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1 Proposta de estrutura dos documentos das Regras de Comercialização aplicáveis ao Novo Sistema de Contabilização e Liquidação – Novo SCL Índice 1) Introdução ......................................................................................................................................... 02 2) Rearranjo dos dispositivos tratados no âmbito das Regras de Comercialização ...................................... 04 3) Aprimoramento da simbologia empregada nas formulações algébricas .................................................. 11 4) Revisão dos símbolos utilizados na formação dos acrônimos ................................................................ 15 5) Inserção de linhas de comando ........................................................................................................... 16 6) Atualização do layout dos módulos das Regras de Comercialização ...................................................... 18

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Proposta de estrutura dos documentos das Regras de Comercialização aplicáveis ao Novo Sistema de

Contabilização e Liquidação – Novo SCL

Índice

1) Introdução .........................................................................................................................................02

2) Rearranjo dos dispositivos tratados no âmbito das Regras de Comercialização ......................................04

3) Aprimoramento da simbologia empregada nas formulações algébricas ..................................................11

4) Revisão dos símbolos utilizados na formação dos acrônimos ................................................................15

5) Inserção de linhas de comando ...........................................................................................................16

6) Atualização do layout dos módulos das Regras de Comercialização ......................................................18

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1) Introdução

Conforme definido na Convenção de Comercialização, as Regras de Comercialização constituem o conjunto de regras operacionais e comerciais e suas formulações algébricas que possibilitam a contabilização e liquidação da energia elétrica comercializada no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE. As formulações algébricas, uma vez implementadas no Sistema de Contabilização e Liquidação – SCL, viabilizam o processo de contabilização e liquidação financeira das operações de compra e venda de energia elétrica realizadas na Câmara. Também fazem parte das Regras de Comercialização os fundamentos que descrevem e explicam tais formulações algébricas.

Dada a finalidade de criação da CCEE e a necessidade de buscar um ambiente adequado para viabilizar as operações comerciais que decorrem da prática da comercialização de energia elétrica, as Regras de Comercialização possuem um papel importante na atividade econômica que envolve agentes de geração, distribuidoras, agentes de comercialização, consumidores livres e consumidores especiais.

Pelo fato de a implementação das Regras de Comercialização depender da construção de uma arquitetura tecnológica, os sistemas computacionais que integram o SCL também devem ser considerados no processo de discussão a respeito da concepção dos ambientes de comercialização, ou mesmo do próprio mercado de energia elétrica.

Visto que a CCEE possui a prerrogativa de propor alterações nas Regras de Comercialização e a responsabilidade de construir o SCL para implementar as regras que são aprovadas pela ANEEL, a Câmara reuniu, dentro de um mesmo projeto, denominado “Projeto Novo SCL”, as atividades de (i) elaboração de novos documentos das Regras de Comercialização com vistas à simplificação e (ii) desenvolvimento de um uma nova plataforma tecnológica para permitir uma interação mais fácil e objetiva entre a CCEE e os agentes de mercado.

Importa destacar que o “Projeto Novo SCL” ainda possui, no seu escopo, a reformulação dos documentos dos Procedimentos de Comercialização e o mapeamento e o aperfeiçoamento dos processos internos da Câmara.

No que se refere às Regras de Comercialização, foi formulada uma proposta de nova estrutura dos documentos das Regras de Comercialização, a ser aplicada quando da implementação do Novo SCL.

A proposta apresentada envolve (i) o rearranjo de todos os dispositivos tratados no âmbito das Regras de Comercialização em módulos específicos, (ii) a apresentação de descritivos para fortalecimento dos fundamentos conceituais, (iii) o aprimoramento da simbologia empregada nas formulações algébricas, (iv) a revisão dos símbolos utilizados na formação dos acrônimos, (v) a inserção de linhas de comando para apresentação, de forma textual, do objetivo de cada equação algébrica, e (vi) a atualização do layout dos módulos das Regras de Comercialização.

Com relação à apresentação de descritivos para fortalecimento dos fundamentos conceituais, consta, na proposta formulada, a utilização, em cada módulo, de diversos textos explicativos, inclusive com

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recursos gráficos com o propósito de ilustrar exemplos, para (i) contextualizar os temas abrangidos por aquele módulo e (ii) descrever os conceitos que regem tais temas. De posse desses textos, o usuário terá condições de ter uma visão abrangente daquilo que representa cada regra, devendo recorrer à formulação algébrica associada àquele conceito apenas para certificação de detalhes de interpretação e verificação de tratamento de casos excepcionais.

Os demais temas da proposta de nova estrutura de docume ntos das Regras de Comercialização estão apresentados nas seções que se seguem.

