projeto tgi-final - genivaldo

101
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE ESCOLA DE ENGENHARIA ENGENHARIA CIVIL GENIVALDO MAXIMIANO VIANA REUSO DE ÁGUAS CINZAS EM CONDOMÍNIOS RESIDENCIAIS São Paulo 2013

Upload: genivaldo-maximiano

Post on 20-Jan-2016

27 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Projeto Tgi-final - Genivaldo

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

ESCOLA DE ENGENHARIA

ENGENHARIA CIVIL

GENIVALDO MAXIMIANO VIANA

REUSO DE ÁGUAS CINZAS EM CONDOMÍNIOS RESIDENCIAIS

São Paulo

2013

Page 2: Projeto Tgi-final - Genivaldo

GENIVALDO MAXIMIANO VIANA

REUSO DE ÁGUAS CINZAS EM CODOMÍNIOS RESIDENCIAIS

Trabalho de graduação Interdisciplinar apresentado

ao curso de Engenharia Civil da Escola de

Engenharia da Universidade Presbiteriana

Mackenzie, como requisito parcial para a obtenção

do Título de Engenheiro.

ORIENTADOR: PROF. DR. PAULO FERREIRA

São Paulo

2013

Page 3: Projeto Tgi-final - Genivaldo

AGRADECIMENTOS

À Deus primeiramente, pois sem ele nada seria possível.

À minha família principalmente a minha mãe (Maria de Fatima M. Viana) por me apoiar em

todas as horas.

À minha namorada (Maria Luana Pereira de Sousa) por está sempre comigo.

Ao orientador Prof. Dr. Paulo Ferreira pelas orientações no decorrer do estudo deste trabalho.

Aos engenheiro Sergio Koiti Kasazima e Armando Massami Maehata por disponibilizarem os

projetos hidráulico e sanitário do empreendimento.

À Profª. Drª. Ana Lucia Pinheiro pelas aulas de metodologia ao TGI.

Ao Engenheiro Josimar Dantas de Farias, que permitiu a utilização dos projetos hidráulico e

sanitário e também as visitas técnicas.

Ao Engenheiro Adilton Schiavon por fornecer explicações sobre o sistema de reuso de águas

cinzas.

Ao Michel em nome dos funcionários do Condomínio Cesário Ramalho.

Aos meus colegas de sala, pela a companhia nesses meses de estudos.

Page 4: Projeto Tgi-final - Genivaldo

RESUMO

Nos últimos anos a degradação dos recursos hídricos se tornou tema de fundamental

importância em vários países. A pressão exercida sobre esses recursos tem feito com que

varias medidas sejam tornadas de forma a usa-los de forma mais racional. Em algumas

regiões do planeta há escassez de água devido a precipitações insuficientes, tem feito com que

todo esgoto gerado seja tratado e reaproveitado. No Brasil a reutilização de água cinzas já

vem sendo praticada há alguns anos em edifícios comerciais e residenciais onde há uma

economia considerável na conta de água. O sistema de tratamento do estudo deste projeto

demonstra que uma estação de tratamento que ocupa uma área menor que 70m² permitiu uma

economia de 25% no consumo de água. As estações de tratamentos compactas são fáceis de

serem operadas e com um treinamento simples, consegue-se fazer toda a operação do sistema.

A estação de tratamento, sem levar em considerações a infraestrutura para seu funcionamento,

proporciona um retorno em um curto prazo. A importância maior no reuso está no ganho

gerado ao meio ambiente, pois se considerar que essa redução também diminui a degradação

dos mananciais, já que para a exploração deste recurso são necessárias várias intervenções do

homem na natureza, por exemplo, a construção de barragens com intuito de armazenamento

de água para o abastecimento.

Palavras-chave: Tratamento da água. Águas cinzas. Reuso da água.

Page 5: Projeto Tgi-final - Genivaldo

ABSTRACT

In recent years the degradation of water resources became a subject of fundamental

importance in many countries. The pressure on these resources has meant that several

measures were made in order to use them more wisely. In some regions of the planet 's water

shortage due to insufficient rainfall has caused all sewage generated is treated and reused. In

Brazil the reuse of greywater has been practiced for some years in commercial and residential

buildings where there is a considerable saving on your water bill. The treatment system in the

study of this project demonstrates that a treatment plant occupies an area less than 70m ²

allowed a 25% savings in water consumption. The treatment stations are compact and easy to

be operated with simple training, it is possible to make the whole system operation. The

treatment plant, without taking into consideration the infrastructure for its operation, provides

a return in the short term. The most important is the reuse gain generated in the environment

because it is considered that this reduction also decreases the degradation of water sources, as

for the exploitation of this resource require multiple interventions of man in nature, for

example, the construction of dams with storage order to supply water.

keywords: Water treatment. “Grey” water. Water reuse.

Page 6: Projeto Tgi-final - Genivaldo

LISTA DE SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

ANA Agências Nacional de Águas

BDI Benefícios e Despesas Indiretas

CETESB Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental

CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente

CNUMAD Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento

CNRH Conselho Nacional de Recursos Hídricos

CIRRA Centro Internacional de Referência em Reuso de Água

DAE Departamento de Água e Esgoto

DBO Demanda Bioquímica de Oxigênio

DQO Demanda Química de Oxigênio

ETAC Estação Tratamento de Água Compacta

ONU Organização das Nações Unidas

PROSAB Programa de Pesquisa em Saneamento Básico

SABESP Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo

SKK Sergio Koiti Kasazima

SINDUSCON-SP Sindicato da Indústria da Construção do Estado de São Paulo

SINGREH Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos

SINAP Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil

SIURB Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras

TCPO Tabelas para Composição de Preços e Orçamentos

TE Tarifa de Energia

TUSD Tarifa de Uso de Sistema de Distribuição

Page 7: Projeto Tgi-final - Genivaldo

LISTA DE DIAGRAMAS

Diagrama 1 – Ciclo das águas. ................................................................................................. 17

Diagrama 2 – Terminologia do reuso. ...................................................................................... 24

Diagrama 3 – Consumo de água para uso doméstico. .............................................................. 27

Diagrama 4 – Captação e descarte, as interfaces com o meio ambiente. ................................. 28

Diagrama 5 – Fatores para implantação do sistema de reuso. .................................................. 35

Page 8: Projeto Tgi-final - Genivaldo

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Tipos de reuso de água. ......................................................................................... 24

Quadro 2 – Padrão de aceitação para consumo humano de água potável. ............................... 26

Quadro 3 – Caracteristica da água tratado. ............................................................................... 39

Page 9: Projeto Tgi-final - Genivaldo

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Relação de disponibilidade hídrica e demanda. ...................................................... 18

Figura 2 – Distribuição espacial da água no Brasil. ................................................................. 19

Figura 3 – Risco associado ao uso. ........................................................................................... 27

Figura 4 – Detalhe caixa sifonada. ........................................................................................... 48

Figura 5 – Tarifas aplicadas a clientes de baixa tensão (grupo B). .......................................... 54

Figura 6 – Simulador de consumo de água. ............................................................................. 57

Figura 7 – Tarifas aplicadas pela Sabesp. ................................................................................ 58

Page 10: Projeto Tgi-final - Genivaldo

LISTA DE DESENHOS

Desenho 1 – Mapa esquemático apresenta a distribuição mundial de precipitação média anual.

.................................................................................................................................................. 17

Desenho 2 – Planta de situação. ............................................................................................... 34

Desenho 3 – Planta de implantação com as disposições dos blocos ........................................ 40

Desenho 4 – Planta genérica do sistema de tratamento de água bruta. .................................... 41

Desenho 5 – Planta do reservatório e sistema de recalque. ...................................................... 42

Desenho 6 – Detalhe de Shaft. .................................................................................................. 43

Desenho 7 – Reservatórios de reuso . ....................................................................................... 44

Desenho 8 – Fluxogrma de destribuição de água bruta. ........................................................... 44

Desenho 9 – Isométrico de água de reuso. ............................................................................... 45

Desenho 10 – Fluxograma de captação de águas cinzas. ......................................................... 45

Desenho 11 – Descarte de água bruta....................................................................................... 46

Desenho 12 – Detalhe esgoto convencional. ............................................................................ 47

Desenho 13 – Detalhe esgoto adaptado para reuso de água cinza. .......................................... 47

Page 11: Projeto Tgi-final - Genivaldo

LISTA DE FOTOGRAFIAS

Fotografia 1 – Aspecto visual da água tratada. ......................................................................... 36

Fotografia 2 – Fluxograma do sistema de reuso de águas cinzas. ............................................ 36

Fotografia 3 – Reservatório e tanque com agitador mecânico. ................................................ 37

Fotografia 4 – Flocodecantador de lamelas. ............................................................................. 38

Fotografia 5 – Água bruta tratada. ............................................................................................ 38

Fotografia 6 – Filtro de carvão ativado. ................................................................................... 39

Fotografia 7 – Identificação da tubulação de reuso. ................................................................. 40

Fotografia 8 – Instalação para boia automática. ....................................................................... 42

Fotografia 9 – Bomba de recalque de água tratada. ................................................................. 52

Fotografia 10 – Bomba dosadora. ............................................................................................ 53

Fotografia 11 – Bomba de circulação de água na estação de tratamento. ................................ 53

Fotografia 12 – Conta de água mês de maio. ........................................................................... 56

Fotografia 13 – Conta de água mês de abril. ............................................................................ 56

Page 12: Projeto Tgi-final - Genivaldo

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Custo de elaboração do projeto hidráulico e sanitário de reuso. ............................ 49

Tabela 2 – Resumo de custo de materiais e mão-de-obra do projeto hidráulico de água cinza....

.................................................................................................................................................. 50

Tabela 3 – Resumo de custo dos materiais e mão de obra do projeto sanitário de água cinza. 50

Tabela 4 – Custo da estação de tratamento de água cinza. ....................................................... 50

Tabela 5 – Custo dos materiais e mão de obra do reservatório de água cinza. ........................ 50

Tabela 6 – Custo das áreas de locação da estação de tratamento e reservatório de concreto. . 51

Tabela 7 – Custo da energia elétrica do sistema de reuso. ....................................................... 54

Tabela 8 – Custo com produtos químicos do sistema de reuso. ............................................... 55

Tabela 9 – Custo de operação e manutenção do sistema. ......................................................... 55

Tabela 10 – Volume gerado de água bruta pelo simulador. ..................................................... 57

Tabela 11 – Custo do consumo de água sem o sistema de reuso. ............................................ 59

Tabela 12 – Custo do consumo de água com o sistema de reuso. ............................................ 59

Tabela 13 – Custo da estação de tratamento e economia gerada pelo sistema de reuso. ......... 60

Tabela 14 – Custo e economia gerada pelo sistema de reuso................................................... 61

Page 13: Projeto Tgi-final - Genivaldo

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 – Amortização do investimento na estação de tratamento. ...................................... 60

Gráfico 2 – Amortização do investimento do sistema de reuso. .............................................. 61

Page 14: Projeto Tgi-final - Genivaldo

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 15

1.1 OBJETIVOS ....................................................................................................................... 16

1.1.1 Objetivo geral ................................................................................................................. 16

1.1.2 Objetivos específicos ...................................................................................................... 16

1.2 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................... 16

1.3 METODOLOGIA ............................................................................................................... 19

1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO ....................................................................................... 20

2 REVISÃO DA LITERATURA .......................................................................................... 21

2.1 IMPORTÂNCIA DO REUSO DE ÁGUA ......................................................................... 21

2.2 TIPOS DE REUSO ............................................................................................................. 23

2.3 REUSO DE ÁGUAS CINZAS EM CONDOMÍNIOS RESIDENCIAIS .......................... 27

2.3.1 Conceituação do reuso de águas cinzas. ...................................................................... 27

2.3.2 Histórico do reuso de águas cinzas ............................................................................... 28

2.3.3 Benefícios do reuso de águas cinzas ............................................................................. 29

2.3.5 Normatização para reuso de águas cinzas ................................................................... 30

2.4 PROCESSOS DESENVOLVIDOS PARA O TRATAMENTO E REUSO DE ÁGUAS . 32

3 ESTUDO DE CASO ............................................................................................................ 34

3.1 INFORMAÇÕES SOBRE O EMPREENDIMENTO EM ESTUDO ................................ 34

3.2 SISTEMA DE TRATAMENTO DE ÁGUAS CINZAS .................................................... 35

3.2.1 Aplicação da água tratada ............................................................................................ 35

3.2.2 Qualidade da água tratada ........................................................................................... 36

3.2.3 Sistema de tratamento de água cinza ........................................................................... 36

3.2.4 Legislação e norma técnica ........................................................................................... 39

Page 15: Projeto Tgi-final - Genivaldo

3.2.5 Característica da água tratada. .................................................................................... 39

3.3 INSTALAÇÃO PREDIAL HIDRÁULICA ....................................................................... 40

3.4 INSTALAÇÃO SANITÁRIA PREDIAL .......................................................................... 45

4 ANÁLISE DA VIABILIDADE DO REUSO ..................................................................... 49

4.1 CUSTO DE PROJETO, IMPLANTAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO ............... 49

4.2 ECONOMIA GERADA PELO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ÁGUA .................. 55

4.3 AMORTIZAÇÃO DO INVESTIMENTO ......................................................................... 60

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS E CONCLUSÃO ............................................................... 63

REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 65

ANEXOS ................................................................................................................................ 69

Page 16: Projeto Tgi-final - Genivaldo

15

1 INTRODUÇÃO

Segundo o Sindicato da Construção Civil (SINDUSCON) (2005, P.15), o reuso de

água é o uso de água residuária ou de qualidade inferior tratada ou não. As águas cinzas se

enquadram nesse conceito já que são os efluentes residenciais sem considerar o efluente do

vaso sanitário. Segundo a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB)

([1996-2012]) existem relatos de sua prática na Grécia antiga, com a disposição de esgotos e

sua utilização na irrigação. O consumo de água cada vez maior tem despertado o interesse de

instituições que visam à sustentabilidade dos recursos hídricos. Fato este comprovado pelo

Centro de Pesquisa de Referência em Reuso da Água (CIRRA, 2003), “[...] onde são

desenvolvidas pesquisas e tecnologias voltadas para o tratamento e reuso de água, oferece

treinamento e a divulgação de informações para a promoção, institucionalização e

regulamentação [...]”.

Além disso, existe o Programa de Pesquisa em Saneamento Básico (PROSAB)

(2008), que é uma rede corporativa de pesquisa, “[...] visa o desenvolvimento e

aperfeiçoamento de tecnologias nas áreas de águas de abastecimento, águas residuárias

(esgoto), resíduos sólidos (lixo e biossólidos), manejo de águas pluviais urbanas [...]”.

Em âmbito nacional, a regulamentação do reuso de água ocorreu em 9 de março

de 2006. Nesse ano, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) publicou a

Resolução n°54 (BRASIL, 2005), que estabelece modalidades, diretrizes e critérios gerais que

regulamentem e estimulem a prática de reuso direto não potável de água em todo o território

nacional. O CONAMA tomou como base a diretriz adotada pelo Conselho Econômico e

Social da Organização das Nações Unidas (1958), “Segundo a qual, a não ser que haja grande

disponibilidade, nenhuma água de boa qualidade, água potável, deverá ser utilizada em

atividades que tolerem águas de qualidade inferior”.

Através da Resolução n°54 o Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH),

previsto na Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997, que exerce suas atividades desde junho de

1998 criou o Sistema Nacional de Recurso Hídricos (SNIGREH) . Sendo esse, a instância

superior do gerenciamento dos recursos hídricos, dá ênfase ao uso sustentável da água

considerando que a prática de reuso de água reduz a descarga de poluentes em corpos

receptores, conservando os recursos hídricos para o abastecimento público e outros usos mais

exigentes quanto à qualidade.

Page 17: Projeto Tgi-final - Genivaldo

16

Este trabalho apresenta um estudo sobre reuso de águas cinzas em condomínio

residencial, e abordou um estudo de caso no Condomínio Residencial Cesário Ramalho,

Cambuci, São Paulo/SP.

1.1 OBJETIVOS

1.1.1 Objetivo geral

Avaliar a viabilidade na implantação do sistema de reuso de águas cinzas em

condomínios residenciais.

1.1.2 Objetivos específicos

Identificar os processos existentes para o tratamento de água.

Identificar as dificuldades de implantação do sistema de reuso.

Analisar o custo e o período de retorno para o processo de reuso, verificando

quais são as premissas adotadas em projeto, e o seu gerenciamento.

Demonstrar a infraestrutura necessária para o funcionamento do sistema de reuso.

1.2 JUSTIFICATIVA

É de conhecimento geral que a água é indispensável para a vida e atualmente “[...]

ouve-se muito falar que a água é um bem finito, muitos a classificam como o insumo do

século, e afirmam ainda que ela será causa de conflitos internacionais em razão de sua disputa

[...]” (MANCUSO; SANTOS, 2003).

Segundo Mancuso e Santos (2003) a escassez de água pode ser causada por

diversos fatores, tais como: precipitação insuficiente para atender as necessidades de uma

determinada região; por uma elevada densidade demográfica; pela poluição dos mananciais e

águas subterrâneas responsáveis pelo abastecimento de pequenas ou grandes cidades. “[...] A

quantidade de água existente na Terra é constante e os recursos hídricos são renováveis por

conta do ciclo hidrológico [...]” (PEREIRA JUNIOR, 2004, p.7). Ver Diagrama 1.

Page 18: Projeto Tgi-final - Genivaldo

17

Diagrama 1 – Ciclo das águas.

. Fonte: U.S Geological Survey, (2007, p.35)

Segundo Postel (1992 apud MANCUSO; SANTOS, 2003, p.2),

Uma pequena fração da água do planeta está sempre se transformando em

água doce através de um contínuo processo de evaporação e precipitação.

Aproximadamente quarenta milhões de metros cúbicos de água são

transferidos dos oceanos para a Terra, a cada ano, renovando o suprimento

de água doce mundial, quantidade muitas vezes superior à necessária para a

população atual do planeta. O problema surge da distribuição desigual da

precipitação e do mau uso que se faz da água captada.

As precipitações não são regulares e variam de região para região, conforme

Desenho 1.

Desenho 1 – Mapa esquemático apresenta a distribuição mundial de precipitação média anual.

Fonte: AYOADE (1991, P.165)

Page 19: Projeto Tgi-final - Genivaldo

18

O desenho 1 demonstra à desigualdade na distribuição das precipitações em todo

o globo terrestre e muitos países sofrem com a má distribuição, exemplos disso são os “[...]

países do Oriente Médio, onde a precipitação média anual oscila entre 100mm e 200mm por

ano[...]” (MANCUSO; SANTOS, 2003, p.39). Nesses locais são necessárias fontes

alternativas para suprir a falta de água potável.

