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Page 1: PRONON e PRONAS/PCD - Portal Ceará Inclusivo · O Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica ... doação na Conta Captação do projeto, até o últi mo dia úti l do ano
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PRONON e PRONAS/PCDSão dois programas implantados pelo Ministério da Saúde para incenti var ações e serviços desenvolvidos por enti dades, associações e fundações privadas sem fi ns lu-crati vos no campo da oncologia e da pessoa com defi ciência. O Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (PRONON) e o Programa Nacional de Apoio à Aten-ção da Saúde da Pessoa com Defi ciência (PRONAS/PCD) foram insti tuídos pela Lei nº 12.715/2012. Pessoas fí sicas e jurídicas que contribuírem com doações para projetos nessas duas áreas poderão se benefi ciar de deduções fi scais no Imposto de Renda.

BENEFÍCIOS QUE OS PROJETOS PROPORCIONAM AO SUSO Sistema Único de Saúde (SUS) vem se desenvolvendo ao longo dos últi mos 25 anos. Nestes anos, foram muitos os avanços alcançados, porém ainda existem desafi os a serem superados para assegurar o acesso universal e igualitário à saúde.

Neste senti ndo, os programas PRONON e PRONAS/PCD foram criados com o objeti vo de ampliar a oferta dos serviços de saúde nas áreas da oncologia e da pessoa com de-fi ciência. As ati vidades desenvolvidas pelas enti dades sem fi ns lucrati vos credenciadas nestes programas vão expandir a prestação de serviços médico-assistenciais, assim como apoiar a formação, o treinamento e o aperfeiçoamento de recursos humanos e a realização de pesquisas clínicas, epidemiológicas e experimentais. Serão mais re-cursos para o desenvolvimento de ações de prevenção e de combate ao câncer e de promoção à saúde e de habilitação/reabilitação da pessoa com defi ciência.

BENEFÍCIOS QUE OS DOADORES OBTÊM FINANCIANDO PROJETOS DO PRONON E DO PRONAS/PCDOs doadores podem ser pessoas fí sicas ou jurídicas, que parti cipam fi nanciando pro-jetos que forem aprovados no âmbito do PRONON e do PRONAS/PCD pelas áreas téc-nicas do Ministério da Saúde. Como contraparti da, cada doador, identi fi cado pelo CPF ou pelo CNPJ, poderá deduzir o valor de até 1% referente às doações feitas ao PRO-NON e de até 1% referente ao PRONAS/PCD.

Na práti ca, a Lei 12.715/2012 que insti tuiu os programas assegura benefí cios às pes-soas fí sicas e jurídicas que aplicarem parte do Imposto de Renda devido em ações que se desti nam à pesquisa, promoção da informação e da saúde, identi fi cação e diagnós-ti co precoce, tratamento, reabilitação e o uso terapêuti co de tecnologias assisti vas, voltadas às pessoas com defi ciência fí sica, auditi va, visual, intelectual, múlti pla, os-tomizados – pessoas que uti lizam de bolsa de coleta ou de construção de um caminho alternati vo para eliminação de fezes e urina – e espectro do auti smo no âmbito do PRONAS/PCD e ações que envolvam a promoção da informação, a pesquisa, o rastrea-mento, o diagnósti co, o tratamento, os cuidados paliati vos e a reabilitação referentes ao câncer às neoplasias malignas e afecções correlatas no âmbito do PRONON.

INFORMAÇÕES SOBRE O PRONON E O PRONAS/PCD

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Além da isenção fi scal, os doadores podem ter a certeza de que os recursos serão direcionados a projetos com os quais se identi fi cam, contribuindo com o cuidado da pessoa com câncer e esti mulando o desenvolvimento de ações que melhorem a quali-dade de vida e promovam a inclusão da pessoa com defi ciência.

Com esta parti cipação, os doadores fortalecem a Políti ca Nacional para a Prevenção e Controle do Câncer e a Políti ca Nacional de Saúde da Pessoa com Defi ciência. Todos trabalham juntos para melhorar a saúde do cidadão brasileiro.

SAIBA MAIS SOBRE ESSAS POLÍTICAS NOS SITES ABAIXO:- LINK DO SITE DO MS / SAS DIRETO PARA PÁGINA DA ONCO www.saude.gov.br/doencascronicas - LINK DO SITE DO MS / SAS DIRETO PARA PÁGINA DA PCD www.saude.gov.br/pessoacomdefi ciencia- MAIS INFORMAÇÕ[email protected]@saude.gov.br

ÁREAS PRIORITÁRIAS DOS PROJETOS DO PRONON E PRONAS/PCD• Apoiar a prestação de serviços médico-assistenciais voltados ao cuidado da pessoa

com câncer e da pessoa com defi ciência;• Ampliar os serviços de casas de apoio às pessoas com câncer e ações intersetoriais

voltadas às pessoas com defi ciência;• Desenvolver projetos de aperfeiçoamento de recursos humanos no campo da on-

cologia e da defi ciência; e• Apoiar pesquisas nas diversas áreas da oncologia e da pessoa com defi ciência, pri-

orizando a avaliação da análise de tecnologias em saúde e análises epidemiológicas para o desenvolvimento de novos métodos para diagnósti co e tratamento que se-jam custo-efeti vos.

