proposta do programa: gestão do serviço de enfermagem

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DIRETORIA DE ENFERMAGEM PROJETO DO CURSO DE MESTRADO PROFISSIONAL EM ENFERMAGEM FEVEREIRO 2009

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Page 1: PROPOSTA DO PROGRAMA: Gestão do Serviço de Enfermagem

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

DIRETORIA DE ENFERMAGEM

PROJETO DO CURSO DE MESTRADO PROFISSIONAL EM ENFERMAGEM

FEVEREIRO 2009

Page 2: PROPOSTA DO PROGRAMA: Gestão do Serviço de Enfermagem

SUMÁRIO

1 Identificação das instituições participantes

2 Identificação do projeto

3 Coordenação acadêmica do projeto

4 Coordenação operacional do projeto

5 Justificativa, relevância e impacto do projeto

6 Indicação e processo seletivo

7 Proposta pedagógica

8 Referências

Anexos

Page 3: PROPOSTA DO PROGRAMA: Gestão do Serviço de Enfermagem

1 IDENTIFICAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES PARTICIPANTES

Promotora:

Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Endereço: Campus Universitário - Trindade – Florianópolis - SC E-mail para contato: [email protected]

Receptora:

Hospital Universitário Prof. Polydoro Ernani de São Thiago/Diretoria de Enfermagem

Endereço: Campus Universitário - Trindade – Florianópolis - SC E-mail para contato: [email protected]

Page 4: PROPOSTA DO PROGRAMA: Gestão do Serviço de Enfermagem

2 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

2.1 Curso: Mestrado profissional em Enfermagem – Gestão do Cuidado em Enfermagem

2.2 Áreas de Concentração: Filosofia, Saúde e Sociedade

2.3 Código da Área na CAPES: 4100101009P7

2.4 Número Previsto de Mestrandos: 12

2.5 Meta:

O projeto tem como meta titular 12 Enfermeiros a cada 24 meses, em nível

de mestrado profissional, visando à melhoria da qualidade da pesquisa e da

assistência de Enfermagem.

2.6 Vagas:

Serão distribuídas por linhas de pesquisa, sendo preferencialmente 4

mestrandos por linha.

2.7 Perfil da demanda a ser atendida:

Enfermeiros de Hospitais de Ensino, com no mínimo 3 anos de atuação na

instituição.

2.8 Período Previsto de Realização do Curso : 08/2009 a 08/2011. O Curso

terá um tempo máximo de 24 meses, conforme Regimento do PEN/UFSC.

Page 5: PROPOSTA DO PROGRAMA: Gestão do Serviço de Enfermagem

3 COORDENAÇÃO ACADÊMICA DO PROJETO

3.1 Coordenação Geral do Programa:

Nome: Dra. Flávia Regina RamosCargo: Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UFSC Endereço Institucional: Campus Universitário – Bairro Trindade – Florianópolis - SC Telefone: (48) 3331-9480 – 3331-9787 – 3331-9399 E-mail: [email protected]

3.2 Sub-Coordenação Geral:

Nome: Dra. Maria Itayra Coelho de Souza Padilha Cargo: Sub-Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UFSC Endereço Institucional: Campus Universitário – Bairro Trindade – Florianópolis - SC Telefone: (48) 3331-9480 – 3331-9787 – 3331-9399 E-mail: [email protected]

Page 6: PROPOSTA DO PROGRAMA: Gestão do Serviço de Enfermagem

4 COORDENAÇÃO OPERACIONAL DO PROJETO

Nome: Dra. Nádia Chiodelli Salum

Cargo: Enfermeira Coordenadora do Centro de Educação e Pesquisa em Enferma-gem - CEPEn/HU

Endereço Funcional: Hospital Universitário Prof. Polydoro Ernani de São ThiagoCampus Universitário – Bairro Trindade – Florianópolis - SC

Telefone: 48 3721 9188

E-mail: [email protected]

Page 7: PROPOSTA DO PROGRAMA: Gestão do Serviço de Enfermagem

5 JUSTIFICATIVA, RELEVÂNCIA E IMPACTO DO PROJETO

5.1 Importância do curso no contexto dos hospitais de ensino

Os Hospitais Universitários e de Ensino, totalizando 154 instituições

reconhecidas pelo Ministério da Educação e Ministério da Saúde como entidades de

ensino, tem como função a formação de estudantes da área da saúde de nível

superior e congregam a maior parte dos cursos de pós-graduação do país nesta

área, bem como respondem pela produção do conhecimento e atendimento à saúde

da população. Destas 154 instituições, 45 hospitais são ligados às universidades

federais. Estes hospitais disponibilizam 39,3 mil leitos para o SUS, o equivalente a

10,3% dos leitos brasileiros e 25,6% dos leitos de UTI. Essas unidades foram

responsáveis por 145 mil dos 386 mil atendimentos de alta complexidade feitos no

Brasil em 2003 1, 2,.

Neste sentido, faz-se necessário qualificar os profissionais para a produção do

conhecimento, para as inovações tecnológicas, no sentido de responder às

demandas de saúde desde a atenção básica à alta complexidade, visando atender

aos princípios filosóficos, organizacionais e operativos preconizados pelo Sistema

Único de Saúde e aos problemas de saúde da população.

Em Santa Catarina, a Enfermagem do Hospital Universitário Prof. Polydoro

Ernani de São Thiago (HU), desde sua criação em 1980, assume o compromisso

com a formação de seus profissionais. Ao longo dos anos, responde às políticas

públicas de saúde por meio de experiências educativas no trabalho com a finalidade

de melhoria da qualidade da assistência de enfermagem e adota uma política de

educação permanente a seus profissionais, proporcionando capacitação e

atualização nas diversas áreas do conhecimento em saúde. No ano de 1988 foi

criado o Centro de Educação e Pesquisa em Enfermagem da Diretoria de

Enfermagem (CEPEn), que assume um importante papel no estímulo, mobilização e

liberação dos profissionais para formação em nível de pós-graduação latu sensu e

stricto sensu.

Page 8: PROPOSTA DO PROGRAMA: Gestão do Serviço de Enfermagem

Avaliando a situação existente no Hospital Universitário na atualidade,

constata-se que a instituição conta com 145 enfermeiros lotados na Diretoria de

Enfermagem, dos quais grande parte possui pós-graduação latu sensu, 46

enfermeiros possuem mestrado e 7 profissionais possuem também o doutorado3,

fator que tem contribuído significativamente com as transformações da prática da

enfermagem. Hoje a Enfermagem do Hospital Universitário, através da participação

dos enfermeiros nos cursos de pós-graduação, tem realizado pesquisas voltadas

para a prática nos vários campos do conhecimento, contribuindo para que a

Enfermagem da instituição se destaque como referência estadual no cuidado de

pessoas em diversas especialidades. Através desta prática, a Enfermagem do HU

tem reafirmado sua responsabilidade e compromisso perante a sociedade, enquanto

centro de referência na formação e produção do conhecimento em saúde, bem como

na prestação de uma assistência de qualidade.

Entende-se, no entanto, que a instituição pode e deve avançar neste que é

seu compromisso social, a produção e disseminação de conhecimentos, de modo a

melhorar os serviços prestados por ela, contribuir com as demais instituições de

saúde do Estado e com a política de Educação Permanente.

Destaca-se desta forma a necessidade de consolidar o desenvolvimento da

assistência, ensino, pesquisa e extensão a que se propõe um hospital de ensino,

bem como atender as diretrizes do Sistema Único de Saúde. Na perspectiva de

promover mudanças na atual prática de saúde no país, o Ministério da Saúde institui

Política Nacional de Educação Permanente em Saúde como estratégia de formação

e desenvolvimento dos profissionais da área4,5. A formação de profissionais em nível

de mestrado profissional vem ao encontro do proposto pela política de educação

permanente. Neste sentido, visa: fortalecer os conhecimentos de enfermagem,

elevando a qualificação profissional do enfermeiro; motivar os profissionais para a

pesquisa de temas de sua prática que transformem positivamente o cotidiano do

cuidado; e para solucionar de modo inovador e criativo, problemas na atenção à

saúde nos diversos níveis de complexidade, em conformidade com os princípios do

SUS, o que certamente os repercutirá na melhoria da atenção à saúde prestada aos

usuários.

