projeto polÍtico pedagÓgico - cejariodosul.com.br · telecurso 2000), em parceria com a...
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ESTADO ESTADO DE SANTA CATARINA
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL – RIO DO SUL
GERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO
CENTRO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
9º CEJA – RIO DO SUL
1º semestre / 2015
1.0. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
CENTRO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
CNPJ: 79.369.443/000104
CÓDIGO: 7006140
Rua Ruy Barbosa, 221 Sumaré
Rio do Sul – SC – CEP 89.160000
Fone: (47) 3526 3140
2.0. APRESENTAÇÃO
O presente projeto foi elaborado pela direção, equipe pedagógica,
professores e funcionários para organizar o trabalho escolar, estabelecer as
diretrizes básicas, a linha de ensino e de atuação na comunidade, priorizando as
necessidades da educação dentro do atendimento coletivo e individual para jovens e
adultos, pois o Projeto Político Pedagógico é a identidade da escola.
A “leitura de mundo” na EJA proporciona um novo entendimento ao
educando, que abrange a cultura local e expandese pelo linear de outras culturas.
Contrapondo as exigências que o mercado de trabalho impõe, este projeto
oportuniza uma proposta pedagógica voltada à formação integral humana, sejam
alunos egressos de ensino regular ou de trabalhadores, pessoas que após muitos
anos afastados, retornam à escola para aprimorar ou concluir seus estudos afim de
ingressar, em sua maioria, num curso superior.
A diversidade sócio cultural existente propõe reflexão e discussão crítica
sobre os problemas da sociedade e da educação, bem como as mudanças que se
processam nos vários setores socioeconômicos, num ritmo cada vez mais
acelerado, estas nos desafiam a repensar a Proposta Pedagógica Curricular e todo
o processo educacional, especialmente na Educação de Jovens e Adultos.
2.1. CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
Atender aos alunos que não puderam concluir seus estudos numa escola
regular em seu período normal de escolaridade, partindo de suas
necessidades básicas.
Contribuir para superar as questões sociais que comprometem a qualidade de
vida da comunidade, buscando o direito à cidadania.
Estar sempre voltada para a compreensão mútua, contra exclusão, quer de
raça, sexo, cultura ou outras formas discriminatórias.
Incluir a população historicamente marginalizada no processo escolar.
Oportunizar o desenvolvimento de potenciais, bem como, atualização de
conhecimentos, possibilidades de inclusão social no mundo contemporâneo e
adequação dos conteúdos à Ciência, Cultura, Tecnologia e Trabalho.
2.2. HISTÓRICO DO CENTRO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
O ensino Supletivo teve início, no Alto vale do Itajaí no Município de
Laurentino, em 1987 com a implantação do 24º NAES (Núcleo de Avançado do
ensino Supletivo).
Em 1992, sentiuse a necessidade de uma escola que atendesse uma enorme
clientela formada por adultos que necessitavam concluir o Ensino Fundamental e
Médio na cidade de Rio do Sul e municípios vizinhos.
Surgiu assim o 9º CEA (Centro de Educação de Adultos) autorizado pela
Portaria E/0307/92, conforme Parecer do Conselho Estadual de Educação.
Com a criação do CEA de Rio do Sul, O NAES de Laurentino passou então a
ser subordinado ao mesmo.
Em 1999 através da Portaria E/152/SED, os CEAs passam a denominarse:
CEJAs (Centro de Educação de Jovens e Adultos) atendendo nos níveis de
Alfabetização, Nivelamento, Ensino Fundamental e Médio.
No ano de 2000, foram implantadas as primeiras Telessalas (através do
Telecurso 2000), em parceria com a Fundação Roberto Marinho, o SESI e a
Secretaria Estadual de Educação.
No ano de 2003, iniciouse o projeto de Educação Prisional, atendendo os
apenados nos níveis de Alfabetização, Nivelamento, Ensino Fundamental e Médio.
De 2004 a 2008 o CEJA atendeu também, o Programa Brasil – Santa
Catarina Alfabetizada, financiado pelo MEC/FNDE.
Em 2005, iniciouse o atendimento aos dependentes químicos no próprio local
de internamento (Hospital Samária).
No ano de 2006, iniciouse o atendimento aos Adolescentes em Conflito com
a Lei, no CIP (Centro de Internamento Provisório), hoje CASEP (Centro de
Atendimento Sócio Educativo Provisório).
Ainda em 2006, montouse o Laboratório de Informática para alunos com
deficiências (SAEDE), juntamente com a contratação de uma professora intérprete
(LIBRAS).
Referente aos exames supletivos, desde 2007 os mesmos passaram a ser
oferecidos pelo MEC em parceria com a SED, através do INEP – ENCCEJA (Exame
Nacional de Certificação e Competências da Educação de Jovens e Adultos).
Em 2008, o CEJA deixou de atender os dependentes químicos no Hospital
Samária.
Em 2012, deuse início ao Ensino Presencial no Ensino Fundamental e
Médio.
Em 2013 foi introduzida uma nova grade na Educação de Jovens e Adultos
na Rede Estadual de Ensino que é o Presencial por Disciplina.
Em 2014, conforme nova matriz, o aluno que frequentava o Ensino por
Oficinas e não concluiu as etapas de sua formação, teve que, obrigatoriamente, ser
matriculado na matriz do Ensino Presencial por Disciplina. Só puderam ser abertas
novas turmas (matrículas novas) na metodologia de Ensino Presencial por Disciplina
(Matrizes 2396, 2397, 2398 e 23,99) com número mínimo de 20 alunos.
Ainda em 2014, o CEJA voltou a atender o programa Santa Catarina
Alfabetizada, tendo a direção da Escola juntamente com a 12ª GERED, como
responsável pedagógico do projeto.
O CEJA atende em prédio próprio na Rua Ruy Barbosa, nº 221 – Fundos,
Bairro Sumaré, Rio do Sul, SC e estende seu atendimento aos NAES (Núcleos
Avançados de Ensino Supletivo) e às Uds (Unidades Descentralizadas), distribuídos
da seguinte forma:
NAES – Laurentino Parecer 459/89 Código: 755007008510
UD – RIO DO OESTE Parecer 20 Código: 703113
NAES AGROLÂNDIA Código 755007035400
UD – TROMBUDO CENTRAL– Parecer 133/95 Código : 7032730
9º CEJA Parecer 190/92 Código: 7550070061140
Os NAES e UDs funcionam através de parcerias entre a Secretaria Estadual
de Educação e as Prefeituras Municipais. Fica a cargo das prefeituras: o local de
funcionamento, material pedagógico e a contratação do coordenador e um professor
de Nivelamento, caso haja turma. Os demais professores são contratados pelo
CEJA completando sua carga horária nos NAES e UD´s. Toda a movimentação do
aluno como: matrículas, transferências, desistências e certificação, são de
responsabilidade do CEJA.
2.2.1. LOGOMARCA
A logomarca da escola passou por uma reestilização no ano de 2015. A arte
da mesma representa as cabeças pensantes e simbolizam a diversidade,
acompanhadas de estrelas que indicam a quantidade de décadas de fundação do
CEJA.
3.0. PAPEL DA ESCOLA
3.1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Desde o nascimento o ser humano aprende a conviver com o outro e com o
contexto social no qual está inserido, ampliando sua capacidade social. Através da
linguagem o ser humano desenvolve as funções psicológicas superiores que
possibilitam a estruturação da consciência e da organização do pensamento.
A história do ser humano é determinada por ações coletivas que remetem à
realização do trabalho, bem como o desenvolvimento da linguagem. Evidenciase
que é através do processo de mediação que o conhecimento e a cultura são
repassados de uma geração para outra resultando na humanização do sujeito,
levando à ressignificação dos aspectos emocionais, cognitivos, psicológicos e
sociológicos, de modo a tornaremse elementos importantes da conduta, da
percepção, da linguagem, do pensamento e da consciência.
O desenvolvimento da consciência [...] consiste no processo pelo qual o homem se humaniza pela apropriação cultural.
Esse processo não se restringe a uma relação unilateral de mera transmissão desse
patrimônio. O homem se apropria da cultura e nela se objetiva. Portanto, esse
movimento é dialético, a partir do qual o homem se constitui enquanto humano e,
nesse movimento, constitui a humanidade. (LONGAREZI E FRANCO, 2013, p. 94).
Nesse processo, verificase que o sujeito aprende primeiramente através do
convívio social, para posteriormente, desenvolver suas características individuais de
aprendizagem. Neste contexto, cabem aos profissionais da Educação planejar e
organizar atividades orientadoras de ensino (conhecimento científico) direcionadas a
um determinado objetivo, respeitando a singularidade de cada indivíduo em qualquer
fase de seu desenvolvimento visando sua formação integral. Isto não significa
desconsiderar o potencial mediador de parceiros mais experientes nas interações do
sujeito escolar.
Há que se
pensar em estratégias organizadas para as diferentes idades, características e ritmos;
com profissionais qualificados que atuem como mediadores entre os elementos
culturais universais e os contextos particulares de bebês, crianças, adolescentes,
jovens, adultos e idosos; em ambientes bem equipados; com uso de diferentes
linguagens e formas de comunicação; do contato direto com as realidades naturais e
criadas pelo ser humano; com apoio de materiais especialmente preparados [...].
(WIGGERS, 2007, p.211).
No processo de aprendizagem, o sujeito constrói sua própria biografia, de
forma específica e singular através do convívio social, rompendo com a crença de
que a natureza humana biológica é semelhante nas diversas idades.
É importante compreender que a aprendizagem e o desenvolvimento estão
interligados e proporcionam aos sujeitos, conclusões cada vez mais conscientes e
deliberadas.
O processo de elaboração conceitual é o resultado do encontro entre
conhecimento cotidiano e sistematizado e tem como objetivo o aprofundamento e
ampliação da capacidade de compreensão e ação do sujeito.
O conceito surge da atividade mental que reproduz o objeto idealizado. Atua
como forma de reflexo do objeto material e como meio de sua representação mental.
O conceito é um instrumento intelectual de entendimento do real. A formação dos
conceitos resulta das relações sociais, do esforço coletivo da atividade mental para
desenvolver a comunicação, o conhecimento e solucionar problemas.
Dois conceitos podem ser entendidos como instrumentos para apreensão da
realidade: Os conceitos cotidianos formados na relação com pessoas próximas,
desde o nascimento do sujeito dentro de determinada cultura e espaço social. Os
conceitos sistematizados são formados a partir das interações do ambiente escolar,
onde se propõem objetivos claros e específicos. Esses conceitos provocam
mudanças estruturais nos conceitos cotidianos importantes para o desenvolvimento
qualitativo do sujeito. Daí a importância da intervenção da ação pedagógica da
escola para que o aluno tenha uma formação integral, ou seja, ser capaz de
organizar pensamentos, tomar decisões, compreender a realidade e modifica la
para sua ascensão pessoal, social, intelectual e financeira.
Como a sociedade passa constantemente, por rápidas e intensas
transformações o homem precisa estar atento e interligado a elas. Segundo
FREIRE, a educação deve estimular a colaboração, a tomada de consciência social
e a política para uma participação crítica do sujeito em sua realidade.
3.2. OBJETIVO GERAL
Permitir ao indivíduo jovem e adulto retomar seu potencial, desenvolver suas
habilidades integralmente, confirmar competências adquiridas através da experiência
de vida e respeitar tais saberes sugerindo, discutindo a fim de elevar a razão de ser
dessa sabedoria a um nível mais qualificado, contribuindo para que haja uma
condição plena de participação na sociedade, auxiliando o aluno a tornarse um
cidadão crítico e tudo aquilo que ele tem capacidade para ser.
Ainda nesse contexto, preparar o jovem e adulto para o competitivo mercado
de trabalho através de uma aprendizagem com qualidade, questionamentos e
estratégias que se relacionem ao estímulo e à vontade de aprender, para que
concluam todas as etapas oferecidas pelo CEJA num ambiente de respeito, no
convívio com a diversidade e valorização de suas habilidades.
Além destes, tratar da aprendizagem como parte da vida, o que implica na
reorganização e na redefinição do eu, fazendo com que o aluno participe
responsavelmente da aquisição do processo de aprendizagem.
3.3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Integrar o jovem e o adulto ao conhecimento científico transformandoos em
sujeitos críticos.
Acompanhar e avaliar constantemente o Projeto Político Pedagógico da
escola.
Coordenar ações pedagógicas planejadas e organizadas pela própria escola.
Definir metas a curto, médio e longo prazo que garantam a melhoria da
qualidade do ensino.
Propiciar aos professores situações que lhes permitam realizar uma prática
pedagógica coerente entre o pensar e o fazer.
Aprofundar os conhecimentos sobre os processos de aprendizagens
envolvidos nas diversas disciplinas, proporcionando ao aluno, acesso ao
conhecimento científico, respeitando sua faixa etária e ritmos de
aprendizagem.
Reforçar as situações de leitura, escrita e noções básicas da matemática.
Priorizar o atendimento aos alunos com deficiência, facilitando sua inserção
no contexto social.
Incentivar e orientar para a criação de conhecimento, e não somente para o
uso do conhecimento do passado, levando o aluno a observação, a análise de
alternativas, a tomada de decisões e consequente resolução de problemas.
Possibilitar acesso aos estudos através de projetos que insiram em seu
contexto a Ciência, a Cultura, a Tecnologia e o Trabalho.
