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Colégio Estadual Humberto de Campos - EFMNP Rua João Polini, 560 Querência do Norte PR FONE: (44) 3462-1232 e-mail: [email protected] 39 PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES

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PROPOSTAS PEDAGÓGICAS

CURRICULARES

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DISCIPLINA DE ARTE

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ARTE

APRESENTAÇÃO

No decorrer deste estudo destacamos alguns pontos do desenvolvimento da Arte no âmbito

escolar, permitindo aprofundar a compreensão sobre a posição atual do ensino de Arte.

- 1549 a 1759 – No território do Brasil Colônia e principalmente onde hoje é o Estado do

Paraná, ocorreu, nas cidades, vilas e missões jesuíticas a primeira forma registrada de arte na

educação. A congregação católica denominada Companhia de Jesus (Jesuítas), instruída na contra-

reforma, veio ao Brasil e desenvolveu uma educação de tradição religiosa para todas as camadas

sociais. Nas missões das comunidades indígenas, realizou um trabalho de catequização com os

ensinamentos de artes e ofícios, através da retórica, literatura, escultura, pintura e artes manuais.

Essa arte era de tradição da alta idade média e renascentista européia.

- 1792 a 1800 – Com influência do projeto iluminista, que rompeu com o teocentrismo

medieval, propondo a razão como a salvação do ser humano (antropocentrismo), o governo do

Marquês de Pombal extingue o currículo dos Jesuítas e apresenta a primeira Reforma Educacional

Brasileira – Reforma Pombalina – que dá ênfase ao ensino da ciência com o objetivo de desenvolver

o Brasil. O ensino de Arte se torna irrelevante e apenas o desenho, associado à matemática, é

considerado importante. Neste período são implantadas as aulas régias, que eram aulas avulsas que

supriam as disciplinas antes oferecidas pelos jesuítas.

- 1808 – A família real, fugindo da invasão de Napoleão Bonaparte a Portugal, vem para o

Brasil e D. Jaó VI inicia uma série de obras e ações para acomodar, em termos materiais e culturais,

a corte portuguesa. Entre estas ações está o convite a vários artistas para virem ao Brasil com a

finalidade de instituírem escolas der arte e promover um ambiente cultural aos moldes europeus.

-1816 a 1826 – Chega ao Brasil um grupo de artistas franceses encarregado da fundação

da Academia de Belas-Artes (1826), na qual os alunos poderiam aprender as artes e ofícios

artísticos. Esse grupo ficou conhecido como Missão Francesa e obedecia ao estilo neoclássico,

propondo a volta aos padrões da arte clássica. O ensino fundamentava-se no culto à Beleza Clássica,

centrado nos exercícios de cópia e reprodução de obras consagradas. No Brasil, apesar dos artistas

já estarem desenvolvendo uma Arte Barroca, com características próprias, sofrem a imposição do

neoclassicismo.

Os artistas europeus pertenciam a um ambiente que valorizava a liberdade e igualdade

entre os homens e vieram trabalhar para um regime monárquico e escravista. Nesse sentido, suas

obras são consideradas, por alguns autores, como um neoclassicismo constrangido.

A partir deste período, foram disseminadas as aulas domiciliares de piano. As mulheres

podiam finalmente ter contato com a arte, no caso, aprendendo a tocar esse instrumento.

Em 1886, no Paraná, iniciou-se um processo de constituição da “Escola Profissional

Feminina”, oferecendo, além de desenho e pintura, cursos de corte e costura, flores e bordados, que

faziam parte da formação da mulher.

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- 1890 – Surge a primeira reforma educacional e o primeiro currículo do Brasil República.

Entre conflitos de idéias positivistas e liberalistas, Benjamim Constant, responsável pelo texto da

reforma, direciona o ensino, novamente, para a valorização da ciência e da geometria, propagando o

ideário no Brasil.

- 1920 – Em contraposição a todas as formas anteriores de ensino que impõem modelos

que não correspondem à cultura dos alunos – como a arte medieval e renascentista dos Jesuítas

sobre a arte indígena, ou da cultura neoclássica da Missão Francesa sobre uma arte Barroca com

características brasileiras e uma arte popular em formação – inicia-se um movimento de valorização

da cultura nacional, expressada na educação pela escola nova.

Esse movimento valorizava a cultura do povo, pois entendia que, em toda a História dos

povos que habitavam o território onde hoje é o Brasil, sempre ocorreram manifestações artísticas.

Considerava também, que a partir do processo de colonização, a arte indígena, arte medieval e

renascentista européia e a arte africana (cada uma com suas especificidades) constituíram-se na

matriz da cultura popular brasileira.

-1922 – A Semana de Arte Moderna é considerada um marco importante para a cultura

brasileira e os movimentos nacionalistas. A semana de 22 influenciou os artistas brasileiros e estes

tiveram como ponto de partida, para seus trabalhos, as raízes nacionais. Neste período, foi valorizado

o ensino da arte para a educação das crianças. Através da expressividade, espontaneidade e a

criatividade. Esta valorização da arte encontrou espaço na concepção da Escola Nova, que era

fundamentada na livre expressão de formas, genialidade individual, inspiração e sensibilidade. Este

ensino subordinou o conhecimento técnico e procurou romper com a transposição mecanicista de

padrões estéticos da escola tradicional.

-1931 – Foi instituído, nas escolas, o ensino de música, através do canto orfeônico que teve

como grande incentivador o compositor Heitor Villa Lobos. Durante todo o período do Governo de

Getúlio Vargas – que dava ênfase a uma política de homogeneização do pensamento social, com o

objetivo de criar uma identidade nacional – a música foi muito difundida nas escolas e conservatórios.

Os professores trabalhavam com o canto orfeônico, ensino dos hinos, canto coral, promovendo

apresentações para grandes públicos.

- 1948 – Augusto Rodrigues cria, no Rio de Janeiro, a 1ª Escolinha de Arte do Brasil, na

forma de Atelier-livre, com a finalidade de desenvolver a criatividade, incentivando expressão

individual, seguindo a pedagogia da Escola Nova.

- 1954 – É criada a primeira Escola de Arte na educação básica do Paraná. Colégio

Estadual (C.E.P.) em Curitiba, com o objetivo de trabalhar a dimensão criativa do aluno através das

Artes Plásticas, Música e Teatro.

- 1971 – Lei Federal nº 5692/71, no seu artigo 7, determinou a obrigatoriedade do ensino da

arte nos currículos do Ensino Fundamental ( a partir da 5ª série) e Médio. Contraditoriamente, neste

momento de repressão política e cultural, o ensino da arte torna-se obrigatório, mas com uma

concepção tecnicista, centrada nas habilidades e técnicas minimizando o conteúdo e o trabalho

criativo. Cabia ao professor trabalhar o aluno, domínio dos materiais que seriam utilizados na sua

expressão.

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-1990 – Durante os anos 80, houve uma grande mobilização dos movimentos sociais para

a redemocratização do país e para a Constituinte de 1988. Neste contexto elaborado, em 1990, no

Paraná, o Currículo do Ensino de Primeiro Grau e Currículo do Segundo Grau, que tiveram na

pedagogia histórico-crítica o seu princípio norteador. Essa pedagogia intencionava fazer da escola

um instrumento que contribuía para a transformação social. Também neste período, no ano de 1992,

a Escola Profissional República Argentina passa a denominar-se Centro de Artes Guido Viaro,

voltada ao ensino de arte.

-1996 – Lei Federal nº 9.394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional matem a

obrigatoriedade do ensino da Arte nas escolas de Educação básica. É bom lembramos que um grupo

de pessoas – professores, pedagogos, pesquisadores, alunos – lutou junto às autoridades para

manter a obrigatoriedade. Essa lei propõe a formação geral dos alunos em oposição à formação

específica da Lei federal nº 5.692/71.

-1998 – São normatizadas, pelo Conselho Nacional de Educação, as Diretrizes Curriculares

Nacionais para o Ensino Médio (DCNEM).

- 2003 – Inicia-se o processo de construção coletiva das Orientações Curriculares do

Ensino Médio, elaborada com a contribuição dos professores em sala de aula e das equipes

pedagógica dos Núcleos e da Secretaria de Estado da Educação.

Além disso, a produção e a distribuição do Livro Didático Público de Arte, o acesso, nas

escolas a equipamentos e recursos tecnológicos (Computador, TV, Portal, Canais televisivos), a

diversificação das oportunidades de formação continuada para estimular os estudos do professor

pesquisador.

Ressaltamos que foi sancionado pelo presidente da república a Lei nº 11.645 de 11 de

março de 2008, e 10.639/03 que estabelece no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade

da temática “ História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena” significando um rompimento com uma

hegemonia da cultura européia.

- 2008 – A Lei nº 11.769 em 18 de agosto que estabelece a obrigatoriedade do ensino da

música na educação básica, reforçando a necessidade do ensino dos conteúdos desta área da

disciplina.

Usando na sala de aula em dois momentos: nas situações cotidianas da relação

interdisciplinar com outros campos de conhecimentos e, num tempo/espaço específico enfoquem e

articule conhecimentos de música, teatro, artes visuais e dança.

Importa considerar que o conteúdo a ser trabalhado na escola é o “saber objetivo produzido

historicamente” (Saviani, 1991, p.15). Assim, conforme a proposta das Diretrizes Curriculares da

SEED (PARANÁ, 2008), podemos considerar como conteúdos.

Elementos formais, a matéria-prima para produção artística, ou seja, os recursos

empregados numa obra:

Música – altura, duração, timbre, intensidade, densidade;

Artes visuais – ponto, linha, superfície, textura, volume, luz e cor;

Teatro – personagem (expressões corporais, vocais, faciais), ação e espaço cênico;

Dança – movimento corporal, tempo e espaço.

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Composição, é o processo de organização e desdobramento dos elementos formais

que constituem uma produção artística:

Música – ritmo, melodia, letras e rimas, harmonia, técnica instrumental, vocal. Gêneros

erudito, folclórico, popular, mediático e formas musicais como valsa, rap, tango , samba, rock;

Artes visuais – técnicas- pintura, gravura, escultura, fotografia; estilos-figurativos e

abstrato, gênero paisagem, retrato, natureza morta;

Teatro- jogos teatrais, jogo dramático, improvisação, imitação, manipulação de bonecos e

sombras, tragédia, comédia, monólogo, roteiros e textos teatrais;

Dança – salto e queda, apoio, rotação deslocamento, técnicas de

improvisação,coreografia, sonoplastia, gêneros de dança como folclórica, de salão, étnica.

Movimentos e períodos, de que forma se constituíam e se situaram historicamente a

Música, o Teatro, a Dança e as Artes Visuais na Contemporaneidade, na Pré-história, no

Renascimento, no Paraná, no Brasil, na América Latina e no mundo, para citar apenas alguns

exemplos; os diferentes estilos que caracterizaram as manifestações artísticas como o dadaísmo,

impressionismo, música serial, barroco, gótico.

A proposta que aqui se apresenta procura tratar a arte na escola menos como atividade,

mais como conteúdo, uma totalidade significativa propondo a relação entre os elementos formais de

cada área, a composição e os movimentos e períodos. Isso significa que a teoria, a reflexão a

história, a percepção sensível e estética e o trabalho artístico devem estar presentes em todas as

prática propostas pela escola desde as primeiras aproximação das crianças com a arte.

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A DISCIPLINA DE ARTE NO ENSINO FUNDAMENTAL – SÉRIES

FINAIS

6º ANO– ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura

Duração

Timbre

Intensi-

dade

Densida

de

Ritmo

Melodia

Escalas:

Diatônica,

pentatônica

cromática

maior, menor,

Improvisação

Gêneros:

Erudito, popular

Greco – Romana

Oriental

Ocidental

Idade Média

Música Popular

(folclore)

Africana

Percepção dos

elementos formais na

paisagem sonora e na

música. Audição de

diferentes ritmos e

escalas musicais.

Teoria da música.

Produção e execução

de instrumentos

rítmicos.

Prática coral e cânone

Compreensão dos

elementos que

estruturam e organizam

a música e sua relação

com o movimento

artístico no qual se

originou.

Desenvolvimento da

formação dos sentidos

rítmicos e de intervalos

melódicos e

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rítmico e melódico. harmônicos.

7º ANO – ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas

Gêneros:

Folclórico,

popular, étnico

Técnicas: vocal,

instrumental,

mista

Improvisação

Música popular e

étnica ( ocidental e

oriental)

Percepção dos

modos de fazer

música, através de

diferentes formas

musicais.

Teorias da música.

Produção de

trabalhos musicais

com características

populares e

composição de

sons da paisagem

sonora.

Compreensão das

diferentes formas

musicais populares,

suas origens e

práticas

contemporâneas.

Apropriação prática e

teórica de técnicas e

modos de

composição musical.

8º ANO – ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM ELEMENTO

S FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura

Duração

Timbre

Intensida

de

Densida-

de

Ritmo

Melodia

Harmonia e

Tonal,

modal Técnicas:

vocal,

instrumental e

mista

Indústria Cultural

Eletrônica

Minimalista

Rap, Rock, Tecno

Percepção dos modos

de fazer música,

através de diferentes

mídias. ( Vídeo, TV e

Computador, cinema)

Teorias sobre música e

indústria cultural.

Produção de trabalhos

de composição musical

Compreensão das

diferentes formas

musicais no Cinema e

nas mídias, sua função

social e ideológica de

veiculação e consumo.

Apropriação prática e

teórica de tecnologias e

modos de composição

musical nas mídias;

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utilizando

equipamentos e

recursos tecnológicos.

relacionadas a

produção, divulgação e

consumo.

9º ANO – ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM ELEMENT

OS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura

Duração

Timbre

Intensida

de

Densidad

e

Ritmo

Melodia

Harmonia

Técnicas:

vocal,

instrumental

e mista

Gêneros:

popular,

folclórico e

étnico.

Música Engajada

Música Popular

Brasileira.

Música

contemporânea.

Percepção dos modos

de fazer música e sua

função social.

Teorias da Música.

Produção de trabalhos

com os modos de

organização e

composição musical,

com enfoque na

música engajada.

Compreensão da música

como fator de

transformação social.

Produção de trabalhos

musicais visando atuação

do sujeito em sua

realidade singular e

social.

6º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM ELEMENT

OS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Ponto

Linha

Textura

Forma

Superfí

cie

Bidimensional

Figurativa,

Geométrica, Simetria

Técnicas: Pintura,

escultura e

arquitetura.

Arte Greco-

Romana

Arte Africana

Arte Oriental

Arte Pré-

Histórica

Estudo dos elementos

formais e sua

articulação como os

elementos de

composição e

movimentos e períodos

Compreensão dos

elementos que

estruturam e organizam

as artes visuais e sua

relação com o

movimento artístico no

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Volume

Cor

Luz

Gêneros:

cenas da mitologia

das artes visuais.

Teoria das artes

visuais.

Produção de trabalhos

de Artes Visuais.

qual se originou.

Apropriação prática e

teórica de técnicas e

modos de composição

visual.

7º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Iinha

Forma

Textura

Super-

fície

Volume

Cor

Luz

Tridimensional

Figura e Fundo

Abstrata

Perspectiva

Técnicas:

Pintura,

escultura,

modelagem,

gravura,

Gêneros:

paisagem,

retrato, natureza

morta.

Arte indígena

Arte Popular

Brasileira e

Paranaense

Renascimento

Barroco

Percepção dos modos

de estruturar e compor

as artes visuais na

cultura destes povos.

Teoria das artes

Visuais

Produção de trabalhos

de artes visuais com

características da

cultura popular,

relacionando os

conteúdos com o

cotidiano do aluno.

Compreensão das

diferentes formas

artísticas populares,

suas origens e práticas

contemporâneas.

Apropriação prática e

teórica de técnicas e

modos de composição

visual.

8º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS E

PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Linha

Forma

Textura

Semelhanças

Contrastes

Ritmo Visual

Estilização

Deformação

Indústria Cultural

Arte no século XX

Arte contemporânea

Percepção dos modos

de fazer trabalhos com

artes visuais nas

diferentes mídias.

Compreensão das artes

visuais no Cinema e

nas mídias, sua função

social e ideológica de

veiculação e consumo.

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Superfí

cie

Volume

Cor

Luz

desenho,

fotografia,

audiovisual e

mista.

Teoria das artes

visuais e mídia

Produção de trabalhos

de artes visuais

utilizando

equipamentos e

recursos tecnológicos.

Apropriação prática e

teórica das tecnologias

e modos de

composição das artes

visuais nas mídias,

relacionadas a

produção, divulgação e

consumo.

9º ANO – ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS E

PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Linha

Forma

Textura

Superfíci

e

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Tridimensional

Figura - fundo

Ritmo Visual

Técnicas:

pintura, grafite,

performance.

Gêneros:

paisagem

urbana e

cenas do

cotidiano.

Realismo

Vanguarda

Muralismo e Arte

Latina Americana e

Hip Hop.

Percepção dos modos

de fazer trabalhos com

artes visuais e sua

função social.

Teoria das artes

visuais.

Produção de trabalhos

com os modos de

organização e

composição como fator

de composição social.

Compreensão da

dimensão das Artes

Visuais enquanto fator

de transformação

social.

Produção de trabalhos,

visando atuação do

sujeito em sua

realidade singular e

social.

6º ANO – ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇ

ÃO

MOVIMENTOS E

PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Persona-

gem:

Expressõe

Técnicas:

Jogos teatrais,

teatro indireto e

Greco- Romana

Teatro Oriental

Teatro Medieval

Estudo das estruturas

teatrais: personagem,

ação dramática e

Compreensão dos

elementos que

estruturam e organizam

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s

Corporais,

vocais,

gestuais e

faciais

Ação

Espaço

direto

improvisação,

manipulação,

máscara

Gênero:

Tragédia,

Comédia e

circo

Renascimento

espaço cênico e sua

articulação com formas

de composição em

movimentos e períodos

onde se originaram.

Teorias do teatro .

Produção de trabalhos

com teatro

o teatro e sua relação

com os movimentos

artísticos nos quais se

originaram.

Apropriação prática e

teórica de técnicas e

modos de composição

teatrais.

7º ANO – ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Persona-

gem:

Expres-

sões

corporais

, vocais,

gestuais

e faciais

Ação

Espaço

Representação,

leitura dramática,

Cenografia.

Técnicas, jogos

teatrais, Mímica,

improvisação,

formas

animadas...

Gêneros: Rua e

Arena,

Caracterização.

Comédia dell’arte

Teatro Popular

Teatro Popular

Brasileiro e

Paranaense

Teatro Africano

Percepção dos modos

de fazer teatro, através

de diferentes espaços

disponíveis.

Teorias do teatro.

Produção de trabalhos

com teatro de arena,

de rua e indireto.

Compreensão das

diferentes formas de

representação presente

no cotidiano, suas

origens e práticas

contemporâneas.

Apropriação prática e

teórica de técnicas e

modos de composição

teatrais, presentes no

cotidiano

8º ANO – ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS E

PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Persona-

gem:

Representação

no Cinema e

Industria Cultural

Realismo

Percepção dos modos

de fazer teatro, através

Compreensão das

diferentes formas de

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50

expres-

sões

corporais

, vocais,

gestuais

e faciais

Ação

Espaço

Mídias Texto

dramático

Maquiagem

Sonoplastia

Roteiro

Técnicas: jogos

teatrais, sombra,

adaptação cênica

Expressionismo

Cinema Novo

de diferentes mídias.

Teorias da

representação no

teatro e mídias.

Produção de trabalhos

de representação

utilizando

equipamentos e

recursos tecnológicos.

representação no

cinema e nas mídias,

sua função social e

ideológica de

veiculação e consumo.

Apropriação prática e

teórica das tecnologias

e modos de

composição da

representação nas

mídias: relacionadas a

produção, divulgação e

consumo.

9º ANO – ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS E PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Perso-

nagem:

expres

sões

corpo-

ral,

vocais,

gestu-

ais e

faciais

Ação

Espaço

Técnicas:

Monólogo, jogos

teatrais, direção,

ensaio, Teatro-

Fórum,

Dramaturgia

Cenografia

Sonoplastia

Iluminação

Figurino

Teatro Engajado

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro do Absurdo

Vanguardas

Percepção dos

modos de fazer

teatro e sua função

social.

Teorias do teatro.

Criação de trabalhos

com os modos de

organização e

composição teatral

como fator de

transformação social

Compreensão da

dimensão ideológica

presente no teatro e o

teatro enquanto fator

de transformação

social.

Criação de trabalhos

teatrais, visando

atuação do sujeito em

sua realidade singular

e social.

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51

6º ANO – ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS E

PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Eixo

Deslocamento

Ponto de Apoio

Formação

Técnica:

Improvisação

Gênero:

Circular

Pré- história

Greco- Romana

Renascimento

Dança Clássica

Estudo do movimento

corporal, tempo,

espaço e sua

articulação com os

elementos de

composição e

movimentos e períodos

da dança.

Teorias da dança

produção de trabalhos

Com dança utilizando

diferentes modos de

composição.

Compreensão dos

elementos que

estruturam e organizam

a dança e sua relação

com o movimento

artístico no qual se

originou.

Apropriação prática e

teórica de técnicas e

modos de composição

da dança.

7º ANO – ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS E

PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Espaço

Gênero:

Folclórica, popular,

étnica

Ponto de Apoio

Formação

Rotação

Coreografia Salto

e queda Níveis (

alto médio e baixo)

Dança Popular

Brasileira

Paranaense

Africana

Indígena

Percepção dos

modos de fazer

dança, através de

diferentes espaços

onde é elaborada e

executada.

Teorias da dança.

Produção de

trabalhos com dança

utilizando diferentes

modo de composição.

Compreensão das

diferentes formas de

dança popular, suas

origens e práticas

contemporâneas.

Apropriação prática e

teórica de técnicas e

modos de composição

da dança.

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52

8º ANO – ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Corporal

Tempo

Espaço

Direções

Dinâmicas

Aceleração

Improvisação

Coreografia

Sonoplastia

Gênero:

Indústria

Cultural e

espetáculo

Hip Hop

Musicais

Expressionismo

Indústria Cultural

Dança Moderna

Percepção dos modos

de fazer dança, através

de diferentes mídias.

Teorias da dança de

palco e em diferentes

mídias.

Produção de trabalho

de dança utilizando

equipamentos e

recursos tecnológicos.

Compreensão das

diferentes formas de

dança no Cinema,

musicais e nas mídias,

sua função social e

ideológica de

veiculação e consumo.

Apropriação prática e

teórica das tecnologias

e modos de

composição da dança

nas mídias,

relacionadas a

produção, divulgação e

consumo.

9º ANO – ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM ELEMEN

TOS

FORMAI

S

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

-Ponto de

Apoio

-Peso

-Queda

-saltos

-giros

-rolamentos

-extensão

(perto e

Vanguardas

Dança moderna e

Contemporânea

Percepção dos modos

de fazer dança e sua

função social.

Teorias da dança.

Produção de trabalhos

com os modos de

organização e

Compreensão da

dimensão da dança

Enquanto fator de

transformação social.

Produção de trabalhos

com dança, visando

atuação do sujeito em

sua realidade singular e

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53

longe)

-coreografia

-gênero

-

performance

e moderna

composição da dança

como fatos de

transformação social.

social

CONTEÚDOS -ENSINO MÉDIO POR BLOCOS E FORMAÇÃO DE DOCENTES

ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura

Duração

Timbre

Intensida

de

Densida-

de

Ritmo

Melodia, escalas

Harmonia

Modal, Tonal e

fusão de ambos.

Gêneros: erudito,

clássico, popular,

étnico, folclórico,

Pop...

Técnicas: vocal,

instrumental,

eletrônica,

informática e

mista

Improvisação

Música Popular

Brasileira

Paranaense

Popular

Indústria Cultural

Engajada

Vanguarda

Ocidental

Oriental

Africana

Latino -

Americano

Percepção da

paisagem sonora com

constitutiva da música

contemporânea (

popular e erudita), dos

modos de fazer música

e sua função social.

Teoria da Música

Produção de trabalhos

com os modos de

organização e

composição musical,

com enfoque na

música de diversas

culturas.

Compreensão dos

elementos que

estruturam e organizam

a música e sua relação

com a sociedade

contemporânea.

Produção de trabalhos

musicais, visando

atuação do sujeito em

sua realidade singular e

social.

Apropriação prática e

teórica dos modos de

composição musical

das diversas culturas e

mídias, relacionadas a

produção, divulgação e

consumo.

ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Ponto Bidimensional Arte Ocidental Percepção dos modos Compreensão dos

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Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Tridimensional

Figurativo

Figura e Fundo

Abstrato

Perspectiva

Semelhanças

Contrastes

Ritmo Visual

Simetria de

Formação

Estetização

Técnica:

Pintura,

desenho,

modelagem,

instalação

performance,

fotografia,

gravura e

esculturas,

arquitetura,

histonas, em

quadrinhos...

Gêneros:

paisagem,

natureza-

morta, cenas

do cotidiano,

histórias,

religiosa da

mitologia.

Arte Oriental

Arte Africana

Arte Brasileira

Arte Paranaense

Arte Popular

Arte de Vanguarda

Indústria Cultural

Arte

Contemporânea

Arte Latino-

Americana.

de fazer trabalhos com

artes visuais nas

diferentes cultura e

mídias.

Teoria das artes

visuais.

Produção de trabalhos

de arte visuais com os

modos de organização

e composição, com

enfoque nas diversas

culturas.

elementos que

estruturam e

organizam as artes

visuais e sua relação

com a sociedade

contemporânea.

Produção de

trabalhos de artes

visuais visando a

atuação do sujeito

em sua realidade

singular e social.

Apropriação prática

e teórica dos modos

de composição das

artes visuais nas

diversas culturas e

mídias, relacionadas

a produção,

divulgação e

consumo.

ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Perso-

nagem

Expres

Técnicas: Jogos

teatrais, teatro

direto e indireto,

Teatro Greco –

Romano

Teatro Medieval

Estudo da

personagem, ação

dramática e do espaço

Compreensão dos

elementos que estruturam

e organizam o teatro e sua

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55

sões

corpo-

rais,

vocais,

gestu-

ais e

faciais

Ação

Espaço

mímica, ensaio,

Teatro- fórum

Roteiro

Encenação, leitura

dramática

Gêneros: Tragédia,

Comédia, Drama e

Épico Dramaturgia

Representação nas

mídias

Caracterização

Cenografia,

sonoplastia,

figurino, iluminação

Direção

Produção

Teatro Brasileiro

Teatro

Paranaense

Teatro Popular

Indústria Cultural

Teatro Engajado

Teatro Dialético

Teatro Essencial

Teatro do

Oprimido

Teatro Pobre

Teatro de

Vanguarda

Teatro

Renascentista

Teatro Latino-

Americano

Teatro Realista

Teatro Simbolista

cênico e sua

articulação com os

elementos de

composição e

movimentos e períodos

do teatro.

Percepção dos modos

de fazer teatro e sua

função social.

Teorias do teatro.

Produção de trabalhos

com teatro em

diferentes espaços.

Percepção dos modos

de fazer teatro e sua

função social.

Produção de trabalhos

com os modos de

organização e

composição teatral

como fator de

transformação social.

relação com o movimento

artístico no qual se

originaram.

Compreensão da dimensão

do teatro enquanto fator de

transformação social.

Produção de trabalhos

teatrais, visando atuação

do sujeito em sua realidade

singular e social.

Apropriação prática e

teórica das tecnologias e

modos de composição da

representação nas mídias;

relacionadas a produção,

divulgação e consumo.

Apropriação prática e

teórica de técnicas e

modos de composição

teatrais.

ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimen

to

Corporal

Tempo

Espaço

Eixo

Dinâmica

Aceleração

Ponto de

Apoio

Salto e Queda

Pré- história

Greco- Romana

Medieval

Renascimento

Dança Clássica

Dança Popular

Estudo do movimento

corporal, tempo,

espaço e sua

articulação com os

elementos de

composição e

Compreensão dos

elementos que estruturam

e organizam a dança e sua

relação com o movimento

artístico no qual se

originaram.

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56

Rotação

Níveis

Formação

Deslocamento

Improvisação

Coreografia

Gêneros:

Espetáculo,

Industrial

cultural, étnica,

folclórica,

populares e

salão....

Brasileira

Paranaense

Africana

Indígena

Hip Hop

Indústria Cultural

Dança Moderna

Vanguardas

Dança

Contemporânea

movimentos e períodos

da dança.

Percepção dos modos

de fazer dança, através

de diferentes espaços

onde é elaborada e

executada.

Teorias da dança.

Produção de trabalhos

de dança utilizando

equipamentos e

recursos tecnológicos.

Produção de trabalhos

com dança utilizando

diferentes modos de

composição

Compreensão das

diferentes formas de dança

popular, suas origens e

práticas contemporâneas.

Compreensão da dimensão

da dança enquanto fator de

transformação social.

Compreensão das

diferentes formas de dança

no Cinema, musicais e nas

mídias, sua função social e

ideológica de veiculação e

consumo.

Apropriação prática e

teórica das tecnologias e

modos de composição da

dança nas mídias:

relacionadas a produção,

divulgação e consumo.

-+

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

A partir dos conteúdos estruturantes que são articulados entre si e independentes para a

compreensão da totalidade da Arte, o encaminhamento metodológico também é compreendido de

forma orgânica. São três momentos pelos quais os alunos devem passar:

Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra artística,

bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos.

Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra de

arte.

Trabalho Artístico: é a prática criativa , o exercício com os elementos que compõem

uma obra de arte. Portanto o trabalho em sala de aula poderá iniciar por qualquer um desses

momentos ou pelos três simultaneamente.

Ao final das atividades, em uma ou várias aulas, espera-se que o aluno tenha vivenciado

cada um deles.

Para o ensino da “ História e Cultura Afro Brasileira e Indígena” a metodologia se

fundamentará em recortes de filmes, curtas, músicas, danças, obras de Arte, dos textos escolhidos a

partir da realidade dos alunos, que permitem tecer relações entre os conteúdos abordados e

contemplados pelas Leis 11.645/08 e 9.795/99 e o cotidiano do educando. O desenvolvimento das

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atividades enfatizará a leitura e a discussão de textos para o seu entendimento, o debate de idéias e

a produção final com linguagens variadas, incorporando novas idéias e valores étnicos, bem como a

utilização correta dos códigos lingüísticos.

O estudo da religiosidade afro, da história do neo-colonialismo na África e da luta de seu

povo permearão as pesquisas realizadas, procurando mostrar aos alunos a inter-relação entre os

conteúdos e a realidade, para que possam compreender a relevância do despertar de consciência

cultural, reafirmando a exaltação dos aspectos étnicos, sociais e culturais como agentes formadores

da cultura brasileira.

Quanto a lei nº 11.769 que estabelece a obrigatoriedade do ensino da música na educação

básica, reforçando a necessidade do ensino dos conteúdos de forma mais dinâmica e incluindo a

flauta para a princípio, o aluno manipular, após o gosto pelo instrumento a dedicação acontecerá de

forma positiva.

Recursos a serem utilizados: Pesquisas na internet sobre a Cultura Africana e Indígena

bem como, a Educação do Campo, Meio Ambiente, Drogas e gravidez na Adolescência, exploração

de outras fontes de pesquisas diversas como literárias, virtuais, sonoras, visuais como curtas, e aulas

expositivas.

Recursos Materiais:. Sementes- Biblioteca; leitura de vários tipos de textos e obras,

música, sala de vídeo; - equipamento de som; computadores e outros.

Recursos Humanos: Professor para mediar e orientar a leitura tanto em sala de aula,

biblioteca e informática.

Público Alvo: Educação Básica e Formação de Docentes.

AVALIAÇÃO

Avaliar em arte é superar os limites dos gostos pessoais e das afinidades para centrar-se

no conhecimento propiciando uma aprendizagem socialmente significativa para o aluno. O método

de avaliação proposto nas DCES inclui a observação e o registro do processo de aprendizagem, com

avanços e dificuldades na apropriação do conhecimento. Para se obter uma avaliação efetiva,

individual e de grupo, são necessários vários instrumentos de avaliação que irá auxiliar na

apropriação e apreensão dos conteúdos abordados durante as aulas de arte: trabalhos artísticos

individuais e em grupos; trabalhos teóricos e práticos; pesquisas bibliográficas e de campo; debates

em forma de seminários e simpósios; provas teóricas e práticas; registros em forma de relatórios,

gráficos, portfólio, áudio-visual, atividades de leitura (compreensiva /crítica) de textos, entre outros.

A recuperação de estudos será realizada concomitante ao processo de ensino através da

retomada dos conteúdos com atividades diversificadas, visando a superação da defasagem

apresentada.

REFERÊNCIAS:

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte para a Educação

Básica.Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.

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58

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Departamento de Ensino Médio. LDP:

Livro Didático Público de Arte. Curitiba: SEED – PR,2006.

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DISCIPLINA DE BIOLOGIA

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APRESENTAÇÃO

A proposta curricular da disciplina de Biologia do Colégio Estadual “Humberto de Campos”

E.F.M.N., tem a finalidade de garantir ao educando do Ensino Médio o conhecimento científico dessa

disciplina, tendo em vista que a Biologia contribui para a formação de sujeitos críticos, reflexivos e

atuantes.

A disciplina de Biologia insere-se no Currículo de ensino Médio com a finalidade de propiciar

aos estudantes formação científica por meio de conceitos específicos de biologia. A organização

curricular seguirá as Diretrizes Curriculares Estaduais da disciplina de Biologia, que estabelecem para

o ensino dessa disciplina, caráter histó’rico-crítico com o objetivo de compreender o fenômeno VIDA.

Ao longo da história da humanidade, muitos foram os conceitos elaborados sobre este fenômeno,

numa tentativa de explicá-lo e, ao mesmo tempo, compreende-lo.

A preocupação com a descrição dos seres vivos e dos fenômenos naturais levou o ser

humano a diferentes concepções da VIDA, de mundo e de seu papel com parte deste. Tal interesse

sempre esteve relacionado à necessidade de garantir a sobrevivência humana.

Desde o paleolítico, o ser humano, caçador e coletor, as observações dos diferentes tipos

de comportamento dos animais e da floração das plantas foram registradas nas pinturas rupestres

como forma de representar sua curiosidade em explorar a natureza.

No entanto os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia no Ensino Médio não

resultam da apreensão contemplativa da natureza em si, mas dos modelos teóricos elaborados pelo

ser humano – seus paradigmas teóricos -, que evidenciam o esforço de entender, explicar usar e

manipular os recursos naturais. Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção

das diferentes concepções sobre o fenômeno VIDA e suas implicações no ensino, buscou-se, na

história da ciência, os contextos históricos nos quais influencias religiosas, econômicas, políticas e

sociais impulsionaram essa construção.

È importante destacar que atualmente o ensino de Biologia, contempla algumas temáticas

possíveis de relações étnico-raciais e cultura afro-brasileira e africana.

Portanto, propiciar ao educando a compreensão do mundo e suas transformações,

situando-o como indivíduo participativo e integrante da natureza.

Nesta proposta curricular da disciplina de Biologia, tem como objetivo conceituar VIDA em

diferentes momentos da história da humanidade e desta forma, auxiliar no entendimento do homem

no momento histórico atual, sendo este, parte da Ciência como construção humana.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO.

Nossa proposta de trabalho para o Ensino de Biologia nos leva a compreender o fenômeno

VIDA e sua complexidade de relações, pensando em uma ciência em transformação, cujo caráter

provisório garante a reavaliação dos seus resultados e possibilita a repensar.

A mudança constante de conceitos e teorias elaboradas em cada momento, histórico,

social, político, econômico e cultural.

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61

Assim, a leitura crítica das transformações direcionadas e sofridas pelo homem, sobre o

mundo que o rodeia é condição para uma análise articulada dos conteúdos. Propiciando ao educando

condições para refletir sobre seu conhecimento e seu papel como sujeito capaz de atuar em sua

realidade, de forma a não dicotomizar a relação homem-natureza, agindo com responsabilidade.

No Ensino Médio por blocos, a disciplina de biologia desenvolverá os conteúdos básicos

que fazem parte do processo de produção de conhecimento científico da Biologia, de acordo com a

seriação previamente estabelecida. Para efetivar o trabalho docente, compete ao professor a

organização e seleção de conteúdos específicos no seu PTD, direcionando o processo pedagógico,

interferindo e criando condições necessárias á apropriação do conhecimento pelo estudante.

Deste modo cada aula planejada, terá, por finalidade trazer a base teórica necessária,

procurando integrar as atividades experimentais. A base teórica sobre as atividades experimentais

está fundamentada nos pressupostos da Diretriz Curricular de Biologia, que a compreende como

recurso de ensino para uma visão crítica, sem a preocupação de busca de resultados únicos. Com as

atividades experimentais pretende-se garantir a participação efetiva dos estudantes. Para tanto, os

momentos destinados ás atividades experimentais deverão ter caráter reflexivo permitindo-lhes,

experiências de aprendizagem a partir das quais desenvolvam análises de situações problema e de

estudos de casos. As atividades experimentais propostas, mesmo sendo de caráter teórico prático,

devem privilegiar tanto a produção individual como a em grupo.

SNYDERS, 1974 e LIBÃNEO, 1983, citados na DCE (2008, p. 54), afirma que “Se por um

lado os conhecimentos biológicos proporcionam aos estudantes a aproximação com a experiência

concreta dele, por outro, constituem elementos de análise crítica para superar concepções anteriores,

estereótipos e pressões difusas da ideologia dominante”. Portanto essa superação decorre da ação

pedagógica desencadeada e dos espaços de reflexão criados pelo professor atendendo as

características dos estudantes do ensino médio por blocos. Esta proposta curricular favorece o

trabalho com aulas geminadas, tornando-a interessante e bastante produtiva, permitindo a aplicação

de diferentes estratégias de ensino, tais como:

- Problematização;

- Trabalho em grupo;

- Apresentação de vídeo;

- Exposição dialogada;

- Construção de quadro ou mapa conceitual;

- Estudo de texto;

- Leitura e discussão de textos diversos, inclusive com letras de músicas, tirinhas, jornal,

revista, entre outros;

- Atividade experimental;

- Lista de exercícios;

- Discussão por meio informatizado;

- Seminário;

- Painel;

- Cartazes;

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62

- Ensino com pesquisa; etc.

Cabe ao professor a escolha de diferentes estratégias, privilegiando-se aquelas que

permitam diversas e significativas atividades propostas ao estudante, nas quais se explicitam

relações que lhe permitam identificar, pela análise, como objeto de conhecimento se constitui.

Acredita-se que a reorganização do espaço-tempo escolar permitirá ao professor acompanhar,

analisar e reestruturar a aprendizagem dos seus estudantes, obtendo mais informações sobre o

desenvolvimento dos processos cognitivos, resguardando um espaço para a abordagem pedagógica

contextualizada das Leis 10,639/03 (História e Cultura Afro-Brasileira e Africana), 11,645/08 (História

e Cultura dos Povos Indígenas), e 9,795/99 (Educação Ambiental), Educação Fiscal, Prevenção ao

Uso Indevido de Drogas e Enfrentamento à Violência na Escola, para que as mesmas não sejam

trabalhadas isoladamente na disciplina, sendo assim trabalhada em forma de palestra envolvendo

todo colegiado e atividades em conjunto com outras disciplinas apoiadas pela equipe multidisciplinar

do colégio.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES.

Nesta proposta curricular são apresentados quatro modelos interpretativos do fenômeno

VIDA, com base estrutural para a disciplina de Biologia no Ensino Médio. Cada um deles deu origem

a um Conteúdo Estruturante que permite conceituar VIDA.

Os conteúdos estruturantes aqui apresentados são (lembrando que os conteúdos

estruturantes podem constar em todos os conteúdos específicos):

- Organização dos Seres Vivos;

- Mecanismos Biológicos;

- Biodiversidade;

- Manipulação Genética.

CONTEÚDOS - ENSINO MÉDIO POR BLOCOS E FORMAÇÃO DE DOCENTES

1º. ANO

Conteúdo Básico Conteúdos Específicos

Classificação dos seres

vivos: critérios

taxonômicos e

filogenéticos.

- A evolução molecular e o surgimento da vida;

- Características dos seres vivos: organização celular, desenvolvimento,

crescimento, metabolismo, reprodução e evolução.

Mecanismos celulares

biofísicos e bioquímicos.

- Química da célula;

- Estrutura celular: membranas, citoplasma e núcleo.

- Tipos celulares e sua morfologia;

- Divisão celular;

- Metabolismo;

Sistemas Biológicos: - A diferenciação celular e a caracterização dos tecidos;

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63

anatomia, morfologia e

fisiologia e Mecanismos

de desenvolvimento

embriológico.

- Classificação dos tecidos;

- Reprodução : anatomia e fisiologia dos sistema reprodutor.

- Embriologia animal

2º. ANO

Conteúdo Básico Conteúdos Específico

Classificação dos seres

vivos: critérios

taxonômicos e

filogenéticos.

- Biodiversidade e classificação dos seres vivos;

- Regras de classificação Taxonômica;

- Classificação Botânica e Zoológica;

- Princípios da classificação Filogenética

- Organismos acelulares: os Vírus;

Sistemas Biológicos:

anatomia, morfologia e

fisiologia.

- Reino Monera: características e organização morfológica das

arqueobactérias e eubactérias.

- Reino protista: características e organização morfológica de

organismos unicelulares e pluricelulares;

- Reino fungi: características e organização anatomomorfofisiológica

dos fungos e liquens.

- Reino Animal: características e organização anatomomorfofisiológica

dos grupos de invertebrados e vertebrados.

- Fisiologia: processos metabólicos dos seres humanos.

- Reino Vegetal: características e organização anatomomorfofisiológica

dos grupos vegetais.

3º. ANO

Conteúdo Básico Conteúdo Específico

Transmissão das

características

hereditárias.

- Os trabalhos de Mendel: 1ª, 2ª Lei;

- Conceitos fundamentais da genética;

- Lei de Morgan ou Linkage;

- Polialelia;

- Herança ligada ao sexo;

- Interação gênica e herança quantitativa Poligenia;

- Anomalias na espécie humana;

Organismos

Geneticamente

Modificados.

- Biotecnologia;

- Nanotecnologias;

Teorias Evolutivas.

- Princípios da evolução da vida;

- Os impactos das idéias filosóficas e sociológicas para as teorias

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evolutivas;

- Herança dos caracteres adquiridos.

- Teoria da seleção natural (Darwin-Wallace);

- Teoria sintética da evolução;

- As causas genéticas de evolução: mutações genéticas e

cromossômicas, recombinação e deriva gênica;

- Formação de novas espécies.

- Genética populacional;

- A origem da espécie humana;

Dinâmica dos

ecossistemas: relações

entre os seres vivos e

interdependência com ao

ambiente.

- Populações e comunidades;

- Ecossistemas;

- Ciclos biogeoquímicos;

- Interações biológicas na comunidade;

- Biomas terrestres e aquáticos;

- O ser humano no ambiente e o impacto na biosfera.

AVALIAÇÃO:

A proposta curricular por bloco visa á formação de sujeitos que se apropriam do

conhecimento para compreender as relações humanas em suas contradições e conflitos, e então

toda ação pedagógica que se realiza em sala, inclusive a avaliação precisa contribuir para essa

formação. Pensar em avaliação num currículo por blocos significa repensar a avaliação a partir da

reorganização e reconstrução do entendimento do tempo escolar. LIMA, 2002/2003, citados na DCE

(2008, p. 31), afirma que “Para cumprir essa função a avaliação deve possibilitar o trabalho com o

novo, numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem. Desta forma, se

estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar o desempenho no presente, orientar as

possibilidades de desempenho futuro e mudar as práticas insuficientes, apontando novos caminhos

para superar problemas e fazer emergir novas práticas educativas”.

Assim, a avaliação do processo ensino-aprendizagem, entendida como questão

metodológica (vários critérios de avaliação), de responsabilidade do professor, é determinada pela

perspectiva de investigar para intervir. A seleção de conteúdos, os encaminhamentos metodológicos

e a clareza dos critérios de avaliação possibilitam aos estudantes variadas oportunidades e maneiras

de expressar seu conhecimento. Para tanto, a avaliação deve envolver o coletivo da escola para que

todos assumam seus papéis e se concretize um trabalho pedagógico relevante para a formação dos

estudantes.

O critério avaliativo se procederá de forma processual, para que possa ser cumprido um

acompanhamento constante dos alunos e com isto, alcançar o âmbito da melhoria qualitativo do

Ensino-Aprendizagem. Neste acompanhamento processual, é de suma importância relevar a reflexão

sobre as avaliações dos alunos e o conseqüente aprendizado, pois desta partirá as reformulações se

necessário, construindo assim os próprios procedimentos avaliativos, os quais estão especificados no

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PLANO DE TRABALHO DOCENTE. Faz-se menção de procedimentos os quais permitam aos alunos

a condição de utilizarem seus conhecimentos de maneira crítica e prática, momento o qual eles

devem possuir a capacidade de exposição e própria utilização dos conhecimentos adquiridos. Como

forma de alcançar o presente objetivo, pretende-se utilizar os seguintes instrumentos: pesquisa,

atividades individuais e em grupo, participação (oralidade, escrita, leitura, leitura de mundo),

relatórios, debates, seminários e provas convencionais, Problematizarão; Trabalho em grupo;

Apresentação de vídeo; Exposição dialogada; Construção de quadro ou mapa conceitual; Estudo de

texto, Atividade experimental; Lista de exercícios; Discussão por meio informatizado; Painel;

Cartazes etc.

A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos

selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno, então, é preciso investir em

todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é justamente isso: o

esforço de retomar. De volta ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para

assegurar a possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples

decorrência da recuperação de conteúdo.

Assim, a avaliação do processo ensino-aprendizagem, entendida como questão

metodológica, de responsabilidade do professor, é determinada pela perspectiva de investigar para

intervir.

REFERÊNCIAS:

CRUZ, Maria de Fátima Targino. Reflexões sobre Avaliação da Aprendizagem no Curso de

Formação de Docente-Normal, em Nível Médio.

VASCONCELLOS, Celso S. Avaliação Concepção Dialético-Libertadora o Processo de

Avaliação Escolar. 15º Ed.SP: Libertad 2005.

HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do caminho. Porto Alegre: Mediação, 7ª

ed. 2001.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Educação Básica:Biologia.

Curitiba, 2008.

SEED.Biologia Ensino Médio.Curitiba: PR, 2006. – P. 272.

LOPES, Sônia [Et.Al]. Biologia. Volume Único; Saraiva; 1º. Ed.; São Paulo – 2005.

PARO ,Vitor Henrique.- Reprovação Escolar? Não, Obrigado. Atualidades Em Sala de Aula – Carta Na Escola, Editora Confiança Ltda.

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DISCIPLINA DE CIÊNCIAS

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APRESENTAÇÃO

A proposta curricular da disciplina de Ciências do Colégio Estadual “Humberto de Campos”

E.F.M.N.P., tem a finalidade de garantir ao educando das séries finais do Ensino Fundamental o

conhecimento científico dessa disciplina, tendo em vista que a Ciência contribui para a formação de

sujeitos críticos, reflexivos e atuantes.

Segundo as Diretrizes Curriculares da Educação Básica (2008, p. 40-41) “ a disciplina de

Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico que resulta da investigação da

Natureza, do ponto de vista científico, entende-se por Natureza o conjunto de elementos integradores

que constitui o Universo em toda sua complexidade. Ao ser humano cabe interpretar racionalmente

os fenômenos observados na Natureza, resultantes das relações entre elementos fundamentais como

tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida.

A Natureza legitima, então, o objeto de estudo das ciências naturais e da disciplina de

Ciências. De acordo com Lopes (2007), denominar uma determinada ciência de natural é uma

maneira de enunciar tal forma de legitimação.

As relações entre os seres humanos com os demais seres vivos e com a Natureza ocorrem

pela busca de condições favoráveis de sobrevivência. Contudo, a interferência do ser humano sobre

a Natureza possibilita incorporar experiências, técnicas, conhecimentos e valores produzidos na

coletividade e transmitidos culturalmente. Sendo assim, a cultura, o trabalho e o processo

educacional asseguram a elaboração e a circulação do conhecimento, estabelecem novas formas de

pensar, de dominar a Natureza, de compreendê-la e se apropriar dos seus recursos.

Diante disso, a história e a filosofia da ciência mostram que a sistematização do

conhecimento científico evoluiu pela observação de regularidades percebidas na Natureza, o que

permitiu sua apropriação por meio da compreensão dos fenômenos que nela ocorrem. Tal

conhecimento proporciona ao ser humano uma cultura científica com repercussões sociais,

econômicas, éticas e políticas.”

Portanto, propiciar ao educando a compreensão do mundo e suas transformações,

situando-o como indivíduo participativo e integrante da natureza.

A disciplina de ciências tem como finalidade priorizar os conhecimentos científicos físicos,

químicos e biológicos para o estudo dos fenômenos naturais, sem deixar de considerar as

implicações da relação entre ciência, à tecnologia e a sociedade.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE CIÊNCIAS

Astronomia

Matéria

Sistemas Biológicos

Energia

Biodiversidade

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CONTEÚDOS BÁSICOS DE CIÊNCIAS

6ºANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

ASTRONOMIA

- UNIVERSO

- SITEMA SOLAR

- MOVIMENTOS

TERRESTRES

- MOVIMENTOS

CELESTES

- ASTROS

* Teorias sobre a origem do Universo (Big Bang);

Galáxias; Sistema Solar (heliocentrismo e

geocentrismo); Estrelas; Rotação; Translação; Dias

e Noites; Planetas; Anéis; Satélites; Meteoros,

Cometas;

MATÉRIA

- CONSTITUIÇÃO DA

MATÉRIA

* A Terra antes do surgimento; Camadas

atmosféricas; crosta terrestre; manto terrestre;

núcleo terrestre; solo; rochas; minerais;

SISTEMAS BIOLÓGICOS

- NÍVEIS DE

ORGANIZAÇÃO

- MORFOLOGIA E

FISIOLOGIA DOS

SERES VIVOS

* Organismo; sistema, órgãos; tecidos; células

(unicelular, pluricelular, eucarionte, procarionte,

autótrofos, heterótrofo); estrutura celular; tipos

celulares; características gerais dos seres (reinos);

animais invertebrados

ENERGIA

- FORMAS DE

ENERGIA

* Fontes de energias renováveis e não-renováveis;

eletro-magnetismo.

BIODIVERSIDADE

- ORGANIZAÇÃO

DOS SERES VIVOS

- ECOSSITEMAS

- EVOLUÇÃO DOS

SERES VIVOS

* Comunidade, população, cadeia alimentar, deriva

continental, diversidade das espécies, classificação

seres vivos.

7ºANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

ASTRONOMIA

- ASTROS

- MOVIMENTOS

TERRESTRES

- MOVIMENTOS

CELESTE

* Retomada de Sistema Solar; estações do ano;

eclipse Solar e Lunar; fases da Lua

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MATÉRIA

- CONSTITUIÇÃO DA

MATÉRIA

* Reações químicas (fotossíntese); estruturas

químicas das células; composição da água;

SISTEMAS BIOLÓGICOS

- CÉLULAS

- MORFOLOGIA E

FISIOLOGIA DOS

SERES VIVOS

* Retomada da Estrutura Celular; Respiração

celular; fotossíntese; reserva energética; órgãos

e sistemas animais e vegetais;

ENERGIA

- FORMAS DE

ENERGIA

- TRANSMISSÃO DE

ENERGIA

* Energia mecânica, térmica, nuclear, elétrica,

eólica; energia química; energia luminosa; a

interferência da energia luminosa nos seres

vivos; sistemas de transmissão de energia;

BIODIVERSIDADE

- ORIGEM DA VIDA

- ORGANIZAÇÃO

DOS SERES VIVOS

- SISTEMÁTICA

* Ecossistemas; relações ecológicas (relações

harmônicas e desarmônicas)

8ºANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

ASTRONOMIA - ORIGEM E

EVOLUÇÃO DO

UNIVERSO

* Retomada da Origem do Universo (vida);

MATÉRIA

- CONSTITUIÇÃO DA

MATÉRIA

* Conceito de matéria; átomos; substâncias;

compostos orgânicos e inorgânicos;

SISTEMAS BIOLÓGICOS - CÉLULAS

- MORFOLOGIA E

FISIOLOGIA DOS

SERES VIVOS

* Estrutura e funcionamento dos tecidos;

mecanismos biológicos dos diferentes seres

vivos (sistema digestório, sistemas

cardiovascular, sistema excretor, sistema

urinário)

ENERGIA

- FORMAS DE

ENERGIA

* Movimentos, força, locomoção.

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BIODIVERSIDADE - EVOLUÇÃO DOS

SERES VIVOS

- Teorias evolutivas.

9ºANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

ASTRONOMIA

- ASTROS

- GRAVITAÇÃO

UNIVERSAL

* Constituição físico-química dos astros; Lais de

Kepler; Leis de Newton.

MATÉRIA

- PROPRIEDADES DA

MATÉRIA

* Modelo Atômico; elementos químicos; íons;

ligações químicas; reações químicas; lei da

conservação da massa; funções químicas

inorgânicas (ácidos, sais, bases, óxidos); massa;

volume; densidade; ductibilidade; flexibilidade;

permeabilidade; condutibilidade; cor; brilho;

sabor; textura; odor.

SISTEMAS BIOLÓGICOS

- MORFOLOGIA E

FISIOLOGIA DOS

SERES VIVOS

- MECANISMOS DE

HERANÇA GENÉTICA

* Mecanismos biológicos dos diferentes seres

vivos (sistema sensorial, nervoso, endócrino e

reprodutor); noções de hereditariedade,

cromossomos, gene, DNA, RNA, mitose e

meiose.

ENERGIA

- FORMAS DE

ENERGIA

- CONSERVAÇÃO DE

ENERGIA

* Ciclo da matéria; velocidade; aceleração;

trabalho; potência; eletricidade (condutores,

isolante, resistires e corrente elétrica).

BIODIVERSIDADE

- INTERAÇÕES

COLÓGICAS

* Degradação ambiental; Medidas Antipoluentes;

Teorias evolutivas.

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ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

A proposta curricular da disciplina de ciências do Colégio Estadual Humberto de Campos

está fundamentada no Projeto Político Pedagógico da Escola e nas Diretrizes Curriculares Estaduais,

seguindo assim uma perspectiva progressista partindo da abordagem histórica crítica. Diante disso na

escola é preciso que educadores e educando partilhem da concepção de ciência como construção

humana, cujos conhecimentos científicos são passíveis de alteração ao longo da história da

humanidade e marcados por intensas relações de poder.

A história da ciência, a divulgação científica e a atividade experimental são aspectos

essenciais para o ensino de ciências.

“ A história da ciência contribui para a melhoria do ensino de Ciências porque propicia

melhor integração dos conceitos científicos escolares, prioritariamente sob duas perspectivas: como

conteúdo específico em si mesmo e como fonte de estudo que permite ao professor compreender

melhor os conceitos científicos, assim, enriquecendo suas estratégias de ensino (BASTOS, 1998).”

“ Um importante papel da divulgação científica é servir de alternativa para suprir a

defasagem entre o conhecimento científico e o conhecimento científico escolar, permitindo a

veiculação em linguagem acessível do conhecimento que é produzido pela ciência e dos métodos

empregados nessa produção. Também, tem o papel de oportunizar ao professor de Ciências o

contato com o conhecimento científico atualizado contribuindo desta forma para sua própria formação

continuada (LINS DE BARROS, 2002).”

As atividades experimentais representam uma importante ferramenta para que o aluno

concretize o conteúdo e possa estabelecer a relação entre teoria e prática. Devem ser entendidas

como situações em que o aluno aprende a fazer conjecturas e a interagir com os colegas e com o

professor, expondo seus pontos de vista, suas suposições, confrontando seus erros e acertos.

É preciso que se estabeleçam relações, integre contextualizando os conteúdos de uma

mesma série e desta com as outras séries do Ensino Fundamental. Assim reconhecendo que existem

conhecimentos físicos, químicos e biológicos basilares para o processo de ensino e de

aprendizagem. Nesta proposta, os conteúdos específicos elencados, deverão ser tratados ao longo

dos quatro anos do Ensino Fundamental, respeitando o nível cognitivo dos alunos, a realidade local, a

diversidade cultural, as diferentes formas de apropriação dos conteúdos específicos por parte dos

alunos e, adote uma linguagem coerente à faixa etária, aumentando gradativamente o

aprofundamento da abordagem desses conteúdos, se desdobrando, articulando com conteúdos

estruturantes e desenvolvem por meio de conhecimentos físicos, químicos e biológicos desse

conteúdo específico, no qual o desenvolvimento dos conhecimentos científicos e as inter-relações

estejam próximos da prática social, objetivando a reflexão, a análise, a compreensão de alguns

aspectos importantes e a discutem sob o viés dos interesses políticos e econômicos, os recursos

naturais, as pesquisas científicas e tecnológicas, na qual esteja identificando no objeto de estudo, a

intencionalidade da produção científica, a sua aplicabilidade desse conhecimento, tendo em vista a

relação entre as intenções implícitas existentes e a sua utilidade para a sociedade, é passível de

mudanças ao longo da história, pois a ciência é dinâmica.

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A ciência reflete o desenvolvimento e as rupturas ocorridas nos contextos sociais, políticos,

econômicos e culturais dos diferentes momentos históricos. Em outros termos, se a incorporação da

ciência aos meios de produção promoveu intensificações nos avanços da sociedade, não se pode

considerar que a ciência somente acumula teorias, fatos, noções científicas aceitas na prática do

cientista, mas cria modelos paradigmáticos que nascem da utilidade da ciência em resposta às

necessidades da sociedade.

No processo pedagógico, recomenda-se que seja adotado o método experimental como

recurso de ensino para uma visão crítica, considerando procedimento de investigação responsável

pelos avanços da pesquisa no campo da ciência. Os experimentos, ao serem planejados, devem

estar sempre amparados pelos dispositivos legais vigentes, tais como: - Lei Estadual do Paraná n.

14.037, de 20 de março de 2003, que institui o Código Estadual de Proteção aos Animais; - Lei de

Biossegurança; - Resoluções do Conama/MMA (Conselho Nacional de Meio Ambiente); - Política

Nacional da Biodiversidade.

Cabe ressaltar que as aulas de Ciências devem introduzir momentos de reflexão teóricos

com base na exposição dialogada e ilustrativas com auxilio dos livros didáticos, TV multimídia,

Paraná Digital (aulas interativas), bem como a experimentação.

Para que o aluno se aproprie de conceitos científicos de forma mais significativa e para que

o professor estabeleça critérios e instrumentos de avaliação, deve haver a valorização de alguns

elementos da prática pedagógica, tais como: a abordagem problematizadora, que possibilita a

aproximação entre o conhecimento do estudante e o conhecimento científico escolar; a relação

contextual que permite uma articulação entre o conhecimento científico com o contexto histórico e

geográfico do estudante, com outros momentos históricos para que o conhecimento disciplinar tenha

significado; a relação interdisciplinar onde conteúdos específicos são articulados com outros

conteúdos por diferentes disciplinas; a pesquisa que tem como metas principais gerar novos

conhecimentos ou comprovar algum conhecimento pré-existente; a leitura científica que favorece

maior aprofundamento de conceitos, permitindo a aproximação entre professor e aluno; a atividade

em grupo que permite a troca de experiências e o confronto de ideias, desenvolvendo espírito de

equipe e atitude colaborativa; a observação é um elemento de suma importância pois estimula no

aluno a capacidade de observar fenômenos para estabelecer relações mais amplas sobre os

mesmos, ao mesmo tempo que permite ao professor detectar as dificuldades individuais na

interpretação desses fenômenos; a atividade experimental é importante para que os alunos formem

conceitos a partir da investigação, onde o professor serve como mediador; os recursos instrucionais

são instrumentos que se fundamentam na aprendizagem significativa, fornecendo subsídios ao

professor em seu trabalho com o conteúdo científico; o lúdico que é uma forma de desenvolver a

criatividade, o raciocínio através de jogos, brinquedos, modelos, entre outros, com o intuito de ensinar

a partir da diversão e interação.

As aulas, desta forma, não são apenas experimentais ou apenas teóricas, mas pensadas

de modo a assegurar a relação interativa entre o professor e o aluno, ambos tendo espaço para expor

suas explicações, refletir a respeito das implicações de seus pressupostos e revê-los à luz das

evidências cientificas.

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Desse modo, os conhecimentos científicos, se compreendidos como produtos históricos

indispensáveis à compreensão da prática social, podem contribuir para revelar a realidade concreta

de forma crítica e explicitar as possibilidades de atuação dos sujeitos no processo de transformação

desta realidade.

Lembrando de contemplar as Leis 10.639/03 referente à História e Cultura Afro-Brasileira e

Africana, 11.645/08 referente à História e Cultura dos Povos Indígenas, 9.795/99 referente à

Educação Ambiental e 11.734/97 referente à Prevenção da Aids. Bem como, os Desafios

Educacionais Contemporâneos (Educação Fiscal, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e

Enfrentamento à Violência na Escola).

AVALIAÇÃO

A avaliação do processo ensino-aprendizagem, entendida como questão metodológica é

determinada pela perspectiva de investigar para intervir. A seleção de conteúdos, os

encaminhamentos metodológicos e a clareza dos critérios de avaliação possibilita aos estudantes

variadas oportunidades e maneiras de expressar seu conhecimento. Para tanto, a avaliação deve

envolver o coletivo da escola para que todos assumam seus papéis e se concretize um trabalho

pedagógico relevante para a formação dos estudantes.

A avaliação é contínua, preponderando o aspecto qualitativo de aprendizagem, dando

maior importância as atividades críticas, as capacidades de síntese, as pesquisa, atividades

individuais e em grupo, participação (oralidade, escrita, leitura, leitura de mundo), relatórios, debates,

seminários e provas convencionais, Problematização; Trabalho em grupo; Apresentação de vídeo;

Exposição dialogada; Construção de quadro ou mapa conceitual; Estudo de texto, Atividade

experimental; Lista de exercícios; Discussão por meio informatizado; Painel; Cartazes etc.

A recuperação de estudos dar-se-à de forma permanente e concomitante ao processo

ensino e aprendizagem. A recuperação será realizada através da retomada de conteúdos básicos

(metodologias diferenciadas) e revisão/debate/reflexão das questões de atividades de pesquisas,

trabalhos e avaliações escritas, com correção individual pelo aluno.

REFERÊNCIAS

SEED. DIRETRIZES Curriculares da Educação Básica - 2008

SEED. Construção de diretrizes curriculares para o ensino Fundamental;

_____ Diretrizes curriculares de Ciências Naturais para o ensino Fundamental;

_____ Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná;FREIRE, Paulo. Autonomia do

conhecimento.

LOPES, A. C; Macedo, E Currículo de Ciências em debates; Campinas-SP; Papirus, 2004.

SAVIANI, D. Pedagogia Histórico - Crítica; primeiras aproximações. 5ª ed.Campinas-SP; Autores

associados; 1995.

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DISCIPLINA DE

EDUCAÇÃO FÍSICA

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75

APRESENTAÇÃO

A Educação Física no Brasil , passou por diversas fases , em diferentes momentos

históricos, de acordo com Soares (2004) o conhecimento da medicina configurou um modelo para a

sociedade brasileira , pois sob o escudo de conhecimentos médicos e de instrução física militar ,

havia uma preocupação com o desenvolvimento da saúde e a formação moral dos cidadãos

brasileiros.Nesse sentido a ginástica surgiu visando a capacidade e habilidade física como:

destreza, força, agilidade e resistência , além do caráter , da autodisciplina e patriotismo.

Com a proclamação da Republica , veio a discussão sobre as instituições escolares e as

políticas educacionais . O século XIX foi marcado pela criação de um sistema de ensino gratuito,

obrigatório e laico , baseado em paises onde a escola pública estava sendo difundida .

No início do século XX , a disciplina de Educação Física tornou-se obrigatória nas

instituições de ensino para as crianças a partir de 6 anos de idade independente do sexo.

Ainda de acordo com Soares (2004) a educação Física se confunde em muitos momentos

de sua história com as instituições médicas e militares. As relações entre institucionalização da

disciplina de Educação Física no Brasil e a influência da ginástica, explicitam-se em alguns marcos

históricos , dentre eles:a criação do Regulamento da Instrução Física Militar ( método Francês ). Esse

método estava fortemente ancorado procedente da anatomia e da fisiologia ancorados numa visão

positiva da ciências.

No final da década de 1930 o conceito sobre o corpo começou ter outras formas de

conhecimento e com o intensa difusão do esporte na sociedade passou a fazer parte das aulas de

Educação Física , com maior ênfase na década de 60 .Mais tarde o caráter esportivo foi duramente

criticado pela corrente pedagógica de psicomotricidade que surgiu na década de 80.

Na década de 90 a Educação Física presente no currículo escolar devido a seu aporte

histórico-cultural, relacionando-se organização sistematizada a procura da compreensão e

entendimento do movimento humano. Dentro do contexto dessa busca científica está o

relacionamento com o “trabalho, comunicação, saúde, política, ética e moral” apontados como

elementos estruturados da sociedade. Conforme há uma precedente divisão de classes e ideologias

implementadas, aos interesses dos aspectos Educacionais visa junto de toda grade curricular, a

formação de cidadãos com suporte a criticidade.

Diante dessa perspectiva, seu currículo deve ser formulado de acordo com os fundamentos

da pedagogia histórico-crítica da Educação. Tendência esta, denominada, por alguns teóricos como

Educação Física “progressista, revolucionária e crítica”, e que deve seguir uma linha de estudo

portados no materialismo histórico-dialético.

Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais da Educação Física do Ensino

Fundamental, buscam romper as perspectivas da aptidão física fundamentada em aspectos

metodológicos e fisiológicos, destacando questões consideradas relevantes; tais como: dimensões

culturais, sociais e políticas. ‘

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CONTEÚDOS

Os conteúdos de Educação Física serão trabalhados numa abordagem que contempla

eixos organizadores os quais alicerçam os conteúdos básicos e específicos que são os Conteúdos

estruturantes : esporte, jogos e brincadeiras, ginásticas, lutas e danças .Esses conteúdos serão

abordados em articulação com os aspectos políticos, históricos, sociais, econômicos, culturais , bem

como elementos da subjetividade representados na valorização do trabalho coletivo, na convivência

com as diferenças, na formação social crítica e autônoma.

ENSINO FUNDAMENTAL

6º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTU-

RANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

ABORDAGEM

TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Esporte

Coletivos

Individuais

Pesquisar e discutir questões históricas

dos esportes, como: sua origem, sua

evolução, seu contexto atual.

Propor a vivência de atividades pré

desportivas no intuito de possibilitar o

aprendizado dos fundamentos básicos

dos esportes e possíveis adaptações às

regras.

Espera-se que o

aluno conheça dos

esportes:

• o surgimento de

cada esporte com

suas primeiras

regras;

• sua relação com

jogos populares.

• seus movimentos

básicos, ou seja,

seus fundamentos.

Jogos e

brincadeiras

Jogos e

brincadeiras

populares

Brincadeiras e

cantigas de roda

Jogos de tabuleiro

Jogos

cooperativos

Abordar e discutir a origem e histórico

dos jogos, brinquedos e brincadeiras.

Possibilitar a vivência e confecção de

brinquedos, jogos e brincadeiras com e

sem materiais alternativos.

Ensinar a disposição e movimentação

básica dos jogos de tabuleiro

Conhecer o contexto

histórico em que

foram criados os

diferentes jogos,

brinquedos e

brincadeiras, bem

como apropriar-se

efetivamente das

diferentes formas de

jogar;

Reconhecer as

possibilidades de

vivenciar o lúdico a

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77

partir da construção

de brinquedos com

materiais

alternativos.

Dança

Danças folclóricas

Danças de rua

Danças criativas

Pesquisar e discutir a origem e histórico

das danças.

Contextualizar a dança.

Vivenciar movimentos em que

envolvam a expressão corporal e o

ritmo.

Conhecimento sobre

a origem e alguns

significados

(místicos, religiosos,

entre outros) das

diferentes danças;

Criação e

adaptação tanto

das cantigas de

rodas quanto de

diferentes

seqüencias de

movimentos.

Ginástica Ginástica rítmica

Ginástica circense

Ginástica geral

Estudar a origem e histórico da

ginástica e suas diferentes

manifestações.

Aprender e vivenciar os Movimentos

Básicos da ginástica (ex: saltos,

rolamento, parada de mão, roda)

Construção e experimentação de

materiais utilizados nas diferentes

modalidades ginásticas.

Pesquisar a Cultura do Circo.

Estimular a ampliação da Consciência

Corporal.

Conhecer os

aspectos históricos

da ginástica e das

práticas corporais

circenses;

Aprendizado dos

fundamentos básicos

da ginástica:

• Saltar;

• Equilibrar;

• Rolar/Girar;

• Trepar;

• Balançar/Embalar;

• Malabares.

Lutas Lutas de

aproximação

Capoeira

Pesquisar a origem e histórico das

lutas.

Vivenciar atividades que utilizem

materiais alternativos relacionados as

lutas.

Experimentar a vivência de jogos de

oposição.

Apresentação e experimentação da

Conhecer os

aspectos históricos,

filosóficos, as

características das

diferentes

manifestações das

lutas, assim como

alguns de seus

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78

música e sua relação com a luta.

Vivenciar movimentos característicos

da luta como: a ginga, esquiva e

golpes.

movimentos

característicos.

Reconhecer as

possibilidades de

vivenciar o lúdico a

partir da utilização de

materiais alternativos

e dos jogos de

oposição.

7ºANO

CONTEÚDOS

ESTRUTU-

RANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

ABORDAGEM

TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Esporte

Coletivos

Individuais

Estudar a origem dos diferentes esportes

e mudanças ocorridas com os mesmos,

no decorrer da história.

Aprender as regras e os elementos

básicos do esporte.

Vivência dos fundamentos das diversas

modalidades esportivas.

Compreender, por meio de discussões

que provoquem a reflexão, o sentido da

competição esportiva.

Espera-se que o

aluno possa

conhecer a difusão e

diferença de cada

esporte,

relacionando-as com

as mudanças do

contexto histórico

brasileiro.

Reconhecer e se

apropriar dos

fundamentos básicos

dos diferentes

esportes.

Conhecimento das

noções básicas das

regras das diferentes

manifestações

esportivas.

Jogos e

brincadeiras

Jogos e brincadeiras

populares

Brincadeiras e

cantigas de roda

Jogos de tabuleiro

Jogos cooperativos

Recorte histórico delimitando tempos e

espaços nos jogos, brinquedos e

brincadeiras.

Reflexão e discussão acerca da diferença

entre brincadeira, jogo e esporte.

Construção coletiva dos jogos,

Conhecer difusão

dos jogos e

brincadeiras

populares e

tradicionais no

contexto brasileiro.

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79

brincadeiras e brinquedos.

Estudar os Jogos, as brincadeiras e suas

diferenças regionais.

Reconhecer as

diferenças e as

possíveis relações

existentes entre os

jogos, brincadeiras e

brinquedos.

Construir

individualmente ou

coletivamente

diferentes jogos e

brinquedos.

Dança

Danças folclóricas

Danças de rua

Danças criativas

Danças circulares

Recorte histórico delimitando tempos e

espaços, na dança.

Experimentação de movimentos corporais

rítmico/expressivos.

Criação e adaptação de coreografias.

Construção de instrumentos musicais.

Conhecer a origem e

o contexto em que se

desenvolveram o

Break, Frevo e

Maracatu;

Criação e adaptação

de coreografia rítmica

e expressiva.

Reconhecer as

possibilidades de

vivenciar o lúdico a

partir da construção

de instrumentos

musicais como, por

exemplo, o pandeiro

e o chocalho.

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80

Ginástica

Ginástica rítmica

Ginástica circense

Ginástica geral

Estudar os

aspectos históricos e culturais da

ginástica rítmica e geral.

Aprender sobre as posturas e elementos

ginásticos.

Pesquisar e aprofundar os conhecimentos

acerca da Cultura Circense.

Conhecer os

aspectos históricos

da ginástica rítmica

(GR)• Aprendizado

dos movimentos e

elementos da GR

como:

• saltos;

• piruetas;

• equilíbrios.

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81

8ºANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURA-

NTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

ABORDAGEM

TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Esporte Coletivos

Radicais

Recorte histórico delimitando tempos e

espaços, no esporte.

Estudar as diversas possibilidades do

esporte enquanto uma atividade corporal,

como: lazer, esporte de rendimento,

condicionamento físico, assim como os

benefícios e os malefícios do mesmo à

saúde.

Analisar o contexto do Esporte e a

interferência da mídia sobre o mesmo.

Vivência prática dos fundamentos das

diversas modalidades esportivas.

Entender que as práticas

esportivas podem ser

vivenciadas no tempo/

espaço de lazer, como

esporte de rendimento ou

como meio para melhorar

a aptidão física e saúde.

Compreender a influência

da mídia no

desenvolvimento dos

diferentes esportes.

Reconhecer os aspectos

Lutas

Lutas de

aproximação

Capoeira

Pesquisar e analisar a origem das lutas

de aproximação e da capoeira, assim

como suas mudanças no decorrer da

história.

Vivenciar jogos adaptados no intuito de

aprender alguns movimentos

característicos da luta, como: ginga,

esquiva, golpes, rolamentos e quedas.

Apropriação dos

aspectos históricos,

filosóficos e as

características das

diferentes

manifestações das

lutas de aproximação

e da capoeira.

Conhecer a história

do judô, karatê,

taekwondo e alguns

de seus movimentos

básicos como: as

quedas, rolamentos e

outros movimentos.

Reconhecer as

possibilidades de

vivenciar o lúdico a

partir da utilização de

materiais alternativos

e dos jogos de

oposição.

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82

Discutir e refletir sobre noções de ética

nas competições esportivas.

positivos e negativos das

práticas esportivas.

Jogos e

brincadeiras

Jogos e

brincadeiras

populares

Jogos de

tabuleiro

Jogos dramáticos

Jogos

cooperativos

Recorte histórico delimitando tempos e

espaços, nos jogos, brincadeiras e

brinquedos.

Organização de Festivais.

Elaboração de estratégias de jogo.

Desenvolver atividades

coletivas a partir de

diferentes jogos,

conhecidos, adaptados

ou criados, sejam eles

cooperativos,

competitivos ou de

tabuleiro.

Conhecer o contexto

histórico em que foram

criados os diferentes

jogos, brincadeiras e

brinquedos.

Dança

Danças criativas

Danças

circulares

Recorte histórico delimitando tempos e

espaços, na dança.

Análise dos elementos e técnicas de

dança

Vivência e elaboração de Esquetes (que

são pequenas seqüências cômicas).

Conhecer os diferentes

ritmos, passos, posturas,

conduções, formas de

deslocamento, entre

outros elementos que

identificam as diferentes

danças.

Montar pequenas

composições

coreográficas.

Ginástica Ginástica rítmica

Ginástica

circense

Ginástica geral

Recorte histórico delimitando tempos e

espaços, na ginástica.

Vivência prática das postura e elementos

ginásticos.

Estudar a origem da Ginástica com

enfoque específico nas diferentes

modalidades, pensando suas mudanças

ao longo dos anos.

Manuseio dos elementos da Ginástica

Rítmica.

Vivência de movimentos acrobáticos.

Manusear os diferentes

elementos da GR como:

• corda;

• fita;

• bola;

• maças;

• arco.

Reconhecer as

possibilidades de

vivenciar o lúdico a partir

das atividades circenses

como acrobacias de solo

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83

e equilíbrios em grupo.

Lutas

Lutas com

instrumento

mediador

Capoeira

Organização de Roda de capoeira

Vivenciar jogos de oposição no intuito de

aprender movimentos direcionados à

projeção e imobilização.

Conhecer os aspectos

históricos, filosóficos e as

características das

diferentes formas de

lutas.

Aprofundar alguns

elementos da capoeira

procurando compreender

a constituição, os ritos e

os significados da roda.

Conhecer as diferentes

projeções e imobilizações

das lutas.

9ºANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURAN

TES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

ABORDAGEM

TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Esporte Coletivos

Radicais

Recorte histórico delimitando tempos

e espaços.

Organização de festivais esportivos.

Analise dos diferentes esportes no

contexto social e econômico.

Pesquisar e estudar as regras oficiais

e sistemas táticos.

Vivência prática dos fundamentos

das diversas modalidades esportivas.

Elaboração de tabelas e súmulas de

competições esportivas.

Apropriação acerca

das regras de

arbitragem,

preenchimento de

súmulas e confecção

de diferentes tipos de

tabelas.

Reconhecer o

contexto social e

econômico em que

os diferentes

esportes se

desenvolveram.

Jogos e

Brincadeiras

Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticos

Jogos cooperativos

Organização e criação de gincanas e

RPG (Role-Playing Game, Jogo de

Interpretação de Personagem),

compreendendo que é um jogo de

Reconhecer a

importância da

organização coletiva

na elaboração de

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84

estratégia e imaginação, em que os

alunos interpretam diferentes

personagens, vivendo aventuras e

superando desafios.

