projeto polÍtico pedagÓgico - cejariodosul.com.br · telecurso 2000), em parceria com a...

87
ESTADO ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL – RIO DO SUL GERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO CENTRO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 9º CEJA – RIO DO SUL 1º semestre / 2015

Upload: nguyenanh

Post on 08-Nov-2018

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

ESTADO ESTADO DE SANTA CATARINA

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL – RIO DO SUL

GERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO

CENTRO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

9º CEJA – RIO DO SUL

1º semestre / 2015

1.0. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

CENTRO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

CNPJ: 79.369.443/0001­04

CÓDIGO: 7006140

Rua Ruy Barbosa, 221 ­ Sumaré

Rio do Sul – SC – CEP 89.160­000

Fone: (47) 3526 3140

2.0. APRESENTAÇÃO

O presente projeto foi elaborado pela direção, equipe pedagógica,

professores e funcionários para organizar o trabalho escolar, estabelecer as

diretrizes básicas, a linha de ensino e de atuação na comunidade, priorizando as

necessidades da educação dentro do atendimento coletivo e individual para jovens e

adultos, pois o Projeto Político Pedagógico é a identidade da escola.

A “leitura de mundo” na EJA proporciona um novo entendimento ao

educando, que abrange a cultura local e expande­se pelo linear de outras culturas.

Contrapondo as exigências que o mercado de trabalho impõe, este projeto

oportuniza uma proposta pedagógica voltada à formação integral humana, sejam

alunos egressos de ensino regular ou de trabalhadores, pessoas que após muitos

anos afastados, retornam à escola para aprimorar ou concluir seus estudos afim de

ingressar, em sua maioria, num curso superior.

A diversidade sócio cultural existente propõe reflexão e discussão crítica

sobre os problemas da sociedade e da educação, bem como as mudanças que se

processam nos vários setores socioeconômicos, num ritmo cada vez mais

acelerado, estas nos desafiam a repensar a Proposta Pedagógica Curricular e todo

o processo educacional, especialmente na Educação de Jovens e Adultos.

2.1. CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO

Atender aos alunos que não puderam concluir seus estudos numa escola

regular em seu período normal de escolaridade, partindo de suas

necessidades básicas.

Contribuir para superar as questões sociais que comprometem a qualidade de

vida da comunidade, buscando o direito à cidadania.

Estar sempre voltada para a compreensão mútua, contra exclusão, quer de

raça, sexo, cultura ou outras formas discriminatórias.

Incluir a população historicamente marginalizada no processo escolar.

Oportunizar o desenvolvimento de potenciais, bem como, atualização de

conhecimentos, possibilidades de inclusão social no mundo contemporâneo e

adequação dos conteúdos à Ciência, Cultura, Tecnologia e Trabalho.

2.2. HISTÓRICO DO CENTRO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

O ensino Supletivo teve início, no Alto vale do Itajaí no Município de

Laurentino, em 1987 com a implantação do 24º NAES (Núcleo de Avançado do

ensino Supletivo).

Em 1992, sentiu­se a necessidade de uma escola que atendesse uma enorme

clientela formada por adultos que necessitavam concluir o Ensino Fundamental e

Médio na cidade de Rio do Sul e municípios vizinhos.

Surgiu assim o 9º CEA (Centro de Educação de Adultos) autorizado pela

Portaria E/0307/92, conforme Parecer do Conselho Estadual de Educação.

Com a criação do CEA de Rio do Sul, O NAES de Laurentino passou então a

ser subordinado ao mesmo.

Em 1999 através da Portaria E/152/SED, os CEAs passam a denominar­se:

CEJAs (Centro de Educação de Jovens e Adultos) atendendo nos níveis de

Alfabetização, Nivelamento, Ensino Fundamental e Médio.

No ano de 2000, foram implantadas as primeiras Telessalas (através do

Telecurso 2000), em parceria com a Fundação Roberto Marinho, o SESI e a

Secretaria Estadual de Educação.

No ano de 2003, iniciou­se o projeto de Educação Prisional, atendendo os

apenados nos níveis de Alfabetização, Nivelamento, Ensino Fundamental e Médio.

De 2004 a 2008 o CEJA atendeu também, o Programa Brasil – Santa

Catarina Alfabetizada, financiado pelo MEC/FNDE.

Em 2005, iniciou­se o atendimento aos dependentes químicos no próprio local

de internamento (Hospital Samária).

No ano de 2006, iniciou­se o atendimento aos Adolescentes em Conflito com

a Lei, no CIP (Centro de Internamento Provisório), hoje CASEP (Centro de

Atendimento Sócio Educativo Provisório).

Ainda em 2006, montou­se o Laboratório de Informática para alunos com

deficiências (SAEDE), juntamente com a contratação de uma professora intérprete

(LIBRAS).

Referente aos exames supletivos, desde 2007 os mesmos passaram a ser

oferecidos pelo MEC em parceria com a SED, através do INEP – ENCCEJA (Exame

Nacional de Certificação e Competências da Educação de Jovens e Adultos).

Em 2008, o CEJA deixou de atender os dependentes químicos no Hospital

Samária.

Em 2012, deu­se início ao Ensino Presencial no Ensino Fundamental e

Médio.

Em 2013 foi introduzida uma nova grade na Educação de Jovens e Adultos

na Rede Estadual de Ensino que é o Presencial por Disciplina.

Em 2014, conforme nova matriz, o aluno que frequentava o Ensino por

Oficinas e não concluiu as etapas de sua formação, teve que, obrigatoriamente, ser

matriculado na matriz do Ensino Presencial por Disciplina. Só puderam ser abertas

novas turmas (matrículas novas) na metodologia de Ensino Presencial por Disciplina

(Matrizes 2396, 2397, 2398 e 23,99) com número mínimo de 20 alunos.

Ainda em 2014, o CEJA voltou a atender o programa Santa Catarina

Alfabetizada, tendo a direção da Escola juntamente com a 12ª GERED, como

responsável pedagógico do projeto.

O CEJA atende em prédio próprio na Rua Ruy Barbosa, nº 221 – Fundos,

Bairro Sumaré, Rio do Sul, SC e estende seu atendimento aos NAES (Núcleos

Avançados de Ensino Supletivo) e às Uds (Unidades Descentralizadas), distribuídos

da seguinte forma:

NAES – Laurentino Parecer 459/89 Código: 755007008510

UD – RIO DO OESTE Parecer 20 Código: 703113

NAES ­ AGROLÂNDIA Código 755007035400

UD – TROMBUDO CENTRAL– Parecer 133/95 Código : 7032730

9º CEJA ­ Parecer 190/92 Código: 7550070061140

Os NAES e UDs funcionam através de parcerias entre a Secretaria Estadual

de Educação e as Prefeituras Municipais. Fica a cargo das prefeituras: o local de

funcionamento, material pedagógico e a contratação do coordenador e um professor

de Nivelamento, caso haja turma. Os demais professores são contratados pelo

CEJA completando sua carga horária nos NAES e UD´s. Toda a movimentação do

aluno como: matrículas, transferências, desistências e certificação, são de

responsabilidade do CEJA.

2.2.1. LOGOMARCA

A logomarca da escola passou por uma reestilização no ano de 2015. A arte

da mesma representa as cabeças pensantes e simbolizam a diversidade,

acompanhadas de estrelas que indicam a quantidade de décadas de fundação do

CEJA.

3.0. PAPEL DA ESCOLA

3.1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Desde o nascimento o ser humano aprende a conviver com o outro e com o

contexto social no qual está inserido, ampliando sua capacidade social. Através da

linguagem o ser humano desenvolve as funções psicológicas superiores que

possibilitam a estruturação da consciência e da organização do pensamento.

A história do ser humano é determinada por ações coletivas que remetem à

realização do trabalho, bem como o desenvolvimento da linguagem. Evidencia­se

que é através do processo de mediação que o conhecimento e a cultura são

repassados de uma geração para outra resultando na humanização do sujeito,

levando à ressignificação dos aspectos emocionais, cognitivos, psicológicos e

sociológicos, de modo a tornarem­se elementos importantes da conduta, da

percepção, da linguagem, do pensamento e da consciência.

O desenvolvimento da consciência [...] consiste no processo pelo qual o homem se humaniza pela apropriação cultural.

Esse processo não se restringe a uma relação unilateral de mera transmissão desse

patrimônio. O homem se apropria da cultura e nela se objetiva. Portanto, esse

movimento é dialético, a partir do qual o homem se constitui enquanto humano e,

nesse movimento, constitui a humanidade. (LONGAREZI E FRANCO, 2013, p. 94).

Nesse processo, verifica­se que o sujeito aprende primeiramente através do

convívio social, para posteriormente, desenvolver suas características individuais de

aprendizagem. Neste contexto, cabem aos profissionais da Educação planejar e

organizar atividades orientadoras de ensino (conhecimento científico) direcionadas a

um determinado objetivo, respeitando a singularidade de cada indivíduo em qualquer

fase de seu desenvolvimento visando sua formação integral. Isto não significa

desconsiderar o potencial mediador de parceiros mais experientes nas interações do

sujeito escolar.

Há que se

pensar em estratégias organizadas para as diferentes idades, características e ritmos;

com profissionais qualificados que atuem como mediadores entre os elementos

culturais universais e os contextos particulares de bebês, crianças, adolescentes,

jovens, adultos e idosos; em ambientes bem equipados; com uso de diferentes

linguagens e formas de comunicação; do contato direto com as realidades naturais e

criadas pelo ser humano; com apoio de materiais especialmente preparados [...].

(WIGGERS, 2007, p.211).

No processo de aprendizagem, o sujeito constrói sua própria biografia, de

forma específica e singular através do convívio social, rompendo com a crença de

que a natureza humana biológica é semelhante nas diversas idades.

É importante compreender que a aprendizagem e o desenvolvimento estão

interligados e proporcionam aos sujeitos, conclusões cada vez mais conscientes e

deliberadas.

O processo de elaboração conceitual é o resultado do encontro entre

conhecimento cotidiano e sistematizado e tem como objetivo o aprofundamento e

ampliação da capacidade de compreensão e ação do sujeito.

O conceito surge da atividade mental que reproduz o objeto idealizado. Atua

como forma de reflexo do objeto material e como meio de sua representação mental.

O conceito é um instrumento intelectual de entendimento do real. A formação dos

conceitos resulta das relações sociais, do esforço coletivo da atividade mental para

desenvolver a comunicação, o conhecimento e solucionar problemas.

Dois conceitos podem ser entendidos como instrumentos para apreensão da

realidade: Os conceitos cotidianos formados na relação com pessoas próximas,

desde o nascimento do sujeito dentro de determinada cultura e espaço social. Os

conceitos sistematizados são formados a partir das interações do ambiente escolar,

onde se propõem objetivos claros e específicos. Esses conceitos provocam

mudanças estruturais nos conceitos cotidianos importantes para o desenvolvimento

qualitativo do sujeito. Daí a importância da intervenção da ação pedagógica da

escola para que o aluno tenha uma formação integral, ou seja, ser capaz de

organizar pensamentos, tomar decisões, compreender a realidade e modifica­ la

para sua ascensão pessoal, social, intelectual e financeira.

Como a sociedade passa constantemente, por rápidas e intensas

transformações o homem precisa estar atento e interligado a elas. Segundo

FREIRE, a educação deve estimular a colaboração, a tomada de consciência social

e a política para uma participação crítica do sujeito em sua realidade.

3.2. OBJETIVO GERAL

Permitir ao indivíduo jovem e adulto retomar seu potencial, desenvolver suas

habilidades integralmente, confirmar competências adquiridas através da experiência

de vida e respeitar tais saberes sugerindo, discutindo a fim de elevar a razão de ser

dessa sabedoria a um nível mais qualificado, contribuindo para que haja uma

condição plena de participação na sociedade, auxiliando o aluno a tornar­se um

cidadão crítico e tudo aquilo que ele tem capacidade para ser.

Ainda nesse contexto, preparar o jovem e adulto para o competitivo mercado

de trabalho através de uma aprendizagem com qualidade, questionamentos e

estratégias que se relacionem ao estímulo e à vontade de aprender, para que

concluam todas as etapas oferecidas pelo CEJA num ambiente de respeito, no

convívio com a diversidade e valorização de suas habilidades.

Além destes, tratar da aprendizagem como parte da vida, o que implica na

reorganização e na redefinição do eu, fazendo com que o aluno participe

responsavelmente da aquisição do processo de aprendizagem.

3.3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Integrar o jovem e o adulto ao conhecimento científico transformando­os em

sujeitos críticos.

Acompanhar e avaliar constantemente o Projeto Político Pedagógico da

escola.

Coordenar ações pedagógicas planejadas e organizadas pela própria escola.

Definir metas a curto, médio e longo prazo que garantam a melhoria da

qualidade do ensino.

Propiciar aos professores situações que lhes permitam realizar uma prática

pedagógica coerente entre o pensar e o fazer.

Aprofundar os conhecimentos sobre os processos de aprendizagens

envolvidos nas diversas disciplinas, proporcionando ao aluno, acesso ao

conhecimento científico, respeitando sua faixa etária e ritmos de

aprendizagem.

Reforçar as situações de leitura, escrita e noções básicas da matemática.

Priorizar o atendimento aos alunos com deficiência, facilitando sua inserção

no contexto social.

Incentivar e orientar para a criação de conhecimento, e não somente para o

uso do conhecimento do passado, levando o aluno a observação, a análise de

alternativas, a tomada de decisões e consequente resolução de problemas.

Possibilitar acesso aos estudos através de projetos que insiram em seu

contexto a Ciência, a Cultura, a Tecnologia e o Trabalho.

