comparação de um novo desenho de retalho com o desenho de retalho triangular utilizado...

37
Comparação de um novo desenho de retalho com o desenho de retalho triangular utilizado rotineiramente na cirurgia de terceiro molar Yolcu U, Acar AH. Comparison of a new flap design with the routinely used triangular flap design in third molar surgery, Int J Oral Maxillofac Surg (2015) UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Faculdade de Odontologia Programa de Educação Tutorial Bolsista: Daniela Fiuza Salvador – BA 2015

Upload: pet-odontologia-ufba

Post on 21-Jan-2018

439 views

Category:

Health & Medicine


0 download

TRANSCRIPT

Comparação de um novo desenho de retalho com o desenho de retalho triangular utilizado rotineiramente na

cirurgia de terceiro molar

Yolcu U, Acar AH. Comparison of a new flap design with the routinely used triangular flap design in third molar surgery, Int J Oral Maxillofac Surg (2015)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIAFaculdade de Odontologia

Programa de Educação TutorialBolsista: Daniela Fiuza

Salvador – BA2015

IntroduçãoOs terceiros molares inferiores, estão presentes em 90% da população, com 33%apresentando pelo menos um terceiro molar impactado.

A remoção do 3º molar é a operação mais realizada em cirurgia oral e maxilofacial.

As morbidades associadas com a remoção cirúrgica de um 3º molar impactadoainda representam um grande problema para cirurgiões e pacientes.

Implicações médicas, legais e econômicas importantes.

KIRTILOGLU, T. et al, 2007; NAGESHWAR., 2002; SILVA, J. L. et al, 2011;KARACA, I. et al, 2007; FREUDLSPERGER, C. et al, 2012; KUMAR, B. S. et al, 2013

BAQAIN, Z. H. et al, 2012

Introdução

Muitas abordagens cirúrgicas têm tentado minimizar essas complicações, tais como o usode drenos, diferentes técnicas de fechamento da ferida, e vários desenhos de retalhos.

Em procedimentos cirúrgicos orais, é desejável realizar a incisão no mucoperiósteo. Muitosnão seguem esta regra, resultando em uma alta incidência de deiscência da mucosa.

O retalho bucal é muitas vezes escondido na região da base e a organização do coágulonessa região pode ser interrompida.

A área cirúrgica é deixada sem proteção contra agentes patogênicos orais e os resíduos dealimentos com risco de desenvolvimento de alveolite.

NAGESHWAR., 2002; KUMAR, B. S. et al, 2013; GOLDSMITH, S. M. et al, 2012; DOLANMAZ, D. et al, 2013; JAKSE, N. et al, 2002; KIRK, D. G. et al, 2007.

Cicatrização secundária

NAGESHWAR, 2002; GOLDSMITH, S. M. et al, 2012; DOLANMAZ, D. et al, 2013; JAKSE, N. et al, 2002; SANDHU, A., SANDHU, S., KAUR, T., 2010

Introdução

A deiscência da ferida existente na borda distal do segundo molar, provavelmentese estende no período de tratamento pós-cirúrgico.

Isto pode conduzir a um elevado nível e duração da dor pós-operatória edesconforto.

Potenciais complicações periodontais na borda distal do segundo molar tambémpodem ocorrer.

NAGESHWAR, 2002; GOLDSMITH, S. M. et al, 2012; DOLANMAZ, D. et al, 2013; JAKSE, N. et al, 2002; SANDHU, A., SANDHU, S., KAUR, T., 2010

Introdução

Uso do fechamento primário da ferida após a cirurgia de terceiro molar inferiorpara obter uma cicatrização mais rápida da mucosa e uma maior regeneraçãoóssea.

Várias incisões e técnicas de retalho, cada uma com variações, ter sido executadona cirurgia de terceiro molar.

O retalho envelope e o retalho triangular são os mais comumente usados e são osdesenhos de retalho preferidos na cirurgia de terceiro molar impactado.

