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PROSPECTO COMPLETO BARCLAYS FPR/E RENDIMENTO PROSPECTO COMPLETO FUNDO DE POUPANÇA REFORMA/EDUCAÇÃO BARCLAYS FPR/E RENDIMENTO 13 DE FEVEREIRO de 2003 A autorização do Fundo significa que a CMVM considera a sua constituição conforme com a legislação aplicável, mas não envolve da sua parte qualquer garantia ou responsabilidade quanto à suficiência, veracidade, objectividade ou actualidade da informação prestada pela sociedade gestora neste prospecto, nem qualquer juízo sobre a qualidade dos valores mobiliários que integram o património do fundo. PARTE I REGULAMENTO DE GESTÃO DO FUNDO 1

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PROSPECTO COMPLETO BARCLAYS FPR/E RENDIMENTO

PROSPECTO COMPLETO

FUNDO DE POUPANÇA REFORMA/EDUCAÇÃO BARCLAYS FPR/E RENDIMENTO

13 DE FEVEREIRO de 2003

A autorização do Fundo significa que a CMVM considera a sua constituição conforme com a legislação aplicável, mas não envolve da sua parte qualquer garantia ou responsabilidade quanto à suficiência, veracidade, objectividade ou actualidade da informação prestada pela sociedade gestora neste prospecto, nem qualquer juízo sobre a qualidade dos valores mobiliários que integram o património do fundo.

PARTE I REGULAMENTO DE GESTÃO DO FUNDO

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PROSPECTO COMPLETO BARCLAYS FPR/E RENDIMENTO

CAPÍTULO I INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O FUNDO, A SOCIEDADE GESTORA E OUTRAS ENTIDADES

Artigo 1º (O Fundo)

1. O fundo Barclays FPR/E Rendimento constitui-se, por tempo indeterminado, como fundo de poupança

reforma/educação, tendo como finalidade incentivar a poupança de longo prazo, completando os esquemas de segurança social existentes, quer os proporcionados pelo Estado, quer os de natureza privada. Complementarmente, proporciona uma forma acrescida de poupança das famílias, com o objectivo de fazer face às despesas inerentes à educação do respectivo agregado familiar.

2. A constituição do fundo foi autorizada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários em 18 de Novembro de 1999,

tendo iniciado a sua actividade a 24 de Novembro do mesmo ano. 3. A data da última alteração do prospecto foi a 13 de Fevereiro de 2003.

Artigo 2º (A Sociedade Gestora)

1. O fundo é administrado pela Barclays Fundos, S.A., com sede na Avenida da República nº 50, 3º andar, 1050-196

Lisboa. 2. A sociedade gestora constituiu-se sob a forma de sociedade anónima em 25 de Julho de 1990 e encontra-se registada na

CMVM como intermediário financeiro autorizado desde 26 de Julho de 1991. O capital social actual da sociedade é de 1.745.800 euros e encontra-se inteiramente realizado.

3. São funções da sociedade gestora: a) Actuar por conta dos participantes e no interesse exclusivo destes. b) Adquirir e alienar quaisquer valores e exercer os direitos directa ou indirectamente relacionados com os bens do fundo. c) Emitir, em ligação com o depositário as unidades de participação e autorizar o seu reembolso. d) Determinar valor da unidade de participação. e) Seleccionar os valores que devem constituir o fundo, de acordo com a política de investimento prevista no regulamento

de gestão e efectuar ou dar instruções ao Depositário para que este efectue as operações adequadas à execução dessa política.

f) Manter em ordem a escrita do fundo. g) Dar cumprimento aos deveres de informação estabelecidos por lei ou pelo regulamento de gestão. 4. A sociedade gestora e o depositário respondem solidariamente perante os participantes pelo cumprimento das obrigações

contraídas nos termos da lei e deste regulamento de gestão.

Artigo 3º (O Depositário)

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PROSPECTO COMPLETO BARCLAYS FPR/E RENDIMENTO

1. A entidade depositária dos valores mobiliários do Fundo é o Barclays Bank Plc, sucursal em Portugal, com sede na Avenida da República, nº 50, 2º andar, 1050-196 Lisboa, encontrando-se registado na CMVM como intermediário financeiro desde 29 de Julho de 1991. .

2. São funções da entidade depositária: a) Receber em depósito ou inscrever em registo os valores do Fundo, consoante sejam titulados ou escriturais. b) Efectuar todas as compras e vendas dos valores do Fundo de que a Sociedade Gestora o incumba, as operações de

cobrança de juros, dividendos e outros por estes produzidos, bem como as operações decorrentes do exercício de outros direitos de natureza patrimonial relativas aos mesmos valores.

c) Receber e satisfazer os pedidos de subscrição e de resgate de Unidades de Participação. d) Pagar aos participantes a sua quota-parte nos lucros do Fundo. e) Ter em dia a relação cronológica de todas as operações realizadas e estabelecer mensalmente o inventário discriminado

dos valores à sua guarda. f) Assumir uma função de vigilância e garantir perante os participantes o cumprimento do regulamento de gestão do fundo,

especialmente no que se refere à política de investimento. g) Assegurar que a venda, a subscrição, o resgate e a anulação das unidades de participação sejam efectuados de acordo com

a lei e o regulamento de gestão. h) Assegurar que o cálculo do valor das Unidades de Participação se efectue de acordo com a lei e o regulamento de gestão. i) Executar as instruções da entidade gestora, salvo se forem contrárias à lei ou ao regulamento de gestão. j) Assegurar que nas operações relativas aos valores que integram o Fundo a contrapartida lhe seja entregue nos prazos

conformes à prática do mercado. k) Assegurar que os rendimentos do Fundo sejam aplicados em conformidade com a lei e o regulamento de gestão. 3. A sociedade gestora e o depositário, no exercício das suas funções, devem agir de modo independente e no exclusivo

interesse dos participantes. 4. A sociedade gestora e o depositário respondem solidariamente perante os participantes pelo cumprimento das obrigações

contraídas nos termos da lei e deste regulamento de gestão.

