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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA
DIRETORIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA E PESQUISA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMNINISTRAÇÃO
MESTRADO PROFISSIONAL EM ADMINISTRAÇÃO
NÍVIA ELAINE HADDAD REZENDE
PROPOSIÇÃO E TESTE DE UMA EXTENSÃO DO
MODELO WEBQUAL DE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE
PERCEBIDA DE SITES PELOS SEUS USUÁRIOS
Belo Horizonte
2016
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R467p Rezende, Nívia Elaine Haddad Proposição e teste de uma extensão do modelo WebQual de avaliação da
qualidade percebida de sites pelos seus usuários. / Nívia Elaine Haddad Rezende.– 2016.
167f.
Orientador: Prof. Dr. Luiz Rodrigo Cunha Moura
Dissertação (Mestrado) – Centro Universitário UNA, 2016. Programa de Pós-graduação em Administração.
Inclui bibliografia.
1. Sites da Web - Avaliação e classificação. 2. Administração. I. Moura, LuizRodrigo Cunha. II. Centro Universitário UNA. III. Título.
CDU: 658
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NÍVIA ELAINE HADDAD REZENDE
PROPOSIÇÃO E TESTE DE UMA EXTENSÃO DO
MODELO WEBQUAL DE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE
PERCEBIDA DE SITES PELOS SEUS USUÁRIOS
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-GraduaçãoMestrado Profissional em Administração do CentroUniversitário UNA como requisito parcial para obtençãodo Título de Mestre.
Área de concentração: Inovação e DinâmicaOrganizacional.Linha de pesquisa: Inovação, Redes Empresariais eCompetitividade
Orientador: Prof. Dr. Luiz Rodrigo Cunha MouraCo- Orientadora: Profa. Dra. Fernanda Carla WasnerVasconcelos
Belo Horizonte
2016
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Dedico a minha filha Melissa Haddad Rezende e ao meu maridopelo incentivo em busca do conhecimento e apoio em todos osmomentos da minha vida. A minha mãe Maria DelmásquioNeves In memoriam, ao meu pai Amim Haddad que é para mimum grande orgulho, a minha maior inspiração, meu herói, umexemplo de homem e pai carinhoso, atento e presente. Suapresença significou segurança e certeza de que não estousozinha nessa caminhada. Ao extraordinário orientador Dr.Luiz Rodrigo Cunha Moura, pela dedicação e compreensão e aco-orientadora Dra. Fernanda Carla Wasner Vansconcelos. ADeus, por permitir que eu chegasse até este momento. A minhairmã Lilian Haddad, aos sobrinhos, aos amigos e familiares.
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RESUMO
Esta pesquisa teve como objetivo verificar se o modelo WebQual (LOIACONO,WATSON, GOODHUE, 2007) possui validade nomológica. Além disso, também severificou se a inclusão do construto familiaridade aumentou a variância explicada emtermos da satisfação dos usuários e da sua intenção em reusar o site. Foi utilizado o modelode avaliação de qualidade – chamado de WebQual - de Loiacono, Watson & Goodhue(2007) que apresenta um processo de medida de qualidade com 12 construtos: informaçãoútil, informação personalizada, operação on-line, vantagem relativa, fácil de entender, usointuitivo, confiança, tempo de resposta, apelo visual, inovação, apelo emocional e imagemconsistente. Foram incluídos no modelo citado os construtos familiaridade para verificar onível de complexidade e compreensão, satisfação como determinante da preferência docliente e a intenção em reusar dos usuários. Na metodologia, foi utilizado um método deabordagem quantitativa. Quanto aos fins, esta pesquisa foi do tipo descritiva e a análise dosdados se deu a partir de técnicas de análise multivariadas de dados por meio de tratamentode dados, análise fatorial exploratória, confiabilidade-alfa de Cronbach, validadeconvergente, discriminante, nomológica e modelagem de equações estruturais. A amostrafoi composta por usuários dos portais imobiliários Rede Habitar e Rede Imvista. Os dadosforam coletados através de meio eletrônico em amostragem não-probabilística. O processode coleta de dados ocorreu nos meses de dezembro de 2015 e janeiro de 2016. Ao final,foram obtidos 456 questionários do portal eletrônico da Rede Habitar e 240 questionáriosdo portal eletrônico da Rede Imvista, totalizando 696 questionários. Os objetivos destapesquisa foram comprovados por meio da verificação da validade nomológica das teoriastestadas e de suas extensões. O instrumento estatístico utilizado foi a modelagem deequações estruturais. Os resultados obtidos indicam que a avaliação da qualidade dosportais analisados é razoável, sendo que todos os índices de unidimensionalidade,confiabilidade e validade convergente apresentaram resultados adequados. Na validadediscriminante, somente duas correlações não apresentaram valores adequados. A validadenomológica foi alcançada e as relações entre os construtos do modelo estendido semostraram adequadas. Em termos da variância explicada, a inserção do construtofamiliaridade aumentou o valor desse indicador para a satisfação, todavia há de seconsiderar a falta de validade discriminante entre a familiaridade e a satisfação.
Palavras-chave: WebQual. Marketing Digital. Avaliação de Sites. Portal Imobiliário.Validação de Escala.
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ABSTRACT
This research aimed to verify if the WebQual model (Loiacono, WATSON, GOODHUE,2007) has nomological validity. Moreover, there was also the inclusion of the constructfamiliarity increased the variance explained in terms of user satisfaction and their intention toreuse the site. We used the quality assessment model - called WebQual - of Loiacono, Watson& Goodhue (2007) presents a quality measurement process 12 constructs: useful, personalizedinformation information online operation, relative advantage, easy to understand, intuitiveuse, reliability, response time, visual appeal, innovation, emotional appeal and consistentimage. Were included in the model cited constructs familiarity to check the level ofcomplexity and understanding, satisfaction as a determinant of customer preference andintention to reuse the users. In the method, we used a quantitative approach method. As forthe purpose, this research was descriptive and data analysis was performed based techniquesof multivariate data analysis through data processing, exploratory factorial analysis,Cronbach's reliability-alpha, convergent validity, discriminant, nomological and structuralequation modeling. The sample consisted of users of real estate portals Habitar network andImvista network. Data were collected through electronic means in non-probability sampling.The data collection process took place in the months of December 2015 and January 2016. Atthe end, 456 questionnaires were obtained from electronic portal Habitar network and 240questionnaires of electronic portal Imvista network, totaling 696 questionnaires. Theobjectives of this study were confirmed by checking the nomological validity of the testedtheories and their extensions. The statistical tool used was structural equation modeling. Theresults indicate that the evaluation of the quality of the analyzed portals is reasonable, and allone-dimensional index, reliability and convergent validity showed adequate results. In thediscriminant validity, only two correlations did not show proper values. The nomologicalvalidity was achieved and the relationship between the constructs of the extended modelproved adequate. In terms of explained variance, the insertion of the construct familiarityincreased the value of this indicator for satisfaction, but we should also consider the lack ofdiscriminant validity between familiarity and satisfaction.
Keywords: WebQual. Digital Marketing. Site Evaluation. Real Estate Portal. ScaleValidation.
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LISTA DE ILUSTRAÇÕES
FIGURA 1 – Modelo de Avaliação da Qualidade do Serviço de um Portal.........................28
FIGURA 2 – Teoria da Ação Racional e Tecnologia de Modelo de Aceitação....................33
FIGURA 3 – Estruturas de Investigação................................................................................33
FIGURA 4 – Extensão do Modelo de Aceitação da Tecnologia...........................................36
FIGURA 5 – Modelo de Referência para a Pesquisa.............................................................38
FIGURA 6 – Modelo Avaliação da Qualidade Lealdade......................................................57
FIGURA 7 – Modelo Hipotético Proposto a Partir da Extensão do Modelo WebQual .......61
FIGURA 8 – Qualidade Percebida e os Construtos Reflexivos de Primeira Ordem ............106
FIGURA 9 – Modelo WebQual Estendido de 2º Ordem.......................................................107
QUADRO 1 – Construtos e Dimensões do Modelo WebQual..............................................35
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LISTA DE TABELAS
TABELA 1 – Testes de Normalidade Kolmogorov-Smirnov (A) – Shapiro-Wilk da
Distribuição de Todos Componentes ....................................................................................71
TABELA 2 – Distribuição de Frequência dos Portais Consultados......................................74
TABELA 3 – Distribuição de Frequência -Gênero dos Respondentes..................................74
TABELA 4 – Distribuição de Frequência -Faixa Etária dos Respondentes .........................75
TABELA 5 – Distribuição de Frequência -Grau de Instrução dos Respondentes.................76
TABELA 6 – Distribuição de Frequência -Renda Familiar Mensal dos Respondentes........76
TABELA 7 – Distribuição de Frequência -Frequência que os Respondentes Visitam os Portais
................................................................................................................................................77
TABELA 8 – Distribuição de Frequência -Avaliação da Qualidade dos Portais..................77
TABELA 9 – Análise Fatorial - Testes de KMO e Bartlett...................................................86
TABELA 10 – Análise fatorial: Construto Informação Útil..................................................87
TABELA 11 - Análise fatorial: Construto Informação Personalizada..................................87
TABELA 12 - Análise fatorial: Vantagem Relativa..............................................................88
TABELA 13 - Análise Fatorial: Construto Confiança...........................................................88
TABELA 14 - Análise Fatorial: Construto Tempo de Resposta...........................................89
TABELA 15 - Análise Fatorial: Construto Fácil Entendimento............................................89
TABELA 16 - Análise Fatorial: Construto Uso Intuitivo......................................................90
TABELA 17 - Análise Fatorial: Construto Apelo Visual......................................................90
TABELA 18 - Análise Fatorial: Construto Inovação ...........................................................91
TABELA 19 - Análise Fatorial: Construto Apelo Emocional...............................................91
TABELA 20 - Análise Fatorial: Construto Imagem Consistente..........................................92
TABELA 21 - Análise Fatorial: Construto Operação On-Line.............................................92
TABELA 22 - Análise Fatorial: Construto Familiaridade.....................................................93
TABELA 23 - Análise Fatorial: Construto Satisfação...........................................................93
TABELA 24 - Análise Fatorial: Construto Intenção de Reusar............................................94
TABELA 25 - Coeficientes de Confiabilidade alfa Cronbrach’s dos Construtos.................95
TABELA 26 – Validade Convergente ..................................................................................99
TABELA 27 – Métricas de AVE, CC, ETC. ........................................................................101
TABELA 28 – Significância Entre as Relações dos Construtos de 1º Ordem......................103
TABELA 29 – Significância Entre as Relações dos Construtos de 2º Ordem......................108
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TABELA 30 – Significância Entre as Relações dos Construtos...........................................109
TABELA 31 – Verificação das Hipóteses da Pesquisa.........................................................110
TABELA 32 – Variância Explicada Dos Construtos.............................................................111
TABELA 33 – Índices de Ajuste para os Modelos Testados................................................112
TABELA 34 - Comparação da Variância Explicada da Intenção em Reusar Entre Estudos 115
TABELA 35 -Análise Fatorial: Matriz de Correlação do Construto- Informação Útil ........138
TABELA 36 - Análise Fatorial: Matriz de Correlação do Construto – Informação
Personalizada ........................................................................................................................139
TABELA 37- Análise Fatorial: Matriz de Correlação do Construto - Vantagem Relativa . .140
TABELA 38 - Análise Fatorial: Matriz de Correlação do Construto – Confiança ...............141
TABELA 39 - Análise Fatorial: Matriz de Correlação do Construto – Tempo de Resposta 142
TABELA 40 - Análise Fatorial: Matriz de Correlação do Construto – Fácil Entendimento 143
TABELA 41- Análise Fatorial: Matriz de Correlação do Construto – Uso Intuitivo ...........144
TABELA 42 - Análise Fatorial: Matriz de Correlação do Construto – Apelo Visual ..........145
TABELA 43 - Análise Fatorial: Matriz de Correlação do Construto – Inovação ................145
TABELA 44 - Análise Fatorial: Matriz de Correlação do Construto – Apelo Emocional ...146
TABELA 45 - Análise Fatorial: Matriz de Correlação do Construto –Imagem Consistente 147
TABELA 46 - Análise Fatorial: Matriz de Correlação do Construto – Operação On-Line . 148
TABELA 47 - Análise Fatorial: Matriz de Correlação do Construto – Familiaridade..........149
TABELA 48 - Análise Fatorial: Matriz de Correlação do Construto – Satisfação ...............150
TABELA 49 - Análise Fatorial: Matriz de Correlação do Construto – Qualidade Percebida
................................................................................................................................................151
TABELA 50 - Análise Fatorial: Matriz de Correlação do Construto – Intenção em Reusar 152
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LISTA DE SIGLAS
ABECIP-Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança
AFE - Análise Fatorial Exploratória
AGFI - Índice Ajustado de Qualidade de Ajuste
ARPA - Advanced Research Projects Agency
AVE - Variância Média Explicada
CC - Confiabilidade Composta
CFI - Índice de Ajuste Comparativo
DOD - Departamento de Defesa
EDI - Eletronic Data Interchange
FTP - File Transfer Protocol
GFI - Índice de qualidade de Ajuste
HTLM - Hyper Text Markup Language
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IG - Internet Grátis
IP - Internet Protocol
ITBI - Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis
ISP - Internet Service Providers
NSF - National Science Foundation
PIB - Produto Interno Bruto
PIMS - Lucro e Impacto da Estratégia do Mercado
PU - Utilidade Percebida
RMSEA - Raiz do Meio Quadrático Médio de Aproximação
SEM - Modelagem de Equações Estruturais
SI - Sistema de Informação
TAM - Thecnology Acceptance Model
TCP - Transmisson Control Protocol
TIC - Tecnologia da Informação e Comunicação
TM -Trademark
TRA -Theory of Reasoned Action
WWW - World Wide Web
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................12
2 PROBLEMA DE PESQUISA .........................................................................................15
3 OBJETIVOS .....................................................................................................................163.1 Objetivo Geral .................................................................................................................163.2 Objetivos Específicos ......................................................................................................16
4 JUSTIFICATIVA .............................................................................................................174.1 Teórico ............................................................................................................................174.2 Prático .............................................................................................................................204.3 Econômico ......................................................................................................................21
5 REFERENCIAL TEÓRICO ...........................................................................................235.1 Internet e Sites .................................................................................................................235.2 Portais ..............................................................................................................................275.3 Modelos de Qualidade de Sites e Portais ........................................................................305.4 Modelo WebQual ............................................................................................................325.4.1 Utilidade-Informação Útil, Informação Personalizada, Confiança e Tempo de Resposta................................................................................................................................................355.4.1.1 Confiança ..................................................................................................................395.4.1.2 Tempo de Resposta ...................................................................................................445.4.2 Facilidade de Uso – Fácil de Entender, Uso Intuitivo .................................................465.4.3 Entretenimento – Apelo Visual, Inovação e Apelo Emocional ...................................485.4.4 Relacionamento Complementar – Imagem Consistente, Operação ON-LINE e Vantagem Relativa ................................................................................................................515.4.5 Familiaridade ...............................................................................................................515.4.6 Qualidade Percebida ....................................................................................................535.4.7 Satisfação .....................................................................................................................565.4.8 Intensão em Reusar ......................................................................................................59
6 MODELO HIPOTÉTICO PROPOSTO A PARTIR DA EXTENSÃO DO MODELO WEBQUAL ..........................................................................................................................61
7 HIPÓTESES OU PRESSUPOSTOS DE PESQUISA ..................................................62
8 METODOLOGIA DA PESQUISA ................................................................................63
9 ANÁLISE DE DADOS ....................................................................................................709.1 TRATAMENTO DOS DADOS .....................................................................................709.1.1 Outliers .........................................................................................................................709.1.2 Normalidade .................................................................................................................709.2 Análise Descritiva ...........................................................................................................739.2.1 Características da Amostra e do Comportamento do Consumidor ..............................739.2.2 Avaliação dos Portais e suas Consequências ...............................................................779.3 Análise Fatorial Exploratória ..........................................................................................85
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9.4 Confiabilidade .................................................................................................................949.5 Validade Convergente .....................................................................................................989.6 Validade Discriminante ...................................................................................................1009.7 Validade Nomológica .....................................................................................................102
CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................114
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................119
APÊNDICES ........................................................................................................................125APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO DA REDE HABITAR ............................................125APÊNDICE B – QUESTIONÁRIO DA REDE IMVISTA .............................................130APÊNDICE C – MATRIZES DE CORRELAÇÃO ENTRE OS INDICADORES DOS CONSTRUTOS ...................................................................................................................138APENDICE D – WORKSHOP...........................................................................................153
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................172 PROBLEMA DE PESQUISA...............................................................................................203 OBJETIVOS..........................................................................................................................213.1 Objetivo Geral....................................................................................................................214 JUSTIFICATIVA..................................................................................................................22
4.1Teórico....................................................................................................................224.2 Prático....................................................................................................................254.3 Econômico.............................................................................................................26
A importância deste Mestrado para a autora se reflete no aprendizado de uma nova visão críticapara a tomada de decisões, além de acumular conhecimentos úteis, objetivos e praticaveisadquiridos, que muito ajudarão no desempenho profissional e social.................................275 REFERENCIAL TEÓRICO................................................................................................28
5.2 Portais................................................................................................................32Segundo Rodrigues e Andrade (2011) a função de um portal é colher informações dediferentes fontes, criar um único ponto de acesso à informação e disponibilizar serviçosrelevantes para o trabalho de uma pessoa ou para os seus interesses pessoais.........32De acordo com Granic et al., (2010) os portais são diferentes dos websites, poisproporcionam uma mistura de informação, aplicações e serviços.................................32Rodrigues e Andrade (2011) afirmam que os Portais podem ser classificados em duasgrandes categorias:.......................................................................................................32
Portais horizontais: cobrem várias áreas, sendo referidos como "megaportais" porterem como alvo toda a comunidade da Internet...........................................................32
Portais verticais: com foco numa área funcional oferecendo informações e serviçospersonalizados para públicos específicos.....................................................................32Granic et al., (2010) classificam os portais em duas gerações:.....................................32
Portais de primeira geração que tendem a apresentar uma arquitetura de softwaremonolítico, o que compromete o desenvolvimento e manutenção do portal e...............32
Portais de segunda geração, que permitem aos utilizadores criar uma ou maispáginas pessoais, composto por páginas personalizáveis (aplicações interativas mini
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web que permitem fragmentos de marcação por exemplo, notícias, clima, desporto eassim por diante) que o portal pode agregar.................................................................32
Para Rodrigues e Andrade (2011) estes fatores podem ser englobados nos quatro atributosseguintes:...................................................................................................................................34
5.3 Modelos de Qualidade de Sites e Portais................................................................355.4 Modelo WebQual...................................................................................................37
5.4.1 Utilidade - Informação Útil, Informação Personalizada, Confiança e Tempo deResposta...........................................................................................................................40
43
5.4.1.1 Confiança..............................................................................................................445.4.1.2 Tempo de Resposta...............................................................................................495.4.2 Facilidade de Uso - Fácil de Entender, Uso Intuitivo.........................................515.4.3 Entretenimento – Apelo Visual, Inovação e Apelo Emocional...............................535.4.4 Relacionamento Complementar - Imagem Consistente, Operação Online eVantagem Relativa.......................................................................................................56
Para Rodrigues (2012) a Integração on-line é uma dimensão que permite avaliar se o website está apto para realizar a maioria dos procedimentos necessários para o negócio observando os seguintes itens:..........................................................................................565.4.5 Familiaridade.........................................................................................................565.4.6 Qualidade Percebida................................................................................................58
Conforme Brasil, Sampaio e Perin (2008) a definição tradicional de "intangibilidade" focaliza,principalmente, a impossibilidade de um produto ser tocado e a dificuldade de ser visualizado ouclaramente definido na mente do consumidor. Como consequência, diversos desafiosmanifestam-se no gerenciamento de serviços, incluindo a própria impossibilidade de estocagem,maiores dificuldades na definição de preço, limitações na obtenção de patentes, restrições nacomunicação com o mercado e maior complexidade nas avaliações por parte do consumidor emtodas as etapas da compra e consumo, resultando em um maior nível de risco percebido peloconsumidor...............................................................................................................................59
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Bauer (1960) introduziu a ideia de que o comportamento do consumidor deve ser consideradocomo uma instância de tomada de risco e comportamento de redução de risco. A pesquisa deBauer (1960) mostrou que a percepção de risco dos consumidores são fundamentais para suasavaliações e comportamentos de compra. Para Laroche et al., (2004) o risco percebido é vistocomo uma expectativa subjetiva de perda..............................................................................59Em relação à avaliação da qualidade, Borges et al., (2014) apresentam 6 (seis) modelos demedição da qualidade:.............................................................................................................59
5.4.7 Satisfação.................................................................................................................616 MODELO HIPOTÉTICO PROPOSTO A PARTIR DA EXTENSÃO DO MODELOWEBQUAL...............................................................................................................................667 HIPÓTESES OU PRESSUPOSTOS DE PESQUISA.........................................................67
9.1.2 Normalidade.........................................................................................................75
9.2.1 Características da Amostra e do Comportamento do Consumidor..........................789.2.2 Avaliação dos Portais e suas Consequências...........................................................829.3 Análise Fatorial Exploratória....................................................................................909.4 Confiabilidade..........................................................................................................99
CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................................119REFERÊNCIAS.....................................................................................................................124CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA – MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO.................130Pesquisa sobre a qualidade do Site da Rede Habitar de Imóveis........................................130APÊNDICE B - QUESTIONÁRIO DA REDE IMVISTA..................................................135
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA................................................................................135APÊNDICE C – MATRIZES DE CORRELAÇÃO ENTRE OS INDICADORES DOSCONSTRUTOS......................................................................................................................1431 INTRODUÇÃO..............................................................................................................1613 O PÚBLICO ALVO............................................................................................................165O público alvo deste workshop será composto por Administradores de Marketing e demaisinteressados em Avaliar a Qualidade Percebida dos Portais Pelos Usuários.....................1654 OBJETIVOS........................................................................................................................1654.1 Objetivo Geral..................................................................................................................1656 RECURSOS.........................................................................................................................1676.1 Humanos...........................................................................................................................167Para realização deste workshop será necessária a participação da pesquisadora que atuará comodocente e o apoio dos colaboradores administrativos do setor de Extensão do CentroUniversitário UNA que serão responsáveis pela divulgação, matrícula, disponibilização dosrecursos materiais e apoio a realização do workshop..........................................................1676.2. Materiais..........................................................................................................................167Os recursos materiais a serem utilizados na realização do workshop são:........................167• Sala de aula com a quantidade necessária de carteiras;..............................................167• Computador com acesso a internet;..............................................................................167• Data-show;......................................................................................................................167• Materiais de escritório...................................................................................................1677 RESULTADOS ESPERADOS...........................................................................................168Espera-se que este trabalho técnico oriundo da dissertação de mestrado “Proposição e Teste deUma Extensão do Modelo WebQual de Avaliação Percebida Pelos Sites de Usuários”, possa serum instrumento valioso para medir a eficácia da avaliação de site sendo, uma contribuição útilpara os pesquisadores de marketing e demais profissionais, demonstrando a inserção social eaplicabilidade junto ao público alvo em coerência com o objeto do estudo.......................1688 AVALIAÇÃO......................................................................................................................168
16
A avaliação dos participantes do workshop será realizado por meio de participação discussões,debates e estudos dos resultados oriundos da pesquisa.......................................................168Ao término das etapas os participantes serão convidados a realizar uma avaliação para melhoriadeste e de futuros workshops.................................................................................................168FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DO CURSO................................................................169CURSO:..................................................................................................................................169CARGA HORÁRIA:..............................................................................................................169INSTRUTORA: NÍVIA ELAINE HADDAD REZENDE...................................................169DATA:.....................................................................................................................................169Nossas ações em educação são pautadas pela busca da excelência. Solicitamos que opreenchimento do formulário de avaliação seja realizado com atenção e isenção. As informaçõesdeste instrumento de registro serão utilizadas pela direção e coordenação para a melhoriacontínua dos cursos. Obrigada..............................................................................................169UTILIZE A ESCALA:...........................................................................................................1691. RUIM 2. REGULAR 3. BOM 4. EXCELENTE...........................................................1691. PERFORMANCE DO ALUNO.................................................................................................169
1.1 - Compreensão do conteúdo ministrado...........................................................................169
1.2 - Participação ativa no processo de aprendizagem...........................................................169
1.3 - Realização das atividades em sala de aula......................................................................169
1.4 - Dedicação ao estudo dos temas......................................................................................169
1.5 - Assiduidade e pontualidade no início e término das aulas............................................169
1.6 - Desempenho geral no curso............................................................................................169
2. PERFORMANCE DA INSTRUTORA........................................................................................169
2.1 - Motivação do professor para a realização das aulas......................................................169
2.2 - Equilíbrio teoria-prática..................................................................................................169
2.3 - Didática na exposição do conteúdo................................................................................169
2.4 - Relacionamento com a turma.........................................................................................169
2.5 - Cumprimento do programa apresentado.......................................................................169
2.6 - Assiduidade e pontualidade no início e término das aulas............................................169
3. ADEQUAÇÃO DO CURSO......................................................................................................170
3.1 - Adequação aos objetivos do curso..................................................................................170
3.2 - Atualização das informações apresentadas....................................................................170
3.3 - Relevância para a realidade empresarial........................................................................170
3.4 - Aplicabilidade para o seu dia-a-dia de trabalho.............................................................170
4. INFRA-ESTRUTURA DE ENSINO............................................................................................170
4.1 - Qualidade do material didático.......................................................................................170
4.2 - Adequação das instalações físicas...................................................................................170
5. AVALIAÇÃO GERAL DO CURSO............................................................................................170
6. COMENTÁRIOS / SUGESTÕES..............................................................................................170
17
1 INTRODUÇÃO
O crescimento gradual e progressivo da tecnologia da informação e comunicação
(TIC), nos últimos anos, reduziu barreiras políticas e geográficas. Esse movimento
estimulou e tornou mais apurada a concorrência no ambiente organizacional. A Tecnologia
da Informação e Comunicação abrange vários contextos auxiliando os administradores a
alcançar os almejados objetivos. A (TIC) tem evoluído muito e como consequência,
surgem mais soluções disponibilizadas para as empresas eficazes e inovadoras se manterem
competitivas. A necessidade dessa evolução é um dos fatores responsáveis pelo
crescimento no uso da Internet por parte das empresas modernas (PRADO, 2010).
O desenvolvimento de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) tornou-se
mais poderoso no setor econômico. O desenvolvimento das (TIC) não tem apenas
vantagens, também traz certos desafios para as organizações e para os consumidores. O
Website de uma empresa pode tornar-se uma das ferramentas mais importantes no
ambiente competitivo, entretanto, não é nenhuma garantia de que empresa irá ganhar
vantagem competitiva no mercado através da criação deste Website
(DAVIDAVICENÈ;TOLVAISAS, 2011).
Segundo Prado (2010) no Brasil, a evolução da Tecnologia de Informação e
Comunicação (TIC) tem sido expressiva, mormente no setor bancário, por ser o que mais
oferece aos seus clientes os serviços da Internet a fim de aumentar a competitivade.
O aumento do volume de negócios de e-commerce no mundo aponta a importância
da investigação do e-commerce, Websites de avaliação, soluções de design, qualidade,
comportamento dos consumidores na Web e os fatores que o influenciam. O objeto das
pesquisas tais como: ambiente econômico, cultural, social, político, tecnológico, etc., está
mudando rapidamente sendo necessários novos métodos para avaliação complexa de e-
soluções de comércio e qualidade de site. As peculiaridades do país onde as pesquisas são
analisadas devem ser avaliadas e envolvidas no modelo de medição da qualidade do e-
commerce (DAVIDAVICENÈ;TOLVAISAS, 2011).
Haja vista que a internet também oferece às empresas um meio de obter e explorar a
familiaridade, McCoy, Everard e Loiacono (2008) testaram a influência da familiaridade de
um site sobre a qualidade percebida dos usuários e a intenção de o reutilizar sob duas
condições: (1) quando publicidades online estão presentes; e (2) quando há ausência de tais
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publicidades. McCoy et al., (2007) examinaram a articulação da influência da
familiaridade de anúncios online na percepção da qualidade dos usuários e sua intenção de
revisitar o site. As pesquisas existentes sobre os efeitos dos anúncios on-line sugerem que o
site com anúncios será percebido como de qualidade inferior, medida pelo WebQual
(McCOY; EVERARD; LOIACONO, 2008).
No processo de entrega do serviço o tempo é considerado como decisivo crucial e
irrevogável, pois revela a disponibilidade que o cliente necessita para tirar suas conclusões
sobre a capacidade da empresa em satisfazer suas necessidades e resolver os seus
problemas. O gerenciamento dessa capacidade deverá suportar uma abordagem centrada na
experiência do cliente e somente será assim entendida se tiver como base a entrega de
serviços de qualidade no ambiente atual e tendências futuras (BORGES et al., 2014).
Conforme Zeithaml, Berry e Parasuraman (1996) os estudos usando os PIMS
(Lucro e Impacto da Estratégia do Mercado) mostram que as empresas que oferecem
serviço superior alcançam maior crescimento da quota de mercado. Os citados autores
afirmam que estudiosos de marketing vêm se esforçando para definir a abrangência do
conceito da experiência do cliente e seu impacto, a fim de compreender quais foram os
movimentos competitivos que o trouxeram à tona. Segundo os autores a necessidade de
gerir a experiência total do cliente parte do pressuposto de que conseguir a atenção do
consumidor e entregar os bens e serviços de qualidade já não é mais suficiente em um
mercado hiper-competitivo.
De acordo com Nawi e Al Mamun (2014) há em todo o mundo grande interesse por
parte dos consumidores pelas informações e avaliações de compra, entrega prevista e
tempo de entrega de produtos e serviços disponibilizados pela Internet.
O’Brien e Marakas (2013) afirmam que o crescimento bombástico da Internet é um
fenômeno revolucionário em termos de computação e telecomunicações. Atualmente, a
Internet é a maior e mais importante rede das redes e evolui, transformando-se em uma
super-rodovia de informações. Pode-se pensar na Internet como uma rede composta por
milhões de pequenas redes privadas, cada uma com capacidade para operar de forma
independente ou em harmonia com todos os demais milhões de redes conectadas na
Internet. A Internet continua expandindo-se á medida que mais e mais empresas e outras
organizações e seus usuários, computadores e redes vão juntando-se á sua rede global.
Atualmente, milhares de redes empresariais, educacionais e de pesquisa conectam, uns aos
outros, milhões de sistemas de computadores e usuários de mais de 200 países. Em 2010, o
19
número de usuários atingiu os 2 bilhões, o que representava um terço da população
mundial.
Segundo a empresa E-bit/Buscapé o faturamento do setor do comércio eletrônico no
Brasil atingiu R$ 9,75 bilhões no primeiro trimestre do ano de 2016.
Os pedidos realizados pela Internet atingiram o patamar de 24,45 milhões,
acarretando um crescimento nominal de 1% quando comparado com o mesmo período do ano
de 2015, conforme registraram os lojistas.
No volume de compras pela Internet houve uma involução de 6% em comparação
com os três primeiros meses de 2015.
“O comércio eletrônico tem se mostrado como um setor muito atrativo aos
consumidores e, apesar da crise econômica, o setor apresentou uma leve elevação se
comparado com o varejo off-line”, comenta André Ricardo Dias, diretor executivo da E-
bit/Buscapé. “O mercado deverá continuar com o crescimento neste ano, conforme nossa
prévia estimativa, devendo crescer 8%, motivado também pelo aumento das vendas via
dispositivos móveis”, complementa.
20
2 PROBLEMA DE PESQUISA
Verificar se o modelo estendido WebQual (Loiacono, Watson e Goodhue, 2007)
com a inclusão do construto familiaridade é válido?
Além disso, outras questões ajudam a nortear esta pesquisa, tais como:
a) O Modelo WebQual de Loiacono, Watson e Goodhue (2007) possui validade
nomológica, ou seja, as relações entre construtos são estatisticamente significativas?
b) A inclusão do construto “familiaridade” aumenta a variância explicada da
qualidade percebida em comparação com o modelo WebQual?
c) A inclusão do construto “familiaridade” aumenta a variância explicada na
qualidade percebida, da satisfação ou da intenção em reusar?
d) A qualidade percebida influencia a satisfação?
e) A satisfação influencia a intenção em reusar?
21
3 OBJETIVOS
3.1 Objetivo Geral
Verificar se o modelo estendido WebQual (Loiacono, Watson e Goodhue, 2007)
com a inclusão do construto familiaridade é válido.
3.2 Objetivos Específicos
Em relação aos objetivos específicos tem-se:
1. Testar e validar o modelo WebQual (Loiacono, Watson e Goodhue, 2007).
2. Verificar a relação entre a qualidade percebida, satisfação e intenção em reusar.
3. Examinar se a inclusão do construto familiaridade aumenta a variância explicada da
qualidade percebida.
4. Comparar os resultados obtidos com os de outros estudos do modelo WebQual
(Loiacono, Watson e Goodhue, 2007).
5. Elaborar pelo menos um produto técnico oriundo dos resultados obtidos na pesquisa
em que se demonstre a inserção social e aplicabilidade junto ao público alvo em
coerência com o objeto do estudo.
22
4 JUSTIFICATIVA
4.1Teórico
Em termos teóricos, será testado o modelo original da WebQual de Loiacono,
Watson e Goodhue (2007) além da inclusão do construto Familiaridade com as dimensões
Satisfação e Intenção em Reusar com o intuito de se aprofundar no processo de
aprimoramento dos métodos de avaliação de sites, além de verificar no ambiente da
internet as consequências da qualidade percebida, notadamente em relação à satisfação e
intenção de usar novamente o site.
Muitas empresas se empenham em investir em estratégias para aumentar o fluxo de
visitantes dos seus sites. Heijden et al., (2000) dividem o número de visitas em inicial e
subsequente, ressaltando que pelo fato de ser a concorrência cada vez mais acirrada, a
manutenção de visitantes online continua a ser um tema sutil na mídia Internet
(RODRIGUES, 2012).
Segundo Albertin (2001) a Internet, não foi criada por interesse social, mas com
objetivos estratégicos militares do Departamento de Defesa Americano. Albertin (2001)
afirma que a Internet foi idealizada como um sistema de comunicação de informações, em
1969, pela Advanced Research Projects Agency (Arpa), que faz parte do Departamento de
Defesa americano; assim, os sites de pesquisa da Arpa passaram a compartilhar informação
e dar acesso a computadores de qualquer lugar. De acordo com Albertin (2001) no meio da
década de 1980, a Arpanet foi segmentada em redes relativas ao Departamento de Defesa
(DOD) e redes não relativas (non-DOD); a National Science Foundation assumiu o
controle da rede de pesquisa civil, a qual tornou-se a Nfnet e mais tarde Internet.
Inicialmente, a Internet era National Science Foundation-NSF. Acceptable Use Policy.
Entretanto, Albertin (2001) afirma que com a enorme pressão política para a criação de
uma super estrada de informação e o desenvolvimento de ferramentas amigáveis para
organizar e localizar informações, as regras referentes aos tipos de uso ficaram difíceis de
ser mantidas e em 1993, a Internet foi aberta para os negócios.
Por outro lado, Jamil (2001) afirma que a rede mundial de computadores- Internet –
teve suas origens primeiramente como sistema de apoio a uma reação militar. Conforme
Jamil (2001) o projeto original, através de conexões alternativas – providas em especial
23
pelos protocolos TCP/IP (Transmission Control Protocol/ Internet Protocol) - e pelo
estabelecimento de rotas de pontos distribuídos no território norte-americano, se constituiu
na primeira versão da rede que foi denominada de Arpanet. Jamil (2001) afirma também
que este aparatoso, observável sob diferentes aspectos e eficaz sistema foi abrangido pela
National Science Foundation-NSF – para que se incorporasse aos centros de pesquisa,
institutos civis e universidades americanas, no intuito de se conectarem para prover
subsídios aos trabalhos de pesquisa acadêmica.