CRITÉRIOS PARA CREDENCIAMENTO E APRESENTAÇÃO DE PROJETOS NO PRONON E NO PRONAS/PCDInicialmente, as insti tuições que realizam ações e serviços de atenção oncológica e de aten-ção às pessoas com defi ciência se credenciam no programa. Podem solicitar o credencia-mento as associações e as fundações de direito privado, sem fi ns lucrati vos, que possuam:

• Certi fi cado de Enti dade Benefi cente de Assistência Social (CEBAS), ou • as qualifi cadas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), ou• as qualifi cadas como Organizações Sociais (OS).

Adicionalmente, as insti tuições que apresentarem projetos de prestação de serviços médico-assistenciais devem necessariamente prestar atendimento direto e gratuito e

estarem cadastradas no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES) do Ministério da Saúde.

Uma vez credenciadas, as insti tuições podem submeter seus projetos para análise e emissão de parecer técnico pelas coordenações gerais de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas e de Saúde da Pessoa com Defi ciência do Ministério da Saúde, que irão recomendar ou não a sua aprovação, com base em critérios técnicos.

O valor global em 2013 para a isenção fi scal e, portanto, fi nanciamento de projetos foi fi xado pela Portaria Interministerial nº 1.943 (Ministérios da Saúde e Fazenda), chegando a quase R$ 305,9 milhões para cada um dos programas:

Para 2014, o valor máximo para deduções fi scais está esti mado em R$ 674,4 milhões, ou seja, mais que o dobro do valor fi xado em 2013:

Os projetos aprovados são publicados em Portarias no Diário Ofi cial da União (DOU), que autorizam as insti tuições a captarem recursos para a execução das ações. Isso permite que as pessoas fí sicas e jurídicas possam escolher para quais projetos preferem contribuir.

Os projetos contemplados têm o desenvolvimento acompanhado e avaliado pelo Ministério da Saúde. As insti tuições devem prestar contas ao Ministério, conforme portarias regulamentadoras dos programas.

TIPOS DE DOAÇÕESAs doações podem ser feitas por meio de:I transferência de quanti as em dinheiro;II transferência de bens móveis ou imóveis cujo valor do bem deve ser o valor contá-

bil do bem, em caso de pessoas jurídicas, sendo que o valor da dedução não poderá ultrapassar o valor de mercado;

II comodato ou cessão de uso de bens imóveis ou equipamentos; IV realização de despesas em conservação, manutenção ou reparos nos bens móveis,

imóveis e equipamentos, inclusive naqueles de comodato ou cessão de uso; eV fornecimento de material de consumo, hospitalar ou clínico, de medicamentos ou

de produtos de alimentação.Não é permiti da a concessão ao doador de vantagem de qualquer espécie ou bem em razão da doação.

Programa Pessoa Física Pessoa Jurídica Total

PRONON R$ 72.634.876,00 R$ 233.236.129,00 R$ 305.871.005,00

PRONAS/PCD R$ 72.634.876,00 R$ 233.236.129,00 R$ 305.871.005,00

Programa Pessoa Física Pessoa Jurídica Total

PRONON R$ 160.156.269,00 R$ 514.274.003,00 R$ 674.430.272,00

PRONAS/PCD R$ 160.156.269,00 R$ 514.274.003,00 R$ 674.430.272,00

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AS CONTAS BANCÁRIAS E OS PROJETOSPara cada projeto aprovado, o Ministério da Saúde solicita a abertura de duas contas correntes junto ao Banco do Brasil. A primeira delas chamada de Conta Captação, tem a função de receber os recursos diretamente do doador que, por sua vez, serão trans-feridos para a segunda conta, chamada Conta Movimento. Desta forma, a insti tuição responsável pelo projeto pode administrar os valores captados para a execução de cada projeto. Portanto, as contas bancárias são abertas por projeto e não por insti tuição.

O Ministério da Saúde comunicará à insti tuição benefi ciária sobre a abertura das con-tas correntes, de Captação e Movimento, e orientará sobre o comparecimento à agên-cia do Banco do Brasil para sua regularização.

