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Secretaria de Estado da Educação Núcleo Regional de Educação de Paranavaí
Colégio Estadual Leonel Franca – Ensino Fundamental e Médio Rua Sylvio Vidal C. L. Ribeiro, nº 1680 –
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
PARANAVAÍ 2017
Secretaria de Estado da Educação Núcleo Regional de Educação de Paranavaí
Colégio Estadual Leonel Franca – Ensino Fundamental e Médio Rua Sylvio Vidal C. L. Ribeiro, nº 1680 –
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO.................................................................................................................5
1 IDENTIFICAÇÃO............................................................................................................... 7
1.1 Aspectos Históricos ............................................................................................................ 8
1.2 Eventos em Destaque ....................................................................................................... 10
1.3 Caracterização do Atendimento ........................................................................................12
1.4 Estrutura Física, Materiais e Pedagógicos ........................................................................ 17
1.5 Recursos Humanos............................................................................................................ 19
1.6 Instâncias Colegiadas........................................................................................................ 20
1.7 Perfil da Comunidade Escolar ...........................................................................................25
2 DIAGNÓSTICO – MARCO SITUACIONAL ..........................................................................29
2.1 Perfil da Comunidade Escolar............................................................................................ 30
2.2 Ensino e Aprendizagem..................................................................................................... 36
2.2.1 Plano de Trabalho Docente ............................................................................................37
2.2.2 Avaliação ....................................................................................................................... 38
2.2.3 Resultado da Avaliação ................................................................................................. 42
2.2.4 Conselho de Classe-Pré Conselho...................................................................................42
2.2.5 Recuperação de Estudos ................................................................................................44
2.2.6 Classificação de Estudos ................................................................................................ 44
2.2.7 Adaptação ......................................................................................................................45
2.2.8 Reclassificação ...............................................................................................................46
2.2.9 Regularização da Vida Escolar........................................................................................ 46
2.2.10 Registro da Prática Pedagógica .....................................................................................47
2.3 Atendimento Educacional Especializado ...........................................................................47
2.3.1 Sala de Recurso Multifuncional I ....................................................................................47
2.4 Articulação entre as Modalidades de Ensino ....................................................................49
2.4.1 Articulação com os anos iniciais do Ensino Fundamental ..............................................49
2.4.2 Articulação do Ensino Fundamental II com o Ensino Médio...........................................51
2.5 Articulação entre Equipe Diretiva, equipe pedagógica e demais profissionais .................51
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2.6 Articulação da Instituição de Ensino com os Pais e/ou Responsáveis de Alunos (as)........52
2.7 Formação Continuada........................................................................................................53
2.8 Acompanhamento e Realização da Hora Atividade ...........................................................54
2.9 Organização do Tempo e Espaço Pedagógico ....................................................................55
2.9.1 Índices de Aproveitamento Escolar ................................................................................56
2.10 Relação entre os profissionais da educação e discentes..................................................58
3 FUNDAMENTOS – MARCO CONCEITUAL ........................................................................ 59
3.1 Educação ...........................................................................................................................59
3.2 Ser Humano ...................................................................................................................... 60
3.2.1 Infância ...........................................................................................................................61
3.2.2 Adolescência...................................................................................................................63
3.3 Gestão Democrática ......................................................................................................... 65
3.4 Alfabetização e Letramento...............................................................................................67
3.5 Avaliação .......................................................................................................................... 69
3.6 Mundo .............................................................................................................................. 71
3.7 Cidadania ...........................................................................................................................72
3.8 Conhecimento .................................................................................................................. 72
3.9 Cultura.............................................................................................................................. 74
3.10 Currículo ..........................................................................................................................75
3.11 Educação Ambiental ........................................................................................................77
3.12 Educação Inclusiva e Diversidade....................................................................................79
3.13 Diversidade Cultural e Desigualdades Sociais................................................................. 81
3.14 Ensino Aprendizagem...................................................................................................... 81
3.15 Escola ............................................................................................................................. 83
3.16 Cuidar e Educar ...............................................................................................................84
3.17 Tempo e Espaço Pedagógico........................................................................................... 85
3.18 Formação Continuada......................................................................................................86
3.19 Formação Humana Integral............................................................................................. 86
3.20 Sociedade ........................................................................................................................88
3.21 Direitos Humanos.............................................................................................................89
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3.22 Tecnologia e Educação.................................................................................................... 90
3.23 Trabalho ..........................................................................................................................91
4 PLANEJAMENTO – MARCO OPERACIONAL .................................................................... 93
4.1 Calendário Escolar .......................................................................................................... 105
4.2 Ações Didático- Pedagógicas.......................................................................................... 106
4.2.1 Organização do trabalho na escola...............................................................................115
4.3 Ações Referentes a Flexibilidade do currículo..................................................................115
4.3.1 SAREH ...........................................................................................................................116
4.3.2 Estudante Gestante.......................................................................................................117
4.4 Formação Continuada .....................................................................................................118
4. 5 Otimização do Tempo e do Espaço Escolar ....................................................................118
5 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .........................................................................................119
5.1 Periodicidade do Projeto Político Pedagógico/Proposta Pedagógica...............................120
REFERÊNCIAS .................................................................................................................121
ANEXOSS ..................................................................................................................... ..124
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APRESENTAÇÃO
Este documento tem como finalidade apresentar o Projeto Político
Pedagógico (PPP) do Colégio Estadual Leonel Franca-Ensino Fundamental e Médio,
contendo as Linhas de ações e buscando atender às políticas educacionais, dentre
elas, a ampliação de ensino obrigatório, o qual pode ser observado na legislação
educacional ao longo da história da educação brasileira, como uma demanda da
sociedade em virtude das transformações sociais, econômicas e políticas.
Esse Projeto Político Pedagógico (PPP), além de ser uma exigência legal,
expressa na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, permite mostrar a identidade da Instituição, de suas concepções
e de seus anseios. O PPP do Colégio Estadual Leonel Franca leva em consideração
a trajetória da sua comunidade escolar, a sua história e cultura, não só para garantir
um percurso formativo de sucesso para os alunos, como também para cumprir o seu
compromisso com a sociedade. Além disso, define a natureza e o papel
socioeducativo, cultural, político e ambiental da Escola, bem como sua organização
e gestão curricular para subsidiar o seu Regimento Escolar e sua Proposta
Pedagógica, documentos que são os balizadores das ações educativas.
Para Veiga (2001) o PPP deve ser:
“Um instrumento de trabalho que mostra o que vai ser feito, quando, de que maneira, por quem para chegar a que resultados. Além disso, explicita uma filosofia e harmoniza as diretrizes da educação nacional com a realidade da escola, traduzindo sua autonomia e definindo seu compromisso com a clientela. É a valorização da identidade da escola e um chamamento à responsabilidade dos agentes com as racionalidades interna e externa. Esta ideia implica a necessidade de uma relação contratual, isto é, o projeto deve ser aceito por todos os envolvidos, daí a importância de que seja elaborado participativa e democraticamente” (VEIGA, 2001, p. 110).
Diante disso, esse PPP foi elaborado coletivamente, visando instaurar uma
forma de organização do trabalho pedagógico que supere os conflitos, buscando
eliminar as relações competitivas, corporativas e autoritárias, rompendo com a rotina
do mando impessoal e racionalizado da burocracia que permeia as relações no
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interior da escola, diminuindo os efeitos fragmentários da divisão do trabalho que
reforça as diferenças e hierarquiza os poderes de decisão.
A elaboração do PPP envolve a compreensão, de um conjunto de fatores,
entre eles, às relações pedagógicas no interior da escola e das salas de aula, a
concepção, execução e avaliação o currículo escolar onde estão incutidos os
valores, atitudes e crenças defendidas pela escola, e as formas de organização do
trabalho pedagógico, a compreensão desses fatores, possibilita a clarificação de
questões prioritárias e proposição de alternativas de solução para os problemas da
escola (PARANÄ, 2015).
Assim, esse documento foi elaborado coletivamente com a participação de
todos os segmentos da comunidade escolar, numa gestão democrática, de acordo
com a Instrução n. 003/2015 – SUED/SEED, visando além de atender as exigências
legais, dar significado as práticas pedagógicas do colégio.
É um documento, que não será arquivado, mas vivenciado por toda a
comunidade escolar e alterado sempre que houver necessidade de atender a
demanda dessa comunidade.
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1 - IDENTIFICAÇÃO
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Leonel Franca – EFM
Código: 00080.
Endereço: Rua Sylvio Vidal, 1680 – Jardim São Cristovão
Paranavaí – Paraná.
Código do Município: 1860
CEP: 87702-280 Fone: (44)3423-3517.
e-mail: [email protected]
Home: http://www.pvaleonelfranca.pr.gov.br
NRE: Núcleo Regional de Educação de Paranavaí.
Código: 22
Código do INEP: 41002296
Dependência Administrativa: SEED – Secretaria de Estado da Educação do
Paraná.
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná.
Ato de Autorização de Funcionamento do Estabelecimento de Ensino:
DECRETO Nº 2997 – DOE 01/03/1977
Ato de Reconhecimento do Estabelecimento de Ensino:
RESOLUÇÃO Nº 2833/81 – DOE: 30/11/1981
Parecer do NRE de Aprovação do Regimento Escolar:
Nº 167/2003 de 07/02/2003.
EQUIPE DIRETIVA: Direção – João Batista da Fonseca Junior;
Secretária – Deocler Aparecida Mayer arrido
EQUIPE PEDAGÓGICA: - Alice Bassan Felber;
- Cássia Regina Dias Pereira;
- Daniele Trivisan
PROFESSORES DA LEI 15.308/06- Daniela Predruzzi Galbiat;
Mary Carmen Seolin;
Simara Back;
Tatiana Cruz de Camargo
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1.1 Aspectos Históricos da Instituição
O nome Leonel Franca foi escolhido em 1957 para homenagear o Padre
brasileiro Leonel Edgard da Silva Franca (1893-1948), fundador e primeiro reitor da
Pontifícia Universidade Católica do Rio de janeiro e autor de várias obras
importantes no campo da Filosofia e da Psicologia, dando a ele a honra de ser
respeitado em todo território nacional.
Através do Decreto nº 14.740 de 14/02/1958, foi regulamentado o atual
Colégio Estadual Leonel Franca – Ensino Fundamental e Médio, naquela época
denominado “Unidade escolar de 1º Grau”.
Em 19/08/1963, onde funcionavam simultaneamente o Colégio Estadual e a
Escola Normal Colegial, foi inaugurada a “Escola de Aplicação” obtendo, portanto
nova denominação. A escola contava apenas com quatro salas de aula e duas
outras menores, destinadas à direção e armazenamento de material escolar e
estava localizada na Rua Rio Grande do Norte, onde atualmente funciona o Senac.
A partir de 20/08/1971, a escola passou a funcionar em seu prédio atual, com
12 salas de aula, área administrativa, quadra de esporte e demais instalações.
Localizado na Rua Sylvio Vidal, nº 1680 – Centro.
Através do Decreto 2997/77 de 03/03/1977, a escola recebeu a denominação
Escola Leonel Franca – Ensino de 1º Grau, em homenagem ao sacerdote jesuíta
Leonel Edgar da Silveira Franca, que nasceu em São Gabriel, Rio Grande do Sul.
Entrou na Companhia de Jesus em 1908, doutorando-se em filosofia e Teologia pela
Universidade Gregoriana de Roma, em 1924. Ordenado em 1923, exerceu vários
cargos de importância, como o de vice-reitor do Colégio Santo Inácio no Rio de
Janeiro, em 1933. Teólogo consultor dos bispos brasileiros durante o Concílio
Plenário de 1940, fundou em 1940 a Pontifícia Universidade Católica do Rio de
Janeiro, de que foi o primeiro reitor. Obras principais: Noções de História da Filosofia
A Igreja A Reforma e a Civilização O Divórcio Catolicismo e Protestantismo A
Psicologia da Fé A crise do Mundo Moderno Traduziu o Livro dos Salmos.
Através da Resolução nº 1647/83 de 19/05/1983 passa a denominar-se
Escola Estadual Leonel Franca – Ensino de 1º Grau. A partir de 1998, foi implantado
o 2º Grau – através da Resolução 4202/97 de 11/12/1997 passando a denominar-se
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Colégio Estadual Leonel Franca – Ensino de 1º e 2º Grau.
E por meio da Resolução 3120/98 em 31/08/1998, obteve a sua atual
denominação de Colégio Estadual Leonel Franca – Ensino Fundamental e Médio.
Denominações recebidas pelo colégio:
1958 - Unidade Escolar de 1º Grau
1963 - Escola de Aplicação
1975 - Escola de Aplicação de Paranavaí
1977 - Escola Leonel Franca – Ensino de 1º Grau
1983 - Escola Estadual Leonel Franca – Ensino de 1º Grau
1998 - Colégio Estadual Leonel Franca – Ensino Fundamental e Médio.
Passaram pela Direção deste Estabelecimento de Ensino, no decorrer de sua
existência, os seguintes professores:
1963 - Professora Geni Aparecida Tempesti
1965 - Professora Maria Neide Soares
1969 - Professora Maria Therezinha Barbieri Canhetti
1971 - Professora Cléia Lucia G. Eckert
1972 - Professora Luzia Bana
1977 - Professora Jandira Antun
1980 - Professora Salete Teixeira de Lima
1981 - Professora Jandira Antun
1983 - Professora Zeli do Carmo de Souza
1988 - Professora Aparecida Souza Guasti
1989 - Professora Zeli do Carmo de Souza
1994 - Professora Sumika Yamakawa Toyokawa
1998 - Professor João Batista da Fonseca Júnior
2001 – Professor João batista da Fonseca Junior
2003 - Professor João Batista da Fonseca Junior
2006 - Professor João Batista da Fonseca Junior
2009 - Professor João Batista da Fonseca Junior
2010 - Professor Robson Pacheco
2011 - Pedagoga Daniele Trivisan
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2011 - Professor João Batista da Fonseca Junior
Em agosto de 2010 o professor João batista da Fonseca Junior se afastou da
direção do colégio para participar do Programa de Desenvolvimento Educacional
(PDE), assumindo a direção do estabelecimento o diretor auxiliar Professor Robson
Pacheco.
Em virtude da mudança do professor Robson Pacheco para outro município,
em maio de 2011, a professora pedagoga Daniele Trivisan passa a responder pela
direção até o retorno do professor João Batista da Fonseca Junior, em agosto de
2011.
Houve novas consultas junto à comunidade escolar para direção do colégio
nos anos de 2011 e 2014, e novamente é eleito o Professor João Batista da Fonseca
Junior, atual diretor do Colégio Estadual Leonel Franca.
No ano de 2012, o ensino fundamental séries finais do 6° ao 9° anos foi
implantado, o projeto político pedagógico reestruturado para atender a nova forma
de oferta. Adendo ao Regimento Escolar atualizando e legitimando as mudanças
efetivadas no Ensino Fundamental.
Até o ano de 2015 o estabelecimento funcionou em três turnos, manhã, com
atendimento ao ensino fundamental e médio; tarde, atendendo ao ensino
fundamental; e noite atendendo o ensino médio. Em 2016, para atender a Secretaria
Estadual de Educação, o estabelecimento, deixou de ofertar o ensino noturno.
Atualmente o Colégio funciona em 2 turnos, conta com 12 salas de aula,
biblioteca, laboratório de informática, laboratório de ciências, refeitório, quadra
coberta, área administrativa e demais instalações. Possui 18 turmas, 625 alunos
matriculados, 1 turmas de Celem (Espanhol), 1 turma de Sala de Apoio de Língua
Portuguesa e Matemática, sala de recursos multifuncional, AACC – Atividades de
Ampliação de Jornada Periódica- Futsal, 48 Professores, 8 Agentes Educacionais I,
3 Agentes Educacionais II, diretor, secretária e 3 professoras pedagogas. O atual
Diretor do Estabelecimento de Ensino é o Professor João Batista da Fonseca Júnior.
1.1 Eventos em Destaque
O esforço e o profissionalismo de todos, proporcionaram nas mais variadas
épocas de sua história, momentos de orgulho com os eventos promovidos
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envolvendo sua comunidade escolar.
Em destaque, O Projeto SER – Despertando o Senso de Solidariedade com o
envolvimento de toda a comunidade escolar. Esse projeto foi selecionado como um
dos cinco melhores do estado do Paraná, no ano de 2001. ~
O torneio de Futsal Interclasses, realizado anualmente no segundo semestre.
Esse evento passou a fazer parte do calendário escolar do Colégio. O evento é
realizado em duas manhãs com a participação de todos os alunos. A participação
dos alunos é intensa e proporciona ampla repercussão na comunidade.
A festa junina realizada sempre na última semana do primeiro semestre. A
festa é realizada no período da manhã com a participação efetiva de todos os
alunos, com comidas e danças típicas.
A Olimpíada da Matemática, onde todos os alunos são inscritos, como forma
de incentiva-los ao estudo da matemática, para que descubram a afinidade com a
disciplina e conheçam a realidade de uma avaliação externa.
E ainda, Mostra étnico-cultural, realizada todos os anos pela equipe
multidisciplinar do estabelecimento, com o objetivo de fortalecer a implementação
das Leis 10.639/03 e 11.645/08, bem como das Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira, Africana e Indígena.
Vale destacar o livro “Memória da Trajetória do Ensinar e do Aprender” da
professora Maria Ivonet Francisco Bana, em 2013, que buscou recuperar a história
do Colégio Leonel Franca, possibilitando a comunidade escolar valorizar a memória
e a tradição do colégio, no sentido de entender as vias pelas quais a instituição de
ensino tem percorrido desde sua fundação. Cópias do livro estão disponíveis na
biblioteca da escola.
Novos desafios surgem constantemente e vão sendo superados, um a um, com amor, dedicação e profissionalismo de toda a comunidade escolar da qual nos orgulhamos de a ela pertencer: “Leonel Franca”. (BANA, 2013, p. 196).
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1.3 Caracterização do Atendimento
MODALIDADES DE ENSINO:
Ensino Regular e Ensino Médio.
Turno de funcionamento do estabelecimento de ensino e de atendimento à
comunidade escolar:
- MANHÃ (MATUTINO);
- TARDE (VESPERTINO);
DISTRIBUIÇÃO DAS MODALIDADES DE ENSINO:
Ensino Fundamental de 9 (nove) anos:
6º ao 9º ANO;
Ensino Médio:
1ª A 3ª SÉRIES;
Atividade de Ampliação de Jornada Periódicas
São ofertados aos alunos do ensino médio em contraturno, uma modalidades
de ampliação de jornada:
Esporte e Lazer – Futsal –Ens. Fundamental – 04 horas semanais;
SALA DE APOIO A APRENDIZAGEM:
Destinado a alunos de 6º e 7º anos do ensino fundamental com déficit de
aprendizagem em língua portuguesa e matemática.
CELEM:
Destinado a alunos do ensino fundamental e médio em contra turno para
aprendizagem de língua estrangeira moderna.
SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL:
Destinada aos alunos de Ensino Fundamental com Déficit de Aprendizagem.
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NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO:
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL
NRE: 022 – PARANAVAÍ MUNICÍPIO: 1860 – PARANAVAÍ
ESTABELECIMENTO: 00080 – COLÉGIO EST. LEONEL FRANCA – ENSINO FUND. E MÉDIO.
ENDEREÇO: RUA SYLVIO VIDAL, 1680 – JARDIM SÃO CRISTOVÃO – PARANAVAÍ
FONE/FAX: (44)3423-3517
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º ANO
TURNO: MANHÃ e TARDE MÓDULO: 40 SEMANAS
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA
BASE
NACIONAL
COMUM
DISCIPLINAS / ANOS
6º 7º 8º 9º
Arte 2 2 2 2 Ciências 3 3 3 3 Educação Física 2 2 2 2 Ensino Religioso* 1 1 Geografia 2 3 3 3 História 3 2 3 3 Língua Portuguesa 5 5 5 5 Matemática 5 5 5 5
Subtotal
23 23 23 23 PARTE
DIVERSIFI-
CADA
L.E.M. – Inglês 2 2 2 2
Subtotal 2 2 2 2
Total Geral 25 25 25 25
Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96. *Ensino Religioso - Disciplina de matrícula facultativa.
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MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO
MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: 022 – PARANAVAÍ MUNICÍPIO: 1860 – PARANAVAÍ
ESTABELECIMENTO: 00080 – COLÉGIO EST. LEONEL FRANCA – ENSINO FUNDAMENTAL E
MÉDIO. ENDEREÇO: RUA SYLVIO VIDAL, 1680 – JARDIM SÃO CRISTOVÃO – PARANAVAÍ
FONE/FAX: (44)3423-3517
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009-ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011
FORMA: SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
BASE
NACIONAL
COMUM
DISCIPLINAS SÉRIES
1ª 2ª 3ª
ARTE 2 - -
BIOLOGIA 2 2 2
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2
FILOSOFIA 2 2 2
FÍSICA 2 3 2
GEOGRAFIA 2 2 2
HISTÓRIA 2 2 2
LÍNGUA PORTUGUESA 2 4 4
MATEMÁTICA 3 3 3
QUÍMICA 2 2 2
SOCIOLOGIA 2 2 2
SUB-TOTAL 23 23 23
PARTE
DIVERSI-
FICADA
LEM – Espanhol * 4 4 4
LEM – Inglês 2 2 2
SUB-TOTAL 6 6 6
TOTAL GERAL 29 29 29
Observações:
Matriz Curricular de acordo com a LDB n.º 9394/96
*Disciplina de matrícula facultativa ofertada no turno contrário no CELEM.
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HORÁRIO DE ATENDIMENTO/QUANTIDADE DE ALUNOS ATENDIDOS
Turno Matutino Atendimento: Segunda a Sexta das 07:30 às 11:50hs
Aula Início Término
1º 7h30m 8h20m
2º 8h 20m 9h10m
3º 9h10m 10h
INTERVALO 10h 10h10m
4º 10h10m 11h
5º 11h 11h50
Turmas Quantidade de alunos
6º A/B 54
7º A 28
8º A 32
9º A/B 52
1º A/B 57
2ºA/B 43
3ºA/B 53
Turno Vespertino Atendimento: Segunda a Sexta das 13:20 às 17:40hs
Aula Início Término
1º 13h20m 14h10m
2º 14h10m 15h
3º 15 h 15h50m
INTERVALO 15h50 16h
4º 16h 16h50
5º 16h50m 17h40m
Turmas Quantidade de alunos
6º C 30
7º B/C 39
8º B/C 58
9º C 20
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Colégio Estadual Leonel Franca – Ensino Fundamental e Médio Rua Sylvio Vidal C. L. Ribeiro, nº 1680 –
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16
Outros Programas
CELEM Espanhol
HORÁRIO DE ATENDIMENTO/QUANTIDADE DE ALUNOS ATENDIDOS
Turmas Horário Número de alunos
2º Ano Segunda e Quarta – das
13:20 às 15:00hs 18
AACC – Atividades de Ampliação de Jornada Periódica
TURMA HORÁRIO QUANTIDADE DE
ALUNOS
PERIÓDICA -
FUTSAL
Segundas e
Quartas das
16h10m às
17h40m
27
Sala de Apoio Língua Portuguesa e Matemática
HORÁRIO DE ATENDIMENTO/QUANTIDADE DE ALUNOS ATENDIDOS
Turmas Horário Número de alunos
Matemática
Terça - Feira– das 13h20m às 15h. Quinta- feira – 15h 20m às 15h.
20
Língua Portuguesa
Terça - Feira– das 15 h às 17h. Quinta- feira – das 15 h às 17h.
20
Sala de Recursos Multifuncional
HORÁRIO DE ATENDIMENTO/QUANTIDADE DE ALUNOS ATENDIDOS
Turmas Horário Número de alunos
Manhã Segunda a Quinta feira
8h20m às 11h50m 20
Tarde Segunda a Quinta feira
13h 20m às 17 h. 20
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Atende as seguintes deficiências: Deficiência Intelectual, Deficiência Física
Neuromotora, Transtornos Globais do Desenvolvimento, Transtornos Funcionais
Específicos.
1.4 Estrutura Física, materiais e pedagógicos
a) Ambientes Pedagógicos:
12 salas de aula;
01 sala de laboratório de Ciências
01 sala de laboratório de informática
01 biblioteca
01 sala para professores
01 sala destinada à hora-atividade
01 sala de Recursos e Multifuncional Tipo 1
01 sala de Apoio pedagógico e atendimento pela equipe pedagógica –
02 quadras de esporte, sendo uma coberta;
01 espaço para rádio escolar
b) Ambientes Administrativos:
02 salas de secretarias
01 sala de direção
01 sala de direção auxiliar
03 Pequenos almoxarifados
c) Complexo higiênico sanitário:
01 banheiro masculino para docentes e funcionários;
01 banheiro feminino para docentes e funcionárias;
02 banheiros masculinos para discentes;
02 banheiros femininos para discentes;
Outros:
Refeitório e cozinha;
Pátio coberto;
Estacionamento;
Bebedouro com várias torneiras;
Infraestrutura de acessibilidade a pessoas portadoras de necessidades
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especiais: parcial.
Materiais
Acervo da biblioteca Obras em Geral: 4.914 Coleções
Enciclopédias: 05
Livros 6º à 9º = 1.935 unidades
Livros Ensino Médio – 1.472 unidades Geral
26 Computadores;
Carteiras e cadeiras para discentes;
Armários;
12 TV pendrive;
20 ar condicionado;
02 data Show;
01 rádio;
01 balança;
01 antena parabólica;
04 Impressoras.
Diversos jogos pedagógicos, a saber: Banco Imobiliário, Blocos Atributos,
Blocos Lógicos, Círculos de Frações; Conjunto de Barras e Medidas, Conjunto
de Números e Sinais, Conjunto de Réguas Numéricas, Dominó de Associação
de Ideias, Dominó de Multiplicação, Dominó de Subtração, Jogo da Memória –
Antônimos, Jogo de Alfabeto Silábico, Jogo de Sequência Lógica no Trânsito.
Jogo - Vamos Formar Palavras, Material Dourado, Olimpíada de Língua
Portuguesa – Questões Polêmicas do Brasil, Réguas de Fração, Relógio
Didático, Soletrando, Tangran, Torre de Hanói, Xadrez, Fantoches.
A importância de todo esse material é o cunho pedagógico, pois ele ajuda o
professor no desenvolvimento da atividade preparada, que deve ter o objetivo de
contribuir para o ensino e a aprendizagem. Visto que, toda aprendizagem decorre de
um processo de internalização de sinais e que devem ser processados pelos
indivíduos, no entanto, percebemos que a utilização de materiais didáticos facilita de
forma agradável o desenvolvimento educacional, possuindo a função de mediação,
de forma que facilite a construção dos conhecimentos escolares.
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Os materiais didáticos e pedagógicos disponíveis neste estabelecimento de
ensino têm listagem específica por área, e permanece à disposição da comunidade
escolar para consulta da mesma, facilitando o conhecimento da existência destes
materiais.
