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Secretaria de Estado de Saúde do DF ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde PROJETO PEDAGÓGICO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA ESCS 2018

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Secretaria de Estado de Saúde do DF

ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde

PROJETO PEDAGÓGICO DO

ESTÁGIO CURRICULAR

OBRIGATÓRIO DO CURSO DE

GRADUAÇÃO EM MEDICINA ESCS

2018

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MANUAL DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO

CURSO DE MEDICINA - ESCS

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Conteúdo

CONCEITO .......................................................................................................................................................... 4

ESTRUTURA, DURAÇÃO E CARGA HORÁRIA ...................................................................................................... 4

LOCAIS ............................................................................................................................................................... 5

INGRESSO NO ECO ............................................................................................................................................. 5

COMPETÊNCIA GERAL ....................................................................................................................................... 5

DESEMPENHOS GERAIS ..................................................................................................................................... 5

Atenção à saúde ............................................................................................................................................ 5

Gestão em Saúde ........................................................................................................................................... 6

Educação em saúde ....................................................................................................................................... 7

UNIDADES EDUCACIONAIS DO ECO................................................................................................................... 8

ECO501 –– SAÚDE DO ADULTO CLÍNICA MÉDICA ......................................................................................... 8

Objetivo Geral ............................................................................................................................................ 8

Desempenhos específicos: ........................................................................................................................ 8

Atividades desenvolvidas .......................................................................................................................... 9

ECO502 –– SAÚDE DO ADULTO - CLINICA CIRÚRGICA .................................................................................. 9

Objetivo geral ............................................................................................................................................ 9

Desempenhos específicos: ........................................................................................................................ 9

Atividades desenvolvidas ........................................................................................................................ 10

ECO503 –SAÚDE DA CRIANÇA ..................................................................................................................... 11

Objetivo Geral .......................................................................................................................................... 11

Desempenhos específicos: ...................................................................................................................... 11

Atividades desenvolvidas ........................................................................................................................ 11

ECO504– SAÚDE DO MULHER ..................................................................................................................... 12

Objetivo Geral .......................................................................................................................................... 12

Desempenhos específicos: ...................................................................................................................... 12

Atividades desenvolvidas ........................................................................................................................ 13

ECO505 - SAÚDE COLETIVA ......................................................................................................................... 13

Objetivo Geral .......................................................................................................................................... 13

Desempenhos Específicos ....................................................................................................................... 13

Atividades desenvolvidas ........................................................................................................................ 14

ECO506 – ESTÁGIO ELETIVO ........................................................................................................................ 14

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Objetivo Geral .......................................................................................................................................... 14

ECO601–ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA ............................................................................................. 14

Objetivo Geral .......................................................................................................................................... 14

Desempenhos Específicos ....................................................................................................................... 15

Atividades desenvolvidas ........................................................................................................................ 16

ECO602 –SAÚDE MENTAL ........................................................................................................................... 16

Objetivo Geral .......................................................................................................................................... 16

Desempenhos específicos ....................................................................................................................... 16

Atividades desenvolvidas ........................................................................................................................ 17

ECO603 - URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DO ADULTO ...................................................................................... 17

Objetivo Geral .......................................................................................................................................... 17

Desempenhos específicos ....................................................................................................................... 17

Atividades desenvolvidas ........................................................................................................................ 18

ECO604 – URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DA MULHER E DA CRIANÇA ............................................................. 18

Objetivo Geral .......................................................................................................................................... 18

Desempenhos específicos ....................................................................................................................... 18

Atividades desenvolvidas ........................................................................................................................ 19

ECO 605 - URGÊNCIA E EMERGÊNCIA TRAUMA .......................................................................................... 19

Objetivo Geral .......................................................................................................................................... 19

Desempenhos específicos ....................................................................................................................... 19

Atividades desenvolvidas ........................................................................................................................ 20

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO ESTUDANTE NO ECO ................................................................................ 20

avaliação formativa ..................................................................................................................................... 21

avaliação somativa ...................................................................................................................................... 21

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE INSTRUTOR E PRECEPTOR NO ECO ........................................................... 23

AVALIAÇÃO DA UNIDADE EDUCACIONAL ........................................................................................................ 24

CORPO DOCENTE ............................................................................................................................................. 25

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................................................................ 26

ANEXO 1 – MINIADC ........................................................................................................................................ 27

ANEXO 2 - FORMATO F3-EST ........................................................................................................................... 28

ANEXO 3 – FORMATO F4-EST .......................................................................................................................... 30

ANEXO 4 – FORMATO F5-EST .......................................................................................................................... 31

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CONCEITO

O ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO (ECO) corresponde aos dois últimos anos

do curso de graduação médica da ESCS, em que o estudante deve exercer treinamento prático

intensivo, aplicando e desenvolvendo as competências adquiridas ao longo de todo o curso

fundamentadas em metodologias ativas de ensino-aprendizagem. Objetivando ampliar e consolidar

suas competências, nos termos da legislação vigente nas diretrizes curriculares nacionais Resolução

Nº 3, de 20 de Junho de 2014 da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação.

ESTRUTURA, DURAÇÃO E CARGA HORÁRIA

O Estágio Curricular Obrigatório (ECO) terá duração de noventa e três semanas (93) semanas,

distribuídos em dois anos e totalizando uma carga horária de 3.720 horas. A carga horária teórica

não deve ser superior a 20% (vinte por cento) do total por cada unidade educacional.

A jornada semanal poderá compreender períodos de plantão de até 12 (doze) horas diárias,

observando-se o limite de 40 (quarenta) horas semanais, nos termos da Lei Federal nº 11.788, de 25

de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes.

O ECO deverá ter 30% (trinta) da sua carga horária total dedicada ao estágio em serviços de

Atenção Primária e Urgência e Emergência devendo predominar a carga horária dedicada aos

serviços de Atenção Primária.

O ECO poderá ser feito nos cenários de ensino da ESCS ou em outros serviços conveniados.

As propostas de ECO fora da ESCS serão submetidas à aprovação da Comissão de Currículo do

Curso de Graduação em Medicina seguindo as normas específicas da ESCS a legislação em vigor.

O ECO será ofertado em dois anos, discriminados a seguir:

5º série, ou 1º ano do ECO terá com duração mínima de 48 (quarenta e oito) semanas, envolvendo

atividades em 5 (cinco) áreas de atuação.

ECO501 Saúde do Adulto – Clínica Médica 10 (dez) semanas,

ECO502 Saúde do Adulto – Clínica Cirúrgica 10 (dez) semanas;

ECO503 Saúde da Criança – 10 (dez) semanas,

ECO504 Saúde da Mulher - 10 (dez) semanas,

ECO505 Saúde Coletiva - 4 (quatro) semanas e

ECO506 Estágio Eletivo – 4 semanas

As atividades ao longo da 5ª série se desenvolverão (prioritariamente) em níveis de atenção

primária e secundária, será oferecido ao estudante 4 (quatro) semanas como módulo eletivo em

serviço na Unidade Educacional de sua preferência dentro do cenário que o estudante já estiver

lotado.

6ª série, ou 2º ano do Eco terá duração mínima de 45 (quarenta e cinco) semanas, envolvendo

atividades em 5 (cinco) áreas de atuação:

ECO601 Estratégia de Saúde da Família 9 (nove) semanas;

ECO602 Saúde Mental 9 (nove) semanas;

ECO603 Urgência e Emergência Clinica 9 (nove) semanas;

ECO604 Urgência e Emergência materno infantil 9 (nove) semanas;

ECO605 Urgência e Emergência Trauma 9 (nove) semanas.