Artigo 4º (As Entidades Colocadoras)

1. A entidade colocadora das unidades de participação do fundo junto dos investidores é exclusivamente a entidade

depositária. 2. O fundo é comercializado em todos os balcões e banco telefónico do Barclays Bank Plc, sucursal em Portugal. CAPÍTULO II POLÍTICA DE INVESTIMENTO DO PATRIMÓNIO DO FUNDO/POLÍTICA DE

RENDIMENTOS

Artigo 5º (Politica de investimento)

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PROSPECTO COMPLETO BARCLAYS FPR/E RENDIMENTO

1. O Fundo é composto por obrigações e outros títulos de dívida admitidas à cotação em bolsas de Estados membros da União Europeia, participações em instituições de investimento que excluam o investimento em acções, instrumentos representativos de dívida de curto prazo, depósitos bancários ou outros activos de natureza monetária.

2. O investimento em obrigações e outros títulos de dívida ascenderá a um mínimo de 60% do valor global líquido do

Fundo. Conjuntamente, aplicar-se-ão os seguintes sub-limites:

a) pelo menos 50% do património líquido do Fundo aplicar-se em títulos de dívida pública, outros fundos públicos e equiparados e títulos de dívida emitidos por empresas com rating igual ou superior a A da Standard & Poor’s (ou equivalente);

b) pelo menos 30% daquele património respeitará à componente de títulos de dívida pública e outros fundos públicos equiparados.

3. A eventual exposição cambial do fundo estará limitada a 10%. Sempre que se procedam a investimentos em activos não

denominados em euros para além deste limite, proceder-se-á a operações de cobertura de risco cambial. 4. O Fundo não efectua investimentos em acções. 5. O Fundo poderá investir até 20% do seu valor líquido global em unidades de participação de fundos de investimento

imobiliário, em conjunturas favoráveis a este tipo de aplicações. 6. A título acessório, o Fundo poderá deter meios líquidos na medida adequada para fazer face ao movimento normal de

resgate das Unidades de Participação e a uma gestão eficiente do Fundo. 7. O fundo pode estar totalmente investido em valores mobiliários que sejam emitidos ou garantidos por Estados Membros

da União Europeia e respeitem a, pelo menos, seis emissões diferentes.

Artigo 6º (Mercados)

1. As aplicações do Fundo serão efectuadas em valores mobiliários admitidos a cotação ou negociados, respectivamente no

mercado de cotações oficiais de uma bolsa de valores portuguesa ou de outro Estado membro da União Europeia.

Artigo 7º (Limites legais ao investimento)

1. Para além do referido no art. 5º (Política de Investimento), os activos representativos do fundo obedecem a limites legais,

no que respeita à composição da carteira, nomeadamente: a) Um máximo de 10% em instrumentos com natureza de obrigações, com excepção das participações em instituições de

investimento colectivo, que não se encontrem admitidos à negociação numa bolsa de valores ou em mercados regulamentados de Estados membros da União Europeia, ou noutros mercados de outros Estados membros da OCDE com funcionamento regular, reconhecidos e abertos ao público;

b) Um máximo de 20% em instrumentos representativos de dívida de curto prazo, depósitos bancários e outros instrumentos monetários;

c) No seu conjunto, os valores mobiliários e o papel comercial emitidos por uma mesma sociedade e os empréstimos concedidos a essa mesma sociedade não podem representar mais de 10%;

d) O limite fixado anteriormente é de 15% relativamente ao conjunto das sociedades que se encontrem entre si ou com a entidade gestora em relação de domínio ou de grupo, incluindo neste limite os depósitos em instituições de crédito em relação idêntica.

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PROSPECTO COMPLETO BARCLAYS FPR/E RENDIMENTO

2. O fundo não pode deter : a) mais de 10% das obrigações de uma mesma entidade emitente; b) mais de 10% das unidades de participação emitidas por um mesmo fundo de investimento. 3. O fundo não pode deter valores mobiliários emitidos por uma mesma entidade que representem mais de 5% do seu valor

líquido global. No entanto aquele limite poderá atingir 10%, desde que a soma dos valores mobiliários que excedem 5% nunca ultrapasse 40% do valor líquido global do fundo.

4. O limite referido no número 3 é elevado para 35% desde que os valores mobiliários sejam emitidos ou garantidos por um

Estado membro da OCDE ou por instituições internacionais de carácter público e que pertençam a um ou vários Estados membros da União Europeia.

5. A Sociedade Gestora poderá contrair empréstimos por conta de cada fundo até ao limite de 10% do valor líquido global

deste, por um período máximo de 120 dias, seguidos ou interpolados, num período de um ano.

Artigo 8º (Derivados, Reporte e Empréstimos)

1. O Fundo efectuará operações de swap de taxa de juro ou de divisas bem como utilizará futuros e opções sobre taxas de

juro, designadamente sobre contratos negociados na EURONEXT LISBOA e na EUREX, outros futuros padronizados, forwards e FRA´s, opções padronizadas, caps, floors e collars, para efeitos de cobertura do risco. Pontualmente, e sempre que o gestor acredite que pode melhorar o desempenho do fundo através de operações que não visem exclusivamente a cobertura de riscos, utilizará os instrumentos anteriormente mencionados. Neste caso, a soma das posições abertas não poderão exceder 10% do valor líquido global do fundo.

