projeto provedor de informaÇÕes sobre o setor … · sua base metodológica está assentada em...

39
PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO RELATÓRIO MENSAL ACOMPANHAMENTO DE CONJUNTURA: EMPRESAS DO SETOR ELÉTRICO 1 ABRIL DE 2011 Nivalde J. de Castro Eduardo Mattos Kamaiaji de Souza Castor

Upload: dinhdieu

Post on 09-Nov-2018

219 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR … · Sua base metodológica está assentada em pesquisa diária, coleta e sistematização de ... milhões para aprimorar a qualidade

PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE

O SETOR ELÉTRICO

RELATÓRIO MENSAL ACOMPANHAMENTO DE CONJUNTURA:

EMPRESAS DO SETOR ELÉTRICO1 ABRIL DE 2011

Nivalde J. de Castro

Eduardo Mattos

Kamaiaji de Souza Castor

Page 2: PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR … · Sua base metodológica está assentada em pesquisa diária, coleta e sistematização de ... milhões para aprimorar a qualidade

2

ÍNDICE

1.AES......................................................................................................................................................................... 4

2.AES Sul.................................................................................................................................................................. 4

3.Ampla.................................................................................................................................................................... 4

4.CEA ........................................................................................................................................................................ 5

5.Ceb......................................................................................................................................................................... 5

6.Celg........................................................................................................................................................................ 6

7.Celpa...................................................................................................................................................................... 6

8.Celpe...................................................................................................................................................................... 7

9.Celesc .................................................................................................................................................................... 8

10.Cemar ................................................................................................................................................................. 9

11.Cemat ................................................................................................................................................................. 9

12.Cemig............................................................................................................................................................... 10

13.Certaja Energia............................................................................................................................................. 12

14.Cesp.................................................................................................................................................................. 13

15.Coelba.............................................................................................................................................................. 14

16.Coelce .............................................................................................................................................................. 14

17.Copel................................................................................................................................................................ 15

18.CPFL................................................................................................................................................................. 16

19.Cteep................................................................................................................................................................ 20

20. Duke Energy Paranapanema................................................................................................................... 21

21.EDP Energias do Brasil .............................................................................................................................. 21

22.Elektro ............................................................................................................................................................ 22

23.Eletrobrás ...................................................................................................................................................... 23

Page 3: PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR … · Sua base metodológica está assentada em pesquisa diária, coleta e sistematização de ... milhões para aprimorar a qualidade

3

24.Eletrogóes ...................................................................................................................................................... 28

25.Eletronorte .................................................................................................................................................... 28

26.Eletropaulo.................................................................................................................................................... 28

27.Eletrosul ......................................................................................................................................................... 29

28.Enersis ............................................................................................................................................................ 30

29.Energisa.......................................................................................................................................................... 30

30.Enersul............................................................................................................................................................ 31

31.Escelsa............................................................................................................................................................. 31

32.Furnas ............................................................................................................................................................. 32

33.GE ..................................................................................................................................................................... 32

34.Iberdrola ........................................................................................................................................................ 33

35.Impsa............................................................................................................................................................... 34

36.Light................................................................................................................................................................. 34

37.Neoenergia .................................................................................................................................................... 37

38.Nova Palma.................................................................................................................................................... 37

39.Rede Energia ................................................................................................................................................. 37

40.Renova Energia ............................................................................................................................................ 37

41.Taesa ............................................................................................................................................................... 38

42.Triunfo ............................................................................................................................................................ 38

43.Weg.................................................................................................................................................................. 39

1 Este Relatório faz parte do Projeto Provedor de Informações Econômica – Financeira do Setor Elétrico desenvolvido para a Diretoria Financeira da ELETROBRAS. Sua base metodológica está assentada em pesquisa diária, coleta e sistematização de informações disponíveis em periódicos e sites. As informações aqui apresentadas não expressam posição da ELETROBRAS.

Page 4: PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR … · Sua base metodológica está assentada em pesquisa diária, coleta e sistematização de ... milhões para aprimorar a qualidade

4

ACOMPANHAMENTO POR EMPRESA

1.AES AES investe R$ 40 mi em duas novas subestações A AES Eletropaulo investiu R$ 40 milhões em duas novas subestações automatizadas: em Osasco e no bairro do Campo Limpo, zona Sul da capital. Com as novas instalações, que têm capacidade total de 160 MVA, energia suficiente para atender a mais de 320 mil pessoas, a distribuidora passa a ter 149 subestações. A empresa informou que os investimentos fazem parte de um plano de aportes que soma R$ 3 bilhões até 2015. (Valor Econômico – 25.04.2011) AES Eletropaulo tenta reduzir tempo de interrupções A AES Eletropaulo está investindo em automação e instalando equipamentos em pontos estratégicos para reduzir o tempo de interrupção nos casos em que houve contato de objetos com a rede elétrica. Segundo a companhia, com os "religadores", uma ocorrência que levava entre 1h30 e 2 horas para ser solucionada, poderá ser restabelecida em segundos. O investimento em manutenção é de R$ 317 milhões em 2011. No total, devem ser investidos R$ 720 milhões no sistema elétrico. (Valor Econômico – 25.04.2011)

2.AES Sul

Aneel aprova reajuste médio de 7,56% para AES Sul

A Aneel aprovou hoje reajuste tarifário anual médio de 7,56% para a AES Sul. O índice vigorará a partir de 19 de abril. A empresa havia pleiteado um reajuste de 13,37%. O impacto para os consumidores de alta tensão será de 8,82% e para baixa tensão, de 6,36%. (Estado de São Paulo – 12.04.2011)

AES Sul investirá R$ 1,2 bi no RS

A AES Sul Brasil investirá R$ 1,2 bilhão na implantação de novas subestações e expansão da rede no Rio Grande do Sul. Os recursos apresentados no plano de investimentos da empresa serão empregados até 2015. Em 2011, a concessionária pretende investir R$ 260 milhões para aprimorar a qualidade do fornecimento de energia elétrica. A AES Sul também aplicará em tecnologia de rede para restabelecimento da distribuição no caso de desastres ambientais, e aumento no número de equipes para reparos. (EnergiaHoje – 19.04.2011)

3.Ampla

Ampla aumenta volume de energia vendida e na receita bruta

A Ampla registrou receita bruta de R$ 4,7 bilhões em 2010, montante 2,3% superior ao obtido em 2009. O aumento deve-se, principalmente, ao incremento de 5,9% no volume de energia vendida e transportada, que atingiu 9.610 GWh. A receita líquida foi de R$ 3,2 bilhões,

Page 5: PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR … · Sua base metodológica está assentada em pesquisa diária, coleta e sistematização de ... milhões para aprimorar a qualidade

5

mantendo-se no mesmo patamar da registrada em 2009. Outro indicador importante do período foi a redução no índice de perdas de energia para 20,51%, 0,73 pontos percentuais a menos do que o índice de 2009. Os investimentos realizados em 2010 somaram R$ 396 milhões. O lucro líquido registrado em 2010 apresentou redução de 40,1% em relação ao valor registrado no ano passado, atingindo R$ 216 milhões. O Ebitda alcançou R$ 634 milhões, 24,6% inferior ao verificado em 2009. O endividamento bruto da Ampla caiu 17,2% em 2010 encerrando o ano em R$ 1,25 bilhão. A Ampla encerrou 2010 com DEC de 23,81 horas, índice 22,3% superior ao de 2009. O FEC alcançou o patamar de 12,74 vezes, o que representa um aumento de 6,9% em relação ao ano de 2009. (Setorial News – 30.03.2011)

Ampla investe R$ 118,8 mi na rede

A Ampla investirá mais R$ 118,8 milhões entre 2010 e 2014 para melhorar seus sistemas de transmissão e distribuição em sua área de concessão. O objetivo da empresa é reduzir o número de falhas e interrupções de fornecimento de energia. A concessionária pretende substituir este ano 324 km cabos de média tensão, cerca de 1% da rede instalada, e podar 675 mil árvores, 250% mais do que em 2009. Cerca de 1.750 sistemas de aterramento serão instalados ou revisados. A Ampla também colocará 131 religadores, aumentando em 31% o número de equipamentos do tipo em operação, e 2.500 chaves fusíveis. (Energia Hoje – 20.04.2011)

4.CEA

CEA quita dívida trimestral com Eletronorte

Após cinco anos, a CEA (AP) voltou a pagar a Eletronorte pelo fornecimento de energia. Esta semana foi quitada a última parcela da fatura de fevereiro deste ano, no valor de R$ 3,217 milhões. Ao todo, a distribuidora desembolsou R$ 9,653 milhões pagos pela direção da empresa ao seu principal credor. De acordo com o presidente da CEA, José Ramalho, o pagamento só foi possível devido ao aumento na arrecadação, que chegou aos R$ 15 milhões em fevereito. A estimativa é que esse número ultrapasse os R$ 16 milhões em março. O executivo informou que a distribuidora quitou os pagamentos das contas de janeiro a março, regularizando a situação da empresa neste exercício. Desde 2006 sem pagar pela energia comprada da Eletronorte, a CEA passou pelo processo de caducidade pela Aneel por conta de seu endividamento. A questão está em discussão no MME. (Agência CanalEnergia – 08.04.2011)

5.Ceb

AGU garante validade de multa de R$ 189,7 mil aplicada pela Aneel a Ceb

A AGU garantiu o pagamento da multa de R$ 189,7 mil aplicada pela Aneel a Ceb (DF) por descumprir metas de distribuição de energia. A concessionária também teve seu nome inscrito no cadastro de Dívida Ativa da União do Cadin. Segundo a AGU, a CEB violou o tempo dos índices de DEC e de FEC. Para evitar a penalização, a companhia acionou a Justiça alegando que a quantidade média de interrupção de energia dos consumidores não foi cumprida apenas em cinco conjuntos de unidades das 24 do DF. Além disso, a distribuidora argumentou também que os índices são bastante rigorosos e incompatíveis com a realidade de

Page 6: PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR … · Sua base metodológica está assentada em pesquisa diária, coleta e sistematização de ... milhões para aprimorar a qualidade

6

atendimento, já que a empresa ultrapassou a meta em dias críticos de chuva no plano piloto. A PRF1 e a PF/Aneel esclareceram que as metas de continuidade da distribuição foram estabelecidas através de estudos técnicos e com a colaboração da própria CEB. O Juiz Federal Substituto da 5ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal manteve a punição aplicada pela Aneel contra a CEB. De acordo com a decisão. (Agência CanalEnergia – 11.04.2011)

6.Celg Celg aprova proposta do Credit Suisse para reestruturação O Conselho de Administração e a diretoria da Celgpar aprovaram a proposta de estruturação econômica-financeira feita pelo Banco de Investimentos Credit Suisse. A Celgpar é controlada pelo Estado de Goiás e a proposta tem como objetivo sanear a companhia, depois que o novo governador Marconi Perillo recusou acordo feito pela gestão anterior, segundo o qual a estatal receberia empréstimo de R$ 3,7 bilhões e o plano de reestruturação seria implementado pela Eletrobras, que aumentaria sua participação na distribuidora dos atuais 1% para 6%. A reestruturação é necessária para que a Celg quite diversos encargos setoriais atrasados, o que impediu nos últimos anos os reajustes das tarifas de energia cobradas pela empresa. Segundo o comunicado, o Credit Suisse, além de atuar como “adviser” da reestruturação, poderá, após o cumprimento de algumas condições precedentes mutuamente acordadas entre as partes, disponibilizar recursos financeiros com vistas a permitir a regularização do passivo da Celg Distribuição, com a consequente efetivação do reajuste tarifário. (Valor Online – 19.04.2011)

Celg: Credit Suisse inicia renegociação de dívida com Eletrobras

O banco de investimento Credit Suisse iniciou nesta segunda-feira (25) a sua participação no processo de reestruturação da Celg negociando as divídas da companhia com a Eletrobras. Da resolução desse impasse depende a aplicação de reajuste de 11,2% nas tarifas de energia da companhia. Isso poderá significar um incremento de receita de R$ 360 milhões ao ano para a Celg. O projeto de reestruturação da dívida inclui três módulos: econômico-financeiro, de governança e governabilidade e de investimento. O Credit Suisse disponibilizou uma linha de R$ 300 milhões a até R$ 1,1 bilhão à Celg. O governo do estado frisou que não é um empréstimo. A Caixa Econômica Federal, ainda de acordo com o governo, sinalizou positivamente à Celg para a realização de empréstimos. Segundo o presidente da Celg, a empresa economizou R$ 100 milhões no primeiro trimestre, o que possibilitou a retomada do investimento. (Agência CanalEnergia – 25.04.2011)

7.Celpa

Celpa supera meta do Luz para Todos

A Celpa superou sua meta de ligações prevista no Programa LPT. Foram realizadas até fevereiro 262 mil conexões, 26 mil a mais do que o estabelecido na programação original. A concessionária do grupo Rede Energia no estado do Pará concentra agora operações em ilhas, algumas delas próximas à capital, Belém. Outras 24.202 ligações deverão ser executadas ao longo deste ano. A previsão do Rede Energia é atender mais 100 mil residências ainda em

Page 7: PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR … · Sua base metodológica está assentada em pesquisa diária, coleta e sistematização de ... milhões para aprimorar a qualidade

7

2011, somando os planos voltados para o Luz Para Todos nas nove companhias do grupo, em sete estados. (Energia Hoje – 25.04.2011)

8.Celpe

Celpe conquista grau de investimento da Standard & Poor´s

A Celpe recebeu na última quarta-feira (30), a classificação de grau de investimento da agência norte americana de avaliação de risco de crédito Standard & Poor´s. A classificação da Celpe passou de ‘BB+’ para ‘BBB-‘ na Escala Global e de ‘brAA+’ para ‘brAAA’ em Escala Nacional Brasil. Segundo a S&P, a classificação de grau de investimento foi concedida à Celpe porque a empresa vem apresentando melhoras contínuas em suas operações e em sua estrutura de capital e, simultaneamente, mantendo indicadores de proteção do fluxo de caixa consistentes. Além da concessão de grau de investimento para a Celpe, a S&P também reafirmou o grau de investimento concedido há um ano para a holding Neoenergia e para outras duas distribuidoras do grupo, a Coelba (BA) e a Cosern (RN), com ratings iguais de ‘BBB-‘ na Escala Global e ‘brAAA’ na Escala Nacional Brasil. (Agência CanalEnergia – 31.03.2011)

TCU recebe pedido de auditoria em reajuste nas faturas de energia da Celpe O deputado Eduardo da Fonte protocolou esta semana na Câmara dos Deputados um pedido para que o TCU faça auditoria na Celpe, contra o aumento anunciado nas faturas da concessionária. No próximo dia 26 de abril, a Aneel decidirá sobre o reajuste para Pernambuco. A proposta de fiscalização e controle foi protocolada na Comissão de Defesa do Consumidor, última quarta-feira, 6 de abril. (Agência CanalEnergia – 11.04.2011) Celpe aprova emissão de até R$ 360 mi em debêntures