DOLANMAZ, D. et al, 2013; KIRK, D. G. et al, 2007.

GOLDSMITH, S. M. et al, 2012; DIMITROULIS, G., 2001; DUBOIS, D. D. et al, 1982

O objetivo deste estudo foi comparar um novo desenho de retalho com o desenho do retalho triangular de base vestibular utilizado rotineiramente na remoção cirúrgica

de terceiros molares inferiores impactados.

Objetivo

Materiais e Métodos

Estudo prospectivo, randomizado realizado no Depart. de Cirurgia e TraumatologiaBucomaxilofacial da Faculdade de Odontologia da Universidade de Inonu.

22 pacientes com terceiros molares inferiores impactados, bilaterais, mesio-angulados e retidos em osso.

Critérios de exclusão:

História de doença

sistêmica

Uso de medica-mentos

Má higiene bucal e

condição dentária e

periodontal comprometi-

da

Hábito tabagista

Alergia ou contra-

indicaçõesas drogas

ou anestésicos usados no

estudo

Gravidez ou

lactação

Local de inflamação

ou patologia na cavidade

oral

Materiais e Métodos

Antes do procedimento, cada

participante foi informado sobre o

protocolo do estudo cirúrgico e pós-

operatório.

Termo de Consentimento

O estudo foi aprovado pelo comitê de ética

relevante.

Todos os procedimentos cirúrgicos foram

realizados pelo mesmo cirurgião.

Para cada paciente, os dentes impactados

foram removidos em duas sessões utilizando

os dois modelos de retalhos diferentes. Com 4 semanas de intervalo entre elas.

Materiais e Métodos

O desenho do retalho e o lado da boca operado foram

aleatoriamente designados para

cada paciente usando envelopes preparados com

antecedência.

Antes de iniciar o procedimento, a cavidade oral foi

lavado com solução diluída de

iodopovidona durante 30s.

3 ml de HCl ArticaÍna4% com 1: 200.000 de Epinefrina foi usado

como agente anestésico local para o

bloqueio do Nervo Alveolar Inferior e do

Nervo Lingual, juntamente com a

infiltração vestibular.

Os retalhos foram feitas usando as duas

técnicas.

Para a técnica A (n = 22 dentes), os dentesimpactados foram removidos usando umretalho triangular de base vestibular.

Uma incisão foi feita a partir da borda anterior doramo mandibular para a superfície distal dacúspide disto-vestibular do 2º molar.

A incisão foi contínua, com uma incisão verticalde alívio, oblíqua para o fórnice vestibular,alinhado com a cúspide mesio-vestibular do 2ºmolar.

Materiais e Métodos

SZYMD, L., 1971

Para a técnica B (n = 22 dentes), um retalhotriangular de base lingual foi usado no ladocontralateral do paciente.

Foi feita uma incisão adjacente à superfície distaldo 2º molar, e estendida ao longo do sulco para ocanto disto-vestibular do 2º molar.

Uma incisão vestibular oblíqua foi feita e estendidano fórnice vestibular, alinhada com a cúspidemesio-vestibular do 2º molar. E estendida para aborda anterior do ramo mandibular.

Materiais e Métodos

Um retalho mucoperiosteal foilevantado. O osso foi removido comuma broca esférica sob irrigaçãoabundante com solução salina estéril0,9%.

Quando necessário, o dente foiseccionado com uma broca de fissura.

Materiais e Métodos

Materiais e Métodos

O fechamento da ferida primária foirealizada utilizando fio de sutura deseda 4-0.

O retalho triangular de base vestibularfoi fechado com três pontos separadosdistal ao segundo molar e três pontosna linha de incisão perpendicular.

Materiais e Métodos

Para o retalho triangular de base lingual,a mesma técnica de sutura foi usado navertical, e a porção posterior da incisãofoi suturada com quatro pontosseparados.