Page 9: PROPOSTA DO PROGRAMA: Gestão do Serviço de Enfermagem

Um dos objetivos da política de educação permanente é identificar

necessidades de formação e de desenvolvimento dos profissionais e construir

estratégias e processos que qualifiquem a atenção e a gestão em saúde, na

perspectiva de produzir impacto positivo sobre a saúde individual e coletiva. Assim a

educação permanente procura articular educação e trabalho “partindo do

pressuposto da aprendizagem significativa, que promove e produz sentidos e, sugere

que a transformação das práticas profissionais esteja baseada na reflexão crítica

sobre as práticas reais, de profissionais reais, em ação na rede de serviços” 4:9.

Nesse contexto, a educação permanente assume papel fundamental na

continuidade de formação dos profissionais para atender as exigências decorrentes

das práticas sociais e relacionais vigentes, do avanço tecnológico e das

transformações pelas quais vêm se constituindo os modelos de organização do

trabalho, vislumbrando a pesquisa como forma de melhoria da qualidade do cuidado

a ser prestado.

Parte das necessidades de formação do pessoal de enfermagem da instituição

tem sido suprida pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PEN) da

Universidade Federal de Santa Catarina, com quem o Hospital Universitário mantém

estreita relação e um projeto de parceria. Os programas de mestrado e doutorado

desta Universidade têm atendido, pelo menos em parte, os anseios de formação dos

enfermeiros e a necessidade de produção do conhecimento na instituição.

Porém, nos últimos anos percebe-se, entre os enfermeiros, uma crescente

demanda por formação em nível de mestrado. Também a crescente incorporação de

novas tecnologias em saúde, a necessidade constante de pesquisas em áreas de

atuação da enfermagem tem levado os dirigentes desta instituição a preocupar-se e

buscar alternativas para a formação de seu quadro de pessoal.

Nesse sentido, a Enfermagem do HU e o PEN propõem a criação de um curso

de Mestrado Profissional de modo a responder as diretrizes da Política de Educação

Permanente e as necessidades institucionais, promovendo com isso uma

significativa transformação das práticas de cuidado no contexto hospitalar, assim

como no contexto social.

Page 10: PROPOSTA DO PROGRAMA: Gestão do Serviço de Enfermagem

O mestrado profissional pode constituir uma importante etapa de formação

profissional, pois qualifica enfermeiros que atuam nas diversas áreas de assistência

de Hospitais de Ensino e caracteriza o Hospital Universitário da Universidade Federal

de Santa Catarina como um centro de pesquisa e de produção de conhecimentos

que envolvem fenômenos relevantes para a Enfermagem, a Saúde e o SUS.

Assim sendo, a Enfermagem pode ocupar e ampliar espaços de liderança e de

participação ativa na construção das políticas, na definição de estratégias e na exe-

cução de ações que contribuam para a melhoria da qualidade de vida da população 6:12.

A educação permanente pode constituir-se neste caminho se for

contextualizada e refletir as reais necessidades dos profissionais na busca de formas

melhores de executar o trabalho7. Diversos estudiosos percebem que a educação

permanente tem como tarefa principal socializar o conhecimento produzido, não

como um conhecimento objetivo, concreto, técnico e descontextualizado, mas como

um conhecimento crítico, reflexivo e contextualizado, quer seja para o mundo do

trabalho ou para o mundo pessoal, uma vez que o ser humano não se desvincula,

não se fragmenta 8, 9.

Acredita-se que a proposta da modalidade de mestrado profissional possa

contribuir efetivamente para os Hospitais de Ensino da região sul do país, ao integrar

na prática, o ensino e pesquisa, atendendo ao que preconiza a Política Nacional de

Educação Permanente e as abordagens mais atuais de educação. Pode também

atender as necessidades de formação dos profissionais de saúde, contribuindo para

que se atinja a excelência na gestão e no cuidado em saúde ampliando sua relação

com o SUS.

Desta forma, o mestrado profissional destina-se a formação de mestres com

competências para gerir seu processo de trabalho, permitindo que o profissional

reflita e aprimore habilidades relacionadas à sua prática cotidiana, incorporando ou

criando novas tecnologias de cuidado. “A prática corresponde a um processo

cognoscível, objetivo e decifrável, de modo que, quanto mais explícita for a fonte de

onde se origina, ou seja, quanto mais reconhecidos se tornarem as premissas e

conceitos de uma dada forma de fazer assistência à saúde, tanto mais consistente

Page 11: PROPOSTA DO PROGRAMA: Gestão do Serviço de Enfermagem

será a avaliação dessa assistência, em termos de coerência entre necessidade e

finalidade” 10: 11. Assim, produzir conhecimento na prática é uma forma de penetrar

nas visões da realidade do enfermeiro através de suas vivências e experiências com

vistas a transformá-la, entendendo que quanto maior for a agregação de

experiências práticas e conhecimento teórico, maior será sua possibilidade de

transformação.

Para ser viabilizado tal curso no HU, a sua estrutura administrativa será

vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PEN/UFSC), porém

realizado em parceria com o Centro de Educação e Pesquisa em Enfermagem

(CEPEN) da Diretoria de Enfermagem, haja vista que tal estrutura articula a

educação permanente dos profissionais de enfermagem em nível institucional.

Entende-se que a dinâmica e estrutura do PEN/UFSC podem garantir

condições para o desenvolvimento do curso de mestrado profissional,

compreendendo que a produção do conhecimento é fundamental para o avanço no

processo de cuidar em Enfermagem e a Diretoria de Enfermagem, a partir do

CEPEn, compromete-se em garantir as condições necessárias ao pleno

desenvolvimento do curso, disponibilizando o apoio necessário aos docentes e

discentes.

Neste contexto, o mestrado profissional visa responder as necessidades dos

hospitais de ensino quanto à qualidade da assistência, além de viabilizar o

desenvolvimento de pesquisas que transformem a assistência, contribuindo a

capacitação de profissionais que incorporem em seu cotidiano os preceitos da

política do SUS.

5.2 A instituição promotora e o curso proposto: visão geral, evolução e experiências com Cursos de Mestrado

O Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de

Santa Catarina tem uma larga experiência com cursos de mestrado, principalmente

na modalidade acadêmica, contribuindo, desta forma, para a consolidação e

fortalecimento da profissão, destacando-se na região sul do País.

Page 12: PROPOSTA DO PROGRAMA: Gestão do Serviço de Enfermagem

Esta experiência teve início em 1976, quando foi criado o Curso de Mestrado

em Saúde do Adulto, o qual sofreu avaliações periódicas, sempre no sentido de se

adequar às políticas nacionais de formação e de assistência à saúde, sendo que em

1986, tornou-se Mestrado em Assistência de Enfermagem, a partir de uma avaliação

global e formal, que resultou em diferentes mudanças, dentre as quais a da própria

área de concentração. A perspectiva adotada concentrou-se na qualificação

profissional, fundamentada na aplicação e avaliação de referenciais teóricos. Esta

perspectiva contribuiu de forma significativa à prática profissional em enfermagem,

com positivo impacto social, tendo sido reafirmada na avaliação ocorrida em 1995 e

mantida até os dias atuais.

Em 1992, oficializou-se a criação da Rede de Enfermagem da Região Sul

(REPENSUL), com a emergência de um trabalho em parceria entre as Universidades

Federais de Santa Catarina (UFSC), do Paraná (UFPR), do Rio Grande do Sul

(UFRGS), de Rio Grande (URG) e de Pelotas (UFPel). Através desta Rede,

implementou-se a modalidade do Mestrado Expandido, somando-se sete turmas.