O conselho de administração da Neonergia aprovou a quarta emissão de debêntures

simples da controlada Celpe, não conversíveis em ações, no valor de até R$ 360 milhões. Serão distribuídas até 36 mil debêntures com valor unitário de R$ 10 mil, com esforços restritos, ou seja, destinadas exclusivamente a investidores qualificados. As debêntures serão remuneradas em até 112,5% do DI. A taxa exata será definida por meio de processo de coleta de intenções de investimento. (Valor Online – 13.04.2011) Celpe tem reajuste médio de 8,27%

A diretoria da Aneel aprovou hoje o reajuste tarifário da Celpe, com efeito médio de

8,27% a ser percebido pelos consumidores. As novas tarifas entrarão em vigor a partir da próxima sexta-feira (29) para 3,1 milhões de unidades consumidoras distribuídas em 185 municípios de Pernambuco. Os consumidores de baixa tensão (residências e comércio) terão reajustadas as contas de luz em 8,04%. A classe de consumo de alta tensão teve aprovado o índice de 8,68%. O reajuste solicitado pela Celpe, empresa do Grupo Neoenergia, previa o efeito médio de 8,67%. A agência decidiu não acatar o pleito da concessionária ao aprovar um índice menor. (Valor Online – 26.04.2011)

Page 8: PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR … · Sua base metodológica está assentada em pesquisa diária, coleta e sistematização de ... milhões para aprimorar a qualidade

8

9.Celesc

Celesc tem crescimento de receita e lucro em 2010

A retomada da atividade industrial e o aumento da base de consumidores favoreceram a Celesc a obter receita operacional líquida de R$ 4,03 bilhões em 2010, crescimento de 15,4% na comparação com o exercício anterior. No período, a companhia atingiu lucro líquido de R$ 273,5 milhões, 120% superior a 2009. Houve aumento de 7,6% no volume de energia distribuída aos consumidores da Celesc Distribuição, o que representou 19.300 GWh em 2010. A distribuição representou 97% da receita ordinária líquida da companhia em 2010. Quanto à atividade de geração, que representou 1% da receita operacional bruta, a Celesc prevê investimentos para ampliação da capacidade. Plano de investimentos já aprovado pelo conselho de administração prevê capex de R$ 55,1 milhões. A maior fatia, em torno de 38%, será aplicada em participação de SPE´s. Há nove projetos de PCHs em curso cuja Celesc detém participação. (Valor Online – 31.03.2011)

Celesc vai investir R$ 453 mi em 2011

O conselho de administração da Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) aprovou investimento de R$ 55,1 milhões em geração e R$ 397,9 milhões em distribuição de energia para o ano de 2011. A maior parte dos recursos destinados à geração, 52%, será aplicada na “repotencialização do atual parque gerador de energia”, o que será feito com recursos próprios de acordo com comunicado feito pela Celesc à CVM. Na distribuição, 41% dos investimentos serão feitos nas redes de alta tensão, com novas subestações e ampliação da capacidade das antigas, além da definição de novas linhas. As redes de média e baixa tensão vão receber 26% dos recursos, que serão aplicados em ampliação, melhoria e na construção de alimentadores. O restante será investido principalmente em manutenção e medição. Do total investido em distribuição, 72% virão de recursos próprios e o restante será obtido com empréstimos e financiamentos, segundo a Celesc. (Valor Econômico – 28.03.2011)

Com aumento do consumo, lucro da Copel cresce 24,4% em 2010

A estatal paranaense Copel reportou lucro líquido consolidado de R$ 1,010 bilhão em 2010, o que representa alta de 24,4% sobre os R$ 812,278 milhões anotados em 2009, conforme o padrão internacional de contabilidade, o IFRS. A companhia destaca no informe de resultados o critério de lucro líquido atribuído à controladora, no valor de R$ 987,807 milhões, um aumento de 24,8% ante os R$ 791,776 milhões do ano anterior. Na mesma comparação, o Ebitda foi de R$ 1,475 bilhão, cifra 6,8% inferior à de R$ 1,582 bilhão em 2009. A receita líquida ficou em R$ 6,901 bilhões, 10,4% acima de R$ 6,250 bilhões em 2009. A Copel obteve em 2010 resultado financeiro líquido positivo de R$ 348,425 milhões, bem acima dos R$ 6,735 milhões em 2009, puxado por uma receita financeira 93,3% maior, de R$ 652,2 milhões, principalmente devido à variação monetária sobre os ativos financeiros da atividade de distribuição e pelo aumento de consumo, como explica a empresa em relatório da administração sobre o resultado de 2010. (Valor Econômico – 29.03.2011)

Celesc lança programa de combate à inadimplência

Page 9: PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR … · Sua base metodológica está assentada em pesquisa diária, coleta e sistematização de ... milhões para aprimorar a qualidade

9

Para combater a inadimplência, a Celesc-D (SC) lançou neste mês o programa Conta em dia. O objetivo da companhia é recuperar R$ 70 milhões neste ano através de ações paralelas de cobrança, desligamentos e combate às fraudes. Segundo a distribuidora, o montante total de inadimplência chega a R$ 502 milhões, entre consumidores industriais, comerciais e residenciais. Um grupo de trabalho foi constituído para se dedicar exclusivamente ao combate à inadimplência. Além de cobrar o que é devido, a Celesc trabalha também para combater a inadimplência corrente, por meio de ações como inscrição dos devedores nos órgãos de proteção ao crédito. A meta é manter a inadimplência abaixo de 0,6% da receita bruta da empresa. Além de gerar recursos para desenvolvimento da distribuição, o Conta em Dia vai diminuir os estoques da inadimplência e permitir mais rentabilidade e investimentos em ações estratégicas. Os famosos "gatos", ligações clandestinas de energia elétrica, também estão no foco da operação. (Agência CanalEnergia – 13.04.2011)

Celesc cria grupo de trabalho para realizar levantamento da situação de seus imóveis

A diretoria de Gestão Corporativa da Celesc (SC) está promovendo uma radiografia da situação em que se encontram os seus imóveis para avaliar a destinação de cada um deles. Além de instituir a Assistência de Gestão Patrimonial, a companhia criou um Grupo de Trabalho que está identificando os imóveis que não possuem impedimento legal para venda por meio de um futuro edital. Até o momento, foram catalogados 61 imóveis. Coordenado por Ricardo Moritz e João Henrique da Silva, o GT é composto por representantes das 16 Agências regionais e dos setores de engenharia, georreferenciamento, contabilidade e jurídico. A intenção da companhia é vender os imóveis que não estão em bom estado e adquirir novas instalações. O grupo de trabalho será responsável pela identificação dos pontos críticos e indicar as ações. (Agência CanalEnergia – 28.04.2011)

10.Cemar

Cemar automatiza subestações

A Cemar concluiu a instalação de sistema contratado à Elipse em 35 subestações, atendendo uma área correspondente a 67% do total atendido pela empresa. O aplicativo possibilita o monitoramento e controle remoto das unidades, de 36 chaves e 11 religadores. O aplicativo monitora tensão, corrente, temperatura, entre outros dados dos transformadores. À distância, os operadores da Cemar podem comandar abertura e fechamento de chaves, disjuntores e religadores e controlar bancos de capacitores. A utilização do sistema permite a empresa iniciar mais rapidamente a operação de uma subestação ou restabelecer as cargas após falha. A Cemar pretende ampliar a instalação do aplicativo ao longo deste ano. (EnergiaHoje – 08.04.2011)

11.Cemat

Cemat: tarifa de energia sobe 13,18%

Consumidores de Mato Grosso pagarão 13,18% mais caro pela energia elétrica a partir do dia 8 de abril. A alta é decorrente de reajuste anual concedido pela Aneel à Cemat, do Grupo Rede. O percentual corresponde exatamente ao que a concessionária havia pedido para a readequação de preço. A variação é a terceira maior do país, atrás apenas de Mato Grosso do

Page 10: PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR … · Sua base metodológica está assentada em pesquisa diária, coleta e sistematização de ... milhões para aprimorar a qualidade

10

Sul, onde a alta será de 17,56%, e do Rio Grande do Sul, cuja majoração será de 13,97%. (Valor Econômico – 04.04.2011)

Aneel eleva tarifas da Cemat em 12,89%

A diretoria da Aneel aprovou hoje o reajuste tarifário médio para a distribuidora Cemat, com efeito médio a ser percebido pelos consumidores de 12,89%. Os consumidores de baixa tensão (residência e comércio) terão as tarifas reajustadas em 13,16%. A classe de alta tensão (indústria e grandes estabelecimentos) terá a tarifa corrigida em 12,22%. (Valor Online – 05.04.2011)

Cemat projeta receita de R$ 1,9 bi

A Cemat projeta para este ano uma receita de R$ 1,9 bilhão em Mato Grosso. Deste total, R$ 278,944 milhões são de encargos, sendo que uma parcela deste volume é referente ao que a população paga de impostos nas faturas de energia. Os valores foram divulgados nesta quarta-feira (6) e serviram como parâmetro para o reajuste médio de 12,89% nas contas de energia elétrica. O diretor financeiro e administrativo da Cemat, Henrique Jueis de Almeida, explica que a alta na tarifa considera os gastos e investimentos programados para o ano. Conforme ele, os gastos que a concessionária possui ao comprar energia e revender são incluídos na conta do consumidor. Almeida diz que os tributos representam aproximadamente 30% do valor pago pelos consumidores. Conforme a Rede Cemat, em Mato Grosso há 1,4 milhão de unidades consumidoras que juntas gastam 5,4 GWh mensais. O consumo médio de energia é de 180 MWh por mês. (Gazeta Digital – 07.04.2011)

12.Cemig

Cemig tem lucro líquido de R$ 2,3 bi em 2010, alta de 5,81%

A Cemig anuncia alta de 5,81% em seu lucro líquido de 2010, para R$ 2,257 bilhões, na comparação com R$ 2,133 bilhões em 2009. De acordo com o balanço divulgado pela Cemig, no ano de 2010 a receita líquida soma R$ 12,863 bilhões, alta de 5,8% ante a de R$ 12,158 bilhões em 2009. No exercício de 2010, o Ebitda foi de R$ 4,543 bilhões, praticamente estável (-0,98%) em relação ao apurado em 2009, de R$ 4,588 bilhões. O Ebitda ajustado foi de R$ 4,787 bilhões, ante R$ 4,794 bilhões em 2009 (-0,15%).As vendas totais da Cemig em 2010 somaram 66,255 milhões de MWh, uma expansão de 8,77% em relação aos 60,909 milhões de MWh apurados no ano anterior. De acordo com o balanço da estatal, o resultado foi puxado pelo segmento Industrial, para o qual as vendas cresceram 9,67% em igual comparação, a 24,826 milhões de MWh. O consumo Residencial, segmento que perde apenas para a área Industrial em participação nas vendas diretas da Cemig, cresceu 2,05% no acumulado anual, para 9,944 milhões de MWh. (Estado de São Paulo – 29.03.2011)

Cemig quer investir R$ 1,3 bi em distribuição neste ano

A Cemig planeja investimentos em distribuição de energia no valor total de R$ 1,3 bilhão em 2011. No ano passado, a estatal mineira de energia aplicou R$ 1 bilhão na manutenção da planta. A empresa pretende aumentar a qualidade do serviço por meio da instalação, por exemplo, de religadores automáticos, que reduzem a duração da interrupção

Page 11: PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR … · Sua base metodológica está assentada em pesquisa diária, coleta e sistematização de ... milhões para aprimorar a qualidade

11

no fornecimento. Assim, pretende atender ao recrudescimento nas exigências da agência reguladora sobre eficiência em casos de apagão. No projeto de alcançar a excelência, a Light, aquisição recente da companhia no RJ, também está em foco. “Temos uma área complicada de gestão, mas estamos aplicando nossas práticas, certos de que, em pouco tempo, os consumidores da Light vão estar bem satisfeitos”, garantiu o diretor de relações com investidores da Cemig, Luiz Fernando Rolla. Parte dos investimentos em distribuição pode ser feita com recursos captados no mercado, mas a fonte principal deve ser o caixa gerado pela própria empresa. (Valor Online – 29.03.2011)

Aneel aprova reajuste tarifário médio de 7,24% para a Cemig A diretoria da Aneel aprovou há pouco o reajuste tarifário médio de 7,24% para Cemig. As novas tarifas entrarão em vigor a partir da próxima sexta-feira (8). Os consumidores da classe de baixa tensão (comércio e residência) terão as contas de luz corrigidas em 6,61%. Já as unidades de consumo de alta tensão (indústria e grandes estabelecimentos) terão as tarifas elevadas em 9,02%. (Valor Online – 05.04.2011)

Cesp, Cemig e Copel discutem renovação das concessões

As estatais estaduais de energia Cesp, Cemig e Copel criaram um grupo para discutir a questão da renovação das concessões do setor elétrico que vencem em 2015. O presidente da Cesp, Mauro Arce, disse que a estatal paulista tem feito contatos com Brasília para discutir o assunto, mas afirmou que não é possível saber exatamente em que estágio está o processo para uma eventual renovação das concessões. Em quatro anos, 20% do parque gerador de energia do Brasil, cerca de 70 mil quilômetros de linhas de transmissão e 33% dos contratos de distribuidoras de energia terão seus contratos encerrados. Cesp, Copel e Cemig, além de agências, produtores independentes e autoprodutores de energia, se reuniram na última sexta-feira para discutir o tema, disse Arce. Chesf e Furnas, do sistema Eletrobras foram convidadas a participar do encontro, mas não compareceram. O presidente da Cesp se recusou a comentar qual preço de energia seria ideal caso haja uma renovação onerosa. (Estado de São Paulo – 11.04.2011)

Cemig adquire participação indireta de até 26% no capital social da Light

A Cemig nformou na noite desta segunda-feira (11) que assinou um contrato com o Redentor Fundo de Investimento em Participações para juntos adquirirem da Parati Participações em Ativos de Energia Elétrica ações na Redentor Energia e no Luce Investment Fund. Segundo a companhia, a operação corresponderá a uma participação acionária indireta (através da Parati) de até 26,06% no capital social da empresa carioca Light. "A Cemig manterá seus acionistas e o mercado oportuna e adequadamente informados sobre a conclusão da referida aquisição", destacou Luiz Fernando Rolla, diretor de finanças e relações com investidores da Cemig. (Infomoney – 11.04.2011)

Cemig vai elevar teto de endividamento para 42% do Ebitda

A Cemig pretende aumentar o teto de endividamento previsto em seu estatuto. O percentual do investimento em relação ao Ebitda está limitado hoje a 40%, mas a companhia já convocou assembleia de acionistas, para o dia 12 de maio, com objetivo de elevar esse limite

Page 12: PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR … · Sua base metodológica está assentada em pesquisa diária, coleta e sistematização de ... milhões para aprimorar a qualidade