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2) Rearranjo dos dispositivos tratados no âmbito das Regras de Comercialização

As Regras de Comercialização, versão 2010, aprovadas pela Resolução Normativa nº 385/2009, estão dispostas em 15 módulos. A proposta apresentada é de promover um reagrupamento de todos os dispositivos tratados no âmbito das Regras de Comercialização, mediante instituição dos seguintes módulos:

i) Módulo de Medição Física;

ii) Módulo de Medição Contábil;

iii) Módulo de Garantia Física;

iv) Módulo de Contratos;

v) Módulo do MRE;

vi) Módulo de Balanço Energético;

vii) Módulo de Tratamento das Exposições;

viii) Módulo de Ressarcimento;

ix) Módulo de Encargos;

x) Módulo de Consolidação de Resultados;

xi) Módulo do MCSD;

xii) Módulo de Votos e Contribuição Associativa;

xiii) Módulo de Garantias Financeiras;

xiv) Módulo de Penalidades de Energia;

xv) Módulo de Penalidade de Potência;

xvi) Módulo de Cálculo de Descontos TUSD/TUST;

xvii) Módulo de Reajuste da Receita de Venda de CCEAR por Disponibilidade;

xviii) Módulo de Contratação de Energia de Reserva;

xix) Módulo de Repasse do Custo de Sobrecontratação;

xx) Módulo de Liquidação;

xxi) Módulo de Ajuste de Recontabilização;

xxii) Módulo de Formação do Preço de Liquidação das Diferenças – PLD (anexo); e

xxiii) Módulo de Introdução / Definições / Interpretações / Relação de acrônimos (anexo).

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A Figura 1 ilustra os 23 módulos sugeridos.

Figura 1 – Relação dos módulos das Regras de Comercialização aplicáveis ao Novo SCL

A Tabela 1 apresenta o escopo de cada módulo.

Tabela 1 – Escopo de cada módulo das Regras de Comercialização aplicáveis ao Novo SCL

Módulo Escopo

(1) Medição Física

Aborda o tratamento dos dados de medição advindos do Sistema de Coleta de Dados de Energia – SCDE, de modo a:

• promover a integralização horária dos dados de medição coletados;

• calcular as perdas elétricas em redes compartilhadas e em instalações classificadas como Demais Instalações de Transmissão – DITs;

• determinar as perdas elétricas da Rede Básica e realizar o devido rateio; e

• aplicar o tratamento topológico aos pontos de medição para apurar o valor efetivamente consumido ou gerado em cada ponto de medição.

LIQUIDAÇÃO

MEDIÇÃO FÍSICA

MEDIÇÃO CONTÁBIL MRE

GARANTIA FÍSICA

CONTRATOS

BALANÇO ENERGÉTICO

CONSOLIDAÇÃO DE RESULTADOS

RESSARCIMENTO

PENALIDADES DE ENERGIA

PENALIDADE DE POTÊNCIA

AJUSTE DE RECONTABILIZAÇÃO

REPASSE DO CUSTO DE

SOBRECONTRATAÇÃO

REAJUSTE DA RECEITA DE VENDA

DE CCEARDISP

MCSD CONTRATAÇÃO

DE ENERGIA DE RESERVA

ENCARGOS

ANEXO: FORMAÇÃO DO PREÇO DE LIQUIDAÇÃO DE DIFERENÇAS

ANEXO: INTRODUÇÃO / DEFINIÇÕES / INTERPRETAÇÕES / RELAÇÃO DE ACRÔNIMOS

CÁLCULO DE DESCONTO TUST / TUSD

GARANTIAS FINANCEIRAS

VOTOS E CONTRIBUIÇÃO

ASSOCIATIVA

TRATAMENTO DAS EXPOSIÇÕES

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Tabela 1 – Escopo de cada módulo das Regras de Comercialização aplicáveis ao Novo SCL (cont.)

Módulo Escopo

(2) Medição Contábil

Detalha o processo de agrupamento de dados de medição, conferindo propriedade a esses dados e determinando o tipo de ativo envolvido (geração ou consumo). O seu propósito é determinar a geração por usina e a carga relativa a cada ativo de consumo, permitindo assim obter a geração e o consumo total por agente já ajustados (valores referenciados ao centro de gravidade). Observação: neste módulo, há quatro anexos que tratam:

i) do cálculo do fator de disponibilidade de usinas hidrelétricas (para fins de aplicação do Mecanismo de Redução de Energia Assegurada) e de usinas termelétricas;

ii) da apuração de perdas internas de usinas;

iii) da apuração dos volumes de serviços ancilares de compensação síncrona prestados pelos geradores; e

iv) da apresentação de lista (não exaustiva) de exemplos de agregação de dados de pontos de medição.

(3) Garantia Física

Promove todo o tratamento matemático para obtenção dos valores de garantia física de todos os empreendimentos de geração modelados na CCEE (valores discretizados por períodos de comercialização). Tais valores serão utilizados para operacionalização do MRE, para distribuição das quotas-parte da energia associada à UHE Itaipu, e para definição dos recursos dos agentes vendedores no processo de apuração de insuficiência de lastro para venda. Observação: no anexo deste módulo, são apresentadas as equações algébricas que realizam o cálculo da garantia física que é considerada para obtenção dos percentuais de desconto a serem aplicados às tarifas de uso dos sistemas de transmissão/distribuição de agentes que comercializam a chamada energia incentivada.