1.5 Recursos Humanos
Função Vínculo Formação Acadêmica Carga Horária
01 Diretor QPM Pós Graduação/ PDE 40 horas
03 Pedagogas
QPM
1 – Doutorado 1 - Pós Graduação/PDE 1 – Pós Graduação
20 horas
20 horas
20 horas
04 Professores em desvio de função - Lei 15.308/066
QPM 3 Pós-graduação/PDE 1 Pós Graduação
2 - 40 horas 2 – 20 horas
05 Agente Educacional II
QFEB 4 Pós Graduação 1 Ensino Médio
40 horas
07 Agente Educacional I
QFEB 1 Pós Graduação 2 Ensino Superior 4 Ensino Médio
2 – 20 horas 5 – 40 horas
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20
30 Professores
12 professores
QPM PSS
10 – Pós Graduação/ PDE 17 – Pós Graduação 03 – Mestrado 02 Mestrado 02 Graduados 07 Pós Graduados 01 Acadêmico
1.6 Instâncias Colegiadas
Em uma gestão democrática as instâncias colegiadas, que são
representativas dos diversos segmentos da comunidade escolar, desempenham
um papel importante e são imprescindíveis para que se tenha um projeto coletivo
de educação.
A partir do momento em que as responsabilidades são divididas, os
resultados serão a soma dos esforços, isso significa que houve uma maior
participação da comunidade nas tomadas de decisões e consequentemente a
escola será fortalecida com os resultados colhidos.
Nesse sentido, as Instâncias Colegiadas – Grêmio Estudantil; Associação de
Pais, Mestres; Funcionários, Conselho de Classe e Conselho Escolar – constituem
espaços, oriundos da conquista da própria comunidade, onde a gestão
democrática ganha força e pode efetivar a função social da escola.
Descrevemos sinteticamente o seu papel, uma vez que cada uma tem o seu
estatuto ou regulamentação regimental.
Segue abaixo a explicação sobre o papel e a que compete cada Instância
Colegiada.
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Conselho Escolar:
O Conselho Escolar, de acordo com o Artigo 4º do seu estatuto, tem
natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e
realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em
conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED, observando a
Constituição, a LDB, o ECA, o Projeto Político-Pedagógico e o Regimento Escolar,
para o cumprimento da função social e específica da escola. A função deliberativa
refere-se à tomada de decisões relativas às diretrizes e linhas gerais das ações
pedagógicas, administrativas e financeiras, quanto ao direcionamento das políticas
públicas desenvolvidas no âmbito escolar. A função consultiva diz respeito à
emissão de pareceres para dirimir dúvidas, tomando decisões quanto às questões
pedagógicas, administrativas e financeiras, no âmbito de sua competência. A
função avaliativa refere-se ao acompanhamento sistemático das ações educativas,
desenvolvidas pela comunidade escolar, objetivando a identificação de problemas,
propondo alternativas para melhoria de seu desempenho, garantindo o
cumprimento das normas da escola, bem como a qualidade social da instituição
escolar. A função fiscalizadora refere-se ao acompanhamento e fiscalização da
gestão pedagógica, administrativa e financeira da unidade escolar, garantindo a
legitimidade de suas ações. O Conselho Escolar é formado por representantes
(titular e suplente) dos vários segmentos da comunidade escolar, a saber: APMF,
Agente Educacional I, Agente Educacional II, Equipe Pedagógica, Professores do
Ensino Fundamental, Professores do Ensino Médio, Professores da Educação
Profissional, Alunos do Ensino Fundamental, Alunos do Ensino Médio, Alunos da
Educação Profissional, Pais de alunos do Ensino Fundamental, Pais de alunos do
Ensino Médio. O diretor é o presidente nato do Conselho Escolar.
O Conselho Escolar do Colégio Estadual Leonel Franca foi composto em
2016, ficando, a gestão 2016/2017, assim composta:
Representantes dos funcionários: Titular
Agente Educacional I: Maria Carmelita de Novaes
Agentes Educacionais II: Lúcio Roberto Campos Vicente
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Representantes da Equipe Pedagógica: Titular
Professora Pedagoga: Cássia Regina Dias Pereira
Representante dos professores do Ensino Fundamental: Titular
Marli Aparecida Godoy Antico
Representantes dos professores do Ensino Médio: Titular
Marly Angela Martins Ernandes Fernandes da Silva
Representantes dos Alunos do Ensino Fundamental e Médio: Titular
Ensino Fundamental: Karla Roberta Cavalcante Barreto
Ensino Médio: Vanessa Perin
Representantes dos Responsáveis de alunos do Ensino Fundamental e
Médio: Titular
Ensino Fundamental: Vaneia Zabloeski dos Santos
Ensino Médio: Ambrósio Meurer
Representantes da APMF: Titular
Maria Geni dos Santos Bregolato.
Conselho de Classe:
O Conselho de Classe é aqui entendido, de acordo com Dalben, como “um
órgão colegiado, presente na organização da escola, em que os vários professores
das diversas disciplinas, juntamente com a equipe pedagógica e direção, reúnem-
se para refletir e avaliar o processo pedagógico desencadeado em cada turma.”
(Dalben, 2004, p.31). Tendo o papel de aglutinar diferentes análises e avaliações
dos diversos profissionais, permitindo análises mais globais do aluno, em relação
aos trabalhos desenvolvidos e à estruturação de trabalhos pedagógicos, segundo
opções coletivas.
Ou seja, o Conselho de Classe além de ter como objetivo avaliar e refletir os
resultados do processo pedagógico, discutem alternativas e propõem ações
educativas eficazes que possam vir a sanar necessidades/dificuldades apontadas
no processo ensino e aprendizagem.
O Conselho de Classe é efetivado com a participação da direção, da equipe
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pedagógica, da equipe docente e da secretaria escolar. Onde são registrado em
ata as decisões dos docentes, sistematizando-se as ações do colegiado a fim de
implementar as intervenções necessárias no processo escolar. E é composto por
Pré-Conselho, Conselho de Classe e Pós-Conselho.
O conselho de classe reflete trimestralmente sobre a aprendizagem dos
alunos e a apropriação mínima dos conteúdos essenciais, analisando quais
precisam de retomada de conteúdos para serem promovidos as séries/anos
seguintes, respeitando dessa forma, o capítulo I da instrução 07/99 no artigo 5º,
pontua que deverá ser considerado os aspectos qualitativos sob os quantitativos.
Associação de Pais, Mestres e Funcionários - APMF:
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários, de acordo com o seu
estatuto, é um órgão de representação dos pais, mestres e funcionários do
Colégio, não tendo caráter político partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos
e sem remuneração a seus membros. Em seu Artigo 3º estão descritos seus
objetivos: discutir sobre ações de assistência ao educando, de aprimoramento do
ensino e integração família-escola-comunidade, em consonância com a proposta
pedagógica; buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no
contexto escolar, discutindo a política educacional; proporcionar condições para a
participação dos educandos, estimulando sua organização no Grêmio Estudantil;
representar os reais interesses da comunidade escolar; promover o entrosamento
entre pais, alunos, professores, agentes e toda a comunidade; colaborar com a
manutenção e conservação do prédio escolar e suas instalações, conscientizando
a comunidade para a importância desta ação, entre outros. Compete à APMF,
segundo o Artigo 4º, acompanhar o desenvolvimento da proposta pedagógica,
sugerindo as alterações que julgar necessárias ao Conselho Escolar; Estimular a
criação e o desenvolvimento de atividades para pais, alunos, professores e
agentes, com aprovação do Conselho Escolar; promover palestras, conferências e
grupos de estudos, envolvendo pais, professores, alunos, agentes e comunidade,
a partir de necessidades apontadas por tais segmentos; colaborar, de acordo com
as possibilidades financeiras, com as necessidades dos alunos carentes; observar
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as disposições legais e regulamentares vigentes.
A APMF do Colégio Estadual Leonel Franca foi composta em 2016 por meio
de escolha direta, ficando, a gestão 2015/2017, assim composta:
Presidente: Fernanda Gonçalves Catarino Faria
Vice Presidente: Adriani Garcia Alves
Secretario: Telma Evelize Decol Claro Mestriner
Segunda Secretaria: Deocler Aparecida Mayer Garrido
Tesoureira: Graziele Albertina Miranda
Segunda Tesoureira: Lilian Ribeiro Moreno Painso
Diretor Sócio Cultural e Esportivo: Lúcio Roberto do Campos Vicente
Segundo diretor Sócio Cultural e Esportivo: Marly Angela Martins
Ernandes Fernandes da Silva
Conselho Deliberativo e Fiscal: Marinês Rodrigues da Rocha de Souza
Denise Augusta Machado Alves
Angela dos Santos
Marcia Cristina Barizão Zamparone
Verônica Vieira dos Santos
Simara Back Schulze
Tatiana Cruz de Camargo
Maria Carmelita de Moraes
Grêmio Estudantil:
De acordo com o estatuto do Grêmio Estudantil Força Jovem, seu objetivo é
representar o corpo discente; defender os interesses individuais e coletivos dos
alunos matriculados neste colégio; promover a cooperação entre administradores,
funcionários, professores e alunos no trabalho escolar, buscando seu
aprimoramento;
Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional, assim
como a filiação às entidades gerais de estudantes em nível municipal, estadual e
nacional; incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus membros; lutar
pela democracia permanente na escola, através do direito de participação nos
fóruns internos de deliberação da escola.
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O Grêmio Estudantil Força Jovem foi composto em 2016 por meio de eleição
direta, ficando, a gestão 2016/2018, assim composta:
Presidente: Carla Aparecida Mattos da Matta
Vice Presidente: Laryssa Prado Oliveira dos Santos
Secretária Geral: Amanda Rafaela Ferreira dos Santos
1 ª secretária: Isabela Beatriz Aparecida Baldo
Tesoureiro Geral: Hugo Macedo da Silva
1 º Tesoureiro: Kemily Andressa dos Santos
Diretora Social: Eduarda Monteiro Lopes
Diretor de Imprensa: Robson Bento de Souza
Diretor de Esporte: Lucas do Nascimento da Silva
Diretora de Cultura: Julia Maria Fonseca da Cunha
Diretora de Saúde e Meio Ambiente: Andressa Perin
Conselho Fiscal: Samuel Miranda Gonçalves; Ester Medeiros Santos; Carlos
Vinicius Vieira Santos e Isabela Aparecida Silva.
1.7 Perfil da Comunidade Escolar
O Colégio Estadual Leonel Franca – Ensino Fundamental e Médio,
atualmente possui 625 alunos regularmente matriculados. A escola está situada na
região Noroeste em relação ao mapa da cidade e a estimativa populacional da
comunidade de aproximadamente 16.965 habitantes abrangendo um pequeno setor
do centro da cidade e os seguintes jardins que são predominantemente residenciais
e situam-se na periferia da cidade:
Jardim São Cristóvão
Jardim Maringá I
Jardim Maringá II
Jardim Maringá III
Jardim Araripe
Jardim Campo Grande
Jardim Iara
Jardim Ingá
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Jardim Nossa Senhora de Fátima
Jardim Novo Horizonte
Jardim Ouro Verde
Jardim Prudêncio
Jardim Prudente
Jardim Santa Cecília
Jardim São Felício
Jardim São João
Jardim Vera Cruz
Jardim Santa Lúcia
Jardim São Luiz
Vila City
Residencial Delta Ville
Houve um grande crescimento populacional nesta área nos últimos anos,
devido principalmente ao êxodo rural. Mas a área apresenta uma razoável
infraestrutura de saneamento básico, ruas asfaltadas e luz elétrica.
A questão do meio ambiente também está sendo considerada importante
porque muito se tem feito para acabar com a erosão existente devido principalmente
às características do Arenito do Caiuá.
Nas proximidades do Colégio existe o rio Pavãozinho onde os alunos já
desenvolveram projetos na área de geografia para reflorestamento das matas
ciliares. Uma importante via de acesso à comunidade é a avenida perimetral,
chamada Avenida Tancredo Neves, que contorna a cidade.
A clientela escolar é diversificada, frequentando alunos da zona rural, de
vários bairros da periferia e do centro da cidade, propiciando uma significativa
diversificação na questão econômica e educacional, refletindo no processo de
aprendizagem.
As crianças e os jovens cada vez mais, apresentam problemas na formação
básica, desinteresse pela aprendizagem, como também, falta de valores e princípios
necessários para uma convivência social. Apresentam atitudes de desrespeito aos
professores e colegas, agressividade e falta de limites que interferem e prejudicam o
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processo e comprometem o nível de aprendizagem dos alunos.
Em relação ao aluno que temos e o aluno que queremos assim se
expressavam os profissionais da educação nos estudos sobre a construção do
Projeto Político Pedagógico: Temos alunos egressos de uma sociedade onde as
famílias estão desestruturadas, desvalorizadas. Esse fato é resultado da
necessidade dos pais se ausentarem para o trabalho que nem sempre supre com
seus vencimentos às necessidades básicas de sobrevivência. Assim, na busca pelos
meios econômicos de sustentação, são deixados em segundo plano os aspectos:
educativo familiar; os cuidados básicos com a saúde e a alimentação.
Esse quadro resulta num aluno desmotivado, arredio, desinteressado, sem
objetivo de vida e sem perspectiva de futuro, ou seja, ele é fruto de uma gama de
situações emaranhadas que não permitem que ele se veja como cidadão integrante
do seu tempo e espaço.
Queremos uma pessoa valorizada, com autoestima elevada, seguro e
identificado com seu tempo e espaço. Ele precisa receber apoio das políticas
sociais, educacionais e econômicas para crescer e construir sua cidadania ativa e
transformadora.
Assim, teremos alunos participativos, conscientes, interessados, com
disciplina individual e coletiva. Com atitudes de respeito e conservação pessoal e
ambiental.
Apoio Comunitário é importante para auxiliar a tarefa da escola e está
representado pelas entidades:
-Associação de Pais e Mestres e Funcionários;
- Conselho Escolar;
- UNESPAR - Universidade Estadual do Paraná – Campus de Paranavaí
- SANEPAR
- Posto de Saúde (Jardim Maringá)
- Fundação Cultural;
- UNIPAR - Universidade Paranaense
- SESI – Serviço Social da Indústria;
- CAPS - Centro de Assistência e Promoção Social;
- CAPS INFANTIL – Centro de Atendimento Psicosocial Infanto juvenil;
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- AGEPAZ - Programa Municipal de Apoio, Orientação e Promoção da
Família;
- Comunidade Católica Emanuel
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF é um órgão de
representação de pais, professores e funcionários da escola cujo objetivo é discutir e
analisar problemas relativos ao funcionamento da escola e propor soluções em
consonância com a proposta pedagógica.
O Conselho Escolar é constituído pelo diretor, representantes da equipe
pedagógica, da equipe administrativa, dos professores dos pais de alunos e dos
alunos, funcionários de serviços gerais e de movimentos organizados da
comunidade. Este órgão colegiado apoia a comunidade escolar na elaboração,
deliberação, acompanhamento, avaliação do planejamento do funcionamento da
unidade escolar, acompanhando a efetivação do Projeto Político Pedagógico.
A UNESPAR e UNIPAR instituições de ensino superior que desenvolvem
neste colégio projetos em diversas áreas de ensino, através de estágios e palestras.
A Fundação Cultural de Paranavaí dá oportunidade aos alunos de apreciar peças
teatrais e apresentações musicais.
A SANEPAR desenvolve projeto de conservação da água e meio ambiente.
Posto de saúde trabalha na prevenção ao uso de drogas, fumo, álcool e outros
problemas de saúde da comunidade.
O CAPS (Centro de Assistência e Promoção Social), através das suas
unidades de atendimento oferece aos usuários cuidados sociais e atendimento
psicológico acompanhados por uma equipe multidisciplinar.
O Centro de Atendimento Psicossocial Infanto-juvenil (CAPS infantil), é um
serviço destinado ao atendimento diário para a infância comprometida com algum
grau psíquico, ou seja, recebe crianças portadoras de distúrbios.
AGEPAZ (Programa Municipal de Apoio, Orientação e Promoção da Família)
cuja finalidade é apoiar e orientar gestantes, crianças, adolescentes e famílias com
atendimento psicológico, terapia comunitária, terapias alternativas, assessoria
técnica a órgãos públicos e privados e desenvolvimento de projetos que tenham
como principal foco de ação o crescimento humano.
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Comunidade Católica Emanuel, através da pastoral familiar proporciona o
envolvimento da comunidade através da evangelização, trabalhando com as famílias
e os jovens promovendo palestras e encontros relacionados a prevenção e a
reabilitação de dependentes químicos envolvendo a troca de experiências que
enriquece a todos e favorecendo as futuras famílias.
A vinculação da escola com a comunidade é condição para que a atuação
da mesma possa ter o sentido da realidade social.
Os órgãos públicos, municipais e estaduais que atendem a comunidade e se
localizam nas proximidades do Colégio são:
Conselho Tutelar;
Patrulha Escolar;
Pastoral da Criança (mantida por entidade religiosa)
Posto de Saúde Maringá I
Creche Nossa senhora do Carmo
Centro Comunitário Santa Cecília
Estádio Municipal Waldomiro Wagner
Escola Municipal Jayme Canet - Ensino Infantil e Fundamental
Escola Municipal Ilda Campano Santini
Escola Municipal Cecília Meireles
2 DIAGNÓSTICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO (MARCO SITUACIONAL)
O Colégio Estadual Leonel Franca, segue sua rotina de atividades, pautada
em uma Gestão Democrática. Para Coutinho (2000) uma Gestão democrática e
participativa passa a ser vista sob o ponto da organização coletiva da escola em
função dos seus sujeitos.
Para Bueno (2014) organizar-se coletivamente exige um rigor teórico-prático
de quem organiza, dirige debate e discute a organização escolar. O trabalho de
gestão escolar exige o exercício de múltiplas competências específicas. Essa
diversidade de competências é um desafio para os gestores, cabendo aos
sistemas, organizar experiências capazes de orientá-los nesse processo. Para
tanto é preciso traçar bem os objetivos que se pretende alcançar e preparar todas
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as pessoas envolvidas no trabalho para a busca do alcance de tais objetivos.
De acordo com a LDB 9394/96 (BRASIL, 1996), uma gestão democrática
deve incentivar a participação da comunidade. Portanto, deve ter sempre atualizado
os órgãos colegiados, como a APMF, o Conselho Escolar e o Grêmio Estudantil.
Outro fator importante, que devemos destacar é autonomia da escola
prevista na LDB 9394/96 no artigo 15. “Aqui, o entendimento orienta-se no sentido
de que a autonomia de uma escola não é algo espontâneo, mas construído a partir
de sua identidade e história” (VIEIRA, 2007, p. 62).
De acordo com Bueno (2014) a escola é uma instituição social que tem como
finalidade a formação de sujeitos aptos a exercerem a cidadania, seu papel
democrático e o exercício profissional. Todavia, ela não deve ser vista como um
ambiente isolado, mas como instituição que, para atingir seus objetivos, necessita
do apoio da família, da comunidade e da própria interação e trabalho dos sujeitos
que compõem internamente a escola, neste caso: diretores, pedagogo,
professores, auxiliares administrativos, merendeiras, entre outros.
Cada um assume um papel relevante para que os objetivos da escola
possam ser alcançados. A equipe diretiva orienta os processos decisórios,
organizacionais e pedagógicos, que devem ser feitos de maneira participativa e não
autoritária.
É importante que todos os participantes desse processo estejam conscientes
da importância da união em seus objetivos, que deve priorizar a qualidade da
educação. A partir daí, a escola organiza o seu Projeto Político Pedagógico, a
Proposta Pedagógica Curricular, o Plano de Ação da Escola e o Plano de Ação
Docente, com vistas à efetivação de uma gestão democrática (PARANÁ, 2004).
Para elaborar o presente Projeto buscou-se envolver os diferentes
profissionais no processo educacional, propiciando abordagem teórica, discussões
e reflexões a partir de dados coletados e textos diversos buscando dessa forma, a
melhoria de todo processo educacional desta escola.
2.1 Perfil da Comunidade Escolar
Para diagnosticar o perfil da comunidade escolar do ano de 2017 foram
Secretaria de Estado da Educação Núcleo Regional de Educação de Paranavaí
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entrevistados 402 alunos. Constatou-se que 49% são do gênero feminino e 51% do
gênero masculino.
A modalidade que possui o maior número de alunos é o Ensino Fundamental
com 82,6% e no Ensino Médio com 17,4% dos alunos matriculados.
Diagnosticou-se que 53,9% dos alunos vivem com os pais, mas 28,7% moram
apenas com a mãe, 4,3% moram com o pai, 3,6 moram alguns dias com o pai e
alguns dias com a mãe, já que a guarda é compartilhada. 6,3% são os avós que
cuidam. Há também 4,2% que moram com outras pessoas, que não são seus
familiares.
O núcleo familiar dos alunos é composto por 01 a 03 pessoas: 35,2%; 04 a 06
pessoas: 50,8%; mais de 06 pessoas 14%. Deste quadro 89,4% moram também
com irmãos e 10,6% não possuem irmãos que morem com eles.
A grande maioria, 60,9%, mora em casa própria, mas um índice alto de 34,6%
paga aluguel e 4,4% moram em imóveis cedidos por terceiros.
Estatisticamente, 80,2% dos alunos afirma que o relacionamento entre as
pessoas, em casa, é bom; porém 15% admitem ter um relacionamento regular e
4,8% diz ser ruim.
Na questão de relacionamento familiar, 64,2% do alunado admite ter
relacionamento melhor com a mãe; 13,7 % dizem que se relacionava melhor com o
pai; 9,8% admitem ter um bom relacionamento com os avós, 0,8% com o cônjuge e
2,2% com outros parentes.
Sobre religião 80,3% dos alunos declaram frequentar alguma igreja, conforme
sua doutrina, outros 19,7% dizem não ter nenhum vínculo com qualquer seita
religiosa.
A renda familiar de até 02 salários mínimos abrangia 50,4% dos alunos. De
02 a 04 salários abrangia 33,7% dos estudantes, mais de 04 salários era a renda
de 8,7% desse público. Porém 7,3% dos alunos não souberam informar a renda da
família.
Lamentavelmente constatamos que nem todos os estudantes planejavam
cursar ensino superior. Verificamos que 87,4% têm esta intenção, mas 12,6 %
pretendem parar os estudos com a conclusão do Ensino Médio ou concluir, no
máximo, o Ensino Técnico.
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Os dados acima descritos mostram que a maior parte do alunado do Colégio
Leonel vive em uma família minimamente estruturada, com condições sócio
econômicas razoáveis. Isso aponta para a necessidade de maior envolvimento dos
pais na educação dos filhos, pois o desempenho escolar não se justifica somente
pelas condições sócio econômica ou familiares.
Em 2017, a partir de levantamento de dados junto ao Ensino Fundamental e
Ensino Médio, verificou-se que a Raça/cor: branca é predominante: 50,7%; preta:
8,2%; Parda: 38,8%; amarela: 1,5%; indígena: 0,8%.
Professa religião: sim: 81,3%; não: 18,7%.
Nível de escolaridade dos pais; ensino fundamental incompleto: pai: 14% -
mãe: 12%; ensino fundamental completo: pai: 19,3% - mãe: 12,1%; ensino médio
incompleto: pai: 13,5% - mãe: 15,3%; ensino médio completo: pai: 22,3% - mãe:
22,1%; ensino superior incompleto: pai 9,2% - mãe: 10,9%; ensino superior
completo: pai: 10,1% - mãe: 10,9%.
Meio de locomoção até a escola: a pé: 49,4%; de bicicleta: 15,9%; transporte
coletivo público:16,9% e de van 17,8%. Em casa alguém recebe bolsa família: sim:
28,8%; não: 71,2%.
As expectativas em relação ao colégio foram assim definidas: A maioria dos
pais almeja uma educação de qualidade para os filhos. Muitas famílias, porém,
esperam que a escola cuide dos alunos e acreditam que a escola seja responsável
por ensinar os princípios básicos de respeito, normas de convivência e boas
maneiras, não assumindo como sua responsabilidade a formação dos filhos para a
cidadania. Os estudantes na sua maioria esperam que a escolaridade os ajude a
conseguir um emprego e uma parte espera também que a escola ajude-os a passar
no vestibular para continuar os estudos. Muitos, porém não tem expectativas em
relação às escolas. Frequentam porque são obrigados pelos pais ou pela Justiça.
Quanto ao atendimento do aluno, a organização e funcionamento do Colégio
optaram-se em apresentar parte dos resultados de alguns tópicos da pesquisa na
forma de gráficos, por ser visual e direto.
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Avaliação que os alunos fazem do conhecimento dos (as) docentes quanto às
disciplinas e o modo de ensiná-las
A Dedicação dos (as) Docentes para dar Aulas e Atender os
Estudantes
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O Funcionamento da Biblioteca
O Atendimento Geral
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As Condições das Salas de Aula
Atendimento da Equipe Pedagógica
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A Organização e Limpeza da Escola
No geral verificou-se eu os alunos estão satisfeitos com a forma que o
estabelecimento está organizado. Não houve críticas depreciativas, somente
pontuais. A merenda da escola segundo a pesquisa, é muito boa e as merendeiras
atenciosas e prestativas. Quanto ao atendimento da secretaria, a grande maioria
entende que o serviço prestado é excelente.
2.2 – Ensino e Aprendizagem
A função da escola no contexto do processo de ensino-aprendizagem, vem
ao longo dos anos, sofrendo acomodações e ajustes de forma a tornar, o espaço
escolar e o trabalho dos profissionais nele inseridos, capaz de atender a ideologia
governamentais e necessidades sociais.
A prática pedagógica teve um grande avanço através da construção das
Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica de todas as disciplinas
com o envolvimento de todos os professores em eventos propostos pela Secretaria
do Estado da Educação contribuindo com argumentações fundamentadas na
prática de ensino com leituras teóricas e críticas, focando os aspectos
fundamentais do trabalho educativo.
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Hoje os professores têm acesso às diretrizes de suas disciplinas no portal do
dia-a-dia educação, mesmo que a formação específica do professor seja limitada
ele tem como partida para organização da Proposta Pedagógica e do Plano de
Ação Docente a fundamentação necessária em relação aos fundamentos teóricos e
dimensões do conhecimento, dimensões históricas da disciplina, fundamentos
teórico-metodológicos, conteúdos estruturantes e básicos, encaminhamentos
metodológicos e avaliativos que propiciam ao professor um suporte inegável de
contribuição para o desenvolvimento de seu trabalho e fortalecer a função da
escola pública que é ensinar e dar acesso ao conhecimento para todos.
Os documentos presentes na escola os quais devem normatizar o ato
educativo para a efetivação do ensino e aprendizagem são: Projeto Político
Pedagógico; Regimento Escolar; Diretrizes Curriculares Estaduais; Proposta
Pedagógico Curricular e Plano de Trabalho Docente.
O Regimento Escolar estrutura, define, regula e normatiza as ações do
coletivo escolar, haja vista ser a escola, um espaço em que as relações sociais,
com suas especificidades, se concretizam. Nesta perspectiva, a escola tem, no
Regimento Escolar, a sua expressão administrativa e disciplinar e deve regular, no
seu âmbito, a concepção de educação, os princípios constitucionais, a legislação
educacional e as normas específicas estabelecidas pelo Sistema de Ensino do
Paraná.