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LOCAIS

O ECO será realizado nos seguintes locais:

Regional de Saúde de Taguatinga

Regional de Saúde de Sobradinho

Regional de Saúde da Asa Norte

Regional de Saúde da Asa Sul

Hospital de Base

Instituto de Saúde Mental

CAPS – Centro de Apoio Psico Social Guara e Setor Comercial Sul

Hospital São Vicente de Paula

Outros Cenários da SES – DF identificados como estratégicos para o desenvolvimento de

atividades voltadas ao desenvolvimento de habilidades e competências no ECO.

INGRESSO NO ECO

Para ingressar no ECO o estudante deverá ter concluído integralmente os módulos das séries

anteriores. A distribuição dos estudantes nos cenários de prática se dará por sorteio sendo respeitado

a equanimidade entre os 3 (três) cenários e o número de vagas disponíveis por cada local. Será

permitido ao estudante sorteado por cenário que não atenda às suas necessidades realizar troca

estudante por estudante desde que exista anuência da Coordenação do Curso.

A ordem da seqüência dos rodízios, assim como, o local dos estágios não pode ser alterada

salvo por situação excepcional a ser julgada pela Coordenação do ECO e Coordenação do Curso.

COMPETÊNCIA GERAL

Ao final do ECO o estudante deverá atingir uma sólida formação médica geral, sendo capaz

de realizar ações de educação na saúde, gestão e atenção à saúde visando a promoção, prevenção,

recuperação e reabilitação, nos diferentes níveis de atenção atuando de maneira ética e humanista

em defesa da saúde da coletividade e das pessoas sob seus cuidados.

DESEMPENHOS GERAIS

Atenção à saúde

1. Compreender os determinantes biológicos, sociais, culturais, comportamentais, psicológicos,

ecológicos, éticos e legais, do processo saúde-doença;

2. Obter informações por meio de entrevista clínica utilizando linguagem compreensível para o

paciente e assegurando sua privacidade e conforto;

3. Executar exame físico completo de maneira ética e respeitosa, sempre esclarecendo sobre os

procedimentos, manobras ou técnicas a serem utilizadas e obtendo consentimento prévio da

pessoa sob seus cuidados ou do responsável;

4. Redigir uma história clínica completa contendo todas as informações relevantes para o caso

de forma clara e legível;

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5. Realizar raciocínio clínico-epidemiológico e formular hipóteses diagnósticas apropriadas,

integrando as informações disponíveis, identificando as lacunas de conhecimento e buscando,

quando necessário, informações complementares.

6. Atingir, juntamente com a pessoa sob seu cuidado e/ou familiares, uma compreensão comum

dos problemas de maneira a compartilhar as decisões e dividir as responsabilidades com o

paciente e seus familiares;

7. Realizar as tomadas de decisão considerando as melhores evidências, a relação custo-

efetividade e as possibilidades de acesso às intervenções levando sempre em consideração as

preocupações, expectativas, crenças e os valores das pessoas sob seus cuidados;

8. Estar apto a valorizar sempre a prevenção, manutenção, e reabilitação da saúde;

9. Reconhecer prontamente as emergências e os casos que necessitam de encaminhamentos;

10. Favorecer o envolvimento da equipe de saúde na análise das estratégias de cuidado e

resultados obtidos respeitando os limites e saberes de outros profissionais de saúde no

contexto da assistência e ensino;

11. Preencher corretamente os registros clínicos e fornecer informação sobre situações de

notificação compulsória aos setores responsáveis;

12. Elaborar apresentação de caso de maneira organizada e completa;

13. Agir de acordo com os princípios da ética médica em especial no que se refere ao altruísmo,

a empatia, o respeito pela vida humana, a honestidade, a compaixão, sempre em benefício do

paciente e respeitando sua autonomia.

14. Atuar com equidade, buscando a justiça social.

15. Reconhecer suas próprias dificuldades e dos colegas e buscar apoio quando necessário

16. Cuidar da própria saúde física e mental e buscar seu bem-estar como cidadão e como

médico;

Gestão em Saúde

1. Compreender os princípios e diretrizes do sistema único de saúde de modo a contribuir na sua

construção e na elaboração das políticas de saúde;

2. Compreender a estruturação dos serviços em rede reconhecendo o conceito ampliado de

saúde, no qual todos os cenários em que se produz saúde são ambientes relevantes e neles se

deve assumir e propiciar compromissos com a qualidade, integralidade e continuidade da

atenção.

3. Analisar as Necessidades de Saúde de Grupos de Pessoas e as Condições de Vida e de Saúde

de Comunidades, a partir de dados demográficos, epidemiológicos, sanitários e ambientais.

4. Propor e participar de ações de gerenciamento e administração visando a promover o bem

estar e a saúde da comunidade:

5. Analisar a organização dos serviços saúde e do processo de trabalho identificando os desafios

e oportunidades de melhoria.

6. Estar apto a assumir posições de liderança nas equipes multiprofissionais assumindo

compromissos e responsabilidades no gerenciamento das equipes de forma efetiva e eficaz;

7. Realizar a gestão da clínica de maneira a promover a organização dos sistemas integrados de

saúde

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8. Abordar os principais problemas de saúde da população visando à melhoria dos indicadores,

de qualidade de vida, de morbidade e de mortalidade;

9. Tomar decisões com base nas políticas públicas sociais e de saúde, de modo a racionalizar e

otimizar o uso de recursos, instalações, equipamentos, insumos e medicamentos;

10. Colaborar para a integração das diversas ações e serviços de modo a promover o acesso, a

equidade, efetividade e eficiência da atenção à saúde pautando-se em princípios humanísticos,

éticos, sanitários e da economia na saúde.

11. Participar na priorização de problemas de saúde coletiva, identificando a relevância,

magnitude e urgência, as implicações imediatas e potenciais, a estrutura e os recursos

disponíveis;

12. Utilizar as melhores evidências, protocolos e diretrizes cientificamente reconhecidos, para

promover o máximo benefício à saúde das pessoas e coletivos, segundo padrões de qualidade

e de segurança;

13. Avaliar o trabalho em saúde, utilizando indicadores e relatórios de produção, ouvidoria,

auditorias e processos de acreditação e certificação para promover ajustes e propor novas

ações,

Educação em saúde

1. Utilizar os desafios do trabalho para identificar as necessidades de aprendizagem próprias, das

pessoas sob seus cuidados e responsáveis, dos cuidadores, dos familiares, da equipe de

trabalho, de grupos sociais ou da comunidade.

2. Desenvolver estratégias de aprendizagem de maneira a facilitar a superação das necessidades,

estimulando a construção coletiva e socialização do conhecimento.

3. Analisar criticamente as fontes de informação no sentido de avaliar a solidez das evidências e

sua aplicabilidade na prática;

4. Empenhar-se em exceder as expectativas por meio do aprendizado permanente e da reflexão

sobre sua prática profissional.

5. Identificar as necessidades de produção de novos conhecimentos em saúde, a partir do diálogo

entre a própria prática, a produção científica e o desenvolvimento tecnológico disponíveis.

