projeto tec assitivas cnpq 2013 fim.pdf

Upload: wagnerz

Post on 07-Jul-2018

216 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 8/19/2019 Projeto Tec Assitivas CNPq 2013 FIM.pdf

    1/35

     

    CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico

    CHAMADA MCTI-SECIS/CNPq Nº 84/2013 –TECNOLOGIAASSISTIVA

     

    PROJETO : 

    Interface Cérebro-Máquina como tecnologia assistiva 

    Prof. Carlos Julio Tierra Criollo, D.Sc. (Coordenador)

    Programa de Engenharia Biomédica – Instituto Luiz Alberto Coimbra (Coppe) – UFRJ

    e-mail: [email protected] 

    Fone: (21) 2562-8601

    Profa. Cláudia Domingues Vargas

    Instituto de Biofisica Carlos Chagas Filho da UFRJ

    Laboratório de neurociências e reabilitação do Instituto de Neurologia Deolindo Couto

    da UFRJ.

    e-mail: [email protected]

    Profa. Ana Paula Fontana

    Serviço de Fisioterapia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho 

    e-mail: [email protected]

    Rio de Janeiro, 08 de novembro de 2013

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]

  • 8/19/2019 Projeto Tec Assitivas CNPq 2013 FIM.pdf

    2/35

     

    Sumário

    Resumo ................................................................................................... 3 

    a) Qualificação do principal problema a ser elaborado ............................ 4 

    b) Objetivos ............................................................................................ 10 

    c) Metas ................................................................................................. 11 

    d) Metodologia ....................................................................................... 12 

     Aplicações: O Acidente Vascular encefálico (AVE) ............................ 14 

     Aplicações: Lesão de plexo braquial .................................................. 15 

    e) Orçamento detalhado ........................................................................ 16 

    f) Principais contribuições científicas, tecnológicas ou de inovação ...... 17 

    g) Cronograma físico-financeiro ............................................................. 18 

    h) Identificação de todos os núcleos de pesquisa e demais participantes

    do projeto ......................................................................................................... 18 

    i)  Indicadores de acompanhamento .................................................... 19 

     j) Indicação de aderência social: instituições, entidades e associações de

    pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida ............................................ 20 k) Disponibilidade efetiva de infra-estrutura e de apoio técnico para o

    desenvolvimento do projeto.............................................................................. 21 

    l) Estimativa dos recursos financeiros de outras fontes que serão

    aportados pelos eventuais agentes públicos e privados parceiros; .................. 22 

    m) Comprovantes de patentes, depósitos de pedido de patente e

    produtos e serviços tecnológicos ..................................................................... 22 

    n) Referências (instituição, coordenador, contatos institucionais) ......... 23 Referencias Bibliográficas ..................................................................... 24 

     Anexo 1 .................................................................................................. 27 

     Anexo 2 .................................................................................................. 31 

     Anexo 3 .................................................................................................. 34 

  • 8/19/2019 Projeto Tec Assitivas CNPq 2013 FIM.pdf

    3/35

    Resumo

    O projeto tem como objetivo principal formar um grupo emergente para a

    pesquisa científica e desenvolvimento de tecnologias assistivas entre oPrograma de Engenharia Biomédica/Coppe/UFRJ, o Instituto de Biofísica

    Carlos Chagas Filho/UFRJ, o Instituto de Neurologia Deolindo Couto – UFRJ; e

    o Serviço de Fisioterapia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. O

    objetivo específico é proporcionar o desenvolvimento científico e tecnológico

    associados à tecnologia interface cérebro maquina (ICM) de baixo custo que

    possa ser replicada, com vistas a atender as necessidades, capacidades e

    limitações de pacientes com avulsão de plexo braquial e com sequelas de

    acidentes vascular cerebral.

  • 8/19/2019 Projeto Tec Assitivas CNPq 2013 FIM.pdf

    4/35

    a) Qualificação do principal problema a ser elaborado

    No Brasil, segundo o Censo IBGE/2010, 45 milhões de pessoas são

    portadoras de algum tipo de deficiência física, mental ou sensorial. Tecnologiaassistiva, na forma como é definida pelo Comitê de Ajudas Técnicas - CAT é

    “uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba

    produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que

    objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de

    pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua

    autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social”.

    Entre as maneiras de se implementar tecnologia assistiva está a ideia de

    se transformar pensamento em ação, que tem sido explorada nos últimos 40

    anos. O desenvolvimento a passos agigantados da tecnologia de

    semicondutores, neurotecnologia e neurociência tem impulsionado, na última

    década o interesse de pesquisadores do mundo inteiro no desenvolvimento de

    interfaces cérebro-máquina (ICM) ou interfaces cérebro computador (ICC).

     As ICCs não requerem atividade muscular, mas sim cerebral. Os sistemas

    baseados nesta técnica têm sido utilizados para auxiliar pacientes com perda

    de função motora ou sensorial, causados por algum tipo de doença, como

    esclerose lateral amiotrófica, esclerose múltipla, distrofia muscular, algum dano

    causado na medula espinhal e no cérebro após acidente vascular encefálico.

     Apesar das ICM e ICC não serem capazes de fornecer um caminho alternativo

    (compensação anatômica) ou restaurar lesões ao estado normal, elas podem

    ajudar no restabelecimento da perda da função. Algumas ICC’s têm sido

    desenvolvidas para auxilio do movimento (ZUMSTEG, 2005; LAUER et al.,

    1999; SHENOY et al., 2003; PFURTSCHELLER et al., 2003) e outras para

    gerar textos a partir das ondas cerebrais (HINTERBERGER et. al., 2003, 2005;

    SCHERER, 2004; BIRBAUMER ET. AL., 2000). A interface cérebro-máquina

    http://portal.mj.gov.br/corde/http://portal.mj.gov.br/corde/

  • 8/19/2019 Projeto Tec Assitivas CNPq 2013 FIM.pdf

    5/35

    (ICM) permite que uma pessoa possa controlar um dispositivo como um teclado

    de um computador, uma cadeira de rodas, ou até mesmo uma prótese.

     As ICMs se baseiam no monitoramento da atividade cerebral, que pode

    ser efetivado por vários métodos: eletroencefalografia (EEG); eletrocorticografia

    (ECoG); magnetoencefalografia (MEG); tomografia por emissão de pósitron

    (PET); imagem de ressonância magnética funcional (fMRI) e imageamento

    óptico. Relativamente ao EEG, os métodos de MEG, PET, fMRI e imageamento

    óptico dão bons resultados e têm boa resolução espacial (Krepki 2004,

    Wolpaw, Bierbaumer e Heetderks, et al. 2000). Porém, estes métodos são

    muito dispendiosos, pesados (não portáteis), desconfortáveis para o usuário e

    exigem técnicos especializados para a operação dos equipamentos. Alémdisso, PET, fMRI e imageamento óptico, que dependem do fluxo sanguíneo,

    têm longas constantes de tempo, e por isto são inadequados a uma

    comunicação rápida (Wolpaw, Bierbaumer e McFarland, et al. 2002). O método

    de EEG é o mais usado em aplicações de ICM por ser o menos oneroso, exigir

    uma baixa demanda técnica, é não invasivo e apresenta alta resolução

    temporal, ou seja, os dados são disponibilizados rapidamente (Vialatte,

    Maurice, et al. 2010). Entretanto, este método apresenta desvantagens, comobaixa relação sinal-ruído (RSR) e baixa resolução espacial.