As Diretrizes Curriculares para a Educação Básica é resultado de um longo
processo de discussão coletiva ocorrido entre 2004 e 2008, envolvendo todos os
professores da Rede Estadual de Ensino, considerada o fundamento para o
trabalho pedagógico na escola e tem o objetivo de formar sujeitos que estabeleçam
sentido para o mundo, que compreendam criticamente o contexto social e histórico
de que são frutos e que, pelo acesso ao conhecimento, sejam capazes de uma
inserção cidadã e transformadora na sociedade. (PARANÁ, 2008).
2.2.1 Plano de Trabalho Docente
O momento de elaboração e execução do Plano de Trabalho Docente (PTD)
representa a concretização da proposta de ensino-aprendizagem, trazendo consigo
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as concepções e decisões tomadas coletivamente e expressas na efetiva prática
educativa. É no planejamento, que a ação pedagógica se materializa, cumprindo-se
a função social da escola. É, a aula do professor, tempo e o lugar do ensino e da
aprendizagem, é também a relação entre o aluno e o conhecimento, mediada pelo
professor, pela sua ação educativa planejada com objetivos previamente definidos.
(PARANÁ, 2014).
O PTD representa um elemento importante na Organização do Trabalho
Pedagógico e na prática do professor, pois se constitui na passagem entre a teoria
e a prática, organiza o processo de ensino-aprendizagem em sala de aula, antecipa
a ação do professor e expressa como o espaço e o tempo podem se concretizar em
um espaço cultural gerador e socializador do conhecimento. O Plano de trabalho
Docente é composto por conteúdos (estruturantes, básicos e específicos),
objetivo/justificativa, encaminhamentos teórico-metodológicos, critérios de
avaliação/instrumentos e referências.
Cabe aqui lembrar que embora o PDT seja uma exigência legal, tem
principalmente o papel, de garantir a qualidade na aprendizagem de nossos alunos
na medida em que planejamos nossas ações antecipadamente de forma sistemática
e flexível, proporcionando intervenções mais consistentes no processo de ensino,
promovendo transformações possíveis e necessárias na educação, sendo
imprescindível quando se trata de educação de qualidade, uma vez que é através
dele que podemos determinar a intencionalidade do ato de educar.
Dessa forma o planejamento e replanejamento escolar tem sido discutido em
todos os momentos da prática educativa e não somente no início do ano letivo. O
replanejamento já previsto em calendário escolar é um momento em que
reavaliamos nossa prática e como está sendo o desenvolvimento pedagógico das
turmas. Uma instituição onde os professores planejam com eficiência tem
certamente maior garantia de que o processo ensino aprendizagem aconteça com
qualidade contribuindo assim para a melhoria da educação pública.
2.2.2 Avaliação
A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo e
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aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do
conhecimento pelo aluno. É contínua, cumulativa e processual devendo refletir o
desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste
no conjunto dos componentes curriculares cursados.
A avaliação deverá obedecer à ordenação e a sequência do ensino e da
aprendizagem, bem como à orientação das Diretrizes Curriculares e a Proposta
Pedagógica Curricular. Na avaliação do aproveitamento escolar, deverão
preponderar os aspectos qualitativos sobre os quantitativos da aprendizagem. Dar-
se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração
pessoal, sobre a memorização.
A avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o desempenho
do aluno em diferentes experiências de aprendizagem, dos componentes
curriculares, independente do respectivo tratamento metodológico. É vedada a
avaliação em que os alunos são submetidos a uma só oportunidade de aferição.
A avaliação será trimestral, sendo composta pela somatória das notas
obtidas pelo aluno em cada conteúdo específico e/ ou bloco de conteúdos afins,
previstas para o trimestre no Plano de Trabalho Docente atendendo as
especificidades de cada disciplina.
Cada disciplina, obrigatoriamente deverá ter no decorrer do trimestre, no
mínimo 02 (duas) avaliações para cada bloco de conteúdos afins a recuperação de
estudos no final de cada bloco, recuperações de estudos organizadas com
atividades significativas, por meio de procedimentos didáticos, metodológicos
diversificados.
Ao final de cada trimestre será registrada a média que representará o
aproveitamento escolar do aluno, obtida pela somatória dos melhores resultados
das diferentes avaliações realizadas para cada conteúdo específico e/ou blocos de
conteúdos afins, em cada disciplina.
A avaliação deve utilizar procedimentos que leve em conta os avanços que o
aluno obtenha em relação a si mesmo e não em relação aos demais alunos da
sala.
O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão
sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar
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conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.
Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período
letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades
detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas onde caberá ao
professor considerar os aspectos qualitativos acumulados ao longo do processo
de ensino e aprendizagem.
Serão definidos no Plano de Trabalho Docente os conteúdos a serem
trabalhados a cada trimestre, atribuindo-lhes valores para o processo de
avaliação, que somados chegarão ao total máximo de 10,0. Será estabelecida a
metodologia, os procedimentos e critérios de avaliação utilizando instrumentos
diferenciados (prova escrita, seminários, pesquisas, trabalho em grupo, prova oral,
relatórios, etc.), para cada conteúdo previsto no trimestre.
Cada intervenção realizada pelo professor, a fim de promover à
aprendizagem do aluno, deverá ser registrada fidedignamente no RCO.
Caberá ao Conselho de Classe o acompanhamento do processo de
avaliação das séries, a cada trimestre, devendo analisar e deliberar sobre os dados
intervenientes na aprendizagem.
Serão considerados aprovados no final do ano letivo os alunos que
apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual
igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.
Serão considerados retidos ao final do ano letivo os alunos que
apresentarem:
Frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do
aproveitamento escolar.
Frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0
(seis vírgula zero) em cada disciplina.
Para fins de promoção as médias serão obtidas através do seguinte cálculo:
MA= 1º trim. + 2º trim. + 3º trim.
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Sistema de Avaliação
FREQUÊNCIA RENDIMENTO RESULTADO
75 % ou mais 6,0 ou mais Aprovado
Menos de
75%
qualquer Reprovado
75% ou mais Menos de 6,0 Reprovado
A disciplina de Ensino religioso no ano de 2017, não se constitui em objeto de
retenção do aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar, sendo
optativo para o aluno.
Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão devidamente
inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de
documentação escolar, expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula
zero).
A avaliação deve expressar através de instruções e critérios bem definidos,
guiada pela coerência entre a concepção de avaliação expressa no Projeto Político-
Pedagógico, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9394/96 no
Regimento Escolar sendo necessária a definição de sua forma no Plano de
Trabalho docente.
A avaliação entendida como um processo intencional e planejado é um
conjunto de atuações que tem a função de sustentar e orientar a intervenção
pedagógica, sendo contínua, cumulativa e sistemática da interpretação qualitativa
do conhecimento construído no processo ensino aprendizagem.
O desenvolvimento global do aluno é refletido, considerando as
características individuais com preponderância dos aspectos qualitativos,
realizando ajustes necessários para que o aluno obtenha êxito, evitando a
comparação dos alunos entre si.
A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e
instrumentos diversificados, com relevância à atividade crítica, a capacidade de
síntese e elaboração pessoal sobre a memorização.
São propostas reuniões periódicas para analisar os resultados das
avaliações e quais instrumentos avaliativos que melhor qualificam os resultados
obtidos pelos alunos, mensalmente organizadas de acordo com a hora-atividade.
A implantação do sistema de avaliação trimestral tem o objetivo de flexibilizar
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o processo avaliativo, disponibilizando ao aluno a recuperação de conteúdos
concomitante, qualificando seus resultados.
Analisando o domínio dos conhecimentos pelos alunos, quando necessário
há o encaminhamento e acompanhamento dos mesmos para a sala de apoio e sala
de recursos.
2.2.3 Resultado da Avaliação
Tão importante quanto o que e como avaliar, são as decisões decorrentes dos
resultados da avaliação, que não devem se restringir à reorganização do trabalho
pedagógico do professor, mas também a uma série de medidas complementares.
A aprovação ou a reprovação é uma decisão pedagógica que visa garantir as
melhores condições de aprendizagem. O Colégio Estadual Leonel Franca - EFM,
solicitará uma análise dos professores a respeito das diferentes capacidades do
aluno e para tal, é importante considerar, simultaneamente os critérios de avaliação,
e o desempenho do aluno como um todo, para que a decisão de aprovação ou
reprovação seja a melhor opção a ser considerada.
A aprovação por Conselho de Classe é uma possibilidade aberta e amparada
pela instrução 15/2017, a qual prevê em seu item 3.5:
O Conselho de Classe Final é o momento em que o colegiado retoma as ações e registros realizados (Pré-conselhos, Conselhos e Pós-conselhos), para fundamentar, avaliar e definir, dentre os(as) estudantes com rendimento insuficiente, aqueles que possuem ou não condições para prosseguir e acompanhar o período/ano subsequente, desde que apresentem frequência igual ou superior à 75% (setenta e cinco por cento) no cômputo geral do total de horas letivas. a) neste momento, os Conselhos de Classe anteriores e os resultados dos encaminhamentos realizados são referenciais que devem servir para definir parâmetros – que não são quantitativos
ou restritivos, mas sim qualitativos;
Diante da citação acima, caso o colégio tenha alunos que sejam aprovados
por conselho de classe, o mesmo fará um trabalho de acompanhamento pedagógico
sistemático no ano seguinte.
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2.2.4 Conselho de Classe e Pré – Conselho
O Conselho de Classe estará articulado ao presente projeto político
pedagógico, sendo entendido como um espaço democrático de tomada de decisão
sobre o trabalho pedagógico. A participação de alunos, que são a razão de sua
existência, bem como de funcionários e pais será buscada a partir do incentivo,
com a devida sensibilização e por etapas, numa proposta de conselho de classe
participativo. A dinâmica proposta é: o professor faz a auto avaliação com cada
turma, a equipe pedagógica faz um pré-conselho com cada professor e com cada
turma, sintetizando os dados coletados e também os dados das anotações de
ocorrências. O conselho analisa as questões levantadas e propõe
encaminhamentos. Os alunos participarão por meio de um ou mais representantes
de turma, que ficarão responsáveis por relatar à turma as decisões tomadas, ou
com participação coletiva. Deverá participar também um representante de
funcionários.
O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em datas previstas em
calendário escolar ou extraordinariamente, sempre que se fizer necessário. As
reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em Ata, pelo (a) secretário (a) da
escola, como forma de registro das decisões tomadas.
São atribuições do Conselho de Classe:
I. Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos
metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao processo ensino e
aprendizagem;
II. Propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos para
a melhoria do processo ensino e aprendizagem;
III. Estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes ao
processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos, em
consonância com a Proposta Pedagógica Curricular da escola;
IV. Acompanhar o processo de avaliação de cada turma devendo debater e
analisar os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e aprendizagem;
V. Atuar com corresponsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço
do aluno para série subsequente ou retenção, após a apuração dos resultados finais,
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levando-se em consideração o desenvolvimento integral do aluno;
VI. Analisar pedidos de revisão de resultados finais recebidos pela secretaria
do estabelecimento, no prazo de até 72 (setenta e duas) horas úteis após sua
divulgação em edital, observando o Calendário Escolar;
Com o objetivo de respaldar as discussões e as tomadas de decisões ante o
acompanhamento da aprendizagem e o resultado final. Sua legitimidade está
vinculada às decisões tomadas em reunião própria com a direção, com a equipe
pedagógica e os professores, que avaliam o desempenho processual do aluno, num
espaço asseguradamente coletivo.
Constituiu o momento de articulação de ações e encaminhamentos com o
objetivo de reavaliar a aprendizagem do aluno e também a organização do trabalho
pedagógico da escola.
Há a preocupação em melhorar a dinâmica das reuniões com o apoio dos
professores conselheiros, disponibilizando aos participantes o máximo de
informações possíveis sobre cada turma, visando facilitar o entendimento do
processo de aprendizagem diferenciado entre as turmas. Deve também analisar e
interpretar os dados educacionais com os resultados do IDEB.
O pré-conselho é realizado com os professores e equipe pedagógica na hora-
atividade dos professores.
A convocação, pela direção, das reuniões ordinárias ou extraordinárias do
Conselho de Classe, deve ser divulgada em edital, com antecedência de 48
(quarenta e oito) horas.
2.2.5 Recuperação de Estudos
A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível
de apropriação dos conhecimentos básicos, dar-se-á de forma permanente e
concomitante ao processo ensino-aprendizagem.
A recuperação de estudos adequada às dificuldades dos alunos deverá
constituir um conjunto integrado ao processo de ensino-aprendizagem, ocorrendo
ao longo de cada trimestre simultaneamente às atividades previstas para o
período, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua
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vida escolar.
A promoção do aluno deverá ser o resultado do aproveitamento escolar,
expresso na forma de notas adotadas pelo estabelecimento, e da apuração da
assiduidade, incluída a recuperação de estudos, conforme critério e forma
determinada pelo Regimento Escolar.
A recuperação de estudos é oportunizada ao aluno independentemente do
nível de apropriação dos conhecimentos básicos, organizada com atividades
significativas e procedimentos didático-metodológicos diversificados. De acordo
com a instrução 15/2017 fica vedado realizar apenas a recuperação das provas
escritas.
Os resultados das atividades avaliativas são analisados durante o ano letivo
pelo aluno e professor, observando os avanços e necessidades detectadas para
estabelecer novas ações pedagógicas e adaptações curriculares para alunos de
Sala de Recursos Multifuncional.
O estabelecimento de ensino não oferta aos alunos matrícula com Progressão
Parcial.
As transferências recebidas de alunos com dependência em até três disciplinas
serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de estudos.
2.2.6 Classificação de Estudos
A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que a
instituição de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos
compatíveis com a idade, experiência e desenvolvimento adquirido por meios
formais ou informais, podendo ser realizada:
I. Por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou
fase anterior, na própria escola;
II. Por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou
do exterior, considerando a classificação da escola de origem;
III. Independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para
posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu grau
de desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais.
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A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as
seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos
profissionais:
I. Organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da
escola para efetivar o processo;
II. Proceder à avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou
equipe pedagógica;
III. Comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser
iniciado, para obter o respectivo consentimento;
IV. Arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;
V. Registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.
É vedada a classificação para ingresso no ano inicial do Ensino
Fundamental.
2.2.7 Adaptação
A adaptação de estudos de disciplinas, por ser atividade didático-
pedagógica, é desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta
Pedagógica Curricular e será realizada durante o período letivo, sob
responsabilidade da equipe pedagógica e docente, que devem especificar as
adaptações a que o aluno está sujeito, elaborando um plano próprio, flexível e
adequado ao aluno, seguindo a matriz curricular vigente e a proposta curricular.
Todo o procedimento é lavrado em ata.
2.2.8 Reclassificação
A reclassificação é um processo pedagógico pelo qual o estabelecimento de
ensino avalia o grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no
início do ano, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-
lo à etapa de estudos compatíveis com sua experiência e desenvolvimento,
independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.
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O processo de reclassificação poderá ser aplicado como verificação da
possibilidade de avanço em qualquer ano/carga horária da (as) disciplina (s) do
nível da Educação Básica, quando devidamente demonstrado pelo aluno, sendo
vedada a reclassificação para conclusão do Ensino Médio.
O estabelecimento de ensino, quando constatar possibilidade de avanço de
aprendizagem, apresentado por aluno devidamente matriculado e com frequência
no ano/disciplina (s), deverá notificar o NRE para que este proceda à orientação e
acompanhamento quanto aos preceitos legais, éticos e das normas que o
fundamentam.
Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis, poderão solicitar
reclassificação, facultando à escola aprová-lo.
Cabe à Comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas reuniões,
anexando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados,
para que sejam arquivados na Pasta Individual do aluno.
O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica,
durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.
O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata e
integrará a Pasta Individual do aluno.
O resultado final do processo de reclassificação realizado pelo
estabelecimento de ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado a
SEED.
2.2.9 Regularização da Vida Escolar
O processo de regularização de vida escolar é de responsabilidade da direção
do estabelecimento de ensino, sob a supervisão do Núcleo Regional de Educação,
de acordo com o previsto em Regimento Escolar.
2.2.10 Registro da Prática Pedagógica
O registro da prática pedagógica é o documento legal que explicita como foi
feito aquilo que foi planejado e, portanto, deve estar em consonância com os
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documentos da escola e do professor. Documentos tais como: PPP, PPC,
Regimento Escolar, matriz Curricular, Calendário, PTD e SERE.
Vale ressaltar que é no Registro da prática pedagógica que o professor
registra as oportunidades de aprendizagens que foram ofertadas aos alunos, a
metodologia e os instrumentos metodológicos utilizados, bem como a presença e a
ausência dos alunos. Ou seja, é a forma documental de registrar a frequência, o
conteúdo e o aproveitamento escolar dos alunos.
Em 2017 o Colégio Estadual Leonel Franca iniciou o Sistema de Registro de
Classe Online (RCO), com o objetivo de eliminar a burocracia dos registros em
papel, permitindo aos professores o registro de frequência, conteúdo,
aproveitamento e avaliação de forma rápida e eficiente por meio da internet e em
tempo real.
O RCO permite a consulta atualizada sobre a movimentação de alunos e
professores, as consultas de informações sobre notas e frequências dos alunos
sempre atualizadas, geração e impressão de Relatórios, elimina os riscos de erro
com a digitação das notas e frequências, agiliza os registros de frequência,
conteúdo e avaliação dos professores, calculando automaticamente a frequência e
as notas dos alunos. Facilita o trabalho dos pedagogos para atendimento dos pais,
o acompanhamento diário dos registros dos professores, a conferência e o parecer
no final dos períodos de avaliação.
2.3 Atendimento Educacional Especializado ao Público Alvo da Educação Especial
2.3.1 Sala de Recurso Multifuncional I
De acordo com os dados do Departamento de Educação Especial da SEED
a rede de apoio à inclusão e a oferta de serviços de apoio especializado na rede
regular de ensino é significativo visto que o atendimento chega quase à totalidade
dos municípios paranaenses.
Como resultado desse processo baseado nos fundamentos de igualdade,
oportunidade, inclusão responsável e respeito às diferenças individuais, o Colégio
Estadual Leonel Franca, oferece atendimentos especializados de natureza
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pedagógica que apoia e complementa o atendimento educacional realizado em
Classes Comuns do Ensino Fundamental Séries Finais, em sala equipada, em
espaço físico adequado, Recursos humanos, pedagógicos e tecnológicos
adequados através da Sala de Recursos Multifuncional tipo 1, resgatando o direito
à educação, levando em conta o ritmo de aprendizagem decorrente de Deficiência
Intelectual/ Transtornos Funcionais Específicos e/ou Transtornos Globais do
Desenvolvimento, bem como atrasos acadêmicos significativos, garantindo
condições indispensáveis para que além da permanência na escola e
aprendizagem possam se socializar, melhorar seu autoconceito e autoestima,
sentindo-se naturalmente incluído no ambiente escolar na busca de seu
desempenho acadêmico como direito de todos.
Há necessidade, porém, de profissionais (neuropediatra, pediatra,
neurologista, psicólogos e psicopedagoga, fonoaudióloga) que possam regularizar o
ingresso dos alunos que necessitam de Apoio Especializado.
No momento, o Colégio segue as orientações do DEEM realizando
anamnese, relatórios pedagógicos, psicológicos, psicopedagógicos e neurológicos
com parcerias das redes de apoio – AGEPAZ, CAPS e principalmente particular,
trazendo ônus para as famílias que não conseguem atendimento específico pelo
SUS.
É necessário que o Estado se responsabilize financeiramente pelos
diagnósticos necessários, pois não existe uma política pública específica para que
identifique: (DI) Deficiência Intelectual, (TDAH) Transtorno do Déficit de Atenção e
Hiperatividade, (TOCS) Transtorno Obsessivo Compulsivo, Psicoses intelectuais
(PI), Transtornos Globais do desenvolvimento (TGD), e altas habilidades (AH).
No ato da matrícula é realizada uma triagem para que o aluno já avaliado
nos anos iniciais do Ensino Fundamental da rede municipal de ensino seja
encaminhado para o atendimento específico a sua necessidade.
Os professores da Sala de Recursos Multifuncional, elaboram planejamento
individual dos seus alunos, relatórios semestrais, mantém contato com os
professores do Ensino Regular, observam seus alunos em todo contexto escolar,
realizam as avaliações que regulamentam ao ingresso dos alunos nas Salas de
Recursos e participam do Conselho de classe orientando e subsidiando os
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professores das diferentes disciplinas sobre encaminhamentos metodológicos e
avaliações diferenciadas como também a construção das adaptações curriculares
necessárias que norteiam todo trabalho educacional especializado.
No entanto, a escola encontra dificuldade no que se refere ao atendimento
psicológico, neurológico e psiquiátrico.
É necessário que a entidade mantenedora providencie profissionais
competentes que não façam apenas avaliações, mas também, acompanhem os
alunos em casos de violência, conflitos familiares, drogadição, bullying e outros
aspectos que interferem na aprendizagem, como também, acompanhamento aos
educadores.
2.4 Articulação entre as etapas de ensino
2.4.1 Articulação com os Anos Iniciais – Ensino Fundamental de 9 anos
Para que a implementação do Ensino Fundamental de 9 anos se apresente
como uma oportunidade de superação da ruptura entre os anos iniciais e os anos
finais é imprescindível rever a concepção de infância que com o passar do tempo
sofreu transformações.
De acordo com o documento, Ensino Fundamental de Nove Anos orientações
pedagógicas para os anos iniciais (2010, p.10) a concepção de infância “orientará os
conceitos de ensino, aprendizagem e desenvolvimento, a seleção dos conteúdos, a
metodologia, a avaliação, a organização de espaço e tempos com atividades
desafiadora.”
Este trabalho, que deve ser desenvolvido com qualidade, não é apenas
responsabilidade do professor mas requer o envolvimento de todos os profissionais
da educação atuantes na escola.
Assim, é necessário, refletir e realizar mudanças no processo de formação
dos educandos, na organização curricular e nas diferentes formas de saberes para
que a articulação dos anos iniciais com os anos finais promovam a aprendizagem
significativa e a permanência dos alunos na escola através de ações inclusivas.
O aprimoramento do trabalho pedagógico realizado em sala de aula, o
planejamento dos conteúdos e metodologias, o diagnóstico da aprendizagem dos
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alunos possibilitam a complementação e a continuidade do conhecimento
sistematizado de acordo com as especificidades de cada disciplina, porém,
estabelecendo interações entre as mesmas, constituem ações importantes no
processo de articulação.
É necessário também analisar as necessidades pedagógicas de acordo com
as faixas etárias dos alunos, estabelecer a ligação entre o que propõe o currículo e o
que os professores fazem em sua prática pedagógica cotidiana, explorando a
ludicidade também no ensino fundamental, aperfeiçoando as propostas de
mudanças desta prática, superando atividades isoladas e fragmentadas e que os
conhecimentos e interesses presentes na sala de aula formem um todo significativo
e não perca o seu caráter social.
A matrícula dos alunos do 5º ano para a segunda etapa do ensino
fundamental, ou seja, 6º ano é mais um momento especial na vida deles e exige
uma atenção diferenciada. O ingresso em uma nova escola trazem-lhes muitas
novidades, muitas alegrias, expectativas acompanhadas de medo, insegurança e
ansiedade, é uma passagem que requer adaptação da criança e de todos os
envolvidos, professores, equipe pedagógica, direção, agentes de apoio e pais.
Considerando-se todos esses aspectos, é necessário ter um olhar sobre o
sentimento das crianças que ingressam e o cuidado para não as frustrar, pois esse
espaço novo será frequentado por muito mais tempo. Desta forma, essa adaptação
requer conhecimento sobre o desenvolvimento infantil, o processo e as práticas
metodológicas mais adequadas para essa fase. Assim utiliza-se de alguns estudos
específicos para essa faixa etária no sentido de minimizar as diferenças entre o
último ano da fase inicial do ensino fundamental de nove anos e o primeiro da fase
final desse segmento, pois a adaptação de uma criança não é igual à de outra.
Desse modo, para organizar esse processo de transição foi sugerido a
realização de uma entrevista com os pais para conhecer o histórico da criança,
esclarecer dúvidas e orientá-los quanto aos procedimentos adotados pelo colégio
com relação à avaliação, recuperação concomitante, aulas de apoio, horários de
entrada e saída e lanche.
Como as crianças no 5º ano estavam acostumadas com menos rotatividade
de professores e uma escola com um número menor de alunos é importante
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informar os pais e os alunos sobre a forma como está organizada a matriz curricular,
expondo a quantidade de disciplinas, os horários e os dias destinados a cada
disciplina e o tempo, agora distribuído com aulas de 50 minutos. Essas informações
ajudam as crianças a se tornarem mais autônomas para organizar o seu material.
2.4.2 Articulação do Ensino Fundamental II com o Ensino Médio
A instituição tem muito cuidado nesta etapa, pois os alunos estão em uma
fase bem conflituosa envolvendo o seu lado afetivo e emocional, e em meio a isso
passam a vivenciar uma nova realidade de estudos já que o currículo de disciplinas
aumenta e por consequência as responsabilidades também, além disso, o
pensamento deverá estar voltado para a escolha da profissão a seguir.
Nas turmas de primeiros anos os professores são orientados a explicarem o
significado e a importância da sua disciplina, bem como apresentar a interligação
das disciplinas básicas estudadas no Ensino Fundamental às novas como Física,
Química, Biologia, a fim de elucidar aos alunos a relevância do Ensino Médio para
sua formação profissional.
O objetivo de todas as ações é acolher, incentivá-lo e apoiar o aluno à
realidade do Ensino Médio.
2.5 Articulação entre Equipe Diretiva, equipe pedagógica e demais
profissionais da educação
A equipe diretiva mantém um bom diálogo com os profissionais que atuam no
colégio. Periodicamente promovem pequenas reuniões com agentes educacionais I,
agentes educacionais II para acompanhar e orientar sobre as ações que cabe a
cada setor, aproveitando para ouvi-los a fim de gerenciar possíveis dificuldades que
podem ocorrer nas relações interpessoais, divisão de tarefas, ou outras que
surgirem no dia a dia. Além disso, todos têm acesso à direção diariamente.
A direção, a equipe pedagógica e os docentes mantém contato diário,
estabelecendo-se um diálogo aberto para que os obstáculos que possam surgir
sejam superados da melhor maneira possível. Periodicamente a equipe diretiva
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também se reúne com a equipe pedagógica para discutir assuntos que permeiam o
dia a dia da escola.
A atuação de representantes de turmas e do professor conselheiro colabora
para que a direção, equipe pedagógica e professores possam conhecer melhor os
problemas e anseios dos estudantes. Destacamos ainda, o regime de colaboração
entre a escola, associações, faculdades e estagiários que valorizam o trabalho de
gestão democrática objetivando conquistar a igualdade e a liberdade como condição
para atingir a verdadeira autonomia do trabalho educativo.
Todas as informações recebidas da SEED/NRE que são interesse comum são
repassadas aos profissionais da escola por meio de recados durante o intervalo, nos
murais, e-mails e Whatsapp.
2.6 – Articulação da Instituição de Ensino com os Pais e/ou Responsáveis de Alunos (as)
A participação da APMF e do Conselho Escolar é ativa e valorizada pela
Instituição. As tomadas de decisões da escola sempre são colocadas em edital e as
Instâncias Colegiadas consultadas.