12

para 42%. Porém, a companhia afirma que está preparada para ir além dos 42% e, para isso, poderá convocar novas assembleias futuramente. O aumento do teto de endividamento resolve o problema do investimento da Cemig no aumento de participação na Light. A empresa passará dos atuais 26% para 33% do capital votante, o que exigirá um desembolso de cerca de R$ 380 milhões. A empresa também estuda realizar uma oferta de ações da Taesa, com a finalidade de aumentar o free float da transmissora de energia na Bovespa, hoje em 4%. A recuperação do free float será para 25% devido ao fato de a Taesa ser listada no nível 2 da Bovespa. Segundo a Cemig, o aumento das ações em circulação deve ocorrer gradualmente. (Valor Online – 19.04.2011)

Empresas do setor energético movem as suas peças rumo à consolidação

O setor energético passa há anos por um processo de consolidação. A operação mais recente foi a compra da distribuidora brasileira Elektro pelo grupo espanhol Iberdrola, anunciada em janeiro. A Neoenergia, por sua vez, tem participação majoritária nas distribuidoras Cosern, Celpe, e Coelba. As empresas que disputaram o negócio - Cemig, que deseja entrar no mercado paulista, e a CPFL - devem continuar no páreo, competindo por novas aquisições. A americana AES Eletropaulo, apesar de garantir que sua prioridade é expandir o negócio de geração, sondou a Elektro e admite estar aberta a todas as oportunidades. Menos afetado pela turbulência econômica mundial, o Brasil reúne grandes investidores internacionais em energia, entre americanos, espanhóis, canadenses, franceses, italianos, belgas e portugueses. Levantamento da consultoria Deloitte aponta um total de 139 operações internacionais de fusão e aquisição, realizadas de 2005 a 2011. Em 2010, foram 35 transações. Neste ano, já foram fechados cinco negócios. (Valor Econômico – 28.04.2011)

Cemig tenta controlar espécie invasora que ameaça usinas

Há mais de dez anos, o mexilhão-dourado é motivo de dor de cabeça para os responsáveis pelas hidrelétricas da bacia Paraná-Paraguai. Agora, a Cemig se prepara para enfrentar o molusco que ameaça as usinas do estado. A arma utilizada é uma solução composta por resina vegetal e tanino, desenvolvida em parceria com o Cetec e a empresa MaxClean, que nos testes demonstrou controlar em parte a proliferação da espécie.Para aplicá-la, a companhia vai aproveitar o programa de reforma e modernização de dez usinas, que terá início no ano que vem, e deve começar justamente pela mais ameaçada pelo molusco - São Simão, localizada no rio Paranaíba, na divisa entre Minas Gerais e Goiás. (Brasil Econômico – 28.04.2011)

13.Certaja Energia

Certaja Energia tem reajuste médio de 5,93%

A tarifa de energia dos consumidores atendidos pela Certaja Energia será reajustada a partir da próxima terça-feira (26). A aprovação do novo índice pela diretoria da Aneel aconteceu na reunião pública da última terça-feira (19). Foi autorizado reajuste contratual médio de 5,93%, dos quais 7,99% referentes ao reajuste tarifário econômico e -2,60% relativo a ajustes financeiros. Com a retirada de -4,50% relativos aos componentes financeiros do processo do ano passado, o efeito a ser percebido pelos consumidores da

Page 13: PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR … · Sua base metodológica está assentada em pesquisa diária, coleta e sistematização de ... milhões para aprimorar a qualidade

13

cooperativa é de 10,43%. Os encargos tiveram impacto no reajuste, com foco na RGR e CCC, com altas de 67,78% e 83,96%, respectivamente. A aplicação do reajuste anual e da revisão tarifária está prevista nos contratos de permissão assinados entre as cooperativas e o Governo federal, por meio da Aneel. Os índices homologados pela Agência são os limites a serem praticados pelas cooperativas. (ANEEL – 25.04.2011)

14.Cesp Cesp tem lucro 80% menor em 2010 A Cesp encerrou o ano passado com lucro líquido de R$ 93 milhões, 80% inferior em relação ao ganho de R$ 478,5 milhões de 2009. A receita operacional líquida da geradora de energia avançou 9,5%, totalizando R$ 2,905 bilhões. A geração de caixa medida pelo Ebitda alcançou R$ 1,916 bilhão em 2010, elevação de 6,2% ante o período anterior. Ajustado, o Ebitda cresceu 5,8%, para R$ 1,957 bilhão. No entanto, os custos do serviço de energia elétrica subiram 6%, totalizando R$ 1,443 bilhão. As despesas operacionais, por sua vez, somaram R$ 830,6 milhões, o que correspondeu a um avanço de 5,7%. A Cesp chegou ao fim de 2010 com um resultado financeiro negativo em R$ 505,9 milhões e com uma dívida líquida de R$ 3,925 bilhões, 12,7% menor em relação ao ano anterior. A produção de energia das seis usinas da empresa totalizou 40.947.131 MWh no ano passado. O balanço da Cesp se enquadra no padrão contábil internacional (IFRS). A companhia não informou os números referentes ao quarto trimestre de 2010. (Valor Econômico – 31.03.2011)

Cesp, Cemig e Copel discutem renovação das concessões

As estatais estaduais de energia Cesp, Cemig e Copel criaram um grupo para discutir a questão da renovação das concessões do setor elétrico que vencem em 2015. O presidente da Cesp, Mauro Arce, disse que a estatal paulista tem feito contatos com Brasília para discutir o assunto, mas afirmou que não é possível saber exatamente em que estágio está o processo para uma eventual renovação das concessões. Em quatro anos, 20% do parque gerador de energia do Brasil, cerca de 70 mil quilômetros de linhas de transmissão e 33% dos contratos de distribuidoras de energia terão seus contratos encerrados. Cesp, Copel e Cemig, além de agências, produtores independentes e autoprodutores de energia, se reuniram na última sexta-feira para discutir o tema, disse Arce. Chesf e Furnas, do sistema Eletrobras foram convidadas a participar do encontro, mas não compareceram. O presidente da Cesp se recusou a comentar qual preço de energia seria ideal caso haja uma renovação onerosa. (Estado de São Paulo – 11.04.2011)

Cesp recebe propostas de projetos de P&D até final do mês

A Cesp recebe até o próximo dia 30 de abril propostas de projetos de P&D. A chamada é destinada a possíveis novos parceiros entre empresas, universidades e instituições de pesquisa. Os detalhes da chamada, os temas propostos pela Cesp, o formulário para o envio das propostas e o cronograma de avaliação dos projetos poderão ser acessados no site da companhia. Atualmente, a Cesp realiza 51 projetos próprios ou com participação como cooperada em projetos de outras empresas. (Agência CanalEnergia – 14.04.2011)

Page 14: PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR … · Sua base metodológica está assentada em pesquisa diária, coleta e sistematização de ... milhões para aprimorar a qualidade

14

15.Coelba

Coelba prepara emissão de bônus de até R$ 350 mi

A distribuidora de energia baiana Coelba prepara uma captação no mercado internacional de até R$ 350 milhões em bônus para rolar sua dívida de curto prazo, informou hoje a Moody’s. A agência de classificação de risco atribuiu o rating ‘Baa2’ à planejada emissão, cujas notas terão vencimento em cinco anos. A perspectiva do rating é "estável", o que indica manutenção da nota de risco de crédito no curto prazo. Essa é a primeira nota atribuída à Coelba pela Moody’s, que, em sua avaliação, levou em conta a estabilidade e previsibilidade do fluxo de caixa da companhia, além de sua concessão de longo prazo para distribuir energia elétrica na Bahia. O rating ainda reflete a força financeira da Neoenergia, controladora da Coelba. Por outro lado, a Moody’s cita a distribuição agressiva de dividendos e os elevados investimentos como limitadores à nota de crédito. (Valor Online – 18.04.2011)

Coelba recebe rating BBB- pela S&P

A Standard & Poor's atribuiu o rating ‘BBB-’ às notas senior da Coelba (BA). Segundo a agência classificadora, os ratings da distribuidora são reflexo do fato de a empresa "fazer parte do grupo Neoenergia, com um desempenho financeiro resiliente". Também pesaram na classificação as fortes perspectivas de crescimento para sua área de concessão e a estabilidade da estrutura regulatória do setor. A S&P avaliou como "satisfatório" o perfil de risco de negócios da Coelba, apoiado pela sua concessão exclusiva para distribuir energia na Bahia. A Moody’s atribuiu um rating Baa2 a até R$ 350 milhões em bônus sem garantia de ativos reais, com vencimento em cinco anos, a serem emitidos pela Coelba no mercado internacional. A perspectiva é estável. De acordo com a Moody's é a primeira vez que um rating seu é atribuído à Coelba. (Agência CanalEnergia – 25.04.2011)

Empresas do setor energético movem as suas peças rumo à consolidação

O setor energético passa há anos por um processo de consolidação. A operação mais recente foi a compra da distribuidora brasileira Elektro pelo grupo espanhol Iberdrola, anunciada em janeiro. A Neoenergia,por sua vez, tem participação majoritária nas distribuidoras Cosern, Celpe, e Coelba. As empresas que disputaram o negócio - Cemig, que deseja entrar no mercado paulista, e a CPFL - devem continuar no páreo, competindo por novas aquisições. A americana AES Eletropaulo, apesar de garantir que sua prioridade é expandir o negócio de geração, sondou a Elektro e admite estar aberta a todas as oportunidades. Menos afetado pela turbulência econômica mundial, o Brasil reúne grandes investidores internacionais em energia, entre americanos, espanhóis, canadenses, franceses, italianos, belgas e portugueses. Levantamento da consultoria Deloitte aponta um total de 139 operações internacionais de fusão e aquisição, realizadas de 2005 a 2011. Em 2010, foram 35 transações. Neste ano, já foram fechados cinco negócios. (Valor Econômico – 28.04.2011)

16.Coelce

Aneel mantém tarifas atuais da Coelce

Page 15: PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR … · Sua base metodológica está assentada em pesquisa diária, coleta e sistematização de ... milhões para aprimorar a qualidade

15

A Aneel decidiu manter as tarifas atuais da Coelce até a publicação e implementação da metodologia definitiva do terceiro ciclo de revisões tarifárias. A Coelce tem 2,8 milhões de clientes. (Valor Online – 19.04.2011)

Adiamento do processo de revisão tarifária não preocupa Coelce

A prorrogação do processo de revisão tarifária da Coelce por parte da Aneel, de abril para outubro deste ano, é vista com tranquilidade pelo presidente da empresa, Abel Rochinha. "Não é uma situação desconfortável. Conseguiremos conviver com a elevação de custos e a manutenção da tarifa no mesmo patamar. Não espero um estresse financeiro. A revisão deve ocorrer em outubro ou novembro, mas não sei se a correção das tarifas ocorrerá no fim do ano ou apenas em abril do próximo ano", afirmou o executivo, durante teleconferência com analistas financeiros do setor elétrico. O presidente da concessionária avaliou, ainda, que a metodologia tarifária da Aneel tem demonstrado evolução. "As propostas da Aneel estão mais razoáveis do que antes. Na audiência pública havia uma série de incorreções. Não é novidade para ninguém que o modelo vai cortar a rentabilidade das distribuidoras. Isso é uma questão conceitual", diz. (Diário do Nordeste – 19.04.2011)

17.Copel

Cesp, Cemig e Copel discutem renovação das concessões

A estatais estaduais de energia Cesp, Cemig e Copel criaram um grupo para discutir a questão da renovação das concessões do setor elétrico que vencem em 2015. O presidente da Cesp, Mauro Arce, disse que a estatal paulista tem feito contatos com Brasília para discutir o assunto, mas afirmou que não é possível saber exatamente em que estágio está o processo para uma eventual renovação das concessões. Em quatro anos, 20% do parque gerador de energia do Brasil, cerca de 70 mil quilômetros de linhas de transmissão e 33% dos contratos de distribuidoras de energia terão seus contratos encerrados. Cesp, Copel e Cemig, além de agências, produtores independentes e autoprodutores de energia, se reuniram na última sexta-feira para discutir o tema, disse Arce. Chesf e Furnas, do sistema Eletrobras foram convidadas a participar do encontro, mas não compareceram. O presidente da Cesp se recusou a comentar qual preço de energia seria ideal caso haja uma renovação onerosa. (Estado de São Paulo – 11.04.2011)

Copel realiza reunião para Colíder A Copel promoverá nesta quinta-feira (14/4) reunião pública para apresentar o andamento da obra, cronograma e reflexos socioambientais à população afetada pela construção da hidrelétrica Colíder. Para a reunião foram convidados os moradores de Colíder (MT) e os vizinhos Nova Canaã do Norte (MT), Itaúba (MT) e Cláudia (MT), entre outros. A população será informada também sobre os procedimentos de desapropriação e indenizações de propriedades atingidas pela barragem. Os processos ficarão a cargo do escritório administrativo da Copel que será inaugurado em maio em Colíder. A representação também será encarregada de receber currículos e realizar cadastro de trabalhadores. (EnergiaHoje – 13.04.2011)

Page 16: PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR … · Sua base metodológica está assentada em pesquisa diária, coleta e sistematização de ... milhões para aprimorar a qualidade

16

Copel: reforços em instalações de transmissão são autorizados pela Aneel

A empresa Copel Geração e Transmissão S/A (Copel GT) foi autorizada pela Aneel no último dia 19 de abril a realizar reforços em suas instalações de transmissão para melhorar o atendimento do fornecimento de energia à região Sul do país. Serão realizados reforços em cinco subestações. Para remunerar esse investimento, a empresa terá direito a parcelas da RAP no valor de R$ 3,45 milhões. Os prazos para entrada em operação comercial dessas melhorias variam entre 12 e 24 meses. Os reforços autorizados para as instalações da Copel GT estão previstos na Consolidação de Obras das Demais Instalações de Transmissão. A RAP é estabelecida pela Agência para remunerar os investimentos das concessionárias em instalações de transmissão de energia elétrica. Essa receita também cobre os custos de operação e manutenção que as empresas têm com esses empreendimentos. (Aneel – 27.04.2011)

Consumo de energia na área da Copel cresceu 4% no trimestre

A demanda no mercado fio da Copel fechou o primeiro trimestre do ano com crescimento de 4%, na comparação com o mesmo período do ano passado, para 6.527 GWh. O mercado cativo consumiu 5.577 GWh de energia, com uma alta de 3,7%. A classe industrial, com maior participação na demanda, de 32%, consumiu 1.765 GWh, em um avanço de 3,2%. O resultado foi atribuído ao crescimento da produção paranaense, principalmente nos setores de edição, impressão, automóveis e alimentos. Em seguida estão as residências, com 28% do consumo do mercado cativo. O crescimento no período foi de 3,6%, consequência da elevação da renda familiar, segundo a Copel. A demanda do comércio subiu 5,3%, e da área rural, 3,2%. Os consumidores livres foram responsáveis por um consumo de 804 GWh no período, com avanço de 5,5%.(Valor Online – 27.04.2011)

18.CPFL

Passivos regulatórios reduzem em 33% o lucro da CPFL

A nova forma de contabilização de ativos e passivos regulatórios das distribuidoras de energia, estabelecidas dentro das novas normas contábeis internacionais, afetou fortemente os resultados da CPFL, anunciados ontem. O lucro líquido do quarto trimestre caiu 33% em relação ao ano anterior, já ajustado ao IFRS. Se levado em conta a demonstração anual, a queda é de 7,6%. Mais de R$ 500 milhões em passivos regulatórios foram contabilizados em 2009 pela CPFL e por isso os números foram afetados. Mas o lucro líquido da companhia em 2010 ficou muito parecido tanto em IFRS quanto nas regras contábeis antigas. No ano foi de R$ 1,5 bilhão. (Valor Econômico – 29.03.2011)