Diferenciação dos jogos cooperativos

e competitivos.

gincanas e R.P.G.

Diferenciar os jogos

cooperativos e os

jogos competitivos a

partir dos seguintes

elementos:

• Visão do jogo;

• Objetivo;

• O outro;

• Relação;

• Resultado;

• Conseqüência;

• Motivação.

Dança Danças

criativas

Danças circulares

Recorte histórico delimitando tempos

e espaços na dança.

Organização de festivais de dança.

Elementos e técnicas constituintes da

dança.

Reconhecer a

importância das

diferentes

manifestações

presentes nas

danças e seu

contexto histórico.

Conhecer os

diferentes ritmos,

passos, posturas,

conduções, formas

de deslocamento,

entre outros

elementos presentes

no forró, vanerão e

nas danças de

origem africana.

Criar e vivenciar

atividades de dança,

nas quais sejam

apresentadas as

diferentes criações

coreográficas

realizadas pelos

alunos.

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85

Ginástica Ginástica rítmica

Ginástica geral

Estudar a origem da Ginástica:

trajetória até o surgimento da

Educação Física.

Construção de coreografias.

Pesquisar sobre a Ginástica e a

cultura de rua (circo, malabares e

acrobacias).

Análise sobre o modismo relacionado

a ginástica.

Vivência das técnicas específicas das

ginásticas desportivas.

Analisar a interferência de recursos

ergogênicos (doping).

Conhecer e vivenciar

as técnicas da

ginásticas ocidentais

e orientais.

Compreender a

relação existente

entre a ginástica

artística e os

elementos presentes

no circo, assim

como, a influência da

ginástica na busca

pelo corpo perfeito.

Lutas Lutas com

instrumento mediador

Capoeira

Pesquisar a Origem e os aspectos

históricos das lutas.

Conhecer os

aspectos históricos,

filosóficos e as

características das

diferentes formas de

lutas.

ENSINO MÉDIO POR BLOCO E FORMAÇÃO DE DOCENTES

CONTEÚDOS

ESTRUTURANT

ES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

ABORDAGEM

TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Esporte

Coletivos Individuais

Radicais

Recorte histórico delimitando tempo

e espaço.

Analisar a possível relação entre o

Esporte de rendimento X qualidade

de vida.

Análise dos diferentes esportes no

contexto social e econômico.

Estudar as regras oficiais e

sistemas táticos.

Organização de campeonatos,

torneios, elaboração de Sumulas e

montagem de tabelas, de acordo

com os sistemas diferenciados de

disputa ( eliminatória simples,

Organizar e vivenciar

atividades esportivas,

trabalhando com

construção de

tabelas,

arbitragens,sumulas

e as diferentes

noções de

preenchimentos.

Apropriação a acerca

das diferenças entre

esporte da escola, o

esporte de

rendimento e a

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86

dupla, entre outros).

Análise de jogos esportivos e

confecção de Scalt.

Provocar uma reflexão a acerca do

conhecimento popular X

conhecimento científico sobre o

fenômeno Esporte.

Discutir e analisar o esporte nos

seus diferenciados aspectos:

Enquanto meio de lazer.

Sua função social, sua relação

com a mídia.

Relação com a ciência.

Doping e recursos ergogênicos

e Esporte alto rendimento.

Nutrição, saúde e prática

esportiva.

Analisar a apropriação do esporte

pela Industria cultural

relação entre esporte

e lazer.

Copreender a função

social do esporte.

Reconhecer a

influencia da mídia,

da ciência e da

industria cultural no

esporte.

Compreender as

quatões sobre o

doping, recursos

ergogênicos

utilizados e questões

relacionados a

nutrição

Jogos e

Brincadeiras

Jogos de Tabuleiro

Jogos Dramáticos

Jogos Cooperativos

Analisar a apropriação dos jogos

pela indústria cultural.

Organização de eventos.

Analisar os jogos e brincadeiras e

suas possibilidades de fruição nos

espaços e tempo de lazer.

Recorte histórico delimitando tempo

e espaço.

Reconhecer a

apropriação dos

jogos pela industria

cultural, buscando

alternativas de

superação.

Organizar atividades

e dinâmicas de

grupos que

possibilitem

aproximação e

considerem

individualidades.

Dança

Danças Folclóricas

Danças de Salão

Danças de Rua

Possibilitar o estudo sobre a Dança

relacionada a expressão corporal e

a diversidade de culturas.

Analisar e vivenciar atividades que

representem a diversidade da

dança e seus diferenciados ritmos.

Compreender a dança como mais

Conhecer os

diferentes passos,

posturas, conduções,

formas de

deslocamento, entre

outros.

Reconhecer e

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87

uma possibilidade de dramatização

e expressão corporal.

Estimular a interpretação e criação

coreográfica.

Provocar a reflexão a acerca da

apropriação da dança pela indústria

cultural.

Organização de festival de dança.

aprofundar as

diferentes formas de

ritmos e expressões

culturais, por meio da

dança.

Discutir e argumentar

sobre a apropriação

das danças pela

indústria cultural.

Criação e

apresentação de

coreografias.

Ginástica Ginástica artística /

olímpica

Ginástica de

Condicionamento

Físico

Ginástica geral

Analisar a função social da

ginástica.

Apresentar e vivenciar os

fundamentos da ginástica.

Pesquisar a interferência da

Ginástica no mundo do trabalho

(ex. laboral).

Estudar a relação entre a Ginástica

X sedentarismo e qualidade de

vida.

Por meio de pesquisas, debates e

vivências práticas, estudar a

relação da ginástica com: tecido

muscular, resistência muscular,

diferença entre resistência e força;

tipos de força; fontes energéticas,

freqüência cardíaca, fonte

metabólica, gasto energético,

composição corporal, desvios

posturais, LER, DORT,

compreensão cultural acerca do

corpo, apropriação da Ginástica

pela Indústria Cultural entre outros.

Analisar os diferentes métodos de

avaliação e estilos de testes físicos,

assim como a sistematização e

planejamento de treinos.

Organização de festival de

Organizar eventos de

ginástica, na qual

sejam apresentadas

as diferentes

criações

coreográficas ou

seqüência de

movimentos

ginásticos elaborados

pelos alunos.

Aprofundar e

compreender as as

questões biológicas,

ergonômicas e

fisiológicas que

envolvem a ginástica.

Compreender a

função social da

ginástica.

Discutir sobre a

influência da mídia,

da ciência e da

indústria cultural na

ginástica.

Compreender e

aprofundar a relação

entre a ginástica e

trabalho.

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ginástica.

Lutas

Lutas com

aproximação

Lutas que mantêm à

distancia

Lutas com

instrumento mediador

Capoeira

Pesquisar, estudar e vivenciar o

histórico, filosofia, características

das diferentes artes marciais,

técnicas, táticas/ estratégias,

apropriação da Luta pela Indústria

Cultural, entre outros.

Analisar e discutir a diferença entre

Lutas x Artes Marciais.

Estudar o histórico da capoeira, a

diferença de classificação e estilos

da capoeira enquanto

jogo/luta/dança, musicalização e

ritmo, ginga, confecção de

instrumentos, movimentação, roda

etc.

Conhecer os

aspectos históricos,

filosóficos e as

características das

diferentes

manifestações das

lutas.

Compreender a

diferença entre lutas

e artes marciais,

assim como a

apropriação das lutas

pela indústria

cultural.

Apropriar-se dos

conhecimentos

acerca da capoeira

como: diferenciação

da mesma enquanto

jogo/dança/luta, seus

instrumentos

musicais e

movimentos básicos.

Conhecer os

diferentes ritmos,

golpes, posturas,

conduções, formas

de deslocamento,

entre outros.

Organizar um festival

de demonstração, no

qual os alunos

apresentem os

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89

diferentes tipos de

golpes.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O objeto de estudo tratado pela Educação Física se estrutura no Ensino da Cultura

Corporal, onde seus conteúdos vão ser trabalhados e conduzidos de acordo com a perspectiva

“sócio-histórico” do educando. Neste contexto, pretende-se que os educandos se tornem sujeitos

capazes de refletirem e apresentarem uma postura crítica diante às práticas corporais. Situando-se

numa expressividade corporal que deve refletir as referencias atuais da Educação.

A prática do corpo em movimento deverá propiciar ao educando uma tomada de

consciência e domínio de seu corpo e, a partir daí, contribuir para o desenvolvimento de suas

possibilidades de aprendizagem, permitindo as descobertas em suas relações, vivenciando através

das atividades propostas, momentos que lhes dêem condições de criar novos caminhos e formas de

movimento, podendo assim, atingir níveis mais elaborados em seus conhecimentos.

Dentro desse processo educativo, se constrói a necessidade de elaboração de planos de

trabalhos que visem a formulação de situações problemas, onde as referencias dos Conteúdos

possam ser transmitidos para a reflexão, análise, interpretação e conscientização dos elementos que

constroem e influenciam nos saberes, em consonância às condições políticas, históricas, econômicas

e social na qual o educando está inserido.

Cabe ressaltar que tratar o conhecimento não significa abordar apenas o conteúdo 'teórico',

mas, sobretudo, desenvolver uma metodologia que tenha como eixo central a construção do

conhecimento pela práxis, isto é, proporcionar, ao mesmo tempo, a expressão corporal, o

aprendizado das técnicas próprias dos conteúdos propostos e a reflexão sobre o movimento corporal,

tudo isso segundo o principio da complexidade crescente, em que um mesmo conteúdo pode ser

discutido tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio.

Concomitante a proposta, haverá o desenvolvimento dos elementos articuladores, os quais

abrem espaço para a ampliação da compreensão das práticas corporais, as quais servem também

para complementação do aprendizado escolar. Constam os seguintes elementos: Cultura corporal e

corpo, ludicidade, saúde, mundo do trabalho, desportivização, técnica e tática, lazer, diversidade e

mídia.

Dentro do conjunto desses elementos se pode referir sobre suas constituições, as quais

devem contemplar os saberes sobre o corpo, as referencias de saúde, as relações modernas

capitalistas onde se envolve o trabalho, a mídia e o desporto como conhecimento cientifico, não

podendo ser esquecido elementos tradicionais como o lazer, a ludicidade, e os fundamentos atuais

da diversidade.

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90

Referindo-se a essas condições atuais de diversidade, e juntamente a concomitância dos

elementos, inclui-se os referenciais Educacionais levantados como influenciadoras da condição de

convivência sociais, tais como o respeito por outras culturas, etnias, religião e o meio ambiente (Lei

9.795/99), dando-se referencia as necessidades reais do Brasil, onde se destaca a Cultura afro-

brasileira (10.639/03) e a Cultura dos povos indígenas (11.645/08).

Cabendo ressaltar a necessidade de trabalhar os desafios educacionais contemporâneos,

tais como: o enfrentamento a violência escolar, preservação das DST’s (Lei: 11734/97). Ressaltando

que os desafios educacionais nesta contemplada, serão trabalhados de forma interdisciplinar, através

de palestras, seminários, apresentação teatrais, em consonância com a equipe multidisciplinar

visando a conscientização do educando.

AVALIAÇÃO

A avaliação em Educação Física será realizada de diferentes formas: Reflexão crítica sobre

aquilo que foi trabalhado entre professor e aluno, a escrita, o desenho, o debate e a expressão

corporal. Além disso, o professor pode utilizar-se de outros instrumentos avaliativos como: Dinâmicas

em grupo, seminários, debates, júri-simulado, criação e recriação de jogos, pesquisas em grupo,

inventário, entre outros.

Ressaltamos que as provas e os trabalhos escritos serão utilizados para avaliação das

aulas de Educação Física, porém sem classificar os alunos em melhores ou piores, aprovados e

reprovados, mas sim referência para redimensionar as ação pedagógica.

Quanto à recuperação de estudos será concomitante ao processo ensino e aprendizagem.

Com retomada dos conteúdos trabalhados visando sanar as dificuldades encontradas

REFERÊNCIAS:

LABAN, Rudoff , 1879 – 1958 . Domínio do movimento edição organizada por Lisa Ullmann , 5ª

edição .

OSTROWER, fayga , A sensibilidade do intelecto , editora Campos , 7ª edição., 1920.

SEED, Diretrizes Curriculares da Educação Física. - Construção de Diretrizes Curriculares de

Educação Física, 2008

_____,Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná.

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91

ENSINO RELIGIOSO

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92

APRESENTAÇÃO

A proposta curricular da disciplina de Ensino Religioso tem a finalidade de oferecer ao

aluno do Ensino Fundamental, subsídios para o conhecimento dessa disciplina, tendo em vista que o

Ensino Religioso contribui para formação de sujeitos reflexivos e atuantes para que possam entender

como os grupos religiosos se constituem culturalmente e socialmente.

Sendo assim, o Ensino Religioso deve conscientizar o educando a compreender o objeto

de estudo, que é o sagrado, superando preconceito e resgatando valores em sua complexidade

cultural e racial resultante da construção coletiva dos seres humanos no tempo e espaço valorizando

símbolos, textos e espaços sagrados, para que possam aceitar entender e respeitar as desigualdades

sociais e humanas.

.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Nesta proposta curricular os conteúdos estruturantes para o Ensino Religioso são: a

paisagem religiosa, o universo simbólico religioso e o texto sagrado, apropriados das instâncias que

ajudam a compreender o sagrado dos quais se desdobram em conteúdos específicos que podem ser

por meio de diferentes disciplinas, A organização dos conteúdos têm como referência as

manifestações religiosas menos conhecidas e ou desconhecidas com o objetivo de ampliar o universo

cultural do educando.

1- Paisagem religiosa: - À materialidade fenomênica do Sagrado, a qual é apreendida através dos

sentidos. É a exterioridade do Sagrado e sua concretude, os espaços Sagrados.A paisagem religiosa

é fruto do espaço social e cultural construído ao longo do tempo através das vivências dos inúmeros

grupos humanos, portanto, a paisagem sagrada consiste em uma imagem socialmente construída.

Por isso se faz necessário a sua correta compreensão para entender um dos elementos que

perpassa pelo estudo do sagrado.

2- Universo Simbólico Religioso – À apreensão conceitual através da razão, pela qual concebe-se

o Sagrado pelos seus predicados e reconhece-se a sua lógica simbólica. É entendido como sistema

simbólico e projeção cultural. Os símbolos são partes essenciais da vida humana, todo ser humano

se constitui e se constrói por meio de inúmeras linguagens simbólicas. São linguagens que

expressam sentidos, possuem a função de comunicar e exercem um papel relevante para a vida

imaginária e para a constituição das diferentes religiões do mundo. O símbolo é um símbolo e

instrumento importante para o estudo do sagrado.

3- Texto Sagrado – à tradição e à natureza do Sagrado enquanto fenômeno. Neste sentido é

reconhecido através das Escrituras Sagradas, das Tradições Orais Sagradas e dos Mitos. Os textos

sagrados expressam idéias, formas de viabilizar a disseminação e a preservação dos ensinamentos

de diferentes tradições, manifestações religiosas e de diferentes maneiras. Por exemplo: uma dança

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sagrada, pinturas sacras, textos orais e escritos, onde estão presentes nos ritos, nas festas, na

organização das religiões, nas explicações da morte e da vida.

Tais conteúdos não devem ser abordados isoladamente, pois são referências que se

relacionam intensamente, contribuem para a compreensão do objeto de estudo e orientam a definição

dos conteúdos básicos e específicos de cada série.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE

6º Ano

Respeito à Diversidade Religiosa, ou seja, os meios pelos quais a legislação vigente pretende

assegurar a liberdade religiosa, por exemplo, o direito de professar a fé e a liberdade de opinião e

expressão ou o direito à liberdade de se reunir em torno de um objeto sagrado.

- Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira

- Respeito a liberdade religiosa

- Direito a professar fé e liberdade de opinião e expressão

- Direito a liberdade de reunião e associação pacíficas

- Direitos humanos e sua vinculação com o sagrado

Lugares Sagrados, ou seja, porque esse ou aquele espaço adquire um significado sagrado,

religioso, para os grupos, como, por exemplo, os lugares da natureza como rios, montanhas, etc., ou

lugares construídos como cidades sagradas, sinagogas, etc.

- lugares construídos pelo ser humano.

casas de reza da população indígena,

igrejas dos cristãos,

mesquitas islâmicas,

sinagogas dos judeus,

terreiros de candomblé e umbanda,

Ashrams,

templos hinduístas

cidades - Meca. Jerusalém, Machu Picchu (Peru)

capelinhas, certas casas, alguns túmulos

- lugares da natureza.

O rio Ganges

Árvore Baobá

Caminho de Santiago de Compostela

As montanhas e os vulcões, Cataratas

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Textos Sagrados Orais e Escritos, busca apresentar como as tradições religiosas preservam a

mensagem divina ou como as tradições guardam e transmitem de forma oral ou escrita esses textos

sagrados, utilizando-se de cantos, narrativas, poemas.

Corão,

Páli Tripitakan,

Vedas, Upanixades,

Bíblia,

Tao Te Ching,

Tanach -Tora (Orientações ou Leis), Neviim (Profetas) e Kituvim (Escritos),

Livro dos Espíritos, Livro dos Médiuns, Evangelho Segundo o Espiritismo, Céu e Inferno e A

Gênese,

Kitáb-i-Aqdas

Textos se mantêm na forma oral

Organizações Religiosas, problematizando as religiões a partir das estruturas hierárquicas. Papéis e

funções nas organizações religiosas.

Islamismo

Budismo

Judaísmo

Espiritismo

Taoísmo

Indígenas

afro-brasileiras (Umbanda, Candomblé)

Xintoísmo

Cristianismo católicos, evangélicos (tradicionais e pentecostais), ortodoxos

Bahá’í

Hinduísmo

Jainismo

Fortalecimento da identidade e dos direitos afro-brasileiros e ameríndios

7º ANO

Universo Simbólico Religioso, ou seja, do conjunto de expressões comunicantes de significados,

formados por sons, formas e gestos, entre outros. Este universo permeia e sustenta a formação de

ritos, mitos e a vida cotidiana das pessoas.

símbolos que identificam as diferentes religiões do mundo (Yin Yang, lua, CRUZ, ESTRELA

DE DAVI, LUA CRESCENTE, OM, CHAVE, NATUREZA, SHIVA etc.)

MÁSCARAS

VESTUÁRIO (AS ROUPAS RELIGIOSAS E SEUS SIGNIFICADOS)

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FOGO

Ritos, ou melhor, as práticas celebrativas das diferentes tradições/manifestações religiosas, como,

por exemplo, os ritos de passagem, de batismo, de casamentos, etc

ritos de passagem (nascimento, puberdade, casamento, morte);

ritos de participação da vida divina (oração, sacrifício, consagração de pessoas ou lugares);

ritos de propiciação (que podem ser agrários, purificatórios ou expiatórios)

Festas Religiosas, que são eventos organizados com objetivos próprios, como, por exemplo, as

festas juninas, as festas de casamento, do ano novo, entre outras.

religiões africanas (início da primavera);

Kaingang (Kikikoi);

povo inca que vivia na América do Sul (Inti, o deus Sol);

festas budistas - vida do Buda (nascimento e iluminação);

hinduístas - aniversários dos deuses, mudança de estação, época das colheitas, Diwali (festa

das luzes), Holi (chegada da primavera);

judaicas (o Pessach ou Páscoa, o Shavout ou Pentecostes, o Rash Hashará ou Ano Novo, o

Yom Kippur ou o Dia do Perdão; e o Sucot ou Festa dos Tabernáculos.);

Tradição Afro, (a Festa de Iemanjá);

cristã, a de Nossa Senhora dos Navegantes, festa da Páscoa, Ressurreição de Cristo;

Islã (dois Eids)

Vida e Morte. Essa unidade aborda as respostas elaboradas pelas tradições religiosas para explicar

a vida, a morte, a possibilidade de vida além morte, o niilismo, a reencarnação, a ressurreição e a

ancestralidade.

rituais mortuários;

ancestralidade,

reencarnação,

ressurreição

ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO

Para o encaminhamento metodológico da disciplina de Ensino Religioso pressupõe

constante repensar das ações que subsidiarão este trabalho para que se possa atingir o objetivo

esperado para a disciplina que é o de uma postura reflexiva baseada na construção do conhecimento

a ser desenvolvido de modo a favorecer a interação, o diálogo, a participação ativa através de

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hipóteses contraditórias mas buscando o compromisso com dignidade, a ética e valorização da vida

em sociedade.

Ao educador cabe desenvolver um trabalho pedagógico de acordo com metodologias

flexíveis adequada a cada conteúdo ou tema , com práticas pedagógicas que respeitem as diversas

manifestações religiosas, sociais culturais e ambientais de forma a ampliar e valorizar o universo

cultural dos alunos, devendo se possível abordar na pratica pedagógica conteúdos de Ensino

Religioso propostas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais que foi inovado pelo conteúdo “o Estudos

do Sagrado”, que será a base da qual serão tratados os conteúdos de Ensino Religioso a partir dos

conteúdos estruturantes: a paisagem religiosa, símbolos e textos sagrados, devendo contribuIr para

a superação do preconceito, racismo, à ausência ou à presença de qualquer crença religiosa, bem

como da discriminação de qualquer expressão do sagrado, portanto, a linguagem usada pelo

educador em sala de aula não têm o compromisso de legitimar uma manifestação do sagrado em

detrimento de outra, uma vez que a escola não é um espaço de doutrinação, evangelização ou

celebrações. A linguagem a ser utilizada devera facilitar a compreensão e assimilação do

conhecimento de forma a atender a pluralidade e promover a troca de informações questionadora

que facilite uma reflexão crítica, que desperte o interesse pelos conteúdos e que estimule a

possibilidade em construir um sentimento individual e coletivo de harmonia paz.

Ainda em Ensino Religioso, na parte diversificada da “COMPOSIÇÃO CURRICULAR”

destacamos a Lei 11.645/08, que inclui no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da

temática ‘História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, a Lei no 9795/99, que dispõe sobre a

Educação Ambiental, instituindo a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências.

sendo a educação ambiental um processo de formação e informação, é importante que suas

propostas estejam articuladas ao projeto educativo da escola, e contextualizadas na realidade

escolar, na busca de soluções para os problemas ambientais, no sentido de construção da cidadania,

enfatizando também a Lei 11.645/08 que contempla a História da Cultura dos Povos Indígenas.

Os temas multidisciplinares que incorporam um conjunto de temáticas a serem abordadas

nas diversas disciplinas curriculares, não compõem novas áreas de conhecimento. Sendo o Ensino

Religioso visto como área de conhecimento, será um importante espaço de reflexão e formação, onde

professor e educando fomentem interações de diversas áreas do conhecimento, a ela inerentes como

a ética, a sexualidade na Infância. As DSTs contempladas através da Lei 11.734/97 o uso indevido de

Drogas lícitas e ilícitas, por essa razão não pode ser fragmentada a um tema. Nesse contexto, o

Ensino Religioso deve permitir reações que colabora com a formação integral ecológica, holística e

sistêmica da pessoa humana como cidadão de direitos e deveres, através dos desafios educacionais

contemporâneos para construção de uma sociedade justa e igualitária.

AVALIAÇÃO

A avaliação no Ensino Religioso tem por objetivo identificar em que medida os conteúdos

trabalhados passam a ser referenciais para a compreensão das manifestações do Sagrado (objeto de

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estudo do Ensino Religioso), sua complexidade, pluralidade, amplitude e profundidade. Além disso,

pode revelar em que medida a prática pedagógica fundamentada no pressuposto do respeito à

diversidade cultural e religiosa contribui para a transformação social.

A apropriação do conteúdo trabalhado será observada pelo professor em diferentes situações

de ensino e aprendizagem, tais como:

-Se o aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de sala, que tenham opções

religiosas diferentes da sua;

-Se o aluno aceita as diferenças de credo, ou de expressão de fé;

-Se reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e identidade de cada grupo

social.

Esta observação, permite também ao professor, retomar os conteúdos com metodologias

diferenciadas, visando a recuperação da aprendizagem do aluno.

REFERÊNCIAS:

BRASIL. Câmara de Educação Básica. Parecer nº. 04/98 de 29 de janeiro de 1998.

DCNs. Diretrizes curriculares nacionais para o Ensino Fundamental. Relatora Conselheira: Regina

Alcântara de Assis. Diário Oficial da União, 15 de abril de 1998. Coleção Religiões do Mundo. São

Paulo: Editora Brasileitura, s/d.

COSTELA, D. O fundamento epistemológico do Ensino Religioso. In: JUQUEIRA,S;

WAGNER,R.(orgs). O Ensino religioso no Brasil. Curitiba: Champagnat, 2004.

FÓRUM NACIONAL PERMANENTE DO ENSINO RELIGIOSO. Parâmetros curriculares nacionais –

ensino religioso. 2ª edição. São Paulo: Ave Maria, 1997.

SEED, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para a

educação Básica. Curitiba, 2008.

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DISCIPLINA DE FILOSOFIA

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APRESENTAÇÃO

A disciplina de Filosofia como pensamento nasceu há mais de 2.600 anos, final do século

VII e início do século VI antes de Cristo, nas colônias gregas da Ásia menor na cidade de Mileto,

sendo que o primeiro filósofo foi Tales de Mileto. Assim, filósofos como Platão e Aristóteles,

afirmavam a origem oriental da Filosofia e fizeram surgir as teorias filosóficas sobre a natureza e o

destino da alma humana nas histórias dos mistérios religiosos de purificação da alma.

A Filosofia se ocupa de questões cujas respostas estão longe de se obter pela Ciência.

Russel diz que problemas como a estrutura do universo, a origem das noções do bem e do mal, os

efeitos que a consciência humana projeta sobre o mundo etc, são temas discutidos mais

propriamente pela Filosofia, porque ainda são desafiantes e carecem de respostas.

Na Filosofia Antiga, há uma tendência para explorar as questões relativas à natureza; na

Idade Média, a Filosofia era totalmente marcada pelo teocentrismo; na Idade Moderna, o homem

descobre sua importância dominando a natureza da sociedade e do universo, ou seja, ser moderno

significa valorizar o homem (antropocentrismo); ser crítico, não aceitando passivamente o critério da

autoridade ou da tradição para tornar válida uma idéia; valorizar a experimentação; separar os

campos da fé e da razão; confiar na razão, o que se bem empregada permite o conhecimento

objetivo do mundo com benefícios para o homem; na Filosofia Contemporânea, o pensamento é

resultado da preocupação do homem, principalmente no tocante à sua historicidade, sociabilidade,

secularização da consciência e antidogmatismo.

No Brasil, a Filosofia nasce no ensino jesuítico com finalidade, o aperfeiçoamento dos

instrumentos lógicos para melhor compreensão dos textos bíblicos e dos ensinamentos dos padres

das Igrejas que demonstrariam com base na razão, as verdades aceitas pela fé. É a partir do espaço

de ensino que a Filosofia busca demonstrar aquilo que lhe é próprio, ou seja, o pensamento crítico, a

resistência e a criação/recriação de contextos.

A Filosofia torna-se necessária como objeto de reflexão, exercício de cidadania,

possibilitando lidar com questões fundamentais acerca do sentido da nossa existência, ou seja, a

importância da Filosofia na educação é estar pré-disposta para a evolução, abrindo novos caminhos

através de questionamentos, reflexões, para que o nosso olhar não só se direcione naquilo que já

está pronto, pois cada indivíduo tem que ter sua visão, seus próprios pensamentos e atitudes.

Assim sendo, a Filosofia pode viabilizar interfaces com as outras disciplinas para a

compreensão do mundo da linguagem, da literatura, da história, das ciências e da arte, e também

como um conhecimento que possibilita ao estudante desenvolver estilo próprio de pensamento, pois

a Filosofia é um espaço para criação de conceitos.

CONTEÚDOS

FILOSOFIA- ENSINO MÉDIO POR BLOCOS E FORMAÇÃO DOCENTE

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

MITO E FILOSOFIA

Saber mítico;

Saber filosófico;

Relação Mito e

Filosofia;

Atualidade

do mito;

O que é

Filosofia?

A abordagem teórico-

metodológica deve ocorrer

mobilizando os estudantes

para o estudo da filosofia sem

doutrinação, dogmatismo e

niilismo.

O ensino de Filosofia deverá

dialogar com os problemas do

cotidiano, com o universo do

estudante – as ciências, arte,

história, cultura - a fim de

problematizar e investigar o

conteúdo estruturante Mito e

Filosofia e seus conteúdos

básicos sob a perspectiva da

pluralidade filosófica,

tomando como referência os

textos filosóficos clássicos e

seus comentadores.

Na complexidade do mundo

contemporâneo, com suas

múltiplas particularidades e

especializações, espera-se que

o estudante possa

compreender, pensar e

problematizar os conteúdos

básicos do conteúdo

estruturante Mito e Filosofia,

elaborando respostas aos

problemas suscitados e

investigados.

Com a problematização e

investigação, o estudante

desenvolverá a atividade

filosófica com os conteúdos

básicos e poderá formular suas

respostas quando toma

posições e, de forma escrita ou

oral, argumenta, ou seja, cria

conceitos. Portanto, terá

condições de ser construtor de

ideias com caráter inusitado e

criativo, cujo resultado pode ser

avaliado pelo próprio estudante

e pelo professor.

TEORIA DO

CONHECIMENTO

Possibilidade

do

conhecimento;

As formas de

conhecimento;

O problema da

A abordagem teórico-

metodológica deve ocorrer

mobilizando os estudantes

para o estudo da filosofia sem

doutrinação, dogmatismo e

niilismo.

O ensino de Filosofia deverá

dialogar com os problemas do

cotidiano, com o universo do

estudante – as ciências, arte,

história, cultura - a fim de

problematizar e investigar o

Na complexidade do mundo

contemporâneo com suas

múltiplas particularidades e

especializações, espera-se que

o estudante possa

compreender pensar e

problematizar os conteúdos

básicos do conteúdo

estruturante Teoria do

Conhecimento, elaborando

respostas aos problemas

suscitados e investigados.

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verdade;

A questão do

método;

Conhecimento

e lógica.

conteúdo estruturante Teoria

do Conhecimento e seus

conteúdos básicos sob a

perspectiva da pluralidade

filosófica, tomando como

referência os textos filosóficos

clássicos e seus

comentadores.

Com a problematização e

investigação, o estudante

desenvolverá a atividade

filosófica com os conteúdos

básicos e poderá formular suas

respostas quando toma

posições e, de forma escrita ou

oral, argumenta, ou seja, cria

conceitos. Portanto, terá

condições de ser construtor de

ideias com caráter inusitado e

criativo, cujo resultado pode ser

avaliado pelo próprio estudante

e pelo professor.

ÉTICA

Ética e moral;

Pluralidade

ética;

Ética e

violência;

Razão, desejo

e vontade;

Liberdade:

autonomia do

sujeito e a

necessidade

das normas.

A abordagem teórico-

metodológica deve ocorrer

mobilizando os estudantes

para o estudo da filosofia sem

doutrinação, dogmatismo e

niilismo.

O ensino de Filosofia deverá

dialogar com os problemas do

cotidiano, com o universo do

estudante – as ciências, arte,

história, cultura - a fim de

problematizar e investigar o

conteúdo estruturante Ética e

seus conteúdos básicos sob a

perspectiva da pluralidade

filosófica, tomando como

referência os textos filosóficos

clássicos e seus

comentadores.

Na complexidade do mundo

contemporâneo, com suas

múltiplas particularidades e

especializações, espera-se que o

estudante possa compreender,

pensar e problematizar os

conteúdos básicos do conteúdo

estruturante Ética, elaborando

respostas aos problemas

suscitados e investigados.

Com a problematização e

investigação, o estudante

desenvolverá a atividade

filosófica com os conteúdos

básicos e poderá formular suas

respostas quando toma posições

e, de forma escrita ou oral,

argumenta, ou seja, cria

conceitos. Portanto, terá

condições de ser construtor de

ideias com caráter inusitado e

criativo, cujo resultado pode ser

avaliado pelo próprio estudante e

pelo professor.

CONTEÚ-DOS CONTEÚDOS ABORDAGEM AVALIAÇÃO

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ESTRUTURA-

NTES

BÁSICOS TEÓRICO-METODOLÓGICA

FILOSOFIA

POLÍTICA

Relações entre

comunidade e

poder;

Liberdade e

igualdade

política;

Política e

Ideologia;

Esfera pública

e privada;

Cidadania

formal e/ou

participativa.

A abordagem teórico-

metodológica deve ocorrer

mobilizando os estudantes para

o estudo da filosofia sem

doutrinação, dogmatismo e

niilismo.

O ensino de Filosofia deverá

dialogar com os problemas do

cotidiano, com o universo do

estudante – as ciências, arte,

história, cultura - a fim de

problematizar e investigar o

conteúdo estruturante Filosofia

Política e seus conteúdos

básicos sob a perspectiva da

pluralidade filosófica, tomando

como referência os textos

filosóficos clássicos e seus

comentadores.

Na complexidade do mundo

contemporâneo com suas

múltiplas particularidades e

especializações, espera-se

que o estudante possa

compreender, pensar e

problematizar os conteúdos

básicos do conteúdo

estruturante Filosofia Política,

elaborando respostas aos

problemas suscitados e

investigados.

Com a problematização e

investigação, o estudante

desenvolverá a atividade

filosófica com os conteúdos

básicos e poderá formular

suas respostas quando toma

posições e, de forma escrita

ou oral, argumenta, ou seja,

cria conceitos. Portanto, terá

condições de ser construtor de

ideias com caráter inusitado e

criativo, cujo resultado pode

ser avaliado pelo próprio

estudante e pelo professor.

FILOSOFIA

Concepções de

ciência;

A questão do

método

científico;

Contribuições e

A abordagem teórico-

metodológica deve ocorrer

mobilizando os estudantes para

o estudo da filosofia sem

doutrinação, dogmatismo e

niilismo.

O ensino de Filosofia deverá

dialogar com os problemas do

cotidiano, com o universo do

estudante – as ciências, arte,

história, cultura - a fim de

Na complexidade do mundo

contemporâneo, com suas

múltiplas particularidades e

especializações, espera-se

que o estudante possa

compreender, pensar e

problematizar os conteúdos

básicos do conteúdo

estruturante Filosofia da

Ciência, elaborando respostas

aos problemas suscitados e

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DA CIÊNCIA limites da

ciência;

Ciência e

ideologia;

Ciência e ética.

problematizar e investigar o

conteúdo estruturante Filosofia

da Ciência e seus conteúdos

básicos sob a perspectiva da

pluralidade filosófica, tomando

como referência os textos

filosóficos clássicos e seus

comentadores.

investigados.

Com a problematização e

investigação, o estudante

desenvolverá a atividade

filosófica com os conteúdos

básicos e poderá formular

suas respostas quando toma

posições e, de forma escrita

ou oral, argumenta, ou seja,

cria conceitos. Portanto, terá

condições de ser construtor de

ideias com caráter inusitado e

criativo, cujo resultado pode

ser avaliado pelo próprio

estudante e pelo professor.

ESTÉTICA

Natureza da

arte;

Filosofia e arte;

Categorias

estéticas – feio,

belo, sublime,

trágico,

cômico,

grotesco,

gosto, etc.;

Estética e

sociedade.

A abordagem teórico-

metodológica deve ocorrer

mobilizando os estudantes para

o estudo da filosofia sem

doutrinação, dogmatismo e

niilismo.

O ensino de Filosofia deverá

dialogar com os problemas do

cotidiano, com o universo do

estudante – as ciências, arte,

história, cultura - a fim de

problematizar e investigar o

conteúdo estruturante Estética

e seus conteúdos básicos sob

a perspectiva da pluralidade

filosófica, tomando como

referência, os textos filosóficos

clássicos e seus comentadores.

Na complexidade do mundo

contemporâneo, com suas

múltiplas particularidades e

especializações, espera-se

que o estudante possa

compreender, pensar e

problematizar os conteúdos

básicos do conteúdo

estruturante Estética,

elaborando respostas aos

problemas suscitados e

investigados.

Com a problematização e

investigação, o estudante

desenvolverá a atividade

filosófica com os conteúdos

básicos e poderá formular

suas respostas quando toma

posições e, de forma escrita

ou oral, argumenta, ou seja,

cria conceitos. Portanto, terá

condições de ser construtor de

idéias com caráter inusitado e

criativo, cujo resultado pode

ser avaliado pelo próprio

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estudante e pelo professor.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Na Filosofia aprendemos a analisar os elementos que compõem a existência humana no

mundo, por isso pressupõe um bom planejamento que inclua leitura, debate, produção de textos,

entre outras estratégias, a fim de que a investigação seja de fato a diretriz do ensino, pois a Filosofia

é útil para o esclarecimento e a compreensão da existência humana no mundo, ou seja, a Filosofia é

ensino e aprendizagem da arte de pensar crítico no exercício da cidadania.

O ensino de Filosofia pode começar pela exibição de um filme ou de uma imagem; da

leitura de um texto jornalístico ou literário; da audição de uma música, com o objetivo de integrar e

motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico a ser desenvolvido,

devendo estar na perspectiva de quem dialoga com a vida, levantando questões, identificando

problemas e investigando o conteúdo, pois isso é importante que na busca de resolução do problema

haja preocupação também com uma análise da atualidade, com uma abordagem contemporânea que

remeta o estudante a sua própria realidade, dando-lhe um caráter dinâmico e participativo.

Portanto compete ao professor proporcionar-lhes diferentes estratégias, visando à

obtenção de informações sobre o desenvolvimento cognitivo. Desse modo, os conhecimentos como

produtos históricos e indispensáveis a compreensão da prática social, bem como as relações das

descobertas científicas com as aplicações tecnológicas no mundo contemporâneo. No

desenvolvimento da prática pedagógica faz-se necessário trabalhar os desafios educacionais

contemporâneos, tais como as Leis 10.639/03 que contempla o estudo da diversidade cultural, racial,

social e econômica brasileira, dentre elas a História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Lei

11645/08 que contempla a História e Cultura Indígena, Lei 9795/99 a qual contempla a Educação

Ambiental, Educação Fiscal. Prevenção ao Uso indevido de Drogas e DSTS, Lei 11734/97 e o

Enfrentamento a Violência na Escola. Temas estes que deverão ser trabalhados em forma de

palestras envolvendo atividades interdisciplinares, objetivando a conscientização do educando.

OBS: O professor, dada a sua formação, sua especialização, suas leituras, terá a liberdade para

fazer o recorte que julgar adequado e pertinente. Além disso, deve estar atento às demandas das

legislações específicas referentes à inclusão e à diversidade, que vinculam tanto à diversidade étnico

cultural quanto aos problemas sociais contemporâneos e têm sido incorporados ao currículo escolar

como temas que transversam as disciplinas, impostos a todas elas de forma artificial e arbitrária.

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Nesse aspecto destaca-se a necessidade do trabalho pedagógico com a história cultura afro-

brasileira, africana e indígena, conforme preconizam as leis 10.639/03 e 11.645/08. E dentre os

problemas sociais contemporâneos estão a questão ambiental, a necessidade do enfrentamento a

violência, os problemas relacionados à sexualidade e à drogadição, como já descrito no

encaminhamento metodológico. Assim, sendo, segue sugestões de conteúdos:

- A Vida Política dos Povos Indígenas do Brasil e a Invasão dos Bárbaros;

- História da Filosofia e os Índios do Hingú;

- A Filosofia dos Índios americanos;

- A mitologia solar e a filosofia de vida dos índios Kaxúyana;

- Mito e Logos no Pensamento dos Índios Brasileiros;

- Teologia e Filosofia Afro-Brasileira;

- A filosofia política da religiosidade afro-brasileira como patrimônio cultural africano;

- Filosofia da Educação Ambiental;

- A contribuição da filosofia da ciência à educação ambiental.

AVALIAÇÃO

A avaliação do desempenho do aluno na disciplina de Filosofia deve se iniciar pela

mobilização para o conhecimento, por meio da análise comparativa do que o aluno pensava antes e

do que pensa após o estudo.

Para obter informações em relação aos processos de aprendizagem é necessário

considerar a importância de uma diversidade de instrumentos e situações, para possibilitar, por um

lado, avaliar as diferentes capacidades e conteúdos curriculares em jogo e, por outro, contrastar os

dados obtidos e observar a transferência das aprendizagens em contextos diferentes.

O aprendizado e a avaliação deverão ser compreendidos como um fenômeno

compartilhado, que se dá de modo contínuo, permanente, cumulativa, processual e diversificado,

abrangendo todas as atividades em sala e do cotidiano escolar, individualmente ou em grupos como:

projetos, atividade complementares culturais, trabalhos em sala, aulas práticas, relatórios, seminários,

discussões propostas ao longo de textos e provas formais permitindo uma análise crítica das práticas

pelo professor e pelos alunos, bem como que visem à superação das dificuldades constatadas.

È proeminente avaliar a capacidade do estudante do Ensino Médio de trabalhar e criar

conceitos, tendo profundo respeito pelas suas posições, pois o que está em jogo é a capacidade dele

de argumentar e de identificar os limites dessas posições, levando-se em conta, a capacidade de

construir e tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas e discursos,

devendo ser de forma diagnóstica, contínua e processual.

A avaliação é uma etapa que se dá no processo de ensino-aprendizagem e não como um

momento separado, pois a Filosofia tem início com a sensibilização, coletando o que o estudante

pensava antes e o que pensa após o estudo. Deste modo, isto se dará através de confronto de

textos, trabalhos em grupo, participação nas atividades elaboradas em classe ou extraclasse,

avaliações escritas e orais, assiduidade, compromisso, participação e interesse dos alunos no

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decorrer das aulas, produção de textos escritos, confecção de cartazes, relatórios e pesquisas

dirigidas, construção de maquetes, seminário e estudo de campo.

Contudo, busca-se assim procedimentos de organização dos eixos norteadores por meio de

recursos didáticos como abaixo relacionados:

Exposição oral;

Quadro negro e giz;

Figuras, desenhos, livro didático, fitas de vídeo e DVD, retro-projetor, laboratório, TV-

multímidia, internet (Programa Paraná digital e Portal Dia-a-Dia);

Jornal, revistas, artigos etc.

Espera-se que deste modo, que os alunos no ensino de filosofia possam:

- Ler textos filosóficos de modo significativo;

- Articular conhecimentos filosóficos e diferentes conteúdos e modos discursivos nas

ciências naturais e humanas, nas artes e em outras produções;

- Ler, de modo filosófico, textos de diferentes estruturas e registros;

- Contextualizar conhecimentos filosóficos, tanto no plano de sua origem específica quanto

em outros planos: o pessoal-biográfico, o entorno sociopolítico, histórico e cultural, o horizonte da

sociedade científico-tecnológica;

- Debater, tomando uma posição, defendendo-a-argumentativamente e mudando de

posição diante de argumentos mais consistentes;

- Elaborar, por escrito, o que foi apropriado de modo reflexivo;

Por fim, cada avaliação do trabalho do aluno é também a avaliação da metodologia do

professor, dando-lhes oportunidade de, a partir das dificuldades dos alunos, reverem suas propostas

e exigências.

É importante estar atento ao desenvolvimento dos trabalhos procurando identificar quais

são as dificuldades enfrentadas pelos alunos. Diante das constatações o professor deverá

encaminhar ou não mais situações problemas que exploram os conteúdos em questão. Na retomada

dos conteúdos visando a recuperação paralela, a colaboração dos colegas de equipes e a mediação

do professor são relevantes neste processo, pois contribui para que o conhecimento de ciências seja

transmitido, compreendido, apropriado e construído pelos alunos.

REFERÊNCIA:

ABBAGMANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo, Martins Fontes, 2000.

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena Pires. Temas de Filosofia. São Paulo,

Editora Moderna, 2ª Edição, 2000.

ARANHA, M. L. de A.; MARTINS, M. H. P. Filosofando: Introdução a Filosofia. 4° ed. São Paulo:

Moderna, 2009.

BUZZI, Arcângelo R. Filosofia para Principiantes. Petrópolis, Editora Vozes, 14ª Edição, 2003.

BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Estado da educação. Diretrizes Curriculares de

Filosofia para a Educação Básica. Curitiba: MEC/SEED, 2009.

CHAUÍ, Marilena. Convite a Filosofia. São Paulo Ãtica, 2004.

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107

CHAUÍ, Marilena. Introdução à História da Filosofia 1 – Dos Pré-Socráticos a Aristóteles. 2ª

edição, São Paulo: Companhia da Letras, 2002.

CHAUÍ, Marilena. Iniciação a filosofia: ensino médio. Vol.único, 1° ed. São Paulo: Ática, 2010.

COLLI, Giogio. O Nascimento da Filosofia. Tradução de Fredrerico Carotti. Campinas. Edit da

UNICAMP, 1996.

GAARDER, Jostein. O Mundo de Sofia. Romance da historia da filosofia. São Paulo. Companhia das

Letras, 1995.

HADOT, Pierre. O que é a Filosofia Antiga? Tradução de Dion Davi Macedo. São Paulo: Edições

Loyola, 1999.

SECERINO, Antônio Joaquim. Filosofia da Educação – Construindo a cidadania. São Paulo, Editora

FTD-S.A, 1994.

Secretaria de Estado da Educação. Filosofia. Vários autores. Curitiba: SEED, 2006.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de

Ensino Fundamental. Cadernos temáticos: inserção dos conteúdos de história e cultura afro-

brasileira e africana. Curitiba: SEED-PR, 2005

TELES, M.L.S. Filosofia para Jovens:uma iniciação a filosofia.Petrópolis, RJ:Vozes,1996.

UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO: Lógos e Práxis. leituras de Filosofia Antiga, Ética e

Política. ROSSETTI, R. Origem da Filosofia. São Bernado do campo: Ed. Do Autor, 2010.

VERNANT, Jean-Pierre. Mito e Pensamento entre os Gregos. Traduacao de H. Sarian. São Paulo.

Difel, Edusp, 1973.

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DISCIPLINA DE FÍSICA

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APRESENTAÇÃO

A Física é uma das ciências mais antigas e é responsável por grande parte do

desenvolvimento cientifico, frequentemente houve – se dizer que essa ciência, em particular está

passando por momentos difíceis na área da educação.

Nos últimos tempos a carga horária das aulas de Física vem diminuindo drasticamente,

levando os professores, cada vez mais, a selecionar os conteúdos considerados importantes,

provocando distorções ao fazer a abordagem extremamente superficial dos conteúdos, dando a

impressão ao aluno que a Física é um ramo da Matemática, ignorando uma parte importante que é

relacionar essa ciência com nosso cotidiano trazendo para sala de aula, exemplos vivenciados pelos

alunos dessa disciplina tão temida, como também expor na pratica atividades experimentais que

envolva o verdadeiro significado da Física.

Mediante a situação descrita acima se faz necessário repensar a maneira de transmitir

os conhecimentos físicos para os educandos, para que se promova uma física orientada e

motivada pela curiosidade, temos que reconhecer a importância de educar e informar os novos

cidadãos da sociedade em que vivemos.

Contribuir para a formação do sujeito, através de conteúdos que dêem conta do

entendimento do seu objeto, de estudo, a compreensão do universo, a sua evolução, suas

transformações e as interações que nele se apresentam. Devendo-se educar para cidadania

contribuindo para o desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz.

Mostrar aos alunos que a Física nos ajuda a compreender o porquê das coisas

acontecerem da maneira que acontecem, que através dela podemos explicar diversos fenômenos.

Propiciar aos alunos a oportunidade de relacionar um fenômeno á sua descrição

relacionados com o cotidiano do aluno partindo do conhecimento prévio trazido por ele, levando em

consideração suas experiências de vida em seu contexto social, apresentados a respeito de alguns

conceitos os quais influenciam a aprendizagem do ponto de vista científico.

Desenvolver no aluno a capacidade de relacionar um fenômeno á sua descrição na forma

de leis e á aplicação em situações e problemas simples do cotidiano; resolvê-las através de

conhecimentos físicos;

Relacionar a física com o mundo vivenciar e adapta – la a esse mundo.

ENSINO MÉDIO POR BLOCOS E FORMAÇÃO DE DOCENTES

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CONTEÚDO ESTRUTURANTE - MOVIMENTO

CONTEÚDOS

BÁSICOS

ABORDAGEM

TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Momentum e inércia

Conservação de

quantidade de

movimento

(momentum)

Variação da

quantidade de

movimento = Impulso

2ª Lei de Newton

Os conteúdos básicos devem ser

abordados considerando-se:

• o contexto histórico-social, discutindo a

construção científica como um produto da

cultura humana, sujeita ao contexto de

cada época;

• a Epistemologia, a História e a Filosofia

da Ciência – uma forma de trabalhar é a

utilização de textos originais traduzidos

para o português ou não, pois entende-se

que eles contribuem para aproximar

estudantes e professores da produção

científica, a compreensão dos conceitos

formulados pelos cientistas e os

obstáculos epistemológicos encontrados;

• o reconhecimento da Física como um

campo teórico, ou seja, consideram-se

prioritários os conceitos fundamentais

que dão sustentação à teoria dos

movimentos, pois se entende que, para

ensinar uma teoria científica, é

necessário o domínio e a utilização de

linguagem própria da ciência,

indispensável e inseparável do pensar

ciência. Portanto, é fundamental o

domínio das ideias, das leis, dos

conceitos e definições presentes na teoria

e sua linguagem científica;

• as relações da Física com a Física e

com outros campos do conhecimento;

• o contexto social dos estudantes, seu

cotidiano e os jogos e brincadeiras que

fazem parte deste cotidiano;

• as concepções dos estudantes e a

Do ponto de vista clássico, o conceito

de momentum implica na concepção de

intervalo de tempo, deslocamento,

referenciais e o conceito de velocidade.

Espera-se que o estudante:

• formule uma visão geral da ciência

(Física), presente no final do século XIX

e compreenda a visão de mundo dela

decorrente;

• compreenda a limitação do modelo

clássico no estudo dos movimentos de

partículas subatômicas, a qual exige

outros modelos físicos e outros

princípios (entre eles o da Incerteza);

• perceba (do ponto de vista relativístico

e quântico) a necessidade de redefinir o

conceito de massa inercial, espaço e

tempo e, como consequência, um

conceito básico da mecânica clássica:

trajetória;

• compreenda o conceito de massa (nas

translações) como uma construção

científica ligada à concepção de força,

entendendo-a (do ponto de vista

clássico) como uma resistência à

variação do movimento, ou seja, uma

constante de movimento e o momentum

como uma medida dessa resistência

(translação);

• compreenda o conceito de momento

de inércia (nas rotações) como a

dificuldade apresentada pelo objeto ao

giro, relacionando este conceito à

massa do objeto e à distribuição dessa

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111

3ª Lei de Newton e

condições de equilíbrio

História da evolução dos conceitos e

ideias em Física como possíveis pontos

de partida para problematizações;

• que a ciência dos movimentos não se

esgota em Newton e seus sucessores.

Propõe-se uma discussão em conjunto

com o quadro teórico da Física no final do

século XIX, em especial as dúvidas que

inquietavam os cientistas a respeito de

algumas questões que envolviam o

eletromagnetismo, as tentativas de

adaptar o eletromagnetismo à mecância,

o surgimento do Princípio da Incerteza e

as consequências para a física clássica;

• textos de divulgação científica, literários,

etc.

massa em relação ao eixo de rotação.

Ou seja, que a diminuição do momento

de inércia implica num aumento de

velocidade de giro e vice-versa;

• associe força à variação da quantidade

de movimento de um objeto ou de um

sistema (impulso), à variação da

velocidade de um objeto (aceleração ou

desaceleração) e à concepção de

massa e inércia;

• entenda as medidas das grandezas

(velocidade, quantidade de movimento,

etc.) como dependentes do referencial e

de natureza vetorial;

• perceba, em seu cotidiano,

movimentos simples que acontecem

devido à conservação de uma grandeza

ou quantidade, neste caso a

conservação da quantidade de

movimento translacional ou linear;

• compreenda, além disso, a

conservação da quantidade de

movimento para os movimentos

rotacionais;

• perceba que os movimentos

acontecem sempre uns acoplados aos

outros, tanto os translacionais como os

rotacionais;

• perceba a influência da dimensão de

um corpo no seu comportamento

perante a aplicação de uma força em

pontos diferentes deste corpo;

• aproprie-se da noção de condições de

equilíbrio estático, identificado na 1ª lei

de Newton e as noções de equilíbrio

estável e instável.

• reconheça e represente as forças de

ação e reação nas mais diferentes

situações.

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Energia e o Princípio da

Conservação da energia

O tratamento pedagógico destes

conteúdos básicos adotará uma

abordagem pedagógica que considere:

• o contexto histórico-social, discutindo

a construção científica como um

produto da cultura humana, sujeita ao

contexto de cada época;

• a Epistemologia, a História e a

Filosofia da Ciência – uma forma de

trabalhar é a utilização de textos

originais traduzidos para o português

ou não, pois se entende que eles

contribuem para aproximar estudantes

e professores da produção científica, a

compreensão dos conceitos formulados

pelos cientistas e os obstáculos

epistemológicos encontrados;

• o campo teórico da Física no qual a

energia tem um lugar fundamental, pois

se entende que para ensinar uma teoria

científica é necessário o domínio e a

utilização de linguagem própria da

ciência, indispensável e inseparável do

pensar ciência. Portanto, é fundamental

o domínio das ideias, das leis, dos

conceitos e definições presentes na

teoria e sua linguagem científica;

• as relações da Física com a Física e

com outros campos do conhecimento;

• textos de divulgação científica,

literários, etc;

• o cotidiano, o contexto social, as

concepções dos estudantes e a história

da evolução dos conceitos e idéias em

Física como possíveis pontos de

partida para problematizações.

Espera-se que o estudante perceba a

ideia de conservação de energia como

uma construção humana, originalmente

concebida no contexto da

Termodinâmica, como um dos

princípios fundamentais da Física e, a

amplitude do Princípio da Conservação

da Energia, aplicado a todos os campos

de estudo da Física, bem como outros

campos externos à Física.

Assim, ao se avaliar o estudante

espera-se que ele:

• conceba a energia como uma

entidade física que pode se manifestar

de diversas formas e, no caso da

energia mecânica, em energias

cinética, potencial elástica e potencial

gravitacional;

• perceba o trabalho como uma

grandeza física relacionada à

transformação/variação de energia;

• compreenda a potência como uma

medida de eficiência de um sistema

físico. Ou seja, é importante entender

com que rapidez no tempo ocorrem as

transformações de energia, indicada

pela grandeza física potência.

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113

Gravitação

Os conteúdos básicos devem ter uma

abordagem que considere:

• o contexto histórico-social, discutindo

a construção científica como um

produto da cultura humana, sujeita ao

contexto de cada época;

• a Epistemologia, a História e a

Filosofia da Ciência – uma forma de

trabalhar é a utilização de textos

originais traduzidos para o português

ou não, pois se entende que eles

contribuem para aproximar estudantes

e professores da produção científica; a

compreensão dos conceitos formulados

pelos cientistas e os obstáculos

epistemológicos encontrados;

• as relações da Física com a Física e

com outros campos do conhecimento;

• o cotidiano, as concepções dos

estudantes e a história da evolução dos

conceitos e idéias em Física como

possíveis pontos de partida para

problematizações;

• textos de divulgação científica,

literários, etc;

• o modelo científico presente na

gravitação newtoniana a

contemporaneidade da gravitação

através da Teoria da Relatividade

Geral.

Espera-se que o estudante

compreenda a Lei da Gravitação

Universal como uma construção

cientifica importante, pois unificou a

compreensão dos fenômenos celestes

e terrestres, cujo resultado sintetiza

uma concepção de espaço, matéria e

movimento, desde os primeiros estudos

sobre a natureza até Newton.

Assim, ao se avaliar o estudante,

espera-se que ele:

• associe a gravitação com as leis de

Kepler;

• identifique a massa gravitacional

diferenciando-a da massa inercial, do

ponto de vista clássico.

• compreenda o contexto e os limites do

modelo newtoniano tendo em vista a

Teoria da Relatividade Geral.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE - TERMODINÂMICA

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM

TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Leis da Termodinâmica:

A abordagem teórico-metodológica para estes

conteúdos básicos deve considerar:

• o contexto histórico-social, discutindo a

construção científica como um produto da

cultura humana, sujeita ao contexto de cada

Tem-se como expectativa que o

estudante compreenda o quadro

teórico da termodinâmica,

composto por ideias expressas

nas suas leis e em seus

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114

Lei zero da

Termodinâmica

1ª Lei da Termodinâmica

2ª Lei da Termodinâmica

época;

• a Epistemologia, a História e a Filosofia da

Ciência – uma forma de trabalhar é a

utilização de textos originais traduzidos para o

português ou não, pois se entende que eles

contribuem para aproximar estudantes e

professores da produção científica, a

compreensão dos conceitos formulados pelos

cientistas e os obstáculos epistemológicos

encontrados;

• o reconhecimento da Física como um

campo teórico, ou seja, considera-se

prioritário os conceitos e ideias fundamentais

que dão sustentação ao corpo teórico da

termodinâmica, pois se entende que para

ensinar uma teoria científica é necessário o

domínio e a utilização de linguagem própria

da ciência, indispensável e inseparável do

pensar ciência. Portanto, é fundamental o

domínio das ideias, das leis, dos conceitos e

definições presentes na teoria e sua

linguagem científica;

• as relações da Física com a Física e com

outros campos do conhecimento;

• o cotidiano, as concepções dos estudantes

e a história da evolução dos conceitos e

ideias em Física como possíveis pontos de

partida para problematizações;

• utilização de experimentação para

formulação e discussão de conceitos e ideias;

• textos de divulgação científica, literários, etc.

conceitos fundamentais:

temperatura, calor e entropia.

Assim, ao se avaliar o

estudante,espera-se que ele:

• compreenda a Teoria Cinética

dos Gases como um modelo

construído e válido para o

contexto dos sistemas gasosos

com comportamento definido

como ideal e fundamental para o

desenvolvimento das idéias na

termodinâmcia;

• formule o conceito de pressão

de um fluido, seja ele um líquido

ou um gás, e extrapole o

conceito a outras aplicações

físicas;

• entenda o conceito de

temperatura como um modelo

baseado nas propriedades de

um material, não uma medida,

de fato, do grau de agitação

molecular em um sistema;

• diferencie e conceitue calor e

temperatura, entendendo o calor

como uma das formas de

energia, o que é fundamental

para a compreensão do quadro

teórico da termodinâmica;

• compreeenda a primeira lei

como a manifestação do

Princípio da Conservação de

Energia, bem como a sua

construção no contexto da

termodinâmica e a sua

importância para a Revolução

Industrial a partir do

entendimento do calor como

forma de energia;

• associe a primeira lei à ideia

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de produzir trabalho a partir de

um fluxo de calor.

• compreenda os conceitos de

capacidade calorífica e calor

específico como propriedade de

um material identificável no

processo de transferência de

calor. Da mesma forma, o

conceito de calor latente;

• identifique dois processos

físicos: a) os reversíveis e b) os

irreversíveis, que vêm

acompanhados de uma

degradação de energia

enunciada pela segunda lei.

Esse princípio físico deve ser

compreendido como tão

universal quanto o de

conservação de energia e

sugere um estudo da entropia;

• compreenda a entropia, uma

grandeza que pode variar em

processos espontâneos e

artificiais, como uma medida de

desordem e probabilidade;

CONTEÚDO ESTRUTURANTE - ELETROMAGNETISMO

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM

TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Carga, corrente elétrica,

campo e ondas

O tratamento pedagógico

destes conteúdos básicos

deverá considerar:

• o contexto histórico-social da

construção científica entendida

como um produto da cultura

humana, sujeita aos

determinantes de cada época;

• a Epistemologia, a História e a

Filosofia da Ciência – uma

Espera-se que o estudante:

• compreenda a teoria eletromagnética,

suas ideias, definições, leis e conceitos que

a fundamentam.

• compreenda a carga elétrica como um

conceito central no eletromagnetismo, pois

todos os efeitos eletromagnéticos estão

ligados a alguma propriedade da carga.

• compreenda que a carga tanto cria quanto

sente o campo de outra carga, mas o

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116

eletromagnéticas

Força eletromagnética

Equações de

Maxwell: Lei de Gauss

para eletrostática/Lei de

Coulomb, Lei de

Ampere, Lei de Gauss

magnética, Lei de

Faraday

forma de trabalhar é a

utilização de textos originais

traduzidos para o português ou

não, pois se entende que eles

contribuem para aproximar

estudantes e professores da

produção científica, a

compreensão dos conceitos

formulados pelos cientistas e

os obstáculos epistemológicos

encontrados;

• o reconhecimento da Física

como um campo teórico com

conceitos fundamentais que

dão sustentação ao

eletromagnetismo, bem como o

domínio das ideias, das leis,

dos conceitos e definições

presentes na teoria e sua

linguagem científica;

• as relações da Física com a

Física e com outros campos do

conhecimento;

• o contexto social dos

estudantes, suas concepções,

seu cotidiano, possíveis pontos

de partida para

problematizações;

• textos de divulgação

científica, literários, etc.;

• experimentação para

discussão das idéias e

conceitos do eletromagnetismo.

campo de uma carga não se altera na

presença de outra carga. Assim, a ideia de

campo deve ser entendida como um ente

que é inseparável da carga. Deseja-se que

o estudante entenda essa ideia de campo

como uma entidade teórica criada no

eletromagnetismo, pois ele é básico para a

teoria e mediador da interação entre cargas;

• compreenda as leis de Maxwell como um

conjunto de leis que fornecem a base para a

explicação dos fenômenos

eletromagnéticos;

• entenda o campo como uma entidade

física dotado de energia;

• apreenda o modelo teórico utilizado para

explicar a carga e o seu movimento (a

corrente elétrica), a partir das propriedades

elétricas dos materiais;

• associe a carga elétrica elementar à

quantização da carga elétrica;

• conheça as propriedades elétricas dos

materiais, como por exemplo, a

resistividade e a condutividade;

• conheça as propriedades magnéticas dos

materiais;

• entenda corrente elétrica e força como

entes físicos que aparecem associados ao

campo;

• reconheça as interações elétricas como as

responsáveis pela coesão dos sólidos,

pelas propriedades apresentadas pelos

líquidos (viscosidade, tensão superficial) e

propriedades dos gases;

• compreenda a força magnética como o

resultado da ação do campo magnético

sobre a corrente elétrica;

• entenda o funcionamento de um circuito

elétrico, identificando os seus elementos

constituintes;

• conceba a energia potencial elétrica como

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117

uma das muitas formas de manifestação de

energia, como a nuclear e a eólica.

• compreenda a potência elétrica como uma

medida de eficiência de um sistema elétrico;

• perceba o trabalho elétrico como uma

grandeza física relacionada à

transformação/ variação de energia elétrica.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE - ELETROMAGNETISMO

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM

TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

A natureza da luz e suas

propriedades

O tratamento pedagógico destes

conteúdos básicos deverá

considerar:

• que o estudo da ondulatória deve

se iniciar pelas ondas mecânicas,

pois são mais “visíveis” ou

perceptíveis no cotidiano. No

entanto, as ondas

eletromagnéticas, entre elas a luz

visível, também estão presentes no

dia-a-dia, porém o modelo

matemático para ondas não

encontra uma correspondência

direta com este fenômeno, sendo

ótimo para mostrar a diferença

entre modelo e fenômeno,

diferenciando real do abstrato.

• o contexto histórico-social da

construção científica entendida

como um produto da cultura

humana, sujeita aos determinantes

de cada época;

• a Epistemologia, a História e a

Filosofia da Ciência – uma forma de

trabalhar é a utilização de textos

originais traduzidos para o

português ou não, pois se entende

que eles contribuem para aproximar

A partir da formulação das equações de

Maxwell e a comprovação experimental

de Hertz, a luz passou a ser entendida

como uma entidade eletromagnética. No

entanto, estudos realizados no final do

século XIX e início do século XX

levaram ao estabelecimento da

natureza corpuscular da luz (os quanta).

Isso contribui para a apresentação da

Física como uma ciência construída e

em construção. Dessa forma, ao se

avaliar o estudante espera-se que ele:

• entenda o propósito do estudo da luz

no contexto do eletromagnetismo;

• conceba a luz como parte da radiação

eletromagnética, localizada entre as

radiações de alta e baixa energia, que

manifesta dois comportamentos, o

ondulatório e o de partícula,

dependendo do tipo de interação com a

matéria;

• entenda os processos de desvio da

luz, a refração que pode ocorrer tanto

com a mudança do meio quanto com a

alteração da densidade do meio, além

do processo de reflexão, no qual a luz é

desviada sem mudança de meio;

• entenda os fenômenos luminosos

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estudantes e professores da

produção científica, a compreensão

dos conceitos formulados pelos

cientistas e os obstáculos

epistemológicos encontrados;

• o reconhecimento da Física como

um campo teórico com conceitos

fundamentais que dão sustentação

ao eletromagnetismo, bem como o

domínio das ideias, das leis, dos

conceitos e definições presentes na

teoria e sua linguagem científica;

• as relações da Física com a

Física e com outros campos do

conhecimento;

• o contexto social dos estudantes,

suas concepções, seu cotidiano,

possíveis pontos de partida para

problematizações;

• textos de divulgação científica,

literários, etc.;

• experimentação para discussão

das ideias e conceitos do

eletromagnetismo.

como os de reflexão total, reflexão

difusa, dispersão e absorção da luz,

dentre outros importantes para a

compreensão de fenômenos cotidianos

que ocorrem simultaneamente na

natureza, porém, às vezes um ou outro

se sobressai;

• associe fenômenos cotidianos

relacionados à luz como por exemplo: a

formação do arco-íris, a percepção das

cores, a cor do céu dentre outros, aos

fenômenos luminosos estudados;

• compreenda a luz como energia

quantizada que, ao interagir com a

matéria, apresenta alguns

comportamentos que são típicos de

partículas (por exemplo, o efeito

fotoelétrico) e outros de ondas (por

exemplo, a interferência luminosa), ou

seja, entenda a luz a partir do

comportamento dual;

• extrapole o conhecimento da

dualidade onda-partícula à matéria,

como por exemplo ao elétron.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A metodologia que será utilizada se baseará em conceitos ,demonstrações de alguns

experimentos ,problematizações no qual o aluno devera questionar e relacionar com o seu dia a dia ,

pois de acordo com Otavio Aluisio Maldaner ( 2007 ) “Ao estudar uma situação concreta e de vivencia

dos estudantes , estamos focando um objeto e, assim , professor e estudantes interagem mais

intensamente”.Diante disso com aplicações do concreto por meio de experimentações e

problematizações ,não se pressupõe simplesmente que temos objetos á nossa disposição na sala de

aula , e sim transmitir aos alunos um conhecimento significativo da física.

Trabalhar a disciplina de forma contextualizada, com situações que permitam ao educando

a inter-relação dos vínculos do conteúdo estudado com as diferentes situações com que se deparam

no seu dia-a-dia. Essa contextualização pode partir de uma problematização, lançando desafios que

necessitem de respostas para determinadas situações.

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Apresentar os aspectos metodológicos, para que propiciem condições de ensino que

aproximem educador e educando e esses para uma aventura do conhecimento e descoberta,

tornando o processo de ensino e aprendizagem prazeroso, criativo e estimulador, rompendo os

modelos tradicionais de ensino, revendo os meios de apresentação de conteúdos e priorizando os

conteúdos de Física , optando por metodologias de ensino que adaptem as necessidades de

aprendizagem do educando.

No desenvolvimento dos conteúdos se faz necessário abordar a importância da Física no

mundo, com relevância dos aspectos históricos, a construção humana, a constante evolução do

pensamento científico, assim como, as relações das descobertas científicas com as aplicações

tecnológicas na contemporaneidade. No desenvolvimento dos conteúdos se faz necessário trabalhar

as ,leis 10.639/03 (Historia e Cultura Afro –Brasileira ) 11.645/08 ( Historia e Cultura dos Povos

Indígenas ),9.795/99 (educação Ambiental ) e (Educação Fiscal, Prevenção do Uso indevido de

Drogas e Enfrentamento á Violência na Escola).

O uso de experiências é viável e se faz necessário, mesmo que seja por meio de

demonstração feita pelo educador, ou da utilização de materiais alternativos na construção das

experiências.

O estudante deve ser capaz de perceber e aprender em outras circunstâncias onde se

fizerem presentes situações semelhantes as trabalhadas pelo professor em aula, apropriando-se da

nova informação, transformando-a em conhecimento. TAVARES(2004).

AVALIAÇÃO

A avaliação deve levar em conta o progresso do estudante, com o objetivo do auxilio na

aprendizagem, levando em consideração os aspecto da compreensão dos conceitos físicos e a

capacidade de análise de um texto.

A avaliação é um instrumento para intervir no processo de aprendizagem, visando o

crescimento do estudante.

É essencial valorizar os acertos, considerando o erro como ponto de partida para que o

educando e o educador compreendam e hajam sobre o processo de construção do conhecimento,

caracterizando-o como um exercício de aprendizagem. Para tanto a avaliação será continua e levará

em consideração a participação do aluno em sala de aula. Além disso, trabalhos de pesquisas, em

grupo ou individual, debates , seminários, apresentações de experiências e outras atividades

avaliativas.

É necessário que os critérios e formas de avaliação fiquem bem claros também para os

alunos e contribuam para transformar a sua própria realidade e o mundo em que vivem.

E importante ressaltar que a avaliação se concretiza de acordo com o que se estabelece

nos documentos escolares. Nas Diretrizes Curriculares para a Formação Básica, propõe-se formar

sujeitos que construam sentidos para o mundo, que compreendam criticamente o contexto social e

histórico de que são frutos e que, pelo acesso ao conhecimento, sejam capazes de uma inserção

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cidadã e transformadora na sociedade. A avaliação, nesta perspectiva, visa contribuir para a

compreensão das dificuldades de aprendizagem dos alunos, com vistas as mudanças necessárias

para que essa aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próxima da comunidade, da

sociedade como um todo, no atual contexto histórico e no espaço onde os alunos estão inseridos

A recuperação, acontecera durante as aulas, sempre que for possível realizar retomadas

de conteúdos já desenvolvidos para oferecer ao aluno a chance de recuperar o conteúdo não

assimilado ou com deficiência de aprendizagem.

REFERÊNCIAS

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.Ijui:Unijui,2oo7.

BONJORNO, Regina Azenha, BONJORNO, José Roberto, BONJORNO, Valter. RAMOS, Clinton

Marcico. Física Completa: volume único; Ensino Médio/ Regina Azenha Bonjorno ... / [et al.]. – 2. ed.

– São Paulo: FTD, 2001

Lei n° 10639/03 inserção dos conteúdos de História e Cultura Afro-brasileira e Africana nos Currículos

Escolares . evolução. 5ª ed. jul.2004/jul.2004

MARTINS, R. Andrade. O Universo. Teorias sobre sua origem e

SAMPAIO E CALÇADA .José Luis, Caia Sérgio. Universo da Física 3 Ondulatória -

Eletromagnetismo – Física Moderna . – 2.ed. – São Paulo: Atual, 2005. – (coleção ensino médio

atual)

SAMPAIO.José Luis, Caio Sérgio Calçada. Universo da Física 2 Hidrostatica - Termologia – Óptica

– 2.ed. – São Paulo: Atual, 2005. – (coleção ensino médio atual)

SAMPAIO.José Luis, Caio Sérgio Calçada. Universo da Física., 1 mecânica. – 2.ed. – São Paulo:

Atual, 2005. – (coleção ensino médio atual),São Paulo: Moderna, 1997 .

SEED- Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Física para Educação

Básica.2008.

TAVARES, R. Aprendizagem significativa. In: Revista Conceitos,

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DISCIPLINA DE GEOGRAFIA

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APRESENTAÇÃO

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

A presente proposta tem como objetivo organizar o trabalho pedagógico dos professores de

geografia bem como definir qual formação se quer proporcionar aos discentes.

Nesse sentido e de acordo com as DCE “a geografia deverá ser ancorada num suporte

teórico crítico que vincule o objeto da Geografia, seus conceitos referenciais, conteúdos de ensino e

abordagens metodológicas aos determinantes sociais, econômicos, políticos e culturais do atual

contexto histórico. Para isso, será necessário ter como perspectiva tanto os períodos precedentes,

quanto os possíveis movimentos de transformações futuros, numa análise que considere,

permanentemente, o processo histórico”.

Tendo a geografia como objeto de estudo o espaço geográfico, o mesmo deverá ser

entendido pelos educadores como interdependente do sujeito que o constrói, ou seja, como afirma

Silva, (in Diretrizes Curriculares de Geografia pg 52), trata-se de uma abordagem que não nega o

sujeito do conhecimento nem supervaloriza o objeto, mas antes, estabelece uma relação entre eles,

entendendo-os como dois pólos no processo do conhecimento. Assim, o sujeito torna-se presente no

discurso geográfico.

A espacialização dos fatos, dinâmicas e processos geográficos, bem como a explicação

das localizações relacionais dos eventos em estudo são próprias da análise geográfica da realidade.

Nesse sentido, numa perspectiva crítica, algumas perguntas devem orientar o pensamento geográfico

e o trabalho do professor, tais como: Onde? Como é este lugar? Por que este lugar é assim? Por que

aqui e não em outro lugar? Por que as coisas estão dispostas desta maneira no espaço geográfico?

Qual o significado deste ordenamento espacial? Quais as consequências deste ordenamento

espacial? Por que e como esses ordenamentos se distinguem de outros?

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- Dimensão Econômica do Espaço Geográfico

- Dimensão Política do Espaço Geográfico;

- Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico;

- Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico;

CONTEÚDOS BÁSICOS

6º ANO

Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.

Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.

As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.

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A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.

A mobilidade populacional e as manifestações sócio espaciais da diversidade cultural.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

7º ANO

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

As diversas regionalizações do espaço brasileiro.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.

Movimentos migratórios e suas motivações.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização.

A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.

A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.

8º ANO

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

O comércio em suas implicações socioespaciais.

A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.

A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.

Os movimentos migratórios e suas motivações.

As manifestações sociespaciais da diversidade cultural.

Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

9ºANO

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

A revolução tecnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.

O comércio mundial e as implicações socioespaciais.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

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Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.

A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)organização do

espaço geográfico.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial.

ENSINO MÉDIO

A formação e transformação das paisagens.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial.

A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.

Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização recente.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O educador deve apropriar–se dos conhecimentos científicos, tendo como base os

conteúdos estruturantes considerando a realidade e as necessidades do educando, entendendo -o

como um agente social, que re(constrói)o conhecimento pelo aprendizado da cidadania e que tem

uma história a ser levada em conta no processo educativo.

A ação do professor deve estar de acordo com o P.P.P, e esta fundamentada nas Diretrizes

Curriculares Estaduais, deve ser flexível as necessidades encontradas no caminho da

aprendizagem, valorizar o conhecimento do aluno, preparando-o como cidadãos críticos,

participativos capazes de perceber-se como parte integrante da sociedade.

Durante o processo de ensino aprendizagem dos conteúdos o professor tem que estar

atento para a formação de conceitos Geográficos básicos - região, paisagem, espaço, lugar, território,

sociedade e natureza.

Ao realizar a abordagem dos conteúdos específicos no seu plano de trabalho docente o

professor deverá contemplar a discussão desses conceitos que fundamentam a disciplina, os

mesmos, serão utilizados no decorrer das aulas sempre que necessário para compreensão dos

conteúdos específicos considerando seus diferentes vínculos políticos e ideológicos.

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Com relação aos conteúdos específicos os mesmos deverão ser trabalhados embasados a

partir dos conteúdos Básicos onde terão seus encaminhamentos abordados a partir do objeto de

ensino aprendizagem da geografia que é o espaço geográfico. Sempre que necessário os mesmos,

deverão perpassar as dimensões, econômica, política, cultural e demográfica e socioambiental do

espaço geográfico.

Será feito uso da cartografia para leitura, orientação, localização e interpretação do espaço

geográfico.

AVALIAÇÃO

A avaliação não deve servir para comparar os alunos uns com os outros, nem para incluir

ou excluir o aluno, mas garantir o conhecimento sistematizado de todos que participam do processo

de aprendizagem.

A avaliação deve ser um processo contínuo e qualitativo, não só do momento de

culminância do ensino – aprendizagem e também não avaliar apenas o desenvolvimento do aluno,

mas a própria relação ensino-aprendizagem do educando, não esquecendo que ela é intrinsecamente

ligada ao processo pedagógico que estamos desenvolvendo. Portanto, a avaliação é meio de

reflexão e reavaliação do ensino-aprendizagem do educando e da própria ação pedagógica como um

todo. A avaliação não será utilizada com o intuito de classificar os alunos e sim para diagnosticar os

erros e acertos e recuperar conteúdos . Assim sendo, muito mais que uma verificação para fins de

notas, a avaliação é um diagnóstico do processo de aprendizagem um ponto de referências para

novas práticas pedagógicas e estas ajudará o aluno a superar as dificuldades apresentadas durante o

processo de ensino – aprendizagem.

REFERÊNCIAS:

ALMEIDA, R.D .Do desenho ao mapa. São Paulo; Contexto 2001.

ANDRADE. M,C. A sala de aula e Geografia Ciência da Sociedade. São Paulo.

BARBOSA, J I Geografia e cinema; em busca de aproximações e de inesperado.

