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ÍNDICE 1 APRESENTAÇÃO 51.1 INTRODUÇÃO 61.2 METODOLOGIA DE CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 61.3 FINALIDADE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 61.4 INTERESSES E NECESSIDADES DA COMUNIDADE ESCOLAR 8
CAPÍTULO I 2 IDENTIFICAÇÃO 92.1 ASPECTOS HISTÓRICOS 102.2 CARACTERIZAÇÃO GERAL DO ATENDIMENTO 11 2.3 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO 12 2.3.1 Salas de Aula 14
2.3.2 Biblioteca 14 2.3.3 Quadra de Esportes 14 2.3.4 Laboratório de Química, Física e Biologia 14
2.3.5 Laboratório de Informática 15 2.3.6 Secretaria 15 2.3.7 Sala dos Professores 15 2.3.8 Sala da Direção 15 2.3.9 Salas da Equipe Pedagógica 15 2.3.10 Cozinha 16 2.3.11 Cantina Comercial 16 2.3.12 Banheiros 16 2.3.13 Pátio 162.4 DISTRIBUIÇÃO DAS SÉRIES E TURMAS 172.5 DOCUMENTOS OFICIAIS 182.6 QUADRO GERAL – RELAÇÃO DO CORPO DOCENTE E TECNICO ADMINISTRATIVO 19 2.6.1 Equipe Técnico-Pedagógica 19 2.6.2 Professores afastados de função 19 2.6.3 Corpo Docente 19
2.6.4 Professores Intérpretes de Libras 21 2.6.5 Professores Regentes de Sala de Apoio 21 2.6.6 Professores do Projeto Segundo Tempo 21 2.6.7 Professores da Sala de Recurso 22 2.6.8 Professores de Apoio a Comunicação Alternativa 22 2.6.9 Funcionários de Apoio/Técnico Administrativo 22 2.6.10 Funcionários de Apoio/Serviços Gerais 22
2.7 ALUNOS E COMUNIDADE 232.7.1 Alunos 232.7.2 Comunidade Escolar 23
CAPÍTULO II3 MARCO SITUACIONAL 243.1 DIAGNÓSTICO DA REALIDADE 24 3.1.1 A Escola 24
3.2 REALIDADE DO PAÍS, DO ESTADO E DO MUNICÍPIO 253.2.1 O País 253.2.2 O Estado 263.2.3 O Município 26
3.3 DESCRIÇÃO DA REALIDADE PEDAGÓGICA DA ESCOLA 27Quadro do IDEB/2009 – Colégio Monteiro Lobato e Metas Projetadas 29
3.5 PROBLEMAS RELEVANTES 303.6 PROBLEMAS CONSTATADOS NA ESCOLA PELOS PROFESSORES 313.7 PROBLEMAS CONSTATADOS PELOS FUNCIONÁRIOS 313.8 PROBLEMAS CONSTATADOS PELOS PAIS E ALUNOS 323.9 FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA 323.10 ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO 323.11 EQUIPAMENTOS E MATERIAIS PEDAGÓGICOS 33 3.11.1 Laboratório de Ciências 33
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3.11.2 Sala de Educação Física 34 3.11.3 Cozinha 34 3.11.4 Pátio 35 3.11.5 Outros Ambientes 35
3.12 O COLÉGIO NECESSITA DE: 373.13 RELAÇÕES DE TRABALHO NA ESCOLA 383.14 PARTICIPAÇÃO DOS PAIS 383.15 CONTRADIÇÕES E CONFLITOS PRESENTES NA PRÁTICA DOCENTE 383.16 CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE TURMAS 393.17 ORGANIZAÇÃO DA HORA/ATIVIDADE 393.18 EJA – EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 39 3.18.1 Ensino Fundamental – Fase II 40 3.18.2 Ensino Médio 40
3.19 ENFRENTAMENTO A VIOLÊNCIA 41
CAPÍTULO III4 MARCO CONCEITUAL 424.1 FUNDAMENTOS TEÓRICOS 424.2 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO 424.3 CONCEPÇÃO DE ESCOLA 434.4 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE 434.5 CONCEPÇÃO DE HOMEM 444.6 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO 444.7 CONCEPÇÃO DE ENSINO APRENDIZAGEM 454.8 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO 454.9 CONCEPÇÃO DE GESTÃO DEMOCRÁTICA 46
4.9.1 O Papel do Conselho de Classe 474.9.2 O Papel do Conselho Escolar 484.9.3 O Papel da APMF 484.9.4. O Papel do Grêmio Estudantil 49
4.10 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR (DOCUMENTOS ANEXOS) 494.11 CONCEPÇÃO CURRICULAR 494.12 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 514.13.CONCEPÇÃO DE CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS 534.14.CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL 534.15.CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO FISCAL 534.16.CONCEPÇÃO DE ENFRENTAMENTO A VIOLÊNCIA 544.17.CONCEPÇÃO DE PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS 554.18.CONCEPÇÃO DE ESCOLA ABERTA 554.19.CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO NO CAMPO 564.20.CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO RACIAIS E AFRODECENDÊNCIA 564.21.CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INDÍGENA 574.22.CONCEPÇÃO DO PROGRAMA PARANÁ ALFABETIZADO 574.23.CONCEPÇÃO DO NÚCLEO DE GÊNERO E DIVERSIDADE SEXUAL 57
CAPÍTULO IV5 MARCO OPERACIONAL 595.1 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO 59
5.1.1 Funcionamento da Biblioteca 595.1.2 Laboratório de Física, Química e Biologia 605.1.3 Laboratório de Informática 615.1.4 Quadra de Esportes 61
5.2 AÇÃO PREVENTIVA PARA COM A INSDISCIPLINA DOS ALUNOS 625.2.1 Encaminhamentos Metodológicos 625.2.2 A.P.C (Alunos aprovados por Conselho de Classe Final) 645.2.3 Educação do Campo 645.2.4 Cultura Afro-brasileira e Africana 645.2.5 Equipe Multidisciplinar 655.2.6 Proposta do Estabelecimento para um ensino de qualidade 655.2.7 A Comunidade Escolar na Escola 68
3
5.2.8 Ética dentro da Escola 685.2.9 Melhorar o Desempenho Escolar 695.2.10 Desafios Educacionais Contemporâneos 70
6 DISPOSIÇÕES FINAIS 707 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGPOGICO 70
BIBLIOGRAFIA 71
ANEXOS 72 - CALENDÁRIO ESCOLAR – 2010;
- MATRIZ CURRICULAR;
- Código de Ética do Profissional Intérprete de Libras;
- Projetos e Programas.
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1. APRESENTAÇÃO
O Projeto Político do Colégio Estadual Monteiro Lobato – Ensino Fundamental e
Médio foi construído partindo da reflexão dos professores, funcionários e comunidade
escolar, o que permitiu trazer à luz reflexões que possibilitaram a readequação do
cotidiano do Estabelecimento de Ensino.
A democratização da escola e a busca de sua dignidade social é um processo de
luta que se trava no âmbito da sociedade e da escola. Exige reflexão, consciência dos
diversos condicionantes e limites e, especialmente, luta pelos espaços possíveis, além de
coragem e determinação em face dos avanços necessários. É um trabalho que não se
esgota e impõe-se num processo dialético de construção histórica.
Diante do exposto, a organização do trabalho escolar apresenta-se como um fator
determinante no atual processo de ensino. O desenvolvimento de uma proposta articulada
com os interesses e necessidades dos alunos, de toda comunidade escolar, com as
questões evidenciadas no dia-a-dia da escola e com suas possibilidades e limitações
surge como uma dimensão central na busca de novas alternativas político-pedagógicas.
O fazer e o pensar entrelaçam-se e é no trabalho, no processo de produção da
própria existência humana que está posta a dimensão educativa da formação do homem.
O trabalho é a mediação entre o homem e a natureza e entre homens, no seu processo
de incorporação e transformação dessa mesma natureza, vista aqui no sentido natural e
no sentido de natureza social histórica, apropriada pelo ser humano.
Neste contexto, o Capítulo I deste Projeto traz uma análise sobre a realidade de
nossa comunidade escolar, buscando estabelecer uma identidade própria da escola, na
busca pela superação dos problemas encontrados no âmbito escolar e da comunidade.
O capítulo II traz as ações pensadas coletivamente tornando a escola um espaço
democrático de construção de conhecimento.
Concluindo a reflexão, acreditamos que o Projeto Político Pedagógico é o espaço
de diálogo, com uma nova forma de agir cuja força está na participação de todos os
agentes educativos.
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COL. EST. MONTEIRO LOBATO - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO DEC. 2898/77 – D.O.E. 03/02/77 - RES. 245/82 – D.O.E. 12/02/82 - RES. 4036/90 – 15/01/91
RUA AMAZONAS, 3056 – FONE: (44) 3622.4344CEP 87501-560 UMUARAMA – PARANÁ
1.1. INTRODUÇÃO
O Projeto Político Pedagógico busca um rumo, uma direção com um compromisso
definido coletivamente.
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Monteiro Lobato está dividido
em Apresentação, Identificação, Objetivos, Marco Situacional, Marco Conceitual e Marco
Operacional.
A Apresentação trata do conceito, do desenvolvimento e da importância do Projeto
Político Pedagógico para uma escola democrática e cidadã.
Na Identificação constam dados relacionados à localização da escola, aspectos
históricos, caracterização geral do atendimento, quadro geral de pessoal e organização
do espaço físico.
Os Objetivos apresentam uma definição clara da finalidade da escola e do tipo de
educação pretendida e almejada.
O Marco Situacional retrata a situação de cada um dos segmentos da comunidade
escolar, contextualizando-a dentro da realidade brasileira. Apresenta uma análise crítica
dos problemas existentes na escola.
O Marco Conceitual visa uma prática social transformada, pressupondo
fundamentos e condições de construção do Projeto Político Pedagógico através de um
compromisso coletivo. Apresenta as concepções de sociedade, homem, educação,
escola, conhecimento, ensino-aprendizagem, avaliação, cidadão-cidadania, cultura,
tecnologia, gestão democrática, currículo e a organização interna da escola.
O Marco Operacional traça uma linha de ações objetivando mudanças
significativas a serem alcançadas pela escola, na perspectiva administrativa, pedagógica,
financeira e políticos educacionais.
1.2. METODOLOGIA DE CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
A elaboração do presente documento resultou da somatória de esforços
empreendidos pela equipe pedagógica do Colégio, encabeçando o processo ao promover
reuniões e entrevistas, e pelos outros segmentos que formam a Comunidade Escolar, isto
é, direção, professores, funcionários, alunos e instâncias colegiadas (APMF e Conselho
Escolar).
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Em um primeiro momento, a equipe pedagógica e a direção focalizaram a realidade
do Colégio, elencando os aspectos do quadro que compõe o marco situacional, contando
inclusive com o apoio direto da Equipe de Ensino do NRE. Textos e estudos realizados,
nas capacitações de julho de 2009 e fevereiro de 2010, ajudaram a demarcar os primeiros
passos para que a equipe de profissionais do Colégio iniciasse discussões sobre as
questões gerais que permeiam a realidade do Colégio Monteiro Lobato.
Os aspectos conceituais presentes neste projeto partiram de experiências
vivenciadas pelos próprios professores e funcionários, das expectativas na participação
das famílias junto à escola e na busca constante de superar e melhorar a qualidade da
educação pública. O objetivo das ações aqui propostas está pautado em aumentar o nível
de conhecimento, científico, filosófico e artístico, do nosso aluno, preparando-o para uma
atuação autônoma, crítica, de modo que se tornem conhecedores seus direitos e deveres
enquanto cidadão.
Para a construção deste projeto, um desafio se instalou: a inevitável reflexão sobre
a concepção de educação pública como marco referencial de mudança dentro do
contexto histórico em que estamos inseridos. O Colégio Monteiro Lobato, não
diferentemente das escolas em geral, atende crianças, adolescentes e jovens cujas
expectativas sobre os aspectos social, intelectual e cultural são notavelmente díspares.
Frente a essa realidade, emerge a exigência de a escola rever sua relação com seus
alunos e suas famílias. Por isso, as ações aqui desenvolvidas imprimem respeito à
diversidade de seus alunos de forma democrática, ética e sem preconceitos. Daí, a
importância de todos os envolvidos com a educação em nossa instituição estar sempre
participando das capacitações oferecidas e também de trabalhar em um aspecto coletivo.
Como esta elaboração é um trabalho conjunto, nela fica expresso o compromisso
de todos os seus protagonistas de colocar o Plano Político Pedagógico em prática de
forma séria, consciente. A busca do processo ensino-aprendizagem de qualidade requer
um envolvimento de toda a Comunidade Escolar, sem exceção, de forma incondicional,
visando à verdadeira gestão democrática.
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1.3 INTERESSES E NECESSIDADES DA COMUNIDADE ESCOLAR
O Colégio Estadual Monteiro Lobato busca, dentro de suas perspectivas de
necessidade e interesse, atuarem na promoção do conhecimento de qualidade, de forma
a tender às expectativas de nossas famílias, e da sociedade em geral, ao depositarem no
sistema de ensino deste estabelecimento, credibilidade e garantia de um futuro melhor
para nossos alunos.
Para que este resultado seja alcançado, faz-se necessário, ainda, maior
proximidade entre familiares e escola.
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CAPÍTULO I
2. IDENTIFICAÇÃO
Identificação da instituição 28300060 - Umuarama
Denominação da instituição
Colégio Estadual Monteiro Lobato - Ensino Fundamental e Médio
Endereço
Rua Amazonas nº 3056
Bairro/Distrito
Centro
Município
2830 - Umuarama
NRE
Umuarama
CEP
87501-560
DDD
44
Telefone
3622-4344
Fax
3624-2602
Site
Não há
Entidade mantenedora
Secretaria de Estado da Educação - SEED SEED
Dependência administrativa
Poder Público Estadual PPE
Local e data
Umuarama, 06 de dezembro de 2010.
Assinatura
Wilson Batista da Silva
Direção
2.1 ASPECTOS HISTÓRICOS
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O Colégio Estadual Monteiro Lobato – Ensino Fundamental e Médio foi edificado
num terreno doado ao Governo do Estado do Paraná pela Companhia Melhoramentos
Norte do Paraná, o que explica sua localização.
A finalidade imediata da Escola era o atendimento a alunos de 1ª a 8ª séries.
O nome escolhido como patrono da Escola foi uma homenagem ao escritor
“Monteiro Lobato”.
A Escola Monteiro Lobato – Ensino de 1º Grau foi inaugurado em 8/11/1974, como
nova unidade do Grupo Escolar “Umuarama”, composta por doze salas de aula construída
pela FUNDEPAR numa área de 1.714 metros quadrados.
A Escola Monteiro Lobato – Ensino de 1º Grau iniciou suas atividades em 1975
com 15 turmas de 5ª a 8ª séries.
O Estabelecimento de Ensino está localizado na Rua Amazonas, nº 3056, no
município de Umuarama, mantido pelo Governo do Estado do Paraná.
O Plano de Implantação do Ensino de 1º Grau, apresentado pelo Grupo Escolar
Umuarama foi aprovado pelo Parecer nº 29/75 DEPEG, do Grupo de Legislação e
Normas. Foi homologado pela Resolução nº 321/75.
A Realimentação do Sistema de Avaliação para o Ensino de 1º Grau foi aprovada
pelo Parecer 0561/76.
O Complexo “Castelo Branco”, foi autorizado a funcionar pelo Decreto nº 2898/77
de 01/02/77 com duas unidades:
a) Grupo Escolar “Umuarama” nova unidade, passou a denominar-se: Escola
“Monteiro Lobato” – Ensino de 1º Grau – Sede do Complexo;
b) Grupo Escolar “Umuarama” passou a denominar-se Escola “Malba Tahan”
Ensino de 1º Grau.
O Complexo Escolar “Castelo Branco” foi oficializado pelo Decreto nº 2993 de
01/03/77, sendo que a Realimentação do Sistema do Rendimento Escolar foi aprovada
pela 39ª Inspetoria Regional, passando a vigorar a partir de 1978 através do Parecer nº
020/78.
A Resolução nº 245/82 reconhece o Curso de 1º Grau Regular da Escola “Monteiro
Lobato” – Ensino de 1º Grau no município de Umuarama. A Resolução nº 2343/82
homologa o Parecer nº 295/82 que aprovou a Realimentação do Sistema de Avaliação
para o Ensino de 1º Grau deste Estabelecimento de Ensino a partir de 1982.
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O Curso de 2º Grau – Educação Geral foi autorizada a funcionar pela Resolução
602/88 por dois anos, a partir do início do ano letivo de 1988, com base no Parecer nº
184/88 do DESG/SEED.
O prazo de funcionamento foi prorrogado por mais dois anos a partir do ano letivo
de 1990, pela Resolução nº 3708/89, sendo que o referido curso foi reconhecido pela
Resolução nº 4.036/90 de 27/12/90, Diário Oficial de 15/01/91.
Desde 1996 este Estabelecimento de Ensino está autorizado para realização de
Equivalência e Revalidação de Estudos Fundamental e Médio, completos e incompletos
cursados no exterior pela Deliberação nº 13/96.
O Diretor Geral da Secretaria de Estado da Educação, no uso de suas atribuições
que lhe foram delegadas pela Resolução nº 08/03 de 31 de janeiro de 2.003,
considerando a LDB nº 9394/96, a Deliberação nº 04/99 e o Parecer nº 283/03, ambos do
Conselho Estadual de Educação, resolve renovar o reconhecimento do Colégio Estadual
Monteiro Lobato – Ensino Fundamental e Médio, Resolução nº 1607/03 – SEED,
homologado pela Secretaria de Estado da Educação em 22 de maio de 2.003, Resolução
1622/03.
Em 2.003 foi renovado o Reconhecimento do Estabelecimento para proceder a
Equivalência e a Revalidação de Estudos Completos do Ensino Fundamental e Médio,
pelas Deliberações nº 09/01 e nº 01/03 – Conselho Estadual de Educação.