4.0. MATRIZ CURRICULAR
4.1. Nivelamento
Unidade escolar: Centro de Educação de Jovens e Adultos
Número mínimo de dias de efetivo trabalho escolar: 100 dias letivos
Número de dias letivos semanais: 05 dias
Número mínimo de semanas letivas Diurno: 20 semanas
Número mínimo de semanas letivas Noturno: 24 semanas
Número de aulas diárias: 05 aulas
Duração da aula Diurno: 48 minutos
Duração da aula Noturno: 40 minutos
Carga horária total: 1.776 horas
Duração do curso: 2,5 anos
1ª FASE – Alfabetização 1 Disposição da matriz no SISGESC
Disciplinas h/a semanais CH
307 EDUCAÇÃO FÍSICA 3 80
628 ARTE 2 80
3446 LINGUAGEM E CIÊNCIAS
HUMANAS
10 80
3447 MATEMÁTICA E CIÊNCIAS DA
NATUREZA
10 80
2ª FASE – Alfabetização 2 Disposição da matriz no SISGESC
Disciplinas h/a semanais CH
307 EDUCAÇÃO FÍSICA 3 66
628 ARTE 2 66
3446 LINGUAGEM E CIÊNCIAS
HUMANAS
10 66
3447 MATEMÁTICA E CIÊNCIAS DA
NATUREZA
10 66
3ª FASE – Nivelamento 1 Disposição da matriz no SISGESC
Disciplinas h/a semanais CH
307 EDUCAÇÃO FÍSICA 3 66
628 ARTE 2 66
3446 LINGUAGEM E CIÊNCIAS
HUMANAS
10 66
3447 MATEMÁTICA E CIÊNCIAS DA
NATUREZA
10 80
4ª FASE – Nivelamento 2 Disposição da matriz no SISGESC
Disciplinas h/a semanais CH
307 EDUCAÇÃO FÍSICA 3 66
628 ARTE 2 66
3446 LINGUAGEM E CIÊNCIAS
HUMANAS
10 66
3447 MATEMÁTICA E CIÊNCIAS DA
NATUREZA
10 80
5ª FASE – Nivelamento 3 Disposição da matriz no SISGESC
Disciplinas h/a semanais CH
307 EDUCAÇÃO FÍSICA 3 66
628 ARTE 2 66
3446 LINGUAGEM E CIÊNCIAS
HUMANAS
10 66
3447 MATEMÁTICA E CIÊNCIAS DA
NATUREZA
10 80
Cada etapa corresponde a um semestre
4.2. 2º Segmento do Ensino Fundamental: EJA Diurno/Noturno
Unidade escolar: Centro de Educação de Jovens e Adultos
Número mínimo de dias de efetivo trabalho escolar: 100 dias letivos
Número de dias letivos semanais: 05 dias
Número mínimo de semanas letivas Diurno: 20 semanas
Número mínimo de semanas letivas Noturno: 24 semanas
Número de aulas diárias: 05 aulas
Duração da aula Diurno: 48 minutos
Duração da aula Noturno: 40 minutos
Carga horária total: 1.600 horas
Duração do curso: 02 anos
1ª ETAPA – Disposição da matriz no SISGE
Disciplinas h/a semanais CH
202 Língua Portuguesa 8 128
301 Matemática 8 128
302 Geografia 4 64
304 História 4 64
307 Educação Física 4 64
319 Língua Estrangeira Inglês 4 64
612 Ciências 4 64
628 Artes 4 64
3521 Ciência, Cultura, Tecnologia LP 2 32
3522 Ciência, Cultura, Tecnologia
MAT
2 32
3523 Ciência, Cultura, Tecnologia
GEO
1 16
3524 Ciência, Cultura, Tecnologia
HIS
1 16
3525 Ciência, Cultura, Tecnologia EF 1 16
3526 Ciência, Cultura, Tecnologia –
LEI
1 16
3527 Ciência, Cultura, Tecnologia
CIE
1 16
3528 Ciência, Cultura, Tecnologia
ART
1 16
155 Intérprete de Libras 20 0
1344 Inclusão social 20 0
Total Carga Horária 800
Cada etapa corresponde a um semestre
2ª ETAPA – Disposição da matriz no SISGESC
Disciplinas h/a semanais CH
202 Língua Portuguesa 8 128
301 Matemática 8 128
302 Geografia 4 64
304 História 4 64
307 Educação Física 4 64
319 Língua Estrangeira Inglês 4 64
612 Ciências 4 64
628 Artes 4 64
3521 Ciência, Cultura, Tecnologia LP 2 32
3522 Ciência, Cultura, Tecnologia
MAT
2 32
3523 Ciência, Cultura, Tecnologia
GEO
1 16
3524 Ciência, Cultura, Tecnologia
HIS
1 16
3525 Ciência, Cultura, Tecnologia EF 1 16
3526 Ciência, Cultura, Tecnologia –
LEI
1 16
3527 Ciência, Cultura, Tecnologia
CIE
1 16
3528 Ciência, Cultura, Tecnologia
ART
1 16
155 Intérprete de Libras 20 0
1344 Inclusão social 20 0
Total Carga Horária 800
Cada etapa corresponde a um semestre
4.3. Ensino Médio: EJA Diurno/Noturno
Unidade escolar: Centro de Educação de Jovens e Adultos
Número mínimo de dias de efetivo trabalho escolar: 100 dias letivos
Número de dias letivos semanais: 05 dias
Número mínimo de semanas letivas Diurno: 20 semanas
Número mínimo de semanas letivas Noturno: 24 semanas
Número de aulas diárias: 05 aulas
Duração da aula Diurno: 48 minutos
Duração da aula Noturno: 40 minutos
Carga horária total: 1.200 horas
Duração do curso: 1 ano e meio
1ª ETAPA – Disposição da matriz no SISGESC
Disciplinas h/a semanais CH
255 Biologia 8 128
301 Matemática 8 128
302 Geografia 4 64
304 História 4 64
307 Educação Física 4 64
319 Língua Estrangeira Inglês 4 64
320 Língua Estrangeira Espanhol 4 64
401 Língua Portuguesa e Literatura 8 128
437 Sociologia 4 64
475 Física 4 64
513 Química 4 64
536 Filosofia 4 64
628 Artes 4 64
3529 Ciência, Cultura, Tecnologia –
LPL
2 32
3522 Ciência, Cultura, Tecnologia –
MAT
2 32
3530 Ciência, Cultura, Tecnologia
BIO
2 32
3523 Ciência, Cultura, Tecnologia
GEO
1 16
3524 Ciência, Cultura, Tecnologia
HIS
1 16
3525 Ciência, Cultura, Tecnologia EF 1 16
3526 Ciência, Cultura, Tecnologia –
LEI
1 16
3531 Ciência, Cultura, Tecnologia
LEE
1 16
3528 Ciência, Cultura, Tecnologia
ART
1 16
3532 Ciência, Cultura, Tecnologia
FIS
1 16
3533 Ciência, Cultura, Tecnologia
QUI
1 16
3534 Ciência, Cultura, Tecnologia
SOC
1 16
3535 Ciência, Cultura, Tecnologia FIL 1 16
155 Intérprete de Libras 20 0
1344 Inclusão social 20 0
Total Carga Horária 1200
4.4. Tabela de correlação do Ensino Presencial por disciplinas com Ensino Regular
Ensino Fundamental – 2º Segmento do Ensino Fundamental
1ª ETAPA 2ª ETAPA
Corresponde a 1 semestre
Corresponde a 1 semestre
1º semestre/etapa: 6º e 7º ano 1º semestre/etapa: 8º e 9º
ano
Ensino Médio
1ª ETAPA
Corresponde a 1 semestre
Semestre/etapa: 1º, 2º e 3º ano
4.5. Da Disciplina de Ciência, cultura, tecnologia e trabalho
A disciplina de Ciência, cultura, tecnologia e trabalho é parte do currículo
escolar, portanto obrigatória, presencial e avaliativa.
O professor para ministrar as aulas desta disciplina, deverá ter habilitação em
qualquer área da educação, podendo ser efetivo (atuando no CEJA) ou contratado
(ACT).
Ementa e Metodologia da disciplina
Na Educação de Jovens e Adultos a vivência cidadã dentro da disciplina de
Ciência, cultura, tecnologia e trabalho deverá ocorrer em todos os espaços que o
estudante estiver inserido: escola, família, comunidade, local de trabalho, e, em
tempos organizados pelo próprio educando, com orientação e acompanhamento dos
professores e parcerias com órgãos ou entidades locais.
Para que a disciplina se torne parte do currículo é fundamental que a
comunidade, alunos, professores, equipe pedagógica, funcionários, famílias,
representantes de órgãos e entidades locais se reúnam com a finalidade de discutir
e analisar o contexto onde a escola está inserida, as diferentes histórias de vida, os
diferentes pertencimentos dos sujeitos: étnicoraciais, de gênero, geracional e
religiosos e as necessidades socioeducacionais desta comunidade, apresentando as
proposições de atividades a serem definidas pela escola.
As vivências socializadoras buscam suprir as demandas pedagógicas da
escola e responder aos anseios da comunidade. A disciplina deverá ser ofertada em
todas as fases do ensino fundamental e médio integradas ao currículo.
Sugestões de temas e metodologias:
1 – Mostras de materiais produzidos pelos alunos como trabalho de conclusão de
atividades de complementação: painéis, cartazes, pinturas, palestras e
apresentações.
2 – Projetos de Arte e Cultura: música, artes visuais, esculturas, desenho, fotografia,
história em quadrinhos, propaganda visual, arte digital e acesso as produções
artísticas da humanidade.
3 – Literatura: ênfase a leitura e a produção de textos de variados gêneros literários
como romance, novela, conto, crônica, drama, poema, cordel, história infantojuvenil,
fábula, por meio de metodologias diversificadas: leituras e produções individuais e
coletivas, contação de histórias, divulgação das obras da biblioteca ao coletivo
escolar. O aluno leitor deve ser visto como um sujeito ativo, porque cabe a ele não
só a tarefa de descobrir o significado do texto, mas inferir sentidos a partir de sua
interação com o mesmo.
4 – Leitura: permite a formação de conceitos, explicações e entendimentos sobre
realidades, elementos e/ou fenômenos com os quais os sujeitos leitores se
defrontam no dia a dia. Utilizar não apenas o livro didático, mas sobretudo dos
diferentes textos, que circulam socialmente: anúncios, convites, avisos, bulas,
cartas, entrevistas, contratos, atlas, comédias, contos de fadas, decretos, letras de
música, histórias, discursos políticos, mensagens, etc.
5 – Esporte e lazer: poderão ser desenvolvidas atividades complementares como
brinquedos e brincadeiras, contribuindo para aptidão física, bem estar mental,
interação, lazer, inclusão social, exercício da cidadania, melhoria do rendimento
escolar dos alunos envolvidos e a redução da evasão escolar, além de atender as
demandas da população por esporte recreativo e lazer. Também, sugerese a
prática de atividades variadas de esportes.
6 – Tecnologias de Informação, da Comunicação e uso de Mídias: poderão ser
desenvolvidas atividades complementares como informática e tecnologia da
informação, contribuindo para alfabetização tecnológica e formação cidadã dos
alunos. Utilização de software educacional, recursos de informática e conhecimentos
básicos da tecnologia da informação no desenvolvimento de projetos educativos e
culturais, em comunicação com a rede mundial de computadores. Promover o uso
educativo das diferentes tecnologias da informação e da comunicação, TV, rádio e
impressos, deve ser utilizado de forma articulada à proposta pedagógica da escola.
7 – Educação Ambiental: a implementação da educação Ambiental na escola deve
se dar por intermédio de um processo de envolvimento coletivo. Suas ações podem
ser problematizadas a partir de diagnósticos que levem em consideração o cotidiano
escolar, do seu entorno. Seu principal objetivo é sensibilizar, incentivar e
acompanhar projetos e ações, que visem a transformar o espaço escolar e seu
entorno em ambientes sustentáveis, refletindo na qualidade de vida de todos os
envolvidos.
8 – Direitos Humanos: nessa atividade pretendese provocar a participação
individual e coletiva dos estudantes, no sentido de que as discussões realizadas se
relacionem com a prática de pesquisa. Ainda, nesse campo, abordar a construção
social e histórica sobre as relações entre o gênero e a diversidade sexual. Ao se
propor intervenções pedagógicas relacionadas a estes temas é, imprescindível, que
se problematize as construções dos “padrões" hegemônicos de relações entre os
gêneros e, também, das sexualidades. Utilizar vídeos, artigos acadêmicos, notícias
de jornais, a fim de provocar discussão pedagógica e esclarecer aos alunos a
importância do respeito às diversidades. Podese abordar a questão étnicoracial,
propondo a leitura crítica das diferentes representações e estereótipos das/os
negras/os, indígenas, ciganos e ciganas e outras etnias historicamente
invisibilizadas ou excluídas nos mais diversos espaços (política, cinema, TV, música,
literatura, dança, esportes).
9 – Promoção da Saúde: poderão ser desenvolvidas atividades de prevenção de
doenças e as principais informações sobre a prevenção às DST e AIDS, ações e os
efeitos das drogas no organismo, a legislação, a vulnerabilidade, os preconceitos e
as discriminações aos usuários, a violência e as influências da mídia.
10 – Mundo do Trabalho e Geração de renda: uma atividade a ser desenvolvida é o
empreendedorismo, através de programas voltados ao desenvolvimento do perfil
empreendedor e participativo dos estudantes e da implementação de novos projetos
e negócios corporativos. É importante abordar perspectivas de economia solidária e
de projetos comunitários.
5.0. METODOLOGIA DE ENSINO
O educador de jovens e adultos deve conhecer o próprio meio do
educando, conhecer a realidade onde o mesmo está inserido, promovendo assim a
motivação necessária para o processo de ensino e aprendizagem.
A Educação de Jovens e Adultos é direito assegurado pela Constituição a
jovens e adultos trabalhadores que lutam por melhores condições de vida, aos filhos
dos trabalhadores rurais e com baixa escolaridade, para o desempregado que busca
uma colocação no mercado de trabalho, para a mãe que deseja auxiliar seus filhos
nas tarefas escolares ou ascensão profissional, o líder comunitário, o empregado da
economia informal, os adolescentes com defasagem idade/série, o adolescente em
conflito com a lei, o presidiário e outros.
O mundo atual é marcado por grandes avanços e conquistas tecnológicas,
requerendo um trabalhador altamente qualificado que domine essencialmente a
cultura letrada. Ler e escrever, interpretar e saber operar corretamente com os
números, familiarizarse com uma língua estrangeira e adquirir conhecimentos
básicos de informática, são prérequisitos que vão se tornando exigências até
mesmo para a vida cotidiana.
Os educadores do CEJA devem ter incorporado as funções destas
modalidades de ensino, para ofertar uma educação de qualidade a todos os que a
frequentam. São três as principais funções da EJA:
A função reparadora, que significa incluir nesta modalidade de ensino
toda a população historicamente marginalizada no processo escolar.
A função equalizadora, que visa dar cobertura a trabalhadores e outros
segmentos sociais como donas de casa, migrantes, aposentados, encarcerados, etc.
Visa também o reingresso no sistema educacional dos que tiveram uma interrupção
forçada seja pela repetência ou pela evasão, seja pelas desiguais oportunidades de
permanência ou outras condições adversas, possibilitando aos indivíduos novas
inserções no mundo do trabalho, na vida social através de uma educação de
qualidade;
A função qualificadora, também chamada de educação permanente, ou
seja, oportunidades educacionais que contribuem para a formação e
aperfeiçoamento do cidadão no transcorrer de sua existência. Assim, buscam
oportunizar o desenvolvimento de seus potenciais, a atualização de conhecimentos
e melhor adequação às novas exigências do mundo do trabalho.
6.0. SISTEMA DE AVALIAÇÃO ENSINOAPRENDIZAGEM
A Concepção de Avaliação é comumente relacionada à ideia de mensuração
de mudanças do comportamento humano. A avaliação do rendimento escolar tem
como alvo a classificação do aluno. Necessita ser redimensionada, pois a
competência ou incompetência do aluno não resulta apenas da escola ou do
professor e sim de todos aqueles que participam do contexto escolar e social do
educando.
Sendo assim, deverá considerar a educação na sua totalidade, concebida
coletivamente, em que professor e aluno são sujeitos dos processos de ensino e
aprendizagem, com objetivos comuns, dentre os quais destacamos apropriação do
conhecimento científico, capacidade de encontrar alternativas para melhor
encaminhamento a propostas e soluções de problemas do diaadia.
De acordo com a Resolução nº 183, de 19 de novembro de 2013, a avaliação
escolar é realizada no decorrer do processo, e, sempre que necessário, deverá
procederse a retomada de estudos e a possibilidade de recuperação paralela,
prevalecendo o resultado maior obtido. Lembremos que na “Educação de Jovens e
Adultos, são consideradas as peculiaridades inerentes aos alunos como: idade,
condições socioeconômicas e culturais, expectativas, características individuais,
ritmos de aprendizagem no decorrer do processo, conhecimentos que cada jovem e
adulto já possui internalizados.
A média para aprovação na Educação de Jovens e Adultos, fica condicionada
ao aproveitamento mínimo correspondente à nota 7,0 (sete) em cada bloco.
A avaliação é globalizada, devendo levar em conta a frequência do aluno, a
participação, os trabalhos desenvolvidos tais como: trabalhos práticos, debates,
seminários, experiências e pesquisas, e os testes orais e escritos (em grupo ou
individual, com ou sem consulta) e a autoavaliação. Os testes escritos não podem
jamais ser único critério de promoção para o bloco seguinte. A avaliação escrita é
recomendável no final do bloco como diagnóstico de fixação dos conceitos e
conteúdos.
A avaliação do rendimento do aluno será contínua e cumulativa com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e a mesma deve estar
prevista no planejamento da aula.
Terseão como aprovados quanto à assiduidade, os alunos de frequência
igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) das horas e efetivo trabalho
escolar.
7.0. RELAÇÃO ALUNO/DOCENTE
O papel docente é de fundamental importância no processo de reingresso do
aluno às turmas de EJA. Por isso, o professor deve, também, ser um professor
especial, capaz de identificar o potencial de cada aluno. O perfil do docente é muito
importante para o sucesso da aprendizagem do aluno jovem e adulto.
Sabese que educar é muito mais que reunir pessoas numa sala de aula e
transmitirlhes um conteúdo pronto; é compreender melhor o aluno e sua realidade
diária acreditando em suas possibilidades, buscando seu crescimento pessoal e
profissional para que tenha autonomia de interferir criticamente em sua realidade,
assumir compromissos, educarse, preocuparse com o processo produtivo,
constituirse cidadão.
8.0. PROJETOS PEDAGÓGICOS
8.1 PROJETO DE LEITURA
Em parceria com a Fundação Cultural de Rio do Sul, conforme firmado no
ofício 002/2015 (anexo), o CEJA executa o projeto de leitura. O atendimento da
biblioteca da Fundação Cultural é feito mensalmente e com exclusividade aos alunos
do CEJA em horários agendados (antecipadamente) com a coordenação
pedagógica.
Os professores acompanham as atividades de leitura através do portfólio das
fichas de leitura que são preenchidas pelos alunos.
8.2. SAÚDE E NUTRIÇÃO
Durante o primeiro semestre de 2015, o CEJA vem desenvolvendo nas
diversas áreas do conhecimento, o projeto intitulado “Saúde e Nutrição” .
Os eventos coletivos são desenvolvidos através de palestras, oficinas e
mostras de trabalho, além das atividades que são realizadas em sala de aula
através do planejamento por disciplina.
8.3. REFORÇO DE MATEMÁTICA
Desde o primeiro semestre de 2014, o CEJA disponibiliza aulas de reforço em
matemática para os alunos do nivelamento do CEJA, no período noturno. As aulas
acontecem duas vezes por semana e são conduzidas pelo professor Flavio Vinícius
– que faz o atendimento voluntariamente.