4.0. MATRIZ CURRICULAR

4.1. Nivelamento

Unidade escolar: Centro de Educação de Jovens e Adultos

Número mínimo de dias de efetivo trabalho escolar: 100 dias letivos

Número de dias letivos semanais: 05 dias

Número mínimo de semanas letivas Diurno: 20 semanas

Número mínimo de semanas letivas Noturno: 24 semanas

Número de aulas diárias: 05 aulas

Duração da aula Diurno: 48 minutos

Duração da aula Noturno: 40 minutos

Carga horária total: 1.776 horas

Duração do curso: 2,5 anos

1ª FASE – Alfabetização 1 ­ Disposição da matriz no SISGESC

Disciplinas h/a semanais CH

307 EDUCAÇÃO FÍSICA 3 80

628 ARTE 2 80

3446 LINGUAGEM E CIÊNCIAS

HUMANAS

10 80

3447 MATEMÁTICA E CIÊNCIAS DA

NATUREZA

10 80

2ª FASE – Alfabetização 2 ­ Disposição da matriz no SISGESC

Disciplinas h/a semanais CH

307 EDUCAÇÃO FÍSICA 3 66

628 ARTE 2 66

3446 LINGUAGEM E CIÊNCIAS

HUMANAS

10 66

3447 MATEMÁTICA E CIÊNCIAS DA

NATUREZA

10 66

3ª FASE – Nivelamento 1 ­ Disposição da matriz no SISGESC

Disciplinas h/a semanais CH

307 EDUCAÇÃO FÍSICA 3 66

628 ARTE 2 66

3446 LINGUAGEM E CIÊNCIAS

HUMANAS

10 66

3447 MATEMÁTICA E CIÊNCIAS DA

NATUREZA

10 80

4ª FASE – Nivelamento 2 ­ Disposição da matriz no SISGESC

Disciplinas h/a semanais CH

307 EDUCAÇÃO FÍSICA 3 66

628 ARTE 2 66

3446 LINGUAGEM E CIÊNCIAS

HUMANAS

10 66

3447 MATEMÁTICA E CIÊNCIAS DA

NATUREZA

10 80

5ª FASE – Nivelamento 3 ­ Disposição da matriz no SISGESC

Disciplinas h/a semanais CH

307 EDUCAÇÃO FÍSICA 3 66

628 ARTE 2 66

3446 LINGUAGEM E CIÊNCIAS

HUMANAS

10 66

3447 MATEMÁTICA E CIÊNCIAS DA

NATUREZA

10 80

Cada etapa corresponde a um semestre

4.2. 2º Segmento do Ensino Fundamental: EJA Diurno/Noturno

Unidade escolar: Centro de Educação de Jovens e Adultos

Número mínimo de dias de efetivo trabalho escolar: 100 dias letivos

Número de dias letivos semanais: 05 dias

Número mínimo de semanas letivas Diurno: 20 semanas

Número mínimo de semanas letivas Noturno: 24 semanas

Número de aulas diárias: 05 aulas

Duração da aula Diurno: 48 minutos

Duração da aula Noturno: 40 minutos

Carga horária total: 1.600 horas

Duração do curso: 02 anos

1ª ETAPA – Disposição da matriz no SISGE

Disciplinas h/a semanais CH

202­ Língua Portuguesa 8 128

301­ Matemática 8 128

302­ Geografia 4 64

304­ História 4 64

307­ Educação Física 4 64

319­ Língua Estrangeira Inglês 4 64

612­ Ciências 4 64

628­ Artes 4 64

3521­ Ciência, Cultura, Tecnologia ­ LP 2 32

3522­ Ciência, Cultura, Tecnologia ­

MAT

2 32

3523­ Ciência, Cultura, Tecnologia ­

GEO

1 16

3524­ Ciência, Cultura, Tecnologia ­

HIS

1 16

3525­ Ciência, Cultura, Tecnologia ­ EF 1 16

3526­ Ciência, Cultura, Tecnologia –

LEI

1 16

3527­ Ciência, Cultura, Tecnologia ­

CIE

1 16

3528­ Ciência, Cultura, Tecnologia ­

ART

1 16

155­ Intérprete de Libras 20 0

1344­ Inclusão social 20 0

Total Carga Horária 800

Cada etapa corresponde a um semestre

2ª ETAPA – Disposição da matriz no SISGESC

Disciplinas h/a semanais CH

202­ Língua Portuguesa 8 128

301­ Matemática 8 128

302­ Geografia 4 64

304­ História 4 64

307­ Educação Física 4 64

319­ Língua Estrangeira Inglês 4 64

612­ Ciências 4 64

628­ Artes 4 64

3521­ Ciência, Cultura, Tecnologia ­ LP 2 32

3522­ Ciência, Cultura, Tecnologia ­

MAT

2 32

3523­ Ciência, Cultura, Tecnologia ­

GEO

1 16

3524­ Ciência, Cultura, Tecnologia ­

HIS

1 16

3525­ Ciência, Cultura, Tecnologia ­ EF 1 16

3526­ Ciência, Cultura, Tecnologia –

LEI

1 16

3527­ Ciência, Cultura, Tecnologia ­

CIE

1 16

3528­ Ciência, Cultura, Tecnologia ­

ART

1 16

155­ Intérprete de Libras 20 0

1344­ Inclusão social 20 0

Total Carga Horária 800

Cada etapa corresponde a um semestre

4.3. Ensino Médio: EJA Diurno/Noturno

Unidade escolar: Centro de Educação de Jovens e Adultos

Número mínimo de dias de efetivo trabalho escolar: 100 dias letivos

Número de dias letivos semanais: 05 dias

Número mínimo de semanas letivas Diurno: 20 semanas

Número mínimo de semanas letivas Noturno: 24 semanas

Número de aulas diárias: 05 aulas

Duração da aula Diurno: 48 minutos

Duração da aula Noturno: 40 minutos

Carga horária total: 1.200 horas

Duração do curso: 1 ano e meio

1ª ETAPA – Disposição da matriz no SISGESC

Disciplinas h/a semanais CH

255­ Biologia 8 128

301­ Matemática 8 128

302­ Geografia 4 64

304­ História 4 64

307­ Educação Física 4 64

319­ Língua Estrangeira Inglês 4 64

320­ Língua Estrangeira Espanhol 4 64

401­ Língua Portuguesa e Literatura 8 128

437­ Sociologia 4 64

475­ Física 4 64

513­ Química 4 64

536­ Filosofia 4 64

628­ Artes 4 64

3529­ Ciência, Cultura, Tecnologia –

LPL

2 32

3522­ Ciência, Cultura, Tecnologia –

MAT

2 32

3530­ Ciência, Cultura, Tecnologia ­

BIO

2 32

3523­ Ciência, Cultura, Tecnologia ­

GEO

1 16

3524­ Ciência, Cultura, Tecnologia ­

HIS

1 16

3525­ Ciência, Cultura, Tecnologia ­ EF 1 16

3526­ Ciência, Cultura, Tecnologia –

LEI

1 16

3531­ Ciência, Cultura, Tecnologia ­

LEE

1 16

3528­ Ciência, Cultura, Tecnologia ­

ART

1 16

3532­ Ciência, Cultura, Tecnologia ­

FIS

1 16

3533­ Ciência, Cultura, Tecnologia ­

QUI

1 16

3534­ Ciência, Cultura, Tecnologia ­

SOC

1 16

3535­ Ciência, Cultura, Tecnologia ­ FIL 1 16

155­ Intérprete de Libras 20 0

1344­ Inclusão social 20 0

Total Carga Horária 1200

4.4. Tabela de correlação do Ensino Presencial por disciplinas com Ensino Regular

Ensino Fundamental – 2º Segmento do Ensino Fundamental

1ª ETAPA 2ª ETAPA

Corresponde a 1 semestre

Corresponde a 1 semestre

1º semestre/etapa: 6º e 7º ano 1º semestre/etapa: 8º e 9º

ano

Ensino Médio

1ª ETAPA

Corresponde a 1 semestre

Semestre/etapa: 1º, 2º e 3º ano

4.5. Da Disciplina de Ciência, cultura, tecnologia e trabalho

A disciplina de Ciência, cultura, tecnologia e trabalho é parte do currículo

escolar, portanto obrigatória, presencial e avaliativa.

O professor para ministrar as aulas desta disciplina, deverá ter habilitação em

qualquer área da educação, podendo ser efetivo (atuando no CEJA) ou contratado

(ACT).

Ementa e Metodologia da disciplina

Na Educação de Jovens e Adultos a vivência cidadã dentro da disciplina de

Ciência, cultura, tecnologia e trabalho deverá ocorrer em todos os espaços que o

estudante estiver inserido: escola, família, comunidade, local de trabalho, e, em

tempos organizados pelo próprio educando, com orientação e acompanhamento dos

professores e parcerias com órgãos ou entidades locais.

Para que a disciplina se torne parte do currículo é fundamental que a

comunidade, alunos, professores, equipe pedagógica, funcionários, famílias,

representantes de órgãos e entidades locais se reúnam com a finalidade de discutir

e analisar o contexto onde a escola está inserida, as diferentes histórias de vida, os

diferentes pertencimentos dos sujeitos: étnico­raciais, de gênero, geracional e

religiosos e as necessidades socioeducacionais desta comunidade, apresentando as

proposições de atividades a serem definidas pela escola.

As vivências socializadoras buscam suprir as demandas pedagógicas da

escola e responder aos anseios da comunidade. A disciplina deverá ser ofertada em

todas as fases do ensino fundamental e médio integradas ao currículo.

Sugestões de temas e metodologias:

1 – Mostras de materiais produzidos pelos alunos como trabalho de conclusão de

atividades de complementação: painéis, cartazes, pinturas, palestras e

apresentações.

2 – Projetos de Arte e Cultura: música, artes visuais, esculturas, desenho, fotografia,

história em quadrinhos, propaganda visual, arte digital e acesso as produções

artísticas da humanidade.

3 – Literatura: ênfase a leitura e a produção de textos de variados gêneros literários

como romance, novela, conto, crônica, drama, poema, cordel, história infanto­juvenil,

fábula, por meio de metodologias diversificadas: leituras e produções individuais e

coletivas, contação de histórias, divulgação das obras da biblioteca ao coletivo

escolar. O aluno leitor deve ser visto como um sujeito ativo, porque cabe a ele não

só a tarefa de descobrir o significado do texto, mas inferir sentidos a partir de sua

interação com o mesmo.

4 – Leitura: permite a formação de conceitos, explicações e entendimentos sobre

realidades, elementos e/ou fenômenos com os quais os sujeitos leitores se

defrontam no dia a dia. Utilizar não apenas o livro didático, mas sobretudo dos

diferentes textos, que circulam socialmente: anúncios, convites, avisos, bulas,

cartas, entrevistas, contratos, atlas, comédias, contos de fadas, decretos, letras de

música, histórias, discursos políticos, mensagens, etc.

5 – Esporte e lazer: poderão ser desenvolvidas atividades complementares como

brinquedos e brincadeiras, contribuindo para aptidão física, bem estar mental,

interação, lazer, inclusão social, exercício da cidadania, melhoria do rendimento

escolar dos alunos envolvidos e a redução da evasão escolar, além de atender as

demandas da população por esporte recreativo e lazer. Também, sugere­se a

prática de atividades variadas de esportes.

6 – Tecnologias de Informação, da Comunicação e uso de Mídias: poderão ser

desenvolvidas atividades complementares como informática e tecnologia da

informação, contribuindo para alfabetização tecnológica e formação cidadã dos

alunos. Utilização de software educacional, recursos de informática e conhecimentos

básicos da tecnologia da informação no desenvolvimento de projetos educativos e

culturais, em comunicação com a rede mundial de computadores. Promover o uso

educativo das diferentes tecnologias da informação e da comunicação, TV, rádio e

impressos, deve ser utilizado de forma articulada à proposta pedagógica da escola.

7 – Educação Ambiental: a implementação da educação Ambiental na escola deve

se dar por intermédio de um processo de envolvimento coletivo. Suas ações podem

ser problematizadas a partir de diagnósticos que levem em consideração o cotidiano

escolar, do seu entorno. Seu principal objetivo é sensibilizar, incentivar e

acompanhar projetos e ações, que visem a transformar o espaço escolar e seu

entorno em ambientes sustentáveis, refletindo na qualidade de vida de todos os

envolvidos.

8 – Direitos Humanos: nessa atividade pretende­se provocar a participação

individual e coletiva dos estudantes, no sentido de que as discussões realizadas se

relacionem com a prática de pesquisa. Ainda, nesse campo, abordar a construção

social e histórica sobre as relações entre o gênero e a diversidade sexual. Ao se

propor intervenções pedagógicas relacionadas a estes temas é, imprescindível, que

se problematize as construções dos “padrões" hegemônicos de relações entre os

gêneros e, também, das sexualidades. Utilizar vídeos, artigos acadêmicos, notícias

de jornais, a fim de provocar discussão pedagógica e esclarecer aos alunos a

importância do respeito às diversidades. Pode­se abordar a questão étnico­racial,

propondo a leitura crítica das diferentes representações e estereótipos das/os

negras/os, indígenas, ciganos e ciganas e outras etnias historicamente

invisibilizadas ou excluídas nos mais diversos espaços (política, cinema, TV, música,

literatura, dança, esportes).

9 – Promoção da Saúde: poderão ser desenvolvidas atividades de prevenção de

doenças e as principais informações sobre a prevenção às DST e AIDS, ações e os

efeitos das drogas no organismo, a legislação, a vulnerabilidade, os preconceitos e

as discriminações aos usuários, a violência e as influências da mídia.

10 – Mundo do Trabalho e Geração de renda: uma atividade a ser desenvolvida é o

empreendedorismo, através de programas voltados ao desenvolvimento do perfil

empreendedor e participativo dos estudantes e da implementação de novos projetos

e negócios corporativos. É importante abordar perspectivas de economia solidária e

de projetos comunitários.

5.0. METODOLOGIA DE ENSINO

O educador de jovens e adultos deve conhecer o próprio meio do

educando, conhecer a realidade onde o mesmo está inserido, promovendo assim a

motivação necessária para o processo de ensino e aprendizagem.

A Educação de Jovens e Adultos é direito assegurado pela Constituição a

jovens e adultos trabalhadores que lutam por melhores condições de vida, aos filhos

dos trabalhadores rurais e com baixa escolaridade, para o desempregado que busca

uma colocação no mercado de trabalho, para a mãe que deseja auxiliar seus filhos

nas tarefas escolares ou ascensão profissional, o líder comunitário, o empregado da

economia informal, os adolescentes com defasagem idade/série, o adolescente em

conflito com a lei, o presidiário e outros.

O mundo atual é marcado por grandes avanços e conquistas tecnológicas,

requerendo um trabalhador altamente qualificado que domine essencialmente a

cultura letrada. Ler e escrever, interpretar e saber operar corretamente com os

números, familiarizar­se com uma língua estrangeira e adquirir conhecimentos

básicos de informática, são pré­requisitos que vão se tornando exigências até

mesmo para a vida cotidiana.

Os educadores do CEJA devem ter incorporado as funções destas

modalidades de ensino, para ofertar uma educação de qualidade a todos os que a

frequentam. São três as principais funções da EJA:

A função reparadora, que significa incluir nesta modalidade de ensino

toda a população historicamente marginalizada no processo escolar.

A função equalizadora, que visa dar cobertura a trabalhadores e outros

segmentos sociais como donas de casa, migrantes, aposentados, encarcerados, etc.

Visa também o reingresso no sistema educacional dos que tiveram uma interrupção

forçada seja pela repetência ou pela evasão, seja pelas desiguais oportunidades de

permanência ou outras condições adversas, possibilitando aos indivíduos novas

inserções no mundo do trabalho, na vida social através de uma educação de

qualidade;

A função qualificadora, também chamada de educação permanente, ou

seja, oportunidades educacionais que contribuem para a formação e

aperfeiçoamento do cidadão no transcorrer de sua existência. Assim, buscam

oportunizar o desenvolvimento de seus potenciais, a atualização de conhecimentos

e melhor adequação às novas exigências do mundo do trabalho.

6.0. SISTEMA DE AVALIAÇÃO ENSINO­APRENDIZAGEM

A Concepção de Avaliação é comumente relacionada à ideia de mensuração

de mudanças do comportamento humano. A avaliação do rendimento escolar tem

como alvo a classificação do aluno. Necessita ser redimensionada, pois a

competência ou incompetência do aluno não resulta apenas da escola ou do

professor e sim de todos aqueles que participam do contexto escolar e social do

educando.

Sendo assim, deverá considerar a educação na sua totalidade, concebida

coletivamente, em que professor e aluno são sujeitos dos processos de ensino e

aprendizagem, com objetivos comuns, dentre os quais destacamos apropriação do

conhecimento científico, capacidade de encontrar alternativas para melhor

encaminhamento a propostas e soluções de problemas do dia­a­dia.

De acordo com a Resolução nº 183, de 19 de novembro de 2013, a avaliação

escolar é realizada no decorrer do processo, e, sempre que necessário, deverá

proceder­se a retomada de estudos e a possibilidade de recuperação paralela,

prevalecendo o resultado maior obtido. Lembremos que na “Educação de Jovens e

Adultos, são consideradas as peculiaridades inerentes aos alunos como: idade,

condições socioeconômicas e culturais, expectativas, características individuais,

ritmos de aprendizagem no decorrer do processo, conhecimentos que cada jovem e

adulto já possui internalizados.

A média para aprovação na Educação de Jovens e Adultos, fica condicionada

ao aproveitamento mínimo correspondente à nota 7,0 (sete) em cada bloco.

A avaliação é globalizada, devendo levar em conta a frequência do aluno, a

participação, os trabalhos desenvolvidos tais como: trabalhos práticos, debates,

seminários, experiências e pesquisas, e os testes orais e escritos (em grupo ou

individual, com ou sem consulta) e a autoavaliação. Os testes escritos não podem

jamais ser único critério de promoção para o bloco seguinte. A avaliação escrita é

recomendável no final do bloco como diagnóstico de fixação dos conceitos e

conteúdos.

A avaliação do rendimento do aluno será contínua e cumulativa com

prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e a mesma deve estar

prevista no planejamento da aula.

Ter­se­ão como aprovados quanto à assiduidade, os alunos de frequência

igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) das horas e efetivo trabalho

escolar.

7.0. RELAÇÃO ALUNO/DOCENTE

O papel docente é de fundamental importância no processo de reingresso do

aluno às turmas de EJA. Por isso, o professor deve, também, ser um professor

especial, capaz de identificar o potencial de cada aluno. O perfil do docente é muito

importante para o sucesso da aprendizagem do aluno jovem e adulto.

Sabe­se que educar é muito mais que reunir pessoas numa sala de aula e

transmitir­lhes um conteúdo pronto; é compreender melhor o aluno e sua realidade

diária acreditando em suas possibilidades, buscando seu crescimento pessoal e

profissional para que tenha autonomia de interferir criticamente em sua realidade,

assumir compromissos, educar­se, preocupar­se com o processo produtivo,

constituir­se cidadão.

8.0. PROJETOS PEDAGÓGICOS

8.1 PROJETO DE LEITURA

Em parceria com a Fundação Cultural de Rio do Sul, conforme firmado no

ofício 002/2015 (anexo), o CEJA executa o projeto de leitura. O atendimento da

biblioteca da Fundação Cultural é feito mensalmente e com exclusividade aos alunos

do CEJA em horários agendados (antecipadamente) com a coordenação

pedagógica.

Os professores acompanham as atividades de leitura através do portfólio das

fichas de leitura que são preenchidas pelos alunos.

8.2. SAÚDE E NUTRIÇÃO

Durante o primeiro semestre de 2015, o CEJA vem desenvolvendo nas

diversas áreas do conhecimento, o projeto intitulado “Saúde e Nutrição” .

Os eventos coletivos são desenvolvidos através de palestras, oficinas e

mostras de trabalho, além das atividades que são realizadas em sala de aula

através do planejamento por disciplina.

8.3. REFORÇO DE MATEMÁTICA

Desde o primeiro semestre de 2014, o CEJA disponibiliza aulas de reforço em

matemática para os alunos do nivelamento do CEJA, no período noturno. As aulas

acontecem duas vezes por semana e são conduzidas pelo professor Flavio Vinícius

– que faz o atendimento voluntariamente.