O Regimento Escolar foi aprovado pelo Ato Administrativo nº 129/2004 de 11 de
junho de 2.004.
2.2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO ATENDIMENTO
O estabelecimento apresenta um número de aproximadamente 1076 alunos
regularmente matriculados, sendo, (550) alunos no período da manhã, trezentos e trinta e
sete (299) no período da tarde e quatrocentos e onze (147) no período da noite, com mais
(80) alunos de EJA , de acordo com os seguintes cursos/modalidades:
- Ensino Fundamental/regular, manhã: 302 alunos;
- Ensino Médio/regular, manhã: 235 alunos;
- Sala de Recurso, manhã: 13 alunos;
- Ensino Fundamental/regular, tarde: 228 alunos;
- Sala de Recurso, tarde:12 alunos;
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- CELEM, tarde: 59 alunos;
- Ensino Médio/regular, noite:111 alunos;
- CELEM, noite: 36 alunos.
- EJA, Ensino Fundamental, noite: 36 alunos;
- EJA, Ensino Médio, noite: 44 alunos.
Desde a sua implantação, muitas melhorias foram feitas, adequando o espaço
físico com a realidade atual.
Buscando sempre atender ás necessidades da comunidade escolar o Colégio
Monteiro é uma escola inclusiva, atende aos alunos surdos, baixa visão, síndrome de
down e necessidades neuro-motora.
O Colégio, hoje, conta com a maioria dos professores concursados, pós-graduados
e alguns doutores.
Atualmente o Colégio desenvolve as atividades escolares nos períodos, matutino,
vespertino e noturno com os seguintes horários:
Matutino: 07h35min às 12h.
Vespertino: 13h10min às 17h30min.
Noturno: 19h às 23h15min.
Além do ensino regular, o Colégio Monteiro conta ainda com turmas de Espanhol
no período vespertino e noturno e também com o ensino diferenciado do Pro Jovem
Urbano do noturno que oferece aos jovens de 18 á 29 anos, a oportunidade de conclusão
do Ensino Fundamental. EJA.
2.3. ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO
O Colégio Estadual “Monteiro Lobato” – Ensino Fundamental e Médio dispõe de
espaço físico suficiente para as necessidades e a realidade de funcionamento do Colégio,
sendo que os níveis e modalidades de ensino ocupam os espaços de forma integrada,
sendo os mesmos assim distribuídos:
Ambiente Quantidade12
- Salas de Aula 15- Sala de Educação Física 01- Laboratório de Ciências 01- Laboratório de informática 02- Sala para depósito de materiais 01- Secretaria 01- Área coberta 02- Biblioteca 01- Sala de Apoio 01- Cozinha 01- Sala de merenda 01- Cantina 01- Sala de Recurso 01- Sala de arquivo 01- Sala da Equipe Pedagógica 02- Sala do Diretor 01- Sala do Diretor-Auxiliar 01- Sala dos Professores 01- Sala de Espanhol – CELEM 01- Área externa 01- Passarela coberta 03- Banheiro de professores – fem. 03- Banheiro de professores – masc. 03- Banheiro de aluno – feminino 07- Banheiro de aluno – masculino 07- Palco para apresentações 01- Quadra de esportes 02- Ginásio de esportes 01- Guarita 01
2.3.1. Salas de Aula
O estabelecimento possui 15 salas de aula comportando em média 35 a 40
carteiras escolares. E uma sala de apoio a aprendizagem especializada com 15 carteiras
escolares.
2.3.2. Biblioteca
A biblioteca está instalada em um espaço reduzido, no momento ela esta sendo
dividida com o laboratório do Proinfo. Seu objetivo é proporcionar condições de leitura e
pesquisa aos membros da Comunidade Escolar, estimulando nos alunos o hábito pela
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busca do conhecimento nas obras literárias e ao corpo docente condições de trabalho
pedagógico com livros variados, em atividades para sínteses, análises e produção dos
alunos. Possui um acervo de aproximadamente 7999 exemplares. Os livros são:
didáticos, paradidáticos, enciclopédias, mapas (físicos, políticos e geográficos), literatura
infantil e juvenil, obras da literatura brasileira e estrangeira.
2.3.3 Quadra de Esportes
O Estabelecimento possui uma quadra poliesportiva coberta e duas quadras
descobertas, propiciando ao aluno vivências práticas em decorrência das atividades
desportivas e corporais. Explorando as potencialidades dos alunos por meio dos
movimentos corporais, desenvolvendo idéias, sentimentos, emoções e comunicação na
motricidade.
2.3.4 Laboratório De Física Química e Biologia:
O Colégio possui uma sala que foi adaptada, em perfeitas condições e com os
recursos necessários para atender às aulas práticas de química, física, biologia e ciências
2.3.5 Laboratório De Informática:
O Estabelecimento possui uma sala ampla, climatizada, que abriga os vinte
computadores do Paraná Digital com impressora multifuncional e acesso à internet.
2.3.6 Secretaria:
O ambiente dispõe de quatro escrivaninhas, duas mesas para computador, seis
cadeiras giratórias estofadas, um servidor, cinco computadores, três impressoras, balcão
aberto para armazenamento das pastas individuais dos alunos ativos e três arquivos de
aço para guarda de documentação.
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2.3.7 Sala dos Professores:
Espaço destinado ao uso docente, com armários para cada um guardar materiais
didáticos, uma escrivaninha, televisão, sofás, edital de avisos diversos, livro ponto,
mesas, cadeiras para execução de trabalhos de sua hora/atividade, enfim um ambiente
onde os professores trocam idéias e preparam-se para o seu trabalho docente.
2.3.8 Sala da Direção:
Há uma sala para uso da Direção e Direção Auxiliar, com uma escrivaninha,
cadeira, um armário para guarda de documentação, três poltronas para atendimento dos
pais. Esta sala foi toda remodelada com móveis planejados, dois quadros e um vaso para
ornamentação.
2.3.9 Salas da Equipe Pedagógica:
A Equipe Pedagógica utiliza duas salas, dispondo de dois editais, dois
computadores, duas impressoras, seis escrivaninhas, cadeiras, cincos armários em aço,
três armários de madeira com chave para guarda de documentação, três telefones sem
fio.
2.3.10 Cozinha:
Esta é ampla e bem dividida, com e dois fogões de modelo industrial de quatro e
seis bocas, um freezer, duas geladeiras, três pias com, um balcão para preparação de
alimentos, um balcão para guardar panelas, uma mesa, cadeiras. Ainda conta com uma
despensa com prateleiras para armazenamento de alimentos
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2.3.11 Cantina Comercial:
A mesma contém um freezer, um forno de microondas, um balcão para
microondas, um balcão para atendimento, uma mesa, uma geladeira panorâmica, uma
estufa e uma prateleira de madeira.
2.3.12 Banheiros:
Os Banheiros para uso dos alunos possuem banheiros; masculino e feminino, com
nove vasos sanitários cada um, quatro pias de granito com cubas e quatro duchas.
2.3.13 Pátio:
O espaço de circulação interno é amplo, nele tem um palco usado para
apresentações artísticas, bebedouro, mesas e bancos onde os alunos se alimentam e
também a cantina comercial. O estabelecimento possui um amplo pátio externo com
espaço necessário para atender aos alunos durante o intervalo, arborizado, com mesas e
bancos que também podem ser usados para aulas ao ar livre. Possui floreiras e canteiros
para embelezamento do local.
2.4. DISTRIBUIÇÃO DAS SÉRIES E TURMAS:
Matutino: 02 turmas de 5ªs
02 turmas de 6ªs.
02 turmas de 7ªs.
02 turmas de 8ªs.
03 turmas de 1ºs.
02 turmas de 2ºs.
02 turmas de 3ºs.
01 turma de sala de apoio de Matemática16
01 turma de sala de apoio de Língua Portuguesa
01 sala de recurso
Vespertino: 03 turmas de 5ªs.
03 turmas de 6ªs.
02 turmas de 7ªs.
01 turma de 8ª.
01 turma de sala de apoio Matemática.
01 turma de sala de apoio de Língua Portuguesa
01 turma do CELEM.
01 sala de recurso.
Noturno: 03 turmas de EJA.
01 turma de CELEM.
01 turma de 1ºs.
01 turma de 2ºs.
01 turma de 3ºs.
2.5. DOCUMENTOS OFICIAIS
No que diz respeito ás normas de convivência, o Regimento Escolar, prevê as
normas disciplinares, assim, como, direitos e deveres da Equipe de Direção, da Equipe
Pedagógica, da Equipe Administrativa, dos Alunos, assim como o tratamento e as ações
para problemas disciplinares.
No que diz respeito aos documentos oficiais do Colégio, podemos destacar:
O Plano de Implantação do Ensino de 1º Grau, apresentado pelo Grupo Escolar
“Umuarama”, foi aprovado pelo Parecer nº 28/75 DEPG, do Grupo de Legislação e
Normas.
O Plano de Implantação do Ensino de 1º Grau foi homologado pela Resolução nº
321/75.
De acordo com a Deliberação nº 040/75 do Conselho Estadual de Educação, este
Estabelecimento de Ensino recebe a denominação de: Escola “Monteiro Lobato” – Ensino
de 1º Grau.
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A Realimentação do Sistema de Avaliação para o Ensino de 1º Grau foi aprovada
pelo Parecer nº 056/76.
O Complexo “Castelo Branco” foi autorizado a funcionar pelo Decreto 2898/77 de
01 de fevereiro de 1977, com duas unidades:
a) Grupo Escolar “Umuarama” nova unidade, passou a denominar-se: Escola
“Monteiro Lobato” – Ensino de 1º Grau – sede do Complexo.
b) Grupo Escolar “Umuarama” passou a denominar-se: Escola “Malba Tahan” –
Ensino de 1º Grau.
O Complexo Escolar “Castelo Branco” foi oficializado pelo Decreto nº 2993 de 01
de março de 1997.
O prazo de funcionamento foi prorrogado por mais dois anos, a partir do ano letivo
de 1990, Resolução nº 3708/89.
Em 27 de dezembro de 1990, através da Resolução nº 4036/90, fica reconhecido o
Curso de 2º Grau – Educação Geral, do Colégio Estadual Monteiro Lobato – Ensino de 1º
e 2º Graus.
Em data de 12 de maio de 1993 a vida legal do Colégio ficou assim constituída:
- Resolução 3019/91 – D.O.E. 20/04/91, autoriza o funcionamento.
- Resolução 402/93 – D.O.E. 12/05/93, reconhecimento do Estabelecimento.
- Resolução 402/93 – D.O.E. 12/05/93, reconhecimento do Curso.
Com a instrução Normativa Conjunta, CDE/DEPG/SERE – FUNDEPAR nº004/97, o
Colégio Estadual Monteiro Lobato – Ensino de 1º e 2ª Graus, através da Deliberação
001/96 – CEE, de 09/02/96 que autoriza, pela SEED, a criação do Programa de
Adequação Idade-Série: Correção de Fluxo; e a Resolução nº 1553/97 – SEED, de
24/04/97, autoriza a criação do referido Programa na Rede Pública Estadual de Ensino de
1º Grau.
2.6. QUADRO GERAL - RELAÇÃO DO CORPO DOCENTE E TÉCNICO-
ADMINISTRATIVO.
2.6.1. Equipe Técnico-Pedagógica
NOME FUNÇÃO VÍNCULOWilson Batista da Silva Diretor QPMSuzany Carrilho Cardoso Diretor-Auxiliar QPM
18
Andréia Morando Tupan Pedagoga QPMCleunice Bertoncelo de Souza Pedagoga QPMMaria Margarida Androvics Abrunhosa Pedagoga QPMVânia Gisele Bruno Moreira Pedagoga QPM
2.6.2. Professores afastados de função
NOME FUNÇÃO VÍNCULOMaria Gracia da Silva Auxiliar Equipe Pedagógica QPMMaria Lucia Pena Auxiliar Equipe Pedagógica QPMRosilene Staut Renzi Auxiliar Equipe Pedagógica QPMRosimeiry Batista da Silva Auxiliar Equipe Pedagógica QPM
2.6.3. Corpo Docente
NOME DISCIPLINA VÍNCULOAdriana dos Santos carvalho Sanches Geografia QPMAdriana M. A. Romero Giarolla Educação Física PSSAlessandra Cristina de Souza Ciências QPMAna Leila Marques Física QPMAnália da Silva Freitas Inglês PSSAndréia Paula de Oliveira Biologia QPMAntonio João Cardoso Geografia QPMAparecida Alves dos Santos Matemática QPMAraceli Zulianelli Ciências PSSAracy Rodrigues Rezende Ensino Religioso PSSCamila Medeiros Ciências PSSCiele Garcia Stevanelli Educação Física QPMClaodete Camilo Inglês QPMClaudia Maria Piantoni Educação Física QPMCleir Goreti Fabre Arte QPMCleonice Ceciliano R. dos Santos História PSSCristina Fonseca Geografia QPMDenise Alves Lopes Biologia PSSDoraci conceição Bispo Matemática QPMElizabete Alves Rodrigues Car História QPMEloí Martelli Martins Matemática QPMElsa Scarpeta Língua Portuguesa QPMElza Tereza Furlan Garcez Língua Portuguesa PSSEster Godoy Machado Ciências QPMFrancisco Enor g. de Castilhos Física PSSGenoefa Medeiros Pinheiro Ensino Religioso PSSGeralda Aparecida Cecílio Matemática QPMGilmar Sarrano Educação Física PSSGilvandro lial de Farias Ciências QPMGilza Benites r. Orsi Língua Portuguesa QPM
19
Ilma Silveira de Faria Sociologia PSSInês Maria Bonfante Matemática QPMIsabel das Graças Lepre Língua Portuguesa QPMJaquicilene Ignácio Garcia Língua Portuguesa QPMJefferson Silva Queiroz Filosofia PSSJosé Domingos Loureiro Qualif. Profissional PSSJose Ricardo Geraldo Arte PSSJoseny Staut Brunini Inglês QPMJosiane Madalena de Melo Biologia PSSJosiane Rodrigues de A. Pavan Arte QPMKeila Moreira Mancini Biologia PSSLigiane Nascimento Ramos Física PSSLorival Fernandes Ribeiro Língua Portuguesa PSSLucia Maria de Lima Vieira Química QPMMaria Aparecida de Sales Língua Portuguesa QPMMaria Aparecida Neves Língua portuguesa QPMMaria de Lourdes Stevanato Geografia QPMMaria Ilda Rissato de Lima Matemática QPMMaria José da Silva Inglês/Língua Port. QPMMaria Lucia Pena Inglês QPMMaria Selma Viera Juliani Part. Cidadã PSSMarilei Passamani Chequim Matemática QPMMarilza Braga de Lima História QPMMarjory Cristiane Palhares História QPMMarlene de Fátima Vanoni de Moura Matemática QPMMichele Rocha dos Santos Ciências PSSNatalina Colombo Sanches Geografia QPMNelci Paspauski Língua Portuguesa QPMNeusa Alves Pereira Arte PSSOsias de Godoy Educação Física QPMOtilia Fernandes Frederico Língua Portuguesa QPMReginaldo Aparecido da Silva Ciências PSSRosangela Aparecida Bagatin Pereira Ensino Religioso PSSRosangela Mancini Educação Física QPMRosilei Berton Pacheco Biologia QPMRosilene Borges Educação Física QPMRosini Mendes dos Reis História PSSSergio Lima Pimentel Filosofia PSSSilvana ferreira da Costa Arte PSSSilvia Helena Guis Inglês QPMSirlei Aparecida Milano Lima Qualif. Profissional PSSSirlene de Lima Tápia Oliveira História PSSSirlene Terezinha Luz Martins Matemática QPMSolange Pedroso Matemática PSSSonia Maria Moro Língua Portuguesa QPMSuzany Carrilho Cardoso Santos Arte QPMVera Aparecida Della Valentina Biologia QPMVerônica Regina Ferrari Inglês QPMWilma Honorato da Silva Ciências QPM
20
Yara Cristina de Oliveira Língua Portuguesa PSS
2.6.4. Professores Intérpretes de Libras
Camila de O. Bagzivicius Intérprete PSSCristiane Conceição Pereira Intérprete PSSEliane Totoli de Oliveira Intérprete PSSKatiane Delmondes B. da Silva Intérprete PSSMárcia Aparecida Bossa Intérprete QPMMaria Gracia da Silva Intérprete QPMMaria Regina de Souza Intérprete QPM
2.6.5. Professores Regentes de Sala de Apoio
Isabel das Graças Lepre Língua Portuguesa QPM
Maria Ilda Matemática QPM
Marlene de Fátima Vanoni de Moura Matemática QPM
2.6.6. Professores do Projeto Segundo Tempo
Meirieli Francisco da Silva Educação Física PSS
2.6.7. Professores da Sala de Recurso
Neucimara Ferreira de Souza Educação Especial QPMVera Aparecida Della Valentino Educação Especial QPM
2.6.8. Professores de Apoio a Comunicação Alternativa
Mônica de Oliveira Freitas Educação Especial QPMRosilene Staut Renzi Educação Especial QPM
2.6.9. Funcionários de Apoio/Técnicos Administrativos
NOME FUNÇÃO VÍNCULODarci Ronde Ariozi Bandeira Técnico Administr. QFEBEdicélia Regina Garcia Técnico Adminstr. QFEBEdson Theodoro Secretário QFEBEva Maria Batista Santos Técnico Administr. QFEB
21
Ivete Ferre Lotti Técnico Administr. QPPELucia de Jesus Manini Técnico Administr. QFEBLucimar Milani Técnico Adminstr. QFEBMirian Cristina Caparroz Técnico Administr. QFEBNeide Aparecida de Cuffa Matusaiki Técnico Adminstr. QFEBRosana Silva Túlio Dantas Ass. Execução QFEB
2.6.10. Funcionário de Apoio/Serviços Gerais
NOME FUNÇÃO VÍNCULOAntonia Eugênio Macarini Aux. Serv. Gerais PEADCícera Rodrigues de Carvalho Aux. Serv. Gerais CLADClenice Martins de Castro Aux. Serv. Gerais QGKarin kirsten Gomes Aux. Serv. Gerais PSSLeda Farias de Souza Aux. Serv. Gerais QGManoel dos Santos Aux. Serv. Gerais QGMaria Helena Vasiliausha Aux. Serv. Gerais CLADSonia Maria Gonçalves da Silva Aux. Serv. Gerais PSSTerezinha Pauli Knap Aux. Serv. Gerais CLADVerdiana Oto Gonçalves Aux. Serv. Gerais PSS
Conforme apresentado nos quadros acima, os professores são habilitados,
graduados e pós-graduados, estão em aperfeiçoamento sempre dentro de suas
possibilidades, são dinâmicos, abertos a inovações e a pesquisa, com a intenção de
promover uma educação de qualidade e conseqüentemente o seu crescimento pessoal. O
quadro de funcionários conta com um número razoável. Na área administrativa a maioria
dos funcionários são graduados e alguns pós-graduados e todos buscando cada vez mais
se especializar em suas funções, tendo sempre como objetivo um melhor atendimento
aos alunos e também a sua promoção individual.