Para incentivar a participação dos demais pais/ou responsáveis na vida
escolar do filho (a) a escola promove, por exemplo, uma competição entre as turmas
premiando aquela que trouxer o maior número de pais e/ou responsáveis no dia da
reunião de pais.
Sempre que necessário a equipe pedagógica entra em contato com os pais
e/ou responsáveis que dependendo da situação são informados por telefone dos
fatos, ou são chamados ao colégio para conversar com a equipe pedagógica, ou até
mesmo com a direção para resolver algum problema que o (a) aluno (a) tenha
causado, ou algum comportamento incomum observado.
Além disso, a escola prevê um dia de integração, buscando a aproximação de
toda a comunidade escolar à instituição. Nessa data são apresentados todo o
trabalho efetivo dos profissionais e alunos dos dois turnos abordando os projetos
culturais e científicos realizados até a presente data.
As atividades escolares dirigidas ao público, é o resultado de uma escola
produtiva e democrática. Há a preocupação de se trabalhar com valores: saúde,
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lazer, alegria, convivência fraterna, respeito mútuo, solidariedade e a busca de
identidade junto à comunidade que a escola se situa, falar dos alunos a seus pais,
às outras instituições, à sociedade e, ao mesmo tempo, que eles nos falem. E assim
que a gestão escolar contribuirá para uma sociedade cidadã.
2.7 – Formação Continuada
A formação continuada é outro item que tem merecido atenção especial para
todos os segmentos do sistema educacional.
Hoje os professores têm acesso às diretrizes de suas disciplinas no portal do
dia-a-dia educação, mesmo que a formação específica do professor seja limitada ele
tem como partida para organização da Proposta Pedagógica e do Plano de Ação
Docente a fundamentação necessária em relação aos fundamentos teóricos e
dimensões do conhecimento, dimensões históricas da disciplina, fundamentos
teórico-metodológicos, conteúdos estruturantes e básicos, encaminhamentos
metodológicos e avaliativos que propiciam ao professor um suporte inegável de
contribuição para o desenvolvimento de seu trabalho e fortalecer a função da escola
pública que é ensinar e dar acesso ao conhecimento para todos.
O atendimento à formação continuada representa um grande avanço nos
últimos tempos através das semanas pedagógicas no início de cada semestre. A
formação em ação, relacionado às diversas disciplinas, cursos específicos
presenciais e on-line, grupos de estudo em rede relacionados ao PDE (Programa de
Desenvolvimento da Educação), proposto pela SEED, Jornada Pedagógica, os
cursos on-line, enfim, amplas oportunidades são oferecidas aos profissionais da
educação para a reflexão sistematizada sobre a especificidade do trabalho
educativo.
Outro avanço significativo para a formação continuada é o envolvimento dos
agentes educacionais I e II nas capacitações, agora especificamente profissionais da
educação, parte integrante do processo educativo, cujo papel está explícito na Lei
complementar n° 123/2008 fazendo com que o trabalho escolar tenha uma unidade
de ação, reconhecendo os funcionários como educadores. Quanto à qualificação
dos mesmos é necessária a oferta de cursos específicos para a área ou setor de
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atividade como também garantia às definições específicas de cada denominação de
cargos, num processo de valorização permanente.
A direção disponibiliza profissionais para participar de eventos organizados
pela mantenedora de acordo com os critérios da mesma e critérios aprovados
coletivamente pelos profissionais da instituição de ensino.
2.8 – Acompanhamento e Realização da Hora Atividade
A hora atividade é o tempo reservado aos professores em exercício de
docência para estudos, avaliação, planejamento, participação em formação
continuada, preferencialmente de forma coletiva, sendo cumprida sempre no
estabelecimento de ensino em horário normal das aulas a ele atribuído.
A direção organiza a hora atividade do professor de acordo com as
orientações do NRE local, de maneira que haja concentração de professores da
mesma área no mesmo horário, possibilitando assim, entrosamento entre esses
profissionais, para refletirem sobre o PPP, PPC, elaboração de aulas, avaliações,
atualização de RCO, entre outros temas. Ela é orientada pela equipe pedagógica
que preenche a ficha síntese da hora atividade.
Ou seja, a hora atividade tem sido o momento em que o professor planeja as
ações e intervenções com base no diagnóstico da realidade escolar tendo como
subsídios o PPP, a PPC, o PTD, o Regimento Escolar e o Plano de Ação da escola.
Neste sentido a hora atividade pode promover a transformação através da
humanização do trabalho, como espaço de formação continuada e de discussão
coletiva das ações e encaminhamentos pedagógicos, buscando a superação das
formas alienadas do pensamento através das leituras e estudos.
A Equipe Diretiva junto com a equipe pedagógica atuam como mediadoras na
interação com os professores na hora atividade e procura estar atenta, observando
os problemas e dificuldades que se apresentam no decorrer do processo
pedagógico, para que no coletivo, possam ser pensadas ações que busquem
viabilizar a superação dos problemas e demandas da escola.
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2.9 – Organização do Tempo e Espaço Pedagógico
A organização de tempo e do espaço escolar é a realizado de acordo com os
projetos desenvolvidos no colégio, número de turmas e turnos. A equipe pedagógica,
sempre pensando no bem estar e na aprendizagem do aluno, analisa os
planejamentos e encaminhamentos feitos por cada professor e assim organiza os
horários e os espaços adequados para:
Troca de livros e pesquisa na biblioteca;
Uso das quadras de esporte;
Aulas do CELEM;
Aulas da Sala de Recursos;
Aulas da Sala de Apoio;
Horário de reposição de aulas por parte dos professores;
Horário para o uso dos laboratórios de informática e ciências;
Treinos de atividades esportivas;
Hora atividade do professor;
Desenvolvimento das atividades Ampliação de Jornada Periódica em
contra turno entre outros.
O critério de organização das turmas do Colégio acontece prioritariamente no
ato da matrícula, procurando garantir a escolha da família pelo turno que lhe seja
mais apropriado de acordo com o trabalho dos mesmos, da organização doméstica
e do acompanhamento da aprendizagem do(a) filho (as).
No mesmo turno se organiza as turmas, considerando em qual o aluno possa
ter melhor desempenho de acordo com a sua aprendizagem egressa e
comportamento adequado de disciplina, procurando matricular em turmas diferentes
os alunos que juntos tiveram problemas disciplinares ou relacionamentos
problemáticos no ano anterior.
O programa Atividades de Ampliação de Jornada Periódica em contra turno
atende a modalidade de esporte por meio do esporte coletivo Futsal. O campo do
esporte é o preferido pelos estudantes porque, além do lazer, promove a integração
entre os mesmos constituindo uma atividade dinâmica realizada fora da sala de aula
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que resgata a autoestima, desenvolve a confiança e a valorização pessoal.
2.9.1 Índices de Aproveitamento Escolar
Em relação aos índices de aproveitamento escolar o Colégio Estadual Leonel
Franca apresentou no último IDEB o índice de 5,2 quase alcançando a meta
estabelecida para o ano de 2015 que, seria de 5,3. No Município de Paranavaí, o
Colégio obteve o terceiro maior índice de aproveitamento comparando com o
primeiro lugar que apresentou a média 5,3.
O resultado positivo também pode ser comparado com o índice médio do
Município (4,4), do estado (4,3) e nacionalmente (4,2).
Assim, como índice do IDEB, o colégio apresentou na Prova Brasil uma
variável maior que os índices das médias municipais, estadual e nacional em ambas
disciplinas avaliadas, língua portuguesa e matemática.
Mesmo com tal satisfação de um progresso substancial em relação aos anos
anteriores, os profissionais da educação do colégio têm a preocupação em se
equiparar aos índices dos países em grande desenvolvimento, proporcionando cada
vez mais a qualidade no processo de ensino-aprendizagem, desafio para os
próximos anos, e também um compromisso que aumenta a responsabilidade da
comunidade escolar para o aproveitamento de todos os recursos didáticos
disponíveis, melhorando a metodologia utilizada para o ensino como também o
relacionamento professor/aluno.
Fatores como o comprometimento de professores, equipe pedagógica,
direção, agentes educacionais, pais e comunidade escolar em um trabalho coletivo,
são responsáveis por este processo. O envolvimento em reuniões pedagógicas,
capacitações, a utilização de materiais tecnológicos e pedagógicos ofertados pelo
governo do Estado, projetos em contra turno escolar, Salas de Apoio à
Aprendizagem, de Recursos Multifuncionais, foram indispensáveis para o
desenvolvimento favorável do IDEB neste estabelecimento de ensino e também
contribuiu para que o índice de evasão escolar e reprovação tenha diminuído
significativamente nos últimos anos como demonstra os quadros abaixo:
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Ensino Fundamental
Anos Alunos concluintes
Aprovação % Reprovação % Evasão % Ap. Conselho de Classe %
2014 283 90,71 9,29 0,30 0,35
2015 296 91,08 8,92 0,0 0,0
2016 297 90,83 9,17 0,0 0,0
Ensino Médio
Anos Alunos concluintes
Aprovação % Reprovação % Evasão % Ap. Conselho de Classe %
2014 144 87,27 4,85 0,0 0,0
2015 152 87,36 12,64 0,0 0,0
2016 124 90,83 13,29 0,0 0,0
Outras ações que vêm sendo realizadas que são suportes para a melhoria
do processo ensino aprendizagem e são indicadores responsáveis por este
progresso: o Programa de Combate ao Abandono Escolar que monitora e
acompanha os alunos faltosos para evitar a evasão e a repetência, Programa
Atividades de Ampliação de Jornada Periódica em contra turno, Programa Agrinho,
a Olimpíada de Matemática e Língua Portuguesa, a valorização da hora-atividade
como momento propício de integração com os professores, envolvimento das redes
de apoio como CAPS, AGEPAZ, FAFIPA, Patrulha escolar, também agentes neste
processo como um todo.
Também constituem intervenções imprescindíveis para o bom desempenho,
o desenvolvimento do senso crítico e a prática da cidadania, as ações como: a
melhoria na qualidade da merenda escolar; da biblioteca que fortalece o hábito da
leitura por meio do empréstimo de livros aos alunos; o laboratório de ciências e de
informática; a abordagem didático/metodológica e avaliativa visando recuperar o
aluno na aprendizagem sempre com o intuito de sanar as dificuldades; incentivo
aos alunos para desenvolver suas habilidades específicas, em determinadas áreas
do conhecimento; a prática esportiva; a observação de alunos com dificuldades de
aprendizagem para encaminhamento específico e o processo de comunicação com
os responsáveis pelos mesmos e com os professores, trabalho realizado
constantemente pela equipe pedagógica.
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2.10 – Relação entre os profissionais da educação e discentes
A relação que se estabelece entre os profissionais da educação e os
discentes têm como característica fundamental o respeito mútuo. Tanto professores
como equipe administrativa, diretiva e pedagógica têm como objetivo a formação do
aluno na sua totalidade, o professor não deve preocupar somente com o
conhecimento por meio da absorção de informações, mas também pelo processo de
construção da cidadania do aluno.
O educador tem consciência de que seu papel é de facilitador da
aprendizagem, aberto às novas experiências, procurando compreender, numa
relação empática, também os sentimentos e os problemas de seus alunos. Ao
mesmo tempo que por parte do aluno torna-se indispensável a disciplina e
capacidade de seguir algumas regras básicas de convivência.
A relação educador-educando não deve ser uma relação de imposição, mas
sim, uma relação de cooperação, de respeito e de crescimento. O aluno deve ser
considerado como um sujeito interativo e ativo no seu processo de construção de
conhecimento. Assumindo o educador um papel fundamental nesse processo, como
um indivíduo mais experiente.
Nesse sentido, acredita-se que uma das tarefas da equipe pedagógica é a
criação de estratégias eficazes, no sentido de promover uma relação pedagógica
significativa e responsável entre professores e alunos, garantindo a todos a melhoria
no processo ensino aprendizagem. O pedagogo assume um papel importante ao
estar sugerindo e direcionando um trabalho pedagógico que leve em consideração a
afetividade e o respeito às diferenças.
Nessa perspectiva, existe uma preocupação entre os profissionais da
educação dessa instituição de ensino em manter um ambiente agradável e cordial,
no qual o diálogo e o entendimento sejam efetivamente respeitados como
coadjuvantes na relação entre ensino e aprendizagem.
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3 FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Ao elaborar seu projeto político pedagógico, a escola discute e explicita de
forma clara os valores coletivos assumidos. Delimita suas prioridades, define os
resultados desejados e incorpora a auto avaliação ao trabalho do professor. Assim
se organiza o planejamento, se reúne a equipe de trabalho e se provoca o estudo e
a reflexão contínua dando sentido às ações cotidianas.
A contínua realização do projeto político pedagógico possibilita o
conhecimento das ações desenvolvidas pelos diferentes professores, sendo base
de diálogo e reflexão para toda a equipe escolar. Aprender e ensinar, construir e
interagir, são componentes básicos para o planejamento e à condução da ação
educativa na escola.
Nesse sentido, todo projeto político-pedagógico tem como objetivo organizar a
instituição escolar, buscando a formação dos educandos dentro de
posicionamentos políticos e pedagógicos de quem o construiu. A visão de homem,
sociedade, educação, conhecimento, ensino/aprendizagem e avaliação o
direcionam para uma concepção crítica ou não crítica de educação. A comunidade
escolar do Colégio Estadual Leonel Franca, após estudos e discussões acerca de
todos os elementos citados, expõe as suas concepções, optando pelo
entendimento de educação proposto pela tendência pedagógica histórica-crítica,
dentro de uma concepção psicológica, sócio histórica e tendo a Dialética como
concepção filosófica.
3.1 Educação
O processo de desenvolvimento do ser humano caracteriza-se por ser
contínuo, enquanto membro do grupo através da construção de sua identidade
cultural. A educação, enquanto ação sistematizada e organizada possibilita a
incorporação dos elementos herdados, como uma mediação no seio da prática
social, gerando o desenvolvimento e a transformação das relações sociais,
estabelecendo uma articulação dialética entre o indivíduo e a sociedade. A
contribuição do professor Demerval Saviani tem sido determinante para a
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compreensão da educação firmada na prática pedagógica da concepção histórico-
crítica, considerando que:
[...] a Educação é, enfim determinada pela sociedade, mas que essa determinação é relativa e na forma de ação recíproca – o que significa que o determinado também reage sobre o determinante. Consequentemente, a Educação também interfere sobre a sociedade, podendo contribuir para sua própria transformação. (SAVIANI, 1989, p.26)
O papel da educação é a instrução através da transmissão dos
conhecimentos acumulados pela humanidade e logicamente sistematizados. A
educação reproduz, mas o professor pode transformar através da dialética, pelas
ideias, transformando o conhecimento do aluno através da argumentação do
registro, trazendo o conhecimento para nossa realidade, realizando a discussão de
suas dimensões sociais (político, cultural, religião e econômico).
A educação permite ao sujeito se apropriar dos conhecimentos clássicos
culturais e históricos desenvolvidos pela humanidade com objetivo de transformar a
prática social. De acordo com Paro (2005, p.7) educação é “entendida como
apropriação da cultura humana produzida historicamente e a escola como
instituição que provê a educação sistematizada” remete a uma reflexão para a
tomada de consciência das contradições sociais através do conhecimento histórico,
filosófico, artístico e científico sustentada pela educação.
3.2 Ser Humano
O homem é produto das relações sociais e dialéticas que mantém com o
meio: transforma a realidade através do trabalho e é transformado pelo mesmo. O
homem faz a história, não é produto de uma natureza pré-definida, ele constitui
enquanto membro do grupo através de sua identidade cultural, constituindo sua
personalidade através de um processo integrado que abrange os aspectos físicos,
cognitivo, emocional e social, desenvolvendo várias formas de comportamento para
ele inserir no meio e agir sobre ele.
Sendo uma espécie social, o ser humano se caracteriza pela construção de
sua individualidade através da relação com o outro; seu processo de
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desenvolvimento psicológico e cognitivo é concomitante e está intrinsecamente
ligado à aprendizagem, sendo por ela modificado.
Os indivíduos universalmente desenvolvidos, cujas relações sociais
enquanto relações próprias e coletivas estão submetidas a seu próprio controle
coletivo, não são um produto da natureza, mas sim da história. (MARX, 1986, p.89).
O caráter revolucionário da educação é a apropriação dos conhecimentos
clássicos culturais e históricos desenvolvidos pela humanidade, integrando com sua
prática social. Neste sentido Marx coloca que para a construção da liberdade
humana, os homens devem controlar as relações sociais ao invés de serem
dominados por ela.
3.2.1 Infância
A concepção de infância e as maneiras de se pensar o que é ser criança,
teve modificações ao longo da história, variando de época para época com
características diferentes de compreensões e principalmente no final do século
passado quando as teorias sobre o desenvolvimento tiveram um grande avanço
pela contribuição dos estudos de educadores e psicólogos. Ressaltando esta
afirmação, Felipe (2001, p.27), escreve que “o avanço de determinadas áreas do
conhecimento como a medicina, a biologia, a psicologia, bem como a vasta
produção das ciências sociais nas últimas décadas [...] produziram importantes
modificações na forma de pensar e agir em relação à criança pequena”.
No mesmo artigo a autora destaca a influência da política, da economia e da
cultura sobre a produção das teorias científicas, que podem sofrer alterações com o
passar do tempo e que é importante “não entendê-las como verdades definitivas,
pois teorias que se pretendem científicas devem ser passíveis de questionamentos,
sujeitas, portanto, a transformações (p.28)”.
O “pensar” sobre a criança é uma invenção dos tempos modernos, pois
pouco se sabe a respeito do trato com as mesmas nas sociedades antigas e pouca
bibliografia se encontra a este respeito.
No Brasil, a preocupação em relação ao atendimento à criança, teve maior
atenção a partir da década de 80 através dos Planos Nacionais de
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Desenvolvimento. Porém, é a partir da Lei Nº 9394/96 e do Plano Nacional de
Educação, reconhecendo-as como sujeitos de direitos com absoluta prioridade e
contando com o respaldo da Constituição Federal do Brasil, em seu artigo 208,
inciso IV, artigo 214 e 277, que o progresso em relação às políticas públicas de
atendimento em relação à criança teve maior significado.
Na contemporaneidade há preocupação em aumentar a consciência social
em relação a esta fase de vida. Muitos estudiosos têm colaborado através de suas
teorias e obras no entendimento da criança como ser social nas dimensões do
desenvolvimento, aprendizagem e ensino.
Conceber a criança como ser social que ela é, significa: considerar que ela tem uma história, pertence a uma classe social determinada, que estabelece relações definidas segundo seu contexto de origem, que apresenta uma linguagem decorrente dessas relações sociais e culturais estabelecidas, que ocupa um espaço que não é só geográfico, mas que também é de valor, ou seja, ela é valorizada de acordo com os padrões de seu contexto familiar e de acordo com sua própria inserção nesse contexto (KRAMER, 1986, p.79).
A atuação do educador junto à criança depende de sua concepção a
respeito desta fase de vida. A Secretaria do Estado do Paraná (2010), no
documento Ensino Fundamental de nove anos, orientações pedagógicas para os
anos iniciais, defende que entre as singularidades desta fase de vida, as crianças
se desenvolvem na interação social, aprendendo a relacionar-se com o mundo e
nessa interação necessita de proteção e cuidado do adulto.
Pode-se afirmar que tem ocorrido avanços nos estudos sobre a infância à medida que se destaca esta etapa da vida humana como uma construção social, o que supera as compreensões de caráter inatista, pois se compreende que a aprendizagem se dá na interação social, não estando condicionada pela maturação biológica (GUSSO, 2010, p.11).
No documento, fica explícito que a criança incorpora as formas de
comportamento já consolidada pela experiência humana a partir desta interação
com outros seres humanos, no contexto cultural ao qual está inserida. Portanto,
sendo a criança um sujeito de direito, tendo seu desenvolvimento pautado no
histórico, no social e inserida num contexto cultural e virtual, necessita da atenção
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do adulto para viver, conhecer, desenvolver-se e satisfazer suas necessidades,
ressaltando a colocação de Gusso (2010, p.11) “Nesse sentido, cabe à escola,
reconhecer estes sujeitos como capazes de aprender os diferentes conhecimentos
acumulados pela humanidade e sistematizados como conteúdos pela escola,
respeitando a singularidade da infância”.
Os conflitos da sociedade contemporânea e os avanços tecnológicos, nos
reporta a refletir que não nos cabe apenas a pensar e conceituar a infância, mas
construí-la e defendê-la através de políticas públicas adequadas, propósitos
educacionais consistentes para uma educação de qualidade e proteção à família,
reconhecendo a importância desta primeira fase de vida para a formação do ser
humano
3.2.2 Adolescência
A adolescência é uma fase de vida caracterizada por inquietações, por
questionamentos em relação à vida, às regras, aos valores e aos projetos futuros.
Estas questões emergem justamente no processo de desenvolvimento quando se
apresentam transformações nos aspectos biológicos, psicológicos e sociais. Esta
fase está diretamente ligada aos aspectos da identidade, que é construída no
contexto social com o qual a pessoa se identifica.
De acordo com Lane (1996, p.31), “Quando se procura resgatar a
subjetividade, esta implica necessariamente em identidade, categoria que leva ao
conhecimento da singularidade do indivíduo que se exprime em termos afetivos,
motivacionais, através das relações com os outros – ou seja, na vida grupal”.
Na atualidade, é difícil para o jovem construir uma identidade positiva em
vista às condições de violência, marginalidade social, exclusão do trabalho e
conflitos familiares a que convivem. Esta situação tem provocado, também nos
pais, dificuldade de ser um suporte para seus filhos porque se sentem fragilizados
diante desta realidade social precária e contraditória, efeito também de
composições familiares diversas. Devido a estes fatores, o adolescente procura
afirmar sua identidade no grupo de iguais que norteará a sua conduta.
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Quanto mais o mundo adulto preconiza o isolamento, a otimização, a banalização dos vínculos e a falta de solidariedade, que são problemas do nosso tempo, mais o adolescente se refugia com certo êxito em seu grupo em função de possuir disponibilidade afetiva suficiente para manter o respeito, a tolerância e a fidelidade que caracterizam suas relações de iguais. Adolescente e grupo são indissociáveis, eles se pertencem: são por excelência, seres sociais, gregários, atípicos, que precisam do grupo para sobreviver, para se auto preservar e buscar prazer (LIMA, 2002, p.35).
No mesmo artigo, o autor ressalta que a tentativa em superar este
distanciamento do adolescente para com o mundo adulto implica a necessidade de
que o mundo adulto volte a agrupar-se, preconizando que o adulto ao invés de se
julgar como o dono da verdade e de discutir a onipotência do adolescente como
algo indolente, precisa recuperar a convivência afetiva com os adolescentes e
entender que “patrimônio do adolescente é o grupo, pois é nesse espaço que ele
desenvolve sua espontaneidade (p.35)”, sendo importante rever conceitos a
respeito da adolescência e definir sua “própria identidade e responsabilidade social
para relacionar e compreender o adolescente. Só depois poderá trabalhar com ele
em seu mundo (p.36)”.
Portanto, um comportamento parental de orientação democrática contribui
para atenuar os conflitos mais graves evitando que a etapa adolescente não se
caracterize por atitudes de hostilidade em relação ao adulto e a família e que possa
estar ligado à interiorização dos valores, do desenvolvimento da consciência e do
raciocínio moral.
A verdadeira adaptação à sociedade vai-se fazer automaticamente, quando o adolescente de reformador se transformar em realizador. Da mesma maneira que a experiência reconcilia o pensamento formal com a realidade das coisas, o trabalho efetivo e constante, desde que empreendido em situação concreta e bem definida, cura todos os devaneios. Não é preciso inquietar-se com as extravagâncias e com os desequilíbrios dos melhores entre os adolescentes. Se os estudos especializados não são sempre suficientes, o trabalho profissional, uma vez superadas as últimas crises de adaptação, restabelece seguramente o equilíbrio e marca, assim, o acesso à idade adulta em definitivo (PIAGET, 1984, p.69).
O adolescente, graças à sua personalidade em formação reconstrói o mundo
através de construções sucessivas e como a tendência de toda atividade humana é
a marcha para o equilíbrio, o comportamento dos adolescentes sacrifica seus
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antigos sonhos utópicos a novos interesses adultos na vida afetiva e no
desenvolvimento mental. Uma profunda reflexão sobre o compromisso de políticas
públicas de inclusão social e profissional e compromisso político pedagógico se faz
necessária no interior da escola em relação à formação desses sujeitoscríticos para
que através da aquisição do conhecimento sistematizado e como pessoas
conscientes de seu papel, contribuam para a construção de uma sociedade mais
justa e igualitária.
3.3 Gestão Democrática
Para caracterizar uma gestão democrática é imprescindível a participação da
população ou comunidade escolar em todas suas instâncias colegiadas, em regime
de cooperação entre seus membros.
Visando facilitar a participação dos usuários na escola pública, diretor,
professores, alunos, agentes educacionais, equipe pedagógica e pais ou
responsáveis pelos alunos devem estar atentos em providenciar uma presença
efetiva da comunidade nos Conselhos de Classe, Conselho Escolar, na Associação
de Pais, Professores e funcionários (APMF) e no Grêmio Estudantil.
Entendemos que a participação e incentivo a esses segmentos de gestão
precisam ser construídos a cada dia, fortalecendo o trabalho coletivo a fim de
organizar uma escola voltada ao processo ensino-aprendizagem, combatendo a
visão fragmentada de escola e sociedade, viabilizando a educação como um direito
de todos.
Encontrar seu foco na tarefa educativa tendo como norte a função social da
escola conforme determinam a Constituição Federal e a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional.
Medidas importantes como priorizar formas eficazes de procedimentos de
avaliação do processo escolar como um todo, romper com a ineficiência no que se
refere à avaliação do rendimento dos alunos, o acesso e a permanência com
sucesso dos mesmos na instituição escolar e a preocupação com um ensino de
qualidade, viabilizam uma gestão comprometida com os interesses das camadas
trabalhadoras e de uma prática democrática da atuação dentro da sociedade.
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A construção de uma gestão democrática implica em discutir a qualidade de
ensino tendo como foco as relações que os indivíduos estabelecem entre si no
cotidiano escolar e suas percepções acerca da organização do trabalho pedagógico
do qual participam.
No entendimento de Bordignon & Gracindo:
Esta proposta, presente no Projeto Político Pedagógico, define a cidadania que se quer, estabelece a finalidade do sistema e caracteriza a especificidade da organização escolar (2001, p.159).
Nesta perspectiva a gestão de uma escola cidadã requer a construção de
novas práticas, de processos democráticos de gestão, novas concepções, novo
paradigma onde, segundo os mesmos autores:
O poder está no todo e é feito de processos dinâmicos, construídos coletivamente pelo conhecimento e pela afetividade, constituindo um espaço aberto de criação e vivencia. Nesse espaço o gestor é o coordenador, não o dono do fazer e, sim, o animador dos processos, o de mediador das vontades e seus conflitos (2001, p.163)
A partir das leituras e discussões, a comunidade escolar defende como
valores e princípios da gestão democrática:
O aluno é o sujeito do processo, razão de ser da escola.
