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Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina Pespectivas e Uso de Bioestimulantes na Fruticultura -RV« /XL] 3HWUL &ULVWKLDQ /HRQDUGR )HQLOL $QGU« $PDULOGR 6H]HULQR Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina Adaptabilidade das plantas ao ambiente As plantas, sendo imóveis, devem se-adaptar ainda melhor a seu ambiente que os animais porque não podem mudar de posição se o ambiente torna-se desfavorável (Plasticidade). Para responder as trocas ambientais, as plantas dispõem de sinais endógenas (“hormônios vegetales” ou “fitohormônios”) que lhes permitem transmitir informação (“Signaling”). Fitohormônios sâo mensageiros químicos que desencadeiam respostas no vegetal de acordo a um programa genético de adaptações (Sensibilidade). Fitohormônios são um reduzido número de moléculas e são menos específicos respeito de processos que induzem que os hormônios animais. Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina BIOESTIMULANTE PROMOVER INIBIR MODIFICAR PROCESSOS FISIOLÓGICOS DAS PLANTAS Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina %,2(67,08/$17(6 2 48( " 3$5$ 48( 6(59("

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Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina

Pespectivas e Uso de Bioestimulantes na

Fruticultura

Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina

Adaptabilidade das plantas ao ambiente

• As plantas, sendo imóveis, devem se-adaptar ainda melhor a seu ambiente que os animais porque não podem mudar de posição se o ambiente torna-se desfavorável (Plasticidade).

• Para responder as trocas ambientais, as plantas dispõem de sinais endógenas (“hormônios vegetales” ou “fitohormônios”) que lhes permitem transmitir informação (“Signaling”).

• Fitohormônios sâo mensageiros químicos que desencadeiam respostas no vegetal de acordo a um programa genético de adaptações (Sensibilidade).

• Fitohormônios são um reduzido número de moléculas e são menos específicos respeito de processos que induzem que os hormônios animais.

Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina

BIOESTIMULANTE

PROMOVER INIBIR MODIFICAR

PROCESSOS FISIOLÓGICOS DAS PLANTAS

Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina

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Composto obtido de extratos vegetais; Ação similar auxinas, citocininas e giberelinas; Micronutrientes; Outras molécu.las biologicamente ativas

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Aminoácidos Substâncias humicas Vitaminas Substancias organicas Hormonios de crescimento Nutrientes Carbohidratos Extratos de algas

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OBJETIVO

Estimular processos metabólicos e fisiológicos

• Divisão celular

• Diferenciação celular

• Frutificação efetiva

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Os bioestimulantes atuam sobre a fisiologia da planta de diferentes formas e por diferentes vias

para melhorar a produtividade e qualidade. São produtos de várias origens, sem residuos ,

cada vez mais utilizados na fruticultura. Se encontram entre os produtos mais antigos que se

vem utilizando na agricultura. Na fruticultura é mais recente, iniciando no final da década de 90,

porém seu crescimento tem sido de maneira exponencial.

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Bioestimulantes são descritos por vários autores como produtos não nutricionais, que podem aumentar a produção e a resistência

aos estresses causados por temperatura, déficit hídrico entre outros.

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Estes funcionam como ativadores do metabolismo das células na planta, dão vigor ao sistema imunológico, reativam processos

fisiológicos nas diferentes fases de desenvolvimento, estimulam o crescimento

radicular, induzem a formação de novos brotos, melhoram a qualidade e quantidade de frutos

entre outros.

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Geralmente os bioestimulantes têm em sua composição: aminoácidos, substâncias húmicas (ácidos húmicos e ácidos fúlvicos), hormônios de crescimento de plantas, vitaminas e vários outros elementos, podendo conter também substâncias orgânicas provenientes de extrato de algas.

São ricos em substâncias orgânicas, fito hormônios, carboidratos, aminoácidos, nutrientes, que atuam principalmente como bioestimulantes vegetais.