(4) Contratos

Envolve o tratamento dos contratos de compra e venda de energia elétrica registrados na CCEE, sendo definidos os princípios e as condições gerais para sazonalização (discretização mensal) e modulação (discretização horária) dos volumes de energia associados a todos os tipos de contratos tratados no âmbito da Câmara (CCEAR por quantidade, CCEAR por disponibilidade, contrato decorrente de leilões de ajuste, contrato bilateral celebrado por distribuidora, Contrato de Itaipu, Contrato do PROINFA e contrato celebrado no Ambiente de Contratação Livre – ACL). Dentre os resultados obtidos com o tratamento desses contratos, está a determinação da posição contratual líquida de cada agente de mercado.

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Tabela 1 – Escopo de cada módulo das Regras de Comercialização aplicáveis ao Novo SCL (cont.)

Módulo Escopo

(5) MRE

Apresenta os cálculos necessários para determinação das quantidades de energia que devem ser alocadas entre os agentes participantes desse mecanismo de compartilhamento de risco hidrológico. Para a efetiva operacionalização do MRE, são apurados: a) os montantes de energia alocada e secundária; e

b) os valores financeiros referentes à valoração das quantidades de energia envolvidas nesse processo (adoção da Tarifa de Energia de Otimização – TEO para valorar as trocas de energia).

(6) Balanço Energético

Representa o núcleo do processo de contabilização promovido pela CCEE, reunindo dados provenientes de outros módulos (medição contábil, contratos, MRE) para fins de apuração das diferenças a que se refere o mercado de curto prazo.

(7)

Tratamento das Exposições

O objetivo deste módulo é:

a) determinar o montante financeiro decorrente do intercâmbio de energia entre submercados com PLDs diferentes (excedente financeiro ou surplus);

b) apurar as exposições financeiras positivas e negativas de agentes de mercado que têm direito a alívio de exposições;

c) realizar o rateio de eventuais exposições residuais;

d) operacionalizar o mecanismo de alívio de exposições financeiras de CCEARs;

e) disciplinar a aplicação dos recursos decorrentes das penalidades definidas no art. 2º do Decreto nº 5.163/2004; e

f) determinar eventuais recursos financeiros que serão utilizados para alívio de ESS.

(8) Ressarcimento

Contempla a operacionalização, no âmbito da CCEE, de cláusulas contratuais estabelecidas nos CCEARs por disponibilidade e nos CERs, particularmente aquelas atinentes a acertos financeiros decorrentes de descumprimento de determinadas obrigações do agente vendedor previstas nesses contratos (obrigações de atendimento integral do despacho por ordem de mérito, de entrega de energia atrelada à declaração de inflexibilidade, de implantação da usina em prazo compatível com o início de suprimento do contrato, de entrega de energia no montante da energia contratada, dentre outras).

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Tabela 1 – Escopo de cada módulo das Regras de Comercialização aplicáveis ao Novo SCL (cont.)

Módulo Escopo

(9) Encargos

Trata da apuração dos custos incorridos na manutenção da confiabilidade e da estabilidade do sistema para atendimento integral das necessidades de energia e de potência requeridas no âmbito do SIN. Os custos associados a despacho (i) por restrições elétricas, (ii) para prestação de serviços ancilares, (iii) por razão de segurança energética e (iv) por ultrapassagem da curva de aversão a risco de déficit de energia ,são tratados neste módulo. O rateio desses custos entre os agentes de mercado e a utilização de eventuais sobras de excedente financeiro para alívio retroativo de ESS são realizados por meio do emprego de equações algébricas constantes deste módulo.

(10) Consolidação de

Resultados

Promove a consolidação de todas as componentes financeiras consideradas para fins de obtenção dos valores associados à contabilização das operações realizadas no âmbito da CCEE pelos agentes. Tal módulo visa determinar os efeitos da contratação na modalidade de disponibilidade e os ajustes referentes a alívio retroativo de ESS, bem como consolidar o resultado de cada agente.

(11) MCSD

Apresenta os conceitos e as equações algébricas que se aplicam:

a) ao processamento das diversas formas do MCSD (mensal, anual 4%, trocas-livres, Itaipu, ex-post e contratação escalonada); e

b) ao processo de liquidação financeira das cessões do MCSD (apuração dos valores financeiros associados aos termos de cessão celebrados em decorrência da cessão de parcela de energia atrelada a CCEARs de energia existente).

