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2015/2016

Projeto Educativo

SAÍDOS DA CASCA ORIENTE

PROJETO EDUCATIVO DE CRECHE 2

ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO 5

2. CARACTERIZAÇÃO CONTEXTUAL 8

2.1. Caracterização da Instituição 8

2.2. Caracterização da Instituição 10

2.3. Planta Geral da Creche 12

2.4. Caracterização dos Espaços da Instituição 14

2.5. Estrutura Organizativa da Creche 17

2.5.1. Recursos Humanos 17

2.5.2. Organograma 18

2.5.3. Competências dos Elementos da Creche 19

2.5.4. Recursos Materiais 22

2.5.5. Organização da equipa 22

3. PROPOSTA DE TRABALHO 23

3.1. Enquadramento 23

3.2. Fundamentação das opções Educativas 23

3.2.1. Crescer a Brincar 23

3.2.2. Multiculturalidade 24

3.2.3. Projeto Bilingue 26

3.2.4. Horta Pedagógica 28

3.2.5. Expressão Música 28

3.3. Princípios Orientadores 29

3.4. Objetivos 31

3.5. Estratégias 31

3.6. Formação dos Grupos 32

4. ROTINA TIPO DA CRECHE 33

5. INTENÇÕES DE TRABALHO PARA O ANO LETIVO 34

5.1. Áreas de Conteúdo no Contexto de Creche 34

5.1.1. Área da Formação Pessoal e Social 34

5.1.2. Área de Conhecimento do Mundo 35

5.1.3. Área de Expressão e Comunicação 35

5.2. Áreas de Conteúdo no Contexto de Jardim de Infância 38



5.2.1. Área do Conhecimento do Mundo 38

5.2.2. Área das Expressões 39

5.2.3. Área da Formação Pessoal e Social 39

5.2.4. Área da Linguagem Oral e Abordagem à Escrita 39

5.2.5. Área da Matemática 39

5.2.6. Tecnologias de Informação e Comunicação 40

6. INTENCIONALIDADE EDUCATIVA 41

6.1. Apoio Educativo – Educação Inclusiva 41

6.2. Continuidade Educativa 42

7. COMPONENTE EDUCATIVA/PROLONGAMENTO 43

7.1. Horário e Funcionamento 43

8. PREVISÃO DE PROCEDIMENTOS E AVALIAÇÃO 45

8.1. Dos Processos e dos Efeitos 45

8.2. Com as Crianças 45

8.3. Com a Equipa 46

8.4. Com a Comunidade Educativa 46

9. RELAÇÃO COM A FAMÍLIA E OUTROS PARCEIROS EDUCATIVOS 46

10. REGRAS DE FUNCIONAMENTO GERAL 47

10.1. Dias de Encerramento 47

10.2. Comunicação dos Resultados e Divulgação da Informação Produzida 47

11. PROTOCOLOS E PARCERIAS 48

11.1. Protocolos 48

11.2. Parcerias 49

12. NOTA FINAL 52

13. APÊNDICES 53



Projeto Educativo é um projeto referenciado à escola como um todo,

implicando todos os intervenientes que, direta ou indiretamente têm a ver com

a educação das crianças num determinado contexto organizacional – escola ou

agrupamento ou território educativo. Serve de referência à elaboração do(s)

projeto(s) Curricular(es) de Sala.



1. INTRODUÇÃO

A modificação da estrutura familiar, traduzida na maior intervenção da mulher

no mercado de trabalho, deve-se, entre outras causas, à necessidade do

equilíbrio do orçamento familiar, ao desejo do desempenho de um papel ativo

na vida social ou ainda ao desejo da sua realização profissional.

Assim, a implementação de equipamentos para as crianças, que não podem

estar com a família durante uma parte do dia, afirma-se cada vez mais como

uma forma de ajuda à criança em primeiro lugar, assim como à família e à

sociedade.

É, nesta ótica que surge a Saídos da Casca como uma resposta social, onde a

criança deve ser acolhida, amada e respeitada na sua originalidade e ajudada

a crescer harmoniosamente.

A Creche, assim como o Jardim de Infância, constituem uma das primeiras

experiências da criança num sistema organizado, exterior ao seu círculo

familiar, onde irá ser integrada e no qual se pretende que venha a desenvolver

determinadas competências e capacidades com base nos seguintes objetivos

que a Saidos da Casca considera essenciais:

Proporcionar o bem-estar e desenvolvimento integral das crianças num

clima de segurança afetiva e física, durante o afastamento parcial do seu

meio familiar através de um atendimento individualizado

Colaborar estritamente com a família numa partilha de cuidados e

responsabilidades em todo o processo evolutivo das crianças

Colaborar de forma eficaz no despiste precoce de qualquer inadaptação

ou deficiência assegurando o seu encaminhamento adequado.

Por sua vez, as Orientações Curriculares constituem um conjunto de princípios

que são uma referência para todos os educadores e que assentam:

No facto de que cada criança ser um ser único com ritmos,

características e necessidades próprias que devem ser respeitadas

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No reconhecimento da criança como sujeito do processo educativo. Isto

obriga o educador a partir do que a criança já sabe e a valorizar estes

saberes, utilizando-os como fundamento para novas aprendizagens

Na resposta dos saberes integrando as diferentes áreas de forma global

e não compartimentadas

Na resposta a todas as crianças, o que pressupõe uma pedagogia

diferenciada que favoreça uma maior igualdade de oportunidades

Na certeza de que para haver desenvolvimento tem de haver

aprendizagem.

É com base nestes princípios e nos objetivos específicos que os educadores

promovem o desenvolvimento curricular e organizam o seu plano de atividades.

Como suporte deste trabalho curricular e da sua intencionalidade educativa, os

educadores organizam, os grupos de crianças, o espaço e o tempo, promovem

a ligação aos pais, aos outros parceiros educativos e à comunidade em que

estão inseridos.

A par disto e pela sensibilidade que nos é comum ao facto de nos inserirmos

num mundo cada vez mais globalizado, onde a língua Inglesa está instalada de

forma incontornável, que a integramos no currículo da Saídos da Casca. Para

tal, compreendemos ainda que é na primeira infância que encontramos o

momento mais favorável para que a aquisição de uma segunda língua ocorra

de forma mais natural.

Como referências gerais no planeamento e avaliação e oportunidades de

aprendizagem, privilegiamos as Áreas de Formação Pessoal e Social, de

Expressão/Comunicação e de Conhecimento do Mundo. Apoiando-nos nas

Metas de Aprendizagem no caso do Jardim de Infância, uma vez que estas

facultarão a toda a equipa desta valência um referencial comum útil para que

todas as crianças realizem as aprendizagens previstas antes de entrarem no 1º

ciclo.

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É com base nestes pressupostos que no capítulo 2 se faz uma breve

caracterização da Saídos da Casca e das crianças, bem como dos recursos

materiais e humanos existentes.

Nos capítulos 3 e 4, fundamentam-se as propostas de trabalho que se

realizarão durante o ano letivo 2015/2016 definindo os objetivos e as atividades

comuns a desenvolver para cada área de conteúdo. Aborda-se ainda a

intencionalidade educativa do educador em toda a sua atuação, destacando-se

o atendimento de todas as crianças, não só integrando mas praticando uma

educação de inclusão com as crianças com necessidades educativas especiais

que frequentem qualquer sala da Saídos da Casca.

Por último, no capítulo 5, apresenta-se o funcionamento da Saídos da Casca

S

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2. CARACTERIZAÇÃO CONTEXTUAL

2.1. Caracterização da Instituição

Na caracterização de uma instituição, para além de ser fundamental a

descrição da própria escola, na qual se conhece o seu espaço físico, os

recursos humanos e materiais de que dispõe, é fundamental, conhecer a área

geográfica, meio social e cultural, onde esta se insere.

No ano 1991, Lisboa foi escolhida para ser palco da última exposição do seu

género – internacional e temática - a realizar no século XX. A então

denominada Expo 98 adotou o tema “Os Oceanos, um património para o

futuro”.

Desde o início deste processo que se assumiu a importância de tornar o evento

da Expo 98 num contributo útil para a cidade, para o pais e para a comunidade

internacional, evitando desperdiçar um investimento desta natureza e não

repetindo o exemplo de outras exposições internacionais.

A opção pela sua realização na zona oriental de Lisboa, numa vasta área

degradada e poluída, respondia a este objetivo. Instalações industriais

antiquadas, depósitos petrolíferos, velhos armazéns militares, um matadouro

obsoleto e até uma lixeira a céu aberto deveriam dar lugar a um novo conceito

de ocupação do espaço que permitisse no futuro devolver à cidade de Lisboa

uma importante faixa de território situada à beira do Rio Tejo.

De facto, a realização da Expo 98, permitiu revalorizar para além da zona onde

se realizou o evento, toda a zona oriental da capital, por via de uma profunda

operação de renovação urbana e requalificação ambiental.

O Parque das Nações oferece um total de 110 ha de espaços verdes sendo a

componente paisagística e a conceção e gestão de espaços verdes outras das

vertentes exemplares deste projeto, com especial relevância para o Parque do

Tejo, os jardins Garcia de Horta, os Jardins da Águas, Jardins das Ondas.

Caracteriza-se pela existência de um espaço público de excelência, fomentado

pela qualidade do desenho urbano, passeio largo e áreas atrativas para

circulação e estrada, arte urbana e qualidade ambiental. Assume-se como área



de recreio e lazer, zona comercial, centro de exposições, de cultura e

conhecimento. Este espaço é visitado em média por um milhão de pessoas

todos os meses, contribuindo assim para o turismo em Lisboa.

As áreas residenciais trendy pautam-se pela elevada qualidade arquitetónica,

pelo espaço público generoso, boas acessibilidades e progressivo incremento

da oferta de serviços e equipamentos de proximidade, o que se traduz em

padrões de elevada qualidade de vida. As áreas destinadas à habitação

apresentam um forte dinamismo, sendo predominantemente ocupadas por

população jovem e com elevado nível de instrução socioeconómica.

Desde a criação do Parque das Nações até à data, estima-se que a densidade

populacional se encontre na ordem das 17 000 pessoas.

Para dar resposta a este crescimento populacional nesta nova zona da cidade,

e sobretudo devido ao facto de nela residir uma população na sua grande

maioria jovem e em idade ativa, o Parque das Nações, conta com outra mais-

valia, o comércio de rua ou pequenos lojistas (mercearias, padarias, papelarias,

etc..) e com uma grande superfície comercial. Ao nível dos serviços, existe um

leque bastante alargado de empresas variadas. A acompanhar esta oferta de

serviços, surgiram igualmente vários estabelecimentos de ensino públicos e

privados, nos quais se insere a Saídos da Casca, mais especificamente no

Parque do Tejo referido anteriormente como um dos espaços verdes principais

do Parque das Nações.

O Parque do Tejo ocupa uma área ribeirinha na margem direita do rio, com

cerca de 90ha, desde a torre Vasco da Gama a sul, até ao rio Trancão, que a

limita a norte. Este parque é um espaço natural, tridimensional, constituído por

jardins com uma flora e fauna, diversificadas e um local privilegiado para a

observação do estuário do Tejo. Nesta zona norte para além da zona

empresarial existe uma grande zona habitacional. Desta feita, nasceu a

necessidade de criar a Saídos da Casca Oriente neste local. O acesso à

creche é bastante facilitado dada a sua localização geográfica assim como

dispõe de um estacionamento de grande capacidade. A Saídos da Casca

usufrui de uma grande mais-valia - estando situada nesta zona privilegiada do

S

S

SC



Parque das Nações - tiram total partido do mesmo através dos constantes

passeios pelo estuário e jardins circundantes.

2.2. Caracterização da Instituição

A Saídos da Casca nasceu em Telheiras em 2005 com intuito de proporcionar

à comunidade local uma estrutura que oferecesse os melhores padrões de

qualidade e exigência, naquilo que se consideram ser as melhores práticas

pedagógicas e alargaram-se em setembro de 2010 para o Parque das Nações

regendo-se esta pelos mesmos princípios.

A Saídos da Casca do Oriente é um edifício de raiz, localizado no passeio

heróis do mar, nº 18-18ª 1900-516 Sacavém, com 11 salas de atividades, um

gabinete de direção, uma sala para equipa docente e utilizada para receber os

pais com zona de isolamento, uma cozinha, um refeitório, sanitários, uma copa

de leite destinada aos berçários e recreio ajardinado com equipamento lúdico.

Estas têm cores claras e neutras para as paredes e teto, são laváveis e

garantem um bom isolamento térmico e acústico. O pavimento é resistente,

lavável e de fácil manutenção. Toda a área das instalações recebe

luminosidade natural proveniente das janelas existentes e é ventilada por ar

natural e artificial. A nível de segurança possui saídas de emergência

assinaladas, extintores e detetores de fumo.

A presente instituição teve como única valência a Creche até ao ano letivo

2014/2015. Contudo, neste ano letivo de 2015/2016 sentiu-se a necessidade

de alargar à valência de Jardim de Infância, tendo sido realizadas alterações

físicas em algumas áreas das instalações. Foi criada uma sala de Jardim de

Infância que surge da fusão de duas antigas salas e por consequência foi

adaptado um antigo berçário transformando-se na nova sala de aquisição de

marcha, assim como a sala dos docentes foi transformada na Biblioteca da

Instituição.

Ao nível do espaço exterior realizaram-se igualmente algumas alterações,

nomeadamente a separação do recreio, passando a existir uma zona dedicada

à Creche e outra para o Jardim de Infância. Foi criada uma nova horta

pedagógica para o Jardim-de-infância.

S

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Desta forma, existem atualmente na Instituição 10 salas de atividades.

Salas Nº crianças por sala Nº adultos por sala

4 aos 6 Anos 22 2

3 anos 15 2

24 aos 36 meses 15 2

24 aos 36 meses 15 2

12 Aos 24 meses 10 2

12 Aos 24 meses 10 2

Aquisição Marcha 14 2

Berçário 2 7 2

Berçário 1 7 2

As salas têm capacidades proporcionais à faixa etária a que se destinam, com

base no que está regulamentado na legislação em vigor. Em cada sala exerce

funções uma Educadora de Infância e uma Técnica de Ação Educativa.

No horário de prolongamento são promovidas atividades lúdicas desenvolvidas

pelas Técnicas de Ação Educativa e programadas em conjunto com a Diretora

Pedagógica.

As crianças de todas as salas desenvolvem as suas atividades de recreio no

espaço exterior comum, sob a vigilância das respetivas Educadoras e Técnicas

de Ação Educativa.

Este espaço poderá ainda ser utilizado para o desenrolar de atividades que as

educadoras considerem pertinentes para os projetos a desenvolver.

É importante fomentar junto das crianças o respeito pelos equipamentos

lúdicos e por toda a evolvente natural existente no recreio, assim como pelo

trabalho dos diversos profissionais (arquiteto, jardineiros, técnicas de ação

educativa) e dos seus colegas (plantação na horta, tabuletas, espantalhos, etc.)



2.3. Planta Geral da Creche

3

2

27

4

1

5

6 7

8

9 10

11

12 13 14 15 16 17

22

21

20

19

23 24

18

25

26



Legenda:

1- Refeitório

2- Espaço Exterior

3- Instalações Sanitárias dos Adultos

4- Cozinha

5- Instalações Sanitárias da Cozinha

6- Gabinete da Direção

7- Sala de Entrada

8- Vestiário do Pessoal

9- Entrada da Creche

10- Sala Azul 2 anos

11- Sala Verde 2 anos

12- Sala Vermelha 2 anos

13- Sala Amarela 2 anos

14- Sala Azul 1 ano

15- Sala Amarela 1 ano

16- Sala Laranja JI

17- Sala Verde 1

18- Sala do Pessoal

19- Instalações Sanitárias das Crianças

20- Copa de Leite

21- Berçário 1

22- Berçário 2

23- Economato

24- Instalação Sanitária Mobilidade Reduzida

25- Despensa 1

26- Despensa 1

27- Recreio/Horta Pedagógica



2.4. Caracterização dos Espaços da Instituição

1 – Refeitório

O refeitório funciona como sala polivalente, estando durante o dia destinado ao

serviço de refeições. O pavimento é resistente, lavável e de fácil manutenção.

O refeitório possui imensa luz natural devido às janelas e portas existentes que

dão acesso direto ao recreio.

2 e 27 – Recreio

Esta zona é um espaço bastante amplo com muito espaço verde, tem piso

tartan nas zonas destinadas aos brinquedos de exterior. O espaço exterior está

dividido em duas áreas, uma destinada ao Jardim de Infância e outra destinada

à Creche que são igualmente espaços educativos. Possuindo assim alguns

equipamentos, tais como: carros, escorrega, balancé, triciclos, motas, bolas,

uma casinha de exterior, etc.

As crianças de todas as salas da Saídos da Casca desenvolvem algumas das

suas atividades de recreio no espaço exterior comum, sob a vigilância das

respetivas Educadoras e Técnicas de Ação Educativa.

Estes espaços poderão ainda ser utilizado para o desenrolar de atividades que

as educadoras considerem pertinentes para os projetos a desenvolver.

É importante fomentar junto das crianças o respeito pelos equipamentos

lúdicos e por toda a evolvente natural existente no recreio, assim como pelo

trabalho dos diversos profissionais (arquiteto, jardineiros, auxiliares de ação

educativa) e dos seus colegas.

3 – Instalações Sanitárias dos Adultos

Este espaço é utilizado pelos adultos externos à Instituição (pais e visitantes).

4 – Cozinha

A cozinha destina-se ao empratamento dos almoços e confeção de lanches. O

pavimento é resistente, lavável e de fácil manutenção. Existe uma ventilação

forçada por um exaustor de cheiros. A cozinha localiza-se próxima do refeitório.

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5 – Instalações Sanitárias da Cozinha

Este espaço é utilizado pela funcionária das limpezas.

6 – Gabinete de Direção

Este gabinete destina-se à direção, administração e gestão do

estabelecimento. O gabinete localiza-se próximo da entrada.

7 – Sala de Entrada

Este espaço destina-se a sala de espera. Possui um espaço amplo onde os

pais podem deixar os carrinhos/cadeiras das crianças.

8 – Vestiário do pessoal

Estas instalações destinam-se aos colaboradores da Instituição. É composta

por uma zona de cacifos e uma zona de balneário composta por sanita,

lavatório, dispensador de papel, espelho e suporte para papel higiénico. As

paredes e o teto são laváveis e impermeáveis. Existe ainda um armário de

primeiros socorros e outro onde são guardados produtos e acessórios de

limpeza.

9 – Entrada da Instituição

A entrada da Saídos da Casca é um espaço amplo, coberto onde os pais

aguaram que lhes seja aberta a porta estando protegidos do frio, chuva, vento

e sol.

10/11/12/13/14/15/16/17 – Salas de Atividades

Estes espaços destinam-se ao desenvolvimento de atividades educativas a

realizar com as crianças, individualmente ou em grupo. As paredes das salas

são expositores permanentes das produções das crianças que devem ser

observadas e valorizadas. Os materiais estão visivelmente dispostos, de modo

acessível às crianças. As salas são bastante acolhedoras, há luminosidade

natural proveniente das janelas existentes, permitindo o contacto direto com o

exterior, estando, no entanto, protegidas da luz solar intensa e sendo possível

obscurece-las através das telas existentes nas janelas.

18 – Sala de Pessoal

Este gabinete destina-se ao trabalho individual ou em grupo onde se

desenvolvem, entre outras, as seguintes atividades:

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- Atendimento aos pais e outros elementos da comunidade

- Planeamento, preparação e avaliação das atividades educativas e

pedagógicas

- Reuniões internas de Educadoras e de auxiliares

- Zona de isolamento.

19– Instalações Sanitárias das Crianças

Este espaço destinado à higiene pessoal das crianças, é composto por vinte e

quatro sanitas, dez lavatórios colocados à altura das crianças, dispensadores

de papel, espelhos, suportes para papel higiénico e base para duche servida

por chuveiro manual. As paredes e o teto são laváveis e impermeáveis. Existe

ainda, um espaço equipado com bancadas com tampos almofadados, arrumos

e gavetas para arrumos, produtos de higiene e mudas de roupa de cada

criança.

20 – Copa de Leite

A copa de leite destina-se exclusivamente à preparação de biberões e papas,

está equipada com uma bancada de trabalho, lava-loiças, frigorífico,

esterilizador de biberões e armários para guardar papas e leites.

21 e 22 - Berçários

As salas de berçário destinam-se à permanência de crianças entre os 3 e a 12

meses. Cada berçário é constituído por uma sala de berços e uma sala-parque,

com comunicação entre si por meio de uma porta de vidro, de forma a permitir

observação permanente.

A sala dos berços destina-se aos tempos de repouso, dispõe de um sistema de

obscurecimento e os berços encontram-se dispostos de forma a permitir o fácil

acesso e circulação do pessoal.

A sala-parque destina-se aos tempos ativos e está equipada com material

didático adequado à faixa etária, uma bancada com tampo almofadado e uma

banheira com misturador de água corrente, quente e fria, arrumos para

produtos de higiene e prateleiras para mudas de roupa.



23/25/26 – Arrecadações

As arrecadações destinam-se a arrumos de produtos de limpeza e a arrumos

diversos.

2.5. Estrutura Organizativa da Creche

2.5.1. Recursos Humanos

Neste momento, a Saídos da Casca do Oriente é composta pelos seguintes

elementos:

1 Diretora Geral

1 Diretora Pedagógica que acumula função de educadora

7 Educadoras de Infância

1 Professora de Inglês

1 Professor de Música

1 Responsáveis de Berçário

7 Técnicas de Ação Educativa

1 Ajudante de cozinha/limpeza

Os recursos humanos serão reforçados à medida das necessidades.

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Direção

Diretora Geral

Susana Dias

Diretora Pedagógica

Ana Costa

Sala Verde 1

Ana Costa

Catarina Tavares

Sala Amarela2

Marina Correia

Etelvina Dias

Sala Azul 2

Vânia Silva

Paulina Martins

Sala Vermelha

Sara Pinto

Rita Braga

Jardim de Infância

Catarina Águas

Sónia Robles

Sala Verde 2

Dulce Sousa

Vanda Ascensão

Berçário

Mª da Luz Chaves

Glória

Inglês

Prof. Marta Cabrita

Música

Prof. Pedro Antunes

Sala Azul 1

Lara Pereira

Nilza Mariano

2.5.2. Organograma

Apoio

geral/limpeza

Carla


PROJETO EDUCATIVO 19

2.5.3. Competências dos Elementos da Creche

I. Direção Pedagógica

Representar a Instituição junto da Segurança Social em todos os assuntos

de natureza pedagógica

Supervisionar e coordenar a planificação das atividades curriculares e

culturais propostas por cada educadora

Zelar pela qualidade de ensino

Manter-se informada em relação ao desenvolvimento de todas as crianças

Orientar tecnicamente o trabalho das educadoras, dos professores das

atividades extra-curriculares e das auxiliares

Assegurar o cumprimento dos planos e projetos

Assegurar o processo de avaliação das crianças, bem como prestar

qualquer esclarecimento aos encarregados de educação acerca do

comportamento e desenvolvimento dos seus educandos

Prestar apoio pedagógico ao pessoal docente

Colaborar na elaboração do Regulamento Interno, do Projeto Educativo e

dos Projetos Curriculares de Sala.

II. Educadoras

Valorizar os diferentes saberes e culturas integrando todas as crianças na

realização das atividades propostas

Fomentar a participação das crianças nas atividades

Respeitar as crianças, mantendo um ambiente de alegria e uma

aprendizagem ativa, que tenha como objetivo a felicidade da criança, a sua

formação humana e cívica

Contribuir para a formação e realização integral da criança, promovendo o

desenvolvimento das suas capacidades, estimulando a sua autonomia e

criatividade, incentivando a formação como cidadãos civicamente

responsáveis e intervenientes na vida da comunidade

Colaborar com todos os intervenientes no processo educativo, favorecendo

a criação e o desenvolvimento de relações de respeito mútuo



Gerir o processo de ensino/aprendizagem, no âmbito dos programas

definidos, procurando adotar mecanismos de diferenciação pedagógica

suscetíveis de responder às necessidades de cada criança

Respeitar a natureza confidencial da informação relativa às crianças e

respetivas famílias

Enriquecer e partilhar os recursos educativos, bem como utilizar novos

meios de ensino que lhe sejam propostos, numa perspetiva de abertura à

inovação e de reforço da qualidade da educação

Atualizar e aperfeiçoar os seus conhecimentos, capacidades e

competências, numa perspetiva de desenvolvimento pessoal e profissional

Promover momentos de recreio e atividades livres junto das crianças

Cooperar com os restantes intervenientes no processo educativo na deteção

da existência de casos de crianças com necessidades educativas especiais

Cumprir os projetos educativo e pedagógico

Elaborar um dossier de sala

Elaborar as suas planificações semanais e as atividades com rigor

Ser assíduo e pontual

Manter a sala cuidada e adequada às necessidades da faixa etária,

proporcionando um ambiente favorável ao desenvolvimento e bem-estar da

criança

Participar nas reuniões

Fazer as avaliações

Resolver dificuldades que surjam com a criança, em colaboração com a

Direcção Pedagógica, e sempre que necessário, com os pais/encarregados

de educação

Manter-se informada acerca das convocatórias ou de outros suportes de

comunicação interna

Cumprir todas as decisões deliberadas nas reuniões gerais/educadoras,

mantendo uniformidade de atuação

Comunicar à Direção qualquer dano ou avaria do material didático, do

mobiliário ou das instalações.



III. Técnicas de Ação Educativa

Conhecer as normas legais regulamentares e aplicá-las

Aperfeiçoar os seus conhecimentos técnicos e métodos de trabalho de modo

a exercer as suas funções com eficiência e correção

Cumprir as orientações dos superiores hierárquicos, no desempenho das

suas funções

Respeitar a natureza confidencial da informação relativa às crianças e

respetivas famílias

Ser pontual e assíduo

Manter uma postura adequada nas relações humanas com os colegas,

docentes, diretores e famílias

Tratar as crianças e os seus familiares com respeito e disponibilidade

Prestar a ajuda solicitada pela educadora no que respeita ao bom

funcionamento das atividades

Comunicar à Direção qualquer dano ou avaria do material didático, do

mobiliário ou das instalações

Respeitar as crianças, mantendo um ambiente de alegria e uma

aprendizagem ativa, que tenha como grande objetivo a felicidade da criança,

a sua formação humana e cívica

Promover momentos de recreios e as atividades livres junto das crianças

Manter-se informada acerca das convocatórias ou de outros suportes de

comunicação interna

Assegurar a manutenção, organização e gestão das salas e dos materiais

utilizados

Cumprir todas as decisões deliberadas nas reuniões gerais/Educadoras,

mantendo uniformidade de atuação

Acompanhar as crianças em transportes, refeições, recreios, passeios,

visitas ou outras atividades

Colaborar em tarefas não especializadas na manutenção das instalações

Assegurar o asseio permanente das instalações que lhe estão confiadas

Assegurar algumas atividades, nomeadamente nos períodos não letivos.



2.5.4. Recursos Materiais

Em cada uma das 10 salas de atividades existe material pedagógico adequado

às necessidades das crianças.

Para utilização comum existe:

1 Videoprojetor

1 Câmara Digital

1 Computador Portátil

Mini biblioteca

Grande diversidade de materiais de desgaste

Kit de instrumentos musicais.

Material de Expressão Motora

Nota: Cada sala possui um rádio com leitor de CD´s e entrada USB

2.5.5. Organização da equipa

Pretende-se que o trabalho a realizar assente nos seguintes aspetos:

Organização consciente e de cooperação

Trabalho baseado em valores como a honestidade, atenção pelo próximo,

troca de experiências, ideias e saberes

Relação de comunicação, respeito, disponibilidade e autenticidade

Promoção de momentos de planificação e avaliação de todo o trabalho

desenvolvido com as crianças

Trabalho de parceria com os pais

Articulação com o Colégio Oriente

Articulação com outros agentes.



3. PROPOSTA DE TRABALHO

3.1. Enquadramento

Durante o ano letivo 2015/2016 foi elaborado um Projeto Educativo que se

desenvolverá nos próximos anos, tanto na Creche como no Jardim de

Infância.

Este projeto continuará a ter por base o princípio “Crescer a Brincar” assim

como continua a comtemplar o Projeto da Horta Pedagógica e as aulas de

Expressão Musical curriculares.

Terá este ano como tema principal a Multiculturalidade e a introdução do Inglês

a nível curricular, transversal a todas as salas, com o objetivo de caminharmos

para um ensino bilingue.

3.2. Fundamentação das opções Educativas

3.2.1. Crescer a Brincar

Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento e para a

educação da criança. O jogo simbólico que é feito pela criança desde tenra

idade, através da observação que faz dos adultos e das rotinas, tem um papel

determinante no desenvolvimento da imaginação e da criatividade da criança.

O Jogo é a sua forma de aprender. Enquanto aprende através do brincar,

experimenta técnicas diferentes, descobrindo-se e descobrindo o Mundo.

Brincar implica uma atividade lúdica que permite à criança conhecer-se a si e

ao outro, bem como todo um Mundo envolvente. Neste vai e vem entre o real e

o imaginário, torna-se possível descobrir e compreender a realidade externa,

conferindo sentido às mais diversas experiências e desenvolvendo, assim, a

capacidade contínua de criar, de pensar, de elaborar as emoções e de

comunicar com os outros.

Enquanto processo de aprendizagem, Brincar representa uma linguagem que

envolve o corpo. A criança pode projetar-se em diferentes personagens e

descobrir-se, assim como pode manipular diversos objetos e explorar as suas

propriedades, usando-os de variadíssimas formas.



De uma forma geral, Brincar desenvolve a expressão e a comunicação através

de linguagens múltiplas como meio de relação e compreensão do Mundo.

“Cada tipo de brincadeira ensina uma nova experiência, da uma nova visão e

abre uma janela para outra realidade” (Paul Rooyackers, 1996).

A Atividade Lúdica facilita à criança, como foi já referido anteriormente, o

conhecimento de si própria, do Mundo social e físico e dos sistemas de

comunicação, influenciando fortemente a construção que a criança faz da

realidade, alargando conhecimentos.

A Atividade Lúdica está presente desde os primeiros dias de vida e vai-se

tornando cada vez mais complexa, construindo estruturas físicas, psíquicas,

cognitivas e sociais que permitem um avanço sólido e harmonioso no

desenvolvimento e no crescimento infantil. Através desta, a criança atribui

sentido ao seu Mundo e apropria-se de conhecimentos que a ajudarão a agir

sobre o meio em que ela se encontra.

A brincadeira permite simultaneamente o desenvolvimento dos valores

humanos, como a solidariedade, o companheirismo, o respeito pelo outro, a

tolerância, a atenção e muitas outras.

Deste modo, serão desenvolvidos temas e subtemas ao longo dos anos letivos,

de acordo com a faixa etária e as caraterísticas de cada grupo, tendo sempre

em mente que as crianças os descubram através da brincadeira.

3.2.2. Multiculturalidade

A escola é o reflexo da nossa sociedade, reflexo esse que advém da

diversidade e heterogeneidade de cada indivíduo que compõe o corpo escolar

(Ribeiro, Cavalcanti, Cruz; 2010:7).

Numa sociedade cada vez mais composta por indivíduos de diferentes etnias e

oriundos de diversos cenários culturais, faz sentido que as crianças sejam

sensibilizadas, desde cedo, para este facto.

O aumento de imigração e dos movimentos migratórios temporários/sazonais

leva a um aumento das diferentes culturas na mesma sociedade e isto reflete-

se também na educação. Sendo assim, assiste-se à necessidade de adaptar o



sistema educativo no sentido de visar a diversidade, que eduque para a

pluralidade cultural, que encare a legitimidade do “outro”, a sua história, cultura,

etnia. Neste sentido, as escolas deverão estar recetivas a acolher crianças

culturalmente diferentes, com ritmos, histórias, famílias e origens distintas.

Cada vez mais, observa-se que a multiculturalidade é um tema pertinente e

necessita de ser tratado com as crianças desde a primeira infância. É

fundamental que desde tenra idade se explore esta temática, pois a sociedade

atual vive numa constante mudança.

A missão da Saídos da Casca também passa por ajudar a formar crianças

íntegras, respeitadoras, conscientes de que a diferença existe, mas aptas a

conviver de forma saudável e natural com essa mesma diferença.

No momento presente, em que as escolas são elas mesmas organismos

multiculturais, onde chegam todos os anos letivos crianças oriundas de outros

países ou descendentes de famílias estrangeiras, é urgente que todas

percebam a riqueza que entra pelas suas vidas ao contactarem diariamente

umas com as outras.

Mais do que promover e aceitar esse contacto, a escola deve ampliar,

multiplicar e proporcionar momentos de intercâmbio, a vivência de experiências

em primeira mão e a valorização da diferença cultural entre os seus alunos.

Assim, a Saídos da Casca adota como tema aglutinador do seu Projeto

Educativo o tema da Multiculturalidade, consciente dos benefícios que o

contacto com outras culturas trará às suas crianças.

Atualmente, a Instituição já conta com várias crianças de outras nacionalidades

e etnias, pelo que será, também, uma forma de aproximar ainda mais as

Famílias, incentivando à partilha e ao convívio saudável entre todos os

intervenientes, com vista ao enriquecimento das competências sociais e

humanas de todas as crianças.

Esta temática será implementada paralelamente ao Projeto Curricular de Sala,

tendo em consideração as diferentes faixas etárias de cada grupo.

S

S



3.2.3. Projeto Bilingue

Entendendo a brincadeira como uma das atividades em que a criança se

envolve com maior naturalidade desde muito cedo, compreendemos por

exemplo que desde cedo ela aprende a dominar uma bola, brincando, sozinha

ou com o outro, ganhando, progressivamente, confiança nas suas capacidades

através da experimentação – mas só bem mais tarde ela vai ser capaz de

compreender todos os conceitos envolvidos, por exemplo, num jogo de futebol.

No mesmo princípio, compreendemos igualmente que as crianças são capazes

de apreender o conceito global de “o que” lhes dizemos, através da repetição,

muito antes de conhecerem o significado das palavras especificamente. Para

isso, processam, em paralelo, a entoação com que falamos, os gestos, as

expressões, bem como os padrões de organização da linguagem.

É através desta repetição de processamento de informação e consequente

compreensão das mensagens que as crianças começam a assimilar a sua

língua materna, ou qualquer outra língua a que estejam expostas regularmente.

Tal como mencionado por Inês Sim-Sim, “Adquirir e desenvolver a linguagem

implica muito mais do que aprender palavras novas, ser capaz de produzir

todos os sons da língua ou de compreender e de fazer uso das regras

gramaticais. É um processo complexo e fascinante em que a criança, através

da interação com os outros, (re)constrói, natural e intuitivamente, o sistema

linguístico da comunidade onde está inserida, i.e., apropria-se da sua língua.”

(2008:12).

Assim, o ambiente age em contacto direto com a criança, sendo essencial a

interação verbal na aquisição da linguagem. Nesta perspetiva, a criança não

pode adquirir uma língua sem crescer imersa num ambiente em que as trocas

linguísticas ocorram. Tal teoria é tão válida para a aprendizagem da sua língua

materna como para a aprendizagem uma segunda língua.

Além disso, as crianças possuem uma capacidade “aparentemente mágica”

para apreender com naturalidade as regras fonológicas e gramaticais de uma

língua. No entanto, esta vantagem biológica que as crianças trazem consigo,



atinge o seu pico ainda antes de completarem três anos, começando a perder

terreno logo após o período de lateralização (entre os seis e os oito anos).

Em termos cognitivos, e devido ao treino auditivo, a criança mais crescida e o

adulto já são naturalmente induzidos a interpretar e reproduzir os sons de

acordo com a fonologia da sua língua (Hagège, 1997).

Estudos recentes apontam ainda a aprendizagem de uma língua estrangeira

em idade pré-escolar como potenciadora de maior estimulação a nível

linguístico, mesmo relativamente à língua materna, ao nível da criatividade, da

descoberta do “eu” e do outro e, ainda, na sensibilização para as diferenças

culturais.

É pela sensibilidade desta forma de perceção e aquisição da linguagem por

parte das crianças que a Saídos da Casca pretendem favorecer a introdução

da língua inglesa tal como acontece com a língua materna, de forma natural e

intuitiva, fomentando a escuta ativa, a compreensão e expressão oral, sempre

assente no contexto lúdico como espaço fundamental para estas experiências

de aprendizagem.

Assente nas metodologias no âmbito da Aprendizagem Integrada de Línguas e

Conteúdos (AILC), pretende-se que o Inglês possa ser utilizado como

instrumento enriquecedor de determinados conteúdos curriculares, respeitando

as metas determinadas para as diferentes faixas etárias. Esta implementação

tem como objetivos específicos:

- Favorecer a familiaridade com a língua inglesa;

- Incentivar a naturalidade e espontaneidade na expressão oral;

- Estimular a intuição da diferente entoação e fonologia da língua inglesa;

- Conhecer conceitos e ações concretas que constituem parte integrante do

quotidiano das crianças;

- Favorecer a integração na instituição de crianças de origem estrangeira;

- Proporcionar experiências respeitantes a diferentes culturas.

Fundamentalmente, pretende-se que o primeiro contacto das crianças com a

língua inglesa ocorra de forma tão natural, agradável e estimulante quanto

SC



possível, incutindo, em cada uma delas, uma atitude positiva em relação à

aprendizagem.

3.2.4. Horta Pedagógica

O objetivo primordial deste projeto, pretende criar um espaço interativo, que

permita às crianças um contacto mais direto com a Natureza, estimulando uma

aprendizagem ativa e uma melhor consciência ecológica.

3.2.5. Expressão Música

A Expressão Musical, como um processo cognitivo e sensorial que envolve o

contacto com o mundo sonoro e a perceção rítmica, melódica e harmónica,

proporciona à criança diversos estímulos, de equilíbrio e de relaxamento, bem

como de diversão e alegria.

Tendo em conta que, nesta fase do desenvolvimento, a criança tem a janela

dos sentidos totalmente aberta, pretende-se estimular a concentração, a

memorização, a coordenação motora e a expressão corporal, ampliando ao

mesmo tempo o seu vocabulário e vários conceitos sobre o mundo que a

rodeia. Para tal, serão utilizados como recursos imagens, gestos, coreografias,

audições de estilos e compositores variados, brincadeira com as palavras,

audição de histórias e a manipulação de vários instrumentos.

Os conteúdos abordados serão desenvolvidos em parceria com o trabalho

realizado nas várias salas, como complemento e consolidação dos

conhecimentos e atividades do dia-a-dia das crianças.



3.3. Princípios Orientadores

Como é sabido, “os primeiros anos de vida de uma criança são os mais

importantes do ponto de vista da sua formação, aqueles em que se formam as

estruturas essenciais da sua personalidade, aqueles que determinam, em

grande parte, o sucesso da sua vida escolar e da sua vida de adulto, e que são

importantes não só para o seu desenvolvimento emocional como também para

o seu desenvolvimento intelectual” (Dodson, 1975).

Desta forma, é importante referir que, “A Creche, assim como o jardim-de-

infância e a escola, não podem ser locais de depósito, mas espaços onde os

adultos saibam o que a criança sabe, antes de lhe pretenderem ensinar o que

elas já sabem” (João dos Santos).

Importa portanto pesquisar o saber e as competências do nosso grupo de

crianças, nomeadamente os fatores geralmente apontados: interesse,

motivação, dinamismo, equilíbrio emocional, gosto e hábito de comunicação

mediatizada (através do jogo simbólico, desenho), linguagem, raciocínio,

motricidade, etc.

Mia Pringle (1983), por seu lado, escreveu que “existem quatro necessidades

básicas, de ordem emocional, que é necessário satisfazer desde o inicio da

vida, para que uma criança passe da infância adequada a uma fase adulta de

maturidade. São elas: a necessidade de amor e segurança, de novas

aprendizagens, de apreço e reconhecimento e de responsabilidade”.

As Orientações Curriculares reafirmam estas afirmações e apontam como

vertentes indissociáveis do processo educativo, o desenvolvimento e a

aprendizagem, incluindo também atitudes e saberes em três Áreas de

Conteúdos: Área da Formação Pessoal e Social, Área de Expressão e

Comunicação, Área de Conhecimento do Mundo.

Na Saídos da Casca orientamos a nossa ação no sentido de tornar implícita a

ideia de prolongamento da casa, da família, a de continuidade de cuidados e

de estímulo, a manutenção de laços afetivos e sensoriais.

SC



Assumimos a educação como um processo de transformação em que

educadoras, pais, crianças e comunidade, participam em interdependência e

complementaridade, fazendo parte integrante da mudança.

A Saídos da Casca veicula e potencia a vivência de valores, para que todos

possam aprender a ser, aprender a fazer e aprender a partilhar, princípios

essenciais à construção de uma sociedade melhor e mais justa.

O nosso projeto tem em conta os seguintes princípios orientadores:

- Cada criança é um ser único com ritmos, características e necessidades

próprias que devem ser respeitadas

- A segurança afetiva da criança deve ser garantida através de um ambiente

calmo, acolhedor, alegre e de uma boa relação afetiva com os adultos da

sala, para que ela se sinta segura e com vontade de se descobrir a si própria

e ao mundo à sua volta

- A criança desenvolve-se brincando, experimentando, agindo diretamente

sobre as coisas. Ela descobre, cria e executa através da ação direta com o

meio que a rodeia

- O diálogo entre pais, a educadora e a auxiliar, permite conhecer e

compreender melhor a criança.

SC



3.4. Objetivos

A Saídos da Casca tem como principais objetivos:

- Criar um ambiente flexível adaptado aos interesses e necessidades de cada

criança, promovendo o acesso a um leque de oportunidades de escolhas que

lhe permita crescer confiante e com iniciativa

- Estabelecer relações que encorajem a criança a participar de forma ativa.

Crianças muito novas aprendem melhor através de aprendizagens ativas em

que se encontram envolvidas e que possuam significado para elas, pelo que a

brincar será o melhor instrumento de aprendizagem

- Procurar conhecer o grupo de crianças pelo qual se encontra responsável,

aprendendo a observar o seu comportamento e interações

- Estabelecer uma rotina diária consistente. Desta forma, as crianças

desenvolverão um sentimento de pertença a um ambiente no qual podem

prever no seu quotidiano

- Promove momentos e atividades para que a criança possa comunicar os seus

sentimentos e pensamentos

- Selecionar agentes educativos especializados.

3.5. Estratégias

A Saídos da Casca assenta sobre as seguintes estratégias:

- Avaliar periodicamente as condições de segurança e salubridade dos

materiais e equipamentos

- Propor atividades que sejam adequadas ao ritmo individual de cada criança e

às suas características e anseios peculiares

- Dar relevância à Área de Formação Pessoal e Social no planeamento das

atividades

- Proporcionar momentos diários e semanais de planeamento e reflexão junto

com as crianças, onde elas também serão estimuladas a fazer críticas e

avaliações do seu comportamento e desempenho

- Visitar exposições e outros locais que permitam à criança contactar e

compreender outras culturas

SC

SC



- Atribuir a cada criança uma tarefa nova a cada semana e incentivar a uma

posterior auto e hétero avaliação sobre o modo como a desempenhou

- Realizar uma reunião semanal de educadoras para reflexão partilhada sobre

as atividades desenvolvidas durante a semana e planeamento das atividades a

desenvolver na semana seguinte

- Dialogar individualmente e em grupo com as crianças e observá-las em

atividade livre para desenvolver atividades, partindo das suas próprias

experiencias e/ou das suas necessidades

- Criar um clima de apoio e segurança afetiva

- Criar um horário de atendimento semanal às famílias

- Promover, de forma regular, visitas ao meio envolvente

- Estabelecer contactos inter-institucionais que possam enriquecer a prática

pedagógica e otimizar os recursos humanos e materiais disponibilizados por

eles.

3.6. Formação dos Grupos

Na Saídos da Casca os grupos são organizados com base na faixa etária mas

principalmente no desenvolvimento e enquadramento afetivo.

Tentamos que os grupos sejam não só homogéneos em relação à idade mas

também, e principalmente, que exista uma uniformidade face ao

desenvolvimento das crianças que constituem o grupo. Desta forma, podemos

encontrar casos em que algumas crianças mais velhas ou mais novas estejam

incluídas em determinado grupo, tendo por base que o critério utilizado foi o do

seu desenvolvimento e tendo como principal objetivo respeitar os ritmos e

necessidades da criança.

SC



4. ROTINA TIPO DA CRECHE

Horário Atividades

7:45 – 9:00 Acolhimento

9:00 – 11:00 Atividades de sala

10:30 – 11:30 Higiene

11:00 – 12:20 Almoço

11:45 – 12:30 Higiene

12:00 – 15:30 Sesta

15:00 – 15:30 Higiene

15:30 – 16:30 Lanche

16:00 – 18:00 Atividades de sala

18:00 – 19:45 Prolongamento

Nota: Embora esta seja a rotina geral da instituição, em cada sala existe

flexibilidade de horários de acordo com as necessidades das crianças.



5. INTENÇÕES DE TRABALHO PARA O ANO LETIVO

5.1. Áreas de Conteúdo no Contexto de Creche

Consideram-se as “áreas de conteúdo” como unidade de saber, com uma

estrutura própria e pertinência sociocultural, que incluem diferentes tipos de

aprendizagem, não apenas conhecimentos, mas também atitudes e saberes.

As áreas de conteúdo supõem a realização de atividades, dado que a criança

aprende a partir da exploração do mundo que a rodeia. Se a criança aprende a

partir da ação, as áreas de conteúdo são mais do que as áreas de atividades,

pois implicam que a ação seja um momento de descoberta, de si, dos outros e

dos objetos, o que significa pensar e compreender.

5.1.1. Área da Formação Pessoal e Social

Esta área refere-se ao conhecimento de si próprio e da formação da própria

identidade que se desenvolve no bebé desde os primeiros segundos de vida. O

conhecimento que a criança adquire sobre o seu corpo e a configuração da sua

própria imagem são devidos não só ao processo de amadurecimento, mas

também à própria atividade da criança, à interação social e à estimulação que

produz o seu ambiente.

Ao longo de todas as etapas da educação para a infância, será objeto

fundamental o estudo da família: a família como um grupo e união afetiva, o

conhecimento de cada um dos membros, os seus papéis e funções e como

aspeto básico, a experiência que tem a criança em relação a estes. Só assim

será capaz de criar uma distinção entre si própria e o outro.

De uma forma gradual, descobre o seu corpo e descobre-se como pessoa.

Experimenta infinitos movimentos conhecendo as suas pequenas

possibilidades locomotoras e imensas limitações causadas pela atual

imaturidade psicomotora e neuromuscular, interagindo constantemente com o

meio envolvente.



5.1.2. Área de Conhecimento do Mundo

A área de conhecimento do mundo enraíza-se na curiosidade natural da

criança e no seu desejo de saber e compreender o porquê das coisas que a

rodeiam. Esta curiosidade é fomentada e alargada na primeira infância através

das oportunidades de contactar com novas situações que são simultaneamente

ocasiões de descoberta e de exploração do Mundo.

De uma maneira muito simples e divertida, trabalham-se as alterações

climatéricas, alguns alimentos, animais e meios de transporte.

Começa também nesta etapa a experiência emocional e social de algumas

festas tradicionais, como são por exemplo, o Natal e o Carnaval.

5.1.3. Área de Expressão e Comunicação

Esta área engloba as aprendizagens relacionadas com o desenvolvimento

psicomotor e com a descoberta do mundo dos símbolos que determinam a

compreensão e o progressivo domínio de diferentes formas de linguagem. É a

única área em que se distinguem vários domínios, não podendo estes ser

encarados de forma totalmente independente, por se completarem

mutuamente, nomeadamente a expressão motora, plástica, dramática e

musical.

É considerada uma área básica de conteúdos porque incide sobre aspetos

essenciais do desenvolvimento e da aprendizagem.

Domínio da Linguagem Oral e Escrita

Ao longo da primeira infância, esta área será implementada de forma a

desenvolver um domínio progressivo da linguagem. Desenvolveremos a sua

função lúdica a partir da produção de sons e, a função comunicativa através do

duplo sentido da comunicação: compreensão e expressão.

Também nesta etapa irá ser estimulado o enriquecimento do vocabulário e das

construções gramaticais, potenciando as atividades de expressão oral em torno

das experiências e sentimentos pessoais.



A primeira aproximação à linguagem escrita dá-se com as primeiras produções

de grafismos que serão combinadas com jogos de manipulação e observação

de alguns instrumentos de linguagem escrita, como por exemplo: as revistas e

os livros de contos.