Existem áreas onde há precipitação significativa, mas que podem apresentar falta

de água potável para o consumo devido a grande concentração de pessoas e pelo agravante da

contaminação dos recursos hídricos. Como o exemplo citado por Mancuso e Santos (2003), a

Bacia do Alto Tietê abriga uma população de mais de 15 milhões de habitantes e um dos

maiores complexos industriais do mundo, dispõe, pela sua condição característica de

manancial de cabeceira, vazões insuficientes para a demanda da região metropolitana de São

Paulo e dos municípios circunvizinhos. Nas Figuras 1 e 2 são representadas as relações de

disponibilidade hídrica e demanda e a distribuição espacial de água no Brasil.

Figura 1 – Relação de disponibilidade hídrica e demanda.

Fonte: Subtil (2010, p.5).

Page 20: Projeto Tgi-final - Genivaldo

19

Figura 2 – Distribuição espacial da água no Brasil.

Fonte: Subtil (2010, p.5).

O Programa de Pesquisa em Saneamento Básico (PROSAB) tem contribuído de

forma significativa para o desenvolvimento de estações de tratamentos de esgoto mais

compactas e de efluentes tratados com mais qualidade, por exemplo, pode ser citado o estudo

realizado no edital 3, projeto intitulado filtração direta aplicada em pequenas comunidades,

que foi desenvolvido projeto e operação de estação de tratamento de água compacta para

potabilidade.

Além disso, existem as leis municipais como a de Niterói no Rio de Janeiro que

incentivam o reuso segundo Câmara Municipal de Niterói (2011) a Lei n° 2856 de 25 de julho

2011 estende as obrigações da Lei n° 2630/2009 e em seus arts. 1º e 2º, obrigam as

edificações novas que tenham o consumo igual ou maior que 20 m³ por dia, a fazer o reuso de

águas cinza, e a Câmara Municipal de Curitiba (2003) a Lei nº 10.785 de 18 de setembro de

2003, publicada em Curitiba no Paraná, em seu art. 4º, especifica que o sistema hidráulico –

sanitários serão projetados visando o conforto e a segurança dos usuários, bem como a

sustentabilidade dos recursos hídricos.

Sendo assim, são importantes os estudos, que possam incentivar a implantação de

sistemas de reuso de água, demonstrando que atualmente existe no mercado propostas de

empresas e tecnologias que são capazes de suprir a maioria das expectativas dos interessados

nos projetos, e assim, estejam dispostos a contribuírem para o desenvolvimento de um novo

estágio no que diz respeito ao uso dos recursos hídricos.

1.3 METODOLOGIA

Este trabalho foi desenvolvido a partir de pesquisas teóricas e de campo.

Page 21: Projeto Tgi-final - Genivaldo

20

A pesquisa teórica contemplou as pesquisas bibliográficas. Tais pesquisas foram

direcionadas aos estudos de reuso de água. Inicialmente, abordou-se de forma global,

buscando conceitos, como e aonde devem ser aplicados e posteriormente focando nos estudos

relacionados aos condomínios residenciais.

A pesquisa de campo consistiu na análise do projeto: Condomínio Residencial

Cesário Ramalho. Rua Cesário Ramalho, Rua Silveiro da Mota - Cambuci – São Paulo – SP.

Juntamente com as medições, diários de obras, cronograma físico financeiro e entrevista com

o engenheiro responsável sobre as principais dificuldades encontradas na implantação e

gestão do processo de reuso no empreendimento. Neste trabalho foram observados os

preceitos da ética em pesquisa e o trabalho foi submetido à Comissão de Ética em pesquisa da

Escola de Engenharia da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO

Este trabalho foi estruturado em cinco seções.

A Seção 1 apresenta a introdução, que é composta pelos seguintes itens: texto de

conceituação e caracterização do tema; objetivos; justificativa e metodologia.

A Seção 2 apresenta o histórico do reuso de água no Brasil e no mundo, também

os conceitos, vantagens, desvantagens e normatização, além disso, apresenta algumas das

tecnologias existentes no mercado para o sistema de tratamento e quais são os estudos

realizados em prol do desenvolvimento de novas tecnologias. Pesquisas com empresas

fornecedoras de produtos. Identificação das principais dificuldades para a implantação do

sistema em edifícios.

A Seção 3 Aborda um estudo de campo, que avalia o sistema de reuso do

Condomínio Residencial Cesário Ramalho. Apresentam-se as informações da infraestrutura

necessária para o funcionamento do sistema, o tipo de tecnologia utilizada no

empreendimento os cuidados tomadas para que não haja contaminação do sistema de água

potável, se a oferta de água cinza é maior que a demanda sendo necessário fazer o descarte de

parte dessa água em redes púbicas de esgotos e quais são os pontos alimentados com água

bruta tratada.

A Seção 4 analisa-se a eficácia do reuso de água confrontando com os estudos

teóricos pesquisados.

A Seção 5 relatam-se as considerações finais e a conclusões do trabalho.

Page 22: Projeto Tgi-final - Genivaldo

21

2 REVISÃO DA LITERATURA

2.1 IMPORTÂNCIA DO REUSO DE ÁGUA

O crescimento contínuo da população e a elevada concentração de pessoas em

pequenas áreas contribuem para a degradação dos recursos hídricos. Segundo Mancuso e

Santos (2003), em muitas regiões do globo, a população ultrapassou o ponto em que podia ser

abastecimento pelos recursos hídricos disponíveis. Hoje existem 26 países que abrigam 262

milhões de pessoas e que se enquadram na categoria de áreas com escassez de água. Em

virtude disso, novas tecnologias e métodos de aproveitamento de água devem ser utilizados

para evitar que a escassez de água se torne um problema crônico.

Alguns países apresentam problemas crônicos de falta de água, é o caso da região

do Middle East and North África (MENA) que abrange os países da Argélia, Baharein,

Chipre, Egito, Irã, Iraque, Israel, Jordânea, Kuwait, Líbano, Líbia, Marrocos, Saara Ocidental,

Omã, Autoridade Palestina, Quatar, Arábia Saudita, Síria, Tunísia, Turquia, Emirados Árabes

e Iêmen. Abrigam-se 300 milhões de pessoas e possuem apenas 1% do estoque anual de água

renovável do planeta. (MANCUSO e SANTOS, 2003).

Nesses países o sistema de esgoto necessita de atenção especial, Bakir (2001 apud

MANCUSO; SANTOS 2003, p.8) propõe que o gerenciamento sustentável dos recursos

hídricos só poderá ser alcançado em conjunto com o gerenciamento quantitativo e qualitativo

dos esgotos, focalizando-se de maneira holística o escasso volume de água disponível. Esse

autor considera que, devem-se abandonar os sistemas convencionais, porque não existem água

e recursos financeiros suficientes para tais sistemas, o autor sugere ainda que o volume dos

esgotos deve ser minimizado, tratado, contabilizado e reintegrado de forma segura no ciclo da

água para que possa ser reutilizada.

Segundo May (2009, p.4)

Estudos realizados pela Agência Nacional de Águas (2005) sobre a atividade de

água por atividade no Brasil demonstram que dos 840 mil litros consumidos no

Brasil a cada segundo, a maior demanda é destinada à irrigação, correspondendo a

69% dos usos. O segundo maior corresponde ao uso urbano com 11% e ao consumo

animal também com 11%, na sequência o consumo na indústria com 7% e o

abastecimento rural com 2%. Os valores de consumo de água podem ser reduzidos

de forma significativa com medidas de reaproveitamento de água.

O aumento na demanda contribui no aumento do volume das águas residuárias,

aumentando a poluição e contaminação dos corpos receptores (TUNDISI, 2003). O consumo

Page 23: Projeto Tgi-final - Genivaldo

22

doméstico em áreas urbanas corresponde a 84,4% de todo o consumo (incluindo o consumo

em pequenas indústrias).

Pelo exposto acima, o reuso de água é umas das iniciativas que possibilitam a

redução do consumo dos recursos hídricos, já que a tendência do consumo de água é aumentar

em todos os setores com o passar do tempo. O reuso segue os mesmos preceitos da água

potável, ou seja, “[...] se o critério de qualidade do uso da água está diretamente relacionado à

sua finalidade (consumo doméstico, industrial, agropecuário, recreação, transporte e outros),

para a água de reuso adota-se o mesmo princípio [...]” (TELLES; COSTA, 2007, p. 94).

O consumo de água em áreas urbanas subdivide-se em três categorias como relata

Tomaz (2003), a saber:

a) Consumo residencial;

b) Consumo comercial;

c) Consumo público;

Segundo o Sindicato da Construção Civil de São Paulo (2005), os usos de água

em edificações residenciais distribuem-se principalmente em atividades de limpeza e higiene,

enquanto os externos ocorrem devido à irrigação, lavagem de veículos e piscinas, entre

outros. Nas edificações comerciais incluem os edifícios de escritórios, restaurantes, hotéis,

museus, entre outros. Geralmente o uso de água neste tipo de edificação é para fins

domésticos (principalmente em ambientes sanitários), sistemas de resfriamento de ar

condicionado e irrigação. Já nas edificações públicas, como escolas, universidades, hospitais,

terminais de passageiros de aeroportos, entre outros, o uso da água é muito semelhante ao das

edificações comerciais, porém o uso dos ambientes sanitários é bem mais significativo,

variando de 35% a 50% do consumo total.

O reuso tornou-se importante devido à demanda por alternativas eficientes e

econômicas capaz de minimizar os problemas de falta de água nas regiões com grande

concentração populacional. Outros fatores são apontados por Asano (1991):

a) a redução da poluição dos cursos d’água;

b) a disponibilidade de efluentes tratados com elevado grau de qualidade;

c) a promoção, a longo prazo, de uma fonte confiável de abastecimento de água;

d) o gerenciamento da demanda de água em períodos de seca, no planejamento global

dos recursos hídricos;

e) o encorajamento da população para conservar a água e adotar práticas de reuso.

Agenda 21, dedicou importância especial ao reuso, recomendando aos países

participantes da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento

Page 24: Projeto Tgi-final - Genivaldo

23

(CNUMAD) (1992), também conhecida como ECO-92, “a implementação de políticas de

gestão dirigidas para o uso e reciclagem de efluentes, integrando proteção da saúde pública de

grupos de risco, com práticas ambientais adequadas”.

Os pesquisadores e gestores passaram a enfocar a reutilização dos efluentes, ao

invés de lançá-los de volta aos rios. A partir destas mudanças, surgiu também uma série de

diferentes definições sobre tipos e conceitos de água, de acordo com a forma direta ou

indireta, interna ao próprio empreendimento, ou externa, planejada, para diferentes fins, que

podem abranger desde a simples recirculação de água de enxágue da máquina de lavagem,

com ou sem tratamento aos vasos sanitários, até uma remoção em alto nível de poluentes para

lavagens de carros, ou ainda recarga artificial de aquíferos à irrigação das plantações

agrícolas.

O conceito de reuso e conservação estabelece uma política de gestão para áreas

carentes de recursos hídricos.

Mancuso e Santos (2003, p. 40) afirmam:

As águas de qualidade inferior, tais como: esgotos, particularmente os de origem

doméstica, águas de chuva, águas de drenagem agrícola e águas salobras, devem,

sempre que possível, ser consideradas como fontes alternativas para usos menos

restritivos. O uso de tecnologias apropriadas para o desenvolvimento dessas fontes

constitui hoje, em conjunção com a melhoria da eficiência do uso e da demanda, a

estratégia básica para a solução do problema da falta universal da falta de água.

Os estudos apresentados refletem as necessidades de conservação dos recursos

hídricos. Este trabalho foca no reuso de água doméstico em condomínios residências como

uma forma viável de reaproveitamento de água e busca contribui com as bibliografias já

existentes para o desenvolvimento de normas especificas ou atualizações das existentes.

2.2 TIPOS DE REUSO

Segundo a United States Environmental Protection Agency (USEPA) (2003 apud

SANTOS 2008, p.20), existem várias possibilidades de reuso ver Quadro 1.

Page 25: Projeto Tgi-final - Genivaldo

24

Quadro 1 – Tipos de reuso de água.

Urbano

Usos não potáveis em áreas urbanas como irrigação de

parques públicos e centros de recreação, jardins de escolas,

residências e campos de futebol, golfe; uso comercial como

lavagem de veículos, lavagem de janelas, água de mistura

para pesticidas, herbicidas e fertilizantes líquidos; uso em

jardins ornamentais e decorativos; controle de poeira e

produção de concreto em projetos construtivos; Águas de

combate a incêndio; descargas em bacias sanitárias em

banheiros comerciais e industriais; irrigação de áreas de

acesso restrito.

Industrial

Água de resfriamento como torres de resfriamento, sistemas

de recirculação e resfriamento; Água de alimentação de

caldeira; Água de processo industrial como indústria têxtil,

química, petrolífera, papel, mecânica e cimento.

Agrícola

Irrigação superficial ou por aspersão de algum grupo de

alimento processados comercialmente e não processados

comercialmente, inclusive grupo de alimento consumido cru;

Irrigação superficial de jardins, pomares e vinhedos; Grupos

de alimentos para animais como pasto para animais de

ordenha, alimento de animais (como gado, cavalos ou

ovelhas), fibras e grãos.

Recreação Pesca, navegação, outros usos de recreação.

Ambiental Banhados, pântanos, habitat de animais selvagens, aumento

no fluxo de rios.

Potável Aumento no suprimento de águas potáveis.

Fonte: USEPA, 2003 apud Santos,2008,p.20.

Com o objetivo de estabelecer critérios e diretrizes para o reuso de água foi

necessário fazer uma distinção entre os vários tipos existentes. Ver, Diagrama 2.

Diagrama 2 – Terminologia do reuso.

Fonte: Subtil (2010, p.8).

Page 26: Projeto Tgi-final - Genivaldo

25

Segundo Lavrador Filho (1987 apud MANCUSO e SANTOS 2003, p.20) o reuso

de água pode ser classificado como:

a) Indireto planejado: ocorre quando os efluentes, depois de convenientemente

tratados, são descarregados de forma planejada nos corpos d’água superficiais ou infiltrados

no solo, indo para os lençóis subterrâneos, para serem utilizados a jusante em sua forma

diluída e de maneira controlada, no intuito de algum uso benéfico.

b) Indireto não planejado: ocorre quando a água, já utilizada uma ou mais vezes em

alguma atividade humana é descarregada no meio ambiente e novamente utilizada à jusante,

em sua forma diluída, de maneira não intencional e não controlada. Nesse caso, o reuso da

água é um subproduto não intencional da descarga de montante. Após sua descarga no meio

ambiente, o efluente será diluído e sujeito a processos como autodepuração, sedimentação,

entre outros, além de eventuais misturas com outros despejos advindos de diferentes

atividades humanas.

c) Direto planejado: ocorre quando os efluentes, após devidamente tratados, são

encaminhados diretamente de seu ponto de descarga até o local do reuso. Assim, sofrem em

seu percurso os tratamentos adicionais e armazenamentos necessários, mas não são, em

momento algum, descarregados no meio ambiente. Portanto não pode existir o reuso direto

não planejado de água.

Segundo o Sindicato da Construção Civil de São Paulo (2005), existem outros grupos

de reuso:

d) Reciclagem de esgoto: uso de esgoto, recuperado ou não, diretamente no mesmo

processo, sistema ou unidade geradora do esgoto.

e) Potável direto: uso de esgoto ou de água de qualidade inferior recuperados e

posterior introdução direta em um sistema de tratamento de água para abastecimento público.

f) Potável indireto: uso de esgoto ou de água de qualidade inferior para

abastecimento público, após a sua recuperação e posterior diluição em um corpo hídrico

superficial ou subterrâneo.

O reuso de agua para fins de uso potável tem que atender os requisitos do artigo

16 da portaria N° 518 (Brasil, 2004), ver Quadro 2.

Page 27: Projeto Tgi-final - Genivaldo

26

Quadro 2 – Padrão de aceitação para consumo humano de água potável.

Parâmetro Unidade VMP(1)

Alumínio mg/L 0,2

Amônia (como NH3) mg/L 1,5

Cloreto mg/L 250

Cor Aparente uH(2) 15

Dureza mg/L 500

Etilbenzeno mg/L 0,2

Ferro mg/L 0,3

Manganês mg/L 0,1

Monoclorobenzeno mg/L 0,12

Odor - Não objetável(3)

Gosto - Não objetável(3)

Sódio mg/L 200

Sólidos dissolvidos totais mg/L 1.000

Sulfato mg/L 250

Sulfeto de Hidrogênio mg/L 0,05

Surfactantes mg/L 0,5

Tolueno mg/L 0,17

Turbidez UT(4) 5

Zinco mg/L 5

Xileno mg/L 0,3 Fonte: Portaria N° 518 Brasil, 2004.

Notas:

(1) valor máximo permitido.

(2) unidade Hazen (mg Pt–Co/L).

(3) critério de referência

(4) unidade de turbidez.

O reuso de água para fins potáveis é criticado por vários especialistas, como

Mancuso e Santos (2003), por ser considerada uma operação de alto risco para saúde publica.

Exige cuidados especiais no desenvolvimento do processo, caso não seja atendido

os critérios de projeto, execução e manutenção dos sistemas para reduzir o risco de

contaminação do sistema, pode afetar uma grande quantidade de pessoas, dependendo da área

de abrangência de abastecimento do sistema.

A regra geral para primeira aproximação sobre os riscos sanitários conforme

Figura 3.

Page 28: Projeto Tgi-final - Genivaldo

27

Figura 3 – Risco associado ao uso.

Fonte: Subtil (2010, p.15).

2.3 REUSO DE ÁGUAS CINZAS EM CONDOMÍNIOS RESIDENCIAIS

2.3.1 Conceituação do reuso de águas cinzas.

Segundo o Sindicato da Construção Civil de São Paulo (2005) agua cinza é

efluente que não possui contribuição da bacia sanitária, ou seja, o esgoto gerado pelo uso de

banheiras, chuveiros, lavatórios, máquinas de lavar roupas e pias de cozinha em residências,

escritórios comerciais, escolas etc.. Consumo de água para uso doméstico, conforme

Diagrama 3.

Diagrama 3 – Consumo de água para uso doméstico.

Fonte: Subtil (2010, p.7)

A partir da captação das águas brutas até seu uso deve haver um monitoramento

continuo de todo o processo com finalidade de garantir a qualidade a que se destina, caso os

parâmetros não sejam atingidos os efluentes podem ser descartado no sistema de coleta da

rede pública, ver Diagrama 4.