     As ICMs baseadas em EEG podem ser divididas em dois grandes

    grupos: ICMs com estimulação externa e ICMs sem estimulação externa

    (Dornhege 2006). As primeiras usam uma forma de estímulo externo

    (estimulação sensorial) que pode eliciar o Potencial Evocado (PE) e nas

    segundas o sujeito deve aprender a controlar estados mentais, por exemplo, a

    imaginação de movimentos (tarefa cognitiva). A ICM com base no EEG pode utilizar vários tipos de sinais

    eletrofisiológicos cerebrais como: potencial cortical lento (relacionado à

    imaginação de movimentos), a sincronização e dessincronização do ritmo mu e

    beta (imagética motora) e o potencial evocado visual em regime permanente

    (PEVRP). ICC com o eletro-oculograma (EOG) também tem sido utilizada.

     A seguir apresenta-se um resumo da tecnologia desenvolvida em ICM

    por integrantes da equipe do projeto proposto.

    Tese de doutorado intitulada “Magnitude Quadrática da Coerência na

  • 8/19/2019 Projeto Tec Assitivas CNPq 2013 FIM.pdf

    6/35

    Detecção da Imaginação do Movimento para Aplicação em Interface Cérebro-

    Máquina”, Sady Antonio dos Santos Filho. O trabalho visou o desenvolvimento

    de algoritmos que permitam a detecção do potencial relacionado a eventos

    relacionado à IM em sinais de EEG, com o menor número de trechos

    (imaginações do movimento) possível, para aplicações práticas em uma ICM. A

    técnica da magnitude quadrática da coerência (MSC), aplicada ao EEG da IM

    do dedo indicador da mão esquerda, foi capaz de detectar respostas

    principalmente nos eletrodos da região central (C3, Cz e C4), na banda delta

    (0,3 a 1 Hz). Utilizando 40 trechos (M = 40), a probabilidade de detecção (PD)

    foi de 58,8%, para o EEG do eletrodo Cz, com uma taxa de falsos alarmes

     = 5%. A aplicação da versão da MSC que utiliza sinais de vários eletrodos

    (MMSC) possibilitou a detecção do PRE com uma PD = 70%, para o mesmo

    número de trechos (M=40). Com M = 10, a PD foi de aproximadamente 18%,

    para ambas as técnicas. A aplicação do filtro espacial que utiliza o operador

    Laplaciano bidimensional, nos eletrodos da região central (Cz, C4, C2 e C1),

    proporcionou a melhora da relação sinal-ruído do EEG, resultando na detecção

    do PRE da IM, pela MMSC, com uma PD de 99,8% para M = 40 e 34,83% para

    M = 10. Este procedimento tornou possível a detecção do PRE, pela MSC

    simples, com a execução de apenas uma IM com uma PD de 52,2%. Assim

    sendo, a MSC, associada à técnica da DF, apresenta-se como uma ferramenta

    promissora, para a detecção de padrões da IM, tornando viável a sua utilização

    em aplicações de ICM’s, principalmente em tecnologias assistivas para

    reabilitação. Deve-se indicar que está tese foi indicada como a melhor tese de

    doutorado defendida em 2010 no Programa de Pós-graduação em Engenharia

    Elétrica da Universidade Federal de Minas Gerais. Orientador: Carlos

    JulioTierraCriollo; Co-orientador: Antônio Maurício Ferreira Leite Miranda deSá.

    Tese de doutorado intitulada “PRÁTICA MENTAL ORIENTADA A

    TAREFAS FUNCIONAIS NA RECUPERAÇÃO DE INDIVÍDUOS COM

     ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO”,Clarissa Cardoso dos Santos Couto

    Paz. A prática mental (PM) foi utilizada como uma estratégica cognitiva para

    favorecer a aquisição de tarefas motoras e a performance funcional de

    indivíduos com sequelas de Acidente Vascular Encefálico (AVE). A propostadeste estudo foi avaliar o quanto um programa individualizado de PM orientada

  • 8/19/2019 Projeto Tec Assitivas CNPq 2013 FIM.pdf

    7/35

    a tarefas específicas funcionais, quando adicionado à fisioterapia convencional

    (FTC), promoveu aprendizado motor de atividades de vida diária (AVD) em

    indivíduos com sequelas crônicas de AVE (13 ± 6.5 meses de início de AVE).

    Nove indivíduos com comprometimento leve a moderado participaram deste

    estudo, sendo utilizado o desenho de estudo A1-B-A2. As fases A1 e A2

    incluíram um mês de FT convencional e a fase B a adição de PM à FT. A motor

    activity log (MAL-Brasil) foi usada para avaliar a quantidade de uso (AOU) e a

    qualidade do movimento (QOM) do membro superior parético em funções

    diárias; o questionário de imaginação motora versão revisada (MIQ-RS) foi

    usado para avaliar as habilidades visual e cinestésica de imaginação motora, o

    teste de destreza manual Minnesota para avaliar destreza manual e a

    velocidade da marcha para avaliar mobilidade. Após a fase A1, não foram

    observadas mudanças para nenhuma das medidas avaliadas. Entretanto, após

    a fase B, aumentos significativos foram observados para os escores de ambas

    as sub-escalas da MAL (p

  • 8/19/2019 Projeto Tec Assitivas CNPq 2013 FIM.pdf

    8/35

    la a uma pessoa, e devolvê-la para a mesa. A posição da pessoa foi rastreada

    e acompanhada pelo robô com a ajuda de um sensor, fornecendo controle de

    malha fechada no nível da interação humano-robô. O robô provou a sua

    capacidade para assistir o usuário na tarefa de servir uma bebida. Os

    resultados obtidos mostraram que o desenvolvimento de ICMs e seu contínuo

    aperfeiçoamento podem levar, em um futuro próximo a aplicações clínicas e

    comerciais para suporte e assistência de pessoas com deficiências motoras.

    Espera-se que o desenvolvimento da tecnologia na robótica traga interações

    mais profundas com o ser humano, visando soluções intuitivas, confortáveis,

    seguras e funcionais. Orientador: Carlos Julio Tierra Criollo; Co-orientação:

    Bruno Vilhena Adorno.

     As ICMs com imaginação de movimentos (IM) em aplicação práticas

    como tecnologia assistiva ainda está nos seus primórdios. Por outro lado, ICMs

    baseadas em Potencial Evocado Visual em Regime Permanente (PEVRP) têm

    se destacado por apresentar relativamente alta relação sinal ruído (RSR) e

    atingir altas Taxas de Transferência de Informação (TTI) (Cheng, et al. 2002).

     Além disso, outras características do PEVRP têm favorecido a construção de

    ICMs tais como: ser observado na maioria da população, depender

    minimamente da atividade cognitiva, facilidade na extração de características e

    ser mais imune a ruídos (Lalor, et al. 2005).

