Em função da subjectividade

Em Portugal constitui-se uma “Provisão para créditos de cobrança duvidosa” sempre que ocrédito vencido acrescido dos “write-offs” efectuados exceda em 25% o total dasresponsabilidades. Nesta situação, a taxa de provisão a aplicar não pode ser inferior a 50%da taxa média de provisão do crédito que se encontra vencido.

No que concerne a França, as provisões são constituídas casuísticamente, em função dascondições e riscos associados a cada caso, não existindo qualquer percentagem pré-definida.

c) Em função da restruturação da dívida

Tanto em Portugal como em França, se forem acordadas novas condições com o mutuárioe obtidas garantias adicionais ou pagos os juros, poderá um crédito vencido serconsiderado de novo como “vivo”.

(ii) Provisões genéricas:

Em Portugal, é obrigatória a constituição de uma provisão genérica de 1% a incidir sobre atotalidade do crédito vivo e das garantias e avales prestados. No caso de crédito aoconsumo é obrigatória a constituição de uma provisão genérica de 1,5%, a incidir sobre ocrédito ao consumo em situação de crédito “vivo”.

Em França, as provisões genéricas são feitas de forma a cobrir riscos potenciaisrelacionados com regiões geográficas, países ou um determinado grupo de bens.

4) Carteira de títulos

Em termos de classificação e registo não existem diferenças significativas entre os dois países,encontrando-se prevista a existência de três tipos de carteiras de títulos:

� de negociação;

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� de investimento;� a vencimento.

A primeira encontra-se valorizada a preços de mercado, enquanto que nas duas últimas, os títulossão registados ao custo de aquisição (os juros corridos se os houver são contabilizados na conta deProveitos a Receber). Adicionalmente, a carteira a vencimento prevê que os títulos se mantenhamaí classificados até ao momento do seu vencimento.

Em termos de valorização, não existem diferenças ao nível da carteira de negociação, na qual ostítulos são registados ao valor de mercado e as mais e menos valias potenciais são registadasdirectamente na demonstração de resultados. No entanto, em França, uma menos-valia éprovisionada quando se verifica uma descida da entidade emitente no “rating” que ponha em causao cumprimento da obrigação na data do vencimento.

Acresce, que no caso de títulos emitidos em moeda estrangeira, em ambos os países, as diferençasde câmbio são registadas directamente na demonstração de resultados.

Relativamente aos dividendos recebidos de títulos de negociação, o seu recebimento é registadopor contrapartida do custo de aquisição dos títulos respectivos, enquanto que nos restantes títulos ovalor dos dividendos é registado directamente na demonstração de resultados.

5) Títulos vendidos com acordo de recompra e comprados com acordo de revenda

Em ambos os países, os activos vendidos com acordo de recompra são valorizados da mesmaforma dos restantes títulos em carteira, enquanto que os títulos comprados com acordo de revendasão registados pelo preço contratado.

6) Opções

Os contratos de opções são contabilizados de acordo com os seguintes princípios, similares emambos os países:

� Os prémios pagos ou recebidos são registados no balanço.

� As opções contratadas em mercados organizados são valorizadas ao preço de mercado.

� No caso de opções contratadas em mercados não regulamentados, os prémios pagos ourecebidos permanecem no balanço até à data de expiração dos contratos. No caso de seestimarem perdas potenciais, estas deverão ser provisionadas.

7) Operações de cobertura

De uma forma geral, em ambos os países as operações destinadas a cobrir especificamente o riscode activos e passivos perfeitamente identificados, deverão ser valorizadas de acordo com os

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critérios de prudência, consistência e de gestão que permitam o acompanhamento sistemático daevolução dos activos ou passivos de base relativamente às operações de cobertura.

8) Fecho teórico de posições

Em Portugal, a valorização ao mercado apenas se aplica a determinadas posições de negociação,existindo outras para as quais apenas existe a obrigatoriedade de constituição de provisões quandose estimem perdas potenciais.

Em França, as diferenças de valorização de todas as posições são levadas a resultados a menos quea posição seja uma de cobertura.

9) Participações financeiras

Em ambos os países encontram-se previstos três métodos de consolidação das participaçõesfinanceiras:

� método da integração global;� método da equivalência patrimonial;� método da consolidação proporcional.

Não existem diferenças significativas de classificação, registo ou outras entre os dois países nestaárea.

No caso da aquisição de participações financeiras que dão origem a goodwill, este deverá seramortizado nas demonstrações financeiras, num período que em Portugal varia entre os cinco e osquarenta anos, ou alternativamente pode ser deduzido às reservas. Em França o período destaamortização não se encontra definido.

10) Acções próprias

Em ambos os países são registadas ao custo de aquisição. Ganhos e perdas resultantes de operaçõescom acções próprias são registados na rubrica “Ganhos e perdas em operações financeiras”.