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UNIDADES EDUCACIONAIS DO ECO

ECO501 –– SAÚDE DO ADULTO CLÍNICA MÉDICA

Objetivo Geral

Prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação dos agravos a saúde física e mental e as

enfermidades mais prevalentes e relevantes do adulto e do idoso. Oportunizar, de forma gradual e

supervisionada, a prática da medicina interna ao futuro médico visando integrar os conhecimentos

sobre clínica médica adquiridos durante o curso com os novos conhecimentos advindos de reflexões

teóricas e práticas, nos ambientes hospitalares e nos demais cenários onde a assistência é

desenvolvida. Utilizando as ferramentas disponíveis no serviço e as melhores evidências

disponíveis.

Desempenhos específicos:

1. Prevenir, diagnosticar, tratar e fazer acompanhamento de casos de hipertensão arterial

sistêmica e emergências hipertensivas nos diversos cenários.

2. Fazer o diagnóstico diferencial e realizar o atendimento inicial da dor torácica aguda.

3. Realizar a abordagem inicial das síndromes coronarianas agudas.

4. Atuar na prevenção, diagnosticar e elaborar plano terapêutico para Insuficiência Cardíaca.

5. Atuar na prevenção, diagnosticar os quadros agudos e acompanhar o processo de reabilitação

dos quadros isquêmicos cerebrais.

6. Diagnosticar e tratar a insuficiência respiratória aguda

7. Atuar na prevenção, diagnosticar e elaborar plano terapêutico para Doença Pulmonar

Obstrutiva Crônica.

8. Prevenir, diagnosticar e tratar as infecções pulmonares agudas

9. Prevenir, diagnosticar e tratar o tromboembolismo pulmonar

10. Atuar na prevenção e realizar o diagnóstico precoce dos principais tipos de neoplasias do

adulto

11. Avaliar e conduzir casos de síndromes dispépticas

12. Diagnosticar e tratar a diarréia aguda e crônica

13. Realizar o tratamento inicial e a estabilização clínica da hemorragia digestiva alta

14. Atuar na prevenção diagnóstico e tratamento das hepatites agudas e crônicas cirrose e câncer

de fígado

15. Diagnosticar e tratar casos de Infecção do trato urinário

16. Avaliar os casos de hematúria e realizar o tratamento emergencial da nefrolitíase

17. Atuar na prevenção e realizar o diagnóstico da Insuficiência renal aguda

18. Atuar na prevenção, diagnosticar e tratar os quadros de meningite.

19. Descrever os princípios do controle e infecção hospitalar

20. Realizar o diagnóstico diferencial das cefaléias e elaborar plano terapêutico.

21. Descrever os princípios do diagnóstico e tratamento da sepse grave e choque séptico.

22. Realizar o tratamento inicial e manejo clínico do paciente diabético

23. Diagnosticar e Tratar as principais intoxicações exógenas

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24. Reconhecer e prestar o primeiro atendimento ao paciente com rebaixamento do nível de

consciência

25. Identificar e realizar o tratamento de emergência dos quadros convulsivos no adulto e o

estado de mal convulsivo

26. Diagnosticar e tratar as reações alérgicas e o choque anafilático

27. Realizar diagnóstico diferencial da dor abdominal

28. Atuar na prevenção, diagnóstico e tratamento das principais doenças transmissíveis

29. Realizar o diagnóstico diferencial no paciente com febre

Atividades desenvolvidas

Atividades em nível primeiro e secundário de assistência, acompanhamento de pacientes

internados

Visitas à enfermaria

Discussão de casos clínicos

Participar das Sessões anátomo-clínicas

Atendimento de pacientes ambulatoriais

Plantões de emergência

Discussão em pequenos grupos de temas específicos

ECO502 –– SAÚDE DO ADULTO - CLINICA CIRÚRGICA

Objetivo geral

Oportunizar ao estudante, sempre sob supervisão, o desenvolvimento e a vivência na área de

clínica cirúrgica, visando a demonstração prática de competências, habilidades e atitudes; aquisição

de conhecimento médico na área de clínica cirúrgica. Realizar anamnese e exame físico e utilizar os

principais métodos propedêuticos e exames complementares para a clínica cirúrgica.

Desempenhos específicos:

1. Distinguir, clinicamente, as situações de emergência, urgência ou eletiva, propondo condutas

em conformidade com os diferentes graus de risco encontrados;

2. Monitorar de forma sistemática a adequação das medicações analgésicas e sedativas prescritas

utilizando escalas adequadas;

3. Indicar e executar terapêutica com soluções colóides e cristalóides, transfusão de sangue e

hemoderivados.

4. Reconhecer uma parada cardiorrespiratória, indicar e executar manobras avançadas de

reanimação;

5. Executar manobras de desobstrução e técnicas não cirúrgicas de manutenção e proteção de

vias aéreas, realizar intubação orotraqueal,

6. Auxiliar na execução de técnicas cirúrgicas de manutenção e proteção de vias aéreas;

7. Avaliar corretamente pacientes que necessitem de acesso venoso e executar técnicas para esse

fim;

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8. Realizar cauterizações, tamponamento nasal, retirada de corpo estranho;

9. Executar drenagens de baixa complexidade (toracocentese e paracentese);

10. Reconhecer e executar técnicas de imobilização simples de fraturas, entorses e luxações;

11. Realizar avaliação e preparo pré-operatório geral e nas situações especiais, identificando os

fatores de risco cirúrgico aplicando sistemas de escores de estratificação de risco e predição

de desfechos;

12. Descrever a resposta endócrino metabólica ao trauma;

13. Executar procedimentos de hemostasia simples;

14. Diagnosticar e tratar os principais desequilíbrios hidroeletrolíticos e ácido básicos;

15. Realizar avaliação nutricional em pacientes cirúrgicos

16. Diagnosticar os diferentes tipos de feridas, elaborar plano terapêutico adequado e executar

os procedimentos necessários para sua cicatrização.

17. Descrever as principais normas de biossegurança, executar as técnicas de assepsia e

antissepsia e cuidados para prevenção de infecção em cirurgia.

18. Indicar adequadamente antibioticoterapia em infecções cirúrgicas.

19. Reconhecer e elaborar plano terapêutico nos diversos tipos de choque e falência de múltiplos

órgãos

20. Indicar e realizar os cuidados necessários no uso de drenos, sondas e cateteres.

21. Identificar as principais complicações pós-operatórias

22. Diagnosticar e realizar o atendimento inicial ao paciente vítima de trauma

23. Avaliar e realizar o diagnóstico diferencial dos diversos tipos de abdome Agudo

24. Executar técnicas de anestesia locorregional.

25. Realizar procedimentos cirúrgicos ambulatoriais, sondagens vesicais, gástrica e drenagem de

abscesso.

26. Realizar, indicar e prescrever corretamente a profilaxia da trombose venosa profunda.

Atividades desenvolvidas

Participação em sessões anátomo-clínicas

Cuidado a pacientes internados

Participação em cirurgias eletivas e de urgência

Execução de cirurgias ambulatoriais

Atendimento de pacientes em unidades de emergência

Visitas à enfermaria

Discussão de casos clínicos

Discussão de temas em pequenos grupos

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ECO503 –SAÚDE DA CRIANÇA

Objetivo Geral

Avaliar as diversas etapas de desenvolvimento da criança recém-nascido, lactente, pré-escolar

e adolescente. Integrar e desenvolver na prática diária, a partir do treinamento em serviço e sob

supervisão, conhecimentos, habilidades e atitudes, visando à formação de um médico capaz de

avaliar o paciente pediátrico como um todo, considerando o processo saúde/doença, identificando

suas necessidades e as da comunidade.