(12) Votos e Contribuição

Associativa

Estabelece o cálculo do número de votos a que cada agente da CCEE tem direito para composição da Assembléia-Geral da CCEE. Com base na proporção de votos, é definido o valor referente à contribuição associativa de cada agente.

(13) Garantias Financeiras

Promove o cálculo do valor relativo às garantias financeiras que devem ser constituídas pelos agentes da CCEE em cada processo de liquidação financeira das operações de compra e venda de energia elétrica realizadas no mercado de curto prazo. Observação: a questão das exposições financeiras associadas aos CCEARs por disponibilidade é tratada neste módulo.

(14) Penalidades de

Energia

Envolve cálculos para apuração de insuficiência de lastro para venda de energia e de insuficiência de cobertura contratual do consumo (mediante confrontação entre os recursos e requisitos de cada agente da CCEE), bem como operacionaliza a aplicação de penalidade por falta de combustível de que trata a Resolução Normativa nº 222/2006. Observação: o tratamento dos valores de garantia física dos empreendimentos de geração modelados na CCEE (item necessário para verificação de lastro de agentes vendedores) é feito no Módulo de Garantia Física.

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Tabela 1 – Escopo de cada módulo das Regras de Comercialização aplicáveis ao Novo SCL (cont.)

Módulo Escopo

(15)

Penalidade de Potência

Trata da apuração de insuficiência de lastro de potência (realiza o cálculo da potência de referência de usinas sem valor publicado de potência associada e promove a comparação entre recursos e requisitos de potência) e disciplina a forma de negociação bilateral de sobras de potência para fins de aplicação de penalidade.

(16) Cálculo de Descontos

TUSD/TUST

Define o cálculo dos descontos a serem aplicados nas tarifas de uso dos sistemas de transmissão/distribuição dos agentes da CCEE que comercializam energia elétrica proveniente de empreendimentos de geração enquadrados no § 1º do art. 26 da Lei nº 9.427/1996.

(17)

Reajuste da Receita de Venda de CCEAR por

Disponibilidade

Trata do cálculo dos valores monetários associados ao faturamento dos CCEARs por disponibilidade. Fazem parte deste módulo :

a) a atualização da receita fixa do agente vendedor e do custo variável unitário da usina;

b) a apuração da parcela variável desses contratos; e

c) a operacionalização do disposto na Resolução Normativa nº 165/2005 (para os casos de usinas termelétricas atreladas a CCEARs por disponibilidade).

(18)

Contratação de Energia de Reserva

Apresenta todas as disposições e cálculos necessários para realizar a liquidação financeira relativa à contratação de energia de reserva. O rateio dos custos decorrentes dessa contratação entre os usuários de energia de reserva e a definição dos valores monetários devidos aos agentes de geração comprometidos com essa contratação fazem parte deste módulo. Observação: do ponto de vista de fundamentos conceituais, este módulo complementa as disposições constantes da Resolução Normativa nº 337/2008.

(19) Repasse do Custo de

Sobrecontratação

Promove a apuração das sobras contratuais das distribuidoras que são agentes da CCEE, conforme critérios estabelecidos na Resolução Normativa nº 255/2007, para aplicação do disposto no art. 38 do Decreto nº 5.163/2004 (repasse, às tarifas dos consumidores finais, dos custos de aquisição de energia elétrica de até 103% do requisito regulatório). Observação: trata-se de apuração cujos parâmetros calculados subsidiam o processo tarifário conduzido pela ANEEL.

(20) Liquidação

Disciplina o processo de apuração dos valores monetários que constarão do mapa de liquidação financeira do mercado de curto prazo. A questão do rateio de inadimplência também é tratado neste módulo.

(21)

Ajuste de Recontabilização

Apresenta equações algébricas para operacionalizar o processo de recontabilização e efetuar eventuais ajustes de contabilização, com base no disposto no art. 51 da Convenção de Comercialização.

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Tabela 1 – Escopo de cada módulo das Regras de Comercialização aplicáveis ao Novo SCL (cont.)

Módulo Escopo (22)

Formação do Preço de Liquidação das

Diferenças – PLD

Calcular o PLD de cada submercado a partir das diretrizes constantes do art. 57 do Decreto nº 5.163/2004. Observação: este módulo é tratado como anexo das Regras de Comercialização.

(23) Introdução / Definições /

Interpretações / Relação de acrônimos

Apresenta: a) a definição de todos os sub-índices e os somatórios empregados nas

Regras de Comercialização; b) a relação de todos os acrônimos utilizados; e c) a explicação dos subconjuntos de valores tratados.

Observação: não há, neste módulo, equações algébricas que promovem o cálculo de uma determinada variável.

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3) Aprimoramento da simbologia empregada nas formulações algébricas

Na proposta apresentada de nova estrutura dos documentos das Regras de Comercialização, está contemplada a revisão da simbologia empregada nas formulações algébricas, mediante emprego do rigor matemático no processo de elaboração dessas expressões.

