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74
Semestre 1 Administração Caderno de Atividades Processos Administrativos CLIQUEAQUI PARA VIRARAPÁGINA Ética e Relações Humanas no Trabalho

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  • Seme

    stre

    1

    Administrao

    Caderno de AtividadesProcessos Administrativos

    CLIQUEAQUIPARAVIRARAPGINA

    tica e Relaes Humanas no Trabalho

  • 2013 Anhanguera Educacional

    Proibida a reproduo final ou parcial por qualquer meio de impresso, em forma idntica, resumida ou modificada em lngua portuguesa ou qualquer outro idioma.

    Disciplinatica e Relaes Humanas no Trabalho

    Autoria Helenrose A. da S. Pedroso Coelho

    Como citar esse documento:COELHO, Helenrose A. da S. Pedroso. tica e Relaes Humanas no Trabalho. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014. p. 1-76. Disponvel em: . Acesso em: 02 jan. 2014.

  • ndicendice

  • Tema 01: tica Empresarial e Cultura Corporativa 6

    Tema 02: Desburocratizao e tica da Qualidade 24

    Tema 03: Conscincia tica 42

    Tema 04: Gesto da tica 58

  • sees

    Tema 01tica Empresarial e Cultura Corporativa

  • SeesSees

  • Tema 01tica Empresarial e Cultura Corporativa

  • 9Contedo

    Nessa aula voc estudar:

    O que tica e a tica no mundo corporativo.

    O pensamento tico e a viso estratgica.

    A tica e a administrao renovadora.

    A tica e sua relao com a competncia.

    Habilidades

    Ao final, voc dever ser capaz de responder as seguintes questes:

    O que tica?

    Como a tica pode ser usada na administrao?

    O que comunicao tica e formao de imagem?

    Como a tica se interliga com a competncia e com a viso estratgica?

    CONTEDOSEHABILIDADES

  • 10

    LEITURAOBRIGATRIA

    tica Empresarial e Cultura Corporativa

    A tica um tema muito importante para discusso nos dias atuais. Fala-se em tica em todas as aes no cotidiano, nas escolas, nos governos, nas empresas, entre outros. Na verdade, a tica permeia a vida e cada vez mais ser exigida no comportamento de todos.

    Da mesma forma, no mbito empresarial, a tica encontrada permeando as relaes entre empresas e os clientes.

    Os padres de avaliao de uma empresa so medidos agora com parmetros ticos tambm porque se encontram no momento da avaliao da marca, imagem, prestgio e confiabilidade.

    As boas prticas esto sendo cada vez mais valorizadas no mundo atual e, por isso, o relacionamento da empresa com seus clientes e fornecedores est sendo medido pelo seu comportamento tico.

    Mas necessrio, antes de aprofundar no mundo empresarial, estudar o conceito de tica e suas articulaes desde sua origem at os dias atuais.

    De acordo com Coelho (2010), as regras ticas so aquelas universais, ou seja, devem ser respeitadas por todos os integrantes da sociedade e sustentam valores que preservam a dignidade da pessoa humana e so esteios que impedem a transformao das pessoas em coisas ou em pessoas manipuladas.

    Marilena Chau (1997) comenta que,

    [...] do ponto de vista dos valores, a tica exprime a maneira como a cultura e a sociedade definem para si mesmas o que julgam ser a violncia e o crime, o mal e o vcio e, como contrapartida, o que consideram ser o bem e a virtude. Por realizar-se como relao intersubjetiva e social, a tica no alheia ou indiferente s condies histricas e polticas, econmicas e culturais da ao moral.

  • 11

    LEITURAOBRIGATRIAO termo tica deriva do grego ethos (carter, modo de ser de uma pessoa). tica um conjunto de valores morais e princpios que norteiam a conduta humana na sociedade. A tica serve para que haja um equilbrio e bom funcionamento social, possibilitando que ningum saia prejudicado. Nesse sentido, a tica, embora no possa ser confundida com as leis, est relacionada com o sentimento de justia social.

    Alm disso, a tica construda por uma sociedade com base nos valores histricos e culturais. Do ponto de vista da Filosofia, a tica uma cincia que estuda os valores e princpios morais de uma sociedade e seus grupos.

    Cada sociedade e cada grupo possuem seus prprios cdigos de tica. Num pas, por exemplo, sacrificar animais para pesquisa cientfica pode ser tico. Em outro pas, essa atitude pode desrespeitar os princpios ticos estabelecidos.

    No estudo do campo tico, comum afirmar que um dos seus requisitos a presena de um agente, uma pessoa que conhea as regras sociais segundo as quais a sociedade se estrutura e cuja conduta esteja amparada na conscincia de seus atos e se responsabilize por eles.

    Segundo Lopes (2008), as relaes econmicas e polticas do mundo em que vivemos tendem a transformar homens em coisas e coisas em homens, fenmeno esse batizado por Marx como fetichismo da mercadoria. Nesse sentido, o autor discute, ainda, se os homens criam de fato as relaes sociais ou se so elas que o criam e cita um fragmento do prefcio do texto Contribuio crtica da economia poltica, escrito por Marx, em 1859, pelo qual se pode entender o ponto de vista de como a autonomia, a vontade e a liberdade das pessoas podem estar condicionadas realidade social (MARX apud LOPES, 2008, p. 25):

    Na produo social de sua existncia, os homens entram em relaes determinadas, necessrias, independentes de sua vontade; essas relaes de produo correspondem a um grau determinado de desenvolvimento dado de suas foras produtivas materiais. O conjunto dessas relaes de produo constitui a estrutura econmica, a base real, sobre a qual se eleva uma superestrutura jurdica e poltica e a qual correspondem formas de conscincia social determinadas. O modo de produo da vida material condiciona o processo de vida social, poltica e intelectual em geral. No a conscincia dos homens que determina a realidade; , ao contrrio, a realidade social que determina sua conscincia.

    A compreenso do que tica demanda um estudo de vrios aspectos filosficos, envol-vendo tica e moral, valores morais, juzo de fato e de valor, ser consciente de si e dos outros e estar presente a vontade no agir, nos atos praticados pelas pessoas.

  • 12

    Foi por meio de questes suscitadas por Scrates, na Grcia antiga, para entender o sentido dos costumes estabelecidos (os valores ticos ou morais da coletividade, transmitidos de gerao a gerao) e quais as disposies do carter (caractersticas pessoais, sentimentos, atitudes, condutas individuais) levavam algum a respeitar ou transgredir os valores da sociedade que se construiu o que atualmente se designa como o sujeito tico moral, conforme explana Chau (1997):

    sujeito tico moral somente aquele que sabe o que faz, conhece as causas e os fins de sua ao, o significado de suas intenes e de suas atitudes e a essncia dos valores morais. (...) Se devemos a Scrates o incio da filosofia moral, devemos a Aristteles a distino entre o saber teortico e saber prtico. O saber teortico o conhecimento de seres e fatos que existem e agem independentemente de ns e sem nossa interveno ou interferncia. Temos o conhecimento teortico da Natureza. O saber prtico o conhecimento daquilo que s existe como consequncia de nossa ao e, portanto, depende de ns. A tica um saber prtico. O saber prtico, por seu turno, distingue-se de acordo com a prtica, considerada como prxis ou como tcnica. A tica refere-se prxis.

    Na prxis, o agente, a ao e a finalidade do agir so inseparveis. Assim, por exemplo, dizer a verdade uma virtude do agente, inseparvel de sua fala verdadeira e de sua finalidade, que proferir uma verdade. Na prxis tica somos aquilo que fazemos e o que fazemos a finalidade boa ou virtuosa. Ao contrrio, na tcnica, diz Aristteles, o agente, a ao e a finalidade da ao esto separados, sendo independentes uns dos outros. Um carpinteiro, por exemplo, ao fazer uma mesa, realiza uma ao tcnica, mas ele prprio no essa ao, nem a mesa produzida por ela.

    Desta forma, possvel compreender o conceito de tica e iniciar uma reflexo que ser importante e bastante aplicada nos estudos e na vida profissional.

    LEITURAOBRIGATRIA

  • 13

    LINKSIMPORTANTES

    Quer saber mais sobre o assunto? Ento:

    SitesAcesse o site: Frum de tica.

    Disponvel em: . Acesso em: 2 jan. 2014.

    Ele tem como objetivo promover o conhecimento no mbito das questes ticas.

    Leia o artigo: tica Empresarial.

    Disponvel em: . Acesso em: 2 jan. 2014.

    Este artigo trata do tema contemporneo que a questo da tica empresarial e sua rea de atuao na sociedade.

    Leia o artigo: MATTA, Joo Osvaldo Schiavon. Criana e publicidade: uma reflexo necessria.

    Disponvel em: . Acesso em: 2 jan. 2014.

    Este artigo trata do uso da publicidade para criar hbitos de consumo nas crianas e da importncia da discusso do tema na atualidade.

    Vdeos Assista ao vdeo: Inteligncia Empreendedora - tica empresarial.

    Disponvel em: . Acesso em: 2 jan. 2014.

    Ele trata do conceito de tica e moral.

  • 14

    LINKSIMPORTANTESVeja o filme: MEIRELLES, Fernando. Cidade de Deus. [filme-vdeo]. 2002.

    O filme comea na dcada de 1960, quando os protagonistas Z Pequeno, ento apelidado Dadinho e Ben so pequenos delinquentes na recm-fundada comunidade de Cidade de Deus, construda pelo governo do Estado da Guanabara, como parte da poltica de remoo de favelas.

    Instrues:

    Chegou a hora de voc exercitar seu aprendizado por meio das resolues das questes deste caderno de atividades. Essas atividades auxiliaro voc no preparo para a avaliao desta disciplina. Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que est sendo pedido e para o modo de resoluo de cada questo.

    Questo 1:

    Voc concorda com a afirmao de que a palavra de ordem hoje cooperao e que a competio predatria est ultrapas-sada nos novos tempos, em razo de que a sociedade est exigindo padres ticos na conduta de dirigentes empresariais, que devem considerar o bem comum e a pre-servao da vida mais importantes do que o lucro das empresas, com referncia ao desenvolvimento sustentvel?

    Questo 2:

    Para se desenvolver um estudo acerca da cultura organizacional, tendo-se como ob-jetivo a preservao da tica e da imagem institucional, uma boa iniciativa identificar se h traos culturais que necessitam de reviso.