Expressão Musical

Trata-se de estimular o potencial musical da criança (já existente desde o

momento do nascimento) proporcionando algumas experiências pessoais,

atitudes de relaxamento e experimentação. Estas experiências e atitudes ao

longo dos anos converter-se-ão em aptidões e habilidades de comunicação a

partir da linguagem musical.

A expressão musical será uma área explorada pelas educadoras de cada sala,

assim como, por um professor com formação específica em educação musical.

Expressão Motora

Inicia-se a expressão corporal através da imitação de movimentos, de

representações de ações quotidianas e da utilização de gestos.

Através da expressão motora a criança aprende a conhecer e a agir no seu

espaço, ao mesmo tempo que reconhece e respeita o espaço do outro.

Serão apresentadas diversas atividades e situações lúdicas que favorecem o

desenvolvimento espontâneo da expressão corporal.

Expressão Plástica

As atividades de expressão plástica são da iniciativa da criança que exterioriza

espontaneamente imagens que interiormente construiu.

As atividades destinam-se a adquirir um grau de maturidade que permite à

criança realizar produções plásticas a partir de diferentes técnicas tais como: a

pintura de dedos, rasgagem de papel, as colagens, a utilização de uma

variedade de materiais de pintura e técnicas associadas, etc.



Expressão Dramática

A expressão dramática é um meio de descoberta de si e do outro, de afirmação

de si próprio na relação com o(s) outro(s) que corresponde a uma forma de se

apropriar de situações sociais. Na interação com outra ou outras crianças, em

atividades de jogo simbólico, os diferentes parceiros tomam consciência das

suas reações, do seu poder sobre a realidade, criando situações de

comunicação verbal e não verbal.

A expressão e comunicação através do próprio corpo, a que chamamos jogo

simbólico é uma atividade espontânea que terá lugar na creche, em interação

com os outros e apoiada pelos recursos existentes. Brincar ao “faz de conta”

permite à criança recriar experiências da vida quotidiana, situações imaginarias

e utilizar os objetos livremente, atribuindo-lhes significados múltiplos.

Domínio da Matemática

Durante os primeiros anos de vida não se pode falar propriamente de

conteúdos matemáticos, mas sim de uma infinita descoberta de objetos,

materiais, características e transformações. A criança terá que dispor de uma

grande quantidade de materiais com os quais pode observar, tocar, colocar,

remover, consolidar, separar...



5.2. Áreas de Conteúdo no Contexto de Jardim de Infância

Tal como no trabalho desenvolvido no contexto de creche, também no jardim-

de-infância se mantem as mesmas áreas de conteúdo, embora o tipo e os

objetivos das atividades programadas para explorar cada uma delas estejam

adequadas à faixa etária dos 3 aos 6 anos.

Porém, no jardim-de-infância, para além de se seguirem as Orientações

Curriculares para a Educação Pré-Escolar, vão também ter-se em

consideração as Metas Curriculares desenhadas para a Educação Pré-Escolar,

as quais vem determinar mais especificamente quais os objetivos a atingir

dentro de cada área de conteúdo.

A definição de metas finais para a educação pré-escolar, considerada “como

primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da

vida”, contribui para esclarecer e explicitar as “condições favoráveis para o

sucesso escolar” indicadas nas Orientações Curriculares para a Educação Pré-

Escolar.

Estas metas facultam um referencial comum que será útil aos educadores de

infância, para planearem processos, estratégias e modos de progressão para

que, ao entrarem no 1º ciclo, todas as crianças possam ter realizado as

aprendizagens, que são fundamentais para a continuidade do seu processo

educativo.

Sendo essas aprendizagens definidas para cada área de conteúdo, sublinha-se

que se devem procurar privilegiar o desenvolvimento da criança e a construção

articulada do saber, numa abordagem integrada e globalizante das diferentes

áreas.

5.2.1. Área do Conhecimento do Mundo

“A Área do Conhecimento do Mundo abarca o início das aprendizagens das

diferentes ciências naturais e humanas, no sentido do desenvolvimento de

competências essenciais para a estruturação de um pensamento cientifico

cada vez mais elaborado, que permita à criança compreender, interpretar,

orientar-se e integrar-se no mundo que a rodeia.” In Metas de Aprendizagens



5.2.2. Área das Expressões

“Esta área integra as Expressões Motora, Plástica, Musical e Dramática que

surge com a designação de Expressão Dramática/Teatro. Acrescenta-se ainda

a Dança, que surge nas Orientações Curriculares na intersecção das

Expressões Musical e Motora e que, como todas as outras Expressões deve

ser vista numa perspetiva integrada.” In Metas de Aprendizagens

5.2.3. Área da Formação Pessoal e Social

“Esta área surge como uma área transversal e integradora, que se inscreve em

todas as outras. Mas, ao estabelecer algumas aprendizagens essenciais a

realizar durante a educação pré-escolar para que cada criança possa continuar

a aprender ao longo da vida “tendo em vista a plena inserção na sociedade

como ser autónomo livre e solidário”, convém lembrar que estas aprendizagens

se situam num processo em construção, que está intimamente relacionado com

o tipo e a qualidade de experiencias de vida em grupo que são proporcionadas

no jardim-de-infância e com o modo como são abordados e organizados os

diferentes conteúdos.” In Metas de Aprendizagem

5.2.4. Área da Linguagem Oral e Abordagem à Escrita

“No final da educação Pré-escolar, espera-se que as crianças mobilizem um

conjunto de conhecimentos linguísticos determinantes na aprendizagem da

linguagem escrita e no sucesso escolar. Pela sua importância, salientam-se a

capacidade de intervenção verbal, a consciência fonológica e a manifestação

de comportamentos emergentes de leitura e de escrita.” In Metas de

Aprendizagem

5.2.5. Área da Matemática

“A matemática está presente nas brincadeiras das crianças, cabendo ao

educador um papel crucial, nomeadamente: no questionamento que promove;

no incentivo à resolução de problemas e encorajamento à sua persistência; no

proporcionar acesso a livros e histórias com livros e padrões; no propor tarefas

de natureza investigativa; na organização de jogos com regras; no combinar

experiências formais e informais e utilizando a linguagem própria da



matemática (o mesmo numero que…, a mesma forma que …, esta torre é

maus alta que…).”in Metas de Aprendizagem

5.2.6. Tecnologias de Informação e Comunicação

As propostas de metas que a seguir se apresentam constituem um quadro de

referência que permite clarificar e situar as aprendizagens que asseguram à

criança condições para abordar com sucesso a etapa seguinte. Estão divididas

em quatro domínios:

Informação – capacidade de procurar e de tratar a informação de acordo com

objetivos concretos: investigação, seleção, análise dos dados.

Comunicação – capacidade de comunicar, interagir e colaborar usando

ferramentas e ambientes de comunicação em rede como estratégia de

aprendizagem individual e como contributo para a aprendizagem dos outros.

Produção – capacidade de sistematizar conhecimento com base em

processos de trabalho com recurso aos meios disponíveis e de desenvolver

produtos e práticas inovadoras.

Segurança – capacidade para usar recursos digitais no respeito por normas de

segurança



6. INTENCIONALIDADE EDUCATIVA

Considerando o importante contributo da educação na infância para o sucesso

das futuras aprendizagens, pretende-se que esta garanta às crianças um

contacto com a cultura e os instrumentos que lhes vão ser úteis nas

aprendizagens ao logo da vida e não, que se centre exclusivamente na

preparação da escolaridade obrigatória.

Neste sentido, a educação deve proporcionar um contexto culturalmente rico e

estimulante que desperte a curiosidade e o desejo de aprender. Compete ao

educador refletir sobre a sua ação e a forma como a adequa às necessidades

das crianças, através de um planeamento do processo realizado e dos seus

efeitos.

A avaliação do processo permite reconhecer a pertinência e sentido das

oportunidades educativas proporcionadas, saber se estas estimularam o

desenvolvimento das crianças e alargaram os seus interesses, curiosidades e

desejo de aprender, corrigindo e adequando o processo educativo à evolução

das crianças.

6.1. Apoio Educativo – Educação Inclusiva

A perspetiva relativamente ao atendimento das necessidades especiais (NEE)

evoluiu nos últimos anos. Em vez de continuar a sublinhar a ideia de integração

acompanhada da introdução de medidas adicionais, para responder às

crianças com necessidades educativas especiais, assistimos a movimentos

que visam a educação inclusiva, cujo objetivo consiste em responder às

necessidades de todas as crianças. Esta orientação inclusiva foi consagrada na

Declaração de Salamanca sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das

Necessidades Educativas Especiais (UNESCO, 1944).

Segundo Correia (1999), o conceito “necessidades educativas especiais”

refere-se ao desfasamento entre o nível de comportamento ou de realização da

criança e o que dela se espera, em função da sua idade cronológica ou que a

impedem de fazer uso das mesmas oportunidades, que são dadas no ambiente

escolar a crianças da mesma idade.



O Decreto-Lei 3/2008 preconiza “a abertura da Escola a alunos com NEE,

numa perspetiva de educação para todos”.

A realidade da modalidade do apoio educativo nos Saídos da Casca com as

crianças com necessidades educativas especiais é realizada na sala de aula e

visa a educação inclusiva.

O apoio a desenvolver junto das crianças com NEE é, sempre que seja

possível, dado pela educadora de ensino especial pertencente ao Ministério da

Educação. É possível também o acompanhamento destes casos por

especialistas de instituições particulares. Esses acompanhamentos terão que

ser comunicados à Instituição, para que haja uma atuação conjunta entre

todos os intervenientes e os custos dos mesmos serão da inteira

responsabilidade dos pais. O número de crianças com necessidades especiais

é limitado à capacidade da Instituição e dependente das características de

cada criança, que deverão ser comunicadas no momento da intenção de

inscrição. Em casos específicos, que serão analisados pela Direção, se for

verificado que a mesma não oferece resposta adequada a um caso especial, a

inscrição poderá não ser aceite.

6.2. Continuidade Educativa

A mudança de ambiente educativo aquando da transição para outra escola

provoca uma necessidade de adaptação ao novo meio social e às novas

exigências por ele colocadas.

As dificuldades de transição e de adaptação ao novo ambiente educativo

podem ser facilitadas se existir um conhecimento mútuo do que caracteriza

cada uma das etapas do sistema educativo, bem como dos fatores que

facilitam a continuidade entre eles. A colaboração entre os intervenientes

diretos na educação da criança é uma condição fundamental que permite

atenuar e resolver possíveis dificuldades que esta possa encontrar na nova

etapa da sua vida escolar.

Neste sentido, ao longo da permanência na Saídos da Casca promove as

seguintes iniciativas:

SC

SC



Em parceria com o Colégio Oriente, as educadoras de ambas as

instituições reúnem-se esporadicamente ao longo do ano, para em

comum partilharem experiências e resolverem dificuldades que possam

surgir durante o ano letivo

Ao longo do ano, promovem-se visitas ao Colégio Oriente de forma a

contactarem com o espaço físico, com as educadora, com todo o meio

envolvente para se familiarizarem com os mesmos

No final do ano letivo, as educadoras da Saídos da Casca cujas

crianças transitarão para o Colégio Oriente, reunirão com as educadoras

que os irão receber para que seja passado o historial educativo das

mesmas.

7. COMPONENTE EDUCATIVA/PROLONGAMENTO

Pretendemos que as crianças sejam felizes e se sintam bem na Saídos da

Casca e que desenvolvam aprendizagens significativas e diversificadas, em

que o brincar e aprender sejam uma constante no crescer de cada um. Para

tal, contamos com a colaboração das famílias através de sugestões,

participação em atividades, projetos e experiências, não só em sala, como

também no prolongamento. Pois não nos podemos esquecer que através do

período de prolongamento, pretendemos dar resposta às famílias que por

impedimento dos seus horários de trabalho, necessitam que os seus filhos

permaneçam na Instituição para além do tempo letivo, sendo importante esta

parceria para o bem-estar da criança. Tal como durante o tempo letivo,

promovemos atividades lúdicas e períodos livres de brincadeira. O objectivo

continua a ser o bem-estar e a felicidade das crianças.

7.1. Horário e Funcionamento

O período considerado de prolongamento desenvolve-se:

Das 18h às 19h45

Quanto ao seu funcionamento, pretendemos realizar oficinas diversificadas,

cuja dinâmica é implementada pelas auxiliares responsáveis pelo

prolongamento e programada em conjunto com a diretora pedagógica. As

SC

SC



oficinas têm como principal objetivo divertir a criança. No entanto cada uma

delas tem objetivos mais específicos.

Desta forma as oficinas dividem-se em:

Jogos

Desenvolver as capacidades cognitivas

Promover a socialização

Desenvolver a destreza

Sons

Despertar e ajudar na exteriorização de

emoções

Desenvolver o sentido rítmico e a sua

relação com o movimento

Dança Promover o desenvolvimento motor, a

agilidade e a orientação espacial

Conto

Promover a criatividade

Enriquecer o vocabulário e a

compreensão linguística

Artista Promover a criatividade e o estímulo

sensorial

Visual

Utilização de recursos tecnológicos de

forma equilibrada como forma de interação e

transmissão de conhecimentos.

Prevemos como intervenientes ativos neste processo:



Pais.

Pretendemos, com todos os intervenientes mencionados, supervisionar as

atividades, trocar experiências numa perspetiva de enriquecimento e

diversificação das atividades a desenvolver, fazer pontos de situação

relativamente ao trabalho desenvolvido e ainda reunir mensalmente para ter

um feedback de todos os intervenientes envolvidos.



8. PREVISÃO DE PROCEDIMENTOS E AVALIAÇÃO

Consideramos que observar/avaliar no seu dia-a-dia, embora seja uma tarefa

difícil, é indispensável para que a relação de qualidade aconteça.

8.1. Dos Processos e dos Efeitos

Só através da observação contínua, quer em contextos individuais ou coletivos

e a análise das produções das crianças é que existe uma evolução e as

podemos ajudar a progredir. Afinal, é a partir do olhar atento, da recolha de

elementos, do estudo e reflexão que a promoção e o trabalho no terreno devem

acontecer. A avaliação das crianças e do educador como pessoa, bem como

do trabalho desenvolvido, facilita a qualidade da ação educativa.

8.2. Com as Crianças

Neste processo há uma participação ativa das crianças, uma vez que serão

utilizados:

Mapa de presenças

Mapa de atividades

Mapa de tarefas

Mapa de aniversários

Mapa do tempo

Capa dos trabalhos

Nota: Estes mapas serão explorados consoante a faixa etária do grupo em

questão, atendendo às suas idades, necessidades e ritmos.

Para avaliar o trabalho realizado junto do grupo, temos ainda:

Fichas de Observação das competências que vão sendo alcançadas

pelas crianças, segundo cada faixa etária

Registos individuais e coletivos

Registos fotográficos.



8.3. Com a Equipa

Consideramos de extrema importância a comunicação direta e eficaz entre

cada agente educativo da criança. A Saídos da Casca é um todo, pelo que

constitui uma “micro-sociedade”. Assim sendo, todos devem estar englobados

no processo de construção de cada criança, tentando ajudá-la de forma

positiva. É por isso fundamental a partilha de informação, particularidades,

gostos e necessidades de cada uma para que todos a possam acolher da

melhor forma possível.

8.4. Com a Comunidade Educativa

O meio envolvente é de extrema importância na educação da criança, pelo que

pretendemos alargar e divulgar o trabalho a realizar de forma a implicar todos

os agentes educativos nos projetos a desenvolver ao longo do ano, através de

contactos telefónicos, convites, encontros formais e informais ao Colégio

Oriente e ao Comércio e Serviços Locais.

9. RELAÇÃO COM A FAMÍLIA E OUTROS PARCEIROS

EDUCATIVOS

A relação com a família/outros parceiros educativos será sempre no sentido de

melhorar a qualidade educativa, articulando e realizando trabalho conjunto. O

envolvimento das famílias, no processo educativo, permite-nos chegar com

mais segurança às realidades sociais de cada um, reconhecer e valorizar o

“eu” da criança e construir um ambiente de compreensão mútua e de tolerância

ativa e responsável.

O momento do acolhimento é de grande importância, uma vez que promove o

encontro entre educadora/família/criança.

É nosso objetivo, criar um elo de ligação estreito com a família, informá-la das

vivências das crianças, criando um ambiente de interação de forma a transmitir

à criança um ambiente estável e equilibrado.

SC



Na atividade diária, a relação estabelecida com os pais também passa por uma

avaliação do trabalho realizado, como forma de desenvolver e alargar

situações de aprendizagem.

Algumas estratégias do processo de avaliação com as famílias passam por:

Encontros informais diários

Dia de atendimento aos pais

Quadro de registo da atividade e rotina diária da criança

Duas reuniões de pais anuais (uma em outubro, outra em junho)

Exposições dos trabalhos realizados com as crianças

O Livro “Tenho uma novidade”

Boletim informativo mensal.

10. REGRAS DE FUNCIONAMENTO GERAL

10.1. Dias de Encerramento

A Saídos da Casca Oriente encerra na:

Terça-feira de Carnaval

Véspera de Natal

Véspera de Ano Novo

Segunda quinzena de agosto

Feriado do Concelho (13 julho)

10.2. Comunicação dos Resultados e Divulgação da Informação

Produzida

Haverá, no mínimo, duas reuniões coletivas de pais: uma no início do ano letivo

(outubro) e outra no final do ano (junho). Para além destas duas reuniões, cada

educadora poderá reunir-se com os pais sempre que considerar pertinente

para o desenvolvimento do seu projeto de sala.

As educadoras têm ainda um dia semanal de atendimento individual aos pais.

O dia e a hora foram acertados internamente e divulgados na primeira reunião,

aquando o lançamento do ano letivo.

SC



A avaliação individual das crianças, do grupo e do modo como decorreram as

atividades ligadas ao projeto de sala e ao projeto curricular, será feita duas

vezes por ano (janeiro e junho)

Para além dos meios de divulgação de informação acima mencionados,

destacam-se ainda, o quadro da porta onde consta a informação relativa à

alimentação, sesta e de higiene de cada criança, o registo diário onde são

relatadas as atividades desenvolvidas diariamente, o boletim mensal que é

enviado aos pais com o resumo das atividades desenvolvidas ao longo do mês

e o caderno “Tenho uma Novidade” onde os pais e a educadora registam

acontecimentos importantes relativos à criança, tais como, passeios,

aquisições e outros acontecimentos a fim de serem guardados e mais tarde

recordados.

11. PROTOCOLOS E PARCERIAS

11.1. Protocolos

A Saídos da Casca celebra protocolo com um conjunto de entidades, que

permitem aos funcionários ou associados das mesmas acederem a condições

especiais de frequência.

Os protocolos atualmente em vigor são os seguintes:

Portugal Telecom

Vodafone

Bosch

Nova Base

Ordem Economistas

Ordem Médicos Veterinários

Clube TAP

Associação Sindical Juízes Portugueses

Sindicato dos Funcionários Judiciais

Casa Pessoal da RTP

SNPVAC

SC



BNP Paribas

Intrum Justitia Portugal

Ordem Advogados

Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários

Albenture

Zon Multimédia

Microsoft

Sindicato dos bancários Sul e Ilhas

Serviços Sociais da Caixa Geral de Depósitos

REN

EDP

Sindicato dos Magistrados do Ministério Público

Ordem dos Engenheiros

Associação Portuguesa das Famílias Numerosas

Infraestruturas de Portugal SA

Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil

Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos

Associação Sindical dos Profissionais da Inspeção

VILT

(Os detalhes de cada protocolo encontram-se disponíveis nas respetivas entidades)

11.2. Parcerias

De forma a proporcionarmos às nossas crianças a possibilidade de escolherem

de entre um conjunto de atividades e serviços extra-curriculares diversificadas,

celebrámos acordos com as seguintes entidades especializadas nas áreas

indicadas, as quais prestam serviços nas nossas instalações e sob o controlo

de qualidade da nossa equipa:

Saltitar a Brincar

A Saltitar a Brincar é uma empresa que desenvolve atividades inovadoras, com

vista ao Desenvolvimento Global da criança, através da estimulação

psicomotora, cognitiva e social, tendo por base o trabalho de atividade física.



No que respeita às experiencias proporcionadas às crianças, estas estão

diretamente associadas às brincadeiras, explorando assim diversas áreas de

desenvolvimento: motricidade grossa, motricidade fina, audição e linguagem,

comportamento e adaptação social.

Piscina Municipal da Portela

A natação tem como objetivo, proporcionar um melhor desenvolvimento global

de forma harmoniosa, através do contacto com água, experimentando novas

sensações, novos comportamentos motores e estimulação dos diversos

sentidos. As atividades aquáticas criam a oportunidade de sentir, explorar e

jogar livremente na água.

Uma boa adaptação, ao meio aquático, desde muito cedo, vai favorecer a

relação da criança com a água ao longo de toda a sua vida. Neste sentido,

celebrámos um protocolo com a Piscina Municipal da Portela.

GoBus

A GoBus é uma empresa especializada na prestação de serviço personalizado

de transporte de crianças e adultos, dando resposta às necessidades

individuais de deslocação.

Dream Dance

As crianças aprendem pelas experiências do próprio corpo e agem livremente

no espaço em que vivem interagindo com as pessoas que as rodeiam. A dança

como uma atividade que tem como prioridade uma educação motora

consciente e global, não é só uma ação pedagógica, mas também psicológica,

com o fim de normalizar ou melhorar o comportamento da criança, além de

proporcionar o resgate de valores culturais, o aprimoramento do senso estético,

e o prazer da atividade lúdica para o desenvolvimento, físico emocional e

intelectual. A pensar nisto, a Creche Saídos da Casca, celebrou um protocolo

com a Dream Dancing de forma a proporcionar às nossas crianças momentos

de diversão e aprendizagem, com o objetivo de:

Aumentar a condição e o bem físico e psíquico

Criar momentos lúdicos de expressão corporal e artística para que as

crianças tenham um desenvolvimento motor harmonioso



Desenvolver capacidades motoras, tais como, o ritmo e o equilíbrio; a

flexibilidade; a agilidade e a capacidade criativa



12. NOTA FINAL

Importa salientar o princípio da transversalidade inerente a este documento, a

valorização da identidade pessoal e social, a aprendizagem da vida

democrática, a sensibilização para o uso de costumes, a Educação Ambiental,

a Educação para a Cidadania, as linguagens múltiplas, bem como as várias

formas de expressão e, essencialmente, criar um tempo e um espaço próprio

para o crescer de cada criança.

Enquanto agentes educativos devemos reforçar a necessidade de observar e

avaliar continuamente todo o processo educativo, logo pretendemos enriquecer

este documento ao longo do ano se o considerarmos pertinente.

“Um ambiente bem pensado e centrado na criança promove o desenvolvimento

físico, comunicação, competências cognitivas e interações sociais.”

Mary Hohmann- Educar a Criança

1997 F. C. GULBENKIAN

Nota: texto convertido pelo conversor da Porto Editora, respeitando o Acordo Ortográfico de

1990.



13. APÊNDICES

Andreia Graça

Sónia Robles

SL


PROJETO CURRICULAR DE SALA – SALA LARANJA 2016/2017 2

ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO .............................................................................................. 5

2. FUNDAMENTAÇÃO DAS OPÇÕES EDUCATIVAS ................................... 7

2.1. Enquadramento ..................................................................................................................7

2.2. Fundamentação das opções Educativas .............................................................................7

2.2.1. Crescer a Brincar.........................................................................................................7

2.2.2. Multiculturalidade ......................................................................................................8

2.2.3. Projeto Bilingue ........................................................................................................10

2.2.4 Horta .........................................................................................................................12

2.2.5 Música .......................................................................................................................12

2.3 Princípios orientadores ......................................................................................................12

2.4. Objetivos ...........................................................................................................................14

2.5. Estratégias ........................................................................................................................15

3. FORMAÇÃO DOS GRUPOS .................................................................... 16

3.1 Caracterização da Faixa Etária..............................................................................16

3.2. O Grupo ....................................................................................................................18

3.2.1 Identificação de Interesses e Necessidades ................................................20

4. ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE EDUCATIVO ........................................ 23

4.1. Organização do Espaço..........................................................................................23

4.1.1 Áreas de Trabalho ...........................................................................................24

4.1.2. Planta da Sala ..................................................................................................26

4.1.3. Instrumentos de Trabalho ...............................................................................27

4.2. Organização do Tempo ......................................................................... 28

4.2.1 Rotinas da Sala ................................................................................................30

4.2.2 Dia Tipo .............................................................................................................33

5 INTENÇÕES DE TRABALHO PARA O ANO LETIVO .............................. 34

5.1 Opções e Propriedades Curriculares ....................................................................34



5.2 Objetivos Gerais e Áreas de Conteúdo ................................................................34

5.2.1 Objetivos Gerais ......................................................................................................34

5.2.2 Áreas de Conteúdo e Objetivos Específicos ........................................................35

5.2.2.1 Área da Formação Pessoal e Social .....................................................................36

5.2.2.2 Área de Conhecimento do Mundo .....................................................................38

5.2.2.3 Área de Expressão e Comunicação .....................................................................41

5.2.2.4 Domínio da Linguagem Oral e Abordagem à Escrita ...........................................42

5.2.2.5 Domínio da Matemática .....................................................................................44

5.2.2.6 Música ................................................................................................................45

5.2.2.7 Educação Física ...................................................................................................46

5.2.2.8 Artes Visuais .......................................................................................................47

5.2.2.9 Jogo Dramático ...................................................................................................48

5.3. Planificação anual ....................................................................................................50

5.4. Temas transversais .................................................................................................62

5.4.1. Horta Pedagógica ............................................................................................62

5.4.2. Multiculturalidade .............................................................................................65

5.5. Calendarização Temática .......................................................................................67

6. ATIVIDADES EXTRA-CURRICULARES .................................................. 68

7. COMPONENTE EDUCATIVA/PROLONGAMENTO ................................... 69

11.1. Horário e Funcionamento .......................................................................................69

12. PREVISÃO DE PROCEDIMENTOS E AVALIAÇÃO ............................. 71

12.1. Dos Processos e dos Efeitos .................................................................................71

12.2. Com as Crianças .....................................................................................................71

12.3. Com a Equipa...........................................................................................................72

12.4. Com a Família ..........................................................................................................72

12.5. Com a Comunidade Educativa ..............................................................................72

13. RELAÇÃO COM A FAMÍLIA E OUTROS PARCEIROS EDUCATIVOS . 73



14. REGRAS DE FUNCIONAMENTO GERAL ............................................ 74

14.1. Dias de Encerramento ............................................................................................74

14.2. Dia de Atendimento aos Pais .................................................................................74

14.3. Visitas e Passeios a realizar ..................................................................................74

14.4. Comunicação dos resultados e Divulgação da Informação produzida ............75

15. NOTA FINAL ......................................................................................... 76



1. INTRODUÇÃO

A modificação da estrutura familiar, traduzida na maior intervenção da mulher

no mercado de trabalho, deve-se, entre outras causas, à necessidade do

equilíbrio do orçamento familiar, ao desejo do desempenho de um papel ativo

na vida social ou ainda ao desejo da sua realização profissional.

Assim, a implementação de equipamentos para as crianças, que não podem

estar com a família durante uma parte do dia, afirma-se cada vez mais como

uma forma de ajuda à criança em primeiro lugar, assim como à família e à

sociedade.

É, nesta ótica que surge a Saídos da Casca como uma resposta social, onde a

criança deve ser acolhida, amada e respeitada na sua originalidade e ajudada

a crescer harmoniosamente.

A Creche, assim como o Jardim de Infância, constituem uma das primeiras

experiências da criança num sistema organizado, exterior ao seu círculo

familiar, onde irá ser integrada e no qual se pretende que venha a desenvolver

determinadas competências e capacidades com base nos seguintes objetivos

que a Saidos da Casca considera essenciais:

Proporcionar o bem-estar e desenvolvimento integral das crianças num

clima de segurança afetiva e física, durante o afastamento parcial do seu

meio familiar através de um atendimento individualizado

Colaborar estritamente com a família numa partilha de cuidados e

responsabilidades em todo o processo evolutivo das crianças

Colaborar de forma eficaz no despiste precoce de qualquer inadaptação

ou deficiência assegurando o seu encaminhamento adequado.

Por sua vez, as Orientações Curriculares constituem um conjunto de princípios

que são uma referência para todos os educadores e que assentam:

No facto de que cada criança ser um ser único com ritmos,

características e necessidades próprias que devem ser respeitadas

SC

SC



No reconhecimento da criança como sujeito do processo educativo. Isto

obriga o educador a partir do que a criança já sabe e a valorizar estes

saberes, utilizando-os como fundamento para novas aprendizagens

Na resposta dos saberes integrando as diferentes áreas de forma global

e não compartimentadas

Na resposta a todas as crianças, o que pressupõe uma pedagogia

diferenciada que favoreça uma maior igualdade de oportunidades

Na certeza de que para haver desenvolvimento tem de haver

aprendizagem.

É com base nestes princípios e nos objetivos específicos que os educadores

promovem o desenvolvimento curricular e organizam o seu plano de atividades.

Como suporte deste trabalho curricular e da sua intencionalidade educativa, os

educadores organizam, os grupos de crianças, o espaço e o tempo, promovem

a ligação aos pais, aos outros parceiros educativos e à comunidade em que

estão inseridos.

A par disto e pela sensibilidade que nos é comum ao facto de nos inserirmos

num mundo cada vez mais globalizado, onde a língua Inglesa está instalada de

forma incontornável, que a integramos no currículo da Saídos da Casca. Para

tal, compreendemos ainda que é na primeira infância que encontramos o

momento mais favorável para que a aquisição de uma segunda língua ocorra

de forma mais natural.

Como referências gerais no planeamento e avaliação e oportunidades de

aprendizagem, privilegiamos as Áreas de Formação Pessoal e Social, de

Expressão/Comunicação e de Conhecimento do Mundo. Apoiando-nos nas

Metas de Aprendizagem no caso do Jardim de Infância, uma vez que estas

facultarão a toda a equipa desta valência um referencial comum útil para que

todas as crianças realizem as aprendizagens previstas antes de entrarem no 1º

ciclo.

SC



2. FUNDAMENTAÇÃO DAS OPÇÕES EDUCATIVAS

2.1. Enquadramento

Durante o ano letivo 2015/2016 foi elaborado um Projeto Educativo que se

desenvolverá nos próximos anos, tanto na Creche como no Jardim de

Infância.

Este projeto continuará a ter por base o princípio “Crescer a Brincar” assim

como continua a comtemplar o Projeto da Horta Pedagógica e as aulas de

Expressão Musical curriculares.

Terá este ano como tema principal a Multiculturalidade e a introdução do Inglês

a nível curricular, transversal a todas as salas, com o objetivo de caminharmos

para um ensino bilingue.

2.2. Fundamentação das opções Educativas

2.2.1. Crescer a Brincar

Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento e para a

educação da criança. O jogo simbólico que é feito pela criança desde tenra

idade, através da observação que faz dos adultos e das rotinas, tem um papel

determinante no desenvolvimento da imaginação e da criatividade da criança.

O Jogo é a sua forma de aprender. Enquanto aprende através do brincar,

experimenta técnicas diferentes, descobrindo-se e descobrindo o Mundo.

Brincar implica uma atividade lúdica que permite à criança conhecer-se a si e

ao outro, bem como todo um Mundo envolvente. Neste vai e vem entre o real e

o imaginário, torna-se possível descobrir e compreender a realidade externa,

conferindo sentido às mais diversas experiências e desenvolvendo, assim, a

capacidade contínua de criar, de pensar, de elaborar as emoções e de

comunicar com os outros.

Enquanto processo de aprendizagem, Brincar representa uma linguagem que

envolve o corpo. A criança pode projetar-se em diferentes personagens e

descobrir-se, assim como pode manipular diversos objetos e explorar as suas

propriedades, usando-os de variadíssimas formas.



De uma forma geral, Brincar desenvolve a expressão e a comunicação através

de linguagens múltiplas como meio de relação e compreensão do Mundo.

“Cada tipo de brincadeira ensina uma nova experiência, da uma nova visão e

abre uma janela para outra realidade” (Paul Rooyackers, 1996).

A Atividade Lúdica facilita à criança, como foi já referido anteriormente, o

conhecimento de si própria, do Mundo social e físico e dos sistemas de

comunicação, influenciando fortemente a construção que a criança faz da

realidade, alargando conhecimentos.

A Atividade Lúdica está presente desde os primeiros dias de vida e vai-se

tornando cada vez mais complexa, construindo estruturas físicas, psíquicas,

cognitivas e sociais que permitem um avanço sólido e harmonioso no

desenvolvimento e no crescimento infantil. Através desta, a criança atribui

sentido ao seu Mundo e apropria-se de conhecimentos que a ajudarão a agir

sobre o meio em que ela se encontra.

A brincadeira permite simultaneamente o desenvolvimento dos valores

humanos, como a solidariedade, o companheirismo, o respeito pelo outro, a

tolerância, a atenção e muitas outras.

Deste modo, serão desenvolvidos temas e subtemas ao longo dos anos letivos,

de acordo com a faixa etária e as caraterísticas de cada grupo, tendo sempre

em mente que as crianças os descubram através da brincadeira.


A escola é o reflexo da nossa sociedade, reflexo esse que advém da

diversidade e heterogeneidade de cada indivíduo que compõe o corpo escolar

(Ribeiro, Cavalcanti, Cruz; 2010:7).

Numa sociedade cada vez mais composta por indivíduos de diferentes etnias e

oriundos de diversos cenários culturais, faz sentido que as crianças sejam

sensibilizadas, desde cedo, para este facto.

O aumento de imigração e dos movimentos migratórios temporários/sazonais

leva a um aumento das diferentes culturas na mesma sociedade e isto reflete-

se também na educação. Sendo assim, assiste-se à necessidade de adaptar o



sistema educativo no sentido de visar a diversidade, que eduque para a

pluralidade cultural, que encare a legitimidade do “outro”, a sua história, cultura,

etnia. Neste sentido, as escolas deverão estar recetivas a acolher crianças

culturalmente diferentes, com ritmos, histórias, famílias e origens distintas.

Cada vez mais, observa-se que a multiculturalidade é um tema pertinente e

necessita de ser tratado com as crianças desde a primeira infância. É

fundamental que desde tenra idade se explore esta temática, pois a sociedade

atual vive numa constante mudança.

A missão da Saídos da Casca também passa por ajudar a formar crianças

íntegras, respeitadoras, conscientes de que a diferença existe, mas aptas a

conviver de forma saudável e natural com essa mesma diferença.

No momento presente, em que as escolas são elas mesmas organismos

multiculturais, onde chegam todos os anos letivos crianças oriundas de outros

países ou descendentes de famílias estrangeiras, é urgente que todas

percebam a riqueza que entra pelas suas vidas ao contactarem diariamente

umas com as outras.

Mais do que promover e aceitar esse contacto, a escola deve ampliar,

multiplicar e proporcionar momentos de intercâmbio, a vivência de experiências

em primeira mão e a valorização da diferença cultural entre os seus alunos.

Assim, a Saídos da Casca adota como tema aglutinador do seu Projeto

Educativo o tema da Multiculturalidade, consciente dos benefícios que o

contacto com outras culturas trará às suas crianças.

Atualmente, a Instituição já conta com várias crianças de outras nacionalidades

e etnias, pelo que será, também, uma forma de aproximar ainda mais as

Famílias, incentivando à partilha e ao convívio saudável entre todos os

intervenientes, com vista ao enriquecimento das competências sociais e

humanas de todas as crianças.

Esta temática será implementada paralelamente ao Projeto Curricular de Sala,

tendo em consideração as diferentes faixas etárias de cada grupo.

SC

SC



2.2.3. Projeto Bilingue

Entendendo a brincadeira como uma das atividades em que a criança se

envolve com maior naturalidade desde muito cedo, compreendemos por

exemplo que desde cedo ela aprende a dominar uma bola, brincando, sozinha

ou com o outro, ganhando, progressivamente, confiança nas suas capacidades

através da experimentação – mas só bem mais tarde ela vai ser capaz de

compreender todos os conceitos envolvidos, por exemplo, num jogo de futebol.

No mesmo princípio, compreendemos igualmente que as crianças são capazes

de apreender o conceito global de “o que” lhes dizemos, através da repetição,

muito antes de conhecerem o significado das palavras especificamente. Para

isso, processam, em paralelo, a entoação com que falamos, os gestos, as

expressões, bem como os padrões de organização da linguagem.

É através desta repetição de processamento de informação e consequente

compreensão das mensagens que as crianças começam a assimilar a sua

língua materna, ou qualquer outra língua a que estejam expostas regularmente.

Tal como mencionado por Inês Sim-Sim, “Adquirir e desenvolver a linguagem

implica muito mais do que aprender palavras novas, ser capaz de produzir

todos os sons da língua ou de compreender e de fazer uso das regras

gramaticais. É um processo complexo e fascinante em que a criança, através

da interação com os outros, (re)constrói, natural e intuitivamente, o sistema

linguístico da comunidade onde está inserida, i.e., apropria-se da sua língua.”

(2008:12).

Assim, o ambiente age em contacto direto com a criança, sendo essencial a

interação verbal na aquisição da linguagem. Nesta perspetiva, a criança não

pode adquirir uma língua sem crescer imersa num ambiente em que as trocas

linguísticas ocorram. Tal teoria é tão válida para a aprendizagem da sua língua

materna como para a aprendizagem uma segunda língua.

Além disso, as crianças possuem uma capacidade “aparentemente mágica”

para apreender com naturalidade as regras fonológicas e gramaticais de uma

língua. No entanto, esta vantagem biológica que as crianças trazem consigo,



atinge o seu pico ainda antes de completarem três anos, começando a perder

terreno logo após o período de lateralização (entre os seis e os oito anos).

Em termos cognitivos, e devido ao treino auditivo, a criança mais crescida e o

adulto já são naturalmente induzidos a interpretar e reproduzir os sons de

acordo com a fonologia da sua língua (Hagège, 1997).

Estudos recentes apontam ainda a aprendizagem de uma língua estrangeira

em idade pré-escolar como potenciadora de maior estimulação a nível

linguístico, mesmo relativamente à língua materna, ao nível da criatividade, da

descoberta do “eu” e do outro e, ainda, na sensibilização para as diferenças

culturais.

É pela sensibilidade desta forma de perceção e aquisição da linguagem por

parte das crianças que a Saídos da Casca pretendem favorecer a introdução

da língua inglesa tal como acontece com a língua materna, de forma natural e

intuitiva, fomentando a escuta ativa, a compreensão e expressão oral, sempre

assente no contexto lúdico como espaço fundamental para estas experiências

de aprendizagem.

Assente nas metodologias no âmbito da Aprendizagem Integrada de Línguas e

Conteúdos (AILC), pretende-se que o Inglês possa ser utilizado como

instrumento enriquecedor de determinados conteúdos curriculares, respeitando

as metas determinadas para as diferentes faixas etárias. Esta implementação

tem como objetivos específicos:

- Favorecer a familiaridade com a língua inglesa;

- Incentivar a naturalidade e espontaneidade na expressão oral;

- Estimular a intuição da diferente entoação e fonologia da língua inglesa;

- Conhecer conceitos e ações concretas que constituem parte integrante do

quotidiano das crianças;

- Favorecer a integração na instituição de crianças de origem estrangeira;

- Proporcionar experiências respeitantes a diferentes culturas.

Fundamentalmente, pretende-se que o primeiro contacto das crianças com a

língua inglesa ocorra de forma tão natural, agradável e estimulante quanto

SC



possível, incutindo, em cada uma delas, uma atitude positiva em relação à

aprendizagem.

2.2.4 Horta




2.2.5 Música

A Expressão Musical, como um processo cognitivo e sensorial que envolve o

contacto com o mundo sonoro e a perceção rítmica, melódica e harmónica,

proporciona à criança diversos estímulos, de equilíbrio e de relaxamento, bem

como de diversão e alegria.

Tendo em conta que, nesta fase do desenvolvimento, a criança tem a janela

dos sentidos totalmente aberta, pretende-se estimular a concentração, a

memorização, a coordenação motora e a expressão corporal, ampliando ao

mesmo tempo o seu vocabulário e vários conceitos sobre o mundo que a

rodeia. Para tal, serão utilizados como recursos imagens, gestos, coreografias,

audições de estilos e compositores variados, brincadeira com as palavras,

audição de histórias e a manipulação de vários instrumentos.

Os conteúdos abordados serão desenvolvidos em parceria com o trabalho

realizado nas várias salas, como complemento e consolidação dos

conhecimentos e atividades do dia-a-dia das crianças.

2.3 Princípios orientadores

Como é sabido, “os primeiros anos de vida de uma criança são os mais

importantes do ponto de vista da sua formação, aqueles em que se formam as

estruturas essenciais da sua personalidade, aqueles que determinam, em

grande parte, o sucesso da sua vida escolar e da sua vida de adulto, e que são

importantes não só para o seu desenvolvimento emocional como também para

o seu desenvolvimento intelectual” (Dodson, 1975).



Desta forma, é importante referir que, “A Creche, assim como o jardim-de-

infância e a escola, não podem ser locais de depósito, mas espaços onde os

adultos saibam o que a criança sabe, antes de lhe pretenderem ensinar o que

elas já sabem” (João dos Santos).

Importa portanto pesquisar o saber e as competências do nosso grupo de

crianças, nomeadamente os fatores geralmente apontados: interesse,

motivação, dinamismo, equilíbrio emocional, gosto e hábito de comunicação

mediatizada (através do jogo simbólico, desenho), linguagem, raciocínio,

motricidade, etc.

Mia Pringle (1983), por seu lado, escreveu que “existem quatro necessidades

básicas, de ordem emocional, que é necessário satisfazer desde o inicio da

vida, para que uma criança passe da infância adequada a uma fase adulta de

maturidade. São elas: a necessidade de amor e segurança, de novas

aprendizagens, de apreço e reconhecimento e de responsabilidade”.

As Orientações Curriculares reafirmam estas afirmações e apontam como

vertentes indissociáveis do processo educativo, o desenvolvimento e a

aprendizagem, incluindo também atitudes e saberes em três Áreas de

Conteúdos: Área da Formação Pessoal e Social, Área de Expressão e

Comunicação, Área de Conhecimento do Mundo.

Na Saídos da Casca orientamos a nossa ação no sentido de tornar implícita a

ideia de prolongamento da casa, da família, a de continuidade de cuidados e

de estímulo, a manutenção de laços afetivos e sensoriais.

Assumimos a educação como um processo de transformação em que

educadoras, pais, crianças e comunidade, participam em interdependência e

complementaridade, fazendo parte integrante da mudança.

A Saídos da Casca veicula e potencia a vivência de valores, para que todos

possam aprender a ser, aprender a fazer e aprender a partilhar, princípios

essenciais à construção de uma sociedade melhor e mais justa.

O nosso projeto tem em conta os seguintes princípios orientadores:

SC

SC



- Cada criança é um ser único com ritmos, características e necessidades

próprias que devem ser respeitadas

- A segurança afetiva da criança deve ser garantida através de um ambiente

calmo, acolhedor, alegre e de uma boa relação afetiva com os adultos da

sala, para que ela se sinta segura e com vontade de se descobrir a si própria

e ao mundo à sua volta

- A criança desenvolve-se brincando, experimentando, agindo diretamente

sobre as coisas. Ela descobre, cria e executa através da ação direta com o

meio que a rodeia

- O diálogo entre pais, a educadora e a auxiliar, permite conhecer e

compreender melhor a criança.

2.4. Objetivos

A Saídos da Casca tem como principais objetivos:

- Criar um ambiente flexível adaptado aos interesses e necessidades de cada

criança, promovendo o acesso a um leque de oportunidades de escolhas que

lhe permita crescer confiante e com iniciativa

- Estabelecer relações que encorajem a criança a participar de forma ativa.

Crianças muito novas aprendem melhor através de aprendizagens ativas em

que se encontram envolvidas e que possuam significado para elas, pelo que a

brincar será o melhor instrumento de aprendizagem

- Procurar conhecer o grupo de crianças pelo qual se encontra responsável,

aprendendo a observar o seu comportamento e interações

- Estabelecer uma rotina diária consistente. Desta forma, as crianças

desenvolverão um sentimento de pertença a um ambiente no qual podem

prever no seu quotidiano

- Promove momentos e atividades para que a criança possa comunicar os seus

sentimentos e pensamentos

- Selecionar agentes educativos especializados.

SC



2.5. Estratégias

A Saídos da Casca assenta sobre as seguintes estratégias:

- Avaliar periodicamente as condições de segurança e salubridade dos

materiais e equipamentos

- Propor atividades que sejam adequadas ao ritmo individual de cada criança e

às suas características e anseios peculiares

- Dar relevância à Área de Formação Pessoal e Social no planeamento das

atividades

- Proporcionar momentos diários e semanais de planeamento e reflexão junto

com as crianças, onde elas também serão estimuladas a fazer críticas e

avaliações do seu comportamento e desempenho

- Visitar exposições e outros locais que permitam à criança contactar e

compreender outras culturas

- Atribuir a cada criança uma tarefa nova a cada semana e incentivar a uma

posterior auto e hétero avaliação sobre o modo como a desempenhou

- Realizar uma reunião semanal de educadoras para reflexão partilhada sobre

as atividades desenvolvidas durante a semana e planeamento das atividades a

desenvolver na semana seguinte

- Dialogar individualmente e em grupo com as crianças e observá-las em

atividade livre para desenvolver atividades, partindo das suas próprias

experiencias e/ou das suas necessidades

- Criar um clima de apoio e segurança afetiva

- Criar um horário de atendimento semanal às famílias

- Promover, de forma regular, visitas ao meio envolvente

- Estabelecer contactos interinstitucionais que possam enriquecer a prática

pedagógica e otimizar os recursos humanos e materiais disponibilizados por

eles.

SC



3. FORMAÇÃO DOS GRUPOS

Na Saídos da Casca os grupos são organizados com base na faixa etária mas

principalmente no desenvolvimento e enquadramento afetivo.

Tentamos que os grupos sejam não só homogéneos em relação à idade mas

também, e principalmente, que exista uma uniformidade face ao

desenvolvimento das crianças que constituem o grupo. Desta forma, podemos

encontrar casos em que algumas crianças mais velhas ou mais novas estejam

incluídas em determinado grupo, tendo por base que o critério utilizado foi o do

seu desenvolvimento e tendo como principal objetivo respeitar os ritmos e

necessidades da criança.

3.1 Caracterização da Faixa Etária

Na idade pré-escolar a criança alarga o conhecimento que tem de si e do

mundo que a rodeia, orientada pela curiosidade que manifesta relativamente a

ambos os domínios.

É cada vez mais capaz de manter uma conversação, estruturando o discurso

de forma mais coesa e introduzindo mais e melhor vocabulário para se

exprimir.

Revela um raciocínio lógico cada vez maior que lhe permite compreender e

interpretar situações mais abstratas, resolver pequenos problemas do dia-a-dia,

sequenciar eventos e, de uma forma mais generalizada, apropriar-se do mundo

matemático e científico que a rodeia.

Ao nível motor, é cada vez mais visível o controlo que demostra na motricidade

grossa, empreendendo cada vez mais brincadeiras que incluem movimentos

com maior ousadia. Há também um maior controlo da motricidade fina,

surgindo maior exatidão nos traços e, consequentemente, maior facilidade em

reproduzir letras e algarismos também.

É nesta faixa etária que as crianças se começam a interessar cada vez mais

pelo mundo escrito dos adultos, iniciando, frequentemente, algumas

descobertas e aprendizagens neste campo.

É também nesta faixa etária que a criança atinge um nível de autonomia

bastante superior, sendo capaz de realizar de forma independente muitas das

tarefas que a ela lhe dizem respeito e outras que lhe confiem.

SC



De forma sintetizada, podemos dizer que as principais características desta

faixa etária são:

Controlo Psicomotor

A criança revela-se muito ativa – corre, trepa, baloiça-se, salta (pés juntos e

pé coxinho);

Começa a controlar cada vez melhor o seu equilíbrio e os movimentos

tornam-se mais coordenados;

A motricidade fina também se desenvolve, sendo capaz de começar a

manusear corretamente utensílios de escrita e desenho, bem como

tesouras.

Autonomia

Cada vez menos dependente do adulto para tratar de si mesma – higiene,

vestuário e alimentação:

o Veste-se, despe-se e calça-se;

o Lava os dentes;

o Come sozinha usando corretamente o garfo e a faca.

Quer agir sozinha, em tudo aquilo que puder.

Gosta de sentir-se capaz e que consegue realizar diversas tarefas sozinha.