De acordo com Franco e Carlos (2003) a Internet é derivada da rede militar Arpanet
surgida nos anos 60. A ideia era a criação de uma rede de comunicação segura, mesmo que
parte dela sofresse um colapso. Para Franco e Carlos (2003) o principal fator de sucesso foi
a criação de um padrão de comunicação utilizado por todos os participantes dessa rede,
denominado Internet Standards, baseado na especificação de protocolos padrões de
comunicação Internet Protocol (IP).
Conforme O’ Brien e Marakas (2013) o uso da Internet nos negócios passou da
simples troca de informações eletrônicas para ampla plataforma de aplicações empresariais
estratégicas. Segundo os referidos autores, as empresas também estão utilizando tecnologia
da Internet em aplicações de marketing, vendas e gestão de relacionamento com o cliente,
bem como em aplicações interfuncionais nos negócios e aplicações de engenharia,
produção, recursos humanos e contabilidade. O’Brien e Marakas (2013) esclarecem que a
Intranet é uma rede instalada dentro da organização e que utiliza tecnologia da Internet
(como navegadores e servidores web, protocolo TCP/IP (Transmission Control Protocol/
Internet Protocol), banco de dados e publicação de documentos hipermídia HTLM (Hyper
Text Markup Language), e assim por diante para proporcionar um ambiente semelhante ao
da Internet dentro da empresa para compartilhamento de informações, comunicações,
colaboração e auxílio aos processos empresariais. A Intranet é protegida por medidas de
segurança, como senhas, criptografia e firewall, portanto, ela pode ser acessada por
usuários autorizados por meio da Internet. A Internet de uma companhia, também pode ser
acessada por Intranets de clientes, fornecedores e outros parceiros comerciais por ligações
de extranets.
Segundo Kohly, Devaraj e Mahmood (2004) a decisão dos clientes e sua relação
com a escolha do canal dos sites eletrônicos ainda não são bem compreendidos. Desse
modo, apresentam um modelo de construções e um método para compreender e apoiar a
tomada de decisões dos consumidores. Tomados em conjunto (inteligência, projeto e
escolha), constroem condições para a redução de custos, economia de tempo, assim como a
24
satisfação total dos clientes com relação ao portal eletrônico. O consumidor on-line será
mais bem servido quando os provedores de canais on-line entenderem como os
consumidores tomam decisões. Por exemplo, um provedor pode perceber que os
consumidores abandonam a transação depois de reconhecer que um item tem um preço
mais elevado do que o de um concorrente, ou o custo de transporte e manuseio é muito
alto. No primeiro caso, o provedor de canal pode fornecer capacidades, tais como preços e
características comparativas, apoiando assim a fase de conhecimento. Da mesma forma,
neste último caso, os administradores de canal podem suportar a fase de projeto,
incorporando o transporte e manuseio a custos menores.
De acordo com Curi, Dias e Gonçalves Filho (2006) a Internet é um convite de
estímulo para a reflexão sobre a melhor maneira de se processar e fornecer serviços por
meio deste canal, acarretando como resultado, o sucesso ou o insucesso do desempenho on-
line de uma empresa. Loiacono, Watson e Goodhue (2000) desenvolveram o modelo
WebQual tendo em vista mensurar a intenção dos clientes a fazerem o reuso, entretanto, os
autores afirmam que a mensuração da qualidade dos sites é uma questão controversa, pois
grande parte das medidas empregadas se referem às estatísticas de acesso, que revelam
basicamente os dados sobre as páginas mais visualizadas, arquivos acessados, tempo de
acesso e origem dos visitantes. Segundo os autores, esses dados são úteis apenas para
tornar evidentes quais áreas são mais utilizadas, contudo, não se harmonizam com as
demandas referentes à percepção do público que utiliza o site. Ou seja, a mensuração da
qualidade de sites afere resultados, mas não consegue explicar a sua causa.
Conforme Curi, Dias e Gonçalves Filho (2006) a mensuração da qualidade dos sites
deverá revelar informações além das estatísticas para que os administradores tenham
condição de compreender o motivo da preferência ou rejeição dos visitantes. Por esse
motivo, os autores recorrem ao campo do Comportamento do Consumidor, para estudar as
atividades diretamente envolvidas em obter, consumir e dispor de produtos e serviços,
incluindo processos decisórios que antecedem e sucedem as ações. Os referidos autores
apontam a relevância do modelo WebQual (Loiacono, Watson e Goodhue 2000) na
mensuração da qualidade dos sites, pois, estabelece construtos para a mensuração da
percepção dos clientes quanto à qualidade dos sites. Segundo os autores, o referido modelo
é uma derivação dos estudos de Davis (1989) sobre fatores que influenciam a aceitação de
uma nova tecnologia, conjuntamente com proposições desenvolvidas e relativas
especificamente à experiência de navegação na Internet. A partir de uma pesquisa com
pessoas que têm o hábito de usar com frequência a Internet, os citados autores validaram o
25
modelo WebQual no contexto de uma organização brasileira, buscando evidenciar fatores
que influenciam o comportamento dos consumidores online e a sua consequente intenção
de retornar a um site visitado previamente.
É importante ressaltar que o teste do modelo estendido ora proposto – com a
inclusão do construto familiaridade - em relação ao modelo original WebQual é uma
contribuição no sentido de verificar se ocorrerá um aumento do poder de mensuração da
qualidade do modelo original, contribuindo para o conhecimento sobre esse assunto, bem
como gerando implicações gerenciais.
4.2 Prático
Para Zeithaml, Berry e Parasuraman (1996) as consequências comportamentais do
serviço de qualidade refere-se á retenção de clientes a nível agregado, e a evidência de seu
impacto é sobre as respostas comportamentais dos clientes, em termos de satisfação,
lealdade e comunicação boca-a-boca.
Segundo Yasin e Aziz (2010) é a partir da perspectiva do prestador de serviço e do
consumidor que pode ser vista a importância e a forma como os serviços são organizados.
Essa visão é o diferencial que permite as empresas auferirem lucros maiores, acarretando
uma maior fidelidade do cliente e protegendo a oferta da empresa de ataques dos
concorrentes.
De acordo com Zeithaml, Berry e Parasuraman (1996) a prestação de serviço de
qualidade é uma estratégia essencial para o sucesso e sobrevivência no ambiente
competitivo. Durante a década de 1980 a ênfase primária foi sobre o esforço acadêmico e
de gestão focada em determinar que qualidade de serviço destinava-se ao desenvolvimento
de estratégias para atender as expectativas dos clientes. Desde então, muitas empresas,
incluindo aquelas cujas ofertas envolvem bens físicos, tais como automóveis ou
computadores, instituíram medição e gestão de abordagens, para melhorar o seu serviço. A
agenda de serviço de qualidade mudou e foi reconfigurada para incluir outras questões. A
questão da mais alta prioridade envolve a compreensão do impacto da qualidade do serviço
no lucro e outros resultados financeiros da empresa.
Segundo Petruzzellis, D'Uggento e Romanazzi (2006) medidas de satisfação do
cliente são ferramentas para descobrir os gostos e entender suas necessidades e
expectativas. Tais medidas são consideradas como a base de características ótimas do
26
serviço prestado. Além disso, a medida de satisfação do cliente contribui para a definição e
elaboração de um perfil mais preciso do cliente típico e do serviço específico. Para os
citados autores o WebQual é um instrumento que tem como fim medir a satisfação do
cliente, facilitando o trabalho da decisão dos gestores.
Zeithaml, Berry e Parasuraman (1996) afirmam que outra forma de medição para as
empresas entenderem melhor e alavancarem os relacionamentos, será consultar os clientes
sobre suas preferências. As empresas devem também hamonizar seu banco de dados de
marketing com os seus demais sistemas de informação para explorar as ligações entre as
avaliações de qualidade de serviço e o comportamento de compra dos clientes.
Para Heijden et al., (2000) manter usuários que visitam um site é a meta principal
dos profissionais de marketing ligados ao comércio eletrônico. Esta meta é desafiadora e
pode se tornar difícil tendo em vista a pouca teoria existente para websites. Ainda segundo
Heijden et al., (2000) o fluxo de visitantes de um site é um dos melhores indicadores para a
avaliação do desempenho de sites, não só por refletir a popularidade do site, mas por ser
também um bom índice para apoiar a estratégia de venda on-line.
Segundo Bolar (2014) a tecnologia da informação tem sido difundida na vida das
pessoas do lar ao local de trabalho e para outros lugares. O autor afirma que há um
crescimento significativo no número de clientes que interagem com as interfaces
tecnológicas fornecidas pelas empresas e, consequentemente, as interfaces de tecnologia
tornaram-se o critério-chave para o sucesso do negócio.
Conforme Curi, Dias e Gonçalves Filho (2006) o modelo WebQual de Loiacono
(2000) pode ser útil para as empresas mensurarem a qualidade de um website a partir da
percepção de seus consumidores e implementarem melhorias que atendam às necessidades
específicas de cada perfil de cliente.
4.3 Econômico
O setor imobiliário cresceu em 2013 aproximadamente 30%, fechando o ano com
financiamento de R$ 100 bilhões e alcançando 8% do Produto Interno Bruto (PIB), que
conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE (2013) alcançou o
patamar de 4,84 trilhões de reais. A demanda por imóvel, sobretudo no segmento popular,
foi a mais destacada, acarretando um crescimento de 5% no Imposto sobre Transmissão de
27
Bens Imóveis (ITBI), que revelou crescimento de 5,8% no volume de transações
imobiliárias, levando em conta qualquer tipo de imóvel, inclusive vaga de garagem.
As empresas da construção civil continuaram a empregar um número significativo
de mão de obra. São mais de três milhões de trabalhadores no Brasil e, em Minas, a taxa de
desemprego não passava de 3%. O setor trabalhou a pleno emprego, e, se está contratando
funcionários, significa que continua crescendo com vigor.
Segundo informações da área imobiliária do Sindicato da Indústria da Construção
Civil no Estado de Minas Gerais - SINDUSCON-MG, em 2013 foram registrados menos
lançamentos que no ano anterior, pois no meio do ano, as empresas tinham a percepção de
que o mercado não absorveria, o que acabou não ocorrendo. A velocidade de venda, que
mostra a capacidade de comercialização das mercadorias, não apresentou muita alteração
em relação ao ano de 2012 (AQUINO, 2013).
Segundo a Abecip- Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e
Poupança, no ano de 2015 foram financiadas 538,3 mil unidades, encerrando o ano com aumento
de 1,6% em relação ao ano de 2014. Em relação ao valor do faturamento de 2015, os
financiamentos somaram R$ 113 bilhões o que corresponde ao percentual de 1,91% do PIB-
Produto Interno Bruto, que segundo o IBGE, alcançou o patamar de R$ 5.904.3, trilhões. O baixo
índice de crescimento em 2015 teve em vista a desaceleração do mercado imobiliário brasileiro
acarretado pelo enfraquecimento da economia nacional com mudanças nas regras de
financiamentos para os imóveis, sendo que o limite de financiamento para imóveis usados passou
de 80% para 50%, obrigando o consumidor a dar uma entrada maior.
O resultado final é que, em 2015, o preço dos imóveis no Brasil teve queda real, com
uma valorização de 1,32%, a abaixo da inflação oficial de 10,67% registrada no ano.
A importância deste Mestrado para a autora se reflete no aprendizado de uma nova
visão crítica para a tomada de decisões, além de acumular conhecimentos úteis, objetivos e
praticaveis adquiridos, que muito ajudarão no desempenho profissional e social.
28
5 REFERENCIAL TEÓRICO
Sob este título serão apresentados vários trabalhos sobre os temas abordados
cientificamente confiáveis e já publicados, que fundamentam, dão consistência e norteam a
pesquisa.
5.1 Internet e Sites
Conforme Jamil (2001) ao contratar os serviços dos provedores, os clientes também
negociam a aquisição de contas de correio eletrônico particulares – muitas vezes até mesmo o
direito de usar mais de uma em grupo – bem como serviços de acessos a informações
especializadas, que vão desde o lazer até contextos técnicos e jornalísticos, e serviços como
vídeo e teleconferências restritas aos clientes do provedor. Jamil (2001) afirma que estas
estruturas informacionais têm o objetivo de atender a demanda completa dos clientes, no
tocante aos recursos da rede Internet.
Para Jamil (2001) provedor de acesso, é aquele prestador de serviços que somente
oferece ao seu cliente a possibilidade de acessar a rede Internet, pela conexão do mesmo aos
canais de informação. Conforme Jamil (2001) difere-se deste provedor aquele que prepara
páginas, arquivos, textos, bases de dados distribuídas e acervos diversos, para uso e consulta
de usuários, difundindo informações e dados relativos a um determinado contexto. Casos de
exemplos citados por George (2011) são os provedores que constroem os chamados “portais”.
O’Brien e Marakas (2013) afirmam que além de atender pessoas físicas, os provedores
de acesso atendem também empresas, oferecendo conexão direta com a Internet.
Para O’Brien e Marakas (2013) os próprios provedores estão conectados entre si pelos
pontos de acesso de rede e, por meio dessas conexões, um provedor consegue conectar-se
facilmente com o outro. Segundo Franco e Carlos (2003) o Brasil já se havia tornado o
segundo país do mundo em número de provedores de acesso a Internet e já mostrava a maior
taxa de crescimento mundial em número de usuários acessando-a. Conforme Franco e Carlos
(2003) o Portal IG (Internet Grátis), lançado no Brasil no primeiro trimestre de 2000,
29
projetava alcançar 450 mil usuários entre sete e oito meses de seu lançamento, i.e., no final
daquele mesmo ano (2000) em apenas duas semanas já tinha atingido essa marca. Após três
meses de funcionamento atingiu 1,6 milhão de usuários.
Para O’Brien e Marakas (2013) uma das peculiaridades da Internet é que ninguém
efetivamente é sua proprietária. Qualquer pessoa com acesso à Internet pode dispor dela e dos
serviços oferecidos. Como ela não pode ser acessada diretamente pelos indivíduos, é
necessário utilizar os serviços de uma empresa especializada no fornecimento de acesso.
Ainda segundo O’Brien e Marakas (2013) o provedor de acesso à Internet é uma empresa que
oferece acesso à Internet para pessoas físicas e jurídicas. Mediante o pagamento de uma taxa
mensal, o provedor de acesso oferece um pacote de software nome e senha do usuário, senha
e número de telefone de acesso ou protocolo de acesso. Com essas informações (e um
hardware especializado), o usuário entra na Internet, navega no World Wide Web e envia e
recebe mensagens eletrônicas.
De acordo com O’Brien e Marakas (2013) as aplicações mais conhecidas da Internet
são o correio eletrônico, a mensagem eletrônica, a navegação nos sites da World Wide Web e
a participação de grupos de notícias e salas de bate-papo. Os sites web oferecem informação e
entretenimento, e são o local de onde se realizam transações de e-commerce (comércio vitual)
entre empresas e seus fornecedores e clientes.
Albertin (2001) afirma que, a Internet é um sistema de distribuição de informação
espalhado em vários países. Sua infraestrutura atinge não apenas as aplicações de TIC
(Tecnologia da Informação e Comunicação), tais como, vídeo sob demanda ou home
shopping, mas também uma grande lista de serviços baseados em computador, tais como e-
mail, EDI (Electronic Data Interchange), publicação de informação, recuperação de
informação e videoconferência. Conforme Albertin (2001) o ambiente da Internet é uma
combinação única de serviço postal, sistema de telefonia, pesquisa bibliográfica, etc, que
permite às pessoas compartilharem e comprarem informações. Essa troca acontece
rapidamente, geralmente em questão de segundos, usando tecnologia razoavelmente barata e
normalmente disponível. Albertin (2001) comenta que a noção de comunidade tem sido o
coração da Internet desde seu princípio. Por muitos anos, os cientistas têm utilizado a Internet
para compartilhar dados, colaborar em pesquisas e trocar mensagens.
Segundo Jamil (2001) os serviços inicialmente utilizados foram os de correio
eletrônico (ou e-mail), ou ainda de transferência de arquivos (FTP, File Transfer Protocol) –
que possibilitaram o contato e troca de informações e trabalho textuais (ou até mesmo
gráficos de baixa resolução) entre os pesquisadores e cientistas. Jamil (2001) afirma que a
30
primeira abordagem destes serviços como integrados ao ambiente de negócios induziu às
empresas para que se apresentassem à comunidade, através da colocação de páginas estáticas
e caixas postais coletivas, para uso de seus clientes. Segundo Jamil (2001) apesar de iniciar
desta forma, tais recursos são encarados com insuficientes e rudimentares, sem ainda permitir
que se explore efetivamente toda a possibilidade de expansão de uso destes como é possível
na rede e, por último, que outros novos, construídos a partir destes – como as Tele e Vídeo
conferências, os serviços concentradores, distribuidores de informação, entre outros – não
estejam ainda correta e totalmente integrados.
Conforme O’Brien e Marakas (2013) a Internet não possui um sistema de computador
central ou centro de telecomunicações. Há, no entanto, 13 servidores chamados servidores
raiz que são usados para lidar com a maior parte do roteamento de tráfego de um computador
para outro. Em vez disso, cada mensagem enviada tem um código de endereço exclusivo de
forma que qualquer servidor da Internet na rede pode encaminhá-la a seu destino. Também, a
Internet não tem sede nem comitê diretor. O’ Brien e Marakas (2013) afirmam que existem
grupos de padrões e consultoria internacionais constituídos por pessoas físicas e jurídicas, que
promovem o Internet Society (www.isoc.org), o World Wide Web Consortium (www.w3.org),
uso da Internet e o estabelecimento de novos padrões de comunicação. Esses padrões comuns
são a base para o fluxo livre de mensagens entre os diferentes computadores e redes de muitas
organizações e provedores de acesso à Internet (Internet Service Providers-ISP) existentes no
sistema.
Segundo Albertin (2001) as comunidades eletrônicas atendem a quatro tipos de
necessidades do consumidor:
1. Comunidades de transação: facilitam a compra e venda de produtos e serviços, e
entregam informações relativas a essas transações.
2. Comunidades de interesse: reúnem participantes que interagem extensivamente uns
com os outros sobre tópicos específicos.
3. Comunidades de fantasia: criam novos ambientes, personalidades e histórias, nas quais
muitas pessoas participam atualmente; e
4. Comunidades de relacionamento: reúnem participantes, em torno de certas
experiências de vida, que geralmente são muito intensas e podem contribuir para a
formação de conexão pessoal profunda.
Para Albertin (2001) as comunidades virtuais, tanto em sua criação, como em sua
manutenção e consolidação, baseiam-se em quatro princípios: (1) atração de conteúdo, (2)
31
lealdade dos membros, (3) perfil dos membros e (4) oferta de transações. A partir de um
conhecimento mínimo e necessário, pode-se criar um conteúdo que atraia aos membros dessa
comunidade e estabeleça sua lealdade. Essa lealdade dos membros os levará a produzir direta
ou indiretamente mais conteúdos com alto poder de atração, que por sua vez aumentará a
lealdade dos membros e assim por diante. De acordo com Albertin (2001) as comunidades
virtuais tendem a se consolidar com a realização de transações, preferencialmente entre seus
membros. A oferta de transações deve ser coerente com o conteúdo de atração e o perfil dos
membros da comunidade, contribuindo para o aumento da lealdade e própria criação de
conteúdo.
Ainda segundo Albertin (2001) a Internet e seus serviços básicos, tais como, correio
eletrônico e WWW, têm criado um novo espaço para a realização de negócios. Esse novo
ambiente tem fornecido para os agentes econômicos – tanto para empresas como indivíduos
canais alternativos para trocar informações, comunicar, distribuir diferentes tipos de produtos
e serviços e iniciar transações comerciais.
Jamil (2001) esclarece que, primeiramente, é importante ter-se a noção do “domínio”
de um usuário Internet. Ao formar-se um endereço eletrônico, peça fundamental em sua
identificação para o uso da rede, já se faz a identificação do país de origem. Jamil (2001)
afirma que é possível ainda identificar um usuário ou uso de um serviço a partir desta
conexão, sendo este recurso altamente utilizado por quaisquer serviços integrados à rede e não
se constituindo violação de direito. É um elemento que retira o fator estático, permitindo que
o provedor de Informações ofereça ao seu cliente um grau de particularidade e identidade
muito mais efetivo que o retornado por uma página padrão, estático. Daí pode se derivar,
numa abordagem de primeira ordem, o perfil do consumidor, por exemplo, para montagem de
estratégias elementares de atendimento. É neste caso que um cliente de comércio eletrônico
pode ser identificado pelo seu acesso e desta forma direcionar o atendimento para
particularidade que garantirá maior sucesso na negociação.
De acordo com Franco e Carlos (2003) o espaço na Internet não tem barreiras
geográficas, apropriando-se realmente da visão global. O que caracteriza o espaço na Internet
é somente o endereço dos sites, os quais não têm hierarquia entre si.
Conforme Jamil (2001) os serviços da rede Internet não são um conjunto estático de
ferramentas e recursos técnicos, mas uma gama de ferramentas que interagem e não param de
crescer e se especializar. Diversas aplicações podem se utilizar dos serviços de correio
eletrônico, como agendas eletrônicas integradas – que podem ser usadas para agendamento
automático de compromissos, para atendimento a clientes, consultas por profissionais liberais,
32
reuniões, palestras, etc. Desta forma, o correio eletrônico passa a ser uma ferramenta positiva
de tomada de ação e atendimento junto ao mercado.
5.2 Portais
Segundo Rodrigues e Andrade (2011) a função de um portal é colher informações de
diferentes fontes, criar um único ponto de acesso à informação e disponibilizar serviços
relevantes para o trabalho de uma pessoa ou para os seus interesses pessoais.
De acordo com Granic et al., (2010) os portais são diferentes dos websites, pois
proporcionam uma mistura de informação, aplicações e serviços.
Rodrigues e Andrade (2011) afirmam que os Portais podem ser classificados em duas
grandes categorias:
Portais horizontais: cobrem várias áreas, sendo referidos como "megaportais" por terem
como alvo toda a comunidade da Internet.
Portais verticais: com foco numa área funcional oferecendo informações e serviços
personalizados para públicos específicos.
Granic et al., (2010) classificam os portais em duas gerações:
Portais de primeira geração que tendem a apresentar uma arquitetura de software
monolítico, o que compromete o desenvolvimento e manutenção do portal e
Portais de segunda geração, que permitem aos utilizadores criar uma ou mais páginas
pessoais, composto por páginas personalizáveis (aplicações interativas mini web que
permitem fragmentos de marcação por exemplo, notícias, clima, desporto e assim por diante)
que o portal pode agregar.
Rodrigues e Andrade (2011) se fundamentam nos estudiosos da avaliação da
qualidade Yang et al., (2005) que basearam o seu modelo de avaliação em seis atributos de
qualidade do serviço de um Portal, conforme descrito na (FIGURA 1).
33
FIGURA 1 - Modelo de Avaliação da Qualidade do Serviço de um Portal
Fonte: Yang et al., 2005.
Segundo Rodrigues e Andrade (2011), Yang et al., (2005) recomendaram que a
decisão de adotar uma tecnologia de informação é principalmente determinada pela sua
atitude em relação à utilidade e facilidade de utilização. Se a utilidade e facilidade de uso da
informação e comunicação através da Internet não compensarem possíveis perdas para os
utilizadores causadas por experiências impessoais, dificuldades técnicas, e esforço de
aprendizagem, entre outras, os utilizadores podem simplesmente voltar aos canais
tradicionais.
Assim, Yang et al., (2005) apresentaram quatro fatores de utilidade e facilidade de uso
de portais:
1) Qualidade da informação: corresponde à percepção dos utilizadores sobre a qualidade
da informação apresentada num site. Os determinantes do sucesso do sistema de
informação são a importância da relevância, exatidão e atualidade da informação.
2) Utilidade do conteúdo. Refere-se ao valor, à confiabilidade e precisão das
informações. Especificamente, o valor da informação está relacionado com a
relevância e clareza. Confiabilidade das informações refere-se à sua exatidão,
confiabilidade e consistência. Precisão da informação está ligada à atualidade da
informação e atualização contínua.
3) Adequação da informação. Refere-se ao grau de integridade das informações.
34
4) Os portais necessitam de informações para facilitar a compreensão do utilizador sobre
produtos e sistemas para apoiar a tomada de decisão (por exemplo, descrição
detalhada do produto, informações transparentes de preços). No entanto, os
utilizadores precisam de serviços complementares, tais como informações sobre a
empresa, conselhos profissionais, relatórios de pesquisas, links para sites relevantes,
informações de contato, e arquivos.
Qualidade do sistema. Refere-se à percepção que os utilizadores têm do desempenho
de um portal na recuperação da informação e entrega. Para medir a qualidade do sistema, a
facilidade de utilização tem sido considerada como o fator mais frequentemente utilizado na
medição do sucesso ou satisfação do utilizador. No contexto do portal, a qualidade do sistema
depende de fatores como a interatividade, navegação, acesso, hiperlinks, entretenimento,
segurança e privacidade.
Para Rodrigues e Andrade (2011) estes fatores podem ser englobados nos quatro
atributos seguintes:
Usabilidade: identificam-se vários fatores, principalmente de layout de conteúdo e
classificação, estrutura do site, interface do utilizador, aparência e design visual, intuição,
capacidade de leitura/ compreensão/ clareza, facilidade de pesquisa e de navegação. Um
requisito fundamental é a adequação técnica, no que diz respeito a recursos técnicos do
portal, por exemplo, capacidades dos sistemas, a integridade do hardware de rede e software
do sistema.
Acessibilidade: o benefício conveniência de usar um portal como um centro de
informação não pode ser alcançado sem acessibilidade. Trata-se fundamentalmente de dois
aspectos: disponibilidade e tolerância. Os utilizadores esperam que os serviços online
estejam disponíveis 24 horas todos os dias e, também, rapidez de download da página, de
acesso e pesquisa.
Privacidade e segurança: os portais coletam frequentemente uma variedade de
informações pessoais dos seus utilizadores. Assim, os recursos de privacidade e segurança
tornaram-se uma preocupação séria. Algumas medidas frequentemente utilizadas incluem
garantias de proteção da informação pessoal dos utilizadores. A confiança e a reputação da
organização são fatores a considerar para a avaliação.
Interação: envolve três tipos de operações entre: utilizadores e funcionários
prestadores de serviços, utilizadores e o Portal, e entre utilizadores de produtos similares.
35
Embora o uso de um Portal seja essencialmente um processo de uso autônomo, os
utilizadores podem esperar receber serviços personalizados ou customizados a partir de uma
pessoa de contato. Os serviços, também podem ser prestados automaticamente, sem
intervenção humana ou usando e-mail, fóruns, salas de chat, e fórum de discussão.
5.3 Modelos de Qualidade de Sites e Portais
Para Parasuraman, Zeithaml e Malhotra (2005) a Internet continua a ser um canal
fundamental para vender bens e serviços, contudo, a qualidade do serviço deve ter em
vista, em primeiro lugar, o entendimento de como o cliente percebe e avalia os serviços
oferecidos online. Embora existam muitos tipos diferentes de sites na Internet, a pesquisa
E-S-QUAL apresentada pelos autores, é focada unicamente em sites de compras on-line. O
objetivo dos autores foi o de apresentar uma pesquisa mostrando desenvolvimento,
aperfeiçoamento, avaliação psicométrica, propriedades e aplicações potenciais de uma
escala de múltiplos itens (e-SQ) para medir a qualidade de sites em que os clientes fazem
compras online.
Segundo Dominic e Jati (2011) a tese da qualidade de site foi definida por três
formas distintas: (1) o valor da informação do conteúdo fornecido (biblioteca e ciência da
informação), (2) o projeto de um site (sistemas de informação e tecnologia e estudos de
mídia) (3) a usabilidade do Interface (comunicação mediada). Cada definição de qualidade
leva à listas de critérios sobre o que constitui um site de qualidade.
Conforme Dominic e Jati (2011) o princípio da tese era que "se a informação pode
passar por um teste de qualidade, é mais provável que seja confiável” e por causa dessa
crença, deve ter maior credibilidade. Assim, o desafio é como criar um método para avaliar
facilmente o site sem qualquer problema para o usuário da internet. Segundo os autores o
trabalho necessita de tempo e cautela. Entretanto, a dedicação de tempo pode estar
disponível somente para os profissionais de informação, porém o público usuário, pode não
estar disposto a dedicar a mesma quantidade de tempo.
Zeithaml, Parasuraman e Malhotra (2002) detalharam cinco grandes conjuntos de
critérios como relevantes para a percepção relativa aos sites:
1) disponibilidade e conteúdos de informação;
2) facilidade de uso ou usabilidade;
3) privacidade / segurança;
36
4) estilo gráfico;
5) confiabilidade / realização.
Yang et al., (2005) revelaram a existência de cinco dimensões de qualidade de
serviço percebida pelos usuários de um portal Web IP: (1) usabilidade, (2) utilidade do
conteúdo, (3) adequação da informação, (4) acessibilidade e (5) interação. Em princípio, a
descoberta das cinco dimensões foi vista apenas como uma dimensão específica. Contudo,
quando comparados, os resultados indicaram que as dimensões estavam conectadas à
usabilidade. O esclarecimento mais importante dos autores reside no fato da dificuldade
dos usuários em fazer uma avaliação independente de segurança e privacidade. Afirmam
que os consumidores on-line confirmaram que tinham dificuldade em avaliar a privacidade
e segurança de um site, mesmo depois de verificar que o local é seguro para fazer
transações e depois de ler uma declaração de privacidade lícita.
As cinco dimensões afetam significativamente a avaliação da qualidade geral do
serviço dos usuários, que por sua vez influenciam a sua satisfação.
Na revisão da literatura feita por Janita e Miranda (2013) estão destacadas as
dimensões de eficiência, segurança, privacidade, comunicação, confiabilidade, e
informações componentes de qualidade. Para estas dimensões, foi adicionada uma nova
dimensão nos serviços de valor, acrescentado os prazos considerados como sendo
elementos diferenciadores que ajudam a empresa a alcançar uma vantagem competitiva.
Ainda de acordo com Janita e Miranda (2013) embora o modelo clássico de
sucesso sugira que a qualidade da informação é uma dimensão independente da qualidade
do serviço, quase 79% das pesquisas revisadas em e-commerce incluem a informação da
qualidade do serviço. Segundo as autoras, vários pesquisadores reconhecem a importância
das características que a informação prestada tem para a percepção da qualidade do
serviço. Em particular, a informação tem de ser confiável, no sentido de quanto se possa
confiar na informação fornecida pelo site, com alto nível de detalhes e profundidade e
apresentados em um adequado formato. Para o cliente, o importante é ser capaz de obter
informação adequada acerca do produto ou serviço. O site deve, portanto, fornecer os
detalhes para as necessidades dos clientes.
Segundo Janita e Miranda (2013) a dimensão privacidade é considerada de
particular importância devido à ausência de contato físico entre a empresa e seus clientes
no processo de compra. Janita e Miranda (2013) verificaram que nesta dimensão foi
projetada confiança, privacidade e / ou segurança. Alguns autores usam os termos de
37
segurança e privacidade como sinônimos (Zeithaml, et al., 2002), outros usaram
exclusivamente o termo privacidade (Parasuman et al., 2002) e adicionam confiança como
uma terceira medida de segurança de um site.
Para Janita e Miranda (2013) não existe unanimidade sobre o papel desempenhado
pela privacidade na avaliação de um site. Alguns estudos revelaram que a privacidade e a
segurança não têm influência significativa na percepção da qualidade e satisfação de um
site. Outros estudos consideram que estes aspectos constituem uma condição necessária,
mas não suficiente para o sucesso de um site.
Esta última percepção de Janita e Miranda (2013) é compartilhada por Parasuraman
et al., (2002) cuja análise de regressão mostrou que, embora o item privacidade seja o
menos crítico das quatro dimensões, a sua influência sobre a avaliação geral do site é ainda
significativa. A percepção de influências, privacidade, qualidade, valor, e lealdade de
compra, incentivam as empresas a continuarem a enfatizar em suas comunicações a
segurança e privacidade de seus sites.
5.4 Modelo WebQual
Conforme Rodrigues (2012) o modelo WebQual foi desenvolvido a partir da
perspectiva do cliente e da sua percepção como utilizador de websites procurando dessa
forma, desenvolver uma ferramenta de medição da qualidade dos websites. Tendo como
fundamentos teóricos, numa primeira fase, a análise de ferramentas de medição já existentes:
a Theory of Reasoned Action (TRA) e o Thecnology Acceptance Model (TAM). Teorias que
posteriormente se desenvolveram e melhoraram através da sua aplicação à utilização de
websites. A TRA é bastante utilizada em Marketing e em pesquisa de sistemas de informação.
Esta teoria defende que os indivíduos avaliam as consequências de um determinado
comportamento particular e criam intenções de ação que são consistentes com as suas
avaliações.
O E-TAM (Davis, 1989) surge da aplicação da TRA a uma classe de comportamentos
que podem ser definidos como "uso de tecnologias informáticas". Davis defende que,
predominantemente, são duas crenças que influenciam a previsão do comportamento de
utilização de tecnologias informáticas: a facilidade de utilização percebida e a utilidade
percebida. Davis e outros investigadores desenvolveram a forma de como medir estas duas
crenças e demonstraram a sua capacidade de previsão em diversos contextos. A associação
38
entre a TRA e o E-TAM, permitiu desenvolver e melhorar os modelos existentes e, conseguiu
identificar mais variáveis relacionadas com o entretenimento. As figuras 2 e 3 apresentam os
modelos e suas estruturas de investigação.
FIGURA 2- Teoria da Ação Racional e Tecnologia de Modelo de Aceitação
Fonte: Rodrigues (2012).
FIGURA 3 - Estruturas de Investigação
Fonte: Rodrigues (2012).
39
Segundo Loiacono, Watson e Goodhue (2007) a preocupação crítica tanto do
Sistema de Informação (SI), quanto dos administradores de marketing tem sido a forma de
medir a qualidade de um Website. Assim, apresentam uma pesquisa sobre a Teoria da
Ação Racional, através do modelo denominado Webqual como uma alternativa para
desenvolver uma medida de qualidade do site da Web que prevê a reutilização do
consumidor do site. As pesquisas destes autores apresentam um processo de medida de
qualidade Website com núcleos de desenvolvimento e validação, quais sejam:
informacional ajuste à tarefa; comunicações por medida; confiança; tempo de resposta;
facilidade de entendimento; operações intuitivas; apelo visual; capacidade de inovação;
apelo emocional; imagem consistente; integridade on-line; e vantagem relativa.
O desenvolvimento dos instrumentos apresentados na pesquisa foi baseado em uma
extensa revisão da literatura, bem como em entrevistas com os Web designers e visitantes
de sites. Os dados foram refinados utilizando duas amostras sucessivas (de 510 e 336
usuários da Web), e que a validade da avaliação final foi testada com uma terceira amostra
de confirmação de 311 internautas. A disponibilidade e profundidade da informação são
importantes, porque os usuários podem controlar o conteúdo, forma e duração de
informações relevantes do produto. A facilidade de uso também é relevante porque as
transações baseadas na Internet são complexas para muitos clientes. Estilo de gráfico que
incorpora questões como a cor, layout, impressão de tamanho e tipo, número de fotografias
e gráficos e animação também são importantes por afetar a percepção dos clientes de
compras online.