Desempenhos específicos:

1. Identificar as exigências nutricionais, higiênicas, emocionais, educacionais e ambientais da

criança;

2. Descrever os conceitos, princípios, métodos e procedimentos utilizados no estudo do

crescimento e desenvolvimento do ser humano, desde a concepção até a adolescência;

3. Realizar diagnóstico e tratamento das doenças comuns da infância, através da realização da

anamnese pediátrica e exame físico especifico;

4. Reconhecer sinais e sintomas resultantes da perturbação do vínculo entre pais e filhos.

5. Estabelecer, em cooperação com outros profissionais da unidade básica de saúde, um plano de

acompanhamento das famílias com crianças e adolescentes em situação de risco social,

uso/abuso de álcool e drogas e violência.

6. Prescrever hidratação venosa do RN e na criança.

7. Compreender os preceitos da alimentação no primeiro ano de vida a importância do

aleitamento materno – vantagens e contra-indicações à amamentação.

8. Identificar alterações no desenvolvimento ponderoestatural e desenvolvimento psicomotor da

criança e ser capaz de avaliação das Curvas de Crescimento

9. Empregar o calendário de imunizações da criança e do adolescente.

10. Identificar e conduzir as queixas recorrentes em ambulatório de pediatria – cólica do

lactente, distúrbios do sono, distúrbios alimentares, enurese.

11. Saber orientar os cuidados básicos para a prevenção de acidentes na infância

12. Identificar e Tratar as Parasitoses intestinais.

13. Identificar e Tratar as dermatites comuns – de fraldas, atópica e seborréica.

14. Identificar e Tratar o refluxo gastroesofágico.

15. Identificar e Tratar a asma, estridor na infância, bronquiolite e pneumonia e complicações.

16. Identificar e conduzir as doenças exantemáticas virais comuns na infância.

17. Identificar a tratar a desidratação e os distúrbios hidroeletrolíticos na infância

18. Atuar na prevenção e tratamento das gastroenterocolite aguda na infância

19. Identificar, apoiar e dar os encaminhamentos necessários às crianças vítimas de maus tratos

e a criança vitimizada.

20. Diagnosticar e tratar a infecção do trato urinário, as síndromes nefríticas e nefrônicas

21. Diagnosticar e tratar quadros de urticária e angioedema

Atividades desenvolvidas

Participação em sessões anátomo-clínicas

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Cuidado a pacientes internados em enfermaria

Atendimento em Sala de Parto e Alojamento Conjunto

Atendimento em ambulatório de Pediatria/Crescimento e Desenvolvimento

Discussão de casos clínicos

Discussão de temas específicos em pequenos grupos

ECO504– SAÚDE DO MULHER

Objetivo Geral

Atuar na promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação dos agravos à saúde

física e mental e as enfermidades mais prevalentes e relevantes da mulher. Prestar assistência à

saúde sexual e reprodutiva da mulher, ao ciclo grávido puerperal e às principais afecções toco-

ginecológico, dentro do contexto ético, humano e legal nos diversos cenários de assistência à saúde

da mulher.

Desempenhos específicos:

1. Identificar os aspectos da gestação normal, acompanhar o pré-natal de baixo risco de acordo

como as diretrizes do SUS e reconhecer seus fatores de risco biológicos, sociais, psicológicos,

físicos e químicos;

2. Diagnosticar e tratar as principais afecções da gestação de risco habitual

3. Prescrever adequadamente os principais medicamentos utilizados na gestação e lactação;

4. Descrever a anatomia da pelve, a estática fetal e os mecanismos do trabalho de parto;

5. Prestar assistência ao trabalho de parto de baixo risco, avaliar a vitalidade fetal e acompanhar

sua evolução por meio do partograma;

6. Acompanhar a mãe durante o puerpério normal promovendo o aleitamento materno e o

orientar quanto ao planejamento familiar;

7. Descrever vantagens e desvantagens, indicações e contra-indicações de cada método

contraceptivo prescrever e orientar o planejamento familiar;

8. Reconhecer e elaborar plano terapêutico para paciente com hipertensão na gravidez não

complicada

9. Identificar os fatores de risco de hemorragia tardia na gravidez

10. Realizar o acompanhamento de gestantes com diagnóstico de diabetes gestacional e

tireopatias na gestação

11. Prevenir e diagnosticar a toxoplasmose, rubéola, sífilis, hepatites e HIV na gestação.

12. Diagnosticar e prestar assistência aos sangramentos da primeira metade da gestação

13. Tratar as emergências hipertensivas da gravidez.

14. Prevenir e detectar precocemente o HPV e o câncer e colo de útero;

15. Prevenir, diagnosticar e tratar as doenças sexualmente transmissíveis;

16. Promover a educação sexual e a prevenção da gestação na adolescência;

17. Acompanhar a assistência sistematizada ao climatério. Identificar, orientar e manejar seus

sinais e sintomas mais comuns,

18. Prevenir, diagnosticar e tratar a osteoporose.

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13

19. Conhecer os principais procedimentos cirúrgicos ginecológicos e realizar o

acompanhamento pós-operatório das cirurgias de baixa complexidade;

20. Detectar, realizar o atendimento de emergência, apoiar, orientar e encaminhar as pacientes

vítimas de violência sexual;

21. Prevenir, diagnosticar e tratar as vulvovaginites.

22. Avaliar e elaborar plano terapêutico para pacientes com amenorréia

23. Avaliar pacientes com sangramento genital anormal;

24. Realizar a avaliação de pacientes com suspeita de doença inflamatória pélvica

25. Reconhecer, realizar o diagnóstico diferencial e elaborar plano terapêutico para a paciente

com dor pélvica crônica.

26. Avaliar e elaborar plano terapêutico para pacientes com dismenórreia e síndrome pré-

menstrual.

27. Reconhecer as doenças Benignas da Mama.

28. Reconhecer e encaminhar pacientes com suspeita de câncer de endométrio, tumores

anexiais, câncer de ovário e câncer de vulva.

Atividades desenvolvidas

Participação em sessões anátomo-clínicas

Cuidado a pacientes internados em enfermaria

Atendimento em Sala de Parto e Alojamento Conjunto

Atendimento em ambulatoriais de pré-natal de risco habitual

Discussão de casos clínicos

Discussão de temas específicos em pequenos grupos

ECO505 - SAÚDE COLETIVA

Objetivo Geral

Os estudantes devem conhecer os conceitos teóricos, metodológicos e operacionais da saúde

coletiva. Em virtude da amplitude do campo da saúde coletiva, para fins da formação médica na

ESCS, o aprendizado deve conduzir o estudante a ter uma compreensão crítica sobre políticas e

sistema de saúde no Brasil a partir das três disciplinas-eixo do campo: Política, Planejamento,

Gestão em Saúde; Epidemiologia e as Ciências Sociais em Saúde. O estudante deve compreender

as articulações e conexões entre saúde individual e saúde coletiva abordando desde o diagnóstico

das necessidades e demandas, a interpretação das condições de saúde, os métodos de estudos

relacionados as doenças, serviços e intervenções nas comunidades até as bases das políticas e

sistemas de saúde e proteção social.

