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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017 60 anos dedicados a Educação de Surdos

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

2017

60 anos dedicados a Educação de Surdos

ÍNDICE

I – Identificação da Unidade Escolar ................................................................................

1. Quadro de Identificação dos Funcionários ........................................................

2. Quadro de Organização das modalidades/ níveis ..............................................

3. Histórico da Unidade Escolar ...........................................................................

II – Concepções e Princípios .............................................................................................

III – Análise e reflexão das avaliações realizadas pela equipe escolar no ano de 2016

..............................................................................................................................................

IV – Caracterização e Plano de Ação para os segmentos de atuação na escola

..............................................................................................................................................

1. Caracterização da Comunidade .........................................................................

2. Comunidade Escolar ..........................................................................................

2.1 – Caracterização ......................................................................................

2.2 – Plano de Ação para Comunidade Escolar e Comunidade local ..........

2.3 – Avaliação .............................................................................................

3. Equipe Escolar ...................................................................................................

3.1 – Professores ............................................................................................

3.1.1 Caracterização .............................................................................

3.1.2 Plano de Formação para os Professores ......................................

3.1.3 Avaliação do Plano de Formação ................................................

3.2 – Auxiliares de Educação ........................................................................

3.2.1 Caracterização .............................................................................

3.2.2 Plano de Formação para Auxiliares de Educação ......................

3.2.3 Avaliação do Plano de Formação ................................................

3.3 – Funcionários ........................................................................................

3.3.1 Caracterização .............................................................................

3.3.2 Plano de Formação dos Funcionários .........................................

3.3.3 Avaliação do Plano de Formação ...............................................

4. Conselho ..........................................................................................................

4.1 – Conselho de Escola ..............................................................................

4.1.1 Caracterização do Conselho de Escola .......................................

4.1.2 Plano de Ação do Conselho de Escola ........................................

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4.1.3 Avaliação do Conselho de Escola ...............................................

5. Associação de Pais e Mestres ........................................................................

5.1 – Caracterização ......................................................................................

5.2 – Plano de Ação da APM ........................................................................

5.3 – Avaliação ..............................................................................................

V – Organização e Desenvolvimento do Trabalho Pedagógico ........................................

1. Objetivos ............................................................................................................

1.1 – Levantamento de objetivos gerais .........................................................

- Objetivos Gerais da Escola ..................................................................................

- Objetivos Gerais do Ensino Fundamental ...............................................................

1.2 – Proposta Pedagógica ............................................................................

- Surdocegueira e múltipla deficiência .....................................................................

2. Levantamento dos Objetivos e Conteúdos por Área de Conhecimento ...........

Língua Portuguesa .............................................................................................

Matemática .........................................................................................................

Geometria ...........................................................................................................

História ...............................................................................................................

Geografia ............................................................................................................

Ciências ..............................................................................................................

Arte .....................................................................................................................

Educação Física .................................................................................................

Libras ..................................................................................................................

Inglês ..................................................................................................................

Programa de Tecnologia da Informação ...........................................................

- Educação Tecnológica ............................................................................................

- Robótica Educacional .............................................................................................

3. Rotina ................................................................................................................

3.1 – Rotina / Organização do Tempo / Espaço ..............................................

3.2 – Rotina - Equipe de Gestão ......................................................................

3.3 – Estudo de Meio ......................................................................................

4. Avaliação das Aprendizagens dos alunos ........................................................

4.1 – Ensino Fundamental ................................................................................

5. Acompanhamento dos Instrumentos metodológicos ........................................

5.1 – HTPC, HTPL, HTP .................................................................................

6. Ações Complementares ....................................................................................

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6.1 – Programa de Apoio à Aprendizagem .....................................................

VI – Calendário Escolar Homologado ............................................................................

VII – Referências Bibliográficas ......................................................................................

VIII – Anexos .....................................................................................................................

1. Biografia da professora Neusa Bassetto ...........................................................

2. Estrutura Física .................................................................................................

3. Projetos .............................................................................................................

- Projeto Oficinas Pedagógicas .......................................................................

Teatro ......................................................................................................

Artes Marciais .........................................................................................

Futebol ....................................................................................................

Badminton ...............................................................................................

Jogos Pre Desportivos ............................................................................

Educação Tecnológica com ênfase no Português como Segunda

Língua .....................................................................................................

Oficina de LIBRAS ..................................................................................

Oficinas de Jogos Matemáticos ..............................................................

Avaliação das Oficinas Pedagógicas .............................................................

- Projeto “Minha Escola... Nossa História” ...................................................

- Projeto “Trabalhando Ética e Valores” ........................................................

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Município de São Bernardo do Campo Secretaria de Educação

Departamento de Ações Educacionais

Divisão de Educação Infantil e Ensino Fundamental

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2016 EMEBE NEUSA BASSETTO página 1

I – IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR

Rua Engenheiro Isaac Garcez, n.º 90

Bairro Vila Caminho do Mar. São Bernardo do Campo – CEP: 09619-110

TELEFONES:

4362.2035 / 4362.2825 EMAIL: [email protected]

CIE 079091

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2016 EMEBE NEUSA BASSETTO página 2

IDENTIFICAÇÃO DA EQUIPE GESTORA

Diretora Cristiane do Prado Bombonati Gori

Coordenadora Pedagógica Silvia Cristina Pontes Fernandes

IDENTIFICAÇÃO DO ORIENTADOR PEDAGÓGICO RESPONSÁVEL PELA ESCOLA

Carla Giovanna Silva Parucci

MODALIDADES DE ENSINO OFERECIDA PELA ESCOLA

Fundamental I Manhã

Fundamental II Manhã

PERÍODOS E HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO DA ESCOLA

Manhã 07h30 às 12h30

Tarde 13h00 às 17h00

HORÁRIO DE ATENDIMENTO DA SECRETARIA

De segunda à sexta Das 07h00 às 17h00

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2016 EMEBE NEUSA BASSETTO página 3

1 – QUADRO DE IDENTIFICAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS

NOME MATRÍCULA CARGO/ Função Horário de trabalho Período de férias

Ademir Alves SKILL Vigilante 06h00 – 18h00 Março

Adriane Macarini Ferreira 23.816-5 Intérprete Agendamento SE Janeiro

Ana Paula Rodrigues Barbosa 19.424-8 Aux. Limpeza 07h00 – 16h00 Janeiro

Barbara Soares Jeronimo de Freitas 32.212-6 Oficial de Escola 07h00 – 16h00 Dezembro

Carla Eliane Farah 35.138-1 Professora Substituta 07h30 – 12h30 Janeiro

Cátia Silene de Oliveira Amorim 23.858-9 Professora 07h30 – 12h30 Janeiro

Cezar Pedrosa de Oliveira 61.066-4 Professor Substituto 07h30 – 12h30 Janeiro

Cristiane do Prado Bombonati Gori

25.390-9

Diretora

2ª, 4ª e 6ª: 07h30 - 13h00 / 14h30 - 17h00

3ª 07h30 - 12h00 / 13h00 - 17h00

5ª 07h30 - 13h00 / 14h30 - 16h30

Janeiro

Edilene Perinelli 21.477-5 Professora 07h30 – 12h30 Janeiro

Eliana Couto de Melo

34.952-2

Professora

2ª: 07h00 - 12h40

3ª e 6ª: 07h00 - 12h30

4ª e 5ª: 07h00 - 12h00 / 13h00 - 16h30

Janeiro

Eliete Maria da Silva CONVIDA Auxiliar de Cozinha 06h30 – 16h18 Janeiro

Elival Monteiro 26.908-9 Inspetor de Alunos 07h20 – 16h20 Janeiro

Erika Yamauchi 37.114-1 Auxiliar em Educação 07h00 – 16h00 Janeiro

Isanete de Souza Braga 19.373-9 Auxiliar de Limpeza 07h00 – 16h00 Dezembro

José Luiz Umbelino 65.661-2 Frente de Trabalho 07h00 – 16h00 ---

José Tadeu Campos de Morais SKILL Vigilante 06h00 – 18h00 Dezembro

Leontina J. Cardoso CONVIDA Auxiliar de Cozinha 06h30 – 16h18 Janeiro

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NOME MATRÍCULA CARGO Horário de trabalho Período de férias

Maria Aparecida Ferreira dos Santos 60.621-9 Auxiliar de Limpeza 07h30 – 16h30 Janeiro

Marilene de Souza 23.867-8 Professora 07h30 – 12h30 Janeiro

Nadiette Yara de Lima e Sá

35.769-6

Professora

2ª e 4ª: 07h00 - 12h00 / 13h00 - 16h30

3ª, 5ª e 6ª: 07h00 - 12h30

Janeiro

Odair Fonseca Bertola 30.300-3 Oficial de Escola - BEI 08h00 – 17h00 Janeiro

Roberta Cinto de Andrade

32.279-4

Professora Itinerante

2ª e 6ª: 07h00 - 13h00 / 3ª: 07h00 - 12h30

4ª: 07h00 - 11h00/ 12h00 - 16h10

5ª: 07h00 - 11h00/ 12h00 - 16h00

Janeiro

Rogério Tadeu Poian

25.423-0

Professor de

Educação Física

2ª e 4ª: 13h00 - 18h00

3ª, 5ª e 6ª: 07h10 - 12h10

Janeiro

Silvia Cristina Pontes Fernandes

27.058-3

Coordenadora Pedagógica

2ª e 4ª: 07h30 - 12h00 / 13h00 - 17h30

3ª e 5ª: 07h30 - 12h00 / 13h00 - 17h00

6ª 07h30 - 12h30

Janeiro

Silvia Megume Watanabe 35.433-9 Auxiliar em Educação 07h30 – 16h30 Janeiro

Simone Bispo dos Santos ASIITE Instrutora Surda 08h00 – 17h00 Janeiro

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2 – QUADRO DE ORGANIZAÇÃO DAS MODALIDADES/ NÍVEIS

AGRUPAMENTO DE ALUNOS

Classes e

Período

Ciclo I Ciclo II Ciclo III Ciclo IV

1º ano 2º ano 3º ano 1º ano 2º ano 1º ano 2º ano 1º ano 2º ano *

Manhã --- --- --- --- 01 01 01 --- 01

* Fundamental 8 anos

Período Agrupamento

Ano/ciclo

Turma Auxiliar/ Estagiária Total de alunos

por turma Total de alunos

Manhã

2º ano do Ciclo II (5º ano) A Silvia 06

32 1º ano do ciclo III (6º ano) A --- 07

2º ano do ciclo III (7º ano) B Érika 10

2º ano do ciclo IV (8ª série) A --- 09

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3 – Histórico da Unidade Escolar

A Escola Municipal de Educação Básica e Especial, localizada à Rua Engenheiro Isaac Garcez,

nº. 90 – Vila Caminho do Mar – São Bernardo do Campo, atende alunos surdos, nas modalidades do

Ensino Fundamental I e II.

A escola teve início em 1957 com a instalação de uma classe para alunos surdos na Chácara

Queiroz Ferreira, onde hoje é a Escola Técnica Lauro Gomes. A primeira Professora e Responsável

pela Direção da Escola, que foi denominada Escola Municipal de Surdos foi Walda Bastos.

Em 1973, devido ao aumento da clientela, a Escola Municipal de Surdos foi transferida para

classes anexas ao Colégio Brasília.

Em 1976, foi transferida para um prédio localizado no Parque Santo Antônio, à Rua Heitor Vila

Lobos, nº. 78 com a denominação de Núcleo de Educação para Deficientes da Audiocomunicação

(NEDAC).

Em 1980, o Núcleo de Educação para Deficientes da Audiocomunicação passou a denominar-se

Escola Municipal de Educação de Deficientes da Audiocomunicação “NEUSA BASSETTO”

(EMEDAC). O nome de Neusa Bassetto foi escolhido por ter sido uma personalidade que muito

contribuiu para a Educação Especial neste município e na Região do ABC.

Em 22 de Agosto de 1980, foi reconhecida oficialmente através do Decreto nº. 6578 com a

denominação de Escola Municipal de Educação de Deficientes da Audiocomunicação “NEUSA

BASSETTO”.

Em 1984, a Escola Municipal de Educação de Deficientes da Audiocomunicação “NEUSA

BASSETTO”, passou a desenvolver suas atividades nos seguintes locais: Unidade I: Rua Heitor Vila

Lobos, nº. 193 – Parque Santo Antônio – São Bernardo do Campo e Unidade II: Rua Atlântica, nº. 343

– Jardim do Mar – São Bernardo do Campo.

Em 1988, a Escola Municipal de Educação de Deficientes da Audiocomunicação “NEUSA

BASSETTO”, passou a denominar-se Escola Municipal de Educação Especial “NEUSA BASSETTO”

Unidade I, localizada na Rua Heitor Vila lobos, nº. 193 – Parque Santo Antônio e Unidade II,

localizada na Rua Atlântica nº. 343 – Jardim do Mar, ambas em São Bernardo do Campo.

Em julho de 1988, a Escola Municipal de Educação Especial “NEUSA BASSETTO”, instalou-

se à Rua Engenheiro Isaac Garcez, nº. 90 – Vila Caminho do Mar – São Bernardo do Campo,

atendendo alunos desde o Maternal à 5ª série do 1º grau.

A partir de 1992, a EMEE “NEUSA BASSETTO”, localizada à Rua Engenheiro Isaac Garcez,

nº. 90 – Vila Caminho do Mar – São Bernardo do Campo, passou a atender alunos portadores de

deficiência auditiva desde o Maternal até a 8ª série do 1º grau.

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Em 1997, a EMEE “NEUSA BASSETTO” passa a denominar-se Escola Municipal Especial de

Educação Infantil e de 1º. Grau “NEUSA BASSETTO”, atendendo alunos desde a Estimulação

Essencial até a 8ª série do 1º grau.

Em 1999, a EMEEIPG “NEUSA BASSETTO”, localizada no mesmo endereço anterior, em

função de Decreto nº. 13.061, de 12/11/99, do Sr. Prefeito do Município de São Bernardo do Campo,

passou oficialmente a denominar-se Escola Municipal de Educação Básica e Especial “NEUSA

BASSETTO”.