2.7. ALUNOS E COMUNIDADE
2.7.1 Alunos
Os alunos do Ensino Fundamental e Médio deste estabelecimento são oriundos de
diversos bairros da zona urbana da cidade, de sítios, chácaras e estradas da zona rural.
Há também alunos vindos de distritos vizinhos onde o Ensino Médio não é ofertado.
22
2.7.2 Comunidade Escolar
A comunidade escolar é constituída pelo conselho Escolar, equipe de direção,
órgãos colegiados de representação da comunidade Escolar – APMF, Conselho de classe
e Grêmio Estudantil - equipe pedagógica, equipe docente, corpo discente, equipe técnico
administrativa, assistente de execução e equipe auxiliar operacional.
CAPÍTULO II
3. MARCO SITUACIONAL
3.1. DIAGNÓSTICO DA REALIDADE
3.1.1 A Escola
A situação real que se apresenta a comunidade escolar onde esta inserida o
Colégio tem uma característica heterogenia. Porque o Colégio está geograficamente
situado em uma área central da cidade, cercado, de um lado por uma zona residencial de
classes assalariadas urbanas, por outro lado de bairros subseqüentes com características
mais populares e assim sucessivamente até o raio periférico de aproximadamente cinco
ou seis quilômetros, onde estão situadas comunidades de características rurais.
O colégio atende alunos de todo este contexto social.
23
Economicamente afirmando, a comunidade escolar, se compõe de um quadro de
alunos advindos de famílias mais estruturadas economicamente, residentes nas
proximidades da instituição, bem como de famílias residentes na periferia cuja renda é
resultante de atividades assalariadas e informais. Importante ressaltar que 60 alunos são
oriundos da zona rural, ou seja, residentes em chácaras e sítios localizados num raio de
até 25 Km.
Muitos alunos do ensino médio e do final do ensino fundamental, já estão inseridos
no mercado de trabalho e alguns ajudam no orçamento familiar, e outros apresentam um
padrão de vida confortável.
A instituição elabora ações políticas pedagógicas para atender essa diversidade
social e suas necessidades.
A escola mobiliza as famílias para uma participação direta a fim de promover uma
estreita relação entre família e escola. As propostas já desenvolvidas é fruto de trabalho
de alguns anos, tem trazido resultados positivos visto que esta participação tem ocorrido.
Embora algumas famílias ainda não aderiram, a escola continua promovendo ações para
potencializar essa relação participativa.
Um dos aspectos para os quais a escola impõe especial atenção é o que se refere
à freqüência dos alunos.
Com esse acompanhamento, vale destacar que a taxa de evasão escolar tem
diminuído em relação ao ano anterior. Essa é uma das ações dentre outras que somaram
para que esse número fosse reduzido.
Outra realidade escolar do Colégio Monteiro Lobato são alunos com necessidades
especiais sendo eles:
- 01 com necessidades especiais visuais (baixa visão);
- 01 com necessidades especiais neuro-motoras;
- 17 Surdos;
- 01 com síndrome de Down.
Para atender diretamente essa realidade de inclusão educacional, tem-se nesta
instituição um Professor de Apoio a Comunicação Alternativa - PAC e seis professoras
intérpretes.
Os alunos além do estudo da Língua Inglesa que é parte das disciplinas
curriculares têm opção de estudar outra língua estrangeira, bem como a comunidade
escolar. O Centro de Línguas Estrangeiras Modernas – CELEM, é um programa oferecido
para esse público para o ensino da Língua espanhola, nos períodos: vespertino e noturno.
24
3.2. REALIDADE DO PAÍS, DO ESTADO E DO MUNICÍPIO
3.2.1. O País
O mundo encontra-se em pleno avanço tecnológico e científico, revolucionando a
produção, o próprio ambiente escolar, e o comportamento das pessoas: a internet,
telefonia celular, entre outros meios de comunicação que oferecem ao homem
comodidade, segurança e precisão. Com tudo isso, pode-se supor uma grande melhoria
de vida, mas sabemos que isso só ocorre com uma pequena parcela da sociedade, pois
nos encontramos numa sociedade em que há situações de injustiça, desigualdade,
corrupção, elitismo e desesperança.
A escola está inserida num contexto econômico, social e político em constante
transformação e precisa trabalhar com essa realidade, que simultaneamente traz novas
perspectivas, acentua as desigualdades sociais, repensando no seu papel na sociedade
que se apresenta. Estamos diante de escolas assistencialistas, despreparadas em seus
recursos físicos, ambientais, pedagógicos e muitas vezes com um número de recursos
humanos insuficiente para atender a sua demanda.
O Brasil apresenta problemas sérios no que diz respeito à estrutura funcionamento
da educação básica, demonstrando dados alarmantes dos índices de repetência, evasão,
analfabetismo e rendimento escolar que explicitam o descaso que o poder público em
todos os níveis (Federal, Estadual e Municipal) trata a educação no país.
3.2.2. O Estado
No âmbito estadual, vemos há muito a ser realizado e implementado,
principalmente no que diz respeito aos investimentos no setor da Educação Fundamental,
dando melhores condições de trabalho ao professores e funcionários, bem como, a
manutenção de toda a parte física da escola.
Conforme o dado estatístico apresentados observa-se que o nível de rendimento dos
alunos apresenta-se abaixo do desejado, em contrapartida, é importante dizer que o
25
Estado do Paraná é considerado como o terceiro colocado em média da Educação no
Brasil, estabelecendo metas claras no tocante às políticas educacionais.
A partir de 2004, o Paraná inicia a construção coletiva de novas políticas
educacionais e uma nova concepção de ensino-aprendizagem, envolvendo todos os
professores no processo de formação continuada objetivando subsidiar a participação de
todos na elaboração do Projeto Político Pedagógico das escolas, das Diretrizes
Curriculares e a construção das Propostas Pedagógicas Curriculares dos
estabelecimentos de ensino.
3.2.3. O Município
Em relação a realidade municipal, as séries iniciais do Ensino Fundamental são de
responsabilidade do município exceto seis escolas que estão em processo de
municipalização, o que vem ocorrendo gradativamente.
A proposta de ensino municipal centra-se na linha construtivista.
Anterior ao início do Projeto Político Pedagógico, não havia muito entrosamento
entre os segmentos que fazem parte da comunidade escolar, os docentes, funcionários,
equipe pedagógica, equipe administrativa, alunos, pais, mas a partir dos encontros e
reflexões para a construção do Projeto, observou-se um aumento na qualidade dos
relacionamentos interpessoais.
3.3. DESCRIÇÃO DA REALIDADE PEDAGÓGICA DA ESCOLA
A Equipe Pedagógica realiza um trabalho conjunto com os professores e os alunos,
assessorando diretamente o corpo docente na análise e busca de soluções quanto aos
problemas de aprendizagem, disciplina, desinteresse, entre outros, em quaisquer
necessidades e/ou dificuldades que se lhes apresentam.
Em relação aos alunos, a equipe pedagógica faz um acompanhamento de sua vida
escolar cujo resultado é repassado para os pais em forma de orientação quanto aos
procedimentos a serem realizados.
Quanto aos materiais pedagógicos, a escola tem investido na aquisição de vários
itens, tais como: mapas físicos, políticos e geográficos, materiais para o laboratório de
26
física, química e biologia, jogos e materiais pedagógicos, obras literárias e didáticas,
materiais desportivos, materiais multimídias.
Para a utilização desses materiais os professores recebem informações e
orientações por parte da equipe pedagógica e administrativa. Em se tratando de
equipamentos eletrônicos e digitais, conta-se com o treinamento realizado por um
representante do NRE-CRTE.
Quanto à Formação Continuada, o professor busca oportunidades de maior
participação em cursos de capacitação específica na área de atuação e outros
diversificados, buscando aperfeiçoar a sua prática pedagógica.
A exemplo disto, tem-se professores que participam do Programa de
Desenvolvimento Educacional PDE. Ao total de quatro professores, dois da área de
Ciências e dois da área de Língua Portuguesa
Dentro da Educação Especial, os profissionais envolvidos passam por um processo
de formação continuada, essa formação garante a permanência dos alunos com
Necessidades Educacionais Especiais na escola.
A participação das equipes de apoio e administrativo nos cursos de formação
continuada tem contribuído no processo educacional, no que se refere ao tratamento para
com o aluno, bem como no envolvimento e interação com a comunidade escolar.
Como em toda instituição com número considerável de pessoas, no cotidiano
ocorrem conflitos e discordâncias que, após diálogos, discussões, reflexões e mediação
são resolvidas. Nos três últimos anos, observa-se um aumento na qualidade dos
relacionamentos interpessoais entre todos os membros da comunidade escolar.
A distribuição de aulas/turmas é realizada de acordo com a Resolução N.º
175/2008 de 16/01/08, que regulamenta a distribuição de aulas nos estabelecimentos
estaduais de ensino. E a distribuição e organização de turmas nos estabelecimentos
estaduais de ensino é regulamentado pela resolução nº 1150/2002 de 11/ 03/2002.
Há dificuldades por parte do estabelecimento para o cumprimento do calendário
de hora-atividade determinado pelo Núcleo Regional de Educação. Isso deve-se pelo fato
de que um número considerável de docentes lecionam em dois ou mais estabelecimentos
de ensino e, conseqüentemente, quanto maior o número de estabelecimentos, menores
as possibilidades de conciliação dos horários de aula e/ou hora-atividade.
A escola tem objetivos e metas definidas na Proposta Pedagógica para cada série
e disciplina, de acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais e com a Lei N.º 9394/96
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
27
COLEGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Rendimento/Movimento Escolar - Ano 2009
Ensino/SérieRendimento Escolar
Taxa de Aprovação Taxa de Reprovação Taxa de Abandono
FUNDAMENTAL - TOTAL 94,90% 3,70% 1,20%
5ª SERIE 94,10% 5,80% 0,00%
6ª SERIE 92,80% 5,00% 2,10%
7ª SERIE 96,30% 2,70% 0,90%
28
8ª SERIE 97,80% 0,00% 2,10%
MEDIO REGULAR - TOTAL 91,20% 5,00% 3,60%
1ª SERIE 83,80% 9,20% 6,90%
2ª SERIE 95,80% 3,00% 1,00%
3ª SERIE 98,50% 0,00% 1,40%
COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO0,000,0 IDEB - RESULTADOS
2005 2007 2009
3,7 3,7 5,o
METAS PROJETADAS – IDEB
2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021
3,7 3,9 4,1 4,5 4,9 5,2 5,4 5,7
3.5. PROBLEMAS RELEVANTES
O objetivo na busca de um trabalho consistente significa o desafio de mudanças e
novos rumos de trabalhos, onde serão aproveitados os pontos positivos, que obviamente
são muitos, e revistos os negativos, para serem melhorados. Desta forma pretende-se
potencializar o processo de colaboração entre os profissionais para que haja crescimento,
buscando ações pedagógicas diversificadas para garantir também a efetivação integral do
processo.
O relacionamento entre alguns docentes e alunos é outro ponto que precisa ser
repensado, num reconstruir a autonomia e a convivência num ambiente de respeito e
reciprocidade onde cada um ocupe seu lugar fazendo a aprendizagem acontecer de
29
forma eficaz e democrática, onde o diálogo possa ser aplicado como meio de auxílio para
processo ensino.
A reflexão sobre o compromisso dos docentes quanto á presença é algo a ser
citado, levando em conta o seu direito de licença médica, porém que todos tenham
consciência dos limites desses direito e os use de forma coerente, refletindo sobre seu
papel de educador e formador de futuro cidadãos, dando em primeiro lugar exemplo de
ética e honestidade.
Quanto a Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) sua formação foi
realizada de forma democrática e conforme orienta o regimento escolar e as normas
regimentadas no Estatuto deliberado pela SEED para tal formação.
O Conselho Escolar funciona quando é convocado pela direção e pela equipe
pedagógica é constituída a cada 2 anos, com representantes de todos os segmentos do
colégio com o objetivo de executar o PPP. Para ajudar em decisões como, questões
disciplinares de alunos e questões de verbas, o Conselho Escolar é fundamental para o
andamento das questões pedagógicas e administrativas do colégio.
O Pré – Conselho é realizado pela equipe pedagógica, quando a mesma passa a
cada professor individualmente, uma ficha contendo, o nome dos alunos de determinada
turma, em dias que antecedem ao conselho de classe, e cada professor coloca seu
parecer sobre a turma no geral e sobre cada aluno, levantando problemas e sugerindo
possíveis soluções.
Quanto ao conselho de classe em dia já estabelecido em calendário desde o início
do ano, o corpo docente se reúne para tratar os problemas de cada turma, discutindo os
casos de aprendizagem mais agravantes, disciplinas, entre outros e no conjunto de
professores se busca soluções. Tudo é lavrado em ata, e assumido como compromisso
por todos, mas, após o encerramento por falta de tempo e pessoal, as propostas de ação
muitas vezes são atropeladas e as ações se atrasam, o que dificulta muito o andamento
dos trabalhos.
Todos os órgãos colegiados do colégio desempenham suas funções sob
orientação da direção e outros órgãos competentes. Fazer acontecer um sistema de
educação dentro de uma gestão democrática faz desse marco situacional uma realidade
positiva dentro de nossa escola que busca crescimento, maior conhecimento para nossos
alunos e qualidade de ensino acima de tudo.
30
3.6. PROBLEMAS CONSTATADOS NA ESCOLA PELOS PROFESSORES
- Falta de interesse de alguns alunos.
- Falta de compromisso das famílias para com os filhos e a escola.
- Falta de transporte escolar para alunos da sala de apoio.
- Falta de funcionários de apoio.
- Falta de pré-requisitos em Matemática e Português de alguns alunos do Ensino
Fundamental e Médio.
- Número excessivo de alunos por série no período matutino.
- Morosidade na substituição de professores.
- A não substituição dos funcionários de apoio administrativos.
3.7. PROBLEMAS CONSTATADOS PELOS FUNCIONÁRIOS
- Funcionário desempenhando outra função. (Programa Leite das Crianças).
- Alunos que depredam o patrimônio escolar.
- Falta de porteiro, e funcionários responsáveis pelo pátio e outras dependências.
- Falta de substituição para funcionários.
3.8. PROBLEMAS CONSTATADOS PELOS PAIS E ALUNOS
- Transporte Escolar.
- Mais respeito no relacionamento professor/aluno e vice versa.
- Falta de atuação disciplinar por parte de alguns professores.
- Alunos desmotivados, muita conversa atrapalhando os demais.
3.9. FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA
31
O Colégio oportuniza os encontros para trocas de experiências e avaliação do
trabalho desenvolvido bimestralmente, nos encontros para avaliação do rendimento
escolar conforme consta no calendário.
A formação continuada para os professores ocorre em Faxinal do Céu e Curitiba,
quando os cursos das diferentes áreas de atuação são oferecidos. Percebe-se a
necessidade de mais cursos, sendo estes ofertados a nível regional. Percebe-se a
necessidade de serem implementados cursos para a área administrativa/secretaria
/biblioteca/merendeira.
Os professores necessitam de encontros, diálogos, fórum de debates e momentos
onde possam trocar experiências de seu cotidiano de sala de aula a fim de adquirir novos
conhecimentos, permitindo-lhes maior segurança, conseqüentemente autonomia em seu
trabalho para implantação da nova proposta.
3.10. ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO
O tempo escolar é um dos elementos constitutivos da organização do trabalho
pedagógico. Calendário, hora/aula (sucessão de períodos muito breves) sem seqüência
lógica entre eles.
Afirmam:
É preciso tempo: para que os educadores aprofundem seu conhecimento sobre os
alunos e sobre o que estão aprendendo:
- Para acompanhar e avaliar a proposta pedagógica;
- Para os estudantes se organizarem e criarem seus espaços para além da sala de
aula.
Que critérios uma escola pode usar para conciliar o trabalho sério de uma semana
pedagógica no mesmo espaço de tempo que se realiza distribuição de aulas? O trabalho
realizado na semana pedagógica fica “engessado”.
A avaliação da proposta pedagógica parte da necessidade de se conhecer a
realidade escolar, buscar explicar e compreender criticamente as causas da existência de
problemas, bem como suas relações, suas mudanças e se esforçar para propor ações
alternativas.