Desempenhos Específicos

1. Compreender a saúde como política social;

2. Entender as bases do processo de análise de políticas de saúde;

3. Conhecer conceito, origens e componentes de Sistemas de Saúde;

4. Compreender o processo de determinação social da saúde, doença e intervenção.

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14

5. Saber analisar as condições de saúde das coletividades, da população brasileira e do DF;

6. Aprender bases da epidemiologia clínica;

7. Conhecer os sistemas de informação em saúde sobre os indicadores de saúde: construção e

interpretação;

8. Identificar e construir indicadores epidemiológicos usados no estudo da situação de saúde de

uma população. Analisar a situação de saúde de uma população de um território;

9. Identificar e conhecer conceitos de demandas, necessidades e problemas de saúde coletiva;

10. Aprender a analisar e compreender as desigualdades e iniquidades em saúde;

11. Compreender as determinantes sociais relacionadas ao acesso e utilização de serviços de

saúde;

12. Identificar de forma clara os 3 pilares do campo da saúde coletiva: Epidemiologia,

Planejamento, Gestão e Política e Ciências Sociais;

13. Identificar e Compreender os principais problemas do SUS;

14. Entender sobre o financiamento setorial em Saúde e o impacto no desenvolvimento

nacional;

15. Compreender a gestão Participativa e controle social do SUS: legislação, organização e

funcionamento;

16. Aprender sobre a Atenção à Saúde: níveis de complexidade. Política Nacional de Atenção

Básica: Atenção básica como ordenadora da rede de saúde e coordenadora do cuidado;

17. Vigilância em saúde: políticas e operacionalização. Promoção da saúde e vigilância à saúde:

epidemiológica, sanitária;

18. Regionalização e Redes de Saúde: conceito e bases legais. Serviços de saúde articulados e

integrados de atenção à saúde: atenção primaria ou básica, média e alta complexidade. Redes

de saúde;

Atividades desenvolvidas

Discussão de temas em pequenos grupos

Cenários práticos institucionais, vigilância epidemiológica hospitalar e central

Cenários da Administração Central como gestão de leitos e Regulação

ECO506 – ESTÁGIO ELETIVO

Objetivo Geral

O Estágio Supervisionado Eletivo Acontecerá no 1 º ano do ECO e tem como objetivo direcionar o

aprendizado para atualização e aprimoramento individual em especialidades médicas ou área

específica de cuidado à saúde de maior interesse do estudante. O mesmo será realizado na própria

instituição no cenário de atividades que o estudante já está inserido.

ECO601–ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA

Objetivo Geral

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15

Atuar conjuntamente com equipe multidisciplinar nos serviços de atenção Primária à Saúde,

nos cenários de unidades básicas, atenção domiciliar e medicina paliativa, prestando assistência à

saúde da população adstrita ao território com qualidade e resolutividade, sem diferenciação de sexo

ou faixa etária.

Desempenhos Específicos

1. Participar dos atendimentos aos usuários do Programa de Estratégia de Saúde da Família SES

- DF, no âmbito da Atenção Primaria à Saúde, a partir de uma abordagem biopsicossocial do

processo saúde-adoecimento.

2. Atuar no desenvolvimento de ações integradas de promoção, proteção, recuperação da saúde

no nível individual e coletivo com foco na família e orientada para comunidade, privilegiando

o primeiro contato, o vínculo, a continuidade e a integralidade do cuidado na atenção à saúde.

3. Participar dos cuidados de saúde prestados a determinado indivíduo, família e comunidade,

referenciando, sempre que necessário, para outros especialistas ou outros níveis e setores do

sistema, mas sem perda do vínculo.

4. Desenvolver, planejar, executar e avaliar, junto à equipe de saúde, programas integrais de

atenção, objetivando dar respostas adequadas às necessidades de saúde de uma população

adstrita, tendo por base metodologias apropriadas de investigação, com ênfase na utilização

do método epidemiológico

5. Conhecer a realidade das famílias pelas quais são responsáveis e identificar os problemas de

saúde mais comuns e situações de risco aos quais a população está exposta;

6. Executar, de acordo com a qualificação de cada profissional, os procedimentos de vigilância

à saúde e de vigilância epidemiológica, nos diversos ciclos da vida;

7. Garantir a continuidade do tratamento, pela adequada referência do caso;

8. Prestar assistência integral, respondendo de forma contínua e racionalizada à demanda,

buscando contactos com indivíduos sadios ou doentes, visando promover a saúde por meio da

educação sanitária; compreender as intervenções em saúde nas áreas de atenção domiciliar e

medicina paliativa.

9. Realizar o o Método Clínico centrado na pessoa nos atendimentos individuais e coletivos.

10. Desenvolver habilidades para o processo de planejamento e gerência local em saúde, no

contexto da Estratégia de Saúde da Família, considerando os princípios do SUS, bem como a

visão estratégico-situacional e o processo de Distritalização da Saúde.

11. Diagnosticar e assistir pacientes em Cuidados Paliativos.

12. Realizar o tratamento de pacientes com dor crônica em uso de opióides assim como os

demais sintomas comuns aos pacientes em cuidado paliativo

13. Prestar assistência no processo de morrer e abordagem nas últimas horas de vida do paciente

em cuidados paliativos.

14. Diagnosticar e tratar de feridas em pacientes assistidos em regime de atenção domiciliar.

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Atividades desenvolvidas

Atendimentos individuais e coletivos em Unidades Básicas de Saúde

Visitas domiciliares com equipes de atenção domiciliar e equipes de estratégia de saúde da

família, a depender da complexidade do caso

Atendimento em enfermaria de cuidados paliativos

Discussão de casos clínicos

Discussões em pequenos grupos de temas selecionados

Atuar na capacitação de cuidadores para o cuidado domiciliar

ECO602 –SAÚDE MENTAL

Objetivo Geral

Ser capaz de interagir empaticamente com o paciente portador de transtorno mental e seus

familiares, com o propósito de oferecer assistência para as desordens mentais mais frequentes e de

menor complexidade. Desenvolver visão ampla e relativizada dos critérios de normalidade e

patologia psíquica;

Desempenhos específicos

1. Compreender à saúde mental como parte da atenção integral do portador de doença mental

2. Descrever o conceito de saúde-doença em Psiquiatria e entender a atuação do médico geral na

assistência ao portador de doença mental;

3. Formular hipóteses diagnósticas baseado na semiologia e propedêutica em psiquiatria

4. Desenvolver nos termos da abordagem psicossocial em saúde mental coletiva, competências

técnicas, éticas e humanísticas para a promoção da saúde.

5. Executar aconselhamento e planos terapêuticos para doentes mentais.

6. Executar todos os procedimentos essenciais em doença mental;

7. Conhecer as categorias diagnósticas que compõem os transtornos psicóticos e descrever as

características clínicas especifica e diferenciais entre elas.

8. Identificar os elementos fundamentais que devem ser pesquisados na entrevista do paciente

psicótico e monitorados ao longo do acompanhamento de pacientes portadores desses

transtornos mentais.

9. Reconhecer os principais recursos terapêuticos utilizados para o manejo da esquizofrenia,

considerando a farmacodinâmica e farmacocinética das principais medicações empregadas.

10. Ouvir atentamente o paciente portador de transtorno mental em diferentes contextos e

clínicas, visando prevenir o agravamento das doenças e promover saúde mental.