CAMARGO, J B, Geografia Física , Humana e Econômica do Paraná. 3º edição Maringá, Boa

Ventura, 1999.

CARLOS, A F A (Org), A geografia na sala de aula . São Paulo, contexto, 1999.

CAVALCANTI, L de S. Geografia Escola e construção do conhecimento .Campinas. Papirus 1998.

CORREA, R, L Região e organização espacial. São Paulo, Àtica 1986.

DCE - Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná.

DCE – Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná.

EUSTÁQUIO DE SENE E JOÃO CARLOS MOREIRA. Geografia Geral e do Brasil “ Espaço

Geográfico e Globalização”. São Paulo, Scipione 1998.

LÚCIA MARINA E TÉRCIO. Geografia geral e do Brasil. São Paulo, Ática 2007.

MELLEM ADAS. Construção do espaço geográfico brasileiro. São Paulo, Moderna 2002.

___________ Geografia do mundo subdesenvolvido. São Paulo, Moderna 2002.

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___________Os impasses da globalização e o mundo desenvolvido. São Paulo, Moderna 2002.

PEREIRA, R.M.F. do A da Geografia que se Ensina á Gênese da geografia moderna.

Florianópolis. Ed UFSC, 1993. .

RAFESTIN, C, Por uma Geografia do Poder. São Paulo, Àtica 1993.

REGINA ARAUJO, RAUL BORGES GUIMARÃES, WAGNER COSTA RIBEIRO. Construindo a

Geografia “ A América e o Mundo” . São Paulo, Moderna 2005

SANTOS. M, Por uma outra globalização , Rio de Janeiro, Record 2000.

VAGNER AUGUSTO DA SILVA. Geografia do Brasil e Geral. São Paulo, Escala Educacional 2005.

VESENTINI, José W, Geografia, Natureza e Sociedade. São Paulo, contexto 1997.

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DISCIPLINA DE HISTÓRIA

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APRESENTAÇÃO

A História não é uma verdade pronta e acabada. Partindo desse pressuposto, nossa

proposta não será contextualizar apenas uma concepção histórica, teremos o materialismo histórico

como base da prática pedagógica no processo de ensino-aprendizagem, buscando dialogar com as

outras vertentes. O objeto da disciplina são as relações são os processos históricos relativos das

ações humanas praticadas no tempo e espaço, bem como os sentidos que os sujeitos deram às

mesmas, tendo ou não consciência dessas ações.

Outro objeto da disciplina de História é o estudo das relações humanas com os fenômenos

naturais, tais como as condições geográficas, físicas e biológicas de uma determinada época e local.

Permanece como um objeto subsidiário “as relações humanas com os fenômenos

naturais”. Consideramos tal registro dispensável, por considerarmos que o objeto da história, tal como

posto na Diretriz, abrange também as relações humanas com os fenômenos naturais, pois trata sobre

os processos históricos referentes à toda as ações e relações humanas, dos homens e mulheres

entre si ou com a riqueza. De qualquer forma, não criaremos obstáculo à manutenção deste

parágrafo, já que não compromete o documento.

Temos que ter em mente que as ações produzem relações, construindo novas ações,

convergindo para novos acontecimentos históricos.

A disciplina de História se baseia na explicação e interpretação de fatos do passado.

Através da investigação histórica, confrontando diversas fontes, criando caminhos para que o

conhecimento possa ser afirmado ou contestado, eliminado ou ainda complementado. O

conhecimento histórico é construído pelos sujeitos de forma que possa ser transformado quando

surge uma nova fonte trazendo novas informações. Por isso o conhecimento é produzido

constantemente pelos sujeitos que podem trazer diferentes interpretações, ou modificar um fato

histórico. Porém existem constantes conflitos entre as diversas correntes historiográficas que formam

a consciência histórica. (Em verdade, a consciência histórica independe das correntes

historiográficas, pois é uma representação social de uma coletividade independente das experiências

no espaço e no tempo. O historiador Jorn Rüsen, porém, escalonou diferentes níveis de consciência

histórica, definindo como consciência histórica ontogenética como a mais elaborada consciência

histórica, onde o sujeito, não necessariamente atrelado a alguma teoria, supera o modo de pensar

ingênuo e alcança o estágio da compreensão de que suas ações contribuem para as constituição da

realidade, e de que, ao mesmo tempo, as influências externas interferem na sua psiqué. Discorre

ainda que, na consciência histórica ontogenética, o sujeito passa aceitar do modo de ser do outro,

valendo-se dessa nova postura para consolidar sua própria identidade e a dimensão de sua história.

Outros filósofos e historiadores também abordaram a consciência histórica em seus tratados).

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os conteúdos estruturantes da disciplina de História, tanto para os anos finais do Ensino

Fundamental como para o Ensino Médio, são formados pelas Relações de Trabalho; Relações de

Poder; Relações Culturais.

Relações de Trabalho: O trabalho expressa as relações que os seres humanos

estabelecem entre si e com a natureza. Isso aparece tanto na produção material como na produção

simbólica.

Em diversas temporalidades e espaços, foram organizadas diferentes formas de trabalho,

que influenciam novas relações sociais, políticas e culturais. O modo de produção escravista, modo

de produção servil e o modo de produção assalariado expressam essas diferentes formas de

organização do trabalho. O trabalho com essas diferentes formas de organização de trabalho não

podem ser abordadas de forma linear, como se acabasse uma para iniciar a outra, mas sim, que elas

podem ocorrer de forma simultânea e com diferenças dependendo da época e espaço onde ocorre.

Relações de Poder: Como cita as Diretrizes Curriculares de História “pode-se definir poder

como 'a capacidade ou possibilidade de agir ou de produzir efeitos' e 'pode ser referida a indivíduos e

a grupos humanos' (BOBBIO in BOBBIO et. al., 2000, p. 993). O poder não apresenta forma de coisa

ou de objeto, mas se manifesta como relações sociais e ideológicas estabelecidas entre aquele que

exerce e aquele que se submete; portanto, o que existe são as relações de poder.” ( DCE 2008, p.

340).

As relações de poder não se restringem apenas ao campo da política, mas estão vinculadas

ao campo do trabalho e da cultura.

Para o aluno perceber as relações de poder presentes em seu cotidiano ele precisa

entender que são produzidas nas diversas instâncias sociais, sejam elas do mundo do trabalho, do

governo, da cultura, da família, do esporte e lazer, entre outros. Para que possa entender a

construção do processo e se posicionar diante da situação vigente.

Relações Culturais: Com o estudo das relações culturais pretende-se conhecer os

conjuntos de significados que os homens conferiram a sua realidade para explicar o mundo.

No estudo das relações culturais devem-se levar em conta as especificidades de cada

sociedade e suas relações entre si.

CONTEÚDOS - ENSINO FUNDAMENTAL

6º ANO

OS DIFERENTES SUJEITOS SUAS CULTURAS SUAS HISTÓRIAS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Relações de trabalho

A experiência humana no tempo.

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Relações de poder

Relações culturais

Os sujeitos e suas relações com o

Outro no tempo.

As culturas locais e a cultura comum.

7º ANO

A Constituição Histórica do Mundo Rural e Urbano e a Formação da Propriedade em Diferentes

Tempos e Espaços

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

As relações de propriedade.

A constituição histórica do mundo do campo e do

mundo da cidade.

A relações entre o campo e a cidade.

Conflitos e resistências e produção cultural

campo/cidade.

8º ANO

O Mundo do Trabalho e os Movimentos de Resistência

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

História das relações

da humanidade com o trabalho.

O trabalho e a vida em sociedade.

O trabalho e as contradições da modernidade.

Os trabalhadores e as conquistas de direito.

9º ANO

Relações de Dominação e Resistência: a Formação do Estado e das Instituições Sociais

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

A constituição das instituições sociais.

A formação do Estado.

Sujeitos, Guerras e revoluções.

CONTEÚDOS -ENSINO MÉDIO POR BLOCOS E FORMAÇÃO DOCENTES

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Relações de trabalho TEMA 1: Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e

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Relações de poder

Relações culturais

o Trabalho Livre.

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

Tema 2: Urbanização e industrialização.

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

Tema 3: O Estado e as relações de poder.

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

Tema 4: Os sujeitos, as revoltas e as guerras.

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

Tema 5: Movimentos sociais, políticos e culturais

e as guerras e revoluções.

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

Tema 6: Cultura e religiosidade.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Para os anos finais do Ensino Fundamental propõe-se, nesta Diretriz Curricular, que os

conteúdos temáticos priorizem as histórias locais e do Brasil, estabelecendo-se relações e

comparações com a história mundial. Para o Ensino Médio, a proposta é um ensino por temas

históricos, ou seja, os conteúdos (básicos e específicos) terão como finalidade a discussão e a busca

de solução para um tema/problema previamente proposto.

O trabalho pedagógico na disciplina de História através dos Conteúdos Estruturantes,

básicos e específicos objetiva a formação do pensamento histórico. Para que isso aconteça pretende-

se buscar uma metodologia de investigação histórica articulada pelas narrativas históricas, utilizando

diversas fontes ( livros, cinema, canções, relatos de memória, fotografias, gravuras, história em

quadrinhos, imagens e outros).

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Para que o aluno perceba que não existe uma verdade histórica única o trabalho

pedagógico utilizará diversos conteúdos históricos fundamentado em vários autores e suas

respectivas interpretações.

A metodologia proposta por essa Diretriz pode ser exemplificada da seguinte forma.

Partindo de uma problemática: Por que no Brasil existe tanta desigualdade social? Para responder a

essa questão, o professor pode selecionar o conteúdo estruturante relações de trabalho articulando-o

com as categorias de análise de tempo deste estabelecimento compõem um grupo que apresenta

pelo menos três características:

- alunos da área urbana que estudam no diurno/matutino, estes são mais “abastados” sócio-

econômico e culturalmente;

- Alunos que estudam no diurno/vespertino sendo a maioria oriundo de áreas rurais, utilizam

transporte público coletivo para chegarem até o escola. Em épocas chuvosas é preciso conciliar o

tempo que este aluno está na escola com os conteúdos a serem trabalhados. Para este grupo a

maneira de avaliar difere do turno da manhã.

- À noite, os alunos são na grande maioria trabalhadores urbanos (fábricas) que chegam já

bastante cansados e os demais são trabalhadores rurais que utilizam transporte público coletivo. Por

essas razões a metodologia deve ser diferenciada bem como a forma de avaliar.

Articulando alguns conteúdos de acordo com as Leis 10.639/03 (História e Cultura Afro-

Brasileira), 11.645/08 (História e Cultura dos Povos Indígenas), e 9.795/99 ( Educação Ambiental),

Educação Fiscal, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e Enfrentamento à Violência na Escola, para

que as mesmas sejam trabalhadas dentro da disciplina de História, em palestras envolvendo todo o

colegiado e, em diversas atividades de pesquisas, debates, seminários em sala de aula e no pátio da

escola. Também em confecções de cartazes, montagens de painéis no pátio da escola, em salas de

trabalho durante a semana cultural em conjunto com as outras áreas a fins, apoiadas pela equipe

multidisciplinar do colégio.

AVALIAÇÃO

A Avaliação deve estar colocada a serviço da aprendizagem de todos os alunos, de forma

diagnóstica, ou seja, um instrumento de compreensão do nível de aprendizagem em que se encontra

o aluno tendo em vista o avanço na construção do conhecimento histórico científico. O aprendizado e

a avaliação deverão ser compreendidos como um fenômeno compartilhado, que se dá de modo

contínuo, processual e diversificado, permitindo uma análise crítica das práticas que podem ser

retomadas e reestruturadas pelo professor e pelos alunos, bem como que visem à superação das

dificuldades constatadas.

Como determina as Diretrizes Curriculares, a avaliação deve estar a serviço da

aprendizagem de todos os alunos, permeando o conjunto das ações pedagógicas. Assim o

aprendizado e a avaliação poderão ser compreendidos como fenômeno compartilhado, contínuo,

processual e diversificado (Luckesi-2002) propiciando uma análise crítica das práticas que poderão

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ser retomadas e reorganizadas pelo professor e pelos alunos. Neste contexto ocorre a recuperação

paralela dos conteúdos e a reavaliação do ensino e da aprendizagem.

Ao retomar a avaliação com os alunos permite, situá-los como parte do coletivo com vista à

aprendizagem de todos (Giroux -1997)

Na concepção de ensino e de aprendizagem das DCEs compartilhada com a idéia de

Luckesi contempla a avaliação diagnóstica, processual, diversificada e cumulativa, a fim de que as

decisões tomadas na avaliação, sejam um elo na continuidade do processo pedagógico. Dentro

desses parâmetros, esta avaliação está em nossos Planos de Trabalho Docentes visando a

superação das desigualdades constatadas que turmas que lecionamos, em busca de propiciar o

sucesso do processo ensino e aprendizagem de todos os alunos. Diante distop, professor e alunos

precisam entender que os pressupostos de avaliação, critérios e instrumentos, podem permitir que

precisa ser melhorado. (Luckesi-2002). Propondo maior participação dos alunos no processo

avaliativo ampliando o significado das práticas avaliativas para todos os alunos no processo.

REFERÊNCIAS :

BRASIL, Câmara de Educação Básica. Parecer nº. 04/98, de 29 de janeiro de 1998. Diretrizes

Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental: Relatora Conselheira Regina Alcântara de Assis;

Diário Oficial da União, 15 de abril de 1998; séc. 1 pg. 31;

BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental Parâmetros Curriculares Nacionais: 3º e 4ñ ciclos do

Ensino Fundamental; História; Brasília; MEC SEF, 1998;

BRASIL: Lei nº. 10.639, de 9 de janeiro de 2003, Altera a Lei nº. 9394, de 20/12/1996, que

estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de

Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura afro-brasileira”;

BURKE, Peter. (org.) A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: Companhia das Letras,

1989.

CARVALHO, José Murilo de. A formação das almas: o imaginário da República no Brasil. 2ª ed. São

Paulo: Companhia das Letras, 1995.

FREYRE, Gilberto. Casa grande e senzala. 47 ed.. [s.l.]: Editora Global, 2003.

HOBSBAWN, Eric. A era dos extremos: o breve século XX. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 26ed.. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

HUGHES-WARRINGTON, Marnie. 50 grandes pensadores da história. São Paulo: Contexto, 2002.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem escolar. 14 ed. São Paulo: Cortez, 2002.

PARANÁ, Secretaria de Educação do Estado do Paraná: Superintendência da Ed. “Diretrizes

Curriculares de História para o Ensino Fundamental e Ensino Médio, 2008.

PARANÁ, Secretaria do Estado de Educação; Currículo básico para a escola pública do Estado do

Paraná, Curitiba; SEED, 1990;

SCHMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensinar história. São Paulo: Scipione, 2004.

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LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA

INGLÊS E ESPANHOL

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APRESENTAÇÃO

No Brasil, o ensino de línguas estrangeiras está vinculado à organização social e histórica

do país. No início da colonização, os jesuítas ensinavam latim às comunidades indígenas com o

propósito de dominação e expansão do catolicismo. De 1581 a 1640, período em que se estabeleceu

a União Ibérica, os jesuítas foram considerados pelos espanhóis um entrave para as demarcações

territoriais, o que culminou com a expulsão da Ordem dos territórios portugueses na América. A partir

de 1759, foi constituído o ensino régio no Brasil, o qual era garantido pelo Estado. A língua

estrangeira oferecida continuava sendo o latim e os professores contratados eram não-religiosos.

O ensino de línguas modernas ganhou reconhecimento com a chegada da família real ao

Brasil e abertura dos portos ao comércio. Os currículos passaram a oferecer o Inglês e Francês

visando o intercâmbio comercial. Em 1837, foi fundado o Colégio Pedro II que se tornou modelo por

quase um século, as línguas ensinadas ali eram o francês, o inglês e o alemão. De 1929 a 1931, a

língua italiana também foi ofertada neste colégio. A abordagem tradicional, que tinha como método

ensinar através da escrita e da gramática, durou desde a educação jesuítica até o advento da

Reforma Francisco Campos, a qual instituiu o Método Direto. Neste, a língua materna perdia a função

de mediadora no processo de aprendizagem, o professor se comunicava exclusivamente em língua

estrangeira durante as aulas.

No governo Vargas (1937), o francês apresentava pouca vantagem em relação ao inglês.

O espanhol começou a ser ensinado em detrimento ao alemão, o italiano e o japonês por motivo da

2ª Guerra Mundial, e o latim permaneceu como língua clássica. A língua espanhola foi valorizada

como língua estrangeira porque representava um modelo de patriotismo a ser seguido pelos

estudantes e o respeito do povo espanhol às suas tradições.

Com o tempo, o ensino de língua inglesa foi fortalecido e se deu pela dependência

econômica e cultural do Brasil em relação aos Estados Unidos. O inglês teve garantia curricular por

ser o idioma mais utilizado no comércio internacional.

Após a Segunda Guerra, a partir de 1950, a educação no Brasil passou a direcionar o foco

para a profissionalização do estudante, visando, sobretudo, o desenvolvimento econômico do país.

Com a promulgação da LDB nº 4024, em 1961, os estados ficaram desobrigados a manter nos

currículos o ensino de LEM. Este, por sua vez, ficou ainda mais desprestigiado com a ascensão dos

militares ao comando do Brasil. Os militares alegavam que as línguas estrangeiras eram prejudiciais à

cultura brasileira e ainda, que a escola não deveria ser porta de entrada de meios anticulturais. Em

1976, o ensino de LEM voltou a ser prestigiado e obrigatório no 2° grau e recomendado no 1º grau.

Baseada em dar suporte aos educandos sobre a cultura de outros povos e

consequentemente sua língua, a Língua Estrangeira Moderna estrutura-se no princípio de que o

desenvolvimento do educando deve incorrer as três práticas essenciais ao processo de ensino-

aprendizagem de uma língua: leitura, escrita e oralidade. No entanto, é preciso que esse processo

supere, segundo as Diretrizes, “a visão de ensino apenas como meio para atingir fins comunicativos

que restringem sua aprendizagem como experiência de identificação social e cultural” (DCE, 2009, p.

53) e sim ofereça possibilidades para que o aluno perceba e compreenda a diversidade cultural e

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linguística presente na aprendizagem da língua e, consequentemente construa significados em

relação ao mundo em que vive.

Desta forma a Língua Espanhola, foi valorizada como LE, porque representava para o

governo modelo de patriotismo e respeito daquele povo. Mesmo com a valorização do Espanhol no

ensino secundário, destacava-se o ensino de Inglês tinha como espaço garantido nos currículos

oficiais por ser o idioma mais usado nas transações comerciais, enquanto o Francês era mantido pela

sua tradição curricular. A dependência econômica do Brasil dos Estados Unidos se acentua durante e

pós a segunda Guerra Mundial e com isso intensificou a necessidade de aprender inglês e falar

passou a ser um anseio da população urbana, de modo que o ensino dessa língua ganhou cada vez

mais espaço no currículo, no lugar do ensino do Francês que era então visto no Brasil como modelo

de cultura. Com a lei 5692/71 o governo militar desobrigou o ensino da línguas estrangeira nos

currículos e predominantemente na década de 1970, o pensamento nacionalista do regime militar

tornava o ensino de línguas estrangeiras um instrumento a mais das classes favorecidas.No Estado

do Paraná, a partir da década cima citada, essas questões geraram movimentos de professores

insatisfeitos com a reforma do ensino. Esses movimentos ecoaram no Colégio Estadual do Paraná ,

que contava com professores de Latim, Grego, Francês, Inglês e Espanhol. Uma das formas para

manter a oferta de línguas estrangeiras nas escolas públicas após o parecer n. 581/76, foi criado o

Centro de Línguas Estrangeiras no Colégio Paraná e em 1982, passou a ofertar em contraturno aulas

de Inglês, Espanhol, Francês e Alemão. A diversidade de idiomas passou a ser incluídos no vestibular

da UFPR as línguas Espanhola, Italiana e Alemã.Em meados de 1980, a redemocratização do país

era cenário propício para que os professores reunidos em associações liderassem um amplo

movimento pelo retorno da pluralidade de oferta de língua Estrangeira em escolas públicas.Foi criado

o CELEM em 15 de agosto de 1986, para valorizar a diversidade cultural e a SEED tem preservado

até os dias atuais.

A fim de valorizar o ensino da Língua estrangeira moderna, no ano de 2004, a SEED abriu

concurso público para compor o quadro próprio do magistério com vagas para o professor de

espanhol, para suprir a demanda prevista pela lei. Ampliou o número de escolas que ofertam cursos

do CELEM, estabeleceu parcerias para a formação e aprimoramento pedagógico.

Como resultado de um processo que buscava destacar o Brasil no Mercosul, em 5 de

agosto de 2005, foi criada a lei Nº. 11.161, que tornou obrigatória a oferta de Língua Espanhola nos

Estabelecimentos de Ensino Médio. Com isso também se buscou atender os interesses político-

econômica para melhorar as relações comerciais do Brasil com países de Língua Espanhola. A oferta

dessa disciplina é obrigatório para a escola e de matrícula facultativa para o aluno. Por sua vez, os

estabelecimentos de ensino têm cinco anos, a partir da data da publicação da lei (2005), para

implementá-la.

Paralelamente, no âmbito Federal, o MEC tem feito parcerias e promovido discussão, sobre

o ensino de Espanhol nas escolas brasileiras.

Podendo assim proporcionar ao aluno a consciência sobre o que seja a Língua Inglesa e

suas potencialidades na interação humana, oportunizando a ele uma reflexão sobre a mesma, onde

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os alunos irão ampliar suas possibilidades de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes e

novas maneiras de construir sentidos do e no mundo.

Tanto na disciplina de Língua Inglesa e Língua Espanhola, o aluno terá a oportunidade de

conhecer e ser capaz de usar uma Língua Estrangeira que, permita aos sujeitos perceberem-se como

parte integrante da sociedade e como participantes ativos no mundo em que vivem. Para assim

desenvolverem uma consciência crítica dos propósitos sociais e dos interesses aos quais os mesmos

servem, considerando que a língua é também poderosa como prática social..

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Segundo as Diretrizes, a LEM tem como conteúdo estruturante o discurso enquanto prática

social ( oralidade,leitura, escrita e análise linguística).

Dessa forma, estabelecem-se como elementos indispensáveis, integradores e que estarão

presentes em qualquer situação de interação do aluno com a língua estrangeira, seja em que prática

for: conhecimentos lingüísticos, discursivos, culturais e sócio-pragmáticos.

Portanto os conteúdos específicos a serem desdobrados a partir do discurso serão

estabelecidos com referência aos textos de diferentes tipos, contemplando seus elementos

lingüístico-discursivos: unidades lingüísticas que se configuram como as unidades de linguagem que

se compõem o texto, derivadas da posição que o locutor exerce no enunciado; temáticas, as quais

referem-se ao que pode tornar-se dizível por meio de um gênero e composicionais compreendidas

como a estrutura específica dos textos pertencentes a um gênero.

Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o

Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente,

ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado

a cada uma das séries.

QUADRO DE GÊNEROS TEXTUAIS PARA LEM- INGLÊS E ESPANHOL.

ESFERAS SOCIAIS DE CIRUCULAÇÃO

EXEMPLOS DE GÊNEROS

COTIDIANA

Adivinhas Álbum de Família Anedotas Bilhetes Cantigas de Roda Carta Pessoal Cartão Cartão Postal Causos Comunicado Convites Curriculum Vitae

Diário Exposição Oral Fotos Músicas Parlendas Piadas Provérbios Quadrinhas Receitas Relatos de Experiências Vividas Trava-Línguas

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LITERÁRIA / ARTÍSTICA

Autobiografia Biografias Contos Contos de Fadas Contos de Fadas Contemporâneos Crônicas de Ficção Escultura Fábulas Fábulas Contemporâneas Haicai Histórias em Quadrinhos Lendas Literatura de Cordel Memórias

Letras de Músicas Narrativas de Aventura Narrativas de Enigma Narrativas de Ficção Científica Narrativas de Humor Narrativas de Terror Narrativas Fantásticas Narrativas Míticas Paródias Pinturas Poemas Romances Tankas Textos Dramática

ESCOLAR

Ata Cartazes Debate Regrado Diálogo/Discussão Argumentativa Exposição Oral Júri Simulado Mapas Palestra Pesquisas

Relato Histórico Relatório Relatos de Experiências Científicas Resumo Seminário Texto Argumentativo Texto de Opinião Verbetes de Enciclopédias Resenha

IMPRENSA

Agenda Cultural Anúncio de Emprego Artigo de Opinião Caricatura Carta ao Leitor Carta do Leitor Cartum Charge Classificados Crônica Jornalística Editorial Entrevista (oral e escrita)

Fotos Horóscopo Infográfico Manchete Mapas Mesa Redonda Notícia Reportagens Resenha Crítica Sinopses de Filmes Tiras

PUBLICITÁRIA Anúncio Caricatura Cartazes Comercial para TV E-mail Folder Fotos Slogan

Músicas Paródia Placas Publicidade Comercial Publicidade Institucional Publicidade Oficial Texto Político

POLÍTICA

Boletim de Ocorrência Constituição Brasileira Contrato Declaração de Direitos Depoimentos Discurso de Acusação Discurso de Defesa

Estatutos Leis Ofício Procuração Regimentos Regulamentos Requerimentos

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PRODUÇÃO E CONSUMO

Bulas Manual Técnico Placas

Relato Histórico Relatório Relatos de Experiências Científicas Resenha Resumo Seminário Texto Argumentativo Texto de Opinião Verbetes de Enciclopédias

MIDIÁTICA Blog Chat Desenho Animado E-mail Entrevista Filmes Fotoblog Home Page

Reality Show Talk Show Telejornal Telenovelas Torpedos Vídeo Clip Vídeo Conferência

O TRABALHO COM A ANÁLISE LINGUÍSTICA, permeará todas as áreas do conhecimento. Segue-

se abaixo a relação dos conteúdos específicos que serão abordados em cada série, utilizando-se dos

gêneros relacionados na tabela acima.

CONTEÚDOS ENSINO FUNDAMENTAL

6º ANO

- Utilização do Material didático

Comunicative functions

Greetings

Cardinal numbers (1 à 50)

Nationalities

Animals

Verb to be (Present)

Colors

Articles ( a, an. )

Clothes

Shapes

House

Personal Pronouns

Mother’s song

Fruit

Toys

Alphabet song

Breakfast

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School

City places

Seasons

Months of the year

Day of the week

Interrogative words (What, when, how, who)

Test Traduction and interpretation

Cultural Informations

Halloween

Thanks Giving

7º ANO

- Utilização do material didático

- Cardinal Numbers – ( 0 à 100 )

- Hour

- To Be – Past Tense

- Simple Present (3 forms)

- School Subjects

- Adjectives

- Atividades de Rotina e Lazer (Simple Present – 3 forms and modal: can – 3 forms).

- A, an, Some, Any.

- There To Be – Present Tense

- There To Be – Past Tense

- Prepositions – in, on, at.

- Possessive Pronouns

- How many, How much

- Palavras que indica direção: right, left, straight, ahead, parallel

- Frequency adverbs e locution adverbs

- Traduction and interpretation

- Test Traduction and interpretation

- Cultural Informations

- Halloween

- ThanksGiving

8º ANO

- Utilização do material didático

- Ordinal Numbers

- Dates

- Ordem dos adjetivos em frases

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- Imperative Form

- Simple Future

- Personal Pronouns (subject and object)

- Weather

- Plural of Nouns

- Past Simple (regular verbs)

- WH questions

- Preposition (near, behind, beside, under)

- Possessive adjectives

- Possessive e Pronouns

- Vocubulário referente a convites: aceitação e recusa

- Traduction and interpretation

- Test Traduction and interpretation

- Cultural Informations

- Halloween

- ThanksGiving

9º ANO

- Utilização do material didático

- Adjectives and subjectives pronouns

- Modal Verbs: Can, Could, May, Will, Would.

- Vocabulário referente a comidas e bebidas

- Uso de: Who, What and How many with function of subject and object

- Vocabulário referente a diário de viagens

- Yes, No – questions

- Adjectives: grau comparativo de igualdade, superioridade e inferioridade.

- Adverbs

- Adjectives: grau superlativo

- Reflexive Pronouns

- Revisão de alguns tempos verbais ( simple Present and simple Past).

- Present Perfect

- Contraste entre Present Perfect and Simple Past

- Texts: traduction and interpretation

- Songs according to the lessons (Folk songs)

- Test Traduction and interpretation

- Cultural Informations

- Halloween

- ThanksGiving

-

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FORMAÇÃO DOCENTE

EMENTA: Compreensão leitura - gêneros textuais; atribuir significado as palavras e expressões

idiomáticas de uso corrente; identificação das funções gramaticais das palavras; identificações dos

aspectos da cultura de comunidades falantes da Língua Estrangeira Moderna. Produção escrita –

ortográfica, tipologia textual; organização textual; construção do significado. Compreensão e

produção oral-fonética/fonologia; construções gramaticais; léxico; entonação e variações de

tonicidade; relação entre ortografia e pronúncia; níveis de formalidade da fala e suas adequações a

contextos específicos; marcadores de coesão e facilitadores de coerência típicos de linguagem oral;

procedimentos de iniciar, manter e finalizar a fala.

CONTEÚDOS

Período Letivo: 3ª e 4ª Série.

Carga Horária total : 160 horas/aula

3º Série - Carga horária: 80 horas/aulas

- Greentings;

- Verb To Be Present;

- Adjetives;

- Demonstrative Pronouns;

- School Ojects;

- Animals;

- Food;

- Colors;

- Numbers;

- Plural of nouns ( só os regulares);

- Adjentives Nouns;

- Possessive pronouns;

- Prepositions;

- Present Continuous;

- Simple Present ( Do, Does, Don’t, Doesn’t)

- Modal auxiliary verbs;

- Adverbs of Frequency;

- Regular and Irregular Verbs;

- Countable and uncountable nouns;

- Plural ( irregular e exceções);

- Indefinite pronouns ( someone, anyone, everyone, something, anything, nothing everything);

- False friends;

- Cultural informations

- Dates ( Easter – Christmas Halloween)

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- ThanKsgiving.

4ª Série – Carga horária: 80 horas/aulas

- Present Perfect Tense;

- Comprehension Text;

- Cognatos;

- Can e May;

- Simple Past;

- Comparatives: inferiority, superiority, superlatives;

- Relative pronouns (while, the same as such as, but/however, therefore, yet;

- Phrasal verbs;

- Question Tag;

- Immediate Future;

- Simple Future;

- Preposition;

- Past Perfect.

CONTEÚDOS DE LÍNGUA ESPANHOLA ENSINO MÉDIO

1º ANO

- Lendas

- Poemas

- Filme

_Mapa

-Música

-Notícia

-Compreensão textual

-Expressões de tempo- hora- advérbios de tempo

-Marcadores do discurso- pontuação-paragrafação

-Verbos no presente e pretérito

-Artigos definidos

-Numerais cardinais

-Pronomes pessoais

-Substantivos próprios e comuns

-Adjetivos

2º ANO

-Álbum de família

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-Bilhete

-Carta pessoal

-Contos

-Lendas

-Artigos

-Cartazes

-Diálogo-Discussão Argumentativa

-Exposição oral- resenha/ resumo

-Pronomes pessoais

-Pronomes possessivos

-Pronomes Interrogativos

3º ANO

-Anúncios de emprego

-Narrativas de humor

-Letras de músicas

-Números ordinais

-Pronome possessivo

-Substantivos abstratos

-Verbos

-Expressões-uso da pontuação

-Cultura-textos para aquisição de cultura hispânica

-Verbos Imperativo

-Léxico gastronômico

-Contrações e combinações

-Anúncios de emprego

-Narrativas de humor

-Letras de música

-Pronomes possessivos

-Pronomes demonstrativos

-Substantivos

-Verbos em tempos pretérito/presente e futuro do indicativo

-Heterosemânticos

-Imperfeito do subjuntivo

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

O trabalho a ser desenvolvido com a língua segue uma abordagem onde ela é vista como

instrumento de interação, investigação, interpretação, reflexão e construção. Sabendo-se que a LEM

tem como conteúdo estruturante o discurso enquanto prática social, sendo assim o professor deverá

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embasar as práticas de leitura, oralidade e escrita nos mais diversos gêneros textuais, verbais e não-

verbais. Esse trabalho utilizará atividades diversificadas, que priorizem o entendimento da função e

estrutura do texto em questão, para só depois trabalhar os aspectos gramaticais que o compõem.

Assim, o ensino deixará “de priorizar a gramática para trabalhar com o texto, sem, no entanto,

abandoná-la.” (DCE, 2009, p. 63)

No que diz respeito à prática de oralidade, o professor deverá expor os alunos a textos

orais e/ou escritos com o intuito de levá-los a expressar ideias em LEM, mesmo que com limitações, e

ainda possibilitar que exercitem sons e pronúncias desta língua. Com esse intuito, o professor pode

direcionar debates orais, seminários, dramatizações, júri simulado,declamações,entrevistas, etc.

Com relação à escrita, deverão ser apresentadas atividades de produção de texto que

assumam papel significativo para o aluno. Para que isso ocorra, o professor precisará esclarecer qual

o objetivo da produção, para quem se escreve, quais as situações reais de uso do gênero textual em

questão, ou seja, qualquer produção deve ter sempre um objetivo claro, pré-determinado.

No trabalho com a leitura, as atividades desenvolvidas devem possibilitar ao aluno um novo

modo de ver a realidade, a leitura deverá ir além daquela compreensiva, linear, para trazer-lhe um

“novo modo de ver a realidade” (DCE, 2009, p. 66).

É importante ressaltar que os trabalhos com os aspectos gramaticais não serão

abandonados, no entanto passarão a ser visto pela ótica da analise lingüística, que não considera a

gramática fora do texto.

Em seu trabalho com as práticas discursivas descritas acima o professor fará uso de livros

didáticos e paradidáticos, dicionários, revistas, jornais, vídeos, revistas, internet, DVD, CD, TV

multimídia, jogos, etc que servirão para ampliar o contato e a interação com a língua e a cultura.

Considerando a flexibilidade dada pelo trabalho com os gêneros textuais, serão trabalhados

ainda temas como cultura afro-brasileira, cultura indígena, sexualidade, drogas, meio-ambiente entre

outros que possibilitem o estímulo do pensamento crítico do aluno.

Cabe ao professor a escolha de diferentes estratégias, privilegiando-se aquelas que

permitam diversas e significativas atividades propostas ao estudante, nas quais se explicitam

relações que lhe permitam identificar, pela análise, como objeto de conhecimento se constitui.

Acredita-se que a reorganização do espaço-tempo escolar permitirá ao professor acompanhar,

analisar e reestruturar a aprendizagem dos seus estudantes, obtendo mais informações sobre o

desenvolvimento dos processos cognitivos, resguardando um espaço para a abordagem pedagógica

contextualizada das leis 10.639/93- História e Cultura Afro-Brasileira e Africanas; 11.645/08-História e

Cultura dos Povos Indígenas e 9.795/99-Educação Ambiental, bem como, Educação Fiscal,

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e Enfrentamento à Violência na Escola serão desenvolvidos

trabalhos em Língua Estrangeira-Inglês e Espanhol de informação que possam ser repassadas aos

demais como aquisição de conhecimentos de outras culturas na busca do reconhecimento da

igualdade social. .Após terem adquiridos estas informações com o intuito de compreender melhor a

socialização do homem nesse contexto e poderão perceber que no estudo de Língua Estrangeira

essa possibilidade é infinita e poderão acreditar na igualdade, na diversidade acreditando que um “

novo mundo” é possível, sem racismo, sem preconceito e sem discriminação.

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AVALIAÇÃO

Segundo Luckesi (1995, apud DCE, 2009, p. 69), para que a avaliação assuma “o seu

verdadeiro papel, ela deve subsidiar a construção da aprendizagem bem-sucedida”, deixando de ser

um simples instrumento de mediação da apreensão de conteúdos. Assim, o processo avaliativo

deverá servir para reflexão acerca dos avanços e dificuldades dos alunos e ainda, servirá como

norteadora do trabalho do professor, que poderá, a partir dele, identificar as dificuldades, planejar e

propor outros encaminhamentos que busquem superá-las. ”(DCE, 2009, p. 71)

Para que isso se efetive, o professor deverá observar a participação do aluno, sua

interação verbal, o uso que este faz da língua durante as atividades propostas, bem como a

capacidade que ele demonstra para levantar hipóteses a respeito da organização textual, para

perceber a intencionalidade do texto e seu autor, na interação com material didático, nas conversas

em língua materna e língua estrangeira; no próprio uso da língua, que funciona como recurso

cognitivo ao promover o desenvolvimento de ideias ( Vygotsky , 1989) . Sendo assim, a avaliação

será diagnóstica, processual, somatória e cumulativa. E serão utilizados os seguintes instrumentos:

provas, trabalhos orais e escritos (individuais e em grupos), produção de textos orais e escritos que

demonstram capacidade de articulação entre teoria e prática. A recuperação para o aluno que não

atingir resultado satisfatório, se dará por meio de recuperação paralela de conteúdo,

A expressão dos resultados desse processo será feita conforme o previsto no Regimento

Escolar deste estabelecimento, referente ao sistema de ensino.

REFERÊNCIA:

ALMEIDA FILHO, J.C.P. Dimensões comunicativas no ensino de línguas. Campinas Ed. Pontes,

2002

BAKHTIN, M; VOLOSHINOV, V.N. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do

método sociológicos na ciência da linguagem. São Paulo: Ed. Hucitec, 1992

BOHN, H.I. Maneiras inovadoras de ensinar e aprender: A necessidade de des (re) construção de

conceitos. In: LEFFA, V. O professor de Línguas estrangeiras. “Construindo a Profissão”. Pelotas:

EDUCAT, 2001.

FARACO, C.A. Português: língua e cultura – manual do professor. Curitiba base, 2005.

MOITA LOPES L.P. Oficina de lingüística aplicada. Rio de Janeiro: Mercado de letras 1996.

PENNY COOK, A. English in the world the world in english.

BRASIL/MEC, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico- Raciais e

para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília- DF, 2004.

._________ Lei n. 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996,

que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede

de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências.

In: Brasil. Ministério da Educação.

Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de

história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília: MEC/Secretaria Especial de Políticas de

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Promoção de Igualdade Racial/ Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade.

2004.

________. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Língua

Estrangeira Moderna. Curitiba, 2009.

Projeto Político-Pedagógico da Escola Estadual Humberto de Campos – EFMN

Regimento Escolar da Escola Estadual Humberto de Campos - EFMN

SITES:

Portal Dia-a-dia Educação:

htpp://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/atividadeseducativas.com.br

http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/

http://www.ingles.seed.pr.gov.br/avaliação.

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CELEM

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA

INGLÊS E ESPANHOL

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CELEM LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLES

APRESENTAÇÃO

O ensino de Língua Estrangeira Moderna tem por objetivo desenvolver a competência

comunicativa (linguística, textual, discursiva e sociocultural) e deve ser compreendido como a

progressiva capacidade de produzir e compreender textos nas de transformações na situações de

comunicação, habilidades fundamentais para que os educandos tenham acesso ao conhecimento

sistematizado produzido nesse idioma, bem como possam posicionar-se criticamente em relação a

eles.

De acordo com as diretrizes Curriculares da educação básicas MOTA LOPES afirma que o

acesso a diversos discursos que circulam globalmente, para construir outros discursos alternativos

que possam colaborar na luta politica contra a hegemonia pela diversidade, pela multiplicidade da

experiência humana, e ao excluído dos tipos de conhecimentos necessários para a vida

contemporânea, estando entre eles de ensino, os conhecimentos em língua estrangeira.

Pensando nisto, este estabelecimento de ensino, pretende ofertar o ano 2011 o CELEM de

Inglês como mais uma opção de enriquecimento e aprendizagem de seus alunos, Esta iniciativa vem

de encontro às necessidades de ampliar conhecimentos e assegurar melhores condições dos

adolescentes e jovens na sociedade atual. Ressaltamos, que o CELEM – Inglês funcionará em

contra-turno e configurará em mais uma oportunidade sem custo a financeiros aos alunos de nossa

comunidade escolar..

Com vista a essa realidade, propõem-se como objetivos para o ensino de Inglês no CELEM

do Colégio Estadual Humberto de Campos.

Dessa forma espera-se que o aluno:

Use a língua em situações de comunicação oral e escrita;

Vivencie, na aula de Língua estrangeira, formas de participação que lhe possibilitem

estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;

Compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto,

passíveis de transformação na prática social;

Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

Reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como seus benefícios para

o desenvolvimento cultural do país.

. Destacam-se que tais objetivos são suficientemente flexíveis para comtemplar as diferenças

regionais, mas ainda assim específicos o bastante para apontar um norte comum na seleção de

conteúdos específicos.

Entende-se que a Língua Estrangeira deve considerar as relações que podem ser

estabelecidas entre a língua estudada e a inclusão social, objetivando o desenvolvimento da

consciência das línguas na sociedade e o reconhecimento da diversidade cultural.

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Para tanto, em consonância com as Diretrizes Curriculares Estaduais inerente à disciplina da

Língua Estrangeira Moderna, elege-se o interacionismo formulado pelo Círculo de Backtin como o

fundamento teórico-metodológico mais apropriado à consecução dos objetivos propostos.

Essa certeza sustenta-se no fato de que, ao contrário das concepções que critica, Backtin

propõe uma interação verbal como a verdadeira substância da língua, atribuindo-lhe caráter social,

rompendo assim com os estudos essencialmente individualistas ou excessivamente individualistas .

A assunção dessa perspectiva teórica no trabalho com inglês no CELEM permite que o

ensino desse idioma possa envolver os contextos sócios-comunicativos mais relevantes ao seu

desenvolvimento acadêmico e á sua inserção social.

CONTEÚDOS CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso enquanto prática social

O Conteúdo Estruturante para o ensino de LEM – Inglês, compreende o discurso como

prática social e, de acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Língua Estrangeira

Moderna (2009, p. 61) “ O Conteúdo Estruturante está relacionado com o momento histórico-social.

Nesse sentido, tratará a língua de forma dinâmica, com situações significativas, e contextualizada,

tendo como aporte os gêneros textuais, imbricando os conteúdos básicos ,pelas as quais se

efetivam o discurso : leitura, oralidade e escrita.

Os conteúdos básicos serão trabalhados de acordo com o nível de cada período, cabendo

ao professor selecionar o gênero adequado dentro da esfera social de circulação.

CONTEÚDOS BÁSICOS - P1

ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS

Esfera cotidiana de

circulação:

Bilhete

Carta pessoal

Cartão felicitações

Cartão postal

Convite

Letra de música

Receita culinária

Esfera publicitária de

circulação:

Anúncio**

Comercial para radio*

Folder

Paródia

Placa

Publicidade Comercial

Slogan

Esfera produção de

circulação:

Bula

Embalagem

Placa

Regra de jogo

Rótulo

Esfera jornalística de

circulação:

Anúncio classificados

Cartum

Charge

Entrevista**

Horóscopo

Reportagem**

Sinopse de filme

Esfera artística de

circulação:

Autobiografia

Esfera escolar de

circulação:

Cartaz

Esfera literária de

circulação:

Conto

Esfera midiática de

circulação:

Correio eletrônico (e-mail)

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Biografia

Diálogo**

Exposição oral*

Mapa

Resumo

Crônica

Fábula

História em quadrinhos

Poema

Mensagem de texto (SMS)

Telejornal*

Telenovela*

Videoclipe*

·

ORALIDADE

LEITURA

ESCRITA

Fatores de textualidade centradas no leitor: -Tema do texto;

- Aceitabilidade do texto;

- Finalidade do texto;

- Informatividade do texto;

- Intencionalidade do texto;

- Situacionalidade do texto;

- Papel do locutor e interlocutor;

- Conhecimento de mundo;

- Elementos extralinguísticos:

entonação, pausas, gestos;

- Adequação do discurso ao

gênero;

- Turnos de fala;

-Variações linguísticas.

Fatores de textualidade

centradas no texto:

- Marcas linguísticas: coesão,

coerência, gírias, repetição,

recursos semânticos;

- Adequação da fala ao

contexto (uso de distintivos

formais e informais como

conectivos, gírias, expressões,

repetições);

-Diferenças e semelhanças

entre o discurso oral ou escrito.

Fatores de textualidade

centradas no leitor:

- Tema do texto;

- Conteúdo temático do gênero;

- Elementos composicionais do

gênero;

- Propriedades estilísticas do

gênero;

-Aceitabilidade do texto;

- Finalidade do texto;

- Informatividade do texto;

-Intencionalidade do texto;

-Situacionalidade do texto;

- Papel do locutor e interlocutor;

- Conhecimento de mundo;

-Temporalidade;

- Referência textual.

Fatores de textualidade

centradas no texto:

· Intertextualidade;

· Léxico: repetição, conotação,

denotação, polissemia;

· Marcas linguísticas: coesão,

coerência, função das classes

gramaticais no texto,

pontuação, figuras de

linguagem, recursos gráficos

(aspas, travessão, negrito);

· Partículas conectivas básicas

do texto.

Fatores de textualidade

centradas no leitor:

- Tema do texto;

- Conteúdo temático do texto;

- Elementos composicionais do

gênero;

- Propriedades estilísticas do

gênero;

-Aceitabilidade do texto;

-Finalidade do texto;

-Informatividade do texto;

- Intencionalidade do texto;

-Situacionalidade do texto;

- Papel do locutor e interlocutor;

- Conhecimento de mundo

-Temporalidade;

- Referência textual.

Fatores de textualidade

centradas no texto:

- Intertextualidade;

- Partículas conectivas básicas

do texto;

- Vozes do discurso: direto e

indireto;

- Léxico: emprego de

repetições, conotação,

denotação, polissemia,

formação das palavras, figuras

de linguagem;

- Emprego de palavras e/ou

expressões com mensagens

implícitas e explicitas;

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- Marcas linguísticas: coesão,

coerência, função das classes

gramaticais no texto,

pontuação, figuras de

linguagem, recursos gráficos

(como aspas, travessão,

negrito);

- Acentuação gráfica;

- Ortografia;

-Concordância verbal e

nominal.

CONTEÚDOS BÁSICOS - P2

ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS

Esfera cotidiana de

circulação:

Comunicado

Curriculum Vitae

Exposição oral*

Ficha de inscrição

Lista de compras

Piada**

Telefonema*

Esfera publicitária de

circulação:

Anúncio**

Comercial para televisão*

Folder

Inscrições em muro

Propaganda**

Publicidade Institucional

Slogan

Esfera produção de

circulação:

Instrução de montagem

Instrução de uso

Manual técnico

Regulamento

Esfera jornalística de

circulação:

Artigo de opinião

Boletim do tempo**

Carta do leitor

Entrevista**

Notícia**

Obituário

Reportagem**

Esfera jurídica de

circulação:

Boletim de ocorrência

Contrato

Lei

Ofício

Procuração

Requerimento

Esfera escolar de

circulação:

Aula em vídeo*

Ata de reunião

Exposição oral

Palestra*

Resenha

Texto de opinião

Esfera literária de

circulação:

Contação de história*

Conto

Peça de teatro*

Romance

Sarau de poema*

Esfera midiática de

circulação:

Aula virtual

Conversação chat

Correio eletrônico (e-

mail)

Mensagem de texto

(SMS)

Videoclipe*

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ORALIDADE

LEITURA

ESCRITA

Fatores de textualidade centradas no leitor: -Tema do texto;

- Aceitabilidade do texto;

- Finalidade do texto;

- Informatividade do texto;

- Intencionalidade do texto;

- Situacionalidade do texto;

- Papel do locutor e interlocutor;

- Conhecimento de mundo;

- Elementos extralinguísticos:

entonação, pausas, gestos;

- Adequação do discurso ao

gênero;

- Turnos de fala;

-Variações linguísticas.

Fatores de textualidade

centradas no texto:

- Marcas linguísticas: coesão,

coerência, gírias, repetição,

recursos semânticos;

- Adequação da fala ao

contexto (uso de distintivos

formais e informais como

conectivos, gírias, expressões,

repetições);

-Diferenças e semelhanças

entre o discurso oral ou escrito.

Fatores de textualidade

centradas no leitor:

·Tema do texto;

·Conteúdo temático do texto;

·Elementos composicionais do

gênero;

·Propriedades estilísticas do

gênero;

·Aceitabilidade do texto;

·Finalidade do texto;

·Informatividade do texto;

·Intencionalidade do texto;

·Situacionalidade do texto;

·Papel do locutor e interlocutor;

·Conhecimento de mundo;

·Temporalidade;

·Referência textual.

Fatores de textualidade

centradas no texto:

·Intertextualidade;

·Léxico: repetição, conotação,

denotação, polissemia;

·Marcas linguísticas: coesão,

coerência, função das classes

gramaticais no texto,

pontuação, figuras de

linguagem, recursos gráficos

(aspas, travessão, negrito);

·Partículas conectivas básicas

do texto;

·Elementos textuais:

levantamento lexical de

palavras italicizadas,

negritadas, sublinhadas,

números, substantivos próprios;

·Interpretação da rede de

relações semânticas existentes

Fatores de textualidade

centradas no leitor:

·Tema do texto;

·Conteúdo temático do texto;

·Elementos composicionais do

gênero;

·Propriedades estilísticas do

gênero;

·Aceitabilidade do texto;

·Finalidade do texto;

·Informatividade do texto;

·Intencionalidade do texto;

·Situacionalidade do texto;

·Papel do locutor e interlocutor;

·Conhecimento de mundo;

·Temporalidade;

·Referência textual.

Fatores de textualidade

centradas no texto:

·Intertextualidade;

·Partículas conectivas básicas

do texto;

·Vozes do discurso: direto e

indireto;

·Léxico: emprego de

repetições, conotação,

denotação, polissemia,

formação das palavras, figuras

de linguagem;

·Emprego de palavras e/ou

expressões com mensagens

implícitas e explicitas;

·Marcas linguísticas: coesão,

coerência, função das classes

gramaticais no texto,

pontuação, figuras de

linguagem, recursos gráficos

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entre itens lexicais recorrentes

no título, subtítulo, legendas e

textos.

(como aspas, travessão,

negrito);

·Acentuação gráfica;

·Ortografia;

·Concordância verbal e

nominal.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O trabalho com a LEM – Inglês será desenvolvido numa abordagem pautada nas práticas

sociais da língua ,tendo como ponto de partida : o texto verbal e não-verbal, observando a

funcionalidade da língua e vivenciando situações reais de fala e escrita , bem como as funções

lingüísticas, a partir do uso de textos que circulam na sociedade.

Dessa forma, o professor deverá embasar as práticas de leitura, oralidade e escrita nos

mais diversos gêneros textuais. Esse trabalho utilizará atividades diversificadas, que priorizem o

entendimento da função e estrutura do texto em questão, para só depois trabalhar os aspectos

gramaticais que o compõem. Assim, o ensino deixará “de priorizar a gramática para trabalhar com o

texto, sem, no entanto, abandoná-la.” (DCE, 2009, p. 63)

No que diz respeito à prática de oralidade, é fundamental propiciar momentos de

comunicação através de práticas significativas onde o aluno possa desenvolver a sua capacidade de

expressar-se oralmente e compreender enunciados orais. Além disso, é preciso que o aluno perceba

que, mesmo oralmente , há uma diversidade de gêneros que existe a necessidade de adequação da

variedade lingüística para as diferentes situações, tal como ocorre na escrita em língua materna.

Enfim, para que o aluno consiga interagir na LI é necessário que ele desenvolva a sua capacidade de

ler, escrever, falar e compreender enunciados orais.

Quanto à leitura devem ser trabalhados os diversos gêneros das diferentes esferas sociais

como: literatura, publicidade, imprensa/midiática ( chat ) dentre outras. Estes devem ser provenientes

das várias práticas sociais de uma determinada comunidade que utiliza a língua que está

aprendendo. Cabe ao professor orientar o leitor para que este se torne crítico, reflexivo e ativo capaz

de ler as mensagens de quem o produziu. O leitor deve ser capaz de reagir a diferentes textos com

que se depare, sejam eles verbais ou não verbais, construir e reconstruir atitudes diante do mundo,

para tanto é importante que sejam trabalhados estratégias de leitura para auxiliar na compreensão do

significado, além de saber quem o produziu, para quem , intencionalidade e a função de cada gênero

em questão, estabelecendo relações entre sujeito e texto, atribuindo e construindo assim sentido e

possibilidades de entendimento mundo.

Em relação a escrita , será trabalhada de forma significativa , com atividades

sociointeracionais.Nesse sentido a produção textual será encaminhada de acordo com a

necessidade do uso , ou seja , utilizando-se da escrita como prática social, com objetivos claros e

definidos tais como: Para quem se escreve? Com qual objetivo? Que gênero deve ser usado? Que

tipo de linguagem, formal ou informal? É o momento de definir também os tipos de pronomes,

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elementos coesivos, conjugação do verbo, dessa forma o trabalho com analise lingüística terá

sentido , pois o aprendizado do mesmo ocorrerá de acordo com a necessidade.

A partir dessas considerações será utilizado uma metodologia diferenciada utilizando- se

das vantagens oferecidas pelos diversos métodos de ensino de línguas aplicadas às diversas

situações de ensino aprendizagem.

Considerando o indivíduo como heterogêneo, valorizando seu conhecimento prévio de

mundo e transformando este em saber sistematizado. Os objetivos são comuns nos dois períodos,

porém respeitando o nível de cada um.

A disciplina favorece a utilização de textos abordando assuntos relevantes presentes na

mídia que são fundamentais para o desenvolvimento intercultural, manifestados por um pensar e agir

crítico, dando espaço de construção de significados dependentes da situação de uso, dos propósitos

dos interlocutores e dos recursos lingüísticos que dispõem.

Destaca-se, assim, a leitura, compreensão e comparação dos diversos tipos de textos;

discussões referentes aos temas abordados; produção textual; atividades orais e leitura uso de

materiais didáticos: dicionários; vídeos, DVDs, fitas de áudio, CD-Rooms, Internet e a cultura afro-

brasileira será abordada nos dois períodos durante o ano letivo.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e contribuir para a

construção dos saberes, sendo processual, formativa, contínua e cumulativa para que os aspectos

qualitativos prevaleçam sobre os aspectos quantitativos objetivando subsidiar a construção da

aprendizagem acerca das dificuldades e avanços dos alunos de forma que os objetivos específicos

da disciplina sejam alcançados.

A avaliação pode ser realizada durante a própria situação de aprendizagem, em que o professor

identifica a maneira como o aluno interage com os conteúdos e transforma seus conhecimentos.

Para que isso ocorra, a avaliação não pode ser vista como punição, mas sim constituída num

instrumento facilitador na busca de orientação e intervenções pedagógicas.

O envolvimento dos sujeitos alunos na construção do significado, nas práticas

discursivas será a base para o planejamento das avaliações ao longo do processo de aprendizagem.

Ele também já deve estar envolvido no processo de avaliação, uma vez que, é construtor do

conhecimento, precisa ser reconhecido pelo seu esforço por meio de ações como: o fornecimento de

um retorno sobre seu desempenho e entendimento do “erro” sendo parte integrante da

aprendizagem

A função da avaliação consiste em fornecer informações a respeito do processo

ensino/aprendizagem, uma vez que fornece um diagnóstico ao professor sobre o modo de melhorar

o ensino, possibilitando um replanejamento das metodologias utilizadas pelo professor. Para que esta

forma de avaliação possa ocorrer efetivamente, é preciso que o professor assuma uma autocrítica ,

auto-reflexiva e entenda que a mudança nos faz crescer e que no “universo existencial” nada é

acabado, tudo está em constante transformação.

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156

Os instrumentos avaliativos devem ser diversos e adequados ao que foi trabalhado

permeando os eixos da oralidade , leitura e escrita através de diálogos, entrevistas, provas orais e

escritas, debates, produção de textos, entre outros.

O que deve ser considerado de extrema importância, primeiramente, é a intencionalidade do

educando, deve-se observar seu esforço, entender seu ritmo e suas limitações e valorizar o

aprimoramento de características individuais que sejam próprias do indivíduo (ex: não tem um bom

domínio da escrita, mas consegue ler e interpretar com senso crítico), por isso o trabalho em grupo

deve ser considerado de extrema importância para partilha e complementação de habilidades

próprias de cada indivíduo.

Porém, ao avaliar o desempenho dos alunos, serão levados em consideração os objetivos

propostos no Regimento e no Projeto Político-Pedagógico da escola e serão utilizados os seguintes

instrumentos: provas, trabalhos orais e escritos (individuais e em grupos), produção de textos orais e

escritos, atividades extraclasse que demonstram capacidade de articulação entre teoria e prática. Ao

final das avaliações de aprendizagem (oral e escrita) bem como das atividades avaliativas e das

atividades extraclasses de cada bimestre e de acordo com o Projeto Político Pedagógico, será

atribuída uma média bimestral e, posteriormente uma média anual a cada aluno. A expressão dos

resultados desse processo será feita conforme o previsto no Regimento Escolar deste

estabelecimento, referente ao sistema de avaliação.

REFERÊNCIAS

BAKTHIN, M.; Os Gêneros do Discurso. In: Estética da Criação Verbal. São Paulo:Martins

Fontes, 1999.

BAKTHIN, M.; VOLOSHINOV, V. P. Dimensões comunicativas no ensino de línguas.Campinas: Ed.

Pontes, 2002.

HYMES, D. Models of the interaction of language and social life. IN: GUMPERZ, J.J. & HYMES,

D. (eds). Directions in Sociolinguistics: the ethnography of communication. New York: Rinehart and

Winston, pp 35-7a, a972.

MOITA LOPES L. P. Oficina de lingüística aplicada. Rio de Janeiro: Curitiba base, 2005

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO –SEED. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de

Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: Imprensa Oficial, 2006.

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CELEM LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ESPANHOL

APRESENTAÇÃO

O ensino de língua estrangeira tem inicio no Brasil em um cenário onde a estrutura do

currículo escolar sofreram constantes mudanças em decorrência da organização social,política e

econômica ao longo da história.

Desde o início da colonização do território que hoje corresponde ao litoral brasileiro, houve

a preocupação do Estado português em facilitar o processo de dominação e expandir o catolicismo.

Naquele contexto, coube aos jesuítas a responsabilidade de evangelizar e de ensinar o latim aos

povos, que habitavam os territórios, como exemplo de língua culta.

Em 1759, o ministro Marquês de Pombal instituiu o sistema de ensino régio no Brasil, por

meio do qual cabia a cada Estado a responsabilidade de contratar professores não religiosos. As

línguas que continuaram a integrar o currículo eram o grego e o latim, línguas clássicas consideradas

de suma importância para o desenvolvimento do pensamento e da literatura. Por meio dessas línguas

, ensinavam-se o vernáculo, a História e a Geografia..

Para atender as demandas da abertura dos portos ao comércio, D. João VI, em 1809,

assinou o decreto de 22 de junho para criar as cadeiras de Inglês e Francês. A partir daí, o ensino

das línguas modernas começou a ser valorizado. Em 1837, ocorreu a fundação do Colégio Pedro II,

em primeiro nível secundário do Brasil e referência curricular para outras instituições escolares por

quase um século. O modelo de línguas instituídos por esse colégio se manteve com sete anos de

Francês, cinco de Inglês e três de alemão, cadeira criada em 1840 que se manteve até 1929 e a

partir desse ano o italiano passou a fazer parte do currículo até 1931.

A abordagem pedagógica tradicional de raízes europeias , chamada de tradução gramática

prevaleceu até principio do século XX.

Com a publicação de Cours de linguistique générale de Ferdinand Saussure, na Europa,

em 1916, os estudos de linguagem assumiram um caráter científico.

A partir de meados da década de 1910 até a década seguinte, o ideal de nacionalismo

passava a a ter uma ampla abrangência envolvendo pessoas e instituições de natureza e posições

ideológicas diversas e nacionalista.

Em 1920, a reforma educacional de São Paulo foi exemplo dessa preocupação nacionalista

com a proibição do ensino de língua Estrangeira para crianças menores de dez anos de idade, que

ainda não falassem corretamente o português. Essa onda nacionalista estendeu-se durante o

primeiro governo de Getúlio Vargas e foi intensificada partir do golpe de Estado de 1937.

Em 1930 criou-se o Ministério de Educação e Saúde e as Secretárias de Estado de

Educação nos Estados e em 1931 a Reforma intitulada Francisco Campos, constituiu um marco de

centralização das decisões educacionais do governo Federal, e foi o marco de centralização das

decisões educacionais atingindo todas as escolas do país e após o golpe de 1937 o Brasil poderia

atingir a modernidade tendo como modelos de desenvolvimento e de industrialização os Estados

Unidos da América e os países europeus. O diferencial advindo da Reforma Francisco Campos

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estabeleceu-se um método oficial de ensino de Língua Estrangeira: Método Direto, que surgiu na

Europa ao final só século XIX e início do século XX, em contraposição ao Tradicional. O Método

Direto se baseava na teoria associanista da psicologia da aprendizagem que tem na associação o

princípio básico da atividade mental. Nesse método a língua materna perde o seu papel de

mediadora no ensino de língua estrangeira sem a intervenção do método de tradução .A Reforma de

Capanema, em 1942, ao atribuir um caráter patriótico ao ensino secundário organizado em dois

níveis: ginasial de quatro anos e colegial de três anos, dividido em clássico e o científico. A partir do

Estado Novo, essa estrutura de ensino intensificou a ênfase no discurso nacionalista de

fortalecimento de identidade nacional. Naquela conjuntura o prestigio da língua estrangeira foi

mantido no ginásio. O Francês se apresentava com uma ligeira vantagem sobre o Inglês para a

formação do aprendiz, conhecimento e à reflexão sobre civilizações estrangeiras e tradições dos

povos Espanhóis foi introduzido como matéria obrigatória alternativa ao ensino do Alemão.

A responsabilidade pelos rumos educacionais passou a ser centralizada no Ministério de

Educação e Saúde. O MEC preconizava o ensino de LE deveria contribuir tanto para a formação do

aprendiz como a reflexão sobre as civilizações estrangeiras e tradições de outros povos. Isso explica

por que o espanhol passou a ser permitido oficialmente para compor o curriculum do curso

secundário, uma vez que e presença de imigrantes da Espanha era restrita no Brasil. Conforme

contextualiza Picanço, (2003, p.33) […] o espanhol, que até então não havia figurado como

componente curricular, é escolhido para compor os programas oficiais... O espanhol, naque

momento, era indicado como a língua consagrada dos autores consagrados... Ao mesmo tempo era a

língua de um povo que […], não representava ameaça para o governo durante o Estado Novo.

A Língua Espanhola foi valorizada como LE, porque representava para o governo modelo

de patriotismo e respeito daquele povo. Mesmo com a valorização do Espanhol no ensino secundário,

destacava-se o ensino de Inglês tinha como espaço garantido nos curriculum oficiais por ser o idioma

mais usado nas transações comerciais, enquanto o Francês era mantido pela sua tradição curricular.

A dependência econômica do Brasil dos Estados Unidos se acentuou durante e pós a segunda

Guerra Mundial e com isso intensificou a necessidade de aprender inglês e falar passou a ser um

anseio da população urbana, de modo que o ensino dessa língua ganhou cada vez mais espaço no

curriculum, no lugar do ensino do Francês que era então visto no Brasil como modelo de cultura. Com

a lei 5692/71 o governo militar desobrigou o ensino da línguas estrangeira nos curriculum e

predominantemente na década de 1970, o pensamento nacionalista do regime militar tornava o

ensino de línguas estrangeiras um instrumento a mais das classes favorecidas .No Estado do Paraná,

a partir da década cima citada, essas questões geraram movimentos de professores insatisfeitos com

a reforma do ensino. Esses movimentos ecoaram no Colégio Estadual do Paraná, que contava com

professores de Latim, Grego, Francês, Inglês e Espanhol. Uma das formas para manter a oferta de

línguas estrangeiras nas escolas públicas após o parecer n. 581/76, foi criado o Centro de Línguas

Estrangeiras no Colégio Paraná e em 1982, passou a ofertar em contra turno aulas de Inglês,

Espanhol, Francês e Alemão. A diversidade de idiomas passou a ser incluídos no vestibular da UFPR

as línguas Espanhola, Italiana e Alemã. Em meados de 1980, a redemocratização do país era cenário

propício para que os professores reunidos em associações liderassem um amplo movimento pelo

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retorno da pluralidade de oferta de língua Estrangeira em escolas públicas. Foi criado o CELEM em

15 de agosto de 1986, para valorizar a diversidade cultural e a SEED tem preservado até os dias

atuais.

Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.9.394 determinou a oferta

obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira moderna no Ensino Fundamental e essa escolha

foi atribuída a comunidade escolar dentro das disponibilidades da instituição ( Art.36, Inciso III ). Em

1998, como desdobramento da LDB/96, o MEC publicou os Parâmetros Curriculares Nacionais para o

Ensino Fundamental de Língua Estrangeira.

Em 1996, o MEC publicou os PCNS para o Ensino Médio, cuja ênfase está no ensino da

comunicação e escrita, para atender as demandas relativas à formação pessoal, acadêmica e

profissional. Muitos desses trabalhos analisam a função de Língua Estrangeira como vistas a um

ensino que contribuía para reduzis as desigualdades sociais e desvelar as relações de poder que as

apoiam. Como resultado de um processo a que buscava destacar o Brasil no Mercosul, em 5 de

agosto de 2005, foi criada a lei n. 11.161, que tornou obrigatória a oferta de Língua Espanhola nos

Estabelecimentos de Ensino Médio e com isso se buscou atender a interesses políticos- econômicos

para melhorar as relações comerciais do Brasil com países de Língua Espanhola. A oferta dessa

disciplina é obrigatória para a escola e facultativa para o aluno. Para contextualizar, o ensino da LE,

pretendeu-se problematizar as questões que envolvem o ensino da disciplina, nos aspectos que tem

marcado, sejam políticos, econômicos, sociais, culturais e educacionais.

As leis 10.639/93- História e Cultura Afro- Brasileira e Africanas; 11.645/99-História e

Cultura dos Povos Indígenas e 9.795/99-Educação Ambiental,Educação Fiscal, Prevenção ao Uso

Indevido de Drogas e Enfrentamento à Violência na Escola serão desenvolvidos trabalhos em Língua

Estrangeira -Espanhol e Inglês- de informação que possam ser repassadas aos demais como

aquisição de conhecimentos de outras culturas na busca do reconhecimento da igualdade social

perante a sociedade. Após terem adquiridos estas informações com o intuito de compreender melhor

a socialização do homem nesse contexto e poderão perceber que no estudo de Língua Estrangeira

essa possibilidade é infinita e poderão acreditar na igualdade, na diversidade acreditando que um “

novo mundo” é possível, sem racismo, sem preconceito e sem discriminação. A inclusão da língua

espanhola em nosso colégio responde as necessidades de assegurar melhores condições de

inserção dos adolescentes e jovens na sociedade atual, e para que isso pudesse ocorrer ofertamos o

Projeto CELEM que teve inicio no segundo semestre de 2006.Este Projeto funciona no contra -turno

com 160 horas anual com duração de 02 anos e ofertamos ainda o Curso de Aprimoramento com 160

horas duração de 01 ano, sem custo financeiro para o aluno .

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Segundo as Diretrizes, a LEM tem como conteúdo estruturante o discurso enquanto prática

social ( oralidade,leitura, escrita e análise linguística).

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Dessa forma, estabelecem-se como elementos indispensáveis, integradores e que estarão

presentes em qualquer situação de interação do aluno com a língua estrangeira, seja em que prática

for: conhecimentos linguísticos, discursivos, culturais e sócio- pragmáticos.

Portanto os conteúdos específicos a serem desdobrados a partir do discurso serão

estabelecidos com referência aos textos de diferentes tipos, contemplando seus elementos

linguístico-discursivos: unidades linguísticas que se configuram como as unidades de linguagem que

se compõem o texto, derivadas da posição que o locutor exerce no enunciado; temáticas, as quais

referem-se ao que pode tornar-se dizível por meio de um gênero e composicionais compreendidas

como a estrutura específica dos textos pertencentes a um gênero.

Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o

Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente,

ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado

a cada uma das séries.

QUADRO DE GÊNEROS TEXTUAIS PARA LEM- ESPANHOL.

ESFERAS SOCIAIS DE CIRUCULAÇÃO

EXEMPLOS DE GÊNEROS

COTIDIANA

Adivinhas Álbum de Família Anedotas Bilhetes Cantigas de Roda Carta Pessoal Cartão Cartão Postal Causos Comunicado Convites Curriculum Vitae

Diário Exposição Oral Fotos Músicas Parlendas Piadas Provérbios Quadrinhas Receitas Relatos de Experiências Vividas Trava Línguas

LITERÁRIA / ARTÍSTICA

Autobiografia Biografias Contos Contos de Fadas Contos de Fadas Contemporâneos Crônicas de Ficção Escultura Fábulas Fábulas Contemporâneas Haicai Histórias em Quadrinhos Lendas Literatura de Cordel Memórias

Letras de Músicas Narrativas de Aventura Narrativas de Enigma Narrativas de Ficção Científica Narrativas de Humor Narrativas de Terror Narrativas Fantásticas Narrativas Míticas Paródias Pinturas Poemas Romances Textos Dramática

ESCOLAR Ata Relato Histórico

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Cartazes Debate Regrado Diálogo/Discussão Argumentativa Exposição Oral Júri Simulado Mapas Palestra Pesquisas

Relatório Relatos de Experiências Científicas Resumo Seminário Texto Argumentativo Texto de Opinião Verbetes de Enciclopédias Resenha

IMPRENSA

Agenda Cultural Anúncio de Emprego Artigo de Opinião Caricatura Carta ao Leitor Carta do Leitor Cartum Charge Classificados Crônica Jornalística Editorial Entrevista (oral e escrita)

Fotos Horóscopo Infográfico Manchete Mapas Mesa Redonda Notícia Reportagens Resenha Crítica Sinopses de Filmes Tiras

PUBLICITÁRIA Anúncio Caricatura Cartazes Comercial para TV E-mail Folder Fotos Slogan

Músicas Paródia Placas Publicidade Comercial Publicidade Institucional Publicidade Oficial Texto Político

POLÍTICA Boletim de Ocorrência Constituição Brasileira Contrato Declaração de Direitos Depoimentos Discurso de Acusação Discurso de Defesa

Estatutos Leis Ofício Procuração Regimentos Regulamentos Requerimentos

PRODUÇÃO E CONSUMO

Bulas Manual Técnico Placas

Relato Histórico Relatório Relatos de Experiências Científicas Resenha Resumo Seminário Texto Argumentativo Texto de Opinião Verbetes de Enciclopédias

MIDIÁTICA Blog Chat Desenho Animado

Reality Show Talk Show Telejornal

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E-mail Entrevista Filmes Fotoblog Home Page

Telenovelas Torpedos Vídeo Clip Vídeo Conferência

O trabalho com a análise linguística, permeará todas as áreas do conhecimento. Segue-se abaixo a

relação dos conteúdos específicos que serão abordados em cada série, utilizando-se dos gêneros

relacionados na tabela acima.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DE LÍNGUA ESPANHOLA PARA P1-P2

Conteúdos Básicos- P1

Autobiografia e Biografias

Bilhete

Carta pessoal

Cartão de felicitações

Letra de música

Receita culinária

Anúncio **

Publicidade comercial

Peça de teatro

Bula

Embalagens

Rótulo

Correio eletrônico ( e-mail)

Sinopses de filme

HQ

Fábulas

Cartazes

Poemas

Filmes

Mapas

Música/ Vidio clip

Noticia

Diálogos **

Exposição oral *

Aula virtual

Peça de teatro

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* Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir.

**Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da língua.

- Alfabeto gráfico em espanhol

-Compreensão textual

-Expressões de tempo- hora- advérbios de tempo

-Marcadores do discurso- pontuação- paragrafação

-Verbos no presente e pretérito

-Artigos definidos/ indefinidos

-Numerais cardinais

-Pronomes pessoais

-Substantivos próprios e comuns

-Adjetivos/ possessivos ...

-

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA P 2

-Convite

-Curriculum Vitae

-Exposição oral *

-Lista de compras

Comercial para rádio*

-Propaganda**

-Conto

Poema

Mensagem de texto SMS

Vidio Clipe*

-Texto de opinião

-Texto narrativo

-Aula Virtual

Receitas culinárias

*Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir

** Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da língua.

-Diálogo- Discussão Argumentativa

-Exposição oral- resenha/ resumo

-Pronomes pessoais

-Pronomes possessivos

-Pronomes Interrogativos

CONTEÚDOS Básicos- P3

-Anúncios de emprego

-Narrativas de humor/Piadas

-Letras de músicas

-Entrevista**

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-Notícia**

Comercial para TV*

-Paródia

-Exposição oral*

-Aula em vídeo*

-Crônica

-Aula virtual

*Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir.

**Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da língua.

-Números ordinais

-Pronome possessivo

-Substantivos abstratos

-Verbos

-Expressões uso da pontuação

-Cultura textos para aquisição de cultura hispânica

-Verbos Imperativo

-Léxico gastronômico

-Contrações e combinações

-Anúncios de emprego

-Narrativas de humor

-Letras de música

-Pronomes possessivos

-Pronomes demonstrativos

-Substantivos

-Verbos em tempos pretérito/presente e futuro do indicativo

-Heterosemânticos

-Imperfeito do subjuntivo

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A abordagem comunicativa tem marcado o ensino de LE com o objetivo de desvendar

conhecimentos de forma criativa, prática e cooperativa usando os conteúdos para desenvolver a

participação do aluno e para desenvolver as quatro habilidades básicas da comunicação que

apresenta aspectos positivos propondo-se que a aula de LE constitua um espaço para que o aluno

reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural , de modo que se envolva

discursivamente e perceba a possibilidade de construção de significados em relação ao mundo em

que vive. Espera-se que o aluno compreenda que os significados são sociais e historicamente

construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social. Para Bakhtin (1988), as

relações sociais ganham sentido pela palavra e a sua existência se concretiza no contexto da da

enunciação.

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Ensinar e aprender línguas é também ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras

de atribuir sentidos, é formar subjetividades, é permitir que se reconheça no uso da língua os

diferentes propósitos comunicativos , independentemente do grau de proficiência atingido. È

necessário configurar as aulas de LE como espaço de interação entre professor-aluno e pelas

representações e visões de mundo que se revelam no dia a dia. È também necessário que os alunos

analisem as questões sociopolítico-econômicas da nova ordem mundial, suas implicações e que

envolvam uma consciência crítica a respeito do papel das línguas na sociedade.

Dessa forma espera-se que o aluno:

°use a língua em situações de comunicação oral e escrita;

°Vivencia na aula de LE formas de participação que lhe possibilitem estabelecer relação

entre ações individuais e coletivas;

°compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto ,

passiveis de transformação na prática social:

° tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

° reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como seus benefícios

para o desenvolvimento cultural do país. O trabalho a ser desenvolvido com a língua segue uma

abordagem onde a língua é vista como instrumento de interação, investigação, interpretação, reflexão

e construção. Sabendo-se que a LEM tem como conteúdo estruturante o discurso enquanto prática

social, sendo assim o professor deverá embasar as práticas de leitura, oralidade e escrita nos mais

diversos gêneros textuais, verbais e não verbais. Esse trabalho utilizará atividades diversificadas ,

que priorizem o entendimento da função e estrutura do texto em questão, para só depois trabalhar os

aspectos gramaticais que o compõem. Assim, o ensino deixará de “ priorizar a gramática para

trabalhar com o texto, sem, no entanto, abandoná-la.” (DCE. 2009.p.63).

No que diz respeito à prática de oralidade, o professor deverá expor os alunos a textos

orais e ou escritos com o intuito de levá-los a expressar ideias em LEM, mesmo que com limitações, e

ainda possibilitar que exercitem sons e pronúncias desta língua. Com esse intuito, o professor pode

direcionar debates orais, seminários, dramatizações, seminários, entrevistas, etc...

Com relação à escrita, deverão ser apresentadas atividades de produção de texto que

assumam papel significativo para o aluno. Para que com isso ocorra, o professor precisará esclarecer

qual objetivo da produção, para quem se escreve quais as situações reais de uso do gênero textual

em questão, ou seja, qualquer produção deve ter sempre um objetivo claro, pré-determinado.

O trabalho com a leitura, as atividades desenvolvidas devem possibilitar ao aluno um novo

modo de ver a realidade, a leitura deverá ir além daquela compreensiva, linear, para trazer-lhe um “

novo modo de ver a realidade” (DCE. 2009,p.66)

É importante ressaltar que os trabalhos com os aspectos gramaticais não serão

abandonados, no entanto passarão a ser visto pela ótica da analise linguística, que não considera

gramática fora do texto.

Em seu trabalho com as práticas discursivas descritas acima o professor fará uso de livros

didáticos e paradidáticos, dicionários, revistas, jornais, vídeos, revistas, internet, DVD,CD,TV

multimídia, jogos, etc que servirão para ampliar o catato e a interação com a língua e a cultura.

