proposta da anet - oet.pt da anet.pdf · 1. proposta da anet . preâmbulo . a realidade do ensino...

39
1 Proposta da ANET Preâmbulo A realidade do ensino superior em Portugal e na Europa sofreu nos últimos anos enormes transformações das quais o conhecido Processo de Bolonha constitui o exemplo mais relevante e, como há muito escrevemos, em boa hora o governo português decidiu aderir ao processo de Bolonha. Passou-se de um primado do grau académico baseado na formação inicial para o primado da competência para executar, projectar, dirigir, liderar, alicerçado na necessidade de constante actualização de conhecimentos, atitudes e competências. Se é verdade que a formação inicial constitui a “ignição” no aprender de uma actividade profissional, não é menos verdade que a formação ao longo da vida (formal, não formal ou informal) constitui a “aceleração” do desenvolvimento profissional de cada indivíduo. A escola deixou, definitivamente, de ser um lugar onde se vai antes da entrada no mundo profissional e passou a ser um lugar que se visita, com alguma frequência, durante toda a vida activa. Interiorizando por completo o Processo de Bolonha, a ANET tem vindo a manter com as escolas parcerias activas transmitindo-lhes a sua visão sobre os actos profissionais que os seus futuros diplomados irão desempenhar, procurando a evolução curricular dos seus cursos, mostrando-lhes a necessidade de abertura de vagas para diplomados de 1º ciclo em engenharia e de implementação das “unidades curriculares avulso” como determina o art.º 46-A do D.L. 107/2008 de 25 de Junho. Por outro lado, tem fomentado junto dos seus membros a necessidade de voltar à escola para desenvolver novas competências e adquirir novos graus académicos. Como resultado desta estratégia temos hoje cursos de engenharia mais adaptados às necessidades do país e um número crescente de membros que vão concluindo o segundo ciclo em Engenharia, outros com o grau de mestre pré-Bolonha e alguns que concluíram já o terceiro ciclo do ensino superior (doutoramento). É neste contexto que surge a Lei 31/2009 de 3 de Julho que «Aprova o regime jurídico que estabelece a qualificação profissional exigível aos técnicos responsáveis pela elaboração e subscrição de projectos, pela fiscalização de obra e pela direcção de obra, que não esteja sujeita a legislação especial, e os deveres que lhes são aplicáveis e revoga o Decreto n.º 73/73, de 28 de Fevereiro.». Esta Lei coloca as profissões de Arquitecto, Arquitecto Paisagista, Engenheiro e Engenheiro Técnico como capacitadas para a realização de projectos (da sua área de saber) deixando para acordo a

Upload: dodiep

Post on 02-Jan-2019

218 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Proposta da ANET - oet.pt da ANET.pdf · 1. Proposta da ANET . Preâmbulo . A realidade do ensino superior em Portugal e na Europa sofreu nos últimos anos enormes transformações

1

Proposta da ANET Preâmbulo

A realidade do ensino superior em Portugal e na Europa sofreu nos últimos anos

enormes transformações das quais o conhecido Processo de Bolonha constitui o exemplo

mais relevante e, como há muito escrevemos, em boa hora o governo português decidiu

aderir ao processo de Bolonha. Passou-se de um primado do grau académico baseado

na formação inicial para o primado da competência para executar, projectar, dirigir,

liderar, alicerçado na necessidade de constante actualização de conhecimentos, atitudes

e competências. Se é verdade que a formação inicial constitui a “ignição” no aprender de

uma actividade profissional, não é menos verdade que a formação ao longo da vida

(formal, não formal ou informal) constitui a “aceleração” do desenvolvimento profissional

de cada indivíduo. A escola deixou, definitivamente, de ser um lugar onde se vai antes da

entrada no mundo profissional e passou a ser um lugar que se visita, com alguma

frequência, durante toda a vida activa.

Interiorizando por completo o Processo de Bolonha, a ANET tem vindo a manter com as

escolas parcerias activas transmitindo-lhes a sua visão sobre os actos profissionais que

os seus futuros diplomados irão desempenhar, procurando a evolução curricular dos seus

cursos, mostrando-lhes a necessidade de abertura de vagas para diplomados de 1º ciclo

em engenharia e de implementação das “unidades curriculares avulso” como determina o

art.º 46-A do D.L. 107/2008 de 25 de Junho. Por outro lado, tem fomentado junto dos

seus membros a necessidade de voltar à escola para desenvolver novas competências e

adquirir novos graus académicos. Como resultado desta estratégia temos hoje cursos de

engenharia mais adaptados às necessidades do país e um número crescente de

membros que vão concluindo o segundo ciclo em Engenharia, outros com o grau de

mestre pré-Bolonha e alguns que concluíram já o terceiro ciclo do ensino superior

(doutoramento).

É neste contexto que surge a Lei 31/2009 de 3 de Julho que «Aprova o regime jurídico

que estabelece a qualificação profissional exigível aos técnicos responsáveis pela

elaboração e subscrição de projectos, pela fiscalização de obra e pela direcção de obra,

que não esteja sujeita a legislação especial, e os deveres que lhes são aplicáveis e

revoga o Decreto n.º 73/73, de 28 de Fevereiro.». Esta Lei coloca as profissões de

Arquitecto, Arquitecto Paisagista, Engenheiro e Engenheiro Técnico como capacitadas

para a realização de projectos (da sua área de saber) deixando para acordo a

Page 2: Proposta da ANET - oet.pt da ANET.pdf · 1. Proposta da ANET . Preâmbulo . A realidade do ensino superior em Portugal e na Europa sofreu nos últimos anos enormes transformações

2

estabelecer entre a Ordem dos Engenheiros e a Associação Nacional dos Engenheiros

Técnicos o problema das estruturas “com recurso a soluções não correntes” (alínea b do

nº 2 do art.º 10). De forma análoga considera como capacitadas para a Direcção e

Fiscalização de Obra as profissões de Arquitecto, Arquitecto Paisagista, Engenheiro,

Engenheiro Técnico e outros técnicos qualificados (Agentes Técnicos de Arquitectura e

Engenharia que sejam detentores de Certificado de Aptidão Profissional de nível 4 ou os

detentores de um diploma de um Curso de Especialização Tecnológica em Condução de

Obras), remetendo no seu art.º 27º a necessidade de se estabelecerem protocolos que

elenquem «… a globalidade dos tipos de obra e de projecto existentes, não afectando a

regulação de qualificação prevista em lei especial que disponha sobre a elaboração de

projecto ou plano concreto ou defina a qualificação mínima de técnicos para elaboração

de projecto;».

É com esta análise da realidade actual que surge a proposta da Associação Nacional dos

Engenheiros Técnicos.

Considerandos

1. Qualquer acto profissional só deve ser realizado por quem tem competência para

o fazer, competindo às associações de direito público atestar tal competência;

2. As associações de direito público devem implementar uma estratégia de exigência

e de rigor com todos os seus membros e devem procurar ajudar as escolas na

melhoria e actualização permanentes dos seus currículos;

3. Para experiência profissional e formação académica iguais, independentemente

da associação de direito público a que o sujeito pertença, competência igual;

4. Os actos profissionais que um Engenheiro Técnico e um Engenheiro estão

habilitados a realizar após a conclusão do estágio e do curso de ética e

deontologia (início da profissão) diferem, naturalmente, na complexidade do acto,

dado os anos de formação;

5. É clara a intenção do legislador quando da redacção da Lei n.º 31/2009, de 3 de

Julho, no seu artigo 10.º n.º 3 abrir a possibilidade para os Engenheiros Técnicos

fazerem projectos da Categoria IV.

6. Ao fim de dez anos de experiência profissional comprovada a diferença de anos

no curso de formação inicial dilui-se completamente.

Page 3: Proposta da ANET - oet.pt da ANET.pdf · 1. Proposta da ANET . Preâmbulo . A realidade do ensino superior em Portugal e na Europa sofreu nos últimos anos enormes transformações

3

7. O ideal da portaria referida no artigo 27.º da Lei n.º 31/2009, de 3 de Julho,

deveria ser uma portaria simples e clarificadora, tendo em conta que a Portaria n.º

701-H/2008, de 29 de Julho já elenca os actos de engenharia e a Portaria n.º

16/2004, de 10 de Janeiro tem uma estrutura clara em termos de adopção como

base para a Direcção de Obra e Fiscalização.

8. Com a adopção dos dois referenciais referidos no ponto 7 evita-se uma dispersão

de legislação, tornando possível acomodar todas as situações existentes.

Proposta

1. A criação de três escalões para os Engenheiros Técnicos e de dois para os

Engenheiros: Engenheiro Técnico, Engenheiro Técnico Sénior e Engenheiro

Técnico Especialista; Engenheiro e Engenheiro Especialista. A diferença do

número de escalões assenta na duração da formação inicial que é diferente;

2. Entende-se por Engenheiro Técnico um sujeito com um diploma de primeiro ciclo

em Engenharia e com aprovação em estágio profissional e curso de ética e

deontologia organizado pela ANET;

3. Entende-se por Engenheiro Técnico Sénior um membro da ANET com cinco anos

de experiência profissional comprovada (em cinco anos é possível adquirir as

mesmas competências e conhecimentos que em dois anos de formação inicial) ou

com um diploma de segundo ciclo em engenharia da sua especialidade;

4. Entende-se por Engenheiro Técnico Especialista um membro da ANET com um

diploma de 2º ciclo em engenharia da sua especialidade e com dez anos de

experiência profissional e formação comprovadas para o conjunto de actos

profissionais específicos onde é considerado especialista pela ANET;

5. Entende-se por Engenheiro um sujeito com um diploma de segundo ciclo em

Engenharia e com aprovação em estágio profissional e curso de ética e

deontologia organizado pela OE;

6. Entende-se Engenheiro Especialista um membro da OE com dez anos de

experiência profissional e formação comprovadas para o conjunto de actos

profissionais específicos onde é considerado especialista pela OE;

Page 4: Proposta da ANET - oet.pt da ANET.pdf · 1. Proposta da ANET . Preâmbulo . A realidade do ensino superior em Portugal e na Europa sofreu nos últimos anos enormes transformações

4

7. Para efeitos da atribuição de actos de maior complexidade existe paridade entre

os escalões de Engenheiro Técnico Sénior e Engenheiro e os escalões de

Engenheiro Técnico Especialista e Engenheiro Especialista.

8. A Adopção para a elaboração do Quadro I a descriminação da Portaria n.º 701-

H/2008, de 29 de Julho e para os Quadros II e III o Decreto-Lei n.º 12/2004, de 9

de Janeiro de a Portaria n.º 16/2004 de 10 de Janeiro.