Linguagem

Utiliza uma linguagem cada vez mais precisa, com recurso a estruturas

sintáticas e gramaticais mais complexas;

Utiliza vocabulário cada vez mais rico e variado;

Muito curiosa coloca muitas questões sobre tudo o que a rodeia;

Gosta de imitar os adultos e de copiar as suas expressões;

Começa a compreender o passado, o presente e o futuro, adequando o

discurso ao tempo apropriado – é capaz de relatar vivências e experiências

passadas, desejos ou planos futuros, bem como descrever ações do

quotidiano;



Reproduz cantilenas e lengalengas e reconta histórias com cada vez mais

pormenores.

Comportamentos sociais e afetivos

O egocentrismo começa a ser menor, embora continue a ser-lhe difícil

partilhar com os outros;

Começa a cumprir regras, sobretudo se as ajudar a definir;

Aprecia a companhia de outras crianças, demonstra as suas preferências

entre os pares e é capaz de cada vez mais interação;

Gosta de agradar aos adultos e de ser valorizada pelo que consegue realizar

sozinha;

Exterioriza os seus sentimentos e frustrações através do jogo simbólico e é

através deste que começa a perceber melhor o mundo dos adultos e o seu

ambiente familiar, bem como a forma de agir em sociedade.

É do conhecimento de todos que cada criança tem o seu ritmo próprio de

desenvolvimento, servindo o anterior perfil unicamente como marco de

referência.

3.2. O Grupo

O grupo da Sala Laranja é constituído, no presente ano letivo, por 10 crianças,

7 do sexo masculino e 3 do sexo feminino.

É um grupo heterogéneo com idades compreendidas entre os 3 anos e os 4

anos.

Tabela 1. “Distribuição das Crianças por Idade”

Destas 10 crianças, 3 pertenciam à Sala Laranja, 5 transitaram da Sala

Vermelha e 2 chegaram à nossa Instituição pela primeira vez este ano.

IDADES 3 ANOS 4 ANOS

Nº DE CRIANÇAS 2 8

SL

SLSV



Tabela 2. “Percurso Institucional das Crianças”

Ocasionalmente, o grupo poderá receber elementos temporários, sempre que à

Escola chegue esse tipo de solicitação e atendendo sempre ao número de

vagas, bem como à idade das crianças.

O nível socioeconómico das famílias desta sala é maioritariamente médio/alto.

Todas as crianças têm nacionalidade portuguesa, contudo, o grupo é

constituído por 3 crianças naturais de outros países. Podemos afirmar que é

um grupo rico em diversidade cultural, onde se promove a partilha e celebração

dos diferentes valores e costumes. Segundo Ana Maria Cotrim (1995, p.15) a

pedagogia multicultural “desenvolve uma pedagogia da relação humana,

pretendendo dar a oportunidade à criança de ela própria se situar, a cada

instante, relativamente aos outros, procurando dar-lhe os meios para

diversificar as suas referências e para viver as várias modalidades culturais do

seu meio. Ela forma a criança para a comunicação, mesmo em situações

conflituais”. Sendo a Multiculturalidade o tema principal do projeto educativo da

nossa instituição, e transversal a todos os grupos, os objetivos para este tema

encontram-se devidamente evidenciados mais acima, na página 8 deste

projeto.

O processo de adaptação decorreu de uma forma bastante positiva e gradual.

Mesmo para as crianças que vieram de outras instituições, as dificuldades não

foram significativas e ao fim de algumas semanas já podemos afirmar que a

adaptação é completa.

Tendo em conta o registo de frequência, as crianças são assíduas porém,

excetuando três crianças, pouco pontuais. Grande parte do grupo chega

Percurso

Institucional

Já frequentava a

instituição

Veio de outra

Instituição

Veio de casa

Nº de Crianças 8 2 0



invariavelmente depois das 9h30m, hora em que se iniciam as atividades

letivas.

Ainda existe naturalmente por parte das crianças alguma dependência do

adulto, necessitando muitas vezes da sua ajuda na realização de várias tarefas

tais como: vestir e despir casacos ou bibes, calçar ou tirar sapatos, etc.

É um grupo de crianças que se esforça e tenta fazer as coisas de forma

autónoma. Todos comem com garfo e faca mas é necessário estar sempre a

“lembrá-los” de que estão à mesa, que devem comer, que devem “provar”, que

devem estar bem sentados, etc.

No que respeita a cuidados específicos de saúde, existe no grupo uma

criança com necessidades educativas especiais que está a ser devidamente

acompanhada.

É um grupo agitado, ativo, e por vezes com alguma dificuldade a nível de

cumprimento de regras estabelecidas pelo adulto ou problemas de

concentração. Mostram interesse em participar em tudo o que seja novidade.

São crianças meigas e afetuosas, interagindo positivamente tanto umas com

as outras, como com os adultos. Tendo em conta a sua faixa etária, o grupo

caracteriza-se, na sua maioria, pelo estádio emocional egocêntrico, surgindo

por vezes situações de conflito, pelo que, cabe ao educador servir de

mediador dessas mesmas situações, proporcionando situações que

privilegiem as relações interativas entre todas as crianças do grupo. São

crianças alegres, ativas e curiosas.

3.2.1 Identificação de Interesses e Necessidades

A maior parte do grupo da Sala Laranja já frequentava a instituição no ano

anterior, o que facilitou a gestão e organização dos mesmos na sala, pois já

estavam familiarizados com os vários espaços, pessoas e a rotinas da

instituição.

A maior parte das crianças do grupo já desenvolveu bastante a sua autonomia,

no entanto ainda são crianças pequenas que dependem do adulto nalguns

momentos da rotina, tais como: vestir e despir, calçar, comer, ir à casa de

SL



banho. Também na resolução de conflitos o grupo necessita da mediação do

adulto uma vez que demonstram alguma dificuldade em geri-los de forma

assertiva.

O grupo já começa a seguir regras pré-estabelecidas para a sala e espaços da

instituição. No entanto, alguns elementos, tentam contrariar esta tendência e

testar os limites impostos pelo adulto.

Os principais interesses deste grupo são as histórias, o jogo simbólico, as

brincadeiras no exterior e área das construções. Também a área da expressão

plástica tem um papel de destaque na sala pelo que as crianças recebem

sempre com muito entusiasmo as atividades propostas. As atividades de

expressão motora, são também um foco de interesse para este grupo, que as

desempenha de forma muito empenhada.

De uma forma geral, este é um grupo que demonstra um grande interesse em

participar nas atividades propostas, nas conversas de grupo bem como no

trabalho de áreas. São crianças muito participativas e curiosas, no entanto nem

sempre conseguem dar a palavra e ouvir os amigos.

Embora possa estar interessado na atividade, o grupo distrai-se e dispersa-se

com muita facilidade, apresentando um tempo médio de concentração que, por

enquanto, não será o ideal, mas que deverá vir a aumentar seguramente.

Esta dispersão e distração é maior quando a atividade se centra nos outros e

não em si, sendo-lhes também presentemente muito difícil esperar pela sua

vez.

Embora fiquem muito curiosos e atentos à explicação da atividade proposta,

revelam alguma pressa na conclusão de qualquer que seja a tarefa por forma a

poderem regressar à brincadeira mais livre.

Estão numa fase em que já não testam tanto os limites do adulto, mas querem

muito realizar as suas vontades e por vezes têm dificuldade em compreender o

porquê de não poderem fazer tudo o que querem ou como querem. Contudo, é

algo que acaba por ser aceite na maior parte das vezes através do diálogo. No

entanto, as birras continuam a existir, situação que tenderá a diminuir com o

passar do tempo.

Perante os interesses e as necessidades apresentadas, iremos recorrer a um

conjunto de estratégias e metodologias que, em harmonia com as diferentes



áreas de conteúdo, irão ao encontro dos objetivos propostos.

Atendendo à curiosidade crescente nesta faixa etária, os temas propostos

(devidamente evidenciados mais abaixo) assim como questões espontâneas

colocadas pelo grupo/criança irão surgir, em forma de projetos de investigação,

tornando-as os principais agentes de procura de informação para encontrar as

respostas às suas questões.

Através da metodologia de trabalho de projeto e de atividades integradas e

sequenciadas iremos ao encontro das necessidades e interesses do grupo

abordando os seguintes temas, transversais a outras salas da instituição:

À descoberta do novo espaço e dos outros

O Outono

O Corpo Humano

O Inverno

A Primavera

Animais

Família

O Verão

Como é natural numa sala de Jardim de Infância, atendendo novamente às

características da faixa etária, as áreas de conteúdo da Matemática e da

Comunicação (nas quais estão incluídas as letras e os algarismos) também

serão trabalhadas e aparecerão na sala elementos relativos a ambos os

códigos. Porém, estes conteúdos (letras e algarismos) serão abordados de

forma lúdica com o objetivo de sensibilizar e familiarizar as crianças com

ambos, não sendo nosso objetivo que no final do ano letivo saibam ler ou

escrever, por exemplo.

Todos os temas referidos como propostas de trabalho serão tratados com

recurso às áreas de conteúdo, no sentido de os explorar ao máximo em todas

as suas vertentes, através das expressões, da linguagem, do raciocínio lógico

e da descoberta.

Serão igualmente abordadas as festividades presentes no calendário



português. As crianças estão inseridas numa comunidade provida de regras e

condutas específicas, que fazem parte da nossa cultura, é importante que

desde cedo participem de forma ativa e tenham consciência das características

e significados de cada uma delas.

A exploração da horta e o contacto direto com o ambiente é um tema

transversal que irá acompanhar-nos ao longo do tempo como forma de

complementar os restantes temas e também com o intuito de divertir e

estimular o gosto e o cuidado pela natureza em geral.

4. ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE EDUCATIVO

4.1. Organização do Espaço

“Os espaços podem ser diversos, mas o tipo de equipamentos, os materiais

existentes e a forma como estão dispostos condicionam, em grande medida, o

que as crianças podem fazer e aprender”.

Orientação Curriculares para a Educação Pré-Escolar, 1997

O espaço deve ser organizado de acordo com o tipo de experiências que

queremos oferecer. Devem ser criados pontos de referências para a criança,

ou seja, criar espaços claramente definidos e com suportes ou indicadores que

orientem a criança na sua curiosidade e pesquisa.

As áreas criadas na sala devem ter em conta as necessidades e o interesse do

grupo, assim, estas devem ser dinâmicas no sentido de irem aparecendo ao

longo do ano.

O ambiente é propositadamente arrumado para despertar a curiosidade das

crianças. A arrumação da sala pode sofrer mudanças segundo a planificação, o

desejo da criança, os novos materiais adquiridos.

O grupo, ao chegar à sala deve encontrar os móveis e os materiais arrumados

de forma agradável, bem organizados e convidativos para que as crianças se

sintam motivadas, saibam escolher o que desejam e colaborem com a

organização da sala. Caso as áreas não estejam bem definidas, e os materiais

colocados cada dia num lugar diferente, as crianças não sabem o que podem

fazer nem com aquilo que podem contar, causando-lhes uma certa



instabilidade, o que pode levar à incapacidade de assumir a autonomia que se

deseja estimular.

4.1.1 Áreas de Trabalho

A sala está organizada em áreas de trabalho onde se desenvolvem as

atividades individuais, a pares ou em pequenos grupos e duas áreas

polivalentes (tapete e mesas) para as atividades coletivas.

Área da Leitura

Esta área tem lugar no tapete. Aqui a criança observa livros, simula a leitura

com base na memória e em pistas visuais contidas nas imagens, ouve e

inventa as suas próprias histórias. Para ela este é um espaço muito agradável,

onde pode ver e manusear livros e até imaginar o que está escrito, sozinha ou

em grupo.

Atividades - Passar folhas, observar, interpretar imagens, ouvir histórias, etc.

Área do Faz de Conta

Nesta área a criança exterioriza a sua forma de ser e imita os adultos, dando

largas às suas emoções, sentimentos, desejos e preferências. Exprime-se com

frases semelhantes às que ouve dos adultos que a rodeiam.

Presentemente temos a área da casinha, mas ao longo do ano poderão surgir

outros cenários.

Nesta área fomentamos a iniciativa, a independência e a criatividade. Permite-

se que a criança tome consciência de si própria e se identifique com

personagens animadas ou do meio familiar.

Atividades – A criança brinca a preparar refeições para si ou para os bonecos

e assume papel de pai ou mãe que alimentam os seus filhos, lavam-nos,

penteiam-nos... Efetua todo o tipo de atividades, independentemente de ser

menino ou menina.



Área dos Jogos e Construções/ Área da Garagem

Este espaço é composto por um tapete e serve para a prática de jogos e

brincadeiras de construção, jogos com animais e com carros, proporcionando à

criança a oportunidade de manejar as mãos com destreza, provar a sua

competência de manipulação do espaço com equilíbrio das peças, sentir a

satisfação de ver como se ergue a sua própria obra e como permanece de pé.

Além disso, incentiva a criatividade em formas e volumes.

Ao lado das construções está a área da garagem, onde segue as estradas,

constrói túneis, cria filas de trânsito, etc.

Embora existam materiais que podem ser comuns a ambas as áreas, os

espaços estão separados para que determinados jogos não se sobreponham a

outros.

Atividades – Manipular as peças, jogar com elas, pôr uma por cima das

outras, fazer pontes, encaixar, pôr em fila, guiam carros, etc.

Área dos Jogos de Mesa

Constituído por uma variedade de jogos que a criança pode escolher, desde

enfiamentos, jogos lógicos, jogos de encaixe e puzzles.

Nesta área ficarão disponíveis jogos e desafios temporários e temáticos

construídos pelo adulto que, após uma exploração em grande grupo, podem

ser utilizados individualmente ou a pares.

Atividades – Encaixar, enfiar, etc.

Área da Expressão Plástica

Este espaço destina-se a atividades de desenho, recorte e colagem e ainda

modelagem de plasticina, que as crianças podem realizar autonomamente ou

outras atividades orientadas pelo adulto.

É a área onde se pretende que a criança dê largas à sua criatividade e se

exprima livremente.

Atividades – Desenhar, modelar, recortar, colar, pintar, colorir, etc…

Área do Computador

Este espaço destina-se à utilização autónoma ou orientada do computador

para a descoberta do código escrito de forma lúdica e com recurso às novas



tecnologias. É também um espaço para procurar informação ou encontrar

momentos de lazer diretamente relacionados com os temas trabalho na sala.

Atividades – Escrever, fazer correspondências, desenhar, jogar…

Área das Letras e Números

Esta área está equipada com um conjunto de ferramentas que pretende dar

resposta à curiosidade do grupo no que diz respeito ao reconhecimento das

letras e dos números. A exposição a diversos instrumentos e materiais

promove o desenvolvimento de competências no domínio da matemática e

aquisição da escrita.

Atividades – Manipulação do ábaco, realização de jogos de reconhecimento

de números e padrões, exploração de cartões com vocabulário adquirido e

reprodução das palavras através de grafismos e de letras de diversos

materiais.

Área da Natureza e Ciência

Pretende promover o contacto e sensibilização para o cuidado de animais e

plantas, bem como para a realização de experiências simples, autonomamente

ou com orientação do adulto.

Atividades – Alimentar, ajudar na manutenção e limpeza do aquário da

tartaruga da sala (Sunny), regar planta, exploração e manipulação do Globo

Terrestre e realização de experiências científicas orientadas pelo adulto.

Mais ainda, todas as áreas acima descritas poderão vir a ser alteradas,

extintas, recriadas ou complementadas com outras, consoante os interesses do

grupo ao longo do ano.

4.1.2. Planta da Sala



Legenda:

1. Área dos Números e Letras

2. Área do Computador

3. Área de Acolhimento

4. Área da Biblioteca

5. Área das Artes Plásticas

6. Área dos Jogos de Mesa

7. Área da Garagem

8. Área das Construções

9. Área da Casa

10. Área do Faz de Conta

11. Área da Natureza

A. Cavalete Pintura

B. Quadro Magnético / Ardósia

C. Sofá / Camas

D. Instrumentos de Trabalho

E. Armário

4.1.3. Instrumentos de Trabalho

Mapa das Presenças

É um mapa onde ficam registadas, de modo muito pessoal, as presenças das

crianças.

Este registo é realizado logo pela manhã, à medida que cada criança vai

chegando. O quadro das presenças é uma maneira de as crianças tomarem

consciência de que fazem parte de um grupo e de que é importante para elas

irem à escola regularmente, assim como aprenderem umas com as outras que

cada uma é importante e única. O processo de registar as presenças é algo

intelectualmente estimulante e não apenas uma rotina sem significado.

Calendário Mensal

Ao longo dos meses vão aparecendo datas importantes e acontecimentos

marcantes que devem ser celebrados, tais como as festividades, os

aniversários das crianças e dos adultos da creche, as mudanças de estação,

as festas e os passeios, entre outros.

Todos estes acontecimentos devem estar devidamente assinalados no

calendário, constituindo este, mais um instrumento para a criança se organizar

e adquirir a sua identidade. Este quadro mostra-nos a sucessão dos meses e é

utilizado diariamente pela criança. Através dele são trabalhados vários

conceitos, nomeadamente o raciocínio lógico, as noções matemáticas e as

noções temporais, a linguagem, entre outros.

Mapa do Tempo



O Mapa do Tempo é um quadro onde as crianças registam o tempo que faz, de

acordo com o código pré-estabelecido (sol, nuvens, sol e nuvens e chuva).

Este quadro permite às crianças trabalharem conceitos relativos ao estado do

tempo.

Mapa das Tarefas

Este é um instrumento através do qual todas as semanas escolhemos as

crianças que ficam responsáveis por uma tarefa (as tarefas são semanais para

que o grupo as interiorize). A execução das tarefas poderá ser a pares de

forma a estimular a entreajuda, discussão e comunicação daquilo que se faz.

Este mapa ajuda o grupo a responsabilizar-se por aquilo que está destinado a

fazer (sentido de responsabilização) e também é um bom instrumento para se

praticarem funções que existem realmente no quotidiano da sala

Mapa das Idades

Permite ao grupo visualizar a distribuição etária dos elementos, ajuda na

associação algarismo/quantidade e é alterado aquando do aniversário de

alguma das crianças. Este mapa será implementado a partir de Janeiro.

4.2. Organização do Tempo

“O tempo educativo tem, em geral, uma distribuição flexível, embora

corresponda a momentos que se repetem com uma certa periodicidade”.

Orientações Curriculares, 1997

As rotinas diárias são extremamente importantes ao longo de todo o percurso

de desenvolvimento da criança. Constituem uma base para uma aprendizagem

precoce, providenciando oportunidades ricas para a compreensão do

funcionamento do mundo.

Nos primeiros anos, a rotina privilegia momentos para as relações afetivas e de

convivência, para o conhecimento de si própria e dos outros. Através destas as

crianças vão adquirindo a noção do tempo (a hora do pequeno-almoço, a hora

de ir para a escola, a hora das brincadeiras, a hora do almoço). A rotina tem

que ser adequada às necessidades de cada criança, sendo esta reguladora do



dia-a-dia na escola. Ao estabelecer horários e rotinas consistentes em termos

de organização, antecipa-se o que vai acontecer a seguir, favorecendo ritmos e

temperamentos individuais, permitindo que as crianças explorem e ganhem

confiança nas suas competências em desenvolvimento. Assim, é importante

que a criança vá sendo capaz de compreender a rotina, pois só assim será

capaz de se sentir integrada, segura e confiante.



4.2.1 Rotinas da Sala

Receção aos Pais e Crianças

7h45-9h00 - Os adultos que se encontram na sala, procuram ajudar a criança a

distrair-se com algumas atividades lúdicas, para que esta fique bem-disposta e

tranquila.

Acolhimento

9h00-9h30 – Destina-se a receber e concentrar todas as crianças em torno de

uma primeira conversa participada por todos e animada pelo educador. É

também durante este período que se marcam as presenças, o tempo e a data,

culminando com a canção dos Bons Dias.

Atividades de sala

9h30-10h30 - Este tempo é ocupado por atividades iniciadas pelo educador ou

pelas crianças, na sala ou no espaço exterior.

Relativamente às atividades iniciadas pelo educador, estas serão orientadas de

acordo com a exploração de algum tema, através do qual se explorarão vários

conteúdos, promovendo a dança, o jogo, as sessões de movimento, as

atividades plásticas, dramáticas, etc.

Quanto às atividades iniciadas pelas crianças, serão as crianças a escolher as

atividades onde desejam participar e avançam autonomamente. O educador

apoia discretamente o arranque das atividades e vai circulando pelas áreas,

estimulando as atividades, ajudando a superar dificuldades ou harmonizando

conflitos.

Pode também o educador dedicar algum tempo a um pequeno grupo que

esteja a realizar um projeto.

Reforço da manhã/ Exploração

10h30-11h00 (ou 11h45) – Neste período de tempo, e após o reforço matinal,

as crianças podem explorar as diferentes áreas da sala de forma autónoma,

escolhendo as atividades que pretendem realizar. O adulto serve aqui de

mediador e harmonizador de conflitos ou dificuldades. Estas atividades podem



e devem também ser realizadas no exterior sempre que as condições

atmosféricas assim o permitam.

Higiene

11h45-12h00 – Momento de higiene em grande grupo antes do almoço.

Almoço

12h00-12h45 - Uma vez no refeitório cada criança senta-se no seu lugar.

Todas as crianças já comem sozinhas, contudo algumas precisam de alguma

ajuda.

Higiene

12h45-13h00 – As crianças vão à sanita, lavam as mãos e a boca sozinhas

antes do momento de repouso.

Repouso

13h00-15h00 – À medida que as crianças, na casa de banho, vão estando

prontas, dirigem-se para a sala. Cada criança reconhece a sua cama, senta-se

nela e retira os seus sapatos. Durante o repouso das crianças, permanece,

sempre, na sala um adulto a vigiar o sono do grupo.

Atividades de Sala

15h00-15h45 – À medida que as crianças acordam, calçam-se vão à casa de

banho e regressam à sala para terminarem trabalhos ou realizarem uma nova

proposta.

Higiene

15h45-16h00 – As crianças vão lavar as mãos antes do lanche.

Lanche

16h00-16h30 - É chegada a hora do lanche, uma vez no refeitório as crianças

sentam-se nos seus lugares para comer.



Atividades de Sala/Exploração/Exterior

16h30-18h00 – Depois do lanche as crianças voltam para a sala e conversa-se

sobre o trabalho desenvolvido na parte da manhã. Após este diálogo, escolhem

as atividades onde desejam participar e avançam autonomamente ou iniciam

uma nova proposta do adulto.

O adulto apoia discretamente o arranque das atividades e vai circulando pelas

áreas, estimulando as atividades, ajudando a superar dificuldades ou

harmonizando conflitos. Pode também o educador dedicar algum tempo a um

pequeno grupo que esteja a realizar um projeto.

Estas atividades podem ser realizadas na sala ou no espaço exterior.

Às 17h00 os meninos da Sala Vermelha juntam-se aos meninos da Sala

Laranja.

Prolongamento

18h00 – 19h45 – Após as 18h00 as crianças vão para a sala de

prolongamento, onde realizam atividades previamente avaliadas pelas

educadoras e realizadas/orientadas pelas auxiliares presentes. Sempre que o

tempo permitir, serão desenvolvidas atividades lúdicas no exterior.

Nota: Sempre que a criança exprima necessidade de ir à casa de banho fora

dos tempos estipulados para higiene em grande grupo, ausenta-se da sala

para poder fazê-lo, sendo também esta uma oportunidade para que seja

valorizada na sua autonomia ao nível da higiene.

SV SL.



4.2.2 Dia Tipo

HORÁRIO

O QUÊ

COM QUEM

ONDE

7h45/9h00 Recepção aos Pais Auxiliar Sala Azul 2

9h00/9h30 Acolhimento

Educadora/

Auxiliar Sala Laranja

9h30/10h45 Atividade Orientada Educadora/

Auxiliar

Sala Laranja/

Espaço exterior

10h45/11h45 Reforço e Atividade Livre Educadora/

Auxiliar

Sala Laranja/

Espaço exterior

11h45/12h00 Higiene

Educadora/

Auxiliar Casa de Banho

12h00/12h45 Almoço Educadora/

Auxiliar Refeitório

12h45/13h00 Higiene

Educadora/


13h00/15h00 Sesta Educadora/


15h00/15h45 Atividade Orientada Educadora ou


15h45/16h00 Higiene Educadora/


16h00/16h30 Lanche

Educadora/

Auxiliar Refeitório

16h30/16h40 Higiene

Educadora/


16h40/18h00 Atividades

Lúdico-Pedagógicas

Educadora/

Auxiliar

Sala Laranja/

Espaço Exterior

18h00/19h45 Prolongamento Auxiliar

Sala Azul 2

SL /Espaço Exterior


SL

SA 2

SL

SL


SA 2



5 INTENÇÕES DE TRABALHO PARA O ANO LETIVO

5.1 Opções e Propriedades Curriculares

De acordo com o que já foi referido pretende-se abordar o tema da

”Multiculturalidade” com base nas “Áreas de Conteúdo” como âmbitos de

saber, com uma estrutura própria e com uma pertinência sociocultural que

incluem diferentes tipos de aprendizagem, não apenas conhecimentos, mas

também atitudes e saber-fazer.

5.2 Objetivos Gerais e Áreas de Conteúdo

5.2.1 Objetivos Gerais

A educação pré-escolar é considerada a primeira etapa da educação básica ao

longo da vida pelo que é importante a criação de condições necessárias para

desenvolver nas crianças a curiosidade e o gosto por aprender, promovendo

assim condições para o sucesso de futuras aprendizagens e o domínio de

instrumentos que lhes irão ser úteis para continuar a aprender. Neste sentido, é

importante estabelecer objetivos que constituirão um referencial pedagógico

para a educadora gerir o currículo. Estes objetivos deverão apresentar-se de

uma forma clara e precisa, que irão ser conquistados ao longo de todo o ano

letivo sendo alcançados com atividades pedagógicas e lúdicas.

Ao estabelecer objetivos, o educador, deverá ter em conta a sua

intencionalidade educativa, bem como os seus interesses e necessidades do

grupo. No entanto, estes objetivos não assumem um carácter rígido e

obrigatório pois cada criança tem o seu tempo, adquirindo as competências ao

seu ritmo. É um processo gradual que terá depois continuidade ao longo de

toda a escolaridade em níveis de complexidade crescente.

Estão definidos então os seguintes objetivos gerais:

• Estimular o desenvolvimento global da criança, atendendo às suas

características individuais;

• Promover relações interpessoais, com os outros e com o mundo numa

atitude de compreensão, solidariedade e respeito;



• Promover a vida em grupo, cooperando em tarefas e em projetos

comuns;

• Estabelecer relação com realidades e valores diferentes desenvolvendo

atitudes de tolerância, aceitação e respeito pela diferença;

• Promover o jogo simbólico como forma de conhecimento, de

enriquecimento do imaginário e da criatividade;

• Promover a expressão e comunicação através de linguagens múltiplas

como meios de relação, de informação e de sensibilização estética;

• Promover a exploração das possibilidades do seu corpo, em si mesmo e

nas relações com o espaço e com os objetos;

• Incutir comportamentos adequados ao desenvolvimento de uma

consciência cívica e ecológica;

• Incutir comportamentos de prevenção do risco, como forma de promover

a segurança, a saúde e a qualidade de vida;

• Promover a curiosidade e desejo de saber;

• Incutir saberes para a compreensão da realidade e resolução de

problemas do quotidiano;

• Incentivar ao planeamento e a concretização de tarefas;

• Promover a autonomia, responsabilidade e criatividade;

• Promover a reflexão, avaliação e o espírito crítico.

5.2.2 Áreas de Conteúdo e Objetivos Específicos

Consideram-se as “áreas de conteúdo” como unidade de saber, com uma

estrutura própria e pertinência sociocultural, que incluem diferentes tipos de

aprendizagem, não apenas conhecimentos, mas também atitudes e saberes.

As áreas de conteúdo supõem a realização de atividades, dado que a criança

aprende a partir da exploração do mundo que a rodeia. Se a criança aprende a

partir da ação, as áreas de conteúdo são mais do que as áreas de atividades,

pois implicam que a ação seja um momento de descoberta, de si, dos outros e

dos objetos, o que significa pensar e compreender.

Tal como no trabalho desenvolvido em contexto de Creche, também no Jardim

de Infância se mantêm as mesmas áreas de conteúdo, embora o tipo e



objetivos das atividades programadas para explorar cada uma delas estejam

adequadas à faixa etária dos 3 aos 6 anos.

Porém, no Jardim de Infância, para além de se seguirem as Orientações

Curriculares para a Educação Pré-Escolar, vão também ter-se em

consideração as Metas Curriculares desenhadas para a Educação Pré-Escolar,

as quais vêm determinar mais especificamente quais os objetivos a atingir

dentro de cada Área de Conteúdo.

Assim, o trabalho previsto para a valência de Jardim de Infância distribuir-se-á,

igualmente, pelas seguintes áreas de conteúdo:

5.2.2.1 Área da Formação Pessoal e Social

Esta área refere-se ao conhecimento de si próprio e da formação da própria

identidade, a qual se tem vindo a desenvolver desde o início da sua vida.

O conhecimento que a criança adquire sobre o seu corpo e a configuração da

sua própria imagem são devidos não só ao processo de amadurecimento, mas

também à própria atividade da criança, à interação social e à estimulação que

produz o seu ambiente.

Ao longo de todas as etapas da educação para a infância, será objeto

fundamental o estudo da família: a família como um grupo e união afetiva, o

conhecimento de cada um dos membros, os seus papéis e funções e como

aspeto básico, a experiência que tem a criança em relação a estes. Só assim

será capaz de criar uma distinção entre si própria e o outro. É também no

Jardim de Infância que a criança tem a possibilidade de experimentar mais

verdadeiramente uma vida social fora do círculo familiar, apercebendo-se das

diferenças entre todos os que a rodeiam e conseguindo ultrapassar estas

mesmas diferenças, aceitando-as, respeitando-as e valorizando-as também.

A descoberta do seu corpo aprofunda-se e a curiosidade natural que nela vive

leva-a a querer saber mais e a investigar com mais pormenor o corpo, as

sensações, multiplicando-se o número de conquistas com um maior domínio da

motricidade - grossa e fina - e definição da lateralidade.



Neste âmbito, do desenvolvimento da área de formação pessoal e social, estão

definidos os seguintes objetivos específicos:

Conhecer e aceitar as suas características pessoais e a sua identidade

social e cultural, situando-as em relação às de outros.

Reconhecer e valorizar laços de pertença social e cultural.

Saber cuidar de si e responsabilizar-se pela sua segurança e bem-estar.

Ir adquirindo a capacidade de fazer escolhas, tomar decisões e assumir

responsabilidades, tendo em conta o seu bem-estar e o dos outros.

Ser capaz de ensaiar diferentes estratégias para resolver as dificuldades

e problemas que se lhe colocam.

Ser capaz de participar nas decisões sobre o seu processo de

aprendizagem.

Cooperar com outros no processo de aprendizagem.

Desenvolver o respeito pelo outro e pelas suas opiniões, numa atitude

de partilha e de responsabilidade social.

Respeitar a diversidade e solidarizar-se com os outros.

Desenvolver uma atitude crítica e interventiva relativamente ao que se

passa no mundo que a rodeia.

Conhecer e valorizar manifestações do património natural e cultural,

reconhecendo a necessidade da sua preservação.

Assim, de modo a dar continuidade aos objetivos definidos, serão abordados

os seguintes Temas e respetivos conteúdos:

Temas Conteúdos

À descoberta do eu, do outro, do

espaço…

O corpo e a própria imagem

Partes do corpo humano

Sensações e percepções: os

sentidos

Expressão de sentimentos e

emoções

O Corpo Humano

Dia do Pai Os primeiros grupos sociais



Dia da Mãe

Família

Os membros da família

A escola.

5.2.2.2 Área de Conhecimento do Mundo

A área de conhecimento do mundo enraíza-se na curiosidade natural da

criança e no seu desejo de saber e compreender o porquê das coisas que a

rodeiam.

Por isso, é nesta área que se abordam temas mais abrangentes e se tenta dar

resposta às perguntas e curiosidades que vão surgindo, sempre com o intuito

de alargar o conhecimento que as crianças têm do mundo que as rodeia.

Através do contacto com novas situações, da observação de imagens ou da

experimentação simples, as crianças vão construindo uma imagem muito mais

alargada daquilo que conhecem e encontram ainda mais questões para dar

continuidade ao trabalho que se vai fazendo neste sentido.

De forma simples e lúdica, trabalham-se as alterações climatéricas, os

alimentos, os animais e sua classificação, os meios de transporte, entre outros.

É também nesta área de conteúdo que acontecem as primeiras experiências

científicas e a descoberta das diversas formas de Arte, sempre com recurso, o

mais possível, a situações que a criança possa viver na primeira pessoa para

que o conhecimento dela resultante seja mais consistente.

Através da área do conhecimento do mundo, e tal como o nome indica, a

criança tem também a possibilidade de experimentar e conhecer outras

culturas e outros povos, tornando-se num ser multicultural, sem preconceitos e

inserindo-se com naturalidade em contextos que não os pertencentes à sua

zona de conforto.

É também com a área do conhecimento do mundo que a criança vai

experimentar, emocional e socialmente, algumas festas tradicionais, como o

Halloween, o Natal e o Carnaval.



No domínio do Conhecimento do Mundo, estão definidos os seguintes objetivos

específicos:

Tomar consciência da sua identidade e pertença a diferentes grupos do

meio social próximo (por exemplo, família, jardim de infância, amigos,

vizinhança).

Reconhecer unidades básicas do tempo diário, semanal e anual,

compreendendo a influência que têm na sua vida.

Conhecer elementos centrais da sua comunidade, realçando aspetos

físicos, sociais e culturais e identificando algumas semelhanças e

diferenças com outras comunidades.

Estabelecer relações entre o presente e o passado da sua família e

comunidade, associando-as a objetos, situações de vida e práticas

culturais.

Conhecer e respeitar a diversidade cultural;

Compreender e identificar características distintivas dos seres vivos e

identificar diferenças e semelhanças entre: animais e plantas.

Compreender e identificar diferenças e semelhanças entre diversos

materiais (metais, plásticos, papéis, madeira, etc.), relacionando as suas

propriedades com os objetos feitos a partir deles.

Identificar, descrever e procurar explicações para fenómenos e

transformações que observa no meio físico e natural.

Demonstrar cuidados com o seu corpo e de segurança.

Manifestar comportamentos de preocupação com a conservação da

natureza e respeito pelo ambiente.

Apropriar-se do processo de desenvolvimento da metodologia científica

nas suas diferentes etapas: questionar, colocar hipóteses, prever como

encontrar respostas, experimentar e recolher informação, organizar e

analisar a informação para chegar a conclusões e comunicá-las.



De modo a ir ao encontro dos objetivos definidos, serão abordados os

seguintes Temas/Instrumentos e respetivos conteúdos:

Temas Conteúdos e Instrumentos

O Corpo Humano - A Higiene

- Anatomia Humana

Estações do Ano

Estações do Ano e suas

características

Vestuário

Dia do Pai

Dia da Mãe

Família

- Os primeiros grupos sociais

Os membros da família

A escola.

Os Animais

(Natureza)

Vida animal e suas características;

Habitats dos animais;

Hábitos de cuidado para com os

animais e natureza.

Reciclagem.

No que diz respeito aos instrumentos:

O Tempo que faz

o Mapa do Tempo

o Avaliação do Mapa do Tempo

Calendário

o Mapa das Presenças

o Dias da semana

o Meses

o Escrita da data



Atividades experimentais

- Atividades sobre a água, a luz, objetos e materiais, seres vivos, forças e

movimento, entre outras.

5.2.2.3 Área de Expressão e Comunicação

Esta área engloba as aprendizagens relacionadas com o desenvolvimento

psicomotor e com a descoberta do mundo dos símbolos que determinam a

compreensão e o progressivo domínio de diferentes formas de linguagem. É a

única área em que se distinguem vários domínios, por constituírem formas de

linguagem indispensáveis para a criança interagir com os outros, exprimir os

seus pensamentos e emoções de forma própria e criativa, dar sentido e

representar o mundo que a rodeia (OCEPE, 2016).

É considerada uma área básica de conteúdos porque incide sobre aspetos

essenciais do desenvolvimento e da aprendizagem.

Os domínios que fazem parte da área de Expressão e Comunicação são os

seguintes:

o Linguagem Oral e Abordagem à Escrita

o Matemática

o Educação Física

o Educação Artística

o Artes Visuais

o Jogo Dramático/Teatro

o Música

o Dança



5.2.2.4 Domínio da Linguagem Oral e Abordagem à Escrita

No Jardim de Infância as crianças já comunicam e expressam-se naturalmente,

daí que o domínio da linguagem oral surja com o intuito de melhorar e ampliar

o vocabulário e estruturas gramaticais já adquiridos.

Assim, são da maior importância os momentos de partilha e relato de

experiências, as comunicações de trabalhos feitos, as conversas, as

dramatizações, os recontos e invenção de histórias.

A leitura de histórias e de outro tipo de literatura é incontornável e assume um

lugar de destaque na sala de Jardim de Infância, auxiliando ao aumento do

tempo de concentração das crianças e sendo, muitas vezes, ponto de partida

para outras atividades.

É também ao seguir o exemplo do adulto leitor que as crianças começam a

construir essa imagem para si mesmas e se apropriam dos livros e de outros

suportes para fazer as suas primeiras “leituras”.

Ainda que o objetivo último do Jardim de Infância não seja ensinar as crianças

a ler e a escrever, cabe-lhe a importante tarefa de as sensibilizar para a

existência do código escrito e de lhes mostrar a importância que assume na

sociedade. Desta forma, os registos semanais, de atividades, de histórias

coletivas ou individuais, dos fins de semana e de outros eventos são momentos

chave nessa descoberta que as crianças vão fazendo do código escrito.

A linguagem escrita está presente na sala do Jardim de Infância nas etiquetas

dos materiais e nos recursos disponibilizados à criança para que o contacto

seja permanente e acessível – cartões ilustrados com vocabulário, livros,

revistas, folhetos, jornais, etc...



Neste âmbito, do domínio da linguagem oral e abordagem à escrita, estão

definidos os seguintes objetivos específicos, respetivamente:

Domínio da Linguagem Oral

• Desenvolver a comunicação e o discurso oral;

• Promover momentos de diálogo de modo a fomentar a verbalização de

ideias e estruturação de frases por parte das crianças;

• Desenvolver a capacidade de atenção/concentração e memorização

auditivas;

• Estimular e desenvolver a capacidade de diálogo;

• Aquisição de novos vocábulos referentes a temas abordados ou através

de descoberta autónoma;

• Transmitir mensagens ou recados;

• Incentivar a planear e partilhar oralmente o que pretende fazer;

• Incentivar o reconto de histórias;

• Estimular as tentativas de leitura através das imagens;

• Desenvolver a comunicação através de gestos e mímica;

Domínio da Abordagem à Linguagem Escrita

• Demonstrar da função e necessidade do código escrito;

• Promover a distinção entre o desenho e a escrita;

• Proporcionar o contacto com o código escrito;

• Desenvolver o conhecimento das letras;

• Incentivar aos grafismos espontâneos e orientados;

• Estimular a participação na construção de materiais da sala (projetos,

textos…);

• Elaborar associações e sequências;

• Incentivar às primeiras tentativas de escrita, desenvolvendo o gosto pela

escrita;



Estratégias a desenvolver:

Histórias, contos, lengalengas, rimas, canções...

Situações de expressão e comunicação (Elaboração de registos diários e

semanais: o que fizemos hoje, noticias do fim de semana, conversas no

momento de tapete…)

Manipulação de diversos suportes escritos

Realização e imitação de traços livres e direcionados

Idas à biblioteca.

5.2.2.5 Domínio da Matemática

As crianças do Jardim de Infância começam, desde cedo, a ter noção de que

os algarismos existem, gostam de contar objetos e ficam encantas quando

observam sequências numéricas, identificando aqueles que já conhecem.

Porém, a matemática no Jardim de Infância não se resume à descoberta e

conhecimento de algarismos, nem tão pouco à capacidade de realizar

contagens.

No Jardim de Infância, as crianças apropriam-se também de capacidades

quanto à vivência do espaço (perto/longe; aberto/fechado; em cima/em baixo) e

do tempo (ontem, hoje, amanhã) e começam a descobrir os princípios lógicos

que as ajudarão a poder classificar objetos, coisas e acontecimentos de acordo

com as respetivas propriedades.

Assim, no Jardim de Infância a arrumação dos brinquedos e materiais, por

exemplo, obedece a uma classificação e multiplicam-se também as tarefas e as

atividades em que o raciocínio lógico vai aumentando, permitindo-lhes, em

última análise, a resolução de pequenos problemas.

Para o domínio da matemática estão definidos os seguintes objetivos

específicos:

• Identificar quantidades através de diferentes formas de representação

(contagens, desenhos, símbolos, escrita de números, estimativa, etc.).

• Resolver problemas do quotidiano, que envolvam pequenas

quantidades, com recurso à adição e subtração.



• Recolher informação pertinente para dar resposta a questões colocadas,

recorrendo a metodologias adequadas (listagens, desenhos, etc.).

• Utilizar gráficos e tabelas simples para organizar a informação recolhida

e interpretá-los de modo a dar resposta às questões colocadas.

• Localizar objetos num ambiente familiar, utilizando conceitos de

orientação.

• Identificar pontos de reconhecimento de locais e usar mapas simples.

• Tomar o ponto de vista de outros, sendo capaz de dizer o que pode e

não pode ser visto de uma determinada posição.

• Reconhecer e operar com formas geométricas e figuras, descobrindo e

referindo propriedades e identificando padrões, simetrias e projeções.

• Compreender que os objetos têm atributos mensuráveis que permitem

compará-los e ordená-los.

• Escolher e usar unidades de medida para responder a necessidades e

questões do quotidiano.

• Mostrar interesse e curiosidade pela matemática, compreendendo a sua

importância e utilidade.

• Sentir-se competente para lidar com noções matemáticas e resolver

problemas.

Estratégias a desenvolver:

- Jogos de classificação e contagem

- Manuseamento de diversos materiais – blocos lógicos, geoplanos,

Cuisenaire...

- Jogos de formação de padrões

- Atividades de medição e pesagem

5.2.2.6 Música

Trata-se de estimular o potencial musical da criança (já existente desde o

momento do nascimento) proporcionando algumas experiências pessoais,

atitudes de relaxamento e experimentação. Estas experiências e atitudes ao

longo dos anos converter-se-ão em aptidões e habilidades de comunicação a

partir da linguagem musical.



A expressão musical será uma área explorada pelas educadoras de cada sala,

assim como, por um professor com formação específica em educação musical.

Os objetivos específicos propostos para este domínio são:

• Identificar e descrever os sons que ouve (fenómenos sonoros/música)

quanto às suas características rítmicas, melódicas, dinâmicas, tímbricas

e formais.

• Interpretar com intencionalidade expressiva-musical: cantos rítmicos

(com ou sem palavras), jogos prosódicos (trava-línguas, provérbios,

lengalengas, adivinhas, etc.) e canções (de diferentes tonalidades,

modos, métricas, formas, géneros e estilos).

• Elaborar improvisações musicais tendo em conta diferentes estímulos e

intenções utilizando diversos recursos sonoros (voz, timbres corporais,

instrumentos convencionais e não-convencionais).

• Valorizar a música como fator de identidade social e cultural.

Conteúdos a desenvolver:

Escutar, cantar, dançar, tocar e criar

Ouvir vários estilos musicais (popular, clássica, étnica, tradicional…)

Conhecer vários instrumentos musicais

Utilizar a música nas atividades de expressão plástica e motora.

5.2.2.7 Educação Física

Inicia-se a expressão corporal através da imitação de movimentos, de

representações de ações quotidianas e da utilização de gestos.

Através da expressão motora a criança aprende a conhecer e a agir no seu

espaço, ao mesmo tempo que reconhece e respeita o espaço do outro.

Serão apresentadas diversas atividades e situações lúdicas que favorecem o

desenvolvimento espontâneo da expressão corporal.



No Jardim de Infância, a Educação Física é também veículo de aprendizagem

de conceitos relativos à lateralidade e, através da experimentação lúdica, dos

conceitos relativos ao espaço.

Os objetivos específicos propostos para o domínio da Educação Física são:

• Cooperar em situações de jogo, seguindo orientações ou regras.

• Dominar movimentos que implicam deslocamentos e equilíbrios como:

trepar, correr, saltitar, deslizar, rodopiar, saltar a pés juntos ou num só

pé, saltar sobre obstáculos, baloiçar, rastejar e rolar.

• Controlar movimentos de perícia e manipulação como: lançar, receber,

pontapear, lançar em precisão, transportar, driblar e agarrar.


Posturas básicas, deslocações e movimento

Potenciar as possibilidades do próprio corpo para expressar e comunicar

sentimentos, emoções e necessidades

Noções básicas de orientação.

5.2.2.8 Artes Visuais

As atividades de expressão plástica são da iniciativa da criança que exterioriza

espontaneamente imagens que interiormente construiu.

As atividades destinam-se a adquirir um grau de maturidade que permite à

criança realizar produções plásticas com recurso a diferentes técnicas e

materiais.

No Jardim de Infância pretende-se que as crianças desenvolvam, acima de

tudo, a sua criatividade e sejam capazes de se exprimir através do trabalho

plástico.

Para além de ir desenvolvendo o seu sentido estético, a criança desenvolve a

sua motricidade fina no manuseamento que faz dos materiais e a sua

capacidade de observação, pensamento crítico e concentração.

No domínio das Artes Visuais estão definidos os seguintes objetivos:



• Desenvolver a representação da figura humana reconhecendo o

esquema corporal;

• Desenvolver capacidades expressivas e criativas através de

experimentações e produções plásticas.

• Reconhecer e mobilizar elementos da comunicação visual, tanto na

produção e apreciação das suas produções, como em imagens que

observa.

• Apreciar diferentes manifestações de artes visuais, a partir da

observação de várias modalidades expressivas (pintura, desenho,

escultura, fotografia, arquitetura vídeo, etc.), expressando a sua opinião

e leitura crítica.

• Proporcionar o contacto com a arte.


Desenhos e pinturas coletivas e individuais

Exploração de diferentes técnicas e materiais

Aproveitamento de materiais de desperdício.

5.2.2.9 Jogo Dramático

A expressão dramática é um meio de descoberta de si e do outro, de afirmação

de si próprio na relação com o(s) outro(s) que corresponde a uma forma de se

apropriar de situações sociais. Na interação com outra ou outras crianças, em

atividades de jogo simbólico, os diferentes parceiros tomam consciência das

suas reações, do seu poder sobre a realidade, criando situações de

comunicação verbal e não verbal.

A expressão e comunicação através do próprio corpo, a que chamamos jogo

simbólico é uma atividade espontânea que terá lugar no Jardim de Infância, em

interação com os outros e apoiada pelos recursos existentes. Brincar ao “faz de

conta” permite à criança recriar experiências da vida quotidiana, situações

imaginarias e utilizar os objetos livremente, atribuindo-lhes significados

múltiplos.

Para além do jogo espontâneo, as crianças serão desafiadas a realizar

pequenas dramatizações de histórias, contos ou fábulas com o intuito de



desenvolverem capacidades linguísticas e de memorização, para além de toda

a magia associada ao disfarce.

No âmbito do Jogo Dramático estão definidos os seguintes objetivos:

• Utilizar e recriar o espaço e os objetos, atribuindo-lhes significados

múltiplos em atividades de jogo dramático, situações imaginárias e de

recriação de experiências do quotidiano, individualmente e com outros.

• Inventar e representar personagens e situações, por iniciativa própria

e/ou a partir de diferentes propostas, diversificando as formas de

concretização.

• Apreciar espetáculos teatrais e outras práticas performativas de

diferentes estilos e características, verbalizando a sua opinião e leitura

crítica.


Jogo simbólico, jogo dramático, fantoches, sombras chinesas, mímica

Ida ao teatro, cinema, circo.