    Considere as afirmaes abaixo e respon-da qual das alternativas expressa o con-junto de traos culturais que, geralmente, devem ser revisados em uma organizao:

    AGORAASUAVEZ

  • 15

    I. Autoritarismo: significa concentrao do poder, dominao, tendncia fragmentao (ilhas de poder nas organizaes).

    II. Paternalismo: reflete a corrupo do poder, privilgios, assistencialismo opressor.

    III. Individualismo: compreende a competio predatria, egosmo, falta de viso social.

    IV. Consumismo: expresso de possessividade, canibalismo social, nsia obsessiva de possuir mais, cada vez mais.

    a) As afirmaes III e IV esto corretas.

    b) Somente a afirmao IV est correta.

    c) Todas as afirmaes esto corretas.

    d) As afirmaes I, II e III esto corretas.

    e) Apenas as afirmaes I e II esto corretas.

    Questo 3:

    Marque a alternativa que contm as ex-presses que preencham as lacunas dos seguintes pargrafos:

    I. A (__________) a parte essencial da conscincia humana, desenvolvida pela educao, que se revela pelo nvel

    de maturidade, que forma a cultura. Ela expressa os valores da verdade, quer sejam: respeito vida, dignidade humana, liberdade responsvel, ao trabalho e ao bem-comum.

    II. Predisposio tica se refere sensibilidade social, (__________) de valor e relevncia do bem moral. A falta de predisposio tica est presente na (__________) e no fastio quanto ao compromisso dos preceitos morais e nas restries que afrontam os bons costumes.

    III. A conscincia tica corresponde capacidade de avaliar, julgar e disposio de agir. Uma empresa que tem conscincia tica no seria capaz de (__________) um programa de televiso que explorasse crianas em entrevistas e exibies maliciosas.

    IV. Ser tico, hoje, mais do que antes, no uma opo. Para pessoas e organizaes, questo de (__________), pois uma empresa necessita de uma imagem de prestgio e ser confivel na sociedade.

    a) Percepo indiferena tica - patrocinar - sobrevivncia.

    b) Sobrevivncia - tica indiferena percepo - patrocinar.

    AGORAASUAVEZ

  • 16

    c) Indiferena - sobrevivncia percepo patrocinar - tica.

    d) Patrocinar - tica percepo indiferena sobrevivncia.

    e) tica percepo indiferena patrocinar - sobrevivncia.

    Questo 4:

    Tendo por base a afirmao de que a ti-ca da competncia fundamental e que sem ela no se constroem organizaes slidas, ento, importante entender qual o funcionamento da ineficincia e a inefi-ccia, podendo-se afirmar que so regidas por leis.

    Em relao s leis da incompetncia, indi-que (V) para as afirmaes verdadeiras e (F) para as afirmaes falsas e marque a responda correta:

    1. Lei do ativismo: a agitao histrica que leva esterilidade administrativa e pode ser expressa por: corra, corra, corra! Deste modo, todos o acreditaro atarefado.

    2. Lei da inrcia burocrtica: so formas de alienao administrativa - deixar que os ou-tros se movimentem, para no se arriscar a tropees e quedas, leva a um processo burocratizante e ineficaz.

    3. Lei da soluo por crise: focar os verda-deiros problemas e enfrent-los medida que iro surgindo.

    4. Lei das dificuldades desonestas: repre-senta o estilo criar dificuldades para ven-der facilidades e do origem ao suborno e corrupo.

    5. Lei da irresoluo por simplificao: no deixe o problema resolver-se por si mes-mo, simplifique-o para diminuir a ansieda-de dos seus colegas e parceiros.

    a) 1 (V) 2 (V) 3 (F) 4 (V) 5 (F).

    b) 1 (F) 2 (F) 3 (V) 4 (V) 5 (V).

    c) 1 (F) 2 (F) 3 (V) 4 (V) 5 (V).

    d) 1 (V) 2 (V) 3 (V) 4 (F) 5 (V).

    e) 1 (V) 2 (F) 3 (V) 4 (F) 5 (F).

    Questo 5:

    Um dos assuntos muito discutidos no meio empresarial a tica e a visualizao de cenrios estratgicos, tema este que torna pouco efetivo o pensamento O que vem dando certo certamente continuar e requer uma reviso no planejamento das organiza-es com base em indicadores de futuro.

    Relacione os indicadores de futuro abaixo as suas respectivas definies:

    (1) Gesto participativa.

    (2) Descentralizao.

    (3) Foco no cliente.

    (4) Foco no negcio principal.

    AGORAASUAVEZ

  • 17

    ( ) Com a diminuio do ciclo de vida dos produtos, pela inovao e crescente empre-go de descartveis, a qualidade exigida como diferencial: boa organizao/ bom pro-duto/ bom servio/ bom atendimento. O em-presrio deve ser capaz de criar novos pro-dutos, de olho nos criados pela concorrncia.

    ( ) Significa basicamente que toda a me-lhoria organizacional implica na reduo de custos, repassada aos preos como vanta-gem competitiva.

    ( ) Importa educao, treinamento, pres-tgio, poder e salrio/produtividade. Substi-tuir estruturas hierarquizadas por modelos de parceria (unidades autnomas), porque no se consegue qualidade e flexibilidade com excesso de hierarquia.

    ( ) Significa que a centralizao e o autori-tarismo cedem posio a estilos democr-ticos no trabalho, do perfil individualista, do tipo misso impossvel, para o lder em-preendedor com viso estratgica, orien-tado no sentido de formar e desenvolver equipes e ser tico, com dilogo perma-nente e capacidade de negociar.

    Questo 6:A educao para a democracia, ou seja, para a participao consciente, implica es-tabelecer mecanismos legtimos de pres-so e instrumentos de controle. No se pode pretender resultados duradouros, es-truturais, institucionalizados, sem uma es-clarecida e consciente opinio pblica.

    Nas organizaes, essa opinio consciente resulta da integrao das lideranas, compro-metidas com verdades comuns. A prestao de contas corresponde a um preceito tico que significa que todo aquele que assume uma res-ponsabilidade deve, aps a realizao, relatar os resultados, justificando ganhos e perdas.

    Pode-se considerar que a prestao de contas um instrumento de gesto? Em que aspectos a prestao de contas se en-quadra no controle da organizao e quais benefcios pode trazer para a sociedade?

    Questo 7:

    Exemplos de falta de tica e transparncia nas gestes empresariais so os escn-dalos financeiros envolvendo empresas prestigiadas e bem conceituadas mundial-mente, como a Parmalat (37 mil emprega-dos em 30 pases, falncia fraudulenta em 2003), a WorldCom (telecomunicaes), a Enron (concordata em 2001, energia el-trica), Laboratrios farmacuticos Merck e Medco, a Tyco e a Xerox (fraudaram o fis-co), Global Crossing (telecomunicaes) e Adelphia (operadora de tv a cabo).

    Elabore um texto a respeito dos tipos de frau-des aplicadas nos casos acima mencionados, incluindo as consequncias que a falta de es-crpulos dos diretores dessas organizaes tiveram na manipulao da mdia, de acionis-tas, do fisco e da sociedade como um todo.

    AGORAASUAVEZ

  • 18

    Questo 8:A tica do Lucro tem por finalidade evitar as contradies que atormentam o espri-to e levam a todos os tipos de distores e erros operacionais. O lucro um valor mal resolvido, porque no est claramente equacionado sob o ponto de vista tico.

    Para se seguir a tica do Lucro necess-rio que quatro condies sejam atendidas simultaneamente em um empreendimento:

    I. Empresa: a parte do lucro direciona-da aos reinvestimentos que assegurem a sobrevivncia e o desenvolvimento empresarial (renovao contnua).

    II. Capital: a parte destinada remune-rao dos investidores que bancaram o risco (retribuio societria).

    III. Trabalho: a parte para a remunerao, com justia, aos agentes produtivos (salrio justo).

    IV. Comunidade: a parte que visa a retribuio sociedade pelo sucesso do empreendimento (solidariedade social).

    Desenvolva o raciocnio do autor que en-tende ser esta ideia vivel para ser aplicada como modelo na sociedade capitalista atual, estruturada como economia de mercado. Ao final, expresse sua opinio, indicando os as-pectos que concorda ou discorda do autor.

    Questo 9:

    De acordo com Matos (2008), a empresa feliz depende de viso e ao estratgica. Com base no contedo estudado, indique trs ingredientes necessrios empresa que possam ajud-la a se tornar uma em-presa feliz.

    AGORAASUAVEZ

  • 19

    A questo tica est em todos os momentos da vida do ser humano e por isso to importante a sua compreenso e a discusso sobre ela. Em todas as aes o fazer e o agir esto interligados. O fazer diz respeito competncia, eficincia que todo profissional deve possuir para exercer bem a sua profisso e o agir se refere conduta do profissional, conjunto de atitudes que deve assumir no desempenho de sua profisso. E alm disso, a tica extrapola a atividade humana individual e alcana tambm o nvel empresarial e coletivo. Para viver de forma justa e igualitria necessrio ter o compromisso tico em todas essas instncias.

    FINALIZANDO

    CHAUI, Marilena. Convite Filosofia. 9. ed. So Paulo: tica, 1997.

    LOPES, Lus S de O. tica e Cidadania. In: Curso de Especializao em Educao Fiscal e Cidadania. Braslia: ESAF, 2008.

    REFERNCIAS

  • 20

    Materialidade: a qualidade daquilo que material, transmite a ideia de concreto.

    Sociedade Informacional: um novo modelo de sociedade advinda da revoluo trazida pela microeletrnica, o advento dos computadores e a Internet. A partir da a sociedade se organiza em rede, porque se espalham informaes em nveis nunca antes vivenciados.

    Franchising: uma palavra de origem inglesa que significa franquia, ou seja, um sistema de negcios em que uma empresa pode negociar com sua marca vendendo a outro empresariado interessado em negociar com seus produtos.

    Axioma: uma verdade inquestionvel. A palavra axioma deriva da grega axios, cujo significado digno ou vlido.

    Pleonasmo: uma redundncia. Como exemplo, possvel citar descer para baixo ou subir para cima.

    GLOSSRIO

  • 21

    Questo 1

    Resposta: O aluno poder expressar seus pontos de vista com base em conhecimentos prvios obtidos em leituras de livros, revistas e outras mdias.

