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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL MARECHAL GASPAR DUTRA
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
NOVA SANTA ROSA
2018
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL MARECHAL GASPAR DUTRA
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
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SUMÁRIO 1 – INTRODUÇÃO........................................................................................................................ 5
2 - IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO ............................................................ 6
3 - HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO .................................................................... 7
4 - NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO DA EDUCAÇÃO BÁSICA ............................................. 11
4.1 - Turnos de Funcionamento .................................................................................................. 11
4.2- Regime de Funcionamento do Curso/Currículo .................................................................. 12
4.3- Oferta do Celem – Alemão e Espanhol ................................................................................ 12
4.4- Sala de Recursos Multifuncional .......................................................................................... 12
4.5- Constituição de Turmas ........................................................................................................ 12
5 - CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR .................................................................. 13
6 – DISTRIBUIÇÃO E OCUPAÇÃO DO TEMPO E ESPAÇOS PEDAGÓGICOS ................................ 28
6.1 - Recursos Físicos ................................................................................................................... 28
6.2 - Recursos Materiais .............................................................................................................. 29
6.3 - Recursos Humanos .............................................................................................................. 29
6.4 Quadro de Funcionários ........................................................................................................ 32
6.5 - Resultados educacionais ..................................................................................................... 34
6.5.1 - Demonstrativo da instituição .......................................................................................... 34
6.5.2 - Avaliações Externas .......................................................................................................... 34
6.5.3 - Ideb/Prova Brasil .............................................................................................................. 35
6.5.4 - Exame Nacional do Ensino Médio - Enem ....................................................................... 35
6.5.5 - Sistema de Avaliação da Educação Básica do Paraná – SAEP ......................................... 37
7 - OBJETIVOS, FUNDAMENTOS, PRINCIPIOS E CONCEPÇÕES ORIENTADORAS DA AÇÃO DO
COLÉGIO ................................................................................................................................... 37
7.1 – Concepções Orientadoras da Ação do Colégio .................................................................. 40
8 – CURRÍCULO ......................................................................................................................... 51
8.1 - Ensino Fundamental – 6º ao 9º Ano ................................................................................... 53
8.2 - Ensino Médio ....................................................................................................................... 55
9 – DESAFIOS SOCIOEDUCACIONAIS ........................................................................................ 57
9.1 - Educação Ambiental ............................................................................................................ 59
9.2 História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena ........................................................ 60
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9.3 Estatuto do Idoso e Política de Proteção ao Idoso .............................................................. 61
9.4 - Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e Programa de Resistência às Drogas e à Violência
...................................................................................................................................................... 63
9.5 - Educação Fiscal e Tributária ................................................................................................ 64
9.6 - Enfrentamento à violência contra a Criança e o Adolescente ........................................... 66
9.7 – Gênero e Diversidade Sexual ............................................................................................. 68
9.8 – Programa de Combate ao Bullying ..................................................................................... 69
9.9 - Lei Estadual Maria da Penha nas escolas ........................................................................... 72
9.10 – Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos – PNEDH/Ministério da Educação e
Programa Nacional de Direitos Humanos – PNEDH ................................................................... 72
9.11 - Educação Alimentar e Nutricional .................................................................................... 74
9.12 - Código de Trânsito Brasileiro ............................................................................................ 74
9.13 – Ensino da Música na Educação Básica ............................................................................. 75
9.14 – História do Paraná ............................................................................................................ 76
10 – AVALIAÇÃO ....................................................................................................................... 77
10.1 - Conselho de Classe ........................................................................................................... 81
10.2 - Processo de Classificação/Reclassificação, Adaptação/Aproveitamento de Estudos e
Progressão Parcial ....................................................................................................................... 85
11 – ATUAÇÃO DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS ....................................................................... 86
11. 1 – Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF ..................................................... 88
11.2 - Conselho Escolar ............................................................................................................... 88
11.3 - Grêmio Estudantil ............................................................................................................. 90
12 - MECANISMOS DE GESTÃO ............................................................................................... 91
12.1 - Representante de Turma .................................................................................................. 91
12.2 - Professores Conselheiro de Classe ................................................................................... 91
12.3 - Contrato Pedagógico ......................................................................................................... 93
13 – PROPOSTA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .................................................................... 93
14 – PROPOSTA PEDAGÓGICA DE FORMAÇÃO CONTINUADA ................................................ 94
14.1 - Projetos PDEs ..................................................................................................................... 95
14.2 – Prófuncionário ................................................................................................................. 96
15 - PROPOSTA PEDAGÓGICA DE HORA - ATIVIDADE .............................................................. 97
16 – ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO .......................................................................................... 97
17 – PROGRAMAS..................................................................................................................... 99
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17.1 - Jogos Escolares ................................................................................................................. 99
17.2 - Programa da Brigada Escolar .......................................................................................... 100
17.3 - Equipe Multidisciplinar ................................................................................................... 100
18 - PROPOSTA PEDAGOGICA DE INCLUSÃO EDUCACIONAL ................................................. 101
19 - PROPOSTA PEDAGÓGICA DE TRANSIÇÃO- ARTICULAÇÃO DO 5° PARA O 6° ANO .......... 103
20 - PROGRAMA ENSINO MÉDIO INOVADOR - PROEMI ........................................................ 105
21 - PROJETOS E ATIVIDADES ................................................................................................. 106
21.1 Olimpíadas de Conhecimento ........................................................................................... 106
21.2 – Gincana Estudantil .......................................................................................................... 107
21.3 - Festa Junina ..................................................................................................................... 107
21.4 – Mostra Pedagógica ......................................................................................................... 108
21.5 - Excursões ......................................................................................................................... 108
21.6 - Programa Cultivando Água Boa ..................................................................................... 109
21.7 - Semana da Pátria ............................................................................................................ 110
21.8 - Formaturas - Ensino Fundamental e Médio .................................................................. 110
21.9 - Festival de Música e Dança – Noite de Talentos ........................................................... 110
21.10 – Integração Família/ Escola ........................................................................................... 111
21.11 - Conectados 2.0 .............................................................................................................. 111
22 - PLANO DE AÇÃO .............................................................................................................. 115
23 - PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO -PPP ......................... 116
24 - CALENDÁRIO ESCOLAR .................................................................................................... 116
24.1 – COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA HORÁRIA ..................................................................... 117
25 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................................... 117
26 - ANEXOS ........................................................................................................................... 122
ANEXO 1 – PROJETO BRIGADA ESCOLAR .................................................................................. 122
ANEXO 2 – Plano de Ação Equipe Multidisciplinar ................................................................... 132
ANEXO 3 – CALENDÁRIO ESCOLAR............................................................................................ 146
ANEXO 4 - PLANO DE AÇÃO ...................................................................................................... 148
ANEXO 5 – ATA DE APROVAÇÃO .............................................................................................. 157
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1 – INTRODUÇÃO
A proposta pedagógica do Colégio Estadual Marechal Gaspar Dutra –
Ensino Fundamental e Médio, expressa a preocupação de seus profissionais, em
oferecer um ensino de qualidade, voltado para a cidadania, ministrado por
professores capazes de incorporar ao seu trabalho os avanços das pesquisas
nas diferentes áreas de conhecimento e de estar atentos às dinâmicas sociais e
suas implicações no âmbito escolar.
Entendemos que uma proposta política pedagógica é o centro do processo
escolar tanto no sentido sociológico como no filosófico, pois não há processo que
se efetive sem um projeto social condutor (um futuro desejável para a sociedade),
mesmo quando não há clareza disso, mesmo quando o neguem, estarão
educando ou ajudando a educar-se, dentro de uma concepção de homem e
sociedade. É o dever do que precisa ser indicado como meta, pois todo e
qualquer esforço educacional deve propor um futuro humano explicito, a fim de
que a proposta oriente todo o trabalho a ser realizado.
O marco inicial dos estudos se dá através da LDB n.º 9.394/96, que
aponta o caminho político para o novo ensino brasileiro e prevê no seu art. 12,
inciso I, que ―os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as
do seu sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua
proposta pedagógica‖. Sustentando esse preceito legal a escola assume, como
uma das suas principais tarefas, o trabalho de refletir sobre a sua
intencionalidade educativa. Amparando seu trabalho nas Diretrizes Curriculares
Estaduais, respeitando o que prevê o Regimento Escolar e atendendo à
construção coletiva, exposta neste documento, todas as ações educativas,
devem primar pelos objetivos de formação cidadã de nossos educandos, na
tentativa de contribuir para a construção de um mundo melhor.
A proposta de reformulação curricular foi retomada pela SEED, a
respeito da necessidade de constante atualização em todas as áreas do
conhecimento, adotando algumas referências para o processo de discussão, cujo
envolvimento coletivo de todos na escola é primordial.
A partir da reflexão e da realização de uma pesquisa junto à
comunidade escolar aprofundou-se o debate da reformulação, onde professores,
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equipe pedagógica, alunos e pais passaram a estudar suas características
econômicas, sociais, culturais, políticas e as perspectivas de mudança da
realidade na qual estão inseridos, criando assim uma identidade e um conjunto
orientador de princípios e de normas que iluminem a ação pedagógica cotidiana.
Para dar encaminhamento a estas ações desenvolvemos uma proposta
metodológica e de avaliação para atender o Projeto na sua totalidade,
considerando o processo de ensino – aprendizagem.
Os fundamentos estabelecidos nesse projeto serão os indicadores para
a intervenção pedagógica praticada no Col. Est. Mal. Gaspar Dutra. Com eles,
busca-se responder às exigências da sociedade que se caracteriza pelo
dinamismo de suas transformações em todos os níveis: o social, o político, o
tecnológico e o ético. Criar melhores condições para ajudar na formação de um
cidadão consciente, crítico e feliz, é a grande tarefa educativa que perseguimos.
2 - IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
NOME DA INSTITUIÇÃO:
Colégio Estadual Marechal Gaspar Dutra - Ensino Fundamental e Médio.
ENDEREÇO:
Avenida Tucunduva , 1200
TELEFONE:
Fone/Fax: (45)3253-1180
(45)3253-1385
(45)3253-2694
E-MAIL: [email protected]
SITE: www.nsrgaspardutra.seed.pr.gov.br
Nova Santa Rosa – Paraná
CEP: 85.930-000
`
DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA
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Governo do Estado do Paraná - Secretaria de Estado da Educação
Endereço: Palácio do Iguaçu - Centro Cívico – Curitiba – Paraná
NUCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO - NRE: Toledo
DATA E Nº RESOLUÇÃO DE AUTORIZAÇÃO, RENOVAÇÃO DE
FUNCIONAMENTO:
ENSINO FUNDAMENTAL:
- AUTORIZAÇÃO RESOLUÇÃO 41/1981 – DOE 13/01/1982
- RENOVAÇÃO 6821/2012 DOE 29/11/2012
ENSINO MÉDIO:
- AUTORIZAÇÃO RESOLUÇÃO 745/1990 DOE 04/04/1990
- RENOVAÇÃO RESOLUÇÃO 1543/2013 DOE 17/04/2013
SALA DE RECURSOS MUTIFUNCIONAL :
- AUTORIZAÇÃO RESOLUÇÃO 5977/2006 DOE 31/01/2007
- RENOVAÇÃO 1424/2012 DOE 22/03/2012
ENTIDADE MANTENEDORA:
GOVERNO DO ESTADO DA EDUCAÇÃO
LOCALIZAÇÃO: Zona urbana
3 - HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
Com a chegada dos pioneiros em Nova Santa Rosa houve a necessidade
da criação de uma Escola, então no dia 27 de junho de 1956 foi criado o Grupo
Escolar Mal. Eurico Gaspar Dutra, sem sede própria funcionava numa das salas
do Hotel Santa Rosa.
A construção das primeiras acomodações da Escola foi iniciada em 1958
com duas salas de aula. A inauguração oficial se deu em 1961, com sede própria
à Rua Tuparandi.
A demanda escolar aumenta progressivamente havendo necessidade de
ampliação na Escola e conseqüentemente aumenta o quadro de professores.
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Com o passar do tempo muitas melhorias aconteceram na Escola, todas
realizadas pela Comunidade Escolar e apoiadas pela Prefeitura de Toledo do qual
nosso município era distrito.
Em 1975 inicia-se a construção de um novo prédio de Alvenaria –
Convênio FUNDEPAR X PREFEITURA com 4 salas de aula e dependências
administrativas com novo endereço e agora definitivo , Av. Tucunduva, 1.200; o
qual foi inaugurado em 1976.
Na data de 1976 passa a ser oficialmente reconhecida a emancipação
política do município de Nova Santa Rosa.
Pela Portaria n.º 125/79 fica autorizada em caráter precário o
funcionamento da Escola Mal. Gaspar Dutra – Ensino de 1º Grau e em 1980
aprovado o Plano de Implantação do Ensino de 1º Grau, parecer n.º 242/80.
Pela Resolução Conjunta n.º 41/81 fica criada a Escola Marechal Gaspar
Dutra – Ensino de 1º Grau, mantida pelo Estado do Paraná – classificada como
Escola de Médio porte.
Reconhecido o curso de 1º Grau Regular através da Resolução n.º
3.349/82, forma-se a 1ª turma do 1º Grau neste ano.
A Escola Marechal Gaspar Dutra – Ensino de 1º Grau passa a denominar-
se ESCOLA ESTADUAL GASPAR DUTRA – ENSINO DE 1º GRAU, Resolução
n.º 1.090/83.
A partir daí a demanda foi aumentando havendo a necessidade de
ampliação e a Escola foi recebendo novas salas de aula.
Havia no Município uma escola de 2º Grau profissionalizante tendo como
entidade Mantenedora a CNEC (Campanha Nacional de Escolas da Comunidade)
funcionando no período noturno, mas a Escola não era pública e gratuita. A
exigência da clientela que gostaria de continuar estudando e que não poderiam se
manter no Ensino privado, fez com que houvesse a necessidade da implantação
do Curso de 2º Grau nesse Colégio.
Em 1989 inicia-se o processo de Implantação do Curso de Educação Geral
o qual foi aprovado pelo Parecer n.º 143/90.
A partir daí a Escola passa a denominar-se COLÉGIO ESTADUAL
MARECHAL GASPAR DUTRA – ENSINO DE 1º E 2º GRAUS.
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De lá para cá muitas melhorias aconteceram no Colégio: Construção de
novas salas de aula ao todo agora são 12 salas; Sala de vídeo; Biblioteca com
acervo apropriado, Laboratório de física, química e biologia com equipamentos;
Quadra esportiva coberta; Equipamentos tecnológicos, TV, computador, etc.
Em nosso município as políticas de incentivo educacional para jovens e
adultos excluídos da obrigatoriedade em relação à idade/série, tiveram
crescimento a partir do ano de 1998. O início da clientela se deu ao nível de
Secretaria Municipal de Educação, com uma proposta para o Ensino Fundamental
2º segmento em parceria com o PAC (Posto Avançado do CEAD) do município
vizinho de Marechal Cândido Rondon.
O Programa teve um amplo sucesso a nível municipal, abrangendo um
número elevado de jovens e adultos que há muito tempo haviam deixado os
bancos escolares e até de alguns que nunca os haviam freqüentado.
Ao concluírem essa etapa do ensino fundamental, um grande número de
alunos, alguns por necessidade de certificação e outros por projetos de vida,
procuraram nossa escola, por ser a única a ofertar o Ensino Médio, para que a
mesma ofertasse o ensino Médio na modalidade de EJA.
Assim a partir do ano de 2000 nossa escola passou a ofertar mais essa
modalidade de ensino de forma presencial e gradativa a uma clientela
preocupada em resgatar um direito conquistado. Contudo, em 2006, através de
políticas públicas estaduais o ensino da Educação de Jovens e Adultos na
modalidade presencial passou por um processo de cessação, sendo gradativo em
nossa Escola, fora substituído pela modalidade semi-presencial em esfera
estadual, a qual passou a ser oferecida em outra instituição de ensino neste
Município, o que tornou inviável a oferta em nossa instituição, devido à demanda,
sendo portanto encerrada a EJA a partir do ano letivo de 2007.
Considerando a nova LDB n.º 9.394/96 nova nomenclatura do
Estabelecimento se faz, passando a denominar-se COLÉGIO ESTADUAL
MARECHAL GASPAR DUTRA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.
A partir do ano de 2006, este estabelecimento de ensino passou a ofertar
a modalidade de ensino CELEM – Centro de Línguas Estrangeiras Modernas –
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nas línguas Alemã e Espanhola. Em 2016, mantivemos a oferta da Língua
Espanhola, contudo, não houveram alunos matriculados para este ano.
O município de Nova Santa Rosa apresenta uma comunidade de
predominância étnica alemã, formada, principalmente, de migrantes do estado do
Rio Grande do Sul e Santa Catarina, um número bem limitado de moradores é de
regiões do Norte brasileiro.
Além disso, o município fica no extremo Oeste do Paraná, próximo de
Países vizinhos, como Paraguai e Argentina. Também é sabido que a língua
espanhola predomina nos países latinos americanos e é um canal de
comunicação no mundo todo, principalmente, devido ao MERCOSUL. Ambas as
Línguas tiveram muita receptividade na comunidade.
O estudo destas duas línguas, a alemã e a espanhola é um avanço
emancipatório, é o reconhecimento de uma identidade lingüística negada por
longos anos pelo ensino público, porque muitas das famílias desses alunos falam
a língua alemã em casa. Através da implantação da língua alemã se reconhece a
língua materna de muitos alunos desta comunidade de origem germânica. A partir
do ano de 2016, contudo, devido à falta de profissionais aptos a atuarem como
docentes da Língua Espanhola, esta oferta deixou de ser uma realidade em nosso
Colégio.
A partir do ano de 2010, iniciou-se o processo de solicitação de abertura de
uma Sala de Recursos para atendimento de alunos com necessidades educativas
especiais, a qual foi implantada no ano de 2011, no período vespertino. Este
atendimento visa amparar o aluno que possui limitações no processo de ensino-
aprendizagem, constituindo-se em um espaço de investigação e compreensão dos
processos cognitivos, sociais e emocionais, visando á superação das dificuldades
de aprendizagem e o desenvolvimento de diferentes possibilidades dos sujeitos.
No contexto educativo nacional, a partir de 2004, iniciou-se o processo de
implantação do Ensino Fundamental de Nove Anos, sendo uma regulamentação
promovida pela Secretaria de Educação Básica (SEB)/Departamento de Políticas
de Educação Infantil e Ensino Fundamental (DPE)/Coordenação Geral do Ensino
Fundamental (COEF). Como sua implantação ocorreu de forma gradativa na fase
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inicial do Ensino Fundamental, somente no ano de 2012, é que passamos a
receber, de forma simultânea ,estes alunos na fase final do Ensino Fundamental.
RELAÇÃO DE DIRETORES
GRUPO ESCOLAR MAL. GASPAR DUTRA
1. ASILDA RÖPKE
2. DANIEL WUTZKE
3. RENI VOIGT
COLÉGIO ESTADUAL MAL. GASPAR DUTRA
1. ÉLIO MIGLIORANÇA
2. HARI BAUMGART
3. JOSÉ LUIZ DOSCIATTI
4. DANIEL WUTZKE
5. SARA T. COSTA BORGES
6. ARNO BAUMANN
7. MARISA ELIZABETHA BOLL THIELE
8. CLAUDINO TRENTIN
9. NILSE DOCHORN HITZ
10. MARISA ELISABETHA BOLL THIELE
11. ANTONIO MARCOS DINIZ
4 - NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Ensino Fundamental Regular
Ensino Médio Regular
4.1 - Turnos de Funcionamento
MATUTINO: 6o a 9o ano – Ensino Fundamental
1ª a 3ª séries – Ensino Médio
VESPERTINO: 6º a 9º ano – Ensino Fundamental
1ª a 3ª séries – Ensino Médio
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NOTURNO: 1ª e 3ª séries – Ensino Médio
4.2- Regime de Funcionamento do Curso/Currículo
Sistema: Seriado anual - Ensino Fundamental e Médio
4.3- Oferta do Celem – Alemão e Espanhol
Turnos: Intermediário e Noturno
4.4- Sala de Recursos Multifuncional
Turno : Vespertino
4.5- Constituição de Turmas
Segundo resolução nº 4527/2011 – GS SEED que fixa o número de
estudantes para efeito de composição de turmas estabelece:
ENSINO FUNDAMENTAL
MÍNIMO MÁXIMO
6º e 7º ano 25 estudantes 30 estudantes
8º e 9º ano 30 estudantes 35 estudantes
Sala de Apoio 15 estudantes 25 estudantes
ENSINO MÉDIO
MÍNIMO MÁXIMO
1º, 2º e 3º anos 35 estudantes 40 estudantes
EDUCAÇÃO ESPECIAL
MÍNIMO MÁXIMO
Sala de Recursos
Multifuncional
10 estudantes 20 estudantes
Seguindo as premissas da resolução nº 4527/2011 – GS SEED, o
Colegiado, compõem as turmas de forma heterogênea, respeitando quantidades
iguais de alunos do sexo feminino e masculino quando possível.
Durante a formação das turmas é de suma importância as informações
obtidas através dos Conselhos de Classe, onde são socializadas experiências
entre os professores, referente ao rendimento, comportamento e relacionamento
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entre os colegas, ou ainda, relatos ou situações ocorridas, que possam prejudicar
o rendimento da turma. O mesmo acontece com os alunos retidos, que são
remanejados para outro turno, com o intuito de melhorar sua situação escolar no
processo de ensino-aprendizagem.
Em relação ao número de turmas, horários e turnos de atendimento (2018):
TURNOS E HORÁRIOS DE
ATENDIMENTO
6º 7º 8º 9º 1º 2º 3º
MATUTINO - 7h25 às 11h45* 02 01 02 02 01 01 01
VESPERTINO - 13h15 às 17h35* 02 01 01 01 01 01 01
NOTURNO - 18h55 às 23h10* 01
* A carga horária diária é distribuída em cinco aulas de cinqüenta minutos.
5 - CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR
Neste Colégio a comunidade escolar é bem diversificada, através de
questionários para pais e educandos foi possível perceber as características de
cada família e sua forma de ser, a qual também é diferente conforme cada turno.
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Atualmente, o período matutino recebe alunos da zona urbana central,
Linha Pietrowski e Vila Cristal. No período vespertino são alunos da zona urbana
central e distritos de Alto Santa Fé e Planalto do Oeste. O Período Noturno, conta
com alunos trabalhadores da indústria e comércio local e também alunos de
Planalto do Oeste. Esses alunos, já inseridos no mundo do trabalho, alguns
precocemente, outros já adultos que voltaram a buscar a complementação dos
estudos exigida pelas empresas nas quais estão empregados. Com relação ao
tipo de moradia, eles também se diferem, veja:
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No que diz respeito à formação das famílias, a maioria delas são
pequenas, e constituídas por pai e mãe, veja a seguir:
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Outro fator importante é a escolaridade dos pais de nossos educandos,
veja o gráfico a seguir:
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Outro aspecto relevante no processo de integração da comunidade escolar,
diz respeito à religião. A comunidade caracteriza-se como uma comunidade
conservadora, de diversidade religiosa muito grande, onde se professam
diferentes confissões. Esse aspecto tem algumas vezes prejudicado o convívio da
comunidade escolar, em função da dificuldade de aceitação das mudanças e
respeito à individualidade de cada ser humano. È valido ressaltar que apenas
quatro das famílias questionadas, responderam não ter religião, o restante é
praticante conforme mostra o gráfico:
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As famílias também se diferem quanto as suas aquisições, classes sociais,
uso da internet, e de recursos tecnológicos, a fim de exemplificar o que nossos
alunos possuem em casa, fizemos o seguinte levantamento:
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Devido a tantas transformações, muitos pais e mães vêem questionados
seus próprios valores e projetos que fizeram para si e para seus filhos, pois são
variados os caminhos que se abrem e torna-se difícil saber como será o mundo
quando os filhos forem adultos. Mas, mesmo com todas as inseguranças que
possam ser vividas pelos pais, a família continua sendo, para a grande maioria
dos nossos alunos, um espaço onde se sentem seguros. Para tanto foram feitos
questionamentos sobre que tipos de programas fazem entre família no fim de
semana, e o resultado foi o seguinte:
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A escola ocupa um lugar privilegiado na vida da comunidade, influi
intencionalmente na construção da identidade dos sujeitos que por ela passam,
por isso tem o dever de assegurar o direito à educação para todos de forma
igualitária. Quando os pais foram questionados a respeito dos objetivos da escola,
as respostas foram bem interessantes:
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Com relação aos temas considerados mais importantes, as famílias
divergem opiniões à respeito, mas apresentam resultados interessantes sobre o
mesmo, como podemos ver:
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Uma das peculiaridades dessa comunidade é serem, em grande maioria,
bilíngües, pois, falam a língua alemã e português. Esses alunos são filhos de
descendentes de imigrantes alemães vindos nos anos de 1955 do Rio Grande do
Sul e Santa Catarina. Como pode ser observado através do gráfico:
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Com o intuito de saber mais sobre nossa comunidade escolar, foi realizada
uma pesquisa com os alunos, o resultado foi bem satisfatório, tanto o Ensino
Fundamental como o Ensino Médio, a grande maioria dos alunos gostam do
colégio, e também de estudar, é válido ressaltar que um grande percentual de
alunos participam de atividades em contraturno. Outro fator relevante é a forma
como os alunos vêem para a escola, veja:
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Com a pesquisa foi possível perceber o gosto pelo esporte, a maioria
dos alunos pratica alguma modalidade, veja:
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Com a realização do questionário, perguntou-se aos alunos quais temas
que mais os preocupam como jovens, e o resultado foi surpreendente, pois a
maioria dos alunos se preocupa com as notas, seguido de outros temas como
mostra o gráfico:
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Caracterizar a comunidade escolar de uma instituição pública não é tarefa
das mais fáceis, uma vez que há uma diversidade sócio – cultural e econômica
bastante grande e por ser o único Colégio de Ensino Médio no Município.
Nos períodos matutino e vespertino a faixa etária é caracterizada como pré
- adolescência e adolescência. No entanto há alunos com defasagem, em relação
idade-série. Neste sentido, procuramos atendê-los através do PPA (Plano
Personalizado de Atendimento) que propõe corrigir a distorção idade/série por
meio de estudos independentes e a reclassificação para estudantes matriculados.
Também com vistas à superação da distorção idade-série, no ano de 2016, o
Colégio foi autorizado a ofertar turma específica de 6º ano dentro do Programa de
Aceleração de Estudos (PAE), que visa avançar os alunos em seus estudos,
através de organização curricular e metodologias diferenciadas na abordagem
dos conteúdos.
No período noturno a faixa etária é caracterizada como adolescentes,
jovens e adultos.
Assim consideramos fundamental que a escola assuma a valorização
cultural dos seus alunos e, ao mesmo tempo, busque ultrapassar seus limites,
propiciando a todos adolescentes e jovens o acesso ao saber historicamente
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construído, bem como formá-los enquanto cidadãos capazes de viver e atuar em
sociedade, com vistas à reduzir as desigualdades sociais.
Uma escola de qualidade é condição necessária quando se almeja
efetivamente intervir no aprendizado dos alunos, porém, não é suficiente para, por
si só, resolver as questões de desigualdades de renda existentes em nosso
município.
Pontuamos alguns aspectos de contradições e dificuldades que
encontramos em nossa comunidade-escola para que o processo ocorra:
Política educacional – mudanças em pouco espaço de tempo e a maioria
delas não atende a realidade; as questões de estudo envolvem muita dedicação
de tempo para leituras, debates e as devoluções sempre são exigidos em tempo
não hábil.
Educação Profissional – necessidade de uma formação específica, com
vistas à inserção dos jovens ao mercado de trabalho.
Participação política – a participação não tem o mesmo significado para
todos. No que se refere à escola já se avançou, mas ainda persistem dificuldades
quanto à organização e disponibilidade para participação nas diretorias e
conselhos da escola.
Evasão/repetência – continuam acontecendo apesar das políticas de tentar
saná-los.
Ensino-aprendizagem – o processo ainda emperra na dificuldade de
diversificação de metodologias; resistência dos professores em modificá-las,
apesar das capacitações; relacionamento professor X aluno; falta de interesse e
motivação dos alunos; entre outros fatores.
Avaliação – esse é um aspecto que constitui permanente desafio para os
educadores, pois ela é elemento central na organização da prática pedagógica,
na medida em que favorece o processo de construção do conhecimento.
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6 – DISTRIBUIÇÃO E OCUPAÇÃO DO TEMPO E ESPAÇOS PEDAGÓGICOS
6.1 - Recursos Físicos
O Colégio Estadual Marechal Gaspar Dutra – Ensino Fundamental e Médio
possui área e estrutura física própria para o desenvolvimento de suas atividades
escolares.
As dependências oferecem 12 salas de aula, as quais possuem quadro
branco, ar condicionado, TV Multimídia e DVD, sendo 4 delas, também
contempladas com projetor multimídia. Laboratório de química, física e biologia,
laboratório de informática, banheiros masculinos e femininos, e banheiro com
acessibilidade, quadra esportiva polivalente coberta com banheiros femininos e
masculinos, chuveiros, cozinha, saguão para refeitório, bebedouros, cantina.