Page 29: Projeto Tgi-final - Genivaldo

28

Diagrama 4 – Captação e descarte, as interfaces com o meio ambiente.

Fonte: Alves (2012)

Os principais critérios utilizados para a implantação do sistema de reuso de água

cinzas de acordo com Sindicato da construção civil (2005) são:

a) preservação da saúde dos usuários;

b) preservação do meio ambiente;

c) atendimento às exigências relacionadas às atividades a que se destina;

d) quantidade suficiente ao uso a que será submetida.

2.3.2 Histórico do reuso de águas cinzas

Segundo Ribeiro e Kowata ([2000-2013]), o reuso de água residuária acontece há

muito tempo, comprovada pelos elaborados sistema de esgoto associados com antigos

palácios e cidades da Civilização de Minoan. O uso na agricultura remete há

aproximadamente 5000 anos. Em épocas mais recente, durante o século 19, o uso de forma

direta e falta de tratamento foi o fator principal de epidemias catastróficas como a tais como

cólera e febre tifoide asiáticas durante os anos de 1840 a 1850. Quando as epidemias foram

relacionadas a veiculação hídrica foram adotadas medidas para que estas não acontecessem

mais, pode ser citado o lançamento de efluentes a jusante da captação, em Londres, e a

introdução progressiva de filtração da água durante os anos de 1850 e 1860.

Page 30: Projeto Tgi-final - Genivaldo

29

Segundo os autores ainda a partir do inicio do século 20 os EUA já iniciavam

programas para o uso de água residuária de forma planejada. O Estado de Califórnia priorizou

esforços para promover recuperação das águas e seu reuso, sendo que os primeiros

regulamentos foram promulgados em 1918. No Arizona e na Califórnia, em 1920, foram

desenvolvidos os primeiros sistema para o reuso para a agricultura fazendo seu

aproveitamento na irrigação. Em 1940 águas residuárias cloradas foram usadas nos processo

de produção de aço, e em 1960 sistemas para reuso urbano foram desenvolvidos no Colorado

e Flórida.

Nos anos 90, aumentou o interesse pelo reuso de águas residuárias em muitas

partes do mundo, em virtude das crescentes pressões a favor da alta qualidade, disponibilidade

de água segura para agricultura, indústria e o público.

A partir de 1997, com o NBR 13969, O reuso de água em áreas urbanas no Brasil

foi possibilitado com especificações do uso da água tratada.

AcquaBrasílis atua no Brasil desde 2002, segundo Safatle (2004), e introduziu

uma tecnologia, trazida da Alemanha, proporciona, por meio de pequenas estações de

tratamento de esgoto o reuso da água. Pode ser aplicados em lugares não servidos por redes de

esgotos, além de condomínios, hotéis e indústrias. O sistema de tratamento chamado de RTK

que tem como principio operacional a digestão do esgoto por microorganismo em presença de

oxigênio.

Safatle (2004) menciona que a empresa já tinha três projetos em funcionamento,

usando o sistema, no posto de saúde e creche em Capivarí (SP), na Universidade federal da

Bahia e um em conjunto habitacional em Lauro de Freitas (BA).

Atualmente as estações compactas estão bem disseminadas no Brasil, prova disso

são os investimentos realizados por alguns empreendimentos, como é o caso do hotel Ibis

Congonhas em São Paulo que implantou o sistema este ano segundo Kasazima (2013).

2.3.3 Benefícios do reuso de águas cinzas

Segundo Fiori (2005) o reuso de águas cinzas é perfeitamente possível desde que

seu uso seja correspondente ao seu uso, ou seja, a água para fins potáveis deve ter um

tratamento mais rigoroso, assim como, a água para uso em regas de jardim, lavagens de

calçadas e usos em bacias sanitárias requer um tratamento menos rigoroso.

Para Rapoport (2004) há uma redução significativa no consumo de água potável,

pois parte do volume recebido da concessionária será reaproveitado no sistema de,

Page 31: Projeto Tgi-final - Genivaldo

30

preservando a água potável para fins mais nobres, isso significa uma redução significativa no

valor da conta de água, uma vez que o esgoto é tarifado na mesma conta.

2.3.4 Dificuldades na implantação do reuso de águas cinzas

Alguns fatores devem ser observados na implantação deste sistema. Para

Gonçalves et al. (2006) o reuso é uma pratica incipiente no Brasil. No ambiente institucional

ainda está desorganizada. Também a regulamentação existente está desatualizada, a NBR

13969 de 1997, isso no país gera um clima de insegurança por parte dos empreendedores e

dos profissionais responsáveis por definir o sistema hidráulico sanitário.

Segundo ainda Gonçalves et al. (2006) Os aspectos estéticos, odor, cor, turbidez

da água de reuso são fatores determinante do sucesso desta prática para que se evite

problemas com os usuários, é de grande importância que o tratamento garanta estes aspectos.

Para Rapoport (2004) existem riscos a serem considerados com o reuso de águas

cinzas, no que diz respeito à saúde pública, uma vez que esta água não está isenta de

contaminação.

As águas cinzas deverão ser isoladas das demais águas e serão direcionadas para o

sistema de tratamento, o ideal é fazer o isolamento ou identificação de todas as tubulações do

sistema para que em futuras manutenções seja minimizado o risco de interligação do sistema

de reuso com o sistema de alimentação de agua potável.

Segundo Telles e Costa (2010) uma das principais dificuldades na implantação do

sistema é o aspecto cultural, o reuso ainda é visto com muita desconfiança pela população,

principalmente pelas pessoas com menos instruções.

2.3.5 Normatização para reuso de águas cinzas

Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) (1997) a Norma

Brasileira Regulamentadora (NBR) 13969 de Setembro de 1997, Tanques sépticos – Unidades

de tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos – Projeto, construção e

operação, foi elaborado para oferecer mecanismo para o tratamento de efluentes em locais

aonde não existem sistema de rede coletora e tratamento de esgoto.

A norma refere-se ao tratamento preliminar com tanques sépticos, menciona

outras opções de tratamento, ficando os fabricantes ou usuários responsáveis por desenvolver

Page 32: Projeto Tgi-final - Genivaldo

31

novos processo mais compactos, econômicos e eficientes, citando a substituição de tanques

sépticos por reator biológicos, sistemas incorporando o aproveitamento de biogás etc.

Ainda de acordo com a norma a classificação geral e os paramentos para esgoto,

conforme o reuso:

a) classe 1: Lavagem de carros e outros usos que requerem o contato direto do

usuário com a água, com possível aspiração de aerossóis pelo operador, incluindo chafarizes:

turbidez inferior a cinco, coliforme fecal inferior a 200 NMP/100 mL; sólidos dissolvidos

totais inferior a 200 mg/L; pH entre 6,0 e 8,0; cloro residual entre 0,5 mg/L e 1,5 mg/L.

Nesse nível, serão geralmente necessários tratamento aeróbio (filtro aeróbio submerso

ou LAB) seguido por filtração convencional (areia e carvão ativado) e, finalmente, cloração.

b) classe 2: lavagens de pisos, calçadas e irrigação dos jardins, manutenção dos lagos

e canais para fins paisagísticos, exceto chafarizes: turbidez inferior a cinco, coliforme fecal

inferior a 500 NMP/100 ml, cloro residual superior a 0,5 mg/L.

Nesse nível é satisfatório um tratamento biológico aeróbio (filtro aeróbio

submerso ou LAB) seguido de filtração de areia e desinfecção. Pode-se também substituir a

filtração por membranas filtrantes;

c) classe 3: reuso nas descargas dos vasos sanitários: turbidez inferior a 10,

coliformes fecais inferiores a 500 NMP/100 ml. Normalmente, as águas de enxágue das

máquinas de lavar roupas satisfazem a este padrão, sendo necessário apenas uma cloração.

Para casos gerais, um tratamento aeróbio seguido de filtração e desinfecção satisfaz a este

padrão;

d) classe 4: reuso nos pomares, cereais, forragens, pastagens para gados e outros

cultivos através de escoamento superficial ou por sistema de irrigação pontual. Coliforme

fecal inferior a 5 00 NMP/100 mL e oxigênio dissolvido acima de 2,0 mg/L. As aplicações

devem ser interrompidas pelo menos 10 dias antes da colheita.

A NBR 13969 ainda menciona no item 5.6 caso do esgoto de origem

essencialmente doméstica ou com características similares, o esgoto tratado deve ser

reutilizado para fins que exigem qualidade de água não potável, mas sanitariamente segura,

tais como irrigação dos jardins, lavagem dos pisos e dos veículos automotivos, na descarga

dos vasos sanitários, na manutenção paisagística dos lagos e canais com água, na irrigação

dos campos agrícolas e pastagens etc.

Page 33: Projeto Tgi-final - Genivaldo

32

2.4 PROCESSOS DESENVOLVIDOS PARA O TRATAMENTO E REUSO DE ÁGUAS

Há vários processos de tratamento permitem cada vez mais a implantação de

sistemas eficientes e com baixos custos é o caso das Estações Tratamentos Compactas

(ETAC). Segundo Guimarães e Nour (2001) os processos utilizados para tratamentos de

esgotos podem ser classificados como:

a) biológicos;

b) físico-químico.

Os processos biológicos podem ser:

a) reatores anaeróbico;

b) reatores aeróbicos.

Os processos físicos- químicos mais utilizados são:

a) coagulação;

b) a floculação;

c) a decantação;

d) separação por membranas;

e) adsorção;

f) oxidação química.

Os reatores biológicos para tratamento de efluentes podem ser aeróbios ou

anaeróbios, em função da ausência ou presença de oxigênio, que determinam os

microrganismos. Ambos são usados para redução de poluentes orgânicos Demanda

Bioquímica de Oxigênio (DBO), Nitrogênio (N) e Fósforo (P). Um efluente é considerado

passível de tratamento biológico quando a relação entre Demanda Química de Oxigênio

(DQO) e (DBO) é menor que 2. O tratamento dos efluentes gera uma água com qualidade

variável de acordo com a necessidade e legislação.

Segundo a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (2013), o

princípio do reator anaeróbico está baseado no acúmulo de biomassa dentro do reator, pela

sua retenção ou recirculação. Assim, o tempo de retenção do líquido é diferente e

independente do tempo de retenção do lodo, possibilitando o tratamento de efluentes a tempos

de retenção hidráulica reduzidos (3 horas a 5 dias). São reatores de alta taxa, segundo o autor

acima eles podem tratar efluentes com demanda química de oxigênio tão baixo quanto 0,1 kg

DQO/m³ (por exemplo, esgoto doméstico) ou tão alta quanto 20 Kg DQO/m³ (por exemplo,

vinhaça), mesmo assim algumas características do efluente dos esgotos devem ser

Page 34: Projeto Tgi-final - Genivaldo

33

consideradas, para que o rendimento do processo seja satisfatório, por exemplo, o PH

próximo da faixa ótima para as bactérias metanogênicas (6,8 a 7,2).

Os reatores aeróbicos são usados para efluentes pré-clarificados e de baixa carga.

Também podem ser usados para efluentes com baixa temperatura, aceitam presença de

componentes tóxicos, mas requerem neutralização. São projetados para processo continuo,

sem longas paradas; promovem a remoção simultânea de nitrogênio (N) e fósforo (P), tem

uma produção de lodo maior e precisa de manutenção do sistema de aeração e descarte de

lodo. Não apresentam odor e os microrganismos trabalham sem ar as condições de pH.

Necessitam de balanceamento de nutrientes (DBO:N:P); permitem pequenas plantas, ocupam

pouco espaço e são tolerantes com as variações de carga.

Guimarães e Nour (2001) conceituam os processos de coagulação, floculação,

adsorção, oxidação e decantação como sendo:

a) Na coagulação as partículas separadas são juntas pela utilização de coagulantes,

principalmente sais de ferro III e alumínio, além de polieletrólitos. São utilizados dois

processos, para isso o químico que consiste de reações de hidrólise do agente coagulante,

produzindo partículas de carga positiva. Já o processo físico, consiste de choques das

partículas com as impurezas, que apresentam carga negativa, ocorrendo uma neutralização das

cargas e a formação de partículas de maior volume e densidade.

b) A floculação é um processo físico posterior à coagulação e se baseia na ocorrência

de choques entre as partículas formadas anteriormente, de modo a produzir outras de muito

maior volume e densidade, agora chamado flocos.

c) A adsorção consiste de um fenômeno de superfície e está relacionado com a área

disponível do adsorvente, a relação entre massa do adsorvido e massa do adsorvente, pH,

temperatura, força iônica e natureza química do adsorvente e do adsorvido.

d) A oxidação química é o processo pelo qual elétrons são removidos de uma

substância ou elemento, aumentando o seu estado de oxidação. Em termos químicos, um

oxidante é uma espécie que recebe elétrons de um agente redutor em uma reação química.

e) A decantação é o processo onde ocorre a separação física do lodo pelo processo de

sedimentação.

Segundo Gonçalves (2012) as características dos esgotos geradas no Brasil

favorecem o reuso e afirma que os melhores tratamentos para pequenos sistemas são os com

reatores de biofilmes ou com bateladas argumentado que as grandes variações de vazões

provocam choques de cargas hidráulicos, mas que não é o suficiente para lavar a biomassa

que está aderida ao meio suporte.

Page 35: Projeto Tgi-final - Genivaldo

34

3 ESTUDO DE CASO

3.1 INFORMAÇÕES SOBRE O EMPREENDIMENTO EM ESTUDO

O estudo de campo foi realizado no Condomínio Residencial Rua Cesário

Ramalho, 237, inaugurado a partir de 2005. Ver planta de situação, Desenho 2.

Desenho 2 – Planta de situação.

Fonte: Sergio Koiti Kasazima (2005, p.51)

É um empreendimento da SETIN Empreendimentos Imobiliários LTDA, O

projeto de instalação hidráulica foi desenvolvido pela empresa Sergio Koiti Kasazima (SKK)

(projetos, instalações e construção) e o projeto de reuso foi desenvolvido pela empresa

CATUÍ engenharia.

Diretrizes para projeto de instalações hidráulicas:

População:

a) quantidades de usuário fixo 980 e 6 flutuantes por dia;

b) consumo diário de efluente tratado de 50/habitante;

c) reuso do efluente tratado será de forma continua.

Dados do projeto:

a) efluente: água cinza;

Page 36: Projeto Tgi-final - Genivaldo

35

b) padrão médio;

c) 3 blocos;

d) 19 pavimentos;

e) 6 apartamento por andar tipo e 1 apartamento do zelador no térreo, com um total

de 342 apartamentos;

f) 4 apartamentos tipos com 02 banheiros e 2 apartamentos tipo com 1 banheiro;

g) ponto único de lançamento de esgoto;

h) reuso da água de efluente de tratamento será de forma continua;

i) captação de água servida com tubulação de pvc branco série normal;

j) tubulação usada foi de pvc (da sua designação em inglês Polyvinyl chloride)

classe 15 soldável para o recalque e alimentação dos pontos de reuso.

3.2 SISTEMA DE TRATAMENTO DE ÁGUAS CINZAS

O projeto hidro sanitário foi desenvolvido considerando todas as variáveis que o

sistema impõe. Ver Diagrama 4.

Diagrama 5 – Fatores para implantação do sistema de reuso.

Fonte: Mendonça (2004).

3.2.1 Aplicação da água tratada

Aplicação, uso na alimentação dos pontos de bacia sanitária.

Page 37: Projeto Tgi-final - Genivaldo

36

3.2.2 Qualidade da água tratada

Requisito de qualidade, garantido pela empresa CATUI, de acordo com o uso da

água tratada, conforme NBR 13697. Ver aspecto visual da água tratada Fotografia 1.

Fotografia 1 – Aspecto visual da água tratada.

Fonte: acervo pessoal

3.2.3 Sistema de tratamento de água cinza

Segundo Schiavon (2013) o sistema de tratamento foi concebido de acordo com o

processo físico-químico. Ver fluxograma do sistema Fotografia 2.

Fotografia 2 – Fluxograma do sistema de reuso de águas cinzas.

Fonte: acervo pessoal

Page 38: Projeto Tgi-final - Genivaldo

37

Fazem parte do sistema os componentes:

a) reservatório de coleta de água bruta;

b) tanque com agitador mecânico (PQ1);

c) tanque com sulfato de alumínio (PQ2), polímero (PQ3) e cloro (PQ4);

d) modulo de tratamento;

e) filtro de carvão ativado;

f) reservatório de água tratada.

O reservatório de água bruta faz toda a coleta e disponibilizada para o sistema. Em

seguida á água passa pelo processo de coagulação. Ver Fotografia 3.

Fotografia 3 – Reservatório e tanque com agitador mecânico.

Fonte: acervo pessoal

Após a coagulação á agua passa pelo flocodecantador de lamelas, a floculação

ocorre de forma contínua no compartimento de floculação e a decantação ocorre de forma

contínua no decantador. O lodo é extraído de forma continua através da descarga do modulo

de tratamento. Ver Fotografia 4.

Page 39: Projeto Tgi-final - Genivaldo

38

Fotografia 4 – Flocodecantador de lamelas.

Fonte: acervo pessoal

Depois de passar pelo flocodecantador o clarificado sair continuamente por

gravidade e neste momento é adicionado o cloro. Ver Fotografia 5.

Fotografia 5 – Água bruta tratada.

Fonte: acervo pessoal

Page 40: Projeto Tgi-final - Genivaldo

39

Por fim, á água tratada passa pelo filtro de carvão ativado, para remover o cloro,

odores e sabores, com funcionamento automático na qual faz 6 retrolavagens por dia, cada

uma com duração de 10 minutos. Ver Fotografia 6.

Fotografia 6 – Filtro de carvão ativado.

Fonte: acervo pessoal

3.2.4 Legislação e norma técnica

Para a elaboração do projeto da estação de tratamento foi utilizado, de acordo com

Schiavon (2013), o item 5.6 da NBR 13969, já mencionada no item 2.3.5 normatização deste

trabalho.

3.2.5 Característica da água tratada.

Característica do efluente tratado, ver Quadro 3.

Quadro 3 – Caracteristica da água tratado.