Durante os 60 anos dedicados à Educação de Surdos no município, completados este ano, a

EMEBE NEUSA BASSETTO acompanhou as transformações das concepções educacionais para

surdos, passando pelo Oralismo, Comunicação Total e Bilinguismo, sendo esta última a que norteia

nosso trabalho desde 1999, respeitando a LIBRAS como primeira língua, primando pela sua aquisição

e através dela a aquisição de conhecimentos e o português escrito como segunda língua.

Atualmente, a escola atende aos 32 alunos surdos matriculados, em 04 classes no período da

manhã, sendo 01 do Ensino Fundamental I (5º ano) e 03 salas do Ensino Fundamental II (6º e 7º ano –

fund. 9 anos e 8ª série - fund. 8 anos).

No período da tarde todos os alunos frequentam as Oficinas Pedagógicas, iniciadas em 2014,

três vezes por semana. Este ano as Oficinas Pedagógicas oferecidas são: Badminton, Futsal, Artes

Marciais e Pré Desportivo (modalidades esportivas), Teatro, Tecnologia com ênfase no Português

como segunda língua (L2), Jogos Matemáticos e LIBRAS. As oficinas trabalham de forma

interdisciplinar, de acordo com os Projetos Coletivos, enriquecendo o trabalho de sala de aula de

acordo com temas pertinentes aos projetos desenvolvidos: Projeto Valores e Os 60 anos da Escola.

A escola também está aberta a comunidade, desenvolvendo um trabalho em parceria, onde o

espaço da quadra é utilizado pela Federação de Badminton, responsável pela oferta desta modalidade à

comunidade, pais, alunos e ex-alunos, também a Associação de Surdos que utiliza a quadra aos finais

de semana, além disso, a comunidade local é atendida com aulas de Tai Chi Chuan ministradas pelo

professor de Educação Física Rogério Tadeu Poian. Outra parceria diz respeito às aulas de LIBRAS

iniciadas em 2016 para comunidade, pais e funcionários da PMSBC, ministradas pelo professor surdo

Cézar Pedrosa.

Em virtude da Política Nacional de Educação Inclusiva, há 04 (quatro) anos não recebíamos

matrículas novas, sendo os alunos surdos do município incluídos nas Escolas Pólos de Surdez EMEB

Padre Manoel da Nóbrega na modalidade infantil e EMEB Neusa Macellaro na modalidade

fundamental I, porém a nova administração autorizou novas matrículas mediante análise da S.E.,

sendo assim já foram efetivadas 07 (sete) novas matrículas até março de 2017.

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II. Concepções e Princípios

A concepção pedagógica adotada pela Secretaria de Educação é a sócio-construtivista-

interacionista, que considera a construção do conhecimento a partir das necessidades que o meio

ambiente nos coloca e das inter-relações que fazemos com ele, tendo como base psicológica as teorias

da construção do conhecimento desenvolvidas principalmente pelos teóricos: Piaget, Vygotsky e

Wallon.

Através da “língua, transmitem-se a outras gerações cultura e história” (BERGMAN, 1992,

p.11).

O processo educacional da EMEBE Neusa Bassetto contempla um ensino e aprendizagem que

busca a superação da mera reprodução de saberes para a produção, apropriação e transformação do

conhecimento, possibilitando aos educandos tornarem-se cidadãos críticos, que saibam exercer a sua

cidadania, refletir sobre as questões sociais e que sejam capazes de buscar alternativas de superação da

realidade.

A visão da educação como espaço ideológico de produção e apropriação do conhecimento

incorpora um conjunto de informações produzidas e constituídas das diferentes percepções do sujeito

surdo e de suas possibilidades educacionais. Buscamos com a escolarização a expectativa de

incorporação social e a conquista de direitos básicos de cidadania aos surdos.

Considerando que cultura, linguagem e diálogo são fatores essenciais para o desenvolvimento e

sendo justamente os aspectos comprometidos em nossos educandos surdos, pois são, em sua maioria,

filhos de pais ouvintes, infere-se que as consequências da privação auditiva ultrapassam a dificuldade

comunicativa e atingem todas as áreas do seu desenvolvimento.

Nas crianças surdas, filhas de pais surdos membros de uma comunidade linguística surda, o

processo da aquisição da língua viso-espacial ocorre de forma natural, por haver um contato prévio e

efetivo com os membros reais da comunidade surda, inseridas um ambiente apropriado para o

estabelecimento das interações comunicativas e o consequente desenvolvimento linguístico e

cognitivo. (MACHADO, 2007)

O Surdo é diferente do ouvinte porque percebe e sente o mundo de forma diferenciada e se

identifica com aqueles que também, apreendendo o mundo como Surdo, possuem valores que vêm

sendo transmitidos de geração em geração independentemente da Cultura dos Ouvintes, a qual

também se insere.

Infelizmente a influência do poder ouvintista prejudica a construção da identidade surda,

tornando evidente que as identidades surdas assumam formas multi-facetadas em vista das

fragmentações a que estão sujeitas face à presença do poder ouvintista que lhe impõe regras, inclusive,

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encontrando no estereótipo surdo uma resposta para a negação da representação da identidade surda ao

sujeito surdo.

[...] As identidades surdas são construídas dentro das representações

possíveis da cultura surda, elas moldam-se de acordo com maior ou menor

receptividade cultural assumida pelo sujeito. E dentro dessa receptividade

cultural, também surge aquela luta política ou consciência oposicional pela

qual o individuo representa a si mesmo, se defende da homogeneização, dos

aspectos que o tornam corpo menos habitável, da sensação de invalidez, de

inclusão entre os deficientes, de menos valia social. (PERLIN, 2004.)

Os surdos têm signos visuais enquanto os ouvintes têm signos auditivos. As pessoas surdas têm

a sua comunicação visual, têm a sua própria língua, a língua de sinais permite que o surdo crie a sua

linguagem interior, entenda os conceitos da vida e além disso, também permite que o surdo tenha

formação de linguagem, pensamento e orgulho de sua diferença.

A Educação Bilíngue desenvolvida na EMEBE apoia-se na língua de sinais para desenvolver a

linguagem e a cognição dos surdos, seguindo propostas educacionais, culturais e sociais que

sistematizam novas representações sobre a surdez e os surdos, altera a práxis pedagógicas e incorpora

princípios norteadores como a utilização da Língua de Sinais como primeira língua e língua de

instrução na escola (acesso à informação e construção de conhecimento), seguida da aprendizagem da

Língua Portuguesa como segunda língua.

“Essa concepção sociocultural que concebe os surdos em sua diferença, acentua aspectos

positivos como língua, cultura, a história das comunidades surdas, suas lutas por direitos linguísticos

e civis conduzidas por suas entidades organizadas em muitos países do mundo”. (Favorito, 2006)

Trabalha as “potencialidades educacionais” dos surdos no sentido apontado por Skliar (1998),

isto é, “visando à organização de uma política educacional que reconheça a diferença”. Reconhecer a

diferença no campo da educação de surdos significa, em primeiro lugar, reconhecer os direitos que os

surdos têm de desenvolver suas potencialidades linguísticas, culturais, comunitárias e indenitárias.

Incorporando essa reflexão, o projeto político pedagógico da escola se move a partir da crença

nas potencialidades dos surdos, que podem ser definidas assim segundo Skliar (1998, p. 25-29):

1. Potencialidade da aquisição e desenvolvimento da Língua de Sinais como primeira língua:

Como ocorre com os ouvintes em relação à aquisição da língua oral, as crianças surdas podem

adquirir naturalmente a Língua de Sinais, desde que a família e/ou a escola lhes propiciem

oportunidades de interação com adultos surdos proficientes. A Educação de Surdos na EMEBE Neusa

Bassetto, reconhece o direito dos surdos à aquisição natural da LIBRAS e orienta-se pela seguinte

política linguística:

Favorecer momentos de interação entre alunos com diferentes níveis de proficiência na

LIBRAS;

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Contar com instrutor surdo, professor surdo e professores ouvintes com domínio de Língua de

Sinais;

Assumir a LIBRAS como língua de instrução e interação no processo de ensino-aprendizagem.

2. Potencialidade de identificação das crianças surdas com seus pares e com os adultos

surdos:

Os surdos têm o direito de construírem estratégias de identificação convivendo com seus pares,

isto é, com outros surdos. As identidades surdas, necessariamente híbridas e em constante processo de

transição só podem ser construídas e reconstruídas em espaços que propiciem interações significativas

para as pessoas surdas.

Nesse sentido, é de grande importância a presença de instrutores surdos e professores surdos na

sala de aula, pois além de favorecer a expansão das referências linguísticas, de vida e de mundo dos

alunos contribui para uma representação positiva da surdez. A atuação de um adulto surdo como

profissional não só contribui para a valorização da Língua de Sinais no contexto escolar, como

propicia, sem dúvida, uma relação de confiança dos alunos surdos em suas identidades e

potencialidades.

3. Potencialidade de uma vida comunitária e do desenvolvimento de processos culturais

específicos

As crianças surdas têm o direito de se desenvolver numa comunidade surda, pois é no convívio

que se estabelece a identidade de cada pessoa na sociedade. Falar em cultura surda não equivale a

“uma cultura patológica” ou um conjunto de crenças e valores dissociados das comunidades ouvintes.

A noção de cultura é aqui concebida “a partir de um olhar de cada cultura em sua própria lógica, em

sua própria historicidade, em seus próprios processos e produções” (Skliar, 1998, p. 28). É direito dos

surdos conhecerem a História das línguas de sinais, da Educação de Surdos, o teatro, as brincadeiras, o

humor, a literatura, as narrativas produzidas pelas comunidades surdas, dos movimentos de luta dos

surdos.

É preciso, portanto, que o currículo da escola se comprometa em garantir a presença dessa

diversidade, permitindo aos alunos contato com as manifestações culturais dos surdos.

O contato do sujeito surdo com as manifestações culturais dos surdos é necessário

para a construção de sua identidade, caso contrário, sua experiência vai torná-lo um

sujeito sem possibilidade de auto identificar-se como diferente e como surdo, ou

seja, com determinada identidade cultural. (Perlin, 2000, p. 24).

4. Potencialidade do desenvolvimento de estruturas, formas e funções cognitivas visuais:

A Educação de Surdos na EMEBE Neusa Bassetto orienta seu trabalho por uma visão de surdez

como experiência visual. Entender a surdez como uma experiência visual não se restringe à dimensão

visual constitutiva do sistema linguístico das Línguas de Sinais. Em consonância com Skliar (2003),

quando se comenta que os surdos são sujeitos visuais, esse reconhecimento muitas vezes está restrito

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ao simples fato de as línguas de sinais serem produzidas e percebidas visualmente. Para o autor, no

entanto, a experiência visual dos surdos vai muito além dos modos de produzir e compreender sinais,

“envolve, na verdade, todo tipo de significações comunitárias e culturais” (p. 102) e é crucial nos

processos de escolarização. Alguns exemplos dessa experiência visual citados pelo autor seriam: as

formas de nomeação dos outros através de sinais que caracterizam traços visuais das pessoas,

metáforas visuais e humor visual, a sugestão pelos próprios surdos de didáticas e estratégias visuais de

ensino, a rotação do corpo nas tomadas e trocas de turno nos diálogos e para marcação de diferentes

personagens em narrativas, literatura visual em Língua de Sinais (narrativas, poesias, lendas, etc.) etc.

De acordo com essa visão, duas pesquisadoras têm chamado a atenção para a relação entre

experiência visual e a construção de conhecimentos nos processos educacionais de pessoas surdas:

Lebedeff (2004) levanta a hipótese de considerar a possibilidade de um letramento visual,

salientando a importância de os profissionais envolvidos com a educação de surdos refletirem sobre o

papel da imagem na apropriação do conhecimento. Gesueli (2004) pesquisando o impacto da imagem

nas práticas discursivas de alunos surdos também corrobora essa visão. (Favorito, 2006)

E, por fim, recorrendo às palavras de uma professora e pesquisadora surda brasileira para a qual

fazer uso de recursos visuais na comunicação para os sujeitos surdos representa:

Um resgate cultural, uma possibilidade de recriarmos no interior do currículo, nossa

cultura, nossa língua, nossa comunidade, principalmente, representar a surdez

enquanto uma diferença cultural e não uma deficiência. Isto significa olhar a surdez

a partir de seus traços culturais afastando-se do olhar patológico, da enfermidade e

da normalização. (Rangel, 1998)

5. Potencialidade de participação dos surdos no debate linguístico, educacional, escolar, de

cidadania:

Para se deslocar da visão audiológica da surdez, que representa os surdos e suas línguas no

campo da incapacidade, é preciso implementar um projeto de educação bilíngue em constante diálogo

com os surdos e suas especificidades, que lhes garanta participação ativa nos rumos de sua

escolarização.

“Reconstruir os significados, histórica e socialmente determinados sobre a surdez, os surdos e suas

línguas parece ser o grande desafio e ao mesmo tempo o primeiro passo para a construção de uma educação de

qualidade para e com os surdos.” (Skliar, 1998)

A potencialidade de reconstrução histórica dos surdos sobre a sua educação e sua escolarização

é, sem margem de dúvidas, um ponto de partida para uma reconstrução política significativa e para

que participem, com consciência, das lutas dos movimentos sociais surdos pelo direito à Língua de

Sinais, pelo direito a uma educação que abandone os seus mecanismos perversos de exclusão, e por

um exercício pleno da cidadania. Reconstruir essa história é uma nova experiência de liberdade, a

partir da qual se torna possível aos surdos imaginarem outras representações para narrarem a própria

história do que significa o ser surdo.

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III. Análise e Reflexão das avaliações realizadas pela Equipe Escolar

no ano de 2016

Para a análise e reflexão de toda Equipe Escolar, no que diz respeito às avaliações de nossas

ações no ano letivo de 2016, tivemos como parâmetro nossas discussões em Reuniões entre Equipe de

Gestão e Orientadora Pedagógica, HTPC, Reuniões Pedagógicas, encontros periódicos com os

funcionários da escola (Inspetores, auxiliares de educação e funcionários da limpeza e da secretária),

Reunião de Pais, Conselho de Escola e APM e que aconteceram no decorrer do ano letivo.