    Tese de doutorado intitulado “Estudo do potencial evocado visual em

    regime permanente baseado em LED para interface cérebro máquina”, Marcos

     Antonio da Silva Pinto. Neste trabalho desenvolveu-se um estimulador visual

    digital, portátil, baseado em Diodo Emissor de Luz (LED), capaz de gerar

    estímulos estáveis e precisos para PEVRP em aplicações de ICM. Os

    parâmetros da estimulação frequência, intensidade, cor e dimensão foramavaliados. Os resultados mostraram maior relação sinal-ruído do PEVRP para

    frequências de estimulação de 5 a 9 Hz e 25 a 30 Hz, intensidades em torno de

    15 cd/m², cor branca e dimensão de 2,86° de ângulo visual. Quatro técnicas de

    detecção objetiva do PEVRP (Teste Espectral F - SFT, Medida de Sincronismo

    de Fase - PSM, Magnitude Quadrática da Coerência - MSC e Magnitude

    Quadrática da Coerência Múltipla - MMSC) foram avaliadas. Os resultados

    indicaram que o detector MMSC é o mais adequado para aplicações práticasdeICM por apresentar as maiores taxas (em torno de 90%) e os menores tempos

  • 8/19/2019 Projeto Tec Assitivas CNPq 2013 FIM.pdf

    9/35

    de detecção (em torno de 2 s). Orientador: Carlos JulioTierraCriollo; Co-

    orientação: Jerome Baron. Com base nestes resultados os alunos de iniciação

    científica (orientador) Felipe Galinkin da Gama e Cerqueira Victor Cesar de

    Carvalho Braga implementaram uma ICM wireless “Visio- joystick” em tempo

    real. Depósito de Pedido de Patente (em anexo) junto ao Instituto Nacional de

    Propriedade Industrial (INPI) foi realizado do estimulador visual com LEDs para

    aplicações em ICMs. Os achados poderão contribuir para tornar as ICMs mais

    rápidas e factíveis para uso cotidiano. Atualmente esta ICM está sendo

    aplicada ao controle de uma cadeira de rodas na dissertação de mestrado do

    discente Alexandre Tannusno Programa de Pós-graduação em Engenharia

    Elétrica (PGEE)/UFMG junto com o Prof. Danilo Melges.

    ICM com base no Eletro-oculograma (EOG) também foi desenvolvida

    por integrantes do grupo. Neste tipo utiliza-se o potencial gerado pelo

    movimento ocular. A vantagem é sua alta relação sinal-ruído e sua detecção

    rápida (menos de 1 segundo), porém a sua desvantagem são seus poucos

    graus de liberdade (dois), que permitiria ter somente 4 comandos. Assim,

    nossa hipótese é que ICMs que utilizem o PEVRP e o EOG em conjunto devem

    ser mais eficientes e mais rápidas para ap licações em “tempo real” de

    tecnologias assistivas.

    Deve-se ressaltar que todos esses trabalhos foram desenvolvidos com

    equipamentos de EEG comerciais nacionais ou importados que não permitem

    aplicações a grande escala seja pelo seu custo, seja pelo consumo de

    potência, seja pelo seu tamanho, seja pela sua não versatilidade. Assim, será

    necessário desenvolver um sistema de EEG prático, versátil, portátil, de baixo

    consumo e baixo custo. Um sistema de registro de 8 canais para EEG com

    estas características está sendo desenvolvido na dissertação de mestrado deRenato Zanetti do PPGEE da UFMG (da qual sou co-orientador) junto ao Prof.

    Danilo Melges. Este sistema também está sendo estudado na dissertação de

    Mauricio Ferrari do PPGEE-UFRJ (da qual sou orientador) para um projeto de

    tecnologia assistiva financiado pela FINEP no edital CHAMADA PÚBLICA

    MCT/FINEP - Ação Transversal - TECNOLOGIA ASSISTIVA –01/2010, do qual

    fui coordenador até outubro de 2012 (data da minha mudança para a UFRJ) e

    continuo como membro da equipe.Os resultados obtidos em nossas pesquisas até o momento mostram

  • 8/19/2019 Projeto Tec Assitivas CNPq 2013 FIM.pdf

    10/35

    que ICMs com base no EEG são práticas para aplicações em tecnologias

    assistiva nas linhas temáticas: MACRO 1- Auxílios para a vida diária e vida

    prática, junto a iteração humano robô pode-se implementar ICMs para auxílio

    na alimentação, em necessidades pessoais como escovar os dentes e cabelos,

    abrir portas, trazer e levar objetos; MACRO 3- Recursos de acessibilidade ao

    computador, ICMs com o PEVRP e EOG de baixo custo podem ser utilizados

    como dispositivos de entrada ao computador para serem utilizados como

    mouse ou teclados; MACRO 4 - Sistemas de controle de ambiente, ICMs com o

    PEVRP e EOG de baixo custo podem ser utilizadas em domótica na gestão de

    recursos habitacionais ou de escritório como ligar, desligar e ajustar aparelhos

    eletro-eletrônicos como a luz, o som, televisores, ventiladores, executar a

    abertura e fechamento de portas e janelas, receber e fazer chamadas

    telefônicas, acionar sistemas de segurança; e MACRO 8 - Auxílios de

    mobilidade, ICMs com o PEVRP e EOG junto ao conceito de veículos

    autônomos podem servir para o comando de cadeiras de rodas.

    Este projeto tem como objetivo desenvolver tecnologia assistiva com

    base em ICMs para pacientes vítimas de traumas lesões centrais e periféricas

    do sistema nervoso. Esperamos que o desenvolvimento dessas novas

    metodologias tragam benefícios diretos à sociedade, auxiliando na execução

    de atividades da vida diária e no tratamento desses pacientes, possibilitando a

    implementação de estratégias de reabilitação mais eficientes no tratamento de

    padrões comportamentais anormais induzidos por estas lesões.

     As instituições, que trabalham para pessoas com deficiência ou com

    mobilidade reduzida, participantes do projeto são (a) o Instituto de Neurologia

    Deolindo Couto da UFRJ, onde as ICMs serão desenvolvidas para o auxilio e

    reabilitação de pacientes com limitações de movimento devido a lesões doplexo braquial (LPB); e (b) o Serviço de Fisioterapia do Hospital Universitário

    Clementino Fraga Filho da UFRJ, onde as ICMs serão desenvolvidas para o

    auxilio de pacientes após Acidente Vascular Encefálico (AVE). 

    b) Objetivos

    1) Proporcionar o desenvolvimento científico e tecnolgico associados

    tecnologia interface cerebro maquina (ICM) de baixo custo que possaser replicada, com vistas a atender as necessidades, capacidades e

  • 8/19/2019 Projeto Tec Assitivas CNPq 2013 FIM.pdf

    11/35

    limitações de pacientes com avulsão de plexo braquial e com sequelas

    de acidentes vascular cerebral.

    2)  Avaliar e qualificar científica e tecnologicamente produtos, serviços e

    metodologias de ICM existentes a fim de garantir a sua segurança,

    confiabilidade e efetividade, de acordo com as necessidades,

    capacidades e limitações dos pacientes.

    3) Formar uma massa crítica de jovens cientistas dedicados ao

    desenvolvimento de ICM em projetos científicos focados em reabilitação.

    4) Otimizar a utilização de recursos tecnológicos e de recursos humanos

    especializados na aquisição e análise de sinais biológicos e de técnicas

    modernas de ICM.

    5) Formar um grupo emergente para a pesquisa científica e

    desenvolvimento de tecnologias assistivas entre o PEB/Coppe/UFRJ; o

    Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho/UFRJ, o Instituto de

    Neurologia Deolindo Couto  –  UFRJ; e o Serviço de Fisioterapia do

    Hospital Universitário Clementino Fraga Filho.

    c) Metas

    Meta 1  – Construção de um Sistema de aquisição de sinais de EEG e EOG

    embarcado versátil e de baixo custo para aplicações em interface cérebro

    máquina (ICM).

    Meta 2 – Construção do estimulador visual com base em LEDs de baixo custo.

    Meta 3  –  Implementação dos algoritmos de processamento de sinais para o

    reconhecimento de padrões no EEG relacionados a eventos, cognitivos ou

    sensoriais em LabView.

