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SECRETARIA DE INFRA-ESTRUTURA E LOGÍSTICA DEPARTAMENTO AUTÔNOMO DE ESTRADAS DE RODAGEM Propostas de Melhorias e Modernização do DAER SECDAER SINDICATO DOS SERVIDORES DO DAER/RS Sociedade dos Técnicos Universitários do DAER SOCIEDADE DOS ENGENHEIROS CIVIS DO DAER Junho/2008

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Page 1: Propostas melhorias modernizaçao daer · Quanto ao desempenho do sistema, destacamos que o transporte coletivo intermunicipal regular transporta cerca de 60 milhões de passageiros

SECRETARIA DE INFRA-ESTRUTURA E LOGÍSTICADEPARTAMENTO AUTÔNOMO DE ESTRADAS DE RODAGEM

Propostasde Melhorias e Modernização

do DAER

SECDAER SINDICATO DOS SERVIDORES DO DAER/RS Sociedade dos Técnicos Universitários do DAER SOCIEDADE DOS ENGENHEIROS CIVIS DO DAER

Junho/2008

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Sumário

Lista de Tabelas ....................................................................................................................................3

Lista de Ilustrações ...............................................................................................................................3

1. Introdução......................................................................................................................................4

1.1 Tema........................................................................................................................................4

1.2 Objetivo....................................................................................................................................4

1.3 Justificativa ..............................................................................................................................4

1.4 Metodologia .............................................................................................................................5

1.5 Estrutura ..................................................................................................................................5

2 Breve histórico do DAER ...............................................................................................................6

3 Diagnóstico da situação atual do DAER ........................................................................................9

4 Processo de Modernização .........................................................................................................19

4.1 Missão ...................................................................................................................................19

4.2 Objetivos e Ações..................................................................................................................20

5 Considerações Finais ..................................................................................................................34

6 Consultas Bibliográficas...............................................................................................................37

7 Anexos.........................................................................................................................................39

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Lista de Tabelas

Tabela 1 - Extensão da malha rodoviária..............................................................................................8

Tabela 2 - Comparativo de acidentes 2006 x 2007 .............................................................................18

Lista de Ilustrações

Ilustração 1 - Implantação de rodovia no ano 1939 – 6º DOP – Passo Fundo......................................6

Ilustração 2- Frota de veículos e equipamentos do DAER – ano de 1939 – 6º DOP – Passo Fundo ...6

Ilustração 3- Reunião do Conselho Executivo – março/1971 ............................................................10

Ilustração 4- Organograma legal do DAER .........................................................................................11

Ilustração 5- Equipamentos em uso no DAER ....................................................................................13

Ilustração 6- Forma de administração da malha rodoviária.................................................................14

Ilustração 7- RSC/ 101- Capivari-Mostardas - fevereiro/2007 .............................................................15

Ilustração 8- RS/702 – Acesso a Piratini – outubro/2007 ....................................................................15

Ilustração 9- RS/536 – BR/285 – Caibaté - fevereiro/2007..................................................................15

Ilustração 10- Dez rodovias com maiores Índices de Periculosidade..................................................18

Ilustração 11- Dez rodovias com maiores Índices de Gravidade.........................................................18

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1. Introdução

O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (DAER), Autarquia estadual criada em 11

de agosto de 1937, é responsável pela gestão do transporte rodoviário do Estado do Rio Grande do Sul,

conforme a Lei n° 11.090 de 22/01/98.

Passados 70 anos de sua criação e considerando os impactos relacionados às mudanças

políticas, econômicas e financeiras que o serviço público vem enfrentando, faz-se necessário que o

Departamento busque melhorias contínuas e modernização no desempenho das suas atividades. Estas

melhorias visam oferecer um serviço público de qualidade, permitindo que o DAER cumpra o seu papel de

gestor rodoviário e demonstre à sociedade sua real importância no contexto sócio-econômico do Estado.

Os gestores do DAER, assim como os demais gestores de órgãos públicos, devem preocupar-se

continuamente com a melhoria de seu desempenho, buscando manter um nível de qualidade adequado

na prestação de serviços, de forma a atender a expectativa e as necessidades da sociedade.

Para manter a excelência na sua área de atuação é fundamental, para qualquer organização, um

bom gerenciamento de seus processos, utilizando todos os recursos materiais, financeiros, humanos e

tecnológicos necessários às suas atividades.

A partir do resgate da forma de atuação do Departamento ao longo dos anos e considerando a

sua situação atual, foi possível diagnosticar os problemas existentes e propor soluções viáveis e objetivas

para que o DAER siga cumprindo sua missão.

1.1 Tema

Melhoria e modernização do Departamento para as gestões atual e futuras.

1.2 Objetivo

Este trabalho tem como objetivo fazer uma análise da situação atual do Departamento e propor

ações que busquem melhorias e modernização na gestão da Autarquia.

1.3 Justificativa

Após as denúncias veiculadas pela mídia em março de 2008, o Secretário de Infra-Estrutura e

Logística e o Diretor-Geral do DAER solicitaram às Entidades SUDAER-Sociedade dos Técnicos

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Universitários do DAER, SECDAER-Sociedade dos Engenheiros Civis do DAER e SISDAER- Sindicato

dos Servidores do DAER, a elaboração de um trabalho visando implantar uma gestão mais eficiente e

eficaz no Departamento, buscando a otimização na execução dos serviços, reduzindo os riscos de

corrupção e, conseqüentemente, prestando um melhor serviço à sociedade.

1.4 Metodologia

Para a elaboração do presente trabalho foi publicada a Portaria Nº. 1368, datada de 23 de abril

de 2008, que nomeou uma comissão constituída de dezoito servidores, lotados em diversos setores e

indicados pelas Entidades. Inicialmente a comissão elaborou um cronograma das atividades para o

desenvolvimento do trabalho e definiu a Missão do DAER.

Após, o grupo foi dividido em cinco subgrupos, em consonância com as grandes áreas

organizacionais do Departamento, quais sejam, administração, planejamento, operações e concessões,

obras e conservação.

Estes subgrupos, com suas experiências somadas às sugestões de outros servidores, realizaram

um diagnóstico das suas áreas e elencaram os objetivos e as ações a serem implantadas para

modernizar e melhorar a gestão da Autarquia.

O diagnóstico da administração do DAER foi realizado por intermédio de uma análise estratégica

de três subáreas: institucional, legal e gerencial. No total, quinze fatores estratégicos foram analisados e

classificados segundo seu desempenho atual e a sua importância para o DAER. Os demais subgrupos

seguiram metodologia equivalente, considerando suas características específicas.

Esta metodologia foi definida baseando-se nas orientações mais atuais de gestão e planejamento

e suas proposições foram amplamente discutidas pela Comissão que elaborou o presente trabalho.

1.5 Estrutura

No capítulo 1 apresenta-se uma idéia geral do trabalho onde consta a introdução, o tema, o

objetivo, a justificativa, a metodologia e a estrutura do trabalho. No capítulo 2 é feito um breve histórico da

evolução das atividades do Departamento desde sua criação. Na seqüência, o capítulo 3 apresenta um

diagnóstico da situação atual do DAER, necessário para a tomada de decisões de como melhor geri-lo.

No capítulo 4 são apresentados os objetivos traçados e as ações necessárias para atingi-los. Ao final são

apresentadas as considerações finais e os anexos.

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2 Breve histórico do DAER

O DAER foi criado em 11 de agosto de 1937 para fomentar o desenvolvimento da malha

rodoviária estadual que, na ocasião, perdia em competitividade para outros Estados da Federação. Na

época, o Rio Grande do Sul era um dos Estados mais pobres em matéria de rodovias, o que limitava sua

produção e o seu desenvolvimento. A promulgação da lei nº. 750, que criou o DAER e tornou extinta a

Diretoria de Viação Terrestre da Diretoria de Obras Públicas, tinha por objetivo provocar uma mudança

radical no panorama econômico e social do Estado.

Ilustração 1 - Implantação de rodovia no ano 1939 – 6º DOP – Passo Fundo

Ilustração 2- rota de veículos e equipamentos do DAER – ano de 1939 – 6º DOP – Passo Fundo

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Com a Constituição Federal de 1988, o Estado brasileiro assumiu um novo perfil de estrutura

pública. Pela nova Constituição o Estado deixa de ser o único empreendedor, passando a exercer o papel

de normatizador, regulador e fiscalizador.

Em seguimento à reestruturação proposta pela União, os Estados promoveram transformações

similares em suas estruturas que adequadas à nova realidade e amparadas pelo novo quadro legal

buscam melhor atender às demandas prioritariamente sociais, ao mesmo tempo em que fomentam o

desenvolvimento econômico. Especificamente, na área dos transportes, encontramos dois momentos

singulares: a privatização da Rede Ferroviária Federal S.A., na década de 90, e a criação das Agências

Nacionais de Transportes Terrestres (ANTT), e de Transportes Aquaviários (ANTAQ) e do Departamento

Nacional de Infra-Estrutura dos Transportes (DNIT), substituindo o Departamento Nacional de Estradas de

Rodagem (DNER), em 2001.

Em 1994, o DAER implantou as praças de pedágio administradas diretamente pela Autarquia: em

Campo Bom (RS/239), em Portão (RS/122 e RS/240) e em Coxilha (RS/135).

A reorganização do DAER, feita através da lei nº. 11.090 de 22 de Janeiro de 1998, em vários

aspectos contempla a mudança de rumo proposta pela nova Constituição Federal, ao descrever:

Art. 2º As atividades operacionais correspondentes às competências referidas no artigo

anterior, especialmente as previstas no inciso IV, poderão ter a sua execução atribuída a

terceiros, seja através da contratação de obras e serviços de engenharia, seja mediante

concessões ou permissões, permanecendo a Autarquia com a responsabilidade nas

atividades relativas às áreas de planejamento, gerenciamento e fiscalização.

Em 1998, o DAER implantou o Programa de Concessões Rodoviárias, recebendo a delegação

de rodovias federais e concedendo sete pólos rodoviários à iniciativa privada.

No ano de 2001, o órgão implantou os Contratos de Restauração e Manutenção – mais

conhecido como Programa CREMA, desenvolvido dentro das metas de acordo de empréstimo com o

Banco Mundial, sendo parcialmente financiado por ele. Esse programa contemplou a licitação de sete

lotes da malha rodoviária pavimentada, visando a restauração e a manutenção pelo prazo de cinco anos.

Estavam previstos outros oito lotes, referentes à metade centro-sul do Estado, que não chegaram a ser

contratados.

Com o término dos primeiros contratos do Programa CREMA as rodovias antes contempladas

pelo programa retornaram à condição de dependentes unicamente da estrutura operacional do DAER

para receberem intervenções de conserva e manutenção, assim como as demais rodovias do Estado.

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Atualmente o DAER é responsável pela administração de 12.545 km de rodovias pavimentadas

e não pavimentadas, sendo que 10.564 km são por administração direta, 182 km são pedágios

comunitários e 1.799 km são rodovias concedidas.

Tabela 1 - Extensão da malha rodoviária

Administração Direta 296,02 5.965,97 4.302,45 10.564,44Pedágios comunitários - 182,20 - 182,20

Concedidas 984,28 814,22 - 1.798,50Totais 1.280,30 6.962,39 4.302,45 12.545,14

RodoviasFederais

DelegadasPavimentadas

Não pavimentadas

Total

MALHA RODOVIÁRIA ADMINISTRADA PELO DAER

O DAER é também responsável pelo transporte coletivo rodoviário intermunicipal. Este setor é

de extrema importância, visto que cerca de 95% do fluxo de passageiros que se movimentam nas

ligações intermunicipais e interestaduais é feito por ônibus.

Quanto ao desempenho do sistema, destacamos que o transporte coletivo intermunicipal regular

transporta cerca de 60 milhões de passageiros ao ano e 300 empresas são responsáveis pela circulação

de 3.800 veículos, com idade média de 12 anos. Além disso, são efetuados mais de 2,4 milhões de

viagens durante o ano, somando um total de 193 milhões de quilômetros percorridos.

No transporte especial existem 3.072 empresas cadastradas, operando serviços de fretamento e

turismo, possuindo uma frota de 8.600 veículos, com idade média de 13 anos. A estrutura atual do

sistema opera 1700 linhas regulares, 200 linhas temporárias (Plano Praia), cerca de 10.000 horários, 325

estações rodoviárias, 17 postos de venda de passagens permanentes e 12 postos de venda temporários

(Plano Praia).

O DAER é a Autarquia responsável pela gestão do transporte rodoviário do estado do Rio

Grande do Sul, conforme a lei nº. 11.090 de 22 de Janeiro de 1998, e tem as seguintes atribuições:

? planejamento rodoviário;

? estudos, projetos e desenvolvimento tecnológico rodoviário;

? expedição de normas rodoviárias;

? construção, operação e conservação rodoviárias;

? concessão, permissão e autorização, gerência e planejamento e fiscalização do transporte

coletivo intermunicipal e de rodovias, observado o disposto na Lei nº. 10.391, de 09 de

janeiro de 1997;

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? controle e otimização do transporte de carga;

? administração das faixas de domínio público; planejamento e implantação de pedágios em

rodovias;

? assessoramento técnico dos municípios;

? policiamento de trânsito rodoviário; e

? outras atribuições determinadas pelo Poder executivo.

Para a realização destas tarefas o DAER conta atualmente com 1881 servidores públicos, sendo

137 técnicos de nível superior e 1744 de nível médio.

3 Diagnóstico da situação atual do DAER

O diagnóstico da situação atual do DAER, necessário para a tomada de decisões de como

melhor gerir o Departamento, resultou da análise das informações relevantes trazidas pelos membros da

Comissão.

A estrutura organizacional original do DAER é de 1938, tendo sofrido uma grande reestruturação

pela resolução Nº 1941 de 18 de dezembro de 1972, homologada em 2 de maio de 1974. Em 1998,

houve alteração com a promulgação da Lei nº. 11.090, em 22 de janeiro de 1998 e do Decreto n° 38.868,

de 14 de setembro de 1998, que reconfigurou as Diretorias, criando a Diretoria de Administração e

Planejamento, a Diretoria de Obras e a Diretoria de Operações e Concessões em substituição às antigas

Diretorias de Administração, de Planejamento e de Operações. Foi criada, também, a Diretoria Executiva,

constituída pelos três Diretores de área e o Diretor Geral, em substituição ao Conselho Executivo.

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Ilustração 3- Reunião do Conselho Executivo – março/1971

Em 2002, através do Decreto Nº 41.640, de 24 de maio de 2002, a estrutura organizacional

sofreu novas alterações, resultando na estrutura legalmente vigente, conforme Ilustração 4. A principal

alteração foi a recriação da Diretoria de Planejamento.

A estrutura básica legal (Ilustração 4), mesmo com as alterações, continuou caracterizada pela

centralização e verticalização dos relacionamentos. O Regimento Interno, que trata da estruturação dos

setores e regula o provimento das funções públicas, não foi elaborado conforme disposto no Art. 53, do

Decreto n° 41.640 .

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Ilustração 4- Organograma legal do DAER

Diretoria Executiva

DE

Conselho de Tráfego

CT

Conselho Rodoviário

CR

Comissão de Controle

CC

JARI

Diretoria – Geral DG

Gabinete do Diretor Geral - GDG

Assessoria de Comunicação Social - ACS

Assessoria Comuni tária - ACO

Assessoria Jurídica - AJU

17 DISTRITOS OPERACIONAIS - DOP

Departamento de Estudos e Projetos DEP

Diretoria de Planejamento

DP

Assessoria Técnica - ATE

Coordenadoria de Inspeção de

Obras e Serviços - CIS

DE Coordenadoria de Programas Especiais - CPE

Diretoria de Administ ração

DA

Diretoria de Obras DO

Diretoria de Operação e Concessões

DC

Departamento de Programação

Rodoviária DPR

Divisão de Obras de Arte Especiais

DOA

Divisão de Normas e Pesquisas

Rodoviárias DNP

Divisão de

Tecnologias da Informação DTI

Departamento de Conservação e

Melhoramentos DCM

Departamento de Construção

Rodoviária DCR

Divisão de Serviços Gerais

DSG

Departamento de Recursos Humanos DRH

Departamento de Contabilidade e Fin anças

DCF

Departamento de Transporte Coletivo DTC

Departamento de Concessões e

Pedágios DCP

Divisão de Trânsito

DTR

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De fato existem, atualmente, as Diretorias de Administração, de Operações e Concessões e de

Obras, além da Diretoria-Geral. A união da Diretoria de Planejamento à Diretoria de Administração teve

como conseqüência que as atividades de planejamento foram relegadas a um segundo plano e

esvaziadas das modernas técnicas de gestão rodoviária. Os setores vinculados à Diretoria de

Planejamento estão, informalmente, subordinados às Diretorias de Administração e de Obras.

Sem a implementação do organograma legal e sem um regimento interno compatível, houve uma

reorganização informal da estrutura de forma a operacionalizar o funcionamento dos diversos setores. No

decorrer dos anos, este modo de atuação, que, se por um lado permitiu manter a operacionalidade do

Departamento, por outro, acabou por desestruturar internamente os setores, com a desvalorização das

chefias, desmonte de rotinas já sistematizadas, dificuldades de integração e interferências entre setores

com competências sobrepostas.

A não obrigatoriedade de que os Diretores sejam funcionários de carreira do DAER e a alteração

da composição da Diretoria Executiva, com a exclusão da participação dos Superintendentes, ambas

previstas na Lei n° 11.090, reduziu significativamente a participação do quadro funcional de carreira no

processo decisório da Autarquia.

Devido ao agravamento da crise econômica do Estado, os governos, no intuito de otimizar a

aplicação dos recursos financeiros, têm centralizado a liberação dos mesmos, interferindo na execução

orçamentária do DAER. Desta forma, o Departamento perdeu sua autonomia e independência

administrativa e financeira.

Essa crise econômica e a priorização política da aplicação dos recursos financeiros em obras

resultaram na falta de recursos para manutenção e melhoramento das rodovias, manutenção da estrutura

física do Departamento e qualificação do quadro de servidores. Soma-se a isso, um quadro funcional

caracterizado pela sua elevada faixa etária e conseqüente aumento do número de aposentadorias, sem a

perspectiva de reposição de pessoal.

Nas competências administrativas há carência de recursos materiais e de pessoal, inclusive para

as atividades essenciais de funcionamento do Departamento, como por exemplo, área de recursos

humanos, assessoria jurídica, informática e núcleos administrativos.

Nas competências operacionais, responsáveis pela maioria das atividades de campo, além da

carência existente, a tendência é de que num prazo de cinco anos 40% do efetivo remanescente esteja

aposentado. É o caso dos motoristas, fiscais, operadores de máquinas, laboratoristas, topógrafos, entre

outros.

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Nos setores técnicos faltam especialistas nas áreas de meio ambiente, direito, geologia e

informática, entre outras.

A fim de viabilizar o funcionamento do Departamento, em detrimento da realização de concursos

públicos, o DAER tem trabalhado com mão-de-obra terceirizada (consultoria e estágios), realizando,

muitas vezes, atividades específicas da função pública.

Além da carência de pessoal, são inexistentes os investimentos em capacitação e atualização

profissional, como a participação em eventos técnicos que permitam o conhecimento do estado da arte e

a troca de experiências nas suas áreas de atuação. Essa capacitação e atualização são indispensáveis,

haja vista as especificidades técnicas que caracterizam as atividades do DAER.

Os fatos já mencionados, aliados à defasagem salarial histórica e à falta de valorização

profissional, geram nos servidores desmotivação para o trabalho e um sentimento de impotência frente à

situação.

Com relação à frota de veículos e equipamentos rodoviários do DAER, o último aporte de

recursos destinados à modernização ocorreu na década de 80. O sucateamento dos equipamentos é

evidente e tem inviabilizado as atividades de conservação e as ações emergenciais.

Ilustração 5- Equipamentos em uso no DAER

Nessas condições, os Distritos Operacionais do DAER não têm mais estrutura (pessoal e

equipamentos) para realizar todas as suas atividades por administração direta e não foram

adequadamente reestruturados para atender as novas atribuições relativas à terceirização dos serviços.

Os dezessete Distritos Operacionais do DAER, criados para recuperar e manter a malha

rodoviária estadual, detêm hoje a responsabilidade de administrar 85% da malha (Ilustração 6), contando

com uma estrutura inadequada e com a recorrente escassez de recursos para a conservação.

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Ilustração 6- Forma de administração da malha rodoviária

Neste contexto de crise, os Distritos não têm conseguido atender com eficiência as demandas da

sociedade, quais sejam, rodovias de boa qualidade e em boas condições de segurança e conforto. Os

Coordenadores dos Distritos, não podendo realizar suas tarefas por absoluta falta de condições, estão

sendo penalizados legalmente, tendo em vista a responsabilidade civil atribuída aos mesmos.

Cabe salientar que a conservação do patrimônio rodoviário do Estado, bilhões de dólares

investidos ao longo do tempo, torna-se cada vez mais difícil, pois o passivo da conservação cresce em

progressão geométrica. Rodovias que não sofrem as intervenções necessárias no momento adequado

necessitam de um volume muito maior de recursos para restabelecer as condições de segurança e

trafegabilidade.