Como avaliar e cobrar uma postura de melhoria e qualidade de ensino quando no
tempo de planejamento e reflexões, só a minoria dos professores e funcionários
32
participam das discussões e sugestões? A escola necessita de trabalho contínuo dos
profissionais envolvidos no processo ensino-aprendizagem, porém, a realidade vivida pela
escola é de alta rotatividade n
3.11. EQUIPAMENTOS E MATERIAIS PEDAGÓGICOS
O Colégio Estadual Monteiro Lobato possui os equipamentos físicos e pedagógicos
abaixo especificados:
3.11.1. Laboratório de Ciências:
Descrição QuantidadeAnel de ferro com mufa 01Becker 03Caixas de lamínula 04Elenmeyer 03Microscópio monocular 03Placa de petri 04Mufas duplas 02Termômetro de mínima 01Termômetros analógicos 02Pinça para bureta 02Pinça para condensador 01Provetas 03Telas de amianto 06Vidro de relógio 04Balança analítica de precisão 01Banqueta para o laboratório 36Pipetadores 02
3.11.2. Sala de Educação Física:
Descrição QuantidadeJogo de uniforme futebol 02Rede de Futsal 02Bola 34Jogo de uniforme futsal 01Jogo de uniforme basquete fem 01Jogo de uniforme vôlei fem. 01
33
Jogo de uniforme vôlei, mas 01
3.11.3. Cozinha:
Descrição QuantidadeBotijão de gás 02Bule 02Caldeirão 12Forno Microondas 01Chaleira 05Cilindro de gás 02Freezer 02Garrafa térmica 08Geladeira 01Panela de pressão 04Panela simples 04Fogão industrial 02Liquidificador 01Microondas 01
3.11.4. Pátio:
Descrição QuantidadeBebedouro Industrial 01Mesa para, Tênis de mesa dobrável 02Banco de aço 16Banco de madeira 06Bebedouro 04Mesa para merenda 01Mesas para refeitório 15
3.11.5. Outros ambientes:
Descrição QuantidadeFuradeira 01Impressora HP Multifuncional 03Jogo de sofá 02Jogos pedagógicos 40Microfone 02Poltronas 03Radio Cd/DVD PHILCO 03Telefone sem fio 03Ventiladores de Teto 60Caixa Acústica 02
34
CPU 03Mesa de som 01Data show 01Antena parabólica 01Aparelho fax 01Aparelho Xerox 01Aparelhos telefônicos 06Armário de aço – 02 portas 06Armário de madeira 06Arquivo de aço – 04 gavetas 15Cadeira almofadada 27Cadeira estrutura tubular preta 253Cadeira estrutura tubular verde 92Caixa amplificada com microfone 04Carteira conjugada estrutura ferro 04Carteira tubular preta 286Carteira tubular verde 257Computador 31Encadernadora 01Geladeira 02Microondas 02Enceradeira 01Escrivaninha 13Estante de aço 20Estante de madeira 02Extintor de incêndio 04Fragmentadora 01Globo múndi 02Guilhotina 01Jogo de sofá com três e dois lugares 01Linha telefônica com oito aparelhos 02Máquina de calcular à pilha 03Máquina de calcular elétrica 01Máquina de escrever manuais 03Mesa do professor 05Mesa para leitura 07Mesa para máquina de escrever 03Mesa para reunião 02Mimeógrafo a álcool 02Mimeógrafo à tinta 01Notebook, doação (vice prefeito de Ivaté) 01Poltrona giratória 26Quadro branco 03Quadro-negro 15Rack para TV /vídeo /DVD 02Rádio toca-fitas 02Rebitador manual 01Relógio de parede 08Retroprojetor 02
35
Roçadeira 01Roçadeira elétrica 01Televisor a cores 17Ventilador de mesa 01Ventilador de pé 01Videocassete 02
3.12. O COLÉGIO NECESSITA DE:
− Espaço físico apropriado para a refeição dos alunos, assim como, materiais,
utensílios onde a merenda possa ser servida de forma adequada;
− Uma nova biblioteca;
− Espaço adequado para apresentações festivas/culturais/reuniões;
− Mais funcionários de apoio visto que os que a escola possui neste momento
não é compatível com a necessidade da mesma;
− Que cada funcionário trabalhe efetivamente em seu setor, por exemplo: que a
merendeira realmente fique na cozinha e não fazendo trabalho de serviços
gerais;
− Ampliação, atualização do acervo bibliográfico atualizado e compatível com as
necessidades pedagógicas do colégio;
3.13. RELAÇÕES DE TRABALHO NA ESCOLA
No que diz respeito às relações de trabalho entre a comunidade escolar nos
períodos de atividades percebe-se que a escola tem buscado ações pedagógicas
variadas, e também a implementação do Programa Bolsa Família para garantir a
efetivação do processo ensino-aprendizagem através da assiduidade e permanência do
educando, porém, percebe-se a necessidade de:
− Que os índices educacionais sejam apresentados de forma clara e discutidos
com a comunidade escolar;
− Que os diferentes profissionais da escola tenham formação adequada para o
exercício de suas diversas funções;
− Potencializar o processo de colaboração entre os profissionais.
36
3.14. PARTICIPAÇÃO DOS PAIS
Os pais do Estabelecimento de Ensino a medida de suas possibilidades e
disponibilidade interna participam e apóiam atendendo o chamado da escola, porém,
percebem-se as seguintes dificuldades:
− Acompanhar os educandos no que diz respeito às atividades extra- classe;
− Estabelecer limites e disciplina, ficando muitas vezes confusa em que atitude
tomar frente a determinados comportamentos;
− Definição de um espaço em casa adequado para estudos, onde haja
organização e rotina, para que os filhos possam estudar e os pais incentivá-los
a encontrar soluções por si próprias.
3.15. CONTRADIÇÕES E CONFLITOS PRESENTES NA PRÁTICA DOCENTE
Uma das preocupações centrais em nosso colégio refere-se aos resultados obtidos
pela educação. Uma queixa generalizada é que a escola de hoje não ensina a pensar.
Sendo o pensamento e a organização deste a estrutura do trabalho do professor no
contexto da escola (vide em anexo, quadro do Censo Escolar 2009).
3.16. CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE TURMAS
Os critérios de organização e distribuição de turmas obedecem às orientações
emanadas do N.R.E./SEED.
O colégio necessita:
− Número menor de alunos em sala de aula;
− Que as salas, onde estudam os alunos com necessidades educativas especiais,
tenham no máximo vinte e cinco alunos;
− Autonomia para aumentar ou escolher as turmas/turnos até de acordo com o
alunado que busca o colégio;
37
− Que a equipe pedagógica e professores também participem da organização das
turmas, possibilitando e orientando tal procedimento de acordo com os dados
do ano anterior;
− Que os candidatos à líder de turma tenham aprovação dos professores e equipe
pedagógica.
3.17. ORGANIZAÇÃO DA HORA/ATIVIDADE
A organização da hora\atividade é feita de acordo com o Cronograma estabelecido
pelo N.R.E, onde se procura trabalhar com textos, informativos, deliberações, legislações,
regimento de funcionamento do colégio, enfim, propõe a também utilizar a hora atividade
para conscientizar os professores da documentação vigente.
3.18. EJA – EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
A Educação de Jovens e Adultos do Colégio Estadual Monteiro Lobato, Fase II e
EJA – Ensino Médio tiveram sua autorização de Funcionamento através da Resolução
957\2010, sendo 12\03\2010 a data do Ato e expedição em Diário Oficial em 10\05\2010.
Os alunos da Educação de Jovens e Adultos são pessoas de faixa etária variada,
desde o jovem até a idade mais avançada, pertencentes a classe de trabalhadores na
zona urbana, outros bóias frias, desempregados, donas de casa, que optam em estudar
no período noturno.
A Educação de Jovens e Adultos Fase II conta com 01 turma, com quatro disciplinas
(geografia, LEM inglês, ciências e educação física), momento coletivo e português e
matemática são oferecidos como momento individual; enquanto que EJA – Ensino Médio
possui duas turmas com as seguintes disciplinas no momento coletivo: matemática,
geografia, química, física biologia, LEM - inglês sociologia e arte.
O horário de funcionamento no período noturno é das 19 h. às 23 h.
Os conteúdos escolares estão organizados, nas duas modalidades de ensino por
disciplinas, que estão assim distribuídas:
38
3.18.1 Ensino Fundamental - FASE II Carga horária total do curso: 1.440\1.452 H\A ou 1200\1210 horas
DISCIPLINAS TOTAL DE HORAS TOTAL DE HORAS AULA
LÍNGUA PORTUGUESA 226 272ARTES 54 64LEM - INGLÊS 160 192EDUCAÇÃO FÍSICA 54 64MATEMÁTICA 226 272CIÊNCIAS NATURAIS 160 192HISTÓRIA 160 192GEOGRAFIA 160 192ENSINO RELIGIOSO* 10 12*Disciplina de oferta obrigatória pelo estabelecimento de ensino e de matrícula facultativa para o educando.
3.18.2. Ensino Médio
Carga horária total do Curso: 1.440 H\A ou 1.200 horas
DISCIPLINAS TOTAL DE HORAS TOTAL DE HORAS\AULA
LÍNGUA PORT. E LITERATURA 174 208LEM – INGLÊS 106 128ARTE 54 64FILOSOFIA 54 64SOCIOLOGIA 54 64EDUCAÇÃO FÍSICA 54 64MATEMÁTICA 174 208QUÍMICA 106 128FÍSICA 106 128BIOLOGIA 106 128HISTÓRIA 106 128GEOGRAFIA 106 128TOTAL 1200 1440
3.19. ENFRENTAMENTO A VIOLÊNCIA
A violência é constituída no cotidiano e se instaura na escola, pois esta é parte da
sociedade em que todos nós vivemos.
39
A violência já é hoje linguagem e cultura presente nas construções coletivas dos alunos
que de algum modo são atingidos: pelo medo, ameaça, angustia de ser agredido ou pela
vontade de vingança ou desejo de destruição do patrimônio escolar.
A escola reproduz em suas ações de enfrentamento da violência um senso-comum
existente no meio social, que mistura o despreparo dos professores em lidar com o
fenômeno e a ausência dos mesmos em propor alternativas que envolvam a sua prática
pedagógica.
A tendência geralmente percebida entre os docentes tem sido a de culpabilização
das famílias e dos alunos, sem que se formule uma visão mais abrangente e critica
acerca das razões e alternativas para a questão. A identificação das causas da violência
escolar acena, quase sempre, para a situação de pobreza da população, vinculando
classe social e marginalidade, reforçando estereótipos e preconceitos.
40
CAPITULO III
4. MARCO CONCEITUAL
4.1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
É de fundamental importância nortear a prática pedagógica embasada nas
concepções de homem, sociedade, conhecimento, educação ensino aprendizagem e de
gestão democrática para desenvolver um Projeto Político Pedagógico adequado às
necessidades reais da nossa comunidade.
Diante da realidade educacional situada neste projeto, cabe então conceituar as
concepções necessárias para uma prática educacional transformadora. Algumas
questões pertinentes são: que tipo de alunos quer formar e para qual sociedade? Qual o
referencial teórico necessário para que a prática educacional transformadora se efetive?
Assim faz-se necessário conceituar as várias concepções que fazem parte do
contexto educacional para saber o que se pretende alcançar no marco operacional.
4.2. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
Uma concepção educacional desenvolvida a partir da pedagogia progressista
histórico – crítica entende que a educação da escola pública pode se constituir numa
dinâmica própria da construção do conhecimento, desde que consiga transmitir os
conceitos científicos historicamente acumulados pela humanidade.
Na busca em defesa de uma escola democrática, a pedagogia histórico crítica se
empenha na especificidade da escola, da concepção do ato de ensinar, da importância
dos conteúdos significativos, dos ritmos de aprendizagem, das características de cada
ser.
Uma metodologia condizente com a fundamentação para uma escola
emancipadora tem na sua centralidade e relação dialética de construção do conhecimento
escolar, na qual seria prática – teórica – prática.
A formação docente deve estar fundamentada em bases teóricas sólidas apoiadas
na reflexão filosófica científica, superando a compreensão sobre a prática fragmentada e
41
desarticulada. Trata-se de uma reflexão crítica sobre problemas que se apresentam na
realidade educacional, objetivando a formação do homem como ser reconhecedor da
realidade concreta que determina sua existência na sociedade de classes, bem como das
possibilidades de transformação consciente dessa realidade.
4.3. CONCEPÇÃO DE ESCOLA
A escola é por excelência um lugar onde o conhecimento científico deve acontecer
onde professor e aluno são protagonistas desse processo mantendo uma relação dialética
com a sociedade.
A sociedade busca nesta instituição todas as suas perspectivas de mudanças para
um futuro promissor e a escola enquanto instituição tem consciência dessa
responsabilidade de formar cidadão críticos, criativos, participativos e solidários.
A função social da escola é abraçar as necessidades da comunidade escolar
desenvolvendo concepções acerca da valorização do ser humano dentro da sua
diversidade cultural, crença, combatendo todo tipo de preconceito, preparando para a
humanização.
O objetivo principal da escola é a transmissão dos conhecimentos científicos
acumulados historicamente pela humanidade.
4.4. CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE
As vertiginosas mudanças ocorridas na sociedade criaram a necessidade de um
novo olhar sobre a realidade, é necessária uma análise que leve a compreensão de um
novo processo e ações que ofereçam possibilidades de alterações.
Esta escola tem a intenção de contribuir na construção de uma sociedade justa,
socialmente eqüitativa, solidária e politicamente democrática.
Queremos uma sociedade crítica que tenha consciência do valor de seu voto, que
valorize realmente a educação como busca do conhecimento científico tendo nela um
crescimento intelectual, não apenas um meio de ascensão social.
42
Que a família seja valorizada e reestruturada, assumindo o seu papel na
sociedade e que a distribuição de renda fosse mais justa, de forma que a miséria fosse
extinta e todos tivessem uma vida digna.
Espera-se que a sociedade seja mais democrática, justa e igualitária participando
da vida escolar fazendo acontecer á gestão democrática dentro de uma proposta
pedagógica onde toda a comunidade possa participar da construção de uma educação
pública de qualidade.
4.5. CONCEPÇÃO DE HOMEM
Queremos formar cidadãos conscientes do seu papel na sociedade, agentes de
transformação no contexto social ao qual está inserido e que tenha senso crítico, tenham
caráter político e humanitário e busque conhecimento científico. Que conheça e entenda a
fundamentação teórica que norteia o processo educativo. Um homem que esteja
preparado para enfrentar todos os problemas que acontecerão no decorrer de sua vida
cotidiana.
Que saiba ser solidário, que lute pela justiça e que seja participativo, propondo
mudanças e envolvendo-se em movimentos sociais..
4.6. CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO
O conhecimento é o foco do processo de ensino, é o seu objetivo maior. A
humanidade durante anos vem acumulando informações, descobertas e experiências que
buscam melhorar a vida, todas elas são o próprio conhecimento, aí reside à essência do
processo de aquisição dos conceitos científicos. E todo o sistema educacional “gira” em
torno do conhecimento seu andamento, seu retrocesso, seus avanços, seus
crescimentos, sua dialética, tudo que constroem seu caminhar histórico.
Ao professor cabe conduzir esse processo de construção, mediando o
conhecimento.
Ao aluno cabe a busca e o interesse pelo conhecimento, valorizando e percebendo
a importância deste em sua vida.
43
4.7. CONCEPÇÃO DE ENSINO APRENDIZAGEM
Entende-se por ensino, o conhecimento socializado ao aluno de forma
sistematizada, por isso é um processo onde o mediador precisa estar sempre estudando
e se atualizando, comprovando assim, que esta prática ultrapassa o mero repasse de
conteúdo.
O ensino deve levar o aluno ao aprendizado, por isso deve existir uma relação de
confiança entre professor e aluno e ainda dentro do processo deve-se desenvolver uma
característica de liberdade, disciplina e autonomia respeitando a individualidade de cada
aluno no momento da aprendizagem.
A aprendizagem se caracteriza pela internalização e assimilação de conhecimentos
e conteúdos escolares ou não, que possibilitem novas práticas e demonstração de novos
comportamentos.
Aprender é um processo natural da vida, pois ajuda o sujeito a interagir
socialmente.
4.8. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
A concepção de avaliação condizente com este projeto rompe com as avaliações
de cunho classificatório das práticas avaliativas escolares que vem se alargando por
anos, embora essas práticas ainda façam parte do trabalho de alguns profissionais nos
dias de hoje, apesar de seus discursos inovadores. A prática avaliativa que se pretende é
que tenha sentido ético, de respeito às diferenças, de compromisso com a aprendizagem
para todos e da formação da cidadania. Uma concepção de avaliação mediadora, de ação
pedagógica reflexiva que promova ações em benefícios dos educandos.
Cabe pontuar que promover ações, significa compreender a finalidade dessa
prática a serviço da aprendizagem, da melhoria da ação pedagógica, objetivando a
promoção moral e intelectual dos alunos. O compromisso do professor reside em criar e
recriar alternativas pedagógicas adequadas, observando o conjunto e promovendo ações
interativas com responsabilidade.
A avaliação do processo ensino-aprendizagem se dá de forma contínua,
considerando os conhecimentos que os alunos possuem além de sua prática social e o
44
meio em que estão inseridos, fazendo confronto entre esses conhecimentos e os
conteúdos específicos a serem desenvolvidos.
Vale ressaltar que, na prática pedagógica a recuperação de estudos considera
dúvidas e erros como hipóteses de construção de conhecimento, sendo parte integrante
da aprendizagem, possibilitando a reorientação dos estudos.
A Proposta Pedagógica Curricular consiste na reflexão coletiva sobre a prática
docente, envolvendo avaliação, recuperação, portanto será estudada e reconstruída
sempre que houver necessidade pelos professores das disciplinas e mediada pela equipe
pedagógica, fundamentada no Currículo Básico e nas Diretrizes Curriculares Estaduais.
No processo educativo, a avaliação se faz presente, tanto como meio de
diagnóstico como instrumento de investigação da prática pedagógica. Assumindo assim a
avaliação uma dimensão formadora, uma vez que, o fim desse processo é a
aprendizagem, permitindo também uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica.