Os indicativos que tais encontros avaliativos trouxeram, serviram para o estabelecimento de

prioridades que serão contempladas nos Planos de Ação para os diversos segmentos da escola

previstos para o ano de 2017, principalmente os que dizem respeito à avaliação do PPP 2016 realizada

em dezembro do respectivo ano e retomada em março de 2017 na ocasião da Reunião Pedagógica para

discussão do PPP, os mesmos encontram-se registrados em Livro Ata das Reuniões Pedagógicas e

estão à disposição do leitor.

IV. Caracterização e Plano de Ação para os segmentos de atuação na

escola

1. Caracterização da Comunidade

A EMEBE Neusa Bassetto está localizada no bairro de Rudge Ramos, bairro

predominantemente residencial, urbanizado e dotado de todos os melhoramentos nas áreas de saúde,

lazer, cultura, comércio e transporte coletivo. Temos nas proximidades feira livre, comércio variado,

incluindo o Mercado Municipal, grandes empresas como Termomecânica e Bacardi/Martini.

Alguns dos espaços de lazer e cultura como o Parque Municipal Engenheiro Salvador Arena e

Teatro Lauro Gomes, além da feira livre, comércio local e entorno da escola, são incorporados muitas

vezes nos projetos e atividades desenvolvidas pelas professoras, com a finalidade de contextualizar,

significar e enriquecer o trabalho pedagógico, através de estudos do meio e /ou visitação e exploração

do bairro.

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Também a escola tem a preocupação de receber bem a comunidade local nos dias de eleição e

principalmente nos cursos oferecidos como Tai Chi Chuan, Badminton e LIBRAS oportunizando à

mesma, conhecer o espaço escolar e até um pouco do trabalho desenvolvido, através das atividades

expostas dos nossos alunos e que na maioria das vezes estão relacionadas aos projetos desenvolvidos

durante o ano letivo.

Como equipamentos públicos, dispomos de:

UBS Vila Mussolini;

EMIP (Espaço Arte Cidadã);

Teatro Lauro Gomes;

Biblioteca Malba Tahan;

Praça dos Meninos;

Parque Municipal Engenheiro Salvador Arena;

Pronto Socorro Municipal 24 Horas;

Escolas de Educação Infantil;

Escolas de Ensino Fundamental.

Além destes, no âmbito privado temos:

Clube dos Meninos;

Campus da Universidade Metodista do Estado de São Paulo;

Cartórios Eleitorais, de Registro Civil e de Notas;

Agência da Empresa de Correios e Telégrafos;

Bancos;

Postos de gasolina;

Hospitais públicos e particulares;

Creches e escolas particulares;

Academias de ginástica, entre outros espaços.

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2. Comunidade Escolar

2.1 Caracterização

A EMEBE Neusa Bassetto atende alunos surdos do Ensino fundamental I e II, tendo como

objetivo a construção dos alicerces cognitivos e linguísticos através da Língua de Sinais.

Atualmente são atendidos 32 (trinta e dois) educandos surdos, com uma proposta de educação

bilíngue para surdos.

A realidade social dos nossos alunos muito se difere da realidade da comunidade onde está

inserida a escola. Por ser uma escola “específica” para surdos no município, durante muito tempo

recebemos alunos de diversos bairros de São Bernardo do Campo, bairros com dificuldades no

atendimento à população, que são carentes no que se refere aos recursos nas áreas de saúde, educação,

saneamento, lazer, esporte e transporte coletivo, também é importante destacar que temos alunos que

se encontram em situação de vulnerabilidade.

De acordo com informações constantes nas fichas de matrícula, a escola atende alunos, que

além do transporte necessitam realizar grande percurso a pé, utilizando-se de travessia de balsa e

transporte coletivo.

A maioria das famílias de nossos alunos procede da região nordeste do país, apresentando como

característica comum à busca de melhores recursos de vida, emprego, moradia, escolaridade e

atendimento às necessidades de seus filhos.

Em relação ao grau de instrução dos pais, alguns não conseguiram completar o ensino

fundamental, com dificuldade em estabelecer uma comunicação escrita, inclusive no que se refere ao

acompanhamento da escolaridade de seus filhos. Apresentam, em sua maioria, baixo nível

socioeconômico, existe família que não possui nenhuma renda, vivendo de doações ou com o auxílio

do benefício concedido pelo LOAS (Lei Orgânica da Assistência Social).

A comunidade atendida participa das atividades pedagógicas propostas pela escola, na medida

do possível, como em eventos realizados nos sábados letivos, em Reuniões de Pais, Conselho de

Escola e APM, eventuais palestras e festa de encerramento.

Como a principal justificativa trazida por alguns pais, para a não participação efetiva em

eventos é a questão do transporte, pois a maioria são famílias carentes e não podem custear o mesmo,

muitas vezes não comparecendo por este motivo.

Apesar dessa questão, a escola conscientiza os pais da importância da participação dos mesmos

e sempre que possível oportuniza condições de acolhimento, transformando o ambiente escolar num

espaço agradável e educativo para as famílias, onde são socializados os trabalhos realizados pelos

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alunos, através de apresentações de filmagens do trabalho pedagógico pelas professoras e apresentação

de registros fotográficos e da própria exposição de atividades dos alunos.

Considerando as características e necessidades da comunidade escolar, bem como, de nossa

equipe escolar, trabalhamos primando pela gestão democrática na construção do nosso PPP, através da

democratização de opiniões e saberes, apontando necessidades e objetivando contemplá-las na

elaboração de nossos Planos de Formação previstos para o ano letivo.

Na construção democrática do PPP 2017, foram apontadas necessidades em relação à

comunidade escolar, tendo como subsídio suas características, objetivando aproximação para a

transformação das mesmas em partes integrantes do Projeto Político Pedagógico, que tem como

alicerces cognitivos e linguísticos a Língua de Sinais.

De todas as ações previstas para 2017: Sábados letivos, oferecimento de práticas esportivas (

Tai Chi Chuan e Badminton ), abertura do espaço escolar para utilização da comunidade, como a

quadra poliesportiva pela Associação de Surdos e o Curso de LIBRAS para pais e comunidade, ações

que foram pensadas, mantidas e ou viabilizadas para oportunizar aproximação e acolhimento da

comunidade escolar, que durante o ano letivo, participa na medida do possível, com envolvimento

daqueles que marcam sua efetiva presença.

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2.2 Plano de Ação para Comunidade Escolar e Comunidade Local

O Curso Básico de LIBRAS foi estruturado em 2016 a partir do desejo e mediante a necessidade apontada durante anos pelos pais e toda comunidade

escolar. A Língua de Sinais é a base para a construção do conhecimento da pessoa surda, portanto é primordial a comunicação dos pais e familiares desde os

primeiros dias de vida, da mesma forma como acontece com os bebês ouvintes. Sendo assim as famílias necessitam adquirir esta língua para uma

comunicação e interação efetiva com seus filhos surdos, considerando que a aprendizagem acontece em diferentes espaços, começando no convívio familiar,

que é a base, e ampliando-se para as relações sociais.

Para este ano, o curso foi organizado com 30 horas e somente para duas turmas, uma de pais (EMEBE Neusa Bassetto/Escolas Pólo) e outra para a

comunidade e profissionais da Rede, com 20 vagas cada. Esta organização foi decorrente da necessidade da escola em aprofundar o trabalho com a Língua de

Sinais dos nossos alunos, assim o professor Cézar Pedrosa organizou seus horários priorizando ao atendimento dos mesmos, as demais horas foram destinadas

para o curso e para o Grupo de Pais que prevê discussões sobre Educação de Surdos.

Justificativa Objetivos

Gerais e específicos Ações Propostas Responsáveis Periodicidade

O interesse e a necessidade da

comunidade em utilizarem o

espaço escolar para o

desenvolvimento de práticas

esportivas e de integração social,

bem como na participação das

Utilização do espaço escolar

pela comunidade, integração,

troca de experiência,

desenvolvimento de práticas

esportivas, bem estar ,equilíbrio

e inclusão social.

Viabilização de espaços e

horários para a utilização da

escola pela comunidade:

Utilização da quadra

de esporte pela

Equipe de Gestão e

equipe docente.

Membros da

Encontros durante o ano

letivo de 2017:

Associação de Surdos

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aulas de Tai Chi Chuan que são

abertas a comunidade e que em

2016 tiveram uma avaliação

bastante positiva pela comunidade

local.

A escola oferece modalidades

Proporcionar integração e a

prática esportiva,

desenvolvendo hábitos

saudáveis, aproximando as

famílias e comunidade local da

escola.

Associação de Surdos

de São Bernardo do

Campo, onde muitos

de nossos alunos e

ex-alunos fazem

parte e que para este

ano traz uma

proposta de

organização de

campeonatos muito

interessante.

Tai Chi Chuan

Utilização do pátio

interno para a prática

pela comunidade

local, com

oferecimento das

aulas aos

profissionais da

EMEB Olavo Bilac,

nossa vizinha.

Badminton

Associação de Surdos

de S.B.C.

Professor de

Educação Física

Rogério Tadeu Poian.

APM e Conselho de

aos sábados à tarde e aos

domingos pela manhã.

Tai chi Chuan às

segundas e quartas –

feiras das 17h às 18h.

Federação de Badminton

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esportivas no contra turno aos

alunos, entre elas o Badminton que

integra o Projeto das Oficinas

Pedagógicas e que tem

possibilitado o desenvolvimento

dos alunos nesta modalidade,

proporcionando avanços nos

mesmos, em relação à conduta no

ambiente escolar, elevação da

autoestima, resolução de conflitos

e até melhora no rendimento

escolar, além da escola destacar-se

no município e no estado nas

competições internas e externas.

Sendo assim, a escola está aberta a

comunidade e famílias

interessadas em praticar esse

esporte, oportunizando integração

e a prática esportiva.

Durante muitos anos toda a

comunidade escolar apontou em

Viabilizar o desenvolvimento e

a apropriação de habilidades

Modalidade esportiva

oferecida à

comunidade, alunos,

ex-alunos e pais.

Curso Básico de

LIBRAS

Escola da U.E. e

Federação de

Badminton do Estado

de São Paulo.

Professor surdo

Cézar Pedrosa com

do Estado de São Paulo

todos os dias no período

da noite e aos finais de

semana mediante

agendamento, conforme

cronograma de

campeonatos.

Todas as segundas e

quartas-feiras das 8h às

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diversos momentos, a necessidade

de formação em LIBRAS para a

comunicação entre as famílias e os

alunos, considerando que sem a

circulação de uma língua comum

não há comunicação efetiva e

interações significativas, fatores

primordiais para o

desenvolvimento e aprendizagem e

o próprio convívio familiar e

social. Um outro fator que

consideramos para manutenção em

2017 do curso, diz respeito a

excelente avaliação que tivemos

ao final do ano pelas turmas que

participaram em 2016.

Atendendo ao Calendário Escolar,

que traz a previsão de sábados

letivos com a comunidade, em

atividades de acolhimento,

integração, formação, ludicidade,

cultura e esporte, nossa U.E.,

linguísticas.

Trazer a comunidade escolar

para dentro da escola com

propostas culturais, formativas,

lúdicas e esportivas, oferecendo

acolhimento e integração entre

as famílias, alunos, ex-alunos e

Apropriação da

Língua de Sinais pela

comunidade, famílias

e profissionais,

difundindo a

LIBRAS,

propiciando a

comunicação e a

inclusão social.

Sábados Letivos com

a participação de

pais, alunos, ex-

alunos e comunidade

local, com atividades

integradoras e

o apoio da

Secretaria de

Educação.

Equipe Escolar

9h30.

24/06 e 21/10/2017

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previu para 2017 duas atividades

distintas: “Festa Cultural” e

“Comemoração dos 60 anos da

escola”.

Equipe de Gestão e professores

apontam a necessidade de

discussão com os pais sobre os

assuntos pertinentes à Educação de

Surdos há muito tempo. Em anos

anteriores houve a tentativa da

efetivação de um Grupo de Pais

para fomentar discussões acerca

do tema, porém não houve êxito,

considerando a pouca participação

dos mesmos em virtude de

distintas organizações familiares.

Este ano novamente surgiram

apontamentos por parte da equipe

escolar, como também por

algumas famílias na primeira

equipe escolar em seus diversos

segmentos.

Fomentar discussões acerca do

tema “Educação de Surdos”

com as famílias, aproximando-

as da cultura em que seus filhos

estão inseridos, proporcionando

a compreensão do processo de

ensino aprendizagem do surdo e

principalmente,

conscientizando-as da

importância da Língua de Sinais

não só para a vida social de

seus filhos, mas também no

âmbito familiar.

formativas.

Grupo de Pais para a

discussão de assuntos

relacionados à

educação de seus

filhos, ou seja,

Educação de Surdos,

abrangendo vários

temas: Língua de

Sinais, Português

como segunda língua,

Cultura Surda... Para

abordar os temas o

grupo terá como

referência o professor

surdo Cezar Pedrosa.

Equipe de Gestão e

professores

Durante o ano letivo, com

organização de encontros

mensais às quintas-feiras.

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Reunião de Pais ao início do ano

letivo, que manifestaram o desejo

de se apropriarem mais dos

assuntos relativos à educação de

seus filhos.

2.3 Avaliação

Acontecerá no decorrer do ano letivo em Reunião de Conselho de Escola e APM, Reunião de Pais, Reunião com Funcionários e HTPCs, dando

indicativos da sua funcionalidade e servindo para o replanejamento dos conteúdos e estratégias, se houver necessidade. Como também, dando-nos subsídios

para organizarmos futuras formações, eventos e/ou planejar a pauta dos encontros.

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3. Equipe Escolar

3.1 Professores

3.1.1 Caracterização

Do quadro abaixo a professora Adriane Macarini Ferreira é professora com titularidade em

nossa U.E. , porém está designada como Intérprete de LIBRAS do município. A professora Roberta

Cinto de Andrade é professora itinerante do AEE com sede em nossa Unidade Escolar.

A maioria dos professores cumpre a carga horária de 30 horas, 02 (dois) deles cumprem 40

horas, 01 (um) designado para sala de aula e 01 (um) como (PAPE).

Os professores cumprem o horário de H.T.P.C. às terças – feiras, das 13h10 às 14h10.