9.0. DIMENSÃO ADMINISTRATIVA
9.1. ORGANIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR
A escola funciona nos períodos:
Matutino: 7h30min às 11h30min
Vespertino: 13h30min às 17h30min
Noturno: 17h30min às 22h30min
9.2. CORPO DOCENTE E DIRETIVO
EQUIPE DIRETIVA
Ligéia Lopes Mouta Jost– Diretora
Habilitação Matemática Especialização
Valmira Rohling Ledra – Assessora Administrativa
Habilitação Língua Portuguesa / Língua Inglesa Especialização
Ligian Albertina Tenffen Schreiber– Assessora Pedagógica
Habilitação Língua Portuguesa / Língua Inglesa – Especialização Inglês / Português
Nilce Bonezzi Bennert Assistente Técnico Pedagógico
Formação Pedagogia – Especialização
Sonia Aparecida Felippe Harger – Assistente Técnico Pedagógico
Formação Pedagogia – Especialização Psicopedagogia
Adriana Travaglia – Supervisora Escolar
Formação Pedagogia Especialização
Cátia Simone Raimundo Canale – Assistente de Educação
Formação Pedagogia Especialização
CORPO DOCENTE
Metodologia Ensino Presencial – Ensino Fundamental (séries iniciais)
Denise Maria do Prado Wilvert
Formação Pedagogia – Especialização
Metodologia – Ensino Presencial por Disciplinas – Ensino Fundamental e
Médio
Adeunir Duarte – Habilitação Biologia Especialização
Ataíde Fernandes Filho – Habilitação Matemática
Elizangela Aparecida Mattes da Silva – Habilitação Português/ Inglês
Mestrado
Iasmine Pedroso – Habilitação Biologia Mestrado
Louise Rubia Probst Purnhagen
Habilitação: Farmácia e Bioquímica FURB
Pósgraduação lato sensu em Farmacologia na UFLA Universidade Federal de
Lavras
Pósgraduação stricto sensu Mestrado em Química na FURB
Pósgraduação stricto sensu Doutorado em Farmácia (aluna especial)
Marlene Marcelino – Habilitação Artes Especialização
Cleiton Roberto Baldo – Habilitação História – Especialização
Márcia Perfoll Habilitação Português/ Inglês
Márcio José Popenga – Habilitação Biologia
Patricia de Lourdes Pureza de Souza
Elizeu Crispim de Mello
Habilitação: licenciatura plena em Ed . Física / pós graduação em Educação Física
escolar /pós graduação em Educação Física inclusiva / mestrado em Ciências da
Educação.
Ricardo Voltolini
Educação Carcerária
Franciéle Aparecida Lisboa de Moura (Presídio)
Iasmine Pedroso (Presídio)
Laís de Souza(Presídio)
Leonice da Silva Camargo(Presídio)
Marlon Santana da Silva (Presídio)
Patrícia Perini (CASEP)
SAEDE e Intérprete de LIBRAS
Edna Maria Martins Holstein
Isabel Schramm de Brito
Julimar Demétrio
Sala de Tecnologia Educacional
Rodrigo Salvalagio
NAES / UD´S
Catiane Perini (Rio do Oeste)
Paulo Roberto Seola (Rio do Oeste)
Clober Schneider (Trombudo Central)
Mariany Uhlendorf (Trombudo Central)
Patrícia Nahring Wernke (Trombudo Central)
Gilberto Vendramin Júnior (Laurentino)
Leonice da Silva Camargo (Laurentino)
Luciane Bertelli Kniss (Agrolândia)
SERVIDORES
Iraci Floriano – Auxiliar de serviços gerais
Isabel Cristina B. de Oliveira – Auxiliar de serviços gerais
Paulina Claudino – Auxiliar de serviços gerais
9.3. CAPACITAÇÃO INTERNA CURSOS – FORMAÇÃO
PNEM – Encontros semanais, com professores cursistas e bolsistas.
PROPOSTA CURRICULAR DE SANTA CATARINA – estudo da nova
proposta 80h.
9.4. FORMA DE ATENDIMENTO AOS ALUNOS
O CEJA oferta os seguintes níveis de escolaridade:
Alfabetização, Ensino Fundamental – Séries iniciais (Nivelamento), Ensino
Fundamental – Séries Finais, Ensino Médio, SAEDE e Educação Carcerária.
9.5. MATRÍCULA
No ato da Matrícula a escola solicita ao aluno a documentação escolar
necessária, caso este não disponha do mesmo, a matrícula não será efetuada. É de
total responsabilidade do aluno, providenciar os documentos para matrícula.
Efetuamse matrículas novas para o Ensino Presencial por Disciplinas e
Nivelamento. As matrículas poderão ser efetuadas no inicio do 1º SEMESTRE e
início do 2º SEMESTRE.
Para o aluno que não apresentar, no ato da matrícula, certificado de conclusão
das séries iniciais e não tiver completado as primeiras quatro séries do Ensino
Fundamental ou ainda estiver afastado muitos anos da sala de aula, é recomendado
que seja submetido a teste de sondagem escrito para verificar a defasagem de
conteúdos. Constatada a defasagem, antes de o aluno ingressar no nível
demonstrado pelo Histórico Escolar, fará a recuperação de conteúdos durante o
semestre no nivelamento.
O aluno não poderá ter duas matrículas, simultaneamente, em duas
instituições de ensino.
9.6. HISTÓRICO DO ALUNO
Adotase o Histórico padrão do SISGESC, no qual constam os dados
essenciais do mesmo e nota única por disciplina. Se for Histórico parcial, deverão
constar as notas dos blocos onde o aluno obteve terminalidade.
A solicitação de qualquer documento referente à vida escolar do aluno,
deverá ser feita com antecedência.
9.7. TRANSFERÊNCIA
A transferência é concedida e recebida em qualquer época do ano, por
solicitação do responsável ou pelo próprio aluno. Para receber a transferência, os
alunos deverão obrigatoriamente apresentar o atestado de vaga enviado pela escola
que o aluno irá frequentar.
Ao conceder transferência, a escola obrigase a fornecer ao aluno, no menor
prazo possível, a documentação comprobatória de sua vida escolar.
Ao sair do CEJA, o aluno leva o atestado parcial das disciplinas cursadas e a
média por bloco, caso tenha concluído todos os blocos a média geral da disciplina.
Ao receber o aluno, a escola irá verificar se há vagas disponíveis no bloco ou
fase no qual se encontra e em qual haverá viabilidade de enquadramento sem
prejuízo no processo de aprendizagem.
9.8. ARMAZENAMENTO E INCINERAÇÃO DE DOCUMENTOS DA ESCOLA
Todos os documentos dos alunos devem ser arquivados em pastas
individuais e enumeradas, conforme o programa da escola.
Perdem valor e podem ser incinerados:
Requerimentos e ou atestados de matrícula (após um ano).
Atestados médicos, frequência, vaga, ofícios (após cinco anos).
Provas finais dos alunos (após um ano) conforme item 2.3, anexo I da
Resolução nº 032. (Deverão ser retidas e arquivadas as provas finais de cada
bloco, referente à recuperação paralela ou a prova de reposição de falta, dos
alunos que necessitarem realizar a devida recuperação no último dia do
bloco/etapa).
Planos de ensino (após dois anos).
Canhoto de recibos de contribuição espontânea AFPAC (após quatro anos).
Transferências recebidas e não efetuadas (após um ano).
9.9. REQUISITOS DE ACESSO / IDADE MÍNIMA EXIGIDA
Deverá ser respeitada a idade mínima de 18 anos para matrícula no Ensino
Médio e 15 anos para o Ensino Fundamental, atendendo normatização do Conselho
Nacional de Educação.
Caso a matrícula de aluno com idade inferior à legislação seja solicitada pela
justiça, o CEJA efetua a matrícula, posteriormente junta a documentação (judicial, do
aluno e da legislação de EJA) e, por meio de ofício, encaminha à assessoria jurídica
da SDR para providencias cabíveis junto ao órgão que determinou a matrícula.
9.10. MODALIDADES DE ENSINO
O CEJA oferece duas formas de Ensino: PRESENCIAL (alfabetização e
nivelamento) e PRESENCIAL POR DISCIPLINA.
9.10.1. ENSINO PRESENCIAL Alfabetização e Nivelamento
As turmas de Nivelamento são formadas por no mínimo vinte e um alunos. A
turma frequenta as aulas cinco vezes por semana, com 05 aulas diárias de 40
minutos no período noturno e tem, na mesma sala, os 05 níveis devido ao número
de alunos existentes (Alfabetização I e II, Nivelamento I, II e III).
O nivelamento obedece ao horário definido pela nova matriz curricular, bem
como as turmas do Presencial por Disciplinas.
9.10.2. ENSINO PRESENCIAL POR DISCIPLINA
O Ensino Presencial por Disciplina contém 05 aulas diárias. A duração da aula
no período diurno é de 45 minutos e noturno de 40 minutos. O número de alunos por
turma deve ser no mínimo de 21 alunos. A carga horária total do 2º segmento do
Ensino Fundamental é de 1.600 horas e a duração do curso é de 02 anos. A carga
horária total do Ensino Médio é de 1.200 horas e a duração do curso é de 1 ano e
meio, para os alunos que frequentam os 05 dias.
Observação: O aluno tem liberdade de escolher quantas disciplinas pretende cursar
e quais os dias tem possibilidade de vir para o CEJA. Quanto menos disciplinas
cursar, maior é o período de tempo.
O aluno do Ensino Fundamental terá que cursar as 2 (duas) etapas em todas
as disciplinas, para a conclusão do curso. Cada etapa corresponde a 1 (um)
semestre, observando que as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática
deverão ser cursadas duas vezes por semana. O CEJA poderá ofertar no semestre,
quantas disciplinas forem necessárias para atender a demanda. O aluno deverá
cursar a disciplina de Ciência, Cultura, Tecnologia e trabalho (CCTT) nos dias das
disciplinas escolhidas, e estar vinculadas às mesmas.
Exemplo: Língua Portuguesa – 2 vezes por semana (8 aulas) + CCTT – LP 2
aulas na semana;
História – 1 vez por semana ( 4 aulas) + CCTT – HIS 1 aula por semana.
O número diário de aulas deverá ser de 5 horas/aulas por turno;
A disciplina de CCTT deverá ser ministrada por professor habilitado nas
disciplinas oferecidas na matriz curricular, podendo ser professor efetivo do CEJA ou
contratado.
No Ensino Fundamental, o aluno que frequentar os 5 (cinco) dias na semana
concluirá o curso em 2 (dois) anos.
No Ensino Médio, o aluno que frequentar os 5 (cinco) dias na semana
concluirá o curso em 1 ano e meio. As disciplinas de Língua Portuguesa, Biologia e
Matemática deverão ser cursadas duas vezes por semana.
A matriz obedece às resoluções CEB/CNE nº 03/2010 e CEE/SC nº 074/2010,
que preveem o tempo mínimo, a carga horária mínima e a metodologia
integralmente presencial.
9.11. FREQUÊNCIA
Cada disciplina deverá desenvolver o conteúdo mínimo exigido pelo MEC
para cada grau de escolaridade. Por blocos (que correspondem às séries), o aluno
deverá ter no mínimo 75% de frequência. Se o aluno obtiver mais que 25% de faltas
na disciplina, deverá ser reagrupado, em uma nova turma, quando iniciar o bloco do
qual foi eliminado.
9.12. RECUPERAÇÃO DA FALTA
* É responsabilidade do aluno conversar com o professor, na aula que sucede a
falta, para a verificação dos conteúdos abordados.
* Se a falta ocorrer em dias de avaliaçãocom nota, o aluno deverá recuperar a aula
no último dia de cada bloco – que será destinado exclusivamente à recuperação
paralela dos conteúdos. O aluno que não comparecer no dia da recuperação final,
estará automaticamente reprovado por faltas ou aproveitamento.
* Não havendo avaliações com nota no dia da falta, fica a critério do aluno e do
professor atualizar os conteúdos por meio de exercícios.
9.13. RECUPERAÇÃO DA FALTA MEDIANTE ATESTADO MÉDICO,
DECLARAÇÃO DE CURSO OU DE TRABALHO
Não existe abono de faltas na legislação brasileira. Qualquer falta do aluno,
independente do motivo, deve ser considerada. Para casos especiais, a Legislação
prevê um tratamento especial, sendo que nem esses casos caracterizam abono de
faltas. Tratase de inclusão de atividades compensatórias, inclusive domiciliares.
As atividades compensatórias serão aplicadas no CEJA em 02 (duas)
situações:
a) Atestado médico / tratamento de saúde: O Decretolei nº 1.044/69 dispõe
sobre o tratamento excepcional para os alunos portadores de afecções que
indica e determina que se deva atribuir atividades compensatórias para
ausência das aulas. O aluno terá direito à reposição da aula perdida mediante
a apresentação do atestado médico e a negociação de compensação será
feita de acordo com as necessidades do aluno e diretamente com a direção e
o professor.
b) Declaração de curso / ou de trabalho: A comprovação de curso ou de
trabalho através de declaração assinada, dará ao aluno, esporadicamente, o
direito às atividades compensatórias. A negociação será feita entre direção,
professor e aluno com data definida para compensação das atividades.
9.14. RECUPERAÇÃO PARALELA
A Lei nº 9.394/96, que estabeleceu as Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB), no art. 24, inciso V “e”, mostra os critérios de verificação do
rendimento escolar e assevera: “obrigatoriedade de estudos de recuperação para os
casos de baixo rendimento escolar”. Sendo assim, todo aluno tem direito à
recuperação paralela sempre que a nota por aproveitamento de conteúdo for inferior
a 7,0 (sete).
A recuperação dos conteúdos deverá ser realizada durante todo o período
que corresponde aos blocos/etapas das disciplinas nos casos em que o
aproveitamento for inferior ao desejado. Ficará destinado o último dia de cada
bloco para a recuperação como forma de reavaliação nos casos em que a
recuperação paralela se processar por meio de notas, prevalecendo a nota mais
alta obtida nas avaliações.
Evidenciase que uma recuperação paralela competente, visa o efetivo
desenvolvimento dos estudantes e considera as reais necessidades de cada um
para ampliar, de forma concreta, o conhecimento.
9.15. INÍCIO E TÉRMINO DOS BLOCOS
O Sistema SISGESC (Sistema de Gestão Educacional de Santa Catarina),
determina o início e fim de cada bloco. É um sistema de comunicação on line que
facilita a interação da SED com relação à realidade da escola.
Ensino Fundamental
1º Semestre
* 09/02/2015 a 30/04/2015 – (bloco A – 6º ano) (bloco C – 8º ano)
* 04/05/2015 a 17/07/2015 – (bloco B – 7º ano) (bloco D – 9º ano)
2º Semestre
* 03/08/2015 a 30/09/2015 – (bloco A – 6º ano) (bloco C – 8º ano)
* 01/10/2015 a 22/12/2015 – (bloco B – 7º ano) (bloco D – 9º ano)
Ensino Médio
1ª Etapa/ Semestre (bloco A, B e C)
* 09/02/2015 a 02/04/2015 – (bloco A – 1º ano)
* 06/04/2015 a 29/05/2015 – (bloco B – 2º ano)
* 01/06/2015 a 17/07/2015 – (bloco C – 3º ano)
2ª Etapa/Semestre (bloco A, B e C)
* 03/08/2015 a 18/09/2015 (bloco A – 1º ano)
* 21/09/2015 a 30/10/2015 – (bloco B – 2º ano)
* 03/11/2015 a 22/12/2015 – (bloco C – 3º ano)
OBS: Como norma interna escolar, todo último dia de aula
correspondente ao término do bloco, será destinado exclusivamente à
recuperação paralela para os alunos que estiverem com nota inferior à
mínima – 7,0 (sete) bem como para o fechamento de médias.
9.16. PROPOSTA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A avaliação institucional visa o aperfeiçoamento da qualidade da
educação, isto é, do ensino, da aprendizagem e da gestão institucional, com a
finalidade de transformar a escola atual em uma instituição comprometida com a
aprendizagem de todos e com a transformação da sociedade.
Concebese a educação como um espaço social de mediação em que de
um lado estão os que aprendem e, de outro, a sociedade e o desenvolvimento
científico. Nessa concepção de educação, partese do princípio de que todos podem
aprender conceitos e habilidades relevantes, ensinados com base em processos e
experiências adequadas.
A educação é instrumento social, político econômico, não para produzir de
forma isolada, a mudança social, mas para que os sujeitos sociais sejam inseridos
no processo de mudança. O saber científico e o popular, o universal e o regional são
produtos da humanidade. É fundamental que todos tenham pleno acesso a eles.
A educação brasileira continua a conviver com os problemas que eram
típicos no início do século XX: grande número de analfabetos, inclusive de
“analfabetos escolarizados”, e uma educação distanciada das reais necessidades da
maioria da população.
A escola pode tornarse um lugar de vivências de prazer, de cultura e de
ciência, onde a ética e a justiça norteiem as ações, tornandose um dos instrumentos
de superação da dominação social, econômica e cultural.
A avaliação é, nessa perspectiva, mais do que apenas um debate técnico:
implica um debate ético e político sobre os meios e os fins da educação. É um
instrumento poderoso no processo de reconstrução da educação brasileira, em
especial da educação pública, a qual responsabilizase pela formação da maioria da
população e pelo desenvolvimento da ciência e da tecnologia no país.
será implementada, revista e contínua durante a atual gestão
administrativa.