Dando prosseguimento ao projeto de expansão, o PEN tem realizado

diferentes projetos de parceria, iniciando sua expansão com a Universidade do Vale

do Itajaí, em Itajaí-SC (convênio UFSC e Instituto de Ensino Superior do Estado-

IES), em 1994, com a Universidade Federal de Mato Grosso, em Cuiabá (MT), em

1996, agora dentro da modalidade de Mestrado Interinstitucional-CAPES. O

Programa assumiu, em 1998, além de mais uma turma de Mestrado na sede com 32

alunas, um novo trabalho em parceria com outras Universidades, totalizando quatro

turmas de mestrado, na modalidade de Mestrado Interinstitucional-CAPES/ Plano Sul

de Pós-graduação, envolvendo a Universidade Federal do Paraná como receptora e

Universidades da PUC, Paranavaí, Cesulon e do Oeste do Paraná como associadas;

com a Universidade Federal de Pelotas como receptora e Universidade Federal do

Rio Grande e Universidade de Bagé como associadas; com a Universidade de Passo

Fundo como receptora; e com a Universidade de Contestado-Concórdia-SC como

receptora e Universidade de Erechim como associada, formando 66 mestres. Em

2000, foi aprovada pela FAPERGS, também pelo Plano Sul de Pós-graduação, uma

turma de Mestrado Interinstitucional tendo a UFSC como Promotora e a Universidade

Page 13: PROPOSTA DO PROGRAMA: Gestão do Serviço de Enfermagem

Federal de Santa Maria como Receptora; e como associadas o Centro Universitário

Franciscano e a Universidade de Cruz Alta, formando 20 mestres. Já em 2004,

também na modalidade interinstitucional iniciou uma turma de MINTER com a

Universidade de Caxias do Sul como receptora, e a UNIVATES e FEEVALE como

associadas para uma turma de 20 alunos, em andamento até julho de 2006.

Considerando as turmas dos mestrados interinstitucionais, o PEN titulou

aproximadamente 183 alunos.

O compromisso assumido evidenciou uma atuação ímpar do desenvolvimento

científico e tecnológico da Enfermagem, com repercussões para a assistência à

saúde. Mantendo um controle didático-pedagógico do Mestrado, preservando e

difundindo as bases filosóficas do curso, o Programa vem contribuindo para a

formação de um grande contingente do corpo docente da Enfermagem das

Instituições de Ensino Superior, bem como de profissionais de instituições de saúde.

Porém, o que se observa, é que o curso de mestrado acadêmico não responde às

atuais necessidades dos serviços de saúde.

Neste sentido, abre-se uma nova perspectiva para o Programa, visando por

meio do Mestrado Profissional, contribuir com a assistência à saúde, responder ao

que preconiza a Política Nacional de Educação Permanente e os preceitos filosóficos

do SUS. A formação de mestres com a característica da profissionalização evidencia

o compromisso com a produção do conhecimento, a melhoria do ensino, a influência

sobre as instituições de assistência (hospitais de ensino e centros de saúde), a

criação de novos projetos de pesquisa e extensão para a enfermagem e de novas

políticas e linhas de investigação científica.

Considerando que o Programa possui um curso de mestrado acadêmico já

consolidado pela experiência de vários anos, há por parte do corpo docente uma

maior segurança quanto a proposição do desenvolvimento de um curso de mestrado

profissional, com resultados positivos no que concerne à qualidade do produto, quer

em relação à qualificação de mestre, bem como aos resultados práticos detectados

em seu retorno às instituições de saúde. Esta qualidade é também reafirmada, nos

últimos anos, pela demanda crescente de enfermeiros de várias regiões do País,

Page 14: PROPOSTA DO PROGRAMA: Gestão do Serviço de Enfermagem

bem como de enfermeiros das instituições de saúde, para concorrer a vaga do Curso

de Mestrado.

5.3 Objetivos:

• Formar Enfermeiros com capacidade analítica, crítica e de transformação

de sua prática; pautados nos valores e diretrizes propostos pelo SUS.

• Produzir conhecimento e proposições inovadoras para a Enfermagem nas

dimensões do cuidado, gestão e educação em saúde.

• Promover a incorporação da ciência, arte e tecnologia para a ação

transformadora da prática de Enfermagem.

• Desenvolver conhecimentos e habilidades de pesquisa na área de

Enfermagem e de saúde.

• Instrumentalizar os profissionais para a participação crítica no

redirecionamento e/ou fortalecimento de políticas públicas e práticas de

Enfermagem e de saúde.

• Capacitar os profissionais para a garantia da eficácia e eficiência das

organizações públicas do setor saúde por meio da solução de problemas e

geração de inovação.

Page 15: PROPOSTA DO PROGRAMA: Gestão do Serviço de Enfermagem

6 INDICAÇÃO E PROCESSO SELETIVO

6.1 Critérios para a indicação dos candidatos ao Mestrado

A indicação de enfermeiros candidatos ao programa de mestrado profissional em en-

fermagem deverá obedecer aos seguintes critérios:

a) ser enfermeiro efetivo de instituição de saúde vinculada ao ensino nos últimos três

anos;

b) ter graduação em Enfermagem.

As vagas serão distribuídas conforme linhas de pesquisa, preferencialmente

com 4 candidatos por linha. A seleção será realizada por linha de pesquisa, sendo

que em caso de não haver candidatos ou destes não atenderem aos critérios de

seleção descritos abaixo em determinada linha de pesquisa, as vagas serão

remanejadas para as outras linhas.

6.2 Sistemas de Seleção

O processo de seleção para ingresso no Curso de Mestrado Profissional em

Enfermagem seguirá as mesmas normas e critérios adotados pelo Programa

Promotor, já aplicados em seleções anteriores.

A primeira etapa consta de avaliação do Curriculum Vitae (CV) de cada

candidato e de análise do Plano de Estudos. Neste momento, procura-se avaliar a

aderência da experiência profissional e científica do candidato, contida no CV à sua

área de interesse teórica a ser desenvolvida no Curso de Mestrado. No Plano de

Estudos são analisados os seguintes pontos: contextualização da área temática

escolhida; delimitação da abrangência do estudo e justificativa da importância da

mesma para a profissão e para a sociedade; explicitação de questões relevantes no

contexto da temática escolhida que possibilitam o aprofundamento para a elaboração

Page 16: PROPOSTA DO PROGRAMA: Gestão do Serviço de Enfermagem

da dissertação, incluindo uma revisão crítica de literatura pertinente ao tema

escolhido, articulando esta fundamentação com sua prática na enfermagem.

1° ETAPA: PRÉ-SELEÇÃO:

a – Consistirá de avaliação dos currículos e dos planos de estudo, quanto a

aderência destes às áreas temáticas e linhas de pesquisa do programa de Pós-

Graduação em Enfermagem da UFSC. A pré-seleção é eliminatória. Nesta etapa não

será necessária a presença dos candidatos.

b – Para obter aprovação na pré-seleção, o candidato deverá obter no Plano de

Estudos nota mínima de 7,0 e no Curriculum Vitae, nota mínima de 7,0. A média

aritmética das duas provas deverá ser igual ou superior a 7,0.

c – Somente os candidatos pré-selecionados participarão da Segunda Etapa do

processo seletivo.

2° ETAPA: SELEÇÃO:

a – A Segunda Etapa do processo seletivo constará de ENTREVISTA. A entrevista

basear-se-á na argüição sobre o tema desenvolvido no Plano de Estudos e no

Curriculum Vitae. Para obter aprovação, o candidato deverá obter nota mínima igual

a 7,0 (sete).

b – Cada candidato terá um tempo médio de 15 min. para a argüição da Banca.

c – A comunicação do cronograma das entrevistas será feita após a pré-seleção.

A segunda etapa, que é a da entrevista constitui-se o momento no qual o

candidato é argüido com relação ao conteúdo do Plano de Estudos, em termos de

consistência teórica e metodológica, caracterizando-se em uma Prova de

Conhecimentos Oral, considerando os seguintes aspectos: Sustentação e

argumentação do conteúdo do Plano de Estudos, assim como, a evocação de

referências para fundamentar a discussão da temática e capacidade de comunicação

e expressão das idéias. Além disso, solicita-se ao candidato que faça uma

apreciação crítica de seu Plano de Estudos em termos de fortalezas e fragilidades do

mesmo e contribuição da dissertação para a sua prática profissional.

A seleção será realizada pela Instituição Promotora, em conjunto com o HU/UFSC.

Page 17: PROPOSTA DO PROGRAMA: Gestão do Serviço de Enfermagem

A seleção levará em conta as vagas por Grupos de linhas de pesquisa, de acordo

com a disponibilidade de orientadores e com a relação das pré-propostas de

dissertação dos candidatos com os temas de pesquisa dos orientadores.

6.3 Documentos necessários:

• Curriculum lattes – modelo plataforma do CNPQ

• Plano de estudos: o tema de estudo do candidato deverá estar

vinculado a uma das 3 linhas de pesquisa proposta pelo curso

• Comprovação emitida a partir de 5 anos de conhecimento de língua

inglesa (proficiência na língua inglesa).