Rodrigues (2012) descreve que o desenvolvimento do modelo WebQual, incluiu 36
perguntas que mediam 12 variáveis latentes consideradas decisivas na análise da qualidade
do website. No conceito utilidade, as variáveis foram: (i) adequação da informação, (ii)
interatividade,(iii) confiança e (iv) tempo de resposta. Para a facilidade de uso, as variáveis
foram: facilidade de entendimento e operação intuitiva. No conceito entretenimento, foram
analisadas as variáveis: apelo visual, inovação e apelo emocional. Na análise do conceito
relacionamento complementar as variáveis foram(i) integração on-line,(ii) comparação com
outros canais e (iii) imagem consistente.
40
QUADRO 1 - Construtos e Dimensões do Modelo WebQual
UTILIDADEInformação Útil- A comunicação é útil quando o site proporciona mecanismo adicional para servir melhor e o usuário é envolvido na tarefa.Informação Personalizada- Quando o site contém um repertório de informações adequadas ás necessidades do usuário.Confiança- Quando o usuário se sente seguro de que o vendedor cumprirá as suas obrigações com lealdade.Tempo de Resposta- Quando a base on-line do serviço fornecido por uma empresa aumenta ou diminui a habilidade do usuário para completar sua tarefa.
FACILIDADE DE USO
Fácil de Entender- Facilidade da informação ser entendida pelo usuário para a nevegação pelo site.
Uso Intuitivo- Entendimento pelo usuário das operações de navegação entre páginas.
ENTRETENIMENTO
Apelo Visual- Incentiva a intenção do usuário de voltar a utilizar o site.
Apelo Emocional- A intensidade em que o usuário se envolve com o site o incentiva a sua busca contínua, interagindo e criando uma nova experiência de navegação.
Inovação- Site esteticamente atrativo demonstrando o potencial de inovação, criatividade e originalidade buscada por seus gestores.
RELACIONAMENTO COMPLEMENTAR
Imagem Consistente- As informações confiáveis sobre a empresa podem garantir boa reputação, representando a forma como um usuário conhece o fornecedor. Operação On-line- Os usuários não só exibem uma maior propensão para procurar maisinformações, se não estão satisfeitos com o que o site tem proporcionado, eles vão sair e visitar o site de um concorrente.Vantagem Relativa- Os usuários também usam a Internet para comparar ofertas de produtos e serviços, opiniões independentes e avaliações. Procuram empresas com boa reputação e querem garantias.
Fonte: Adaptado de Loiacono, Watson e Goodhue (2000) e Rodrigues (2012).
5.4.1 Utilidade - Informação Útil, Informação Personalizada, Confiança e Tempo de
Resposta
Venkatesh e Davis (2000) descrevem que a intenção do cliente em usar os portais
eletrônicos é ativada por duas crenças: A primeira é a utilidade percebida, definida como a
medida que se crê que a utilização do sistema irá melhorar o desempenho no trabalho. A
segunda é a facilidade de uso percebida, definida como a medida que uma pessoa acredita
que a utilização do sistema será livre de esforço. Venkatesh e Davis (2000) apresentaram o
modelo TAM que teoriza os efeitos das variáveis externas (características do sistema,
41
processo de desenvolvimento e sua formação) na intenção de uso. Tais efeitos são
mediados pela utilidade percebida, ou seja, a facilidade de uso. Ressaltam que em 10 anos,
o modelo TAM tornou-se robusto e potente para a previsão de aceitação dos portais
eletrônicos pelo cliente e enfatizam que o modelo estendido TAM2 reflete os impactos de
forças sociais inter-relacionadas que impulsionam o cliente para aprovar ou rejeitar um
sistema novo. Ainda de acordo com Venkatesh e Davis (2000) o efeito direto sobre a
intenção de reuso, é revelado pelo fato dos clientes poderem optar por comportamentos
favoráveis a eles próprios. Os autores constataram não existir efeito significativo sobre as
intenções de reuso, contudo, reconhecem a necessidade de pesquisas adicionais para
"investigar as condições e os mecanismos que reagem ao impacto das influências sociais
sobre o comportamento de uso”. Apresentamos na Figura 4 o modelo final TAM que tem a
seguinte representação gráfica:
FIGURA 4 – Extensão do Modelo de Aceitação da Tecnologia
Fonte: Rodrigues (2012).
Davis (1989) apresenta uma pesquisa em que estuda a preocupação da aceitação ou
rejeição da tecnologia de informação, afirmando que muitas variáveis podem influenciar o
cliente, entretanto, duas são consideradas mais importantes: A primeira é a variável da
42
utilidade da medida, na qual os clientes tendem a usar ou não um sistema. A segunda se
refere aos potenciais clientes utilizadores que acreditam que o sistema é de aplicação útil.
Davis (1989) ressalta que a dificuldade de aceitação do uso de um sistema tem como
paradigma que os benefícios do seu uso são menores do que o esforço de usá-lo. Ou seja,
além de utilidade, o uso é teoricamente influenciado pela percepção de facilidade de
utilização. Para o autor, a variável utilidade percebida é definida como "o grau em que uma
pessoa acredita que o uso de um sistema particular aumentaria seu desempenho no
trabalho." Isso decorre da definição de "capaz de ser usado com vantagem, ou seja, útil”.
De acordo com Davis (1989) um sistema de alta utilidade percebida é aquele no
qual o usuário acredita na existência de uma relação positiva do uso. A percepção de
facilidade de utilização, em contraste, refere-se ao “grau em que uma pessoa entende que o
uso de um sistema particular, seria livre de esforço”. Segundo Davis (1989) esforço é um
recurso finito que uma pessoa pode atribuir às várias atividades para as quais ele ou ela é
responsável.
Segundo a pesquisa de Prado (2010) os bancos estão cada vez mais atentos aos seus
processos de automação a fim de agilizar, ampliar seus serviços e, consequentemente,
reduzir seus custos operacionais. Prado (2010) cita empresas internacionais de consultoria
que classificam os serviços relacionados a automação bancária da seguinte maneira:
autoatendimento, que inclui os caixas eletrônicos, que operam 24 horas par dia; telefone e
fax, pelos quais os clientes podem executar as mesmas operações disponíveis, exceto saque
de dinheiro e emissão de folhas de cheques; e serviço on-line, em que estão todos os canais
de relacionamento que envolvem a conexão do computador do cliente com os
computadores do banco. Prado (2010) afirma que a variedade de canais de relacionamento
permite ao cliente selecionar qual canal lhe é mais conveniente em função de comodidade,
tempo, segurança ou urgência. A figura 5 apresenta o modelo utilizado por PRADO(2010).
FIGURA 5 - Modelo de Referência para a Pesquisa
43
Fonte: Prado (2010).
Segundo Loiacono, Watson e Goodhue (2000) a dimensão utilidade, na realização
de operações, talvez seja o meio para a obtenção de informação, ou um passo antes para
realizar uma transação no site. De acordo com os citados autores, os clientes procuram
informações para dois propósitos: seja para uma pesquisa pré-compra (informações
solicitadas, a fim de facilitar uma decisão sobre uma meta de compra específica) ou para
uma busca permanente (independente das necessidades específicas de compra). Neste
último, um cliente é simplesmente navegação sem a intenção de compra necessariamente
em mente.
Loiacono, Watson e Goodhue (2000) afirmam que para o usuário buscador de
informações ser capaz de acessar mais exatamente a informação necessária, faz um site ser
útil. Assim, uma característica importante de um Website é a sua capacidade para fornecer
comunicações sob medida para atender às necessidades exclusivas do consumidor.
Para explorar mais profundamente a dimensão utilidade, Loiacono, Watson e
Goodhue (2000) defendem que a tecnologia é útil, quando nela se encaixa a tarefa em que
o usuário pode ser envolvido. Os referidos autores identificaram dois gêneros de tarefas em
que os usuários do site poderão ser envolvidos: A primeira se refere a obtenção de
informação (sobre uma empresa ou um produto, ou sobre algum problema não-business) e
44
a segunda como sendo a realização de uma transação (relacionada a um padrão de compra,
ou relacionada a alguma interação mais complexa, como um serviço). Loiacono; Watson e
Goodhue (2000) afirmam que à medida em que os usuários acreditam que o site atende às
suas necessidades, suas preocupações com as informações prestadas são minimizadas.
Conforme Sá, Rocha e Cota (2015) o Website deve conter uma correta e eficaz
disponibilização de informação sobre todos os procedimentos e tarefas, para que os
usuários encontrem o que necessitam de uma forma simples e, assim, consigam melhorar o
seu grau de satisfação.
De acordo com Rodrigues e Andrade (2011) para algumas organizações, os sites
funcionam como repositórios de informação para os vários intervenientes e para o público
em geral. Para outras organizações, os sites, também, oferecem capacidades de operação,
proporcionando um mecanismo adicional para servir melhor os clientes.
Prado (2010) define a qualidade da informação como uma dimensão que avalia se a
informação contida no website é suficiente para realizar as tarefas necessárias e se o
Website satisfaz adequadamente as necessidades de informação.
5.4.1.1 Confiança
Em relação à confiança, Polites et al., (2010) a conceituaram como um moderador
de relacionamento satisfação-lealdade em contextos on-line.
Kim, Ferrim e Rao (2003) descrevem que a confiança tem sido definida como um
conceito multi-dimensional relacionada a múltiplos alvos: vendedor, produto e empresa.
Na Internet, o site substitui as funcionalidades de um vendedor. Neste, a confiança do
consumidor é definida como crença subjetiva de um consumidor que a parte vendedora vai
cumprir as suas obrigações transacionais.
Prado (2010) afirma que a confiança é uma dimensão que avalia se o usuário se sente
seguro nas transações pelo Website, se confia em disponibilizar suas informações pessoais
e se acredita que os administradores do Website não irão usar as informações pessoais de
forma inadequada.
Segundo Kim, Ferrim e Rao (2003) vários pesquisadores sugeriram que a confiança
afeta diretamente a disposição do consumidor para realizar transações com fornecedores de
Internet e fornece os princípios básicos para os efeitos das crenças do consumidor sobre
45
suas intenções de compra. Estendendo essa ideia para a experiência de compra na Internet,
os referidos autores ressaltam que um maior nível de confiança em um varejista on-line
deve aumentar a probabilidade de que um vai estar disposto a aceitar a vulnerabilidade
através da formação de uma intenção de compra, e, em seguida, na verdade, consumar a
compra.
Loiacono, Watson e Goodhue (2000) afirmam que do ponto de vista do cliente, é de
interesse saber se todas ou a maioria das operações necessárias, podem ser concluídas, ou
se alguma pode ser concluída. Afirmam que neste contexto, é importante que haja alguma
vantagem relativa de completar transações na Web, em comparação com meios
alternativos.
De acordo com Sá, Rocha e Cota (2015) segurança e confiablidade são os aspectos
que incidem sobre transações e comunicações entre o prestador de serviço e o comprador.
A segurança é a entrega do produto no prazo e no tempo anunciado e acordado no Website.
A confiabilidade é conseguida quando produto ou serviço é entregue precisamente em
conformidade com o que é oferecido e descrito pelo prestador de serviços.
Conforme Kim, Ferrim e Rao (2003) no contexto do comércio eletrônico, os
consumidores estão muitas vezes mais preocupados que as empresas não possam aderir a
suas obrigações transacionais. Assim, a crença de um consumidor (ou seja, a confiança) a
respeito da venda on-line é determinante em sua vontade de fazer uma transação através do
site. A confiança permite a pessoa se envolver em uma transação on-line, apesar da
presença de risco.
Kim, Ferrim e Rao (2003) propõem que a confiança opera de forma indireta através
de duas variáveis mediadoras: percepção de risco e benefício percebido. Percepção de risco
é definida como crença subjetiva de um consumidor sobre os possíveis valores negativos
incertos da transação on-line com a entidade que vende. No contexto de e-commerce, os
consumidores vão sempre experimentar algum nível de risco. Quando os consumidores têm
de agir em situações de incerteza e risco, a desconfiança vem à tona.
Polites et al., (2010) afirmam:
1) A maioria dos estudos indicam que a confiança tem um papel na formação de
lealdade para com o site de um fornecedor.
2) A confiança e satisfação estão bem estabelecidas como preditores de lealdade,
independentemente de quaisquer relações mais complexas que possam existir entre
as três.
46
3) A relação entre a confiança, satisfação e lealdade parece ser dependente do
contexto. Esta relação pode ser menos importante em indústrias onde os programas
de fidelidade são predominantes.
No entanto, enquanto um site é uma interface com um fornecedor, é importante
também para o pesquisador separar confiança e satisfação decorrente de interações com o
próprio site. Além disso, para determinar o vínculo entre essas três relações em um
ambiente real, é importante concentrar-se no site de um único fornecedor e nas percepções
de todos os visitantes que compartilham certas características individuais ou
comportamentos de compra.
Segundo Masoud (2013) apesar dos benefícios do comércio on-line sobre o
comércio tradicional e as previsões otimistas para o crescimento futuro das compras on-
line, aspectos negativos associados a este método de compras também estão se tornando
críticos. O risco desempenha um papel essencial no comportamento do consumidor, e isso
traz uma contribuição valiosa para explicar o comportamento de compra na tomada de
decisão do consumidor. Segundo o referido autor, há duas perspectivas teóricas sobre o
risco-busca de informações: uma que está centrada sobre a incerteza de um resultado de
decisões e outra centrada nos custos ou as consequências de tais resultados.
Para Masoud (2013) a Internet tende a ampliar algumas das incertezas envolvidas
em qualquer processo de compra. Os consumidores percebem um maior nível de risco ao
comprar na Internet em comparação com os formatos tradicionais de varejo. Para Masoud
(2013) a percepção de risco é definida como o potencial de perda e uma combinação de
incerteza com a possibilidade de efeitos graves de resultado. A ideia de risco percebido foi
capturada por meio do uso de várias escalas medindo a percepção de eventos que ocorrem
perigosamente. A percepção de risco reduz a disposição dos consumidores para comprar
produtos através da internet.
De um ponto de vista estritamente teórico, Brasil, Sampaio e Perin (2008 p.31)
definem o risco como "a situação na qual o tomador de decisão tem um conhecimento
prévio tanto das consequências de diferentes alternativas quanto da probabilidade de
ocorrerem". Esta definição implica em "conhecimento real", resultando em uma análise de
risco objetiva e de grande precisão. Para Brasil, Sampaio e Perin (2008) tal pressuposto,
contudo, é pouco aplicável ao comportamento de compra, uma vez que o consumidor em
geral possui "informações limitadas, um reduzido número de julgamentos a considerar e
uma memória potencialmente falha". Brasil, Sampaio e Perin (2008) associam este
47
contexto ao conceito de "ignorância parcial, na qual nem as consequências das alternativas,
nem suas probabilidades de ocorrência são precisamente conhecidas".
De acordo com Masoud (2013) risco associado ao site é geralmente maior do que o
risco ligado ao vendedor em lojas on-line. Compra on-line pode ser associada com
resultados negativos, que não são encontrados no comércio tradicional, tais como a
incapacidade de o consumidor valorizar a qualidade do produto diretamente, a falta de
contato pessoal com um vendedor. Os consumidores, na Web, podem ter medo de fornecer
informações de cartão de crédito, pois os consumidores simplesmente não confiam
suficientemente na maioria dos provedores Web em relações de troca que envolvem
dinheiro.
Para Brasil, Sampaio e Perin (2008) o conceito de risco constitui um dos mais
férteis campos de pesquisas sobre o comportamento de escolha humana, tendo uma ampla
gama de aplicações em diferentes contextos de negócios e ocupando um representativo
espaço na agenda de estudos sobre o comportamento do consumidor. Dentro de uma
perspectiva básica, o risco está mais diretamente associado às etapas de avaliação de
alternativas e escolhas dentro do processo de decisão de compra, sendo esperado que
situações envolvendo produtos mais caros, complexos ou de difícil entendimento por parte
do consumidor, resultem em maiores níveis de risco.
Para Masoud (2013) a percepção dos riscos e custos não é idêntica para todos os
consumidores. Enquanto alguns compradores percebem o comércio eletrônico como uma
forma arriscada e cara de compra, outros valorizam as vantagens do e-commerce, como a
facilidade de busca de informações e de comparar produtos e preços. Em qualquer caso,
pode-se supor que o risco percebido levará os consumidores a considerar diferentes sinais
ao formar sua atitude e sentimentos em relação a um website. Masoud (2013) afirma que o
risco privado, o risco do produto e os riscos de origem desconhecida têm impactos sobre as
compras on-line.
Na avaliação de Brasil, Sampaio e Perin (2008) a importância do estudo do risco
percebido amplia-se quando se aborda o comportamento do consumidor de serviços. Tanto
do ponto de vista teórico quanto com base em estudos empíricos, é reconhecido que o risco
percebido na compra de serviços é maior do que na compra de bens, entre outras razões,
pelo maior nível de intangibilidade, e que o consumidor irá procurar maneiras de reduzi-lo
principalmente através da busca de informações e da tendência a um maior nível de
lealdade.
48
Conforme Masoud (2013) o risco financeiro é a percepção de que uma certa
quantidade de dinheiro pode ser perdida. Além disso, ele é definido como perda líquida
potencial de dinheiro, e inclui sentimento de insegurança dos consumidores em relação ao
uso de cartão de crédito on-line, o que tem sido evidenciado como um grande obstáculo
para compras on-line. O referido autor afirma que a Internet, assim como qualquer tipo de
não loja de shopping, torna difícil a verificação das mercadorias físicas; o consumidor deve
confiar em informações e fica limitado às imagens mostradas na tela do computador. O
risco do produto é a percepção de que um produto comprado pode não funcionar como
previsto inicialmente. E a perda incorrida quando o produto não funciona como o esperado,
é em grande parte devido à incapacidade dos compradores para avaliar com precisão a
qualidade do produto on-line.
De acordo com Brasil, Sampaio e Perin (2008) uma segunda questão relevante para
a conceituação do risco percebido refere- se a duas dimensões estruturais que compõem o
risco percebido:
I. incerteza, ou a possibilidade de ocorrência de resultados indesejáveis;
II. consequência, definida como o grau de importância ou perigo derivado do resultado
da decisão de compra.
Masoud (2013) afirma que a perda potencial de entrega está associada a bens
perdidos, mercadorias danificadas e enviadas para o lugar errado. Os consumidores temem
que a entrega seja adiada devido a várias circunstâncias: a empresa de entrega não vai
entregar dentro do prazo acordado, os consumidores temem que as mercadorias possam ser
danificadas quando manuseadas e transportadas, ou com nenhuma embalagem de manuseio
durante o transporte.
Normalmente, os consumidores tentam obter aconselhamento ou consentimento de
outros em seu grupo social, a fim de reduzir o risco social. Este fator de segurança da
informação pode ser explorado suficientemente, dependendo capacidade de atender
clientes dos varejistas da Internet e expectativas no ambiente de compras virtual. O referido
autor menciona que a segurança da informação e a privacidade estão relacionadas com a
incerteza associada com a forma como as informações pessoais que são tratadas pelos
estabelecimentos on-line e quem têm acesso a ele.
Brasil, Sampaio e Perin (2008) afirmam que embora seja parte fundamental na
constituição do risco percebido, somente a existência de incerteza não determina a
ocorrência de risco, uma vez que este está diretamente relacionado com o nível de perda
(consequência) derivada da escolha do consumidor. Esta perda, por sua vez, apresenta
49
diferentes facetas e depende de fatores como: a natureza do produto (serviços versus bens);
a categoria de produto: (a complexidade ou novidade do produto), as características do
consumidor e os fatores situacionais envolvidos na compra.
De acordo com Masoud (2013) os estudos de comércio eletrônico têm mostrado que
as intenções de consumo para se envolver em transações on-line são um preditor
significativo da participação efetiva dos consumidores, a relação entre a intenção e o
comportamento é baseada no pressuposto das tentativas dos seres humanos em tomar
decisões racionais baseadas nas informações disponíveis para eles. Para Masoud (2013) em
comparação com as lojas físicas, as lojas on-line têm muitas vantagens. Elas são
convenientes e é necessário economizar tempo e não mais viajar ou esperar nas filas. Elas
estão abertas durante todo o tempo e são acessíveis a qualquer hora e em qualquer lugar.
No entanto, as lojas on-line também têm desvantagens em comparação com lojas físicas.
Em lojas on-line, os clientes não podem ter qualquer sentido sobre o produto que
visualizam na internet (ver, tocar, provar, cheirar e audição). Em lojas on-line, os
consumidores podem desenvolver baixa confiança e perceber elevado risco por causa da
falta de comunicação face-a-face.
Brasil, Sampaio e Perin (2008) identificaram uma correlação positiva entre
"incerteza" e "consequências", demonstrando que a mensuração de ambas agrega pouco ou
nenhum valor à medida de risco percebido. Consequentemente, o risco percebido total
poderia ser mensurado a partir do somatório das diferentes perdas associadas a uma
determinada decisão.
5.4.1.2 Tempo de Resposta
Em termos de tempo de resposta, Dominic e Jati (2011) afirmam que a avaliação de
um website em termos de qualidade carece da definição de vários fatores: estética, lógica e
tecnologia. Há muitos fatores no âmbito da qualidade, e cada medida refere-se a um
determinado site em graus variados. Um dos fatores é o tempo. Um site credível deve ser
atualizado com frequência. As informações sobre a última atualização também devem ser
incluídas na página inicial, se a informação no site não for atualizada recentemente, o
visitante poderá dizer que, talvez, o administrador do site não tem tempo e realmente não
se preocupa em atualizar o site. De acordo com Albertin (2001) as empresas comerciais
relativamente novas no mundo on-line – têm sido lentas para entender e fazer uso da
50
capacidade única de estabelecimento de comunidade do meio. Entretanto, adaptando a
cultura da Internet e provendo os consumidores com a habilidade de interagir uns com os
outros, além da empresa, os negócios podem construir um relacionamento novo e mais
profundo com os clientes. O sucesso comercial no ambiente on-line pertencerá àqueles que
organizarem comunidades eletrônicas para atender a múltiplas necessidades sociais e
comerciais.
Do ponto de vista de Dominic e Jati (2011) a boa arquitetura é fundamental para
lidar com os requisitos de um site. Um site completo deve cumprir as normas de
programação reconhecidos. A web continua a crescer como uma ferramenta competitiva
para aplicações de negócios, e dessa forma, há uma necessidade de compreender a relação
entre o desempenho dos negócios e usabilidade web. O problema de um tomador de
decisão consiste em avaliar um conjunto de alternativas, a fim de encontrar o melhor, para
classificá-las do melhor para o pior e para descrever o quão bem cada alternativa satisfaz
todos os critérios simultaneamente.
Para Prado (2010) o tempo de resposta é a dimensão que verifica o tempo de espera
entre uma ação do usuário e a resposta do Website, bem como o tempo que leva para
carregar. De acordo com Rodrigues e Andrade (2011) a velocidade de acesso e
disponibilidade do site é a medida do tempo de procura e o número de cliques para aceder à
página de destino que deve ser o mais curto possível.
Para Franco e Carlos (2003) o tempo na Internet tomou uma dimensão global, isto
é, qualquer página pode ser acessada simultaneamente por qualquer internauta,
independentemente de sua localização geográfica. Entre os fatores considerados por estes
autores como importantes, tem-se o tempo de resposta e a latência. Dessa forma, o site ou
portal deve responder de forma rápida, apresentando um bom desempenho, que no caso
significa baixar ou fazer download da página de forma rápida. Esse fator depende das
configurações de hardware do usuário, das configurações e versões dos softwares, da banda
de internet disponível para o cliente e das configurações do roteador. Assim, a tecnologia
tem um impacto importante nas formas como os serviços são entregues.
De acordo com Loiacono, Watson e Goodhue (2000) o tempo de resposta poderá
frustrar o usuário, e incentivá-lo a ir para outro lugar. Da mesma forma, a falta de
confiança no website poderá desestimular o desejo do cliente em realizar operações na
web, mesmo que todas as outras características do site sejam positivas. O nível do suporte
on-line ou do serviço fornecido por uma empresa aumenta ou diminui a capacidade do
consumidor para completar sua tarefa. Respostas rápidas aos e-mails ou a disponibilidade
51
de funções de suporte ao cliente on-line, tais como bate-papo, pode aumentar o tempo que
os clientes gastam em um determinado site e a sua vontade de comprar dessa empresa.
Conforme Sá, Rocha e Cota (2015) na dimensão velocidade de acesso ao site, o
cliente não contempla a velocidade de processamento sobre o prazo de entrega de um
pedido. Por sua vez, a dimensão de velocidade de processamento reflete o tempo que um
cliente necessita para a aquisição ou não de um produto ou serviço on-line.
5.4.2 Facilidade de Uso - Fácil de Entender, Uso Intuitivo
No contexto de e-commerce, Kim, Ferrim e Rao (2003) sugerem aos consumidores
economizarem seus esforços (o custo de pesquisa e processo de comparação) e aumentar a
sua produtividade (uma melhor decisão de compra em um curto espaço de tempo) em
compras de produtos ou serviços on-line. Segundo os referidos autores, usando recursos
convenientes para a compra de um produto ( navegação fácil, produto, cliques para
comprar, etc.) via website de um varejista on-line, um consumidor pode ganhar uma série
de benefícios tais como redução de custos, economia de tempo, conveniência, grandes
seleções do produto e facilidade de aquisição de informações de compras. No entanto,
esses benefícios só podem ser realizados se o varejista on-line for confiável e cumprir as
suas obrigações. Alta confiança em um varejista on-line deve levar o consumidor a
desenvolver um nível relativamente elevado de benefício percebido. Em outro giro, se um
consumidor tem um nível relativamente baixo de confiança no vendedor, ele ou ela não
acreditarão que o varejista on-line cumprirá as suas obrigações, e, portanto, é provável que
desenvolvam nível relativamente baixo de benefício percebido.
De acordo com Belanche, Casalo e Gujinali’u (2011) gestores não devem dar
prioridade à criação de sites complexos cheios de efeitos multimídia, mas concentrar-se em
projetos e estruturas simples e fácil para o usuário entender. Ou seja, o site mais eficaz
pode não ser o mais sofisticado, mas o mais fácil de usar. Belanche; Casalo’ e Gujinali’u
(2011) consideram a usabilidade especialmente interessante quando o risco percebido é
alto. Os referidos autores afirmam que as empresas devem garantir ótimos níveis de
utilização do site. Quando uma empresa não é muito conhecida, ou quando o cliente é
obrigado a pagar uma compra por meio de cartão de crédito, os gestores devem priorizar a
usabilidade do site. Para os referidos autores, as empresas devem levar em conta os
seguintes aspectos: (i) a antecipação (sites devem ser concebidos de acordo com os
52
potenciais visitantes, suas necessidades e exigências), (ii) consistência (sites devem ser
consistentes com os "conhecimentos e competências” dos consumidores),(iii)
reversibilidade (sites devem permitir aos consumidores desfazer todas as tarefas), (iv)
eficácia (simplificação de processos e minimização de erros), (v) visibilidade (menus
escondidos não são recomendados), (vi) adequação da informação (muita informação pode
ser contraproducente) e (vii) feedback (redução da incerteza dos consumidores em relação
à segurança dos processos de compras), dentre outros.
Segundo Dominic e Jati (2011) todas as partes do website e todas as ligações dentro
e fora do site devem funcionar bem: navegação, conteúdo legível, layouts de páginas,
instruções simples e fácil de busca de funções. Esses fatores contribuem para a facilidade
de uso do site. Links quebrados na página da web também são outro fator que sempre
degradam a qualidade do website.
Conforme Loiacono, Watson e Goodhue (2000) a exposição de informação fácil de
ler e entender e a facilidade de operar e navegar através do site são, indiscutivelmente, dois
aspectos distintos do construto facilidade de uso, uma vez que cada página de um site pode
ser fácil de ler e entender, mas a navegação entre as páginas pode ser difícil. Assim, os
referidos autores consideraram a facilidade de compreensão das páginas da web e
operações intuitivas (facilidade de navegação entre páginas) como dois aspectos distintos
da qualidade site.
De acordo com Sá, Rocha e Cota (2015) usabilidade se refere à facilidade e
simplicidade com que um utilizador se depara na utilização de um website.
Rodrigues e Andrade (2011) afirmam que na usabilidade são identificados os
fatores: conteúdo e classificação, estrutura do site, interface do utilizador, aparência e
design visual, intuição, capacidade de leitura, compreensão, clareza, facilidade de pesquisa,
e facilidade de navegação. Para os referidos autores, um requisito fundamental é a
adequação técnica, por exemplo, a capacidade do sistema, a integridade do hardware de
rede e software.
Vejamos sete definições de dimensões de acordo Prado (2010):
I. Facilidade de entendimento: uma dimensão que avalia se as páginas e o texto são
fáceis de serem lidos, bem como se os títulos são fáceis de serem entendidos.
II. Usabilidade: representa um dos aspectos que pode influenciar a aceitação de um pro-
duto.
53
III. Navegabilidade: pressupõe o usuário como elemento central da criação de um website,
ou seja, suas formas de enfrentar os problemas no contato com a interface gráfica e
como ele desenvolve estratégias de navegação a partir das competências que já possui.
IV. Interatividade: o público participa do processo e detém maior autonomia, permitindo
um diálogo direto entre os participantes e incrementando a qualidade da troca de
informações.
V. Ergonomia: é a relação das interfaces, em que três critérios se destacam: (1) aspectos
do sistema, que se referem à qualidade ou capacidade dos equipamentos que o usuário
possui para acesso à Internet; (2) arquitetura de conteúdo, que diz respeito à forma
como o conteúdo do site é disposto, tornando sua apreensão facilitada; e (3) estética
funcional, que trata das questões relativas à proporção, ao equilíbrio e à harmonia em
função de traços, tipografia, estilo de redação e combinação de cores.
VI. Perspectiva do cliente: refere-se à avaliação de qualidade de sites com base nas
percepções dos clientes.
VII. Operação intuitiva: avalia se o website é fácil de aprender a operar e se o usuário pode
adquirir habilidade pelo seu uso sem maiores dificuldades.
5.4.3 Entretenimento – Apelo Visual, Inovação e Apelo Emocional
Segundo Curi, Dias e Gonçalves Filho (2006) o construto entretenimento, proposto
por Loiacono, Watson e Goodhue, (2000) refere-se aos estímulos que vão propiciar uma
experiência de navegação agradável e prazerosa. As dimensões determinantes deste
construto consideram aspectos estéticos e emocionais, e o caráter inovativo do site em
relação a outros sites similares. Os autores observam algumas categorias conceituais que
são utilizadas para o estabelecimento de um valor estético em qualquer objeto de leitura.
Entre elas, os autores destacam a harmonia, que diz respeito à disposição formal bem
organizada no todo ou entre as partes de um todo. Na harmonia, predominam os fatores de
equilíbrio, de ordem e de regularidade visuais inscritos na composição de um objeto - no
caso do site, a interface -, possibilitando uma leitura simples e clara.
Loiacono, Watson e Goodhue (2000) afirmam que existem aqueles consumidores
que estão buscando a experiência completa - para se divertir com o processo de busca. Eles
podem fazer uma compra ou não. Eles simplesmente querem apenas desfrutar passeando
54
pelos corredores e se divertir ao longo do caminho. Para esses consumidores, o site deve
criar uma experiência agradável.
Em relação à inovação, Loiacono, Watson e Goodhue (2000) a caracterizam como
qualquer ideia ou produto percebido como sendo novo. Objetivamente, novos produtos são
ideias, comportamentos ou coisas que são qualitativamente diferentes de formas existentes.
Para Loiacono, Watson e Goodhue (2000) a capacidade de inovação criatividade e
originalidade começa com a estética, o site deve ser visualmente atraente e convidativo
com um toque criativo ou inovador.
Conforme Sá, Rocha e Cota (2015) a inovação do website se reporta à criatividade e
singularidade que proporciona na sua utilização. Afirmam que o design do site é o aspecto
estético do website, como a utilização de cores e caraterísticas multimídia apelativas, assim
como aspectos relativos à organização da mesma.
Para Rodrigues e Andrade (2011) o objetivo de um site pode ser analisado a partir
da perspectiva do utilizador ou do designer. Os utilizadores valorizam a pesquisa de
informação eficaz, eficiente e facilidade de acesso ao site. Para e-commerce, os visitantes
preferem aceder a informações pertinentes ao produto, rapidamente ou com menos cliques.
Os consumidores, também, dão valor as comparações de produtos para garantirem a
melhor tomada de decisão de compra.
Segundo Loiacono, Watson e Goodhue (2000) o apelo emocional afeta o uso do
site, a intensidade do envolvimento do usuário e incentiva a navegação contínua. Neste
sentido, os clientes se tornam o "público", que interage e se mistura para criar nova
experiência. Os autores afirmam que com relação ao apelo visual é interessante notar que
várias características individuais, tais como brincadeiras ou inovação pessoal, podem
interagir com características de um website, mas na verdade não são características do
web-site em si. Prado (2010) descreve que o apelo visual é uma dimensão que verifica se o
web-site é visualmente agradável e se possui um layout atraente.
Ao longo do tempo, o entretenimento tem sido estudado no campo da comunicação
de massa. De acordo com Loiacono, Watson e Goodhue (2000) Mendenelson, o autor da
teoria do entretenimento de massa, argumenta que as pessoas necessitam do relaxamento e
do escapismo inocente que o entretenimento da televisão oferece. De acordo com essa
teoria, os meios de comunicação têm uma função social vital em termos de relaxar e
entreter as pessoas. Entretenimento na Internet é definido pela extensão com que os
consumidores pensam que o Website gera prazer, como diversão, excitação e satisfação.
Loiacono, Watson e Goodhue (2000) afirmam que o entretenimento on-line é influenciado
55
por um website com interface e conteúdo agradável. Complementam que os criadores de
um site devem tentar facilitar a experiência de fluxo e encontrar o dimensionamento ideal
entre o ponto em que os consumidores tendem a se entediar, porque a navegação não é
desafiadora, e o estágio em que ficam ansiosos, quando a navegação é difícil demais.
Loiacono, Watson e Goodhue (2007) apresentaram sua pesquisa sobre o
entretenimento para estudantes de curso de graduação, os estudantes receberam um
contexto. Por exemplo, "Imagine que é o aniversário do seu amigo, e você está procurando
um presente, por exemplo, um bom livro." Eles, então, deveriam explorar um site por pelo
menos 10 minutos como se estivessem procurando livro para comprar para o seu amigo,
após isso, preenchiam um questionário. Entre 1 e 2 rodadas, eles completaram a pesquisa
individualmente.
Os estudantes utilizaram doze sites diferentes de livros, CDs, hotéis e companhias
aéreas. Os produtos e os serviços foram escolhidos para assegurar que não havia nenhuma
tendência para ambos. Sites de CD e livro são categorias óbvias para os estudantes. Para
esta população estudantil, sites de companhias aéreas e hotéis também foram adequados.
Muitos dos estudantes viajam através de avião para as suas casas. Todos os estudantes que
não tinham efetivamente utilizados a web para fazer reservas de hotéis ou companhias
aéreas certamente conheciam outros que tiveram o quer facilitou a identificação com a
tarefa. Uma vez que o objeto de interesse incluía não apenas os consumidores que fizeram
uma compra na web, mas aqueles que eram potenciais compradores da web, foi apropriado
incluir todos os quatro tipos de sites. A faixa etária dos estudantes era de 18 a 29 anos de
idade, sendo aproximadamente 50 por cento do sexo feminino e 50 por cento do sexo
masculino.
