promoção da saúde e prevenção de doenças: intervenções comuns às doenças crônicas
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PROMOÇÃO DA SAÚDE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS: INTERVENÇÕES COMUNS ÀS DOENÇAS CRÔNICASAlunas: Isadora Ribeiro e Isabella Achitti
Preceptora: Márcia Lopes Urquiza
Disciplina: PIESF Etapa: 2
2º Semestre/2014
Curso de Medicina da Universidade de Franca
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INTRODUÇÃO
As doenças crônicas de maior impacto mundial possuem 4 fatores de risco em comum:
Tabagismo; Inatividade física; Alimentação não-saudável; Consumo excessivo de álcool.
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TABAGISMO Prevalência: 14,8% entre os maiores de 18 anos
Homens: 18,1% Mulheres: 12%
Visões: Antigamente estilo de vida; Atualmente dependência química.
Várias formas de consumo
Todas nocivas à saúde( 4700 substâncias, sendo 50 carcinogênicas e
o restante, tóxicas)
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TABAGISMO Segundo a OMS principal causa de morte evitável em todo o mundo;
Mata 1 pessoa a cada 6 segundos;
Cessação do tabagismo: Antes dos 40 anos: mortalidade prematura; Antes dos 50 anos, após 16 anos sem fumar: 50%
risco de morte por doenças relacionadas ao tabagismo; Após 10 anos sem fumar: 30 a 50% risco de morte
por câncer de pulmão
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TABAGISMO E OUTRAS ENFERMIDADES
Doença cardiovascular Nº cigarros/dia, total de anos de fumo, idade de início.
Diabetes mellitus Homeostasia da glicose, hiperinsulinemia e resistência à insulina.
Hipertensão arterial Um cigarro eleva momentamente a PA por até 2h.
Tabagismo passivo: 3ª maior causa de morte evitável. PTA: expõe um terço dos adultos e 40% das crianças; Irritação nasal, ocular e na garganta, cefaleia, náusea, vômito e
tosse. 30% câncer de pulmão; 24% DCV
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TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA DE NICOTINA Dependência de nicotina:
Física: sintomas da síndrome de abstinência; Psicológica: sensação de ter no cigarro um apoio; Condicionamento: associações habituais ao ato de fumar.
Eixo fundamental: abordagem cognitivo- comportamental
Riscos, benefícios, motivação, orientação.
Abordagem mínima: 3 minutos. Perguntar, avaliar, aconselhar e preparar, sem acompanhar o processo.
Abordagem intensiva: 10 minutos. Individual ou grupo.
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TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
Paciente maior de 18 anos, mais que 10 cigarros/dia, deseja parar e não há contraindicações;
Remédios mais eficazes: Nicotínicos: adesivo, goma de mascar e pastilha. Não nicotínicos: bupropiona.
2 a 3 vezes mais sucesso.
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RECOMENDAÇÕES1. Todos devem ser questionados sobre sua
situação tabágica;
2. Fumantes passivos orientar sobre os riscos;
3. “Como” o fumante gostaria de parar de fumar;
4. Funcionários das UBS aconselhar a parar nas consultas de rotina ou encaminhar a grupo de apoio;
5. Avaliar anualmente a situação tabágica do paciente que não “está pronto” para parar.
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USO ABUSIVO DE ÁLCOOL
Início precoce no Brasil;
Causa exponencial aumento da PA: Homens: mais de 30g de etanol/dia; Mulheres: mais de15g de etanol/dia.
Quantidades permitidas como estilo de vida saudável em pacientes crônicos: Homens: menos de 210 g/semana; Mulheres: menos de 140 g/semana.
Seu abuso traz prejuízo aos tratamentos das doenças.
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ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
Importante na prevenção/controle de doenças crônicas e seus agravos;
Orientação nutricional: Não deve ter caráter proibitivo; Promover melhores escolhas alimentares.
Dez Passos para uma Alimentação Saudável: respeito a cultura alimentar, abordagem multifocal.