As políticas públicas implementadas pelo Estado ao longo dos últimos anos têm utilizado os

poucos recursos financeiros disponíveis na construção de novas rodovias, deixando de lado a

conservação, a restauração e a ampliação da capacidade de tráfego das rodovias existentes. Este fato

tem acarretado aumento dos custos operacionais dos veículos, decorrentes do tempo de viagem e de

acidentes.

Malha Rodoviária Pavimentada e Não Pavimentada Administrada pelo DAER

1%

14%

85%

Administração Direta Pedágios comunitários Concedidas

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Ilustração 7- RSC/ 101- Capivari-Mostardas - fevereiro/2007

Ilustração 8- RS/702 – Acesso a Piratini – outubro/2007

Ilustração 9- RS/536 – BR/285 – Caibaté - fevereiro/2007

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Além disso, é importante salientar que uma rodovia nova, tão logo comece a receber o tráfego,

necessita de um programa de manutenção para manter o seu nível de serviço. Em síntese, apesar da

necessária expansão da malha rodoviária, a competitividade do Estado fica prejudicada pela má

conservação das rodovias.

O não cumprimento do cronograma financeiro por parte do Estado tem afetado diretamente o

trabalho da fiscalização nas obras rodoviárias. Na prática, este descumprimento tem provocado

sucessivas paralisações e reinícios de obras, resultando em perda de qualidade e aumento de custos face

aos reajustamentos.

Apenas com um efetivo planejamento de longo prazo para o setor de transportes, o

Departamento conseguirá eliminar o passivo de centenas de contratos paralisados, nos quais já foram

investidos milhões de reais e que não trouxeram o devido retorno para a sociedade.

O sistemático descumprimento do cronograma financeiro e as demandas do Ministério Público

relacionadas à má conservação das rodovias têm gerado, como conseqüência direta, um grande número

de processos judiciais contra o DAER, com indenizações a serem pagas pelo erário público.

No setor de transportes coletivos rodoviários intermunicipais, a Constituição de 1988 modificou

as formas de prestação de serviços públicos, estabelecendo um novo quadro legal para os sistemas

públicos de transportes, mais especificamente pela promulgação das leis federais n° 8666/93 e nº.

8987/95, as quais regulamentam o artigo Nº 175 da Constituição Federal. Embora já tenham transcorrido

quase vinte anos desta reformulação, o setor de transporte coletivo intermunicipal do RS permanece

ainda sem a necessária reforma regulamentadora. As ações empreendidas neste sentido, como o

desenvolvimento do primeiro Plano Diretor de Transporte Coletivo Rodoviário de Passageiros

Intermunicipal de Longo Curso e uma minuta de projeto de lei regulamentadora do setor, não foram

implantadas.

Desta forma, o setor de transportes coletivos permanece regido por um conjunto de leis antigas,

incompatíveis com os padrões técnicos e operacionais atuais, gerando deficiências, grande número de

demandas judiciais e até a impossibilidade de atendimento às necessidades de transporte da população.

Na operação de rodovias, a inexistência de um sistema integrado de informações, fiscalizações e

monitoramento das rodovias estaduais e federais delegadas e suas faixas de domínio resulta em

ocupações irregulares das áreas públicas, sobretudo nas zonas urbanas, provocando inúmeros

transtornos aos usuários.

A ocupação irregular das faixas de domínio gera conflitos e interferências no tráfego da rodovia,

sendo preponderante, inclusive, sobre os aspectos físicos das mesmas, uma vez que os trechos

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envolvidos por urbanização coincidem, praticamente sem exceções, com os pontos críticos indicados nos

relatórios de acidentes realizados pelo policiamento rodoviário.

As ações de fiscalização da operação de rodovias são prejudicadas pelas dificuldades na

integração entre órgãos com competências diversas (AGERGS, ANTT, METROPLAN, CREA, Prefeituras

Municipais e Policias Rodoviária Estadual e Federal), ocorrendo interferências de gestão de serviços e

obras. Esta mesma falta de integração é observada entre os diversos órgãos de trânsito envolvidos, como

nos licenciamentos especiais de circulação de veículos, trazendo transtornos aos que necessitam circular

por rodovias de jurisdição distintas (federais, estaduais e municipais).

A ausência do controle de peso dos veículos comerciais estimula a circulação de veículos com

excesso de carga, reduzindo a vida útil dos pavimentos e, conseqüentemente, aumentando a insegurança

nas rodovias e os custos de recuperação.

O Plano Plurianual de Ações (PPA), onde estão previstas as ações do DAER para um período de

quatro anos, carece de priorização técnica das ações e de vinculação a uma previsão orçamentária

realista. A gerência da malha rodoviária deve fornecer elementos para o PPA, entretanto ela não está de

fato implantada. Além disso, a falta de um banco de dados atualizado e de uma priorização das atividades

de planejamento impede a utilização de ferramentas de gerenciamento e, conseqüentemente, da

realização de um planejamento eficiente do Sistema Rodoviário Estadual. Atualmente, as ações

realizadas pelo Departamento visam atender demandas externas, muitas vezes políticas, priorizadas sem

critérios técnicos e sem nenhum planejamento anterior.

A inexistência de um planejamento da gestão ambiental inviabiliza a otimização das ações

ambientais relacionadas às obras rodoviárias. Da mesma forma que a inexistência de um setor

especializado em estudos permanentes de segurança viária inviabiliza ações coordenadas para mitigar os

problemas de acidentes nas rodovias, como é o caso atual da grande maioria das travessias urbanas e,

inclusive, da Estrada do Mar.

A segurança viária é de fundamental importância considerando o significativo aumento do

número de acidentes que tem ocorrido em nossas rodovias. O Relatório elaborado pela Divisão de

Trânsito da Diretoria de Operações e Concessões do DAER é bastante ilustrativo e fornece dados

importantes sobre a acidentabilidade nas rodovias do Estado. A tabela 2 mostra o aumento do número de

acidentes e da gravidade dos mesmos, ocorrido entre os anos 2006 e 2007. As Ilustrações 10 e 11, que

apresentam as rodovias com maiores índices de periculosidade e gravidade, permitem verificar quais as

rodovias mais críticas em termos de acidentabilidade.

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Tabela 2 - Comparativo de acidentes 2006 x 2007

2006 5.224 4.044 325 9.593 379 6.621 16.012

2007 5.444 4.410 335 10.189 401 7.058 17.235

Variação (%) 4,2 9,1 3,1 6,2 5,8 6,6 7,6

Fonte: DAER/CRBM

AnoNº Acid. c/

DanosNº Acid. c/

LesõesNº Acid. c/

MortesNº Total de Acidentes

Nº de Mortos no

Local

Nº de Feridos no

Local

Nº de Veículos

Envolvidos

Ilustração 10- Dez rodovias com maiores Índices de Periculosidade

Ilustração 11- Dez rodovias com maiores Índices de Gravidade

Índice de Gravidade - 2007

34,2

22,6 20,5

13,7 12,6 11,5 11,4

18,016,1

66,3

0

10

20

30

40

50

60

70

RS509 RS734 RS118 RS240 RS040 RS115 RS239 RS407 RS122 RS786

Índice de Gravidade = (nº acidentescom danos+ 5 x nº acidentes comferidos+13 x nº acidentes commorte)/ extensão total da rodovia

Índice de Periculosidade - 2007

7,4

4,34,55,05,1

6,5

21,3

4,24,2

10,9

0

5

10

15

20

25

RS509 RS734 RS240 RS118 RS040 RS115 RS239 RS407 RS389 RS122

Índice de Periculosidade = nºtotal de acidentes/extensão totalda rodovia

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A ausência de uma diretoria específica para o planejamento agravou ainda mais a atuação do

DAER nas áreas de planejamento, implementação e gerenciamento de programas rodoviários.

Muitos dos problemas elencados são decorrentes da falta de planejamento, de objetivos

claramente definidos, de metas a serem atingidas e de mecanismos de controle, que são os pilares para a

sustentação de qualquer organização, seja ela privada ou pública.

Apesar do cenário apresentado, nestes 70 anos do Departamento muito se fez para o sistema

rodoviário estadual, muitos projetos foram realizados, muitas obras foram executadas, muitas rodoviárias

foram criadas e fiscalizadas, muitas concessões na área do transporte coletivo foram consignadas, e tudo

isso graças à atuação sempre eficiente e decisiva daquelas pessoas que integram o quadro funcional

desta Autarquia.

O Departamento conta com uma equipe técnica qualificada e experiente, que foi ampliada

através de concurso público. Além disso, possui um Centro de Pesquisas Rodoviárias (CPR), construído e

equipado através do contrato de empréstimo com o Banco Interamericano de Desenvolvimento e é

considerado uma referência nacional entre os órgãos rodoviários do País. O DAER está completamente

integrado às macro regiões do Estado, através de suas unidades operacionais (DOPs), interagindo com

os COREDES e os Municípios, realizando a fiscalização, a manutenção e gerenciamento das obras

rodoviárias sob jurisdição estadual ou federal delegada. Presta serviço de consultoria, fiscalização e

repasse de recursos para obras conveniadas com a Autarquia. É o operador responsável pelas rodovias

concedidas a terceiros e pela fiscalização e operação do transporte rodoviário intermunicipal de

passageiros. Presta serviço de conservação, construção e fiscalização de obras de arte na malha

rodoviária jurisdicionada, federal delegada ou municipal conveniada. Projeta e fiscaliza projetos

rodoviários e realiza atividades correlatas.

4 Processo de Modernização

4.1 Missão

A Missão representa a expressão direta e objetiva do propósito essencial de uma organização.

Como tal, deve ser considerada como norteadora de todo o processo decisório e motivo principal de

projetos e demais atividades desenvolvidas nesta organização.

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A comissão percebeu a necessidade de resgatar a Missão do Departamento e concluiu como

sendo:

GARANTIR O DESENVOLVIMENTO DO MODAL RODOVIÁRIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

4.2 Objetivos e Ações

No empenho de modernizar e contribuir para uma gestão de alto nível, coordenada e voltada

para a missão, e a partir do diagnóstico realizado, foram elencados os principais objetivos e ações

capazes de modificar a atual estrutura organizacional e administrativa. As ações propostas visam

substituir as rotinas burocráticas envelhecidas que trazem prejuízo à qualidade e à excelência na

prestação dos serviços.

Cabe ressaltar que os objetivos a seguir não estão apresentados em ordem de prioridade.

Objetivo 01: Resgatar a independência (autonomia) administrativa e financeira do DAER

A autonomia administrativa e financeira do DAER está legalmente estabelecida desde sua criação.

Para resgatar esta autonomia são propostas as seguintes ações:

? Administrar e controlar as ações dentro do orçamento do DAER;

? Obter o comprometimento do Governo do Estado com o repasse mensal dos recursos

orçamentários, previstos no Orçamento Anual em consonância com o Plano Plurianual de Ações,

provenientes das receitas próprias da Autarquia, de receitas vinculadas por Lei e do Tesouro do

Estado;

? Desvincular do caixa único do Estado os recursos próprios com destinação específica;

? Promover uma eficiente interlocução institucional do DAER, através de sua Diretoria Geral, com

os demais entes governamentais e com a sociedade;

? Definir um representante do DAER, devidamente capacitado e experiente nas questões de

orçamento, junto à Secretaria da Fazenda do Estado para tratar das ações envolvendo liberação

de recursos orçamentários.

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Objetivo 2: Realizar o Planejamento Estratégico

O Planejamento Estratégico constitui-se numa das mais modernas ferramentas de gestão para empresas

públicas e privadas que visem atender seus objetivos institucionais com eficiência, eficácia e efetividade.

Para atingir este objetivo é proposta a seguinte ação:

? Desenvolver, implantar e monitorar as ações do Planejamento Estratégico a ser contratado pelo

DAER.

Objetivo 03: Implantar a Diretoria de Planejamento

Um dos objetivos prioritários definidos por essa Comissão consiste na implantação da Diretoria de

Planejamento, conforme Decreto de Lei nº .41.640, de 24 de maio de 2002, que define as atribuições e os

setores a esta subordinados.

Para atingir este objetivo são propostas as seguintes ações:

? Determinação política para consolidar a Diretoria de Planejamento;

? Reestruturar a Diretoria de Planejamento em conformidade com o Decreto nº. 41.640;

? Criar a função gratificada para Diretor de Planejamento;

? Estruturar fisicamente a Diretoria de Planejamento.

Objetivo 04: Elaborar o Plano Rodoviário Estadual

O Plano Rodoviário Estadual fixa as diretrizes para o desenvolvimento do transporte rodoviário do Estado,

definindo planos de curto a longo prazo que otimizem a aplicação dos recursos financeiros disponíveis,

aplicando-os nas intervenções prioritárias de forma a manter o patrimônio rodoviário, solucionar os

gargalos de transporte e definir as obras para desenvolvimento do setor produtivo e o crescimento da

economia do Estado.

Para atingir este objetivo são propostas as seguintes ações:

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? Implantar e consolidar os sistemas de planejamento existentes no DAER (SISPLAN e ROUTE

2000RS);

? Estruturar o setor responsável pela operação e gerenciamento destes sistemas;

? Elaborar e manter um banco de dados representativo e suficiente ao gerenciamento dos sistemas

de modo a garantir a padronização, a qualidade, a unificação e a atualização dos dados;

? Elaborar anuário estatístico de tráfego e de acidentes;

? Realizar, de forma sistemática, os seguintes levantamentos:

- Levantamento cadastral das obras concluídas - “as built”;

- Levantamento e registro da condição da malha rodoviária estadual;

- Levantamento e registro dos projetos existentes – “data sheet”;

- Levantamento e registro de estudos geotécnicos (taludes, estudos de subleito, pedreiras,

etc.);

- Definição das demandas de transportes atuais e projetadas a partir de estudos sócio-

econômicos;

- Contagem de tráfego e pesquisas de origem-destino;

- Levantamento de dados de acidentes;

- Levantamento e avaliação estrutural das Obras de Arte Especiais – OAE;

- Levantamentos de campo para obtenção de dados técnicos e insumos dos índices

classificatórios das rodovias:

i. Levantamento Visual Contínuo de defeitos – LVC, objetiva o levantamento e o

monitoramento das condições dos pavimentos das rodovias;

ii. Levantamento do Índice de Rugosidade Internacional – IRI (Internacional

Roughness Index), objetiva o levantamento e o monitoramento das

irregularidades dos pavimentos das rodovias;

iii. Levantamento do Índice de Avaliação Estrutural (avaliado através de medidas

defletométricas e cadastro da estrutura dos pavimentos), objetiva o

levantamento e o monitoramento das condições estruturais dos pavimentos das

rodovias;

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iv. Volume Diário Médio de tráfego – VDM, objetiva a contagem, identificação e

classificação dos veículos que circulam pelas rodovias.

? Definir prioridades técnicas e criar cenários futuros de condições da infra-estrutura rodoviária

para diversos níveis de investimento, gerando soluções de manutenção, construção e adequação

da rede dentro de um programa plurianual, com a melhor relação custo/benefício;

? Elaborar o Plano Diretor Rodoviário;

? Legalizar o Plano Rodoviário do DAER pelos poderes Executivo e Legislativo de forma a garantir,

através de Lei própria, sua implantação.

Objetivo 05: Reorganizar o Plano Plurianual de Ações (PPA), elaborar o Plano Anual de

Obras e Ações e administrar o orçamento do DAER

Para atingir este objetivo são propostas as seguintes ações:

? Definir o PPA baseado no Plano Rodoviário;

? Atualizar o PPA a partir dos programas de gerenciamento (SISPLAN, ROUTE e outros), das

previsões setoriais e de uma previsão orçamentária realista;

? Elaborar o orçamento anual a partir da previsão real dos recursos no PPA, considerando o

cronograma físico e financeiro das atividades em andamento e das atividades programadas para

o período;

? Elaborar um Plano Anual de Obras e Ações;

? Evitar que os critérios políticos prevaleçam sobre as ações definidas previamente no orçamento

do DAER.

Objetivo 06: Elaborar e implementar o Plano de Gestão Ambiental para consolidar as

atividades do setor do meio ambiente

Para atingir este objetivo são propostas as seguintes ações:

? Implementar um Plano de Recuperação de Passivos Ambientais para a caracterização ambiental

de trechos e áreas degradadas que apresentem passivos ambientais em toda a malha rodoviária

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do Estado. No âmbito do Plano, serão propostas intervenções de recuperação e tratamento dos

passivos ambientais considerados críticos, localizados em trechos rodoviários a serem

reabilitados e pavimentados;

? Implementar um Plano de Gestão do Transporte de Produtos Perigosos para a identificação e

avaliação de fluxos de produtos perigosos. No âmbito do Plano, serão propostas execução de

programas de treinamento e educação, capacitação técnica das instituições responsáveis pela

fiscalização, controle e atuação no transporte de produtos perigosos e desenvolvimento de um

plano de ação preventiva e de atuação em emergências;

? Revisar Normas e Procedimentos Ambientais;

? Criar um Sistema de Monitoramento Ambiental de Obras e Serviços;

? Incluir uma equipe de fiscalização ambiental junto à fiscalização da obra;

? Readequar e dar prosseguimento, junto à Secretaria de Meio Ambiente-SEMA, nos

procedimentos necessários à aprovação do Manual de Meio Ambiente para Empreendimentos

Rodoviários, elaborado por uma equipe contratada pelo Banco Mundial;

? Criar cargos de nível técnico e médio específicos para o setor de meio ambiente.

Objetivo 07: Elaborar e implementar o Plano de Segurança Rodoviária Estadual

Para atingir este objetivo são propostas as seguintes ações:

? Cadastrar os pontos críticos (locais de freqüente ocorrência de acidentes) de toda a rede

rodoviária estadual, bem como os pontos com potencial para a ocorrência de acidentes, com a

recomendação de intervenções para cada caso e elaboração dos projetos necessários seguindo

as instruções normativas, visando a redução do número de acidentes e/ou a diminuição da

severidade dos mesmos;

? Disponibilizar dados atualizados de acidentes de trânsito que ocorrem nas rodovias existentes e a

serem implantadas para a avaliação da evolução dos acidentes;

? Planejar a execução de serviços de conservação de modo a proporcionar superfície de rolagem e

faixa de domínio adequadas e que contemplem as intervenções especiais em pontos críticos e

pontos de potencial para a ocorrência de acidentes;

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? Elaborar estudos de sinalização rodoviária horizontal e vertical, visando melhorias na

demarcação de pavimentos, melhoria e reposição de sinalização vertical da rede e tratamento de

pontos críticos e pontos com potencial para ocorrência de acidentes com soluções técnicas e

econômicas;

? Reestruturar a fábrica de placas do DAER (Esteio/RS), para aumentar, com baixo custo, a

capacidade de produção de dispositivos de sinalização;

? Promover maior interação da equipe de técnicos do DAER com a Polícia Rodoviária Estadual;

? Fiscalizar, ordenar e monitorar a ocupação marginal da faixa de domínio;

? Promover a atualização periódica dos técnicos através de seminários, cursos e palestras com o

intuito de proporcionar maior conhecimento e gerar olhar crítico no que se refere à segurança

viária no desenvolvimento de suas atividades;

? Estruturar um setor especializado em segurança viária.

Objetivo 08: Planejar, implementar e controlar programas rodoviários

Este objetivo tem como finalidade planejar, implementar e controlar programas rodoviários, tais como o

Programa CREMA, Programa de Concessões, Programa de Pavimentação Rodoviária, entre outros.

Para atingir este objetivo são propostas as seguintes ações:

? Implementar programas rodoviários modernos e sustentáveis;

? Normatizar os requisitos de qualidade e níveis de serviço desejados para as rodovias e o

gerenciamento de transportes;

? Buscar experiências e tecnologias inovadoras;

? Realizar feedback periódico dos programas já implantados no Departamento.

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Objetivo 09: Cumprir o Plano Anual de Obras e Ações

Entende-se que o cumprimento do plano de obras, que deve estar embasado em critérios técnicos, é

primordial para que os recursos aplicados nas obras possam dar um retorno mais imediato à sociedade,

evitando assim o desperdício dos mesmos.

Para atingir este objetivo são propostas as seguintes ações:

? Iniciar e concluir as obras dentro de um cronograma realista para que não ocorram paralisações

por falta de disponibilidade financeira;

? Concluir as obras no menor prazo possível, buscando minimizar os transtornos gerados à

população, tais como danos à saúde, acessibilidade comprometida, diminuindo assim a relação

custo-benefício;

? Providenciar a liberação de recursos de acordo com o cronograma das obras que compõem o

plano.

Objetivo 10: Executar obras com qualidade

Uma obra de qualidade tem sua durabilidade prolongada propiciando mais conforto e segurança a seus

usuários, além de reduzir a necessidade de intervenções de manutenção.