Complexo administrativo com secretaria, sala de direção, sala para equipe
pedagógica, sala dos professores e biblioteca. Espaço externo com horta, área
para estacionamento, sala ambiente no bosque, almoxarifado e sala de múltiplo
uso. Foram instaladas câmeras de segurança, portão eletrônico e portão com
vídeo porteiro. Todas essas dependências encontram - se em bom estado de
conservação devido às reformas realizadas e a constante manutenção feita com a
parceria da APMF. O Laboratório de Química, Física e Biologia, Laboratório de
Informática e Biblioteca são espaços pedagógicos que possuem Regulamento
Especifico que foi elaborado pela equipe pedagógica e aprovado pelo Conselho
Escolar. Na Biblioteca, não há Agente de Leitura, mas há um Agente Educacional
que zela pela sua organização e funcionamento, este espaço é destinado ao
estudo, momentos de leitura, troca de livros e outros. No Laboratório de Química,
Física e Biologia, não há Agente Educacional ou qualquer outro específico da
área, quando utilizado fica sob a responsabilidade do professor. No Laboratório
de Informática, há um funcionário, que tem domínios básicos para a operação de
Multimeios escolares, suas ferramentas e atribuições, o qual organiza o espaço e
faz os agendamentos das turmas para a utilização do mesmo.
Apesar de considerarmos que o Colégio possui condições físicas
apropriadas para o bom desenvolvimento das atividades propostas, ainda
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carecemos de algumas adequações para melhor atendermos nossa demanda,
como por exemplo, mais banheiros para os alunos e também melhorias no
complexo administrativo.
6.2 - Recursos Materiais
Para a efetivação de uma Proposta Pedagógica, também são necessários
Recursos Materiais, para dinamizar as metodologias de trabalho, produção e
extensão do conhecimento elaborado ou refletido. Desta forma, a estrutura
material de que dispomos se compõe de:
a) Equipamentos para Laboratório Didático de Química, Física e
Biologia;
b) Equipamentos do Laboratório de Informática;
c) Acervo Bibliográfico;
d) Jogos Educativos;
e) Materiais esportivos;
f) Materiais didático-pedagógicos;
g) Recursos Diversos;
Além dos recursos mencionados acima, possuímos uma secretaria
informatizada, e demais equipamentos necessários para o bom atendimento dos
alunos.
Como recursos didáticos o Colégio está munido de retroprojetor, projetor
multimídia, TVs multimídia e aparelhos de DVD em cada sala de aula,
equipamentos de som, computadores, impressoras, máquina fotográfica digital,
filmadora, fotocopiadora (alugada), internet, entre outros.
A cozinha tem uma boa estrutura para a preparação das refeições aos
alunos, com cardápios diferenciados, e possui equipamentos e utensílios que
agilizam o processo de preparação dos alimentos.
6.3 - Recursos Humanos
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Este Colégio possui um quadro funcional que atende a demanda escolar
com recursos humanos qualificados e habilitados para desenvolver a Proposta
Pedagógica aqui apresentada. Conforme quadro demonstrativo nos anexos.
A equipe diretiva é composta por direção e direção auxiliar, com
professores comprometidos com a qualidade da educação, pois acreditam que
sua forma de gestão está intimamente ligada ao papel de educador e que ao
deixarem a função continuarão como agentes deste processo.
A forma de acesso ao papel de gestor das escolas públicas é através da
eleição direta.
Nosso Colégio é contemplado com quarenta horas para diretor e vinte
horas para diretor auxiliar, eleitos por todos os segmentos da comunidade
escolar.
A Direção terá sua atuação voltada para a gestão de recursos humanos,
financeiros e pedagógicos.
Em síntese: desenvolver atividades que garantam o bom funcionamento da
Escola, em todos os segmentos.
Na equipe administrativa (secretaria, biblioteca, laboratório de
informática), a escola conta com um quadro de profissionais capacitados,
envolvidos com o processo educacional, não apenas como meros trabalhadores,
mas como participantes do processo. Em relação ao Laboratório de Ciências,
existe carência de profissional, pois é um excelente espaço pedagógico, que
poderia ser melhor aproveitado, caso houvesse uma pessoa responsável pela
preparação e execução do trabalho.
No setor de serviços gerais, há defasagem de pessoal, contudo os
trabalhadores, devido a participação em capacitações, já se reconhecem
enquanto agentes também responsáveis pelo processo educativo.
A equipe pedagógica que trabalha na escola se constitui por
especialistas em educação, egressos das diferentes habilitações do Curso de
Pedagogia.
O Colégio conta com uma demanda de oitenta horas para profissionais
nessa área, distribuídas nos três turnos de atendimento do Colégio, cujo trabalho
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tem como objetivo geral o acompanhamento e avaliação da Proposta Política
Pedagógica da Escola.
A demanda da equipe pedagógica encontra-se preenchida por profissionais
da área de Pedagogia, envolvidas no processo, embora as dificuldades
encontram-se em muitas vezes não conseguir cumprir com seu real trabalho
pedagógico por situações adversas ao processo.
Os docentes da nossa escola possuem graduação superior com
Licenciatura, graduados e especialistas em suas áreas de atuação. Em sua
maioria são efetivos que fazem parte do Quadro Próprio do Magistério do Estado
do Paraná, sendo os demais contratados por processo seletivo organizado pela
SEED.Constituímos assim um grupo privilegiado de professores nas áreas do
Currículo. Uma das maiores dificuldades que encontramos em relação ao corpo
docente, está na rotatividade de professores a cada ano, e mesmo durante o ano
letivo, em função de saídas dos professores para o PDE e para gozo de licença
especial. Existem ainda aqueles professores que não se enquadram
administrativamente ou pedagogicamente ao processo, o que por vezes, prejudica
o trabalho coletivo.
Entre seus objetivos e ações estão:
- Elaboração dos Planos de Trabalho Docentes e da Proposta Pedagógica
Curricular, de acordo com o Projeto Político Pedagógico e o Regimento,
enfatizando o previsto na LDB 9.394/96 e Diretrizes Curriculares da Secretaria de
Educação do Estado;
- Desenvolver as atividades relacionadas ao processo de
ensino/aprendizagem dos alunos tendo em vista a finalidade do Ensino
Fundamental e Ensino Médio, cujo objetivo é formar cidadãos, fomentando a
busca pelos conhecimentos necessários à sua efetiva inserção na sociedade;
oferecendo os conteúdos necessários à continuidade de estudos.
- Participar dos cursos de formação continuada e reuniões, promovidas
pela escola e SEED;
- Cumprir sua hora-atividade no espaço escolar, priorizando sua efetivação
nos dias determinados pela SEED;
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- Utilização de métodos e de técnicas que incentivem e levem ao
aprendizado;
- Proceder ao acompanhamento, avaliação e recuperação de estudos aos
alunos, dando prioridade a aspectos qualitativos em relação aos quantitativos, em
termos de rendimento escolar.
6.4 Quadro de Funcionários
NOME FORMAÇÃO FUNÇÃO VÍNCULO
Adriano Marcelo Thiel Filosofia/Sociologia Professor QPM
Aní Marli Kamien Stern História Professora QPM
Anita Steiner Schneider Ens. Fundamental Ag. Educacional I QFEB
Antônio Marcos Diniz Educação Física Diretor QPM
Bruno José Steffens Pró- Funcionário Ag. Educacional II QFEB
Carla Alie Schimanko
Flores
Geografia Professora QPM
Carla Patrícia Schutz
Henz
Pedagogia Pedagoga QPM
Carmem Andréia München
Froehlich
Pedagogia Pedagoga QPM
Cheila Franciele Lenz
Hermes
Ensino Médio Ag. Educacional I READ
Clarice Francisco de
Souza
Ensino Médio Ag. Educacional I READ
Clarice Urgnani Dilkin Ciências e
Matemática
Professora QPM
Claudemir Jorge Marsaro Educação Física Professor QPM
Clodoaldo Candido
Ferreira
Biologia Professor QPM
Cristiane Boelhouwer Educação Física Professora QPM
Darci Eichlt Ciências Professor QPM
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Dirce Aparecida Borçato
Ulian
Letras Professora REPR
Edison Luiz Cordeiro da
Silva
Física Professor QPM
Edna Campos dos Santos Ensino Médio Ag. Educacional I READ
Ednéia Batista Campos do
Nascimento
Ensino Médio Ag. Educacional I READ
Geceli Seidler Hennig História/Ed.
Especial
Professora Sala
de Recursos
QPM
Geraldo Wutzke Letras Professor QPM
Gilmar Duarte de Andrade Arte Professor REPR
Gisele Lais Groeler Educação Física REPR
Ini Fronza Lorenzatto Pró-Funcionário Ag. Educacional II QFEB
Ivone Francisco da Silva Matemática Professora QPM
Ivone Rode Pinz História Professora QPM
Jacinta Ana Schmidt Matemática Professora QPM
Janete Morandi Muller Pedagogia Ag. Educacional II QFEB
Karine Fernanda Reschke Ciências Sociais Professora QPM
Lari Hitz Matemática Professor QPM
Lauri Miguel Dilkin Química Diretor Auxiliar QPM
Luciane Cristina Kruger
Rodrigues
Educação Física Professora QPM
Luis Fernando da Silva Educação Física Professor REPR
Maidi Migliorança Letras Professora QPM
Maria Cristina Ferrari História Professora QPM
Marina Pereira da Silva Geografia Professora QPM
Miria Gundt Papp Letras/Alemão Professora REPR
Miriam Beatriz Wutzke
Klein
Pedagogia Ag. Educacional II QFEB
Mirna Fruhauf Ens. Fundamental Ag. Educacional I CLAD
Neidi Nadi Hubner Barth Letras Professora REPR
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Nilse Dockhorn Hitz Letras/Inglês Professora QPM
Nilva Herber Ensino Médio Ag. Educacional I QFEB
Paulo Vogt Educação Física Professor QPM
Rosane de Fátima Daines Ensino Médio Ag. Educacional I READ
Roseli da Silva de Jesus
Leonhardt
Pedagogia Pedagoga QPM
Sueli Meneghini Henz Pedagogia Ag. Educacional II QFEB
Taisa Fernande de
Oliveira de Souza
Química Professora REPR
Thais Regina Spohn
Schmmer
Pedagogia Ag. Educacional II READ
Vania Terezinha Vargas História Professora QPM
Vera Lúcia Lorenzatto Arte Professora QPM
Viviane Bezerra Letras/Inglês Professora REPR
6.5 - Resultados educacionais
6.5.1 - Demonstrativo da instituição
Observamos abaixo, o quando demonstrativo de nossa realidade escolar
nos últimos anos:
ANO 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Fun
d.l
Méd
io
Fun
d.
Méd
io
Fun
d.
Méd
io
Fun
d.
Fun
d.
Méd
io
Méd
io
Fun
d.
Méd
io
Fun
d.
Méd
io
Fun
d.
Méd
io
Aprovados 351 273 202 173 223 142 287 290 202 242 255 261 256 269 271 202
Ap. C/C 77 78 108 80 80 102 86 91 79 85 95 80 84 75 81 21
Reprovados 59 42 65 44 26 39 35 21 22 37 37 35 32 16 17 2
Desistentes/sem frequência
1 6 4 11 0 13 4 6 21 17 5 13 5 30 5 27
Total de matrículas
430 330 375 297 329 283 353 353 255 314 329 325 322 327 279 247
6.5.2 - Avaliações Externas
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Para medir o nível da educação básica no país, criou-se uma série de
avaliações externas. A partir dos resultados desses exames, é possível se pensar
em novas políticas públicas educacionais.
6.5.3 - Ideb/Prova Brasil
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, o IDEB é calculado a
partir de dois componentes: taxa de rendimento escolar (aprovação no Ensino
Fundamental) e médias de desempenho nos exames padronizados aplicados pelo
INEP aos alunos concluintes do Ensino Fundamental – Prova Brasil. Os índices
de aprovação são obtidos a partir do Censo Escolar, realizado anualmente pelo
INEP. As médias de desempenho utilizadas são as da Prova Brasil (para IDEBS
de escolas e municípios).
O Colégio Estadual Marechal Gaspar Dutra, diminuiu os índices e pretende
superar as expectativas e projeções realizadas na perspectiva da melhoria deste
índice e conta com o apoio de seus profissionais e também do empenho e
dedicação de seus alunos.
Ano 2007 2009 2011 2013 2015 2017
Dis
cip
lina
Ma
tem
ática
L.P
ort
ug
ue
sa
Ma
tem
ática
L.
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Ma
tem
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tem
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IND
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Nota
PROVA
BRASIL 26
6,8
9
23
6,3
0
26
4,0
5
26
2,6
7
26
1,1
3
28
0,0
7
26
5,6
6
25
1,0
8
2
73
,23
26
4,2
1
Média
Padronizada
5,05
5,45
4,2
5,0
5,1
6.5.4 - Exame Nacional do Ensino Médio - Enem
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Criado em 1998, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tem o objetivo
de avaliar o desempenho do estudante ao fim da escolaridade básica. Todos os
anos buscaram-se incentivar o maior número possível de concluintes do Ensino
Médio para participarem.
O Enem é utilizado como critério de seleção para os estudantes que
pretendem concorrer a uma bolsa no Programa Universidade para Todos (ProUni)
e também ao SUSI. Além disso, cerca de 500 universidades já usam o resultado
do exame como critério de seleção para o ingresso no ensino superior, seja
complementando ou substituindo o vestibular. O Ministério da Educação
apresentou uma proposta de reformulação do Exame Nacional do Ensino Médio
(Enem) e sua utilização como forma de seleção unificada nos processos seletivos
das universidades públicas federais. A proposta tem como principais objetivos
democratizar as oportunidades de acesso às vagas federais de ensino superior,
possibilitar a mobilidade acadêmica e induzir a reestruturação dos currículos do
ensino médio.
As universidades possuem autonomia e poderão optar entre quatro
possibilidades de utilização do novo exame como processo seletivo:
Como fase única, com o sistema de seleção unificada, informatizado e on-
line;
Como primeira fase;
Combinado com o vestibular da instituição;
Como fase única para as vagas remanescentes do vestibular.
Os números do Colégio Est. Mal. Gaspar Dutra, no decorrer dos anos é o
seguinte:
Ano
Par
tici
pan
tes
da
pro
va
obje
tiva
Tax
a de
par
tici
paç
ão
Méd
ia
em
Lin
guag
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e
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Méd
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Mat
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ica
e
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Méd
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ia
em
Ciê
nci
as
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Nat
ure
za
Méd
ia
das
obje
tivas
Méd
ia
da
Red
ação
Méd
ia F
inal
2009 41 461,1 513,49
2010 63 67% 499,63 533,16 522,19 496,44 512,86 542,21 527,30
2011 60 72,29% 530,22 533,46 476,64 470,81 502,78 511 507,00
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2012 76,67% 466,63 493,94 513,33 459,53 483,36 459,13 483,36
2013 94,59% 477,52 522,82 512,35 465,43 494,53 466,86 480,69
2014 58 85,29% 488,33 489,66 543,09 492,21 503,32 453,10 478,21
2015 81 77% 498,87 475,71 554,59 480,02 502,30 508,40 505,35
6.5.5 - Sistema de Avaliação da Educação Básica do Paraná – SAEP
O Sistema de Avaliação da Educação Básica do Paraná, foi implantado no
ano de 2012, pela SEED, com a finalidade de monitorar a qualidade do ensino
aprendizagem.
Através desses dados é possível realizar um diagnóstico da educação que
está sendo ofertada neste Estado, para possíveis reformulações, monitoramentos
de políticas educacionais, garantindo ao estudante seu direito à um estudo de
qualidade.
O resultado obtido do Colégio é o seguinte:
SÉRIE DISCIPLINA MÉDIA EM
2012
MÉDIA EM
2017
MÉDIA EM
2018
3° ANO – EM MATEMÁTICA 293,85 279,5 -
3°ANO – EM PORTUGUÊS 276,19 273,8 -
9° ANO – EF MATEMÁTICA 262,02 276,8 -
9° ANO – EF PORTUGUÊS 241,79 260,8 -
6º ANO – EF MATEMÁTICA - - 231,1
6º ANO – EF PORTUGUÊS - - 225,9
1º ANO - EM MATEMÁTICA - - 275,5
1º ANO - EM PORTUGUÊS - - 252,0
7 - OBJETIVOS, FUNDAMENTOS, PRINCIPIOS E CONCEPÇÕES ORIENTADORAS DA AÇÃO DO COLÉGIO
Esta instituição de ensino tem como objetivo efetivar o processo de
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apropriação do conhecimento, respeitando os dispositivos Constitucionais
Federais e Estaduais, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN
n° 9.394/96, o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, Lei n° 8.069/90 e a
Legislação do Sistema Estadual de Ensino, bem como garantir o princípio
democrático de igualdade de condições de acesso e de permanência na escola,
de gratuidade para a rede pública, de uma Educação Básica com qualidade em
seus diferentes níveis e modalidades de ensino, vedada qualquer forma de
discriminação e segregação.
Os princípios, são norteados através da igualdade, qualidade e
autonomia. A igualdade preconiza a possibilidade de acesso ao conhecimento
científico, cultural e socialmente construído pela humanidade, para todos,
possibilitando, ainda, aos diferentes, inúmeras formas, tempos e espaços de
aprendizagem. A ótica do direito ao conhecimento garante ao estudante a
permanência na escola, sua promoção escolar, como condição necessária ao seu
desenvolvimento.
A escola está inserida num meio social que leva à definição de vocações
próprias, que se diversificam ao incorporar as necessidades locais e as
características dos alunos e participação dos professores e das famílias no
desenho institucional considerado adequado para cada escola.
Inspirada na política da igualdade, a diversidade reconhece que a
equidade se alcança pela igualdade de oportunidades com diversidade de
tratamento.
É indispensável mecanismos de avaliação dos resultados para se verificar
se os pontos de chegada estão sendo comuns. A análise dos resultados das
avaliações e dos indicadores de desempenho deverá permitir às escolas e às
instancias de execução da política educacional, avaliar seus processos, verificar
suas debilidades e qualidades, e planejar a melhoria do processo educativo.
O termo qualidade tem tomado forma e conteúdo diferentes, com o passar
dos anos. Infelizmente, o sentido de qualidade da educação tem-se baseado,
nos últimos anos, na lógica econômica, oriunda do mundo empresarial. A
educação emancipadora rompe com qualquer padrão preestabelecido de
qualidade, em decorrência do próprio desenvolvimento das relações sociais, esta
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qualidade precisa ser decorrente do desenvolvimento das relações sociais
(políticas, econômicas e culturais) contextualizadas e sua gestão, contribuir para o
fortalecimento da escola pública, construindo uma relação efetiva entre
democratização e qualidade.
Autonomia capacita o sujeito à reflexão, ao debate, à tomada de decisão
de acordo com interesses, necessidades e motivações próprias. A autonomia é
entendida no sentido democrático e se efetiva para além do que é particularmente
pensado e desejado, com prioridades baseadas em critérios de escolha que
considerem o que é importante para o sujeito e, ao mesmo tempo, o que é
relevante para a coletividade.
A proposta pedagógica em permanente construção é a forma pela qual a
autonomia se exerce. Seu objetivo é por em prática um processo contínuo de
mobilização para alcançar as metas propostas. A proposta pedagógica não existe
e nem alcançará êxito sem um forte protagonismo do professor e sem que este
dela se aproprie, colaborando na transformação da realidade educacional que aí
está.
A autonomia escolar não implica na omissão do Estado, pois a
autonomia escolar desligada dos pressupostos éticos poderá levar a atitudes
contrárias à convivência democrática. O Estado tem a obrigação de viabilizar as
condições materiais e humanas para que esta proposta alcance suas metas.
Na sala de aula a autonomia do professor tem como pressuposto sua
capacidade didática e seu compromisso com o aluno, confiando na capacidade de
todos para aprender. Deve buscar o aprimoramento e a qualidade dos alunos
inspirado na política da sensibilidade buscar a qualidade e garantir a todos as
oportunidades iguais de aprendizagem e tratamento adequado às suas
características pessoais. Esta autonomia depende de qualificação permanente,
garantindo-se aos professores que aprendam a aprender e continuem
aprendendo.
Por fim, todos estes procedimentos exigem contínua avaliação, onde os
resultados sejam públicos e sirvam para se estabelecer às correções necessárias
para o pleno exercício da proposta pedagógica da escola.
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7.1 – Concepções Orientadoras da Ação do Colégio
A educação é considerada como mediação para a superação do
instrumental imediato vindo a contribuir para o desenvolvimento da pessoa, e
vivência no mundo do trabalho, aquisição da autonomia, compreensão política e
social, como meio de integração, com atendimento educacional que permita a
inclusão de todos os sujeitos sociais.
Nessa concepção, a finalidade da educação é formar sujeitos capazes de
refletir, interpretar e intervir para melhorar a realidade, visando o bem estar do
homem em âmbito pessoal e coletivo. Para isso, concebemos o trabalho como
princípio educativo, em que pela pesquisa produz-se ciência, tecnologia e
cultura. Sendo possível a formação de um homem que contribua para as
transformações sociais, superando as desigualdades.
Para isso concebemos o homem como um ser de natureza social, tudo que
há de humano nele provém da sua vida em sociedade, no seio da cultura criada
pela humanidade, assim, compreendido a partir do que produz e do modo como
se reproduz e sua relação com as condições materiais de vida, com a realidade,
sendo o mais importante no seu desenvolvimento o processo de apropriação da
experiência acumulada pelo gênero humano no discurso da história social. Para o
indivíduo tornar-se humano, ser genérico, precisa se inserir na história, precisa se
apropriar dos resultados das produções humanas. Assim é um ser biológico,
psicológico, sociocultural e histórico. Ele faz parte de uma realidade social na qual
existem leis e regras pré-estabelecidas. Também está inserido na realidade
cultural, recebendo influência da ciência, da tecnologia, da arte e da educação,
assim, necessita do trabalho e da liberdade para desenvolver sua capacidade e
realizar suas aspirações. Neste sentido, o homem, deve ser entendido em toda a
sua dimensão, dispondo dos recursos, os quais satisfaçam as suas necessidades.
Desejamos assim, para este homem, inserido nos processos pedagógicos
da escola, formá-lo ético, participativo, comprometido, crítico e criativo, capaz de
apropriar-se dos conhecimentos historicamente produzidos pela humanidade, em
condições de enfrentar os desafios da sociedade. Sujeito capaz de trabalhar,
participar e transformar a sociedade em que vive.
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Acreditamos que é fundamental que se garanta uma formação integral,
através de um ―saber essencial‖, isto é, aquele que considera como o eixo central
do processo educativo a pessoa humana e a sua realidade, promovendo o seu
desenvolvimento, em busca da aquisição e assimilação de saberes através do
trabalho educativo de lógica formal clássica, ou seja, pelo estudo das ciências
de referência (conhecimento científico das disciplinas) encaminhando para a
lógica dialética, em que o conteúdo de ensino seja trabalhado na perspectiva das
múltiplas relações de articulação teoria e prática para a compreensão e vivência
em sociedade através dos elementos básicos não fragmentados, mas articulados
com as perspectivas futuras, pela formação do educando pesquisador onde o
saber seja um espaço de diálogo, debates, reflexão e ações coletivas com
bibliografias atualizadas e diversificadas para real apropriação dos saberes
científicos.
Visando a luta pela transformação da sociedade e democratização do
ensino de qualidade, será necessário ver a educação numa dimensão dialética
social, dentro de uma perspectiva real e concreta, atingindo os aspectos políticos,
sociais e econômicos. Para tanto, precisa-se de profissionais que superem esta
fragmentação, numa formação multidimensional, humana, técnica, político e
social, com uma ideologia transformadora, construindo uma visão articulada da
educação como prática social inserida e concretizando-se no cotidiano escolar.
Por trabalhar com a diversidade humana, tanto para o educador, quanto
para o educando, deve comportar uma reflexão crítica e consciente de que a
realidade em que vivem é apenas parte de um mundo complexo e desafiador, um
mundo marcado pela pluralidade cultural e racial e a escola é um dos lugares
onde esse cenário se desenvolve. Discutir essa diversidade é uma maneira de
conduzir o tema de forma mais próxima da nossa realidade.
Considerando que as diferenças não são obstáculos para o cumprimento da
ação educativa, mas, sim um fator de enriquecimento.
Ao considerar a cultura como conhecimento do mundo circundante pelo
homem, enriquecendo e desenvolvendo a ciência e a arte, abordamos esta, como
elemento constitutivo da aprendizagem, devendo-se valorizar as capacidades
intelectuais e os conhecimentos de que os educandos já dispõem seus interesses
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e motivações. Esse conjunto constitui a condição para a aprendizagem em um
determinado momento histórico, que pautará a ação educativa na perspectiva
ontológica e epistemológica do conhecimento, através do domínio dos
fundamentos filosóficos superando a perspectiva estritamente prática.
Debater sobre a pluralidade cultural, reconhecendo-a e valorizando-a,
buscando a superação das discriminações é atuar sobre um dos mecanismos de
exclusão social, uma tarefa necessária, ainda que insuficiente. Caminhando rumo
a uma sociedade mais democrática através do trabalho educativo, uma vez que
tanto a desvalorização cultural quanto a discriminação são obstáculos para a vida
plena.
Cabe a escola formar o sujeito participativo e crítico, favorecendo para a
construção de uma sociedade onde destaca-se a autonomia, a iniciativa, a
cooperação e a reflexão. Desta forma, certamente contribuirá significativamente
para a transformação social almejada. A organização escolar que abrange entre
outros fatores as metodologias e os recursos, deve centrar-se no propósito pelo
qual está disposta, a efetivação do projeto político pedagógico e,
consequentemente da proposta pedagógica. Concebe-se a escola como um
ambiente propiciador da construção e reconstrução do conhecimento, um
espaço democrático que deve objetivar a qualidade da educação para que o
aluno torne-se um cidadão ativo na sociedade em que esta inserido.
Desta forma compreendemos o conhecimento escolar, como o resultado
de um amplo processo de construção, modificação e reorganização que será
utilizada pelos educandos para assimilar e interpretar os conteúdos previamente
estabelecidos e organizados.
Para se construir os saberes ajustando a ação pedagógica ao momento
histórico, de acordo com a circunstância em que ocorre a aprendizagem
respeitando o tempo escolar de cada sujeito, contribuindo com princípios de
socialização.
A construção do conhecimento sobre os conteúdos socialmente elaborados
sofre influência do meio, já que é produzido nas relações do homem com a
ciência a tecnologia e a cultura. Para tal, a escola precisa estar atenta às diversas
influências propondo ações que favoreçam as aprendizagens significativas, as
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quais só se constituem na medida em que os educandos estabeleçam relações
entre os conteúdos escolares e os conhecimentos previamente construídos no
cotidiano.
Para que as transformações aconteçam, há necessidade de trabalhar com a
defesa de um currículo baseado nas dimensões científica, artística e filosófica do
conhecimento.
Pautado na dinâmica de compreensão dos desafios educacionais
contemporâneos, como compromisso de valores coerentes vivenciados pelo
educando, no contexto escolar e familiar, contribuindo para a dignidade da
pessoa, a igualdade de direitos, participação e a corresponsabilidade. Para os
educadores exige uma postura mais sólida com relação à interdisciplinaridade,
pois, a mesma visão de um determinado conteúdo ou fenômeno é abordado sob a
ótica das diferentes áreas do conhecimento.
Assim, o ensino escolar deve ser orientado para novas conquistas
intelectuais pelos alunos, não se restringindo ao que ele já sabe bem, como não
indo além daquilo que é incapaz de fazer sem auxilio, ou seja, possibilitar que o
aluno chegue ao controle das funções psicológicas superiores.
A relação ensino aprendizagem se estabelece na relação entre dois
sujeitos: professor (educador) e aluno (educando). Ao professor enquanto
detentor dos fundamentos do conhecimento científico cabe o papel de mediar, ou
seja, de desenvolver procedimentos adequados para viabilizar a apropriação
desse conhecimento pelos alunos. Ao aluno cabe o esforço teórico-prático dessa
apropriação (KLEIN, 2007).
A apropriação do conhecimento Científico, filosófico e artístico não se dá
de forma espontânea e direta, tampouco o papel do professor se restringe ao de
um ―animador‖, ao contrário, o professor é um mediador entre o aluno e o
conhecimento científico, e esta relação é privilegiada para engendrar mudanças
substanciais no psiquismo dos alunos. É justamente a apropriação dos
conhecimentos supracitados, por intermédio do professor, que contribui para a
constituição daquilo que é o fim mais almejado do ensino: tornar o aluno alguém
capaz de criar novas práticas e novas teorizações sobre o real (KLEIN, 2007).
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A escolarização tem papel importante para que as potencialidades da
criança superem o lugar em que se encontram, mobilizando, assim, a
reestruturação psíquica, o aprimoramento dos atos conscientes e planejados. É
um espaço privilegiado quando é efetivada pelo docente, de forma direta e
intencional, o desenvolvimento do aluno através da superação de necessidades
elementares e biológicas e a constituição de novos interesses e necessidades
produzidas pela cultura. As mediações ali produzidas e sistematizadas devem
buscar, além de estratégias eficazes para a transmissão do conhecimento
científico, conteúdos significativos que garantam a qualidade do ensino.
Esta escolarização tem início no momento em que a criança ingressa na
escola, e se inicia o processo de alfabetização e letramento. Nesse sentido é
fundamental destacar as diferenças entre alfabetização e letramento: o primeiro
conceito pode ser definido como uma “... ação de se apropriar do alfabeto, da
ortografia da língua que se fala...”. (ROJO, 2010, p.23) Já o segundo são ―... os
modos culturais de se utilizar a linguagem escrita com que as pessoas lidam em
suas vidas cotidianas‖. (ROJO, 2010, p.26).