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Considerando a flexibilidade dada pelo trabalho com os gêneros textuais, serão trabalhados

ainda temas como a cultura afro-brasileira, cultura indígena, sexualidade, drogas, meio ambiente

entre outros que possibilitem o estímulo do pensamento critico do aluno.

Cabe ao professor a escolha de diferentes estratégias, privilegiando-se aquelas que

permitam diversas e significativas atividades propostas ao estudante, nas quais se explicitam

relações que lhe permitam identificar, pela análise, como objeto de conhecimento se constitui.

Acredita-se que a reorganização do espaço-tempo escolar permitirá ao professor acompanhar,

analisar e reestruturar a aprendizagem dos seus estudantes, obtendo mais informações sobre o

desenvolvimento dos processos cognitivos, resguardando um espaço para a abordagem pedagógica

contextualizada das leis 10.639/93-História e cultura Afro Brasileira ;11.645/08- História e Cultura dos

Povos Indígenas e 9.795/99- Educação Fiscal,Prevenção ao Uso de Drogas e Enfrentamento à

Violência na Escola serão desenvolvidos trabalhos no CELEM de Espanhol de informação que

possam ser repassadas aos demais como aquisição de conhecimentos de outras culturas na busca

do reconhecimento da igualdade social. Após terem adquiridos estas informações com o intuito de

compreender melhor a socialização do homem nesse contexto e poderão perceber que no estudo de

LE essa possibilidade é infinita e poderão acreditar na igualdade, na diversidade que um “ novo

mundo” é possível, sem racismo, sem preconceito e sem discriminação.

AVALIAÇÃO

Segundo Luckesi ( 1995, apud DCE, 2009,p.69 ) para que a avaliação assuma “ o seu

verdadeiro papel, ela deve subsidiar a construção da aprendizagem bem -sucedida,...e assuma o

papel de auxiliar o crescimento”, deixando de ser um simples instrumento de mediação da apreensão

de conteúdos. Assim, o processo avaliativo deverá servir para reflexão acerca dos avanços e

dificuldades dos alunos e ainda servirá como norteadora do trabalho do professor, que poderá, a

partir dele, identificar as dificuldades, planejar e propor outros encaminhamentos que busquem

superá-las. ( DCE, 2009.p.71).

Na oralidade para que isso se efetive , o professor deverá observar a participação do aluno,

sua interação verbal, o uso que este faz da língua durante as atividades propostas, bem como a

capacidade que ele demonstra para levantar hipóteses a respeito da organização textual para

perceber a intencionalidade do texto e seu autor, etc.

Na escrita, a produção considera como efeito da própria prática, ou seja, resultado do

processo de aquisição de uma nova língua. Considerar a produção dos alunos encaminhando à

superação e mostrando-lhe os diferentes tipos de texto para análise e possível reprodução e nesse

sentido, a ação avaliativa reflexiva cumprirá sua função. A gramática deverá ser trabalha no contexto

permitindo ao aluno perceber sua função indispensável e, no entanto verificar a construção de

significados na interação com textos e nas produções textuais, tendo em vista que vários significados

são possíveis e válidos, desde que apropriadamente justificados.

Na leitura, priorizar no aluno o sentido da leitura como forma de perceber a intencionalidade

que ele possa inferir, servindo-se dos conhecimentos prévio; levantar hipóteses a respeito da

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organização textual, perceber a forma de escrita, etc. E para tanto os variados tipos de texto é de

fundamental importância para que esse processo se efetive.

A avaliação enquanto relação dialógica concebe conhecimentos como a apropriação dos

alunos e pelo professor, como um processo de situação-problema, que se passa na sala de aula

através da interação professor/aluno, carregado de significados e de compreensão.

O processo avaliativo não se limita apenas à sala de aula. A avaliação deve estar articulada

com os objetivos e conteúdos definidos a partir das concepções e encaminhamentos metodológicos

destas Diretrizes.

Sendo assim, avaliação será diagnóstica, processual, somatória e cumulativa. E serão

utilizados os seguintes instrumentos: provas, trabalhos orais e escritos, individuais e em grupos,

produção de textos orais e escritos que demonstram capacidade de articulação entre teoria e prática.

A recuperação para o aluno que não atingir resultado satisfatório, se dará por meio de recuperação

paralela de conteúdo.

A expressão dos resultados desse processo será feita conforme o previsto no Regimento

Escolar deste estabelecimento, referente ao sistema de ensino.

REFERÊNCIAS

BRASIL/MEC, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico- Raciais e

para o Ensino de História e Cultura Afro Brasileira e Africana. Brasília- DF, 2004.

._________ Lei n. 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996,

que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede

de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro Brasileira”, e dá outras providências.

In: Brasil. Ministério da Educação.

Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de

história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília: MEC/Secretaria Especial de Políticas de

Promoção de Igualdade Racial/ Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade.

2004.

________. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Língua

Estrangeira Moderna. Curitiba, 2009.

Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Humberto de Campos – EFMN

Regimento Escolar da Escola Estadual Humberto de Campos - EFMN

SITES:

Portal Dia-a-Dia Educação:

htpp://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/atividades educativas.com.br

http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/

-Espanhol Expansión-Romanos & Jacira- Volúme único- FTD

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168

LÍNGUA PORTUGUESA

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169

APRESENTAÇÃO

Para entendermos melhor a história da língua portuguesa temos que compreendê-la dentro

de um processo histórico que vai desde o Império Romano ao Brasil no século XXI .

Nesse contexto, costumamos dividir sua história em dois grandes períodos: sua história “externa” e

sua história “interna”. A história “externa” inicia-se quando os romanos conquistaram a península

Ibérica, por volta do ano 200 a.C., e passam a difundir nessa região o latim, a língua falada por eles;

esse período termina quando começam a surgir os primeiros textos já escrito em português. A

história “interna” tem início justamente quando se formam esses textos, por volta do século XI.

Podemos citar, por exemplo, as cantigas medievais do Trovadorismo. Elas estão entre os textos mais

antigos de nossa literatura.

Na História “externa”: do Império Romano a Portugal, com o início da expansão de Roma

(500 a.C.), a língua falada pelos romanos – o latim- foi sendo implantada nas regiões conquistadas e

que acabaram constituindo o Império Romano.

A região em que hoje se localiza Portugal, ou seja, o extremo ocidental da península Ibérica

tornou-se parte do Império Romano por volta de 200 a.C. e a língua latina começou então a tomar

conta dessa região, dominada pelos romanos de Lusitânia.

Entre a Lusitânia romana e a formação de Portugal, passaram-se sete séculos. Muitos Fatos

aconteceram nesse período: a decadência do Império romano, as invasões dos povos germânicos

(por volta de 400 a.C.), sua conquista pelos árabes (711d.C.). Esses fatos provocaram grandes

transformações sociais, e o latim falado na região também foi se transformando.

As demais regiões que constituíam o Império Romano sofreram também, nesse

mesmo período, inúmeras transformações, as quais fizeram o latim dar origem às chamadas línguas

latinas ou línguas românicas – o português, o espanhol, o francês, o italiano e o romeno são as mais

conhecidas dessas línguas.

Já a História “interna”; de Portugal ao Brasil do século XXI, a partir do século XI, já havia

sinais claros da formação da língua portuguesa, e logo nasceria o Reino de Portugal, no século XII.

Os primeiros documentos de que se tem notícia escrita em português foram produzidos nessa época.

A língua de Portugal seria levada, a partir de 1480, a todas as regiões nas quais o Império Português,

em formação, estabeleceu colônias, incluindo a região que atualmente constitui o Brasil (a América

portuguesa).Isso fez com que o português se tornasse hoje uma das línguas mais faladas do mundo,

com quase 300 milhões de falantes.

No Brasil, a língua portuguesa conviveu com muitas outras que já eram faladas aqui pelos

povos indígenas.

A principal delas era o tupi. Também se instalaram aqui as línguas dos povos africanos

trazidos à força pelos portugueses.

O contato do português com as línguas indígenas, principalmente com o tupi, deu origem a

uma língua mista, chamada língua geral. Boa parte da população brasileira utilizava essa língua geral

para se comunicar. Ela chegou a ser ensinada nas escolas brasileiras pelos jesuítas, ate que, no

início do século XIX, O Marques de Pombal determinou que as escolas administradas pelos jesuítas

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170

fossem fechadas e expulsou a Companhia de Jesus das colônias portuguesas. Com a chegada da

Família Real à América portuguesa, EM 1808, foram criadas as Escolas Régias, e o ensino da língua

portuguesa tornou-se obrigatório. A partir desse período, ou seja, já próximo do momento de estas

terras se tornarem Império, e ao longo do século XIX, a língua geral perdeu importância, até deixar de

ser falada, e a língua portuguesa tornou-se a língua do Brasil.

Dando continuidade à valorização da Língua Materna, a Proposta Curricular de Língua

Portuguesa e Literatura do Colégio Estadual “Humberto de Campos- E.F.M.N.P”, está fundamentada

nas indicações Curriculares Estaduais das Séries Finais do Ensino Fundamental de Nove Anos, do

Ensino Médio ( Bloco) e Profissionalizante (Formação de Docentes para Séries Iniciais), que propõem

o compromisso com a formação humana, com o acesso à cultura, à inclusão e à identidade de cada

aluno.

O ensino de Língua Portuguesa/Literatura deste Estabelecimento de Ensino está pautado

na concepção histórico-crítico, onde o trabalho pedagógico proposto para as práticas de linguagem

fundamenta-se nos pressupostos metodológicos de alguns estudiosos que entendem a linguagem

como interação. Logo a linguagem deve ser uma ação entre sujeitos históricos e socialmente

situados, que se constituem uns aos outros em suas relações dialógicas.

Através dessa interação e a sua constituição humana, tal linguagem pode e deve ser

considerada como um trabalho e produto desse trabalho. Nela, o homem se reconhece humano,

interage e troca experiências, compreende a realidade em que está inserido e o seu papel

participante na sociedade.

Ressaltando esse caráter social da linguagem, tanto Bakhtin como os teóricos de seu

círculo, formulam os conceitos de dialogismo e dos gêneros discursivos, cujo conhecimento e

repercussão suscitam novos caminhos para o trabalho pedagógico com a linguagem verbal,

demandando assim uma nova abordagem para o ensino de Língua: “ a utilização da língua, efetua-se

em forma de enunciados (orais e escritos), concretos e únicos, que emanam dos integrantes duma ou

doutra esfera da atividade humana” .(Bakhtin 1997, p.279).

Assim, assumindo-se a concepção de Língua como discurso, que se efetiva nas diferentes

práticas sociais, os objetivos a seguir fundamentarão todo o processo de ensino-aprendizagem:

- Garantir aos estudantes, o domínio das práticas sócio-verbais, indispensáveis à vida

cidadã e que ultrapassem os limites das vivências cotidianas informais, ou seja, além do domínio

amplo da leitura, da escrita e da fala, em situações formais;

- Oportunizar o desenvolvimento de uma compreensão da própria realidade da linguagem,

nas suas dimensões sociais, históricas e culturais;

_ Desenvolver a capacidade de pensamento crítico e sensibilidade dos alunos, em

diferentes situações de ensino-aprendizagem;

- Expandir, através da Literatura, a criatividade e o lúdico, no trabalho com práticas da

oralidade, da leitura e da escrita.

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171

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

(Oralidade, Leitura, Escrita e Literatura)

Entende-se por Conteúdo Estruturante, em todas as disciplinas, o conjunto de saberes e

conhecimentos de grande dimensão, os quais identificam e organizam uma disciplina escolar. A partir

dele advêm os conteúdos a serem trabalhados no dia a dia da sala de aula.

Sendo assim, o conteúdo estruturante da disciplina que atende a essa perspectiva é o

discurso como prática social.

Diante disso, as concepções que norteiam a Língua e o objeto de ensino são: Língua,

Linguagem, Gêneros e Práticas que se efetivam nas diferentes instâncias sociais, abordadas pelas

DCEs.

Portanto, de acordo com as Diretrizes Curriculares, o discurso não pode ser encarado

como mera mensagem, como um simples esquema, onde há emissor, receptor, código, referente e

mensagem. “O discurso é muito mais que isso. Ele é feito de sentidos entre interlocutores, não é

individual” - como postula Bakhtin (1996).

O discurso não é um fim em si mesmo, mas tem sua gênese sempre numa atitude

responsiva a outros textos. Os discursos jamais são concebidos e dissociados de uma realidade

material. “São formados por diferentes vozes que, por sua vez, representam ideologias, muitas vezes

contraditórias, opostas, justificadas pelo seu uso, em diferentes esferas sociais” (Barros, 2001).

Se a definição de Conteúdo Estruturante o identifica com os campos de estudo de uma

disciplina escolar, entende-se, com base nas Diretrizes, o campo da disciplina de Língua

Portuguesa/Literatura como um campo, antes de tudo, de ação, onde concretizam as práticas de uso

real da Língua Materna.

CONTEÚDOS - ENSINO FUNDAMENTAL

6 º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

NEROS DISCURSIVOS

ESFERA SOCIAL: LITERÁRIA

História em quadrinhos

Fábulas

Poemas

Dramatização

ESFERA SOCIAL: COTIDIANA

LEITURA

É importante que o professor:

• Propicie práticas de leitura de

textos de diferentes gêneros;

• Considere os conhecimentos

prévios dos alunos;

• Formule questionamentos que

possibilitem inferências sobre o

LEITURA

Espera-se que o aluno:

• Identifique o tema;

• Realize leitura

compreensiva do texto;

• Localize informações

explícitas no texto;

• Posicione-se

argumentativamente;

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172

Piadas

Adivinhas

Exposição oral

Receita

Convite

Quadrinhas

Cantigas de roda

Bilhetes

ESFERA SOCIAL: IMPRENSA

Classificados

ESFERA SOCIAL: ESCOLAR

Cartaz

Verbete de dicionário

ESFERA SOCIAL: PRODUÇÃO E CONSUMO

Regras de jogo

ESFERA SOCIAL: MIDIÁTICA

Desenho animado

LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade;

• Argumentos do texto;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do

gênero;

• Léxico;

• Marcas linguísticas: coesão,

coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito), figuras de

linguagem.

ESCRITA

• Contexto de produção;

texto;

• Encaminhe discussões sobre:

tema, intenções,

intertextualidade;

• Contextualize a produção:

suporte/fonte, interlocutores,

finalidade, época;

• Utilize textos verbais diversos

que dialoguem com não-verbais,

como gráficos, fotos, imagens,

mapas, e outros;

• Relacione o tema com o

contexto atual;

• Oportunize a socialização das

ideias dos alunos sobre o texto.

ESCRITA

É importante que o professor:

• Planeje a produção textual a

partir: da delimitação do tema, do

interlocutor, do gênero, da

finalidade;

• Estimule a ampliação de leituras

sobre o tema e o gênero

proposto;

• Acompanhe a produção do

texto;

• Encaminhe a reescrita textual:

revisão dos argumentos/ das

ideias, dos elementos que

compõem o gênero (por exemplo:

se for uma narrativa de aventura,

observar se há o narrador, quem

são os personagens, tempo,

espaço, se o texto remete a uma

aventura, etc.);

• Analise se a produção textual

está coerente e coesa, se há

continuidade temática, se atende

• Amplie seu horizonte

de expectativas;

• Amplie seu léxico;

• Identifique a ideia

principal do texto.

ESCRITA

Espera-se que o aluno:

• Expresse as ideias

com clareza;

• Elabore/reelabore

textos de acordo com o

encaminhamento do

professor, atendendo:

− às situações de

produção propostas

(gênero, interlocutor,

finalidade...);

− à continuidade

temática;

• Diferencie o contexto

de uso da linguagem

formal e informal;

• Use recursos textuais

como coesão e

coerência,

informatividade, etc;

• Utilize

adequadamente

recursos linguísticos

como pontuação, uso e

função do artigo,

pronome, numeral,

substantivo, etc.

ORALIDADE

Espera-se que o aluno:

• Utilize discurso de

acordo com a situação

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173

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Argumentatividade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do

gênero;

• Divisão do texto em parágrafos;

• Marcas linguísticas: coesão,

coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito), figuras de

linguagem;

• Processo de formação de palavras;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Argumentos;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos:

entonação, pausas, gestos...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão,

coerência, gírias, repetição, recursos

semânticos

à finalidade, se a linguagem está

adequada ao contexto;

• Conduza, na reescrita, a uma

reflexão dos elementos

discursivos, textuais, estruturais e

normativos

ORALIDADE

É importante que o professor:

• Organize apresentações de

textos produzidos pelos alunos;

• Oriente sobre o contexto social

de uso do gênero oral

selecionado;

• Prepare apresentações que

explorem as marcas linguísticas

típicas da oralidade em seu uso

formal e informal;

• Estimule contação de histórias

de diferentes gêneros, utilizando-

se dos recursos extralinguísticos,

como entonação, pausas,

expressão facial e outros;

• Selecione discursos de outros

para análise dos recursos da

oralidade, como cenas de

desenhos, programas infanto-

juvenis, entrevistas, reportagem,

entre outros..

de produção (formal/

informal);

• Apresente suas ideias

com clareza, coerência

e argumentatividade;

• Compreenda

argumentos no discurso

do outro;

• Explane diferentes

textos, utilizando

adequadamente

entonação, pausas,

gestos, etc;

• Respeite

7ºANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

GÊNEROS DISCURSIVOS

ESFERA SOCIAL: LITERÁRIA

LEITURA

É importante que o professor:

• Propicie práticas de leitura

LEITURA

Espera-se que o

aluno:

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174

Narrativa fantástica, Paródia, Pinturas, Lendas,Poemas

, Exposição oral, Provérbios, Diário

ESFERA SOCIAL: IMPRENSA

Tiras, Cartum

ESFERA SOCIAL: PUBLICITÁRIA

Propaganda

ESFERA SOCIAL: ESCOLAR

Verbete de Enciclopédia

ESFERA SOCIAL: MIDIÁTICA

Vídeo clip

LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Argumentos do texto;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Informações explícitas e implícitas;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Repetição proposital de palavras;

• Léxico;

• Ambiguidade;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito), figuras de linguagem.

ESCRITA

• Contexto de produção;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Discurso direto e indireto;

de textos de diferentes

gêneros, ampliando também

o léxico;

• Considere os

conhecimentos prévios dos

alunos;

• Formule questionamentos

que possibilitem inferências

sobre o texto;

• Encaminhe discussões

sobre: tema e intenções;

• Contextualize a produção:

suporte/ fonte, interlocutores,

finalidade, época;

• Utilize textos verbais

diversos que dialoguem com

não-verbais, como gráficos,

fotos, imagens, mapas,e

outros;

• Relacione o tema com o

contexto atual, com as

diferentes possibilidades de

sentido (ambiguidade) e com

outros textos;

• Oportunize a socialização

das ideias dos alunos sobre o

texto.

ESCRITA

É importante que o professor:

• Planeje a produção textual a

partir: da delimitação do

tema, do interlocutor, do

gênero, da finalidade;

• Estimule a ampliação de

leituras sobre o tema e o

gênero propostos;

• Acompanhe a produção do

texto;

• Encaminhe a reescrita

• Realize leitura

compreensiva do

texto;

• Localize

informações

explícitas e implícitas

no texto;

• Posicione-se

argumentativamente;

• Amplie seu

horizonte de

expectativas;

• Amplie seu léxico;

• Perceba o ambiente

no qual circula o

gênero;

• Identifique a ideia

principal do texto;

• Analise as

intenções do autor;

• Identifique o tema;

• Deduza os sentidos

das palavras e/ou

expressões a partir

do contexto

ESCRITA

Espera-se que o

aluno:

• Expresse suas

ideias com clareza;

• Elabore textos

atendendo:

- às situações de

produção propostas

(gênero, interlocutor,

finalidade...);

- à continuidade

temática;

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175

. ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos:

entonação, pausas, gestos, etc;

• Adequação do discurso ao

gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão,

coerência, gírias, repetição;

• Semântica.

ORALIDADE

É importante que o professor:

• Organize apresentações de

textos produzidos pelos alunos;

• Proponha reflexões sobre os

argumentos utilizados nas

exposições orais dos alunos;

• Oriente sobre o contexto

social de uso do gênero oral

selecionado;

• Prepare apresentações que

explorem as marcas linguísticas

típicas da oralidade em seu uso

formal e informal;

• Estimule contação de histórias

de diferentes gêneros,

utilizando-se dos recursos

extralinguísticos, como

ORALIDADE

Espera-se que o aluno:

• Utilize o discurso de acordo

com a situação de produção

(formal/ informal);

• Apresente suas ideias com

clareza;

• Expresse oralmente suas

ideias de modo fluente e

adequado ao gênero proposto;

• Compreenda os argumentos

no discurso do outro;

• Exponha objetivamente seus

argumentos;

• Organize a sequência de sua

fala;

• Respeite os turnos de fala;

• Analise os argumentos dos

• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito), figuras de linguagem;

• Processo de formação de palavras;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal

textual: revisão dos

argumentos/das ideias, dos

elementos que compõem o

gênero (por exemplo: se for

uma narrativa de enigma,

observar se há o narrador,

quem são os personagens,

tempo, espaço, se o texto

remete a um mistério, etc.);

• Analise se a produção

textual está coerente e

coesa, se há continuidade

temática, se atende à

finalidade, se a linguagem

está adequada ao contexto;

• Conduza, na reescrita, a

uma reflexão dos elementos

discursivos, textuais,

estruturais e normativos.

• Diferencie o

contexto de uso da

linguagem formal e

informal;

• Use recursos

textuais como coesão

e coerência,

informatividade, etc;

• Utilize

adequadamente

recursos linguísticos

como pontuação, uso

e função do artigo,

pronome,

substantivo, etc.

.

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176

entonação, pausas, expressão

facial e outros.

• Selecione discursos de outros

para análise dos recursos da

oralidade, como cenas de

desenhos, programas infanto-

juvenis, entrevistas,

reportagem, entre outros

colegas de classe em suas

apresentações e/ou nos

gêneros orais trabalhados;

Participe ativamente dos

diálogos, relatos, discussões,

etc.

8ºANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

ÊNEROS DISCURSIVOS

ESFERA SOCIAL: LITERÁRIA

Contos, Narrativa de terror, Memórias, Poema de cordel

ESFERA SOCIAL: MPRENSA

Reportagem (oral escrita)

Caricatura,Tira

ESFERA SOCIAL :

PUBLICITÁRIA

Slogan, Anúncio publicitário

ESFERA SOCIAL: COTIDIANA

Diário, Relato pessoal

ESFERA SOCIAL: ESCOLAR

Pesquisa, Textos de opinião

Resumo

LEITURA

Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Argumentos do texto;

• Contexto de produção;

LEITURA

É importante que o professor:

• Propicie práticas de leitura de

textos de diferentes gêneros;

• Considere os conhecimentos

prévios dos alunos;

• Formule questionamentos que

possibilitem inferências sobre o

texto;

• Encaminhe discussões e

reflexões sobre: tema, finalidade,

intenções, intertextualidade,

aceitabilidade, informatividade,

situacionalidade;

• Contextualize a produção:

suporte/fonte, interlocutores,

finalidade, época;

• Utilize textos verbais diversos

que dialoguem com não-verbais,

como gráficos, fotos, imagens,

mapas, e outros;

• Relacione o tema com o

contexto atual;

• Oportunize a socialização das

ideias dos alunos sobre o texto;

LEITURA

Espera-se que o aluno:

• Realize leitura

compreensiva do texto;

• Localize de informações

explícitas e implícitas no

texto;

• Posicione-se

argumentativamente;

• Amplie seu horizonte de

expectativas;

• Amplie seu léxico;

• Perceba o ambiente no

qual circula o gênero;

• Identifique a ideia

principal do texto;

• Analise as intenções do

autor;

• Identifique o tema;

• Reconheça palavras e/ou

expressões que denotem

ironia e humor no texto;

• Compreenda as

diferenças decorridas do

uso de palavras e/ou

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177

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do

gênero;

• Relação de causa e

consequência entre as partes e

elementos do texto;

• Marcas linguísticas: coesão,

coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito);

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

- sentido figurado;

- expressões que denotam ironia e

humor no texto.

ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Informatividade;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do

gênero;

• Relação de causa e

consequência entre as partes e

elementos do texto;

• Marcas linguísticas: coesão,

coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos como aspas,

travessão, negrito;

• Concordância verbal e nominal,

Papel sintático e estilístico dos

pronomes na organização,

retomadas e sequenciação do

• Instigue a identificação e

reflexão dos sentidos de palavras

e/ou expressões figuradas, bem

como de expressões que

denotam ironia e humor;

• Promova a percepção de

recursos utilizados para

determinar causa e consequência

entre as partes e elementos do

texto.

ESCRITA

É importante que o professor:

• Planeje a produção textual a

partir: da delimitação do tema, do

interlocutor, do gênero, da

finalidade;

• Estimule a ampliação de leituras

sobre o tema e o gênero

propostos;

• Acompanhe a produção do

texto;

• Analise se a produção textual

está coerente e coesa, se há

continuidade temática, se atende

à finalidade, se a linguagem está

adequada ao contexto; Estimule

o uso de figuras de linguagem no

texto;

• Incentive a utilização de

recursos de causa e

consequência entre as partes e

elementos do texto;

• Proporcione o entendimento do

papel sintático e estilístico dos

pronomes na organização,

retomadas e sequenciação do

texto;

• Encaminhe a reescrita textual:

revisão dos argumentos/das

ideias, dos elementos que

expressões no sentido

conotativo e denotativo;

• Identifique e reflita sobre

as vozes sociais presentes

no texto;

• Conheça e utilize os

recursos para determinar

causa e consequência

entre as partes e

elementos do texto.

ESCRITA

Espera-se que o aluno:

• Expresse suas ideias

com clareza;

• Elabore textos

atendendo:

- às situações de

produção propostas

(gênero, interlocutor,

finalidade...);

- à continuidade temática;

• Diferencie o contexto de

uso da linguagem formal e

informal; • Utilize recursos

textuais como coesão e

coerência, informatividade,

etc.;

• Utilize adequadamente

recursos linguísticos como

pontuação, uso e função

do artigo, pronome,

substantivo, adjetivo,

advérbio, etc;

• Empregue palavras e/ou

expressões no sentido

conotativo;

• Entenda o papel sintático

e estilístico dos pronomes

na organização,

retomadas e

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Colégio Estadual Humberto de Campos - EFMNP Rua João Polini, 560 – Querência do Norte – PR – FONE: (44) 3462-1232

e-mail: [email protected]

178

texto;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

- significado das palavras;

- sentido figurado;

- expressões que denotam ironia e

humor no texto.

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Argumentos;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos:

entonação, expressões facial,

corporal e gestual, pausas;

Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas (lexicais,

semânticas, prosódicas, entre

outras);

• Marcas linguísticas: coesão,

coerência, gírias, repetição;

• Elementos semânticos;

• Adequação da fala ao contexto

(uso de conectivos, gírias,

repetições, etc);

• Diferenças e semelhanças entre

o discurso oral e o escrito.

compõem o gênero (por exemplo:

se for uma notícia, observar se o

fato relatado é relevante, se

apresenta dados coerentes, se a

linguagem é própria do suporte

(ex. jornal), se traz vozes de

autoridade, etc.).

• Conduza, na reescrita, a uma

reflexão dos elementos

discursivos, textuais, estruturais e

normativos.

ORALIDADE

É importante que o professor:

• Organize apresentações de

textos produzidos pelos alunos

levando em consideração a:

aceitabilidade, informatividade,

situacionalidade e finalidade do

texto;

• Proponha reflexões sobre os

argumentos utilizados nas

exposições orais dos alunos, e

sobre a utilização dos recursos

de causa e consequência entre

as partes e elementos do texto;

• Oriente sobre o contexto social

de uso do gênero oral

selecionado;

• Prepare apresentações que

explorem as marcas linguísticas

típicas da oralidade em seu uso

formal e informal;

• Estimule contação de histórias

de diferentes gêneros, utilizando-

se dos recursos extralinguísticos,

como entonação, expressões

facial, corporal e gestual, pausas

e outros;

• Propicie análise e comparação

sequenciação do texto;

Perceba a pertinência e

use os elementos

discursivos, textuais,

estruturais e normativos,

bem como os recursos de

causa e consequência

entre as partes e

elementos do texto.

ORALIDADE

Espera-se que o aluno:

• Utilize o discurso de

acordo com a situação de

produção (formal/

informal);

• Apresente ideias com

clareza;

• Obtenha fluência na

exposição oral, em

adequação ao gênero

proposto;

• Compreenda os

argumentos no discurso

do outro;

• Exponha objetivamente

seus argumentos;

• Organize a sequência da

fala;

• Respeite os turnos de

fala;

• Analise os argumentos

dos colegas em suas

apresentações e/ou nos

gêneros orais trabalhados;

• Participe ativamente de

diálogos, relatos,

discussões, etc.;

• Utilize conscientemente

expressões faciais

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179

dos recursos veiculados em

diferentes fontes como jornais,

emissoras de TV, emissoras de

rádio, etc., a fim de perceber a

ideologia dos discursos dessas

esferas;

• Selecione discursos de outros

para análise dos recursos da

oralidade, como cenas de

desenhos, programas infanto-

juvenis, entrevistas, reportagem,

entre outros

corporais e gestuais,

pausas e entonação nas

exposições orais, entre

outros elementos

extralinguísticos.

Analise recursos da

oralidade em cenas de

desenhos, programas

infanto-juvenis,

entrevistas, reportagem,

entre ou.

9º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

GÊNEROS DISCURSIVOS

ESFERA SOCIAL: LITERÁRIA

Contos,Crônica, Imagens

ESFERA SOCIAL: ESCOLAR

Resenha, Relatório

Resumo

ESFERA SOCIAL: POLÍTICA

Debate

ESFERA SOCIAL: COTIDIANA

Música

ESFERA SOCIAL: IMPRENSA

Notícia, Charges

ESFERA SOCIAL: JURÍDICA

Depoimentos

Declaração de Direitos

LEITURA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

LEITURA

É importante que o professor:

• Propicie práticas de leitura de textos

de diferentes gêneros;

• Considere os conhecimentos

prévios dos alunos;

• Formule questionamentos que

possibilitem inferências sobre o texto;

• Encaminhe discussões e reflexões

sobre: tema, finalidade, intenções,

intertextualidade, aceitabilidade,

informatividade, situacionalidade,

temporalidade, vozes sociais e

ideologia ;

• Proporcione análises para

estabelecer a referência textual;

• Contextualize a produção:

suporte/fonte, interlocutores,

finalidade, época;

• Utilize textos verbais diversos que

dialoguem com não-verbais, como

gráficos, fotos, imagens, mapas e

LEITURA

Espera-se que o aluno:

• Realize leitura

compreensiva do texto e

das partículas conectivas;

• Localize informações

explícitas e implícitas no

texto;

• Posicione-se

argumentativamente;

• Amplie seu horizonte de

expectativas;

• Amplie seu léxico;

• Perceba o ambiente no

qual circula o gênero;

• Identifique a ideia principal

do texto;

• Analise as intenções do

autor;

• Identifique o tema;

• Deduza os sentidos de

palavras e/ou expressões a

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180

• Argumentos do texto;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Discurso ideológico presente

no texto;;

• Vozes sociais presentes no

texto;

• Elementos composicionais do

gênero;

• Relação de causa e

consequência entre as partes

e elementos do texto;

• Partículas conectivas do

texto;

• Progressão referencial no

texto;

• Marcas linguísticas: coesão,

coerência, função das classes

gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos

como aspas, travessão,

negrito;

• Semântica:

• - operadores argumentativos;

- polissemia;

- expressões que denotam

ironia e humor no texto.

ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Informatividade;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no

texto;

• Elementos composicionais do

gênero;

• Relação de causa e

outros;

• Relacione o tema com o contexto

atual;

• Oportunize a socialização das ideias

dos alunos sobre o texto;

• Instigue o entendimento/ reflexão

das palavras em sentido figurado;

• Estimule leituras que suscitem no

reconhecimento do estilo, que é

próprio de cada gênero;

• Incentive a percepção dos recursos

utilizados para determinar causa e

consequência entre as partes e

elementos do texto;

• Conduza leituras para a

compreensão das partículas

conectivas.

ESCRITA

É importante que o professor:

• Planeje a produção textual a partir:

da delimitação tema, do interlocutor,

finalidade, intenções,

intertextualidade, aceitabilidade,

informatividade, situacionalidade,

temporalidade e ideologia;

• Proporcione o uso adequado de

palavras e expressões para

estabelecer a referência textual;

• Estimule a ampliação de leituras

sobre o tema e o gênero proposto;

• Acompanhe a produção do texto;

• Analise se a produção textual está

coerente e coesa, se há continuidade

temática, se atende à finalidade, se a

linguagem está adequada ao

contexto;

• Estimule o uso de palavras e/ou

expressões no sentido conotativo e

denotativo, bem como de expressões

que denotam ironia e humor;figuras

partir do contexto;

• Compreenda as diferenças

decorridas do uso de

palavras e/ou expressões

no sentido conotativo e

denotativo;

• Conheça e utilize os

recursos para determinar

causa e consequência entre

as partes e elementos do

texto;

• Reconheça palavras e/ou

expressões que

estabelecem a progressão

referencial;

• Reconheça o estilo,

próprio de diferentes

gêneros.

ESCRITA

Espera-se que o aluno:

• Expresse ideias com

clareza;

• Elabore textos atendendo:

- às situações de produção

propostas (gênero,

interlocutor, finalidade...);

- à continuidade temática

• Diferencie o contexto de

uso da linguagem formal e

informal;

• Use recursos textuais

como coesão e coerência,

informatividade,

intertextualidade, etc;

• Utilize adequadamente

recursos linguísticos como

pontuação, uso e função do

artigo, pronome,

substantivo, adjetivo,

advérbio, verbo, preposição,

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181

consequência entre as partes

e elementos do texto;

• Partículas conectivas do

texto;

• Progressão referencial no

texto;

• Marcas linguísticas: coesão,

coerência, função das classes

gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos

como aspas, travessão,

negrito, etc.;

• Sintaxe de concordância;

• Sintaxe de regência;

• Processo de formação de

palavras;

• Vícios de linguagem;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- modalizadores;

- polissemia.

ORALIDADE

• Conteúdo temático ;

• Finalidade;

• Argumentos;

• Papel do locutor e

interlocutor;

• Elementos extralinguísticos:

entonação, expressões facial,

corporal e gestual, pausas ...;

• Adequação do discurso ao

gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas

(lexicais, semânticas,

prosódicas entre outras);

• Marcas linguísticas: coesão,

coerência, gírias, repetição,

conectivos;

de linguagem no texto;

• Incentive a utilização de recursos de

causa e consequência entre as partes

e elementos do texto;

• Conduza a utilização adequada das

partículas conectivas;

• Encaminhe a reescrita textual:

revisão dos argumentos/das ideias,

dos elementos que compõem o

gênero (por exemplo: se for uma

crônica, verificar se a temática está

relacionada ao cotidiano, se há

relações estabelecidas entre os

personagens, o local, o tempo em

que a história acontece, etc.);

• Conduza, na reescrita, a uma

reflexão dos elementos discursivos,

textuais, estruturais e normativos.

ORALIDADE

É importante que o professor:

• Organize apresentações de textos

produzidos pelos alunos levando em

consideração a: aceitabilidade,

informatividade, situacionalidade

finalidade do texto;

• Proponha reflexões sobre os

argumentos utilizados nas exposições

orais dos alunos, e sobre a utilização

dos recursos de causa e

consequência entre as partes e

elementos do texto;

• Oriente sobre o contexto social de

uso do gênero oral selecionado;

• Prepare apresentações que

explorem as marcas linguísticas

típicas da oralidade em seu uso

formal e informal;

• • Estimule contação de histórias de

diferentes gêneros, utilizando-se dos

recursos extralinguísticos, como

conjunção, etc.;

• Empregue palavras e/ou

expressões no sentido

conotativo;

• Perceba a pertinência e

use os elementos

discursivos, textuais,

estruturais e normativos,

bem como os recursos de

causa e consequência entre

as partes e elementos do

texto;

• Reconheça palavras e/ou

expressões que

estabelecem a progressão

referencial.

ORALIDADE

Espera-se que o aluno:

• Utilize o discurso de

acordo com a situação de

produção (formal/ informal);

• Apresente ideias com

clareza;

• Obtenha fluência na

exposição oral, em

adequação ao gênero

proposto;

• Compreenda argumentos

no discurso do outro;

• Exponha objetivamente

argumentos;

• Organize a sequência da

fala;

• Respeite os turnos de fala;

• Analise os argumentos

apresentados pelos colegas

em suas apresentações

e/ou nos gêneros orais

trabalhados;

• Participe ativamente de

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182

• Semântica;

• Adequação da fala ao

contexto (uso de conectivos,

gírias, repetições, etc.);

• Diferenças e semelhanças

entre o discurso oral e o

escrito.

entonação, expressões facial,

corporal e gestual, pausas e outros;

• Selecione discursos de outros para

análise dos recursos da oralidade,

como cenas de desenhos, programas

infanto-juvenis, entrevistas,

reportagem entre outros.

diálogos, relatos,

discussões, etc.;

• Utilize conscientemente

expressões faciais corporais

e gestuais, pausas e

entonação nas exposições

orais, entre outros

elementos extralinguísticos;

• Analise recursos da

oralidade em cenas de

desenhos, programas

infanto-juvenis, entrevistas,

reportagem entre outros.

CONTEÚDOS - ENSINO MÉDIO POR BLOCOS E FORMAÇÃO DOCENTE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso Enquanto Prática Social: Leitura Oralidade e Escrita

1ª SÉRIE

ESFERA SOCIAL: LITERÁRIA: Poemas (Tankas, Haicai), Fábulas, Contos, Romances,Pinturas/imagens

ESFERA SOCIAL: COTIDIANA: Relato pessoal, Exposição oral

ESFERA SOCIAL: ESCOLAR:, Resumo,Relatório

ESFERA SOCIAL: IMPRENSA: Charge, Cartum,Tiras

ESFERA SOCIAL: PUBLICITÁRIA : Publicidade comercial, institucional e oficial, Anúncio

2ª SÉRIE

ESFERA SOCIAL: LITERÁRIA : Contos, Romances

ESFERA SOCIAL: PUBLICITÁRIA: Cartaz, Músicas, Publicidade comercial

ESFERA SOCIAL: IMPRENSA: Notícia, Entrevista, Infográfico, Reportagem, Editorial, Resenha crítica

Tiras, Cartum, Charge.

ESFERA SOCIAL ESCOLAR ; Texto argumentativo, Exposição oral, Seminário

3ª SÉRIE

ESFERA SOCIAL: LITERÁRIA: Contos, Romances, Pinturas

ESFERA SOCIAL: ESCOLAR: Resumo, Resenha,Exposição oral,Pesquisa ,Ata,Seminário

ESFERA SOCIAL: IMPRENSA: Carta ao leitor, Carta de leitor,Resenha crítica, Tiras,Charges, Cartum, Artigo de opinião, Anúncios publicitários

ESFERA SOCIAL: POLÍTICA: Carta de solicitação, Carta de reclamação, Carta de emprego, Debate e debate regrado público

ESFERA SOCIAL: JURÍDICA: Ofício, Estatutos, Requerimento, Declaração de direitos, Leis

ESFERA SOCIAL: MIDIÁTICA :E-mail, Torpedos, Filmes, Telejornal

4º ANO ( Formação Docente)

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e-mail: [email protected]

183

ESFERA SOCIAL: LITERÁRIA: Contos; Romances; Poemas

ESFERA SOCIAL: POLÍTICA: Carta de emprego, Debate e debate regrado público ,seminário, Currículum Vitae;

ESFERA SOCIAL: ESCOLAR: Pesquisa, ata, Exposição oral;

ESFERA SOCIAL: IMPRENSA: Tiras,Charges, Cartum, Artigo de opinião, Anúncios publicitários

ESFERA JURÍDICA: Ofício; Estatutos; Requerimento; Ofício; Procuração, Convocação; Declaração;

ESFERA SOCIAL: PUBLICITÁRIA: Músicas, Filmes; Vídeo clip;

CONTEÚDOS

BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

LEITURA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto

• Intencionalidade;

• Argumentos do texto;

• Contexto de

produção;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais

presentes no texto;

• Discurso ideológico

presente no texto;

• Elementos

composicionais do

gênero;

• Contexto de

produção da obra

literária;

• Marcas linguísticas:

coesão, coerência,

função das classes

gramaticais no texto,

pontuação, recursos

gráficos como aspas,

travessão, negrito;

• Progressão

referencial;

• Partículas conectivas

LEITURA

É importante que o professor:

• Propicie práticas de leitura de textos de

diferentes gêneros;

• Considere os conhecimentos prévios dos

alunos;

• Formule questionamentos que

possibilitem inferências a partir de pistas

textuais;

• Encaminhe discussões e reflexões sobre:

tema, finalidade, intenções,

intertextualidade, aceitabilidade,

informatividade, situacionalidade,

temporalidade, vozes sociais e ideologia;

• Contextualize a produção: suporte/fonte,

interlocutores, finalidade, época; referente à

obra literária, explore os estilos do autor, da

época, situe o momento de produção da

obra e dialogue com o momento atual, bem

como com outras áreas do conhecimento;

• Utilize textos verbais diversos que

dialoguem com não-verbais, como gráficos,

fotos, imagens, mapas e outros;

• Relacione o tema com o contexto atual;

• Oportunize a socialização das ideias dos

alunos sobre o texto;

• Instigue o entendimento/ reflexão das

palavras em sentido figurado;

• Estimule leituras que suscitem o

LEITURA

Espera-se que o aluno:

• Efetue leitura compreensiva,

global, crítica e analítica de

textos verbais e não-verbais;

• Localize informações

explícitas e implícitas no texto;

• Produza inferências a partir

de pistas textuais;

• Posicione-se

argumentativamente;

• Amplie seu léxico;

• Perceba o ambiente no qual

circula o gênero;

• Identifique a ideia principal do

texto;

• Analise as intenções do

autor;

• Identifique o tema;

• Referente à obra literária,

amplie seu horizonte de

expectativas, perceba os

diferentes estilos e estabeleça

relações entre obras de

diferentes épocas com o

contexto histórico atual;

• Deduza os sentidos de

palavras e/ou expressões a

partir do contexto;

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184

do texto;

• Relação de causa e

consequência entre

partes e elementos do

texto;

• Semântica:

- operadores

argumentativos;

- modalizadores;

- figuras de linguagem.

ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade;

• Informatividade;

• Contexto de

produção;

• Intertextualidade;

• Referência textual;

• Vozes sociais

presentes no texto;

• Ideologia presente no

texto;

• Elementos

composicionais do

gênero;

• Progressão

referencial;

• Relação de causa e

consequência entre as

partes e elementos do

texto;

• Semântica:

- operadores

argumentativos;

- modalizadores;

- figuras de linguagem;

• Marcas linguísticas:

reconhecimento do estilo, que é próprio de

cada gênero;

• Incentive a percepção dos recursos

utilizados para determinar causa e

consequência entre as partes e elementos

do texto;

• Proporcione análises para estabelecer a

progressão referencial do texto;

• Conduza leituras para a compreensão das

partículas conectivas.

ESCRITA

É importante que o professor:

• Planeje a produção textual a partir: da

delimitação do tema, do interlocutor,

intenções, contexto de produção do gênero;

• Proporcione o uso adequado de palavras

e expressões para estabelecer a referência

textual;

• Conduza a utilização adequada dos

conectivos;

• Estimule a ampliação de leituras sobre o

tema e o gênero proposto;

• Acompanhe a produção do texto;

• Instigue o uso de palavras e/ou

expressões no sentido conotativo;

• Estimule produções que suscitem o

reconhecimento do estilo, que é próprio de

cada gênero;

• Incentive a utilização de recursos de

causa e consequência entre as partes e

elementos do texto;

• Encaminhe a reescrita textual: revisão dos

argumentos/das ideias, dos elementos que

compõe o gênero (por exemplo: se for um

artigo de opinião, observar se há uma

questão problema, se apresenta defesa de

argumentos, se a linguagem está

apropriada, se há continuidade temática,

etc.);

• Compreenda as diferenças

decorridas do uso de palavras

e/ou expressões no sentido

conotativo;

• Conheça e utilize os recursos

para determinar causa e

consequência entre as partes

e elementos do texto;

• Reconheça palavras e/ou

expressões que estabelecem a

progressão referencial;

• Entenda o estilo, que é

próprio de cada gênero.

ESCRITA

Espera-se que o aluno:

• Expresse ideias com clareza;

• Elabore textos atendendo:

- às situações de produção

propostas (gênero, interlocutor,

finalidade...);

- à continuidade temática;

• Diferencie o contexto de uso

da linguagem formal e

informal;

• Use recursos textuais como

coesão e coerência,

informatividade,

intertextualidade, etc.;

• Utilize adequadamente

recursos linguísticos como

pontuação, uso e função do

artigo, pronome, substantivo,

adjetivo, advérbio, verbo,

preposição, conjunção, etc.;

• Empregue palavras e/ou

expressões no sentido

conotativo;

• Perceba a pertinência e use

os elementos discursivos,

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e-mail: [email protected]

185

coesão, coerência,

função das classes

gramaticais no texto,

conectores,

pontuação, recursos

gráficos como aspas,

travessão, negrito,

etc.;

• Vícios de linguagem;

• Sintaxe de

concordância;

• Sintaxe de regência.

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Intencionalidade;

• Argumentos;

• Papel do locutor e

interlocutor;

• Elementos

extralinguísticos:

entonação,

expressões facial,

corporal e gestual,

pausas ...;

• Adequação do

discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações

linguísticas (lexicais,

semânticas,

prosódicas, entre

outras);

• Marcas linguísticas:

coesão, coerência,

gírias, repetição;

• Elementos

semânticos;

• Adequação da fala

• Analise se a produção textual está

coerente e coesa, se há continuidade

temática, se atende à finalidade, se a

linguagem está adequada ao contexto;

• Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos

elementos discursivos, textuais, estruturais

e normativos.

ORALIDADE

É importante que o professor:

• Organize apresentações de textos

produzidos pelos alunos levando em

consideração a: aceitabilidade,

informatividade, situacionalidade e

finalidade do texto;

• Proponha reflexões sobre os argumentos

utilizados nas exposições orais dos alunos,

e sobre a utilização dos recursos de causa

e consequência entre as partes e

elementos do texto;

• Oriente sobre o contexto social de uso do

gênero oral selecionado;

• Prepare apresentações que explorem as

marcas linguísticas típicas da oralidade em

seu uso formal e informal;

• Estimule contação de histórias de

diferentes gêneros, utilizando-se dos

recursos extralinguísticos, como entonação,

expressões facial, corporal e gestual,

pausas e outros;

• Selecione discursos de outros para

análise dos recursos da oralidade, como

seminários, telejornais, entrevistas,

reportagens, entre outros;

• Propicie análise e comparação dos

recursos veiculados em diferentes fontes

como jornais, emissoras de TV, emissoras

de rádio, etc., a fim de perceber a ideologia

dos discursos dessas esferas.

textuais, estruturais e

normativos;

• Reconheça palavras e/ou

expressões que estabelecem a

progressão referencial;

• Entenda o estilo, que é

próprio de cada gênero.

ORALIDADE

Espera-se que o aluno:

• Utilize seu discurso de

acordo com a situação de

produção (formal/ informal);

• Apresente ideias com

clareza;

• Obtenha fluência na

exposição oral, em adequação

ao gênero proposto;

• Compreenda os argumentos

do discurso do outro;

• Exponha objetivamente seus

argumentos e defenda

claramente suas ideias;

• Organize a sequência da fala

de modo que as informações

não se percam;

• Respeite os turnos de fala;

• Analise, contraponha, discuta

os argumentos apresentados

pelos colegas em suas

apresentações e/ou nos

gêneros orais trabalhados;

• Contra-argumente ideias

formuladas pelos colegas em

discussões, debates, mesas

redondas, diálogos,

discussões, etc.;

• Utilize de forma intencional e

consciente expressões faciais,

corporais e gestuais, pausas e

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186

ao contexto (uso de

conectivos, gírias,

repetições, etc.);

• Diferenças e

semelhanças entre o

discurso oral e o

escrito.

entonação nas exposições

orais, entre outros elementos

extralinguísticos.

OS CONTEÚDOS DE ANÁLISE LINGUÍSTICA ESPECÍFICOS QUE PERMEARÃO AS PRÁTICAS DA ORALIDADE- LEITURA- ESCRITA E LITERATURA

1 ª SÉRIE

Historicidade da língua e da linguagem ,Variedades linguísticas

Funções da linguagem,Figuras de linguagem, Semântica (polissemia, antonímia, sinonímia,

ambigüidade, empréstimos e gírias, parônimas, homônimas...), Denotação e conotação, Fonema, letra

(encontro vocálico e consonantal, dígrafo...)

Estrutura das palavras (radical, prefixo, sufixo)’, Formação das palavras (derivação, composição), A

função das classes de palavras: substantivo, verbo, adjetivo, pronome, artigo...),A ortografia na

construção do texto, A acentuação na expressão escrita – novo acordo ortográfico, A pontuação como

efeito de sentido no texto, Coerência e coesão textual, Recursos gráficos: negrito, itálico, aspas, etc.

2ª SÉRIE

Morfossintaxe: forma e função – classes de palavras,Emprego da pontuação e seu efeito de sentido nos

diferentes gêneros textuais, Figuras de linguagem

Valor semântico das conjunções e suas classificações, Recursos gráficos: aspas, travessão, hífen,

etc,Acentuação e as mudanças com o acordo ortográfico,Morfologia: forma e função – frase – oração –

período, Sujeito e predicado, Termos ligados verbo: objeto direto, indireto, adjunto adverbial,Vozes do

verbo,Termos ligados ao nome: adjunto adnominal, complementos, Concordância verbal e nominal,

Coerência e coesão textual.

3ª SÉRIE

Adequação do discurso ao contexto, intenções e interlocutores, função e classificação das orações

coordenadas e subordinadas, função e classificação das classes de palavras, os discursos direto,

indireto, e indireto livre na manifestação das vozes que falam no texto, a pontuação como recurso

sintático e estilístico em função dos efeitos de sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e

objetivos do texto, colocação pronominal em relação ao verbo, as figuras de linguagem e seus efeitos

de sentido nos textos, tipos de linguagem e seus efeitos de sentido nos textos, concordância verbal e

nominal, regência verbal e nominal, os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido

provocados no texto, coerência e coesão textual

ortografia e mudanças no acordo ortográfico.

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187

4º SÉRIE ( Formação Docente)

Análise Lingüística

Conteúdo temático; • Interlocutor; • Finalidade do texto • Intencionalidade; • Argumentos do texto;

• Contexto de produção; • Intertextualidade; • Vozes sociais presentes no texto; • Discurso ideológico

presente no texto; Elementos composicionais do gênero; Contexto de produção da obra literária;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos

gráficos como aspas, travessão, negrito; Progressão referencial; Partículas conectivas do texto;

• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto; Semântica: - operadores

argumentativos; - modalizadores; - figuras de linguagem.

Literatura

Escolas literárias: (Portuguesa e brasileira)

Temas, estilos, contexto históricos de diferentes épocas

( Modernismo e Literatura Contemporânea).

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

A concepção metodológica assumida em Língua Portuguesa, pressupõe ações

pedagógicas pautadas numa perspectiva interacionista e discursiva de trabalho com a linguagem.

Isso significa que a abordagem não deve ser meramente expositiva ou transmissiva, sendo o aluno

convocado a ter uma postura ativa diante do conhecimento, manifestando-se, estabelecendo

relações, realizando inferências, ativando conhecimentos prévios, participando de discussões e

posicionando-se.

Sendo assim, é fundamental que o professor na condição de mediador estabeleça ações

que desenvolvam a leitura, a produção e a análise de textos, engajando-se na realidade, de modo a

privilegiar a relação prática, na busca da apreensão das diferentes formas de apresentação do saber.

Neste sentido, a organização do planejamento pedagógico requer reflexão sobre a

linguagem, a partir de temáticas que explorem os diversos gêneros discursivos e tipos de textos, com

o objetivo de analisar as práticas de linguagem, bem como a sua função social, ou seja, a leitura, a

oralidade, a análise linguística e a produção textual.

Sempre que possível, utilizar as oportunidades surgidas em situações de aprendizagens,

fazendo com que o aluno apresente seu conhecimento a respeito de certos conteúdos, usando

diversas formas de expressão, compreendendo a riqueza de recursos expressivos que a língua

oferece.

Aproveitar as diferentes possibilidades quanto ao trabalho com a oralidade, proporcionando

ao aluno o contato com a compreensão de forma integrada à linguagem verbal e as demais formas

de linguagem.

No processo da escrita, o aluno deve percebê-lo como uma atividade sociointeracional.

Adequar-se ao gênero, planejar o texto, organizar sua sequência, articular suas partes, selecionar a

variação linguística, compreender qual é sua função, bem como, a que público alvo se destina. Dessa

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188

forma, fazem-se necessárias atividades que permitam ao aluno refletir sobre o texto para poder

reelaborá-lo, utilizando os padrões normativos exigidos pela Língua.

O processo de leitura está centrado na linguagem verbal, no entanto serão utilizadas

também linguagens não-verbais, como: leitura de imagens (fotos, cartazes, propagandas, imagens

digitais e virtuais), que estão presentes na sociedade atual, levando o aluno a assumir uma leitura

crítica, que o leve a uma análise dos recursos empregados pelos diversos textos que o rodeiam.

O trabalho com a literatura oportuniza o estudo do passado a partir das problematizações

do presente, além de expandir o pensamento através da multiplicidade de relações possíveis.

O ensino de Língua Portuguesa no ensino médio e formação docente, está inserido

também no contexto acima citado, além de estar voltado para a formação de um cidadão autônomo ,

capaz de interagir com a realidade em que vivemos, pois a realidade dinâmica como a nossa, que se

transforma na mesma velocidade com que se disseminam informações nos meios eletrônicos , é

essencial o papel que a disciplina de Língua Portuguesa desempenha na educação formal do

indivíduo, já que a linguagem permeia todas as atividades humanas em suas esferas sociais.

Além disso, na esfera escolar, a linguagem, seja oral, seja escrita, é uma ferramenta

indispensável para construção de conhecimentos nas mais diferentes áreas do conhecimento.

Durante o processo ensino e aprendizagem dos conteúdos trabalhados, serão abordados

alguns temas contemporâneos propostos nas Diretrizes Curriculares , conforme legislação vigente :

Lei 10.639/03 e 11.645/08, as quais darão suporte para a abordagem de temas sobre a Cultura Afro

Brasileira , Africana e Indígena. Além disso, temas relacionados à Educação no Campo, bem como,

questões que abordem os desafios educacionais contemporâneos: meio ambiente ( Lei 9.795/99) ,

drogas, violência, gravidez na adolescência, prevenção da Aids ( Lei 11.734/97)

Para isso, é necessário desenvolver ações através de parcerias com outros segmentos da

sociedade, durante o ano letivo, refletindo sobre:

- O racismo no Brasil;

- A presença do negro na mídia;

- Letras de músicas e poesias relacionadas a questão social;

- Estudos de obras brasileiras com abordagem relacionadas à cultura afro-brasileira;

- Na pintura, interpretação de obras que retratam a figura do negro;

- Textos, pesquisas, músicas e demais atividades voltadas aos temas em questão;

- O bullying – principalmente na escola.

- Cuidados com a saúde;

- Prevenção ambiental.

Portanto, o ensino da língua materna, deve partir da concepção, onde a linguagem é vista

como fenômeno social, que nasce da necessidade de interação (política, social, econômica) entre os

homens. Essa concepção requer que se considerem os aspectos sociais e históricos em que o sujeito

está inserido, bem como o contexto de produção do enunciado, uma vez que os seus significados são

sociais e historicamente construídos.

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AVALIAÇÃO:

A avaliação em Língua Portuguesa e Literatura deve ser um processo de aprendizagem

contínuo e que dê prioridade à qualidade e ao desempenho do aluno, durante todo o ano letivo tanto

no Ensino Fundamental, como no Ensino Médio e Formação Docente.

A Lei n ° 9394/96, de Diretrizes e Bases da educação Nacional (LDBEN) destaca a

chamada Avaliação Formativa: “avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com

prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período

sobre os de eventuais provas finais”, vista como mais adequada ao dia a dia da sala de aula, não se

restringindo tão somente ao somativo ou classificatório, como a avaliação tradicional.

Realizada geralmente ao final de um programa ou de um determinado período, a Avaliação

Somativa é usada para definir uma nota ou estabelecer um conceito.

Não quer dizer com isso que ela deva ser excluída do sistema escolar, mas que as duas

formas de avaliação – a formativa e a somativa , servem para diferentes finalidades.

Assim, a avaliação do ensino-aprendizagem na disciplina de Língua Portuguesa/Literatura

do Colégio Estadual Humberto de Campos se efetivará com base nos fundamentos das avaliações

citadas (formativa e somativa), levando-se em conta a diversidade cultural e as diferenças individuais.

Sendo assim, a avaliação deve considerar os ritmos e processos de aprendizagens diferenciadas.

Respeitando as especificidades quanto a modalidade de ensino, bem como o turno ao qual o aluno

pertence.

Durante o processo de avaliação, o professor deve ter claro a articulação entre os objetivos

propostos, a metodologia e os instrumentos utilizados. Assim ela ocorrerá de forma contínua e

diagnóstica, apontando as dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a

tempo, informando os sujeitos (professor/aluno), ajudando-os a refletir e a tomar decisões

conscientes de seu processo ensino-aprendizagem.

Nessa perspectiva, a oralidade será avaliada adequando-se ao discurso/texto, dos

diferentes interlocutores, em situações como: seminários, debates, troca informal de idéias,

entrevistas, contação de histórias; posicionando-se como avaliador de textos orais, tais como:

noticiários, discursos políticos, programas televisivos, etc, podendo avaliar suas próprias falas formais

ou não.

A avaliação da leitura se dará através de estratégias de compreensão do sentido do texto,

para que o educando possa adquirir seu próprio conhecimento, podendo avaliar e usufruir da

infinidade de textos que o rodeia.

Quanto à avaliação da escrita o professor deverá organizar situações de aprendizagens,

em que os alunos percebam a necessidade de adequação do texto escrito às diferentes

circunstâncias de sua produção, onde o bom resultado dependerá do domínio de certos aspectos

textuais e gramaticais, ou seja, o uso da norma culta. Isso implica compromisso por parte do aluno e

o registro do professor, pois envolve a historicidade do aluno.

Para que se obtenha de fato o verdadeiro resultado de uma avaliação transformadora é

preciso uma mudança de postura, tanto por parte do educador como do educando. Com base no

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diagnóstico da realidade, será possível tomar decisões seguras sobre os problemas percebidos e

assim intervir nesse processo através da recuperação paralela na busca da qualidade do ensino-

aprendizagem do aluno.

REFERÊNCIAS:

CÂNDIDO, Antonio. Na Sala de Aula: caderno de análise literária. 8ª ed. São Paulo: Ática, 2005.

SEED- DCE -DIRETRIZES CURRICULARES PARA EDUCAÇÃO BÁSICA . 2008

DOURADO, Luiz Fernandes. A reforma de estado brasileiro: a gestão da educação e da escola:

Brasília, 2006.

GERALDI, João Wanderley. O Texto na Sala de Aula: leitura e produção

HOFFMANN, Jussara. Avaliar para Promover: as setas do caminho. 7ª ed. Porto Alegre:

Mediação, 2005.

KAUFMAN, Ana Maria. Escola, Leitura e Produção de Textos. Porto Alegre: Artmed,1995.

LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 17ª ed. São Paulo: Cortez, 2005.

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO (PPP) e REGIMENTO ESCOLAR.

SILVA, Ezequiel Theodoro da. A Produção da Leitura na Escola: pesquisas x propostas. 2ª ed. São

Paulo: Ática, 2005.

VASCONCELOS, Celso S. Construção do Conhecimento Em sala de aula. 15ª ed. São Paulo:

Libertad, 2004.

VASCONCELOS, Celso S. Subsídios Metodológicos para uma Educação Libertadora na Escola.

São Paulo: Libertad, 1993.

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DISCIPLINA DE MATEMÁTICA

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APRESENTAÇÃO

A história da humanidade nos revela a importância da ciência da matemática na formação

das pessoas.

Apropriar-se dos conceitos e procedimentos matemáticos contribui para a formação do futuro cidadão que se engajará no mundo do trabalho, das relações sociais, culturais e políticas.

Para exercer plenamente a cidadania é preciso saber contar, comparar, medir, calcular,

resolver problemas, argumentar logicamente, conhecer formas geométricas e organizar, analisar e

interpretar criticamente as informações.

A visão da Matemática como uma maneira de pensar, como um processo em permanente

evolução permite a construção e apropriação do conhecimento em que ela foi desenvolvida e

continua se desenvolvendo.

O homem faz uso da matemática independente do conhecimento escolar, nas mais diversas

atividades humanas, mas nem sempre ela permite solucionar todos os problemas, podendo ser

necessários conhecimentos sistematizados. A educação matemática tem como meta a incorporação

desse conhecimento, objetivando que o aluno seja capaz de superar o senso comum, desenvolvendo

a consciência crítica, provocando alterações de concepções e atitudes, permitindo a interpretação do

mundo e a compreensão das relações sociais.

Aprender matemática deve ser mais do que memorizar resultados e a aquisição

dos conhecimentos matemáticos deve estar vinculada ao domínio de um saber fazer e um saber

pensar, visando à construção da cidadania. Com essa finalidade, a matemática deve levar o aluno a:

- Identificar conhecimentos matemáticos como meios para traduzir informações,

compreendendo, transformando o mundo a sua volta e construindo uma visão mais ampla da

verdadeira natureza da atividade matemática;

- Desenvolver formas de raciocínios e processos como intuição, indução, dedução, analogia

e estimativa, fazendo uso dos conceitos, procedimentos matemáticos e instrumentos tecnológicos,

interpretando, criando significados e seus próprios instrumentos para resolver os problemas que

surgirem;

- Estabelecer relações dentro do conhecimento matemático, tais como: aritmético,

geométrico, métrico, algébrico, estético, combinatório e probabilístico

- Comunicar-se, usando a linguagem matemática através da descrição, representação,

apresentação de resultados e argumentação de hipóteses;

- Trabalhar coletivamente na busca de soluções para problemas propostos, discutindo e

respeitando o modo de pensar de cada um, tentando chegar a um senso comum.

- Compreender os conceitos, procedimentos e estratégias matemáticas que permitam a ele

desenvolver estudos posteriores e adquirir uma formação científica geral.

- Contribuir para que o estudante tenha condições de constatar regularidades matemáticas,

generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos

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ligados à Matemática e a outras áreas do conhecimento. Assim, a partir do conhecimento

matemático, seja possível o estudante criticar questões sociais, políticas, econômicas e históricas.

Embora a matemática tenha passado por diversas tendências metodológicas e pedagógicas

e o objeto de estudo da Educação Matemática ainda encontre-se em processo de construção, pode-

se dizer que ele está centrado na prática pedagógica da Matemática, de forma a envolver-se com as

relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático, conhecimento este, que

prevê a formação de um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais e,

para isso, é necessário que ele se aproprie de conhecimento, dentre eles, o matemático.

Desta forma, o Colégio Estadual Humberto de Campos - EFMNP tratará a construção do

conhecimento matemático, por meio de uma visão histórica em que os conceitos foram apresentados,

discutidos, construídos e reconstruídos, influenciando na formação do pensamento humano e na

produção de sua existência por meio das idéias e das tecnologias.

CONTEÚDOS

CONTEÚDOS - ENSINO FUNDAMENTAL

6º ANO

Conteúdos

estruturante

Conteúdos básicos Avaliação

Números e

álgebra

• Sistemas de

numeração;

• Números Naturais;

• Múltiplos e

divisores;

• Potenciação e

radiciação;

• Números

fracionários;

• Números decimais.

• Conheça os diferentes sistemas de

numeração;

• Identifique o conjunto dos naturais,

comparando e reconhecendo seus

elementos;

• Realize operações com números naturais;

• Expresse matematicamente, oral ou por

escrito, situações-problema que envolvam

(as) operações com números naturais;

• Estabeleça relação de igualdade e

transformação entre: fração e número

decimal; fração e número misto;

• Reconheça o MMC e MDC entre dois ou

mais números naturais;

• Reconheça as potências como

multiplicação de mesmo fator e a radiciação

como sua operação inversa;

• Relacione as potências e as raízes

quadradas e cúbicas com padrões

numéricos e geométricos.

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Grandezas e

medidas

• Medidas de

comprimento;

•Medidas de massa;

• Medidas de área;

• Medidas de volume;

• Medidas de tempo;

• Medidas de

ângulos;

• Sistema monetário.

• Identifique o metro como unidade-padrão

de medida de comprimento;

• Reconheça e compreenda os diversos

sistemas de medidas;

• Opere com múltiplos e submúltiplos do

quilograma;

• Calcule o perímetro usando unidades de

medida padronizadas;

• Compreenda e utilize o metro cúbico

como padrão de medida de volume;

• Realize transformações de unidades de

medida de tempo envolvendo seus

múltiplos e submúltiplos;

• Reconheça e classifique ângulos (retos,

agudos e obtusos);

• Relacione a evolução do Sistema

Monetário Brasileiro com os demais

sistemas mundiais;

• Calcule a área de uma superfície usando

unidades de medida de superfície

padronizada;

Geometrias Geometria Plana;

Geometria Espacial.

• Reconheça e represente ponto, reta,

plano, semi-reta e segmento de reta;

• Conceitue e classifique polígonos;

• Identifique corpos redondos;

• Identifique e relacione os elementos

geométricos que envolvem o cálculo de

área e perímetro de diferentes figuras

planas;

• Diferencie círculo e circunferência,

identificando seus elementos;

• Reconheça os sólidos geométricos em

sua forma planificada e seus elementos.

TRATAMENTO

DA

INFORMAÇÃO

• Dados, tabelas e

gráficos;

.Porcenta-

Gem

• Interprete e identifique os diferentes tipos

de gráficos e compilação de dados, sendo

capaz de fazer a leitura desses recursos

nas diversas formas em que se

apresentam;

• Resolva situações-problema que

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195

envolvam porcentagem e relacione-as com

os números na forma decimal e fracionária

7º ANO

Números e

álgebra

• Números Inteiros;

• Números Racionais;

• Equação e

Inequação do 1º

grau;

• Razão e proporção;

• Regra de três

simples.

• Reconheça números inteiros em

diferentes contextos;

• Realize operações com números inteiros;

• Reconheça números racionais em

diferentes contextos;

• Realize operações com números

racionais;

• Compreenda o princípio de equivalência

da igualdade e desigualdade;

• Compreenda o conceito de incógnita;

• Utilize e interprete a linguagem algébrica

para expressar valores numéricos através

de incógnitas;

• Compreenda a razão como uma

comparação entre duas grandezas numa

ordem determinada e a proporção como

uma igualdade entre duas razões;

• Reconheça sucessões de grandezas

direta e inversamente proporcionais;

• Resolva situações-problema aplicando

regra de três simples.

Grandezas e

medidas

• Medidas de

temperatura;

• Medidas de

ângulos.

• Compreenda as medidas de temperatura

em diferentes contextos;

• Compreenda o conceito de ângulo;

• Classifique ângulos e faça uso do

transferidor e esquadros para medi-los;

Geometrias • Geometria Plana;

• Geometria Espacial;

• Geometrias não-

euclidianas.

• Classifique e construa, a partir de figuras

planas, sólidos geométricos;

• Compreenda noções topológicas através

do conceito de interior, exterior, fronteira,

vizinhança, conexidade, curvas e conjuntos

abertos e fechados.

Tratamento da

informação

• Pesquisa

Estatística;

• Média Aritmética;

• Moda e mediana;

• Juros simples.

• Analise e interprete informações de

pesquisas estatísticas;

• Leia, interprete, construa e analise

gráficos;

• Calcule a média aritmética e a moda de

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dados estatísticos;

• Resolva problemas envolvendo cálculo de

juros simples.

8º ANO

Números e

álgebra

• Números Racionais

e Irracionais;

• Sistemas de

Equações do 1º grau;

• Potências;

• Monômios e

Polinômios;

• Produtos Notáveis.

• Extraia a raiz quadrada exata e

aproximada de números racionais;

• Reconheça números irracionais em

diferentes contextos;

• Realize operações com números

irracionais;

• Compreenda, identifique e reconheça o

número π (pi) como um número irracional

especial;

• Compreenda o objetivo da notação

científica e sua aplicação;

• Opere com sistema de equações do 1º

grau;

• Identifique monômios e polinômios e

efetue suas operações;

• Utilize as regras de Produtos Notáveis

para resolver problemas que envolvam

expressões algébricas.

GRANDEZAS

E MEDIDAS

• Medidas de

comprimento;

• Medidas de área;

• Medidas de volume;

• Medidas de

ângulos.

• Calcule o comprimento da circunferência;

• Calcule o comprimento e área de

polígonos e círculo;

• Identifique ângulos formados entre retas

paralelas interceptadas por transversal.

• Realize cálculo de área e volume de

poliedros.

Geometrias • Geometria Plana;

• Geometria Espacial;

• Geometria Analítica;

• Geometrias não-

euclidianas.

• Reconheça triângulos semelhantes;

• Identifique e some os ângulos internos de

um triângulo e de polígonos regulares;

• Desenvolva a noção de paralelismo, trace

e reconheça retas paralelas num plano;

• Compreenda o Sistema de Coordenadas

Cartesianas, marque pontos, identifique os

pares ordenados (abscissa e ordenada) e

analise seus elementos sob diversos

contextos;

• Conheça os fractais através da

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visualização e manipulação de materiais e

discuta suas propriedades.

Tratamento da

informação

• Gráfico e

Informação;

População e

amostra.

• Interprete e represente dados em

diferentes gráficos;

• Utilize o conceito de amostra para

levantamento de dados.

9º ANO

Números e

algebra

• Números Reais;

• Proprieda -des dos

radicais;

• Equação do 2º

grau;

• Teorema de

Pitágoras;

• Equações

Irracionais;

• Equações

Biquadradas;

• Regra de Três

Composta.

• Opere com expoentes fracionários;

• Identifique a potência de expoente

fracionário como um radical e aplique as

propriedades para a sua simplificação;

• Extraia uma raiz usando fatoração;

• Identifique uma equação do 2º grau na

forma completa e incompleta,

reconhecendo seus elementos;

• Determine as raízes de uma equação do

2º grau utilizando diferentes processos;

• Interprete problemas em linguagem

gráfica e algébrica;

• Identifique e resolva equações irracionais;

• Resolva equações biquadradas através

das equações do 2ºgrau;

• Utilize a regra de três composta em

situações-problema.

Grandezas e

medidas

• Relações Métricas

no Triângulo

Retângulo;

• Trigonometria no

Triângulo Retângulo.

• Conheça e aplique as relações métricas e

trigonométricas no triângulo retângulo;

• Utilize o Teorema de Pitágoras na

determinação das medidas dos lados de

um triângulo retângulo;

Funções • Noção intuitiva de

Função Afim.

• Noção intuitiva de

Função Quadrática.

• Expresse a dependência de uma variável

em relação à outra;

• Reconheça uma função afim e sua

representação gráfica, inclusive sua

declividade em relação ao sinal da função;

• Relacione gráficos com tabelas que

descrevem uma função;

• Reconheça a função quadrática e sua

representação gráfica e associe a

concavidade da parábola em relação ao

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198

sinal da função;

• Analise graficamente as funções afins;

• Analise graficamente as funções

quadráticas.

Geometrias • Geometria Plana;

• Geometria Espacial;

• Geometria Analítica;

• Geometrias não-

euclidianas.

• Verifique se dois polígonos são

semelhantes, estabelecendo relações entre

eles;

• Compreenda e utilize o conceito de

semelhança de triângulos para resolver

situações-problemas;

• Conheça e aplique os critérios de

semelhança dos triângulos;

• Aplique o Teorema de Tales em

situações-problemas;

• Noções básicas de geometria projetiva.

• Realize Cálculo da superfície e volume de

poliedros.

Tratamento da

informação

• Noções de Análise

Combinatória;

• Noções de

Probabilidade;

• Estatística;

• Juros Compostos.

• Desenvolva o raciocínio combinatório por

meio de situações-problema que envolvam

contagens, aplicando o princípio

multiplicativo;

• Descreva o espaço amostral em um

experimento aleatório;

• Calcule as chances de

ocorrência de um determinado evento;

• Resolva situações-problema que

envolvam cálculos de juros compostos

ENSINO MÉDIO POR BLOCOS E FORMAÇÃO DOCENTE

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

AVALIAÇÃO

NÚMEROS E

ÁLGEBRA

• Números Reais;

• Números Complexos;

• Sistemas lineares;

• Matrizes e

Determinantes;

• Polinômios;

• Equações e

Inequações

• Amplie os conhecimentos sobre conjuntos

numéricos e aplique em diferentes contextos;

• Compreenda os números complexos e suas

operações;

• Conceitue e interprete matrizes e suas

operações;

• Conheça e domine o conceito e as soluções de

problemas que se realizam por meio de

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199

Exponenciais,

Logarítmicas e

Modulares.

determinante;

• Identifique e realize operações com

polinômios;

• Identifique e resolva equações, sistemas de

equações e inequações, inclusive as

exponenciais, logarítmicas e modulares.

GRANDEZAS E

MEDIDAS

• Medidas de Área;

• Medidas de Volume;

• Medidas de

Grandezas Vetoriais;

• Medidas de

Informática;

• Medidas de Energia;

• Trigonometria.

• Perceba que as unidades de medidas são

utilizadas para a determinação de diferentes

grandezas e compreenda a relações matemáticas

existentes nas suas unidades;

• Aplique a lei dos senos e a lei dos cossenos de

um triângulo para determinar elementos

desconhecidos.

FUNÇÕES • Função Afim;

• Função Quadrática;

• Função Polinomial;

• Função Exponencial;

• Função Logarítmica;

• Função

Trigonométrica;

• Função Modular;

• Progressão

Aritmética;

• Progressão

Geométrica.

• Identifique diferentes funções e realize cálculos

envolvendo-as;

• Aplique os conhecimentos sobre funções para

resolver situações-problema;

• Realize análise gráfica de diferentes funções;

• Reconheça, nas sequências numéricas,

particularidades que remetam ao conceito das

progressões aritméticas e geométricas;

• Generalize cálculos para a determinação de

termos de uma sequência numérica.

GEOMETRIAS • Geometria Plana;

• Geometria Espacial;

• Geometria Analítica;

• Geometrias não-

euclidianas.

• Amplie e aprofunde os conhecimentos de

geometria Plana e Espacial;

• Determine posições e medidas de elementos

geométricos através da Geometria Analítica;

• Perceba a necessidade das geometrias não-

euclidianas para a compreensão de conceitos

geométricos, quando analisados em planos

diferentes do plano de Euclides;

• Compreenda a necessidade das geometrias

não-euclidianas para o avanço das teorias

científicas;

• Articule idéias geométricas em planos de

curvatura nula, positiva e negativa;

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200

• Conheça os conceitos básicos da Geometria

Elíptica, Hiperbólica e Fractal (Geometria da

superfície esférica).

TRATAMENTO DA

INFORMAÇÃO

• Análise Combinatória;

• Binômio de Newton;

• Estudo das

Probabilidades;

• Estatística;

• Matemática

Financeira.

• Recolha, interprete e analise dados através de

cálculos, permitindo-lhe uma leitura crítica dos

mesmos;

• Realize cálculos utilizando Binômio de Newton;

• Compreenda a ideia de probabilidade;

• Realize estimativas, conjecturas a respeito de

dados e informações estatísticas;

• Compreenda a Matemática Financeira aplicada

ao diversos ramos da atividade humana;

• Perceba, através da leitura, a construção e

interpretação de gráficos, a transição da álgebra

para a representação gráfica e vice-versa.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A Educação Matemática concebe essa ciência como uma atividade humana que se

encontra em construção, por isso é preciso que a prática metodológica seja flexível e que adote

procedimentos que possam ser alterados e adaptados às especificidades da comunidade escolar.

Para que aconteça com sucesso o processo de educar matematicamente o aluno é

necessário observar alguns aspectos.

O aluno possui conhecimentos que devem ser utilizados como ferramentas para produzir

novos conhecimentos. Isso significa que é papel do professor partir do que já é conhecido e propor

situações problemas que permitam construir novas ferramentas, ou seja, que avance em relação ao

conhecimento anterior. Nesse processo é fundamental ouvir o aluno com seus argumentos,

percepções, tentativas e estimativas, mesmo equivocados, como forma de alimentar discussões na

classe para validar ou não as soluções propostas.

A metodologia da resolução de problemas proporciona ao aluno a possibilidade de resolver

situações de naturezas diversas, e enfrentar com confiança novas situações.

A proposta tem como ponto de partida o problema. No processo de ensino aprendizagem,

conceitos, idéias, demonstrações e teoremas matemáticos devem ser explorados a partir de

situações problemas, contextos em que os alunos necessitem desenvolver algum tipo de estratégia

para resolvê-los. É a partir de situações-problema que o aluno vai construindo o saber.