    Meta 4 – Interface gráfica amigável para fácil iteração humano-computador.

    Meta 5 – Integração do manipulador robótico com a ICM.

    Meta 6 – Aplicação do robô em pacientes com lesão do plexo braquial (LPB)

    Meta 7 - Aplicação do robô em pacientes após acidente vascular encefálico

    (AVE).

  • 8/19/2019 Projeto Tec Assitivas CNPq 2013 FIM.pdf

    12/35

    Meta 8  – Construção de um exoesqueleto para movimento do cotovelo para

    LPB

    Meta 9 – Construção de um exoesqueleto para abertura da mão em AVE

    Meta 10 – Integração da ICM com os exoesqueletos.

    Meta 11 – Uso das tecnologias em pacientes LPB

    Meta 12 - Uso das tecnologias em pacientes AVE

    Meta 13 - Solicitação de patentes, publicações em eventos e periódicos

    científicos.

    Em anexo segue tabela com os cronogramas físico e financeiros

    d) Metodologia

     As metodologias utilizadas para o desenvolvimento de ICMs com base

    no EEG ou EOG podem ser diferentes, mas o objetivo sempre é conseguir

    identificar padrões em sinais de eletroencefalograma (EEG) e utilizá-los para o

    acionamento de dispositivos externos por meio de atuadores. A ICM a ser

    implementada terá a concepção modular para versatilidade em várias

    aplicações e será dividida em quatro módulos: (i) o módulo de amplificação e

    registro digital de biopotencial cerebral; (ii) o módulo de estimulação visual por

    LEDs; (iii) o módulo de processamento de sinais; e (iV) o módulo

    correspondente ao atuador da ICM.

    O módulo de amplificação e aquisição do EEG e EOG responderá pelo

    condicionamento do sinal EEG e pelo pré-processamento em tempo real de

    modo sincronizado com o módulo de estimulação visual quando necessário.

    Este módulo terá como base o ADS1299 que é um circuito integrado de

    bioamplificadores microeletrônicos de ponta. Como características relevantes o

     ADS1299 tem baixo consumo (menor que 100 mW), baixo ruído (menor que

    2 uV), alta impedância de entrada (maior que 100 Mohms), alta rejeição de

    modo comum (maior que 100 dB), multicanal com aquisição simultânea de 8

    canais (sem multiplexação), ganho configurável, banda de frequência

    configurável, além de ter incorporado um conversor análogo-digital (A/D) de 24

    bits e frequência de amostragem configurável, com comunicação serial SPI.

    Deverá contar ainda com sistema de sincronização (trigger) para acoplamento

    com o estimulador visual. O sistema obedecerá às normas de segurançaelétrica da série ABNT NBR IEC 60601. Deve-se ressaltar que já temos um

  • 8/19/2019 Projeto Tec Assitivas CNPq 2013 FIM.pdf

    13/35

    protótipo deste módulo em teste para aplicações no potencial evocado visual e

    auditivo. Uma interface gráfica computador-usuário será implementada no

    ambiente LabView. A interface gráfica deverá ser amigável com sistema de

     janelas para visualização dos sinais adquiridos, proporcionar a impedância

    entre eletrodos e o couro cabeludo, escolha das técnicas de processamento de

    sinais, protocolo da ICM assim como a visualização das respostas aos

    atuadores da ICM. 

    O módulo de estimulação visual a ser utilizado é o sistema de 12 canais

    desenvolvido por integrantes do grupo, do qual foi solicitado a patente (em

    anexo), com base em LEDs brancos com controle de luminância, frequência de

    estimulação para cada LED. O estimulador deverá ser construído conforme as

    normas de Prescrições particulares para Segurança de eletromiógrafos e

    equipamentos de potencial evocado ABNT NBR IEC 60601-2-40.

    O módulo de processamento de sinais implementará técnicas de

    extração de características e classificadores/detectores para identificar

    diferentes padrões no EEG (e o EOG) relacionados a uma tarefa cognitiva ou

    sensorial, os quais serão utilizados como comandos aos atuadores da ICM.

    Este mdulo será implementado no LabView para aplicações em “tempo real”.

    Dentre os métodos a serem implementados estão: análise de componentes

    independentes (ICA, Independent Component Analysis), análise de

    componentes principais (PCA, Principal Component Analysis), filtros espaciais

    como a derivação da fonte, potencial relacionado a evento, análise de

    discriminante linear (LDA, Linear Discriminant Analysis), sincronização

    (incremento de energia) e dessincronização (decremento de energia) de ritmos

    cerebrais, técnicas de detecção objetiva de resposta cerebral como a

    magnitude quadrática de coerência multivariada (MSC, Mean SquaredCoher ence) e outros métodos que permitem extrair informação em “tempo real”

    das intenções de uma pessoa ou a resposta cerebral a estimulação visual em

    regime permanente. Outros métodos que levam em consideração as não

    linearidades e não estacionariedade do sinal de EEG, como a decomposição

    de modo empírica de fase (Empirical Mode Decomposition Phase) ou métodos

    Bayesianos também podem ser investigados e implementados. Integrantes do

    grupo têm estudado por vários anos técnicas de processamento de sinaisaplicados ao EEG, EOG e interface cérebro-máquina.

  • 8/19/2019 Projeto Tec Assitivas CNPq 2013 FIM.pdf

    14/35

    O módulo de atuador será inicialmente desenvolvido e aplicado para

    interação humano-robô em (1) pacientes com avulsão do plexo braquial (APB)

    e (2) após episódio de acidente vascular encefálico (AVE). Está etapa será

    necessária para investigar os padrões cerebrais no EEG dos pacientes durante

    tarefa cognitiva (como imaginação de movimento motor) ou a identificação do

    potencial evocado visual em regime permanente durante estimulação visual.

    Estes padrões servirão para comandar movimentos de flexão e extensão (para

     APB) e preensão palmar (para AVE) a serem executados pelo robô. Os

    resultados desta etapa servirão para o controle de exoesqueletos a serem

    desenvolvidos para estas aplicações. Para isso é necessário um robô que

    apresente segurança para iteração com humanos.

    Apl icações: O Acid ent e Vasc ul ar encefálic o (AVE)

    O Acidente vascular encefálico é a principal causa de incapacidade no

    mundo, além de ser a quarta de maior mortalidade. Em sua grande maioria os

    indivíduos que sofrem com episodio desta patologia ficam com sequelas para o

    resto de suas vidas, principalmente no membro superior, em torno de 55% dos

    casos, sendo a mão afetada em cerca de 60% destes casos. O membro

    superior é um grande meio de interação entre os humanos e o mundo, sendo

    considerada uma unidade de alcance e manipulação de objetos, assim a perda

    de controle sobre esta unidade, qualquer que seja o segmento traz grande

    déficit para o indivíduo no seu dia a dia. O índice de recuperação funcional

    (geralmente parcial) é baixo (30%) e em sua grande maioria a avaliação da

    recuperação é feita apenas por parâmetros de arco de movimento (ADM) e o

    grau de força, sendo que nem sempre refletem o nível de destreza funcional da

    mão. O robô permitirá uma avaliação continua das componentes cinemáticas

    do movimento e da força exercida pela mão que poderão ser comparados com

    a escala de Fugl-Meyer (Meneghetti, 2008 (de Cacho EWA, 2004 e Senkilo CH,

    2005)). Torna-se de grande valia o desenvolvimento de técnicas assistivas que

    visem minimizar as sequelas deixadas pelo AVE, seja para auxílio ou

    reabilitação de movimentos da mão. Assim, neste projeto será desenvolvido um

    exoesqueleto que servirá de auxilio de abertura da mão (sequela comum

    devido ao aumento do tônus muscular da região flexora da mão) para facilitaros movimentos de preensão palmar. O exoesqueleto poderá ser utilizado em

  • 8/19/2019 Projeto Tec Assitivas CNPq 2013 FIM.pdf

    15/35

    terapia e nas atividades diárias das pessoas após AVE. Os pacientes serão do

    Serviço de Fisioterapia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da

    UFRJ. O exoesqueleto para mão será uma estrutura que atuará em paralelo

    com os músculos extensores da mão. Este consistirá de uma estrutura externa

    simulando a anatomia da mão (as articulações do sistema mecânico serão

    posicionadas na mesma direção que as articulações anatômicas) o

    acoplamento do motor elétrico (gerador de força) com a estrutura que irá

    transferir a força gerada por ele, será feita através de músculos artificiais que

    irão simular os tendões do sistema músculo esqueléticos da mão. Como

    interface entre o exoesqueleto e a mão serão utilizados anéis ou um sistema de

    velcro.