Cor aparente < 75 mg pt/l

Turbidez < 15 NTU

DBO < 30mg/l

Sólidos sedmentáveis < 1ml/l

Coliformes fecais ausente

Contagem de bacterias

heterotróficas < 500 UFC

Fonte: Schiavon (2013)

Page 41: Projeto Tgi-final - Genivaldo

40

3.3 INSTALAÇÃO PREDIAL HIDRÁULICA

Instalação hidráulica desenvolvida pela empresa (SKK) foi desenvolvida de

acordo com a NBR 5626 de 1998, instalação predial de água fria. Projetou toda a instalação

de forma que o reuso fosse possível e de forma a diminuir o máximo o risco de contaminação

do sistema de água potável, por exemplo, a pintura de toda a tubulação de cor diferente das

demais, neste projeto foi pintada de roxo. Ver Fotografia 7.

Fotografia 7 – Identificação da tubulação de reuso.

Fonte: acervo pessoal

Está representada abaixo, a divisão dos blocos do condomínio que serão

alimentados pelo sistema. Ver planta de Desenho 3.

Desenho 3 – Planta de implantação com as disposições dos blocos

Fonte: Sergio Koiti Kasazima, adaptado (2005, p.51)

Page 42: Projeto Tgi-final - Genivaldo

41

Cada bloco foi alimentado pelo sistema de tratamento instalado no 2° subsolo, ver planta,

Desenho 4.

Desenho 4 – Planta genérica do sistema de tratamento de água bruta.

Fonte: Sergio Koiti Kasazima, adaptado (2005, p.51)

A planta génerica representa uma visão geral do sistema e seus componentes

variam de acodo com o projeto.

Foi usada uma área de 63m² para a instalação do sistema. Também houve o

isolamento do local através de tela de aço, devidamente identificado com placas de

advertencia de acesso ao local. O local escolhido deve ser sempre que possivel em áreas

isoladas de pouco acesso das pessoas para que se houver algum problema com o sistema, mau

cheiro, não afete diretamente os usúarios do empreendimento.

Após a água bruta passar pelo sistema de tratamento é direcionada, por

tubulaçãoes instaladas no teto do segundo subsolo, para um reservatório com capacidade de

armazenamento 30m³. Para a distribuição da água tratada é necessario um sistema de

recalque que faça com que a água chegue até o reservertorio superior, para depois ser

destribuido entre os pontos de alimentação. Ver planta do reservátorio inferior e sistema de

recalque, Desenho 5.

Page 43: Projeto Tgi-final - Genivaldo

42

Desenho 5 – Planta do reservatório e sistema de recalque.

Fonte: Sergio Koiti Kasazima, adaptado (2005, p.51)

O reservatorio, é alimentado com a água tratada, mas pode ser também alimentado

pelo sistema de abastecimento público, pois foi previsto um sistema automatizado de boias

que evita que o funcionamento do sistema seja interrompido. Ver Fotografia 8.

Fotografia 8 – Instalação para boia automática.

Fonte: acervo pessoal

Para a instalação do reservatório e do sistema de recalque foi usada uma área de

54,50m² onde também foram locadas as bombas de recalque (BAFB).

Page 44: Projeto Tgi-final - Genivaldo

43

O sistema trabalha com três bombas funcionando e uma reserva, as bombas

alimentam os dois reservatorios superiores de 3m³ de cada bloco. Fazem parte da instalação

hidraúlica um extravasor (ladrão), um sitema de limpeza para eventuaís manutenção no

reservatório.

Depois de tratada a água bruta é recalcada para os reservatórios superiores, para

isso é necessário instalações no teto do pavimento que posteriormente serão encaminhadas

para os shafts, todas as tubulações foram identificadas com a cor roxa para diferenciar das

demais tubulações e diminuir o risco de tubulação cruzada. Ver planta detalhe do shaft,

Desenho 6.

Desenho 6 – Detalhe de Shaft.

Fonte: Sergio Koiti Kasazima, adaptado (2005, p.51)

Atualmente a busca pelo aproveitamento maximo das áreas construidas pelas

construtoras tem feito com que as áreas disponiveis para instalações sejam cada vez menor,

dificultando ainda mais os projetos de instalações e consequentemente dificultando o

isolamento das tubulações para o reuso.

Após ser recalcada a água de reuso é armazenada nos reservatorios superiores e

depois são destribuidas para os pontos de alimentação, através do barrilete. Ver planta dos

reservatorios superiores, Desenho 7.

Page 45: Projeto Tgi-final - Genivaldo

44

Desenho 7 – Reservatórios de reuso .

Fonte: Sergio Koiti Kasazima, adaptado (2005, p.51)

Os reservatórios de reuso estão destacados em vermelhos e possuem um

capacidade total de armazenamento de 6m³ para cada bloco. Através do barrilete a água

tratada e distribuida para os pontos de consumo. Até o oitavo pavimento a destribuição é feita

por gravidade e apartir deste foi necessário a instalação de um sistema de redução de pressão,

uma estação redutora de pressão. Ver fluxograma do sistema, Desenho 8.

Desenho 8 – Fluxogrma de destribuição de água bruta.

Fonte: Sergio Koiti Kasazima, adaptado (2005, p.51)

Page 46: Projeto Tgi-final - Genivaldo

45

Com o fluxograma tem-se uma visão geral do sistema, nesse caso ele representa a

alimentação do bloco 1, com alimentação de apenas um ambiente (A), banheiro do andar tipo.

Todos os ambientes do andar tipo forãm alimentados com água tratada. Além disso, alguns

ambientes do térreo (vestiário masculino e feminino) e do 1° subsolo também foram

alimentados pelo sistema.

No apartamento a instalação hidraulica do ambiente é independente e alimenta

somente os pontos especificos (vasos sanitários). Ver planta, Desenho 9.

Desenho 9 – Isométrico de água de reuso.

Fonte: Sergio Koiti Kasazima, adaptado (2005, p.51)

3.4 INSTALAÇÃO SANITÁRIA PREDIAL

Foram consideradas neste projeto águas cinzas ou bruta os efleuntes provenientes

dos chuveiros e dos lavatórios. O sistema adotado de esgotos sanitários foi o convencional,

com o esgotamento por gravidade. O projeto foi elaborado de acordo com as Normas

Brasileiras de Instalações Sanitárias Prediais, a NBR 8160, os efluentes primários de esgoto

serão captados e derecionados para um sistema de tratamento. Ver fluxograma, Desenho 10.

Page 47: Projeto Tgi-final - Genivaldo

46

Desenho 10 – Fluxograma de captação de águas cinzas.

Fonte: Sergio Koiti Kasazima, adaptado (2005, p.51)

Antes da água bruta chegar no sistema de tratamento há o descarte caso o sistema

ofereça uma oferta maior que demanda, sendo este, descartado na rede de esgoto público. Ver

Desenho 11.

Desenho 11 – Descarte de água bruta.

Fonte: Sergio Koiti Kasazima, adaptado (2005, p.51)

Page 48: Projeto Tgi-final - Genivaldo

47

Foram previstas colunas independentes para captação dos efluentes de lavatórios e

chuveiros dos banhos. As instalações sanitárias devem ser devidamente identificadas,

conforme já mencionada nas instalações de recalque de água bruta.

A diferença na instalação de esgoto convencional para um de reuso de água cinza

é bem simples, mas de fundamental importancia, caso não seja respeitada a separação das

aguas cinzas das demais em todos os banhos que serão destinadas a este fim, o sistema poderá

ser totalmente comprometido. Ver plantas Desenho 12, sistema convencional e Desenho 13,

sistema adaptado para o reuso .

Desenho 12 – Detalhe esgoto convencional.

Fonte: Sergio Koiti Kasazima, adaptado (2005, p.51)

Desenho 13 – Detalhe esgoto adaptado para reuso de água cinza.

Fonte: Sergio Koiti Kasazima, adaptado (2005, p.51)

Page 49: Projeto Tgi-final - Genivaldo

48

Os pontos de captação dos lavatorios e dos chuveiros no sistema convencional são

interligado em um desconector que posteriormente é interligado ao ramal principal, vaso

sanitário, e em seguida é ligada na coluna de esgoto, para posteriormente ser descatardo na

rede pública.

No sistema adaptado para o reuso as intalações dos lavatórios e dos chuveiros são

interligadas no desconector que posteriromente é ligada em uma coluna criada especialmente

para o sistema e lança o efluente no sistema de tratamento.

Os deconetores são qualquer peça que impeça a passagem dos gases do esgoto

para o ambiente, neste caso é uma caixa sifonada. Ver Figuara 4.

Figura 4 – Detalhe caixa sifonada.

Fonte: Catálago Tigre (2013).

Page 50: Projeto Tgi-final - Genivaldo

49

4 ANÁLISE DA VIABILIDADE DO REUSO DE ÁGUAS CINZAS

4.1 CUSTO DE PROJETO, IMPLANTAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

A elaboração do projeto de instalação hidráulica e instalação sanitária foram

orçadas de acordo com a SKK, empresa responsável pelo projeto. Ver Tabela 1.

Tabela 1 – Custo de elaboração do projeto hidráulico e sanitário de reuso.

PROJETO HIDRÁULICO E SANITÁRIO DE ÁGUA CINZA

Item Discriminação Custo parcial (R$)

1 Elaboração do projeto hidráulico e sanitário 15000

Custo total (R$) 15000

Fonte: Sergio Koiti Kasazima (2005)

Foi utilizado o projeto hidráulico para o levantamento dos materiais. Sendo

realizado o levantamento dos materiais usados em cada pavimento, para tubulações e

conexões instaladas nos tetos dos pavimentos e também instalações nos banhos e vestiários.

Com os quantitativos foram levantados os valores de implantação do sistema e de

toda a infraestrutura sendo considerado como custo fixo e os custos com produtos químicos,

salário do funcionário responsável pela operação do sistema e consumo de energia elétricos

sendo custos constantes.

Os preços foram obtidos através da Secretaria de Infra Estrutura Urbana (SIURB),

órgão da prefeitura que apresenta tabelas com custo de insumos e também valores referente à

mão de obra, tabela data-base janeiro de 2013 e Sistema Nacional de Pesquisa de custos e

Índices da Construção Civil (SINAP)

Foi usado também o Tabela de Composição de Preços para orçamentos (TCPO)

para a composição dos custo de mão de Obra.

O quantitativo de mão de obra foi obtido para cada serviço, sendo usado um

ajudante de encanador e um encanador. Os valores das horas de cada profissional estão

inclusa as Leis sociais em torno de 122%. No custo total foi acrescentada 25% referente ao

BDI, lucro determinado para execução do serviço, Ver resumo do orçamento do projeto

hidráulico, Tabela 2.

Page 51: Projeto Tgi-final - Genivaldo

50

Tabela 2 – Resumo de custo de materiais e mão-de-obra do projeto hidráulico de água cinza.

MATERIAIS E MÃO-DE-OBRA: PROJETO HIDRÁULICO DE ÁGUA CINZA

Item Discriminação Custo parcial (R$)

1 Segundo subsolo 3537,98

2 Casa de bomba 32814,05

3 Primeiro subsolo 24128,43

4 Térreo 729,00

5 Pavimento tipo 24116,42

6 Tubulações - colunas de água 27262,51

7 Barrilete 13731,84

8 Reservatórios fibrocimento 8315,07

Custo total (R$) 134635,3

Fonte: Elaborado pelo autor.

Para o levantamento dos materiais de esgotos foi utilizado o projeto sanitário,

também foi separado por pavimentos e por ambientes. Ver resumo do orçamento do projeto

sanitário, Tabela 3.

Tabela 3 – Resumo de custo dos materiais e mão de obra do projeto sanitário de água cinza.

MATERIAIS E MÃO-DE-OBRA: PROJETO SANITÁRIO DE ÁGUA CINZA

Item Discriminação Custo parcial (R$)

1 Segundo subsolo 1280,30

2 Primeiro subsolo 12046,93

5 Pavimento tipo 30972,88

6 Tubulações - colunas de água cinza 28177,54

72477,65 Custo total (R$)

Fonte: Elaborado pelo autor.

O projeto da estação de tratamento foi obtido o valor total do sistema instalado e

operando, dados fornecidos pela empresa responsável pelo projeto. Ver Tabela 4.

Tabela 4 – Custo da estação de tratamento de água cinza.

PROJETO E INSTALAÇÃO DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA CINZA

Item Discriminação Custo parcial (R$)

1 Estação compacta de tratamento de esgoto 200000,00

Custo total (R$) 200000,00

Fonte: Schiavon (2013)

Foi construído um reservatório de concreto no segundo subsolo, para

armazenamento da água tratado foi quantificado como um reservatório em anéis de concreto

armado com capacidade de 30m³. Ver Tabela 5.

Tabela 5 – Custo dos materiais e mão de obra do reservatório de água cinza.

Page 52: Projeto Tgi-final - Genivaldo

51

MATERIAIS E MÃO-DE-OBRA: RESERVATÓRIO DE CONCRETO

Item Discriminação Custo parcial (R$)

1 Caixa d'água de concreto armado com volume=30m³ 51773,59

Custo total de material (R$) 51773,59

Fonte: Elaborado pelo autor.

As áreas onde estão instalado o sistema de tratamento e o reservatório serão

consideradas como custo, já que essas áreas poderiam ser destinadas para outros fins, por

exemplo, vaga de estacionamento. A área necessário para o locação da estação de tratamento

é igual a 63m² e área para o reservatório de concreto é igual a 54,5m², considerando que a

vaga de estacionamento seja de 10,35m², tem-se a quantidades de vagas igual a 12. Segundo o

Jornal Gazeta (2006) nos cálculos das construtoras, a vaga de garagem tem valor estimando

entre R$ 15 mil e R$ 20 mil, e pode representar até 15% do preço final de um imóvel. Foi

estimado o valor da vaga de estacionamento em R$ 15 mil. Ver Tabela 6.

Tabela 6 – Custo das áreas de locação da estação de tratamento e reservatório de concreto.

CUSTO DA ÁREA DE LOCAÇÃO DO SISTEMA DE TRATAMENTO

Item Discriminação Custo parcial (R$)

1 Vagas de estacionamento 180000,00

Custo total (R$) 180000,00

Fonte: Elaborado do levantamento do projeto hidráulico.

Bombas KSB modelo hydrobloc foram utilizadas para o recalque da água tratada.

Ver Fotografia 9 com as especificações adotada no projeto grifada em vermelho.

Page 53: Projeto Tgi-final - Genivaldo

52

Fotografia 9 – Bomba de recalque de água tratada.

Fonte: site KSB (2013).

Foi adotado, para efeito de cálculos, o funcionamento de 6 horas/diária, para todas

as bombas que compõem o sistema, mesmo sabendo que dificilmente elas operam ao mesmo

tempo. No recalque tem três bombas e uma reserva, na estação de tratamento tem-se quatro

bombas dosadoras dos produtos químicos e para a circulação da água na estação de

tratamento tem-se duas bombas KSB modelo C 500 N todas operando durante trinta dias no

mês. Ver Fotografia 10, bomba dosadora e Fotografia 11, bombas de circulação de água.

Page 54: Projeto Tgi-final - Genivaldo

53

Fotografia 10 – Bomba dosadora.

Fonte: Acervo pessoal

Fotografia 11 – Bomba de circulação de água na estação de tratamento.

Fonte: Acervo pessoal

A conta de energia é tarifada pela Eletropaulo de acordo com a Resolução N°

1563 de 02/07/2013 da ANEL, válidas à partir de 04/07/2013. Ver Figura 5 com dados,

Page 55: Projeto Tgi-final - Genivaldo

54

grifados em vermelho, adotados para estimativa do custo devido ao consumo elétrico do

sistema de tratamento.

Figura 5 – Tarifas aplicadas a clientes de baixa tensão (grupo B).

Fonte: Site aeseletropaulo (2013).

Com os dados apresentados acima foi possível levantar o custo de energia gerado

no mês pelo sistema de tratamento e recalque da água tratada, não foram considerados os

tributos que normalmente são cobrados nas contas de energia, por exemplo, COFINS e ICSM.

Ver Tabela 7.

Tabela 7 – Custo da energia elétrica do sistema de reuso.

CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA

Item Discriminação Quantidade

(un) Potência

(kW) Funcionamento

(h/dia) Consumo

mensal (KWh)

1.1 Bomba KSB modelo hydrobloc

3,00 2,24 6,00 1209,60

1.2 Bomba dosadora 4,00 0,06 6,00 43,20

1.3 Bomba KSB modelo C 500 N

2,00 0,37 6,00 133,20

1386,00

Consumo mensal total (KWh)

CUSTO DE ENERGIA ELÉTRICA

Consumo mensal total (KWh)

Tarifa (TUSD) (R$/KWh)

Tarifa (TE) (R$/KWh)

Custo parcial (R$/mês)

1386 0,0912 0,14724 330,48

Custo total mensal (R$) 330,48

Fonte: Elaborado do levantamento do projeto hidráulico.

Page 56: Projeto Tgi-final - Genivaldo

55

Para o processo de tratamentos físicos químicos existem custo mensais com

aquisições de materiais, como sulfato de alumínio, cloro e cal. Ver Tabela 8.

Tabela 8 – Custo com produtos químicos do sistema de reuso.

PRODUTOS QUÍMICOS

Item Discriminação Custo parcial

(R$/mês)

1 Sulfato de alumínio

900,00 1.1 Hipoclorito de sódio

1.2 Polímeros

1.3 Cal

Custo total mensal (R$) 900,00

Fonte: Elaborado levantamento da visita técnica.

A manutenção do sistema é feita a cada 3 meses e consiste em fazer a limpeza do

sistema. A operação assim como a manutenção é feita por funcionários do empreendimento.

Foi considerado um custo constante com a mão-de-obra usada, levando em conta um salário

mínimo para o operador. No dia 26 de dezembro de 2012 o salário mínimo foi oficializado

através do Decreto 7.872 publicado na edição Salário mínimo 2013 Diário Oficial Extra, o

valor corresponde a R$ 678,00. Ver Tabela 9.

Tabela 9 – Custo de operação e manutenção do sistema.

MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO DO SISTEMA DE REUSO

Item Discriminação Custo parcial

(R$/mês)

1 Mão-de-obra 678,00

Custo total (R$) 678,00

Fonte: Elaborado levantamento da visita técnica.

O anexo A faz uma descrição detalhada dos quantitativos dos materiais e mão de

obra usada no sistema.

4.2 ECONOMIA GERADA PELO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ÁGUA

De acordo com os levantamentos realizados no empreendimento em estudo, foi

constatada uma economia considerável no consumo mensal de água, que consequentemente

gera uma economia também no lançamento de esgoto na rede publica.

Para prever a economia de água resultante pelo sistema de reuso, foi avaliado duas

contas de águas do empreendimento.

Page 57: Projeto Tgi-final - Genivaldo

56

A primeira é do mês de maio de 2013 onde o sistema de reuso não funcionou,

durante 10 dias, sendo todo sistema abastecido pela rede pública gerando um consumo de

5331m³. Ver Fotografia 12.