Conforme Curi, Dias e Gonçalves Filho (2006) o objetivo da pesquisa foi mensurar
fatores que influenciam a intenção de retorno ao website. Isso demonstra que as empresas
buscam novas maneiras de interagir com seu público e que a Internet já é uma realidade no
planejamento de marketing de grande parte das corporações. Afirmam que é nesse sentido
que sobreleva apontar, a relevância do modelo WebQual (Loiacono, Watson e Goodhue
2000) que estabelece construtos para a mensuração da percepção dos clientes quanto à
qualidade dos sites.
56
5.4.4 Relacionamento Complementar - Imagem Consistente, Operação Online e
Vantagem Relativa
Segundo Rodrigues (2012) a dimensão que avalia se a imagem de um website
coincide com a imagem de uma empresa é denominada de imagem consistente sendo
desenvolvido para a sua avaliação os seguintes itens:
1) A imagem projetada pelo website coincide com a imagem da empresa.
2) O website se encaixa na imagem que tenho da empresa.
3) A imagem do website combina com a da empresa.
Para Rodrigues (2012) a Integração on-line é uma dimensão que permite avaliar se o
website está apto para realizar a maioria dos procedimentos necessários para o negócio
observando os seguintes itens:
O website permite fazer compras on-line.
Todos os meus negócios com a empresa podem ser feitos através do website.
A maior parte dos processos necessários ao negócio podem ser realizados através do
website.
Nessa linha de pensamento, o referido autor afirma que a vantagem relativa é uma
dimensão onde se deve avaliar se o website é uma alternativa viável aos meios tradicionais,
utilizando os seguintes itens:
É mais fácil utilizar o website para fazer um negócio do que fazê-lo por telefone,
e-mail ou através de um representante.
O website é mais fácil de utilizar do que telefonar para a empresa.
O website é uma alternativa à comunicação através do telefone ou através de
representantes.
5.4.5 Familiaridade
Para McCoy, Everard e Loiacono (2008) familiaridade é a compreensão de uma
empresa on-line, muitas vezes, baseada em interações anteriores, a experiência e
aprendizagem de o quê, quem, como e quando está acontecendo. Em um ambiente de e-
commerce, a familiaridade refere-se à forma como um usuário conhece o fornecedor e em
que medida os procedimentos do site, como navegar no site, onde achar certas
57
informações, e quando e como inserir informações de pagamento. Neste sentido, a
familiaridade serve para reduzir a complexidade social, fornecendo uma compreensão do
presente.
Nawi e Mamun (2014) descrevem que os consumidores usam variedades de
métodos para coletar informações: eles procuram fontes pessoais confiáveis e respeitadas,
tais como família, amigos e colegas; eles usam a Internet para comparar ofertas de serviços
e busca de opiniões independentes e avaliações; eles procuram empresas com boa
reputação; eles querem garantias. Os consumidores não só exibem uma maior propensão
para procurar mais informações, mas eles também tendem a explorar fontes mais pessoais,
tais como amigos e familiares antes de tomar qualquer decisão de compra. Se os clientes
não estão satisfeitos com as informações que o site tem proporcionado, eles vão sair e
visitar o site de um concorrente. Conforme Nawi e Mamun (2014) o design do site é
associado com a percepção do consumidor da organização e da ordem no local. O design
do site também é um fator-chave para a satisfação do cliente em relação à experiência.
McCoy, Everard e Loiacono (2008) afirmam que os anunciantes utilizam uma
variedade de técnicas de entrega de marketing on-line, tais como banners, anúncios on-line,
intersticiais, anúncios pop-up (janela que abre no navegador ao visitar uma página web ou
acessar uma hiperligação específica) e pop-under (nova janela que se abre por baixo da
principal).
Nessa mesma linha de pensamento McCoy, Everard e Loiacono (2008) acreditam
que a medida que mais sites utilizam publicidade como fonte de receita, é importante para
avaliar o impacto destas publicidades sobre a qualidade percebida e intenção de voltar a
utilizar o site por usuários. McCoy, Everard e Loiacono (2008) afirmam que talvez o mais
importante é que as empresas precisam realizar tudo isso enquanto não irritante ou
agravante para os clientes existentes ou potenciais.
McCoy, Everard e Loiacono (2008) afirmam que a familiarização dos usuários com
um site é um conceito importante no comércio on-line. Estar familiarizado com um site não
é a mesma coisa que confiar no site, mas as duas noções têm uma relação estreita. O
aumento da confiança é muitas vezes o resultado da credibilidade que vem com uma
empresa familiar ou site.
58
5.4.6 Qualidade Percebida
Conforme Kim, Ferrim e Rao (2003) a qualidade dos serviços inicialmente não foi
mensurada no ambiente virtual. Na época do desenvolvimento dos primeiros modelos, a
internet estava em um estágio embrionário e, portanto, não havia o comércio eletrônico e
sites institucionais.
De acordo com McKinney et al., (2002) existem três tipos básicos de expectativas:
a expectativa ideal, o deveria expectativa, e a vontade expectativa. A expectativa ideal,
destaca um desempenho ótimo; o deveria expectativa caracteriza o padrão normativo para
o desempenho; e a vontade expectativa centra-se na previsão do desempenho futuro.
Oliver (1980) define uma expectativa mais ampla incluindo dois aspectos: uma
expectativa preditiva (ou seja, uma probabilidade de ocorrência) e uma expectativa de
avaliação (uma avaliação da ocorrência), que estão em linha com o deveria expectativa e
vontade expectativa.
Oliver (1980) define expectativa, como o que os consumidores preveem que
deveriam e receberiam do varejista on-line através de uma operação em e-commerce
específico. E-commerce é uma expectativa de transação de um consumidor que inclui suas
previsões em relação à qualidade do processo de compra, produto e serviço que será
fornecido pelo e-varejista. Do ponto de vista de Oliver (1980) a ligação entre a expectativa
do consumidor sobre uma transação on-line com um certo e-tailer (retalhistas on-line) e a
disposição do consumidor a fazer uma compra é um aspecto importante nas transações
eletrônicas repetidas. O argumento básico a respeito desta relação é que se um consumidor
tem uma expectativa maior sobre a transação on-line com um certo e-tailer, isso vai levar o
consumidor a estar mais dispostos a fazer a transação.
Para Kim, Ferrim e Rao (2003) a expectativa de um consumidor tem um papel de
ligação entre a pré-compra e a pós compra, mas os benefícios percebidos e risco percebido
não. Com base nas experiências anteriores, o consumidor tem uma expectativa sobre a
qualidade da atual operação de um serviço e / ou produto que ele ou ela vai fazer.
Kim, Ferrim e Rao (2003) afirmam que a expectativa é utilizada como critério de
avaliação de desempenho ou padrão da transação e-commerce na fase de pós-compra.
Junto com a expectativa, o consumidor percebe que há uma possibilidade de resultados
incertos negativos (por exemplo, o risco do produto, risco financeiro, etc.) devido à
incerteza das futuras ações dos outros (por exemplo, o varejista on-line pode fazer mau uso
59
pessoal de informações). Ele ou ela também reconhecem certos benefícios (por exemplo,
preço barato, economia tempo de compras, etc.) através da transação na Internet.
A qualidade percebida depende diretamente da comparação entre as expectativas e a
percepção daquilo que o cliente recebeu (LIMA, MOURA e SOUKI, 2015; MOURA, et
al., 2010).
Segundo Laroche et al., (2004) os dois conceitos centrais em marketing de serviço
são intangibilidade e risco percebido. Ambos influênciam a tomada de decisão do
consumidor e a estratégia de marketing. Intangibilidade, é a principal característica que
distingue bens de serviços, e afeta a capacidade do consumidor para avaliar a qualidade do
bem/ serviço. Quando mais intangível for um produto, mais difícil será a sua avaliação. A
intangibilidade é uma das principais influências sobre o risco percebido. Normalmente, a
intangibilidade tem sido definida como a falta de evidências físicas.
Conforme Brasil, Sampaio e Perin (2008) a definição tradicional de
"intangibilidade" focaliza, principalmente, a impossibilidade de um produto ser tocado e a
dificuldade de ser visualizado ou claramente definido na mente do consumidor. Como
consequência, diversos desafios manifestam-se no gerenciamento de serviços, incluindo a
própria impossibilidade de estocagem, maiores dificuldades na definição de preço,
limitações na obtenção de patentes, restrições na comunicação com o mercado e maior
complexidade nas avaliações por parte do consumidor em todas as etapas da compra e
consumo, resultando em um maior nível de risco percebido pelo consumidor.
Diante disso, Brasil, Sampaio e Perin (2008) afirmam que se torna relevante
compreender como os consumidores percebem a intangibilidade e de que forma tal
percepção afeta os níveis de risco de uma compra. Nesse sentido, apontaram para uma
relação positiva entre intangibilidade e risco percebido, sendo tal relação moderada pelo
nível de conhecimento do consumidor em relação ao produto.
Bauer (1960) introduziu a ideia de que o comportamento do consumidor deve ser
considerado como uma instância de tomada de risco e comportamento de redução de risco.
A pesquisa de Bauer (1960) mostrou que a percepção de risco dos consumidores são
fundamentais para suas avaliações e comportamentos de compra. Para Laroche et al.,
(2004) o risco percebido é visto como uma expectativa subjetiva de perda.
Em relação à avaliação da qualidade, Borges et al., (2014) apresentam 6 (seis)
modelos de medição da qualidade:
1. Um dos pioneiros de medição da qualidade em serviços foi o modelo
desenvolvido por Grönroos (1984) o Modelo de Qualidade Percebida de Serviço. Segundo
60
esse modelo a qualidade total percebida é a diferença entre a qualidade esperada e a
qualidade experimentada do serviço, sendo que a imagem da organização desempenha um
papel central na percepção do cliente quanto à qualidade do serviço.
2. Um dos principais modelos de medição de qualidade é o SERVQUAL,
desenvolvido por Parasuraman, Zeithaml e Berry (1988) que teve como base o modelo de
satisfação de Oliver (1980). De acordo com esse modelo, a discrepância entre a expectativa
e a percepção de desempenho, seria uma medida da qualidade do serviço prestado e
também uma medida de satisfação do cliente. Parasuraman; Zeithaml e Berry (1988)
também desenvolveram as cinco dimensões da qualidade em serviços: confiabilidade,
realização de um serviço de forma confiável e precisa; presteza, ajuda ao cliente;
segurança, transmitir ao cliente confiança e segurança; empatia, atenção individual aos
clientes, e aspectos tangíveis, mobiliário, equipe de funcionários, instalações, entre outros
(MIGUEL e SALOMI, 2004).
3. O modelo de Brown e Swartz (1989) não se diferencia substancialmente do
modelo SERVQUAL, à medida que também é baseado no modelo de satisfação de Oliver
(1980) e considera a qualidade percebida de um serviço como sendo a diferença entre
expectativa e a percepção de desempenho (MIGUEL e SALOMI, 2004).
4. O modelo de avaliação de serviço proposto por Bolton e Drew (1991) conclui
que o valor do serviço é formado tanto pela qualidade do serviço em si, quanto pelas
características pessoais e o sacrifício, monetário ou não monetário, realizado pelo cliente.
5. Cronin e Taylor (1992) desenvolveram um modelo alternativo ao SERVQUAL,
onde a qualidade de um serviço estaria baseada apenas na percepção de desempenho do
serviço e não fundamentada na diferença entre expectativa e desempenho, o modelo ficou
conhecido como SERVPERF. De acordo com Miguel Salomi (2004), no modelo
SERVPERF, os 22 itens que representam as cinco dimensões da qualidade, desenvolvidos
por Parasuraman, Zeithaml e Berry (1988) foram utilizados para a avaliação de
desempenho.
6. O modelo de desempenho ideal, elaborado por Teas (1993) também utiliza as
cinco dimensões desenvolvidas por Parasuraman, Zeithaml e Berry (1988) e tem maior
correlação com as preferências de compra, intenções de recompra e satisfação com os
serviços (MIGUELe SALOMI, 2004).
61
5.4.7 Satisfação
A satisfação, definida como uma condição afetiva que resulta de uma avaliação
global de todos os aspectos que compõem um relacionamento - é um antecedente crucial de
intenções de re-compra e re-uso de um produto ou serviço. Centrando-se no novo contexto
de tecnologias. A satisfação com o uso prévio também é encontrada para ser o mais forte
preditor de continuidade de intenções dos usuários. Empiricamente a satisfação é um fator
determinante da preferência do cliente.
Segundo Chen, Hsiao e Hwang (2012) o conceito de satisfação indicou que a
satisfação do consumidor tem sido associada a lucratividade e probabilidade de recompra.
Assim, a investigação da satisfação do consumidor é valiosa para explicar por que os
consumidores compram produtos ou a recompra expõe as motivações que fundamentam o
comportamento do consumidor.
Para Chang, Jeng e Hamid (2012) a satisfação é descrita como emoção subjetiva de
um indivíduo, resultante de uma avaliação favorável da experiência associada com o
consumo de um produto ou serviço. Os autores propõem que a satisfação é uma avaliação
cumulativa, que descreve a experiência geral do consumo com base em uma mistura de
interações entre o consumidor e o prestador de serviços.
De acordo com Chen, Hsiao e Hwang (2012) apesar dos esforços para investigar o
problema de medir a satisfação do usuário, a maioria dos instrumentos de medição da
satisfação não pode ser usada diretamente para medir a serviços on-line, pois as questões
de segurança e de confiança envolvidos na Internet não são bem abordados.
Conforme Polites et al., (2010) um fator-chave relacionado com o vendedor é a
confiança. A confiança implica numa crença de que o e-vendedor irá completar os seus
compromissos de forma confiável, competente.
Vieira, Matos e Slongo (2009) apresentam uma pesquisa que em a relação
qualidade lealdade, está associada com a intenção de compra, uma vez que qualidade do
site afeta intenção de compra do cliente, sendo que a lealdade é uma intenção futura. A
satisfação é o cumprimento do prazer, ou seja, o senso de qualidade tende a melhorar a
relação beneficio/custo. Vieira, Matos e Slongo (2009) afirmam que a dimensão qualidade
cumprimento tem relação positiva com a satisfação e que a dimensão qualidade segurança
tem relação positiva com a satisfação. Os autores acreditam que no senso do consumidor, o
62
consumo preenche as necessidades, os desejos e os objetivos gerando uma intenção
comportamental positiva, ou seja, boca a boca.
FIGURA 6 - Modelo Avaliação da Qualidade Lealdade
Fonte: Vieira, Matos e Slongo (2009).
Kim, Ferrim e Rao (2003) concordam que a Teoria da Ação Racional (TRA)
fornece uma base para a compreensão da relação entre atitudes, intenções e
comportamentos. A TRA se baseia no pressuposto de que os seres humanos tomam
decisões racionais com base nas informações disponíveis para eles, e o determinante
imediato do comportamento de uma pessoa é a intenção, que é a representação cognitiva de
prontidão para realizar um determinado comportamento. De acordo com a teoria, a atitude
do indivíduo em relação ao comportamento inclui: crença comportamental, avaliação do
desfecho de comportamento, normas subjetivas, crenças normativas e a motivação para
cumprir.
Segundo Polites et al., (2010) a satisfação da qualidade e utilidade percebida são
fatores associados especificamente com o próprio site. A qualidade tem sido definida como
"julgamento do consumidor sobre a excelência ou superioridade global de um produto", e
como "a aptidão para o uso, tendo em conta as necessidades do consumidor". Assim, pode-
se conceituar a qualidade do site no julgamento do consumidor sobre o excesso de toda a
excelência e condicionamento físico de um determinado local para a tarefa ou o objetivo de
fazer uma compra on-line. Para os autores, as medidas de qualidade de site foram
63
alternativamente consideradas distintas construções antecedente à satisfação, e como
dimensões da própria satisfação.
Para Brasil, Sampaio e Perin (2008) a qualidade do serviço, em particular a
percebida, é produzida no mesmo tempo do consumo do serviço. É exatamente neste
momento crucial que a satisfação do cliente tem de ser produzida e, possivelmente, testada.
Portanto, uma relação estreita entre a satisfação do cliente e qualidade de serviço existe. Os
clientes estão satisfeitos quando o serviço se adapta às suas expectativas, ou muito
satisfeitos quando o serviço é além de suas expectativas, ou completamente satisfeito
quando eles recebem mais do que eles esperam. Pelo contrário, os clientes estão
insatisfeitos quando o serviço é abaixo das suas expectativas, e quando a distância é
grande, eles tendem a se comunicar com os aspectos negativos.
Conforme Brasil, Sampaio e Perin (2008) deve-se observar também que fazer a
compra mais fácil é uma das principais motivações dos consumidores de compra on-line.
Ao visitar um site, os consumidores esperam achar um canal cujas características facilitem
a busca, seleção, pagamento e ações pós-compra. Por conseguinte, é razoável dizer que a
satisfação com a experiência de compra depende da facilidade de uso do website.
De acordo com Polites et al., (2010) percepções de satisfação são mais abrangente,
pois os clientes podem ter em conta os atributos de um produto ou serviço, além daquelas
relacionadas à qualidade. Qualidade é baseada em ideais ou noções de excelência, ao passo
que a satisfação é baseada em previsões, normas, ou necessidades.
A qualidade é principalmente cognitiva, enquanto que a satisfação é tanto cognitivo
e afetiva. Qualidade tem um enfoque de longo prazo, ao passo que a satisfação é
principalmente de curto prazo na natureza.
Segundo Polites et al., (2010) confusão semelhante existe na relação entre a
utilidade percebida (PU), qualidade e satisfação. PU foi modelada como uma consequência
da satisfação em um estudo da adoção de internet para fazer compras de varejo. Usando um
modelo de expectativa-desconexão para desenvolver uma compreensão abrangente da
satisfação do cliente web com estudantes, os autores consideraram a PU não como
antecedente à satisfação, mas componente de qualidade da informação.
Polites et al., (2010) afirmam que a confiança foi tratada empiricamente como um
antecedente da satisfação, mas apenas em determinados contextos, uma consequência da
satisfação, um moderador da satisfação a relação de fidelidade, e um preditor conjunto de
e-lealdade.
64
Polites et al., (2010) propõem que a confiança seja operacionalizada como a
segurança das informações pessoais e transações, e vista como um componente de
qualidade do site em gerar e como um antecedente da satisfação. Os referidos autores não
encontraram a relação confiança e satisfação no contexto de um site de reservas de vôo,
enquanto ele foi significativo para um site de compras livro.
Confome Chen, Hsiao e Hwang (2012) estudos têm demonstrado que a satisfação
influencia positivamente disposições comportamentais dos consumidores. Por exemplo, um
consumidor satisfeito é mais propensos a mostrar lealdade e clientelismo no sentido de uma
organização de serviço e fornecer uma avaliação positiva da qualidade do serviço.
5.4.8 Intenção em Reusar
A intenção de uso é aquilo que se espera que aconteça. Nessa linha de pensamento,
Bolar (2014) afirma que por questões de segurança, não poderia haver várias outras razões
por trás do uso de interfaces tecnológicas como a facilidade de utilização da interface em
termos de organização da informação, navegação fácil e recuperação de informação de
acordo com as necessidades dos clientes.
Segundo Belanche, Casalo e Gujinali’u (2011) as lojas online normalmente gastam
somas significativas de dinheiro para montar e manter seus sites, pois seus desempenhos
dependem do julgamento dos usuários sobre sua intenção de utilizar este mais vezes. No
entanto, os consumidores têm diferentes competências e habilidades em relação ao uso da
Internet, de modo que as empresas devem decidir não só sobre complexo e atraente design
do site, mas também no desenvolvimento da facilidade de uso.
No entanto, Bolar (2014) afirma que nem todas as interfaces tecnológicas são
aceitas ou utilizadas pelos usuários. Existem várias crenças e ou razões pelas quais os
usuários utilizam uma determinada interface de tecnologia. Os clientes parecem avaliar as
diferentes funções e ou características de interface tecnológica e também olhar para a
qualidade da informação fornecida. Esta avaliação parece ser mais crítica quando uma
transação financeira tem de ser levada a cabo através da interface. Por exemplo, os clientes
parecem apreensivos ao compartilhar informações sensíveis, tais como números de cartão
de crédito ou cartão de débito através da Internet. A menos que eles estejam convencidos
de que a informação que eles revelam é protegida e não mal utilizadas, eles não vão tentar
realizar qualquer transação financeira.
65
Belanche, Casalo e Gujinali’u (2011) sugerem que a utilização do site, também
influencia a intenção do consumidor em usá-lo. A intenção de usar um site pode depender
do resultado de uma boa gestão de usabilidade no site. Como consequência, os gestores não
devem se esqueçer da usabilidade na concepção de seus sites. Na verdade, os consumidores
têm diferentes habilidades na gestão e controle de um site, eles podem perceber diferentes
níveis de risco, ao interagir com um website.
Ainda conforme Bolar (2014) alguns websites apresentam a organização da
informação, customização, suporte e a confiança que são discutidos na literatura de
utilização e avaliação da qualidade do website.
Belanche, Casalo e Gujinali’u (2011) afirmam que a influência da usabilidade é
reforçada nos consumidores que percebem um grande risco, provavelmente porque a
usabilidade ajuda a superar esses riscos e a formar uma opinião mais favorável da
utilização de um website.
A partir do exposto anteriormente e utilizando o modelo WebQual, considerando
ainda a inclusão do construto familiaridade e as consequências da qualidade em relação à
satisfação e intenção em reusar, é proposto o seguinte modelo hipotétic, apresentado na
(FIGURA 7).
66
6 MODELO HIPOTÉTICO PROPOSTO A PARTIR DA EXTENSÃO DO
MODELO WEBQUAL
FIGURA 7 – Modelo Hipotético Proposto a Partir da Extensão do Modelo WebQual
Fonte: Elaborado pela autora adaptado do modelo de LOIACONO, WATSON e GOODHUE(2007).
67
7 HIPÓTESES OU PRESSUPOSTOS DE PESQUISA
As hipóteses da pesquisa são:
Hipótese 1: A qualidade percebida é refletida pela informação útil.
Hipótese 2: A qualidade percebida é refletida pela informação personalizada.
Hipótese 3: A qualidade percebida é refletida pela operação on-line.
Hipótese 4: A qualidade percebida é refletida pela vantagem relativa.
Hipótese 5: A qualidade percebida é refletida pela facilidade de entender.
Hipótese 6: A qualidade percebida é refletida pelo uso intuitivo.
Hipótese 7: A qualidade percebida é refletida pela confiança.
Hipótese 8: A qualidade percebida é refletida pelo tempo de resposta.
Hipótese 9: A qualidade percebida é refletida pelo apelo visual.
Hipótese 10: A qualidade percebida é refletida pela inovação.
Hipótese 11: A qualidade percebida é refletida pelo apelo emocional.
Hipótese 12: A qualidade percebida é refletida pela imagem consistente.
Hipótese 13: A qualidade percebida é refletida pela familiaridade.
Hipótese 14: Há uma associação positiva entre a qualidade percebida e a
satisfação.
Hipótese 15: Há uma associação positiva entre a satisfação e a intenção de reusar.
Hipótese 16: A variância explicada para a satisfação é maior no modelo estendido
do que no modelo original de Loiacono, Watson e Goodhue (2007).
Hipótese 17: A variância explicada para a intenção em reusar é maior no modelo
estendido do que no modelo original de Loiacono, Watson e Goodhue (2007).
As hipóteses serão exploradas e interpretadas na Análise de dados.
68
8 METODOLOGIA DA PESQUISA
Quanto à metodologia desta pesquisa, foi utilizado um método de abordagem
quantitativa. Quanto aos fins, esta pesquisa foi do tipo descritiva e a análise de dados se
deu a partir de técnicas de análise multivariada por meio do tratamento de dados (dados
faltantes, normalidade, outliers, etc.), análise fatorial exploratória para a formação das
dimensões, confiabilidade das dimensões (alfa de Cronbach), validade convergente,
discriminante e nomológica e modelagem de equações estruturais.
A pesquisa descritiva teve como principal objetivo a descrição de características de
populações, segmentos de mercado ou mesmo funções de mercado. Nesse caso, houve a
descrição, identificação e o teste necessário da relação entre variáveis. Em geral, nesse tipo
de pesquisa, usou-se o método de coleta de dados de forma padronizada, por meio de
questionários formados por perguntas fechadas considerando a análise de dados de forma
quantitativa posterior (MALHOTRA, 2006; GIL, 1999).
No caso da pesquisa quantitativa, após a coleta padronizada de dados, e a partir de
amostras com um número significativo de casos, foram realizados testes e análises
estatísticas com o intuito de se responder os problemas de pesquisa e atingir os objetivos
propostos (GIL, 1999). O levantamento tipo survey permitiu a mensuração (na ótica do
usuário), de aspectos ligados a: qualidade geral, satisfação, intenção em reusar e
familiaridade com os portais imobiliários da Rede Habitar e da Rede Imvista.
Para a elaboração do instrumento de coleta de dados, foram considerados os
seguintes trabalhos relacionados aos construtos:
Construtos da WebQual e Intenção em Reusar, Loiacono, Watson e Goodhue (2000)
e (2007); Rodrigues (2012); Raposo, Pereira e Santos (2008).
Familiaridade (McCoy, Everard e Loiacono, 2008).
Satisfação e Qualidade percebida. Fornell et al., (1996); Lima, Moura e Souki
(2015).
Os construtos e itens são apresentados a seguir:
Informação Útil
As informações do Portal da Rede Habitar são úteis para o que eu preciso.
69
O Portal da Rede Habitar tem as informações de que eu necessito.
As informações contidas no Portal da Rede Habitar me ajudam no que eu preciso.
Informação Personalizada
O Portal da Rede Habitar permite que eu faça buscas para obter as informações
personalizadas que eu preciso.
O Portal da Rede Habitar possui funcionalidades que me ajudam a realizar as minhas
tarefas.
Eu posso usar o Portal da Rede Habitar para obter informações personalizadas de
acordo com as minhas necessidades específicas.
Vantagem Relativa
É melhor usar o Portal da Rede Habitar do que telefonar para a Rede Habitar ou para
a (s). Imobiliária (s). Associada (s).
É mais fácil usar o Portal da Rede Habitar para completar os meus negócios do que
com a Rede Habitar ou a (s). Imobiliária (s). Associada (s) através de telefone, fax ou o e-
mail de um representante.
O Portal da Rede Habitar é uma alternativa para eu usar ao invés de telefonar para a
Rede Habitar ou para a (s). Imobiliária (s). Associada (s).
Confiança
Eu me sinto seguro com as informações obtidas no Portal da Rede Habitar.
Eu acredito que o Portal da Rede Habitar irá manter as minhas informações pessoais
em segurança.
Eu acredito que os responsáveis pelo Portal da Rede Habitar não irão usar as minhas
informações pessoais indevidamente.
Tempo de Resposta
O tempo de resposta do Portal da Rede Habitar para as minhas buscas ou ações é
muito pequeno.
O Portal da Rede Habitar carrega as páginas rapidamente.
O Portal da Rede Habitar leva pouco tempo para carregar as páginas.
70
Fácil Entendimento
As páginas exibidas pelo Portal da Rede Habitar são fáceis de ler.
Os textos contidos no Portal da Rede Habitar são fáceis de entender.
As legendas ou seções do Portal da Rede Habitar são fáceis de entender.
Uso intuitivo
É fácil para eu aprender a usar o Portal da Rede Habitar.
É fácil para eu conseguir usar cada vez melhor o Portal da Rede Habitar ao longo do
tempo.
O Portal da Rede Habitar é fácil de usar.
Apelo Visual
O Portal da Rede Habitar é visualmente agradável.
O Portal da Rede Habitar é visualmente atraente.
O Portal da Rede Habitar apresenta um estilo agradável.
Inovação
O Portal da Rede Habitar é inovador.
O Portal da Rede Habitar é criativo.
O design do Portal da Rede Habitar é inovador.
Apelo Emocional
Eu me sinto contente quando uso o Portal da Rede Habitar.
Eu me sinto bem quando uso o Portal da Rede Habitar.
Eu me sinto mais sociável ou integrado socialmente quando uso o Portal da Rede
Habitar.
Imagem Consistente
O Portal da Rede Habitar projeta uma imagem consistente com a imagem da Rede
Habitar.
O Portal da Rede Habitar é consistente com a imagem que eu tenho da Rede Habitar.
A imagem do Portal da Rede Habitar combina com a imagem da Rede Habitar.
71
Operação On-Line
O Portal da Rede Habitar permite comunicações on-line.
Todas as minhas comunicações podem ser feitas através do Portal da Rede Habitar.
A maioria dos meus processos pessoais ou de negócios pode ser concluída pelo
Portal da Rede Habitar.
Familiaridade
Já visitei o Portal da Rede Habitar anteriormente algumas vezes. Assim, não tenho
dificuldades em navegar pelas suas páginas.
O Portal da Rede Habitar é familiar para mim.
Eu já conheço bem o Portal da Rede Habitar.
Satisfação
Eu estou satisfeito com minha decisão em usar o Portal da Rede Habitar.
O Portal da Rede Habitar atende às minhas necessidades.
Eu estou satisfeito com a minha experiência em usar o Portal da Rede Habitar.
De uma forma em geral, eu considero o Portal da Rede Habitar satisfatório.
Qualidade Percebida
De uma forma em geral, eu considero que o Portal da Rede Habitar é de boa
qualidade.
O Portal da Rede Habitar atende às minhas expectativas.
Quando uso o Portal da Rede Habitar, acho que ele é adequado para o que eu estou
precisando.
Em princípio, o Portal da Rede Habitar “cumpre o que promete”.
Intenção em Reusar
Caso eu pretenda vender, comprar ou alugar imóveis no futuro, irei acessar o Portal
da Rede Habitar.
Enquanto eu estiver precisando de informações sobre imóveis, pretendo continuar
acessando o Portal da Rede Habitar.
72
Sempre que eu precisar de informações sobre imóveis, eu irei acessar novamente o
Portal da Rede Habitar.
A escala Likert adaptada teve como âncoras os o grau de concordância ou
discordância “discordo fortemente” e “concordo fortemente” requeridos para que os
entrevistados indiquem, com o escalonamento numérico variando de “0” a “10”. A versão
do questionário da Rede Habitar se encontra no Apêndice A.
Antes do processo de coleta de dados, foi realizado o pré-teste que significa um
teste realizado para verificar possíveis inconsistências no instrumento de coleta de dados –
questionário. Essas inconsistências são representadas por erros de redação, falta de
alternativas para as respostas, questões dúbias ou de difícil entendimento por parte dos
respondentes, perguntas sensíveis ou constrangedoras, entre outras. É importante ainda
salientar o cuidado de escolher os elementos componentes do pré-teste, pois, neste caso,
eles deveriam ter as mesmas características demográficas, psicológicas, comportamentais,
funcionais ou mesmo de conhecimento acerca da população a ser pesquisada
posteriormente. Além disso, os participantes do pré-teste foram interrogados acerca das
suas percepções sobre o questionário, com o intuito de verificar possíveis problemas ou
dificuldades no preenchimento do questionário.
Para Gil (1999) o pré-teste é uma prova preliminar em que o questionário deve
enfrentar com o objetivo de verificar possíveis falhas na redação do questionário. O autor
afirma que o pré-teste deve assegurar a validade e a precisão, pois no caso de questionário,
a obtenção desses requisitos é bastante crítica. Entretanto, o pré-teste deve comprovar que
o questionário está bem elaborado em termos de clareza, precisão, forma,
desmembramento e ordem das questões.
Segundo Malhotra (2006) o pré-teste diz respeito ao teste de um questionário em
uma diminuta amostra de respondentes, com o objetivo de identificar e eliminar problemas
potenciais. O autor afirma que o melhor questionário pode ser aperfeiçoado pelo pré-teste,
pois como regra geral, um questionário não deve ser usado em uma pesquisa sem um pré-
teste adequado.
Malhotra (2006) afirma que as respostas obtidas com o pré-teste, após analisadas,
podem servir para a adequação da definição dos problemas e dos dados necessários para se
obter as informações pretendidas.
Então, na sequência de atividades, foi realizado o pré-teste do questionário com
uma amostra de 31 pessoas. Os resultados indicaram que os respondentes não tiveram
dúvidas a respeito do questionário, bem como entenderam as perguntas e o modo de
73
preenchimento. O número de questões em branco foi muito baixo e o maior problema do
instrumento de coleta de dados relatado pelos entrevistados foi o seu tamanho, considerado
muito grande pelos respondentes e a sensação de que algumas perguntas pareciam
repetidas.
A pesquisa foi desenvolvida com uma parcela que compõe o universo de usuários
que acessam os portais eletrônicos:
1) Rede Habitar: https://form.jotform.com/53066119255959 e
2) Rede Imvista https://form.jotform.com/53065987315968.
Os dados foram coletados através de meio eletrônico em amostragem não-
probabilística, escolhida por conveniência, em razão das limitações em relação ao processo
de aleatoriedade da técnica de amostragem probabilística. Esta etapa ocorreu por meio de
questionário estruturado, composto – em sua maioria - por questões fechadas com o uso de
escala do tipo Likert adaptada. O questionário ficou disponível para os usuários dos portais
eletrônicos da Rede Habitar e da Rede Imvista por meio de links para seu preenchimento.
Outra forma de coleta de dados poderá ocorrer com pessoas que acessaram os portais e que
poderão ser contactadas por meio de aplicativos e sites conhecidos como “redes sociais”.
O processo de coleta de dados ocorreu nos meses de dezembro de 2015 e janeiro de
2016. Ao final, obtemos 456 questionários do portal eletrônico da Rede Habitar e de 240
questionários do portal eletrônico da Rede Imvista, totalizando 696 questionários.
Quanto ao tamanho da amostra e considerando as análises estatísticas multivariadas
que foram realizadas, a amostra contém uma quantidade de casos de no mínimo 10 itens
para cada questão do questionário. O número de 696 questionários foi considerado
satisfatório, mesmo tendo a ciência de que haveria ainda o descarte de elementos da
amostra a partir da análise de outliers multivariados.
É necessário ressaltar que a amostragem por conveniência não é representativa da
população e como o próprio nome indica os respondentes são escolhidos de forma
conveniente, representando um menor custo para o pesquisador, bem como um prazo
menor e maior facilidade para a coleta de dados.
As principais limitações estão relacionadas principalmente à não generalização dos
resultados obtidos, além da possibilidade da ocorrência de tendenciosidade no processo de
escolha dos elementos da amostra (MALHOTRA, 2006; GIL, 1999).
Em relação à análise estatística, Kaplan (1975) explica que a mesma permite ao
pesquisador definir os resultados científicos alcançados de forma mais segura e cuidadosa.
Uma de suas funções é tratar e reduzir ao mínimo as diferenças observadas entre diferentes
74
grupos ou classes de pessoas ou objetos. Outra função da estatística refere-se à atribuição
de confirmação aos resultados alcançados pelo pesquisador. De acordo com Hair et al.,
(2009) a utilização de cada técnica estatística depende de alguns fatores, como: problema e
objetivos da pesquisa, validação dos pressupostos relacionados à técnica estatística e tipo
de escala utilizada no instrumento de coleta de dados.
Os erros de mensuração representam grande ameaça para a validade dos resultados
obtidos em pesquisas. Por isso, é importante a verificação de outras circunstâncias tais
como a unidimensionalidade dos construtos pesquisados e a confiabilidade interna dos
construtos e das escalas presentes no questionário utilizado. Após a validação e verificação,
os próximos passos consistem em verificar as validades convergente, discriminante e
nomológica. A validade convergente se refere ao nível de correlação positiva entre os itens
da escala com outras medidas do mesmo construto. A validade discriminante mensura até
que ponto uma escala é distinta. A validade nomológica diz respeito ao relacionamento
entre os construtos teóricos presentes nas teorias ou modelos em que são estudados
(MOURA, 2010).
