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PROPOSTA CONCEITUAL

.

Proposta de

Metodologia para

Garantias FinanceirasInclusão de Limites Operacionais

Câmara de Comercialização de Energia Elétrica

GARANTIAS FINANCEIRAS

PROPOSTA CONCEITUAL – 2ª ETAPA

1

12 de

Proposta de

Metodologia para

Garantias FinanceirasInclusão de Limites Operacionais

Câmara de Comercialização de Energia Elétrica -

de junho de 2013

Metodologia para

Garantias Financeiras

- CCEE

GARANTIAS FINANCEIRAS

PROPOSTA CONCEITUAL – 2ª ETAPA

2

Conteúdo

I. Objetivo ........................................................................................................................................... 3

II. Definições ........................................................................................................................................ 3

III. Audiência Pública 072/2012 e Nota Técnica 087/2012-SEM/ANEEL .............................................. 3

IV. 1ª Etapa da 1ª Audiência Pública – REN 531/2012 ......................................................................... 6

V. 2ª Etapa da 1ª Audiência Pública – Adoção do Limite Operacional ................................................ 6

IV.1. Limite Operacional Garantido por Instituições Financeiras ........................................................ 7

IV.2. Do Cálculo do Limite Operacional Mínimo ................................................................................. 8

IV.3. Da Revisão do Limite Operacional Mínimo pela CCEE .............................................................. 10

IV.4. Atribuição de Limite Operacional aos agentes ......................................................................... 10

IV.5 Verificação Mensal do Limite Operacional ................................................................................ 11

IV.6. Ultrapassagem do Limite Operacional Mensal ......................................................................... 11

VI. Papel das Instituições Financeiras ................................................................................................. 13

VII. Conclusão....................................................................................................................................... 16

VIII. Anexo I: Simulações de Limites Operacionais Mínimos ................................................................ 17

GARANTIAS FINANCEIRAS

PROPOSTA CONCEITUAL – 2ª ETAPA

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I. Objetivo

Esta proposta conceitual tem como objetivo apresentar o detalhamento da 2ª etapa da nova metodologia de constituição de garantias financeiras para a liquidação financeira do mercado de curto prazo (“MCP”) no âmbito da CCEE1, conforme especificado na Nota Técnica 087/2012-SEM/ANEEL, elaborada no âmbito da Audiência Pública 072/2012 e o estabelecido na Resolução Normativa ANEEL nº 531, de 21 de dezembro de 2012 (“REN 531/2012”). A 2ª etapa da nova metodologia consiste em adoção e definição de forma de cálculo de limite operacional e introdução de instituições financeiras, signatárias de acordo/convênio com a CCEE, como garantidoras das operações realizadas no âmbito do MCP da CCEE, e suspensão da eficácia de registro de contratos no montante não garantido, se superado o limite operacional. II. Definições

Para fins da presente proposta, as expressões a seguir terão os significados:

a) Limite Operacional: valor a ser atribuído a cada agente da CCEE que corresponde à medida de garantia que os agentes devem ter para que suas operações sejam contabilizadas no âmbito do MCP da Câmara. Deve ser contratado pelos agentes junto a instituições financeiras signatárias de acordo operacional/convênio. O Limite Operacional deverá ser igual ou superior ao Limite Operacional Mínimo.

b) Limite Operacional Mínimo: corresponde, para cada agente, ao menor valor de

Limite Operacional a ser atribuído pela CCEE.

c) Garantia Financeira Necessária: montante de garantia financeira necessária para o agente cobrir sua exposição financeira negativa no âmbito do MCP da CCEE em cada mês de contabilização.

d) Garantia Financeira Complementar: montante complementar de garantia

financeira que o agente deverá aportar, em cada mês de contabilização, caso a Garantia Financeira Necessária seja superior ao Limite Operacional do agente.

III. Audiência Pública 072/2012 e Nota Técnica 087/2012-SEM/ANEEL

A ANEEL divulgou, no âmbito da Audiência Pública 072/2012, proposta de aprimoramento da metodologia de aporte de garantias financeiras para liquidação financeira das operações realizadas no âmbito do MCP da CCEE. Na Nota Técnica 087/2012-SEM/ANEEL foram apontadas as razões que justificam a alteração metodológica, bem como as premissas e questões presentes na nova regra então proposta.

1 Trata-se da 2ª etapa da 1ª Audiência Pública, conforme definido no item VI – Da Recomendação, da Nota

Técnica 087/2012-SEM/ANEEL.