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Nome Situação

funcional

Escolaridade Tempo na

PMSBC Tempo na escola

Graduação Pós-Graduação

Adriane Macarini Ferreira Efetiva Pedagogia com hab. Edac -Espec. em Libras 22 anos 22 anos

Carla Eliane Farah Efetiva Pedagogia

-Libras

-Pós em AEE

-Psicometricidade

07 anos 04 anos

Cátia Silene de Oliveira Amorim Efetiva Pedagogia com hab. Edac -Psicopedagogia;

- Libras 22 anos 22 anos

Cezar Pedrosa de Oliveira Substituto Pedagogia -Libras 10 anos 10 anos

Edilene Perinelli Efetiva Pedagogia com hab. Edac -Educação Infantil

-Libras 25 anos 25 anos

Eliana Couto de Melo Efetiva Licenciatura em

Matemática/Ciências

-Deficiência da

Audiocomunicação e

Visão

-Educação Inclusiva

09 anos Ingressou este ano

Marilene de Souza Efetiva Pedagogia com hab. Edac -Língua Portuguesa

-Formação de Leitores 22 anos 22 anos

Nadiette Yara de Lima e Sá Efetiva Pedagogia

-Educação Especial

-Trad. e Interpretação em

Libras

-Deficiência Auditiva

07 anos 03 anos

Roberta Cinto de Andrade Efetiva Pedagogia com hab. Edac

-Psicopedagogia

-Educação Especial

-Libras

10 anos Retornou esse ano

Professora de AEE

Rogério Tadeu Poian Efetivo Licenciatura Educação

Física

-Psicopedagogia

-Psicologia da Ideologia

-Educação Social

Transformadora

18 anos 06 anos

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3.1.2 Plano de Formação para os Professores

Justificativa Objetivos Gerais e Específicos Ações Propostas Responsáveis Cronograma

De acordo com as discussões e

levantamentos realizados em

diferentes momentos da rotina escolar,

como H.T.P.C., Reunião Pedagógica,

Conselho de Classe, levantou-se e a

necessidade, o desejo e o anseio dos

professores pela formação, discussão e

reflexão de assuntos pertinentes à

rotina escolar e que contribuiria para o

avanço do trabalho pedagógico,

primando não pelo acesso, mas sobre

tudo pela qualidade de ensino de

nossos alunos.

Entre os diversos assuntos levantados

pela equipe escolar, verificou-se em

uma escala de importância a

SURDOCEGUEIRA E

MÚLTIPLA DEFICIÊNCIA

Dar prosseguimento às discussões

e reflexões sobre o trabalho com

os alunos surdocegos e múltiplos,

pensando no desenvolvimento dos

educandos, respeitando suas

especificidades e

habilidades/potencialidades,

mediante os desafios pertinentes a

uma proposta educacional

significativa principalmente

dentro da rotina do Fundamental

II considerando suas

características.

Viabilização pela Equipe de

Gestão de espaços em

HTPCs para troca de

experiências com a equipe

do DI (parceria).

Equipe de Gestão,

professores e

Parceiros.

Durante o ano letivo.

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viabilidade de cada um, onde foram

elencados: Permanência de

Surdocegueira e Múltiplas

Deficiências , considerando o

acompanhamento dos alunos múltiplos

e a possibilidade de parcerias com os

profissionais do DI., Português como

segunda Língua, Ampliação do

vocabulário (Língua de Sinais) e

Tecnologia. A Educação de Surdos

vinculada às práticas pedagógicas

sempre estará presente em nossas

discussões, por ser o assunto que

sustenta e subsidia o trabalho

pedagógico da escola.

O Trabalho com a Surdocegueira e

Múltiplas Deficiências exige do

professor e de todos os envolvidos no

processo educacional um olhar voltado

à diversidade, principalmente quando

se trata de diversidade

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educacional/cognitiva. A escola

necessita de parcerias e muitas trocas

entre o grupo, para buscar um trabalho

que garanta qualidade, afinal qual o

nosso papel no trabalho social e

educacional desses alunos?

A Tecnologia da Informação está

sempre avançando e inovando,

exigindo do professor constante

formação, para que o mesmo possa

desenvolver um trabalho que

acompanhe as inovações e

modernidades que estão ao alcance de

nossos educandos em tempo integral.

O ensino da Língua Portuguesa como

segunda língua, sempre foi assunto

que permeou muitas das discussões,

emergidas principalmente nas reuniões

TECNOLOGIA DA

INFORMAÇÃO

Promover a autonomia dos

professores no uso do Laboratório

de Informática, para

planejamento, pesquisa e trabalho

com os alunos, oferecendo

subsídios para o uso das

ferramentas.

PORTUGUÊS COMO

SEGUNDA LÍNGUA

Promover discussões sobre o

Português como segunda língua,

Viabilização pela Equipe de

Gestão de espaços em

HTPC para formação com a

PAPE.

Viabilização pela Equipe de

Gestão de espaços em HTPC

para discussões pertinentes ao

tema, com a contribuição de

PAPE do Laboratório

de Informática.

Equipe de Gestão e

professores

Durante o ano letivo.

Durante o ano letivo.

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de Conselho de Classe, onde fica

nítido que essa disciplina perpassa

pelas outras tantas. Os educadores

sabem da importância do Português

escrito como segunda língua, então

reconhecem que discussões acerca do

tema necessitam ser aprofundadas,

tendo como subsidio a socialização

das práticas e referencias teóricos.

Assim a relevância dos aspectos que

norteiam a prática pedagógica, no que

diz respeito ao processo de ensino

aprendizagem da Língua Portuguesa

como segunda língua será o foco

principal de nossas discussões em

2017.

A língua de Sinais é uma língua viva,

todo momento emergem novos

vocabulários. Sendo assim, para os

educadores que estão em contato

direto com os alunos surdos, é de

considerando que a leitura escrita

permeia todas as áreas de

conhecimento e que é muito

importante que o professor mais

experiente contribua sendo

parceiro, fomentando as

discussões e reflexões acerca

deste assunto tão complexo.

AMPLIAÇÂO DE

VOCABULÁRIO (LIBRAS)

Possibilitar a troca e

consequentemente a ampliação da

fluência dos educadores, mediante

parceiros mais experientes,

como também de todo grupo.

Viabilização pela Equipe de

Gestão de espaços em HTPC

para discussões da língua e

ampliação de vocabulários.

Professor Cezar

Pedrosa

Durante o ano letivo

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suma importância que acompanhe essa

língua, para cada vez mais aprimorar o

processo de ensino aprendizagem,

dentro da Proposta de Educação

Bilíngue para Surdos.

o ensino de novos vocabulários da

Língua Brasileira de Sinais.

3.1.3 Avaliação do Plano de Formação

Planejar ou elaborar um plano de avaliação é um grande desafio a ser vivido durante o percurso dos encontros. Apesar de complexo e trabalhoso é

fundamental para observarmos se os objetivos estão sendo alcançados, e principalmente para compreender a evolução do processo de formação, permitindo-

nos realizar adequações e correções no percurso.

Pensamos na verificação contínua durante todo o processo, dos objetivos propostos quanto a sua efetivação, do envolvimento do grupo diante da

proposta de trabalho e sua dinâmica, como também do produto final e sua real funcionalidade.

Propomos também, a auto avaliação, permitindo que os professores expressem suas dúvidas e questionamentos a respeito de sua prática, dos desafios

docentes e da pertinência da formação construída.

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3.2 Auxiliares de Educação

3.2.1 Caracterização

Nome Situação

funcional Escolaridade

Tempo na

PMSBC Tempo na escola Observação

Erika Yamauchi Efetiva Superior 06 anos

01 ano (a contar da

última remoção, pois

já foi funcionária em

anos anteriores)

---

Silvia Megume Watanabe Efetiva Ensino Médio 07 anos 01 ano ---

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3.2.2 Plano de Formação para os Auxiliares de Educação

Justificativa Objetivos Gerais e Específicos Ações Propostas Responsáveis Cronograma

A necessidade de manter o grupo de

Auxiliares de Educação integrado e

envolvido com o trabalho, em uma

relação de parceria com toda a equipe

escolar e principalmente com os

professores que estão diretamente

ligados ao seu trabalho, apropriando-

se do mesmo em seus diferentes

aspectos e especificidades.

A busca do aprimoramento de suas

funções e remanejamento da rotina

escolar, de acordo com as

necessidades e demanda que envolve a

rotina escolar, bem como as

especificidades educacionais dos

alunos, principalmente os surdocegos

Manter os Auxiliares de Educação

informados sobre as especificidades

de cada aluno atendido, no que diz

respeito à medicação, cuidados

específicos, atendimentos que o aluno

tem fora da escola, entre outros;

Propiciar formação para que os

Auxiliares de Educação tenham

segurança no trabalho que executa;

Desenvolver uma postura reflexiva

sobre suas ações;

Desenvolver autonomia no trato

com os alunos, conhecendo e

reconhecendo as diferentes

especificidades;

Participar dos diferentes momentos

Viabilizar sempre que

necessário registro dos

atendimentos específicos (RAE),

relatórios, receitas médicas, entre

outros;

Organizar reuniões entre

Auxiliares de Educação e Equipe

de Gestão para avaliar o trabalho e

pensar conjuntamente em

encaminhamentos ou adequações

que se fizerem necessárias;

Propiciar parceria no trabalho;

Organizar os acompanhamentos

de alunos para a criação de vínculos

e apropriação das especificidades.

Estudo das rotinas, para possível

Equipe Gestora

Durante todo o ano

letivo.

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e múltiplos que são acompanhados.

da rotina escolar, tendo a percepção

para as adequações pertinentes;

Formar parceria com toda a equipe

escolar, visando o pleno

desenvolvimento dos alunos

atendidos;

Discutir a rotina e apontamentos;

Compartilhar saberes e

experiências;

Adequar à rotina escolar.

adequação se houver necessidade;

Oficina de LIBRAS, para a

apropriação básica da Língua de

Sinais, visando à comunicação com

os alunos e professores surdos;

Manutenção dos encontros

quinzenais com a Coordenadora

Pedagógica para estudo, discussão

e encaminhamentos em relação aos

alunos com Surdocegueira e

Múltipla Deficiência. (Desta

formação também participa o

Inspetor de Alunos e este ano a

professora do AEE Roberta Cinto

de Andrade).

Sextas-feiras das 14h

às 15h. (Oficina de

LIBRAS).

Encontros quinzenais

às quintas feiras das

14h às 15h. *sujeito a

alterações conforme

reuniões da CP com

chefia.

(Formação sobre

Surdocegueira e

Múltiplas

Deficiências).

3.2.3 Avaliação do Plano de Formação

Acontecerá no decorrer dos encontros durante o ano letivo, através da auto avaliação e avaliação conjunta do trabalho.

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3.3 Funcionários

3.3.1 Caracterização

NOME CARGO FORMAÇÃO

Ana Paula Rodrigues Barbosa Auxiliar de Limpeza Superior

Barbara Soares Jeronimo de Freitas Oficial de Escola Superior

Eliete Maria da Silva Cozinheira Ensino Médio

Elival Monteiro Inspetor de Alunos Superior

José Luiz Umbelino Frente de Trabalho ---

Isanete de Souza Braga Auxiliar de Limpeza Fundamental

Leontina J. Cardoso Cozinheira Ensino Médio

Maria Aparecida Ferreira dos Santos Auxiliar de Limpeza Ensino Médio

Odair Fonseca Bertola Oficial de Escola (BEI) Superior Incompleto

Simone Bispo dos Santos Instrutora de Libras Ensino Médio

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3.3.2 Plano de Formação dos Funcionários

Justificativa Objetivos

Gerais e específicos Ações Propostas Responsáveis

Periodicidade

Conhecendo melhor nossos alunos

Conhecer as diferentes necessidades

educacionais especiais para aperfeiçoar

o desempenho individual e a prática

coletiva do atendimento ao aluno.

Adequando a Rotina Escolar para o

atendimento aos alunos com

Surdocegueira e Múltipla Deficiência.

A necessidade de se reorganizar a rotina

escolar no decorrer do ano letivo, surge

em virtude de imprevistos ocorridos no

dia a dia e que fazem parte da rotina

escolar como: falta ocasional de

Compartilhar os saberes e

experiências;

Apropriar-se dos casos específicos

(restrições médicas, alimentação,

transporte e outros);

Adequar à rotina escolar conforme

as necessidades do contexto diário,

discutindo adequações pertinentes

(rodízio de funcionários para os

atendimentos pontuais de acordo com

a demanda do dia, reorganização do

trabalho, combinados pontuais e

específicos, avaliação,

encaminhamentos, etc.).

Viabilização e organização da

Equipe de Gestão para a

garantia da participação dos

funcionários descritos acima

em formações específicas e

trocas de experiências a serem

realizadas em momentos de

Reuniões Pedagógicas,

palestras na escola e outros;

Reuniões com inspetores e

funcionários de apoio, com a

finalidade de avaliar a rotina

escolar e realizar

encaminhamentos.

Oficina de LIBRAS, para a

Equipe Gestora

De fevereiro a

dezembro de

2017.

Sextas-feiras das

14h às 15h.

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funcionários, atividades específicas,

atendimentos compartilhados, entre

outros.

apropriação básica da Língua

de Sinais, visando à

comunicação com os alunos e

professores surdos;

3.3.3 Avaliação do Plano de Formação

A avaliação é periódica e de toda a equipe, objetivando o processo de auto avaliação a respeito das reuniões e do seu percurso profissional na escola.

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4. Conselho

4.1 Conselho de Escola

4.1.1 Caracterização do Conselho de Escola

Nosso Conselho de Escola sempre foi composto também de alunos, eleitos pelos demais como representantes deste segmento escolar, sendo assim não

há distinção entre Conselho de Escola e Conselho Mirim, todos representantes compõe um único Conselho, com objetivos comuns.