As principais alterações promovidas residem (i) no aprimoramento matemático da forma de expressar determinados termos em substituição à utilização de símbolos para representar somatórios, e (ii) na eliminação de sinalizadores de escopo para representar filtros ou conjuntos de elementos a serem trabalhados em uma expressão algébrica.

A substituição dos sinalizadores de escopo (conhecidos como “flags”) por conjuntos de elementos a serem tratados na formulação algébrica (i) permite um entendimento mais fácil dos conceitos técnicos e econômicos que sustentam as Regras de Comercialização , (ii) evita que o usuário, na busca de compreender uma determinada expressão algébrica, tenha que retornar ao quadro de sinalizadores de escopo, apresentado no início do módulo, para verificar a sua definição, e (iii) confere maior liberdade, no que se refere ao desenho da arquitetura de dados, para o desenvolvimento de sistemas computacionais para implementação das Regras de Comercialização.

Nessa revisão da forma como as equações algébricas são expressas, também está sendo promovido um desmembramento de algumas fórmulas, de modo a melhor explicitar os passos tomados para obtenção de uma determinada variável.

A título ilustrativo, o Quadro 1 mostra a equação algébrica, constante do Módulo de Penalidades da versão 2009 das Regras de Comercialização , que calcula a variável Requisito Novo de Lastro de Potência Incentivada (RRLP_Igj), e a compara com a nova simbologia proposta pela CCEE.

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Quadro 1 – Comparativo de equações algébricas aplicáveis ao cálculo da variável “Requisito Novo de Lastro de Potência Incentivada”

Deve ser observado que, no exemplo do Quadro 1, houve eliminação dos sinalizadores de escopo, incorporação dos conceitos em linhas de comando e aumento das definições de acrônimos no campo “onde”.

Também de caráter elucidativo, o Quadro 2 mostra a equação algébrica, constante do Módulo 4 da versão 2010 das Regras de Comercialização , que calcula o parâmetro “Fator de Ajuste de Garantia Física (GSFj)”, e a compara com a nova maneira de expressar determinadas fórmulas.

Regra, versão 2009

LP.3.3. Com relação ao Perfil de Geração do Agente, “g”, o Requisito Antigo de Lastro de Potência Incentivada (RPLP_Igj), o Requisito Novo de Lastro de Potência Incentivada (RRLP_Igj), deverão ser determinado para cada Período de Comercialização, “j”, de acordo com a seguinte fórmula:

Regra proposta

X.X.X. O Requisito Novo de Lastro de Potência In centivada é determinado pela quantidade modulada dos contratos de venda de Energia Incentivada, firmados após 30 de julho de 2004 e excluídos aqueles destinados à exportação, proporcionalizada pelo número de horas do patamar por dia, conforme expressão a seguir:

drHORAS

RDj ERRLPeje

jaI RD

CQ

RRLP,

,

,

∑ ∑∈ ∈

= Onde:

RRLP_Ia,j é o Requisito Novo de Lastro de Potência Incentivada do Agente “a” no Período de Comercialização “j”;

CQe,j é a Quantidade Modulada do Contrato “e” no Período de Comercialização “j”;

RD_HORAS é o número de horas do patamar “r” por dia “d”;

“ERRLP” é o Conjunto dos Contratos de Energia Incentivada, firmados após 30 de julho de 2004, exceto aqueles destinados à exportação, em que o Agente “a” é Vendedor; e

“RD” é o Conjunto de Períodos de Comercialização em um patamar “r” por dia “d”.

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Quadro 2 – Comparativo de equações algébricas aplicáveis ao cálculo do parâmetro “Fator de Ajuste de Garantia Física”

Regra atual

MR.2.1. Para cada Período de Comercialização, “j”, o Fator de Ajuste de Garantia Física (GSF j) e a Garantia Física Ajustada (ASS_2pj) deverão ser determinados de acordo com a seguinte regra:

Regra proposta

X.X. O Ajuste do MRE representa a relação entre a Geração Total Agregada e a Garantia Física, ambas referentes ao MRE. Calculado por patamar e semana, o Ajuste do MRE sinaliza a existência de Energia Secundária no período em que é apurado, caso o valor seja superior a um. Do contrário, essa relação resulta no fator de ajuste que deve ser aplicado à garantia física das usinas do MRE para possibilitar a cobertura de geração desses empreendimentos. O Ajuste do MRE é dado pela expressão:

Onde: AJUSTE_MREr,w é o Ajuste do MRE no patamar “r” da semana “w;” GTA_MREr,w é a Geração Total Agregada do MRE no patamar “r” da semana “w”; e GFIS_MREr,w é a Garantia Física do MRE no patamar “r” da semana “w”.