9.0. DIMENSÃO ADMINISTRATIVA

9.1. ORGANIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR

A escola funciona nos períodos:

Matutino: 7h30min às 11h30min

Vespertino: 13h30min às 17h30min

Noturno: 17h30min às 22h30min

9.2. CORPO DOCENTE E DIRETIVO

EQUIPE DIRETIVA

Ligéia Lopes Mouta Jost– Diretora

Habilitação Matemática ­ Especialização

Valmira Rohling Ledra – Assessora Administrativa

Habilitação Língua Portuguesa / Língua Inglesa ­ Especialização

Ligian Albertina Tenffen Schreiber– Assessora Pedagógica

Habilitação Língua Portuguesa / Língua Inglesa – Especialização Inglês / Português

Nilce Bonezzi Bennert ­ Assistente Técnico Pedagógico

Formação Pedagogia – Especialização

Sonia Aparecida Felippe Harger – Assistente Técnico Pedagógico

Formação Pedagogia – Especialização Psicopedagogia

Adriana Travaglia – Supervisora Escolar

Formação Pedagogia ­ Especialização

Cátia Simone Raimundo Canale – Assistente de Educação

Formação Pedagogia ­ Especialização

CORPO DOCENTE

Metodologia ­ Ensino Presencial – Ensino Fundamental (séries iniciais)

Denise Maria do Prado Wilvert

Formação Pedagogia – Especialização

Metodologia – Ensino Presencial por Disciplinas – Ensino Fundamental e

Médio

­ Adeunir Duarte – Habilitação Biologia ­ Especialização

­ Ataíde Fernandes Filho – Habilitação Matemática

­ Elizangela Aparecida Mattes da Silva – Habilitação Português/ Inglês ­

Mestrado

­ Iasmine Pedroso – Habilitação Biologia ­ Mestrado

­ Louise Rubia Probst Purnhagen

Habilitação: Farmácia e Bioquímica FURB

Pós­graduação lato sensu em Farmacologia na UFLA Universidade Federal de

Lavras

Pós­graduação stricto sensu Mestrado em Química na FURB

Pós­graduação stricto sensu Doutorado em Farmácia (aluna especial)

­ Marlene Marcelino – Habilitação Artes ­ Especialização

­ Cleiton Roberto Baldo – Habilitação História – Especialização

­ Márcia Perfoll ­ Habilitação Português/ Inglês ­

­ Márcio José Popenga – Habilitação Biologia

­ Patricia de Lourdes Pureza de Souza

­ Elizeu Crispim de Mello

Habilitação: licenciatura plena em Ed . Física / pós graduação em Educação Física

escolar /pós graduação em Educação Física inclusiva / mestrado em Ciências da

Educação.

Ricardo Voltolini

Educação Carcerária

Franciéle Aparecida Lisboa de Moura (Presídio)

Iasmine Pedroso (Presídio)

Laís de Souza(Presídio)

Leonice da Silva Camargo(Presídio)

Marlon Santana da Silva (Presídio)

Patrícia Perini (CASEP)

SAEDE e Intérprete de LIBRAS

Edna Maria Martins Holstein

Isabel Schramm de Brito

Julimar Demétrio

Sala de Tecnologia Educacional

Rodrigo Salvalagio

NAES / UD´S

Catiane Perini (Rio do Oeste)

Paulo Roberto Seola (Rio do Oeste)

Clober Schneider (Trombudo Central)

Mariany Uhlendorf (Trombudo Central)

Patrícia Nahring Wernke (Trombudo Central)

Gilberto Vendramin Júnior (Laurentino)

Leonice da Silva Camargo (Laurentino)

Luciane Bertelli Kniss (Agrolândia)

SERVIDORES

Iraci Floriano – Auxiliar de serviços gerais

Isabel Cristina B. de Oliveira – Auxiliar de serviços gerais

Paulina Claudino – Auxiliar de serviços gerais

9.3. CAPACITAÇÃO INTERNA ­ CURSOS – FORMAÇÃO

PNEM – Encontros semanais, com professores cursistas e bolsistas.

PROPOSTA CURRICULAR DE SANTA CATARINA – estudo da nova

proposta ­ 80h.

9.4. FORMA DE ATENDIMENTO AOS ALUNOS

O CEJA oferta os seguintes níveis de escolaridade:

Alfabetização, Ensino Fundamental – Séries iniciais (Nivelamento), Ensino

Fundamental – Séries Finais, Ensino Médio, SAEDE e Educação Carcerária.

9.5. MATRÍCULA

No ato da Matrícula a escola solicita ao aluno a documentação escolar

necessária, caso este não disponha do mesmo, a matrícula não será efetuada. É de

total responsabilidade do aluno, providenciar os documentos para matrícula.

Efetuam­se matrículas novas para o Ensino Presencial por Disciplinas e

Nivelamento. As matrículas poderão ser efetuadas no inicio do 1º SEMESTRE e

início do 2º SEMESTRE.

Para o aluno que não apresentar, no ato da matrícula, certificado de conclusão

das séries iniciais e não tiver completado as primeiras quatro séries do Ensino

Fundamental ou ainda estiver afastado muitos anos da sala de aula, é recomendado

que seja submetido a teste de sondagem escrito para verificar a defasagem de

conteúdos. Constatada a defasagem, antes de o aluno ingressar no nível

demonstrado pelo Histórico Escolar, fará a recuperação de conteúdos durante o

semestre no nivelamento.

O aluno não poderá ter duas matrículas, simultaneamente, em duas

instituições de ensino.

9.6. HISTÓRICO DO ALUNO

Adota­se o Histórico padrão do SISGESC, no qual constam os dados

essenciais do mesmo e nota única por disciplina. Se for Histórico parcial, deverão

constar as notas dos blocos onde o aluno obteve terminalidade.

A solicitação de qualquer documento referente à vida escolar do aluno,

deverá ser feita com antecedência.

9.7. TRANSFERÊNCIA

A transferência é concedida e recebida em qualquer época do ano, por

solicitação do responsável ou pelo próprio aluno. Para receber a transferência, os

alunos deverão obrigatoriamente apresentar o atestado de vaga enviado pela escola

que o aluno irá frequentar.

Ao conceder transferência, a escola obriga­se a fornecer ao aluno, no menor

prazo possível, a documentação comprobatória de sua vida escolar.

Ao sair do CEJA, o aluno leva o atestado parcial das disciplinas cursadas e a

média por bloco, caso tenha concluído todos os blocos a média geral da disciplina.

Ao receber o aluno, a escola irá verificar se há vagas disponíveis no bloco ou

fase no qual se encontra e em qual haverá viabilidade de enquadramento sem

prejuízo no processo de aprendizagem.

9.8. ARMAZENAMENTO E INCINERAÇÃO DE DOCUMENTOS DA ESCOLA

Todos os documentos dos alunos devem ser arquivados em pastas

individuais e enumeradas, conforme o programa da escola.

Perdem valor e podem ser incinerados:

Requerimentos e ou atestados de matrícula (após um ano).

Atestados médicos, frequência, vaga, ofícios (após cinco anos).

Provas finais dos alunos (após um ano) conforme item 2.3, anexo I da

Resolução nº 032. (Deverão ser retidas e arquivadas as provas finais de cada

bloco, referente à recuperação paralela ou a prova de reposição de falta, dos

alunos que necessitarem realizar a devida recuperação no último dia do

bloco/etapa).

Planos de ensino (após dois anos).

Canhoto de recibos de contribuição espontânea AFPAC (após quatro anos).

Transferências recebidas e não efetuadas (após um ano).

9.9. REQUISITOS DE ACESSO / IDADE MÍNIMA EXIGIDA

Deverá ser respeitada a idade mínima de 18 anos para matrícula no Ensino

Médio e 15 anos para o Ensino Fundamental, atendendo normatização do Conselho

Nacional de Educação.

Caso a matrícula de aluno com idade inferior à legislação seja solicitada pela

justiça, o CEJA efetua a matrícula, posteriormente junta a documentação (judicial, do

aluno e da legislação de EJA) e, por meio de ofício, encaminha à assessoria jurídica

da SDR para providencias cabíveis junto ao órgão que determinou a matrícula.

9.10. MODALIDADES DE ENSINO

O CEJA oferece duas formas de Ensino: PRESENCIAL (alfabetização e

nivelamento) e PRESENCIAL POR DISCIPLINA.

9.10.1. ENSINO PRESENCIAL ­ Alfabetização e Nivelamento

As turmas de Nivelamento são formadas por no mínimo vinte e um alunos. A

turma frequenta as aulas cinco vezes por semana, com 05 aulas diárias de 40

minutos no período noturno e tem, na mesma sala, os 05 níveis devido ao número

de alunos existentes (Alfabetização I e II, Nivelamento I, II e III).

O nivelamento obedece ao horário definido pela nova matriz curricular, bem

como as turmas do Presencial por Disciplinas.

9.10.2. ENSINO PRESENCIAL POR DISCIPLINA

O Ensino Presencial por Disciplina contém 05 aulas diárias. A duração da aula

no período diurno é de 45 minutos e noturno de 40 minutos. O número de alunos por

turma deve ser no mínimo de 21 alunos. A carga horária total do 2º segmento do

Ensino Fundamental é de 1.600 horas e a duração do curso é de 02 anos. A carga

horária total do Ensino Médio é de 1.200 horas e a duração do curso é de 1 ano e

meio, para os alunos que frequentam os 05 dias.

Observação: O aluno tem liberdade de escolher quantas disciplinas pretende cursar

e quais os dias tem possibilidade de vir para o CEJA. Quanto menos disciplinas

cursar, maior é o período de tempo.

O aluno do Ensino Fundamental terá que cursar as 2 (duas) etapas em todas

as disciplinas, para a conclusão do curso. Cada etapa corresponde a 1 (um)

semestre, observando que as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática

deverão ser cursadas duas vezes por semana. O CEJA poderá ofertar no semestre,

quantas disciplinas forem necessárias para atender a demanda. O aluno deverá

cursar a disciplina de Ciência, Cultura, Tecnologia e trabalho (CCTT) nos dias das

disciplinas escolhidas, e estar vinculadas às mesmas.

Exemplo: Língua Portuguesa – 2 vezes por semana (8 aulas) + CCTT – LP 2

aulas na semana;

História – 1 vez por semana ( 4 aulas) + CCTT – HIS 1 aula por semana.

O número diário de aulas deverá ser de 5 horas/aulas por turno;

A disciplina de CCTT deverá ser ministrada por professor habilitado nas

disciplinas oferecidas na matriz curricular, podendo ser professor efetivo do CEJA ou

contratado.

No Ensino Fundamental, o aluno que frequentar os 5 (cinco) dias na semana

concluirá o curso em 2 (dois) anos.

No Ensino Médio, o aluno que frequentar os 5 (cinco) dias na semana

concluirá o curso em 1 ano e meio. As disciplinas de Língua Portuguesa, Biologia e

Matemática deverão ser cursadas duas vezes por semana.

A matriz obedece às resoluções CEB/CNE nº 03/2010 e CEE/SC nº 074/2010,

que preveem o tempo mínimo, a carga horária mínima e a metodologia

integralmente presencial.

9.11. FREQUÊNCIA

Cada disciplina deverá desenvolver o conteúdo mínimo exigido pelo MEC

para cada grau de escolaridade. Por blocos (que correspondem às séries), o aluno

deverá ter no mínimo 75% de frequência. Se o aluno obtiver mais que 25% de faltas

na disciplina, deverá ser reagrupado, em uma nova turma, quando iniciar o bloco do

qual foi eliminado.

9.12. RECUPERAÇÃO DA FALTA

* É responsabilidade do aluno conversar com o professor, na aula que sucede a

falta, para a verificação dos conteúdos abordados.

* Se a falta ocorrer em dias de avaliaçãocom nota, o aluno deverá recuperar a aula

no último dia de cada bloco – que será destinado exclusivamente à recuperação

paralela dos conteúdos. O aluno que não comparecer no dia da recuperação final,

estará automaticamente reprovado por faltas ou aproveitamento.

* Não havendo avaliações com nota no dia da falta, fica a critério do aluno e do

professor atualizar os conteúdos por meio de exercícios.

9.13. RECUPERAÇÃO DA FALTA MEDIANTE ATESTADO MÉDICO,

DECLARAÇÃO DE CURSO OU DE TRABALHO

Não existe abono de faltas na legislação brasileira. Qualquer falta do aluno,

independente do motivo, deve ser considerada. Para casos especiais, a Legislação

prevê um tratamento especial, sendo que nem esses casos caracterizam abono de

faltas. Trata­se de inclusão de atividades compensatórias, inclusive domiciliares.

As atividades compensatórias serão aplicadas no CEJA em 02 (duas)

situações:

a) Atestado médico / tratamento de saúde: O Decreto­lei nº 1.044/69 dispõe

sobre o tratamento excepcional para os alunos portadores de afecções que

indica e determina que se deva atribuir atividades compensatórias para

ausência das aulas. O aluno terá direito à reposição da aula perdida mediante

a apresentação do atestado médico e a negociação de compensação será

feita de acordo com as necessidades do aluno e diretamente com a direção e

o professor.

b) Declaração de curso / ou de trabalho: A comprovação de curso ou de

trabalho através de declaração assinada, dará ao aluno, esporadicamente, o

direito às atividades compensatórias. A negociação será feita entre direção,

professor e aluno com data definida para compensação das atividades.

9.14. RECUPERAÇÃO PARALELA

A Lei nº 9.394/96, que estabeleceu as Diretrizes e Bases da Educação

Nacional (LDB), no art. 24, inciso V “e”, mostra os critérios de verificação do

rendimento escolar e assevera: “obrigatoriedade de estudos de recuperação para os

casos de baixo rendimento escolar”. Sendo assim, todo aluno tem direito à

recuperação paralela sempre que a nota por aproveitamento de conteúdo for inferior

a 7,0 (sete).

A recuperação dos conteúdos deverá ser realizada durante todo o período

que corresponde aos blocos/etapas das disciplinas nos casos em que o

aproveitamento for inferior ao desejado. Ficará destinado o último dia de cada

bloco para a recuperação como forma de reavaliação nos casos em que a

recuperação paralela se processar por meio de notas, prevalecendo a nota mais

alta obtida nas avaliações.

Evidencia­se que uma recuperação paralela competente, visa o efetivo

desenvolvimento dos estudantes e considera as reais necessidades de cada um

para ampliar, de forma concreta, o conhecimento.

9.15. INÍCIO E TÉRMINO DOS BLOCOS

O Sistema SISGESC (Sistema de Gestão Educacional de Santa Catarina),

determina o início e fim de cada bloco. É um sistema de comunicação on line que

facilita a interação da SED com relação à realidade da escola.

Ensino Fundamental

1º Semestre

* 09/02/2015 a 30/04/2015 – (bloco A – 6º ano) (bloco C – 8º ano)

* 04/05/2015 a 17/07/2015 – (bloco B – 7º ano) (bloco D – 9º ano)

2º Semestre

* 03/08/2015 a 30/09/2015 – (bloco A – 6º ano) (bloco C – 8º ano)

* 01/10/2015 a 22/12/2015 – (bloco B – 7º ano) (bloco D – 9º ano)

Ensino Médio

1ª Etapa/ Semestre (bloco A, B e C)

* 09/02/2015 a 02/04/2015 – (bloco A – 1º ano)

* 06/04/2015 a 29/05/2015 – (bloco B – 2º ano)

* 01/06/2015 a 17/07/2015 – (bloco C – 3º ano)

2ª Etapa/Semestre (bloco A, B e C)

* 03/08/2015 a 18/09/2015 (bloco A – 1º ano)

* 21/09/2015 a 30/10/2015 – (bloco B – 2º ano)

* 03/11/2015 a 22/12/2015 – (bloco C – 3º ano)

OBS: Como norma interna escolar, todo último dia de aula

correspondente ao término do bloco, será destinado exclusivamente à

recuperação paralela para os alunos que estiverem com nota inferior à

mínima – 7,0 (sete) bem como para o fechamento de médias.

9.16. PROPOSTA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A avaliação institucional visa o aperfeiçoamento da qualidade da

educação, isto é, do ensino, da aprendizagem e da gestão institucional, com a

finalidade de transformar a escola atual em uma instituição comprometida com a

aprendizagem de todos e com a transformação da sociedade.

Concebe­se a educação como um espaço social de mediação em que de

um lado estão os que aprendem e, de outro, a sociedade e o desenvolvimento

científico. Nessa concepção de educação, parte­se do princípio de que todos podem

aprender conceitos e habilidades relevantes, ensinados com base em processos e

experiências adequadas.

A educação é instrumento social, político econômico, não para produzir de

forma isolada, a mudança social, mas para que os sujeitos sociais sejam inseridos

no processo de mudança. O saber científico e o popular, o universal e o regional são

produtos da humanidade. É fundamental que todos tenham pleno acesso a eles.

A educação brasileira continua a conviver com os problemas que eram

típicos no início do século XX: grande número de analfabetos, inclusive de

“analfabetos escolarizados”, e uma educação distanciada das reais necessidades da

maioria da população.

A escola pode tornar­se um lugar de vivências de prazer, de cultura e de

ciência, onde a ética e a justiça norteiem as ações, tornando­se um dos instrumentos

de superação da dominação social, econômica e cultural.