2. Podem ainda ser utilizados pelo fundo instrumentos financeiros derivados não negociados nos mercados mencionados

anteriormente, desde que: a) A contraparte seja uma instituição de crédito ou uma empresa de investimento habilitada para o efeito e sediada na União

Europeia ou num país terceiro, desde que, neste último caso, se encontre sujeita a regime de supervisão prudencial; b) Os contratos sejam celebrados por escrito, sem prejuízo do recurso a contratos tipo reconhecidos internacionalmente; c) Não prevendo os contratos referidos na alínea b) a possibilidade de resolução pela entidade gestora em termos não

excessivamente onerosos para o fundo, existam “market makers” que assegurem, nomeadamente, a divulgação diária de ofertas firmes de compra e venda.

3. Cada fundo pode ainda efectuar operações de empréstimo e de reporte sobre valores mobiliários, com vista a uma

adequada gestão do património de cada um deles, e nos termos do regulamento nº 10/98 da CMVM. 4. As operações de reporte e de empréstimos sobre valores mobiliários apenas podem ser realizadas se tiverem como

contraparte instituições financeiras legalmente autorizadas a exercer as funções de depositário de fundos de investimento, ou, nos termos dos Regulamentos nº 4/97 e 9/98 da CMVM, à EURONEXT LISBOA.

5. As condições gerais de cada uma daquelas operações devem estar estabelecidas em contrato quadro, no qual deverá

também mencionar o prazo da operação, que não poderá exceder um mês. 6. Relativamente a cada contraparte, salvo no caso em que a EURONEXT LISBOA assuma essa posição, as operações de

reporte, aferidas pelo valor absoluto das posições líquidas, não podem exceder, em cada momento, 25% do valor líquido global de cada Fundo.

Artigo 9º

(Regras de valorimetria e cálculo do valor da unidade de participação)

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1. A sociedade gestora calculará, no final de cada dia útil, o valor das unidades de participação, dividindo o valor líquido global do fundo pelas unidades de participação em circulação. O valor líquido global do fundo é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram o montante de comissões e encargos até ao momento da valorização da carteira.

2. O valor da unidade de participação atrás mencionado contempla todas as operações realizadas até às 17H00 desse dia, à

excepção das transacções efectuadas referente a obrigações e futuros em mercados estrangeiros, estando apenas reflectidas as efectuadas até ao final do dia anterior. A valorização dos activos em carteira é efectuada com base nos preços de mercado do próprio dia, de acordo com o disposto nos números seguintes.

3. Para efeitos de determinação dos preços aplicáveis aos valores mobiliários admitidos à negociação numa bolsa de valores

ou transaccionados num mercado regulamentado nos termos previstos na legislação dos fundos de investimento mobiliários, será utilizada a última cotação disponível no momento de referência de valorização atrás mencionado (17H00) divulgado pela entidade gestora do mercado onde os valores se encontram admitidos à negociação.

4. Para efeitos de determinação dos preços aplicáveis aos valores mobiliários não cotados, os quais poderão ser obrigações e

unidades de participação, adoptar-se-ão os seguintes critérios: a) Tratando-se de obrigações admitidas à negociação numa bolsa de valores mas que não tenham sido negociadas em bolsa

nos últimos trinta dias, ou que estejam em processo de admissão à cotação, utilizar-se-á, para cada um desses valores, o preço de oferta de compra oferecido por “market-makers”, difundido regularmente por meios de informação especializados (nomeadamente Reuters, Bloomberg ou equivalente), desde que o seu volume e preços de tais ofertas sejam representativos e tenham em conta o seu presumível valor de realização;

b) Tratando-se de obrigações não cotadas, utilizar-se-ão os preços de oferta de compra atrás mencionados difundidos por

aqueles meios de informação especializados anteriormente referidos, desde que o volume e preços de tais ofertas sejam representativas e tenham em conta o seu presumível valor de realização;

c) Nos casos anteriores e na ausência daqueles preços difundidos no dia, utilizar-se-ão os preços calculados através de

modelos de avaliação baseados na metodologia dos fluxos de caixa descontados, tendo em conta a evolução das taxas de mercado e dos prémios de risco dos emitentes.

d) Tratando-se de unidades de participação de fundos de investimento, utilizar-se-á o último valor disponível e divulgado à

data de referência da valorização. 5. Para efeitos da determinação do preço aplicável à valorização dos instrumentos representativos de dívida, emitidos por

prazos inferiores a um ano, será adoptado o custo de aquisição acrescido dos juros decorridos desde a data de aquisição até ao momento da valorização da carteira.

6. Para efeitos da determinação dos preços aplicáveis aos instrumentos derivados, adoptar-se-ão os seguintes critérios: i) A valorização dos instrumentos derivados negociados em mercados organizados far-se-à tendo em conta os

respectivos preços de referência; ii) No caso de instrumentos derivados não negociados em bolsa ou mercados regulamentados, a valorização será

efectuada tomando em conta os preços mencionados na alínea a) do número 4 do presente artigo. No caso de diferença entre o prazo residual dos instrumentos e os prazos estandardizados do mercado, preceder-se-à a um ajustamento do preço através de interpolação.

Artigo 10º (Comissões e encargos a suportar pelo fundo)

1. Para cobrir todas as despesas de gestão, a sociedade gestora cobrará uma comissão anual de 0,05% sobre o valor líquido

diário do fundo.

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2. Para remunerar os seus serviços, o depositário cobrará uma comissão anual de 0,95% sobre o valor líquido diário do fundo.