Page 5: Proposta da ANET - oet.pt da ANET.pdf · 1. Proposta da ANET . Preâmbulo . A realidade do ensino superior em Portugal e na Europa sofreu nos últimos anos enormes transformações

5

ANEXO A: Proposta da ANET

Page 6: Proposta da ANET - oet.pt da ANET.pdf · 1. Proposta da ANET . Preâmbulo . A realidade do ensino superior em Portugal e na Europa sofreu nos últimos anos enormes transformações

6

Projecto de Portaria

(a que se refere o nº 7 do artigo 27º da Lei nº 31/2009, de 3 de Julho)

Portaria nº ___ /2009 A Lei nº 31/2009, de 3 de Julho, que revogou o Decreto nº 73/73, de 28 de Fevereiro, aprovou o regime jurídico que estabelece a qualificação exigível aos técnicos responsáveis pela elaboração e subscrição de projectos, pela fiscalização e pela direcção de obra, que não esteja sujeita a legislação especial. Nos termos do disposto nos nºs. 1 e 2 do artigo 27º da referida Lei, competia à Ordem dos Arquitectos, à Ordem dos Engenheiros e à Associação Nacional dos Engenheiros Técnicos definir, através de protocolos a estabelecer entre si, as qualificações específicas adequadas à elaboração de projectos, à direcção de obra e à fiscalização de obra. Esses protocolos deveriam estar concluídos, nos termos do disposto no nº 6 daquele artigo, dentro de dois meses contados da data de publicação do diploma, ou seja, até 3 de Setembro de 2009. E, como dispõe o nº 7 do mesmo preceito, caso não se verificasse, dentro desse prazo, a celebração dos aludidos protocolos, como veio a suceder, aquela definição seria aprovada por portaria. Pela presente portaria é, pois, aprovada a definição das qualificações específicas adequadas à elaboração de projecto, à direcção de obra e à fiscalização de obra, no âmbito dos projectos e obras compreendidos no artigo 2º, nos termos das definições estabelecidas pelo artigo 3º, ambos da Lei nº 31/2009, de 3 de Julho, e com respeito pelas pertinentes disposições desta, nomeadamente as contidas no respectivo artigo 4º. Não são contempladas na presente portaria as qualificações específicas adequadas à elaboração de projecto, à direcção e à fiscalização de obra, cuja definição tenha sido já objecto de tratamento em legislação especial ou em protocolo celebrado ao abrigo de legislação especial. Foram ouvidas, nos termos do disposto no nº 8 do artigo 27º da citada Lei, as associações públicas profissionais acima referidas. Assim: Ao abrigo do disposto no n.º 7 do artigo 27.º da Lei nº 31/2009, de 3 de Julho, manda o Governo, pelos Ministros das Obras Públicas, Transportes e Comunicações e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, o seguinte:

Artigo 1.º Objecto

A presente portaria regulamenta as qualificações específicas profissionais exigíveis aos técnicos responsáveis pela elaboração de projectos, pela fiscalização de obras e pela direcção de obras, previstas na Lei n.º 31/2009, de 3 de Julho, sem prejuízo do disposto em legislação especial.

Artigo 2.º

Qualificações específicas A definição das qualificações específicas da Elaboração de Projectos, referidas no artigo anterior, é feita em função da classificação das obras pelas categorias I, II, III e IV prevista no artigo 11º do Anexo I e no Anexo II à Portaria n.º 701-H/2008, de 29 de Julho, sendo extensível a outras obras aí não previstas, nos termos dos quadro I do Anexo à presente

Page 7: Proposta da ANET - oet.pt da ANET.pdf · 1. Proposta da ANET . Preâmbulo . A realidade do ensino superior em Portugal e na Europa sofreu nos últimos anos enormes transformações

7

portaria, enquanto a definição das qualificações específicas da Direcção e Fiscalização de Obras, referidas no artigo anterior, é feito com base nas classes de alvará previstas na Portaria n.º 16/2004 de 10 de Janeiro a que se refere o Decreto-Lei n.º 12/2004, de 9 de Janeiro de, nos termos dos quadros II e III do anexo à presente Portaria.

Artigo 3º Outras qualificações

As funções de elaboração de projecto de engenharia podem ser desempenhadas por Engenheiros e Engenheiros Técnicos, membros da O.E. e da ANET respectivamente, e os de elaboração de projecto de arquitectura por Arquitectos membros da O.A., ainda que detentores de especialidades diversas das identificadas como adequadas referidas no Quadro I do Anexo à presente portaria, quando aqueles possuam, pelo menos, cinco anos de experiência profissional relevante nos trabalhos respectivos, desde que os mesmos digam respeito a obras classificadas nas categorias I, II e III referidas no artigo 2º.

Artigo 4º

Certificação de experiência profissional 1. Quando nos termos da Lei n.º 31/2009, de 3 de Julho, e da presente portaria, seja exigido

determinado período de actividade e experiência profissionais para o desempenho de qualquer função, os mesmos são certificados pela associação profissional onde o técnico se encontra inscrito.

2. A certificação referida no número anterior é feita através de avaliação curricular e dos demais documentos que a associação profissional considere necessários, devendo incluir as actividades de apoio às funções de elaboração de projecto, à coordenação de projecto, à direcção de obra e à direcção de fiscalização de obra.

Artigo 5.º

Entrada em vigor

A presente portaria entra em vigor em 1 de Novembro de 2009.

Page 8: Proposta da ANET - oet.pt da ANET.pdf · 1. Proposta da ANET . Preâmbulo . A realidade do ensino superior em Portugal e na Europa sofreu nos últimos anos enormes transformações

8

ANEXO

(a que se refere o artigo 2.º da portaria)

Quadro I Elaboração de Projectos

Obras segundo a sua complexidade

(Portaria 701H/2008 de 29

de Julho)

Projecto de Arquitectura

Projecto de Paisagismo Projecto de Engenharia

Arqu

itect

os

Pais

agis

tas

Engenheiros Técnicos Engenheiros

Enge

nhei

ros

Técn

icos

Enge

nhei

ros

Técn

icos

nior

(5 a

nos)

Enge

nhei

ros

Técn

icos

Es

peci

alis

tas

(10

anos

)

Enge

nhei

ros

Enge

nhei

ros

Espe

cial

ista

s (1

0 an

os)

Categoria I • • • • • • •

Categoria II • • • • • • •

Categoria III • • • • • •

Categoria IV • • • •

Page 9: Proposta da ANET - oet.pt da ANET.pdf · 1. Proposta da ANET . Preâmbulo . A realidade do ensino superior em Portugal e na Europa sofreu nos últimos anos enormes transformações

9

Quadro II

Direcção de Obra

Obras segundo o Decreto-Lei n.º 12/2004, de 9 de Janeiro e

Portaria 16/2004, de 10 de Janeiro Ar

quite

ctos

Pais

agis

tas

Engenheiros Técnicos Engenheiros

Out

ros

Técn

icos

qua

lific

ados

(A

TAE

c/ C

AP

níve

l 4; D

ET e

m

Con

duçã

o de

Obr

as)

Enge

nhei

ros

Técn

icos

Enge

nhei

ros

Técn

icos

nior

(5 a

nos)

Enge

nhei

ros

Técn

icos

Es

peci

alis

tas

(10

anos

)

Enge

nhei

ros

Enge

nhei

ros

Espe

cial

ista

s (1

0 an

os)

Classe I • • • • • • •

Classe II • • • • • • •

Classe III a VI • • • • • Classe VII a IX • •

Imóveis classificados, em vias de classificação ou inseridos em zona especial ou automática de protecção

• • •

Page 10: Proposta da ANET - oet.pt da ANET.pdf · 1. Proposta da ANET . Preâmbulo . A realidade do ensino superior em Portugal e na Europa sofreu nos últimos anos enormes transformações

10

Quadro III Direcção de Fiscalização da Obra

Obras segundo o Decreto-Lei n.º 12/2004, de 9 de Janeiro e Portaria n.º 16/2004 de 10

de Janeiro Arqu

itect

os

Pais

agis

tas

Engenheiros Técnicos Engenheiros

Out

ros

Técn

icos

qua

lific

ados

(A

TAE

c/ C

AP

níve

l 4; D

ET e

m

Con

duçã

o de

Obr

as)

Enge

nhei

ros

Técn

icos

Enge

nhei

ros

Técn

icos

nior

(5 a

nos)

a)

Enge

nhei

ros

Técn

icos

Es

peci

alis

tas

(10

anos

) b)

Enge

nhei

ros

Enge

nhei

ros

Espe

cial

ista

s (1

0 an

os)

Classe I • • • • • • •

Classe II • • • • • • •

Classe III a V • • • • • • Classe VI a IX • •

Imóveis Classificados, em vias de classificação ou

inseridos em zona especial ou automática de protecção

• • •

Page 11: Proposta da ANET - oet.pt da ANET.pdf · 1. Proposta da ANET . Preâmbulo . A realidade do ensino superior em Portugal e na Europa sofreu nos últimos anos enormes transformações

11

ANEXO B: Alterações sobre a proposta do InCI

Page 12: Proposta da ANET - oet.pt da ANET.pdf · 1. Proposta da ANET . Preâmbulo . A realidade do ensino superior em Portugal e na Europa sofreu nos últimos anos enormes transformações

12

Projecto de Portaria

(a que se refere o nº 7 do artigo 27º da Lei nº 31/2009, de 3 de Julho)

Portaria nº ___ /2009 A Lei nº 31/2009, de 3 de Julho, que revogou o Decreto nº 73/73, de 28 de Fevereiro, aprovou o regime jurídico que estabelece a qualificação exigível aos técnicos responsáveis pela elaboração e subscrição de projectos, pela fiscalização e pela direcção de obra, que não esteja sujeita a legislação especial. Nos termos do disposto nos nºs. 1 e 2 do artigo 27º da referida Lei, competia à Ordem dos Arquitectos, à Ordem dos Engenheiros e à Associação Nacional dos Engenheiros Técnicos definir, através de protocolos a estabelecer entre si, as qualificações específicas adequadas à elaboração de projectos, à direcção de obra e à fiscalização de obra. Esses protocolos deveriam estar concluídos, nos termos do disposto no nº 6 daquele artigo, dentro de dois meses contados da data de publicação do diploma, ou seja, até 3 de Setembro de 2009. E, como dispõe o nº 7 do mesmo preceito, caso não se verificasse, dentro desse prazo, a celebração dos aludidos protocolos, como veio a suceder, aquela definição seria aprovada por portaria. Pela presente portaria é, pois, aprovada a definição das qualificações específicas adequadas à elaboração de projecto, à direcção de obra e à fiscalização de obra, no âmbito dos projectos e obras compreendidos no artigo 2º, nos termos das definições estabelecidas pelo artigo 3º, ambos da Lei nº 31/2009, de 3 de Julho, e com respeito pelas pertinentes disposições desta, nomeadamente as contidas no respectivo artigo 4º. Não são contempladas na presente portaria as qualificações específicas adequadas à elaboração de projecto, à direcção e à fiscalização de obra, cuja definição tenha sido já objecto de tratamento em legislação especial ou em protocolo celebrado ao abrigo de legislação especial. Foram ouvidas, nos termos do disposto no nº 8 do artigo 27º da citada Lei, as associações públicas profissionais acima referidas. Assim: Ao abrigo do disposto no n.º 7 do artigo 27.º da Lei nº 31/2009, de 3 de Julho, manda o Governo, pelos Ministros das Obras Públicas, Transportes e Comunicações e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, o seguinte:

Artigo 1.º Objecto

A presente portaria regulamenta as qualificações específicas profissionais exigíveis aos técnicos responsáveis pela elaboração de projectos, pela fiscalização de obras e pela direcção de obras, previstas na Lei n.º 31/2009, de 3 de Julho, sem prejuízo do disposto em legislação especial.