A avaliação é, nessa perspectiva, mais do que apenas um debate técnico:

implica um debate ético e político sobre os meios e os fins da educação. É um

instrumento poderoso no processo de reconstrução da educação brasileira, em

especial da educação pública, a qual responsabiliza­se pela formação da maioria da

população e pelo desenvolvimento da ciência e da tecnologia no país.

será implementada, revista e contínua durante a atual gestão

administrativa.

Avaliação Institucional no CEJA

Objetivo Geral

Melhorar o nível de autoconhecimento que a escola tem de si própria,

reconhecer suas fraquezas e suas fortalezas, e fornecer elementos ou informações

para tomar decisões em relação aos resultados encontrados.

Objetivos específicos

Identificar os sucessos e os insucessos da unidade escolar;

Verificar as situações favoráveis, bem como as equivocadas e erradas

quanto à aprendizagem;

Identificar os bons resultados da boa convivência escolar e os

prejuízos da má aprendizagem e má convivência, fazendo com que a escola seja

uma agente transformadora e possibilitadora de práticas e ações voltadas a

formação da cidadania dos sujeitos que fazem parte do seu entorno.

Sujeitos: Comunidade escolar, abrangendo todos os segmentos dentro e

fora dela (gestores, professores, alunos, serventes, pais, administrativo e

pedagógico, comunidade).

Justificativa: Avaliar as ações realizadas no CEJA a fim de identificar,

orientar, medir e cobrar conteúdos ensinados e, ao mesmo tempo acompanhar o

processo de ensino aprendizagem, o crescimento e a formação dos alunos,

melhorando o processo como um todo.

Princípios: Os princípios orientam as ações expressas em valores

filosóficos e pedagógicos que ajudam na implementação de uma avaliação

institucional criteriosa. Assim sendo, a avaliação institucional é um processo global,

contínuo e sistemático, competente e legítimo, participativo, que envolve agentes

internos e externos na formulação de subsídios para a melhoria da qualidade da

instituição escolar.

Procedimentos Metodológicos

Constituir grupo de trabalho na escola para elaborar propostas de

avaliação e discutir as propostas com todos os segmentos da escola;

Levantamento de pontos positivos e negativos;

Implementar o projeto com a participação de toda a comunidade

escolar através de reuniões , grupos de estudo, análises em grupo, comunicação e

informação a todos os elementos da unidade escolar internos e externos.

10. LIVRO DIDÁTICO

O CEJA faz parte do Programa Nacional do Livro Didático, e recebe livros

específicos da EJA para todas as modalidades de ensino. No entanto, fica a critério

do professor a forma de utilização do livro.

Sugere­se que o mesmo seja adotado para fins complementares de

atividades e conteúdos para que as aulas não transcorram tão somente de forma

expositiva, levando­se em consideração a importância do trabalho por meio de

projetos que visem à plena interação do aluno com o conteúdo abordado.

11. DIÁRIO DE CLASSE: (Fichas de frequência e individual)

Documento importante e fundamental para o professor e toda a escola, é o

registro no Diário de Classe (Fichas de Frequência e Ficha Individual), que é o

documento que irá subsidiar os professores, a equipe administrativa e a equipe

pedagógica no acompanhamento do processo ensino e aprendizagem, avaliação,

em consonância com a legislação vigente.

O Diário de Classe se constitui num instrumento legal de registro do

planejamento, desenvolvimento das atividades pedagógicas do (a) professor (a),

registro das situações didáticas da vida escolar dos (as) estudantes, do

acompanhamento das suas aprendizagens e do desempenho escolar. Nele devem

constar: a relação nominal dos (as) estudantes, em ordem alfabética, observações

sobre o rendimento, frequência justificada e atitudes comportamentais; o

planejamento das aulas, o registro dos conteúdos trabalhados em situação didática

de cada bimestre e as atividades ou projetos especiais.

É com base em seus registros que o professor irá preencher a avaliação dos

seus estudantes, registrando quando este conseguiu ou não se apropriar dos

conteúdos trabalhados em cada bimestre/semestre, bem como se as expectativas

de aprendizagem foram alcançadas.

É importante ainda elaborar o Plano de Trabalho (Estudos de Recuperação),

para acompanhamento do processo ensino e aprendizagem, com vistas ao

replanejamento das atividades e estratégias de avaliação, organização de horários,

espaços, materiais e recursos humanos qualificados para o atendimento às

necessidades/dificuldades de aprendizagem levantadas no Conselho de Classe.

Proceder o encaminhamento dos alunos que necessitarem de

atendimento especializado, quando for o caso – SAEDE.

11.1. ORIENTAÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO DIÁRIO DE CLASSE, DA

FICHA INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO E REGISTROS DA ROTINA DO ALUNO

a. Diário de Classe

1. O professor deverá preencher diariamente a frequência escolar de seus

alunos (utilizar a letra C nos campos para presença e F para falta dos alunos.

Não deixar os campos de frequência em branco.

2. Evitar rasuras (lápis, borracha, corretivo) ou qualquer tipo de colagem.

3. O conteúdo programático semestral deverá constar no diário de classe.

4. Utilizar a mesma cor de caneta (azul ou preta) até o fechamento do semestre.

5. As ocorrências previstas no calendário como, reunião pedagógica, formação

continuada, atividades programadas..., deverão constar como observação no

diário de classe.

6. Somar e registrar as faltas dos alunos. A justificativa da falta pelo aluno,

pai/responsável, por qualquer que seja o motivo, não isenta o professor de

lançar a falta no diário de classe

7. Controle de aluno faltoso: é dever da U.E. controlar a frequência escolar do

aluno, sendo exigida a frequência mínima de 75%, conforme preceitua o

artigo 24 da LDB.

8. Controle do aluno faltoso menor (indicado na ficha individual de

atendimento): a falta deve ser registrada no diário de classe e comunicada à

direção. (Ler lei complementar n. 170/98.

9. Sempre colocar a data e o instrumento utilizado para avaliação (trabalho em

dupla, texto, apresentação oral...).

10. Não fechar as médias dos alunos que estiverem reprovados por faltas ­

deixar o espaço em branco e escrever na linha do aluno “reprovado por falta”.

11.Datar e assinar o diário no final do semestre.

b. Ficha individual e ficha de Registros da rotina do aluno

1. É o nosso principal documento de informação para: aluno, GERED, Conselho

Tutelar, familiares, quando solicitado. Essas fichas compõem o caderninho do

aluno onde consta todo seu processo escolar.

2. Preencher diariamente os campos (data, período, número da aula e

observações) com letra legível e preferencialmente com a mesma cor.

3. O conteúdo programático da aula e ou recuperação paralela deve ser

mencionado no campo “observações”.

4. Utilizar o campo “nota” para indicar falta do aluno.

5. Utilizar a ficha de “registros da rotina do aluno” para registrar tudo o que for

pertinente a esta (comportamentos indisciplinares e infracionais, saídas

antecipadas, faltas, recuperação paralela, reposição de aula... sempre datado

e assinado pelo aluno, professor e quando necessário pela direção) para que

a escola possa tomar as medidas disciplinares necessárias embasada nos

direitos e deveres do aluno.

Deixar as pastas na escola para que a equipe pedagógica e direção possam ter

acesso aos registros.

12. PROGRAMA DE EDUCAÇÃO NAS UNIDADES PRISIONAIS E UNIDADES DE

INTERNAÇÃO

12.1. Presídio

O Programa de Educação nas Unidades Prisionais e Unidades de Internação

é desenvolvido pelo CEJA e atende jovens e adultos que cumprem pena e

adolescentes que cumprem medida sócioeducativa, em estabelecimento prisional e

de internação (CASEP­ Centro de Atendimento Sócioeducativo Provisório).

São oferecidos cursos nos níveis de Alfabetização, Nivelamento (1º ao 5º

ano), Ensino Fundamental (6º ao 9º ano), e Ensino Médio para que os jovens e

adultos inseridos no Programa possam iniciar, continuar ou concluir sua

escolaridade.

Outra oportunidade de certificação dos conhecimentos adquiridos é a

realização das provas ENCCEJA e ENEM.

Formação de Turmas

Em decorrência da grande rotatividade de público, nas Instituições atendidas

pelo Programa, deverá ser realizado levantamento atual para

matrícula/cadastramento dos alunos no sistema e a formação das turmas.

O número de alunos por turma deverá seguir as recomendações da instituição

em termos de segurança e espaço físico disponível.

Espaço Físico: Cabe à Instituição atendida disponibilizar espaço físico

adequado para a realização das atividades pedagógicas, considerando o trabalho

coletivo como princípio educacional nesses locais de privação de liberdade.

O atendimento pedagógico individualizado somente poderá ocorrer com

devida justificativa documentada e assinada pelo gestor da Instituição e

encaminhada à GERED/SED/DIEB/GEREJ para análise e autorização.

O espaço físico disponibilizado dentro da Instituição como sala de aula,

deverá comportar quantidade de alunos matriculados sem comprometer a

duração/tempo das aulas, consequentemente, a carga horária total de cada curso

deve ser garantida na sua integralidade.

Professor

A seleção dos professores se dá conforme Edital que regulamenta a

realização de chamada pública a ser expedida pelas Gerências de Educação.

A contratação das professoras é feita pelo Estado através do CEJA de acordo

com as normas vigentes. Professores nos níveis e áreas específicas, como: 01

professora Pedagoga em Alfabetização e Nivelamento 20 horas com 15 alunos, 01

na área de Ciências e Biologia 40 horas semanais com 81 alunos e 01 professora

Pedagoga nas séries iniciais e finais do Ensino Fundamental com 45 alunos. Essa

carga horária especificada pode sofrer alteração no decorrer do ano dependendo do

número e da rotatividade de alunos.

O professor deverá trabalhar de forma presencial cumprindo

integralmente sua carga horária conforme estabelecido no contrato.

É responsabilidade da equipe gestora do CEJA o acompanhamento dos

professores em relação aos seguintes aspectos: assiduidade, adaptação ao estado

de privação de liberdade (equilíbrio emocional, não envolvimento em outras áreas ou

aspectos que não sejam estritamente pedagógicos), respeito ao cumprimento do

regimento interno e demais normas estabelecidas pela Instituição.

Atendimento através do CEJA DE RIO DO SUL

Para que o projeto seja executado, há uma parceria entre a equipe

pedagógica e administrativa da GERED, do CEJA e do Presídio Regional de Rio do

Sul.

Em consonância as instituições definiram:

O espaço físico, (uma sala para as professoras elaborarem as atividades e

para avaliação das atividades feitas pelos alunos).

O número de alunos atendidos e devidamente matriculados varia no decorrer

do ano letivo por haver grande rotatividade dos detentos como também, por motivo

da não apresentação de documentos (históricos curriculares) exigidos para a

efetivação da matrícula.

A metodologia aplicada é a do Ensino Presencial e o atendimento é realizado

nas portas das celas por não haver salas de aula. Os alunos recebem

semanalmente orientações e atividades o suficiente para que estudem duas horas

diárias (de segunda a sexta­feira). Os livros didáticos e demais materiais de

pesquisa são de procedência, principalmente do CEJA, os demais materiais

pedagógicos como lápis, canetas, cadernos vêm de doações do Fórum a partir do

programa de penas alternativas. Todo o atendimento feito pelas professoras é

acompanhado por agentes penitenciários.

Registros individuais dos alunos detentos para remição da pena

12.2. CASEP

No Centro de Atendimento Socioeducativo Provisório (CASEP) o

atendimento presencial é realizado com 09 alunos e a professora é contratada por

20 horas semanais.

Existe a garantia de continuidade do processo de escolaridade para os alunos

enquanto permanecerem na Instituição e quando retornarem a sociedade, pois as

matrículas são feitas de acordo com o sistema do CEJA e todo o processo é

devidamente documentado.

O atendimento é feito em sala de aula, que fica dentro dos quartos dos

detentos.

13. INCLUSÃO

Incluir socialmente pessoas portadoras de necessidades especiais significa

torná­las participantes da vida social, econômica e política, assegurando o respeito

aos seus direitos no âmbito da Sociedade, do Estado e do Poder Público.

A educação inclusiva é um processo em que se amplia a participação de

todos os estudantes nos estabelecimentos de ensino. Trata­se de uma

reestruturação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas escolas de

modo que estas respondam à diversidade de alunos. É uma abordagem

humanística, democrática, que percebe o sujeito e suas singularidades, tendo como

objetivos o crescimento, a satisfação pessoal e a inserção social de todos.

O ensino inclusivo não deve ser confundido com educação especial embora o

contemple. No Brasil, a Política Nacional de Educação Especial, na Perspectiva da

Educação Inclusiva, assegura acesso ao ensino a alunos portadores de

necessidades especiais (mental, física, surdos e cegos), com transtornos globais do

desenvolvimento e a alunos com altas habilidades/superdotação.

Segundo a nota técnica 11/2010 de 07 de maio de 2010 “ A Educação

inclusiva, fundamentada em princípios filosóficos, políticos e legais dos direitos

humanos , compreende a mudança de concepção pedagógica, de formação docente

e de gestão educacional para a efetivação do direito de todos à educação,

transformando as estruturas educacionais que reforçam a oposição entre o ensino

comum e especial e a organização de espaços segregados para alunos público alvo

da educação especial. Nesse contexto, o desenvolvimento inclusivo das

escolas assume a centralidade das políticas públicas para assegurar as condições

de acesso, participação e aprendizagem de todos os alunos nas escolas regulares,

em igualdade de condições. Na perspectiva da educação inclusiva, a educação

especial é definida como uma modalidade de ensino transversal a todos os níveis,

etapas e modalidades, que disponibiliza recursos e serviços e realiza o atendimento

educacional especializado – AEE de forma complementar ou suplementar à

formação dos alunos, público alvo da educação especial...”

De acordo com a Resolução Nº 07, de 14 de dezembro de 2010 que fixa as

diretrizes nacionais para o Ensino Fundamental de 9 anos, em seu artigo 41

estabelece que o (...) projeto político­pedagógico da escola e o regimento escolar,

amparados na legislação vigente, deverão contemplar a melhoria das

condições de acesso e de permanência dos alunos com deficiência,

transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades nas

classes comuns do ensino regular, intensificando o processo de

inlusão nas escolas públicas e privadas e buscando a universalização

do atendimento.

Parágrafo único. Os recursos de acessibilidade são aqueles que asseguram

condições de acesso ao currículo dos alunos com deficiência e mobilidade

reduzida, por meio da utilização de materiais didáticos, dos espaços,

mobiliários e equipamentos, dos sistemas de comunicação e informação, dos

transportes e outros serviços. Desde a educação infantil até à educação

superior.

Nesse sentido, visando oportunizar a aprendizagem dos alunos portadores de

necessidades especiais o mais próximo possível do normal, reconhecendo e

respeitando as diferenças, o CEJA conta com uma sala de SAEDE MISTO com um

professor contratado (20 horas) e mais duas professoras intérpretes de Libras (20

horas).

14. EDUCAÇÃO ESPECIAL

A Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação

Inclusiva, publicada pelo MEC em 2008, instaura um novo marco teórico na

educação brasileira, definindo a educação especial como modalidade, não

substitutiva à escolarização.

De acordo com as diretrizes da nova política:

A educação especial é definida como uma modalidade de

ensino que perpassa todos os níveis, etapas e modalidades,

que disponibiliza recursos e serviços, realiza atendimento

educacional especializado e orienta quanto a sua utilização

no processo de ensino e aprendizagem nas turmas comuns

do ensino regular. (revista inclusão, p 15).

Com o objetivo de orientar a implementação do Decreto 6571, são instituídas

as Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na

Educação Básica por meio da resolução nº04 CNE/ CEB de 13/07/2010 (em anexo).

Este documento define, no artigo 1º, que cabe:

[...] aos sistemas de ensino matricular os alunos com deficiência,

transtornos globais do desenvolvimento e altas

habilidades/superlotação nas classes comuns do ensino regular e no

Atendimento Educacional Especializado­AEE [...] (Brasil, 2009).

Dessa forma o desenvolvimento inclusivo das escolas é compreendido

como uma perspectiva ampla de reestruturação da educação, que pressupõe a

articulação entre a educação especial e o ensino comum, sendo esta a função

primordial do AEE, considerando a elaboração, a disponibilização e a avaliação de

estratégias pedagógicas, de serviços e recursos de acessibilidade para promoção

efetiva do direito de todos à educação.

É prioridade o atendimento à Educação Especial nos CEJAs. Compete ao

Integrador de Educação Especial da Gerência de Educação, orientar o CEJA quanto

aos procedimentos pedagógicos. O professor contratado para atuar com a Educação

Especial deve atender os alunos e fazer a mediação com os demais professores nas

Metodologias atendidas pelo CEJA.