X.X.1. A Geração Total Agregada do MRE, na semana e patamar de carga, equivale à geração final de todas as usinas que participam do MRE, dada pela expressão:

Onde: GTA_MREr,w é a Geração Total Agregada do MRE no patamar “r” da semana “w”; GMREj é a Geração Total das Usinas Participantes do MRE por período de comercialização “j” ; e “RW” é o conjunto de patamares de carga “r” compreendidos na semana de apuração “w”.

X.X.2. 1.1. A Garantia Física do MRE, definida por semana e patamar de carga, constitui a referência para determinar a existência de Energia Secundária no período apurado. Tal variável corresponde à garantia física integralizada de todas as usinas participantes do MRE, conforme expressão a seguir:

Onde: GFIS_MREr,w é a Garantia Física do MRE no patamar “r” da semana “w”; GFIS_2p,r,w é a Garantia Física Ajustada por parcela de usina “p”, no patamar “r” da semana “w”; e “PMRE” é o Conjunto de parcelas de usinas “p” participantes do MRE.

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No exemplo do Quadro 2, além da alteração do acrônimo, houve um desmembramento da equação algébrica para facilitar o entendimento. Embora tenham sido criados dois acrônimos para representar, isoladamente, o resultado de dois somatórios, torna-se imediata a compreensão de que o Ajuste do MRE (antes denominado Fator de Ajuste de Garantia Física), nada mais é do que a razão de dois valores.

Outro ganho decorrente desse trabalho de revisão da simbologia utilizada nas formulações algébricas é a apuração de determinados parâmetros por agente, ao invés de promover inicialmente a apuração por perfil para depois agregar o resultado obtido com o processamento de dados oriundos de cada perfil isoladamente.

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4) Revisão dos símbolos utilizados na formação dos acrônimos

Ao longo das diversas versões de Regras de Mercado e de Regras de Comercialização, a questão dos critérios para formação dos acrônimos se tornou mais relevante em virtude do aumento do número de acrônimos motivado pela complexidade crescente das regras.

Diante da relevância da simbologia empregada na formação dos acrônimos, foi incluída a revisão dos acrônimos, adotando as expressões em português como base para formação dos acrônimos, porém buscando respeitar alguns “nomes” de variáveis que estão amplamente enraizados nas Regras de Comercialização.

Para elucidar essa revisão dos acrônimos, a Tabela 2 mostra a comparação de alguns acrônimos constantes da versão 2010 das Regras de Comercialização com a versão proposta.

Tabela 2 – Comparativo de acrônimos

Versão atual Versão proposta Definição do acrônimo

ERMASsgj + TERMALlgj MREa,s,r,w Representa a energia alocada pelo MRE para o agente proprietário de usina participante do MRE.

RWPsrj e GWGPsgj MCPa,s,r,w Representa a energia comercializada no Mercado de Curto prazo, valorada ao PLD correspondente a semana, patamar e submercado.

GCAgm AJ_AEFAa,m Ajuste das Exposições Financeiras do Mês Anterior vinculado ao Agente, no mês de apuração “m”.

CGsgj e DCGsr PCLa,s,r,w Posição Contratual Líquida do agente (vendas menos compras).

TSUPm EXCFm Excedente Financeiro no mês de apuração “m”.

Pode-se dizer, dos exemplos apresentados na Tabela 2, que a nova “escrita” dos acrônimos permite uma compreensão, até certo ponto, intuitiva do seu significado.

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5) Inserção de linhas de comando

Desde a primeira versão de Regras de Mercado até hoje, a forma de se apresentar uma determinada equação algébrica se resume a descrever a variável que será calculada pela equação, ou seja, o texto que “introduz” a equação algébrica apenas menciona a definição da variável que será calculada.

A título ilustrativo, o Quadro 3 mostra a forma de apresentação da equação algébrica, constante do Módulo 4 da versão 2010 das Regras de Comercialização , que promove a apuração de energia secundária para fins de processamento do MRE.

Quadro 3 – Forma de apresentação da equação algébrica da versão 2010 das Regras de Comercialização

Importa observar que o “caput” do item MR.1.1 que trata do cálculo da energia secundária do MRE se limita a definir a variável SECj, exigindo, desta forma, uma compreensão prévia a respeito do contexto e do propósito desse cálculo.

Para verificar se, em um determinado período de apuração, há energia secundária, deve-se comparar a geração de todas as usinas participantes no MRE com o somatório dos valores de garantia física (energia assegurada) modulada dessas usinas. Portanto, para obter o valor de energia secundária, torna-se necessário obter, inicialmente, os valores de (i) geração total das usinas do MRE e (i) garantia física modulada dessas usinas.

Na proposta de nova estrutura de documentos de Regras de Comercialização, consta a inserção de linhas de comando para permitir que, previamente à apresentação da equação algébrica, seja contextualizado o cálculo que será realizado. Essas linhas de comando têm o intuito de facilitar o entendimento a respeito da variável que será calculada por meio da utilização da equação algébrica que acompanha tal linha de comando.