• Publicação: ter pelo menos 01 publicação de um artigo científico em

revista de abrangência nacional nos três últimos anos.

• Entrevista sobre o plano de estudos (Argüição com base no tema

desenvolvido no plano de estudos).

• Diploma de graduação em enfermagem.

• Comprovação de que é enfermeiro efetivo da Instituição de Saúde.

6.4 Aprovação:

O candidato será aprovado se obtiver nota mínima ou superior a 7,0 no:

curriculum, plano de estudos e entrevista.

Page 18: PROPOSTA DO PROGRAMA: Gestão do Serviço de Enfermagem

7 PROPOSTA PEDAGÓGICA

7.1 Proposta Pedagógica

O Curso de Mestrado profissional em Enfermagem tem a mesma estrutura do

curso de mestrado acadêmico desenvolvido pelo Programa Pós-graduação de

Enfermagem. O Curso de Mestrado Profissional em Enfermagem, com a área de

concentração “Filosofia, saúde e sociedade”, concede o título de “Mestre em

Enfermagem-modalidade profissional”.

7.2 Linhas de Pesquisa:

Para dar conta da proposta do mestrado profissional em Enfermagem, foram

selecionadas as seguintes linhas de pesquisa do Programa de Pós-Graduação em

Enfermagem, já estando tais linhas em consonância com a proposta de atualização

das mesmas pelo Programa de Pós-Graduação.

• Arte, criatividade e tecnologia em Saúde e Enfermagem

Compreensão sobre o conhecimento, arte e criatividade subjacente aos inventos e

tecnologias aplicáveis às práticas de cuidado em saúde e enfermagem. Criação e

desenvolvimento de metodologias, procedimentos e instrumentos para o cuidado em

saúde e enfermagem.

Áreas Temáticas:

1. Tecnologias e inovação no cuidado

2. Informática/informatização da assistência

Page 19: PROPOSTA DO PROGRAMA: Gestão do Serviço de Enfermagem

Administração em Enfermagem e Saúde

Concepções teóricas, filosóficas, políticas e tecnológicas da

administração/gerenciamento/gestão da Saúde e Enfermagem. Sistemas

organizacionais de cuidado em saúde e os novos paradigmas da ciência

Áreas Temáticas:

1. Políticas e Gestão do cuidado

2. Gestão de Pessoas

3. Educação Permanente

• O cuidado e o processo de viver, ser saudável e adoecer

Concepções teóricas, filosóficas e metodológicas que fundamentam o cuidado e o

processo de viver, ser saudável, adoecer e morrer, na dimensão individual e

coletiva, incluindo enfoques sócio-culturais e de gênero. O cuidado às pessoas,

famílias, grupos e comunidade, nas diversas singularidades do processo saúde-

doença nos diferentes âmbitos da prática em saúde.

Áreas Temáticas:

1. O cuidado para a segurança do Paciente

2. Sistematização da Assistência de Enfermagem

3. Pesquisa clínica em Enfermagem

Page 20: PROPOSTA DO PROGRAMA: Gestão do Serviço de Enfermagem

7.3 Estrutura curricular:

A estrutura curricular do Mestrado Profissional enfatizará a articulação entre

conhecimento atualizado, domínio de metodologia pertinente e aplicação, orientada

para o campo de atuação profissional.

DISCIPLINAS CRÉDITOS• O cuidado em enfermagem e saúde* 03• Políticas e Gerência do Cuidado em Saúde e Enfermagem ** 03• Tecnologias emergentes na educação, pesquisa e cuidado

em Saúde e Enfermagem***03

• Metodologia para projetos **** 03• Projetos Assistenciais e de inovação tecnológica **** 06• Estudo Independente 01 a 02• PAP 02• Tópicos de Pesquisa 01 a 02• Tópicos Especiais 01 a 02• Seminário de Dissertação 06TOTAL

• *Obrigatória para os alunos da linha de O cuidado e o processo de viver, ser

saudável e adoecer.

• ** Obrigatória para os alunos da linha de Administração em Enfermagem e

Saúde.

• *** Obrigatória para os alunos da linha de Arte, criatividade e tecnologia em

Saúde e Enfermagem.

• **** Obrigatória para todos os alunos.

Total de créditos que devem ser cumpridos:

18 créditos de disciplinas

06 créditos do seminário de dissertação

Total: 24 créditos

OBS: O mestrando deverá cumprir o bloco de disciplinas obrigatório de 18 créditos,

mas também poderá realizar qualquer outra disciplina oferecida pelo Programa que

tenha aderência ao seu projeto de estudo.

Page 21: PROPOSTA DO PROGRAMA: Gestão do Serviço de Enfermagem

7.4 Disciplinas e Ementas

As disciplinas serão semestrais e presenciais, incluindo a elaboração e defesa de

Trabalho de Conclusão do Curso. Seguem o rol das disciplinas, com as referidas

ementas e número de créditos (bibliografia em anexo).

NFR 4139 – O cuidado em Enfermagem e saúde – 03 créditos:

Ementa: Dimensões ontológicas, epistemológicas e metodológicas do cuidado em

Enfermagem e Saúde. O cuidado do outro e o cuidado de si. O cuidado e suas

interfaces com a pesquisa.

NFR 4133 – Políticas e gerência do cuidado em saúde e enfermagem – 03

créditos

Ementa: O pensamento administrativo na história da filosofia. A lógica do processo

de construção do conhecimento e as bases teóricas do conhecimento da

Administração/Gerenciamento/Gestão. Políticas e tecnologias de gestão em serviços

de saúde e Enfermagem. Sistemas organizacionais de cuidados em

Enfermagem/Saúde.

NFR – Tecnologias emergentes para a educação, pesquisa e cuidado em Saúde

e Enfermagem – 03 créditos

Ementa: Tecnologias emergentes, arte e inovação para o desenvolvimento do

ensino, pesquisa e cuidado em saúde e enfermagem. Tecnologias de Informação e

Comunicação em saúde e enfermagem. Aplicação, adaptação e desenvolvimento de

metodologias, procedimentos e instrumentos para o cuidado em saúde e

enfermagem.

NFR - Projetos Assistenciais e de inovação tecnológica- 06 créditos

Ementa: Proposição, aplicação e avaliação de projetos assistenciais de enfermagem

e de saúde, em abordagem individual, familiar ou a grupos da comunidade,

Page 22: PROPOSTA DO PROGRAMA: Gestão do Serviço de Enfermagem

fundamentado em uma teoria de enfermagem e/ou de outras áreas do saber.

Envolve conteúdos relativos aos desafios éticos em saúde, inovação tecnológica em

saúde, tecnologias para a educação em saúde e processos de trabalho nas

diferentes visões sócio-políticas em enfermagem e em saúde.

NFR 3340 - Metodologia para projetos – 03 créditos

Ementa: Projetos de investigação: bases, tendências e perspectivas metodológicas

das abordagens de pesquisa qualitativa e quantitativa em enfermagem e em saúde.

Aprofundamento teórico-metodológico para o desenvolvimento de projetos. Aspectos

éticos da pesquisa. Desenhos de pesquisa. Estratégias de coleta e análise de dados.

NFR 3418 – Estudo Independente – 1 a 2 créditos

Ementa: Aprofundamento de tema relacionado ao projeto individual do aluno e de

interesse para o cuidado, a educação ou a gestão em saúde e enfermagem,aderente

à Linhas de Pesquisa do Programa.

OBS: Sob responsabilidade de professor credenciado ou autorizado pelo curso,

ofertando para 1 a 4 alunos, na sede ou em outra instituição, após aprovação pelo

Colegiado do Programa. A disciplina terá um sub-título e uma ementa que expresse

a especificidade temática.

NRF 4227 – PAP – Projeto Articulado de Pesquisa – 1 a 2 créditos

Ementa: Atividade em grupo de pesquisa para a produção e o consumo crítico do

conhecimento científico.

OBS: Atividade de pesquisa que o(s) aluno(s) desenvolve(m) sob orientação de, pelo

menos, um professor credenciado, em um dos grupos de pesquisa do PEN,

mediante aprovação de proposta pelo Colegiado. Tal proposta, além de contribuir

para fundamentação do projeto e desenvolvimento do trabalho de conclusão (tese ou

dissertação), deverá oferecer contribuição às linhas grupos de pesquisa do curso. A

disciplina terá um sub-título e uma ementa que expresse a especificidade do Projeto

em desenvolvimento.