5.3. Planificação anual

1º Trimestre:

(setembro/outubro/novembro/dezembro)

Temas/Conteúdos Festividades Objetivos Atividades/Estratégias

À descoberta do novo espaço e dos outros

Estimular para a autoconfiança e a autonomia Promover a adaptação da criança ao novo espaço Promover a socialização Promover o sentido de responsabilidade

Exploração dos objetos presentes na sala e de novos materiais Exploração dos diferentes espaços da instituição (visitas às outras salas) Aquisição de regras Participação na decoração da sala Elaboração dos Mapas da Sala

O outono

Sensibilizar a nível sensorial para a estação do outono Identificar e reconhecer elementos caraterísticos desta estação do ano Relacionar o tipo de roupa à estação do ano, de forma adequada

Observação dos diferentes elementos da Natureza típicos desta estação e verbalização das suas caraterísticas

Saída ao exterior para observar o outono

Elaboração de trabalhos plásticos

Histórias e canções alusivas ao tema Vestir a silhueta segundo a estação



A Alimentação

(tema trabalhado ao longo do ano)

Expressar gostos e desejos relacionados com a alimentação

Identificar e conhecer os alimentos próprios de cada refeição

Promover o desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis

Explorar a horta pedagógica

Usar corretamente os utensílios das refeições

Conhecer e respeitar as regras de comportamentos sociais à mesa

Agrupar os alimentos que devemos comer e os que não devemos comer

Elaboração de uma Roda de Alimentos

Histórias alusivas ao tema

Degustação de diferentes paladares

Confeção de algumas receitas

Diálogo acerca das diferentes refeições e o que comemos em cada uma delas

Semear frutos e legumes

Dia das Bruxas

Celebrar uma festividade Exprimir pequenas angústias de uma forma lúdica Exprimir sentimentos associados aos medos Vivenciar uma tradição de outro país

Exploração e degustação de uma abóbora Audição de uma canção e uma história associadas Brincar com personagens que geralmente geram medo Diálogo com as crianças sobre os seus medos. Ex. “Eu tenho medo dos trovões”



Realização de trabalhos plásticos e de uma lembrança, alusivos à época Brincar ao “Trick or Treat”

O Corpo Humano

Desenvolver a imagem correta do seu próprio corpo

Descobrir as possibilidades motoras das diferentes partes do corpo

Demonstrar cuidados com o seu corpo e de

segurança.

Identificação e reconhecimento das diferentes partes do corpo, em si mesmo e no outro

Explorar a sua imagem em frente ao espelho

Mimar canções

Leitura de imagens acompanhada de imitação corporal Desenhar a figura humana

S. Martinho

Festejar uma tradição Explorar um fruto de época

Observação dos ouriços das castanhas Exploração e degustação das castanhas Audição de histórias e canções alusivas ao tema Realização de trabalhos plásticos alusivos à época



As Emoções

Identificar as quatro emoções mais evidentes: feliz, triste, assustado, zangado

Expressar-se relativamente às suas emoções

Agrupar recortes de expressões faciais segundo a emoção que demonstram

Conversas sobre as emoções e o que as despoleta

História alusiva ao tema

Trabalhos plásticos relacionados com a história e com o tema

O inverno

Sensibilizar para a mudança de estação

Reconhecer elementos identificativos desta estação do ano

Relacionar o tipo de roupa à estação do ano, de forma adequada

Compreender alguns fenómenos meteorológicos

Compreender que o inverno não acontece ao mesmo tempo em todo o mundo

Observação de imagens desta estação

Histórias e canções alusivas ao tema

Exploração dos elementos típicos desta estação (vento, chuva, gelo)

Realização de trabalhos plásticos alusivos à época

Jogos com elementos de vestuário associados à estação

Experiências com água para perceber os fenómenos meteorológicos mais associados à estação

Experiências sensoriais que recriam aspetos da estação

Observação de imagens do tempo que faz noutros países durante o nosso inverno



Natal

Sensibilizar para a época festiva Envolver a Família na celebração da época festiva

Decoração da sala

Histórias e canções de Natal

Elaboração da árvore e enfeites de natal

Participação dos pais nas decorações de natal

Elaboração de uma lembrança de natal

Realização de trabalhos plásticos alusivos à época

Festejo do natal – festa de natal



2º Trimestre

(janeiro/fevereiro/março)

Temas/Conteúdo/Festividades Objetivos Atividades/Estratégias

Dia de Reis

Celebrar uma festividade

Elaboração de coroas

Confecção e degustação de bolo-rei


Realização de jogos

Profissões

Identificar algumas profissões e o material que precisam para desempenhar as suas funções Valorizar a importância de todos os trabalhos Identificar alguns serviços (lojas)

Apresentação de imagens de diferentes profissões e breve explicação sobre as mesmas

Exploração do próprio conhecimento das crianças sobre cada uma dessas profissões

Visita dos pais para falarem sobre as suas profissões

Explicação através de exemplos do quotidiano a importância de determinadas profissões

Associação de cada profissão aos seus materiais de trabalho




Transportes

Nomear e distinguir vários meios de transporte

Associar cada transporte ao meio em que se desloca

Agrupar os meios de transporte segundo o meio em que se deslocam

Criar uma parede de transportes para a Área da Garagem

Histórias e canções sobre o tema

Trabalhos plásticos alusivos ao tema

Dia de São Valentim: Dia da

Amizade

Valorizar a amizade Incentivar à exposição dos sentimentos

Diálogo sobre a importância de ter amigos: o que devemos e não podemos fazer aos amigos

Histórias alusivas ao tema

Realização de uma lembrança para os amigos

Trabalhos plásticos sobre a história e o tema da amizade

Jogos de identificação, seriação, ordenação com corações

Modelagem com plasticina de chocolate

Carnaval



Decoração da sala

Elaboração de máscaras

Pinturas faciais

Convívio entre salas com desfile de máscaras




Dia do Pai

Comemorar uma data importante

História e canções sobre o pai

Construção de um cartaz alusivo ao tema

Elaboração do presente do Dia do Pai

Preparação de uma festa para os pais

Visita dos pais à escola

A primavera

Sensibilizar para a mudança da estação

Identificar alguns elementos do meio próprios desta estação

Relacionar o tipo de roupa à estação do ano, de forma adequada

Conhecer o ciclo de vida e constituição das plantas

Construção do mural da primavera

Construção do mural da primavera

Histórias e canções alusivas à estação

Elaboração de trabalhos plásticos relativos à primavera

Pintura ao ar livre

Piquenique

Germinação do feijão/ sementes

Exploração e degustação de frutos da estação

Plantação de flores/plantas na horta pedagógica

Jogos com vestuário

Jogos matemáticos relacionados com o tema

Experiências com plantas




Os Animais

Conhecer os animais e as suas características Compreender a vida animal

Conhecer os animais da quinta, aquáticos, aéreos e selvagens – conhecer os habitats dos animais Explorar a vida dos insetos

Desenvolver a capacidade de imitação

Desenvolver a capacidade de abstração e imaginação

Fazer associações entre os animais e as suas crias

Promover o gosto e o cuidado pela natureza

Estimular os conceitos lógico-matemáticos

Observação de imagens de animais Jogos de correspondência: animal – cria; animal - habitat Colocar questões sobre determinadas características dos animais Conhecer a evolução de um bicho da seda Audição de histórias e canções com animais Observação e contato com diferentes texturas associadas ao revestimento dos animais Jogos motores em que se imita o movimento de deslocação de alguns animais Elaboração de trabalhos sobre os vários animais

A Páscoa Festejar uma tradição

Histórias e canções sobre a Páscoa

Observação e degustação do Folar da Páscoa

Elaboração de trabalhos plásticos e de uma lembrança alusivos à época festiva



3º Trimestre

(abril/maio/junho/julho)

Temas/Conteúdos/

Festividades

Objetivos Atividades/ Estratégias

Dia da Mãe


Audição de histórias e canções sobre a mãe Construção de um cartaz alusivo ao tema Elaboração do presente do Dia da Mãe Preparação de uma festa para as mães Visita das mães à escola

Dia da Família

Comemorar uma data festiva Fortalecer relações de afeto Valorização da família

Trabalho elaborado pelos pais sobre a família Identificação e nomeação dos seus familiares

Dia Mundial da Criança Comemorar a data festiva

Convívio entre salas

Realização de uma lembrança

Piquenique com todas as salas



Temas/Conteúdos/

Festividades


Santos Populares


Decoração da sala Observação e elaboração do manjerico Arraial dos Santos Populares

O verão

Sensibilizar para a estação do verão Identificar alguns elementos do meio próprios desta estação Relacionar o tipo de roupa à estação do ano, de forma adequada Classificar algumas peças de roupa da estação e associá-las à parte do corpo correspondente

Construção do mural do verão

Histórias e canções relacionados com a estação

Elaboração de trabalhos plásticos relativos ao verão

Jogos matemáticos com elementos típicos



Temas/Conteúdos/

Festividades


Festa Final de Ano Celebrar o final do ano letivo

Preparação da Festa de Final de Ano

Dia dos Avós

Estabelecer contato entre a família e a creche Partilhar experiência

Elaboração de um trabalho em conjunto com os avós e os netos Visita dos avós à creche



5.4. Temas transversais

Ao longo do ano serão abordados outros temas de carácter transversal, tal

como já foi referido anteriormente, tais como a Horta Pedagógica e a

Multiculturalidade.

5.4.1. Horta Pedagógica




Objetivos:

Possibilitar o contacto com a Natureza

Estimular a curiosidade infantil pelos fenómenos naturais

Experimentar diferentes formas de cultura e sementeiras

Desenvolver capacidades de observação, organização e de registo

Dinamizar o espaço exterior

Desenvolver a capacidade de trabalho cooperativo

Experimentar outras formas de ensino/aprendizagem

Promover o uso de novas tecnologias de comunicação

Desenvolver o gosto pelas atividades agrícolas e de jardinagem

Atividades a desenvolver:

Preparação do espaço físico destinado ao projeto

Realização de trabalhos na horta (semear, regar, mondar, colher, plantar)

Observação e registos

Construção de espantalhos

Construção de moinhos de vento

Pesquisas documentais sobre o tema e sobre os produtos semeados

Organização e tratamento de informação (textos, desenhos, cartazes,

fotografias, etc.)

Intercâmbio de experiências, com as outras salas, com a creche de

Telheiras e com o Colégio Oriente

Divulgação do projeto à comunidade (jornal da sala, exposições, etc.)



Confeção de pratos culinários com os produtos da horta

Leitura de histórias sobre o tema

Visitas de estudo.

Outras atividades a realizar:

Teatros

Canções

Gincanas

Construção da roda dos alimentos.

Nota: Estas atividades são de continuidade do projeto de modo a que haja

transversalidade em todas as áreas de conteúdo.



Horta pedagógica

Uma área transversal

Culinária

- Confeção de comida com

os alimentos da horta

Linguagem oral e abordagem à escrita

- Leitura de histórias;

- Tratamento de informação

- Observações e registos

Desenvolvimento pessoal e

social

- Intercâmbio com todas as salas,

com a creche de Telheiras e com

o Colégio Oriente

Expressão plástica

- Desenhos

- Construções

Conhecimento

do Mundo

- Plantar

- Semear

- Regar

- Colher

Matemática


- Contagens

Expressão Motora

- Implicita em todas as

atividades desenvolvidas na

horta

Expressão musical

- Canções e lenga-lengas


- Leitura de histórias

- Dramatização das mesmas




Numa sociedade cada vez mais composta por indivíduos de diferentes de

diferentes etnias e oriundos de diversos cenários culturais, faz sentido que as

crianças sejam sensibilizadas, desde cedo, para este facto.

Objetivos:

Compreender as diferentes origens das crianças;

Incentivar a partilha e o convívio saudável;

Enriquecer as competências sociais e humanas de todas as crianças;

Sensibilizar para as diferentes culturas;

Formar crianças íntegras, respeitadoras, conscientes de que a diferença

existe.

Atividades a desenvolver:

No diagrama que se segue, ilustram-se algumas das atividades possíveis e

previstas nas diversas Áreas de Conteúdo.



Matemática


- Contagens

Expressão Motora

- Implícita em todas as

atividades desenvolvidas,

com músicas do mundo

Multiculturalidade

Uma área transversal

Culinária

- Exploração de diferentes

alimentos

- Degustações

Linguagem oral e abordagem à escrita

- Leitura de histórias;

- Tratamento de informação


Desenvolvimento pessoal e

social

- Intercâmbio com crianças de

diferentes culturas

- Visitas à “Mercearia do Mundo”

Expressão plástica

- Desenhos

- Construções

Conhecimento

do Mundo

- Vestuário

-Tipo de hábitos e costumes

- Degustações

Expressão musical

- Canções e lenga-lengas


- Leitura de histórias do mundo

- Dramatização das mesmas



5.5. Calendarização Temática

Meses

Temas Gerais

setembro Tema: Á descoberta do novo espaço e dos outros

outubro

Tema: Corpo Humano

Dia Mundial da música (dia 1)

Dia da Alimentação (dia 16)

Dia das Bruxas (dia 31)

novembro Dia de São Martinho – Magusto (Dia 11)

Dia do Pijama (dia 20)

dezembro O natal

Festa de natal (17)

janeiro Dia de reis (dia 6)

O inverno

fevereiro

Tema: Profissões/Transportes

Dia de São Valentim: Dia da Amizade (dia 14)

Carnaval (dia 28)

março

Dia da Mulher (dia 8)

Dia do Pai (dia 1920)

A primavera

Dia da árvore (dia 21)

Tema: Animais

abril

Páscoa (dia 16)

Dia internacional do livro e dos direitos de autor (dia 23)

maio Dia da Mãe (dia 78)

Dia da Família (dia 15)

junho

Dia Mundial da Criança (dia 1)

Santos Populares

O verão

Festa de Final de Ano (dia 27)

julho Dia dos Avós (26)

Encerramento das Atividades / Férias



6. ATIVIDADES EXTRA-CURRICULARES

De forma a proporcionarmos às nossas crianças a possibilidade de escolherem

de entre um conjunto de atividades e serviços extracurriculares diversificadas,

celebrámos acordos com as seguintes entidades especializadas nas áreas

indicadas, as quais prestam serviços nas nossas instalações e sob o controlo

de qualidade da nossa equipa:

Saltitar a Brincar

A Saltitar a Brincar é uma empresa que desenvolve atividades inovadoras, com

vista ao Desenvolvimento Global da criança, através da estimulação

psicomotora, cognitiva e social, tendo por base o trabalho de atividade física.

No que respeita às experiencias proporcionadas às crianças, estas estão

diretamente associadas às brincadeiras, explorando assim diversas áreas de

desenvolvimento: motricidade grossa, motricidade fina, audição e linguagem,

comportamento e adaptação social.

Piscina Municipal da Portela

A natação tem como objetivo, proporcionar um melhor desenvolvimento global

de forma harmoniosa, através do contacto com água, experimentando novas

sensações, novos comportamentos motores e estimulação dos diversos

sentidos. As atividades aquáticas criam a oportunidade de sentir, explorar e

jogar livremente na água.

Uma boa adaptação, ao meio aquático, desde muito cedo, vai favorecer a

relação da criança com a água ao longo de toda a sua vida. Neste sentido,

celebrámos um protocolo com a Piscina Municipal da Portela.

GoBus

A GoBus é uma empresa especializada na prestação de serviço personalizado

de transporte de crianças e adultos, dando resposta às necessidades

individuais de deslocação.

- Dream Dancing

As crianças aprendem pelas experiências do próprio corpo e agem livremente

no espaço em que vivem interagindo com as pessoas que as rodeiam. A dança

como uma atividade que tem como prioridade uma educação motora



consciente e global, não é só uma ação pedagógica, mas também psicológica,

com o fim de normalizar ou melhorar o comportamento da criança, além de

proporcionar o resgate de valores culturais, o aprimoramento do senso estético,

e o prazer da atividade lúdica para o desenvolvimento, físico emocional e

intelectual. A pensar nisto, a Creche Saídos da Casca, celebrou um protocolo

com a Dream Dancing de forma a proporcionar às nossas crianças momentos

de diversão e aprendizagem, com o objetivo de:

Aumentar a condição e o bem físico e psíquico;

Criar momentos lúdicos de expressão corporal e artística para que as

crianças tenham um desenvolvimento motor harmonioso;

Desenvolver capacidades motoras, tais como, o ritmo e o equilíbrio; a

flexibilidade; a agilidade e a capacidade criativa.

7. COMPONENTE EDUCATIVA/PROLONGAMENTO

Pretendemos que as crianças sejam felizes e se sintam bem na Saídos da

Casca e que desenvolvam aprendizagens significativas e diversificadas, em

que o brincar e aprender sejam uma constante no crescer de cada um. Para

tal, contamos com a colaboração das famílias através de sugestões,

participação em atividades, projetos e experiências, não só em sala, como

também no período das Oficinas. Pois não nos podemos esquecer que através

deste período, pretendemos dar resposta às famílias que por impedimento dos

seus horários de trabalho, necessitam que os seus filhos permaneçam na

Saídos da Casca para além do tempo letivo, sendo importante esta parceria

para o bem-estar da criança. Tal como durante o tempo letivo, promovemos

atividades lúdicas e períodos livres de brincadeira. O objetivo continua a ser o

bem-estar e a felicidade das crianças.

11.1. Horário e Funcionamento

O período considerado de prolongamento desenvolve-se:

Das 18h às 20h

Quanto ao seu funcionamento, pretendemos realizar oficinas diversificadas,

cuja dinâmica é implementada pelas auxiliares responsáveis pelo

prolongamento. As oficinas dividem-se em:

SC

SC

SC



Jogos

Desenvolver as capacidades

cognitivas

Promover a socialização

Desenvolver a destreza

Sons

Despertar e ajudar na

exteriorização de emoções

Desenvolver o sentido rítmico e a

sua relação com o movimento

Dança

Promover o desenvolvimento

motor, a agilidade e a orientação

espacial

Conto

Promover a criatividade

Enriquecer o vocabulário e a

compreensão linguística

Artista Promover a criatividade e o

estímulo sensorial

Visual

Utilização de recursos tecnológicos

de forma equilibrada como forma de

interação e transmissão de

conhecimentos.

Prevemos como intervenientes ativos neste processo:



Pais.

Pretendemos, com todos os intervenientes mencionados, supervisionar as

atividades, trocar experiencias numa perspetiva de enriquecimento e

diversificação das atividades a desenvolver, fazer pontos de situação

relativamente ao trabalho desenvolvido e ainda reunir mensalmente para ter

um feedback de todos os intervenientes envolvidos.



12. PREVISÃO DE PROCEDIMENTOS E AVALIAÇÃO

Consideramos que observar/ avaliar no seu dia-a-dia, embora seja uma tarefa

difícil, é indispensável para que a relação de qualidade aconteça.

12.1. Dos Processos e dos Efeitos Só através da observação contínua, quer em contextos individuais ou coletivos

e a análise das produções das crianças é que existe uma evolução e as

podemos ajudar a progredir. Afinal, é a partir do olhar atento, da recolha de

elementos, do estudo e reflexão que a promoção e o trabalho no terreno devem

acontecer. A avaliação das crianças e do educador como pessoa, bem como

do trabalho desenvolvido, facilita a qualidade da ação educativa.

12.2. Com as Crianças Neste processo há uma participação ativa das crianças, uma vez que serão

utilizados:

Mapa de presenças

Mapa de atividades

Mapa de tarefas

Mapa de aniversários

Mapa do tempo

Chefe da sala

Nota: Estes mapas serão explorados consoante a faixa etária do grupo em

questão, atendendo às suas idades, necessidades e ritmos.

Para avaliar o trabalho realizado junto do grupo, temos ainda:

Fichas de Observação das capacidades e competências das crianças,

segundo cada faixa etária;

Diálogo e comunicação com a psicóloga que apoia a creche

Registos individuais e coletivos

Registos fotográficos



12.3. Com a Equipa Consideramos de extrema importância a comunicação direta e eficaz entre

cada agente educativo da criança. A creche é um todo, pelo que constitui uma

“micro-sociedade”. Assim sendo, todos devem estar englobados no processo

de construção de cada criança, tentando ajudá-la de forma positiva. É por isso

fundamental a partilha de informação, particularidades, gostos e necessidades

de cada uma para que todos a possam acolher da melhor forma possível.

12.4. Com a Família Na atividade diária, a relação estabelecida com os pais também passa por uma

avaliação do trabalho realizado, como forma de desenvolver e alargar

situações de aprendizagem.

Algumas estratégias do processo de avaliação com as Famílias passa por:

Encontros informais diários

Dia de atendimento aos pais

Quadro de registo da atividade e rotina diária da criança

Duas reuniões de pais anuais (uma em outubro, outra em julho)

Exposições dos trabalhos realizados com as crianças

O Livro “Tenho uma novidade”

Boletim informativo mensal

12.5. Com a Comunidade Educativa O meio envolvente é de extrema importância na educação da criança, pelo que

pretendemos alargar e divulgar o trabalho a realizar de forma a implicar todos

os agentes educativos nos projetos a desenvolver ao longo do ano, através de

contatos telefónicos, convites, encontros formais e informais ao Colégio Oriente

e ao Comércio e Serviços Locais.



13. RELAÇÃO COM A FAMÍLIA E OUTROS PARCEIROS

EDUCATIVOS

A relação com a Família/outros parceiros educativos, será sempre no sentido

de melhorar a qualidade educativa, articular, realizar trabalho conjunto. Afinal

nenhum de nós sabe mais que todos juntos na arte de educar.

O envolvimento das Famílias, no processo educativo, permite-nos chegar com

mais segurança às realidades sociais de cada um, reconhecer e valorizar o

“eu” da criança e construir um ambiente de compreensão mútua e de tolerância

ativa e responsável.

O momento do acolhimento é de grande importância, uma vez que promove o

encontro entre educadora/família/criança.

É nosso objetivo, criar um elo de ligação estreito com a família, informá-la das

vivências das crianças, criando um ambiente de interação de forma a transmitir

à criança um ambiente estável e equilibrado.



14. REGRAS DE FUNCIONAMENTO GERAL

14.1. Dias de Encerramento A Creche Saídos da Casca Oriente encerram na:

Terça-feira de Carnaval

Véspera de Natal

Véspera de Ano Novo

Última quinzena de agosto

Feriado do Concelho (26 julho)

14.2. Dia de Atendimento aos Pais

Horário de Atendimento:

5ª feira das 17h30 às 18h30

Horário de atendimento telefónico:

Das 16h00 às 17h00

14.3. Visitas e Passeios a realizar

Durante este ano letivo serão propostos vários passeios ao exterior no sentido

de complementar os temas trabalhados na sala, de enriquecimento cultural e

principalmente no sentido de divertir as crianças proporcionando-lhes

momentos agradáveis extra-creche.

Durante o ano, e em função do protocolo estabelecido com o Colégio Oriente,

faremos visitas mensais às instalações destes últimos usufruindo do seu

espaço exterior e da sala polivalente que usamos para a “hora do conto”. Serão

igualmente realizados, ao longo dos meses, passeios pelas imediações da

creche sempre que o tempo assim o permita. Nestes passeios podemos

caminhar até ao rio, brincar nos montes de relva, visitar a zona de comércio

perto da creche, etc.

SC



Para além destes passeios estão agendadas algumas visitas de estudo

associadas aos temas a desenvolver, tais como:

Ida o Teatro

Ida ao cinema

Visitas associadas aos temas

Estão também previstas algumas deslocações de companhias de teatro à

nossa creche, no sentido de assistirmos a peças como:

“Que rica alimentação” (CATIVAR)

Foi solicitada a deslocação de uma higienista oral que nos falasse sobre os

cuidados a ter com os dentes no tema da Higiene.

Alguns passeios serão ainda acrescentados ao longo do ano.

14.4. Comunicação dos resultados e Divulgação da Informação

produzida

Duas reuniões coletivas de pais (inicio e final de ano letivo)

Duas Avaliações individuais das crianças (fichas de observação janeiro e

julho)

Livro “Tenho uma Novidade”

Quadro do que fizemos hoje (Resumo diário de atividades)

Boletim informativo mensal de sala (Resumo dos acontecimentos

significativos do mês)

Quadro de registo diário (Informação complementar de higiene e

alimentação)



15. NOTA FINAL

Importa salientar o princípio da transversalidade inerente a este documento, a

valorização da identidade pessoal e social, a aprendizagem da vida

democrática, a sensibilização para o uso de costumes, a Educação Ambiental,

a Educação para a Cidadania, as linguagens múltiplas, bem como as várias

formas de expressão e, essencialmente, criar um tempo e um espaço próprio

para o crescer de cada criança.

Enquanto agentes educativos devemos reforçar a necessidade de observar e

avaliar continuamente todo o processo educativo, logo pretendemos enriquecer

este documento ao longo do ano se o considerarmos pertinente.

“Um ambiente bem pensado e centrado na criança promove o desenvolvimento

físico, comunicação, competências cognitivas e interações sociais.”

Mary Hohmann - Educar a Criança

1997 F. C. GULBENKIAN

Nota: texto convertido pelo conversor da Porto Editora, respeitando o Acordo Ortográfico de

1990.

1

Anexo III:

NOTAS DE CAMPO

2

Nota de Campo (NC) 1 - 16//09/2016 (Quinta-Feira)

Cheguei eram cerca das 08:50h à Creche e Jardim de Infância (SC), onde aguardei um

pouco no corredor pois a “correria” de pais e crianças era muita. Assim que foi possível

apresentei-me à educadora da sala que me tinha sido dito que seria onde eu iria ficar, momento

esse que a educadora se apresentou também e me levou a uma sala onde me foi dada uma bata

e uns plásticos para colocar nos sapatos pois não o podia realizar com os meus sapatos da rua

por motivos de higiene.

De seguida, encaminhei-me para a sala, acompanhada da educadora, onde ainda se

encontravam ainda apenas cinco crianças. A Educadora aproveitou assim para me conhecer

melhor bem como o meu curso e, também, apresentar a turma (18 crianças, os mais novos com

um ano e meio e os mais velhos com dois anos e a maioria do grupo está com a educadora

desde que tinham um ano de idade). Durante esse tempo foi chegando cada vez mais crianças.

Era perto das 10h quando a educadora iniciou as atividades com onze crianças pois as

restantes estão ainda com os pais de férias ou doentes. Começou por assinalar as presenças e

depois cantar a canção do Bom Dia que me pareceu uma boa forma de receber todos pela

manhã de forma animada pois é uma altura em que ainda se encontram um pouco ensonados.

De seguida, deu-se um momento de ouvirem uma história de um livro em que todos se

mostram divertidos e prontos a participar pois tinham de dizer o nome dos animais e os sons

destes. Por volta das 11h e por não existir tempo para atividades mais prolongadas, a educadora

deixa-os brincar livremente na sala. Enquanto isso aproveita para afixar na parede da sala os

primeiros desenhos feitos pelas crianças (Figura 28).

Figura 28: Desenhos das crianças afixados na parede

O momento de brincadeira durou cerca de 30 minutos, surgindo pelo meio a

oportunidade de brincarem no jardim que as crianças recusaram. Às 11:30h deu-se o momento

de irem à casa de banho, um momento um pouco confuso pois encontrava-se neste espaço

crianças de outras salas e todos gritavam, mas depois das necessidades feitas e fraldas trocadas,

voltaram ao corredor para irem almoçar.

3

A hora de Almoço foi mais um momento confuso com várias crianças a chorar por não

quererem comer, mesas sujas e comida pelo chão, mas tudo acabou por correr bem e quase

todas as crianças da minha sala comeram sozinhas e sem grandes birras.

Por volta dos 12:30h, com as mãos lavadas, regressaram à sala onde tudo estava

preparado para a hora da sesta que, segundo o que me foi dito, dura até cerca das 15h. Perto do

12:46h já todos dormem. Entre as 13:00h e as 14:00h aproveitei para realizar o meu diário de

bordo sobre o meu primeiro dia de estágio.

Sendo assim, este primeiro dia, não foi um dia fácil pois ainda não sabia ainda aquilo

que deveria ou não fazer mas apesar de não terem existido atividade propriamente pedagógicas

pois tal como a educadora referiu teve um começo um pouco tardio, ajudou-me a conhecer um

pouco o grupo e algumas rotinas existentes no seio do grupo durante a manhã.

4

Nota de Campo 2 - 16/09/2016 (Sexta-Feira)

Cheguei à SC eram cerca das 8h50 onde me dirigi ao vestiário de modo a colocar a

minha bata para de seguida me deslocar à minha sala de estágio, nesta já se encontrava a

educadora com algumas crianças apesar de muitos serem de outra sala.

Mais uma vez e devido ao atraso dos pais em deixarem as crianças, apenas às 10h se

iniciaram as atividades. Começou, uma vez mais, com a canção do Bom Dia que foi procedida

da chamada e da colocação de chapéus para irem brincar no jardim.

E assim foi, perto das 10:15 dirigiram-se todos para a zona exterior da creche para

brincarem livremente. Por volta das 10:30h fui chamada pela educadora com o intuito de

conversarmos sobre o meu estágio.

Já na sala conversámos sobre vários aspetos do estágio como a minha faculdade, o que

eu pretendo fazer, quais as minhas expetativas, as minhas dificuldades e, também, o que espero

vir a saber e ter adquirido no fim do estágio. Através desta conversa consegui também perceber

que o plano de atividades pedagógicas para o ano letivo está ainda em finalização e a ser

discutido em reuniões de modo a ser apresentado aos pais para que possa ser implementado a

partir do início do mês de outubro.

No fim desta conversa regressei ao jardim onde as crianças permaneceram apenas mais

alguns minutos pois estava na hora de realizarem as suas necessidades, tendo assim dirigindo-

se todos para a casa de banho.

Eram cerca das 11:35h quando o grupo se dirigiu para o refeitório onde hoje já almoçou

mais calmamente e sem tantas birras, ao contrário do dia anterior.

Era praticamente 12:20h quando todos se dirigiram para a sala para a hora da sesta,

momento em que aproveitei esse tempo uma vez mais para escrever este resumo do dia.

Sendo assim, hoje o dia foi proveitoso pois através da conversa que tive com a

educadora consegui perceber algumas ideias que a Creche tem acerca do estágio e do estagiário

e sentir-me mais à vontade para participar e interagir cada vez mais tanto com as crianças como

colaborar/ajudar a educadora e auxiliar.

5

Nota de Campo 3 - 19/09/2016 (Segunda-Feira) 13 Crianças

Cheguei à SC eram cerca das 08:45h onde me dirigi ao vestiário para colocar a bata e

de seguida me deslocar à sala de estágio onde já, tal como na semana anterior, já se encontrava

a educadora e algumas crianças que eram na maioria de outra sala.

Eram praticamente 10h quando as atividades se iniciaram com a Canção dos Bons Dias

como sempre todas as manhãs, procedida da leitura de histórias de livros (uma de música e

outra de animais) onde eles foram interagindo e repetindo aquilo que ouviam.

De seguida, e depois de colocados os chapéus, dirigiram-se para o jardim na zona

exterior da Creche para brincarem. Depois de alguns minutos a assistir e a ajudar quando é

necessário, fui chamada pela educadora para ir à sala da diretora.

Já na sala da diretora, esta colocou-me algumas questões acerca do meu estágio pois

ainda não tinha o protocolo para poder consultar, caso esteja explícito, os objetivos do mesmo.

Deixou-me também à vontade para participar nas atividades e interagir com as crianças.

Regressei ao exterior onde as crianças ainda brincaram por mais alguns e breves

minutos pois por volta das 11:30h regressaram ao interior onde se dirigiram à casa de banho.

Às 11:45h encaminharam-se para o refeitório onde almoçaram com poucas birras e

barulho.

Por volta do 12:20h já todos se encontravam deitados para dormir a sesta, durante a

qual aproveitei, como é hábito, para escrever o resumo do dia.

Sendo assim, foi mais um dia em que o aproveitei para continuar a interagir aos poucos

com as crianças de forma a ser vista como um elemento pertencente ao grupo da sala.

6

Nota de Campo 4 - 20/09/2016 (Terça-Feira)

Cheguei à SC era cerca das 08:50h onde me dirigi ao vestiário para colocar bata e de

seguida me deslocar à minha sala de estágio.

Perto das 09:40h a educadora iniciou o dia com a canção do bom dia e com o contar de

uma história trazida por um dos meninos que aceitou partilhar com os restantes amigos.

Cerca das 09:50h a educadora deixou-os brincar livremente na sala. Momento que

decorreu com normalidade apesar de algumas desavenças com a partilha de brinquedos que a

auxiliar e a educadora procuraram resolver prontamente.

Perto das 10:30h, de forma a aproveitar o dia, foram brincar no exterior onde comecei

por observar as brincadeiras e mais tarde para ajudar um menino que é mais introvertido e

estava a um canto sem brincar e, ainda, ajudar outros meninos que me pediam ajuda. Às 11:20h

terminou o momento de brincadeira e dirigiram-se todos para a casa de banho.

Às 11:40h encaminharam-se para o refeitório onde almoçaram com poucas birras e sem

muito barulho. Nesse momento ajudei a dar a sopa a algumas crianças que vi que precisavam

de ajuda.

Por volta do 12:20h já todos se encaminhavam para a sala onde fizeram a sesta.

Aproveitei, assim, para escrever o resumo do dia.

Sendo assim, hoje foi um dia importante para mim pois consegui deixar um pouco

alguns receios de parte e seguir um pouco os conselhos da educadora e diretora, tentando

interagir e ajudar mais.

7

Nota de Campo 5 - 21/09/2016 (Quarta-Feira)

Cheguei à SC era cerca das 08:50h onde me dirigi ao vestiário e coloquei a bata para

de seguida me deslocar à minha sala de estágio.

Perto das 09:45h a educadora iniciou o dia com a canção dos Bons Dias, seguida de

uma atividade intitulada “A Caixa Mágica” onde nessa mesma caixa existiam diversos cartões

com imagens de animais para dizerem o nome e, também, letras de músicas infantis para

cantarem.

Com esta atividade terminada, eram quase 10:30h quando se deslocaram para o exterior

de modo a brincarem livremente nos escorregas. Voltei a ajudar aqueles que vi que poderiam

necessitar da minha ajuda. Perto das 11:00h dirigiram-se todos para a casa de banho onde,

depois das necessidades feitas, os ajudei a lavar as mãos e, também, secar.

Às 11:30h dirigiram-se para o refeitório onde almoçaram apenas com ocorrência de

duas birras e algum barulho enquanto não começaram a comer. Neste momento ajudei a dar a

sopa àqueles que precisavam de ajuda ou me pediram que os ajudasse a terminar de comer.

Por volta do 12:15h já todos se encontravam nas camas prontos a dormir. Nesse

momento, como costume, aproveitei para fazer o resumo do dia.

Sendo assim, este dia foi muito idêntico aos anteriores e por mais que aparente ser um

dia normal e sem grandes aprendizagens para mim, há sempre algo importante que acontece

nem que seja um momento em que um pouco de mais confiança é demostrado por parte das

crianças pois trata-se, não só de um momento de adaptação à creche, mas também a mim.

8

Nota de Campo 6 - 22/09/2016 (Quinta-Feira) 15 Crianças


de seguida me deslocar à minha sala de estágio.

Perto das 09:40h a educadora iniciou o dia com a canção do Bom Dia, seguida da leitura

da história dos três porquinhos que as crianças acompanharam atentamente. De seguida, a

auxiliar iniciou um jogo de imagens em que tinham de dizer o nome do que estavam a ver. Já

perto das 10h brincaram na sala onde me juntei a eles nalgumas brincadeiras de modo a

interagir um pouco com eles.

Cerca das 10:30h encaminharam-se todos para o exterior onde puderam brincar

livremente. Nesse momento tentei também interagir um pouco com as crianças, ajudando, por

exemplo, a subir ou descer o escorrega.

Às 11h dirigiram-se todos para a casa de banho para perto das 11:30h já todos se

encontrarem sentados à mesa para almoçar, momento esse que decorreu normalmente e que

procurei ajudar ao máximo todas as crianças que precisavam.

Por volta do 12:20h já todos se encontravam nas camas para a hora da sesta. Nesse

momento, como costume aproveitei para fazer o resumo do dia.

Sendo assim, hoje foi mais um dia proveitoso pois penso ter sido um dos dias que

procurei interagir mais com as crianças por me sentir, a cada dia que passa, cada vez mais à

vontade para tal.

9



me deslocar à minha sala de estágio. Perto das 09:30h a educadora iniciou o dia com a canção

do Bom Dia, seguida da aprendizagem de uma nova canção do Bom Dia pois a primeira era a

cantada quando eram mais pequenos.

De seguida, todos puderam brincar livremente na sala. Aproveitei esse momento, assim,

para conversar com a educadora sobre o que me tinha sido dito na faculdade na sexta-feira

passada acerca de uma possível mudança da minha sala de estágio, o que esta concordou de

imediato pois era uma ideia que anteriormente lhe tinha ocorrido. Esta foi, assim, conversar

com a educadora da sala do jardim-de-infância tendo de seguida me chamado para me deslocar

à mesma. Já nessa sala (SL) fui muito bem-recebida tanto pela educadora e auxiliar como pelas

crianças que elaboravam em conjunto uma lista de atividades que iriam realizar durante o dia.

Começaram por me fazer algumas perguntas como a minha idade e aquilo que gosto de fazer

no tempo livre, tendo alguns deles dito também os seus gostos. De seguida, puderam brincar

livremente na sala.

Para brincarem na sala, apercebi que têm um sistema de organização através de

cartolinas, afixadas na parede, representativas dos vários espaços /atividades que podem

realizar: Letras e Números, Desenho, Computador, Ardósia, Massa, Garagem, Construções,

Biblioteca e o Recorte e Colagem. Para que possam brincar nestas áreas têm de colocar as suas

fotografias na bolsa que está disponível em cada cartolina e foi, assim, que até perto das 11:30h

brincaram na sala sempre sem nunca se esquecerem de trocar a foto na cartolina quando

mudavam de atividade.

Depois da sala arrumada era perto do 12:00h quando saíram para o exterior onde

comeram fruta e puderam estar durante poucos minutos pois tiveram de ir à casa de banho para

depois se encaminharem para o refeitório. Era 12:20h quando todos já comiam mesa, refeição

que durou 40 minutos e em que todos comeram sozinhos e sem confusões, apenas alguns gritos.

Às 13h já todos se deitavam para o momento da sesta, exceto uma das crianças que

brincou na sala. Aproveitei esse momento, como é hábito, para fazer o resumo do dia.

Sendo assim, hoje foi um dia bastante interessante pois ao mudar de sala consegui

perceber que os mais velhos realizam outras atividades, têm outras rotinas e é um pouco mais

fácil de comunicar e interagir com eles do que em relação aos mais pequenos.

10

Nota de Campo 8 - 27/09/2016 (Terça Feira)

Cheguei à SC era cerca das 08:50h onde me dirigi ao vestiário para colocar a minha

bata, que não se encontrava onde eu a tinha deixado pois segundo me informou a diretora tinha

sido dada a uma nova funcionária, mas prontificou-se em arranjar-me uma t-shirt da Creche.

Desloquei-me à sala dos três anos (SV) que era onde estavam alguns dos meninos da minha

sala por a educadora ainda não ter chegado.

Pouco antes das 09:30h, com a chegada da educadora, já todos se encontravam na SL

sentados no tapete, mas só às 09;45h se iniciaram as atividades pois houve um menino que fez

uma birra por não querer ficar na creche. Assim, iniciaram-se as atividades do dia com a canção

do Bom Dia (diferente da dos mais pequenos), procedida de um momento que, com recurso a

um livro, cantaram algumas canções à sorte.

De seguida, as crianças puderam brincar livremente na sala sem nunca esqueceram o

sistema de organização de colocar a foto de cada um deles na atividade que querem fazer.

Enquanto alguns brincavam nessas atividades, houve um menino que juntamente com a

educadora ficou a realizar o seu guardião que anteriormente todos me tinham explicado ser

uma defesa da sala, ou seja, o contorno do corpo deles desenhado numa folha de papel grande

era o guardião de cada um tendo estes o nome de uma característica da criança (Guardião da

Justiça, Guardião da Alegria, Guardião da Felicidade).Este menino esteve, assim, a pintar o seu

guardião com tintas e recurso a diversos materiais como um rolo e também um utensílio para

fazer salpicos no desenho. Depois de bastante tempo a brincar na sala, arrumaram a sala (com

a birra de um dos meninos que não gosta de ajudar os colegas a arrumar) e foram um pouco até

ao exterior onde começaram por comer a fruta e só depois brincar.

Já perto do 12h foram todos até à casa de banho onde fizeram as suas necessidades. Foi

neste momento que a educadora me explicou qual era a Doença de um menino da sala

(Autismo) depois de repetir diversas vezes o processo de puxar o autoclismo. Anteriormente já

tinha notado alguns comportamentos como, por exemplo, na insistência em brincar com o

mesmo brinquedo e a forma como alinhava os seus carrinhos.

De seguida, dirigiram-se todos para o refeitório onde eu estive pouco tempo pois foi-

me pedido, pela diretora, que fosse para a sala dos mais pequenos para vigiar enquanto

dormiam porque a auxiliar dessa sala teria de se ausentar para outra sala devido à ausência de

uma funcionária no berçário.

Sendo assim, foi um dia bastante proveitoso nesta sala são realizadas mais atividades e

também fiquei a saber mais sobre uma das crianças da minha sala de estágio.

11

Nota de Campo 9 - 28/09/2016 (Quarta-Feira) 10 Crianças

Cheguei à SC era cerca das 08:55h, onde, depois de colocar a minha t-shirt, me dirigi à

SL, juntamente com a educadora que tinha acabado de chegar também naquele momento.

As atividades iniciaram-se pouco antes das 10h, um pouco mais tarde que no dia

anterior pois a sala encontrava-se um pouco desarrumada do dia anterior e foi necessária

alguma arrumação por parte da educadora, das crianças que já tinham chegado e de mim.

Começaram com a Canção dos bons dias, seguida de um momento de “discussão”

intitulado pela educadora de “Onde dormem os meninos e meninas da SL?”. Depois de a

educadora fazer esta questão a todos, concluímos todos os presentes na sala que seis

meninos/meninas dormem sozinhos na cama deles, dois dormem na cama dos pais e os

restantes dois adormecem na cama dos pais e só depois é que vão para as suas camas. Para

representar esta situação a educadora realizou o seguinte esquema numa folha (Figura abaixo):

Figura 29: Representação Circular realizada pela Educadora

Este esquema ajudou-os a atender que as crianças que adormecem na cama dos pais e

só depois vão para a sua cama situam-se entre as duas outras categorias, no meio dos dois

círculos. De seguida, os que dormem sozinhos explicaram aos restantes as suas estratégias para

não terem medo de dormir sozinhos e estas eram: “luzes de presença”, “luz da casa de banho

acesa” e “spray para as bruxas”. Com esta atividade a educadora tinha o objetivo de que na

semana seguinte haja mais crianças a dormirem sozinhas. Importante salientar que no fim desta

atividade o menino autista já se encontrava completamente disperso, depois terem criado

estratégias como o despertar da sua atenção com a cor dos cubos durante a mesma, mas no fim

já não foi possível que essa atenção se mantivesse.

Seguidamente, puderam brincar nas diversas atividades da sala sempre com as regras

habituais. Na secção de desenho, três meninos/as de cada vez, tinham de desenhar o esquema

que a educadora tinha elaborado anteriormente. Nesse momento houve um menino que realizou

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e pintou, com a ajuda e supervisão da auxiliar, o seu guardião, o último que faltava realizar na

sala.

Perto das 11:30h dirigiram-se todos ao exterior para primeiro comer a fruta e só depois

brincarem livremente. Nesse momento de brincadeira, procurei resolver alguns conflitos de

partilha de brinquedos pois alguns meninos não queriam partilhar as motas e bicicletas que

tinham à disposição.

Já depois do 12:00h dirigiram-se todos à casa de banho para depois se encaminharem

para o refeitório onde perto do 12:20h iniciaram a sua refeição onde todos comeram sem ajudas

mas com algumas queixas de alguns meninos/as da cenoura que tinham no prato e diziam não

gostar, acabando por não comer.

De seguida, com as mãos lavadas e depois de terem ido à casa de banho, eram quase

13h quando todos já se encontravam prontos para a hora da sesta. Aproveitei esse tempo para

escrever o resumo do dia.

Sendo assim, hoje foi um dia bastante proveitoso pela atividade inicial que considerei

bastante interessante pois é um assunto bastante importante de ser falado para que todos percam

alguns medos que tenham e também foi interessante perceber que é transmitido às crianças que

nenhuma realizou melhor ou pior o desenho por mais dificuldades que tenham tido ou não

tenha ficado muito idêntico ao realizado pela educadora.

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Nota de Campo 10 - 29/09/2016 (Quinta-Feira)

Cheguei à SC era cerca das 08:55h e dirigi-me à SL, depois de colocar a minha t-shirt.

Junto à sala deparei-me com os desenhos feitos pelas crianças no dia anterior sobre o esquema

realizado pela educadora (Figura abaixo) e também três folhas afixadas na parede com a

resposta às seguintes questões: “Porque dormem na cama dos Pais?”, “Será que os meninos

que dormem sozinhos na cama deles não têm medo?”, “Se por vezes têm medo, o que fazem

eles para conseguirem ficar na sua cama?” e “O que vamos fazer para começarmos a dormir

sempre nas nossas camas?” (Figura abaixo).

Figura 30: Resumo das ideias e sugestões daas crianças para que passem a dormir sozinhos nas

suas camas.

Entrei na sala, onde já se encontrava a educadora que me disse hoje ter sido o dia que

tinha combinado com as crianças irem em busca do Outono, ou seja, apanhar pinhas e folhas,

mas devido a uma mudança de planos já não iriam com esse intuito. Iriam, assim, na mesma

ao exterior, mas apenas para brincar ao ar livre.

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Era já perto das 10h15 quando todos formaram um comboio dois a dois para rumarmos

ao exterior da Creche. Depois de caminharmos durante alguns minutos, a educadora escolheu

um local, um espaço verde com relva e vista para a Ponte Vasco da Gama (Foto 5), onde

começaram por comer uma peça de fruta cada um e uma bolacha e só depois puderam brincar

livremente.

Figura 31: Local exterior onde as crianças brincaram.

Este momento no exterior, foi um momento que todas as crianças gostaram por estar ao

livre e por terem algum espaço para correr, apesar de a educadora e auxiliar terem delimitado

o espaço para que não se excedessem. Com o menino autista é que foi um momento mais

complicado pois este estava demasiado entusiasmado, correndo muito e acabando por sair da

zona delimitada. Educadora e Auxiliar acabaram mesmo por comentar que caso existisse neste

ano letivo alguma visita de estudo, não saberiam como fazer em relação ao menino autista pois

este não para durante muito tempo no mesmo local e teriam de lhe prestar muita atenção para

que tudo corresse bem.

Foi com estes pequenos percalços que às 11:40 regressámos à Creche onde todos foram

à casa de banho e lavaram as mãos para depois se encaminharem para o refeitório onde me

pareceu que tanta correria lhes despertou o apetite.

Às 12:50h já todos se encontravam deitados. Primeiramente, comecei por escrever este

resumo do dia que acabei por interromper e terminar em casa porque a auxiliar me pediu que

adormecesse o menino autista.

Sendo assim, hoje foi um dia sem atividades educativas, mas considerei um dia

importante pois as crianças também gostam destes momentos em que não estão fechados na

sala, sentados no tapete ou a realizar as atividades da sala.

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Cheguei à SC era cerca das 08:55h onde depois de esperar pela educadora, me dirigi à

SL. Assim que entrei, ajudei-a a organizar a sala e imprimir algumas imagens para uma

atividade que iria decorrer hoje.

Depois de todos sentados no tapete, cantaram a canção do Bom Dia e as crianças

começaram por partilhar aquilo que fizeram durante o fim-de-semana com as suas famílias.

De seguida e pelo facto, de esta semana, no dia 5 de outubro, se celebrar a Implantação

da República, a educadora iniciou uma atividade onde com recurso a diversas imagens lhes deu

a conhecer alguns locais de Portugal como a Ponte 25 de Abril, o Palácio da Pena, o Templo

Romano, o Padrão dos Descobrimentos, a Torre de Belém, a Igreja “Azul” e o Terreiro do

Paço. De salientar, que durante esta atividade o menino autista dispersou por duas vezes em

que a auxiliar procurou sempre trazê-lo de volta para o tapete provocando neste, alguma revolta

por não o deixarem estar à vontade e o obrigarem a estar no tapete, gritando bastante pelo que

mais tarde o deixaram sair do tapete para brincar noutra parte da sala.

Dando continuação à atividade, foi a altura de realizar um jogo que constava num papel

na parede com as imagens de todos os locais vistos anteriormente em que depois foram

colocadas as fotografias das crianças por cima do seu local favorito. Foi nesse momento que a

educadora passou a comunicar com as crianças em Inglês pois pelo que percebi era suposto

naquele momento já estar presente a professora de Inglês, o que não aconteceu. Já no fim deste

jogo, surgiu na sala a psicóloga, mas fiquei sem entender o objetivo da sua vinda pois acabou

por se sentar a observar apenas os momentos finais desta atividade.