Avaliação Institucional no CEJA
Objetivo Geral
Melhorar o nível de autoconhecimento que a escola tem de si própria,
reconhecer suas fraquezas e suas fortalezas, e fornecer elementos ou informações
para tomar decisões em relação aos resultados encontrados.
Objetivos específicos
Identificar os sucessos e os insucessos da unidade escolar;
Verificar as situações favoráveis, bem como as equivocadas e erradas
quanto à aprendizagem;
Identificar os bons resultados da boa convivência escolar e os
prejuízos da má aprendizagem e má convivência, fazendo com que a escola seja
uma agente transformadora e possibilitadora de práticas e ações voltadas a
formação da cidadania dos sujeitos que fazem parte do seu entorno.
Sujeitos: Comunidade escolar, abrangendo todos os segmentos dentro e
fora dela (gestores, professores, alunos, serventes, pais, administrativo e
pedagógico, comunidade).
Justificativa: Avaliar as ações realizadas no CEJA a fim de identificar,
orientar, medir e cobrar conteúdos ensinados e, ao mesmo tempo acompanhar o
processo de ensino aprendizagem, o crescimento e a formação dos alunos,
melhorando o processo como um todo.
Princípios: Os princípios orientam as ações expressas em valores
filosóficos e pedagógicos que ajudam na implementação de uma avaliação
institucional criteriosa. Assim sendo, a avaliação institucional é um processo global,
contínuo e sistemático, competente e legítimo, participativo, que envolve agentes
internos e externos na formulação de subsídios para a melhoria da qualidade da
instituição escolar.
Procedimentos Metodológicos
Constituir grupo de trabalho na escola para elaborar propostas de
avaliação e discutir as propostas com todos os segmentos da escola;
Levantamento de pontos positivos e negativos;
Implementar o projeto com a participação de toda a comunidade
escolar através de reuniões , grupos de estudo, análises em grupo, comunicação e
informação a todos os elementos da unidade escolar internos e externos.
10. LIVRO DIDÁTICO
O CEJA faz parte do Programa Nacional do Livro Didático, e recebe livros
específicos da EJA para todas as modalidades de ensino. No entanto, fica a critério
do professor a forma de utilização do livro.
Sugerese que o mesmo seja adotado para fins complementares de
atividades e conteúdos para que as aulas não transcorram tão somente de forma
expositiva, levandose em consideração a importância do trabalho por meio de
projetos que visem à plena interação do aluno com o conteúdo abordado.
11. DIÁRIO DE CLASSE: (Fichas de frequência e individual)
Documento importante e fundamental para o professor e toda a escola, é o
registro no Diário de Classe (Fichas de Frequência e Ficha Individual), que é o
documento que irá subsidiar os professores, a equipe administrativa e a equipe
pedagógica no acompanhamento do processo ensino e aprendizagem, avaliação,
em consonância com a legislação vigente.
O Diário de Classe se constitui num instrumento legal de registro do
planejamento, desenvolvimento das atividades pedagógicas do (a) professor (a),
registro das situações didáticas da vida escolar dos (as) estudantes, do
acompanhamento das suas aprendizagens e do desempenho escolar. Nele devem
constar: a relação nominal dos (as) estudantes, em ordem alfabética, observações
sobre o rendimento, frequência justificada e atitudes comportamentais; o
planejamento das aulas, o registro dos conteúdos trabalhados em situação didática
de cada bimestre e as atividades ou projetos especiais.
É com base em seus registros que o professor irá preencher a avaliação dos
seus estudantes, registrando quando este conseguiu ou não se apropriar dos
conteúdos trabalhados em cada bimestre/semestre, bem como se as expectativas
de aprendizagem foram alcançadas.
É importante ainda elaborar o Plano de Trabalho (Estudos de Recuperação),
para acompanhamento do processo ensino e aprendizagem, com vistas ao
replanejamento das atividades e estratégias de avaliação, organização de horários,
espaços, materiais e recursos humanos qualificados para o atendimento às
necessidades/dificuldades de aprendizagem levantadas no Conselho de Classe.
Proceder o encaminhamento dos alunos que necessitarem de
atendimento especializado, quando for o caso – SAEDE.
11.1. ORIENTAÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO DIÁRIO DE CLASSE, DA
FICHA INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO E REGISTROS DA ROTINA DO ALUNO
a. Diário de Classe
1. O professor deverá preencher diariamente a frequência escolar de seus
alunos (utilizar a letra C nos campos para presença e F para falta dos alunos.
Não deixar os campos de frequência em branco.
2. Evitar rasuras (lápis, borracha, corretivo) ou qualquer tipo de colagem.
3. O conteúdo programático semestral deverá constar no diário de classe.
4. Utilizar a mesma cor de caneta (azul ou preta) até o fechamento do semestre.
5. As ocorrências previstas no calendário como, reunião pedagógica, formação
continuada, atividades programadas..., deverão constar como observação no
diário de classe.
6. Somar e registrar as faltas dos alunos. A justificativa da falta pelo aluno,
pai/responsável, por qualquer que seja o motivo, não isenta o professor de
lançar a falta no diário de classe
7. Controle de aluno faltoso: é dever da U.E. controlar a frequência escolar do
aluno, sendo exigida a frequência mínima de 75%, conforme preceitua o
artigo 24 da LDB.
8. Controle do aluno faltoso menor (indicado na ficha individual de
atendimento): a falta deve ser registrada no diário de classe e comunicada à
direção. (Ler lei complementar n. 170/98.
9. Sempre colocar a data e o instrumento utilizado para avaliação (trabalho em
dupla, texto, apresentação oral...).
10. Não fechar as médias dos alunos que estiverem reprovados por faltas
deixar o espaço em branco e escrever na linha do aluno “reprovado por falta”.
11.Datar e assinar o diário no final do semestre.
b. Ficha individual e ficha de Registros da rotina do aluno
1. É o nosso principal documento de informação para: aluno, GERED, Conselho
Tutelar, familiares, quando solicitado. Essas fichas compõem o caderninho do
aluno onde consta todo seu processo escolar.
2. Preencher diariamente os campos (data, período, número da aula e
observações) com letra legível e preferencialmente com a mesma cor.
3. O conteúdo programático da aula e ou recuperação paralela deve ser
mencionado no campo “observações”.
4. Utilizar o campo “nota” para indicar falta do aluno.
5. Utilizar a ficha de “registros da rotina do aluno” para registrar tudo o que for
pertinente a esta (comportamentos indisciplinares e infracionais, saídas
antecipadas, faltas, recuperação paralela, reposição de aula... sempre datado
e assinado pelo aluno, professor e quando necessário pela direção) para que
a escola possa tomar as medidas disciplinares necessárias embasada nos
direitos e deveres do aluno.
Deixar as pastas na escola para que a equipe pedagógica e direção possam ter
acesso aos registros.
12. PROGRAMA DE EDUCAÇÃO NAS UNIDADES PRISIONAIS E UNIDADES DE
INTERNAÇÃO
12.1. Presídio
O Programa de Educação nas Unidades Prisionais e Unidades de Internação
é desenvolvido pelo CEJA e atende jovens e adultos que cumprem pena e
adolescentes que cumprem medida sócioeducativa, em estabelecimento prisional e
de internação (CASEP Centro de Atendimento Sócioeducativo Provisório).
São oferecidos cursos nos níveis de Alfabetização, Nivelamento (1º ao 5º
ano), Ensino Fundamental (6º ao 9º ano), e Ensino Médio para que os jovens e
adultos inseridos no Programa possam iniciar, continuar ou concluir sua
escolaridade.
Outra oportunidade de certificação dos conhecimentos adquiridos é a
realização das provas ENCCEJA e ENEM.
Formação de Turmas
Em decorrência da grande rotatividade de público, nas Instituições atendidas
pelo Programa, deverá ser realizado levantamento atual para
matrícula/cadastramento dos alunos no sistema e a formação das turmas.
O número de alunos por turma deverá seguir as recomendações da instituição
em termos de segurança e espaço físico disponível.
Espaço Físico: Cabe à Instituição atendida disponibilizar espaço físico
adequado para a realização das atividades pedagógicas, considerando o trabalho
coletivo como princípio educacional nesses locais de privação de liberdade.
O atendimento pedagógico individualizado somente poderá ocorrer com
devida justificativa documentada e assinada pelo gestor da Instituição e
encaminhada à GERED/SED/DIEB/GEREJ para análise e autorização.
O espaço físico disponibilizado dentro da Instituição como sala de aula,
deverá comportar quantidade de alunos matriculados sem comprometer a
duração/tempo das aulas, consequentemente, a carga horária total de cada curso
deve ser garantida na sua integralidade.
Professor
A seleção dos professores se dá conforme Edital que regulamenta a
realização de chamada pública a ser expedida pelas Gerências de Educação.
A contratação das professoras é feita pelo Estado através do CEJA de acordo
com as normas vigentes. Professores nos níveis e áreas específicas, como: 01
professora Pedagoga em Alfabetização e Nivelamento 20 horas com 15 alunos, 01
na área de Ciências e Biologia 40 horas semanais com 81 alunos e 01 professora
Pedagoga nas séries iniciais e finais do Ensino Fundamental com 45 alunos. Essa
carga horária especificada pode sofrer alteração no decorrer do ano dependendo do
número e da rotatividade de alunos.
O professor deverá trabalhar de forma presencial cumprindo
integralmente sua carga horária conforme estabelecido no contrato.
É responsabilidade da equipe gestora do CEJA o acompanhamento dos
professores em relação aos seguintes aspectos: assiduidade, adaptação ao estado
de privação de liberdade (equilíbrio emocional, não envolvimento em outras áreas ou
aspectos que não sejam estritamente pedagógicos), respeito ao cumprimento do
regimento interno e demais normas estabelecidas pela Instituição.
Atendimento através do CEJA DE RIO DO SUL
Para que o projeto seja executado, há uma parceria entre a equipe
pedagógica e administrativa da GERED, do CEJA e do Presídio Regional de Rio do
Sul.
Em consonância as instituições definiram:
O espaço físico, (uma sala para as professoras elaborarem as atividades e
para avaliação das atividades feitas pelos alunos).
O número de alunos atendidos e devidamente matriculados varia no decorrer
do ano letivo por haver grande rotatividade dos detentos como também, por motivo
da não apresentação de documentos (históricos curriculares) exigidos para a
efetivação da matrícula.
A metodologia aplicada é a do Ensino Presencial e o atendimento é realizado
nas portas das celas por não haver salas de aula. Os alunos recebem
semanalmente orientações e atividades o suficiente para que estudem duas horas
diárias (de segunda a sextafeira). Os livros didáticos e demais materiais de
pesquisa são de procedência, principalmente do CEJA, os demais materiais
pedagógicos como lápis, canetas, cadernos vêm de doações do Fórum a partir do
programa de penas alternativas. Todo o atendimento feito pelas professoras é
acompanhado por agentes penitenciários.
Registros individuais dos alunos detentos para remição da pena
12.2. CASEP
No Centro de Atendimento Socioeducativo Provisório (CASEP) o
atendimento presencial é realizado com 09 alunos e a professora é contratada por
20 horas semanais.
Existe a garantia de continuidade do processo de escolaridade para os alunos
enquanto permanecerem na Instituição e quando retornarem a sociedade, pois as
matrículas são feitas de acordo com o sistema do CEJA e todo o processo é
devidamente documentado.
O atendimento é feito em sala de aula, que fica dentro dos quartos dos
detentos.
13. INCLUSÃO
Incluir socialmente pessoas portadoras de necessidades especiais significa
tornálas participantes da vida social, econômica e política, assegurando o respeito
aos seus direitos no âmbito da Sociedade, do Estado e do Poder Público.
A educação inclusiva é um processo em que se amplia a participação de
todos os estudantes nos estabelecimentos de ensino. Tratase de uma
reestruturação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas escolas de
modo que estas respondam à diversidade de alunos. É uma abordagem
humanística, democrática, que percebe o sujeito e suas singularidades, tendo como
objetivos o crescimento, a satisfação pessoal e a inserção social de todos.
O ensino inclusivo não deve ser confundido com educação especial embora o
contemple. No Brasil, a Política Nacional de Educação Especial, na Perspectiva da
Educação Inclusiva, assegura acesso ao ensino a alunos portadores de
necessidades especiais (mental, física, surdos e cegos), com transtornos globais do
desenvolvimento e a alunos com altas habilidades/superdotação.
Segundo a nota técnica 11/2010 de 07 de maio de 2010 “ A Educação
inclusiva, fundamentada em princípios filosóficos, políticos e legais dos direitos
humanos , compreende a mudança de concepção pedagógica, de formação docente
e de gestão educacional para a efetivação do direito de todos à educação,
transformando as estruturas educacionais que reforçam a oposição entre o ensino
comum e especial e a organização de espaços segregados para alunos público alvo
da educação especial. Nesse contexto, o desenvolvimento inclusivo das
escolas assume a centralidade das políticas públicas para assegurar as condições
de acesso, participação e aprendizagem de todos os alunos nas escolas regulares,
em igualdade de condições. Na perspectiva da educação inclusiva, a educação
especial é definida como uma modalidade de ensino transversal a todos os níveis,
etapas e modalidades, que disponibiliza recursos e serviços e realiza o atendimento
educacional especializado – AEE de forma complementar ou suplementar à
formação dos alunos, público alvo da educação especial...”
De acordo com a Resolução Nº 07, de 14 de dezembro de 2010 que fixa as
diretrizes nacionais para o Ensino Fundamental de 9 anos, em seu artigo 41
estabelece que o (...) projeto políticopedagógico da escola e o regimento escolar,
amparados na legislação vigente, deverão contemplar a melhoria das
condições de acesso e de permanência dos alunos com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades nas
classes comuns do ensino regular, intensificando o processo de
inlusão nas escolas públicas e privadas e buscando a universalização
do atendimento.
Parágrafo único. Os recursos de acessibilidade são aqueles que asseguram
condições de acesso ao currículo dos alunos com deficiência e mobilidade
reduzida, por meio da utilização de materiais didáticos, dos espaços,
mobiliários e equipamentos, dos sistemas de comunicação e informação, dos
transportes e outros serviços. Desde a educação infantil até à educação
superior.
Nesse sentido, visando oportunizar a aprendizagem dos alunos portadores de
necessidades especiais o mais próximo possível do normal, reconhecendo e
respeitando as diferenças, o CEJA conta com uma sala de SAEDE MISTO com um
professor contratado (20 horas) e mais duas professoras intérpretes de Libras (20
horas).
14. EDUCAÇÃO ESPECIAL
A Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação
Inclusiva, publicada pelo MEC em 2008, instaura um novo marco teórico na
educação brasileira, definindo a educação especial como modalidade, não
substitutiva à escolarização.
De acordo com as diretrizes da nova política:
A educação especial é definida como uma modalidade de
ensino que perpassa todos os níveis, etapas e modalidades,
que disponibiliza recursos e serviços, realiza atendimento
educacional especializado e orienta quanto a sua utilização
no processo de ensino e aprendizagem nas turmas comuns
do ensino regular. (revista inclusão, p 15).
Com o objetivo de orientar a implementação do Decreto 6571, são instituídas
as Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na
Educação Básica por meio da resolução nº04 CNE/ CEB de 13/07/2010 (em anexo).
Este documento define, no artigo 1º, que cabe:
[...] aos sistemas de ensino matricular os alunos com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superlotação nas classes comuns do ensino regular e no
Atendimento Educacional EspecializadoAEE [...] (Brasil, 2009).
Dessa forma o desenvolvimento inclusivo das escolas é compreendido
como uma perspectiva ampla de reestruturação da educação, que pressupõe a
articulação entre a educação especial e o ensino comum, sendo esta a função
primordial do AEE, considerando a elaboração, a disponibilização e a avaliação de
estratégias pedagógicas, de serviços e recursos de acessibilidade para promoção
efetiva do direito de todos à educação.
É prioridade o atendimento à Educação Especial nos CEJAs. Compete ao
Integrador de Educação Especial da Gerência de Educação, orientar o CEJA quanto
aos procedimentos pedagógicos. O professor contratado para atuar com a Educação
Especial deve atender os alunos e fazer a mediação com os demais professores nas
Metodologias atendidas pelo CEJA.