75
9 ANÁLISE DE DADOS
9.1 TRATAMENTO DOS DADOS
Haja vista a ausência de dados faltantes nesta pesquisa, os principais objetivos dessa
pesquisa foram: analisar as características da amostra; retirar outliers que contêm ou
acarretem vieses nas análises estatísticas multivariadas; identificar os pré-requisitos exigidos
pelas técnicas estatísticas multivariadas e verificar o padrão de distribuição das variáveis
estudadas, que conforme Moura (2010) podem ser univariadas, em que se considera cada
variável isoladamente, e multivariadas, em que se analisa o comportamento de duas ou mais
variáveis conjugadas.
9.1.1 Outliers
Para Tabachnich e Fidell (2012) outlier é uma ocorrência com um valor extremo de uma
variável (um outlier univariada) ou com uma estranha combinação de pontuações em duas ou
mais variáveis (outlier multivariada) que distorce as estatísticas. As referidas autoras afirmam
que outliers são encontradas em ambas as situações uni e multivariada e que conduzem a erros
muitas vezes sem nenhuma pista sobre quais os efeitos que elas têm.
A amostra inicial foi composta por um total de 696 questionários. Para a verificação
dos outliers multivariados, foi calculada a distância D2 de Mahalanobis e esta comparada com
o valor do teste do X2 (Qui-Quadrado), considerando o número de graus de liberdade o
número de variáveis que serão calculadas na estatística multivariada. Assim, todos os valores
acima de 86,66 (para 50 graus de liberdade e significância de 0,001) foram retirados da
amostra. Como resultado, foram identificados e retirados 108 outliers. Por conseguinte, a
mostra final ficou com 588 elementos.
9.1.2 Normalidade
76
Para verificar a normalidade ou não da amostra, foi realizado o teste de Kolmogorov –
Smirnov (a). Os resultados constam da Tabela 1 a seguir.
TABELA 1 - Testes de Normalidade Kolmogorov-Smirnov (A) – Shapiro-Wilk daDistribuição de Todos Componentes (continua)
COMPONENTES RESULTADO DF SIGINFORMAÇÃO ÚTIL
1-As informações do site são úteis para o que eu preciso.
0,135 588 0
2-O site tem as informações de que eu necessito. 0,132 588 0
3-As informações contidas no site me ajudam no queeu preciso.
0,128 588 0
INFORMAÇÃO PERSONALIZADA
4-O site permite que eu faça buscas para obter as informações personalizadas que eu preciso.
0,132 588 0
5-O site possui funcionalidades que me ajudam a realizar as minhas tarefas.
0,130 588 0
6-Eu posso usar o site para obter informações personalizadas de acordo com as minhas necessidades específicas.
0,130 588 0
VANTAGEM RELATIVA
7-É melhor usar o site do que telefonar para a(s) Imobiliária(s) Associada(s).
0,207 588 0
8-É mais fácil usar o site para completar os meus negócios do que com a(s) Imobiliária(s) Associada(s) através de telefone, fax ou o e-mail de um representante.
0,214 588 0
9-O site é uma alternativa para eu usar ao invés de telefonar para a(s) Imobiliária(s) Associada(s).
0,161 588 0
CONFIANÇA
10-Eu me sinto seguro com as informações obtidas no site.
0,160 588 0
11-Eu acredito que o site irá manter as minhas informações pessoais em segurança.
0,157 588 0
12-Eu acredito que os responsáveis pelo site não irãousar as minhas informações pessoais indevidamente.
0,152 588 0
TEMPO DE RESPOSTA
13-O tempo de resposta do site para as minhas buscas ou ações é muito pequeno.
0,184 588 0
14-O site carrega as páginas rapidamente. 0,197 588 0
15-O site leva pouco tempo para carregar as páginas. 0,193 588 0
FÁCIL ENTENDIMENTO
77
16-As páginas exibidas pelo site são fáceis de ler. 0,145 588 0
17-Os textos contidos no site são fáceis de entender. 0,148 588 0
18-As legendas ou seções do site são fáceis de entender.
0,149 588 0
USO INTUITIVO 19-É fácil para eu aprender a usar o site. 0,123 588 0
20-É fácil para eu conseguir usar cada vez melhor o site ao longo do tempo.
0,127 588 0
21-O site é fácil de usar. 0,132 588 0APELO VISUAL 22-O site é visualmente agradável. 0,161 588 023-O site é visualmente atraente. 0,183 588 024-O site apresenta um estilo agradável. 0,162 588 0INOVAÇÃO 25-O site é inovador. 0,175 588 026-O site é criativo. 0,140 588 027-O design do site é inovador. 0,132 588 0APELO EMOCIONAL 28-Eu me sinto contente quando uso o site. 0,166 588 029-Eu me sinto bem quando uso o site. 0,175 588 0
30-Eu me sinto mais sociável ou integrado socialmente quando uso o site.
0,164 588 0
IMAGEM CONSISTENTE
31-O site projeta uma imagem consistente com a imagem da empresa.
0,181 588 0
32-O site é consistente com a imagem que eu tenho da empresa.
0,180 588 0
33-A imagem do site combina com a imagem da empresa.
0,134 588 0
OPERAÇÃO ON-LINE 34-O site permite comunicações on-line. 0,351 588 0
35-Todas as minhas comunicações podem ser feitos através do site.
0,182 588 0
36-A maioria dos meus processos pessoais ou de negócios pode ser concluída pelo site.
0,200 588 0
FAMILIARIDADE
37-Já visitei o site anteriormente algumas vezes. Assim, não tenho dificuldades em navegar pelas suas páginas.
0,165 588 0
38-O site é familiar para mim. 0,160 588 039-Eu já conheço bem o site. 0,157 588 0SATISFAÇÃO
40-Eu estou satisfeito com a minha experiência em usar o site.
0,161 588 0
41-O site atende as minhas necessidades. 0,155 588 0
78
42-Eu estou satisfeito com a minha experiência em usar o site.
0,157 588 0
43-De uma forma em geral, eu considero que o site éde boa qualidade.
0,151 588 0
QUALIDADE PERCEBIDA
44-De uma forma geral, eu considero que o site é de boa qualidade.
0,121 588 0
45-O site atende às minhas expectativas. 0,157 588 0
46-Quando uso o site, acho que ele é adequado para o que eu estou precisando.
0,148 588 0
47-Em princípio, o site “cumpre o que promete”. 0,119 588 0INTENÇÃO EM REUSAR
48-Caso eu pretenda vender, comprar ou alugar imóveis no futuro, irei acessar o site.
0,206 588 0
49-Enquanto eu estiver precisando de informações sobre imóveis, pretendo continuar acessando o site.
0,200 588 0
50-Sempre que eu precisar de informações sobre imóveis, eu irei acessar novamente o site.
0,200 588 0
Fonte: Dados da Pesquisa.
A partir dos resultados anteriores foi possível verificar que a amostra não segue a
distribuição normal para nenhum de seus itens ou construtos.
9.2 Análise Descritiva
9.2.1 Características da Amostra e do Comportamento do Consumidor
De acordo com Gil (1999) as pesquisas descritivas têm como objetivo primordial a
descrição das características de determinada população, fenômeno ou estabelecimento de
relações entre variáveis. Dentre as pesquisas descritivas salientam-se aquelas que têm por
objetivo estudar as características de um grupo: procedência da sua composição, gênero, sua
distribuição por faixa etária, grau de instrução, nível de renda familiar, etc. As Tabelas 2 a 7
demostram a distribuição da frequência dos portais pesquisados em termos de estatística
descritiva da amostra.
79
TABELA 2 - Distribuição de Frequência dos Portais Estudados
PORTAL FREQUÊNCIA PERCENTAGEM PERCENTAGEM ACUMULADA
HABITAR 415 70,60% 70,60%
IMVISTA 173 29,40% 100,00%
TOTAL 588 100,00% Fonte: Dados da Pesquisa.
O Portal da Rede Habitar se destacou com 415 respondentes, representando 70,6%
da amostra. Segundo Rodrigues e Andrade (2011) a função de um portal é colher
informações de diferentes fontes, criar um único ponto de acesso à informação e
disponibilizar serviços relevantes para o trabalho de uma pessoa ou para os seus interesses
pessoais. De acordo com Granic et al., (2010) os portais são diferentes dos websites, pois
proporcionam uma mistura de informação, aplicações e serviços. Granic et al., (2010)
afirmam que os portais de segunda geração permitem aos utilizadores criar uma ou mais
páginas pessoais, composto por páginas personalizáveis (aplicações interativas mini web
que permitem fragmentos de marcação por exemplo, notícias, clima, desporto e assim por
diante) que o portal pode agregar.
O gênero feminino predominou com 328 respondentes, representando 55,8% do total,
conforme descrito na (TABELA 3).
TABELA 3 - Distribuição de Frequência dos Portais Estudados - Gênero dos Respondentes
GENÊRO FREQUÊNCIA PORCENTAGEM PORCENTAGEM ACUMULADAFEMININO 328 55,80% 55,80%MASCULINO 260 44,20% 100,00%TOTAL 588 100,00% -
Fonte: Dados da Pesquisa.
A faixa etária de maior destaque foi a de 42 a 49 anos com 186 respondentes,
representando 31,6%. Em segundo lugar vem a faixa etária de 34 a 41, anos com 166
respondentes e percentual de 28,2% (TABELA 4)
80
TABELA 4 - Distribuição de Frequência dos Portais Estudados - Faixa Etária dos Respondentes
FAIXA ETÁRIA FREQUÊNCIA PORCENTAGEM PORCENTAGEM ACUMULADADE 18 A 25 ANOS 74 12,60% 12,60%DE 26 A 33 ANOS 89 15,10% 27,70%DE 34 A 41 ANOS 166 28,20% 56,00%DE 42 A 49 ANOS 186 31,60% 87,60%MAIS DE 50 ANOS 73 12,50% 100,00%TOTAL 588 100,00% -
Fonte: Dados da Pesquisa.
O grau de instrução superior completo se destacou com 178 respondentes,
representando 30,30% da amostra. Entretanto, 344 respondentes com grau de instrução
variando do 2º grau completo até pós-graduação (exceto superior completo), representaram
58,40% da amostra, conforme apresentado na (TABELA 5).
TABELA 5 - Distribuição de Frequência dos Portais Estudados - Grau de Instrução dosRespondentes
GRAU DE INSTRUÇÃO FREQUÊNCIA PORCENTAGEM PORCENTAGEM ACUMULADA2º GRAU COMPLETO 136 23,10% 23,10%SUPERIOR INCOMPLETO 109 18,50% 41,60%SUPERIOR COMPLETO 178 30,30% 71,90%POS-GRADUAÇÃO 99 16,80% 88,70%MESTRADO 52 8,80% 97,50%DOUTORADO 12 2,10% 99,60%PÓS-DOUTORADO 2 0,40% 100,00%TOTAL 588 100,00%
Fonte: Dados da Pesquisa.
Os respondentes com renda familiar mensal entre R$ 1.577,00 até R$ 3.940,00
correspondendo a 33,30% representaram a maioria. A renda familiar mensal entre R$
3.941,00 até R$ 6.304,00 ficou em segundo lugar com o total de 148 respondentes
representando 25,20% da amostra, conforme apresentado na (TABELA 6).
81
TABELA 6 - Distribuição de Frequência dos Portais Estudados - Renda Familiar Mensal dos Respondentes
RENDA FAMILIAR MENSAL FREQUÊNCIA PORCENTAGEM PORCENTAGEM ACUMULADA
ATÉ R$ 1.576,00 100 17,00% 17,00%ENTRE R$ 1.577,00 ATÉ R$ 3.940,00 196 33,30% 50,30%ENTRE R$ 3.941,00 ATÉ R$ 6.304,00 148 25,20% 75,50%ENTRE R$ 6.305,00 ATÉ R$ 8.668,00 64 10,90% 86,40%ENTRE R$ 8.669,00 ATÉ R$ 11.032,00 53 9,00% 95,40%ACIMA DE R$ 11.033,00 27 4,60% 100,00%TOTAL 588 100,00%
Fonte: Dados da Pesquisa
A renda na verdade também está dividida em termos de salários mínimos. Assim, a
renda até R$ 1.576,000 é também uma renda até dois salários mínimos. A renda entre R$
1.577,00 e R$ 3.940,00 equivale a uma renda entre 2 e 5 salários mínimos. A renda entre R$
3.941,00 e R$ 6.304,00 equivale a uma renda entre 5 a 8 salários mínimos. A renda entre R$
6.305,00 e R$ 8.668,00 equivale a uma renda entre 8 a 11 salários mínimos. A renda entre R$
8.669,00 a R$ 11.032,00 equivale a uma renda entre 11 a 14 salários mínimos e a renda acima
de R$ 11.033,00 equivale a uma renda cima e 11 salários mínimos válidos para o ano de
2015.
O grau de frequência de todo dia representado por 160 respondentes foi o destaque
com 27,20% da amostra. Em segundo plano, foram registrados 107 respondentes
representando 18,20%, conforme descrito na (TABELA 7).
82
TABELA 7 - Distribuição de Frequência dos Portais Estudados - Frequência que os Respondentes Visitam os Portais
FREQUÊNCIA QUE VISITAM OS PORTAIS FREQUENCIA PORCENTAGEMPORCENTAGEM ACUMULADA
NENHUM DIA 32 5,40% 5,40%A MAIORIA DOS DIAS, MAS NÃOQUASE TODOS OS DIAS
58 9,90% 15,30%
POUCOS DIAS, BEM MENOS DA METADE
63 10,70% 26,00%
QUASE TODOS OS DIAS 71 12,10% 38,10%APROXIMADAMENTE A METADEDOS DIAS
97 16,50% 54,60%
ALGUNS DIAS, MAS MENOS DA METADE
107 18,20% 72,80%
TODO DIA 160 27,20% 100,00%
TOTAL 588 100,00% Fonte: Dados da Pesquisa.
9.2.2 Avaliação dos Portais e suas Consequências
Na Tabela 8, é apresentada a avaliação de todos os itens relativos à qualidade dos dois
portais imobiliários, bem como as suas consequências, tais como, familiaridade, satisfação,
qualidade percebida e intenção em reusar.
TABELA 8 – Distribuição de Frequência dos Portais Estudados - Avaliação da Qualidade dosPortais (continua)
COMPONENTES n MÍNIMO MÁXIMO MÉDIA DESVIO PADRÃO VARIAÇÃO
INFORMAÇÃO ÚTIL 7,93
1-As informações do site são úteis para o que eu preciso.
588 1 10 7,93 1,528 2,334
2-O site tem as informações de que eu necessito.
588 1 10 7,92 1,514 2,292
3-As informações contidas no site me ajudam no que eu preciso.
588 1 10 7,93 1,504 2,262
INFORMAÇÃO PERSONALIZADA
7,40
4-O site permite que eu faça buscas para obter as informações
588 1 10 7,41 1,730 2,992
83
personalizadas que eu preciso.
5-O site possui funcionalidades que me ajudam a realizar as minhas tarefas.
588 2 10 7,42 1,732 3
6-Eu posso usar o site para obter informações personalizadas de acordo com as minhas necessidades específicas.
588 2 10 7,36 1,732 3
VANTAGEM RELATIVA 6,19 7-É melhor usar o site do que telefonar para a(s) Imobiliária(s) Associada(s).
588 0 10 6,03 2,382 5,674
8-É mais fácil usar o site para completar os meus negócios do que com a(s) Imobiliária(s) Associada(s) através de telefone, fax ou o e-mail de um representante.
588 0 10 6,02 2,355 5,545
9-O site é uma alternativa para euusar ao invés de telefonar para a(s) Imobiliária(s) Associada(s).
588 0 10 6,53 2,081 4,331
CONFIANÇA 6,78
10-Eu me sinto seguro com as informações obtidas no site.
588 1 10 6,66 1,977 3,908
11-Eu acredito que o site irá manter as minhas informações pessoais em segurança
588 2 10 6,83 2.039 4,156
12-Eu acredito que os responsáveis pelo site não irão usar as minhas informações pessoais indevidamente.
588 2 10 6,85 2,080 4,325
TEMPO DE RESPOSTA 6,03 13-O tempo de resposta do site para as minhas buscas ou ações é muito pequeno.
588 0 10 6,01 2,295 5,269
14-O site carrega as páginas rapidamente.
588 1 10 6,03 2,259 5,105
15-O site leva pouco tempo para carregar as páginas.
588 1 10 6,04 2,244 5,038
FÁCIL ENTENDIMENTO 7,35
16-As páginas exibidas pelo site são fáceis de ler.
588 2 10 7,34 1,756 3,084
17-Os textos contidos no site são fáceis de entender.
588 0 10 7,34 1,754 3,076
18-As legendas ou seções do site são fáceis de entender.
588 0 10 7,36 1,745 3,044
USO INTUITIVO 7,86
19-É fácil para eu aprender a usaro site.
588 0 10 7,87 1,547 2,394
84
20-É fácil para eu conseguir usar cada vez melhor o site ao longo do tempo.
588 0 10 7,87 1,532 2,348
21-O site é fácil de usar. 588 0 10 7,85 1,571 2,467APELO VISUAL 6,66
22-O site é visualmente agradável.
588 0 10 6,84 2,169 4,705
23-O site é visualmente atraente. 588 0 10 6,46 2,334 5,448
24-O site apresenta um estilo agradável.
588 0 10 6,67 2,206 4,868
INOVAÇÃO 5,01 25-O site é inovador. 588 0 10 5,17 2,995 8,96726-O site é criativo. 588 0 10 4,90 3,289 10,81927-O design do site é inovador. 588 0 10 4,96 3,211 10,31APELO EMOCIONAL 6,66
28-Eu me sinto contente quando uso o site.
588 0 10 6,80 1,933 3,737
29-Eu me sinto bem quando uso o site.
588 0 10 6,81 1,935 3,746
30-Eu me sinto mais sociável ou integrado socialmente quando uso o site.
588 0 10 6,36 2,187 4,785
IMAGEM CONSISTENTE 6,91 31-O site projeta uma imagem consistente com a imagem da empresa.
588 0 10 6,96 1,908 3,639
32-O site é consistente com a imagem que eu tenho da empresa.
588 1 10 6,97 1,886 3,556
33-A imagem do site combina com a imagem da empresa.
588 0 10 6,81 2,192 4,803
OPERAÇÃO ON-LINE 5,07
34-O site permite comunicações on-line.
588 0 10 3,49 4,277 18,295
35-Todas as minhas comunicações podem ser feitos através do site.
588 0 10 5,61 2,654 7,045
36-A maioria dos meus processospessoais ou de negócios pode ser concluída pelo site.
588 0 10 6,11 2,247 5,047
FAMILIARIDADE 7,14 37-Já visitei o site anteriormente algumas vezes. Assim, não tenho dificuldades em navegar pelas suas páginas.
588 1 10 7,09 1,877 3,522
38-O site é familiar para mim. 588 1 10 7,18 1,860 3,45939-Eu já conheço bem o site. 588 2 10 7,16 1,813 3,287SATISFAÇÃO 7,15
85
40-Eu estou satisfeito com a minha experiência em usar o site.
588 1 10 7,16 1,850 3,422
41-O site atende as minhas necessidades.
588 1 10 7,16 1,807 3,263
42-Eu estou satisfeito com a minha experiência em usar o site
588 2 10 7,15 1,815 3,293
43-De uma forma em geral, eu considero que o site é de boa qualidade.
588 1 10 7,12 1,867 3,485
QUALIDADE PERCEBIDA 6,96 44-De uma forma geral, eu considero que o site é de boa qualidade.
588 2 10 6,76 2,174 4,727
45-O site atende às minhas expectativas.
588 1 10 7,15 1,806 3,263
46-Quando uso o site, acho que ele é adequado para o que eu estou precisando.
588 1 10 7,12 1,840 3,387
47-Em princípio, o site “cumpre o que promete”.
588 1 10 6,81 2,146 4,606
INTENÇÃO EM REUSAR 7,97 48-Caso eu pretenda vender, comprar ou alugar imóveis no futuro, irei acessar o site.
588 2 10 7,95 1,959 3,839
49-Enquanto eu estiver precisando de informações sobre imóveis, pretendo continuar acessando o site.
588 2 10 7,95 1,964 3,858
50-Sempre que eu precisar de informações sobre imóveis, eu irei acessar novamente o site.
588 2 10 8,01 1,914 3,664
Fonte: Dados da Pesquisa.
As avaliações dos usuários sobre a qualidade os dois portais imobiliários podem ser
consideradas razoáveis. As notas médias predominantementes estão na faixa entre 6 e 8, em
uma variação possível de 0 a 10 pontos.
Somente um item do construto Intenção de Reusar apresentou nota média acima de 8
(“sempre que eu precisar de informações, irei acessar novamente o site”). De outro lado,
somente um item do construto Operação-On-Line apresentou nota média abaixo de 4 (“o site
permite comunicações on-line”).
Os três itens que se destacaram com as maiores notas médias foram: sempre que eu
precisar de informações sobre imóveis, eu irei acessar novamente o site, com a nota média
8,01 demonstrando uma boa qualidade do portal, vindo em seguida empatados com a nota
86
média 7,95, dois itens: caso eu pretenda vender, comprar ou alugar imóveis no futuro, irei
acessar o site e enquanto eu estiver precisando de informações sobre imóveis, pretendo
continuar acessando o site, caracterizando a qualidade do portal como razoável. Malhotra
(2001) explica que pesquisas que possuem maior taxa de resposta para as questões, em geral,
apresentam taxa menor de tendenciosidade (não aleatoriedade).
Os itens de menores notas médias foram: o site permite comunicações on-line, com a
nota média 3,49, o site é criativo, com a nota média 4,90 e o design do site é inovador com
nota média 4,96. A nota média 3,49 revela que o portal não permite interação entre os
usuários e os gestores. Isso pode ser considerado uma sugestão para melhoria da qualidade do
atendimento do portal.
A nota média 4,90 revela que os gestores devem reformular seus procedimentos com
relação a criatividade e a nota média 4,96 sugere a necessidade urgente de modificação da
política de inovação do portal.
Os setes construtos que se destacaram com as maiores médias foram:
1º Intenção em reusar
A média do construto intenção em reusar próxima de 8 pontos (média de 7,97) é um
resultado importante para as empresas imobiliárias revelando o que usuário espera que
aconteça, aquilo que pretende fazer ou o que está buscando quando utiliza o Portal. Através
da sua intenção em reusar o usuário decide sobre compra, venda, aluguel ou investimento em
imóveis. Para as empresas imobiliárias, a visita ao seu Portal é revelante, pois é uma das bases
do planejamento de futuros negócios e gestão.
2º Informação útil
A média do construto informação útil de 7,93 revela que o usuário entra com relativa
facilidade na tarefa de buscar um imóvel ou na realização de uma transação imobiliária. Para
as empresas imobiliárias, o referido índice médio indica que deve haver maior atenção no
elenco de informações prestadas pelos Portais tendo em vista que o usuário considera as
informações dos Portais úteis para as suas necessidades.
3º Uso intuitivo
87
A média do construto uso intuitivo de 7,86 indica a compreensão de modo direto e
instantâneo de que a navegação pelas páginas do Portal apresenta poucas dificuldades para o
usuário. Para as empresas imobiliárias, este indicador é muito importante, pois demonstra a
necessidade de adequação técnica do seu sistema de marketing, por exemplo: simplicidade,
clareza, facilidade de pesquisa e navegação. O uso intuitivo facilita a navegação para os
usuários que não estão familiarizados com o site ou que estão acessando-o pela primeira vez.
4º Informação personalizada
A média do construto informação personalizada de 7,40 revela o nível do repertório de
informações adequadas que o Portal oferece ao usuário. Para as empresas imobiliárias, o
resultado incentiva os seus gestores para se adaptarem às preferências ou necessidades do
usuário. Isso é importante, pois, a informação personalizada é capaz de atender mais
especificamente as necessidades dos usuários do portal.
5º Fácil entendimento A média do construto fácil entendimento de 7,35 aponta a dificuldade do usuário em
entender as informações para a navegação nas páginas do Portal. O referido índice médio
indica aos gestores a necessidade de uma estrutura mais simples e fácil para os usuários tais
como: visibilidade do layout de páginas, instruções simples e adequação da informação. Para
as empresas imobiliárias o usuário considera o portal de fácil entendimento.
6º Satisfação
A média do construto satisfação de 7,15 demonstra que o resultado entre a avaliação
global do usuário e o obtido com as pesquisas de produto ou serviços na nevegação das
páginas do Portal atendem parcialmente as suas expectativas. Para as empresas imobiliárias, é
importante que os proveitos da satisfação do cliente sejam observados, pois podem aumentar
a intenção em reusar, a manutenção da clientela cativa e a estabelecimento de políticas de
relações públicas, atualizando suas ofertas e proporcionando aquilo que está sendo procurado
pelo cliente.
7º Familiaridade
A média do construto familiaridade de 7,14 indica a forma que o usuário percebe a
razoável complexidade em encontrar informações e instruções. O referido índice informa para
as empresas imobiliárias que os usuários estão encontrando dificuldades na utilização do
Portal.
88
Destarte; o usuário demonstrou a sua sensibilidade junto ao Portal conforme é
revelado pelo índice médio de intenção em reusar, entretanto, vai alterando um pouco sua
percepção e ampliando também aos poucos seu descontentamento com o Portal de acordo
com os indicadores informação útil e uso intuitivo, entretanto, mesmo a despeito da percepção
de pouca informação personalizada, o usuário ainda continua com sua intenção de tentar
entender o Portal, porém sua satisfação está involuindo em conjunto com a sua familiaridade.
Observa-se que os deslocamentos dos índices médios dos construtos mesmo sendo para baixo
e pequenos, podem ser decisivos para o faturamento das empresas do ramo imobiliário.
Acreditamos que essas informações que ora mencionamos são de extrema importância para os
gestores de marketink dos Portais analisados.
Os sete construtos que tiveram suas médias abaixo da nota sete foram:
1º Qualidade percebida
A média do construto qualidade percebida de 6,96 demonstra a razoável expectativa
da avaliação global que o usuário fez dos Portais. Para as empresas imobiliárias o referido
índice está relacionado com a marca, com os atributos do produto ou serviço e sua localização
geográfica e ao preço, a fim de harmonizar a expectativa da empresa com as necessidades dos
clientes.
2º Confiança
A média do construto confiança de 6,78 revela o nível parcial de segurança do
usuário para com o Portal. Para as empresas imobiliárias a capacidade de competir no
mercado está estreitamente relacionada com o nível de confiança dos seus clientes o que é
absolutamente necessário para a oferta e para a demanda, contribuindo também para propiciar
o desenvolvimento comprometido de seus gestores.
3º Imagem consistente
A média do construto imagem consistente de 6,91 informa que o usuário tem
dúvidas entre a qualidade e a confiança quando da sua identificação com Portal. Para as
empresas imobiliárias o nível revelado de consistência da sua imagem indica que seus
gestores estão encontrando dificuldades para integração com seus clientes.
4º Apelo visual
89
A média do construto apelo visual de 6,66 não revela a boa aceitação do usuário
com as cores, imagens e layout dos Portais, ou seja, sua identificação visual. Para as empresas
imobiliárias a exemplificação por imagens tem o objetivo de seduzir e despertar o interesse
dos clientes. O índice revelado é um incentivo para melhoria da criatividade dos gestores de
marketing.
5º Apelo emocional
A média do construto apelo emocional de 6,66 indica que o usuário não está
conseguindo satisfação, tampouco é estimulado para uma nova experiência de navegação
pelas páginas dos Portais. Para as empresas imobiliárias o apelo emocional é um argumento
lógico que tem o objetivo de provocar uma agradável percepção positiva em seus clientes.
6º Vantagem relativa
A média do construto vantagem relativa de 6,19 revela a forma do usuário
comparar a oferta de produtos ou serviços oferecidos pelos Portais. A vantagem relativa tem
como parâmetros a especialização no mercado, os preços ofertados, a localização geográfica
dos produtos ou serviços e o custo de oportunidade. O índice revelado é um incentivo para a
melhoria da integração dos Portais com os seus usuários.
7º Tempo de resposta
A média do construto tempo de resposta de 6,03 revela a velocidade de nevegação do
usuário em completar a sua tarefa nos Portais. Este índice tem uma particularidade
importante: quando medido em segundos é do tipo quanto menor melhor. Para as empresas
imobiliárias o menor tempo decorrido ou a média mínima do tempo entre o início e a
conclusão da nevegação é muito importante, pois é uma forma de atrair novos clientes e
manter os clientes atuais.
Os construtos de menores médias foram: inovação com a média de 5,01 e operação
on-line com a média de 5,07. Todos os itens do construto inovação não são favoráveis à
avaliação dos portais. O item o site permite comunicações on-line, com a nota média 3,49 é
inferior a 45,28% do índice médio do seu construto.
Esses indicadores são importantes para os gestores das empresas imobiliárias dos
Portais analisados. Como os clientes e possíveis clientes buscam muitas informações sobre
imóveis pelo portal da empresa são a partir dessas informações que eles tomam as suas
90
decisões sobre a compra, venda ou aluguel de imóveis, a visita ao portal para buscar
informações é muito importante para os futuros negócios realizados pela empresa.
Estas análises que ora apontamos são para aquelas que cobrem a áreas gerenciais de
marketing das empresas imobiliárias dos Portais estudados. O encadeamento entre elas e sua
sequência não são, evidentemente, perfeitos porque cada uma delas focaliza apenas uma
variável (construtos) e na decisão efetiva, as empresas imobiliárias trabalham ao mesmo
tempo com inúmeras variáveis.
9.3 Análise Fatorial Exploratória
Segundo Tabachinick e Fidell (2012) os principais procedimentos necessários para a
análise fatorial são: a adequabilidade da base de dados; a escolha do método de extração, o
número de fatores a serem extraídos e a sua interpretação. A Tabela 9 sintetiza os fatores da
análise.
A escolha do método de extração é um dos componentes principais, pois esse método
deve ter um "número mínimo de fatores necessários para explicar a parte máxima da variância
representada no conjunto original de variáveis [...]" (HAIR et al., 2009, DANCEY e REIDY,
2006).
A linearidade entre itens é um pressuposto para as técnicas multivariadas que
mensuram as associações correlacionadas entre variáveis. É útil para determinar se existe uma
relação linear entre essas duas variáveis e define até que ponto a variação de uma variável
qualquer está relacionada com a variação de outra variável (HAIR et al., 2009).
O maior valor encontrado na correlação entre os construtos é o de 0,988 (Tabela 50) e
o menor é de 0,786 (Tabela 46). Os demais valores das correlações entre os construtos estão
acima de 0,880. O padrão de correlação entre as variáveis deve exibir a maior parte dos
coeficientes com valor acima de 0,30.
Os resultados detalhados das correlações de todos os 15 construtos se encontram no
Apêndice C, Tabelas 35 a 50. É possível perceber que todas as correlações entre os itens são
estatisticamente significativas em nível de 99%.
O teste de Kaiser-Meyer-Olklin (KMO), também conhecido como índice de
adequação da amostra varia entre 0 e 1. Quanto mais perto de 1, tanto melhor. Hair et al.
(2006) sugerem a seguinte escala para interpretar o valor da estatística KMO: acima de 0,80 é
91
excelente; entre 0,70 e 0,80 está na média; entre 0,60 e 0,70 é medíocre e entre 0,50 e 0,60
péssimo e abaixo de 0,50 inaceitável (MALHOTRA, 2006). A Tabela 9 demonstra os testes
de KMO e Bartlett para os quinze construtos objetos da pesquisa. O teste de KMO e o teste de
esfericidade de Bartlett são pressupostos para a Análise Fatorial Exploratória-AFE- e indicam
o quão adequado é a aplicação da AFE para o conjunto de dados (HAIR et al., 2009).
TABELA 9 - Análise Fatorial - Testes de KMO e Bartlett
COMPONENTES MEDIDA DEADEQUACIDADE
(KMO)
TESTE DEESFERICIDADEDE BARTLETT
NÚMEROTOTAL DE
CORRELAÇÕES
NUMERO TOTALDE CORREÇÕES SIGNIFICATIVAS
1-INFORMAÇÃO ÚTIL 0,786 3.367,58 3 32-INFORMAÇÃO PERSONALIZADA
0,788 3.107,29 3 3
3-VANTAGEM RELATIVA 0,776 2.229,51 3 34-CONFIANÇA 0,761 2.288,30 3 35-TEMPO DE RESPOSTA 0,749 2.958,86 3 36-FÁCIL ENTENDIMENTO 0,795 3.933,88 3 37- USO INTUITIVO 0,779 3.221,47 3 38-APELO VISUAL 0,789 2.872,06 3 39-INOVAÇÃO 0,761 3.499,54 3 310-APELO EMOCIONAL 0,763 2.845,83 3 311-IMAGEM CONSISTENTE
0,741 2.892,88 3 3
12-OPERAÇÃO ON-LINE 0,736 1.685,81 3 313-FAMILIARIDADE 0,778 3.272,65 3 314-SATISFAÇÃO 0,891 5.421,28 4 415-INTENÇÃO EM REUSAR
0,783 4.189,32 3 3
Fonte: Dados da Pesquisa.
A partir dos resultados obtidos, é possível concluir que todos os 3 pressupostos
necessários para a realização da AFE foram atendidos para todos os quinze construtos do
modelo WebQual de Loiacono, Watson e Goodhue (2007) e o estendido. Todos os valores do
KMO estão acima de 0,73 e todas as correlações entre os itens dos construtos são
significativas entre si, além de todos os valores para o teste de Bartlett terem significância de
0,00.
O próximo passo é a apresentação dos valores de cada um dos construtos em termos
de valores do componente, comunalidade e variância média explicada, por meio de tabelas.
92
De acordo com os dados da Tabela 10, é possível verificar que os valores tanto para a
comunalidade, quanto para os componentes são adequados. Além disso, a variância explicada
possui um valor alto de 97,746%.
TABELA 10 - Análise Fatorial: Construto Informação Útil
ITENS DO CONSTRUTO COMPONENTE COMUNALIDADE
As informações do site são úteis para o que eu preciso. 0,988 0,976O site tem as informações de que eu necessito. 0,991 0,983
As informações contidas no site me ajudam no que eu preciso. 0,987 0,973
Variância explicada pelo componente = 97,746%Fonte: Dados da Pesquisa.
De acordo com os dados da Tabela 11, é possível verificar que os valores tanto para a
comunalidade, quanto para os componentes são adequados. Além disso, a variância explicada
possui um valor alto de 97,197%.
TABELA 11 - Análise Fatorial: Construto Informação Personalizada
ITENS DO CONSTRUTO COMPONENTE COMUNALIDADE
O site permite que eu faça buscas para obter as informações
personalizadas que eu preciso.0,988 0,975
O site possui funcionalidades que me ajudam a realizar as
minhas tarefas.0,987 0,974
Eu posso usar o site para obter informações personalizadas
de acordo com as minhas necessidades específicas.0,983 0,966
Variância explicada pelo componente = 97,197%Fonte: Dados da Pesquisa.
De acordo com os dados da Tabela 12, é possível verificar que os valores tanto para a
comunalidade, quanto para os componentes são adequados. Além disso, a variância explicada
possui um valor alto de 93,949%.
TABELA 12 - Análise Fatorial: Vantagem Relativa
ITENS DO CONSTRUTO COMPONENTE COMUNALIDADE
93
É melhor usar o site do que telefonar para a (s). Imobiliária (s). Associada (s).
0,967 0,936
É mais fácil usar o site para completar os meus negócios do que com a (s). Imobiliária (s) Associada (s) através de telefone, fax ou o e-mail de um representante.
0,976 0,952
O site é uma alternativa para eu usar ao invés de telefonar para a (s) Imobiliária(s) Associada(s).