Os estudos sobre a área do conhecimento deverão ser atendidos, partindo de uma
perspectiva, histórico-crítica. A seleção de conteúdos será feita de maneira intencional e a
elaboração de procedimentos metodológicos deverá considerar a prática social como
ponto de partida, as possibilidades de aprendizagem dos alunos e a realidade cultural em
que estes estão inseridos.
O planejamento, ou seja, o Plano de Trabalho Docente do professor levará em
consideração a diversidade, estando aberto para as características individuais de cada
aluno. Será dado suporte às atividades de planejamento, discussão do currículo e
elaboração do Plano de Trabalho Docente. O professor contará com a hora-atividade para
realização de planejamento de seu trabalho docente.
4.9. CONCEPÇÃO DE GESTÃO DEMOCRÁTICA
A Gestão Democrática organiza dentro do estabelecimento de ensino a
sistematização da democracia e sua consumação. Através da gestão, a participação de
todas as instancias envolvidas na escola acontece, de maneira democrática, dando
espaço para a autonomia e o crescimento da cidadania e o compromisso da comunidade
com a escola. Seu envolvimento e participação aumentam, tornando-se assim parceiros
45
no processo de construção de ações que venham edificar o conhecimento e a formação
de cidadãos cultos e conscientes de sua função social.
A Gestão Democrática estreita os laços entre família escola abrindo as portas da
mesma para que as famílias possam participar de todas as atividades e opinar de forma
positiva em ações que venham ajudar em melhorias, criando oportunidades de estar
mobilizando a comunidade para que aconteçam melhorias no processo educacional.
Sendo estreitados esses laços (família-escola), haverá um avanço muito grande na
vida de todos que compõe o processo de educação, (principalmente o aluno). Tais ações
serão traçadas novas estratégias, o trabalho será redimensionado, levando a escola a
novas relações com as famílias que por sua vez, também terão consciência de suas
responsabilidades enquanto pais, formando assim, escola e família um elo coeso na
formação do educando.
4.9.1. O Papel do Conselho de Classe
Mais do que justificar e explicar resultados alcançados por alunos e professores o
conselho de classe é na verdade um momento de retomada de decisões, de avaliações e
rever o andamento do processo educativo em todo o seu contexto. É um momento de
propor uma reflexão na prática pedagógica, onde todos os envolvidos no processo
educativo possam de forma democrática e coletiva, discutir alternativas de ações que
venham ser mais eficazes para, o desencadear do processo, bem como, suprir as
necessidades do mesmo superando os problemas apontados no momento do conselho
de classe, trazendo benefícios no contexto ensino-aprendizagem.
O conselho de classe deve ser composto pelo (a) diretor (a), e/ ou seu auxiliar, pela
equipe pedagógica por todos os professores e pelos alunos representantes de turma.
Então se propõe um relato sobre o desenvolvimento geral de cada turma, seu perfil de
rendimento e assim sucessivamente, até chegarmos a cada aluno em cada aluno em
particular, o aluno representante de turma também tem a palavra e traz o parecer da
turma para expor em determinado momento.
O momento do Conselho de Classes busca o apoio pedagógico conjunto e
interdisciplinar na resolução de problemas da aprendizagem que fazem parte do cotidiano
escolar, e a partir do momento que se traça metas para solução desses problemas se
46
concebe a avaliação como um compromisso de futuro, ela deixa de ser um ato
comprobatório e passa a ser um ponto de partida para uma nova ação pedagógica e isso
se constata e comprova-se na verdade dentro do Conselho de Classe.
Anterior ao Conselho de Classe, será realizado o Pré-Conselho, o qual será no
formato de fichas de anotações, entregues antecipadamente para os professores. Após,
as fichas serão discutidas em hora atividade com acompanhamento da Equipe
Pedagógica, momento em que se traçará “o perfil da sala”, com os dados: participação,
realização de tarefas, trabalhos e assiduidade.
Após o Conselho de Classe será realizado o Pós Conselho, momento em que será
traçada a metodologia de trabalho com as reformulações necessárias a cada turma.
4.9.2. O Papel do conselho Escolar
O Conselho Escolar é um órgão colegiado que tem por natureza deliberativa,
consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho
pedagógico e administrativo do Estabelecimento de Ensino em conformidade com a
legislação educacional vigente.
O Conselho Escolar é a maior representação de gestão democrática e coletiva que
existe dentro de um estabelecimento de ensino, pois é ele que conduz o processo de
redistribuição de recursos, de aplicações financeiras, de decisões disciplinares, da
perspectivas de novas ações pedagógicas, entre outras ações.
Assim percebe-se que ao redor do conselho escolar “gira” grande parte das
decisões da escola, sua objetividade e racionalização justificam sua existência.
4.9.3. O Papel da APMF
Associação de Pais e Mestres e Funcionários – a APMF é um órgão dentro do
colegiado escolar composto pela comunidade escolar, eleita de forma democrática sem
fins partidários, lucrativos, religiosos e raciais, pois todos os seus componentes são
voluntários.
47
A APMF é a forma de participação da comunidade escolar em todos os âmbitos do
contexto escolar, desde os recursos financeiros, até o envolvimento com o Projeto Político
Pedagógico e seu funcionamento.
É na APMF que a Gestão Democrática acontece de forma completa, pois dela
fazem parte todos os segmentos que completam os quadros da comunidade escolar.
A APMF é a maior forma de concretizar a Gestão Democrática dentro da instituição
de ensino, pois é ela que toma decisões que envolvem vários dos assuntos que
constroem a democracia na escola bem como suas ações, que visam à construção da
cidadania e a conscientização dos alunos, bem como a formação do seu senso crítico.
Dentro da parte financeira é função primordial de APMF elaborar, gerir e auxiliar na
administração dos recursos financeiros, tendo sempre em vista a repercussão em relação
ao desempenho.
4.9.4. O papel do Grêmio Estudantil
O Grêmio Estudantil é um órgão colegiado, a composição do grêmio estudantil é
feita através de chapas montadas pelos alunos e votadas pelos mesmos para a escolha
da composição desse grupo.
É uma organização de alunos do Ensino Fundamental e Médio que também
auxiliam na execução do Projeto Político Pedagógico do colégio devendo fazer
comunicação de suas ações à direção e em edital próprio.
4.10. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR (DOCUMENTOS ANEXOS)
Todos os cursos têm em suas matrizes curriculares disciplinas da base comum
específica e unificada, e parte diversificada de acordo com a região.
4.11. CONCEPÇÃO CURRICULAR
No currículo vinculado ao academicismo/cientificismo, os saberes a serem
socializados nas diferentes disciplinas escolares são oriundos das ciências que os
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referenciam. A disciplina escolar, assim, é vista como decorrente da ciência e da
aplicabilidade do método científico como método de ensino. Esse tipo de currículo
pressupõe que o “processo de ensino deve transmitir aos alunos a lógica do
conhecimento de referência. [...] é do saber especializado e acumulado pela humanidade
que devem ser extraídos os conceitos e os princípios a serem ensinados aos alunos”
(LOPES, 2002, p. 151-152). Embora remeta-se ao saber produzido e acumulado pela
humanidade como fonte dos saberes escolares, podendo-se inferir o direito dos
estudantes da Educação Básica ao acesso a esses conhecimentos, uma das principais
críticas ao currículo definido pelo cientificismo/academicismo é que ele trata a disciplina
escolar como ramificação do saber especializado, tornando-a refém da fragmentação do
conhecimento. A consequência disso são disciplinas que não dialogam e, por isso
mesmo, fechadas em seus redutos, perdem a dimensão da totalidade. Outra crítica a
esse tipo de currículo argumenta que, ao aceitar o status quo dos conhecimentos e
saberes dominantes, o currículo cientificista/academicista enfraquece a possibilidade de
constituir uma perspectiva crítica de educação, uma vez que passa a considerar os
conteúdos escolares tão somente como “resumo do saber culto e elaborado sob a
formalização das diferentes disciplinas” (SACRISTAN, 2000, p. 39). Esse tipo de currículo
se “concretiza no syllabus ou lista de conteúdos. Ao se expressar nesses termos, é mais
fácil de regular, controlar, assegurar sua inspeção, etc., do que qualquer outra fórmula
que contenha considerações de tipo psicopedagógico” (SACRISTÁN, 2000, p. 40).
Diante de toda complexidade do momento que estamos vivendo, os desafios que a
educação se depara são muitos, professores, aluno e comunidade têm-se empenhado na
tentativa de proporcionar uma educação que atenda: VALORES, SABERES E ANSEIOS
DE UMA SOCIEDADE.
É instrumento de ação política e coletiva que funda na concepção Mundo-Homem-
Educação como ação política pedagógica .
O Currículo deve ser situado como produto histórico, resultado de um conjunto de
forças sociais, políticas e pedagógicas que expressam e organizam os saberes que
circunstanciam as práticas escolares na formação dos sujeitos que, por sua vez são
também históricos e sociais.
O Currículo na escola é a seleção intencional de uma porção de cultura, cultura que por
sua vez, refere-se toda produção humana que se constrói a partir das inter-relações do
ser humano com a natureza, com outro e consigo mesmo. Esta ação essencialmente
49
humana e intencional é realizada a partir do trabalho, através do qual o homem se
humaniza e humaniza a própria natureza.
Neste sentido, à escola cabe erigir seu papel fundamental na transmissão,
apropriação e socialização dos saberes culturais, numa base teológica que pressuponha
uma ação intencional e transformadora da realidade concreta.
Quando o Currículo expressa realidade das políticas educacionais ele está também
expressando as intenções sociais, políticas, ideológicas e até as econômicas que se
manifestam sobre a escola e sobre as aspirações que se tem sobre ela. Assim o Currículo
acaba se manifestando nas tensões e contradição entre o caminho que se almeja
percorrer, a intenção deste caminho e o ponto de chegada dele.
O Currículo é a expressão das concepções de homem, de mundo, de ensino e
aprendizagem, de método e de educação. Assim o currículo acaba se manifestando na
escola seu papel social das práticas pedagógicas e das relações nela vividas.
4.12. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
A Educação de Jovens e Adultos é uma modalidade da Educação Básica que se
propõe a atender a um público ao qual foi negado o direito à educação durante a infância
e/ou adolescência, seja pela falta de vagas, seja pelas inadequações do sistema de
ensino, ou pelas suas condições sócio-econômicas desfavoráveis.
Para que se considere a EJA como uma modalidade educativa faz-se necessário
superar uma concepção dita compensatória, cujos principais fundamentos são a de
recuperação de um tempo de escolaridade perdido no passado e também a idéia de que
o tempo apropriado para o aprendizado é a infância e a adolescência. Nesta perspectiva,
é preciso buscar uma concepção mais ampla das dimensões tempo/espaço de
aprendizagem, na qual educadores e educandos estabeleçam uma relação mais dinâmica
com o entorno social e com as suas principais questões, considerando que a juventude e
a vida adulta são também tempos de aprendizagens. Os artigos 1o e 2o da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN - de 1996, fundamentam essa
concepção enfatizando a educação como direito que se afirma independente do limite de
idade.
50
Para que possamos estabelecer com clareza a parcela da população a ser
atendida pela modalidade EJA, é fundamental refletir sobre o seu público, suas
características e especificidades. Tal reflexão servirá de base para a elaboração de
processos pedagógicos específicos para esse público. São homens e mulheres,
trabalhadores/as empregados/as e desempregados/as ou em busca do primeiro emprego;
filhos, pais e mães; moradores urbanos de periferias, favelas e vilas.
São sujeitos sociais e culturalmente marginalizados nas esferas socioeconômicas e
educacionais, privados do acesso à cultura letrada e aos bens culturais e sociais,
comprometendo uma participação mais ativa no mundo do trabalho, da política e da
cultura. Vivem no mundo urbano, industrializado, burocratizado e escolarizado, em geral
trabalhando em ocupações não qualificadas. Portanto, trazem a marca da exclusão social,
mas são sujeitos do tempo presente e do tempo futuro, formados pelas memórias que os
constituem enquanto seres temporais. São, ainda, excluídos do sistema de ensino, e
apresentam em geral um tempo maior de escolaridade devido a repetências acumuladas
e interrupções na vida escolar. Muitos nunca foram à escola ou dela tiveram que se
afastar, quando crianças, em função da entrada precoce no mercado de trabalho, ou
mesmo por falta de escolas.
São, ainda, excluídos do sistema de ensino, e apresentam em geral um tempo
maior de escolaridade devido a repetências acumuladas e interrupções na vida escolar.
Muitos nunca foram à escola ou dela tiveram que se afastar, quando crianças, em função
da entrada precoce no mercado de trabalho, ou mesmo por falta de escolas. “Jovens e
adultos que quando retornam à escola o fazem guiados pelo desejo de melhorar de vida
ou por exigências ligadas ao mundo do trabalho. São sujeitos de direitos, trabalhadores
que participam concretamente da garantia de sobrevivência do grupo familiar ao qual
pertencem" (BRASIL/MEC-2000).
Assim, considerar a heterogeneidade desse público, quais seus interesses, suas
identidades, suas preocupações, necessidades, expectativas em relação à escola, suas
habilidades, enfim, sua vivência, torna-se de suma importância para a construção de uma
proposta pedagógica. Para tanto é fundamental perceber quem é esse sujeito com o qual
convivemos cotidianamente, para que os conteúdos a serem trabalhados façam sentido,
tenham significado e, sobretudo, sejam elementos concretos na sua formação,
instrumentalizando-o pelo domínio de conhecimentos que o habilite para uma intervenção
significativa na sua realidade.
51
4.13. CONCEPÇÃO DE CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS
Tem na sua essência a busca dos princípios da dignidade humana, respeitando os
diferentes sujeitos de direito e fomentando maior justiça social.
No intuito de valorizar ações de cidadania, esta demanda responde ainda pelas
ações interinstitucionais de acompanhamento e fomento de programas federais e
estaduais como: Atitude, Saúde na Escola, Segurança Social, entre outros.
4.14. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
A Secretaria de Estado de Educação do Estado do Paraná visa implementar a Lei
9.795/99 e promover o desenvolvimento da Educação Ambiental em um processo
permanente de formação e de busca de informação voltada para a preservação do
equilíbrio ambiental, para a qualidade de vida e para a compreensão das relações entre o
homem e o meio bio-físico, bem como para os problemas relacionados a estes fatores.
Assim como, subsidiar os educadores para que, a partir de uma compreensão crítica e
histórica das questões relacionadas ao meio ambiente, possam por meio do tratamento
pedagógico e orientados pelas Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação
Básica do Estado do Paraná, construir a identidade da Educação Ambiental na escola
pública.
4.15. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO FISCAL
A proposta da Educação Fiscal é estimular o cidadão a refletir sobre a função
socieconômica dos tributos, possibilitar aos cidadãos o conhecimento sobre administração
pública, incentivar o acompanhamento, pela sociedade, da aplicação dos recursos
públicos e criar condições para uma relação harmoniosa entre o Estado e o cidadão.
Todas as atividades são realizadas com base na concepção de educação da SEED,
52
preconizada nas Diretrizes Curriculares para a Educação Básica. Dessa forma, por meio
da formação continuada são oferecidos subsídios teórico-metodológicos aos Profissionais
da Educação para que estes realizem, na medida do possível, a abordagem pedagógica
dos assuntos da Educação Fiscal, relacionando-os aos conteúdos historicamente
acumulados.
A Educação Fiscal faz parte de um Programa Nacional (PNEF – Programa Nacional
de Educação Fiscal), representado, no Estado do Paraná por meio do Grupo de
Educação Fiscal Estadual – GEFE/PR. Este é constituído pela parceria entre a Secretaria
de Estado da Educação (SEED) a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino
Superior (SETI), Secretaria de Estado da Fazenda (SEFA), Centro de Treinamento da
Escola de Administração Fazendária (Centro ESAF), Secretaria da Receita Federal do
Brasil (RFB) e outras instituições, como a Controladoria Geral da União (CGU), por
exemplo.
4.16. CONCEPÇÃO DE ENFRENTAMENTO A VIOLÊNCIA NA ESCOLA
A violência contra crianças e adolescentes é praticada de varias maneiras, por
diferentes autores /autoras e em distintos lugares.pode ser física, psicológica e sexual.
As conseqüências e seqüelas físicas, psicológicas e sociais da negligencia sofrida
na infância e na adolescência são extremamente graves, pois se configuram como
ausência ou vazio de afeto, de reconhecimento, de valorização, de socialização,de
direitos (filiação, convivência familiar, nacionalidade, cidadania) e de pleno
desenvolvimento.
A violência simbólica como o exercício e difusão de uma superioridade fundada
em mitos, símbolos, imagens, mídia e construção sociais que discriminam, humilham,
excluem. Outra possível definição é a de que se trata do estabelecimento de regras,
crenças e valores que obrigam o outro a consentir, pela obediência, dominação ou
servidão.
A escola precisa se atualizar e perceber que a sua função é promover o processo
de socialização, por meio de esporte, lazer e atividades pedagógicas que contribuam para
o acesso dos jovens a um capital simbólico. O espaço escolar, então passa a ser o lugar
da troca, da formação para o conhecimento.
53
A interação escolar se faz não somente na sala de aula, mas em todos os
espaços da escola, nesse sentido os corpos administrativos e pedagógicos devem dar o
exemplo de convivência pacifica com o aluno, isso se faz mantendo uma escuta sensível
dos seus problemas, respeitando sua história de vida.
4.17. CONCEPÇÃO DE PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS
A Prevenção ao Uso Indevido de Drogas é um trabalho desafiador, que requer
tratamento adequado e cuidadoso, fundamentado em resultados de pesquisa, desprovido
de valores e crenças pessoais. Por meio da busca do conhecimento, educadores e
educandos são instigados a conhecer a legislação que reporta direta ou indiretamente a
esse desafio educacional contemporâneo, bem como a debater assuntos presentes em
nosso cotidiano como: drogadição, vulnerabilidade, preconceito e discriminação ao
usuário de drogas, narcotráfico, violência, influência da mídia, entre outros.