    Apl icações: Lesão de pl exo braqu ial

     As lesões mais comumente observadas em acidentes de trânsito são as

    lesões ortopédicas, medulares cerebrais e neurológicas, sendo a mais comum

    dentre as lesões neurologias (quase em sua totalidade) a de plexo braquial. As

    principais consequências deste tipo de lesão são paralisia total ou parcial do

    braço, ombro, mão cotovelo e antebraço, além de transtorno de sensibilidade e

    dor. Sendo o braço um segmento de grande importância para a realização de

    atividades da vida diária é necessário desenvolver tecnologia assistiva que

    auxilia na realização destas atividades e na reabilitação para minimizar as

    sequelas oriundas da lesão. Assim o desenvolvimento de um exoesqueleto

    para movimentos de cotovelo (extensão e flexão) poderá evitar a atrofia

    muscular, consequência da imobilidade do segmento, e trazer maior grau de

    autonomia ao indivíduo. Assim, será construído um exoesqueleto robótico para

    membro superior com base de atuadores denominados de “Músculos

     Artificiais”: PAM’s (músculo pneumático artificial) ou SMA’s (Shape Memory

     Alloys) controlados por ar comprimido e tensão elétrica, respectivamente. A

    utilização destes atuadores justifica-se pela possibilidade de movimentos

    semelhantes aos músculos humanos, ou seja, trata-se de atuadores lineares.

    Os pacientes serão do Instituto de Neurologia Deolindo Couto da UFRJ. Como

    forma de avaliar a eficiência dos sistemas desenvolvidos, serão feitos testes

    clínicos por intermédio de medidas cinemáticas do movimento dos pacientescom avulsão de plexo braquial. Os movimentos serão gravados com um

  • 8/19/2019 Projeto Tec Assitivas CNPq 2013 FIM.pdf

    16/35

    sistema de câmeras. Marcadores passivos reflexivos colocados em referências

    anatômicas para detecção de distâncias e orientação em relação a fontes

    externas. Serão calculadas as seguintes variáveis cinemáticas, em cada plano:

    velocidade média, aceleração média, velocidade máxima, aceleração máxima e

    amplitude de movimento máxima.

    Visando a suavizar os movimentos nos exoesqueletos para mimetizar os

    executados pelo corpo humano será aplicada a Lógica Fuzzy, a qual é baseada

    na imprecisão de informações, levando em consideração graus de verdades

    em sua lógica.

    Dentro do desenvolvimento dos exoesqueletos existirá um foco em

    tecnologia de baixo custo, fácil operação e fácil transporte, com o intuito de que

    o paciente possa leva-lo para seu domicilio e fazer uso continuo do mesmo.

    Os procedimentos a serem realizados nos pacientes serão submetidos à

    aprovação do Comitê de Ética e os termos de consentimento deverão ser

    assinados.

    e) Orçamento detalhado

    Bolsas

    1 DTI B por 24 meses: 24xR$3000,00 = R$72.000,00

    1 EXP A por 24 meses: 24xR$4000,00 = R$96.000,00

    Total de bolsas = R$168.000,00 

    Equipamento importado

    Sistema robótico que permita interação humano-robô: US$ 30.000

    (dólares americanos)

    *Total equipamento = R$ 72.000,00 

    Material consumo importado

    Servos mecanismos, componentes eletrônicos, kits de desenvolvimento,

    etc: US$5.000,00

    *Total material consumo importado = R$12.000,00 

    Considerando a cotação de Um dólar por 2,4 reais + 18% de taxas de

    importação.

    Material consumo nacional

    Fontes, baterias, componentes eletrônicos, eletrodos, pasta eletrolítica,capacetes, músculos artificiais, etc

  • 8/19/2019 Projeto Tec Assitivas CNPq 2013 FIM.pdf

    17/35

    Total Material consumo nacional = R$9.500,00 

    Total material consumo = R$21.500,00

    Total Despesas acessóriais (18% de taxa de importação) = R$15.120,00

    Serviços de terceiros

    Projeto e construção de placas de circuitos impressos; serviços de

    pessoas para auxilio ao desenvolvimento do projeto.

    Total Serviços terceiros = R$17.000,00 

    Diárias

    10 diárias (R$320,00) no pais para participação em eventos científicos

    nacionais, visitas científicas e técnicas de membros da equipe.

    Total de diárias = R$3.200,00 

    Passagens

    Passagens para participação de eventos científicos e reuniões técnicas

    de membros da equipe

    Total passagens = R$3.000,00

    Total solicitado no projeto = R$299.820,00

    Em anexo 1 os planos de trabalho dos bolsistas.

    f) Principais contribuições científicas, tecnológicas ou de

    inovação

     A principal contribuição deste projeto será fundar um grupo

    multidisciplinar emergente especializado em tecnologia assistiva com base em

    interfaces cérebro-máquina na UFRJ de modo a multiplicar o seu uso para a

    melhora da qualidade de vida das pessoas. O desenvolvimento dessas novas

    metodologias assistivas envolve profissionais de diversas áreas, tais como:

    biólogos, físicos, médicos, psicólogos, engenheiros, fisioterapeutas,

    educadores físicos, engenheiros biomédicos, cientistas da computação.

    Esperamos que este Centro fomente o surgimento de novas metodologias para

    avanço na área de interface cérebro-maquina, assim como tecnologia assistiva

    avançada no domínio da neurociência da reabilitação. Formaremos, nos

    próximos dois anos, pelo menos 5 mestres e 5 doutores altamente qualificados

    nesse domínio de conhecimentos. Consolidaremos um grupo interdisciplinar

  • 8/19/2019 Projeto Tec Assitivas CNPq 2013 FIM.pdf

    18/35

    em pesquisa básico-clinica em reabilitação neurológica e tecnologia assistiva.

    Os resultado destes trabalhos resultarão na publicação de patentes e artigos

    em revistas de escopo internacional.