Artigo 2.º

Qualificações específicas A definição das qualificações específicas referidas no artigo anterior é feita em função da classificação das obras pelas categorias I, II, III e IV prevista no artigo 11º do Anexo I e no

Page 13: Proposta da ANET - oet.pt da ANET.pdf · 1. Proposta da ANET . Preâmbulo . A realidade do ensino superior em Portugal e na Europa sofreu nos últimos anos enormes transformações

13

Anexo II à Portaria n.º 701-H/2008, de 29 de Julho, sendo extensível a outras obras aí não previstas, nos termos dos quadros I a III do Anexo à presente portaria.

Artigo 3º Outras qualificações

As funções de elaboração de projecto de engenharia podem ser desempenhadas por Engenheiros e Engenheiros Técnicos, membros da O.E. e da ANET respectivamente, e os de elaboração de projecto de arquitectura por Arquitectos membros da O.A., ainda que detentores de especialidades diversas das identificadas como adequadas referidas no Quadro I do Anexo à presente portaria, quando aqueles possuam, pelo menos, cinco anos de experiência profissional relevante nos trabalhos respectivos, desde que os mesmos digam respeito a obras classificadas nas categorias I, II e III referidas no artigo 2º.

Artigo 4º

Certificação de experiência profissional

3. Quando nos termos da Lei n.º 31/2009, de 3 de Julho, e da presente portaria, seja exigido determinado período de actividade e experiência profissionais para o desempenho de qualquer função, os mesmos são certificados pela associação profissional onde o técnico se encontra inscrito.

4. A certificação referida no número anterior é feita através de avaliação curricular e dos demais documentos que a associação profissional considere necessários, devendo incluir as actividades de apoio às funções de elaboração de projecto, à coordenação de projecto, à direcção de obra e à direcção de fiscalização de obra.

Artigo 5.º

Entrada em vigor

A presente portaria entra em vigor em 1 de Novembro de 2009.

Page 14: Proposta da ANET - oet.pt da ANET.pdf · 1. Proposta da ANET . Preâmbulo . A realidade do ensino superior em Portugal e na Europa sofreu nos últimos anos enormes transformações

14

ANEXO

(a que se refere o artigo 2.º da portaria)

Quadro I

Função / Obra

Cat

egor

ias

(Por

t. 70

1-H

, de

29-0

7)

Eng

enhe

iro

Eng

enhe

iro S

énio

r /

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os a

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Eng

enhe

iro T

écni

co S

énio

r /

5 an

os b

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os c

)

Arq

uite

ctos

Arq

uite

ctos

Pai

sagi

stas

Especialidade

ELABORAÇÃO DE PROJECTO

PROJECTO DE EDIFÍCIOS

Arquitectura •

Fundações

Fundações directas em solo de boa qualidade I • • • • • Civil/ Geotécnica

Fundações directas em solo de má qualidade II • • • • • Civil/ Geotécnica

Fundações indirectas III • • • • Civil/ Geotécnica

Fundações especiais IV • • Civil/ Geotécnica

Estruturas de edificações

Estruturas correntes II • • • • • Civil

Estruturas com exigências especiais III • • • • Civil

Estruturas de Hospitais, Estádios e grandes instalações desportivas ou culturais IV • •

Civil

Estruturas de edifícios com altura igual ou inferior a 30 metros II • • • • • Civil

Estruturas de edifícios com altura superior a 30 metros e igual ou inferior a 60 metros III • • • •

Civil

Estruturas de edifícios com altura superior a 60 metros IV • • Civil

Obras de Escavação e contenção

Escavações com talude inclinado, sem entivação, até um máximo de 6 metros de altura, com contenção por muros de betão armado I • • • • •

Civil/ Geotécnica Escavações entivadas até 3 metros de altura ou não entivadas acima de 6 metros, com contenção por muros simples de betão armado II • • • • •

Page 15: Proposta da ANET - oet.pt da ANET.pdf · 1. Proposta da ANET . Preâmbulo . A realidade do ensino superior em Portugal e na Europa sofreu nos últimos anos enormes transformações

15

Função / Obra

Cat

egor

ias

(Por

t. 70

1-H

, de

29-0

7)

Eng

enhe

iro

Eng

enhe

iro S

énio

r /

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os a

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Eng

enhe

iro T

écni

co S

énio

r /

5 an

os b

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os c

)

Arq

uite

ctos

Arq

uite

ctos

Pai

sagi

stas

Especialidade

ELABORAÇÃO DE PROJECTO

Civil/ Geotécnica

Escavações entivadas com mais de 3 metros de altura, com contenção por muros de betão armado escorados, ancorados ou com contrafortes III • • • •

Civil

Escavações e contenções especiais IV • • Civil

Instalações, equipamentos e sistemas para edifícios l)

Instalações, equipamentos e sistemas de águas e esgotos

Instalações, equipamentos e sistemas de águas e esgotos para edifícios de categoria I I • • • • •

Civil / Ambiente

Instalações, equipamentos e sistemas de águas e esgotos para edifícios de categoria II II • • • • •

Civil

Instalações, equipamentos e sistemas de águas e esgotos para edifícios de categoria III III • • • •

Civil

Instalações, equipamentos e sistemas de águas e esgotos para edifícios de categoria IV IV

• • Civil

Instalações, equipamentos e sistemas eléctricos

Instalações, equipamentos e sistemas eléctricos para edifícios da categoria I I

• • • • • Electrotécnica/ Energia e

Sistemas de Potência

Instalações, equipamentos e sistemas eléctricos para edifícios da categoria II II

• • • • • Electrotécnica/ Energia e

Sistemas de Potência

Instalações, equipamentos e sistemas eléctricos para edifícios da categoria III III

• • • • Electrotécnica/ Energia e

Sistemas de Potência

Instalações, equipamentos e sistemas eléctricos para edifícios da categoria IV IV

• • Electrotécnica/ Energia e

Sistemas de Potência

Instalações, equipamentos e sistemas de transporte de pessoas e cargas

Instalações simples de equipamentos electromecânicos I • • • • •

Electrotécnica/ Energia e Sistemas de Potência;

Mecânica

Instalações de ascensores, escadas e tapetes rolantes III • • • •

Electrotécnica/ Energia e Sistemas de Potência;

Mecânica

Page 16: Proposta da ANET - oet.pt da ANET.pdf · 1. Proposta da ANET . Preâmbulo . A realidade do ensino superior em Portugal e na Europa sofreu nos últimos anos enormes transformações

16

Função / Obra

Cat

egor

ias

(Por

t. 70

1-H

, de

29-0

7)

Eng

enhe

iro

Eng

enhe

iro S

énio

r /

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os a

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Eng

enhe

iro T

écni

co S

énio

r /

5 an

os b

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os c

)

Arq

uite

ctos

Arq

uite

ctos

Pai

sagi

stas

Especialidade

ELABORAÇÃO DE PROJECTO

Sistemas de segurança integrada IV

• • Electrotécnica/ Energia e

Sistemas de Potência; Mecânica

Sistemas de gestão técnica centralizada IV

• • Electrotécnica/ Energia e

Sistemas de Potência; Mecânica

PONTES, VIADUTOS E PASSADIÇOS

Em infra-estruturas rodoviárias

Passadiços com vãos inferiores a 20 metros sem condicionamentos especiais I • • • • •

Civil / Mecânica d)

Passadiços com vãos entre 20 a 40 metros sem condicionamentos especiais II • • • • •

Civil/ Mecânica d)

Passadiços com vãos superiores a 40 metros ou com geometria complexa e de qualquer vão III • • • •

Civil/ Mecânica d)

Pontes e Obras de Arte similares com vão único e igual ou inferior a 10 metros e viés superior a 70.º I • • • • •

Civil/ Mecânica d)

Obras de Arte com vão máximo igual ou inferior a 40 metros e extensão menor que 400 m sem condicionamento de apoios II • • • • •

Civil/ Mecânica d) Pontes e viadutos que não sejam considerados segundo a regulamentação em vigor como pontes correntes para efeitos de análise sísmica, ou com vão superior 40m ou com extensão superior 400 m

III • • • • Civil/ Mecânica d)

Pontes e viadutos fortemente enviesados ou com traçado planimétrico complexo, nomeadamente em meios urbanos III • • • •

Civil

Pontes e viadutos com vão máximo igual ou superior a 60 metros, e com extensão superior a 400 metros IV • •

Civil

Pontes e viadutos com vão máximo igual ou superior a 120 metros IV • • Civil

Em infra-estruturas ferroviárias

Pontes e obras similares ferroviárias com vão único até 10 m e viés superior a 70.º I • • • • •

Civil/ Mecânica d)

Pontes e viadutos ferroviários com vão máximo igual ou inferior a 20 m e viés superior a 70.º II • • • • •

Civil/ Mecânica d)

Pontes e viadutos ferroviários com vão superior a 20 m e inferior a 40 m ou viés inferior a 70.º III • • • •

Civil/ Mecânica d)

Page 17: Proposta da ANET - oet.pt da ANET.pdf · 1. Proposta da ANET . Preâmbulo . A realidade do ensino superior em Portugal e na Europa sofreu nos últimos anos enormes transformações