4.18. CONCEPÇÃO DE ESCOLA ABERTA
O Programa Escola Aberta foi criado pelo Governo Federal a partir da Resolução
CD/FNDE/NO 052, de 25 de outubro de 2004, para contribuir com a melhoria da
qualidade da educação e para fortalecer os laços entre a escola e a comunidade. As
ações do Programa são dirigidas à ampliação do acesso às atividades educativas,
culturais, esportivas, de lazer e de geração de renda. Dessa forma, o Programa tem como
um dos objetivos contribuir para a redução da violência escolar, especialmente dos
jovens, sobretudo aqueles em situação de vulnerabilidade social.
Ao abrir os portões da escola para a comunidade nos finais de semana, o
Programa Escola Aberta procura romper o muro do isolamento institucional. Busca
identificar talentos presentes na comunidade, demandas locais, expressões juvenis,
desenvolvendo a troca de saberes e um sentimento de pertencimento e protagonismo.
4.19. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO NO CAMPO
54
Hoje, a Educação do Campo é uma política pública pensada mediante a ação
conjunta de governo e sociedade civil organizada. Caracterizada como o resgate de uma
dívida histórica do Estado aos sujeitos do Campo, que tiveram negado o direito a uma
educação de qualidade, uma vez que os modelos pedagógicos ora marginalizavam os
sujeitos do campo, ora, vinculavam-se ao mundo urbano, ignorando a diversidade
sociocultural do povo brasileiro, especialmente aquela expressa na prática social dos
diversos sujeitos do campo.
4.20. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO, DAS RELAÇÕES ÉTNICO RACIAIS E
AFRODESCENDÊNCIA
A educação das relações étnico-raciais tem por objetivo a divulgação e produção de
conhecimentos, bem como de atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos quanto
à pluralidade étnico-racial, tornando-os capazes de interagir e de negociar objetivos
comuns que garantam, a todos, respeito aos direitos legais e valorização de identidade,
na busca da consolidação da democracia brasileira.
Insere-se nessa perspectiva, além dos conteúdos de História e Cultura
Afrobrasileira ações mais efetivas para o enfrentamento as diversas formas de
discriminação e manifestações explícitas do preconceito e da intolerância no ambiente
escolar.
Utilizamos ainda o conceito da Afrodescendência que tem por base a história e os
processos de formação de identidade afrodescendente. As populações resultantes de
imigrações forçadas devido ao sistema de produção do escravismo criminoso têm uma
história em comum no Brasil. São originárias de um território de formação histórica e
cultural comum que é o continente africano, a história e a cultura africana. Esta população
estabelece novas relações sociais e sofre as transformações condicionadas, de certa
maneira, pelo sistema escravista e depois pelo capitalismo racista.
Nestes processos sociais produzem novas identidades que resultam de uma origem
comum e de uma história de contornos comuns. Afrodescendência é um conceito de base
étnica dado pela história sociológica dessas populações.
4.21. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INDÍGENA
55
Atendendo a Portaria Interministerial MJ/MEC Nº 559/91, em 1992, criou-se o
Núcleo de Educação Indígena. Incorporada na estrutura institucional da SEED ao
longo da década de 1990, passou a denominar-se Coordenação da Educação
Escolar Indígena,atendendo a necessidade de diferenciar educação indígena (aquela
propiciada pela comunidade) de educação escolar indígena, ofertada pelo
Estado/Município, laica, articulando saberes tradicionais com os códigos da sociedade
nacional.
4.22. CONCEPÇÃO DO PROGRAMA PARANÁ ALFABETIZADO
O Programa Paraná Alfabetizado é uma ação do Governo do Estado do Paraná,
coordenado pela Secretaria de Estado da Educação, desenvolvido em parceria com o
MEC/SECAD/Programa Brasil Alfabetizado, Prefeituras Municipais e demais organizações
governamentais e da sociedade civil.
Foi constituído para garantir alfabetização a todos/as de jovens, adultos/as e
idosos/as residentes no Paraná, por entender a leitura e a escrita como direitos
elementares da cidadania. Contudo, a tarefa alfabetizadora não é somente ensinar ler,
escrever e interpretar o seu próprio nome, um texto simples e as operações matemáticas
básicas, mas sensibilizar a população não alfabetizada a ingressar no universo da
educação de jovens e adultos.
4.23. CONCEPÇÃO DO NÚCLEO DE GÊNERO E DIVERSIDADE SEXUAL
Segundo o Texto Base da I Conferência Nacional LGBT, “O sexismo e a homofo-
bia no ambiente escolar produzem sofrimento e injustiça. Estigmatização e preconceitos
afetam as relações sociais e pedagógicas e são fatores de marginalização e exclusão de
indivíduos e grupos. Dessa forma, colocam em risco o direito à educação e comprometem
as possibilidades de construção da cidadania. Sexismo e homofobia requerem a adoção
de medidas que levem em conta seu caráter estruturante, não episódico ou residual”.
56
A “orientação sexual” é entendida como a capacidade de cada pessoa de experi -
mentar uma profunda atração emocional, afetiva ou sexual por indivíduos de gênero dife-
rente, do mesmo gênero ou de mais de um gênero, assim como de ter relações íntimas e
sexuais com essas pessoas; “identidade de gênero” como a experiência interna, individual
e profundamente sentida que cada pessoa tem em relação ao gênero, que pode, ou não,
corresponder ao sexo atribuído no nascimento, incluindo-se aí o sentimento pessoal do
corpo.
As identidades são processos de construção histórica e seu reconhecimento contri -
bui diretamente para o cuidado de si, construção fundamental nos processos socializado-
res.
Constantemente a população LGBT tem seus direitos mais elementares desrespei-
tados, e as suas identidades negadas. Assim, as políticas públicas de reconhecimento e
de valorização das identidades e do respeito à diversidade sexual são imprescindíveis
para que os sujeitos LGBT tenham seus direitos garantidos;
CAPITULO IV
57
5. MARCO OPERACIONAL
5.1. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
O trabalho pedagógico será realizado através de todas as atividades teórico-
práticas desenvolvidas pelos profissionais do estabelecimento de ensino para a realização
do processo educativo escolar, sendo este fundamentado na participação e co-
responsabilidade da comunidade escolar na tomada de decisões coletivas, para a
elaboração, implementação e acompanhamento do Projeto Político-Pedagógico.
A formação continuada do professor é o caminho para a constante atualização das
novas tendências educacionais, para o crescimento profissional garantindo a qualidade no
processo ensino-aprendizagem.
Incentivar os professores na busca de uma capacitação constante - grupos de
estudos - de qualidade na área de atuação, bem como nas áreas afins – inclusão,
diversidade, questões étnico-raciais, educação no campo, educação indígena, entre
outras, - objetivando o aperfeiçoamento e valorização da prática profissional.
5.1.1. Funcionamento Da Biblioteca
A biblioteca terá a finalidade de atendimento aos alunos e professores como
recursos à pesquisa bibliográfica. Ficará responsável pelo seu bom funcionamento, uma
funcionária qualificada, designada pela Direção do Colégio.
A biblioteca funcionará durante o ano letivo de acordo com o calendário escolar
vigente, permanecendo aberta nos três períodos de funcionamento do colégio. Quanto ao
horário de funcionamento obedecerá ao período normal de aula como:
Matutino - das 07h35min ás 12h00min.
Vespertino - das 13h10min às 17h30min.
Noturno - das 19h00min às 23h00min.
A biblioteca permanecerá aberta no recreio.
58
Os livros didáticos serão entregues aos próprios alunos no início das aulas, sendo
que o cronograma de entrega e recolhimento será de responsabilidade da Equipe
Pedagógica e adequado ao ano letivo.
Será permitir a entrada e permanência na biblioteca, somente de pessoas que
farão uso do recinto para leitura e/ou retirada de livros.
A bibliotecária comunicará a direção ou á equipe pedagógica qualquer
irregularidade que por ventura venha ocorrer.
Será dada a seguinte escala de conservação do acervo bibliográfico:
N= novo
C= conservado
D= danificado
O Acervo bibliográfico ao ser adquirido é registrado em livro próprio, carimbado e
fichado e disposto em prateleiras por área, título, autor, número...
As novas aquisições serão levadas ao conhecimento do professor de cada área.
O professor terá quinze dias para a utilização do livro. No caso de renovação
comunicar a bibliotecária.
O aluno terá quinze dias para a entrega do livro de leitura. No caso de livro da área
de pesquisa, terá dois dias desde que haja disponibilidade do livro.
O professor deverá colaborar com a bibliotecária em relação ao silêncio e
disciplina, estando com os alunos no recinto.
O professor deverá solicitar com antecedência a separação de livros e outros
materiais para a bibliotecária e os mesmos serão entregues diretamente ao professor
(não serão aceitos pedidos de alunos).
Não haverá empréstimo de livros didáticos para alunos que se recusam em trazer
os mesmos para a aula.
5.1.2. Laboratório de Física, Química e Biologia
O trabalho é desenvolvido, pelos professores com auxílio de uma Assistente de
Execução, concursada e qualificada para tal tarefa.
59
A Assistente organizará os materiais para as práticas e dará assistência ao
professor e seus alunos durante a aula, ajudando a manter o bom andamento da
atividade prática de laboratório.
Os professores são incentivados a utilizar o laboratório semanalmente.
O Professor juntamente com a Equipe Pedagógica e a Assistente de Execução
estudarão o planejamento para propor práticas que atendam a necessidade de cada
turma.
5.1.3. Laboratório de Informática
O laboratório de Informática tem por finalidade auxiliar a compreensão de
conteúdos trabalhados nas diferentes disciplinas do Ensino Fundamental, Médio, e EJA e
Espanhol (CELEM), como uma alternativa metodológica diferenciada. O laboratório de
Informática é de responsabilidade de integrante do quadro técnico-administrativo, indicado
pela direção, com domínio básico da ferramenta, e suas atribuições estão especificadas
na Seção VII, Capítulo I, Título II, do Regimento Escolar deste Estabelecimento de
Ensino.
Sua utilização será agendada previamente pelos professores, em formulário próprio
disponibilizado na Sala dos Professores. O Laboratório de Informática não poderá ser
utilizado, pelos alunos, sem a presença dos professore das referidas disciplinas.
5.1.4. Quadra de Esportes
O Estabelecimento possui uma quadra poliesportiva coberta e duas quadras
descobertas, propiciando ao aluno vivências práticas em decorrência das atividades
desportivas e corporais. Explorando as potencialidades dos alunos por meio dos
movimentos corporais, desenvolvendo idéias, sentimentos, emoções e comunicação na
motricidade.
60
5.2. AÇÃO PREVENTIVA PARA COM A INDISCIPLINA DOS ALUNOS
1 - Eleição de líder de turma, conforme escolha livre dos alunos porém, com
intervenção por parte da equipe pedagógica quando necessário.
a) A eleição de líder de turma;
Será feita após um mês de aula com o professor representante de cada turma, por
período, com ata escrita e assinada pela turma e professor ou pedagogo que fizer a
eleição.
b) Função do líder;
- Representar a sala no conselho de classe e outras reuniões quando convocado;
- Intermediar junto à direção, coordenação e professores assuntos que dizem
respeito à sala e aos colegas;
- Ser modelo de conduta e comportamento;
- Ser elo de ligação entre um colega e outro.
2 - Informações transparentes para os alunos, sobre programas, projetos e eventos
da escola;
3 - Eventos como: gincanas, atividades desportivas e culturais, festas
comemorativas a fim de fortalecer o relacionamento interpessoal estre alunos e
comunidade escolar;
4 - Estabelecer um programa de comunicação para os alunos sobre programas,
projetos e eventos, seja por meio de bilhetes, informativos, comunicação oral e reuniões
específicas;
5 - Exposição e discussão da filosofia da escola e seu regimento escolar para os
alunos no inicio do ano e retomando a ação sempre que necessário for;
6 - Exposição por parte do professor de seu plano de trabalho docente a cada
bimestre;
7 - Encaminhamento a multi-profissionais específicos como: psicólogos, psiquiatra e
neurologista sempre que necessário, e ações educativas previstas no regimento.
5.2.1. Encaminhamento Metodológico.
a) quanto à evasão escolar;
61
Desenvolve-se coletivamente, equipes pedagógica, administrativa e professores, uma
ação de verificação dos alunos faltosos bem como os encaminhamentos cabíveis.
b) quanto à inclusão;
A escola esta sempre em busca das adaptações necessárias tanto na área pedagógica
quanto do espaço físico a fim de promover condições para o melhor desempenho e
rendimentos desses alunos.
c) quanto à hora-atividade;
Uma forma de proporcionar ao professor o cumprimento da hora-atividade é que este faça
em um dia e/ou horário que não tenha aula, ou seja, que não haja uma rigidez em relação
ao dia e sim ao bom cumprimento da mesma.
d) quanto à formação continuada;
1- O Colégio pretende propiciar encontros para avaliação interna do trabalho desenvolvido
pelos integrantes do mesmo, periodicamente, destacando as ações positivas e os pontos
que precisam ser melhorados ás necessidades dos integrantes e oferecido dentro das
possibilidades do Colégio.
2- No que se refere ao acompanhamento da proposta pedagógica e de informação a
comunidade, o Colégio realiza encontros, reuniões, com os membros da APMF,
comunidade escolar e famílias para informar as novas propostas, ações desenvolvidas e
metas a serem atingidas.
e) quanto aos recursos financeiros;
O gerenciamento dos recursos financeiros providos da Secretaria de Estado da Educação
(Fundo Rotativo): Cota normal serviços, Cota normal consumo, Cotas extras e Escola
Cidadã Merenda são de responsabilidade da Direção, atendendo as necessidades do
Colégio de acordo com o Plano de Aplicação, com a aprovação dos membros da APMF e
do Conselho Escolar.
Os recursos vindos do Ministério da Educação, PDDE e PDE, são de competência da
APMF, sendo aplicados em acordo com a comunidade escolar, atendendo as
necessidades desta.
Outros recursos, levantados pela APMF, são aplicados para atender as necessidades
cotidianas do Colégio. Cabendo aos membros da APMF junto à Direção gerenciar os
recursos acima citados, assim como, as prestações de conta e apresentação destas à
comunidade escolar.
62
O Estabelecimento também possui metodologia flexível e diversificada de acordo
com a necessidade da turma e conteúdo selecionado, com movimento permanente de
análise das conexões entre o todo e as partes, e destas, entre si.
5.2.2. A.P.C. (Alunos aprovados por Conselho de Classe Final):
− Os alunos A.P.C. terão acompanhamento com mais atenção pelos professores e
equipe pedagógica;
− Os pais dos alunos A.P.C. (menores de idade) serão convocados pela escola
bimestralmente juntamente com o aluno para verificação do Ensino Aprendizagem;
− Os alunos maiores terão a conscientização da disciplina de aprovação e o
acompanhamento do pedagogo;
− A equipe pedagógica passará para os professores a relação nominal dos alunos
Aprovados Por Conselho do ano anterior, por turma e por disciplina.
5.2.3. Educação do Campo
Uma parcela dos alunos, do Ensino Fundamental e Médio, deste estabelecimento
são oriundos de sítios, chácaras e estradas da zona rural em um raio de até 25
quilômetros de distância.
Com estes alunos será valorizado o conhecimento trazido do campo, perpassando
os conteúdos trabalhados quando os conceitos, teorias e práticas possibilitarem o
enriquecimento da compreensão dos conteúdos em todas as disciplinas, dando prioridade
na discussão dos conhecimentos do indivíduo que vive no campo, compreendendo que o
campo é o lugar onde as pessoas podem morar, trabalhar, se divertir e estudar com
dignidade de quem tem a sua própria identidade cultural.
5.2.4. Cultura Afro-brasileira e Indígena:
63
Todos os professores trabalharão dentro do contexto geral da sua disciplina, a
cultura Afro-brasileira e a Indígena. As disciplinas de História, Arte e Língua Portuguesa,
trabalharão as mesmas com conteúdos mais específicos.
5.2.5. Equipe Multidisciplinar:
As Equipes Multidisciplinares são instâncias de organização do trabalho escolar,
preferencialmente coordenadas pela equipe pedagógica, e instituídas por Instrução da
SUED/SEED, de acordo com o disposto no art. 8º da Deliberação nº 04/06 – CEE/PR,
com a finalidade de orientar e auxiliar o desenvolvimento das ações relativas à Educação
das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e
Indígena, ao longo do período letivo.
As Equipes Multidisciplinares se constituem por meio da articulação das disciplinas
da Base Nacional Comum, em consonância com as Diretrizes Curriculares Estaduais da
Educação Básica e Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações
Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, com vistas
a tratar da História e Cultura da África, dos Africanos, Afro-descendentes e Indígenas no
Brasil, na perspectiva de contribuir para que o aluno negro e indígena mire-se
positivamente, pela valorização da história de seu povo, da cultura, da contribuição para o
país e para a humanidade.
5.2.6. Proposta do Estabelecimento para uma educação de qualidade:
- Convocar a participação da família para que a mesma acompanhe seu filho no processo,
principalmente na questão da aprendizagem e da disciplina;
- Acompanhar, periodicamente, o desenvolvimento e o rendimento escolar, fazendo
interferências nos casos de baixo desempenho escolar;
- Promover a participação dos funcionários, docentes, direção, equipe pedagógica e
demais segmentos que compõem a comunidade escolar em formações continuadas
promovidas pela SEED, pelo NRE, ou entidades afins;
64
- Organizar ações pedagógicas específicas (PPP, Regimento escolar, PTD, PPC...) e
divulgá-las para atender de forma satisfatória a comunidade escolar;
- Divulgar o site do Colégio para que a comunidade tenha acesso a todas as ações e
documentos referentes ao mesmo;
- Proporcionar reuniões pedagógicas para discussões e retomadas de questões
referentes ao pré-conselho, conselho de classe, pós-conselho, avaliação, recuperação,
planejamentos etc.;
- Buscar soluções para as questões de transporte escolar que garantam acessibilidade
dos educandos, em contra turno, nos programas ofertados pela entidade escolar (sala de
apoio, sala de recursos e outros programas educativos...);
- Proporcionar condições para que para todos os envolvidos no processo
ensino/aprendizagem dos alunos com necessidades especiais, participem de cursos de
formação continuada, assim como, tenham acesso a material de apoio específico para
cada necessidade.