3. As comissões mencionadas anteriormente serão apuradas e reflectidas diáriamente no valor da unidade de participação,

sendo a cobrança ao fundo efectuada mensalmente. 4. As despesas relativas à compra e venda de valores por conta do fundo constituem encargos do fundo, nomeadamente,

taxas de bolsa, corretagem e encargos fiscais inerentes. 5. Os rendimentos provenientes dos proveitos líquidos das aplicações do fundo serão nele reinvestidos, o que se reflectirá

no valor líquido diário do fundo (fundo de capitalização). 6. É considerado encargo do fundo uma taxa - taxa de supervisão - devida à CMVM, a ser liquidada pela entidade gestora,

que incide sobre o valor líquido global de cada fundo correspondente ao último dia útil de cada mês. 7. Os custos inerentes a auditorias ao Fundo exigidas pela legislação em vigor são também considerados como encargos do

próprio Fundo. CAPÍTULO III UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO E CONDIÇÕES DE SUBSCRIÇÃO E

RESGATE

Artigo 11º (Unidades de Participação)

1. O fundo é dividido em partes de características idênticas e sem valor nominal, designadas por unidades de participação, as quais conferem direitos idênticos aos participantes.

2. As unidades de participação têm a forma escritural e são fraccionadas, para efeitos de subscrição e reembolso. 3. O valor da unidade de participação, para efeitos de constituição do fundo, foi de 10 euros. 4. O valor da unidade de participação a considerar para efeitos de subscrição é o último valor conhecido e divulgado

relativamente ao dia em que o respectivo pedido é aceite pelas entidades comercializadoras. 5. O valor da unidade de participação a considerar para efeitos de reembolso é o valor em vigor no dia útil seguinte ao do

pedido ou da data referida no pedido, aceite pelas entidades comercializadoras. Neste caso, o pedido de reembolso solicitado pelo participante é efectuado a um valor de unidade de participação desconhecido.

6. Os pedidos de subscrição e reembolso devem ser efectuados junto das entidades comercializadoras, até às 15H30 de cada

dia útil. Os pedidos efectuados após esta hora serão considerados como feitos no início do dia útil seguinte.

Artigo 12º (Condições de subscrição e reembolso)

1. O número mínimo de unidades de participação para efeitos de subscrição inicial e reforços subsequentes é o equivalente a

1250 euros. No caso de subscrições programadas ao longo do ano civil, aplicar-se-ão os seguintes mínimos: 125 euros para o plano de subscrições mensais, 375 euros para o plano de subscrições trimestrais e 750 euros para o plano de subscrições semestrais.

2. Para cobertura dos custos de subscrição, a sociedade gestora cobrará aos participantes, através das entidades

comercializadoras, uma comissão que incidirá sobre o valor da unidade de participação, de acordo com os seguintes critérios:

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MONTANTE SUBSCRITO: COMISSÃO

Valores inferiores a 50 000 euros 2% Valores iguais ou superiores a 50 000 euros 1,5%

3. A subscrição no fundo só se torna efectiva na data em que a importância correspondente ao preço de emissão da unidade

de participação seja integrada no fundo. 4. Para cobertura dos custos de reembolso, a sociedade gestora cobrará aos participantes, através das entidades

comercializadoras, uma comissão que incide sobre o valor da unidade de participação reembolsada, de acordo com a seguinte escala:

PRAZO DA APLICAÇÃO NESTE FUNDO

COMISSÃO

Até 5 anos 2% De 5 anos a 10 anos 1% Superior a 10 anos 0%

Quando (e somente se) a aplicação tenha resultado da movimentação ou saída das unidades de participação de outro fundo poupança reforma ou poupança reforma/educação, gerido pela Barclays Fundos, S.A., o prazo a considerar na tabela acima inclui o período decorrido no fundo anterior.

Para efeitos de determinação das comissões aplicáveis ao reembolso, serão primeira e consecutivamente consideradas as unidades de participação relativamente às quais tenha decorrido maior número de dias desde a subscrição.

5. Como valor mínimo para as comissões de subscrição ou reembolso (quando aplicável) fica fixado o montante de 5 euros. 6. Sempre que a sociedade gestora decida aumentar o nível das comissões de reembolso ou o agravamento das condições do

cálculo da mesma, esta só se aplica aos participantes que adquiram essa qualidade após a Comissão de Mercado de Valores Mobiliários ter autorizado tal alteração.

7. O pagamento do resgate de unidades de participação ao participante, por crédito em conta, será efectuado no quarto dia

útil após o respectivo pedido ter sido aceite pelas entidades comercializadoras.

Artigo 13º (Transferência)

1. O valor capitalizado das Unidades de Participação deste Fundo pode, a pedido expresso do participante e em qualquer

momento, ser transferido, total ou parcialmente, para um fundo de poupança reforma ou fundo poupança reforma-educação diverso do originário, não havendo lugar, por esse facto, à atribuição de novo benefício fiscal.

2. Incidirá sobre o valor da transferência quando o mesmo se destinar a outra Entidade Gestora, nos termos do nº 1 do

presente artigo, uma comissão incidente sobre o valor da Unidade de Participação, calculada de acordo com a seguinte tabela:

PRAZO DA APLICAÇÃO NESTE

FUNDO COMISSÃO

Até 5 anos 4% De 5 anos a 10 anos 3% Superior a 10 anos 2%

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3. No caso em que se trate de uma transferência proveniente de outra Entidade Gestora não há lugar a qualquer comissão

incidente sobre o valor a subscrever.

4. As movimentações entre Fundos de Poupança Reforma/Educação e/ou Fundos de Poupança Reforma, resultando na saída da totalidade das unidades de participação detidas de um dos fundos e a entrada do valor correspondente noutro fundo, ambos geridos pela Barclays fundos, S.A., estão isentas de quaisquer encargos.