Materiais e Métodos

Após a cirurgia, foram prescritos:paracetamol (500 mg, 3x ao dia, por 3 dias);

Gluconato de clorexidina / cloridrato de benzidamina para a lavagem da boca, 3x ao dia por 5 dias;

Os antibióticos não foram prescritos antes ou após o procedimento.

As suturas foram removidas no sétimo dia do pós-operatório.

Materiais e Métodos

Os pacientes foram avaliados nos dias 2, 7, 14, e 21 do pós-operatórioPelos parâmetros de dor, inchaço facial, abertura máxima da boca, deiscência de feridas, e outrasvariáveis.

Durante cada visita pós-operatória, os dados foram coletados e registrados pelomesmo cirurgião que desconhecia a técnica cirúrgica utilizada.

O trismo foi avaliado através da medição da máxima abertura inter-incisivo (emmm) - utilizando uma régua padrão, 2X.

Materiais e Métodos

O nível de dor pós-operatória foi avaliada utilizando uma escala visual analógica de10 cm (VAS), com 0 representando nenhuma dor e 10, uma dor excruciante.

Os pacientes marcaram a posição de sua dor na escala em 6h e 12h após aoperação e durante 7 dias, pela manhã, após a cirurgia.

A VAS foi convertida para um valor numérico por medição em mm.

Para a avaliação objetiva do inchaço, cinco distâncias foram medidas:(a) a distância a partir do ângulo da mandíbula para o canto lateral da boca;

(b) a distância a partir do ângulo da mandíbula para a curvatura alar nasal;

(c) a distância a partir do ângulo da mandíbula para o canto lateral do olho;

(d) a distância a partir do tragus ao pogônio;

(e) a distância a partir do tragus para o canto lateral da boca.

As medições foram realizadas 2X

Materiais e Métodos

(a + b + c + d + e) / 5

[(medição pré-operatória – medição pós-operatória) / medição pré-operatória] x 100

A presença de osteíte alveolar foi determinada clinicamente utilizando critérios deBlum, 2002.

Nos dias 7, 14 e 21 do pós-operatório, a cicatrização de feridas foi avaliada eregistrada como primária ou secundária, dependendo da presença ou ausência dadeiscência, respectivamente.

Cada abertura ao longo da incisão foi registrada como uma deiscência da ferida.

Materiais e Métodos

Materiais e Métodos

Análise EstatísticaOs dados foram analisados usando o IBM SPSS Statistics versão 21.0.

Os dados relativos a parâmetros individuais foram inicialmente testados para adistribuição normal pelo teste de Shapiro-Wilk.

Diferenças nos parâmetros individuais entre os grupos foram testadas usando um testet de amostra independente para as variáveis de distribuição normal e o teste U deMann-Whitney para as variáveis não normalmente distribuídas.

O teste de correlação de Pearson foi usado para avaliar se existia uma relaçãoestatisticamente significativa entre duas variáveis.

ResultadosUm total de 22 pacientes (16 mulheres e 6 homens), com idade entre 19 e 28 anosparticiparam do estudo.

O tempo médio necessário para realizar a cirurgia foi 18,23min para o grupo deretalho triangular de base vestibular e 20,41min para o grupo de retalho triangularde base lingual.

Dentes foram seccionados em 13 casos (59,1%) no grupo de retalho triangular debase vestibular e em 11 casos (50%) no grupo de retalho triangular de base lingual.

Resultados

Nível de DOR

Resultados

Máxima abertura de boca inter-incisal

Resultados

Edema facial

Resultados

Cicatrização de feridas de acordo com a técnica utilizada

Resultados

Foram identificados três casos de osteíte alveolar no grupo de retalho triangular de basevestibular. Houve apenas um caso no grupo de retalho triangular de base lingual.

No grupo de retalho triangular de base lingual, um paciente desenvolveu uma infecçãodentro da semana de avaliação e foi tratado com antibióticos e terapia anti-inflamatória.