Para atingir este objetivo são propostas as seguintes ações:

? Atualizar padrão dos contratos;

? Rever o cumprimento das cláusulas contratuais;

? Atualizar o cronograma da obra a cada necessidade de prorrogação de prazos e aditivos

contratuais;

? Padronizar procedimentos executivos e de fiscalização fazendo cumprir as especificações do

DAER;

? Implantar ferramentas de auxílio à fiscalização para gerenciamento e controle das obras como,

por exemplo, o sistema FISC que foi desenvolvido pelos técnicos do DAER;

? Dimensionar a equipe de fiscalização adequadamente ao tamanho e complexidade da obra;

? Dotar a fiscalização com equipamentos e materiais adequados às necessidades da obra;

? Treinar periodicamente os fiscais;

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? Certificar os laboratórios do DAER pela NBR ISO/IEC 17025 e exigir de todos os prestadores de

serviço a mesma certificação;

? Realizar reuniões periódicas com todos os envolvidos no processo para conhecimento, discussão

e análise da obra;

? Resgatar a função do Supervisor Regional de Obras;

? Garantir o comprometimento da Direção com as ações da fiscalização;

? Revisar os projetos quando o intervalo de tempo entre sua execução e o início ou reinício da obra

for superior a três anos;

? Obter e manter atualizadas as licenças ambientais antes do início das obras;

? Incluir no projeto final de engenharia o licenciamento ambiental das ocorrências de material a

serem exploradas para execução das obras;

? Formalizar termo de compromisso da cessão de uso da área entre projetista, DAER e

proprietários de jazidas e pedreiras.

Objetivo 11: Fortalecer os Distritos Operacionais

Para atingir este objetivo são propostas as seguintes ações:

? Restabelecer imediatamente a capacidade administrativa e operacional dos Distritos

Operacionais (DOPs) no modelo existente até que seja realizado o Planejamento Estratégico

com a definição de um novo modelo de gestão para o Departamento;

? Prover os Distritos Operacionais de uma estrutura otimizada de pessoal e equipamentos que

garantam o pronto atendimento das demandas mais críticas de manutenção nas rodovias, em

especial quando não houver disponibilidade financeira para mobilização dos contratos de serviço,

tanto os do modelo atual como os previstos no Programa de Modernização do DAER;

? Realizar concurso público, ou contrato emergencial, para contratação de pessoal técnico

especializado para preenchimento de vagas administrativas e operacionais, suprindo as atuais

deficiências e eliminando os desvios de função existentes;

? Contratar serviços de vigilância para os Distritos Operacionais, uma vez que o Patrimônio Público

tem sido aspecto preocupante em virtude das deficiências existentes para manter a segurança

dos mesmos.

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? Implantar o Programa de Modernização do DAER – “Nova Estratégia de Ação Pró Usuário”, com

os ajustes necessários.

Objetivo 12: Manter e recuperar a malha rodoviária estadual

Para atingir este objetivo são propostas as seguintes ações:

? Realizar ações planejadas de manutenção e recuperação estabelecidas no Plano Anual de Obras

e Ações;

? Desvincular do caixa único do Estado os recursos próprios destinados à manutenção das

rodovias;

? Dar prosseguimento aos processos licitatórios para contratação de fornecimento de massa

asfáltica, de revestimento primário e de sinalização, os quais já possuem quantitativos definidos

pelos coordenadores dos DOPs, salienta-se que esta é uma ação de caráter emergencial até

que sejam implantados programas específicos;

? Liberar verbas para aquisição de materiais e contratação de serviços com a simultânea liberação

do numerário, a fim de agilizar os pagamentos e obter os melhores valores de mercado;

? Readequar os contratos de revestimento primário, incluindo novos itens de serviço, para que

atendam plenamente as necessidades e os padrões de qualidade requeridos;

? Garantir uma capacidade operacional mínima para cada Distrito;

? Implantar o Programa de Modernização do DAER – “Nova Estratégia de Ação Pró-Usuário”, com

os ajustes necessários.

Objetivo 13: Garantir a operação do tráfego com qualidade e segurança, bem como a

manutenção e conservação de todo o patrimônio público, nas rodovias estaduais e

federais delegadas integrantes do Programa Estadual de Concessões Rodoviárias ou dos

Pedágios por Administração Direta

Para atingir este objetivo são propostas as seguintes ações:

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? Fortalecer o DAER como gestor único do Programa Estadual de Concessões Rodoviárias, com a

definição clara das competências das instituições que interagem no setor, bem como com uma

maior integração entre órgãos e empresas com competências diversas, onde ocorrem

interferências de gestão de serviços e obras (ANTT, AGERGS, DNIT, DETRAN, Prefeituras

Municipais, COREDES e outros);

? Promover a uniformização nos procedimentos da fiscalização na execução de obras e de

serviços, tanto sob responsabilidade do DAER como de concessionárias;

? Destinar adequadamente aos setores competentes do DAER os recursos arrecadados pelos

serviços concedidos;

? Implantar o Plano Piloto do Programa Estadual do Controle de Peso, fazer avaliação, promover

ajustes e posteriormente ampliar o projeto para todo o Estado.

Objetivo 14: Garantir o atendimento das necessidades de deslocamento de pessoas e

bens por transporte coletivo rodoviário intermunicipal com qualidade e segurança

Este objetivo será atingido com ações propostas a seguir:

? Fortalecer o DAER como gestor único do Sistema de Transporte Coletivo Rodoviário

Intermunicipal, com a definição clara das competências das instituições que interagem no setor,

bem como com uma maior integração entre órgãos e empresas com competências diversas,

onde ocorrem interferências de gestão de serviços e obras (ANTT, AGERGS, METROPLAN,

DETRAN, CREA e outros);

? Elaborar lei regulamentadora, com análise dos setores competentes do DAER, para o sistema de

transporte coletivo rodoviário intermunicipal de passageiros, na forma da constituição federal,

estadual e leis complementares;

? Estruturar e implementar o processo de legalização das concessões de linhas do sistema;

? Contratar consultoria para desenvolvimento do Plano Diretor do Sistema de Transporte Coletivo

Rodoviário Intermunicipal, considerando estudos anteriores e promovendo revisão do cálculo

tarifário;

? Realizar as devidas licitações para os contratos de concessão das linhas do sistema a partir da

aprovação do Plano Diretor.

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Objetivo 15: Garantir o trânsito (sinalização e orientação) e o tráfego (volume de veículos

e classificação da frota) nas rodovias estaduais e federais delegadas com qualidade e

segurança

Para atingir este objetivo deve-se:

? Promover a expansão e melhoria do sistema de monitoramento inteligente de trânsito (pardais,

caetanos, OCR’s, câmeras “on line”, painéis, monitoramento de volume de tráfego, entre outros);

? Incorporar nos contratos de concessão de rodovias a exigência de implantação de serviço de

controle de trânsito e operação da via.

Objetivo 16: Garantir a preservação das funções originais e conservação do patrimônio

representado pelas faixas de domínio das rodovias estaduais e federais delegadas, bem

como gerenciar o uso deste patrimônio

Este objetivo tem por finalidade garantir a preservação da faixa de domínio permitindo a ampliação de

capacidade e/ou melhoramentos e a implantação de elementos de segurança viária.

Para se atingir este objetivo deve-se:

? Estruturar a equipe de fiscalização e estabelecer um padrão de procedimentos para aceitação

das obras e serviços executados por concessionárias de serviços públicos e por terceiros;

? Estruturar, nos DOPs e na sede, as equipes de faixas de domínio, de forma a estabelecer um

padrão de procedimentos para monitoramento e fiscalização da ocupação lindeira e impedir

invasões das faixas de domínio;

? Promover a uniformização dos procedimentos da fiscalização das faixas de domínio, na

execução de melhorias e de serviços, tanto sob responsabilidade do DAER como de

concessionários do Plano Estadual de Concessões Rodoviárias.

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Objetivo 17: Inovar as formas de atuação do Departamento, quebrando paradigmas na

busca de maior agilidade e eficiência na concepção, implementação e controle das

atividades do Departamento

Para este objetivo são propostas as seguintes ações:

? Realizar fóruns permanentes de discussões técnicas entre os servidores do DAER para promover

a universalização do conhecimento;

? Adotar a prática dos estudos de Engenharia de Valor na avaliação e reformulação de projetos

finais de engenharia, soluções de problemas de engenharia e na avaliação dos programas

rodoviários;

? Fortalecer a participação do DAER na área de pesquisas rodoviárias;

? Estabelecer linhas de pesquisa compatíveis com as diretrizes do Plano Rodoviário Estadual;

? Modernização do site do DAER com atualização diária e divulgação das ações do Departamento;

? Restringir o acesso do público externo às dependências do DAER através da criação de espaços

próprios com infra-estrutura adequada para reuniões previamente agendadas.

Objetivo 18: Promover o ordenamento legal do quadro de carreira, provimento de cargos

e funções públicas no DAER

Para atingir este objetivo são propostas as seguintes ações:

? Implantar o Regimento Interno e a Estrutura Organizacional do DAER adequados às novas

necessidades identificadas;

? Revisar e implantar o Plano de Cargos e Salários;

? Realizar concurso público, ou contrato emergencial, para contratação de pessoal técnico

especializado e de nível médio, suprindo as atuais deficiências e eliminando os desvios de

função existentes;

? Designar as funções gratificadas estritamente de acordo com as atribuições legais, considerados

os requisitos técnicos e administrativos.

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Objetivo 19: Promover a valorização, o aproveitamento e a motivação do quadro

funcional de carreira

Para atingir este objetivo são propostas as seguintes ações:

? Capacitar e profissionalizar o setor de recursos humanos do DAER;

? Treinar e capacitar permanentemente o quadro de funcionários;

? Valorizar e capacitar os servidores do DAER para que cumpram sua missão estratégica;

? Assegurar que o nível dos salários do quadro seja compatível com as responsabilidades técnicas,

administrativas e civis e equiparado a outras categorias existentes do Estado;

? Ampliar os benefícios funcionais como auxílios alimentação, transporte, moradia no interior do

estado, família, saúde e gratificação de produtividade;

? Adequar e prover os setores institucionais do DAER com pessoas do quadro de carreira e

capacitadas para desempenhar suas atividades.

Objetivo 20: Garantir a participação do quadro de carreira no processo decisório do

Departamento

Para atingir este objetivo são propostas as seguintes ações:

? Resgatar a obrigatoriedade das Diretorias do DAER, exceto a Diretoria-Geral, de serem

ocupadas por técnicos (de nível de VI) do Departamento;

? Resgatar o Conselho Executivo, composto pelos Diretores e Superintendentes, em substituição à

Diretoria Executiva atual;

? Instituir a participação legal dos servidores do Quadro do DAER nos Conselhos Rodoviário e de

Tráfego. Os servidores deverão ser indicados pelas Entidades (SUDAER, SECDAER e

SISDAER) e possuir conhecimento na área.

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Objetivo 21: Promover a reestruturação operacional e funcional dos setores do DAER

A reestruturação operacional tem como finalidade planejar e otimizar a execução de tarefas de todos os

setores do DAER, definindo processos, otimizando rotinas e controlando resultados.

Para atingir este objetivo são propostas as seguintes ações:

? Implantar ferramentas de gestão e programas de qualidade;

? Melhorar os controles internos, técnicos, contábeis e financeiros, permitindo total transparência

das atividades;

? Definir as rotinas dos processos dentro dos setores e entre os mesmos;

? Monitorar as rotinas estabelecidas, através de indicadores de qualidade e desempenho;

? Analisar os indicadores e readequar permanentemente os procedimentos de competência de

cada setor;

? Criar instruções de serviço que regulamentem a realização das rotinas;

? Atualizar normas, manuais, instruções de serviço e procedimentos;

? Criar instruções de serviço que padronizem a elaboração de documentos internos e a serem

encaminhados para outros órgãos, inclusive documentos para os processos licitatórios.

Objetivo 22: Fortalecer a Divisão de Informática

O fortalecimento da Divisão de Informática tem por finalidade otimizar o fluxo de informações e a

operação de sistemas informatizados no âmbito interno do DAER, com objetivo de melhorar a

confiabilidade, agilidade e qualidade dos serviços prestados pelos diversos setores do Órgão. Este

fortalecimento possibilitará às diretorias um acesso rápido e integrado às informações, permitindo

tomadas de decisões mais rápidas e baseadas em dados mais confiáveis e atualizados.

Para atingir este objetivo são propostas as seguintes ações:

? Estruturar o setor de informática para atendimento adequado das necessidades e demandas dos

demais setores do Departamento com a aquisição de novos equipamentos de computação e

licenças de softwares;

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? Atualizar os programas gerenciais do DAER, vinculando o avanço físico dos contratos, medições

e desembolso financeiro;

? Criar cargos específicos de nível médio na área de informática.

5 Considerações Finais

Uma preocupação constante dos gestores e funcionários do DAER deve ser oferecer um serviço

público de qualidade, fazendo com que o Departamento cumpra o seu papel e demonstre à sociedade

sua real importância.

No breve histórico, no qual foi descrita a evolução das atividades do DAER desde a sua criação,

verifica-se que esta evolução é conseqüência das profundas transformações que vêm ocorrendo no

cenário econômico e social do país.

No diagnóstico da situação do DAER, destacou-se como ponto crítico a atuação precária do

Departamento na restauração e conservação das rodovias, devido à aplicação prioritária dos recursos

disponíveis em obras. Do ponto de vista administrativo, considerou-se crítica a desestruturação

organizacional, devido à falta de legalização e implantação de um novo Regimento Interno, conforme

preconizam as boas práticas de gestão.

Este trabalho possibilitou materializar a visão dos servidores sobre o Departamento, sua história

e sua missão, além de propor ações em busca de melhorias na atuação e na gestão do Departamento.

Acredita-se que os objetivos e ações elencados neste trabalho para a modernização do DAER,

que priorizam a utilização de critérios técnicos, em conjunto com medidas de controle mais efetivas,

conduzam a uma minimização dos riscos e/ou possibilidades de corrupção.

Atualmente, a sociedade anseia que os gestores públicos realizem ações mais efetivas para a

retomada do desenvolvimento econômico e social do Estado, sobretudo na área de infra-estrutura dos

transportes que passa por uma profunda crise devido à falta recorrente de investimentos.

Enquanto isso, os servidores responsáveis pelo gerenciamento e administração do principal

modal de transporte do Estado, acabam por ter sua competência questionada, por conta de decisões

sobre as quais não têm ingerência. O DAER somente cumprirá sua Missão com decisões técnicas,

embasadas na experiência e conhecimento da prática rodoviária que o corpo funcional detém.

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Sabemos que a modernização não ocorre do dia para a noite, mas para a implementação das

ações que permitam gerir o modal rodoviário com responsabilidade precisamos quebrar paradigmas e

vencer as resistências internas até a profunda mudança da cultura organizacional. Para tanto, é

necessário que se faça uma força tarefa com o devido comprometimento do Governo, das suas

Secretarias e das Diretorias do DAER para que possamos convergir em busca de melhorias concretas e

efetivas.

Por fim, o DAER, ao longo de sua história, sempre enfrentou desafios, vencendo-os. Isso é

inerente ao seu trabalho, pois, quando construímos estradas, removemos pedras, cortamos montanhas,

transpomos rios, enfim, superamos todo e qualquer obstáculo com um único objetivo: seguir em frente.

Não há riquezas sem os caminhos por onde elas circulem e ao DAER cabe zelar para que esses

caminhos sejam mantidos em boas condições.

Porto Alegre, 23 de junho de 2008.

Comissão:

______________________________________Alessandra Ribeiro da Silva

Departamento de Estudos e ProjetosEquipe de TraçadosMatrícula 13604.2

_____________________________________Ana Paula P. Cardoso

Diretoria de ObrasMatrícula 13627.1

______________________________________Andréa Reinheimer Schopf

Diretoria de ObrasEquipe de MediçõesMatrícula 13637.9

_____________________________________Antônio Augusto S. Martins

3º DOP – Santa Cruz do SulMatrícula 104502.4

______________________________________Carlos Alexandre Pinto TonioloDiretoria de Operações e Concessões

Divisão de TrânsitoMatrícula 13581.0

_____________________________________Cirineu Afonso de Luca

Diretoria de ObrasMatrícula 13553.4

______________________________________Eunice Cardozo BelloPresidente do SISDAER

Matrícula 103596.7

_____________________________________Emir José Masiero

Diretoria de Operações e ConcessõesDivisão de TrânsitoMatrícula 100801.3

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36

______________________________________Janete ColomboDiretoria de ObrasMatrícula 13643.3

____________________________________Jeferson Berni Couto

Diretoria de ObrasDivisão de Conservação e Manutenção

Matrícula 13583.6

______________________________________Júlio César Porciúncula da Silva

Diretoria GeralMatrícula 104901.1

_____________________________________Laércio Toralles Pinto da Silva

10º DOP – Cachoeira do SulMatrícula 13561.5

______________________________________Lia Cateri Rech Martinazzo

Coordenadoria de Programas EspeciaisMatrícula 13631.0

_____________________________________Luciano Dornelles

Divisão de Planejamento RodoviárioEquipe de Economia Rodoviária

Matrícula 13620.4

______________________________________Luis Fernando Finamor

Departamento de Estudos e ProjetosMatrícula 13635.2

_____________________________________Maria Cristina Ferreira Passos

Centro de Pesquisas RodoviáriasMatrícula 72410.6

______________________________________Marta Schuler

Diretoria de Operações e ConcessõesDepartamento de Concessões e Pedágios

Matrícula 13552.6

_____________________________________Paulo Renaud N. Cunha

Vice-presidente jurídico do SISDAERMatrícula 8455.7

______________________________________Régis Sebben Paranhos

Diretoria de ObrasDivisão de Conservação e Manutenção

Matrícula 13640.9

_____________________________________Sônia Maria Bortoluzzi de Oliveira

Diretoria de Operações e ConcessõesMatrícula 13607.7

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6 Consultas Bibliográficas

OLIVEIRA, S. M. B. Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal no Rio Grande do Sul. Revista

Estradas nº 12. 2007.

STUMPF, M. T. Acidentalidade em Rodovias Estaduais do Rio Grande do Sul. Relatório DTR nº 19.

2007.

CARDOSO, A. P. P.; SIGAL, C. J.; MARTINAZZO, L.C.;FONSECA,V. Sistema de Planejamento

Rodoviário Integrado-DAER/RS. 9º ENACOR, Natal/RN. 2004.

ALEXANDRE, M. L. Planejamento Estratégico na Gestão Pública: uma experiência participativa.

Disponível em http://www.searh.rn.gov.br/artigo_02.asp.

FAGUNDES, N. O Programa de Modernização e o Planejamento Estratégico: a experiência da

administração tributária paulista. VIII Congreso Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado y

de la Administración Pública, Panamá. 2003.

FILHO, E. W. S. Formulação do Planejamento Estratégico: berço da gestão empreendedora na

justiça. VII Congreso Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado y de la Administración Pública,

Portugal.2002.

LONGO, R. M. J.; XAVIER, A. C. R.; BATISTA, F. F.; MARRA, F. A Busca da Excelência nos Serviços

Públicos: O Caso de Rondonópolis. Texto para discussão nº 407, IPEA. 1996.

MORAES, A. P. Relatório técnico sobre problemas envolvendo segurança viária e faixas de

domínio. Expediente DAER. 2006.

COLOMBO, J. Padronização nos Processos de Aditivos de Prazo Utilizando o Ciclo PDCA.

Monografia Especialização Gerenciamento e Fiscalização de Programas Rodoviários FIJO/RS. 2004.

BORN, R. Construindo o Plano Estratégico. Porto Alegre. ESPM/sulina. 2007.

COUTO, J. B. Programa de Modernização do DAER – “Nova Estratégia de Ação Pró Usuário”.

Diretoria Geral/DAER/RS. 2008.

Constituição da República Federativa do Brasil. ano 1988.

Lei Federal nº 8.666. Regulamenta o Art. 37 da Constituição Federal. Normas para licitações e contratos

da Administração Pública. ano 1993.

Lei Federal nº 8.987. Dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos

previsto no art. 175 da Constituição Federal, e dá outras providências. ano 1995.

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Lei Estadual nº 750 . Cria o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem diretamente subordinada

à Secretaria de Estado dos Negócios das Obras Públicas e determina outras providências. ano 1937.

Lei Estadual nº 3.080. Dispõe sobre o Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal e da outras

providencias.ano 1956.

Lei Estadual nº 11.090. Reorganiza o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem - DAER.ano

1998

Decreto Estadual nº 7.728. Aprova o Regulamento do Serviço de Transporte Coletivo Intermunicipal de

Passageiros. ano 1957

Decreto Estadual nº 38.868. Dispõe sobre o Regulamento do Departamento Autônomo de Estradas de

Rodagem - DAER.ano 1998.

Decreto Estadual nº 41.640. Dispõe sobre o Regulamento do Departamento Autônomo de Estradas de

Rodagem – DAER. ano 2002.

Resolução Conselho Rodoviário nº 1.941. Organiza a Estrutura Funcional do DAER. ano 1972.

Artigos Técnicos:

Revista 50 Anos DAER, 1987.

Revista Rodoviária, Edição Especial, 1997.

Boletim Informativo SUDAER, 1998; Edição nº 3, 1999; Edição nº 4, 2000; Edição nº 5, 2000.

Revista Estradas nº 2, ano 1, 2002; nº 3, ano 1, 2002; nº 5, ano 3, 2003; nº 8, ano 4, 2005; nº 9, ano 5,

2005; nº 10, ano 5, 2006.