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O que se pretende obter com o uso de BIOESTIMULANTES? - Possibilita um melhor desempenho das plantas e rápido estabelecimento da lavoura. - Promover rápido enraizamento e arranque vigoroso das plantas. - Potenciar a resistência às condições de estresses ambientais (excesso de temperatura e/ou falta de água que são bastante comuns no momento do plantio e desenvolvimento das plantas). - Melhor aproveitamento do adubo e nutrientes do solo. - Melhor taxa fotossintética, mais energia (carboidratos). - Mais resistentes a estresses de frio. - Mais resistentes às pragas e doenças.

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Como os bioestimulantes contribuem para uma agricultura sustentável

Os bioestimulantes foram associados durante muito tempo com a fruticultura agroecológica, porém tem um papel muito importante para desempenhar na agricultura convencional como complemento da nutrição e proteção contra fatores abióticos. Ajudam a abordar alguns dos desafios mais importantes como aumento do rendimento e qualidade, as temperaturas extremas, o deficiti de água e outros estres relacionados as trocas climáticas requerendo controle para otimizar os rendimentos.Uma maior qualidade pode representar benefícios para o produtor e um alimento seguro para o consumidor.

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CARBOIDRATOS E BIOESTIMULANTES

Durante o outono, as espécies caducifólias armazenam N na forma de proteínas de reserva nos tecidos perenes parte aérea da árvore como a casca e o lenho, bem como nas raízes. O principal mecanismo responsável por esta estocagem é a redistribuição deste nutriente a partir da senescência foliar que ocorre durante o outono.

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Desta maneira, o crescimento inicial das gemas se torna quase que inteiramente dependente das reservas de N armazenadas, uma vez que o sistema radicular só se torna ativo após o crescimento das novas brotações.

Apesar de poucos estudos terem descrito, em detalhe, a dinâmica deste processo, é evidente que em algumas espécies como rosáceas a remobilização N ocorra antes que a absorção de N pelas raízes começar.

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Uso dos fosfitos e outros compostos naturais no controle das doenças da macieira

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Compostos naturalmente ativos

Elicitores endógenos

(formados pela própria planta)

Elicitores exógenos (oriundos do

patógeno ou outra fonte natural)

Induzem respostas bioquímicas de

defesa nos tecidos da planta contra

patógenos

Aumento da atividade de enzimas Peroxidase e Lipoxigenase que atuam nos patógenos

Muitos produtos contém antioxidantes que são precursores na formação de compostos indutores de resistência da planta aos patógenos

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Compostos alternativos Sais naturais Fosfitos Polifenóis (flavonóides e isoflavonóides- proteção contra raios ultravioleta, microorganismos, ação antioxidante...) Ulvana, Quitosana (polissacarídeos) Extratos vegetais Aminoácidos Produtos oriundos de microorganismos (Bacillus) Produtos oriundos de algas marinhas

Procura por produtos mais

seguros ao homem e ao

meio ambiente

Segurança alimentar

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Modo de ação dos fosfitos: Atuação direta como fungicida:

inibindo um série de enzimas da rota glicolítica vital para o fungo ou perturbando o metabolismo

do fósforo

Ação indireta: estimulando a produção de enzimas (Peroxidases, Polifenoloxidases, gluconases etc..) as quais estão envolvidas na indução de resistência das plantas à infecção, patógenos, insetos (varia de acordo com

o patossistema)

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Eficiência de fosfitos: mistura com fungicidas

Tratamento Dose p.c./100 L

Sarna (%) Russeting (%) Folhas Frutos

Testemunha 0 92,7 a 100 a 1,0 a

Fitofos K+Unix 200 mL+20 g 3,2 d 8,2 cd 1,6 a

Fitofos K+Unix 250 mL+20 g 0,5 d 4,9 d 1,2 a

Fitofos K+Nativo 200 mL+60 mL 2,7 d 4,4 d 1,0 a

Captan SC+Nativo 250 mL+60 mL 0,5 d 2,5 d 0,8 a

Fitofos K+Flint 200 mL+15 g 1,3 d 5,9 cd 1,0 a

Captan SC+Flint 250 mL+15 g 1,2 d 8,3 cd 1,2 a

Fitamin CAB+Score 200 mL+14 mL 11,7 c 18,1 c 0,9 a

Score 14 mL 39,2 b 41,2 b 1,0 a

Ensaio de campo, cv. Fuji. 2008

Aplicação a cada 7 dias Duncan (P<0,05) Boneti, et. Al.