Artigo 14º (Reembolso do Fundo)

1. O participante só pode exigir o reembolso do valor capitalizado do Fundo nas seguintes condições:

a) Reforma por velhice do participante;

b) Desemprego de longa duração do participante ou de qualquer dos membros do seu agregado familiar;

c) Incapacidade permanente para o trabalho do participante ou de qualquer dos membros do seu agregado familiar, qualquer que seja a sua causa;

d) Doença grave do participante ou de qualquer dos membros do seu agregado familiar;

e) A partir dos 60 anos de idade do participante;

f) Frequência ou ingesso do participante ou de qualquer dos membros do seu agregado familiar em curso do ensino

profissional ou do ensino superior, quando geradores de despesas no ano respectivo. 2. O reembolso efectuado ao abrigo das alíneas a), e) e f) e ainda das alíneas b) a d) quando o sujeito em cujas condições

pessoais se funde o pedido de reembolso se encontrasse, à data de cada entrega, numa dessas situações – desemprego, incapacidade ou doença grave - só se pode verificar quanto a entregas relativamente às quais já tenham decorrido pelo menos 5 anos após as respectivas datas de aplicação pelo participante. No que se refere exclusivamente ao reembolso efectuado ao abrigo das alíneas a) e e) do número anterior, não se aplica o prazo anteriormente mencionado desde que as referidas entregas tiverem ocorrido antes de 3 de Julho de 2002.

3. Decorrido, porém, o prazo de 5 anos após a data da primeira entrega, o participante pode exigir o reembolso da totalidade

do Fundo, ao abrigo das alíneas a), e) e f) e ainda das alíneas b) a d) quando o sujeito passivo em cujas condições pessoais se funde o pedido de reembolso se encontrasse, à data de cada entrega, numa dessas situações – desemprego, incapacidade ou doença grace - se o montante das entregas efectuadas na primeira metade da vigência do plano representar, pelo menos, 35% da totalidade das entregas.

4. Para efeitos das alíneas a) e e) do número 1, e sem prejuízo do disposto nos números 2 e 3, nos casos em que por força do

regime de bens do casal o Fundo seja um bem comum, revela a situação pessoal de qualquer um dos cônjugues, independentemente do participante, admitindo-se o reembolso quando ocorra reforma por velhice ou por obtenção da idade de 60 anos pelo cônjugue não participante.

5. O reembolso do Fundo pode ainda ser exigido a qualquer altura, fora das situações previstas nos números anteriores, nos

termos contratualmente estabelecidos e com as consequências previstas nos números 4 e 5 do artigo 21º do Estatutos dos Benefícios Fiscais.

6. Por morte, aplicam-se as seguintes regras quanto ao reembolso:

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a) Morte do participante: pode ser exigido o reembolso da totalidade do Fundo pelo cônjugue sobrevivo ou demais

herdeiros legitimários, independentemente do regime de bens do casal, salvo quando solução diversa resultar de testamento ou cláusula beneficiária a favor de terceiro, e sem prejuízo da instabilidade da legítima;

b) Morte do cônjugue do participante e por força do regime de bens do casal o Fundo é um bem comum: pode ser exigido o reembolso da quota-parte respeitante ao falecido pelo cônjugue sobrevivo ou demais herdeiros.

7. Para efeitos da alínea f) do número 1 do presente artigo considera-se:

a) Curso do ensino profissional: i) os que atribuem diploma equivalente ao do ensino secundário regular e qualificação profissional de nível III, ministrados em escola profissional pública ou privada, neste último caso desde que esta disponha de autorização de funcionamento: ii) os cursos de especialização tecnológica a que se refere a Portaria nº 989/99, de 3 de Novembro, alterada pelas Portarias nºs 698/2001, de 11 de Julho, e 392/2002, de 12 de abril, que atribuem qualificação profissional de nível IV.

b) Curso do ensino superior, os cursos conducentes directamente à atribuição de um grau académico (bacharel,

licenciado, mestre ou doutor), cujo funcionamento esteja autorizado, nos termos da lei aplicável: i) em estabelecimento de ensino superior público; ii) em estabelecimento de ensino superior particular ou cooperativo reconhecido de interesse público nos termos da lei;

iii) na Universidade Católica Portuguesa. 8. O reembolso ao abrigo da alínea f) do número 1 deste artigo só pode ser efectuado uma vez em cada ano e está sujeito

aos seguintes limites anuais, por educando: .

a) 2.500 euros , em caso de inscrição ou frequência de curso em estabelecimento de ensino situado:

i) no território do continente para os educandos com residência habitual no mesmo território; ii) nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira para os educandos com residência habitual na mesma

região da localização do estabelecimento de ensino;

b) 3.750 euros, em caso de inscrição ou frequência de curso em estabelecimento de ensino situado:

i) no território do continente para os educandos com residência habitual nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira;

ii) nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira para os educandos com residência habitual no território do continente;

iii) nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira para os educandos com residência habitual na outra Região Autónoma que não a da localização do estabelecimento de ensino.

c) 5.000, em caso de inscrição ou frequência de curso em estabelecimento de ensino situado no estrangeiro para os educandos com residência habitual no território continente ou nas Região Autónomas dos Açores e da Madeira.