As atribuições do professor do Atendimento Educacional Especializado (AEE):
Elaborar, executar e avaliar o Plano de AEE do aluno, contemplando: a
identificação das habilidades e necessidades educacionais específicas
dos alunos; a definição e a organização das estratégias, serviços e
recursos pedagógicos e de acessibilidade; o tipo de atendimento
conforme as necessidades educacionais específicas dos alunos; o
cronograma do atendimento e a carga horária, individual ou em
pequenos grupos;
Programar, acompanhar e avaliar a funcionalidade e a aplicabilidade dos
recursos pedagógicos e de acessibilidade no AEE, na sala comum e nos
demais ambientes da escola;
Produzir materiais didáticos e pedagógicos acessíveis, considerando as
necessidades educacionais específicas dos alunos e os desafios que
estes vivenciam no ensino comum, a partir dos objetivos e das
atividades propostas no currículo;
Estabelecer a articulação com os professores da sala de aula comum e
com demais profissionais da escola, visando a disponibilização dos
serviços e recursos e o desenvolvimento de atividades para a
participação e aprendizagem dos alunos nas atividades escolares;
Orientar os demais professores e as famílias sobre os recursos
pedagógicos e de acessibilidade utilizados pelo aluno de forma a ampliar
suas habilidades, promovendo sua autonomia e participação;
Desenvolver atividades próprias do AEE, de acordo com as
necessidades educacionais específicas dos alunos: ensino de Língua
Brasileira de Sinais – LIBRAS para alunos com surdez; ensino da Língua
Portuguesa escrita para alunos com surdez; ensino da Comunicação
Aumentativa e Alternativa (CAA); ensino do sistema Braille, do uso do
soroban e das técnicas para orientação e mobilidade para alunos cegos;
ensino da informática acessível e do uso dos recursos de Tecnologia
Assistiva (TA); ensino de atividades de vida autônoma e social;
orientação de atividades de enriquecimento curricular para as altas
habilidades/superdotação; promoção de atividades para o
desenvolvimento das funções mentais superiores.
14.1 Sala de SAEDE Misto
Objetivo:
Propiciar o acesso a serviços de apoio especializados de acordo com as
necessidades individuais dos estudantes, orientando e incentivando o
desenvolvimento do raciocínio lógico, a percepção auditivovisual e/ou intelectual,
bem como a coordenação motora, para que tenham maiores e melhores
oportunidades na sociedade, por reconhecimento dos direitos que lhes são
assegurados.
Justificativa:
Considerando que alunos Portadores de Necessidades Especiais têm
direito à educação, exigese, portanto, uma educação que respeite suas
singularidades.
A sala do SAEDE misto, faz uso das tecnologias assistivas e de outros
recursos pedagógicos como: globo terrestre tátil, calculadora sonora, kit de desenho
geométrico, reglete de mesa, punção, máquina datilografia Braille, soroban, guia de
assinatura, material dourado, dominó em libras, dominó de associações,
quebracabeça e outros. Estes, auxiliam na aprendizagem escolar, além de
proporcionar um contato direto com as tecnologias existentes em nosso diaadia.
A escola também recebeu algumas adaptações com a aquisição de um
bebedouro em Braille e piso tátil na entrada e nos corredores do piso superior.
No processo de aprendizagem podemos utilizar os recursos tecnológicos,
como o computador, que é uma ferramenta de aprendizagem muito importante na
Educação Especial, uma vez que oferece suporte e infraestrutura de grande valia.
Notase que diante de um ambiente de aprendizagem informatizado, o aluno
especial manifesta mais facilmente seus sentimentos, interagindo naturalmente com
o ambiente, com os amigos e com os professores, conseguindo superar muitas das
suas dificuldades, facilitando assim, sua inclusão, desenvolvendo o raciocínio,
possibilitando situações que propiciam, enriquecem e favorecem o processo de
ensino.
Através dos recursos pedagógicos, o aluno atua e participa do processo
de construção do conhecimento de forma ativa tornandose mais autônomo,
tentando solucionar seus problemas, preparandose para o mercado de trabalho e
para o exercício de sua cidadania.
No ambiente informatizado, a ênfase é colocada no processo pelo qual o
aluno atinge seus objetivos. Desta forma, o professor passa a ser o facilitador do
processo de aprendizagem, propondo novos desafios que estimulem o aluno e
ajudando a explicitar conceitos.
A escola tem em suas mãos o caminho educacional que de fato favorece o
desenvolvimento pleno dos sujeitos, contribuindo para que sejam cidadãos capazes
de exercer seus direitos na sociedade. No entanto, é necessário que se capacitem
os profissionais para trabalhar com alunos deficientes. Inclusão não significa
somente colocálos na sala de aula. Eles precisam ser devidamente atendidos e
estimulados.
14.2 Forma de atendimento no CEJA
De acordo com a política de Educação Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva, citado no Decreto nº 7.611/2011 “...pois o direito a um sistema educacional
inclusivo em todos os níveis está assegurado na Convenção sobre os Direitos das
Pessoas com Deficiência – ONU/2006, ratificada no Brasil com status de Emenda
Constitucional pelos Decretos nº 186/2008 e nº 6.949/2009...”
O serviço de Atendimento Educacional Especializado é uma atividade de
caráter pedagógico, prestado por profissional da Educação Especial, voltado ao
atendimento das especificidades dos alunos com deficiência, condutas típicas ou
com altas habilidades, matriculados na rede regular de ensino. (Caderno Pedagógico
2009)
O SAEDE em funcionamento no CEJA é misto (DA, DV e DM). A cada ano
precisase montar processo para liberação do atendimento aos alunos portadores de
necessidades especiais e a matrícula é realizada segundo o Laudo Médico. O
atendimento é realizado por sessões, em períodos opostos à frequência do Ensino
Regular, respeitando as orientações das diretrizes e normas contidas no Caderno
Pedagógico de acordo com a deficiência do aluno. Estipulamse horários e turnos
alternados no decorrer da semana. Para o aluno portador de DA a frequência se dá
em horas e o mental é em minutos. O professor é contratado com carga horária de
20 horas no turno vespertino, com horários de 2ª a 6ª feira, atendendo as
necessidades do SAEDE.
14.3 Atribuições do Segundo Professor de Turma
O Segundo Professor de Turma desenvolverá suas atividades de caráter
pedagógico, voltado ao atendimento das especificidades dos alunos com deficiência,
condutas típicas e altas habilidades matriculados no Ensino Presencial por Disciplina
e no Ensino Presencial, visando dar apoio ou suporte em sala de aula, planejando e
executando atividades em consonância com o Professor Titular ou das disciplinas.
Sugerir ajuda técnica que facilite o processo ensino aprendizagem do aluno.
Participar de cursos na área da educação e cumprir a carga horária de trabalho na
escola, mesmo na ausência do aluno.
14.4 Matriz Curricular SAEDE misto
SAEDE/MISTO: Educação Especial / Diurno
Unidade escolar: Centro de Educação de Jovens e Adultos
Número mínimo de dias de efetivo trabalho escolar: 200 dias letivos
Número de dias letivos semanais: 05 dias
Número mínimo de semanas letivas Diurno: 40 semanas
Número de aulas diárias: 05 aulas
Duração da aula Diurno: 48 minutos
Período anual: não finalizante anual
463 SAEDE/MISTO – Disposição da matriz no SISGESC
Disciplinas h/a semanais CH
1001 Ensino Especial DAV 20 160
,
15. NAES E UDs
O CEJA presta atendimento ao 24º NAES de Laurentino, Unidade
Descentralizada de Rio do Oeste, Unidade Descentralizada de Trombudo Central e a
Unidade Descentralizada de Agrolândia.
Os NAES E UDs funcionam através de parcerias entre a Secretaria Estadual
de Educação e as Prefeituras Municipais onde é firmado Convênio entre ambas as
partes viabilizando o funcionamento de NAES e UDs, oportunizando aos pequenos
municípios o atendimento a jovens e adultos possibilitando a todos os interessados a
conclusão do Ensino Fundamental e Ensino Médio.
A Equipe Pedagógica e Administrativa, juntamente com a direção do CEJA,
acompanha e orienta os trabalhos desenvolvidos pelos NAES E UDs, através de
visitas em loco nas unidades e reuniões periódicas realizadas no CEJA.
16. DIMENSÃO FINANCEIRA
No CEJA a aplicação dos recursos advindos do Estado, através da Secretaria de
Desenvolvimento Regional de Rio do Sul, PDDE, Cartão CEPESC e PRODENE,
dáse em benefício dos alunos, melhorias das instalações e aquisição de material de
apoio pedagógico, bem como a compra de merenda escolar.
Com a contribuição espontânea dos alunos adquirese material de consumo
(pincéis, material contínuo, gráfica, despesas contábeis, despesas telefônicas,
hospedagem e domínio do site do CEJA, pequenos reparos e reformas,
lembrancinhas em datas especiais como dia das mães, pais, páscoa, natal, dia do
estudante, dia do professor, tanto para alunos como para funcionários.
17. CALENDÁRIO ESCOLAR
O Calendário Escolar está adequado às peculiaridades da comunidade,
assegurando o cumprimento dos dias letivos e horas de aulas, na forma de
legislação, e segundo as diretrizes básicas.
O início e o término do ano letivo são fixados no calendário escolar, elaborado
anualmente pela Secretaria de Estado da Educação em conjunto com a Equipe de
Ensino da GERED, equipe gestora da escola e professores, nele constando as
principais atividades da proposta educativa a serem realizadas pelo CEJA, bem
como reuniões pedagógicas.
As atividades pedagógicas estão todas previstas no Calendário Escolar.
18. ALUNA GESTANTE
Tem seus direitos garantidos nas Constituições Federal, Estadual e no
Estatuto da Criança e do Adolescente. Como aluna, tem direitos e deveres a cumprir
com aproveitamento e frequência exigidos pela legislação vigente.
Não existe tratamento diferenciado à aluna gestante quanto à frequência
mínima de 75% exigida para a aprovação. O limite de ausência às aulas garantidos
pela legislação é de 25%.
Para amamentar o bebê, a aluna terá 30 minutos no decorrer de cada turno,
por um período de 06 meses, conforme Legislação Vigente.
19. ORGANIZAÇÃO DO ENSINO
19.1. ORIENTAÇÃO DISCIPLINAR
O regime disciplinar será decorrente das disposições legais aplicadas a cada
caso, e caberá à Direção e equipe pedagógica tomar as seguintes decisões e
advertir pelo não cumprimento dos seus deveres, os alunos são passíveis das
seguintes medidas:
1ª Medida: Advertência oral (diálogo com o professor);
2ª Medida: Advertência oral com direção e equipe pedagógica, se o aluno for menor
de idade, chamarseá os pais ou responsáveis;
3 ª Medida: Advertência por escrito, registro e assinatura do aluno, se for menor,
com a presença dos pais ou responsáveis.
4ª Medida: Será convidado a retirarse do bloco que está cursando e aguardar a
abertura de nova disciplina, conforme cronograma de abertura de turmas.
Em decorrência da filosofia da escola que tem como proposta a inclusão de
todos no processo educacional, o afastamento do aluno só será determinado após o
esgotamento de todas as alternativas possíveis de solução do problema, com as
medidas acima mencionadas.
19.2. SÃO DIREITOS DO ALUNO
Além daqueles que lhes são outorgados, por toda legislação aplicável,
constituirão direitos dos alunos:
Ser tratado com respeito, atenção e cordialidade pela direção,
professores, funcionários e colegas.
Dialogar com direção, equipe pedagógica e professores sobre
problemas referentes à disciplina, aprendizagem e andamento do grupo.
Sugerir melhorias para o bom andamento do CEJA, através do
Conselho Deliberativo e AFPAC, soluções de problemas relacionados às atitudes,
omissões ou deficiências de professores, direção, funcionários, bem como dos
serviços do CEJA.
Utilizarse das instalações e dependências do estabelecimento na
forma e horários de funcionamento, podendo usar o laboratório de informática e
serviços escolares de acordo com as normas estabelecidas.
Receber um ensino de qualidade, expor suas dificuldades e solicitar
ajuda.
Tomar conhecimento das notas obtidas, participando com o professor
na correção das avaliações, e ou resultados das mesmas, sempre que possível.
Requerer cancelamento de matrícula e transferência.
19.3. SÃO DEVERES DO ALUNO
Comparecer às aulas conforme grade curricular.
Demonstrar comprometimento com a aprendizagem.
Ser assíduo quanto à frequência e aos horários préestabelecidos.
Respeitar as normas disciplinares do CEJA.
Cumprir as determinações da Escola.
Somente retirarse da escola mediante apresentação de autorização da
direção antes do término da aula. Caso o aluno se ausente sem autorização já será
prejudicado legalmente devido às porcentagens de presenças e notas que o aluno
necessita para sua aprovação.
Recuperar conteúdos trabalhados pelos professores em caso de falta
do aluno, com colegas que assistiram às aulas.
Zelar pela limpeza e conservação das instalações, dependências,
material, utensílios e maquinários, indenizando os prejuízos que por ventura causar;
Tratar com cordialidade e respeito a direção, professores, funcionários
e colegas de aula;
Utilizar o celular em sala de aula somente quando solicitado pelo
professor.
Manter e cultivar posturas de cidadania e ética no convívio escolar.
Possuir todo o material didático individual necessário, apresentandoo
quando solicitado.
Executar os trabalhos e ou tarefas determinadas pelos professores,
respeitando as datas de realização e entrega.
Contribuir para a promoção e prestígio do CEJA em qualquer lugar
onde estiver.
Apresentarse no recinto escolar adequadamente vestido.
Contribuir com as atividades propostas pela AFPAC.
19.4. NORMAS ESTABELECIDAS PELO CEJA EM 2015
19.4.1. Normas/deveres do corpo docente
1. Receber o aluno bem em sala de aula, respeitando suas particularidades, é
demonstrar interesse por ele e facilita nossa integração. É importante lembrar
que nosso aluno precisa ser tratado com um perfil EJA, ou seja, respeitálo e
tratálo como um adulto facilitará o processo de integração entre
alunoprofessor.
2. Planejamento dos conteúdos programáticos (deverá ser semestral). Pensar
nos conteúdos essenciais que serão postos em prática. O planejamento não
deve ser para o professor uma obrigação e sim um norteador. É importante
fazer uso do calendário escolar para definir número de aulas e conteúdos a
serem trabalhados.
3. Planejar as aulas com antecedência fará com que ela aconteça de forma
produtiva e prazerosa tanto para o professor como para o aluno.
4. É importante a reflexão do professor em relação às questões: Como você
planeja suas aulas? Elas são dinâmicas e participativas? Tem objetivos claros
para sua determinada turma? Você demonstra aos alunos que tem autoridade
e conhecimento dentro de sua área? Você deixa claro sua forma de
avaliação? São esses detalhes que fazem o bom ou o mau nome da equipe
docente do CEJA!
5. O planejamento individual e coletivo será acompanhado mensalmente pela
direção e equipe pedagógica através da hora/atividade assistida.
6. Solicitar fotocópias com antecedência. Se preferirem, podem enviar por email
para: [email protected].
7. Lembramos que buscar atividades inovadoras, elaborar, realizar e socializar
projetos, são funções pertinentes aos professores.
8. Em relação às avaliações, é necessário que o plano de curso contenha no
mínimo duas avaliações com nota por bloco.
9. De acordo com o Plano Político Pedagógico do CEJA, a avaliação deve ser
contínua e diversificada, levandose em consideração fatores como:
assiduidade, participação nas aulas, pesquisas, trabalho individual e em
equipe, portfólios, disciplina e avaliação escrita individual em sala de aula.
10.Os materiais como pincel, tesoura, fita adesiva, cola... ficarão na secretaria II,
onde haverá um controle de empréstimo. (Evitar que os alunos busquem
esses materiais).
11.Evitar deixar os alunos sozinhos em sala de aula. Dessa maneira, evitamos
maiores problemas de disciplina e produtividade.
12.O material extra que o professor necessitar em sala de aula, deverá ser
solicitado com antecedência à direção para que a mesma verifique a
disponibilidade para a compra do mesmo.
13. Observar o quadro de faltas permitidas por disciplina. Lembrar os alunos que
eles podem reprovar por frequência.
14.Os diários de classe e as fichas individuais de controle são documentos que
merecem ser preenchidos e manuseados adequadamente. Para que não haja
dúvidas, todos receberão orientações por escrito de como preenchêlos.
15.As fichas individuais de controle de atendimento aos alunos deverão estar
atualizadas e não poderão ser retiradas da escola.
16. Os trabalhos e projetos desenvolvidos pelos alunos poderão ser repassados
contendo o objetivo, execução e fotos dos mesmos ao professor da sala de
tecnologias educacionais para serem divulgados na página do CEJA no
facebook/cejariodosul ou www.cejariodosul.com.br.
17.Agendar com antecedência de no mínimo 24 horas, através da agenda1 on
line, o uso dos meios de multimídia (televisor, aparelho de DVD, data show),
laboratório de informática e auditório.
18.O professor deve observar o horário de início e término das aulas.
Lembrarmos sempre que somos o exemplo para nossos alunos. Os atrasos
podem acarretar falta.
19.As faltas do professor ou possíveis substituições devem ser comunicadas
com antecedência à direção. Lembramos que as substituições poderão
ocorrer somente entre os docentes do CEJA.
20.Procurar deixar a sala sempre organizada. (na saída desligar ventiladores,
apagar as luzes, guardar livros, jornais, revistas quando estes forem
utilizados.)
21.Solicitamos agilidade do professor na entrega dos diários de classe no final de
cada bloco para que as atualizações no sistema aconteçam de acordo com o
andamento das turmas.