NOME DOS MEMBROS SITUAÇÃO TITULAR/

SUPLENTE TELEFONE

1. Cristiane do Prado Bombonati Gori Diretora Titular 4362-2035

2. Silvia Cristina Pontes Fernandes Coord. Pedagógica Suplente 4362-2035 3. Carla Eliane Farah Professora Titular 4362-2035 4. Eliana Couto de Melo Professora Suplente 4362-2035 5. Cezar Pedrosa de Oliveira Professor Titular 4362-2035 6. Simone Bispo do Santos Funcionária Suplente 4362-2035 7. Maria Aparecida Ferreira dos Santos Funcionária Titular 4362-2035

8. Odair Fonseca Bertola Funcionária Suplente 4362-2035 9. Amanda Ferreira Sanches Representante: Alunos Titular 4101-5400

10. José Daniel das Neves Santos Representante: Alunos Suplente 4317-0520

11. Sophia Giselle dos Santos Gonçalves Representante: Alunos Titular 4941-3416

12. Cauã Tadeu Ferreira da Silva Representante: Alunos Suplente 4178-2232

13. Maria Aureliana de Oliveira (Presidente) Representante: Pais Titular 9.5247-4861

14. Luciene Aparecida Felipe Representante: Pais Suplente 9.8872-3219

15. Everaldo Nascimento Santos Representante: Pais Titular 9.5293-1210

16. Maria das Dores Firmino dos Santos Representante: Pais Suplente 9.7508-0880

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4.1.2. Plano de Ação do Conselho de Escola

Objetivos Gerais e Específicos Ações Propostas Responsáveis Cronograma

Gerais:

Criar e garantir mecanismos de participação

efetiva da comunidade escolar nos eventos e

assuntos pertinentes à escola.

Específicos:

Elaborar o plano administrativo

conjuntamente com a APM e Equipe de Gestão

sobre a programação e aplicação dos recursos

para a manutenção e conservação da Escola;

Divulgar periódica e sistematicamente

informações referentes ao uso dos recursos

financeiros, resultados obtidos e à qualidade dos

serviços prestados;

Convocar Assembleias Gerais da comunidade

escolar ou seus segmentos;

Definir calendário escolar, no que competir à

unidade, observando a legislação vigente.

Deliberar sobre:

Diretrizes e metas da U.E a partir das

demandas que surgirem durante o ano;

Participação no PDDE Interativo;

Alternativas de solução para os

problemas de natureza administrativa e

pedagógica;

Programas especiais visando à

integração escola-família-comunidade;

Elaboração do calendário escolar,

observadas as normas da S.E;

Apreciação dos relatórios anuais da

escola, analisando o desempenho em face

das diretrizes e metas estabelecidas;

Representantes do Conselho

de Escola em conjunto com

a Equipe de Gestão da U.E.

Reuniões Ordinárias: 21/02;

14/03; 11/04; 16/05; 13/06;

04/07; 15/08; 12/09; 17/10;

014/11; 05/12

Durante todo o ano letivo,

caso haja necessidade,

marcaremos reuniões

extraordinárias.

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4.1.3. Avaliação do Conselho de Escola e APM

No processo de avaliação, o Conselho de Escola considerará todas as dimensões do Processo

Educativo: o contexto social, o processo de gestão democrática, as condições físicas; materiais e

pedagógicas da escola, o trabalho docente e o desempenho discente, pois cada um dos segmentos

possuem aspectos específicos a serem considerados durante a avaliação.

Após a avaliação, serão propostos encaminhamentos em busca de melhorias necessárias.

Enquanto U.E., temos o dever da transparência de nossas ações para com a sociedade, e a

avaliação deverá ser empreendida pelo Conselho, junto com a Equipe de Gestão, e servir como um

mecanismo para esse fim.

Nesse processo, o sentido ético deve permear todas as ações, além de ser chave para o sucesso

do processo democrático.

Utilizaremos como mecanismo para coleta de dados e informações para avaliação as

observações feitas durante todo o ano letivo assim como registros em Ata das discussões. A partir

desses dados e informações estaremos: a) propondo manutenção das ações que tenham provocado

atitudes e respostas positivas; b) reorganizar e redimensionar aquelas que não estão sendo adequadas.

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5. Associação de Pais e Mestres

5.1. Caracterização

APM da EMEBE Neusa Bassetto

CNPJ – 51.116.796/0001.83

Endereço: Rua Engenheiro Isaac Garcez, 90 – Vila Caminho do Mar – SBC

Mandato de 1º de abril de 2017 a 31 de março de 2018

Conselho Deliberativo

NOME CARGO CATEGORIA

Luciene Aparecida Felipe Presidente Pai ou mãe de aluno

Carla Eliane Farah 1º Secretário Professor

Marta Helena Ferreira 2º Secretário Pai ou mãe de aluno

Paulo José Lopes da Silva Membro Pai ou mãe de aluno

Cristiane do Prado Bombonati Gori Membro Diretor da Escolar

Diretoria Executiva

NOME CARGO CATEGORIA

Everaldo Nascimento Santos Diretor Executivo Pai ou mãe de aluno

Acillon Elias de Sousa Vice Diretor Executivo Pai ou mãe de aluno

Camila de Assis Felix 1º Tesoureiro Pai ou mãe de aluno

Maria das Dores Firmino dos Santos 2º Tesoureiro Pai ou mãe de aluno

Eliana Couto de Melo 1º Secretário Professor

Fabiana Magalhães Elias 2º Secretário Pai ou mãe de aluno

Conselho Fiscal

NOME CARGO CATEGORIA

Maria Aureliana de Oliveira Presidente Pai ou mãe de aluno

Sérgio Lucindo dos Santos Membro Pai ou mãe de aluno

Cátia Silene de Oliveira Amorim Membro Professor

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5.2. Plano de Ação da APM

Objetivos Gerais e Específicos Ações Propostas Responsáveis Cronograma

Gerais:

Trabalhar em parceria com o Conselho de Escola e

Equipe de Gestão, visando o pleno desenvolvimento

das atividades escolares;

A APM enquanto instituição auxiliar da escola, tem por

objetivo principal ser o elo de ligação e comunicação

entre pais, mestres e direção primando pela busca

constante de soluções equilibradas para os problemas

coletivos do dia-a-dia escolar.

Específicos:

I - representar as aspirações da comunidade e dos pais

de alunos junto à gestão escolar;

II - mobilizar os recursos humanos, materiais e

financeiros da comunidade, para auxiliar a escola,

provendo condições que permitam:

a)- melhoria do ensino;

b)- a conservação e manutenção do prédio, do

equipamento e das instalações;

c)- a programação de atividades culturais e de lazer que

Apresentar para aprovação, em

Assembleia Geral Extraordinária, as

atividades realizadas para conhecimento

dos pais, alunos, professores e

funcionários, tendo parceria e a

representatividade do Conselho de Escola

da U.E. nas discussões e

encaminhamentos;

Apresentar prestação de contas da

APM trimestralmente para a Secretaria de

Educação e torná-la pública;

Manter atualizada, organizada e com

arquivo correto toda a documentação

referente à APM, obedecendo a

dispositivos legais.

Membros da APM

Reuniões Ordinárias:

21/02; 14/03; 11/04;

16/05; 13/06; 04/07;

15/08; 12/09; 17/10;

014/11; 05/12

Durante todo o ano letivo,

caso haja necessidade,

marcaremos reuniões

extraordinárias.

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envolvam a participação conjunta de pais, professores,

alunos e comunidade;

III - colaborar na programação do uso do prédio da

escola pela comunidade, inclusive nos períodos

ociosos, ampliando-se a parceria com a comunidade;

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5.3. Avaliação

No processo de avaliação, a APM considerará todas as dimensões do Processo Educativo: o

contexto social, o processo de gestão democrática, as condições físicas; materiais e pedagógicas da

escola, o trabalho docente e o desempenho discente, pois cada um dos segmentos possuem aspectos

específicos a serem considerados durante a avaliação.

Após a avaliação, serão propostos encaminhamentos em busca de melhorias necessárias.

Enquanto U.E., temos o dever da transparência de nossas ações para com a sociedade, e a

avaliação deverá ser empreendida pela APM , junto com a Equipe de Gestão, e servir como um

mecanismo para esse fim.

Nesse processo, o sentido ético deve permear todas as ações, além de ser chave para o sucesso

do processo democrático.

Utilizaremos como mecanismo para coleta de dados e informações para avaliação as

observações feitas durante todo o ano letivo assim como registros em Ata das discussões. A partir

desses dados e informações estaremos: a) propondo manutenção das ações que tenham provocado

atitudes e respostas positivas; b) reorganizar e redimensionar aquelas que não estão sendo adequadas.

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V - ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO

PEDAGÓGICO

1. OBJETIVOS

Baseamo-nos nas seguintes leis:

Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996

Art. 3º. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;

III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;

IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;

V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

VII - valorização do profissional da educação escolar;

VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de

ensino;

IX - garantia de padrão de qualidade;

X - valorização da experiência extraescolar;

XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

Art. 5º. O acesso ao ensino fundamental é direito público subjetivo, podendo qualquer cidadão ou

grupo de cidadãos, associação comunitária, organização sindical, entidade de classe ou outra

legalmente constituída, e, ainda, o Ministério Público, acionar o Poder Público para exigi-lo.

§ 1º. Compete aos Estados e aos Municípios, em regime de colaboração, e com a

assistência da União:

I - recensear a população em idade escolar para o ensino fundamental, e os jovens e adultos que a ele

não tiveram acesso;

II - fazer-lhes a chamada pública;

III - zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência à escola.

Lei Nº 11.274, de 6 de fevereiro de 2006

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Altera a redação dos arts. 29, 30, 32 e 87 da Lei . 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que

estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos

para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade.

Lei Nº 5309 de 30 de junho de 2004 de São Bernardo do Campo

Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;

III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;

IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;

V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

VII - valorização do profissional da educação escolar;

VIII - gestão democrática do ensino público, na forma da lei;

IX - garantia de padrão de qualidade;

X - valorização da experiência extraescolar;

XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

Art. 5º “Os Municípios, os Estados e o Distrito Federal, terão prazo até 2010 para implementar a

obrigatoriedade para o Ensino Fundamental disposto no art. 3º desta lei e a abrangência da pré-escola

de que trata o art. 2º desta lei ”.

Seção III

Do Ensino Fundamental

“Art. 32º. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 09 (nove) anos, gratuito na escola

pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão,

mediante:

I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da

leitura, da escrita e do cálculo;

II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos

valores em que se fundamenta a sociedade;

III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos

e habilidades e a formação de atitudes valores;

IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância

recíproca em que se assenta a vida social.

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Lei Municipal nº 5309/2004

Art. 3º. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;

Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;

Respeito à liberdade e apreço à tolerância;

Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

Valorização do profissional da educação escolar;

Gestão democrática do ensino público, na forma da lei;

Garantia de padrão de qualidade;

Valorização da experiência extraescolar;

Vinculação “entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais”.

1.1. LEVANTAMENTO DOS OBJETIVOS GERAIS

OBJETIVOS GERAIS DA ESCOLA

Desenvolver as capacidades de ordem cognitiva, física, afetiva, de relação interpessoal e

inserção social, ética e estética visando a uma formação ampla do indivíduo possibilitando o

exercício ativo e crítico da cidadania;

Conhecer o movimento histórico da Educação de Surdos em suas dimensões sociais e culturais

no Brasil e no mundo, construindo o sentimento de pertencimento e fortalecendo sua identidade;

Compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e

deveres políticos, civil e social, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e

repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;

Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais,

utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos, tomar decisões coletivas e compartilhar os

conhecimentos adquiridos;

Conhecer características do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais como meio para

construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de

pertinência ao País;

Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como aspectos

socioculturais dos surdos e de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer

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discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou

de outras características individuais e sociais;

Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente;

Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas

capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção

social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania;

Expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir as produções culturais, em contextos

públicos e privados, atendendo a diferentes intenções de comunicação;

Utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir

conhecimentos;

Questionar a realidade formulando situações - problema e tratando de resolvê-los, utilizando

para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica,

selecionando procedimentos e verificando sua adequação.

OBJETIVOS GERAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Considerar as situações comunicativas e o contexto social para comunicar-se, aprimorando o

uso da linguagem nas suas diferentes formas de expressão: verbal, matemática, gráfica, corporal

e artística;

Perceber-se como sujeito que integra, atua e modifica, conscientizando-se da importância de

seus direitos e da luta para a melhoria de sua qualidade de vida;

Compreender a saúde pessoal, social e ambiental como bens comuns que devem ser promovidos

por ações individuais, coletivas e do poder público;

Formular e resolver situações-problema a partir da realidade, fazendo uso de estratégias

pessoais, criatividade, análise crítica e pensamento lógico;

Desenvolver uma visão histórico-crítica e uma postura participativa no mundo, utilizando-se do

diálogo, do respeito, da cooperação e da solidariedade nas situações cotidianas;

Construir progressivamente a noção de identidade pessoal e nacional, desenvolvendo atitudes de

participação e transformação da sociedade;

Conhecer o Brasil nos seus aspectos: econômico, social, político e cultural, entendendo e

valorizando sua pluralidade, desenvolvendo o sentimento de respeito à diversidade e de repúdio

a todas as formas de discriminação;

Desenvolver o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética,

estética, de inter-relação pessoal e social;

Desenvolver procedimentos de busca e tratamento da informação tendo acesso às diferentes

fontes e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos.

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1.2 PROPOSTA PEDAGÓGICA

SURDOCEGUEIRA E MÚLTIPLA DEFICIÊNCIA

Justificativa:

Crianças com outros comprometimentos associados à surdez necessitam de um currículo

diferenciado adequado as suas especificidades. Apesar de estarem em anos/ ciclos diferentes,

respeitando-se a faixa etária e dentro de uma Proposta de Educação Inclusiva, os objetivos e conteúdos

são iguais, pois as necessidades educacionais específicas são muito próximas.

Nossa preocupação é desenvolver as potencialidades desses alunos através de ações educativas

que possibilitem um maior desenvolvimento de suas habilidades e melhoria na sua qualidade de vida.

Sendo assim, levou-nos a pesquisar sobre alternativas de trabalho para essas crianças, onde traçamos

objetivos imprescindíveis, considerando as especificidades a serem alcançados durante o ano letivo.