As atribuições do professor do Atendimento Educacional Especializado (AEE):

Elaborar, executar e avaliar o Plano de AEE do aluno, contemplando: a

identificação das habilidades e necessidades educacionais específicas

dos alunos; a definição e a organização das estratégias, serviços e

recursos pedagógicos e de acessibilidade; o tipo de atendimento

conforme as necessidades educacionais específicas dos alunos; o

cronograma do atendimento e a carga horária, individual ou em

pequenos grupos;

Programar, acompanhar e avaliar a funcionalidade e a aplicabilidade dos

recursos pedagógicos e de acessibilidade no AEE, na sala comum e nos

demais ambientes da escola;

Produzir materiais didáticos e pedagógicos acessíveis, considerando as

necessidades educacionais específicas dos alunos e os desafios que

estes vivenciam no ensino comum, a partir dos objetivos e das

atividades propostas no currículo;

Estabelecer a articulação com os professores da sala de aula comum e

com demais profissionais da escola, visando a disponibilização dos

serviços e recursos e o desenvolvimento de atividades para a

participação e aprendizagem dos alunos nas atividades escolares;

Orientar os demais professores e as famílias sobre os recursos

pedagógicos e de acessibilidade utilizados pelo aluno de forma a ampliar

suas habilidades, promovendo sua autonomia e participação;

Desenvolver atividades próprias do AEE, de acordo com as

necessidades educacionais específicas dos alunos: ensino de Língua

Brasileira de Sinais – LIBRAS para alunos com surdez; ensino da Língua

Portuguesa escrita para alunos com surdez; ensino da Comunicação

Aumentativa e Alternativa (CAA); ensino do sistema Braille, do uso do

soroban e das técnicas para orientação e mobilidade para alunos cegos;

ensino da informática acessível e do uso dos recursos de Tecnologia

Assistiva (TA); ensino de atividades de vida autônoma e social;

orientação de atividades de enriquecimento curricular para as altas

habilidades/superdotação; promoção de atividades para o

desenvolvimento das funções mentais superiores.

14.1 Sala de SAEDE Misto

Objetivo:

Propiciar o acesso a serviços de apoio especializados de acordo com as

necessidades individuais dos estudantes, orientando e incentivando o

desenvolvimento do raciocínio lógico, a percepção auditivo­visual e/ou intelectual,

bem como a coordenação motora, para que tenham maiores e melhores

oportunidades na sociedade, por reconhecimento dos direitos que lhes são

assegurados.

Justificativa:

Considerando que alunos Portadores de Necessidades Especiais têm

direito à educação, exige­se, portanto, uma educação que respeite suas

singularidades.

A sala do SAEDE misto, faz uso das tecnologias assistivas e de outros

recursos pedagógicos como: globo terrestre tátil, calculadora sonora, kit de desenho

geométrico, reglete de mesa, punção, máquina datilografia Braille, soroban, guia de

assinatura, material dourado, dominó em libras, dominó de associações,

quebra­cabeça e outros. Estes, auxiliam na aprendizagem escolar, além de

proporcionar um contato direto com as tecnologias existentes em nosso dia­a­dia.

A escola também recebeu algumas adaptações com a aquisição de um

bebedouro em Braille e piso tátil na entrada e nos corredores do piso superior.

No processo de aprendizagem podemos utilizar os recursos tecnológicos,

como o computador, que é uma ferramenta de aprendizagem muito importante na

Educação Especial, uma vez que oferece suporte e infraestrutura de grande valia.

Nota­se que diante de um ambiente de aprendizagem informatizado, o aluno

especial manifesta mais facilmente seus sentimentos, interagindo naturalmente com

o ambiente, com os amigos e com os professores, conseguindo superar muitas das

suas dificuldades, facilitando assim, sua inclusão, desenvolvendo o raciocínio,

possibilitando situações que propiciam, enriquecem e favorecem o processo de

ensino.

Através dos recursos pedagógicos, o aluno atua e participa do processo

de construção do conhecimento de forma ativa tornando­se mais autônomo,

tentando solucionar seus problemas, preparando­se para o mercado de trabalho e

para o exercício de sua cidadania.

No ambiente informatizado, a ênfase é colocada no processo pelo qual o

aluno atinge seus objetivos. Desta forma, o professor passa a ser o facilitador do

processo de aprendizagem, propondo novos desafios que estimulem o aluno e

ajudando a explicitar conceitos.

A escola tem em suas mãos o caminho educacional que de fato favorece o

desenvolvimento pleno dos sujeitos, contribuindo para que sejam cidadãos capazes

de exercer seus direitos na sociedade. No entanto, é necessário que se capacitem

os profissionais para trabalhar com alunos deficientes. Inclusão não significa

somente colocá­los na sala de aula. Eles precisam ser devidamente atendidos e

estimulados.

14.2 Forma de atendimento no CEJA

De acordo com a política de Educação Especial na Perspectiva da Educação

Inclusiva, citado no Decreto nº 7.611/2011 “...pois o direito a um sistema educacional

inclusivo em todos os níveis está assegurado na Convenção sobre os Direitos das

Pessoas com Deficiência – ONU/2006, ratificada no Brasil com status de Emenda

Constitucional pelos Decretos nº 186/2008 e nº 6.949/2009...”

O serviço de Atendimento Educacional Especializado é uma atividade de

caráter pedagógico, prestado por profissional da Educação Especial, voltado ao

atendimento das especificidades dos alunos com deficiência, condutas típicas ou

com altas habilidades, matriculados na rede regular de ensino. (Caderno Pedagógico

2009)

O SAEDE em funcionamento no CEJA é misto (DA, DV e DM). A cada ano

precisa­se montar processo para liberação do atendimento aos alunos portadores de

necessidades especiais e a matrícula é realizada segundo o Laudo Médico. O

atendimento é realizado por sessões, em períodos opostos à frequência do Ensino

Regular, respeitando as orientações das diretrizes e normas contidas no Caderno

Pedagógico de acordo com a deficiência do aluno. Estipulam­se horários e turnos

alternados no decorrer da semana. Para o aluno portador de DA a frequência se dá

em horas e o mental é em minutos. O professor é contratado com carga horária de

20 horas no turno vespertino, com horários de 2ª a 6ª feira, atendendo as

necessidades do SAEDE.

14.3 Atribuições do Segundo Professor de Turma

O Segundo Professor de Turma desenvolverá suas atividades de caráter

pedagógico, voltado ao atendimento das especificidades dos alunos com deficiência,

condutas típicas e altas habilidades matriculados no Ensino Presencial por Disciplina

e no Ensino Presencial, visando dar apoio ou suporte em sala de aula, planejando e

executando atividades em consonância com o Professor Titular ou das disciplinas.

Sugerir ajuda técnica que facilite o processo ensino aprendizagem do aluno.

Participar de cursos na área da educação e cumprir a carga horária de trabalho na

escola, mesmo na ausência do aluno.

14.4 Matriz Curricular SAEDE misto

SAEDE/MISTO: Educação Especial / Diurno

Unidade escolar: Centro de Educação de Jovens e Adultos

Número mínimo de dias de efetivo trabalho escolar: 200 dias letivos

Número de dias letivos semanais: 05 dias

Número mínimo de semanas letivas Diurno: 40 semanas

Número de aulas diárias: 05 aulas

Duração da aula Diurno: 48 minutos

Período anual: não finalizante ­ anual

463 ­ SAEDE/MISTO – Disposição da matriz no SISGESC

Disciplinas h/a semanais CH

1001­ Ensino Especial ­ DAV 20 160

,

15. NAES E UDs

O CEJA presta atendimento ao 24º NAES de Laurentino, Unidade

Descentralizada de Rio do Oeste, Unidade Descentralizada de Trombudo Central e a

Unidade Descentralizada de Agrolândia.

Os NAES E UDs funcionam através de parcerias entre a Secretaria Estadual

de Educação e as Prefeituras Municipais onde é firmado Convênio entre ambas as

partes viabilizando o funcionamento de NAES e UDs, oportunizando aos pequenos

municípios o atendimento a jovens e adultos possibilitando a todos os interessados a

conclusão do Ensino Fundamental e Ensino Médio.

A Equipe Pedagógica e Administrativa, juntamente com a direção do CEJA,

acompanha e orienta os trabalhos desenvolvidos pelos NAES E UDs, através de

visitas em loco nas unidades e reuniões periódicas realizadas no CEJA.

16. DIMENSÃO FINANCEIRA

No CEJA a aplicação dos recursos advindos do Estado, através da Secretaria de

Desenvolvimento Regional de Rio do Sul, PDDE, Cartão CEPESC e PRODENE,

dá­se em benefício dos alunos, melhorias das instalações e aquisição de material de

apoio pedagógico, bem como a compra de merenda escolar.

Com a contribuição espontânea dos alunos adquire­se material de consumo

(pincéis, material contínuo, gráfica, despesas contábeis, despesas telefônicas,

hospedagem e domínio do site do CEJA, pequenos reparos e reformas,

lembrancinhas em datas especiais como dia das mães, pais, páscoa, natal, dia do

estudante, dia do professor, tanto para alunos como para funcionários.

17. CALENDÁRIO ESCOLAR

O Calendário Escolar está adequado às peculiaridades da comunidade,

assegurando o cumprimento dos dias letivos e horas de aulas, na forma de

legislação, e segundo as diretrizes básicas.

O início e o término do ano letivo são fixados no calendário escolar, elaborado

anualmente pela Secretaria de Estado da Educação em conjunto com a Equipe de

Ensino da GERED, equipe gestora da escola e professores, nele constando as

principais atividades da proposta educativa a serem realizadas pelo CEJA, bem

como reuniões pedagógicas.

As atividades pedagógicas estão todas previstas no Calendário Escolar.

18. ALUNA GESTANTE

Tem seus direitos garantidos nas Constituições Federal, Estadual e no

Estatuto da Criança e do Adolescente. Como aluna, tem direitos e deveres a cumprir

com aproveitamento e frequência exigidos pela legislação vigente.

Não existe tratamento diferenciado à aluna gestante quanto à frequência

mínima de 75% exigida para a aprovação. O limite de ausência às aulas garantidos

pela legislação é de 25%.

Para amamentar o bebê, a aluna terá 30 minutos no decorrer de cada turno,

por um período de 06 meses, conforme Legislação Vigente.

19. ORGANIZAÇÃO DO ENSINO

19.1. ORIENTAÇÃO DISCIPLINAR

O regime disciplinar será decorrente das disposições legais aplicadas a cada

caso, e caberá à Direção e equipe pedagógica tomar as seguintes decisões e

advertir pelo não cumprimento dos seus deveres, os alunos são passíveis das

seguintes medidas:

1ª Medida: Advertência oral (diálogo com o professor);

2ª Medida: Advertência oral com direção e equipe pedagógica, se o aluno for menor

de idade, chamar­se­á os pais ou responsáveis;

3 ª Medida: Advertência por escrito, registro e assinatura do aluno, se for menor,

com a presença dos pais ou responsáveis.

4ª Medida: Será convidado a retirar­se do bloco que está cursando e aguardar a

abertura de nova disciplina, conforme cronograma de abertura de turmas.

Em decorrência da filosofia da escola que tem como proposta a inclusão de

todos no processo educacional, o afastamento do aluno só será determinado após o

esgotamento de todas as alternativas possíveis de solução do problema, com as

medidas acima mencionadas.

19.2. SÃO DIREITOS DO ALUNO

Além daqueles que lhes são outorgados, por toda legislação aplicável,

constituirão direitos dos alunos:

Ser tratado com respeito, atenção e cordialidade pela direção,

professores, funcionários e colegas.

Dialogar com direção, equipe pedagógica e professores sobre

problemas referentes à disciplina, aprendizagem e andamento do grupo.

Sugerir melhorias para o bom andamento do CEJA, através do

Conselho Deliberativo e AFPAC, soluções de problemas relacionados às atitudes,

omissões ou deficiências de professores, direção, funcionários, bem como dos

serviços do CEJA.

Utilizar­se das instalações e dependências do estabelecimento na

forma e horários de funcionamento, podendo usar o laboratório de informática e

serviços escolares de acordo com as normas estabelecidas.

Receber um ensino de qualidade, expor suas dificuldades e solicitar

ajuda.

Tomar conhecimento das notas obtidas, participando com o professor

na correção das avaliações, e ou resultados das mesmas, sempre que possível.

Requerer cancelamento de matrícula e transferência.

19.3. SÃO DEVERES DO ALUNO

Comparecer às aulas conforme grade curricular.

Demonstrar comprometimento com a aprendizagem.

Ser assíduo quanto à frequência e aos horários pré­estabelecidos.

Respeitar as normas disciplinares do CEJA.

Cumprir as determinações da Escola.

Somente retirar­se da escola mediante apresentação de autorização da

direção antes do término da aula. Caso o aluno se ausente sem autorização já será

prejudicado legalmente devido às porcentagens de presenças e notas que o aluno

necessita para sua aprovação.

Recuperar conteúdos trabalhados pelos professores em caso de falta

do aluno, com colegas que assistiram às aulas.

Zelar pela limpeza e conservação das instalações, dependências,

material, utensílios e maquinários, indenizando os prejuízos que por ventura causar;

Tratar com cordialidade e respeito a direção, professores, funcionários

e colegas de aula;

Utilizar o celular em sala de aula somente quando solicitado pelo

professor.

Manter e cultivar posturas de cidadania e ética no convívio escolar.

Possuir todo o material didático individual necessário, apresentando­o

quando solicitado.

Executar os trabalhos e ou tarefas determinadas pelos professores,

respeitando as datas de realização e entrega.

Contribuir para a promoção e prestígio do CEJA em qualquer lugar

onde estiver.

Apresentar­se no recinto escolar adequadamente vestido.

Contribuir com as atividades propostas pela AFPAC.

19.4. NORMAS ESTABELECIDAS PELO CEJA EM 2015

19.4.1. Normas/deveres do corpo docente

1. Receber o aluno bem em sala de aula, respeitando suas particularidades, é

demonstrar interesse por ele e facilita nossa integração. É importante lembrar

que nosso aluno precisa ser tratado com um perfil EJA, ou seja, respeitá­lo e

tratá­lo como um adulto facilitará o processo de integração entre

aluno­professor.

2. Planejamento dos conteúdos programáticos (deverá ser semestral). Pensar

nos conteúdos essenciais que serão postos em prática. O planejamento não

deve ser para o professor uma obrigação e sim um norteador. É importante

fazer uso do calendário escolar para definir número de aulas e conteúdos a

serem trabalhados.

3. Planejar as aulas com antecedência fará com que ela aconteça de forma

produtiva e prazerosa tanto para o professor como para o aluno.

4. É importante a reflexão do professor em relação às questões: Como você

planeja suas aulas? Elas são dinâmicas e participativas? Tem objetivos claros

para sua determinada turma? Você demonstra aos alunos que tem autoridade

e conhecimento dentro de sua área? Você deixa claro sua forma de

avaliação? São esses detalhes que fazem o bom ou o mau nome da equipe

docente do CEJA!

5. O planejamento individual e coletivo será acompanhado mensalmente pela

direção e equipe pedagógica através da hora/atividade assistida.

6. Solicitar fotocópias com antecedência. Se preferirem, podem enviar por e­mail

para: [email protected].

7. Lembramos que buscar atividades inovadoras, elaborar, realizar e socializar

projetos, são funções pertinentes aos professores.

8. Em relação às avaliações, é necessário que o plano de curso contenha no

mínimo duas avaliações com nota por bloco.

9. De acordo com o Plano Político Pedagógico do CEJA, a avaliação deve ser

contínua e diversificada, levando­se em consideração fatores como:

assiduidade, participação nas aulas, pesquisas, trabalho individual e em

equipe, portfólios, disciplina e avaliação escrita individual em sala de aula.

10.Os materiais como pincel, tesoura, fita adesiva, cola... ficarão na secretaria II,

onde haverá um controle de empréstimo. (Evitar que os alunos busquem

esses materiais).

11.Evitar deixar os alunos sozinhos em sala de aula. Dessa maneira, evitamos

maiores problemas de disciplina e produtividade.

12.O material extra que o professor necessitar em sala de aula, deverá ser

solicitado com antecedência à direção para que a mesma verifique a

disponibilidade para a compra do mesmo.

13. Observar o quadro de faltas permitidas por disciplina. Lembrar os alunos que

eles podem reprovar por frequência.

14.Os diários de classe e as fichas individuais de controle são documentos que

merecem ser preenchidos e manuseados adequadamente. Para que não haja

dúvidas, todos receberão orientações por escrito de como preenchê­los.

15.As fichas individuais de controle de atendimento aos alunos deverão estar

atualizadas e não poderão ser retiradas da escola.

16. Os trabalhos e projetos desenvolvidos pelos alunos poderão ser repassados

contendo o objetivo, execução e fotos dos mesmos ao professor da sala de

tecnologias educacionais para serem divulgados na página do CEJA no

facebook/cejariodosul ou www.cejariodosul.com.br.

17.Agendar com antecedência de no mínimo 24 horas, através da agenda1 on

line, o uso dos meios de multimídia (televisor, aparelho de DVD, data show),

laboratório de informática e auditório.

18.O professor deve observar o horário de início e término das aulas.

Lembrarmos sempre que somos o exemplo para nossos alunos. Os atrasos

podem acarretar falta.

19.As faltas do professor ou possíveis substituições devem ser comunicadas

com antecedência à direção. Lembramos que as substituições poderão

ocorrer somente entre os docentes do CEJA.