Segundo Magda Soares, “ Letrar é mais que alfabetizar, é ensinar a ler e
escrever dentro de um contexto onde a escrita e a leitura tenham sentido e façam
parte da vida do aluno‖, ou seja, o educando deve saber fazer uso e envolver-se
nas atividades de leitura e escrita em seu contexto social diário. (SOARES, 2003,
p. 3)
Sendo assim, a escola possui um papel de democratizar os letramentos, em
suas diferentes disciplinas, proporcionando o acesso qualitativo a prática social da
leitura e da escrita, através de livros, jornais, revistas, mapas, gráficos, para
―... garantir que os estudantes tenham direito de aprender a ler e escrever de maneira contextualizada, assim como é essencial buscar assegurar a formação de estudantes que lêem, escrevem, interpretam, compreendem e fazem uso social desses saberes e, por isso, têm maiores condições de atuar como cidadãos nos tempos e espaços além da escola‖. (BEAUCHAMP, 2007, p. 11).
Diante deste processo, a escola se torna responsável pela verificação do
rendimento do estudante, mediante instrumentos previstos no regimento escolar e
observadas as diretrizes da lei. Esse é um aspecto que constitui um permanente
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desafio para os educadores. De acordo com a legislação vigente, poderão ser
consideradas a avaliação contínua e a cumulativa, em que prevalecem os
aspectos qualitativos sobre os quantitativos, bem como os resultados ao longo do
ano sobre os de provas.
A avaliação constitui um elemento central na organização da prática
pedagógica, na medida em que favorece o processo de construção do
conhecimento. De fato, pode-se, por meio dos critérios e instrumentos de
avaliação, constatar, compreender e intervir nos processos de construção do
conhecimento. Processual, reflexiva e cumulativa, a avaliação concorre, entre
outros aspectos, para a definição do tempo e das formas de promoção do
estudante.
Para a efetivação dessas avaliações, o tempo terá que ser considerado,
tendo em vista que o resultado do processo de aprendizagem aparece ao longo
da vida. Contudo, todos sabem que o desempenho dos estudantes é aferido em
diversos momentos durante o ano letivo, e há o reconhecimento de que a
ampliação do tempo escolar é imprescindível para o seu amadurecimento
intelectual e afetivo.
As tecnologias fazem parte do nosso dia a dia, muito mais do que
possamos admitir. Diante disto, de que forma podemos vislumbrar sua utilização e
funcionalidade no âmbito escolar? Para Moran (2001, p. 24) a educação escolar
pressupõe aprender a ―gerenciar tecnologias, tanto da informação quanto da
comunicação, e pressupõe [ainda] ajudar a perceber onde está o essencial,
estabelecendo processos de comunicação cada vez mais ricos e mais
participativos‖. Ensinar com e através das tecnologias é um binômio
imprescindível à educação escolar. Não se trata de apenas incorporar o
conhecimento das modernas tecnologias e suas linguagens.
A utilização de celulares em sala de aula é um tema polêmico, visto que
estes aparelhos podem causar diversos incômodos nos espaços escolares, mas,
por outro lado, também podem constituir um recurso complementar no processo
de ensino e aprendizagem. Diante disto, neste estabelecimento de ensino, atende
a Lei nº18.118, de 2014, que proíbe a utilização não pedagógica dos aparelhos
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celulares. Entretanto, também dentro da perspectiva tecnológica, existe a
possibilidade da utilização do Laboratório de Informática, que vem atendendo
democraticamente a universalização do acesso a esta ferramenta pedagógica.
Ao longo dos anos a Concepção de Infância e Adolescência, sofreu
alterações, em especial durante a década de 80, quando foram realizados vários
estudos e debates referentes a Constituição de 1988, conforme pressão exercida
pela sociedade ao Estado o mesmo foi incorporando nos textos legais a infância
como uma construção social, são exemplos a constituição de 1988, o Estatuto da
Criança e do Adolescente, nos anos de 1990, a LDB 9394/96, além de textos
curriculares que tratam da especificidade da infância. Para KRAMER (
1995), o conceito de infância se diferencia conforme a posição da criança e de
sua família na estrutura sócio-econômica em que se inserem. Portanto, não há
uma concepção infantil homogênea, uma vez que as crianças e suas famílias
estão submetidas a processos desiguais de socialização e de condições objetivas
de vida. Nesse sentido, cabe à escola, reconhecer estes sujeitos como capazes
de aprender os diferentes conhecimentos acumulados pela humanidade e
sistematizados como conteúdos pela escola, respeitando a singularidade da
infância.
Os estudos de Vygostsky (2007) que analisam o desenvolvimento humano
privilegiam a interação social na formação da inteligência e das características
essencialmente humanas e indicam que é importante analisar criticamente o
contexto social, a fim de compreender com que criança se está trabalhando, quais
suas necessidades e como possibilitar que todas as crianças se apropriem dos
conteúdos organizados no currículo escolar. Isso significa, por exemplo, que, se
vivemos numa sociedade letrada, espera-se que todas as pessoas, na idade
socialmente reconhecida como adequada, tenham asseguradas as condições
para se apropriar deste conhecimento.. Em outras palavras, nos tornamos
humanos a partir da interação com outros seres humanos. É, portanto ―a partir de
sua inserção num dado contexto cultural, de sua interação com membros de seu
grupo e de sua participação em práticas sociais historicamente construídas, que a
criança incorpora ativamente as formas de comportamento já consolidadas na
experiência humana.‖ (REGO, 1995, p. 55).
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A compreensão da infância como historicamente situada implica que a
escola, em seu conjunto, efetive um trabalho articulado e com unidade de
propósitos educativos. Estes propósitos orientarão o trabalho desenvolvido pelos
professores, portanto devem ser discutidos e compreendidos pelo conjunto dos
profissionais da unidade escolar, além de devidamente sistematizados na
proposta pedagógica.
Na perspectiva de superação do distanciamento muitas vezes evidenciado
entre o Ensino Fundamental anos iniciais e Ensino Fundamental anos finais, pois
considera-se que este é um momento propício para aliar o acervo de
conhecimentos sistematizados destes dois importantes níveis da Educação
Básica. Esta aproximação é possível a partir de um trabalho que possibilite
complementaridade e continuidade de processos de aprendizagem, assegurando
a característica de aprofundamento da complexidade dos conhecimentos
sistematizados. Isso significa que os conteúdos próprios do Ensino Fundamental
estão articulados aos conteúdos de outros níveis de ensino e se ampliam
gradualmente, conforme as possibilidades de compreensão dos alunos. Com
atenção a estas características, foram reunidos professores especialistas de
todas as disciplinas curriculares, com o objetivo de possibilitar a reflexão sobre os
conhecimentos obrigatórios para esse nível de ensino, definidos nas Diretrizes
Curriculares para o Ensino Fundamental (DCN), a qual estabelece que
Em todas as escolas, deverá ser garantida a igualdade de acesso dos alunos a uma base nacional comum, de maneira a legitimar a unidade e a qualidade da ação pedagógica na diversidade nacional; a base nacional comum e sua parte diversificada deverão integrar-se em torno do paradigma curricular, que visa estabelecer a relação entre a educação fundamental com: a) a vida cidadã, através da articulação entre vários dos seus aspectos como: a saúde a sexualidade; a vida familiar e social, o meio ambiente, o trabalho; a ciência e a tecnologia; a cultura; as linguagens; com b) as áreas de conhecimento de: Língua Portuguesa; Língua Materna (para populações indígenas e migrantes); Matemática, Ciências, Geografia; Língua Estrangeira, Educação Artística, Educação Física; Educação Religiosa. (na forma do art. 33 da LDB) (LDB, art. 9º. In: PARECER CEB 04/98, p.7)
A organização didática impõe certos desafios aos professores como, por
exemplo, a adequação dos diferentes conteúdos no tempo escolar, de modo que
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todas as disciplinas tenham a mesma importância e se estabeleçam interações
entre as mesmas.
A infância e a adolescência são compreendidas como categorias
históricas, que recebem significações e significados que estão longe de serem
essencialistas. Para a maior parte dos estudiosos do desenvolvimento humano,
ser adolescente é viver um período de mudanças físicas, cognitivas e sociais que,
juntas, ajudam a traçar o perfil desta população. Atualmente, fala-se da
adolescência como uma fase do desenvolvimento humano que faz uma ponte
entre a infância e a idade adulta. Nessa perspectiva de ligação, a adolescência é
compreendida como um período atravessado por crises, que encaminham o
jovem na construção de sua subjetividade. Porém, a adolescência não pode ser
compreendida somente como uma fase de transição.
Para a Psicologia histórico-cultural o desenvolvimento humano acontece no
decorrer de toda a vida do individuo, tendo em vista que este se constitui
nas/pelas relações que estabelece com os outros. Portanto a adolescência é
uma etapa do desenvolvimento construída culturalmente.
A adolescência, desde o início do século XX, tem sido estudada sob
perspectivas teóricas que a naturalizam e a universalizam. Nessas concepções
tradicionais, o jovem é compreendido como um ser instável e desequilibrado
devido à crise inerente à fase que vivencia. Tais ideias desconsideram a inserção
histórica, social e cultural do jovem, em suas condições concretas de vida, o que
pode constituir-se em ações ideologizantes, legitimadoras das desigualdades
sociais.
Na escola o adolescente tem a oportunidade de conviver com outros
adultos alem de seus pais e de identificar outros modelos de referência, tanto no
sentido positivo quanto no negativo. A escola representa o microcosmo da
sociedade, no qual o adolescente se prepara para lidar com situações com que se
defrontara "no mundo lá fora" e desenvolver capacidades como ouvir, negociar,
ceder, participar, cooperar, perseverar e, desenvolver autodisciplina e
responsabilidade. Essas capacidades são fundamentais para o êxito do ser
humano. Êxito não pode ser entendido apenas nos campos profissional e
financeiro, mas sim, em todas as esferas da vida.
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Educar, portanto, é humanizar. Isso significa afirmar que
a natureza humana não é dada ao homem, mas é por ele produzida sobre a base da natureza bio-física. Conseqüentemente, o trabalho educativo é o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens. (SAVIANI, 1992, p. 21).
Destaca-se que o trabalho é elemento central na constituição do homem
como ser social. É por meio do trabalho que o homem supera a condição
meramente animal e produz capacidades especificamente humanas. Pode-se
afirmar esta passagem do ser natural para o social porque, o homem, ao
trabalhar, além de modificar a natureza, modifica-se a si mesmo, em todos os
aspectos que o constituem social e biologicamente. LUKÁCS (1981)
Nesse sentido reside a importância do professor, como o sujeito que
possibilita aos estudantes a compreensão de que os conteúdos escolares são
resultados do trabalho humano. Trabalho que pode resultar tanto em produtos
materiais quanto intelectuais. É por meio do trabalho que a humanidade produz,
além de objetos, também valores, hábitos e os conhecimentos das mais
diferentes áreas das ciências, as formas de expressão artística, musical, corporal,
afetiva, etc. É a práxis pedagógica, como responsabilidade direta dos
professores, que possibilitará aos alunos esta compreensão, por meio de um
trabalho que evidencie desde os anos iniciais a relação teórico-prática, portanto
intencional e transformadora, como marca da ação humana.
O professor é diretamente responsável pelo processo pedagógico na sala
de aula, portanto, cabe a este profissional, num encontro dialógico com outros
profissionais da escola, tais como outros professores, pedagogos e direção,
definir, de maneira organizada e planejada, o processo intencional de ensino.
Nesse sentido, cabe à escola a superação do conhecimento espontâneo, por
meio do acesso e aquisição do conhecimento sistematizado, conferindo um
tratamento articulado a esses conhecimentos, visando uma análise crítica da
realidade. Efetivar uma práxis pedagógica de superação do conhecimento
espontâneo pressupõe que o professor esteja consciente de que
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Os conceitos científicos não se aprendem ou se assimilam de maneira simples, como hábitos mentais, uma vez que são exigidas relações mais complexas entre o ensino e o desenvolvimento destes conceitos. Assim, o ensino desempenha um papel primordial no surgimento e na aprendizagem dos conceitos científicos. (GASPARIN, 2003, p. 65.)
Ao cumprir a especificidade própria da educação, reafirma-se o
compromisso político pedagógico necessário ao desenvolvimento de um trabalho
qualitativo na escola, com todos os alunos. (SAVIANI, 1985). Nesse sentido, é
papel do professor o domínio acerca dos conteúdos a serem ensinados e da
metodologia mais adequada à sua assimilação pelos alunos, o conhecimento
sobre as características de desenvolvimento das crianças e dos adolescentes, a
construção de vínculo afetivo fundamentado em teorias do desenvolvimento
humano e na relação de autoridade do professor, a adequada utilização do tempo
no planejamento das atividades (visando a assimilação do conhecimento por
parte das crianças e dos adolescentes), o incentivo à expressão dos alunos em
sala de aula e em outras instâncias de participação da escola.
É com este intuito, de contribuir com as discussões da escola sobre as
grandes questões que norteiam o trabalho pedagógico, como: qual a função
social da escola, o homem que se pretende formar e para que sociedade, partindo
de questões não menos importantes, como: o que ensinar, como ensinar, quando
e para quê ensinar.
Dentro desta perspectiva, a evolução histórica dos movimentos para
universalizar acesso às escolas, caracteriza-se como mais um desafio, que diz
respeito à melhoria da qualidade das respostas educativas de nossas instituições
de ensino-aprendizagem para todos, que é o paradigma da inclusão.
Posto isto, faz-se necessária a revitalização do Currículo da escola e da
provisão de recursos humanos, materiais, técnicos e tecnológicos pelos Sistemas
de Ensino, conforme prevê a Deliberação nº. 02/03 – CEE.
Com este propósito, busca-se que o processo de inclusão educacional
seja efetivo, assegurando o direito à igualdade com eqüidade de oportunidades.
Isso não significa um modo igual de educar a todos, mas uma forma de garantir
os apoios e serviços especializados para que cada um aprenda, resguardando-se
suas singularidades. É partindo desse princípio que entendemos que embora a
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escola regular seja o local preferencial para a promoção da aprendizagem e
inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais, há uma parcela de
alunos que, em função de seus graves comprometimentos ou necessidade de
comunicação diferenciada, requer atenção individualizada e adaptações
curriculares significativas, e que necessitam que seu atendimento seja realizado
em classes ou escolas especiais.
8 – CURRÍCULO
Pensar em currículo é refletir sobre o que especificamente significa, sobre
qual concepção desejamos construir a nossa prática na Educação Básica. O
currículo é parte fundamental da/na organização da prática pedagógica escolar,
pois implica na interação entre sujeitos que têm um mesmo objetivo e a opção por
um referencial teórico que o sustente. Neste sentido, o currículo reflete uma
concepção de mundo, de sociedade e de educação, implica relações de poder,
sendo o centro da ação educativa que está associada ao conjunto de atividades
intencionalmente desenvolvidas para o processo formativo. Portanto, o currículo
não é neutro e envolve um processo cultural transformador.
Sacristán define currículo como impressões que, ―tal como imagens,
trazem à mente o conceito de currículo‖. Para Veiga (2002, p.7).
Currículo é uma construção social do conhecimento, pressupondo a sistematização dos meios para que esta construção se efetive; a transmissão dos conhecimentos historicamente produzidos e as formas de assimilá-los, portanto, produção, transmissão e assimilação são processos que compõem uma metodologia de construção coletiva do conhecimento escolar, ou seja, o currículo propriamente dito.
A partir dele, é possível entender como o conhecimento se organiza e se
relaciona na estrutura curricular e, consequentemente, como as pessoas poderão
compreender o mundo e atuar nele.
Segundo as Diretrizes de Ensino do Estado do Paraná, o currículo
configura-se como produto de ampla discussão entre os sujeitos da educação,
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numa abordagem histórica e crítica a respeito da constituição das disciplinas
escolares, de sua relevância e de sua relação com as ciências de referência, com
organização disciplinar e orientações para a vida como prática social. Além disso,
a concepção de conhecimento considera suas dimensões científica, filosófica e
artística, tendo em vista desenvolver um trabalho pedagógico calcado na
totalidade do conhecimento e sua relação com o cotidiano.
Fundamentando-se nos princípios teóricos expostos, propõe-se que o
currículo da Educação Básica ofereça, ao estudante, a formação necessária para
o enfrentamento com vistas à transformação da realidade social, econômica e
política de seu tempo. Propomos um projeto pedagógico onde o Currículo não
esteja separado da totalidade social, mas que esteja historicamente situado e
culturalmente denominado, sendo o Professor, consciente de seu papel na
execução e desenvolvimento de práticas promotoras do currículo, elemento
fundamental na concretização deste processo.
Sendo assim, no currículo deve estar explícito o compromisso da escola
(incluindo aqui todos os atores) na formação de sujeitos históricos e na
socialização do conhecimento, não qualquer conhecimento, mas aquele
historicamente acumulado e fundamentado cientificamente, possibilitando através
de mecanismos próprios, aos educandos indistintamente, a sua aquisição, tendo
em vista uma práxis inclusiva e transformadora.
No entanto, conceber e praticar uma educação para todos remete a prática
de currículos flexíveis, comprometidos em atender a diversidade de alunos
existente no ambiente escolar, oportunizando à todos possibilidades idênticas de
aprendizagem.
A prática inclusiva requer flexibilização e adaptação curriculares, sobretudo
nas estratégias e planejamento de atuação docente, entre eles conteúdos, tempo,
ambiente e instrumentos diferenciados, tendo em vista responder as
necessidades de aprendizagem comum aos educandos, em todas as situações
previstas legalmente ( Lei nº1044/69, Lei nº6202/75, SAREH, alunos com
medidas sócio educativas, da educação especial e PAE).
Entende-se que o conhecimento sistematizado pela educação escolar deve
oportunizar aos alunos idênticas possibilidades e direitos, ainda que apresentem
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diferenças sociais, culturais e pessoais, efetivando-se a igualdade de
oportunidades, sobretudo, em condições semelhantes aos demais. Considerando
esta afirmação, são denominadas adaptações curriculares, conforme pode-se
constatar na definição de estudiosos da área:
podemos definir as adaptações curriculares como modificações que são necessárias realizar em diversos elementos do currículo básico para adequar as diferentes situações, grupos e pessoas para as quais se aplica. As adaptações curriculares são intrínsecas ao novo conceito de currículo. (PARANÁ, 2006, p.50).
A partir do ano de 2015, iniciou-se através do MEC, uma discussão a
respeito da Base Nacional Comum Curricular, com encontros por escolas,
Município, Núcleo Regional, na esfera Municipal, Estadual e Nacional, a fim de
debaterem as reais estratégias e necessidades com vistas a formação integral do
aluno PARA A VIDA. Todos os cidadãos brasileiros foram conclamados, por meio
dos Conselhos e Consultas Públicas através da internet, a participar deste debate
que definirá os rumos da educação em nosso País.
8.1 - Ensino Fundamental – 6º ao 9º Ano
O objetivo do Ensino Fundamental, anos finais, do Colégio Estadual
Marechal Gaspar Dutra é caracterizado pela busca da formação básica do
cidadão, mediante o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como
meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; a compreensão
do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos
valores em que se fundamenta a sociedade; o fortalecimento dos vínculos de
família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se
assenta a vida social; garantir a igualdade de condições a todos, devolver o
sentimento de respeito a diversidade e de repúdio a todas as formas de
discriminação; a valorização da cultura local/regional e suas múltiplas relações
com os contextos nacional/global; o respeito à diversidade étnica, de gênero e de
orientação sexual, de credo, de ideologia.
A Matriz Curricular tem na base nacional comum Ciências, Arte, Educação
Física, Ensino Religioso, Geografia, História, Língua Portuguesa e Matemática e
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na parte diversificada Língua Moderna Estrangeira - Inglês. O idioma é definido
pelo estabelecimento de ensino, sendo que a disciplina de Ensino Religioso é de
oferta obrigatória e de matrícula facultativa. Sendo assegurado o respeito à
Diversidade Cultural Religiosa.
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NRE: 27 – TOLEDO
MUNICÍPIO: 1740 – NOVA SANTA ROSA
ESTABELECIMENTO: 00018 – COLEGIO ESTADUAL MARECHAL GASPAR DUTRA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
ENDEREÇO: AV. TUCUNDUVA, 1200
TELEFONE: (45) 3253-1180
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º ano
TURNO: MANHÃ/TARDE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2013
FORMA: SIMULTÂNEA
BASE NACIONAL
COMUM
DISCIPLINAS / ANOS
6º 7º 8º 9º
Arte
2 2 2 2
Ciências 3 3 3
3
Educação Física 2 2 2 2
Ensino Religioso * 1 1 - -
Geografia 2 3 3 3
História 3 2 3 3
Língua Portuguesa 5 5 5 5
Matemática 5 5 5 5
Subtotal
23 23 23 23
PARTE DIVERSIFI-
CADA
L.E.M. – Inglês
2 2
2 2
Subtotal 2 2 2 2
Total Geral 25 25 25 25
Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96. *Ensino Religioso – Disciplina de matrícula facultativa.
8.2 - Ensino Médio
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O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, com duração mínima de
três anos, tem como finalidade: a consolidação e o aprofundamento dos
conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, possibilitando o
prosseguimento de estudos; compreender o mundo em que vive em sua
complexidade, para que possa nele atuar com vistas à sua transformação, como
cidadão consciente, com formação ética, autonomia intelectual e pensamento
crítico; a compreensão do conhecimento historicamente construído, nas suas
dimensões filosófica, artística e científica, em sua interdependência nas diferentes
disciplinas.
O trabalho pedagógico realizado nesta modalidade de ensino deve
corroborar para que ao final desta etapa, os educandos possam apresentar o
domínio dos princípios científicos, tecnológicos e do legado filosófico e artístico da
sociedade, possibilitando a compreensão da complexidade histórico social da
mesma; o conhecimento das formas contemporâneas de linguagem; a
compreensão crítica das relações e da estrutura social, das desigualdades e dos
processos de mudança, da diversidade cultural e da ideologia frente aos intensos
processos de mundialização, desenvolvimento tecnológico e aprofundamento das
formas de exclusão; a percepção própria, como indivíduo e personagem social,
com consciência, reconhecimento da identidade social e uma compreensão crítica
da relação homem/mundo.
Na organização curricular do Ensino Médio, consta na Base Nacional
Comum Arte, Biologia, Química, Física, História, Geografia, Educação Física,
Filosofia, Sociologia, Língua Portuguesa e Matemática e Língua Estrangeira
Moderna – Inglês.
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NRE: TOLEDO MUNICÍPIO: NOVA SANTA ROSA
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Mal. Gaspar Dutra – Ens. Fundamental e
Médio
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
CURSO: – Ensino Médio 1/3 séries TURNO: Matutino/Vespertino/Noturno
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2013 – SIMULTÂNEA
BASE
NACIONAL
COMUM
1ª série 2ª série 3ª série
Arte 02 02 -
Biologia 02 02 02
Educação Física 02 02 02
Filosofia 02 02 02
Física 02 02 02
Geografia 02 02 02
História 02 02 02
Língua Portuguesa 02 04 03
Matemática 03 03 04
Química 02 02 02
Sociologia 02 02 02
SUB-TOTAL 23 25 23
PARTE
DIVERSIFICADA
LEM – Inglês 02 - 02
LEM - Espanhol 04 04 04
TOTAL GERAL 29 29 29
9 – DESAFIOS SOCIOEDUCACIONAIS
Os Desafios Socioeducacionais que abrangemos dentro da nossa
Proposta Pedagógica são:
Educação Ambiental (LF 9.795/1999 e LE 17.505/2013)
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História e Cultura Afro-Brasileira (LF 10.639/2003 e Instrução 17/2016
SUED/SEED) e História e cultura Afro-Brasileira e Indígena (LF
11.645/2008)
Estatuto do Idoso (LF 10.741/2003) e Política de Proteção ao Idoso (LE
17.858/2013)
Prevenção e Uso Indevido de Drogas (LF 11.343/2006 e Programa de
Resistência às Drogas e à violência LE 17.650/2013).
Educação Fiscal e Tributária (Decreto 1.143/99 e Portaria 413/02).
Enfrentamento à Violência Contra a Criança e o Adolescente (LF
11.525/2007)
Gênero e Diversidade Sexual (LE 16.454/2010 e Resolução Estadual
012/2016)
Programa de Combate ao Bullying (LE 17.335/2012)
Semana Estadual Maria da Penha nas escolas (LE 18.447/2015)
Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos – PNEDH/Ministério
da Educação e Programa Nacional de Direitos Humanos – PNEDH3
(Decreto 7037/2009).
Educação Alimentar e Nutricional (LF 11.947/2009).
Código do Trânsito Brasileiro - Educação para o Trânsito (LF 9.503/97)
Ensino da Música na Educação Básica (LF 11.769/2008).
História do Paraná (LE 13.381/2001).
Esta parte diversificada do currículo é trabalhada no decorrer do ano letivo
em consonância com a proposta pedagógica, de forma integrada e
contextualizada com as áreas do conhecimento, contemplando um ou mais
componentes curriculares, por meio de disciplinas, atividades ou por meio de
projetos interdisciplinares enriquecendo e complementando o currículo escolar.
É válido ressaltar que além da inserção dos temas no currículo, o Colégio
conta com a Equipe Multidisciplinar, que realiza estudos coordenados pela equipe
pedagógica, com a participação da direção, professores e funcionários, que se
reúnem para estudar com mais intensidade os temas contemporâneos,
contemplados nesta Proposta Pedagógica.
Abaixo, explicitamos cada um dos desafios socioeducacionais:
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9.1 - Educação Ambiental
Em cumprimento à Lei nº 9.795/99, em relação à Educação Ambiental, este
Estabelecimento de Ensino procura proporcionar aos educandos processos por
meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais,
conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a
conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia
qualidade de vida e sua sustentabilidade. Além dos conteúdos intrínsecos do
currículo de cada disciplina a este respeito, a Escola desenvolve ações e engaja-
se em campanhas de níveis municipal, estadual e nacional sobre esta temática,
tida hoje como um desafio educacional contemporâneo.
Os princípios básicos da educação ambiental: enfoque humanista, holístico,
democrático e participativo; concepção do meio ambiente em sua totalidade,
considerando a interdependência entre o meio natural, o sócio-econômico e o
cultural; o pluralismo de ideias e concepções pedagógicas; a vinculação entre a
ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais; a garantia de continuidade e
permanência do processo educativo; a permanente avaliação crítica do processo
educativo; a abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais,
nacionais e globais; o reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade
individual e cultural.
Temos como objetivos fundamentais da educação ambiental: o
desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas
múltiplas e complexas relações; a garantia de democratização das informações
ambientais; o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a
problemática ambiental e social; o incentivo à participação individual e coletiva,
permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente,
entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do
exercício da cidadania; o estímulo à cooperação entre as diversas regiões do
País, em níveis micro e macrorregionais, com vistas à construção de uma
sociedade ambientalmente equilibrada, fundada nos princípios da liberdade,
igualdade, solidariedade, democracia, justiça social, responsabilidade e
sustentabilidade; o fomento e o fortalecimento da integração com a ciência e a
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tecnologia; o fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos e
solidariedade como fundamentos para o futuro da humanidade.
A Política Nacional de Educação Ambiental também compreende a
capacitação de recursos humanos para atuação, pesquisa e experimentação
dentro desta temática, devendo constar nos currículos de formação de
professores, em todos os níveis e em todas as disciplinas. Os professores em
atividade devem receber formação complementar em suas áreas de atuação.
A educação ambiental será desenvolvida como uma prática educativa
integrada, contínua e permanente em todos os níveis e modalidades do ensino
formal, não sendo implantada como disciplina específica no currículo de ensino.
A educação ambiental está incutida na escolarização, no desenvolvimento
pessoal e profissional de cada indivíduo, para tanto o colégio propicia aos seus
educandos, a participação em conferências de cunho municipal, estadual, e
também de nível nacional.
A participação dos educandos nestas atividades faz com que eles percebam
que é possível participar na elaboração das políticas públicas ambientais, na
elaboração de projetos, e também a sensibilização dos mesmos para com o meio
ambiente.
9.2 História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena
A partir da Lei 10.639/03, de 09 de janeiro de 2003, Deliberação Estadual
04/06 e Diretrizes Curriculares Nacionais, organizou-se que os conteúdos de
todas as disciplinas da matriz curricular deveriam obrigatoriamente contemplar o
ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
No entanto, essa lei não contemplava a cultura indígena, então, a Lei
10.639/03 foi substituída pela Lei 11.645/2008 que estabelece a obrigatoriedade
da temática ―História e Cultura Afro - brasileira e Indígena‖ nas diretrizes
curriculares. Portanto, estabelece-se que nos estabelecimentos de ensino
fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo
da história e cultura afro-brasileira e indígena. O conteúdo programático a que se
refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que
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caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos
étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros
e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e
o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas
áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil. Os conteúdos
referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros
serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de
educação artística e de literatura e história brasileiras." (NR)
Devemos ter claramente definido, que este tema não necessita ser
trabalhado em forma de projeto e nem somente no Dia da Consciência Negra - 20
de novembro, mas que sua temática permeia nossa práxis pedagógica
diariamente.