17

Função / Obra

Cat

egor

ias

(Por

t. 70

1-H

, de

29-0

7)

Eng

enhe

iro

Eng

enhe

iro S

énio

r /

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os a

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Eng

enhe

iro T

écni

co S

énio

r /

5 an

os b

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os c

)

Arq

uite

ctos

Arq

uite

ctos

Pai

sagi

stas

Especialidade

ELABORAÇÃO DE PROJECTO

Pontes e viadutos ferroviários com vãos superiores a 40 metros IV • • Civil/ Mecânica d)

Pontes e viadutos ferroviários para velocidades de projecto superiores a 220 km/h e vão inferior a 20 m, sem viés III • • • •

Civil/ Mecânica d)

Pontes e viadutos ferroviários para velocidades superiores a 220 km/h com vão superior a 20 m ou viés inferior a 70.º IV • •

Civil/ Mecânica d)

ESTRADAS E ARRUAMENTOS

Caminhos municipais, vicinais e estradas florestais II • • • • • Civil/ Geotécnica

Arruamentos urbanos com faixa de rodagem simples II • • • • • Civil/ Geotécnica

Arruamentos urbanos com dupla faixa de rodagem III • • • • Civil

Estradas nacionais e municipais com faixa de rodagem simples ou dupla III • • • • Civil

Auto-estradas IV • • Civil

CAMINHOS-DE-FERRO

Ramais de caminho-de-ferro de características correntes e feixes industriais II • • • • •

Civil

vias férreas de eléctricos, de metropolitano e de linhas de rede ferroviária nacional III • • • •

Civil

Catenária III • • • •

Electrotécnica/ Energia e Sistemas de Potência

Vias férreas de alta velocidade e muito alta velocidade IV • • Civil

Sinalização e equipamentos de segurança de vias-férreas convencionais III

• • • •

Electrotécnica/ Energia e Sistemas de Potência/

Electrónica e Telecomunicações

Sinalização e equipamentos de segurança de vias-férreas alta velocidade IV

• •

Electrotécnica/ Energia e Sistemas de Potência/

Electrónica e Telecomunicações

Page 18: Proposta da ANET - oet.pt da ANET.pdf · 1. Proposta da ANET . Preâmbulo . A realidade do ensino superior em Portugal e na Europa sofreu nos últimos anos enormes transformações

18

Função / Obra

Cat

egor

ias

(Por

t. 70

1-H

, de

29-0

7)

Eng

enhe

iro

Eng

enhe

iro S

énio

r /

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os a

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Eng

enhe

iro T

écni

co S

énio

r /

5 an

os b

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os c

)

Arq

uite

ctos

Arq

uite

ctos

Pai

sagi

stas

Especialidade

ELABORAÇÃO DE PROJECTO

AERÓDROMOS

Aeródromos III • • • • Civil

Aeroportos IV • • Civil

Sistemas de ajuda à navegação e controlo de tráfego aéreo IV

• •

Electrotécnica/ Energia e Sistemas de Potência/

Electrónica e Telecomunicações

OBRAS HIDRÁULICAS

Pequenos açudes de correcção torrencial e pequenas obras de regularização fluvial I

• • • • • Civil;

Geotécnica/Geológica e de Minas / Ambiente

Pequenas obras de rega ou de enxugo, sem obras de arte especiais I • • • • •

Civil; Geotécnica/ Geológica e

de Minas/ Ambiente

Obras de rega ou de enxugo envolvendo pequenas obras de arte ou instalações especiais II

• • • • • Civil/

Geotécnica/ Geológica e de Minas / Ambiente

Obras importantes de correcção fluvial III • • • •

Civil / Geotécnica e) / Ambiente

Canais e vias navegáveis III • • • •

Civil / Geotécnica e) / Ambiente

Aproveitamentos hidroagrícolas e hidroeléctricos não envolvendo a construção de grandes barragens III • • • •

Civil

Grandes barragens IV • • Civil

TÚNEIS

Túneis com escavação a céu aberto sem condicionantes geotécnicos especiais II

• • • • • Civil; Geotécnica/

Geológica e de Minas

Túneis com escavação a céu aberto com condicionantes geotécnicos especiais III • • • •

Civil; Geotécnica/

Page 19: Proposta da ANET - oet.pt da ANET.pdf · 1. Proposta da ANET . Preâmbulo . A realidade do ensino superior em Portugal e na Europa sofreu nos últimos anos enormes transformações

19

Função / Obra

Cat

egor

ias

(Por

t. 70

1-H

, de

29-0

7)

Eng

enhe

iro

Eng

enhe

iro S

énio

r /

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os a

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Eng

enhe

iro T

écni

co S

énio

r /

5 an

os b

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os c

)

Arq

uite

ctos

Arq

uite

ctos

Pai

sagi

stas

Especialidade

ELABORAÇÃO DE PROJECTO

Geológica e de Minas

Túneis subterrâneos em qualquer tipo de terreno III • • • •

Civil; Geotécnica/ Geológica e de Minas

Túneis subterrâneos em zonas urbanas ou com intensa ocupação IV • •

Civil; Geotécnica/ Geológica e de Minas

Túneis subaquáticos IV • •

Civil; Geotécnica/ Geológica e de Minas

ABASTECIMENTO E TRATAMENTO DE ÁGUA

Condutas adutoras de água e de funcionamento gravítico, para aglomerados até 10 000 habitantes I • • • • •

Civil/ Ambiente Sistemas ou partes de sistemas de abastecimento de água (redes e ou adutores por bombagem), excluindo tratamento, de aglomerados até 10 000 habitantes

II • • • • • Civil/ Ambiente

Instalações simples de tratamento de água, incluindo apenas desinfecção e ou correcção de agressividade II • • • • •

Civil/ Ambiente

Sistemas ou partes de sistemas de abastecimento de água, excluindo tratamento, para mais de 10 000 habitantes III • • • •

Civil Estações de tratamento de água servindo até 50 000 habitantes desde que não apresentem exigências especiais quanto a operação e processos de tratamento e a automatismos (como ozonização ou adsorção por carvão activado)

III • • • •

Civil

Estações de tratamento de água para mais de 50 000 habitantes ou para população inferior mas envolvendo exigências especiais, como, por exemplo, processos de ozonização ou adsorção por meio de carvão activado

IV • •

Civil

DRENAGEM E TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS

Emissários de águas residuais de funcionamento gravítico, para aglomerados até 10 000 habitantes I • • • • • •

Civil; Mecânica/ Ambiente Sistemas ou partes de sistemas de águas residuais (redes), excluindo tratamento, de funcionamento gravítico, de aglomerados até 10 000 habitantes

II • • • • • Civil; Mecânica/ Ambiente

Instalações sumárias de tratamento de águas residuais, do tipo fossa séptica e órgão complementar ou tanque Imhoff e leitos de secagem II • • • • •

Civil; Mecânica/ Ambiente

Sistemas ou partes de sistemas de águas residuais, excluindo tratamento, de funcionamento gravítico, para mais de 10 000 habitantes III • • • •

Civil; Mecânica/ Ambiente

Sistemas elevatórios de águas residuais III • • • • Civil; Mecânica/ Ambiente

Estações de tratamento de águas residuais servindo até 50 000 habitantes por processos convencionais, com produção de efluentes de qualidade III • • • •

Page 20: Proposta da ANET - oet.pt da ANET.pdf · 1. Proposta da ANET . Preâmbulo . A realidade do ensino superior em Portugal e na Europa sofreu nos últimos anos enormes transformações

20

Função / Obra

Cat

egor

ias

(Por

t. 70

1-H

, de

29-0

7)

Eng

enhe

iro

Eng

enhe

iro S

énio

r /

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os a

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Eng

enhe

iro T

écni

co S

énio

r /

5 an

os b

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os c

)

Arq

uite

ctos

Arq

uite

ctos

Pai

sagi

stas

Especialidade

ELABORAÇÃO DE PROJECTO

correspondente a tratamento Civil; Mecânica/ Ambiente

Sifões invertidos para águas residuais III • • • • Civil; Mecânica/ Ambiente

Emissários submarinos IV • • Civil; Mecânica/ Ambiente

Estações de tratamento de águas residuais para mais de 50 000 habitantes ou para população inferior desde que a linha de tratamento integre tratamentos avançados físico-químicos, ou de origem a efluentes de qualidade superior à processos não convencionais, por exemplo resultante da aplicação de um tratamento secundário

IV • •

Civil; Mecânica/ Ambiente

Sistemas de reutilização de águas residuais IV • •

Civil; Mecânica/ Ambiente

SISTEMAS DE RESÍDUOS URBANOS E INDUSTRIAIS

Sistemas de remoção de resíduos sólidos, de âmbito restrito, simples I • • • • • Civil; Mecânica; Ambiente

Sistemas de resíduos sólidos, excluindo tratamento, de aglomerados até 10 000 habitantes II • • • • •

Civil; Mecânica; Ambiente

Estações de tratamento de resíduos sólidos servindo até 10 000 habitantes, sem exigências especiais e por processos de aterro controlado II • • • • •

Civil; Mecânica; Ambiente;

Sistemas de resíduos sólidos, excluindo tratamento, para mais de 10 000 habitantes III • • • •

Civil; Mecânica; Ambiente;

Estações de transferência de resíduos sólidos III • • • • Civil; Mecânica; Ambiente

Estações de tratamento de resíduos sólidos para mais de 10 000 e até 50 000 habitantes, sem exigências especiais, ou para população inferior mas tendo dessas exigências

III • • • • Civil; Mecânica; Ambiente;

Estações de tratamento de resíduos sólidos para mais de 50 000 habitantes ou para população inferior mas com exigências especiais IV • •

Civil; Mecânica; Ambiente

Sistemas de recuperação de energia a partir dos resíduos sólidos IV • • Civil; Mecânica/ Ambiente

Sistemas de reutilização e reciclagem de resíduos tratados IV • • Civil; Mecânica/ Ambiente

Estações de tratamento de resíduos perigosos IV • • Civil; Mecânica/ Ambiente

OBRAS PORTUÁRIAS E DE ENGENHARIA COSTEIRA

Obras de acostagem (cais, pontes-cais, duques d’alba, pontões flutuantes) III • • • •

Civil; Geotécnica/ Geológica e de Minas

Page 21: Proposta da ANET - oet.pt da ANET.pdf · 1. Proposta da ANET . Preâmbulo . A realidade do ensino superior em Portugal e na Europa sofreu nos últimos anos enormes transformações