Importante ressaltar que os projetos somente poderão iniciar suas execuções depois de captados 100% (cem por cento) do valor total aprovado pelo Ministério da Saúde. A par-ti r disso, a insti tuição benefi ciária celebrará Termo de Compromisso com o Ministério da Saúde e os recursos serão liberados da Conta Captação (conta bloqueada para uso pela in-sti tuição benefi ciária), para a Conta Movimento, quando será iniciada a contagem do pra-zo máximo para execução do projeto. Cada um dos projetos pode ter diferentes doadores.

OBTENÇÃO DO BENEFÍCIO FISCAL PELO DOADORA pessoa jurídica incenti vadora, tributada com base no lucro real, poderá deduzir do imposto sobre a Renda devido, em cada período de apuração, trimestral ou anual, o valor total das doações, limitado a 1% do imposto devido, vedada a dedução como despesa operacional – aquelas não computadas nos custos, necessárias à ati vidade da empresa e à manutenção.

Para apoiar os projetos aprovados, as empresas devem depositar o valor desejado para doação na Conta Captação do projeto, até o últi mo dia úti l do ano corrente. As insti tu-ições responsáveis pelos projetos apoiados pelas empresas deverão emiti r um recibo que servirá como comprovante para que a renúncia fi scal se efetue. Deverão ser emiti -das três vias, sendo uma para o doador de recursos, outra para o Ministério da Saúde e a terceira para controle da insti tuição. O ressarcimento da doação ocorrerá no ano seguinte, na forma de resti tuição ou abati mento do valor do Imposto de Renda a pagar.

Vale destacar, mais uma vez, que as deduções previstas para esses programas estão cada uma delas limitadas a 1% (um por cento) do Imposto sobre a Renda devido apu-rado na declaração e não estão sujeitas ao limite global de 6% (seis por cento) das deduções relati vas ao Estatuto da Criança, aos Fundos do Idoso, Incenti vo à Cultura, Incenti vo à Ati vidade Audiovisual e ao Incenti vo ao Desporto.

A dedução fi scal não é feita no mesmo ano em que se realiza a doação, sendo possível deduzir 100% do valor doado, desde que não ultrapasse o teto determinado.

A emissão de comprovantes para os doadores pode ser: em relação às deduções referidas:a) emiti do anualmente, desde que discrimine os valores doados mês a mês;b) no caso de doação em bens, o comprovante deve conter a identi fi cação dos bens,

mediante descrição em campo próprio ou em relação anexa ao comprovante,

informando também, se houve avaliação, o nome, o número de inscrição no CPF ou no CNPJ e o endereço dos avaliadores.

O período regulamentado para as doações das empresas que declaram o imposto de Renda por lucro real é de 2012 a 2015, tendo deduções fi scais de até 1% de cada pro-grama do Imposto de Renda devido na declaração do ano subsequente.

DIVULGAÇÃO DOS PROJETOS APROVADOSAs insti tuições benefi ciárias buscarão doadores para os seus projetos aprovados, po-dendo fazer isso diretamente ou por meio da contratação de consultoria para apoiá-las na captação de recursos.

Paralelamente, o Ministério da Saúde manterá informação sobre os projetos aprova-dos no Portal Saúde (www.saude.gov.br), assim como sobre as contas de captação dos recursos abertas no Banco do Brasil.

Vale lembrar que os doadores somente poderão efetuar as doações para projetos aprovados, cujas portarias já tenham sido publicadas no Diário Ofi cial da União.

COMO EFETUAR A DOAÇÃOO Banco do Brasil é o agente fi nanceiro depositário exclusivo no âmbito dos PRONON e PRO-NAS/PCD. Os doadores devem seguir as seguintes diretrizes para a realização de doações:

a) Quando realizadas diretamente no Banco do Brasil:1º identi fi cador: informar o CNPJ ou CPF do doador; e2º identi fi cador: uti lizar, conforme o caso, os seguintes códigos:

1 – Doação

b) Quando realizadas em outra insti tuição fi nanceira, por meio de DOC:Informar, no campo fi nalidade, o seguinte código:

20 – Doações Lei 12.715/12

c) Quando realizadas em outra insti tuição fi nanceira, por meio de TED:Informar, no campo fi nalidade, os seguintes códigos:

44 – Lei 12.715/12 – Doação (transferências realizadas pelos clientes) 94 – Lei 12.715/12 – Doação (transferências realizadas pelos próprios bancos)

Reforçamos que tais instruções devem ser observadas rigorosamente pelos doadores, para evitar a ocorrência de depósitos equivocados e garanti r a segurança das infor-mações a serem prestadas à Receita Federal.

É importante esclarecer que a pessoa fí sica ou jurídica que quiser contribuir com os projetos, pode consultar a relação no site do Ministério da Saúde, mas, obrigatoria-mente, precisa entrar em contato com a enti dade que irá desenvolver a ação para emissão de comprovante.