As relações entre as morbidades pós-operatórias e diversas variáveis clínicas tambémforam avaliados e considerados estatisticamente insignificante.

Nenhum dos pacientes relatou quaisquer perturbações sensoriais do nervo lingual ou donervo alveolar inferior.

DiscussãoMuitos estudos sobre as morbidades da remoção cirúrgica de 3º molares inferioresimpactados têm sido realizados.

Complicações pós-operatórias da cirurgia de 3º molar impactado, tais como dor,inchaço, trismo e osteíte alveolar, afetam negativamente a qualidade de vida dopaciente.

Técnicas de retalhos diferentes, a utilização de drogas e de compressas de gelo,drenos cirúrgicos, e aplicações de laser têm sido utilizados para prevenir ouminimizar estas complicações pós-operatórias.

GOLDSMITH, S. M., 2012; KIRK, D. G., 2007; OGUNDIPE, O. K., UGBOKO, V. I.,OWOTADE, F. J., 2011; BIELSA, S. J. M., BAZAN, H. S.,PENARROCHA, D. M., 2008; OSUNDE, O. D., ADEBOLA R. A., SAHEEB, B. D., 2012

Discussão

Nageshwar, 2002, comparou o retalho envelope convencional modificado com oretalho em formato de vírgula

A dor, o edema e o trismo foram significativamente menores quando a técnica do retalho em formade vírgula foi usada.

Avaliação do efeito de um retalho em forma de vírgula e o retalho padrão (incisãode Ward) sobre a dor, inchaço e trismo após a cirurgia 3º molar impactado.

O retalho em forma de vírgula foi menos associado com o inchaço facial, e menores escores de dor etrismo.

No presente estudo verificou-se que houve uma diferença significativa na dor pós-operatória.

O fechamento de feridas da cirurgia de 3º molar pode ser de natureza primária ousecundária.

OBIMAKINDE, O. S., 2009

KUMAR, B. S., et al, 2013

Discussão

Diferentes métodos de obtenção da cicatrização secundária têm sido descritos naliteratura, que incluem a colocação de drenagem, a excisão da mucosa, a colocaçãodo fio de sutura único e a modificação na técnica de sutura.

OSUNDE, O. D., ADEBOLA, R. A., OMEJE, U. K., 2011

Facilita a drenagem de exsudato inflamatório e fluidos após a cirurgia e

ajuda na diminuição da dor pós-operatória e inchaço.

A cicatrização das feridas é tardia e o

tratamento pós-operatório é prolongado.

DUBOIS, D. D., et al, 1982OSUNDE, O. D., ADEBOLA, R. A., SAHEEB, B.D. , 2012

Discussão

No fechamento primário, o qual tem sido relacionado com a intensidade da dor einchaço pós-operatório, a cavidade da extração é coberta e selada hermeticamentecom um retalho da mucosa.

O fechamento primário precoce é desejado em certos casos: pacientes que tomambisfosfonatos, submetidos a radioterapia ou que são imunossuprimidos.

O fechamento primário tardio pode resultar em alveolite, infecção pós-operatória,e osteomielite.

Discussão

Deiscências podem levar ao desenvolvimento de alveolite, comprometer operiodonto do dente adjacente, e prolongar o pós-operatório.

Comparação dos efeitos do retalho envelope e baioneta na deiscência da ferida nopós-operatório.

A deiscência da ferida ocorreu significativamente mais frequente no grupo do retalho envelope(35%) quando comparado ao grupo do retalho baioneta (5%).

A deiscência da ferida foi desenvolvida em 57% dos casos em que foiutilizada o retalho em envelope, mas em apenas 10% dos casos em que foiutilizado o retalho triangular modificado.

SANDHU, A., SANDHU, S., KAUR, T., 2010

JAKSE N., et al, 2002

KIRTILOGLU T., I., 2007; KARACA, I., 2007; JAKSE, N., et al, 2002

Discussão

Danos ao nervo lingual após o a extração do 3º molar extração é uma complicaçãorara., porém mostra variabilidade entre os estudos clínicos.