O papel da etnomatemática é reconhecer, registrar e estudar questões de relevância social

que produziram e/ou produz conhecimento matemático, estudando a diversidade cultural, racial,

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social e econômica brasileira, dentre elas História e Cultura Afro-brasileira e Africana (Leis

10639/2003 e a Cultura dos Povos Indígenas ( Lei 11645/2008).

A abordagem matemática por meio da modelagem matemática valoriza o contexto social do

aluno (cultura própria) contribuindo para análises críticas e compreensões diversas do mundo.

Os recursos tecnológicos podem ser utilizados como elementos de apoio para o ensino,

fontes de aprendizagem e como ferramentas para o desenvolvimento de habilidades.

Esses recursos tecnológicos sejam eles o software, a televisão, as calculadoras, os

aplicativos da Internet entre outros, têm favorecido as experimentações matemáticas, potencializando

formas de resolução de problemas.

A inserção de jogos, problemas de lógica e quebra-cabeças contribui para que o estudante

desempenhe papel ativo na construção de seu conhecimento, desenvolvendo raciocínio, autonomia,

além de interagir com seus colegas.

Aplicativos de modelagem e simulação têm auxiliado estudantes e professores a

visualizarem, generalizarem e representarem o fazer matemático de uma maneira passível de

manipulação, pois permitem construção, interação, trabalho colaborativo, processos de descoberta de

forma dinâmica e o confronto entre a teoria e a prática.

A história da matemática é um valioso recurso para o processo de ensino e aprendizagem

de matemática. O aluno reconhecerá a matemática como uma criação humana que surgiu a partir da

busca de soluções para resolver problemas do cotidiano, conhecerá as preocupações dos vários

povos em diferentes momentos históricos, identificando a utilização da matemática em cada um deles

e estabelecerá comparações entre os conceitos e processos matemáticos do passado e do presente.

A articulação entre os conhecimentos presentes em cada conteúdo estruturante é realizada

na medida em que os conceitos podem ser tratados em diferentes momentos e quando situações de

aprendizagens possibilitam, podendo ser retomados e aprofundados.

Sendo os alunos ligados diretamente ou indiretamente ao campo é fundamental garantir que

a realidade do campo com sua diversidade, estejam presentes em toda a organização de conteúdos,

articulando conteúdos sistematizados com a realidade do campo.

O interesse e o significado dos conhecimentos serão realçados se forem estudados em

interação com outras disciplinas e com situações da atualidade, tais como os Desafios Educacionais

Contemporâneos, abrangendo Educação Ambiental, Educação Fiscal, DSTS (Aids), Enfrentamento à

Violência na escola e Prevenção ao uso indevido de drogas lícitas e ilícitas).

AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem matemática ganha novos contornos, novas perspectivas. Não

se pode avaliar o aluno apenas por uma simples prova e somente após determinado espaço de

tempo.

Com o objetivo de superar tal prática, considera-se que a avaliação deve acontecer ao

longo do processo do ensino-aprendizagem, ancorada em encaminhamentos metodológicos que

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202

abram espaço para a interpretação e discussão, que considerem a relação do aluno com o conteúdo

trabalhado, o significado desse conteúdo e a compreensão alcançada por ele.

É preciso que os instrumentos de avaliação utilizados pelo professor abranjam o mais

amplamente possível todo o trabalho feito, não ficando restritos a um só momento ou a uma única

forma.

No processo avaliativo, é necessário que o professor faça uso da observação sistemática

para diagnosticar as dificuldades dos alunos e criar oportunidades diversificadas para que possam

expressar seu conhecimento. A avaliação deve se fazer presente, tanto como meio de diagnóstico do

processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de investigação da prática pedagógica.

Cabe ao professor considerar no contexto das práticas de avaliação encaminhamentos

diversos como a observação, a intervenção, a revisão de noções e subjetividades, isto é, buscar

diversos métodos avaliativos (formas escritas, orais e de demonstração), incluindo o uso de materiais

manipuláveis, computador e/ou calculadora. Considerando ainda nos registros escritos e nas

manifestações orais de seus alunos, os erros de raciocínio e de cálculo do ponto de vista do processo

de aprendizagem.

Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo professor. Essas

práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:

-comunica-se matematicamente, oral ou por escrito;

-compreende, por meio da leitura, o problema matemático;

-elabora um plano que possibilite a solução do problema;

-encontra meios diversos para a resolução do problema;

-realiza o retrospecto da solução de um problema.

É fundamental o diálogo entre professores e alunos, na tomada de decisões, nas questões

relativas aos critérios utilizados para se avaliar e nas constantes retomadas avaliativas. Na

recuperação paralela, o professor deverá retomar se necessário, os conteúdos já trabalhados,

buscando metodologias diferenciadas das usadas anteriormente, visando sempre a melhoria do

ensino/aprendizagem.

Avalia-se para identificar os problemas e os avanços e redimensionar a ação educativa,

visando ao sucesso escolar.

REFERÊNCIAS

AMBRÓSIO, Beatriz. Como ensinar matemática hoje? Temas e Debates. Sociedade Brasileira de

Educação Matemática. Ano II nº2, 1989, p 15-19.

Diretrizes Curriculares da Educação do Campo do Estado do Paraná – Capítulos da versão

preliminar.

Educação Matemática em Revista. Sociedade Brasileira de Educação Matemática. Nº9/10. Abril.

2001. São Paulo, p. 22-31.

LEI Nº 10.639/03 – História e Cultura Afro-brasileira e Africana.

LEI Nº 11645/2008 – História e Cultura Afro-brasileira e Indígena.

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203

LELLIS, Marcelo IMENES, Luiz Márcio. O Currículo Tradicional e a Educação Matemática.

PETRONZELLI, Vera Lúcio. Alfabetização matemática.

ROCHA, Iara Cristina Bazan da. Ensino de matemática: Formação para a Exclusão ou para a

Cidadania?

---------Secretaria de Estado da educação. Departamento de Ensino de 1º grau. Currículo Básico para

a Escola Pública do Paraná. Curitiba, 1990.

---------Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Apostila de Grupos

e Estudos de Matemática: Temas – educação matemática e Profissionalismo no ensino; Tabus e

Mitos Relacionados à Matemática Escolar, Resolução de problemas e suas Relações com o cálculo

mental e o uso da calculadora; Tratamento da Informação; Geometria e Medidas. Curitiba 2005.

--------Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica. Paraná. 2008.

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204

DISCIPLINA DE QUÍMICA

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205

APRESENTAÇÃO

A consolidação da Química como ciência foi um dos fatos que permitiu o desenvolvimento

das civilizações, determinando maneiras diferenciadas no modo de viver. A Química está inserida nas

ações e nos recursos utilizados nas diversas atividades diárias das pessoas, e trás como objeto de

estudo a matéria e as substâncias, sustentados por suas composições, propriedades e

transformações.

Assim, essa disciplina fundamenta-se como uma ciência que permite a evolução do ser

humano nos aspectos ambientais, econômicos, sociais, políticos, culturais, éticos, assumindo

responsabilidade por relações étnicos-raciais positivas valorizando os contrastes das diferenças,

entre outros, bem como o seu reconhecimento como um ser que se relaciona, interage e modifica,

positiva ou negativamente, o meio em que vive, contemplando as tradições culturais e as crenças

populares que despertam a curiosidade por fatos, propiciando condições para o desenvolvimento das

teorias e das leis que fundamentam as ciências.

Desta forma, é importante considerar que o conhecimento químico não é algo pronto,

acabado e inquestionável, mas em constante transformação. A Química trabalhada como disciplina

curricular no Ensino Médio, deve apresentar-se como propiciadora da compreensão de uma parcela

dos resultados obtidos a partir da Química como ciência. Assim, é importante que o ensino

desenvolvido na disciplina , possibilite ao educando, a partir de seus conhecimentos prévios, a

construção do conhecimento científico, por meio da análise, reflexão e ação, para que possa

argumentar e se posicionar criticamente.

Aplicar os princípios da Química na solução de problemas inerentes ao cotidiano,

possibilitando o entendimento do mundo e a sua interação com ele, criando situações de

aprendizagem e a compreensão e utilização dos conceitos químicos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- Matéria e sua Natureza

- Biogeoquímica

- Química sintética

1ª SÉRIE

Estrutura da matéria

Substância

Misturas

Métodos de separação

Fenômenos Físicos e Químicos

Estrutura Atômica

Distribuição Eletrônica

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206

Tabela periódica

Ligações Químicas

Funções Químicas

Radioatividade

2ª SÉRIE

- Soluções

- Termoquímica

- Cinética Química

- Equilíbrio Químico

3ª SÉRIE

- Química do carbono

- Funções Oxigenadas

- Polímeros

- Funções Nitrogenadas

- Isomeria

CONTEÚDOS ENSINO MÉDIO POR BLOCOS E FORMAÇÃO DOCENTE

CONTEÚDOS

ESTRUTURAN-

TES

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

MATÉRIA

• Constituição da matéria;

• Estados de agregação;

• Natureza elétrica da matéria;

• Modelos atômicos (Rutherford,

Thomson, Dalton, Bohr...).

• Estudo dos metais.

• Tabela Periódica.

SOLUÇÃO

• Substância: simples e composta;

• Misturas;

• Métodos de separação;

• Solubilidade;

• Concentração;

• Forças intermoleculares;

• Temperatura e pressão;

• A abordagem teórico-

metodológica mobilizará

para o estudo da Química

presente no cotidiano dos

alunos, evitando que ela se

constitua meramente em

uma descrição dos

fenômenos, repetição de

fórmulas, números e

unidades de medida.

• Sendo assim, quando o

conteúdo químico for

abordado na perspectiva do

conteúdo estruturante

Biogeoquímica, é preciso

relacioná-lo com a

Espera-se que o aluno:

• Entenda e questione a

Ciência de seu tempo e

os avanços tecnológicos

na área da Química;

• Construa e reconstrua o

significado dos conceitos

químicos;

• Problematize a

construção dos conceitos

químicos;

• Tome posições frente às

situações sociais e

ambientais

desencadeadas pela

produção do

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207

MATÉRIA E

SUA

NATUREZA

BIOGEOQUÍMICA

QUÍMICA

SINTÉTICA

• Densidade;

• Dispersão e suspensão;

• Tabela Periódica.

VELOCIDADE DAS REAÇÕES

• Reações químicas;

• Lei das reações químicas;

• Representação das reações

químicas;

• Condições fundamentais para

ocorrência das reações químicas.

(natureza dos reagentes, contato

entre os reagentes, teoria de colisão)

• Fatores que interferem na

velocidade das reações (superfície

de contato, temperatura,

catalisador, concentração dos

reagentes, inibidores);

• Lei da velocidade das reações

químicas;

• Tabela Periódica.

EQUILÍBRIO QUÍMICO

• Reações químicas reversíveis;

• Concentração;

• Relações matemáticas e o

equilíbrio químico (constante de

equilíbrio);

• Deslocamento de equilíbrio

(principio de Le Chatelier):

concentração, pressão,

temperatura e efeito dos

catalizadores;

• Equilíbrio químico em meio

aquoso (pH, constante de

ionização, Ks

• Tabela Periódica

atmosfera, hidrosfera e

litosfera. Quando o

conteúdo químico for

abordado na perspectiva do

conteúdo estruturante

Química Sintética, o foco

será a produção de novos

materiais e transformação

de outros, na formação de

compostos artificiais. Os

conteúdos químicos serão

explorados na perspectiva

do Conteúdo Estruturante

Matéria e sua Natureza por

meio de modelos ou

representações. E é

imprescindível fazer a

relação do modelo que

representa a estrutura

microscópica da matéria

com o seu comportamento

macroscópico.

• Para os conteúdos

estruturantes Biogeoquímica

e Química Sintética, a

significação dos conceitos

ocorrerá por meio das

abordagens histórica,

sociológica, ambiental,

representacional e

experimental a partir dos

conteúdos químicos. Porém,

para o conteúdo

estruturante Matéria e sua

Natureza, tais abordagens

são limitadas. Os

fenômenos químicos, na

perspectiva desse conteúdo

estruturante, podem ser

conhecimento químico.

• Compreenda a

constituição química da

matéria a partir dos

conhecimentos sobre

modelos atômicos,

estados de agregação e

natureza elétrica da

matéria;

• Formule o conceito de

soluções a partir dos

desdobramentos deste

conteúdo básico,

associando substâncias,

misturas, métodos de

separação, solubilidade,

concentração, forças

intermoleculares, etc;

• Identifique a ação dos

fatores que influenciam a

velocidade das reações

químicas,

representações,

condições fundamentais

para ocorrência, lei da

velocidade, inibidores;

• Compreenda o conceito

de equilibro químico, a

partir dos conteúdos

específicos:

concentração, relações

matemática e o equilíbrio

químico, deslocamento

de equilíbrio,

concentração, pressão,

temperatura e efeito dos

catalisadores, equilíbrio

químico em meio aquoso;

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208

amplamente explorados por

meio das suas

representações, como as

fórmulas químicas e

modelos.

MATÉRIA E

SUA

NATUREZA

BIOGEO-

QUÍMICA

LIGAÇÃO QUÍMICA

• Tabela periódica;

• Propriedade dos materiais;

• Tipos de ligações químicas em

relação as propriedades dos

materiais;

• Solubilidade e as ligações

químicas;

• Interações intermoleculares e as

propriedades das substâncias

moleculares;

• Ligações de Hidrogênio;

• Ligação metálica (elétrons semi-

livres)

• Ligações sigma e pi;

• Ligações polares e apolares;

• Alotropia.

REAÇÕES QUÍMICAS

• Reações de Oxi-redução

• Reações exotérmicas e

endotérmicas;

• Diagramas das reações

exotérmicas e endotérmicas;

• Variação de entalpia;

• Calorias;

• Equações termoquímicas;

• Princípios da termodinâmica;

• Lei de Hess;

• Entropia e energia livre;

• Calorimetria;

• Tabela Periódica.

RADIOATIVIDADE

• Modelos Atômicos (Rutherford);

• O conteúdo básico Funções

Químicas não deve ser

apenas explorado

descritivamente ou

classificatoriamente. Este

conteúdo básico deve ser

explorado de maneira

relacional, por que o

comportamento das espécies

químicas é sempre relativo à

outra espécie com a qual a

interação é estabelecida.

• Elabore o conceito de

ligação química, na

perspectiva da

interação entre o núcleo

de um átomo e

eletrosfera de outro a

partir dos

desdobramentos deste

conteúdo básico;

• Entenda as reações

químicas como

transformações da

matéria a nível

microscópico,

associando os

conteúdos específicos

elencados para esse

conteúdo básico;

• Reconheça as

reações nucleares entre

as demais reações

químicas que ocorrem

na natureza, partindo

dos conteúdos

específicos que compõe

esse conteúdo básico;

• Diferencie gás de

vapor, a partir dos

estados físicos da

matéria, propriedades

dos gases, modelo de

partículas e as leis dos

gases;

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QUÍMICA

SINTÉTICA

• Elementos químicos (radioativos);

• Tabela Periódica;

• Reações químicas;

• Velocidades das reações;

• Emissões radioativas;

• Leis da radioatividade;

• Cinética das reações químicas;

• Fenômenos radiativos (fusão e

fissão nuclear);

GASES

• Estados físicos da matéria;

• Tabela periódica;

• Propriedades dos gases

(densidade/ difusão e efusão,

pressão x temperatura, pressão x

volume e temperatura x volume); •

Modelo de partículas para os

materiais gasosos;

• Misturas gasosas;

• Diferença entre gás e vapor;

• Leis dos gases

FUNÇÕES QUÍMICAS

• Funções Orgânicas

• Funções Inorgânicas

• Tabela Periódica

• Reconheça as

espécies químicas,

ácidos, bases, sais e

óxido em relação a

outra espécie com a

qual estabelece

interação.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

É importante que o processo pedagógico parta do conhecimento prévio dos estudantes, no

qual se incluem as idéias preconcebidas sobre o conhecimento da Química, ou as concepções

espontâneas, a partir das quais será elaborado um conceito científico.

Nessa ótica, não cabem ao educador apresentar fórmulas, classificações, regras práticas,

nomenclaturas, mas sim, trabalhar conteúdos com os quais o educando venha apropriar-se dos

conhecimentos de forma dinâmica, interativa e constante, respeitando os diferentes tempos de

aprendizagem e propiciando condições para que o mesmo perceba a função da Química na sua vida.

Assim sendo, é importante realizar trabalhar com dinâmicas de grupos, atividades experimentais

discutindo os seus resultados, bem como outros materiais concretos a fim de manipular e fazer

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210

associações, além de leitura de textos científicos publicados em revistas, jornais, internet ou outros

tais como rótulos de embalagens de remédio ou bulas , para que o aluno possa fazer relação entre

os conteúdos estudados.

Nesse sentido, ressalta-se a necessidade de trabalhar a disciplina de forma contextualizada,

ou seja, com situações que permitam ao educando a inter-relação dos vínculos do conteúdo estudado

com as diferentes situações com que se deparam no seu dia-a-dia. Essa contextualização também

pode-se dar a partir de uma problemática, ou seja, lançando desafios educacionais que necessitem

de respostas para determinadas situações relacionados com as temáticas de história e cultura afro-

brasileira e africana Lei 10.639/03, história e cultura dos povos indígenas respaldado pela Lei

11.645/08, Educação Ambiental com base na Lei 9795/99, que institui a Política Nacional de

Educação Ambiental, bem como Educação Fiscal, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e

Enfrentamento à Violência na Escola.

AVALIAÇÃO

A avaliação na disciplina de Química vem mediar a práxis pedagógica, sendo coerente com

os objetivos propostos e com os encaminhamentos metodológicos, onde os erros e os acertos

deverão servir como meio de reflexão e reavaliação da ação pedagógica como um todo. É essencial

valorizar os acertos, considerando o erro como ponto de partida para que o educando e o educador

compreendam e ajam sobre o processo de construção do conhecimento, caracterizando-o como um

exercício de aprendizagem.

Em química o principal critério de avaliação é a formação de conceitos científicos. Trata-se

de um processo de construção e de reconstrução de significados, valorizando-se assim uma

avaliação pedagógica que considere os conhecimentos prévios e o contexto social do aluno, para

reconstruir os conhecimentos químicos. Essa (re) construção acontecerá por meio das abordagens

histórica, sociológica, ambiental e experimental dos conceitos químicos. Por isso, os instrumentos de

avaliação devem possibilitar aos alunos várias formas de expressão como: leitura e interpretação e

produção de textos, leitura e interpretação da Tabela Periódica , pesquisas bibliográficas, relatórios

de aula em laboratório, apresentação de seminários etc. Esses instrumentos serão selecionados de

acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.

Entretanto é necessário que os critérios e formas de avaliação com direitos e apropriação

efetiva de conhecimentos fiquem claros também para os alunos e contribuam para transformar sua

própria realidade e o mundo em que vivem.

A recuperação paralela será realizada com a retomada dos conteúdos, concomitante ao

processo de ensino, sempre que o professor julgar necessário. Para tanto, deverá utilizar

metodologias diferenciadas.

REFERÊNCIAS:

BIZZO, N. Ciências: fácil ou difícil?. São Paulo, 2002.

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211

CARVALHO, Antônio. Apostila: Química – Novo Ensino Médio.Volume único. Sistema de ensino IBEP.

FELTRE, Ricardo. Fundamentos da Química. Editora Moderna. São Paulo – S.P.-1997.

MALDANER, O. A. A formação inicial e continuada de professores de química. Ijuí: Editora Unijuí, 2000.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Química. Curitiba, 2008.

TERUKO, Y. Utimura & LINGUANATO, Maria. Química Fundamental. Editora FTD S. A. – São Paulo – 1998.

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DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA

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APRESENTAÇÃO

Apresentamos aqui a Proposta Pedagógica da disciplina de Sociologia para o ensino Médio

em blocos a qual tem como objetivo organizar o trabalho pedagógico dos docentes, bem como definir

qual formação se quer proporcionar aos discentes.

Nesse contexto e de acordo com as Diretrizes Curriculares, a Sociologia como uma

disciplina no conjunto dos demais ramos da ciência, especialmente das Ciências Sociais, não se

produz de forma independente do trabalho pedagógico que a traduz. Nesse sentido o professor deve

incentivar a prática pedagógica fundamentada em diferentes metodologias, valorizando concepções

de ensino, de aprendizagem e de avaliação que permitam a ambos, professores e estudantes

conscientizarem –se da necessidade de uma transformação emancipadora.

Com relação aos conteúdos de Sociologia, os mesmos devem ser tratados de modo

contextualizado, estabelecendo entre eles, relações interdisciplinares e colocando sob suspeita tanto

a rigidez com que tradicionalmente se apresentam quanto o estatuto de verdade atemporal dado a

eles. Desta perspectiva, propõe-se que tais conhecimentos contribuam para a crítica às contradições

sociais, políticas e econômicas presentes nas estruturas da sociedade contemporânea e propiciem a

compreensão da produção científica bem como a reflexão filosófica no contexto em que elas se

constituem.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

De acordo com as Diretrizes Curriculares de Sociologia, entendemos que: “Conteúdos

Estruturantes são instâncias conceituais que remetem à reconstrução da realidade e às suas

implicações lógicas. São Estruturantes os conteúdos que identificam grandes campos de estudos,

onde as categorias conceituais básicas da Sociologia, – ação social, relação social, estrutura social e

outras eleitas como unidades de análise pelos teóricos – fundamentam a explicação científica. Na

afirmação de Marx (1977), as categorias simples são síntese de múltiplas determinações”. Diante do

exposto apresentamos os conteúdos estruturantes de sociologia

- O Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas

- O Processo de socialização e as Instituições Sociais

- Cultura e Indústria Cultural

- Trabalho, Produção e Classes Sociais

- Poder, Política e Ideologia

- Direito, Cidadania e Movimentos Sociais

O Processo de Socialização e as Instituições Sociais: A socialização é concebida como

processo que possibilita a compreensão das diferentes formas de organização social. Isso se dá

através das Instituições Sociais vinculadas as situações econômicas, políticas e culturais das

sociedades situadas no tempo e espaço, no sentido de recuperar a historicidade, rompendo com

conceitos estáticos e imutáveis da sociedade.

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Cultura e Indústria Cultural: Discutir conceitos eurocêntricos incutidos como superior nas

ações sociais, questionando o poder de dominação de algumas culturas que se impõem sobre outras,

contextualizando a construção histórica deste conceito.

Trabalho, Produção e Classes Sociais: Analisar as diversas visões sobre a divisão do

trabalho, problematizando as minorias. Estudar os vários tipos de modo de produção em que esse

contexto histórico de trabalho e produção influencia na formação de classes sociais distintas,

colaborando para a apropriação do conhecimento através da compreensão crítica das mudanças

ocorridas no processo histórico brasileiro.

Poder Político e Ideologia: Problematizar as ideologias determinada pelo poder dominante

(Estado), a fim de que alunos e professores percebam e questionem essa realidade.

Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais: Possibilitar aos alunos o conhecimento de

seus direitos e deveres, fazendo-o que o mesmo se sinta atuante e se organizem para garantia de

novas conquistas na sociedade. Por isso é fundamental de que alunos e professores compreendam a

dinâmica social e sejam críticos do contexto histórico.

CONTEÚDOS BÁSICOS – ENSINO MÉDIO

- Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento

social;

- Teorias sociológicas – August Comte, Emile Durkehein, Marx Weber, Karl Marx;

- Pensamento social brasileiro

- Processo de Socialização;

- Instituições sociais:

Familiares;

Escolares;

Religiosas;

Instituições de Reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos,

Cultura e Industria Cultural:

o Conceitos Antropológicos de Cultura;

o Diversidade cultural;

o Relativismo;

o Etnocentrismo;

o Cultura de Massa;

o Cultura Erudita;

o Cultura Popular;

o Sociedade de Consumo;

o Questões de Gênero e Minorias;

o Cultura Afro – Brasileira e Africana.

- O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;

- Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais

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- Organização do trabalho

nas sociedades capitalistas e suas contradições.

Globalização e Neoliberalismo;

- Relações de trabalho;

- Trabalho no Brasil

- Formação e desenvolvimento do Estado moderno;

- Conceitos de:

Poder;

Ideologia

Dominação

Legitimidade

- Estado no Brasil

- Democracia,

- autoritarismo,

- totalitarismo

- As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.

- Direitos: civis, políticos e sociais;Direitos Humanos;

- Conceito de

- Cidadania

- Movimentos sociais;

- Movimentos sociais no Brasil;

- A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;

- a questão das ONG’s

- Movimentos sociais;

- Movimentos sociais no Brasil;

- A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;

- a questão das ONG’s

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Para o desenvolvimento da disciplina de Sociologia o professor deve realizar a articulação

dos Conteúdos Estruturantes e Básicos, bem como com o objeto de ensino e aprendizagem. O

educador deve ter clareza desse objeto, ou seja, quais são as relações que se estabelecem no

interior dos grupos na sociedade, como se estruturam e atingem as relações entre os indivíduos e a

coletividade.

O professor de Sociologia deverá propiciar um efetivo trabalho de compreensão e crítica de

elementos da realidade social do aluno. Para que o aluno seja colocado como sujeito de seu

aprendizado, faz -se necessário a articulação constante entre as teorias sociológicas, análises,

problematizações e contextualizações propostas.

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Essa prática deve permitir que os conteúdos estruturantes dialoguem constantemente entre

si e permitir, também, que o conhecimento sociológico dialogue com os conhecimentos específicos.

Com relação às Leis 10.639/03 (História e Cultura Afro-Brasileira e Africana) 11.645/08

(História e Cultura dos Povos Indígenas) e 9.795/99 (Educação Ambiental) Educação Fiscal,

Prevenção ao Uso indevido de Drogas e Enfrentamento a Violência na Escola, às mesmas serão

trabalhadas de forma integrada aos conteúdos da disciplina de Sociologia, bem como quando

necessário em consonância com a equipe multidisciplinar.

AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem no ensino da sociologia está pautada numa concepção

formativa e continuada, onde os objetivos da disciplina estejam em consonância com os critérios e

instrumentos de avaliação propostos pelo professor em sala de aula. Concebendo a avaliação como

mecanismo de transformação social e articulando-a aos objetivos da disciplina, pretende-se a

efetivação de uma prática avaliativa que vise “desnaturalizar” conceitos tomados historicamente como

irrefutáveis e que propicie o melhoramento do senso crítico e a conquista de uma maior participação

na sociedade. De maneira diagnóstica, a avaliação formativa deve acontecer identificando

aprendizagens que foram satisfatoriamente efetuadas, e também as que apresentaram dificuldades,

para que o trabalho docente possa ser reorientado. Nesses termos, a avaliação formativa deve servir

como instrumento docente para a reformulação da prática através das informações colhidas. A

avaliação deve ser continuada, processual, por estar presente em todos os momentos da prática

pedagógica e possibilitar a constante intervenção para a melhoria do processo de ensino e

aprendizagem.

Os instrumentos de avaliação serão utilizados como elementos de diagnósticos que

permitirão ao professor interpretar dados do seu próprio trabalho, aperfeiçoar o processo de ensino

aprendizagem, diagnosticar os resultados e atribuir os valores. Esses instrumentos deverão ser

pensados dando relevância à atividade crítica do aluno, à capacidade de síntese e à elaboração

pessoal sobre à memorização.

Com relação à recuperação de estudos a mesma será realizada concomitante ao processo

letivo e será utilizada para recuperar os conteúdos não apropriados pelos alunos. Para realização da

recuperação será feito uso dos diferentes instrumentos de avaliação como via para perceber os

conteúdos que não foram aprendidos e que deverão ser retomados.

Como a recuperação é concomitante ao processo de ensino aprendizagem na a disciplina

de sociologia ela poderá ser feita de duas formas:

Através da retomada de conteúdos a partir do diagnóstico oferecido pelos instrumentos de

avaliação; ou através da reavaliação do conteúdo já explicado em sala de aula

REFERÊNCIAS:

PARANÁ - Diretrizes Curriculares Da Educação Básica : Sociologia . SEED,.Curitiba,

CONTE, Cristina. Introdução à Sociologia . 2 ed , Fronteira, 1999.

Livro Didático Público de Sociologia

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FUNDAMENTOS HISTÓRICOS

DA EDUCAÇÃO

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APRESENTAÇÃO

A disciplina de Fundamentos Históricos da Educação se baseia na explicação e

interpretação de fatos do passado. Através da investigação histórica, confrontando diversas fontes,

criando caminhos para que o conhecimento possa ser afirmado ou contestado, eliminado ou ainda

complementado. O conhecimento histórico é construído pelos sujeitos de forma que possa ser

transformado quando surge uma nova fonte trazendo novas informações. Por isso o conhecimento é

produzido constantemente pelos sujeitos que podem trazer diferentes interpretações ou modificar um

fato histórico. Na disciplina de Fundamentos Históricos da Educação tudo é relativo, mas existem

constantes conflitos entre as diferentes correntes historiográficas, formando a consciência histórica.

Enquanto a história procura interpretar a ação que o homem pratica para transformar o

mundo no tempo, a educação, através da pedagogia, se dedica a estudar as maneiras como o

homem transmite o conhecimento que já acumulou ou como poderá transformá-los.

OBJETIVOS:

Compreender a importância de fatos históricos, ocorridos no Brasil e no Mundo e suas influências

nas metodologias do ensino.

Reconhecer a importância dos jesuítas como os primeiros educadores instalados no Brasil.

Caracterizar no contexto histórico as idéias iluministas e sua influência para a Reforma

Pombalina.

Identificar a importância do Século XVIII com a Revolução industrial, e o impacto dessas

mudanças não só no mundo do trabalho como na educação.

Contextualizar a História da Educação no Brasil.

Reconhecer a importância da vinda da família real para o Brasil, nas áreas da cultura, educação,

economia, e principalmente para a sua futura independência.

Compreender no contexto histórico do Século XX, o desfio da educação, sua modernidade, e a

grande expansão na área do ensino.

Conhecer as idéias e a pedagogia dos principais educadores do Século XX, de forma sintética:

Piaget, Emília Ferreiro, Vygotsky.

Compreender no Contexto histórico e Educacionais:

- Primeira República

- Segunda república

- Ditadura militar

- Nova república

EMENTA: Conceitos de história e historiografia. História da Educação: recorte e metodologia.

Educação Clássica: Grécia e Roma. Educação Medieval. Renascimento e Educação Humanista.

Aspectos Educacionais de Reforma e da Contra Reforma. Educação Brasileira no Período Colonial e

Imperial: pedagogia “tradicional”. Primeira República e Educação no Brasil (1889-1930): transição da

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pedagogia tradicional é pedagogia “nova”. Educação no período de 1930 a 1982: liberalismo

econômico, escolanovismo e tecnicismo. Pedagogias não-liberais no Brasil: características e

expoentes. Educação Brasileira contemporânea: tendências neoliberais, pós-modernas versus

materialismo histórico.

CONTEÚDOS:

Período Letivo: 1ª Série – Formação de Docentes – Normal

Carga Horária total: 80 horas/aulas

1ª e 2ª semestres – Formação de Docentes – Aproveitamento de estudos.

Carga Horária Total: 120 horas/aulas.

1ª Semestre: 60 Horas/aulas

Importância da História da Educação

Concepções de história

Educação clássica: Grécia,

- Educação Espartana;

- Educação Ateniense;

- Educação Helenística;

A pedagogia Grega;

A influência de Sócrates, Platão e Aristóteles;

A Educação Romana;

A Educação Medieval;

A Escolástica;

A Patrística;

A influência das primeiras universidades;

O Renascimento;

A Educação Humanística;

Reforma e Contra Reforma;

A influência de Martinho Lutero como educador.

Conquistando as Américas ( as Grandes navegações)

O Ensino Jesuítico;

As idéias Iluministas;

A Educação Pombalina.

A história da educação no Brasil e no mundo

O Ensino jesuítico e os colonizadores

Aulas régias

As idéias Iluminístas

A Educação Pombalina

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2ª Semestre: 60 Horas/aulas

Educação no Império: Análise crítica da estrutura educacional Brasileira no final do império

Primeira República: O positivismo; manifesto dos pioneiros; reação católica.

Reforma Francisco Campo.

* Segunda república: Lei das Diretrizes Bases; Paulo Freire;

* Movimentos da Educação Popular.

Ditadura Militar: O golpe de 31/03/64;

Reforma Universitária;

Ensino profissionalizante

Fracasso da Política educacional.

A história e cultura afro – brasileira, africana e indígena..

Abertura Política: Redemocratização: Democracia;

Declaração Universal dos Direitos Humanos

Constituição de 1988.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

As aulas devem ser sempre embasadas teoricamente com leituras de textos em sala de

aula, com esquemas no quadro; as aulas expositivas deverão ser contextualizadas buscando fazer as

relações entre os temas trabalhados, esclarecendo dúvidas sempre que necessário.

Além disso, o trabalho com a disciplina será permeado pela leitura oralidade e escrita,

através de trabalhos em grupo , discussões , debates etc.utilizando

Pesquisas individuais e em grupos, revistas e Internet; debates e apresentações,

seminários, vídeos e TV pendrive.

AVALIAÇÃO

A avaliação será através da participação dos alunos, para que os mesmos possam elaborar

de forma significativa seus pensamentos, conhecendo as contribuições de cada momento histórico

desde a educação humanista até as pedagogias dominantes, bem como sua influência na educação

atual, estabelecendo paralelos de contradições e semelhanças. Deste modo, a História da educação

do presente será um produto também das relações com o passado.

A avaliação também se dará de forma qualitativa e quantitativa tendo como critério o

desempenho dos alunos nos conteúdos estudados.

REFERÊNCIAS:

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação. São Paulo: Moderna,1996.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, 1986.

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CUNHA, Luiz Antônio . Educação e Desenvolvimento Social no Brasil. Rio de Janeiro; Livraria

Francisco Alves , 1980.

GHIRALDELLI JR., Paulo. História da Educação. São Paulo, Cortez,1990.

GHIRALDELLI JR., Paulo. Educação e Movimento Operário. São Paulo: Cortez, 1987.

LARROYO, Francisco. História Geral da Pedagogia. São Paulo: Mestre Jou, 1982.

LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública: a pedagogia crítico- social dos

conteúdos. São Paulo: Edições Loyola,1992.

MANACORDA, Mario Alighiero. História da Educação: da Antigüidade aos nossos dias. São Paulo,

Cortez,1999.

RIBEIRO, Maria Luiza Santos. História da Educação Brasileira: A Organização Escolar. São Paulo:

Cortez & Moraes,1978.

SAVIANI, Dermeval. Educação: do senso comum á consciência filosófica. São Paulo, EPU,1986.

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FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO DE

JOVENS E ADULTOS

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APRESENTAÇÃO

A educação de jovens e adultos é uma modalidade do ensino fundamental e do ensino

médio que dá oportunidade a jovens e adultos de iniciar e/ou dar continuidade aos seus estudos.

A constituição de 1988, em seu art. 208, inciso I, garante o acesso ao ensino fundamental

gratuito, inclusive àqueles que a ele não tiveram acesso na idade própria. Esse dispositivo

constitucional determina, portanto, o dever do Estado de promover a educação de jovens e adultos.

Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases definiu que a educação de jovens e adultos deve atender aos

interesses e às necessidades de indivíduos que já tinham uma determinada experiência de vida,

participam do mundo do trabalho e dispõem, portanto, de uma formação bastante diferenciada das

crianças e adolescentes aos quais se destina o ensino regular. É por isso que a educação de jovens

e adultos é também compreendida como educação contínua e permanente.

Falar de EJA é reconhecer os diferentes grupos sociais que não são escolarizados e seus

saberes, reconhecer suas diferenças e semelhanças em relação a outros grupos ou aos letrados.

Com certeza, grupos muito mais heterogêneos que os de crianças, para os quais o mundo ainda está

se apresentando. Homens e mulheres já tem construídas visões de mundo, já tem suas estruturas

mentais elaboradas a partir dos quais compreendem o mundo e o si mesmos no mundo.

É a partir disso que a escolarização se torna educação, quando está vinculada aos

processos sociais mais amplo, nos quais a escola pode e deve ocupar este espaço privilegiado de

reflexão acerca da vida: de todas as formas de organização humanas, de como as sociedades se

organizam para manter, ampliar e qualificar a existência humana, das concepções e valores que

orientam o modo de ser e agir, dos processos históricos, da ocupação do espaço geográfico, das

relações sociais, das relações de poder, das diversas linguagens, do conhecimento do corpo físico.

OBJETIVOS

- Proporcionar ao aluno jovem e adulto o resgate da autoconfiança para que a aprendizagem se

processe e lhe assegure acesso à cultura e ao conhecimento científico de modo a atingir a

maturidade intelectual e a independência cognitiva;

- Tornar a educação de jovem e adulto mais atraente, mais viável, mais eficiente e mais digna por

meio de uma ampla formação que envolva questões éticas, políticas e sociais, a par das questões

técnicas e estruturais, que devem ser trabalhadas, objetivando o desenvolvimento da cidadania e da

preparação para o trabalho.

- Selecionar e organizar as atividades ou experiências de aprendizagem, considerando o contexto

dos alunos e suas experiências prévias;

CONTEÚDOS

EMENTA:

- Aspectos históricos da educação de jovens e adultos no Brasil.

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- Função social e política da educação de jovens e adultos.

- Evolução das concepções da educação de jovens e adultos.

- As implicações das políticas de inclusão social na educação de jovens e adultos.

- Concepções teórico-metodológicas e práticas pedagógicas para a educação de jovens e adultos.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Algumas qualidades essenciais ao educador de jovens e adultos são a capacidade de

solidarizar-se com os educandos, a disposição de encarar dificuldades como desafios estimulantes, a

confiança na capacidade de todos de aprender e ensinar. Coerentemente com essa postura, é

fundamental que esse educador procure conhecer seus educandos, suas expectativas, sua cultura,

as características e problemas de seu entorno próximo, suas necessidades de aprendizagem.

Favorecer a autonomia, estimulá-los a avaliar constantemente seus progressos e suas carências,

ajudá-los a tomar consciência de como a aprendizagem se realiza, utilizando de diversas dinâmicas

como: leitura de jornais, filmes, documentários, entre outras, no sentido de despertar o interesse dos

alunos, satisfazendo suas curiosidades, relacionando os conteúdos à prática , através de:

-Textos presentes no cotidiano do aluno : como cartas, contracheques, rótulos, receitas, jornais,

revistas, placas de comércio;

-Textos literários: contos, poemas, letras de música;

- Textos científicos: livros de estudos sociais (geografia e história), de ciências, de português,

dicionário;

-Analisar as características, singularidades , contexto de circulação ,bem como as diferenças

lingüísticas de cada gênero textual (quadrinhos, reportagens, poemas, crônicas, legendas, charges,

letras de música);

Verificar as estratégias básicas para se poder escrever um texto: uso de título, letra inicial maiúscula,

divisão do texto em frases, parágrafos, pontuação, acentuação, regras de ortografia fazendo a

diferenciação entre a linguagem falada e a escrita, etc.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser baseada na confiança, na possibilidade de os educandos construírem

suas próprias verdades, além de valorizarem suas manifestações e interesses. Deve ser indissociável

da ação educativa, observadora e investigativa, considerada como mais uma oportunidade que

favorece e amplia as possibilidades de aprendizagem significativas do aluno.

Nessa perspectiva, os erros e as dúvidas são vistos, numa nova ótica de avaliação, como

episódios altamente significativos para a ação educativa, gerando novas oportunidades de

conhecimento. Segundo Celso Vasconcellos, um excelente material de análise para o educador pois

revela como o educando está pensando, possibilitando ajudá-lo a reorientar a construção do

conhecimento. É uma oportunidade privilegiada de interação entre o educando e o professor, ou entre

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os próprios educandos, de modo a superar suas hipóteses, em direção a outras mais complexas e

abrangentes.

O ato de avaliar inicia-se pela diagnose, pela investigação e visa ao reconhecimento dos

caminhos percorridos e à identificação daqueles a serem perseguidos no processo de ensino e

aprendizagem; e oferece subsídios para os educadores refletirem sobre a prática pedagógica, no

intuito de procurar identificar os conhecimentos prévios do aluno, auxiliando-o no seu processo de

desenvolvimento de competências e da construção da sua autonomia.

A avaliação é contínua, será observado e avaliado aspectos como clareza, organização das

idéias, tanto na exposição oral, como na produção escrita; organização do grupo na preparação e

apresentação dos trabalhos, participação individual na realização das atividades.

Referências

RIBEIRO, Vera Masagão - Educação de Jovem e Adultos – Novos Leitores, Novas Leituras Editora –

Ação Educativa.

MOURA, Tânia Maria de Melo - A Prática Pedagógica dos Alfabetizadores de Jovens e Adultos.

Contribuições de Freire, Ferreiro e Vygotsky. 4ª Edição – revista e ampliada.

MOLL, Jaqueline (org.) Educação de Jovens e Adultos. 2ª Edição – Editora Mediação – 2005.

BEISEGEL, Celso R. Política e educação popular: a teoria e a prática de Paulo Freire no Brasil. 3ª

Ed. São Paulo : Ática, 1992.

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FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS

DA EDUCAÇÃO

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APRESENTAÇÃO

A educação é uma ação humana. Portanto os seus fundamentos devem ser buscados no

homem e na história.

É imprescindível para a formação do educador, o estudo dos Fundamentos Filosóficos da

Educação, já que devemos desenvolver uma reflexão aprofundada sobre as bases filosóficas que

fundamentam a concepção de existência humana, de consciência e de linguagem e, em última

análise, de conhecimento e de educação. Com isso o educador em formação não se tornará refém

das teorias sobre cognição, ensino-aprendizagem e papel do professor que contrariam os

pressupostos proclamados de uma educação que se propõe comprometida com as determinações do

ser social, pois são contaminados com idéias filosóficas que professam a individualidade destituída

de história e inserção na sociedade.

Perguntar o que é; como é; e, ainda, porque é assim, são questões que fazem parte da

atitude de alguém que quer colocar-se numa postura filosófica frente ao mundo.

A Filosofia somente se realiza pela reflexão. Diante do processo de reflexão, o homem

percebe-se como um ser de transcendência.

É por esta razão que se justifica, mais uma vez, a importância da filosofia em nosso

cotidiano como educadores: ela impede a estagnação e dá sentido à experiência. Por exemplo: será

que eu, diante do meu fazer pedagógico, posso contribuir para que a transcendência possa ocorrer

com meu aluno? Será que eu posso formar professores que contribuirão para que crianças cresçam

de forma autônoma.

A filosofia não é ciência: é uma reflexão crítica sobre os procedimentos e conceitos científicos. Não é religião: é uma reflexão crítica sobre as origens e formas das crenças religiosas. Não é arte: é uma interpretação crítica dos conteúdos, das formas, das significações das obras de arte e do trabalho artístico. Não é sociologia nem psicologia, mas a interpretação e avaliação crítica dos conceitos e métodos da sociologia e da psicologia. Não é política, mas a interpretação, compreensão e reflexão sobre a origem, a natureza e as formas de poder. Não é história, mas interpretação do sentido dos acontecimentos enquanto inseridos no tempo. Conhecimento do conhecimento da ação humana, conhecimento da transformação temporal dos princípios do saber e do agir, conhecimento das mudanças das formas do real ou dos seres; a Filosofia sabe que está na História e que tem uma história. (CHAUÍ, 1994, P. 17)

A Proposta de Organização Curricular do Curso de Formação de Docentes está pautada

nos pressupostos do trabalho como princípio educativo, a práxis como princípio curricular e o direito

da criança à escola de qualidade, os conteúdos da disciplina são direcionados pela reflexão sobre os

fundamentos filosóficos que fornecem as bases da concepção histórica e social da existência

humana.

Portanto se faz necessário privilegiar o debate entre o materialismo e o idealismo, enquanto

concepções de mundo que perpassaram a história do pensamento humano, ainda que comportando

mudanças nas suas formulações, em diferentes momentos. Em seguida, faz-se necessário elucidar a

concepção de educação com base nas categorias de totalidade; de historicidade e da dialética, capaz

de tomar a educação como fenômeno humano em movimento, determinado pelas relações sociais de

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cada momento histórico. E, por último, a inserção do educador pelas relações sociais de cada

momento histórico. E, por último, a inserção do educador no debate que permeia a sociedade atual

demanda desenvolver a reflexão filosófica sobre as questões: científica, ético-política, ambiental e

estético-cultural que impactam sua formação.

EMENTA: Pensar filosoficamente (criticamente) o ser social, a produção do conhecimento e a

educação a partir de temas, tendo como eixo de análise o pensamento e a história; introdução à

Filosofia (filosofia como questão e como resposta; atitude filosófica); Conhecimento (formas de

conhecer, o conhecimento e os primeiros filósofos, os filósofos modernos e a teoria do

conhecimento). Trabalho (atitude humana, alienação); Ética (fundamentos da ética e da moral) (a

corporeidade como produção histórica) Cultura (o homem como ser no mundo) Ciência (a revolução

científica moderna).

CONTEÚDOS

Período Letivo: Curso de Formação de Docentes Normal – 3ª Série:

Carga Horária: 80 horas/aulas

Curso de Formação de Docentes com Aproveitamento de

Estudos – 1ª e 2ª Semestres.

Carga Horária 120 horas/aulas

1ª Semestre: Aproveitamento de estudos - 60 Horas/aulas

Para que Filosofia (atitude filosófica, senso comum e senso crítico)

As contribuições de Sócrates, Platão e Aristóteles à Educação;

Teoria do conhecimento na Idade Moderna e Contemporânea;

Características do pensamento moderno;

O papel da experiência na produção do conhecimento segundo Locke;

A expressão pedagógica de uma visão essencialista de homem (Comênius);

Oposição à pedagogia da essência, (Rousseau);

Pedagogias centradas no desenvolvimento da criança, (Pestalozzi).

O Pragmatismo (Dewey);

Paulo Freire (vida e obras);

O Marxismo e a Educação;

2ª Semestre: Aproveitamento de estudos - 60 Horas/aulas

A Construção da Cidadania;

Cultura, Ética e Moral;

Liberdade e Ciência

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Para que Filosofia (atitude filosófica, senso comum e senso crítico)

As contribuições de Sócrates, Platão e Aristóteles à Educação;

Teoria do conhecimento na Idade Moderna e Contemporânea;

Características do pensamento moderno;

O papel da experiência na produção do conhecimento segundo Locke;

A expressão pedagógica de uma visão essencialista de homem (Comênius);

Oposição à pedagogia da essência, (Rousseau);

Pedagogias centradas no desenvolvimento da criança, (Pestalozzi).

O Pragmatismo (Dewey);

Paulo Freire (vida e obras);

O Marxismo e a Educação;

A Construção da Cidadania;

Cultura, Ética e Moral;

Liberdade e Ciência

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Na vida cotidiana estamos sempre perseguindo objetivos. Mas estes não se realizam por si

mesmos, sendo necessário a nossa atuação, ou seja, a organização de uma seqüência de ação para

atingi-los.

Enquanto professores, temos por objetivo desenvolver metodologias, afim de que nossos alunos alcancem os seus objetivos que é a aquisição e construção do conhecimento.

O método de ensino, pois, implica ser o objeto de estudo nas suas propriedades e nas suas

relações com outros objetos e fenômenos e sob vários ângulos, especialmente na sua implicação

com a prática social, uma vez que a apropriação de conhecimentos tem a sua razão de ser na sua

ligação com necessidades da vida humana e com a transformação da realidade social.

A prática educativa em nossa sociedade, através do processo de transmissão e

assimilação ativa dos conteúdos deve ter em vista a formação de docentes que através de uma

fundamentação teórica e da constante busca de conhecimento, visem a preparação de crianças para

uma compreensão mais ampla da realidade social, para que estas crianças se tornem agentes ativos

de transformação dessa realidade.

Devem ser utilizadas metodologias diversificadas, dependendo da necessidade e da realidade dos educandos:

aulas expositivas;

trabalhos individuais e em grupo;

grupos de estudo;

seminários;

observações;

investigações através de pesquisas;

debates, entre outras.

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AVALIAÇÃO

“Cada aula minha tem muito a ver com a aula anterior, mostro onde paramos, pergunto aos alunos se

a gente segue em frente ou não. Eu gosto de situar os alunos naquilo que foi visto antes e que será

visto hoje.” (LIBÂNEO, 1984: P. 152)

Destaca as principais características do conhecimento na Idade Média e Contemporânea;

Relata as principais contribuições Locke, Comênius, Rousseau, Pestalozzi, Dewey, Marx,

definindo os aspectos mais significativos para a Educação;

Reconhece Paulo Freire como um grande pensador e educador brasileiro, estabelecendo

relações entre sua filosofia e a construção da cidadania por ela defendida;

Apresenta elementos sobre a Cultura, Ética, Moral e Ciência, estabelecendo as relações

pertinentes a Educação em cada tempo.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

LIBÂNEO, J. C. A Prática Pedagógica de Professores da Escola Pública, dissertação de mestrado,

São Paulo, PUC-Sp, 1984

______.Didática. São Paulo: Cortez, 1994. – (Coleção magistério. 2º grau. Série formação do

professor)

CHAUI, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2004.

TRICHES, I. J. Filosofia da Educação. Curitiba: IESDE, 2004.

LUCKESI, C. C., PASSOS, E.S. Introdução à filosofia: aprendendo a pensar. 5ª ed. São Paulo:

Cortez, 2004

SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica. Primeiras aproximações. Campinas, SP: Autores

Associados, 2003.

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FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

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APRESENTAÇÃO

A sociologia da educação é uma ciência humana produtora de conhecimentos específicos

que levam a discussão da democratização e do papel do ensino, promovendo uma reflexão sobre a

sociedade e seus problemas relacionados à educação, tendo como subsídios alguns conceitos

sociológico, como processos sociais, socialização, poder, status, grupo social, ação social, mudança

social e outras. Proporciona através dos textos estudados que o docente amplie sua visão do papel

da escola como uma instituição social, e como a educação se situa nas diversas formas sociais,

tendo em vista que seu papel cresceu e se modificou ao longo dos anos, exigindo ainda mais de

todos os atores envolvidos no processo educativo, levando-os a perceber como o campo da

sociologia da educação pode ser amplo e diversificado, explicitando que o fenômeno educativo é

relevante socialmente e requer uma análise teórica específica e detalhada.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

- Discussão sobre o papel do educador no atual contexto educacional brasileiro, onde o saber

docente tem sua especificidade a partir do princípio de que é um ofício que exige uma capacitação

que na verdade nunca se esgota;

- Levar os alunos a uma reflexão do seu papel como cidadão transformador da realidade social;

- Confrontar o conhecimento que o educando, tem de si mesmo com os que os outros pensem

dele;

- Proporcionar aos alunos atividades que lhes possibilitem uma fundamentação teórica, prática

sobre o papel da instituição escola no contexto atual;

- Despertar no aluno a busca por conhecimentos indispensáveis a compreensão da educação

como fato social, despertar também o interesse e a curiosidade pela análise objetiva da realidade

brasileira.

EMENTA: O que é educação e o que é sociologia?

A Educação como um fenômeno que é estudado pelas ciências sociais, especialmente pela

sociologia. Os diferentes olhares sobre a educação. A Educação e o Funcionalismo de Emile

Durkheim: a pedagogia e a vida moral. A Educação como um fato social, com as características de

coerção exterioridade e generalidade. Indivíduo e Consciência Coletiva. A Educação em diferentes

formações sociais. A Educação Republicana, laica e de acordo com o desenvolvimento da divisão do

trabalho social. Os sociólogos brasileiros que desenvolveram estudos a partir dessa teoria, tais como

Fernando de Azevedo e Lourenço Filho. A educação como fator essencial e constitutivo do equilíbrio

da sociedade. A educação como técnica de planejamento social e desenvolvimento da democracia.

Críticas a essa visão teórica.

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CONTEÚDOS

Período Letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal - 2ª Série.

Carga Horária: 80 horas/aulas

Curso de Formação de Docentes – Aproveitamento de

Estudos - 1ª e 2º Semestres.

Carga Horária: 120 horas/aulas

1ª Semestre: Aproveitamento de estudos - 60 Horas/aulas

- A educação como tema da sociologia: O que torna possível a educação; O que é sociologia;

- Teorias clássicas e contemporâneas sobre a educação e sociedade: a relação indivíduo e

sociedade;

- Emile Durkheim e os fatos sociais;

- Marx Weber e a ação social;

- Karl Marx e as classes sociais;

- Sociólogos brasileiros: clássicos e contemporâneos;

- A escola no Brasil: - a escola no contexto capitalista brasileiro: - a organização da escola ; - o

fracasso escolar;

- A educação: como redenção , produção e transformação da sociedade;

- A educação popular: -antes da escola; -escola pública e gratuita; educação de adultos; -interesses

populares na educação escolar ;

- A escola nas comunidades rurais: vida e trabalho no campo ; - escolas rurais: - problemas de

adequação;

- A escola nas comunidades Urbanas: -condições de vida nas cidades; - escola urbana X

diversidade;

- Trabalho Infantil: -a escola no Brasil; - U rbano e rural.

- As teorias sociológicas criticas da educação escolar;

- Estudos socioantropológicos sobre educação e escola no Brasil (urbano e rural);

- O trabalho e a educação no pensamento de Karl Marx e F.Engel;

- A racionalização da sociedade e a educação no pensamento de Max Weber;

- A educação como esfera de constituição de hegemonia e de contra-hegemonia. A educação,

produção e reprodução social;

- A escola como aparelho ideológico do estado;

2ª Semestre: Aproveitamento de estudos - 60 Horas/aulas

- O sistema de ensino enquanto mecanismo de integração da força de trabalho;

- Concepções de criança/infância como construção histórica e social. A infância no Brasil(urbano e

rural);

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- A educação como tema da sociologia: -o que torna possível a educação: -o que é sociologia;

- Teorias clássicas e contemporâneas sobre educação e sociedade: -a relação indivíduo e sociedade;

- Émile Durkheim e os fatos sociais;

- Max Weber e a ação social;

- Karl Marx e as classes sociais;

- Sociólogos Brasileiros clássicos e contemporâneos;

- Educação e sociedade: -educação dentro e fora da escola;

- A esola no Brasil: a escola no contexto capitalista brasileiro; -a organização da escola; -o fracasso

escolar;

- A educação para controle social: - a repetição; - a segregação; - o condicionamento; - a repressão e

a exclusão;

- A educação como redenção; -reprodução e transformação da sociedade;

- A educação popular: antes da escola; - escola pública e gratuita; - a educação de adultos; -

interesses populares na educação escolar;

- A escola nas comunidades rurais: vida e trabalho no campo; -escolas rurais: -problemas de

adequação;

- A escola nas comunidades urbanas: -Condições de vida nas cidades: - escolas urbanas:

unidadeXdiversidade;

- Trabalho Infantil: - a escola no Brasil, urbano e rural.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Pretende-se trabalhar de forma contextualizada através de práticas reflexivas, análise de

trechos de filmes, seminários, pesquisas , discussão sobre temas atuais , interpretação crítica de

excertos literários e músicas, relatórios , , aulas expositivas, dialogadas, textos escritos, referências

estudadas e pesquisadas.

AVALIAÇÃO:

Na realidade brasileira das escolas a avaliação é sem dúvida, um dos aspectos mais

problemáticos da prática pedagógica na escola , por isso a avaliação da Disciplina de Fundamentos

Sociológicos da Educação , será realizada através de trabalhos realizados em sala de aula ,

produção individual e em grupo e avaliações escritas, possibilitando aos docentes reflexão sobre as

relações que se estabelece entre a sala de aula , a escola , a comunidade e a sociedade,em busca

tanto dos limites quanto das perspectivas que tal processo impõe ao trabalho escolar ,

compreendendo e analisando a realidade brasileira.

REFERÊNCIAS

ALTHUSSER, Louis.Sobre a Reprodução. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.

ÁRIES, P. História social da criança e da Família. RIO DE janeiro: Zahar, 1978.

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235

GUIRALDELLI, P. A Infância no Brasil. Cortez.

PRIORE, Maria Del. História da vida privada no Brasil.

GOMES, Cândido. A educação na perspectiva sociológica. São Paulo: EPU, 1985.

DURKHEIM, EMILE. Educação e Sociologia. São Paulo: Melhoramentos, 1997.

NOGUEIRA, Maria Alice. Saber, Trabalho e Educação em Marx. Cortez, 1989.

RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da Educação. Rio de Janeiro: DP&A,2001.

PETITAT, A Produção da escola. A Produção da Sociedade. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.

BOURDIEU, P.Escritos da Educação. Petrópolis, RJ: Vozes,1998.

FORQUIN, J-C(org). Sociologia do conhecimento Escolar. Petrópolis, RJ:Vozes, 1995

TOMAZI, Nelson D. Sociologia da Educação. São Paulo: Atual, 1997.

VIEIRA, Evaldo. Sociologia da Educação: reproduzir e transformar. São Paulo: FTD,1994.

MANACORDA, Mario Alighiero. Marx e a Pedagogia Moderna. São Paulo: Cortez, 1993.

CARLSSON & Feilitzen. Criança e a Violência na mídia (A)

CORAGGIO, José . Desenvolvimento humano e educação

MACHADO; Maria Lucia (org). Encontros e desencontros em educação infantil.

MARIA do Carmo B, Família contemporânea em debate-4º Ed Carvalho.

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FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA

EDUCAÇÃO

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APRESENTAÇÃO

A incumbência essencial da disciplina de Fundamento Psicológico da Educação diz

respeito a mostrar alguns passos da Psicologia, em seu processo de tornar-se ciência e suas

contribuições à pratica pedagógica, ocupando-se com variedades de temas: afetividade, o

desenvolvimento da criança, a aprendizagem, as relações sociais e institucionais, relações de

trabalho, entre outras. A Psicologia é, desde o final do século XX e início do século XXI, uma extensa

área de trabalho, com múltiplas possibilidades de atuação.

Considerando que o papel social da escola é essencialmente definido pelo processo de

transmissão/assimilação do conhecimento, entendemos que as contribuições fundamentais à prática

pedagógica são aquelas que podem lançar luz sobre alguns aspectos do ensinar e aprender.

Embora conheçamos , em decorrência de nossa própria experiência muita coisa sobre o

ensinar e o aprender, e nas relações com o desenvolvimento quando se trata de desenvolver uma

ação educativa intencional, de escolher métodos, um grande número de questões acaba aparecendo.

É sobre essas questões que a Psicologia pode ajudar a refletir uma vez que no decorrer de sua

história ela tenha enfocado como objetos de estudo o desenvolvimento humano, os processos de

aprendizagem e a própria criança, além de ter produzido conhecimento que certamente contribuem

para a compreensão do processo de apropriação/elaboração do conhecimento.

A aprendizagem e o desenvolvimento humano contribuem aspectos fundamentais da

disciplina de Fundamentos Psicológicos da Educação, que pretende auxiliar na compreensão da

função educativa. A intenção e preocupação da disciplina é de ajudar na preparação de professores

para as escolas das diversas regiões brasileiras, pois, o professor lida com pessoas concretas, cada

qual com sua história singular. Por isso mesmo, o estímulo ao conhecimento da realidade e a

discussão crítica é uma constante nas aulas.

EMENTA: Introdução ao estudo da Psicologia; Introdução à Psicologia da Educação; Principais

teorias psicológicas que influenciaram e influenciam a Psicologia contemporânea: Skiner e a

Psicologia Comportamental; Psicanálise e educação. Sócio-construtivismo: Piaget, Vygotsky ,wallon-

psicologia do desenvolvimento da criança e do adolescente. Desenvolvimento da criança e do

adolescente. Desenvolvimento humano e sua relação com a aprendizagem, Linguagem, os aspectos

sociais, culturais e afetivos da criança e a cognição.

CONTEÚDOS

Período Letivo: Curso de Formação de Docentes - Normal – 1ª Série

Carga Horária: 80 Horas/aulas

Formação de Docentes: Aproveitamento de Estudos: 1ª e 2ª

Semestres - Carga Horária: 120 Horas/aulas.

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1ª Semestre – Aproveitamento de Estudos - 60 Horas/aulas

Histórico da Psicologia;

Psicologia X Filosofia;

Racionalismo, empirismo e epstemologia;

Assossiacionismo;

Condicionamento clássico (Pavlov) e o operante (Skiner);

Modelação: os modelos, estudos de Bandura;

Teoria da Gestalt: Insigt (os esperimentos de Kohler);

Dewey e a reflexão;

Psicanálise e educação;

O sócio-construtivismo: Piaget e Vygotsky e Wallon;

Psicologia do Desenvolvimento da Criança e do Adolescente;

Desenvolvimento da Criança e do Adolescente;

Desenvolvimento humano e sua relação com a aprendizagem;

A linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivis e a cognição;

2ª Semestre: Aproveitamento de Estudos – 60 Horas/aulas

Introdução ao estuda da Psicologia;

Racionalismo, Empirismo e Epstemologia;

A Psicologia na Educação:

A construção social do sujeito;

A Psicologia do Desenvolvimento;

A Psicologia da Aprendizagem.

A criança enquanto ser em transformação:

1. Concepções de desenvolvimeto: correntes teóricas e repercussões na escola:

1.1. Concepção Inatista ( Rosseau)

1.2. Concepção Comportamental (Skiner)

1.3. Concepção Interacionista : Piaget e Vygotysky

A teoria de Jean Piaget:

1. Etapas do desenvolvimento cognitivo;

A teoria de Vygotsky:

1. Construção do pensamento complexo e abstrato;

2. Desenvolvimento e aprendizagem.

Sócio-construtivismo – Piaget e Vygotsky: diferenças e semelhanças

1. Quanto ao papel dos fatores internos e externos no desenvolvimento;

2. Quanto a construção do real;

3. Quanto ao papel da aprendizagem;

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4. Quanto ao papel da linguagem no desenvolvimento e a relação entre linguagem e pensamento.

2ª Série: Aproveitamento de Estudos - 80 Horas/aulas

A linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivos da criança e a cognição.

Desenvolvimento da criança e do adolescente:

Psicologia do desenvolvimento da criança e do adolescente:

1. A atuação docente no desenvolvimento de crianças e adolescentes;

2. A interação em sala de aula;

3. Procedimentos de ensino;

4. A linguagem na instrução;

5. A noção de erro;

6. O trabalho em grupo.

Desenvolvimento humano e sua relação com a aprendizagem;

A linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivos da criança e a cognição;

Psicanálise e educação.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Pelo fato de existir atualmente, uma considerável produção referente à literatura técnica da

Psicologia, haverá a preocupação de torná-la familiar através de textos, citações e indicações à

formação básica, a partir da qual os estudos passam a ser ampliados e aprofundados. Não se trata

de oferecer receitas prontas. Nesse sentido, reservou-se um espaço exclusivo para atividades que

possibilitem a análise reflexiva numa tentativa de releitura do trabalho pedagógico em seus limites e

possibilidades.

Para que esse processo ocorra, o trabalho com fontes bibliográficas, desenvolvendo um

ambiente de pesquisa será uma constante possibilitando que os alunos aprendam uma metodologia

de estudo, o levantamento de informações, estabelecimento de relações, a seleção, a comparação, a

sistematização e apresentação dos resultados em diversas formas de registro como: produção de

textos dissertativos, murais, exposições através de seminários e debates direcionados em sala de

aula que favoreçam indagações, análises entre outros.

AVALIAÇÃO

Os instrumentos para fazer a verificação da aprendizagem serão provas objetivas e/ou

dissertativas, sendo que antes da realização das mesmas, serão realizadas algumas atividades para

sanar algumas dúvidas apresentadas em sua execução, preenchendo lacunas, solucionando as más

interpretações ocorridas nas aulas – recuperação paralela.

Avaliaremos também atividades de exposição oral de trabalhos (seminários) produção de

textos dissertativos, opinativos e de pesquisa dirigida.

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240

Nessas atividades observaremos e avaliaremos aspectos como a clareza e a organização

das idéias, tanto na exposição oral, como na produção escrita; organização do grupo na preparação e

apresentação dos trabalhos, participação individual na realização das atividades, a interação e o

respeito ao regimento interno da escola.

REFERÊNCIAS:

BAQUERO, Ricardo. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

BOCK, A.M. FURTADO. O & TEIXEIRA, M. L. Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia.

São Paulo: Saraiva;1999.

BOCK, Ana M. et. al. Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva,1998.

DAVIS, Cláudia; OLIVEIRA,Zilma. Psicologia na Educação. São Paulo: Cortez 1991;

DOLLE, Jean Marie. Para compreender Jean Piaget. Rio: Guanabara Sª 1987.

LANE, Silvia. Et. al. Psicologia Social: o homem em movimento. São Paulo: Brasiliense, 1989.

MACIEL, Ira Maria et. al. Psicologia e Educação: novos caminhos para a formação. Rio de Janeiro:

Ciência Moderna,2001.

SYLVA, K. & LUNT, I. Iniciação ao desenvolvimento da Criança. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

TANAMACHI, E, e ROCHA, M. et. al. Psicologia e Educação: desafios teórico-práticos. São Paulo:

Casa do Psicólogo, 2000.

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FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO

INFANTIL

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242

APRESENTAÇÃO

A disciplina de fundamentos históricos e políticos, busca entender como ocorreu a

expansão da educação infantil no Brasil e no mundo que tem ocorrido de forma crescente nas últimas

décadas , acompanhando a intensificação da urbanização , a participação da mulher no mercado de

trabalho e as experiências na primeira infância , o que motiva demandas por uma educação

institucional para crianças de 0 a 6 anos,onde de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional , Lei 9394/96 , promulgada em Dezembro de 1996 , estabelece que a educação

infantil é considerada a primeira etapa da educação básica.

EMENTA: Contexto sócio –político e econômico em que emerge e se processa a EI e seus aspectos

constitutivos ( sócio – demográficos, econômicos e culturais) . Concepções de Infância: contribuições

das diferentes ciências – Antropologia, Filosofia, História, Psicologia, Sociologia, Infância e família.

Infância e sociedade. Infância e cultura. História do atendimento à criança brasileira; políticas

assistenciais e educacionais para a criança de zero a 6 anos. A política de educação pré-escolar no

Brasil. Perspectiva histórica do profissional de EI no Brasil. As crianças e suas famílias: diversidade.

Políticas atuais: legislação e financiamento.

CONTEÚDOS

Período Letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal - 2ª Série Carga Horária: 80 horas/aulas Curso de Formação de Docentes – Aproveitamento de

Estudos - 1ª e 2ª Semestres

Carga Horária: 240 horas/aulas

1ª Semestre

- A história da educação infantil desde os povos primitivos até os dias de hoje analisando os aspectos

políticos sociais e econômicos de cada período ;

- Reflexões a cerca das concepções dentro da história da educação da criança de 0 a 6 anos;

- Principais educadores e pensadores que se preocuparam com a educação infantil ao longo da

história , suas idéias e preocupações com a criança de 0 a seis anos, importância e metodologias de

ensino: Comênio SÉC. XVII, Pestalozzi SÉC. XIX, Princípios educacionais e os fundamentos

psicológicos da educação da criança de 0 a 6 anos. Froebel e o surgimento dos jardins da infância.,

Século XX A EDUCAÇÃO PARA A DEMOCRACIA E A EDUCAÇÃO INFANTIL, Decroly, Dewey,

Montessori, Frenet, Piaget, Vigotstky.

- Alguns desafios da educação infantil (resgate do processo criativo da criança como condição de

humanização.)

- Princípios éticos políticos e estéticos da educação infantil. Concepções de infância, infância e

família, infância e sociedade, infância e cultura.

2º Semestre

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- A idéia de natureza infantil e a significação da infância.

- Privação cultural e a educação compensatória

- A Pré-escola historicamente necessária.

- A construção da autonomia da criança.

- O processo de constituição do indivíduo.

- Educação familiar

- A criança na escola

- O significado da Educação infantil e a articulação nas áreas do conhecimento

- A expansão da Educação infantil segundo o Referencial Curricular

- Ação compartilhada das políticas de atenção integral à criança de 0 a 6 anos

- Diretrizes para a formação de professores de Educação Infantil.

METODOLOGIA

Desenvolver uma metodologia mais acelerada com aulas expositivas, relembrando

diferentes fatos históricos sociais e políticos que marcaram cada período da história, de modo que o

aluno contextualize os conhecimentos, compreendendo como emerge e se processa a educação

infantil. Exemplificando cada período para que o aluno seja capaz de identificá-los. Leitura, análise e

síntese de textos. Debates e seminários para conclusão de textos estudados.

AVALIAÇÃO:

Os docente serão avaliados mediante a participação em sala de aula, em apresentações de

seminários, produção de textos , debates e avaliações escritas, levando-os a reconhecer como surgiu

a história da educação infantil durante períodos da história, político social e econômico. Identificar os

educadores que se preocupavam com a educação infantil ao longo da história, conceituar infância e

família, infância e cultura e sociedade.

REFERÊNCIAS :

ÁRIES, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro : Guanabara, 1981.

Campos, M.M. ; ROSEMBERG, F e Ferreira, I . Creches e pré- escolas no Brasil.. São Paulo: Cortez,

1992.

KHAMER, S. (org.). com a pré-escola nas mãos . São Paulo: Ática, 1989.

PATTO, M.H. Psicologia e ideologia: uma introdução à psicologia escolar. São Paulo: T. A. Queiroz,

1984.

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244

CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

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APRESENTAÇÃO

A disciplina de Concepções Norteadoras da Educação Especial no Curso de formação de

docente Integrado/Com Aproveitamento de Estudos , visa formar docentes para o ensino na

diversidade , bem como para o desenvolvimento de trabalhos de equipe que são essenciais para a

efetivação da inclusão, objetivando formação de professores capacitados para atuar em classes

comum com alunos que apresentam necessidades educacionais especiais.

EMENTA: Reflexão crítica de questões ético-políticas e educacionais na ação do educador quanto à

interação dos alunos com necessidades educacionais especiais. A proposta de inclusão visando a

qualidade de aprendizagem e sociabilidade para todos, e principalmente, ao aluno com necessidades

educacionais especiais. Conceito, legislação, fundamentos históricos, sócio-políticos e éticos. Formas

de atendimento da Ed. Especial nos sistemas de ensino. A ação do educador junto a comunidade

escolar: inclusão, prevenção das deficiências; as especificidades de atendimento educacional aos

alunos com necessidades educacionais especiais e apoio pedagógico especializado nas áreas de

educação especial. Avaliação no contexto escolar; flexibilização curricular, serviços e apoios

especializado. Áreas das deficiências: mental, física neuro – motor, visual da surdez área das

condutas típicas e área da superdotação e altas habilidades.

CONTEÚDOS

Período Letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal - 2ª Série.

Carga Horária: 80 horas/aulas

Curso de Formação de Docentes – Aproveitamento de

Estudos - 1ª e 2º semestres.

Carga Horária: 160 horas/aulas

1º Semestre

- Histórico da educação Especial no Brasil ,e no Mundo;

- Legislação da Educação Especial;

- Reflexão crítica de questões ético-políticas educacionais e sociais no processo de inclusão;

- A proposta da inclusão visando a qualidade de aprendizagem e sociabilidade para todos,

principalmente ao aluno com necessidade educacionais especiais;

- Prevenção das deficiências e sinais de alerta;

2º Semestre

- Áreas das Deficiências, Mental , Física neuro-motor, visual, de surdez ,área das condutas típicas;

- Superdotação e Altas Habilidades;

- formas de atendimento de Educação Especial no sistema de ensino;

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- Especialidades de atendimento educacional aos alunos com necessidades especiais e apoio

pedagógico nas áreas da educação especial;

- flexibilidade curricular e adaptações curriculares´

- Avaliação e testes na área cognitiva , motor e de linguagem.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

As aulas estarão sempre embasadas teoricamente com leituras de textos e esquemas no

quadro, as aulas expositivas serão contextualizadas buscando-se fazer as relações entre os temas

trabalhados, esclarecendo dúvidas sempre que necessário. Visitas na APAE, para que o aluno

conheça cada tipo de deficiência através de estudo de caso, observando e fazer relatório sobre a

conduta de cada educando. Também será desenvolvido um trabalho sobre a inclusão para que cada

aluno possa conhecer o que espera com os alunos que serão inseridos no ensino regular.

AVALIAÇÃO

A avaliação será contínua, levando em consideração a participação realizada em sala de

aula. Através de estudos pesquisas, debates, apresentação de trabalho, assiduidade,

responsabilidade na organização sobre as produções e desempenhos dos alunos.

A avaliação também se dará de forma qualitativa tendo como critério o desempenho dos

alunos nos conteúdos estudados.

REFERÊNCIAS:

BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria da Educação. Projeto Escola Viva, garantindo o acesso

e permanência de todos os alunos na escola. Alunos com necessidades educacionais especiais.

Brasília: MEC/SEF/SEESP, 2000.V.1-2.

CARVALHO, Rosita Edler. Removendo barreiras para a aprendizagem: educação inclusiva. Porto

Alegre: Mediação, 2000.

COLL, César; PALACIOS, Jesus e MARCHESI, Álvaro. Desenvolvimento psicológico e educação:

necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Enquadramento da ação: necessidades educativas especiais, in:

Conferência Mundial sobre NEE: Acesso e Qualidade – UNESCO, Salamenca/Espanha: UNESCO,

1994. Deliberação nº 02/03 – Conselho Estadual de Educação.

GONZÁLEZ, José Antonio Torres, Educação e diversidade – bases didáticas e organizativas, Porto

Alegre: Artmed. 2002.

GORTAZAR, O. O professor de apoio na escola regular. In: COLL. C. e PLÁCIOS, J. MARCHESI.

(Org.) Desenvolvimento psicológico e educação – necessidades educativas especiais e

aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

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TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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APRESENTAÇÃO

Na educação infantil, a conduta pedagógica da educadora deve ser no sentido de articular

situações e vivências que favoreçam o desenvolvimento da iniciativa e autonomia infantil.

È fundamental que as crianças expressem o que pensam, pois, desse modo, poderão ter a

oportunidade de reformular suas idéias, de construir novos conhecimentos, bem como desenvolver o

contato social com os outros. A Educação Infantil deve cumprir um papel socializador promovendo o

desenvolvimento da identidade das crianças através de aprendizagens diversificadas em situações

de interação.

Considerando a infância e suas características é necessário oferecer condições para que

as aprendizagens da criança ocorram por meio de brincadeiras e em outras situações pedagógicas

intencionais orientadas pela educadora e professora.

Nessa perspectiva, a função de educar a criança pode ser tomada como prioridade para

nortear o trabalho pedagógico na creche e pré- escola.

EMENTA: Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e desenvolvimento integral da criança

de 0 a 6 anos – afetividade, corporeidade, sexualidade. Concepção de desenvolvimento humano

como processo recíproco e conjunto: o papel das interações (adulto/criança e criança/criança).

Articulação cuidade/cuidado. Concepções de tempo e espaço nas instituições de EI. O jogo, o

brinquedo e a brincadeira na EI. Linguagem, interações e constituição de criança. Relações entre

família e instituição de EI. A educação inclusiva na EI.

Especificidade em relação à organização e gestão do processo educativo.

O trabalho pedagógico na EI: concepção e educação, planejamento, organização curricular, gestão,

avaliação. Relações entre público e privado. Gestão democrática, autonomia, descentralização.

Políticas públicas e financeiras da EI e suas implicações para organização do trabalho pedagógico.

Propostas pedagógicas para EI. Legislação, demais documentos normativos e documentos de apoio,

de âmbito federal (MEC e CNE), estadual (SEED e CEE) e local (sistemas municipais), para a

organização do trabalho na EI: contexto de elaboração, interpretações para as instituições.

CONTEÚDOS:

Período Letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal - 2ª e 3ª Séries

Carga Horária: 160 horas/aulas

Formação de Docentes–Aproveitamento de estudos - 1º 2º e 3º Semestres

Carga Horária: 140 Horas/aulas

2ª Série: - Normal - 80 horas/aulas

- Concepções de criança, educar, cuidar e brincar.

- O professor de educação infantil: perfil profissional.

- Organização e políticas para a educação infantil. Natureza e especificidade do trabalho pedagógico.

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- Organização curricular, articulação entre cuidar e educar, tempo e espaço nas instituições

educadoras, planejamento, avaliação e concepções de educação.

- O jogo, o brinquedo e a brincadeira na educação infantil.

- Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e formação integral da criança de o a 6 anos,

estimulação precoce, linguagens, cultura e mediação entre a escola e a família.

- A escola e a cultura afro- brasileira e africana.

- Políticas publicas para a educação infantil e suas implicações para a organização do trabalho

pedagógico.

3ª Série: Normal - 80 horas/aulas

- A criança ,o educar, o cuidar, e o brincar.

- O jogo , o gesto, a fala o desenho e a escrita/ gibi tridimensional.

- O resgate dos jogos e brincadeiras na educação infantil.

- Movimento, música, artes Visuais, linguagem oral e escrita, Natureza e Sociedade, Matemática.

- Diretrizes curriculares.

- Planos de aula interdisciplinar.

- Relações entre público e privado.