20.Procurar deixar a sala sempre organizada. (na saída desligar ventiladores,

apagar as luzes, guardar livros, jornais, revistas quando estes forem

utilizados.)

21.Solicitamos agilidade do professor na entrega dos diários de classe no final de

cada bloco para que as atualizações no sistema aconteçam de acordo com o

andamento das turmas.

22.É importante o professor fazer a leitura das normas do CEJA no início de

cada bloco, bem como deixar os alunos bem orientados em relação à

quantidade de faltas permitidas, a recuperação paralela e a recuperação de

faltas.

23.Nos casos em que houver atividades fora do espaço escolar, estas deverão

ser agendadas com no mínimo 24 horas de antecedência com a direção

pedagógica. Lembramos que os alunos menores necessitam de autorização

dos responsáveis para a saída do ambiente escolar.

24.As saídas antecipadas deverão ser autorizadas pela direção. O aluno

receberá por escrito a autorização com as informações relativas às saídas e

anexadas à ficha individual do aluno.

25. Pedir aos alunos que evitem as saídas constantes da sala de aula para ir ao

banheiro, beber água, buscar materiais para o professor. Isso atrapalha a

concentração e o rendimento do grupo.

26. Informar, por escrito, à direção ou equipe pedagógica, a ocorrência de faltas

de alunos menores (indicados com tarja verde nas fichas individuais).

27. Listar, ao início de cada bloco, os alunos que não constarem no diário de

classe e encaminhar à secretaria para que possam ser efetuadas as devidas

alterações.

28.A disciplina de Ciência, cultura, tecnologia e trabalho (CCTT) é parte do

currículo escolar, portanto obrigatória, presencial e avaliativa.

29.É de suma importância o professor estar ciente e participar da elaboração do

Projeto Político Pedagógico da escola.

30.Registrar as horas­atividade na pasta destinada a este fim. (Anotar a

quantidade de aulas).

31.Adequar provas e ou avaliações bem como o planejamento aos formatos

padrão disponíveis no site do CEJA www.cejariodosul.com.br.

32.O livro­ponto deve ser assinado, obrigatoriamente, com letra legível e

diariamente, por ordem de chegada.

33. Manter atualizados na instituição os meios de contato (telefone / e­mail).

19.4.2. NORMAS ALUNOS MENORES DE IDADE

ATENÇÃO SENHORES PAIS ­ NORMAS PARA ALUNOS DO CEJA­ ENSINO

FUNDAMENTAL

Pelo bom andamento das atividades escolares a AFPAC em conjunto com o

CEJA resolveu estabelecer as seguintes normas, principalmente no que diz

respeito ao menor de 18 anos.

1) Matrícula terá que ser efetuada pelos pais ou responsáveis.

2) Horário de aula: MATUTINO ­ 7h30 às 11h30 / VESPERTINO ­ 13h30 às

17h30 / NOTURNO ­ 19h às 22h30

3) Respeitar o horário de início das aulas, que são divididas em 05 aulas de 40

minutos. Após 15 minutos de atraso, o aluno receberá falta referente a primeira

aula. A partir do início da segunda aula, não será mais permitida a entrada do aluno.

4) Ser assíduo. Pela Resolução nº 183, Artigo 7º, o aluno que obtiver 25% de faltas,

ou seja, 04 faltas em Língua Portuguesa e Matemática e 02 faltas nas demais

disciplinas será reprovado, mesmo que suas médias sejam acima de 7,0. Quando

a falta for inevitável, o aluno deverá conversar com o professor na aula anterior ou

posterior à falta para realizar a recuperação ao término do bloco.

5) O aluno menor que ultrapassar o limite de faltas da disciplina, será

reprovado por frequência e monitorado pela escola bem como pelo Conselho

Tutelar para que retorne aos estudos assim que nova etapa/ano seja iniciada.

6) Saídas antes do término das aulas, somente com autorização por escrito dos pais

e confirmação por telefone; no entanto, o aluno, bem como seu responsável,

deverão estar cientes de que a saída antecipada acarretará falta de 01hora/aula.

7) As normas de entradas tardias e de saídas antecipadas descritas nos itens “3” e

“6” se referem apenas à primeira aula e à quinta aula, fora dessas situações, o aluno

receberá falta de 01 período.

8) A cada 05 horas/aula de faltas, o aluno somará falta integral, equivalendo a 01

período.

9) O aluno é responsável por seus pertences; bicicleta, moto, celular, pois o CEJA

não se responsabiliza pela perdas.

10) Todo aluno deve ler com atenção os avisos expostos em murais, pois essa é a

nossa forma de comunicação interna.

11) O aluno que não apresentar comprovante de trabalho, através da empresa

(declaração ou carteira profissional) só poderá estudar no período diurno.

12) O aluno que utilizar ônibus trazer horário da empresa para autorização, se

necessário.

13) É proibido por Lei nº 14.363 de 25 de janeiro de 2008,o uso do celular nas salas

de aula ou retirar­se para atendê­lo, salvo quando solicitado pelo professor.

14) Vir adequadamente vestido para o recinto escolar.

15) O aluno deverá zelar pela limpeza e conservação das instalações,

dependências, material, utensílios e maquinários, indenizando os prejuízos que por

ventura causar.

Procedimento do CEJA em descumprimento `das normas (menor):

As saídas sem autorização e estranhas às normas legais, o CEJA deverá

comunicar por escrito aos pais, à GERED e ao Conselho Tutelar.

19.4.3. NORMAS ALUNOS MAIORES DE IDADE

ATENÇÃO ­ NORMAS PARA ALUNOS DO CEJA

Pelo bom andamento das atividades escolares a AFPAC em conjunto com o

CEJA resolveu estabelecer as seguintes normas:

1) Horário de aula: MATUTINO ­ 7h30 às 11h30 / VESPERTINO ­ 13h30 às

17h30 / NOTURNO ­ 19h às 22h30

2) Respeitar o horário de início das aulas, que são divididas em 05 aulas de 40

minutos. Após 15 minutos de atraso, o aluno terá que aguardar até o início da

segunda aula para entrar em sala e contabilizará, portanto, 01 hora/aula de falta.

3) Ser assíduo. Pela Resolução nº 183, Artigo 7º, o aluno que obtiver 25% de faltas,

ou seja, 03 faltas em Língua Portuguesa, Matemática e Biologia e 01 falta nas

demais disciplinas para o EM e 04 faltas em Língua Portuguesa e Matemática e

02 faltas nas demais disciplinas para o EF será reprovado, mesmo que suas

médias sejam acima de 7,0. Quando a falta for inevitável, o aluno deverá conversar

com o professor na aula anterior ou posterior à falta para realizar a recuperação.

4) O aluno que ultrapassar o limite de faltas da disciplina, será reprovado por

frequência podendo retornar aos estudos assim que nova etapa/ano seja

iniciada.

5) Saídas antes do término das aulas, somente com autorização da Direção; no

entanto, o aluno deverá estar ciente de que a saída antecipada acarretará falta de

01hora/aula.

6) A cada 05 horas/aula de faltas, o aluno somará falta integral, equivalendo a 01

período.

7) As normas de entradas tardias e de saídas antecipadas descritas nos itens “2” e

“5” se referem apenas à primeira aula e à quinta aula, fora dessas situações, o aluno

receberá falta de 01 período.

8) O aluno é responsável por seus pertences: bicicleta, moto, celular, etc. pois o

CEJA não se responsabiliza pela perdas.

9) Todo aluno deve ler com atenção os avisos expostos em murais, pois essa é a

nossa forma de comunicação interna.

10) O aluno que não apresentar comprovante de trabalho, através da empresa

(declaração ou carteira profissional) só poderá estudar no período diurno.

11) O aluno que utilizar ônibus trazer horário da empresa para autorização, se

necessário.

12) É proibido por Lei nº 14.363 de 25 de janeiro de 2008, o uso do celular, nas

salas de aula ou retirar­se para atendê­lo. Deixe na sua residência o número do

telefone do CEJA. Em caso de urgência, daremos o recado.

13) Vir adequadamente vestido para o recinto escolar.

14) O aluno deverá zelar pela limpeza e conservação das instalações,

dependências, material, utensílios e maquinários, indenizando os prejuízos que por

ventura causar.

19.5. REGISTROS DIÁRIOS

Registro da direção/equipe pedagógica referente aos alunos

Registro dos professores referente aos alunos

Para registrar atos indisciplinares e ou situações “referentes ao processo de

ensino e aprendizagem – tarefas não realizadas, trabalhos e atividades que não

foram entregues, falta injustificada nos dias de provas, esquecimento do livro

didático e ou material escolar, conversas constantes, palavrões ou até mesmo atos

positivos, o professor fará o devido registro na ficha individual de cada aluno que

compõe a pasta do professor. Posteriormente, este documento é analisado pela

coordenação pedagógica e equipe, direção e se houver necessidade os alunos

serão advertidos pelos mesmos.

Ressaltamos que é de responsabilidade dos professores manter diariamente

as fichas de atendimento atualizadas, como também preenchê­las nos momentos de

necessidade com zelo, coerência e comprometimento.

Registro da direção referente a equipe escolar (Assistente de Educação,

Assistente Técnico Pedagógico, Analista Técnico em Gestão

Educacional, Supervisor Escolar, Professor(a) e Auxiliar de Serviços

Gerais).

Para registrar orientações pedagógicas, eventos, experiências, avisos,

convocações, convites, compromissos, projetos, orientações ou pedidos da equipe,

bem como ocorrências imediatas a direção utiliza uma ata onde fica registrada a

situação ocorrida com a assinatura do funcionário e da direção para eventual

confirmação.

19.6. Frequência dos professores

O registro diário da frequência dos professores é através de registro no Livro

Ponto, e é de responsabilidade do professor, cabendo à Direção o acompanhamento

mensal da assiduidade e da pontualidade. Ocorrendo ausência à Reunião

Pedagógica, grupos de estudo ou a quaisquer atividades de planejamento,

avaliação, capacitação ou formação continuada, quando constar em sua

carga­horária semanal ou quando devidamente convocado, o docente deverá

apresentar uma justificativa à Direção para não caracterizar falta.

Em qualquer caso de ausência, é importante que o professor comunique à

Direção o mais rapidamente possível. O professor, sendo contratado por 10, 20, 30

ou 40 horas semanais, deverá cumprir com o contrato e o compromisso com o

horário das aulas e horas atividades, evitando faltas injustificadas para não acarretar

ônus para o servidor ou a dispensa dentro dos parâmetros legais.

19.7. Sala de Tecnologias Educacionais

A era da comunicação e da informação torna mais ágil e acessível o

conhecimento e a informação. Não podemos deixá­los fora da sala de aula. Imaginar

a educação hoje sem o uso das tecnologias é praticamente inviável.

O aluno já tem o acesso à mídia antes de ingressar na escola. Passa algum

tempo em frente à televisão, ouve rádio e CD, utiliza computadores, navega na

internet, usa o computador do banco, faz consultas de preço no mercado, entre

outros contatos. Não é um analfabeto tecnológico, ainda que não tenha domínio dos

recursos do computador. Esse é o perfil do aluno que chega à escola hoje e essa

mesma escola não pode ignorar o seu conhecimento. Os aparelhos como televisão,

DVD, Data Show, rádio e o computador, facilitam a aprendizagem quando utilizados

como recursos pedagógicos. Proporcionam entretenimento, apresentam composição

de som, imagens e movimentos, despertam a imaginação e a criatividade, prendem

a atenção de quem aprende, tornando o processo mais dinâmico e prazeroso.

As instituições de educação vivem hoje um momento de transição, onde, cada

vez, com maior frequência, volta­se ao uso das tecnologias, pois estamos inseridos

em um mundo dito “globalizado”. Assim, diante da nova realidade, a escola não

pode mais viver no passado, negando a existência das tecnologias, pois formaria

pessoas desconectadas da realidade em que se inserem.

Conforme Proposta Curricular/SC sobre: A APROPRIAÇÃO DA

TECNOLOGIA NA PRÁTICA PEDAGÓGICA. Qualquer orientação que venha a se

colocar para o trabalho junto aos alunos, ainda que eventualmente trate de aspectos

específicos como, por exemplo, o uso de vídeo ou de computador deverá ser

coerente com a concepção já estabelecido para o conjunto da Proposta

Curricular/SC. De acordo com tal ponto de vista, as atividades mentais determinadas

pelas relações sociais, implicam na compreensão de que o processo de apropriação

do conhecimento ocorre ao mesmo tempo em que os sujeitos desenvolvem­se

culturalmente. “O processo inovador expressa a capacidade do homem em

transformar a natureza por meio do trabalho; a mudança tecnológica é a

exteriorização desta potencialidade” (KATZ, 1995, p. 9).

Desenvolver o Projeto Político Pedagógico, na perspectiva da Proposta

Curricular, no contexto da segunda metade da década de 90, pressupõe a

incorporação das novas tecnologias como mediadoras instrumentais na construção

da práxis pedagógica. Isto implica numa postura não neutra ou apolítica, de não

fetichização da tecnologia, mas sim numa compreensão do seu processo histórico

de produção, através da atividade de trabalho.

Portanto, buscar o conhecimento através destas mediações instrumentais,

materializadas nas tecnologias, requer uma forma de trabalho coletivo na busca da

unidade­totalidade do conhecimento, no fazer pedagógico. Ao contrário do que

ocorre na produção capitalista, onde a técnica está somente a serviço da reprodução

do capital, as tecnologias no trabalho pedagógico devem estar a serviço da não

competitividade mas de um trabalho solidário, de uma prática coletiva interdisciplinar

com qualidade social, na perspectiva da transformação da sociedade.

Ao apontarmos nesta direção como uma orientação geral para a interação

com a tecnologia, estamos querendo dizer que é necessário segundo Litwin, (1997,

p. 33):

...encontrar, na tarefa docente cotidiana, um sentido para a tecnologia, um

para quê. Este “para quê” tem conexão com o verbo tictein,com a idéia de criação,

de dar à luz, de produzir. Como docentes buscamos que os alunos construam os

conhecimentos nas diferentes disciplinas, conceitualizem, participem nos processos

de negociação e de recriação de significados de nossa cultura, entendam os modos

de pensar e de pesquisar das diferentes disciplinas, participem de forma ativa e

crítica na reelaboração pessoal e grupal da cultura, opinem com fundamentações

que rompam com o senso comum, debatam com seus companheiros argumentando

e contra argumentando, elaborem produções de índole diversa: um conto, uma

enquête, um mapa conceitual, um resumo, um quadro estatístico, um programa de

rádio, um jornal escolar, um vídeo, um software, uma exposição fotográfica, etc.

...É fundamental que a escola, o professor e o aluno, tenham clareza de quais

são os fins ou motivos da atividade de ensino e de aprendizagem, contextualizem

seus objetivos, definam as ações e procedimentos necessários para a consecução

desses fins e considerem os objetos ou recursos disponíveis (tecnologias) para o

trabalho escolar, partindo de uma análise crítica da realidade, criando condições

para a formação da consciência crítica comprometida com a transformação da

sociedade.

Neste sentido, o Centro de Educação de Jovens e Adultos possui uma Sala

de Tecnologias Educacionais com 09 CPUs, 18 monitores (02 para cada CPU),

impressora, internet, 05 mesas para computador, 10 cadeiras.

O CEJA conta com um funcionário contratado para trabalhar na Sala de

Tecnologia Educacional com carga horária de 40 horas no turno vespertino e

noturno onde há maior rotatividade de turmas de alunos. As atividades de cunho

pedagógico desenvolvidas são de responsabilidade dos professores dentro das

suas respectivas disciplinas. O agendamento para o uso da Sala de Tecnologia é

feito na sala pedagógica.

19.8. Reuniões de Estudos e Horas Atividades

A escola precisa planejar com cuidado as reuniões de estudos com os

professores e organizar espaço e horários que favoreçam a sua realização. Além

disso, os encontros com os docentes devem ter regularidade necessária para se

alcançar os resultados esperados. A composição dos grupos e a periodicidade das

reuniões também precisam ser planejadas, de forma a não prejudicar o atendimento

aos alunos. Reconhecendo a importância de que haja condições adequadas para o

trabalho, a LDB assegura ao professor a hora atividade um período reservado para

estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho. Desta forma no

CEJA, as horas atividades dos professores necessitam ser cumpridas na escola,

para a realização de atividades de planejamento, avaliação e formação continuada

promovida pela Secretaria Estadual da Educação.

20. COMPETÊNCIA SOCIAL E PÚBLICA DOS INTEGRANTES DA COMUNIDADE

ESCOLAR

O PAPEL ESPECÍFICO DOS SEGMENTOS DA COMUNIDADE ESCOLAR

20.1. Direção

A escola precisa definir sua finalidade, seus objetivos, sua linha de ação, sua

postura e sua grade curricular, enquanto uma instituição comprometida com o ensino

de qualidade. Não é possível aceitar que cada um dentro da escola faça o que bem

entender ou lhe convier. Para tanto, é indispensável a definição de uma estrutura de

funcionamento e o estabelecimento de normas comuns a todos que nela trabalham,

principalmente no que se refere ao processo de ensino e aprendizagem. Para isto

ocorrer a escola necessita de uma direção atuante, que direciona e efetive o trabalho

escolar, objetiva ações da escola, seja coordenador geral, norteador, articulador do

planejamento coletivo, delegador de funções, que gerencie o funcionamento dos

serviços escolares, no sentido de garantir o alcance dos objetivos educacionais da

escola. Pessoa que coordena, articula e administra os recursos financeiros, físicos e

humanos da Unidade escolar, juntamente com AFPAC.