9. A verificação das condições previstas para reembolso nos termos do número anterior deve ser efectuada através de cópia

do cartão de contribuinte do participante e atestados de residência do participante e do educando passados pela

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PROSPECTO COMPLETO BARCLAYS FPR/E RENDIMENTO

respectiva junta de freguesia e ainda de um dos seguintes documentos, consoante o caso, os quais deverão ser entregues à entidade gestora, conjuntamente com o pedido de reembolso das unidades de participação:

a) para o 1º ano do curso – recibo ou certificado de incrição, emitido pelo estabelecimento de ensino respectivo, com

expressa indicação do fim a que se destina;

b) para os anos subsequentes – certificado de frequência com aproveitamento no ano transacto, emitido pelo estabelecimento de ensino respectivo, com expressa indicação do fim a que se destina.

10. Só se pode verificar o reembolso, ao abrigo das alíneas a), e) e f) do número 1 do presente artigo, do montante capitalizado no Fundo que seja resultante de entregas efectuadas antes da transferência referida no número 1 do artigo 13º, quanto àquelas quantias relativamente às quais tenham decorrido pelo menos 5 anos após as respectivas datas de aplicação pelo participante, não sendo relevante o facto de os fundamentos invocados para o reembolso não se encontrarem previstos no plano de poupança de origem. CAPÍTULO IV DIREITOS E OBRIGAÇÕES DOS PARTICIPANTES

Artigo 15º (Direitos e obrigações do participante)

1. Os participantes têm direito nomeadamente a: a) Titularidade da sua quota-parte dos valores que integram o fundo, nomeadamente em caso de liquidação do mesmo. b) Susbcrever e reembolsar as unidades de participação de acordo com a lei e com o disposto neste regulamento de gestão. c) Receber o prospecto simplificado antes da subscrição do fundo, qualquer que seja a modalidade da sua comercialização. d) Obter o prospecto completo, junto da sociedade gestora, do depositário, qualquer que seja a modalidade de

comercialização do fundo. e) Aos relatórios anuais e semestrais do fundo que serão enviados sem encargos adicionais, por solicitação do participante. f) Ser ressarciados pela sociedade gestora dos prejuízos sofridos sempre que, em consequência dos erros imputáveis àquela,

ocorridos no processo de valorização e divulgação do valor da unidade de participação, a diferença entre o valor que deveria ter sido apurado de acordo com as normas aplicáveis e o valor efectivamente utilizado nas subscrições e resgates seja igual ou superior a 0,5% do valor da unidade de participação, sem prejuízo do exercício do direito de indemnização que lhe seja reconhecido, nos termos gerais de direito.

g) Ser informado, através de comunicação individual, da decisão da Sociedade gestora de liquidar o fundo, onde consta a indicação do prazo previsto para a conclusão do processo de liquidação.

h) Ser informado, através de comunicação individual, das alterações ao regulamento de gestão do fundo das quais resulte: i) um aumento das comissões a pagar pelo participante ou pelo fundo, com excepção do aumento da comissão de resgate; ii) a modificação substancial da política de investimento do fundo; iii) substituição da entidade gestora e/ou do depositário.

i) Efectuar a transferência das suas unidades de participação para outro Fundo de Poupança Reforma ou Poupança Reforma/Educação nos termos da lei e deste regulamento de gestão, conforme referido no artigo 13º.

2. A subscrição de unidades de participação implica por parte do participante a aceitação dos prospectos e confere à

sociedade gestora os poderes necesários para realizar os actos de administração do fundo. CAPÍTULO V CONDIÇÕES DE LIQUIDAÇÃO DO FUNDO E DE SUSPENSÃO DA EMISSÃO

E RESGATE DE UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO

Artigo 16º

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PROSPECTO COMPLETO BARCLAYS FPR/E RENDIMENTO

(Liquidação do fundo) 1. O fundo pode ser liquidado por decisão da sociedade gestora, fundada no interesse dos participantes. 2. A decisão de liquidação, assim que tomada, deverá ser imediatamente comunicada à Comissão do Mercado de Valores

Mobiliários e individualmente a cada participante e publicada no Boletim de Cotações da EURONEXT LISBOA, contendo a indicação do prazo previsto para a conclusão do processo de liquidação.

3. A decisão de liquidação determina a imediata suspensão das subscrições e resgates, pelo que a sociedade gestora deverá

promover a afixação, nos balcões do depositário, de um aviso destinado a informar o público sobre a situação de liquidação do fundo, indicando também o prazo referido no número anterior.

4. O prazo de liquidação não deve exceder 9 dias úteis, salvo se, mediante requerimento fundamentado da entidade gestora,

a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários autorizar um prazo superior. 5. Em caso algum os participantes poderão exigir a liquidação ou partilha do fundo. 6. O fundo não se pode liquidar sem que a Sociedade Gestora tenha assegurado a transferência do plano para outra entidade

competente para administrar fundos de poupança reforma. 7. A entidade gestora não pode dissolver-se sem primeiro ter garantido a continuidade de gestão do mesmo fundo por outra

entidade habilitada, não podendo lavrar-se a respectiva escritura enquanto não se demonstrar a transferência da gestão.

Artigo 17º (Suspensão da emissão e do resgate das unidades de participação)

1. Quando os pedidos de reembolso ou de transferência de Unidades de Participação excedam os de subscrição, num só

dia, 5%, ou, num período não superior a cinco dias seguidos, 10% do valor global do Fundo, a Sociedade Gestora poderá decidir a suspensão das operações de reembolso.

2. A entidade gestora poderá decidir suspender as operações de subscrição ou de reembolso quando apesar de não se

verificarem as circunstâncias previstas no número anterior, os interesses dos participantes o aconselhem. 3. Decidida a suspensão, a entidade gestora deve promover a afixação junto das entidades comercializadoras, em local bem

visível, de um aviso destinado a informar o público sobre a situação de suspensão e, logo que possível, a sua duração. 4. A suspensão do reembolso não determina a suspensão simultânea da subscrição, mas a subscrição de Unidades de

Participação só pode efectuar-se mediante declarações escritas do participante de que tomou prévio conhecimento da suspensão do reembolso.