- Financiamento na educação o Brasil – origem e destino das fontes de recurso.

- A história e cultura afro – brasileira e africana.

- Políticas públicas para a Educação Infantil e suas implicações para a organização do trabalho

pedagógico.

1ª Semestre : Aproveitamento de estudos - 60 horas/aulas

- Concepções de criança, educar, cuidar e brincar.

- O professor de educação infantil: perfil profissional.

- Organização e políticas para a educação infantil. Natureza e especificidade do trabalho pedagógico.

- Organização curricular, articulação entre cuidar e educar, tempo e espaço nas instituições

educadoras, planejamento, avaliação e concepções de educação.

- O jogo, o brinquedo e a brincadeira na educação infantil.

2ª Semestre: Aproveitamento de estudos: 40 horas/aulas

- Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e formação integral da criança de o a 6 anos,

estimulação precoce, linguagens, cultura e mediação entre a escola e a família.

- A escola e a cultura afro- brasileira e africana.

- Políticas publicas para a educação infantil e suas implicações para a organização do trabalho

pedagógico.

- A criança ,o educar, o cuidar, e o brincar.

- O jogo , o gesto, a fala o desenho e a escrita/ gibi tridimensional.

- O resgate dos jogos e brincadeiras na educação infantil.

- Movimento, música, artes Visuais, linguagem oral e escrita, Natureza e Sociedade, Matemática.

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3ª Semestre: Aproveitamento de estudos 40 horas/aulas

- Diretrizes curriculares.

- Planos de aula interdisciplinar.

- Relações entre público e privado.

- Financiamento na educação o Brasil – origem e destino das fontes de recurso.

- A história e cultura afro – brasileira e africana.

- Políticas públicas para a Educação Infantil e suas implicações para a organização do trabalho

pedagógico.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

Os conteúdos devem ser desenvolvidos de maneira que o futuro professor possa apropriar-

se de conhecimento enriquecedores para sua atuação na educação.

Para tanto, diferentes estratégias metodológicas serão aplicadas: dinâmicas para a

apresentação do conteúdo, análise de filmes, estudo de textos, aulas expositivas e práticas, de

trabalho de pesquisa.

AVALIAÇÃO:

Percebe a criança como centro do processo educacional tendo como base o brincar.

Elabora projetos Educacionais com atividades práticas para serem desenvolvidas nas instituições de

educação infantil.

Conhece os eixos de trabalho orientados para a construção das diferentes linguagens pelas crianças

e para as relações que estabelecem com os objetos de conhecimento.

REFERÊNCIAS :

BENJAMIN, W. A criança, o brinquedo, a educação. São Paulo, Summus,1984.

BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo Imprensa Oficial do Estado,1988.

BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº9394/96, de 20 de dezembro de 1996.

CAVALCANTI, Zélia . (coord.). Trabalhando com história e ciências na Pré- escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

HOFFMANN, J. Avaliação na Pré – Escola-Um olhar reflexivo sobre a criança. Porto Alegre:Mediação,1999.

KISHIMOTO, Tizuko Morchida (org .) Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 1996.

KRAMER, Sonia. A Política do Pré-Escolar no Brasil: a arte do disfarce. Rio de Janeiro: Dois Pontos, 1987.

OLIVEIRA, Zilma M.R. (org) A criança e seu desenvolvimento. São Paulo, Cortez,1995.

SOARES, Magda. Linguagem e escola: Uma perspectiva social. São Paulo: Ática,1992.

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ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

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APRESENTAÇÃO

Organização do conhecimento e suas abordagens. Com o conhecimento e entendimento a

O.T.P. em diferentes etapas da organização escolar no Brasil, com relações aos diferentes períodos,

sua organização política e os programas criados para o atendimento escolar, as diversas tendências

pedagógicas ate os tempos atuais.

EMENTA: A organização do sistema Escolar Brasileiro; Aspectos Legais, níveis e modalidades de

ensino; elementos teórico-metodológicos para análise de Políticas Públicas: Nacional, Estadual,

Municipal; Políticas para a Educação Básica; Análise da política educacional para a Educação Básica

– Nacional, Estadual e Municipal; Apresentação e análise das Diretrizes Curriculares Nacionais de

Educação. Apresentação e análise crítica dos Parâmetros Curriculares e Temas Transversais,

Financiamento educacional no Brasil. Fundamentos teórico-metodológicos do trabalho docente na

Educação Básica; O trabalho pedagógico como princípio articulador da ação pedagógica; O trabalho

pedagógico na Educação Infantil e Anos Iniciais; Os paradigmas educacionais e sua pratica

pedagógica; Planejamento da ação da ação educativa: concepções de currículo de ensino; O

currículo e a organização do trabalho escolar.

CONTEÚDOS

Período letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal 1ª e 2ª séries

Carga horária: 160 horas/aulas

Curso de Formação de Docentes com Aproveitamento de

Estudos – 1ª, 2º, 3º e 4º Semestres

Carga horária: 200 horas/aulas.

1o Série : Normal - 80 Horas/aulas

1º e 2º Semestres 120 horas/aulas

Sistema escolar brasileiro.

Níveis e modalidades de ensino.

Funcionamento do Sistema Educacional Brasileiro.

Políticas Públicas – Educação Infantil e Ensino Fundamental

Políticas Educacionais para a Educação Básica: Nacional, Estadual, Municipal.

Diretrizes Curriculares; Estadual e Municipal.

Qualidade Social da Educação.

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB.

2ª Série: Normal – 80 Horas/aulas

3º e 4º Semestres: Aproveitamento de estudos – 80 horas/aulas

Noções de Planejamento.

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Planejamento de aula.

Os paradigmas educacionais e sua prática pedagógica.

Organização curricular.

Concepções de currículo.

Projeto Político Pedagógico.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O desenvolvimento dos conteúdos devem ser de maneira que o futuro professor possa

apropriar-se de conhecimento enriquecidos para sua atuação na educação. Portanto, serão utilizados

os seguintes procedimentos: aulas expositivas – explicativas, debates, estudos de textos, trabalhos

em grupos e dinâmicas. Desenvolver um trabalho pedagógico relacionando a teoria com a prática,

discutindo com os alunos temas trabalhados em sala de aula, através de seminários com temas que

contemple os conteúdos no decorrer do bimestre. Pesquisa em laboratório de informática sobre os

conteúdos estudados durante o ano letivo.

AVALIAÇÃO

A avaliação será contínua, levando em consideração a participação realizada em sala de

aula. Através de estudos, pesquisas, debates, apresentações de trabalhos, assiduidade,

responsabilidade na organização sobre produções e desempenhos dos alunos.

A avaliação também dará de forma qualitativa, tendo como critério o desempenho dos

alunos nos conteúdos estudados.

REFERÊNCIA:

CORTELLA, Mário Sérgio. A escola e o conhecimento - fundamentos epistemológicos e políticos.

4.ed. São Paulo: Cortez, 2001.

DANIELS, Harry. Vigotsky e a pedagogia. São Paulo: Loyola, 2003.

FONTANA, R.A. Cação. Mediação pedagógica na sala de aula. Campinas: Autores Associados,

1996.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 5.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.

LEONTIEV, Alexis et al. Psicologia e pedagogia - bases psicológicas da aprendizagem e do

desenvolvimento. São Paulo: Centauro, 2003.

________ . Inter-relação entre noções novas e noções adquiridas anteriormente. In: LURIA,

LEONTIEV,VIGOTSKY e outros. Psicologia e pedadogia II - investigações experimentais sobre

problemas didáticos específicos. Lisboa, Ed. Estampa, 1977.

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LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: Teoria e Prática. Goiânia: Alternativa, 2001

SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. 32.ed. São Paulo: Cortez/Autores Associados. 1999.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Currículo Básico para a escola pública do Paraná.

Curitiba: Imprensa oficial do Estado, 1992.

SNYDERS, Georges. A alegria na escola. São Paulo: Manole, 1988.

VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento - projeto de ensino-aprendizagem e projeto

político-pedagógico. São Paulo: Libertad, 2002, 1993.

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LITERATURA INFANTIL

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APRESENTAÇÃO

A Literatura surgiu, particularmente, com a tradição oral, Suas fontes estão no folclore, com

suas lendas, mitos e narrativas exemplares. Mais tarde, a partir do século XIX, com a valorização

social da criança, essas narrativas passaram a ser contadas para as crianças, com intuito formativo.

Na verdade, o principal responsável pelo surgimento da Literatura Infantil é o próprio

homem que, ao sentir necessidade de transmitir idéias e acontecimentos, buscou na ficção uma

maneira de transmitir a herança cultural, acumulada pela humanidade ao longo do tempo. Há,

portanto, um forte elo entre a literatura e a oralidade.

A princípio, a literatura surgiu com fins moralizadores, pois a criança era vista como um”

projeto de adulto” , ou seja, ela deveria ser educada conforme os objetivos traçados pelos adultos,

sem se preocupar com as capacidades e anseios próprios da infância.

Porém, as mudanças sociais, ao longo da história, acabaram determinando alterações

também na Literatura infantil.

Da Idade Média e do Renascimento ( século XV a XVII aproximadamente), datam os

primeiros livros considerados como Literatura Infantil.

No Brasil, a literatura infantil surgiu muito tempo depois do início da européia. Em 1808,

com a implantação da Imprensa Régia é que começam a ser publicados livros para crianças.

A literatura brasileira está marcada pelo registro das peculiaridades locais, mas a principal

marca da Literatura Infantil é a obra de Monteiro Lobato, dividindo-a entre antes e depois do autor.

Hoje, as funções da Literatura Infantil no Brasil, estendem-se para além da educação

formal. Informar e educar passam a ser pano de fundo do interesse de autores e obras. Passam a

primeiro plano o conhecimento do próprio indivíduo-leitor, o entretenimento, o prazer, o lúdico, a

aventura do conhecimento humano.

EMENTA: Contexto histórico da Literatura Infanto Juvenil. A primeira leitura. Natureza mito poética

na infância da humanidade e na infância do homem. Narrativa oral – o mundo simbólico dos contos

de fadas. A importância do contador de histórias; Universo da poesia para crianças: Cecília Meirelles,

Sidônio Muralha e outros. Monteiro Lobato: realidade e imaginário. A formação do conceito de

infância no educador: Lygia Bojunga Nunes; Ana Maria Machado e outros; Os clássicos reinventados

e o panorama atual na narrativa e na poesia.

CONTEÚDOS

Período Letivo: Curso de Formação de Docentes - Normal 3ª Série

Carga Horária; 80 Horas aulas

Formação de Docentes com Aproveitamento de Estudos 1ª e 2º Semestres

Carga Horária Total: 80 horas/aulas

1ª Semestre: Formação de Docentes com Aproveitamento de Estudos: 40 horas/aulas

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- Importância do ato de ler, ouvir e contar;

- Origem da Literatura Infantil;

- Poesia é brinquedo de criança – fundamentação e práticas diversas;

- Para ser um bom contador de histórias ( metodologias );

- As diferentes faixas etárias e o interesse pela Literatura Infantil;

- Perrault e La Fontaine ( Biografia e obras );

- A narrativa lírica de Andersen;

- A consagração dos Contos Maravilhosos ( Irmãos Grimn ) ;

2ª Semestre: Formação de Docentes com Aproveitamento de Estudos: 40 horas/aulas

- A Literatura Infantil Clássica: Os Contos de Fada;

- A Literatura Infantil no Brasil;

- A Literatura Infantil de Monteiro Lobato;

- A Literatura Infantil Contemporânea;

- Técnicas de Produção de textos;

- Teatro;

- A literatura em sala de aula: Poesias, Cantigas de roda, músicas, histórias, desenhos, dobraduras.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Além da fundamentação teórica necessária para a formação profissional, serão

trabalhadas metodologias diversificadas: aulas expositivas, leituras diversas, análise de textos em

prosa e verso, reflexões e discussões sobre as temáticas abordadas, produções de textos.

Neste contexto, serão trabalhadas, ainda, atividades que envolvam o lúdico, a criatividade,

o encantamento e oportunizem o desenvolvimento do senso crítico e o prazer no ato de ler.

AVALIAÇÃO

A compreensão de literatura Infantil como possibilitadora da leitura de mundo, ampliação

do conhecimento, valorização do estético e do lúdico, através de : Participação e interesse durante

as aulas, responsabilidade, debates, resumos, resenhas, seminários, exposição de idéias ( oral e

escrita ), apresentação de trabalhos, peças teatrais, confecção de cartazes, prática de leitura e

reflexão.

REFERÊNCIAS :

COELHO, Nelly Novaes. Panorama Histórico da Literatura Infanto-Juvenil. Teoria Análise Didática

Ed. Àtica.

JESUALDO. A Literatura Infantil> São Paulo, Cultrix, 1978.

SALEM< Nazira. História da Literatura Infantil. São Paulo: Mestre Jou, 1970. p.23.

ZILBERMAN, Regina. A Literatura Infantil na Escola.

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METODOLOGIA DO ENSINO DE PORTUGUÊS E ALFABETIZAÇÃO

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APRESENTAÇÃO:

A Disciplina de Metodologia do ensino de Português e Alfabetização, no Curso de

Formação de Docente, está voltada a repensar o ensino da prática discente, assim como o papel do

professor no atual contexto histórico, social e cultural, refletindo sobre o perfil do profissional que se

pretende formar.

Hoje, pensar o ensino de português significa pensar numa realidade que permeia todos os

nossos atos cotidianos, tendo em vista que a realidade da linguagem oral e escrita, nos acompanha

onde quer que estejamos e serve para articular não apenas as relações que estabelecemos com o

mundo, como também a visão que construímos sobre o mundo. É através da linguagem que nos

constituímos enquanto sujeitos no mundo, é a linguagem que com o trabalho, caracteriza a nossa

humanidade e que nos diferencia dos animais. A atividade mental, própria do homem, é organizada

pela linguagem e é ela que nos possibilita pensar nos objetos e a operar com eles na sua ausência.

Essa capacidade de abstração, que caracteriza o ser humano, se tornou possível porque o homem,

pela necessidade de se organizar socialmente, construiu a linguagem.

Portanto, é necessário que se compreenda como se deu o início de tudo, isto é, o

momento em que o homem a partir de sua organização social, começa a acumular um saber sobre o

mundo e precisa da linguagem para articular este conjunto de experiências que ele vai adquirindo.

EMENTA: A leitura e a escrita como atividades sociais significativas. A atuação do professor de

Lingua e Alfabetização: Pressupostos teórico-práticos. As contribuições das diferentes Ciências (

História, Filosofia, Psicologia, Pedagogia, Linguistica, Psicolinguistica, Sociolinguistica) na formação

do professor de Língua Portuguesa e Alfabetização. Estudo e análise crítica dos diferentes

processos de Ensino de Língua Portuguesa, da Alfabetização e do Letramento. Considerações

teórico-metodológicas para a prática pedagógica de Alfabetização e Letramento.

CONTEÚDOS:

Período Letivo: Curso de Formação de Docentes - Normal 3ª e 4ª Séries

Carga horária total: 160 horas/aulas.

Curso de Formação de Docentes com Aproveitamento de

Estudos 2ª e 3ª Séries

Carga Horária Total: 140 horas/aulas.

3ª Série: Formação de Docentes - Normal – Carga Horária: 80 horas/aulas

- Linguagem e Sociedade

- Concepção de Linguagem, de de linguagem escrita, de alfabetização e de letramento;

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260

- Concepção de Ensino e de Aprendizagem;

- Teorias sobre aquisição do conhecimento e sobre aquisição da leitura e escrita;

- Concepção de variação linguística;

- Conceito de texto, de leitura e de escrita;

- Padrões silábicos da língua;

- Tipologia Textual e funções da linguagem;

- Processo de avaliação;

- História da escrita;

4ª Série: Formação de Docentes - Normal - – Carga Horária: 80 horas/aulas

- Análise crítica dos processos de alfabetização;

- Noções básicas e fonética;

- Características do sistema gráfico da Língua Portuguesa;

- Procedimentos metodológicos;

- Leitura e Interpretação;

- Produção e reescrita de textos;

- Análise linguística;

- Atividades de sistematização para o domínio do código;

- Análise crítica dos PCNs w dos RCNEI;

- Análise crítica dos diferentes Programas de Alfabetização desenvolvidos no Brasil;

- Análise crítica de materiais didáticos de alfabetização e ensino da Língua Portuguesa;

- O papel da escola como promotora de alfabetização e letramento; Como alfabetizar letmado.

3ª Semestre: Formação de Docentes com Aproveitamento de Estudos.

Carga Horária: 40 horas/aulas.

- Linguagem e Sociedade

- Concepção de Linguagem, de de linguagem escrita, de alfabetização e de letramento;

- Concepção de Ensino e de Aprendizagem;

- Teorias sobre aquisição do conhecimento e sobre aquisição da leitura e escrita;

- Concepção de variação linguística;

- Conceito de texto, de leitura e de escrita;

- Padrões silábicos da língua;

- Tipologia Textual e funções da linguagem;

- Processo de avaliação;

- História da escrita;

4ª Semestre: Formação de Docentes com Aproveitamento de Estudos.

Carga Horária: 60 horas/aulas.

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261

- Análise crítica dos processos de alfabetização;

- Noções básicas e fonética;

- Características do sistema gráfico da Língua Portuguesa;

- Procedimentos metodológicos;

- Leitura e Interpretação;

- Produção e reescrita de textos;

- Análise linguística;

- Atividades de sistematização para o domínio do código;

- Análise crítica dos PCNs w dos RCNEI;

5ª Semestre: Formação de Docentes com Aproveitamento de Estudos.

Carga Horária: 40 horas/aulas.

- Análise crítica dos diferentes Programas de Alfabetização desenvolvidos no Brasil;

- Análise crítica de materiais didáticos de alfabetização e ensino da Língua Portuguesa;

- O papel da escola como promotora de alfabetização e letramento; Como alfabetizar letrando.

ENCAMINHAMENTO METODOLOGIA

O trabalho será desenvolvido através de aula expositiva dialogada, textos diversificados

com discussão e análise, elaboração de atividades didático-pedagógica, aula piloto e aulas práticas,

estudos em grupo, apresentação de trabalhos com debates, seminários e produção de textos críticos.

AVALIAÇÃO

A avaliação deverá ser contínua e diagnóstica, através das atividades desenvolvidas em

sala de aula. O aluno deverá discutir e compreender o processo de aquisição da língua materna.

Refletir sobre diferentes metodologias de ensino da Língua Portuguesa e Alfabetização, discutindo,

comparando e analisando. Ter domínio dos conteúdos necessários para entendimento e execução do

processo de alfabetização e letramento do ensino da Língua Portuguesa.

REFERÊNCIA:

FRANCHI, Eglê. A pedagogia da alfabetização da oralidade à escrita. São Paulo:Cortez, 1991.

SOARES, Magda. Linguagem e escola: uma perspectiva social. São Paulo:Ática, 1989.

CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e lingüística. São Paulo:scipione,1993.

FERREIRO, Emilia. Alfabetização em processo. São Paulo:Cortez,.

KATO, Mary. O aprendizado da leitura. São Paulo: Martins fontes, 1985.

Currículo Básico para a Escola Pública do estado do Paraná. Curitiba, 1990

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METODOLOGIA DO ENSINO DA MATEMÁTICA

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263

APRESENTAÇÃO

O início do século XX marcou um momento de discussões entre os educadores

matemáticos, apontando para a necessidade de se compreender como acontecia o ensino da

Matemática nos currículos escolares. Essas discussões procuravam trazer para a educação escolar

um ensino diferente daquele proveniente das engenharias que demarcava, de forma prescritiva, um

ensino clássico que privilegiava métodos puramente sintéticos.

Nesse contexto, a Educação Matemática configurou-se como campo de estudos de modo

que os professores encontraram fundamentação teórica e metodológica para direcionar sua prática

docente.

Embora o objeto de estudo da Educação Matemática, ainda encontre-se em processo de

construção, pode-se dizer que ele está centrado na prática pedagógica da Matemática, de forma a

envolver-se com as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento.

Sendo assim, segundo Miguel e Miorim (2004,p.70 e 71) “ a finalidade da Educação

Matemática é fazer com que o estudante compreenda e se aproprie da própria Matemática

concebida como um conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos e também possa

fazer com que o estudante construa, por intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes

de natureza diversa, visando a formação integral do ser humano e, particularmente, do cidadão, isto

é, do homerm público”.

EMENTA: Concepções de Ciência e de Conhecimento Matemático da Escolas Tradicional, Nova,

Tecnicista, Construtivismo e Pedagogia Histórico-Crítica; Pressupostos teórico-metodológicos do

ensino e aprendizagem de Matemática e/ou Tendências em Educação Matemática: Conceitos

Matemáticos, Linguagem Matemática e suas Representações, Cálculos e/ou Algoritmos, Resolução

de Problemas, Etnomatemática, Modelagem Matemática, Alfabetização Tecnológica, História da

Matemática e Jogos e Desafios; Pressupostos teótico-metodológicos da Alfabetização Matemática.

CONTEÚDOS

Período Letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal - 3ª Série

Carga Horária: 80 Horas/aulas Semestres.

Formação de Docentes: Aproveitamento de Estudos – 3ª, 4º e 5º

Carga horária total: 140 horas/aulas

3ª Série - Normal – 80 Horas/aulas

Evolução da matemática: histórico;

O Conhecimento matemático;

Principais características;

O papel da matemática na Educação Infantil e no Ensino Fundamental;

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A construção do conceito de número;

Função social do número;

Ordem e inclusão hierárquica;

Conservação de quantidades;

Classificação e seriação;

Conhecimento físico e lógico-matemático.

Jogos e Desafios na Matemática.

3º SEMESTRE - Aproveitamento de estudos – 40 Horas/aula

- 1º Bimestre

Evolução da matemática: histórico;

O Conhecimento matemático;

Principais características;

- 2º Bimestre

A construção do conceito de número;

Função social do número.

4º SEMESTRE - Aproveitamento de estudos – 40 Horas/aulas

1º Bimestre

A construção do conceito de número;

Função social do número;

Ordem e inclusão hierárquica;

2º Bimestre

Conservação de quantidades;

Classificação e seriação;

Conhecimento físico e lógico-matemático.

5º SEMESTRE - Aproveitamento de estudos – 60 Horas/aulas.

Jogos e Desafios na Matemática.

O Papel da Matemática na Educação Infantil e no Ensino Fundamental

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ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

A concepção de Educação Matemática proposta pelas Diretrizes Curriculares de

Matemática, prevê a formação de um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas

relações sociais e, para isso, é necessário que ele se aproprie de conhecimentos, dentre eles o

matemático.

Desta forma, o encaminhamento metodológico desta disciplina tratará a construção do

conhecimento matemático, por meio de uma visão histórica em que os conceitos foram apresentados,

discutidos e construídos, influenciando na formação do pensamento humano e na produção de sua

existência por meio das idéias e das tecnologias.

Para tanto o professor pode utilizar como estratégias metodológicas: aulas expositivas,

experiências de atividades sugeridas pelos alunos, debates, estudo de textos, trabalhos em grupo,

confecção de materiais pedagógicos , jogos, situações problemas, dentre outras.

Os recursos didáticos são instrumentos que colaboram para a eficácia do trabalho

pedagógico, facilitando a aprendizagem de conceitos e procedimentos. Com isso o professor pode

utilizar como materiais didáticos: instrumento de construção (régua, compasso, transferidor, tesoura,

recorte, embalagens); instrumento de cálculo (calculadoras, computadores); mídias (vídeos, tv);

publicações ( jornais, livros, revistas ) etc.

AVALIAÇÃO:

Avaliar, segundo a concepção de Educação Matemática adotada nas Diretrizes, é

considerar que é no contexto das práticas de avaliação, ou seja nos encaminhamentos diversos,

que são possíveis observar, intervir e rever como se processa o conhecimento dos conteúdos

apresentados.

Com isso cabe ao professor buscar variados métodos avaliativos (formas escritas, orais e

de demonstração), incluindo o uso de materiais manipuláveis. Precisa também considerar nos

registros escritos e nas manifestações orais de seus alunos, os erros de raciocínio e de cálculo do

ponto de vista do processo de aprendizagem.

Além disso, uma prática avaliativa em Educação Matemática, precisa de encaminhamentos

metodológicos que perpassem uma aula, que abram espaço à interpretação e à discussão, dando

significado ao conteúdo trabalhado e a compreensão por parte do aluno.

REFERÊNCIAS:

ALVES, J. Educação Matemática & exclusão social. Brasília: Plano Editora, 2002.

BAKHTIN,M.(VOLOCHINOV) Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Hucitec,2004.

BICUDO, M. A. V. (org.) Pesquisa em Educação Matemática: Concepções e Perspectivas, São Paulo:

Unesp,1999.

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266

BORBA, M. C.; PENTEADO, M. G. Informática e educação matemática. Belo Horizonte: Autêntica,

2001.

D’AMBRÓSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e debates. Rio Claro, n. 2, ano ll, p. 15 –

19, mar.1989.

D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte:

Autêntica,2001.

LUCKESI, c.c. Avaliação da aprendizagem escolar. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2002.

MACHADO,N. J. Matemática e realidade. São Paulo: Cotez,1989.

VASCONCELLOS, C. dos S. Construção do Conhecimento em sala de aula. São Paulo:

Libertad,2002.

VYGOTSKY,L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos

superiores. São Paulo: Martins Fontes,1998.

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METODOLOGIA DO ENSINO

DE HISTÓRIA

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APRESENTAÇÃO

Ao trabalhar com História, é preciso ter clareza sobre em que os conteúdos desta área

contribuem para a compreensão da realidade e a formação de cidadãos conscientes e participativos.

Conhecer e compreender o mundo á nossa volta, como vem sendo construído, as

transformações pelas quais vem passando, faz parte de nossa leitura deste mundo.

Assim, refletir sistematicamente sobre sua prática e sobre os resultados alcançados é

tarefa primordial do professor para uma escolha consciente do caminho a ser seguido.

Propomos, então, refletir sobre questões que fundamentam nosso trabalho , como: o que

entendemos pôr História? Qual o seu objeto de estudo? Quais são seus objetivos como disciplina

escolar? Como trabalhar seus conteúdos numa prática pedagógica ativa, criativa e significativa?

EMENTA: História e memória social; as finalidades do ensino de história na sociedade brasileira

contemporânea. A transposição didática da história e a construção da compreensão e explicação

histórica. Relação entre a construção da noção de tempo, espaço e leitura do mundo pela criança. O

trabalho com as fontes históricas. Objetivos e conteúdos programáticos de história nos anos iniciais

do Ensino Fundamental. Planejamento, seleção e avaliação em história. Análise crítica do material

didático.

CONTEÚDOS:

Período Letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal - 4ª Série.

Carga Horária: 80 horas/aulas

Curso de Formação de Docentes – Aproveitamento de

Estudos - 3º, 4º e 5ª Semestres.

Carga Horária: 140 horas/aulas.

3º Semestre: Aproveitamento de Estudos – 40 Horas/aulas

- Conceito de história.

- A História ontem e hoje.

- História: Construção coletiva.

- Visão crítica da realidade enquanto totalidade: os vínculos do homem com seu desenvolvimento

social.

4º Semestre: Aproveitamento de Estudos – 40 Horas/aulas

- Relação entre a construção da noção de tempo e espaço e leitura do mundo pela criança.

- Análise de livros didáticos( tradicional e critico)

- O construtivismo e o interacionismo no ensino de História.

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- Linha do tempo.

5º Semestre: Aproveitamento de Estudos – 60 Horas/aulas

- A escola e a cultura afro-brasileira e africana.

- Objetivos e conteúdos programáticos de História nas Séries Iniciais do Ensino

Fundamental.

- Planejamento de atividades e materiais do Ensino Fundamental.

- A história e cultura afro- brasileira e africana.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

Os conteúdos devem ser desenvolvidos de maneira que o futuro professor possa apropriar-

se de conhecimento enriquecedores para sua atuação na educação, portanto, serão utilizados os

seguintes procedimentos: aulas expositivas, explicativas, debates, estudos de textos, trabalhos em

grupos e dinâmicas de grupos.

Os alunos também deverão elaborar planejamentos com conteúdos das Séries Iniciais e

recursos materiais e aplicar aulas a seus colegas de classe.

AVALIAÇÃO:

- Reconhecer a inter-relação: homem/cultura/tempo/espaço/sociedade.

- Situar-se no tempo presente, reconhecendo diversidades e semelhanças de modos de vida, de

culturas, de crenças e de relações sociais, econômicas e culturais, no local e tempo em que vivem.

- Formular uma visão crítica da realidade enquanto totalidade: os vínculos do homem com seu

desenvolvimento social.

- Identificar, em uma dimensão histórica, algumas das lutas e identidades existentes entre grupos e

classes sociais, compreendendo as suas características e os seus contextos históricos.

- Reconhecer algumas semelhanças, diferenças, mudanças e permanências no modo de vida de

algumas populações de outras épocas e lugares.

A avaliação será contínua, levando em consideração a participação realizada em sala de aula.

Através de estudos pesquisas, debates, apresentações de trabalho, assiduidade, responsabilidade na

organização sobre as produções e desempenhos dos alunos.

A avaliação também se dará de forma qualitativa e quantitativa tendo como critério o desempenho

dos alunos nos conteúdos estudados.

REFERÊNCIAS:

LEME, Dulce M.P. e outros. O Ensino de Estudos Sociais. São Paulo: Atual,1986.

NEVES, Maria A .Mamede. Ensinando e Aprendendo História. São Paulo: EPU/CNPq. 1985.

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270

NIDECOFF, Maria Tereza. A Escola e a Compreensão da realidade. São Paulo,1982.

PENTEADO, Heloísa Dupas. Metodologia de Ensino de História e Geografia. São Paulo: Cortez,

1991.

PORTELLA, Rosalva & CHIANCA, Rosaly Maria B. Didática de Estudos Sociais. São Paulo: Ática,

1990.

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METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA

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APRESENTAÇÃO

A Geografia como área do conhecimento escolar, deve ser compreendida nas séries iniciais

fazendo parte do processo de alfabetização, porque é importante para a leitura de mundo. Aliás, em

função da formação inicial de professores das séries iniciais, muitos não sabem por que é importante

alfabetizar a criança em Geografia. Essas mudanças no ensino de geografia se tornam necessárias

para compreender e contextualizar o fazer pedagógico, investigando melhor a evolução da

aprendizagem, como os conceitos de espaço e lugar.

Ao ensinar Geografia deve-se dar prioridade à construção dos conceitos pela ação da

criança. Tomando como referência as suas observações do lugar de vivência para que possa

formalizar conceitos geográficos por meio da linguagem cartográfica. Entendemos que o ato de

conhecer não se resume a constatar e representar os objetos, mas inclui estimular a sua

transformação e a sua ressignificação a partir de descobertas. Assim, toda informação fornecida pelo

lugar ou grupo social no qual a criança vive é altamente instigadora de novas descobertas.

A Geografia procura integrar os elementos da paisagem física ou natural à presença das

sociedades humanas. Desse modo, pretende proporcionar uma melhor compreensão do mundo em

que vivemos. Compreensão necessária para que tornemos cidadãos plenos, reflitamos sobre o

mundo que nos cerca e tenhamos uma visão crítica do mundo e de suas modificações.

Estudar geografia é uma forma de compreender o mundo em que vivemos. Por meio desse

estudo, podemos entender melhor tanto o local em que vivemos (seja uma cidade ou uma área rural),

quanto o país do qual fazemos parte, assim como os demais países da superfície terrestre.

A ação é o próprio homem. Só o homem tem ação, porque só ele tem objetivo, finalidade.

[...] As ações humanas não se restringem aos indivíduos, incluindo, também, as empresas, as

instituições. [...] As ações resultam de necessidades, naturais ou criadas. Essas necessidades:

materiais, imateriais, econômicas, sociais, culturais, morais, afetivas é que conduzem os homens a

agir e levam a funções. Essas funções, de uma forma ou de outra, vão desembocar nos objetos,

formas geográficas. [...] As duas categorias, objeto e ação, materialidade e evento, devem ser

tratadas unitariamente. Os eventos, as ações, não se geografizam indiferentemente. [...] O espaço

geográfico deve ser considerado como algo que participa igualmente da condição do social e do

físico, um misto, um híbrido. (SANTOS, 1996 b, p. 67 – 70).

Para nos posicionarmos inteligentemente frente a este mundo, temos de conhece-lo bem.

Para nele vivermos de forma consciente e crítica, devemos estudar os seus fundamentos, a sua

dinâmica, desvendar os seus mecanismos e é a Geografia um instrumento para empreendermos

essa reflexão.

Daí a importância de fazer com que o aluno de formação de docentes, compreenda a

importância dessa disciplina na formação de cidadãos ativos e críticos, sendo necessário o

conhecimento das diferentes metodologias e práticas de ensino, bem como da elaboração de

variados recursos didáticos, afim de que o educando entre em contato com o objeto de estudo de

forma prazerosa, fazendo sempre a relação teoria e prática, para uma melhor compreensão do

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mundo que o cerca. Possibilitando aos seus educandos o exercício da cidadania, onde estes possam

modificar a realidade na qual estão inseridos.

EMENTA: Concepções de Geografia – A Geografia como Ciência; Compreensão do

Espaço produzido pela sociedade (espaço relacional); Aspectos teóricos-metodológicos do ensino de

Geografia: Objetivos e finalidades do Ensino de Geografia na Proposta Curricular do Curso de

Formação de Docentes na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, atendendo as

especificidades do estado do Paraná(quilombolas, indígenas, campo e ilhas) Relação entre

conteúdos, método e avaliação: Os conteúdos básicos da Geografia na Educação Infantil e Anos

Iniciais, Diferentes Tendências da Geografia, Bibliografia e concepção de Geografia como ciência;

Análise Crítica e elaboração de recursos didáticos para Educação Infantil e Anos Iniciais, Análise

Crítica dos livros didáticos dos Anos Iniciais.

CONTEÚDOS:

Período Letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal - 4ª Série.

Carga Horária: 80 horas/aulas

Curso de Formação de Docentes – Aproveitamento de

Estudos - 3º, 4º e 5º Semestres

Carga Horária: 140 horas/aulas.

3ª Semestre: Formação de Docentes: Aproveitamento de estudos – 40 Horas/aulas

Concepção de Geografia.

A Geografia como ciência;

A evolução do pensamento geográfico;

Objetivos do ensino de Geografia no curso de Formação de Docentes;

4º Semestre – Formação de Docentes - Aproveitamento de estudos – 40 Horas/aulas.

Propostas metodológicas para o curso de Formação de Docentes;

Espaço relacional;

Relação entre Geografia e Natureza;

Relação entre Geografia e Sociedade;

Noções de espaço/tempo;

5º Semestre – Formação de Docentes - Aproveitamento de estudos – 60 Horas/aulas.

A ocupação do espaço paranaense

Objetivos e conteúdos Programáticos de Geografia nas Séries Iniciais do Ensino

Fundamental;

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ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

Na vida cotidiana estamos sempre perseguindo objetivos. Mas estes não se realizam por si

mesmos, sendo necessário a nossa atuação, ou seja, a organização de uma seqüência de ação para

atingi-los.

Enquanto professores, temos por objetivo desenvolver metodologias afim de que nossos alunos alcancem os seus objetivos que é a aquisição e construção do conhecimento.

O método de ensino, pois, implica ser o objeto de estudo nas suas propriedades e nas suas

relações com outros objetos e fenômenos e sob vários ângulos, especialmente na sua implicação

com a prática social, uma vez que a apropriação de conhecimentos tem a sua razão de ser na sua

ligação com necessidades da vida humana e com a transformação da realidade social.

A prática educativa em nossa sociedade, através do processo de transmissão e

assimilação ativa dos conteúdos deve ter em vista a formação de docentes que através de uma

fundamentação teórica e da constante busca de conhecimento, visem a preparação de crianças para

uma compreensão mais ampla da realidade social, para que estas crianças se tornem agentes ativos

de transformação dessa realidade.

Utilizar metodologias diversificadas, dependendo da necessidade e da realidade dos educandos:

aulas expositivas;

trabalhos individuais e em grupo;

grupos de estudo;

seminários;

observações;

investigações através de pesquisas;

debates,

elaborar planejamentos com conteúdos da Séries Iniciais;

elaboração de recursos didáticos para as aulas de Geografia na Educação Infantil e Anos

Iniciais;

projetos, entre outras.

AVALIAÇÃO

Reflete-se sobre a identidade do saber geográfico e seu papel teórico e político no currículo

do curso e sobre a importância de usar metodologias adequadas para desenvolver na criança as

noções de espaço relacional.

Estabelecer habilidades e procedimentos metodológicos para trabalhar com a criança e que

a mesma possa reconhecer no seu cotidiano os referenciais de localização, orientação e distância, de

modo a deslocar-se com autonomia e representar o lugar onde vive e se relaciona.

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275

A avaliação será contínua, levando em consideração a participação realizada em sala de

aula. Através de estudos pesquisas, debates, apresentações de trabalho, assiduidade,

responsabilidade na organização sobre as produções e desempenhos dos alunos.

A avaliação também se dará de forma qualitativa e quantitativa tendo como critério o

desempenho dos alunos nos conteúdos estudados.

REFERÊNCIAS:

ANTUNES, Celso. A sala de aula de geografia e história: Inteligências múltiplas, aprendizagem

significativa e competências no dia-a-dia. Campinas, SP: Papirus, 2001. – (Coleção Papirus

Educação)

SEED. Diretrizes Curriculares da rede Pública do Estado do Paraná – Geografia, Curitiba, 2006

CARLOS, Ana Fani ª (org.) – A Geografia na Sala de Aula. São Paulo: Contexto, 1999.

CAVALCANTI, Lana S. Geografia, escola e Construção do Conhecimento. Campinas: Papirus, 1998.

LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. – (Coleção magistério. 2º grau. Série formação do

professor)

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276

METODOLOGIA DO ENSINO

DE CIÊNCIAS

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277

APRESENTAÇÃO

O Ensino de Ciências e a construção de uma cultura científica que possibilite ao cidadão

comparar as diferentes explicações sobre o mundo. A energia para a vida e a inserção do homem no

contexto do universo. Aprendizagem integrada de ciências como possibilidade para a compreensão

das relações ciências, sociedade, tecnologia e cidadania. A construção dos conceitos científicos.

O pensamento racional e o pensamento intuitivo na aprendizagem de

ciências. papel dos professores , das famílias e das comunidades na aprendizagem formal

e informal de ciências.O ato de educar é um ato social. O eixo estrutural comum á educação envolve

o professor, o aluno, a escola e, evidentemente o conhecimento.. A Biologia, a Química e a Física são

ciências que se renovam continuamente exibindo cada vez mais um aumento notável de

conhecimentos .

As ciências naturais são trabalhadas como elementos de conhecimentos fundamentais

para a educação apresentam um profundo dinamismo, conduzem cada vez mais as novas

descobertas, garantindo respostas para as dúvidas que vão surgindo.

A sobrevivência das espécies, ou seja, dos seres vivos, inclusive a do homem, estão

intimamente associadas ao desenvolvimento da Biologia, da Química e da Física, melhor dizendo,

das ciências naturais.

OBJETIVOS

- Formar docentes alicerçados, com conhecimentos fundamentais nas disciplinas de Biologia,

Física e Química que formam as ciências naturais a serem trabalhadas nas turma de educação

infantil e séries iniciais de ensino fundamental, como elementos de conhecimento fundamental para a

educação.

- Reconhecer a importância da Biologia, da Química e da Física nos processos de ensino

aprendizagem.

- Reconhecer as etapas do método científico como base para o aprendizado das ciências.

- Diferenciar, com bases científicas, as ciências das superstições.

CONTEÚDOS

Período Letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal - 4ª Série.

Carga Horária: 80 horas/aulas

Curso de Formação de Docentes – Aproveitamento de

Estudos - 2ª e 3ª Séries.

Carga Horária: 200 horas/aulas.

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278

2ª Série: Aproveitamento de estudos – 80 Horas/aulas

- Importância das descobertas científicas realizadas pelo homem através da necessidade de

sobrevivência e busca de melhores condições de vida, desde a idade primitiva, através da

observação da natureza e o desenvolvimento das ciências naturais até os nossos dias.

- História científica e a importância do desenvolvimento tecnológico para a sobrevivência de

humanidade.

- Observação, investigação, curiosidade, pelo despertar do espirito cientifico no aluno facilitando a

sua compreensão, análise e síntese.

3ª Série: Aproveitamento de estudos – 120 Horas/aulas

- Diferentes concepções de ciências e sua importância e a relação com a educação, sociedade e

os métodos de ensino.

- Diferentes métodos de ensino, nos diferentes contextos da história.

- Análise de conteúdos de diferentes Currículos e Proposta de Ensino Fundamental.

- Ecossistema como objeto de estudo nos sistemas terrestres: Biológicos, Físicos e os ciclos

biogeoquimicos e a ação transformadora do homem.

- Objetivos e conteúdos programáticos de Ciências nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental.

- Planejamento de atividades e materiais do Ensino Fundamental.

4ª Série da Formação de Docentes Normal – 80 Horas/aulas

- Importância das descobertas científicas realizadas pelo homem através da necessidade de

sobrevivência e busca de melhores condições de vida, desde a idade primitiva, através da

observação da natureza e o desenvolvimento das ciências naturais até os nossos dias.

- História científica e a importância do desenvolvimento tecnológico para a sobrevivência de

humanidade.

- Observação, investigação, curiosidade, pelo despertar do espirito cientifico no aluno facilitando a

sua compreensão, análise e síntese.

- Diferentes concepções de ciências e sua importância e a relação com a educação, sociedade e os

métodos de ensino.

- Diferentes métodos de ensino, nos diferentes contextos da história.

- Análise de conteúdos de diferentes Currículos e Proposta de Ensino Fundamental.

- Ecossistema como objeto de estudo nos sistemas terrestres: Biológicos, Físicos e os ciclos

biogeoquimicos e a ação transformadora do homem.

- Conteúdos programáticos de Ciências nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental.

- Planejamento de atividades e materiais do Ensino Fundamental.

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279

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

É preciso estabelecer relações, contextualizando os conteúdos de uma mesma série com

as outras. Reconhecendo que existem conhecimentos físicos, químicos e biológicos para o processo

de ensino e aprendizagem, respeitando o nível cognitivo dos alunos, a realidade local, a diversidade

cultural, as diferentes formas de apropriação dos conteúdos.

O desenvolvimento dos conhecimentos científicos e as inter-relações devem estar próximos

da prática social, objetivando a reflexão, a análise, a compreensão de alguns aspectos importantes e

a discussão dos interesses políticos e econômicos, os recursos naturais, as pesquisas científicas e

tecnológicas, na qual identificam no objeto de estudos, a intencionalidade da produção científica, a

aplicabilidade desse conhecimento.

As aulas devem asseguras uma relação interativa entre o professor e o aluno, ambos

tendo espaço para expor suas explicações, refletir as idéias colocadas em práticas.

AVALIAÇÃO

Compreender os diferentes fatos históricos que implicam na construção da cultura

cientifica sendo capaz de comparar e debater as diferentes explicações sobre mundo e a inserção do

homem no mundo e no universo.

Conscientização entre as relações das ciências, sociedade, tecnologia e cidadania.

A avaliação será contínua, levando em consideração a participação realizada em sala de

aula. Através de estudos pesquisas, debates, apresentações de trabalho, assiduidade,

responsabilidade na organização sobre as produções e desempenhos dos alunos.

A avaliação também se dará de forma qualitativa e quantitativa tendo como critério o

desempenho dos alunos nos conteúdos estudados.

REFERÊNCIAS:

SEED. Fundamentos teóricos-metodológicos das disciplinas da proposta pedagógica curricular, do

curso de formação de docentes-curso de formação de docentes-normal, nível médio/Secretaria de

Estado da Educação.Superintendência de Educação. Departamento de Educação e Trabalho.

Curitiba: SEED – PR, 2008.

PORTO, Amélia. Um olhar comprometido com o ensino de ciências/Amélia Porto, Lízia Ramos, Sheila

Goulart. – 1. ed.- Belo Horizonte: Editora FAPI, 2009.

LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. – (Coleção magistério. 2º grau. Série formação do

professor)

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280

METODOLOGIA DO ENSINO

DE ARTE

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281

APRESENTAÇÃO

A partir das concepções da Arte e de seu ensino já abordadas, estas diretrizes consideram

alguns campos conceituais que contribuem para as reflexões a respeito do objeto de estudo desta

disciplina:

O conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto artístico em seus

aspectos sensíveis e cognitivos. O pensamento, a sensibilidade e a percepção articulam-se numa

organização que expressa esses pensamentos e sentimentos, sob a forma de representações

artísticas como, por exemplo, palavras na poesia; sons melódicos na música; expressões corporais

na dança ou no teatro; cores; linhas e formas nas artes visuais.

O conhecimento artístico está relacionado com o fazer e com o processo criativo.

Considera desde o imaginário, a elaboração e a formalização do objeto artístico até o contato com o

público. Durante esse processo, as formas resultantes das sínteses emocionais e cognitivas

expressam saberem específicos a partir da experiência com materiais, com técnicas e com os

elementos formais básicos constitutivos das Artes Visuais, da Dança, da Música e do Teatro.

O conhecimento contextualizado envolve o contexto histórico (político econômico e

sociocultural) dos objetos artísticos e contribui para a compreensão de seus conteúdos explícitos e

implícitos, possibilitando um aprofundamento na investigação desse objeto.

OBJETIVOS GERAIS

Compreender que a arte é a representação simbólica da cultura e da sociedade.

Perceber que o professor de arte não forma artistas, mas sim desperta a sensibilidade estética do

aluno.

Compreender o fruidor de arte precisa apropriar-se de alguns códigos e essa é a função do arte-

educador.

Estudar, analisar e comparar diferentes concepções de ensino da arte, atendo-se mais à

Metodologia triangular do Ensino da Arte.

Perceber que a arte pode assumir vários papéis

- Estudar os conteúdos sistematizados de Arte para a Educação Infantil e as Séries iniciais do EF

EMENTA: O papel da arte na formação humana, como conhecimento, como trabalho, como

expressão; Estudos das diferentes concepções de arte; Conhecimento, trabalho e expressão e sua

relação com o ensino; Estudo das tendências pedagógicas - Escola Tradicional, Nova e Tecnicista -

com ênfase nos marcos históricos e culturais do ensino da arte no Brasil. Conhecimento teórico e

prático dos elementos formais e de composição das artes Visuais, da Música, da Dança e do Teatro e

sua contribuição na formação dos sentidos humanos desde a Educação Infantil e anos iniciais .

Abordagens metodológicas para o ensino de artes. A atividade artística na escola: fazer e apreciar a

produção artística. As atividades artísticas como instrumental para a Educação Infantil e séries

iniciais.

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282

CONTEÚDOS:

Período Letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal - 4ª Série.

Carga Horária: 80 horas/aulas

Curso de Formação de Docentes – Aproveitamento de

Estudos - 3ª, 4º e 5º Semestres.

Carga Horária: 140 horas/aulas.

3ª Semestre: Aproveitamento de estudos – 40 Horas/aulas

O papel da Arte na formação humana.

A Arte como conhecimento, trabalho e expressão.

Estudo das diferentes concepções da arte e sua relação com o ensino.

Abordagens metodológicas para o ensino de artes: Ana Mãe Barbosa, Vygotsky e Backtin.

A atividade artística na escola: fazer e apreciar a produção artística.

Funções da Arte.

As atividades artísticas como instrumental para a Educação Infantil e séries iniciais

. Estudo das tendências pedagógicas e marcos históricos e culturais do ensino da arte no Brasil.

O Planejamento em Artes

4º e 5º Semestres: Aproveitamento de estudos – 100 Horas/aulas

As linguagens artísticas (Artes Visuais, Teatro, Dança e Música) na Educação Infantil e nas Séries

Iniciais do Ensino Fundamental: sistematização de conteúdos:

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283

LIN

GU

A-

GE

M ELEMENTOS

FORMAIS COMPOSIÇÃO TÉCNICA GÊNEROS

MOVIMENTOS/

PERÍODOS

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284

SIC

A

Intensidade

Densidade

Altura

Melodia

Timbre

Ritmo

Duração

Densidade

Harmonia

Música Instrumental

Vocal à Capela

Música Mística

Programática

Música Pura

Formas

Musicais:concerto,

sonata, fuga, etc

Música de rua

Música executada em

lugares fechados

Execução

Instrumental

(improvisação e

grafia)

Execução Vocal

(improvisação e

grafia)

Ritual

Folclórica

Popular

Erudita

Comercial

Pré-História

Antiga

Renascentista

Barroca

Clássica

Romântica

Moderna

e outros

DA

A Corpo

Espaço

Tempo

Ponto De Apoio

Salto/Queda

Rotação

Formação

Estímulo Sonoro

Improvisação

Coreografia

Ritual

Folclórica

De salão

Artística

Comercial

Classicismo

Romantismo

Moderna

e outros

TE

AT

RO

Personagem

Ação

Espaço

Cênico

Jogo Dramático

Ensaio

Texto

Direção

Teatro Indireto

Teatro Direto

Improvisação

Leitura de textos e

roteiros

Tragédia

Comédia

Teatro Grego

Romantismo

Expressionismo

Modernismo

e outros

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285

CAMINHAMENTO METODOLÓGICO

A Disciplina do Ensino da Arte tem como justificativa mais concreta, a obrigatoriedade do

Ensino da Arte nas escolas de Ensino Fundamental. Fora esse dado real, a arte é uma linguagem,

portanto, aprendida. Assim cabe à escola dar subsídios para que o aluno a compreenda e é função

do Curso de Formação de Docentes preparar o futuro professor para trabalhar com essa área de

conhecimento.

Precisa de uma base teórica sobre o Ensino da Arte, priorizar-se-á questões relacionadas

à Metodologia e às diferentes concepções do Ensino da Arte, enfatizando-se principalmente a

Metodologia Triangular do Ensino da Arte. O futuro docente também necessita de um conhecimento

sobre as linguagens artísticas, e por isso também serão exploradas questões relacionadas à

Conteúdos e encaminhamentos metodológicos das quatro linguagens artísticas.

Para tanto o encaminhamento metodológico das aulas se dará através de:

Aulas expositivas

Estudos dirigidos

Aulas práticas

Seminários/debates

Aplicação de atividades pelas alunas

AR

TE

S V

ISU

AIS

Cor

Luz

Linha

Textura

Volume

Forma

Superfície

Figura

Fundo

Simetria

Equilíbrio

Ritmo Visual

Figuração

Abstração

Mensagem, assunto,

temática, texto visual

Bidimensional:

pintura,

desenho,

gravura,

fotografia,

xilogravura

Tridimensional:

escultura,

modelagem,

arquitetura

Áudio Visual:

cinema, vídeo,

teatro

FIGURATIVAS

Natureza Morta

Retrato

Paisagem:

natural, urbana,

idealizada

Cenas do

Cotidiano

Cenas Históricas

Cenas religiosas e

mitológicas

ABSTRATAS

Renascimento

Barroco

Realismo

Impressionismo

Expressionismo

Cubismo

Surrealismo

e outros

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286

AVALIAÇÃO

Compreender que a arte é a representação simbólica da cultura e da sociedade.

Perceber que o professor de arte não forma artistas, mas sim desperta a sensibilidade estética do

aluno.

Compreender que o fruidor de arte precisa apropriar-se de alguns códigos e essa é a função do arte-

educador.

Diferenciar concepções de ensino da arte, atendo-se mais à Metodologia triangular do Ensino da

Arte.

. Conhecer os conteúdos sistematizados de Arte para a Educação Infantil e as Séries iniciais do

Ensino Fundamental.

A avaliação será contínua, levando em consideração a participação realizada em sala de aula.

Através de estudos pesquisas, debates, apresentações de trabalho, assiduidade, responsabilidade na

organização sobre as produções e desempenhos dos alunos.

A avaliação também se dará de forma qualitativa, tendo como critério o desempenho dos alunos nos

conteúdos estudados.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, A. Betâmio de. A Educação Estético-Visual no Ensino Escolar. [s.l.]: Livros Horizonte,

1980.

APARICI, Roberto e GARCÍA MATILLA, Agustín. Lectura de Imágenes. Madrid: Ediciones de la

Torre, 1998.

ARNHEIN, Rudolf. Arte e Percepção Visual. São Paulo: Pioneira / USP, 1986.

ARRUDA, Jacqueline. Projeto Educação para o seéc.XXI - 1ª ed. S. Paulo, Moderna, 2002 - ( Série

link da Obra em 4 volumes).

BARBOSA, A. M. T. Arte-Educação no Brasil: das origens ao modernismo. São Paulo: Perspectiva,

1978.

__________ . A Imagem no ensino da Arte. São Paulo: Perspectiva; Porto Alegre: Iochpe, 1991.

BERGER, John. Modos de Ver. Lisboa: Edições 70, 1972.

BOSI, A. Reflexões sobre a Arte. São Paulo: Ática, 1985.

BRASIL. Lei no 9394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação

Nacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília no 248, p.27833 - 27841, 23 dez.

1996.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais (1a a 4a Série)

Volume 6 - Arte. Brasília, 1997.

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METODOLOGIA DO ENSINO

DE EDUCAÇÃO FÍSICA

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288

APRESENTAÇÃO

Objetivos de sistematizar e articular os conhecimentos práticos veiculados ao contexto

histórico-educacional, fundamentando-o em novas ações pedagógicas, possibilitando a formação do

futuro professor competente e consciente do seu papel no meio social.

Nos dias atuais a Educação Física como atividade intelectual e corporal, entendendo a

importância e a necessidade das práticas física-recreativas para a formação profissional.

As disciplinas têm que ter participações como as demais (interdisciplinaridade), sendo que

a Educação Física é a arte e a ciência em movimento e todo conhecimento produzido pelo homem

em movimento.

Ementa: O movimento humano e sua relação com o desenvolvimento dos domínios motor, cognitivo

e afetivo-social do ser humano. Desenvolvimento motor e aprendizagem motora. A Educação Física

como componente curricular. A cultura corporal de movimentos: ação, reflexão e ação. A criança e a

cultura corporal de movimentos: o regaste do lúdico e a expressão da criatividade.

CONTEÚDOS

Período letivo: Formação de Docentes Normal – 4ª Série

Carga horária: 80 horas/aulas

Formação de Docentes com Aproveitamento de Estudos

3ª, 4º e 5º Semestres - Carga horária: 140 horas/aulas

3ª Semestre: Formação de Docentes com Aproveitamento de Estudos - 40 Horas/aulas

Conceitos da disciplina/ Educação física Infantil e nas séries iniciais

O jogo no contexto escolar

Desenvolvimento psicomotor

4ª Semestre: Formação de Docentes com Aproveitamento de Estudos - 40 Horas/aulas

A criança e o lúdico/ Jogos e brincadeiras (conceitos, classificação e categorias) Gincana como

recurso didático valioso na escola Construção de materiais pedagógicos (sucata) como instrumento

de trabalho.

5ª Semestre: Formação de Docentes com Aproveitamento de Estudos - 60 Horas/aulas

Atividades Rítmicas e expressão corporal – ginástica escolar, cantigas de roda, brinquedos

cantados e danças folclóricas (teoria e prática )

Resgate do folclore brasileiro com ênfase nas danças e brinquedos cantados

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Procedimentos didáticos ao : planejar, aplicar, recursos e avaliar.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Organização do conhecimento e suas abordagens metodológica para a distribuição dos

temas: condutas motoras de base (resistência, lateralidade, equilíbrio, velocidade, coordenação

motora, agilidade, percepção espacial e temporal, etc.). Folclore brasileiro (danças típicas regionais).

O jogo e o lúdico na educação infantil, atividades individuais e em grupos sobre os conteúdos da

disciplina, teorias e convivências práticas (corporais).

AVALIAÇÃO

É um dos aspectos essenciais no processo ensino-aprendizagem. Avaliação teórica,

práticas sobre os assuntos estudados, elaboração do planejamento (atividades) para as regências

participação nas atividades trabalho em sala e em grupo, pesquisa com a construção do crítico

construtivo a responsabilidade e o respeito ao outro.

REFERÊNCIAS:

ALMEIDA, Paulo N. de. Educação lúdica: técnicas e jogos pedagógicos. São Paulo: Loyola, 1987.

BORGES, Célio J. Educação física para a pré-escola. Rio de Janeiro: Sprint, 1987.

COSTA, Vera Lúcia M. Prática da educação física no primeiro grau: modelo de reprodução ou

perspectiva de transformação? São Paulo: IBRASA, 1987.

DARIDO, Suraya C.; RANGEL, Irene C.A. Educação física na escola: Implicações para a prática

pedagógica. São Paulo: Guanabara Koogan, 2005.

DIEM, Liselott. Brincadeiras e esportes no jardim de infância. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1981.

TANI, Go; MANOEL, Edison de J.; KOKUBUN, Eduardo; PROENÇA, José E. de. Educação física

escolar: Fundamentos de uma abordagem desenvolvimentista. São Paulo, 1988.

Visão didática da educação física: Análises críticas e exemplos práticos de aulas. Grupo de Trabalho

Pedagógico UFPe-UFSM. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1991.

GUERRA, Marlene. Recreação e lazer. Porto Alegre: Sagra, 1982.

SILVA, Lydio Roberto & Fontoura, Mara.Cancioneiro do folclore infantil.Gramophone: Curitiba, 2002.

Coletivo de autores.Metodologia de ensino da educação física.Cortez, São Paulo, 1992.

GONÇALVES, Maria Cristina. Aprendendo a educação física, da pré-escola à 8a série.Curitiba: Bolsa,

1996. www.novaescola.com.br

SANTOS, Santa Marli Pires dos. Brinquedoteca: sucata que vira brinquedo. Porto Alegre: Artes

Médicas, 1995.

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290

PRÁTICA DE FORMAÇÃO

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291

APRESENTAÇÃO

O Projeto de Prática de Formação do Curso de Formação de Docentes e Subseqüente

para Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental, constitui-se no instrumento cuja

proposta é garantir o espaço para a observação, pesquisa, conhecimento e intervenção na realidade

escolar, trabalho partilhado e coletivo, possibilidades de trabalho interdisciplinar e novas formas de

relação entre a unidade teoria/prática de modo a facilitar o trabalho do aluno/estagiário regularmente

matriculado no curso de Formação de Docentes para a Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino

Fundamental .

Sua finalidade é garantir a participação dos alunos no trabalho pedagógico em todas as

suas fases, desde sua concepção até a avaliação para que o aluno possa construir um processo

compartilhado de produção de conhecimento acerca das questões colocadas pelo trabalho

pedagógico tendo como referencial a própria dinâmica da prática.

Constitui um instrumento articulador entre os estudos teóricos do Curso e a docência

vivenciada tanto na escola quanto em qualquer outra instituição de caráter educativo.

Fornecer a compreensão dos procedimentos para a sua execução do trabalho mostrando

objetivos, constituição, legislação vigente, modalidade a cerca do funcionamento, atribuições e

deveres, sistema de avaliação e outras disposições necessárias aos propósitos de articulação do

trabalho docente, de acordo com o pressuposto da instituição pública, gratuita e de qualidade para

todos.

PLANO DA PRÁTICA DE FORMAÇÃO DE DOCENTES – INTEGRAL E PROFISSIONAL

Prática de Formação, com o mínimo de 800 ( oitocentas ) horas, associando teoria e prática

como parte integrante e significativa dessa área, e o efetivo exercício da docência, com duração de

200 ( duzentas ) horas na Educação Infantil, Séries Iniciais do Ensino Fundamental e observações e

diagnósticos na Educação Especial, Educação de Jovens e Adultos e Centros Educacionais .

A Prática de Formação, nesta nova proposta configura-se como disciplina integradora e

assume caráter de articuladora das disciplinas da Formação Básica. Todos os professores

responsáveis pela formação do educando deverão participar, em diferentes níveis, da formação

teórico -prática de seu aluno.

Devemos entender que esta disciplina se apresenta como atividade que objetiva a

aprendizagem pela interação dos alunos com a realidade, assim como a construção e reconstrução

do conhecimento na prática, pela análise e reflexão sobre esta mesma prática, apontando para as

possibilidades de superação da dicotomia teórica-prática.

É necessário que se crie condições e se produza ações efetivas para acabar com as

Práticas de Formação vista apenas como uma função burocrática e, que nesses espaços se crie

condições para que o aluno possa refletir que tipo de escola se quer e que estamos precisando. É

relevante que a Prática de Formação proporcione ao aluno, através de um conhecimento sólido e

consiste, oportunidades de vivenciar o cotidiano da escola pública e de outras Instituições de

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292

Educação e nesse espaço buscar uma formação política e sobretudo crítica, que lhe dê subsídios

para que este possa articular seus interesses profissionais com o compromisso de um ensino de

qualidade para as crianças da classe trabalhadora.

Isto significa que o futuro professor, com a Prática de Formação, assuma politicamente o

seu conceito de qualidade e de escola pública de qualidade. Considerando que com isto estará se

fortalecendo com o processo de democratização da escola, para que todos tenham direito a uma

educação também de qualidade. Nesse sentido, a Prática de Formação assume papel de

desafiadora do “status-quo” da escola enquanto reprodutora das relações sociais, constituindo-se

como eixo-articulador: da unidade teórico- prática na formação do professor, da unidade e pesquisa;

da compreensão das relações do cotidiano escolar,do espaço para as reflexões das práticas

pedagógicas.

No entanto, ao se colocar a Prática de Formação como eixo articulador ancorada nesses

quatro pilares, há que se apontar algumas situações metodológicas que possibilite ao professor

desenvolver uma prática que efetivamente contribua para a superação de uma sociedade injusta e

desigual.

Os encaminhamentos metodológicos para a Prática de Formação terão seus princípios

pautados em atividades de pesquisa; observações, visitas, inventário junto as Instituições de Ensino;

elaboração de roteiros de observação; elaboração de relatórios; estudo de casos; estudo de textos

com relevância educativa. Esses conhecimentos contribuirão para que nossos alunos exerçam sua

cidadania.

Os professores deverão reunir-se periodicamente para organizar os conhecimentos dessas

atividades, discutir os resultados do desenvolvimento de todas estas atividades, realizando a

avaliação no sentido de aprofundar os níveis de problematização e redefinir os eixos de trabalho,

indicando leituras previas e obrigatórias para subsidiar e preparar os alunos para o contato com as

Instituições.

Desta forma, para o acompanhamento da Prática de Formação, deverá o curso contar com

o coordenador que tem com principais funções, a de organizar e acompanhar todos os momentos do

desenvolvimento da Prática de Formação.

A avaliação da Prática de Formação deve ser processual e diagnóstica, ou seja,

desenvolver-se de forma diferente da avaliação atrelada à classificação e hierarquização, assumindo

caráter integrador, no sentido de estar presente em todo o processo da prática, consistindo como um

ato pedagógico que ocorre no interior da escola, a qual por sua vez, está num determinado contexto

social.

Com base nesses pressupostos é significativo dizer que a avaliação da Prática de

Formação, deve considerar alguns critérios no momento da avaliação da prática docente,analisando

os problemas e conflitos enfrentados pelos alunos docentes no momento da prática, verificando a

existência de momentos de reprodução e/ou construção do conhecimento no âmbito da prática

docente, e também na avaliação da aprendizagem dos alunos.Assim, a avaliação deve ser encarada

pelo professor da Prática de Formação, como um processo investigativo, pois é desta forma que

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possibilita ao professor analisar os progressos ou os aspectos que necessitam de orientação para

continuar o processo de construção.

Nesse processo estará exercendo sua função de orientador, de mediador entre os futuros

professores, e os conhecimentos sistematizados, buscando e testando maneiras de facilitar o

trabalho deste professor.

PRÁTICA DE FORMAÇÃO

As Práticas pedagógicas se constituem no eixo articulador dos saberes fragmentados nas

disciplinas. É o mecanismo que garantirá um espaço e um tempo para a realização da relação e

contextualização entre os saberes e os fenômenos comuns, o objeto de estudo de cada ciência ou

área de conhecimento específica. O objeto de estudo e intervenção comum é a educação. Contudo,

esse fenômeno geral será traduzido em problemas de ensino-aprendizagem contemporâneos, a partir

dos pressupostos que orientam o curso e dos objetivos de formação

A Prática de Formação nesta proposta de currículo, possui carga horária de 800 horas,

atendendo à legislação vigente (Del. 10/99 do CEE). A carga horária da Prática de Formação integra

a do curso como um todo, considerando que mesmo se configura como componente coletivo da

instituição, fruto de seu Projeto Pedagógico. Nesse sentido, todos os professores responsáveis pela

formação do educador deverão participar, em diferentes níveis, da formação teórica-prática do seu

aluno. A seguir apresentaremos alguns pontos de partida como proposta inicial, mas que poderão ser

redefinidos ao longo do curso

1 – 1ª Série - Integrado - 200 hora

1ª Semestre – Aproveitamento de Estudos - 100 horas

Temática: Os sentidos e significados do trabalho do professor/educador.

Objetivo: Conhecer o sistema educacional nas diferentes etapas da Educação Infantil e Ensino

Fundamental, compreendendo as relações que permeiam o trabalho pedagógico nas instituições de

Ensino e as ações docentes que se fazem presentes no contexto escolar não escolar.

2 – Eixo Temático: Os sentidos e significados do trabalho do professor/educador.

3– Justificativa: As atividades articuladas a esta temática, têm o objetivo de possibilitar a

observação do trabalho docente pelos alunos com a perspectiva de mostrar para os mesmos, através

dos encaminhamentos metodológicos desenvolvidos pelos professores das disciplinas, os processos

de mudanças ocorridos durante o período letivo, ou seja, comparar suas visões do início do ano e do

final e que modificações ocorreram.

4 – Disciplinas envolvidas: Fundamentos da Edu7cação, Gestão Escolar e Metodologias de Ensino.

5 – Professores envolvidos: Professores da área de Fundamentos da Educação, Gestão Escolar,

Metodologias e Professores da Base Nacional Comum (BNC).

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6 – Metodologia: Observação e reflexão sobre os diferentes processos educativos desenvolvidos nas

escolas e análise desses processos quanto aos seus determinantes sociais, históricos, psicológicos e

políticos, ancorada no conhecimento científico.

1 – 2ª Série - Integrado - 200 horas

2º Semestre - Aproveitamento de Estudos - 100 horas

Objetivo: Conhecer as diferentes modalidades de educação compreendendo as diversidades

sociais, culturais, étnicas, religiosas, estéticas, de gênero e suas especificidades educacionais

implícitas, bem como o processo de inclusão destas diferenças no sistema de ensino e na práxis

docente.

2 – Eixo Temático: A Pluralidade Cultural, as diversidades, as desigualdades e a Educação.

3 – Justificativa: Nesta série, pretende com a Prática de Formação, colocar os alunos em contato

com as situações-problema no âmbito de algumas modalidades específicas educacionais, como:

Educação do campo, Educação Indígena, Educação Especial, assim como as atividades extra-

escolares desenvolvidas por ONG´s e outras instituições. Espera-se com esta temática, não só

ampliar a visão dos alunos quanto a natureza do trabalho do professor regente, como também

perceber as especialidades do ofício de professor diante das diferentes demandas sociais e políticas.

4 - Disciplinas envolvidas: Fundamentos da Educação, Gestão Escolar e Metodologias de Ensino.

5 – Professores envolvidos: Professores da área de Fundamentação da Educação, 5estão Escolar,

Metodologias e os professores da Base Nacional Comum (BNC).

6 – Metodologia: Observação, reflexão e análise sobre a pluralidade cultural, diversidades na

educação. As observações poderão ser desenvolvidas em Creches e/ou8 escolas que apresentam

um número significativo de alunos com necessidades educacionais especiais, em instituições

especializadas em diferentes necessidades especiais (APAES, institutos e outros). Em instituições

que trabalham com projetos alternativos coordenados por ONG´s e/ou Prefeituras, assim como para

Educação Indígena, do Campo, caso existam nas proximidades do colégio.

1 – 3ª Série - Integrado – 200 horas

3ª Semestre - Aproveitamento de Estudos - 200 horas

Objetivo: Analisar o conceito de infância e das características próprias do desenvolvimento socio-

psico-social da criança no contexto escolar nas diferentes realidades familiares, relação da família, o

brincar, o lúdico, contação de histórias nas séries iniciais do Ensino Fundamental.

2 - Eixos Temáticos: a) Condicionantes da infância e da família no Brasil e os fundamentos da

educação infantil: b) Artes, brinquedos, crianças e a educação nas diferentes instituições.

3 – Justificativa: Considerando a temática apresentada, podemos afirmar que há uma lacuna na

formação do educador infantil. Portanto indicamos que na Prática de Formação, seja feito uma

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reflexão maior e um debruçar-se com mais empenho sobre as bases que fundamentam a educação

infantil e todos os elementos que se articulam com esta fundamentação, bem como uma análise

acurada sobre as artes, os brinquedos, os jogos, com o intuito de pensar os seus fundamentos sócio-

psicológicos e também as funções para o desenvolvimento infantil. Toda esta fundamentação é

imprescindível para o desenvolvimento da ação docente nas classes de Educação Infantil.

4- Disciplinas envolvidas: Fundamentos da Educação, Gestão Escolar e metodologias de Ensino.

5- Professores Envolvidos: Professores da área de Fundamentação da Educação, Gestão Escolar,

Metodologias e os professores da Base Comum (BNC).

6- Metodologia: Reflexão e análise sobre os condicionantes da infância e da família no Brasil e os

fundamentos da Educação Infantil, resultando em pesquisas e observações em instituições de Ensino

Fundamental, quanto às concepções de família e educação. Outro elemento a ser observado,

analisado é a questão das Artes, Brinquedos, Jogos, sua utilização nas diferentes escolas, como:

Centro de Educação Infantil e Pré-Escolas. Proceder um inventário apontando o maior número

possível de artes e brinquedos usados e indicar os fundamentos sócio-psicológicos e suas funções

no desenvolvimento das crianças. Indicamos que seja feita uma exposição de todo material

confeccionado e/ou encontrado durante a pesquisa. Indicamos ainda como encaminhamento

metodológico, a análise crítica das propostas pedagógicas das escolas, livros didáticos e suas

relações com a aprendizagem pelas crianças, ou seja, a produção do conhecimento. É importante

observar a construção de conceitos de cada área específica ( Português, Matemática...) para a

Educação Infantil e anos Iniciais, ou seja, aspectos teóricos-metodológicos e recursos didáticos-

metodológicos. Ação docente nas classes da Educação Infantil, com observação crítica e

acompanhamento dos professores regentes de classe.

4ª Série – Integrado - 200 horas

4º Semestre - Aproveitamento de Estudos - 200 horas

Objetivo: Vivenciar a prática docente no Ensino Fundamental, investigando, planejando, executando

e avaliando a própria docência nas diferentes instituições concedentes e suas implicações para a

Formação Profissional.

2- Eixo Temático: Práticas Pedagógicas.

3- Justificativa: a ação docente deve garantir que os alunos contextualizem os conteúdos

desenvolvidos nas aulas, através das disciplinas, com a prática social, e também vivenciem as

práticas pedagógicas nas escolas de 1ª a 4ª série dos anos iniciais. É importante também que se

garanta ao futuro professor, através da prática de Formação de desenvolver de fato a práxis

pedagógica e educativa, a partir das teorias estudadas durante o Curso.

4- Disciplinas envolvidas: Fundamentos da Educação, Gestão Escolar e Metodologias de

ensino.

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5- Professores envolvidos: Professores das Metodologias e os professores da fase Nacional

Comum (BNC).

6- Metodologia: ação docente nos anos iniciais do Ensino Fundamental, através de práticas

pedagógicas, onde os futuros professores poderão contextualizar os conteúdos desenvolvidos nas

aulas e disciplinas que fundamentam o Curso, isto é, a ação docente deve garantir que os alunos

verifiquem os conteúdos aprendidos no Curso, através das práticas pedagógicas. Dessa forma a

Prática de Formação deverá possibilitar ao aluno, além da ação docente, a elaboração de materiais

didáticos, a seleção adequada dos mesmos, o desenvolvimento de metodologias adequadas para um

bom desempenho. Análise crítica da proposta pedagógica, dos livros e material didático e a sua

relação com o processo de ensino/aprendizagem. É importante observar a construção de conceitos

de cada área e disciplinas nos aspectos teóricos-metodológicos.

5º Semestre - Aproveitamento de Estudos - 200 horas

Objetivo: Vivenciar a prática docente no Ensino Fundamental, investigando, planejando, executando

e avaliando a própria docência nas diferentes instituições concedentes e suas implicações para a

Formação Profissional.

2- Eixo Temático: Práticas Pedagógicas.

3- Justificativa: a ação docente deve garantir que os alunos contextualizem os conteúdos

desenvolvidos nas aulas, através das disciplinas, com a prática social, e também vivenciem as

práticas pedagógicas nas escolas de 1ª a 4ª série dos anos iniciais. É importante também que se

garanta ao futuro professor, através da prática de Formação de desenvolver de fato a práxis

pedagógica e educativa, a partir das teorias estudadas durante o Curso.

4- Disciplinas envolvidas: Fundamentos da Educação, Gestão Escolar e Metodologias de

ensino.

5- Professores envolvidos: Professores das Metodologias e os professores da fase Nacional

Comum (BNC).

6- Metodologia: ação docente nos anos iniciais do Ensino Fundamental, através de práticas

pedagógicas, onde os futuros professores poderão contextualizar os conteúdos desenvolvidos nas

aulas e disciplinas que fundamentam o Curso, isto é, a ação docente deve garantir que os alunos

verifiquem os conteúdos aprendidos no Curso, através das práticas pedagógicas. Dessa forma a

Prática de Formação deverá possibilitar ao aluno, além da ação docente, a elaboração de materiais

didáticos, a seleção adequada dos mesmos, o desenvolvimento de metodologias adequadas para um

bom desempenho. Análise crítica da proposta pedagógica, dos livros e material didático e a sua

relação com o processo de ensino/aprendizagem. É importante observar a construção de conceitos

de cada área e disciplinas nos aspectos teóricos-metodológicos.

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2. Resumo de postura e comportamento esperado do aluno/estagiário e de professor para a

realização de Prática de Formação.

Todo processo de Orientação de Prática de Formação deve considerar: a necessidade de

desenvolver um trabalho coletivo e interdisciplinar pelo professor e pelo aluno, a atuação e produção

do conhecimento do aluno e a formação deste Professor investigativo capaz de pensar, repensar e

transformar a relação teoria/prática.

Assim, existem certas posturas, tanto do professor quanto do aluno/estagiário, que devam facilitar

toda a produtividade do processo valendo lembrar que é imprescindível o estreitamento das relações

educativas entre ambos tornando o trabalho mais efetivo pela própria cooperação mútua.

Atitudes do professor que podem facilitar o trabalho de Orientação de Formação:

Respeito os limites do aluno;

Incentiva-lo a criar, recriar, inovar, ousar;

Redireciona-lo quando necessário;

Realizar quando necessário, visitas às instituições juntamente com o aluno;

Cumprir com os horários de orientações;

Indicar bibliografias de forma assertiva;

Sugerir metodologia, técnicas e recursos didáticos;

Sugerir métodos de coletas de dados;

Ter equilíbrio emocional para orientar o aluno em momentos de tensão.

Atitudes do aluno que podem facilitar o trabalho de Orientação de Prática de Formação:

Demonstrar iniciativa e autonomia na elaboração e na execução;

Desempenhar-se na busca de material e informações;

Ter idéias claras a respeito do trabalho que deseja desenvolver;

Acelerar o processo de leituras durante o Estágio;

Cumprir com rigor os horários das orientações;

Dar abertura para sugestões e enriquecimento nas orientações;

Ter equilíbrio emocional para receber apoio em momentos de tensão

Desenvolvimento da Prática de Formação:

A Prática de Formação, corresponderá a 800 horas distribuídas ao longo de quatro anos,

uma carga horária de 600 horas, para o Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e

Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em Nível Médio, na modalidade Normal – Integrado para o

Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em

Nível Médio – Aproveitamento de Estudos, este deverá contemplar a atividade docente na Educação

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Básica (Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental) e nas modalidades de Educação

Especial e em Centros Educacionais.

Os estágios serão desenvolvidos, preferencialmente, em estabelecimentos públicos ou em

instituições articuladas com os movimentos sociais.

Distribuição da carga horária dos estágios.

INTEGRADO

Série 1ª 2ª 3ª 4ª

Teoria 50 50 50 40

Observações 60 55 40 40

Organização Escolar

60

55

70

20

Docência 30 40 70 100

Total 200 200 200 200

APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

SEMESTRE 1º 2º 3º 4º 5º

Teoria 40 40 70 70 70

Organização Escolar 10 10 30 30 30

Observações

40

40

50

30

20

Docência 10 10 50 70 80

Total 100 100 200 200 200

AVALIAÇÃO

Sabemos que a medida que consideramos o professor como mediador entre o

conhecimento acumulado historicamente e o aluno, pressupõe-se que o conhecimento não seja

estático, mas dinâmico e condicionado pelas relações sociais que o engendram.