MR.1. Cálculo da Energia Secundária

MR.1.1. Para cada Período de Comercialização, “j”, a Energia Secundária Total no Sistema (SECj) deverá ser determinada de acordo com as seguintes regras:

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Aproveitando o exemplo da energia secundária do MRE, o Quadro 4 mostra a proposta de linha de comando para o cálculo da variável que expressa o somatório dos valores de garantia física modulada das usinas participantes do MRE.

Quadro 4 – Forma de apresentação de equação algébrica da nova versão de Regras de Comercialização

Deve-se notar que a linha de comando “traduz” a equação algébrica e contextualiza a variável que será calculada. Outro ponto a destacar é a utilização de valores integralizados por patamar, ao invés de valores integralizados em um período de comercialização, permitindo, assim, uma significativa redução do volume de dados processados.

XX.X. Cálculo da Garantia Física do MRE

XX.X.1. A Garantia Física do MRE, definida por semana e patamar de carga, constitui a referência para determinar a existência de Energia Secundária no período apurado. Tal variável corresponde à garantia física integralizada de todas as usinas participantes do MRE, conforme expressão a seguir:

∑∈

=PERMp

wrpwr GFISMREGFIS ,,, 2__

Onde: GFIS_MREr,w é a Garantia Física do MRE no patamar “r” da semana “w”; GFIS_2p,r,w é a Garantia Física Ajustada por parcela de usina “p”, no patamar “r” da semana “w”; e “PMRE” é o Conjunto de parcelas de usinas “p” participantes do MRE.

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6) Atualização do layout dos módulos das Regras de Comercialização

A discussão a respeito da melhor forma de apresentação das Regras de Comercialização envolve não só a adequada distribuição dos temas ali tratados em módulos específicos, mas também a apropriada disposição de textos, de representações gráficas, de equações algébricas e de referências cruzadas em cada módulo, para propiciar uma leitura, até certo ponto, mais agradável.

Em virtude da utilização de descritivos para fortalecimento dos fundamentos conceituais e da necessidade de estabelecer uma sequência lógica para a apresentação de todos os elementos nos módulos, propõe-se um novo layout para os cadernos das Regras de Comercialização. Com o intuito de permitir uma melhor compreensão , o Quadro 5 mostra a comparação entre o layout da versão 2010 das Regras de Comercialização e da nova versão.

Quadro 5 – Comparativo de layout do módulo de Regras de Comercialização

Regra atual Regra proposta

Modulo XXX w Definições Gerais ü Objetivo ü Fluxo das Regras de Comercialização

w Sub-módulo YYY ü Introdução ü Dados de Entrada ü Fundamentos Conceituais ü Formulação Algébrica

w Dados de saída w Anexos

Modulo XXX w Introdução ü Conceitos Básicos ü Definições e Interpretações

w Etapa YYY ü Objetivo ü Contexto ü Detalhamento da Etapa ü Dados de Entrada ü Dados de Saída

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A Figura 2 ilustra essa proposta de atualização dos aspectos de forma dos módulos das Regras de Comercialização .

Figura 2 – Representação gráfica da disposição das seções do novo módulo de Regras de Comercialização

Nas páginas a seguir, está apresentada a proposta de layout dos novos módulos das regras de comercialização aplicáveis ao Novo SCL, sendo descrito o escopo de cada seção.

Conceitos básicos Definições e Interpretações

Etapa Objetivo Contexto Detalhamento Dados de entrada Dados de saída

Introdução

Módulo

Nome do Módulo

Proposta de layout dos novos módulos das Regras de Comercialização aplicáveis ao Novo SCL

Nome do Módulo Regras de Comercialização

Nome do Módulo

Índice Nome do Módulo ........................................................................................................................... XX

1. Introdução ............................................................................................................................. XX

1.1. Definições e Interpretações .............................................................................................. XX

1.2. Conceitos Básicos ........................................................................................................... XX 2. Detalhamento das Etapas ...................................................................................................... XX

2.1. Etapa 1 ........................................................................................................................... XX

2.2. Etapa 2 ........................................................................................................................... XX

...

2.n. Etapa n ........................................................................................................................... XX

Nome do Módulo

Nome do Módulo

1. Introdução Apresenta o conteúdo a ser detalhado e explicitado no módulo em questão, bem como sua relação com os demais módulos das Regras de Comercialização.

Módulo em questão

Breve descrição

MóduloBreve descrição

MóduloBreve descrição

MóduloBreve descrição

MóduloBreve descriçãpo

Figura 1 – Figura ilustrativa da dependência entre módulos

Nome do Módulo

1.1. Definições e Interpretações Relaciona as principais definições que serão introduzidas nos fundamentos apresentados nos “conceitos básicos”.

As definições serão intensivamente utilizadas na formulação matemática a ser detalhada nos capítulos seguintes.

A relação de todas as definições constantes das REGRAS e dos Procedimentos de Comercialização fará parte ainda de um documento específico (Glossário geral).