Objetivos e Conteúdos Específicos

Objetivos:

Apropriar-se da rotina escolar

Envolve: entrada, lanche, intervalo, almoço, higiene e atividades extraclasse, troca de

professores e saída (ampliar a apropriação dos espaços em relação ao trabalho realizado em

2016, participando do rodízio de salas, acompanhando as trocas de salas/aulas junto com os

demais alunos).

Reconhecer a rotina escolar através de objetos referência

(Objeto referência para identificar a rotina, ampliando os mesmos para os diferentes

espaços/salas de aula).

Ressaltamos que não devemos simplesmente colocar as coisas e objetos nas mãos das crianças

ou jovens surdocegos e com deficiência múltipla sensorial precisamos ajudá-los a descobrir as funções

do objeto, o que fazer com ele, Van Dijk (1983) nos diz que a aprendizagem se faz através da ação e

em todos os momentos, para isso utilizamos os movimentos coativos para juntos descobrirmos como e

o que realizar.

*Movimentos coativos (posicionar-se ao lado do aluno na posição mão sobre mão), para que o aluno

aprenda como realizar a tarefa.

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Ex: Entrada: Mochila nas costas / próxima à cadeira de rodas– tocar

Lanche/ intervalo: Caneca

Almoço: colher

Higiene: fralda/sabonete/papel higiênico...

Atividades Extraclasse: Educação Física (bola) e Arte (pincel)...

Troca de Professores: tato com o objeto referência do professor.

Estabelecer vínculos com o professor, auxiliar em educação, funcionários e colegas de

sala

(Reconhecimento através do objeto referência de cada um).

Com esses alunos precisamos utilizar recursos como, por exemplo: um objeto de referência para

identificação pessoal (anel, pulseira e se possível sempre o mesmo perfume) na qual a pessoa com

surdocegueira e ou com deficiência múltipla sensorial possa antecipar e dizer quem é.

Vivenciar experiências de comunicação

A criança surdocega e múltipla independentemente do grau de seu comprometimento,

geralmente apresenta dificuldades na hora de relacionar-se com seu meio, devido às limitações na

compreensão do que está acontecendo e do que tentam dizer-lhe.

Em ambos os casos a falta de comunicação desencadeia um isolamento e consequentemente um

atraso no processo de maturação e de aprendizado.

O nosso primeiro objetivo é possibilitar a essa criança uma interação com o meio que a rodeia e

lhe propiciar comunicação e aprendizado. Pois se o adulto não utilizar estratégias de informações

significativas e úteis no seu dia a dia, não saberá o que se passa a sua volta.

Ex: Os objetos referência através do contato tátil e tátil e visual, já proporciona a percepção da

rotina escolar, caracterizando uma experiência de comunicação.

Expressar desejos, sentimentos e vontades

Interagir com o outro (mediador/ Auxiliar e professor)

Ex: Interação através do objeto referência

Desenvolver noções de higiene

Ex: Banheiro, lavar as mãos, escovação....

Participar de atividades individuais e coletivas

Estar na medida do possível envolvida nas atividades.

Ex:

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_Matemática (ter contato com números e quantidades, formas geométricas, através de

materiais diversos concretos...)

_Português (ter contato tátil com os livros, letras móveis, net books....)

_História e Geografia (explorar os diferentes ambientes da escola e seu entorno, explorar os

espaços da sala...)

_Ciências: Ter contato com materiais concretos de acordo com o assunto ( corpo humano,

animais, natureza...)

Arte: Explorar diferentes materiais (tinta, lápis, cola...)

_Educação Física: (com a ajuda do mediador participar de jogos simples na cadeira de rodas,

atividades de alongamento no colchonete, cama elástica...)

_ Momentos individuais com as auxiliares para estimulação através de diferentes objetos.

Reconhecer-se pelo sinal

Ex: sinal tátil

Observar, interagir com o meio e pessoas

Ex: (objetos referência)

Explorar diferentes materiais e objetos (Dentro das disciplinas)

O desenvolvimento dos conceitos iniciais sobre o meio que rodeia a criança ou jovem

surdocego e ou com deficiência múltipla se baseia em modelos motores, ou seja, no manuseio de

“coisas que provoquem ações”.

Van Dijk (1975), relata que a maioria dos objetos tem características particulares que provocam

uma ação motora e é em decorrência disto que vem o desenvolvimento de conceitos através da

experimentação. Ex: um brinquedo que promova um movimento de luz ou um brinquedo de corda que

promova um som ou mesmo uma bola colorida, vão certamente motivar a criança no desejo de pegá-lo

e com isto promoverá o seu deslocamento até o objeto.

Construir referências acerca da convivência em grupo

Identificar objetos pessoais

Exploração dos objetos pessoais. Ex: mochila, troca de roupa, material escolar....

Conhecer e interagir os materiais disponíveis no ambiente escolar

Ex: explorar os sentidos (contato visual, tátil e olfativo)

Desenvolver a autonomia em (AVD) Atividades da Vida Diária /Atividades Funcionais

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Atividades Funcionais são importantes porque as experiências são reais, devem ser realizadas junto

com a professora ou instrutor mediador para que o aluno aprenda como realizar as tarefas.

Ex: descer a rampa, utilizar o banheiro, dar descarga, lavar as mãos, pegar a comida,

alimentar-se, levar o prato para jogar o resto de comida....

Desenvolver a percepção tátil e visual presentes em materiais e objetos

Ex: objetos pessoais, referência, diversos...

Participar de atividades corporais e lúdicas

O sentimento de SEGURANÇA é fundamental para o aprendizado. É importante o contato

corporal, realizar movimentos que a criança goste, se sinta segura e motivada, favorecendo o

aprendizado e construção da memória.

EX: Na Educação Física jogos, alongamento, dinâmica de toque...

Conteúdos:

Reconhecimento do espaço escolar e rotina escolar através de objetos referência;

Exploração das possibilidades de diversos meios, suportes e instrumentos;

Interação através de jogos e brincadeiras;

Estabelecimento de relações;

Conhecimento do próprio corpo;

Realização de ações relacionadas à higiene e autocuidado, com ajuda.

Participação em situações de comunicação;

Construção de referência;

Exploração do espaço;

Utilização de recursos para desenvolver a observação;

Participação em Atividades da Vida Diária;

Experimentação, investigação e utilização de diversos materiais e objetos;

Participação em atividades corporais e lúdicas.

Critérios de Avaliação:

Serão considerados os resultados a partir do percurso do aluno, da forma como interagiu frente a

desafios e atividades propostas, suas tentativas, manifestações e avanços.

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2. LEVANTAMENTO DOS OBJETIVOS E CONTEÚDOS POR ÁREA

DE CONHECIMENTO

Ensino Fundamental I

No ano de 2017 não estamos atendendo ao 1º, 2º, 3º e 4º ano do Fundamental I, pois a escola

ficou durante três anos, impossibilitada de efetivar novas matrículas por determinação e diretrizes da

Secretaria de Educação na administração anterior. Assim para este ano, temos formada uma sala do 5º

ano. Desta forma optamos em organizar o atendimento nos mesmos moldes do Fundamental II,

dividindo as disciplinas entre os professores de área. Com isso o Fundamental I passa a integrar o

planejamento dos diversos professores.

Língua Portuguesa Justificativa:

A proposta de Língua Portuguesa estabelece como meta o desenvolvimento da competência

comunicativa, a qual fará com que o aluno use a língua de modo amplo e em todas as esferas e

dimensões da sociedade e dos contextos.

O trabalho com gêneros textuais buscará contribuir para a apropriação das diversas formas de

dizer que circulam socialmente, possibilitando, ainda, o desenvolvimento de capacidades específicas

inerentes à leitura, compreensão e produção de textos, com o objetivo de instrumentalizar o aluno,

para que possa ler, produzir, agir, reagir e interagir com o outro e com o mundo, por meio de leituras e

produções escritas socialmente significativas.

Considerando que o trabalho a ser realizado partirá do conhecimento prévio do aluno,

acreditamos que isso o oportunizará estabelecer relações, associações e comparações do que já sabe

com o que estará sendo construído favorecendo assim o interesse e a aprendizagem significativa.

O projeto também propiciará vivenciar situações de uso real com a utilização de diversas

ferramentas tecnológicas, e mais especificamente, a internet, que é um meio comunicativo muito

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utilizado pela comunidade surda, o aluno aplicará e aprimorará a leitura e escrita, bem como o seu

discurso em Libras.

A riqueza de informações disponíveis nas ferramentas de comunicação da internet; a

integração das informações, textos, imagens, vídeos; poderá desencadear momentos significativos de

aprendizagem dos surdos, que são sujeitos visuais por natureza.

Partiremos do tema: “EMEBE NEUSA BASSETTO, 60 ANOS DE EDUCAÇÃO DE

SURDOS”, proposto como estudo em nossa escola. A partir dele, focaremos diversos temas

relacionados, buscando a pesquisa, troca de conhecimentos e o desenvolvimento da L2.

Para o 5º e 6º anos, será desenvolvido o projeto “Comunicação”, que visa contribuir com a

aquisição da competência comunicativa em língua portuguesa dos alunos em nível inicial. Por meio de

textos inseridos em nossas práticas sociais e também já presentes em materiais comumente, lidos e

manuseados pelos alunos no seu cotidiano, espera- se despertar o interesse e proporcionar uma

aprendizagem mais significativa para eles.

Para o 7º ano e 8ª série, o projeto “Minha história, no contexto histórico da EMEBE Neusa

Bassetto”, tendo como objetivo, contribuir para a construção, pelos alunos, da própria identidade,

como também para a valorização da memória pessoal, cultural e comunitária e ainda uma percepção

de si mesmo como seres históricos.

Situação Comunicativa: Momentos de interação comunicativa com toda a comunidade escolar:

Caixa da Amizade (para troca de bilhetes entre os alunos); Cartazes para divulgação de eventos e

informações; participar de grupo no whatsapp para conversar sobre os assuntos da escola; interação

com a comunidade escolar utilizando as ferramentas tecnológicas.

5° ano

1º trimestre

Objetivos:

Coordenar informações proporcionadas pelo texto com informações provenientes das imagens;

Prever o conteúdo do texto com base nos seus conhecimentos sobre o assunto;

Reconhecer algumas características dos gêneros;

Identificar informações específicas no texto;

Colaborar em situações de produção coletiva de textos, acompanhando seu desenvolvimento,

dando ideias: o que deve ser escrito, suprimido, modificado.

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Organização Textual:

Bilhete, Carta, e-mail, Cartões de felicitações (impresso e virtual)

Linguagem verbal e não verbal

Conhecimento Sistêmico:

Substantivos (conceito)

Verbo (conceito)

Pronomes pessoais do caso reto

Produção textual: bilhete, carta, e-mail, cartões de felicitações.

2º trimestre

Objetivos:

Antecipar o conteúdo dos textos a partir do título, subtítulo, imagens;

Estabelecer relações entre os textos lidos acerca de um mesmo assunto;

Produzir textos levando em conta as características dos textos trabalhados e as condições da

situação de produção.

Utilizar recursos para superar dificuldades de compreensão durante a leitura e escrita (pedir ajuda

aos colegas ou ao professor e consultar outros materiais)

Organização Textual:

Relato pessoal

Cartaz

Messenger

Conhecimento Sistêmico:

Verbo: tempo (passado, presente, futuro)

Tipos de frases.

Pontuação

Estruturação simples da frase: sujeito, verbo, complementos.

Produção textual: diálogo no Messenger, escrita de legendas em fotos de acontecimentos

significativos na escola.

3º trimestre

Objetivos:

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Antecipar o conteúdo dos textos a partir do título, subtítulo, imagens;

Estabelecer relações entre os textos lidos acerca de um mesmo assunto;

Selecionar informações relevantes ao assunto (grifar);

Produzir textos levando em conta as características dos textos trabalhados e as condições da

situação de produção;

Utilizar recursos para superar dificuldades de compreensão durante a leitura e escrita (pedir ajuda

aos colegas ou ao professor e consultar outros materiais).

Organização Textual:

Relato pessoal

Convite

blog

Conhecimento Sistêmico:

Adjetivo;

Concordância verbal;

Estruturação simples da frase: sujeito, verbo, complementos.

Produção textual: convite (escrito e Libras), postagens no blog da escola.

6° ano

1º trimestre

Objetivos:

Coordenar informações proporcionadas pelo texto com informações provenientes das

imagens;

Identificar informações específicas no texto;

Reconhecer algumas características dos gêneros;

Colaborar em situações de produção de textos em dupla: como produtor, revisor ou escriba.

Organização Textual:

Bilhete, Messenger, whatsapp, Blog;

Linguagem verbal e não verbal

Conhecimento Sistêmico:

Substantivos (conceito)

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Verbo (conceito)

Pronomes pessoais do caso reto

Frase (Conceito e tipos)

Estruturação frasal simples

Produção textual: bilhete, participação nos diálogos no Messenger e whatsapp.

2º trimestre

Objetivos:

Antecipar o conteúdo dos textos a partir do título, subtítulo, imagens;

Manifestar e considerar opiniões dos colegas durante discussões feitas a partir da leitura

compartilhada;

Utilizar recursos para superar dificuldades de compreensão durante a leitura e escrita (pedir ajuda

aos colegas ou ao professor e consultar outros materiais);

Utilizar procedimentos e recursos próprios da produção de textos: planejar a escrita, utilizar

rascunhos, revisar o texto.

Organização Textual:

Relatos, e-mail, facebook.

Conhecimento Sistêmico:

Adjetivo (conceito)

Pronomes possessivos, demonstrativos

Estudo do verbo: concordância, tempo.

Estruturação simples da frase: sujeito, verbo, complementos.

Produção textual: Relatos, e-mail.

3º trimestre

Objetivos:

Estabelecer relações entre os textos lidos acerca de um mesmo assunto;

Compartilhar descobertas sobre regularidades da língua: aspectos gramaticais e ortográficos.

Produzir textos levando em conta as características dos textos trabalhados e as condições da

situação de produção.

Revisar o texto com a intenção de: evitar repetições por meio de substituição de pronomes,

garantir a concordância verbal, apresentar o texto cuidando de sua legibilidade.