Passava um pouco das 11:35h quando se dirigiram todos ao exterior onde comeram a

fruta e acabou por aparecer nesse momento a professora de Inglês que explicou ter-se atrasado

nas outras salas, aproveitando para falar um pouco em Inglês sobre o que tinham feito durante

amanhã até estas terminarem a fruta e começarem a dispersar para brincar.

Era 12:10h quando se encaminharam para o refeitório onde almoçaram até perto das

13h, hora a que se dirigiram para a casa de banho e depois para a sala para dormirem a sesta.

Nesse momento, tal como já tinha avisado, terminei a minha manhã uma hora mais cedo devido

a uma consulta.

Sendo assim, este foi dia foi bastante interessante pois as atividades educativas

iniciaram-se hoje com o tema da Multiculturalidade, mais especificamente sobre Portugal, e

foi notório o interesse das crianças em aprender sobre os locais que lhes foram mostrados pela

educadora uma vez que as crianças não conheciam a maioria deles.

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Nota de Campo 12 - 04/10/2016 (Terça-Feira) 9 Crianças

Cheguei à SC era cerca das 08:55h onde me dirigi ao vestiário e coloquei a minha t-

shirt para depois seguir para a sala juntamente com a educadora e mais dois meninos que já

tinham chegado. No caminho até à sala, a educadora partilhou comigo hoje ser um dia um

pouco confuso pois seria dia de Judo (Extracurricular) e também de aula de música.

Já na sala e aquando da chegada de mais meninos, reuniram-se todos no tapete de modo

a contarem a um dos colegas que não tinha vindo no dia anterior o que tinham aprendido acerca

dos monumentos/locais importantes de Portugal. Foi neste momento que fiquei a saber, tal

como os meninos/as da sala, que por a Ponte 25 de Abril ter sido a mais “votada” será

construída uma ponte por todos na sala nos próximos dias desta semana.

Pelas 10h, o professor de Judo veio chamar seis meninos para a sua aula sendo que um

menino apesar de estar inscrito não quis fazer a aula. A sala ficou assim com esse menino e

duas meninas que não estavam inscritas nesta atividade que ficaram com a educadora na sala a

criar algumas questões acerca da Ponte 25 de Abril como, por exemplo, “Que idade tens?” e

“De que material és feita?” para de seguida definirem os passos para a construção da Ponte que

ficou definida que seria para os carros de todas as salas da escola.

De seguida, abandonámos a sala para irmos até uma sala lado em que decorria os

minutos finais da aula de Judo. Nesta vi apenas um jogo intitulado “A viagem do Piratinha”

em que cada criança se colocava no tapete de frente para o professor apenas com um joelho no

chão e este os fazia cair e deu também para entender, através de uma pequena conversa do

professor com uma educadora de outra sala, que com o tempo um dos principais objetivos desta

aula é ganharem algumas regras de respeito pelo outro e também na forma de estarem sentados.

De regresso à sala, os que tinham ficado na sala inicialmente contaram aos restantes as

perguntas que tinham realizado, sendo que estes não quiseram acrescentar mais nenhuma

questão.

Perto das 11:20h foram todos brincar para o exterior até perto das 11:40h, momento em

que chegou o professor de música. Começou por, através de diversos instrumentos como

maracas e uma guizeira, os ensinar a manusear esses mesmos instrumentos. De seguida, com

recurso às imagens de chuva, uma folha de outono e outra de andorinhas, ensinou-lhes uma

canção com esses elementos, ensinando por partes para que no fim fossem capazes de cantar a

canção toda seguida. De destacar, o menino autista esteve bastante concentrado do início ao

fim da atividade sem nunca sair do tapete e de perto dos outros meninos e meninas e pareceu-

me bastante feliz pois estava muito sorridente e divertido.

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Era 12:00h quando todos foram almoçar até perto do 12:50h, hora em que se dirigiram

à sala para a hora da sesta.

Sendo assim, hoje foi um dia em que pude estar presente num dia com bastantes

atividades tanto curriculares como extracurriculares que todas as crianças se mostraram

bastante entusiasmadas por participar nas mesmas e pude, também, perceber que a realização

de uma atividade pode ter por trás uma grande preparação por todos os presentes na sala como

as questões realizadas sobre a Ponte e, ainda, com o que se seguirá no próximo dia pois só com

todas essas informações darão início à construção da Ponte.

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Cheguei à SC era cerca das 08:55 tendo-me dirigi à minha sala, depois de colocar a

minha t-shirt, onde a educadora chegou de seguida.

As atividades começaram por volta das 09:45h, com a presença de apenas cinco

crianças pois as restantes encontravam-se na natação. Começaram com a canção do Bom Dia

e de seguida com a revisão de tudo o que tinham falado sobre a ponte bem como as questões e

os passos para a construção da mesma.

De seguida, antes de iniciarem a construção da ponte, foi o momento de eu mostrar às

crianças algumas imagens (Figura 32) que eu procurei voluntariamente das diferentes fases de

construção da Ponte 25 de Abril pois tal como imaginei eles acharam bastante interessante visto

que iriam construir uma e ajudou-os a perceber como a devem construir.

Figura 32: Algumas das Imagens da Construção da Ponte 25 de Abril, encontradas por

mim na Internet.

Quando já estavam a ver os materiais que a educadora tinha trazido para a construção

da ponte, entraram na sala as restantes cinco crianças que estavam na natação. Depois de todos

sentados, voltei a mostrar as imagens que eu trouxe da construção da ponte para que todos

vissem e só a seguir é que iniciaram a construção da ponte.

A educadora começou por fazer cortes nos rolos do papel higiénico para que todos

pudessem depois encaixar o pedaço de cartão que será a estrada. De seguida, os pilares da ponte

foram aumentados com mais rolos e colocados os fios de ligação dos pilares, momento em que

se mostraram todos muitos felizes com o fim da construção da ponte (Figura 33) sendo que

faltava apenas pintar, o que iriam realizar à tarde. De salientar que a ponte foi construída na

maioria pela educadora pois necessário o uso de materiais que não podiam ser manuseados

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pelas crianças como uma faca para cortar os rolos e uma tesoura de bico para fazer os furos

para que passem os fios de ligação entre os diversos rolos.

Figura 33: Construção da Ponte

Por ser já12:10h dirigiram-se todos à casa de banho para depois irem almoçar, sendo

que a fruta foi comida no fim da refeição ao contrário do que costuma acontecer nos outros

dias. Era praticamente 13:00h quando regressaram à sala para a hora da sesta, em que eu

aproveitei para realizar este resumo.

Sendo assim, hoje foi um dia bastante interessante e que me deixou bastante contente

pois assisti ao primeiro trabalho da sala, pude ajudar na sua construção e, ainda, pude contribuir

para uma aprendizagem de todos através das imagens que levei da construção da Ponte 25 de

Abril.

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Era cerca das 09h quando cheguei à SC, tendo-me deparado na entrada da mesma com

uma exposição sob o tema “Portugal” com os trabalhos realizados pelas diversas salas com

destaque para a Ponte da SL (Figura abaixo).

Figura 34: Ponte da SL e respetivas informações recolhidas pelas crianças acerca da mesma.

De seguida, dirigi-me ao vestiário onde coloquei a minha t-shirt para depois me dirigir

para a minha sala, tendo-me voltado a deparar com alguns trabalhos junto a algumas salas dos

mais pequenos de pinturas com a bandeira de Portugal.

Já na sala encontravam-se apenas três crianças pois devido à manifestação dos taxistas

o trânsito encontrava-se caótico e, por isso, só perto das 10h é que a sala se encontrou mais

composta com seis crianças. Foi aí que a educadora os organizou dois a dois para nos dirigirmos

ao exterior da SC com o intuito de “Procurar o Outono”, momento em que chegou mais uma

criança. Dirigiram-se, assim, para o exterior onde na primeira paragem puderam apanhar

algumas pequenas folhas.

Antes de seguirmos caminho esperámos por mais duas crianças que os pais os foram

levar ao local onde nos encontrávamos. Prosseguimos caminho onde mais à frente voltámos a

parar para que pudessem apanhar mais algumas folhas, sendo um dos objetivos também

recolher pinhas, mas não existiam. De seguida, sentaram-se na relva para comer a fruta e

também uma bolacha para que depois se voltassem a organizar e voltar à SC. Pelo caminho a

educadora aproveitou, também, para recolher alguns paus.

Já no interior da SC mas na zona exterior esperava-os a professora de Inglês que

aproveitou para os incentivar a explicarem em Inglês o que tinham recolhido mas tiveram

alguma dificuldade, tendo a educadora que os ajudar. De seguida a professora ensinou-lhes

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uma canção em Inglês onde tinham que dizer algumas palavras, acabando esta por ter de repetir

algumas vezes até que decorassem.

Era 12:00 quando se dirigiram ao refeitório para almoçarem onde se notou um pouco o

cansaço da caminhada pois estavam já um pouco moles e com sono e o facto de a comida ser

peixe também não ajudou. Um pouco antes das 13h regressaram à sala para a hora da sesta.

Sendo assim pareceu-me bastante interessante e importante o facto de a Creche

promover estas saídas ao exterior pois o meio adjacente à mesma é propício para que as crianças

possam contactar com a natureza e apanhar um pouco de ar, não estando sempre fechadas

dentro da sala ou da SC.

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Era cerca das 08:55h quando cheguei à SC e me dirigi ao vestiário, onde coloquei a

minha t-shirt- Dirigi-me à minha sala de estágio, tendo a educadora chegado logo de seguida.

Só perto das 09:45h é que a sala ficou completa com as dez crianças que pertencem à mesma.

Perto das 10:00h começaram com a canção dos Bons Dias e, de seguida, cantaram

algumas canções. Depois desse primeiro momento, falaram sobre as recolhas do Outono do dia

anterior tendo a educadora de seguida apresentado algumas folhas cortadas ao meio, abordando

o tema da simetria.

Foi sob esse tema que já a brincar nas áreas da sala que na área de desenho puderam

realizar a simetria de uma ou mais folhas para depois as pintarem (Figura 35). Não foi uma

atividade fácil para alguns mas com a minha ajuda e da educadora conseguiram realizar, depois

de alguns erros iniciais, como conseguiram, ou seja, a educadora não considerou nenhum como

errado pois todos fizeram da maneira que perceberam o que era suposto fazerem.

Figura 35: Simetrias feitas por duas crianças da SL.

Enquanto iam terminando, iam-se dirigindo para o exterior para comer a fruta e brincar

um pouco, mas por volta das 11:30h o professor de música já os esperava na sala.

A aula de música iniciou-se com uma atividade de ritmos com o recurso a um balão

onde tinham de contar até quatro e passar o bolão, ao ritmo do estalar dos dedos. De seguida

tocaram alguns instrumentos, ao som de uma música, como claras, maracas e depois voltaram

a cantar a música da semana anterior. De destacar a atenção do menino autista que participou

do princípio ao fim sem se ausentar do local onde decorria a atividade.

Terminada a aula de música, dirigiram-se à casa de banho para depois irem almoçar até

perto das 13h. De seguida, seguiram para a sala para dormirem a sesta.

Hoje foi, assim, um dia em que me apercebi que existem rotinas bem traçadas e,

também, que mesmo em atividades mais difíceis como a simetria, a educadora considera todos

como bem-feitos, pois cada um tem as suas capacidades.

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Eram cerca das 09:00h quando entrei na SC e me dirigi à minha sala, depois de colocar

a minha t-shirt. A educadora ainda não se encontrava na sala e eu aproveitei para a preparar,

colocando cadeiras e tudo o resto no seu sítio.

Entretanto a educadora chegou, mas só às 09:40h se iniciaram as atividades com a

canção dos bons dias com oito crianças, seguida do cantar de algumas canções. Durante esse

momento conseguiram manter o menino autista atento e sossegado, mas assim que terminou o

tempo musical este abandonou o tapete para ir brincar noutra parte da sala com os seus carros.

De seguida, a educadora questionou-os acerca do que achavam de construir um móbil

com as pinhas, folhas e paus que tinham apanhado e, também, de as pintar para o tornar mais

bonito. Todos gostaram da ideia, querendo ir logo começar a atividade, mas tal não aconteceu,

pois, a educadora tinha a ideia de mais uma atividade antes disso.

Nesse momento chegou à sala a terapeuta do menino autista que se sentou junto a este

que brincava com os seus carros, tentando levá-lo para o tapete, mas sem sucesso. Acabaram

por ficar os dois na zona da sala onde o menino brincava, onde me apercebi que a educadora

tentava estabelecer uma conversa com o menino.

Para a seguinte atividade, querendo fazê-la em Inglês, recorreu a um boneco que viria

de Inglaterra para lhes ensinar um poema que se intitulava de “October” e falava de algumas

coisas relacionadas com esse mês como o vento, a cor das folhas e também o Halloween. De

salientar que a educadora acabou por mudar para português a meio do poema pois considerou

que estavam todos muito dispersos e distraídos. Depois puderam brincar nas áreas onde na área

de desenho pintaram pinhas e também bolotas para que noutro dia possam realizar o móbil.

Era já 11:15h quando se dirigiram ao exterior para uma zona coberta pois chovia, onde

comeram a fruta. Às 11:30h dirigiram-se ao interior onde já os esperava a professora de Inglês.

No tapete iniciaram uma atividade com recurso a uma bola que tinham que passar uns

aos outros e quem estava na sua posse tinha de dizer em inglês como se chama e a sua idade.

Existiram algumas dificuldades e um dos meninos chegou a dizer “estou cansado de inglês”.

Era 12:00h quando se dirigiram ao refeitório até perto do 12:50h, hora em que regressaram à

sala para a hora da sesta. Nesse momento realizei este resumo do que aconteceu neste dia.

Sendo assim, considero o dia de hoje bastante proveitoso, principalmente pela parte do

Inglês pois foi a língua mais falada neste dia (até mesmo na hora de almoço) apesar de que

deixa as crianças um pouco saturadas pois por vezes não entendem tudo o que lhes está a ser

dito, deixando-os distraídos e aborrecidos.

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a minha t-shirt, onde arrumei a sala, mas, por estranhar nenhuma criança chegar nem a

educadora, sai da sala. Foi aí que com a chegada de um menino da sala percebi, através de

informações dadas pela diretora à mãe desse menino, que a educadora hoje não viria por

motivos de doença da filha.

Dirigi-me, assim, com esse menino para a sala vermelha (sala dos 2 e 3 anos) onde já

estavam mais duas crianças da minha sala pois os restantes estavam na natação com a

educadora.

Depois de cantarem a canção do bom dia, eram 10h15 quando se dirigiram todos à sala

do ginásio onde a educadora da sala vermelha mudou algumas plataformas com altos e baixos

de modo a que estes os ultrapassassem sem ajuda, tentando manter o equilíbrio e no fim,

utilizando a força dos braços e do corpo, tinham de rastejar até ao fim do tapete e regressar ao

lugar onde estavam sentadas. Isso permitiu-me, assim, reparar na diferença no equilíbrio entre

as crianças de dois e três anos e as crianças da minha sala que já tem três anos e quatro anos.

No fim, realizaram um jogo onde a educadora ia ordenando algumas coisas que as crianças

tinham de cumprir como estarem sentados cada um num quadrado do tapete, andar de joelhos

ou até ficarem deitados até que a educadora lhes tocasse na cabeça.

Perto das 11:00h regressaram aos lugares iniciais para comerem a fruta. Aí consegui

perceber mais uma diferença entre as duas salas pois os mais pequenos comem apenas ¼ da

fruta enquanto os mais velhos comem uma peça de fruta inteira.

No fim deste momento, perto das 11:30h, chegou a auxiliar e os restantes meninos e

meninas da natação. Regressámos à nossa sala onde as crianças puderam brincar livremente na

mesma e até com os seus brinquedos que trouxeram de casa por ser um dia diferente.

Ao 12:00h dirigiram-se ao refeitório onde almoçaram, tendo a auxiliar alguma ajuda da

professora de Inglês nas refeições e, mais tarde, na vigia na hora da sesta bem como a minha

para adormecer o menino autista.

Hoje foi, assim, um dia um pouco confuso pela ausência da educadora, o que significou

a não existência de atividades educativas e, também, a mudança para a outra sala, o que deu

para reparar nalgumas diferenças entre as capacidades das crianças e também nas rotinas

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a minha t-shirt- A educadora chegou ao mesmo tempo que eu e arrumámos a sala em conjunto.

Eram 09h20 quando a educadora pediu aos três meninos que se encontravam na sala

para se sentarem no tapete pois a partir de agora as atividades iriam passar a iniciar às 9h.

Já no tapete e com a chegada de mais três meninos, a educadora apresentou-lhes um

jarro com várias maçãs e espalhou os números de 1 a 10 para depois dizerem quantas maçãs

achavam que estavam no jarro. Foram registando cada um numa folha o número de maçãs que

achavam estar no jarro, tendo no fim disto o menino que é autista tirado maçã a maçã para

saberem quantas maçãs realmente estavam (7). Apenas três tinham acertado, o que gerou a

tristeza de alguns que tinham errado mas a educadora disse-lhes que não tinha mal.

De seguida, ainda no tapete, a educadora questionou-os acerca do que poderiam fazer

com aquelas maçãs e surgiram ideias como “comer à dentada”, “fazer sumo de maçã” e “fazer

maçã assada” mas nenhuma destas era a ideia da educadora que já tinha todos os ingredientes

para realizarem uma Tarte de Maçã.

Já na mesa da sala, depois de lavarem as mãos, realizaram a tarde passo a passo e todos

puderam ajudar a, por exemplo, colocar o açúcar no medidor, colocar a maçã por cima no fim

ou até mesmo levarem a tarte até à cozinha para ir ao forno. (Figura abaixo)

Quando regressaram à sala, já se encontrava na mesma a professora de Inglês que teve

apenas alguns minutos para conversas em Inglês pois já era 12h, a hora de almoço.

Sendo assim, hoje aprendi que mesmo parecendo uma atividade pouco educativa,

acabou por o ser pois as crianças tiveram que interiorizar algumas regras de higiene e ter

cuidado com algumas medições.

Figura 36: Tarde de Maça feita pelos meninos da SL.

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Era cerca das 08:55h quando entrei na SC e me dirigir á minha sala, depois de colocar

a minha t-shirt, onde comecei por arrumar a sala e aquando da chegada de dois meninos e a

educadora, esta tentou que eles fossem logo para o tapete, mas devido aos restantes estarem no

Judo deixou-os brincar um pouco na sala e aguardou até perto das 10h pelos que faltavam.

Era perto das 10h quando os quatro meninos que estavam no Judo entraram na sala mas

só depois de trocarem de roupa é que se dirigiram ao tapete as nove crianças presentes na sala.

A educadora começou por dar alguns “recados” como pedir que não cheguem atrasados,

que assim que chegam é para colocarem a bata e despedirem-se dos pais sem birras e quando

os pais os vêm buscar ao fim do dia também é para irem sem birras e sem pedir para ficar mais

tempo pois segundo o que a auxiliar relatou havia um menino que fazia cara triste quando a

mãe chegava ao fim do dia, o que a deixava triste também.

Eram 10h30 quando cantaram a canção do Bom Dia e só depois puderam brincar

livremente na sala até perto das 11:00h, hora em que se dirigiram para o exterior para comer a

fruta e brincar livremente.

Durante cerca de vinte minutos brincaram à vontade pois apenas às 11:40h chegou o

professor de música para uma aula, sob o tema do Halloween, onde lhes ensinou uma música

onde se falava de alguns elementos ligados a esse tema.

Perto do 12h dirigiram-se todos ao refeitório onde almoçaram com apenas uma pequena

birra de um menino que depois de ir à casa de banho não queria terminar a sua refeição devido

à insistência da educadora em que este comesse a cenoura que tinha no prato, acabando por

deixá-lo não comer pois era a única forma de este terminar de comer.

Às 13:55h foram à casa de banho e regressaram à sala para a hora da sesta onde hoje

decidi acompanhar um pouco a única criança da sala que não dorme a sesta pois achei que este

se pudesse sentir um pouco sozinho pois não tinha com quem brincar enquanto os amigos

dormem a sesta. Por isso, estive, assim, até perto das 14h a, primeiramente, realizar um puzzle

de um abecedário e depois um jogo de construções.

Considero, assim, a parte mais importante do dia o momento em que pude acompanhar

o menino que não dorme a sesta pois penso ter conseguido animá-lo um pouco por estar

acompanhado.

27


Era cerca das 08:55h quando entrei na SC e me dirigi à minha sala, depois de colocar a

minha t-shirt. A educadora chegou logo de seguida com dois meninos que estavam na sala

vermelha enquanto esperava a chegada da educadora. Tal como a educadora falou no dia

anterior, tiveram de ir logo para o tapete para que as atividades também começassem mais

cedo, o que não agradou aos meninos pois estão habituados a poder brincar um pouco antes de

irem para o tapete.

Era ainda 09:20h quando se sentaram no tapete com o intuito de ouvir uma história,

mas com a chegada de mais crianças aos poucos e poucos, só às 09:30h, deixando de lado a

história, cantaram a canção do Bom Dia. Seguidamente e já com a presença de sete crianças, a

educadora recriou na sala uma ida ao pinhal com recurso a sons e às folhas e pinhas que tinham

recolhido no exterior. Tiveram, assim, de seguir a história como personagem principal,

passando pelo acordar, passagem pela cidade, ida à escola, ida ao pinhal e o regresso a casa.

De volta ao tapete, cada um com a sua pinha, a educadora recolheu as ideias dadas por

cada um acerca do que fazer com a mesma pois mais tarde poderiam realizar, sendo que as

ideias passavam por “carro da polícia”, “carro dos bombeiros”, “uma princesa” ou “um gato”.

Com todos já bastante agitados a educadora deixou-os brincar livremente na sala. O

menino autista, juntamente com a educadora e terapeuta, pintava uma pinha mas este quis por

diversas vezes sair da mesa, acabando a terapeuta por dar alguns conselhos que eram pegar

nele e forçar a que este faça para que este não se habitue a que gritando e fugindo pode ir

brincar com os carros que é o que mais gosta de fazer e, também, que a educadora não deve

propor uma atividade como segunda opção quando é suposto fazer a primeira.

Era 11:15h quando se dirigiram ao exterior para comer a fruta e brincar durante dez

minutos pois às 11:30h chegou a professora de Inglês.

Durante trinta minutos, nesta aula de Inglês, começaram por abordar o tema das cores

das folhas de Outono, através de folhas de feltro e cartões de cada cor (Figura 12), para depois

aprenderem uma canção desse tema e outra sobre as maçãs e, por fim, cantarem a música da

semana anterior.

Sendo assim, hoje foi um dia em que percebi a importância de começar mais cedo pois

assim podem ser realizadas mais atividade e também para as primeiras atividades como a

marcação da presença, marcação do dia e marcação do tempo e, também, a canção do Bom

Dia. O facto de começar mais cedo ajuda também a que consigam cumprir as horas das rotinas

da hora de comer a maça e almoçar.

28

Nota de Campo 21 - 20/10/2016 (Quinta-feira) 7 Crianças


minha t-shirt, e aguardei pela educadora que apareceu alguns minutos depois com uma senhora.

Alguns minutos depois chegou um menino com a sua mãe que quis ficar na sala comigo

enquanto a educadora tinha ido levar a senhora à porta. Aquando da chegada de outro menino,

apareceu na sala a educadora da sala vermelha que pediu para os meninos da minha sala irem

para a sua sala para que os pais quando chegassem não vissem a sala sem educadora.

Na sala do ginásio os meninos puderam realizar alguns exercícios parecidos com os da

semana anterior que tinham como objetivo treinar o equilíbrio. Eram 10h30 quando

regressámos à SL com a educadora. No tapete, cantaram a canção do Bom Dia para depois,

com o elogio a uma menina da sala por ter trazido um livro para partilhar em vez de bonecas

ou carros, a educadora leu a história que essa menina trouxe.

Só às 10:50h é que a educadora os deixou brincar livremente na sala (Figura 37) até

perto das 11h30, momento em que se dirigiram ao exterior para comer a fruta e brincar nos

escorregas e andar nas bicicletas.

Já perto do 12:00h lavaram as mãos e encaminharam-se para o refeitório onde

almoçaram até perto das 13h, hora a que se dirigiram para a sala pois estava na hora da sesta.

Foi, neste momento, que fiquei sozinha na sala com os meninos devido à ida da auxiliar para

outra sala e tive, assim, de os vigiar para que não brincassem em vez de dormir. Não foi uma

tarefa fácil pois respeito a mim não é o mesmo que à educadora e auxiliar, mas tudo correu

bem.

Sendo assim, hoje foi um dia um pouco confuso e difícil, principalmente pela hora da

sesta, mas ajudou-me à perceber que nem sempre tudo corre como esperado e que é preciso

estratégias para ultrapassar as dificuldades.

Figura 37: Desenhos realizados por duas meninas da SL

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Eram cerca das 08:55h quando entrei na SC e me dirigi ao vestiário para colocar a minha

t-shirt e depois me dirigir à minha sala de estágio.

Assim que a educadora chegou informou-me que hoje ia decorrer, ao final do dia, a

reunião de pais e, por isso, as crianças iriam realizar esta manhã bolachas de aveia e banana e,

também, uma limonada para os pais.

Eram já 09:30h quando todos estavam sentados no tapete, cantaram a canção do Bom

Dia. Foi nesse momento que, a pedido da educadora, tirei algumas fotografias ao grupo. Depois

de assinalado o tempo que se faz hoje no mapa do tempo, dirigiram-se todos ao exterior para

uma foto de grupo.

De seguida, dirigiram-se às diversas zonas da SC como a horta, a biblioteca, e o ginásio

para que a educadora pudesse tirar algumas fotos às crianças nestas zonas pois necessitava das

mesmas para terminar a apresentação da reunião de pais.

De regresso à sala, lavaram as mãos e sentaram-se à mesa para iniciarem a confeção

das bolachas. Começaram por cada um esmagar uma banana para depois com ajuda da

educadora misturarem a aveia e sempre que foi necessário foi fada autonomia às crianças para

que fossem à cozinha buscar algum utensílio. Aquando das bolachas colocadas no tabuleiro,

em dois grupos levaram cada um dos tabuleiros para o forno.

Nesse momento já se encontrava na sala a professora de Inglês que depois de as crianças

lhe explicarem, com ajuda da educadora, quantas bolachas tinham feito, os levou para o tapete

onde a professora lhes mostrou alguns lápis com uma imagem, no topo, de um vampiro, uma

bruxa, um morcego, uma abóbora, uma aranha, um gato preto e um esqueleto. Primeiro

ensinou-lhe o nome de cada um para que depois cantassem uma música com esses elementos,

tendo no fim oferecido um lápis a cada um.

Era já 12:15h quando se dirigiram ao refeitório, apressadamente pois já tinha passado

da hora habitual de almoçarem. Às 13:00h regressaram à sala.

Sendo assim, hoje foi um dia do regresso à culinária em que, uma vez mais, tiveram de

respeitar as regras de higiene e as dosagens dos ingredientes pois como já sabem se não tiverem

sossegados e atentos podia, seja aquilo que estejam a fazer, sair mal.

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minha t-shirt, em que já se encontrava a educadora que tinha acabado de entrar com três

meninos. Antes de entrar na sala, no corredor, deparei-me com os guardiões realizados pelas

crianças (Figura abaixo).

Começou por deixá-los brincar livremente na sala, por estarem muito poucos, enquanto

as restantes crianças pertencentes à sala não chegavam do Judo.

Enquanto as crianças brincavam na sala, a educadora mostrou-me a atividade inicial

que tinha realizado com os pais das crianças, no dia anterior, na reunião. Esta atividade

constava na realização, por parte dos pais, de um desenho de um monstro mas tinham de seguir

as indicações que a educadora dava (cabeça redonda, dentes bicudos ou cabelo espetado) e

tinha o objetivo de que percebessem que apesar de todos terem entendido o que era para fazer

e terem seguido as indicações não existia nenhum desenho igual, o que sucede na sala com as

crianças, ou seja, cada criança entende do seu jeito, tem o seu ritmo e compreensão do Mundo

mas todos devem ser tidos em conta e valorizados.

Eram quase 10:00h quando se sentaram no tapete para que a educadora começasse por

cantar a canção do Bom Dia, momento em que se conseguiu manter o menino autista no tapete,

e depois mostrar às crianças os desenhos dos monstros realizados pelos pais. Esta mostra dos

desenhos foi feita em Inglês pois pretendem implementar esta língua nas atividades como algo

natural.

Às 10:20 encaminharam-se para a mesa da sala onde a educadora realizou com as

crianças a mesma atividade que tinha feito com os pais no dia anterior apesar das indicações

serem diferentes resultando em desenhos bastante diferentes uns dos outros mas muito

engraçados. De salientar que esta atividade inicialmente não foi fácil pois a educadora

Figura 38: Guardiões da SL realizados pelos meninos/as.

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prosseguiu com a comunicação em inglês e as crianças não estavam a entender muito bem,

fazendo algumas partes do desenho sem esperar pelas indicações da educadora.

Eram 10:45h quando todos terminaram e puderam brincar livremente na sala nas áreas

até perto das 11:15, momento em se dirigiram ao exterior para comer a fruta e brincar até à

chegada do professor de música. De destacar a conversa que a educadora teve comigo acerca

da reunião onde me contou que o menino que estava a faltar iria, em principio, sair da creche,

que um dos meninos teve uma evolução enorme em relação ao ano anterior e que tinha corrido

tudo dentro da normalidade.

Já na aula de música, o professor começou por lhes pedir para cantar a música da bruxa

da semana anterior e a música do outono, pela última vez pois já a cantavam desde que tinha

começado o outono. De seguida, a pedido das crianças, dançaram a música do fantasma da

semana anterior que todas as crianças adoram e acham muito divertida. Por fim, falaram das

notas musicais que todos sabiam de cor e disseram à ordem do professor tudo bem sem erros,

o que deixou o professor bastante contente. Mais uma vez, o menino autista esteve bastante

atento do princípio ao fim da atividade, distraindo-se e saindo do tapete apenas no momento

de transição entre atividades pois perdia o interesse.

De seguida, dirigiram-se para o refeitório onde almoçaram até perto das 13h, hora a que

voltaram à sala para a hora da sesta.

Está a ser bastante interessante acompanhar as atividades que vão realizando e ver os

produtos finais expostos. Quando ao dia hoje foi um pouco mais divertido para as crianças pois

foi um tema que lhes agradou e, também, por verem os desenhos fetos pelos pais, o que na

minha opinião é bastante importante pois a educadora também deve pensar nos gostos das

crianças.

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Nota de Campo 24 - 26/10/2016 (Quarta-feira) 8 Crianças

Eram 08:55h quando entrei na SC e me dirigi à minha sala de estágio, depois de colocar

a minha t-shirt, onde a educadora chegou de seguida ajudando-me a colocar tudo no seu sítio

para começar mais um dia.

Perto das 09:45h, com todos sentados no tapete, começaram por cantar a canção do

Bom Dia e só depois iniciaram a atividades planeada para o dia de hoje que só iniciou realmente

depois de cantada a canção da saquinha das surpresas (é cantada sempre que há uma surpresa).

A educadora retirou assim do saco uma pequena e alta abóbora que deixou todos surpreendidos

pois não é como as que eles conhecem e mais se vê, baixa e larga.

Enquanto todas as crianças a observavam iam também a descrevendo, tal como a

educadora pediu, dizendo “ela é alta”, “é pesada”, “é laranja” e depois de a educadora lhes

perguntar se sabiam de onde vinha esta abóbora, a resposta por parte de três meninos foi “vem

do Halloween”. Só depois de algumas ajudas e pistas, por parte da educadora, é que um menino

respondeu “temos de pôr uma semente e plantar”.

Depois de a educadora os questionar acerca do tamanho da abóbora, dirigiram-se todos

à mesa da sala onde depois de colocar cinco quadrados de lego empilhados os questionou sobre

quantas peças pensam que seriam necessárias para atingir a altura da abóbora. Cada um foi

dizendo o seu palpite e registando num papel para que no fim a educadora fizesse o teste final

onde se percebeu que seriam necessários onze cubos de legos empilhados para atingir a altura

da abóbora (Figura 17). Nenhum menino/a acertou, mas dois estiveram bastante perto ao

dizerem dez e doze.

De seguida, depois de colocar três fios com diferentes comprimentos em cima da mesa,

foi a vez de darem o seu palpite da largura da abóbora através daqueles fios, ou seja, tinham de

dizer qual dos três fios dava a volta à abóbora (Figura abaixo). As duas meninas da sala

acertaram no fio correto.

Figura 39: Atividade de Matemática.

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Depois desta atividade terminada, todos tiveram de desenhar a abóbora e os onze cubos

empilhados ao lado, o que não agradou a alguns dos meninos pois queriam brincar nas áreas

da sala. A educadora não os deixou brincar na sala, apenas conforme iam terminando é que

podiam sair da mesa e brincar livremente.

Quando todos terminaram, dirigiram-se ao exterior para comerem a fruta e brincar até

perto das 11:35h, momento em que chegou a professora de inglês para uma aula em que, por

se estar a aproximar o Halloween, cantaram algumas canções relacionada com este tema e, por

fim, ouviram a história da aranha.

Era já 12:00h quando todos se dirigiram para o refeitório onde almoçaram até às 13:00h,

momento em que se dirigiram para a sala onde dormiram a sesta.

Sendo assim, hoje foi interessante perceber a importância dada à matemática e às

formas que podem ser utilizadas para ajudar as crianças a fazer medições e perceber o tamanho

de certas coisas através, neste caso, de umas simples peças de lego e umas linhas. Quando ao

método de registar o número que consideravam ser o correto e não apenas dizerem, já tinha

sido utilizado anteriormente, o que me parece bom pois pelo meio da atividade ainda

aproveitaram para treinar os números que alguns ainda têm bastantes dificuldades.

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a minha t-shirt, onde a educadora já se encontrava com apenas dois meninos e uma menina

pois os restantes encontravam-se na natação com a auxiliar.

Eram 09h30 quando a educadora lhes pediu que se sentassem no tapete e me disse que

para não iniciarem nenhuma atividade com apenas três crianças na sala, iriam voltar a realizar

a bolachas de aveia e banana pois a maioria tinha-se queixado que nem tinham provado pois

os pais não lhes levaram uma bolacha para casa depois da reunião e também porque a educadora

já tinha prometido que quando a fruta voltasse a ser banana que iriam voltar a fazer as bolachas.

Começaram por cantar a canção do Bom Dia e só depois às 10:15h se dirigiram para a

mesa da sala onde começaram a preparar, com ajuda da educadora e minha, algumas bolachas

de banana e aveia. Todos puderam ajudar em cada etapa, o que gostaram muito até por serem

poucos e não haver aquela confusão de todos quererem fazer ao mesmo tempo.

Só perto das 11h00 é que terminaram de colocaram as bolachas no tabuleiro que

levaram prontamente ao forno. No refeitório, encontravam-se os meninos da sala vermelha a

fazer bolinhas de massa.

Ao voltarem à sala a educadora deixou-os brincar no exterior, onde o menino autista

que estava na terapia chegou e alguns minutos mais tarde chegaram também os restantes

meninos e menina que pertencem à sala e estavam na Natação.

Ainda puderam brincar todos um pouco, mas depois reuniram-se para comerem a fruta

pois já tinham pouco tempo até à hora de almoço. Conforme foram terminando a fruta, puderam

brincar no exterior até ao 12h.

A essa hora dirigiram-se ao refeitório onde almoçaram até ao 12:50h, hora a que se

dirigiram à sala para a hora da sesta.

Como tem sido nas quintas-feiras anteriores, não existem atividades pois é o dia da

Natação e são poucas as crianças que ficam na sala e a educadora opta por não realizar nada

importante para que os restantes não percam o que foi realizado, o que considero bom para

todos estarem ao mesmo nível e com as mesmas aprendizagens e por outro mau, pois é uma

manhã um pouco “desperdiçada”, não tanto neste caso pois realizaram as bolachas, porque por

vezes apenas brincam na sala.

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a minha t-shirt, onde a educadora tinha acabado de chegar e algumas crianças da sala que

estavam mascaradas por hoje ser o dia do Halloween e, também, bastante animadas.

Já no tapete a educadora pediu que marcassem a presença, tendo, entretanto, saído da

sala para chamar os meninos/as da sala vermelha, também mascarados, que se dirigiram para

a nossa sala com a respetiva auxiliar pois hoje iriam as crianças das duas salas em conjunto ao

exterior.

Eram já 10:00h quando formaram todos um círculo, sentados no chão, tendo a

educadora da minha sala, falado com cada criança sobre o seu disfarce (bruxa, esqueleto,

fantasma, fada, darth vader ou até mesmo princesa).

Quando terminaram, organizaram-se dois a dois e depois de cada criança ter um saco

dirigiram-se para o exterior onde puderam dirigir-se ordeiramente a estabelecimentos

comerciais, como cafés e supermercados, para cumprir a tradição do Halloween do “Doce ou

Travessura?”. Exceto no primeiro café que pediram para regressarem mais tarde e o menino

autista que se encontrava um pouco chateado por andar de um lado para o outro, chegando

mesmo a gritar dentro de um café (o que levou a auxiliar da minha sala a ter de o levar para o

exterior para que se acalmasse)., tudo correu bem e as crianças conseguiram recolher alguns

doces e bolachas.

Era já 12:10h quando regressaram à SC e se dirigiram de imediato à casa de banho para

depois irem o mais depressa para o refeitório pois estavam um pouco atrasados para a hora de

almoço. Foi nessa altura que me pediram para fosse eu a adormecesse as crianças da minha

sala pois a auxiliar seria precisa noutra sala.

Sendo assim, assim que terminaram dirigiram-se comigo à casa de banho para depois,

com ajuda da educadora, eles irem-se deitando. Esta abandonou a sala de seguida pois estava

na sua hora de almoço, voltando logo de seguida para ralhar com um dos meninos pois deveria

ter ouvido que eu lhe estava a pedir que dormisse e não fizesse barulho.

Sendo assim, hoje foi um dia um pouco diferente e mesmo sendo uma manhã no

exterior, a educadora procurou sempre alertar as crianças para as questões de boa educação, ou

seja, o bom dia e no fim o agradecimento. São “gestos” básicos, mas muito importantes que

devem ser apreendidos nesta idade.

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a minha t-shirt, onde a educadora entrou logo a seguir com apenas três meninos e uma menina.

Perto das 09:40h, a educadora pediu que todos se sentassem no tapete para que lhes

pudesse contar uma notícia boa e outra menos boa que tinha para partilhar com eles mas só

alguns minutos mais tarde, com a chegada de mais crianças, é que se sentaram todos no tapete.

Começaram por cantar a canção do Bom Dia e, também, por fazer a distribuição das

tarefas da semana (responsável da semana, calendarização, tempo, presenças, tartaruga,

chapéus e fruta). De seguida, cantaram algumas canções que as crianças foram pedindo,

momento em que chegou a auxiliar.

Seguidamente contou as notícias, começando por contar a notícia menos boa que era

um dos meninos que não tem ido que iria deixar a SC, o que deixou alguns minutos tristes mas

a educadora procurou logo uma solução para que não perdessem o contacto com ele,

escrevendo-lhe uma carta ou mandando um mensagem por mail. Depois de algum suspense, a

educadora acabou por contar que a boa notícia era a chegada amanhã de uma nova menina à

sala e pedir que a recebessem bem para que ela também se sentisse bem na escola e na sala.

Perto das 10:30h puderam brincar livremente na sala, durante apenas dez minutos, pois

apareceu na sala o fotógrafo que tinha de tirar uma fotografia a todo o grupo da sala (crianças,

educadora e auxiliar), o que não agradou a um dos meninos que acabou por fazer uma pequena

birra.

Depois da fotografia tirada, voltaram a brincar livremente na sala até perto das 11:20h

pois a professora de inglês chegou mais cedo para dar a sua aula. Começou por contar

novamente a história da aranha para de seguida realizar um jogo comas crianças onde dizia

“with my little eye, i see…” e uma ordem coletiva que as crianças tinham de cumprir como

voar, saltar, correr no sítio, mas também ordens individuais. De seguida, cantaram todos uma

canção que já tinham cantado noutra aula acerca do vocabulário relacionado com o teto, a

parede, a janela e o chão.

Perto das 11:55h a professora cantou uma pequena canção do “bye bye” para depois se

dirigirem para o refeitório, onde almoçaram até perto das 13h. A essa hora dirigiram-se de volta

para a sala onde dormiram a sesta.

Sendo assim, o momento que destaco do dia de hoje foi a forma como a educadora

procurou encontrar uma solução para que as crianças não ficassem tão tristes com a saída de

um dos colegas da sala.

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Eram cerca das 08:55h quando entrei na SC e coloquei a minha t-shirt, tendo de seguido

me sido logo dito que a educadora hoje não viria pois tinha a filha doente e não poderia vir por

esse motivo.

Sendo assim, eu e os meninos/as que já tinham chegado permaneceram na sala vermelha

até perto das 10:15h, hora a que a auxiliar chegou e regressámos à SL. A auxiliar procurou logo

uma forma de ocupar as crianças, sem ser apenas com a brincadeira na sala e, por isso,

consultou a planificação semanal presente na porta sala que indicava que as crianças hoje

deveriam conhecer tomar conhecimento do hino dos Estados Unidos da América.

Sob o tema do Multiculturalismo, a auxiliar pediu que todos se sentassem para que, com

recurso ao computador, lhes colocasse um vídeo em que tocava o hino dos EUA e, também,

um segundo vídeo disponível no YouTube em que o hino era cantado por uma pessoa.

De seguida, pelo facto de terem de apresentar algo sobre este tema e mais precisamente

sobre este país, a auxiliar colocou-os a pintar rolos de papel para que fizessem cada uma

pequena Estátua da Liberdade. Só perto das 11:25h chegaram os restantes meninos da natação,

quando os meninos que já tinham pintado os rolos brincavam na sala. Os meninos/os recém-

chegados tiveram nesse momento a sua oportunidade de pintar os seus rolos.

Perto das 11:40h puderam brincar no exterior, depois de comer a fruta até perto do 12h.

A essa hora encaminharam-se para a casa de banho e depois para o refeitório, onde tentei ajudar

ao máximo a auxiliar.

Concluindo, hoje foi um dia diferente, mas achei bastante interessante o facto de a

auxiliar ter procurado seguir o que era suposto ser feito caso a educadora estivesse presente,

não se limitando a deixá-los brincar na sala. Na minha opinião, mostrou-se interessada que as

crianças aprendessem e que não quebrassem a rotina habitual no dia-a-dia destas crianças.

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Nota de Campo 29 - 07/11/2016 (Segunda-Feira)

Cheguei à SC era cerca das 09:20h e dirigi-me à minha sala de estágio, depois de colocar

a minha t-shirt, onde já se encontrava a educadora.

Perto das 10:00h reuniram-se no tapete para primeiro cantarem a canção do Bom Dia e

depois voltarem a definir os responsáveis da semana, onde uma vez mais aqueles que não se

têm portado bem não puderam ser responsáveis da semana.

Às 10:30h, aquando da chegada da auxiliar, começaram a contar à educadora o que

tinham realizado no fim de semana e conforme iam terminando, iam para a mesa da sala

desenhar aquilo que tinham acabado de contar.

Conforme terminavam, puderam brincar livremente na sala até perto das 11:30h, hora

a que a que chegou o professor de Música para a aula de Música. Acabei por não prestar muita

atenção à aula pois estive a ajudar a auxiliar a arquivar os desenhos dos meninos/as da sala,

Ao 12h encaminharam à casa de banho e depois ao refeitório onde almoçaram

calmamente e sem grandes queixas em relação à comida. Perto do 12:40h regressaram a sala

enquanto eu me encaminhei para a biblioteca com um menino e uma menina da sala.

Sendo assim, hoje foi um dia calmo e apesar de não existir nada de relevante a refletir,

estes momentos de desenho acabam por ser importantes pois apesar de cada um ter a sua forma

de desenhar, a educadora procura puxar pelas crianças pois ela melhor que ninguém sabe as

capacidades que cada criança tem e, por vezes, apercebesse que alguns desenhos são feitos

mais à pressa e pede que façam melhor.

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Cheguei à SC era cerca das 09:00h e me dirigi à minha sala de estágio, depois de

colocar a minha t-shirt. A educadora já se encontrava na sala com mais três meninos. Enquanto

arrumava as minhas coisas reparei que as áreas da sala já estavam identificadas com o respetivo

nome em português e em inglês.

Eram 09:45h quando já todos estavam reunidos no tapete a cantar a canção do bom

dia para que depois perto das 10h, a educadora lhes contasse a lenda de São Martinho. Esta

referiu-me que esta seria terceira versão pois já tinha contado outras duas no dia anterior da

parte da tarde, sendo esta versão a única que eu conhecia.

Depois de contada a lenda, a educadora organizou as crianças em pares para depois

distribuir a cada par uma das 6 imagens que representavam os diversos momentos da lenda.

Com essas imagens tiveram de se dirigir ao exterior da sala para, com ajuda da educadora,

preparassem uma imitação daquela imagem. De volta à sala, imitavam a imagem sem se

puderem mexer e os restantes colegas tinham de identificar a que parte da história correspondia

o que esse par estava a fazer em também, das 6 imagens qual era a que estava a ser feita. De

destacar que um dos meninos não quis emprestar o seu casaco para fazer de capa, deixando o

primeiro grupo bastante triste, mas mais tarde acabou por emprestar e também que o menino

autista, apesar de algumas dificuldades realizou esta atividade.

Eram 11:00 quando terminaram esta atividade e se dirigiram rapidamente à casa de

banho e depois regressaram à sala para comerem a fruta pois quinze minutos depois já estava

a chegar a professora de inglês. Esta aula começou com o conto de uma história chamada "The

siny seed" que era um pouco comprida, deixando alguns um pouco aborrecidos e dispersos,

tendo sido necessário algumas pausas por parte da professora para que as crianças voltassem a

prestar atenção.

Eram 11:50h quando a aula terminou e se dirigiram para o refeitório. A hora de

almoço foi calma e perto do 12:45h regressaram à sala para a hora da sesta.

Hoje gostei muito da atividade que foi realizada com a lenda de São Martinho pois foi

uma abordagem diferente, apesar de achar que também podiam ter feito uma pequena peça de

teatro e também me despertou o interesse para em casa pesquisar as restantes versões da lenda.

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Cheguei à SC era cerca das 08:55h e dirigi-me à minha sala de estágio, depois de

colocar a minha t-shirt. Entretanto tinha chegado a educadora que se dirigiu também para a

sala. Só perto das 09:20 é que começaram a chegar os primeiros meninos à sala. A educadora

deixou-os brincar na sala até perto das 10h e quando já estavam na sala 5 crianças, sentaram-

se no tapete para pensaram uma forma de no dia seguinte as levarem para casa. A educadora

foi, assim, até ao computador onde procurou formas de fazer os típicos cones de transportar as

castanhas tendo sido a solução de realizar o cone em cartolina e cada um desenhar e pintar uma

castanha para colar no cone.

Eram 10:15h quando se dirigiram para a mesa e a educadora desenhou numa cartolina

dez castanhas, momento em que chegou a menina nova. Ajudei a recortar as castanhas e foi

distribuída uma a cada um dos 6 meninos/as para que utilizando o que quisessem (aguarelas,

tinta, canetas ou lápis) pintassem a sua castanha tendo no fim cada um deles feito olhos e boca

na castanha com tinta para que se notasse melhor.

Eram quase 11:00h quando terminaram e puderam brincar nas áreas enquanto que as

três crianças que chegaram da natação que chegaram, entretanto se sentaram na mesa para a

educadora lhes explicar o que tinham estado a fazer e pintarem a sua castanha tal como os

colegas.

Eram 11:30h quando estes três meninos/as se puderam juntar aos restantes a brincar

nas áreas durante apenas 15 minutos pois tiveram de se reunir para ir até ao exterior comer a

fruta, exceto três meninos que tiveram de comer na sala por castigo de andarem a correr na sala

quando deviam estar no comboio para irem para o exterior. No exterior comeram a fruta e

puderam brincar livremente até perto do 12:00h, momento em que se dirigiram primeiro à casa

de banho e só depois ao refeitório onde uma vez mais algumas crianças se recusaram a comer

os legumes que tinham no prato a acompanhar a comida.

Eram13:00h quando já se encontravam preparados a deitar nas suas camas para

realizarem a sua sesta.