O Projeto Político-Pedagógico define as políticas de educação
da escola.
O eixo do poder está situado no Conselho Escolar.
Abertura de espaços para a implementação de experiências
inovadoras para o espírito científico, criador e para a livre
expressão da pluralidade.
A coerência entre o discurso e a prática.
A cultura do querer fazer em lugar do dever fazer.
O cultivo do clima organizacional positivo, levando as pessoas
ao desafio da construção coletiva e à valorização profissional e
afetiva, que gera o prazer de frequentar o ambiente de
trabalho.
O compromisso com a democracia, com a defesa dos direitos
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humanos, com a não discriminação e com a preservação do
meio ambiente.
A partir destes princípios, alguns elementos são essenciais à prática da
gestão democrática:
a) Autonomia: luta para resgatar o papel e o lugar da escola, como eixo do
processo educativo autônomo, não sendo a escola uma mera reprodutora de
ordens e decisões elaboradas fora do seu contexto.
b) Participação: a participação é condição para a gestão democrática, uma não é
possível sem a outra. Participar é: todos contribuírem com igualdade de
oportunidades, para algo que pertence a todos: a escola pública. Requer a
repartição coletiva do sucesso, não apenas da responsabilidade. A participação
não diz respeito somente à comunidade interna, mas à comunidade externa a
quem a escola serve.
c) Clima organizacional: determina a vontade dos membros de participar ou
alienar-se do processo educativo. É importante que as pessoas gostem do que
fazem e sintam prazer em estar ali. Para isso é fundamental que:
1) A finalidade e os objetivos estejam claramente definidos e sejam
conhecidos de todos os participantes.
2) As responsabilidades e ações de cada um estejam claramente atribuídas
pelo coletivo.
3) A direção seja concebida como a coordenação das “alteridades”, das
diferenças entre os iguais.
4) As pessoas sejam situadas como sujeitos, porque somente sujeitos são
cidadãos, capazes de se comprometer e participar com autonomia.
5) Os conflitos não sejam negados, mas mediados dialeticamente, pois são
inerentes à condição humana emancipada e resultam da pluralidade dos
saberes e visões de mundo, que constituem a riqueza da instituição.
6) A informação flua límpida e transparente, pois é a matéria-prima da
gestão.
7) O respeito profissional seja cultivado acima das divergências.
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3.4 Alfabetização e Letramento
Antes de chegar à escola a criança já convive com a tecnologia da escrita
porque no seu dia a dia, a escrita está presente continuamente, de diversas formas,
mesmo que não tenha o incentivo da família para a atividade da escrita. Incentivo
que pode variar de acordo com sua condição econômica e o entendimento e a
valorização do ambiente em que vive em relação ao processo de alfabetização, pois
é impossível não participar, de alguma forma da prática do letramento nas
sociedades urbanas modernas, entendendo-se que letramento é o produto da
participação em práticas sociais que usam a escrita como sistema simbólico e
tecnologia.
Pesquisas na área de linguagem tendem a reconhecer que o processo de
letramento está associado tanto à construção do discurso oral como do discurso
escrito. Principalmente nos meios urbanos, a grande parte das crianças, desde
pequenas, estão em contato com a linguagem escrita por meio de seus diferentes
portadores de texto, como livros, jornais, embalagens, cartazes, placas de ônibus
etc., iniciando-se no conhecimento desses materiais gráficos antes mesmo de
ingressarem na instituição educativa, não esperando a permissão dos adultos para
começarem a pensar sobre a escrita e seus usos (BRASIL, 1998, p.121-122).
No mesmo texto está explícito que as situações de escrita pelas quais as
crianças podem ter contato antes da experiência sistemática escolar são inúmeras,
sendo que “começam a aprender a partir de informações provenientes de diversos
tipos de intercâmbios sociais e a partir das próprias ações, por exemplo, quando
presenciam diferentes atos de leitura e escrita por parte de seus familiares, como ler
jornais [...] (p.122)” e que essas experiências dependem muito da importância que a
escrita tem no ambiente e nas interações da criança.
O conceito de letramento tem tido diferentes entendimentos ao longo do
tempo. Soares (2010, p.24), escreve que” Até meados de 1980, a aprendizagem
inicial da leitura e da escrita limitava-se à alfabetização, [...] o objetivo era levar a
criança à aprendizagem do sistema convencional da escrita – primeiro apropriar-se
do sistema de escrita, para só depois fazer uso dele”. Neste sentido, a abordagem
que se discutia entre alfabetizadores era questão da escolha do método que seria
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utilizado para a alfabetização.
Métodos de alfabetização se alternaram, ao longo do tempo, em um movimento pendular: ora a opção pelo princípio da síntese, isto é, alfabetizar a partir das unidades menores da língua – dos fonemas, das sílabas – em direção às unidades maiores – à palavra, à frase, ao texto (método fônico, método silábico); ora a opção pelo princípio da análise – alfabetizar, ao contrário, a partir das unidades maiores e portadoras de sentido – a palavra, a frase, o texto – em direção às unidades menores (método da palavração, método da sentenciação, método global). Em ambas opções, porém, a meta era sempre a aprendizagem do sistema alfabético e ortográfico da escrita (SOARES, 2010, p.24-25).
O letramento, desenvolvimento de competências para o uso da tecnologia da
escrita, deve ser orientado principalmente pela familiarização na leitura e escrita por
objetivos específicos, como ressalta Soares (2010, p. 26): “com diferentes gêneros
de texto e suas características específicas, manipulação adequada de diferentes
portadores de textos, particularmente livros, utilização de livros de referência
(dicionários, enciclopédias), conhecimento e uso de biblioteca”, entre outros
objetivos orientados para a competência do letramento, afirmando ainda que “essas
atividades podem e devem aproveitar-se de todas as oportunidades que levem a
criança a identificar e a compreender a tecnologia que possibilita a produção do
material escrito com que convive (p.26).
A autora do texto após várias explicitações acerca do conceito de
alfabetização e letramento registra em conclusão:
[...] sendo muitas e diferentes as facetas da alfabetização e do letramento, e considerando que esses dois processos, como foi afirmado, devem ser desenvolvidos simultaneamente e indissociavelmente, já não se pode pretender a UM único método para a orientação da aprendizagem inicial da língua escrita, é preciso lançar mão de MÉTODOS, no plural: uma 44 articulação de procedimentos que alfabetizem e letrem, propiciando à criança uma entrada plena no mundo da escrita, que é a finalidade última da aprendizagem inicial da língua escrita (SOARES, 2010, p.27).
Entendemos que este conceito implica em que a escola e todos que estão
envolvidos na compreensão da infância tenham ciência da importância da reflexão
em relação ao letramento, efetive um trabalho articulado e com unidade de
propósitos educativos que sejam discutidos, compreendidos e sistematizados para a
orientação do trabalho a ser desenvolvido pelos professores, tendo sempre em
mente que aprendizagem é um processo contínuo para o ser humano.
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3.5 Avaliação
O conceito de avaliação explícita nas Diretrizes curriculares da Educação
Básica do Paraná (2008) aponta que “no processo educativo, a avaliação deve se
fazer presente, tanto como meio de diagnóstico de processo ensino-aprendizagem
quanto como instrumento de investigação da prática pedagógica, sempre com uma
dimensão formadora (p.31).
Esta concepção permite que a avaliação contribua para a reflexão da prática
pedagógica já que a finalidade desse processo é a aprendizagem.
A avaliação, nesta perspectiva, visa contribuir para a compreensão das dificuldades de aprendizagem dos alunos, com vistas às mudanças necessárias pra que essa aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próxima da comunidade, da sociedade como um todo, no atual contexto histórico e no espaço onde os alunos estão inseridos. Não há sentido em processos avaliativos que apenas constatam o que o aluno aprendeu ou não aprendeu e o fazem refém dessas constatações, tomadas como sentenças definitivas (PARANÁ, 2008b, p.31).
A avaliação diagnóstica tem por finalidade sustentar decisões a serem
tomadas a respeito do processo educativo, superando os problemas constatados
num esforço coletivo a serviço da ação pedagógica, possibilitando intervenções ou
apontando novos caminhos para práticas insuficientes que envolvem professor e
aluno no acesso ao conhecimento.
A avaliação faz parte do processo ensino-aprendizagem como ressalta
Vasconcelos (2006, p.57) “avaliar para que os alunos aprendam mais e melhor”.
Enquanto instituição, o papel que se espera da escola é que possa colaborar na formação do cidadão (objetivo de que participam outras instâncias sociais) pela mediação do conhecimento científico, estético, filosófico (especificidade). O conhecimento não tem sentido em si mesmo: deve ajudar a compreender o mundo, e a nele intervir. Assim sendo, entendemos que a principal finalidade da avaliação no processo escolar é ajudar a garantir a formação integral do sujeito pela mediação da efetiva construção do conhecimento, a aprendizagem por parte de todos os alunos. (VASCONCELOS, 2006, p.57 – grifo do autor).
Para que a avaliação possa cumprir sua função de auxílio ao processo de
ensino aprendizagem, deve ser contínua, realizada no cotidiano do trabalho de sala
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de aula para que o professor possa acompanhar a construção dos saberes do
aluno utilizando diversidade de instrumentos de avaliação e clareza de critérios
adequados à seleção de conteúdos significativos e essenciais, pensados no
momento da elaboração do plano de trabalho docente.
3.6 Mundo
O mundo está em movimento constante, promovendo transformações através
da dialética. Tudo no mundo está ligado em permanente mudança e
desenvolvimento, nada é linear, mas está em harmonia.
Há um acelerado processo de integração e restruturação capitalista mundial,
de avanços científicos e tecnológicos, na globalização da sociedade. Os elementos
de constituição dessa nova ordem mundial e desse novo tempo podem ser
encontrados no âmbito da economia, da política e da educação e consequentemente
repercutem nos sistemas de ensino e nas escolas.
Diante do exposto, verifica-se que a atual configuração estrutural e
educacional, no plano mundial, impõe novos desafios e um novo discurso ao setor
educacional.
A lógica do capitalismo concorrencial global e do paradigma da liberdade econômica, da eficiência e da qualidade encaminha de forma avassaladora, o novo modelo societário e as novas reformulações necessárias no setor educacional. A compreensão histórica dos germes constitutivos da lógica capitalista-liberal revela, por sua vez, seu caráter conservador elitista. Daí a necessidade de considerar a nova onda de forma histórico-crítica, a fim de aprender a direção política e as reais possibilidades de democratização da sociedade e da educação. (LIBÂNEO, 2003, p.106)
As transformações em curso no mundo colocam a maioria da população à
margem da economia além de provocar a exclusão cultural.
[...] ressalta-se a diminuição da crença na ação pública na solução dos problemas, descrença nas formas convencionais de representação política, aumento do individualismo, da insensibilidade social. [...] No campo da ética, o mundo contemporâneo convive com uma crise de valores, predominando um relativismo moral baseado no interesse pessoal, na vantagem, na eficácia, sem referência a valores humanos como a dignidade, a solidariedade, a justiça, a democracia, o respeito à vida (LIBÂNEO, 2004, p.49-50).
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Há, portanto que valorizar o papel insubstituível das escolas de modo a
ampliar a capacidade reflexiva e crítica em relação ao aumento do individualismo e
ao enfrentamento desta nova realidade de mundo para transformar através do
desenvolvimento de saberes e flexibilidade mental para que o homem possa lidar
com situações inesperadas.
Isto será possível quando a escola for um espaço que contribua para a efetiva
mudança social através de uma reestruturação educativa capaz de corresponder aos
desafios impostos pelo mundo globalizado permitindo ao homem participar das
decisões primordiais das várias esferas de sua atuação na sociedade alicerçados
pelo conhecimento histórico social.
3.7 Cidadania
A Constituição Federal brasileira de 1988, de forma inédita, consagrou como
princípio fundamental do Estado brasileiro “a cidadania”, o que significa considerar
cidadãos todos os natos e naturalizados, sem qualquer discriminação, com iguais
direitos civis, políticos e sociais.
Apesar da existência de profundas desigualdades sociais, o termo cidadania
evoluiu com o passar dos anos. Ampliou a abrangência de sua concepção,
abraçando todas as classes sociais. Deixou de restringir-se apenas à participação
política para relacionar uma série de deveres da sociedade para com o cidadão.
Apesar disso, apenas a teoria é igualitária.
Na prática ainda há muito que se fazer para que direitos e deveres sejam os
mesmos para todos.
Nesse sentido, problemas recorrentes, como as violações dos direitos
humanos, as ineficiências no campo social e o processo de pauperização
manifestado na periferia do capitalismo mostram que a cidadania exige mais do que
o simples ato de votar ou de pertencer a uma sociedade política. Cabe, portanto, à
sociedade civil, caráter representativo substitua as pressões ou mesmo a atuação
legítima dos cidadãos. Nisso consiste a essência da cidadania atual.
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3.8 Conhecimento
Considerando os fundamentos filosóficos da teoria educacional histórico-
crítica, o conhecimento precisa ser ensinado de uma geração a outra e por ser
historicamente determinado, não é absoluto. É o conhecimento da realidade da
perspectiva das necessidades e objetivos de cada momento, sendo fundamental
conhecer o real em suas múltiplas relações para transformar a prática social.
A busca por uma educação de qualidade que privilegia a apropriação dos
saberes sistematizados requer a seleção de conhecimentos relevantes, que
possibilitem mudanças sociais, e individuais em relação às questões sociais,
culturais, ambientais e históricas.
De acordo com o filósofo Antônio Gramsci, a escola deveria transmitir aos que
a ela tivesse acesso sem discriminação, o saber sistematizado e historicamente
acumulado, necessário ao processo de tomada de consciência, à emancipação e à
formação do cidadão.
O trabalho pedagógico deve fundamentar-se no compromisso de que a escola deve levar seus alunos para além do senso comum e chegar ao conhecimento mais elaborado sobre a realidade. Isso é garantir o acesso ao conhecimento. Ao professor, enquanto detentor dos fundamentos do conhecimento científico cabe o papel de mediador, ou seja, de desenvolver procedimentos adequados para viabilizar a apropriação desse conhecimento pelos alunos (PARANÁ/SEED, 2010, p.13).
O conhecimento do ser humano é continuamente transformado pelas
diferentes informações que recebe, principalmente na atualidade pelos meios de
comunicação, sendo modificado pelas experiências, pelas quais passam, porém
somente as situações que problematizam o conhecimento levam à aprendizagem.
Nos seres humanos, a capacidade de conhecimento é idêntica, dotada de
universalidade, com a mesma validade em todos os tempos e lugares.
Do ponto de vista da teoria do conhecimento, a consciência é uma atividade sensível e intelectual dotada do poder da análise e síntese, de representação dos objetivos por meio de ideias e de avaliação, compreensão e interpretação desses objetos por meio de juízos. É o sujeito do conhecimento. Este se reconhece como diferente dos objetos cria e/ou descobre significações, institui sentidos, elabora conceitos, ideias, juízos e teorias. Por ser dotado de reflexão, isto é, da capacidade de conhecer-se a si mesmo no ato do conhecimento,
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o sujeito é um saber de si e um saber sobre o mundo, manifestando-se como sujeito percebedor, imaginante, memorioso, falante e pensante. É o entendimento propriamente dito, uma estrutura racional e uma capacidade de conhecimento que é a mesma em todos os seres humanos. Por sua universalidade, o sujeito do conhecimento distingue-se da consciência psicológica, pois esta é sempre individual (CHAUI, 2004, p.130 grifo do autor).
Os conhecimentos originados nos diferentes âmbitos da sociedade são
selecionados e organizados para constituir o conhecimento escolar, portanto os
saberes tal como funcionam em seus contextos de origem passam por um processo
de recontextualização para serem inseridos na sala de aula. A escola deve levar
seus alunos para além do senso comum, chegar ao conhecimento mais elaborado
sob a realidade, garantindo assim, o acesso ao conhecimento, para que o aluno não
permaneça no mesmo nível de compreensão de quando iniciou o processo de
aprendizagem.
3.9 Cultura
Cultura é toda produção humana constituída pelas inter-relações do ser
humano com a natureza, com o outro e consigo mesmo.
Existe uma tradição viva e dinâmica que leva uma determinada coletividade a
ser diferente de outras; a cultura permite que cada sociedade ou grupo social tenha
características singulares nos costumes, valores, hábitos e ideias. Cada cultura
inventa seu modo de produzir, organizar o trabalho, as relações sociais, a relação
com o tempo, elaborando seus mitos e suas crenças.
No século XIX, a Filosofia descobre a cultura como o modo próprio e específico da existência dos seres humanos. Os animais são seres naturais; os humanos, seres culturais. A natureza é governada por leis necessárias, de causa e efeito; a cultura é o exercício da liberdade. A cultura é a criação coletiva de ideias, símbolos e valores pelos quais uma sociedade define para si mesma o bom e o mau, o belo e o feio, o justo e o injusto, o verdadeiro e o falso, o puro e o impuro, o possível e o impossível, o inevitável e o casual, o sagrado e o profano, o espaço e o tempo. A cultura se realiza porque os humanos são capazes de linguagem, trabalho e relação com o tempo. A cultura se manifesta como vida social, como criação das obras de pensamentos e de arte, como vida religiosa e vida política (CHAUÍ, 2004, p.52, grifo do autor).
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Não existe uma totalidade humana, o homem vem criando e recriando estilos
de vida, processos de transformação social, porém a variedade das culturas
existentes acompanha a variedade da história humana sendo que cada aspecto ou
característica de uma cultura refere-se a seu ambiente, a seu grupo.
Cada cultura deve ser analisada a partir de si mesma, de sua história e não
em comparação com outros grupos, pois cada comportamento é adequado e aceito
ou não, em relação à cultura em que está inserida.
Os homens vêm ao mundo inacabado, precisando trabalhar para suprir suas necessidades. Ao se organizarem para o trabalho, os homens criam uma série de hábitos, de comportamentos, de maneiras de agir e de pensar, constituindo aquilo que chamamos de cultura – o modo de ser diferenciado que os homens adquirem ao se organizarem para a realização do trabalho necessário à sua existência. A educação, no sentido amplo definido acima, é um elemento importante para todos os homens na criação e na transmissão da cultura (KRUPPA, 1994, p.21).
Nossa sociedade é caracterizada por uma cultura historicamente sexista,
hierárquica excludente e hegemônica. Sobressai, então, a importância da instituição
escolar como alicerce para o acesso ao saber que possa descortinar o processo de
dominação dessa cultura caracterizada como mecanismo social de controle, com
atitudes etnocêntricas – situações de discriminação e preconceitos étnicos – muitas
vezes presenciadas em nossa realidade social. A educação deve ter objetivos
voltados para a construção da humanidade do educando e a recriação de outras
formas de comportamento social. Kruppa (1994) escreve que “o aprendizado de
qualquer lógica é uma atividade altamente situada que não pode ser tratada como se
estivesse livre do contexto, sob pena de não se tornar parte do modo de vida do
aluno”.
A sociologia ressalta que as ações são sempre dependentes de seu contexto
situacional, que a escola deve, para ser bem sucedida, estar aberta à cultura de
seus alunos, sendo que a cognição está relacionada com o contexto cultural. A
escola deve se preocupar com uma concepção de currículo, com ações realizadas
pela escola como um todo e com sua interação com a realidade local e com aquela,
mais ampla, do país em que está inserida.
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3.10 Currículo
Entendemos o currículo como as experiências escolares que acontecem em
torno do conhecimento, em meio a relações sociais que contribuem para a
construção da identidade do educando, reunindo ao conjunto de práticas e intenções
pedagógicas que se desenvolvem com intenções educativas, distribuídas no espaço
e tempo escolar.
Quando currículo expressa a centralidade das políticas educacionais, ele está também expressando as intenções sociais, políticas, ideológico e até econômicas que se manifestam sobre a escola e sobre as aspirações que se tem sobre ela. Assim, currículo acaba se manifestando nas tensões e contradições entre o caminho que se almeja percorrer, a intenção deste caminho e o ponto de chegada dele [...] Em síntese, o currículo é a expressão das concepções (de homem, de mundo, de ensino e aprendizagem, de método e de educação), das aspirações sobre a escola e seu papel social, das práticas pedagógicas e das relações nela vividas. É, como consequência disto, a seleção intencional de conteúdo, saberes e conhecimentos, os quais devem ser democratizados para toda a população, uma vez que são requisitos mínimos para a participação consciente em uma sociedade cada vez mais excludente, seletiva e contraditória. (PARANÁ.SEED, 2008. p.6 , 2008, p.6).
A busca por uma educação de qualidade e garantia de apropriação de
conhecimento, perpassa pela forma sobre a qual é feita a sistematização dos
saberes até a sala de aula. O currículo deve expressar o projeto de educação e
sociedade que se almeja e a intencionalidade do trabalho com o conhecimento na
disciplina.
Deste modo, tratar os conteúdos em sua totalidade significa compreendê-los como síntese de múltiplos fatos e determinações, como todo estruturado, marcado pela disciplinaridade didática. Tratar os conteúdos em sua dimensão prática é compreender que a atividade educativa é uma ação verdadeiramente humana e que requer consciência de uma finalidade em face à realidade, por meio dos conteúdos, impossibilitando o tratamento evasivo e fenomênico destes (PARANÁ, 2008. p.11).
Numa perspectiva histórica, o currículo deve ser organizado com base nos
conhecimentos universais. Os desafios do cotidiano devem ser tratados e discutidos
como expressões históricas, políticas e econômicas da realidade.
De acordo com a SEED (2008 p.13), isso sugere que a percepção sobre o
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currículo se amplie para além das propostas curriculares. Equivale a dizer que,
embora seja insuficiente tratar tais desafios a partir da organização do conteúdo tal
como sendo posto, não se pode negligenciar na escola o enfrentamento dos
mesmos.
A educação deve procurar tomar o indivíduo mais consciente, a fim de dispor
de referências que lhe permitam se situar no mundo e compreender o outro, a fim de
cada um se compreenda melhor a si mesmo.
(...) um projeto curricular destinado aos membros de uma sociedade democrática e progressista, além de especificar os princípios de procedimentos que permitem compreender a natureza construtiva do conhecimento e sugerir processos de ensino e aprendizagem em consonância com os mesmos, também deve necessariamente propor metas educacionais e blocos de conteúdos culturais que possam contribuir da melhor maneira possível com uma socialização crítica dos indivíduos. Portanto, a ação educacional pretende, além de desenvolver capacidades para a tomada de decisão, oferecer aos estudantes e ao próprio corpo docente uma reconstrução reflexiva e crítica da realidade, tomando como ponto de partida as teorias, conceitos, procedimentos, costumes, etc. que existem nessa comunidade e aos quais se deve facilitar o acesso (SANTOME, 1998 p.130).
O papel do educador no processo curricular é relevante, permite que
discussões e reflexões sejam realizadas acerca dos conhecimentos escolares, dos
procedimentos, dos objetivos, das relações sociais, dos modos de organização do
espaço e do tempo na escola, incluindo os valores e as atitudes transmitidos pelas
rotinas do cotidiano escolar, caracterizando o currículo oculto.
Fazem parte do currículo oculto, assim rituais e práticas, relações hierárquicas, regras e procedimentos, modos de organizar o espaço e o tempo na escola, modos de distribuir os alunos por grupamentos e turmas, mensagens implícitas nas falas dos (as) professores (as) e nos livros didáticos (BRASIL, 2008, p.18).
No currículo, os esforços pedagógicos são sistematizados, o espaço central
em que atuamos na escola, constituindo significativamente a perspectiva de uma
educação e de 55 qualidade para todos, trabalhando com a totalidade dos
conhecimentos produzidos historicamente “[...] automaticamente há renuncia ao
enfoque individualista e, portanto, fragmentado e superficial de tratamento ao
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conhecimento. Essa opção é feita tanto na seleção dos conteúdos, quanto no recorte
e enfoque dado aos mesmos na prática escolar” (PARANÁ, 2008, p.11).
3.11 Educação Ambiental
A crescente demanda por recursos naturais e o consumo exagerado aumen-
taram nas últimas décadas a degradação ambiental no planeta. O consumo extrapo-
la o padrão necessário de sobrevivência e se estabelece como um meio de reco-
nhecimento e status na sociedade sem nenhum compromisso ou responsabilidade
com as fontes naturais de suprimento dessa produção global. Assim, o planeta pa-
dece com a exploração acelerada sem a reposição e recuperação dos seus recursos
naturais gerando uma crise ética, política e social no que se refere ao meio ambien-
te.
Nesse sentido, a Educação Ambiental implantada e difundida nas escolas
pode ser uma prática pedagógica de sensibilização de professores e alunos sobre a
necessidade da inserção de hábitos que levem a minimizar os impactos ambientais e
manutenção dos bens naturais do planeta.
De acordo com o Programa Estadual de Educação Ambiental, cabe a escola a
responsabilidade de despertar nos educandos uma consciência voltada para os
problemas ambientais, tanto em nível individual como coletivo. Pois é imprescindível
mudar o comportamento diante da utilização dos recursos naturais e a degradação
do meio ambiente, e dessa forma garantir possibilidades melhores às gerações
futuras (PARANÁ, 2013).
Tozoni & Reis (2004) apontam a necessidade de pensar e fazer a educação
ambiental pela superação das barreiras disciplinares, pela superação das formas
tradicionais de educação e ensino, pela busca de alternativas epistemológicas e
pedagógicas.
Tal apontamento leva a reflexão do papel da escola em relação aos
problemas ambientais e como a mesma tem desempenhado essa função
atualmente. Pois, o que se vê no ambiente escolar são projetos pontuais
desenvolvidos de forma tradicional sem inovações metodológicas e também sem
continuidade, conforme encontra-se na Lei 9795/99 que “à educação ambiental não
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deve ser implantada como disciplina isolada no currículo escolar”. Afirmação
complementada nos programas estaduais de educação ambiental, quando
determinam que a Educação ambiental seja promovida como “processo contínuo,
em todos os níveis de modalidade de ensino em caráter formal e não formal, na qual
os indivíduos constroem coletivamente”.
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente a EA deve ser um processo
permanente, no qual os indivíduos tomam consciência do seu meio ambiente a
adquirem conhecimentos, valores, habilidades, experiências e determinação que os
tornam aptos a resolver problemas ambientais presentes e antever problemas
futuros
Somente dessa forma, o aluno se tornará responsável por suas ações e pelo
ambiente em que vive, e assim, assumir posturas mais adequadas em relação ao
meio ambiente, tornando-se um elemento ativo no processo de preservação e não
apenas mero expectador (STERCHILE, 2014, p. 08).
3.12 Educação Inclusiva e Diversidade
A educação inclusiva deve garantir a formação educacional em todos os
níveis e modalidades de ensino, atendendo as especificidades de cada aluno com
qualidade, considerando as diversidades culturais.
Em busca de uma educação efetivamente democrática, a educação inclusiva
evoluiu desde a década de 90, provocando discussões e encontros internacionais.
Os encontros mais expressivos foram: a Conferência Mundial da Educação para
Todos, na Tailândia (1990) e a Conferência de Educação Especial em Salamanca,
na Espanha (1994). Esses encontros delinearam documentos pautados na política
de inclusão e na construção de novas formas de trabalhar cooperativamente,
reconhecendo as singularidades pertinentes a cada indivíduo através de uma
educação realizada através do diálogo, de aprendizagens entre todos, assumindo a
postura de respeito ao público – alvo da Educação Especial.