GARANTIAS FINANCEIRAS

PROPOSTA CONCEITUAL – 2ª ETAPA

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Sobre as justificativas a respeito da alteração da metodologia, a Nota Técnica 087/2012-SEM/ANEEL destacou: (i) as principais inadimplências decorrem de agentes que não aportam garantias financeiras; (ii) atrasos em entrada em operação de usinas e venda sem lastro; (iii) impossibilidade de mitigar o risco, pois o problema é identificado tardiamente; (iv) possibilidade de novas operações por agentes inadimplentes, entre outros. Diante disso, ao tratar das premissas do novo modelo proposto, destacou-se: (i) a necessidade de adoção de medidas preventivas para minimizar o risco de inadimplência; (ii) o estabelecimento de limite operacional para cada agente de mercado; (iii) a necessidade de cada agente atuar com instituição financeira que garanta suas operações até o limite operacional; e (iv) a constituição de uma conta garantidora para cobrir eventuais inadimplências no mercado de curto prazo. A figura abaixo ilustra tais premissas básicas:

A Nota Técnica 087/2012-SEM/ANEEL contemplou, em seu Anexo I, a Proposta

Conceitual Apresentada pela CCEE, em que, além do histórico do mecanismo de aporte de garantias financeiras, são apontadas as razões que justificam a necessidade de aprimoramento da metodologia vigente, entre as quais destacam-se:

• A metodologia vigente não garante o mercado dos efeitos de eventual mau comportamento dos agentes, ou seja, não impede a falta de aporte de garantia financeira e permite que inadimplentes quanto ao aporte das garantias financeiras continuem operando no mercado;

• As garantias financeiras são calculadas com base em análise momentânea das exposições (data específica), permitindo que sejam utilizados mecanismos para distorcer a exposição do agente e, via de consequência, os valores da garantia. Uma das formas utilizadas é o registro de novos contratos de venda após o cálculo da respectiva garantia financeira2;

2 Atualmente, considerando a Portaria MME 455/2012, a forma utilizada seria o ajuste de montantes de

contratos registrados no CliqCCEE.

Regulamentação

GARANTIAS FINANCEIRAS

PROPOSTA CONCEITUAL – 2ª ETAPA

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• O problema somente é verificado ex-post, quando não há mais mecanismos para se evitar/mitigar o dano financeiro;

• Na maior parte dos casos, as inadimplências são provocadas por agentes que não aportam garantias, ou seja, nesses casos o mecanismo não é robusto para mitigar os efeitos da inadimplência no MCP;

• Os contratos existentes dos agentes inadimplentes permanecem válidos até que os mesmos sejam desligados de acordo com Procedimento de Desligamento específico, ampliando, com isso, os débitos que são rateados com o mercado; e

• A garantia financeira hoje é utilizada como pré-pagamento da liquidação financeira, e não como uma real garantia para as operações no âmbito da CCEE.

Assim, a Nota Técnica 087/2012-SEM/ANEEL, em seu item VI recomendou a implementação do novo modelo de garantias financeiras mediante a realização de audiências públicas:

1ª Audiência Pública: discussão da proposta conceitual apresentada pela CCEE, incorporando-se as proposições da ANEEL e implantando-se o novo modelo de constituição de garantias financeiras em 3 etapas, sendo:

1ª etapa: implementação da sistemática de suspensão da eficácia de registros de contratos;

2ª etapa: adoção de limite operacional, introdução de instituições financeiras como garantidoras das operações, suspensão de registro de contratos e outras medidas essenciais, tais como cálculo do limite operacional para cada agente; apresentação de instituição financeira signatária pelos agentes de acordo/convênio com a CCEE; cancelamento da validação de registro do comprador quando superado o limite operacional pelo vendedor no exato montante não garantido.

3ª etapa: criação de uma conta garantidora das operações de curto prazo com o fim específico de redução do loss sharing.

2ª Audiência Pública: detalhamento das operações, regras e procedimentos para viabilização da 2ª etapa anteriormente descrita. 3ª Audiência Pública: detalhamento das operações, regras e procedimentos para viabilização da 3ª etapa anteriormente descrita.

Considerando que a 1ª etapa da 1ª Audiência Pública foi objeto da Audiência Pública 102/2012, da qual resultou a REN 531/2012, o presente documento visa apresentar o detalhamento das operações, regras e procedimentos necessários à implantação da 2ª etapa da 1ª Audiência Pública, a qual será objeto de deliberação da ANEEL mediante a edição do(s) competente(s) ato(s) normativo(s); e da 3ª etapa, a qual será objeto da audiência pública supracitada. As alterações introduzidas por meio da 2ª e da 3ª etapas serão objeto de audiências públicas para detalhamento das respectivas operações, regras e procedimentos.