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Organização Textual:

Relatos

Conhecimento Sistêmico:

Conceito de oração

Sujeito e predicado

Produção textual: Relato

7° ano

1º trimestre

Objetivos:

Antecipar o conteúdo dos textos a partir do título, subtítulo, imagens;

Identificar informações específicas no texto;

Reconhecer algumas características dos gêneros;

Manifestar e considerar opiniões dos colegas durante discussões feitas a partir da leitura

compartilhada;

Produzir textos levando em conta as características dos textos trabalhados e as condições da

situação de produção;

Revisar o texto com a intenção de: evitar repetições por meio de substituição de pronomes,

garantir a concordância verbal, apresentar o texto cuidando de sua legibilidade.

Organização Textual:

Notícia, reportagem, hipertexto.

Conhecimento Sistêmico:

Verbo: conjugação, modo e tempo;

Sujeito e predicado

Oração (conceito)

Produção textual: Comentários sobre os assuntos lidos.

2º trimestre

Organização Textual:

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Entrevista, diferentes relatos.

Conhecimento Sistêmico:

Classificação do sujeito e predicado

Frase, oração, período.

Paragrafação

Preposição, conjunção (conceito)

Produção textual: Entrevista

3º trimestre

Organização textual:

Relatos, comentário.

Conhecimento sistêmico:

Tipos de orações

Paragrafação

Produção textual: Comentários no Blog da escola.

8° série

1º trimestre

Objetivos:

Antecipar o conteúdo dos textos a partir do título, subtítulo, imagens;

Identificar informações específicas no texto;

Reconhecer algumas características dos gêneros;

Manifestar e considerar opiniões dos colegas durante discussões feitas a partir da leitura

compartilhada;

Produzir textos levando em conta as características dos textos trabalhados e as condições da

situação de produção;

Revisar o texto com a intenção de: evitar repetições por meio de substituição de pronomes,

garantir a concordância verbal, apresentar o texto cuidando de sua legibilidade.

Organização textual:

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Notícias, reportagem, hipertextos, telejornal on line.

Conhecimento sistêmico:

Preposição, Conjunção.

Tipos de Orações

Produção textual: Escrita de comentários sobre os textos lidos.

2º trimestre

Objetivos:

Ao ler, selecionar informações relevantes utilizando procedimentos de escrita, como: tomar

nota da informação que interessa conservar, grifar, resumir etc.;

Procurar compreender o significado de uma palavra desconhecida no texto a partir do

contexto, do estabelecimento de relações com outros textos lidos;

Produzir textos, planejando e revisando a escrita de acordo com os seus objetivos, seu

destinatário, seu tema central e seu contexto de circulação.

Organização textual:

Relatos, textos de opinião.

Conhecimento sistêmico:

Período composto por coordenação e subordinação

Paragrafação

Produção textual: Relato pessoal.

3º trimestre

Objetivos:

Procurar compreender o significado de uma palavra desconhecida no texto a partir do

contexto, do estabelecimento de relações com outros textos lidos;

Compreender informações implícitas no texto;

Produzir textos, planejando e revisando a escrita de acordo com os seus objetivos, seu

destinatário, seu tema central e seu contexto de circulação.

Organização textual:

Textos de opinião, comentários.

Conhecimento sistêmico:

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Período composto por coordenação e subordinação

Paragrafação

Produção textual: Comentários no blog da escola.

Avaliação:

Será um acompanhamento contínuo do processo ensino-aprendizado:

Redirecionando os objetivos e estratégias quando se fizer necessário;

Interação do aluno com a proposta, para que reconheça seus progressos e dificuldades e

ver as limitações como algo a ser superado, sentindo-se motivado a avançar.

Matemática

5º ano

Números e Operações

Objetivos:

Construir o Sistema de Numeração Decimal (SND) até a classe do milhar, registrando, lendo,

comparando e interpretando escritas numéricas por meio de suas regras;

Resolver problemas que exijam a análise do valor posicional com base em: decomposição de

números baseada na organização decimal do sistema; explicação das relações aditivas e

multiplicativas dos números; expressão de um número em termos de unidade, dezena, centena

e milhar;

Resolver problemas que envolvam a combinação das quatro operações com números naturais;

Realizar cálculos de multiplicação e divisão com números naturais por meio do algoritmo

convencional ou outro procedimento de cálculo;

Conhecer os termos usados para as operações fundamentais.

Conteúdos:

Identificação de uso dos números no cotidiano;

Análise, interpretação e reconhecimento dos números: registrando quantidades, a numeração

da civilização egípcia, a numeração da civilização romana, a numeração indo-arábica;

Registrando quantidades: ordens e classes;

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Estudando as 4 operações: Adição, Subtração, Divisão e Multiplicação;

Resolução de problemas envolvendo as quatro operações.

As Operações / Frações / Espaço e Forma

Objetivos:

Selecionar a estratégia de cálculo mais pertinente em relação aos números e operações

apresentadas;

Reconhecer e utilizar diferentes sinais aritméticos;

Estimular resultados de divisões e calcular sua ordem de grandeza;

Ler, escrever e resolver expressões numéricas simples;

Representar números naturais, frações e decimais;

Localizar números fracionários na reta numerada;

Resolver problemas que envolvam as diferentes funções das frações: parte de um todo,

medida, divisão;

Compreender a noção de fração equivalente;

Somar e subtrair frações;

Identificar corpos redondos (cilindro, cone e esfera);

Analisar e identificar um Polígono (número de ângulos, número de lados, quadriláteros e

triângulos).

Conteúdos:

Reconhecimento e utilização dos diferentes sinais aritméticos;

Resolução expressões numéricas simples;

Exploração e representação de frações: frações de figuras, frações de uma quantidade, frações

equivalentes e comparação de frações;

Resolução de operações com frações: adição e subtração;

Identificação de corpos redondos, compreensão da linguagem geométrica, visualização

espacial;

Construção e desenho de formas geométricas, visualização espacial.

Noções de Estatística e Grandezas e Medidas

Objetivos:

Analisar, interpretar, reconhecer, resolver e formular situações-problema envolvendo

operações, frações, decimais, SND;

Utilizar diferentes estratégias de cálculo na resolução de problemas;

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Realizar estimativas e analisar a razoabilidade de cálculos;

Analisar e interpretar gráficos e tabelas simples;

Reconhecer medida de tempo: hora, minuto e segundo;

Reconhecer as unidades de medidas usuais de comprimento, massa, temperatura, e os

instrumentos utilizados em sua medição.

Conteúdos:

Análise, interpretação e reconhecimento de situações-problema que envolva as operações,

frações, decimais e SND;

Resolução de operações que envolva os números decimais (adição e subtração);

Análise e interpretação de gráficos e tabelas simples;

Reconhecimento medida de tempo: hora, minuto e segundo;

Reconhecimento das unidades mais usuais de comprimento, massa, temperatura, e os

instrumentos utilização em sua medição.

6º ano

Números e Operações com números Naturais

Objetivos:

Ampliar e construir novos significados para os números naturais, a partir de sua utilização no

dia a dia e no mundo atual;

Explorar registros numéricos de alguns povos antigos;

Identificar as características do Sistema de Numeração Decimal, em particular o princípio de

valor posicional;

Resolver situações-problema relacionando as operações com números naturais e, a partir

delas, ampliar e construir os significados da adição, subtração, multiplicação, divisão,

potenciação e radiciação;

Desenvolver a habilidade de analisar e escolher um caminho para resolver problemas, optando

por uma ou mais operações;

Selecionar e utilizar procedimentos de cálculo (mental, escrito e por estimativa) em função da

situação-problema proposta;

Utilizar procedimentos para desenvolver habilidades e técnicas de cálculo que envolva as

várias operações com números naturais, compreendendo os processos envolvidos.

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Conteúdos:

Análise e compreensão dos sistemas de numeração usados por alguns povos antigos;

Exploração de sequências numéricas associadas a padrões geométricos e à regularidade;

Compreensão do Sistema de Numeração Decimal, identificando suas características e os

princípios inerentes a ele;

Consolidação de conhecimentos sobre os números naturais;

Representação e localização dos números naturais na reta numerada;

Análise, interpretação, formulação e resolução de situações-problema, com a compreensão dos

diferentes significados das operações envolvendo números naturais;

Cálculos (mentais ou escritos) e estimativas envolvendo operações com números naturais;

Análise e compreensão das relações existentes entre as operações.

Potenciação e Divisibilidade

Objetivos:

Resolver situações-problema relacionando as operações e, a partir delas, ampliar e construir o

significado da multiplicação criando a potenciação e a radiciação;

Desenvolver a habilidade de reconhecer situações em que a potenciação é a operação mais

indicada a ser utilizada e aplicá-la;

Desenvolver as habilidades e as técnicas de cálculo em potenciação e radiciação;

Desenvolver a habilidade de estabelecer sequências numéricas e reconhecer suas leis de

formação;

Reconhecer propriedades em sequências de números naturais;

Estabelecer as relações “ser múltiplo de”, “ser divisível de” entre os números naturais;

Resolver situações-problema que envolva divisores e múltiplos de um número natural;

Reconhecer e utilizar os critérios de divisibilidade por alguns números naturais;

Reconhecer os números primos.

Conteúdos:

Compreensão da potência como produto reiterado de fatores iguais;

Compreensão das propriedades da potenciação;

Compreensão da raiz quadrada de um número natural a partir de problemas, como a

determinação do lado de um quadrado de área conhecida;

Análise e identificação de padrões em sequências numéricas;

Análise e identificação das leis de formação de sequências numéricas;

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Estabelecimento das relações “ser múltiplo de”, “ser divisível por” e “ser divisor de” entre

números naturais;

Reconhecimento de critérios de divisibilidade;

Decomposição de números em fatores primos.

Números racionais - representação fracionária e

Números racionais - representação decimal

Objetivos:

Ampliar e consolidar o significado de frações, a partir de problemas que envolvam medidas,

ligados à história da Matemática;

Compreender o conceito de equivalência de frações;

Identificar, interpretar e utilizar diferentes representações de frações;

Estabelecer comparações entre frações;

Resolver situações-problema envolvendo números racionais em forma de fração e a partir

delas ampliar e construir os significados da adição, subtração, multiplicação e divisão;

Ampliar o conceito de número e compreender os diferentes significados do número racional e

suas inter-relações, dentro de uma variedade de situações-problema;

Identificar, interpretar e utilizar diferentes representações dos números racionais, indicadas por

notações variadas, vinculando-as ao dia a dia e aos contextos matemáticos;

Estabelecer comparações entre números racionais expressos nas formas fracionária e decimal;

Resolver situações-problema que envolva números racionais na forma decimal e a partir delas

ampliar e construir os significados da adição, subtração, multiplicação e divisão.

Conteúdos:

Compreensão dos significados de fração por meio da exploração de grandezas discretas e

contínuas;

Construção de procedimentos para obtenção de frações equivalentes;

Construção de procedimentos para comparar frações;

Leitura e interpretação de porcentagens expressas em gráficos;

Análise, interpretação, formulação e resolução de situações-problema, compreendendo

diferentes significados das operações e envolvendo números racionais em forma de fração;

Reconhecimento de números racionais em diferentes contextos e exploração de situações-

problema em que são utilizados para indicar a relação parte-todo, quociente ou razão;

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Localização de números racionais na reta numerada, reconhecimento de que esses números

podem ser expressos em forma de fração e decimal, e estabelecimento de relações entre essas

representações;

Construção de procedimentos para comparar números racionais, na forma de fração e decimal;

Análise, interpretação, formulação e resolução de situações-problema, com compreensão de

diferentes significados das operações envolvendo números racionais na forma decimal.

7º ano

Números Inteiros e Números inteiros: operações e problemas

Objetivos:

Ampliar o conceito de números e construir significados para eles a partir de sua aplicação no

dia a dia;

Identificar, interpretar e aplicar diferentes significados e representações dos números inteiros;

Ampliar o conjunto dos números naturais, construindo o conjunto dos números inteiros;

Resolver situações-problemas relacionando as operações com números inteiros e, a partir

delas, ampliar e construir os significados de adição, subtração, multiplicação, divisão,

potenciação e radiciação;

Desenvolver a habilidade de analisar e escolher um caminho para resolver problemas, optando

por uma ou mais operações;

Utilizar procedimentos para desenvolver habilidades e técnicas de cálculo do resultado das

várias operações com números inteiros, compreendendo os processos envolvidos;

Aplicar as propriedades das operações com números naturais nas operações com números

inteiros.

Conteúdos:

Reconhecimento dos números inteiros em diferentes contextos e exploração de situações-

problema nas quais eles indiquem falta, débito, prejuízo, decréscimo, diferença, orientação

(origem) e deslocamento entre dois pontos;

Comparação e ordenação de números inteiros;

Representação e localização de números inteiros na reta numerada;

Localização de pontos em um plano por meio de pares ordenados de números inteira;

Análise, interpretação, formulação e resolução de situações-problema, com compreensão de

diferentes significados das operações com números inteiros;

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Compreensão de potência como produto reiterado de fatores iguais;

Compreensão da raiz quadrada de um número inteiro como a operação inversa da potenciação.

Números Racionais e Equações

Objetivos:

Ampliar a compreensão do conceito de número racional a partir de uma variedade de

situações-problema;

Ampliar o conjunto dos números inteiros;

Identificar, interpretar e utilizar diversas representações dos números racionais indicadas por

diferentes notações, vinculando-as ao dia a dia e aos contextos matemáticos;

Resolver situações-problema que envolvam números racionais nas formas fracionária e

decimal e, a partir delas, construir e ampliar os significados da adição, subtração, divisão,

potenciação e radiciação;

Conhecer e desenvolver uma linguagem matemática: a linguagem algébrica;

Compreender o significado e a extensão da representação de um número por uma letra;

Construir procedimentos para resolver equações de 1º grau utilizando as propriedades da

igualdade e da equivalência entre equações;

Representar e resolver situações-problema usando equações do 1º grau.