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7 Anexos

Anexo I – Portaria de nomeação da Comissão

Anexo II - Tabela Processo de Modernização – Objetivos e Ações

Anexo III – Ofícios das entidades encaminhados à Diretoria Geral do DAER e SEINFRA

Anexo IV – Legislação

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ANEXO I – Portaria de Nomeação da Comissão

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41

A Portaria Nº. 1368, que nomeou a comissão constituída de dezoito servidores, lotados em diversos

setores do Departamento sofreu uma readequação. O engenheiro Marco Michelin foi substituído pela

engenheira Marta Schuler, lotada no mesmo setor do referido engenheiro, face ao acúmulo de atividades

a ele atribuído. A engenheira Lia Cateri Rech Martinazzo, lotada na Coordenadoria de Programas

Especiais, foi incluída na equipe.

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ANEXO II – Tabela Processo de Modernização – Objetivos e Ações

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AÇÕES

* Administrar e controlar as ações dentro do orçamento do DAER;

* Obter o comprometimento do Governo do Estado com o repasse mensal dos recursos orçamentários, previstos no PPA, provenientes das receitas próprias da Autarquia e do Tesouro do Estado;

* Desvincular do caixa único do Estado os recursos próprios com destinação específica;

*Promover uma eficiente interlocução institucional do DAER, através de sua Diretoria Geral, com os demais entes governamentais e com a sociedade;

* Definir um representante do DAER junto à Secretaria da Fazenda do Estado para tratar dos recursos orçamentários.

OB

J.

02 Realizar o Planejamento Estratégico. * Contratar, por licitação, consultora para desenvolver, implantar e monitorar a implantação do Planejamento Estratégico do DAER.

* Determinação política para consolidar a Diretoria de Planejamento;

* Reestruturar a Diretoria de Planejamento em conformidade com o Decreto nº. 41.640;

* Criar a função gratificada para Diretor de Planejamento;

* Estruturar fisicamente a Diretoria de Planejamento.

* Implantar e consolidar os sistemas de planejamento existentes no DAER (SISPLAN e ROUTE 2000RS);

* Estruturar o setor responsável pela operação e gerenciamento destes sistemas;

* Elaborar e manter um banco de dados representativo e suficiente ao gerenciamento dos sistemas de modo a garantir a padronização, a qualidade, a unificação e a atualização dos dados;

* Elaborar anuário estatístico de tráfego e de acidentes;

* Realizar, de forma sistemática, os seguintes levantamentos: as built das obras; condição da malha; data-sheet dos projetos, geotecnia, demandas de transportes; contagem de tráfego e pesquisa origem-destino; acidentes; avaliação estrutural das OAE; índice classificatório das rodovias (LVC, IRI, índice de avaliação estrutural, VDM)* Definir prioridades técnicas e criar cenários futuros de condições da infra-estrutura rodoviária para diversos níveis de investimento, gerando soluções de manutenção, construção e adequação da rede dentro de um programa plurianual, com a melhor relação custo/benefício;

* Elaborar o Plano Diretor Rodoviário;

* Legalizar o Plano Rodoviário do DAER pelos poderes Executivo e Legislativo de forma a garantir sua implantação.

* Definir o PPA baseado no Plano Rodoviário;

* Atualizar o PPA a partir dos programas de gerenciamento (SISPLAN, ROUTE e outros), das previsões setoriais e de uma previsão orçamentária realista;

* Elaborar o orçamento anual a partir da previsão real dos recursos no PPA, considerando o cronograma físico e financeiro das atividades em andamento e das atividades programadas para o período;

* Elaborar um Plano Anual de Obras e Ações;

* Evitar que os critérios políticos prevaleçam sobre as ações definidas previamente no orçamento do DAER

OB

JET

IVO

05

Reorganizar o Plano Plurianual de Ações (PPA), elaborar o Plano Anual de Obras e Ações e administrar o orçamento do DAER.

OB

JET

IVO

03

Implantar a Diretoria de Planejamento.

OB

JET

IVO

04

Elaborar o Plano Rodoviário Estadual.

P R O C E S S O D E M O D E R N I Z A Ç Ã O

OBJETIVOS

OB

JET

IVO

01

Resgatar a independência (autonomia) administrativa e financeira do DAER.

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AÇÕES

P R O C E S S O D E M O D E R N I Z A Ç Ã O

OBJETIVOS* Implementar um Plano de Recuperação de Passivos Ambientais para a caracterização ambiental de trechos e áreas degradadas que apresentem passivos ambientais em toda a malha rodoviária do Estado. No âmbito do Plano, serão propostas intervenções de recuperação e tratamento dos passivos ambientais considerados críticos, localizados em trechos rodoviários a serem reabilitados e pavimentados;

* Implementar um Plano de Gestão do Transporte de Produtos Perigosos para a identificação e avaliação de fluxos de produtos perigosos. No âmbito do Plano, serão propostas execução de programas de treinamento e educação, capacitação técnica das instituições responsáveis pela fiscalização, controle e atuação no transporte de produtos perigosos e desenvolvimento de um plano de ação preventiva e de atuação em emergências;

* Revisar Normas e Procedimentos Ambientais;

* Criar um Sistema de Monitoramento Ambiental de Obras e Serviços;

* Incluir uma equipe de fiscalização ambiental junto à fiscalização da obra;

* Readequar e dar prosseguimento, junto à Secretaria de Meio Ambiente- SEMA, aos procedimentos necessários à aprovação do Manual Meio Ambiente para Empreendimentos Rodoviários, elaborado por uma equipe contratada pelo Banco Mundial;

* Criar cargos de nível técnico e médio específicos para o setor de meio ambiente.

* Cadastrar os pontos críticos (locais de freqüente ocorrência de acidentes) de toda a rede rodoviária estadual, bem como os pontos com potencial para a ocorrência de acidentes, com a recomendação de intervenções para cada caso e elaboração dos projetos necessários seguindo as instruções normativas, visando a redução do número de acidentes e/ou a diminuição da severidade dos mesmos;

* Disponibilizar dados atualizados de acidentes de trânsito que ocorrem nas rodovias existentes e a serem implantadas para a avaliação da evolução dos acidentes;

* Planejar a execução de serviços de conservação de modo a proporcionar superfície de rolagem e faixa de domínio adequadas e que contemplem as intervenções especiais em pontos críticos e em pontos de potencial para a ocorrência de acidentes;

* Elaborar estudos de sinalização rodoviária horizontal e vertical, incluindo melhorias na demarcação de pavimentos, melhoria e reposição de sinalização vertical da rede e tratamento de pontos críticos e pontos de potencial para a ocorrência de acidentes com soluções técnicas e econômicas;

* Reestruturar a fábrica de placas do DAER (Esteio/RS), para aumentar, com baixo custo, a capacidade de produção de dispositivos de sinalização;

* Promover maior interação da equipe de técnicos do DAER com a Polícia Rodoviária Estadual;

* Fiscalizar, ordenar e monitorar a ocupação marginal da faixa de domínio;

* Promover a atualização periódica dos técnicos através de seminários, cursos e palestras com o intuito de proporcionar um maior e gerar o olhar crítico no que se refere à segurança viária no desenvolvimento de suas atividades;

* Estruturar um setor especializado em segurança viária.

* Implementar programas rodoviários modernos e sustentáveis;

* Normatizar os requisitos de qualidade e níveis de serviço desejados para as rodovias e o gerenciamento de transportes;

* Buscar experiências e tecnologias inovadoras;

* Realizar feedback periódico dos programas já implantados no Departamento;

* Iniciar e concluir as obras dentro de um cronograma realista para que não ocorram paralisações por falta de disponibilidade financeira;

* Concluir as obras no menor prazo possível, buscando minimizar os transtornos gerados à população, tais como danos à saúde, acessibilidade comprometida, diminuindo assim a relação custo-benefício.

* Providenciar a liberação de recursos de acordo com o cronograma das obras que compõem o plano.

OB

JET

IVO

07

Elaborar e implementar o Plano de Segurança Rodoviária Estadual.

OB

JET

IVO

08

Planejar, implementar e controlar programas rodoviários.

OB

JET

IVO

09

Cumprir o Plano Anual de Obras e Ações.

OB

JET

IVO

06

Elaborar e implementar o Plano de Gestão Ambiental para consolidar as atividades do setor do meio ambiente.

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AÇÕES

P R O C E S S O D E M O D E R N I Z A Ç Ã O

OBJETIVOS

* Atualizar padrão dos contratos;

* Rever o cumprimento das cláusulas contratuais;

* Atualizar o cronograma da obra a cada necessidade de prorrogação de prazos e aditivos contratuais;

* Padronizar procedimentos executivos e de fiscalização, fazendo cumprir as especificações do DAER;

* Implantar ferramentas de auxílio à fiscalização para gerenciamento e controle das obras como, por exemplo, o sistema FISC que foi desenvolvido pelos técnicos do DAER;

* Dimensionar a equipe de fiscalização adequadamente ao tamanho e complexidade da obra;

* Dotar a fiscalização com equipamentos e materiais adequados às necessidades da obra;

* Treinar periodicamente os fiscais;

* Certificar os laboratórios do DAER pela NBR ISO/IEC 17025 e exigir de todos os prestadores de serviço a mesma certificação;

* Realizar reuniões periódicas com todos os envolvidos no processo para conhecimento, discussão e análise da obra;

* Resgatar a função do Supervisor Regional de Obras;

* Garantir o comprometimento da Direção com as ações da fiscalização;

* Revisar os projetos quando o intervalo de tempo entre sua execução e o início ou reinício da obra for superior a três anos;

* Obter e manter atualizadas as licenças ambientais antes do início das obras;

* Incluir no projeto final de engenharia o licenciamento ambiental de ocorrência de material a serem exploradas para a execução das obras;

* Formalizar termo de compromisso da cessão de uso da área entre projetista, DAER e proprietários de jazidas e pedreiras.

* Restabelecer imediatamente a capacidade administrativa e operacional dos Distritos Operacionais (DOPs) no modelo existente até que seja realizado o Planejamento Estratégico com a definição de um novo modelo de gestão para o Departamento;

* Prover os Distritos Operacionais de uma estrutura otimizada de pessoal e equipamentos que garanta o pronto atendimento das demandas mais críticas de manutenção nas rodovias, em especial quando não houver disponibilidade financeira para mobilização dos contratos de serviço, tanto os do modelo atual como os previstos no Programa de Modernização do DAER;

* Realizar concurso público, ou contrato emergencial, para contratação de pessoal técnico especializado para preenchimento de vagas administrativas e operacionais, suprindo as atuais deficiências e eliminando os desvios de função existentes;

* Contratar serviços de vigilância para os Distritos Operacionais, uma vez que o Patrimônio Público tem sido aspecto preocupante em virtude das deficiências existentes para mantermos a segurança dos mesmos;

* Implantar o Programa de Modernização do DAER – “Nova Estratégia de Ação Pró Usuário”, com os ajustes necessários.

* Realizar ações planejadas de manutenção e recuperação estabelecidos no Plano Anual de Obras e Ações;

* Desvincular do caixa único do Estado os recursos próprios destinados à manutenção das rodovias;

* Dar prosseguimento aos processos licitatórios para contratação de fornecimento de massa asfáltica, de revestimento primário e de sinalização, os quais já possuem quantitativos definidos pelos coordenadores dos DOPs;

* Liberar verbas para aquisição de materiais e contratação de serviços com a simultânea liberação do numerário, a fim de agilizar os pagamentos e obter os melhores valores de mercado;

* Readequar os contratos de revestimento primário, incluindo novos itens de serviço para que atendam plenamente as necessidades e os padrões de qualidade requeridos;

* Garantir uma capacidade operacional mínima para cada Distrito;

* Implantar o Programa de Modernização do DAER – “Nova Estratégia de Ação Pró Usuário”, com os ajustes necessários.

OB

JET

IVO

11

Fortalecer os Distritos Operacionais

OB

JET

IVO

12

Manter e recuperar a malha rodoviária estadual.

OB

JET

IVO

10

Executar obras com qualidade.

Page 47: Propostas melhorias modernizaçao daer · Quanto ao desempenho do sistema, destacamos que o transporte coletivo intermunicipal regular transporta cerca de 60 milhões de passageiros

AÇÕES

P R O C E S S O D E M O D E R N I Z A Ç Ã O

OBJETIVOS* Fortalecer o DAER como gestor único do Programa Estadual de Concessões Rodoviárias, com a definição clara das competências das instituições que interagem no setor, bem como com uma maior integração entre órgãos e empresas com competências diversas, onde ocorre interferências de gestão de serviços e obras (ANTT, AGERGS, DNIT, DETRAN, Prefeituras Municipais, COREDES e outros);

* Promover a uniformização nos procedimentos da fiscalização na execução de obras e de serviços, tanto sob responsabilidade do DAER como de concessionárias;

* Destinar adequadamente aos setores competentes do DAER os recursos arrecadados pelos serviços concedidos;

* Implantar o Plano Piloto do Programa Estadual do Controle de Peso, fazer avaliação, promover ajustes e posteriormente ampliar o projeto para todo o Estado.

* Fortalecer o DAER como gestor único do Sistema de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal, com a definição clara das competências das instituições que interagem no setor, bem como com uma maior integração entre órgãos e empresas com competências diversas, onde ocorre interferências de gestão de serviços e obras (ANTT, AGERGS, METROPLAN, DETRAN, CREA e outros);

* Elaborar lei regulamentadora, com análise dos setores competentes do DAER, para o sistema de transporte coletivo rodoviário intermunicipal de passageiros, na forma da constituição federal, estadual e leis complementares;

* Implementar o processo de legalização das concessões de linhas do sistema;

* Contratar consultoria para desenvolvimento do Plano Diretor do Sistema de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal, considerando estudos anteriores e promovendo revisão do cálculo tarifário;

* Realizar as devidas licitações para os contratos de concessão das linhas do sistema a partir da aprovação do Plano Diretor.

* Promover a expansão e melhoria do sistema de monitoramento inteligente de trânsito (pardais, caetanos, OCR’s, câmeras “on line”, painéis, monitoramento de volume de tráfego);

* Incorporar nos contratos de concessão de rodovias a exigência de implantação de serviço de controle de trânsito e operação da via.

* Estruturar a equipe de fiscalização e estabelecer um padrão de procedimentos para aceitação das obras e serviços executados por concessionárias de serviços públicos e por terceiros;

* Estruturar, nos DOPs e na sede, as equipes de faixas de domínio, de forma a estabelecer um padrão de procedimentos para monitoramento e fiscalização da ocupação lindeira e impedir invasões das faixas de domínio;

* Promover a uniformização dos procedimentos da fiscalização das faixas de domínio, na execução de melhorias e de serviços, tanto sob responsabilidade do DAER como de concessionários do Plano Estadual de Concessões Rodoviárias.

* Realizar fóruns permanentes de discussões técnicas, entre os servidores do DAER, para promover a universalização do conhecimento;

* Adotar a prática dos estudos de Engenharia de Valor na avaliação e reformulação de projetos finais de engenharia, soluções de problemas de engenharia e na avaliação dos programas rodoviários;

* Fortalecer a participação do DAER na área de pesquisas rodoviárias;

* Estabelecer linhas de pesquisa compatíveis com as diretrizes do Plano Rodoviário Estadual;

* Modernização do site do DAER, com atualização diária e divulgação das áreas do Departamento;

* Restringir o acesso do público externo às dependências do DAER através da criação de espaços próprios com infra-estrutura adequada para reuniões previamente agendadas.

OB

JET

IVO

17 Inovar as formas de atuação do

Departamento, quebrando paradigmas na busca de maior agilidade e eficiência na concepção, implementação e controle das atividades do Departamento.

OB

JET

IVO

15

Garantir o trânsito (sinalização e orientação) e o tráfego (volume de veículos e classificação da frota) nas rodovias estaduais e federais delegadas com qualidade e segurança.

OB

JET

IVO

16 Garantir a preservação das funções

originais e conservação do patrimônio representado pelas faixas de domínio das rodovias estaduais e federais delegadas, bem como gerenciar o uso deste patrimônio.

OB

JET

IVO

13

Garantir a operação do tráfego com qualidade e segurança, bem como a manutenção e conservação de todo o patrimônio público, nas rodovias estaduais e federais delegadas integrantes do Programa Estadual de Concessões Rodoviárias ou dos Pedágios por Administração Direta.

OB

JET

IVO

14

Garantir o atendimento das necessidades de deslocamento de pessoas e bens por transporte coletivo rodoviário intermunicipal com qualidade e segurança.

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AÇÕES

P R O C E S S O D E M O D E R N I Z A Ç Ã O

OBJETIVOS

* Implantar o Regimento Interno e a Estrutura Organizacional do DAER adequados às novas necessidades identificadas;

* Revisar e implantar o Plano de Cargos e Salários;

* Realizar concurso público, ou contrato emergencial, para contratação de pessoal técnico especializado e de nível médio, suprindo as atuais deficiências e eliminando os desvios de função existentes;

*Designar as funções gratificadas estritamente de acordo com as atribuições legais, considerados os requisitos técnicos e administrativos.

* Capacitar e profissionalizar o setor de recursos humanos do DAER;

*Treinar e capacitar permanentemente o quadro de funcionários;

* Valorizar e capacitar os servidores do DAER para que cumpram sua missão estratégica;

* Assegurar que o nível dos salários do quadro seja compatível com as responsabilidades técnicas e equiparada a outras categorias existentes do Estado;

* Ampliar os benefícios funcionais como auxílios alimentação, transporte, moradia no interior do estado, família, saúde e gratificação de produtividade;

* Adequar e prover os setores institucionais do DAER com pessoas do quadro de carreira e capacitadas para desempenhar suas atividades.

* Resgatar a obrigatoriedade das Diretorias do DAER, exceto a Diretoria Geral, de serem ocupadas por técnicos (nível de VI) do Departamento;

* Resgatar o Conselho Executivo, composto pelos Diretores e Superintendentes, em substituição à Diretoria Executiva atual;

* Instituir a participação legal dos servidores do Quadro do DAER nos Conselhos Rodoviário e de Tráfego. Os servidores deverão ser indicados pelas entidades (SUDAER, SECDAER e SISDAER) e possuir conhecimento na área.

* Implantar ferramentas de gestão e programas de qualidade;

* Melhorar os controles internos, técnicos, contábeis e financeiros, permitindo total transparência das atividades;

* Definir as rotinas dos processos dentro dos setores e entre os mesmos;

* Monitorar as rotinas estabelecidas, através de indicadores de qualidade e desempenho;

* Analisar os indicadores e readequar permanentemente os procedimentos de competência de cada setor;

* Criar instruções de serviço que regulamentem a realização das rotinas;

* Atualizar normas, manuais, instruções de serviço e procedimentos;

* Criar instruções de serviço que padronizem a elaboração de documentos internos e a serem encaminhados para outros órgão, inclusive os documentos para os processos licitatórios;

* Estruturar o setor de informática para atendimento adequado das necessidades e demandas dos demais setores do Departamento com a aquisição de novos equipamentos de computação e licenças de softwares;

* Atualizar os programas gerenciais do DAER, vinculando o avanço físico dos contratos, medições e desembolso financeiro;

* Criar cargos específicos de nível médio na área de informática.

OB

JET

IVO

20

Garantir a participação do quadro de carreira no processo decisório do Departamento.

OB

JET

IVO

21

Promover a reestruturação operacional e funcional dos setores do DAER.

OB

JET

IVO

22

Fortalecer a Divisão de Informática

OB

JET

IVO

18

Promover o ordenamento legal do quadro de carreira, provimento de cargos e funções públicas no DAER.

OB

JET

IVO

19

Promover a valorização, o aproveitamento e a motivação do quadro funcional de carreira.

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ANEXO III – Ofícios das Entidades encaminhados à Diretoria Geral

do DAER e SEINFRA

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ANEXO IV – Legislação

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Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul

Sistema LEGIS - Texto da Norma

LEI: 750

Lei nº 750, de 11 de Agosto de 1937.

Crêa o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem diretamente subordinada à Secretaria de Estado dos Negócios das

Obras Públicas e determina outras providências.

José Antonio Flores da Cunha, Governador do Estado do Rio Grande do Sul.

Faço saber, de conformidade com o disposto no art. 39, § 1º, nº 1 da Constituição, que a Assembléia Legislativa decretou e eu

sanciono a seguinte Lei.

Art. 1º - Fica o Poder Executivo autorizado a crêar o Departamento de Estradas de Rodagem, diretamente subordinado à

Secretaria de Estado dos Negócios das Obras Públicas, e cuja organização será a constante da presente Lei.

Art. 2º - O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem será dirigido por dois órgãos independentes: o Conselho

Rodoviário e a Diretoria.

Art. 3º - O Conselho Rodoviário será composto de cinco membros sendo:

a) - 1 nomeado pelo Governo do Estado, e que será o Diretor Geral do Departamento e o Presidente do Conselho.

b) - 1 eleito pela Escola de Engenharia da Universidade de Porto Alegre.

c) - 1 eleito pela Federação das Associações Comerciais do Estado.

d) - 1 eleito pela Federação das Associações Rurais.

e) - 1 eleito pela Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul.