- Acompanhar, através de registros diários, a freqüência dos alunos para uma intervenção
mais eficaz;
- Incentivar e apoiar a participação dos educandos em momentos culturais, recreativos e
esportivos no decorrer do ano letivo, assim como nos programas institucionais da SEED:
Fera/Com Ciência, JOCOPS e CELEM;
- Retomar e dar continuidade ao processo conclusivo do conselho de classe do ano
anterior no que diz respeito às diferenças específicas do educando, para traçar ações
preventivas no início do ano letivo;
- Expor os livros de todas as áreas de conhecimento, em um espaço externo para que a
comunidade escolar possa conhecê-los e manuseá-los;
- Proporcionar momentos, conforme cronograma pré estabelecido, em que os alunos
possam vivenciar mensagens, dinâmicas apresentadas pelos professores para o exercício
da reflexão sobre temas diversos, com os quais se possa desenvolver a prática da
introspecção, a fim de atender os aspectos que envolvam a prática de valores,
afetividade, respeito e responsabilidade, respeitando o contido das Diretrizes Curriculares
Estaduais;
- Tomar medidas administrativas no que diz respeito aos professores que não cumprem
com a responsabilidade de entregar, dentro do prazo estabelecido pela equipe
65
pedagógica, o PPC e PTD. Aqueles que não atenderem o prazo para entrega desses
documentos será cabível:
• Advertência oral;
• Advertência escrita;
• Encaminhamento ao NRE;
- Receber, apresentar e acolher os alunos das 5as séries e todos os alunos novos,
levando-os a conhecer toda a estrutura física, administrativa e pedagógica do colégio;
- Trabalhar o regimento escolar com os alunos e professores dando ênfase aos
regulamentos dos laboratórios de informática, ciências e do uso adequado da biblioteca;
- Utilizar os jogos pedagógicos disponíveis na escola.
- Tornar o PPP um documento vivo e não simples projeto para atender processos
burocráticos;
- Dialogar sobre os problemas da escola de forma coerente e clara para assim juntos
buscar soluções;
- Identificar o ideal de nossa prática educativa e adequar aos planos de trabalho docente
á prática pedagógica real;
- Valorizar os profissionais da escola, suas idéias e aspirações;
- Articular o comprometimento dos profissionais da educação com o processo ensino
aprendizagem;
- Determinar uma ação disciplinar que seja preventiva e que atenda as necessidades do
regimento escolar;
- Envolver e incentivar a participação da família no processo de ensino aprendizagem
destacando a importância desta parceria;
- Propor discussões sobre diversificados assuntos dentro da escola envolvendo todos que
compõem seu quadro;
- Discutir as propostas curriculares respeitando as características dos alunos;
- Compreender o funcionamento do grupo de trabalho que compõem a escola;
- Reorganizar a estrutura e o funcionamento da escola com o regimento interno próprio.
Por exemplo, biblioteca, laboratório de Informática;
- Usar o laboratório de informática, com professor, agendando previamente;
- Usar o laboratório de Ciências, com o professor, agendando previamente;
66
- Proporcionar ao professor o cumprimento da hora-atividade e que este faça em um dia
e/ou horário que não tenha aula, ou seja, que não haja uma rigidez em relação ao dia e
sim ao bom cumprimento da mesma.
5.2.8. A Comunidade Escolar na Escola
Dentro do marco operacional, uma ação extremamente relevante é a participação
da comunidade escolar, “FAMÍLIA”, dentro da escola, para isto é preciso promover
encontros entre a família e professores (direção, equipe pedagógica, docentes), para que
se estabeleçam relações de confiança e respeito entre todos. Desta forma, juntos possam
resolver todos os problemas referentes à escola, e principalmente referentes aos alunos
que venham acontecer. A comunidade escolar como um todo é responsável pelo
andamento da escola e em decidir em conjunto tudo o que acontece com ela. No caso os
pais são peças fundamentais no processo de construção da formação do cidadão, assim
devem fazer parte integral da edificação do caráter do mesmo. Dessa forma, os alunos
faltosos e aqueles que não têm o acompanhamento familiar serão encaminhados para o
projeto FICA, em busca de apoio do conselho tutelar para garantir o retorno assíduo às
aulas, bem como a presença de seus responsáveis.
Para o bom desenvolvimento do trabalho pedagógico, a escola não poderia deixar
de incluir a família em suas atividades, por isso, tem como proposta a sua integração,
através de eventos culturais (Mostra Cultural, Gincana Estudantil), palestras, reuniões
bimestrais, onde são incentivados a acompanharem o desenvolvimento escolar dos filhos,
encontros para discussões sobre temas relevantes, como, Patrulha Escolar, Sexualidade,
Trânsito, Prevenção ao uso indevido de Drogas.
5.1.9. Ética dentro da Escola
Outra proposta de trabalho para este marco são as relações harmoniosas de trabalho
dentro do estabelecimento de ensino, propondo sempre o diálogo entre todos, propondo
reuniões e conversas para resolver os problemas procurando ajuda de órgãos
competentes se necessário e fazendo primazia entre os profissionais, ressaltando que,
67
quem faz a educação deve ter em suas atitudes à responsabilidade do exemplo das boas
ações e do cultivo da solidariedade, transparência e conhecimento. Assim espera-se, de
todos, que compõem este quadro, as atitudes mais competentes e éticas possíveis.
5.1.10. Melhorar o Desempenho Escolar
A maior empreitada que temos nesse processo educacional é melhorar o
desempenho dos alunos no IDEB, para isso temos metas e ações definidas para este ano
que visam uma educação de qualidade. Para tanto, foram focadas a seguintes ações:
- Estudos e metodologias diferenciadas, objetivando a inclusão social através da
formação de sujeitos críticos, capazes de mudar a si mesmo e o seu meio;
- Trabalhar com os alunos sobre a necessidade de melhorar seu desempenho escolar,
pois isso é positivo para toda a comunidade escolar;
− Aplicação de simulados com o objetivo de prepará-los para Prova Brasil e para o
ENEM. Para tanto, faz-se necessária a revisão curricular para atender a essas
necessidades;
− Acompanhamento individualizado do processo, com os alunos que apresentam
maiores dificuldades;
− Acompanhar o andamento das preparações da aplicação da Prova Brasil no início do
segundo semestre para maior desempenho no momento da mesma;
− Trabalho da equipe pedagógica junto aos professores sobre a necessidade de
melhorar o desempenho escolar;
− Uso de provas retiradas da internet (site MEC) para maior preparação dos alunos para
a Prova Brasil e ENEM.
− Capacitar os profissionais de forma a se envolverem mais eficazmente com todo o
processo educacional;
− Envolver a família nesse processo, para que cada um assuma sua parcela de
responsabilidade;
68
5.1.11. Desafios Educacionais Contemporâneos
Conforme as Diretrizes Curriculares Estaduais, os Desafios Educacionais
Contemporâneos: Cidadania e Direitos Humanos, Educação Ambiental, Educação Fiscal,
Enfrentamento a Violência na Escola, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Escola
Aberta, Educação no Campo, Relações Étnico-Raciais e Afrodecendência, Educação
Indígena, Programa Paraná Alfabetizado, Gênero e Diversidade Sexual, serão
trabalhados em todas as disciplinas, perpassando o conteúdo básico sempre que
necessário e possível.
6. DISPOSIÇÕES FINAIS
A re-elaboração do Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Monteiro Lobato
envolveu um reestruturar de discussões com todos os segmentos da escola, já que um
projeto político pedagógico é uma construção coletiva e democrática e, por isso, deve
envolver toda a comunidade escolar.
7. AVALIAÇÃO DO PPP
Este documento será avaliado no final do período letivo, de cada ano, pela Equipe
Pedagógica, com participação das Instâncias Colegiadas e com parecer do Conselho
Escolar.
69
BIBLIOGRAFIA:
AQUINO, Júlio Groppa. Autoridade e Autonomia na Escola: alternativas teóricas e
práticas. 3 edição; São Paulo: Summus, 1999; 229 p.
BRZEZINSKI, iria. LDB Interpretada: diversos olhares se entrecruzam. 9 Ed. São Paulo:
Cortez, 2005.
GADOTTI, Moacir e ROMÃO, Jose E. Autonomia da Escola: princípios e propostas, 6
edição. São Paulo: Cortez, 2004; p. 166.
LIBÂNEO, J C. Democratização da escola Pública. São Paulo: Loyola, 1985.
MEDEL, Cássia Ravena Mulin de Assis. Projeto Político Pedagógico Construção e
Implementação na Escola. São Paulo: Editora Autores Associados Ltda., 2008.
PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. São Paulo: Atica, 2004.
SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia. São Paulo: Cortez/Autores Associados, 1986.
70
COLÉGIO ESTADU AL MONTEIRO LOBATO - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOUMUARAMA PARANÁ CALENDÁRIO ESCOLAR – ANO LETIVO DE 2010
JANEIRO FEVEREIRO MARÇOD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6
3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 7 8 9 10 11 12 13
10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 14 15 16 17 18 19 20
17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 21 22 23 24 25 26 27
24 25 26 27 28 29 30 28 28 29 30 31
31
01 – DIA MUNDIAL DA PA ZDIAS LETIVOS=1516 – CARNAVAL
DIAS LETIVOS: 23
ABRIL MAIO JUNHOD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 1 1 2 3 4 5
4 5 6 7 8 9 10 2 3 4 5 6 7 8 6 7 8 9 10 11 12
11 12 13 14 15 16 17 9 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19
18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26
25 26 27 28 29 23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30
30 31
DIAS LETIVOS: 202- PAIXÃO21- TIRADENTES
DIAS LETIVOS: 2101-DIA DO TRABALHO
DIAS LETIVOS: 1815 – Corpus Chisti
JULHO AGOSTO SETEMBROD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4
4 5 6 7 8 9 10 8 9 10 11 12 13 14 5 6 7 8 9 10 11
11 12 13 14 15 16 17 15 16 17 18 19 20 21 12 13 14 15 16 17 18
18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 25
25 26 27 28 29 30 31 29 30 31 26 27 28 29 30
DIAS LETIVOS:12 DIAS LETIVOS: 1615- FERIADO MUNICIPAL
DIAS LETIVOS: 2107- INDEPENDÊNCIA
OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBROD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4
3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 5 6 7 8 9 10 11
10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 12 13 14 15 16 17 18
17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25
24 25 26 27 28 29 30 28 29 30 26 27 28 29 30 31
31
DIAS LETIVOS:1804- FERIADO MUNICIPAL12- N.S. APARECIDA11- ANTEC. DIA DO PROFESSOR
DIAS LETIVOS: 2002- FINADOS15- PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
DIAS LETIVOS: 1619- EMANCIPAÇÃO POLITICA DO PR25- NATAL
INÍCIO/TÉRMINO FERIADOS RECESSOS PLANEJAMENTO FÉRIAS CAPACITAÇÃO
PAT. DO COLÉGIO CONSELHO DE CLASSE
72
DIAS LETIVOS1º SEMESTRE 109 DIAS2º SEMESTRE 091 DIASTOTAL 200 DIAS
FÉRIAS DISCENTES julho 17 dias FÉRIAS/RECESSO DOCENTESjaneiro 31 dias dezembro 14 DIAS janeiro/férias 30 dias dezembro/recesso 14 dias
fevereiro 08 dias TOTAL 70 DIAS julho/recesso 14 dias feriado municipal 03 dias TOTAL 61 DIAS
ESTADO DO PARANÁMATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTALLEI Nº 9394/96
ESTABELECIMENTO: 00060 COL. EST. MONTEIRO LOBATO – ENS. FUND. E MÉDIO
MUNICÍPIO: UMUARAMA NRE: UMUARAMA
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4000 – 5ª a 8ª - ENSINO FUNDAMENTAL - TURNO:MATUTINO
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 - SIMULTANEA MÓDULO: 40 CARGA HORÁRIA CURSO: 3.266 H. 3.920 H/A DURAÇÃO: 4 ANOS
ÁREAS DE CONHECIMENTO SÉRIES
BASE
NACIONAL
COMUM
5ª 6ª 7ª 8ª TtlH/A
Artes 2 2 2 2 320
Ciências 3 3 4 3 520
Educação Física 3 3 3 3 480
Ensino Religioso* 1 1 0 0 80
Geografia 3 3 3 3 480
História 3 3 3 4 520
Língua Portuguesa 4 4 4 4 640
Matemática 4 4 4 4 640
Sub-Total 22 22 23 23 3600
PARTE DIVERSIFICADA
L.E.M. - Inglês 2 2 2 2 320
Sub-Total 2 2 2 2 320
TOTALTotal Geral Em Hora/Aula 24 24 25 25 3.920
Total Geral em Horas 3.266Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDBEN n.º 9394/96• Não computado na carga horária da matriz por ser facultativa para o aluno.
73
ESTADO DO PARANÁMATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTALLEI Nº 9394/96
ESTABELECIMENTO: COL. EST. MONTEIRO LOBATO – ENS. FUND. E MÉDIO
MUNICÍPIO: UMUARAMA NRE: UMUARAMA
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4000 – 5ª a 8ª - ENSINO FUND. - TURNO: VESPERTINO
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTANEA MÓDULO: 40 CARGA HORÁRIA CURSO: 3.266 H. 3.920 H/A DURAÇÃO: 4 ANOS
ÁREAS DE CONHECIMENTO SÉRIES
BASE
NACIONAL
COMUM
5ª 6ª 7ª 8ª TtlH/A
Artes 2 2 2 2 320
Ciências 3 3 4 3 520
Educação Física 3 3 3 3 480
Ensino Religioso* 1 1 0 0 80
Geografia 3 3 3 3 480
História 3 3 3 4 520
Língua Portuguesa 4 4 4 4 640
Matemática 4 4 4 4 640
Sub-Total 22 22 23 23 3600
PARTE DIVERSIFICADA
L.E.M. – Inglês 2 2 2 2 320
Sub-Total 2 2 2 2 320
TOTALTotal Geral Em Hora/Aula 24 24 25 25 3.920
Total Geral em Horas 3.266
Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDBEN n.º 9394/96* Não computado na carga horária da matriz por ser facultativa para o aluno.
ESTADO DO PARANÁ
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MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTALLEI Nº 9394/96
ESTABELECIMENTO: COL. EST. MONTEIRO LOBATO – ENS. FUND. E MÉDIO
MUNICÍPIO: UMUARAMA NRE: UMUARAMA
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4000 – 5ª a 8ª - ENSINO FUND. TURNO: NOTURNO
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 - SIMULTANEA MÓDULO: 40 CARGA HORÁRIA CURSO: 3.266 H. 3.920 H/A DURAÇÃO: 4 ANOS
ÁREAS DE CONHECIMENTO SÉRIES
BASE
NACIONAL
COMUM
5ª 6ª 7ª 8ª TtlH/A
Artes 2 2 2 2 320
Ciências 4 4 4 3 600
Educação Física 3 3 3 3 480
Ensino Religioso * 1 1 0 0 80
Geografia 3 3 3 3 480
História 3 3 3 4 520
Língua Portuguesa 4 4 4 4 640
Matemática 4 4 4 4 640
Sub-Total 23 23 23 23 3760
PARTE DIVERSIFICADA
L.E.M. – Inglês 2 2 2 2 320
Sub-Total 2 2 2 2 320
TOTALTotal Geral Em Hora/Aula 25 25 25 25 4080
Total Geral em Horas 3.264Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDBEN n.º 9394/96• Não computado na carga horária da matriz por ser facultativa para o aluno.