§ Item: definição

§ Item: definição

Exemplo:

§ Mecanismo de Realocação de Energia ou MRE: mecanismo de compartilhamento dos riscos hidrológicos associados à otimização eletroenergética do SIN, no que concerne ao despacho centralizado das unidades de geração de energia elétrica.

Nome do Módulo

1.2. Conceitos Básicos

Apresenta o esquema geral das etapas do processo que serão detalhadas ao longo do documento.

Essa seção do documento traz uma representação gráfica do esquema geral, mostrando o relacionamento entre todas as etapas do módulo.

Etapa 1

Etapa 2(Situação A)

Etapa 2(Situação B)

Etapa 3

Etapa 5

Etapa 4

Anexo I

Figura 2 – Esquema Geral do Módulo

Define-se, de forma geral, o conteúdo de cada etapa de cálculo.

§ Etapa 1: Definição

§ Etapa 2: Definição

Exemplo:

§ Compensação da Geração no MRE: essa etapa estabelece a compensação financeira a ser realizada por usina em função de sua participação no MRE. A compensação deve ser proporcional à energia recebida ou fornecida ao MRE ao longo de um mês de apuração.

São apresentados, ainda, todos os fundamentos conceituais que suportam os comandos e formulações algébricas que serão detalhados na sequência do documento, utilizando, inclusive, recursos visuais como figuras para exemplificar tais conceitos.

A leitura desse capítulo permite a compreensão das ações disciplinadas nesse módulo, sem a necessidade de estudo da álgebra (que detalha o “como”).

Nome do Módulo

2. Detalhamento das Etapas

2.1. Etapa 1

Apresenta o objetivo da presente etapa e qual o seu contexto dentro do esquema geral do módulo (introduzido no capítulo “Conceitos básicos”).

Etapa 1

Etapa 2(Situação A)

Etapa 2(Situação B)

Etapa 3

Etapa 5

Etapa 4

Anexo I

Figura 3 – Esquema Geral do Módulo

Nome do Módulo

2.1.1. Detalhamento da Etapa 1

Apresenta os comandos e formulações algébricas que disciplinam as regras operacionais e comerciais cujos conceitos foram introduzidos nos capítulos anteriores.

O detalhamento é disposto em uma seqüência definida, como linhas de comandos, e são contínuas entre todas as etapas do módulo.

1. Linha de comando: apresenta, de forma textual, o objetivo da equação algébrica:

Equação: reproduz, de forma algébrica, a definição da linha de comando

∑∑∈∈

+=ACDp

wrpACDp

wrpwr BAAAAAA ,,,,,

Onde:

AAAAAAr,w é a <Definição> para o patamar “r” da semana “w”;

Ap,r,w é a <Definição> da usina “p”, no patamar “r” da semana “w”;

Bp,r,w é a <Definição> da usina “p”, no patamar “r” da semana “w”; e

ACD representa <Definição do somatório> (por exemplo, conjunto de todas as usinas participantes do MRE)

1.1. Linha de sub-comando: apresenta definição relevante para a equação algébrica da linha de comando ou o cálculo de um acrônimo intermediário, necessário somente para a linha de comando.

Nome do Módulo

2.1.2. Dados de Entrada da Etapa

Relaciona os acrônimos necessários para os cálculos realizados na etapa (dados de entrada), sejam eles oriundos de outros módulos ou dados de entrada específicos do módulo.

Para cada acrônimo, são apresentados sua descrição, sua unidade, seu fornecedor (etapa e módulo onde são inicialmente calculados/definidos) e os valores possíveis.

Nome do Acrônimo

Descrição

Unidade

Fornecedor

ACRÔNIMO

Valores Possíveis

Exemplo:

Geração Total das Usinas do MRE

Descrição Produção total de energia pelas parcelas de usinas “p” integrantes do MRE no período de comercialização “j”

Unidade MWh

Fornecedor Garantia Física (Fatores de Modulação)

GMREj

Valores Possíveis Positivos ou Zero

Nome do Módulo

2.1.3. Dados de Saída da Etapa

Relaciona os acrônimos resultantes (dados de saída) do módulo.

Para cada acrônimo, são apresentados sua descrição, sua unidade, seu fornecedor (etapa e módulo onde são inicialmente calculados/definidos) e os valores possíveis.

Nome do Acrônimo

Descrição

Unidade

Fornecedor

ACRÔNIMO

Valores Possíveis

Exemplo:

Energia Secundária do MRE

Descrição

A Energia Secundária do MRE corresponde ao volume de energia produzida pelas usinas integrantes do MRE que excede o total de garantia física desse conjunto de usinas, estabelecido no patamar “r” da semana “w”

Unidade MWh

Fornecedor MRE (Energia Secundária)

SEC_MREr,w

Valores Possíveis Positivos ou Zero