PROPOSTA CONCEITUAL

IV. 1ª Etapa da 1ª Audiênci

A 1ª etapa da nova metodologia de garantia financeira da REN 531/ 2012, publicada no Diário Oficial da União em 17.01.2013 e retificada em 31.01. 2013, resultante da Audiência Pública 102/2012

V. 2ª Etapa da 1ª Audiência Pública

Propõe-se que a primeira contabilização utilizando a sistemática ilustrada na figura 1 seja a referente às operações realizadas tenham o prazo de 6 (seis) meses

Figura 1: Processo de Garantias Financeiras

Conforme observado na figuraREN 531/2012 para a efetivação de registro de contratos de elétrica no âmbito da CCEE, porémagentes terem um limite operacional contratado com instituição financeira, o pagamento de seus débitos na liquidação financeira d Outra alteração decorre do art. 2º, que as partes vendedora e compradorcontratos bilaterais ex-ante ao A metodologia de cálculo e constituição de passos:

i) Apuração dos dados de medição, até o 8suprimento (MS+8)

ii) Cálculo da Garantia Financeira Necessária de cada agente e destes montantes aos agentes até MS+11

iii) Período para aporte de Garantia Financeira úteis após a divulgação das Garantias Financeiras Necessáriasexposição do agente venha a ultrapassar o seu Limite Operacional

GARANTIAS FINANCEIRAS

PROPOSTA CONCEITUAL – 2ª ETAPA

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da 1ª Audiência Pública – REN 531/2012

etapa da nova metodologia de garantia financeira foi implantada por meio da edição , publicada no Diário Oficial da União em 17.01.2013 e retificada em

2013, resultante da Audiência Pública 102/2012.

da 1ª Audiência Pública – Adoção do Limite Operacional

primeira contabilização utilizando a sistemática ilustrada na figura 1 seja a referente às operações realizadas no mês de janeiro de 2014. Prevê-

meses para se adaptarem à implementação em questão.

Figura 1: Processo de Garantias Financeiras

figura 1, mantém-se a sistemática já implantada por meio da a efetivação de registro de contratos de compra e venda de energia

, porém, com a 2ª fase, passa a haver a necessidade dos limite operacional contratado com instituição financeira,

débitos na liquidação financeira do MCP da CCEE.

do art. 2º, inciso II da Portaria MME 455/2012, que estabelece e compradora devem efetuar o registro e a validação dos ao início do suprimento e com frequência semanal

cálculo e constituição de Garantias Financeiras consiste nos seguintes

Apuração dos dados de medição, até o 8º dia útil do mês seguinte ao do suprimento (MS+8); Cálculo da Garantia Financeira Necessária de cada agente e destes montantes aos agentes até MS+11; Período para aporte de Garantia Financeira Complementarúteis após a divulgação das Garantias Financeiras Necessáriasexposição do agente venha a ultrapassar o seu Limite Operacional

foi implantada por meio da edição , publicada no Diário Oficial da União em 17.01.2013 e retificada em

Adoção do Limite Operacional

primeira contabilização utilizando a sistemática ilustrada na figura 1 seja -se que os agentes

adaptarem à implementação em questão.

já implantada por meio da compra e venda de energia

a necessidade dos limite operacional contratado com instituição financeira, para garantir

a CCEE.

II da Portaria MME 455/2012, que estabelece o registro e a validação dos

ência semanal.

Garantias Financeiras consiste nos seguintes

dia útil do mês seguinte ao do

Cálculo da Garantia Financeira Necessária de cada agente e divulgação

Complementar, em até 4 dias úteis após a divulgação das Garantias Financeiras Necessárias, caso a exposição do agente venha a ultrapassar o seu Limite Operacional;

GARANTIAS FINANCEIRAS

PROPOSTA CONCEITUAL – 2ª ETAPA

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iv) Apuração se o Limite Operacional somado a Garantia Financeira Complementar eventualmente aportada são suficientes para cobrir sua exposição no MCP, em MS+16 e MS+17;

v) Para os vendedores que apresentarem insuficiência quanto ao disposto no item “iv”, a CCEE ajustará os registros de contratos de venda de energia elétrica, validados pela parte compradora, de modo a compatibilizar o Limite Operacional e a Garantia Financeira Complementar efetivamente aportada com a exposição verificada no âmbito do MCP, em MS+18;

vi) Prosseguimento do processo regular da contabilização do mês em referência, considerando os ajustes realizados nos termos do disposto em “v”.