Agropecececuáruárárárárráráuárária iaia ia ia xtextextextextetetensãnsãnnsnnnnsnsãn ooo Ruraensãnsãnsãnsãsãnsãsãsããns oooooo Ro Ro Rooecececececececeece uáruáruáuáuáuáruáuáuuá i

Funciona como fungicida na

mistura

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Espectro de ação do fosfito de potássio

Doença da macieira Eficiência Fonte

Sarna +++ (folhas) e ++ (frutos)

Boneti & Katsurayama (1998 a 2010)

Mancha da Gala ++ Katsurayama & Boneti, Araújo et al., 2008 e 2010

Podridão carpelar (Alternaria spp)

+++ Reuveni et al., 2003

Podridões de pós-colheita (Penicillium, Botrytis, Rhizopous)

++ Blum et al., 2007 e Brackmann et al., 2004

Fuligem e Sujeira de Mosca

+++ Boneti & Katsurayama (1998)

Podridão Branca ?

Podridão Olho de Boi ?

Podridão Amarga +

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Eficiência de aminoácidos no controle da sarna

Efeito protetor – aplicação 3 a 7dias antes da inoculação (casa de vegetação)

Tratamento Dose (p.c./100 L)

Sarna n as folhas (%)

3 dias 5 dias 7 dias

Testemunha - 43,2 a 43,0 a 43,2 a

Score 14 mL 40,8 a 39,0 a 44,1 a

Fitamin CAB 100 mL 43,0 a 41,6 a 38,3 ab

Fitamin+Score 14 mL+100 mL 26,6 b 14,9 b 21,6 b 26,6 b 14,9 b 21,6 b

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Eficiência de aminoácidos em mistura com IBE e Fungicida protetor

Ensaio de campo: cv. Gala. 2010/11

Aplicação a cada 7 dias Duncan (P<0,05)

Tratamento Dose (p.c./100 L) Sarna nas folhas (%)

Testemunha - 98,2 a

Aminon Active 100 mL 69,5 b

Score 14 mL 61,0 b

Orthocide 240 g 16,0 cd

Aminon+Score 100 mL+14 mL 20, 0 c

Aminon+Orthocide 100 mL+240 g 8,7 de

Aminon+Acadian+Score 100 mL+30 mL+14 mL 14,5 cde

Aminon+Acadian+Orthocide 100 mL+30 mL+240 g 7,7 e

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Teores de nutrientes em polpa fresca de maçãs com casca, cv.Imperial Gala e Fuji Suprema na pré-colheita, sobre dois sistemas de manejo fitossanitário durante o ciclo de 2008/2009. Friburgo/SC. 2009

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Figura 1. Concentração de vitamina C (ácido ascórbico) em maçãs Imperial Gala em dois sistemas de manejo fitossanitário. Fraiburgo/SC, 2008.

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Figura 2. Concentração de vitamina C (ácido ascórbico) em maçãs Fuji Suprema em dois sistemas de manejo fitossanitário. Fraiburgo/SC, 2008.

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Conclusão: • Fosfitos: importantes no manejo tendo em vista o uso

de fungicidas protetores (continuar os estudos sobre efeito fisiológico na planta)

• Aminoácidos, flavonóides, sais, microorganismos, etc...apresentam potencial visando o manejo integrado das doenças....resultados consistentes...