    Questo 2

    Resposta: Alternativa C.

    Questo 3

    Resposta: Alternativa E.

    Questo 4

    Resposta: Alternativa A.

    Questo 5

    Resposta: 4-3-2-1.

    Questo 6

    Resposta: A prestao de contas um instrumento de gesto para validar a confiana e garantir a continuidade da organizao. Serve para avaliar a integridade dos processos em curso, dando transparncia gesto e, no aspecto social, ajuda a combater a corrupo, que afeta a dignidade do ser humano.

    Questo 7

    Resposta: Por falta de escrpulos dos gestores, estes determinaram que fossem alteradas as demonstraes financeiras e contbeis das empresas para simular lucros e resultados muito alm do real, manipulando o mercado, por meio de publicaes de balanos adulterados, atraindo investidores em face de sucesso espetacular. As consequncias negativas

    GABARITO

  • 22

    atingiram os acionistas, pois autorizaram retiradas de dividendos e bnus forjados, levaram ao desemprego em massa e ao desamparo das famlias dos trabalhadores. Despesas foram registradas como investimentos.

    Questo 8

    Resposta: A proposta do autor est centrada na crtica ao vale tudo pelo lucro, corrente de pensamento que ultrapassa os limites ticos em busca de um lucro desenfreado, sem limites, e culmina na necessidade de se estabelecer no meio empresarial uma cultura de participao e solidariedade, em benefcio da sociedade, do mundo, e no apenas da empresa em si mesma.

    Questo 9

    Resposta: Valorizao humana, desenvolvimento da liderana integrada, estratgias autorrenovveis, ter gerentes educadores, criar uma cultura corporativa que enfatize a tica e a felicidade, garantir a qualidade do trabalho e da vida.

    GABARITO

  • sees

    Tema 02Desburocratizao e tica da Qualidade

  • SeesSees

  • Tema 02Desburocratizao e tica da Qualidade

  • 27

    Contedo

    Nessa aula voc estudar:

    A burocratizao como estmulo incompetncia e corrupo.

    Os indicadores para desburocratizao.

    A importncia da valorizao do cliente e da adoo da estratgia tica.

    A redescoberta do cliente, da tica e da cidadania.

    Habilidades

    Ao final, voc dever ser capaz de responder as seguintes questes:

    O que burocracia e corrupo?

    Quais so os indicadores para a desburocratizao e a preservao da tica?

    O que a tica da qualidade?

    Como utilizar a estratgia do ponto de vista tico?

    CONTEDOSEHABILIDADES

  • 28

    LEITURAOBRIGATRIA

    Desburocratizao e tica da Qualidade

    Atualmente, se fala tanto em direitos e em exerccio da cidadania, mas voc sabe o que isso?

    Voc aprendeu o que tica no captulo passado e agora vai conhecer o significado da palavra cidadania.

    Primeiramente, tem que ficar claro que esse termo no tem um significado estanque, ao contrrio, uma palavra que tem seu conceito sempre em construo.

    Verifique que a histria da cidadania a histria dos processos sociais e da luta pelos direitos humanos. Faz parte da histria das conquistas de direitos da humanidade, por meio da luta por mais direitos, liberdade, garantias individuais e coletivas, afirmao de valores ticos. por meio da liberdade e da igualdade, ou pelo menos da luta por elas, que ser possvel aumentar o nmero de cidados.

    Ser cidado saber que sujeito de direitos. Que direitos? Direitos vida, liberdade, propriedade, igualdade, enfim, direitos civis, polticos e sociais. Mas este um dos lados da moeda.

    Ter cidadania no s ser portador de direitos, mas, tambm, de deveres. O cidado tem de ser responsvel como sendo parte da sociedade, da nao, do Estado, para cujo bom funcionamento todos tm de dar sua parcela de contribuio. Somente assim se chega ao objetivo final, coletivo: a justia em seu sentido mais amplo, ou seja, o bem comum.

    No sentido etimolgico da palavra, cidado deriva da palavra civita, que em latim significa cidade e que tem seu correlato grego na palavra politikos - aquele que habita na cidade.

  • 29

    LEITURAOBRIGATRIAPressupostos Histricos

    Na Grcia antiga, a noo de cidado tida como aquele indivduo que vive na polis e participa da vida poltica da cidade. Esse direito no conferido a todos, visto que mulheres, estrangeiros e escravos no tinham essa capacidade. Assim, a cidadania nesse perodo existe, mas no era para todos.

    Em Roma, a cidadania era adquirida de forma mais excludente quando se inicia o perodo do Principado. S poderia ter cidadania romana, o que na poca era uma grande titulao, por hereditariedade, alforria ou por concesso do imperador. Assim, a cidadania passou a se vincular a aspectos particulares e no pblicos e isso fez com que a cidadania como fonte de participao poltica e de reivindicaes se esvaziasse e perdesse o seu valor.

    O Cristianismo, no entanto, consegue se solidificar dentro do Imprio Romano, lutando pela cidadania dos mais fracos (pobres, vivas, rfos) e angaria a simpatia popular, por meio da ideia de fraternidade, da importncia de se ofertar esmolas, da caridade.

    Durante a Idade Mdia, perodo negro e obscuro no que diz respeito a ideais de direitos e de luta pela cidadania, o poder da Igreja ficou muito fortalecido, espalhando a ideia de resignao diante do sofrimento e da desigualdade.

    Mas com o perodo da queda do feudalismo e da consolidao do capitalismo, ocorre uma transformao social, pois a Igreja paulatinamente perdia seu poder, sendo a Razo, o cientificismo e o poder crescentes.

    um perodo de grande ebulio poltica e de grandes Revolues, como a Revoluo Inglesa, a Revoluo Francesa e a Revoluo Russa, passando pelos sculos XVII a XX e, com isso, muitas mudanas sociais aconteceram quando o sistema econmico se modificou.

    A luta e a conquista de direitos, inicialmente da burguesia, leva ao abandono da ideia de cidadania como sendo conjuntos de deveres que o sdito tinha de cumprir. Apesar de ter iniciado com a luta de uma classe, esses direitos foram estendendo-se aos demais, tornando-se uma conquista universal.

    Nascem as primeiras declaraes de direitos, a Bill of Rights americana e a Declarao dos Direitos do Homem francesa, ambas expondo os ideais de liberdade necessrios cidadania.

  • 30

    Na Idade Moderna, a conquista da cidadania est relacionada com a luta de operrios organizados contra o sistema exploratrio capitalista e que a organizao de movimentos sociais serviu de base para os novos caminhos que se abriram na sociedade atual.

    A globalizao, que trouxe inmeras inovaes tecnolgicas, tambm contribuiu para que os indivduos caminhassem para uma solidariedade global tendo em vista a reduo das distncias e a facilidade de comunicao.

    Assim, um novo movimento visto dentro da sociedade, as transformaes econmicas levaram migrao dos indivduos e um empobrecimento cada vez maior dos povos. Isso fez brotar uma solidariedade entre os povos que fez com que se fortalecessem os movimentos sociais que atuam junto populao nas questes ambientais, de direitos humanos, de desrespeito s diferenas culturais, entre outros.

    Nos dias de hoje, em pouco tempo possvel organizar um protesto contra uma determinada violao de direitos se os indivduos estiverem conectados nas redes sociais.

    A solidariedade faz com que se intensifiquem os interesses coletivos, deixando um pouco de lado os interesses individuais, dando nfase aos direitos sociais.

    A questo do terrorismo muito discutida hoje em dia e traz tona o problema da soberania, da invaso de pases, da imposio de uma cultura sobre a outra e o desmascaramento de uma srie de interesses que no vo alm dos interesses econmicos. Fica mais fcil entender o jogo poltico e cada vez mais querer mudar as suas regras.

    Logicamente, no possvel negar que, hoje, vive-se numa sociedade cada vez mais interessada nas rotinas da produo e do consumo que, com as novas tecnologias, tambm se tornaram mais velozes e alienantes. Mas, importante apontar para esse outro lado que faz crescer os ideais de autonomia e liberdade e, por conseguinte, a cidadania. Existe um interesse cada vez maior na participao poltica e isso que faz solidificar a cidadania.

    Ser cidado participar ativamente da vida da cidade. Ser cidado , pois, agir politicamente, ou seja, agir segundo as exigncias prprias da vida na cidade. Ser cidado significa, portanto, participar ativamente da vida da sociedade moderna, isto , da sociedade cujo centro a cidade.

    LEITURAOBRIGATRIA

  • 31

    LEITURAOBRIGATRIAE o que tem a ver a tica com a questo da cidadania?

    Sem tica difcil se falar em cidadania porque uma caminha ao lado da outra. O ato tico faz parte da vida em sociedade, o respeito ao outro, a valorizao da liberdade e da igualdade. A busca da felicidade com tica a base das conquistas pela cidadania.

    O pensamento de solidariedade, de fraternidade globalizada, de unio de esforos para o bem comum significa a aliana dos seres humanos para uma vida melhor numa comunidade.

    tica e cidadania so alcanadas com a prtica de cada um no seu dia a dia, na mudana individual e na transformao dos pequenos hbitos individuais. Exigem esforo para a sua conquista porque a felicidade encontrada dentro dos relacionamentos com os outros e, portanto, dentro de uma conduta tica.

    LINKSIMPORTANTES

    Quer saber mais sobre o assunto? Ento:

    SitesAcesse o site: Secretaria de Direitos Humanos.

    Disponvel em: . Acesso em: 2 jan. 2014.

    Nele voc encontrar vrios temas que so abordados do ponto de vista da cidadania e dos direitos humanos.

    Acesse o site: Procuradoria Geral da Repblica.

    Disponvel em: . Acesso em: 2 jan. 2014.

    Ele traz vrios contedos relacionados cidadania.

  • 32

    LINKSIMPORTANTESVdeos Assista ao filme: EDEL, Uli. O grupo Baader Meinhoff. [filme-vdeo]. 2009.Ele enfoca um movimento que surgiu na dcada em que sexo, drogas e rockn roll eram a base da juventude, um movimento com alta dose de ideologia e que terminou com a execuo de diferentes crimes. Atentados a bomba e aes terroristas ameaaram por anos a democracia europeia. O radicalismo dos jovens criados no perodo ps-nazismo liderados por Andreas Baader, Ulrike Meinhof e Gudrun Ensslin levaria at as ltimas consequncias a tentativa de romper um possvel fascismo. Buscar os direitos do homem sem aplicar uma forma humana de protesto foi o maior erro destes jovens que, por uma revoluo limpa, acabaram sujando muitas histrias com sangue.