O cronograma dos eventos apresentado é estimado e poderá sofrer ajustes. Para devida compreensão das questões envolvidas na adoção do Limite Operacional, reiteram-se os esclarecimentos feitos no Anexo I da Nota Técnica 087/2012-SEM/ANEEL. IV.1. Limite Operacional Garantido por Instituições Financeiras3 Conceitualmente, o Limite Operacional corresponde à medida de garantia de crédito que os agentes devem atender para que suas transações sejam contabilizadas no âmbito do MCP da CCEE, sendo que tal limite operacional deverá ser negociado por cada agente com instituições financeiras que aderirem ao acordo operacional/convênio4 com a CCEE. As instituições financeiras passam a ser responsáveis pelo pagamento dos débitos do agente na liquidação financeira do MCP no âmbito da CCEE, independentemente da adimplência de tal agente perante a instituição financeira. Observa-se, no entanto, que o compromisso da instituição financeira fica limitado ao Limite Operacional pactuado com agente e informado à CCEE5.

Figura 2: Negociação de Limite Operacional

3 Os agentes poderão apresentar até 2 (duas) instituições financeiras para garantir seu Limite Operacional,

sendo que caberá ao agente informar à CCEE a ordem de tais instituições para fins de constituição do Limite

Operacional total. 4 Será detalhado adiante.

5 A limitação de responsabilidade da instituição financeira não a isenta de repassar à CCEE eventuais

pagamentos/depósitos que venham ser feitos pelo agente e que ultrapassem o limite operacional.

Banco

Agente 1

Agente 2

Agente 3

Negociam os limites de

garantias

(informados pela CCEE)

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Figura 3: Bancos responsáveis pelo pagamento de débitos no MCP

O agente deverá comprovar contratação com a instituição financeira com prazo válido por, no mínimo, 12 (doze) meses e deverá, obrigatoriamente, renovar seu Limite Operacional e/ou apresentar nova(s) instituição(ões) financeira(s) garantidora(s) com antecedência mínima de 3 (três) meses da data de término do Limite Operacional vigente, seja em razão de revisão do limite vigente ou término da relação bilateral entre agente e instituição financeira, por qualquer motivo. Caso a instituição financeira queira reduzir ou cancelar o Limite Operacional a CCEE deverá ser informada com 3 (três) meses de antecedência. Neste caso, a instituição financeira permanecerá responsável por garantir os valores relativos às 3 (três) próximas liquidações financeiras, prazo necessário para que o agente possa buscar instituição financeira substituta, conforme acordo operacional/convênio a ser firmado entre a CCEE e instituições financeiras. IV.2. Do Cálculo do Limite Operacional Mínimo A CCEE estabelecerá o Limite Operacional Mínimo, em reais, de cada agente conforme os critérios a seguir.

‒ Para Distribuidores: O Limite Operacional Mínimo corresponderá ao maior valor entre:

i. A maior Exposição Financeira no MCP projetada (ExpMCP) para os próximos 6 (seis) meses conforme a fórmula a seguir:

������ = �á��� ����� ���� ����� − ������ ��������) ∗ ��� �) + ���"���

∗ ������ ��������)#

Onde:

• m: cada mês do período de projeção.

• Contratos de Compra: montante total de compra de energia, em MWh, registrada e validada no CliqCCEE no momento do cálculo do Limite Operacional Mínimo;

• Carga do SIMPLES: montante de energia, em MWh, informado pelas distribuidoras para os meses de projeção.

CCEE

Banco 1 Banco 2 Banco 3

Agente Liquidante

Bancos transferem recursos para

as contas dos agentes

Contabiliza as operações do

Mercado e envia mapa de débitos

aos bancos

GARANTIAS FINANCEIRAS

PROPOSTA CONCEITUAL – 2ª ETAPA

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• Encargo: valor médio de Encargo de Serviço do Sistema, em R$/MWh, estimado para os próximos 6 (seis) meses;

• PLD: Projeção do Preço de Liquidação de Diferenças, R$/MWh, para os próximos 6 (seis) meses.

ii. Um valor percentual do maior débito, em R$, contabilizado nos 6 (seis) meses anteriores ao cálculo.

‒ Para agentes das demais classes: O Limite Operacional Mínimo corresponderá ao

maior valor entre:

Parcela referente ao consumo, em R$, calculada conforme fórmula abaixo:

���"�$���� ��%� = ����"���%�$������"&������� ��%� ∗ ' ����ê�) ∗ ��� � + ��"��� ) Onde:

• Percentual da Capacidade de Consumo: valor percentual da soma das capacidades máximas de consumo de cada ponto registrado na CCEE, em MW;

• Horas Mês: horas médias dos meses. i. Parcela de geração, em R$, calculada conforme fórmula abaixo:

���"�$���)���çã = ����"���%�$��)���çã � �,� + ���"���%�$��)���çã - ��� �,�) ∗ �� �

Onde:

• Percentual da Geração no MRE: valor percentual da soma das garantias físicas de geração no MRE, em MWh;

• Percentual da Geração fora do MRE: valor percentual da soma das capacidades instaladas de gerações fora do MRE, MW, multiplicado pelas horas médias dos meses;

ii. Um valor percentual do maior débito, em R$, contabilizado nos 6 (seis)

meses anteriores ao cálculo. iii. Um montante financeiro a ser especificado.