Mercado consumidor da CPFL cresce, e receita liquida da CPFL sobe

O mercado consumidor na área de concessão da CPFL cresceu no ano de 2010 cerca de 7%, impulsionado principalmente pelos consumidores livres. No último trimestre o crescimento arrefeceu, entretanto, ficando em 5,5%. Com mercado crescendo, a receita líquida da empresa subiu nas duas formas de contabilização. Pelo padrão IFRS a receita chegou a R$ 12 bilhões, com alta de 6%. No padrão anterior, era de R$ 10,9 bilhões e alta de 3,7%. A grande diferença está na receita de construção de usinas hidrelétricas que agora são antecipadas, mas

Page 17: PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR … · Sua base metodológica está assentada em pesquisa diária, coleta e sistematização de ... milhões para aprimorar a qualidade

17

não geram efeitos nem capacidade de geração de caixa, nem no lucro da empresa. Outra novidade no balanço da CPFL foi a consolidação do resultado da Ceran, projeto de hidrelétricas no Sul do país. A empresa tem sócios nesse empreendimento, mas como é majoritária pode consolidar 100% do resultado. Esse é um aspecto polêmico e que pode também afetar o resultado da Cemig, que comprou recentemente Light e Terna. (Valor Econômico – 29.03.2011)

Aneel aprova reajuste médio de 7,23% para CPFL Paulista

A diretoria da Aneel aprovou hoje o reajuste tarifário para a distribuidora CPFL Paulista, com efeito médio a ser percebido pelos consumidores é de 7,23%. As novas tarifas entrarão em vigor a partir da próxima sexta-feira (8) para 3,6 milhões de unidades consumidoras, distribuídas em 234 municípios de São Paulo. Os consumidores de baixa tensão (comércio e residência) terão as contas de luz corrigidas em 6,95%. As unidades de consumo de alta tensão (indústria e grandes estabelecimentos) terão as tarifas elevadas em 7,72% (Valor Online – 05.04.2011)

CPFL Paulista inaugura nova subestação A CPFL Paulista inaugurou uma nova subestação para atender aos municípios de Ribeirão Bonito e Dourado. A SE Ribeirão Bonito 1, que entrou em operação na última semana, ampliará em 52% a capcadida de fornecimento de energia no local. De acordo com a distribuidora, foram investidos mais de R$ 5,5 milhões na unidade, que atende mais de 8,2 mil consumidores nas duas localidades. A empresa estima que a capacidade da subestação será suficiente para atender ao crescimento dos dois municípios pelos próximos 10 anos. Os investimentos do grupo CPFL em 2010 totalizaram R$ 900 milhões. Segundo a companhia, os aportes foram aplicados na construção, reforma e ampliação de subestações e linhas de transmissão e distribuição. (Agência CanalEnergia – 08.04.2011)

Aquisição da Jantus não afeta imediatamente ratings da CPFL Energia, diz S&P

A Standard & Poor’s Ratings Services disse na última quarta-feira, (13), que os ratings atribuídos a CPFL Energia e as suas subsidiárias não são imediatamente afetados pelo anúncio da aquisição da Jantus SL. A agência classificadora não espera uma mudança significativa nas métricas de crédito das empresas. A S&P disse ainda que a CPFL Energia também poderá optar pela aquisição do projeto eólico (Quintanilha Machado, 135 MW) por R$ 70 milhões, atrelado ao cumprimento de condições específicas do projeto. Além deste, a Jantus também controla eólicas em operação com capacidade instalada de 210 MW, e um portfólio de projetos eólicos com capacidade instalada de 732 MW. Assumindo que a aquisição seja integralmente financiada por dívida e que a dívida existente na Jantus seja mantida, o endividamento adicional para a CPFL Energia, de cerca de R$ 1,5 bilhão, não altera as expectativas da S&P em relação à tendência das métricas financeiras do grupo. (Agência CanalEnergia – 14.04.2011)

CPFL deve associar-se à Ersa para criar líder em fontes renováveis

A CPFL Energia deve anunciar em breve uma associação com a Ersa para a criação de uma nova companhia, a CPFL Renováveis, que deverá liderar o setor de geração de energia elétrica de fontes renováveis no país. Na nova companhia, a CPFL Energia terá participação majoritária. Nenhum dinheiro será desembolsado na transação. Procurados, a CPFL e o fundo

Page 18: PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR … · Sua base metodológica está assentada em pesquisa diária, coleta e sistematização de ... milhões para aprimorar a qualidade

18

Pátria Investimentos, que é o gestor da Ersa, preferiram não se pronunciar. A ideia é reforçar a CPFL Renováveis de forma a preparar a empresa para uma emissão pública inicial de ações (IPO) futura, que daria saída, inclusive, para os inúmeros fundos de participação que hoje têm fatia do capital da Ersa, empresa com cerca de três anos de atividade. A CPFL Renováveis terá 18 PCHs e 11 parques eólicos em operação, construção ou de projetos que virão da Ersa. A CPFL entra com todos seus ativos de energia renovável, inclusive as quatro usinas eólicas já operando e projetos da Siif Énergies, adquirida na semana retrasada. (Valor Econômico – 18.04.2011)

CPFL confirma negociações com a Ersa

A CPFL confirmou nesta segunda-feira (18) que está em negociações com a Ersa para uma associação no setor de energias renováveis. A companhia afirma em nota que as tratativas não são conclusivas e que quaisquer desdobramentos serão divulgados. No comunicado, a CPFL afirma que está constantemente analisando oportunidades de investimento no Brasil que estejam em consonância com a estratégia traçada no seu plano de negócios. Notícias veiculadas pela imprensa no final de semana sugerem uma possível negociação entre as duas companhias, por meio de uma troca de ações que resultaria na criação da CPFL Renováveis. A CPFL ficaria com 60% da empresa e o restante ficaria com os sócios da Ersa (Pátria, Eton Park, BTG Pactual, GMR Energia, Bradesco e DEG). Com o acordo, a CPFL colocaria na nova empresa seus ativos de energia renovável e a Ersa participaria com 18 PCHs e 11 parques eólicos já em operação, em construção ou ainda em fase de projeto. (EnergiaHoje – 18.04.2011)

CPFL fecha negócio com Ersa e cria empresa de R$ 5 bi

A CPFL Energia e a Ersa fecharam ontem o negócio para união de suas operações de geração de energia alternativa para criar a CPFL Renováveis. A empresa tem 33 PCHs em operação, quatro usinas de biomassa e quatro eólicas, que juntas produzem 648 MW e faturam R$ 500 milhões por ano. As estimativas de bancos são de que a nova companhia, por conta de seu portfólio, valha cerca de R$ 5 bilhões. Até o início do ano de 2013, a capacidade de geração vai ultrapassar os 1.000 MW, com investimentos, em dois anos, da ordem de R$ 5,8 bilhões. Em 2015, os sócios da nova empresa esperam ter mais de dois mil MW em operação. A CPFL Renováveis já nasce a maior da América Latina e com o marketing pronto para ter ações lançadas em bolsa de valores, que será uma opção para a saída dos sócios financeiros que hoje são donos da Ersa. A CPFL terá 63,58% do capital e o restante será dividido entre Pátria Investimentos, Eton Park, dois fundos administrados pelo BTG Pactual e Banco Bradesco de Investimentos, além da GMR Energia e do Deg, braço financeiro do banco de desenvolvimento alemão. (Valor Econômico – 20.04.2011)

CPFL Renováveis investirá R$ 3 bi

A CPFL Renováveis, joint venture criada na terça-feira (19) pela CPFL (63,6%) e Ersa (36,4%), dá a partida com investimentos previstos de R$ 3 bilhões nos próximos dois anos na implantação de PCHs, térmicas a biomassa e parques eólicos. Os dois sócios aportaram inicialmente R$ 571 milhões no caixa da nova empresa. “Acreditamos que esse é o equity necessário para que a companhia possa seguir com os seus próprios pés e desenvolver os projetos já programados” disse nesta quarta-feira (20) o presidente da CPFL Energia,

Page 19: PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR … · Sua base metodológica está assentada em pesquisa diária, coleta e sistematização de ... milhões para aprimorar a qualidade

19

Wilson Ferreira Jr., durante teleconferência com analistas financeiros do setor. A principal aposta da nova companhia é o mercado livre. “O mercado livre de energia incentivada é relevante e demandante. Acreditamos que apenas 20% de suas necessidades foram atendidas até hoje”, destacou Ferreira Jr., lembrando que a empresa também pretende comercializar energia em leilões no ambiente regulado. (Energia Hoje – 20.04.2011)

Entrevista com Miguel Saad e Roberto Sahade: “CPFL, mais compras a caminho”

Os integrantes do setor de energias renováveis ainda assimilam os movimentos agressivos do grupo CPFL. Em menos de um mês, a holding comprou a Jantus, maior geradora eólica do país, por R$ 1,56 bilhão, e anunciou a joint venture com a Ersa para criar a CPFL Renováveis, que já nasce gigante, com carteira de 4.375 MW e expectativa de investir R$ 1,8 bilhão por ano. Apesar do porte das operações, o apetite por aquisições ainda não está saciado, afirmam em entrevista para o EnergiaHoje, o vice-presidente de geração da CPFL, Miguel Saad, e o presidente da Ersa, Roberto Sahade. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ - 27.04.2011)

Empresas do setor energético movem as suas peças rumo à consolidação

O setor energético passa há anos por um processo de consolidação. A operação mais recente foi a compra da distribuidora brasileira Elektro pelo grupo espanhol Iberdrola, anunciada em janeiro. A Neoenergia,por sua vez, tem participação majoritária nas distribuidoras Cosern, Celpe, e Coelba. As empresas que disputaram o negócio - Cemig, que deseja entrar no mercado paulista, e a CPFL - devem continuar no páreo, competindo por novas aquisições. A americana AES Eletropaulo, apesar de garantir que sua prioridade é expandir o negócio de geração, sondou a Elektro e admite estar aberta a todas as oportunidades. Menos afetado pela turbulência econômica mundial, o Brasil reúne grandes investidores internacionais em energia, entre americanos, espanhóis, canadenses, franceses, italianos, belgas e portugueses. Levantamento da consultoria Deloitte aponta um total de 139 operações internacionais de fusão e aquisição, realizadas de 2005 a 2011. Em 2010, foram 35 transações. Neste ano, já foram fechados cinco negócios. (Valor Econômico – 28.04.2011)

CPFL troca quadro executivo e três membros do conselho A CPFL Energia está promovendo uma grande reestruturação em seu quadro executivo e também passando por importantes mudanças na composição de seu conselho de administração. Três vice-presidentes serão substituídos e três novos conselheiros vão assumir assentos na companhia. A Previ está indicando alguns de seus principais executivos para o conselho da CPFL, exatamente no momento em que negocia com Camargo Corrêa e Iberdrola o futuro dos seus investimentos no setor de energia. O diretor de investimento da Previ, Rene Sanda, e o vice-presidente financeiro do Banco do Brasil, Ivan Monteiro, vão assumir as duas vagas a que o fundo têm direito. Os novos conselheiros devem ser eleitos hoje em assembleia geral de acionistas que acontece pela manhã. Já os novos vice-presidentes ainda não são conhecidos. Nesse processo, um dos cargos de vice-presidente, o de comercialização, será eliminado. (Valor Econômico – 28.04.2011)

CPFL aprova agrupamento e desdobramento de ações

Page 20: PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR … · Sua base metodológica está assentada em pesquisa diária, coleta e sistematização de ... milhões para aprimorar a qualidade

20

A CPFL Energia aprovou em assembleia geral, nesta quinta-feira (28), o agrupamento das ações da companhia, na proporção de 10 para 1, simultânea a um desdobramento, na relação de 1 para 20. Na prática, ao final da operação, cada ação da concessionária será dividida em duas. O movimento de agrupar tem o objetivo de reduzir custos com um grande volume de acionistas não identificados. Com a medida aprovada, eles terão 60 dias, encerrados em 28 de junho deste ano, para ajustar suas posições em lotes múltiplos de 10. Ao fim do prazo, as frações de ações serão agrupadas e leiloadas. O desdobramento seguinte - que transformará as atuais cerca de 481 milhões de ações em 962 milhões - pretende ajustar o preço da ação, segundo fato relevante registrado na CVM. Com a divisão, a empresa espera aumentar a liquidez dos papéis. Para os recibos de ações, que tiveram a alteração da relação de troca aprovada no dia 23 de fevereiro, a operação vai ocorrer imediatamente após o desdobramento das ações, no dia 6 de julho. (Valor Online – 28.04.2011)

Fusão com CPFL resultaria em ganhos de escala, diz diretor de RI da Neoenergia

O diretor financeiro e de Relações com Investidores da Neoenergia, Erik Breyer, disse nesta quinta-feira (28), que, em uma hipotética fusão concretizada com a CPFL Energia, resultaria, em tese, em ganhos de escala para operações como compra de equipamentos. Por outro lado, segundo ele, a nova empresa que surgiria com a operação teria como desafio a gestão de uma empresa de porte mais elevado. Breyer comentou o tema em resposta a um investidor que questionava sobre os benefícios de uma hipotética fusão já concretizada. No mês passado, a CPFL Energia e a Neoenergia informaram que suas controladoras - a Previ e a Iberdrola, respectivamente - iniciaram estudos, não vinclulantes, para avaliar alternativas que possam gerar sinergia e criar valor para ambas as companhias. O executivo explicou que a vantagem operacional da fusão seria zero, mas a sinergia que surgiria a partir da junção das duas empresas, seria ressaltada. (Agência CanalEnergia – 28.04.2011)

S&P: associação da CPFL com a Ersa não afeta ratings imediatamente A Standard & Poor’s comunicou na última quarta-feira (27), que os ratings atribuídos à CPFL Energia (brAA+) e às suas subsidiárias não serão imediatamente afetados pelo anúncio de sua associação com a Ersa. As duas companhias pretendem unir seus ativos e projetos de energia renovável, que consistem de parques eólicos, PCHs e usinas termelétricas a biomassa. A empresa resultante será a CPFL Energias Renováveis. A CPFL será a acionista majoritária com 63,6% do capital total e votante da nova empresa e os atuais acionistas da Ersa terão os 36,4% restantes. A CPFL ainda não divulgou o cronograma de investimentos nos novos projetos, mas os desembolsos não devem produzir uma mudança significativa no fluxo de caixa do grupo nos próximos anos, de acordo com a Standard & Poor´s. A transação será concluída com troca de ações, o que não implica alavancagem adicional à CPFL. Por outro lado, a dívida existente da Ersa, não altera as expectativas da agência em relação à tendência nas métricas financeiras do grupo. (Agência CanalEnergia – 28.04.2011)