Art. 4º - São atribuições do Conselho Rodoviário:

Lei nº 193, de 3 de Agosto de 1937.

a) - Estudar e organisar o plano anual de obras do Departamento, de acôrdo com o projéto que lhe será submetido pela Diretoria e

encaminha-lo á aprovação do Governo do Estado.

b) - Fiscalisar a bôa execução do plano aprovado, para o que lhe serão prestadas todas as facilidades pela Diretoria.

c) - Propôr ao Governo operações de credito convenientes aos serviços do Departamento e indicar as fontes de renda para sua

amortisação.

Art. 5º - Os cargos de Membros do Conselho serão exercidos gratuitamente.

Art. 6º - A Diretoria do Departamento será constituida de:

1 Diretor Geral

1 Diretor Técnico

1 Diretor Administrativo

1 Tesoureiro

Art. 7º - Os cargos de Diretor Geral e de Tesoureiro serão considerados de confiança e de livre nomeação do Governo do Estado.

Art. 8º - Os Diretores Geral, Técnico e Administrativo deverão ser engenheiros civis, na fórma da Lei Federal vigente.

Art. 9º - São atribuições do Diretor Geral:

a) - Superintender todos os serviços do Departamento.

b) - Nomear todo o pessoal necessário, com excepção dos outros Diretores, que serão de nomeação do Governo e dos atuais

funcionários da Secretaria das Obras Públicas que forem aproveitados na organisação do Departamento.

c) - Autorisar todas as despesas, fazer contratos e tomar todas providencias necessárias á execução do plano aprovado pelo

Governo, de acôrdo com o disposto no art. seguinte.

d) - Prestar anualmente pormenorisadas contas de sua atuação ao Conselho Rodoviário e ao Governo do Estado.

e) - Organisar o Regulamento do Departamento, submetendo-o previamente á aprovação do Conselho e do Governo do Estado.

O Diretor Geral será responsável perante o Conselho e o Governo do Estado, pela bôa marcha dos serviços e a fiel execução dos

planos aprovados.

Art. 10º - Uma vez aprovado pelo Governo do Estado o plano anual de obras proposto pelo Conselho, o Diretor Geral do

Departamento terá plena autoridade para executa-lo, independente de nova autorisação.

Art. 11º - Compete aos Diretores técnico e administrativo:

a) - Auxiliarem o Diretor Geral dentro da esfera de suas respectivas atribuições, que serão determinadas pelo Regulamento.

b) - substituirem-no em seus impedimentos por ordem de antiguidade.

Art. 12º - O Governo do Estado adiantará mensalmente ao Departamento o duodecimo da verba que estiver sido votada pela

Assembléia para os serviços a seu cargo.

Art. 13º - Para o exercício de 1937 a verba para o Departamento será a votada para a Diretoria de Viação Terrestre da Secretaria

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das Obras Publicas.

Art. 14º - Com a organisação do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem ficará extinta a atual Diretoria de Viação

Terrestre da Secretaria das Obras Publicas, cujos funcionários serão aproveitados no mesmo Departamento, sem prejuízo de todas

as vantagens que têm atualmente.

Art. 15º - Revogam-se as disposições em contrario.

Palacio do Governo, em Porto Alegre, 11 de Agosto de 1937.

FIM DO DOCUMENTO

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LEI Nº 11.090, DE 22 DE JANEIRO DE 1998.

Reorganiza o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem - DAER, criado pela Lei nº 750, de 11 de agosto de 1937,

e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL.

Faço saber, em cumprimento ao disposto no artigo 82, inciso IV, da Constituição do Estado, que a Assembléia Legislativaaprovou e eu sanciono e promulgo a Lei seguinte:

Art. 1º - São áreas de competência do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem - DAER, criado pela Lei nº 750, de 11de agosto de 1937, como autarquia estadual responsável pela gestão do transporte rodoviário do Estado do Rio Grande do Sul,vinculada à Secretaria dos Transportes:

I - planejamento rodoviário;

II - estudos, projetos e desenvolvimento tecnológico rodoviário;

III - expedição de normas rodoviárias;

IV - construção, operação e conservação rodoviárias;

V - concessão, permissão e autorização, gerência e planejamento e fiscalização do transporte coletivo intermunicipal e derodovias, observado o disposto na LEI Nº 10.931, de 09 de janeiro de 1997;

VI - controle e otimização do transporte de carga;

VII - administração das faixas de domínio público;

VIII - planejamento e implantação de pedágios em rodovias;

IX - assessoramento técnico aos municípios;

X - policiamento de trânsito rodoviário; e

XI - outras atribuições determinadas pelo Poder Executivo.

Art. 2º - As atividades operacionais correspondentes às competências referidas no artigo anterior, especialmente as previstas noinciso IV, poderão ter a sua execução atribuída a terceiros, seja através da contratação de obras e serviços de engenharia, sejamediante concessões ou permissões, permanecendo a autarquia com a responsabilidade nas atividades relativas às áreas deplanejamento, genericamente e fiscalização.

Parágrafo único - Caberá ao Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem - DAER a execução das atividades operacionais aque se refere este artigo, enquanto as mesmas não forem transferidas a terceiros, bem como quando a sua atuação se mostrar maisconveniente para o cumprimento destas competências.

Art. 3º - O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem - DAER passará a ser constituído pelos seguintes órgãos:

I - Conselho Rodoviário;

II - Conselho de Tráfego;

III - Direção Executiva.

Parágrafo único - A estrutura interna e o funcionamento dos órgãos da autarquia serão previstos em regulamento a ser editado pordecreto do Poder Executivo.

Art. 4º - Ao Conselho Rodoviário compete:

I - aprovar proposta do Plano Diretor Rodoviário do Estado, submetendo-a ao Secretário de Estado dos Transportes;

II - aprovar a proposta orçamentária e o Plano Plurianual de investimentos da autarquia;

III - opinar sobre planos rodoviários municipais, quando solicitado pelos municípios ou pelo Governo do Estado;

IV - supervisionar a execução dos planos rodoviários aprovados;

V - aprovar o relatório e a prestação de contas anuais apresentados pelo Diretor-Geral da autarquia;

VI - opinar sobre projetos de lei ou de regulamentos, versando sobre matéria rodoviária estadual;

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VII - aprovar a proposta do regulamento da autarquia;

VIII - apreciar convênios firmados entre o DAER e entidades públicas ou privadas; e

IX - deliberar sobre demais assuntos submetidos a sua apreciação ou definidos em regulamento.

Art. 5º - O Conselho Rodoviário será constituído por 12 (doze) membros, com a seguinte representação:

I - 1 (um) representante do Poder Executivo, que será seu presidente;

II - 6 (seis) representantes das entidades que congregam as empresas do setor privado no Estado, indicados, respectivamente, pelarepresentação das empresas comerciais, das rurais, das indústrias, das de transporte rodoviário, das de transporte de carga e dasagências e estações rodoviárias;

III - 2 (dois) representantes de entidades que congregam a categoria profissional dos Engenheiros no Estado;

IV - 1 (um) representante da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Rio Grande do Sul;

V - 1 (um) representante de entidade que congrega os trabalhadores em transporte rodoviário; e

VI - o Diretor-Geral do DAER.

§ 1º - O presidente, que deverá ser profissional com curso superior e reconhecida competência e idoneidade, será de livrenomeação e exoneração pelo Chefe do Poder Executivo.

§ 2º - Cada membro referido nos incisos II a V deste artigo terá um suplente e ambos serão designados pelo ato do Chefe doPoder Executivo, a partir de listas tríplices apresentadas por suas respectivas entidades representativas ao Secretário de Estadodos Transportes, vedada a indicação de servidores estaduais, e terão mandato de 3 (três) anos, permitida a recondução.

§ 3º - O Conselho Rodoviário reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por semana e, extraordinariamente, quando, a critério daPresidência, for necessário para a apreciação de matéria relevante, devidamente especificada no ato de sua convocação, devendocontar com a presença mínima de 6 (seis) conselheiros e deliberar por maioria simples de votos, cabendo ao presidente, além dovoto comum, o de desempate.

§ 4º - No caso de impedimento ou falta do presidente, o Conselho reunir-se-á ordinariamente sob a presidência de um dosmembros presentes à reunião, eleito pelos seus pares, por maioria de votos, ou extraordinariamente, por convocação e sob apresidência do Diretor-Geral do DAER.

§ 5º - O Diretor-Geral do DAER não terá direito a voto nas deliberações sobre a matéria a que se refere o inciso V do artigo 4ºdesta Lei.

Art. 6º - Ao Conselho de Tráfego compete:

I - apreciar a qualidade dos serviços prestados pelos concessionários de linhas de transporte coletivo intermunicipal e pelosconcessionários e permissionários de agências e estações rodoviárias;

II - aprovar a revisão de tarifas;

III - aprovar o valor das comissões a serem pagas pelos concessionários de linhas de transporte às agências e estações rodoviárias,pela venda de passagens e despachos de bagagens e encomendas;

IV - aprovar o estabelecimento de novas linhas e novos horários para o transporte coletivo intermunicipal;

V - opinar sobre a duração dos pontos de parada nos limites urbanos;

VI - decidir sobre a prorrogação das concessões de sua área de competência e sobre a retomada dos serviços, quando e na formaprevista contratualmente;

VII - decidir recursos administrativos sobre a aplicação de penalidades legais e contratuais, em sua área de competência; e

VIII - apreciar todos os assuntos referentes ao tráfego intermunicipal e aos serviços das agências e estações rodoviárias.

Art. 7º - O Conselho de Tráfego será constituído por 11 (onze) membros, com a seguinte representação:

I - 1 (um) diretor do DAER, indicado pela Direção Executiva, que será seu presidente;

II - 6 (seis) representantes do Poder Executivo;

III - 1 (um) representante indicado por entidades comunitárias de defesa e proteção do consumidor;

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IV - 2 (dois) representantes de entidades que congregam as empresas do setor privado no Estado, indicados, respectivamente,pela representação das empresas de transporte rodoviário coletivo e das agências e estações rodoviárias, e

V - 1 (um) representante de entidade que congrega os trabalhadores em transporte rodoviário.

§ 1º - Todos os membros do Conselho de Tráfego serão designados por ato do Chefe do Poder Executivo, que poderá destituirlivremente aqueles relacionados no inciso II.

§ 2º - Cada membro referido nos incisos III a V deste artigo terá 1 (um) suplente e ambos serão escolhidos a partir de listassêxtuplas, apresentadas por suas respectivas entidades representativas ao Secretário de Estado dos Transportes, que asencaminhará ao Chefe do Poder Executivo.

§ 3º - A duração do mandato dos conselheiros e respectivos suplentes referidos no parágrafo anterior será de 2 (dois) anos,permitida a recondução.

§ 4º - O Conselho de Tráfego reunir-se-á, semanalmente, em sessão ordinária e, extraordinariamente, quando convocado pelo seupresidente ou por deliberação da maioria, devendo contar com a presença mínima de 6 (seis) conselheiros e suas deliberaçõesserão tomadas pela maioria de votos dos presentes, cabendo ao presidente, além do voto comum, o de desempate.

Art. 8º - Os órgãos de deliberação do DAER contarão com servidores do quadro de pessoal da autarquia para suas atividades deapoio.

Art. 9º - Os Conselheiros dos Órgãos Deliberativos do DAER serão remunerados, por sessão a quem comparecerem, na forma dalegislação vigente.

Art. 10 - A Direção Executiva, órgão de administração superior do DAER, será composta pelo Diretor-Geral, a quem competepresidir a autarquia, e pelos demais diretores, todos profissionais com titulação de nível superior, de reconhecida competência enotório saber na área rodoviária, indicados pelo Secretário de Estado dos Transportes e livremente nomeados e exonerados peloChefe do Poder Executivo.

§ 1º - O cargo de Diretor-Geral do DAER, bem como outro dos cargos de diretor, serão ocupados por Engenheiros Civis.

§ 2º - A remuneração dos titulares da Direção Executiva do DAER corresponderá à prevista na LEI Nº 9.273, de 17 de julho de1991, e alterações, podendo os referidos cargos serem providos na forma prevista no § 1º do artigo 1º da referida Lei, cujasfunções passam a integrar a letra "a" do inciso II do Anexo IV da LEI Nº 10.717, de 16 de janeiro de 1996.

Art. 11 - Compete à Direção Executiva planejar, reorganizar e dirigir as atividades do DAER e, de forma colegiada:

I - elaborar e revisar o Plano Diretor Rodoviário do Estado;

II - elaborar os planos e programas de trabalho, bem como as propostas orçamentárias e suas alterações;

III - aprovar a proposta de alienação de bens patrimoniais da autarquia;

IV - aprovar os relatórios mensais e anuais, bem como as prestações de contas anuais, submetendo-os, após, ao ConselhoRodoviário;

V - deliberar sobre propostas referentes ao Quadro de Pessoal do DAER, no âmbito da competência da autarquia;

VI - elaborar anteprojetos de leis ou regulamentos, versando sobre matéria rodoviária;

VII - firmar convênios com entidades públicas ou privadas;

VIII - elaborar e revisar o regulamento interno da autarquia, submetendo-o à apreciação do Conselho Rodoviário; e

IX - deliberar sobre quaisquer outros assuntos relativos ao DAER.

Art. 12 - Constituem recursos financeiros do DAER:

I - as contribuições do Orçamento Anual do Estado;

II - o produto de arrecadação do pedágio, quando explorado diretamente pela autarquia;

III - o produto de aluguéis de bens patrimoniais;

IV - as rendas pela prestação de serviços a entidades públicas e privadas;

V - o produto de venda de materiais inservíveis e da alienação de bens patrimoniais;

VI - o produto da arrecadação de multas por infrações ao Código Nacional de Trânsito cometidas nas estradas de rodagem

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estaduais;

VII - o produto da arrecadação de taxas pelo gerenciamento do transporte coletivo rodoviário intermunicipal de passageiros;

VIII - as receitas pela concessão de anúncios na faixa de domínio das estradas de rodagem sob sua jurisdição;

IX - o produto das cauções ou depósitos que reverterem aos cofres da autarquia por inadimplemento contratual;

X - o produto de operações de crédito;

XI - legados e doações;

XII - recursos oriundos de concessões de rodovias com o fim específico e exclusivo de cobrir custos de fiscalização dessesserviços, observado o disposto na LEI Nº 10.931, de 09 de janeiro de 1997; e

XIII - outras receitas.

Art. 13 - Ficam extintas no Quadro de Cargos em Comissão e Funções Gratificadas do Departamento Autônomo de Estradas deRodagem - DAER, de que trata a Resolução de seu Conselho Rodoviário nº 1.586, de 26 de julho de 1966, e alterações, oraratificadas, as funções gratificadas constantes do Anexo I desta Lei.

Art. 14 - Ficam extintos no Quadro de Pessoal Efetivo do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem - DAER, de quetrata a Resolução de seu Conselho Rodoviário nº 2.384, de 28 de julho de 1980, e alterações, ora ratificadas, os cargosrelacionados no Anexo II desta Lei.

Art. 15 - No prazo máximo de 90 (noventa) dias o Poder Executivo publicará o regulamento da autarquia.

Art. 16 - As despesas decorrentes desta Lei correrão à conta de dotações orçamentárias próprias.

Art. 17 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 18 - Revogam-se as disposições em contrário, especialmente o Decreto-Lei nº 1.371, de 11 de fevereiro de 1947, os artigos32 e 33 da LEI Nº 3.080, de 28 de dezembro de 1956, a LEI Nº 8.768, de 21 de dezembro de 1988, e a LEI Nº 10.155, de 02de maio de 1994.

PALÁCIO PIRATINI, em Porto Alegre, 22 de janeiro de 1998.

ANEXO I

QUADRO DE CARGOS EM COMISSÃO E FUNÇÕES GRATIFICADAS DO

DAER/RS

Resolução nº 1.586, de 26 de julho de 1966, e alterações.

FUNÇÕES GRATIFICADAS EXTINTAS

CÓDIGO DENOMINAÇÃO QUANTIDADE

3.2.1.03.11 Superintendente 02

3.2.1.05.09 Superintendente Assistente 02

TOTAL DE FUNÇÕES GRATIFICADAS EXTINTAS 04

ANEXO II

QUADRO DE PESSOAL EFETIVO DO DEPARTAMENTO AUTÔNOMO DE

ESTRADAS DE RODAGEM - DAER

Resolução CR nº 2.384, de 28 de julho de 1980, e alterações.

CARGOS EXTINTOS

CÓDIGO DENOMINAÇÃO QUANTIDADE

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OM.3.1.VI.A Técnico em Manutenção 2

AGA.2.1.I.A Auxiliar de Serviços Gerais 36

AGA.2.1.III.A Agente Administrativo Auxiliar 49

AGA.2.1.III.B Agente Administrativo Auxiliar 39

AGA.2.1.V.A Agente Administrativo II 42

AGA.2.3.III.A Motorista 318

AGA.2.3.III.B Motorista 273

AGA.2.3.III.C Motorista 39

OM.3.1.I.A Auxiliar de Operações I 699

OM.3.1.I.B Auxiliar de Operações I 599

OM.3.1.I.C Auxiliar de Operações I 363

OM.3.1.II.A Auxiliar de Operações II 9

OM.3.1.III.A Agente Auxiliar de Obras 136

OM.3.1.III.B Agente Auxiliar de Obras 117

OM.3.1.III.C Agente Auxiliar de Obras 67

OM.3.1.IV.A Agente de Obras I 7

OM.3.1.IV.B Agente de Obras I 6

OM.3.1.IV.C Agente de Obras I 4

OM.3.2.III.A Agente Auxiliar de Manutenção 105

OM.3.2.III.B Agente Auxiliar de Manutenção 85

OM.3.2.III.C Agente Auxiliar de Manutenção 32

OM.3.2.IV.A Agente de Manutenção I 40

OM.3.2.IV.B Agente de Manutenção I 34

OM.3.2.V.A Agente de Manutenção II 8

OM.3.2.V.B Agente de Manutenção II 6

OM.3.2.V.C Agente de Manutenção II 4

OM.3.3.III.A Operador de Equipamento 241

OM.3.3.III.B Operador de Equipamento 206

OM.3.3.III.C Operador de Equipamento 75

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TOTAL DE CARGOS EXTINTOS 3.641

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Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul

Sistema LEGIS - Texto da Norma

DEC: 38.868

DECRETO Nº 38.868, DE 14 DE SETEMBRO DE 1998.

Dispõe sobre o regulamento do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem - DAER, reorganizado pela LEI Nº11.090, de 22 de janeiro de 1998.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 82, incisosV e VII, da Constituição do Estado, e em conformidade com a LEI Nº 11.090, de 22 de janeiro de 1998,

DECRETA:

Art. 1º - O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem - DAER passa a ter a sua estrutura organizacional básica e ofuncionamento de seus órgãos regulados por este Decreto.

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 2º - O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem - DAER, autarquia estadual vinculada à Secretaria dosTransportes, atuará dentro das seguintes áreas de competência, nos termos do artigo 1º da LEI Nº 11.090, de 22 de janeiro de1998:

I - planejamento rodoviário;

II - estudos, projetos e desenvolvimento tecnológico rodoviário;

III - expedição de normas rodoviárias;

IV - construção, operação e conservação rodoviárias;

V - concessão, permissão e autorização, gerência e planejamento e fiscalização do transporte coletivo intermunicipal e derodovias, observado o disposto na Lei nº 10.931, de 09 de janeiro de 1997;

VI - controle e otimização do transporte de carga;

VII - administração das faixas de domínio público;

VIII - planejamento e implantação de pedágios em rodovias;

IX - assessoramento técnico aos municípios;

X - policiamento de trânsito rodoviário;

XI - outras atribuições determinadas pelo Poder Executivo.

Art. 3º - As atividades operacionais poderão ter sua execução atribuída a terceiros, seja através de contratação de obras eserviços de engenharia, seja mediante concessões ou permissões, permanecendo a Autarquia com a responsabilidade nas

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atividades relativas às áreas de planejamento, gerenciamento e fiscalização.

Parágrafo único - Caberá ao Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem - DAER a execução das atividadesoperacionais a que se refere este artigo, enquanto as mesmas não forem transferidas a terceiros, bem como quando a sua atuaçãose mostrar mas conveniente para o cumprimento destas competências.

CAPÍTULO II DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Art. 4º - A estrutura organizacional básica do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem compreende:

I - Órgãos Deliberativos:

a) Conselho Rodoviário;

b) Conselho de Tráfego;

II - Órgão Fiscal:

a) Comissão de Controle;

III - Órgão de Administração Superior:

a) Direção Executiva.

Parágrafo único - Os órgãos do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem poderão dividir-se em seções e setores,nesta ordem de hierarquia, com competências a serem discriminadas em regimento interno.