Cada agente será responsável por operar respeitando seu Limite Operacional, ficando sujeito às consequências do descumprimento deste limite, conforme será esclarecido ao longo da presente proposta. O valor do Limite Operacional Mínimo de cada agente não será divulgado aos demais agentes da CCEE. O Limite Operacional poderá ser aumentado, por iniciativa do agente, a qualquer tempo e formalizado por meio de informação da instituição financeira à CCEE, que inclua o novo valor garantido, conforme acordo operacional/convênio.

PROPOSTA CONCEITUAL

IV.3. Da Revisão do Limite Operacional Mínimo O Limite Operacional Mínimo (seis) meses ou extraordinariamente

i) a exposição do agente Operacional, de forma que forma automática,

ii) por solicitação da Câmara;

iii) por identificação ações preventivas mercado.

Sempre que a CCEE divulgar os dias corridos para solicitar revisão do cálculo e ficará a critério da CCEE, mediante avaliação dos dados, o ajuste do Limite Operacional Mínimo. IV.4. Atribuição de Limite Operacional aos Todo agente deverá ter um Limite Operacional atribuído pela CCEE para operar na Câmara. Os candidatos a agentes somente poderão aderir demais requisitos previstos nas normas em vigor, apresentaremfinanceiras conveniadas com a CCEELimite Operacional Mínimo, conforme

Figura 4: Fluxo para Atribuição de Limite Operacional para Agentes Compradores

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PROPOSTA CONCEITUAL – 2ª ETAPA

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do Limite Operacional Mínimo pela CCEE

Operacional Mínimo dos agentes será revisto ordinariamente pela CCEEextraordinariamente nas seguintes hipóteses:

do agente no MCP (valor a pagar) exceder peracional, de forma que o novo limite corresponderá, no mínimo, e de

forma automática, ao valor de sua exposição verificada;

por solicitação justificada do agente, após avaliação pelo

por identificação do monitoramento da CCEE da necessidade de adoção de ações preventivas com objetivo de reduzir potenciais risco

Sempre que a CCEE divulgar os Limites Operacionais Mínimos os agentes terão 7 (sete) dias corridos para solicitar revisão do cálculo e ficará a critério da CCEE, mediante avaliação dos dados, o ajuste do Limite Operacional Mínimo.

Atribuição de Limite Operacional aos agentes

ter um Limite Operacional atribuído pela CCEE para operar na

agentes somente poderão aderir à Câmara se, além do cumprimento dos nas normas em vigor, apresentarem uma ou duas

com a CCEE que lhes concedam o Limite Operacional superior ao , conforme fluxo apresentado na figura 4.

: Fluxo para Atribuição de Limite Operacional para Agentes Compradores

pela CCEE a cada 6

MCP (valor a pagar) exceder seu Limite , no mínimo, e de

após avaliação pelo monitoramento

necessidade de adoção de riscos ao MCP e ao

Limites Operacionais Mínimos os agentes terão 7 (sete) dias corridos para solicitar revisão do cálculo e ficará a critério da CCEE, mediante

ter um Limite Operacional atribuído pela CCEE para operar na

se, além do cumprimento dos uma ou duas instituições

que lhes concedam o Limite Operacional superior ao

: Fluxo para Atribuição de Limite Operacional para Agentes Compradores

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Os agentes já aderidos à Câmara terão um prazo de 6 (seis) meses para apresentarem uma ou duas instituições financeiras conveniadas com a CCEE que lhes concedam o Limite Operacional igual ou superior ao Limite Operacional Mínimo. Tal prazo deverá correr antes do inicio efetivo da utilização da metodologia ora proposta. IV.5 Verificação Mensal do Limite Operacional Mensalmente, a cada processo de contabilização, imediatamente após a data limite de registro e ajuste de contratos no Sistema de Contabilização e Liquidação (SCL) e antes do início da contabilização do mês, a CCEE calculará o valor da Garantia Financeira Necessária de cada agente. Para o cálculo da Garantia Financeira Necessária, a CCEE verificará o valor das exposições financeiras negativas de cada agente, devendo6:

i) considerar os montantes de energia contratada relativos à posição contratual final do agente no mês de referência;