Page 23: PROPOSTA DO PROGRAMA: Gestão do Serviço de Enfermagem

NFR 3129 – Tópicos de Pesquisa – 1 a 2 créditos

Ementa: Desenvolvimento de assuntos atuais e ou inovadores relativos à aspectos

teóricos metodológicos em pesquisa.

OBS: A disciplina terá um sub-título e uma ementa que expresse a especificidade

temática.

NFR 3350 – Tópico Especial – 1 a 2 créditos

Ementa: Assuntos atuais e ou inovadores de interesse para o cuidado, a educação

ou a gestão em saúde e enfermagem, sob a forma de disciplina teórica, prática ou de

seminários multiprofissionais, aderentes às Linhas de Pesquisa do Programa.

OBS: Ministrada por professor credenciado pelo curso para, no mínimo, 5 alunos, na

sede ou em outra instituição, após aprovação pelo Colegiado do Programa. A

disciplina terá um sub-título e uma ementa que expresse a especificidade de sua

temática.

NFR 3131 – Seminário de Dissertação – 6 créditos

Ementa: desenvolvimento do trabalho de conclusão de curso.

OBS: A disciplina será oferecida a partir da conclusão das disciplinas obrigatórias do

curso até a defesa da dissertação, totalizando 6 crédito

7.5 Período de integralização: dois anos

7.6 Corpo Docente:

O corpo docente do curso será constituído de Professores do PEN/UFSC e

enfermeiros doutores do Hospital Universitário (HU), inseridos nas linhas de pesquisa

propostos para o mestrado profissionalizante. Salienta-se que as disciplinas serão

ministradas por professores do PEN, com a participação de enfermeiros doutores do

HU.

O corpo docente será composto por doutores com qualificação e experiência

comprovadas em campo pertinente a temática do curso.

Page 24: PROPOSTA DO PROGRAMA: Gestão do Serviço de Enfermagem

• Doutores docentes do NFR - 60%

• Doutores não docentes vinculados à UFSC - 40%

O orientador será doutor preferencialmente vinculado a UFSC.

Doutores docentes do NFR:

Alacoque Lorenzini Erdmann

Ana Izabel Jatobá

Betina Meirelles

Denise Guerreiro Vieira da Silva

Eliane Nascimento

Evanguelia Atherino Kotzias

Francine Lima Gelbcke

Grace Marcon Dal Sasso

Jane Cristina Anders

Lúcia Nazareth Amante

Maria Bettina Bub

Maria de Fátima Zampieri

Maria Itayra Coelho de Souza Padilha

Sayonara Barbosa

Telma Carraro

Vera Radünz

Doutores não docentes vinculados à UFSC:

Eliane Matos

Josiane de Jesus Martins

Nádia Chiodelli Salum

7.7 Trabalho de conclusão

Os trabalhos de conclusão podem ser elaborados nos seguintes formatos:

Page 25: PROPOSTA DO PROGRAMA: Gestão do Serviço de Enfermagem

a - Projeto de inovação tecnológica

b - Projeto de aplicação ou adequação tecnológi-ca

c - Protocolo de condutas

d - Proposta de intervenção

e - Artigo

f - Software

g - Proposta de patente

h. Revisão sistemática da literatura

i- Dissertação

j- Estudo de caso

7.8 Avaliação discente

A avaliação discente será realizada conforme prevê o regimento da instituição

promotora (PEN/UFSC), de forma contínua, por meio do desempenho nas

disciplinas, seminários, qualificação do projeto de trabalho de conclusão, sustentação

do trabalho de conclusão, além da participação em atividades propostas pelo

Programa, como atividades realizadas junto aos grupos de pesquisa.

A freqüência e avaliação do aproveitamento escolar dos discentes seguem as

regras definidas pela instituição promotora.

7.9 Regimento

O Curso de Mestrado Profissional em Enfermagem é regido pelo regimento do

Programa de Pós-Graduação, aprovado pelo CPG - Resolução 88/CPG/ 26 de

agosto de 1999.

Page 26: PROPOSTA DO PROGRAMA: Gestão do Serviço de Enfermagem

8 Referências

1. http://www.comciencia.br/reportagens/universidades/uni06.shtml. Atualiza - do em 10.02.2003. Acessado em 17.07.06.

2. http: //www.universia.com.br/html/noticia/noticia_clipping_bfjbh.htm. Aces-sado em 17.07.06.

3. MATOS, E; . SALUM, N.C; GELBCKE, F. MESQUITA, M.P. A produção do conhecimento da enfermagem no HU/UFSC, 2006. (Digitado).

4. BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde. Departamento de Gestão e Educação em Saúde. Política de educação e desenvolvimento para o SUS: caminhos para a educação permanente em saúde: pólos de educação permanente em saú-de. Brasília, Ministério da Saúde, 2004a.

5. _______. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS no 198/04, de 13 de feve-reiro de 2004. Institui a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde - como estratégia do Sistema Único de Saúde para a formação e o desenvolvimento de trabalhadores para o setor e dá outras providências. Disponível em: <http://www.saude.gov.br/sgtes>. Acesso em 12 julho 2008. 2004b.

6. PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM. Proposta de Mestrado Interministerial.

7. CECCIM, R.B. Educação permanente em saúde: desafio ambicioso e ne-cessário. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, v. 9, n.16, p.161-168, set./fev, 2005a.

8. CECÍLIO, L. C. O. Autonomia versus controle dos trabalhadores: a gestão do poder no hospital. Ciência e Saúde Coletiva, São Paulo, v. 4, n. 2, p. 315-29, 1999.

Page 27: PROPOSTA DO PROGRAMA: Gestão do Serviço de Enfermagem

9. SEGNINI, L. R. P. Educação e trabalho: uma relação tão necessária quanto insuficiente. São Paulo Perspectiva, São Paulo, v. 14, n. 2., p. 72-81, abr./jun. 2000.

10. LEOPARDI, M. T. Teoria e método em assistência de enfermagem. 2 ed. rev.ampl. Florianópolis:Ed Soldassoft, 2006.

ANEXOS

1. Curriculum lattes dos doutores docentes do NFR e dos doutores nâo docentes vinculados à UFSC

2. Disciplinas – ementas e bibliografias

DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS – 12 CRÉDITOS

NFR 4139 – O cuidado em Enfermagem e saúde – 03 créditos:

Ementa: Dimensões ontológicas, epistemológicas e metodológicas do cuidado em

Enfermagem e Saúde. O cuidado do outro e o cuidado de si. O cuidado e suas

interfaces com a pesquisa.

Bibliografia

ARRUDA, E.N.; GONÇALVES, L. H. T. (Org.) A enfermagem e a arte de cuidar. Florianópolis: UFSC, 1999.BOFF, L. Saber cuidar: ética do humano – compaixão pela terra. Petrópolis: Vozes, 1999.CARRARO, T. E.; WESTHPHALEN, M. E. A. (Org.) Metodologias para a assistência de enfermagem: teorizações, modelos e subsídios para a prática. Goiânia: AB, 2001.CARRARO, T. E. Enfermagem e assistência : resgatando Florence Nightingale. 2. ed. Goiânia : AB, 2001. COLLIÈRE, M. F. Promover a vida: da prática de mulheres de virtude aos cuidados de enfermagem. 2. ed. Lisboa: LIDEL, 1999.ERDMANN, A. L.; LEITE, Joséte Luzia MENDES, Isabel Amélia Costa; TREVISAN, Maria Auxiliadora; DANTAS, Cláudia Carvalho. Análisis de investigaciones brasileñas enfocadas en el cuidado de enfermería, años 2001-2003. Ciencia y enfermeria, Concepcion - Chile, v. 11, n. 2, p. 35-46, 2005.ERDMANN, A. L.; MARCELINO, Gabriela ; NASCIMENTO, Keyla Cristiane D ; RIBEIRO,