Fotografia 12 – Conta de água mês de maio.

Fonte: Acervo pessoal

A segunda é do mês de abril de 2013 onde o sistema de reuso funcionou

normalmente gerando um consumo de 4792m³. Ver Fotografia 13.

Fotografia 13 – Conta de água mês de abril.

Fonte: Acervo pessoal

Fazendo uma previsão que o sistema de reuso no mês de maio de 2013 estivesse

sido abastecido o mês inteiro com água da rede publica teria-se um consumo total de 6409m³.

O valor foi obtido fazendo a diferença do consumo do mês de maio com o dia abril que é

igual a 539m³, para os 10 dias. Multiplicando por três, referente a 30 dias no mês e somando

com o consumo do mês de abril chega-se ao consumo total.

Page 58: Projeto Tgi-final - Genivaldo

57

A economia no consumo de água no mês é de aproximadamente 1617m³, isso

corresponde a 25% do consumo total de água.

O reaproveitamento de água poderia corresponder a um valor mais significativo

do que o encontrado. Com o simulador de consumo de água em apartamento da Sabesp foi

analisado quanto de água bruta pode ser gerada no empreendimento. Ver Figura 6.

Figura 6 – Simulador de consumo de água.

Fonte: site Sabesp (2013).

Foi simulado o consumo de água gerado pelo chuveiro e lavatório, ambos com

abertura de uma volta, sendo o chuveiro usado uma vez no dia durante 15 minutos e o

lavatório sendo usado uma vez no dia com tempo de abertura da torneira de 10 segundos. Ver

tabela 10.

Tabela 10 – Volume gerado de água bruta pelo simulador.

CONSUMO (m³)

Item Discriminação

Consumo (m³/mês)

Economias Consumo

parcial (m³/mês)

1 Lavatório 0,54 342 184,68

2 Chuveiro elétrico 5,994 342 2049,95

Consumo total (m³/mês) 2234,63

Fonte: Elaborada pelo autor.

Fazendo a diferença do volume tratado 1617m³ com o valor simulado 2234,63m³

tem-se 617,63m³ que poderia ser usado, por exemplo, para limpeza de áreas do térreo, do

segundo subsolo e salão de festas.

A conta de água é tarifada pela SABESP de acordo DECRETO Nº 41.446 de 16

dezembro de 1996. A tarifa cobrada atualmente passou a vigorar no dia 22 de abril de 2013,

Page 59: Projeto Tgi-final - Genivaldo

58

sendo esses valores usados para estimar a economia gerada pelo sistema de tratamento. Ver

Figura 7 com os valores das tarifas grifados em vermelhos.

Figura 7 – Tarifas aplicadas pela Sabesp.

Fonte: Site Sabesp (2013).

O condomínio possui 342 apartamentos, para eles são cobrados a tarifa mínima de

R$ 16,31 correspondente ao consumo de 10m³. O volume restante e cobrado de acordo com a

faixa correspondente.

Com os dados apresentados na figura 9 foi possível levantar a economia gerada no

mês pelo sistema de tratamento. Ver Tabela 11, custo referente ao mês de maio de 2013 e

Tabela 12, para custo referente ao mês de abril de 2013.

Page 60: Projeto Tgi-final - Genivaldo

59

Tabela 11 – Custo do consumo de água sem o sistema de reuso.

CONSUMO (m³)

Consumo atual: 6409 Data: 05/2013 Economia: Res.= 342

Tarifas por faixa de consumo

Faixas Tarifas Consumo (m³) Economias Valor-R$

Até 10 16,31 Valor mínimo 342 5578,02

11 a 20 2,55 8,74 342 7622,15

21 a 50 6,37

Acima de 50 7,02

Total a pagar R$ (água) 13200,17

Total a pagar R$ (esgoto) 13200,17

Total a pagar R$ 26400,35

Fonte: Elaborado levantamento da visita técnica.

Tabela 12 – Custo do consumo de água com o sistema de reuso.

CONSUMO (m³)

Consumo atual: 4792 Data: 04/2013 Economia: Res.= 342

Tarifas por faixa de consumo

Faixas Tarifas Consumo (m³) Economias Valor-R$

Até 10 16,31 Valor mínimo 342 5578,02

11 a 20 2,55 4,01 342 3497,12

21 a 50 6,37

Acima de 50 7,02

Total a pagar R$ (água) Total a pagar R$ (esgoto)

9075,14

9075,14

Total a pagar R$ 18150,28

Fonte: Elaborado levantamento da visita técnica.

A economia na conta de água no mês é de aproximadamente R$ 8250,07, isso

corresponde a 31,25%.

Fazendo uma proporção simples pode se obter a economia referente aos 617,63m³

que é igual a R$ 3151,20 no mês. Valor suficiente para cobrir todas as despesas com energia,

manutenção e aquisição de produtos químicos. Sabe-se que dificilmente o volume total de

água bruta gerado é reaproveitado, devido as limitações de usos.

Page 61: Projeto Tgi-final - Genivaldo

60

4.3 AMORTIZAÇÃO DO INVESTIMENTO

O retorno financeiro analisando somente o custo do investimento na estação de

tratamento pode ser obtido em 2 anos, ou seja, em um período curto prazo. Ver Tabela 13, e

Gráfico 1, amortização de investimento.

Tabela 13 – Custo da estação de tratamento e economia gerada pelo sistema de reuso.

Custo da estação de tratamento e reuso de água

Item Discriminação Custo (R$)

1.4 Estação compacta de tratamento de água 200000,00

Custo inicial total (R$) 200000,00

Custos constantes totais (R$/ano) -

Economia total gerada pelo sistema de tratamento de água e reuso

Item Discriminação Economia Constante (R$/mês)

1.1 Economia gerada pelo sistema de tratamento 8250,07

Economia total (R$/ano) 99000,84

Fonte: Elaborado levantamento da visita técnica.

Gráfico 1 – Amortização do investimento na estação de tratamento.

Fonte: Gráfico gerado wplotpr (2013).

Analisando o custo total do investimento no sistema de reuso pode-se fazer uma

previsão do retorno do capital investido. Ver Tabela 14, custo total de investimento incluindo

também os custos constantes de manutenção, operação, aquisição de produtos químicos e

custos com energia elétrica ver Gráfico 2, amortização de investimento.

Page 62: Projeto Tgi-final - Genivaldo

61

Tabela 14 – Custo e economia gerada pelo sistema de reuso.

Custo total do sistema de tratamento e reuso de água

Item Discriminação Custo inicial

(R$)

Custo constantes (R$/mês)

1.1 Elaboração do projeto hidráulico e sanitário 15000,00 -

1.2 Materiais e mão-de-obra do projeto hidráulico 134635,30 -

1.3 Materiais e mão-de-obra do projeto sanitário 72477,65 -

1.4 Estação compacta de tratamento de água 200000,00 -

1.5 Reservatório de concreto 51773,59 -

1.6 Locação do sistema de tratamento e reservatório 180000,00 -

1.7 Custo de energia elétrica - 330,48

1.8 Mão-de-obra de operação do sistema - 678,00

1.8 Custo de produtos químicos - 900,00

Custo inicial total (R$) 653886,54 -

Custos constantes totais (R$/ano) - 22901,76

Economia total gerada pelo sistema de tratamento de água e reuso

Item Discriminação Economia Constante (R$/mês)

1.1 Economia gerada pelo sistema de tratamento 8250,07

Economia total (R$/ano) 99000,84

Fonte: Elaborado levantamento da visita técnica.

Gráfico 2 – Amortização do investimento do sistema de reuso.

Fonte: Gráfico gerado wplotpr (2013).

Com o gráfico 2 foi possivel fazer a determinação da amortização do

investimenoto no sistema de resuo. A função f(x)=22901,76x+653886,54 represeta o custo

inicial mais os custo constantes e a f(x)=99000,84x representa a economia anual gerada pelo

Page 63: Projeto Tgi-final - Genivaldo

62

sistema de tratamento e reuso, o ponto de intersecção representa a armotização do

investimento que se dará em 8,59 anos ou seja um investimento de longo prazo.

Page 64: Projeto Tgi-final - Genivaldo

63

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS E CONCLUSÃO

Os benefícios gerados pelo sistema de tratamento e reuso são muitos como os já

citados em bibliografias anteriores.

No estudo de viabilidade foi avaliado o custo de implantação da estação de

tratamento versus o retorno financeiro gerado pelo sistema. Foi avaliado também o custo de

geral de implantação envolvendo a estação de tratamento a infraestrutura, manutenção e

operação do sistema.

Segundo Schiavon (2013) o retorno do investimento em estação de tratamento se

dar em aproximadamente em dois anos.

Período confirmado para a instalação da estação de tratamento do

empreendimento em estudo que se deu em dois anos.

Na implantação do sistema deve-se levar em consideração os custos com

operação, manutenção e infraestrutura, pois são significativos.

Os benefícios gerados pelo sistema de tratamento de água são muitos: ao

empreendimento, as concessionárias de abastecimento público e principalmente ao meio

ambiente.

Ao empreendimento além de gerar um marketing positivo de preservação do meio

ambiente ainda é lucrativo. Apesar dos custos iniciais serem relativamente auto o retorno

pode ser obtido Segundo Gonçalves et al. (2006) em aproximadamente 4 anos considerando

apenas o valor pago pela água.

Para o empreendimento em estudo amortização do investimento se deu em 8,59

anos considerando não só o valor pago pela água mais toda a estrutura necessária para o seu

funcionamento.

A economia mensal foi R$ 8250,07 em um ano esse valor chega a R$ 99000,84.

Nos cincos anos seguintes da amortização do investimento o lucro será de R$ 380299,96, isso

sem considerar que a tendência das tarifas de água é aumentar devido ao aumento da procura

e essa economia representaria um valor ainda mais significativo.

A prática do reuso de água acabaria minimizando os custos de forma geral, pois

atualmente a necessidade por água potável tem feito com que as concessionárias busquem

esses recursos cada vez mais distantes dos pontos de abastecimento, como, por exemplo, São

Paulo, o Sistema Cantareira.

Page 65: Projeto Tgi-final - Genivaldo

64

Ao meio ambiente, pois este trabalho resultou em uma economia de 25% no

consumo de água. São valores bem expressivos considerando que a pressão exercida sobre os

recursos hídricos aumenta a cada dia principalmente nas grandes metrópoles.

O ganho para o meio ambiente é significativo já que a busca por água potável

coloca em risco a saúde dos mananciais ainda existentes. Levando em consideração, segundo

Santana ([2000-2013]), que no Sistema Cantareira, várias represas foram construídas

próximas às nascentes da bacia do Rio Piracicaba, com o objetivo de transplantar água deste

complexo para a Bacia do Alto Tietê.

Existem atualmente vários projetos que incentivam essa pratica, mais os fatores de

maior relevância para a não instalação do sistema estão no fator cultural onde as pessoas

rejeitam tudo o que já foi usado, ou seja, o “fator eca”.

A NBR 13969 permitiu o reuso de água, mas está desatualizada. A NBR 5626 e

8160 deveriam especificar como as instalações para o reuso de água deveriam ser projetadas e

executadas.

Poderia até mesmo ser pensado em uma NBR só para instalações prediais de

reuso de água.

O resultado da implantação destas medidas seria um melhor ambiente para os

empresários investirem de forma mais segura no reuso e as pessoas sentirem mais segurança

ao adquirirem imóveis com tais características.

Page 66: Projeto Tgi-final - Genivaldo

65

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13.969: Tanques

sépticos – unidades de tratamento complementar e disposição final dos efluentes

líquidos – projeto, construção e operação. Rio de Janeiro: ABNT, 1997.60p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8160: Sistemas prediais de

esgoto sanitário. Rio de Janeiro: ABNT, 1999.74p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5626: Instalação predial

de água fria. Rio de Janeiro: ABNT, 1998.41p.

AGENDA 21. Disponível: http//www.ecolnews.com.br/agenda_21_brasileira.pdf. Acesso

em: 03 nov. 2012.

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS . Boletim Água 2005. Disponível em:

http//www.ana.gov.br/SalaImprensa/noticiasExibe.asp?ID_noticia=353. Acesso em 10 out.

2012.

ALVES, José adailton. Àgua – um olhar integrado. Disponível em:

http://www.c2o.pro.br/vis_int_agua/x1266.html. Acesso em: 11 de jan. 2013.

AYOADE, J. O. Introdução à climatologia para os trópicos. 3a edição. Rio de Janeiro:

Editora Bertrand Brasil S.A., 1991.

COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL. Reuso da água.

Disponível em: <www.cetesb.sp.gov.br>. Acesso em: 17 out. 2012.

COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL. Reator

anaerobico. Disponível em: <http://www.cetesb.sp.gov.br/mudancas-climaticas/biogas>.

Acesso em: 18 ago. 2013.

COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO. Simulador

de consumo de água em apartamento. Disponível em:

http://www.sabesp.com.br/CalandraWeb/animacoes/index.html. Acesso em: 15 de nov. 2013.

COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO. Tarifas. São

Paulo, 2013. Disponível em: http://site.sabesp.com.br/site/interna/Default.aspx?secaoId=183.

Acesso em: 09 de nov. 2013.

CURITIBA (Paraná). Lei n° 10.785, de 18 de setembro de 2003. Programa de conservação

e uso racional da água nas edificações. Disponível em: http://www.curitiba.pr.gov.br/.pdf/.

Acesso 06 ago. 2013.

DEPARTAMENTO DE ÁGUA E ESGOTO. Portaria N°518. Disponível em:

http://revistadae.com.br/downloads/Revista_DAE_Edicao_189.pdf. Acesso em 06 de Maio

de 2013.

Page 67: Projeto Tgi-final - Genivaldo

66

ELETRICIDADE DE SÃO PAULO S.A. Tarifas. São Paulo, 2013. Disponível em:

https://www.aeseletropaulo.com.br/para-sua-casa/prazos-e-tarifas/conteudo/tarifa-de-energia-

eletrica. Acesso em: 09 de nov. 2013.

FIORI, Simone. Avaliação quantitativa e qualitativa do potencial de reuso de água cinza

em edifícios residenciais multifamiliares. Dissertação de Mestrado da Faculdade de

Arquitetura e Engenharia de Passo Fundo. Disponivel em:

http://www.ppgeng.upf.br/download/2003SimoneFiori.pdf. Acesso em: jan. 2013.

GONÇALVES, R. F. Reuso de esgoto sanitário águas cinzas. SEMINÁRIO 10 ANOS DA

ROTARIA DO BRASIL, 2012. Disponível em:

http://www.youtube.com/watch?v=pFbOsKx816s. Acesso em: 10 fev. 2013.

GONÇALVES, R. F.; ABDULNOUR, E. A.; PHILIPPI, L. S. Uso racional de água. Edital 4

(PROSAB 4). Vitória, Santa Catarina: ABES, 2006.

GUIMARÃES, José Roberto; NOUR, Edson Aparecido. Tratando nossos esgotos:

processos que imitam a natureza. Em Pauta: Cadernos Temáticos de Química Nova na

Escola. Edição especial 2001. Disponível em:

http://qnesc.sbq.org.br/online/cadernos/01/esgotos.pdf. Acesso em: 20 de maio de 2013.

MANCUSO, Pedro Caetano Sanches; SANTOS, Hilton Felício dos. Reuso de água. Barueri,

S.P.: Manole, 2003.

MANUAL DO SINDICATO DA CONSTRUÇÃO CIVIL. Conservação e reuso de água em

Edificações. São Paulo, jun.2005.

MAY, Simone. Conservação e reuso de água em edifícios: reuso de águas cinzas e

aproveitamento de águas pluviais para consumo não Potável. Dissertação de Doutorado

da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), 2009. Disponível em:

http://www.google.com.br/url?Ftde-FSIMONE_MAYOK.pdf&ei. Acesso em 13 nov.2012.

MENDONÇA, Pedro de A. Onelas. Reuso de água em edifícios públicos. Dissertação de

Mestrado Escola Politécnica, Universidade Federal da Bahia,. Disponível em: <

http://www.teclim.ufba.br/site/material_online/dissertacoes/dis_pedro_de_a_o_mendonca.pdf

>. Acesso em: maio 2013.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução n.

54, de 28 de novembro de 2005. Estabelece modalidades, diretrizes e critérios gerais

para a prática de reuso direto não potável de água e dá outras providências. Brasília, DF,

2005b. Disponível em: http://www.aguaseaguas.com.br/. Acesso em 20 de out. 2012.

NITERÓI (Rio de Janeiro). Lei n° 2856, de 25 de julho de 2011. Reuso de água cinzas.

Disponível em: http://blog.felipepeixoto.com.br/lei-de--de-aguas-cinzas/2011/08/. Acesso 30

nov. 2012.

PEREIRA JR. J. S. Recursos hídricos – conceituação, disponibilidade e usos. Brasília

2004. Disponível em: http://bd.camara.gov.br/bd/bitstream/handle/bdcamara/1625/recursos/

_hidricos_jose_pereira. pdf?sequence=1. Acesso em: 03 de nov. 2012.

Page 68: Projeto Tgi-final - Genivaldo

67

PROGRAMA DE PESQUISA EM SANEAMENTO BÁSICO 5. Uso Racional de Água e

Energia. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro: ABES, 2009.

RAPOPORT, B. Águas cinzas: caracterização, avaliação financeira e tratamento para

reuso domiciliar e condominial. Dissertação de Mestrado em Saneamento Ambiental da

Escola Nacional de Saúde Pública, Rio de Janeiro: ENSP, Fundação Osvaldo Cruz, 2004.

RIBEIRO, José Tarcísio; KOWATA, Emília Akemi. Tratamento de água por filtração

direta ascendente. Pesquisa desenvolvida na FATEC. Disponível em:

http://bt.fatecsp.br/system/articles/116/original/trabalho6.pdf. Acesso em: set. 2013.

SAFATLE, Amália: Água limpa, de novo. Em Pauta: Revista Carta Capital, São Paulo/SP,

n 277, p. 10, 2004.

SANTANA, Ana Lucia. Sistema Cantareira. Disponível em:

http://www.infoescola.com/hidrografia/sistema-cantareira/. Acesso em: 25 set. 2013

SANTOS, Wendel Peixoto. Avaliação da viabilidade econômica do reuso de águas cinzas

em edificações domiciliares. Dissertação de Graduação em Engenharia Civil da

Universidade Estadual de Feira de Santana. Disponível em:

<http://civil.uefs.br/documentos/wendel%20peixoto%20dos%20santos.pdf>. Acesso em: fev.