ii) utilizar os dados de medição advindos do Sistema de Coleta de Dados de Energia – SCDE, para o mês de referência;

iii) reproduzir todas as apurações algébricas aplicáveis ao processo de contabilização das operações do MCP;

iv) por meio da aplicação das regras de comercialização necessárias, obter todas as componentes financeiras que formam o valor monetário final que será corresponderá à exposição no processo de liquidação financeira do MCP;

v) não considerar eventuais ajustes de contabilizações decorrentes de decisões arbitrais, administrativas e/ou judiciais, nos termos dos art. 9º e 10 da Resolução ANEEL nº 552, de 2002; e

vi) não considerar valores relativos a penalidades e multas. Com vistas a garantir maior segurança à liquidação financeira do MCP, o valor da Garantia Financeira Necessária deverá corresponder ao valor apurado das exposições financeiras negativas do agente, acrescido de 5% (cinco por cento), conforme fórmula a seguir.

)�����&�-&���"�&��.�"���á�&� = 1,05 ∗ ���� �&çõ��-&���"�&���) IV.6. Ultrapassagem do Limite Operacional Mensal Após o período de aporte de Garantias Financeiras Complementares, a CCEE deverá apurar novamente a Exposição Financeira Negativa de cada agente que tenha aportado Garantias Financeiras Complementares, considerando eventuais ajustes de contabilização decorrentes de decisões arbitrais, administrativas e/ou judiciais.

6 Forma de apuração prevista na REN 531/2012.

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A ultrapassagem do Limite Operacional se caracteriza quando Exposição Financeira Negativa apurada, considerando os ajustes de contabilização decorrentes de decisões arbitrais, administrativas e/ou judiciais, seja superior ao Limite Operacional do agente. Sempre que um agente ultrapassar o Limite Operacional:

i) a CCEE determinará o aumento do Limite Operacional Mínimo do agente para o mês subsequente, sendo que o novo Limite Operacional vigorará até que haja revisão, nos termos da metodologia;

ii) caso a Garantia Financeira Complementar não seja totalmente aportada pelo agente, a CCEE deverá ajustar os registros dos contratos de venda validados pela parte compradora, de forma a compatibilizar sua exposição financeira negativa com o respectivo Limite Operacional e Garantia Financeira Complementar eventualmente aportada.

iii) incluir o agente na Relação de Agentes Inadimplentes caso não aporte integralmente a Garantia Financeira Complementar.

A tabela 1 exemplifica o ajuste dos registros de contratos de venda validados:

Garantia Complementar

Garantia Complementar

Aportada

Exposição Financeira Negativa

(considerando os ajustes)

Ajuste nos registros dos contratos de

venda

Observações

100 100 100 Não há

100 100 90 Não há O montante aportado a maior não ficará retido

100 100 110 Não há

100 80 ≤ 80 Não há Multa por insuficiência de aporte

100 80 > 80 Sim (*)

Multa por insuficiência de aporte e início do

processo de desligamento

(*) O ajuste será limitado pela diferença entre o mínimo do aporte solicitado e a exposição financeira negativa e o aporte verificado.

Registre-se que a suspensão da eficácia de registro de contratos de venda de energia anteriormente mencionada não implica no cancelamento do registro do contrato de venda, mas tão somente que o contrato em questão não será considerado para fins de contabilização e liquidação no referido mês. No entanto, faz-se necessário esclarecer que os montantes não considerados repercutirão no cálculo do montante anual de energia, que será reduzido no exato montante ajustado. A suspensão da eficácia de registro de contratos por parte da CCEE em razão da não constituição integral da Garantia Financeira Complementar será fato gerador para o início de procedimento de desligamento do agente do quadro associativo da Câmara. O registro de contrato de venda de energia elétrica que tenha tido sua eficácia suspensa para determinado mês, não terá sua eficácia retomada de maneira retroativa em nenhuma hipótese.

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É importante destacar que os contratos cujos registros tenham sido suspensos não serão considerados para fins de apuração do lastro dos agentes, que deverão arcar com as eventuais penalidades técnicas decorrentes do descumprimento das normas em vigor. A premissa é que o risco da contratação de energia elétrica deve ser compartilhado entre o vendedor e comprador. A eventual suspensão de eficácia de registro de contratos no âmbito da CCEE não terá impacto na validade do instrumento contratual celebrado entre as partes, as quais deverão prever, se assim entenderem pertinente, no âmbito do contrato, o tratamento a ser conferido à hipótese. A suspensão de eficácia do registro de contratos, a princípio, será aplicada para os contratos celebrados no âmbito do ACL e ACR, na forma e na ordem estabelecida pela REN 531/ 2012. VI. Papel das Instituições Financeiras