19.Cteep

Cteep registra queda de quase 6% no lucro de 2010

A Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (Cteep) registrou queda de 5,8% no lucro líquido de 2010, quando os ganhos da empresa alcançaram R$ 812,17 milhões,

Page 21: PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR … · Sua base metodológica está assentada em pesquisa diária, coleta e sistematização de ... milhões para aprimorar a qualidade

21

abaixo dos R$ 861,97 milhões do exercício anterior. Segundo balanço da empresa, a receita líquida subiu 5%, para R$ 2,256 bilhões no ano passado.(Setorial News – 28.03.2011)

Cteep espera obter licença para linhas do Madeira até abril

A Cteep espera que a licença de instalação para as linhas de transmissão que transportarão a energia gerada pelas usinas do Rio Madeira seja concedida até o mês de abril. Segundo o presidente da companhia, César Ramirez, se o Ibama liberar a licença até abril será possível entrada em operação em setembro de 2012. Caso seja necessário tempo adicional para a emissão da autorização, haverá um adiamento no cronograma dos empreendimentos. (Setorial News – 28.03.2011)

Cteep e Furnas têm subestações enquadradas no Reidi

O MME aprovou o enquadramento de subestações da Cteep e de Furnas no Reidi. Além disso, seis eólicas também foram incluídas no Regime. A Cteep realizará reforços e melhorias nas seguintes subestações de São Paulo: Edgard de Souza, Botucatu, Ribeirão Preto, Registro, Nova Avanhandava, Oeste e Salto Grande. As SEs Funil e Poços de Caldas, ambas de Furnas, também receberão reforços. Ainda no campo da transmissão, a Porto Primavera Transmissora de Energia também fará reforços nas SEs Nova Porto Primavera e na Ivinhema, localizadas no Mato Grosso do Sul. Seis eólicas também foram enquadradas no Reidi. Cinco delas estão localizadas no Ceará. (Agência CanalEnergia – 07.04.2011)

20. Duke Energy Paranapanema

Duke Energy Paranapanema tem lucro de R$ 180,5 mi em 2010

A Duke Energy Geração Paranapanema apresentou crescimento de 76,4% no seu lucro líquido em 2010 com relação ao ano anterior, para R$ 180,5 milhões. A empresa atribuiu o resultado a um melhor fluxo de caixa, redução dos custos operacionais e melhor preço de venda da energia no mix de contratos da companhia. A receita bruta somou R$ 964,9 milhões no ano passado, com aumento de 9% frente a 2009. A Duke Energy gerou 13.470,82 GWh, um acréscimo de 6,89% em relação ao exercício anterior. O volume equivale a 2,8% da energia elétrica produzida no país, no período. Como resultado de melhores preços, a receita líquida aumentou 10,5%, para R$ 862,3 milhões. O lucro Ebitda cresceu 28,5% em 2010. A margem Ebtida foi de 69,5%.(Valor Econômico – 28.03.2011)

21.EDP Energias do Brasil

Energia distribuída pela EDP cresce 3,8% no trimestre

A EDP Energias do Brasil reportou crescimento de 3,8% na distribuição de energia durante o primeiro trimestre, em relação a igual período de 2010. Houve um avanço de 3,3% na base de clientes da companhia no período, que chegou a 2,76 milhões de unidades. Em linha com a expansão da atividade industrial, a energia distribuída pela EDP à indústria cresceu 2,2%, enquanto o fornecimento a residências mostrou avanço de 5,1%. Já na distribuição aos clientes comerciais, o aumento foi de 4,5%, informou a EDP. O desempenho

Page 22: PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR … · Sua base metodológica está assentada em pesquisa diária, coleta e sistematização de ... milhões para aprimorar a qualidade

22

nos segmentos residencial e comercial é atribuído ao avanço na base de clientes, combinado ao incremento no consumo médio por unidade. (Valor Online – 18.04.2011)

22.Elektro

Aquisição da Elektro pela Iberdrola é aprovada pelo Cade

O Cade aprovou na última quarta-feira (6), a aquisição da Elektro pela Iberdrola. A decisão ocorreu durante a 488ª sessão do conselho. No último dia 22 de março, a operação foi aprovada pela Aneel. Na ocasião, definiu-se o prazo de 90 dias para conclusão da operação. A transação consiste no controle direto da distribuidora pela EPC como subsidiária da holding espanhola, com 65,23%, enquanto a própria Iberdrola terá 34,45% das ações. A Iberdrola adquiriu a Elektro por US$ 2,4 bilhões. (Agência CanalEnergia – 07.04.2011)

Elektro antecipa pagamento de dívida de R$ 288,1 mi ao BNDES A Elektro informou que realizou o pagamento antecipado de suas dívidas junto ao BNDES, no montante de R$ 288,1 milhões. O pagamento antecipado ocorreu porque o BNDES não concedeu a anuência prévia para permitir a venda do controle da companhia para a Iberdrola. A distribuidora paulista de energia foi vendida condomínio de fundos da Ashmore Energy International ao grupo espanhol por US$ 2,4 bilhões. O negócio recebeu aprovação da Aneel em março. (Valor Econômico – 27.04.2011)

Empresas do setor energético movem as suas peças rumo à consolidação

O setor energético passa há anos por um processo de consolidação. A operação mais recente foi a compra da distribuidora brasileira Elektro pelo grupo espanhol Iberdrola, anunciada em janeiro. A Neoenergia,por sua vez, tem participação majoritária nas distribuidoras Cosern, Celpe, e Coelba. As empresas que disputaram o negócio - Cemig, que deseja entrar no mercado paulista, e a CPFL - devem continuar no páreo, competindo por novas aquisições. A americana AES Eletropaulo, apesar de garantir que sua prioridade é expandir o negócio de geração, sondou a Elektro e admite estar aberta a todas as oportunidades. Menos afetado pela turbulência econômica mundial, o Brasil reúne grandes investidores internacionais em energia, entre americanos, espanhóis, canadenses, franceses, italianos, belgas e portugueses. Levantamento da consultoria Deloitte aponta um total de 139 operações internacionais de fusão e aquisição, realizadas de 2005 a 2011. Em 2010, foram 35 transações. Neste ano, já foram fechados cinco negócios. (Valor Econômico – 28.04.2011)

Elektro quita dívida de R$ 288,1 milhões com BNDES para mudar controle acionário

A Elektro quitou na última segunda-feira, 25 de abril, sua dívida de R$ 288,1 milhões com o BNDES, para poder realizar a transferência de controle acionário para a Iberdrola. Em fevereiro, a companhia havia solicitado ao banco e aos seus agentes repassadores aprovação prévia para transferência de seu controle acionário, nas condições do contrato de compra celebrado entre a Elektro, a AEI e a Iberdrola, o que foi negado. (Agência CanalEnergia – 27.04.2011)

Page 23: PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR … · Sua base metodológica está assentada em pesquisa diária, coleta e sistematização de ... milhões para aprimorar a qualidade

23

23.Eletrobrás

BNDES atinge participação de 22,13% na Eletrobras

O BNDES passou a deter uma participação direta e indireta – via BNDESPar - de 22,13% do capital total da Eletrobras, após participar da recente capitalização de R$ 5,148 bilhões da estatal do setor elétrico. O banco garantiu uma participação direta de 7,3% na oferta privada de ações da Eletrobras, na qual o BNDES recebeu parte dos direitos de subscrição da União. Somando as fatias do BNDESPar – equivalentes a 16,74% das ações com direito a voto e 7,04% do capital preferencial classe B (PNB) -, a participação direta e indireta do BNDES na empresa passou a ser de 24,15% das ações ordinárias e 13,92% das preferenciais. Segundo o banco, a operação não teve a finalidade de alterar a composição de controle ou a estrutura administrativa da Eletrobras. O BNDES esclarece ainda que não é signatário de qualquer contrato ou acordo que regule o exercício do direito de voto, assim como a compra e venda de ações da companhia elétrica. (Valor Online – 31.03.2011)

Eletrobras adia divulgação de balanço para 29 de abril

A Eletrobras decidiu adiar a divulgação do balanço de 2010 para o dia 29 de abril. “Devido à adoção do novo padrão contábil brasileiro, que introduz novos e sofisticados conceitos à contabilidade, tanto de aspectos gerais, como específicos para as concessões de serviço público, determinadas empresas investidas não entregaram suas Demonstrações Financeiras ou o fizeram em datas próximas àquela limite de divulgação estabelecida para as companhias abertas. . Neste cenário, não foi possível à Eletrobras Eletropar concluir os procedimentos contábeis e de auditoria previstos na norma NBC TA 600”, explicou a companhia. (Valor Online – 29.03.2011)

Compra de fatia da EDP está em estudo, informa Eletrobras

A Eletrobras informou n aúltima quinta-feira (31) que o eventual investimento na EDP está em fase de análise técnica e econômico-financeira interna. Em comunicado ao mercado, a estatal ressaltou, contudo, não ser possível divulgar, por ora, "qualquer dado relativo a este estudo". No comunicado divulgado nesta quinta-feira, a estatal observou que "desenvolve rotineiramente estudos de viabilidade de investimentos em geração, transmissão e distribuição de energia com potencial de agregação de receita para a companhia". A empresa contratou o Citibank para fazer uma "due dilligence" nos números da companhia portuguesa e a estimativa é que o negócio fique perto de € 600 milhões, cerca de R$ 1,3 bilhão. O governo português detém 25% das ações da elétrica e deve vender 40% desse total à estatal brasileira - ou 10% do capital, o que colocaria a Eletrobras como a segunda maior acionista individual. (Valor Econômico – 30.03.2011 e Valor Online – 31.03.2011)

Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 01-04-2010, o IBOVESPA fechou na maior pontuação desde 24 de janeiro: 69.268,29 pontos. A variação foi positiva de 0,99% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,8 bilhões. As empresas que compõem o IEE fecharam em 30.274,87 pontos. Na abertura do pregão do dia 04-04-2010 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 25,03 as ações ON e R$ 31,14 as ações PNB. (GESEL-IE-UFRJ e Investshop - 04.04.2011)

Page 24: PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR … · Sua base metodológica está assentada em pesquisa diária, coleta e sistematização de ... milhões para aprimorar a qualidade

24

Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 05-04-2010, o IBOVESPA fechou a 69.837,52 pontos, representando uma variação positiva de 0,19% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 7 bilhões. As empresas que compõem o IEE representaram variação positiva de 0,20%, fechando em 30.483,39 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 25,4 ON e R$ 31,46 PNB, variações positivas de 1,15% e 0,80% respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 06-04-2010 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 25,4 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 31,67 as ações PNB, variação positiva de 0,67% em relação ao dia anterior. (GESEL-IE-UFRJ e Investshop - 06.04.2011)

Eletrobrás premia eficiência municipal no uso de energia

A Eletrobras abriu inscrições para 8ª edição do Prêmio Procel Cidade Eficiente em Energia Elétrica, que reconhece as experiências locais que mais se destacaram em ações e iniciativas eficientes no uso da energia elétrica em 2010. Serão premiados os municípios que apresentarem os melhores resultados com a adoção de práticas eficientes em energia elétrica na categorias Gestão Energética Municipal, Iluminação Pública, Prédios Públicos Municipais e Saneamento. Os interessados tem até o dia 15 de abril para inscrever seus projetos. (EnergiaHoje – 07.04.2011)

Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 08-04-2010, o IBOVESPA fechou a 68.718,01 pontos, representando uma variação negativa de 0,66% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,842 bilhões. As empresas que compõem o IEE representaram variação negativa de 0,57%, fechando em 29.901,84 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 25,05 ON e R$ 30,85 PNB, variações negativas de 0,79% e 0,45% respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 11-04-2010 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 25 as ações ON, variação negativa de 0,20% em relação ao dia anterior e R$ 30,76 as ações PNB, variação negativa de 0,29% em relação ao dia anterior. (GESEL-IE-UFRJ e Investshop - 11.04.2011)

Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 11-04-2010, o IBOVESPA fechou a 68.164,36 pontos, representando uma variação negativa de 0,81% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,477 bilhões. As empresas que compõem o IEE representaram variação negativa de 0,63%, fechando em 29.713,04 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 24,65 ON e R$ 30,44 PNB, variações negativas de 1,60% e 1,33% respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 12-04-2010 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 24,58 as ações ON, variação negativa de 0,28% em relação ao dia anterior e R$ 30,39 as ações PNB, variação negativa de 0,16% em relação ao dia anterior. (GESEL-IE-UFRJ e Investshop - 12.04.2011)

Cotações da Eletrobrás

Page 25: PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR … · Sua base metodológica está assentada em pesquisa diária, coleta e sistematização de ... milhões para aprimorar a qualidade

25

No pregão do dia 12-04-2010, o IBOVESPA fechou a 66.896,23 pontos, representando uma variação negativa de 1,86% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,75 bilhões. As empresas que compõem o IEE representaram variação negativa de 0,69%, fechando em 29.509,44 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 24,19 ON e R$ 30,22 PNB, variações negativas de 1,87% e 0,72% respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 13-04-2010 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 24,2 as ações ON, variação positiva de 0,04% em relação ao dia anterior e R$ 30,33 as ações PNB, variação positiva de 0,36% em relação ao dia anterior. (GESEL-IE-UFRJ e Investshop - 13.04.2011)

Eletrobras destaca potencial de hidrogeração no exterior

O grupo Eletrobras identificou um potencial de investimento em hidrogeração no exterior da ordem de 18,3 mil MW. No segmento de transmissão, o potencial identificado é de 5,1 mil Km de extensão de linhas. Os dados constam da apresentação que o diretor de transmissão da holding federal, José Antônio Muniz Lopes, realizou em seminário hoje. Segundo o executivo, a Eletrobras já possui escritórios abertos em Montevidéu, em Lima, e no Panamá, para avaliar investimentos no exterior. Entre os projetos em fase de avaliação estão empreendimentos na Nicarágua, no Peru, nos EUA e em Portugal. Muniz revelou que um dos investimentos em estudo é a interligação entre o Brasil e o Peru, país no qual a Eletrobras planeja construir novas hidrelétricas. Muniz revelou que a companhia já havia concluído um plano de negócios referente aos anos de 2010 a 2014 no fim do ano passado. Porém, com a troca de comando na estatal, o conselho de administração solicitou que o estudo fosse atualizado para o período entre 2011 e 2015. (Estado de São Paulo - 14.04.2011)

Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 15-04-2010, o IBOVESPA fechou a 66.486,49 pontos, representando uma variação positiva de 0,61% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 6,106 bilhões (na semana, o índice caiu 3%, no pior desempenho para o período desde o visto entre os dias 24 e 28 de janeiro). As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 23,85 ON e R$ 29,92 PNB. Na abertura do pregão do dia 18-04-2010 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 23,86 as ações ON, variação positiva de 0,04% em relação ao dia anterior e R$ 30,03 as ações PNB, variação positiva de 0,37% em relação ao dia anterior. (GESEL-IE-UFRJ e Investshop - 18.04.2011)

Eletrobras e chinesa State Grid trocarão experiências sobre geração e transmissão