2013.

SCHIAVON, Adilton. Processo de tratamento de água cinza. Mensagem recebida por <

[email protected] > em 16 ago. 2013.

SKK PROJETOS E INSTALAÇÕES . Condomínio Residencial Rua Cesário Ramalho:

Distribuição de água fria, água quente, gás, ventilação e esgoto. 19 de agosto de 2005. Projeto

final. Desenhista: Rodrigo. N. da obra: P51.

SISTEMA NACIONAL DE PESQUISA DE CUSTO E INDICES DA CONSTRUÇÃO

CIVIL – INDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL. Relatório de serviços. São Paulo, 2013.

Disponível em:

http://www1.caixa.gov.br/gov/gov_social/municipal/programa_des_urbano/sinapi/index.asp.

Acesso em: 13 de out. 2013.

SECRETARIA MUNICIPAL DE INFRA ESTRUTURA URBANA E OBRAS. Tabelas de

custos. São Paulo, 2013. Disponível em:

http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/infraestrutura/tabelas_de_custos/index.php

?p=158638. Acesso em: 13 de out. 2013.

SUBTIL, Eduardo Lucas. Reuso de água, aula ministrada no SENAC. São Paulo, S.P.:

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, [2010?].

TABELAS DE COMPOSIÇÃO DE PREÇOS PARA ORÇAMENTO. Orçamentos 13°

edição. São Paulo, S.P.: PINI, 2010.

TELLES, Dirceu D’Alkmin; COSTA, Regina Helena Pacca Guimarães. Reuso de água. São

Paulo, S.P.: Blucher, 2007.

Page 69: Projeto Tgi-final - Genivaldo

68

TELLES, Dirceu D’Alkmin; COSTA, Regina Helena Pacca Guimarães. Reuso de água. São

Paulo, S.P.: Blucher, 2010.

TIGRE. Catálogo geral de produtos. [S.I], 2013 disponivel em:

http://www.tigre.com.br/pt/catalogos_tecnicos.php. Acesso em: 15 de abril 2013.

TUNDISI, J. G. Água no século xxi: enfrentando a escassez, São Carlos: Rima, IIE, 2003.

USGS, U.S Geological Survey. Disponível: http://ga.water.usgs.gov/ed

wcpagesize/portuguese.html. Acesso 26 nov. 2012

U. S. ENVIROMENTAL PROTECTION AGENCY, Manual guidelines for water reuse.

U.S. Washington, DC: EPA, 1992. Disponível em: <http://www.epa.gov>.

Acesso em: fev. 2013.

______. Jornal Gazeta: garagem, o metro quadrado mais disputado. Disponível em:

http://www.sinduscon-es.com.br/comissao_industria_imobiliaria/cgi-bin/noticias.asp?id=4.

Acesso em: 01 out. 2013.