Sendo assim, achei bastante interessante o fato de terem recorrido ao computador para

realizar a pesquisa de exemplos de transporte das castanhas pois é necessário que aprendam

que a internet é uma importante ferramenta de pesquisa, que cada criança tenha tido a

possibilidade de personalizar cada cone onde iria transportar as suas castanhas à sua maneira e

com os seus gostos e, também, a forma de a educadora "castigar" os meninos que correram na

sala pois por vezes só assim é que eles conseguem entender o que é certo e errado de se fazer.

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Nota de Campo 34 - 15/11/2016 (Terça-feira) 10 Crianças

Cheguei à SC eram cerca das 08:55 e dirigi-me à minha sala de estágio, depois de

colocar a minha t-shirt. Entretanto chegou a educadora e, também, mais dois meninos e uma

menina. Eram 10h quando já estavam 9 meninos/as na sala e todos se sentaram no tapete para

começarem por cantar a canção do Bom Dia.

Ainda no tapete, a educadora pediu que um dos meninos repetisse a pergunta que lhe

tinha colocado à umas semanas sobre a tartaruga da sala (Sunny) que era "Se a Sunny não tem

orelhas como é que ouve?". Partindo desta questão a educadora pediu a cada um que

respondesse a esta questão, surgindo respostas como "Ouve com os ouvidos das costas", "Tem

orelhas lá dentro", "Não ouve porque não tem orelhas nem buracos", "Ouve com os ouvidos da

boca" e uma resposta um pouco mais sem nexo, apesar de a menina dizer que não estava a

brincar, que foi "Ela não consegue ouvir porque ela não tem cabelo".

Seguidamente, surgiu uma questão por parte da educadora que foi "Orelhas e ouvidos

é a mesma coisa?" pois pareceu que eles estavam a considerar que tanto uma como a outra

eram a mesma coisa. Depois colocaram mais questões uma vez que iam puder pesquisar

informação que respondesse às questões: "Ela dorme debaixo de água? " e "Ela ouve debaixo

de água?".

Eram 11:00h quando, por já estarem cansados de estar no tapete, a educadora os levou

para o exterior para comer a fruta e brincar livremente até perto das 11:30h. A essa hora chegou

o professor para a aula de música que começou com a canção do São Martinho (cantada pela

ultima vez) para depois repetirem uma coreografia que já tinham aprendido nas semanas

anteriores e só depois aprenderam o início de uma nova canção sobre o inverno.

Já perto das 11:55h dirigiram-se todos para o refeitório onde tudo correu bem apesar

de algumas queixas da sopa como "tem coisas" (espinafres malpassados) e também no prato

principal "Isto verde é o que?", "É brócolos, não gosto nada" e "Eu não quero os brócolos".

Perto do 12h dirigiram-se todos à casa de banho e depois para a sala, para a hora da sesta.

Sendo assim, hoje foi um dia um pouco mais agitado, mas também um dia que já

puderam trabalhar algo mais direcionado para o conhecimento das crianças e da sua curiosidade

apesar de alguns não mostrarem grande interesse. Outro assunto que destaco deste dia é a hora

de almoço pois foram colocadas muitas questões acerca da verdura e recusaram-se a comer, o

que acho um pouco mau por estarem em fase de crescimento e que é uma questão que deveria

ser trabalhada na sala através de atividades ou jogos.

43

Nota de Campo 35 - 16/11/2016 (Quarta-feira) 10 Crianças


colocar a minha t-shirt. A educadora tinha acabado de chegar e dirigiu-se também para a sala,

juntamente com mais dois meninos.

A educadora aguardou até perto das 09:35, momento em que já estavam na sala 7

meninos/as, para os reunir no tapete e contar uma história de um livro intitulado "The stick

man" que tinha sido trazido por um dos meninos.

Quase no fim da história, chegou mais um menino que trazia numa caixa uma

panqueca para educadora, mas esta sugeriu que se ele quisesse poderia partilha com todos da

sala, o que esse menino concordou logo.

Depois daquele momento de partilha, foi altura de regressarem ao assunto do projeto

da tartaruga. A educadora questionou-nos acerca de onde poderiam encontrar informações

sobre questões que colocaram no dia anterior, tendo as respostas sido: "no computador", "ir ao

sítio das tartarugas [jardim zoológico]", "perguntar ao veterinário" e "ver nos livros da

biblioteca". De seguida, os meninos/as foram questionados sobre o que gostariam de realizar

neste projeto e as respostas foram: "ir ao jardim zoológico", "ir à quinta pedagógica" e a

educadora sugeriu a construção de uma "tartaruga gigante", tendo a educadora referido que

este projeto seria para ir fazendo aos poucos pois pelo meio era possível que tivessem de fazer

outras atividades.

Eram 10:30h quando puderam brincar livremente na sala, tendo eu dado mais atenção

ao jogo que quatro meninos jogavam com ajuda da auxiliar em que era necessário seguir

algumas regras e ajudado os meninos que pediam por causa de alguma briga ou para alguma

outra atividade como a pintura. Entretanto a educadora foi com um dos meninos chamar a

diretora da SC para que esta viesse à sala ver um estrago que este menino tinha feito na parede,

tendo este pedido desculpa e prometido que não faria mais.

Perto das 11:00 reuniram-se todos no tapete para comerem a fruta. De seguida chegou

a professora de inglês para a sua aula. Nesta aula de inglês, a professora começou por lhes

ensinar como se diz o nome de algumas partes do corpo como a cabeça, o nariz, as mãos, os

dedos dos pés, joelhos e ombros para de seguida cantarem e dançarem uma música que incluía

essas palavras. De seguida, ensinou-lhes uma coreografia onde tinham de tocar nos braços, nas

pernas, saltar ao pé-coxinho, mas todos numa roda. E, por fim, foi lhes ensinada uma nova

coreografia com outra musica, mas já podiam estar livremente de pé no tapete.

44

Eram 11:55h quando se encaminharam para o refeitório e almoçaram calmamente,

hoje sem queixas da comida, mas com um menino que quando regressavam à sala por estar a

falar no corredor na hora da sesta voltou para o refeitório como castigo.

Sendo assim, hoje foi um dia um pouco complicado e que me deixou surpreendida

pelas diversas pequenas brigas que foram acontecendo com destaque para dois meninos que

estavam sempre a arranjar confusão com outros meninos pois não tinham noção que algumas

crianças pudessem ser conflituosas pelas mais pequenas coisas.

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colocar a minha t-shirt. Entretanto tinha chegado a educadora que se dirigiu também para a

sala. Quando já estavam quatro meninos e uma menina na salam, perto das 10:20h, reuniram-

se no tapete para cantarem a canção do Bom Dia.

Ainda conversaram durante alguns breves minutos sobre o projeto da tartaruga, tendo

a educadora pediu que houvesse pelo menos dois meninos que colocassem a sua fotografia na

área do computador para que pudessem pesquisar sobre as questões que tinham realizado no

dia anterior. Perto das 10:40h colocaram as suas fotografias nas áreas, mas apenas um menino

colocou na área do computador.

Aqui tive de acompanhar um grupo de meninos/as que quiseram ir para a área dos

jogos e precisavam de ajuda. Assim, acabei por não conseguir entender bem o que a educadora

fazia com um dos meninos no computador, mas por aquilo que consegui ir espreitando já

tinham recolhido algumas informações e imagens.

Era 11:15h quando os restantes meninos chegaram da natação e se juntaram à zona

dos jogos e a outras áreas da sala. Quinze minutos depois a educadora pediu que arrumassem

a sala toda para puderem comer a fruta. Já no exterior comeram a fruta e só depois puderam

brincar livremente até perto do 12h, hora de se dirigirem à casa de banho e depois ao refeitório.

Este momento de almoço foi bastante confuso e de gritaria pois só estava a educadora presente

que deve de dar a sua atenção ao menino autista e alguns meninos aproveitaram para fazer

disparates e o respeito pelo que eu dizia era pouco.

Perto do 12:50h dirigi-me para a casa de banho com os que tinham terminado de comer

e fui-me dividindo entre a casa de banho e sala para que todos os meninos/as se fossem

deitando.

Sendo assim, hoje foi um dia que começou calmo, mas terminou numa grande

confusão devido à ausência da auxiliar e ai facto de alguns meninos não respeitarem aquilo que

eu digo para fazerem e não tem sido realmente fácil conseguir que me respeitem mesmo que a

educadora já lhes tenha dito que o que eu disser é para fazer. Outro momento que destaco é o

momento de pesquisa no computador que é uma forma muito importante de recolher

informação e de aumentarem os seus conhecimentos, mas que poucos mostraram interesse em

utilizá-lo. Por isso penso que devesse ser algo a trabalhar por parte da educadora pois talvez se

a atividade fosse em grupo e consegui captar a atenção e o interessa de cada um, um dia podia

ser que acabassem por voluntariamente mostrar interesse pelo uso do computador.

46


Cheguei à SC era cerca das 08:55h e, depois de colocar a minha t-shirt, dirigi-me à

minha sala de estágio acompanhada pela educadora que depois de uma curta conversa me pediu

que trouxesse uma pen para me fornecer o plano educativo da sala. Na sala já se encontrava a

auxiliar a organizar a sala.

Devido ao atraso dos meninos/as (três já se encontravam no Judo), a auxiliar

aproveitou para colocar a auxiliar a par de uma conversa pessoal e confidencial que teve com

a mãe de um menino. Esta conversa terminou com a chegada de dois meninos.

Era perto das 09h40 quando se sentaram todos no tapete e a educadora começou por,

com recurso ao computador, contar uma história intitulada "The foolish turtoise" e, ainda,

relembrá-los de um poema sobre uma tartaruga que vive numa caixa e contar-lhes um novo

poema de cinco tartarugas.

Só com a chegada dos três meninos que estavam no Judo é que cantaram a Canção do

Bom Dia para depois puderem brincar livremente nas áreas ate perto das 11:15h. A essa hora

regressaram ao tapete para a hora da fruta que comeram rapidamente para poder brincar no

exterior enquanto não chegava o professor de música.

Na aula, o professor começou por repetir o exercício de outras aulas anteriores de,

com recursos a instrumentos como maracas e guizeiras, tocarem ao ritmo da música esses

instrumentos. De seguida, continuaram a aprender a musica da semana anterior sobre o inverno.

Por fim, fizeram uma coreografia ao som de uma música que já era habitual das semanas

anteriores.

Perto do 12:00h todos se dirigiram para o refeitório onde a sopa todos comeram bem,

mas quando chegou a comida que era peixe com batatas misturadas com brócolos as queixas

foram muitas, tendo um menino dito logo "não gosto disto" e a educadora respondeu "Não

gostas porque é saudável" mas acabou por comer mais tarde um pouco dos brócolos. Outros

dois meninos também, mesmo não se expressando verbalmente, deu para perceber que não

gostavam dos brócolos pois comeram o peixe apenas, mas a auxiliar acabou por insistir um

pouco tendo estes comido enquanto esta estava ao seu lado mas faziam muitas caretas.

Importante referir que apenas uma menina quando pediu para repetir disse mesmo querer que

lhe pusessem brócolos.

Sendo assim, hoje foi um dia importante para a definição das necessidades da sala

principalmente na hora da refeição pois deu uma vez mais para notar algumas queixas no que

toca às verduras que lhes são colocadas no prato.

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Cheguei à SC era cerca das 08:57h, ao mesmo tempo que a educadora e depois de

colocar a minha t-shirt dirigi-me à minha sala de estágio.

Passavam poucos minutos das 09:30h, com a presença de 4 meninos/as, quando se

reuniram no tapete para cantarem a canção do Bom Dia e ouvir algumas canções de um livro.

Perto das 10h00 a educadora introduziu o tema do Natal, perguntando às crianças se

escolhiam comprar uma árvore de natal ou construir uma feita por eles, à qual escolheram a

segunda opção.

De seguida, a educadora apresentou-lhes no computador alguns exemplos de como

poderiam fazer. Um dos materiais a utilizar seriam rolos de papel higiénico que todos puderam

pintar na mesa da sala, momento em que já se encontravam presentes mais uma menina e um

menino e, também, a terapeuta do menino autista que o auxiliou na pintura.

Pintaram bastantes rolos pois vão precisar de muitos para realizar a árvore de natal,

tendo sido guardados ainda alguns rolos para os meninos que estão ausentes também poderem

participar na atividade que decorreu dentro da normalidade apesar dos bibes sujos e um menino

que não gosta de sujar as mãos com tinta, fazendo o máximo esforço para não tocar no rolo já

pintado.

Perto das 11:00h todos puderam brincar na sala livremente, hora em que chegou mais

uma menina (é habito chegar a esta hora) que se juntou aos restantes nas brincadeiras. Não

puderam brincar durante muito pois, entretanto, chegou a professora de inglês.

Regressaram ao tapete para primeiro comerem a fruta e só depois terem a aula de

Inglês. Esta aula constou em cantarem e dançarem três musicas, uma que estava relacionada

com diversas partes do corpo, outra que tinga a ver com a Felicidade e, por último, uma que

tinham realizado na semana anterior.

Perto do 12:00h encaminharam-se para o refeitório onde almoçaram, hoje sem queixas

da comida pois era carne e apenas tinha alface e cenoura (que estão habituados a comer). Antes

das 13:00h já se encontravam deitados nas suas camas, prontos a dormir.

Sendo assim, hoje não foi um dia com uma grande atividade, mas é possível ver a

importância que é dada à reutilização de materiais que é essencial para a proteção do planeta.

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colocar a minha t-shirt. Entretanto tinha chegado a educadora que se dirigiu também para a sala

onde me ajudou a organizar a sala.

Com a presença de apenas dois meninos até perto das 10h a educadora permitiu que

brincassem livremente na sala pois só a essa hora chegou mais um menino. Começaram por

cantar a canção e só depois a educadora voltou a introduzir o tema do Natal, começando por

lhes mostrar os fatos de elfo que iriam ser comprados para cada um para a festa de Natal e

também a musica que vão cantar na festa ("All I Want for Christmas Is You"), tendo todos

ficado entusiasmados. Entretanto tinha chegado mais um menino. De destacar que, devido à

letra da musica, a educadora colocou aos meninos a seguinte questão: "Preferem a família com

vocês ou as prendas no Natal?", à qual dois meninos responderam preferir os presentes pois tal

como um deles afirmou "estou com a família o ano inteiro".

Perto das 10:40h dirigiram-se três meninos (um não quis pintar) para a mesa da sala

onde pintaram mais alguns rolos para a árvore de natal da sala até perto das 11:00h, momento

em que chegaram um menino e uma menina da natação e, também, o menino autista que hoje

tinha tido terapia fora da escola.

Até perto das 11:30 brincaram livremente nas áreas da sala, enquanto apenas um dos

meninos quis continuar a pintar os rolos. A essa hora reuniram-se de novo no tapete para

comerem a fruta e só conforme iam terminando poderiam ir indo à casa de banho para depois

seguirem para o refeitório.

A hora da refeição foi um momento calmo e que não dei muita atenção a queixas

relacionadas com a comida pois a auxiliar não estava e tive de dar o máximo de ajuda à

educadora. No fim da refeição que começou e terminou mais cedo, dirigiram-se todos para a

sala para a hora da sesta, momento em que ficaram à minha responsabilidade pois era a hora

de almoço da educadora.

Hoje foi um dia pouco rico em atividades e um pouco repetitivo em relação ao anterior,

destaco o momento em que dois meninos referiram ser mais importantes as prendas do que ter

a família no Natal. Para mim ouvir isto foi algo que nunca pensei ouvir, mas fez-me refletir

que talvez as crianças não tenham ainda a noção da importância da família ou pelo facto de

nunca terem refletido acerca das crianças que possam não ter família, possam estar a ser um

pouco egoístas por não conhecerem essa realidade.

49



colocar a minha t-shirt, onde já se encontrava a educadora.

Perto das 10h00 reuniram-se todos no tapete e cantaram a canção do Bom Dia e só

depois, com a chegada da auxiliar, se dividiram em dois grupos: um com a educadora que iriam

desenhar e pintar uma tartaruga e outro com a auxiliar que iria desenhar e pintar o corpo

humano.

Um grupo na mesa da sala e outro no chão, desenharam e pintaram o que descrevi

anteriormente, sempre com ajuda da auxiliar e da educadora (no caso do corpo humano um

menino deitou-se na folha e a auxiliar contornou o corpo e no caso da tartaruga foi apenas a

educadora que desenhou). Cada grupo, numa mesa, pôde depois pintar com recurso a diferentes

instrumentos como pinceis e uma esponja.

Eram 11:00h quando puderam brincar livremente na sala mas durante apenas meia

hora pois tiveram de se voltar a reunir no tapete para comer a fruta. Ainda não tinham terminado

de comer a fruta, quando chegou a professora de Inglês que explicou que por estar doente não

se sentia em condições de dar a aula. Todos terminaram de comer a sua fruta com calma e

foram conforme terminavam indo à casa de banho para depois um pouco antes do 12h se

dirigirem ao refeitório.

Na hora de almoço tudo correu bem e algumas queixas em relação ao grão que

continha a comida que alguns comeram depois muita insistência. Ao 12:50h dirigiram-se para

a sala onde a educadora deitou todos os meninos/as e depois se ausentou para a sua hora de

almoço, ficando eu a tomar conta da sala.

Sendo assim, a atividade de hoje não se concluiu mas penso que a ideia de perceberem

a diferença entre o corpo humano e da tartaruga bastante interessante pois tal como eles já

tinham tido a oportunidade de comprovar a tartaruga têm certas características e partes do corpo

que o ser humano não possui.

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Cheguei à SC eram cerca das 08:55h e dirigi-me à minha sala de estágio, depois de

colocar a minha t-shirt. Já na sala e depois de organizar a sala, apercebi-me da demora da

educadora e dirigi-me para a sala vermelha.

Nesta sala soube que a educadora da minha sala de estágio não viria hoje pois estava

doente. Naquela sala encontravam-se 4 meninos e uma menina da minha sala. Permanecemos

naquela sala até perto das 10:15h, momento em que a educadora os levou a todos para o exterior

pois já encontravam perto de 20 crianças naquela sala. Apenas quinze minutos depois, a

auxiliar chegou ao exterior e levou os oito meninos/as que já tinham chegado.

Já na sala, pediu que todos se reunissem no tapete e depois de espreitar a entrada da

sala (onde ainda não constava o plano semanal), regressou à sala para primeiro atribuir os

responsáveis pelas tarefas da semana e só depois registar por escrito o que cada uma das

crianças tinha realizado no fim-de-semana. Perto das 11:15h a educadora deixou que as

crianças vissem no Youtube algumas partes de um filme animado que uma das meninas tinha

visto durante o fim-de-semana no cinema.

Às 11:30h encaminharam-se para a casa de banho enquanto a auxiliar conversava com

duas senhoras que penso que seriam duas avaliadoras da implementação do inglês que não se

poderia realizar devido à ausência da educadora.

Durante a hora de almoço dei pouca atenção às queixas apesar de a comida conter

apenas cenoura pois tive de ajudar a auxiliar que procurou dar mais atenção ao menino autista.

Sendo assim, hoje foi um dia sem atividades educativas, mas em que a auxiliar

procurou, uma vez mais, não quebrar as rotinas e manter, por exemplo, a hora do tapete ou a

eleição dos responsáveis das tarefas de salas que é feita em todas as segundas-feiras.

51



colocar a minha t-shirt. Na sala ainda não estava a educadora e enquanto eu guardava a minha

mala na sala, uma mãe de uma das meninas da sala pediu-me que a filha ficasse comigo na sala

pois não queria ir para a outra sala, mas tive de pedir que primeiro pedisse à diretora ou outra

educadora autorização para isso. Encaminhei-me para a sala vermelha onde a menina já se

encontrava, um pouco triste e a chorar, sentada no tapete daquela sala enquanto a mãe se

despedia dela. Já nesta sala permanecemos apenas durante 30 minutos pois a educadora acabou

por chegar e voltarmos para a SL.

Já no tapete, com cinco meninos/as na sala, começaram por cantar a canção do Bom

Dia enquanto eu ajudava os dois meninos que tinham chegado do Judo a vestirem-se e arrumar

os fatos.

Eram 10:40h, já com a presença da auxiliar na sala, quando se reuniram as nove

crianças presentes, na mesa da sala onde a educadora já tinha preparados bonecos de neve em

cartolina para cada um enfeitar que mais tarde seriam pendurados na arvore de Natal da SC.

Começaram por colar pedaços de papel floco de neve que eu cortei mais a educadora, no corpo

do boneco de neve e, por fim, os braços do boneco que eram os paus de folha de árvore.

Entretanto tinha chegado a menina que faltava da sala. De destacar também uma birra feita por

um dos meninos que não se quis sentar à mesa como os restantes colegas e a educadora acabou

por tirar a sua fotografia de chefe da semana.

Eram 11:20h quando, conforme iam terminando, foram à casa de banho e regressaram

à sala. Nesse momento acompanhei dois meninos à cozinha para irem buscar a fruta. Já na sala,

reuniram no tapete para comer a fruta. A educadora foi averiguar o que se passava e ao regressar

informou que o professor não se encontrava na SC e que assim iriam almoçar mais cedo.

Era 12:50h quando já todos se encontravam sentados à mesa onde a comida hoje era

acompanhada apenas por alface, mas mesmo assim houve um menino que se recusou a comer.

Hoje, assim, com a presença da educadora já realizaram uma atividade tendo em vista

o Natal da SC mas o momento que eu destaco foi a birra feita por um dos meninos da sala e o

respetivo castigo que penso ser um pouco exagerado, apesar de a educadora já ter chamado à

atenção que só quem se porta bem pode ser o chefe da semana, penso que deveria ser realizada

uma atividade de reflexão sobre o comportamento ao longo da semana pois penso que isso não

sendo realizado as crianças não percebem bem o que fizeram mal e assim haverá sempre

algumas crianças que não poderão ser responsáveis da semana.

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colocar a minha t-shirt, onde não se encontrava ninguém e, por isso, dirigi-me à sala vermelha

onde já estavam algumas crianças da minha sala.

Perto das 10:20h chegou a auxiliar da minha sala e dirigimo-nos para a nossa sala,

onde as crianças puderam brincar livremente até perto das 11:45h, hora a que se dirigiram todos

para o refeitório, onde almoçaram sem problemas e onde pude ajudar mais um pouco pois sem

a educadora, a auxiliar precisava de uma maior ajuda.

Já de regresso à sala, todos dormiram a sesta.

Sendo assim, hoje foi um dia demasiado calmo e deu para entender que na ausência

da educadora, a auxiliar não realiza quais queres atividades.

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colocar a minha t-shirt, onde já se encontrava a educadora a contar histórias aos meninos/as da

sala. A educadora teve de se ausentar da sala pois tinha a filha doente em casa com o seu marido

e, por isso, eu ainda tive também um momento para contar uma história.

Perto das 10:25h, a auxiliar chegou e a educadora acabou por ir embora pois a filha

estava pior. A auxiliar ainda se sentou um pouco com as crianças a conversar no tapete mas

como já estavam há muito tempo já estavam saturados e, por isso, a auxiliar deixou os

meninos/as brincar livremente nas áreas da sala.

Perto das 11:00h reuniram-se no tapete da sala para comer a fruta enquanto ouviam a

música da peça de Natal pois estava a aproximar-se o dia da festa de Natal e ainda tinham

ensaiado pouco.

Era 12:40h, um pouco mais cedo que o habitual, quando nos dirigimos para o refeitório

pois sem a educadora tinha de ser eu a ajudar com o almoço e as crianças precisavam de ir

dormir á hora habitual.

Hoje foi, uma vez mais, um dia em que se notou que sem a presença da educadora e,

uma vez que as atividades são planificadas apenas pela educadora, a auxiliar dificilmente

consegue seguir com o plano definido pela educadora. Penso, assim, que o plano semanal

devesse ser realizado na SC em conjunto com a auxiliar e até mesmo comigo, como estagiária.

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Cheguei à SC eram cerca das 08:55h e dirigi-me à minha sala de estágio onde se

encontrava apenas a auxiliar que informou que a educadora hoje ainda não viria.

Só perto das 10h00h quando já estavam cerca de 5 meninos/as na sala é que a auxiliar

os reuniu no tapete para cantarem a canção do Bom Dia e definir os responsáveis pelas tarefas

da sala.

Perto das 10:30h puderam brincar livremente na sala até perto das 11:30h. A essa

hora regressaram ao tapete para comerem a fruta enquanto ouviam a música que teriam de

decorar para o Natal.

Um pouco antes do 12:00h encaminharam-se para a casa de banho e depois para o

refeitório.

Sendo assim, hoje foi um dia um pouco calmo e que senti que pouco podia ajudar, a

não ser na hora de almoço, pois estava doente e foi muito complicado para mim também.

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colocar a minha t-shirt, onde não se encontrava ninguém e, por isso, dirigi-me à sala vermelha

onde já se encontravam alguns meninos da minha sala.

Permanecemos naquela sala, em que os meninos dessa sala ensaiaram para a festa de

Natal, até perto das 10:15h. A essa hora dirigi-me para a minha sala, com os meninos da minha

sala e auxiliar da sala vermelha pois estava muito barulho e confusão.

Já na SL, a auxiliar pediu que se sentassem no tapete e eu fui pedindo um a um e por

ordem que marcassem a sua presença e chamei à atenção do responsável pelo tempo e pelo

calendário que assinalassem, respetivamente, o tempo e escrevessem o dia de hoje.

Perto das 10:30h e devido à auxiliar da minha sala não ter chegado, decidi em

conjunto com a auxiliar da outra sala deixar os meninos/as brincar livremente na sala pois não

sabíamos o que estava planificado ser feito nem eles aguentavam muito mais tempo no tapete

sem fazer qualquer atividade. Assim, distribui as fotografias que cada um/a colocou na área

que iriam brincar.

Dez minutos depois a auxiliar chegou e deixou-os continuar a brincar até perto das

11:15h, momento em os levou para o exterior onde brincaram mais um pouco e regressaram

ao interior para comerem a fruta pois o chão ni exterior encontrava-se molhado e não se

poderiam sentar.

Já no interior e com a maçã comida, saíram para ir à casa de banho e depois para o

refeitório onde perto do 12:50h já estavam a almoçar. O almoço foi um momento bastante

calmo.

Sendo assim, estes dias de apenas brincadeiras são um pouco incompletos pois não

existem momentos de aprendizagem planeados.

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Cheguei à SC era cerca das 08:55h e dirigi-me à minha sala de estágio depois de

colocar a minha t-shirt. Tal como já me tinha sido informado a educadora hoje não viria.

Depois de colocar as cadeiras da sala no seu sítio, desloquei-me para a sala vermelha

onde se encontrava apenas um menino da minha sala.

Perto das 09:45h a auxiliar desta sala reuniu-os na mesa para realizarem uma

atividade que tinham pendente de ligação de elementos sobre a higiene. Assim que terminaram,

a auxiliar deixou-os brincar livremente na sala.

Perto das 10:20h chegou a educadora da minha sala que ainda deixou os quatro

meninos da minha sala brincar mais um pouco na sala vermelha e só perto das 10:40 os levou

primeiro ao refeitório de onde trouxeram fruta e depois à sala azul onde acabaram por ficar a

brincar mais um pouco com os meninos de dois anos dessa sala que também brincavam

livremente na sala.

Só perto das 11:10 fomos para a SL onde, todos sentados na mesa, primeiro comeram

a fruta e depois, com ajuda da auxiliar, colaram as suas caras no boneco de neve que já tinham

realizado.

Eram 11:40h quando se encaminharam ao refeitório para a hora do almoço que foi

bastante calma por estarem apenas 4 meninos e uma menina e por terem sido dos últimos a

almoçar, logo o refeitório encontrava-se vazio.

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Cheguei à SC eram cerca das 08:55h e dirigi-me à minha sala, depois de colocar a

minha t-shirt. Na sala não encontrei ninguém e encaminhei-me para a sala vermelha onde já se

encontravam dois meninos da minha sala. Nessa sala, os meninos preparavam-se para pintar

estrelas de Natal.

Perto das 09:40 chegou a educadora da minha sala que levou os meninos/as do jardim

de infância para a sala onde os deixou brincar um pouco até perto das 10:15, momento em que

os reuniu no tapete para cantar a canção do Bom Dia e para de seguida ensaiarem a canção que

iriam cantar na festa de Natal da SC que se irá realizar no próximo sábado.

Assim que terminaram esse primeiro ensaio foram chamados pela professora de Inglês

ao refeitório para o ensaio geral que iriam realizar com todos os participantes. Com algumas

dificuldades pelo meio, deu para perceber que ainda teriam de ensaiar bastante durante esta

semana para que tudo ficasse como estava planeado.

Perto das 11:15h enquanto ainda ensaiavam os meninos da minha, já se encontravam

alguns meninos a começar a comer, o que deixou o momento ainda mais confuso. Acabámos

assim por regressar à sala, onde todos comeram a fruta enquanto ouviam a música da festa.

Só às 11:45h se encaminharam primeiro à casa de banho e depois ao refeitório onde

almoçaram com calma.

58

Nota de Campo 49 - 13/12/2016 (Terça Feira)

Cheguei à SC era cerca das 09:00 e dirigi-me para a minha sala de estágio, onde

apareceu a educadora alguns minutos depois.

Já perto das 10h, com 6 crianças na sala dirigiram-se todos, tal como no dia anterior,

para o refeitório onde ensaiaram até às 11:15h para a festa de Natal. Um momento um pouco

confuso devido ao espaço não ser muito grande e ainda haver muitos enganos e paragens para

corrigir esses mesmos erros, mas tudo começa a ganhar sentido e forma.

Às 11:20 dirigiram-se todos para a sala onde comeram a fruta e só depois perto das

11:45 se se dirigiram para a casa de banho e por fim ao refeitório onde almoçaram calmamente

e sem reclamaram com nada da comida que tinha brócolos, mas ninguém se queixou.

Um pouco antes das 13h já todos se encontravam deitados nas suas camas, prontos a

dormir.

Concluindo, apesar de agora não existirem atividades, está a ser interessante assistir

aos ensaios em conjunto pois todas as salas participam e é possível ver as dificuldades e

capacidades desde os mais pequenos até aos mais crescidos.

Nota de Campo 50 - 14/12/2016 (Quarta-Feira) e 15/12/2016 (Quinta-Feira)

Cheguei à SC era cerca das 09:15h e dirigi-me para a minha sala de estágio, depois de

colocar a minha t-shirt, onde apareceu se encontrava a educadora.

Já perto das 10h, com 6 crianças na sala dirigiram-se todos, tal como no dia anterior,

para o refeitório onde ensaiaram até às 11:15h para a festa de Natal. Um momento um pouco

confuso devido ao espaço não ser muito grande e ainda haver muitos enganos e paragens para

corrigir esses mesmos erros, mas tudo começa a ganhar sentido e forma.


11:45 se se dirigiram para a casa de banho e por fim ao refeitório onde almoçaram calmamente

e sem reclamaram com nada da comida que tinha apenas alface, algo que estão habituados a

comer.


dormir.

Sendo assim, apesar de agora não existirem atividades, está a ser interessante assistir



59

Nota de Campo 51 - 17/12/2016 (Sábado) - Festa de Natal

Cheguei ao Auditório Santa Joana Princesa em Lisboa eram cerca das 09:15h, onde já

se encontravam as educadoras, auxiliares e a diretora a acabar de montar o cenário. Mostraram-

se surpresas com a minha presença pois pensavam que eu não sabia que não iria ser na SC nem

as horas devido, a tal como a educadora me disse de seguida, não me tinha chegado a dizer a

hora, mas eu tinha perguntado numa oportunidade que tive à professora de Inglês.

Dirigi-me para os camarins onde deixei o meu casaco e a minha mala para regressar

ao palco onde já começava a tocar a música final da peça onde entravam as educadoras e

auxiliares e eu também participava. Assim que terminou o ensaio dirigiram-se todas aos

camarins para se vestirem e receberem os meninos/as da SC. No vestiário dos da minha sala

começaram aos poucos a chegarem e eu ajudei a auxiliar a vesti-los.

A 15 minutos da peça começar a educadora chegou com dois meninos a chorar, tanto

um como o outro não queriam vestir o seu fato para a peça. A auxiliar conversou com um dos

meninos enquanto a educadora se vestia, depois de aviso por parte da diretora que se

aproximava a hora do começo. O outro menino quando eu ia para conversar com ele, acabei

por me afastar porque outra educadora de outra sala tentava conversar com ele e só quando vi

não estava a conseguir que ele parasse de chorar é que me voltei a aproximar para conversas

com ele, acabando eu por conseguir que este parasse de chorar e se vestisse para a festa de

Natal.

Faltavam poucos minutos para as 10h quando se encaminharam todos para a casa de

banho e logo de seguida para as escadas que davam acesso ao palco pois a apresentação e o

discurso por parte da diretora já tinham começado. Depois da primeira cena desci ao palco para

tirar tudo o que não era necessário e juntei-me ao grupo da minha sala que estavam escondidos

atrás de uma cortina numa zona lateral do palco pois iriam precisar que eu estivesse ali para

vigiar os meninos/as da sala pois iria existir um momento da peça em que tanto a educadora

como a auxiliar iriam estar em palco.

Assim que a peça terminou foi o momento dos cumprimentos aos familiares e de

regressar aos camarins para que os meninos/as retirassem os fatos e regressassem a casa com

os seus familiares. Era 12h quando tudo estava arrumado.

Sendo assim, correu bastante bem e foi para mim uma grande alegria poder estar

presente neste momento tão importante para a SC, pais e crianças pois foi como uma prova em

como faço parte do grupo e estou entrosada na SC.

60




Até perto das 09h45 foram chegando aos poucos os meninos/as da sala e quando já

estavam 8 é que a educadora lhes pediu para se reunirem no tapete de forma a cantarem a

canção do Bom Dia e depois sortearem os responsáveis da semana. De destacar no momento

da canção, um menino que não costuma cantar que cantou muito bem-disposto e alegre, o que

deixou a educadora bastante surpreendida.

De seguida, perto das 10h, a educadora mostrou-lhes aquilo que iriam realizar para

oferecer aos pais no Natal que seria uma caneta que cada um ia pintar ao seu gosto com uma

tinta especial. Foi com esse intuito que, até perto das 11h, estiveram reunidos na mesa a pintar

as canecas que todos optaram por pintar com todas as cores que tinham à disposição dando um

ar colorido e divertido às canecas.

Assim que terminaram, puderam brincar um pouco na sala, mas perto das 11:15h

dirigiram-se ao exterior para comer a fruta e logo de seguida voltarem ao interior para a aula

de inglês.

Já reunidos no tapete, tiveram aula de inglês onde aprenderam uma música sobre a

árvores das peras, onde puderam aprender algum vocabulário como pera, pássaro, Galinha e

alguns números.

Assim que terminaram a aula, encaminharam-se para o refeitório onde a refeição

agradou a todos, apesar de algumas queixas dos legumes que tinham no prato. A educadora

procurou ir dizendo para comerem um pouco, mas alguns acabaram por não o fazer.

Perto do 12:45h dirigiram-se todos para as suas camas, enquanto eu e mais três

meninas fomos para a biblioteca.

61



colocar a minha t-shirt, onde já se encontrava a educadora e uns minutos depois a auxiliar

também chegou. Como não estava nenhuma criança, a educadora e a auxiliar começaram por

procurar uma forma de as crianças transportarem a caneca que tinham feito no dia anterior.

Sentamo-nos em frente ao computador e a educadora, recorrendo ao site Pinterest, encontrou

uma imagem que exemplificava como realizar um saco que neste caso seria feito de cartolina

e mais tarde seria posto cordões para poderem pegar.

De seguida, começaram a falar de uma atividade que teria de ser feita que é a

construção de uma "Gingerbread house" na próxima semana em todas as salas da SC.

Recorreram ao YouTube para ver vídeos onde se exemplificava como se poderia fazer e

enfeitar.

Só perto das 10h é que começaram a chegar mais meninos/as e também os dois

meninos que estavam na aula de Judo. Assim que todos vestiram os seus bibes, a auxiliar pediu

que se sentassem na mesa enquanto a educadora acabava de reunir todos os materiais

necessários para começarem a fazer o que a educadora tinha planeado que era que as crianças

realizassem na parte da frente do saco um pai natal, pintando a mão das crianças com tinta que

seria acalcado na cartolina, formando a figura da cara do pai Natal.

Assim que foram terminando, dirigiram-se para as áreas da sala onde puderam brincar

até perto das 11:15h, momento em que arrumaram tudo para se sentarem no tapete para comer

a fruta. Assim que foram terminando, vestiram os casacos e dirigiram-se ao exterior onde já

não puderam brincar muito pois, entretanto, chegou o professor de música.

Na aula de música, apenas me apercebi de estarem a aprender uma nova música de

Natal pois estive durante esse tempo a ajudar a auxiliar a organizar os desenhos que são feitos

pelos meninos/as da sala.

Perto das 11:50h já se encontravam todos a almoçar, momento que um pouco mais

complicado para o menino autista que fez várias birras, acabando mesmo por comer apenas a

sopa. Ao 12:50h dirigiram-se todos para a sala e eu mais a menina que não dorme a sesta para

a sala da biblioteca onde durante 1 hora esta viu livros e realizou alguns jogos.

Sendo assim, hoje foi um dia bastante interessante, principalmente pela primeira hora

da manhã pois deu para perceber que a educadora e a auxiliar trabalham bastante em conjunto

e partilhem ideias e que a educadora recorrendo a diversas ferramentas para pensar em formas

de realizar os trabalhos na sala.

62



colocar a minha t-shirt, onde já se encontrava a educadora e mais tarde chegou também a

auxiliar. Até perto das 10h, a educadora deixou os meninos/as brincar livremente conforme

iam chegando, enquanto juntamente com a auxiliar preparava a atividade para esta manhã.

Às 10h aguardou a chegada da psicóloga de um dos meninos (que viria observar o

seu comportamento para uma avaliação) para começar a cantar primeiro os parabéns a um dos

meninos da sala e depois a canção do Bom dia. Assim que a canção terminou, explicou a

atividade que iriam fazer que era uma construção de uma árvore de Natal onde a educadora

lhes dava os materiais que eram uma folha de papel e cinco tiras de papel cada uma com o seu

tamanho (das mais compridas para as mais pequenas, mas desordenadas, ou seja, tinham de as

ordenar de forma a formar uma arvore), cola e alguns pedaços de papel de seda para no fim

enfeitar a árvore.

Dirigiram-se, assim, à mesa da sala onde com a minha ajuda e da auxiliar começaram

a fazer a atividade, enquanto a educadora explicava em inglês a atividade a um dos meninos.

Apesar de algumas dificuldades em perceberem a diferença entre algumas das tiras de Cartolina

por serem muito parecidas, mas no fim tudo correu bem e todos realizaram a atividade e

enfeitaram a árvore a seu gosto, tirando um dos meninos que estava sempre a sair da mesa e

foi preciso a educadora estar sempre a dar-lhe mais atenção.

Perto das 11:15h entrou na sala a professora de inglês, tendo os meninos/as ido

rapidamente à casa de banho para depois se reunirem no tapete para a aula, onde continuaram

mais um pouco da canção da semana anterior e uma nova.

Ao12h encaminharam-se para o refeitório onde almoçaram até perto das 13h, hora a

regressaram à sala para a hora da sesta. Antes de ir com os meninos que não dormem a sesta

para a sala da biblioteca, a educadora perguntou-me se poderia passar a sair às 14:15 e entrar

às 09:15, o que aceitei. Na sala da biblioteca, o menino e menina que hoje não dormiram

brincaram com os Legos que trouxeram da nossa sala e com jogos e livros que se encontravam

naquela sala.

Sendo assim, hoje regressaram as atividades com uma finalidade educativa, o que

considero bastante importante pois puderam perceber os tamanhos e utilizar diversos materiais.

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Cheguei à SC eram cerca das 09:15h e dirigi-me à mina sala de estágio, depois de

colocar a minha t-shirt, onde já se encontrava a educadora com alguns meninos da sala sentados

no tapete, a contar algumas histórias.

Perto das 10h, cantámos a canção do Bom Dia para depois as crianças puderem brincar

livremente na sala até perto das 10:35h, momento em que a educadora esteve, com a minha

ajuda a escrever uma canção de Natal numa folha grande.

Perto das 11:40h, todos as crianças estavam reunidas na mesa da sala, para cada uma

desenhar e pintar uma estrela que depois seria colada na folha grande onde constava a letra da

Música que a educadora tinha estado a escrever.

A maioria dos meninos/as da sala realizou esta tarefa rapidamente, mas quando já

todos estavam sentados no tapete a aguardar o momento de colar a sua estrela, ainda havia um

menino sentado na mesa que não tinha desenhado a estrela. Quando foi questionado pela

educadora sobre o que se passava, este respondeu: “Não consigo desenhar. Quero fazer igual

às outras estrelas.” a que a educadora respondeu “Nem todas as estrelas são iguais umas às

outras.” Este menino mostrou-se bastante chateado com a resposta da educadora e nada

respondeu, tendo a educadora reforçado a sua ideia: “Ninguém é igual à outra pessoa. Eu e a

Ana somos iguais? Temos as duas óculos, mas temos cor de cabelo diferente, somos diferentes

uma da outra” e o menino respondeu: “Mas eu quero fazer igual às estrelas verdadeiras, aquelas

que estão no céu”.

A educadora acabou por deixar o menino sozinho a terminar a sua estrela, enquanto

começava a colar as restantes. Alguns minutos depois o menino juntou-se ao grupo no tapete,

apesar de se mostrar um pouco triste pois não tinha feito a estrela como ele queria.

Perto do 12h, dirigiram-se todos ao refeitório para assim que terminaram, terem o seu

momento da sesta.

Hoje, ocorreu, assim, uma atividade que teve um momento muito interessante, em que

um dos meninos da sala mostrou ter uma predefinição na sua cabeça de como é uma estrela

verdadeira, o que não o deixava desbloquear a sua imaginação para desenhar uma estrela como

ele tinha capacidade para a fazer. Já a reação da educadora mostrou-me que por vezes é

necessário argumentar e explicar às crianças as coisas, mas por outras vezes também é

importante deixá-los refletir e deixar que eles próprios tenham a autonomia para refletir e

decidir como querem fazer.

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Cheguei à SC eram cerca das 09:15 e dirigi-me ao vestiário onde coloquei a minha t-

shirt. Quando me deslocava para a minha sala de estágio, apercebi-me da presença da minha

educadora na sala azul e foi, assim, que entrei que me apercebi que hoje seria um dia calmo

pois encontravam-se nessa sala cerca de 5 educadoras e 5 auxiliares e duas estagiárias a contar

comigo e apenas 15 meninos/as no total.

Permanecemos naquela sala até perto das 10:30h, hora a que duas educadoras saíram

da SC por não terem ninguém na sua sala e também a educadora da minha sala pois estavam

poucos meninos, por estar um pouco doente e também por ser o seu último dia antes de ter uma

semana de férias.

Encaminhámo-nos para a sala vermelha onde se juntaram os meninos/as dessa sala

com os da minha sala pois eram muito poucos. Todos puderam brincar livremente até perto das

11:30h, hora a que comeram a fruta e se encaminharam para a casa de banho e de seguida para

o refeitório onde almoçaram as duas salas na mesma mesa pois não era necessário sujar mais

uma mesa.

Com essa mesma ideia de sujar o mínimo, também na hora da sesta os meninos/as da

minha sala dormiram juntamente com os da sala vermelha na sala deles, enquanto eu me

encaminhei com um menino e uma menina da minha sala para a biblioteca para que os outros

pudessem dormir sem barulho.

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Cheguei à SC eram cerca das 09:15h e dirigi-me para a sala vermelha, depois de

colocar a minha t-shirt, onde já se encontrava a educadora dessa sala e auxiliar da minha sala.

Os meninos dessa sala registavam, juntamente com a educadora, aquilo que tinham recebido

no Natal.

Com a chegada de mais meninos da sala vermelha, perto das 10h30, encaminhámo-

nos para a nossa sala pois estava a ficar muita confusão naquela sala. Já na SL, os meninos/as

puderam brincar livremente na sala e depois no exterior até perto das 11:15h. momento em que

os meninos/as da sala vermelha chegaram à nossa sala para em conjunto terem a aula de música.

Na aula de música puderam cantar, uma vez mais, a música de Natal e fazer a

sequência das notas musicais que sempre que é feito já existe algum esquecimento acerca das

mesmas ou trocas.

Às 11:45h a aula terminou e encaminharam-se todos para o refeitório, onde hoje as

crianças das duas salas já não almoçaram na mesma mesa.

Na hora da sesta, a auxiliar ausentou-se para a sua pausa de almoço enquanto eu hoje

fiquei na sala a tentar adormecer o menino autista que se encontrava muito agitado, mas acabou

por adormecer depois de lhe fazer algumas festas na cabeça.




Perto das 10:00h reuniram-se no tapete para primeiro cantarem a canção do Bom Dia

e depois puderam brincar livremente na sala.

Brincaram livremente na sala até perto das 11:30h, hora a que a que chegou o professor

de Música para a aula de Música.





estes momentos de brincadeira livre também são importantes pois permite às crianças aprender

a partilhar espaços e brinquedos.

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Cheguei à SC era cerca das 09:15 e dirigi-me à minha sala de estágio, depois de

colocar a minha t-shirt, onde já se encontrava a educadora que me questionou se eu estava

melhor pois tinha faltado ao estágio no dia anterior por estar doente.

Com os meninos/as a chegarem bastante tarde e uns de cada vez, só perto das 10h a

educadora os reuniu no tapete, momento em que começou por recordar a história dos reis magos

do dia anterior enquanto eu recortava a cartolina que a educadora me pediu que irá ser as coroas

de cada um. Acabei por deixar de tomar atenção ao que a educadora falava com os meninos/as

no tapete pois tive de desenhar mais coroas para que cada um tivesse a sua e depois cortar,

parte em que já tive ajuda da auxiliar que chegou, entretanto.

Assim que a educadora acabou de conversar com todos os meninos/as, estes

sentaram-se à mesa para numa folha desenharem os três reis magos que iriam colar nas suas

coroas.

Quando terminaram já era perto das 11:15h, momento em que se voltaram a reunir no

tapete para comerem uma bolacha e aguardar pela professora de Inglês. Nesse momento eu

recordava os desenhos que os meninos/as tinham feito, tarefa nada fácil pois os desenhos

tinham muitas linhas retas que dificultavam ao recorte.

Na aula de inglês começaram por cantar e realizar a coreografia da canção da aula

anterior para depois a professora lhes contar uma história sobre os reis magos, utilizando os

mesmos materiais que numa aula anterior em que as figuras se colocam no cenário. Por fim,

ensinou-lhes uma canção sobre cinco bonecos de neve com recurso aos mesmos materiais que

na história dos reis magos.

Perto do 12:05 dirigiram-se todos ao refeitório onde se voltou a passar mais um

momento em que um dos meninos se recusava a comer a couve-roxa e a alface que tinha no

prato, tendo mesmo feito uma birra enorme e mandado o prato para o chão apesar de no fim

ter comido um pequeno pedaço. Pelo contrário houve um outro menino que quando repetiu o

prato principal disse “quero também a coisa roxa”.

Assim que terminaram dirigiram-se para a sala para a hora da sesta, onde apenas ajudei

a tirar bibes enquanto a auxiliar não chegava para depois ir com os meninos que não dormem

a sesta para a biblioteca.

Perto das 14:20h terminei mais uma manhã de estágio na SC.

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colocar a minha t-shirt, onde já se encontrava a educadora e mais três crianças que brincaram

livremente na sala até perto das 09:40h. A essa hora já se encontravam na sala mais 5

meninos/as e, por isso, reuniu-os no tapete para cantar a canção do Bom Dia e depois cantarem

em conjunto algumas canções. Enquanto esse momento decorria eu recortava algumas

cartolinas como a educadora me tinha pedido.

Perto das 10:15h, a educadora deixou-os brincar livremente, dirigindo-se para a mesa

da sala onde ia chamando um a um para que terminassem as suas coroas do dia de reis, ou seja,

colocar à medida da cabeça de cada um, colarem os reis magos e a estrela e, ainda, colocarem

brilhantes. Com a ausência da auxiliar por estar na Natação, acabei por ajudar um pouco mais

a educadora na aquilo que ia precisando para a atividade que estava a realizar.

Às 11:20h quando chegaram dois os meninos da Natação, a educadora realizou as

coroas destes para depois deixar todos brincar livremente no exterior e comerem a fruta.

Só perto do 12:00h se dirigiram à casa de banho e depois ao refeitório.

Sendo assim, hoje foi um dos dias que me senti mais integrada e que pude ajudar a

educadora naquilo que precisava para realizar a atividade e por um comentário tecido pela

educadora a duas crianças que não dormiram a sesta (“têm de dar valor à Ana”).