    Questo 1:Um relevante aspecto da conscincia ti-ca o entendimento de que a Escola um agente transformador e deve ensinar o alu-no a aprender e a pensar. Logo, a funo essencial da Escola desenvolver a inteli-gncia reflexiva, com viso crtica do mun-do, da realidade prxima e distante.

    Voc concorda com a ideia de que a Es-cola deve despertar a liderana existente nos alunos e proporcionar discusses que desenvolvam o esprito crtico no aluno em face da realidade em que vive? Voc con-sidera que seu processo educacional at hoje foi fundamentado nesses princpios?

    AGORAASUAVEZ

    Instrues:

    Chegou a hora de voc exercitar seu aprendizado por meio das resolues das questes deste caderno de atividades. Essas atividades auxiliaro voc no preparo para a avaliao desta disciplina. Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que est sendo pedido e para o modo de resoluo de cada questo.

  • 33

    Questo 2:

    A crtica que se desenvolve com relao ao modelo organizacional vigente a que se trata de um modelo formal, centralizador e autoritrio.

    Assinale a alternativa que indica as conse-quncias deste modelo:

    a) Viso processualstica, estilo autoritrio, organizao flexvel, gerente-educador.

    b) Cultura fechada, estmulo corrupo, burocratizante, inibe a criatividade e o esprito empreendedor.

    c) Redescoberta de cidadania e da tica e emperramento decisrio.

    d) Valorizao humana, lucratividade sustentada e renovao contnua.

    e) Pensar e sonhar estrategicamente.

    Questo 3:

    A burocratizao como estmulo inconsci-ncia tica e corrupo compreendida como uma herana sociotcnica-cultural, que condiciona atitudes e comportamen-tos, em geral, em organizaes que no desenvolvem hbitos de pensamento crti-co e reflexo estratgica.

    Analise as afirmaes abaixo e marque a alternativa que complementa a afirmao correta acerca da burocratizao:

    a) Dificulta a viso de oportunidades e de resultados, serve de instrumento ao poder autoritrio de gesto. A tendncia seguir os antecessores da gerncia que obedecem aos regulamentos e tm a iluso de que tudo se resolve com a lei.

    b) O modelo burocrtico inspirou e orientou a maioria de das instituies no sentido de se conduzir para uma reformulao contnua de gesto e de reeducao de pessoal.

    c) As polticas corporativas se utilizam deste modelo para atingir um relacionamento harmnico e um pensamento lgico.

    d) Produz a inrcia e atinge as organizaes por inteiro, buscando a contnua educao das lideranas no sentido de reforar a liberdade responsvel.

    e) Desburocratizar uma deciso poltica, que no necessita da aplicao de estratgias sistmicas, nem de compromissos humanos e tcnicos.

    Questo 4:

    Considerando os indicadores relevantes para o esforo de desburocratizao e re-vitalizao da tica, julgue verdadeiro (V) e falso (F) os incisos abaixo:

    AGORAASUAVEZ

  • 34

    I. Ataca-se a burocratizao e deixa-se intacta a burocracia: esta, por seus pressupostos rgidos, direciona os valores pela estabilidade das estruturas sociais e este o problema real a ser atacado.

    II. Educao das lideranas: o gerente o agente de mudanas e pode evitar a perpetuao da inrcia na organizao.

    III. Promover estruturas de centralizao administrativa.

    IV. Ampliar a delegao de autoridade: a deciso grande desafio gerncia, sendo a empresa essencialmente um sistema de informao/deciso.

    V. A viso de produto e de processo que vem levando homens e organizaes a burocratizao e ineficcia.

    a) I (F) II (V) III (V) IV (V) V (F).

    b) I (V) II (F) III (F) IV (F) V (V).

    c) I (F) II (F) III (V) IV (V) V (V).

    d) I (V) II (V) III (V) IV (V) V (V).

    e) I (V) II (V) III (F) IV (V) V (F).

    Questo 5:

    A tica aplicada nas organizaes deu ori-gem a vrias iniciativas que contribuem para a construo de uma nova cultura. Re-lacione as iniciativas com seus respectivos conceitos e marque a alternativa correta:

    1 Auditorias ticas

    A Ouvidores colocados ao alcance dos clientes para atenderem a suas reclamaes.

    2 Filosofia empresarial

    B Avaliaes peridicas sobre condutas empresariais.

    3 Ombudsman C Divulgao dos investimentos da empresa, realizado em benefcio do pblico interno e da comunidade.

    4 Balano social

    D Aproximao da empresa com seus pblicos interno e externo por meio de iniciativas que eduquem.

    5 Promoes educacionais

    E Por meio da clara conceituao de misso, princpios e orientaes.

    a) 1-B; 2-C; 3-E; 4-A; 5-D.

    b) 1-D; 2-C; 3-A; 4-E; 5-B.

    c) 1-B; 2-E; 3-A; 4-C; 5-D.

    d) 1-D; 2-E; 3-C; 4-A; 5-B.

    e) 1-E; 2-B; 3-A; 4-D; 5-C.

    AGORAASUAVEZ

  • 35

    AGORAASUAVEZQuesto 6:

    Avalie as consideraes abaixo e responda por que se considera que nos tempos atu-ais o que prevalece a autoridade do co-nhecimento, com a promoo de estruturas flexveis (matriciais):

    A descentralizao desloca-se da consi-derao convencional de onde est a auto-ridade para onde est a informao e os re-sultados. a autoridade do conhecimento que conduz deciso. Deste modo, o que antes era a obedincia cega hierarquia, hoje tende para a autodireo e autocon-trole sinais de maturidade corporativa. Os objetivos e metas so fixados em uma inte-grao indivduo-organizao, ao contrrio da centralizao administrativa.

    Questo 7:Uma experimentao e mudana no am-biente de trabalho, com a finalidade de re-criar a cultura organizacional, a prtica de-nominada oficina de liderana, por meio da qual se estabelece uma dinmica de apren-dizagem, ou seja, o exerccio experimental da liderana, por rodzio de participao.

    Essa prtica trabalha o conceito ser lder ser lder de lderes, exercitando-se a lide-rana integrada, com o objetivo de instau-rar na empresa uma comunidade vivencial de liderana e aprendizagem.

    Desenvolva em dois pargrafos o conceito apresentado.

    Questo 8:

    Veja as seguintes definies:

    1. Empresa tica: consciente de que possui uma alma, como sendo aquela que busca resultados na valorizao humana, por in-termdio da competncia e da espirituali-dade.

    2. Empresa competente: a que tem cons-cincia tica, expressa pelos valores exis-tenciais que compem sua identidade cul-tural. Empresa de qualidade com imagem pblica.

    3. Dimenso corporal da empresa: a n-fase nos ganhos mximos, competio, poder, mxima concentrao de renda, excluso, em uma ordem imanente, sem a transcendncia que valida a ao e os re-sultados.

    4. Dimenso espiritual da empresa: preo-cupao em construir por meio do esforo solidrio, que caracteriza o autntico tra-balho em equipe. No incio de uma empre-sa sempre se deseja objetivos comuns e aes conscientes.

    Com base nos conceitos acima, cite qua-tro indicadores diferentes que seriam apli-cados por uma empresa com alma e uma empresa sem alma.

  • 36

    Questo 9:O seguinte trecho trata de tendncias atuais nas relaes de trabalho e gesto nas em-presas. Lembre-se que negociao signifi-ca democracia nas relaes de poder nas organizaes, ou seja, a prtica da valori-zao humana no trabalho e o exerccio do relacionamento harmonioso na sociedade.

    Leia-o e desenvolva em um texto, de 5 a 10 linhas, uma reflexo acerca da negocia-o e de outros fatores convergentes que auxiliariam na efetivao de direitos j con-sagrados na Constituio Federal de 1988:

    No Brasil, as comisses de fbrica, a co-gesto e a participao na propriedade e nos lucros so preceitos constitucionais, no regulamentados, h anos, o que pro-va que, mais do que leis, as conquistas sociais nascem de um processo de cons-cientizao e consenso. A negociao o instrumento bsico para o relacionamento harmnico e eficaz. Seu exerccio contnuo, em todos os nveis, que vai dar consis-tncia e carter gesto participativa e democracia na empresa. A tica em ao.

    Questo 10:O conceito de que negociao condio natural, pois viver relacionar-se, devem ser agregadas as diferenas de cada indi-vduo. Nesse aspecto, so as diferenas in-dividuais que tornam viveis os grupos e os enriquecem culturalmente. Grupo significa objetivos comuns, organizao e liderana.

    Se voc fosse lder de um grupo, como lidaria com as diferenas individuais e de que ma-neira poderia torn-las produtivas, evitando encar-las como obstculos boa convivn-cia e s relaes com a organizao?

    AGORAASUAVEZ

  • 37

    Neste tema voc j capaz de identificar e apreender as dimenses ticas, morais e polticas da vida social e seus rebatimentos na formao e no cotidiano profissional, alm de subsidiar a discusso sobre suas questes, pois compreende as bases filosficas da dimenso tico-moral da vida social. O passeio pela histria da tica e o foco na cidadania fazem com que se abra a possibilidade de reflexo sobre novos caminhos a serem trilhados pelo ser humano.

    COELHO, Helenrose et al. Direito, legislao e tica. 2. ed. Valinhos: Anhanguera Publi-caes, 2010.

    DALLARI, D. A. Direitos Humanos e Cidadania. So Paulo: Moderna, 1998. p. 14.

    HEMSLEY, J. R.; VASCONCELLOS, E. Estrutura das Organizaes: estruturas tradicio-nais, estruturas para inovao, estrutura matricial. 3. ed. So Paulo: Pioneira, 1997.

    FINALIZANDO

    REFERNCIAS

  • 38

    Cidadania: no dizer de Dalmo Dallari (1998), A cidadania expressa um conjunto de direitos que d pessoa a possibilidade de participar ativamente da vida e do governo de seu povo.

    Burocracia: a expresso Burocracia foi usada, pela primeira vez, por Max Weber, socilogo alemo que procurou descrever uma cultura e estrutura de empresa rigidamente fixas. A Teoria da Burocracia surge da necessidade de definio rigorosa das hierarquias, das regras e regulamentos e das linhas de autoridade como forma de garantir a sobrevivncia a longo prazo das empresas.