    Procuraremos associar as experiências distintas da equipe proponente

    aqui listada de modo a resolver, de maneira integrada, problemas técnicos e

    conceituais no contexto de projetos científicos que envolvam o estudo de

    tecnologia assistiva em reabilitação motora. Esperamos que, se demonstradas

    eficientes na promoção de reabilitação, estas abordagens possam vir a ser

    utilizadas de modo sistemático em protocolos do serviço Clínico dos serviços

    de fisioterapia no INDC e no setor de fisioterapia. Em longo prazo, estes

    protocolos poderão vir a ser incorporados as praticas terapêuticas de outros

    serviços clínicos ao nível nacional e internacional. 

    g) Cronograma físico-financeiro

    No primeiro semestre (janeiro a julho de 2014), faremos a aquisição dos

    equipamentos para montagem dos sistemas de interface cérebro-maquina. No

     Anexo 3 existe uma tabela detalhada com os cronogramas Físico e Financeiro.

    h) Identificação de todos os núcleos de pesquisa e

    demais participantes do projeto

    PROGRAMA DE ENGENHARIA BIOMÉDICA (PEB)  –  Instituto Alberto

    Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe)  – UFRJ – 

    Conceito 7 da CAPES

    Carlos Julio Tierra Criollo (coordenador do projeto  –  CNPq2), Antonio

    Fernando Catelli Infantosi (CNPq1A), Antônio Maurício Ferreira Leite Miranda

    de Sá (CNPq1D), Mauricio Cagy (CNPq1D), Luciano Menegaldo (CNPq2),

     Alexsandro de Souza Teixeira da Silva (mestrando), Helton Nazareno

    Castanheira Sousa (IME - possível bolsista), Aluízio Netto (doutorando).

    INSTITUTO DE NEUROLOGIA DEOLINDO COUTO - UFRJ

    Jose Fernando Guedes Correa, Paulo Tavares, Jose Luiz Cavalcanti,

    Jose Vicente Martins , Cristina Wiggs

  • 8/19/2019 Projeto Tec Assitivas CNPq 2013 FIM.pdf

    19/35

    PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

    (FISIOLOGIA) - UFRJ

    Claudia Domingues Vargas (CNPq 2), Fatima Cristina Erthal Smith.

    Colaboradores: Ghislain Saunier (UFPA), Thiago Lemos (UNISUAM) Anaelli

    Nogueira (UFJF). Doutorandos: Maite Mello Russo, Eduardo Martins, Maria

    Luiza Rangel. Mestrandos: Lidiane Souza, Bia Ramalho.

     Apoio técnico: Jose Magalhães, Luiz Bernardino.

    SERVIÇO DE FISIOTERAPIA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

    CLEMENTINO FRAGA FILHO - UFRJ

     Ana Paula Fontana

    PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA  – 

    UFMG – Conceito 6 da CAPES

    Danilo Melges, Fabricio Erazo (doutorando)

    i) Indicadores de acompanhamento

    O desenvolvimento do projeto da tecnologia assistiva com base em ICM

    e exoesqueletos será acompanhado por meio dos seguintes indicadores

    físicos:

    1º - Construção do sistema de registro de EEG;

    2º - Construção do estimulador visual com LED’s; 

    3º - Construção da ICM;

    4º - Construção do Exoesqueleto para LPB;5º - Construção do Exoesqueleto para AVE;

    6º - Integração ICM Robô;

    7º - Integração com Exoesqueletos;

    O impacto da tecnologia assistiva em pacientes será acompanhado

    pelos seguintes indicadores:

    1º - Ganho funcional: Avaliaçoes regulares serão realizadas visando

    estabelecer indicadores de como a tecnologia assistiva auxiliou os pacientes

    nas suas atividades de vida diária. Esses indicadores incluirão protocolos de

  • 8/19/2019 Projeto Tec Assitivas CNPq 2013 FIM.pdf

    20/35

    avaliação longitudinal da sensibilidade, através dos Monofilamentos de

    Simmes-Weinstein (estesiômetro), da propriocepção e da habilidade para

    movimentar o membro em tarefas uniarticulares e multiarticulares, além de

    tarefas funcionais utilizando os testes de Wolf, *Complete Minnesota Manual

    Dexterity Test*e *Box and Block Test.*

    2º- Qualidade de vida: Serão aplicados questionários validados

    internacionalmente visando avaliar dor, ansiedade/depressão e qualidade de

    vida dos pacientes antes do uso e com o uso de tecnologia assistiva. Estes

    instrumentos serão lidos para os pacientes e preenchidos pelos pesquisadores,

    no sentido de minimizar o impacto de possíveis dificuldades na compreensão

    das questões e finalização da avaliação.

     Após pesquisa no INPI não foram encontradas patentes com tecnologias

    relacionadas a tecnologias assistivas com ICM e exoesqueletos, assim poder-

    se-á solicitar patente. Outros indicadores serão as publicações e a formação de

    mestres e doutores.

     j) Indicação de aderência social: instituições, entidades e

    associações de pessoas com deficiência ou mobilidadereduzida

    O INDC é um órgão suplementar do Centro de Ciências da Saúde da

    UFRJ, fundado em 1946 como local de desenvolvimento da neurociência da

    UFRJ. Durante muitos anos foi um grande centro de pesquisa em Neurologia,

    pioneiro em Neurocirurgia e em programas de Pós graduação, como uma das

    primeiras Residências Médicas especializadas do país e de curso de formação

    de Mestrado e de Doutorado aprovados pelo MEC. Faz parte atualmente do

    Complexo Hospitalar da UFRJ, recém aprovado pelo Conselho Universitário.

    Mantém programas de integração pesquisa-assistência em doenças crônicas

    degenerativas do sistema nervoso, como miopatias, neurologia cognitiva e do

    comportamento, epilepsias e doença do neurônio motor. É campo de atuação

    de alunos de psicologia, fisioterapia e fonoaudiologia, com projetos de pesquisa

    também associados ao Instituto de Psiquiatria da UFRJ (IPUB). Mantém uma

    revista regular trimestral (Revista Brasileira de Neurologia), indexada ao Lilacs,

  • 8/19/2019 Projeto Tec Assitivas CNPq 2013 FIM.pdf

    21/35

    distribuída gratuitamente como educação continuada para mais de 1200

    neurologistas e bibliotecas de todo o país. Entre os seus objetivos institucionais

    atuais, destaca-se o de aproveitar sua estrutura física para o desenvolvimento

    de projetos multidisciplinares e multiprofissionais relacionados à neurociência

    da reabilitação. O INDC é um dos únicos hospitais públicos no Rio de Janeiro

    que realiza cirurgias de nervos periféricos e de plexos nervosos. Os pacientes

    acometidos destas doenças serão os maiores beneficiados com o

    desenvolvimento do Núcleo de tecnologia assistiva em Reabilitação.

    O serviço de fisioterapia do HUCFF foi criado e regulamentado pela

    Portaria nº 175, em 10 de outubro de 2000, com o intuito de prestar

    atendimento fisioterapêutico especializado aos pacientes do HospitalUniversitário Clementino Fraga Filho em diversas áreas, tais como: fisioterapia

    traumato-ortopédica funcional, pneumo-funcional, neuro-funcional,

    reumatologia, entre outras. Além disso, no serviço os alunos de último ano de

    fisioterapia têm a oportunidade de realizar estágios necessários a sua

    formação acadêmica. O Serviço é hoje referencia em atendimento de pacientes

    pós AVC.

    k) Disponibilidade efetiva de infra-estrutura e de apoio

    técnico para o desenvolvimento do projeto

    Temos hoje, distribuída entre os integrantes da rede que constitui o

    núcleo de pesquisa em neurociências da reabilitação, uma estrutura que inclui

    salas de experiência para registros eletro-encefalográficos, fisiológicos e

    comportamentais em humanos. Há montagens para registro do tempo de

    reação, sistemas de registro de sinais biológicos tais como eletro-encefalografia, eletro-oculografia, eletromiografia, eletrocardiografia,

    pletismografia e condutância da pele. Há também montagem para aquisição de

    sinal posturografico através de plataformas de força. Dispõe-se ainda de

    eletroencefalógrafos de 32 canais. Além disto, adquirimos recentemente um

    sistema de estimulação magnética transcraniana (EMT) Magpro, e um sistema

    de EEG alta densidade (128 canais, GEODESIC), para a realização dos

    estudos psicofísicos e neurofisiológicos. Temos parceria com o CentroUniversitário Augusto Motta (UNISUAM), com o único Mestrado Acadêmico

  • 8/19/2019 Projeto Tec Assitivas CNPq 2013 FIM.pdf

    22/35

    em Ciências da Reabilitação no estado do Rio de Janeiro, dispõe de

    equipamentos para cinematografia, a análise dinâmica com acelerômetros,

    células de carga e EMG. Temos hoje no laboratório um engenheiro eletrônico

    contratado pela UFRJ responsável pela programação dos experimentos e um

    técnico de nível superior em informática com bolsa de apoio técnico FAPERJ

    que auxilia na montagem dos set ups experimentais e analise dos dados.