9.3 Estatuto do Idoso e Política de Proteção ao Idoso
A mais recente projeção demográfica do IBGE publicada no Diário Oficial
da União, de 29 de agosto de 2013, que objetiva oferecer ―Bases de informações
para a implementação de políticas públicas e avaliação de seus respectivos
programas‖, coloca em evidência a necessidade de repensar políticas públicas,
inclusive a educacional ―da e para‖ a pessoa idosa, via currículo escolar, pela
responsabilidade que cabe a ele em apontar os conhecimentos que favoreçam à
preparação das novas gerações para o próprio envelhecimento e para o convívio
harmônico com aquelas pessoas que já envelheceram. Segundo esta mesma
fonte de pesquisa, aponta-se uma alteração considerável em relação à
expectativa de vida, exigindo formação diferenciada de toda a sociedade, a partir
da criança, a fim de efetivar a eliminação de preconceitos contra o
envelhecimento, preservando o direito humano à vida digna até o término de seu
ciclo. Tal movimento populacional decorre do aumento da expectativa de vida ao
nascer, que era de 43,3 anos, em 1950, e passou para os 73,9 em 2010, e reflete
a melhora da nutrição, das políticas de prevenção à saúde, dos benefícios da
industrialização e do acesso à informação nas suas mais diversas formas.
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Essa ampliação da expectativa de vida fará com que as crianças e os jovens que
estão em sala de aula no dia de hoje sejam as pessoas adultas e pessoas idosas
que conviverão na mesma estrutura demográfica. Assim, a cidadania desejável
requer preparo específico, voltado a tal realidade, para que todos e todas sejam
capazes de optar as melhores escolhas, a partir do conhecimento apropriado,
para que as mesmas recaiam nas que contribuam para a manutenção da vida
saudável e autônoma, durante todo o processo de vida. Do contrário, as pessoas
serão relegadas a sofrimentos intensos, decorrentes da falta de saúde, de
participação e de bem-estar. Se confirmado o contexto desfavorável à vida, as
pessoas se excluem do convívio social ou serão excluídas. Já, em outra
perspectiva, a falta de preparo e prevenção gerará sério impacto econômico para
a manutenção das políticas de Saúde, Assistência Social, dentre outras.
Importante salientar que, vários organismos internacionais e nacionais pós-
guerra, há muito se posicionaram no sentido de alertar governantes e gestores
para tal realidade e suas demandas, inclusive os do Brasil, já que ocupa a
posição de quinta nação mais populosa do mundo, segundo a ONU, apenas atrás
da China, Índia, Estados Unidos e Indonésia. O alerta sugeriu que os países
direcionassem suas ações, no sentido de prever e promover estruturas
adequadas que favorecessem à vida das pessoas, em todas as idades. Isto não
ocorreu como preocupação política, inclusive por parte dos Sistemas de
Educação, que se mantiveram omissos.
Recentemente, o Relatório do Fundo das Nações Unidas (2012),
classificou a população em processo de envelhecimento, quando a parcela de
pessoas idosas é significativa e segue seu crescente processo motivado pelo
declínio das taxas de fecundidade e o aumento da longevidade, como tem
ocorrido nos últimos 50 anos, tanto no Brasil como no Paraná. Portanto, é uma
tendência clara e não um ―acidente de percurso‖: foi e é o fato social mais
previsível, exigindo a mobilização de todos, e da educação, que pode contribuir
para a eliminação das violências institucionais, sociais e familiares de toda a
espécie, a partir do momento em que ela assume o compromisso de formar os
sujeitos educacionais, não apenas para o mundo do trabalho, mas para viver
dignamente suas vidas, também para além da fase dita ―produtiva‖.
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A legislação Federal, especificamente a Lei nº 10.741/03 que criou o
Estatuto do Idoso e a Lei Estadual n º 17.858/06 que institui a Política de Proteção
ao Idoso no Estado do Paraná, resulta de lutas históricas em prol das pessoas
que dedicaram a sua vida em prol da sociedade, quer seja como trabalhador ou
como cidadãos empenhados pelo bem estar da coletividade. O público alvo deste
desafio, passa pelo enfraquecendo do seu organismo, necessitando de políticas
públicas eficientes que os amparem nos aspectos físicos (doenças – prevenção e
cuidados), emocionais e legais. De suma importância a leitura e abordagem deste
tema durante as aulas, bem como da realização de seminários e atividades com a
participação de todos os alunos.
9.4 - Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e Programa de Resistência às Drogas e à Violência
A Prevenção ao Uso Indevido de Drogas na Escola pode ser considerado
um processo complexo e desafiador, que requer conhecimento fundamentado e
desprovido de preconceitos e discriminações, além de debates sobre assuntos
presentes no cotidiano, como: drogadição, preconceito e discriminação ao usuário
de drogas, violência, influência da mídia, entre outros.
Nesse processo, é de suma importância o estudo e discussão, na e com a
comunidade escolar, sobre leis, artigos, textos e vídeos auxiliares, para o
enfrentamento e prevenção destas questões, através de um diálogo constante,
com vistas a tornar a escola um espaço de superação das relações de dominação
da sociedade, mantendo a centralidade do processo pedagógico no ensinar e no
aprender.
A concepção de educação da Rede Estadual de Ensino visa ―contribuir para
minimizar desigualdades sociais e... [conquistar] uma sociedade justa e humana‖
(PARANÁ, 2006, p. 11), pois as desigualdades sociais, presentes no processo
histórico brasileiro e paranaense, são influenciadas por práticas econômicas,
políticas, sociais elitistas e privatistas. Em decorrência desta concepção
destacam-se nesta abordagem: o papel das escolas públicas diante da situação
das drogas, a questão da formação dos profissionais da educação sobre este
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assunto e a prevenção ao uso indevido de drogas como um dos desafios
educacionais contemporâneos.
Portanto, é na escola pública que o processo de reflexão se desenvolve pela
prática dialógica e problematizadora, favorecendo diferentes leituras de mundo e
possibilitando condições para que ―sejam produzidas as bases de uma nova
sociedade que se contraponha ao modelo gerador de desigualdades e exclusão
social que impera nas políticas educacionais de inspiração neoliberal‖ (PARANÁ,
2006, p. 11).
Com relação à formação dos professores constata - se algumas dificuldades
para tratar pedagogicamente a prevenção ao uso indevido de drogas, as quais
são compreensíveis ao considerar que a formação inicial dos mesmos é
insuficiente, não sendo capaz de dar conta de conhecimentos científicos
relacionados às drogas. Pois, ―tanto na área específica quanto na formação
pedagógica dos professores, os cursos de licenciatura não preparam
especificamente os professores para o enfrentamento [deste desafio], com
exceção das áreas próprias da temática‖ (PARANÁ, 2006, p. 41).
Assim, a escola, como toda instituição social é permeada por relações de
poder e necessita compreender suas atribuições neste contexto para atuar,
intervir e realizar ações preventivas em consonância aos desafios atuais.
Esta temática vem sendo abordada das seguintes formas:
Participação dos professores em capacitações promovidas pela
SEED/SENAD e outras instituições;
Inserção deste conteúdo obrigatório em todas as disciplinas da
proposta curricular;
Busca de parcerias com Secretaria Municipal e Estadual de
Saúde para palestras e concursos;
9.5 - Educação Fiscal e Tributária
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A Educação Fiscal e Tributária é uma nova prática na área educacional e
consiste em um grande desafio socioeducacional contemporâneo de suma
relevância, abordando conteúdos relevantes para os educadores e educandos.
Nesta perspectiva, a Educação Fiscal e Tributária, enquanto proposta
educativa, pode representar um novo caminho de enfrentamento para as
dificuldades financeiras, na medida em que contextualiza o conhecimento
sistematizado com a realidade na qual a comunidade escolar está inserida, em
busca do bem-estar de todos. Na escola, a implementação deste desafio
educacional se constitui como prática educativa voltada para o entendimento da
realidade social e dos direitos e responsabilidades nos níveis pessoais e coletivos
e a afirmação do princípio da participação política. Compreendem a socialização
de conhecimentos acerca da Administração Pública, de modo especial, a
tributação, a alocação e o controle dos gastos públicos, conceitos imprescindíveis
para a consciência da cidadania.
O gestor escolar, os educadores, os educandos, a equipe pedagógica,
funcionários e colegiados reproduzem no espaço escolar as relações que existem
na sociedade; portanto a abordagem desses temas devem partir dos conteúdos
historicamente acumulados e se dar através de assuntos que mobilizam a vida
dos que atuam na escola, bem como da comunidade onde ela está inserida,
representando suas reais necessidades, refletidas nas relações sociais vigentes.
Fazem parte deste processo de conscientização para participação da
comunidade nas câmaras municipais, assembléias legislativas, associações de
bairro, associações de classe e sindicatos, elegendo as prioridades no
planejamento e nos orçamentos da administração pública, cobrando a execução e
acompanhando efetivamente a aplicação dos recursos públicos.
Portanto é através do processo de ensino-aprendizagem que a escola se
destaca enquanto espaço privilegiado para construção e socialização dos saberes
sistematizados, considerando as diferentes culturas, no sentido de qualificar as
múltiplas informações que o educando recebe, favorecendo sua formação para a
tomada de decisões e posicionamentos críticos diante da realidade que o cerca,
no sentido de atuar em sua transformação.
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A Educação Fiscal e Tributária no contexto escolar visa despertar o
cidadão para a importância dos tributos e para o acompanhamento da aplicação
dos recursos públicos obtidos através da tributação, tendo em vista o retorno
desses recursos para o benefício da população. Podemos contemplar os
conteúdos referentes à Educação Fiscal e Tributária em todas as disciplinas nos
seus diferentes aspectos: na relação do Estado com a sociedade, no contexto
social, no respeito à participação dos cidadãos, conhecer a importância, finalidade
e aplicação dos recursos tributários na busca de soluções para os problemas
sociais.
9.6 - Enfrentamento à violência contra a Criança e o Adolescente
Segundo Cleo Fantes, "um dos maiores desafios da humanidade,
postergado ao século XXI, é o de extirpar as principais causas que ameaçam a
construção da paz, dentre as quais se destaca a violência" dentro do contexto
mundial de violência o ambiente escolar não está isento de enfrentamentos como:
pouca tolerância em relação ao outro; agressões físicas e psicológicas. As
principais causas são:
1- A Família. É neste núcleo que as crianças e jovens adquirem os modelos
de conduta que exteriorizam. A pobreza, violência doméstica, alcoolismo, tóxico
dependência, promiscuidade, desagregação dos casais, ausência de valores,
detenção prisional, permissividade, demissão do papel educativo dos pais são as
principais causas que deterioram o ambiente familiar. Outra questão é que a
família, núcleo primordial de educação, tem vindo dissimuladamente a delegar
esse papel para a escola, dado que é no contexto educativo familiar que os filhos
passam a maior parte do dia.
Todavia, nenhuma outra instituição poderá jamais substituir as condições
educativas da família, nem parece ser razoável que seja unicamente a escola a
ensinar valores tão necessários para o normal desenvolvimento dos jovens tais
como: a democracia, as regras para a sã convivência, o respeito pelo outro, a
solidariedade, a tolerância e o esforço pessoal.
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2- Os alunos. O que faz com que um aluno exerça violência? Muitas vezes a
raiz do problema não se centra na educação. O jovem apresenta problemas que
deveriam ser direcionados para a saúde mental infantil e adolescente, para a
proteção social ou até judicialmente, esse último encontra muita resistência entre
os educadores, porque o educador sente-se impotente, frustrado para ajudar o
aluno na sua educação, no entanto, devem-se reconsiderar as instâncias
pedagógicas de responsabilidade do professor e o fato indisciplinar, perturbação
do trabalho do professor, agressões verbais e físicas, entre os alunos e
profissionais do ambiente escolar.
3- Os grupos e turmas. Esses enquanto conjunto estruturado de indivíduos
tem muita importância nos processos de socialização e de aprendizagem nos
jovens. Influenciam certos comportamentos, positivos ou negativos, que os
adolescentes demonstram, sendo o resultado de processos de imitação de outros
membros do grupo, portanto são referenciais de conduta. Além disso, é recorrente
a escola ser palco de acertos externos desses grupos, porque o ambiente escolar
é espaço de encontro.
4- A escola. A escola apresenta estrutura física e características
pedagógicas do passado, no entanto, a demanda social no qual todos estão
inseridos exige dos profissionais da educação estratégias de reorganização para
lidar com a violência no ambiente escolar agregando profissionais da área da
saúde e educadores sociais, pois somente punir o aluno judicialmente e obrigá-lo
a frequentar as aulas sem um acompanhamento profissional não leva a um
resultado positivo.
O sistema educacional tem responsabilidade sobre a construção de normas
e modelos de conduta, uma das alternativas é o Regimento Escolar e
Regulamento Interno do Colégio que têm a função formadora no sentido de regrar
condutas de convivência a partir do ambiente escolar. Os Professores e
funcionários têm o dever de exercer intencionalmente influências positivas nos
alunos, porque a escola é um dos referenciais positivos e esta não pode ignorar
que os conflitos e problemas sociais existem.
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9.7 – Gênero e Diversidade Sexual
A sexualidade está presente no ambiente escolar como em qualquer outro
ambiente social. Entendemos que discutir a sexualidade na escola não é uma
escolha neutra, e sim fundamentada numa postura pedagógica que compreende
uma determinada visão de mundo, de sociedade, de sujeito histórico, de prática
social, de cultura de linguagem, de corpo, de aluno, de professor, de educação e
mesmo de escola.
A Escola tem importante função no processo de conscientização, orientação
e instrumentalização dos corpos da criança e do adolescente.
A instituição escolar, ao classificar os sujeitos pela classe social, etnia e
sexo, tem historicamente contribuído para (re) produzir e hierarquizar as
diferenças. Essa tradição deixa à margem aqueles que não estão em
conformidade com a norma hegemônica e, desta forma, não contempla a inclusão
da diversidade sexual, proposta na atualidade.
A diversidade na escola deve ser trabalhada de forma interdisciplinar, para
que se contemple sempre entre os alunos a flexibilidade e o respeito às opções
sexuais de todos os cidadãos, privilegiando a sociabilidade na escola e na
sociedade mostrando que discutir a opção sexual é algo muito complexo, pois
nem mesmo a ciência chegou a um consenso. Temos que fazer um exercício de
reflexão a respeito dos nossos próprios conceitos. Aqueles com os quais
crescemos e aprendemos de nossos pais como certos, e que diante dos novos
comportamentos nos causam revolta e estranheza.
Partindo da premissa em que a escola é caracterizada como um espaço
democrático o qual deve oportunizar a discussão de questões sociais e
possibilitar o desenvolvimento do pensamento crítico, sociabilidade entre
crianças, adolescentes e jovens, o que acarreta na difusão sócio-cultural,
incluindo as relações de gênero.
A partir da compreensão sobre as diferenças corporais e sexuais,
culturalmente se cria na sociedade, idéias e valores sobre o que é ser homem ou
mulher. Esta diferenciação se denomina representações de gênero. Desse modo,
as questões de gênero encontram-se diretamente relacionada à forma como as
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pessoas concebem os diferentes papéis sociais e comportamentais relacionados
aos homens e às mulheres, estabelecendo padrões fixos daquilo que é ―próprio‖
para o feminino bem como para o masculino, de forma a reproduzir regras como
se fosse um comportamento natural do ser humano, originando condutas e modos
únicos de se viver sua natureza sexual. Isso significa que as questões de gênero
têm ligação direta com a disposição social de valores, desejos e comportamentos
no que tange à sexualidade.
Nesse sentido, a escola tem um papel fundamental na desmistificação
destas diferenças, além de ser um importante instrumento na construção de
valores e atitudes, que permitam um olhar mais crítico e reflexivo sobre as
identidades de gênero, ao invés de ser um lugar de práticas de desigualdades e
de produção de preconceitos e discriminações como:
Diferenças, distinções, desigualdades... A escola entende disso. Na verdade, a escola produz isso. Desde seus inícios, a instituição escolar exerceu uma ação distintiva. Ela se incumbiu de separar os sujeitos — tornando aqueles que nela entravam distintos dos outros, os que a ela não tinham acesso. Ela dividiu também, internamente, os que lá estavam, através de múltiplos mecanismos de classificação, ordenamento, hierarquização. (LOURO, 1997, p. 57)
Dessa maneira, interesses e formas de comportamento para cada sexo são
estimulados no ambiente escolar. Por isso, é necessário perceber como são
formados e legitimados, fazendo com que alunos (as) se identifiquem ou
diferenciem-se de acordo com as características socialmente valorizadas e/ou
determinadas, não esquecendo que o processo educativo precisa ser
desenvolvido visando à desmistificação das diferenças a respeito do gênero.
9.8 – Programa de Combate ao Bullying
Entende-se por bullying atitudes de violência física ou psicológica,
intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente, praticadas por
um indivíduo (bully) ou grupos de indivíduos, contra uma ou mais pessoas, com o
objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma
relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.
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A violência física ou psicológica pode ser evidenciada em atos de
intimidação, humilhação e discriminação, dentre os quais:
insultos pessoais;
comentários pejorativos;
ataques físicos;
grafitagens depreciativas;
expressões ameaçadoras e preconceituosas;
isolamento social;
ameaças;
pilhérias.
O bullying pode ser classificado conforme as ações praticadas em:
sexual: assediar, induzir e/ou abusar;
exclusão social: ignorar, isolar e excluir;
psicológica: perseguir, amedrontar, aterrorizar, intimidar, dominar,
infernizar, tiranizar, chantagear e manipular;
verbal: apelidar, xingar, insultar;
moral: difamar, disseminar rumores, caluniar;
material: destroçar, estragar, furtar e ou roubar os pertences;
físico: empurrar, socar, chutar, beliscar, bater;
virtual: divulgar e ou enviar imagens, criar comunidades, invadindo a
privacidade.
Para a implementação deste Programa, os profissionais da educação, com
a participação de pais, alunos e comunidade, trabalham no sentido da promoção
de atividades didáticas, informativas, de orientação e prevenção:
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prevenir e combater a prática de bullying no Colégio;
capacitar docentes e equipe pedagógica para a implementação das ações
de discussão, prevenção, orientação e solução do problema;
esclarecer sobre os aspectos éticos e legais que envolvem o bullying;
observar, analisar e identificar eventuais praticantes e vítimas de bullying
no colégio;
discernir, de forma clara e objetiva, o que é brincadeira e o que é bullying;
desenvolver campanhas educativas, informativas e de conscientização
com a utilização de cartazes e de recursos de áudio e audiovisuais;
valorizar as individualidades, canalizando as diferenças para a melhoria da
autoestima dos estudantes;
coibir atos de agressão, discriminação, humilhação e qualquer outro
comportamento de intimidação, constrangimento ou violência;
realizar debates e reflexões a respeito do assunto, com ensinamentos que
visem à convivência harmônica na Colégio e na comunidade;
promover um ambiente escolar seguro e sadio, incentivando a tolerância e
o respeito mútuo;
propor dinâmicas de integração entre alunos, professores, demais
profissionais da educação e da comunidade;
estimular a amizade, a solidariedade, a cooperação e o companheirismo no
ambiente escolar;
orientar pais e familiares sobre como proceder diante da prática de bullying;
auxiliar vítimas e agressores, orientando-os e encaminhando-os para a
rede de serviços sociais, sempre que necessário.
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9.9 - Lei Estadual Maria da Penha nas escolas
Segundo esta Lei, os Colégios Estaduais deverão realizar atividades para
instruir os jovens sobre a violência contra a mulher. A Lei Maria da Penha versa
sobre a criminalização e punição de atos de violência contra a mulher. É de
fundamental importância promover discussões, debates e conscientizações a
respeito da igualdade de gênero para que consigamos diminuir os altos índices de
violência contra a mulher.
É criada a Semana Estadual Maria da Penha para incentivar a reflexão
entre os estudantes e seus familiares contra atos de violência doméstica e
também conscientizar a comunidade escolar sobre a importância do respeito aos
direitos humanos. Com esses objetivos foi criada a Lei estadual nº 18.447/2015,
que instituiu a ―Semana Estadual Maria da Penha‖ nas escolas públicas
paranaenses.
Segundo a lei, anualmente, no mês de março, os colégios estaduais devem
realizar atividades para instruir os jovens sobre a Lei Maria da Penha, que
criminaliza e pune atos de violência contra a mulher. ―Trata-se de uma medida
preventiva de conscientização a partir de um trabalho educacional de
humanização, respeito e informação, para que a violência contra a mulher não
ocorra e, caso aconteça, seja denunciada e repreendida‖, afirmou a deputada,
durante os debates sobre a matéria.
A violência não é marcada apenas pela violência física, mas também pela
violência psicológica, sexual, patrimonial, moral, dentre outras, que em nosso país
atinge grande número de mulheres, as quais vivem estes tipos de agressões no
âmbito familiar ou doméstico, em sua maioria, o que até hoje ainda dificulta a
punição de agressores. Daí a sua preocupação de contribuir para a instituição de
uma nova cultura de combate à violência, pela via da educação. A lei também
prevê que seja explicado aos estudantes sobre a necessidade do registro nos
órgãos competentes das denúncias de violência contra a mulher.
9.10 – Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos – PNEDH/Ministério da Educação e Programa Nacional de Direitos Humanos – PNEDH
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A História nos ensina muitas pessoas já tiveram que viver em tempos e
lugares onde só valia a lei do mais forte. Essas pessoas não tinham nenhuma
segurança. Corriam risco de vida. Não tinham garantias de conseguir comida e
água; não tinham lugar para morar; eram impedidas de entrar ou passar por
certos lugares; não podiam trabalhar; não podiam aprender a ler; não podiam
dizer o nome de seus deuses; eram desrespeitadas só por causa de sua origem
ou raça. Sofriam isso e muito mais. Os direitos humanos estão em tudo que a
sociedade faz. Mas foram compreendidos aos poucos, ao longo da História, por
gerações e gerações de pessoas que lutaram por seus direitos. Na Revolução
Francesa, de 1789, surgiu a bandeira da ―liberdade, igualdade e fraternidade‖.
Depois da Segunda Guerra Mundial, com o mundo destruído pelo abuso, os
países se reuniram na Organização das Nações Unidas. Em 1948 foi assinado o
documento mais importante da organização: a Declaração Universal dos Direitos
Humanos. Nela, são enumerados todos os direitos fundamentais. Os países que
assinaram a declaração passaram a fazer leis que ajudassem a garantir os
direitos humanos. No Brasil, a Constituição Federal, de 1988, é toda baseada
nesses ideais.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), passa a integrar de forma
efetiva os conteúdos escolares. A lei nº 11.525 /2007 alterou a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação (LDB), determinando a inclusão obrigatória, no currículo do
Ensino Fundamental, de conteúdos que tratem dos direitos das crianças e
adolescentes, tendo o ECA como diretriz. A idéia é incorporar as informações nele
contidas nas disciplinas que já existem, tornando o Estatuto presente no dia-a-dia
da escola.
A lei é um avanço, pois a abordagem na educação poderá ser um
instrumento determinante para tornar o Estatuto mais conhecido e melhor
compreendido pela sociedade.
Com o propósito de garantir aos nossos alunos seus direitos e também de
informá-los sobre seus deveres buscamos trabalhar em parceria com o Conselho
Tutelar, principalmente, em situações problemas, e de enfrentamento a evasão e
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desistência de alunos, além de realizar, concomitante ao Programa de Combate
ao abandono Escolar - Busca Ativa, a fim de inseri-los novamente no contexto
escolar, ou para incentivá-los a ser mais assíduos, cooperando assim para seu
desenvolvimento intelectual e social.
9.11 - Educação Alimentar e Nutricional
Educação Alimentar e Nutricional é um campo de conhecimento e de
prática contínua e permanente, transdisciplinar, intersetorial e multiprofissional
que visa promover a prática autônoma e voluntária de hábitos alimentares
saudáveis, no contexto da realização do Direito Humano à Alimentação Adequada
e da garantia da Segurança Alimentar e Nutricional. Pertence ao Departamento
de Estruturação e Integração dos Sistemas Públicos Agroalimentares (DEISP) da
Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SESAN) do Ministério
do Desenvolvimento Social (MDS).A educação alimentar pode contribuir para
prevenção de várias doenças. Nessa direção, existem ações que pretendem
favorecer a promoção de hábitos alimentares saudáveis nas escolas, como o
Programa Nacional de Alimentação Escolar. Uma das formas de garantir a boa
saúde é através dos bons hábitos alimentares.
No entanto vivemos numa sociedade onde o padrão alimentar é cada vez
mais inadequado, devido ao crescente consumo de alimentos industrializados,
prejudiciais a saúde por serem ricos em gorduras, sais, açucares e aditivos, além
do crescente habito de alimentação em fast foods. Assim, um trabalho que
contribua para a aquisição de hábitos alimentares saudáveis é primordial. Neste
sentido, no ambiente familiar e na escola são os lugares privilegiados para que as
práticas de educação alimentar sejam realizadas. A orientação que visa à
prevenção causada pelo mau hábito alimentar seguida pela escola, consta na lei
(11.497/2009)
9.12 - Código de Trânsito Brasileiro
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Quando se pensa em Educação para o Trânsito é preciso ter em mente os
valores: Respeito, cortesia, cooperação, solidariedade e responsabilidade, que
constituem os eixos determinantes da transformação do comportamento do
homem no trânsito. E, por isso, devem ser passados de geração a geração. Esta
não é uma tarefa muito simples e fácil pois, para transformar uma sociedade, é
importante a participação, conscientização e o desejo de cada criança,
adolescente, adulto ou idoso. É necessário que os pais, professores, empresários
e as próprias autoridades percebam como atitudes corretas no trânsito podem
salvar vidas. Mas para mudar é preciso querer. E por que não começar a partir de
nós mesmos? Com informação, educadores e estudantes podem iniciar os
primeiros passos na educação para o trânsito e avançar em busca dessa
consciência, comprometidos com a valorização da vida.
Boas atividades educativas de trânsito são aquelas que podem ser
desenvolvidas através de situações reais significativas e contextualizadas, que
ativam a capacidade do aluno, dando ao professor a oportunidade de perceber o
quanto ele já sabe e o quanto aprendeu sobre o tema.
Muitos motoristas e pedestres não seguem as leis, o que pode provocar a
ocorrência de vários acidentes de trânsito. Os dados estatísticos mostram índices
preocupantes. Para as pessoas se conscientizarem desse perigo, o Brasil sempre
elabora campanhas para a educação no trânsito, que chamam a atenção para a
necessidade de respeitar a faixa de pedestres, usar cinto de segurança, não
dirigir alcoolizado, utilizar cadeirinha para crianças no carro, etc. A educação no
trânsito não se limita apenas a ensinar regras de circulação, mas também deve
contribuir para formar cidadãos responsáveis, autônomos, comprometidos com a
preservação da vida.
No cotidiano, o cidadão assume diversos papéis, em diferentes momentos:
pedestre, passageiro, condutor. Devemos agir cooperativamente em cada uma
destas situações. Uma atenção a mais ou gentileza podem desarmar a irritação
do outro. Quando praticamos ações assim estamos contribuindo para a formação
de cidadãos conscientes no trânsito.
9.13 – Ensino da Música na Educação Básica
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A música é uma das mais antigas e valiosas formas de expressão da
humanidade e está presente na vida das pessoas. É salutar para o
desenvolvimento de trabalhos grupais e abre portas para outras informações.
Trabalhar com música na Educação é um fazer artístico. Os ganhos que a prática
musical proporciona, seja pela expressão das emoções, pela sociabilidade, pela
disciplina, pelo desenvolvimento do raciocínio, são valiosíssimos, e para a vida
toda. “Seu papel é decisivo na vida das sociedades primitivas, no cotidiano
popular, e o Estado e as religiões não a dispensam.” (WISNIK, 1987, p. 115).
Nesse sentido, as relações entre a Educação e a Música ganham forma junto a
processos políticos e socioculturais mais amplos, não devendo, assim, serem
pensadas à parte de sua constituição social e histórica, em especial no que diz
respeito à ideologia, à hegemonia e à cultura.
A lei nº 11.769/08 institui a música como conteúdo obrigatório, mas não
exclusivo, do componente curricular. Esse ensino integrará as aulas de artes. O
objetivo não é formar músicos, mas desenvolver a criatividade,
a sensibilidade e a integração dos alunos, além de valorizar a cultura popular e
regional.
Com o intuito de promover a cultura e a integração estudantil e oportunizar a
manifestação artística e musical dos alunos, o Colégio realiza anualmente o
Festival de Dança e Música, com base nos conteúdos trabalhados nas disciplinas
de Arte e Educação Física, seguindo regulamentos próprios.
9.14 – História do Paraná
Com a Lei Estadual nº 13.381 - 18 de dezembro de 2001 torna-se
obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual de Ensino,
conteúdos da disciplina História do Paraná, objetivando a formação de cidadãos
conscientes da identidade, potencial e valorização do nosso Estado.
Os conteúdos relativos ao ensino da História do Paraná deverão
permanecer, no currículo da disciplina de História e a aprendizagem dos
conteúdos curriculares deverão oferecer abordagens e atividades, promovendo a
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incorporação dos elementos formadores da cidadania paranaense, partindo do
estudo das comunidades, municípios e microrregiões do Estado.
Será feita alusão a respeito dos símbolos de nosso Estado. A Escola
propiciará momentos nos quais o hasteamento da Bandeira do Estado e o canto
do Hino do Paraná se constituirão atividades regulares e, também, nas
comemorações festivas.
