projeto usinagem formatado com anexos
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Projeto de Usinagem - curso processo mecânico de fabricação.TRANSCRIPT
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UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO
Curso de Engenharia Mecânica
JAIME IGOR DE A. VIEGAS – RA002201400667
WILIAN DE MELO – RA002201400597
RAFAEL BARBOSA – RA002201400213
GUSTAVO ALMEIDA – RA002201400990
THIAGO S. L. FONSECA – RA002201400227
PROCESSOS MECÂNICOS DE FABRICAÇÃO
Itatiba
2015
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PROJETO - USINAGEM
Relatório de Projeto de Usinagem apresentado à
disciplina de Processos Mecânicos de Fabricação do
Curso de engenharia Mecânica da Universidade São
Francisco, sob orientação do Professor Daniel
Loureiro como requisito parcial para obtenção de
média semestral.
Itatiba
2015
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Sumário
INTRODUÇÃO:............................................................................................................................................4
OBJETIVO:...................................................................................................................................................4
DESENHO MECÂNICO DA PEÇA:...........................................................................................................4
MATERIA PRIMA:.......................................................................................................................................5
NORMALIZAÇÃO:..................................................................................................................................5,6
TORNEAMENTO:........................................................................................................................................6
FERRAMENTA DE CORTE:....................................................................................................................6,7
FERRAMENTADE ROSQUEAMENTO:....................................................................................................7
ÂNGULOS DE CORTE:...............................................................................................................................8
MOVIMENTOS DE USINAGEM:...............................................................................................................9
DESGASTE DE FERRAMENTA:..............................................................................................................10
MONITORAMENTO:.................................................................................................................................10
FLUIDOS DE CORTE:...............................................................................................................................11
CONCLUSÃO:.......................................................................................................................................11,12
REFERÊNCIAS...........................................................................................................................................12
ANEXOS.......................................................................................................................................................13
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INTRODUÇÃO
O conceito de Técnica de Usinagem, refere-se a uma evolução dos processos de
usinagem que apresenta uma série de informações e procedimentos dentro de um sistema de
referência.
Os resultados finais deste processo estão relacionados com a qualidade satisfatória do
produto final, com base em termos técnicos, podemos dizer que a palavra “usinabilidade” é
geralmente usada para expressar o estado da superfície usinada, ou seja, a taxa de remoção de
material e a facilidade de saída do cavaco, fatores incondicionalmente importantes na
determinação da vida útil da ferramenta de corte (STOETERAU, 2007).
OBJETIVO
Elaborar uma proposta de fabricação utilizando metodologia de fabricação
Metalmecânica, inserindo informações sobre a escolha do processo para determinada peça,
conforme a sua geometria e sua composição química.
No final do processo de fabricação as informações técnicas sobre o produto acabado
deverá conferir qualidade, tolerância e acabamento.
DESENHO MECÂNICO DA PEÇA
O desenho técnico mostra informações detalhadas da peça que nos permitem realizar
algumas avaliações iniciais para posteriormente aplicarmos dentro do processo de escolha de
usinagem. Para tal fim, foi desenvolvido um desenho através de ferramenta computacional.
A peça em destaque nos Anexo 1 e Anexo 2, trata-se de um prisioneiro para rolamento
para suportar forças radiais elevadas.
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MATÉRIA PRIMA
O Aço ABNT/SAE 4140 é uma liga metálica muito utilizada para aplicações
industriais. A capacidade de encruamento e elevada tenacidade tornou deste aço um dos
metais mais importantes para aplicações onde requer resistência à deformação. Tratamentos
térmicos ou termoquímicos são comumente utilizados para melhorar as propriedades
mecânicas finais.
Temperado e revenido, pode chegar até 300HB e apresenta as seguintes porcentagens
de elementos dentro da sua estrutura química conforme Tabela 1.
Através das informações de composição química, dureza do material pode ser escolhida
o processo de fabricação e a ferramenta de corte adequada.
Para este projeto o processo térmico escolhido foi a Normalização que deverá conferir
uma dureza de aproximadamente (192HB – 90% Perlita,10% Ferrita), a um Tarugo de 31,75
mm de diâmetro por 68 mm de comprimento, garantindo boa usinabilidade.
NORMALIZAÇÃO
Normalização é o processo térmico que consiste em diminuir a granulação grosseira
da peça, através do aumento da temperatura em fornos dentro da faixa de 750°C a 950°C,
nesta zona onde ocorre a transformação da estrutura cristalina para fase austenita. A
Tabela 1: Composição Química
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permanência por algum tempo nesta faixa de temperatura, por tempo determinado, garante a
homogenização da microestrutura e subsequente resfriamento normal ao ar.