Page 28: PROPOSTA DO PROGRAMA: Gestão do Serviço de Enfermagem

Juliana Aparecida . As interfaces do cuidado pelo olhar da complexidade: um estudo com um grupo de pós-graduandos de enfermagem.. Escola Anna Nery - Revista de Enfermagem, Rio de Janeiro - RJ, v. 9, n. 3, p. 411-20, 2005.HENDERSON, V. Basic principles of nursing care. Washington: International Council of Nurses, 1997.HERRERA, B.S. AFANADOR, N.P. Dimensiones del cuidado. Colombia: Universidad Nacional de Colombia, 1998.MORAN, B.; SCHULTZ, K. Finding the healer within. New York: National League for Nursing, 1996.NIGHTINGALE, F. Notes on nursing: what it is, and what it is not. Condon: Harrison, 1859. NORDENFELT, L. Conversando sobre saúde: um diálogo filosófico. Florianópolis: Bernúncia, 2000.RADÜNZ, V. Cuidando e se cuidando: fortalecendo o self do cliente oncológico e o self da enfermeira. 2. ed Goiânia: AB, 1999._____. Uma filosofia para enfermeiros: o cuidar de si, a convivência com a finitude e a evitabilidade do burnout. Florianópolis: [s.n.], 2001.SANTOS, E. K. A A expressividade corporal do ser-mulher/mãe HIV positivo frente à privação do ato de amamentar: a compreensão do significado pela enfermeira à luz da teoria da expressão de Merleau-Ponty. 2004. Tese [Doutorado em Enfermagem] Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2004.TEXTO&CONTEXTO ENFERMAGEM. Florianópolis: PEN/UFSC, v. 16, n. 1 O Processo de Viver Humano, jan.-mar. 2007.WALDOW, V. R. Cuidado humanizado: o resgate necessário. 3. ed. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2001.

NFR 4133 – Políticas e gerência do cuidado em saúde e enfermagem – 03

créditos

Ementa: O pensamento administrativo na história da filosofia. A lógica do processo

de construção do conhecimento e as bases teóricas do conhecimento da

Administração/Gerenciamento/Gestão. Políticas e tecnologias de gestão em

serviços de saúde e Enfermagem. Sistemas organizacionais de cuidados em

Enfermagem/Saúde.

Bibliografia

• BARRIOS, R C. Aproximaciones al hombre - sintesis filosófico-antropológica. Madrid: CCS, 1997. 261 p.

• BOFF, L.H., ABEL, M. Autodesenvolvimento e competências: o caso do trabalhador de conhecimento como especialista. In: RUAS, R. et al (Org.) Aprendizagem organizacional e competências. Porto Alegre: Bookman, 2005. p. 70-86.

• CAPRA, F. et al. Gerenciamento ecológico. São Paulo: Cutrix, 1995.• CARVALHO, MSMV. Desafios contemporâneos de gestão. Rev de Adm Pública, v.

38, n. 2., p. 307-16. 2004.

Page 29: PROPOSTA DO PROGRAMA: Gestão do Serviço de Enfermagem

• CHANLAT, J F. O indivíduo na organização: dimensões esquecidas. v. 1 e 2. São Paulo: Atlas, 1992/1996.

• CHAVES, M.M. Complexidade e transdisciplinaridade: uma abordagem multidimensional do setor saúde. Disponível em: <http:/www.ne.ufrj.br.complexi.htm>

• CHIAVENATO, I. Principais TGA: origem, princípios, conceitos e estrutura teórica e operacional. 1983. p.34-580.

• CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 3.ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1983. p.17-32.

• CHINN, P. L. Peace & power - building communities for the future. NY: National L.for Nursing Press,1995.

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• ERDMANN, A.L. Sistemas de cuidados de enfermagem. Pelotas: UFPel, 1996. 148 p. Série Teses em Enfermagem.

• FEDERIGHI, W. J. P. O Enforque do planejamento estratégico na gestão hospitalar. In: PEREIRA, Luciana Lúcio, GALVÃO, Claudia Raff, CHANES, Marcelo. Administração hospitalar: instrumentos para a gestão profissional. São Paulo: Loyola, 2005. 535 p. p. 73-117

• FELDMAN, L. B. Evolução da qualidade na enfermagem. In: FELDMAN, L. B. Como alcançar a qualidade nas instituições de saúde: critérios de avaliações, procedimentos de controle, gerenciamento de riscos hospitalares até a certificação. São Paulo: Martinari, 2004. 250 p. p.115-133.

• _____. Evolução da qualidade na saúde – área da medicina. In: FELDMAN, L. Br. Como alcançar a qualidade nas instituições de saúde: critérios de avaliações, procedimentos de controle, gerenciamento de riscos hospitalares até a certificação. São Paulo: Martinari, 2004. 250 p. p. 47-64.

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• LUSSARI, W. R. A educação que a escola não ensina: O adulto que já aprendeu na

Page 30: PROPOSTA DO PROGRAMA: Gestão do Serviço de Enfermagem

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• MÁTTAR, J. Filosofia e administração. São Paulo: Makron Books, l997. p. 01-49. • ____. Filosofia e administração. São Paulo: Makron Books, l997. p. 48-85.• _____. Filosofia e administração. São Paulo: Makron Books, l997. p. 30-266.• MEIRELLES B. H. S. Viver saudável em tempos de AIDS: a complexidade e a

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• MERCADANTE, O. A. (Coord.). Evolução das políticas e do sistema de saúde no Brasil. In: FINKELMAN, J. (Org.) Caminhos da saúde pública no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2002, 328 p. p. 235-311.

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• MINTZBERG, H.; LAMPEL QUINN, J. B.; GHOSHAL. O processo da estratégia: conceitos, contextos e casos selecionados. São Paulo: Brookman, 2006. 496 p.

• MINTZBERG, H. Ascensão e queda do planejamento estratégico. São Paulo: Brookman, 2004. 360 p.

• MORIN E. Ciência com consciência. Lisboa: Europa América, 1990.• _____. O método 5: a humanidade da humanidade. Porto Alegre: Sulina, 2002.• NÓBREGA, C. As novas ciências do caos e da complexidade. In: NÓBREGA, C. Em

busca da empresa quântica. Rio de Janeiro: Ediouro,1996. p. 231-65.• _____. A empresa quântica e a nova lógica. In: NÓBREGA, C. Em busca da

empresa quântica. Rio de Janeiro: Ediouro,1996. p. 269-305.• NOVA SCOTIA HEALTH DEPARTMENT. Best Practice Approach to Health

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• PAIM, J. S. O pensamento do movimento sanitário: impasses e contradições atuais no marco da relação público-privado no SUS. In: HEIMANN, L. S.; IBANHES, L. C.; BARBOSA, R. (Orgs.). O público e o privado na saúde. São Paulo: Hucitec: 2005. p. 111-126.

• PEDUZZI M. Equipe multiprofissional de saúde: conceito e tipologia. Rev Saúde Pública, v. 35, n. 1 , p. 103-9. 2001.

• POTENGY, G. F. O conceito de hegemonia. In: SIQUEIRA, D.; POTENGY, G. F.; CAPPELIN, P. Relações de trabalho, relações de poder. Brasília: Universidade de Brasília, 1997. 239 p. p.87-97.

• REHEN, R.; MENDES, V. Compreendendo o papel do Estado. In: ESCOLA POLITÉCNICA DE SAÚDE JOAQUIM VENÂNCIO /ADMINISTRAÇÃO. Rio de Janeiro: FIOZCRUZ, 2001.189 p. p.19-25

• RIBEIRO, H. P. Uma história sem fim. In: RIBEIRO, H. P. O hospital: história e crise. São Paulo: Cortez, 1993. 135 p. p. 115-131.

• SANTOS, N. R. Trajetória da efetivação do SUS: Impasses e tendências da gestão pública. In: HEIMANN, L. S.; IBANHES, L. C.; BARBOSA, R. (Orgs.). O público e o

Page 31: PROPOSTA DO PROGRAMA: Gestão do Serviço de Enfermagem

privado na saúde. São Paulo: Hucitec/OPAS/IDRC, 2005. p. 101-110.• SCHRAMM, F.R. A terceira margem da saúde - ética natural, complexidade, crise e

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como liberdade. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. 409 p. p. 135-172.• SHINYASHIKI G.T.; TREVISAN M. A.; MENDES I. A. C. Sobre a criação e a gestão

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• SOARES, L. T. O público e o privado na análise da questão social brasileira. In: HEIMANN, L. S.; IBANHES, L. C.; BARBOSA, R. (Orgs.). O público e o privado na saúde. São Paulo: Hucitec/OPAS/IDRC, 2005. p. 89-100.