22.É importante o professor fazer a leitura das normas do CEJA no início de
cada bloco, bem como deixar os alunos bem orientados em relação à
quantidade de faltas permitidas, a recuperação paralela e a recuperação de
faltas.
23.Nos casos em que houver atividades fora do espaço escolar, estas deverão
ser agendadas com no mínimo 24 horas de antecedência com a direção
pedagógica. Lembramos que os alunos menores necessitam de autorização
dos responsáveis para a saída do ambiente escolar.
24.As saídas antecipadas deverão ser autorizadas pela direção. O aluno
receberá por escrito a autorização com as informações relativas às saídas e
anexadas à ficha individual do aluno.
25. Pedir aos alunos que evitem as saídas constantes da sala de aula para ir ao
banheiro, beber água, buscar materiais para o professor. Isso atrapalha a
concentração e o rendimento do grupo.
26. Informar, por escrito, à direção ou equipe pedagógica, a ocorrência de faltas
de alunos menores (indicados com tarja verde nas fichas individuais).
27. Listar, ao início de cada bloco, os alunos que não constarem no diário de
classe e encaminhar à secretaria para que possam ser efetuadas as devidas
alterações.
28.A disciplina de Ciência, cultura, tecnologia e trabalho (CCTT) é parte do
currículo escolar, portanto obrigatória, presencial e avaliativa.
29.É de suma importância o professor estar ciente e participar da elaboração do
Projeto Político Pedagógico da escola.
30.Registrar as horasatividade na pasta destinada a este fim. (Anotar a
quantidade de aulas).
31.Adequar provas e ou avaliações bem como o planejamento aos formatos
padrão disponíveis no site do CEJA www.cejariodosul.com.br.
32.O livroponto deve ser assinado, obrigatoriamente, com letra legível e
diariamente, por ordem de chegada.
33. Manter atualizados na instituição os meios de contato (telefone / email).
19.4.2. NORMAS ALUNOS MENORES DE IDADE
ATENÇÃO SENHORES PAIS NORMAS PARA ALUNOS DO CEJA ENSINO
FUNDAMENTAL
Pelo bom andamento das atividades escolares a AFPAC em conjunto com o
CEJA resolveu estabelecer as seguintes normas, principalmente no que diz
respeito ao menor de 18 anos.
1) Matrícula terá que ser efetuada pelos pais ou responsáveis.
2) Horário de aula: MATUTINO 7h30 às 11h30 / VESPERTINO 13h30 às
17h30 / NOTURNO 19h às 22h30
3) Respeitar o horário de início das aulas, que são divididas em 05 aulas de 40
minutos. Após 15 minutos de atraso, o aluno receberá falta referente a primeira
aula. A partir do início da segunda aula, não será mais permitida a entrada do aluno.
4) Ser assíduo. Pela Resolução nº 183, Artigo 7º, o aluno que obtiver 25% de faltas,
ou seja, 04 faltas em Língua Portuguesa e Matemática e 02 faltas nas demais
disciplinas será reprovado, mesmo que suas médias sejam acima de 7,0. Quando
a falta for inevitável, o aluno deverá conversar com o professor na aula anterior ou
posterior à falta para realizar a recuperação ao término do bloco.
5) O aluno menor que ultrapassar o limite de faltas da disciplina, será
reprovado por frequência e monitorado pela escola bem como pelo Conselho
Tutelar para que retorne aos estudos assim que nova etapa/ano seja iniciada.
6) Saídas antes do término das aulas, somente com autorização por escrito dos pais
e confirmação por telefone; no entanto, o aluno, bem como seu responsável,
deverão estar cientes de que a saída antecipada acarretará falta de 01hora/aula.
7) As normas de entradas tardias e de saídas antecipadas descritas nos itens “3” e
“6” se referem apenas à primeira aula e à quinta aula, fora dessas situações, o aluno
receberá falta de 01 período.
8) A cada 05 horas/aula de faltas, o aluno somará falta integral, equivalendo a 01
período.
9) O aluno é responsável por seus pertences; bicicleta, moto, celular, pois o CEJA
não se responsabiliza pela perdas.
10) Todo aluno deve ler com atenção os avisos expostos em murais, pois essa é a
nossa forma de comunicação interna.
11) O aluno que não apresentar comprovante de trabalho, através da empresa
(declaração ou carteira profissional) só poderá estudar no período diurno.
12) O aluno que utilizar ônibus trazer horário da empresa para autorização, se
necessário.
13) É proibido por Lei nº 14.363 de 25 de janeiro de 2008,o uso do celular nas salas
de aula ou retirarse para atendêlo, salvo quando solicitado pelo professor.
14) Vir adequadamente vestido para o recinto escolar.
15) O aluno deverá zelar pela limpeza e conservação das instalações,
dependências, material, utensílios e maquinários, indenizando os prejuízos que por
ventura causar.
Procedimento do CEJA em descumprimento `das normas (menor):
As saídas sem autorização e estranhas às normas legais, o CEJA deverá
comunicar por escrito aos pais, à GERED e ao Conselho Tutelar.
19.4.3. NORMAS ALUNOS MAIORES DE IDADE
ATENÇÃO NORMAS PARA ALUNOS DO CEJA
Pelo bom andamento das atividades escolares a AFPAC em conjunto com o
CEJA resolveu estabelecer as seguintes normas:
1) Horário de aula: MATUTINO 7h30 às 11h30 / VESPERTINO 13h30 às
17h30 / NOTURNO 19h às 22h30
2) Respeitar o horário de início das aulas, que são divididas em 05 aulas de 40
minutos. Após 15 minutos de atraso, o aluno terá que aguardar até o início da
segunda aula para entrar em sala e contabilizará, portanto, 01 hora/aula de falta.
3) Ser assíduo. Pela Resolução nº 183, Artigo 7º, o aluno que obtiver 25% de faltas,
ou seja, 03 faltas em Língua Portuguesa, Matemática e Biologia e 01 falta nas
demais disciplinas para o EM e 04 faltas em Língua Portuguesa e Matemática e
02 faltas nas demais disciplinas para o EF será reprovado, mesmo que suas
médias sejam acima de 7,0. Quando a falta for inevitável, o aluno deverá conversar
com o professor na aula anterior ou posterior à falta para realizar a recuperação.
4) O aluno que ultrapassar o limite de faltas da disciplina, será reprovado por
frequência podendo retornar aos estudos assim que nova etapa/ano seja
iniciada.
5) Saídas antes do término das aulas, somente com autorização da Direção; no
entanto, o aluno deverá estar ciente de que a saída antecipada acarretará falta de
01hora/aula.
6) A cada 05 horas/aula de faltas, o aluno somará falta integral, equivalendo a 01
período.
7) As normas de entradas tardias e de saídas antecipadas descritas nos itens “2” e
“5” se referem apenas à primeira aula e à quinta aula, fora dessas situações, o aluno
receberá falta de 01 período.
8) O aluno é responsável por seus pertences: bicicleta, moto, celular, etc. pois o
CEJA não se responsabiliza pela perdas.
9) Todo aluno deve ler com atenção os avisos expostos em murais, pois essa é a
nossa forma de comunicação interna.
10) O aluno que não apresentar comprovante de trabalho, através da empresa
(declaração ou carteira profissional) só poderá estudar no período diurno.
11) O aluno que utilizar ônibus trazer horário da empresa para autorização, se
necessário.
12) É proibido por Lei nº 14.363 de 25 de janeiro de 2008, o uso do celular, nas
salas de aula ou retirarse para atendêlo. Deixe na sua residência o número do
telefone do CEJA. Em caso de urgência, daremos o recado.
13) Vir adequadamente vestido para o recinto escolar.
14) O aluno deverá zelar pela limpeza e conservação das instalações,
dependências, material, utensílios e maquinários, indenizando os prejuízos que por
ventura causar.
19.5. REGISTROS DIÁRIOS
Registro da direção/equipe pedagógica referente aos alunos
Registro dos professores referente aos alunos
Para registrar atos indisciplinares e ou situações “referentes ao processo de
ensino e aprendizagem – tarefas não realizadas, trabalhos e atividades que não
foram entregues, falta injustificada nos dias de provas, esquecimento do livro
didático e ou material escolar, conversas constantes, palavrões ou até mesmo atos
positivos, o professor fará o devido registro na ficha individual de cada aluno que
compõe a pasta do professor. Posteriormente, este documento é analisado pela
coordenação pedagógica e equipe, direção e se houver necessidade os alunos
serão advertidos pelos mesmos.
Ressaltamos que é de responsabilidade dos professores manter diariamente
as fichas de atendimento atualizadas, como também preenchêlas nos momentos de
necessidade com zelo, coerência e comprometimento.
Registro da direção referente a equipe escolar (Assistente de Educação,
Assistente Técnico Pedagógico, Analista Técnico em Gestão
Educacional, Supervisor Escolar, Professor(a) e Auxiliar de Serviços
Gerais).
Para registrar orientações pedagógicas, eventos, experiências, avisos,
convocações, convites, compromissos, projetos, orientações ou pedidos da equipe,
bem como ocorrências imediatas a direção utiliza uma ata onde fica registrada a
situação ocorrida com a assinatura do funcionário e da direção para eventual
confirmação.
19.6. Frequência dos professores
O registro diário da frequência dos professores é através de registro no Livro
Ponto, e é de responsabilidade do professor, cabendo à Direção o acompanhamento
mensal da assiduidade e da pontualidade. Ocorrendo ausência à Reunião
Pedagógica, grupos de estudo ou a quaisquer atividades de planejamento,
avaliação, capacitação ou formação continuada, quando constar em sua
cargahorária semanal ou quando devidamente convocado, o docente deverá
apresentar uma justificativa à Direção para não caracterizar falta.
Em qualquer caso de ausência, é importante que o professor comunique à
Direção o mais rapidamente possível. O professor, sendo contratado por 10, 20, 30
ou 40 horas semanais, deverá cumprir com o contrato e o compromisso com o
horário das aulas e horas atividades, evitando faltas injustificadas para não acarretar
ônus para o servidor ou a dispensa dentro dos parâmetros legais.
19.7. Sala de Tecnologias Educacionais
A era da comunicação e da informação torna mais ágil e acessível o
conhecimento e a informação. Não podemos deixálos fora da sala de aula. Imaginar
a educação hoje sem o uso das tecnologias é praticamente inviável.
O aluno já tem o acesso à mídia antes de ingressar na escola. Passa algum
tempo em frente à televisão, ouve rádio e CD, utiliza computadores, navega na
internet, usa o computador do banco, faz consultas de preço no mercado, entre
outros contatos. Não é um analfabeto tecnológico, ainda que não tenha domínio dos
recursos do computador. Esse é o perfil do aluno que chega à escola hoje e essa
mesma escola não pode ignorar o seu conhecimento. Os aparelhos como televisão,
DVD, Data Show, rádio e o computador, facilitam a aprendizagem quando utilizados
como recursos pedagógicos. Proporcionam entretenimento, apresentam composição
de som, imagens e movimentos, despertam a imaginação e a criatividade, prendem
a atenção de quem aprende, tornando o processo mais dinâmico e prazeroso.
As instituições de educação vivem hoje um momento de transição, onde, cada
vez, com maior frequência, voltase ao uso das tecnologias, pois estamos inseridos
em um mundo dito “globalizado”. Assim, diante da nova realidade, a escola não
pode mais viver no passado, negando a existência das tecnologias, pois formaria
pessoas desconectadas da realidade em que se inserem.
Conforme Proposta Curricular/SC sobre: A APROPRIAÇÃO DA
TECNOLOGIA NA PRÁTICA PEDAGÓGICA. Qualquer orientação que venha a se
colocar para o trabalho junto aos alunos, ainda que eventualmente trate de aspectos
específicos como, por exemplo, o uso de vídeo ou de computador deverá ser
coerente com a concepção já estabelecido para o conjunto da Proposta
Curricular/SC. De acordo com tal ponto de vista, as atividades mentais determinadas
pelas relações sociais, implicam na compreensão de que o processo de apropriação
do conhecimento ocorre ao mesmo tempo em que os sujeitos desenvolvemse
culturalmente. “O processo inovador expressa a capacidade do homem em
transformar a natureza por meio do trabalho; a mudança tecnológica é a
exteriorização desta potencialidade” (KATZ, 1995, p. 9).
Desenvolver o Projeto Político Pedagógico, na perspectiva da Proposta
Curricular, no contexto da segunda metade da década de 90, pressupõe a
incorporação das novas tecnologias como mediadoras instrumentais na construção
da práxis pedagógica. Isto implica numa postura não neutra ou apolítica, de não
fetichização da tecnologia, mas sim numa compreensão do seu processo histórico
de produção, através da atividade de trabalho.
Portanto, buscar o conhecimento através destas mediações instrumentais,
materializadas nas tecnologias, requer uma forma de trabalho coletivo na busca da
unidadetotalidade do conhecimento, no fazer pedagógico. Ao contrário do que
ocorre na produção capitalista, onde a técnica está somente a serviço da reprodução
do capital, as tecnologias no trabalho pedagógico devem estar a serviço da não
competitividade mas de um trabalho solidário, de uma prática coletiva interdisciplinar
com qualidade social, na perspectiva da transformação da sociedade.
Ao apontarmos nesta direção como uma orientação geral para a interação
com a tecnologia, estamos querendo dizer que é necessário segundo Litwin, (1997,
p. 33):
...encontrar, na tarefa docente cotidiana, um sentido para a tecnologia, um
para quê. Este “para quê” tem conexão com o verbo tictein,com a idéia de criação,
de dar à luz, de produzir. Como docentes buscamos que os alunos construam os
conhecimentos nas diferentes disciplinas, conceitualizem, participem nos processos
de negociação e de recriação de significados de nossa cultura, entendam os modos
de pensar e de pesquisar das diferentes disciplinas, participem de forma ativa e
crítica na reelaboração pessoal e grupal da cultura, opinem com fundamentações
que rompam com o senso comum, debatam com seus companheiros argumentando
e contra argumentando, elaborem produções de índole diversa: um conto, uma
enquête, um mapa conceitual, um resumo, um quadro estatístico, um programa de
rádio, um jornal escolar, um vídeo, um software, uma exposição fotográfica, etc.
...É fundamental que a escola, o professor e o aluno, tenham clareza de quais
são os fins ou motivos da atividade de ensino e de aprendizagem, contextualizem
seus objetivos, definam as ações e procedimentos necessários para a consecução
desses fins e considerem os objetos ou recursos disponíveis (tecnologias) para o
trabalho escolar, partindo de uma análise crítica da realidade, criando condições
para a formação da consciência crítica comprometida com a transformação da
sociedade.
Neste sentido, o Centro de Educação de Jovens e Adultos possui uma Sala
de Tecnologias Educacionais com 09 CPUs, 18 monitores (02 para cada CPU),
impressora, internet, 05 mesas para computador, 10 cadeiras.
O CEJA conta com um funcionário contratado para trabalhar na Sala de
Tecnologia Educacional com carga horária de 40 horas no turno vespertino e
noturno onde há maior rotatividade de turmas de alunos. As atividades de cunho
pedagógico desenvolvidas são de responsabilidade dos professores dentro das
suas respectivas disciplinas. O agendamento para o uso da Sala de Tecnologia é
feito na sala pedagógica.
19.8. Reuniões de Estudos e Horas Atividades
A escola precisa planejar com cuidado as reuniões de estudos com os
professores e organizar espaço e horários que favoreçam a sua realização. Além
disso, os encontros com os docentes devem ter regularidade necessária para se
alcançar os resultados esperados. A composição dos grupos e a periodicidade das
reuniões também precisam ser planejadas, de forma a não prejudicar o atendimento
aos alunos. Reconhecendo a importância de que haja condições adequadas para o
trabalho, a LDB assegura ao professor a hora atividade um período reservado para
estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho. Desta forma no
CEJA, as horas atividades dos professores necessitam ser cumpridas na escola,
para a realização de atividades de planejamento, avaliação e formação continuada
promovida pela Secretaria Estadual da Educação.
20. COMPETÊNCIA SOCIAL E PÚBLICA DOS INTEGRANTES DA COMUNIDADE
ESCOLAR
O PAPEL ESPECÍFICO DOS SEGMENTOS DA COMUNIDADE ESCOLAR
20.1. Direção
A escola precisa definir sua finalidade, seus objetivos, sua linha de ação, sua
postura e sua grade curricular, enquanto uma instituição comprometida com o ensino
de qualidade. Não é possível aceitar que cada um dentro da escola faça o que bem
entender ou lhe convier. Para tanto, é indispensável a definição de uma estrutura de
funcionamento e o estabelecimento de normas comuns a todos que nela trabalham,
principalmente no que se refere ao processo de ensino e aprendizagem. Para isto
ocorrer a escola necessita de uma direção atuante, que direciona e efetive o trabalho
escolar, objetiva ações da escola, seja coordenador geral, norteador, articulador do
planejamento coletivo, delegador de funções, que gerencie o funcionamento dos
serviços escolares, no sentido de garantir o alcance dos objetivos educacionais da
escola. Pessoa que coordena, articula e administra os recursos financeiros, físicos e
humanos da Unidade escolar, juntamente com AFPAC.