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COLORAÇÃO DOS FRUTOS

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• Antocianinas pigmentos responsáveis pela cor • Temperatura, luz, hormônios e também

diferença entre cultivares.

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Tabela 1. Níveis de coloração vermelha da epiderme de frutos de macieira, cultivar Daiane, tratadas com diferentes fertilizantes foliares. Na safra 2015/2016. Caçador, SC, 2016.

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Treatment Application Colour>75%

Firmness (kg/cm²)

Sugar (% Brix)

Starch (1-10)

Sunred TM , Biolchim

16 Sept. 3.5 L 29 Sept. 5.0 L

32% 10.2 a 14.4 b

4.8 b

Foliar Fert (Wuxal P)

16 Sept. 3.5 L 29 Sept. 5.0 L

23% 10.1 a 14.1 ab 6.0 c

Reflective mulch

1 Sept. 2014 49% 10.4 a 14.5

b

4.0 a

Control, no treatment

Harvest 10 October 14

21% 10.3 a

13.8 a

3.9 a

1) Reflective mulch and Sunred maintain fruit firmness – good for storability

2) Starch degradation and ripening enhanced too much by foliar fertiliser

Experiments at Uni Bonn: Results fruit quality

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Também em uvas para vinho: Efeito de aplicações localizadas do ABA (der.) comparado com uvas sem aplicação (esq.).

Variedade Shiraz na Australia (Dr. Andrew Rath)

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FRUTIFICAÇÃO EFETIVA

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Produção de frutos por planta, número de frutos por planta e massa média dos frutos

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Produção/Planta

0.25

+ 16%

Tratamento % Frutificação efetiva Frutos/Planta Peso Médio dos frutos (g)

Testemunha 123,5 178.2 94.7

Stimulate® 0.25% 160 196.3 102.6

0.2522

+

Aplicações foliares nos estádios: E2 (Botão Rosado), H (Queda de Pétalas) e J (Frutos 5-7 mm) •Volume de calda: 1000 L/ha

Fuji

* % Frutificação Efetiva = [(Número de Frutos/Ramo) / (Número de Botões Florais/Ramo)] * 100 Petri, 2007 (EPAGRI) Caçador, SC

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Complexo concentrado de Enzimas de Meristemas (10x mais eficientes que os aminoácidos) que têm um grande feito sobre a produção e a regeneração da biomassa, ativando o metabolismo de absorção, fotossíntese e movimento interno de alimentos na planta. Ação apresenta efeito imediato. Promove o desenvolvimento da planta em conjunto, brotação, parte aérea, reservas, quantidade e qualidade das gemas, frutos e o sistema radicular. Apresenta grande efeito anti-estresse, especialmente após problemas de granizo, geada, seca, excesso de calor, inundações, danos por fitotoxidade por agroquímicos, etc. Em condições normais do desenvolvimento da planta, é usado para aumentar a acumulação de reservas ou forçar a brotação da planta.

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RUSSETING

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GA4+5 = ProVide Testemunha

Uso de outras giberelinas naturais (GA4+7) para reduzir russeting e favorecer crescimento (melhoria da forma) da maçã

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INDUÇÃO DA BROTAÇÃO

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Outono

Inverno

Primavera

Verão

2

4

3

6

5

1

7

8 OODesenvolvimento

das gemas

Queda das folhas

Floração

Brotação

Crescimento ativo

Frutificação efetiva

Indução floral

Paralisação do crescimento

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Para que é utilizado ERGER?

Indução da brotação e floração Adiantar a floração Adiantar a maturação Reduzir a dominância apical

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Aumenta a percentagem de gemas brotadas Uniformiza a floração Uniformiza a maturação dos frutos

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Brotação de gemas axilares e terminais (%) e Frutificação efetiva de plantas de macieira, cultivar Fuji Suprema, tratadas com diferentes indutores de brotação. Na safra 2016/2017, Caçador, SC, 2016.