11. Coletar informações com a utilização preferencial de técnicas adequadas ao contexto da

psiquiatria e o uso de linguagem clara e adequada ao nível sócio-cultural do paciente;

12. Prestar assistência ao portador de transtorno mental em situação de crise e surto por meio de

técnicas de manejo medicamentoso, psicológico e mecânico;

13. Conhecer a psicofarmacologia e os princípios da prescrição de medicamentos psicotrópicos

considerando os múltiplos parâmetros físicos e psicossociais, tais como: idade, comorbidades,

interação medicamentosa, condição sócio econômica do paciente entre outros;

14. Estabelecer vínculo com o paciente dependente químico e alcoolista visando compreendê-lo

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17

no seu processo saúde-doença, bem como ter capacidade de motiva-lo a continuar o

tratamento;

15. Demonstrar tolerância, evitando julgamentos e críticas em relação ao paciente portador de

transtorno mental;

16. Conhecer critérios, escalas e instrumentos de avaliação diagnóstica no campo da

psiquiátrica, bem como conhecer os fatores protetores e estressores associados ao

aparecimento das doenças;

17. Identificar os aspectos sociais, culturais, psicológicos inerentes ao processo de adoecimento

psíquico

18. Estabelecer comunicação de forma ética com pacientes, familiares de pacientes, colegas,

professores, médicos e outros profissionais de saúde, no contexto da psiquiatria.

19. Realizar, de maneira sistemática e dentro da padronização estabelecida a entrevista

psiquiátrica em crianças, adolescentes, adultos e familiares.

20. Compreender a doença mental do ponto de vista sócio cultural e do paciente.

21. Conhecer os aspectos epidemiológicos das principais doenças mentais.

Atividades desenvolvidas

Cuidado a pacientes internados em enfermaria do Hospital de Base

Atendimento ambulatorial

Atendimento de pacientes em unidades de emergência

Atendimento em Centros de Apoio Psico Social (CAPS)

Atendimento no Hospital São Vicente de Paula

Atendimento no Instituto de Saúde Mental

Discussão de casos clínicos

Discussão de temas específicos em pequenos grupos

Participação em atividades terapêuticas, tais como: terapia de grupo, acolhimento, consulta

psiquiátrica, entre outros.

ECO603 - URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DO ADULTO

Objetivo Geral

Neste estágio os estudantes devem aprender os conceitos teóricos, metodológicos e

operacionais nas áreas de urgência e emergência requeridas para o exercício de competências e

habilidades específicas. Realizar procedimentos clínicos e indispensáveis para o atendimento

ambulatorial, hospitalar e inicial das urgências e emergências em adultos.

Desempenhos específicos

1. Conduzir os passos iniciais de casos de Infarto Agudo do Miocárdio

2. Executar condutas em quadros Taquiarritmias e Bradiarritmias complexas

3. Conduzir casos de Acidente Vascular Cerebral

4. Identificar Doenças Desmielinizantes agudas

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18

5. Conduzir Status convulsivo e cefaleia de alto risco

6. Tratar quadros de Hemorragia Digestiva, Pancreatite Aguda;

7. Conduzir as principais Emergências Oncológicas;

8. Diagnosticar e tratar os quadros de crise asmática, DPOC, Infecções respiratórias, quadros de

obstrução por corpo estranho, edema agudo de pulmão

9. Reconhecer e dar os cuidados iniciais básicos nas doenças metabólicas na cena da ocorrência

tais como: diabete descompensado, coma hipoglicêmico, coma hiperosmolar e outros

10. Reconhecer sinais de intoxicação exógena na cena da ocorrência e tratar;

11. Identificar quadros de Psicoses, depressão; tentativa de suicídio, alterações comportamentais

e estados confusionais agudos

12. Aplicar os princípios de suporte avançado de vida

13. Identificar suporte ventilatório mecânico; suas modalidades;

14. Ser capaz de indicar um suporte nutricional entérico e parentérico;

15. Conhecer de critérios de admissão e alta das unidades de cuidados intensivos;

16. Identificar as necessidades de vigilância e monitorização (invasiva / não invasiva) de

doentes em estado crítico.

Atividades desenvolvidas

Cuidado a pacientes internados em enfermaria do HBase Cardiologia e Neuro Cardio

Atendimento de pacientes em unidades de emergência

Discussão de casos clínicos

Discussão de temas específicos em pequenos grupos

ECO604 – URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DA MULHER E DA CRIANÇA

Objetivo Geral

Neste estágio os estudantes devem aprender os conceitos teóricos, metodológicos e

operacionais nas áreas de urgência e emergência requeridas para o exercício de competências e

habilidades específicas. Realizar procedimentos clínicos e cirúrgicos indispensáveis para o

atendimento ambulatorial, pré-hospitalar e inicial das urgências e emergências em criança e na

mulher.

Desempenhos específicos

1. Realizar diagnóstico e tratamento das doenças frequentes nas emergências em atendimento

pediátrico de urgência e emergência;

2. Identificar as patologias cirúrgicas no período neonatal e suas complicações e seus

procedimentos básicos de condução clínica.

3. Saber orientar os cuidados básicos para a prevenção de acidentes na infância

4. Realizar as manobras de reanimação pediátrica e neonatal.

5. Realizar assistência ao recém-nascido de sala de parto de risco habitual

6. Diagnosticar e conduzir o tratamento da cetoacidose diabética na infância

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19

7. Identificar a insuficiência cardíaca congestiva na infância e estabelecer o plano terapêutico

inicial

8. Identificar os distúrbios hematológicos mais frequentes na infância

9. Diagnosticar e dar a condução inicial as Intoxicações exógenas, acidente ofídico

10. Diagnosticar e tratar as principais afecções da gestação de risco habitual

11. Prestar assistência ao trabalho de parto de baixo risco, avaliar a vitalidade fetal e

acompanhar sua evolução por meio do partograma;

12. Reconhecer e elaborar plano terapêutico para paciente com hipertensão na gravidez não

complicada

13. Identificar e dar acompanhamento inicial nas patologias neoplásicas da mama.

14. Tratar as emergências hipertensivas da gravidez.

15. Conhecer os principais procedimentos cirúrgicos ginecológicos e realizar o

acompanhamento pós-operatório das cirurgias de baixa complexidade;

16. Detectar, realizar o atendimento de emergência, apoiar, orientar e encaminhar as pacientes

vítimas de violência sexual;

Atividades desenvolvidas

Pronto Socorro de Pediatria do Hospital Materno Infantil de Brasília

Pronto Socorro de Obstetrícia do Hospital Materno Infantil de Brasília

Atividades em pequenos grupos

Atendimento supervisionado na emergência pediátrica do HMIB

Atendimento supervisionado na sala de parto de risco habitual

Participação de treinamento de reanimação neonatal e pediátrica seguindo as normas da

Sociedade Brasileira de Pediatria

ECO 605 - URGÊNCIA E EMERGÊNCIA TRAUMA

Objetivo Geral

Neste estágio os estudantes devem aprender os conceitos teóricos, metodológicos e

operacionais nas áreas de urgência e emergência requeridas para o exercício de competências e

habilidades específicas. Realizar procedimentos e cirúrgicos indispensáveis para o, pré-hospitalar e

inicial das urgências e emergências em trauma no adulto.