    Contamos ainda com o apoio de um técnico de laboratório de nível médio. O

    PEB/Coppe-UFRJ dispõe diferentes laboratórios com a estrutura física,

    equipamentos e softwares para o desenvolvimento do projeto, como o

    Laboratório de Processamento de Imagens e Sinais (LAPIS), coordenado pelo

    Prof. Carlos Julio Tierra Criollo, e o Laboratório de Instrumentação Biomédica

    (LIB).

    l) Estimativa dos recursos financeiros de outras fontes

    que serão aportados pelos eventuais agentes públicos e

    privados parceiros;

    Sob a coordenação de Claudia Vargas 

      FAPERJ Apoio a Hospitais Universitários E-26/110.526/2012- R$200.000,00

      FAPERJ Bolsa de apoio técnico E 26/102.139/2011.

      CNPq - 478537/2012-3 - Chamada Pública MCT/CNPq - N º 14/2012 -Universal 21.000,00 

    Com a participação de Claudia Vargas 

      CNPq (2012-2014), INTERAÇÃO ENTRE EMOÇÃO, ATENÇÃO E

     AÇÃO, Coordenado pelo Prof. Ricardo Gattass.

      MaClinC, coordenado pelo Prof. Jefferson Antonio Galves, IME/USP(2011-2013). 

      NeuroMat coordenado pelo Prof. Jefferson Antonio Galves, FAPESP 

    m) Comprovantes de patentes, depósitos de pedido de

    patente e produtos e serviços tecnológicos 

    No anexo 2 está o documento de solicitação de patente do estimulador

    visual

  • 8/19/2019 Projeto Tec Assitivas CNPq 2013 FIM.pdf

    23/35

    n) Referências (instituição, coordenador, contatos

    institucionais)

    Carlos Julio Tierra Criollo

    Professor Adjunto IV no Programa de Engenharia Biomédica/Coppe-

    UFRJ, Chefe do Laboratório de Processamento de Imagens e Sinais (LAPIS).

    e-mail: [email protected]  

    Telefone: (21) 2562-8601

    Claudia D. Vargas

    Professor Associado II no Instituto de Biofisica Carlos Chagas Filho da

    UFRJ e chefe do laboratório de neurociências e reabilitação do Instituto de

    Neurologia Deolindo Couto da UFRJ.

    e-mail: [email protected]

    Serviço de Fisioterapia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho

    Profa. Ana Paula Fontana

    e-mail: [email protected]

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]

  • 8/19/2019 Projeto Tec Assitivas CNPq 2013 FIM.pdf

    24/35

    Referencias Bibliográficas

     AMERICAN HEART ASSOCIATION. Heart Disease and Stroke

    Statistics - 2013 Update: A Report from the American Heart AssociationStatistics Committee and Stroke Statistics Subcommittee. Circulation.

    v.115, p.132-144, 2013.

    BALASUBRAMANIAN, S., KLEIN, J., BURDET, E.E., “Robot-assisted

    rehabilitation of hand function. [Miscellaneous Article]”, Curr. Opin. Neurol.

    Dec. 2010, vol. 23, no 661 –670, 2010.

    BIERBAUMER, N, T HINTERBERGER, A KUBLER, E N NEUMANN.

    “The Thought-Translation Device (TTD): Neurobehavioral Mechanisms and

    Clinical Outcome.” IEEE Transactions on Neural Systems and Rehabilitation

    Engeneering , 2 de June de 2003: 120-123.

    CARR JH, SHEPHERD RB. Reabilitação Neurológica: otimizando o

    desempenho motor . Barueri, SP: Manole, 2008.

    DORNHEGE, G. “Increasing information transfer rates for brain

    computer interfacing.” Dissetation. Germany, University of Potsdam, 2006. 

    HINTERBERGER, T, A KUBLER, J KAISER, N NEUMANN, E N

    BIRBAUMER. “A brain –computer interface (BCI) for the locked-in:

    comparison of different EEG classifications for the thought translation

    device.” Clinical Neurophysiology , 2003: 416-425.

    HINTERBERGER, T, B WILHELM, J MELLINGER, B KOTCHOUBEY, E

    N BIRBAUMER. “A Device for the Detection of Cognitive Brain Functions in

    Completely Paralyzed or Unresponsive Patients.” IEEE Transactions onBiomedical Engeneering , 2 de February de 2005: 211-220.

    KREPKI, R. Brain-Computer Interfaces: Design and implementation

    of an online BCI system for the control in gaming applications and virtual

    limbs - TESE. Berlin: University of Berlin, 2004.

    LAUER RT, PECKHAM PH, Kilgore KL. “EEG-based control of a hand

    grasp neuroprosthesis”. Neuroreport. 1999;10:1767 –1771.

  • 8/19/2019 Projeto Tec Assitivas CNPq 2013 FIM.pdf

    25/35

    LIRA, ROOSEVELT BRASILEIRO. Controle de um músculo

    pneumático Artificial usando sinais eletromiográfico.  Dissertação de

    Mestrado apresentada ao Curso de Mestrado em Engenharia Mecânica - Rio

    de Janeiro: Instituto Militar de Engenharia, 2012.

    MORGADO JUNIOR, FERNADO D’ ASSUNÇÃO. Modelagem e

    Controle de músculo pneumático. Dissertação de Mestrado apresentada

    ao Curso de Mestrado em Engenharia Mecânica Rio de Janeiro: Instituto

    Militar de Engenharia, 2011.

    MURPHY MA, WILLÉN C, SUNNERHAGEN KS. Movement kinematics

    during a drinking task are associated with the activity capacity level after

    stroke. Neurorehabilitation and Neural Repair 26(9) 1106 –1115, 2012.

    PFURTSHELLER, G, G R MULLER-PUTZ, J PFURTSHELLER, H J

    GERNER, E R RUPP. “'Thought'-Control of functional electrical stimulation

    to restore hand grasp in a patient with tetraplegia.” Neuroscience Letters, 4

    de August de 2003: 33-36.

    SASAKI K, MATSUNAGA T, TOMITE T, YOSHIKAWA T, SHIMADA Y.

    Effect of electrical stimulation therapy on upper extremity functional

    recovery and cerebral cortical changes in pacients with chronic

    hemiplegia. Biomedical Research 33, 89-96, 2012.

    SCHERER, R, G R MULLER-PUTZ, C NEUPER, B GRAIMANN, E G

    PFURTSHELLER. “An Asynchronously Controlled EEG-Based Virtual

    Keyboard: Improvement of the Spelling Rate.” IEEE Transactions on

    Biomedical Engeneering , 6 de June de 2004: 979-984.