11) Activos e passivos expressos em moeda estrangeira

Em Portugal e França, os activos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos namoeda nacional ao câmbio oficial de divisas à data do balanço, divulgado a título indicativo peloBanco de Portugal e pelo Banco de França, respectivamente.

As mais e menos valias apuradas na conversão dos saldos em moeda estrangeira são reflectidas nademonstração de resultados, excepto no que se refere às operações a prazo, as quais são reavaliadasàs taxas de câmbio de mercado para os prazos residuais das operações. As diferenças de

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reavaliação destas operações são registadas em contas de balanço por contrapartida de contas deresultados.

12) Imobilizações corpóreas

Em Portugal, o imobilizado é registado ao custo de aquisição e reavaliado ao abrigo dasdisposições legais aplicáveis. O aumento do valor líquido do imobilizado, resultante dasreavaliações, é registado numa rubrica de reservas.

Em França o imobilizado é registado ao custo de aquisição e amortizado de acordo com o métododas quotas constantes ou das quotas degressivas. Não há possibilidade de reavaliações doimobilizado, excepto quando se tratem de ajustamentos contabilísticos resultantes de alteraçõesmonetárias, nomeadamente, as resultantes de elevados índices de inflação.

13) Bens arrematados

Os activos recebidos em dação em cumprimento, obtidos por recuperação de créditos vencidos, sãoregistados pelo valor total da dívida extinta, devem ser ajustados ao valor de mercado, mas não sãoamortizados. Em Portugal, são constituídas provisões para as menos-valias potenciais apuradas,quando o valor esperado de realização é inferior ao contabilístico.

Não existe nenhuma indicação específica para o tratamento de bens arrematados em França.

14) Imobilizações incorpóreas

Os elementos do activo imobilizado incorpóreo são registados ao custo de aquisição. Em Portugalestes custos são amortizados pelo método das quotas constantes num período de três anos.

Em França são amortizados da seguinte forma:

� Gastos incorridos com a modernização de sistemas informáticos ou direitos de acesso adeterminados mercados – por um período de 5 anos.

� Marcas registadas (“trademarks”) e marcas comercializadas (“brands”) – por um períodode 20 anos.

15) Impostos

Em Portugal e em França são apurados e contabilizados impostos diferidos, resultantes dediferenças temporárias significativas entre os resultados contabilísticos e fiscais. Um activo deimpostos diferidos é registado apenas quando existe a certeza de uma futura utilização deste activo.

16) Pensões de reforma, invalidez e sobrevivência

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Em conformidade com o Acordo Colectivo de Trabalho Vertical (ACTV) que vigora para o sectorbancário, os bancos são responsáveis pelo pagamento das pensões de reforma, invalidez esobrevivência aos seus empregados ou às suas famílias, uma vez que, de uma forma geral, osmesmos não se encontram integrados no sistema nacional de Segurança Social. Quando osempregados estejam inscritos no sistema nacional de Segurança Social, a responsabilidade dosbancos consiste apenas no pagamento de complementos. As pensões são pagas em função dotempo de serviço prestado pelos trabalhadores e da respectiva retribuição à data da reforma, sendoactualizadas com base nas remunerações vigentes para o pessoal no activo.

O enquadramento legal para cobertura das responsabilidades referidas anteriormente foi definidopelo Banco de Portugal através do seu Aviso nº 12/2001, de 9 de Novembro, do qual os aspectoscom maior impacto são os seguintes:

(i) Reconhecimento do acréscimo das responsabilidades por pensões de reforma como umpassivo da instituição, com excepção das responsabilidades por serviços passados depessoal no activo em 31 de Dezembro de 1994, cuja data de reforma tenha ocorrido após31 de Dezembro de 1997;

(ii) Relevação da contrapartida desse reconhecimento como um custo do exercício, como umactivo ou um passivo a amortizar ao longo de vários exercícios, ou, ainda, para os valoresque se situem dentro de um determinado limite, como uma flutuação de valores.

(iii) Obrigatoriedade do financiamento das responsabilidades por pensões de reforma esobrevivência através de fundos de pensões;

(iv) Obrigatoriedade de financiamento integral das responsabilidades por pensões empagamento e de um nível mínimo de financiamento de 95% das responsabilidades porserviços passados de pessoal no activo.

(v) Possibilidade de diferimento do custo associado ao acréscimo de responsabilidadesresultantes de programas de reformas antecipadas e de alterações dos pressupostosactuariais e financeiros;

(vi) Exigência da divulgação de um conjunto de informações no anexo às contas anuais,designadamente sobre a descrição dos planos de pensões, os pressupostos actuariais efinanceiros utilizados, o valor das responsabilidades, o valor do fundo de pensões,desdobramento dos custos do exercício, etc.

Em França, os bancos provisionam integralmente as suas obrigações com pensões com base emcálculos actuariais. Os compromissos com pensões relativamente aos funcionários actuais devemser relevados nas demonstrações financeiras. Não é obrigatório provisionar responsabilidades compensões relativamente aos actuais funcionários. Contrariamente os benefícios a atribuir aosfuncionários já reformados devem ser integralmente provisionados.