A nova metodologia de constituição de garantias financeiras exigirá que os agentes utilizem até 2 (duas) instituições financeiras, previamente credenciadas pela CCEE, para garantir suas liquidações no âmbito do MCP. As instituições financeiras possuem a expertise necessária para avaliação de crédito dos agentes e serão responsáveis pelo pagamento dos valores devidos por cada agente na liquidação mensal das operações do MCP até o limite operacional. A CCEE divulgará as instituições financeiras credenciadas após a publicação da Resolução da 2ª etapa da 1ª Audiência Pública. Adicionalmente, os critérios utilizados para nortear o Conselho de Administração para o credenciamento das instituições financeiras serão:

• Porte da instituição financeira: consideram-se as instituições financeiras “Top 20” em total de ativos divulgado pelo Banco Central por meio do relatório 50 maiores

bancos e o consolidado do Sistema Financeiro Nacional e o patrimônio líquido mínimo de R$ 1.000.000.000,00 (um bilhão de reais).

• Índice de Basiléia (IB): considera-se um índice mínimo de Basiléia III igual a 13,0 independentemente do prazo do Banco Central em linha com o conceito internacional definido pelo Comitê de Basileia III, que define o capital em três pilares (requerimento de capital, presença de autoridade supervisora e transparência de mercado) e os requerimentos para os riscos de crédito, de mercado e operacional, bem como duas modalidades de capital suplementar (conservação e contracíclico, no Brasil denominados Adicional de Capital Principal), exigências quantitativas de liquidez e limites de alavancagem.

• Risco de Créditos (Ratings): consideram-se as instituições financeiras que estejam classificadas como Grau de Investimento de longo prazo (cinco anos) em moeda local em pelo menos duas das principais agências internacionais: Fitch, Standard & Poor’s e Moody’s.

A CCEE entende que deva haver um número reduzido de instituições financeiras participantes do processo, sob o risco da prestação deste serviço aos agentes estar

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pulverizado ao ponto de não se constituir em um produto atrativo para as instituições financeira, lembrando que as mesmas deverão investir na implementação de uma estrutura interna adequada ao atendimento desta nova demanda. Somente poderão participar do processo de constituição de Limite Operacional, nos termos previstos na presente proposta, as instituições financeiras aprovadas pelo Conselho de Administração da CCEE e que celebrarem o referido acordo/convênio , onde:

• A CCEE deverá aferir as condições de atuação das instituições financeiras, públicas ou privadas, para atuar no âmbito da CCEE, em termos de riscos de mercado, requisitos e condições operacionais e condições de operação.

• As informações entre a CCEE e a instituição financeira deverão ser tratadas por meio de canal que garanta a confidencialidade das informações dos agentes, inclusive por meio de sistemas. É garantido à ANEEL o acesso às informações confidenciais solicitadas.

• A instituição financeira realizará as Liquidações Financeiras de acordo com o mapa financeiro emitido pela CCEE e que representa a posição do agente, não podendo a instituição financeira aceitar contra-ordem do agente para deixar de depositar ou depositar montante inferior ao valor apurados pela CCEE, se este estiver dentro do Limite Operacional.

Todas as obrigações das instituições financeiras, bem como o detalhamento operacional da presente proposta deverão constar do acordo/convênio a ser celebrado com as instituições financeiras e as premissas abaixo devem ser consideradas:

• Os agentes devem negociar unicamente com as instituições financeiras previamente conveniadas com a CCEE a concessão de Limites de Crédito individuais, exclusivo para atuação no âmbito da CCEE e suficientes para cobrir integralmente o limite operacional calculado pela CCEE. As instituições financeiras analisarão as solicitações dos agentes conforme seus procedimentos internos e critérios de risco e de mercado.

• A concessão de Limite de Crédito constitui a instituição financeira como devedora solidária ao agente pela obrigação financeira de depósito do valor indicado pela CCEE na conta de Liquidação Financeira, até o Limite de Crédito previamente concedido pela instituição financeira. A responsabilidade da instituição financeira é exclusivamente relacionada ao depósito dos valores na conta de Liquidação Financeira, não sendo a instituição financeira responsável pela operação relacionada à venda e compra de energia ou por eventual constrição judicial na conta de Liquidação Financeira vinculada ao agente.

• A instituição financeira deverá informar à CCEE, por meio de sistema e de documento que possibilite a cobrança extrajudicial e judicial da obrigação, as concessões de Limite de Crédito concedidas aos agentes da CCEE e deverá aportar tempestivamente os valores na conta dos agentes perante o agente de Liquidação Financeira.