0,964 0,93
Variância explicada pelo componente = 93,949%Fonte: Dados da Pesquisa.
De acordo com os dados da Tabela 13, é possível verificar que os valores tanto para a
comunalidade, quanto para os componentes são adequados. Além disso, a variância explicada
possui um valor alto de 93,818%.
TABELA 13 - Análise Fatorial: Construto Confiança
ITENS DO CONSTRUTO COMPONENTE COMUNALIDADE
Eu me sinto seguro com as informações obtidas no site. 0,955 0,912
Eu acredito que o site irá manter as minhas informações
pessoais em segurança.0,978 0,957
Eu acredito que os responsáveis pelo site não irão usar
as minhas informações pessoais indevidamente.0,972 0,945
Variância explicada pelo componente = 93,818%Fonte: Dados da Pesquisa.
De acordo com os dados da Tabela 14, é possível verificar que os valores tanto para a
comunalidade, quanto para os componentes são adequados. Além disso, a variância explicada
possui um valor alto de 95,672%.
TABELA 14 - Análise Fatorial: Construto Tempo de Resposta
ITENS DO CONSTRUTO COMPONENTE COMUNALIDADE
O tempo de resposta do site para as minhas buscas ou 0,962 0,926
94
ações é muito pequeno.
O site carrega as páginas rapidamente. 0,987 0,973
O site leva pouco tempo para carregar as páginas. 0,985 0,971
Variância explicada pelo componente = 95,672%Fonte: Dados da Pesquisa.
De acordo com os dados da Tabela 15, é possível verificar que os valores tanto para a
comunalidade, quanto para os componentes são adequados. Além disso, a variância explicada
possui um valor alto de 96,645%.
TABELA 15 - Análise Fatorial: Construto Fácil Entendimento
ITENS DO CONSTRUTO COMPONENTE COMUNALIDADE
As páginas exibidas pelo site são fáceis de ler. 0,993 0,985
Os textos contidos no site são fáceis de entender. 0,994 0,988
As legendas ou seções do site são fáceis de entender. 0,993 0,986
Variância explicada pelo componente = 96,645%Fonte: Dados da Pesquisa.
De acordo com os dados da Tabela 16, é possível verificar que os valores tanto para a
comunalidade, quanto para os componentes são adequados. Além disso, a variância explicada
possui um valor alto de 97,329%.
TABELA 16- Análise Fatorial: Construto Uso Intuitivo
ITENS DO CONSTRUTO COMPONENTE COMUNALIDADE
É fácil para eu aprender a usar o site. 0,988 0,976
É fácil para eu conseguir usar cada vez melhor o site ao
longo do tempo.0,990 0,980
O site é fácil de usar. 0,982 0,964
95
Variância explicada pelo componente = 97,329%Fonte: Dados da Pesquisa.
De acordo com os dados da Tabela 17, é possível verificar que os valores tanto para a
comunalidade, quanto para os componentes são adequados. Além disso, a variância explicada
possui um valor alto de 96,604%.
TABELA 17 - Análise Fatorial: Construto Apelo Visual
ITENS DO CONSTRUTO COMPONENTE COMUNALIDADE
O site é visualmente agradável. 0,984 0,968
O site é visualmente atraente. 0,981 0,961
O site apresenta um estilo agradável. 0,984 0,969
Variância explicada pelo componente = 96,604%Fonte: Dados da Pesquisa.
De acordo com os dados da Tabela 18, é possível verificar que os valores tanto para a
comunalidade, quanto para os componentes são adequados. Além disso, a variância explicada
possui um valor alto de 97,823%.
TABELA 18 - Análise Fatorial: Construto Inovação
ITENS DO CONSTRUTO COMPONENTE COMUNALIDADE
O site é inovador. 0,988 0,977
O site é criativo. 0,994 0,987
O design do site é inovador. 0,985 0,971
Variância explicada pelo componente = 97,823%Fonte: Dados da Pesquisa.
96
De acordo com os dados da Tabela 19, é possível verificar que os valores tanto para a
comunalidade, quanto para os componentes são adequados. Além disso, a variância explicada
possui um valor alto de 95,992%.
TABELA 19 - Análise Fatorial: Construto Apelo Emocional
ITENS DO CONSTRUTO COMPONENTE COMUNALIDADE
Eu me sinto contente quando uso o site. 0,984 0,967
Eu me sinto bem quando uso o site. 0,986 0,973
Eu me sinto mais sociável ou integrado socialmente
quando uso o site.0,969 0,939
Variância explicada pelo componente = 95,992%Fonte: Dados da Pesquisa.
De acordo com os dados da Tabela 20, é possível verificar que os valores tanto para a
comunalidade, quanto para os componentes são adequados. Além disso, a variância explicada
possui um valor alto de 94,983%.
TABELA 20 - Análise Fatorial: Construto Imagem Consistente
ITENS DO CONSTRUTO COMPONENTE COMUNALIDADE
O site projeta uma imagem consistente com a
imagem da empresa.0,984 0,968
O site é consistente com a imagem que eu tenho da
empresa.0,985 0,971
A imagem do site combina com a imagem da
empresa.0,954 0,911
Variância explicada pelo componente = 94,983%Fonte: Dados da Pesquisa.
97
De acordo com os dados da Tabela 21, é possível verificar que os valores tanto para a
comunalidade, quanto para os componentes são adequados. Além disso, a variância explicada
possui um valor alto de 89,509%.
TABELA 21 - Análise Fatorial: Construto Operação On-Line
ITENS DO CONSTRUTO COMPONENTE COMUNALIDADE
O site permite comunicações on-line. 0,926 0,926
Todas as minhas comunicações podem ser
feitas através do site.0,967 0,967
A maioria dos meus processos pessoais ou
de negócios pode ser concluída pelo site.0,945 0,945
Variância explicada pelo componente = 89,509%Fonte: Dados da Pesquisa.
De acordo com os dados da Tabela 22, é possível verificar que os valores tanto para a
comunalidade, quanto para os componentes são adequados. Além disso, a variância explicada
possui um valor alto de 97,509%.
TABELA 22 - Análise Fatorial: Construto Familiaridade
ITENS DO CONSTRUTO: COMPONENTE COMUNALIDADE
Já visitei o site anteriormente algumas vezes. Assim,
não tenho dificuldades em navegar pelas suas páginas.0,985 0,971
O site é familiar para mim. 0,991 0,983
Eu já conheço bem o site. 0,986 0,972
Variância explicada pelo componente = 97,509%Fonte: Dados da Pesquisa.
De acordo com os dados da Tabela 23, é possível verificar que os valores tanto para a
comunalidade, quanto para os componentes são adequados. Além disso, a variância explicada
possui um valor alto de 97,750%.
98
TABELA 23 - Análise Fatorial: Construto Satisfação
ITENS DO CONSTRUTO: COMPONENTE COMUNALIDADE
Eu estou satisfeito com a minha experiência em usar o site. 0,989 0,979
O site atende as minhas necessidades. 0,990 0,981
Eu estou satisfeito com a minha experiência em usar o site. 0,991 0,981
De uma forma em geral, eu considero que o site é de boa
qualidade. 0,984 0,969
Variância explicada pelo componente=97,750%___________________________________________________________________________Fonte: Dados da Pesquisa.
De acordo com os dados da Tabela 24, é possível verificar que os valores tanto para a
comunalidade, quanto para os componentes são adequados. Além disso, a variância explicada
possui um valor alto de 98,849%.
TABELA 24 - Análise Fatorial: Construto Intenção de Reusar
ITENS DO CONSTRUTO: COMPONENTE COMUNALIDADE
Caso eu pretenda vender, comprar ou alugar imóveis no
futuro, irei acessar o site.0,994 0,989
Enquanto eu estiver precisando de informações sobre
imóveis, pretendo continuar acessando o site.0,996 0,992
Sempre que eu precisar de informações sobre imóveis, eu irei
acessar novamente o site.0,992 0,985
Variância explicada pelo componente = 98,849%Fonte: Dados da Pesquisa.
9.4 Confiabilidade
Os coeficientes de confiabilidades alfa de Cronbach dos 15 (quinze) construtos
afirmam com segurança que os construtos da pesquisa têm alta consistência. O destaque ficou
com o coeficiente de confiabilidade alfa de Cronbach do construto intenção em reusar com o
valor de 0,994.
99
Para Pestana e Gageiro (2000), o valor do coeficiente de confiabilidade alfa Cronbach
deve estar acima de 0,80. Para Hair et al., (2009) valores entre 1,00 e 0,70 são aceitáveis,
sendo que em pesquisas exploratórias podem-se aceitar valores de até 0,60. Malhotra (2006)
considera que o valor do coeficiente de confiabilidade alfa de Cronbach deve estar entre 0,60
e 1,00. Por outro lado, Morgan e Griego (1998) afirmam que se o valor do alpha de Cronbach
estiver acima de 0,90 é provável que a escala utilizada apresente muitos itens repetidos ou que
o pesquisador esteja utilizando um número maior de itens do que o realmente necessário. A
Tabela 25 apresenta o resumo do coeficiente de confiabilidade alfa de Cronbach para
15(quinze) construtos.
A confiabilidade é importante porque avalia uma estrutura fatorial através de sua
consistência interna, ou seja, o grau de inter-relação entre as variáveis. Segundo Hair et al.,
(2009) a confiabilidade é a garantia da adequação antes de se realizar uma avaliação de sua
validade.
TABELA 25 - Coeficientes de Confiabilidade alfa Cronbrach’s dos Construtos (continua)
CONSTRUTO ALFA DE CRONBACH ITENSALFA SE ITEM
FORRETIRADO
1-INFORMAÇÃO ÚTIL 0,988
As informações do site sãoúteis para o que eu preciso
0,984
O site tem as informações deque eu necessito
0,979
As informações contidas nosite me ajudam no que eu
preciso0,986
2-INFORMAÇÃO PERSONALIZADA
0,986O site permite que eu faça buscas para obter as informações personalizadas que eu preciso.
0,986
O site possui funcionalidades que me ajudam a realizar as minhas tarefas.
0,977
100
Eu posso usar o site para obterinformações personalizadas de acordo com as minhas necessidades específicas.
0,983
3-VANTAGEM RELATIVA 0,996
É melhor usar o site do que telefonar para a(s) Imobiliária(s) Associada(s).
0,951
É mais fácil usar o site para completar os meus negócios do que com a(s) Imobiliária(s)Associada(s) através de telefone, fax ou o e-mail de um representante.
0,937
O site é uma alternativa para eu usar ao invés de telefonar para a(s) Imobiliária(s) Associada(s).
0,96
4-CONFIANÇA 0,967
Eu me sinto seguro com as informações obtidas no site.
0,971
Eu acredito que o site irá manter as minhas informaçõespessoais em segurança
0,935
Eu acredito que os responsáveis pelo site não irãousar as minhas informações pessoais indevidamente.
0,946
5-TEMPO DE RESPOSTA 0,977
O tempo de resposta do site para as minhas buscas ou ações é muito pequeno.
0,99
O site carrega as páginas rapidamente.
0,953
O site leva pouco tempo para carregar as páginas.
0,955
6-FÁCIL ENTENDIMENTO 0,993 As páginas exibidas pelo site são fáceis de ler.
0,991
101
Os textos contidos no site são fáceis de entender.
0,988
As legendas ou seções do site são fáceis de entender.
0,99
7-USO INTUITIVO 0,986
É fácil para eu aprender a usaro site.
0,977
É fácil para eu conseguir usar cada vez melhor o site ao longo do tempo.
0,974
O site é fácil de usar. 0,987
8-APELO VISUAL 0,982
O site é visualmente agradável.
0,972
O site é visualmente atraente. 0,977
O site apresenta um estilo agradável.
0,97
9-INOVAÇÃO 0,988
O site é inovador 0,984O site é criativo. 0,975
O design do site é inovador. 0,987
10-APELO EMOCIONAL 0,977
Eu me sinto contente quando uso o site.
0,959
Eu me sinto bem quando uso o site.
0,955
Eu me sinto mais sociável ou integrado socialmente quando uso o site.
0,985
11-IMAGEM CONSISTENTE 0,97
O site projeta uma imagem consistente com a imagem da empresa.
0,941
O site é consistente com a imagem que eu tenho da empresa.
0,939
A imagem do site combina com a imagem da empresa.
0,99
12-OPERAÇÃO ON-LINE 0,895 O site permite comunicações on-line.
0,937
Todas as minhas comunicações podem ser feitos através do site.
0,786
102
A maioria dos meus processospessoais ou de negócios pode ser concluída pelo site.
0,863
13-FAMILIARIDADE 0,987
Já visitei o site anteriormente algumas vezes. Assim, não tenho dificuldades em navegarpelas suas páginas.
0,984
O site é familiar para mim. 0,975
Eu já conheço bem o site. 0,984
14-SATISFAÇÃO 0,992
Eu estou satisfeito com a minha experiência em usar o site.
0,989
O site atende as minhas necessidades
0,989
Eu estou satisfeito com a minha experiência em usar o site
0,989
15-INTENÇÃO EM REUSAR 0,994
Caso eu pretenda vender, comprar ou alugar imóveis no futuro, irei acessar o site.
0,991
Enquanto eu estiver precisando de informações sobre imóveis, pretendo continuar acessando o site.
0,989
Sempre que eu precisar de informações sobre imóveis, euirei acessar novamente o site.
0,994
Fonte: Dados da Pesquisa.
Os dados obtidos revelam que os coeficientes de confiabilidade de todos os 15
construtos apresentaram indicadores superiores a 0,90 (exceto para operação on-line com
0,895) ressaltando a confiabilidade dos construtos da pesquisa e mostrando que são detentores
de alta consistência. O destaque ficou com o coeficiente de confiabilidade de 0,994 do
construto intenção de reusar. O valor do coeficiente de confiabilidade alfa Cronbach’s deve
estar acima de 0,80, entretanto, Hair et al., (2009) afirmam que valores entre 1,00 e 0,70 são
103
aceitáveis. Por sua vez, Malhotra (2006) considera que o valor do coeficiente de
confiabilidade alfa Cronbach’s deve estar entre 0,60 e 1,00.
Além disso, a retirada de itens dos construtos não colaboram para o aumento do valor
do alfa de Cronbach. Então prosseguiu-se com as análises mantendo-se todos os itens de todos
os construtos.
9.5 Validade Convergente
A validade convergente reflete o grau de concordância existente entre pelo menos duas
medidas com diferentes métodos para cada construto utilizado no procedimento de
mensuração (BAGOZZI e PHILLIPS, 1982).
A forma geralmente aceita para avaliar a validade convergente é através da utilização
das medidas da variância média explicada e da confiabilidade composta. A validade
convergente é usualmente entendida como uma representação resumida da convergência, por
meio de medidas padronizadas, as quais medem a quantidade de variância capturada por um
conjunto de itens relativamente ao erro de mensuração. Conforme Hair et al., (2009) o valor
aceitável varia de pelo menos 0,50, para cada construto. A confiabilidade composta também
se refere à consistência interna dos itens de uma escala. Os valores devem ser de pelo menos
0,60, valores aceitáveis, sendo que valores acima de 0,70 são considerados bons (Hair et al.,
2009). Malhotra (2006) sugere que a confiabilidade é uma condição necessária, mas não
suficiente para a validade.
Nesse trabalho, para verificar a validade convergente dos construtos, utilizamos as
medidas da variância média explicada (AVE) e da confiabilidade composta (CC). No caso da
primeira medida, ela representa uma medida de construto que mede a extensão em que a
escala se correlaciona positivamente com outras medidas do mesmo construto. Não é
necessário que todas essas medidas sejam obtidas por técnicas convencionais do
escalonamento (MALHOTRA, 2006).
A Tabela 26 mostra que os resultados obtidos relativos aos valores da variância média
explicada e da confiabilidade composta são adequados para os 15 construtos. Desta forma, a
validade convergente foi completamente alcançada, sendo excelentes os valores da variância
média extraída e da confiabilidade composta. Desta forma, decidiu-se pela permanência de
todas as dimensões dos construtos do modelo testado.
104
TABELA 26 - Validade Convergente
CONSTRUTOS AVE (Variância MédiaExplicada)
CC (ConfiabilidadeComposta)
Apelo Emocional 0,8959 0,9627Apelo Visual 0,9319 0,9762Confiança 0,7899 0,9177Fácil Entendimento 0,9066 0,9668Familiaridade 0,8771 0,9553Imagem Consistente 0,8829 0,9576Informação Personalizada 0,8922 0,9613Informação Útil 0,9233 0,9731Inovação 0,9593 0,9861Intenção em Reusar 0,9766 0,9844Operação On-Line 0,7795 0,9131Satisfação 0,9706 0,9925Tempo de Resposta 0,8563 0,9469Uso Intuitivo 0,8970 0,9632Vantagem Relativa 0,8468 0,9431
Fonte: Dados da Pesquisa.
Hair et al., (2009) esclarecem que a variância média explicada é calculada a partir da
soma do quadrado de cada carga padronizada, dividindo-se pelo número de indicadores do
construto. A confiabilidade composta é calculada por meio da divisão da soma das cargas
padronizadas ao quadrado pela soma das mesmas cargas padronizadas ao quadrado com o
quadrado da soma da variância do termo de erro de cada indicador. Esse erro de mensuração
de cada indicador é calculado pela subtração de 1 pelo quadrado da sua respectiva carga
padronizada.
9.6 Validade Discriminante
A validade discriminante mede a correspondência, expressa por uma relação
analítica, por uma tabela, ou por um gráfico e entre uma grandeza e uma variável que, em
geral, se pode determinar experimentalmente. Desta forma, é investigado se os itens de uma
escala não se correlacionam com outros itens dos quais devam ser diferentes. A validade
discriminante se limita a verificação de correlação entre construtos diferentes, ou seja, até que
ponto dois conceitos similares são distintos. Por conseguinte, a correlação entre medidas
semelhantes, mas conceitualmente diferentes deve ser baixa (HAIR et al., 2009; KLINE,
2005; MALHOTRA, 2006; BAGOZZI e PHILLIPS, 1982). Conforme Malhotra (2006) a
105
validade discriminante revela até que ponto uma medida não se correlaciona com outros
construtos dos quais supomos que difira, envolvendo a falta de correlação entre os diferentes
construtos. Para Bagozzi; Phillips (1982) a validade discriminante representa o grau em que
essas medidas se diferenciam entre si.
Os resultados da validade discriminante estão detalhados na (TABELA 27). Para
facilitar a visualização, a matriz diagonal que representa a raiz quadrada do valor da AVE do
construto está em negrito, e os dois valores que indicam que não há validade discriminante
entre os construtos estão em itálico e sublinhados.
TABELA 27 - Métricas de AVE, CC, ETC
CONSTRUTOS A.E. A.V. CON
F
F.E. FA
M
I.C. I.P. I.U. INO
V
I.R. O.O SAT T.R. U.I. V.R.
A.E. 0,947A.V.
0,808
0,96
5Com
0,792
0,84
2 0,889F.E.
0,796
0,89
6 0,886 0,952Fam
0,859
0,80
8 0,788 0,801
0,93
7I.C.
0,938
0,86
9 0,803 0,832
0,91
0 0,940I.P.
0,752
0,81
9 0,868 0,843
0,77
2 0,792
0,94
5I.U.
0,706
0,70
5 0,783 0,764
0,68
9 0,694
0,91
8 0,961Inov
0,819
0,90
0 0,812 0,811
0,80
5 0,852
0,74
3 0,576 0,979I.R.
0,660
0,68
6 0,698 0,733
0,74
3 0,699
0,71
9 0,700 0,619
0,98
8O.O.
0,848
0,81
1 0,772 0,760
0,79
8 0,828
0,71
7 0,585 0,932
0,55
4
0,88
3Sat
0,883
0,82
5 0,831 0,824
0,96
2 0,904
0,80
3 0,758 0,803
0,79
7
0,78
8
0,98
5T.R.
0,768
0,76
7 0,887 0,800
0,72
1 0,743
0,74
0 0,660 0,778
0,60
7
0,77
5
0,77
6
0,92
5U.I.
0,772
0,83
8 0,807 0,928
0,79
3 0,792
0,79
9 0,771 0,699
0,72
3
0,67
3
0,80
3
0,72
0
0,94
7
106
V.R.
0,771
0,77
9 0,886 0,752
0,74
5 0,766
0,78
6 0,728 0,770
0,60
7
0,80
9
0,77
6
0,78
9
0,72
6 0,920
Nota: A.P. é “Apelo Emocional”; A.V. é “Apelo Visual”; Conf é “Confiança”; F.E. é “Fácil Entendimento”; Fam é “Familiaridade”; I.C. é “Imagem Consistente”; I.P. é “Informação Personalizada”; I.U. é “Informação Útil”; Inov é “Inovação”; I.R. é “Intenção em Reusar”; O.O. é “Operação On-Line”; Sat é “Satisfação”; T.R. é “Tempo de Resposta”; U.I. é “Uso Intuitivo”; e V.R. é“Vantagem Relativa”.
Fonte: Dados da Pesquisa.
Conforme pode ser observado na Tabela 27, das cento e cinco combinações possíveis,
somente em duas dessas combinações, o valor da correlação entre os dois construtos foi maior
do que o valor da raiz quadrada da AVE. Essas relações são entre operação on-line e
inovação; e satisfação e familiaridade.
Neste último caso, a falta de validade discriminante é um problema mais grave em
virtude de que esses construtos possuem uma relação de causalidade na cadeia nomológica.
Além disso, a falta de discriminação entre familiaridade e satisfação pode comprometer a
análise do modelo estendido em virtude de que será verificada justamente a inserção do
construto familiaridade no modelo e a melhora na variância explicada da qualidade, satisfação
e intenção em reusar o site.
9.7 Validade Nomológica
De acordo com Malhotra (2006) a validade nomológica mostra como a escala se
relaciona, da mesma maneira prevista teoricamente, com medições de construtos diferentes,
mas relacionados. Formula-se um modelo teórico que conduz a outras deduções, testes e
inferências. Gradativamente, constrói-se uma rede nomológica em que vários construtos são
inter-relacionados sistematicamente. A validade nomológica é um tipo de validade que
determina o relacionamento entre construtos teóricos. Procura confirmar condições
significativas entre os construtos, conforme previsto por uma teoria. A validade nomológica
diz respeito ao relacionamento entre os construtos teóricos presentes nas teorias ou modelos
em que são estudados.
107
O processo de análise das validades nomológicas ocorre pela realização da modelagem
de equações estruturais (SEM) para cada um dos dois modelos estudados. Nessa etapa, foram
verificados os valores das medidas em conjunto e dos modelos testados (WebQual original e
WebQual estendido com a inclusão do construto familiaridade).
Antes de proceder à análise, é necessário ressaltar que as duas SEM foram executadas
por meio do método de estimação de mínimos quadrados generalizados, em virtude da
ausência de normalidade entre as variáveis a serem incluídas no modelo. Além disso, também
foram calculadas todas as covariâncias entre os construtos exógenos, com o intuito de ter uma
melhor visão acerca dos relacionamentos entre todas as variáveis que compõem as teorias
originais e modificadas testadas nesta pesquisa.
FIGURA 7 – Modelo Hipotético Proposto a Partir da Extensão do Modelo WebQual
108
Fonte: Elaborado pela autora, adaptado do modelo de Loiacono, Watson e Goodhue (2007).
Inicialmente são apresentados os resultados relativos aos construtos de 1ª ordem, os
quais refletem a qualidade percebida pelos usuários dos portais estudados. Os resultados estão
na Tabela 28 a seguir:
TABELA 28 - Significância Entre as Relações dos Construtos de 1º Ordem (continua)
Relação Entre os Construtos Carga PadronizadaSignificância
Teste tSignificância
I.U.1 <--- Informação Útil 0,96623 *** SimI.U.2 <--- Informação Útil 0,95471 *** SimI.U.3 <--- Informação Útil 0,96168 *** Sim
I.P.1 <---Informação
Personalizada0,94994 ***
Sim
I.P.2 <---Informação
Personalizada 0,94039 ***Sim
I.P.3 <---Informação
Personalizada 0,94332 ***Sim
109
V.R.1 <--- Vantagem Relativa 0,92062 *** SimV.R.2 <--- Vantagem Relativa 0,92703 *** SimV.R.3 <--- Vantagem Relativa 0,913 *** Sim
Conf1 <--- Confiança 0,81487 *** Sim
Conf2 <--- Confiança 0,97882 *** Sim
Conf3 <--- Confiança 0,86304 *** Sim
T.R.1<---
Tempo de
Resposta 0,82723 ***Sim
T.R.2<---
Tempo de
Resposta 0,98755 ***Sim
T.R.3<---
Tempo de
Resposta 0,95411 ***Sim
F.E.1<---
Fácil
Entendimento 0,93884 ***Sim
F.E.2<---
Fácil
Entendimento 0,94184 ***Sim
F.E.3<---
Fácil
Entendimento 0,97533 ***Sim
U.I.1 <--- Uso Intuitivo 0,95493 *** Sim
U.I.2 <--- Uso Intuitivo 0,94959 *** Sim
U.I.3 <--- Uso Intuitivo 0,93674 *** Sim
A.V.1 <--- Apelo Visual 0,97019 *** Sim
A.V.2 <--- Apelo Visual 0,9558 *** Sim
A.V.3 <--- Apelo Visual 0,96999 *** Sim
Inov1 <--- Inovação 0,97537 *** Sim
Inov2 <--- Inovação 0,99585 *** Sim
Inov3 <--- Inovação 0,96687 *** Sim
A.E.1 <--- Apelo Emocional 0,96052 *** Sim
A.E.2 <--- Apelo Emocional 0,97863 *** Sim
A.E.3 <--- Apelo Emocional 0,89847 *** Sim
I.C.1
<--- Imagem
Consistente 0,94699 ***
Sim
I.C.2<---
Imagem
Consistente 0,97731 ***Sim
I.C.3<---
Imagem
Consistente 0,89267 ***Sim
O.O.1<---
Operação On-
Line 0,79821 ***Sim
O.O.2<---
Operação On-
Line 0,99594 ***Sim
O.O.3<---
Operação On-
Line 0,84236 ***Sim
Fam1 <--- Familiaridade 0,9178 *** Sim
Apelo Emocional
Imagem Consistente
110
Fam2 <--- Familiaridade 0,93906 *** Sim
Fam3 <--- Familiaridade 0,95236 *** SimFonte: Dados da Pesquisa.
A partir dos dados obtidos da Tabela 28, verifica-se que tanto para o modelo de
Loiacono, Watson e Goodhue (2007) quanto para o modelo estendido com a inclusão do
construto familiaridade, todos os indicadores são significativos em termos estatísticos para
todos os seus respectivos construtos. Além disso, a grande maioria dos indicadores possui um
valor para a carga padronizada acima de 0,90 que é um valor significativo em valores
absolutos.
A Figura 8 representa a qualidade percebida e os seus construtos de primeira ordem
originadas do modelo WebQual e também o construto familiaridade.
FIGURA 8 – Qualidade Percebida e os Construtos Reflexivos de Primeira Ordem.
U.I.1 F.E1 F.E21
U.I.3U.I.2
Operação On-Line
Vantagem Relativa
Fácil de Entender
Informação Útil
Percebido
Informação PersonalizadaConfiança
Uso Intuitivo
Tempo de Resposta
Apelo Visual
Inovação
Qualidade Percebida
Familiari-dade
Apelo Emocional
Imagem Consistente
F.E3 VR3 I.U.1VR2VR1 I.U.2 I.U.3
AV1 Ino1 Ino2AV3AV2 Ino3 A.E3
U.I.1A.E2A.E1 U.I.1 U.I.1
Co3
Co2Co1
T.R3
T.R2.1
T.R1
I.P.2I.P.1
I.P.3
OO1
OO2 OO3
I.C.3
I.C.1 I.C.2
111
Fonte: Elaborado pela Autora.
A qualidade percebida é refletida pelos 12 construtos originais do modelo WebQual e
também pelo construto familiaridade. Em seguida procedeu-se à análise dos construtos de
segunda ordem, conforme pode ser visto na (FIGURA 9).
FIGURA 9 – Modelo WebQual Estendido de 2º Ordem
112
Esses indicadores foram formados pela média de cada construto. Assim, por exemplo,
o indicador valor percebido foi formado pela média dos valores dos três indicadores (V.R.1 +
V.R.2 + V.R.3 / 3) que formam o construto valor percebido no caso do cálculo do indicador
de primeira ordem.
Portanto, no caso do cálculo do construto qualidade percebida, ela será formada –
conforme exibido na Figura 9 – pelos 12 indicadores originais do modelo WebQual acréscida
do indicador familiaridade.
A Tabela 29 apresenta os resultados para as relações considerando os construtos de
segunda ordem (satisfação, qualidade percebida e intenção em reusar) para o modelo
WebQual original de Loiacono, Watson e Goodhue (2007)
Fonte: Elaborado pela Autora.
113
TABELA 29 - Significância Entre as Relações dos Construtos de 2º Ordem
Relação Entre os Construtos Carga
Padronizada
Significância
Teste tSignificância
Satisfação <--- Qualidade Percebida 0,94619 *** SimIntenção em Reusar <--- Satisfação 0,85585 *** Sim
SAT1 <--- Satisfação 0,98747 *** SimSAT2 <--- Satisfação 0,98873 *** SimSAT3 <--- Satisfação 0,98931 *** SimSAT4 <--- Satisfação 0,97745 *** SimI.R.1 <--- Intenção_em Reusar 0,99173 *** SimI.R.2 <--- Intenção_em Reusar 0,99633 *** SimI.R.3 <--- Intenção_em Reusar 0,98563 *** Sim
I.U.99 <--- Qualidade_Percebida 0,96447 *** Sim
I.P.99 <--- Qualidade_Percebida 0,97238 *** Sim
V.R.99 <--- Qualidade_Percebida 0,93497 *** Sim
CONF99 <--- Qualidade_Percebida 0,96036 *** Sim
T.R.99 <--- Qualidade_Percebida 0,93662 *** Sim
F.E.99 <--- Qualidade_Percebida 0,98354 *** Sim
U.I.99 <--- Qualidade_Percebida 0,96914 *** Sim
A.V.99 <--- Qualidade_Percebida 0,95683 *** Sim
INOV99 <--- Qualidade_Percebida 0,96543 *** Sim
A.E.99 <--- Qualidade_Percebida 0,96429 *** Sim
I.C.99 <--- Qualidade_Percebida 0,97358 *** Sim
O.O.99 <--- Qualidade_Percebida 0,94689 *** SimFonte: Dados da Pesquisa.
Na Tabela 30, são apresentados os resultados relativos à inclusão do construto
familiaridade como reflexo da qualidade geral percebida dos portais avaliados nesse trabalho,
assim como os outros doze construtos que refletem a qualidade geral percebida. O construto
familiaridade também se transformou em um dos indicadores do construto qualidade
percebida a partir da média de todos os seus três indicadores originais quando verificou-se a
unidimensionalidade, confiabilidade, validade nomológica e validade discriminante desse
construto.
TABELA 30 - Significância Entre as Relações dos Construtos
Relação Entre os Construtos Carga
Padronizada
Significância
Teste tSignificância
Satisfação <--- Qualidade Percebida 0,99294 *** SimIntenção em Reusar <--- Satisfação 0,84932 *** Sim
SAT1 <--- Satisfação 0,99043 *** Sim
114
SAT2 <--- Satisfação 0,98792 *** SimSAT3 <--- Satisfação 0,98933 *** SimSAT4 <--- Satisfação 0,97734 *** SimI.R.1 <--- Intenção_em Reusar 0,99209 *** SimI.R.2 <--- Intenção_em Reusar 0,99614 *** SimI.R.3 <--- Intenção_em Reusar 0,98514 *** Sim
I.U.99 <--- Qualidade_Percebida 0,96289 *** Sim
I.P.99 <--- Qualidade_Percebida 0,97057 *** Sim
V.R.99 <--- Qualidade_Percebida 0,93228 *** Sim
CONF99 <--- Qualidade_Percebida 0,95865 *** Sim
T.R.99 <--- Qualidade_Percebida 0,93455 *** Sim
F.E.99 <--- Qualidade_Percebida 0,98278 *** Sim
U.I.99 <--- Qualidade_Percebida 0,96746 *** Sim
A.V.99 <--- Qualidade_Percebida 0,95482 *** Sim
INOV99 <--- Qualidade_Percebida 0,96478 *** Sim
A.E.99 <--- Qualidade_Percebida 0,9673 *** Sim
I.C.99 <--- Qualidade_Percebida 0,97035 *** Sim
O.O.99 <--- Qualidade_Percebida 0,94708 *** Sim
FAM99 <--- Qualidade_Percebida 0,99132 *** SimFonte: Dados da Pesquisa.
A partir dos resultados descritos nas Tabelas 30 e 31, é possível as dezessete hipóteses
já apresentadas ao longo do trabalho.
TABELA 31 - Verificação das Hipóteses da Pesquisa
HIPÓTESE RESULTADOH1: A qualidade percebida é refletida pela informação útil. ApoiadaH2: A qualidade percebida é refletida pela informação personalizada. ApoiadaH3: A qualidade percebida é refletida pela operação on-line. ApoiadaH4: A qualidade percebida é refletida pela vantagem relativa. ApoiadaH5: A qualidade percebida é refletida pela facilidade de entender. ApoiadaH6: A qualidade percebida é refletida pelo uso intuitivo. ApoiadaH7: A qualidade percebida é refletida pela confiança. ApoiadaH8: A qualidade percebida é refletida pelo tempo de resposta. ApoiadaH9: A qualidade percebida é refletida pelo apelo visual. ApoiadaH10: A qualidade percebida é refletida pela inovação. ApoiadaH11: A qualidade percebida é refletida pelo apelo emocional. Apoiada
115
H12: A qualidade percebida é refletida pela imagem consistente. ApoiadaH13: A qualidade percebida é refletida pela familiaridade Apoiada
H14: Há uma associação positiva entre a qualidade percebida e asatisfação.
Apoiada
H15: Há uma associação positiva entre a satisfação e a intenção de reusar. Apoiada
H16: A variância explicada para a satisfação é maior no modeloestendido do que no modelo original de Loiacono, Watson e Goodhue(2007).
Apoiada
H17: A variância explicada para a intenção em reusar é maior no modeloestendido do que no modelo original de Loiacono, Watson e Goodhue(2007).
Rejeitada
Fonte: Dados da Pesquisa.
Os resultados presentes nas Tabelas 29 e 30 indicam que em relação à qualidade de
um website, todos os doze fatores presentes no modelo WebQual de Loiacono, Watson e
Goodhue (2007) realmente refletem a qualidade percebida dos usuários dos portais
imobiliários que foram avaliados neste trabalho. Por conseguinte, as hipóteses de H1 até H12
são apoiadas.
Além disso, houve a inclusão do construto familiaridade ao modelo WebQual de
Loiacono, Watson e Goodhue (2007). Os resultados indicam que a hipótese 13 foi apoiada, ou
seja, a familiaridade também reflete a qualidade percebida pelos clientes.
No caso das hipóteses H14 e H15 os resultados indicam que as relações entre os
construtos qualidade percebida e satisfação e também entre os construtos satisfação e intenção
em reusar são significativas e positivas.
TABELA 32 - Variância Explicada Do Construto Intenção Em Reusar
CONSTRUTOS R² - MODELO ORIGINAL R2 – MODELO ESTENDIDO
Satisfação 89,53% 98,59%
Intenção em Reusar 73,25% 72,13%
Fonte: Dados da Pesquisa.
No caso das hipóteses H16 e H17, elas podem ser verificadas a partir dos dados
apresentados na (TABELA 33). Assim, verifica-se que há um pequeno decréscimo da
variância explicada do construto intenção em reusar comparando-se o modelo WebQual de
Loiacono, Watson e Goodhue (2007) com o modelo estendido, rejeitando-se assim, a hipótese
H17.