17) Fundo de Garantia de Depósitos

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As instituições de crédito com sede em Portugal são obrigadas a contribuir para o Fundo deGarantia de Depósitos, o qual tem por objecto o reembolso dos depósitos constituídos. O valor dacontribuição anual é calculado por aplicação de uma taxa sobre o valor médio dos saldos mensaisdos depósitos do ano anterior. O valor a aplicar é definido anualmente pelo Banco de Portugal,existindo a possibilidade de uma percentagem da contribuição anual ser assumida através decompromisso irrevogável.

Em França, a contribuição para o Fundo de Garantia de Depósitos é realizada em função danatureza dos depósitos recebidos pelos próprios bancos. Uma parte das contribuições para o fundopode ser reembolsada se, durante um período determinado, não se verificar qualquer falência nosector. Não existe regra ou orientação específica para a contabilização destascontribuições/depósitos, embora a prática seguida pelo sector seja a de considerar como um activoas contribuições susceptíveis de virem a ser reembolsadas, sendo a parte remanescente consideradacomo despesa.

18) Provisões para risco país

Em Portugal, são sujeitos à constituição de provisões para risco-país todos os activos financeiros edemais elementos extrapatrimoniais sobre residentes de países considerados de risco emconformidade com a classificação definida pelo Banco de Portugal.

Em França, a provisão para risco país é baseada numa análise da situação económica de cada país,no tipo de compromissos detidos nesse país e numa avaliação do risco, tendo em consideração oscritérios anteriores. A provisão para risco país não é feita em conformidade com qualquerclassificação definida pelo banco central.

19) Operações de locação financeira

Em Portugal, as operações de locação financeira são registadas da seguinte forma:

� Como locatário, os activos são registados, por igual montante, no activo imobilizado e nopassivo, processando-se as correspondentes amortizações. As rendas dos contratos sãodesdobradas de acordo com o respectivo plano financeiro, reduzindo-se o passivo pela parterelativa à amortização do capital. Os juros suportados são registados como custos financeiros;

� Como locador, os activos são registados no balanço como crédito concedido, sendoreembolsado através das amortizações de capital constantes do plano financeiro dos contratos.Os juros incluídos nas rendas são registados como juros e proveitos equiparados.

Em França, os procedimentos são bastante similares aos adoptados em Portugal.

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ADENDA À PÁGINA 276 DO PROSPECTO DE REFERÊNCIA RELATIVAAOS RESPONSÁVEIS PELA INFORMAÇÃO:

Nos termos dos artigos 149.º e 243.º do Código dos Valores Mobiliários, são tambémresponsáveis pela informação contida no Prospecto:

- A Société Générale;

- Os membros do órgão de administração do Emitente, em 23 de Abril de 2003:

Daniel Bouton Presidente e Chief Executive Officer da SociétéGénérale

Philippe Citerne Chief Executive Officer da Société Générale

Marc Viénot Presidente Honorário da Société Générale

Euan Baird (1) Presidente do Conselho de Administração daRolls Royce

Pierre Bilger Director da Sociedade (Corporate Director)

Jacques Calvet (1) Director da Sociedade (Corporate Director)

Yves Cannac (1) Membro do Conselho Económico e Social

Elie Cohen (1) Professor na Université de Paris-Dauphine

Robert A. Day Presidente e Chief Executive Officer do TCWGroup Inc.

Antoine Jeancourt-Galignani (1) Presidente e Chief Executive Officer da Gecina

Elisabeth Lulin (1) Fundadora e Chief Executive Officer daParadigmes et Caetera

Meiji Life Insurance Company (1) representada por Kenjiro Hata. Presidente e Chief Executive Officer da Meiji Life Insurance Company

Patrick Ricard (1) Presidente e Chief Executive Officer da Pernod-Ricard

Anthony Wyand Director Executivo da AVIVA

Gérard Baude Director eleito pelos funcionários da Société Générale

Philippe Pruvost Director eleito pelos funcionários da Société Générale

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Marc Sonnet Director eleito pelos funcionários da SociétéGénérale

____________________________________________________________________(1) Director independente, de acordo com os critérios de independência definidos no relatório AFEP-MEDEF de Setembro de

2002, não tendo qualquer relação com uma sociedade do Grupo que possa comprometer a sua autonomia da vontade.

No âmbito da responsabilidade que lhes é atribuída nos termos do disposto nos artigos149.º e 243.º do Código dos Valores Mobiliários, as pessoas e entidades indicadas sãoresponsáveis pela completude, veracidade, actualidade, clareza, objectividade e licitudeda informação contida no Prospecto de Referência, à data da sua publicação.

Nos termos do artigo 149.º do Código dos Valores Mobiliários, a responsabilidade dosRevisores Oficiais de Contas é limitada à informação económica e financeira por elescertificada.