Page 70: Projeto Tgi-final - Genivaldo

69

ANEXOS

Page 71: Projeto Tgi-final - Genivaldo

70

ANEXOS A – TABELA DE MATERIAIS E MÃO-DE-OBRA DO PROJETO DE

REUSO DE ÁGUA

Page 72: Projeto Tgi-final - Genivaldo

70

SEGUNDO SUBSOLO - PROJETO HIDRÁULICO E SANITÁRIO DE REUSO DE ÁGUA CINZA

L. S. (%) = 122,00

BDI (%) = 25,00

ITEM SEGUNDO SUBSOLO - PROJETO HIDRÁULICO 3.537,98

1 TUBULAÇÃO NO TETO 3.537,98

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

1.1 Tubo de PVC marrom soldável Ø40mm incl. conexões m m (R$)

1.1.1 Encanador h 0,5000 6,09 3,05 - -

1.1.2 Ajudante de encanador h 0,5000 4,40 2,20 - -

1.1.3 Adesivo p/ tubos e conexões de PVC kg 0,0010 38,12 0,04 - -

1.1.4 Solução limpadora p/ tubos e conexões de PVC l 0,0005 21,06 0,01 - -

1.1.5 Tubo de PVC marrom soldável Ø40mm m 1,5000 5,43 8,15 79,47 -

L. S. 6,40 - 508,69

Total 19,84 - 1.576,79

Total c/ BDI 24,80 - 1.970,99

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

1.2 Tubo de PVC marrom soldável Ø50mm incl. conexões m m (R$)

1.2.1 Encanador h 0,6000 6,09 3,66 - -

1.2.2 Ajudante de encanador h 0,6000 4,40 2,64 - -

1.2.3 Adesivo p/ tubos e conexões de PVC kg 0,0014 38,12 0,05 - -

1.2.4 Solução limpadora p/ tubos e conexões de PVC l 0,0007 21,06 0,01 - -

1.2.5 Tubo de PVC marrom soldável Ø50mm m 1,4000 6,53 9,14 52,12 -

L. S. 7,68 - 400,34

Total 23,19 - 1.208,52

Total c/ BDI 28,98 - 1.510,65

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

Page 73: Projeto Tgi-final - Genivaldo

71

1.3 Tubo de PVC marrom soldável Ø60mm incl. conexões m m (R$)

1.3.1 Encanador h 0,7000 6,09 4,27 - -

1.3.2 Ajudante de encanador h 0,7000 4,40 3,08 - -

1.3.3 Adesivo p/ tubos e conexões de PVC kg 0,0019 38,12 0,07 - -

1.3.4 Solução limpadora p/ tubos e conexões de PVC l 0,0008 21,06 0,02 - -

1.3.5 Tubo de PVC marrom soldável Ø60mm m 1,4000 10,19 14,27 1,47 -

L. S. 8,96 - 13,17

Total 30,66 - 45,07

Total c/ BDI 38,33 - 56,34

2 CASA DE BOMBA 32.814,05

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

2.1 CONJUNTO elevatório motor-bomba (centrífuga) - POTÊNCIA 3CV UN UN (R$)

2.1.1 Encanador h 8,0000 6,09 48,75 - -

2.1.2 Ajudante de encanador h 8,0000 4,40 35,20 - -

2.1.3 CONJUNTO elevatório motor-bomba (centrífuga) un 1,0000 6.096,97 6.096,97 4,00 -

L. S. 102,42 - 409,66

Total 6.283,33 - 25.133,33

Total c/ BDI 7.854,17 - 31.416,66

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

2.2 REGISTRO de esfera em PVC roscável Ø1.1/4" UN UN (R$)

2.2.1 Encanador h 0,2500 6,09 1,52 - -

2.2.2 Ajudante de encanador h 0,2500 4,40 1,10 - -

2.2.3 Fita de vedação para tubos e conexões roscáveis (largura: 18 mm) m 1,8800 2,48 4,66 - -

2.2.4 REGISTRO de esfera em PVC roscável Ø1.1/4" un 1,0000 26,11 26,11 7,00 -

L. S. 3,20 - 22,40

Total 36,60 - 256,17

Total c/ BDI 45,75 - 320,22

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

2.3 REGISTRO de esfera em PVC roscável Ø1.1/2" UN UN (R$)

Page 74: Projeto Tgi-final - Genivaldo

72

2.3.1 Encanador h 0,8500 6,09 5,18 - -

2.3.2 Ajudante de encanador h 0,8500 4,40 3,74 - -

2.3.3 Fita de vedação para tubos e conexões roscáveis (largura: 18 mm) m 2,2600 2,48 5,60 - -

2.3.4 REGISTRO de esfera em PVC roscável Ø1.1/2" un 1,0000 36,50 36,50 7,00 -

L. S. 10,88 - 76,17

Total 61,91 - 433,34

Total c/ BDI 77,38 - 541,68

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

2.2 REGISTRO de esfera em PVC roscável Ø2" UN UN (R$)

2.2.1 Encanador h 0,8500 6,09 5,18 - -

2.2.2 Ajudante de encanador h 0,8500 4,40 3,74 - -

2.2.3 REGISTRO de esfera em PVC roscável Ø2" un 1,0000 40,91 40,91 1,00 -

2.2.4 Fita de vedação para tubos e conexões roscáveis (largura: 18 mm) m 2,2600 2,48 5,60 - -

L. S. 10,88 - 10,88

Total 66,32 - 66,32

Total c/ BDI 82,89 - 82,89

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

2.3 Tubo de PVC marrom soldável Ø40mm incl. conexões m m (R$)

2.3.1 Encanador h 0,5000 6,09 3,05 - -

2.3.2 Ajudante de encanador h 0,5000 4,40 2,20 - -

2.3.3 Adesivo p/ tubos e conexões de PVC kg 0,0010 38,12 0,04 - -

2.3.4 Solução limpadora p/ tubos e conexões de PVC l 0,0005 21,06 0,01 - -

2.3.5 Tubo de PVC marrom soldável Ø40mm m 1,5000 5,43 8,15 6,25 -

L. S. 6,40 - 40,01

Total 19,84 - 124,01

Total c/ BDI 24,80 - 155,01

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

2.4 Tubo de PVC marrom soldável Ø50mm incl. conexões m m (R$)

2.4.1 Encanador h 0,6000 6,09 3,66 - -

Page 75: Projeto Tgi-final - Genivaldo

73

2.4.2 Ajudante de encanador h 0,6000 4,40 2,64 - -

2.4.3 Adesivo p/ tubos e conexões de PVC kg 0,0014 38,12 0,05 - -

2.4.4 Solução limpadora p/ tubos e conexões de PVC l 0,0007 21,06 0,01 - -

2.4.5 Tubo de PVC marrom soldável Ø50mm m 1,4000 6,53 9,14 6,30 -

L. S. 7,68 - 48,39

Total 23,19 - 146,08

Total c/ BDI 28,98 - 182,60

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

2.5 Tubo de PVC marrom soldável Ø60mm incl. conexões m m (R$)

2.5.1 Encanador h 0,7000 6,09 4,27 - -

2.5.2 Ajudante de encanador h 0,7000 4,40 3,08 - -

2.5.3 Adesivo p/ tubos e conexões de PVC kg 0,0019 38,12 0,07 - -

2.5.4 Solução limpadora p/ tubos e conexões de PVC l 0,0008 21,06 0,02 - -

2.5.5 Tubo de PVC marrom soldável Ø60mm m 1,4000 10,19 14,27 3,00 -

L. S. 8,96 - 26,88

Total 30,66 - 91,99

Total c/ BDI 38,33 - 114,98

SEGUNDO SUBSOLO - PROJETO SANITÁRIO 1.280,30

3 TUBULAÇÃO NO TETO 1.280,30

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

3.1 Tubo de PVC branco p/ esgoto predial Ø150mm m m (R$)

3.1.1 Encanador h 0,5600 6,09 3,41 - -

3.1.2 Ajudante de encanador h 0,5600 4,40 2,46 - -

3.1.3 Anel de borracha p/ tubo de PVC esgoto Ø150mm un 0,3300 1,25 0,41 - -

3.1.4 Pasta lubrificante p/ tubos e conexões de PVC kg 0,0090 21,78 0,20 - -

3.1.5 Tubo de PVC branco p/ esgoto Ø150mm m 1,0100 16,54 16,71 29,36 -

L. S. 3,49 - 102,50

Total 23,67 - 694,85

Total c/ BDI 29,58 - 868,57

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

3.2 REGISTRO de esfera em PVC soldável Ø150mm UN UN (R$)

3.2.1 Encanador h 1,0000 6,09 6,09 - -

Page 76: Projeto Tgi-final - Genivaldo

74

3.2.2 Ajudante de encanador h 1,0000 4,40 4,40 - -

3.2.3 Registro de esfera em PVC soldável Ø150mm un 1,0000 86,50 86,50 3,00 -

L. S. 12,80 - 38,41

Total 109,80 - 329,39

Total c/ BDI 137,24 - 411,73

4 SEGUNDO SUBSOLO - RESERVATÓRIO DE CONCRETO 51.773,59

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

4.1 Caixa d' água de concreto armado C=30m³ UN UN (R$)

4.1.1 Carpinteiro h 5,6300 5,50 30,97 - -

4.1.2 Ajudante Carpinteiro h 5,6300 4,66 26,23 - -

4.1.3 Ferreiro h 25,8000 5,67 146,20 - -

4.1.4 Ajudante de ferreiro - Armador h 25,8000 4,62 119,28 - -

4.1.5 Pedreiro un 18,1000 5,57 100,80 - -

4.1.6 Servente kg 67,1400 4,72 316,69 - -

4.1.7 Concreto usinado, Brita 1 e 2, FCK= 20,0MPA m³ 4,1800 257,72 1.077,27 - -

4.1.8 Concreto FCK=15MPA C/Brita 2 m³ 0,5680 227,06 128,97 - -

4.1.9 Argamassa mista com areia grossa m³ 0,0022 348,30 0,77 - -

4.1.10 Pinus - Sarrafo de 1" X 4" - Bruto m 10,2400 1,00 10,24 - -

4.1.11 Pinus - Sarrafo de 1" X 2" - Bruto m 8,5333 3,74 31,91 - -

4.1.12 Aço CA-50A kg 270,9000 2,88 780,19 - -

4.1.13 Prego 18 X 27 Comum - Polido kg 1,0200 4,95 5,05 - -

4.1.14 Arame recozido N. 16 e N. 18 kg 5,1600 4,71 24,30 - -

4.1.15 Caixa d' água de concreto armado C=30m³ un 1,0000 38.620,00 38.620,00 1,00

L. S. 903,00 - 903,00

Total 41.418,87 - 41.418,87

Total c/ BDI 51.773,59 - 51.773,59

PRIMEIRO SUBSOLO - PROJETO HIDRÁULICO E SANITÁRIO DE REUSO DE ÁGUA CINZA

L. S. (%) = 122,00

BDI (%) = 25,00

Page 77: Projeto Tgi-final - Genivaldo

75

ITEM PRIMEIRO SUBSOLO - PROJETO HIDRÁULICO 24.128,43

1 TUBULAÇÃO NO TETO 11.433,91

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

1.1 Tubo de PVC marrom soldável Ø25mm incl. conexões m m (R$)

1.1.1 Encanador h 0,4000 2,89 1,16 - -

1.1.2 Ajudante de encanador h 0,4000 2,22 0,89 - -

1.1.3 Adesivo p/ tubos e conexões de PVC kg 0,0007 17,92 0,01 - -

1.1.4 Solução limpadora p/ tubos e conexões de PVC l 0,0003 21,67 0,01 - -

1.1.5 Tubo de PVC marrom soldável Ø25mm m 1,6000 1,77 2,83 31,03 -

L. S. 2,49 - 77,38

Total 7,39 - 229,27

Total c/ BDI 9,24 - 286,59

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

1.2 Tubo de PVC marrom soldável Ø40mm incl. conexões m m (R$)

1.2.1 Encanador h 0,5000 6,09 3,05 - -

1.2.2 Ajudante de encanador h 0,5000 4,40 2,20 - -

1.2.3 Adesivo p/ tubos e conexões de PVC kg 0,0010 38,12 0,04 - -

1.2.4 Solução limpadora p/ tubos e conexões de PVC l 0,0005 21,06 0,01 - -

1.2.5 Tubo de PVC marrom soldável Ø40mm m 1,5000 5,43 8,15 181,48 -

L. S. 6,40 - 1.161,65

Total 19,84 - 3.600,80

Total c/ BDI 24,80 - 4.501,00

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

1.3 Tubo de PVC marrom soldável Ø50mm incl. conexões m m (R$)

1.3.1 Encanador h 0,6000 6,09 3,66 - -

1.3.2 Ajudante de encanador h 0,6000 4,40 2,64 - -

1.3.3 Adesivo p/ tubos e conexões de PVC kg 0,0014 38,12 0,05 - -

1.3.4 Solução limpadora p/ tubos e conexões de PVC l 0,0007 21,06 0,01 - -

Page 78: Projeto Tgi-final - Genivaldo

76

1.3.5 Tubo de PVC marrom soldável Ø50mm m 1,4000 6,53 9,14 131,52 -

L. S. 7,68 - 1.010,23

Total 23,19 - 3.049,60

Total c/ BDI 28,98 - 3.812,00

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

1.4 Tubo de PVC marrom soldável Ø60mm incl. conexões m m (R$)

1.4.1 Encanador h 0,7000 6,09 4,27 - -

1.4.2 Ajudante de encanador h 0,7000 4,40 3,08 - -

1.4.3 Adesivo p/ tubos e conexões de PVC kg 0,0019 38,12 0,07 - -

1.4.4 Solução limpadora p/ tubos e conexões de PVC l 0,0008 21,06 0,02 - -

1.4.5 Tubo de PVC marrom soldável Ø60mm m 1,4000 10,19 14,27 73,95 -

L. S. 8,96 - 662,69

Total 30,66 - 2.267,46

Total c/ BDI 38,33 - 2.834,32

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

1.5 REGISTRO de esfera em PVC roscável Ø3/4" UN UN (R$)

1.5.1 Encanador h 0,5400 6,09 3,29 - -

1.5.2 Ajudante de encanador h 0,5400 4,40 2,38 - -

1.5.3 Fita de vedação para tubos e conexões roscáveis (largura: 18 mm) m 2,2600 2,48 5,60 - -

1.5.4 REGISTRO de esfera em PVC roscável Ø3/4" un. 1,0000 10,90 10,90 3,00 -

L. S. 6,91 - 20,74

Total 29,08 - 87,25

Total c/ BDI 36,36 - 109,07

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

1.6 REGISTRO de esfera em PVC roscável Ø1.1/2" UN UN (R$)

1.6.1 Encanador h 0,8500 6,09 5,18 - -

1.6.2 Ajudante de encanador h 0,8500 4,40 3,74 - -

1.6.3 Fita de vedação para tubos e conexões roscáveis (largura: 18 mm) m 2,2600 2,48 5,60 - -

1.6.4 REGISTRO de esfera em PVC roscável Ø1.1/2" un 1,8800 36,50 68,62 9,00 -

Page 79: Projeto Tgi-final - Genivaldo

77

L. S. 10,88 - 97,93

Total 94,03 - 846,23

Total c/ BDI 117,53 - 1.057,79

2 PRIMEIRO SUBSOLO - ESTAÇÃO REDUTORA DE PRESSÃO (3x) 12.434,91

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

2.1 Válvula redutora de pressão - ∅2" UN UN (R$)

2.1.1 Encanador h 0,8500 6,09 5,18 - -

2.1.2 Ajudante de encanador h 0,8500 4,40 3,74 - -

2.1.3 Fita de vedação m 0,1300 2,48 0,32 - -

2.1.4 Válvula redutora de pressão - ∅2" un 1,0000 549,41 549,41 2,00 -

L. S. 10,88 - 21,76

Total 569,53 - 1.139,07

Total c/ BDI 711,92 - 1.423,83

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

2.2 Registro de gaveta bruto Ø2" UN UN (R$)

2.2.1 Encanador h 0,8500 6,09 5,18 - -

2.2.2 Ajudante de encanador h 0,8500 4,40 3,74 - -

2.2.3 Registro de gaveta bruto Ø2" un 1,0000 73,71 73,71 6,00 -

2.2.4 Fita de vedação m 2,2600 0,13 0,29 - -

L. S. 10,88 - 65,29

Total 93,80 - 562,83

Total c/ BDI 117,26 - 703,54

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

2.3 Tubo de PVC marrom soldável Ø60mm incl. conexões m m (R$)

2.3.1 Encanador h 0,7000 6,09 4,27 - -

2.3.2 Ajudante de encanador h 0,7000 4,40 3,08 - -

2.3.3 Adesivo p/ tubos e conexões de PVC kg 0,0019 38,12 0,07 - -

2.3.4 Solução limpadora p/ tubos e conexões de PVC l 0,0008 21,06 0,02 - -

2.3.5 Tubo de PVC marrom soldável Ø60mm m 1,4000 10,19 14,27 8,00 -

L. S. 8,96 - 71,69

Total 30,66 - 245,30

Total c/ BDI 38,33 - 306,62

Page 80: Projeto Tgi-final - Genivaldo

78

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

2.4 Tubo de PVC marrom soldável Ø25mm incl. conexões m m (R$)

2.4.1 Encanador h 0,4000 2,89 1,16 - -

2.4.2 Ajudante de encanador h 0,4000 2,22 0,89 - -

2.4.3 Adesivo p/ tubos e conexões de PVC kg 0,0007 17,92 0,01 - -

2.4.4 Solução limpadora p/ tubos e conexões de PVC l 0,0003 21,67 0,01 - -

2.4.5 Tubo de PVC marrom soldável Ø25mm m 1,6000 1,77 2,83 3,00 -

L. S. 2,49 - 7,48

Total 7,39 - 22,17

Total c/ BDI 9,24 - 27,71

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

2.5 Registro de gaveta bruto Ø3/4" UN UN (R$)

2.5.1 Encanador h 0,5400 6,09 3,29 - -

2.5.2 Ajudante de encanador h 0,5400 4,40 2,38 - -

2.5.3 Registro de gaveta bruto Ø3/4" un 1,0000 17,90 17,90 1,00 -

2.5.4 Fita de vedação m 0,9400 0,13 0,12 - -

L. S. 24,74 - 24,74

Total 45,13 - 45,13

Total c/ BDI 56,42 - 56,42

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

2.6 Filtro Y De Bronze (2") UN UN (R$)

2.6.1 Encanador h 0,8500 6,09 5,18 - -

2.6.2 Ajudante de encanador h 0,8500 4,40 3,74 - -

2.6.3 Fita de vedação m 0,1300 2,48 0,32 - -

2.6.4 Filtro Y De Bronze (2") un 1,0000 250,00 250,00 2,00 -

L. S. 10,88 - 21,76

Total 270,12 - 540,25

Total c/ BDI 337,65 - 675,31

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

2.6

Válvula De Alívio ∅2" - (Pressão De Ajuste P/ Abrir Em 4,0Kgf/Cm)

UN UN (R$)