Normalização que confere aço ABNT/SAE 4140 uma dureza de aproximadamente
(192HB – 90% Perlita,10% Ferrita), garante uma boa Usinabilidade.
TORNEAMENTO
O torneamento é a operação por intermédio da qual um sólido indefinido é feito girar
ao redor do eixo da máquina operatriz que executa o trabalho de usinagem (o torno) ao
mesmo tempo em que uma ferramenta de corte lhe retira material perifericamente, de modo a
transformá-lo numa peça bem definida, tanto em relação à forma como às dimensões
(MMBORGE 2008).
FERRAMENTA DE CORTE
Baseado no princípio da dureza relativa, o surgimento de novos materiais e ligas
estruturais com excelentes propriedades de resistência mecânica e elevada dureza contribui
para o aparecimento de novos materiais de ferramentas mais resistentes para as operações de
usinagem. Para facilitar a escolha das ferramentas de corte, estas foram padronizadas em
seis classes, as quais são diferenciadas de acordos sua aplicação nos metais de usinagem:
Figura 1: Classes de Ferramentas
Metal Duro
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Para o presente projeto foram utilizadas as ferramentas com as seguintescaracterísticas.
Classe - P10;Modelo – PMMSUE6110.Fabricante – Mitsubishi;Fixação – por Parafuso;Inserto – Negativo
FERRAMENTA DE ROSQUEAMENTO
O rosqueamento pode ser definido como um processo mecânico de usinagem ou
conformação, destinado a obtenção de filete de rosca por meio de abertura de um ou vários
sulcos de passo uniforme em superfícies cilíndricas ou cônicas de revolução (Ferraresi, 1995).
Classe – P20;Modelo – 266RG16MM01;Fabricante – SANDVIK;Tipo - Métrica Perfil Completo;Passo – 0,50;
Figura 2: Chanfro e desbaste
Figura 3: Ferramenta Rosca Métrica
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ÂNGULOS DE CORTE
O princípio de Usinagem consiste no Cisalhamento, que é a remoção de material
através da ferramenta em forma de cunha, que permite controlar, através da inclinação da
ferramenta e velocidade, medidas e tolerâncias dimensionais adequadas, conforme orientações
do desenho mecânico da peça.
Abaixo a Figura 4 é mostrado um padrão de inclinação básica para Usinagem onde
são aplicados os Ângulos de Cunha;
Outros ângulos são encontrados dentro do sistema de usinagem, são eles os Ângulos
de Folga (f) e o Ângulos de saída (S),detalhados na Figura 5:
MOVIMENTOS DE USINAGEM
Dentro do processo de Usinagem são desenvolvidos movimentos e avanços que
permitem que as ferramentas alcancem um maior percentual de performance, sem influenciar
na qualidade da peça e sem aumentar o desgaste da ferramenta.
Figura 4
Figura 5
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Movimento de Corte ou Principal:
Movimento de Rotação da Peça:
Movimento Axial da Ferramenta:
Movimento de avanço;
Movimento de penetração.
Cada movimento é caracterizado por parâmetros, chamados parâmetros de corte. Pode
ser uma velocidade, como a velocidade de corte, ou distâncias como avanço em milímetros
(por ciclo) ou profundidade de corte em milímetros. Maiores velocidades de corte e avanços
aumentam a produtividade mas elevam a temperatura do contato (acelera desgaste da
ferramenta).
A escolha dos parâmetros de corte influenciam diretamente na forma do Cavaco, estes
podem ser classificados como Cisalhado, De ruptura e Continuo.
Para o Projeto de usinagem do prisioneiro foram utilizados os seguintes parâmetros de
movimento para usinagem, pois seus valores estão próximos as velocidades recomendadas
pelo fabricante.
Velocidade de corte - 200 m/min;Avanço – 0,2 mm/rotação;Profundidade – de 0,3 a 0,8 mm.
A escolha do torno pode variar de acordo com o nível de produtividade da peça,
entretanto, como se trata de uma peça de geometria básica, recomenda-se o torneamento em
torno convencional de média potência. A simulação através de software de usinagem como
Sinutrain Sinumerik 808D da Siemens, pode auxiliar no planejamento, estabelecendo e
acrescentando tempos de troca de ferramentas e contabilizando as horas de usinagem da peça
a níveis industriais.