A Eletrobras e a chinesa State Grid assinaram esta semana, em Pequim, memorando de entendimentos estabelecendo a troca de experiências gerenciais, técnicas e comerciais dos segmentos de transmissão e geração. De acordo com a Eletrobras, a estatal chinesa detém atualmente tecnologias não-convencionais de transmissão a longas distâncias, como a transmissão em Ultra Alta Tensão (UHV), tanto em corrente alternada como em corrente contínua. A empresa brasileira acredita que se trata de uma tecnologia estratégica para o Brasil, devido a suas dimensões continentais. Para a State Grid, o acordo é importante visto que ela está entrando no mercado brasileiro e pretende ampliar sua participação. (Agência CanalEnergia – 18.04.2011)

Page 26: PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR … · Sua base metodológica está assentada em pesquisa diária, coleta e sistematização de ... milhões para aprimorar a qualidade

26

Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 18-04-2010, o IBOVESPA fechou a 65.415,49 pontos, representando uma variação negativa de 1,90% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 10 bilhões. As empresas que compõem o IEE representaram variação positiva de 0,33%, fechando em 29.680,79 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 23,87 ON e R$ 29,86 PNB, variação positiva de 0,08% e negativa de 0,20% respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 19-04-2010 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 23,81 as ações ON, variação negativa de 0,25% em relação ao dia anterior e R$ 29,99 as ações PNB, variação positiva de 0,44% em relação ao dia anterior. (GESEL-IE-UFRJ e Investshop - 19.04.2011)

Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 19-04-2010, o IBOVESPA fechou a 66.158,09 pontos, representando uma variação positiva de 1,14% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,6 bilhões. As empresas que compõem o IEE representaram variação positiva de 0,36%, fechando em 29.788,20 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 23,8 ON e R$ 29,75 PNB, variações negativas de 0,29% e 0,37% respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 20-04-2010 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 24,06 as ações ON, variação positiva de 1,09% em relação ao dia anterior e R$ 30,1 as ações PNB, variação positiva de 1,18% em relação ao dia anterior. (GESEL-IE-UFRJ e Investshop - 20.04.2011)

Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 25-04-2010, o IBOVESPA fechou a 66.972,37 pontos, representando uma variação negativa de 0,13% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,1 bilhões. As empresas que compõem o IEE fecharam em 29.747,14 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 23,54 ON e R$ 29,55 PNB. Na abertura do pregão do dia 26-04-2010 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 23,6 as ações ON, variação positiva de 0,25% em relação ao dia anterior e R$ 29,61 as ações PNB, variação positiva de 0,20% em relação ao dia anterior. (GESEL-IE-UFRJ e Investshop - 26.04.2011)

Crédito de fundo de Reserva à Eletrobras soma R$ 4,4 bi

Cerca de 70% dos recursos da RGR emprestados às empresas elétricas estão sendo usados pela Eletrobras, a principal estatal do setor e responsável pela gestão desses recursos. A RGR acumula patrimônio de R$ 15,6 bilhões, dos quais R$ 9 bilhões estão nas mãos do Tesouro e R$ 6,6 bilhões emprestados ao setor, a juros nominais de 5% ao ano. Desse montante, R$ 4,45 bilhões são créditos contratados nos últimos anos pela Eletrobras e representam cerca de 20% do endividamento bruto da estatal. A Eletrobras recebe, adicionalmente, 1,35% ao ano do patrimônio da RGR a título de taxa de administração. Esses valores tornaram-se públicos, pela primeira vez, em função de um pedido de informações da Abrace à Aneel. A Abrace e outros agentes do setor estão empenhados em reduzir os encargos que elevam o custo da eletricidade. Por isso, defendem a rejeição, pelo Congresso, da MP que prorrogou até 2035 a cobrança do encargo. (Valor Econômico – 27.04.2011)

Page 27: PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR … · Sua base metodológica está assentada em pesquisa diária, coleta e sistematização de ... milhões para aprimorar a qualidade

27

Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 26-04-2010, o IBOVESPA fechou a 67.144,26 pontos, representando uma variação positiva de 0,26% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 5,257 bilhões. As empresas que compõem o IEE representaram variação negativa de 0,29%, fechando em 29.659,69 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 23,63 ON e R$ 29,78 PNB, variações positivas de 0,38% e 0,78% respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 27-04-2010 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 23,69 as ações ON, variação positiva de 0,25% em relação ao dia anterior e R$ 29,81 as ações PNB, variação positiva de 0,10% em relação ao dia anterior. (GESEL-IE-UFRJ e Investshop - 27.04.2011)

Telebrás prevê uso de fibras óticas da Eletrobras e Petrobras até maio

O presidente da Telebrás, Rogério Santanna, disse hoje que as negociações para viabilizar o uso das redes de fibras óticas da Eletrobras e da Petrobras estão avançadas. Segundo ele, a expectativa é de que a primeira fase de implementação das redes seja iniciada até o fim de maio a partir da disponibilização das redes de dados das outras estatais. Santanna explicou que os contratos com a Eletrobras já foram assinados. Ele aguarda a homologação da Aneel. (Valor Online – 27.04.2011)

Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 27-04-2010, o IBOVESPA fechou a 66.264,47 pontos, representando uma variação negativa de 1,31% em relação ao pregão anterior. As empresas que compõem o IEE representaram variação negativa de 0,10%, fechando em 29.629,88 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 23,23 ON e R$ 29,12 PNB, variações negativas de 1,69% e 2,22% respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 28-04-2010 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 23,00 as ações ON, variação negativa de 0,99% em relação ao dia anterior e R$ 29,00 as ações PNB, variação negativa de 0,41% em relação ao dia anterior. (GESEL-IE-UFRJ e Investshop - 28.04.2011)

Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 28-04-2010, o IBOVESPA fechou a 65.673,21 pontos, representando uma variação negativa de 0,89% em relação ao pregão anterior. As empresas que compõem o IEE representaram variação negativa de 0,14%, fechando em 29.587,81 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 23,07 ON e R$ 28,87 PNB, variações negativas de 0,69% e 0,86% respectivamente, em relação ao fechamento do pregão do dia anterior. Na abertura do pregão do dia 29-04-2010 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 23,01 as ações ON, variação negativa de 0,26% em relação ao dia anterior e R$ 29,1 as ações PNB, variação positiva de 0,80% em relação ao dia anterior. (GESEL-IE-UFRJ e Investshop - 29.04.2011)

Page 28: PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR … · Sua base metodológica está assentada em pesquisa diária, coleta e sistematização de ... milhões para aprimorar a qualidade

28

24.Eletrogóes

Eletrogóes pode iniciar operação comercial de unidade geradora da hidrelétrica Rondon II

A Eletrogóes poderá iniciar operação comercial da primeira unidade geradora de 24,5 MW da hidrelétrica Rondon II (73,5 MW), no rio Comemoração, em Rondônia. A autorização concedida pela Aneel estabelece que a energia deverá estar disponível a partir desta quinta-feira (31/3). A usina fica em Pimenta Bueno (RO) e faz parte de projeto que inclui uma térmica homônima de 20 MW, que utilizará madeira da área degradada como combustível. A partir do quinto ano de operação, a madeira será obtida de uma floresta dedicada a ser plantada pela empresa. A Ambev também poderá operar comercialmente as duas unidades geradoras a gás da UTE Jacareí (10,5 MW. A Aneel também liberou a operação em teste da unidade geradora de 40 MW da termelétrica Boa Vista (40 MW), no município de Quirinópolis (GO). A usina a bagaço de cana-de-açúcar é de propriedade da Usina Boa Vista. (EnergiaHoje – 31.03.2011)

Eletrogóes testa UHE Rondon

A Eletrogóes foi autorizada a iniciar a operação em testes da segunda unidade geradora de 24,5 MW da hidrelétrica Rondon II (73,5 MW), no rio Comemoração, em Rondônia. O pedido de entrada em operação comercial poderá ser feito à Aneel após a entrega do relatório de testes. A usina fica em Pimenta Bueno (RO) e faz parte de projeto que inclui uma térmica homônima de 20 MW, que utilizará madeira da área degradada como combustível. A partir do quinto ano de operação, a madeira será obtida de uma floresta dedicada a ser plantada pela empresa. (Energia Hoje – 27.04.2011)

25.Eletronorte

CEA quita dívida trimestral com Eletronorte

Após cinco anos, a CEA (AP) voltou a pagar a Eletronorte pelo fornecimento de energia. Esta semana foi quitada a última parcela da fatura de fevereiro deste ano, no valor de R$ 3,217 milhões. Ao todo, a distribuidora desembolsou R$ 9,653 milhões pagos pela direção da empresa ao seu principal credor. De acordo com o presidente da CEA, José Ramalho, o pagamento só foi possível devido ao aumento na arrecadação, que chegou aos R$ 15 milhões em fevereito. A estimativa é que esse número ultrapasse os R$ 16 milhões em março. O executivo informou que a distribuidora quitou os pagamentos das contas de janeiro a março, regularizando a situação da empresa neste exercício. Desde 2006 sem pagar pela energia comprada da Eletronorte, a CEA passou pelo processo de caducidade pela Aneel por conta de seu endividamento. A questão está em discussão no MME. (Agência CanalEnergia – 08.04.2011)

26.Eletropaulo

Para Eletropaulo, multa do Procon “não seria aplicável”

A AES Eletropaulo atribui as falhas mais graves de fornecimento do último período de chuvas a dois eventos sobre os quais afirma não ter tido controle: o desligamento da

Page 29: PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR … · Sua base metodológica está assentada em pesquisa diária, coleta e sistematização de ... milhões para aprimorar a qualidade

29

subestação Bandeirantes, de propriedade da Cteep, em 8 de fevereiro, e a tempestade do dia 21 do mesmo mês. Em março deste ano, o Procon multou a empresa em R$ 4,7 milhões por sucessivas interrupções no fornecimento de energia e demora no reestabelecimento. “No nosso entendimento, essa multa não seria aplicável. Estamos melhores do que estávamos há um ano, apesar da condição climática pior”, afirma o diretor-executivo de operações da Eletropaulo, Sidney Simonaggio. Segundo Simonaggio, a frequência média de interrupções do serviço, que sinaliza a resistência da rede a ocorrências, caiu de 6,29 em março do ano passado para 5,46 no mesmo mês deste ano, enquanto a duração média das interrupções, que mede a capacidade de resposta da empresa em caso de falha, caiu de 12,66 para 9,95 horas na mesma base de comparação. (Valor Online – 06.04.2011)

Total de reclamações por falta de luz cresce 43% contra a AES Eletropaulo As constantes interrupções de energia em São Paulo fizeram explodir o número de queixas de consumidores à agência que regula o serviço no Estado, a Arsesp. Entre janeiro e março, houve 3.909 reclamações contra a concessionária AES Eletropaulo, 43% a mais do que no mesmo período de 2010. A evolução é reflexo dos miniapagões que têm ocorrido tanto em regiões nobres, quanto na periferia. Ontem, por exemplo, interrupção de mais de três horas no fornecimento de energia deixou 200 mil moradores também sem água em bairros da zona leste. A revolta dos consumidores em 2011 já faz as queixas representarem 70% do verificado em todo o ano de 2010. A Arsesp acompanha a qualidade dos serviços prestados pelas concessionárias, mas não quis comentar o caso específico da AES Eletropaulo. A AES Eletropaulo, por sua vez, alega que seu desempenho melhorou neste ano. Nos três primeiros meses do ano, a região atendida pela empresa ficou 9,9 horas sem luz, menos do que em 2010. (Diário do Grande Abc – 15.04.2011)

27.Eletrosul

Eletrosul oferta até 5,8 MW em leilão

A Eletrobras Eletrosul promoverá no próximo dia 8 de abril, um leilão de venda no ambiente de contratação livre. Serão ofertados até 5,8 MW médios de energia elétrica convencional, referente ao período entre 1º a 31 de março. O certame será composto de até duas rodadas. O preço mínimo para venda será divulgado aos proponentes habilitados no dia do leilão. Os interessados têm até às 18 horas do dia 7 de abril para enviar o termo de adesão para inscrição no certame. O edital e toda a documentação referente ao processo estão disponíveis em www.eletrosul.gov.br. (Agência CanalEnergia – 30.03.2011)

Eletrosul e Universidade de Londrina desenvolvem mecanismo de medição de ventos em LTs

A Eletrosul e a Universidade Estadual de Londrina (PR) iniciaram testes para analisar ação dos ventos, que podem causar a fadiga dos cabos e eventuais rupturas ou falhas na continuidade do serviço. Acadêmicos da universidade desenvolveram um protótipo de um “vibrógrafo”, que mede as vibrações eólicas e o esforço que exercem sobre os condutores de energia. De acordo com a Eletrosul, as informações obtidas a partir do uso dos medidores de vibrações eólicas podem ajudar a estimar o tempo de vida útil dos cabos. A previsão é de que os ajustes sejam concluídos até dezembro. (Agência CanalEnergia – 14.04.2011)

Page 30: PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR … · Sua base metodológica está assentada em pesquisa diária, coleta e sistematização de ... milhões para aprimorar a qualidade

30

Eletrosul promove leilão para vender 5,8 MW no mercado livre

A Eletrosul vai promover leilão de energia no dia 3 de maio para vender até 5,8 MW médios de energia convencional no mercado livre, para entrega no submercado Sul. Segundo a estatal subsidiária do grupo Eletrobras, serão aceitas propostas em quantidades múltiplas de 0,2 MW médios. A companhia explicou que o leilão será realizado em até duas rodadas e o preço mínimo para venda será divulgado no dia da disputa. Os interessados têm até as 18 horas de 02 de maio, para enviar o termo de adesão. (Setorial News – 25.04.2011)

28.Enersis

Enersis põe US$ 65 mi na qualidade de provisão elétrica no Rio de Janeiro

A Enersis investirá US$ 65 milhões até 2014 para melhorar a qualidade da provisão elétrica no Rio de Janeiro, de acordo com um comunicado divulgado no Chile. O plano será implementado por meio da filial Ampla, que começou no ano passado os investimentos que se somam ao orçamento previsto, feitos nas redes de transmissão e distribuição de energia nos 66 municípios da área de concessão da companhia. (Brasil Econômico – 19.04.2011)

29.Energisa

Energisa Comercializadora cresce 108% com foco em energias renováveis

A Energisa Comercializadora de Energia ampliou seu portfólio em 2010 e fechou o ano com um volume de vendas de 51,4 MW médios, um crescimento de 108% em relação a 2009. Com este crescimento em vendas, a receita bruta subiu 197% para R$ 79 milhões, comparada a 2009. Com isso, a geração de caixa, que apresentou crescimento de 148%, passou para R$ 6,7 milhões em 2010. O lucro líquido atingiu R$ 4,3 milhões, obtendo um crescimento de 126%, em 2010. Considerando os contratos já fechados até o momento, a Energisa Comercializadora constitui uma carteira em 2011 com 46 clientes de longo prazo e superior a 80 MW médios de venda. A comercializadora, que mantém seu foco em fontes renováveis de energia, tem em seu portfólio de clientes cerca de 35% das vendas concentradas em Minas Gerais. A empresa está engajada na comercialização de parte da energia eólica proveniente de cinco parques instalados no RN no mercado livre. A garantia física destes parques foi vendida, prioritariamente, no último leilão de fontes alternativas, ocorrido em agosto de 2010. (Agência CanalEnergia – 01.04.2011)