Fatores de risco: profundidade e posição do dente impactado, variaçõesanatômicas e o desenho do retalho.

No presente estudo, a lesão do nervo lingual não ocorreu em nenhum dospacientes.

O retalho triangular de base lingual é mais seguro na prevenção da lesão do nervolingual, porque a incisão e dissecção são realizadas longe do lado lingual.

VALMASEDA, C. E., BERINI, A. L., GAY, E. C., 2000; WALTERS, H., 1995

VALMASEDA, C. E., BERINI, A. L., GAY, E. C., 2000; FIELDING, A. F., RACHIELE, D. P., FRAZIER, G., 1997

Discussão

Vários fatores de risco têm sido associados com a intensidade e frequência decomplicações pós-operatórias:

idade e sexo do paciente, medicamentos consumidos, hábito de fumar, grau de dificuldade narealização da cirurgia, duração da cirurgia, a experiência do operador, magnitude da ostetomia, e máhigiene oral.

Nenhuma relação entre as variáveis (sexo, duração da cirurgia, e secção do dente) eas complicações pós-operatórias (dor, inchaço, trismo, o tipo de cicatrização deferidas, e osteíte alveolar) foi encontrado no presente estudo.

FREUDLSPERGER, C., 2012; KUMAR, B. S., et al, 2013; BAQAIN, Z. H., 2012; DOLANMAZ, D., 2013

Discussão

Uma melhor cicatrização foi observada com o retalho triangular de base lingual.

Havia menos deiscência da ferida e menor potencial de infecção com este retalhoalternativo, mas no pós-operatório houve inicialmente uma dor maior.

Estudos maiores são necessários para determinar as vantagens e desvantagensdesta nova técnica de retalho na cirurgia de 3º molar.

Determinou-se que não houve diferença significativa entre o retalhotriangular de base lingual e o retalho triangular de base vestibulartradicional quanto as complicações no pós-operatório da cirurgia deterceiro molar impactado.

O novo desenho de incisão é preferível para a cirurgia de terceiro molarimpactado.

Conclusão

• 1. Kirtilog˘lu T, Bulut E, Su¨mer M, Cengiz I. Comparison of 2 flap designs in the peri-odontal healing of second molars after fully impacted mandibular third molar extrac-tions. J Oral Maxillofac Surg 2007;65: 2206–10.

• 2. Nageshwar. Comma incision for impacted mandibular third molars. J Oral Maxillofac Surg 2002;60:1506–9.• 3. Silva JL, Jardim EC, dos Santos PL, Pereira FP, Garcia Junior IR, Poi WR. Comparative analysis of 2-flap designs for extraction of mandibular third molar. J Craniofac Surg

2011;22:1003–7.• 4. Karaca I, Sims¸ek S, Ug˘ar D, Bozkaya S. Review of flap design influence on the health of the periodontium after mandibular third molar surgery. Oral Surg Oral Med Oral

Pathol Oral Radiol Endod 2007;104:18–23.• 5. Freudlsperger C, Deiss T, Bodem J, Engel M, Hoffmann J. Influence of lower third molar anatomic position on postoperative inflam-matory complications. J Oral Maxillofac

Surg 2012;70:1280–5.• 6. Kumar BS, Sarumathi T, Veerabahu M, Raman U. To compare standard incision and comma shaped incision and its influence on post-operative complications in surgical

removal of impacted third molars. J Clin Diagn Res 2013;7:1514–8.• 7. Baqain ZH, Al-Shafii A, Hamdan AA, Sawair FA. Flap design and mandibular third molar surgery: a split mouth randomized clinical study. Int J Oral Maxillofac Surg