21

Função / Obra

Cat

egor

ias

(Por

t. 70

1-H

, de

29-0

7)

Eng

enhe

iro

Eng

enhe

iro S

énio

r /

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os a

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Eng

enhe

iro T

écni

co S

énio

r /

5 an

os b

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os c

)

Arq

uite

ctos

Arq

uite

ctos

Pai

sagi

stas

Especialidade

ELABORAÇÃO DE PROJECTO

Docas secas e eclusas IV • •

Civil; Geotécnica/ Geológica e de Minas

Planos inclinados e plataformas de elevação III • • • •

Civil; Geotécnica/ Geológica e de Minas

Rampas-varadouro II • • • • •

Civil; Geotécnica/ Geológica e de Minas

Quebra-mares III • • • •

Civil; Geotécnica/ Geológica e de Minas

Esporões, defesas frontais e retenções de protecção marginal II • • • • •

Civil; Geotécnica/ Geológica e de Minas

Alimentação artificial de praias II • • • • •

Civil; Geotécnica/ Geológica e de Minas

Tomadas e rejeições de água em costa aberta III • • • •

Civil; Geotécnica/ Geológica e de Minas

Tomadas e rejeições de água em estuários II • • • • •

Civil; Geotécnica/ Geológica e de Minas

Tubagens submarinas em costa aberta III • • • •

Civil; Geotécnica/ Geológica e de Minas

Tubagens submarinas em estuários II • • • • •

Civil; Geotécnica/ Geológica e de Minas

Dragagens e depósito de dragados I • • • • •

Civil; Geotécnica/ Geológica e de Minas

Terraplenos portuários I • • • • •

Civil; Geotécnica/ Geológica e de Minas

Sinalização marítima — farolins, em costa aberta no estuário III • • • •

Electrotécnica/ Energia e Sistemas de Potência

Sistemas de ajuda à navegação e controlo de tráfego marítimo IV • • Electrotécnica/ Energia e

Page 22: Proposta da ANET - oet.pt da ANET.pdf · 1. Proposta da ANET . Preâmbulo . A realidade do ensino superior em Portugal e na Europa sofreu nos últimos anos enormes transformações

22

Função / Obra

Cat

egor

ias

(Por

t. 70

1-H

, de

29-0

7)

Eng

enhe

iro

Eng

enhe

iro S

énio

r /

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os a

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Eng

enhe

iro T

écni

co S

énio

r /

5 an

os b

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os c

)

Arq

uite

ctos

Arq

uite

ctos

Pai

sagi

stas

Especialidade

ELABORAÇÃO DE PROJECTO

Sistemas de Potência/ Electrónica e

Telecomunicações ESPAÇOS EXTERIORES

Projectos de concepção, tratamento ou recuperação de:

Jardins privados e públicos III • Jardins e sítios históricos IV • Zonas Polidesportivas III • Campos de golfe III • Minas, pedreiras, saibreiras e areeiros III • Parques infantis III • Lagos artificiais III • Pedonalização de ruas III • Ciclovias III • Estabilização e integração de taludes IV • Matas III • Compartimentação do campo II • Parques de qualquer natureza III • Loteamentos urbanos III • Instalações industriais II • Parques de campismo III • Campos de golfe III • Zonas desportivas, de recreio e lazer III • Áreas envolventes do Património Cultural ou Natural III • Espaços livres e zonas verdes urbanas III • Enquadramentos de edifícios de vária natureza III • Cemitérios II • Áreas degradadas III • Projectos de rega III •

Page 23: Proposta da ANET - oet.pt da ANET.pdf · 1. Proposta da ANET . Preâmbulo . A realidade do ensino superior em Portugal e na Europa sofreu nos últimos anos enormes transformações

23

Função / Obra

Cat

egor

ias

(Por

t. 70

1-H

, de

29-0

7)

Eng

enhe

iro

Eng

enhe

iro S

énio

r /

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os a

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Eng

enhe

iro T

écni

co S

énio

r /

5 an

os b

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os c

)

Arq

uite

ctos

Arq

uite

ctos

Pai

sagi

stas

Especialidade

ELABORAÇÃO DE PROJECTO

Drenagem superficial III • • • • • Ambiente

Obras de regularização fluvial e de linhas de drenagem natural III • • • •

• Ambiente

Edifícios para habitação, escolas, igrejas, hospitais, teatros, cinemas e outros III • Hóteis e restaurantes III

Conjuntos industriais III • Grandes instalações de equipamentos técnicos II • Integração de estradas de qualquer tipo (AE, IP, IC, EN, ER) III • Arruamentos urbanos, vias e caminhos municipais III • Aproveitamentos hidroagrícolas II • • • • • •

Ambiente; Agronómica; Agrária Estações de tratamento de água e esgotos III • • • • •

Ambiente PRODUÇÃO, TRANSFORMAÇÃO, TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉCTRICA

Produção (centrais com potências instaladas iguais ou inferiores a 5 kVA), postos de transformação com potências instaladas iguais ou inferiores a 500 kVA, redes de distribuição em baixa tensão de pequena dimensão.

I • • • • •

Electrotécnica/ Energia e Sistemas de Potência

Produção (centrais com potências instaladas até 1.000 kVA), postos de transformação com potências até 10 MVA, redes de distribuição de energia eléctrica em baixa tensão de média ou grande dimensão.

II • • • • •

Electrotécnica/ Energia e

Sistemas de Potência

Produção (centrais com potências instaladas até 10 MVA), subestações, postos de transformação e de seccionamento com potências instaladas até 100 MVA, linhas eléctricas de média, alta ou muito alta tensão de pequena dimensão.

III • • • •

Electrotécnica/ Energia e

Sistemas de Potência

Produção (centrais com qualquer potência instalada , subestações, postos de transformação e de seccionamento com qualquer potência instalada, linhas eléctricas de média, alta ou muito alta tensão de média ou grande dimensão.

IV • •

Electrotécnica/ Energia e Sistemas de Potência

OUTROS PROJECTOS

Arquitectura •

Estruturas Especiais

Torres (telecomunicações, vigia, eólicas, etc.)

Page 24: Proposta da ANET - oet.pt da ANET.pdf · 1. Proposta da ANET . Preâmbulo . A realidade do ensino superior em Portugal e na Europa sofreu nos últimos anos enormes transformações

24

Função / Obra

Cat

egor

ias

(Por

t. 70

1-H

, de

29-0

7)

Eng

enhe

iro

Eng

enhe

iro S

énio

r /

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os a

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Eng

enhe

iro T

écni

co S

énio

r /

5 an

os b

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os c

)

Arq

uite

ctos

Arq

uite

ctos

Pai

sagi

stas

Especialidade

ELABORAÇÃO DE PROJECTO

Projectos das categorias I ou II I ou II

• • • • • Civil/ Mecânica d)

Projecto da categoria III III • • • • Civil / Mecânica d)

Projecto da categoria IV IV • • Civil/ Mecânica d)

Mastros

Projectos das categorias I ou II I ou II

• • • • • Civil/ Mecânica d)

Projecto da categoria III III • • • • Civil/ Mecânica d)

Projecto da categoria IV IV • • Civil/ Mecânica d)

Chaminés

Projectos das categorias I ou II I ou II

• • • • • Civil

Projecto da categoria III III • • • • Civil

Projecto da categoria IV IV • • Civil

Postes (electricidade, etc.)

Projectos das categorias I ou II I ou II

• • • • • Civil/ Mecânica d)

Projecto da categoria III III • • • • Civil/ Mecânica d)

Projecto da categoria IV IV • •

Civil/ Mecânica d)

Coberturas

Projectos das categorias I ou II I ou II

• • • • • Civil/ Mecânica d)

Projecto da categoria III III • • • • Civil/ Mecânica d)

Projecto da categoria IV IV • • Civil/ Mecânica d)

Page 25: Proposta da ANET - oet.pt da ANET.pdf · 1. Proposta da ANET . Preâmbulo . A realidade do ensino superior em Portugal e na Europa sofreu nos últimos anos enormes transformações

25

Função / Obra

Cat

egor

ias

(Por

t. 70

1-H

, de

29-0

7)

Eng

enhe

iro

Eng

enhe

iro S

énio

r /

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os a

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Eng

enhe

iro T

écni

co S

énio

r /

5 an

os b

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os c

)

Arq

uite

ctos

Arq

uite

ctos

Pai

sagi

stas

Especialidade

ELABORAÇÃO DE PROJECTO

Silos

Projectos das categorias I ou II I ou II

• • • • • Civil/ Mecânica d)

Projecto da categoria III III • • • • Civil/ Mecânica d)

Projecto da categoria IV IV • •

Civil/ Mecânica d)

Esculturas I a IV

• • • • • • Civil

Antenas

Projectos das categorias I ou II I ou II

• • • • • Civil/ Mecânica d)

Projecto da categoria III III • • • • Civil/ Mecânica d)

Projecto da categoria IV IV • • Civil/ Mecânica d)

Estaleiro, Segurança e Saúde

Estaleiro, segurança e saúde correntes

Projectos das categorias I ou II I ou II

• • • • • Civil

Estaleiro, segurança e saúde com exigências especiais

Projecto da categoria III III • • • • Civil

Projecto da categoria IV IV • • Civil

Demolições

Demolições correntes

Projectos das categorias I ou II I ou II

• • • • • Civil/ Geotécnica

Demolições com exigências especiais

Projectos da categoria III III • • • • Civil

Page 26: Proposta da ANET - oet.pt da ANET.pdf · 1. Proposta da ANET . Preâmbulo . A realidade do ensino superior em Portugal e na Europa sofreu nos últimos anos enormes transformações

26

Função / Obra

Cat

egor

ias

(Por

t. 70

1-H

, de

29-0

7)

Eng

enhe

iro

Eng

enhe

iro S

énio

r /

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os a

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Eng

enhe

iro T

écni

co S

énio

r /

5 an

os b

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os c

)