O diretor é o grande articulador da gestão pedagógica e o primeiro
responsável pelo seu sucesso. É auxiliado nesta tarefa pelos assessores e equipe
pedagógica.
Deve ser habilitado em curso superior na área da educação, efetivo no
Estado, nos termos da legislação em vigor.
São atribuições do DIRETOR:
Garantir o cumprimento dos 200 dias letivos e das 800 horas, horasaula e
horas atividades estabelecidas.
Coordenar as ações pedagógicas do cotidiano da escola, baseado na
proposta pedagógica/ curricular da SED.
Representar o CEJA, responsabilizandose por funcionamento, perante os
órgãos e entidades de ensino do poder público.
Indicar juntamente com o Gerente Regional de Educação os assessores
(administrativo e pedagógico)
Assinar os certificados de conclusão de curso, bem como toda a
correspondência e documentação emitida.
Garantir o cumprimento das metas do PPP.
Promover a articulação entre as diversas atribuições da Assessoria
Administrativa e Pedagógica.
Organizar as atividades escolares em cumprimento à legislação vigente.
Zelar pelo patrimônio da escola.
Garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste com
órgãos da administração estadual.
Definir linhas de atuação em função dos objetivos e do perfil da
comunidade e dos alunos, promovendo a integração CEJA/ Comunidade.
Coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto Político
Pedagógico da Unidade Escolar, construído coletivamente aprovado pelo
Conselho Deliberativo, em consonância com a legislação educacional vigente.
Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor.
Coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da
educação.
Prestar contas dos recursos recebidos, submetendoos à aprovação do
Conselho Deliberativo e AFPAC.
Elaborar, juntamente com a equipe pedagógica, o calendário escolar, de
acordo com as orientações da Secretaria de Estado da Educação, submetêlo
à apreciação do Conselho Deliberativo e encaminhálo à GERED para
homologação.
Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários
e famílias.
Convocar e coordenar o Conselho de Classe, dando encaminhamento às
decisões tomadas coletivamente.
Participar com a equipe pedagógica da análise e definição de projetos a
serem inseridos no PPP da Unidade Escolar, juntamente com a comunidade
escolar.
Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar.
Realizar reuniões regulares com a equipe para analisar o andamento do
trabalho da unidade escolar.
O Diretor será substituído em seus impedimentos eventuais, pelo assessor.
20.2. Assessor Administrativo
O cargo de Assessor Administrativo será exercido por pessoa com
formação de nível superior, efetivo no Estado. Indicado pelo diretor e Gerente
Regional de Educação, com a homologação do Secretário de Estado da Educação.
O Assessor Administrativo deve estar preparado para atender a unidade
escolar em todas as suas necessidades, devendo trabalhar em conjunto com o
diretor e estar ao seu lado nas decisões e execução das ações.
São atribuições do ASSESSOR ADMINISTRATIVO:
Coordenar o funcionamento de todos os serviços administrativos e
burocráticos.
Zelar pelo bom andamento das atividades administrativas, dos cursos e
projetos, vinculados ao CEJA.
Manter a conservação do prédio escolar, adquirir, conservar e recuperar o
mobiliário, material didáticopedagógico e de consumo.
Zelar pelo cumprimento do PPP, das disposições legais em vigor e
determinações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
Elaborar, juntamente com a equipe pedagógica, o calendário escolar, de
acordo com as orientações da Secretaria de Estado da Educação, submetêlo
à apreciação do Conselho Deliberativo e encaminhálo à GERED para
homologação.
Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar.
Realizar reuniões regulares com a equipe para analisar o andamento do
trabalho da unidade escolar.
Garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste com os
órgãos da administração estadual.
Substituir o diretor em seus impedimentos, quando por ele designado.
São de responsabilidade da Assessoria Administrativa, os seguintes serviços:
Secretaria, (digitação dos documentos e alimentação do sistema escolar),
contabilidade, confeccionar o boletim de freqüência do CEJA, mantendo
atualizado o cadastro do pessoal, limpeza, manutenção, recepção e protocolo
(atendimento ao público e encaminhamento aos setores competentes). Todas
estas atividades serão exercidas por funcionários designados para função,
quando regulamentadas pela legislação vigente, ou serão incorporadas por
outros setores, quando não estiverem previstos em lei.
Controlar e organizar o horário escolar.
Controlar o ponto.
Controlar a entrada tardia e saída antecipada do professor.
Responsabilizarse pelo patrimônio público da escola.
Controlar os atestados e faltas.
Responsabilizarse pela coordenação dos registros escolares dos estudantes
e funcionários da unidade escolar.
Garantir o cumprimento dos 200 dias letivos e das 800 horas, horasaula e
horasatividades estabelecidas.
Viabilizar salas adequadas quando da oferta de atividades extracurriculares.
Supervisionar o cumprimento das normas de legislação vigente relativamente
a exigências sanitárias e padrões de qualidade.
Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários
e famílias.
20.3. Assessor Pedagógico
O cargo de Assessor Pedagógico será exercido por pessoa com formação de
nível superior, efetivo no Estado. Indicado pelo Diretor e Gerente Regional de
Educação, com a homologação do Secretário de Estado da Educação.
Mediador entre toda a comunidade, profissional habilitado para coordenar,
planejar e orientar todo o processo de ensinoaprendizagem. Avaliar o desempenho
dos alunos, do corpo docente e da equipe escolar como todo.
São atribuições do ASSESSOR PEDAGÓGICO:
Articular junto ao coletivo da unidade escolar: Calendário, matrícula, carga
horária, composição das turmas, planejamento, avaliação e outros
procedimentos prioritários ao desenvolvimento das atividades do CEJA.
Convocar e presidir reuniões com o corpo técnicopedagógico e docente.
Acompanhar, planejar e avaliar as atividades pedagógicas.
Coordenar e subsidiar as atividades pedagógicas dos NAEs, UDs e outros
projetos vinculados ao CEJA.
Articular junto ao professor, meios para recuperação de alunos com
dificuldade de aprendizagem e ou provas atrasadas.
Coordenar a construção e execução da proposta pedagógica da escola e o
desenvolvimento de projetos especiais.
Assegurar o cumprimento dos dias letivos e horasaula estabelecidos e
também o cumprimento da horaatividade.
Zelar pelo cumprimento do plano de trabalho dos docentes.
Promover a integração do aluno, escola, professores e funcionários do CEJA.
Dirigir e acompanhar, no âmbito da escola, as atividades de planejamento,
avaliação, desenvolvimento profissional, técnico – pedagógicas, docentes,
necessárias para o bom desenvolvimento da escola.
Acompanhar e orientar o processo de desenvolvimento dos estudantes, em
colaboração com os docentes.
Articular junto ao professor estudos, levantamentos qualitativos, e
quantitativos indispensáveis ao desenvolvimento do ensino ou da escola.
Acompanhar e avaliar planos, programas e projetos voltados para o
desenvolvimento da escola.
Acompanhar o funcionamento da escola, zelando pelo cumprimento da
legislação e normas educacionais e pela qualidade de ensino.
Acompanhar e avaliar o rendimento das propostas pedagógicas, dos objetivos
e o cumprimento de metas.
Controlar a entrada tardia e saída antecipada do aluno.
Garantir o cumprimento dos 200 dias letivos e das 800 horas, horasaula e
horasatividades estabelecidas.
Elaborar e controlar o cumprimento do horário das aulas, sempre priorizando
o bem estar dos alunos.
Planejar e coordenar as reuniões pedagógicas.
Acompanhar e orientar o professor quanto ao seu planejamento (Plano de
Aula).
Elaborar material pedagógico (com diversos assuntos) para trabalhar com os
alunos quando da falta de professor.
Promover grupos de trabalho e estudo encarregados de estudar e propor
alternativas para atender aos problemas de natureza
pedagógicoadministrativa no âmbito escolar.
Organizar as atividades escolares em cumprimento à legislação vigente.
Manter e promover o relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, pais e com demais segmentos da comunidade escolar.
Coordenar e elaborar, em conjunto com a equipe pedagógica, as ações a
serem realizadas na Biblioteca .
Identificar as limitações e as dificuldades de seus profissionais e buscar ajuda
para que possam atuar de forma eficaz.
Elaborar, juntamente com a equipe pedagógica, o calendário escolar, de
acordo com orientações da secretaria de Estado da Educação, submetêlo à
apreciação do Conselho Deliberativo e encaminhalo à GERED para
homologação.
Realizar reuniões regulares com a equipe para analisar o andamento do
trabalho da unidade escolar, dando encaminhamento às decisões tomadas
coletivamente.
Coordenar a elaboração e reelaboração do PPP e projetos vinculados ao
mesmo, em conjunto com os demais segmentos da comunidade escolar.
Substituir o diretor em seus impedimentos, quando por ele designado.
20.4. Assistente de Educação
O cargo de Assistente de Educação será exercido por pessoa com formação
mínima de nível médio, através de Concurso Público Estadual. A secretaria do CEJA
está diretamente subordinada a Direção e aos Assessores. O funcionamento da
secretaria deverá contemplar os três turnos, nos horários préestabelecidos.
São atribuições do ASSISTENTE DE EDUCAÇÃO:
Coordenar e executar as tarefas da secretaria escolar.
Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de
assentamentos dos alunos, de forma a permitir, em qualquer época, a
verificação da identidade e regularidade da vida escolar do aluno e a
autenticidade dos documentos escolares.
Redigir e expedir toda a correspondência oficial da Unidade Escolar.
Organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes,
ordens de serviço, circulares, resoluções e demais documentos.
Auxiliar na elaboração de relatórios.
Rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor.
Apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser
assinados.
Coordenar e supervisionar as atividades referentes à matrícula, transferência,
adaptação e conclusão de curso.
Assinar juntamente com o Diretor, os documentos escolares que forem
expedidos, inclusive os históricos.
Preparar e secretariar reuniões, quando convocado pela direção.
Zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos à
secretaria.
Comunicar à direção toda irregularidade que venha a ocorrer na secretaria.
Organizar e preparar a documentação necessária para o encaminhamento de
processos diversos.
Conhecer a estrutura, compreender e viabilizar o funcionamento das
instâncias colegiadas na Unidade Escolar.
Registrar e manter atualizados os assentamentos funcionais dos servidores.
Executar outras atividades compatíveis com o cargo.
20.5. Supervisão Escolar
Ao Supervisor Escolar compete promover a melhoria do processo
ensinoaprendizagem através da orientação, acompanhamento e avaliação das
atividades curriculares com o envolvimento cooperativo de todos os envolvidos no
processo.
O serviço de supervisão escolar será constituído por educador
devidamente habilitado, conforme a legislação vigente.
São atribuições da SUPERVISÃO ESCOLAR:
Planejar e executar todas as ações específicas partindo da realidade
diagnosticada.
Assegurar juntamente com os demais setores, o aperfeiçoamento constante
das condições do ensino aprendizagem.
Reunirse sistematicamente com os demais setores do CEJA para garantir a
articulação no planejamento escolar, analisar e acompanhar o
desenvolvimento das atividades pedagógicas, sugerir medidas para a redução
da evasão escolar, prestar assessoramento pedagógico aos NAES e UDs e
apresentar relatórios das atividades no tempo previsto.
Avaliar continuamente o processo ensinoaprendizagem.
Propor inovações educacionais, nas áreas de ensino.
Orientar e acompanhar o professor no desenvolvimento de suas atividades.
Participar na elaboração do PPP.
Incentivar a integração do CEJA com a comunidade.
20.6. Assistente TécnicoPedagógico
Ao Assistente TécnicoPedagógico compete a assistência técnica e
pedagógica, desenvolvendo atividades relativas aos segmentos envolvidos
diretamente com o processo ensinoaprendizagem.
O serviço de assistência técnicopedagógica será exercido por educador
devidamente habilitado em curso superior, com Licenciatura Plena na área da
Educação, através de Concurso Público.
São atribuições do ASSISTENTE TÉCNICOPEDAGÓGICO:
Participar de estudos e pesquisas de natureza técnica sobre administração
geral e específica, sob orientação.
Participar, estudar e propor aperfeiçoamento e adequação da legislação e
normas específicas, bem como métodos e técnicas de trabalho.
Realizar programação de trabalho, tendo em vista alterações de normas
legais, regulamentares ou recursos.
Participar na elaboração de programas para o levantamento, implantação e
controle das práticas de pessoal.
Selecionar, classificar e arquivar documentação.
Participar na execução de programas e projetos educacionais.
Prestar auxílio no desenvolvimento de atividades relativas à assistência
técnica aos segmentos envolvidos diretamente com o processo
ensinoaprendizagem.
Desenvolver outras atividades afins ao órgão e a sua área de atuação.
Participar com a comunidade escolar na construção do projeto
políticopedagógico.
Auxiliar na distribuição dos recursos humanos, físicos e materiais disponíveis
na escola.
Participar do planejamento curricular.
Auxiliar na coleta e organização de informações, dados estatísticos da escola
e documentação.
Contribuir para a criação, organização e funcionamento das diversas
associações escolares.
Comprometerse com atendimento às reais necessidades escolares.
Participar dos conselhos de classe, reuniões pedagógicas e grupos de
estudo.
Contribuir para o cumprimento do calendário escolar.
Participar na elaboração, execução e desenvolvimento de projetos especiais.
Administrar e organizar os laboratórios existentes na escola.
Auxiliar na administração e organização das bibliotecas escolares.
Executar outras atividades de acordo com as necessidades da escola.
20.7. Coordenador de NAES e UDS
O cargo de Coordenador de NAES – Núcleo Avançado de Ensino ou de UD –
Unidade Descentralizada será exercido por uma pessoa de Nível Superior,
contratada pelo município onde funciona essa extensão do CEJA.
O Coordenador deve seguir as orientações e normas do CEJA, coordenando
e acompanhando todos os processos administrativos e pedagógicos.
São atribuições do Coordenador de NAES e UDS:
Garantir o cumprimento do calendário escolar e do PPP do CEJA.
Manter e promover um relacionamento cooperativo de trabalho e comunicação
com o corpo docente, discente e comunidade escolar.
Coordenar e administrar o funcionamento de todos os serviços administrativos e
pedagógicos da Unidade.
Zelar pelo bom andamento das atividades pedagógicas.
Organizar e controlar o horário escolar.
Controlar a entrada e saída de professores e alunos.
Registrar e informar ao CEJA os atestados médicos e faltas dos professores.
Seguir as orientações do CEJA sobre recuperação paralela, recuperação de
faltas e provas atrasadas.
Orientar e acompanhar o planejamento semestral dos professores.
Informar a AE – Assistente Educacional do CEJA o número de alunos cursando
e o número de alunos desistentes ou eliminados no final de cada Bloco / Etapa.
Ao final de cada BLOCO, recolher, conferir e encaminhar ao CEJA, os diários de
classe devidamente preenchidos e assinados pelos professores.
Sempre que houver dúvidas sobre o funcionamento da Unidade, contratação do
professor, documentação de alunos e registros de diversas situações, é de
responsabilidade do coordenador consultar a Direção do CEJA.
Será de responsabilidade do Coordenador dos NAES ou UDS a veracidade de
todas as informações repassadas ao CEJA no que se refere: NOTAS,
DOCUMENTAÇÃO, DIÁRIO ESCOLAR, FREQUENCIA E OUTRAS
INFORMAÇÕES PERTINENTES AOS ALUNOS E PROFESSORES.
20.8. Corpo Docente
O professor deve ser o mediador, onde desenvolva no educando a habilidade
de aprender a aprender. Isto significa que a educação é um processo e, portanto,
não há um ponto de chegada e nem se limita aos bancos escolares. Também
importa mencionar que o conhecimento não é acabado, limitado e muito menos
esgotável.
Importa mencionar, ainda, que nesta nova situação em que o professor e
aluno aprendem e ensinam, ambos são companheiros de uma mesma caminhada,
ou seja, o professor e o aluno devem desenvolver um relacionamento de
cumplicidade, camaradagem e diálogo, desenvolvendo assim uma relação
democrática dentro da escola.
Vale ressaltar que grande parte do sucesso no processo de ensino e
aprendizagem depende da atuação competente e eficiente do professor. Enfim,
surge uma nova forma de trabalhar com o aluno, pois a escola é mundo... A escola é
vida.
São atribuições do CORPO DOCENTE:
Participar da construção da proposta pedagógica da unidade educacional.
Elaborar e cumprir plano de trabalho segundo a proposta pedagógica da
Unidade.
Participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação
e ao desenvolvimento profissional.
Colaborar com as atividades de articulação da escola com a Comunidade.
Estabelecer e implementar, com apoio dos demais agentes da instituição,
estratégias de recuperação para alunos de menor rendimento.