De acordo com o texto Caminhos e Desafios pela Educação (SEED 2012,
p.4), é muito importante para o desenvolvimento de ensino aprendizagem, “a busca
da pedagogia que dilate a ação frente às diferenças do alunado. Inverte-se o foco:
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não é o aluno que se adapta a escola, mas a escola que deve se adaptar ao aluno
e às suas necessidades de aprendizagem”.
Faz parte deste desafio a materialização dos serviços e apoios
especializados para alunos que apresentam necessidade de atendimento
especializado. A prática da inclusão propõe um novo modo de interação social, no
qual há uma evolução de valores e atitudes na estrutura da sociedade, da própria
educação escolar e na estrutura na escola para atender o aluno.
Inclusão institui a inserção de uma forma mais radical, completa e sistemática uma vez que o objetivo é incluir um grupo de alunos que não foram anteriormente incluídos. A meta da inclusão é, desde o início, não deixar ninguém fora do sistema escolar, que terá de se adaptar as particularidades de todos os alunos [...]. (MANTANDON, 1997, p.36).
Faz-se necessário que os docentes assumam que as diferenças individuais
no processo de aprendizagem são inerentes a condição humana. Os alunos que
necessitam de atendimento especializado podem apresentar dificuldades de
aprendizagem decorrentes das limitações impostas por suas condições físicas,
sensoriais, intelectuais e mentais. Tais dificuldades não nos autorizam, porém, a
estabelecer limites em sua capacidade de aprendizagem.
Para obter êxito, os profissionais da educação precisam adequar sua
intervenção à maneira peculiar de aprender de cada um de seus alunos, em
respeito às diferenças individuais e para cumprir a finalidade da intervenção
educativa escolar na aceitação e na valorização das diferenças.
Assim, também, a educação das Relações da Diversidade Étnico-Racial de
acordo com as Leis 10.639/03 e 11.645/08 que dispõem ações de enfrentamento à
discriminação, preconceito e ao racismo no ambiente escolar, considera
necessidade de superação de todas as formas de preconceito, tratando
positivamente à diversidade no ambiente escolar, orientando os educandos nesse
sentido e valorizando todo ser humano como indivíduo que, independentemente do
seu credo, etnia, condição social, opção sexual, devem ser respeitados,
independentemente das diferenças que nos tornam singulares e únicos.
É imprescindível que os profissionais da educação complementem ações
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para serem desenvolvidas de forma coletiva, buscando informações que possam
reforçar o conteúdo em sala de aula com atividades que tratem positivamente a
diversidade, o que caracteriza uma sociedade democrática.
A valorização do trabalho docente e o reconhecimento de que a escola pode interferir sobre a realidade, construindo a autonomia de seus alunos e alunas e seu desenvolvimento integral contribuirá para a construção de uma sociedade que respeite As diferenças e que diga não às desigualdades. Educandos devem aprender a respeitar o ser humano em sua diversidade, aprender a conviver com diferenças e ajudar a pensar um mundo sem preconceito, racismo sexismo, homofobia ou qualquer outro tipo de violência. (LUZ, 2009 p.44)
Assim, o espaço escolar pode contribuir para a transformação social e das
relações consolidando a construção da igualdade e promovendo o respeito à
diversidade.
3.13 Diversidade Cultural e Desigualdades Sociais
Sabemos que a sociedade brasileira constitui-se de diferentes matrizes
étnicas e culturais.
Sendo assim, em uma sala de aula estão reunidos educandos e educadores
de gêneros diferentes; religiosidades, grupos étnicos, culturais, trajetórias de vida,
saberes acumulados, especialidades vividas, temporalidade, concepções, etc.
Devemos reconhecer que a diferença não pode ser considerada como
marginalidade ou “minorias” e perceber o quanto a pluralidade é fértil e
colaborativa.
Desenvolver um trabalho pedagógico acolhedor, alternativo e sustentável
que permita encontrar novos paradigmas úteis e abrangentes, é nesse foco que o
ensino-aprendizagem tem que apresentar uma ação reflexiva onde o docente
mediador do processo ensino aprendizagem deve oportunizar as manifestações
pluralistas que podem contribuir para o equilíbrio sócio cultural na sala de aula e na
comunidade.
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3.14 Ensino-Aprendizagem
A escola realiza suas funções na mediação da docência em sala de aula onde
alunos e professores se tornam sujeitos e atores do ensinar e do aprender.
A aprendizagem escolar dá-se, por isso, no quadro de uma intersubjetividade específica, que supõe sujeitos diferenciados à busca de se entenderem sobre si mesmo e sobre seus mundos e que, desde suas situações desiguais, progridem na direção da igualdade da relação política, em que se constituam em cidadãos – sujeitos singularizados capazes de conduzirem-se com a autonomia exigida por suas corresponsabilidades (VEIGA, 2005, p.149).
Vigotsky (1995) coloca que “a aprendizagem é um processo histórico, fruto de
uma ação mediada e possibilita um processo interno, ativo e interpessoal”. Neste
sentido, a aprendizagem decorre das condições sociais em que o ser humano está
inserido sendo que as interações sociais são fundamentais para esse processo.
Aprender e ensinar são processos concomitantes porque o ato de ensinar
segundo Saviani (1995, p.17) “é o ato de produzir direta e intencionalmente, em
cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente
pelo conjunto dos homens”.
Sendo a escola um espaço de difusão do saber, todo seu esforço devem
convergir para a aprendizagem daqueles para quem foi criada, bem ensinar e bem
aprender é a essência da tarefa educativa, voltada para a aprendizagem de todos os
alunos.
A escola democrática tem o compromisso de que ocorra a aprendizagem para
que o educando se aproprie dos elementos culturais indispensáveis para sua
formação e humanização, considerando que a forma e o tempo pelo qual se aprende
são diferentes.
Aprender e ensinar, construir e interagir são componentes básicos para o
planejamento e a condução da ação educativa na escola. As aprendizagens que os
alunos realizam na escola serão significativas à medida que conseguirem
estabelecer relações entre os conteúdos escolares e os conhecimentos previamente
construídos por eles, num processo de articulação de novos significados. (...) Há
uma relação entre a alegria necessária a atividade educativa e a esperança. A
esperança de que professores e aluno, juntos, possa aprender, ensinar, produzir e
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juntos superar obstáculos a nossa alegria (FREIRE,1996 p.81).
O educador no desenvolvimento de sua ação educativa precisa, nas palavras
de Freire (1996), ir lendo cada vez melhor a leitura do mundo que os grupos com
quem trabalha fazem do seu contexto imediato e maior do que o seu é parte (pág.
81).
O educador não pode se converter ao saber ingênuo, mas numa ação
progressista, ele também não pode impor o seu saber como pronto, acabado e o
único verdadeiro.
O diálogo se apresenta como um caminho qualitativo, que vai desafiando o
grupo a pensar sua história social como a experiência igualmente social de seus
membros, vai revelando a necessidade de superar o saber já adquirido e
desenvolver uma prática de formação e aprendizagem continuada.
O bom clima pedagógico democrático é aquele em que o educando e o
educador interagem e aprendem à custa de suas práticas com limites na liberdade
de ambas as partes, mas em permanente exercício da ação - reflexão - ação.
O sistema educativo dentro da perspectiva progressista apresenta a
descentralização e a autonomia como elementos básicos para que as escolas
adquiram a mobilidade e flexibilidade necessária para o desenvolvimento da
autonomia pedagógica, curricular e profissional. Funcionando numa dinâmica entre a
liberdade e a responsabilidade.
A autonomia é tomada ao mesmo tempo como capacidade a ser desenvolvido
pelos alunos e como princípio didático geral orientador das práticas pedagógicas.
Ensinar e aprender requer um posicionamento claro e consciente sobre o que e
como se ensina na escola.
O acompanhamento desse processo consiste numa avaliação contínua de
todas as ações desenvolvidas. A avaliação é compreendida como um conjunto de
atuações que tem função de sustentar e orientar a intervenção pedagógica. Ela
acontece contínua e sistematicamente, da interpretação qualitativa do conhecimento
construído no processo ensino-aprendizagem.
De acordo com VEIGA (2001) O caráter da prática pedagógica revela, ao
mesmo tempo, uma identidade social, ética e política tanto da própria escola quanto
dos sujeitos que a constroem. Por essa ótica, as práticas escolares podem traduzir-
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se na forma de gestão da escola, visto que a maneira como esse processo ocorre
interfere na construção da identidade de todas as pessoas envolvidas no processo
educativo.
Petraglia (2001) destaca que é a partir desse processo organizador de
autoconhecimento e que o indivíduo – sujeito transforma-se, constrói sua identidade
e aprende sempre, colocando seu aprendizado em função de seu meio ambiente.
3.15 Escola
Entendemos a escola como uma instituição que tem o papel de socializar o
saber sistematizado e que, portanto, propicia a aquisição dos instrumentos que
possibilitam o acesso a tal saber, pois conforme Saviani “O que torna necessária a
sua existência é a exigência de apropriação deste conhecimento pelas novas
gerações”. (Saviani, 1992. p. 22- 23)
Compartilhamos também a visão de Bonetti, o qual entende que a escola, a
partir de uma ótica gramisciana é uma instituição que representa a esfera estatal,
mas também cumpre o papel de organização dos sujeitos sociais. Cumpre um
duplo papel no contexto do seu próprio desafio: o de formação do sujeito social e o
da conquista da cidadania para as diferenças sociais. (2001, p. 239).
3.16 Cuidar e Educar
Cuidar e o educar são indissolúveis e devem ser trabalhados juntos, sem
esquecer-se de buscar o equilíbrio entre ambos, pois ao mesmo tempo em que
sabemos que as crianças precisam de cuidados especiais, devemos também
reconhecê-las, como agentes ativos da sociedade onde vivemos e que
construiremos. Para Piaget (1964), é necessário conhecer os níveis de
desenvolvimento da criança, para deste modo, saber o que serão ou não capazes
de fazer, e assim adaptar os processos de aprendizagem a esses níveis de
desenvolvimento.
Nesse sentido, cuidar e educar é estabelecer ações pedagógicas voltadas a
integralidade do desenvolvimento da criança, com base em concepções que
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respeitem a diversidade, o momento e a realidade peculiares à infância. Desta
forma, o educador deve estar em permanente estado de observação e vigilância
para que não transforme as ações em rotinas mecanizadas, guiadas por regras.
Cuidar e educar implicam reconhecer que a criança é um ser completo,
tendo sua interação social e construção como ser humano permanentemente
estabelecido em tempo integral. Cuidar e educar significa compreender que o
espaço/tempo em que a criança vive exige seu esforço particular e a mediação dos
adultos como forma de proporcionar ambientes que estimulem a curiosidade com
consciência e responsabilidade.
É neste sentido que devemos entender a criança como cidadã dos direitos,
um agente ativo e membro da construção de culturas, ou seja, uma criança a ser
ouvida e não apenas aquele ser que escuta, pois ela é alguém que pensa junto
sem deixar os outros pensarem por ela. Assim, o profissional que trabalha com esta
criança não deve ser o substituto da mãe, nem apenas o professor, mas deve criar
situações desafiadoras, investigando a cultura infantil, para que, junto à criança
promova novas aprendizagens, tanto para ele, como para ela.
3.17 Tempo e Espaço Pedagógico
A palavra tempo se refere ao tempo cronológico, ao tempo físico e
socialmente estabelecido. Ressaltamos aqui a questão do tempo e do seu espaço
pedagógico que se constitui na organização do trabalho pedagógico. Na escola o
tempo segue o calendário escolar que determina quando será o início e o término
do ano letivo, indicando quando serão as férias, os períodos escolares em que o
ano será dividido, bem como os feriados cívicos e religiosos, os períodos
destinados às avaliações, os períodos para reuniões, conselhos de classe e
capacitações pedagógicas, entre outras funções que o mesmo exerce.
Para garantir a qualidade do trabalho pedagógico torna-se indispensável à
reformulação do seu tempo sempre que necessário, para que se estabeleçam
períodos destinados aos estudos e para que haja reflexão de todos os envolvidos
na ação pedagógica, assim fortalecendo os vínculos da escola como instância de
educação continuada.
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De modo que, a partir do comprometimento do professor com ensino e
aprendizagem teremos métodos diversificados para suprir as necessidades, e que
sejam motivadores assim despertando o interesse dos alunos.
De acordo com os projetos desenvolvidos no Colégio, número de turmas e
turnos, a equipe pedagógica, analisar os planejamentos e encaminhamentos feitos
por cada professor e assim monta os horários de:
Horário para troca de livros e pesquisa na biblioteca;
Horário para o uso das quadras de esporte;
Horário para as aulas do CELEM;
Horário para as aulas da Sala de Recursos Multifuncional;
Horário para as aulas da Sala de Apoio;
Horário para a reposição de aulas por parte dos professores;
Horário para o uso dos laboratórios de informática e ciências;
Horário para atividade de ampliação de jornada pedagógica - Futsal;
Horário para os professores desenvolverem suas práticas pedagógicas.
3.18 Formação Continuada
A formação continuada dos profissionais em educação reflete o mundo em
que vivemos, marcado por contínuo processo de mudança, por avanços científicos
e tecnológicos, pela valorização do conhecimento, das competências, da
autonomia, da iniciativa e da criatividade.
Nesse cenário, crescem as pressões por maior qualidade no processo
ensino aprendizagem e por uma educação que aconteça ao longo da vida. A escola
deve ser o local de aprender, de criação de ambientes que favoreçam o
conhecimento, local de trabalho cooperativo, solidário, crítico, criativo e aberto.
Se a escola deve mudar a formação do professor também passa por uma
mudança. É necessário que, no processo de formação, haja vivências e reflexões,
tudo isso implica que o professor tenha autonomia para vivenciar a dialética da
própria aprendizagem e da aprendizagem de seus alunos, reconstruindo
continuamente sua prática pedagógica.
Não devemos permitir que a formação seja apenas na dimensão
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pedagógica, nem no acúmulo de teorias e técnicas. Mas devemos investir para que
o professor tenha uma formação articulada com a prática. A reflexão, a
investigação e os conhecimentos teóricos requeridos para promover uma ação de
transformação na prática pedagógica.
3.19 Formação Humana Integral
Tendo como ponto de partida a sociedade presente, e por se pretender uma
nova constituição da mesma, é necessário que a escola tenha clareza de sua
responsabilidade para a superação desse modelo social posto.
“... As demandas acerca da educação, saúde e assistência social na Constituição Federal de 1988 instituíram direitos que instalaram outras lutas, protagonizadas por grupos sociais que reivindicaram a efetivação destes direitos. Por exemplo, legislações relacionadas aos direitos da criança e do adolescente, das mulheres, das comunidades indígenas, do campo, quilombolas e outras minorias que conquistaram espaço na legislação brasileira, redefinindo a ampliação do conceito de pluralismo e diversidade. A Constituição Federal no artigo 3º, inciso IV define como um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil.” “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”. Formação de professores do ensino médio, Etapa II - Caderno I, pág. 11.
A proposta Pedagógica de instituição humanista e sócio interacionista valoriza
o processo de ensino e aprendizagem integral, no qual o aluno é inserido em
contextos cujo propósito é fazer com que ele seja autor e ator no desenvolvimento
da aprendizagem. Para isso, a instituição de ensino deve oferecer um ambiente
desafiador, que permita o desenvolvimento físico, emocional, intelectual e ético dos
estudantes.
A Formação Humana busca a integralidade do ser e pensar de cada indivíduo
no mundo. Essa formação prepara o ser humano para produzir as condições de
reprodução da sua vida e das formas sociais da sua organização. Assim, ele poderá
construir o seu modo de vida livremente, reconhecendo seus direitos e deveres,
tendo autonomia para organizar os modos de existência e sendo responsável pelas
suas ações, tornando-se um ser humano ético, superando os paradigmas sociais
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ainda impostos veladamente, no que se refere a todo tipo de preconceito e
discriminação, entendendo e respeitando a pluralidade e a diversidade social, os
direitos do próximo, bem como o meio ambiente.
A formação integral dos alunos trabalha as relações humanas de forma mais
ampla, indo além dos aspectos da racionalidade ou cognição, dando relevância às
artes em geral, ao desenvolvimento de dimensões afetivas, aos valores e ao bem-
estar do indivíduo.
Para tanto a educação deverá ser de qualidade onde seja desenvolvido um
saber sistematizado comprometido com as questões sociais, culturais, políticas e
econômicas. A escola, portanto, deve ser o lugar de crescimento mútuo sendo que a
mesma situa-se dentro de um contexto histórico que se constitui e reconstrói perante
a sociedade, assim ela deve resgatar seu verdadeiro papel preocupada com o
conhecimento científico que tenha uma estrutura física e recursos humanos
adequados, com condições suficientes para atender as necessidades atuais que
seja realmente aberta, que prepare seus alunos para a criticidade, reflexão,
participação, que atenda às necessidades de seus educandos, que estabeleça um
clima de troca, de diálogo, de inter-relação, de superação, de enriquecimento mutuo,
em que tudo é relacional, transitório, indeterminado e está sempre em processo.
3.20 Sociedade
A sociedade é historicamente determinada, sendo produto das relações de
trabalho em que o homem transforma o meio natural para atender às distintas
necessidades sociais. O homem a construiu, ele a supera e transforma através da
revolução.
As grandes revoluções científicas alteram as formas de como a sociedade
concebe o mundo, a natureza, o conhecimento, o homem e as relações sociais,
forçando a busca de alternativas para a sustentação da organização social.
[...] mudanças estruturais da sociedade contemporânea, reciprocamente determinadas e determinantes do desenvolvimento científico e tecnológico (atingindo universalmente as relações econômicas, políticas e culturais), impõem verdadeiras revoluções nas relações de trabalho, nas concepções de conhecimento e, em consequências, nas instituições educativas (VEIGA, 2005, p.159).
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De acordo com Demo (1994, p.11), a educação e o conhecimento, são eixos
tanto do desafio econômico, quanto do desafio da equidade.
O impacto das mudanças na sociedade requer uma educação voltada para a
construção do conhecimento, isso significa colocar o discurso sobre o papel da
escola. Segundo Veiga, “[...] o modelo conceitual que sustenta a organização e a
dinâmica da escola brasileira se esgota hoje, pelo seu distanciamento da realidade
socioeconômica e cultural, tornando o processo de ensino inadequado até mesmo
para a reprodução da ordem social” (2005, p.161).
Vivemos numa sociedade capitalista, organizada a partir da valorização do
capital. O funcionamento desta sociedade não é harmônico, seu desenvolvimento é
baseado em contradições que geram crises que precisam de soluções, mas que
estão difíceis de serem encontradas.
Em contrapartida existem aqueles que se organizam em movimentos sociais
e estão contrários aos interesses dominantes, denunciando as situações de
exploração da sociedade. Se expressam das mais variadas formas e se organizam
politicamente pelas lutas democráticas através de movimentos sociais, como por
exemplo os movimentos estudantis, feministas, étnicos, ecológicos, etc.,
possibilitando que outras formas de pensar e agir no cotidiano possam se
desenvolver, possibilitando que ocorram questionamentos sobre a organização da
sociedade.
De acordo com Chauí, (2004, p.408) “Os obstáculos à democracia não
inviabilizam a sociedade democrática. Pelo contrário, somente nela somos capazes
de perceber tais obstáculos e lutar contra eles”.
As formas de educação que tornam as pessoas mais livres, responsáveis,
criativas e com autonomia de pensamento, cujas propostas educacionais apontem
no sentido de uma ruptura com os valores criados e reforçados pela sociedade
capitalista (submissão, competição, individualismo) podem contribuir para uma
nova ordem social, a luta pela transformação da sociedade verdadeiramente
histórica e democrática.
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3.21 Direitos Humanos
De acordo com o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos
PNEDH (2006, p. 23): a escola é um espaço social privilegiado onde se definem a
ação institucional pedagógica, a prática e vivência dos direitos humanos. Nas
sociedades contemporâneas, a escola é local de estruturação de concepções de
mundo e de consciência social, de circulação e de consolidação de valores, de
promoção da diversidade cultural, da formação para a cidadania, de constituição de
sujeitos sociais e de desenvolvimento de práticas pedagógicas.
A escola por sua vez tem o compromisso de suscitar a educação formal e
não formal dos(as) alunos(as) em direitos humanos, contribuindo para a formação
da cidadania. Assim, a escola deve ser o espaço para a propagação desse
conhecimento possibilitando ao educando a compreensão da pluralidade da
sociedade e do respeito e igualdade a todos que nela convivem,
Para isso, é importante que todos saibam como ser um cidadão atuante
buscando dignidade e igualdade de oportunidades, ou seja, atuando de forma
autônoma. Desta forma, a escola deve desempenhar o seu papel social a fim de
promover o debate, as discussões e a inserção efetiva do tema em sala de aula,
fazendo com que o assunto seja revisto e questionado de forma contínua e não
trabalhado de forma isolada quando aparece somente em alguns momentos no
decorrer do ano letivo.
Diante disso, esta escola valoriza e fomenta a educação em Direitos
Humanos de maneira global e permanente, visando não só a construção da
cidadania, mas a melhoria de qualidade de vida social, pois dessa forma considera-
se que haverá um combate a qualquer tipo de discriminação e haverá a promoção
do respeito pelas diferenças sejam elas de qualquer natureza.
3.22 Tecnologia e Educação
Do ponto de vista tecnológico houve uma explosão de oportunidades,
estamos rodeados por uma revolução informacional emergente, com recursos
ilimitados que ampliam as capacidades de pensamento através da informação e
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comunicação.
Chauí (2004, p.302) ressalta que “como a palavra informática indica, os
novos objetos tecnológicos produzem e transmitem informações. É nesse sentido
que dizemos que seu modelo não é a força física nem a mecânica e sim mental ou
cerebral”. Coloca ainda que, na sociedade contemporânea, os computadores são
utilizados como centros de acumular informações, por isso são centros de poder; “a
informação de que os computadores democratizam as informações não é uma tese
verdadeira: a informática, tal como vem sendo praticada, está voltada para a
concentração e centralização das informações e para o controle da vida e das
ações dos indivíduos e não para a difusão democrática da informação” (p.304).
É necessário um constante processo de reflexão crítica sobre a influência
das tecnologias de informação e de comunicação, como também de luta pela
democratização das mesmas para que esteja a serviço da sociedade e da cultura,
fortalecendo a interação social, as experiências culturais e os movimentos sociais.
A tecnologia de caráter democrático gera oportunidades para o cidadão
contrapondo ao seu papel vigente de atender aos interesses do capital.
Se bem empregada, a tecnologia amplia as transformações sociais, promove
mudanças na forma como se constrói o conhecimento, resultando em práticas que
promovam o currículo nos diversos campos da educação. Permite uma prática
libertadora, contribuindo para a inclusão digital desde que os agentes envolvidos se
posicionem com clareza, de maneira crítica e criativa nas escolhas que veiculam
suas práticas. Não se trata de tomar “as tecnologias” como sujeito das práticas,
como se “as tecnologias” pudessem estabelecer a mediação entre o aluno e o
conhecimento, mas sim considerar “as tecnologias” como impulsionadoras e
potencializadoras destas práticas.
Os artefatos tecnológicos ao aproximarem, os sujeitos do currículo numa relação dialógica, quer em torno do conhecimento, quer em torno da reflexão acerca de uma obra de arte, por exemplo, criam as condições para a própria prática dialógica em que se constitui o sujeito. Vale dizer, recursos tecnológicos não são os sujeitos das relações dentro do currículo, mas permitem que os sujeitos se façam ao possibilitar estas relações (PARANÁ, 2010, p.7).
Assim, diante do desenvolvimento tecnológico, das mudanças sociais que
esse desenvolvimento provoca, os docentes devem utilizar criticamente os recursos
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tecnológicos existentes na instituição de ensino, descobrindo e acrescentando
novas experiências no ensino das disciplinas com práticas pedagógicas que
contribuam para a inclusão digital e a criação de novos saberes.
3.23 Trabalho
O Trabalho é característica essencial que define o homem em sua totalidade.
Trabalhar é agir sobre a realidade, transformando-a em função dos objetivos, das
necessidades humanas. A sociedade se estrutura em função da maneira pela qual
se organiza o processo de produção da existência humana.
O trabalho educativo, nessa perspectiva, é uma atividade mediadora entre o
indivíduo e a cultura humana. Deve ser realizado de forma intencional e regido pela
finalidade de garantir uma universalização das máximas possibilidades geradas
pelo processo histórico de desenvolvimento do gênero Humano a todos os
indivíduos indistintamente, de modo a contribuir de forma afirmativa para a prática
social dos educandos.
3.24 Drogas, Violência e Ambiente Escolar
Quando o assunto são as drogas, o principal papel da escola deve ser a
prevenção primária, ou seja, evitar a experimentação por meio da redução de
fatores de risco e do reforço de fatores de proteção. Esse papel não deve ser
traduzido como mais uma tarefa cotidiana do educador, abordado simplesmente de
forma pontual. Pelo contrário, precisa ocorrer dentro do contexto pedagógico, como
um trabalho de reflexão e de estímulo ao desenvolvimento do pensamento crítico.
Deve-se enfatizar que os estudantes sejam responsáveis por suas ações,
façam escolhas saudáveis e desenvolvam o protagonismo e a autonomia. Além
disso, a escola deve ser um ponto de convergência de programas e projetos que
visem a promoção de saúde em toda a comunidade onde está inserida.
Quanto a violência, não é uma questão restrita a apenas alguns dos
segmentos sociais, mas um problema que afeta a sociedade como um todo e exige
importantes, inclusivas e abrangentes mudanças culturais que privilegiem os
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direitos humanos para todos e promovam uma adequada articulação social para
que estes se efetivem.
Assim, o principal desafio dessa instituição é reduzir a violência, promover
uma cultura de paz e tornar a “educação‟ o principal instrumento para o resgate e a
disseminação de debates sobre os princípios condutores dos direitos estabelecidos
na Declaração Universal dos Direitos Humanos, em especial em seu Art. 26, o qual
destaca que “[...] a educação deve visar à plena expansão da personalidade
humana e ao reforço dos direitos do Homem e das liberdades fundamentais e deve
favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e todos
os grupos raciais ou religiosos, bem como o desenvolvimento das atividades das
Nações Unidas para a manutenção da paz”.
Nesse sentido, torna-se necessário ações que possam contribuir para o
enfrentamento e a prevenção da violência, e uso de drogas e álcool no ambiente
escolar.
4 PLANEJAMENTO
Diante dos problemas diagnosticados, com o objetivo da escola atingir as
mudanças necessárias para a melhoria da qualidade do ensino como um todo,
desenvolvemos as seguintes ações:
Proporcionar maior participação, momentos de lazer e confraternização a
comunidade escolar, por meio de gincanas, torneios esportivos, festa junina,
apresentações artísticas;
Fortalecer o vínculo afetivo dos profissionais da educação e aos educandos
através de dinâmicas que promovam o desenvolvimento intra e inter-pessoal
Garantir o direito da família de ter acesso às informações e orientações sobre
programa curricular da escola, frequência e rendimento escolar, participando
efetivamente do processo do desenvolvimento escolar do filho.