O diretor é o grande articulador da gestão pedagógica e o primeiro

responsável pelo seu sucesso. É auxiliado nesta tarefa pelos assessores e equipe

pedagógica.

Deve ser habilitado em curso superior na área da educação, efetivo no

Estado, nos termos da legislação em vigor.

São atribuições do DIRETOR:

Garantir o cumprimento dos 200 dias letivos e das 800 horas, horas­aula e

horas atividades estabelecidas.

Coordenar as ações pedagógicas do cotidiano da escola, baseado na

proposta pedagógica/ curricular da SED.

Representar o CEJA, responsabilizando­se por funcionamento, perante os

órgãos e entidades de ensino do poder público.

Indicar juntamente com o Gerente Regional de Educação os assessores

(administrativo e pedagógico)

Assinar os certificados de conclusão de curso, bem como toda a

correspondência e documentação emitida.

Garantir o cumprimento das metas do PPP.

Promover a articulação entre as diversas atribuições da Assessoria

Administrativa e Pedagógica.

Organizar as atividades escolares em cumprimento à legislação vigente.

Zelar pelo patrimônio da escola.

Garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste com

órgãos da administração estadual.

Definir linhas de atuação em função dos objetivos e do perfil da

comunidade e dos alunos, promovendo a integração CEJA/ Comunidade.

Coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto Político

Pedagógico da Unidade Escolar, construído coletivamente aprovado pelo

Conselho Deliberativo, em consonância com a legislação educacional vigente.

Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor.

Coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da

educação.

Prestar contas dos recursos recebidos, submetendo­os à aprovação do

Conselho Deliberativo e AFPAC.

Elaborar, juntamente com a equipe pedagógica, o calendário escolar, de

acordo com as orientações da Secretaria de Estado da Educação, submetê­lo

à apreciação do Conselho Deliberativo e encaminhá­lo à GERED para

homologação.

Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários

e famílias.

Convocar e coordenar o Conselho de Classe, dando encaminhamento às

decisões tomadas coletivamente.

Participar com a equipe pedagógica da análise e definição de projetos a

serem inseridos no PPP da Unidade Escolar, juntamente com a comunidade

escolar.

Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar.

Realizar reuniões regulares com a equipe para analisar o andamento do

trabalho da unidade escolar.

O Diretor será substituído em seus impedimentos eventuais, pelo assessor.

20.2. Assessor Administrativo

O cargo de Assessor Administrativo será exercido por pessoa com

formação de nível superior, efetivo no Estado. Indicado pelo diretor e Gerente

Regional de Educação, com a homologação do Secretário de Estado da Educação.

O Assessor Administrativo deve estar preparado para atender a unidade

escolar em todas as suas necessidades, devendo trabalhar em conjunto com o

diretor e estar ao seu lado nas decisões e execução das ações.

São atribuições do ASSESSOR ADMINISTRATIVO:

Coordenar o funcionamento de todos os serviços administrativos e

burocráticos.

Zelar pelo bom andamento das atividades administrativas, dos cursos e

projetos, vinculados ao CEJA.

Manter a conservação do prédio escolar, adquirir, conservar e recuperar o

mobiliário, material didático­pedagógico e de consumo.

Zelar pelo cumprimento do PPP, das disposições legais em vigor e

determinações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.

Elaborar, juntamente com a equipe pedagógica, o calendário escolar, de

acordo com as orientações da Secretaria de Estado da Educação, submetê­lo

à apreciação do Conselho Deliberativo e encaminhá­lo à GERED para

homologação.

Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar.

Realizar reuniões regulares com a equipe para analisar o andamento do

trabalho da unidade escolar.

Garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste com os

órgãos da administração estadual.

Substituir o diretor em seus impedimentos, quando por ele designado.

São de responsabilidade da Assessoria Administrativa, os seguintes serviços:

Secretaria, (digitação dos documentos e alimentação do sistema escolar),

contabilidade, confeccionar o boletim de freqüência do CEJA, mantendo

atualizado o cadastro do pessoal, limpeza, manutenção, recepção e protocolo

(atendimento ao público e encaminhamento aos setores competentes). Todas

estas atividades serão exercidas por funcionários designados para função,

quando regulamentadas pela legislação vigente, ou serão incorporadas por

outros setores, quando não estiverem previstos em lei.

Controlar e organizar o horário escolar.

Controlar o ponto.

Controlar a entrada tardia e saída antecipada do professor.

Responsabilizar­se pelo patrimônio público da escola.

Controlar os atestados e faltas.

Responsabilizar­se pela coordenação dos registros escolares dos estudantes

e funcionários da unidade escolar.

Garantir o cumprimento dos 200 dias letivos e das 800 horas, horas­aula e

horas­atividades estabelecidas.

Viabilizar salas adequadas quando da oferta de atividades extracurriculares.

Supervisionar o cumprimento das normas de legislação vigente relativamente

a exigências sanitárias e padrões de qualidade.

Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários

e famílias.

20.3. Assessor Pedagógico

O cargo de Assessor Pedagógico será exercido por pessoa com formação de

nível superior, efetivo no Estado. Indicado pelo Diretor e Gerente Regional de

Educação, com a homologação do Secretário de Estado da Educação.

Mediador entre toda a comunidade, profissional habilitado para coordenar,

planejar e orientar todo o processo de ensino­aprendizagem. Avaliar o desempenho

dos alunos, do corpo docente e da equipe escolar como todo.

São atribuições do ASSESSOR PEDAGÓGICO:

Articular junto ao coletivo da unidade escolar: Calendário, matrícula, carga

horária, composição das turmas, planejamento, avaliação e outros

procedimentos prioritários ao desenvolvimento das atividades do CEJA.

Convocar e presidir reuniões com o corpo técnico­pedagógico e docente.

Acompanhar, planejar e avaliar as atividades pedagógicas.

Coordenar e subsidiar as atividades pedagógicas dos NAEs, UDs e outros

projetos vinculados ao CEJA.

Articular junto ao professor, meios para recuperação de alunos com

dificuldade de aprendizagem e ou provas atrasadas.

Coordenar a construção e execução da proposta pedagógica da escola e o

desenvolvimento de projetos especiais.

Assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas­aula estabelecidos e

também o cumprimento da hora­atividade.

Zelar pelo cumprimento do plano de trabalho dos docentes.

Promover a integração do aluno, escola, professores e funcionários do CEJA.

Dirigir e acompanhar, no âmbito da escola, as atividades de planejamento,

avaliação, desenvolvimento profissional, técnico – pedagógicas, docentes,

necessárias para o bom desenvolvimento da escola.

Acompanhar e orientar o processo de desenvolvimento dos estudantes, em

colaboração com os docentes.

Articular junto ao professor estudos, levantamentos qualitativos, e

quantitativos indispensáveis ao desenvolvimento do ensino ou da escola.

Acompanhar e avaliar planos, programas e projetos voltados para o

desenvolvimento da escola.

Acompanhar o funcionamento da escola, zelando pelo cumprimento da

legislação e normas educacionais e pela qualidade de ensino.

Acompanhar e avaliar o rendimento das propostas pedagógicas, dos objetivos

e o cumprimento de metas.

Controlar a entrada tardia e saída antecipada do aluno.

Garantir o cumprimento dos 200 dias letivos e das 800 horas, horas­aula e

horas­atividades estabelecidas.

Elaborar e controlar o cumprimento do horário das aulas, sempre priorizando

o bem estar dos alunos.

Planejar e coordenar as reuniões pedagógicas.

Acompanhar e orientar o professor quanto ao seu planejamento (Plano de

Aula).

Elaborar material pedagógico (com diversos assuntos) para trabalhar com os

alunos quando da falta de professor.

Promover grupos de trabalho e estudo encarregados de estudar e propor

alternativas para atender aos problemas de natureza

pedagógico­administrativa no âmbito escolar.

Organizar as atividades escolares em cumprimento à legislação vigente.

Manter e promover o relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, pais e com demais segmentos da comunidade escolar.

Coordenar e elaborar, em conjunto com a equipe pedagógica, as ações a

serem realizadas na Biblioteca .

Identificar as limitações e as dificuldades de seus profissionais e buscar ajuda

para que possam atuar de forma eficaz.

Elaborar, juntamente com a equipe pedagógica, o calendário escolar, de

acordo com orientações da secretaria de Estado da Educação, submetê­lo à

apreciação do Conselho Deliberativo e encaminha­lo à GERED para

homologação.

Realizar reuniões regulares com a equipe para analisar o andamento do

trabalho da unidade escolar, dando encaminhamento às decisões tomadas

coletivamente.

Coordenar a elaboração e reelaboração do PPP e projetos vinculados ao

mesmo, em conjunto com os demais segmentos da comunidade escolar.

Substituir o diretor em seus impedimentos, quando por ele designado.

20.4. Assistente de Educação

O cargo de Assistente de Educação será exercido por pessoa com formação

mínima de nível médio, através de Concurso Público Estadual. A secretaria do CEJA

está diretamente subordinada a Direção e aos Assessores. O funcionamento da

secretaria deverá contemplar os três turnos, nos horários pré­estabelecidos.

São atribuições do ASSISTENTE DE EDUCAÇÃO:

Coordenar e executar as tarefas da secretaria escolar.

Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de

assentamentos dos alunos, de forma a permitir, em qualquer época, a

verificação da identidade e regularidade da vida escolar do aluno e a

autenticidade dos documentos escolares.

Redigir e expedir toda a correspondência oficial da Unidade Escolar.

Organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes,

ordens de serviço, circulares, resoluções e demais documentos.

Auxiliar na elaboração de relatórios.

Rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor.

Apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser

assinados.

Coordenar e supervisionar as atividades referentes à matrícula, transferência,

adaptação e conclusão de curso.

Assinar juntamente com o Diretor, os documentos escolares que forem

expedidos, inclusive os históricos.

Preparar e secretariar reuniões, quando convocado pela direção.

Zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos à

secretaria.

Comunicar à direção toda irregularidade que venha a ocorrer na secretaria.

Organizar e preparar a documentação necessária para o encaminhamento de

processos diversos.

Conhecer a estrutura, compreender e viabilizar o funcionamento das

instâncias colegiadas na Unidade Escolar.

Registrar e manter atualizados os assentamentos funcionais dos servidores.

Executar outras atividades compatíveis com o cargo.

20.5. Supervisão Escolar

Ao Supervisor Escolar compete promover a melhoria do processo

ensino­aprendizagem através da orientação, acompanhamento e avaliação das

atividades curriculares com o envolvimento cooperativo de todos os envolvidos no

processo.

O serviço de supervisão escolar será constituído por educador

devidamente habilitado, conforme a legislação vigente.

São atribuições da SUPERVISÃO ESCOLAR:

Planejar e executar todas as ações específicas partindo da realidade

diagnosticada.

Assegurar juntamente com os demais setores, o aperfeiçoamento constante

das condições do ensino aprendizagem.

Reunir­se sistematicamente com os demais setores do CEJA para garantir a

articulação no planejamento escolar, analisar e acompanhar o

desenvolvimento das atividades pedagógicas, sugerir medidas para a redução

da evasão escolar, prestar assessoramento pedagógico aos NAES e UDs e

apresentar relatórios das atividades no tempo previsto.

Avaliar continuamente o processo ensino­aprendizagem.

Propor inovações educacionais, nas áreas de ensino.

Orientar e acompanhar o professor no desenvolvimento de suas atividades.

Participar na elaboração do PPP.

Incentivar a integração do CEJA com a comunidade.

20.6. Assistente Técnico­Pedagógico

Ao Assistente Técnico­Pedagógico compete a assistência técnica e

pedagógica, desenvolvendo atividades relativas aos segmentos envolvidos

diretamente com o processo ensino­aprendizagem.

O serviço de assistência técnico­pedagógica será exercido por educador

devidamente habilitado em curso superior, com Licenciatura Plena na área da

Educação, através de Concurso Público.

São atribuições do ASSISTENTE TÉCNICO­PEDAGÓGICO:

Participar de estudos e pesquisas de natureza técnica sobre administração

geral e específica, sob orientação.

Participar, estudar e propor aperfeiçoamento e adequação da legislação e

normas específicas, bem como métodos e técnicas de trabalho.

Realizar programação de trabalho, tendo em vista alterações de normas

legais, regulamentares ou recursos.

Participar na elaboração de programas para o levantamento, implantação e

controle das práticas de pessoal.

Selecionar, classificar e arquivar documentação.

Participar na execução de programas e projetos educacionais.

Prestar auxílio no desenvolvimento de atividades relativas à assistência

técnica aos segmentos envolvidos diretamente com o processo

ensino­aprendizagem.

Desenvolver outras atividades afins ao órgão e a sua área de atuação.

Participar com a comunidade escolar na construção do projeto

político­pedagógico.

Auxiliar na distribuição dos recursos humanos, físicos e materiais disponíveis

na escola.

Participar do planejamento curricular.

Auxiliar na coleta e organização de informações, dados estatísticos da escola

e documentação.

Contribuir para a criação, organização e funcionamento das diversas

associações escolares.

Comprometer­se com atendimento às reais necessidades escolares.

Participar dos conselhos de classe, reuniões pedagógicas e grupos de

estudo.

Contribuir para o cumprimento do calendário escolar.

Participar na elaboração, execução e desenvolvimento de projetos especiais.

Administrar e organizar os laboratórios existentes na escola.

Auxiliar na administração e organização das bibliotecas escolares.

Executar outras atividades de acordo com as necessidades da escola.

20.7. Coordenador de NAES e UDS

O cargo de Coordenador de NAES – Núcleo Avançado de Ensino ou de UD –

Unidade Descentralizada será exercido por uma pessoa de Nível Superior,

contratada pelo município onde funciona essa extensão do CEJA.

O Coordenador deve seguir as orientações e normas do CEJA, coordenando

e acompanhando todos os processos administrativos e pedagógicos.

São atribuições do Coordenador de NAES e UDS:

Garantir o cumprimento do calendário escolar e do PPP do CEJA.

Manter e promover um relacionamento cooperativo de trabalho e comunicação

com o corpo docente, discente e comunidade escolar.

Coordenar e administrar o funcionamento de todos os serviços administrativos e

pedagógicos da Unidade.

Zelar pelo bom andamento das atividades pedagógicas.

Organizar e controlar o horário escolar.

Controlar a entrada e saída de professores e alunos.

Registrar e informar ao CEJA os atestados médicos e faltas dos professores.

Seguir as orientações do CEJA sobre recuperação paralela, recuperação de

faltas e provas atrasadas.

Orientar e acompanhar o planejamento semestral dos professores.

Informar a AE – Assistente Educacional do CEJA o número de alunos cursando

e o número de alunos desistentes ou eliminados no final de cada Bloco / Etapa.

Ao final de cada BLOCO, recolher, conferir e encaminhar ao CEJA, os diários de

classe devidamente preenchidos e assinados pelos professores.

Sempre que houver dúvidas sobre o funcionamento da Unidade, contratação do

professor, documentação de alunos e registros de diversas situações, é de

responsabilidade do coordenador consultar a Direção do CEJA.

Será de responsabilidade do Coordenador dos NAES ou UDS a veracidade de

todas as informações repassadas ao CEJA no que se refere: NOTAS,

DOCUMENTAÇÃO, DIÁRIO ESCOLAR, FREQUENCIA E OUTRAS

INFORMAÇÕES PERTINENTES AOS ALUNOS E PROFESSORES.

20.8. Corpo Docente

O professor deve ser o mediador, onde desenvolva no educando a habilidade

de aprender a aprender. Isto significa que a educação é um processo e, portanto,

não há um ponto de chegada e nem se limita aos bancos escolares. Também

importa mencionar que o conhecimento não é acabado, limitado e muito menos

esgotável.

Importa mencionar, ainda, que nesta nova situação em que o professor e

aluno aprendem e ensinam, ambos são companheiros de uma mesma caminhada,

ou seja, o professor e o aluno devem desenvolver um relacionamento de

cumplicidade, camaradagem e diálogo, desenvolvendo assim uma relação

democrática dentro da escola.

Vale ressaltar que grande parte do sucesso no processo de ensino e

aprendizagem depende da atuação competente e eficiente do professor. Enfim,

surge uma nova forma de trabalhar com o aluno, pois a escola é mundo... A escola é

vida.

São atribuições do CORPO DOCENTE:

Participar da construção da proposta pedagógica da unidade educacional.

Elaborar e cumprir plano de trabalho segundo a proposta pedagógica da

Unidade.

Participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação

e ao desenvolvimento profissional.

Colaborar com as atividades de articulação da escola com a Comunidade.

Estabelecer e implementar, com apoio dos demais agentes da instituição,

estratégias de recuperação para alunos de menor rendimento.