CAPÍTULO III DO CONSELHO RODOVIÁRIO

Art. 5º - Ao Conselho Rodoviário do DAER compete:

I - aprovar a proposta do Plano Diretor Rodoviário do Estado, submetendo-a ao Secretário de Estado dos Transportes;

II - aprovar a proposta orçamentária e o Plano Plurianual de Investimentos da Autarquia;

III - opinar sobre planos rodoviários municipais, quando solicitado pelos municípios ou pelo Governo do Estado;

IV - supervisionar a execução dos planos rodoviários aprovados;

V - aprovar o relatório e a prestação de contas anuais apresentados pelo Diretor-Geral da Autarquia;

VI - opinar sobre projetos de lei ou de regulamentos, versando sobre matéria rodoviária estadual;

VII - aprovar a proposta do regulamento da Autarquia;

VIII - apreciar convênios firmados entre o DAER e entidades públicas ou privadas; e

IX - deliberar sobre demais assuntos submetidos a sua apreciação, ou definidos em regulamento.

Art. 6º - O Conselho Rodoviário do DAER passa a ser constituído por 12 (doze) membros, com a seguinte representação:

I - 1 (um) representante do Poder Executivo, que será seu Presidente;

II - 6 (seis) representantes de entidades que congregam as empresas do setor privado no Estado, indicados,respectivamente, pela representação das empresas comerciais, das rurais, das industriais, das de transporte rodoviário, das detransporte de carga e das agências e estações rodoviárias;

III - 2 (dois) representantes de entidades que congregam a categoria profissional dos Engenheiros no Estado, indicados,respectivamente, pela Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul e pela Escola de Engenharia da Universidade Federal doRio Grande do Sul;

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IV - 1 (um) representante da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Rio Grande do Sul;

V - 1 (um) representante de entidade que congrega os trabalhadores em transporte rodoviário;

VI - o Diretor-Geral do DAER.

§ 1º - O Presidente, que deverá ser profissional com titulação de nível superior e reconhecida competência e idoneidade,será de livre nomeação e exoneração pelo Chefe do Poder Executivo.

§ 2º - Cada membro referido nos incisos II a V deste artigo terá um suplente e ambos serão designados por ato do Chefedo Poder Executivo, a partir de listas tríplices apresentadas, através de ofício, por suas respectivas entidades representativas aoSecretário de Estado dos Transportes, vedada a indicação de servidores estaduais, e terão mandato de 3 (três) anos, permitida arecondução.

Art. 7º - O Conselho Rodoviário reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por semana e, extraordinariamente, quando, acritério da Presidência, for necessário para a apreciação de matéria relevante, devidamente especificada no ato de suaconvocação, devendo contar com a presença mínima de 6 (seis) Conselheiros e deliberar por maioria simples de votos, cabendoao Presidente, além do voto comum, o de desempate.

Parágrafo único - No caso de impedimento ou falta do Presidente, o Conselho reunir-se-á ordinariamente sob a presidênciade um dos membros presentes à reunião, eleito pelos seus pares, por maioria de votos, ou extraordinariamente, por convocação esob a presidência do Diretor-Geral do DAER.

Art. 8º - O Diretor-Geral do DAER não terá direito a voto nas deliberações sobre a matéria a que se refere o inciso V doartigo 5º deste Decreto.

Art. 9º - O Conselho Rodoviário, para suas atividades de apoio, contará com uma consultoria técnica composta porservidores do quadro de pessoal do DAER, a ser definida no regimento interno.

CAPÍTULO IV DO CONSELHO DE TRÁFEGO

Art. 10 - Ao Conselho de Tráfego do DAER compete:

I - apreciar a qualidade dos serviços prestados pelos concessionários de linhas de transporte coletivo intermunicipal epelos concessionários e permissionários de agências e estações rodoviárias;

II - aprovar a revisão de tarifas;

III - aprovar o valor das comissões a serem pagas pelos concessionários de linhas de transportes, às agências e estaçõesrodoviárias, pela venda de passagens e despachos de bagagens e encomendas;

IV - aprovar o estabelecimento de novas linhas e novos horários para o transporte coletivo intermunicipal;

V - opinar sobre a duração dos pontos de parada nos limites urbanos;

VI - decidir sobre a prorrogação das concessões de sua área de competência e sobre a retomada dos serviços, quando e naforma prevista contratualmente;

VII - decidir recursos administrativos sobre a aplicação de penalidade legais e contratuais, em sua área de competência;

VIII - apreciar todos os assuntos referentes ao tráfego intermunicipal e aos serviços das agências e estações rodoviárias.

Art. 11 - O Conselho de Tráfego do DAER passa a ser constituído por 11 (onze) membros, com a seguinte representação:

I - 1 (um) diretor do DAER, indicado pela Direção Executiva, que será seu Presidente;

II - 6 (seis) representantes do Poder Executivo;

III - 1 (um) representante indicado por entidades comunitárias de defesa e proteção do consumidor;

IV - 2 (dois) representantes de entidades que congregam as empresas do setor privado no Estado, indicados,respectivamente, pela representação das empresas de transporte rodoviário coletivo e das agências e estações rodoviárias;

V - 1 (um) representante de entidade que congrega os trabalhadores em transporte rodoviário.

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§ 1º - Todos os membros do Conselho de Tráfego serão designados por ato do Chefe do Poder Executivo, que poderádestituir livremente aqueles relacionados no inciso II.

§ 2º - Cada membro referido nos incisos III a V deste artigo terá 1 (um) suplente e ambos serão escolhidos a partir de listassêxtuplas, apresentadas, através de ofício, por suas respectivas entidades representativas ao Secretário de Estado dos Transportes,que as encaminhará ao Chefe do Poder Executivo.

§ 3º - A duração do mandato dos Conselheiros e respectivos suplentes referidos no parágrafo anterior será de 2 (dois)anos, permitida a recondução.

Art. 12 - O Conselho de Tráfego reunir-se-á, semanalmente, em sessão ordinária e, extraordinariamente, quandoconvocado pelo seu Presidente ou por deliberação da maioria, devendo contar com a presença mínima de 6 (seis) Conselheiros esuas deliberações serão tomadas pela maioria de votos dos presentes, cabendo ao Presidente, além do voto comum, o dedesempate.

Art. 13 - O Conselho de Tráfego, para suas atividades de apoio, contará com uma consultoria técnica composta porservidores do quadro de pessoal do DAER, a ser definida no regimento interno.

CAPÍTULO V DA COMISSÃO DE CONTROLE

Art. 14 - A fiscalização interna da administração econômico-financeira do DAER e das contas dos agentes responsáveispela movimentação ou guarda do dinheiro, valores e outros bens é exercida por uma comissão de controle, nos termos da Lei nº4.478, de 09 de janeiro de 1963, com alterações.

CAPÍTULO VI DA DIREÇÃO EXECUTIVA

Art. 15 - A Direção Executiva, órgão de Administração Superior do DAER, é composta pelo Diretor-Geral, a quemcompete presidir a Autarquia, e pelos Diretores de Administração e Planejamento, de Obras e de Operação e Concessões, todosprofissionais com titulação de nível superior, de reconhecida competência e notório saber na área rodoviária, indicados peloSecretário de Estado dos Transportes e livremente nomeados e exonerados pelo Chefe do Poder Executivo.

Parágrafo único - O cargo de Diretor-Geral do DAER, bem como outro dos cargos de diretor, será ocupado por engenheirocivil.

Art. 16 - Compete à Direção Executiva planejar, reorganizar e dirigir as atividades do DAER e, de maneira colegiada:

I - elaborar e revisar o Plano Diretor Rodoviário do Estado;

II - elaborar os planos e programas de trabalho, bem como as propostas orçamentárias e suas alterações;

III - aprovar a proposta de alienação de bens patrimoniais da Autarquia;

IV - aprovar os relatórios mensais e anuais, bem como as prestações de contas anuais, submetendo-os, após, ao ConselhoRodoviário;

V - deliberar sobre propostas referentes ao quadro de pessoal do DAER, no âmbito da competência da Autarquia;

VI - elaborar anteprojetos de leis ou regulamentos, versando sobre matéria rodoviária;

VII - firmar convênios com entidades públicas ou privadas;

VIII - elaborar e revisar o regulamento interno da Autarquia, submetendo-o à apreciação do Conselho Rodoviário;

IX - aprovar as minutas dos contratos e seus aditivos, referentes às concessões, obras e serviços;

X - deliberar sobre quaisquer outros assuntos relativos ao DAER, submetidos à sua apreciação.

SEÇÃO I DO APOIO À DIREÇÃO EXECUTIVA

Art. 17 - A Direção Executiva é composta pelos seguintes órgãos e assessorias:

I - Gabinete da Direção Executiva, com as seguintes assessorias:

a) Assessoria Técnica;

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b) Assessoria Jurídica;

c) Assessoria de Comunicação Social;

II - Coordenadoria de Programas Especiais;

III - Coordenadoria de Estudos, Projetos e Normatização;

IV - Coordenadoria Técnica do Meio Ambiente;

V - Inspetoria de Obras e Serviços.

Art. 18 - Ao Gabinete da Direção Executiva incumbe o planejamento, a organização, a orientação, o controle e acoordenação das atividades de apoio administrativo, bem como, conforme determinação, em assuntos específicos de áreas decompetência do DAER.

Art. 19 - Aos órgãos de assessoramento, integrantes do Gabinete da Direção Executiva, incumbe, respectivamente:

I - Assessoria Técnica:

a) prestar assessoramento multidisciplinar, com vistas a fornecer subsídios técnicos auxiliares ao processo de tomada dedecisão, à análise e formulação de propostas e à otimização de informações e ações de interesse do Estado;

b) subsidiar a concepção e desenvolvimento dos sistemas de gerenciamento dos programas e projetos do DAER;

c) manter informações gerenciais;

d) realizar intercâmbios e acompanhamento técnico na área de atuação do DAER;

e) prestar apoio técnico aos demais setores do DAER, excluídas quaisquer atribuições que impliquem atividades deexecução;

II - Assessoria Jurídica:

a) prestar assessoramento em assuntos jurídicos à Direção Executiva e demais órgãos do DAER;

b) relacionar-se com a Procuradoria-Geral do Estado;

III - Assessoria de Comunicação Social:

a) assessorar a Direção Executiva nas suas relações públicas e, em especial, com a imprensa;

b) programar e coordenar a realização de solenidades oficiais e dos eventos sociais vinculados ao DAER.

Art. 20 - À Coordenadoria de Programas Especiais compete administrar, coordenar e supervisionar recursos e atividadesrelacionadas com operações de crédito ou convênios estabelecidos para o desenvolvimento de programas especiais.

Art. 21 - À Coordenadoria de Estudos, Projetos e Normatização compete zelar pela regularidade dos procedimentos dafiscalização e medições, promover medidas para assegurar o controle permanente dos padrões de qualidade dos projetosrodoviários, bem como organizar, supervisionar, dirigir, controlar, coordenar e executar as atividades concernentes aos aspectosabaixo relacionados:

I - pesquisas e estudos na área rodoviária;

II - estabelecimento de normas técnicas e especificações e a manutenção de arquivos técnicos atualizados;

III - laboratório central de solos e materiais de pavimentação;

IV - estudos aerofotogramétricos e de traçados;

V - projetos geométricos, hidrológicos, de drenagem, de pavimentação de obras de arte, de interseções, de sinalização, depaisagismo e especiais;

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VI - fiscalização e medição dos projetos rodoviários contratados junto às empresas que os elaboram;

VII - fiscalização e avaliação do desempenho técnico das empresas que elaboram projetos rodoviários.

Art. 22 - À Coordenadoria Técnica do Meio Ambiente compete:

I - especificar, normatizar, estimar custos, acompanhar e fiscalizar procedimentos, visando à proteção ambiental e dosrecursos naturais, no âmbito das rodovias estaduais e federais delegadas;

II - elaborar estudos de reconhecimento dos recursos naturais disponíveis na área de influência das rodovias existentes ouplanejadas, bem como de suas instalações conexas;

III - orientar e/ou assessorar os demais setores do DAER, em todos os procedimentos necessários ao atendimento dasnecessidades inerentes aos impactos sobre o meio ambiente e sobre os recursos naturais;

IV - analisar e opinar sobre a elaboração de Estudos Ambientais (EIA-RIMA-RTVA e outros), dos projetos contratadospelo DAER;

V - avaliar, analisar, qualificar e quantificar os impactos da construção, conservação, melhoramentos e operação derodovias existentes ou planejadas e instalações conexas (áreas de estacionamento, repouso ou recreação, belvederes e mirantes,etc.), sobre os recursos naturais e sobre o meio ambiente, envolvendo, ao menos, os seguintes grupos de impactos:

a) físico - químicos (produtos perigosos, ruídos, vibrações, poluição do ar e da água);

b) biológicos (diversidade biológica, ecossistemas, áreas silvestres, habitat);

c) sociais (relocalização involuntária, reservas indígenas, Patrimônio Cultural e estética);

VI - especificar, analisar e opinar sobre os projetos/planos/pro-gramas ambientais necessários à compensação e/oumitigação dos danos ambientais causados pela implantação das obras rodoviárias estaduais e federais delegadas;

VII - acompanhar e fiscalizar a obediência dos projetos e especificações voltados à proteção ambiental, tanto nas fases deconstrução e conservação, como nas atividades de operação das rodovias e suas instalações;

VIII - monitorar os efeitos dos investimentos efetuados a curto, médio e longo prazos, inclusive elaborando novosprojetos, redirecionando os impactos, quando necessário;

IX - especificar e fornecer estimativas de custos dos referidos estudos e relatórios;

X - opinar e instruir processos referentes ao meio ambiente;

XI - orientar e fiscalizar a operação das rodovias estaduais e federais delegadas referente à emissão de gases, por parte dosveículos particulares, transporte de carga e transporte coletivo.

Art. 23 - À Inspetoria de Obras e Serviços compete:

I - normatizar, planejar, controlar, coordenar e orientar e executar as atividades da Inspetoria de Obras e Serviços doDAER;

II - avaliar a eficiência, a eficácia e a efetividade dos sistemas técnicos e operacionais de obras e serviços do DAER;

III - encaminhar periodicamente à alta administração o relatório das atividades desenvolvidas durante determinadoperíodo;

IV - informar, de maneira imediata, a ocorrência de fatos relevantes verificados no decorrer dos trabalhos;

V - recomendar medidas preventivas de problemas identificados, referente à observação de procedimentos, políticas,métodos e diretrizes, com o objetivo de evitar falhas, fraudes e desperdícios;

VI - instituir e manter atualizados os manuais de procedimento de inspeção, bem como os programas de trabalho.

SEÇÃO II DA DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO

Art. 24 - À Diretoria de Administração e Planejamento, subordinada diretamente à Direção Executiva, compete planejar,organizar e dirigir as atividades administrativas do DAER relacionadas à contabilidade, finanças, recursos humanos, legislação,informática, comunicação, patrimônio, materiais, elaboração e controle de contratos e documentação em geral, licitações,transporte oficial, zeladoria, bem como a elaboração dos programas e orçamento, o cadastro rodoviário, a estatística de tráfego e

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demais atividades relativas à economia rodoviária.

Art. 25 - A Diretoria de Administração e Planejamento compreende:

I - Divisão de Contabilidade e Finanças;

II - Divisão de Recursos Humanos;

III - Divisão de Planejamento;

IV - Divisão de Sistemas e Serviços.

Art. 26 - À Divisão de Contabilidade e Finanças compete:

I - programar, organizar, orientar, coordenar e executar os serviços relacionados com a administração financeira;

II - promover os pagamentos regularmente autorizados, de acordo com a programação orçamentária e financeira doDAER;

III - manter atualizado o registro patrimonial do DAER;

IV - promover o atendimento das diligências determinadas pelo Tribunal de Contas do Estado e outros órgãos de controle;

V - programar, organizar, orientar, coordenar e executar os serviços relacionados com a administração contábil do DAER;

VI - operacionalizar a execução orçamentária do DAER.

Art. 27 - À Divisão de Recursos Humanos compete organizar e manter atualizados cadastros e demais registros de pessoal,coordenar as atividades relativas a concursos, nos termos da legislação vigente, bem como programar, organizar, orientar,coordenar e executar os serviços relacionados com os aspectos a seguir elencados:

I - desenvolvimento e treinamento de pessoal do DAER;

II - nomeação, designação, demissão, aposentadoria, dispensa e exoneração de pessoal do DAER;

III - pagamento de pessoal.

Art. 28 - À Divisão de Planejamento compete:

I - promover a realização de estudos, pesquisas, análise de dados e informações de natureza sócio-econômica necessáriosao planejamento rodoviário;

II - coordenar a elaboração da programação rodoviária estadual a curto, médio e longo prazos, segundo critérios definidoscomo de prioridade;

III - elaborar a proposta orçamentária do DAER;

IV - elaborar as propostas de abertura de créditos adicionais ou de reformulação do orçamento analítico do DAER;

V - manter atualizados os registros de dados e informações sobre a rede rodoviária estadual;

VI - promover, coordenar e supervisionar as atividades relativas à engenharia de tráfego;

VII - promover, coordenar e gerenciar as atividades relativas à economia rodoviária, inclusive cálculos de custos dosserviços a partir de pesquisa de mercado, orçamentos de projetos e obras rodoviárias e apropriação de custos de conservação emelhoramentos;

VIII - estudar, desenvolver, implantar, manter e implementar sistemas de gerenciamento dos programas, processos eprojetos do DAER;

IX - programar, orientar, coordenar e controlar a apuração dos dados e informações necessários à alimentação dos sistemasde gerenciamento implantados no DAER.

Art. 29 - À Divisão de Sistemas e Serviços compete:

I - especificar, gerenciar e coordenar os sistemas de informação do DAER, buscando a completa integração dos bancos dedados e sistemas, a unicidade e a guarda de informações;

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II - pesquisar, estudar, orientar e recomendar normas, métodos e procedimentos relativos a processamento de dados e dedocumentação, de redução de custos operacionais, de controle de execução, de eficiência e de melhoria da qualidade dosserviços;

III - gerenciar, coordenar, orientar e controlar as atividades relativas à administração dos bens patrimoniais do DAER;

IV - coordenar, supervisionar e executar as atividades administrativas auxiliares do DAER, especialmente no que dizrespeito a material, transporte, documentação, protocolo, zeladoria e serviços gerais;

V - prestar serviços de apoio para as atividades fins do DAER.

SEÇÃO III DA DIRETORIA DE OBRAS

Art. 30 - À Diretoria de Obras, subordinada diretamente à Direção Executiva, compete planejar, organizar e dirigir asatividades relativas ao gerenciamento, construção, conservação, fiscalização, restauração e melhoramento das rodovias sob ajurisdição do DAER.

Art. 31 - A Diretoria de Obras compreende:

I - Divisão de Obras Contratadas;

II - Divisão de Manutenção da Rede.

Art. 32 - À Divisão de Obras Contratadas compete:

I - programar, organizar, supervisionar, orientar, controlar e coordenar as atividades de controle e fiscalização daconstrução das obras rodoviárias;

II - fiscalizar e avaliar o desempenho técnico dos executantes de obras;

III - orientar, coordenar, supervisionar e controlar as medições das obras e serviços contratados;

IV - zelar pela regularidade dos procedimentos da fiscalização e medições;

V - orientar, supervisionar e monitorar a das ações definidas pelos sistemas de gerenciamento na sua área de atuação.

Art. 33 - À Divisão de Manutenção da Rede compete:

I - orientar e supervisionar as atividades de conservação das rodovias pertencentes à rede estadual e federal delegada;

II - padronizar, orientar e supervisionar a utilização de máquinas e equipamentos rodoviários;

III - orientar e supervisionar os serviços de assistência técnica aos municípios;

IV - promover medidas para assegurar permanentemente os padrões de qualidade;

V - orientar, supervisionar e monitorar a execução das ações definidas pelos sistemas de gerenciamento, na sua área deatuação.

SEÇÃO IV DA DIRETORIA DE OPERAÇÃO E CONCESSÕES

Art. 34 - À Diretoria de Operação e Concessões, subordinada diretamente à Direção Executiva, compete planejar,organizar e dirigir as atividades relativas à operação das rodovias sob a jurisdição do DAER, tais como a sinalização, opedagiamento e o policiamento de trânsito rodoviário, o controle e otimização do transporte de carga, a administração das faixasde domínio público, bem como a concessão, permissão e autorização, gerência e planejamento do transporte coletivointermunicipal e de rodovias, observado o disposto na Lei nº 10.931, de 09 de janeiro de 1997.

Art. 35 - A Diretoria de Operação e Concessões compreende:

I - Divisão de Transportes;

II - Divisão de Operação da Via e Concessões.

Art. 36 - À Divisão de Transportes, observado o disposto na Lei nº 10.931, de 09 de janeiro de 1997, compete:

I - planejar e gerenciar o transporte coletivo de passageiros nas ligações rodoviárias intermunicipais sujeitas ao controle do

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DAER;

II - organizar, orientar, coordenar e controlar as atividades relativas à concessão, permissão e autorização do transportecoletivo intermunicipal e das estações rodoviárias;

III - organizar, orientar, coordenar, controlar e sistematizar a fiscalização dos serviços de transporte coletivointermunicipal e das estações rodoviárias;

IV - promover o registro e controle de linhas, itinerários, operadores, frota de ônibus, índice de passageiros, tarifas eestações rodoviárias e demais elementos de gestão;

V - promover os estudos e levantamentos técnico-econômicos auxiliares à determinação e revisão de tarifas;

VI - zelar pela qualidade dos serviços e regularidade dos procedimentos relativos à gestão do transporte coletivointermunicipal de passageiros e das estações rodoviárias;

VII - promover medidas, visando ao controle e à otimização do sistema de transporte rodoviário de cargas, à maximizaçãodos investimentos no setor e ao apoio de fiscalização e arrecadação de tributos;

VIII - orientar, supervisionar e monitorar a execução das ações definidas pelos sistemas de gerenciamento na sua área deatuação.