Nesse sentido, segundo Vygotsky, os agentes sociais presentes no processo ensino-

aprendizagem, professores e alunos, principalmente, são sujeitos do conhecimento e que ambos

estão inseridos numa mesma prática social, a de construção e reconstrução do conhecimento. Desta

forma, a socialização do saber sistematizado torna-se o elemento norteador das atividades da escola

e dos educadores. O conhecimento (seja do professor, do aluno, sistematizado ou não) se insere

num processo pedagógico a partir do qual se abre a possibilidade de sua reconstrução.

Assim sendo, a avaliação constará de um processo contínuo cumulativo, com a verificação

de vários aspectos ou instrumentos para acompanhar a evolução dos alunos tais como: apresentação

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de trabalhos individuais e em grupos, seminários e aulas práticas e Regência de Sala, relatórios

memorial, entrevistas e portifólios.

Termo de Compromisso do Estagiário

Eu, _______________________________________________________

regularmente matriculado na ________ série do curso de Formação de Docentes Educação

Infantil e Ensino Fundamental Séries Iniciais me comprometo a realizar Prática de Formação,

seguindo as normas nele estabelecida.

Querência do Norte, ________ de _________________ de _______

____________________________________________

Assinatura do Aluno

Termo de Compromisso da Instituição

Eu, _______________________________________________________ Diretor da instituição

_______________________________________________ recebo nesta Instituição, na condição de

Estagiário o(s) Aluno(s) do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos anos iniciais do

Ensino Fundamental Integrado e Aproveitamento de Estudos.

Desta forma, me comprometo com o Colégio Estadual Humberto de Campos – EFMN, na realização de

Prática de Formação.

Querência do Norte, _______ de _________________ de ________

__________________________________________________ Assinatura do Diretor da Instituição de Ensino

Apresentação à Instituição Estagiada

Querência do Norte, _____ de _____________ de _______

Prezado Diretor(a)Vimos através do presente considerar que:

1- Os(as), alunos(as) do Colégio Estadual “Humberto de Campos”-EFMN – Querência do Norte Pr, estão

regularmente matriculados(as) na ______,_____,____, Séries do Curso de Formação de Docentes da

Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental.

2- O alunos(as) deverão cumprir a disciplina de Prática de Formação para efetivar a conclusão de seu curso.

3- Referentes às atividades da disciplina mencionada, é que vimos solicitar os valiosos préstimos de V.Sª

no sentido de acolher os alunos(as), em pauta, em seu estabelecimento de ensino para que possam

realizar a Prática de Formação.

4- As atividades práticas desta disciplina compreendem uma carga horária total de ______horas.

5- As atividades requerem um acompanhamento da supervisão ou direção e do professor regente, no

estabelecimento de ensino, registrando nas fichas específicas.

Sendo o que oferece para o momento, contando com a compreensão e pronto atendimento de

Vossa Senhoria a esta nossa solicitação, antecipadamente agradecemos ao ensejo apresentando-lhe

protestos de consideração e apreço.

Atenciosamente,

Professores de Estágio Diretor do Colégio

Dispensa de Trabalho

Querência do Norte, _______ de ____________________ de _________

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300

ENTREVISTAS

Sugestão de itens que podem compor a entrevista com o dirigente da instituição de Ensino

estagiada..

Identificação da Instituição Estagiada

Nome da escola

Endereço

Mantenedora

Órgãos de apoio

Nome do dirigente Escola/Mantenedora

Dados históricos

Data de Fundação/Implantação

Origem do Nome

Necessidades para implantação

Prezado(a) Senhor(a)

Considerando que:

1. ____________________________________________, aluno(a) do Colégio Estadual “Humberto de

Campos” – EFMN – Querência do Norte, está regularmente matriculado(a) na ______ Série do Curso de

Formação de Docentes da Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental.

2- Referido aluno(a) deverá cumprir a disciplina de Prática de Formação para efetivar a conclusão de seu

Curso.

3- As atividades relativas as disciplinas acima mencionada são realizadas no Colégio e em Instituições de

Ensino, localizadas no Município de Querência do Norte – Pr, vimos solicitar os valiosos préstimos de

Vossa Senhoria no sentido de dispensar o aluno(a) em pauta, para que possa realizar as atividades

práticas inerentes ao Estágio Supervisionado.

4- neste primeiro bimestre as atividades de Estágio Supervisionado serão realizadas nas

_________________ das _________ horas as __________ horas no Colégio.

Sendo o que nos reserva para o momento contando com a compreensão e pronto atendimento de

Vossa Senhoria a esta solicitação, antecipadamente agradecemos ao ensejo agradecendo-lhe protestos

de consideração e apreço.

Atenciosamente,

Professores de Estágio Diretor do Colégio

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Avanços progressivos: Físicos, humanos, pedagógicos.

Área de Abrangência

Geográfica:

Sócio Econômica:

População (Características)

Aspectos de gestão e organização

Organograma

Arranjo Físico(divisão; condições; equipamentos; materiais)

Humanos (Características; quantidade; qualificação; funções)

Didáticos ( calendário; planejamento; reuniões, biblioteca; laboratório; recursos)

Pedagógicos (proposta pedagógica; estrutura curricular, projetos especiais; formação

docente)

Assistência alimentar (merenda escolar)

Assistência ao educando (benefícios)

Órgãos de apoio (trabalhos realizados)

Outras observações:

Identificação do entrevistado(a).

Projeto de Trabalho

Os projetos de trabalho se apresentam não como um método ou uma pedagogia, mas sim

como uma concepção da educação da escola que leva em conta:

A abertura para os conhecimentos e problemas que circular fora da sala de aula e que vão além

do currículo básico;

A importância da relação com a informação que, na atualidade, se produza e circula de maneira

diferente da que acontecia em épocas recentes; os problemas que estudam os saberes organizados,

o contraste de pontos de vista e a idéia de que a realidade não “é” senão para o sistema ou para a

pessoa que a define. Daí a importância de saber reconhecer os “lugares” dos quais se fala, as

relações de exclusão que se favorecem e de construir critérios avaliativos para relacionar-se com

essas interpretações.

Papel do professor como facilitador (problematizador) da relação dos alunos com o

conhecimento, processo no qual também o docente atua como aprendiz.

A importância da atitude de escuta; o professor com base para construir com os alunos

experiências substantivas de aprendizagem. Uma experiência substantiva é aquela que não tem um

único caminho, permite desenvolver uma atitude investigadora e ajuda aos estudantes a dar sentido a

suas vidas (aprender deles mesmos) e às situações no mundo que os rodeia. Nesse sentido, o

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302

diálogo com gênese dos fenômenos desde uma perspectiva de reconstrução histórica aparece como

fundamental.

A função dos registros sobre o diálogo pedagógico que acontecem na sala de aula e em

diferentes cenários, para expandir o conhecimento dos alunos e responsabiliza-los pela importância

que tem aprender dos outros e com os outros.

A organização do currículo não por disciplinas e não baseados nos conteúdos como algo fixo e

estável, mas sim a partir de uma concepção do currículo integrado, que leva em conta um horizonte

educativos (planejado não como metas mas, sim, como objetivos de processo) para o final da

escolaridade básica. Esse horizonte educativo se perfila em cada curso e se reconstrói em termos do

que os alunos podem ter aprendido ao final de cada projeto, oficina ou experiência substantiva. O

currículo assim configura como um processo em construção. O que leva a intercâmbio entre os

docentes e não “fixar” o que se ensina e se pede aprender na escola de uma maneira permanente.

Favorece-se a auto-direção do aluno a parte de atividades como o plano de trabalho individual, o

planejamento semanal ou quinzenal do que acontece em sala de aula.

Significa que a avaliação faz parte das experiências substantivas de aprendizagem na medida em

que permita a cada aluno reconstruir seu processo e transferir seus conhecimentos e estratégias a

outras circunstâncias e problemas.

Os projetos assim entendidos apontam outra maneira de representar o conhecimento

escolar baseado na aprendizagem da interpretação da realidade orientada para o estabelecimento de

relações entre a vida dos alunos e professores e o conhecimento que as disciplinas (que nem sempre

coincidem com o das disciplinas escolares) e outros saberes não disciplinares vão elaborando. Tudo

isso para favorecer o desenvolvimento de estratégias de indagação, interpretação e apresentação do

processo seguido ao estudar um tema ou um problema, que, por sua complexidade, favorece o

melhor conhecimento dos alunos e dos docentes de si mesmo e do mundo em que vivem.

Sugestão de roteiro para a estruturação do projeto

Projeto

Capa

Folha de rosto

Tema

Delimitação do tema

Problematização do tema

Justificativa

Fundamentação teórica

Objetivo

Metodologia

Proposta de avaliação

Cronograma

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Bibliografia

Apêndices

Roteiro de entrevista;

Relatório de entrevista;

Diário de aprendizagem;

Relatório da ação executora.

Anexos históricos da escola;

Fotos;

Atividades dos alunos

Fichas;

Termo de compromisso;

Cadastro da escola

Apêndices/anexos

São materiais complementares ao texto, que só devem ser incluídos quando forem imprescindível a

compreensão deste.

Apêndices são os textos elaborados pelo autor de complementar sua argumentação.

Anexos são documentos não elaborados pelo autor, que servem de fundamentação, comprovação ou

ilustração.

ROTEIRO PARA OBSERVAÇÃO DE AULAS

Aluno: __________________________________________________________

Professor: _______________________________________________________

Instituição: ______________________________________________________

Data de Observação: ______________________________________________

1- Quando o Professor entra na sala:

- Deixou os alunos como estavam.

- Mudou a posição das carteiras.

- Pediu que arrumassem as carteiras em fileiras.

- Utilizou outra estratégia? Qual?

2. Quanto a limpeza da sala de aula:

- Solicita que mantenham a sala limpa e acompanha para que o façam.

- Não dá atenção para esse problema.

- Fala mas não acompanha se estão realizando o solicitado.

3. Quanto a preparação das atividades/aula:

- Mantém um sistema de registro de elaboração de atividades, determinando

objetivos e estratégias a serem desenvolvidas.

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- Não apresentou nada sobre objetivos e aplicações.

- Retorna atividades da aula anterior.

- Cobra tarefas dadas para casa.

4. Ao ministrar a aula:

- Varia a entonação de voz.

- Utiliza recursos audiovisuais.

- Coloca no quadro esquema de apresentação organizada do conteúdo.

- Utiliza o quadro de giz de forma organizada e atrativa.

- Deixa claro os estágios de desenvolvimento da aula.

- Aproveita o tempo de forma equilibrada.

- Dá oportunidade para que os alunos participem.

- Coloca situações estimulantes e desafiadoras.

- Aplica o conteúdo em situações práticas.

- Dá atenção para todos os alunos e relaciona-se bem com eles.

- Demonstra segurança no domínio dos conteúdos.

- Provê situações que o aluno desenvolva sua autoconfiança em resolver

problemas.

- Valoriza o empenho da participação dos mais retraídos.

- Controla a conversa e grau de atenção dos alunos.

- Valoriza a contribuição e bagagem de conhecimentos já dominados pelos alunos.

- Usa de forma sábia a autoridade em soluções de conflitos.

- Preserva a imagem do aluno em situações de conflitos.

- Domina estratégias de desenvolvimento das inteligências.

- Propõe atividades que desenvolvam habilidades múltiplas.

- As estratégias utilizadas condizem com os objetivos propostos.

- Utiliza formas variadas de avaliação.

- Dá retorno ao aluno sobre o seu desenvolvimento(avaliação).

- Estimula a busca por conquistas ante as dificuldades.

- Usa de bom humor sem ser desrespeitoso, tornando a aula atrativa.

- Demonstra organização pessoal.

- Demonstra confiança na capacidade dos alunos.

Observações:

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

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305

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

Plano de Ação

Do conjunto de relações interativas necessárias para facilitar a aprendizagem se deduz uma série de

funções dos professores, que tem como ponto de partida o próprio planejamento.

Podemos caracterizar essas funções da seguinte maneira.

- Planejar a atuação docente de uma maneira suficientemente flexível para permitir a adaptação às

necessidades dos alunos em todo o processo de ensino/aprendizagem.

- Contar com as atribuições e conhecimentos dos alunos, tanto no início das atividades como durante

sua realização.

- Ajudá-los a encontrar sentido no que estão fazendo para que reconheçam o que tem que fazer,

sintam que podem fazê-lo e que é interessante fazê-lo.

- Estabelecer metas ao alcance dos alunos para que possam ser superados com o esforço e ajuda

necessárias.

- Oferecer ajudas adequadas, no processo de construção do aluno, para os progressos que

experimenta e para enfrentar os obstáculos com os quais se depara.

- Promover atividade mental autoestruturante que permita estabelecer o máximo de relações com o

novo conteúdo, atribuindo-lhe significado no maior grau possível e fomentando os processos de meta

cognição que lhes permitam assegurar o controle pessoal sobre os próprios conhecimentos durante

a própria aprendizagem.

- Estabelecer um ambiente e determinadas relações presididos pelo respeito mútuo e pelo

sentimento de confiança que promovam a auto-estima e auto-conceito.

- Promover canais de comunicação que regulem os processos de negociação, participação e

construção.

- Potencializar progressivamente a autonomia dos alunos na definição de objetivos, no planejamento

das ações que os conduzirão a eles e em sua realização e controle, possibilitando que aprendam a

aprender.

Avaliar os alunos conforme suas capacidades e seus esforços, levando em conta o ponto

pessoal de partida e o processo através do qual adquirem conhecimento e incentivando a auto-

avaliação das competências como meio para favorecer as estratégias de controle e regulação da

própria atividade.

Sugestão para a estruturação do Plano de Ação

Data.

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306

Carga-horária.

Área de concentração.

Áreas integrativas.

Conteúdo básico.

Conteúdos complementares.

Mapa (conteúdos) conceituais.

Mapa (conteúdos) procedimentais.

Mapa ( conteúdos) atitudinais.

Recursos necessários.

Observações quanto as habilidades manifestadas pelos alunos.

Parecer do aluno/estagiário quanto o seu desempenho.

Limitações e avanços no desenvolver da ação.

Relatório de Prática de Formação

É o documento que tem por objetivo a apresentação de informações e experiências

relativas às horas de estágio feitas ou ainda a participação de algum evento. Deve fornecer

informações como data, destino, duração, participantes, objetivos e atividades desenvolvidas.

O texto de relatórios de estágio é composto por: Descrição geral do local do estágio

(histórico discrição física, entre outros elementos);

Descrição das atividades desenvolvidas (informando o total de horas em cada atividade,

detalhando cada fase ou etapa do estágio);

Descrição dos processos teóricos ou de outras particularidades técnicas observadas.

Conclusão, que deve incluir referência ao aproveitamento do estágio.

Cadastro da Instituição Estagiada

Instituição: ________________________________________________________________________

Endereço: ___________________________________________ ________________________nº___

Bairro: _________________________________ Complemento: ______________________________

CEP:_____________________________________________________________________________

Cidade: ______________________________________________________________________UF__

Telefone: _________________________________________________________________________

FAX: _____________________________________________________________________________

e-mail _______________________________________________________________________

Diretor: ______________________________________________________________________

Equipe de apoio pedagógico: ____________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

Equipe de apoio Administrativo: __________________________________________________

____________________________________________________________________________

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307

____________________________________________________________________________

Municipal ( ) Estadual ( ) Particular ( )

Total de alunos: _________________________________________________

Total de professores: ______________________________________________

Total de funcionários: ______________________________________________

Distribuição de séries – Educação Infantil

Faixa etária: ______________________________ Nº de turmas: __________

Turno funcionamento ______________________________________________

Nº de alunos: ____________________________________________________

Nº de professores: ________________________________________________

Distribuição de séries – Ensino Fundamental

Séries: ______________________________________ Nº de turmas: _______

Turno funcionamento ______________________________________________

Nº de alunos: ____________________________________________________

Nº de professores: ________________________________________________

Ficha para entrevista e observação diagnóstica

Prática Pedagógica

Nome do estagiário: ______________________________________________

Curso: _________________________________________________________

Série: __________________________________________________________

Professor de Estágio: ______________________________________________

Instituição Estagiada: ______________________________________________

_______________________________________________________________

Endereço: _______________________________________________________

Identificação da Equipe de Gestão e Apoio Pedagógico:

Diretora: _______________________________________________________

Equipe Pedagógica: _______________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

Dados históricos:

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308

Dados legais:

Dados Regimentais:

Dados Pedagógicos:

Ficha de avaliação de desempenho do aluno

Estágio Supervisionado

Instituição: __________________________________________________________

Estagiário(os): _______________________________________________________

___________________________________________________________________

Professor(a) regente: _________________________________________________

Disciplina: __________________________________________________________

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309

Tema do Projeto: ____________________________________________________

Série: ___________________________ Carga Horária: ____________________

Critérios de avaliação

Assiduidade e pontualidade:

Disciplina e responsabilidade:

Relacionamento humano:

Dedicação:

Criatividade, iniciativa e auto determinação:

Qualidade de trabalho:

Organização:

Manejo de classe:

Material didático:

Linguagem do Professor(a) Estagiário(a):

Participação dos alunos:

Data: ____________________________________________________________________________ Conteúdo: ________________________________________________________________________ Parecer: ________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ Avaliar, no conjunto, o trabalho do estagiário e mencionar observações. __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________

Professor Regente: _________________________________________________________________ Diretor da Instituição: _______________________________________________________________ Parecer descritivo do Professor de Estágio: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Data: ________________________________________________________

__________________________________________

Assinatura do Coordenador de Estágio

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310

FICHA DE RELATÓRIO DE ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO DE CLASSE

Instituição: Colégio Estadual “Humberto de Campos”- EFMN – Querência do Norte–Pr.

Data: _____________________________________________________________

Estagiário(a): __________________________________________________

Curso: _________________________________________________________

Série: __________________ Turma: _______________ Turno: ________

Nome da Escola Estagiada: _________________________________________

Bairro: _______________________________ cidade: ____________________

Telefone: _______________________________________________________

Classe observada (como é o imobiliário, a iluminação, o espaço, a conservação)

Nº de alunos da classe observada: ___________________________________

Freqüência do dia: ________________________________________________

Números de meninos: ______________ Número de meninas: ____________

Atividades desenvolvidas ( Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Artes, Educação

Física, Ciências)

Assunto das aulas observadas:

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

Atuação do Professor ( métodos, técnicas, material didático, relacionamento com os alunos,

atendimento aos alunos com dificuldades de aprendizagem, tipo de linguagem, tipo de liderança.

Avaliação dos trabalhos ( pelo professor e alunos)

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

Alunos( Como é a disciplina, a participação, o interesse, a capacidade de cooperação, a linguagem,

se trabalham em grupo ou isoladamente, se há conflitos).

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

Recreio ( Houve participação do professor? Houve conflitos? Houve controle?)

Merenda escolar ( Por quem, como e o que foi servido aos alunos?)

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

Outras observações:

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

TÉNICO EM ADMINISTRAÇÃO

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ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E DE MATERIAIS

APRESENTAÇÃO

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Carga horária - 100 h/a - ( 1º e 2º semestre)

Nossa sociedade vive um imenso processo de mutação de suas estruturas. O mercado de

trabalho exige uma nova qualificação, onde os profissionais estejam preparados para enfrentar os

desafios do novo milênio, beneficiando não apenas setores modernos da economia, mas toda a

sociedade.

OBJETIVOS:

-Propiciar ao aluno a aptidão de analisar conceitos da administração da produção e da

prática da gerência de operações, nas mais diversas situações empresariais;

-Propor a realização de estudos de técnicas e instrumentos de produção

-Fazer com que o aluno tome decisões para a busca da produtividade e eficiência dos

recursos de conversão;

-Capacitar para desenvolver trabalhos para a melhoria da qualidade;

-Exercer a função gerencial de produção/operações.

CONTEÚDOS:

Ementa: Gestão de estoques, compras, indicadores gerenciais, recursos patrimoniais, estudos da

logística, e ênfase a todos os processos presentes nos setores produtivos.

-Gestão de estoque;

-Codificação e classificação dos materiais;

-Função;

-Política de estoques;

-Previsão ( o que , quanto, quando, de quem);

-Custos ( de armazenagens , de compras);

-Níveis de estoques ( máximo, mínimo, segurança, ponto de pedido, rotatividade: giro e cobertura);

-Curva ABC;

-Sistema de controle;

-Sistema ( solicitação, cotação, pedido, contrato);

-Indicadores gerenciais;

-Nível de atendimento;

-Acurácia;

-Giro;

-Cobertura de estoque;

-Função;

-Desenvolvimento de novos fornecedores ( uso da internet);

-Follow up;

-Prazos de entrega , pagamento;

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314

-Negociação;

-Recursos Patrimoniais;

-Introdução a logística;

-Armazenamento;

-Movimentação;

-Distribuição física;

-Almoxarifado( o edifício: especificações para a guarda de materiais comuns, inflamáveis , alimentos ,

pesados, etc.)

-Layout;

-Equipamentos de armazenagens;

-Uso de EPI( responsabilidade legal do administrador)

-Embalagens;

-Localização Inventário ( geral e rotativo);

-Movimentação;

Recebimento;

-Controle de qualidade ( quarentena);

-Armazenagem ( modelos e técnicas);

-Fornecimento/ distribuição;

-Nível de atendimento;

-Equipamento;

-Patrimônio da Empresa;

-Sistema de Produção;

-Estruturas e Roteiros;

-Fluxo de produção;

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:

Entende-se que o educando está inserido numa realidade histórico-social e que o

conhecimento escolar deve responder a essas necessidades. Assim, busca-se metodologicamente,

desvelar que os conteúdos são marcados por ideologias e o papel do educador é assegurar a

apropriação destes, criando formas para que possam interferir escolher, atuar e exercer sua

cidadania.

O educador deverá articular o conhecimento, o processo de análise e a interação do

sujeito-objeto, numa prática participativa, consciente e transformadora.

O trabalho com as diversas disciplinas no Curso Técnico em Administração terá como base

um encaminhamento metodológico contextualizado e multidisciplinar, assegurando que as disciplinas

sejam complementares, possibilitando relações concretas e dinâmicas entre o objeto de estudo e a

atividade profissional.

Os conteúdos deverão ser trabalhados de forma a desenvolver capacidade de

reflexão/ação dos educandos, através das experiências de vida, levando-os a apropriar-se do

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315

conhecimento científico produzido pela humanidade, possibilitando lhes a compreensão mais efetiva

e contextualizada da realidade.

A metodologia utilizada por todos os docentes terá como eixo básico a relação teoria-

prática. Assim, devem ser utilizado como recursos pedagógicos para enriquecimento do processo

ensino-aprendizagem, os espaços escolares, visitas às empresas, relatórios, seminários, palestras,

portfólios, memorial dos conteúdos, projetos interdisciplinares, entre outras atividades.

Portanto, a proposta do Curso Técnico em Administração será diferenciada, sendo

educadores e educandos agentes transformadores, envolvidos num processo dinâmico, que garantirá

uma educação continuada.

AVALIAÇÃO:

A avaliação será contínua, diagnóstica, somática e formativa.

Será realizado de forma diversificada tais como: avaliação escrita; avaliação oral; pesquisa;

elaboração e participação de seminários e análise de projetos.

A mesma deverá ser registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a

regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados.

REFERENCIAS:

BERTAGLIA, Paulo Roberto, Logística e Gerenciamento, Saraiva. 2003.

CHIAVENATO, Idalberto, Introdução a Administração da Produção,Atlas, 1991.

CHIAVENATO, Idalberto, Introdução a Administração de Materiais, Atlas, 1991.

FERREIRA, Ademir Antonio, REIS, Ana Carla Fonseca, PEREIRA

FLEURY, Paulo Fernando, WANKE, Peter, FIGUEIREDO, Kleber HARA, Celso Minoru, Logística,

Alínea, 2005.

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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

APRESENTAÇÃO

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Carga horária – 60 h/a - ( 1º Semestre)

A disciplina de Administração Financeira e Orçamentária tem como meta de ensino

capacitar o aluno a trabalhar com os principais aplicativos dominando as suas funções principais,

auxiliando o aluno no seu trabalho do dia-a-dia, interpretar dados de diversos setores interligados e

tomar decisões.

Com os conteúdos da estrutura curricular os alunos terão condições de interpretar e tomar

decisões com base na administração Financeira e Orçamentária ,fluxo de caixa orçado e realizado,

alavancagem financeira, capacidade de endividamento da empresa, bem como acompanhamento e

análise orçamentária .

OBJETIVOS:

-Capacitar o educando para elaborar e analisar orçamentos físico financeiros, mediante utilização de

técnicas de planejamento e de controle orçamentário, de acordo com o cenário econômico-

financeiros da atualidade;

-Projetar de situações patrimonial, financeira e de resultado que possibilitem, previamente, definições

operacionais para maximizar oportunidades e minimizar riscos e incertezas futuras.

CONTEÚDOS:

Ementa: Mercado financeiro e mercado de capitais. Moedas, taxas e mercado de câmbio entre

países. Fontes de financiamento de curto e longo prazo. Ciclo econômico financeiro. Introdução ao

orçamento. Princípios do orçamento. Componentes do orçamento. Demonstrações financeiras

projetadas. Acompanhamento e análise orçamentária. Preparação de relatórios financeiros

orçamentários. Orçamento de capital. Tomada de decisão de investimento

- Mercado financeiro e mercado de capitais:

- Sistema financeiro nacional;

- Mercados financeiros;

- Bolsa de valores;

- Políticas econômicas;

- Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países;

- Fontes de financiamento de curto e de longo prazo:

- Estrutura de capital;

- Fontes de curto prazo;

- Fontes de longo prazo;

- Custo de capital;

- Ciclo econômico financeiro:

- A atividade financeira;

- Os ciclos;

- Orçamento:

- Introdução ao orçamento;

- Princípios;

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- Componentes;

- Elaboração demonstrações financeiras projetadas;

- Acompanhamento e análise orçamentária;

- Orçamento de capital e decisões de investimentos;

- Alavancagem financeira, capacidade de endividamento da empresa:

- Planejamento;

- Orçamento de vendas;

- Orçamento de produção;

- Orçamento de mão de obra;

- Orçamento de custos;

- Receita/despesa.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:

Trabalhar de forma contextualizada com a realidade orçamentária, fazendo articulação

entre a teoria e prática. Além disso, o processo ensino e aprendizagem devem acontecer de forma

reflexiva e dinâmica, utilizando-se de recursos diversos tais como: seminários, debates, palestras,

projetos interdisciplinares, e visitas a outras empresas.

AVALIAÇÃO:

Considerando-se a metodologia de trabalho proposta será utilizado como critérios de

avaliação a análise do processo de aprendizagem do aluno, embasado em teorias avaliativas

processual . O desempenho do aluno será analisado através de instrumentos diversificados, tais

como: pesquisas, seminários, debates, dinâmicas, resenhas críticas, trabalhos, provas, entre outros.

REFERÊNCIAS:

AGUSTINI, Carlos Alberto Di. Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 1999.

CASAROTTO FILHO, Nelson; KIPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de Investimentos. São Paulo:

2000.

FREZATTI, Fábio. Orçamento Empresarial, Planejamento e Controle Gerencial. São Paulo: Atlas, 2a

Edição, 2000. 200

IGUEIREDO, Sandra & CAGGIANO, Paulo César. Controladoria: Teoria e Prática. São Paulo. Atlas,

2a Edição, 1997.

WELSCHE, G. A. Orçamento Empresarial: planejamento e controle do lucro. São Paulo: USP, 1996.

PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade Gerencial: um enfoque em Sistema de Informação Contábil.

São Paulo; Atlas, 2a Edição 1997.

SANVICENTE, Antonio Zoratto & SANTOS, Celso da Costa. Orçamento na Administração das

Empresas. São Paulo: Atlas, 2a Edição, 1998.

SOBANSKI, Jaert J. Prática de Orçamento Empresarial: Um exercício

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COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Carga horária – 60 h/a - ( 3º semestre)

O comportamento organizacional é uma ferramenta importante para segmento empresarial,

a fim de trabalhar as realidades sociais. A disciplina possibilita o estudo do perfil psicológico e social

dos envolvidos no processo empresarial, aplicando as teorias motivacionais, voltados ao trabalho de

liderança e o trabalho em equipe. Os princípios morais, éticos e qualidade de vida, serão abordados

de maneira significativa, afim de permitirem mudanças positivas no comportamento humano. Os

diversos eixos teóricos serão trabalhados a fim de desvendar os temas relacionados teoria

comportamental relações de trabalho.

OBJETIVOS:

-Conhecer a teoria e estrutura organizacional de uma administração ;

-Refletir sobre os fundamentos e princípios que norteiam uma administração;

-Reconhecer a importância da administração participativa;

-Analisar as atitudes comportamentais e relações de trabalho na sociedade contemporânea;

-Refletir sobre as possibilidades numa abordagem integradora.

CONTEÚDOS:

Ementa: Abordagem Comportamental da Administração: Teoria Comportamental e Teoria do

Desenvolvimento Organizacional. Abordagem Contingencial. Teoria Z. Administração Participativa.

Administração da Qualidade: Fundamentos e princípios da Qualidade Total. Estrutura organizacional:

comunicação, relações intergrupais e liderança.

- Teoria comportamental:

- Fundamentos e princípios;

- Teorias do desenvolvimento organizacional:

- Origens e princípios básicos;

- Motivação humana;

- Estilos de administração;

- Processo de decisão;

- Mudança organizacional;

- Comportamento organizacional;

- Cultura organizacional;

- Apreciação crítica;

- Teoria da contingência:

- Origens e princípios básicos;

- Ambiente e tecnologia;

- Desenho organizacional;

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- Modelo contingencial de motivação;

- Apreciação crítica;

- Teoria Z:

- Origens e princípios básicos;

- Administração participativa, administração da qualidade:

- Fundamentos e princípios;

- Globalização;

- Reengenharia;

- Benchmarketing;

- Downsizing;

- Perspectivas de compreensão da estrutura organizacional:

- Organização formal e informal;

- Características organizacionais;

- Tipos de organização;

- Dinâmica comunicativa:

- Estruturas comunicativas;

- Bloqueios e conflitos;

- Aspectos formais e informais;

- Dinâmica das relações intergrupais:

- Grupos e equipes;

- Medidas de atitudes;

- Liderança:

- Abordagem de traço e de tipo;

- Abordagem comportamental;

- Teorias de liderança;

- Motivação e atitudes:

- Teorias de motivação;

- Satisfação e desempenho;

- Clima organizacional.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:

O trabalho com os conteúdos devem ser desenvolvidos dentro de uma abordagem

metodológica reflexiva, possibilitando aos alunos interagir com conhecimentos científicos de forma

contextualizada .

Nesse sentido, a metodologia terá como o foco análise crítica fazendo sempre um paralelo

entre a teoria e a prática. Alguns recursos são fundamentais, para que o ensino aprendizagem

aconteça dentro de uma processo dinâmico tais como: dinâmicas de grupo laboratório de informática

biblioteca, etc.

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AVALIAÇÃO:

A avaliação levará em conta o processo de aprendizagem do aluno , norteada pelos

princípios avaliativos diagnóstico , formativo e processual . Dessa forma , avaliação terá , também a

função de reorientar a prática pedagógica , pois a análise dos resultados da avaliação será guia para

novos replanejamentos. Alguns instrumentos avaliativos merecem destaque entre tantos, como

portfólios, memoriais, relatos, análise de filmes, resenhas etc.

REFERÊNCIAS:

AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a

questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.

BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologia do

comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996.

FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria e prática. São Paulo:

Atlas, 2000.

ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora Pearson Educatio, 2002.

SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.

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CONTABILIDADE

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

Carga horária 100 h/a - (2º e 3º semestre)

O desenvolvimento tecnológico, o crescimento das organizações e a complexidade do

ambiente econômico têm dificultado o entendimento e a gestão dos negócios. A consequência natural

desse processo é a necessidade, cada vez maior de informações que auxiliem os profissionais da

administração nas tomadas de decisões. Assim, a Contabilidade caracteriza-se por registrar todas as

transações da organização, constituindo-se num grande banco de dados. Os dados contábeis são

matérias-primas de informações; portanto, não basta possuí-los, é necessário, que eles sejam

tratados, para que gerem informações úteis e representem um instrumento para o processo decisório.

BJETIVOS:

-Identificar as funções, os princípios, as normas e os campos de atuação do

contabilista;

-Conhecer a importância dos mecanismos de escrituração contábil: plano de

contas, funções das contas, lançamentos e demonstrações contábeis;

-Identificar os métodos de avaliação de estoques;

-Conhecer, identificar e calcular os tributos e encargos:IR, CSSL, PIS e

outros.

-gerenciar dados e demonstrá-los através de balancetes, avaliando as limitações;

-conhecer e aplicar os princípios da contabilidade.

CONTEÚDOS:

Ementa: Técnicas contábeis e análise das demonstrações contábeis

- Noções básicas de contabilidade:

- Funções;

- Princípios e normas;

- Campos de atuação;

- Métodos das partidas dobradas;

- Mecanismos de escrituração contábil:

- Plano de contas;

- Funções das contas e lançamentos;

- Métodos de avaliação de estoque (PEPS, UEPS e custo médio);

- Noções das demonstrações contábeis (DRE e BP);

- Noções de folha de pagamento;

- Noções de custos;

- Capital de giro;

- Fluxo de caixa;

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- Análise das demonstrações contábeis e financeiras (vertical e horizontal);

- Índices econômicos e financeiros;

- Uso de recursos informatizados.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:

Os conteúdos deverão ser trabalhados de forma articulada entre a teoria e a prática a fim

de desenvolver a capacidade de refletir sobre situações econômicas reais. Para tanto a abordagem

metodológica deve acontecer de forma reflexiva e dinâmica. Assim, devem ser utilizado como

recursos pedagógicos para enriquecimento do processo ensino-aprendizagem, os espaços escolares,

( biblioteca , laboratório de informática etc.) visitas às empresas, relatórios, seminários, palestras,

portfólios, memorial dos conteúdos, projetos interdisciplinares, entre outras atividades.

AVALIAÇÃO:

Será diagnóstica , formativa e contínua, preponderando os aspectos qualitativos sob os

quantitativos. Dessa forma, avaliação norteará o processo de ensino e aprendizagem, pois é partir

da análise dos resultados da avaliação que o professor irá redirecionar seu planejamento

pedagógico. Além disso, os instrumentos avaliativos serão diversificados, dentre eles destaca-se

pesquisas, estudos de caso, seminários, relatórios reflexivos etc.

REFERENCIAS:

FRANCO, Hilário. Contabilidade Gerencial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 1989.

IUDÍCIBUS, Sérgio, Contabilidade Gerencial, São Paulo: Atlas, 1998

RIBEIRO, Osni Moura, Contabilidade básica. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 1995.

SÁ, Antônio Lopes, Princípios Fundamentais de Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2000.

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ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

Carga horária: - 40 h/a - (3º semestre)

O mundo caracterizado por mudanças cada vez mais rápidas tem como grande desafio a

permanente atualização dos currículos onde a sociedade e o mundo do trabalho necessitam de

profissionais atualizados, flexíveis às mudanças, cujos conhecimentos ultrapassam os limites de uma

formação específica, permitindo sua atuação em qualquer segmento produtivo.

A oferta do Curso Técnico em Administração apresenta conhecimentos tecnológicos,

científico, sócio cultural, político e econômico, a fim de que o aluno possa enfrentar os desafios

humanos.

OBJETIVOS:

Desenvolver conhecimentos necessários para a elaboração de projetos relacionados a investimentos.

CONTEÚDOS:

Ementa:Projeto desenvolvido nas modalidades de plano de negócio, estudo de caso, perfil de

consumidor.

- Roteiro de projeto;

- Coleta de dados;

- Redação do projeto;

- Técnicas de Apresentação.

ECAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:

Os conteúdos devem ser desenvolvidos de forma reflexiva, possibilitando aos alunos a

compreensão mais efetiva e contextualizada da realidade.

Nesse sentido, a metodologia terá como o foco análise crítica de uma determinada

situação , pesquisa , reflexão e ação .Além disso, teoria deve estar sempre atrelada a prática,

inserindo- as num contexto real e dinâmico .

Para isso alguns recursos serão necessários tais como: laboratório de informática,

biblioteca, visitas as empresas, portfólios, memoriais etc.

AVALIAÇÃO:

A avaliação será contínua, cumulativa, diagnostica e processual. Será realizada com

instrumentos diversificados e contemplarão os diversos momentos do processo ensino-

aprendizagem: avaliação objetiva, subjetiva e discursiva; trabalhos individuais ou em grupos,

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pesquisas e tarefas orientadas em sala de aula ou extra-classe, elaboração e participação de

seminários; leitura e interpretação de dados , entre outros.

REFERENCIAS:

KEELING; tradução Cid Knipel Moreira: revisão técnica Orlando Cattini Jr. – São Paulo: Saraiva,

2002.

______. Projeto de pesquisa: Propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.

Internet: www.google.com.br

MALHOTRA. N. Pesquisa de Mkt. Porto Alegre: Bookman, 2001.

MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Adiminstração de projetos: como transformar idéias em

resultados – 2. ed. – São Paulo: Atlas, 2002.

POMERANZ, Lenina. Elaboração e análise de projetos – Primeira edição 1985.

RODRIGUES, Tui Martinho. PESQUISA ACADÊMICA: Como Facilitar o Processo de Preparação de

suas Etapas. Editora Atlas, 2007.

VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. São Paulo:

Atlas, 2000.

WOILER, Samsão, Mathias, Washington Franco-Projetos: Planejamento, elaboração e análise.

Editora Atlas s/a – 1996.

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ESTÁTISTICA APLICADA

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

Carga horária: - 60 h/a - (1º semestre)

A estatística é uma ciência que se dedica à coleta, análise e interpretação de dados.

Preocupa-se com os métodos de recolha, organização, resumo, apresentação e interpretação dos

dados, assim como tirar conclusões sobre as características das fontes donde estes foram retirados,

para melhor compreender as situações.

OBJETIVOS:

- Desenvolver condições de atualização de conhecimento e de capacitação no que se refere às

aplicações da metodologia estatística.

-Analisar e refletir sobre as abordagens de métodos estatísticos.

-Ler e interpretar gráficos e tabelas.

CONTEÚDOS:

Ementa: Bases conceituais de Estatística; Coleta, Organização, Análise e

interpretação de dados. Instrumentos estatísticos. Apresentação de resultados.

- Conceitos de estatística;

- Coleta;

- Organização;

- Análise e interpretação e validação de dados de fontes primárias e secundárias;

- Fontes de dados:

- População;

- Amostra;

- Tipos de variáveis;

- Freqüência absoluta;

- Freqüência relativa;

- Analise de gráficos estatísticos;

- Representação gráfica;

- Medidas descritivas:

- Tendência central: moda, mediana, media aritmética;

- Medidas de dispersão:

- Amplitude total,

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- Interquatrílica,

- Desvio médio,

- Coefeciente de variação,

- Medidas de assimetria,

- Medidas de curtose;

- Probabilidade e estatística;

- Experimento aleatório, espaço amostral, evento;

- Função ou distribuição de probabilidade;

- Probabilidade frequencista e lei dos grandes números;

- Curva de distribuição e distribuição normal;

- Utilização de recursos da informática para organização e apresentação de informações.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:

Promover um ensino contextualizado para a formação dos conceitos, a fim de possibilitar

ao aluno o entendimento da estatística aplicada como instrumento para compreender e solucionar os

problemas cotidianos.

Quanto a metodologia deverá ser dinâmica , utilizando-se dos diversos espaços escolares

tais como; laboratório de informativa , biblioteca etc, além de TV pendrive, e outros recursos.

AVALIAÇÃO:

A avaliação acontecerá subsidiada pelos conceitos da avaliação diagnóstica, contínua,

formativa e processual , levando-se em conta o processo de aprendizagem do aluno e a relação que

o aluno faz usando –as em situações concretas, compreendendo a importância da estatística

aplicada aos diversos ramos da atividade humana e sua influência nas decisões.

REFERENCIAS:

CRESPO, A A. Estatística Fácil. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.

DANTE, L. R. Matemática Contexto e Aplicações. Ensino médio. Volume único. São Paulo:

Editora Ática. 2000.

Diretrizes Curriculares de Matemática para ensino Fundamental;

DOWNING, D. Estatística Aplicada. Douglas Downing, Jeffey Clark; Tradução de Alfredo Alves de

Farias. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2003.

MARTINS, G de. Estatística Geral e Aplicada. 2.ed.. São Paulo: Atlas, 2002.

PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação

Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.

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FUNDAMENTOS DO TRABALHO

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

Carga horária – 40 h/a - (1º semestre)

Tomar o Trabalho como princípio educativo, significa adotar como princípio metodológico, a

articulação dialética entre teoria e prática, na perspectiva da praxis. As novas demandas de educação

profissional, portanto, resultam da própria natureza das mudanças ocorridas no mundo do trabalho,

que passam a estabelecer uma nova relação entre conhecimento compreendido como produto e

como processo da ação humana com o que se passa a demandar maior conhecimento teórico por

parte dos trabalhadores.

OBJETIVO:

- Compreender o trabalho humano nas perspectivas ontológicas e históricas

-Desenvolver uma visão crítica em relação ao processo de globalização e os impactos no mundo do

trabalho;

-Analisar o impacto das tecnologias no mundo do trabalho

CONTEÚDOS:

Ementa: O Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e

históricas; o trabalho como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura;

o trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo

do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador.

-O ser social, mundo do trabalho e sociedade

-Dimensões do trabalho humano;

-Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;

-O trabalho como mercadoria: processo de alienação;

-Emprego, desemprego e subemprego;

-O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;

-O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do trabalho;

-Qualificação do trabalho e do trabalhador;

-Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICOS:

A abordagem dos conteúdos deverá ser trabalhada de forma contextualizada, implexo

sempre a teoria de forma reflexiva. Para tanto, será necessário utilizar recursos pedagógicos que

promovam o pensamento crítico e enriqueçam o processo ensino-aprendizagem: tais como: debates,

seminários , júri simulados, dinâmicas de grupo , vídeos etc. Para dinamizar as aulas pode-se

também explorar , os diversos espaços escolares (Sala de informática; biblioteca e Proinfo

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AVALIAÇÃO:

Levando- se em conta a avaliação numa perspectiva diagnóstica e formativa a mesma se

apresentará de forma contínua e processual.Os instrumentos de avaliação levarão em conta , a

capacidade de análise crítica do educando, respeitando o processo das etapas de aprendizagem.

6. REFERÊNCIAS:

CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.

GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária. Petrópolis: Vozes,

2000.

GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.

HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São Paulo: Editora da

UNESP, 1995.

JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001.

LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. Temas de Ciências

Humanas. São Paulo: [s.n], 1978.

NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo: Xamã, 2000.

NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento: dilemas na

educação

SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o pós-contratuialismo. In:

Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais. Rio de Janeiro: Contraponto,

1999.

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GESTÃO DE PESSOAS

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

Carga horária – 100 h/a - ( 2º e 3º Semestres

A gestão de pessoal é parte integrante do Recursos Humanos das empresas, tendo a

finalidade de planejar, organizar, coordenar e supervisionar as atividades relativas a gestão de

pessoas, visando a aplicação legislação vigente e das normas internas de pessoal.

Para facilitar a gestão das atividades da administração de pessoal oferecer atendimento e

serviços com maior qualidade e rapidez, racionaliza e simplifica os procedimentos administrativos de

sua área de atuação. Compete ainda a Administração de pessoal, o registro, o acompanhamento e

desde sua admissão, vigência do contrato, desligamento e, até depois de sua saída da empresa. Por

fim, mantém e conserva o arquivo de documentos funcionais de todos os empregados.

OBJETIVOS:

Despertar no aluno a consciência do relevante papel social da gestão de Recursos

Humanos, na formação de profissionais comprometidos com a melhoria da qualidade de vida da

sociedade, voltados a interpretar de maneira correta a questão trabalhista e seus múltiplos aspectos

mediante conhecimentos básicos e gerais, visando a solução dos casos concretos que ocorrem no

dia-a-dia do campo da administração de pessoal das organizações.

CONTEÚDOS:

Ementa: Evolução das modalidades de gestão de pessoas nas organizações. Processos e atividades

de gestão de pessoas nas organizações.

- Evolução da administração de pessoas:

- Evolução histórica da administração de R.H. no Brasil;

- A Administração de R.H. e os seus Processos;

- As principais tendências da gestão de pessoas na organização:

- Função do gestor de recursos humanos.

- As organizações e a administração de pessoas:

- Interação organização/indivíduo;

- Planejamento Estratégico da Gestão de Pessoas;

- Desenvolvendo objetivos, políticas, planejamento e desenvolvimento.

- Recrutamento e Seleção:

- Métodos de recrutamento;

- Técnicas de seleção:

- Entrevistas;

- Dinâmicas;

- Provas de conhecimento;

- Testes de personalidade;

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- Desenvolvimento e treinamento:

- Diagnóstico;

- Processo;

- Avaliação;

- Política de salários:

- Remuneração;

- Avaliação de desempenho:

- Auto-avaliação;

- Avaliação 360º.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:

A metodologia utilizada terá como eixo básico a teoria atrelada à prática.

Desta forma serão utilizados como recursos pedagógicos para enriquecimento do processo

ensino-aprendizagem, livros didáticos, artigos, revistas, seminários, palestras, formulários e prática

em sala de aula através do desenvolvimento dos cálculos trabalhistas, bem como da simulação do

recrutamento, seleção, entrevista, admissão, manutenção e demissão de pessoal. Visando melhorar

o resultado no processo de aprendizagem, serão utilizados como recursos didático, livros, artigos,

revistas, periódicas, jornais, anúncios, laboratório de informática, dinâmicas, bem como outros que

possam contribuir de forma a enriquecer o conhecimento do alunos.

AVALIAÇÃO

A avaliação será contínua, cumulativa, cooperativa, diagnóstica e somativa.

Será realizado de forma diversificada tais como: avaliação escrita: avaliação oral; pesquisa;

elaboração e participação de seminários e palestras, bem como trabalhos em sala de aula.

REFERENCIAS:

CARVALHO, Antonio Viera de, NASCIMENTO, Luiz Paulo do .Administração de Recursos Humanos.

vol. 1. 2 ed. São Paulo: Pioneira, 1997.

CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2002.

estratégico. 3 ed. São Paulo: Futura, 2000.

Gonçalves, Gilson, Resumo Prático de Direito do Trabalho. 7 ed. Paraná: Juruá, 2007.

HBOOG, G.G. Manual de Treinamento e Desenvolvimento. São Paulo: Makron books, 1999.

IDALBERTO, CHIVENATO. Administração de Recursos Humanos. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2003.

IDALBERTO, CIVENATO. Treinamento e Desenvolvimento de Recursos Humanos. 5 ed. São Paulo:

Atlas, 2003.

MARRAS, J. P. Administração de Recursos Humanos: do operacional ao 193

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338

MILKOVICH, G.T.; BOUDREAU, J. W. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000.

PONTES, B. R. Planejamento, Recrutamento e Seleção de Pessoal. 3 ed. São Paulo: LTR, 2001.

SACRISTÁN, J. Gimeno. Educar e Conviver na Cultura Global: as exigências da cidadania, Porto

Alegre: ARTMED, 2002.

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INFORMÁTICA

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APRESENTAÇÃO :

Carga horária: - 80 h/a - (1º e 2º semestre)

Uma visão do panorama mundial da situação de negócios das empresas mostra que, na

transição de uma sociedade industrial para uma sociedade de informação, a capacidade de gerar,

analisar, controlar e distribuirás informações passa a ser um ponto estratégico para as organizações.

Assim esta disciplina visa reconhecer os diferentes tipos de sistemas de informações, com uma visão

geral dos tópicos relevantes da tecnologia de informação e comunicação e sua aplicação em

administração. Serão apresentados conceitos de equipamento físico do computador, programa e

discutidos problemas referentes ao desenvolvimento e implantação de sistemas proporcionando às

empresas maior competitividade e a sobrevivência no mercado, cada vez mais concorrido.

CONTEÚDOS:

Ementa: Aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na gestão empresarial. Aplicação de

ferramentas informatizadas. Operação de Computadores e de Sistemas Operacionais.

-Arquitetura geral de computadores;

-Periféricos:

-Mouse (convencional/ótico);

-Monitores (convencional/LCD);

-Teclados (ABNT);

-Impressoras (matricial/jato de tinta/laser);

-Scanner/câmeras;

-Funções do sistema operacional:

-Serviços do sistema operacional;

-Configurações (Painel de Controle);

-Gerenciamento de arquivos;

-Operação e configuração de programas de computadores;

-Processadores de Texto (formatação básica, organogramas, desenho, figuras, mala direta,

etiquetas);

-Planilha eletrônica (Formatação, fórmulas, funções, gráficos).

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:

A metodologia dessa disciplina tem como foco uma abordagem teórica aliada a prática ,

pois o ensino da informática exige o a observação, manuseio , interação ,experimentação e

orientações individuais , para que o aluno , tire suas dúvidas e sinta-se seguro . Faz-se necessário

também a preparação técnica, através do conhecimento científico, a fim de capacitá-los para que

saiba aplicar seus conhecimentos no mercado de trabalho.

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Dessa forma, o uso do laboratório de informática é ferramenta indispensável, além de

outros recursos como: slides, TV pendrive, , pesquisas , biblioteca , dinâmicas de grupo , bem como

outros que possam contribuir para enriquecer o conhecimento do aluno.

AVALIAÇÃO:

A avaliação será contínua, cumulativa, cooperativa, diagnóstica, processual e

somativa.Será realizado de forma diversificada tais como: avaliação escrita; avaliação oral; pesquisa;

participação de atividades práticas, seminários e palestras bem como trabalhos em sala de aula.

REFERENCIAS:

CAPRON, H.L., JOHNSON, J.A.; Introdução à Informática. São Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2004.

CATAPULT, Inc. Microsoft Excel

CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 1999.

MARILYN M.; ROBERTA B. & PFAFFENBERGER, B., Nosso Futuro e o Computador. 3.ed.

Bookman, 2000.

MINK, CARLOS, Microsoft Office 2000. Editora Makron Books Ltda, 1999.

NORTON, PETER, Introdução à Informática, Editora Makron Books, 1997.

WHITE, R., Como Funciona o Computador, 8.ed. Editora QUARK, 1998.

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INTRODUÇÃO A ECONOMIA

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APRESENTAÇÃO :

Carga horária - 100 h/a - (2º e 3º semestre)

A disciplina apresenta conceitos e instrumentos de análise básica da Economia,

objetivando capacitar o estudante a compreender melhor os fenômenos econômicos da realidade que

o cerca. Serão discutidos tanto aspectos relacionados ao comportamento e interação de agentes

econômicos individuais (pessoas, empresas, o governo) - ou seja, à abordagem microeconômica,

quanto elementos envolvendo o sistema econômico como um todo - a abordagem macroeconômica.

Sempre que pertinente, serão destacadas as características próprias do caso brasileiro, assim como

o meio histórico e social em que se insere o pensamento econômico.

CONTEÚDOS:

Ementa: Conhecimentos gerais sobre os diversos aspectos que envolvem a economia atual.

Abordagem histórica da economia; definições e abordagens conceituais. Variável micro e

macroeconômicas. O Brasil no mercado globalizado: contas nacionais, o papel do setor público,

emprego e renda, política monetária, câmbio e balança de pagamentos, transferências, estabilização

e crescimento. A dinâmica da dependência econômica e tecnológica. Déficits ambientais.

- Introdução ao estudo da economia:

- Problemas básicos de um sistema econômico;

- Necessidades do ser humano – Lei da Escassez;

- Definição de economia;

- Relação da economia com as demais ciências;

- Dez princípios da economia;

- Evolução do pensamento econômico:

- A economia na antiguidade;

- Mercantilismo;

- Liberalismo econômico;

- A escola fisiocrata;

- A escola clássica;

- Pensamento liberal e reações;

- A teoria marginalista;

- O Keinesyanismo;

- Demanda:

- Principais variáveis determinantes da demanda;

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344

- Deslocamento da curva e ao longo da curva de demanda;

- Oferta:

- Principais variáveis determinantes da oferta;

- Deslocamento da curva e ao longo da curva de oferta;

- Elasticidade:

- Elasticidade-preço;

- Elasticidade renda e receita total;

- Economia Brasileira:

- Desenvolvimento e dependência;

- As contas nacionais e papel do setor público;

- PIB e distribuição da riqueza;

- O papel do mercado interno e da matriz de exportações;

- O Brasil no mercado globalizado;

- Crescimento e déficit ambiental.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:

A metodologia utilizada terá como princípio norteador a exploração do senso comum e a

investigação do conhecimento científico a fim de refletir e compreender as transformações históricas

e o funcionamento do sistema econômico para que o educando possa desenvolver o senso crítico e

se posicionar e interagir com os aspectos econômicos atual.Desta forma serão utilizados como

recursos pedagógicos livros didáticos, artigos, revistas, jornais , anúncios, laboratório de informática,

palestras, situações reais , entre outros que possam contribuir para o sucesso da aprendizagem dos

alunos.

AVALIAÇÃO:

Considerando-se a metodologia de trabalho proposta será utilizado como critérios de

avaliação a análise do processo de aprendizagem do aluno, embasado em teorias avaliativas

processual . O desempenho do aluno será analisado através de instrumentos diversificados, tais

como: pesquisas, seminários, debates, dinâmicas, resenhas críticas, trabalhos, provas, entre outros.

REFERENCIAS:

ARAÚJO, C.R.V. História do Pensamento Econômico: uma abordagem introdutória. São Paulo: Atlas,

1996.

GIAMBIAGI, Fabio; ALËM, Cláudia Ana. Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil. Rio de Janeiro:

Campus, 1999.

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345

LACERDA, Antônio Corrêa de. O impacto da globalização na economia brasileira. São Paulo: Editora

Contexto, 1998.

LANZANA, Antônio Evaristo Teixeira. Economia Brasileira: fundamentos e atualidades. São Paulo:

Atlas, 2001.

ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000.

VASCONCELOS, Marco Antônio Sandoval & outros. Economia Brasileira Contemporânea: para

cursos de economia e administração. São Paulo: Atlas, 1999.

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346

MARKETING

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347

APRESENTAÇÃO

Carga horária – 60 h/a – (3º semestre

O mundo caracterizado por mudanças cada vez mais rápidas tem como grande desafio a

permanente atualização dos currículos onde a sociedade e o mundo do trabalho necessitam de

profissionais atualizados, flexíveis às mudanças, cujos conhecimentos ultrapassam os limites de uma

formação específica, permitindo sua atuação em qualquer segmento produtivo. Dessa forma , as

estratégias de mercado se faz necessário , para concorrer nesse contexto capitalista . Essa disciplina

apresenta conhecimentos e técnicas que ajudarão a compreender melhor o setor político e

econômico, científico , sócio cultural, bem como tecnológicos , a fim de que os alunos possam

enfrentar os desafios ideológicos de uma sociedade competitiva.

CONTEÚDOS:

Ementa: Conceitos e fundamentos do Marketing. O conhecimento do mercado. O Marketing na

integração das estratégias empresariais. Comportamento do consumidor, ambiente concorrencial,

ferramentas fundamentais do Marketing.

- Conceito de marketing:

- O que é marketing;

- História do marketing;

- Os 4 P's (produto, preço, promoção, praça);

- Ferramentas do marketing:

- Merchandising;

- Marketing direto;

- E-commerce;

- Pós vendas;

- Análise de comportamento de mercado:

- Definição de consumidor;

- Segmentação de mercado;

- Processo de decisão de compra;

- Definição de necessidades, desejos e satisfação;

- Produtos, Marcas e embalagens:

- Definição de produto;

- Ciclo de vida dos produtos;

- Conceito de marcas;

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- Conceito de embalagens;

- Vendas:

- Análise de concorrência;

- Atendimento;

- Comunicação (saber usar uma linguagem com o consumidor);

- Sistema Integrado de marketing:

- Pesquisa de mercado;

- Tabulação de dados;

- Aplicação da pesquisa.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:

Os conteúdos deverão ser trabalhados de forma reflexiva e contextualizados, entrelaçando

sempre a teoria e a sua aplicabilidade prática no contexto atual. No entanto , será necessário utilizar

recursos pedagógicos que enriqueçam o processo ensino-aprendizagem: tais como: visitas às

empresas, palestras, memorial dos conteúdos, projetos interdisciplinares, entre outras atividades.

Recursos didáticos:- Sala de informática; livros para apoio; - pesquisa biblioteca e Internet; revistas e

jornais; - TV, vídeo e filmes , análise de imagens etc.

AVALIAÇÃO:

Tendo em vista a avaliação diagnóstica formativa e contínua, a mesma se dará de forma

processual, preponderando os aspectos qualitativos e não quantitativos. Os instrumentos de

avaliação dará ênfase a análise crítica , debates , seminários e contemplarão os diversos momentos

do processo de ensino, respeitando as etapas de aprendizagem.

REFERÊNCIAS:

BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995.

COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000.

GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001.

GRACIOSO, Francisco. Marketing: o sucesso em 5 movimentos. São Paulo: Atlas, 1998.

GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no Mercado. São Paulo:

Makron Books, 1994.

LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: Conceito, exercícios, casos. 4. Ed.. São Paulo: Atlas,

1997.

Philip Kotler Administração de Marketing, São Paulo: Atlas, 2000.

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349

MATEMÁTICA FINANCEIRA

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350

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

Carga horária – 80 h/a - (1º e 2º semestre)

A matemática financeira é a parte da matemática que estuda o comportamento do dinheiro

no tempo. Busca qualificar as transações que ocorrem no universo financeiro, levando em conta a

variável , o valor do dinheiro no tempo.

2. OBJETIVOS:

-Conhecer fundamentos básicos de matemática que permitam ler e interpretar tabelas e gráficos,

-Reconhecer a importância da matemática financeira na vida cotidiana

- Utilizar situações reais envolvendo o campo profissional, escolar, pessoal para estudo e aplicação

da matemática financeira;

-analisar os malefícios e benefícios dos diferentes planos de compras financiadas;

-analisar a escolha de aplicações financeiras: compras e empréstimos a longo e curto prazo,

reajustes salariais, entre outras;

-verificar o conteúdo implícito em propagandas que oferecem vantagens;

CONTEÚDOS:

Ementa: Revisão de álgebra e aritmética; Regimes de capitalização: conceitos de juro, capital e taxa

de juros; capitalização a juros simples e a juros compostos; Taxas: equivalência; taxa efetiva e

nominal; taxa de desconto. Uso de recursos da informática.

- Capitalização composta: juro composto, desconto composto (por dentro e por fora);

- Cálculos de taxas;

- Amortização;

- Depreciação;

- Financiamento.

- Estatística: conceito de estatística;

- Arredondamento de números;

- Propriedades da somatória;

- Variável discreta e continua;

- Populações e amostras;

- Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática e estratificada;

- Tendenciosidade da amostra;

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351

- Séries estatísticas;

- Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana, moda, quartis.

- Medidas de dispersão: Variância, desvio padrão, coeficiente de variação;

- Distribuição de frequências: dados brutos, rol, tabela de frequências, elementos de uma

distribuição de frequências, tipos de frequências.

- Apresentação gráfica;

- Dados agrupados: histograma e outros gráficos;

- Noções de correlação e regressão;

- Aplicação da estatística a Administração.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:

O ensino da matemática financeira deverá ser ensinado de forma contextualizada para

que o aluno possa vivenciar o uso dela em situação real, em propagandas , especulações financeiras

, taxas de juros bancários , fazer a relação da sua real aplicação para que possa construir conceitos

bem como sua função . Além disso, o ensino deve ser de forma reflexiva ,possibilitando a

apreensão dos conteúdos e o seu uso de forma crítica.

AVALIAÇÃO:

Considerando-se a metodologia de trabalho proposta, a avaliação levará em conta o

processo de aprendizagem do aluno em saber relacionar situações cotidiana aplicando os conceitos

desenvolvidos de forma a compreender a sistemática dos cálculos financeiros, bem como, sua

importância para essas transações. Nesse sentido , serão utilizados procedimentos avaliativos

diversificados tais como : prova oral e escrita trabalhos, seminários, debates , pesquisas etc.

REFERENCIAS:

ARVA, J & LARDNER, R. Mathematical Analysis for Business and Economics.

CHIANG, A. C. Matemática para Economistas. São Paulo: Editora da USP, 1982.

Ciências Contábeis. São Paulo: Atlas, 1997.

LEITHOLD, L. Matemática Aplicada à Gestão e Administração. São Paulo:Harbra, 1988.

London: Prentice Hall, 1985.

PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação

Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.

SILVA, Sebastião M. Matemática para os Cursos de Economia, Administração,

TAN, S. T. Matemática Aplicada à Administração e Economia. São Paulo: Pioneira, 2001.

VERAS, Lilia L. Matemática Aplicada à Gestão e Economia: Síntese da Teoria. São Paulo: Atlas,

1991.

VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática Financeira. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2000.

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352

NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL

DO TRABALHO

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353

APRESENTAÇÃO :

Carga horária – 100 h/a - (2º e 3º semestre)

Propiciar conhecimentos da Constituição Federal e as demais Leis e Decretos no âmbito

social, civil, previdenciário, trabalhista e tributário, possibilitando ao aluno condições de exercer sua

cidadania e agir como transformador com vistas a uma sociedade mais justa e democrática.

CONTEÚDOS:

Ementa: O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do direito. Ordenamento

Jurídico Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e previdenciária. Direito Civil,

Administrativo, Tributário e Direito Difuso.

- Estado moderno e a noção de direito:

- Fundamentos e doutrina do direito;

- Legislação:

- Constituição Federal;

- Legislação trabalhista;

- Previdenciária;

- Hierarquia das Leis:

- Norma fundamental;

- Norma secundária;

- Norma de validade derivada;

- Hierarquia das fontes formais;

- Fontes estatais do direito;

- Processo legislativo e espécies normativas;

- Noções básicas de direito do trabalho;

- Princípios gerais do direito do trabalho;

- Trabalho da mulher, menor e portador de necessidades especiais;

- Organização Internacional do Trabalho (OIT): Principais convenções internacionais sobre direito

do trabalhador;

- Conteúdo legal do contrato de trabalho;

- Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador;

- Competências;

- Direito Civil:

- Pessoas;

- Capacidade;

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354

- Bens;

- Espécies de contrato;

- Responsabilidade contratual;

- Direito Comercial:

- Legislação;

- Direito de Empresa – Lei n. 10.406 de 22/01/2002;

- Direito Administrativo:

- Administração direta e indireta;

- Lei de Responsabilidade Fiscal - A Lei 4320;

- Orçamento e licitação;

- Direito Tributário: C.T.N.:

- Responsabilidade civil e penal;

- Sujeitos da relação tributária;

- Tributos, Lei 123 (super simples);

- Direito Difuso:

- Direito do consumidor;

- Direto ambiental;

- Direito da criança e adolescente;

- Direito do idoso.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:

O estudo dessa disciplina será realizado através de uma abordagem teórica metodológica

que favoreça a reflexão entre o contexto histórico dos fatos , conhecimento científico, estabelecendo

“pontes” com o contexto atual. Através de discussões , pesquisas , seminários , debates entre

outros, deve-se fomentar o pensamento crítico do educando, para que o mesmo conheça seus

diretos e a responsabilidade com o compromisso da cidadania .

AVALIAÇÃO:

Pretende-se avaliar dentro de uma proposta diagnóstica /formativa , com a preocupação

de um resultado positivo em relação ao processo de aprendizagem , levando-se em conta o

diagnóstico inicial e os avanços obtidos .

Os instrumentos avaliativos, serão diversificados tais como: provas, relatórios , seminários,

leitura e discussão de idéias, mapas conceituais etc.

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355

REFERENCIAS:

BRASIL. Código Civil Brasileiro. 19.ed.: Saraiva: SP: 2004.

_______ Código civil brasileiro – CCB: lei 10.406/02. SP: Saraiva: 2007.

_______ Código de defesa do consumidor – CDC. SP: Saraiva: 2007.

_______ Código tributário nacional – CTN. SP: Saraiva: 2007.

_______ Consolidação das leis do trabalho – CLT: lei 5452/43. SP: Saraiva: 2007.

_______ Estatuto da criança e do adolescente – ECA. SP: Saraiva: 2007.

_______ Estatuto do idoso. SP: Saraiva: 2007.

_______ Legislação ambiental. SP: Saraiva: 2007

_______ Legislação previdenciária. SP: Saraiva: 2007.

________ Direito constitucional. SP: Atlas: 2006.

COTRIM, Euclides L. Direito básico. Curitiba: LBR: 2004.

DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de direito público e privado. 13. ed.: SP: Saraiva:

2007.

GIAMBIAGI, Fabio. ALEM, Claudia Ana. Finanças públicas: teoria e prática no Brasil. RJ:

Campus: 1999.

MORAES, Alexandre. Direito administrativo. SP: Atlas: 2006.

NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. SP: LTR: 2004.

NUNES, Luiz Antonio Rizzato. Manual de introdução ao estudo do direito. 4.ed.: Saraiva: SP:

2002.

PALAIA, Nelson. Noções essenciais de direito. 3.ed.: Saraiva: SP: 2005.

REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. SP: Saraiva: 2003.

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356

ORGANIZAÇÃO SISTEMAS E MÉTODOS

APRESENTAÇÃO

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357

Carga horária – 60 h/a ( 1º semestre)

A disciplina está embasada numa filosofia de atuação de profissionais empreendedores,

que tenham conhecimentos técnicos que permitem alcançar os objetivos de uma organização

pública ou privada, trazendo ao futuro profissional de administração uma discussão que possibilite

atitude técnica para interagir nos diversos processos e procedimentos organizacionais.

OBJETIVOS :

- Propiciar formação de conceito sobre estrutura organizacional e sobre a atuação do profissional de

OS&M.

-Interpretar e construir técnicas e normas organizacionais.

- Desenvolver técnicas para Análise Administrativa (Processo Organizador) e para construção de

estruturas organizacionais.

-Construir procedimentos e técnicas de intervenção que beneficie o ambiente organizacional.

CONTEÚDOS:

Ementa: Organização empresarial e de seus componentes estruturais. Distribuição, processamento e

métodos de trabalho e implantação de projetos de mudança organizacional.

- Sistemas administrativos;

- Sistemas de informações gerenciais;

- Departamentalização;

- Arranjo físico;

- Técnica de representação gráfica;

- Manuais administrativos;

- Desenvolvimento organizacional;

- Empreendedorismo.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:

O estudo dessa disciplina será realizado através de uma abordagem teórica metodológica

que favoreça a aprendizagem do conhecimento científico, estabelecendo reflexão com o contexto

atual. Através de discussões, pesquisas, seminários, debates, observação, relatos entre outros,

deve-se promover o pensamento crítico do educando, para que o mesmo conheça seus diretos e a

responsabilidade com o compromisso ético e cidadão .

AVALIAÇÃO:

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358

O processo de avaliação será embasado numa perspectiva diagnóstica , formativa e

processual , levando –se em conta , a capacidade de análise crítica do educando, respeitando o

processo das etapas de aprendizagem. Os instrumentos de avaliação serão diversificados :

pesquisas, leituras críticas , debates, relatórios , mapa conceitual, entre outros. No entanto os

resultados serão objeto de análise para os futuros planejamentos, afim que se possa garantir um

ensino e aprendizagem de qualidade.

REFERENCIAS:

ARAÚJO, L. C. de. Organização Sistemas e Métodos. São Paulo: Atlas, 2001.

Cury, A.. ORGANIZAÇÃO & MÉTODOS

FILHO, J. C. O & M Integrado à Informática. Rio de Janeiro: LTC, 2001.

OLIVEIRA, D de P. R . O & M. São Paulo: Atlas, 1994.

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359

PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGEM

APRESENTAÇÃO:

Carga horária - 60 h/a - (1º Semestre )

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360

A disciplina de Prática Discursiva e Linguagem (PDL) visa o aprimoramento do aluno em

utilizar-se de metodologias para a elaboração de trabalhos técnicos e apresentação dos mesmos,

inclusive fazer uso das normas da ABNT. Também visa o desenvolvimento da oralidade. Além de

estimularar o aluno a pesquisa e coleta de dados para desenvolver relatórios, produções textuais, etc.

OBJETIVOS:

- Estimular o aluno para a busca do conhecimento científico;

- Analisar textos;

- Conhecer e utilizar as Normas da ABNT;

CONTEÚDOS:

Ementa: Metodologia de produção e apresentação de trabalhos, instrumentos de coletas de dados.

- Conceitos de metodologia científica;

- Tipos de conhecimento:

- Popular,

- Científico,

- Filosófico

- Teológico;

- Tipos de pesquisa:

- Documental

- De campo

- Experimental

- Bibliográfica;

- Leitura e interpretação de texto;

- Resumos, Resenhas e Relatórios;

- Coleta de dados –

- Questionário,

- Entrevista

- Formulário;

- Normas da ABNT;

- Etapas de um Projeto de Pesquisa.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:

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361

Aulas expositivas e dialogadas; estudos dirigidos; dinâmicas de grupo; analise e

interpretação de textos e artigos; filmes, vídeos técnicos e seminários; discussão e debates entre

professor e alunos a partir dos conteúdos propostos.

Para isso serão utilizados os recursos da TV multimídia, data show, laboratórios de

informática. Etc.

AVALIAÇÃO:

A avaliação será efetuada mediante a realização de provas convencionais e atividades

complementares através de pesquisas, seminários, debates, apresentação de trabalhos individuais

ou em grupo, observando e registrando sempre o desempenho e avanço dos alunos, de forma

formativa, mediadora e diagnóstica.

Trabalhos escritos: a avaliação escrita terá como critérios de análise: qualidade e

fundamentos das idéias , correlação de conceitos e inferências, riqueza na argumentação,

profundidade dos pontos de vista, coerência, encadeamento lógico das idéias e poder de síntese.

REFERENCIAS:

BASTOS, C. et al. Introdução à Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 1993.

______. Projeto de Pesquisa: Propostas Metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.

CANONICE, B C.F. Manual Para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Maringá: Unicorpore, 2006.

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362

TEORIA GERAL DA

ADMINISTRAÇÃO

APRESENTAÇÃO :

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363

Carga horária – 100 h/a - ( 2º e 3º semestre)

O mundo dos negócios depende necessariamente de organizações e intercâmbio entre

elas. E vivemos em uma sociedade institucionalizada e composta de organizações. Todas com suas

atividades relacionadas com produção de bens (produtos) ou prestação de serviços (atividades

especializadas), são planejadas, coordenadas, dirigidas, executadas e controladas pelas

organizações.

As organizações são entidades complexas constituídas de pessoas e de recursos não-

humanos. Mas a vida das pessoas depende das organizações, estas dependem da atividade e do

trabalho daquelas. Uma perfeita simbiose. Na sociedade moderna, o mercado de trabalho exige uma

nova qualificação, onde os profissionais estejam preparados para enfrentar os desafios do novo

milênio, beneficiando não apenas setores modernos da economia, mas toda a sociedade.

Neste sentido, a Teoria Geral da Administração é uma disciplina orientadora do

comportamento profissional para todos aqueles que lidam com Administração.

Em vez de se preocupar em ensinar a executar ou fazer as coisas, procura ensinar o futuro

profissional a pensar e a raciocinar a partir de uma bagagem de conceitos e idéias que traz como

ferramentas de trabalho.

OBJETIVOS:

• Proporcionar aos alunos conhecimento da evolução do pensamento administrativo, apresentando as

principais teorias desenvolvidas e o contexto social e econômico em que se desenvolveram;

• Discutir as contribuições dos mais importantes teóricos da ciência

administrativa, visando aplicar os conceitos apresentados em situações reais da prática

administrativa;

•Capacitação dos alunos com conhecimentos e habilidades gerais para

atuação no mercado de trabalho na área Administrativa da empresa.

CONTEÚDOS:

Ementa: Conceitos básicos de administração e organização; Tipos de organizações,

Desenvolvimento histórico: diferentes abordagens e seus pressupostos, Mudanças nas Organizações

empresariais e a integração da empresa com o mercado.

- Conceitos básicos de administração e organização:

- Organização e administração;

- Definição e visão geral do papel da administração;

- Abordagem sobre a administração e suas perspectivas;

- Antecedentes históricos da administração;

- Abordagem científica/clássica da administração:

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364

- A administração científica de Taylor; Gilberth,Gantt e Emerson;

- A abordagem anatômica de Fayol;

- O Fordismo e outras técnicas;

- Abordagem humanística da administração;

- Teoria das relações humanas da administração;

- Mary P Follett ;

- A experiência de Hawthorne (Elton Mayo);

- Decorrências da teoria das Relações Humanas:

- Influência da motivação humana;

- Liderança;

- Comunicações;

- Dinâmica de grupo;

- Níveis da administração:

- Processo administrativo;

- Funções da administração;

- Perfil do administrador;

- Administração contemporânea:

- Mundialização e a emergência do Terceiro Setor.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:

A metodologia a seguir adotada, tem como premissa básica o incentivo a pesquisa e a

autonomia para busca do conhecimento.

Esta proposta pretende, através do desenvolvimento dos conteúdos, a preparação técnica

dos alunos, visando capacitá-los a buscar informações, analisá-las e aplicá-las. Os Recursos

Didáticos visando melhorar o resultado no processo de aprendizagem, serão utilizados como

recursos didático, livros, artigos, revistas, periódicos, jornais anúncios, laboratório de informática,

dinâmicas, retro projetor, bem como outros que possam contribuir de forma a enriquecer o

conhecimento do aluno.

AVALIAÇÃO:

A avaliação será contínua, cumulativa, cooperativa, diagnóstica e somativa.

Será realizado de forma diversificada tais como: avaliação escrita; avaliação oral; pesquisa;

elaboração e participação de seminários e palestras bem como trabalhos em sala de aula.

A avaliação será registrada em documento próprio, a fim de que seja assegurada a

regularidade e a autenticidade da vida escolar do aluno.

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365

REFERENCIAS:

BERNARDES, Cyro, Teoria Geral da Administração: A Analise Integrada das Organizações. São

Paulo: Atlas, 1993.

CHIAVENATO, Idalberto, Guia do Estudante para Teoria Geral Administração. São Paulo: McGraw-

Hill, 1981.

CHIAVENATO, Idalberto, Introdução a Teoria Geral da Administração. São Paulo: McGraw-Hill, 1983.

CHIAVENATO, Idalberto, Introdução a Teoria Geral da Administração. Rio de Janeiro: Campus, 2000.

CHIAVENATO, Princípios da Administração. Rio de Janeiro: Campus, 2006.

MAXIMIANO, Antonio C. A., Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana á Revolução

Digital. São Paulo: Atlas, 2002.

Projeto Político Pedagógico do Colégio Pedro II.

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PROPOSTA CURRICULAR CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA

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ANÁLISE E PROJETO

APRESENTAÇÃO :

Carga horária total: 160 h/a – 2º e 3º semestres

Teoria: 80 h/a

Prática: 80 h/a

Conhecer os conceitos sobre sistemas de uma forma geral, sistemas de informação, o

ambiente empresarial onde se aplicam sistemas de informação e a abordagem sobre engenharia de

software. Noção das atividades do analista de sistema e como tal profissional deve atuar no contexto

da engenharia de software. A apresentação de dois métodos mais atuais para se planejar o

desenvolvimento de software: Análise Essencial e Análise Orientada a Objetos com utilização da

UML.

EMENTA: Introdução a Sistemas de Informação; Levantamento e Modelagem de Dados; Análise e

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Desenvolvimento de Sistema.

CONTEÚDOS:

- Fases da concepção de projetos;

- influência dos sistemas de hardware e de software na fase e desenvolvimento;

- estudo do sistema de informação de uma empresa;

- conceitos e fundamentos de desenvolvimento estruturado de sistema de informações;

- ciclo de vida de sistemas;

- procedimentos operacionais passíveis de sistematização;

- técnicas de entrevistas e levantamentos de necessidades;

- requisitos para a elaboração de projetos consistentes;

- desenvolvimento, montagem de organogramas e diagramas;

- técnicas de montagem de proposta e avaliação da proposta de informatização;

- ferramentas para desenvolvimento de projetos;

- diagrama de entidade e relacionamentos (DER);

- diagrama de fluxo de dados (DFD);

- criação de dicionários de dados;

- especificação de processos;

- objetivo e importância dos relatórios de sistema;

- apresentação de projeto final;

- ferramentas de modelagem de sistemas.

METODOLOGIA

Para atingir os objetivos da disciplina serão utilizadas metodologias diversificadas,

oportunizando um ensino e aprendizagem que alcance a todos . A teoria e a prática será o cerne

para aprendizagem. Além disso, pretende-se priorizar atividades que envolva a criticidade e

trabalhos em grupos estimulando questionamentos, discussões de resultados. Como recurso didático

será utilizado o laboratório de informática para a criação de páginas web, utilizando aplicativos

próprios para este fim como o bloco de notas , TV Pen Drive , internet, entre outros .

AVALIAÇÃO

A avaliação será um processo mediador na construção da aprendizagem , onde os

resultados nortearão o trabalho pedagógico.