    Estruturas Matriciais: so estruturas que, de acordo com Hemsley e Vasconcellos (1997), apareceram como uma soluo devido inadequao da estrutura funcional para as atividades integradas, isto , aquelas que para serem realizadas exigem interao entre as reas funcionais. A Matriz uma forma de manter as unidades funcionais criando relaes horizontais entre elas. Esses autores entendem a Matriz como uma forma de canalizar recursos vindos de diferentes partes da empresa em razo de um objetivo comum para desenvolver um produtor ou um projeto.

    Estratgia Sistmica: quando o foco da estratgia voltado para uma viso mais ampla, no s dentro da organizao, mas tambm fora dela.

    Cultura Corporativa: formada pelo modo de pensar e agir que existe em uma organizao.

    GLOSSRIO

  • 39

    Questo 1

    Resposta: Nessa abordagem, h vrios elementos que podem ser citados: desenvolver pensadores, criar sinergias entre os atores do processo educacional, desenvolver a criatividade, transformar habilidades em realizaes. Ou, ao contrrio, relatar experincias em escolas autoritrias e pouco interessadas em desenvolver o pensamento crtico do aluno, fundamentadas em hierarquias rgidas.

    Questo 2

    Resposta: Alternativa B.

    Questo 3

    Resposta: Alternativa A.

    Questo 4

    Resposta: Alternativa E.

    Questo 5

    Resposta: Alternativa C.

    Questo 6

    Resposta: a funo que determina o modelo mais conveniente. Aps experimentaes, as estruturas temporrias, matriciais sobrelevam a nfase mxima que antes se atribua unidade de comando e controle. A importncia o resultado, no a forma.

    GABARITO

  • 40

    Questo 7

    Resposta: As oficinas de liderana ensinam a pensar estrategicamente, abrindo espao para a reflexo, alterando as relaes de trabalho que, em geral, so orientadas pelos resultados imediatistas.

    Alm de todos realizarem a funo educativa, os funcionrios tm a oportunidade de saber qual o processo de tomada de deciso em que percebida a solidariedade como um valor espontneo e, consequentemente, amplia a percepo do trabalho em equipe.

    Questo 8

    Resposta: Empresa com alma (cultura aberta, senso tico, relacionamento cordial, conscincia de misso) e empresa sem alma (lucro obsessivo, desvalorizao humana, competio predatria espiritualidade doentia).

    Questo 9

    Resposta: A negociao passa pelo reposicionamento da empresa, do sindicalismo, do Governo, bem como contar com a participao dos trabalhadores nas decises que envolvam qualidade de vida, melhores condies de trabalho e valorizao do ser humano. A integrao empresa-governo-comunidade pode proporcionar a participao e o gerente de uma empresa pode exercer uma liderana tica no diagnstico de problemas, cuja soluo seja em prol de objetivos comuns e do avano social.

    Questo 10

    Resposta: As diferenas, se entendidas como talentos individuais, podem ser revertidas em favor do grupo, valorizando cada indivduo e a sua potencial contribuio. Essa prtica pode melhorar as relaes interpessoais e com a organizao e ter como perspectiva deixar as pessoas mais criativas e participativas.

    GABARITO

  • sees

    Tema 03Conscincia tica

  • SeesSees

  • Tema 03Conscincia tica

  • 45

    Contedo

    Nessa aula voc estudar:

    O que tica aplicada.

    Responsabilidade social e voluntariado.

    tica e educao.

    Gesto da tica.

    Habilidades

    Ao final, voc dever ser capaz de responder as seguintes questes:

    O que responsabilidade social?

    Qual a relao entre tica e educao?

    Como o papel do lder tico na atualidade?

    CONTEDOSEHABILIDADES

  • 46

    Conscincia tica

    O neoliberalismo tem a tendncia de extinguir os direitos sociais e as polticas p-blicas porque entende que o mercado pode regul-los, mas o que se v o aumento da excluso social. Por isso, a luta pela conquista e manuteno de direitos torna-se to fun-damental na sociedade em relao aos excludos.

    Cabe notar que ocorre a tendncia de aumento do processo de excluso, inclusive porque nessa era digital cada vez mais um nmero maior de pessoas fica fora do acesso a essas novas tecnologias.

    A questo da dignidade do cidado e a prpria questo da cidadania encontram-se sempre ameaadas nessa nova era. Por isso, a mobilizao constante dos indivduos por meio de conselhos, movimentos sociais e organizaes no governamentais cada vez mais crescente. Verifica-se que esses grupos utilizam, tambm, esse processo de globalizao para levar seus ideais a um maior nmero de pessoas. Observa-se que muitos grupos sociais esto hoje na rede mundial de computadores e utilizam a internet como ferramenta na divulgao de suas ideias e de suas propostas de ao.

    So os dois lados de uma moeda: de um lado o poderio poltico e econmico tentando se preservar por meio da globalizao e de outro os povos tambm utilizando dos recursos tecnolgicos para evitar a excluso e a desigualdade.

    Por isso, importante que se modifiquem as formas de pensar do ser humano para trilhar um caminho com mais conscincia.

    Na prtica, a tica deve ser aplicada de diferentes maneiras, como, por exemplo, na conceituao de misso, princpios e orientaes da empresa, demonstrando que ela assumiu um posicionamento tico e que tem objetivos concretos nesse sentido, estabelecendo grupos para definir e avaliar prticas estratgicas dentro da empresa, com a finalidade de traar diretrizes ticas.

    LEITURAOBRIGATRIA

  • 47

    LEITURAOBRIGATRIALEITURAOBRIGATRIA importante colocar disposio de clientes e/ou usurios canais de comunicao de fcil acesso, como ouvidorias, ombudsman, telefones de discagem gratuita, sites com links explicativos, entre outros.

    Nos dias atuais, inclusive, a tica est em alta e proporciona uma imagem de confiabilidade e simpatia por parte do consumidor. Isso significa que a empresa que no adotar essa postura ficar cada vez mais distante de seu cliente.

    O conceito de Responsabilidade Social Empresarial, inicialmente focado nas questes ambientais e de filantropia, hoje, agrega ao seu contedo o compromisso de agir com responsabilidade com todos os agentes com os quais a empresa se relaciona, cuja efetiva realizao est nas atitudes concretas de enfrentamento dos problemas sociais, contribuindo para a melhoria das condies e qualidade de vida da sociedade.

    Numa perspectiva de mercado, os procedimentos ticos facilitam e solidificam os laos de parceria empresarial em funo do respeito que o agente tico gera em seus parceiros em qualquer nvel relacional. (MOREIRA, 1999).

    Muitas empresas, geralmente as mais geis, j adotam um cdigo de tica institucional, sinalizando ao mercado sua posio de boa conduta, entretanto, grande parte desses documentos escrita em forma prescritiva, que condiciona os sujeitos da organizao a agirem conforme normas, sob a condio de punio quando ocorrer transgresso (ARRUDA, 2002).

    Sylvio de Moraes Sanches, em seu artigo Cdigo de tica: Um fator de sucesso da organizao, aponta que os empregados da organizao, devido sua formao familiar, religiosa, educacional e social atuam conforme determinados princpios, sendo que no dia a dia os valores individuais podem conflitar com os valores da organizao, que caracterizam a cultura empresarial. Para evitar a ocorrncia de fatos como este e estabelecer uma homogeneidade de comportamento, de fundamental importncia que a organizao estabelea um sistema de valores, padres e polticas uniformes que possibilitem aos empregados saber qual a conduta adequada e apropriada em qualquer circunstncia.

    Este sistema se denomina Cdigo de tica, que pode ser definido como a declarao formal das expectativas da empresa conduta de seus executivos e demais funcionrios. O cdigo deve traduzir a filosofia e os princpios bsicos definidos pelos acionistas, proprietrios e diretores.

  • 48

    Segundo Arruda (2002), a elaborao de um Cdigo de tica se d a partir da definio da base de princpios e valores esperados dos funcionrios de determinada organizao. Para se chegar a isto, o ideal que se proceda a um relatrio que ir agregar as prticas e polticas especficas da organizao, o qual dever ser discutido e criticado por todos os funcionrios em todos os nveis. Este relatrio, aprimorado pelas crticas e sugestes, ir servir de base para a definio de padres de comportamento e responsabilidades que nortearo a elaborao dos artigos do Cdigo de tica.

    Conforme alerta Humberg (2008), a implantao de um programa de tica abrangente implica em mudanas muito significativas na forma de proceder da organizao. O Cdigo de tica uma declarao de princpios e, ao mesmo tempo, um estatuto ou constituio a que todos se obrigam, a partir da cpula, o que exige o envolvimento e a participao geral, partir da presidncia e diretoria, para se tornar efetivo. diferente das antigas normas de procedimento definidas pela empresa, que estabeleciam apenas o que os empregados podiam, ou no, fazer e criavam sanes e restries e que muitas vezes tambm eram chamados de Cdigo de Conduta ou, at, de Cdigo de tica. E aponta quatro novos desafios que parecem especialmente significativos para a tica Empresarial no mundo, afetando dois deles diretamente ligados aos empregados. O primeiro o uso das novas tecnologias de comunicao, particularmente da internet, que cria a necessidade de novas regras. O segundo a globalizao com busca de menores custos e a generalizao do capitalismo, levando ao desenvolvimento de empresas em pases sem regulamentaes adequadas, criando concorrncia desleal s empresas organizadas e que seguem critrios ticos. O terceiro o crescimento das organizaes no governamentais radicais, para as quais o capitalismo, as multinacionais e, mesmo, as empresas so inimigos a destruir. E o quarto so as novas tecnologias em geral, que criam a necessidade da definio de parmetros totalmente diferentes, como o caso da biotecnologia, da nanotecnologia e outras.

    Assim, possvel compreender que a questo tica algo que est sendo discutido em todas as reas atualmente e merece ateno especial dentro das empresas.

    LEITURAOBRIGATRIA

  • 49

    LINKSIMPORTANTES

    Quer saber mais sobre o assunto? Ento:

    SitesAcesse o site: tica Empresarial.

    Disponvel em: . Acesso em: 2 jan. 2014.

    Ele tem vrios artigos e informaes importantes no estudo da tica Empresarial.