2.6.1 Encanador h 1,0000 6,09 6,09 - -

Page 81: Projeto Tgi-final - Genivaldo

79

2.6.2 Ajudante de encanador h 1,0000 4,40 4,40 - -

2.6.3 Fita de vedação m 0,1300 2,48 0,32 - -

2.6.4 Válvula De Alívio ∅2" - (Pressão De Ajuste P/ Abrir Em 4,0Kgf/Cm) un 1,0000 357,00 357,00 2,00 -

L. S. 12,80 - 25,60

Total 380,62 - 761,24

Total c/ BDI 475,77 - 951,54

3 PRIMEIRO SUBSOLO - WC 72,24

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

3.1 Tubo de PVC marrom soldável Ø20mm incl. conexões m m (R$)

3.1.1 Encanador h 0,3500 6,09 2,13 - -

3.1.2 Ajudante de encanador h 0,3500 4,40 1,54 - -

3.1.3 Adesivo p/ tubos e conexões de PVC kg 0,0005 38,12 0,02 - -

3.1.4 Solução limpadora p/ tubos e conexões de PVC l 0,0003 21,06 0,01 - -

3.1.5 Tubo de PVC marrom soldável Ø20mm m 1,6000 1,29 2,06 3,15 -

L. S. 4,48 - 14,11

Total 10,24 - 32,27

Total c/ BDI 12,80 - 40,34

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

3.2 Registro de gaveta bruto Ø1/2" UN UN (R$)

3.2.1 Encanador h 0,5400 6,09 3,29 - -

3.2.2 Ajudante de encanador h 0,5400 4,40 2,38 - -

3.2.3 Registro de gaveta bruto Ø1/2" un 1,0000 14,90 14,90 - -

3.2.4 Fita de vedação m 0,5600 0,13 0,07 1,00 -

L. S. 3,37 - 3,37

Total 13,18 - 13,18

Total c/ BDI 16,47 - 16,47

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

3.3 Luva Azul Soldável Bucha Latão 20mm x 1/2pol UN UN (R$)

3.3.1 Encanador h 0,2000 6,09 1,22 - -

3.3.2 Ajudante de encanador h 0,2000 4,40 0,88 - -

Page 82: Projeto Tgi-final - Genivaldo

80

3.3.3 Fita de vedação para tubos e conexões roscáveis (largura: 18 mm) m 2,2000 2,48 5,46 - -

3.3.4 Luva Azul Soldável Bucha Latão 20mm x 1/2pol un. 1,0000 2,23 2,23 1,00 -

L. S. 2,56 - 2,56

Total 12,35 - 12,35

Total c/ BDI 15,43 - 15,43

4 PRIMEIRO SUBSOLO - VESTIÁRIO MASCULINO 97,85

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

4.1 Tubo de PVC marrom soldável Ø20mm incl. conexões m m (R$)

4.1.1 Encanador h 0,3500 6,09 2,13 - -

4.1.2 Ajudante de encanador h 0,3500 4,40 1,54 - -

4.1.3 Adesivo p/ tubos e conexões de PVC kg 0,0005 38,12 0,02 - -

4.1.4 Solução limpadora p/ tubos e conexões de PVC l 0,0003 21,06 0,01 - -

4.1.5 Tubo de PVC marrom soldável Ø20mm m 1,6000 1,29 2,06 5,15 -

L. S. 4,48 - 23,08

Total 10,24 - 52,76

Total c/ BDI 12,80 - 65,94

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

4.2 Registro de gaveta bruto Ø1/2" UN UN (R$)

4.2.1 Encanador h 0,5400 6,09 3,29 - -

4.2.2 Ajudante de encanador h 0,5400 4,40 2,38 - -

4.2.3 Registro de gaveta bruto Ø1/2" un 1,0000 14,90 14,90 - -

4.2.4 Fita de vedação m 0,5600 0,13 0,07 1,00 -

L. S. 3,37 - 3,37

Total 13,18 - 13,18

Total c/ BDI 16,47 - 16,47

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

4.3 Luva Azul Soldável Bucha Latão 20mm x 1/2pol UN UN (R$)

4.3.1 Encanador h 0,2000 6,09 1,22 - -

4.3.2 Ajudante de encanador h 0,2000 4,40 0,88 - -

4.3.3 Fita de vedação para tubos e conexões roscáveis (largura: 18 mm) m 2,2000 2,48 5,46 - -

4.3.4 Luva Azul Soldável Bucha Latão 20mm x 1/2pol un. 1,0000 2,23 2,23 1,00 -

Page 83: Projeto Tgi-final - Genivaldo

81

L. S. 2,56 - 2,56

Total 12,35 - 12,35

Total c/ BDI 15,43 - 15,43

5 PRIMEIRO SUBSOLO - VESTIÁRIO FEMININO 89,53

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

5.1 Tubo de PVC marrom soldável Ø20mm incl. conexões m m (R$)

5.1.1 Encanador h 0,3500 6,09 2,13 - -

5.1.2 Ajudante de encanador h 0,3500 4,40 1,54 - -

5.1.3 Adesivo p/ tubos e conexões de PVC kg 0,0005 38,12 0,02 - -

5.1.4 Solução limpadora p/ tubos e conexões de PVC l 0,0003 21,06 0,01 - -

5.1.5 Tubo de PVC marrom soldável Ø20mm m 1,6000 1,29 2,06 4,50 -

L. S. 4,48 - 20,16

Total 10,24 - 46,10

Total c/ BDI 12,80 - 57,62

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

5.2 Registro de gaveta bruto Ø1/2" UN UN (R$)

5.2.1 Encanador h 0,5400 6,09 3,29 - -

5.2.2 Ajudante de encanador h 0,5400 4,40 2,38 - -

5.2.3 Registro de gaveta bruto Ø1/2" un 1,0000 14,90 14,90 - -

5.2.4 Fita de vedação m 0,5600 0,13 0,07 1,00 -

L. S. 3,37 - 3,37

Total 13,18 - 13,18

Total c/ BDI 16,47 - 16,47

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

5.3 Luva Azul Soldável Bucha Latão 20mm x 1/2pol UN UN (R$)

5.3.1 Encanador h 0,2000 6,09 1,22 - -

5.3.2 Ajudante de encanador h 0,2000 4,40 0,88 - -

5.3.3 Fita de vedação para tubos e conexões roscáveis (largura: 18 mm) m 2,2000 2,48 5,46 - -

5.3.4 Luva Azul Soldável Bucha Latão 20mm x 1/2pol un. 1,0000 2,23 2,23 1,00 -

L. S. 2,56 - 2,56

Total 12,35 - 12,35

Total c/ BDI 15,43 - 15,43

Page 84: Projeto Tgi-final - Genivaldo

82

6 PRIMEIRO SUBSOLO - PROJETO SANITÁRIO 12.046,93

TUBULAÇÃO NO TETO 12.046,93

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

6.1 Tubo de PVC branco p/ esgoto predial Ø150mm m m (R$)

6.1.1 Encanador h 0,5600 6,09 3,41 - -

6.1.2 Ajudante de encanador h 0,5600 4,40 2,46 - -

6.1.3 Anel de borracha p/ tubo de PVC esgoto Ø150mm un 0,3300 1,25 0,41 - -

6.1.4 Pasta lubrificante p/ tubos e conexões de PVC kg 0,0090 21,78 0,20 - -

6.1.5 Tubo de PVC branco p/ esgoto Ø150mm m 1,0100 16,54 16,71 138,7 -

L. S. 3,49 - 484,22

Total 23,67 - 3.282,57

Total c/ BDI 29,58 - 4.103,21

Page 85: Projeto Tgi-final - Genivaldo

83

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

6.2 Tubo de PVC branco p/ esgoto predial Ø100mm m m (R$)

6.2.1 Encanador h 0,5200 6,09 3,17 - -

2.1.3 Ajudante de encanador h 0,5200 4,40 2,29 - -

2.1.4 Anel de borracha p/ tubo de PVC esgoto Ø100mm un 0,3300 1,25 0,41 - -

2.1.5 Pasta lubrificante p/ tubos e conexões de PVC kg 0,0077 21,78 0,17 - -

2.1.6 Tubo de PVC branco p/ esgoto Ø100mm m 1,0100 6,72 6,79 268,52 -

L. S. 3,49 - 937,44

Total 23,67 - 6.354,97

Total c/ BDI 29,58 - 7.943,72

TÉRREO - PROJETO HIDRÁULICO E SANITÁRIO DE REUSO DE ÁGUA CINZA

L. S. (%) = 122,00

BDI (%) = 25,00

ITEM TÉRREO - PROJETO HIDRÁULICO 729,80

1 TÉRREO - WC (1x) 72,24

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

1.1 Tubo de PVC marrom soldável Ø20mm incl. conexões m m (R$)

1.1.1 Encanador h 0,3500 6,09 2,13 - -

1.1.2 Ajudante de encanador h 0,3500 4,40 1,54 - -

1.1.3 Adesivo p/ tubos e conexões de PVC kg 0,0005 38,12 0,02 - -

1.1.4 Solução limpadora p/ tubos e conexões de PVC l 0,0003 21,06 0,01 - -

1.1.5 Tubo de PVC marrom soldável Ø20mm m 1,6000 1,29 2,06 3,15 -

L. S. 4,48 - 14,11

Total 10,24 - 32,27

Total c/ BDI 12,80 - 40,34

Page 86: Projeto Tgi-final - Genivaldo

84

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

1.2 Registro de gaveta bruto Ø1/2" un un (R$)

1.2.1 Encanador h 0,5400 6,09 3,29 - -

1.2.2 Ajudante de encanador h 0,5400 4,40 2,38 - -

1.2.3 Registro de gaveta bruto Ø1/2" un 1,0000 14,90 14,90 - -

1.2.4 Fita de vedação m 0,5600 0,13 0,07 1,00 -

L. S. 3,37 - 3,37

Total 13,18 - 13,18

Total c/ BDI 16,47 - 16,47

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

1.3 Luva Azul Soldável Bucha Latão 20mm x 1/2pol un un (R$)

1.3.1 Encanador h 0,2000 6,09 1,22 - -

1.3.2 Ajudante de encanador h 0,2000 4,40 0,88 - -

1.3.3 Fita de vedação para tubos e conexões roscáveis (largura: 18 mm) m 2,2000 2,48 5,46 - -

1.3.4 Luva Azul Soldável Bucha Latão 20mm x 1/2pol un. 1,0000 2,23 2,23 1,00 -

L. S. 2,56 - 2,56

Total 12,35 - 12,35

Total c/ BDI 15,43 - 15,43

2 TÉRREO - BANHO (2x) 172,65

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

2.1 Tubo de PVC marrom soldável Ø20mm incl. conexões m m (R$)

2.1.1 Encanador h 0,3500 6,09 2,13 - -

2.1.2 Ajudante de encanador h 0,3500 4,40 1,54 - -

2.1.3 Adesivo p/ tubos e conexões de PVC kg 0,0005 38,12 0,02 - -

2.1.4 Solução limpadora p/ tubos e conexões de PVC l 0,0003 21,06 0,01 - -

2.1.5 Tubo de PVC marrom soldável Ø20mm m 1,6000 1,29 2,06 4,25 -

L. S. 4,48 - 19,04

Total 10,24 - 43,54

Total c/ BDI 12,80 - 54,42

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

Page 87: Projeto Tgi-final - Genivaldo

85

2.2 Registro de gaveta bruto Ø1/2" un un (R$)

2.2.1 Encanador h 0,5400 6,09 3,29 - -

2.2.2 Ajudante de encanador h 0,5400 4,40 2,38 - -

2.2.3 Registro de gaveta bruto Ø1/2" un 1,0000 14,90 14,90 - -

2.2.4 Fita de vedação m 0,5600 0,13 0,07 1,00 -

L. S. 3,37 - 3,37

Total 13,18 - 13,18

Total c/ BDI 16,47 - 16,47

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

2.3 Luva Azul Soldável Bucha Latão 20mm x 1/2pol un un (R$)

2.3.1 Encanador h 0,2000 6,09 1,22 - -

2.3.2 Ajudante de encanador h 0,2000 4,40 0,88 - -

2.3.3 Fita de vedação para tubos e conexões roscáveis (largura: 18 mm) m 2,2000 2,48 5,46 - -

2.3.4 Luva Azul Soldável Bucha Latão 20mm x 1/2pol un. 1,0000 2,23 2,23 1,00 -

L. S. 2,56 - 2,56

Total 12,35 - 12,35

Total c/ BDI 15,43 - 15,43

4 TÉRREO - SANITÁRIO MASCULINO (3x) 254,75

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

4.1 Tubo de PVC marrom soldável Ø20mm incl. conexões m m (R$)

4.1.1 Encanador h 0,3500 6,09 2,13 - -

4.1.2 Ajudante de encanador h 0,3500 4,40 1,54 - -

4.1.3 Adesivo p/ tubos e conexões de PVC kg 0,0005 38,12 0,02 - -

4.1.4 Solução limpadora p/ tubos e conexões de PVC l 0,0003 21,06 0,01 - -

4.1.5 Tubo de PVC marrom soldável Ø20mm m 1,6000 1,29 2,06 4,14 -

L. S. 4,48 - 18,55

Total 10,24 - 42,41

Total c/ BDI 12,80 - 53,01

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

4.2 Registro de gaveta bruto Ø1/2" un un (R$)

Page 88: Projeto Tgi-final - Genivaldo

86

4.2.1 Encanador h 0,5400 6,09 3,29 - -

4.2.2 Ajudante de encanador h 0,5400 4,40 2,38 - -

4.2.3 Registro de gaveta bruto Ø1/2" un 1,0000 14,90 14,90 - -

4.2.4 Fita de vedação m 0,5600 0,13 0,07 1,00 -

L. S. 3,37 - 3,37

Total 13,18 - 13,18

Total c/ BDI 16,47 - 16,47

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

4.3 Luva Azul Soldável Bucha Latão 20mm x 1/2pol un un (R$)

4.3.1 Encanador h 0,2000 6,09 1,22 - -

4.3.2 Ajudante de encanador h 0,2000 4,40 0,88 - -

4.3.3 Fita de vedação para tubos e conexões roscáveis (largura: 18 mm) m 2,2000 2,48 5,46 - -

4.3.4 Luva Azul Soldável Bucha Latão 20mm x 1/2pol un. 1,0000 2,23 2,23 1,00 -

L. S. 2,56 - 2,56

Total 12,35 - 12,35

Total c/ BDI 15,43 - 15,43

5 TÉRREO - SANITÁRIO FEMININO (3x) 230,16

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

5.1 Tubo de PVC marrom soldável Ø20mm incl. conexões m m (R$)

5.1.1 Encanador h 0,3500 6,09 2,13 - -

5.1.2 Ajudante de encanador h 0,3500 4,40 1,54 - -

5.1.3 Adesivo p/ tubos e conexões de PVC kg 0,0005 38,12 0,02 - -

5.1.4 Solução limpadora p/ tubos e conexões de PVC l 0,0003 21,06 0,01 - -

5.1.5 Tubo de PVC marrom soldável Ø20mm m 1,6000 1,29 2,06 3,50 -

L. S. 4,48 - 15,68

Total 10,24 - 35,85

Total c/ BDI 12,80 - 44,82

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

5.2 Registro de gaveta bruto Ø1/2" un un (R$)

5.2.1 Encanador h 0,5400 6,09 3,29 - -

Page 89: Projeto Tgi-final - Genivaldo

87

5.2.2 Ajudante de encanador h 0,5400 4,40 2,38 - -

5.2.3 Registro de gaveta bruto Ø1/2" un 1,0000 14,90 14,90 - -

5.2.4 Fita de vedação m 0,5600 0,13 0,07 1,00 -

L. S. 3,37 - 3,37

Total 13,18 - 13,18

Total c/ BDI 16,47 - 16,47

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

5.3 Luva Azul Soldável Bucha Latão 20mm x 1/2pol un un (R$)

5.3.1 Encanador h 0,2000 6,09 1,22 -

5.3.2 Ajudante de encanador h 0,2000 4,40 0,88 -

5.3.3 Fita de vedação para tubos e conexões roscáveis (largura: 18 mm) m 2,2000 2,48 5,46 -

5.3.4 Luva Azul Soldável Bucha Latão 20mm x 1/2pol un. 1,0000 2,23 2,23 1,00

L. S. 2,56 - 2,56

Total 12,35 - 12,35

Total c/ BDI 15,43 - 15,43

Page 90: Projeto Tgi-final - Genivaldo

88

PAVIMENTO TIPO - PROJETO HIDRÁULICO E SANITÁRIO DE REUSO DE ÁGUA CINZA

L. S. (%) = 122,00

BDI (%) = 25,00

ITEM PAVIMENTO TIPO - PROJETO HIDRÁULICO 24.116,42

PAVIMENTO TIPO - BANHO (342x) 70,52

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

1.1 Tubo de PVC marrom soldável Ø20mm incl. conexões m m (R$)

1.1.1 Encanador h 0,3500 6,09 2,13 - -

1.1.2 Ajudante de encanador h 0,3500 4,40 1,54 - -

1.1.3 Adesivo p/ tubos e conexões de PVC kg 0,0005 38,12 0,02 - -

1.1.4 Solução limpadora p/ tubos e conexões de PVC l 0,0003 21,06 0,01 - -

1.1.5 Tubo de PVC marrom soldável Ø20mm m 1,6000 1,29 2,06 2,00 -

L. S. 4,48 - 8,96

Total 10,24 - 20,49

Total c/ BDI 12,80 - 25,61

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

1.2 Registro de gaveta bruto Ø1/2" un un (R$)

1.2.1 Encanador h 0,5400 6,09 3,29 - -

1.2.2 Ajudante de encanador h 0,5400 4,40 2,38 - -

1.2.3 Registro de gaveta bruto Ø1/2" un 1,0000 14,90 14,90 - -

1.2.4 Fita de vedação m 0,5600 0,13 0,07 1,00 -

L. S. 4,01 - 4,01

Total 24,65 - 24,65

Total c/ BDI 30,82 - 30,82

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

Page 91: Projeto Tgi-final - Genivaldo

89

1.3 Luva Azul Soldável Bucha Latão 20mm x 1/2pol un un (R$)

1.3.1 Encanador h 0,2000 6,09 1,22 - -

1.3.2 Ajudante de encanador h 0,2000 4,40 0,88 - -

1.3.3 Fita de vedação para tubos e conexões roscáveis (largura: 18 mm) m 2,2000 2,48 5,46 - -

1.3.4 Luva Azul Soldável Bucha Latão 20mm x 1/2pol un. 1,0000 2,23 2,23 1,00 -

L. S. 1,49 - 1,49

Total 11,27 - 11,27

Total c/ BDI 14,09 - 14,09

2 PAVIMENTO TIPO - PROJETO SANITÁRIO 30.972,88

PAVIMENTO TIPO - BANHO (342x) 90,56

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

2.1 Tubo de PVC branco p/ esgoto predial Ø100mm m m (R$)

2.1.1 Encanador h 0,5200 6,09 3,17 - -

2.1.2 Ajudante de encanador h 0,5200 4,40 2,29 - -

2.1.3 Anel de borracha p/ tubo de PVC esgoto Ø100mm un 0,3300 1,25 0,41 - -

2.1.4 Pasta lubrificante p/ tubos e conexões de PVC kg 0,0077 21,78 0,17 - -

2.1.5 Tubo de PVC branco p/ esgoto Ø100mm m 1,0100 6,72 6,79 1,41 -

L. S. 6,66 - 9,39

Total 19,48 - 27,47

Total c/ BDI 24,35 - 34,34

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

2.2 Tubo de PVC branco p/ esgoto predial Ø50mm m m (R$)

2.2.1 Encanador h 0,3000 6,09 1,83 - -

2.2.2 Ajudante de encanador h 0,3000 4,40 1,32 - -

2.2.3 Anel de borracha p/ tubo de PVC esgoto Ø50mm un 0,3300 1,25 0,41 - -

2.2.4 Pasta lubrificante p/ tubos e conexões de PVC kg 0,0030 21,78 0,07 - -

2.2.5 Tubo de PVC branco p/ esgoto Ø50mm m 1,0100 5,73 5,79 1,10 -

L. S. 3,84 - 4,22

Total 13,25 - 14,58

Total c/ BDI 16,57 - 18,22

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

2.3 Tubo de PVC branco p/ esgoto predial Ø40mm m m (R$)

Page 92: Projeto Tgi-final - Genivaldo

90

2.3.1 Encanador h 0,2400 6,09 1,46 - -

2.3.2 Ajudante de encanador h 0,2400 4,40 1,06 - -

2.3.3 Adesivo p/ tubos e conexões de PVC kg 0,0044 17,92 0,08 - -

2.3.4 Solução limpadora p/ tubos e conexões de PVC l 0,0075 21,67 0,16 - -

2.3.5 Tubo de PVC branco p/ esgoto Ø40mm m 1,0100 2,54 2,57 0,90 -

L. S. 3,07 - 2,77

Total 8,40 - 7,56

Total c/ BDI 10,50 - 9,45

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

2.4 Ralo seco de PVC 100x40mm un un (R$)

2.4.1 Encanador h 0,4000 6,09 2,44 - -

2.4.2 Ajudante de encanador h 0,4000 4,40 1,76 - -

2.4.3 Ralo seco de PVC 100x40mm un 1,0000 4,49 4,49 1,00 -

L. S. 5,12 - 5,12

Total 8,69 - 7,82

Total c/ BDI 10,86 - 9,77

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

2.5 Caixa sifonada de PVC c/ grelha 150x150x50mm un un (R$)

2.5.1 Encanador h 0,4000 6,09 2,44 - -

2.5.2 Ajudante de encanador h 0,4000 4,40 1,76 - -

2.5.3 Caixa sifonada de PVC c/ grelha 150x150x50mm un 1,0000 10,83 10,83 1,00 -

L. S. 5,12 - 5,12

Total 15,03 - 15,03

Total c/ BDI 18,78 - 18,78

Page 93: Projeto Tgi-final - Genivaldo

91

COLUNAS EM GERAL - PROJETO HIDRÁULICO E SANITÁRIO DE REUSO DE ÁGUA CINZA

L. S. (%) = 122,00

BDI (%) = 25,00

ITEM PROJETO HIDRÁULICO 27.262,51

1 TUBULAÇÃO - COLUNAS DE RECALQUES 4.464,30

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

1.2 Tubo de PVC marrom soldável Ø40mm incl. conexões m m (R$)

1.2.1 Encanador h 0,5000 6,09 3,05 - -

1.2.2 Ajudante de encanador h 0,5000 4,40 2,20 - -

1.2.3 Adesivo p/ tubos e conexões de PVC kg 0,0010 38,12 0,04 - -

1.2.4 Solução limpadora p/ tubos e conexões de PVC l 0,0005 21,06 0,01 - -

1.2.5 Tubo de PVC marrom soldável Ø40mm m 1,5000 5,43 8,15 180 -

L. S. 6,40 - 1.152,18

Total 19,84 - 3.571,44

Total c/ BDI 24,80 - 4.464,30

2 TUBULAÇÃO - COLUNAS DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA TRATADA 15.899,25

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

2.1 Tubo de PVC marrom soldável Ø50mm incl. conexões m m (R$)

2.1.1 Encanador h 0,6000 6,09 3,66 - -

2.1.2 Ajudante de encanador h 0,6000 4,40 2,64 - -

2.1.3 Adesivo p/ tubos e conexões de PVC kg 0,0014 38,12 0,05 - -

2.1.4 Solução limpadora p/ tubos e conexões de PVC l 0,0007 21,06 0,01 -

2.1.5 Tubo de PVC marrom soldável Ø50mm m 1,4000 6,53 9,14 548,55 -

L. S. 7,68 - 4.213,51

Total 23,19 - 12.719,40

Total c/ BDI 28,98 - 15.899,25

3 TUBULAÇÃO - COLUNAS DE DESCIDA DE ÁGUA TRATADA 6.898,95

Page 94: Projeto Tgi-final - Genivaldo

92

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

3.1 Tubo de PVC marrom soldável Ø60mm incl. conexões m m (R$)

3.1.1 Encanador h 0,7000 6,09 4,27 - -

3.1.2 Ajudante de encanador h 0,7000 4,40 3,08 - -

3.1.3 Adesivo p/ tubos e conexões de PVC kg 0,0019 38,12 0,07 - -

3.1.4 Solução limpadora p/ tubos e conexões de PVC l 0,0008 21,06 0,02 - -

3.1.5 Tubo de PVC marrom soldável Ø60mm m 1,4000 10,19 14,27 180 -

L. S. 8,96 - 1.613,05

Total 30,66 - 5.519,16

Total c/ BDI 38,33 - 6.898,95

4 COLUNAS EM GERAL - PROJETO SANITÁRIO 28.177,54

TUBULAÇÃO NO TETO 12.046,93

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

4.1 Tubo de PVC branco p/ esgoto predial Ø150mm m m (R$)

4.1.1 Encanador h 0,5600 6,09 3,41 - -

4.1.2 Ajudante de encanador h 0,5600 4,40 2,46 - -

4.1.3 Anel de borracha p/ tubo de PVC esgoto Ø150mm un 0,3300 1,25 0,41 - -

4.1.4 Pasta lubrificante p/ tubos e conexões de PVC kg 0,0090 21,78 0,20 - -

4.1.5 Tubo de PVC branco p/ esgoto Ø150mm m 1,0100 16,54 16,71 138,7 -

L. S. 3,49 - 484,22

Total 23,67 - 3.282,57

Total c/ BDI 29,58 - 4.103,21

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

Page 95: Projeto Tgi-final - Genivaldo

93

4.2 Tubo de PVC branco p/ esgoto predial Ø100mm m m (R$)

4.2.1 Encanador h 0,5200 6,09 3,17 - -

4.2.2 Ajudante de encanador h 0,5200 4,40 2,29 - -

4.2.3 Anel de borracha p/ tubo de PVC esgoto Ø100mm un 0,3300 1,25 0,41 - -

4.2.4 Pasta lubrificante p/ tubos e conexões de PVC kg 0,0077 21,78 0,17 - -

4.2.5 Tubo de PVC branco p/ esgoto Ø100mm m 1,0100 6,72 6,79 268,52 -

L. S. 3,49 - 937,44

Total 23,67 - 6.354,97

Total c/ BDI 29,58 - 7.943,72

5 TUBULAÇÃO - COLUNA DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA CNIZAS 16.130,61

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

5.1 Tubo de PVC branco p/ esgoto predial Ø100mm m m (R$)

5.1.1 Encanador h 0,5200 6,09 3,17 - -

5.1.2 Ajudante de encanador h 0,5200 4,40 2,29 - -

5.1.3 Anel de borracha p/ tubo de PVC esgoto Ø100mm un 0,3300 1,25 0,41 - -

5.1.4 Pasta lubrificante p/ tubos e conexões de PVC kg 0,0077 21,78 0,17 - -

5.1.5 Tubo de PVC branco p/ esgoto Ø100mm m 1,0100 6,72 6,79 545,26 -

L. S. 3,49 - 1.903,59

Total 23,67 - 12.904,49

Total c/ BDI 29,58 - 16.130,61

Page 96: Projeto Tgi-final - Genivaldo

94

CASA DE MÁQUINAS - PROJETO HIDRÁULICO E SANITÁRIO DE REUSO DE ÁGUA CINZA

L. S. (%) = 122,00

BDI (%) = 25,00

ITEM CASA DE MÁQUINAS - PROJETO HIDRÁULICO 13.731,84

1 BARRILETE (3x) 4.577,28

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

1.1 Tubo de PVC marrom soldável Ø85mm incl. conexões m m (R$)

1.1.2 Encanador h 1,0000 6,09 6,09 - -

1.1.3 Ajudante de encanador h 1,0000 4,40 4,40 - -

1.1.4 Adesivo p/ tubos e conexões de PVC kg 0,0100 38,12 0,38 - -

1.1.5 Solução limpadora p/ tubos e conexões de PVC l 0,0300 21,06 0,63 - -

1.1.6 Tubo de PVC marrom soldável Ø85mm m 1,3000 20,60 26,78 31,55 -

L. S. 12,80 - 403,90

Total 51,09 - 1.611,84

Total c/ BDI 63,86 - 2.014,80

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

1.2 Tubo de PVC marrom soldável Ø60mm incl. conexões m m (R$)

1.2.1 Encanador h 0,7000 6,09 4,27 - -

1.2.2 Ajudante de encanador h 0,7000 4,40 3,08 - -

1.2.3 Adesivo p/ tubos e conexões de PVC kg 0,0019 38,12 0,07 - -

1.2.4 Solução limpadora p/ tubos e conexões de PVC l 0,0008 21,06 0,02 - -

1.2.5 Tubo de PVC marrom soldável Ø60mm m 1,4000 10,19 14,27 36,48 -

L. S. 8,96 - 326,91

Total 30,66 - 1.118,55

Total c/ BDI 38,33 - 1.398,19

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

Page 97: Projeto Tgi-final - Genivaldo

95

1.3 Tubo de PVC marrom soldável Ø50mm incl. conexões m m (R$)

1.3.1 Encanador h 0,6000 6,09 3,66 - -

1.3.2 Ajudante de encanador h 0,6000 4,40 2,64 - -

1.3.3 Adesivo p/ tubos e conexões de PVC kg 0,0014 38,12 0,05 - -

1.3.4 Solução limpadora p/ tubos e conexões de PVC l 0,0007 21,06 0,01 - -

1.3.5 Tubo de PVC marrom soldável Ø50mm m 1,4000 6,53 9,14 11,4 -

L. S. 7,68 - 87,57

Total 23,19 - 264,34

Total c/ BDI 28,98 - 330,42

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

1.4 REGISTRO de esfera em PVC roscável Ø1.1/4" UN. UN. (R$)

1.4.1 Encanador h 0,2500 6,09 1,52 - -

1.4.2 Ajudante de encanador h 0,2500 4,40 1,10 - -

1.4.3 Fita de vedação para tubos e conexões roscáveis (largura: 18 mm) m 1,8800 2,48 4,66 - -

1.4.4 REGISTRO de esfera em PVC roscável Ø1.1/4" un. 1,0000 26,11 26,11 2,00 -

L. S. 3,20 - 6,40

Total 36,60 - 73,19

Total c/ BDI 45,75 - 91,49

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

1.5 REGISTRO de esfera em PVC roscável Ø1.1/2" UN. UN. (R$)

1.5.1 Encanador h 0,8500 6,09 5,18 - -

1.5.2 Ajudante de encanador h 0,8500 4,40 3,74 - -

1.5.3 Fita de vedação para tubos e conexões roscáveis (largura: 18 mm) m 2,2600 2,48 5,60 - -

1.5.4 REGISTRO de esfera em PVC roscável Ø1.1/2" un. 1,0000 36,50 36,50 2,00 -

L. S. 10,88 - 21,76

Total 61,91 - 123,81

Total c/ BDI 77,38 - 154,76

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

1.6 REGISTRO de esfera em PVC roscável Ø3" UN. UN. (R$)

Page 98: Projeto Tgi-final - Genivaldo

96

1.6.1 Encanador h 1,0000 6,09 6,09 - -

1.6.2 Ajudante de encanador h 1,0000 4,40 4,40 - -

1.6.3 Fita de vedação para tubos e conexões roscáveis (largura: 18 mm) m 2,3600 2,48 5,85 - -

1.6.4 REGISTRO de esfera em PVC roscável Ø3" un. 1,0000 205,90 205,90 2,00 -

L. S. 12,80 - 25,60

Total 235,05 - 470,10

Total c/ BDI 293,81 - 587,62

CASA DE MÁQUINAS - PROJETO HIDRÁULICO 8.315,07

2 RESERVATÓRIO DE FIBROCIMENTO (3x) 2.771,69

SERVIÇO UN COEF. PR. UNIT. PR. TOTAL QT. TOTAL PR. TOTAL

1.7 Reservatório de fibrocimento retangular Cap=3000L UN. UN. (R$)

1.7.1 Encanador h 7,7000 6,09 46,92 - -

1.7.2 Ajudante de encanador h 7,7000 4,40 33,88 - -

1.7.3 Linha de Pau d'Arco - 6x12cm m 5,0000 8,50 42,50 - -

1.7.4 Massa p/ vidro kg 0,1000 2,29 0,23 - -

1.7.5 Adaptador de PVC soldável c/ flanges p/ caixa d'agua Ø3/4" un 2,0000 3,23 6,46 - -

1.7.6 Adaptador de PVC soldável c/ flanges p/ caixa d'agua Ø1" un 2,0000 5,56 11,12 - -

1.7.7 Adaptador de PVC soldável c/ flanges p/ caixa d'agua Ø2" un 4,0000 11,70 46,80 - -

1.7.8 Fita de vedação m 3,0300 0,13 0,39 - -

1.7.9 Reservatório em fibrocimento capacidade 3000 litros un 1,0000 979,70 979,70 2,00 -

L. S. 70,66 - 141,32

Total 1.108,68 - 2.217,35

Total c/ BDI 1.385,85 - 2.771,69

Page 99: Projeto Tgi-final - Genivaldo

97

ANEXOS B – ESCOLA DE ENGEHARIA DA UNIVERSIDADE PRESBITERIANA

MACKENZIE – COMISSÃO DE ÉTICA EM PESQUISA

Page 100: Projeto Tgi-final - Genivaldo

98

ANEXOS C – TERMO DE CONSENTIMETNO LIVRE E ESCLARECIDO –

EMPRESA SERGIO KIOTO KASAZIMA

Page 101: Projeto Tgi-final - Genivaldo

99

ANEXOS D – TERMO DE CONSENTIMETNO LIVRE E ESCLARECIDO –

EMPRESA SETIN EMPREENDIMENTOS LTDA