Desempenhos específicos

1. Participar de atendimento pré-hospitalar aprendendo a avaliar a cena de atendimento tipo e

suporte ao atendimento básico.

2. Aprender sobre abordagem primária e secundária de uma vítima; técnicas relativas à

avaliação de sinais vitais de vítimas: pressão arterial, frequência respiratória e de pulso,

temperatura e outros.

3. Aprender e utilizar a Escala de coma de Glasgow e escala de trauma revisado ou escala de

trauma utilizada pelo serviço local.

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20

4. Aprender a conduzir casos de obstrução de Vias Aéreas.

5. Aprender as técnicas de reanimação cardiopulmonar no Adulto

6. Desenvolver habilidades psicomotoras relativas às aplicações de técnicas de curativos e

bandagens com controle de hemorragias e suporte básico nos casos de choque hipovolêmico;

7. Intervir nos diversos tipos de trauma músculo- esquelético

8. Executar técnicas de imobilização de extremidades lesadas com equipamentos adequados;

9. Aprender o uso adequado dos equipamentos utilizados para a remoção de vítimas de

acidentes.

10. Aprender técnicas de remoção de vítimas de acidentes: rolamento, elevações, retirada de

veículos, transporte com ou sem a utilização de materiais e equipamentos.

11. Aplicar os princípios de suporte avançado de vida no Adulto

12. Identificar o risco, profilaxia e diagnóstico de tromboembolia venosa.

13. Indicar os procedimentos iniciais de suporte ventilatório não invasivo e invasivo.

14. Identificação e conduta inicial em situações suspeitas de maus-tratos.

15. Atendimento inicial dos pacientes queimados.

16. Conhecer os princípios de triagem do paciente traumatizado.

17. Conhecer os princípios de segurança do paciente cirúrgico.

18. Identificar os critérios de agendamento cirúrgico.

19. Entender a necessidade do Termo de consentimento informado para a realização dos

procedimentos.

Atividades desenvolvidas

Cuidado a pacientes atendidos na Sala Amarela e Vermelha do HBase

Atendimento no Serviço Móvel de Urgência e Regulação

Discussão de casos clínicos

Discussão de temas específicos em pequenos grupos

Emergência do HRAN e Clinica Cirúrgica

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO ESTUDANTE NO ECO

No ECO deve ser avaliado o que o futuro médico será efetivamente capaz de fazer no

exercício profissional. Para tanto, torna-se necessário que sejam introduzidos métodos de avaliação

válidos do topo da pirâmide.

O desenvolvimento da competência clínica envolve um processo gradativo de aquisição de

competências cognitivas (“conhece” e “conhece como faz”) e habilidades e atitudes (“mostra como

faz” e “faz”).

A avaliação deve envolver todos os atributos minimamente necessários, não podendo estar

restrita às competências cognitivas. A avaliação de habilidades e atitudes é, portanto, fundamental

no ECO.

Considerando que as facetas essenciais da competência clínica não podem ser avaliadas por

apenas um único instrumento, foram estabelecidos, com base nas propriedades e características

essenciais, diversos métodos avaliativos.

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21

Os métodos estabelecidos podem ser classificados em quatro modalidades: (1) modalidade de

resposta escrita; (2) modalidade de observação de desempenho; (3) modalidade de resposta oral; e

(4) modalidade de resposta escolhida.

avaliação formativa

Os métodos de avaliação formativa serão os seguintes:

Autoavaliação, avaliação interpares e avaliação do estudante pelo instrutor: serão

realizadas verbalmente ao final de todas as atividades de trabalho em pequeno grupo de cada

estágio.

Gerenciamento de casos clínicos: Avaliação do estudante quanto a capacidade de gerenciar

um caso clínico.

Teste de progresso: É um teste da modalidade de resposta escolhida, constituído de 100 a

150 questões de múltipla escolha, elaboradas de modo a promover uma avaliação das

competências cognitivas esperadas ao final do curso. É utilizado como instrumento de auto

avaliação, propiciando ao estudante o acompanhamento da sua progressão no curso de

Medicina. O resultado individual é sigiloso e de conhecimento exclusivo do estudante.

Os resultados, não individualizados, de cada série são conhecidos e utilizados para a avaliação de

fragilidades específicas na resolução desses testes e para a elaboração de planos de melhoria. A

comparação dos resultados entre as séries permite a análise da performance evolutiva do

conhecimento ao longo do curso.

avaliação somativa

Os métodos de avaliação somativos que serão utilizados no internato são:

Avaliação de desempenho clínico por meio do instrumento de Miniavaliação do

Desempenho Clínico (MiniADC)

Avaliação de resposta escrita por meio do instrumento exame de avaliação cognitiva

(EAC)

Avaliação de desempenho nas atividades de ensino aprendizagem do estágio por meio

do Formato F3

Miniavaliação de Desempenho Clínico (Mini – ADC)

Trata-se de instrumento de avaliação prática global, concebido em torno das competências

esperadas ao final da unidade educacional, este instrumento proporciona uma medida válida e

confiável do desempenho clínico, desde que baseada em múltiplos encontros e avaliados por

diferentes examinadores. (NORCINI et al., 2003).

Cada estudante é avaliado em diferentes cenários (ambulatório, emergência, enfermaria,

atenção básica e outros) e com diferentes tipos de pacientes. Em cada encontro com duração de

cerca de 20 minutos, os estudantes são avaliados quanto ao desempenho na realização de história e

exame físico dirigidos, no julgamento clínico, em profissionalismo, nas qualidades humanísticas, no

plano de cuidado e na competência clínica global. O instrutor deve registrar a data, o cenário, o tipo

de atendimento (novo ou retorno), o sexo do paciente, a complexidade do problema clínico do

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paciente (baixa, média e alta), a duração do encontro, a duração do feedback e o foco principal do

encontro (coleta de dados, julgamento clínico, plano de cuidado) (Norcini et al, 1995).

Os aspectos relevantes do mini-ADC incluem: (1) a diversificação de cenários, com inclusão

de cenários relevantes da prática profissional; (2) diversificação de pacientes, com variedade ampla

de problemas clínicos; e (3) aspecto formativo e educativo do processo avaliativo, porque as várias

interações e o feedback imediato aumentam as oportunidades de aprender e corrigir as deficiências

(ANEXO 1).

Os estudantes são cuidadosamente avaliados pelos docentes e preceptores que utilizam as

informações relevantes obtidas durante o desempenho da tarefa, para aperfeiçoar o processo

formativo do educando. O feedback, ao estudante, deve ser imediatamente após a realização da

atividade.

Cada estudante deverá ter no mínimo 4 avaliações em cada unidade educacional para garantir

a sua aprovação e progressão no curso.

Exercício de Avaliação Cognitiva (EAC)

É uma avaliação da modalidade de resposta escrita, realizada ao final de cada unidade

educacional, de caráter somativo, sem consulta, para avaliar a capacidade individual dos estudantes

em responder questões formuladas com base em problemas. As perguntas devem estimular o

raciocínio e evidenciar o entendimento do estudante em relação aos princípios e mecanismos,

relações, associações e implicações identificadas nos problemas e relevantes aos objetivos da

unidade. Esse exercício de avaliação permite que o estudante expresse seu entendimento geral sobre

um tópico, mostre sua capacidade de organizar suas idéias e seja criativo, crítico e sintético. As

questões da modalidade de resposta escrita são utilizadas para verificar a aquisição de

conhecimentos, podendo ser de resposta curta ou ensaio.