• TARRIDE, M.I. Saúde pública: uma complexidade anunciada. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1998.

• URIBE RIVEIRA, F. J.; ARTMANN, E. Planejamento e gestão em saúde: flexibilidade metodológica e agir comunicativo. URIBE RIVERA, F. J. Análise estratégica em saúde e gestão pela escuta.Rio de Janeiro: Fiocruz, 2003. 312 p. p.15-35.

• URIBE RIVEIRA, F. J. (Inter) subjetividade, aprendizagem organizacional e mudança: algumas ferramentas lúdico-pragmáticas. In: URIBE RIVERA, F. J. Análise estratégica em saúde e gestão pela escuta. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2003. 312 p. p.245-281.

• _____. Análise estratégica e prospectiva em saúde: o enfoque de Godet e simulações de cenários para o Programa de Saúde da Família (PSF). In: URIBE RIVERA, F. J. Análise estratégica em saúde e gestão pela escuta. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2003. 312 p. p.151-183.

• ZAHER, V. L. Humanização hospitalar. O enfoque do planejamento estratégico na gestão hospitalar. In: PEREIRA, L. L.; GALVÃO, C. R.; CHANES, M. Administração hospitalar: instrumentos para a gestão profissional. São Paulo: Loyola, 2005. 535 p. p.501-533.

NFR – Tecnologias emergentes para a educação, pesquisa e cuidado em

Saúde e Enfermagem – 03 créditos

Ementa: Tecnologias emergentes, arte e inovação para o desenvolvimento do

ensino, pesquisa e cuidado em saúde e enfermagem. Tecnologias de Informação e

Comunicação em saúde e enfermagem. Aplicação, adaptação e desenvolvimento

de metodologias, procedimentos e instrumentos para o cuidado em saúde e

enfermagem.

NFR - Metodologia para projetos – 03 créditos

Ementa: Projetos de investigação qualitativa e quantitativo: bases, tendências e

perspectivas metodológicas. Aprofundamento teórico-metodológico para o

Page 32: PROPOSTA DO PROGRAMA: Gestão do Serviço de Enfermagem

desenvolvimento de projetos. Estratégias de coleta e análise de dados.

Referências:

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BELL, J. Projeto de pesquisa: guia para pesquisadores iniciantes em educação, saúde e ciencias sociais. Trad. Magda França Lopes. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.

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Page 33: PROPOSTA DO PROGRAMA: Gestão do Serviço de Enfermagem

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HULLEY, S. B.; NEWMAN, T. B.; CUMMINGS, S. R. Escolhendo os sujeitos do estudo: especificação, amostragem e recrutamento. In: HULLEY, S. B.; CUMMINGS, S. R.; BROWNER, W. S. et al. Delineando a pesquisa clínica: uma abordagem epidemiológica. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2003. p. 43-54.

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TURATO, E.R. Métodos qualitativos e quantitativos na área da saúde: definições, diferenças e seus

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_____________Tratado da metodologia da pesquisa clínico-qualitativa. Petrópolis: Vozes, 2003.

WOOD-LOBIONDO, G; HABER, J. Pesquisa em enfermagem: métodos, avaliação crítica e utilização. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.

YIN, R. K. Estudo de Caso: planejamento e métodos. 3 ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.

NFR - Projetos Assistenciais e de inovação tecnológica- 06 créditos

Ementa: Proposição, aplicação e avaliação de projetos assistenciais de

enfermagem e de saúde, em abordagem individual, familiar ou a grupos da

comunidade, fundamentado em uma teoria de enfermagem e/ou de outras áreas do

saber. Envolve conteúdos relativos aos desafios éticos em saúde, inovação

tecnológica em saúde, tecnologias para a educação em saúde e processos de

trabalho nas diferentes visões sócio-políticas em enfermagem e em saúde.

Bibliografia:

BIANCHETTI, L.; MACHADO, A.M.N. A bússola do escrever – desafios e estratégias na orientação de teses e dissertações. Florianópolis: UFSC; São Paulo: Cortez, 2002.BRANDÃO, C. R. O que é educação. 33 ed. São Paulo: Brasiliense, 1995.CAPELLA, B. B. et al. Cuidado: essência da enfermagem. In; PRADO, M. L.; GELBCKE, F. L. (Org). Fundamentos de enfermagem. Florianópolis: Cidade Futura, 2002. p.15-23.CARRARO, T. E. Enfermagem e assistência: resgatando Florence Nightingale. Goiânia: AB, 1997.COSTA, E.; BORENSTEIN, M. S. Problematizando para humanizar: uma proposta de transformação do cuidado em uma enfermaria psiquiátrica. Texto&Contexto Enferm., v. 13, n.1, p. 163-170, jan./mar. 2004.COSTA, R. Reflexões da equipe de saúde sobre o método mãe-canguru em uma unidade de neonatologia: um diálogo fundamentado na abordagem problematizadora. 2005. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2005.COSTA, R.; MONTICELLI, M. O método mãe-canguru sob o olhar problematizador de uma equipe neonatal. Rev. Bras. Enferm., v. 59, n. 4, p. 578-582, jul./ago. 2006. DELORS, J. (Org.). Educação: um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez/UNESCO/MEC, 2000.ECKERT, E. R. Educação em saúde: uma abordagem freireana com mães/famílias de crianças hospitalizadas. 1999. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 1999.ESTIMA, S. L. O processo de cuidado no desenvolvimento de capacidades intra/interpessoais de trabalhadoras de enfermagem. 2000. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2000.FARIAS, F. Educação em saúde: co-participação das educadoras infantis no processo de saúde das crianças. 2000. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2000.FREIRE, P. Educação e mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991.FREITAS, K. S. dos S. O cuidado no processo de ser e viver de educandas de Enfermagem. 2000. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2000.

Page 36: PROPOSTA DO PROGRAMA: Gestão do Serviço de Enfermagem

GEORGE, J. D. Teorias de enfermagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993._____. Teorias de enfermagem: os fundamentos para a prática profissional. Porto Alegre: Artmed, 2000.KLEBA, M. E.; COMERLATTO, D.; COLLISELLI, M. Promoção do empoderamento com conselhos gestores de um pólo de educação permanente em saúde. Texto&Contexto Enferm., v. 16, n.2, p. 335-342, abr./jun. 2007.LEOPARDI, M. T. Teorias em enfermagem: instrumento da pratica. Florianópolis: UFSC, 1999._____. Teoria e método em assistência de enfermagem. Florianópolis: Soldasoft, 2006.MANFRINI, G.; BOEHS, A. E. Cuidando de famílias rurais na perspectiva do desenvolvimento da família. Ciência, Cuidado e Saúde, v.4, n. 2, p.213 - 223, mai. /ago. 2005.MONTICELLI, M. As ações educativas em Enfermagem: do senso comum ao bom senso. Texto Contexto Enferm., Florianópolis, v. 3, n. 2, p. 7-16, jul/dez.1994.MONTICELLI, M. O nascimento como rito de passagem: abordagem cultural para o cuidado de enfermagem às mulheres e recém-nascidos. 1994. Dissertação (Mestrado em Assistência em Enfermagem) – Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 1994. _____. O nascimento como rito de passagem: abordagem para o cuidado às mulheres e recém-nascidos. São Paulo: Robe Editorial, 1997.OKIYAMA, M. C. de O. Promovendo o autocuidado de famílias grávidas: uma aproximação entre a enfermeira e as famílias em fase de expansão. 2004. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Enfermagem no Cuidado à Família) – Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2004.PALVEQUEIRES, S.; ROZENDO, C. A. ; COLLET, N. A ética na enfermagem. In: CAPONI, G. A.; LEOPARDI, M. T.; CAPONI, S. A saúde como um desafio ético. Florianópolis: Sociedade de Estudos em Filosofia e Saúde, 1995, p.160-168. RADUNZ, V. Cuidando e se cuidando. 2 ed. Goiânia: AB, 1999.RAMOS, F. R. S.; VERDI. M. I. M; KLEBA-SILVA, E. Para pensar o cotidiano: educação e saúde e a práxis de enfermagem. Florianópolis: EDUFSC, 1999.REIBNITZ, K. S.; PRADO, M. L. Inovação e educação em Enfermagem. Florianópolis: Cidade Futura, 2006.RENK, L. I. Enfermagem às famílias das crianças com queimaduras: criando o processo de cuidar na perspectiva interacionista. 2004. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2004.Revista Texto e Contexto. Unidade Temática: Mestrado Interinstitucional: Mestres em Enfermagem para o terceiro milênio. v. 9, n.2. parte 1 e 2, maio a agosto de 2000. SAUPE, R. (Org). Educação em enfermagem. Florianópolis: UFSC, 1998. (Série Enfermagem).SILVA, R. R. et al. Construyendo un proceso cuidativo-educativo con base en las conceociones de salud de los escolares. Revista Panamericana de Enfermería, v.3, p.114 - 119, 2005.TACLA, M. T. G. M. Desenvolvendo o pensamento crítico em alunos de enfermagem: uma experiência através da metodologia da problematização. Goiânia: AB, 2002.VASCONCELOS, M. L. M. C.; BRIT, R. H. P. B. Conceitos de educação em Paulo Freire. São Paulo: Vozes, 2006. WESTPHALEN, M. E. A.; CARRARO, T. E. (Org). Metodologias para a assistência de Enfermagem: teorizações, modelos e subsídios para a prática. Goiânia: AB, 2001.