Arq

uite

ctos

Arq

uite

ctos

Pai

sagi

stas

Especialidade

ELABORAÇÃO DE PROJECTO

Projectos da categoria IV IV • •

Civil

Avaliação ambiental e sustentabilidade em projectos

Correntes

Projectos das categorias I ou II I ou II

• • • • • Ambiente

Com exigências especiais

Projectos da categoria III III • • • • Ambiente

Projectos da categoria IV IV • •

Ambiente

a) Os projectos de engenharia, de obras classificadas na categoria IV são elaborados por

engenheiros que sejam membros sénior da Ordem dos Engenheiros, ou sejam detentores de especialização adequada reconhecida por aquela ordem profissional, ou tenham mais de dez anos de exercício efectivo profissional em projectos de obras de natureza ou complexidade similares;

b) Profissional com pelo menos 5 anos de exercício efectivo da profissão, possuindo experiência profissional e formação complementar especifica comprovada ou um grau académico de 2º ciclo em Engenharia da sua especialidade obtido em escola reconhecida pela ANET e pela OE;

c) Profissional com pelo menos 10 anos de exercício efectivo da profissão, possuindo experiência profissional relevante e detentor de formações complementares especificas devidamente comprovadas e de, pelo menos, um grau académico de 2º ciclo em Engenharia da sua especialidade obtido em escola reconhecida pela ANET e pela OE;

d) Para obras de estruturas metálicas; e) Desde que não impliquem obras de estruturas de betão armado; l) Não se vê mencionada a instalação de gás, obrigatória na quase totalidade dos edifícios para

qualquer utilização (DL 521/99, de 10 Dezembro. O DL 263/89, de 17 de Agosto enquadra esta função para os projectos de instalações e de rede de gás.

m) Esta função vem atribuir ao “Técnico de gás inscrito na DGEG” Tendo em atenção que as atribuições são cometidas, segundo o projecto, a engenheiros, engenheiros técnicos e arquitectos, como pode o técnico de gás exercer esta função se a maior parte dos inscritos tem apenas o 9.º ano? Para ser técnico de gás não é necessário ser engenheiro ou engenheiro técnico. Para as instalações de redes de gás não está prevista, na legislação em vigor, qualquer inscrição na DGEG para engenheiros ou engenheiros técnicos, a não ser para o projecto (DL 263/89, de 17 de Agosto.

Page 27: Proposta da ANET - oet.pt da ANET.pdf · 1. Proposta da ANET . Preâmbulo . A realidade do ensino superior em Portugal e na Europa sofreu nos últimos anos enormes transformações

27

Quadro II

Função / Obra

Cat

egor

ias

(Por

t. 70

1-H

, de

29-0

7)

Out

ros

Téc

nico

s qu

alifi

cado

s (A

TA

E c

/ C

AP

níve

l 4; D

ET

em

C

ondu

ção

de O

bras

)

Eng

enhe

iro

Eng

enhe

iro S

énio

r /

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os b

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Eng

enhe

iro T

écni

co S

énio

r /

5 an

os c

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os e

)

Arq

uite

cto

Arq

uite

cto

Pais

agis

ta d

)

Especialidade

DIRECÇÃO DE OBRA

EDIFÍCIOS

Com projectos parcelares com categoria I I ATAE c/ CAP ou DET

• • • • • • Civil/ Geotécnica

Com projectos parcelares com categoria II II ATAE

c/CAP ou DET

• • • • • • Civil/ Geotécnica

Com projectos parcelares com categoria III III • • • • • Civil/ Geotécnica

Com projectos parcelares com categoria IV IV • • • • Civil/ Geotécnica

Classificados, em vias de classificação ou inseridos em zona especial ou automática de protecção

• • • Civil/ Geotécnica

Instalações, equipamentos e sistemas eléctricos

Instalações, equipamentos e sistemas eléctricos para edifícios da categoria I I

GP-03 ou GP-04, inscrito na

DGEG

• • • • • Electrotécnica/ Energia e

Sistemas de Potência

Instalações, equipamentos e sistemas eléctricos para edifícios da categoria II II

GP-03 ou GP-04, inscrito na

DGEG

• • • • • Electrotécnica/ Energia e

Sistemas de Potência

Instalações, equipamentos e sistemas eléctricos para edifícios da categoria III III

• • • • • Electrotécnica/ Energia e

Sistemas de Potência

Instalações, equipamentos e sistemas eléctricos para edifícios da categoria IV IV

• • • • Electrotécnica/ Energia e

Sistemas de Potência

Instalações, equipamentos e sistemas de Gás

Com projectos de categoria I I Técnico de gás, inscrito na DGEG

• • • • •

m)

Com projectos de categoria II II Técnico de gás, inscrito na DGEG

• • • • •

m)

Com projectos de categoria III III • • • • •

Page 28: Proposta da ANET - oet.pt da ANET.pdf · 1. Proposta da ANET . Preâmbulo . A realidade do ensino superior em Portugal e na Europa sofreu nos últimos anos enormes transformações

28

Função / Obra

Cat

egor

ias

(Por

t. 70

1-H

, de

29-0

7)

Out

ros

Téc

nico

s qu

alifi

cado

s (A

TA

E c

/ C

AP

níve

l 4; D

ET

em

C

ondu

ção

de O

bras

)

Eng

enhe

iro

Eng

enhe

iro S

énio

r /

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os b

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Eng

enhe

iro T

écni

co S

énio

r /

5 an

os c

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os e

)

Arq

uite

cto

Arq

uite

cto

Pais

agis

ta d

)

Especialidade

DIRECÇÃO DE OBRA

m)

Com projectos de categoria IV IV • • • • • m)

Instalações, equipamentos e sistemas de transporte de pessoas e cargas

Com projectos de categoria I I • • • • •

Electrotécnica/ Energia e Sistemas de Potência;

Mecânica

Com projectos de categoria III III • • • •

Electrotécnica/ Energia e Sistemas de Potência;

Mecânica

Sistemas de segurança integrada IV

• • Electrotécnica/ Energia e

Sistemas de Potência; Mecânica

Sistemas de gestão técnica centralizada IV

• • Electrotécnica/ Energia e

Sistemas de Potência; Mecânica

PONTES, VIADUTOS E PASSADIÇOS

Com projectos de categoria I I ATAE

c/CAP ou DET

• • • • • Civil

Com projectos de categoria II II • • • • • Civil

Com projectos de categoria III III • • • • • Civil

Com projectos de categoria IV IV • • • • Civil

ESTRADAS E ARRUAMENTOS

Com projectos de categoria II II ATAE

c/CAP ou DET

• • • • • Civil/ Geotécnica

Com projectos de categoria III III • • • • • Civil/ Geotécnica

Page 29: Proposta da ANET - oet.pt da ANET.pdf · 1. Proposta da ANET . Preâmbulo . A realidade do ensino superior em Portugal e na Europa sofreu nos últimos anos enormes transformações

29

Função / Obra

Cat

egor

ias

(Por

t. 70

1-H

, de

29-0

7)

Out

ros

Téc

nico

s qu

alifi

cado

s (A

TA

E c

/ C

AP

níve

l 4; D

ET

em

C

ondu

ção

de O

bras

)

Eng

enhe

iro

Eng

enhe

iro S

énio

r /

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os b

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Eng

enhe

iro T

écni

co S

énio

r /

5 an

os c

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os e

)

Arq

uite

cto

Arq

uite

cto

Pais

agis

ta d

)

Especialidade

DIRECÇÃO DE OBRA

Com projectos de categoria IV IV • • • • Civil

CAMINHOS-DE-FERRO

Com projectos de categoria II II • • • • • Civil

Com projectos de categoria III III • • • • • Civil

Com projectos de categoria IV IV • • • • Civil

AERÓDROMOS

Aeródromos III • • • • •

Civil

Aeroportos IV • • • •

Civil

OBRAS HIDRÁULICAS

Com projectos de categoria I I ATAE

c/CAP ou DET

• • • • • Civil/ Ambiente

Com projectos de categoria II II • • • • • Civil/ Ambiente

Com projectos de categoria III III • • • • • Civil/ Ambiente

Com projectos de categoria IV IV • • • • Civil

Grandes barragens IV • • Civil

TÚNEIS

Com projectos de categoria II II • • • • •

Civil; Geotécnica/ Geológica e de Minas

Com projectos de categoria III III • • • • •

Civil; Geotécnica/ Geológica e de Minas

Page 30: Proposta da ANET - oet.pt da ANET.pdf · 1. Proposta da ANET . Preâmbulo . A realidade do ensino superior em Portugal e na Europa sofreu nos últimos anos enormes transformações

30

Função / Obra

Cat

egor

ias

(Por

t. 70

1-H

, de

29-0

7)

Out

ros

Téc

nico

s qu

alifi

cado

s (A

TA

E c

/ C

AP

níve

l 4; D

ET

em

C

ondu

ção

de O

bras

)

Eng

enhe

iro

Eng

enhe

iro S

énio

r /

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os b

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Eng

enhe

iro T

écni

co S

énio

r /

5 an

os c

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os e

)

Arq

uite

cto

Arq

uite

cto

Pais

agis

ta d

)

Especialidade

DIRECÇÃO DE OBRA

Com projectos de categoria IV IV • • • •

Civil; Geotécnica/ Geológica e de Minas

ABASTECIMENTO E TRATAMENTO DE ÁGUA

Com projectos de categoria I I ATAE c/ CAP ou DET

• • • • • Civil/ Ambiente

Com projectos de categoria II II ATAE c/ CAP ou DET

• • • • • Civil/ Ambiente

Com projectos de categoria III III • • • • • Civil/ Ambiente

Com projectos de categoria IV IV • • • • Civil

DRENAGEM E TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS

Com projectos de categoria I I ATAE c/ CAP ou CET

• • • • • Civil/ Ambiente

Com projectos de categoria II II ATAE c/ CAP ou DET

• • • • • Civil/ Ambiente

Com projectos de categoria III III • • • • • Civil/ Ambiente

Com projectos de categoria IV IV • • • • Civil

RESÍDUOS URBANOS E INDUSTRIAIS

Com projectos de categoria I I • • • • • Civil; Mecânica/ Ambiente

Com projectos de categoria II II • • • • • Civil; Mecânica/ Ambiente

Com projectos de categoria III III • • • • • Civil; Mecânica/ Ambiente

Com projectos de categoria IV IV • • • • Civil; Mecânica

OBRAS PORTUÁRIAS E DE ENGENHARIA COSTEIRA

Page 31: Proposta da ANET - oet.pt da ANET.pdf · 1. Proposta da ANET . Preâmbulo . A realidade do ensino superior em Portugal e na Europa sofreu nos últimos anos enormes transformações

31

Função / Obra

Cat

egor

ias

(Por

t. 70

1-H

, de

29-0

7)

Out

ros

Téc

nico

s qu

alifi

cado

s (A

TA

E c

/ C

AP

níve

l 4; D

ET

em

C

ondu

ção

de O

bras

)

Eng

enhe

iro

Eng

enhe

iro S

énio

r /

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os b

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Eng

enhe

iro T

écni

co S

énio

r /

5 an

os c

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os e

)