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Avaliar neste contexto representa um instrumento de diagnóstico e acompanhamento do

processo da aprendizagem. Dessa forma, indicam as inferências que serão necessários realizar para

que os educandos possam avançar . Dessa forma, os instrumentos avaliativos devem ser

diversificados, primando pela qualidade do ensino.

A recuperação Paralela se dará continuamente através de observação, retomando se

necessário os itens que não foram compreendidos na forma de atividades em sala ou extra-classe,

diferenciando a metodologia utilizada de forma a oportunizar a aprendizagem.

REFERÊNCIAS

CIENFUEGOS, F.; VAITSMAN, D. Análise Instrumental. Editora Interciência, Rio de Janeiro, 2000.

DEMARCO, Tom. Análise Estruturada e Especificação de Sistemas. São Paulo: Editora Campus,

1989

DAVID. W. S. Análise e projeto de sistema uma abordagem estruturada. RJ. LTC, 1994.

GANE, C & SARSON, T. Análise Estruturada de Sistemas. Rio de Janeiro , LTC, 1983.

GUSTAFSON, David. Teoria e problemas de engenharia de software. Porto Alegre: Bookman,

2003, 207p.: il. (Coleção Schaum).

CORREIA , Carlos Henrique & TAFNER, Malcon Anderson. Análise Orientada a Objeto. 2ª edição

Florianópolis. Editora Visual Books 2006.

NASCIMENTO Luciano Prado Reis. O usuário e o desenvolvimento de Sistemas. Florianópolis

Visual Books 2003.

POMPILHO, S. Análise Essencial: Guia Prático de Análise de Sistemas, Rio de Janeiro. Ciência

Moderna, 2002.

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BANCO DE DADOS

APRESENTAÇÃO

Carga horária total: 80 h/a - 2º semestre

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Teoria: 40 h/a

Prática: 40 h/a

Explica os vários tipos de bancos de dados disponíveis no mercado e oferece entendimento

para definição do melhor tipo de banco de dados para cada sistema.

Esta disciplina disponibiliza conhecimento aos alunos para criação e utilização de banco de

dados (nativos ou através de SGBD - Gerenciadores de Banco de Dados e Ferramentas de Design).

Complementa também as disciplinas de Linguagem de Programação e Internet e Programação WEB,

porque nessas disciplinas há uma etapa em que todas as informações geradas nos programas

podem ser armazenadas dentro das tabelas disponíveis nos banco de dados.

EMENTA: Conceitos, definição e aplicação de bancos de dados. Modelagem de dados. Mecanismos

de acesso e consulta.

CONTEÚDOS:

-Conceitos e características;

- Tipos de banco de dados;

- Sistemas de gerenciamento de banco de dados;

- Modelo de dados, conceitos, objetivos e relacionamentos;

- Modelo de entidades e relacionamentos, conceitos e arquitetura;

- Normalização de dados, conceitos, funcionalidades e processos;

- Linguagem de consultas – SQL, conceitos e funcionalidades;

- Conexões com o banco de dados.

METODOLOGIA

Para atingir os objetivos da disciplina serão apresentados os conteúdos de forma dinâmica

e instigadora , fazendo sempre a correlação entre a teoria e a prática. Além disso, pretende-se ainda

trabalhar com:

- Orientação aos alunos para a realização de pesquisas bibliográficas de diversas fontes,

sobre os conteúdos trabalhados em sala entre outros temas;

- apresentação de banco de dados mais utilizados na atualidade, em pequenas, médias e

grandes empresas;

-tipos de Hardware necessários para a implantação;

-tipos de banco de dados da web;

-incentivar os alunos a formarem grupos em que todos possam optar pelo melhor projeto e

determinada situação, visto que deverá conhecer a base para dar suporte e realizar possíveis

backups das informações, mesmo que este não possua tal função;

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- criação de banco de dados utilizando ferramentas disponibilizada para o mesmo ;

- atividades em grupo estimulando, questionamentos discussões de resultados, aplicabilidade e a

convivência.

AVALIAÇÃO

O processo da avaliação ocorrerá mediado pelos seguintes critérios:

Participação e desempenho em sala de aula nas atividades desenvolvidas trabalhos

expositivos como: debates e seminários; pesquisas e textos escritos participação individual, trabalhos

práticos, prova individual.

Será utilizado como recursos didáticos o aplicativo de “bancos de dados” da suíte de

aplicativos broffice,broffice base; TV pendrive, laboratórios digital e internet.

A recuperação paralela se dará continuamente através de observação, retomando sempre

que necessário, os itens que não foram compreendidos na forma de atividades em sala de aula,

diferenciando a metodologia utilizada.

REFERÊNCIAS:

DATE C J. Introdução a Sistemas de Banco de Dados. Ed. Campus.

ELMASRI Ramez E., NAVATHE Shamkant. Sistema de Banco de Dados. Pearson/Pretice Hall. 4 ª edição.

MONTEIRO. E. Projeto de sistemas e Banco de Dados. Brasport. 2004.

SETZER, Valdemar W., SILVA Flavio Soares Corrêa da. BANCOS DE DADOS. Edgard Blucher. 1 ª EDIÇÃO.

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FUNDAMENTOS E ARQUITETURA DE COMPUTADORES

APRESENTAÇÃO

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Carga horária total: 80 h/a – 1º semestre

Teoria: 40 h/a

Prática: 40 h/a

Introdução à Organização de Sistemas de Computação: Processadores, Memória e

Entrada/Saída. Microarquitetura e Microprogramação. Tipos de Instruções. Endereçamento de

Memória. Fluxo de Controle.

Memória Virtual e Segmentação. Instruções de Entrada e Saída. Relocação e Carga de

Programas.Ligação de Programas. Programação em Linguagem Assembly. Noções de Arquiteturas

Avançadas.

2. OBJETIVOS

-Ensinar ao aluno a evolução histórica dos computadores seus tipos e evoluções de suas arquiteturas

para que compreenda o contexto atual;

- promover uma ampla reflexão e discussão sobre o impacto da computação na sociedade, suas

aplicações e consequências;

- oferecer um conjunto de experiências teórico -práticas na área de informática com a finalidade de

consolidar o “saber fazer”;

- apresentar diversas metodologias, ferramentas e sistemas informatizados para controle das

atividades dentro de uma organização;

- proporcionar a formação de um profissional capaz de identificar os elementos básicos da

informática, os sistemas operacionais, softwares utilizados em empresas, fornecendo conhecimento

técnico para aperfeiçoar e desenvolver a atividade de um administrador com as ferramentas

computacionais existentes e disponíveis no mercado para execução das respectivas tarefas inerentes

a sua função.

3. EMENTA: Evolução Histórica dos Computadores, Componentes de Hardware e Software,

Representação de Dados, Sistemas de Numeração. Introdução, Tipos e Evolução das arquiteturas.

4. CONTEÚDOS:

- Histórico e evolução dos computadores;

- Conceitos de hardware e software;

- Tipos de sistemas e linguagens;

- Entrada, processamento e saídas de dados;

- Bit e bytes e seus múltiplos;

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- Sistemas numéricos e sua representação;

- Dispositivos de entrada e saída;

- Tipos de armazenamento;

- Classificação de computadores;

- Modelos de sistemas digitais: unidades de controle e processamento;

- Conceitos básicos de arquitetura: endereçamento, tipo de dados, conjuntos de instruções e

interrupções;

- Organização de memória;

- Processamento paralelo e multiprocessadores;

- Desempenho de arquiteturas de computadores.

5. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Para atingir os objetivos da disciplina serão utilizadas metodologias variadas para

apresentação dos conteúdos inerentes a matéria, dentre elas:

- Utilização do laboratório de informática para efetivar as teorias, assim como a TV Pen

Drive;

- orientações para a realização de pesquisas bibliográficas de diversas fontes;

- apresentação de aplicações utilizadas na atualidade, em pequenas, médias e grandes

empresas;

- visitas em empresas “referência” na utilização de recursos de informática;

- aplicação e desenvolvimento em softwares utilizados nas empresas;

- atividades em grupo estimulando questionamentos, discussões de resultados,

aplicabilidade e convivência.

6. AVALIAÇÃO

Os processos de avaliação serão acumulativos e terá como base os seguintes critérios:

-Contínua – Envolvendo a participação do aluno em trabalhos individuais, de grupo, e nas

discussões em sala de aula, observando sua evolução.

-Diagnóstica: coletar dados individuais sobre a aprendizagem dos alunos com a finalidade

de intervir de forma significativa para que o aluno avance. A recuperação Paralela se dará

continuamente através de observação, retomando se necessário os itens que não foram

compreendidos na forma de atividades em sala ou extra-classe, diferenciando a metodologia utilizada

de forma a oportunizar a aprendizagem.

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7. REFERÊNCIAS:

GREG, Abrahan Silberschatz, GALVN, Gagne Peter Baer. Fundamentos de Sistemas

Operacionais. Editora LTC.

MARCULA, M. Informática: Conceitos e Aplicações. Erica. 2003.

MEIRELLES. F. Informática: Novas Aplicações com Microcomputadores. Makron Books. 2000.

MONTEIRO, Mario A. Introdução à Organização de Computadores. LTC.

MURDOCCA, Miles. Introdução à Arquitetura de Computadores. Ed. Campus.

TANENBAUM, Andrew S. Organização Estruturada de Computadores. LTC.

TOLEDO, Cláudio Alexandre de. Informática – Hardware, Software e Redes. Editora Yalis.

WEBER, Raul Fernando. Fundamentos de Arquitetura de computadores. Sagra-DC Luzzatto.

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FUNDAMENTOS DO TRABALHO

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APRESENTAÇÃO :

Carga horária total: 40 h/a - 3º semestre

Teoria: 40 h/a

A disciplina de Fundamentos do Trabalho aborda conteúdos que buscam valorizar o ser

humano na sociedade, no mundo trabalho. Esclarece a questão da alienação do ser humano em

relação ao trabalho que executa, conscientizando para a necessidade de organização da classe

trabalhadora no sentido de superar as desigualdades sociais. Para isso, trabalha a importância do

homem mais organizado e disposto a lutar por seus direitos, os impactos da globalização no trabalho

do homem e a competitividade do mundo do trabalho e suas consequências na qualidade de vida.

2. OBJETIVOS:

- Identificar, dentro dos conceitos básicos da administração, os fundamentos do trabalho;

-conceituar desenvolvimentos, conceitos, princípios e metodologias de modo a instigar o senso

crítico;

-propiciar a reflexão sobre o papel de cada indivíduo no mundo do trabalho;

-reconhecer a importância do trabalho, bem como sua valorização na relação patrão e empregado;

-caracterizar aspectos fundamentais da segurança e higiene do trabalho, instigando a busca de

alternativas para evitar e amenizar as consequências dos acidentes.

3. EMENTA: O Trabalho Humano nas perspectivas ontológica e histórica: o trabalho como realização

da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura: o trabalho como mercadoria no

industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do trabalho: tecnologias,

globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador.

1. CONTEÚDOS:

- Dimensões do trabalho humano;

- Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;

- trabalho como mercadoria: processo de alienação;

- Emprego, desemprego e sub-emprego;

- processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;

- impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do trabalho;

- Qualificação do trabalho e do trabalhador;

- Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.

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5. METODOLOGIA:

As aulas serão desenvolvidas com metodologias que oportunizam a reflexão sobre a teoria

e prática, buscando fazer um paralelo com o conhecimento cientifico , conhecimento de mundo dos

educandos , bem como , situações vivenciadas pela sociedade atual. Para tanto, serão necessário

usar estratégias como: debates, pesquisas, produções de texto, seminários, exposição dialogada,

atividades em grupo, estimulando discussões de resultados envolvendo teorias e práticas,

seminários, recorte de filmes, documentários etc. Com o objetivo de tornar as aulas mais dinâmicas ,

pretende-se ainda utilizar os recursos multimídia e TV Pen-drive.

6. AVALIAÇÃO

A avaliação será realizada de forma continua, diagnóstica e formativa, utilizando-se de

instrumentos diversificados, oportunizando aos educandos a construção da aprendizagem ,pois a

mesma terá o papel de informação e orientação para a melhoria do ensino.Dessa forma , pretende-

se usar os seguintes instrumentos avaliativos: trabalhos em grupos e individuais,estudos de caso e

interpretações de textos,provas objetivas e subjetivas individuais e em grupo, capacidade de síntese,

relatórios exposição /debates realizando leituras criticas de artigos de revistas e jornais e produções

de artigos relacionados a disciplina.

A Recuperação Paralela ocorrerá sempre que os objetivos propostos não forem atingidos,

paralelamente as aulas e com instrumentos diversificados.

7. REFERÊNCIAS:

AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a questão

ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.

ARANHA, M. L.A. História da Educação. São Paulo: Moderna, 1996.

DURKHEIM. E. Educação e Sociologia. 6 ed. Trad. Lourenço Filho. São Paulo: Melhoramentos, 1965.

FERNANDES, Florestam. Fundamentos da explicação sociológica – 3 ed. Rio de Janeiro:

MAXIMIANO, Antônio C. A. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana à Revolução

Digital. São Paulo: Atlas, 2002.

NUNES, Benedito. Introdução à Filosofia da Arte. 3. ed. Série: Fundamentos. N.38. São Paulo: Ática,

1991.

SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.

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INFORMÁTICA INSTRUMENTAL

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1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Carga horária total: 80 h/a – 1º semestre

Prática: 60 h/a

Teoria: 20 h/a

A área de informática está no Cotidiano do trabalho em todos os setores econômicos e

presente em várias etapas do processo produtivo, do comércio e dos serviços exercendo a condição

de base para o perfeito funcionamento do sistema. Enfim, a informática está presente no cotidiano de

todas as pessoas.

Esta área demanda permanente atualização e apresenta uma crescente exigência de

trabalhadores qualificados. O uso da informática disseminou-se nos últimos anos, criando a

necessidade de profissionais de diversos ramos e diferentes níveis. Grande parte da população, em

especial os administradores, tem necessidade de aprender informática para desempenhar com

qualidade suas atividades, e os profissionais que se especializarem, poderão usufruir belas carreiras

dentro de várias organizações.

2. OBJETIVOS:

Dentre os objetivos da disciplina destacam-se:

- Promover uma ampla reflexão e discussão sobre o impacto da computação na sociedade, suas

aplicações e consequências;

- oferecer um conjunto de experiências teórico-práticas na área de informática com a finalidade de

consolidar o “saber fazer”;

- apresentar diversas metodologias, ferramentas e sistemas informatizados para controle das

atividades dentro de uma organização;

- proporcionar a formação de um profissional capaz de identificar os elementos básicos da

informática, os sistemas operacionais, softwares utilizados em empresas, fornecendo conhecimento

técnico para aperfeiçoar e desenvolver a atividade de um administrador com as ferramentas

computacionais existentes e disponíveis no mercado para execução das respectivas tarefas inerentes

a sua função.

3. EMENTA: Conceitos básicos e ferramentas do sistema operacional, Editoração Eletrônica, Planilha

Eletrônica e Gerenciador de Apresentação.

4. CONTEÚDOS:

15. Uso adequado do teclado (Noções de Digitação);

16. Introdução ao sistema operacional;

17. Manipulação de arquivos e pastas;

18. Configuração de componentes do sistema operacional;

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19. Instalação de programas;

20. Manipulação de disquetes, CD, DVD, Pen Drivers;

21. Editoração Eletrônica;

22. Criação e formatação de textos;

23. Configuração e layout de páginas;

24. Tabelas;

25. Mala direta;

26. Impressão de arquivos;

27. Revisores ortográficos e gramaticais;

28. Criação e formatação de planilhas;

29. Fórmulas e funções;

30. Classificação, filtro e totalização de dados;

31. Gráficos;

32. Utilização de programa de apresentação.

5. METODOLOGIA:

Para atingir os objetivos da disciplina serão utilizadas metodologias variadas para

apresentação dos conteúdos inerentes a aprendizagem dos educandos, dentre elas:

Utilização do laboratório de informática para efetivar as práticas, assim como a TV Pen

Drive;

atividades em grupo estimulando questionamentos, discussões de resultados e

aplicabilidade.

6. AVALIAÇÃO

O processo de avaliação será continuo, diagnóstico e somativo, levando-se em conta os aspectos

qualitativos. Os critérios serão os seguintes:

- Participação e desempenho em sala de aula e nas atividades desenvolvidas;

- prova individual teórica e prática;

-trabalhos práticos e teóricos, realizados em sala de aula, podendo ser individual ou em grupo;

-trabalhos expositivos através de seminários, debates e rodas de conversas.

A recuperação paralela será a partir de diagnóstico realizado e que revela ao professor como os

alunos estão conseguindo avançar e onde estão as maiores dificuldades. Se dará de forma continua

e através de observação, retomando sempre que necessário.

7. REFERÊNCIAS

MANZONO, J. G. Open Office. org versão 1.1 em português guia de aplicação 1ª ed - São Paulo, ed.

Érica 2003.

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383

SAWAYA, Márcia Regina. Dicionário de Informática e Internet: Inglês/Português. 3ª. Edição.

Editora Nobel.

CAPRON, H.L. JOHNSON J. A. Introdução à Informática. Prentice – Hall.

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INGLÊS TÉCNICO

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385

APRESENTAÇÃO

Carga horária total: 40 h/a - 1º semestre

Teoria: 40 h/a

A Língua Inglesa está presente em diversas áreas do nosso cotidiano, o ensino desta

língua desenvolve habilidades de compreensão e produção de estratégias cognitivas, como

identificar, comparar, combinar e memorizar.

Assim, a aprendizagem possibilita a percepção do aluno como ser humano e como

cidadão, é fundamental que o ensino da língua estrangeira contribua para a construção de sua

competência discursiva. Não se trata mais de privilegiar a gramática ou as funções comunicativas,

mas de promover o conhecimento e o reconhecimento de si e do outro, traduzindo em diferentes

formas de interpretação do mundo, concretizado nas atividades de produção oral e escrito,

desenvolvido em cada uma das etapas da escolarização.

2. OBJETIVOS:

- Identificar estruturas básicas da língua inglesa;

- analisar e interpretar textos técnicos em inglês básico;

- reconhecer estruturas gramaticais e linguagem;

- saber distinguir as variantes linguísticas;

- recorrer às tecnologias de apoio e gramática, informatizados ou não;

- aprimorar vocabulário: campos semânticos da área de informática;

- desenvolver habilidades de leitura e interpretação de textos técnicos em língua inglesa;

- conhecer e usar a língua estrangeira moderna como instrumento de acesso a informação a outras

culturas e grupos sociais.

3. EMENTA: Leitura, escrita e interpretação de textos técnicos de informática na língua inglesa.

4. CONTEÚDOS:

- Textos diversos de informática;

- Vocabulário de termos de hardware e software;

- Utilização de dicionário e manuais técnicos de informática;

- Regras gramaticais mais comuns.

5. METODOLOGIA:

Esta disciplina exige uma metodologia que privilegie o conhecimentos do vocabulário

técnico ,através de atividades práticas de recepção textual e reflexão sobre esses processos de

leitura dos textos técnicos. Para tanto serão utilizados as seguintes estratégias:uso de textos

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variados; utilização de TV pendrive , multimídias ; estimulo da oralidade através de atividades em

grupos .

AVALIAÇÃO

A verificação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o desempenho do aluno nas

diferentes situações de aprendizagem . A avaliação será contínua e cumulativa no decorrer do

semestre e realizada por meio de instrumentos diversificados como trabalhos individuais ou em

grupos, avaliações orais e escritas, os quais se poderá verificar as dificuldades dos alunos . A

recuperação paralela será integrada ao processo de aprendizagem com instrumentos de avaliação

diferenciados e sempre que se fizer necessário.

7. REFERÊNCIAS

BOHN, H. I. Maneiras inovadoras de ensinar e aprender: A necessidade de des(re)construção de

conceitos. In. LEFFA, V. O professor de Línguas Estrangeiras. Construindo a Profissão. Pelotas:

EDUCAT, 2001.

CELANI, M. A. A. As línguas estrangeiras e a ideologia subjacente à organização dos currículos da

escola pública. São Paulo: Claritas, 1994.

JORDÃO, Clarissa Menezes. A língua estrangeira na formação do indivíduo. Curitiba: mimeo, 2004.

STEVENS, C.M.T.; CUNHA, M.J.C. (orgs.). Caminhos e colheita: ensino e pesquisa na área do

ensino de inglês no Brasil. Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 2003.

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INTERNET E PROGRAMAÇÃO WEB

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APRESENTAÇÃO

Carga horária total: 240 h/a - 1º, 2º e 3º semestres

Teoria: 120 h/a

Prática: 120 h/a

Esta disciplina esta voltada ao entendimento de como surgiu a Internet, tipos de serviços da

Internet. O aluno também aprenderá a desenvolver páginas de internet utilizando de várias

linguagens, sendo desde os pilares (HTML) até linguagens mais avançadas que foram desenvolvidas

especificamente para elaboração de páginas de internet.

As páginas de internet, criadas durante as aulas, conterão vários objetos e recursos, de

forma que os alunos consigam posteriormente atender as demandas necessárias para

desenvolvimento de sites úteis, ágeis e com aparência agradável.

OBJETIVOS

Dentre os objetivos, destacam-se:

- Promover o entendimento de como surgiu à necessidade da internet e quais

são as tendências futuras;

- oferecer um conjunto de experiências teórico-práticas na disciplina de internet com a finalidade de

consolidar o “saber fazer”;

- apresentar diversas metodologias, ferramentas e linguagens para desenvolvimento de páginas de

internet;

- proporcionar a formação de um profissional capaz de identificar oportunidades para

desenvolvimento de páginas de internet para auxiliar os negócios particulares ou de empresas.

3. EMENTA: Histórico, Evolução e Serviços de Internet. Segurança; Ferramentas, Projetos (Design) e

Desenvolvimento de Páginas Estáticas e Dinâmicas.

4. CONTEÚDOS:

Histórico;

A comunicação na Internet.;

Tipos de conexão, banda estreita e banda larga;

Protocolos da Internet (família TCP/IP e www);

Navegadores;

Mecanismo de busca;

Correio eletrônico;

Fórum de discussão;

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Layout, desenvolvimento e design;

Linguagem para desenvolvimento de aplicações WEB;

Organização de páginas estáticas e dinâmicas;

Servidor de base de dados;

Ferramentas de acesso à base de dados;

Segurança do usuário e proteção de dados;

Estilos de páginas.

5. METODOLOGIA

Explorar o conceito de programação web utilizando HTML para tal finalidade, com aulas

teóricas e práticas correlacionadas;realização de pesquisa na internet para que o aluno conheça a

funcionalidade da mesma;estimular os alunos a fazerem os teste de auto–avaliação para avaliar o

quanto aprenderam; recursos didáticos: será utilizado o laboratório de informática para a criação de

páginas web utilizando aplicativos próprios para este fim como o bloco de notas. Para atingir os

objetivos da disciplina serão utilizadas os seguintes recursos e estratégias:

- Utilização do laboratório de informática para efetivar as teorias, assim como a TV Pen

Drive;

- orientações para a realização de pesquisas bibliográficas de diversas fontes;

- apresentação de aplicações utilizadas na atualidade, em pequenas, médias e grandes

empresas;

- visitas em empresas “referência” na utilização de recursos de informática;

- aplicação e desenvolvimento em softwares utilizados nas empresas;

- atividades em grupo estimulando questionamentos, discussões de resultados,

aplicabilidade e convivência.

6. AVALIAÇÃO

O processo de avaliação será efetivado através dos seguintes critérios:

- Participação e desempenho em sala de aula nas atividades desenvolvidas;

- capacidade de apreensão e compreensão dos conteúdos;

- postura, compromisso e responsabilidade mediante as atividades dentro da sala de aula e extra

classes;

- trabalhos em sala de aula, podendo ser individual ou em grupo;

- prova individual.

A recuperação Paralela se dará continuamente através de observação, retomando se necessário os

itens que não foram compreendidos na forma de atividades em sala ou extra-classe, diferenciando a

metodologia utilizada de forma a oportunizar a aprendizagem.

7. REFERÊNCIAS:

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ALMEIDA Marcus Garcia de, ROSA Pricila Cristina. Internet, Intranet e Redes Corporativas. Editora

Brasport.

ASCENCIO Ana Fernanda Gomes, CAMPOS Edilene Aparecida Veneruchi. Fundamentos da

programação de computadores – Algoritimo, Pascal, C/C++ e Java. Editora Pearson/Prentice Hall.

BABIN Lee. AJAX COM PHP: do iniciante ao profissional. Alta Books.

DEITEL, Harvey M. & Deitel, Paul J.. Java: como Programar. Prentice – Hall.

JANOTA Dauton, TULLIO Bruno &. FLASH 8: OOP E PHP 5. Editora Axcel.

MELO Alexandre Altair de, NASCIMENTO Mauricio G. F. PHP Profissional - Aprenda a Desenvolver

Sistemas Profissionais Orientados a Objetos com Padrões de Projeto. Novatec.

NOGUEIRA Hugo. Flash 8 com administração remota em PHP e MySQL. Ciência Moderna.

PUGA, Sandra, RISSETTI, Gerson. Lógica de Programação e Estrutura de Dados: Com

Aplicações Em Java. Editora Pearson Prentice Hall.

SETZER, Valdemar W. Fábio KON; Introdução à rede Internet e seu uso, São Paulo; ed Edgard

Blucher.

TONSON Laura, WELLING Luke. Php e Mysql: Desenvolvimento da Web. Campus.

TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. Axcel. 2001.

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LINGUAGEM E PROGRAMAÇÃO

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1. APRESENTAÇÃO

Carga horária total: 240 h/a – 1º, 2º e 3º semestres

Teoria: 120 h/a

Prática: 120 h/a

É fato que a área de informática está em constante avanço e presente no Cotidiano de

trabalho nos diversos setores econômicos. Com essa demanda o uso da informática disseminou-se,

criando a necessidade de profissionais de diversos ramos e diferentes níveis. Grande parte da

população, em especial os administradores, tem necessidade de aprender informática para

desempenhar com qualidade suas atividades, e os profissionais que se especializarem, poderão

usufruir belas carreiras dentro de várias organizações.

Um programador de fato, além de ter o conhecimento básico na informática, cria soluções

para problemas básicos e específicos, ajudando o usuário/cliente a resolver problemas com agilidade

nos processos.

2. OBJETIVOS:

- Compreender a lógica dentro da linguagem da programação com o desenvolvimento de pequenos

algoritmos em Pascal e conceitos básicos da interface de trabalho object pascal delphi;

- conhecer novas tecnologias em linguagens tendo em vista a melhoria que essa tecnologia pode

trazer para determinadas funções;

- compreender a linguagem de programação dentro da informática;

- fazer com que o aluno adquira um conhecimento teórico-

-desenvolver algoritmos complexos com a utilização das funções e procedimentos na linguagem

delphi e compreender o modelo utilizado na programação, além de projetar um pequeno programa

em delphi.

3. EMENTA: Abstração e resolução de problemas. Desenvolvimento e formas de representação de

algoritmos. Tipos de dados, operadores matemáticos e estruturas de controle. Conceitos de

linguagens de programação e ambientes de desenvolvimento.

4. CONTEÚDOS:

- Etapa para resolução de um problema via computador;

- Conceitos básicos;

- Seqüência lógica;

- Conceitos de tipos de dados e instruções primitivas;

- Operadores matemáticos;

- Variáveis e constantes;

- Tabela verdade;

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- Representação e implementação de algoritmos;

- Pseudocódigo;

- Regras para construção de algoritmos;

- Comandos de entrada e saída;

- Estrutura de controle (seqüencial, condicional e repetição);

- Teste de mesa;

- Implementação de algoritmos;

- Conceitos e operações com arquivos;

- Modelo de programação;

- Sintaxe da linguagem de programação;

- Organização do código, modularização;

- Elementos de controle;

- Operações e propriedades;

- Fase de desenho e fase de execução;

- Tipos de controles;

- Dados, escopo de variáveis e constantes;

- Mecanismos de programação;

- Funções e procedimentos;

- Detecção e prevenção de erros de sintaxe;

- Erros semânticos;

- Criação da interface;

- Geração de relatórios;

- Orientação a objetos.

5. METODOLOGIA

A abordagem metodológica conciliará a teoria e a prática, portanto a apresentação dos

conteúdos usará o laboratório de informática, com auxílio do quadro (citando exemplos

práticos).Resolução de exercícios com acompanhamento individual em sala de aula Trabalhos em

grupo com discussão oral e crítica.

6. AVALIAÇÃO

O processo de avaliação será efetivado através dos seguintes critérios:

- participação e desempenho em sala de aula nas atividades desenvolvidas;

- capacidade de apreensão e compreensão dos conteúdos;

- trabalhos de implementação em laboratórios de informática;

- trabalhos em sala de aula, podendo ser individual ou em grupo;

- prova teórica e prática ( individual);

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A recuperação Paralela se dará continuamente através de observação, retomando se necessário os

itens que não foram compreendidos na forma de atividades em sala ou extra-classe, diferenciando a

metodologia utilizada de forma a oportunizar a aprendizagem.

5. REFERÊNCIAS:

BOENTE Alfredo. Construindo algoritmos computacionais: Lógica de Programação. Brasport.

CARBONI Irenice de Fátima. Lógica de Programação. Thomson Learning (Pioneira).

FORBELLONE André Luiz, EBERSPACHER Henri F. Lógica de Programação – A construção de

algoritmos e estruturas de dados. 3ª Ed. Pearson/Prentice Hall.

MANZANO, Jose Augusto N. G. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de programação em

computadores. Editora Érica. 2002.

SAID, Ricardo. Curso de Lógica de Programação. Digerati/Universo de livros.

SENAC. Construção de Algoritmos. Editora Senac.

SOUZA, Marco Antonio Furlan de, GOMES Marcos Marques, SOARES Marcio Vieria. Algoritmos e

Lógica de Programação. Editora Thomson.

XAVIER Gley Fabiano Cardoso. Lógica de Programação. Senac.

ZAVIANI. N. Projeto de Algoritmos: Com Implementação em Pascal e C. Thonson. 2000.

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MATEMÁTICA APLICADA

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APRESENTAÇÃO

Carga horária total: 40 h/a – 1º semestre

Teoria: 40 h/a

A Matemática é uma ciência viva que está presente na vida das pessoas, com conceitos

aplicados nos mais variados processos da atividade humana.

A Matemática deve se organizar de tal modo que proporcione ao aluno a aquisição de uma

parcela importante do conhecimento humano, para que ele possa ler e interpretar a realidade e

desenvolver capacidades necessárias para a atuação efetiva na sociedade e na sua vida profissional,

sendo assim a Matemática vai além de seu caráter instrumental, se colocando como ciência, com

linguagem própria e métodos específicos de investigação, exigindo a mobilização de conhecimentos

e habilidades.

É importante ressaltar que devemos considerar a aprendizagem da Matemática como um

processo de aprimoramento do conhecimento, levando em conta o que o aluno traz de casa, ou seja,

considerando o seu conhecimento empírico para transformá-lo em conhecimento científico.

2. OBJETIVOS:

Compreender as operações através dos problemas;

Resolver exercícios e problemas envolvendo os conteúdos;

Identificar e resolver situações que envolvam as operações com frações;

Resolver as expressões numéricas;

Compreender a potenciação e a radiciação como operações inversas úteis na solução de problemas;

Resolver problemas aplicando as relações trigonométricas no triângulo retângulo e triângulo qualquer;

Ampliar os conhecimentos de álgebra, em particular a resolução de equações do 1º e do 2º grau,

utilizando-as para representar e resolver problemas;

Resgatar o conhecimento prévio do aluno, demonstrando a aplicação de conhecimentos matemáticos

em relação à regra de três simples;

Entender e aplicar os conceitos de logaritmos;

Utilizar dados estatísticos para a construção de matrizes, operações, matriz identidade e inversa.

3. EMENTA: Conceitos básicos relacionados às formas espaciais e quantidades e de procedimentos

matemáticos na resolução de problemas.

4. CONTEÚDOS:

Operações básicas;

Frações;

Expressões numéricas;

Potências;

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Radiciação;

Trigonometria;

Equações do Primeiro Grau;

Equações de segundo Grau;

Regra de três simples;

Logarítimos;

Matrizes.

5. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

Trabalhar os conhecimentos científicos adaptando-os a realidade e as necessidades dos

educandos, utilizando-se de metodologias dinâmicas e contextualizadas com a vivência dos alunos.

Para isso, serão utilizadas metodologias que instigue e fomente o raciocínio crítico tornado a

aprendizagem desafiante e prazerosa.

6. AVALIAÇÃO :

A avaliação deve ser entendida como um instrumento de diagnóstico, sendo contínua e

formativa. Deve ainda possibilitar encaminhamentos que explicitem os procedimentos adotados, tais

encaminhamentos são definidos pelo professor junto ás suas turmas sempre de acordo com os

conteúdos trabalhados. Entre eles estão: as formas escritas, orais, de demonstrações e o uso de

ferramentas tecnológicas, incluindo momentos individuais e momentos coletivos onde o professor

poderá acompanhar algumas discussões, explicações e estimular o confronto de idéias com a

finalidade de analisar, julgar e decidir pela melhor solução, para que possam pensar, raciocinar, criar

e relacionar idéias e que a partir destas tenham autonomia de pensamento, desenvolvam a pesquisa

e os conceitos matemáticos, o cálculo mental e atitudes positivas em relação á matemática,

efetivando dessa forma o ensino e a aprendizagem.

Será reservado um momento, sempre ao final de cada conteúdo para análises, reflexões,

revisões, (re) explicações, caracterizando assim a recuperação paralela contemplando conteúdos não

assimilados pelos alunos. Convém ressaltar que, a metodologia utilizada para a recuperação será

diferenciada.

7-REFERÊNCIAS:

GOULART, Márcio C. Matemática no Ensino Médio. São Paulo, Editora Scipione, 1999.

MARCONDES, Sérgio G. Matemática: volume único, 7ª ed. São Paulo, Editora Ática, 2003.

GALLO, M.A. Comunicação entre Computadores e Tecnologias de Rede, Thomsnon. 2003.

GOUVEIA José, MAGALHÃES Alberto. Redes de Computadores. Editora LTC.

GUIMARÃES Alexandre Guedes, LINS Rafael Dueire, OLIVEIRA Raimundo Corrêa. Segurança em Redes privadas Virtuais – VPNS. Editora Brasport.

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PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGENS

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APRESENTAÇÃO

Carga horária total: 40 h/a – 3º semestre

Teoria: 40 h/a

A disciplina de Prática Discursiva e Linguagem (PDL) visa o aprimoramento do aluno em

utilizar-se de metodologias para a elaboração de trabalhos técnicos e apresentação dos mesmos,

inclusive fazer uso das normas da ABNT. Também visa o desenvolvimento da oralidade. Além de

instigar o aluno a pesquisa e coleta de dados para desenvolver relatórios, produções textuais, etc.

2. OBJETIVOS

- Estimular o aluno para a busca do conhecimento científico;

- Analisar e interpretar textos;

- Conhecer e utilizar as Normas da ABNT;

- Realizar apresentação de trabalhos oralmente;

3. EMENTA: Metodologia de produção e apresentação de trabalhos, instrumentos de coletas de

dados.

4. CONTEÚDOS:

-Conceitos de metodologia científica;

-Tipos de conhecimento - popular, científico, filosófico e teológico;

-Tipos de pesquisa – documental, de campo, experimental e bibliográfica;

-Leitura e interpretação de texto;

-Resumos,

-Resenhas e Relatórios;

-Coleta de dados - questionário, entrevista e formulário;

-Normas da ABNT;

-Etapas de um Projeto de Pesquisa.

5. METODOLOGIA

Aulas expositivas e dialogadas; estudos dirigidos; dinâmicas de grupo; analise e

interpretação de textos e artigos; filmes, vídeos técnicos e seminários; discussão e debates entre

professor e alunos a partir dos conteúdos propostos.

Para isso serão utilizados os recursos da TV multimídia, data show, laboratórios de

informática. Etc.

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400

6. AVALIAÇÃO

A avaliação será efetuada mediante a realização de provas convencionais e atividades

complementares através de pesquisas, seminários, debates, apresentação de trabalhos individuais

ou em grupo, observando e registrando sempre o desempenho e avanço dos alunos, de forma

formativa, mediadora e diagnóstica.

Trabalhos orais e escritos: a avaliação escrita terá como critérios de análise: qualidade e

fundamentos das idéias , correlação de conceitos e inferências, riqueza na argumentação,

profundidade dos pontos de vista, coerência, encadeamento lógico das idéias e poder de síntese.

Os alunos são avaliados através de provas escritas ou práticas, trabalhos individuais e em

grupos, relatórios, pesquisas e outros.

Quanto à Recuperação Paralela se dará continuamente através de observação, retomando

se necessário os itens que não foram compreendidos na forma de atividades em sala ou extra-classe,

diferenciando a metodologia utilizada de forma a oportunizar a aprendizagem.

7. REFERÊNCIAS

BASTOS, C. Et al. Introdução à Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 1993.

CANONICE, B.C.F. Manual para elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Maringá: Unicorpore. 2006.

MATTHEWS Jeanna. Redes de computadores – Protocolos de Internet em Ação. Editora LTC.

2006.

MENDES Douglas Rocha. Redes de Computadores: Teoria e Prática. Editora Novatec.

NAKAMURA Emílio Tissato, GEUS Paulo Licio. Segurança de Redes em Ambientes Cooperativos.

Editora Novatec.

STARLIN Gorki. TCP/IP: Redes de computadores e Comunicação de dados. Editora Alta Books.

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REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS

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402

1. APRESENTAÇÃO

Carga horária total: 160 h/a – 2º e 3º semestres

Teoria: 80 h/a

Prática: 80 h/a

Hoje temos no mercado muitas empresas desenvolvedoras de sistemas operacionais com

as mais diversas funcionalidades e aplicabilidade. E uma grande demanda da população procurando

um sistemas que atenda suas necessidades tecnológicas.

A comunicação é muito importante para nós no mundo atual. Os métodos que utilizamos

para compartilhar informações estão em constante mudança e evolução. A comunicação humana era

limitada a conversas cara-a-cara, e com as inovações nos meios físicos estão aumentando nosso

alcance, desde o rádio, impressa, TV, o celular e a internet tem facilitado o acesso a comunicação e a

informação.

As primeiras redes de dados limitavam-se a trocar informações baseadas em caracteres

entre sistemas de computadores conectados. As redes atuais desenvolveram-se a ponto de transferir

fluxos de voz, vídeo, texto e gráficos entre diferentes tipos de dispositivos. Formas de comunicação

previamente separadas e distintas convergiram em uma plataforma comum. Esta plataforma fornece

acesso a uma grande variedade de novos e alternativos métodos de comunicação que possibilitam

que as pessoas interajam diretamente entre si quase instantaneamente.

2. OBJETIVOS:

- Compreender o funcionamento de sistemas operacionais, o modo de operação dos componentes

físicos e dos programas;

-identificar os sistemas operacionais mais adequados a cada situação encontrada no ambiente

organizacional;

-promover uma ampla reflexão e discussão sobre o impacto das redes na sociedade, suas aplicações

e conseqüências e vantagens;

-acompanhar autonomamente o desenvolvimento futuro da área;

-proporcionar a formação de um profissional capaz de identificar seus componentes básicos e

classificação de redes, utilizar de ferramentas adequadas;

- formar profissionais com competência para especificar sistemas operacionais;

3. EMENTA: Histórico, conceitos, estrutura e dispositivos de Sistemas Operacionais. Fundamentos

de comunicação de dados, introdução às redes de computadores, protocolos de comunicação,

serviços de rede, projeto de redes, conceitos básicos de segurança em redes de computadores.

4. CONTEÚDOS:

- Histórico e evolução dos sistemas operacionais;

- Introdução aos sistemas operacionais;

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403

- Tipos de sistemas operacionais;

- Estruturas de sistemas operacionais;

- Serviços e chamadas de um sistema operacional;

- Conceito de processo;

- Conceitos de transmissão de dados;

- Tipos de transmissão de dados;

- Largura de banda;

- Conceito de modulação e multiplexação de dados;

- Meios de transmissão;

- Equipamentos de rede;

- Conceito de redes LAN e WAN;

- Modelos de Referência OSI;

- Protocolos de comunicação em redes;

- Endereçamento IP;

- Cabeamento estruturado;

- Instalação e configuração de rede.

5. METODOLOGIA

A partir da constatação do conhecimento prévio da turma e os conceitos formados sobre

redes , sistemas e transmissão de dados, será organizado o ensino com teorias e práticas que

dinamize o conhecimento, utilizando-se de vários recursos, tais como:

Utilização do laboratório de informática para efetivar as teorias, assim como a TV Pen

Drive;

Orientações para a realização de pesquisas bibliográficas de diversas fontes;

Apresentação de redes utilizadas na atualidade, em pequenas, médias e grandes

empresas; Visitas em empresas “referência” na utilização de recursos de informática;

Atividades em grupo estimulando questionamentos, discussões de resultados,

aplicabilidade e convivência.

6. AVALIAÇÃO

A avaliação do processo de ensino e de aprendizagem será realizada de forma contínua,

cumulativa e sistemática, tendo por objetivo: diagnosticar e registrar os progresso do aluno e suas

dificuldades; possibilitar que os alunos auto-avaliem sua aprendizagem; orientar o aluno quanto aos

esforços necessários para superar as dificuldades;

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A avaliação do processo de ensino e aprendizagem envolve a análise do conhecimento e

das técnicas específicas adquiridas pelo aluno e também dos aspectos formativos, através da

observação de suas atitudes referentes a participação nas atividades pedagógicas e

responsabilidades com que assume o cumprimento de seu papel.

Os alunos são avaliados através de provas escritas ou práticas, trabalhos individuais e em

grupos, relatórios, pesquisas e outros.

Quanto à Recuperação Paralela se dará continuamente através de observação, retomando

se necessário os itens que não foram compreendidos na forma de atividades em sala ou extra-classe,

diferenciando a metodologia utilizada de forma a oportunizar a aprendizagem.

REFERÊNCIAS:

CARMONA, Tadeu. Segredos das Redes de Computadores. 2ª Ed. Editora Digerati / Universo de

livros.

COMER, Douglas E. Redes de computadores e internet. 4ª edição. Editora Artmed.

DANTAS Mário. Tecnologia de Redes de comunicação e computadores. Editora AXCEL.

DEITEL Choffnes. Sistemas Operacaionais. Editora Person.

FERREIRA, Hugo Barbosa. Redes de Planejamento: Metodologia e prática com PERT/CPM E MS

PROJECT. Editora Ciência Moderna.

GAGNE, Abrahan Silberschatz Greg, GALVN, Peter Baer. Fundamentos de Sistemas

Operacionais. Editora LTC.

TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. Campus.

TANENBAUM Andrew S, WOODHULL Albert S. Sistemas Operacionais: Projetos e Implementação.

Editora Bookman.

TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. Axcel. 2001.

VIGLIAZZI Douglas. Rede Locais com Linux. 2ª edição. Editora Visual Books.

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SUPORTE TÉCNICO

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APRESENTAÇÃO:

Carga horária total: 160 h/a – 1º, 2º e 3º semestres

Teoria: 100 h/a

Prática: 60 h/a

A informática está cada vez mais presente no nosso dia-a-dia e com a grande quantidade

de fabricantes de componentes para computadores que existem, há um mercado que necessita de

profissional capacitado para fazer a montagem e saber identificar as principais tecnologias utilizadas.

Além disso, a instalação de um Sistema operacional adequado e de aplicativos que facilitam a

utilização da máquina, para cada usuário é imprescindível para o mundo do trabalho.

Também há necessidade de identificar e resolver problemas em computadores. A

manutenção dessas máquinas é de grande importância para os usuários e para as empresas.

2. OBJETIVOS:

Dentre os objetivos da disciplina destacam-se:

0 Conhecer periféricos e peças; conhecer novas tecnologias que possam melhorar a performance

dos computadores em geral; compreender o funcionamento interno de computadores; realizar

Configurações, formatações e manutenção de máquinas; proporcionar a formação de um profissional

capaz de identificar seus componentes básicos e classificar redes além de utilizar ferramentas

adequadas.

3. EMENTA: Componentes, instalação, configuração e manutenção de computadores, periféricos e

software.

4. CONTEÚDOS:

- Alimentação;

- Montagem e configuração de computadores;

- Instalação de sistemas operacionais e aplicativos;

- Conexão e configuração de periféricos;

- Diagnóstico de defeitos e erros.

5. METODOLOGIA

Serão utilizadas metodologias dinâmicas ,fazendo a conciliação entre teoria e prática. Para

isso a apresentação dos conteúdos levará em conta as seguintes estratégias e recursos:

- Utilização do laboratório de informática e suporte para efetivar as teorias,

- assim como a TV Pen Drive;

- utilizar os equipamentos disponíveis realizando montagem e configuração dos micros no laboratório;

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- apresentação de ferramentas e equipamentos utilizadas na atualidade, em pequenas, médias e

grandes empresas;

- visitas em empresas “referência” na utilização de recursos de informática;

- atividades em grupo estimulando questionamentos, discussões de resultados, aplicabilidade e

convivência;

6. AVALIAÇÃO

O processo de avaliação servirá de diagnóstico para redirecionar o trabalho e mediar o

processo de ensino-aprendizagem dos alunos. Buscando uma avaliação que seja diagnóstica e

formativa. Os critérios avaliativos para se obter o diagnóstico serão:

-Participação e desempenho nas atividades desenvolvidas;

- capacidade de apreensão e compreensão dos conteúdos;

- postura, compromisso e responsabilidade mediante as atividades dentro da sala de aula e extra

classes;

- trabalhos em sala de aula, podendo ser individual ou em grupo;

- prova individual.

A recuperação Paralela se dará continuamente através de observação, retomando se necessário os

itens que não foram compreendidos na forma de atividades em sala ou extra-classe, diferenciando a

metodologia utilizada de forma a oportunizar a aprendizagem.

REFERÊNCIAS:

CARMONA, Tadeu. Segredos das Redes de Computadores. 2ª Ed. Editora Digerati / Universo de

livros.

COMER, Douglas E. Redes de computadores e internet. 4ª edição. Editora Artmed.

DANTAS Mário. Tecnologia de Redes de comunicação e computadores. Editora AXCEL.

TORRES. G. Manutenção e Configuração de Micros. Axcel Book. 1997.

TORRES. G. Hardware Fácil & Rápido. Axcel Book. 1997.

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ANEXOS

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PROPOSTA DE ATIVIDADES DE

COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR

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EDUCAÇÃO ESPECIAL SALA DE RECURSO

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APRESENTAÇÃO

A sala de recursos é uma modalidade da Educação especial que atende alunos do ensino

regular que necessitam de um acompanhamento complementar diferenciado; métodos, atividades

diversificadas, que possibilitam a recuperação dos conceitos e conteúdos defasados no processo

ensino/aprendizagem.

Considerando as características do nosso alunado e, de acordo com as especificidades das

necessidades, e em consonância com os relatórios das avaliações psicoeducacionais, elaboramos o

planejamento da sala de recursos, que contém um rol de conteúdos por atender, ao mesmo tempo,

uma heterogeneidade de séries, níveis de aprendizagem e peculiaridades das dificuldades de cada

aluno.

2-OBJETIVO GERAL

Assegurar educação de qualidade a todos os alunos com necessidades educacionais,

observando as áreas do desenvolvimento: cognitivo, afetivo e psicomotor, em todas as etapas da

educação básica, apoio, complementação e/ou substituição dos serviços educacionais regulares,

bem como a educação profissional para o ingresso e progressão no trabalho, formação indispensável

para o exercício da cidadania (deliberação 02/03 parágrafo único).

3-OBJETIVOS ESPECÍFICOS

-Subsidiar os conceitos defasados no processo de ensino aprendizagem com métodos, atividades

diversificadas e extracurriculares;

-Conhecer o aluno sob a perspectivas biopsico-social e viabilizar metodologia adequada as suas

peculiaridades;

-Respeitar o ritmo de assimilação e execução de tarefa, conciliando o ritmo de aprendizagem com o

calendário escolar e primar pela aquisição da aprendizagem no processo construtivo e reconstrutivo

da aprendizagem por meio da qual o aluno alcança sua independência;

-Buscar uma metodologia que enquadre técnicas, atividades e estratégias diferenciadas para atingir

as peculiaridades tanto no comportamento como na aprendizagem;

-Utilizar a problematização do cotidiano e textos carregados de significado como ponto de partida

para o desenvolvimento do trabalho.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Na sala de recursos, as adaptações envolvem pequenas modificações, tais como,

utilização de recursos para necessidades educacionais do aluno, adequação de ritmo de

aprendizagem conforme currículo, priorizando objetivos e conteúdos, suplementação de métodos,

alteração de temporalidade e algumas modificações mais significativas consideradas em cada caso.

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Todo trabalho voltar-se-á para as áreas do desenvolvimento humano, estimulando seu

melhor desempenho cognitivo, valendo-se dos aspectos afetivos e psicomotor.

A afetividade, a energia dos esquemas em ação, tem papel essencial na construção do

conhecimento. Razão pela qual será amplamente valorizada e estimulada a fim de tornar o aluno

mais participativo de seu processo de escolarização.

Os alunos serão atendidos individualmente ou em pequenos grupos, de acordo com suas

necessidades educacionais especiais, faixa etária, programa a ser desenvolvido e nível de

escolaridade.

CONTEÚDOS

É no contexto da elaboração dos conteúdos, que o aluno descobrirá a importância do que

é a língua escrita para o aprendiz. E essa análise passa pela retomada constante da discussão e

reflexão sobre os conteúdos de língua portuguesa que compõe o texto:

-Direção da escrita: - escreve-se, geralmente da esquerda para direita e de cima para baixo.

-Espaçamento entre palavras: - as palavras escritas, contrariamente a oralidade, necessitam de um

espaço entre si.

-Função social da escrita: - escreve-se para alguém ler, com determinada intenção.

-Legibilidade da letra: - Para atingir o interlocutor, o texto prescinde de letra que possa ser lida.

-Uso adequado de letras maiúsculas e minúsculas:-

-Sinais de acentuação

-Sinais gráficos

-Sinais de pontuação

-Ortografia

-Leitura e interpretação oral e escrita de assuntos relacionados a conteúdos de disciplinas do ensino

regular, compatível ás necessidades do aluno: - ler textos de forma silenciosa e oral e compreender

acontecimentos principais do assunto e responder perguntas orais e escritas sobre as mesmas.

Para desenvolvimento e aprendizagem das exatas, há a necessidade de priorização das situações

que envolvam a problematização do cotidiano, ou seja: situações concretas nas quais o aprendiz

possa sentir-se inserido e que precisa pensar as possíveis soluções a saber:

-Leitura e escrita dos numerais: - construir o significado do número natural no contexto social.

-Pares e ímpares.

-Antecessor e Sucessor

-Ordem crescente e decrescente.

Os significado das 4 operações e tabuadas.

-Figuras Geométricas.

-Semelhanças e diferenças (observação).

-Localização no espaço.

-Classificação e seriação de quantidades (igual, diferente, tamanho, espessura).

-Noção de tempo (hora, dia, mês, ano)

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-Noção de fração.

-Identificação do uso de cédulas e moedas.

Também é de suma importância neste contexto, o desenvolvimento da auto-estima,

especialmente em relação à aprendizagem, ressaltando a capacidade de realização e que envolvam

ainda atitudes de aceitação por parte dos professores e pais, bem como as situações que favoreçam

a experimentação do sucesso.

Proporcionar e estimular atividades que geram prazer, e que permitem o aluno relacionar-

se satisfatoriamente consigo mesmo e com os outros.

Atividades de expressão musical também contribuem para a formação, desenvolvimento e

equilíbrio da personalidade.

Ressaltando-se sempre os conteúdos da série em que o aluno está inserido, nos quais

apresente dificuldades.

AVALIAÇÃO

A avaliação será de forma contínua, diagnóstica e formativa, com a finalidade de analisar o

desenvolvimento do aluno e fazer constantes intervenções , propondo situações desafiadoras para

que ele sinta-se motivado e possa avançar cada vez mais.

REFERÊNCIAS:

LIMANGI, Fernanda Papaterra. Manual Papaterra de habilidades de linguagem.– Ações

Pedagógicas na área da deficiência mental. – S.E.E. e D.E.E.

COLL, C. Psicologia e Currículo – uma aproximação psicopedagógica à elaboração do currículo

escolar. São Paulo – Àtica – 1996.

Recursos Pedagógicos na aprendizagem – subsídios e orientações – SEE – S.E..DEE

SEED , Diretrizes curriculares da Educação Espanhola: Para a construção de currículos inclusivos.

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APOIO À APRENDIZAGEM

APRESENTAÇÃO

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A Sala de Apoio é um programa que tem por finalidade promover ações pedagógicas para

o enfrentamento dos problemas relacionados à aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática

dos alunos matriculados na 5ª Série/6º Ano do Ensino Fundamental no que se refere aos conteúdos

de oralidade, leitura e escrita, bem como as formas espaciais e quantidades nas operações básicas e

elementares.

OBJETIVOS

-Oferecer apoio à aprendizagem para alunos da 5ª Série/6ª Ano que apresentam defasagem em

conteúdos referentes aos Anos Iniciais do Ensino Fundamental em Língua Portuguesa e Matemática

, no turno contrário ao que está matriculado;

-Diminuir os casos de reprovação;

-Combater a evasão escolar;

-Melhorar a aprendizagem e desenvolver a autoconfiança .

CONTEÚDOS

LÍNGUA PORTUGUESA

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO ENQUANTO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDO ESPECÍFICO: Gêneros

CONTEÚDOS BÁSICOS: Oralidade, leitura, escrita e análise lingüística.

MATEMÁTICA

MATEMÁTICA

CONTEÚDOS BÁSICOS:

LEITURA

Leitura do texto individual ou em

grupo;

- Interpretação;

- Identificação do tema ou idéia

central;

- Finalidade;

- Reconhecimento da estrutura

de cada texto;

- Leitura de imagens;

- Utilização da leitura com

diferentes objetivos: fruição,

obter informação,produzir outros

textos,revisar.etc.

- Reconhecer idéia central do

texto;

- Perceber idéias implícitas no

texto;

- Linguagem verbal e não-verbal;

ESCRITA

-Finalidade;

-Circulação do gênero ;

-Adequação ao nível de

linguagem e ou/ à norma

padrão;

- Coerência com o tipo de

situação em que o gênero se

situa (situação pública, privada,

cotidiana, solene etc)

- Adequação do gênero proposto

às estruturas mais ou menos

estáveis;

- Produção e reescrita de texto.

-Noções básicas de pontuação - Noções básicas de

acentuação; - Maiúscula e minúscula; - Pronomes, adjetivos, conjunções. (Utilização no texto). -Concordância verbal e nominal

ORALIDADE

-Papel do locutor e do

interlocutor na prática da

oralidade.

- uso adequado de

argumentos

-Análise da estrutura;

- seqüência lógica na

exposição de ideias;

- Coerência argumentativa,

-Turnos de fala.

- Clareza ao expor suas

idéias;

- Entonação;

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- Números e álgebra, grandezas e medidas geométricas e tratamento informação.

- Característica do sistema de numeração decimal;

- Classificação e seriação numérica;

- Problemas com números naturais, envolvendo as quatro operações;

- Problemas com escrita decimal a partir de cédulas e moedas do sistema monetário brasileiro;

- Relação entre unidades de medida de tempo (dia e semana, hora e dias a dia, dia e mês, mês e

ano, ano e década, década e século, hora e minuto, minuto e segundo) incluindo leitura de

calendário.

- Problemas com cálculo e perímetro;

- Cálculo de áreas de figuras planas, desenhadas em malhas quadrículas;

- Identificar propriedades comuns e diferenças entre poliedros e corpos redondos, relacionando

figuras tridimensionais com suas planificações;

- Retira de dados e informações de gráficos, tabelas e textos para resolver problemas.

ENCAMINHAMENTOMETODOLÓGICOS

Os conteúdos serão trabalhados de forma lúdica, com metodologias inovadoras

diferenciadas do ensino regular, dando enfoque ao atendimento individualizado.

Deve-se também estimular os alunos a raciocinar, interpretar, refletir, expressar suas

opiniões de forma crítica, priorizando o trabalho com gêneros textuais. Os conteúdos de matemática

deverão ser pautados em metodologias que use o contexto real do aluno, construindo e reconstruindo

situações matemáticas com atividades diversificadas , utilizando-se de exemplos claros e materiais

concretos para que os conceitos matemáticos sejam consolidados e ressignificados dentro da

disciplina. Os recursos pedagógicos deverão ser, adequados a faixa etária e a defasagem dos

alunos.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve, antes de tudo, gerar ela própria, novas situações de aprendizagem e

proporcionar ao professor reflexão sobre sua prática pedagógica.

Em Língua Portuguesa é necessário que se levem em conta as práticas que fazem parte

do processo: Leitura, expressões de idéias orais e escritas, produção e reescrita de textos, reflexão

sobre recursos e escolhas lingüísticas bem como a produção de efeitos de sentidos de sinais

gráficos , palavras e expressões.

Em matemática, o desenvolvimento das operações básicas, a resolução de problemas e o

raciocínio lógico devem ser trabalhados utilizando entre outros instrumentos, variedade de jogos e

quebra cabeça.

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Deve ocorrer durante todo o processo de ensino e aprendizagem e não apenas em

momentos específicos caracterizados como fechamento de grandes etapas de trabalho.

REFERÊNCIAS:

BONJORNO, Regina Azenha, José Roberto F.T.D. Ministério da Educação – Código 421401.

Guelli, Oscar Coleção: Quero Aprender – São Paulo, Ática 2004.

Imenes, Luiz Márcio, José Jakubovic, Marcelo LELLES. Novo Tempo matemática – São Paulo

Scipione, 1997.

PARANÁ SECRETARIA DE EDUCAÇÃO. Livro Didático Público: Literatura Curitiba: Imprensa

oficial, 2006;

PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação – SEED. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de

Educação Básica do Estado do Paraná. Língua Portuguesa.

Projeto Político Pedagógico – Colégio Estadual Humberto de Campos – EFMN.

Regimento Interno – Colégio Estadual Humberto de Campos – EFMN

SEED –Coletânea de atividades matemática – Departamento de Ensino Fundamental – Ciclo

Básico de Alfabetização – 2005.

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PROJETO DE LEITURA

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PROJETO: LEITURA LUZ DA VIDA

“A leitura é uma atividade essencial a qualquer área do conhecimento. Está intimamente ligada ao sucesso do ser que aprende, permite ao homem situar-se com os outros. Possibilita a aquisição de diferentes pontos de vista e alargamento de experiências. È também um recurso para combater a massificação executada principalmente pela televisão. O livro é ainda um grande recurso para a criação, transmissão e transformação da cultura”

( Paulo Freire)

JUSTIFICATIVA

Sabemos que a escola tem por responsabilidade proporcionar aos seus alunos condições

para que estes tenham acesso ao conhecimento.Nesse ciclo de criação do conhecimento, próprio da

vida escolar, a leitura ocupa sem dúvida alguma, um lugar de grande destaque.

A inserção do aluno, no universo da cultura letrada, desenvolve a habilidade de dialogar

com os textos lidos, através da capacidade de ler em profundidade, mergulhando no texto e de

interpretar textos significativos para a formação da sensibilidade, da cultura e da cidadania. Sabemos

ainda, que a Lei 9394/94 aponta para a educação formativa do cidadão, preocupada com os métodos

e recursos, ou seja, mais educação do que adestramento, visando fornecer, através do ensino

unificado, a formação necessária para o desenvolvimento das potencialidades do educando,

extinguindo a escola verbalista e centrada no professor. Preconiza uma educação onde o aluno é o

principal agente, sob orientação do professor.

No entanto para que os ideais do ensino sejam alcançados, é preciso que a escola seja

estruturada de modo que a aprendizagem dependa em grande parte da leitura de textos.

A consecução desses ideais parece exigir uma reflexão mais profunda sobre a

aprendizagem da leitura, posto que o ensino da leitura é um processo contínuo e que o professor,

independentemente da disciplina, responde em grande parte, pelo êxito ou fracasso desse processo.

Sendo assim, o Colégio Estadual Humberto de Campos, após refletir e debater com toda a

comunidade escolar, Grêmio e APMF, na semana pedagógica de 2008, os problemas de

aprendizagem dos alunos chegou-se a conclusão de que a grande dificuldade dos mesmos é a falta

de LEITURA. Justificando assim, a elaboração do referido projeto.

OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS

-Retomar um dos papéis da escola de trabalhar cada vez mais, a importância da leitura,

pois em nossa sociedade a leitura e a escrita são elementos essenciais;

-Desenvolver nos alunos o hábito e o gosto pela leitura;

-Estimular a leitura e a troca de informações e impressões sobre livros;

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-Conscientizar os alunos de que a literatura é produção viva de um tempo e por isso em

constante transformação;

-Realizar um trabalho de leitura integrado com envolvimento de todas as áreas do

conhecimento;

- Desenvolver um efetivo trabalho de leitura em sala de aula, principalmente a partir dos

próprios livros didáticos, atentando para leitura compreensiva, em todas as áreas do conhecimento.

DESENVOLVIMENTO

O projeto será realizado envolvendo todas as disciplinas. Nesse sentido o professor

representante da turma ficará responsável para desenvolver o projeto. Uma vez por semana, durante

vinte minutos, a aula será dedicada exclusivamente à leitura. Para isso, o professor encarregado

incluirá no seu planejamento semanal a forma que irá realizar o trabalho com a leitura. Além do uso

da biblioteca ,também poderá fazer uma pré seleção dos materiais impressos como : jornais, revistas

livros literários, didáticos, gibis, piadas, adivinhas curiosidades , panfletos, etc. ou outros materiais

que despertem os interesses dos alunos , disponibilizando-os para leitura ,durante as aulas , sem

cobrança , apenas incentivo a leitura.

AVALIAÇÃO

Ao final de cada semestre será feito uma reunião com todo o corpo docente com o objetivo

de avaliar o projeto, refletindo sobre os resultados positivos e negativos, além de discutir sugestões

melhorias para que o projeto seja articulado de forma dinâmica , integrado e motivador.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA DE

ATIVIDADE COMPLEMENTAR

CURRICULAR EM CONTRATURNO

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“PREPARATÓRIO PARA O VESTIBULAR”

NÍVEL DE ENSINO Ensino Médio

MACROCAMPO Mundo do trabalho e geração de rendas “PREPARATÓRIO PARA O

VESTIBULAR”

TURNO NOTURNO

NÚMERO DE

ALUNOS

40 alunos (sendo 30 formandos do estabelecimento de ensino e 10 da

comunidade)

CONTEÚDO

Utilizando uma frase da cultura popular \“Não devemos matar a fome, mas

ensinar a procurar o alimento”\ fica claro a intenção de aguçar os alunos a terem

fome pelo saber, demostrar a necessidade de sair do senso comum para o saber

científico não deixando de lado a valorização do \“humano”\, a auto-confiança,

como também a elevação da auto-estima e interação/inserção social. Com o uso de

materiais envolvendo as disciplinas da base comum do ensino médio (Arte,

Biologia, Educação Física, Física, Geografia, História, Língua Portuguesa,

Matemática, Química, Filosofia, Língua Estrangeira Moderna – Inglês e Espanhol,

Sociologia), atualidades, ética, meio ambiente, entre outros.

OBJETIVO

Proporcionar aos participantes um horário de estudo fora do turno em que

estuda, inserindo-os num contexto de preparação para o vestibular, propiciando

momentos de reflexão sobre os diversos temas políticos, econômicos, sociais,

culturais, dentre outros que permeiam as diversas áreas do conhecimento em

determinadas situações de aplicação de conceitos nas mais diversas avaliações e

exames realizados pelos alunos. Promover a interação entre os alunos e

socialização dos mesmos com a comunidade em geral. Manter os participantes

informados das inscrições, datas e conteúdos elencados pelas faculdades próximas

ao nosso município e por outras instituições de ensino superior, que interesse aos

alunos do programa, bem como datas do ENEM e inscrições e etapas do PROUNI.

ENCAMINHAMENTO

METODOLÓGICO

As atividades serão articuladas com questões compatíveis as do ENEM e

Vestibulares nas diversas áreas do conhecimento, serão trabalhadas de forma

individual ou em grupo. Durante as aulas utilizaremos material produzido pela

SEED (apostilas, DVDs do Eureka), TV Paulo Freire, sesiclik e outros. Ao final de

cada bimestre serão realizados simulados das áreas (disciplinas curriculares)

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para que os alunos simulem a pressão do tempo e resolução de situações

problemas com uso dos conteúdos assimilados. O professor terá a função de

organizar e facilitar a interação do aluno com o grupo, proporcionar a troca de

materiais, etc.

AVALIAÇÃO Realização de simulados.

RESULTADOS

ESPERADOS

PARA O ALUNO: Sujeitos capazes, auto-confiantes, com excelentes

resultados no ENEM e Vestibulares, além de cidadãos transformadores da própria

realidade.

PARA A ESCOLA: Interação com a comunidade e aumento da aprovação

dos alunos em vestibulares e exame – ENEM.

PARA A COMUNIDADE: Possibilidade de continuidade do estudo.

REFERÊNCIAS

BIBLIOGRÁFICAS

As contempladas nas DCEs de todas as disciplinas do Ensino Médio.

CULTURA E ARTE – TEATRO

NÍVEL DE ENSINO Ensino Fundamental e Ensino Médio

MACROCAMPO Cultura e Arte – Teatro

TURNO Noite

NÚMERO DE

ALUNOS

30 (sendo 25 alunos matriculados no estabelecimento de ensino e 5 da

comunidade).

CONTEÚDO Conteúdos estruturantes: Teatro Elementos Formais: Personagem, ação,

espaço e tempo; Composição: Representação, espaço cênico, texto dramático,

roteiro, sonoplastia, iluminação, figurino e adereços; Gênero: Tragédia,

Comédia e Drama; Técnicas: Jogos teatrais, teatro direto e indireto,

improvisação, jogos dramáticos e produção. Movimentos e períodos:

Expressionismo, Romancismo, Arte Popular, Arte Brasileira, Arte Paranaense e

Indústria Cultural.

OBJETIVO Compreender a importância do Teatro na história da humanidade.

Desenvolver atividades relacionadas ao teatro para contribuir no

desenvolvimento crítico do aluno, na expressão facial, artes plásticas e rítmos.

Exercitar sua criatividade através da observação do cotidiano para desenvolver

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situações teatrais.

Desenvolver a sensibilidade e o valor humanitário que muitas de nossas

crianças, adolescentes e jovens tem perdido.

Diminuir o tempo ocioso do aluno e contribuir positivamente para a sua

formação.

Oferecer aos participantes a prática de interpretação cênica, análise e

interpretação de texto.

Oferecer aos participantes a prática de interpretação cênica, análise e

interpretação de texto, a fim de proporcionar um auto conhecimento, controle

de suas emoções e habilidades expressivas.

Oportunizar aos alunos análise, investigação e composição de

personagens de enredos e de espaços de cena, permitindo a interação crítica

dos conhecimentos trabalhados com outras realidades socioculturais.

Ativar a sensibilidade contida em cada aluno.

Criar novas possibilidades de dinamização do conhecimento.

Motivar os alunos para uma visão ampliada e crítica dos novos tempos

de globalização, visando uma maior integração com a realidade vivida.

ENCAMINHAMENTO

METODOLÓGICO

Proporcionar momentos de teorização, percepção e apropriação para o

trabalho artístico, sem reduzí-lo a um mero prazer.

Iniciar o trabalho com exercícios de relaxamento, aquecimento e com os

elementos formais do teatro: personagem – expressão vocal, gestual, corporal

e facial – composição: jogos teatrais, improvisações e transposição de texto

literário para texto dramático, pequenas encenações construídas pelos alunos e

outros exercícios cênicos (trabalho artístico).

O encaminhamento enfatiza o trabalho artístico sem excluir a abordagem

da teorização discutindo os movimentos e períodos artísticos importantes da

história do teatro. Durante as aulas, torna-se interessante solicitar aos alunos

uma análise das diferentes formas de representação na televisão e no cinema,

tais como: plano de imagens, formas de expressão dos personagens,

cenografia e sonoplastia (percepção e apropriação). Para o trabalho de

percepção e apropriação, é essencial que os alunos assistam peças teatrais,

de modo a analisá-las a partir de questões como: Descrição do contexto, nome

da peça, autor, direção, local, atores, período histórico da representação;

Análise da estrutura e organização da peça, tipo de cenário e sonoplastia,

expressões usadas com mais ênfase pelkos personagens e outros conteúdos

trabalhados em aula; Análise da peça sob o ponto de vista do aluno com sua

percepção e sensibilidade em relação à peça assistida. Cada um dos

conteúdos estruturantes deve ser tratado de forma orgânica, ou seja, mantendo

as suas relações; Elementos formais: personagem, ação e espaço cênico;

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Composição: representação, cenografia, movimentos e períodos: história do

teatro e as relações de tempo e espaço, presentes no cênico, atos, cenografia,

iluminação e música.

AVALIAÇÃO A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e de grupo, são

necessários vários instrumentos de verificação, tais como:

Trabalhos artísticos (em forma de monólogos, pecas teatrais) individuais

ou em grupo;

Pesquisas bibliográficas e de campo;

Registros em forma de relatórios, portfólio e outros;

Auto avaliação após cada trabalho realizado.

RESULTADOS

ESPERADOS

PARA O ALUNO: As aulas no contraturno refletem no aprendizado dos

alunos, eles melhoram a atenção em sala de aula ganham desenvoltura se

relacionam melhor com os colegas de classe.

Desperta nos alunos o talento e interesse pelas Artes Cênicas.

Melhora a aprendizagem. Desenvolve a capacidade de se expressar

publicamente. Adquirem postura e a expressão corporal. Além disso, todos os

trabalhos desenvolvidos pelo grupo de teatro serão socializados no pátio do

colégio em momentos oportunos durante o ano.

Uma melhora significativa no aspecto emocional.

PARA A ESCOLA: Proporcionar momentos de experiências agradáveis

aos pais na apresentação das práticas dos filhos. Mais envolvimento da escola

e família valorizando a criatividade do aluno.

PARA A COMUNIDADE: Aproximar a comunidade com as atividades

escolares.

REFERÊNCIAS BOAL,A. Jogos para Atores e não Atores. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 2005.

SPOLIN, V. Improvisação para o teatro. São Paulo; Perspectiva, 2005.

Livro Didático Público – Arte.

Portal dia a dia educação.

REVERBEL, O. Jogos teatrais na Escola. São Paulo; ed Scipione, 1996.

MAGALDI, Sabalo. Iniciação ao teatro. São Paulo; ed. Ática, 2004.

BOAL, A. 200 exercícios e jogos para o ator e o não-ator com vontade de

dizer algo através do teatro – 10ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,

1991.

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HANDEBOL

Nível de Ensino: Ensino Fundamental e Médio.

Macro campo: esporte e lazer – Handebol.

Turno: tarde.

Número de Alunos: mínimo 30

Conteúdo: Conteúdo Estruturante – esporte

Conteúdo Básicos: Coletivos.

O esporte é entendido como uma atividade teórico-prática e um fenômeno social que,

em suas várias manifestações e abordagens pode ser uma ferramenta de aprendizado para o

lazer, para o aprimoramento da saúde e para integrar os sujeitos em suas relações sociais.

Objetivos: a escola é um espaço que dentre outras funções, deve garantir aos alunos o acesso

ao conhecimento produzido historicamente pela humanidade e contribuir para a formação de

um ser humano crítico e reflexivo reconhecendo-se como sujeito histórico, político, social e

cultural. Sendo assim, reconhecendo as necessidades sócio-educacionais dos alunos deste

colégio e a oportunidade da oferta de atividades complementares curriculares em contra turno,

objetivamos:

- promover a melhoria da qualidade do ensino;

- compreender a função social do esporte;

- possibilitar maior integração entre alunos, escola e familiares;

- reconhecer a influencia da mídia, da ciência e da indústria cultural no esporte;

- aprender as regras e os elementos básicos do esporte;

- viabilizar acesso, permanência e participação dos alunos deste estabelecimento de ensino na

atividade de complementação curricular;

- oportunizar momentos de reflexão ótica que leve os alunos a se auto-avaliarem

reconhecendo seus limites e possibilidades, para que possam ser agentes do seu próprio

processo de aprendizagem.

- diminuir o tempo ocioso dos alunos e contribuir positivamente para sua formação.

Encaminhamento metodológico:

Pesquisar e discutir questões históricas dos esportes, como: sua origem, sua evolução

seu conteúdo histórico com ênfase no handebol.

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Promover a valorização da leitura, desenvolvendo a capacidade de letramento nos

alunos.

Articular teoria e prática, vinculando o trabalho intelectual com atividades práticas.

Utilizar novas mídias e tecnologias educacionais propiciando um ambiente favorável à

aprendizagem.

Discutir e refletir sobre noções de ética nas competições esportivas.

Desenvolver através de pesquisa e debate um trabalho efetivo cuja função é contribuir

para ampliar a consciência corporal e alcançar novos horizontes, como sujeitos singulares e

coletivos.

Avaliação:

A avaliação será realizada através de dinâmicas de grupo, seminários, debates,

pesquisas com registros escritos, bem como auto avaliação, onde os alunos possam expressar

suas opiniões.

Resultados esperados:

Para o aluno:

- melhoria da aprendizagem;

- desenvolvimento da capacidade crítica;

- auto confiança, ética e cidadania.

Para a escola:

- melhoria no desenvolvimento dos alunos refletindo nos índices de aprovação;

- confirmação de sua função social.

Para a comunidade:

- maior aproximação com as atividades escolares.

Referência Bibliográfica

Instrução nº 004/2001 - SUED/SEED

DCES – Diretriz Curricular Estadual para Educação Física

Livro Didático Público – Estado do Paraná

Portal Dia-a-Dia Educação

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FUTSAL - TREINAMENTO

Nível de Ensino: Ensino Fundamental e Médio.

Macro campo: esporte e lazer – FUTSAL ( Treinamento).

Turno: Intermediário – ( 17:30 às 19:30 horas ).

Número de Alunos: 30

Conteúdo: Conteúdo Estruturante – Esporte

Conteúdo Básicos: Coletivos.

O esporte parece de fato ter sido e ainda ser um forte vetor a potencializar o domínio do corpo.

Sua importância não pode ser menosprezada se considerarmos o quanto as identidades se constroem

em torno do corpo. ( grifos do autor) Vaz,et,al 1999,p22).

Objetivos:

- Oferecer aos alunos um projeto educativo que contribua para sua formação cidadã;

- promover a melhoria da qualidade do ensino;

- compreender a função social do esporte;

- aprender as regras e os elementos básicos do esporte;

- diminuir o tempo ocioso dos alunos e contribuir positivamente para sua formação.

- possibilitar a convivência social entre os alunos e atitudes de respeito mútuo;

- promover maior integração entre alunos, escola e familiares;

- oportunizar momentos de reflexão ótica que leve os alunos a se auto-avaliarem

reconhecendo seus limites e possibilidades, para que possam ser agentes do seu próprio

processo de aprendizagem.

- reconhecer a influencia da mídia, da ciência e da indústria cultural no esporte;

- viabilizar acesso, permanência e participação dos alunos deste estabelecimento de ensino na

atividade de complementação curricular.

Encaminhamento metodológico:

O trabalho será desenvolvido através de pesquisas onde possa ser discutidas questões

referentes ao conhecimento através da práxis. Isto significa, proporcionar ao mesmo tempo, o

aprendizado e as técnicas próprias dos conteúdos propostas. Além disso, pesquisar e discutir

questões históricas dos esportes como: Suas origens, sua evolução, seu contexto histórico com

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ênfase no futsal. Com isso, reconhecer o contexto social e econômico em que os diferentes

esportes se desenvolveram.

Para tanto utilizar novas mídias e tecnologias educacionais para propiciar um ambiente

favorável à aprendizagem.

É importante destacar, que essa Atividade de Complementação Curricular será de

treinamento esportivo de Futsal, porém a pesquisa o debate e a reflexão será o foco de todo o

trabalho.

Avaliação:

A avaliação será realizada através de dinâmicas de grupo, seminários, debates,

pesquisas com registros escritos, bem como auto avaliação, onde os alunos possam expressar

suas opiniões.

Resultados esperados:

Para o aluno:

- melhoria na aprendizagem;

- desenvolvimento da capacidade crítica;

- auto confiança, ética e cidadania;

- Compreensão da influencia da mídia no desenvolvimento dos diferentes esportes.

Para a escola:

- melhoria no desenvolvimento dos alunos refletindo nos índices de reprovação e evasão;

- confirmação de sua função social;

- maior aproximação com as famílias.

Para a comunidade:

- maior aproximação com as atividades escolares;

- A confiança e a tranqüilidade pela oferta de práticas esportivas aos filhos(as) tirando-os das

ruas e das situações de risco.

Referência Bibliográfica

Instrução nº 004/2001 - SUED/SEED

DCES – Diretriz Curricular Estadual para Educação Física

Livro Didático Público – Estado do Paraná

Portal Dia-a-Dia Educação

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