Art. 37 - À Divisão de Operação da Via e Concessões compete:

I - organizar, padronizar, orientar, coordenar e supervisionar os serviços relativos ao controle e à fiscalização dasconcessões de rodovias estaduais e federais delegadas, observado o disposto na Lei nº 10.931, de 09 de janeiro de 1997;

II - regulamentar, organizar, orientar, coordenar e supervisionar as atividades relativas à implantação e operação depedágios em rodovias;

III - coordenar, orientar e supervisionar as atividades relativas ao controle e à fiscalização da utilização, pelo poderpúblico ou por terceiros, da faixa de domínio público, ao longo das rodovias estaduais, de acordo com a legislação aplicável;

IV - coordenar e supervisionar as atividades relativas ao policiamento de trânsito rodoviário;

V - a supervisão e monitoramento das atividades relativas à sinalização rodoviária;

VI - orientar, supervisionar e monitorar a execução das ações definidas pelos sistemas de gerenciamento na sua área deatuação;

VII - organizar, orientar, coordenar e supervisionar as atividades relativas às balanças e controladores eletrônicos develocidade nas rodovias estaduais e federais delegadas.

SEÇÃO V DOS DISTRITOS RODOVIÁRIOS REGIONAIS

Art. 38 - Os Distritos Rodoviários Regionais, em número de 18 (dezoito), são órgãos de atuação programática do DAER,subordinados funcionalmente à Direção Executiva e, operacionalmente, obedecidas as respectivas áreas de atuação, a cada umadas Diretorias.

Art. 39 - Ao Distrito Rodoviário Regional, no âmbito de sua circunscrição, compete:

I - programar, organizar, controlar e executar as atividades de fiscalização das obras e serviços contratados relativos àconstrução, restauração, melhoramento, sinalização e conservação de rodovias e obras de arte, sob a orientação de Diretoria deObras;

II - programar, organizar, controlar e executar as atividades de relativas às medições das obras e serviços contratados, soba orientação da Diretoria de Obras;

III - programar, organizar, controlar e executar as atividades de fiscalização das obras inclusive supervisionar os serviçosreferentes ao programa de concessão rodoviária, sob orientação de Diretoria de Operação e Concessões;

IV - programar, organizar, controlar e executar as atividades de fiscalização dos serviços concedidos relativos aostransporte coletivo intermunicipal e estações rodoviárias, sob a orientação da Diretoria de Operação e Concessões;

V - programar, organizar, controlar, coordenar e executar as atividades relativas ao gerenciamento e/ou execução dosserviços de conservação periódica, rotineira e/ou emergencial das rodovias estaduais e federais delegadas, sob a orientação daDiretoria de Obras;

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VI - gerenciar e/ou executar os serviços de sinalização das rodovias, sob a orientação da Diretoria de Operação de Obras;

VII - programar, organizar, controlar e executar as atividades de controle e de promoção da otimização do transporte decarga, sob a orientação da Diretoria de Operação e Concessões;

VIII - fiscalizar e/ou executar as atividades de implantação, operação e controle das praças de pedágios, sob a coordenaçãoe orientação da Diretoria de Operação e Concessões;

IX - gerenciar e executar as atividades de administração das faixas de domínio pública, sob a orientação da Diretoria deOperação e Concessões;

X - prestar o apoio e promover o controle das atividades de policiamento de trânsito rodoviário, sob a orientação daDiretoria de Operação e Concessões;

XI - executar a coleta de dados estatísticos, amostras, ensaios, índices, dados e informações necessários a estudos,projetos, avaliação de desempenho, sistemas de gerenciamento e controle de qualidade, sob a orientação das Diretorias afins;

XII - executar as atividades de apropriação de custos e de registro e controle dos seus bens e serviços, sob a orientação daDiretoria de Administração e Planejamento;

XIII - programar, organizar, controlar e executar as atividades relativas à administração dos recursos humanos,contabilidade, finanças, informática, documentação, comunicação, compras, materiais, manutenção de máquinas, equipamento eveículos e outros serviços de apoio às atividades fins do Distrito Rodoviário Regional, sob a normatização, orientação e controleda Diretoria de Administração e Planejamento;

XIV - prestar assessoramento técnico aos municípios da respectiva região, sob a autorização e orientação da Diretoriaresponsável pela matéria objeto do assessoramento;

XV - desempenhar outras atribuições, conforme determinação superior.

CAPÍTULO VII DA RECEITA E DA CONTABILIDADE

Art. 40 - Constituem recursos financeiros do DAER:

I - as contribuições do Orçamento Anual do Estado;

II - o produto da arrecadação de pedágio, quando explorado diretamente pela Autarquia;

III - o produto de aluguéis de bens patrimoniais;

IV - as rendas pela prestação de serviços a entidades públicas e privadas;

V - o produto da venda de materiais inservíveis e da alienação de bens patrimoniais;

VI - o produto da arrecadação de multas por infrações ao Código Nacional de Trânsito cometidas nas estradas de rodagemestaduais;

VII - o produto da arrecadação de taxas pelo gerenciamento do transporte coletivo rodoviário intermunicipal depassageiros;

VIII - as receitas pela concessão de anúncios na faixa de domínio das estradas de rodagem sob sua jurisdição;

IX - o produto das cauções ou depósitos que reverterem aos cofres da Autarquia por inadimplemento contratual;

X - o produto de operações de crédito;

XI - legados e doações;

XII - recursos oriundos de concessões de rodovias com fim específico e exclusivo de cobrir custos de fiscalização destesserviços, observado o disposto na Lei nº 10.931, de 09 de janeiro de 1997;

XIII - outras receitas.

Art. 41 - O DAER terá um serviço de contabilidade, de todo o seu movimento financeiro, orçamentário, patrimonial eindustrial, que abrangerá:

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I - a documentação e escrituração das receitas;

II - o controle orçamentário;

III - a documentação e a escrituração das despesas pagas ou a pagar;

IV - o preparo, processo e recebimento das contas de fornecimento e serviços prestados a terceiros;

V - o processo e pagamento das contas de fornecimentos e serviços recebidos;

VI - o preparo, processo e pagamento das contas de medições de obras contratadas;

VII - o registro do custo global e analítico dos diversos serviços e obras;

VIII - o registro dos valores patrimoniais e o levantamento periódico do seu inventário e estado.

CAPÍTULO VIII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 42 - Os Conselheiros dos órgãos deliberativos do DAER serão remunerados por sessão a que comparecerem, na formada legislação vigente.

Art. 43 - No prazo máximo de 90 (noventa) dias a Direção Executiva do DAER elaborará o regimento interno daAutarquia, submetendo-o à apreciação do Conselho Rodoviário, conforme disposto nos artigos 11, inciso VIII, e 4º, inciso VII,da LEI Nº 11.090, de 22 de janeiro de 1998.

Art. 44 - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 45 - Revogam-se as disposições em contrário.

PALÁCIO PIRATINI, em Porto Alegre, 14 de setembro de 1998.

(Este Decreto contém Anexo).

FIM DO DOCUMENTO.

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Sistema LEGIS - Texto da Norma

DEC: 41.640

DECRETO Nº 41.640, DE 24 DE MAIO DE 2002.Dispõe sobre o Regulamento do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem - DAER.O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 82, incisos V eVII, da Constituição do Estado, e em conformidade com o artigo 15 da LEI Nº 11.090, de 22 de janeiro de 1998,DECRETA:Art. 1º - O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem - DAER - passa a ter sua estrutura básica e a competência de seusrespectivos órgãos regulados pelo presente Decreto.CAPÍTULO IDA CATEGORIA E DAS COMPETÊNCIASArt. 2º - O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem - DAER -, criado pela Lei nº 750, de 11 agosto de 1937, AutarquiaEstadual vinculada à Secretaria dos Transportes, é dotado de personalidade jurídica de direito público, com autonomiaadministrativa e financeira para atuar nos termos do artigo 1º da LEI Nº 11.090, de 22 de janeiro de 1998, dentro das seguintesáreas:I - planejamento rodoviário;II - estudos, projetos e desenvolvimento tecnológico rodoviário;III - expedição de normas rodoviárias;IV - construção, operação e conservação rodoviárias;V - concessão, permissão e autorização, gerência, planejamento e fiscalização do transporte coletivo intermunicipal e de rodovias,observado o disposto na LEI Nº 10.931, de 9 de janeiro de 1997;VI - controle e otimização do transporte de carga;VII - administração das faixas de domínio público;VIII - planejamento e implantação de pedágios em rodovias;IX - assessoramento técnico aos municípios;X - policiamento de trânsito rodoviário;XI - outras atribuições determinadas pelo Poder Executivo.Art. 3º - As atividades operacionais poderão ter sua execução atribuída a terceiros, seja por meio de contratação de obras eserviços de engenharia, seja mediante concessões ou permissões, permanecendo a Autarquia com a responsabilidade dasatividades relativas às áreas de planejamento, gerenciamento e fiscalização.Parágrafo cínico - Caberá ao Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem - DAER - a execução das atividades operacionaisa que se refere o artigo, enquanto as mesmas não forem transferidas a terceiros, bem como quando a sua atuação se mostrar maisconveniente para o cumprimento destas competências.CAPÍTULO IIDA ESTRUTURA ORGANIZACIONALArt. 4º - A estrutura básica do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem compreende:I - Órgãos Deliberativos Colegiados:a) Conselho Rodoviário;b) Conselho de Tráfego;II - Órgão Fiscal:a) Comissão de Controle;III - Órgão de Administração Superior:a) Direção Executiva;IV - Órgãos de Execução e Apoio:a) Diretoria-Geral;b) Diretoria de Administração;c) Diretoria de Planejamento;d) Diretoria de Obras;e) Diretoria de Operação e Concessões.Parágrafo único - O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem poderá dividir-se em Departamentos e Divisões, nestaordem de hierarquia, a ser discriminado em regimento interno, que também disporá sobre o funcionamento orgânico daAutarquia.CAPÍTULO IIIDO CONSELHO RODOVIÁRIOArt. 5º - O Conselho Rodoviário, órgão colegiado, tem como competência:

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I - aprovar a proposta do Plano Diretor Rodoviário do Estado, submetendo-a ao Secretário de Estado dos Transportes;II - aprovar a proposta orçamentária e o Plano Plurianual de Investimentos;III - opinar sobre planos rodoviários municipais, quando solicitado pelos municípios ou pelo Governo do Estado;IV - supervisionar a execução dos planos rodoviários aprovados;V - aprovar o relatório e a prestação de contas anuais apresentados pelo Diretor-Geral;VI - opinar sobre projetos de lei ou regulamentos versando sobre matéria rodoviária estadual;VII - aprovar a proposta de regimento interno;VIII - apreciar convênios firmados entre o DAER e entidades públicas ou privadas;IX - deliberar sobre demais assuntos submetidos à sua apreciação ou definidos em regulamento.Art. 6º - O Conselho Rodoviário do DAER será integrado por doze membros, com a seguinte representação:I - um representante do Poder Executivo, que será seu Presidente;II - seis representantes de entidades que congregam as empresas do setor privado no Estado, indicados, respectivamente, pelarepresentação das empresas comerciais, rurais, industriais, de transporte rodoviário de passageiros, de transporte de carga e dasagências e estações rodoviárias;III - dois representantes de entidades que congregam a categoria profissional dos Engenheiros do Estado, indicados,respectivamente, pelo Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do RGS e pelo Sindicato dos Engenheiros do RGS;IV - um representante da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB, Seção do Rio Grande do Sul;V - um representante de entidade que congrega os trabalhadores em transporte rodoviário, indicado pelo seu sindicato;VI - o Diretor-Geral do DAER.§ 1º - O Presidente, que deverá ser profissional com curso de nível superior e reconhecida competência e idoneidade, será de livrenomeação e exoneração pelo Governador do Estado.§ 2º - Cada membro referido nos incisos II a V do artigo terá um suplente e ambos serão designados por ato do Governador doEstado, a partir de listas tríplices apresentadas por suas respectivas entidades representativas ao Secretário de Estado dosTransportes, vedada a indicação de servidores estaduais, e terão mandato de três anos, permitida a recondução.Art. 7º - O Conselho Rodoviário reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por semana e, extraordinariamente, quando, a critério dapresidência, for necessário para a apreciação de matéria relevante, devidamente especificada no ato de sua convocação, devendocontar com a presença mínima de seis membros e deliberar por maioria simples de votos, cabendo ao Presidente, além do votocomum, o de desempate.Parágrafo único - No caso de impedimento ou falta do Presidente, o Conselho retinir-se-á ordinariamente sob a presidência de umdos membros presentes à reunião, eleito pelos seus pares, por maioria de votos, ou extraordinariamente, por convocação e sob apresidência do Diretor-Geral do DAER.Art. 8º - O Diretor-Geral do DAER não terá direito a voto nas deliberações sobre a matéria a que se refere o inciso V do artigo 5ºdeste Decreto.Art. 9º - O Conselho Rodoviário contará, para suas atividades, com apoio de uma consultoria técnica composta por servidores doQuadro de Pessoal do DAER, a ser definida no regimento interno.CAPÍTULO IVDO CONSELHO DE TRÁFEGOArt. 10 - O Conselho de Tráfego, órgão colegiado, tem como competência:I - apreciar a qualidade dos serviços prestados pelos concessionários de linhas de transporte coletivo intermunicipal e pelosconcessionários e permissionários de agências e estações rodoviárias;II - aprovar a revisão de tarifas;III - aprovar o valor das comissões a serem pagas pelos concessionários de linhas de transportes às agências e estaçõesrodoviárias pela venda de passagens e despachos de bagagens e encomendas;IV - aprovar o estabelecimento de novas linhas e novos horários para o transporte coletivo intermunicipal;V - opinar sobre a duração dos pontos de parada nos limites urbanos;VI - decidir sobre a prorrogação das concessões de sua área de competência e sobre a retomada dos serviços, quando e na formaprevista contratualmente;VII - decidir recursos administrativos sobre a aplicação de penalidades legais e contratuais, em sua área de competências;VIII - apreciar todos os assuntos referentes ao tráfego intermunicipal e aos serviços das agências e estações rodoviárias.Art. 11 - O Conselho de Tráfego do DAER é constituído por onze membros, com a seguinte representação:I - um diretor do DAER, indicado pela Direção Executiva, que será seu Presidente;II - seis representantes do Poder Executivo;III - um representante indicado por entidades comunitárias de defesa e proteção do consumidor;IV - dois representantes de entidades que congregam as empresas do setor privado no Estado, indicados, respectivamente, pelarepresentação das empresas de transporte rodoviário coletivo intermunicipal e das agências e estações rodoviárias;V - um representante de entidade que congrega os trabalhadores em transporte rodoviário, indicado pelo seu sindicato.§ 1º - Cada membro do Conselho de Tráfego terá um suplente e ambos serão designados por ato do Governador do Estado, paraum mandato de dois anos, permitida a recondução, exceto os representantes do Poder Executivo previstos no inciso II do artigo,que poderão ser destituídos ad nutum.§ 2º - Os membros do Conselho de Tráfego e seus respectivos suplentes, referidos nos incisos III a V do artigo, serão escolhidosa partir de listas sêxtuplas, apresentadas mediante ofício das respectivas entidades representativas ao Secretário de Estado dosTransportes, que os encaminhará ao Governador do Estado.Art. 12 - O Conselho de Tráfego reunir-se-á semanalmente, em sessão ordinária e, extraordinariamente, quando convocado peloseu Presidente ou por deliberação da maioria, devendo contar com a presença mínima de seis membros e suas deliberações serãotomadas pela maioria de votos dos presentes, cabeado ao Presidente, além do voto comum, o de desempate.Art. 13 - O Conselho de Tráfego contará, para o desenvolvimento das suas atividades, com apoio de uma consultoria técnicacomposta por servidores do Quadro de Pessoal do DAER, a ser definida no regimento interno.

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CAPÍTULO VDA COMISSÃO DE CONTROLEArt. 14 - A fiscalização interna da administração econômico-financeira do DAER e das tomadas de contas dos responsáveis pelamovimentação ou guarda do dinheiro, valores e outros bens é exercida por uma Comissão de Controle, nos termos da LEI Nº4.478, de 9 de janeiro de 1963, e alterações.CAPÍTULO VIDA DIREÇÃO EXECUTIVAArt. 15 - A Direção Executiva, órgão de administração superior do DAER, é composta pelo Diretor-Geral, a quem competepresidir a Autarquia, Diretor de Administração, Diretor de Planejamento, Diretor de Obras e Diretor de Operação e Concessões,todos profissionais com curso de nível superior, de reconhecida competência e notório saber na área rodoviária, indicados peloSecretário de Estado dos Transportes e livremente nomeados e exonerados pelo Governador do Estado.§ 1º - O cargo de Diretor-Geral do DAER e um dos cargos de Diretor serão ocupados por Engenheiro Civil com habilitação legalpara o exercício da profissão.§ 2º - A Direção Executiva poderá instituir e regulamentar um Conselho Consultivo por aprovação unânime de seus membros.Art. 16 - À Direção Executiva compete planejar, reorganizar e dirigir as atividades do DAER, bem como o seguinte:I - elaborar e revisar o Plano Diretor Rodoviário do Estado;II - elaborar os planos e programas de trabalho, bem como as propostas orçamentárias e suas alterações;III - aprovar a proposta de alienação de bens patrimoniais do DAER;IV - aprovar os relatórios anuais e mensais, bem como as prestações de contas anuais, submetendo-os, após, ao ConselhoRodoviário;V - deliberar sobre propostas referentes ao Quadro de Pessoal do DAER, no âmbito da competência da Autarquia;VI - elaborar anteprojetos de leis ou regulamentos versando sobre matéria rodoviária;VII - aprovar convênios com entidades públicas ou privadas;VIII - elaborar e revisar o regimento interno do DAER, submetendo-o à apreciação do Conselho Rodoviário;IX - aprovar as minutas dos contratos e seus aditivos, referentes às concessões, obras e serviços;X - deliberar sobre quaisquer outros assuntos relativos ao DAER submetidos à sua apreciação.CAPÍTULO VIIDA DIRETORIA-GERALArt. 17 - A Diretoria-Geral do DAER é composta por:I - Gabinete do Diretor-Geral;II - Assessoria de Comunicação Social;III - Assessoria Comunitária;IV - Assessoria Jurídica;V - Assessoria Técnica;VI - Coordenadoria de Inspeção de Obras e Serviços;VII - Coordenadoria de Programas Especiais.Art. 18 - Ao Gabinete do Diretor-Geral compete:I - assistir ao Diretor-Geral em suas atividades político-institucionais, de gestão ou de governo, sociais e administrativas;II - assistir ao Diretor-Geral em suas atividades decorrentes da participação nos órgãos colegiados;III - manter as atividades de apoio administrativo necessárias ao desenvolvimento e controle dos trabalhos do Gabinete;IV - executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.Art. 19 - À Assessoria de Comunicação Social compete:I - assessorar o Diretor-Geral na divulgação de assuntos de interesse do DAER;II - coordenar as atividades de relacionamento interno e externo no que se refere à divulgação de programas de trabalho dasdiversas áreas do DAER;III - executar as atividades de relações públicas e de relacionamento com a imprensa;IV - planejar, organizar e administrar serviços técnicos na área de sua atuação, bem como providenciar todas as publicações doDAER;V - manter atualizado o registro das divulgações efetuadas pelo órgão e das notícias publicadas na imprensa de interesse doDAER, realizando a distribuição destas informações aos demais setores do DAER;VI - executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.Art. 20 - À Assessoria Comunitária compete:I - promover e programar reuniões com a comunidade para conhecer as suas necessidades inerentes às atividades do DAER;II - planejar e coordenar reuniões voltadas à prestação de contas das atividades e das aplicações de recursos do DAER;III - coordenar e promover a atuação dos Conselhos Gestores;IV - executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.Art. 21 - À Assessoria Jurídica compete:I - assessorar a Direção Executiva e demais órgãos nas matérias de ordem jurídica;II - emitir manifestação sobre quaisquer assuntos que reclamem exame ou pesquisa de doutrina, legislação e jurisprudência;III - rever e preparar contratos, minutas de editais de concorrência, procurações e outros documentos em que o interessado seja oDAER;IV - representar o DAER nas relações jurídicas e institucionais com a Procuradoria-Geral do Estado - PGE -;V - coordenar o recebimento dos processos judiciais e acompanhar o seu andamento;VI - executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.Art. 22 - À Assessoria Técnica compete:I - prestar assessoramento multidisciplinar com vista a fornecer subsídios técnicos auxiliares ao processo de tomada de decisão, àanálise e formulação de propostas e à otimização de informações e ações de interesse do Estado;