Arq

uite

cto

Arq

uite

cto

Pais

agis

ta d

)

Especialidade

DIRECÇÃO DE OBRA

Com projectos de categoria I I • • • • •

Civil; Geotécnica/ Geológica e de Minas

Com projectos de categoria II II • • • • •

Civil; Geotécnica/ Geológica e de Minas

Com projectos de categoria III III • • • • •

Civil; Geotécnica/ Geológica e de Minas

Com projectos de categoria IV IV • • • •

Civil; Geotécnica/ Geológica e de Minas

ESPAÇOS EXTERIORES

Com projectos de categoria II II ATAE

c/CAP ou DET

• • • • • • • Civil; Agronómica/ Agrária/ Ambiente

Com projectos de categoria III III • • • • • • • Civil; Agronómica /Agrária/ Ambiente

Com projectos de categoria IV IV • • • •

• • Civil; Agronómica/Agrária/

Ambiente

PRODUÇÃO, TRANSFORMAÇÃO, TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉCTRICA

Com projectos de categoria I I • • • • •

Electrotécnica/ Energia e Sistemas de Potência

Com projectos de categoria II II • • • • •

Electrotécnica/ Energia e Sistemas de Potência

Com projectos de categoria III III • • • • •

Electrotécnica/ Energia e Sistemas de Potência

Com projectos de categoria IV IV • • • •

Electrotécnica/ Energia e Sistemas de Potência

Page 32: Proposta da ANET - oet.pt da ANET.pdf · 1. Proposta da ANET . Preâmbulo . A realidade do ensino superior em Portugal e na Europa sofreu nos últimos anos enormes transformações

32

Função / Obra

Cat

egor

ias

(Por

t. 70

1-H

, de

29-0

7)

Out

ros

Téc

nico

s qu

alifi

cado

s (A

TA

E c

/ C

AP

níve

l 4; D

ET

em

C

ondu

ção

de O

bras

)

Eng

enhe

iro

Eng

enhe

iro S

énio

r /

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os b

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Eng

enhe

iro T

écni

co S

énio

r /

5 an

os c

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os e

)

Arq

uite

cto

Arq

uite

cto

Pais

agis

ta d

)

Especialidade

DIRECÇÃO DE OBRA

ESTRUTURAS ESPECIAIS

Com projectos de categoria I I • • • • • Civil

Com projectos de categoria II II • • • • • Civil

Com projectos de categoria III III • • • • • Civil

Com projectos de categoria IV IV • • • • Civil

a) Os técnicos admitidos como alternativa aos engenheiros e engenheiros técnicos nos

termos da Portaria a que se refere o n.º 4 do art.º 9.º do DL n.º 12/2004, de 9 de Janeiro, alterado pelo DL n.º 18/2008, de 29 de Janeiro, podem desempenhar as funções de director de obra, em obras cuja estimativa de custo ou valor de adjudicação não ultrapasse o valor limite da classe 2 de habilitações do alvará, de acordo com o disposto no art.º 13.º da Lei 31/2009, de 3 de Julho.

b) Quando se trate de obras classificadas na categoria IV, as funções de director de obra são desempenhadas por engenheiros que sejam membros seniores da Ordem dos Engenheiros, ou sejam detentores de especialização adequada reconhecida por aquela ordem profissional, ou tenham mais de dez anos de exercício efectivo profissional em projectos de obras de natureza ou complexidade similares;

c) Profissional com pelo menos 5 anos de exercício efectivo da profissão, possuindo experiência profissional e formação complementar especifica comprovada ou um grau académico de 2º ciclo em Engenharia da sua especialidade;

d) Quando se trate de obras em que o projecto de paisagismo seja projecto ordenador, as funções de director de obra podem ser desempenhadas por arquitectos paisagistas.

e) Profissional com pelo menos 10 anos de exercício efectivo da profissão, possuindo experiência profissional relevante e detentor de formações complementares especificas devidamente comprovadas e de, pelo menos, um grau académico de 2º ciclo em Engenharia da sua especialidade;

Page 33: Proposta da ANET - oet.pt da ANET.pdf · 1. Proposta da ANET . Preâmbulo . A realidade do ensino superior em Portugal e na Europa sofreu nos últimos anos enormes transformações

33

Quadro III

Função / Obra

Cat

egor

ias

(Por

t. 70

1-H

, de

29-0

7)

Out

ros

Téc

nico

s qu

alifi

cado

s (A

TA

E c

/ C

AP

níve

l 4; D

ET

em

C

ondu

ção

de O

bras

)

Eng

enhe

iro

Eng

enhe

iro S

énio

r /

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os b

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Eng

enhe

iro T

écni

co S

énio

r /

5 an

os c

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os f)

Arq

uite

cto

d)

Arq

uite

cto

Pais

agis

ta e

)

Especialidade

DIRECÇÃO DE FISCALIZAÇÃO DA OBRA

EDIFÍCIOS

Com projectos parcelares com categoria I I • • • • • •

Civil

Com projectos parcelares com categoria II II

• • • • • • Civil

Com projectos parcelares com categoria III III • • • • • Civil

Com projectos parcelares com categoria IV IV • • • • Civil

Classificados, em vias de classificação ou inseridos em zona especial ou automática de protecção • • •

Civil

Instalações, equipamentos e sistemas eléctricos

Instalações, equipamentos e sistemas eléctricos para edifícios da categoria I I

• • • • • Electrotécnica/ Energia e

Sistemas de Potência

Instalações, equipamentos e sistemas eléctricos para edifícios da categoria II II

• • • • • Electrotécnica/ Energia e

Sistemas de Potência

Instalações, equipamentos e sistemas eléctricos para edifícios da categoria III III

• • • • • Electrotécnica/ Energia e

Sistemas de Potência

Instalações, equipamentos e sistemas eléctricos para edifícios da categoria IV IV

• • • • Electrotécnica/ Energia e

Sistemas de Potência

Instalações, equipamentos e sistemas de comunicação (voz, dados, imagem e outros)

Instalações, equipamentos e sistemas de comunicação para edifícios de categoria I I

• • • • •

Electrotécnica/ Energia e Sistemas de Potência/

Electrónica e Telecomunicações

Instalações, equipamentos e sistemas de comunicação para edifícios de categoria II II

• • • • •

Electrotécnica/ Energia e Sistemas de Potência/

Electrónica e Telecomunicações

Instalações, equipamentos e sistemas de comunicação para edifícios de categoria III III • • • • •

Electrotécnica/ Energia e

Page 34: Proposta da ANET - oet.pt da ANET.pdf · 1. Proposta da ANET . Preâmbulo . A realidade do ensino superior em Portugal e na Europa sofreu nos últimos anos enormes transformações

34

Função / Obra

Cat

egor

ias

(Por

t. 70

1-H

, de

29-0

7)

Out

ros

Téc

nico

s qu

alifi

cado

s (A

TA

E c

/ C

AP

níve

l 4; D

ET

em

C

ondu

ção

de O

bras

)

Eng

enhe

iro

Eng

enhe

iro S

énio

r /

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os b

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Eng

enhe

iro T

écni

co S

énio

r /

5 an

os c

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os f)

Arq

uite

cto

d)

Arq

uite

cto

Pais

agis

ta e

)

Especialidade

DIRECÇÃO DE FISCALIZAÇÃO DA OBRA

Sistemas de Potência/ Electrónica e

Telecomunicações

Instalações, equipamentos e sistemas de comunicação para edifícios de categoria IV IV

• • • •

Electrotécnica/ Energia e Sistemas de Potência/

Electrónica e Telecomunicações

Centros de comunicação telefónica e ou equipamentos de telecomunicação e centros de informática IV

• • • •

Electrotécnica/ Energia e Sistemas de Potência/

Electrónica e Telecomunicações

Rede de cablagem estruturada e de transmissão de dados e voz IV

• • • •

Electrotécnica/ Energia e Sistemas de Potência/

Electrónica e Telecomunicações

Instalações, equipamentos e sistemas de Gás

Com projectos de categoria I I • • • • • m)

Com projectos de categoria II II • • • • • m)

Com projectos de categoria III III • • • • • m)

Com projectos de categoria IV IV • • • • • m)

Instalações, equipamentos e sistemas de transporte de pessoas e cargas

Com projectos de categoria I I • • • • •

Electrotécnica/ Energia e Sistemas de Potência;

Mecânica

Com projectos de categoria III III • • • • •

Electrotécnica/ Energia e Sistemas de Potência;

Mecânica

Sistemas de segurança integrada IV • • • •

Electrotécnica/ Energia e Sistemas de Potência;

Mecânica

Sistemas de gestão técnica centralizada IV • • • •

Page 35: Proposta da ANET - oet.pt da ANET.pdf · 1. Proposta da ANET . Preâmbulo . A realidade do ensino superior em Portugal e na Europa sofreu nos últimos anos enormes transformações

35

Função / Obra

Cat

egor

ias

(Por

t. 70

1-H

, de

29-0

7)

Out

ros

Téc

nico

s qu

alifi

cado

s (A

TA

E c

/ C

AP

níve

l 4; D

ET

em

C

ondu

ção

de O

bras

)

Eng

enhe

iro

Eng

enhe

iro S

énio

r /

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os b

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Eng

enhe

iro T

écni

co S

énio

r /

5 an

os c

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os f)

Arq

uite

cto

d)

Arq

uite

cto

Pais

agis

ta e

)

Especialidade

DIRECÇÃO DE FISCALIZAÇÃO DA OBRA

Electrotécnica/ Energia e Sistemas de Potência;

Mecânica

PONTES, VIADUTOS E PASSADIÇOS

Com projectos de categoria I I • • • • • Civil

Com projectos de categoria II II • • • • • Civil

Com projectos de categoria III III • • • • • Civil

Com projectos de categoria IV IV • • • • Civil

ESTRADAS E ARRUAMENTOS

Com projectos de categoria II II • • • • • Civil

Com projectos de categoria III III • • • • • Civil

Com projectos de categoria IV IV • • • • Civil

CAMINHOS-DE-FERRO

Com projectos de categoria II II • • • • • Civil

Com projectos de categoria III III • • • • • Civil

Com projectos de categoria IV IV • • • • Civil

AERÓDROMOS

Aeródromos III • • • • • Civil

Aeroportos IV • • • • Civil

OBRAS HIDRÁULICAS

Com projectos de categoria I I • • • • • Civil

Com projectos de categoria II II • • • • •

Page 36: Proposta da ANET - oet.pt da ANET.pdf · 1. Proposta da ANET . Preâmbulo . A realidade do ensino superior em Portugal e na Europa sofreu nos últimos anos enormes transformações