Capacitação dos profissionais de educação e agentes educacionais que
compõe o quadro da instituição, atualizando permanentemente
Proporcionar condições didático-metodológicas para realização da Proposta
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pedagógica dentro de uma gestão democrática, observando os materiais
didáticos disponíveis no colégio;
Oferecer as condições mínimas necessárias ao processo de aprendizagem de
todos os alunos;
Realizar um trabalho diretivo e pedagógico mais ativo no processo de
avaliação e desempenho dos alunos, através de atendimento individualizado,
solicitando a presença do responsável no Colégio;
Buscar meios de conscientizar educandos da importância da conservação do
Patrimônio Público, através de palestras e conversas durante as aulas;
Realizar reuniões periódicas com todos os segmentos da comunidade
escolar, divulgando, articulando e fortalecendo as instâncias colegiadas,
sempre que necessário para colocá-las a par das decisões a serem tomadas,
para que as decisões sejam tomadas em conjunto;
Realizar reuniões trimestrais com o Conselho Escolar, garantindo sua efetiva
participação;
Dar continuidade aos projetos da Unespar – Universidade Estadual do Paraná
– Campus Paranavaí, como o PIBID (Programa Institucional de Iniciação à
Docência) Ciências), SESC, SESI, por meio de palestras, conversas e
conscientização;
Buscar junto aos Órgãos competentes mecanismos e condições de
Segurança para a efetivação do trabalho da escola, através da Patrulha
Escolar;
Nos casos de faltas e abandono escolar, realizar um trabalho colaborativo
com a família (ligar para aos pais e encaminhar a ficha do programa de
Combate ao Abandono Escolar para o Conselho Tutelar), na busca de evitar a
evasão escolar.
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De acordo com os apontamentos realizados no plano de ação da Semana
Pedagógica as ações do colégio serão com vistas a superar as dificuldades em cada
dimensão apontada:
Dimensão
Problema/desaf
io
Causa do Problema
Ações
Metas
GESTÃO
ESCOLAR
DEMOCRÁTI
CA
1-Pouca participação e compromisso dos pais e comunidade escolar, em eventos que contribuem para a Formação do aluno. 2-Resistência da Comunidade em se dispor a fazer parte das instâncias colegiadas. 3-Falta de transporte para locomoção dos estudantes entre a escola e locais de evento e estudos de campo. 4-Indisciplina e falta de limite de alguns alunos
1-Falta de tempo e interesse dos responsáveis no Comparecimento Escolar, quanto a aprendizagem do seu filho e em eventos escolares. 2- Falta de conhecimento das funções desempenhadas por essas instâncias. 3- Falta de verba, parceria, excesso de burocracia 4-Pouco interesse e responsabilidade de alguns alunos com as normas de convivência.
1-Realizar atividades de conscientização para um maior envolvimento dos responsáveis e comunidades escolares. 2- Conscientizar e explicar o conceito e a função de cada Colegiado. 3-Buscar apoio na Secretaria de Estado e da Prefeitura Municipal e iniciativa privada. 4-Participação do grêmio estudantil direcionado e orientado pela equipe pedagógica,
1-Mobilização das instâncias colegiadas e responsáveis legais, objetivando melhorar a participação dos pais nas atividades da escola e no acompanhamento dos filhos. 2-Realizar avanços na participação coletiva, propor encontros para estudo das normas relativas a cada Instância colegiada, por meio de material informativo e reuniões com horário flexibilizado para viabilizar a participação. 3- Viabilizar um maior número de atividades fora do ambiente escolar. 4-Conscientizar os alunos sobre sua parcela da responsabilidade no cumprimento das normas de convivência.
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5-Baixo rendimento Escolar
5- Falta de interesse, pouca ou nenhuma vontade de estudar, falta de perspectiva de vida, indisciplina, não se compromete com
seu estudo.
professor padrinho e gestor, para conscientizar os alunos sobre a responsabilidade no cumprimento das normas de
convivência. 5- Sensibilizar os alunos e a família sobre seu compromisso em estudar para provas, fazer trabalhos e tarefas
5- Reduzir o índice de notas abaixo da média no 3º trimestre. Realizar trabalho de divulgação e valorização dos alunos que se destacam no Enem, vestibular, notas boas e outras participações. Reduzir o índice de reprova e evasão escolar.
Dimensão Problema/desafio
Causa do Problema
Ações Metas
AVALIAÇÃO
1-Distorção Idade/Série. Falta de compromisso com a assiduidade escolar. 2-Índice de Reprovação e Abandono Escoar. 3-Resultado do Processo avaliativo em relação às avaliações internas.
1-Reprovação e abandono escolar. 2-Falta de interesse motivação por parte do aluno em frequentar a escola. E a ausência da motivação familiar no ensino aprendizagem. 3-Falta de envolvimento do aluno responsável no processo ensino aprendizagem.
1-Preparar material pedagógicos para atendimento dos alunos indicados em conselho de classe para participar do processo de adequação idade/série. 2-Realizar discussões com professores e alunos e responsáveis sobre a importância da
1-Promover o processo de adequação idade/ série. 2-Diminuir o índice de reprovação e abandono escolar.
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4-Desempenho insatisfatório nas avaliações externas.
4- Falta de interesse e/ou dificuldade de entendimento das questões apresentadas nas avaliações externas.
educação no desenvolvimento humano. Orientar os responsáveis a acompanhar a vida escolar do estudante. 3-Os professores conselheiros de uma equipe pedagógica se propõem a analisar com os alunos os resultados das avaliações, orientando-os sobre a possibilidade de superação das dificuldades. 4-Sensibilizar e incentivar sobre a importância dessas atividades para o desenvolvimento como ser humano. Acompanhar junto ao conselho tutelar os tramites para encaminhar os alunos em situação de abandono escolar, junto com NRE local para o juizado da infância e
3-Melhorar o resultado do processo no ensino aprendizagem como um todo. 4-Melhorar o desempenho dos alunos na avaliação externas e na aprendizagem. Acompanhar os trâmites legais para diminuir o abandono escolar conjuntamente com a comunidade escolar, instâncias colegiadas e NRE
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da juventude Dimensão Problema/desaf
io Causa do Problema
Ações Metas
ACESSO,
PERMANÊNCIA E
SUCESSO NA ESCOLA
1-Baixa assiduidade de alguns alunos na escola. 2-Alto índice de abandono escolar principalmente no ensino médio. E básico vespertino. 3-Dificuldade de alguns alunos em relação a aprendizagem
Falta de interesse de alunos e responsáveis; Desinteresse e falta de perspectiva;
1-Elaboração do controle das faltas e encaminhamento de cada caso. 2- Acompanha- mento feito pela equipe pedagógica telefonando conversando com aluno e responsável. Conversa com o aluno conscientizando o problema. Atividades diferenciadas, promover reuniões e palestras. 3- Acompanhar o trabalho das instâncias colegiadas. E informar ao NRE. Premiar as turmas com média maior e maior assiduidade. Prover maratonas culturais, competições esportivas, torneio inter classes, para incentivar o aluno.
1-Melhorar a frequência. Redução de taxa de abandono. 2-Reduzir a taxa
de abandono.
Dimensão Problema/desaf Causa do Ações Metas
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io Problema
FALTA DOS ALUNOS
Falta de compromisso com assiduidade na escola.
Desinteresse Realizar acompanhamento das faltas, comunicar os responsáveis e - Conselho Tutelar, promotoria pública e demais órgãos
competentes.
Buscar maior participação dos alunos nos eventos escolares
Dimensão Problema/desafio
Causa do Problema
Ações Metas
ABANDONO
1-Dificuldades de alguns alunos em relação à aprendizagem
Déficit de aprendizagem
1-Promover reuniões para orientar os responsáveis a acompanhar a vida escolar do estudante; ver seu horário, material de estudo e ajudar a criar uma sistemática diária de envolvimento com as tarefas.
A equipe pedagógica e professores se
propõem analisar com
alunos e responsáveis os resultados
das avaliações orientando-os
sobre a possibilidade de superação
das dificuldades
1-Melhorar o resultado do processo avaliativo
Dimensão Problema/desafio
Causa do Problema
Ações Metas
1-Atitudes preconceituosas entre os estudantes. Respeito nas
Falta de respeito ao próximo; Falta de limites
1-Divulgar regras de convivência e realizar atividades
1-Melhoria Estudantes Chamar o Grêmio responsabilidade. Melhora do
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AMBIENTE EDUCATIVO
relações escolares. 2-Combate à descriminação. Dificuldades de conviver com as diferenças 3- Falta de interesse pelas avaliações interna e externa/conservação do ambiente escolar. Indisciplina e falta de limites de alguns alunos
curriculares de integração social entre os estudantes. -Participação do grêmio informando e demonstrando a importância dos resultados das provas externas. -Grêmio deve informar e demonstrar a importância em cuidar do ambiente escolar – mantê-lo limpo e conservado. 2-Desenvolver o projeto da equipe multidisciplinar 3-Trabalhar as lideranças das turmas desenvolvendo projetos que cultivem uma relação de respeito mútuo, colaboração e disciplina consciente. -Promover palestras para os alunos por meio de parceria com a Patrulha Escolar, Conselho Tutelar e Promotoria
ambiente Escolar 2-Maior respeito na relação entre alunos 3-Melhorar as notas nas atividades externas e ambiente escolar, conservando limpo
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Pública; -Priorizar as relações éticas e o diálogo na condução do trabalho diário em salas de aulas; -Subsidiar o trabalho do professores conselheiro de cada turma conscientizar alunos e responsáveis dos direitos e deveres.
Dimensão Problema/desafio
Causa do Problema
Ações Metas
PRÁTICA
PEDAGÓGICA
1-Recursos tecnológicos ultrapassados, não funcionam, falta infra estrutura e conexão da internet insuficiente. 2-Rendimento escolar
1-Falta de suporte técnico atualização e manutenção dos aparelhos Recursos tecnológicos sucatiados. Conexão de internet; Os tablets são insuficientes, ultrapassados ao que se propõe. 2- Ocorrência de notas baixas nas avaliações e nas atividades
1-Solicitar à SEED que monte oficinas de manutenção dentro dos núcleos de Educação; Realizar a substituição dos aparelhos quando necessário. Solicitar novo laboratório de informática. Solicitar tablets compatíveis e de acordo com as exigências do governo. Aumentar a conexão via Wi-fi com sinal suficiente para
1-Viabilizar o uso dos laboratórios de informática nas aulas. 2-- Melhorar o rendimento escolar.
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3- Falta de cursos de formação/capacitação para os professores em relação à Educação Inclusiva; 4-Atendimento ao público na semana pedagógica 5- Falta de interação com profissionais de outros estabelecimentos de ensino dentro da área de atuação. 6- A Proposta Pedagógica Curricular está desatualizada.
propostas. 3-Dificuldade para desenvolver de forma efetiva a Educação Inclusiva como propõe a LDBEN. 4-Determinação do NRE para que os funcionários ao mesmo tempo atendam o façam formação. 5-Modelo descentralizado de formação determinada pela SEED e NRE.
.
todo o espaço interior da escola. 2-Condicionar a participação dos alunos em atividade extracurriculares ao bom desempenho deles em sala de aula (notas e disciplina) Aulas motivacionais que estimulem a aprendizagem significativa dos alunos. 3-Proporcionar formação continuada com temas específicos para a Educação Especial. 4-O NRE deve analisar proposta deste problema explicitado neste Plano de Ação 5- Reivindicar para que os cursos de formação em
3-Melhor atendimento dos alunos incluídos em sala de aula. 4-Melhorar a participação dos agentes na formação. 5- Proporcionar maior interação entre as áreas de ensino. 6-Atualizar o PPC
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7- Adequação do PTD. 8- Falta recursos de transporte para realizar atividades extraclasse com os estudantes e insuficiência de recursos tecnológicos
ação voltem a se realizar do formato anterior onde os profissionais se reuniam por municípios e por área de atuação. 6-Atualizar a Proposta Pedagógica Curricular -refletir com a comunidade escolar sobre a legislação referente aos desafios sócios educacionais: Educação das relações da diversidade Étnico Raciais e ensino de História e Cultura Afro-brasileira, africana e indígena ( Lei N º 11.645 de 10/03/20080; -Educação para o envelhecimento Humano digno e saudável(Lei Nº 10741 de 10/10 2003 e ( Estatuto do Idoso ) -Educação Ambiental (Lei N.º17.505 de 11/01/2013 e Deliberação N.º04/03). 7- Realizar
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replanejamento dos Planos de Trabalho docente e da proposta pedagógica curricular das disciplinas para inserir ações pedagógicas a partir do rol de conteúdos e que sejam identificados quais os conteúdos se relacionam com os desafios sócio educacionais a fim de que o próprio conteúdo proporcione oportunidade de estudo e reflexão sobre estas questões em sala de aula. 8- O transporte de alunos é realizado pela prefeitura local de acordo com a disponibilidade de ônus. Os pedidos são aprovados nos projetos realizados pelo professor. Em relação aos recursos tecnológicos, a escola é dependente dos programas governamentais que liberam recursos para
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esses fins. Devemos estar atentos para a possibilidade de participar dos programas que foram ofertados
Dimensão Problema/desafio
Causa do Problema
Ações Metas
PRATICA PEDAGOGIC
A INCLUSIVA
Dificuldade de realizar as adaptações curriculares para os alunos avaliados de sala de recursos
Falta capacitação para fazer as adequações necessárias
Planejar os conteúdos e as avaliações com metodologia diferenciadas de acordo com a especificidade de cada aluno da Sala de Recursos.
Programar momentos de estudos na hora atividade buscando amenizar as dificuldades encontradas para fazer as adaptações curriculares.
4.1 Calendário Escolar
O calendário escolar será elaborado de acordo com as instruções emanadas
da entidade mantenedora, observadas as especificidades locais, inclusive com a
previsão de 5% dos dias letivos destinados a atividades pedagógicas e formação
continuada proposta pela mantenedora, envolvendo direção, equipe pedagógica,
professores e demais funcionários.
De acordo com a Lei 9394-96- Lei de Diretrizes e Bases da Educação - Art.
23. O calendário escolar deverá adequar-se as peculiaridade locais inclusive
climáticas e econômicas, a critério do respectivo sistema de ensino, sem com isso
reduzir o número de horas letivas previstos nesta lei. Art. 24, parágrafo I – a carga
horária mínima será de 800 (oitocentas) horas, distribuídas por no mínimo 200
(duzentos) dias letivos de efetivo trabalho escolar.
O Calendário Escolar desta instituição apresenta uma carga horaria de 200
dias letivos ou 800 horas aulas distribuídos em três trimestres. Ainda, consta do
calendário:
Início e término das atividades docentes;
Reuniões pedagógicas e/ou administrativas;
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Feriados e/ou antecipações;
Recessos escolares;
Formação em ação;
Período de férias;
Atividades culturais.
Conselho de Classe.
As reuniões do Conselho Escolar, da APMF, do Grêmio Estudantil, das
Atividades Extraclasse e orientações para os pais, serão realizadas de acordo com
as necessidades do Colégio e da determinação dos estatutos destas instâncias, no
decorrer do ano.
A escola oferecerá reposição de aula e complementação de carga horária em
período contrário, aos sábados e/ou recessos quando necessário, garantindo assim,
o cumprimento da lei. As alterações do Calendário Escolar, determinadas por
motivos relevantes, serão comunicadas à autoridade competente, em tempo hábil,
para as providências cabíveis. Em caso de falta de funcionários/professor o atestado
deverá ser apresentado em até 24 horas de acordo com a resolução 1237/2008.
Os alunos impedidos de frequentar as aulas, por motivo de saúde, de acordo
com normatização do SAREH recebem atendimento domiciliar, hospitalar por um
profissional especializado e/ou através de tarefas domiciliares de forma a dar
continuidade aos seus estudos, contando sempre com a participação e colaboração
dos responsáveis. Devendo apresentar atestado médico que comprove o
afastamento dentro de 72 horas de acordo com a instrução 05/2014 que estabelece
normas para preenchimento do Livro de Registro de Classe.
4.2 AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS
O Colégio Leonel Franca beneficia a comunidade, atendendo os propósitos
educativos a disponibilização do prédio para o funcionamento da extensão do
CELEM e também para o desenvolvimento de projetos e estágios dos alunos da
Faculdade Estadual de Educação Ciências e Letras de Paranavaí. Na área da
saúde, promove palestras, com o intuito de prevenção a doenças, inclusive as
sexualmente transmissíveis e prevenção da gravidez na adolescência.
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O Colégio, com o objetivo de expandir as atividades pedagógicas
realizadas na escola oferece ampliação de jornada, onde os alunos desenvolvem
atividades pedagógicas vinculadas ao currículo viabilizando assim, a maior
integração do aluno na escola em atividades do seu interesse. Neste ano, as
atividades desenvolvidas são: FUTSAL, para alunos do Ensino Médio, ofertado pela
Secretaria Estadual de Educação (SEED) e HANDEBOL, para alunos do ensino
fundamental, desenvolvido em parceria com a Secretaria Municipal de Educação.
- Quanto as Atividades de Ampliação de Jornada Periódica: O desenvolvimento
da atividade de futsal tem como propósito o planejamento técnico, conteúdos e
metodologias específicos de trabalho para esta modalidade de esporte que estão
explicitados no Plano de Trabalho Docente.
Os alunos são convidados para participar da atividade em contra turno e a
seleção é feita através de inscrição onde os 50 primeiros inscritos poderão participar
da atividade de ampliação de jornada.
-Quanto a Educação Especial: O ingresso para a Sala de Recursos Multifuncional
tipo 1 se efetiva a partir da avaliação psicoeducacional no contexto escolar de forma
a reconhecer as necessidades especiais do educando com indicativos de:
Deficiência Intelectual – a avaliação deverá ser realizada pelo professor de
SRM1 e / ou pedagogo e acrescida de parecer psicológico com diagnóstico
de deficiência.
Deficiência física neuromotora – a avaliação inicial deverá ser realizada pelo
professor SRM1 e/ ou pedagogo da escola acrescida de parecer de
fisioterapeuta e fonoaudiólogo e em casos de deficiência intelectual
associado, complementar com parecer psicológico.
Transtornos Globais do desenvolvimento - Inicialmente deverá ser realizada a
avaliação pelo professor de SRM1 e/ou pedagogo da escola, acrescida
necessariamente por psiquiatra ou neurologista e complementada, quando
necessário, por psicólogo.
Transtornos funcionais específicos – Inicialmente a avaliação deverá ser
realizada pelo professor de SRM1 e/ou pedagogo da escola sendo que: para
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distúrbios de aprendizagem deve ser acrescido de parecer de especialista em
psicopedagogia e / ou fonoaudiólogo e quando necessário, complementada
por psicólogo.
Transtornos de Déficit de Atenção e Hiperatividade – TDAH – acrescido de
parecer neurológico e /ou psiquiátrico e complementada quando necessário
por psicólogo. A elaboração das atividades são realizadas de acordo com as
avaliações especificas de cada aluno e trabalhadas individualmente afim de
assegurar condições para continuidade de estudos e eliminar as barreiras no
processo de ensino e aprendizagem dos alunos.
O acompanhamento das ações é realizado através de planejamento individual
de cada aluno, do registro de classe online e das atividades realizadas na sala de
aula regular e também nas salas de SRM1.
Os professores das salas de aula regular propiciam adaptações curriculares
para os alunos que frequentam as Salas de Recursos em relação ao tempo de
aprendizagem, metodologias diferenciadas e avaliações específicas com a auxilio
dos professores da educação especial.
-Quanto a Sala de Apoio a Aprendizagem: Tomando por base a Instrução nº
007/2011 - SUED/SEED que regulamenta a implantação do programa, o Colégio
Estadual Leonel Franca – Ensino Fundamental e médio implantou a Sala de Apoio à
Aprendizagem considerando a demanda educacional de alunos no Ensino
Fundamental que apresentavam defasagens de conteúdos em Língua Portuguesa e
Matemática.
De acordo com a referida instrução, os conteúdos a serem trabalhados nestas
turmas são: 6º Ano: oralidade, leitura, escrita. Formas espaciais e quantidades nas
suas operações básicas e elementares, dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
As salas funcionam com um número mínimo de 15 alunos e um máximo de 20,
oportunizando ao professor uma melhor observação de cada um dos alunos, como
também de suas dificuldades. De acordo com os avanços de cada aluno, eles
podem ser desligados do programa e outros alunos podem ingressar. Esta
rotatividade é importante para que o programa possa beneficiar o maior número de
alunos possível.
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A seleção dos alunos é feita pelo diagnóstico dos professores regentes das
disciplinas de língua portuguesa e matemática, de acordo com os conteúdos
considerados básicos para as séries contempladas, assinalando na ficha de
indicação as situações em que o aluno se encontra em relação a cada conteúdo,
considerando o nível de conhecimento esperado para o aluno de acordo como o ano
da educação básica em que está cursando.
As atividades são elaboradas de acordo com o plano de trabalho docente das
Salas de Apoio e as metodologias são adequadas às necessidades dos alunos,
diferenciando-se das atividades da classe comum.
Quando há superação das dificuldades apresentadas pelos alunos a equipe
pedagógica em concordância com o professor regente, providenciam a substituição,
oportunizando o atendimento de novos alunos no programa.
A equipe pedagógica acompanha as ações realizadas tais como: diagnóstico
das dificuldades; orientação das famílias, ficha de encaminhamento, plano de
trabalho docente, ações pedagógicas, livro de registro de classe e parecer final dos
alunos.
- Quanto ao CELEM:
A seleção dos alunos é feita através de convite nas diversas turmas do
Colégio, aos professores e à comunidade.
A elaboração das atividades e realizada por meio de estudo de textos que
permitam explorar as práticas de leitura, da escrita e da oralidade, incentivando a
pesquisa e a reflexão, proporcionando maior interação humana, estabelecendo
como elementos indispensáveis que estarão presentes em qualquer situação de
interação do aluno cm a língua estrangeira, seja em que prática for, os
conhecimentos linguísticos, discursivos, culturais e sócio pragmáticos.
Os conhecimentos linguísticos dizem respeito ao vocabulário, à fonética e às
regras gramaticais. Os discursivos aos diferentes gêneros discursivos que
constituem a variada gama de práticas sociais. Os culturais, a tudo aquilo que um
grupo social vive e à forma como concebem a vida.
E, finalmente, os conhecimentos sócio pragmáticos, que tratam dos valores
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ideológicos, sociais e verbais que envolvem o discurso em um contexto sócio
histórico particular.
O acompanhamento das ações é feito por meio do plano de trabalho docente,
pelo registro de classe online e pela observação das atividades realizadas em sala
de aula pelo professor e alunos. Neste Colégio, o CELEM oferta o idioma espanhol,
curso básico de 2 anos, 320 horas de duração e quatro horas-aula semanais.
- Quanto a Equipe Multidisciplinar:
A Lei 10.639/03 lei 10.639/03 complementada pela Lei 11.645/08, as quais
estabelecem a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afrobrasileira, africana
e indígena do ensino fundamental e médio estabelece que professores das escolas
públicas e privadas devem trabalhar a temática em sala de aula, como um processo
de luta contra o preconceito e a discriminação racial no Brasil. Diante desta
realidade, os professores precisam conhecer, valorizar e inserir os elementos da
cultura africana em nossa prática pedagógica, a fim de que as escolas sejam o
ponto de partida para a desconstrução de mitos e preconceitos acerca da cultura
afro-brasileira.
As referidas leis suscitam a discussão sobre a importância e necessidade do
resgate da cultura e história dos negros e indígenas e seus descendentes no
processo civilizatório do Brasil.
Um dos aspectos valiosos da lei é que ela escancara, impõe, para quem negou-se até agora a ver que os afro-brasileiros e indígenas existem, foram e são sujeitos na construção da sociedade brasileira, têm história, têm cultura, têm memória, têm valores que precisam ganhar amplitude e status de conhecimento também dentro da escola, no fazer cotidiano da sala de aula (MIRANDA, 2004, p. 3).
Esses temas já são incorporados em nossa Proposta Pedagógica Curricular
para serem trabalhados de maneira interdisciplinar por meio de conteúdo, atitudes e
valores. No início de cada ano letivo, ao fazer o planejamento por área, os
professores constarão temáticas em forma de conteúdos em suas respectivas
disciplinas.
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- Quanto aos Jogos Intercalasses:
Os jogos são realizados nas dependências da escola com a participação dos
alunos nos jogos, na arbitragem, preenchimento de súmulas e tomada de decisões.
Os jogos possuem regulamento próprio e o principal objetivo é a integração entre
os alunos. Caberá aos professores de Educação Física organizá-los e os demais
professores darem o suporte para a realização dos mesmos.
- Quanto ao Estágio Não Obrigatório
Segundo e Lei nº 11.788 de 25 de setembro de 2008, Art.1º, “Estágio é ato
educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa
à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o
ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de
ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na
modalidade profissional de jovens e adultos”.
O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação
das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e da proposta
pedagógica do curso. O estágio obrigatório tem definida carga horária e requisito
para aprovação e obtenção de diploma. O estágio não obrigatório é atividade
opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória.
Os conhecimentos escolares buscam uma educação que possibilite a
compreensão dos princípios científicos-tecnológicos e históricos da produção
moderna, de modo a orientar os estagiários a desenvolverem as ações no ambiente
de trabalho relacionando aos conhecimentos universais necessários para
compreendê-los a partir das relações de trabalho. Formar para o mundo do
trabalho, portanto, requer o acesso aos conhecimentos produzidos historicamente
pelo conjunto da humanidade, a fim de possibilitar ao futuro trabalhador se
apropriar das etapas do processo de forma conceitual e operacional.
Isto implica em ir para além de uma formação técnica que secundariza o
conhecimento, necessário para se compreender o processo de produção em sua
totalidade.
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- Quanto ao Programa Brigada Escolar –
O Programa de Brigadas Escolares - Defesa Civil na Escola tem como
objetivo a proteção humana, mantendo a comunidade escolar segura em situações
de riscos. Realiza treinamentos pautados em normas de segurança nacionais e
internacionais, buscando fundamentalmente organizar a saída de todos de forma
ordeira dos ambientes escolares, preparando os alunos para agir proativamente em
situações que envolvam ameaça de desastres a partir do decreto 4837 de 04 de
junho de 2012 do Estado do Paraná.
A Defesa Civil na Escola é uma parceria da Secretaria de Estado da
Educação e da Casa Militar da Governadoria – Divisão de Defesa Civil, e visa
promover a sensibilização e a capacitação da Comunidade Escolar, para ações de
enfrentamento de eventos danosos, naturais ou antropogênicos, bem como o
enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas.
- Quanto ao Combate à Dengue –
O Dia Nacional de Combate a Dengue foi instituído pela Lei nº 12.235/10 e
determina que o penúltimo sábado do mês de novembro seja destinado para
mobilizar iniciativas do poder público e a participação da população para a
realização de ações destinadas a enfrentar o vetor da doença. Mensalmente os
profissionais da escola realizam ações de prevenção a dengue além de
promoverem conscientização quanto às questões ambientais.
- Quanto ao Programa Ensino Médio Inovador (PROEMI) –
O Programa Ensino Médio Inovador (ProEMI), instituído pela Portaria nº.