10 – AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem, bem como outras práticas educativas, deve
estar direcionada para a construção do conhecimento. Na perspectiva crítico-
construtiva do conhecimento, a avaliação deve estar a serviço da aprendizagem
efetiva dos conteúdos socioculturais, dos temas emergentes da sociedade
tecnológica, sem deixar de pensar que tudo isso deva levar os alunos ao objetivo
maior da educação que é a formação para a cidadania, base fundamental da
sociedade democrática, da mesma forma que o domínio do conhecimento do
mundo do trabalho é que vai ajudá-lo a chegar a uma maior participação na
sociedade em que vive.
Entendida como parte integrante do processo ensino-aprendizagem, a
avaliação tem a finalidade de alimentar, sustentar e orientar a ação pedagógica.
Será diagnóstica, contínua, cumulativa, formativa e permanente, para interpretar
qualitativamente o conhecimento construído pelo aluno, cujos resultados servirão
de parâmetro para análise, reflexão e aperfeiçoamento, subsidiando o docente na
sua prática, na criação de novos instrumentos de trabalho, na retomada de
aspectos que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados
para o processo de aprendizagem individual ou do grupo, e, ao estudante, deve
ser o instrumento para tomada de consciência das conquistas, das dificuldades,
das possibilidades para reorganizar o seu investimento na tarefa de aprender.
Tradicionalmente, a avaliação se faz por meio da simples medição de
domínio de conteúdos. Sem entrar no mérito sobre a qualidade dos instrumentos
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utilizados para aferir os conhecimentos, é indiscutível que se atribui um valor ao
desempenho, muitas vezes, retendo os alunos de forma definitiva como se aquele
conhecimento não pudesse ser incorporado ao longo de um processo de
desenvolvimento e através de outras oportunidades curriculares.
Neste aspecto, sempre estará presente o processo de recuperação de
estudos, visando suplementar, corrigir, aperfeiçoar, dinamizar, atualizar o
processo de ensino-aprendizagem com vistas à promoção do aluno. Para tal não
se levará em conta o conteúdo em si, mas as causas que de fato levaram a não
obtenção da produtividade esperada, observada as características e
potencialidades de cada educando.
A escola é responsável pela verificação do rendimento do estudante,
mediante instrumentos previstos no regimento escolar e observadas as diretrizes
da lei. Esse é um aspecto que constitui um permanente desafio para os
educadores onde prevalecem os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, bem
como os resultados ao longo do ano sobre os de provas.
Quando se trata de instrumentos de avaliação, vale considerar que a
diversificação destes instrumentos está ligada à concepção de avaliação adotada
por esta instituição. Diante disto, podemos considerar como instrumentos de
avaliação:
Seminários/apresentações orais: argumentação, organização das idéias,
clareza e objetividade;
Atividades experimentais: pesquisa de campo e relatório;
Debates (seminários e simpósios); trabalhos em grupo;
Produção musical (paródia), peça teatral (dramatização), produção
coreográfica individual ou coletiva;
Avaliações escritas, com questões discursivas/abertas com várias ações
cognitivas (selecionar ideias, refutar, concordar, discordar, argumentar,
posicionar-se) e questões objetivas/ fechadas/ alternativas;
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Leitura e compreensão de textos (sistematizar o conteúdo, topicalizar,
concordar, discordar, ampliar, resumir, dar continuidade, parafrasear,
parodiar, etc);
Prática discursiva da escrita ou produção de texto (resposta a outros
textos: primeira versão, revisão, versão definitiva);
Portfólios: avaliação de caráter formativo, permite acompanhar, orientar e
mediar todos os passos, instrumento de diálogo contínuo.
A avaliação constitui um elemento central na organização da prática
pedagógica, na medida em que favorece o processo de construção do
conhecimento. De fato, pode-se, por meio dos critérios e instrumentos de
avaliação, constatar, compreender e intervir nos processos de construção do
conhecimento. Processual, reflexiva e cumulativa, a avaliação concorre, entre
outros aspectos, para a definição do tempo e das formas de promoção do
estudante.
Para a efetivação dessas avaliações, o tempo terá que ser considerado,
tendo em vista que o resultado do processo de aprendizagem aparece ao longo
da vida. Contudo, todos sabem que o desempenho dos estudantes é aferido em
diversos momentos durante o ano letivo, e há o reconhecimento de que a
ampliação do tempo escolar é imprescindível para o seu amadurecimento
intelectual e afetivo.
Vale salientar que o resultado do desempenho escolar nos fornece apenas
uma ―fotografia‖, em um determinado tempo, das condições de aprendizado do
estudante, mas não avança na indicação do que é necessário fazer para melhorar
o ensino e as práticas pedagógicas. É preciso ir mais fundo, em busca das
causas do sucesso ou insucesso escolar, examinando a lógica político-
pedagógica que norteia o ambiente escolar. Certamente, nessa busca, o tempo
necessário à aprendizagem constituirá um fator determinante.
Em relação à avaliação, recuperação de estudos e cálculo da média final
para aprovação, será considerado:
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A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e
aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do
conhecimento pelo aluno;
Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à
elaboração pessoal, sobre a memorização, evitando a comparação dos
alunos entre si;
A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e
instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades
educativas expressas neste documento;
É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único
instrumento de avaliação durante o trimestre;
O resultado da avaliação proporciona dados que permitam a reflexão sobre
a ação pedagógica, contribuindo para que a escola e o professor possam
reorganizar conteúdos/instrumentos/métodos de ensino;
A Regra de Cálculo do Sistema de Registro de Classe Online para todas as
turmas é a Somatória, no qual as notas são somadas para se obter a
média trimestral;
O sistema de Avaliação Trimestral será composto através da Média
Somatória de no mínimo 3 (três) avaliações e 2 (duas) recuperações ao
longo do Trimestre;
Para a composição da média Trimestral é obrigatória a realização de no
mínimo um instrumento de avaliação a cada mês, considerando trinta dias
corridos;
O docente deverá realizar no mínimo duas avaliações que terão valor total
de 7,0 (sete vírgula zero) pontos e no mínimo uma avaliação diversificada
que terá valor total de 3,0 (três vírgula zero) pontos, ficando a critério deste
distribuí-las em no máximo dez instrumentos avaliativos a cada trimestre;
Fica vedado oportunizar um único momento de recuperação de estudos ao
longo do trimestre, sendo que esta deverá corresponder à 100%(cem por
cento) dos conteúdos trabalhados;
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Fica vedada a aplicação de um novo instrumento de reavaliação sem a
retomada dos conteúdos;
A recuperação de estudos será substitutiva, sendo sua oferta
obrigatoriamente realizada por no mínimo dois instrumentos avaliativos e
lançada no Registro de Classe Online;
A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do
nível de apropriação dos conhecimentos básicos;
A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante
ao processo ensino e aprendizagem;
A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de
procedimentos didático-metodológicos diversificados, constituindo-se em
mais um componente do aproveitamento escolar;
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do
aluno, no mínimo 6,0 (seis vírgula zero) aliada à apuração da sua
freqüência, mínima de 75% (setenta e cinco por cento), para tanto, será
utilizada a seguinte fórmula;
1º T + 2ºT + 3ºT
MA = _________________
3
10.1 - Conselho de Classe
A educação escolar, tal como se organiza na modernidade, é a via pela
qual o sujeito tem sua formação para a vida em sociedade. É por meio da
apropriação dos conhecimentos historicamente acumulados que é possível
analisar e compreender a realidade atual nas suas diversas dimensões. Assim, ter
acesso à escola, permanecer nela e, principalmente, aprender gradativamente, é,
além de responsabilidade institucional e direito de todos(as), a possibilidade de
construção de uma sociedade mais justa e humana.
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No processo de ensino-aprendizagem que se desenvolve na educação
escolar há, de forma permanente, ações de planejamento, de efetivação da ação
docente e de avaliação. Essa última corresponde a um novo início, com
adequações nas ações de planejamento e, em seguida, novas ações docentes e
novas avaliações com vistas ao constante progresso na aquisição dos
conhecimentos – científicos e culturais. Trata-se de uma cadeia complexa de
ações que ocorrem, geralmente, no âmbito de cada disciplina.
Ao se considerar, no entanto, a perspectiva do currículo como um todo,
surge a necessidade de que a avaliação dos processos de ensino-aprendizagem
sejam percebidos para além das disciplinas, identificando-se questões de ordem
individual do estudante e de ordem coletiva da turma ou de várias turmas e,
também, da escola.
Neste sentido é que o Conselho de Classe representa um momento de
constatação, de proposição e de ação, pois permite a análise coletiva dos
processos de ensino-aprendizagem que devem resultar em encaminhamentos e
ações, sejam de caráter pedagógico externo à sala de aula, via Equipe
Pedagógica, sejam de caráter interno à sala de aula, voltados aos procedimentos
dos docentes e dos estudantes, considerando ainda as questões individuais e as
questões coletivas da turma ou da escola.
O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, com o objetivo de analisar as
ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do
processo de ensino-aprendizagem. Tal órgão é constituído pelo diretor, diretor
auxiliar, equipe pedagógica, Equipe Pedagógica e docentes que atuam em uma
mesma turma/série/ano, incluindo aqueles atuantes no Atendimento Educacional
Especializado (AEE) e Salas de Apoio. Sua função essencial é a participação
direta, efetiva e entrelaçada dos profissionais que atuam no processo pedagógico,
sendo o foco central o processo de ensino a aprendizagem dos educandos,
constatada através da avaliação.
É importante ressaltar que o Conselho de Classe constitui-se parte
integrante do processo de avaliação, sendo um momento privilegiado para
redefinir práticas pedagógicas com o objetivo de superar a fragmentação do
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trabalho escolar e oportunizar formas diferenciadas de ensino que assegurem a
permanência e sucesso dos(as) estudantes em seu percurso formativo. Para
tanto, as discussões e tomadas de decisões devem ter como único foco a
aprendizagem do(a) estudante, respaldadas em critérios qualitativos como: os
avanços obtidos pelo(a) estudante na aprendizagem, o trabalho realizado pelo(a)
docente para que o(a) estudante melhore a aprendizagem, a metodologia de
trabalho utilizada, o desempenho do(a) estudante em todos os componentes, o
acompanhamento do(a) estudante, as situações de inclusão, as questões
estruturais, os critérios e instrumentos de avaliação utilizados pelos(as) docentes,
entre outros.
Assim, entende-se que participação, atitude e comportamento não são
critérios e sim possíveis determinantes sobre a aprendizagem. Nessa perspectiva,
cabe a cada integrante contribuir na análise, reflexão e avaliação no processo de
ensino-aprendizagem, deliberando sobre:
a) objetivos de ensino a serem alcançados; b) uso de metodologias e estratégias de ensino; c) critérios de seleção de conteúdos curriculares; d) projetos coletivos de ensino e atividades; e) formas, critérios e instrumentos de avaliação utilizados; f) formas de acompanhamento dos alunos; (...) j) propostas curriculares alternativas para alunos com dificuldades específicas; l) adaptações curriculares para alunos portadores de necessidades especiais; m) propostas de organização de estudos complementares (DALBEN, 2006, p.33).
Pensarmos sobre conselho de classe implica antes de tudo definição de
critérios, metodologias, ações, enfim de um referencial sobre avaliação. Neste
sentido, conselho de classe pode ser entendido como um instrumento de
transformação da cultura escolar sobre avaliação e da prática de avaliação em
sala de aula, auxiliando na aprendizagem.
Segundo Carlos Henrique Carrilho Cruz, o conselho de classe deve refletir a
ação pedagógico-educativa e não apenas se ater a notas ou problemas de
determinados alunos, o conselho verifica se os objetivos, processos, conteúdos e
relações estão coerentes com a proposta pedagógica. O Conselho de Classe
deve constituir-se numa ação pedagógica histórica, isto é, inserida dentro do
processo de vida que a escola vive, intencionalmente executada e com um fim
claro. O Conselho está inserido no processo educativo e é, ele mesmo, etapa
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dinamizadora deste processo; é um espaço de avaliação do professor e dos
serviços pedagógicos sobre seu próprio trabalho e busca conjunta de alternativas
de ação que levem à consecução dos objetivos, além disso ajuda para que o
grupo se conheça como grupo, avalie sua ação como grupo que interage com os
alunos da série ou da turma e descubra meios mais eficientes e eficazes para que
os alunos cresçam como pessoas e como estudantes, pessoal e coletivamente.
Para que o conselho de classe surta o efeito necessário, é importante que
se faça uma análise da turma, apontando as causas dos problemas que o grupo
apresenta, para que se possam propor ações concretas ou atitudes que podem
produzir as modificações desejadas. Importante também é que se percebam
quais fatores influenciam positiva ou negativamente no rendimento da turma, que
são as causas dos problemas apresentados.
No colegiado são coletadas sugestões, idéias, para redefinir práticas
pedagógicas e ações coletivas e/ou individuais pela escola, bem como
aperfeiçoar o processo de avaliação, tanto em seus resultados sociais como
pedagógicos.
A organização do Conselho de Classe compreende também uma
oportunidade para que todos os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem
possam repensar o trabalho pedagógico. Nesse sentido, o Conselho de Classe
torna-se producente quando organizado a partir de três etapas:
I. Pré-conselho (constatação) - É um espaço de diagnóstico acerca do
processo de ensino-aprendizagem, que conta com a participação de docentes e
estudantes e permite analisar tanto aspectos positivos, quanto identificar
problemas e suas possíveis causas, realizando proposições.
Neste momento, a Equipe Pedagógica ou o Professor Conselheiro da turma,
faz o levantamento de dados que serão tratados na reunião de Conselho de
Classe. São dados importantes para contemplar a análise quanto ao trabalho
realizado ao longo do período avaliativo, aspectos como: dificuldades ou avanços
da turma com relação aos conteúdos, mudanças necessárias quanto aos
encaminhamentos metodológicos e recursos didáticos, critérios de avaliação e
instrumentos diferenciados em consonância com a metodologia utilizada,
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apontamento de intervenções pedagógicas que se fizerem necessárias tanto no
âmbito coletivo quanto individual.
Quanto aos(as) estudantes, é importante promover momentos de avaliação
da turma que viabilizem analisar o seu desempenho, levantar
necessidades/problemas encontrados, indicar aspectos em que houve avanços,
rotina quanto aos hábitos de estudos, participação nas aulas, relação com os
docentes e relação dos(as) estudantes entre si, propondo ações que poderão ser
adotadas no coletivo.
II. Conselho de Classe (proposição) – momento da reunião de todos os
envolvidos no processo de ensino-aprendizagem para, de forma colegiada, se
posicionarem frente ao diagnóstico levantado no Pré-conselho, discutindo os
dados, avanços, problemas e proposições. Esta análise coletiva é subsídio para a
tomada de decisões, com vistas à superação de dificuldades, por meio de
encaminhamentos relacionados às metodologias, ações e estratégias que visem à
aprendizagem e que levem em conta a efetivação do currículo e as necessidades
dos(as) estudantes.
III. Pós-conselho (ação) - refere-se à implementação das decisões tomadas
no Conselho de Classe. Existem ações pertinentes à Equipe Pedagógica, como
orientação aos estudantes, orientação ou retorno aos pais ou responsáveis,
subsídios aos planejamentos dos docentes, entre outras; ações pertinentes aos
docentes, que podem implicar na retomada do Plano de Trabalho Docente
(conteúdos, encaminhamentos metodológicos, recursos, critérios e instrumentos
de avaliação), na gestão da sala de aula, em encaminhamentos mais específicos
e individuais; e ações pertinentes à Equipe Diretiva, dando suporte para as
decisões tomadas pelo colegiado.
10.2 - Processo de Classificação/Reclassificação, Adaptação/Aproveitamento de Estudos e Progressão Parcial
A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que a
instituição de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos
compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquirido por meios
formais ou informais.
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A reclassificação é um processo pedagógico que se concretiza através da
avaliação do aluno matriculado e com frequência na série/ano/bloco/disciplina(s)
sob a responsabilidade da instituição de ensino que, considerando as normas
curriculares, encaminha o aluno à etapa de estudos/carga horária da(s)
disciplina(s) compatível com a experiência e desempenho escolar demonstrados,
independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.
Quanto ao processo de reclassificação poderá ser aplicado como
verificação da possibilidade de avanço em qualquer série/ano/bloco/carga horária
da(s) disciplina(s) do nível da Educação Básica, quando devidamente
demonstrado pelo aluno, sendo vedada a reclassificação para conclusão do
Ensino Médio.
A adaptação de estudos far-se-á pela Base Nacional Comum. Na conclusão
do curso, o aluno deverá ter cursado, pelo menos, uma Língua Estrangeira
Moderna.
A adaptação de estudos será realizada durante o período letivo.
A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da equipe
pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno está
sujeito, elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao aluno.
O aproveitamento de estudos, será considerado quando houver a
conclusão dos estudos com êxito. A carga horária efetivamente cumprida pelo
aluno, na instituição de ensino de origem, será transcrita no Histórico Escolar,
para fins de cálculo da carga horária total do curso.
A instituição de ensino não oferta aos seus alunos matrícula com
Progressão Parcial. As transferências recebidas de alunos com dependência em
até três disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano
especial de estudos.
11 – ATUAÇÃO DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS
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Algumas características da gestão escolar democrática são: o
compartilhamento de decisões e informações, a preocupação com a qualidade da
educação e com a relação custo-benefício, a transparência (capacidade de deixar
claro para a comunidade como são usados os recursos da escola, inclusive os
financeiros).
Compartilhar decisões significa envolver pais, alunos, professores e outras
pessoas da comunidade na administração escolar. Quando as decisões são
tomadas pelos principais interessados na qualidade da escola, a chance de que
dêem certo é bem maior.
A interação dos membros da comunidade escolar, são: Direção, Direção
Auxiliar, Equipe Pedagógica, Conselho Escolar, APMF, Conselho de Classe,
Grêmio Estudantil, Representantes de turma, Corpo Docente e Discente,
Funcionários e Equipe Administrativa; favorecem a identificação dos fatores
críticos e de sucesso na escola, estes indicam a necessidade de elaboração do
Projeto Pedagógico e do Regimento Escolar, instrumentos chave do processo
democrático de gestão escolar. A gestão escolar democrática requer o seguinte:
A descentralização do poder do diretor;
A autonomia do corpo docente e do quadro administrativo;
A participação de alunos e comunidade na construção coletiva e na
definição dos objetivos da escola;
Escolha de estratégias e ações, compromissos e competências
Garantir a representatividade do Conselho Escolar;
A construção de uma escola comprometida com a transformação social.
A escola constitui espaço de produção de novas experiências e relações:
Ao mesmo tempo interação, união de idéias e ações;
Respeito mútuo à individualidade de cada um.
Nesta perspectiva, a gestão participativa desenvolve capacidade decisória,
possibilitando a percepção e a compreensão das diferentes alternativas, pois a
vida é um processo dinâmico, flexível, atualizado, técnico, criativo, adaptável,
interdependente (nossas ações representam o contexto em que vivemos).
Com a gestão colegiada cria-se um clima de confiança para aprender a fazer
e a receber criticas, sem reações emocionais intensas, torna forte o crescimento
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dos componentes do processo de gestão, possibilitando a identificação dos
avanços e dificuldades, tendo como principio o desenvolvimento do ser humano
como cidadão.
São esses os instrumentos de ações colegiadas deste estabelecimento:
11. 1 – Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF
Composta por mães e pais de alunos, membros da equipe escolar e
funcionários, a APMF tem força para realizar um trabalho de cooperação
extremamente importante na escola.
A APMF é uma instituição auxiliar da escola responsável pelo recebimento e
aplicação das verbas públicas repassadas às escolas e pelo recebimento de
doações.
Em nossa escola a APMF ocupa um lugar de destaque pela ação realizada
durante anos. A articulação do trabalho da APMF com o da equipe da direção do
Colégio tem sido de fundamental importância juntamente com o Conselho
Escolar.
A APMF possui um estatuto próprio onde estão definidas suas reais funções
e atribuições de cada membro da instituição.
É importante definir algumas funções da APMF:
- As APMFs foram criadas para promover a integração escola – comunidade
por meio da organização de atividades sociais (festas, sessões de teatro,
campeonatos, etc.) e, além disso, oferecer suporte material ao trabalho
pedagógico;
- Como uma associação a serviço da escola, a APMF é responsável pelo
recebimento e aplicação das verbas repassadas às escolas pelos órgãos públicos
e pelo recebimento de doações;
- O MEC e a SEED, têm feito repasses de verbas para as APMFs,
destinadas à compra de materiais e equipamentos pedagógicos, à manutenção
do prédio e equipamentos, ou mesmo a pequenas reformas.
11.2 - Conselho Escolar
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Os voluntários e parceiros têm um papel fundamental no fortalecimento das
instâncias de gestão demográfica da escola, integrando-se ativamente a elas,
divulgando sua existência, finalidades e ações.
Nossa escola possui o Conselho Escolar que trabalha em conjunto com a
APMF.
O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade
Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a
organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição
escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED,
observando a Constituição, a LDB, o ECA, o Projeto Político Pedagógico e o
Regimento da Escola, para o cumprimento da função social e específica da
escola.
A função deliberativa refere-se à tomada de decisões relativas às diretrizes e
linhas gerais das ações pedagógicas, administrativas e financeiras quanto ao
direcionamento das políticas públicas, desenvolvidas no âmbito escolar.
A função consultiva refere-se à emissão de pareceres para dirimir dúvidas e
tomar decisões quanto às questões pedagógicas, administrativas e financeiras, no
âmbito de sua competência.
A função avaliativa refere-se ao acompanhamento sistemático das ações
educativas desenvolvidas pela unidade escolar, objetivando a identificação de
problemas e alternativas para melhoria de seu desempenho, garantindo o
cumprimento das normas da escola bem como, a qualidade social da instituição
escolar.
A função fiscalizadora refere-se ao acompanhamento e fiscalização da
gestão pedagógica, administrativa e financeira da unidade escolar, garantindo a
legitimidade de suas ações.
Algumas atribuições do Conselho Escolar que implicam em tomar decisões
sobre o funcionamento geral da escola e implementar ações que fortalecem a
integração escola – comunidade, para que possam contribuir precisam saber que
o Conselho decide sobre:
- calendário escolar e horário de funcionamento da escola:
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- medidas pedagógicas para melhoria do aproveitamento escolar dos
alunos – proposta curricular, sistema de avaliação, recuperação e reforço escolar;
- uso de verbas públicas, em conjunto com a APMF;
- propostas de combate à evasão escolar;
- ações da escola em relação a serviços de formação continuada para
professores: estabelecimento de parcerias com a Universidade;
- organização de visitas às casas dos alunos evadidos ou dos que
apresentam dificuldades de aprendizagem.
11.3 - Grêmio Estudantil
Em nossa escola o Grêmio Estudantil denomina-se como ―Grêmio Estudantil
Novo Milênio‖.
Acreditamos que é fundamental envolver os alunos na vida da escola para
que se identifiquem com ela e a vejam como um bem que lhes pertence, que ―tem
a sua cara.‖
O Grêmio estudantil possui um estatuto próprio que rege sua organização e
as atribuições de cada participante. Possui uma sala própria com aparelho de
som e microfone para o funcionamento de uma rádio.
Eis algumas das atividades que o grêmio pode desenvolver, das quais
muitas já vêm sendo realizadas:
- organização periódica de reuniões de alunos representantes de
classe para debater os acontecimentos de dentro e de fora da sala de aulas;
- participação nas reuniões do Conselho de Classe participativo;
- divulgação para todos os alunos por meio do mural, da rádio ou
jornal mural, das decisões tomadas e de problemas detectados ou avisos;
- participação nas diferentes ações de voluntariado desenvolvidas pela
escola nos vários focos: estímulo à leitura, reforço escolar, artes e esportes,
prédios e equipamentos, saúde escolar, etc.
- organização de atividades de lazer e cultura: passeios,
campeonatos, festivais de poesia, música e dança, bailes, apresentação de
grupos de teatro.
- participação em campanhas de saúde e de orientação ambiental;
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- organização de palestras e debates sobre assuntos de interesse
geral como eleições , drogas, AIDS, orientação Sexual, etc.
- auxiliar no horário do recreio orientando e auxiliando os alunos;
- organização de recreação para crianças e/ou alunos enquanto
mães e pais estiveram participando de reuniões com professores.
Enfim o Grêmio Estudantil é uma alternativa para o desenvolvimento da
participação dos alunos na gestão democrática da escola e na definição de ações.
12 - MECANISMOS DE GESTÃO
12.1 - Representante de Turma
A cada inicio de ano letivo promove-se a eleição do líder de classe e/ou
representante de turma em nossa escola. De maneira geral, procuramos
conscientizar os alunos que escolham alguém que os represente quando for
necessário e também são algumas atribuições do aluno líder:
Ser elemento de ligação da turma com os professores e os serviços da
Escola;
Participar das reuniões solicitadas pela Direção / Professores/Equipe
Pedagógica;
Transmitir à turma recados e informações sobre assuntos de
interesse coletivo recebidos da Escola;
Proporcionar à turma um ambiente de amizade e união;
Seja justo na sala de aula. Que prevaleça sempre a verdade;
O representante de turma deve ser um aluno ou aluna que saiba utilizar essa
liderança para o bem da turma como um todo, sabendo que a melhor liderança é
aquela que reverte no maior bem para o maior número de pessoas. Não havendo
postura de líder e liderança positiva, o aluno escolhido através do voto dos
colegas será substituído.
12.2 - Professores Conselheiro de Classe
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A escola é espaço de construção, sistematização, apropriação e
socialização do conhecimento. Ao mesmo tempo pela pluralidade de idéias,
valores e as múltiplas formas de expressar, os mesmos tornam-se também
espaço de conflitos, oposições.
Entendendo que o professor, por ser o profissional que mantêm o maior
tempo de contato com o aluno e que possui uma relação direta com o mesmo, é o
elemento chave para construir boas relações, procurando minimizar a indisciplina,
expressa através da indiferença, agressividade, resistência às atividades,
palavrões.
Assim considerou-se necessário a implantação de um mecanismo de
representatividade dos professores junto aos alunos e comunidade escolar, o
professor conselheiro de classe, que é o elemento mediador entre a respectiva
turma, a Direção, Equipe Pedagógica, demais professores e comunidade escolar.
Em nossa escola, utilizam-se diferentes estratégias, sempre acordadas com
os professores, para efetuar a escolha do professor Conselheiro de Classe, a
cada início de ano.
Ações:
Analisar e conhecer o perfil da turma no que se refere ao
aproveitamento, disciplina, frequência.
Estabelecer diálogo junto a turma de sua responsabilidade no
sentido de incentivá-la, sensibilizá-la, proporcionando momento de reflexão e
discussão que favoreça a melhoria do perfil da turma.
Receber informações dos colegas sobre a turma, registrar os
problemas e encaminhá-los oficialmente a direção e equipe pedagógica.
Encaminhar alunos com problemas de aprendizagem, indisciplina,
para a direção e equipe pedagógica.
Acompanhar a turma em atividades gerais da escola, acompanhar o
rendimento bimestral da turma, buscando junto a secretaria e equipe pedagógica
a síntese do resultado de cada bimestre;
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Favorecer a criação de ambiente social relacional, favorável ao
processo pedagógico;
Encaminhar alunos com problemas de aprendizagem/indisciplina
para a direção e equipe pedagógica o através da ficha de encaminhamento.
Representar a turma sob sua responsabilidade no conselho de
classe e em entrega de boletins aos pais.
12.3 - Contrato Pedagógico
O contrato pedagógico, estabelece regras de convivência muitas vezes
implícitas, que orientam o funcionamento da sala de aula – e daquele campo de
conhecimento em particular – precisam ser explicitadas para todos os envolvidos,
conhecidas e compartilhadas por aqueles inseridos no jogo escolar, mesmo se
tiverem de ser relembradas todos os dias. Portanto, uma medida profícua e
imprescindível para iniciar um ano letivo no qual as regras de funcionamento da
sala de aula sejam reconhecidas e, se possível, negociadas por todos. É na
medida em que todos se sentem co-responsáveis pelo código de regras comuns
que se pode ter parceria por um projeto contínuo – o que, no caso do trabalho
pedagógico, é uma necessidade, uma condição, ou seja, um dos instrumentos do
processo de avaliação.
Desta forma, incentivamos a construção do contrato pedagógico como
instrumento a ser utilizado pelos professores com a finalidade de registrar as
regras e conteúdos que devem ser trabalhadas com os alunos na primeira
semana e retomadas durante o ano letivo, onde constam os direitos e deveres
dos alunos e professores e, também como meio de organização do cotidiano
escolar.
Uma das Ações implementadas para o ano de 2018, a partir de Assembleia
Geral da APMF foi decidido e aprovado pela obrigatoriedade do uso do Uniforme
Completo para as atividades escolares.
13 – PROPOSTA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
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A avaliação institucional ocorrerá por meio de mecanismos criados por este
estabelecimento de ensino e/ou por meio de mecanismos criados pela SEED. Ou
seja, a avaliação institucional ocorrerá anualmente, preferencialmente no fim do
ano letivo, e subsidiará a organização do Plano de Ação deste estabelecimento
no ano subseqüente.
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº
9394/96, que aborda em diferentes artigos a necessidade de a escola manter
padrão de qualidade na oferta do processo de ensino aprendizagem.
Para tanto é necessário que a escola acompanhe seus alunos, através de
avaliações de aprendizagem, de forma continua, conforme sistema de avaliação
exposto nesta proposta pedagógica.