36

Função / Obra

Cat

egor

ias

(Por

t. 70

1-H

, de

29-0

7)

Out

ros

Téc

nico

s qu

alifi

cado

s (A

TA

E c

/ C

AP

níve

l 4; D

ET

em

C

ondu

ção

de O

bras

)

Eng

enhe

iro

Eng

enhe

iro S

énio

r /

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os b

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Eng

enhe

iro T

écni

co S

énio

r /

5 an

os c

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os f)

Arq

uite

cto

d)

Arq

uite

cto

Pais

agis

ta e

)

Especialidade

DIRECÇÃO DE FISCALIZAÇÃO DA OBRA

Civil

Com projectos de categoria III III • • • • • Civil

Com projectos de categoria IV IV • • • • Civil

Grandes barragens IV • • • • Civil

TÚNEIS

Com projectos de categoria II II • • • • •

Civil; Geotécnica/ Geológica e de Minas

Com projectos de categoria III III • • • • •

Civil; Geotécnica/ Geológica e de Minas

Com projectos de categoria IV IV • • • •

Civil; Geotécnica/ Geológica e de Minas

ABASTECIMENTO E TRATAMENTO DE ÁGUA

Com projectos de categoria I I • • • • • Civil/ Ambiente

Com projectos de categoria II II • • • • • Civil/ Ambiente

Com projectos de categoria III III • • • • • Civil/ Ambiente

Com projectos de categoria IV IV • • • • Civil

DRENAGEM E TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS

Com projectos de categoria I I • • • • • Civil/ Ambiente

Com projectos de categoria II II • • • • • Civil/ Ambiente

Com projectos de categoria III III • • • • • Civil/ Ambiente

Com projectos de categoria IV IV • • • • Civil

RESÍDUOS URBANOS E INDUSTRIAIS

Page 37: Proposta da ANET - oet.pt da ANET.pdf · 1. Proposta da ANET . Preâmbulo . A realidade do ensino superior em Portugal e na Europa sofreu nos últimos anos enormes transformações

37

Função / Obra

Cat

egor

ias

(Por

t. 70

1-H

, de

29-0

7)

Out

ros

Téc

nico

s qu

alifi

cado

s (A

TA

E c

/ C

AP

níve

l 4; D

ET

em

C

ondu

ção

de O

bras

)

Eng

enhe

iro

Eng

enhe

iro S

énio

r /

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os b

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Eng

enhe

iro T

écni

co S

énio

r /

5 an

os c

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os f)

Arq

uite

cto

d)

Arq

uite

cto

Pais

agis

ta e

)

Especialidade

DIRECÇÃO DE FISCALIZAÇÃO DA OBRA

Com projectos de categoria I I • • • • • Civil; Mecânica/ Ambiente

Com projectos de categoria II II • • • • • Civil; Mecânica/ Ambiente

Com projectos de categoria III III • • • • • Civil; Mecânica/ Ambiente

Com projectos de categoria IV IV • • • • Civil; Mecânica

OBRAS PORTUÁRIAS E DE ENGENHARIA COSTEIRA

Com projectos de categoria I I • • • • •

Civil; Geotécnica/ Geológica e de Minas

Com projectos de categoria II II • • • • •

Civil; Geotécnica/ Geológica e de Minas

Com projectos de categoria III III • • • • •

Civil; Geotécnica/ Geológica e de Minas

Com projectos de categoria IV IV • • • •

Civil; Geotécnica/ Geológica e de Minas

ESPAÇOS EXTERIORES

Com projectos de categoria II II • • • • •

• • Civil; Agronómica/Agrária/

Ambiente

Com projectos de categoria III III • • • • •

• • Civil; Agronómica/Agrária/

Ambiente

Com projectos de categoria IV IV • • • •

• • Civil; Agronómica/Agrária/

Ambiente

PRODUÇÃO, TRANSFORMAÇÃO, TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉCTRICA

Com projectos de categoria I I • • • • •

Electrotécnica/ Energia e Sistemas de Potência

Com projectos de categoria II II • • • • •

Page 38: Proposta da ANET - oet.pt da ANET.pdf · 1. Proposta da ANET . Preâmbulo . A realidade do ensino superior em Portugal e na Europa sofreu nos últimos anos enormes transformações

38

Função / Obra

Cat

egor

ias

(Por

t. 70

1-H

, de

29-0

7)

Out

ros

Téc

nico

s qu

alifi

cado

s (A

TA

E c

/ C

AP

níve

l 4; D

ET

em

C

ondu

ção

de O

bras

)

Eng

enhe

iro

Eng

enhe

iro S

énio

r /

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os b

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Eng

enhe

iro T

écni

co S

énio

r /

5 an

os c

)

Eng

enhe

iro T

écni

co

Esp

ecia

lista

/ 1

0 an

os f)

Arq

uite

cto

d)

Arq

uite

cto

Pais

agis

ta e

)

Especialidade

DIRECÇÃO DE FISCALIZAÇÃO DA OBRA

Electrotécnica/ Energia e Sistemas de Potência

Com projectos de categoria III III • • • • •

Electrotécnica/ Energia e Sistemas de Potência

Com projectos de categoria IV IV • • • •

Electrotécnica/ Energia e Sistemas de Potência

REDES DE COMUNICAÇÕES

Com projectos de categoria I I

• • • • •

Electrotécnica/Energia e Sistemas de Potência/

Electrónica e Telecomunicações

Com projectos de categoria II II

• • • • •

Electrotécnica/Energia e Sistemas de Potência/

Electrónica e Telecomunicações

ESTRUTURAS ESPECIAIS

Com projectos de categoria I I • • • • • Civil

Com projectos de categoria II II • • • • • Civil

Com projectos de categoria III III • • • • • Civil

Com projectos de categoria IV IV • • • • Civil

f) Quando se trate de obras de construção de edifícios, bem como de outros trabalhos preparatórios e

complementares a esta, com uma estimativa de custo ou valor de adjudicação até ao valor limite da classe 2 de habilitações do alvará, prevista na portaria a que se refere o n.º 5 do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 12/2004, de 9 de Janeiro – com excepção das obras em edifícios com estruturas metálicas, com estruturas complexas ou que envolvam obras de contenção periférica e fundações especiais, bem como das obras em bens imóveis classificados, em vias de classificação ou inseridos em zona especial ou automática de protecção e, ainda, das obras referidas no n.º 4 do artigo 8.º da Lei n.º 31/2009, de 3 de Julho – as funções de director de fiscalização de obra podem ser desempenhadas por agentes técnicos de arquitectura e engenharia com Certificado de Aptidão Profissional (CAP) de nível 4 ou Curso de Especialização Tecnológica (CET) na área de condução de obra, de acordo com o disposto na alínea d) do n.º 1 e do n.º 4 do artigo 13.º do mesmo diploma;

Page 39: Proposta da ANET - oet.pt da ANET.pdf · 1. Proposta da ANET . Preâmbulo . A realidade do ensino superior em Portugal e na Europa sofreu nos últimos anos enormes transformações

39

g) Quando se trate de obras classificadas na categoria IV, as funções de director de fiscalização de obra são desempenhadas por engenheiros que sejam membros sénior da Ordem dos Engenheiros, ou sejam detentores de especialização adequada reconhecida por aquela ordem profissional, ou tenham mais de dez anos de exercício efectivo profissional em projectos de obras de natureza ou complexidade similares;

h) Profissional com pelo menos 5 anos de exercício efectivo da profissão, possuindo experiência profissional e formação complementar especifica comprovada ou um grau académico de 2º ciclo em Engenharia da sua especialidade;

i) Quando se trate de obras com uma estimativa de custo ou valor de adjudicação até ao valor limite da classe 5 de habilitações do alvará, prevista na portaria a que se refere o n.º 5 do artigo 4.º do Decreto -Lei n.º 12/2004, de 9 de Janeiro e, sem este limite, em obras em bens imóveis classificados, em vias de classificação ou inseridos em zona especial ou automática de protecção, com excepção das obras em edifícios com estruturas complexas ou que envolvam obras de contenção periférica e fundações especiais e, ainda, das obras referidas no n.º 4 do artigo 8.º da Lei n.º 31/2009, de 3 de Julho, as funções de director de fiscalização de obra podem ser desempenhadas por arquitectos, de acordo com o disposto na alínea b) do n.º 1 e do n.º 3 do artigo 13.º do mesmo diploma;

j) Quando se trate de obras em que o projecto de paisagismo seja projecto ordenador e que tenham uma estimativa de custo ou valor de adjudicação até ao valor limite da classe 5 de habilitações do alvará, prevista na portaria a que se refere o n.º 5 do artigo 4.º do Decreto -Lei n.º 12/2004, de 9 de Janeiro, com excepção das obras em edifícios com estruturas metálicas ou com estruturas complexas, ou que envolvam obras de contenção periférica e fundações especiais, bem como das obras em bens imóveis classificados, em vias de classificação ou inseridos em zona especial ou automática de protecção e, ainda, das obras referidas no n.º 4 do artigo 8.º da Lei n.º 31/2009, de 3 de Julho, as funções de director de fiscalização de obra podem ser desempenhadas por arquitectos paisagistas, de acordo com o disposto na alínea c) do n.º 1 e do n.º 4 do artigo 13.º do mesmo diploma.

k) Profissional com pelo menos 10 anos de exercício efectivo da profissão, possuindo experiência profissional relevante e detentor de formações complementares especificas devidamente comprovadas e de, pelo menos, um grau académico de 2º ciclo em Engenharia da sua especialidade;

l) Não se vê mencionada a instalação de gás, obrigatória na quase totalidade dos edifícios para qualquer utilização (DL 521/99, de 10 Dezembro. O DL 263/89, de 17 de Agosto enquadra esta função para os projectos de instalações e de rede de gás.

m) Esta função vem atribuir ao “Técnico de gás inscrito na DGEG” Tendo em atenção que as atribuições são cometidas, segundo o projecto, a engenheiros, engenheiros técnicos e arquitectos, como pode o técnico de gás exercer esta função se a maior parte dos inscritos tem apenas o 9.º ano? Para ser técnico de gás não é necessário ser engenheiro ou engenheiro técnico. Para as instalações de redes de gás não está prevista, na legislação em vigor, qualquer inscrição na DGEG para engenheiros ou engenheiros técnicos, a não ser para o projecto (DL 263/89, de 17 de Agosto.