    SHENOY, K.V.; MEEKER, D.; CAO, S. Neural prosthetic controlsignals from plan activity. Neuroreport , v.14, n.14, p.591-596, 2003.

    THRASHER TA, ZIVANOVIC V, MCILROY W, POPOVIC MR.

    Rehabilitation of reaching and grasping function in severe hemiplegic

    patients using functional electrical stimulation therapy. Neurorehabil

    Neural Repair. 2008; 22:706-714.

  • 8/19/2019 Projeto Tec Assitivas CNPq 2013 FIM.pdf

    26/35

    ULLOA E.P. L. . Estudo sobre interfaces cérebro - maquina e

    interação humano-robô. Universidade Federal de Minas Gerais. Dissertação

    de Mestrado. Programa de Pós Graduação em Engenharia Elétrica, 2013.

    VIALATTE, F B, M MAURICE, J DAUWELS, E A. CICHOCKI. “ Steady-state visually evoked potentials: Focus on essential paradigms and future

    perspectives.” Progress in Neurobiology , 2010, 90 ed.: 418-438.

    WOLPAW, J R, N BIERBAUMER, W J HEETDERKS, D J MCFARLAND,

    E P H PECHAN. “Brain computer interface technology: A review of the first

    international meeting.” IEEE Transactions on Rehabilitation Engineering , 2 de

    June de 2000: 164-173.

    WOLPAW, J R, N BIERBAUMER, D J MCFARLAND, G

    PFURTSHELLER, E T M VAUGHAN. “Brain computer interfaces for

    communication and control.” Clinical Neurophysiology , 2 de March de 2002:

    767-791.

    ZUMSTEG Z. S., “Power Feasibility of Implantable Digital Spike

    Sorting Circuits for Neural Prosthetic Systems”. IEEE Transaction on Neural

    Systems and Rehabilitation Engineering. Vol.13-n.3, p 272-279, Set. 2005.

  • 8/19/2019 Projeto Tec Assitivas CNPq 2013 FIM.pdf

    27/35

    Anexo 1

    PLANO DE TRABALHO do bolsista BTI -B - Desenvolvimento de

    Exoesqueleto Robótico

    OBJETIVO

    Construir um exoesqueleto robótico mecânico microeletrônico

    embarcado para utilização médica no tratamento de lesões do plexo braquial.

    O Exoesqueleto Robótico será para membro superior considerando três

    segmentos: Braço, antebraço e punho, acionado por comandos da atividade

    elétrica cerebral (eletroencefalografia-EEG).

    FERRAMENTAS

    Manipuladores Robóticos para implementação de ICM (Interface cérebro

     – máquina), microcontroladores para tecnologia embarcada no controle do

    braço exoesqueleto robótico, com a utilização de músculos artificiais dos tipos

    PMA’s (Músculos artificial pneumático) ou SMA’s (Shape Memory Alloy  – Liga

    de memória de forma) acionados por comandos extraídos do EEG.

    ETAPAS DE EXECUÇÃO DO PROJETO

    O desenvolvimento da pesquisa de implementação, terá a duração de 24

    meses baseado nas seguintes etapas:Revisão de manipuladores robóticos – estudo da iteração humano-

    robô, selecionar a tecnologia de robô mais adequada para aplicações com a

    Interface Cérebro-Máquina. Familiarização e aprendizado da operação e

    programação do robô a ser adquirido no projeto. 

    Desenvolvimento Teórico do Exoesqueleto - Pesquisa acadêmica

    direcionada para o desenho da parte mecânica e eletrônica do Exoesqueleto

    Robótico da ICM (interface cérebro-máquina).Seleção e compra de materiais - Busca e aquisição de materias que

    posssibilitem implementações dos músculos artificiais e sistemas embarcados

    para o controle do Exoesqueleto.

    Montagem da estrutura mecânica do Exoesqueleto - Usinagem de

    materias do Exoesqueleto para a estrutura mecânica.

    Implementação do sistema embarcado de controle do Exoesqueleto

     – Instalação eletrônica no Exoesqueleto e desenvolvimento de algorítimos decontrole

    http://en.wikipedia.org/wiki/Shape_memory_alloyhttp://en.wikipedia.org/wiki/Shape_memory_alloyhttp://en.wikipedia.org/wiki/Shape_memory_alloyhttp://en.wikipedia.org/wiki/Shape_memory_alloy

  • 8/19/2019 Projeto Tec Assitivas CNPq 2013 FIM.pdf

    28/35

    Aquisição de sinais de sensores inerciais – Comparação da

    cinemática do Exoesqueleto Robótico com dados da literatura, para avaliação

    de desempenho.

    Comissionamento do sistema - Trata-se da determinação das rotinas

    para o funcionamento do sistema ICM com o Exoesqueleto.

    Testes finais – Validação do produto final para utilização dos

    equipamentos, tal como: criação de plano de manuteção, capacitação dos

    operadores e previsão de atualização do sistema como um todo.

    Publicações em congressos e periódicos

    Criação de Patente

  • 8/19/2019 Projeto Tec Assitivas CNPq 2013 FIM.pdf

    29/35

    PLANO DE TRABALHO Bolsista EXP A - Implementação da

    Interface Cérebro-Máquina

    OBJETIVO

    Construir uma interface cérebro-máquina (ICM) com base na atividade

    elétrica-cerebral (eletroencefalograma) para o controle de um robô para

    iteração com humanos e exoesqueletos robóticos para utilização no tratamento

    de lesões do plexo braquial e pacientes após episódio de AVE..

    ETAPAS DE EXECUÇÃO DO PROJETO

    Implementação do sistema de registro de EEG e EOG de 8 canais – 

    estudo do sistema de aquisição de EEG com base no ADS1299 em

    desenvolvimento pelo nosso grupo. Construção do sistema de EEG para a

    ICM.

    Implementação do firmware do sistema de EEG - - estudo e

    implementação do firmware para a aquisição dos sinais de EEG, pré-

    processamento do EEG (filtragem, rejeição de artefatos) e comunicação com o

    LabView.

    Implementação do software para o processamento de sinais -

    estudo e implementação em LabView das técnicas de extração de

    características e classificação para o reconhecimento de padrões no EEG

    relacionados a eventos cognitivos ou sensórias, os quais servirão de comando

    para os atuadores.

    Integração com o estimulador visual e atuadores  – implementação

    do firmware e software para integração com o robô e os exoesqueletos da ICM.

    Teste da ICM  – serão realizados testes do funcionamento da ICM com orobô.

    Aplicações da ICM  – a ICM será aplicada em pacientes com lesão do

    plexo braquial e pacientes após acidente vascular encefálico.

    Pedido de patente, publicações de artigos em eventos e periódicos

    científicos.

  • 8/19/2019 Projeto Tec Assitivas CNPq 2013 FIM.pdf

    30/35

     

  • 8/19/2019 Projeto Tec Assitivas CNPq 2013 FIM.pdf

    31/35

    Anexo 2

  • 8/19/2019 Projeto Tec Assitivas CNPq 2013 FIM.pdf

    32/35

     

  • 8/19/2019 Projeto Tec Assitivas CNPq 2013 FIM.pdf

    33/35

     

  • 8/19/2019 Projeto Tec Assitivas CNPq 2013 FIM.pdf

    34/35

    Anexo 3

  • 8/19/2019 Projeto Tec Assitivas CNPq 2013 FIM.pdf

    35/35