5. A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, por sua iniciativa ou solicitação da entidade gestora, pode quando

ocorram circunstâncias excepcionais susceptíveis de perturbarem o normal funcionamento das operações inerentes ao funcionamento do Fundo ou de porem em risco os legítimos interesses dos investidores, determinar a suspensão da subscrição ou do reembolso das respectivas Unidades de Participação.

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PARTE II INFORMAÇÃO EXIGIDA NOS TERMOS DO Nº 2 DO ARTIGO 33º DO

DECRETO-LEI 276/94, DE 2 DE NOVEMBRO CAPÍTULO I OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE A SOCIEDADE GESTORA E OUTRAS

ENTIDADES 1. Outras informações sobre a Sociedade Gestora De acordo com os estatutos da sociedade gestora, os orgãos sociais são os seguintes, com a respectiva composição: a) Conselho de Administração:

- Alexander Hamilton Dyce – Presidente - João Vasco Pereira Martins Nunes – Vogal - Carlos Eduardo Pais e Jorge – Vogal - Francisco José Valente Hipólito dos Santos – Vogal - Alexandra Sofia Teixeira Bastos dos Santos Nogueira – Vogal

b) Orgão de Fiscalização:

- Bernardes, Sismeiro & Associados, Lda. SROC – Fiscal Único Efectivo - Carlos Marques Bernardes – Fiscal Único Suplente

c) Assembleia Geral

- Barclays Bank Plc, actualmente representado por António Carlos dos Santos Silva Santiago

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- Paulo Henrique Lowndes Marques – Secretário Os membros do Conselho de Administração, à excepção de João Vasco Pereira Martins Nunes e Alexandra Sofia Teixeira Bastos dos Santos Nogueira, integram a Direcção Geral do Barclays Bank Plc, entidade depositária dos valores do fundo. O Presidente do Conselho de Administração exerce o cargo como Presidente do Conselho de Administração do Barclays ACE e do Barclays II-Gestão Imobiliária, S.A..É ainda Gerente da Barclays-Sociedade Unipessoal e Mandatário Geral da Barclays Vida Y Pensionnes, Companhia de Seguros, S.A. Os membros Carlos Eduardo Pais e Jorge e Francisco José Valente Hipólito dos Santos exercem ambos os seguintes cargos: Vogais do conselho de Administração do Barclays ACE e do Barclays II-Gestão Imobiliária, S.A., Gerentes da Barclays-Sociedade Unipessoal e ainda Procuradores da Barclays Vida Y Pensionnes, Companhia de Seguros, S.A. O membro João Vasco Pereira Martins Nunes é ainda Procurador da Barclays Vida Y Pensionnes, Companhia de Seguros, S.A. O único accionista da Barclays Fundos, S.A., é o Barclays Bank Plc, sucursal em Portugal, detentor da totalidade do capital social. Os fundos geridos pela sociedade beneficiam da experiência adquirida pelo grupo Barclays nos 70 países onde está presente e em particular nos principais mercados financeiros onde tem fundos de investimento sob gestão. Sendo um dos maiores grupos financeiros mundiais, o Barclays tem sob gestão fundos especializados que cobrem o espectro de produtos disponíveis nos mercados mundiais transmitindo-se esta experiência às várias sociedades do grupo. A Sociedade Gestora não recorre a consultores externos de investimento. À data de 30 de Novembro de 2002, a sociedade gestora geria os seguintes fundos: FUNDOS BARCLAYS TIPO POLÍTICA VLGF EM Nº DE

INVESTIMENTO EUROS PARTICIPANTES Premier Tesouraria-FT Fundo de Tesouraria Euro 35%-85% VLGF em

valores mobiliários até 12 meses

26 778 492 963

Curto Prazo-FMM Fundo do Mercado Monetário Euro

35%-85% VLGF em valores mobiliários até 12 meses

193 081 421 6 045

Rendimento-FT Fundo de Tesouraria Euro 35%-85% VLGF em valores mobiliários até 12 meses

243 682 162 6 529

FPR/E Fundo de Poupança Reforma/Educação

>=50% VLGF títulos de dívida pública maoiritariamente de taxa fixa e< 25% acções

38 523 964 4 088

FPR/E Rendimento Fundo de Poupança Reforma/Educação

>=50% VLGF títulos de dívida pública

43 174 194 3 166

Premier Acções Portugal Fundo Acções Nacional Cerca de 90% VLGF em acções nacionais

8 957 477 1 008

Premier Obrigações Euro Fundo de Obrigações Taxa

Fixa >=50% VLGF obrigações de taxa fixa

13 856 679 628

Global Conservador-FF Fundo de Fundos Fundos tesouraria: <=50%VLGF Fundos obrigações:

11 209 878 592

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<=80%VLGF Fundos acções: <=40% VLGF

Global Moderado-FF Fundo de Fundos Fundos tesouraria: <=30%VLGF Fundos obrigações: <=70%VLGF Fundos acções: <=60% VLGF