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Perto das 10:00h a educadora reuniu todos os meninos/as no tapete para lhes explicar

a atividade que iriam fazer de seguida, enquanto eu recortava alguns flocos de neve em papel

autocolante transparente que fiquei a saber que seria para, depois de cada menino/a enfeitar

com pequenos pedaços de papel branco, colar na porta que dá para a zona exterior e substituir

as folhas de outono que antes estavam nesse vidro à frente de foto de cada um.

Assim que a educadora cantou a Canção do Bom Dia e terminou a explicação do que

iriam fazer, pediu que se sentassem à mesa. Distribuiu um floco de neve a cada um e deixou-

lhes à disposição pedaços de papel branco para que pudessem enfeitar o floco. Uma atividade

que parecia ser simples e rápida, mas que acabou por ser um pouco mais demorada porque um

dos meninos estava constantemente a levantar-se, tendo a educadora que estar constantemente

a chamá-lo à atenção.

Só um pouco antes das 11:00h puderam brincar livremente na sala enquanto a

educadora e a auxiliar colocavam os flocos na porta. Perto das 11:20h reuniram-se no tapete

para eu depois distribuir a cada um uma peça de fruta.

Às 11:40h chegou o professor de música para uma aula onde aprenderam uma nova

música sobre o Inverno.

Assim que a aula terminou dirigiram-se para o refeitório onde almoçaram para depois

regressarem à sala para a hora da sesta. Enquanto a auxiliar ficou na sala com os que iam

dormir, eu dirigi-me uma vez com o menino e menina que não dormem a sesta para a sala da

biblioteca.

Era perto das 14:20h terminou mais um dia de estágio na SC.

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colocar a minha t-shirt, onde já se encontravam a educadora e 4 meninos/as. Estranhei que

todos estavam de casaco vestido e, ainda enquanto entrava na sala, comecei a ouvir falar em

“fogo”, “bombeiros” e “ninguém pode tirar os casacos”, mas depressa percebi do que se

tratava: hoje iria decorrer, pelas 10h, um simulacro de incêndio na SC.

Eram 09:45h quando a auxiliar explicou às crianças todos os procedimentos que

devem ser tomados durante um incêndio, enquanto a auxiliar ia recebendo os meninos/as que

iam chegando. Com 8 meninos/as na sala a educadora pediu a todos que fizessem um comboio

dois a dois, ficando a educadora no início com o menino autista e eu com um outro menino que

a educadora tinha medo que pudesse fugir.

Assim que tocou o alarme reunimo-nos na entrada da sala a aguardar indicações pois

a auxiliar tinha a tarefa de apagar o fogo com o extintor presente no corredor. Alguns minutos

depois a diretora da SC percorreu as salas dando a indicação de evacuar e foi, assim, que saímos

da sala e aguardámos no corredor que os meninos/as das outras salas se dirigissem para o

exterior.

Já no exterior, a diretora mostrou-se contente pela rapidez na evacuação e que tudo

tenha corrido dentro do que é suporto ser feito no caso de ocorrer um incêndio.

Assim que regressámos ao interior, as crianças puderam brincar no exterior

juntamente com os da sala vermelha até às 11:45. Nesse momento regressaram ao interior e

encaminharam-se o refeitório.

Perto das 13h ajudei a auxiliar a deitar os meninos/as e depois encaminhei-me com o

menino e menina que não dormem a sesta para a sala da biblioteca onde permanecemos até

perto das 14:20h, hora a que dei por terminado mais um dia de estágio.

Sendo assim, hoje foi um dia importante pois desde pequena ao longo dos meus anos

de escolarização que participei em diversas ações de sensibilização como esta que considero

importantes para que se saiba agir em segurança em caso de incêndio.

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colocar a minha t-shirt, onde já se encontrava a educadora e mais quatro meninos/as. A

educadora organizava alguns materiais para a atividade de hoje, mas perto das 09:40h reuniu-

os todos no tapete para cantar a canção do Bom Dia que acabou por ser cantada por mim em

conjunto com as crianças pois a educadora tinha ido buscar uma garrafa que precisava para a

atividade.

De seguida, com o regresso da educadora, reunimo-nos todos na mesa para a atividade

que, pelo que conseguia perceber, entretanto, seria uma experiência. Na mesa encontravam-se

os seguintes materiais: uma caixa vazia, 1 elástico de cabelo, 1 luva de plástico, 1 garrafa e 1

tesoura.

A educadora começou por deixá-los tocar nos dois tipos de luvas presentes na mesa

(luvas de inverno e luvas de plástico) para que percebessem a diferença de texturas e de seguida

encheu a caixa com água até ao topo. Questionou-os se sabiam o que iria acontecer na

experiência, tendo a primeira resposta sido “vai explodir”.

De seguida, cortou o fundo da garrafa e atou a luva no topo com o elástico e colocou

a seguinte questão: “O que é acham que vai acontecer quando pusermos a garrafa na água?”,

sendo uma das primeiras respostas de um dos meninos que “a luva faz como um balão”. Sendo

assim, todos puderam experimentar e perceber o que sucede ao colocarem a garrafa na água,

ou seja, a luva enche, o que desencadeia uma última pergunta: “O que é que acham que está

dentro da luva, ar ou água?” e os meninos/as foram dando duas respostas: ar e água. Para

terminar esta experiência, a educadora explicou o que sucedia nesta experiência para que a luva

enchesse.

Perto das 11:00h dirigiram-se todos à casa de banho e depois puderam brincar

livremente na sala e depois no exterior até perto do 12:h, hora a que se encaminharam para o

refeitório.

Sendo assim, hoje destaco o facto que desde que iniciei o meu estágio ainda não tinha

assistido a nenhuma atividade desta área que todos os meninos/as se mostraram muito

interessados e curiosos.

71



colocar a minha t-shirt, onde já se encontrava a educadora a preparar a atividade do dia de hoje

e mais 4 meninos/as.

Perto das 09:45 reuniram-se todos no tapete para cantar a canção do Bom Dia. Antes

deste momento se iniciar eu tinha conseguido perceber que o tema da atividade de hoje seria

as figuras geométricas. Por isso, assim, que terminaram a canção a educadora mostrou-lhes o

que tinha realizado: um colete que continha diversas figuras geométricas desenhadas.

Numa primeira atividade em que tinham de ligar com um tracejado as figuras

geométricas iguais que a educadora ia referindo, notou-se uma dificuldade por parte das

crianças em identificar as figuras geométricas, principalmente o retângulo. A educadora pôs de

lado o colete e pediu a mim que trouxesse uma caixa que estava nos jogos da sala que continha

diversos triângulos, quadrados, círculos e retângulos (grandes e pequenos e com cores

diferentes) para que as crianças pudessem identificar, seja a apontar ou a arrumar na caixa, as

figuras que a educadora ia referindo.

Depois desta dificuldade ultrapassada, a educadora afixou o colete na parede e iniciou

uma nova atividade em que os meninos/as tinham de perceber se os botões correspondiam com

as respetivas casas desenhadas pela educadora, fazendo que com que tivessem de contar e

desenhar quando estava em falta algum botão ou a sua respetiva casa.

A Educadora no fim da atividade explicou que aquele colete iria ficar presente na área

das letras e dos números para que pudessem utilizá-lo sempre que quisessem pois este estava

plastificado e tudo o que era desenhado podia ser apagado.

Assim que terminaram esta atividade puderam brincar livremente na sala até perto das

11:25h, momento em que se reuniram no tapete para comer a fruta. Assim que terminaram,

encaminharam-se para a casa de banho e depois para o refeitório.

Sendo assim, apesar da matemática ser algo que por vezes as crianças não acham

muita piada, a atividade de hoje foi bastante interessante e uma forma bastante divertida de

aprender as figuras geométricas.

Era 14:20h quando terminou mais um dia de estágio na SC.

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Cheguei à SC era cerca das 09:20h e dirigi-me à minha sala de estágio, hoje sem passar

pelo vestiário, uma vez que hoje era o dia do Teatro e perto das 10h iriamos sair. Na sala já se

encontrava a educadora a preparar os meninos/as com as pulseiras da Creche onde constava os

contactos da mesma para o caso de alguma criança se perder.

Com os casacos vestidos e com a auxiliar já presente dirigimo-nos ao exterior, em

conjunto com os meninos/as da Sala Vermelha e respetiva educadora e auxiliar, onde já se

encontravam quatro carrinhas para nos levar numa curta viagem até ao Auditório dos Oceanos

no Casino de Lisboa, onde iriam poder assistir à peça a Fábrica dos Oceanos.

Era perto das 10:20h quando já estávamos todos sentados no Auditório, onde ainda

tivemos de esperar até perto das 11:00h para que a peça começasse.

O musical infantil A Incrível Fábrica dos Oceanos abordava o tema dos oceanos e do

território marítimo português e apelava através de algumas musicas e conversas entre as

personagens que as crianças ajudassem a respeitar e a limpar/não sujar os nossos oceanos. No

fim, todos puderam cumprimentar as personagens para que depois regressássemos às carrinhas

para voltar à SC.

Assim que entrámos na SC, era 12:30h e dirigimo-nos rapidamente à casa de banho e

depois ao refeitório pois já estavam fora da hora habitual de almoço. Nesta altura ocorreram

algumas birras, uma delas pelo cansaço e pelo sono, mas que se resolveu rápido.

Assim que terminaram de comer, dirigiram.se para a sala e eu dirigi-me para a

biblioteca com o menino e a menina que não dormem, onde estes brincaram com os legos e

viram alguns livros.

Sendo assim, a ida de hoje ao teatro foi algo que me deixou bastante feliz pois nunca

tinha assistido a nenhuma peça infantil e foi bastante interessante perceber que através das

Artes (neste caso o Teatro) também se pode aprender muito e foi uma forma bastante apelativa

e divertida que captou a atenção de todos e de certeza que a curiosidade sobre este tema dos

oceanos.

Era 14:20h quando dei por terminada mais uma manha de estágio na SC.

73





e depois voltarem a definir os responsáveis da semana, onde uma vez mais aqueles que não se



tinham realizado no fim e conforme iam terminando, iam para a mesa da sala desenhar aquilo

que tinham acabado de contar.







Sendo assim, hoje foi um dia calmo e sem nada que eu considere importante refletir.

74



colocar a minha t-shirt, onde não se encontrava a educadora que não viria hoje por a filha estar

doente. Dirigi-me, assim, mais um menino e uma menina e os seus pais para a sala vermelha

onde um dos meninos não queria ficar, mas com a ajuda da educadora dessa sala, acabou por

ficar.

Permanecemos nessa sala até perto das 10:00h, momento em que me encaminhei mais

a auxiliar da sala vermelha para a minha sala de estágio pois os meninos/as das duas salas já

eram muitos e a confusão e o borborinho começavam a instalar-se.

Já na SL, a auxiliar prepara-se para colocar uma música quando a auxiliar da minha

sala chegou e manteve os meninos/as no tapete enquanto eu via na planificação o que era

suposto ser feito neste dia, mas a auxiliar acabou por deixar as crianças brincar no exterior até

perto das 11:00h. A essa hora regressaram ao interior para comerem a fruta e ir à casa de banho

para depois regressarem ao tapete para a aula de Inglês.

Na aula de Inglês aprenderam uma canção que incluía algum vocabulário relacionado

com o Inverno como o gorro, casaco, sapatos, cachecol, entre outras palavras relacionadas com

este tema, de uma forma muita divertida por parte da professora.

Perto do 12:45h já todos se encontravam deitados nas suas camas e hoje, ao contrário

dos outros dias, fiquei na sala com os meninos/as porque não havia ninguém que pudesse ir

com os que não dormem para a biblioteca. Isto resultou, assim, numa maior dificuldade em

adormecer de dois meninos pois estavam sempre algum barulho na sala por mais pequeno que

seja.

75


Cheguei à SC era cerca das 09:20h, coloquei a minha t-shirt e quando me dirigia para

a minha sala de estágio, a educadora da sala azul pediu que eu ficasse um pouco com ela pois

precisava de preparar os meninos/as que iam para a natação. Assim fiz, fiquei naquela sala até

tudo estar calma e a educadora ter as crianças no tapete para iniciar a atividade do dia.

Assim que entrei na SL, a auxiliar pendurava para secar uma pintura feita por um dos

meninos da sala. Na meia hora seguinte, todos realizaram uma pintura que foram postas a secar

numa corda disponível na sala.

Assim que terminaram a pintura, a auxiliar, sob pedido da educadora (com quem falou

ao telemóvel no dia anterior), reuniu-os todos na mesa. Iniciou, assim, uma atividade em que

os meninos/as tinham de imaginar, olhando para as imagens de um livro, o que estaria escrito

e o que se estaria a passar na história uma vez que o livro estava escrito em Grego.

A auxiliar começou por ir anotando as ideias que cada um dava, mas acabou por fazer

algo superficial porque o livro é de um menino que não estava presente no momento e, por

isso, a auxiliar saiu para ir buscar a fruta e deixou-me a terminar esta tarefa que a partir de certa

altura não foi fácil pois as imagens que o livro apresentavam eram poucas e não sugeriam

muitas ideias.

De seguida, brincaram livremente na sala até à hora de comerem a fruta e

reencaminharam-se para o refeitório onde almoçaram calmamente e apenas com uma queixa

com as verduras que tinham no prato.

Ao contrário do dia anterior, hoje houve uma pessoa que ficou na sala e voltei a ir para

a biblioteca com os meninos/as que não dormiram a sesta, onde estes brincaram com

Sendo assim, achei interessante a ideia do livro pois é uma forma de estimular a

imaginação da criança.

76





e depois outras canções que as crianças iam pedindo.


tinham realizado no fim e conforme iam terminando, iam para a mesa da sala desenhar aquilo

que tinham acabado de contar.

Conforme terminavam, puderam brincar livremente. Durante o tempo que brincavam

na sala decorre uma conversa bastante séria entre a educadora e a auxiliar da minha sala, a

educadora da sala A. e a psicóloga da SC sobre o comportamento de dois meninos da sala.

Perto das 11:30h, hora chegou a professora de Inglês para a aula de Inglês que acabou

por não se realizar pois a professora foi precisa para ajudar a educadora de outra sala na hora

de almoço.



enquanto eu me encaminhei para a biblioteca com uma menina da sala, pois o menino que

também não costuma dormir hoje não foi por estar doente.

Hoje foi, assim, um dia calmo e apenas reflito acerca da forma como algumas questões

importantes são resolvidas na SC, ou seja, os assuntos são falados entre diversos membros de

modo a perceberam a melhor forma de os resolver.

77



colocar a minha t-shirt, onde já se encontrava a educadora e mais um menino e uma menina.

Perto das 09:35h reuniram-se todos (entretanto já tinham mais 2 meninos e uma

menina) no tapete para cantarem a Canção do Bom Dia e mais algumas canções como a canção

do Inverno, de modo a introduzir o tema da atividade seguinte de expressão plástica onde cada

um teria de pintar o chapéu de chuva desenhado pela educadora que teriam de incluir num

desenho começado anteriormente.

Com todos sentados à mesa e com o respetivo chapéu de chuva à sua frente, primeiro

tiveram de desenhar os traços do chapéu (foto abaixo) e depois colorir (foto abaixo) e, assim

que iam terminando, colocavam cola e colavam no respetivo desenho que tinham realizado

anteriormente que representava a chuva. Quando terminaram a educadora colou-lhes junto ao

chapéu uma foto de cada menino/a para que estes desenhassem o seu corpo.

Figura 40: Desenho sobre a temática do Inverno.

Quando terminaram dirigiram-se à casa de banho para depois regressarem ao tapete

para comer a fruta, enquanto esperavam pelo professor de música que chegou perto das 11:30h.

A aula iniciou com as notas musicais para depois voltarem a cantar a canção do Inverno e, por

fim, tocaram alguns instrumentos ao som de uma música. Perto do 12h encamanhiram.se para

o refeitório.

Hoje destaco a dificuldade sentida por alguns meninos em realizar a atividade do dia

de hoje, mas que outros realizaram sem qualquer ajuda, o que mostra que na criação destas

atividades é necessário ter em conta que apesar das crianças terem idade idênticas, todas têm o

seu ritmo de aprendizagem.

78



colocar a minha t-shirt, onde já se encontrava a educadora e a auxiliar e mais 6 meninos/as.

Assim que cheguei a educadora pediu-me que colocasse as cuecas a um menino que

está a mudar a fralda e só depois disso é que se reuniram todos no tapete, onde começaram por

cantar a canção do bom dia. De seguida, educadora e auxiliar começaram a questionar as

crianças sobre as origens da roupa tendo sido as respostas principais "do armário" ou da “loja"

mas sem nenhum revelar saber que seriam costureiras a fazer a roupa e a desconheceram por

completo a existência da palavra costureiro ou costureira.

Estas questões surgiram, pois, de seguida iniciaram a confeção das peças de roupa

para o corpo do ser humano que tinham realizado em dezembro. Dividiram-se em dois grupos:

um com a ajuda da educadora recortou e colou um tecido que seria as calças e o outro grupo,

com a ajuda da auxiliar e utilizando uma rede (como se fosse um tear) e lã, confecionavam o

casaco.

Figura 41: Confeção da camisola com lã.

Só perto das 11:15h é que terminaram as calças, mas o casaco ainda estava demorado

e, por isso, os meninos/as tiveram de parar o que estavam a fazer para ir à casa de banho pois

ainda tinham de comer a fruta e a professora de Inglês tinha chegado.

Na aula de Inglês, começaram por cantar a música acerca do Inverno que inclui

algumas palavras como gorro, botas, cachecol e casaco.

79



colocar a minha t-shirt, onde se encontrava a educadora, um menino e uma menina da sala.

A educadora pediu que se reunissem todos no tapete (tinha chegado mais um menino,

entretanto) mas por serem poucos não cantaram a canção do Bom Dia, mas sim outras músicas

habituais.

Só depois desse primeiro momento no tapete é que puderam brincar livremente nas

áreas da sala, tendo um dos meninos ido brincar com os carros, outro para a área da cozinha e

a menina quis continuar a confecionar a camisola do Sr. António (molde do Ser Humano) com

a ajuda da educadora.

Como estava um ambiente calmo, deu para ter um momento divertido juntos quando

o menino que estava na área da cozinha chamou-nos a todos para “tomar o pequeno-almoço”

e lá nos sentamos todos à mesa a “comer”.

De seguida, a educadora sentou-se à mesa com a menina, tendo-se de seguida juntado

a eles um dos meninos, e estiveram em conjunto a realizar algumas atividades de um caderno

que contém diversas atividades (das que tive possibilidade de ver de pintar, de contar, de fazer

ligações e desenhar), sendo que cada menino/a tem o seu e, sendo assim, é também adaptado à

idade (3/4 anos e 4/5 anos) de cada um pois não têm todos a mesma idade na sala.

Quando chegaram os meninos/as da Natação, reuniram-se todos no tapete para comer

a fruta.

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colocar a minha t-shirt, onde já se encontrava a educadora e quatro meninos/as. Desses

meninos, um deles era o seu primeiro dia na SC e na nossa sala e, por isso, estava acompanhado

da sua mãe que quando se reuniram no tapete saiu para ir buscar um bibe para o filho.

Já no tapete, com 7 meninos/as, a educadora começou por contar uma história que

esse menino tinha trazido e só depois cantou a canção do Bom Dia.

De seguida, cada um pode contar como tinha sido o seu fim de semana para depois

fazer um desenho sobre isso mesmo, já com a ajuda da auxiliar.

Assim que iam terminando, puderam brincar nas áreas até perto das 11h, momento

em que se reuniram no tapete para comer a fruta e só depois vestiram os casacos e

encaminharam-se para o exterior, onde puderam brincar livremente.

Um pouco antes do 12h regressaram ao interior e dirigiram-se à casa de banho e

depois ao refeitório para a hora de almoço. Os meninos/as da minha sala regressaram à sala

com a educadora e eu fiquei no refeitório a ajudar uma menina de outra sala que ainda estava

a terminar de comer.

Sendo assim, hoje foi um dia calmo e sem atividades, mas deu para observar alguns

comportamentos na hora de almoço em que a educadora e a auxiliar tentaram algumas vezes

que os meninos/as comecem os legumes que tinham no prato, tendo dito algumas vezes "só

repete quem comer os legumes", mas ouviu-se logo um menino dizer "não gosto" e quando a

educadora perguntou quem queria mais legumes apenas um menino disse que sim. Outro

momento que destaco é quando todos vão brincar nas áreas da sala, notou-se que os meninos/as

procuraram integrar e mostrar o lugar dos brinquedos ao menino novo.

81


Cheguei à SC eram cerca das 09.25h e dirigi-me à minha sala de estágio, depois de

colocar a minha t-shirt, onde já se encontravam a educadora e a auxiliar da sala com a maioria

dos meninos da sala já presentes e sentados no tapete da sala.

Depois de cantarem a canção do Bom Dia, a educadora começou por explicar a

atividade de hoje e depois organizar a sala para que ninguém se magoasse. Esta consistia num

jogo em que as crianças tinham de lançar um dado que continha imagens de diversos estados

do tempo (sol, sol com nuvens, chuva, vento e trovoada) que correspondia à imagem do estado

de tempo que tinham de procurar no espaço da sala que continha algumas plataformas de

ginástica e, ainda, um segundo dado que continha a forma como deveriam ir em buscar desse

cartão (a correr, a saltar, ao pé coxinho, de gatas, etc.).

Figura 42: Jogo sob o tema dos estados do tempo.

O entusiasmo foi notório nesta atividade em que todos puderam explorar o espaço da

sala e treinar o inglês pois esta atividade decorreu toda em inglês e os cartões e dados estavam

em Inglês de modo a adquirirem mais vocabulário.

Quando a atividade terminou, a sala foi arrumada enquanto as crianças comiam a sua

fruta. Perto das 11:30h, brincaram todos livremente na sala até perto das 11:50. A essa hora

dirigiram-se todos à casa de banho e depois ao refeitório. Talvez por estrem um pouco mais

cansados, demorarem um pouco mais a comer, mas também assim que se deitaram nas suas

camas, depressa adormeceram.

Hoje foi assim, um dia bastante divertido em que me apercebi que este tipo de

atividade dinâmica em que se podem movimentar são recebidas com grande entusiamo e foi

algo que me suscitou mais um interesse de incluir algo idêntico na planificação das minhas

atividades. Outra questão interessante foi que sob o tema dos estados do tempo, a educadora

foi capaz de criar uma atividade que aborda diferentes áreas de conteúdo e domínios como a

educação física, o inglês, etc.

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e depois se reunirem na mesa da sala para fazerem alguns desenhos








estes momentos de desenho acabam por ser importantes pois começa a ser possível perceber as

evoluções ou retrocessos na realização dos desenhos livres.

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Cheguei à SC era cerca das 09:30 e dirigi-me à minha sala de estágio, depois de

colocar a minha t-shirt, onde já se encontrava a educadora e mais três meninos que tinham

acabado de chegar à sala com uma bacia que a educadora me disse ser um ovo de onde estava

a nascer um dinossauro (um ovo que se coloca na água, fazendo estalar o ovo e lá dentro tem

um dinossauro de brincar).

De seguida, reuniram-se no tapete para cantar a Canção do Bom Dia para depois a

educadora lhes mostrar as pinhas que seriam necessárias para a experiência que a educadora

lhes tinha falado no dia anterior, mas que acabaram por não fazer. Esta experiência consistia

Enquanto a educadora enchia uma caixa com água, os meninos/as

viram/sentiram/cheiraram as pinhas para depois se reunirem na mesa para desenharem as

pinhas dentro de água pois tinham de esperar 1 hora para ver o que sucedia às pinhas.

Conforme iam terminando, iam brincar nas áreas até perto das 11:25h. A essa hora

dirigiram-se ao exterior para brincar livremente, mas acabaram por se dirigir ao interior

rapidamente pois encontrava-se um bicho (lagarta do pinheiro) que é um pouco perigoso,

principalmente porque os meninos/as estavam a querer mexer nele.

De regresso à sala, reuniram-se no tapete para comer a fruta. Assim que terminaram

dirigiram-se para a casa de banho e depois para o refeitório onde não tomei atenção durante

muito tempo pois precisavam da minha ajuda na mesa dos meninos/as da sala vermelha.

Mais tarde, já na Biblioteca, um menino e uma menina que não dormem aproveitaram

para brincar com alguns jogos até perto das 14:30.

Sendo assim, hoje foi um dia sem atividades, mas interessante pelo inicio da atividade

apesar de ter existido um momento que considero estranho, pois, quando questionados acerca

do que achavam que iria acontecer às pinhas, nada disseram, ou seja, não tinha imaginação

nenhuma e viu-se que nem sequer pensaram um pouco sobre a questão.

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Nota de Campo 78 - 07/02/2017 (Terça-feira)




















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colocar a minha t-shirt, onde já se encontrava a educadora, a auxiliar e mais 5 meninos/as.

Começaram por se reunir no tapete para abordar o tema do amor através de uma

conversa informal e perto das 10:00h, a educadora chamou um a um para lhes tirar foto para a

atividade seguinte que iriam iniciar hoje, mas apenas terminar amanhã. Assim, que terminaram

de tirar as fotografias, reuniram-se na mesa da sala onde foi distribuída uma cartolina azul a

cada menino/a para que a pintassem com tinta branca, o que representaria as nuvens.

Perto das 11:00h, a educadora avançou para a atividade seguinte em que iriam realizar

um vídeo onde os meninos/as da sala iriam colocar uns aos outros e aos adultos (educadoras e

auxiliares) da SC a seguinte questão. “O que é o amor?”. Em pequenos grupos foram-se

encaminhando para a sala da biblioteca, onde gravaram diversos vídeos para que todos/as os/as

pessoas dessem a sua opinião acerca do tema. Surgiram, assim, respostas dos meninos/as da

sala como: “é a amizade”, “é o amor entre duas pessoas” e mesmo “não sei”.

Assim que todos regressaram à sala, apenas tiveram tempo de arrumar a sala pois

estava na hora de almoço, momento bastante calmo e sem queixas da comida, exceto um

menino que é habitual não comer legumes.

Foi, assim, uma manhã muito divertida e muito interessante pois deu para perceber a

definição que algumas crianças têm sobre o amor e que outras crianças não sabem explicar o

que é.

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colocar a minha t-shirt, onde já se encontrava a educadora, a auxiliar e mais 5 meninos/as.

Depois de cantarem a canção do Bom Dia, reuniram-se na mesa da sala, onde tinha à

sua frente uma cartolina azul que tinham pintado noutro dia. A educadora começou por colar

na cartolina de cada um a sua fotografia e as crianças tiveram de colar alguns corações de

diferentes tamanhos pois hoje celebra-se o dia dos Namorados que em toda a SC se celebra o

dia da Amizade.

Figura 42: Atividade sob o tema da celebração do Dia dos Namorados/ Dia da Amizade

De seguida, perto das 11h, reuniram-se no tapete para fazerem uma pequena troca de

presentes, alguns comprados, mas mais importante, alguns feitos pelas crianças em casa com

os pais.

Figura 43: Prenda feita por um menino da SC, para a troca de presentes.

Quando terminaram a troca de presentes, encaminharam-se para o refeitório onde

almoçaram calmamente.

Hoje foi, assim, um dia em que se incutiu os valores da amizade entre as crianças da

sala. Quanto à troca de presentes penso que foi interessante pois a maioria das crianças optou

por presentes feitos em casa, mas realizaram coisas que iam ao encontro dos gostos dos amigos.

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colocar a minha t-shirt, onde já se encontrava a educadora. e quatro meninos/as


e depois puderam brincar livremente nas áreas da sala.

Perto das 11:35h, hora a que a que chegou a professora de Inglês para a aula de

Música. Acabei por não prestar muita atenção à aula pois estive a ajudar a auxiliar a arquivar

os desenhos dos meninos/as da sala,





estes momentos de brincadeira livres proporcionam uma reflexão sobre a forma como as

crianças resolvem alguns problemas de conflitos e percebo, assim, que precisam muito da

minha intervenção, da educadora ou auxiliar.

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Perto das 10:20h, a educadora deixou-os brincar livremente na sala pois questionou

os meninos/as da SL acerca do tema das profissões que tinham “ganho” como preferenciais

para o futuro de cada um, mas estes não se recordavam da atividade sequer, o que deixou a

educadora triste e, por isso, decidiu que só quando chegassem o menino e a menina que estavam

na Natação é que voltavam a abordar o assunto.

Ainda a pensarem no que a educadora lhes tinha dito, foram-se dirigindo às áreas da

sala onde brincaram até perto das 11:15h, momento em que chegaram os meninos da Natação

e se reuniram no tapete para comer a fruta. No momento em que distribuí a fruta, destaco o

comentário feito por uma das meninas da sala: “Esta fruta está estragada!”, referindo-se a um

pedaço da fruta que estava mais pisada e negra.

Assim que todos terminaram de comer, reuniram-se na mesa depois da educadora os

questionar acerca do tema das profissões e alguns meninos/as já se lembravam que tinha sido

a profissão de Bombeiro a mais votada.

A educadora começou por colocar a seguinte questão aos meninos/as da sala: “O que

é que vocês sabem sobre os bombeiros?”, sendo as respostas de alguns deles as seguintes:

“Apagam fogo”, “Têm um camião grande” e “Têm uma mangueira enrolada e quando há muito

fogo chamam um helicóptero” que a educadora assentou num papel. De seguida, a educadora

ainda colocou a seguinte questão: “O que é que vocês gostavam de saber sobre os Bombeiro

mas devido à ausência de curiosidades ou questões, acabou aquela questão por ficar para a

parte da tarde ou para outro dia pois também já estava na hora de almoço.

Assim, perto do 12h dirigiram-se todos ao refeitório onde almoçaram calmamente e

sem queixas quanto à comida.

Hoje destaco, assim, o momento da fruta em que uma das meninas da sala considerou

a maçã estragada por ter apenas algumas manchas e estar um pouco mais pisada, o que me

deixou a seguinte questão: “Quantas frutas serão desperdiçadas por não estarem tão “bonitas”?”

Penso que deverão ser bastantes, principalmente em crianças que não tenham conhecimento

acerca deste tema pois esta fruta pode ser aproveitada para outras refeições.

91


Cheguei à SC era cerca das 09:20h e dirigi-me à minha sala de estágio onde já se

encontrava a educadora, a auxiliar e mais 5 meninos/as que se encontravam a marcar as

presenças.

Perto das 09:45h começaram a transmitir à educadora o que tinham realizado no fim

de semana, que ia escrevendo o que os meninos/as diziam.

A auxiliar começou a organizar a mesa para que conforme fossem terminando de

contar, se dirigissem à mesa para desenhar o fim de semana. Perto das 10:50h estavam a

terminar os desenhos, mas apenas quando quase todos tinham terminado é que puderam brincar

livremente na sala.

Perto das 11:15h arrumaram a sala, enquanto os responsáveis pela fruta se

encaminharam comigo ao refeitório para ir buscar a fruta para levarmos para a sala para todos

os meninos/as da sala que comeram no tapete, enquanto assistiam ao vídeo sobre o que é o

amor.

Às 11:40h vestiram os casacos e ainda puderam brincar no exterior até ao 12h pois os

meninos/as pediram muito, durante a manhã, para “ir à rua” por estar pouco frio e sol.

Assim que regressaram ao interior, lavaram as mãos e dirigiram-se ao refeitório, onde

almoçaram sem queixas apesar de porem sempre as verduras de lado, mas a educadora insistiu

no caso daqueles que queriam repetir a comida, ou seja, aqueles que queriam repetir tinham de

comer os legumes primeiro.

Hoje foi, assim, um dia calmo e sem atividades, mas destaco a hora de almoço em que

deu para perceber que a educadora procura arranjar estratégias para que os meninos/as comam

os legumes.

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Cheguei à SC era cerca das 09:20h e dirigi-me à minha sala, depois de colocar a minha

t-shirt, onde já se encontrava a educadora e mais cinco meninos/as que brincavam na sala (mais

propriamente na área da biblioteca ou com os brinquedos que trouxeram de casa). Só perto das

09:45h é que se reuniram no tapete para começarem por cantar a canção do Bom Dia e algumas

outras músicas.

Perto das 10:15h, com a chegada da auxiliar, iniciaram o tema da próxima atividade

que tinha a ver com uma experiência com uma batata doce que seria posta num copo de água

para que observassem o que iria suceder. Sendo assim, a educadora começou por questionar os

meninos/as sobre a origem da batata e as respostas principais foram: “vem da árvore” e

“supermercado”, tendo acrescentado “trazido por um senhor” que denominaram de “batateiro”

e apenas quando a educadora sugeriu a um dos meninos que cheirasse a batata é que surgiu a

resposta mais aproximada da realidade: “vem da relva”.

Quando terminaram esta reflexão acerca da origem da batata, dirigiram-se para a mesa

da sala para desenharem numa folha branca a batata num recipiente com água.

Perto das 11:00h puderam brincar livremente na sala, sem antes comer a fruta como é

habitual.

93



colocar a minha t-shirt, onde já se encontrava a educadora e 6 meninos/as.

Perto das 10:00h a educadora iniciou a atividade do dia de hoje, explicando que hoje

iriam trabalhar sob tema da matemática, mais precisamente iriam realizar um “jogo” em que

cada um ia ter uma folha com 4 balões e em cada um teriam de colocar um certo número de

confettis (número esse obtido através do lançamento de um dado) e, de seguida, escrever no

quadrado que se encontrava por baixo de cada balão, esse mesmo número.

Dirigiram-se, de seguida, à mesa da sala cinco meninos/as pois só existiam cinco

dados enquanto os restantes puderam brincar nas áreas da sala. Para ajudar aqueles que têm

mais dificuldades na escrita dos números, a educadora pediu-me que trouxesse para a mesa os

números que estavam colados na área das letras e dos números e, de seguida, sentei-me perto

um menino e uma menina que estavam naquela mesa. Um desses meninos estavam a realizar

a atividade sem qualquer problema e deu lugar a um dos ainda não tinha realizado a atividade

e acabei por concentrar toda a minha atenção nele pois percebi que estava com muitas

dificuldades em fazer os números, mas acabou por completar a atividade mesmo com os

números não tão bem feitos, mas sim como conseguiu fazer.

Figura 44: Atividade de Matemática com confettis.

Sendo assim, hoje foi mais um dia de aprendizagens tanto para os meninos/as da sala

como para mim pois aprendi uma nova forma de trabalhar o tema da matemática e também

perceber a forma da educadora lidar com as dificuldades sentidas pelas crianças que é através

do treino de escrever diversas vezes até conseguir fazer bem.

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colocar a minha t-shirt, onde já se encontrava a educadora. e quatro meninos/as


e depois puderam brincar livremente nas áreas da sala.

Conforme terminavam, puderam cortar e pintar umas máscaras de carnaval feita com

caixas de ovos até perto das 11:35h, hora a que a que chegou a professora de Inglês para a sua

aula.

Figura 45: Máscaras feitas com caixas de ovos, realizadas pelos meninos da SL.


calmamente e sem grandes queixas em relação à comida. Perto do 12:40h regressaram à sala


Sendo assim, hoje foi um dia calmo e através da atividade das máscaras de carnaval

deu para perceber a dificuldade que algumas crianças ainda têm em manusear as tesouras e que

podem ser utilizados diversos materiais para as atividades, sendo apenas necessária alguma

imaginação.

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colocar a minha t-shirt, onde já se encontrava a educadora e os meninos/as todos/as da minha

sala, mascarados.

Perto das 10:15h todas as salas se reuniram à porta das salas e deu-se aí um desfile

das crianças de todas as salas com direito a serpentinas e confettis.

Figura 46: Desfile de máscaras de todas as salas da SC.

Sendo assim, hoje foi um dia de muita animação e importante para a socialização das

crianças da SL com as crianças das outras salas. Momento ainda mais importante para as

crianças da SL que têm irmãos na SC e que puderam, assim, partilhar alguns momentos com

os irmãos/irmãs.

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Nota de Campo 90 - 01/03/2017 (Quarta-feira)







atenção à aula pois estive a conversas com a educadora sobre a minha atividade, todos os

detalhes e acertar ideias.







97



colocar a minha t-shirt, onde já se encontrava a educadora. e seis meninos/as.

Reunidos no tapete, aguardaram que chegassem os restantes meninos/as para

começarem por procurar algumas informações sobre a Torre de Pisa para de seguir começarem

a realizar uma.

Figura 47: Construção da Torre de Pisa

Não foi possível trabalharem todos ao mesmo tempo e, por isso, era à vez que

construíam a Torre enquanto os restantes brincavam livremente na sala. Assim que o cartão foi

revestido com papel de jornal com cola, foi posta no exterior a secar.

Perto das 11:35h todos se voltaram a reunir no tapete para comer a fura e só perto do

12h se encaminharam para o refeitório.

Hoje foi assim, um dia importante pois deu-se o momento da multiculturalidade pois

é importante aprenderem sobre o mundo que os rodeia e sobre outros países, bem como os seus

monumentos.

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colocar a minha t-shirt, onde já se encontrava a educadora, a auxiliar e praticamente todos os

meninos da sala. Encontrava-se, também, um menino que me aparentava ser indiano e a

educadora deu-me logo algumas informações sobre esse menino como o facto de este menino

ter algumas restrições alimentares devido à sua religião e também que não falava português e

tinha algumas dificuldades no inglês.



têm portado bem não puderam ser responsáveis da semana. De seguida, reuniram-se na mesa

da sala para fazerem desenhos.

Conforme terminavam, puderam brincar livremente na sala até perto das 11:30h, de

modo a permitir que o grupo da sala pudesse começar a socializar e integrar o menino novo.

Durante este momento conversei com a educadora sobre a primeira parte da minha atividade,

de modo a também pedir alguma ajuda com o menino novo pois eu não tenho muitas

capacidades linguísticas de inglês.




Sendo assim, hoje foi um dia calmo e a chegada do menino novo será mais um desafio

a ultrapassar de forma positiva, mas foi interessante ver a forma como o grupo procurou

integrar o menino novo nas brincadeiras da sala.

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Cheguei à SC perto das 09:30h e dirigi-me à minha sala de estágio, depois de colocar

a minha t-shirt, onde já se encontrava a educadora a contar uma história em inglês aos 10

meninos/as da sala que já se encontrava, todos presentes (faltava apenas 1 que está de férias

com os pais). Assim que a educadora terminou de contar a história, deu-me permissão para

avançar com a minha atividade sem antes dizer aos meninos/as da sala eu hoje seria eu a realizar

uma atividade em forma de jogo, o que os deixou bastante entusiasmados.

Antes de iniciar o jogo, comecei por registar os hábitos alimentares dos meninos/as

da sala (o que mais gostam, o que não gostam, mas comem e o que não comem) mas tentei não

despender muito tempo nesta primeira etapa para que não se cansassem de esperar que todos

falassem e surpreendentemente estiveram bastante atentos, calmos e foram rápidos a responder.

De destacar que, em relação ao menino novo, acabei por pedir ajuda á educadora que fizesse

as perguntas pois ele não entende nada de português e mesmo com o inglês tem algumas

dificuldades e que, em relação ao menino autista, não consegui obter respostas às minhas

perguntas pois este apenas reproduzia aquilo que eu lhe perguntava ou responder algo que nada

tinha a ver com aquilo que eu lhe perguntei,

De seguida, expliquei como seria o jogo da atividade “Do Campo ao Prato” para

depois esconder no recreio os cartões com os desenhos dos alimentos e pedi que fizessem um

comboio na porta para o exterior porque já vinham todos a correr para saírem depressa. Assim

que saíram, depressa todos encontraram um cartão e regressaram ao interior.

Eu voltei ao exterior e escondi o segundo conjunto de cartões com a imagem dos locais

de onde surgem os alimentos dos primeiros cartões para depois, antes de os deixar sair para o

recreio, os relembrar que só podiam trazer o cartão correto, ou seja, o cartão do local que

corresponder ao cartão do alimento que lhes tinha calhado anteriormente. Assim que iniciaram

a procura, eu notei logo a grande dificuldade que alguns estavam a sentir em encontrar o cartão

correto e houve mesmo um menino que veio ter comigo para me pedir ajuda, sendo que depois

de eu perguntar de eu vinha o leite ele me disse “vem do frigorífico”, mas quando eu lhe pedi

que ele pensasse melhor já disse “vem da vaca”.

Assim que todos tinham dois cartões, regressaram ao interior e quando eu ia para me

juntar a eles a educadora abordou-me dizendo “Há um menino lá fora”, rindo-se e sentando-se

ao lado do grupo que já estava no tapete. Tratava-se do menino autista que não queria regressar

ao interior e demorei alguns minutos a conseguir trazê-lo para dentro sala e como seria de

esperar, os outros meninos/as dispersaram-se um pouco e estavam bastante agitados. Quando

101

consegui que todos se acalmassem e, devido a ter ficado um pouco nervosa/receosa com a

situação que tinha acabado de suceder, procurei terminar o jogo de forma rápida através de

uma breve apresentação de cada menino/a dos alimentos e locais que lhes tinha calhado de

forma a todos tomarem conhecimento da origem de todos os alimentos que foram escolhidos

para esta atividade.

A Atividade terminou perto das 11:00h e todos se dividiram pelas áreas da sala para

brincar livremente.

Sendo assim, nesta minha primeira atividade considero como pontos negativos o facto

de não ter existido uma cooperação entre a educadora e eu, talvez por não termos conversado

muito sobre todos os procedimentos da atividade e também o facto de ter seguido demasiado à

risca aquilo que tinha planeado para a minha atividade pois se tivesse no momento mudado

alguns procedimentos talvez não tivessem surgido alguns imprevistos. Quanto aos aspetos

positivos, penso que seja a forma como lidei com os imprevistos pois apesar de terem existido

considerei algo normal, ainda para mais no caso do menino autista que era um pouco previsto

que não quisesse sair do exterior apesar de eu não ter pensado nesse aspeto no momento de

planificar a minha atividade. Considero também algo a melhorar, a integração do menino

autista pois nesta atividade não foi possível integrá-lo uma vez que não pensei de que forma o

poderia fazer e esperava um pouco de ajuda da parte da educadora ou auxiliar, sendo que a

auxiliar referiu mesmo que era melhor não contar com as respostas do menino, por exemplo,

no caso da etapa do registo dos hábitos alimentares e esse aspeto é, assim, algo que eu quero

melhorar.

102



colocar a minha t-shirt, onde já se encontrava a educadora, a auxiliar e praticamente todos os

meninos da sala.

De forma a dar continuação à integração do menino novo, a educadora decidiu não

criar qualquer atividade hoje e, por isso, deixou os meninos/as brincarem livremente na sala e,

mais tarde, no exterior. Assim eram 11:00h quando foram para o recreio brincar livremente.

Notava-se bem a tentativa de integração que era feita apesar de o menino novo não entender o

que os outros meninos lhes diziam.

Perto das 11:25h reuniram-se no tapete da sala para comerem a fruta e, de seguida

terem a habitual aula de Inglês.

Sendo assim, hoje foi mais um dia de integração do menino novo.





















103















104



colocar a minha t-shirt, onde já se encontrava a educadora e seis meninos/as sentados à volta

da mesa sala. A educadora sugeriu que começasse a minha atividade, tendo dito aos meninos/as

para se sentarem no tapete, mas logo de seguida chegou um menino e, por isso, a educadora

sugeriu que esperássemos mais alguns minutos. Cinco minutos depois já tinham chegado mais

4 meninos, faltando apenas 1 menina.

De seguida, no tapete, cantaram a canção do Bom Dia e só depois, perto das 10h, pude

avançar com a conclusão da minha primeira atividade e início da segunda atividade. Comecei

por explicar o que iriamos fazer, relembrando aos meninos/as o registo que tínhamos feito na

semana anterior dos seus hábitos alimentares. Eu e a educadora ajudámo-nos mutuamente a

relembrar os meninos/as das suas escolhas, sendo que alguns acabaram por escolher outras

comidas ou trocar alguns elementos pois acabamos por perceber que alguns tinham imitado as

escolhas dos outros.

Perto das 10:15h, pedi aos meninos/as da sala para se sentarem à volta da mesa para

eu depois distribuir as folhas (com um prato desenhado) onde cada um desenhou a sua comida

que mais gostam. Enquanto desenhavam, encaminhei-me até perto do menino autista e

consegui trazê-lo até à mesa onde se sentou junto dos outros meninos/as para, de seguida, lhe

dar a escolher entre uma imagem de uma sopa ou de um peixe, sendo que este menino escolheu

a imagem da sopa e, por isso, dei-lhe uma imagem idêntica de uma sopa para que ele pudesse

pintar. Assim que terminou queria sair da mesa e a educadora não o deixou, o que o deixou

revoltado e a gritar.

Perto das 10:37h, já quase todos tinham terminado os desenhos, tendo até umas das

meninas da sala perguntado “O que é que vamos fazer a seguir?” mas esperei que todos

terminassem para regressarmos ao tapete onde comecei por espalhar no chão os desenhos que

todos eles tinham feito. De referir que, neste momento, o menino autista também se sentou,

mas não ficou até ao fim.

No tapete, dei inicio à primeira etapa da segunda atividade e comecei, assim, por

colocar a seguinte questão aos meninos/as “Olhando para os vossos desenhos, acham que falta

alguma coisa nos vossos pratos?” mas devido às respostas terem sido “talheres”, “faca”,

“garfo” ou até mesmo “água” e, por isso eu acrescentei “Que vocês deveriam comer” para

depois lhes explicar que era os legumes pois nenhum deles tinha colocado nos seus pratos. De

seguida, coloquei a seguinte questão: “Muitos de vocês colocaram nos vossos pratos

105

carne/peixe e batatas e arroz. Acham que devemos comer muito estes alimentos?” de modo a

puder explicar que “pudemos comer de todos os alimentos que eles colocaram nos pratos, mas

alguns em mais quantidade (como os legumes e a fruta) e um pouco menos de outros alimentos

(como a carne e o peixe).

Perto das 10:50h, terminei a minha atividade mostrando aos meninos/as uma imagem

da Roda dos Alimentos, que eles não sabiam o que era, para lhes explicar que iriamos construir

uma para a nossa sala. Não adiantei muito sobre a Roda dos Alimentos para que quando a

fizéssemos não tivessem já esquecido do que e tinha falado.

Sendo assim, hoje foi uma atividade curta pois juntou etapas de atividades diferentes,

mas permitir às crianças o essencial para estas etapas que era terem conhecimento superficial

daquilo que demos comer e aquilo que devemos evitar. De destacar, a integração que eu fiz do

menino autista, tentado que este não ficasse tanto de parte como na primeira atividade.

106



colocar a minha t-shirt, onde já se encontrava a educadora e todos os meninos/as da sala.

Hoje realizou-se a segunda e última etapa da segunda atividade e o planeado seria uma

atividade totalmente em grupo, mas no início da mesma, eu através de num breve diálogo com

a educadora, apercebi-me que para um bom funcionamento da atividade eu deveria focar-me

em cada par ou criança, de cada vez, que estava responsável por cada grupo da Roda dos

Alimentos. Sendo assim, esta atividade começou pela divisão dos elementos da sala em pares

(colocando uma fita colorida por grupo que correspondia às cores dos grupos que eu tinha

predefinido anteriormente) e, enquanto os restantes brincavam livremente na sala, os pares iam

à vez com a ajuda da estagiária à procura em folhetos de supermercado dos alimentos que

faziam parte do grupo da roda que lhes tinha calhado.

De seguida, todos se reuniram na mesa da sala para que cada grupo apresentasse os

alimentos e os colasse na roda de modo a que todos tomassem conhecimento dos alimentos

pertencentes de todos os grupos da roda e, assim, todas as crianças tomaram consciência de si

como aprendentes. Aqui tentei integrar o menino autista, levando o grupo das frutas já

recortados para que este pudesse colar tal como os seus colegas da sala.

Eu procurei, uma vez mais, não cometer os erros da primeira atividade e, por isso, foi

mais flexível em relação ao planeado de forma a garantir um bom funcionamento da atividade

e voltou a integrar o menino autista ao integrar este no momento em grupo em que este pode

colar as imagens do grupo que lhe tinha calhado, o grupo das frutas. Outro aspeto importante

nesta atividade é a organização feita dos materiais que eram diversos e estavam bem divididos.

Outro aspeto, ainda, foi o facto de a educadora estar um pouco ocupada a preparar materiais

para outras atividades e eu não ter sentido muito apoio nem de ajuda nesta atividade.

107





depois encaminharam-se para o refeitório para realizarem um bolo para o dia do Pai na escola.