    Leia o artigo: ANDRADE, Alcione Soares de. Comportamento tico: uma imposio s empresas e seus gestores. Disponvel em: . Acesso em: 2 jan. 2014.

    Este artigo trata da questo da adoo do comportamento tico dentro das empresas na atualidade.

    VdeosAssista ao vdeo: tica no trabalho Jlio Machado.

    Disponvel em: . Acesso em: 2 jan. 2014.

    O vdeo trata da postura das pessoas diante da tica e a palestra fala do posicionamento tico do ser humano na sociedade, demonstrando o que ela representa para todos.

  • 50

    Questo 1:

    A utilizao de indicadores muito impor-tante para orientar o trabalho de anlise de situao-problema ou de estudo de caso. Os indicadores da empresa com alma no so uma utopia, mas condies essenciais para que a empresa realize sua ao transforma-dora e se perpetue pela tica da excelncia.

    A seguir esto dispostos indicadores de uma empresa com alma e seus correspon-dentes conceitos. Estabelea a correlao entre conceito e indicador e assinale a res-posta correta.

    (1) Cultura aberta.

    (2) Senso tico.

    (3) Relacionamento cordial.

    (4) Espiritualidade.

    (5) Liderana integrada.

    ( ) Compreenso de que o bem comum a razo de ser de qualquer sociedade, condio para o equilbrio das relaes e de sua continuidade. O sentido de bem co-mum implica a compreenso e prtica da Justia Social.

    ( ) Equipes integradas e coesas, com foco em objetivos comuns, constituem o segre-do do sucesso organizacional, com base em uma comunidade vivencial.

    ( ) Todos participam de uma mesma em-preitada (solidariedade). O sentimento de gostar do outro, como um parceiro amigo (afetividade). A participao voluntria, li-vre, independente de qualquer coao (vontade comum).

    AGORAASUAVEZ

    Instrues:

    Chegou a hora de voc exercitar seu aprendizado por meio das resolues das questes deste caderno de atividades. Essas atividades auxiliaro voc no preparo para a avaliao desta disciplina. Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que est sendo pedido e para o modo de resoluo de cada questo.

  • 51

    ( ) A deciso o ponto focal da eficcia, pois quem no tem capacidade de deciso torna-se irresponsvel. Deciso significa maturidade e responsabilidade. A partici-pao estimulada por meio da delegao de autoridade e da formao de equipes. A comunicao flui naturalmente, pois es-sencialmente humana. A tecnologia no a substitui e garante sua eficcia.

    ( ) Significa superar limites na direo de um bem superior. o sentido da transcen-dncia, dando expresso ao que de mais superior existe no ser humano.

    a) 5, 4, 3, 2, 1.

    b) 3, 2, 1, 4, 5.

    c) 2, 4, 1, 3, 5.

    d) 2, 5, 3, 1, 4.

    e) 1, 4, 3, 5, 2.

    Questo 2:

    Muitas empresas criaram um Ncleo de Ci-dadania, articulado com a rea de recursos humanos, para estimular seus funcionrios a desenvolver aes sociais, cuja finalida-de melhorar a imagem institucional da empresa junto sociedade.

    Marque a alternativa que define as ativida-des de um Ncleo de Cidadania:

    a) Tornar prazeroso tudo o que se faz, conscientizar as pessoas de que as atividades que exercem podem torn-las felizes.

    b) So feitas por meio de um esforo concentrado e de uma estratgia de criao do esprito solidrio na empresa, que influenciar o trabalho empresarial, aumentando a percepo do trabalho em equipe e melhorando a produtividade da empresa.

    c) Disseminar a ideia de que a tecnologia igualiza, estabelecendo comportamentos rotineiros e identificar a criatividade como um recurso de valorizao pessoal.

    d) Desenvolver a tolerncia no relacionamento e o reconhecimento de que todos tm virtudes e deficincias.

    e) Criar prticas negociais, ou seja, sentir a necessidade de negociar, saber negociar, porque sem negociao no h vida inteligente, produtiva e feliz.

    Questo 3:

    Quando se pensa em reestruturar a so-ciedade, com o objetivo de que tenham pessoas com pensamentos e condutas de padres ticos e que possam transformar o presente e torn-lo melhor, tem-se na Educao um instrumental que muito pode contribuir para se atingir um ideal de socie-dade mais fraterna e humanizada.

    AGORAASUAVEZ

  • 52

    Julgue as afirmativas abaixo como verda-deiras (V) ou falsas (F) e marque a asserti-va correta:

    1. urgente redescobrir ou reinventar a Es-cola tica, que educa e integra. No aquela preparatria de vestibular ou de especialis-tas tecnocrticos e individualistas, que esti-mula o aluno competitividade predatria e ao vencer-vencer, frustrante e arrasador, antipedaggico e, assim, antitico. ( )

    2. Escolas so organizaes socioeduca-cionais e no fbricas de individualismos. A boa escola no a que proporciona so-mente o ensino de habilidades para o mer-cado, mas a que torna essas qualificaes expresso e consequncia de forte motiva-o para a vida. ( )

    3. O aluno, para ter boa atuao profissio-nal, deve ser induzido a estudar por obriga-o, pressionado ao rendimento compulsi-vo, do qual resulta o efeito cumulativo de considerar o aluno um depsito de informa-es selecionadas pela Escola. ( )

    4. No contexto da Escola mecanicista atual no cabe ao professor o papel de liderana para reverter a situao de falta de partici-pao e de criatividade. ( )

    5. A competncia da Escola firma-se na viso e ao estratgica com foco na plena valori-zao da pessoa humana, considerada em todo o seu universo relacional: professores, orientadores, famlia, trabalho, comunidade. A incompetncia camuflada caracterizada por ttulos acadmicos formais e exterioriza-o do poder de maneira burocrtica ( )

    a) 1 V; 2 V; 3 F; 4 F; 5 V.

    b) 1 V; 2 V; 3 V; 4 V; 5 V.

    c) 1 F; 2 F; 3 V; 4 V; 5 F.

    d) 1 V; 2 F; 3 V; 4 F; 5 F.

    e) 1 F; 2 V; 3 F; 4 V; 5 F.

    Questo 4:

    Correlacione as colunas abaixo, que tratam do tema Educao:

    1 Escola competente AEducadores em renovao, expressa na frase: o professor que quer aprender.

    2 Escola espiritualizada B

    a que se reabastece na espiritualidade, porque busca a plenitude do ser humano, nos seus aspectos existenciais: esprito, amor, trabalho e liberdade.

    3Escola em renovao contnua

    C

    Integra lideranas, competncias e motivaes, cria cultura tica de participao e criatividade, aberta para a comunidade, para intercmbios enriquecedores e vivncias de situaes-desafio.

    4 Educao D a que v o aluno como um ser pleno, que vai alm do fenmeno ensino/aprendizagem.

    5Escola que pensa e sonha

    E

    Desenvolve a pessoa para a vida, para a sociedade e para o trabalho, por meio de uma sinergia entre liderana, motivao e competncia.

    AGORAASUAVEZ

  • 53

    AGORAASUAVEZa) 1-B; 2-C; 3-E; 4-A; 5-D.

    b) 1-C; 2-D; 3-A; 4-E; 5-B.

    c) 1-B; 2-E; 3-A; 4-C; 5-D.

    d) 1-C; 2-D; 3-A; 4-E; 5-B.

    e) 1-E; 2-B; 3-A; 4-D; 5-C.

    Questo 5:Para ser implantado um programa de Ree-ducao Empresarial em uma determinada organizao, foram utilizados os seguintes instrumentos:

    I. Comit Estratgico: para se definir uma filosofia e formulao de polticas e estratgias de ao negociadas.

    II. Oficinas de Tcnicas de Liderana: para preparar os dirigentes para o trabalho em equipe, para promover a integrao na empresa e para a reciclagem de conhecimentos e vivncias.

    III. Acompanhamento Educacional: para aferir os efeitos das novas prticas.

    Para que a Reeducao Empresarial tenha sucesso, o que voc poderia citar como essencial para dar apoio e sustentao ao referido programa?

    Questo 6:O desafio da mudana est associado a algumas estratgias, tais como: substituir o medo pela coragem em empreender e a

    ameaa pelo sentido da oportunidade. Este o papel da educao empresarial, isto , a funo da renovao contnua de pesso-as e organizaes.

    So malficas as mudanas artificiais para uma empresa, aquelas do tipo que pare-cem resolver, mas o fazem. Pode-se afir-mar que a segurana para se realizar uma mudana est no conhecimento.

    O conhecimento o grande instrumental para se promover mudanas e atingir a su-perao dos obstculos? A reengenharia truculenta no funciona mais? Descreva exemplos de sucesso que conhea.

    Questo 7:

    A frase tica exige gesto participativa contm uma tendncia para a nova estru-tura das organizaes.

    Participao significa corresponsabiliza-o. No entanto, h uma falsa prtica de-mocrtica que pode ser expressa quando, na empresa, se permite manifestaes por parte das pessoas, porm, at o limite de no atrapalhar o poder decisrio do grupo dirigente.

    De que maneira seria possvel enfrentar a falsa prtica, que um fator inibidor de par-ticipao, e promover alteraes para me-lhorar a empresa?

  • 54

    Questo 8:

    Uma das crticas conduta das empresas em geral o lucro obsessivo, que consis-te na centralizao no mercado como bem supremo em estmulo concentrao da ri-queza, ou seja, o desejo, a nsia de obter ganhos ilimitados, desacompanhados de sentido social.

    Desenvolva, em um texto de 5 a 10 linhas, o ponto de vista do autor ao incluir o lucro obsessivo entre os indicadores de empresa sem alma. Ao final, d sua opinio a respei-to deste assunto.

    AGORAASUAVEZ

  • 55

    Voc viu a importncia do compromisso tico por parte das empresas, alm da necessidade de conscientizao do benefcio da tica para todos e do crescimento proporcionado por tal atitude.

    importante que se propaguem essas ideias para que as pessoas comecem a refletir sobre elas. Alm disso, por meio da educao deve-se transmitir novos pensamentos s geraes, de agora e do futuro, que conduzam ao integrar e reintegrar os princpios ticos e morais.

    ARRUDA, M. C. C. de. Cdigo de tica: um instrumento que adiciona valor. So Paulo: Negcio Editora, 2002.

    MOREIRA. J. M. A tica empresarial no Brasil. So Paulo: Pioneira, 1999.