DISCIPLINAS OPTATIVAS – no mínimo 6 créditos

NFR 3418 – Estudo Independente – 1 a 2 créditos

Ementa: Aprofundamento de tema relacionado ao projeto individual do aluno e de

interesse para o cuidado, a educação ou a gestão em saúde e

Page 37: PROPOSTA DO PROGRAMA: Gestão do Serviço de Enfermagem

enfermagem,aderente à Linhas de Pesquisa do Programa.

OBS: Sob responsabilidade de professor credenciado ou autorizado pelo curso,

ofertando para 1 a 4 alunos, na sede ou em outra instituição, após aprovação pelo

Colegiado do Programa. A disciplina terá um sub-título e uma ementa que expresse

a especificidade temática.

Bibliografia básica

ALVES, Rubem. O canto do galo.In: Entre a ciência e a sapiência: o dilema da educação. 5 ed. São Paulo. Edições Loyola. 2001. p67-77.* BELLATO, Roseney & CARVALHO, Emília Campos. Insignificâncias essenciais: a busca pelo reencantamento no quotidiano hospitalar.Cuiabá.EDUFMT, 1998. 196p. BELLATO, Roseney. A vivência da hospitalização pela pessoa doente. Ribeirão Preto: USP 2001.210 p . Tese (Doutorado em Enfermagem) : Universidade de São Paulo.* BOFF, Leonardo. O despertar da águia: o dia-bólico e o sim-bólico na construção da realidade . Petrópolis: Vozes, 1998. 174 p. CAPRA, Fritjof. A teia da vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos . São Paulo: Cultrix, 1996. 256p. COELHO, Teixeira. Moderno pós-moderno. 2ªed. Porto Alegre: L & PM Editores, 1986. 175p. CREMA, Roberto. Saúde e plenitude: um caminho para o ser. 2. ed. São Paulo: Summus, 1995. 269p. ECO, Umberto. Apocalípticos e integrados. São Paulo: Perspectiva, 1979. ELSEN, Ingrid; HENSE, Denise S. S. e ECKERT, Elisabeta Roseli. Buscando uma compreesão do conceito de "criança saudável". In: Texto e Contexto Enfermagem, Florianópolis, v. 1, n. 2, jul./ dez. 1992, p. 20 - 36. FEURY, Sônia.( org) Saúde coletiva para todos? Questionando a onipotência do social,. Rio: Relume- Dumara FLORES, Yolanda. Cuidado de si ou violência corporal? A produção da velhice feminina na mídia. Florianópolis: UFSC, 1999, 215 p. Tese (Doutorado em Enfermagem) Universidade Federal de Santa Catarina, 1999. LEININGER, Madeleine M.. Teoria do cuidado transcultural: diversidade e universalidade. In: Simpósio Brasileiro de Teorias de Enfermagem, 1, 1985, Florianópolis. Anais... Florianópolis, UFSC, 1985.p. 255-276. MORIN, Edgar. O método: 4 - as idéias, habitat, vida, costumes, organização. Porto alegre: Sulina, 1998. 288p. PITTA, Áurea M. da Rocha. Saúde & comunicação: visibilidades e silêncios. São Paulo. HUCITEC-ABRASCO, 1995. 293p.* SANTOS, Boaventura de Souza. Introdução a uma ciência pós-moderna. Rio de Janeiro: Graal, 1989. 176p.

NRF 4227 – PAP – Projeto Articulado de Pesquisa – 1 a 2 créditos

Ementa: Atividade em grupo de pesquisa para a produção e o consumo crítico do

conhecimento científico.

OBS: Atividade de pesquisa que o(s) aluno(s) desenvolve(m) sob orientação de,

pelo menos, um professor credenciado, em um dos grupos de pesquisa do PEN,

mediante aprovação de proposta pelo Colegiado. Tal proposta, além de contribuir

Page 38: PROPOSTA DO PROGRAMA: Gestão do Serviço de Enfermagem

para fundamentação do projeto e desenvolvimento do trabalho de conclusão (tese

ou dissertação), deverá oferecer contribuição às linhas grupos de pesquisa do

curso. A disciplina terá um sub-título e uma ementa que expresse a especificidade

do Projeto em desenvolvimento.

Bibliografia

Definida em cada projeto.

NFR 3129 – Tópicos de Pesquisa – 1 a 2 créditos

Ementa: Desenvolvimento de assuntos atuais e ou inovadores relativos à aspectos

teóricos metodológicos em pesquisa.

OBS: A disciplina terá um sub-título e uma ementa que expresse a especificidade

temática.

Bibliografia básica

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Ed. 70, 1977. BECKER, Howard S. Métodos de Pesquisa em Ciências Sociais. 3 ed. São Paulo: Hucitec, 1997. DEMO, Pedro. Metodologia do Conhecimento Científico. São Paulo: Editora Atlas, 2000. ___________ Avaliação qualitativa. São Paulo: Cortez, 1987. GAUTHIER, Jacques H. M. et al Pesquisa em Enfermagem: Novas Metodologias Aplicadas. Rio de Janeiro: Copacabana Koogan, 1998. KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica. 14 ed. Petrópolis: Vozes, 1997. MINAYO, Maria Cecília de S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 2a. ed. São Paulo e Rio de Janeiro: Hucitec-Abrasco, 1993. PADILHA, Maria Itayra C. S. Questões éticas: cuidados metodológicos na pesquisa em enfermagem. Revista. Texto &Contexto Enferm. Florianópolis, v.4,n.2, p.118-132, jul./dez. 1995. POLIT, D. e Hungler, B. Fundamentos de pesquisa em enfermagem. 3a. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. QUIVY, Raymond e CAMPENHOUDT, LucVan. Manual de Investigação em Ciências Sociais. 2aed. Lisboa: Gradiva, 1998. TRENTINI, Mercedes e PAIM, Lygia. Pesquisa em enfermagem. Uma modalidade convergente-assistencial. Florianópolis. Edit. da UFSC, 1999. TRIVINOS, A N. S. Introdução a pesquisa em ciências sociais. São Paulo: Atlas, 1987.

NFR 3350 – Tópico Especial – 1 a 2 créditos

Ementa: Assuntos atuais e ou inovadores de interesse para o cuidado, a educação

ou a gestão em saúde e enfermagem, sob a forma de disciplina teórica, prática ou

de seminários multiprofissionais, aderentes às Linhas de Pesquisa do Programa.

OBS: Ministrada por professor credenciado pelo curso para, no mínimo, 5 alunos,

na sede ou em outra instituição, após aprovação pelo Colegiado do Programa. A

Page 39: PROPOSTA DO PROGRAMA: Gestão do Serviço de Enfermagem

disciplina terá um sub-título e uma ementa que expresse a especificidade de sua

temática.

Bibliografia

Definida em cada tópico especial.

TRABALHO FINAL DO CURSO:

(o/a aluno/a recebe o crédito ao término do curso) – (06 créditos)

NFR 3131 – Seminário de Trabalho de Conclusão de Curso – 6 créditos

Ementa: desenvolvimento do trabalho de conclusão de curso.

OBS: A disciplina será oferecida a partir da conclusão das disciplinas obrigatórias

do curso até a defesa do trabalho de conclusão, totalizando 6 créditos.