Também se faz necessário avaliar o processo administrativo e
pedagógico, o qual acontece através da Avaliação de Desempenho Profissional,
que avalia os seguintes itens, assiduidade, pontualidade, participação,
responsabilidade e produtividade.
Por tanto, tendo como referência, os objetivos prescritos neste Projeto
Pedagógico, a gestão escolar, juntamente com sua equipe poderá fazer
intervenções por meio de metas e ações, para tentar sanar as dificuldades
encontradas no processo de ensino aprendizagem desta instituição.
14 – PROPOSTA PEDAGÓGICA DE FORMAÇÃO CONTINUADA
As correntes pedagógicas já são unânimes na concepção de que educar
implica, essencialmente, mergulhar no universo do aluno e exercer um papel
formador. Para tanto, é preciso que o docente domine recursos, posturas,
técnicas e métodos que levem o estudante a pensar investigar e descobrir o
mundo por si mesmo, a construir um aprendizado autônomo, mas a formação
contínua do professor não pode se limitar apenas a novas concepções,
metodologias e técnicas de ensino e sim deve ter uma relação direta com os fatos
da atualidade.
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Nossa escola tem como primeira opção o plano de formação continuada, o
Programa de Capacitação Continuada oferecida pela Secretaria Estadual de
Educação, tendo como objetivo desenvolver e aprimorar as competências
necessárias ao bom desempenho do profissional.
A formação do professor é contínua, ser bem informado é requisito básico
para qualquer professor. Como fonte de informação, deve considerar revistas,
jornais e livros de literatura (essenciais para a formação cultural). Por meio desse
tipo de leitura o docente pode se atualizar profissionalmente, conhecendo novas
metodologias e os resultados das últimas pesquisas em sua área.
Um dos maiores desafios do professor atualmente são as tecnologias
aplicadas na educação. Capacitações em programas educacionais e/ou a
Internet, juntamente com projetos envolvendo alunos e outros professores são
essenciais na formação do docente.
14.1 - Projetos PDEs
O PDE é uma política pública que estabelece o diálogo entre os professores
da educação superior e os da educação básica, através de atividades teórico-
práticas orientadas, tendo como resultado a produção de conhecimento e
mudanças qualitativas na prática escolar da escola pública paranaense.
O Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE, integrado às
atividades da formação continuada em educação, disciplina a promoção do
professor para o nível III da carreira, conforme previsto no "Plano de carreira do
magistério estadual", Lei complementar nº 103, de 15 de março de 2004.
O objetivo do PDE é proporcionar aos professores da rede pública estadual
subsídios teórico-metodológicos para o desenvolvimento de ações educacionais
sistematizadas, e que resultem em redimensionamento de sua prática.
A orientação pedagógica está fundamentada nos princípios educacionais da
SEED e nas diretrizes curriculares da SEED.
O Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE oferece cursos e
atividades nas modalidades presenciais e a distância e disponibiliza apoio
logístico e meios tecnológicos para o funcionamento do programa.
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O professor que ingressa no PDE tem garantido o direito a afastamento
remunerado de 100% de sua carga horária efetiva no primeiro ano e de 25% no
segundo ano do programa. Este afastamento é regulamentado pela Resolução
1670/2009.
A titulação dos cursos de mestrado e/ou doutorado será aproveitada para a
obtenção da certificação do PDE, nos termos da Lei complementar nº 103/04, art.
11, inciso IV.
O processo formativo dos professores participantes do PDE culmina com a
implementação do Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola, considerado
como destacado espaço pedagógico de articulação teórica-prática, o qual deverá
atender os aspectos pedagógicos e administrativos constantes da Instrução da
SEED.
O Professor PDE deverá apresentar para a Direção e Equipe Pedagógica da
escola seu Projeto, informando qual será o seu tema e objeto de estudo, assim
como o diagnóstico que deu origem a seu problema, o que espera atingir ao longo
da implementação e de que maneira os sujeitos da escola estarão envolvidos
neste processo.
14.2 – Prófuncionário
Este programa é voltado para os agentes educacionais, visando a formação
dos funcionários da escola, em efetivo exercício, em habilitação compatível com a
atividade que exerce. A formação em nível técnico de todos os funcionários é uma
condição importante para o desenvolvimento profissional e aprimoramento no
campo do trabalho e, portanto, para a carreira. O Decreto 7.415 de 30 de
dezembro de 2010 institui a política nacional de formação dos profissionais da
educação básica e dispõe sobre a formação inicial em serviço dos funcionários da
escola. Entre seus objetivos fundamentais, está a valorização do trabalho desses
profissionais da educação, através do oferecimento dos cursos de formação inicial
em nível técnico proporcionados pelo Pro - funcionário.
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15 - PROPOSTA PEDAGÓGICA DE HORA - ATIVIDADE
Com o objetivo de atender o que regulamenta a Lei 9394/96, bem como a
Instrução 08/2015 – SUED-PR, a hora atividade deve ser um período reservado
ao estudo, planejamento e avaliação, devendo favorecer o trabalho coletivo dos
professores.
A Secretaria de Estado da Educação, em parceria com o Núcleo Regional
de Educação, com o intuito de favorecer a organização de oferta de formação
continuada para professores, sugere a adoção da Hora-Atividade Concentrada,
tendo em vista a melhoria da qualidade de ensino.
Consideramos este momento da hora-atividade indispensável para reflexão
sobre a práxis pedagógica, qualificação de novas mídias e tecnologias,
planejamento de ações didático-pedagógicas, troca de experiências entre
docentes, equipe pedagógica e direção, planejamento, correção de atividades e
avaliações dos discentes, pesquisas, estudos e reflexões sobre o exercício e
implementação de sua função docente.
Vale ressaltar que, com a nova Lei Complementar N° 155-08/05/2013, os
docentes, foram contemplados com o aumento da hora – atividade, podendo
assim melhor atender a demanda e realizar seu trabalho com mais qualidade.
16 – ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO
O Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente
de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que
estejam freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior, de
educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais
do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e
adultos.
A inserção do educando no mercado de trabalho, através do estágio é uma
oportunidade para este apropriar-se da vivência na prática, de conceitos
apreendidos nos bancos escolares e vice-versa.
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O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade
profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do
educando para a vida cidadã e para o trabalho.
Em nosso Colégio estaremos atendendo os alunos através da perspectiva
do estágio não obrigatório, caracterizado como aquele desenvolvido como
atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória. Através deste,
não se cria vínculo empregatício de qualquer natureza, pois devem ser
observados os seguintes requisitos:
I – matrícula e freqüência regular do educando no curso de ensino
médio,
II – celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte
concedente do estágio e a instituição de ensino;
III – compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e
aquelas previstas no termo de compromisso.
O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter
acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e por
supervisor da parte concedente, comprovado por vistos em relatórios próprios
para tal fim.
A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo entre a
instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou seu
representante legal, devendo constar do termo de compromisso ser compatível
com as atividades escolares e não ultrapassar 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta)
horas semanais, no caso de estudantes do ensino médio regular, sendo que nos
períodos de avaliação, a carga horária do estágio será reduzida à metade,
segundo estipulado no termo de compromisso, para garantir o bom desempenho
do estudante nas atividades escolares.
A duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá exceder
2(dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência.
O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de contraprestação que
venha a ser acordada, sendo compulsória a sua concessão, bem como a do
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auxílio-transporte, na hipótese de estágio não obrigatório. Todavia esta eventual
concessão de benefícios relacionados a transporte, alimentação e saúde, entre
outros, não caracteriza vínculo empregatício.
Também deve ser assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha
duração igual ou superior a 1 (um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a
ser gozado preferencialmente durante suas férias escolares, com direito à
remuneração, caso tenha sido acordado entre as partes. Caso o período de
duração seja inferior a 1(um) ano, os dias de recesso previstos neste artigo serão
concedidos de maneira proporcional.
Todas as formas de estágio, que estão em desconformidade com a Lei nº
11.788, caracterizam vínculo de emprego do educando com a parte concedente
do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária.
Outra forma de preparar o aluno para a inserção no mercado de trabalho é
o PRONATEC, que tem como objetivos ampliar e ofertar cursos de educação
profissional técnica de nível médio e de cursos de formação inicial e continuada
ou qualificação profissional presencial e a distância, melhorar a qualidade do
ensino médio, através de construções, reformas, das escolas que ofertam esses
cursos ou ainda aumentar a quantidade de recursos pedagógicos.
17 – PROGRAMAS
Os programas são atividades desenvolvidas em horário de contraturno
importantíssimas para aprimorar as habilidades profissionais dos alunos, ou para
complementar a grade curricular dos mesmos.
17.1 - Jogos Escolares
Os Jogos Escolares do Paraná (JEPS), como parte dos Jogos Oficiais do
Paraná, são organizados pelo Governo do Paraná, através da Secretaria de
Estado da Educação, Secretaria Especial de Esporte, Paraná Esporte, Núcleos
Regionais de Educação, Centros Regionais de Esportes e Lazer, com apoio das
Prefeituras Municipais e Entidades de Administração do Desporto do Paraná,
regulamentar-se-ão genericamente, pela legislação vigente aplicável e,
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especificamente, pelas disposições contidas neste Regulamento e atos
administrativos expedidos pela autoridade pública, no exercício de suas
atribuições.
A realização dos jogos tem por objetivo a movimentação da comunidade
escolar em torno de atividades esportivas, envolvendo alunos, professores e
profissionais da educação física na prática das mais diversas modalidades.
Ultrapassando os limites das quadras, pistas, gramados e piscinas, o
esporte une culturas e aproxima as pessoas. No ambiente escolar, esse
estreitamento produz resultados extraordinários, com reflexos diretos no processo
de aprendizagem dos alunos.
Além do aspecto social, os jogos escolares proporcionam a identificação de novos
talentos esportivos e se consolidam como uma importante alternativa para o
desenvolvimento de nossos atletas.
Nosso Colégio, em todas as edições é representado nesta competição em
nível local, geralmente classificando-se para a fase regional e já consagrou-se
Campeão Estadual na modalidade de futsal feminino.
17.2 - Programa da Brigada Escolar
Este projeto objetiva promover a conscientização e capacitação da
Comunidade Escolar para ações preventiva e de enfrentamento de eventos
danosos, naturais ou causados pelo homem, bem como o enfrentamento de
situações emergenciais no interior das escolas para garantir a segurança dessa
população e possibilitar, em um segundo momento, que tais temas cheguem a um
grande contingente da população civil do Estado do Paraná – ANEXO 1.
17.3 - Equipe Multidisciplinar
Equipes Multidisciplinares são instâncias do trabalho escolar oficialmente
legitimadas pelo Artigo 26A da LDB, Lei n.º 9394/96, pela Deliberação n.º 04/06
CEE/PR, pela Instrução nº. 017/06 Sued/Seed, pela Resolução n.º 3399/10
Sued/Seed e a Instrução n.º 010/10 Sued/Seed.
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São espaços de debates, estratégias e de ações pedagógicas (Anexo 2) que
fortaleçam a implementação da Lei n.º 10.639/03 e da Lei nº 11.645/08, bem
como das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações
Étnico-Raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e
Indígena no currículo escolar das instituições de ensino da rede pública estadual
e escolas conveniadas do Paraná.
Na perspectiva da construção de uma educação de qualidade, da
consolidação da política educacional e da construção de uma cultura escolar que
conhece, reconhece, valoriza e respeita a diversidade étnico-racial, as Equipes
Multidisciplinares tem como prerrogativa articular os segmentos profissionais da
educação, instâncias colegiadas e comunidade escolar.
18 - PROPOSTA PEDAGOGICA DE INCLUSÃO EDUCACIONAL
Levando-se em consideração a Deliberação Nº 02/03 aprovada em
02/06/03, que trata das normas para a Educação Especial, modalidade da
Educação Básica para alunos com necessidades educacionais especiais, no
Sistema de Ensino do Estado do Paraná, cabe aos estabelecimentos de ensino
assegurar a educação de qualidade a todos, em todas as etapas da educação
básica, e apoio, complementação e/ou substituição dos serviços educacionais
regulares. Em nossa realidade, obedecendo o direito ao acesso dos educandos
com necessidades educacionais especiais, conquistamos a partir do ano de 2011
a abertura da sala de recursos para atendimento desta especificidade, pois
necessitam da complementação/suplementação para auxiliá-los no processo
qualitativo de aprendizagem.
Embora este movimento esteja predominantemente relacionado ao alunado
da Educação Especial, é um equívoco supor que a proposta diz respeito a esses
sujeitos, apenas. A inclusão educacional implica no reconhecimento e
atendimento às diferenças de qualquer aluno que apresenta dificuldades de
aprendizagem, seja por causas endógenas ou exógenas, temporárias ou
permanentes.
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Neste sentido, promover o desenvolvimento das potencialidades dos
alunos exige a avaliação permanente da eficácia dos serviços educacionais
prestados, permitindo, quando indicada, a mobilidade dos educandos entre as
diferentes opções de apoios e serviços especializados ofertados.
Desse modo, desloca-se o foco do especial ligado ao aluno para o enfoque
do especial atribuído à Educação. Mesmo que os alunos apresentem
características diferenciadas decorrentes não apenas de deficiências, mas,
também, de condições socioculturais diversas e econômicas desfavoráveis, eles
terão direito a receber apoios diferenciados daqueles normalmente oferecidos no
contexto da escola regular.
As necessidades educacionais especiais são definidas pelos problemas de
aprendizagem apresentados pelo aluno, em caráter temporário ou permanente,
bem como pelos recursos e apoios que a escola deverá oportunizar objetivando a
superação das barreiras para a aprendizagem.
Com o funcionamento da Sala de Recursos estamos ofertando
atendimento educacional especializado aos alunos com necessidades
educacionais especiais decorrentes de: dificuldades acentuadas de aprendizagem
ou limitações no processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento
das atividades curriculares, não vinculada a uma causa orgânica específica ou
relacionada a distúrbios, limitações ou deficiências; dificuldades de comunicação
e sinalização demandando a utilização de outras línguas, linguagens e códigos
aplicáveis; condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos neurológicos ou
psiquiátricos; superdotação ou altas habilidades que, devido às necessidades e
motivações específicas, requeiram enriquecimento, aprofundamento curricular e
aceleração para concluir, em menor tempo, a escolaridade, conforme normas a
serem definidas por Resolução da Secretaria de Estado da Educação.
Na medida do possível, este estabelecimento de ensino, em parceria com
sua mantenedora, comprometem-se em garantir a acessibilidade nas edificações,
com a eliminação de barreiras arquitetônicas nas instalações, no mobiliário e nos
equipamentos, conforme normas técnicas vigentes e adaptações já realizadas;
dispor de professores e equipe técnico-pedagógicos habilitados ou
especializados; prestar apoio docente especializado, conforme a oferta
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regimentada, levando-se em consideração clientela e profissional habilitado;
redução de número de alunos por turma, com critérios definidos pela
mantenedora, quando estiverem nela incluídos alunos com necessidades
educacionais especiais significativas os quais necessitam de apoios e serviços
intensos e contínuos; atendimento educacional especializado complementar e
suplementar; flexibilização e adaptação curricular, em consonância com a
proposta pedagógica da escola; projeto de enriquecimento curricular e de
aceleração para superdotados.
A Sala de Recursos é um serviço da educação especial que identifica,
elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as
barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades
específicas e complementa e/ou suplementa a formação do aluno, visando a sua
autonomia na escola e fora dela, constituindo oferta obrigatória pelos sistemas de
ensino e está atrelada a inclusão dos alunos ―público alvo‖ no Ensino Regular.
A sala de recursos está pronta para servir pedagogicamente a alunos com
necessidades educativas especiais, avaliando cada caso, atendendo-os
individualmente ou em pequenos grupos, em sala de aula, dando apoio
complementar aos professores e pais que atuam diretamente com as dificuldades
de seus filhos e discentes. Alunos que podem ser atendidos:
- alunos com distúrbios de aprendizagem dislexia, discalculia, disortografia,
disgrafia;
- alunos com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade;
- alunos com deficiência intelectual.
19 - PROPOSTA PEDAGÓGICA DE TRANSIÇÃO- ARTICULAÇÃO DO 5° PARA O 6° ANO
Diante da necessidade da busca de mecanismos que minimizem os efeitos
que os alunos enfrentam com a transição do 5º ano do Ensino Fundamental Anos
Iniciais para o 6º ano Anos Finais, o próprio o Núcleo Regional de Educação
propôs um acompanhamento e, oportunizaram um momento de diálogo e
discussão entre os representantes das instituições municipais e estaduais que
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ofertam os série/anos mencionados. O encontro proporcionou uma análise dos
documentos que norteiam o ensino em ambos os anos, tendo como dinâmica a
leitura de textos complementares e também um compartilhamento de
experiências de e estratégias que já são desenvolvidas com o intuito de resolver
essa problemática. Assim o Colégio tomou como prática essa proposta que
ocorreu em 2012 e assim continua desenvolvendo algumas ações de
acompanhamento destas turmas.
Algumas ações que o Colégio já desenvolve são:
Realizar uma reunião no inicio do ano letivo para apresentação dos
professores e do PPP, exemplificando o sistema de avaliação que o Colégio
adota;
Iniciar um diálogo identificando os pontos falhos no processo de
comunicação entre essas duas etapas do Ensino Fundamental, participando do
Conselho de Classe final para assim obter algumas informações sobre os alunos
que possuem dificuldades e até os alunos que possuem avaliações médicas e
psicológicas que necessitam de inclusão na Sala de Recursos;
Proporcionar momentos de discussão com toda a comunidade
educativa, buscando a valorização do estudo e assim o incentivo destes
alunos até que se acostumem neste nova fase de sua vida escolar;
Priorizar aulas geminadas em todas as disciplinas possíveis;
Acompanhar o desempenho dos alunos possibilitando um tempo
maior de adaptação do aluno com o novo Colégio;
Encaminhamento para a Sala de Apoio, que visa atender os alunos
com maiores defasagens de conteúdo nas disciplinas de Língua
Portuguesa e Matemática, no contra turno escolar.
A partir de ações que o Colégio desenvolve, percebe-se de forma geral, uma
melhora na adaptação tanto dos alunos como dos professores. Considera-se
importante esta iniciativa e fundamental para que nos próximos anos esta
transição ocorra de maneira prazerosa, harmônica e sem dificuldades
significativas.
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20 - PROGRAMA ENSINO MÉDIO INOVADOR - PROEMI
O Programa Ensino Médio Inovador - PROEMI, instituído pela Portaria nº
971, de 9 de outubro de 2009, é estratégia do Governo Federal para induzir ao
redesenho dos currículos do Ensino Médio.
O objetivo do ProEMI é apoiar e fortalecer o desenvolvimento de propostas
curriculares inovadoras nas escolas de ensino médio, buscando garantir a
formação integral com a inserção de atividades que tornem o currículo mais
dinâmico, atendendo às expectativas dos estudantes e às demandas da
sociedade contemporânea.
Os projetos de redesenho curricular deverão propor atividades
integradoras, articulando as dimensões do trabalho, da ciência, da cultura e da
tecnologia, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino
Médio (Resolução CEB/CNE n. 2, de 30 de janeiro de 2012).
As ações propostas devem contemplar as diversas áreas do conhecimento
a partir de atividades propostas nos seguintes macrocampos: Acompanhamento
Pedagógico (Linguagens, Matemática, Ciências Humanas e Ciências da
Natureza); Iniciação Científica e Pesquisa; Leitura e Letramento ; Línguas
Estrangeiras; Cultura Corporal; Produção e Fruição das Artes; Comunicação,
Cultura Digital e uso de Mídias; e Participação Estudantil.
Estas ações são incorporadas gradativamente ao currículo, ampliando o tempo na
escola, na perspectiva da educação integral e, também, a diversidade de práticas
pedagógicas de modo que estas, de fato, qualifiquem os currículos das escolas
de Ensino Médio.
A adesão ao Programa Ensino Médio Inovador é realizada pelas
Secretarias de Educação Estaduais e Distrital que selecionam as escolas de
Ensino Médio que participarão do ProEMI e receberão apoio técnico e financeiro
para a elaboração e o desenvolvimento de seus projetos de redesenho curricular.
O Programa Ensino Médio Inovador- PROEMI foi instituído no ano de dois
mil e catorze, com o recebimento da primeira parcela de recursos no valor de R$
15.000.00 e tendo suas atividades em sala no início do ano letivo de dois mil e
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quinze. O Colégio Estadual Marechal Gaspar Dutra, vem buscando através de
suas ações a melhoria da aprendizagem, diminuição da evasão e reprovação,
objetivando apoiar e fortalecer o desenvolvimento de propostas curriculares
inovadoras, ampliando o tempo dos estudantes na escola, buscando garantir a
formação integral com a inserção de atividades que tornem o currículo mais
dinâmico e atraente, atendendo também às expectativas dos estudantes do
Ensino Médio e às demandas da sociedade.
Os recursos financeiros destinados aos Colégios de Ensino Médio no final
do ano de dois mil e catorze e início de dois mil e quinze, com foco na
reorganização curricular visam à promoção de melhorias significativas que
busquem garantir o direito à aprendizagem e desenvolvimento dos estudantes.
Algumas atividades foram desenvolvidas durante o ano letivo de dois mil e quinze
para incentivar alunos e professores como: viagens de estudos e conhecimentos,
palestras de motivação, tecnologia em sala de aula, instalação de projetores
multimídia, internet com fio nas salas de aula do Ensino Médio, instalação de
laboratório Proinfo entre outros. Os recursos que chegam ao Colégio Gaspar
Dutra são investidos de maneira a que todos, professores e alunos sintam a
diferença, que projetos e programas possam promover condições de
aprendizagens significantes. Esperamos que o programa não seja de curto prazo,
pois sua aplicação neste ano de dois mil e quinze deixou muito satisfeitos, tanto
alunos como professores, equipe pedagógica e equipe de gestão.
21 - PROJETOS E ATIVIDADES
21.1 Olimpíadas de Conhecimento
Temos como princípio, possibilitar aos nossos alunos o contato com as
diversas formas de expressar os saberes escolares, e uma delas é a participação
em Olimpíadas realizadas em âmbito local, regional e nacional. Citamos como
exemplo, a OBMEP (Matemática), Viagem do Conhecimento (Geografia), OBF
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(Física), OBA (Astronomia), Escrevendo o Futuro (Língua Portuguesa) e OPRQ
(Química).
Percebe-se que os alunos sentem-se motivados e desafiados a participar
destes eventos, contribuindo para que os professores envolvam-se,
oportunizando atividades diversificadas, com o intuito de prepará-los para a
participação. Ao longo do tempo, tivemos vários destaques a nível nacional e
estadual, com o recebimento de menções honrosas, premiações, viagens e
outros.
21.2 – Gincana Estudantil
A Gincana realiza-se anualmente no período de junho a agosto, em virtude
dos festejos alusivos a Festa Junina e tem sua culminância no Dia do Estudante.
Possui como objetivos principais: promover o lazer e o desenvolvimento
cultural e estimular o trabalho em equipe através da cooperação.
A Gincana está sob a responsabilidade e organização do Grêmio Estudantil,
professores, equipe pedagógica e direção do Colégio, que se constituem como a
Comissão Organizadora.
Poderão participar alunos do Colégio do 6º Ano do Ensino Fundamental a 3ª
série do Ensino Médio.
Para melhor organização e realização da gincana, a mesma obedece a um
regulamento próprio que atende as especificidades de cada turma. A gincana é
dividida em três fases de competição: cultural, esportiva e conhecimento. São
realizados em dias pré-determinados e engloba campanha de solidariedade, de
acordo com a necessidade apresentada pela comunidade escolar ou local.
21.3 - Festa Junina
As Festas Juninas são uma forte tradição, na qual a promoção da cultura
popular está no centro da roda. Historiadores afirmam que a festividade surgiu
com este nome por acontecer durante o mês de junho. Outra versão diz que a
festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seria uma
homenagem a São João.
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Sendo assim a fim de preservar a cultura e a tradição das festas juninas
em nossa região, a mesma é realizada anualmente, este é um momento de
socialização e interação entre a comunidade escolar, docentes, funcionários e
comunidade em geral.
21.4 – Mostra Pedagógica
Realizada a cada dois anos, é um espaço para que o aluno possa
desenvolver sua criatividade, construir, elaborar e (re) elaborar a construção do
seu conhecimento. Possui como objetivos: incentivar a atividade científica,
através da elaboração e execução de projetos científicos, auxiliando, assim, na
construção do conhecimento; promover o desenvolvimento da criatividade e da
capacidade inventiva e investigativa nos alunos para despertar atitudes cidadãs e
de responsabilidade social e ambiental.
Pretende-se neste momento da Mostra Pedagógica, socializar com a
comunidade escolar o trabalho realizado ao longo do processo de ensino
aprendizado.
21.5 - Excursões
As excursões são realizadas com o intuito de:
Estimular à observação, socialização das idéias e interação com
todos os membros do grupo;
Desenvolver compreensão crítica da realidade através do passado,
presente e futuro;
Valorizar as riquezas do Patrimônio Histórico e Cultural;
Reconhecer a responsabilidade de todos no processo de
preservação da natureza e manutenção de valores culturais;
Desenvolver atividades de pesquisa e iniciação científica de modo
interdisciplinar e participativa;
Contribuir para o desenvolvimento integral do ser humano:
Aprendizagem + Diversão!
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Anualmente são realizadas excursões de acordo com o tema ou conteúdo
trabalhados em cada disciplina atendendo os objetivos propostos para esta
atividade, denominadas Viagens do Conhecimento ou de entretenimento.
21.6 - Programa Cultivando Água Boa
A busca pelo desenvolvimento sustentável, da preservação do meio
ambiente e da responsabilidade social passou a ser um fator estratégico para as
organizações, provocando mudanças nos valores e nas orientações dos sistemas
de gerenciamento. O Programa Cultivando Água Boa (CAB) foi criado no ano de
2003, para envolver todas as comunidades pertencentes à Bacia do Paraná
3(BP3) e através da compreensão/consciência de que ações locais influenciam na
problemática global, com uma série de programas, projetos e ações
interconectados de forma holística e sistêmica, tendo como documentos de base:
A carta da Terra, o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades
Sustentáveis, Agenda 21 e os Objetivos do Milênio. Os programas são detalhados
em ações, que por sua vez são viabilizadas por meio de projetos e atividades, e
são monitorados pelo Sistema de Gestão por Programas e Ações (GPA). Em
Nova Santa Rosa, em parceria com os Educadores Ambientais, EMATER,
Administração Pública e Itaipu Binacional acontecem um trabalho de
conscientização junto à comunidade escolar e produtores rurais próximos às
nascentes de rios e outros.
A partir do ano de 2015, iniciou-se no Colégio amplo debate e
conscientização a respeito das questões ambientais, mais especificamente sobre
nossa responsabilidade com a redução da produção, bem como do descarte
adequado do lixo. Participamos, através da Professora Responsável – Carla Alice
Schimanko Flores, do Programa de Formação de Educadores Ambientais, que
trabalhou na proposta de disseminação dos conteúdos abordados com o coletivo
escolar. O Município de Nova Santa Rosa, passou a realizar a coleta seletiva do
lixo e intensa divulgação sobre o destino adequado ao lixo eletrônico, sendo este
Colégio um dos pontos de descarte adequado, com encaminhamento à empresas
que prestam este tipo de serviço. Houve também a participação em campanhas
de conscientização a respeito do descarte adequado das pilhas domésticas,
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através de parceria entre o SICOOB, o Núcleo Regional de Educação de Toledo e
este Colégio.
21.7 - Semana da Pátria
A comemoração da ―Semana da Pátria‖ é indispensável em nossas escolas,
pois proporciona:
• Formação cidadã quanto ao conceito de Pátria;
• Despertar o sentimento de patriotismo;
• Formar atitude de respeito aos símbolos do Brasil;
• Desenvolver a compreensão do passado histórico e da significação
da data ―sete de Setembro‖;
• Incentivar o amor à Pátria;
• Compreender a razão dos festejos da Semana da Pátria;
• Conhecer o fato mais importante da História do Brasil;
• Saber a letra e poder cantar os hinos pátrios;
• Valorizar a escola como participante de grandeza da Pátria.
Além desta semana especificamente, durante todo o ano, são oportunizados
momentos de reflexão e entoação dos hinos pátrios, na perspectiva da formação
para o respeito à pátria.
21.8 - Formaturas - Ensino Fundamental e Médio
O Colégio Estadual Marechal Gaspar Dutra – Ensino Fundamental e Médio,
ainda mantém a tradição de comemorar estes momentos importantes na vida de
seus alunos. A Formatura, o evento cívico e religioso acontece ao final de cada
ano letivo no Centro Cultural e o jantar de formatura, fica a critério de cada
modalidade de ensino.
21.9 - Festival de Música e Dança – Noite de Talentos
Anualmente este Colégio promove o Festival de Dança e o Festival de
Música, os quais são considerados eventos culturais e tem como objetivos:
promover intercâmbio esportivo, educacional e cultural entre seus promotores,
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organizadores e participantes; dar continuidade ao processo pedagógico
vivenciado na escola, principalmente durante as aulas de Educação Física e Arte;
e desenvolver os princípios de co-educação, emancipação, integração,
participação.
21.10 – Integração Família/ Escola
No decorrer dos anos as escolas vêm buscando aprimorar suas relações
com as famílias e comunidade, através de reuniões escolares, Assembléias entre
outras situações das quais não havia obtendo bons resultados.