2012;41:1020–4.• 8. Goldsmith SM, De Silva RK, Tong DC, Love RM. Influence of a pedicle flap design on acute postoperative sequelae after lower third molar removal. Int J Oral Maxillofac

Surg 2012;41:371–5.• 9. Dolanmaz D, Esen A, Isik K, Candirli C. Effect of 2 flap designs on postoperative pain and swelling after impacted third molar sur- gery. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral

Radiol 2013;116:244–6.• 10. Jakse N, Bankaoglu V, Wimmer G, Eskici A, Pertl C. Primary wound healing after lower third molar surgery: evaluation of 2 different flap designs. Oral Surg Oral Med Oral

Pathol Oral Radiol Endod 2002;93:7–12.• 11. Kirk DG, Liston PN, Tong DC, Love RM. Influence of two different flap designs on incidence of pain, swelling, trismus, and alveolar osteitis in the week following third

molar surgery. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod 2007;104:1–6.• 12. Sandhu A, Sandhu S, Kaur T. Comparison of two different flap designs in the surgical removal of bilateral impacted mandibular third molars. Int J Oral Maxillofac Surg

2010;39:1091–6.

Referências

• 13. Dimitroulis G. Handbook of third molar surgery. Melbourne: Butterworth-Hein- mann; 2001: 89–91. • 14. Dubois DD, Pizer ME, Chinnis RJ. Compar- ison of primary and secondary closure tech-niques after removal of impacted mandibular third molars. J Oral Maxillofac Surg

1982; 40:631–4. • 15. Szmyd L. Impacted teeth. Dent Clin North Am 1971;15:299–318.• 16. Blum IR. Contemporary views on dry socket (alveolar osteitis): a clinical appraisal of standardization, aetiopathogenesis and man-agement: a critical review. Int J Oral

Max-illofac Surg 2002;31:309–17.• 17. Ogundipe OK, Ugboko VI, Owotade FJ. Can autologous platelet-rich plasma gel enhance healing after surgical extraction of mandib-ular third molars? J Oral Maxillofac

Surg 2011;69:2305–10.• 18. Sanchis Bielsa JM, Herna´ndez-Baza´n S, Pen˜arrocha Diago M. Flap repositioning versus conventional suturing in third molar surgery. Med Oral Patol Oral Cir Bucal

2008;1:138–42.• 19. Osunde OD, Adebola RA, Saheeb BD. A comparative study of the effect of suture-less and multiple suture techniques on inflamma- tory complications following third

molar surgery. Int J Oral Maxillofac Surg 2012; 41:1275–9.• 20. Berwick WA. Alternate method of flap re-flection. Br Dent J 1966;21:295–6.• 21. Obimakinde OS. Impacted mandibular third molar surgery: an overview. Dentiscope 2009;16:2.• 22. Osunde OD, Adebola RA, Omeje UK. Man-agement of inflammatory complications in third molar surgery: a review of the litera-ture. Afr Health Sci 2011;11:530–7.• 23. Hashemi HM, Beshkar M, Aghajani R. The effect of sutureless wound closure on post-operative pain and swelling after impacted mandibular third molar surgery. Br J

Oral Maxillofac Surg 2012;50:256–8.• 24. Suarez-Cunqueiro MM, Gutwald R, Reich-man J, Otero-Cepeda XL, Schmelzeisen R. Marginal flap versus paramarginal flap in impacted third molar surgery: a

prospective study. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod 2003;95:403–8.• 25. Valmaseda-Castello´n E, Berini-Ayte´s L, Gay-Escoda C. Lingual nerve damage after third lower molar surgical extraction. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol

Endod 2000;90:567–73.• 26. Walters H. Reducing lingual nerve damage in third molar surgery: a clinical audit of 1350 cases. Br Dent J 1995;25(178):140–4.• 27. Fielding AF, Rachiele DP, Frazier G. Lingual nerve paresthesia following third molar surgery. A retrospective clinical study. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol

Endod 1997;84:345–8.

Referências