116
Por outro lado, verifica-se um aumento do valor da variância explicada para o
construto satisfação considerando-se o modelo estendido, o que apoia a H16. Todavia, esse
aumento pode ocorrer em virtude de que não houve validade discriminante entre os construtos
familiaridade e satisfação, e como no modelo conceitual a familiaridade é um antecessor
indireto da satisfação, ao se incluir a familiaridade consequentemente aumenta-se a satisfação.
Outro ponto a ser analisado em relação à SEM (Modelação de Equações Estruturais),
são os índices de ajuste. De acordo com Hair et al. (2009), uma diretriz para a escolha dos
índices de ajuste deve considerar a utilização de três ou quatro índices, de preferência, pelo
menos um índice incremental (o qual compara o modelo testado com um modelo alternativo,
em geral, um modelo nulo no qual todas as variáveis não são correlacionadas), um absoluto (o
qual verifica se o modelo utilizado reproduz os dados observados) e um índice de má
qualidade do ajuste (índices que verificam se o ajuste é ruim com base no valor dos resíduos
ou diferenças gerados, em que valores mais altos indicam um ajuste ruim). No caso desta
pesquisa, os índices do qui-quadrado, qui-quadrado normalizado, GFI (Índice de Qualidade de
Ajuste) e AGFI (Índice Ajustado de Qualidade de Ajuste) são medidas de ajuste absoluto. A
RMSEA (Raiz do Meio Quadrático Médio de Aproximação) também é uma medida de ajuste
absoluto, além de ser um índice de má qualidade do ajuste. O CFI (Índice de Ajuste
Comparativo) é uma medida de ajuste incremental.
Hair et al., (2009) afirmam que o limite de valores para o índice GFI é de 0 a 1.
Valores maiores indicam maior ajuste. O índice AGFI considera os diferentes graus de
complexidade do modelo e ajusta o índice GFI por intermédio de uma proporcionalidade entre
os graus de liberdade usados em um modelo e o número total de liberdade disponíveis. A
medida RMSEA que tenta corrigir e rejeitar modelos com amostras grandes ou grandes
números de variáveis. Valores de RMSEA menores indicam melhor ajuste. Um índice CFI de
0,95 indica um modelo com melhor ajuste do que outro da mesma complexidade.
O Qui-quadrado como medida de ajuste merece muita atenção, pois o aumento de uma
amostra conduz ao maior valor desta medida. Esta possibilidade também poderá ocorrer com
modelos que contêm um número maior de variáveis ou um tamanho maior das correlações. Os
graus de liberdade podem ser entendidos como a quantidade de informação disponível para se
realizar cálculos envolvendo equações. O Qui-quadrado normalizado é uma medida composta
que é menos influenciada pelo tamanho da amostra. O Qui-quadrado normalizado é
encontrado pela divisão do valor do Qui-quadrado pelo número de graus liberdade do modelo.
Valores abaixo de 3 são considerados adequados, exceto para grandes amostras com mais de
117
750 observações ou para modelos com um alto nível de complexidade para Hair et al., (2009)
e abaixo de 5 para Kline (2005).
De acordo com os dados exibidos na Tabela 33, verifica-se que para todos os índices
de ajuste que possuem valores de referência, nenhum deles alcançou os valores adequados.
TABELA 33 - Índices de Ajuste para os Modelos Testados
Medida de Ajuste Valores Obtidos Modelo
WebQual Original
Valores Obtidos Modelo
WebQual Estendido
Valor Desejado
Qui-quadrado 986,61635 1223,31623 Não definidop-valor 0,0000 0,0000 Maior do que 0,05
Graus de liberdade 150 168 O maior possível
acima de zeroQui-quadrado
normalizado
6,57744 7,28164 Acima de 1 até 3 e
para modelos
complexos até 5CFI 0,44131 0,32148 Acima ou igual a 0,90GFI 0,82308 0,79160 Acima ou igual a 0,90
AGFI 0,77590 0,73950 Acima ou igual a 0,90RMSEA 0,09748 0,010345 Acima de 0,03 e
abaixo de 0,08Fonte: Dados da Pesquisa.
Todavia, há de se considerar ainda que modelos mais complexos e com amostras
maiores de 250 elementos devem ter uma avaliação menos restritiva em relação aos valores
indicados como adequados para os índices de ajuste (Hair et al., 2009), ou seja, mesmo que os
valores dos índices não sejam alcançados é possível avaliar esses índices com valores
próximos aos de referência. Há de se considerar que nas duas SEM realizadas, o modelo
WebQual original possui doze construtos e o modelo estendido possui quinze construtos.
A partir da análise dos resultados obtidos, conclui-se que os dois modelos testados
possuem índices de ajuste ruins, sendo que o modelo WebQual (2000) original possui valores
melhores do que o modelo WebQual estendido. Todavia, a autora considera que os valores
dos dois modelos, talvez com exceção do GFI que alcançou o valor de 0,82308 no modelo
Web-Qual de Loiacono, Watson e Goodhue (2007) estão ainda longe de serem adequados.
118
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objetivo dessa dissertação foi o de verificar se o modelo WebQual (Loiacono,
Watson e Goddhue, 2007) possui validade nomológica. Incluímos no modelo citado os
construtos familiaridade para verificar o nível de complexidade e compreensão, satisfação
como determinante da preferência do usuário e a intenção em reusar que significa o que os
usuários esperam que aconteça. Os construtos inclusos se apresentaram adequados ao objetivo
da pesquisa.
O trabalho desta pesquisa também teve como objetivo analisar a avaliação da
qualidade percebida do portal da Rede Habitar e da Rede Imvista, empresas do ramo
imobiliário de Belo Horizonte-MG. Além disso, também se analisou os portais em termos de
confiabilidade, validade convergente, discriminante e nomológica, tendo em vista que quanto
mais o mercado se profissionaliza, melhor deve ser o atendimento aos clientes que desejam
adquirir ou locar um imóvel.
119
Os resultados obtidos indicam que a avaliação da qualidade percebida dos portais
analisados é razoável e que todas as correlações entre os itens dos construtos são
estatisticamente significativas entre si, com coeficientes de confiabilidade de alta consistência
e validade convergente adequada, sendo completamente alcançada as validades
discriminantes e nomológica de todos os construtos dos modelos testados.
A pesquisa revelou índices altos de variância explicada pelos construtos Informação
Útil, Informação Personalizada, Vantagem Relativa, Confiança, Tempo de Resposta, Fácil
Entendimento, Uso Intuitivo, Apelo Visual, Inovação, Apelo Emocional, Imagem
Consistente, Operação On-Line, Familiaridade, Satisfação e Intenção de Reusar.
O construto Operação On-line revelou o menor índice de variância explicada de
89,509% (Tabela 21) e o maior índice de 98,849% foi revelado pelo o construto Intenção de
Reusar (Tabela 24), que são considerados índices altos. Os índices de confiabilidades alfa de
Cronbach dos 15 (quinze) construtos foram superiores a 0,966 demonstrando a consistência da
pesquisa. Os resultados obtidos relativos aos valores da variância média explicada e da
confiabilidade composta são adequados para os 15 construtos. Desta forma, a validade
convergente foi completamente alcançada, sendo excelentes os valores da variância média
explicada.
Foram feitas cento e cinco combinações possíveis e somente em duas dessas
combinações, o valor da correlação entre os dois construtos foi maior do que o valor da raiz
quadrada da AVE. Essas relações são entre: Satisfação e Familiaridade; e Operação On-Line e
Inovação.
O ponto negativo da pesquisa foi o seu mau desempenho quanto aos indicadores:
AGFI, GFI, CFI e RMSEA. Entretanto, segundo Hair et. al., (2009) não é exagero enfatizar
que essas são diretrizes de uso e não regras que garantem um modelo correto. Assim, existe a
indicação de que os modelos não apresentam bons ajustes, mas não há a garantia nos termos
dos índices estatísticos de confiabilidade.
Todos os dados da amostra estão apresentados em tabelas específicas sendo seus dados
comparados com o trabalho de Loiacono, Watson e Goodhue (2007) e outros pesquisadores
afins. A qualidade percebida dos dois portais restou configurada como razoável, entretanto,
todas as correlações entre os itens dos 15 construtos são significativas entre si.
O construto familiaridade revelou o índice de variância média explicada de 97,509%,
o componente satisfação, o índice de 97,750% e o componente intenção de reusar o maior
índice de 98,849%. Considerando-se os índices revelados, os componentes confirmam a
reduzida complexidade e ótima compreensão para o componente familiaridade, alta
120
preferência para o componente satisfação e as alta expectativa para o componente intenção de
reusar o site.
Comparando o resultado obtido para a variância explicada na intenção de reusar,
verifica-se que o referido índice revelado nesta pesquisa é melhor que os estudos de Loiacono,
Watson e Goodhue (2007), Loiacono, Chen e Goodhue (2002) e Curi, Dias e Gonçalves Filho
(2006), conforme pode ser observado na (TABELA 34).
TABELA 34 – Comparação da Variância Explicada da Intenção em Reusar Entre Estudos
CONSTRUTO LOIACONO,CHEN e
GOODHUE (2002)
LOIACONO,WATSON e
GOODHUE (2007)
WEBQUALORIGINAL
CURY, DIAS eGONÇALVESFILHO (2006)
WEBQUALESTENDIDO COM
O CONSTRUTOFAMILIARIDADE
Intenção emReusar (R2
Variânciaexplicada)
Entre 35% e 68% 49,40% 73% 57,40% 72%
Fonte: Dados da Pesquisa.
A contribuição teórica deste estudo reside na validação do modelo WebQual de
Loiacono, Watson e Goodhue (2007), bem como na validação de um modelo estendido com a
inclusão do construto familiaridade. Face à falta de validade discriminante entre a satisfação e
a familiaridade, verifica-se que o ganho na variância explicada do construto satisfação não
deve ser levado em consideração. Assim, o modelo WebQual original apresentou bons
indicadores em relação à undimensionalidade, confiabilidade e validades convergente,
discriminante e nomológica.
Foi testado o modelo original de Loiacono, Watson e Goodhue (2007) além da
inclusão dos construtos familiaridade, satisfação e intenção em reusar. Teoricamente,
podemos afirmar que a qualidade percebida dos dois portais é razoável, os coeficientes de
confiabilidade têm alta consistência e as validades convergente, discriminante e nomológica
são adequadas.
A qualidade percebida dos portais é razoável e os construtos que apresentaram índices
desfavoráveis foram Operação On-Line e Inovação. A partir desses resultados, o primeiro
demonstra o caso em que o site não permite interação entre os usuários e os gestores. Em
ambos os casos, os gestores dos portais devem atentar para a relação entre os índices
referidos, pois um deles não está dissociado do outro. Contudo, os referidos índices também
121
revelam a necessidade de estímulo a atuação gerencial para a melhoria da qualidade, base da
criatividade e reformulação na política de inovação dos portais.
Fundamentada nos resultados e nas conclusões apresentadas, esta pesquisa identificou
as seguintes implicações gerenciais: primeiro, a necessidade da importância do estímulo de
ação gerencial para a melhoria da percepção da qualidade e seu aumento no ambiente de
consultas dos portais. Em segundo lugar, o construto operação On-Line demonstra a ausência
de interação entre os usuários dos portais, o que sugere aos gestores a introdução de
mecanismos para motivar as pessoas a consultarem os portais. Em terceiro lugar, o construto
Inovação indica que os profissionais de marketing dos portais devem ser incentivados,
mormente em seus esforços para propor mais informações sobre produtos oferecidos nos
portais, com o uso de melhor identidade visual para ilustrar suas características, através de
gráficos e de comparação de produtos. A resolução destas implicações talvez permita
desenvolver uma ideia mais completa da qualidade e aparência externa dos portais.
O presente estudo teve por finalidade a preposição de uma extensão do modelo
WebQual de avaliação da qualidade percebida pelos seus usuários dos Portais imobiliário da
Rede Habitar e da Rede Imvista que operam no mercado de Belo Horizonte-MG. A partir do
presente estudo, o mercado de Portais imobiliários dispõe de índices de avaliação de
qualidade para a análise do ambiente em que o empreendimento está inserido, conduzindo a
uma avaliação da percepção da qualidade total da empresa. A estrutura de pesquisa do
presente estudo será útil, objetiva e praticável para os gestores e administradores de Portais
imobiliários, bastando para tanto, a observação atenta dos trabalhos aqui apresentados que
focam em segmento do mercado, nas características do produto e nas técnicas de percepção da
qualidade. A base para a orientação das análises e decisões estão nas informações que
formam a estrutura do presente estudo, que, com a ampliação necessária, se tornará mais rica
e sólida. Entretanto, a base deve utilizada como o ponto de partida necessário. Cada empresa
tem seu conjunto de valores e sua vocação que influenciam direta ou indiretamente o
desemprenho empresarial. Afirmamos que é economicamente viável implantar um modelo de
percepção de avaliação de qualidade empresarial nos moldes apresentados neste estudo, sendo
importante que os gestores tenham clareza sobre quais são suas necessidades fundamentais no
mercado, pois a partir dessa necessidade flui naturalmente, a estratégia adequada às decisões
críticas, aumentando os esforços para a percepção da qualidade dos serviços/produtos.
Limitações do Trabalho
122
A pesquisa foi desenvolvida com uma parcela que compõe o universo de usuários
que acessam os portais eletrônicos:
1) Rede Habitar (https://form.jotform.com/53066119255959) e da
2) Rede Imvista (https://form.jotform.com/53065987315968).
Os dados foram coletados através de meio eletrônico em amostragem não-
probabilística. Os respondentes não tiveram dúvidas a respeito do questionário, bem como
entenderam as perguntas e o modo de preenchimento. O grande problema revelado pelos
entrevistados foi o tamanho do questionário, considerado muito grande e a sensação de que
algumas perguntas pareciam repetidas.
Em virtude do processo de amostragem, não é possível generalizar os resultados
obtidos nesta pesquisa.
O processo de coleta de dados ocorreu nos meses de dezembro de 2015 e janeiro de
2016. Ao final, obtemos 456 questionários do portal eletrônico da Rede Habitar e de 240
questionários do portal eletrônico da Rede Imvista, totalizando 696 questionários.
É necessário ressaltar que a amostragem por conveniência não é representativa da
população e como o próprio nome indica os respondentes são escolhidos de forma
conveniente, representando um menor custo para o pesquisador, bem como um prazo
menor e maior facilidade para a coleta de dados. As principais limitações desta pesquisa
estão relacionadas principalmente à não generalização dos resultados obtidos, além da
possibilidade da ocorrência de tendenciosidade no processo de escolha dos elementos da
amostra (MALHOTRA, 2006; GIL, 1999).
Possibilidade de Futuras Pesquisas
Esta pesquisa demonstra efetivamente como se aplica a base teórica, podendo ser um
instrumento valioso para medir a eficácia da avaliação da qualidade de sites. É uma
contribuição útil no domínio da internet, provendo os meios que pesquisadores de marketing e
profissionais precisam para avaliar sites.
A importância da presente pesquisa pode ser observada no seu desenvolvimento, onde
se demonstra como pode se aplicar a base teórica a futuras pesquisas e para estimular o
interesse das empresas que necessitam explorar as implicações gerenciais para a melhoria do
atendimento dos clientes e para a qualidade percebida dos sites.
123
Novas pesquisas podem ser realizadas utilizando os dados apresentados e ora
disponíveis a fim de orientar os dirigentes dos portais pesquisados mormente, nas operações
on-line e no estímulo à inovação.
Outros estudos poderiam focar em tipos diferentes de serviços oferecidos pelo site, tais
como: comércio eletrônico, solicitação de documento e informações (escolas, universidades,
por exemplo), sites eletrônicos de governo (abertura de processos, entre outros), além de sites
institucionais e também ferramentas de mídias sociais.
Um dos itens que pode ser pesquisado está relacionado com a parcimônia dos
modelos. Os modelos testados são muito grandes. Pesquisas nas quais se possa atingir pelo
menos os mesmos resultados em termos estatísticos (ou mesmo resultados melhores) com um
número menor de construtos pode ser considerada uma nova contribuição relevante.
REFERÊNCIAS
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APÊNDICES
APÊNDICE A - QUESTIONÁRIO DA REDE HABITAR
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA – MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO
Pesquisa sobre a qualidade do Site da Rede Habitar de Imóveis
Caro Senhor (a),
Solicitamos sua colaboração para responder o presente questionário. Trata-se de uma pesquisa
científica sob a responsabilidade do Centro Universitário UNA visando avaliar a qualidade
percebida pelos usuários de portais eletrônicos do setor imobiliário. Em momento algum você
será identificado, mas sua participação é muito importante.
130
Não há respostas certas ou erradas para as questões. O essencial é que sua avaliação seja sin-
cera. Em caso de dúvida, converse com o pesquisador que está aplicando o questionário. Por
favor, não deixe nenhuma questão em branco. É importantíssimo que você preencha as
questões na ordem em que as mesmas aparecem. Leia atentamente os enunciados antes de re-
sponder as questões.
Em relação ao site de Imóveis, eu acho que: Discordo Concordo
Totalmente Totalmente
1 - As informações do site são úteis para o que eu
preciso.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
2 - O site tem as informações de que eu necessito. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 103 - As informações contidas no site me ajudam no
que eu preciso.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
4 - O site permite que eu faça buscas para obter as
informações personalizadas que eu preciso.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
5 - O site possui funcionalidades que me ajudam a
realizar as minhas tarefas.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
6 - Eu posso usar o site para obter informações
personalizadas de acordo com as minhas
necessidades específicas.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
7 - É melhor usar o site do que telefonar para a(s)
Imobiliária(s) Associada(s).
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
8 - É mais fácil usar o site para completar os meus
negócios do que com a(s) Imobiliária(s)
Associada(s) através de telefone, fax ou o e-mail de
um representante.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
9 - O site é uma alternativa para eu usar ao invés de
telefonar para a(s) Imobiliária(s) Associada(s).
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
10 - Eu me sinto seguro com as informações obtidas
no site.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
11 - Eu acredito que o site irá manter as minhas
informações pessoais em segurança.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
12 - Eu acredito que os responsáveis pelo site não
irão usar as minhas informações pessoais
indevidamente.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
13 - O tempo de resposta do site para as minhas
131
buscas ou ações é muito pequeno. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 14 - O site carrega as páginas rapidamente. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1015 - O site leva pouco tempo para carregar as
páginas.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
16 - As páginas exibidas pelo site são fáceis de ler. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1017 - Os textos contidos no site são fáceis de
entender.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
18 - As legendas ou seções do site são fáceis de
entender.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
19 - É fácil para eu aprender a usar o site. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1020 - É fácil para eu conseguir usar cada vez melhor o
site ao longo do tempo.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
21 - O site é fácil de usar. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1022 - O site é visualmente agradável. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1023 - O site é visualmente atraente. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1024 - O site apresenta um estilo agradável. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1025 - O site é inovador. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1026 - O site é criativo. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1027 - O design do site é inovador. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1028 - Eu me sinto contente quando uso o site. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1029 - Eu me sinto bem quando uso o site. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1030 - Eu me sinto mais sociável ou integrado
socialmente quando uso o site.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
31 - O site projeta uma imagem consistente com a
imagem da empresa.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
32 - O site é consistente com a imagem que eu tenho
da empresa.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
33 - A imagem do site combina com a imagem da
empresa.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
34 - O site permite comunicações on-line. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1035 - Todas as minhas comunicações podem ser feitos
através do site.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
36 – A maioria dos meus processos pessoais ou de
negócios pode ser concluída pelo site.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
37 - Já visitei o site anteriormente algumas vezes.
Assim, não tenho dificuldades em navegar pelas suas
páginas.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
38 - O site é familiar para mim. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1039 - Eu já conheço bem o site. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1040 - Eu estou satisfeito com minha decisão em usar
o site.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
41 - O site atende às minhas necessidades. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1042 - Eu estou satisfeito com a minha experiência em 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
132
usar o site.43 - De uma forma em geral, eu considero o site
satisfatório.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
44 - De uma forma em geral, eu considero que o site
é de boa qualidade.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
45 - O site atende às minhas expectativas. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1046 - Quando uso o site, acho que ele é adequado para
o que eu estou precisando.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
47 - Em princípio, o site “cumpre o que promete”. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1048 - Caso eu pretenda vender, comprar ou alugar
imóveis no futuro, irei acessar o site.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
49 - Enquanto eu estiver precisando de informações
sobre imóveis, pretendo continuar acessando o site.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
50 - Sempre que eu precisar de informações sobre
imóveis, eu irei acessar novamente o site.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
2. Qual é o seu sexo?
Feminino
Masculino
3. Qual é a sua renda mensal familiar?
Até R$ 1.576,00
Entre R$ 1.577,00 até R$ 3.940,00
Entre R$ 3.941,00 até R$ 6.304,00
Entre R$ 6.305,00 até R$ 8.668,00
Entre R$ 8.669,00 até R$ 11.032,00
Acima de R$ 11.033,00
4. Qual é o seu grau de instrução?
2º grau completo (ensino médio)Superior Incompleto Superior CompletoPós-Graduação/EspecializaçãoMestradoDoutoradoPós-Doutorado
5. Com qual frequência você acessou o site
de Imóveis nos últimos 6 meses?
Todo dia
Quase todos os dias
A maioria dos dias, mas não quase todos os
6. Qual a sua idade?
De 18 a 25 anos;
De 26 a 33 anos;
De 34 a 41 anos;
De 42 a 49 anos;
133
dias.
Aproximadamente a metade dos dias.
Alguns dias, mas menos da metade.
Poucos dias, bem menos da metade.
Nenhum dia.
Mais de 50 anos.
134
APÊNDICE B - QUESTIONÁRIO DA REDE IMVISTA
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA
Pesquisa sobre a qualidade de site de portais eletrônicos da Rede Imvista.
Prezado Senhor (a),
Solicitamos sua colaboração para responder o presente questionário. Trata-se de uma pesquisa
científica sob a responsabilidade do Centro Universitário UNA visando avaliar a qualidade
percebida pelos usuários de portais eletrônicos do setor imobiliário. Em momento algum você
será identificado, mas sua participação é muito importante.
Não há respostas certas ou erradas para as questões. O essencial é que sua avaliação seja
sincera. Por favor, não deixe nenhuma questão em branco. É importantíssimo que você
preencha as questões na ordem em que as mesmas aparecem. Leia atentamente os enunciados
antes de responder as questões.
Para responder as questões a seguir considere uma pontuação de 0 a 10, sendo que
"0" representa Discordo Totalmente e "10" Concordo Totalmente
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 - As informações do Portal da
Rede Imvista são úteis para o que
eu preciso.
2 - O Portal da Rede Imvista tem
as informações de que eu
necessito.
3 - As informações contidas no
Portal da Rede Imvista me
ajudam no que eu preciso.
4 - O Portal da Rede Imvista
135
permite que eu faça buscas para
obter as informações
personalizadas que eu preciso.
5 – O Portal da Rede Imvista
possui funcionalidades que me
ajudam a realizar as minhas
tarefas.
6 - Eu posso usar o Portal da
Rede Imvista para obter
informações personalizadas de
acordo com as minhas
necessidades específicas.
7 - É melhor usar o Portal da
Rede Imvista do que telefonar
para a Rede Imvista ou para a(s)
Imobiliária(s) Associada(s).
8 - É mais fácil usar o Portal da
Rede Imvista para completar os
meus negócios com a Rede
Imvista ou com a(s) Imobiliária(s)
Associada(s) através de telefone,
fax ou o e-mail de um
representante.
9 - O Portal da Rede Imvista é
uma alternativa para eu usar ao
invés de telefonar para a Rede
Imvista e para a(s) Imobiliária(s)
Associada(s).
10 - Eu me sinto seguro com as
informações obtidas no Portal da
Rede Imvista.
11 - Eu acredito que o Portal da
Rede Imvista irá manter as
136
minhas informações pessoais em
segurança.
12 - Eu acredito que os
responsáveis pelo Portal da Rede
Imvista não irão usar as minhas
informações pessoais
indevidamente.
13 - O tempo de resposta do
Portal da Rede Imvista para as
minhas buscas ou ações é muito
pequeno.
14 - O Portal da Rede Imvista
carrega as páginas rapidamente.
15 - O Portal da Rede Imvista
leva pouco tempo para carregar as
páginas.
16 - As páginas exibidas pelo
Portal da Rede Imvista são fáceis
de ler.
17 - Os textos contidos no Portal
da Rede Imvista são fáceis de
entender.
18 - As legendas ou seções do
Portal da Rede Imvista são fáceis
de entender.
19 - É fácil para eu aprender a
usar o Portal da Rede Imvista.
20 - É fácil para eu conseguir usar
cada vez melhor o Portal da Rede
Imvista ao longo do tempo.
21 - O Portal da Rede Imvista é
fácil de usar.
22 - O Portal da Rede Imvista é
137
visualmente agradável.
23 - O Portal da Rede Imvista é
visualmente atraente.
24 - O Portal da Rede Imvista
apresenta um estilo agradável.
25 - O Portal da Rede Imvista é
inovador.
26 - O Portal da Rede Imvista é
criativo.
27 - O design do Portal da Rede
Imvista é inovador.
28 - Eu me sinto contente quando
uso o Portal da Rede Imvista.
29 - Eu me sinto bem quando uso
o Portal da Rede Imvista.
30 - Eu me sinto mais sociável ou
integrado socialmente quando uso
o Portal da Rede Imvista.
31 -O Portal da Rede Imvista
projeta uma imagem consistente
com a imagem da Rede Imvista.
32 - O Portal da Rede Imvista é
consistente com a imagem que eu
tenho da Rede Imvista.
33 - A imagem do Portal da Rede
Imvista combina com a imagem
da Rede Imvista.
34 - O Portal da Rede Imvista
permite comunicações on-line.
35 - Todas as minhas
comunicações podem ser feitas
através do Portal da Rede Imvista.
138
36 – A maioria dos meus
processos pessoais ou de negócios
pode ser concluída pelo Portal da
Rede Imvista.
37 - Já visitei o Portal da Rede
Imvista anteriormente algumas
vezes. Assim, não tenho
dificuldades em navegar pelas
suas páginas.
38 - O Portal da Rede Imvista é
familiar para mim.
39 - Eu já conheço bem o Portal
da Rede Imvista.
40 - Eu estou satisfeito com
minha decisão em usar o Portal da
Rede Imvista.
41 - O Portal da Rede Imvista
atende às minhas necessidades.
42 - Eu estou satisfeito com a
minha experiência em usar o
Portal da Rede Imvista.
43 - De uma forma em geral, eu
considero o Portal da Rede
Imvista satisfatório.
44 - De uma forma em geral, eu
considero que o Portal da Rede
Imvista é de boa qualidade.
45 - O Portal da Rede Imvista
atende às minhas expectativas.
46 - Quando uso o Portal da Rede
Imvista, acho que ele é adequado
para o que eu estou precisando.
139
47 - Em princípio, o Portal da
Rede Imvista “cumpre o que
promete”.
48 - Caso eu pretenda vender,
comprar ou alugar imóveis no
futuro, irei acessar o Portal da
Rede Imvista.
49 - Enquanto eu estiver
precisando de informações sobre
imóveis, pretendo continuar
acessando o Portal da Rede
Imvista.
50 - Sempre que eu precisar de
informações sobre imóveis, eu
irei acessar novamente o Portal da
Rede Imvista.
51- Sexo: Masculino / Feminino
52- Qual a sua idade?
De 18 a 25 anos;
De 26 a 33 anos;
De 34 a 41 anos;
De 42 a 49 anos;
Mais de 50 anos.
53- Qual é o seu grau de Instrução?
2º grau completo (ensino médio);
Superior Incompleto;
Superior Completo;
Pós-Graduação/Especialização;
Mestrado Doutorado;
Pós-Doutorado.
140
54- Qual é a sua renda mensal familiar?
_____Até R$ 1.576,00;
_____ Entre R$ 1.577,00 até R$ 3.940,00;
_____ Entre R$ 3.941,00 até R$ 6.304,00;
_____ Entre R$ 6.305,00 até R$ 8.668,00;
_____ Entre R$ 8.669,00 até R$ 11.032,00;
_____ Acima de R$ 11.033,00
55- Com qual frequência você acessou o site de Imóveis nos últimos 6 meses?
_____ Todo dia;
_____ Quase todos os dias;
_____ A maioria dos dias, mas não quase todos os dias;
_____ Aproximadamente a metade dos dias;
_____ Alguns dias, mas menos da metade;
_____ Poucos dias, bem menos da metade;
_____ Nenhum dia.
141
APÊNDICE C – MATRIZES DE CORRELAÇÃO ENTRE OS INDICADORES DOS CONSTRUTOS
TABELA 35- Análise Fatorial: Matriz de Correlação do Construto- Informação Útil
COMPONENTES DE CORRELAÇÃO
AS INFORMAÇÕES DO SITE SÃO ÚTEIS PARA O QUE EU PRECISO
O SITE TEM AS INFORMAÇÕES DE QUE EU NECESSITO
AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NO SITE ME AJUDAM NO QUEEU PRECISO
1-As informações do sitesão úteis para o que eupreciso.
1 0.972 0,959
2-O site tem asinformações de que eunecessito.
0.972 1 0,968
3-As informaçõescontidas no site meajudam no que eupreciso.
0,959 0,968 1
COMPONENTESSIG. (1-FALHA)
AS INFORMAÇÕES DO SITE SÃO ÚTEISPARA O QUE EU PRECISO
O SITE TEM AS INFORMAÇÕES DEQUE EU NECESSITO
AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NO SITE ME AJUDAM NO QUE EU PRECISO
1-As informações do sitesão úteis para o que eupreciso.
0 0
2-O site tem asinformações de que eunecessito.
0
142
3-As informaçõescontidas no site meajudam no que eupreciso.
0 0
Fonte: Dados da Pesquisa
TABELA 36 - Análise Fatorial: Matriz de Correlação do Construto -Informação Personalizada
COMPONENTES DE CORRELAÇÃO
O SITE PERMITE QUE EU FAÇA BUSCAS PARA OBTER AS INFORMAÇÕES PERSONALIZADAS QUE EU PRECISO
O SITE POSSUI FUNCIONALIDADES QUE ME AJUDAM A REALIZAR AS MINHAS TAREFAS
EU POSSO USAR O SITE PARA OBTER INFORMAÇÕES PERSONALIZADAS DEACORDO COM AS MINHAS NECESSIDADES ESPECÍFICAS
4- O site permite que eu faça buscas para obter as informações personalizadas que eu preciso.
1 0,966 0,954
5- O site possui funcionalidades que me ajudam a realizar as minhas tarefas.
0,966 1 0,953
6- Eu posso usar o site para obter informações personalizadas de acordo com as minhas necessidades específicas.
0,954 0,953 1
143
COMPONENTES SIG. (1-FALHA)
O SITE PERMITE QUE EU FAÇA BUSCAS PARA OBTER AS INFORMAÇÕES PERSONALIZADAS QUE EU PRECISO
O SITE POSSUI FUNCIONALIDADES QUE ME AJUDAM A REALIZAR AS MINHAS TAREFAS
EU POSSO USAR O SITE PARA OBTER INFORMAÇÕES PERSONALIZADAS DEACORDO COM AS MINHAS NECESSIDADES ESPECÍFICAS
4-O site permite que eu faça buscas para obter as informações personalizadas que eu preciso.
0 0
5- O site possui funcionalidades que me ajudam a realizar as minhas tarefas.
0 0
6-Eu posso usar o site para obter informações personalizadas de acordo com as minhas necessidades específicas.
0 0
Fonte: Dados da Pesquisa.
TABELA 37- Análise Fatorial: Matriz de Correlação do Construto -Vantagem Relativa
COMPONENTES DE CORRELAÇÃO
É MELHOR USAR O SITE DO QUE TELEFONAR PARA A(S) IMOBILIÁRIA(S) ASSOCIADA(S)
É MAIS FÁCIL USAR O SITEPARA COMPLETAR OS MEUS NEGÓCIOS DO QUE COM A(S) IMOBILIÁRIA(S) ASSOCIADAS ATRAVÉS DE TELEFONE, FAX OU O E-MAIL DE UM REPRESENTANTE
O SITE É UMA ALTERNATIVA PARA EU USAR AO INVÉS DE TELEFONAR PARA A(S) IMOBILIÁRIA(S) ASSOCIADA(S)
7- É melhor usar o site do quetelefonar para a (s) Imobiliária(s) Associada(s).
1 0,923 0,89
8- É mais fácil usar o site paracompletar os meus negócios doque com a(s) Imobiliária(s)Associada(s) através detelefone, fax ou o e-mail de umrepresentante.
0,923 1 0,914
9-O site é uma alternativa paraeu usar ao invés de telefonarpara a(s) Imobiliária(s)Associada(s).
0,89 0,914 1
144
HIPÓTESES SIG. (1-FALHA) É MELHOR USAR O SITE DO QUE TELEFONAR PARA A (S)IMOBILIÁRIA (S) ASSOCIADA (S)
É MAIS FÁCIL USAR O SITEPARA COMPLETAR OS MEUS NEGÓCIOS DO QUE COM A (S) IMOBILIÁRIA (S)ASSOCIADAS ATRAVÉS DE TELEFONE, FAX OU O E-MAIL DE UM REPRESENTANTE
O SITE É UMA ALTERNATIVA PARA EU USAR AO INVÉS DE TELEFONAR PARA A (S) IMOBILIÁRIA (S) ASSOCIADA (S)
7-É melhor usar o site do quetelefonar para a(s)Imobiliária(s) Associada(s).
0 0
8-É mais fácil usar o site paracompletar os meus negócios doque com a(s) Imobiliária(s)Associada(s) através detelefone, fax ou o e-mail de umrepresentante.
0
9-O site é uma alternativa para eu usar ao invés de telefonar para a(s) Imobiliária(s) Associada(s).
0 0
Fonte: Dados da Pesquisa
TABELA 38 - Análise Fatorial: Matriz de Correlação do Construto – Confiança
COMPONENTES DE CORRELAÇÃO
EU ME SINTO SEGURO COM AS INFORMAÇÕES OBTIDAS NO SITE
EU ACREDITO QUE OSITE IRÁ MANTER AS MINHAS INFORMAÇÕES PESSOAIS EM SEGURANÇA
EU ACREDITO QUE OS RESPOSÁVEIS PELO SITE NÃO IRÃO USAR AS MINHAS INFORMAÇÕES PESSOAIS INDEVIDAMENTE
10-Eu me sinto seguro com as informações obtidas no site
1 0,897 0,88
11-Eu acredito que o site irá manter as minhas informações pessoais em segurança.
0,897 1 0,944
12-Eu acredito que os responsáveis pelo site nãoirão usar as minhas informações pessoais indevidamente.
0,88 0,944 1
145
COMPONENTES SIG. (1-FALHA)
EU ME SINTO SEGURO COM AS INFORMAÇÕES OBTIDAS NO SITE
EU ACREDITO QUE OSITE IRÁ MANTER AS MINHAS INFORMAÇÕES PESSOAIS EM SEGURANÇA
EU ACREDITO QUE OS RESPOSÁVEIS PELO SITE NÃO IRÃO USAR AS MINHAS INFORMAÇÕES PESSOAIS INDEVIDAMENTE
10-Eu me sinto seguro com as informações obtidas no site
0 0
11- Eu acredito que o site irá manter as minhas informações pessoais em segurança.
0 0
12-Eu acredito que os responsáveis pelo site nãoirão usar as minhas informações pessoais indevidamente.
0 0
Fonte: Dados da Pesquisa.