Para diminuir esta distância entre ambas, a escola abriu espaço para
conhecer as famílias, e para apresentar sua rotina suas através de atividades que
visam à interação, com o intuito de enriquecer esta Proposta Pedagógica.
Para tanto a escola deve valorizar sua rotina e mostrá-la aos pais, abrindo
espaço para discussões acerca do Projeto Político Pedagógico, a fim de
compartilhar informações sobre o processo educativo, os projetos que serão
trabalhados no decorrer do ano letivo. Os canais de comunicação entre escola e
família devem estar abertos, seja em cartazes dispostos no pátio, na porta da sala
ou através das agendas de recados, site da escola. Um contato telefônico
também pode proporcionar grandes conquistas para a escola e,
consequentemente para o processo educativo.
Para organização deste trabalho a escola mantém em seu calendário, uma
semana de integração família/escola de forma simbólica, mas desenvolve ações
diariamente, a fim de efetivar esta prática.
21.11 - Conectados 2.0
O Projeto CONECTADOS 2.0 faz parte do programa de formação
continuada da Seed/PR e tem por objetivo favorecer e ampliar a discussão e o
uso de tecnologias educacionais, com a comunidade escolar.
Para tanto, torna-se imprescindível a abordagem de conceitos sobre a
―Educação na Cultura Digital‖ e suas relações com a escola, o currículo e a
sociedade. Neste sentido, vale lançar mão das teorias que embasam as
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discussões sobre a Cultura Digital e estabelecermos uma base comum em nosso
diálogo, sobre as visões a respeito da Cultura Digital de autores(as) da área de
Educação e Tecnologias. Os conceitos de Cultura e, especialmente, de Cultura
Digital envolvem vários aspectos, o que permite que os(as) autores(as) abordem
esse tema sobre diferentes perspectivas.
Santaella (2003) enfatiza a transição existente entre culturas e seus
aspectos simbólicos, que incluem as linguagens, seus conteúdos e significados e
suas relações com o contexto sociocultural, que tem o ser humano como seu
elemento central:
―Para compreender es
tipos de formac
.
que os meios de comunicac
informac . Por isso mesmo,
que as transformac
novas tecnologias e novos meios de comunicac , isto
sim, os tipos de signos que circulam nesses meios, os tipos de
mensagens e processos de comunicac
surgimento de novos ambientes socioculturais.‖ (SANTAELLA, 2003, p. 24).
―A ci
. Elas moldam nossa sensibilidade e nossa mente, muito especialmente as tecnolo
ncia, conforme
foi muito .‖ (SANTAELLA, 2003, p.
30).
Hoffman e Fagundes (2008, p. 1) apresentam uma conceituação ampla e
procuram enfatizar o cenário de novas possibilidades de ação e participação dos
sujeitos:
, a cibercultura que sintetiza a relac
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entre sociedade contemporanea e Tecnologias da Informac
-a cultura da diversidade, da liberdade de fluxos, de conhecimentos e de
criac, da selec
(Costa, 2002).‖
Já Fantin e Rivoltella (2012, p. 44) enfatizam as características das tecnologias
digitais que configuram novas formas e dinâmicas na produção e circulação de
informação:
―A cultura digital é uma cultura multimídia, que usa códigos, linguagens e estratégias pragmáticas de comunicação diferentes (RIVOLTELLA, 2003). Em primeiro lugar, ela é uma cultura baseada na intermediabilidade, o que significa que todas as tecnologias são convergentes (JENKINS, 2006). [...] cada tecnologia está se desenvolvendo como uma ferramenta intermedial, capaz de cruzar e misturar especificidades que há poucos anos eram colocadas em só numa tecnologia precisa: a TV era para ver TV, o telefone servia para telefonar etc. A cultura digital é também uma cultura em que a portabilidade é às vezes o item mais importante. Os aparelhos estão se tornando cada vez menores e mais leves, para que possam ser levados no bolso: a tecnologia vira uma roupa, sem a qual é difícil sair de casa. Os aparelhos também estão cada vez mais potentes. Com eles é possível fazer muitas coisas: conectar-se, comunicar-se, editar textos e imagens.‖
Para a participação neste Projeto, a escola deverá:
- Elaborar o Plano de Ação Coletivo com Tecnologias Educacionais da escola,
podendo escolher um conjunto de equipamentos, que seja melhor adequado a
necessidade de cada escola.
- definir uma equipe de representantes da direção escolar, equipe pedagógica,
professores, agentes educacionais e Grêmio Estudantil; este grupo de
representantes terá como responsabilidades:
• participar dos encontros presenciais com os assessores pedagógicos em
tecnologias educacionais dos NRE, que irão ao estabelecimento de ensino;
• organizar, no estabelecimento de ensino, o repasse das informações e
formações recebidas para o coletivo escolar, conforme orientação dos assessores
pedagógicos em tecnologias educacionais dos NRE;
• organizar, mediar e compartilhar as produções e resultados do coletivo de seu
estabelecimento de ensino;
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• proceder a escolha de equipamentos, via formulário online no Portal Dia a Dia
Educação, para futura aquisição (baseado nas fichas de sínteses do coletivo
escolar), tendo clareza das condições de infraestrutura, logística e recursos
humanos presentes no estabelecimento de ensino e arranjos compatíveis com
essa realidade;
• indicar um ou mais responsável(is) pela organização e logística dos
equipamentos tecnológicos da escola;
• estimular professores, equipe pedagógica e agentes educacionais a participar
das formações continuadas sobre Educação na Cultura Digital;
• oportunizar tempos e espaços para possíveis encontros presenciais que
constituirão a formação continuada para o coletivo escolar;
• desenvolver ações pedagógicas e educacionais abrangendo todo o coletivo
escolar, com o devido registro e atribuição da autoria e créditos aos envolvidos;
• contemplar/rever o conceito de utilização das tecnologias para fins pedagógicos
e da Educação na Cultura Digital em seu Projeto Político-Pedagógico;
• permitir o acesso à escola das equipes pedagógicas e técnicos de suporte dos
NRE e SEEDPR para acompanhar o desenvolvimento de atividades e
respectivamente, a manutenção de equipamentos;
• em caso de aquisição de equipamentos, prover local seguro e adequado para
armazenamento.
Aceitamos este desafio por acreditar no uso pedagógico das ferramentas
tecnológicas e como Plano de Ação estruturamos o seguinte:
Ideia 1 – INTERNET SEGURA
Ideia 2 – MOSTRA DE CURTA METRAGEM E ANIMAÇÕES
Ideia 3 – GINCANA VIRTUAL
Ações a serem desenvolvidas na escola relativas a:
Formação aos professores;
Dia do celular pedagógico;
Hora aula da internet segura;
Sessão Cinema internet segura;
Palestra aos Pais ―Alerta com a internet‖
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Lançamento da proposta de curta metragem e animações;
Lançamento da Gincana Virtual.
22 - PLANO DE AÇÃO
A busca da excelência pressupõe o conhecimento e o desenvolvimento das
potencialidades da escola, a partir de suas características peculiares, clarificando
onde e como cada comunidade escolar pretende chegar.
Excelência é um grau de qualidade que responde às expectativas dos
sujeitos envolvidos no processo e que assegura os efeitos desejados dentro da
escola e na comunidade externa, a partir dos resultados produzidos no coletivo,
orientado por dois critérios: satisfação e efetividade.
O projeto de ações é um instrumento para comunicar a mudança pretendida,
e deverá ser utilizado como um recurso que acompanhará os esforços da escola,
seus desempenhos, os resultados obtidos, permitindo a avaliação do quanto já foi
possível fazer acontecer, como parte do sistema, visando aperfeiçoá-lo em sua
totalidade.
Como linhas de ação apresentam:
Organizar toda a política de educação da escola;
Promoção do aperfeiçoamento e atualização dos profissionais
envolvidos no processo educacional;
Estimulação dos profissionais na elaboração e desenvolvimento de
projetos que contribuam com inovações para a melhoria educacional;
Melhoria dos acervos bibliográficos, materiais de laboratórios de
ciências e informática;
Dinamizar a participação das instâncias colegiadas (APMF,
Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, Conselho de Classe, Representantes de
turma);
Dinamizar o processo de inclusão, de acordo com o princípio de
igualdade de oportunidades educacionais para todos;
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Desenvolver o processo de avaliação para a construção do
conhecimento que seja democrático, dialético e permanente;
Acompanhar o processo de aprendizagem de forma permanente;
Organizar a implantação da proposta das Orientações Curriculares
nas disciplinas do Ensino Fundamental e Médio;
Todas essas metas e ações estão detalhadas no Plano de Ação da Escola –
Anexo 4.
23 - PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - PPP
Com relação à avaliação do Projeto Político Pedagógico, este Colégio
realiza, dentro do possível, ações principalmente no sentido de acompanhamento
do coletivo escolar dos aspectos que permeiam este documento. Este
procedimento normalmente se dá a cada início de ano letivo, pois neste momento,
coletivamente traçamos metas, (re) inventamos e (re) organizamos questões
pertinentes para o êxito das atividades pedagógicas.
É importante destacar que este documento – Projeto Político Pedagógico -
passa pela avaliação do Conselho Escolar.
24 - CALENDÁRIO ESCOLAR
O calendário escolar é elaborado anualmente, de acordo com a LDB n°
9394/96, e segundo a Instrução nº 004/2013 SEED /SUED e resolução nº
4235/2013 GS/SEED, a fim de garantir aos alunos no mínimo duzentos dias
letivos e oitocentas horas.
No calendário, consta as datas de término e início das aulas, recessos
escolares, férias, capacitações, entre outras programações executadas durante o
ano letivo, conforme demonstra o calendário no anexo 3
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24.1 – COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA HORÁRIA
A partir da Deliberação N. 02/02 – CEE, que incluiu, no período letivo, dias
destinados às atividades pedagógicas, os estabelecimentos de ensino necessitam
realizar a complementação de carga horária, assegurando assim, o direito ao
educando, de ser atendido, integralizando um total de oitocentas horas.
Neste estabelecimento de ensino, é ofertado ao aluno: Integração família-
escola, Assembleia Geral, Reuniões descentralizadas, Desfile escolar com
almoço, Homenagem às Mães, Comemorações de aniversário do Colégio,
Festival de Dança, Homenagem aos Pais, Feira do Conhecimento, Festival de
Música e Formaturas.
25 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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OLIVEIRA, Z. de M. (et al.) Creches: crianças, faz de conta & Cia. Petrópolis, RJ: Vozes, 1992. PARANÁ. CEE. Indicação nº 01/06. Normas para a implantação do ensino fundamental de nove anos de duração no sistema estadual de ensino do estado do Paraná. _______. SEED. Orientações para (re) elaboração, implementação e avaliação de proposta pedagógica na educação infantil. 2006.
_______. Secretaria de Estado da Educação. Conselho de Classe e o Combate
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http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/sem_pedagogica/julho_2
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PITOMBEIRA, D. Adolescentes em processo de exclusão social: uma reflexão sobre a construção de seus projetos de vida. 2005. 285 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Faculdade de Psicologia, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza. PORTO, Y. Formação Continuada: A Prática Pedagógica Recorrente. In: A.J.
MARIN (Org.) Educação continuada: Reflexões, alternativas. São Paulo: Papirus,
2000.
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121
SAVIANI, Demerval. Sobre a natureza e especificidade da Educação. In:
Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. São Paulo: Cortez, 1992, p.
19-30.
__________. Escola e Democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre educação e política. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1985. __________.Educação: Do senso comum à consciência filosófica. São Paulo: Cortez Editora: Autores Associados, 1991. _________. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1992. SAVIANI, N. Saber escolar, currículo e didática: problemas da unidade conteúdométodo no processo pedagógico. 5ª ed. Campinas: SP: Autores Associados, 2006.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares da
Educação Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná –
Versão Preliminar. Curitiba, Paraná, 2005.
________. Indicadores para Elaboração da Proposta Pedagógica dos
Estabelecimentos de Ensino da Educação Básica em suas diferentes
modalidades. Deliberação 014/99. Curitiba, Paraná, 1999.
________. Normas Gerais para Avaliação do Aproveitamento Escolar,
Recuperação de Estudos e Promoção de Alunos, do Sistema Estadual de
Ensino, em Nível do Ensino Fundamental e Médio. Deliberação 007/99,
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________. Diretrizes Curriculares da Educação Especial para a Construção
de Currículos Inclusivos. Curitiba, Paraná, 2006.
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SILVA, Mônica R. da. Pressupostos Sociológicos para a Organização do
Conhecimento na Escola. Curitiba, Paraná, 2003.
VEIGA, Ilma P.A. Perspectivas para reflexão em torno do Projeto Político
Pedagógico. In: VEIGA, Ilma P. A. & RESENDE, L.M.G. (org.) Escola: espaço do
PPP. Campinas, São Paulo, p. 09-32, 1998.
________. Projeto Político Pedagógico da Escola: Uma construção Coletiva. In:
VEIGA, I. P. A. (org.) Projeto Político Pedagógico da Escola: Uma Construção
Possível. Campinas, São Paulo: Papirus, p. 11-35, 1995.
VIGOTSKY, L.S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 7ª edição. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
26 - ANEXOS
ANEXO 1 – PROJETO BRIGADA ESCOLAR
JUSTIFICATIVA DO PROGRAMA
Considerando que a população adulta só adquire hábitos preventivos após
terem vivenciado uma situação de crise ou por força de uma legislação pertinente,
o Programa opta em trabalhar no ambiente escolar, onde se espera mitigar os
impactos, promovendo mudanças de comportamento, visto que crianças e
adolescentes são mais receptíveis, menos resistentes a uma transformação
cultural e potencialmente capazes de influenciar pessoas, atuando como
multiplicadores das medidas preventivas. Ainda mais, a opção de se trabalhar
com a necessidade de adequar internamente a instituição de ensino, para atender
as disposições legais de prevenção de toda a espécie de riscos, sejam eles de
cunho natural ou de outra espécie como acidentes pessoais e incêndios, entre
outros.
OBJETIVO GERAL
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Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar para
ações mitigadoras e de enfrentamento de eventos danosos, naturais ou humanos,
bem como o enfrentamento de situações emergenciais no interior do colégio, para
garantir a segurança e possibilitar, em um segundo momento, que tais temas
cheguem a um grande contingente da população civil.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• levar a comunidade em geral a construir uma cultura de prevenção a partir
do ambiente escolar;
• proporcionar aos alunos do colégio condições mínimas para enfrentamento
de situações emergenciais no interior da instituição, assim como conhecimentos
para se conduzirem frente a desastres;
• promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente
escolar, com vistas a atender às recomendações legais consubstanciadas nas
vistorias do Corpo de Bombeiros;
• preparar os profissionais que atuam na instituição para a execução de
ações de Defesa Civil, a fim de promover ações concretas no ambiente escolar
com vistas a prevenção de riscos de desastres e preparação para o socorro,
destacando-se ações voltadas ao suporte básico de vida e combate a princípios
de incêndio;
• articular os trabalhos entre os integrantes da Defesa Civil Estadual, do
Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar (Patrulha Escolar Comunitária) e dos
Núcleos de Educação;
• adequar a edificação escolar às normas mais recentes de prevenção
contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná,
acompanhando os avanços legais e tecnológicos para preservação da vida dos
ocupantes desses locais.
ESTRATÉGIAS
Capacitação contemplando toda a comunidade escolar;
A atuação da Brigada Escolar em treinamentos e situações emergenciais;
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Desenvolvimento de ações da Brigada Escolar no sentido de:
• identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da
comunidade escolar;
• garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na
retirada, de forma segura, de alunos, professores e funcionários das edificações
escolares, por meio da execução de exercícios simulados, no mínimo um por
semestre, a ser registrado em calendário escolar;
• promover revisões periódicas do Plano de Abandono;
• apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem
como na conduta da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de
Abandono;
• promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar
para discussão de assuntos referentes a segurança do estabelecimento de
ensino, com registro em livro ata específico ao Programa;
• verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em
busca de situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para as
providências necessárias.
ATIVIDADES PERMANENTES:
O Diretor da unidade escolar terá como responsabilidade, desenvolver o
trabalho de implantação e implementação do Plano de Abandono. Esse Plano de
Abandono consiste na retirada de forma segura de alunos, professores e
funcionários das edificações escolares, por meio da execução de exercícios
simulados e em tempo razoável.
Os Exercícios Simulados serão realizados no número de 01 (um) por
semestre.
As datas estão registradas em Ata, pois o Calendário Escolar de 2013 já
estava aprovado antes da constituição da Brigada. Assim para o ano de 2013
foram realizados exercícios de simulação na data de 13/09 e a próxima será
25/11.
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Ainda temos o auxílio dos Professores de Educação Física que ao saírem da
sala de aula, com os alunos e dirigirem-se para a Quadra Poliesportiva, que
também é o local do Ponto de Encontro, já o fazem como um exercício de
simulação.
Para o ano letivo de 2014 as datas desses exercícios estarão sendo
previstos e registrados na construção do Calendário Escolar.
Reunir trimestralmente a Brigada de Emergência para rever e reavaliar o
Plano de Abondono.
Manter listagens das pessoas, planilha de dados, plantas de emergência e
organogramas atualizados em locais de fácil acesso.
FORMAÇÃO DA BRIGADA ESCOLAR
Responsável – Antonio Marcos Diniz
MEMBROS DA BRIGADA ESCOLAR
Carla Patricia Schutz Henz – Pedagoga
Bruno José Steffens – Agente Educacional II
Janete Morandi Müller - Secretária
Anita Steiner – Agente Educacional I
Ivone Francisco da Silva - Professora
O QUE É O PLANO DE ABANDONO?
Ação ordenada de desocupação do prédio, que tem por objetivo minimizar e
prevenir o máximo possível à ocorrência de acidentes que possam provocar
danos pessoais.
OBJETIVO:
Promover a proteção humana, mantendo a comunidade escolar segura em
situações de risco, realizando treinamentos pautados em normas de segurança
nacionais e internacionais, além da construção de um Plano de Abandono, com
vistas a minimizar os impactos desastrosos de um sinistro.
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OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Construção de uma cultura de prevenção a partir do ambiente
escolar, proporcionando ato da comunidade escolar condições mínimas de ação
em uma situação adversa classificada como evento de DefesaCivil.
- Preparar os ambientes escolares traçando rotas de fugas para o
abandono da edificação de maneira ordenada e segura.
AÇÕES DO PLANO DE ABANDONO
- Confecção da Planta de Emergência e definição das Rotas de Fuga e
Ponto de Encontro.
- Definição das funções executivas das pessoas responsáveis pelo
Plano de Abandono no estabelecimento de ensino pelo Diretor em conjunto com a
Brigada Escolar.
- Treinamento dos professores, que por sua vez treinarão os alunos.
- Execução dos exercícios práticos, sendo no mínimo 2 por ano.
PONTO DE ENCONTRO
Local previamente estabelecido, onde serão reunidos todos os alunos,
professores, funcionários e outras pessoas que estejam em visita à escola. Neste
local, as faltas de alunos constatadas pelos professores ou a ausência de
funcionários, deverão ser comunicadas o mais breve possível ao responsável pelo
Ponto de Encontro. Ele por sua vez, deve repassar as informações ao chefe de
equipe de emergência para que as devidas providências sejam tomadas.
ROTA DE FUGA
Trajeto a ser percorrido em passo rápido do local onde este já a pessoa até
o Ponto de Encontro. Na análise desse trajeto devem ser observados os pontos
críticos do caminho como, por exemplo: cantos vivos de parede, locais
escorregadios, escadarias sem corrimão, guarda-corpos irregulares, centrais de
gás, portas e portões de difícil acesso.
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PLANTA DE EMERGÊNCIA
Representação gráfica em forma de planta que orienta os ocupantes de
cada ambiente da escola sobre qual Rota de Fuga deve ser seguida para o
abandono da edificação em segurança, de forma a dirigi-los ao Ponto de
Encontro.
Área Verde Cercada
Árvores Sala Aberta
Gás
Palco
Sala 4 Sala 8
Sala 12 Cozinha
Quadra Coberta
Sala 7
Sala 3 Sala 11
Estacionamento
e
Pátio Banheiro F
Sala
Cantina B. Banheiro M Selad.
Sagão Coberto A. Almox
Corredor Coberto Corredor Coberto
Banh. M Coord
Rádio
Banh. F Banheiro
Sala 2 Sala 6
Mesa
Sala 10 Pingue
Mesa
Horta Pingue
Sala 1 Sala 5 Sala 9
Casa do
Lixo
Portão Eletrônico Portão Saída de Emergência
Estacionamneto Fora do Pátio Escolar
Avenida Tucunduva
PLANO DE ABANDONO
L
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Ponto de
Encontro
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Colégio Estadual Marechal Gaspar Dutra - Ensino Fundamental e MédioAvenida Tucunduva - 1.200 - Fone:45-3253-1180/2694 - Nova Santa Rosa - Paraná
Portão Eletro.Á
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Sala dos Professores
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EQUIPE EXECUTIVA / ORGANOGRAMA DO PLANO DE ABANDONO
MANHÃ
TARDE
NOITEClarice Roseli Lauri Bruno
Carmem Nica Roseli Anita Rosane
Responsável
pelo Bloco 1
Responsável
pelo Bloco 2
Responsável pelo
Bloco 3
Responsável pelo
Ponto de Encontro
Responsável pela
portaria
Patrícia Nica/Ivone S Carmem Bruno Rosane
Responsável
pelo Bloco 1
Responsável
pelo Bloco 2
Responsável pelo
Bloco 3
Responsável pelo
Ponto de Encontro
Responsável pela
portaria
(noite) Nadir JaneteBruno
(noite)
Responsável
pelo Bloco 1
Responsável
pelo Bloco 2
Responsável pelo
Bloco 3
Responsável pelo
Ponto de Encontro
Responsável pela
portaria
ORGANOGRAMA DO PLANO DE ABANDONO
Chefe da Equipe
ANTONIO
MARCOS e LAURITelefonista Responsável pelo
setor AdministrativoAuxiliar Auxiliar
O PLANO DE ABANDONO SERÁ EXECUTADO EM CASOS DE
- Incêndio.
- Explosão ou risco de, por exemplo, vazamento de gás.
- Desabamento.
- Abalo sísmico de grande intensidade.
- Acidentes de grande vulto que ofereçam insegurança às pessoas.
- Outras situações que o diretor entender necessárias.
SITUAÇÕES QUE NÃO REQUEREM O ACIONAMENTO DO PLANO DE
ABANDONO
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- Vendavais ou ciclones, pois o abrigo é o edifício escolar;
- Inundação pelas chuvas que não atinja o espaço escolar bem como
em temporais com granizo;
- Fuga de gás sem incêndio, pelas áreas isoladas com central de gás
independente e restritas, deve ser considerado sinistro facilmente controlável;
- Na ocorrência de sismos (terremotos) de fraca intensidade, o espaço
escolar é o melhor abrigo.
NORMAS DE PROCEDIMENTOS EM SITUAÇÃO DE RISCO
A primeira providência é garantir a integridade física das pessoas.
1. Se ocorrer vazamento de gás, desligar a válvula do gás, não acionar
qualquer dispositivo que provoque faíscas inclusive o interruptor de luz,
abrir portas e janelas arejando o local, retirar-se do local e comunicar o
incidente ao responsável pelo Plano de Abandono da escola.
2. Se ocorrer uma fuga de gás no laboratório, fechar a válvula de
segurança, arejar a sala, abrindo portas e janelas lentamente, não acender
fósforos ou isqueiros nem acionar interruptores, abandonar o laboratório e
comunicar imediatamente o acidente ao responsável pelo Plano de
Abandono da escola.
3. Se ocorrer um derramamento de substâncias tóxicas, recolher ou
neutralizar a substância derramada de acordo com as recomendações presentes
no rótulo do produto ou conforme orientações técnicas do fabricante. Se for um
ácido ou outro produto corrosivo não se deve lavar com água. (procurar sempre
orientações de um técnico bioquímico).
4. Se ocorrer um incêndio, acionar o Corpo de Bombeiros (193) e as
demais equipes de emergência. Os ocupantes das instalações deverão sair
imediatamente, respeitando integralmente o percurso da rota de fuga ou seguindo
orientação do responsável pelo bloco. Se houver obstrução das saídas pela
presença de fogo ou acúmulo de fumaça, as pessoas deverão abaixar-se
próximas do chão, a fim de buscar melhor qualidade de ar, com maior
concentração de oxigênio. Nos pisos superiores dirigir-se-ão para o local mais
afastado do foco de incêndio, aguardando socorro. Nesta situação deverão
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abaixar-se para fugir da concentração de fumaça, fechando sempre as portas a
fim de retardar a propagação do fogo.
5. Se ocorrer um incêndio na cozinha e/ou refeitório, avisar a pessoa
mais próxima, fazer uso do extintor se tiver capacidade técnica e cortar o
fornecimento de gás e energia elétrica (desligar o disjuntor fora do ambiente).
Caso não consiga dominar a situação, fechar portas e janelas e comunicar
imediatamente o acidente ao responsável pelo Plano de Abandono.
6. Na ocorrência de sismo (terremoto), os ocupantes das instalações
deverão imediatamente colocar-se debaixo das mesas e nos vãos das portas,
com as mãos à volta da cabeça, como medida de proteção. Nunca deverão
abandonar a sala onde se encontram enquanto durar o sismo. Se soar o alarme,
deverão se retirar do edifício cumprindo as orientações do Plano de Abandono;
Em outros tipos de ocorrências (como explosões ou desabamentos,mantenha a
calma e saia do ambiente que estiver em risco, comunique imediatamente o
acidente ao responsável pelo Plano de Abandono.
Importante: Na ocorrência de temporais, os ocupantes do edifício
permanecerão nas salas, afastando-se das janelas, até que seja segura a saída
do edifício.
PROCEDIMENTOS DO EXERCÍCIO DE ABANDONO
• Acionado o alarme e iniciando o processo de deslocamento da
comunidade escolar, todos devem seguir as orientações estabelecidas pelos
responsáveis pelos blocos/andares, evitando pânico e descontrole.
• Na saída das salas de aula, o professor abre a porta e faz contato
visual com o responsável pelo andar. Ao receber o aviso de saída, libera os
alunos para iniciarem o deslocamento em fila indiana, começando pelos mais
próximos da porta. O professor se certifica da saída de todos os alunos, fecha a
porta e asinaliza com um traço em diagonal, mantendo-se como último da fila e
evitando o pânico.
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• Os alunos seguem em passos rápidos, sem correr, com as mãos
cruzadas no peito pelo lado direito do corredor ou conforme indicado nas plantas
afixadas nos corredores até ao Ponto de Encontro.
• O professor confere todos os alunos que estão sob a sua
responsabilidade como auxílio do livro de chamada e apresenta as alterações ao
responsável pelo Ponto de Encontro, informando as faltas se houver.
• Se houver alunos encarregados de auxiliar o professor na retirada do
colega portador de necessidades especiais deverão acompanhá-lo durante todo o
trajeto.
ATENÇÃO: Se por algum motivo alguém se encontrar isolado, deverá
seguir as setas de saída indicadas na planta de emergência onde se encontra e
sair pela porta mais próxima. Caso não o consiga, deverá fazer-se notar para que
o socorro possa lhe encontrar.
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ANEXO 2 – Plano de Ação Equipe Multidisciplinar
PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR 2018
PLANO DE AÇÃO
1. IDENTIFICAÇÃO
Instituição de Ensino: COLÉGIO ESTADUAL MARECHAL GASPAR DUTRA
Município: NOVA SANTA ROSA
NRE: TOLEDO
Coordenadora/or da Equipe Multidisciplinar: CARMEM ANDREIA MUNCHEN
FROEHLICH
Componentes da Equipe Multidisciplinar:
ANITA STEINER SCHNEIDER
CARLA PATRICIA SCHUTZ HENZ
CARMEM ANDREIA MUNCHEN FROEHLICH
CHEILA FRANCIELE LENZ HERMES
CLARICE URGNANI DILKIN
DARCI EICHLT
DIRCE APARECIDA BORÇATO ULIAN
ILAINE WEBER
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IVONE FRANCISCO DA SILVA
IVONE RODE PINZ
KARINE FERNANDA RESCHKE
KATIA CRISTINA GARAI MARCIANO
LARI HITZ
LAURI MIGUEL DILKIN
MAIDI MIGLIORANÇA
MARIA CRISTINA FERRARI
MIRIAM BEATRIZ WUTZKE KLEIN
RAFAEL MATHEUS AHNER
SUELI MENEGHINI HENZ
TAISA FERNANDES DE OLIVEIRA DE SOUZA
VERA LUCIA LORENZATTO
VICTORIA SILVIA GUIMARAES
2. JUSTIFICATIVA
A sociedade brasileira é constituída por diferentes grupos étnico-raciais que a
caracterizam, e grande parte da população é composta por pretos e pardos, que
juntos formam a categoria dos negros, e entre os demais, a maior parte são
brancos miscigenados. Entretanto, esta história é marcada por desigualdades e
discriminações, especificamente contra negros e indígenas, impedindo, desta
forma, seu pleno desenvolvimento econômico, político e social. Em nosso
Colégio, percebemos relações interpessoais pautadas nos preconceitos e
estereótipos predominantes na sociedade local e regional. Há uma mescla de
origens, especialmente, caucasianas. Poucos apresentam ascendência exclusiva
de origem africana, posto que os muitos de tal ascendência possuem mesclas
familiares ascendentes. Justamente, por ocorrer tal mescla e miscigenação, o
preconceito racial ocorre de maneira camuflada, o que pode ser ainda mais
danoso. Não há segregação por parte dos educandos por questões associadas à
cor de pele ou ascendência. Todavia, observa-se que ocorre uma discriminação
maior se pensar em outros elementos que ultrapassam a questão da cor. Origem
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geográfica, por exemplo: os moradores de bairros ou distritos mantêm uma
identidade definida, ou próxima disso. E por essas questões, a saber, de
identidade, muitas vezes ocorrem discriminação e preconceito dentro da mesma
sala de aula. Questões de ordem econômica, reprodutora do que ocorre na
sociedade estratificada pelo capitalismo, também se mostra no ambiente escolar.