Tratamentos Brotação de gemas (%)

Frutificação Efetiva (%) Axilares Terminais

30DAQD 60DAQD 30DAQD 60DAQD 1- Testemunha 30.1 b 44.9 ns 80.3 b 80.3 c 167.6 a 2- Assist® 3.5% + Dormex® 0.7% 49.3 a 56.0 98.5 a 99.2 a 40.6 b 3- Erger® 3.0% + Ca(NO3)2 3% 40.4 b 43.1 96.0 a 96.0 a 61.0 b 4- Assist® 3.5% + Erger® 1.0% 52.4 a 57.2 88.2 b 95.4 a 126.0 a 5- Assist® 3.5 + Erger® 1.0% + Ca(NO3)2 3.0% 39.8 b 43.6 88.7 b 91.8 b 93.7 b

6- Assist® 2.0% + Erger® 1.0% 35.8 b 39.6 72.9 b 93.7 b 193.7 a 7- Assist® 2.0% + Erger® 1.0% + Ca(NO3)2 3.0% 34.0 b 42.5 95.5 a 98.5 a 69.8 b

8- Dormex® 0.7% + Erger® 1.0% + Ca(NO3)2 3.0% 51.3 a 52.4 98.7 a 99.4 a 34.8 b

Média Geral 41,6 47,4 89,8 94,3 98,4 CV (%) 18,0 18,0 14,3 9,5 50,1 Médias seguidas de mesma letra, não diferem entre si, pelo teste de Scott Knott a 5% de probabilidade. ns: não significativo(p>0,05); DAQD – dias após a quebra de dormência.

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Tabela 4– Brotação de gemas axilares e terminais (%) e Frutificação efetiva (%) da cultivar de macieira MaxiGala em função de diferentes tratamentos de superação da dormência. Caçador, 2012.

TRATAMENTOS Axilares Terminais Frutificação Efetiva (%) 29/set 01/nov 29/set 01/nov

1. TESTEMUNHA 5.8 b 11.7 c 66.6 b 70.3 b 154.4 a 2. ASSIST® 3,5% + DORMEX® 0,7% 63.9 a 66.8 a 98.6 a 100.0 a 46.3 b 3. ASSIST® 3,5% + SINCRON® 0,7% 68.6 a 69.8 a 99.3 a 99.6 a 41.2 b 4. ASSIST® 3,5% + SINCRON® 1,5% 55.8 a 56.3 a 96.9 a 98.0 a 47.8 b 5. SINCRON® 1% + NITROACTIVE® 5% 50.2 a 55.1 a 96.4 a 96.9 a 147.1 a 6. SINCRON® 2% + NITROACTIVE® 5% 41.6 a 44.1 a 97.8 a 98.3 a 23.5 b 7. SINCRON® 2% + NITROACTIVE® 10% 50.0 a 51.2 a 97.1 a 99.4 a 37.0 b 8. SINCRON® 2% + CaNO3 5% 32.6 a 34.3 b 96.4 a 97.3 a 104.5 a Média Geral 46.1 48.5 93.6 95.0 75.2 CV(%) 23,87 24,33 8,65 7,27 42,37 Médias seguidas de mesma letra, não diferem-se entre si, pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade.

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Tabela 7– Produção por planta (kg), número de frutos por planta e peso médio dos frutos (g) da cultivar de macieira MaxiGala em função de diferentes tratamentos de superação da dormência. Caçador, 2012.