DESGASTE DE FERRAMENTA
Uma ferramenta de corte, mesmo possuindo tenacidade para suportar as variações
térmicas e cíclicas podem sofrer avarias, ou seja, não está livre da perda progressiva de seu
material. O processo de desgaste pode ser causado pelo cisalhamento plástico a altas
temperaturas, aderência, difusão, abrasão e deformação sobre tensão. Os principais desgastes
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são desgaste de cratera, desgaste de flanco e desgaste de entalhe, que ocorrem em pontos e
zonas específicas da ferramenta, conforme pode ser observado na Figura 6.
MONITORAMENTO
O sistema de monitoramento é o processo que visa estabelecer velocidades de corte e
avanço, aproximação e afastamento com o objetivo de controlar o estado da ferramenta e
determinar o momento exato da sua troca. O monitoramento pode ser realizado através de
medidas diretas e indiretas
No âmbito de conseguir um completo domínio do processo de usinagem o monitoramento
do estado de ferramenta se tornou indispensável para quaisquer processos de usinagem.
FLUIDOS DE CORTE
Os fluidos de corte são utilizados na indústria com a função de refrigerar, lubrificar,
proteger contra a oxidação e limpar a região da usinagem. Um fluido de corte é um material
composto, aditivos que lhe dão as classificações de aguo-os e oleosos.
Os aguo-os a base de óleos solúveis e sintetísticos tem a função principal de refrigerante,
enquanto os oleosos a base de óleo mineral são usados no intuito de aumentar a lubrificação.
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A consciência ambiental na indústria de manufatura ganhou importância com o
desenvolvimento de legislações e conscientização para minimizar os impactos ambientais.
Para atender estas condições foi desenvolvido fluidos de corte biodegradáveis e
fisiologicamente seguros para operação manual e automática.
CONCLUSÃO
De maneira geral, podemos afirmar que o processo de usinagem é um processo mecânico
que possibilita a compreensão e o estudo de diversos fenômenos físicos.
As conclusões apresentadas inclui a colaboração e sugestões de todos os membros do
grupo. As variáveis dentro do procedimento de usinagem de um material desta sua escolha até
a sua fabricação envolve conhecimentos pratico a teóricos. Muito emborra tenhamos um
material de fácil usinagem e de propriedades físicas inerentes, os critérios escolhidos de
usinagem podem afetar diretamente a qualidade das peças produzidas e podem ser agentes
causadores de avarias nas ferramentas.
Levando em consideração as escolhas do Aço 4140, O tratamento térmico de
normalização, velocidade de corte de 200 m/min, avanço de 0,2 mm/rotação e respeitando as
profundidades de até 8 mm, acreditam que na prática nosso processo a formação de cavaco
procederia de forma contínua na forma helicoidal, de coeficiente volumétrico inferior a 150.
Em algumas de nossas discussões a respeito do processo de usinagem concluímos que no
procedimento prático, mesmo com a normalização, a usinagem não se matéria continuo e
provavelmente algumas alterações de parâmetros de corte e superfície seriam necessários, a
fim de obter uma usinagem mais eficiente.
A nossa escolha por um fluido de corte biodegradável se baseia na redução de impactos
ambientais, atenuados pelo sistema de gotejamento direcionado que nos permite utilizá-lo
tanto no rosqueamento como no desbaste.
REFERÊNCIAS
Mitsubishi Materiais Disponivel em http://www.mitsubishicarbide.net///>.Acesso em 19 de novembro de 2015.
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Fluidos Biodegradaveis em http://www.raiden.com.br/Fluidos%20Biodegradaveis.htm//>.Acesso em 23 de novembro de 2015.
STOETERAU, L. R. Desgaste de Ferramentas, 2007. Disponível em: < http://www.lmp.ufsc.br/disciplinas/Stoterau/Aula-05-U-2007-1-desgaste.pdf>. Acesso em 21 novembro, 2015.
COSTA, S. E; SANTOS, J. D. Processos de Usinagem, 2006. Disponível em: <http://academicos.cefetmg.br/admin/downloads/2104/Apostila%20de%20Usinagem.pdf>. Acesso em 21 novembro, 2015.
CHIAVERINI, Vicente. Tecnologia mecânica: Processo de fabricação e tratamento. 2. ed.São Paulo: Pearson Education do Brasil 1986.
DINIZ, Anselmo Eduardo; COPPINI, Nivaldo Lemos; MARCONDES, Francisco Carlos.Tecnologia da usinagem dos materiais: 2. ed. São Paulo: Artliber, 2000.
FERRARESI, Dino. Usinagem dos metais: Fundamentos da Usinagem dos Metais. SãoPaulo: E. Blücher, 1970-1988.
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ANEXO 1 – DESENHO TÉCNICO PRISIONEIRO 3D
ANEXO 2 – DESENHO TÉCNICO PRISIONEIRO 2D