    SANCHES, S M. Cdigo de tica: Um fator de sucesso da organizao Disponvel em: . Acesso em: 2 jan. 2014.

    HUMBERG, M. E. tica Organizacional e Relaes Pblicas. Revista Organicom. n. 8. ano 5. 2008. Disponvel em: . Acesso em: 2 jan. 2014.

    FINALIZANDO

    REFERNCIAS

  • 56

    GLOSSRIO

    GABARITO

    Ombudsman: o mesmo que ouvidor. o profissional contratado por algum rgo, em-presa ou instituio, pblica ou privada, com o objetivo de receber crticas, sugestes ou reclamaes do pblico, analis-las e interpret-las na tentativa de solucionar o problema.

    Predatrio: o que ilegal, injusto e/ou abusivo.

    Obsolescncia: qualidade daquilo que ficou ultrapassado. Por exemplo: um produto ou servio que substitudo por outro mais avanado considerado obsoleto.

    Emblemtico: aquilo que fora do comum, extraordinrio.

    Neoliberalismo: sistema econmico que prega a pouco ou nenhuma interveno do Esta-do na economia, o mercado fica totalmente livre para gerir o crescimento econmico.

    Questo 1

    Resposta: Alternativa D.

    Questo 2

    Resposta: Alternativa B.

    Questo 3

    Resposta: Alternativa A.

  • 57

    Questo 4

    Resposta: Alternativa D.

    Questo 5

    Resposta: essencial que o programa tenha a aprovao e apoio de todas as esferas de direo, que manifeste o desejo de que o programa seja implantado e cobre resultados em um determinado prazo, conforme estabelecido em um projeto. o funcionamento da Liderana Integrada.

    Questo 6

    Resposta: A reengenharia truculenta, sem negociao e sem diagnsticos precisos dos problemas a serem enfrentados resulta em maiores resistncias mudana, perda de confiana na direo e pessoas desesperanadas. O conhecimento se enquadra em amplo contexto da empresa, em seus diversos setores, contando com lideranas e dirigentes persistindo em seus ideais para promover a revitalizao de valores da instituio e insero de nova base de conhecimentos para toda a equipe.

    Questo 7

    Resposta: Revendo as competncias e as funes exercidas dentro da empresa, mostrando que h maneiras melhores de administrar e obter resultados mais satisfatrios. O desejo de melhorar procura as causas das falhas e prope uma reviso nos procedimentos atuais na empresa.

    Questo 8

    Resposta: O autor inclui o lucro obsessivo entre os indicadores da empresa sem alma porque um dos elementos centrais que conduzem a empresa desmotivao humana, ao estilo autoritrio e falta de liberdade para criar e decidir. um ponto importante de ser criticado, pois, na concepo tradicional de empresa, o lucro sempre foi considerado como sua finalidade principal. Decorre desta viso a agressividade no mercado de trabalho, criando a competitividade em conflito predatrio: o concorrente inimigo, o mercado inimigo, todos se tornam inimigos.

    GABARITO

  • sees

    Tema 04Gesto da tica

  • SeesSees

  • Tema 04Gesto da tica

  • 61

    Contedo

    Nessa aula voc estudar:

    A educao tica na empresa.

    O modelo de gesto da tica.

    O Comit estratgico de tica.

    O modelo de tica corporativa.

    Habilidades

    Ao final, voc dever ser capaz de responder as seguintes questes:

    O que gesto da tica na empresa?

    Como funciona um comit estratgico de tica?

    Quais as etapas necessrias para a construo de um modelo de tica corporativa?

    CONTEDOSEHABILIDADES

  • 62

    Gesto da tica

    Dentro de uma organizao, necessrio que se realize a Gesto da tica para que se definam metas e objetivos dentro de um planejamento estratgico da corporao.

    Faz-se necessrio organizar a empresa para atender a esses novos rumos, para a divulgao e promoo da tica.

    importante, assim, capacitar gestores da tica, estabelecer um marco de referncia para a Gesto da tica, abrangendo conceitos, matrias reguladas, entidades com responsabilidades, diretrizes para educao e roteiro para implantao da Gesto da tica.

    A organizao deve informar e esclarecer os funcionrios sobre normas e planos de trabalho para a implementao da Gesto da tica, uniformizar os procedimentos, fornecer subsdio implementao de instncia incumbida de observar e fazer observar a tica, orientar sobre as normas de organizao e de funcionamento das Comisses de tica.

    Se a empresa tem interesse em planejar um programa de cidadania corporativa, funda-mental estabelecer um espao dentro da instituio para os funcionrios, onde eles possam expor as suas propostas em reunies peridicas. Deve-se demonstrar que existe esse es-pao de discusso e que ele ser til nas aes da empresa, pois muito comum existirem esses espaos somente no papel ou como vitrine, que no funcionam na prtica. Isso s serve para desmotivar a participao dos indivduos. As aes podem ser planejadas com a ferramenta do marketing social, buscando atender as demandas por cidadania, dentro e fora da empresa.

    Com certeza, essas aes vo provocar a melhora no ambiente de trabalho, porque quando as pessoas sentem que os seus direitos esto sendo respeitados, elas vo encontrar prazer em trabalhar e aos poucos vai sendo criado um clima de cooperao interna que estimula a criatividade de todos.

    LEITURAOBRIGATRIA

  • 63

    LEITURAOBRIGATRIAExiste outro fator positivo que para a empresa: o fortalecimento da sua imagem na sociedade, pois comprovado por pesquisas que os consumidores privilegiam empresas ticas que respeitam os seus funcionrios.

    Com atitudes cidads, possvel reconhecer novos talentos dentro da empresa, oferecendo um trabalho com motivao, que desperte a criatividade e o interesse do funcionrio. Assim, existiro pessoas menos estressadas e com vontade de trabalhar, atendendo muito melhor ao cliente externo.

    No possvel esquecer que o fato de criar novas formas de trabalho, abrindo caminhos reais de comunicao, faz com que se estimule o exerccio da participao social, da pr-atividade de todos, e isso se refletir em outros setores da sociedade, fazendo com que os indivduos passem a exercer a cidadania e a expresso de suas necessidades e desejos.

    Se existe um trabalhador com esse perfil, ele vira referncia de cidado corporativo competente, se tornando um lder que agrega seus colegas em prol de um ambiente de trabalho melhor e de resultados.

    O que fundamental ouvir os funcionrios e a comunidade, estabelecendo um dilogo para conhecer e saber respeitar os direitos.

    O grande impacto da cidadania corporativa tornar os funcionrios em cidados que se engajam no alcance dos resultados institucionais, no s porque vo melhorar a sua imagem e, sim, porque acreditam que a vida pode ser melhor se cada um fizer a sua parte.

    No dizer de Ricardo Alves de Souza e Maria Balbina de Carvalho Menezes (2010), nas organizaes, a procura por sobrepor-se em um mercado competitivo enseja uma nova viso na gesto de competncia onde a insero da tica deve garantir alm de agregao de valor na sociedade, posio que deve advir como consequncia e no como fator primordial, uma sustentabilidade dos valores individuais, coletivos e organizacionais, os quais levam a organizao a ser um referencial dentro do seu setor de atuao, proporcionando uma longevidade em sua existncia.

    De acordo com Kreitlon (2004):

    o fato que a preocupao com a tica e com a Responsabilidade Social Empresarial encontra-se firmemente inscrita na agenda de debates contempornea. No mundo dos negcios, e das grandes corporaes transnacionais em particular, os discursos e iniciativas relativos ao tema j chegaram mesmo a tornar-se lugar-comum. Os governos vem na RSE uma oportunidade de maximizar os benefcios decorrentes da atividade econmica, reduzindo os impactos ambientais e sociais causados por ela. Para as chamadas organizaes do terceiro setor, existe grande interesse em aproveitar a tendncia e estabelecer parcerias com as firmas em todo tipo de projetos com alguma conotao social.

  • 64

    Assim, o que se observa que existem vrias formas de atuao tica por parte das empresas e que tambm est nascendo dentro da sociedade civil o interesse pelo tema. A sociedade est se organizando tambm nesse sentido para exigir um comportamento tico nos diversos nveis sociais, na poltica, nas empresas, nos governos, entre outros.

    E no dizer Rico (2004), a empresa socialmente responsvel conseguiu uma grande vantagem competitiva em relao s demais, uma vez que vai assimilando o papel de corresponsabilidade no enfrentamento da desigualdade e da excluso social. Conclui-se que, diante da necessidade de rearticulao do prprio capital, existe, hoje, no Brasil, um segmento empresarial em condies objetivas de somar seus esforos a outros parceiros na luta pelo desenvolvimento econmico, social, vivel e ambientalmente sustentvel.

    Outro aspecto importante que no se pode desconsiderar que esses projetos ticos no devem ser somente implementados e deixados deriva, ao contrrio, deve-se aplicar uma avaliao de Gesto da tica (questionrio de avaliao, modelo de gesto, processo de avaliao da gesto e relatrio da avaliao da Gesto da tica e avaliao da postura tica) durante todo o processo para poder adequ-los realidade, corrigindo as arestas e melhorando cada vez mais a sua aplicao.

    LEITURAOBRIGATRIA

  • 65

    LINKSIMPORTANTES

    Quer saber mais sobre o assunto? Ento:

    SitesAcesse o site: Instituto Ethos.

    Disponvel em: . Acesso em: 2 jan. 2014.

    Nele voc encontrar informaes para disseminar a prtica da responsabilidade social empresarial.

    Leia o artigo: JACOMINO, Dalen. Voc um profissional tico?

    Disponvel em: . Acesso em: 2 jan. 2014.

    Nele voc encontrar questionamentos e reflexes sobre atitudes ticas no ambiente de trabalho.

    Vdeos Assista ao vdeo: Mrio Srgio Cortella: Gesto, Liderana e tica.

    Disponvel em: . Acesso em: 2 jan. 2014.

    Ele trata da questo tica na organizao.