Empregar estratégias diferenciadas de ensino, para atender as diferenças
individuais dos discentes.
Realizar a avaliação dos alunos de forma diagnóstica, emancipatória, global e
contínua.
Cumprir os dias letivos, horasaula, horasatividade estabelecidas.
Relacionarse eticamente com os colegas, servidores, alunos, pais e a
comunidade em geral.
Fazer todos os registros escritos necessários para garantir o
acompanhamento dos alunos.
Nortear sua prática pedagógica por princípios democráticos, sociais e
cidadãos.
Incumbirse das demais tarefas indispensáveis para atingir os fins
educacionais da escola e do processo de ensinoeducativo.
Auxiliar a turma em suas dificuldades.
Transmitir confiança e segurança.
Ser amigo, imparcial e firme.
Criar na turma espírito crítico e autocrítico.
20.9. Professor da Sala de Tecnologia Educacional
Atribuições do PROFESSOR DA SALA DE TECNOLOGIAS
EDUCACIONAIS:
Manter a Sala de Tecnologias Educacionais aberta e em funcionamento
durante todo o seu horário de trabalho compatível com o funcionamento da escola,
atendendo prioritariamente:
Turmas regulares de alunos com professores;
Cursos de capacitação promovidos ou autorizados pela SED, GERED ou
NTE;
Alunos, professores, servidores individualmente;
Seguir as orientações da SED e NTE estando sempre presente na Sala de
Tecnologias Educacionais para acompanhar, orientar e auxiliar os trabalhos:
Professores em aula com turmas de alunos;
Alunos individualmente no contra turno;
Professores durante a hora atividade;
Outras atividades na Sala de Tecnologias Educacionais;
Zelar e controlar o patrimônio da Sala Tecnologias Educacionais, registrando
a utilização e problemas em cada horário no Sistema DIOC/GETEI.
Executar pequenos reparos e configurações orientadas pelo NTE, realizar a
supervisão e a fiscalização dos equipamentos para prestar a necessária orientação
técnica e providenciar a correção de falhas administrativas e de equipamentos em
conjunto com o NTE, sob pena de responsabilidade.
Participar das capacitações propostas pela SED e NTE, estimular a
participação dos professores e servidores da escola. Além de manterse atualizado
com leituras, realização de outros cursos pertinentes a sua área de atuação.
Articular junto à direção a organização de seminários ou minicursos para
professores, servidores e alunos visando a socialização das experiências e a difusão
a cultura tecnológica, sem prejuízo do andamento das aulas, em especial na hora
atividade dos professores.
Propor alternativas de melhora, supervisão ou correção de eventuais
desajustes detectados na Sala de Tecnologia Educacional, juntamente a direção da
escola e do NTE.
20.10. Auxiliar de Serviços Gerais
Executar tarefas ou serviços manuais de caráter simples que exigem esforço
físico, executar trabalhos rotineiros de limpeza em geral, para manter as condições
de higiene da escola e conservála organizada. Entre as atividades estão a remoção
do pó dos móveis, paredes, tetos, portas, janelas e equipamentos, espanandoos ou
limpandoos com flanelas ou vassouras apropriadas, para conservarlhes a boa
aparência. Deverão manter limpos: escadas, pisos, tapetes, varrendoos,
lavandoos, encerandoos, passando aspirador de pó, para retirar poeira e detritos.
Conservar limpos utensílios, objetos de adorno, utilizando pano ou esponja
embebida em água e sabão, para manter a boa aparência dos locais. Arrumar os
banheiros, limpandoos com água, sabão, detergente e desinfetante e
reabastecendoos de papel sanitário, toalhas e sabonetes, para conserválos em
condições de uso. Coletar o lixo dos depósitos, recolhendoos para depositálo em
local adequado para seu destino. Limpar e ajudar na remoção, arrumação de móveis
como cadeiras, carteiras, escrivaninhas ou outros utensílios e também executar
outras tarefas previstas a pedido da direção e assessores.
21. MEIO AMBIENTE, DIVERSIDADE, DIREITOS DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE.
Desenvolver projetos multidisciplinares e interdisciplinares envolvendo os quatro
marcos legais da educação, conforme estabelecido pelas leis:
Lei 11.645/2008
Lei 10.639/03
Lei 9795/99
Lei 11.525/07
Plano de Ação
(elaborado pelos multiplicadores da 12ª GERED durante a capacitação)
Justificativa:
Este plano de ação tem como bases legais as Leis 9795/99 que trata da
educação ambiental no currículo do Ensino Fundamental e Médio; a Lei 10639/03,
complementada pela Lei 11645/08, que trata do Ensino de História e Cultura
Afrodescendente e Indígena e da Lei 11525/07 sobre a Inclusão dos estudos dos
direitos da criança e do adolescente.
Os conteúdos relativos à Legislação vigente serão trabalhados em todos os
níveis de ensino, desde o Fundamental – Séries Iniciais, Ensino Médio e EJA,
respeitando os conhecimentos meta cognitivos de cada um.
Para que a Lei 9795/99 seja trabalhada no currículo do Ensino Fundamental e
Médio: a reciclagem do lixo, a poluição em todas as suas formas, a bacia
hidrográfica do Rio Itajaí Açu e seu impacto na população em decorrência das
enchentes.
Para que a Lei 10.639/03 complementada pela Lei 11.645/08 seja tratada em
todos os níveis, a História do negro e do Indígena, suas contribuições para a
formação do povo brasileiro, culinária, tradições, religiosidade, mitos e sua relação
com a natureza, o racismo (preconceitos) que sofrem e sofreram na sociedade.
Sobre a Lei 11.525/07 serão trabalhados em todos os níveis de ensino, os
fundamentos legais do Estatuto da Criança e do Adolescente, seus direitos e
deveres dentro da comunidade escolar, na família e, em sociedade, o direito a ter
uma família, o direito a convivência social, o direito ao lazer, a sua profissionalização
e a exercer seu direito de cidadania. Há que se diagnosticar também os fatores de
risco que nossos crianças e adolescentes enfrentam todos os dias e como prevenir
estes riscos (Bulliyng, violência, drogas e álcool).
Contudo, no bojo dessa educação sistemática, proporcionamse articulações
que possam interferir na vida do educando e sociedade, formulando cosmo visões
sustentáveis e condicionadas nas relações futuras.
Falando da questão das enchentes que com frequência acontecem em nossa
região e outros fatores insalubres, causa em sua proporção a desigualdade social,
isso porque a rua que corta nossa cidade e cidades vizinhas, o rio Itajaí Açú, adentra
nas regiões menos favorecidas socialmente.
Pretendese pensar nas diferenças abrangendo todos os envolvidos no
processo educacional (pai, alunos, professores e funcionários).
A abordagem destes temas vem buscar o desenvolvimento a diversidade
cultural do cotidiano escolar.
Ações:
Trabalhar o respeito à diversidade no cotidiano escolar.
Reconhecer e valorizar a diversidade humana, favorecendo as diferenças,
abordando as diversidades culturais através do processo de conhecer,
descobrir, interagir, crescer e apoiarse de novos repertórios de forma
prazerosa, rica e envolvente.
Pesquisar as diferentes culturas da escola para serem trabalhadas nas
atividades, desenvolvendo a interação família e escola.
Promover a valorização cultural através da leitura refletindo sobre o tema.
Trabalhar a autoestima no educando, para que este possa relacionarse com
os demais.
Descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo, desenvolvendo e
valorizando hábitos e cuidados com a própria saúde e bemestar.
Reconhecer e valorizar a diversidade respeitando o outro, com suas crenças,
credo e valores, superando assim, a intolerância e a violência entre os
indivíduos.
Identificar e analisar diferentes situações cotidianas que refletem o
desrespeito à diversidade.
Desenvolver e divulgar a cultura afrobrasileira e indígenas, para que os
costumes e conhecimentos indígenas e afrobrasileiros sejam aproveitados
com ensinamentos de sua cultura para a preservação e valorização.
Respeitar as diversidades aprendendo a lidar com as diferenças dentro e fora
da escola. Vygotsky sustenta que todo conhecimento é construído
socialmente no âmbito das relações humanas.
Este projeto contempla uma ação educativa que visa garantir que o aluno
compreenda e contemple a diversidade cultural levando em conta o prazer lúdico e a
interação das turmas. Incluase toda a sociedade independente de credo, cor, raça,
gênero para que se alcance uma escola e comunidade mais unida.
Enfim, fazer da comunidade escolar um verdadeiro espaço de socialização do
conhecimento.
Princípios Educativos
* Conhecimento e estudo dos quatro marcos da educação é direito de todos.
*A quebra de paradigmas de preconceitos, indisciplina, concepção de conceitos
ultrapassados relacionados ao indígena, ao negro e ao meio ambiente.
*A Educação Ambiental e de diversidade deve facilitar a cooperação mútua e
equitativa nos processos de decisão.
*Perceber o Meio Ambiente como qualidade de vida e sobrevivência.
*Construção de um conceito de violência abrangente que contemple a agressão ao
meio ambiente, ao preconceito e a toda e qualquer forma de diversidades étnicas,
culturais, linguísticas e de gênero.
*O entendimento que o cuidado é essencial e necessário para a construção e
conservação de um mundo mais justo e uma vida com qualidade.
*A educação ambiental, das diversidades e o Estatuto da Criança e do Adolescente
devem integrar conhecimentos que envolvam a construção de valores de respeito e
construção de atitudes e ações.
*Compreender a educação ambiental como interligado e uma questão local e global.
*Compreender o indígena como cidadão de direitos e deveres, e portanto deve ser
assistido pelo Estado, e respeitado por todos.
*A valorização da diversidade indígena, bem como a contribuição destes povos para
a formação da cultura brasileira.
*Valorização do pensamento e das ideias de importantes intelectuais negros
brasileiros, a cultura (música, culinária, dança) e as religiões de matrizes africanas.
22. QUESTIONÁRIO SOCIOECONÔMICO
Aplicase o questionário sócioeconômico e cultural aos alunos a fim de
diagnosticar o perfil social, econômico e cultural dos estudantes do CEJA para que o
atendimento seja adequado às necessidades e particularidades dos nossos alunos.
O diagnóstico é concebido (semestralmente) a partir das estatísticas levantadas pela
equipe pedagógica.
23. DIMENSÃO FÍSICA
O Centro de Educação de Jovens e Adultos conta com uma infraestrutura
composta de:
PISO SUPERIOR:
1 sala para Direção
1 sala para Assessoria Administrativa
1 secretaria para matrículas e documentação dos alunos
1 sala para Assistência Educacional
2 salas de aula
1 sala de aula ( SAEDE )
1 auditório
Laboratório de Informática
1 sala para café
1 sanitário Masculino
2 sanitários Femininos
PISO INFERIOR:
1 sala para Assessoria Pedagógica
1 secretaria para atendimento pedagógico
7 salas de aula
1 sala de professores e café
1 sanitário para professores
1 sanitário masculino para alunos
1 sanitário feminino para alunos
1 depósito
FUNDOS
1 refeitório (em reforma)
1 depósito
1 pátio para estacionamento dos veículos dos funcionários.
ACESSIBILIDADE PARA PORTADORES DE DEFICIÊNCIA
Rampa
Piso tátil
BIBLIOTECA
Para que a escola tenha o desenvolvimento desejado, é necessária a
utilização de recursos que facilitem a integração e dinamização do processo
ensinoaprendizagem, para isto, os alunos do CEJA frequentam a biblioteca
municipal através da parceria estabelecida entre a escola e a Fundação Cultural de
Rio do Sul em datas agendadas e com atendimento exclusivo às turmas juntamente
com o professor regente.
24. METAS, AÇÕES E RESPONSÁVEIS
24.1. Dimensão Pedagógica
1. Trabalhar a avaliação de forma contínua e cumulativa, bem como ferramenta em
que aluno e professor possam identificar dificuldades individuais e coletivas.
2. Internalizar nos professores o respeito à pluralidade e diversidade dos alunos
jovens e adultos através de capacitações e reuniões pedagógicas.
3. Desenvolver projetos em relação à diversidade cultural, étnica e racial nas
diversas áreas do conhecimento;
4. Proporcionar meios de comunicação e interação entre a comunidade escolar (site
/ rádio / facebook);
5. Estabelecer parcerias com a Fundação Cultural para o desenvolvimento do
projeto de leitura e participação nos eventos culturais;
6. Dar maior suporte administrativo e pedagógico às Unidades Descentralizadas e
Educação Carcerária; Reuniões pedagógicas periódicas com o envolvimento do
Conselho Deliberativo e Comunidade Escolar.
7. Monitoramento do aluno menor de idade através do APOIA (aviso de infrequência escolar ao Conselho Tutelar) 8. Avaliação de Aprendizagem: Diagnóstica (Antes) Formativa (Durante) Somativa (Final)
Avaliação Institucional Avaliação Externa ENEM / ENCCEJA
9. Realizar projetos temáticos articulados às diversas áreas do conhecimento. 10. Oportunizar aos alunos, aulões prévestibulares, bem como simulados para as provas do ENEM.
24.2. Dimensão Financeira
1. Articular eventos com a comunidade escolar (Noite do Pastel e Ação entre
Amigos) AFPAC;
2. Articular os recursos do PDDE e Cartão CEPESC a fim de utilizar as verbas para
a compra e melhoria dos equipamentos e materiais da escola.
3. Utilizar os recursos da AFPAC para pagamento mensal do contador, parcelas do
site da escola e aquisição de equipamentos e materiais pedagógicos necessários.
4. Utilizar os recursos financeiros para melhorias dos espaços físicos da escola
(salas de aula / corredores / refeitório / áreas externas).
5. Utilizar verbas para portão e câmeras a fim de garantir maior segurança a alunos,
funcionários e professores.
24.3. Dimensão Administrativa
1. Elaboração de documentos orientadores sobre matrícula e datas de início e
término de blocos;
2. Estabelecer funções para serventes;
3. Ampliar marketing e meios de divulgação da escola.
4. Capacitação para serventes e funcionários trabalho em equipe;
5. Controle de chegada dos funcionários através do relógio ponto digital;
6. Oportunizar um maior envolvimento das ações escolares com o Conselho
Deliberativo e Comunidade Escolar.
25. SUGESTÕES/ALTERAÇÕES DO PROJETO PEDAGÓGICO
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Projeto Político Pedagógico do Centro de Educação de Jovens e Adultos de
Rio do Sul foi elaborado para servir como um meio de orientação a todos que fazem
parte do CEJA e termos respaldo legal no decorrer do processo educativo no ano
letivo de 2015.
Sem dúvida, colaborar para construir, reconstruir e conseguir um ambiente
escolar dentro de uma perspectiva humanista, inclusiva, reparadora, equalizadora e
qualificadora é na prática, uma tarefa complexa e desafiadora, pois exige muito mais
do que participar da elaboração do PPP da escola da qual fazemos parte. Exige uma
equipe coesa, comprometida, com perfil de Professor de EJA, porque o educando
que atendemos tem peculiaridades diversas, especificidades diferenciadas e uma
grande rotatividade. As matrículas e a formação de turmas são semestrais e anuais
e o CEJA presta atendimento no Presídio, CASEP, SAEDE, Sala de Tecnologia
Educacional, NAES e UDs. O aluno pode cursar de uma a quatro disciplinas
semanais de acordo com seus horários e condições. Gerir essas diferenças e
encontrar linhas gerais de funcionamento é uma tarefa árdua, pois a cada momento
nos deparamos com situações desafiadoras e conflitantes, ao mesmo tempo,
instigadora, pois é a busca por soluções, oportunidades de educação, numa
perspectiva inclusiva e realizadora, que nos leva ao enriquecimento como seres
sociais envolvidos e inseridos na prática educativa.
Entendemos que a escola só se faz com o envolvimento e a contribuição na
prática de uma Equipe que almeja uma Educação melhor para todos. Uma equipe
incansável na busca pela realização de seus projetos. Uma escola que não favoreça
uns em detrimento dos demais e que lute incessantemente por mudanças e
melhorias tendo a consciência de que mudar é preciso, mas que o processo é lento
e mais importante que a velocidade é a direção a ser seguida.
REFERÊNCIAS
BOSSA, Nadia A. A Psicopedagogia no Brasil:contribuições a partir da prática. 3ed.
Porto Alegre: Artmed, 2007.
SANTA CATARINA, Secretaria de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia.
“Proposta Curricular de Santa Catarina: Estudos Temáticos.” Florianópolis, 2005.
http://www.cee.sc.gov.br/ Resolução nº 158/08/CEE/SC, aprovada em 25 de
novembro de 2008.
http://portal.mec.gov.br/Resolução CNE/CEB nº 07 de 14 de dezembro de 2010 e
Resolução CNE/CEB nº 04 de 13 de julho de 2010.
http://portal.mec.gov.br/index.php/ Nota Técnica 11/2010 de 07 de maio de 2010.
Apostila:Orientações para implementação da Política de Educação Especial na
Perspectiva da Educação