Energisa atribuiu crescimento de mercado à redução de perdas

A busca pela excelência na gestão tem sido a principal estratégia da Energisa para reduzir as perdas e conseguir aumento de mercado. Em 2010, o grupo de clientes cativos da companhia cresceu uma média de 9,6%, chegando a 13,9% na Energisa Paraíba. Por ano, a holding investe cerca de R$ 30 milhões em tecnologias e iniciativas de racionalização para tentar ampliar esses resultados. "Redução de perdas, sempre foi uma preocupação geral das empresas como uma medida de eficiência da operação. Perda sempre é entendida por quem analisa o setor elétrico como uma medida de eficiência. É algo que sempre conduzimos com muita prioridade", destacou o diretor-presidente e vice-presidente de Operações do Grupo Energisa, Ricardo Botelho. Um benefício da redução de perdas para a Energisa, segundo

Page 31: PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR … · Sua base metodológica está assentada em pesquisa diária, coleta e sistematização de ... milhões para aprimorar a qualidade

31

Botelho, foi o ganho no ebitda. Ele explicou que a perda se traduz num aumento de mercado, com resultado de geração do que seria perdido. (Agência CanalEnergia – 28.03.2011)

Energisa tem alta de 13,1% na receita bruta do 1º trimestre A Energisa registrou alta de 13,1% na receita bruta do primeiro trimestre, que ficou em R$ 847 milhões. O principal fator foi o aumento da venda de energia consolidada no mercado próprio em 4,2%, atingindo 1.839,8 GWh. As classes residencial e comercial tiveram crescimentos de 8,1% e 3,4%, respectivamente. Consequentemente, a energia elétrica total distribuída, considerando mercado cativo e livre, totalizou 2.168 GWh, representando expansão de 4,1% em relação ao igual trimestre do ano passado. A Energisa ressalta ainda que, devido à adoção do IFRS, as distribuidoras passaram a reconhecer receita e custo decorrente da construção de infraestrutura, cujo montante entre janeiro e março ficou em R$ 59 milhões. (Agência CanalEnergia – 25.04.2011)

Energisa divulga receita de suas empresas

A Energisa Paraíba teve receita bruta de R$ 345,3 milhões nos três primeiros meses do ano, com alta de 12,8%. A venda de energia total cresceu 6,1%. A Energisa Borborema, também na Paraíba, viu a receita aumentar 13,4% para R$ 50,8 milhões. Contudo, a venda total de energia recuou 0,3%, puxada pela queda de 10,4% da classe industrial. O balanço da Energisa Nova Friburgo. A distribuidora teve uma receita bruta de R$ 34,4 milhões, com baixa de 2,5%, em comparação com o primeiro trimestre de 2010. As vendas de energia recuaram 9,6% no período na área da distribuidora fluminense. Todas as classes apresentaram redução no consumo, consequências das chuvas de janeiro. A Energisa Sergipe acumulou receita bruta de R$ 221,4 milhões, com alta de 12,6%. As vendas de energia cresceram 6,2%, impulsionadas pela classe residencial (11%). A Energisa Minas Gerais apresentou faturamento de R$ 159,1 milhões no trimestre, com crescimento de 10,7%. A alta da venda de energia foi marginal, de 0,4%, em decorrência da queda de 13,7% na indústria. (Agência CanalEnergia – 25.04.2011)

30.Enersul

Enersul terá reajuste de tarifas de 17,49% aprovado pela Aneel

A diretoria da ANEEL aprovou hoje o reajuste tarifário com efeito médio a ser percebido pelos consumidores de 17,49% para a concessionária de distribuição Enersul. As novas tarifas valerão a partir da próxima sexta-feira (8) para 815 mil unidades consumidoras, distribuídas em 72 municípios de Mato Grosso do Sul. As contas de luz dos consumidores de baixa tensão (comércio e residência) serão corrigidas em 18,57%. A classe de alta tensão (indústria e grandes estabelecimentos) terá as tarifas elevadas em 14,82%. (Valor Online – 05.04.2011)

31.Escelsa

Escelsa com mais 49 MW

Page 32: PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR … · Sua base metodológica está assentada em pesquisa diária, coleta e sistematização de ... milhões para aprimorar a qualidade

32

A Escelsa foi autorizada a iniciar a operação comercial da unidade geradora UG3, de 49,5 MW, da hidrelétrica Mascarenhas (131 MW). O empreendimento fica entre os municípios capixabas de Baixo Guandu e Aimorés, no rio Doce. A Petrobras foi liberada para operar em teste a turbina TG01A, de 43,6 MW, da termelétrica a etanol Juiz de Fora (87,04 MW). A unidade geradora a gás natural foi convertida em 2009 para utilização de do biocombustível. A usina foi comprada da Energisa em 2007 por R$ 204 milhões, sendo R$ 50 milhões relativos a dívida assumida pela petroleira. A Aneel também liberou o início de geração comercial da PCH Ângelo Cassol (3,6 MW), no rio Branco, no município de Alta Floresta do Oeste (RO). A usina da SPE Hidroelétrica Ângelo Cassol se conecta ao SIN por linha de transmissão de 16 km a 69 kV ligada a SE Pinhalzinho. (Energia Hoje – 20.04.2011)

32.Furnas

Cteep e Furnas têm subestações enquadradas no Reidi

O MME aprovou o enquadramento de subestações da Cteep e de Furnas no Reidi. Além disso, seis eólicas também foram incluídas no Regime. A Cteep realizará reforços e melhorias nas seguintes subestações de São Paulo: Edgard de Souza, Botucatu, Ribeirão Preto, Registro, Nova Avanhandava, Oeste e Salto Grande. As SEs Funil e Poços de Caldas, ambas de Furnas, também receberão reforços. Ainda no campo da transmissão, a Porto Primavera Transmissora de Energia também fará reforços nas SEs Nova Porto Primavera e na Ivinhema, localizadas no Mato Grosso do Sul. Seis eólicas também foram enquadradas no Reidi. Cinco delas estão localizadas no Ceará. (Agência CanalEnergia – 07.04.2011)

33.GE

GE pretende investir US$ 550 mi no Brasil

Segundo o presidente da GE para a América Latina, Reinaldo Garcia, o mercado brasileiro representa 40% da receita da GE na América Latina, região que tem pela frente, nos próximos dez anos, perspectivas de crescimento econômico maiores do que a média mundial. Nesse ambiente favorável, impulsionado pela Copa do Mundo de futebol de 2014 e pela Olimpíada de 2016, existem muitas oportunidades para capitais no Brasil, analisou. Garcia disse que há grandes projetos de urbanização ligados a esses dois eventos que se traduzem em oportunidades para setores nos quais a GE atua. "Tentamos conectar as demandas e as soluções e para isso criamos um time no Rio que foca em várias áreas, como saúde, energia e urbanização. Tudo isso está ligado à melhoria da infraestrutura da cidade [do Rio] para a Copa e a Olimpíada." No total, a GE vai investir US$ 550 milhões em três anos para expandir as operações no Brasil e acelerar parcerias com empresas brasileiras de ponta, como a Petrobras, com a qual a GE assinou, em 2010, memorando de entendimento para cooperação tecnológica na área de petróleo e gás. Do investimento total previsto pela GE para o Brasil e que foi anunciado em novembro do ano passado, US$ 200 milhões serão aplicados no aumento de capacidade de fábricas e no desenvolvimento de produtos para os negócios de energia e óleo e gás. (Valor Econômico – 28.04.2011) GE: no Centro de Pesquisas Global da GE no Brasil

Page 33: PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR … · Sua base metodológica está assentada em pesquisa diária, coleta e sistematização de ... milhões para aprimorar a qualidade

33

Há US$ 100 milhões a serem investidos no Centro de Pesquisas Global da GE no Brasil, na Ilha do Fundão, no Rio. Esse é o quinto centro de pesquisa da GE no mundo. Os outros centros estão nos Estados Unidos, China, Índia e Alemanha. No Rio, a GE também prevê instalar um centro de qualificação para treinamento e desenvolvimento de capital humano. Em três anos, a GE prevê criar mil postos de trabalho no mercado brasileiro. Além disso, a empresa tem hoje uma demanda por 800 vagas na América Latina. Em 2010, a empresa investiu US$ 15 bilhões em pesquisa e desenvolvimento (P&D) ligados à inovação e tecnologia. O valor representa 10% da receita do grupo em 2010. Mesmo na crise econômica de 2008, a GE não diminuiu os investimentos em P&D. (Valor Econômico – 28.04.2011)

34.Iberdrola

Aquisição da Elektro pela Iberdrola é aprovada pelo Cade

O Cade aprovou na última quarta-feira (6), a aquisição da Elektro pela Iberdrola. A decisão ocorreu durante a 488ª sessão do conselho. No último dia 22 de março, a operação foi aprovada pela Aneel. Na ocasião, definiu-se o prazo de 90 dias para conclusão da operação. A transação consiste no controle direto da distribuidora pela EPC como subsidiária da holding espanhola, com 65,23%, enquanto a própria Iberdrola terá 34,45% das ações. A Iberdrola adquiriu a Elektro por US$ 2,4 bilhões. (Agência CanalEnergia – 07.04.2011)

Empresas do setor energético movem as suas peças rumo à consolidação

O setor energético passa há anos por um processo de consolidação. A operação mais recente foi a compra da distribuidora brasileira Elektro pelo grupo espanhol Iberdrola, anunciada em janeiro. A Neoenergia,por sua vez, tem participação majoritária nas distribuidoras Cosern, Celpe, e Coelba. As empresas que disputaram o negócio - Cemig, que deseja entrar no mercado paulista, e a CPFL - devem continuar no páreo, competindo por novas aquisições. A americana AES Eletropaulo, apesar de garantir que sua prioridade é expandir o negócio de geração, sondou a Elektro e admite estar aberta a todas as oportunidades. Menos afetado pela turbulência econômica mundial, o Brasil reúne grandes investidores internacionais em energia, entre americanos, espanhóis, canadenses, franceses, italianos, belgas e portugueses. Levantamento da consultoria Deloitte aponta um total de 139 operações internacionais de fusão e aquisição, realizadas de 2005 a 2011. Em 2010, foram 35 transações. Neste ano, já foram fechados cinco negócios. (Valor Econômico – 28.04.2011)

Iberdrola fará oferta para adquirir ações remanescentes da Elektro

O grupo espanhol Iberdrola fará em até 30 dias um pedido de registro de oferta pública na CVM para aquisição do restante das ações ordinárias da Elektro, detidas pelos minoritários. A proposta é pagar o preço mínimo de R$ 15,15 por ação, o que equivale a 80% do valor pago à AEI. Ontem, o grupo americano AEI transferiu as ações que detinha direta e indiretamente no capital da distribuidora brasileira para a Iberdrola. Com isso, foi concluída a transferência do controle da Elektro para o grupo espanhol, negócio que foi fechado em janeiro desde ano. Conforme previsto nos termos da aquisição, as ações representativas de 99,68% do capital social e de 99,97% do capital votante da Elektro foram alienadas à Iberdrola por um preço total de US$ 2,4 bilhões. Em fato relevante publicado hoje, o grupo espanhol reiterou que não pretende cancelar o registro de companhia aberta

Page 34: PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR … · Sua base metodológica está assentada em pesquisa diária, coleta e sistematização de ... milhões para aprimorar a qualidade

34

da Elektro. Foi marcada para 29 de abril uma assembleia geral ordinária em que serão eleitos novos conselheiros, indicados pela Iberdrola. (Valor Econômico – 28.04.2011)

Iberdrola pode trocar Elektro por controle da Neoenergia

O Banco do Brasil e seu fundo de pensão, Previ, a espanhola Iberdrola e a Camargo Corrêa estão próximos de acertar o grande negócio que envolve a reestruturação de duas das maiores elétricas do país e que têm a fundação como uma dos maiores acionistas. A Elektro, recentemente comprada pela Iberdrola por R$ 4 bilhões, muda de mãos e vai para a CPFL Energia. Entregando a Elektro, a Iberdrola fica com a parte da Previ na Neoenergia. Ainda está em discussão a possibilidade de a Previ levar alguns ativos da Neoenergia, como a Celpe, a Cosern e a participação em Belo Monte. A Iberdrola tem hoje 39% da Neoenergia e 61% estão nas mãos do Banco do Brasil e da Previ. Como a participação da Previ e do BB vale na Neoenergia mais do que a Elektro, a simples troca desses ativos teria que envolver também dinheiro por parte da Iberdrola. A Iberdrola está propondo uma cisão para não ter que bancar com seu caixa essa operação. A troca de ativos poderia finalmente pôr fim ao embaraço que a Previ tem hoje ao participar dos conselhos de administração de duas, a CPFL e a Neoenergia. (Valor Econômico – 29.04.2011)

35.Impsa

Impsa exportará turbinas de UHEs

A Impsa estuda exportar grupos geradores hidrelétricos a partir de sua fábrica no complexo industrial portuário de Suape (PE). A planta, que hoje produz apenas componentes eólicos, está em processo de ampliação para iniciar ainda este ano a fabricação de equipamentos para hidrelétricas. Segundo o vice-presidente executivo da Impsa no Brasil, José Luis Menghini, a planta possui localização geográfica e condições logísticas favoráveis para a exportação de máquinas. A Impsa está investindo cerca de R$ 300 milhões na ampliação da planta. A mola propulsora para os investimentos na unidade de Suape foi o contrato para o fornecimento de grupos geradores para Belo Monte (PA) arrematado este ano. Orçado em mais de R$ 800 milhões, o contrato prevê a entrega de quatro turbinas do tipo Francis, de 611,1 MW cada. Além da Impsa, a Alstom, a Voith-Hydro e a Andritz Hydro Inepar (AHI) também fornecerão turbinas para a hidrelétrica, de 11.233 MW de potência instalada. (EnergiaHoje – 05.04.2011)

36.Light

Light lucra menos

A distribuidora de energia Light registrou lucro líquido de R$ 60 milhões no quarto trimestre do ano passado, o que representa uma queda de 80% na comparação com o mesmo período de 2009. Os números foram divulgados de acordo com o padrão internacional de contabilidade (IFRS). Apesar do crescimento de 5,2% da receita líquida no período, que totalizou R$ 1,74 bilhão, o avanço das despesas operacionais acabou pressionando os ganhos. Entre outubro e dezembro de 2010, as despesas não gerenciáveis aumentaram em 13%, para R$ 901,1 milhões, sendo que os custos de compra de energia tiveram elevação de 14%, somando R$ 738,8 milhões. (Valor Econômico – 29.03.2011)

Page 35: PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR … · Sua base metodológica está assentada em pesquisa diária, coleta e sistematização de ... milhões para aprimorar a qualidade