  • 66

    Questo 1:

    Leia o trecho:

    Recordemos a frase de Gandhi: a terra suficiente para as necessidades bsicas de todos, mas no para a voracidade dos con-sumistas. Ora, o ser humano no apenas um ser de necessidades, como um animal. fundamentalmente um ser de relaes, de solidariedade e de comunho. Ele pode ter cuidado para com o mundo e ternura para com as pessoas humanas. Ele sonha tam-bm, para cima, rumo ao desejo absoluto de amor e de entrega. Ele sonha com Deus. Ele no est condenado a ser cativo de suas necessidades e a ser lobo, mas a ser livre e amigo do outro ser humano. Essa integrali-dade no foi realizada pelo sentido de vida da modernidade. Por isso estamos em crise de identidade, de esperana e de futuro.

    (...) O capitalismo criou uma cultura do eu sem o ns. O socialismo criou uma cultura do ns sem o eu. Agora precisamos da sn-tese que permita a convivncia do eu com o ns. Nem individualismo nem coletivis-mo, mas democracia social e participativa. Precisamos fazer uma autocorreo com referncia concepo do ser humano, integrao do feminino e aliana com a natureza. Da pode nascer a nova espiritu-alidade e o fio que tudo re-liga. (BOFF, Le-onardo. Nova Era: A civilizao planetria. tica: 2000, p. 68, 69 e 71).

    Colocando-se na posio de gestor de uma empresa, que atitudes seriam neces-srias para contribuir na reestruturao da empresa, tendo em vista os contedos do fragmento de texto acima?

    AGORAASUAVEZ

    Instrues:

    Chegou a hora de voc exercitar seu aprendizado por meio das resolues das questes deste caderno de atividades. Essas atividades auxiliaro voc no preparo para a avaliao desta disciplina. Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que est sendo pedido e para o modo de resoluo de cada questo.

  • 67

    Questo 2:

    No estudo dos modelos de Gesto da ti-ca, h regras bsicas que precisam ser respeitadas.

    Preencha as lacunas das seguintes afirma-es:

    1. Certamente no se estabelece a tica Corporativa por meio de __________, mas de Diretrizes ticas, que traduzem a Cultu-ra e a Filosofia Organizacional em um Mo-delo Estratgico de Gesto.

    2. Todo empreendimento, qualquer inicia-tiva, fundamentado na tica, tem seu xito condicionado estratgia e competncia, que se definem em um __________.

    3. Sem __________, o que se constata o caos, disfarado por falsas modernidades e enfoques setorializados, que se tradu-zem em meias-verdades.

    4. Sem __________, o que se nota a falta de liderana e de equipes integradas, pro-jetando um quadro de vises individualis-tas e de conflitos predatrios.

    a) Modelo de gesto estratgia competncia cdigos.

    b) Cdigos modelo de gesto estratgia competncia.

    c) Competncia - cdigos modelo de gesto estratgia.

    d) Estratgia - cdigos modelo de gesto competncia.

    e) Cdigos estratgia modelo de gesto competncia.

    Questo 3:

    Quando se conclui que uma determinada gesto est decadente, possvel identifi-car os seguintes indcios:

    a) Falta de segurana sade precria dos funcionrios falta de educao corporativa.

    b) Corrupo pensamento estratgico estmulo criatividade esforo de produtividade.

    c) Incompetncia falta de estratgia liderana medocre equipes desintegradas valores culturais indefinidos.

    d) Domnio sobre as realidades integra-das do negcio da empresa e ausncia de cultura corporativa nitidez na filosofia da empresa.

    e) Burocracia administrar pessoas como sendo a essncia da empresa gerentes negociadores de objetivos, metas e de relaes interpessoais harmoniosas.

    AGORAASUAVEZ

  • 68

    AGORAASUAVEZQuesto 4:

    Assinale a alternativa que indica o primeiro passo a ser adotado em um Modelo Estra-tgico:

    a) Renovao continuada da Cultura tica.

    b) Programa de marketing para divulgar o novo modelo.

    c) Desenvolver uma ao conjunta dos gerentes com seus subordinados.

    d) Iniciar o programa pelos setores mais competentes da Organizao.

    e) Propor um plano de reviso dos salrios e de distribuio de competncias.

    Questo 5:

    Correlacione as recomendaes essen-ciais ao Modelo de Gesto da tica e mar-que a alternativa correta:

    1Definir a filosofia da empresa.

    AFornecer meios adequados para a reflexo e exerccio participativo.

    2Definir as diretrizes ticas.

    B

    Tcnicas e metodologias de aprendizagem para reforar valores e a prxis da tica no trabalho.

    3

    Criar instrumentos institucionais para a Gesto da tica.

    C

    Todos devem ter plena conscincia dos valores fundamentais que orientam a empresa, so traos fundamentais da cultura corporativa.

    4

    Usar a educao para desenvolver a Conscincia tica.

    D

    Explicitar os padres de comportamento esperados, de acordo com os valores da cultura corporativa.

    a) 1-B; 2-C; 3-D; 4-A.

    b) 1-D; 2-C; 3-A; 4-B.

    c) 1-B; 2-D; 3-A; 4-C.

    d) 1-C; 2-D; 3-A; 4-B.

    e) 1-C; 2-B; 3-B; 4-D.

    Questo 6:

    Para a Gesto da tica, h um questiona-mento bsico a ser feito: a cultura corpora-tiva fator de sucesso ou causa de fracas-so das empresas? Indique sua opinio em um texto de 5 a 10 linhas.

    Questo 7:A metodologia de trabalho para o Modelo de Gesto da tica deve se guiar por uma trplice dimenso, que so as linhas mes-tras do trabalho. Indique quais so as trs linhas mestras necessrias para o sucesso do modelo proposto.

  • 69

    AGORAASUAVEZQuesto 8:

    A construo do Modelo de Gesto da ti-ca Corporativa segue uma sequncia inte-rativa com as lideranas, em todos os n-veis, e obedece a uma sucesso de sete etapas, quer sejam:

    1 Diagnose da situao empresarial.

    2 Avaliao situacional preliminar.

    3 Rodada de reflexo estratgica.

    4 Auditoria de cultura e clima organizacio-nal/tica na empresa.

    5 Frum de reflexo estratgica/ o desafio da tica.

    6 Comit Estratgico de tica Corporativa.

    7 Oficina de Liderana.

    Escolha trs etapas dentre as acima ex-postas e explique o seu funcionamento.

    Questo 9:

    Desenvolva em um texto, de 5 a 10 linhas, o questionamento acerca da importncia da motivao, de equipes integradas e de lucro sustentado no trabalho de reconstru-o da tica na empresa.

  • 70

    A partir de seus estudos, possvel entender que a tica de fundamental importncia para influenciar as empresas quanto s tomadas de decises, para oferecer no s valor nos resultados, como tambm para contribuir na construo de uma sociedade mais justa e responsvel.

    A utilizao da tica na busca dos melhores resultados pode ser alcanada por meio da Gesto da tica nas empresas, orientando os padres de atuao, em conformidade com princpios ticos em cada uma das aes, no s com o propsito de assegurar o bem comum, mas tambm visando conquista da idoneidade perante seus clientes e a sociedade em geral.

    BOFF, L. Nova Era: A civilizao planetria. So Paulo: tica, 2000. 3. ed.

    KREITLON, M. P. tica nas Relaes entre Empresas e Sociedade: Fundamentos Te-ricos da Responsabilidade Social Empresarial. Disponvel em: . Acesso em: 2 jan. 2014.

    RICO, E. de M. A responsabilidade social empresarial e o Estado: uma aliana para o de-senvolvimento sustentvel. So Paulo Perspectiva. v. 18. n. 4, dez. 2004. Disponvel em: . Acesso em: 2 jan. 2014.

    FINALIZANDO

    REFERNCIAS

  • 71

    SOUZA, R. A. de; MENEZES, M. B. de C. Gesto de competncia e tica nas organiza-es. Disponvel em: . Acesso em: 2 jan. 2014.

    REFERNCIAS

    GLOSSRIO

    Subservincia: servido, ato de servir ou bajular algum.

    Lucro sustentvel: o lucro resultante de boas prticas de gerenciamento ambiental, que resultam em reduo de custos operacionais, acesso a mercados e maior valor agregado aos produtos, preocupando-se com o meio ambiente.

    tica corporativa: o retrato da empresa, demonstra o que ela para os clientes, funcionrios e o restante da sociedade. Revela os valores que a empresa possui.

    Iderio: conjunto de ideias de uma determinada corrente de pensamento.

    GABARITO

    Questo 1

    Resposta: Nesta questo, o aluno tem a oportunidade de fazer uma sntese e reelaborar os conceitos de tica e procurar inseri-los na gesto da empresa, vislumbrando que possvel dar sua contribuio na reorganizao social, tanto nas relaes de trabalho e interpessoais quanto na gesto de recursos (capital), no se esquecendo do desenvolvimento sustentvel.

  • 72

    Questo 2

    Resposta: Alternativa B.

    Questo 3

    Resposta: Alternativa C.

    Questo 4

    Resposta: Alternativa A.

    Questo 5

    Resposta: Alternativa D.

    Questo 6

    Resposta: A cultura grupal favorece a construo de verdades comuns. Quando essas verdades so incompreendidas e os valores da empresa so desrespeitados, do causa a fracassos de parcerias, fuses e incorporaes de empresas pela ausncia de uma estratgia de integrao intercultural. Os conflitos decorrentes tornam-se estruturais e desvitalizadores.

    Questo 7

    Resposta: As trs linhas mestras so a) cultura corporativa transparente; b) liderana integrada e c) estratgia participativa consensual.

    Questo 8

    Resposta: 1 (entrevistas individuais e coletivas/amostra da populao); 2 (reunio de anlise com a presidncia e diretoria); 3 (encontro com a direo, enfocando dois fatores estratgicos viso diagnstica e viso estratgica de busca de consenso sobre linhas de ao prioritrias); 4 (pesquisa realizada com o pblico interno, com nfase nos aspectos relacionados cultura corporativa e a tica); 5 (encontro de todos os executivos para debate sobre cultura corporativa e a pesquisa realizada com o pblico interno); 6 (constituio do comit como espao de reflexo dentro da empresa); 7 (forar as pessoas a pensarem em trabalhar em equipe, ser lderes de lderes).

    GABARITO

  • 73

    GABARITOQuesto 9

    Resposta: Motivao fora potencial, interior, que s se exterioriza em uma cultura de participao criativa. Equipes integradas: so compromissos da liderana em consolidar verdades e vontades comuns. Lucro sustentado: o resultado de estratgia consistente, apoiada em valores culturais, na integrao, no conhecimento e na competncia e corresponsabilizao tica.