Também pode ocorrer – num grau menor, é bem verdade - segregação por
outros elementos como religiosos, quer pela crença ou ―ideologia‖ cristã,
dificultando a interação, o que pode acarretar problemas de relação interpessoal
e de discriminação. Mas isso também ocorre no âmbito geográfico, econômico
ou mesmo racial. Visto que a escola é um espaço de formação, é necessário
voltar-se para o pluralismo étnico-racial, valorizando e respeitando as diferenças.
Há que se superar os preconceitos através da amizade e do respeito,
promovendo o conhecimento das origens étnico-raciais. Nesse sentido, a Equipe
Multidisciplinar do Colégio Estadual Marechal Gaspar Dutra aponta como objeto
de estudo as relações interpessoais: situações envolvendo atos de preconceito,
discriminação, racismo e estereótipos, e, com isso, contribui para a valorização
da riqueza cultural brasileira. A atuação da equipe visará o fortalecimento e o
desenvolvimento de atividades, cujo objetivo será a superação da discriminação,
a promoção da cidadania, da valorização da diversidade e do apoio às
populações que vivem em situações de vulnerabilidade social.
3. OBJETIVO GERAL
Implementar e desenvolver ações que articulem a questão étnico-racial no
processo de ensino-aprendizagem e atender ao proposto nas Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e
para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, da Lei nº
10.639/03, que prevê a obrigatoriedade de estudo da História e Cultura
AfroBrasileira e Africana nos estabelecimentos de Ensino, e estabelece o
dia 20 de novembro como o dia da Consciência Negra e da Lei nº
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11.645/08, que regulamenta a obrigatoriedade do Ensino da História e
Cultura Afrobrasileira e Indígena em todos os níveis de ensino.
Mobilizar e sensibilizar a comunidade escolar para a reflexão e cultivo de
boas relações interpessoais, e que estas também podem ser enriquecidas
com a diversidade de sujeitos que se encontra dentro da escola.
Proporcionar atividades e momentos de interação entre os sujeitos para
que possam conhecer a História e a Cultura Africana, Afro-brasileira e
Indígena e sua riqueza.
Sensibilizar todo o coletivo escolar quanto a importância e a necessidade
de trabalhar ações relacionadas a diversidade étnica cultural existente
dentro da escola, fazendo com que todos se relacionem da melhor
maneira possível.
4. PLANEJAMENTO DAS AÇÕES
Após a realização do primeiro e segundo encontros da Equipe Multidisciplinar, do
estudo do material proposto, discussões e atividade de multiplicação por
segmento e espaço de atuação, os integrantes da equipe, a partir da interação
com seus pares, estabeleceram ações, atividades que serão desenvolvidas
durante este ano letivo, no que se refere às relações étnico-raciais, e outras
abordagens. A equipe Multidisciplinar deste estabelecimento de ensino, através
deste plano e das ações aqui estabelecidas, objetiva mobilizar a comunidade
escolar, num trabalho coletivo e interdisciplinar, tendo em vista a valorização da
história, da cultura e dos valores destes povos, no sentido de construir relações
de igualdade e respeito à diversidade. Durante o ano letivo, serão desenvolvidas
várias atividades e a culminância do trabalho se dará na Semana da Consciência
Negra (conforme cronograma abaixo). Durante o processo, de acordo com a
necessidade, outras ações poderão ser implementadas, considerando-se a
flexibilização curricular.
Ações Práticas didático-pedagógicas para efetivar o ensino de História e Cultura
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Afro-Brasileira, Africana e Indígena nas disciplinas curriculares. (Plano de
Trabalho Docente)
- Mostra de Cinema e Direitos Humanos no Mundo;
- Pesquisar e degustar lanches e pratos de origem africana e indígena,
principalmente à base de milho, nas aulas de história;
- Conhecer e utilizar plantas medicinais de origem africana;
- Mural de Máscaras;
- Jogos Africanos e Indígenas;
- Ouvir músicas de origem Afro-brasileira e Indígena;
- Oficina de confecção e estudos sobre a Boneca Abayomi;
- Declamação de poemas.
Ação Mobilizadora de Reconhecimento e Valorização Afro-Brasileira, Quilombola
e Indígena. (Extra Classe)
- Ensaio e apresentação musical do Coro Juvenil do Município composto por
alunos de diversas turmas do Colégio Gaspar Dutra; esta apresentação
acontecerá na abertura de Mostra Cultural;
- Oficina de produção de instrumentos musicais afro-indígenas com sucata em
parceria com o Grupo Ginga, da Unioeste de Marechal Cândido Rondon;
- Organizar um chá literário, com decoração e vestimenta típica; fundo
musical/vídeos de música africana e/ou indígena;
- Exposição de arte afro-indígena.
Ação de incentivo à autodeclaração: Atividades que possibilitam dar voz e escutar
a voz de crianças e adolescentes sobre seu pertencimento étnico-racial (negros e
não negros)
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- Resgate de memórias: depoimentos/relatos de anciões negros e não negros
sobre suas histórias de vida;
- Painel com negros famosos artistas, pintores, professores, atletas, políticos e
suas biografias;
- Pesquisa e confecção da árvore genealógica de cada aluno;
- Estudar sobre a presença negra e indígena na comunidade escolar.
Ações que garantam a participação e atuação multiplicadora dos Agentes
Educacionais e Estudantes integrantes da EM
- Organizar e oferecer lanches diferenciados, com pratos de origem africana e
indígena e outros pratos típicos brasileiros, que tenham sofrido influência
africana e indígena.
Ações referente ao mês da Consciência Negra: Atividades Culturais e Seminário
- Gincana Afro-Indígena;
- Apresentação à Comunidade Escolar;
- Ensaio e apresentação teatral;
- Desfile da beleza negra nos horários do intervalo, com vestimentas afro-
indígenas;
- Oficina de dreadlocks de linha e turbantes afro;
- Oficina e apresentação de capoeira.
5. ESTRUTURAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL MARECHAL GASPAR DUTRA
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
138
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139
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Reportag
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140
negritude
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propagan
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negritude
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Negros e
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141
política
Vídeos:
Juventud
e Negra
Reportag
em:
Juventud
e negra
continua
ocupando
espaços
e lutando
para ser
ouvida.
Selecione
para
marcar
como
concluído
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Afrodesc
endentes
III
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142
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didátic
o
pedag
ógicas
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V
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plano
de
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145
o.
6. AVALIAÇÃO
Na educação brasileira, as reflexões sobre as relações étnico-raciais no
planejamento escolar ganham pouca relevância, impedindo assim a promoção
de relações interpessoais respeitáveis e igualitárias entre os sujeitos que
integram o cotidiano escolar. Inserir a cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena
é uma conquista não somente destas culturas e etnias, mas de toda a nação
brasileira por favorecer a educação como um todo. Sob a perspectiva das
Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana e Indígena, o Colégio Estadual Marechal Gaspar Dutra propõe diversas
ações de uma forma respeitosa com nossa história e riqueza, para que a
comunidade escolar perceba os direitos ocupados por esses povos na
sociedade, e reflita sobre as relações étnico-raciais e indígenas pela perspectiva
do respeito, da equidade e da diversidade. Na escola, a implementação destas
atividades irá envolver o trabalho conjunto de alunos e professores através de
estudos que ministrados no âmbito do currículo escolar, e respaldados nas
propostas das ações da EQUIPE MULTIDISCIPLINAR através da Lei nº
10.639/03 e da Lei nº 11.645/08, bem como nas Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e
Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena. A avaliação do trabalho se dará
efetivamente durante todo o processo, através da observação do
desenvolvimento do trabalho e dos resultados obtidos, pontos positivos e
negativos. Sempre que necessário, o trabalho será rediscutido, repensado,
reorganizado e novas estratégias serão traçadas com a finalidade de alcançar os
objetivos propostos
7. REFERÊNCIAS
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146
ANEXO 3 – CALENDÁRIO ESCOLAR
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-
Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília –
DFOutubro/2004 – (Parecer 003/2004 – CNE/CP) Lei nº 10.639/03 e da Lei nº
11.645/08 BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar
Quilombola. SECAD/ME,2012. BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Escolar Indígena. Brasília: SECAD/ME. BRASIL. Plano Nacional das
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais e
para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Brasília: SECAD;
SEPPIR, jun. 2009. PARANÁ. Colégio Estadual Marechal Gaspar Dutra – Ensino
Fundamental e Médio. Projeto Político Pedagógico. Nova Santa Rosa: PR, 2017.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. História e Cultura afro-brasileira e
africana: educando para as relações étnico-raciais. Curitiba: SEED – PR, 2006.
Cadernos Temáticos. www.africaeafricanidades.com.br, www.diaadia.pr.gov.br
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Avenida Tucunduva – 1200 – Nova Santa Rosa – Paraná
Fone: (45)3253-1180 – 3253-2694 – 99950-5412
CALENDÁRIO ESCOLAR – 2018
Janeiro
Fevereiro
Março
1 2 3 4 5 6
1 2 3
1 2 3
7 8 9 10 11 12 13
4 5 6 7 8 9 10
4 5 6 7 8 9 10
14 15 16 17 18 19 20
11 12 13 14 15 16 17 11 11 12 13 14 15 16 17 21
21 22 23 24 25 26 27
18 19 20 21 22 23 24
18 19 20 21 22 23 24
28 29 30 31
25 26 27 28
25 26 27 28 29 30 31
1 Confraternização universal
13 Carnaval; 14 Cinzas
30 - Paixão
Abril
Maio
Junho
D S T Q Q S S
D S T Q Q S S
D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6 7
1 2 3 4 5
1 2
8 9 10 11 12 13 14
6 7 8 9 10 11 12
3 4 5 6 7 8 9
15 16 17 18 19 20 21 20 13 14 15 16 17 18 19 21 10 11 12 13 14 15 16 20
22 23 24 25 26 27 28
20 21 22 23 24 25 26
17 18 19 20 21 22 23
29 30
27 28 29 30 31
24 25 26 27 28 29 30
1 Páscoa; 21 Tiradentes
1 Dia do Trabalho; 31 Corpus Christi
1º Sem.
29 Feriado Municipal
103 dias
Julho
Agosto
Setembro
D S T Q Q S S
D S T Q Q S S
D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6 7
1 2 3 4
1
8 9 10 11 12 13 14 10 5 6 7 8 9 10 11
2 3 4 5 6 7 8
15 16 17 18 19 20 21
12 13 14 15 16 17 18 22 9 10 11 12 13 14 15 19
22 23 24 25 26 27 28
19 20 21 22 23 24 25
16 17 18 19 20 21 22
29 30 31 5 26 27 28 29 30 31 32
23 24 25 26 27 28 29
30
7 Dia do Func. de Escola/23 Fer. Munic.
7 Independência
Outubro
Novembro
Dezembro
D S T Q Q S S
D S T Q Q S S
D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6
1 2 3
1
7 8 9 10 11 12 13
4 5 6 7 8 9 10
2 3 4 5 6 7 8
14 15 16 17 18 19 20 20 11 12 13 14 15 16 17 18 9 10 11 12 13 14 15 15
21 22 23 24 25 26 27
18 19 20 21 22 23 24
16 17 18 19 20 21 22
28 29 30 31
25 26 27 28 29 30
23 24 25 26 27 28 29
30 31
12 N. S. Aparecida/ 31 Fer. Munic.
2 Finados
19 Emancipação Política do PR
15 Dia do Professor
15 Proclamação da República
25 Natal 2º Sem.
28 Dia do Servidor Público
20 Dia Nac. da Consciência Negra
99 dias
Início/Término das aulas
Férias Discentes
Férias/Recessos Docentes
Semana Pedagógica MÊS DIAS
MÊS DIAS
Planejamento janeiro/fev 48
janeiro/ férias 30
Férias julho 14
fev/recesso 14
Recesso
dezembro 12
julho/recesso 10
Feriados
recessos 4 dez/recesso 8
Formação em Ação
Total 78 outros recessos 4
Form. em Ação Disciplinar (1 dia a ser determinado DEB/NRE)
Total 66
Conselho de Classe
Plano de Abandono
Fechamento do ano letivo
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148
ANEXO 4 - PLANO DE AÇÃO
Gestão democrática Reflexão Desafios Público alvo Ações a serem
realizadas
Cronograma
Responsável
As informações pertinentes a escola são disponibilizadas a toda a comunidade escolar?
Tornar as informações importantes acessíveis a toda a comunidade escolar
Comunidade escolar
Disponibilizar as informações importantes da escola através das Redes Sociais - Faceboock
Durante o ano letivo de 2016
Funcionário Administrativo
Os profissionais que não cumprem as regras administrativas e de convivência na escola;
Docentes, Agentes I e II, Equipe Pedagógica, administrativa e diretiva;
Levar ao conhecimento de toda a comunidade escolar, principalmente aos professores , alunos e pais de alunos do regimento escolar;
Todos os anos em todos os períodos
SEED, NRE e Equipe de Gestão;
Há participação atuante das Instancias Colegiadas na escola?
Os pais e os alunos não participam dos Conselhos de Classe
Pais, alunos e Professores
Realizar um trabalho de conscientização em relação aos objetivos do conselho de classe e sua organização prática e de como se daria a participação de alunos e pais de alunos, através de palestras.
Durante o ano letivo de 2016
Corpo Docente, Agentes I e II e Equipe de Gestão
Dificuldade em promover ações para o fortalecimento do Grêmio Estudantil
Todos os estudantes/Diretoria do Grêmio Estudantil
Realizar palestras, capacitações e reuniões para o fortalecimento do Grêmio Estudantil, elaborar um plano de ação para o Grêmio Estudantil
Durante o ano letivo de 2016
Equipe de Gestão
Falta de conhecimento sobre o real papel
Comunidade Escolar
Conscientização da Comunidade Escolar
Durante o ano letivo de 2016
Equipe Gestora
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149
das Instancias Colegiadas
Estudantes, pais, mães, ou responsáveis legais participam ativamente da escola?
Fazer com que os pais participem da vida escolar de seus filhos
Pais Promover reuniões de conscientização sobre o papel da família na vida escolar de seus filhos
Março de 2016
Equipe Gestora
Fazer com que os estudantes cumpram as regras estabelecidas no Regimento Escolar, pois as medidas pedagógicas previstas estão defasadas ou emperram em leis maiores de Direitos da Criança e do Adolescente;
Alunos e Pais Desenvolver ações que fomentem o desenvolvimento do senso de responsabilidade sobre as ações e as consequências das atitudes dos alunos; Convocar os pais para comparecerem imediatamente ao Colégio sempre que seu filho estiver dificultando o trabalho docente ou perturbando física ou psicologicamente algum colega;
Durante todo o período de Gestão.
Equipe Gestora, Pedagógica e Docente;
A comunidade escolar participa da definição da utilização dos recursos financeiros destinados à escola?
Fazer com que a Comunidade Escolar participe da definição da utilização dos recursos financeiros do Colégio
Comunidade Escolar
Participa através de seus representantes
Durante o ano letivo de 2016
APMF e Conselho Escolar
Educação em Direitos Humanos
Atitudes preconceituosas ou discriminatórias que ocorrem na escola não são abordadas e debatidas com a comunidade escolar.
Comunidade escolar Formação de Grupos de Estudos para Docentes e Funcionários
Estar mais atento às ações e atitudes preconceituosas e discriminatórias; Promover espaços e momentos de discussão a respeito das atitudes discriminatórias e de preconceito
Durante o ano letivo de 2016
Equipe gestora, equipe pedagógica, Professores, representações dos conselhos e colegiados, sejam eles grêmio estudantil, conselho escolar, APMF e/outros da comunidade escolar representantes
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150
dos segmentos. Equipe Multidisciplinar Conselho de Classe, Conselho Tutelar e Ministério Público
Prática Pedagógica
Reflexão Desafios Público alvo Ações a serem realizadas
Cronograma
Responsável
A Proposta Pedagógica Curricular (PPC) é
definida e conhecida por todos?
Tornar a Proposta
Pedagógica Curricular conhecida
pelo coletivo escolar
Professores, Funcionários, Pais e Alunos
Utilização da Hora Atividade
Coletiva ou Individual para
estudar, realimentar e
reformular a PPC
1º Bimestre Equipe de Gestão e
Professores
Os docentes elaboram e cumprem o
que está previsto no
PTD
Fazer com que os
Docentes elaborem o Plano de Trabalho
Docente e o cumpram
Professores Acompanhamento das atividades
docentes. Vistoria criteriosa
dos Livros Registro de
Classe
Durante o ano todo
Professores, Equipe de
Gestão
Há
contextualização dos
conteúdos disciplinares
Buscar a contextualiza
ção dos conteúdos
disciplinares
Alunos Na elaboração do PTD os docentes
tem a oportunidade de planejamento do
seu trabalho buscando
contextualizar os conteúdos a
serem trabalhados com
os alunos
Durante o ano todo
Professores
Há variedades
de estratégias e recursos de
ensino-aprendizagem utilizados
pelos docentes?
Dispor de estratégias e recursos de
ensino-aprendizage
m diversificado
s
Alunos Planejar estratégias e
recursos variados, no
intuito de provocar os
alunos para a aprendizagem,
Durante todo o ano
letivo
Professores e Equipe
Pedagógica
As questões sócio-
educacionais são
consideradas nas
Considerar as questões e realidades
sócio-educacionais nas práticas
Pais e Alunos Durante todo o ano
letivo
Professores, Agentes I e II,
Equipe de Gestão
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151
práticas pedagógicas
?
pedagógicas
Desafios Educacionai
s Contemporâ
neos
Contemplar os desafios
educacionais na sua
totalidade
Comunidade escolar
Estimular o envolvimento dos
alunos nos trabalhos a respeito dos
desafios contemporâneos.
Valorizar e estimular práticas
de respeito à todos
Durante todo o ano
letivo
Comunidade escolar
Falta de interesse dos alunos pelo estudo/conhecimento
Realizar ações
voltadas aos interesses dos alunos, tornando o aprender
mais próximo de sua
realidade
Alunos Melhorar o desempenho, a participação e a permanência do aluno na escola.
Envolvimento das famílias para o
acompanhamento do desempenho e
interesse dos alunos pelos
estudos
Durante todo o ano
letivo
Professores, Equipe de
Gestão, Pais e Alunos.
AVALIAÇÃO
Reflexão Desafios Público alvo Ações a serem realizadas
Cronograma
Responsável
É realizado o acompanha
mento periódico e contínuo do processo de aprendizage
m dos alunos e
promovida a recuperação paralela, se necessária,
pelos docentes ?
Fazer o acompanhamento do
processo de aprendizagem dos alunos e com que o
docente oferte a
recuperação concomitante
Professores e alunos
Retomar os estudos sobre o
Regimento Escolar, Projeto
Político Pedagógico e a LDB onde trata das atribuições dos docentes,
bem como sobre a avaliação de
estudos
Durante todo ano
letivo
Equipe de Gestão e
Professores
Há diversificaçã
o dos instrumentos de avaliação dos alunos, considerand
o as especificidad
es e
Conscientizar os
professores da
importância da utilização de diferentes instrumentos de avaliação
Professores Retomar os estudos sobre o
Regimento Escolar, Projeto
Político Pedagógico e a LDB onde trata das atribuições dos docentes,
bem como sobre
Durante todo ano
letivo
Equipe de Gestão e
Professores
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO ESTADUAL MARECHAL GASPAR DUTRA
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
152
metodologias utilizadas
pelos docentes?
a avaliação de estudos
São utilizados os indicadores oficiais de avaliação
das escolas e redes de ensino para (re)planejam
ento da prática
pedagógica?
Utilizar os indicadores oficiais no
momento de planejamento
e replanejame
nto
Professores Retomar os estudos sobre o
Regimento Escolar, Projeto
Político Pedagógico e a LDB onde trata das atribuições dos docentes,
bem como sobre a avaliação de
estudos
Durante todo ano
letivo
Equipe de Gestão e
Professores
Há formas de avaliação da atuação
dos profissionais da escola?
Construir junto à
comunidade escolar
instrumentos e meios de
avaliação da instituição
Comunidade escolar
Promover estudos referentes à avaliação
institucional
Segundo semestre de 2016
Equipe de Gestão,
Agentes I e II, Professores e
instancias colegiadas
ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA
Reflexão Desafios Público alvo Ações a serem realizadas
Cronogra ma
Responsável
Há abandono da escola pelos alunos? O documento Caderno do Programa
Combate ao Abandono Escolar é
conhecido e suas
orientações são
efetivadas?
Diminuir as taxas de evasão escolar
Fazer com
que Professores
e Equipe Gestora e
Pedagógica conheçam e efetivem as normativas previstas no Caderno do Programa de Combate ao Abandono
Escolar
Alunos
Professores e Equipe de
Gestão
Controle de frequência,
contato com as famílias, acionar a Rede de Proteção
Reunião de estudos acerca do Caderno de
Combate ao abandono escolar e implementação
de suas ações
Durante o ano letivo
Segundo semestre
2016
Professores e Equipe Pedagógica
Equipe de Gestão, Agentes I e II, Professores e
instancias colegiadas
Há formas de
acolhimento e de
recuperação de
conteúdos
Motivar o aluno para
que ele busque o conteúdo perdido
Aluno
Sensibilização do aluno e sua
família para sua capacidade de
retorno e recuperação Retomada de
Durante o ano letivo
Aluno, Família,
Equipe de Gestão, Agentes I e II, Professores e
instancias colegiadas
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
153
para os alunos que retornam do abandono?
Disponibilizar meios e
formas de recuperação de estudos
conteúdos através de trabalhos,
monitorias e atividades extraclasse
A escola tem formas de
atender aos alunos com defasagem
de aprendizage
m?
Fazer com que os
alunos se sintam
motivados e freqüentem
as alternativas ofertadas
Ampliar o atendimento nas salas de
apoio
Aluno
Alunos com defasagem
Sala de apoio à aprendizagem; Programa de
Aceleração de Estudos-PAE;
Atividade complementar de Aprofundamento
Matemático; Monitorias de
estudos
Durante o ano letivo
Aluno, Família, Equipe de Gestão,
Agentes I e II, Professores e
instancias colegiadas
A escola propõe
formas de melhorar a
qualidade de ensino e a
taxa de aprovação?
Fazer com que todos
conheçam os índices da escola e
façam parte para
promover as mudanças
necessárias
Fazer cumprir o Plano de Ação da Escola
Aluno, Família, Professores e
Equipe de Gestão e
Agentes I e II
Reuniões de apresentação dos índices e estudos
de formas de superação.
Avaliação do Plano de Ação
Durante o ano letivo
Início e término do segundo semestre
Aluno, Família, Professores e
Equipe Pedagógica e Gestora e Agentes I
e II
Equipe de Gestão, Agentes I e II, Professores e
instancias colegiadas
Os estudantes não vêem a escola com
espaço atrativo
Alunos Possibilitar aos alunos espaço de
discussão e reflexão sobre a importância da escola como espaço de
conhecimento e socialização
Todo período letivo
Equipe gestora, equipe pedagógica,
professores e instâncias
colegiadas.
O cansaço dos alunos
trabalhadores interfere no desempenho
escolar
Alunos Possibilitar aos alunos espaço de
discussão e reflexão sobre a importância da escola como espaço de
conhecimento e socialização e
ascensão social
Todo período letivo
Equipe gestora, equipe pedagógica,
professores e instâncias
colegiadas.
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
154
AMBIENTE EDUCATIVO
Reflexão Desafios Público alvo Ações a serem realizadas
Cronograma
Responsável
O ambiente da escola é cooperativo e solidário?
Harmonia entre os
participantes da
comunidade escolar
Toda a comunidade
escolar
Sensibilizar a comunidade
escolar através de dinâmicas;
envolver a comunidade
escolar de forma democrática e
participativa em todas as ações
Durante todo o ano
letivo
Equipe de Gestão, Agentes I e II, Professores e
instancias colegiadas
Há comprometimento entre professores,
alunos e pais?
Envolver toda a
comunidade escolar num
objetivo comum
Toda comunidade
escolar
Promover atividades que
envolvam toda a comunidade
escolar
Durante todo ano
letivo
Equipe de Gestão, Agentes I e II, Professores e
instancias colegiadas
Há respeito entre todos na escola?
Respeitar o espaço, direitos,
necessidades e
fragilidades dos outros
Toda comunidade
escolar
Fomentar os valores étnicos,
morais e humanos através
de formação especifica
Durante todo ano
letivo
Equipe de Gestão, Agentes I e II, Professores e
instancias colegiadas
Há discriminaçã
o ou preconceito evidenciado na escola?
Respeito aos semelhantes
e aos diferentes
Toda comunidade
escolar
Proporcionar ações onde sejam
trabalhadas as diferenças
Durante todo ano
letivo
Equipe de Gestão, Agentes I e II, Professores e
instancias colegiadas
A disciplina existente no
espaço escolar
permite a atenção
necessária aos
processo de ensino e
aprendizagem?
Manter a disciplina ( conjunto de
leis ou ordens que
regem certas coletividades) em sala de
aula
Alunos Criar grupos de estudos sobre
indisciplina e sala de aula;
Fazer valer o cumprimento das regras pautados no Regimento
Escolar
Segundo semestre
Equipe de Gestão, Agentes I e II, Professores e
instancias colegiadas
Os estudantes
não respeitam o patrimônio
escolar: espaço físico,
Alunos Investigar os possíveis problemas que margeiam as atitudes negativas dos alunos com o bem público e tentar amenizá-
Durante o ano letivo
Equipe de Gestão, Agentes I e II, Professores e
instancias colegiadas
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155
equipamentos,
mobiliários, materiais didáticos.
los. Desenvolver ações e práticas com vistas ao entendimento do valor do patrimônio público.
Estabelecer sanções mais
severas àqueles que depredarem
o patrimônio público.
FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA (PROFESSORES E AGENTES I E II)
Reflexão Desafios Público alvo Ações a serem
realizadas Cronogram
a Responsável
Todos os profissionais
da escola participam da Semana
Pedagógica?
Fazer com que TODOS
os profissionais
da escola participem da
Semana Pedagógica
Professores, Agentes I e II,
Equipe de Gestão efetivos
e PSS
Solicitar às instâncias
superiores que viabilizem esta possibilidade
Início de cada
semestre
Equipe de Gestão e Professores
Todos os profissionais
da escola participam
do Formação em Ação?
Fazer com que TODOS
os profissionais
da escola participem
Professores, Agentes I e II,
Equipe de Gestão efetivos
e PSS
Solicitar às instâncias
superiores que viabilizem esta possibilidade
Durante o ano todo
Equipe de Gestão e Professores
A hora atividade é
utilizada para cumprir
seus objetivos, segundo a legislação?
Fazer com que a hora atividade
seja cumprida de acordo com a Legislação
que a regulamenta
Professores, Equipe de
Gestão
Promover a Hora Atividade coletiva e acompanhar a Hora Atividade
individual
Durante o ano todo
Professores e Equipe de Gestão
Há equipe multidisciplin
ar atuante na escola?
Fazer com que toda a
comunidade escolar
envolva-se nos estudos e reflexões propostos
pela formação através da
Equipe
Professores, Agentes I e II,
Equipe de Gestão
Promover grupos/ciclo de
estudos a respeito dos
assuntos tratados pela Equipe
Multidisciplinar
Durante todo o ano
letivo
Professores e Equipe de Gestão
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156
Multidisciplinar
Os estudos de
Formação do professor
PDE revertem em
ações relevantes
para a escola?
Fazer com que os
estudos dos Professores
PDE revertam-se em ações relevantes para nossa realidade escolar
Professores Orientar quanto à continuidade dos
trabalhos realizados pelos Professores no
PDE, bem como, auxiliar os
professores selecionados na
definição de temas que venham de encontro às
necessidades da escola
Durante todo o ano
letivo
Professores, Equipe Gestora e
Pedagógica
Os materiais disponíveis no portal da SEED são
utilizados no formação
dos professores?
Tornar os materiais
disponibilizados no portal da SEED
ferramentas de uso
cotidiano dos professores e agentes
educacionais
Professores e Agentes
Educacionais
Orientar sobre os materiais
disponíveis no portal da SEED e
demais sites, ferramentas, endereços de materiais que
podem ser utilizados
Durante todo o ano
letivo
Equipe de Gestão
A atuação do professor especialista em Educação Especial ocorre de forma colaborativa com os professores das disciplinas?
Propiciar momentos
de discussão e estudo do professor
especialista e demais
professores
Professores especialistas em
Educação Especial e
demais professores
Promover espaços de formação e
estudo entre os professores
especialistas em Ed. Especial e
demais professores
Durante todo o ano
letivo
Professores, Equipe de Gestão
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
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ANEXO 5 – ATA DE APROVAÇÃO