Empregar estratégias diferenciadas de ensino, para atender as diferenças

individuais dos discentes.

Realizar a avaliação dos alunos de forma diagnóstica, emancipatória, global e

contínua.

Cumprir os dias letivos, horas­aula, horas­atividade estabelecidas.

Relacionar­se eticamente com os colegas, servidores, alunos, pais e a

comunidade em geral.

Fazer todos os registros escritos necessários para garantir o

acompanhamento dos alunos.

Nortear sua prática pedagógica por princípios democráticos, sociais e

cidadãos.

Incumbir­se das demais tarefas indispensáveis para atingir os fins

educacionais da escola e do processo de ensino­educativo.

Auxiliar a turma em suas dificuldades.

Transmitir confiança e segurança.

Ser amigo, imparcial e firme.

Criar na turma espírito crítico e autocrítico.

20.9. Professor da Sala de Tecnologia Educacional

Atribuições do PROFESSOR DA SALA DE TECNOLOGIAS

EDUCACIONAIS:

Manter a Sala de Tecnologias Educacionais aberta e em funcionamento

durante todo o seu horário de trabalho compatível com o funcionamento da escola,

atendendo prioritariamente:

Turmas regulares de alunos com professores;

Cursos de capacitação promovidos ou autorizados pela SED, GERED ou

NTE;

Alunos, professores, servidores individualmente;

Seguir as orientações da SED e NTE estando sempre presente na Sala de

Tecnologias Educacionais para acompanhar, orientar e auxiliar os trabalhos:

Professores em aula com turmas de alunos;

Alunos individualmente no contra turno;

Professores durante a hora atividade;

Outras atividades na Sala de Tecnologias Educacionais;

Zelar e controlar o patrimônio da Sala Tecnologias Educacionais, registrando

a utilização e problemas em cada horário no Sistema DIOC/GETEI.

Executar pequenos reparos e configurações orientadas pelo NTE, realizar a

supervisão e a fiscalização dos equipamentos para prestar a necessária orientação

técnica e providenciar a correção de falhas administrativas e de equipamentos em

conjunto com o NTE, sob pena de responsabilidade.

Participar das capacitações propostas pela SED e NTE, estimular a

participação dos professores e servidores da escola. Além de manter­se atualizado

com leituras, realização de outros cursos pertinentes a sua área de atuação.

Articular junto à direção a organização de seminários ou mini­cursos para

professores, servidores e alunos visando a socialização das experiências e a difusão

a cultura tecnológica, sem prejuízo do andamento das aulas, em especial na hora

atividade dos professores.

Propor alternativas de melhora, supervisão ou correção de eventuais

desajustes detectados na Sala de Tecnologia Educacional, juntamente a direção da

escola e do NTE.

20.10. Auxiliar de Serviços Gerais

Executar tarefas ou serviços manuais de caráter simples que exigem esforço

físico, executar trabalhos rotineiros de limpeza em geral, para manter as condições

de higiene da escola e conservá­la organizada. Entre as atividades estão a remoção

do pó dos móveis, paredes, tetos, portas, janelas e equipamentos, espanando­os ou

limpando­os com flanelas ou vassouras apropriadas, para conservar­lhes a boa

aparência. Deverão manter limpos: escadas, pisos, tapetes, varrendo­os,

lavando­os, encerando­os, passando aspirador de pó, para retirar poeira e detritos.

Conservar limpos utensílios, objetos de adorno, utilizando pano ou esponja

embebida em água e sabão, para manter a boa aparência dos locais. Arrumar os

banheiros, limpando­os com água, sabão, detergente e desinfetante e

reabastecendo­os de papel sanitário, toalhas e sabonetes, para conservá­los em

condições de uso. Coletar o lixo dos depósitos, recolhendo­os para depositá­lo em

local adequado para seu destino. Limpar e ajudar na remoção, arrumação de móveis

como cadeiras, carteiras, escrivaninhas ou outros utensílios e também executar

outras tarefas previstas a pedido da direção e assessores.

21. MEIO AMBIENTE, DIVERSIDADE, DIREITOS DA CRIANÇA E DO

ADOLESCENTE.

Desenvolver projetos multidisciplinares e interdisciplinares envolvendo os quatro

marcos legais da educação, conforme estabelecido pelas leis:

Lei 11.645/2008

Lei 10.639/03

Lei 9795/99

Lei 11.525/07

Plano de Ação

(elaborado pelos multiplicadores da 12ª GERED durante a capacitação)

Justificativa:

Este plano de ação tem como bases legais as Leis 9795/99 que trata da

educação ambiental no currículo do Ensino Fundamental e Médio; a Lei 10639/03,

complementada pela Lei 11645/08, que trata do Ensino de História e Cultura

Afro­descendente e Indígena e da Lei 11525/07 sobre a Inclusão dos estudos dos

direitos da criança e do adolescente.

Os conteúdos relativos à Legislação vigente serão trabalhados em todos os

níveis de ensino, desde o Fundamental – Séries Iniciais, Ensino Médio e EJA,

respeitando os conhecimentos meta cognitivos de cada um.

Para que a Lei 9795/99 seja trabalhada no currículo do Ensino Fundamental e

Médio: a reciclagem do lixo, a poluição em todas as suas formas, a bacia

hidrográfica do Rio Itajaí Açu e seu impacto na população em decorrência das

enchentes.

Para que a Lei 10.639/03 complementada pela Lei 11.645/08 seja tratada em

todos os níveis, a História do negro e do Indígena, suas contribuições para a

formação do povo brasileiro, culinária, tradições, religiosidade, mitos e sua relação

com a natureza, o racismo (preconceitos) que sofrem e sofreram na sociedade.

Sobre a Lei 11.525/07 serão trabalhados em todos os níveis de ensino, os

fundamentos legais do Estatuto da Criança e do Adolescente, seus direitos e

deveres dentro da comunidade escolar, na família e, em sociedade, o direito a ter

uma família, o direito a convivência social, o direito ao lazer, a sua profissionalização

e a exercer seu direito de cidadania. Há que se diagnosticar também os fatores de

risco que nossos crianças e adolescentes enfrentam todos os dias e como prevenir

estes riscos (Bulliyng, violência, drogas e álcool).

Contudo, no bojo dessa educação sistemática, proporcionam­se articulações

que possam interferir na vida do educando e sociedade, formulando cosmo visões

sustentáveis e condicionadas nas relações futuras.

Falando da questão das enchentes que com frequência acontecem em nossa

região e outros fatores insalubres, causa em sua proporção a desigualdade social,

isso porque a rua que corta nossa cidade e cidades vizinhas, o rio Itajaí Açú, adentra

nas regiões menos favorecidas socialmente.

Pretende­se pensar nas diferenças abrangendo todos os envolvidos no

processo educacional (pai, alunos, professores e funcionários).

A abordagem destes temas vem buscar o desenvolvimento a diversidade

cultural do cotidiano escolar.

Ações:

Trabalhar o respeito à diversidade no cotidiano escolar.

Reconhecer e valorizar a diversidade humana, favorecendo as diferenças,

abordando as diversidades culturais através do processo de conhecer,

descobrir, interagir, crescer e apoiar­se de novos repertórios de forma

prazerosa, rica e envolvente.

Pesquisar as diferentes culturas da escola para serem trabalhadas nas

atividades, desenvolvendo a interação família e escola.

Promover a valorização cultural através da leitura refletindo sobre o tema.

Trabalhar a autoestima no educando, para que este possa relacionar­se com

os demais.

Descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo, desenvolvendo e

valorizando hábitos e cuidados com a própria saúde e bem­estar.

Reconhecer e valorizar a diversidade respeitando o outro, com suas crenças,

credo e valores, superando assim, a intolerância e a violência entre os

indivíduos.

Identificar e analisar diferentes situações cotidianas que refletem o

desrespeito à diversidade.

Desenvolver e divulgar a cultura afrobrasileira e indígenas, para que os

costumes e conhecimentos indígenas e afrobrasileiros sejam aproveitados

com ensinamentos de sua cultura para a preservação e valorização.

Respeitar as diversidades aprendendo a lidar com as diferenças dentro e fora

da escola. Vygotsky sustenta que todo conhecimento é construído

socialmente no âmbito das relações humanas.

Este projeto contempla uma ação educativa que visa garantir que o aluno

compreenda e contemple a diversidade cultural levando em conta o prazer lúdico e a

interação das turmas. Inclua­se toda a sociedade independente de credo, cor, raça,

gênero para que se alcance uma escola e comunidade mais unida.

Enfim, fazer da comunidade escolar um verdadeiro espaço de socialização do

conhecimento.

Princípios Educativos

* Conhecimento e estudo dos quatro marcos da educação é direito de todos.

*A quebra de paradigmas de preconceitos, indisciplina, concepção de conceitos

ultrapassados relacionados ao indígena, ao negro e ao meio ambiente.

*A Educação Ambiental e de diversidade deve facilitar a cooperação mútua e

equitativa nos processos de decisão.

*Perceber o Meio Ambiente como qualidade de vida e sobrevivência.

*Construção de um conceito de violência abrangente que contemple a agressão ao

meio ambiente, ao preconceito e a toda e qualquer forma de diversidades étnicas,

culturais, linguísticas e de gênero.

*O entendimento que o cuidado é essencial e necessário para a construção e

conservação de um mundo mais justo e uma vida com qualidade.

*A educação ambiental, das diversidades e o Estatuto da Criança e do Adolescente

devem integrar conhecimentos que envolvam a construção de valores de respeito e

construção de atitudes e ações.

*Compreender a educação ambiental como interligado e uma questão local e global.

*Compreender o indígena como cidadão de direitos e deveres, e portanto deve ser

assistido pelo Estado, e respeitado por todos.

*A valorização da diversidade indígena, bem como a contribuição destes povos para

a formação da cultura brasileira.

*Valorização do pensamento e das ideias de importantes intelectuais negros

brasileiros, a cultura (música, culinária, dança) e as religiões de matrizes africanas.

22. QUESTIONÁRIO SOCIOECONÔMICO

Aplica­se o questionário sócioeconômico e cultural aos alunos a fim de

diagnosticar o perfil social, econômico e cultural dos estudantes do CEJA para que o

atendimento seja adequado às necessidades e particularidades dos nossos alunos.

O diagnóstico é concebido (semestralmente) a partir das estatísticas levantadas pela

equipe pedagógica.

23. DIMENSÃO FÍSICA

O Centro de Educação de Jovens e Adultos conta com uma infraestrutura

composta de:

PISO SUPERIOR:

1 sala para Direção

1 sala para Assessoria Administrativa

1 secretaria para matrículas e documentação dos alunos

1 sala para Assistência Educacional

2 salas de aula

1 sala de aula ( SAEDE )

1 auditório

Laboratório de Informática

1 sala para café

1 sanitário Masculino

2 sanitários Femininos

PISO INFERIOR:

1 sala para Assessoria Pedagógica

1 secretaria para atendimento pedagógico

7 salas de aula

1 sala de professores e café

1 sanitário para professores

1 sanitário masculino para alunos

1 sanitário feminino para alunos

1 depósito

FUNDOS

1 refeitório (em reforma)

1 depósito

1 pátio para estacionamento dos veículos dos funcionários.

ACESSIBILIDADE PARA PORTADORES DE DEFICIÊNCIA

Rampa

Piso tátil

BIBLIOTECA

Para que a escola tenha o desenvolvimento desejado, é necessária a

utilização de recursos que facilitem a integração e dinamização do processo

ensino­aprendizagem, para isto, os alunos do CEJA frequentam a biblioteca

municipal através da parceria estabelecida entre a escola e a Fundação Cultural de

Rio do Sul em datas agendadas e com atendimento exclusivo às turmas juntamente

com o professor regente.

24. METAS, AÇÕES E RESPONSÁVEIS

24.1. Dimensão Pedagógica

1. Trabalhar a avaliação de forma contínua e cumulativa, bem como ferramenta em

que aluno e professor possam identificar dificuldades individuais e coletivas.

2. Internalizar nos professores o respeito à pluralidade e diversidade dos alunos

jovens e adultos através de capacitações e reuniões pedagógicas.

3. Desenvolver projetos em relação à diversidade cultural, étnica e racial nas

diversas áreas do conhecimento;

4. Proporcionar meios de comunicação e interação entre a comunidade escolar (site

/ rádio / facebook);

5. Estabelecer parcerias com a Fundação Cultural para o desenvolvimento do

projeto de leitura e participação nos eventos culturais;

6. Dar maior suporte administrativo e pedagógico às Unidades Descentralizadas e

Educação Carcerária; Reuniões pedagógicas periódicas com o envolvimento do

Conselho Deliberativo e Comunidade Escolar.

7. Monitoramento do aluno menor de idade através do APOIA (aviso de infrequência escolar ao Conselho Tutelar) 8. ­ Avaliação de Aprendizagem: Diagnóstica (Antes) Formativa (Durante) Somativa (Final)

­ Avaliação Institucional ­ Avaliação Externa ENEM / ENCCEJA

9. Realizar projetos temáticos articulados às diversas áreas do conhecimento. 10. Oportunizar aos alunos, aulões pré­vestibulares, bem como simulados para as provas do ENEM.

24.2. Dimensão Financeira

1. Articular eventos com a comunidade escolar (Noite do Pastel e Ação entre

Amigos) ­ AFPAC;

2. Articular os recursos do PDDE e Cartão CEPESC a fim de utilizar as verbas para

a compra e melhoria dos equipamentos e materiais da escola.

3. Utilizar os recursos da AFPAC para pagamento mensal do contador, parcelas do

site da escola e aquisição de equipamentos e materiais pedagógicos necessários.

4. Utilizar os recursos financeiros para melhorias dos espaços físicos da escola

(salas de aula / corredores / refeitório / áreas externas).

5. Utilizar verbas para portão e câmeras a fim de garantir maior segurança a alunos,

funcionários e professores.

24.3. Dimensão Administrativa

1. Elaboração de documentos orientadores sobre matrícula e datas de início e

término de blocos;

2. Estabelecer funções para serventes;

3. Ampliar marketing e meios de divulgação da escola.

4. Capacitação para serventes e funcionários ­ trabalho em equipe;

5. Controle de chegada dos funcionários através do relógio ponto digital;

6. Oportunizar um maior envolvimento das ações escolares com o Conselho

Deliberativo e Comunidade Escolar.

25. SUGESTÕES/ALTERAÇÕES DO PROJETO PEDAGÓGICO

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Projeto Político Pedagógico do Centro de Educação de Jovens e Adultos de

Rio do Sul foi elaborado para servir como um meio de orientação a todos que fazem

parte do CEJA e termos respaldo legal no decorrer do processo educativo no ano

letivo de 2015.

Sem dúvida, colaborar para construir, reconstruir e conseguir um ambiente

escolar dentro de uma perspectiva humanista, inclusiva, reparadora, equalizadora e

qualificadora é na prática, uma tarefa complexa e desafiadora, pois exige muito mais

do que participar da elaboração do PPP da escola da qual fazemos parte. Exige uma

equipe coesa, comprometida, com perfil de Professor de EJA, porque o educando

que atendemos tem peculiaridades diversas, especificidades diferenciadas e uma

grande rotatividade. As matrículas e a formação de turmas são semestrais e anuais

e o CEJA presta atendimento no Presídio, CASEP, SAEDE, Sala de Tecnologia

Educacional, NAES e UDs. O aluno pode cursar de uma a quatro disciplinas

semanais de acordo com seus horários e condições. Gerir essas diferenças e

encontrar linhas gerais de funcionamento é uma tarefa árdua, pois a cada momento

nos deparamos com situações desafiadoras e conflitantes, ao mesmo tempo,

instigadora, pois é a busca por soluções, oportunidades de educação, numa

perspectiva inclusiva e realizadora, que nos leva ao enriquecimento como seres

sociais envolvidos e inseridos na prática educativa.

Entendemos que a escola só se faz com o envolvimento e a contribuição na

prática de uma Equipe que almeja uma Educação melhor para todos. Uma equipe

incansável na busca pela realização de seus projetos. Uma escola que não favoreça

uns em detrimento dos demais e que lute incessantemente por mudanças e

melhorias tendo a consciência de que mudar é preciso, mas que o processo é lento

e mais importante que a velocidade é a direção a ser seguida.

REFERÊNCIAS

BOSSA, Nadia A. A Psicopedagogia no Brasil:contribuições a partir da prática. 3ed.­

Porto Alegre: Artmed, 2007.

SANTA CATARINA, Secretaria de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia.

“Proposta Curricular de Santa Catarina: Estudos Temáticos.” Florianópolis, 2005.

http://www.cee.sc.gov.br/ Resolução nº 158/08/CEE/SC, aprovada em 25 de

novembro de 2008.

http://portal.mec.gov.br/Resolução CNE/CEB nº 07 de 14 de dezembro de 2010 e

Resolução CNE/CEB nº 04 de 13 de julho de 2010.

http://portal.mec.gov.br/index.php/ Nota Técnica 11/2010 de 07 de maio de 2010.

Apostila:Orientações para implementação da Política de Educação Especial na

Perspectiva da Educação