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CONSULTA MÉDICA/ DE ENFERMAGEM1
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Avaliação antropométrica: parte do diagnóstico nutricional e fundamental para o planejamento da intervenção. IMC: peso (kg) / altura² (m)
Classificação IMC
Baixo peso < 18,5
Eutrofia 18,5 – 24,99
Sobrepeso 25 – 29,99
Obesidade grau I 30 – 34,99
Obesidade grau II 35 – 39,99
Obesidade grau III > 40
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CONSULTA MÉDICA/ DE ENFERMAGEM Circunferência abdominal: fita métrica ao redor
do abdômen, na altura do ponto médio entre o rebordo costal inferior e a crista ilíaca; vista anterior
Anamnese dos hábitos alimentares
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Circunferência abdominal
Homem Mulher
Risco cardiovascular ≥ 94 cm ≥ 80 cm
Alto risco cardiovascular
≥ 102 cm ≥ 88 cm
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ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL
Promoção de hábitos alimentares saudáveis;
Manutenção do peso desejável;
Padrão alimentar adequado;
Orientações pautadas em: condição financeira, aspectos culturais, familiares e à motivação para a mudança na qualidade de vida.
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ESTRATÉGIA GLOBAL PARA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E ATIVIDADE FÍSICA
Manter o equilíbrio energético e o peso saudável;
Limitar a ingestão energética de gorduras;
Aumentar consumo de frutas, legumes, verduras, cereais integrais e leguminosas;
Limitar a ingestão de açúcar livre;
Limitar a ingestão de sal.
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CONSUMO ENERGÉTICO Carboidratos: 50% a 60% do valor energético total
(VET);
Fibras: solúveis (aveia, leguminosa) e insolúvel (grãos e hortaliças). Recomendação: 25 g para mulheres e 38 g para homens;
Proteínas: 0,8g/kg mulheres e 1 g/kg homens;
Gorduras: menos de 30% do VET. Saturada (carnes gordas, embutidos, frituras, doces) e insaturada (gordura trans: gordura vegetal hidrogenada);
Sal e sódio: restrição na dieta não somente para hipertensos.
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METAS Estabelecidas junto com o paciente;
Auxiliar na identificação e reflexão sobre as dificuldades e potencialidades para realizar modificações no estilo de vida;
As vezes pactuar novas metas: reforçar orientações e ajudar nas dificuldades;
Estabelecer controle metabólico, de peso e da pressão arterial.
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ATIVIDADE FÍSICA “Movimento corporal que produz gastos de
energia acima dos níveis de repouso”;
Diminuição do risco de desenvolver condições crônicas: diabetes, HAS, câncer de colo e retal, câncer de mama e depressão;
Adolescentes: 79,1% dos alunos gastam mais de duas horas por dia em frente a televisão sedentarismo;
Orientação deve levar em conta: hábitos de vida, preferências pessoais, condições socioeconômicas e práticas culturais.
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COMPONENTES DA APTIDÃO FÍSICA
Resistência aeróbica (cardiorrespiratória): esforço maior sem “acionar” o mecanismo anaeróbico, ex.: natação, andar de bicicleta, caminhada;
Resistência anaeróbica: normalmente associada a esforços de alta intensidade;
Força;
Resistência muscular;
Flexibilidade; Coordenação motora; Composição corporal: IMC, % de gordura, massa
magra e densidade óssea;
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RECOMENDAÇÕES Atividades físicas corporais devem fazer parte do
cotidiano;
5 a 17 anos: atividades de lazer e esporte, com 60 minutos de atividade física de intensidade moderada;
18 a 65 anos: esportes e exercícios planejados, ao menos 150 minutos de atividade aeróbica moderada;
65 anos ou mais: realizar atividades que melhorem o equilíbrio e previnam queda, pelo menos 3 vezes na semana.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. (Cadernos de Atenção Básica, n. 35) (Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica). Brasília: Ministério da Saúde; 2014. Capítulo 4.
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