971, de 09/10/2009, foi criado para provocar o debate sobre o Ensino Médio junto
aos Sistemas de Ensino Estaduais e Distrital fomentando propostas curriculares
inovadoras nas escolas do ensino médio, disponibilizando apoio técnico e
financeiro, consoante à disseminação da cultura de um currículo dinâmico, flexível
e que atenda às demandas da sociedade contemporânea.
O Colégio fez adesão ao Programa Ensino Médio Inovador, ProEMI, que
propõe atividades integradoras e inovadoras através da seleção de conteúdos e
aplicação de metodologia e avaliação, diferenciadas. A expectativa é diminuir os
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índices de reprovação, evasão e abandono e tornar a aprendizagem mais próxima
do estudante com atividades como: aulas na perspectiva interdisciplinar, trabalhos
em grupo, uso de multimídias, pesquisa em laboratório de Informática e Química,
aulas em sala de vídeo, aula de leitura de diversas literaturas, poemas, declamação,
uso de texto jornalístico, revista, histórias de quadrinhos, feira de livro, exposição em
mural, palestras, visita à empresas e Universidades, jogos pedagógicos e estímulo a
criticidade e exposição de ideias.
- Quanto ao Programa de Combate ao Abandono –
O Programa de Combate ao Abandono é um plano de ação destinado a
combater o abandono escolar nas instituições de ensino da Rede Estadual de
Educação. Seu objetivo principal é resgatar estudantes com 5 (cinco) faltas/dias
consecutivas ou 7(sete) faltas/dias alternados por meio de ações integradas entre a
escola e a Rede de Proteção à criança e ao adolescente, para evitar que essas
faltas se efetivem como evasão escolar. Para que a evasão não aconteça, a
instituição escolar deve ficar atenta, a fim de perceber em que momento as causas
que levam à infrequência extrapolam a sua competência, para então acionar as
demais instituições que compõem a Rede de Proteção da criança e do adolescente
para promover a reintegração escolar do estudante infrequente.
4.2.2- Organização do trabalho na escola
- Quanto aos professores Conselheiros: Cabe ao professor conselheiro:
* Fazer o mapa de sala (quando solicitado) após diálogo com os demais
professores da turma;
* Proceder a troca de lugares quando solicitado por outros professores, pela
orientação educacional ou se julgar necessário;
* Conversar com os alunos sobre o desenvolvimento de suas relações com
todos os professores, tarefas, trabalhos, disciplinas e organização da sala (lixo,
respeito, fila, etc.);
* No conselho de classe, anotar as colocações que forem solicitadas para
informar para a turma, assim como trazer para o conselho informações procedentes
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dos alunos;
* Apoiar, estimular e participar no desenvolvimento de projetos coletivos; - - --
- Quanto aos Pais: Reuniões periódicas dando destaque ao início do ano letivo
informando sobre estruturas e funcionamentos da escola, fornece informativos
constantes priorizando as informações gerais, programação do trimestre, análise dos
resultados ensino-aprendizagem, oportunizando a família fazer colocações e dar
sugestões para melhoria do ensino.
O livre acesso dos pais à escola do serviço da equipe pedagógica permitindo
sua aproximação com os professores quando necessário.
- Quanto ao educando: Estão amparados pela Lei Federal n° 8069/90 – Estatuto da
Criança e do Adolescente – ECA, da Lei 9394/96 – Diretrizes e Bases da Educação
Nacional. LDBEN, Decreto lei 1.044/69 e 6.202/75.
O aluno tem o direito de um ensino de qualidade e condições de acesso e
permanência na escola, ser respeitado sem nenhuma espécie de discriminação.
O ensino deve ser ministrado por profissionais habilitados e atualizados
constantemente para atender com qualidade as necessidades do processo ensino-
aprendizagem que promova o conhecimento para o aluno.
Quanto a formação profissional a escola deve incentivar e acompanhar
estágios não obrigatórios, efetivados pelos alunos e desenvolvidos em ambientes de
trabalho, que vise à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam
frequentando regularmente a escola, de acordo com a legislação em vigência que
consta no Regimento Escolar.
O educando deve ter assegurado o direito de recuperação de estudos durante
o ano letivo com a utilização de metodologias diferenciadas que possibilitem o
acesso ao conhecimento e a sua promoção.
No caso de enfermidades, o aluno receberá reposição de conteúdos por meio
de tarefas domiciliares, com o acompanhamento dos professores, da equipe
pedagógica e a colaboração dos responsáveis.
O aluno deve cumprir as normas deliberadas pelo Conselho Escolar que lhes
são representadas por escrito, no início do ano letivo e durante o ano quando houver
necessidade, constando no documento os direitos e deveres do aluno.
Com o intuito de assegurar a permanência do aluno na escola há a
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colaboração do Conselho Tutelar, através da ficha FICA, mecanismo que auxilia no
combate à evasão escolar e à faltas recorrentes dos alunos.
O combate à evasão escolar deve ser uma política pública e a FICA é a
normatização do Art. 56, inciso II do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Quando a escola não obtém êxito do retorno do aluno por meio do contato
com a família e outros movimentos necessários para esse fim, encaminha o
RELATÓRIO - PROGRAMA FICA para o Conselho Tutelar.
- Quanto aos docentes: Ao professor, enquanto detentor dos fundamentos dos
conhecimentos científicos, cabe o papel de mediador, isto é, de desenvolver
procedimentos adequados para viabilizar a apropriação desse conhecimento
científico.
O professor deve dominar com consistência os fundamentos da sua prática
pedagógica e apoiada neste domínio, garantir o método e as estratégias necessárias
ao processo ensino-aprendizagem, garantindo a participação dos alunos.
O professor deve cumprir o regulamento próprio fornecido de forma escrita
pelo Conselho Escolar no início do ano letivo. Este regulamento estabelece
atribuições específicas em relação às suas atribuições e à organização do trabalho
pedagógico.
- Quanto à Equipe Pedagógica: O pedagogo responde pela mediação,
organização, integração e articulação do trabalho pedagógico, dando suporte
teórico-metodológico ao trabalho docente e aos aspectos da prática pedagógica que
ocorre na escola.
Cabe também à equipe pedagógica verificar se os objetivos, conteúdos,
procedimentos metodológicos, avaliativos, relações estabelecidas na ação
pedagógica educativa e adaptações curriculares para os alunos com dificuldade de
aprendizagem, estão sendo cumpridas, de forma coerente, ao Projeto Político
Pedagógico.
Em relação ao estágio não obrigatório o professor pedagogo tem como
função acompanhar orientar e avaliar as atividades do estágio em consonância com
o Plano de Estágio, organizar formulários e registros para acompanhamento do
estágio de cada aluno solicitando relatórios da parte concedente e do aluno,
explicitar a proposta pedagógica da instituição de ensino e do plano de estágio não
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obrigatório à parte concedente, orientar parte concedente e o aluno sobre a
finalidade do estágio, sobre a legislação educacional e sobre as normas de
realização do estágio.
Deve também garantir a efetivação dos projetos da escola que cumpram com
sua função política, pedagógica e social. A equipe pedagógica tem suas funções
explicitadas no Regimento Escolar.
- Quanto dar à público o trabalho da escola: Há intenção de tomar visível o
trabalho escolar não só no âmbito da escola, mas, também fora dela. Tornando
público o resultado do seu trabalho a escola realimenta a sua própria forma de
produção.
Ao invés da artificialidade das tarefas escolares o que se passa a ter é uma
atividade dirigida a alguém, dirigida ao outro para que seja vista, apreciada e lida.
Quando se tem um interlocutor garantindo para um trabalho escolar, este
passa a ter finalidade, pois está concretamente dirigido a um público real e não
apenas a um professor para que o avalie a seu modo.
As atividades escolares dirigidas ao público, à comunidade é o resultado de
uma escola produtiva.
Há a preocupação de se trabalhar com valores: ética, saúde, lazer, alegria,
convivência fraterna, busca de identidade junto à comunidade que a escola se situa,
falar dos alunos a seus pais, às outras instituições, à sociedade e, ao mesmo tempo,
que eles nos falem.
4.3.Ações Referentes à Flexibilização do Currículo
O processo de flexibilização não pode ser entendido como uma mera
modificação ou acréscimo de atividades complementares na estrutura curricular. Ele
exige que as mudanças na estrutura do currículo e na prática pedagógica estejam
em consonância com os princípios e com as diretrizes do Projeto Político
Pedagógico, na perspectiva de um ensino de qualidade.
Com base no reconhecimento da diversidade existente na população escolar
e na necessidade de respeitar e atender a essa diversidade, tendo o currículo como
ferramenta básica da escolarização; busca dimensionar o sentido e o alcance que se
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pretende dar às adaptações curriculares como estratégias e critérios de atuação
docente; e admite decisões que oportunizam adequar a ação educativa escolar às
maneiras peculiares de os alunos aprenderem, considerando que o processo de
ensino e aprendizagem pressupõe atender à diversificação de necessidades dos
alunos na escola.
Em alguns casos temos algumas adolescentes com gravidez precoce,
adolescentes em tratamento psicológico e emocional, alunos que passam por
cirurgias, entre outras situações. Assim, torna-se necessário garantir à esses
educandos os seus direitos, resguardando o caráter de flexibilidade e dinamicidade
que o currículo escolar deve ter, ou seja, a convergência com as condições do aluno
e a correspondência com as finalidades da educação na dialética de ensino e
aprendizagem.
4.3.1 SAREH – Serviço de Atendimento a Rede de Escolarização Hospitalar
O Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar (SAREH)
oferece apoio educacional aos alunos que estão impossibilitados de frequentar a
escola devido à internação hospitalar ou tratamento de saúde. O objetivo é que os
alunos possam continuar o processo de escolarização e voltem ao ambiente escolar
sem perdas de conteúdo das disciplinas. O acompanhamento dos alunos é feito por
um pedagogo e por três professores do quadro do magistério, que realizam
atendimento hospitalar e domiciliar.
Para a solicitação de abertura de demanda visando o suprimento do Professor
de Atendimento Domiciliar, faz-se necessário na composição do processo:
- Ofício do (a) Diretor (a) do estabelecimento de ensino à Chefe do
Departamento de Educação Especial, requerendo o atendimento educacional
domiciliar, e onde constem o nome do aluno, série/turma/turno.
- Anexar atestado ou laudo médico contendo o diagnóstico clínico do aluno
com a devida justificativa da necessidade do atendimento domiciliar. Este
documento deve conter ainda, o período mínimo de afastamento de 90 dias (ou 60
dias para o Ensino Médio) e a liberação para o atendimento educacional domiciliar.
- Relatório pedagógico da escola com a descrição dos encaminhamentos já
realizados com o aluno, através de tarefas domiciliares, por exemplo.
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- Realizar reunião com direção, equipe pedagógica, professores e pais, para
esclarecer sobre o Atendimento Domiciliar. Registrar em Ata e enviar a cópia da Ata
da reunião.
- Realizar visita in loco (residência do aluno), para verificar as necessidades
pedagógicas de cada aluno solicitante do atendimento.
- A análise e parecer (a partir da visita in loco), da equipe técnico-pedagógica
da Educação Especial do NRE, ratificando a necessidade do atendimento, indicando
os códigos do município e da escola, e os professores para o referido atendimento.
O NRE deverá ser bem criterioso ao encaminhar processos para professor de
atendimento domiciliar.
4.3.2 Estudante Gestante
De acordo com decreto-lei nº 1.044, de 1969 e a lei no 6.202, de 17 de abril
de 1975 é atribuído à estudante o regime de exercícios domiciliares, o Art. 1º aponta
que “a partir do oitavo mês de gestação e durante três meses a estudante em estado
de gravidez ficará assistida pelo regime de exercícios domiciliares”. O início e o fim
do período em que é permitido o afastamento serão determinados por atestado
médico a ser apresentado à direção da escola.
Nessa mesma lei o Art. 2º assinala que “em casos excepcionais devidamente
comprovados mediante atestado médico, poderá ser aumentado o período de
repouso, antes e depois do parto.” O atendimento a essas alunas se dará da
seguinte forma assim que o Colégio receber o atestado médico:
- O professor deverá encaminhar por escrito ou impresso as atividades
domiciliares para a (o) Pedagoga (o).
- O responsável pela estudante deverá passar no Colégio para retirar as
atividades e fazer a devolução na data marcada.
- De acordo com a Instrução 005/2014, o preenchimento do Livro Registro de
Classe deverá ser realizado da seguinte forma: Licença gestacional: registrar no
Campo Frequência f (falta); no Campo Observações nº da aluna – falta abonada na
data de ............., Amparo Legal: Lei Federal nº 6.202/75.
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4.4 Formação Continuada
A formação continuada dos profissionais da educação tem sido valorizada de
forma permanente nos últimos anos pelo governo do Estado do Paraná. São
oportunidades de formação que transformam a prática pedagógica e a atuação de
todos os envolvidos com a educação.
Para isso, contamos com os cursos de capacitação ofertados pela SEED; os
cursos ofertados pelo MEC (TV Escola); os grupos de Estudo nas escolas;
capacitação na semana pedagógica; jornada pedagógica ofertadas pela SEED;
elaboração do projeto político pedagógico; Profuncionário; PDE; Implementação dos
projetos de intervenção do programa PDE; Grupos de trabalhos em rede – GTR; TV
Paulo Freire e outros.
Temos também a Equipe Multidisciplinar, onde periodicamente os
profissionais se reúnem para realizar estudos em prol da educação sobre
diversidade na escola, assim como esclarecer as dúvidas existentes sobre o
assunto.
4. 5 Otimização do Tempo e do Espaço Escolar
De acordo com os projetos desenvolvidos no Colégio, número de turmas e
turnos, a equipe pedagógica, analisará os planejamentos e encaminhamentos feitos
por cada professor e assim montará os horários de:
Horário para troca de livros e pesquisa na biblioteca;
Horário para o uso das quadras de esporte;
Horário para as aulas do CELEM;
Horário para as aulas da Sala de Recursos Multifuncional;
Horário para as aulas da Sala de Apoio;
Horário para a reposição de aulas por parte dos professores;
Horário para o uso dos laboratórios de informática e ciências;
Horário para atividade de ampliação de jornada pedagógica - Futsal;
Horário para os professores desenvolverem suas práticas pedagógicas.
Como forma de proporcionar oportunidades de aprendizagem e interação, o
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Colégio oferece: Durante o mês de junho como forma de estimular as tradições
folclóricas e promover a socialização entre alunos, professores e funcionários, o
espaço físico e decorado com enfeites alusivos e finaliza com uma festa junina
interna;
No mês de agosto como forma de estimular a prática esportiva e a
socialização entre as diferentes turmas, torneio intercalasses de futsal; vôlei;
handebol e atletismo.
Como forma de desenvolver ações de cidadania e consciência de
recuperação e preservação do patrimônio público e do meio ambiente,
semestralmente promove um mutirão de limpeza interna do Colégio, contando com o
envolvimento de professores, alunos e funcionários;
Durante todo o ano letivo é desenvolvido um trabalho de educação sexual, no
sentido de prevenir a gravidez na adolescência, as DSTs, e o uso de drogas. As
atividades são orientadas por professores, profissionais da saúde e pedagogas.
Há também a participação da escola em todos os projetos delineados pela
Secretaria Estadual de Educação e NRE de Paranavaí, envolvendo a comunidade
escolar em atividades como: prevenção da dengue, consciência Negra, dia do
desafio, maratona de matemática e língua portuguesa, semana da pátria, dia
internacional da mulher entre outros.
O Colégio oferece a todos alunos a oportunidade de participar da Olimpíada
Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) promovida pelo Ministério
da Educação e pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI), e
realizada pelo /instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) com apoio
da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), com objetivo de estimular e promover
o estudo da matemática entre os alunos.
5 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
É importante compreender e analisar, os resultados obtidos na avaliação
institucional e a sua necessária articulação com as práticas desenvolvidas no interior
da escola, buscando oferecer um ensino de qualidade, demonstrando assim,
compromisso no encaminhamento e na efetivação de ações direcionadas ao
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sucesso do aluno.
A avaliação institucional é fundamental para o processo ensino/aprendizagem,
sendo concebida como um segmento da proposta pedagógica que subsidia a
construção do conhecimento, acompanha a ação pedagógica, norteia o
planejamento, indicando caminhos de sucesso e superação de dificuldades no
ensino e na aprendizagem.
O desafio da escola está em efetivar a necessária articulação da avaliação
institucional com a avaliação realizada em sala de aula, de forma que uma não se
sobreponha a outra, mas, que juntas apontem novos rumos, constituindo-se em
avanço e progresso do aluno no seu processo de aprendizagem.
A avaliação será contínua e com a participação de todos os envolvidos com o
processo educacional do Colégio. Será realizada nas reuniões pedagógicas, durante
o ano letivo ou quando a direção achar necessário, por meio de discussões e análise
dos dados apresentados nas avaliações.
5.1 Periodicidade, Avaliação e Publicização do Projeto Político-
Pedagógico/Proposta Pedagógica
A avaliação do projeto objetiva-se em: verificar o desenvolvimento das ações
contidas no Projeto Político Pedagógico; aprimorar o trabalho pedagógico da escola
tendo o envolvimento de todos os sujeitos do processo educativo, através da
participação ativa na busca de solução dos problemas, refletindo, discutindo e
avaliando a realidade em busca da melhoria da qualidade do ensino.
Neste sentido, o PPP deve ser acompanhado e avaliado anualmente,
verificando-se o nível de comprometimento e atendimento aos princípios e objetivos.
As próprias reuniões de área e tantos outros momentos de discussão terão como
propósito acompanhar o processo de implementação do PPP, podendo ainda ser
utilizado um instrumento específico para a avaliação do mesmo, como por exemplo,
pesquisa com a comunidade escolar por meio de questionários semi estruturados. O
Projeto Político Pedagógico estará à disposição para consulta de todos, na sala dos
professores, site da escola e equipe pedagógica.
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ANEXOS
REGULAMENTO DA SALA DE INFORMÁTICA – (INTERNO)
O Laboratório de Informática constitui uma importante infraestrutura e
funciona como instrumento de apoio para as atividades acadêmicas a serem
desenvolvidas. O ambiente oferece espaço e equipamentos de informática e
multimídia para atividades de ensino, pesquisa e extensão, que visem:
Estimular e promover o conhecimento das tecnologias informatizadas
aplicadas à comunicação e ao aprendizado em geral dos alunos;
Desenvolver projetos de pesquisa e extensão individual ou coletivos;
Promover a interação das atividades desenvolvidas;
Dar o suporte às disciplinas dos cursos regulares;
NORMAS:
Todos os usuários são responsáveis pelo uso correto dos
equipamentos (desta forma atitudes indevidas podem ocorrer a
suspensão da turma ou do aluno/responsável pela infração);
O usuário deve estar ciente que suas ações podem ser monitoradas
caso haja suspeitas de mal uso dos equipamentos e recursos.
O docente tem o direito de não permitir a presença de alunos estranhos
à aula, visando o bom andamento dos trabalhos ou se a sala estiver
completamente ocupada por alunos pertencentes à turma.
O Laboratório de Informática deverá ser reservado com antecedência
obedecendo às seguintes regras: professor antecedência de 03 dias –
alunos antecedência de 01 dia;
É expressamente proibido o consumo de bebidas e alimentos, mp3,
celular, boné e outros objetos estranhos no interior do Laboratório de
Informática.
Os usuários são responsáveis por utilizar o mínimo de recursos
possíveis, limitando-se a atividades acadêmicas e tendo em mente que
os recursos são compartilhados entre vários usuários. Isto inclui que o
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usuário não deve tentar causar prejuízo a qualquer estação de trabalho
ou utilizar programas de terceiros, principalmente aqueles de fácil
obtenção (clientes de ICQ, YOUTUBE, FACEBOOK, entre outros).
Todo e qualquer problema deve ser comunicado, de imediato, ao
funcionário do laboratório ou professor (a) para verificação; (se o
defeito for ocasionado por quebra das normas o aluno que estiver no
equipamento será responsabilizado);
Para um melhor funcionamento do Laboratório de Informática, fica proibido
aos usuários:
Modificar as instalações físicas do laboratório;
Instalação de qualquer tipo de aplicativos/softwares de qualquer
natureza;
Mudanças nas configurações das estações de trabalho;
Troca de periféricos (mouse, teclado, monitor de vídeo, etc.) ou
equipamentos de lugar;
Acesso à sites de conteúdo pornográfico ou qualquer outro que possa
vir a denegrir a imagem da instituição;
Uso de jogos;
É expressamente proibida a impressão;
Os alunos poderão utilizar os Laboratórios de Informática desde que:
Estejam acompanhados com o professor da disciplina;
E somente em contra turno, uniformizados e conforme agendamento
antecipado;
E dever do (a) professor (a) e dos alunos manter a organização do
Laboratório, não jogar lixo no chão ou nas mesas, colocar as cadeiras no
lugar e zelar pelos equipamentos;
É dever dos alunos e professores cumprirem todas as normas de utilizando o
Laboratório de Informática;
O Laboratório de Informática não poderá funcionar sem a presença de uma
pessoa responsável, ou um professor;
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O não cumprimento destas normas pode levar à proibição da utilização do
laboratório.
Os casos de omissão serão resolvidos pela Direção do Colégio – (Qualquer
indisciplina, insubordinação ou desrespeito às normas vigentes, serão
aplicadas penalidades estabelecidas no Regimento Interno desta instituição
de ensino)
REGULAMENTO DA BIBLIOTECA – (INTERNO)
A biblioteca escolar é uma estrutura fundamental da organização pedagógica
constituindo um recurso de orientação educativa essencial e de enriquecimento
curricular, para a promoção da leitura e para a ocupação de tempos livres e de lazer.
Seu acervo é composto por livros, obras de referência, periódicos, mapas,
instrumentos de coleta, fitas de vídeo, cd-rom, dvd e por outros materiais.
Possui instalações adequadas, espaços e equipamentos disponibilizados a
comunidade e a sua intervenção no contexto educativo, tem objetivos de natureza
informativa, educativa, cultural e recreativa.
A Biblioteca permanece aberta para atendimento aos alunos e comunidade,
nos dias úteis, exceto nos feriados e pontos facultativos, no período da manhã (7:30
às 11:30) e tarde (13:30 às 17:30), podendo esse horário ser alterado, de acordo
com as demandas a serem atendidas.
Para organizar e desenvolver suas atividades, a Biblioteca tem por objetivos
gerais:
a) atender às necessidades do público interno – alunos e professores;
b) atender ao público externo (comunidade) interessado em consultar seus
acervos;
c) preservar, organizar e disponibilizar os acervos para os usuários.
Podem utilizar a Biblioteca Escolar:
a) Alunos e Educadores do Colégio Estadual Leonel Franca;
b) Outros utilizadores, nomeadamente encarregados de educação e outras
pessoas da comunidade, desde que devidamente identificados.
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A Biblioteca Escolar deve ser utilizada para os seguintes fins:
a) Apoio ao desenvolvimento curricular;
b) Atividades relacionadas com a promoção da leitura, trabalho individual ou
em grupo; orientação para o estudo; atividades de dinamização e animação cultural
e de ocupação dos tempos livres;
c) Para a retirada de materiais, por empréstimo, o usuário deverá estar
previamente credenciado, ou seja, matriculado no estabelecimento.
Todos os utilizadores têm o dever de:
* Respeitar prazos de devoluções ou relocação do livro;
* Manter em bom estado de conservação os materiais que lhes são
facultados.
* O aluno que perder ou danificar qualquer material (livro), terá de repor;
* Empréstimos só poderão ser feitos nos dias estipulados (agendamento por
turma);
* Contribuir para a manutenção de um bom ambiente nas várias zonas
funcionais: entrar ordeiramente; manter o silêncio, trabalhar com o mínimo ruído
possível; não consumir alimentos nem bebidas; não alterar o posicionamento do
equipamento e do fundo documental;
* Acatar as indicações que forem transmitidas pela assistente operacional,
professor, bibliotecário ou outro professor presente, sob pena de poder ser
convidado a abandonar o espaço.
* Quando da perca da carteirinha de identificação, o aluno deverá solicitar a
emissão de uma segunda via junto à biblioteca;
* Cumprir as normas estabelecidas do Regimento Escolar.
REGULAMENTO - RÁDIO NA ESCOLA (INTERNO)
Considerando o fato de que o rádio é um veículo de grande abrangência
social que integra diferentes classes culturais e sociais, este veículo de comunicação
no ambiente escolar tem a finalidade de ampliar e estimular a produção e
transmissão de conhecimentos.
Objetivando favorecer a interação entre os alunos durante o horário de
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intervalo (recreio) e oportunizado aos mesmos momentos de incentivo à cultura e à
diversidade promovendo assim a paz e a igualdade.
Com a comunicação cada vez mais envolvente e uma participação cada vez
mais parceira e ativa entre educadores e educandos, o ensino torna-se mais
dinâmico, atrativo e conseguiremos alcançar nossos principais objetivos: O de
formar cidadãos mais conscientes, críticos e participativos na sociedade em que
estão inseridos.
NORMAS PARA PARTICIPAÇÃO NO FUNCIONAMENTO DA RÁDIO
1. Só poderá ser radialista escolar alunos regularmente matriculados na escola nas
séries no Ensino Médio (matutino/noturno e 9º ano vespertino);
2. A participação da turma na gestão da rádio será mensal;
3. A turma poderá indicar 2 alunos para ser os DJ's a cada semana ou trocar a dupla
semanalmente;
4. Compromisso disciplinar da turma:
Conduta ética de todos os alunos;
Baixo número de registros no caderno de sala do professor;
Evitar atraso para entrar na sala após o recreio;
Não sair da sala na troca de professor;
Uniforme/ sala limpa sem papéis pelo chão e carteiras no lugar;
5. Requisitos individuais para ser DJ;
Não ter anotações em seu nome no caderno de sala do professor;
Não ter ocorrências;
Não ter solicitação de comparecimento do responsável;
Notas acima de 6,0 (média);
6. A ordem de gestão da rádio será feita por sorteio entre turmas interessadas;
7. Os representantes que compareceram na reunião deverão assumir o
compromisso de coordenadores da turma para assuntos da rádio e seus deveres
são:
Fazer o sorteio das duplas semanais;
Apresentar a lista de nomes das duplas para a direção;
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Orientar as duplas sobre a escolha das músicas e volume do som;
Cuidar para que dentro da sala da rádio só permaneçam os responsáveis da
semana;
Responsabilizar pelos equipamentos;
Garantir que a dupla da semana zele pelos equipamentos;
Zelar para que a saída da dupla da sala de aula seja apenas 5 minutos antes
de bater o sinal para o recreio;
Zelar para que o rádio seja desligado e a porta fechada assim que bater o
sinal que encerra o recreio;
8. As duplas deverão ser apresentadas para a direção e cada uma delas deverá
assinar o termo de compromisso para operar a rádio por tempo determinado;
9. Caso ocorra o descumprimento das normas acima descritas, a turma perderá
condição de participar da gestão da rádio no ano letivo de 2018.
Diante dos problemas diagnosticados, com o objetivo da escola atingir as
mudanças necessárias para a melhoria da qualidade do ensino como um todo,
desenvolvemos as seguintes ações