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• O Limite de Crédito não será rotativo, ou seja, o montante do Limite de Crédito é mensal e não se acumula pela não utilização em um determinado mês. A instituição financeira deverá garantir no mínimo 3 Liquidações Financeiras.

• Para aumentar seu Limite Operacional, o agente deve solicitar a qualquer tempo a instituição financeira a concessão ou aumento do Limite de Crédito, devendo: (i) a concessão ou aumento do Limite de Crédito ser informado à CCEE sempre diretamente pela instituição financeira; (ii) o agente ter no máximo dois Limites de Crédito, um em cada instituição financeira previamente conveniada com a CCEE, cabendo ao agente determinar qual será a principal. Não existe ordem de preferência entre as instituições financeiras na hipótese de cobrança judicial ou extrajudicial.

• A redução do Limite de Crédito pode ocorrer mediante notificação prévia, da instituição financeira para a CCEE, com antecedência mínima de 3 (três) meses ou de 3 (três) Liquidações Financeiras, o que for maior, sendo que neste interregno de tempo a instituição financeira continuará responsável pelo valor original do Limite de Crédito concedido.

• Caso o valor dos Limites de Crédito concedidos por uma ou duas instituições financeiras não seja suficiente para quitação da obrigação do agente no âmbito da CCEE, o agente deverá complementar a transferência/depósito diretamente na sua conta de Liquidação Financeira.

O agente deverá informar à CCEE, de maneira inequívoca, a ordem de prioridade para utilização dos limites na utilização de 2 (duas) instituições financeiras para garantia do limite operacional e este terá até 6 (seis) meses após a publicação da Resolução da 2ª etapa para obter a instituição financeira garantidora. Os agentes vendedores que não obtiverem o limite operacional após esse período terão iniciado o processo de desligamento e serão impedidos de registrar novos contratos de venda de energia elétrica e/ou ajustar os contratos existentes para maior. Na hipótese de redução/cancelamento do limite operacional, como já mencionado, a instituição financeira deverá informar a CCEE com 3 (três) meses de antecedência, nos termos do acordo/convênio e será responsável pelo pagamento das operações do mês em curso e 2 (dois) meses futuros, prazo necessário para que o agente possa buscar outra instituição financeira para garantir suas operações, conforme acordo/convênio a ser pactuado entre a CCEE e as instituições financeiras. Em razão do importante papel que as instituições financeiras irão representar na operacionalização da nova metodologia, é relevante que a Audiência Pública relativa à 2ª fase da metodologia seja amplamente divulgada para que tais instituições possam contribuir para a discussão da matéria. A adesão de novos agentes à CCEE ficará condicionada à apresentação de instituição financeira signatária de acordo/convênio com a CCEE, nos termos da presente proposta de metodologia.

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VII. Conclusão

A nova metodologia para a constituição de Garantias Financeiras contribuirá para a segurança das transações realizadas no mercado de energia elétrica, especificamente para a liquidação financeira do MCP. Os pilares da nova metodologia são (a) participação de instituições financeiras como garantidoras do processo de liquidação financeira do MCP; (b) compartilhamento dos riscos da compra e venda de energia elétrica entre vendedor e comprador; e (c) introdução de mecanismos para não propagação e não agravamento da inadimplência de um agente, em especial a possibilidade de suspensão da eficácia dos registros de contratos de venda de energia elétrica, bem como eventual impedimento de registro de novos contratos de venda. A CCEE entende que esta nova metodologia representará evolução na regra atual, mitigando riscos para os demais agentes da CCEE, principalmente no caso de inadimplência de agentes compradores que tiveram impactos devido a ajuste de registro de contratos, pois estes agora terão Limite Operacional que garante, ao menos, parcialmente o pagamento das obrigações no MCP. Ressalta-se ainda que a adoção dos Limites Operacionais e a participação das instituições financeiras proporcionarão uma maior segurança e melhor avaliação e qualificação dos agentes que operam na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. Destaca-se que eventuais alterações na regulamentação, principalmente no que se refere aos temas relativos ao comercializador varejista e autorização de cessão de excedentes de energia pelos consumidores livres, poderão ensejar a revisão da forma de cálculo do Limite Operacional Mínimo e da operacionalização do ajuste de registro de contratos.

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VIII. Anexo I: Simulações de Limites Operacionais Mínimos

Neste anexo serão apresentados os resultados da simulação de cálculo de Limite Operacional Mínimo para os agentes da CCEE considerando como referência o mês de janeiro de 2013. Com base nos resultados da simulação é possível fazer uma comparação com os valores exigidos de aporte nos anos de 2011 e 2012, assim como com os valores devedores dos agentes nos meses de janeiro a abril de 2013. Vide apresentação em PowerPoint anexa.

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