Às 11:00h, aquando do regresso à sala, puderam brincar livremente nas áreas da sala

enquanto não eram horas de almoçar.









108





depois encaminharam-se para o refeitório para realizarem um gelado pois a Primavera estava

quase a começar.

Figura 48: Gelados feitos pelas crianças da SL.

Às 11:00h, aquando do regresso à sala, puderam brincar livremente nas áreas da sala

enquanto não eram horas de almoçar.




Sendo assim, hoje foi mais um dia em que todos puderam realizar atividade de culinária,

o que considero bastante importante pois aprendem a trabalhar em grupo e é também uma

forma de trabalhar a Matemática.

109





depois se reunirem na mesa da sala para fazerem alguns desenhos



atenção à aula pois estive a arquivar os desenhos dos meninos/as da sala.







110


Cheguei à SC eram cerca das 09:30h e dirigi-me à minha sala, depois de colocar a

minha t-shirt, onde se encontrava a educadora e os meninos/as da sala já todos preparados à

minha espera, sentados no tapete.

Realizou-se hoje a minha terceira atividade. A primeira etapa constou, inicialmente, de

uma conversa em grupo em que eu mostrei uma peça de fruta (pêra) um pouco mais amassada

e com algumas manchas e depois de perguntar se davam uma trinca (seguindo a sugestão da

educadora) todos puderam dar a sua opinião acerca dela, sendo que todos disseram que estava

suja (““Não comia, está suja!”). Depois de ser passada por água todos disseram que mesmo

assim não comiam “Porque está estragada.” e, por fim, quando questionados se a comiam todos

disseram que não (fazendo algumas caretas).

De seguida, de forma a introduzir o tema do Desperdício Alimentar, que é um tema

bastante importante pois é necessário que as crianças “…vão compreendendo a sua posição e

papel no mundo e como as suas ações podem provocar mudanças neste.” (Lopes da Silva, 2016,

p.88), foi apresentada uma história (“A Rita encolheu e agora?”) através do uso das TIC pois

tal como é referido nas Orientações para o pré-escolar, a tecnologia “…possibilita

aprendizagens, não só no âmbito do Conhecimento do Mundo, como também nas linguagens

artísticas, na linguagem escrita…” (p.95) que era apresentada em forma de livro, continha a

opção de ouvir a histórias e também alguns sons referentes à mesma.

No fim de ouvirem a história, foram questionados, primeiro, se tinham entendido o que

era o desperdício alimentar sendo que um menino referiu rapidamente ser “aquilo que não

comemos e deitamos para o lixo” e, de seguida, foram questionados se ainda deitavam fora a

peça de fruta e todos disseram que não. Quando questionados sobre o que poderiam fazer com

as frutas como aquelas, ficaram um pouco pensativos e devido à ausência de respostas a

educadora presente também no tapete deu a ideia de uma salada de frutas e um menino da sala,

logo de seguida, sugeriu um batido de frutas e a estagiária sugeriu uma espetada de frutas, o

que agradou a todos que depressa se reuniram na mesa da sala.

Na mesa da sala, depois da fruta ser cortada pela estagiária e educadora, todos puderam

construir a sua espetada, respeitando sempre o ritmo de cada um e as dificuldades. Foi

importante realizar esta atividade pois “Aqueles alimentos que não cumprem o propósito para

o qual são produzidos constituem aquilo que se entende por “desperdício alimentar” (Governo

de Portugal, 2014, p.3) se não forem aproveitados, ou seja, é necessário “reutilizar os produtos

111

deverá ser sempre a solução ideal, desde que esteja sempre salvaguardada a qualidade, higiene

e segurança alimentar.” (Governo de Portugal, 2014, p.6).

No fim, quase todos quiseram fazer uma segunda espetada pois sobrou alguma fruta

porque como alguns meninos disseram “não podemos desperdiçar”.

Assim, com esta atividade, aprendi, um pouco mais sobre o desperdício alimentar,

percebi que a história resultou muito bem pois todos se mantiveram atentos pois estavam

sempre curiosos com o que iria suceder de seguida e adorei a experiência de realizar uma

espetada de frutas. Outro aspeto que considero importante é o facto de nesta atividade já ter

existido uma total cooperação e entreajuda entre mim e a educadora.

112



colocar a minha t-shirt, onde não se encontrava ninguém. Dirigi-me, assim, à sala vermelha

onde se encontravam já cinco meninos/as da minha sala, os meninos/as dessa sala e a respetiva

educadora e auxiliar.

Nesta sala os meninos/as encontravam-se todos sentados no tapete, sendo que os

meninos/as da sala vermelha estavam a contar o seu fim-de-semana à educadora. Os

meninos/as da minha sala estavam apenas a ouvir e, por isso, pareciam um pouco aborrecidos

e faziam algum barulho, mas só perto das 10:15h, aquando da chegada da auxiliar, é que nos

encaminhámos para a SL.

Já na nossa sala, a auxiliar pediu que os meninos/as se reunissem todos no tapete, para

contarem o seu fim-de-semana. Conforme iam terminando, dirigiam-se à mesa da sala para

ilustrarem numa folha branca aquilo que tinham contado acerca do seu fim-de-semana. Era já

perto das 11:15h quando terminaram os desenhos e puderam brincar livremente nas áreas da

sala.

Quando era perto do 12:00h, dirigiram-se todos à casa de banho e depois ao refeitório,

onde almoçaram calmamente até perto do 12:45h. Assim que terminaram dirigiram-se comigo

para a casa de banho para de seguida eu encaminhar os que não dormem a sesta para a sala e

depois cada um dos que dormem a sesta para a sua sala.

Sendo assim, hoje foi um dia bastante calmo.

113



colocar a minha t-shirt, onde se encontravam seis meninos/as da minha sala com a auxiliar da

sala vermelha sentados no tapete a marcar as presenças.

Aquando da chegada da auxiliar, por volta das 10:20h, reuniram-se todos na mesa da

sala a ver alguns vídeos, disponíveis no Youtube, acerca das andorinhas onde puderam

aprender algumas questões importantes como o que comem e ondem fazem os seus ninhos. De

seguida, pintaram três cartolinas de preto para serem feitas andorinhas.

Depois de serem postas as cartolinas a secar, os meninos/as da sala sentaram-se no

tapete da sala para comer a fruta enquanto eu estive com a auxiliar a decidir o tamanho do

molde da andorinha e acabámos por conseguir passar o molde para uma folha branca.

Depressa se aproximou do 12h, hora a que a auxiliar se dirigiu com os meninos/as para

a casa de banho e depois para o refeitório, enquanto eu terminei de recortar o molde e me dirigi,

de seguida, também para o refeitório para ajudar a auxiliar a distribuir o almoço.

De volta à sala, já com os que dormem a sesta nas respetivas salas e com que os dormem

a brincar livremente, dei inicio à construção da primeira andorinha como forma de experiência,

para perceber qual seria a melhor forma de a fazer. A auxiliar quando regressou gostou muito

e desenhou logo os moldes na cartolina para o dia seguinte.

Hoje foi, assim, um dia bastante produtivo porque eu e a auxiliar conseguimos seguir

com a planificação que estava estipulada. Num dos momentos da manhã de hoje detetei algo

que penso que poderia ser melhorado que é o seguinte: na ausência da auxiliar sinto que, por

vezes, a auxiliar não sabe muito bem aquilo que a educadora tem em mente fazer nem existe,

por exemplo, uma pasta acessível quando necessário para consultar com os

materiais/ideias/exemplos de atividades (mais propriamente, neste caso, o molde da andorinha

que a educadora tinha previsto não estava guardado no computador) e isto poderia resultar num

paragem nas atividades.

Figura 49: Andorinha feita por mim.

114


Cheguei à SC eram cerca das 09:25 e dirigi-me à minha sala de estágio. Entrei na sala,

onde já se encontrava a educadora que me disse hoje ter sido o dia que tinha combinado com

as crianças irem em busca da primavera e procurar paus para fazer um ninho.

Era já perto das 10h15 quando todos formaram um comboio dois a dois para rumarmos

ao exterior da Creche. Depois de caminharmos durante alguns minutos, a educadora escolheu

um local, um espaço verde com relva e vista para a Ponte Vasco da Gama (Foto abaixo), onde

começaram por comer uma peça de fruta cada um e uma bolacha e só depois puderam brincar

livremente

Figura 50: Passeio ao ar livre.

Hoje foi, assim, um dia diferente e considero que o contacto com o ar livre e com a

natureza é sempre importante pois saíram do ambiente da SC e também conseguem ter uma

perceção dos benefícios do contacto com o meio ambiente. Podem ainda desenvolver o físico

pois puderam brincar livremente e, também, as questões sensoriais através da observação de

cores e perceção de diferentes sons.

115


Cheguei à SC cerca das 09:30h e dirigi-me à minha sala de estágio, depois de colocar a

minha t-shirt, onde já se encontrava a educadora, a auxiliar e alguns meninos/as da sala.

Começaram o dia por cantar a Canção do Bom Dia e, depois de a educadora não

conseguir colocar o projetor a funcionar, deixou os meninos/as brinca na sala, enquanto

procurava resolver o problema pois a ideia para o dia de hoje era projetar num cartão a imagem

de um boneco bombeiro para que fosse desenhada e pintada nesse mesmo cartão.

Só perto das 11:00h o problema ficou resolvido e a educadora reuniu de novo todos no

tapete para primeiro comerem a fruta e depois começarem a pintar o bombeiro, depois de a

educadora fazer o contorno do desenho. Esse cartão com o desenho do bombeiro serviria depois

para ser recortada a zona da cara e todos os meninos/as puderem tirar uma foto de forma a

parecerem um bombeiro.

Figura 51: Pintura de um Bombeiro em cartão pelas crianças da SL.

Perto do 12:00h, quando terminaram de pintar, encaminharam-se para o refeitório para

almoçarem.

116












atenção à aula pois estive a ajudar a auxiliar a arquivar os desenhos dos meninos/as da sala.









117


Cheguei À SC era cerca das 09:30h e dirigi-me à minha sala de estágio, depois de

colocar a minha t-shirt, onde já se encontravam a educadora, a auxiliar, cerca de 7 meninos/as

e, ainda, a psicóloga do menino autista.

Perto das 09h45 reuniram-se todos nas mesas da sala para darem inicio a mais uma

atividade que, no seguimento do tema dos bombeiros, seria uma experiência acerca do fogo e,

por isso, a educadora tinha preparado os seguintes materiais: três pedaços de velas, 2 copos

pequenos, uma caixa de fósforos e um copo com um pouco de água fria. Começou por

questionar aos meninos/as o que é o fogo e as respostas começaram a surgir como, por exemplo,

“é uma coisa, laranja e amarela”, “o fogo é uma chama” e “apaga-se com água fria porque a

chama já é quente”.

A educadora começou pelo primeiro pedaço de vela que tapou de seguida com um copo,

em relação à segunda vela, despejou um pouco de água frita e em relação à terceira deixou a

chama apagar até não ter mais corda, de modo a explicar que a chama necessita de oxigénio,

de uma temperatura quente e algo que gera a combustão.

Figura 52: Experiência com velas.

Assim que terminaram a experiência puderam brincar nas áreas, sendo que todos

tiveram de passar pela área do desenho para que pudessem desenhar a experiência que tinham

realizado momentos antes.

De salientar que enquanto os meninos/as brincavam nas áreas a educadora tinha uma

pequena conversa com a psicóloga do menino autista que tinha estado durante aquela manhã a

observar os comportamentos do menino pois têm existido alguns comportamentos

preocupantes que estão a ser analisados e, por isso, a psicóloga disponibilizou à educadora uma

forma de assinar sempre que existissem esse ditos comportamentos através da colagem duma

cara triste e feliz que representariam inexistência ou existência desses comportamentos.

Sendo assim, no dia de hoje destaco a presença da psicóloga do menino autista, o que

me deixou bastante contente pois o motivo da sua vinda tem sido uma questão bastante

preocupante, mas assim consegui perceber que a escola não deixou passar o assunto ao lado e

está a procurar estratégias de resolver o assunto.

118



colocar a minha t-shirt, onde já se encontravam a educadora e cerca de 8 meninos/as todos

sentados no tapete. Perto das 09:40h, aquando da chegada da auxiliar, começaram por cantar

os parabéns em português e em inglês a um dos meninos que fazia anos e depois a canção do

Bom Dia. De seguida, a educadora mostrou a todos um livro sobre veículos utilizados nas

profissões trazido por um dos meninos para que fosse partilhado.

De seguida, reuniram-se todos na mesa da sala para uma atividade em inglês (que a

educadora referiu que era devido ao menino que fazia anos ser inglês) e foi-lhes distribuído

uma folha branca grande e depois dois círculos pretos, um retângulo vermelho e outro amarelo,

um quadrado vermelho e um cinzento e um pequeno losango com o objetivo que os meninos/as

com essas figuras geométricas criassem da forma que quisessem um carro dos bombeiros. Sem

grandes diferenças uns dos outros todos criaram o seu carro dos bombeiros, havendo apenas

um dos meninos que criou um carro um pouco diferente dispondo as figuras geométricas de

outra forma.

Figura 53: Construção de um carro de Bombeiros através de figuras geométricas em papel.

Assim que terminaram esta atividade reuniram-se no tapete para fazer a eleição dos

responsáveis da semana e só depois de escolherem as áreas onde iriam é que puderam ir brincar

um pouco, até perto das 11:00h em que arrumaram os brinquedos e se dirigiram ao exterior

para comer a fruta e brincar um pouco até perto das 11:35h. A essa hora chegou a professora

de Inglês para a sua aula que incidiu sobre o tema das profissões, começando por pedir que os

meninos/as referissem o nome das profissões que estavam representadas nos cartões que lhes

ia mostrando e, por fim, aproveitou um jogo (acerca também das profissões) que estava

presente na área dos jogos da sala para introduzir mais algum vocabulário sobre utensílios

119

representativos das diversas profissões, como por exemplo, tinham de ligar a chama e o carro

dos bombeiros à profissão de bombeiro ou a seringa à profissão do médico.

Assim que a aula terminou, dirigiram-se todos ao refeitório onde almoçaram

apressadamente pois já tinham começado a comer mais tarde do que é habitual. Assim que

terminaram, foi para as suas salas para a hora da sesta. Eu uma vez mais dirigi-me para a sala

onde dorme o menino autista de forma a ajudá-lo a adormecer.

De regresso à minha sala, por volta das 13:25h, encontrei os três meninos/a que não

dormiram a sesta a realizarem um desenho para o menino que faz anos para lhe oferecerem

quando acordasse da sesta.

Sendo assim, em relação à atividade de hoje considero-a uma atividade interessante,

mas penso que deveria ser concedida um pouco mais de liberdade imaginativa de modo a que

os meninos/as pudessem realizar, neste caso, o carro dos bombeiros com recursos à sua

criatividade, ou seja, penso que o facto de as figuras geométricas serem escolhida pela

educadora limita um pouco e, por isso, não existiu grandes diferenças nas criações. Quanto à

definição dos responsáveis da semana, uma vez mais penso que não deveria existir meninos/as

que não possam responsáveis pelo seu comportamento pois, na minha opinião, deveria existir

uma reflexão sobre o comportamento e todos deveriam de puder ter a oportunidade de ser o

responsável da semana de modo a que entendam que existe uma igualdade entre todos e que

possam ter essa experiência e responsabilidade que considero muito importante.

120

Notas de Campo 111 - 06/04/2017 (Quinta-Feira)


colocar a minha t-shirt, onde já se encontravam a educadora e quatro meninos/as sendo que

dois meninos e uma menina da sala se encontravam na natação e outros três meninos se

encontram doentes.

Perto das 09:405h a educadora pediu que reunissem todos no tapete, enquanto eu fui

buscar uma folhas que a educadora tinha mandado imprimir. Quando regressei à sala, já se

encontravam todos no tapete e começaram por cantar a canção do Bom Dia e, de seguida, ainda

no tapete, a educadora explicou-lhe quais são as regras básicas de como devem agir em caso

de incêndio em casa. Assim, que terminou de referir esses dez pontos importantes, deixou os

seis meninos/as presentes brincar livremente no exterior pois trata-se de um tema muito

importante e a educadora quis esperar que os meninos/a que estavam na Natação regressassem.

Brincaram no exterior até perto das 11:00h, hora a que chegaram os meninos/a da

Natação e, por isso, reuniram-se ainda no exterior para comer a fruta e, só depois, regressaram

ao interior da SC para lavarem as mãos e reunirem-se no tapete da sala. No tapete a educadora

projetou um vídeo infantil acerca dos sismos de modo a perceberem o que devem e não fazer

nestes casos. Assim que o vídeo terminou, a educadora procurou perceber se todos tinham

percebido aquilo que devem fazer em caso de sismo e incêndio.

De seguida, a educadora apresentou um jogo em que tinham de identificar os objetos

que poderiam levar a situações perigosas em casa como, por exemplo, no quatro o facto de os

brinquedos estarem espalhados, o tapete não estar agarrado ao chão e também os fios elétricos

ou na casa de banho o facto de existiram medicamentos à mão das crianças, água no chão ou

até mesmo um secador ligado muito perto da banheira.

Figura 54: Visionamento de um vídeo didático sobre situações de emergência.

121

Quando terminaram este jogo (que ainda tinha mais situações de aprendizagem

relacionadas, por exemplo, com os semáforos ou as passadeiras) dirigiram-se ao refeitório,

onde almoçaram sem muitas biras e conforme terminavam de comer eu fui ajudando-os a ir à

casa de banho e encaminhá-los para as salas onde dormem a sesta. De seguida, encaminhei-me

com o menino autista para a sua sala para o ajudar a adormecer e regressei à nossa sala, perto

das 13:20h, hora a que aproveitei para escrever esta nota de campo do dia de hoje.

Sendo assim, hoje foi um dia bastante interessante em que tanto os meninos/as

aprenderam muitas coisas importantes acerca dos incêndios, dos sismos e de alguns perigos

que podemos evitar na nossa casa como eu pois por vezes nem mesmo os adultos reparam em

tudo o que pode ser perigoso e, assim, as crianças ao aprenderem sobre estes assuntos tão

importantes podem transmitir o que aprenderam e ajudar os pais/família em casos de perigo.

122



a minha t-shirt, onde já se encontrava 10 meninos/as da sala sentados no tapete a registar (no

computador) com a educadora o que mais gostavam de fazer esta Páscoa com a família. Os

pequenos desejos foram imprimidos dentro da imagem de uma forma de ovo para colocar

naquilo que iria fazer para oferecer aos pais na Páscoa.

De seguida, cantaram a canção do Bom Dia para de seguida se dirigirem para a mesa

da sala onde a educadora deu um balão a cada um e deu-se logo um momento de grande

brincadeira com os balões em que todos se riam imenso. Depois de a educadora conseguir que

todos sossegassem, começou a fazer a experiência do que tinha em mente para realizar um ovo

de papel.

Começou, assim, por enrolar em papel crepe as bolachas feitas no dia anterior e depois

colocou um balão na ponta de um rolo de papel higiénico comprido para, assim, soprar e o

embrulho das bolachas ficar dentro do balão. Estes balões serão mais tarde forrados com papel

jornal e ficar assim em forma de ovo que os pais vão ter de partir para encontrar o embrulho

das bolachas com os desejos dos meninos/as para a Páscoa.

Figura 55: Bolachas feitas pelas crianças da SC

Só perto das 11:15h é que terminou esta primeira parte da atividade e já não houve

tempo para comerem a fruta e, por isso, sentaram-se no tapete a comer uma bolacha enquanto

esperavam pelo professor de música. Na aula de música, começaram por relembrar a canção

da Primavera e depois aprender a canção da Páscoa.

Perto do 12:00h, dirigiram-se todos à casa de banho e depois ao refeitório, onde ajudei

a educadora colocar os pratos da sopa e do prato principal na mesa.

Considero hoje como aspeto positivo o facto de ter existido uma grande entreajuda entre

mim e educadora nas atividades do dia de hoje e como aspeto negativo o facto de ainda não ter

conseguido arranjar uma forma de os meninos/as da sala saibam partilhar os brinquedos.

123



a minha t-shirt, onde se encontrava cerca de 8 meninos/as da sala e a educadora que se

encontrava no computador. Aproveitou logo para me contar que tinha conseguido forrar apenas

com papel de jornal cerca de 5 balões e que iria precisar da minha ajuda para forrar os restantes.

De seguida, a educadora saiu para me ir buscar uma bata para que não me sujasse para

depois eu iniciar o processo de forrar com o papel o balão com ajuda do menino a quem

pertencia aquele balão. Assim que terminei a educadora sugeriu que eu trocasse de tarefas com

ela, ou seja, ajudar antes um outro menino a pintar o seu balão que já tinha sido forrado no dia

anterior pois os pais vinham busca-lo logo a seguir ao almoço. Esta tarefa revelou-se

complicada por o “ovo” estar mole e pelo facto do menino ter deixado cair um dos copos da

tinta.

Chegou perto das 11:15h e a educadora ao perceber que a sua ideia não estava a correr

bem e o “ovo” não estar consistente, decidiu desistir naquela ideia e fazer antes um saco ou

alguma embalagem relacionada com a Páscoa. Sendo, assim, colocámos a secar um único ovo

que foi pintado e comecei a desenhar o molde de um ovo e a colar os desejos dos meninos/as

para a Páscoa que já tinham sido impressos da primeira vez em cartolina para ficar mais

resistente. Enquanto realizava esta tarefa, decorria a aula de Inglês.

Assim que terminei, dirigi-me ao refeitório onde a educadora e todos os meninos/as já

se encontravam e ajudei com as refeições pois por mais um dia não se encontra a auxiliar da

sala.

Durante a hora de almoço da educadora, aproveitei para procurar algumas ideias no

computador, de embalagens relacionadas com a Páscoa. A educadora quando regressou ainda

viu mais algumas ideias, mas adotou a segunda ideia encontrada por mim que será a criação,

com papel celofane cor de laranja, de uma cenoura para colocar as bolachas.

Sendo assim, considero como aspeto positivo do dia hoje, uma vez mais, a entreajuda

entre mim e a educadora e o ótimo bom ambiente (tanto de trabalho como momentos mais

descontraídos entre nós).

124



a minha t-shirt, onde já se encontrava a educadora e sete meninos/as da sala e também um

menino que está na sala temporariamente por a sua escola estar fechada devido às férias da

Páscoa.

Começámos por cantar a canção do Bom Dia e, de seguida, perto das 10:30h a

educadora deixou que os meninos/as brincassem no exterior em conjunto com os meninos/as

da sala vermelha até perto das 11:15h, hora a que se juntaram todos em roda no exterior para

comer a fruta.

Assim que chegaram os três meninos da Natação juntaram aos restantes amigos da sala

e comeram também a sua fruta para depois ambos os grupos regressarem às suas salas pois

estava na hora da Caça aos Ovos.

Formámos um comboio na porta da sala, depois de lermos a primeira pista que tinha a

educadora e nos indicava que o primeiro ovo estava estaria no Berçário. Aí encontraram o

primeiro ovo que guardaram e onde tinha uma segunda pista que os levou desta vez à casa de

banho. Sempre sob esta sequência, recolheram ovos, ainda, no gabinete da Diretora, na cozinha,

na Horta e no Recreio para depois voltarem à sala e se reunirem na mesa da sala onde tinham

uma cartolina preta para casa.

Figura 56: Atividade da Caça ao Ovo.

125

A educadora começou por perguntar o que achavam dos ovos, sendo que os meninos/as

responderam que não eram de comer, que não se partiam e um menino afirmou mesmo que

podiam escrever com eles. Todas as respostas estavam certas, os ovos eram de giz! Puderam,

assim, nas cartolinas pretas desenhar um ovo com os diversos ovos de giz de diferentes cores.

Figura 57: Desenho com ovos de giz.

Assim que terminaram, perto do 12h, encaminharam-se para a casa de banho e depois

para o refeitório onde ajudei a educadora com as refeições, mas tudo correu com normalidade.

Assim que terminaram, os meninos/as que dormem a sesta encaminharam-se para as

suas salas e eu com os quatro meninos/as que não dormem a sesta e os dois meninos que estão

temporariamente na sala para a nossa sala, onde puderam brincar livremente. De salientar que

aproveitei um momento em que vi os quatro meninos/as da minha sala um pouco aborrecidos

e cansados dos brinquedos da sala para os chamar para perto de mim e do computador onde

coloquei uma música sobre a alimentação. Quando terminou a canção propus uma pequena

“atividade” (apenas um menino e uma menina quiseram participar) em que eu os convidei a

dividir uma folha branca com um risco, onde um deles teria de desenhar, tal como referia a

música, quais os alimentos que devemos comer mais e outro desenhar aqueles alimentos que

devemos evitar (por exemplo os chocolates, as batatas fritas, as gomas e os chupas).

Sendo assim, penso não terem existido aspetos negativos no dia de hoje e em relação

aos aspetos positivos, penso que seja o facto de ter conseguido criar um momento diferente

para aqueles não dormem a sesta de forma a seguir o meu tema e a distrair esses meninos/as

que não dormem a sesta e é percetível que devem estar um pouco cansados de que durante

aquela hora e meia brincarem apenas na sala, algo que também fazem em algumas manhãs.

126














calmamente e sem grandes queixas em relação à comida. Perto do 12:40h regressaram à sala







127



colocar a minha t-shirt, onde já se encontrava a educadora e sete meninos/as. Assim que entrei

na sala, a educado pediu-me que fosse ligar a impressora para depois quando regressei à sala

cantasse a canção do Bom Dia enquanto a educadora foi tratar de um assunto e buscar o

retroprojetor.

Enquanto a educadora montava o retroprojetor, os meninos aguardaram no tapete que

os meninos da sala vermelha se juntassem a eles para depois verem alguns vídeos acerca do

local que iremos visitar amanhã (EVOA) onde puderam ver uma coruja a pôr ovos.

Inicialmente todos estavam atentos, mas perto das 11:00h as educadoras das duas sala

distribuíram a fruta pois já tinham perdido a atenção deles.

Perto das 11:20h, ajudei a auxiliar da sala vermelha a transportar as camas dos meninos

dessa sala para a minha sala pois agora iriam passar a dormir os meninos/as das duas salas

todos juntos para depois me encaminhar com os meninos da minha sala à casa de banho e

depois para a sala vermelha onde tiveram aula de música. Na aula de música cantaram pela

última vez a música da Páscoa, de seguida fizeram o jogo dos 4 tempos com o balão e, por fim,

aprenderam o início de uma nova música sobre os cinco sentidos do ser humano.

Perto do 12h, como não sabia onde estava a educadora (mais tarde percebi que estava

no gabinete), encaminhei-me com os meninos/as para a entrada do refeitório onde coloquei as

cadeiras para que todos se pudessem sentar e todos almoçaram calmamente.

128


Cheguei à SC era cerca das 08:15h e dirigi-me à minha sala de estágio, onde deixei a

minha t-shirt e sapatos da creche, para depois me dirigir para a sala onde estava a decorrer o

acolhimento dos meninos/as das diversas salas e onde já estavam alguns meninos/as da minha

sala todos prontos para a visita ao EVOA (Espaço de Visitação e Observação de Aves).

Assim que os meninos da minha sala e os meninos da sala vermelha chegaram todos,

dirigimo-nos para as cinco carrinhas que estavam à nossa espera no exterior da SC seguimos

caminho até Vila Franca onde se localizava o EVOA.

Quando lá chegámos fomos recebidos por dois guias, sendo que um ficou com a minha

sala e outro com a sala vermelha onde eu fiquei de forma a ajudar a educadora e a auxiliar

dessa sala pois tinham mais meninos/as.

Começámos assim por ir até à cafetaria onde os meninos/as das duas salas puderam

comer a sua fruta para que depois um a um pudessem, junto da guia, observar através de um

telescópio uma Garça Real. Puderam, ainda, fazer um desenho dessa mesma Garça.

De seguida, assim que todos fizeram um comboio a pares, encaminhámo-nos para uma

zona do exterior onde os meninos/as jogaram ao jogo da Macaca onde cada quadrado

representaria os locais onde as aves param quando vão para outros países. Na segunda volta do

jogo, a guia colocou uma pedra em alguns quadrados que seriam os locais onde as aves

costumavam parar, mas tinham sido destruídos, de modo a explicar às crianças, no fim, que

assim se cansam mais.

De regresso ao interior do edifício, reunimo-nos numa sala onde a guia mostrou aos

meninos/as os animais que algumas aves comem e a diferença entre uma pena de uma ave e de

uma coruja.

De volta ao exterior, e em que cada par um menino tinha binóculos e o outro uma folha

com várias espécies de aves e patos, para no exterior procurarem essas espécies (que eram

imagens coladas na ponte de madeira e também mais à frente no jardim ou patos de plástico

que se encontravam no pequeno lago) e assinalarem conforme as encontravam.

Antes de a visita terminar, realizaram ainda um jogo em que tinham de identificar os

sons de algumas aves, ou seja, primeiro a guia mostrou-lhes o som de algumas aves e depois

apresentava o som e a imagem de duas e eles tinham de escolher qual das aves faz aquele som.

Perto das 13h almoçaram a comida que tinha sido trazida da SC para depois

regressarmos às carrinhas que já nos esperavam no exterior. Eram 14:35h quando chegámos à

SC, onde os meninos/as foram dormir a sesta.

129

Sendo assim, considero como aspeto positivo a visita ao EVOA pois é sempre

importante que as crianças tenham contacto com os mais diversos temas através destas

atividades (diferentes do dia-a-dia) disponibilizadas por diversas instituições. Quanto aos

aspetos negativos considero o fato de as atividades em si não terem sido completamente

dinâmicas e atrativas, na minha opinião, pois tinha a ideia que as crianças iriam puder ver as

aves ao vivo e não apenas através de imagens apesar de que elas sempre mostraram estar a

divertir-se e a gostar bastante.

130



a minha t-shirt, onde se encontrava uma estagiária de outra sala, que me disse que a educadora

se encontrava no gabinete da diretora a tratar de um assunto com a mãe de um menino da sala,

e nove meninos/as da sala. De seguida, juntaram-se os meninos/as da SV aos da SL pois hoje

era o dia que iriamos visitar a esquadra da Polícia.

Perto das 10:20h, as duas salas em conjunto, saíram em direção à esquadra da Polícia,

fazendo uma paragem num jardim para comerem a fruta e brincarem um pouco livremente.

Já na esquadra, fomos recebidos por um agente que explicou aos meninos/as quando é

que as pessoas iam lá e em que circunstâncias e mostrou as instalações da esquadra. Para

terminar esta visita, os meninos/as puderam sentar-se na mota da polícia e também no carro da

polícia onde puderam falar ao altifalante.

Figura 58: Visita à esquadra da Polícia.

Sendo assim, considerei importante esta visita pois permitiu às crianças conhecer o

trabalho das forças de segurança e autoridade do nosso país e as instalações dos mesmos.

131

Nota de Campo 119 – 21/042017 (Sexta-Feira)

Cheguei à SC perto das 09:45h e dirigi-me á minha sala de estágio, depois de colocar a

minha t-shirt, onde não se encontrava ninguém. Passado alguns minutos fui informada que se

encontravam na horta.

A Horta é um dos espaços da SC mas desde que o mesmo estágio tinha iniciado nunca

tinha sido utilizado e as crianças gostaram muito de participar. Plantaram duas alfaces roxas

apenas pois foram o último grupo a plantar e do que sobrava algumas já não estavam em

condições de ser plantadas.

Figura 59: Momento de plantar e regar a Horta.

De regresso à sala, todos puderam brincar livremente nas áreas da sala, até perto da hora

de almoço.

Hoje foi, assim, um dia importante e que eu não sabia que ia acontecer, mas gostei

muito e, ainda bem que estava presente pois não é costume eu estar presente à sexta-feira,

porque esta atividade incidiu um pouco no tema da minha primeira atividade que abordava o

local de onde surgem os alimentos e, assim, as crianças puderam ter um contacto real com a

terra e com a forma que se planta.

132





















133





depois se reunirem na mesa da sala para fazerem alguns desenhos










134



colocar a minha t-shirt, onde já se encontrava a educadora com quase todo o grupo de

meninos/as já na sala.

A Educadora referiu, depois de cantarem a canção do Bom Dia, que hoje iriam fazer

uma atividade em que as crianças iriam aprender algumas das características do campo e da

cidade, através de imagens.

De seguida, reuniram-se todos na mesa da sala e as imagens foram distribuída pelas

crianças da sala. A educadora desenhou um diagrama de Venn e os meninos/as foram colando

as imagens que lhes tinha calhado em cada círculo do diagrama, sendo que por exemplo, a

imagem do autocarro foi colocada entre o círculo do campo e da cidade pois existem autocarros

nos dois meios.

Figura 60: Diferenças entre a Cidade e o Campo.

Quando terminaram esta atividade, era já hora de almoço e, por isso, dirigimo-nos

todos para o refeitório.

Hoje decorreu, assim, uma atividade muito importante que foi o conhecimento dos

elementos que fazem parte da cidade e do campo e mesmo para criarem para eles uma definição

do que é o campo e a cidade.

135


Cheguei à SC eram 09:20h e dirigi-me à minha sala de estágio, depois de colocar a

minha t-shirt, onde já se encontrava a educadora com todos os meninos/as da sala já todos

prontos para sair para irmos ao quartel dos Bombeiros.

Já no quartel fomos recebidos por um Bombeiro surpreendido pois não tinham

indicação que hoje decorreria uma visita e, por isso, tivemos de aguardar no pavilhão onde os

Bombeiros fazem exercício físico. Quando o Bombeiro regressou disse que realmente não lhes

tinha sido transmitido que haveria uma visita, mas que estavam a preparar tudo o que era

possível no momento para a visita decorrer.

Una minutos depois os meninos/as já se encontravam a conhecer o carro dos

Bombeiros, tiveram a oportunidade de ver a roupa que usam e, ainda, puderam entrar no carro

dos Bombeiros. De seguida, conheceram o cão que pertence aos Bombeiros e é responsável

pelas missões de salvamento no caso de derrocadas e puderam vê-lo em ação num local do

quartel onde fazem os treinos.

Por fim, puderam conhecer as camaratas onde os bombeiros descansam e, ainda, o

varão onde descem.

Perto do 12:00h regressaram à SC para a hora do almoço e quando chegou a hora da

sesta é que foi mais complicado pois ainda estavam muito entusiasmados com a visita ao

quartel.

Hoje foi, assim, um dia importante pois a maioria dos meninos da sala pretende ser

Bombeiro no futuro e foi importante conhecerem o trabalho que estes heróis fazem tanto em

relação ao fogo como em relação a outras missões.

136



colocar a minha t-shirt, onde já encontrava a educadora e seis meninos/as da sala, reunidos no

tapete. Depois de uma semana de ausência no estágio fui recebida muito bem e com muita

alegria.

A educadora explicou que hoje iriam fazer um bolo de iogurte e, por isso, perto das

10h dirigimo-nos para o refeitório, onde acompanhei a confeção deste bolo em que as crianças

viam atentamente a educadora a colocar as medidas dos ingredientes e puderam mexer os

ingredientes e utilizar a batedeira com ajuda da educadora.

Perto das 10:50h, aquando da chegada da auxiliar, foi-me pedido para ir ajudar na sala

A. (2/3 anos) pois a auxiliar encontrava-se sozinha. As crianças desta sala encontravam-se a

comer a fruta e eu ajudei a distribui-la.

Às 11:00h, chegou a professora de Inglês para a sua aula, mas eu não tomei muita

atenção pois estive a ajudar a auxiliar da sala a organizar os trabalhos que tinham estado a

fazer.

Perto das 11:30h, encaminharam-se todos para a casa de banho e depois para o

refeitório. Na hora da sesta também me mantive naquela sala, para que a auxiliar pudesse ir

almoçar.

Hoje foi, assim, um dia que não me agradou muito pois tinha estado ausente uma

semana e esperava estar na minha sala mas ao mesmo tempo foi bom porque pude perceber

que a hora das rotinas muda ligeiramente consoante a idade das crianças, como é o caso desta

sala que tem crianças na sua maioria de 2 anos.

137



colocar a minha t-shirt, onde já encontrava a educadora e sete meninos/as da sala, reunidos no

tapete.

A educadora cantou algumas canções, no tapete com os meninos/as da sala e, também,

a habitual canção do Bom Dia.

Perto das 10:40h, aquando da chegada da auxiliar, esta disse que eu tinha de ir ajudar

na sala A. novamente pois a auxiliar encontrava-se sozinha e necessitava de ajuda com as

crianças na casa de banho. As crianças foram nesse momento à casa de banho para depois

quando regressaram à sala brincarem livremente.

Às 11:00h, chegou o professor de Música com ritmos mais calmos do que estou

habituada a assistir na sala L.

Perto das 11:30h, encaminharam-se todos para a casa de banho e depois para o

refeitório. Na hora da sesta também me mantive naquela sala, para que a auxiliar pudesse ir

almoçar.

Hoje foi, assim, mais um dia na Sala A. (2/3 anos) em que mais uma vez notei que

existem horários diferentes pois as crianças desta sala precisam de dormir mais cedo e mesmo

na aula de Música os ritmos das músicas foram muito mais calmos e realizavam menos

atividades na aula pois cada atividade demora um pouco mais tempo.

138



colocar a minha t-shirt, onde já encontrava a educadora e sete meninos/as da sala, reunidos no

tapete.

Não tive tempo de me aperceber do que estavam as crianças a fazer pois foi-me logo

pedido para ir para a sala A., onde eu tinha estado no dia anterior, mas a caminho da mesma

fui abordada pela Diretora da SC e, depois de verificar qual era a sala que precisava mais de

ajuda, pediu-me que fosse antes para a Sala V. (2 anos) onde ajudei a educadora a distribuir as

águas e bolachas até à auxiliar dessa sala chegar e, para depois ir para a Sala A.2. onde estive

apenas a ajudar a educadora no acompanhamento das crianças nas brincadeiras livres na sala.

Eram 09:45h quando entrei na Sala V. e os meninos/as desta sala estavam todos no

tapete a começar a comer uma bolacha e, de seguida, beberam água e eu ajudei a distribuir os

biberons/copos.

Às 10:10h começaram a brincar livremente nas áreas da sala e num instante ficou tudo

desarrumado e começaram a haver pequenas “guerras” entre crianças que queriam o mesmo

brinquedo.

Às 10:40h dirigiram-se todos à casa de banho, momento em que a auxiliar da Sala V.

chegou e, por isso, dirigi-me para a Sala A.2 (2 e 3 anos) onde disseram que não era necessária

ajuda e, por isso, regressei à minha sala habitual. Na minha sala, pediram que fosse arquivar os

desenhos que já estavam a acumular na sala, nos separadores que existiam com o nome de cada

criança da sala na Biblioteca.

Hoje foi, assim, mais um dia em que estive em mais uma sala diferente e deu para ver

uma vez mais que as rotinas são ainda mais diferentes e reparei também que é necessário um

olhar e cuidado redobrado pois algumas crianças podem sem se aperceberem do perigo, se

magoarem.

139



colocar a minha t-shirt, onde já se encontrava a educadora que referiu que hoje seria uma manhã

mais livre, até porque havia dois meninos e uma menina na Natação.










foi um dia importante para mim pois depois de eu estar ausente na semana anterior e esta

semana ter estado noutras salas, a maioria das crianças desta sala mostraram que sentiram a

minha falta e quiseram que eu participasse nas brincadeiras deles enquanto brincavam nas áreas

da sala.

140





















141





e depois da educadora desenhar numa folha muito grande quadrados onde as crianças de

seguida puderam desenhar alguns alimentos nesse quadrados (alfaces, tomates, salsa, cenouras,

etc.) e, seria assim, um plano da horta e daquilo que queriam plantar na Horta que têm na SC.

Esta atividade durou praticamente a manhã inteira e todos puderam desenhar os

alimentos que iriam plantar noutro dia. Aqui o menino autista acabou por não ser integrado.



enquanto eu me encaminhei para a Sala V. com os meninos/as que não dormem a sesta.

Sendo assim, hoje foi um muito importante pois sinto que o tema da Alimentação está

a ter finalmente um seguimento, mesmo depois de terem plantado apenas duas alfaces.

142



colocar a minha t-shirt, onde já se encontrava a educadora a explicar aos meninos/as da sala

que hoje iam ter uma grande surpresa.

Perto das 10:00h chegou um senhor, da Science 4 You, que começou por lhes

apresentar alguns vídeos e informações sobre o espaço e sobre a história de foguetões de forma

a introduzir o que iria suceder a seguir.

De seguida, dirigiram-se ao exterior onde com recurso a um foguetão previamente

improvisado que era enchido com ar e o fazia voar (não muito alto) e aterrar com um

paraquedas que continha também improvisado. Todas as crianças, a pares, puderem realizar

esta experiência

De regresso à sala, ao 12h, encaminharam à casa de banho e depois ao refeitório onde

almoçaram calmamente e sem grandes queixas em relação à comida. Perto do 12:40h

regressaram à sala enquanto eu me encaminhei para a Sala V. com a auxiliar e com os

meninos/as que não dormem a sesta.

Em conjunto com a auxiliar, começamos a organizar as pastas, onde iriam ser posto

os desenhos feitos pelas crianças, e estes dividiam-se nas seguintes partes: Estações do Ano,

Festividades, Multiculturalidade, Registo Fim de Semana, Produções Livres, Matemática e

Projetos.

Sendo assim, hoje foi um dia muito divertido para as crianças em que adquiriram

conhecimentos sobre foguetões apesar de que o facto de o senhor lhes der dado pistas sobre o

que iriam fazer, as crianças não tomarem muita atenção à história dos foguetões e do espaço.

143



colocar a minha t-shirt, onde apareceu se encontrava a educadora

Perto das 10:30h, puderam brincar livremente nas áreas da sala e, mais tarde, depois

dos chapéus colocados, começaram por pintar/salpicar uma cartolina azul com tinta branca que

seria usada na capa dos desenhos de cada uma das crianças.

Assim que terminaram reuniram-se, ainda no exterior para comer a fruta e, de

seguida, puderam brincar mais um pouco até perto das 11:50h.

De seguida, encaminharam-se para a casa de banho e, depois para o refeitório onde

almoçaram calmamente.

Hoje, mais uma vez, na hora de almoço, foi altura de organizas as capas dos desenhos

das crianças em que seriam as crianças que escrevem os separadores da sua capa.

144

Nota de Campo 152 – Semana de 22/05/2017 a 31/05/2017


colocar a minha t-shirt, onde apareceu se encontrava a educadora.

Já perto das 10h, com 6 crianças na sala dirigiram-se todos, tal como em todos os

dias, para o refeitório onde ensaiaram até às 11:15h para a festa de fim de ano que tinha como

tema as marchas populares. Um momento um pouco confuso devido ao espaço não ser muito

grande e ainda haver muitos enganos e paragens para corrigir esses mesmos erros, mas tudo

começa a ganhar sentido e forma.


11:45 se se dirigiram para a casa de banho e por fim ao refeitório onde almoçaram calmamente.

De destacar que no dia 24/05/2017 que nos momentos livres que foram poucos, pois

tive de voltar de parte da tarde, realizei os gráficos onde eu tinha o objetivo de perceber se tinha

mudado algum hábito alimentar nas crianças e, consegui perceber isso quando um dos meninos

disse que agora já come poucas batatas fritas e outros alimentos que as crianças não comiam,

mas que agora já comem, pelo que tenho observado.

Outro destaque vai para o dia 29/05/2017, neste momento de comer a fruta apresentei

ao grupo do Glossário da Alimentação, primeiro apresentado por mim e por um dos meninos

da sala (“Aqui está como se escrevem algumas palavras! Nós recortamos, colámos e a Ana

escreveu as palavras para nós aprendermos!”) e depois pela educadora de forma a

complementar o que eu tinha referido. De seguida, quando foram brincar nas áreas, um menino

disse que queria escrever algumas palavras através da utilização do Glossário (“Eu quero ir

escrever para a área das Letras!” – Criança L).


dormir.

Concluindo, apesar de agora não existirem atividades, está a ser interessante assistir



145


Cheguei à SC eram cerca das 08:30h, onde encontrei três meninos/as da minha sala

na sala V, mas a educadora ainda não se encontrava presente. Comecei juntamente com a

auxiliar dessa sala a colocar os chapéus às crianças da minha sala pois hoje, dia da Criança

iriamos ao Jardim Zoológico. Entretanto chegaram mais meninos/as e, também, a educadora.

Eram 09:00h, dirigimo-nos para a nossa sala para que não fosse muito confuso, onde

a educadora distribuiu o lanche pelas mochilas de cada um. De seguida, foram todos

identificados com uma pulseira como o nome e contactos da SC para o caso de se perderem.

Perto das 09:30h, devido a alguns atrasos, ainda aguardávamos já dentro do autocarro

pelo almoço que assim que chegou foi distribuído pelas mochilas das crianças que já estavam

impacientes para que o autocarro começasse a andar.

Só perto das 10:15h é que entrámos no Zoo devido ao elevado número de grupos

escolares. Começámos por tirar uma foto de grupo e só depois seguiu cada grupo para seu lado,

sendo que eu fiquei com o grupo da Sala V. pois como é um grupo maior precisavam de uma

ajuda maior.

Até perto do 12:30h, vimos todos os animais que foi possível como os macacos, as

focas, os pássaros, os elefantes e os leões, todos estavam muito entusiasmados. A essa hora

fizemos uma pausa para almoço e, também, para comerem um gelado. Antes de prosseguirmos,

todos foram à casa de banho.

De tarde, foi o momento de vermos as girafas, as zebras, os répteis e cobras, os

rinocerontes, entre outros e, por último, o tão esperado espetáculo dos golfinhos.

Assim que o espetáculo terminou, os grupos voltaram a reencontrarem-se para lanchar

e só depois regressámos ao autocarro, momento em que todas as crianças se mostravam muito

cansadas. Algumas acabaram mesmo por adormecer no regresso à SC, onde chegamos perto

das 17:15h.

Hoje foi, assim, um dia muito cansativo, mas muito importante pois considero este

contacto com a natureza e com os animais algo muito importante pois toda esta visita pode

suscitar questões e a curiosidade da criança em querer saber mais sobre os animais e aprende,

ainda, que se deve preservar a natureza e as espécies.

146

Nota de Campo 154 - 03/06/2017 (Sábado)

Cheguei ao auditório da escola onde hoje decorreria a Festa de Final de Ano perto das

09h, onde já se encontravam todas as educadoras, auxiliares, professores de inglês e Música e,

também, a Diretora que reviam uma última vez o guião da peça. A educadora da minha sala

reviu comigo o momento em que eu tinha de estar em palco para colocar o microfone a uma

menina da minha sala.

Perto das 09:20h, começaram a chegar os primeiros meninos/as para os seus camarins,

sendo que os meninos/as da minha sala não tinham camarim e se vestiam numa zona lateral do

palco pois iriam estar em palco durante a peça toda (à vez, só no fim estariam todos juntos no

palco).

Perto das 10h já se ouvia a voz da Diretora a apresentar a peça e a agradecer aos pais

para, de seguida, já estar o primeiro grupo a entrar no palco. Tudo decorreu da melhor forma

e, perto das 11h, já estava a peça a terminar e todos entrámos em campo para a dança final de

despedida.

Por fim, permaneceram apenas em palco os que iriam deixar a SC em setembro que

cantaram uma música de despedida para depois aguardarem, já com a sua cartola posta, para

receberam um diploma. Este foi um momento muito emotivo para as educadoras das salas onde

existiam finalistas pois muitos deles tinham chegado à SC muito pequenos.

Hoje foi, assim, uma manhã muito emotiva pois não era apenas a despedida dos

meninos que saiam da SC, mas também a minha, hoje era o meu último dia de estágio. Quanto

ao facto da peça de teatro como forma de despedida de final de ano, considero ser uma forma

de mostrar aos pais o crescimento feito pelas crianças e é uma forma também de exploração da

criatividade, desenvolver a autoconfiança e é uma oportunidade de sociabilização entre as

crianças.

147

Nota de Campo 155 - 30/06/2017

Hoje, perto das 11h, fiz uma visita à SC onde quero destacar o quão bem fui recebido

por todas as crianças.

Perto do 12h, as crianças assistiam ao vídeo que foi apresentado na reunião de final

de ano, onde raparei em algumas imagens em que as crianças usavam o Glossário da

Alimentação e escreviam algumas palavras, tendo a educadora me dito que as crianças o têm

usado muito.

Perto das 13h, despedi-me de todos, ficando alguns meninos/as bastante tristes e a

dizer que queriam que eu voltasse mais vezes.

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