TRATAMENTOS Produção

kg.planta-1 frutos.planta-1 g.fruto-1

1. TESTEMUNHA 15,7 b 154,2 b 102,0 c 2. ASSIST® 3,5% + DORMEX® 0,7% 24,9 a 233,4 a 107,6 c 3. ASSIST® 3,5% + SINCRON® 0,7% 19,0 b 176,2 b 109,2 c 4. ASSIST® 3,5% + SINCRON® 1,5% 17,1 b 141,8 b 120,4 b 5. SINCRON® 1% + NITROACTIVE® 5% 22,3 a 217,6 a 102,8 c 6. SINCRON® 2% + NITROACTIVE® 5% 19,7 b 155,4 b 127,9 a 7. SINCRON® 2% + NITROACTIVE® 10% 23,4 a 203,2 a 115,4 b 8. SINCRON® 2% + CaNO3 5% 24,5 a 217,2 a 113,4 b Média 20,8 187,4 112,3 CV% 25,4 13,2 7,3

Médias seguidas de mesma letra, não diferem-se entre si, pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade.

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Tabela 5 – Brotação de gemas axilares e terminais (%) e Frutificação efetiva (%) da cultivar de macieira Fuji Suprema em função de diferentes tratamentos de superação da dormência. Caçador, 2014.

Médias seguidas de mesma letra, não diferem-se entre si, pelo teste de Scott Knott a 5% de probabilidade.

TRATAMENTOS Axilares Terminais Frutificação efetiva (%) 10/10/13 31/10/13 10/10/13 31/10/13

1. Testemunha 3.3 b 12.6 b 46.7 c 80.2 b 380.0 a 2. Assist® 3,5% + Dormex® 0,7% 53.1 a 60.2 a 89.7 a 94.0 a 181.9 b 3. Bluprins® 3,0% + Ca(NO3)2 39.3 a 43.0 a 68.5 b 86.2 b 260.2 b 4. Bluprins® 5,0% + Ca(NO3)2 3,0% 52.7 a 59.4 a 88.9 a 100.0 a 300.5 a 5. Bluprins® 3,0% + Ca(NO3)2 5,0% 48.0 a 58.5 a 74.5 b 87.9 b 192.8 b 6. Bluprins® 5,0% + Ca(NO3)2 5,0% 56.1 a 62.3 a 95.2 a 97.8 a 224.9 b 7. Bluprins® 3,0% + Ca(NO3)2 3,0% + NH4(NO3)

72.4 a 73.8 a 96.3 a 99.6 a 304.3 a

8. Bluprins® 5,0% + Ca(NO3)2 4,0% + NH4(NO3) 4,0% 55.6 a 71.3 a 90.7 a 99.4 a 170.1 b

CV(%) 27.76 27.88 15.99 7.08 34.48

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Tabela 10 – Produção por planta (kg), número de frutos/planta e peso médio dos frutos (g), da cultivar MaxiGala em função de diferentes tratamentos de superação da dormência. Caçador, SC, 2014.

TRATAMENTOS Produção Massa

média (g.fruto-1) kg planta-1 frutos planta-1

1. Testemunha 25,9 b 213,0 b 123,6 ns 2. Assist® 3,5% + Dormex® 0,7% 35,6 a 306,6 a 113,9 3. Bluprins® 3,0% + Ca(NO3)2 23,4 b 200,4 b 116,7 4. Bluprins® 5,0% + Ca(NO3)2 3,0% 34,5 a 273,8 b 120,3 5. Bluprins® 3,0% + Ca(NO3)2 5,0% 40,6 a 346,0 a 118,7 6. Bluprins® 5,0% + Ca(NO3)2 5,0% 42,7 a 378,4 a 113,6 7. Bluprins® 3,0% + Ca(NO3)2 3,0% + NH4(NO3) 14,2 b 115,0 b 125,9 8. Bluprins® 5,0% + Ca(NO3)2 4,0% + NH4(NO3) 4,0% 38,0 a 346,6 a 111,3 CV(%) 31.86 272.47 118.01 Médias seguidas de mesma letra, não diferem-se entre si, pelo teste de Scott Knott a 5% de probabilidade. ns: Não significativo (p>0,05).

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Brotação de gemas axilares, terminais e esporões (%) aos 60 dias de aplicação em plantas de macieira, cultivar Maxi Gala, tratadas com diferentes indutores de brotação. Na safra 2014/2015, Caçador, SC, 2015.

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