4 936 457 314

FPA Fundo de Poupança Acções

Cerca de 90% VLGF em acções nacionais

20 821 764 3 949

Total de Fundos: 10 - - 605 022 488 -

2. Revisor Oficial de Contas do Fundo O Revisor Oficial de Contas do Fundo é a sociedade Belarmino Martins, Eugénio Ferreira & Associados, Lda. SROC, com sede na Avenida da Liberdade, 245 – 8ºC, 1269-035 Lisboa, cuja inscrição na Câmara de Revisores Oficiais de Contas é o nº 39. CAPÍTULO II DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO 1. Valor da unidade de participação O valor diário das unidades de participação é divulgado em todos os locais de comercialização do Fundo, sendo ainda publicado diáriamente no Boletim de Cotações da EURONEXT LISBOA. 2. Consulta da carteira do fundo A composição da carteira é publicada mensalmente no Boletim de Cotações da EURONEXT LISBOA. 3. Documentação do fundo Toda a documentação do fundo, nomeadamente o prospecto completo e prospecto simplificado, os relatórios anuais e semestrais encontram-se disponíveis nos locais de comercialização do fundo e na sede da sociedade gestora. No que respeita aos documentos de prestação de contas, anual e semestral, a sociedade gestora publicará no prazo de 2 meses e 1 mês, respectivamente, após a data a que se referem aqueles relatórios, um aviso no boletim de cotações da EURONEXT LISBOA mencionando que tais elementos encontram-se à disposição dos participantes nos locais de comercialização do fundo. 4. Contas do fundo As contas do fundo encerram anualmente com referência a 31 de Dezembro e semestralmente com referência a 30 de Junho de cada ano. As contas anuais são submetidas, juntamente com as contas da sociedade gestora e respectivo relatório anual, a uma certificação legal emitida pelo Revisor Oficial de Contas. Na certificação legal de contas anteriormente referida, o revisor oficial de contas deve pronunciar-se, nomeadamente, sobre a adequada avaliação efectuada pela entidade gestora dos valores do fundo, o cumprimento dos critérios de avaliação definidos

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no regulamento de gestão, o controlo de operações de valores mobiliários cotados efectuadas fora de bolsa e o controlo de movimentos de subscrição e de resgate de unidades de participação. Nos 2 meses seguintes à data de referência das contas anuais e no mês seguinte à data de referência das contas semestrais, estarão as mesmas disponíveis para consulta dos interessados nos locais já mencionados. CAPÍTULO III REGIME FISCAL Regime fiscal para o fundo Os rendimentos obtidos por fundos de poupança reforma/educação estão isentos de IRC, desde que se constituam e operem nos termos da legislação nacional. Ficam isentos de imposto municipal de isa e imposto sobre as sucessões e doações, por avença os fundos de poupança reforma/educação constituídos de acordo com a legislação nacional Regime fiscal para o participante 1. Sendo o participante um sujeito passivo de IRS, são dedutíveis à colecta de IRS 25% do valor aplicado no respectivo ano

em PPR, PPR/E ou PPE, com o limite máximo do menor dos seguintes valores: 5% do rendimento total bruto englobado e 661,41 euros por sujeito passivo não casado ou por cada um dos cônjugues não separados judicialmente de pessoas e bens, desde que, excepto em caso de morte do subscritor, não haja lugar a reembolso do montante em causa no prazo mínimo de cinco anos a contar da data dessas entregas.

2. As percentagens e os limites referidos no nº 1 são majorados, em função da idade do sujeito passivo a 1 de Janeiro do ano

em que efectua a aplicação, da seguinte forma: a) no caso de valores aplicados por sujeito passivo com idade compreendida entre 35 e 50 anos, inclusive, em 5%; b) no caso de valores aplicados pelo sujeito passivo com idade inferior a 35 anos, em 10%.

3. Sendo o participante uma pessoa colectiva, são dedutíveis à matéria colectável de IRC as contribuições das empresas a

favor dos seus trabalhadores até um máximo de 15% da massa salarial, conforme previsto no art. 40º alínea 2 do código do IRC. Estas contribuições não são consideradas rendimento de trabalho do colaborador a favor de quem são efectuados.

4. As importâncias pagas pelos fundos de poupança reforma/educação, mesmo nos casos de reembolso por morte do

participante, ficam sujeitos à tributação nos sefuintes termos: a) de acordo com as regras aplicáveis aos rendimentos da categoria H do IRS, incluindo as relativas a retenções na fonte,

quando a sua percepção ocorra sob a forma de prestações regulares e periódicas; b) de acordo com as regras aplicáveis aos rendimentos da categoria E do IRS, incluindo as relativas a retenções na fonte, em

caso de reembolso parcial ou total, devendo todavia observar-se o seguinte: - a matéria colectável é constituída por 1/5 do rendimento - a tributação é autónoma, sendo efectuada à taxa de 20%

5. A transmissão por morte de unidades de participação do fundo está isenta do imposto sobre sucessões e doações, quando

a favor do cônjugue sobrevivo ou de filhos/adoptados, no caso de adopção plena. 6. A fruição do benefício previsto no nº1 fica sem efeito, devendo as importâncias deduzidas, majoradas em 10% por cada

ano, ou fracção, decorrido desde aquele em que foi exercido o direito à dedução, ser acrescidas, consoante os casos, ao

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rendimento ou à colecta do IRS do ano da verificação dos factos, se aos participantes for atribuído qualquer rendimento ou for concedido o reembolso dos certificados, salvo, neste último, ocorrendo qualquer uma das situações definidas na lei.

7. A fruição do benefício previsto no nº 4 fica sem efeito quando o reembolso dos certificados ocorrer fora de qualquer uma

das situações definidas na lei, devendo o rendimento ser tributado autonomamente , à taxa de 20%, de acordo com as regras aplicáceis aos rendimentos da categoria E de IRS, incluindo as relativas a retenções na fonte, sem prejuízo da eventual aplicação das alíneas a) e b) do nº 3º do artigo 5º do CIRS quando o montante das entregas pagas na primeira metade de vigência do plano representar pelo menos 35% da totalidade daquelas.