TABELA 39 - Análise Fatorial: Matriz de Correlação do Construto – Tempo de Resposta
COMPONENTES DE CORRELAÇÃO
O TEMPO DE RESPOSTADO SITE PARA AS MINHAS BUSCAS OU AÇÕES É MUITO PEQUENO
O SITE CARREGA AS PÁGINAS RAPIDAMENTE
O SITE LEVA POUCO TEMPO PARA CARREGAR AS PÁGINAS
13-O tempo de resposta do site paraas minhas buscas ou ações é muitopequeno.
1 0,914 0,911
14-O site carrega as páginasrapidamente.
0,914 1 0,98
15-O site leva pouco tempo para carregar as páginas
0,911 0,98 1
COMPONENTES SIG. (1-FALHA)
O TEMPO DE RESPOSTA DO SITE PARA AS MINHAS BUSCAS OU AÇÕES É MUITO PEQUENO
O SITE CARREGA AS PÁGINAS RAPIDAMENTE
O SITE LEVA POUCO TEMPO PARA CARREGARAS PÁGINAS
146
13- O tempo de resposta do sitepara as minhas buscas ou ações émuito pequeno.
0 0
14- O site carrega as páginasrapidamente.
0 0
15-O site leva pouco tempo para carregar as páginas
0 0
Fonte: Dados da Pesquisa.
TABELA 40 - Análise Fatorial: Matriz de Correlação do Construto – Fácil Entendimento
COMPONENTES DE CORRELAÇÃO
AS PÁGINAS EXIBIDAS PELO SITE SÃO FÁCEIS DE LER
OS TEXTOS CONTIDOS NO SITE SÃO FÁCEIS DE ENTENDER
AS LEGENDAS OU SEÇÕES DO SITE SÃO FÁCEIS DE ENTENDER
16-As páginas exibidas pelo sitesão fáceis de ler.
1 0,98 0,977
17-Os textos contidos no site são fáceis de entender.
0,98 1 0,981
18- As legendas ou seções do sitesão fáceis de entender.
0,977 0,981 1
COMPONENTES SIG. (1-FALHA) AS PÁGINAS EXIBIDAS PELO SITE SÃO FÁCEIS DE LER
OS TEXTOS CONTIDOS NO SITE SÃO FÁCEIS DE ENTENDER
AS LEGENDAS OU SEÇÕES DO SITE SÃO FÁCEIS DE ENTENDER
16-As páginas exibidas pelo site sãofáceis de ler.
0 0
147
17-Os textos contidos no site sãofáceis de entender.
0 0
18-As legendas ou seções do sitesão fáceis de entender.
0 0
Fonte: Dados da Pesquisa.
TABELA 41- Análise Fatorial: Matriz de Correlação do Construto – Uso Intuitivo
COMPONENTES DE CORRELAÇÃO
É FACIL PARA EU APRENDER A USAR O SITE
Á FÁCIL PARA EU CONSEGUIR USAR CADA VEZ MELHOR O SITE AO LONGO DO TEMPO
SITE É FACIL DE USAR
19-É fácil para euaprender a usar o site.
1 0,974 0,95
20-É fácil para euconseguir usar cada vezmelhor o site ao longodo tempo.
0,974 1 0,955
21-O site é fácil deusar.
0,95 0,955 1
148
COMPONENTES SIG. (1-FALHA)
É FACIL PARA EU APRENDER A USAR O SITE
Á FÁCIL PARA EU CONSEGUIR USAR CADA VEZ MELHOR O SITE AO LONGO DO TEMPO
SITE É FACIL DE USAR
19-É fácil para euaprender a usar o site.
0 0
20- É fácil para euconseguir usar cada vezmelhor o site ao longodo tempo.
0 0
21-O site é fácil deusar.
0 0
Fonte: Dados da Pesquisa.
TABELA 42 – Análise Fatorial: Matriz de Correlação do Construto –Apelo Visual
COMPONENTES DE CORRELAÇÃO
O SITE É VISUALMENTE AGRADÁVEL
O SITE É VISUALMENTE ATRAENTE
O SITE APRESENTA UM ESTILO AGRADÁVEL
22-O site évisualmenteagradável.
1 0,945 0,956
23-O site évisualmente atraente.
0,945 1 0,946
24-O site apresenta um estilo agradável
0,956 0,946 1
COMPONENTES SIG. (1-FALHA)
O SITE É VISUALMENTE AGRADÁVEL
O SITE É VISUALMENTE ATRAENTE
O SITE APRESENTA UM ESTILO AGRADÁVEL
22-O site é 0 0
149
visualmenteagradável.23-O site évisualmente atraente.
0 0
24-O site apresentaum estilo agradável
0 0
Fonte: Dados da Pesquisa.
TABELA 43 – Análise Fatorial: Matriz de Correlação do Construto –Inovação
COMPONENTES DE CORRELAÇÃO
O SITE É INOVADOR
O SITE É CRIATIVO
O DESIGN DO SITE É INOVADOR
25-O site é inovador. 1 0,978 0,95426-O site é criativo. 0,978 1 0,9727-O design do site éinovador.
0,954 0,97 1
COMPONENTES SIG. (1-FALHA)
O SITE É INOVADOR
O SITE É CRIATIVO
O DESIGN DO SITE É INOVADOR
25 - O site é inovador. 0 026 - O site é criativo. 0 027 - O design do site éinovador.
0 0
Fonte: Dados da Pesquisa.
TABELA 44 – Análise Fatorial: Matriz de Correlação do Construto –Apelo Emocional
COMPONENTES DE CORRELAÇÃO
EU ME SINTO CONTENTE QUANDO USO O SITE
EU ME SINTO BEM QUANDO USO O SITE
EU ME SINTO MAIS SOCIÁVEL OU INTEGRADO SOCIALMENTE QUANDOUSO O SITE
28-Eu me sintocontente quando uso osite.
1 0,97 0,92
29-Eu me sinto bemquando uso o site.
0,97 1 0,929
30-Eu me sinto maissociável ou integradosocialmente quando usoo site.
0,92 0,929 1
150
COMPONENTES SIG. (1-FALHA)
EU ME SINTO CONTENTE QUANDO USO O SITE
EU ME SINTO BEM QUANDO USO O SITE
EU ME SINTO MAIS SOCIÁVEL OU INTEGRADO SOCIALMENTE QUANDOUSO O SITE
28-Eu me sintocontente quando usoo site.
0 0
29-Eu me sinto bemquando uso o site.
0 0
30-Eu me sinto maissociável ou integradosocialmente quandouso o site.
0 0
Fonte: Dados da Pesquisa.
TABELA 45 – Análise Fatorial: Matriz de Correlação do Construto –Imagem Consistente
COMPONENTES DE CORRELAÇÃO
O SITE PROJETA UMA IMAGEM CONSISTENTE COM A IMAGEM DA EMPRESA
O SITE É CONSISTENTE COM A IMAGEM QUE EU TENHO DA EMPRESA
A IMAGEM DA DO SITE COMBINA COM A IMAGEM DAEMPRESA
31-O site projeta umaimagem consistente coma imagem da empresa.
1 0,981 0,984
151
32-O site é consistentecom a imagem que eutenho da empresa.
0,981 1 0,899
33-A imagem do sitecombina com a imagemda empresa.
0,894 0,899 1
HIPÓTESES SIG. (1-FALHA)
O SITE PROJETA UMA IMAGEM CONSISTENTE COM A IMAGEM DA EMPRESA
O SITE É CONSISTENTE COM A IMAGEM QUE EU TENHO DA EMPRESA
A IMAGEM DA DO SITE COMBINA COM A IMAGEM DAEMPRESA
31-O site projeta umaimagem consistente coma imagem da empresa.
0 0
32-O site é consistentecom a imagem que eutenho da empresa.
0 0
33-A imagem do sitecombina com a imagemda empresa.
0 0
Fonte: Dados da Pesquisa.
TABELA 46 – Análise Fatorial: Matriz de Correlação do Construto –Operação On-Line
COMPONENTES DE CORRELAÇÃO
O SITE PERMITE COMUNICAÇÕES ON-LINE
TODAS AS MINHAS COMUNICAÇÕES PODEM SER FEITAS ATRAVÉS DO SITE
A MAIORIA DOS MEUS PROCESSOS PESSOAIS OU DE NEGÓCIOS PODE SER CONCLUÍDA PELO SITE
34-O site permitecomunicações on-line.
1 0,847 0,786
152
35-Todas as minhascomunicações podem serfeitas através do site.
0,847 1 0,894
36-A maioria dos meusprocessos pessoais ou denegócios pode ser concluídapelo site.
0,786 0,894 1
COMPONENTES SIG. (1-FALHA)
O SITE PERMITE COMUNICAÇÕES ON-LINE
TODAS AS MINHAS COMUNICAÇÕES PODEM SER FEITAS ATRAVÉS DO SITE
A MAIORIA DOS MEUS PROCESSOS PESSOAIS OU DE NEGÓCIOS PODE SER CONCLUÍDA PELO SITE
34-O site permitecomunicações on-line.
0 0
35-Todas as minhascomunicações podem serfeitos através do site.
0 0
36-A maioria dos meusprocessos pessoais ou denegócios pode ser concluídapelo site.
0 0
Fonte: Dados da Pesquisa
TABELA 47 – Análise Fatorial: Matriz de Correlação do Construto –Familiaridade
COMPONENTESDE CORRELAÇÃO
JÁ VISITEI O SITE ANTERIORMENTE ALGUMAS VEZES. ASSIM, NÃO TENHO DIFICULDADES EM NAVEGAR PELAS SUAS PÁGINAS
O SITE É FAMILIAR PARA MIM
EU JÁ CONHEÇO BEMO SITE
153
37-Já visitei o siteanteriormente algumasvezes. Assim, nãotenho dificuldades emnavegar pelas suaspáginas.
1 0,968 0,952
38-O site é familiarpara mim.
0,968 1 0,969
39-Eu já conheço bemo site.
0,952 0,969 1
COMPONENTES SIG. (1-FALHA)
JÁ VISITEI O SITE ANTERIORMENTE ALGUMAS VEZES. ASSIM, NÃO TENHO DIFICULDADES EM NAVEGAR PELAS SUAS PÁGINAS
O SITE É FAMILIAR PARA MIM
EU JÁ CONHEÇO BEM O SITE
37-Já visitei o siteanteriormente algumasvezes. Assim, nãotenho dificuldades emnavegar pelas suaspáginas.
0 0
38-O site é familiarpara mim.
0 0
39-Eu já conheço bemo site.
0 0
Fonte: Dados da Pesquisa.
TABELA 48 – Análise Fatorial: Matriz de Correlação do Construto –Satisfação
COMPONENTES DE CORRELAÇÃO
EU ESTOU SATISFEITOCOM MINHA DECISÃO EM USAR O SITE
O SITE ATENDE ÀS MINHAS NECESSIDADES
EU ESTOU SATISFEITO COM A MINHA EXPERIÊNCIA EM USAR O SITE
DE UMA FORMA EM GERAL, EU CONSIDERO O SITE SATISFATÓRIO
154
40-Eu estou satisfeitocom minha decisãoem usar o site.
1 0,977 0,974 0,962
41-O site atende àsminhas necessidades.
0,977 1 0,976 0,964
42-Eu estou satisfeitocom a minhaexperiência em usar osite.
0,974 0,976 1 0,967
43-De uma forma emgeral, eu considero osite satisfatório.
0,962 0,964 0,967 1
COMPONENTES, SIG. (1-FALHA)
EU ESTOU SATISFEITOCOM MINHA DECISÃO EM USAR O SITE
O SITE ATENDE ÀS MINHAS NECESSIDADES
EU ESTOU SATISFEITO COM A MINHA EXPERIÊNCIA EM USAR O SITE
DE UMA FORMA EM GERAL, EU CONSIDERO O SITE SATISFATÓRIO
40-Eu estou satisfeitocom minha decisãoem usar o site.
0 0 0
41- O site atende àsminhas necessidades.
0 0 0
42-Eu estou satisfeitocom a minhaexperiência em usar osite.
0 0 0
43-De uma forma emgeral, eu considero osite satisfatório.
0 0 0
Fonte: Dados da Pesquisa.
TABELA 49 – Análise Fatorial: Matriz de Correlação do Construto – Qualidade Percebida
COMPONENTES DE CORRELAÇÃO
DE UMA FORMA GERALEU CONSIDERO QUE O SITE É DE BOA QUALIDADE
O SITE ATENDE AS MINHAS EXPECTATIVAS
QUANDO USO O SITE, ACHO QUE ELE É ADEQUADO PARA O QUE EU
EM PRINCIPIO, O SITE “CUMPRE O QUE PROMETE”
155
ESTOU PRECISANDO
44-De uma forma emgeral, eu considero queo site é de boaqualidade.
1 0,932 0,916 0,969
45-O site atende àsminhas expectativas.
0,932 1 0,973 0,928
46-Quando uso o site,acho que ele éadequado para o que euestou precisando.
0,916 0,973 1 0,919
47-Em princípio, o site“cumpre o quepromete”.
0,969 0,928 0,919 1
COMPONENTES SG. (1-FALHA)
DE UMA FORMA GERALEU CONSIDERO QUE O SITE É DE BOA QUALIDADE
O SITE ATENDE AS MINHAS EXPECTATIVAS
QUANDO USO O SITE, ACHO QUE ELE É ADEQUADO PARA O QUE EU ESTOU PRECISANDO
EM PRINCIPIO, O SITE “CUMPRE O QUE PROMETE”
44-De uma forma emgeral, eu considero queo site é de boaqualidade.
0 0 0
45-O site atende àsminhas expectativas.
0 0 0
46-Quando uso o site,acho que ele éadequado para o que euestou precisando.
0 0 0
47-Em princípio, o site“cumpre o quepromete”.
0 0 0
Fonte: Dados da Pesquisa.
TABELA 50 – Análise Fatorial: Matriz de Correlação do Construto – Intenção em Reusar
156
COMPONENTES DE CORRELAÇÃO
CASO EU PRETENDA VENDER, COMPRAR OU ALUGAR IMÓVEIS NO FUTURO, IREI ACESSAR O SITE
ENQUANTO EU ESTIVER PRECISANDO DE INFORMAÇÕES SOBRE IMÓVEIS, PRETENDO CONTINUAR ACESSANDOO SITE
SEMPRE QUE EU PRECISAR DE INFORMAÇÕES SOBRE IMÓVEIS,EU IREI ACESSAR NOVAMENTE O SITE
48-Caso eu pretenda vender,comprar ou alugar imóveis nofuturo, irei acessar o site.
1 0,988 0,978
49-Enquanto eu estiverprecisando de informaçõessobre imóveis, pretendocontinuar acessando o site.
0,988 1 0,982
50-Sempre que eu precisar deinformações sobre imóveis, euirei acessar novamente o site.
0,978 0,982 1
COMPONENTES SIG. (1-FALHADA)
CASO EU PRETENDA VENDER, COMPRAR OU ALUGAR IMÓVEIS NO FUTURO, IREI ACESSAR O SITE
ENQUANTO EU ESTIVER PRECISANDO DE INFORMAÇÕES SOBRE IMÓVEIS, PRETENDO CONTINUAR ACESSANDOO SITE
SEMPRE QUE EU PRECISAR DE INFORMAÇÕES SOBRE IMÓVEIS,EU IREI ACESSAR NOVAMENTE O SITE
48-Caso eu pretenda vender,comprar ou alugar imóveis nofuturo, irei acessar o site.
0 0
49-Enquanto eu estiverprecisando de informaçõessobre imóveis, pretendocontinuar acessando o site.
0 0
50-Sempre que eu precisar deinformações sobre imóveis, euirei acessar novamente o site.
0 0
Fonte: Dados da Pesquisa.
APÊNDICE D - WORKSHOP
157
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA
MESTRADO PROFISSIONAL EM ADMINISTRAÇÃO
NÍVIA ELAINE HADDAD REZENDE
Workshop
PRODUTO TÉCNICO ORIUNDO DO RESULTADO DA PESQUISA
Belo Horizonte
2016
158
NÍVIA ELAINE HADDAD REZENDE
Workshop
PRODUTO TÉCNICO ORIUNDO DO RESULTADO DA PESQUISA
Contribuição técnica elaborada a partir dadissertação de Mestrado intitulada“PROPOSIÇÃO E TESTE DE UMAEXTENSÃO DO MODELO WEBQUAL DEAVALIAÇÃO DA QUALIDADEPERCEBIDA DE SITES PELOS SEUSUSUÁRIOS”, apresentado ao Programa dePós-Graduação Mestrado Profissional emAdministração do Centro Universitário UNApara obtenção do título de Mestre.
Orientador: Prof. Dr. Luiz Rodrigo Cunha Moura
Co- Orientadora: Profa. Dra. Fernanda Carla Wasner Vasconcelos
Belo Horizonte
2016
SUMÁRIO
159
1 INTRODUÇÃO ...........................................................................................................................156
2 JUSTIFICATIVA ..........................................................................................................................157
3 PÚBLICO ALVO ..........................................................................................................................160
4 OBJETIVOS ................................................................................................................................160
5 METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE AÇÃO ..................................................................................161
6 RECURSOS ................................................................................................................................162
7 RESULTADOS ESPERADOS .........................................................................................................163
8 AVALIAÇÃO ..............................................................................................................................163
9 REFERÊNCIAS ............................................................................................................................166
1 INTRODUÇÃO
160
O crescimento gradual e progressivo da tecnologia da informação e comunicação
(TIC), nos últimos anos, reduziu barreiras políticas e geográficas. Esse movimento
estimulou e tornou mais apurada a concorrência no ambiente organizacional. A Tecnologia
da Informação e Comunicação abrange vários contextos auxiliando os administradores a
alcançar os almejados objetivos. A (TIC) tem evoluído muito e como consequência,
surgem mais soluções disponibilizadas para as empresas eficazes e inovadoras se manterem
competitivas. A necessidade dessa evolução é um dos fatores responsáveis pelo
crescimento no uso da Internet por parte das empresas modernas (PRADO, 2010).
O desenvolvimento de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) tornou-se
mais poderoso no setor econômico. O desenvolvimento das (TIC) não tem apenas
vantagens, também traz certos desafios para as organizações e para os consumidores. O
Website de uma empresa pode tornar-se uma das ferramentas mais importantes no
ambiente competitivo, entretanto, não é nenhuma garantia de que empresa irá ganhar
vantagem competitiva no mercado através da criação deste Website
(DAVIDAVICENÈ;TOLVAISAS, 2011).
O aumento do volume de negócios de e-commerce no mundo aponta a importância
da investigação do e-commerce, Websites de avaliação, soluções de design, qualidade,
comportamento dos consumidores na Web e os fatores que o influenciam. O objeto das
pesquisas tais como: ambiente econômico, cultural, social, político, tecnológico, etc., está
mudando rapidamente sendo necessários novos métodos para avaliação complexa de e-
soluções de comércio e qualidade de site. As peculiaridades do país onde as pesquisas são
analisadas devem ser avaliadas e envolvidas no modelo de medição da qualidade do e-
commerce (DAVIDAVICENÈ;TOLVAISAS, 2011).
Haja vista que a internet também oferece às empresas um meio de obter e explorar a
familiaridade, McCoy, Everard e Loiacono (2008) testaram a influência da familiaridade de
um site sobre a qualidade percebida dos usuários e a intenção de o reutilizar sob duas
condições: (1) quando publicidades online estão presentes; e (2) quando há ausência de tais
publicidades. McCoy et al. (2007) examinaram a articulação da influência da familiaridade
de anúncios online na percepção da qualidade dos usuários e sua intenção de revisitar o
site. As pesquisas existentes sobre os efeitos dos anúncios on-line sugerem que o site com
161
anúncios será percebido como de qualidade inferior, medida pelo WebQual (McCOY;
EVERARD; LOIACONO, 2008).
No processo de entrega do serviço o tempo é considerado como decisivo crucial e
irrevogável, pois revela a disponibilidade que o cliente necessita para tirar suas conclusões
sobre a capacidade da empresa em satisfazer suas necessidades e resolver os seus
problemas. O gerenciamento dessa capacidade deverá suportar uma abordagem centrada na
experiência do cliente e somente será assim entendida se tiver como base a entrega de
serviços de qualidade no ambiente atual e tendências futuras (BORGES et al. 2014).
Conforme Zeithaml, Berry e Parasuraman (1996) os estudos usando os PIMS
(Lucro e Impacto da Estratégia do Mercado) mostram que as empresas que oferecem
serviço superior alcançam maior crescimento da quota de mercado. Os citados autores
afirmam que estudiosos de marketing vêm se esforçando para definir a abrangência do
conceito da experiência do cliente e seu impacto, a fim de compreender quais foram os
movimentos competitivos que o trouxeram à tona. Segundo os autores a necessidade de
gerir a experiência total do cliente parte do pressuposto de que conseguir a atenção do
consumidor e entregar os bens e serviços de qualidade já não é mais suficiente em um
mercado hiper-competitivo.
Este curso workshop tem o objetivo de disponibilizar para os gestores de marketing
dos portais eletrônicos as informações oriundas dos resultados obtidos na pesquisa de
Proposição e Teste de Uma Extensão do Modelo WebQual da Qualidade Percebida de Sites
Pelos Usuários.
2 JUSTIFICATIVA
Muitas empresas se empenham em investir em estratégias para aumentar o fluxo de
visitantes dos seus sites. Heijden divide o número de visitas em inicial e subsequente,
ressaltando que pelo fato de ser a concorrência cada vez mais acirrada, a manutenção de
visitantes online continua a ser um tema sutil na mídia Internet (RODRIGUES, 2012).
Segundo Kohly, Devaraj e Mahmood (2004) a decisão dos clientes e sua relação
com a escolha do canal dos sites eletrônicos ainda não são bem compreendidos. Desse
modo, apresentam um modelo de construções e um método para compreender e apoiar a
tomada de decisões dos consumidores. Tomados em conjunto (inteligência, projeto e
162
escolha), constroem condições para a redução de custos, economia de tempo, assim como a
satisfação total dos clientes com relação ao portal eletrônico. O consumidor on-line será
mais bem servido quando os provedores de canais on-line entenderem como os
consumidores tomam decisões. Por exemplo, um provedor pode perceber que os
consumidores abandonam a transação depois de reconhecer que um item tem um preço
mais elevado do que o de um concorrente, ou o custo de transporte e manuseio é muito
alto. No primeiro caso, o provedor de canal pode fornecer capacidades, tais como preços e
características comparativas, apoiando assim a fase de conhecimento. Da mesma forma,
neste último caso, os administradores de canal podem suportar a fase de projeto,
incorporando o transporte e manuseio a custos menores.
De acordo com Curi, Dias e Gonçalves Filho (2006) a Internet é um convite de
estímulo para a reflexão sobre a melhor maneira de se processar e fornecer serviços por
meio deste canal, acarretando como resultado, o sucesso ou o insucesso do desempenho on-
line de uma empresa. Loiacono (2000) desenvolveu o modelo WebQual tendo em vista
mensurar a intenção dos clientes a fazerem o reuso, entretanto, os autores afirmam que a
mensuração da qualidade dos sites é uma questão controversa, pois grande parte das
medidas empregadas se referem às estatísticas de acesso, que revelam basicamente os
dados sobre as páginas mais visualizadas, arquivos acessados, tempo de acesso e origem
dos visitantes. Segundo os autores, esses dados são úteis apenas para tornar evidentes quais
áreas são mais utilizadas, contudo, não se harmonizam com as demandas referentes à
percepção do público que utiliza o site. Ou seja, a mensuração da qualidade de sites afere
resultados, mas não consegue explicar a sua causa.
Conforme Curi, Dias e Gonçalves Filho (2006) a mensuração da qualidade dos sites
deverá revelar informações além das estatísticas para que os administradores tenham
condição de compreender o motivo da preferência ou rejeição dos visitantes. Por esse
motivo, os autores recorrem ao campo do Comportamento do Consumidor, para estudar as
atividades diretamente envolvidas em obter, consumir e dispor de produtos e serviços,
incluindo processos decisórios que antecedem e sucedem as ações.
Curi, Dias e Gonçalves Filho (2006) apontam a relevância do modelo WebQual
(Loiacono 2000) na mensuração da qualidade dos sites, pois, estabelece construtos para a
mensuração da percepção dos clientes quanto à qualidade dos sites. Segundo os autores, o
referido modelo é uma derivação dos estudos de Davis (1989) sobre fatores que
influenciam a aceitação de uma nova tecnologia, conjuntamente com proposições
163
desenvolvidas e relativas especificamente à experiência de navegação na Internet. A partir
de uma pesquisa com pessoas que têm o hábito de usar com frequência a Internet, os
citados autores validaram o modelo WebQual no contexto de uma organização brasileira,
buscando evidenciar fatores que influenciam o comportamento dos consumidores online e
a sua consequente intenção de retornar a um site visitado previamente.
Curi, Dias e Gonçalves Filho (2006) afirmam que a pesquisa que realizaram pode
ser útil para pesquisadores das áreas de comportamento do consumidor, tecnologia da
informação e comunicação que necessitem investigar fatos, aspectos ou ocorrências
passíveis de observação no domínio da Web.
Para Zeithaml, Berry e Parasuraman (1996) as consequências comportamentais do
serviço de qualidade refere-se á retenção de clientes a nível agregado, e a evidência de seu
impacto é sobre as respostas comportamentais dos clientes, em termos de satisfação,
lealdade e comunicação boca-a-boca.
De acordo com Zeithaml, Berry e Parasuraman (1996) a prestação de serviço de
qualidade é uma estratégia essencial para o sucesso e sobrevivência no ambiente
competitivo. Durante a década de 1980 a ênfase primária foi sobre o esforço acadêmico e
de gestão focada em determinar que qualidade de serviço destinava-se ao desenvolvimento
de estratégias para atender as expectativas dos clientes. Desde então, muitas empresas,
incluindo aquelas cujas ofertas envolvem bens físicos, tais como automóveis ou
computadores, instituíram medição e gestão de abordagens, para melhorar o seu serviço. A
agenda de serviço de qualidade mudou e foi reconfigurada para incluir outras questões. A
questão da mais alta prioridade envolve a compreensão do impacto da qualidade do serviço
no lucro e outros resultados financeiros da empresa.
Segundo Petruzzellis, D'Uggento e Romanazzi (2006) medidas de satisfação do
cliente são ferramentas para descobrir os gostos e entender suas necessidades e
expectativas. Tais medidas são consideradas como a base de características ótimas do
serviço prestado. Além disso, a medida de satisfação do cliente contribui para a definição e
elaboração de um perfil mais preciso do cliente típico e do serviço específico. Para os
citados autores o WebQual é um instrumento que tem como fim medir a satisfação do
cliente, facilitando o trabalho da decisão dos gestores.
Zeithaml, Berry e Parasuraman (1996) afirmam que outra forma de medição para as
empresas entenderem melhor e alavancarem os relacionamentos, será consultar os clientes
sobre suas preferências. As empresas devem também hamonizar seu banco de dados de
164
marketing com os seus demais sistemas de informação para explorar as ligações entre as
avaliações de qualidade de serviço e o comportamento de compra dos clientes.
Para Heijden (2000) manter usuários que visitam um site é a meta principal dos
profissionais de marketing ligados ao comércio eletrônico. Esta meta é desafiadora e pode
se tornar difícil tendo em vista a pouca teoria existente para websites. Ainda segundo
Heijden (2000) o fluxo de visitantes de um site é um dos melhores indicadores para a
avaliação do desempenho de sites, não só por refletir a popularidade do site, mas por ser
também um bom índice para apoiar a estratégia de venda on-line.
Segundo Bolar (2014) a tecnologia da informação tem sido difundida na vida das
pessoas do lar ao local de trabalho e para outros lugares. O autor afirma que há um
crescimento significativo no número de clientes que interagem com as interfaces
tecnológicas fornecidas pelas empresas e, consequentemente, as interfaces de tecnologia
tornaram-se o critério-chave para o sucesso do negócio.
Conforme Curi, Dias e Gonçalves Filho (2006) o modelo WebQual de Loiacono
(2000) pode ser útil para as empresas mensurarem a qualidade de um website a partir da
percepção de seus consumidores e implementarem melhorias que atendam às necessidades
específicas de cada perfil de cliente.
3 O PÚBLICO ALVO
O público alvo deste workshop será composto por Administradores de Marketing
e demais interessados em Avaliar a Qualidade Percebida dos Portais Pelos Usuários.
4 OBJETIVOS
4.1 Objetivo Geral
Oferecer aos Administradores de Marketing as condições para Avaliação da
Qualidade Percebida dos Portais Pelos Usuários.
165
4.2 Objetivos Específicos
Prover aos Administradores de Marketing das informações técnicas necessárias
para Avaliação da Qualidade Percebida dos Portais Eletrônicos.
Demonstrar a inserção social e a aplicabilidade das informações junto ao público
alvo.
5 METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE AÇÃO
O Workshop PRODUTO TÉCNICO ORIUNDO DO RESULTADO DA
PESQUISA será realizado no mês Novembro de 2016 no campus Guajajaras sob
responsabilidade do Núcleo de Extensão Universitária do Centro Universitário UNA.
O workshop será constituído de 3 etapas:
• 1º Módulo: noções básicas da Tecnologia de Informação e Comunicação (2 horas).
• 2º Módulo: noções básicas sobre Consequências da Qualidade Percebida dos
Portais Eletrônicos (2 horas).
• 3º Módulo: Informação dos resultados oriundos da Pesquisa (4 horas).
O workshop será realizado através de exposições dialogadas com o apoio de slides
e discussão dos resultados.
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
Data C/H Módulo Conteúdo a ser
abordado
Metodologia a ser
utilizada11/2016 2h/a Noções básicas da
Tecnologia de
Informação e
Comunicação
As consequências do
desenvolvimento da
Tecnologia da
Comunicação e
Informação.
Aula expositiva com
o apoio de slides.
11/2016 2h/a Noções básicas sobre
Consequências da
Qualidade Percebida
dos Portais
Tornar evidente
quais são as áreas
mais utilizadas e que
não se harmonizam
Aula expositiva com
o apoio de slides.
166
Eletrônicos com as demandas de
percepção dos sites.11/2016 4h/a Informação dos
resultados oriundos
da pesquisa
Avaliação da
Qualidade
Percebida.
Limitações da
pesquisa e
possibilidades de
futuras pesquisas.
Aula expositiva com
o apoio de slides.
6 RECURSOS
6.1 Humanos
Para realização deste workshop será necessária a participação da pesquisadora que
atuará como docente e o apoio dos colaboradores administrativos do setor de Extensão do
Centro Universitário UNA que serão responsáveis pela divulgação, matrícula,
disponibilização dos recursos materiais e apoio a realização do workshop.
6.2. Materiais
Os recursos materiais a serem utilizados na realização do workshop são:
• Sala de aula com a quantidade necessária de carteiras;
• Computador com acesso a internet;
• Data-show;
• Materiais de escritório.
7 RESULTADOS ESPERADOS
167
Espera-se que este trabalho técnico oriundo da dissertação de mestrado “Proposição
e Teste de Uma Extensão do Modelo WebQual de Avaliação Percebida Pelos Sites de
Usuários”, possa ser um instrumento valioso para medir a eficácia da avaliação de site
sendo, uma contribuição útil para os pesquisadores de marketing e demais profissionais,
demonstrando a inserção social e aplicabilidade junto ao público alvo em coerência com o
objeto do estudo.
8 AVALIAÇÃO
A avaliação dos participantes do workshop será realizado por meio de participação
discussões, debates e estudos dos resultados oriundos da pesquisa.
Ao término das etapas os participantes serão convidados a realizar uma avaliação
para melhoria deste e de futuros workshops.
FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DO CURSO
CURSO:
168
CARGA HORÁRIA:
INSTRUTORA: NÍVIA ELAINE HADDAD REZENDE
DATA:
Nossas ações em educação são pautadas pela busca da excelência. Solicitamos que o
preenchimento do formulário de avaliação seja realizado com atenção e isenção. As
informações deste instrumento de registro serão utilizadas pela direção e coordenação para
a melhoria contínua dos cursos. Obrigada.
UTILIZE A ESCALA:
1. RUIM 2. REGULAR 3. BOM 4. EXCELENTE
1. PERFORMANCE DO ALUNO 1.1 - Compreensão do conteúdo ministrado 1.2 - Participação ativa no processo de aprendizagem 1.3 - Realização das atividades em sala de aula 1.4 - Dedicação ao estudo dos temas 1.5 - Assiduidade e pontualidade no início e término das aulas 1.6 - Desempenho geral no curso
2. PERFORMANCE DA INSTRUTORA2.1 - Motivação do professor para a realização das aulas 2.2 - Equilíbrio teoria-prática 2.3 - Didática na exposição do conteúdo 2.4 - Relacionamento com a turma 2.5 - Cumprimento do programa apresentado 2.6 - Assiduidade e pontualidade no início e término das aulas
3. ADEQUAÇÃO DO CURSO 3.1 - Adequação aos objetivos do curso 3.2 - Atualização das informações apresentadas 3.3 - Relevância para a realidade empresarial 3.4 - Aplicabilidade para o seu dia-a-dia de trabalho
4. INFRA-ESTRUTURA DE ENSINO 4.1 - Qualidade do material didático 4.2 - Adequação das instalações físicas
169
5. AVALIAÇÃO GERAL DO CURSO
6. COMENTÁRIOS / SUGESTÕES
9 REFERÊNCIAS
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BORGES, Fábio Roberto et al., Qualidade em serviços e gestão da experiência do cliente nocomércio eletrônico. Revista Pensamento Contemporâneo em Administração, Rio deJaneiro, v. 8, n. 2, p. 126-143, 2014.
CURI, Walter Romano; DIAS, Alexandre Teixeira; FILHO, Cid Gonçalves. A percepçãodos clientes quanto à qualidade dos sites na Internet: aplicação e validação do modeloWebQual. In: ENCONTRO DO ANPAD, 30, 2006, Salvador. Disponível em:
170
<http://www.anpad.org.br/admin/pdf/enanpad2006-mkta-2971.pdf>. Acesso em: 24 fev.2016.
DAVIDAVIČIENĖ, Vida; TOLVAIŠAS, Jonas. Measuring quality of e-commerce web sites:Case of lithuania. Economics and Management, v. 16, p. 723-729, 2011.
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LOIACONO, Eleanor T.; WATSON, Richard T.; GOODHUE, Dale L. WebQual: A measureof website quality. Marketing theory and applications, v. 13, n. 3, p. 432-438, 2000.
MCCOY, Scott et al., The effects of online advertising. Communications of the ACM, v. 50,n. 3, p. 84-88, 2007.
MCCOY, Scott; EVERARD, Andrea; LOIACONO, Eleanor T. Online ads in familiar andunfamiliar sites: Effects on perceived website quality and intention to reuse. InformationSystems Journal, v. 19, n. 4, p. 437-458, 2008.
PETRUZZELLIS, Luca; D'UGGENTO, Angela Maria; ROMANAZZI, Salvatore. Studentsatisfaction and quality of service in Italian universities. Managing Service Quality: AnInternational Journal, v. 16, n. 4, p. 349-364, 2006.
PRADO, Edmir Parada Vasques. Sites de internet banking: uma avaliação da qualidadebaseada no modelo WebQual. Gestão & Regionalidade (Online), v. 26, n. 77, 2010.
RODRIGUES, Ana Isabel Figueiredo. Análise às características de qualidade de websites devenda on-line. 2012. 113 f. Dissertação (Mestrado de Marketing). Faculdade de Economia daUniversidade de Coimbra, 2012.
ZEITHAML, Valarie A.; BERRY, Leonard L.; PARASURAMAN, Ananthanarayanan. Thebehavioral consequences of service quality. The Journal of Marketing, v.60, n. 2, p. 31-46,1996.