No ECO poderá ser utilizado a ensaio modificado: O estudante é orientado a responder uma

série progressiva de questões relacionadas com um caso ou problema escrito. Ao caso ou problema

inicial, acrescentam-se informações novas, conforme sequencia predeterminada pelo examinador. A

cada informação acrescida ao problema anterior, o estudante deve responder novas questões,

considerando a informação adicional. Não é permitido ao estudante o retorno às questões anteriores.

É uma modalidade que incentiva o raciocínio clínico e a habilidade de trabalhar com problemas.

Validade e confiabilidade moderadas.

Formato 3 estágio – F3 EST:

A Formação profissional em medicina é uma experiência de socialização profissional que

envolve não só aquisição de conhecimentos e habilidades necessárias ao exercício da profissão, mas

também o desenvolvimento e incorporação de valores, atitudes e comportamentos que qualificam

suas práticas. Serão considerados para avaliação: Respeito aos colegas, professores e equipe;

respeito à hierarquia no ambiente hospitalar e acadêmico; pontualidade, assiduidade, frequência,

participação; interesse e cumprimento de tarefas no prazo previsto, além de ser capaz de interagir de

forma cordata e construtiva com seu grupo para a construção do conhecimento do grupo que estiver

inserido.

Ao término de cada unidade educacional o estudante será avaliado por meio do formato F3EST

(ANEXO 2). O formato expressará uma avaliação global do desempenho do estudante ao longo da

unidade educacional.

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23

critérios de obtenção do conceito satisfatório em cada unidade educacional

Para obtenção de conceito satisfatório na unidade educacional o estudante deverá cumprir

todos os requisitos abaixo:

Obter frequência integral na Unidade Educacional.

Obter conceito Satisfatório em, no mínimo, 3 (três) Mini – ADCs

Obter conceito Satisfatório no Exame de avaliação cognitiva

Obter conceito Satisfatório no FORMATO F3 EST.

Critérios para inclusão no programa de reavaliação

Conforme o Regimento da Escola Superior de Ciências da Saúde, os estudantes da 5ª e 6ª

séries, na avaliação dos estágios, terão direito apenas a uma única reavaliação para unidade

educacional.

Caso, após a realização de quatro miniADCs, o estudante obtenha conceito Insatisfatório em 2

(dois) terá direito a realizar uma quinta avaliação.

Caso o estudante obtenha conceito insatisfatório no Exame de Avaliação Cognitiva (EAC) da

unidade educacional terá direito a realizar uma reavaliação (R1) no prazo de até 30 dias. O

estudante será informado pelo docente responsável por meio do formato F2 quais as áreas em que

apresenta lacunas de aprendizagem e que será reavaliado.

Caso o estudante obtenha conceito insatisfatório no Formato F3EST, o estudante será

informado do resultado e a recuperação se dará na unidade educacional subsequente.

Critérios de reprovação na unidade educacional:

O estudante será reprovado na unidade educacional caso ocorra alguma das seguintes condições:

Caso não obtenha conceito satisfatório em pelo menos 3 (tres) avaliações pelo instrumento

Mini-ADC

Caso obtenha conceito insatisfatório na Reavaliação do Exame de Avaliação Cognitiva (R1)

Caso não apresente frequência integral na unidade educacional

A reprovação em uma ou mais unidades educacionais de uma mesma série acarretará na

necessidade de repetição da unidade que se dará no ano subsequente.

O estudante somente poderá iniciar a série seguinte após cumprir integralmente todas as unidades

educacionais da série que estiver cursando.

Critérios de reprovação na série:

O estudante será reprovado na série caso ocorra alguma das seguintes condições :

Caso o estudante obtenha dois conceitos insatisfatórios consecutivos no formato F3

Caso o estudante seja reprovado em duas unidades educacionais da série

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE INSTRUTOR E PRECEPTOR NO ECO

Os instrutores e preceptores de cada estágio serão avaliados pelos estudantes, utilizando-se do

seguinte formato:

Formato 4 estágios – F4 EST: Avaliação do desempenho do instrutor em estágio pelo

estudante. Ao final de cada unidade educacional, docentes e preceptores da unidade educacional

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serão avaliados pelos estudantes. Cada estudante formalizará sua avaliação por meio do Formato

F4. É garantido o sigilo da identidade do estudante avaliador (ANEXO 3).

AVALIAÇÃO DA UNIDADE EDUCACIONAL

Formato 5 estágios – F5 EST (ANEXO 4): Avaliação dos estágios. Os docentes e estudantes,

utilizando-se desse formato, realizam a avaliação dos objetivos educacionais, das atividades

desenvolvidas e da organização geral do estágio. Esse formato deve ser preenchido ao final do estágio.

É garantido o sigilo da identidade dos avaliadores.

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CORPO DOCENTE

Coordenador do ECO: Marta David Rocha de Moura

Docentes:

Alfredo N C Santana Georgiana Pontes Paulo

Ana Cristina Araujo Dantas Janaina de Freitas Mundim

Ana Maria Costa Lislie Capoulade N. Arrais Souza

Ana Maria S Pedreira Luciano Dias Batista Costa

André Luis de Aquino Carvalho Luis Carlos Vieira Matos

André Neves Mascarenhas Marcos Dorival Zago

Breno César Abreu Sena Marina Paula Maia

Camila Viana Costa Osório Luis Rangel de Almeida

Carlos Henrique Roriz da Rocha Paula Cristina Nogueira Silva

Claudia da Costa Guimarães Rafael Baustii

Claudia Regina Zaramello Ronaldo Campos Granjeiro

Denise Gomes Cidade Rosa Christiane Kill Martins

Dilson Palhares Ruth Helena G. Aben-Athar

Simone Moura Lopes Viana

Fernanda Salustiano Costra Tatiane Melo de Oliveira

Fernando de Velasco Lino Thiago Blanco Vieira

Fernando Marcus Felippe Jorge Ubirajara José Picanço Júnio

Viviane Bueno de Carvalho

Flavia Kanitz

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Santos, Wilton Silva do Manual do Programa Educacional de Habilidades e Atitudes /

Wilton Silva dos Santos - Brasília: Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde / Escola

Superior de Ciências da Saúde, 2012.

2. Diretrizes Curriculares Nacionais (Dcns) do Curso de Graduação em Medicina, Resolução

Nº 3, de 20 de Junho de 2014. Ministério da Educação.

3. Manual do ECO da Faculdade de Medicina de Universidade Federal de Goiás, 2014.

4. Regimento Interno do Curso de Medicina – Universidade Federal de Pernambuco, 2012.

5. Resolução nº 48, do Colegiado de Ensino, Pesquisa e Extensão Estágio Curricular

Obrigatório em Regime de ECO do Curso de Graduação em Medicina da ESCS, 2010.

6. Regimento Interno da Universidade de São Paulo, 2010.

7. Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Medicina – UNIFESP, 2006.

8. Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Medicina – UNB, 2015.

9. 10 anos das Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de graduação em Medicina/ Jadete

Barbosa Lampert e Angélica Maria Bicudo, orgs. – Rio de Janeiro: Associação Brasileira de

Educação Médica, 2014.

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ANEXO 1 – MINIADC

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ANEXO 2 - FORMATO F3-EST

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ANEXO 3 – FORMATO F4-EST

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ANEXO 4 – FORMATO F5-EST