ESTADO DO PARANÁMATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL
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LEI Nº 9394/96
ESTABELECIMENTO: COL. EST. MONTEIRO LOBATO – ENS. FUND. E MÉDIO
MUNICÍPIO: UMUARAMA NRE: UMUARAMA
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: MATUTINO
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 – SIMULTANEA MÓDULO: 40 CARGA HORÁRIA CURSO: 3.000 H/A 2.500 H/A DURAÇÃO: 3 ANOS
ÁREAS DE CONHECIMENTO SÉRIES
BASE
NACIONAL
COMUM
1ª 2ª 3ª TtlH/A
Arte 2 2 160
Biologia 3 2 2 280
Educação Física 2 2 2 240
Filosofia 2 2 160
Física 2 2 2 240
Geografia 2 2 2 240
História 2 2 2 240
Língua Portuguesa 4 3 3 400
Matemática 4 4 2 400
Química 2 2 2 240Sociologia 2 2 160
Sub-Total 23 23 23 2.760
PARTE DIVERSIFICADAL.E.M. - Inglês 2 2 2 240
Sub-Total 2 2 2 240
TOTALTotal Geral Em Hora/Aula 25 25 25 3.000
Total Geral em Horas 2.500
Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDBEN n.º 9394/96
ESTADO DO PARANÁMATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTALLEI Nº 9394/96
ESTABELECIMENTO: COL. EST. MONTEIRO LOBATO – ENS. FUND. E MÉDIO
MUNICÍPIO: UMUARAMA NRE: UMUARAMA
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ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: NOTURNO
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 – SIMULTANEA MÓDULO: 40 CARGA HORÁRIA CURSO: 3.000 H/A 2.500 H/A DURAÇÃO: 3 ANOS
ÁREAS DE CONHECIMENTO SÉRIES
BASE
NACIONAL
COMUM
1ª 2ª 3ª TtlH/A
Arte 2 2 160
Biologia 3 2 2 280
Educação Física 2 2 2 240
Filosofia 2 2 160
Física 2 2 2 240
Geografia 2 2 2 240
História 2 2 2 240
Língua Portuguesa 4 3 3 400
Matemática 4 4 2 400
Química 2 2 2 240Sociologia 2 2 160
Sub-Total 23 23 23 2.760
PARTE DIVERSIFICADA
L.E.M. - Inglês 2 2 2 240
Sub-Total 2 2 2 240
TOTALTotal Geral Em Hora/Aula 25 25 25 3.000
Total Geral em Horas 2.500
Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDBEN n.º 9394/96
Colégio Estadual Monteiro Lobato.Umuarama – Paraná
2010
Código de ética do profissional Intérprete de Libras CAPÍTULO 1
Princípios fundamentais
77
Artigo 1o. São deveres fundamentais do intérprete: 1°. O intérprete deve ser uma pessoa
de alto caráter moral, honesto, consciente, confidente e de equilíbrio emocional. Ele
guardará informações confidenciais e não poderá trair confidencias, as quais foram
confiadas a ele;
2o. O intérprete deve manter uma atitude imparcial durante o transcurso da
interpretação, evitando interferências e opiniões próprias, a menos que seja requerido pelo
grupo a fazê-lo;
3o. O intérprete deve interpretar fielmente e com o melhor da sua habilidade, sempre
transmitindo o pensamento, a intenção e o espírito do palestrante. Ele deve lembrar dos
limites de sua função e não ir além de a responsabilidade;
4°. O intérprete deve reconhecer seu próprio nível de competência e ser prudente em
aceitar tarefas, procurando assistência de outros intérpretes e/ou profissionais, quando
necessário, especialmente em palestras técnicas;
5°. O intérprete deve adotar uma conduta adequada de se vestir, sem adereços,
mantendo a dignidade da profissão e não chamando atenção indevida sobre si mesmo,
durante o exercício da função.
CAPITULO 2
Relações com o contratante do serviço
6°. O intérprete deve ser remunerado por serviços prestados e se dispor a providenciar
serviços de interpretação, em situações onde fundos não são possíveis;
7°. Acordos em níveis profissionais devem ter remuneração de acordo com a tabela de
cada estado, aprovada pela FENEIS.
CAPITULO 3
Responsabilidade profissional
8°. O intérprete jamais deve encorajar pessoas surdas a buscarem decisões legais ou
outras em seu favor;
9o. O intérprete deve considerar os diversos níveis da Língua Brasileira de Sinais bem
como da Língua Portuguesa;
10°. Em casos legais, o intérprete deve informar à autoridade qual o nível de
comunicação da pessoa envolvida, informando quando a interpretação literal não é
possível e o intérprete, então terá que parafrasear de modo claro o que está sendo dito à
pessoa surda e o que ela está dizendo à autoridade;
78
11o. O intérprete deve procurar manter a dignidade, o respeito e a pureza das
línguas envolvidas. Ele também deve estar pronto para aprender e aceitar novos sinais,
se isso for necessário para o entendimento;
12°. O intérprete deve esforçar-se para reconhecer os vários tipos de assistência ao
surdo e fazer o melhor para atender as suas necessidades particulares.
CAPITULO 4
Relações com os colegas
13°. Reconhecendo a necessidade para o seu desenvolvimento profissional, o
intérprete deve agrupar-se com colegas profissionais com o propósito de dividir novos
conhecimentos de vida e desenvolver suas capacidades expressivas e receptivas em
interpretação e tradução.
Parágrafo único. O intérprete deve esclarecer o público no que diz respeito ao surdo
sempre que possível, reconhecendo que muitos equívocos (má informação) têm surgido
devido à falta de conhecimento do público sobre a área da surdez e a comunicação com o
surdo.
Diante deste código de ética, apresentar-se-á a seguir diferentes situações que podem
ser exemplos do dia-a-dia do profissional intérprete. Tais situações exigem um
posicionamento ético do profissional intérprete. Sugere-se que, a partir destes contextos,
cada intérprete reflita, converse com outros intérpretes e tome decisões em relação a seu
posicionamento com base nos princípios éticos destacados no código de ética.
Situações específicas da área da educação de surdo:
57. Um aluno surdo pede a você para fazer anotações quando ele não estiver presente na
aula, uma vez que você será remunerado de qualquer forma. Qual seria a forma
apropriada de proceder?
58. Um professor tem o hábito de caminhar pela classe. O que você deve fazer?
59. Se a sala tem janelas, onde o intérprete deve se sentar?
60. Você é um dos dois intérpretes contratados para uma conferência em educação. O
outro intérprete aparece vestindo uma roupa não apropriada para a ocasião. O que você
faria?
61. Como você procederia se os alunos se negassem a remeter perguntas ao professor?
62. Como você procederia se os alunos o elegesse como referência no processo de
ensino-aprendizagem?
63. O que você deveria fazer se você fosse intérprete de uma criança surda em uma escola
regular de ensino e ela lhe dirigisse perguntas a respeito dos sinais utilizados durante a sua
interpretação?
79
64. Qual a tua atitude diante do fato de ser intérprete de uma criança surda em uma escola
regular de ensino perante o professor?
65. Quais as funções que você assumiria diante do contexto de sala de aula em que a
criança surda elege o intérprete como referência do seu processo de ensino-
aprendizagem?
66. O que você faria se o professor insistisse em fazer referências visuais concomitantes
com a fala impossibilitando o acompanhamento do aluno surdo em uma escola regular?
67. Como você deveria proceder diante da complexidade dos conteúdos desenvolvidos nas
escolas regulares de ensino em diferentes níveis de escolarização?
68. 0 que você deveria fazer ao perceber que o professor está delegando a você a
responsabilidade de passar o conteúdo desenvolvido em sala de aula?
69. Quais as implicações da presença de um intérprete de língua de sinais no ensino
fundamental em que as crianças normalmente tomam como referência e modelo o
professor?
70. Como você pode colaborar com o design e estruturação do espaço em sala de aula
para um melhor aproveitamento do aluno surdo das aulas ministradas pelo professor?
71. O que você faz se o surdo está envergonhado e não quer se sentar na posição que
seria mais adequado para a sua participação no processo de ensino-aprendizagem?
72. O que você faz se o surdo lhe pergunta algo durante a interpretação e você avisa que
irá remeter a pergunta ao professor e o surdo lhe diz " - Não, não precisa perguntar",
percebendo que o aluno está envergonhado de fazer a pergunta ao professor diante dos
demais colegas?
73. O que fazer quando o professor titular não dominar o conteúdo ou não tiver
compromisso com o processo de ensino aprendizagem?
74. O "professor-intérprete" pode interferir com comentários a respeito do assunto durante
as aulas?
75. O "professor-intérprete" deve participar de todas as reuniões da escola?
Projetos e programas:
1 – CELEM
2 – Sala de Apoio a Aprendizagem 5ª série
3 – Sala de Recursos de 5ª/ 8ª série
4 – Dia Nacional da Consciência Negra
80
5 – Controle de faltas informatizado
6 – Famílias abraçando a Escola
7 – Campanha “Uma ação pela vida”
1- CELEM
Dar-se-á no ensino de L íngua Espanhola, o acesso a conhecimentos lingüísticos,
discursivos, culturais e sociopragmáticos, oportunizando o discurso, a percepção de
possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que vive.
Significados sociais e historicamente construídos e passíveis de transformação na prática
social.
A língua estrangeira é um instrumento de comunicação entre os povos. Ela assume
funções de inserir sujeito num contexto global, contribuindo para seu próprio
desenvolvimento e o da comunidade.
Reconhecer o aprendizado da língua estrangeira permite pensar criticamente sobre
o papel da língua na sociedade, conhecer a diversidade lingüística e cultural, bem como
seus benefícios para o desenvolvimento cultural do ser.
Ensinar e aprender línguas são também ensinar e aprender percepções de mundo e
maneiras de construir sentido, é formar subjetividades, independentemente do grau de
proficiência atingido.
O ensino de língua estrangeira amplia as perspectivas de ver o mundo, de avaliar os
paradigmas já existentes e cria novas possibilidades de construir sentidos do e no mundo.
A partir das reflexões em torno da abordagem comunicativa, identificou-se na
pedagogia crítica, o referencial teórico que sustenta a valorização da escola com o espaço
social, responsável pela apropriação crítica e histórica do conhecimento, compreensão da
realidade social para a transformação da realidade.
Entende-se que a escolarização tem o compromisso de prover aos alunos meios
necessários para que não assimilem o saber enquanto resultado, mas aprendam o
processo de sua produção, bem como as tendências de sua transformação.
2- SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM DE 5ª SÉRIE
O Programa de Sala de Apoio à Aprendizagem tem a finalidade de auxiliar a ação
pedagógica para enfrentamento dos problemas relacionados à aprendizagem de Língua
Portuguesa e Matemática dos alunos matriculados na 5ª série do Ensino Fundamental, no
que se refere aos conteúdos de leitura, escrita e cálculo.
3 - SALA DE RECURSOS 81
A Sala de Recursos é uma modalidade de atendimento da Educação Especial, e
como tal é um Serviço Especializado de natureza pedagógica que dá o suporte e
complementa o atendimento educacional realizado em Classes Comuns aos educandos
que apresentam comprometimento na aquisição de conteúdos básicos, dificuldades de
atenção, concentração, raciocínio, memorização, entre outros, prejudicando a sua
aprendizagem. Para atender a essas defasagens, trabalham-se as áreas do
desenvolvimento cognitivo, motor, sócio afetivo e emocional.
Partindo do pressuposto que todos têm capacidade para aprender, faz-se
necessário realizar adaptações curriculares e atendimento individualizado aos que dela
necessitam.
4 - DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA
O Colégio Monteiro Lobato incorporou todo o conteúdo histórico da Cultura Afro
descendente aos conteúdos da disciplina de história, em todos os níveis e modalidades de
ensino da Proposta Pedagógica e também trabalha os conteúdos referentes à história e
cultura no âmbito de todo o currículo escolar.
O colégio realizará atividades especiais em homenagem aos Afros descendentes no
dia 20 de novembro ( Dia Nacional da Consciência Negra).
Conteúdos incorporados na disciplina de história e arte:
− História da África e dos africanos;
− Luta dos negros no Brasil;
− Cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional,
resgatando a contribuição do povo negro nas áreas sociais, econômica e
política, permanentes à história do Brasil.
5 - CONTROLE DE FALTAS INFORMATIZADO
O sucesso no processo ensino aprendizagem depende de vários fatores, onde o
comprometimento das partes envolvidas é fundamental para que se alcance os objetivos
desejados. Se por um lado, a escola deve fornecer condições físicas, bons professores e
um ambiente propício para o
82
estudante, a família e o estudante, em contra partida devem envidar esforços para que a
rotina do dia-a-dia não torne o ato de ir a escola uma simples obrigação, que muitas vezes
é relegada a segundo plano.
Cabe aos envolvidos no processo a consciência de que o estudante tem grande
participação no mesmo e, deve assumir suas responsabilidades, entre as quais, destaca-se
a pontualidade e assiduidade na presença em sala de aula.
Quando o aluno, por imaturidade ou falta de conscientização familiar, começa a
chegar atrasado ou até mesmo faltar às aulas, não só o seu desempenho é prejudicado,
mas também o resultado da sua turma é afetado. Os conteúdos não vistos acabam por
atrapalhar o desempenho nas disciplinas, muitas vezes obrigando o professor a retomá-los,
pois são pré-condições para outros conteúdos.
Neste contexto, a escola não deve omitir-se, pois ao detectar este tipo de problema,
deve buscar solucioná-lo, seja pela conscientização do estudante, pelo contato com a
família ou, em casos extremos, pela comunicação ao Conselho Tutelar para que o mesmo
tome as medidas necessárias.
Tendo em vista o número elevado de turmas e consequentemente de alunos, o
controle desta situação não é trivial, tornando-se exaustivo e moroso. Portanto, com o
intuito de realizá-lo da melhor forma possível, torna-se necessário desenvolver uma
sistemática que busque ser mais eficiente.
Com este intuito, foi desenvolvida a proposta e, na seqüência, implementada a
sistemática descrita abaixo:
1) No inicio da semana são distribuídas para cada turma, fichas de controle que
contemplam o controle de faltas, por aula, da semana inteira.
2) A cada vez que o professor realiza a chamada dos alunos, ao seu término,
constatadas as faltas, as lança na ficha de controle da turma, constando ape-
nas o número de chamada dos faltosos.
Desta forma, ao final de cada dia, tem-se os alunos faltosos no dia, bem como
os alunos que chegaram atrasados ou que chegaram a vir para aula, mas se
ausentaram de algumas aulas (“gazearam aula”).
3) No final da semana as fichas são recolhidas e devem ser analisadas, para
que se possa tomar as medidas necessárias. Porém este trabalho é exausti-
vo, pelo número de turmas e de alunos.
4) Com o intuito de facilitar este trabalho, foi desenvolvido um software (progra-
ma de computador) que possibilita o lançamento das faltas, por turma, por
aula e por aluno, onde ao final do lançamento, pode-se extrair relatórios diá-
rios, constando por aula, os alunos faltosos. O software permite ainda a emis-
83
são de um relatório, por período selecionado, onde de forma sintética, pode-
se observar a situação dos alunos de cada turma.
5) De posse destes dados sintetizados, possibilita-se o contato com a família de
forma clara e objetiva, repassando a situação e cobrando a participação da
mesma.
6) Caso o contato com a família não surta o resultado esperado, estes mesmos
controles poderão ser utilizados para o encaminhamento da ficha FICA para o
Conselho Tutelar.
6 - PROJETO – FAMÍLIAS ABRAÇANDO A ESCOLA
O processo de formação do individuo como cidadão passa, inevitavelmente, pela
escola. Mas este não é o único agente envolvido, pois o primeiro contato é com a família,
que também não pode se eximir desta responsabilidade.
Deve-se lembrar que na maior parte do tempo, o educando passa com seus familiares e,
neste ambiente, deve ser estimulado e auxiliado no seu aprendizado, seja na realização de
tarefas, como no estudo dos conteúdos e, havendo possibilidade, na complementação do
que está sendo verificado na escola. Esta não é uma tarefa fácil, principalmente com a
evolução da nossa sociedade, que obriga, cada vez mais, os pais e demais responsáveis
desempenharem várias atividades para a complementação da renda, restando assim,
pouco tempo para este acompanhamento escolar tão necessário ao bom andamento dos
estudos.
Portanto com o passar do tempo, gradativamente a sociedade e consequentemente a
família, por força destas circunstâncias têm transferido para a escola a função de formar e
educar, eximindo-se da sua responsabilidade neste processo. Pensando nisso, é preciso
trazer, o mais rápido possível, a família para dentro da escola, colaborando de forma mais
efetiva com o processo de educar, compartilhando responsabilidades e não transferindo-as.
Neste contexto, buscando estreitar os laços com as famílias dos alunos, assim como,
incentivarem os mesmos a dedicarem-se mais ao seu desempenho escolar, a equipe
pedagógica desenvolveu um projeto que visa destacar os alunos que tenham os melhores
resultados (melhor média geral) em cada bimestre. Assim, é emitida uma correspondência
destinada aos pais/responsáveis, comunicando o bom desempenho dos respectivos
alunos.
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A correspondência enviada tem o objetivo de compartilhar os bons resultados, pois
se os agentes envolvidos têm seus deveres, também é louvável que os mesmos também
participem e dividam os resultados positivos, promovendo uma maior integração entre
ambos, buscando cada vez mais, melhores resultados, e evidenciando a interdependência
da escola e da família.
Também foram captadas imagens (fotos) destes alunos e montado um painel que
parabeniza os mesmos. Para o primeiro bimestre de 2010, aproveitando o tema da Copa
do Mundo, onde praticamente todas as famílias estão envolvidas e sensibilizadas com este
assunto, aproveitamos para efetuar uma ligação entre estes dois pontos, buscando um
maior aproveitamento dos fatos. Esse painel foi exposto em lugar de destaque no pátio do
colégio, indicando os alunos e suas respectivas colocações, destacando “os campeões” do
Colégio Monteiro.
7 - CAMPANHA – UMA AÇÃO PELA VIDA
A Campanha: “Uma Ação pela Vida” 2010, tem por finalidade primordial propiciar
atividades sociais e pedagógicas integrando todos os membros da comunidade escolar e
despertando nos alunos o sentimento de solidariedade.
A organização da Campanha, caberá a uma Comissão composta pela Direção,
Equipe Pedagógica, Professores e alunos colaboradores do ensino médio. Esta
Campanha não tem finalidade lucrativa.
A Campanha “Uma Ação pela Vida”, será realizada de 13 de setembro à 16
de outubro de 2010. A abertura da Campanha acontecerá no dia 13 de setembro de
2010, e seu encerramento no dia 16 de outubro com o Projeto “Famílias abraçando
a escola”, uma ação social, cujo objetivo é de integrar escola e comunidade.
A ação principal do Projeto é a Campanha de Doação de Sangue, onde os alunos
participantes, do ensino médio, sensibilizarão a comunidade escolar através de cartazes e
de ações mobilizadoras, em prol da campanha.
No dia 16 de outubro (sábado), acontecerá o encerramento da Campanha, com uma
grande ação conjunta, que envolverá o Colégio, a REDEFARMA, o SENAC e o SESC,
atendendo a comunidade, com atividades sociais, culturais e esportivas.
O aluno receberá um ponto, em duas disciplinas diferentes (a escolher) na média do
4º Bimestre, pelos dois primeiros doadores, aptos, que conseguir. Fica estabelecido que,
esta será a pontuação máxima (dois pontos), que o aluno poderá atingir, porém o aluno
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