35

Investimentos da Light este ano serão 30% maiores que os de 2010

A Light vai realizar este ano um total de investimento de R$ 910 milhões. O valor é cerca de 30% mais alto do que os R$ 700 milhões aplicados pela empresa no ano passado. A informação foi dada ontem pelo presidente da companhia, Jerson Kelman, que destacou que a maior parte dos recursos, R$ 700 milhões, será destinada à melhoria da rede de distribuição. (O Globo – 31.03.2011)

Light fora do leilão A-5

O presidente da Light, Jerson Kelman disse que a empresa não pretende participar da disputa de hidrelétricas do leilão de energia nova A-5 - "não está no horizonte da empresa", disse - mas dependendo do preço teto para a energia eólica, nos leilões de energia nova A-3 e de reserva, previstos para o primeiro semestre deste ano, a Light poderá incluir duas eólicas localizadas no Nordeste. A Light, hoje, está implantando a pequena central hidrelétrica Paracambi e aguarda o licenciamento da hidrelétrica de Itaocara (195 MW). (Agência CanalEnergia – 30.03.2011)

Light espera reduzir 25% das perdas com energia furtada até 2013

A Light poderá reduzir as tarifas de energia para os consumidores nos próximos anos se conseguir ultrapassar a meta de redução de perdas de energia com furto. Segundo o presidente da empresa, Jerson Kelman, "há um cenário favorável para a redução de tarifa". A revisão tarifária da Light está prevista para 2013. Isso se deve, em parte, às taxas de crescimento econômico do Rio de Janeiro. Outro fator preponderante para a redução tarifária é a diminuição dos furtos. "O esforço de recuperação das perdas tem que ser o maior possível", afirmou Kelman. A estimativa é de redução de 25% das perdas de 5,278 milhões de MWh registradas em 2010. Até 2013, a empresa espera diminuir este volume em 1,3 milhão de MWh, o que daria à Light uma economia de R$ 130 milhões. Com isso, a companhia estima chegar, em 2013, ao mesmo percentual estabelecido pela Aneel como aceitável. Hoje, as perdas com furto, que são repassadas para a conta do consumidor, são de 36,9% do volume que é legalmente consumido. A perspectiva de Kelman é que, em 2013, elas cheguem a 31% do que é consumido. (Valor Online – 30.03.2011)

Light vai emitir debêntures ainda no primeiro semestre

A Light vai elevar o volume de investimentos em 2011 em 30%, podendo ultrapassar os R$ 900 milhões, com o objetivo de melhorar a rede e reduzir as perdas de energia com furtos. Para acompanhar esse crescimento, a empresa estima realizar uma captação de recursos ainda no primeiro semestre, com a emissão de debêntures. O diretor de Finanças e de Relações com Investidores da Light, João Batista Zolini Carneiro, preferiu não dizer de quanto será a captação, já que a companhia está em período de silêncio. Mas a expectativa é de que a Light consiga captar a uma taxa mais baixa do que das dívidas que estão vencendo e sendo quitadas. "O mercado está favorável, há um aumento de liquidez no mercado internacional", afirmou, durante a apresentação dos resultados. A companhia tem ainda aprovado no BNDES parte do financiamento para este ano e para 2012. (Valor Online – 30.03.2011)

Light pretende emitir R$ 650 mi em debêntures

Page 36: PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR … · Sua base metodológica está assentada em pesquisa diária, coleta e sistematização de ... milhões para aprimorar a qualidade

36

A Light Serviços de Eletricidade pretende emitir R$ 650 milhões em debêntures, com prazo de cinco e sete anos. A operação conta com garantia firme dos bancos Itaú BBA, Bradesco BBI e Citibank. Os recursos serão utilizados para amortizar dívidas de curto prazo e suportar o plano de investimentos. A empresa recebeu da Moody's classificação de emissor "Ba1" na escala global e "Aa2.br" na escala nacional brasileira. As notas refletem os fluxos de caixa estáveis, derivados dos seus negócios regulados de distribuição, mas impactados por potenciais desembolsos com contingências e passivos decorrentes dos níveis elevados de perda de energia e inadimplência. (Valor Econômico – 05.04.2011)

Aneel vai investigar acidente da Light

A Aneel informou nesta segunda-feira que iniciou um processo de fiscalização sigiloso para apurar as causas da explosão em uma câmara subterrânea da Light em Copacabana, bairro da zona sul (RJ), na última sexta-feira. Por meio de nota, a agência reguladora não deu detalhes de fiscalização para não "prejudicar o andamento dos trabalhos", mas disse que também verificará se a Light cumpre o plano de modernização firmado em 2010 para evitar esse tipo de acidente. "Caso haja descumprimento do plano, a empresa poderá ser penalizada", afirma o comunicado. (EnergiaHoje – 04.04.2011)

Light vence no TST processo sobre terceirização

A Light venceu no TST um processo em que discutia a possibilidade de terceirização de quase todas as suas atividades. Essa é a primeira decisão final sobre o tema favorável às empresas - não cabe mais recurso no caso - e um importante precedente para os setores de energia e telecomunicações. O TST, no entanto, ainda segue com jurisprudência dividida sobre a questão, de acordo com o advogado que defendeu a Light, Tiago Cedraz, do Cedraz & Tourinho Dantas. Ele afirma que, apesar de haver leis específicas para o setor de energia e telecomunicações que autorizam a terceirização de quase todos os serviços, algumas turmas do tribunal trabalhista não aplicam essas normas e seguem apenas a Súmula nº 331 do TST que limita a terceirização à atividade-meio das empresas. O advogado da Light, Tiago Cedraz, comemorou a decisão definitiva, que pode servir de precedente para os demais casos. Para ele, no entanto, só haverá uma definição mais segura para o setor quando o Supremo julgar o mérito do recurso contra a Vivo. "Isso poderá ajudar a uniformizar a jurisprudência no TST", afirma. (Valor Econômico – 19.04.2011)

Light firma TAC de R$ 12 mi para evitar multa

A Light firmou TAC com a Aneel se comprometendo a investir R$ 12,2 milhões em sua rede de distribuição. O documento é uma alternativa à multa de R$ 9,54 milhões aplicada à empresa pelos blecautes em novembro de 2009. A diretoria da Aneel recusou nesta terça-feira (19/4) recurso da Light contra a punição. O descumprimento dos investimentos firmados no TAC provocarão a anulação da alternativa e aplicação da multa inicial, acrescida de 20%. (EnergiaHoje – 19.04.2011)

Light inaugura modernização da rede elétrica em comunidades da Zona Sul do Rio

A Light finaliza nesta segunda-feira (25) o Programa Comunidade Eficiente na Ladeira dos Tabajaras e no Morro dos Cabritos, em Copacabana (RJ), após entregar novas redes elétricas, geladeiras e lâmpadas eficientes e reformas elétricas a sete comunidades

Page 37: PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR … · Sua base metodológica está assentada em pesquisa diária, coleta e sistematização de ... milhões para aprimorar a qualidade

37

pacificadas por UPPs. O investimento total da Light nas duas comunidades foi R$ 5,2 milhões de reais. Foram trocadas mil geladeiras antigas por outras novas, de baixo consumo e 12 mil lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes, mais eficientes. A empresa ainda efetuou reformas elétricas em 80 residências, instalou 408 postes e 22 transformadores, renovou aproximadamente 105 Km de cabos de baixa e média tensão e colocou medidores eletrônicos de última geração nas unidades consumidoras. (Setorial News – 20.04.2011)

37.Neoenergia

Neoenergia tem interesse nas usinas da bacia do Teles Pires

A Neoenergia tem interesse especial nas usinas da bacia do rio Teles Pires, que venham a ser licitadas no leilão de energia nova A-5. Segundo o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da holding, Erik Breyer, caso consiga ganhar outorgas de usinas na região, a empresa terá vantagem na escala para a construção desses novos empreendimentos, por ter uma condição mais favorecida. Porém, de acordo com o executivo, a empresa está atenta a todos os leilões do ano, inclusive os de transmissão. Breyer contou ainda que a empresa também está com planos para introduzir energia eólica no mercado livre. A idéia é estudar o mercado. (Agência CanalEnergia – 28.04.2011)

38.Nova Palma

Tarifas da Nova Palma entram em vigor no dia 19 de abril

A diretoria colegiada da Aneel aprovou hoje, em reunião pública, o reajuste tarifário da concessionária Hidroelétrica Nova Palma Ltda.. As novas tarifas entrarão em vigor no dia 19 de abril deste ano para 14 mil unidades consumidoras. O efeito médio a ser percebido pelos consumidores cativos da Nova Palma será de 6,47%. Confira abaixo os índices que serão aplicados às contas de luz dos consumidores dessa distribuidora. (ANEEL – 13.04.2011)

39.Rede Energia

Rede Energia tem prejuízo consolidado de R$ 374,848 mi em 2010

A Rede Energia teve prejuízo consolidado de R$ 374,848 milhões em 2010, contra lucro líquido de R$ 178,368 milhões no ano anterior, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira (30). A receita bruta consolidada do grupo ficou em R$ 9,730 bilhões, ante R$ 8,288 bilhões em 2009. A receita líquida consolidada da empresa cresceu de R$ 5,740 bilhões para R$ 6,860 bilhões entre 2009 e 2010. O resultado financeiro do grupo ficou negativo em mais de R$ 1 bilhão. (Agência CanalEnergia – 30.03.2011)

40.Renova Energia

Renova aposta em sinergias para vencer leilão

A Renova Energia promete uma postura agressiva no próximo leilão do setor, que deve ocorrer no início de julho. A empresa aposta na sinergia de sua operação, bem como na

Page 38: PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR … · Sua base metodológica está assentada em pesquisa diária, coleta e sistematização de ... milhões para aprimorar a qualidade

38

eficiência dos seus parques geradores, para oferecer as menores tarifas no certame, no qual espera vender projetos com capacidade total de pelo menos 450 MW, volume que demandará investimentos da ordem de R$ 1,7 bilhão. O valor irá se juntar ao R$ 1,8 bilhão que a Renova já está investindo em 20 parques eólicos que foram contratados nos leilões de 2009 e 2010, com potência total de 457 MW e que começam a operar, a maior parte, em julho de 2012. Outra aposta da empresa é a eficiência operacional de seus parques. O co-presidente da Renova, Renato Amaral afirma que os projetos da Renova contratados nos leilões anteriores podem entregar efetivamente cerca de 55% de sua capacidade total, volume, segundo ele, superior à média do mercado. Como os contratos de venda de energia são baseados na média de entrega durante um ano, o executivo acredita que poderá cobrar uma tarifa mais baixa do que os parques concorrentes. (Valor Econômico – 20.04.2011)

41.Taesa

Taesa lucra R$ 369 mi em 2010

A Taesa lucrou R$ 369,1 milhões em 2010, resultado 28% acima dos R$ 287,8 milhões obtidos no ano anterior. Com o ajuste pelo IFRS, o lucro da empresa somou R$ 428,6 milhões. O desempenho foi influenciado pela redução no custo e despesas, que caíram de R$ 152 milhões em 2009 para R$ 84,8 milhões no ano passado, e no pagamento de impostos, que reduziu R$ 38,1 milhões, totalizando R$ 100 milhões em 2010. A receita atingiu R$ 814,2 milhões em 2010, alta de 0,7% contra R$ 808,2 milhões no ano anterior. A Taesa reestruturou sua dívida no ano de 2010, com duas emissões de debêntures aumentando os prazos e reduzindo custos. As dívidas de curto prazo representam 3,6% da dívida total, montante que no fim de 2009 representava 43,7% da dívida total. O Ebitda cresceu 11%, de R$ 655,9 milhões em 2009 para R$ 729,3 milhões no ano passado. Aplicando o IFRS, o montante soma R$ 696,4 milhões. (Agência Brasil – 31.03.2011)

Taesa prepara oferta de ações

A Taesa prepara-se para fazer uma nova oferta pública de ações. O objetivo é aumentar o número de ações em circulação na bolsa, atualmente de 4%, para 25%. Segundo Antonio Carlos Vélez Braga, superintendente de relações com investidores da Cemig, a emissão de papéis pode ocorrer ainda este ano. Listada no Nível 2 de governança da BM&FBovespa, a Taesa precisa ter no mínimo 25% de seus papéis no mercado. Depois da aquisição pela Cemig, que foi obrigada a estender a oferta de compra de ações aos minoritários, sobraram apenas 4% do capital na bolsa. O aumento deve ser feito gradualmente. A Cemig estuda duas formas de fazer a oferta das ações da Taesa no mercado. Na primeira, a companhia faria uma emissão primária. Os recursos, em princípio, poderiam ser destinados aos investimentos em projetos de expansão da Taesa. Na segunda alternativa, os controladores da Taesa fariam uma oferta secundária, o que reduziria suas participações. (Valor Econômico – 20.04.2011)

42.Triunfo

Lucro da Triunfo sobe, mas margem operacional cai

A Triunfo Participações e Investimentos (TPI), holding de infraestrutura que controla concessões rodoviárias, porto privativo e hidrelétrica, registrou lucro líquido de R$ 17,1

Page 39: PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR … · Sua base metodológica está assentada em pesquisa diária, coleta e sistematização de ... milhões para aprimorar a qualidade

39

milhões no quarto trimestre de 2010, aumento de 40,4% sobre o mesmo intervalo do ano anterior. Apesar da alta do lucro trimestral, na comparação anual o resultado líquido caiu 25%, para R$ 33,9 milhões. De acordo com a diretora de Relação com Investidores da companhia, Ana Carvalho, o recuo se deveu à aplicação, pelo primeiro ano, do padrão internacional de contabilidade IFRS, que se tornou obrigatório. O desempenho operacional da Triunfo no quarto trimestre de 2010 foi positivo. No braço de energia foram gerados 155.443 MWh, marcado pelo início de geração pela nova controlada da Rio Verde. No conjunto, a receita operacional líquida da Triunfo aumentou 40,3% no último trimestre, para R$ 154 milhões. No ano todo, as vendas líquidas somaram R$ 545,8 milhões, salto de 21%. (Valor Econômico – 29.03.2011)

43.Weg

WEG tem aumento de receita de 18,7% no primeiro trimestre

A fabricante multinacional de motores e equipamentos de energia WEG, de Jaraguá do Sul, conquistou um aumento de 18,7% em sua receita operacional bruta no primeiro trimestre deste ano, atingindo R$ 1,3 bilhão. Segundo o comunicado divulgado ao mercado na manhã desta quarta-feira (27), a companhia teve um importante crescimento nas receitas externas, de 45%, sobre igual período de 2010. Apesar do crescimento, o Ebitda foi de R$ 164,8 milhões, 9,3% menor em relação ao primeiro trimestre do ano passado. A margem Ebitda foi de 14,6%. Segundo a companhia, os aumentos de preços de matérias-primas e a apreciação cambial reduziram a rentabilidade no período. A companhia também informou que o lucro líquido atingiu R$ 121,5 milhões no primeiro trimestre deste ano, o que representou uma margem líquida de 10,8%. Nos três primeiros meses de 2010, o lucro líquido tinha sido R$ 119,6 milhões. (Valor Econômico – 27.04.2011)