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II - subsidiar a concepção e desenvolvimento dos sistemas de gerenciamento dos programas e projetos do DAER;III - manter informações gerenciais;IV - realizar intercâmbio e acompanhamento técnico na área de atuação do DAER;V - prestar apoio técnico aos demais setores do DAER, excluídas quaisquer atribuições que impliquem atividades de execução;VI - executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.Art. 23 - À Coordenadoria de Inspeção de Obras e Serviços compete:I - avaliar a eficiência, a eficácia e a efetividade dos sistemas técnico e operacional de obras e serviços do DAER;II - apresentar periodicamente relatórios das atividades exercidas;III - elaborar relatórios consolidados para esclarecimento aos órgãos de auditoria externa;IV - elaborar o relatório anual das atividades do DAER, a ser encaminhado ao Conselho Rodoviário;V - elaborar relatório mensal de acompanhamento de todos os contratos onde o DAER seja parte interessada;VI - executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.Art. 24 - À Coordenadoria de Programas Especiais compete:I - administrar, coordenar e supervisionar recursos e atividades relacionadas com operações de crédito ou convênios estabelecidospara o desenvolvimento de programas especiais;II - coordenar o desenvolvimento dos sistemas de gerenciamento dos programas especiais visando otimizar a utilização dosrecursos humanos, técnicos e operacionais do DAER;III - monitorar os programas especiais instituídos no âmbito do DAER, desde sua elaboração até sua execução e finalização;IV - executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.CAPÍTULO VIIIDA DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃOArt. 25 - À Diretoria de Administração, vinculada diretamente à Direção Executiva, compete:I - supervisionar as atividades das áreas administrativas, de recursos humanos, materiais, finanças, transportes, patrimônio eserviços gerais;II - executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.Art. 26 - A Diretoria de Administração é composta dos órgãos abaixo indicados:I - Departamento de Contabilidade e Finanças;II - Departamento de Recursos Humanos;III - Divisão de Serviços Gerais.Art. 27 - Ao Departamento de Contabilidade e Finanças compete:I - programar e executar as atividades relacionadas com a administração financeira e contábil;II - administrar a execução orçamentária;III - pagar fornecedores, prestadores de serviços e medições de obras contratadas regularmente autorizadas, de acordo com aprogramação orçamentária e financeira;IV - receber as contas de serviços prestados a terceiros;V - manter atualizado os registros patrimoniais de bens móveis e imóveis;VI - controlar os procedimentos financeiros e contábeis;VII - executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.Art. 28 - Ao Departamento de Recursos Humanos compete:I - elaborar, instruir e acompanhar os atos e processos relativos à pessoal e manter os registros referentes à vida funcional dosservidores da Autarquia;II - estimular o desenvolvimento funcional e promover o treinamento dos recursos humanos do DAER;III - administrar a efetividade dos servidores e a folha de pagamento;IV - coordenar a contratação de estagiários por meio da Fundação para o Desenvolvimento e Recursos Humanos - FDRH -, egerenciar os estagiários contratados;V - manter atualizado o controle do provimento e vacância dos cargos em comissão, funções gratificadas e dos cargos do quadropermanente do DAER;VI - fornecer informações funcionais, atestados, declarações e certidões de servidores ativos, inativos e pensionistas;VII - administrar os serviços relacionados à assistência social, creche e segurança do trabalho dos servidores;VIII - coordenar as atividades da área de pessoal relativas à seleção, nomeação, posse e ascensão funcional;IX - orientar, coordenar e controlar os procedimentos relativos ao Quadro de Pessoal do DAER a serem observados pelasunidades descentralizadas;X - executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.Art. 29 - À Divisão de Serviços Gerais compete:I - administrar os serviços de protocolo, expedição, arquivo, biblioteca, telefonia, recepção e transportes;II - administrar o funcionamento, manutenção, conservação, limpeza e segurança do Edifício Sede do DAER e seus anexos;III - administrar as atividades relativas a compras para a sede;IV - executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.CAPÍTULO IXDA DIRETORIA DE PLANEJAMENTOArt. 30 - À Diretoria de Planejamento, vinculada diretamente à Direção Executiva, compete:I - supervisionar e coordenar as atividades de aerolevantamento e de estudos e projetos rodoviários;II - supervisionar os procedimentos relativos à proteção do meio ambiente;III - supervisionar a elaboração do orçamento do DAER;IV - gerenciar o cadastro das rodovias sob sua responsabilidade;V - supervisionar a engenharia econômica dos custos rodoviários;VI - supervisionar o sistema de informática;

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VII - supervisionar as atividades de pesquisa e acompanhamento técnico das obras rodoviárias;VIII - executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.Art. 31 - A Diretoria de Planejamento é composta dos órgãos abaixo indicados:I - Departamento de Estudos e Projetos;II - Departamento de Programação Rodoviária;III - Divisão de Normas e Pesquisas Rodoviárias;IV - Divisão de Tecnologias da Informação.Art. 32 - Ao Departamento de Estudos e Projetos compete:I - dirigir e executar as atividades relativas aos projetos geométricos, hidrológicos, de drenagem, de pavimentação, de obras dearte especiais, de interseções, de acessos, de segurança, de sinalização, de paisagismo e outras;II - dirigir e executar as atividades concernentes aos estudos e projetos de aerolevantamentos e de traçados;III - dirigir e executar as atividades relacionadas à fiscalização e medição dos projetos rodoviários contratados junto às empresasque os elaboram;IV - dirigir e executar as atividades relativas a avaliação do desempenho técnico das empresas que elaboram projetos rodoviários,bem como o fornecimento de certidões técnicas dos serviços executados;V - promover medidas para assegurar o controle permanente dos padrões de qualidade dos projetos rodoviários;VI - dirigir e executar as atividades relativas à proteção do meio ambiente, na forma da legislação vigente;VII - acompanhar e fiscalizar a execução dos projetos e devidas especificações para a proteção ambiental, bem como asatividades de operação das rodovias e suas instalações;VIII - executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.Art. 33 - Ao Departamento de Programação Rodoviária compete:I - promover a realização de estudos, pesquisas, análise de dados e informações de natureza sócio-econômica, necessários aoplanejamento rodoviário;II - coordenar a elaboração da programação rodoviária estadual a curto, médio e longo prazos, segundo critérios de prioridadepreviamente definidos;III - elaborar a proposta orçamentária do DAER e controlar sua execução;IV - elaborar propostas de abertura de créditos adicionais ou de reformulação do orçamento do DAER;V - manter atualizados os registros de dados e as informações sobre a rede rodoviária estadual, e elaborar anualmente o maparodoviário estadual;VI - elaborar e coordenar as atividades relativas à engenharia de tráfego;VII - gerenciar os sistemas de controle do pavimento das rodovias ou outro método que venha a ser adotado;VIII - gerenciar as atividades relativas à economia rodoviária, inclusive cálculos de custos dos serviços a partir de pesquisa demercado, orçamentos de projetos de obras rodoviárias e apropriação de custos de conservação, manutenção e investimentos;IX - gerenciar a adequação do Sistema Rodoviário Estadual ao Plano Nacional de Viação;X - executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.Art. 34 - À Divisão de Normas e Pesquisas Rodoviárias compete:I - planejar, implementar e acompanhar as pesquisas e estudos técnicos na área rodoviária com ênfase em geotécnica,pavimentação e áreas afins;II - elaborar, revisar e atualizar as especificações técnicas e métodos de ensaios do DAER que digam respeito às áreas de atuaçãoda Divisão;III - divulgar permanentemente os conhecimentos teóricos e práticos, técnicas de laboratório e procedimentos de fiscalização paraas demais divisões e distritos operacionais;IV - planejar, coordenar e realizar as atividades do Laboratório Central;V - dar assistência técnica a obra dentro da sua área de competência;VI - fomentar convênios e intercâmbios com instituições de pesquisa e desenvolvimento, sejam de caráter público ou privado,como forma de atualização tecnológica do DAER nas áreas de competência da Divisão e divulgar os resultados das pesquisasrealizadas;VII - executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.Art. 35 - À Divisão de Tecnologias da Informação compete:I - gerenciar, auditar e coordenar o ambiente de tecnologias da informação, abrangendo seus recursos tecnológicos, quais sejam:software, hardware, rede de computadores e equipamentos afins, telemática e segurança de dados;II - pesquisar, estudar, orientar e recomendar normas, métodos e procedimentos relativos a processamento de dados e dedocumentação, visando a redução de custos operacionais e eficiência, e melhoria da qualidade dos serviços;III - prestar apoio às rotinas operacionais de informática nos demais setores, referente à utilização, detecção e resolução deproblemas de informática, conserto de equipamentos, configurações, instalações e remanejamentos de recursos tecnológicos;IV - executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.CAPÍTULO XDA DIRETORIA DE OBRASArt. 36 - À Diretoria de Obras, vinculada diretamente à Direção Executiva, compete:I - supervisionar as atividades relacionadas com o gerenciamento, construção, conservação, fiscalização, restauração emelhoramento das rodovias sob jurisdição do DAER;II - dirigir, organizar e planejar os serviços referentes à assistência aos municípios;III - supervisionar o sistema de controle de obras rodoviárias;IV - dirigir, organizar e planejar as atividades relacionadas a obras de arte especiais;V - executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.Art. 37 - A Diretoria de Obras é composta dos órgãos abaixo indicados:I - Departamento de Construção Rodoviária;

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II - Departamento de Conservação e Manutenção;III - Divisão de Obras de Arte Especiais.Art. 38 - Ao Departamento de Construção Rodoviária compete:I - dirigir e executar as atividades relativas ao controle e fiscalização da construção das obras rodoviárias sob suaresponsabilidade;II - fiscalizar e avaliar o desempenho técnico dos executantes de obras rodoviárias;III - dirigir e executar as atividades relativas à fiscalização de obras e serviços contratados;IV - zelar pela regularidade dos procedimentos da fiscalização e medições, bem como o fornecimento de certidão técnica deserviços;V - orientar, supervisionar e monitorar os sistemas de gerenciamento na sua área de atuação;VI - executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.Art. 39 - Ao Departamento de Conservação e Manutenção compete:I - dirigir e orientar, por meio dos Distritos Operacionais, as atividades de conservação das rodovias pertencentes à rede estaduale federal delegadas;II - dirigir, padronizar e executar as atividades relacionadas ao controle dos veículos e equipamentos, no âmbito dos DistritosOperacionais;III - coordenar as ações definidas pelos sistemas de gerenciamento na sua área de atuação, por intermédio dos DistritosOperacionais;IV - gerenciar e dirigir as atividades de sinalização horizontal e vertical em rodovias sob sua responsabilidade;V - gerenciar e acompanhar as ações dos Conselhos Distritais;VI - executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.Art. 40 - À Divisão de Obras de Arte Especiais compete:I - dirigir e executar as atividades relacionadas à construção por administração direta de obras de arte especiais;II - fiscalizar a execução da construção de obras de arte especiais por empresas contratadas;III - coordenar as medições das obras de arte especiais e serviços decorrentes de sua execução;IV - fornecer certidão técnica dos serviços contratados;V - orientar, supervisionar e monitorar os sistemas de gerenciamento na sua área de atuação;VI - executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.CAPÍTULO XIDA DIRETORIA DE OPERAÇÃO E CONCESSÕESArt. 41 - À Diretoria de Operação e Concessões, vinculada diretamente à Direção Executiva, compete:I - supervisionar as atividades relativas à operação das rodovias sob responsabilidade do DAER, tais como: sinalização, pedágiose policiamento de trânsito rodoviário;II - supervisionar o controle e otimização dos transportes de carga em ônibus e caminhão;III - supervisionar as faixas de domínio público;IV - supervisionar as atividades relativas à concessão de rodovias estaduais e das federais delegadas;V - supervisionar as atividades relativas às concessões de transportes coletivos intermunicipais e das estações rodoviárias;VI - executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.Art. 42 - A Diretoria de Operação e Concessões compõe-se dos órgãos abaixo indicados:I - Departamento de Transporte Coletivo;II - Departamento de Concessões e Pedágios;III - Divisão de Trânsito.Art. 43 - Ao Departamento de Transporte Coletivo compete:I - planejar e gerenciar o transporte coletivo de passageiros nas ligações rodoviárias intermunicipais sujeitas ao controle doDAER;II - gerenciar e executar as atividades relativas à concessão, permissão e autorização do transporte coletivo intermunicipal e dasestações rodoviárias;III - gerenciar e executar a fiscalização dos serviços de transporte coletivo intermunicipal e das estações rodoviárias;IV - executar o registro e controle de linhas, itinerários, operadores e frotas de ônibus;V - promover o registro e controle dos índices de passageiros e de tarifas;VI - promover o registro e controle das estações rodoviárias;VII - promover estudos e levantamento técnico-econômicos auxiliares à determinação e revisão de tarifas;VIII - zelar pela qualidade dos serviços e regularidade dos procedimentos relativos à gestão do transporte coletivo intermunicipalde passageiros e das estações rodoviárias;IX - promover medidas visando o controle e a otimização do sistema de transporte rodoviário de cargas em ônibus e amaximização dos investimentos no setor;X - orientar, supervisionar e monitorar a execução das ações definidas pelos sistemas de gerenciamento na sua área de atuação;XI - realizar o controle da arrecadação das taxas de manutenção e serviços de rodoviárias e taxa de fiscalização conformelegislação vigente;XII - executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.Art. 44 - Ao Departamento de Concessões e Pedágios compete:I - dirigir, executar e fiscalizar a atuação das concessionárias de pólos rodoviários, em rodovias estaduais e nas federaisdelegadas, conforme legislação própria;II - gerenciar e monitorar as tarefas dos distritos rodoviários para o controle sobre a conservação, manutenção e investimentosefetuados pelas concessionárias;III - gerenciar, dirigir e executar as tarefas relativas à implantação e operacionalização de pedágios sob administração direta;IV - gerenciar e executar as atividades relativas ao controle e à fiscalização da arrecadação oriunda do uso da faixa de domínio

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público, ao longo das rodovias estaduais e das federais delegadas, por terceiros ou pelo poder público, conforme legislaçãoprópria;V - executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.Art. 45 - À Divisão de Trânsito compete:I - dirigir e executar, em conjunto com o Batalhão de Policiamento Rodoviário da Brigada Militar, as atividades relativas aopoliciamento e trânsito rodoviário sob sua responsabilidade;II - gerenciar e dirigir as atividades de operação nas rodovias, tais como autorização especial de trânsito, tráfego de veículos emrodovias sob controle, outros eventos na rodovia ou na sua faixa de domínio;III - dirigir e executar as atividades relativas aos controladores eletrônicos de velocidade nas rodovias estaduais e federaisdelegadas;IV - dirigir e executar as atividades relativas à aplicação do controle de pesagem nas rodovias sob sua responsabilidade;V - manter intercâmbio com outros órgãos visando a correta cobrança de multas das infrações aplicadas nas rodovias sob suaresponsabilidade;VI - dirigir e executar, em conjunto com o Batalhão de Policiamento Rodoviário da Brigada Militar, campanhas de educação parao trânsito;VII - executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.CAPÍTULO XIIDOS CONSELHOS DISTRITAISArt. 46 - Aos Conselhos Distritais, subordinados ao Departamento de Conservação e Manutenção, compete:I - promover e organizar as reuniões dos Distritos Operacionais, com a presença de um representante do Departamento deConservação e Manutenção;II - zelar pela melhor utilização dos recursos humanos, materiais e financeiros a serem utilizados no atendimento das demandassociais na área de sua responsabilidade;III - executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.Parágrafo único - Os Conselhos Distritais serão regulamentados quanto à sua composição e periodicidade de funcionamento pelaDireção Executiva, por meio de decisão da maioria de seus integrantes.Art. 47 - Os Conselhos Distritais serão em número de quatro e regionalizados da seguinte forma:I - Conselho Distrital Sul:a) 3º Distrito Operacional - Santa Cruz do Sul,b) 7º Distrito Operacional - Pelotas,c) 8º Distrito Operacional - Bagé,d) 10º Distrito Operacional - Cachoeira do Sul;II - Conselho Distrital Norte:a) 5º Distrito Operacional - Cruz Alta,b) 6º Distrito Operacional - Passo Fundo,c) 13º Distrito Operacional - Erechim,d) 17º Distrito Operacional - Palmeira das Missões;III - Conselho Distrital Leste:a) 1º Distrito Operacional - Esteio,b) 2º Distrito Operacional - Bento Gonçalves,c) 11º Distrito Operacional - Lajeado,d) 15º Distrito Operacional - São Francisco de Paula,e) 16º Distrito Operacional - Osório;IV - Conselho Distrital Oeste:a) 4º Distrito Operacional - Santa Maria,b) 9º Distrito Operacional - Alegrete,c) 12º Distrito Operacional - Santiago,d) 14º Distrito Operacional - Santa Rosa.CAPÍTULO XIIIDOS DISTRITOS OPERACIONAISArt. 48 - Os Distritos Operacionais, órgãos de atuação programática do DAER, ficam instituídos para exercerem suas atividades,de forma descentralizada, com subordinação funcional ao Departamento de Conservação e Manutenção e, operacionalmente,obedecem as áreas inerentes a cada uma das Diretorias, com as seguintes atribuições, como segue.I - Diretoria de Obras:a) executar a fiscalização de obras, a medição dos serviços contratados e realizados na construção e na conservação de rodovias,bem como a sua sinalização;b) executar as atividades relativas ao gerenciamento ou execução dos serviços de conservação periódica rotineira e emergencial, ea sinalização horizontal e vertical e por condução ótica das rodovias estaduais e federais delegadas;c) executar a manutenção preventiva e rotineira de veículos e equipamentos sob sua jurisdição.II - Diretoria de Operação e Concessões:a) efetuar o monitoramento dos trechos rodoviários sob concessão, os serviços de transporte coletivo intermunicipal depassageiros e das estações rodoviárias;b) promover a otimização dos transportes de carga, em ônibus e em caminhões;c) administrar e dar suporte operacional ao funcionamento dos pedágios sob sua jurisdição;d) instruir os processos para desapropriação;e) fiscalizar e controlar as faixas de domínio em rodovias estaduais e federais delegadas;f) solicitar apoio do Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual para ações conjuntas na forma da legislação própria;

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g) efetuar as atividades para o controle da emissão de gases por veículos particulares e de transporte coletivo.III - Diretoria de Administração:a) executar as atividades relativas aos recursos humanos, contabilidade, documentação, comunicação, compras e controle dosbens patrimoniais.IV - Diretoria de Planejamento:a) executar a coleta de dados estatísticos visando monitorar os sistemas de gerenciamento em operação no DAER;b) executar as atividades de apropriação de custos e de registros e controle de seus serviços;c) prestar assessoramento técnico aos municípios da respectiva região, desde que autorizado e orientado pela Diretoria comatividades correlatas à matéria objeto do assessoramento;d) executar outras atividades correlatas ou que lhe venham a ser atribuídas.CAPÍTULO XIVDOS SETORES DE APOIO ADMINISTRATIVOArt. 49 - As Diretorias, os Departamentos, as Divisões e os Distritos terão um Setor de Apoio Administrativo cujas atribuiçõesserão definidas no regimento interno do DAER.CAPÍTULO XIVDA RECEITAArt. 50 - Constituem recursos financeiros do DAER:I - as contribuições do Orçamento Anual do Estado;II - o produto da arrecadação dos pedágios, quando explorados diretamente pelo DAER;III - o produto de aluguéis de bens patrimoniais;IV - as rendas pela prestação de serviços a entidades públicas e privadas;V - o produto da venda de materiais inservíveis, da alienação de bens patrimoniais e particulares apreendidos, observada alegislação vigente;VI - o produto da ação de multas por infrações ao Código Nacional de Trânsito cometidas nas estradas de rodagem sobadministração Estadual;VII - o produto da arrecadação pelo gerenciamento do transporte coletivo rodoviário intermunicipal de passageiros;VIII - as receitas pela concessão de anúncios na faixa de domínio das estradas de rodagem sob sua responsabilidade;IX - o produto das cauções ou depósitos que reverterem aos cofres da Autarquia por inadimplemento contratual;X - o produto de operações de crédito;XI - legados e doações;XII - recursos oriundos de concessões de rodovias;XIII - outras receitas.CAPÍTULO XVIDAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIASArt. 51 - Os órgãos deliberativos do DAER, no prazo de noventa dias, disporão sobre seus respectivos regimentos internos, queserão homologados pelo Governador do Estado.Art. 52 - Os membros dos órgãos deliberativos do DAER serão remunerados por sessão a que comparecerem, na forma dalegislação própria.Art. 53 - No prazo máximo de noventa dias a Direção Executiva deverá elaborar o regimento interno do DAER e o regulamentode que trata o artigo 15, § 2º, deste Decreto, submetendo-os à apreciação do Conselho Rodoviário, conforme disposto no artigo11, VIII, e artigo 4º, VII, da LEI Nº 11.090, de 22 de janeiro de 1998.Art. 54 - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário, em especial oDECRETO Nº 38.868, de 14 de setembro de 1998.PALÁCIO PIRATINI, em Porto Alegre, 24 de maio de 2002.FIM DO DOCUMENTO.