Conteúdos:

Reconhecimento de números racionais em diferentes contextos e exploração de situações-

problema em que eles indiquem quociente;

Localização de números racionais na reta numerada e reconhecimento de que eles podem ser

expressos nas formas fracionária e decimal, estabelecendo relações entre essas representações;

Construção de procedimentos para comparar números racionais nas formas fracionária e

decimal;

Análise, interpretação, formulação e resolução de situações-problema, compreendendo os

diferentes significados das operações com números racionais nas formas fracionária e decimal;

Cálculos envolvendo operações com números racionais nas formas fracionária e decimal, por

meio de estratégias variadas, com compreensão dos processos envolvidos;

Leitura e interpretação de números racionais em gráficos;

Atribuição de significado à media aritmética de um grupo de valores numéricos;

Utilização e interpretação da linguagem algébrica para expressar regularidades observadas em

algumas sequências numéricas;

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Utilização e interpretação da linguagem algébrica para expressar generalizações de

propriedades das operações aritméticas;

Representação e resolução de situações-problema por meio de equações de 1º grau.

Sistemas de Equações e Razões/ Proporções

Objetivos:

Ampliar o conhecimento matemático sobre equações;

Identificar situações-problema que envolva equações do 1º grau com duas variáveis;

Resolver situações-problema por meio de um sistema de equações do 1º grau, utilizando

diferentes métodos;

Ampliar o conceito de proporcionalidade e construir o conceito de razão entre duas grandezas;

Observar a variação entre grandezas, estabelecendo relações entre elas, e construir estratégias

de solução para resolver situações que envolvam proporcionalidade, razão, porcentagens.

Conteúdos:

Construção do conceito de par ordenado;

Localização e interpretação de pontos representados por pares ordenados em um sistema de

coordenadas cartesianas;

Resolução de situações-problema por meio de equações do 1º grau com duas variáveis ou de

um sistema de equações do 1º grau;

Resolução de situações-problema que envolva a ideia de razão e proporcionalidade;

Identificação de uma proporção e resolução de situações-problema por meio de proporções;

Resolução de situações-problema envolvendo grandezas determinadas pela razão de duas

outras: densidade e velocidade;

Reconhecimento, em diferentes contextos, de porcentagens como números racionais com

significado de razão e exploração de situações-problema em que eles indiquem quociente;

Ampliação e redução de figuras planas segundo uma razão.

8ª série

Números Reais e Potências e Radiciação: Propriedades e operações

Objetivos:

Resolver situações-problema envolvendo números reais e, a partir delas, ampliar e construir os

significados da potenciação;

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Resolver potências de um número real;

Reconhecer potências de Base 10;

Ampliar novos significados de potências e cálculo algébrico;

Construir procedimentos para efetuar e comparar cálculos com números reais em forma de

radical;

Identificar as propriedades dos radicais;

Ampliar os conhecimentos dos Radicais: operações.

Conteúdos:

Compreensão da potência como produto reiterado de fatores iguais e atribuição de significado

à potência de expoente 1, expoente 0 e expoente negativo;

Utilização das propriedades da potenciação em situações-problema;

Reconhecimento, identificação e utilização da notação científica para escrever números cuja

escrita tem muitos zeros (números extremamente grandes ou pequenos);

Identificação de potências com expoentes fracionários e sua representação em forma de

radicais;

Aplicação das propriedades dos radicais em situações-problema;

Reconhecimento de radicais semelhantes;

Construção de procedimentos para desenvolver habilidades e técnicas de cálculo com radicais;

Construção de procedimentos para desenvolver habilidades e técnicas de racionalização de

denominadores de frações.

Equações de 2º grau e Tales e a Proporcionalidade

Objetivos:

Utilizar procedimentos que permitam compreender e resolver equações do 2º grau;

Traduzir e resolver problemas usando equações de 2º grau e sistemas de equações de 2º grau;

Resolver equações de 2º grau com uma incógnita;

Resolver equações completas de 2º grau;

Ampliar a ideia de equações de 2º grau na resolução de problemas;

Revisar as ideias de razão e proporção entre números reais;

Desenvolver as noções de razão e de proporção entre segmentos de reta;

Reconhecer e desenvolver procedimentos de ampliação e redução de figuras;

Analisar, interpretar e resolver problemas geométricos que envolvam proporcionalidade.

Conteúdos:

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Reconhecimento de uma equação de 2º grau na forma reduzida e identificação de seus termos;

Resolução de uma equação de 2º grau cujas raízes são obtidas pela fatoração ou pela fórmula

de Bhaskara;

Análise, interpretação e resolução de problemas usando a equação de 2º grau;

Estabelecimento de relações entre os coeficientes e as raízes de uma equação de 2º grau;

Resolução de sistemas de equações de 2º grau;

Reconhecimento e identificação de números reais proporcionais;

Reconhecimento do teorema de Tales em um feixe de retas paralelas cortadas por duas

transversais;

Reconhecimento e identificação de segmentos de retas proporcionais;

Divisão de segmentos de reta em partes proporcionais;

Verificações e aplicações do teorema de Tales

Tratamento da informação e Funções

Objetivos:

Coletar, organizar e analisar informações, construindo e interpretando tabelas de frequências e

gráficos;

Resolver situações-problema que envolva o raciocínio combinatório e a determinação das

chances de sucesso certo evento em um experimento;

Coletar e analisar informações estatísticas;

Identificar a interdependência entre duas grandezas e representá-las em um sistema de

coordenadas cartesianas;

Aprender o significado de função;

Conceituar, analisar, representar e identificar uma função afim;

Produzir, ler, analisar e interpretar gráficos que representam funções afins em um plano

cartesiano;

Estudar os sinais de uma função afim.

Conteúdos:

Distribuição das frequências de uma variável em uma pesquisa;

Leitura e interpretação de dados expressos em tabelas de frequência e gráficos;

Elaboração de experimentos para estimas possibilidades e verificar as chances de ocorrência

de um evento em um experimento;

Exploração do significado de função no cotidiano e em contextos matemáticos;

Identificação e representação gráfica de uma função afim.

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2016 EMEBE NEUSA BASSETTO página 68

Geometria

6ºano

Objetivos:

Reconhecer que o estudo de medidas é necessário à compreensão dos fenômenos naturais e as

questões ambientais e sociais;

Identificar as ferramentas de medidas simples e suas funções;

Compreender a ideia de simetria, sabendo reconhece-la em construções geométricas e artísticas,

bem como utiliza-las em construções geométricas elementares.

Identificar e classificar formas plana e espaciais;

Planificar figuras espaciais e saber identificar figuras espaciais a partir de suas planificações;

Compreender a noção de área e perímetro de uma figura, sabendo calcula-los por meio de recursos

de contagem e de decomposição de figuras;

Conteúdos:

Ferramentas de medidas régua, esquadro, compasso;

Formas planas;

Conceitos fundamentais (Ponto, Reta e Plano);

Ampliação e redução de figuras;

Figuras equivalentes, identificação de simetrias em construções naturais;

Formas espaciais;

Decomposição e composição de figuras planas;

Perímetro e área.

7º ano

Objetivos:

Identificar as ferramentas de medidas simples e suas funções;

Compreender a ideia de simetria, sabendo reconhece-la em construções geométricas e artísticas,

bem como utiliza-las em construções geométricas elementares;

Identificar e classificar formas planas e espaciais;

Planificar figuras espaciais e saber identificar figuras espaciais a partir de suas planificações;

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2016 EMEBE NEUSA BASSETTO página 69

Saber planificar figuras espaciais e representar figuras espaciais.

Compreender a ideia de medida de um ângulo (em graus), sabendo operar com medidas de ângulo

e usar instrumentos geométricos para construir e medir ângulos;

Saber calcular a soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo e estender esse tal cálculo

para polígonos de n lados;

Saber identificar elementos de poliedros e classificar os poliedros segundo diversos pontos de

vista.

Conteúdos:

Ferramentas de medidas régua, esquadro, compasso;

Formas planas;

Ampliação e redução de figuras;

Figuras equivalentes, identificação de simetrias em construções naturais;

Identificação de figuras geométricas;

Conceitos fundamentais (ponto, reta e plano);

Simetria;

Construções geométricas;

Poliedros.

Ângulos;

Polígonos;

Circunferência.

8ª serie

Objetivos:

Identificar as ferramentas de medidas simples e suas funções;

Compreender a ideia de simetria, sabendo reconhece-la em construções geométricas e artísticas,

bem como utiliza-las em construções geométricas elementares;

Identificar e classificar formas planas e espaciais;

Planificar figuras espaciais e saber identificar figuras espaciais a partir de suas planificações;

Analisar características de figuras espaciais, planas e estabelecer relações entre suas

representações, envolvendo a observação sob diferentes pontos de vista;

Compreender a ideia de simetria, reconhecendo-a em construções geométricas e artísticas;

Compreender transformações e ampliações/reduções de figuras geométricas planas;

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2016 EMEBE NEUSA BASSETTO página 70

Reconhecer a semelhança entre figuras planas;

Conhecer o conceito de perímetro e área de figura circular.

Conteúdos:

Ferramentas de medidas régua, esquadro, compasso;

Formas planas;

Ampliação e redução de figuras;

Identificação de figuras geométricas planas;

Figuras equivalentes, identificação de simetrias em construções naturais;

Simetria;

Construções geométricas e Poliedros;

Saber reconhecer a semelhança entre figuras planas e espaciais;

Polígonos;

Ângulos.

História

5º ano

Objetivos:

Conhecer a própria história de vida;

Conhecer a história do bairro e da escola;

Conhecer a história da cidade;

Comparar e perceber as mudanças ao longo do tempo;

Contextualizar o que é história;

Valorizar as datas comemorativas e cívicas importantes;

Reconhecer os povos indígenas como os primeiros povoadores da América;

Reconhecer a importância dos índios, negros e europeus na formação cultural e étnica

brasileira;

Identificar os povos indígenas na atualidade: moradias, alimentação, relação com a natureza,

trabalho;

Compreender a chegada dos portugueses, primeiros contatos, a exploração do território, o

cultivo agrícola;

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2016 EMEBE NEUSA BASSETTO página 71

Identificar a formação do povo brasileiro e a influência cultural de outros povos (indígenas,

portugueses, africanos, alemães, italianos, espanhóis, japoneses, sírios e libaneses);

Valorizar as datas comemorativas e cívicas importantes;

Conhecer a organização das primeiras vilas e a estruturação para se “criar” um Município;

Identificar a cultura dos Paulistas e as culturas vinda através dos imigrantes;

Perceber a importância do patrimônio histórico;

Comparar a diversidade cultural.

Conteúdos:

História de vida;

História da escola;

História do Bairro;

História da Cidade;

Datas comemorativas;

Primeiros habitantes;

Capitanias hereditárias;

Datas comemorativas;

Projeto coletivo;

Primeiras vilas;

Criando Municípios;

A cultura dos paulistas;

O patrimônio histórico;

Família: ontem e hoje;

Mesclando hábitos;

As raízes das artes paulistas: som, ritmo, dança, arte, comida.

6º ano

Objetivos:

Reconhecer os acontecimentos históricos em sua temporalidade;

Reconhecer as diferentes formas histórico-sociais de marcação de tempo;

Identificar a existência das diferentes linguagens históricas;

Elaborar o conceito de memória, para a construção do conhecimento histórico;

Conhecer a origem das civilizações;

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2016 EMEBE NEUSA BASSETTO página 72

Reconhecer a África como o lugar de surgimento da humanidade;

Estabelecer relações entre as manifestações culturais presente e a raiz histórica;

Conhecer a história da Grécia;

Compreender a historicidade dos conceitos históricos, das relações sociais, culturais e de

trabalho;

Conhecer os processos históricos e sociais de formação das instituições politicas e sociais;

Reconhecer a importância do conhecimento histórico;

Identificar as principais causas de migração;

Localizar a constituição das cidades e suas localizações atuais.

Conteúdos:

Sistemas sociais e culturais de notação de tempo;

As linguagens históricas: mapas, imagens entrevistas;

A vida na pré – história;

Egito antigo e a Mesopotâmia;

África, o “Berço da Humanidade”;

A vida na Grécia Antiga;

Projeto coletivo;

A vida na Roma;

O fim do império Romano;

As civilizações Islã.

7º ano

Objetivos:

Identificar as principais características do sistema de trabalho na Idade Média;

Classificar cronologicamente os principais períodos;

Identificar os principais fundamentos religiosos das Cruzadas medievais;

Estabelecer relações entre os processos de construção politica e social com a atualidade;

Reconhecer a importância dos patrimônios históricos;

Conhecer a formação das Monarquias Europeias;

Identificar os principais motivos e características da expansão nos séculos XV e XVI;

Identificar a partir de mapas e documentos, as principais características das sociedades pré-

colombianas;

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2016 EMEBE NEUSA BASSETTO página 73

Reconhecer a formação atual das sociedades;

Relacionar a ocupação do território brasileiro à transformação das sociedades indígenas;

Identificar as principais características do trabalho escravo no engenho açucareiro;

Reconhecer a formação das sociedades contemporâneas;

Conhecer os principais fatores que levaram à crise do sistema colonial no Brasil.

Conteúdos:

Feudalismo;

As cruzadas e os contatos entre as sociedades;

Formação das monarquias europeias Modernas (Portugal, Espanha, Inglaterra e França);

Expansões Marítimas nos séculos XV e XVI;

As sociedades maia, asteca e inca;

Conquista espanhola na América;

Sociedade indígena no território Brasileiro;

Encontro dos portugueses com os povos indígenas;

Projeto coletivo;

Trafico negreiro;

Mineração e vida urbana;

Crise do sistema colonial.

8ª série

Objetivos:

Identificar a partir de mapas, os principais movimentos históricos de ocupação territorial;

Compreender as consequências sociais causadas pelo imperialismo;

Conhecer os principais motivos da primeira guerra mundial;

Estabelecer relações entre as consequências de avanço e prejuízos na primeira guerra

Relacionar o principio de respeito a diversidade sociocultural;

Identificar e caracterizar os principais movimentos de contestação ao império e influencia na

proclamação da republica;

Reconhecer as principais características dos regimes monárquico e republicano no Brasil;

Compreender as principais características dos vários períodos da Republica no Brasil;

Valorizar e respeitar as diferenças de variados indivíduos e grupos sociais;

Identificar os principais fatos econômicos, sociais e culturais;

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2016 EMEBE NEUSA BASSETTO página 74

Conhecer as características e consequências da segunda guerra mundial;

Diferenciar a primeira e segunda guerra, identificando os períodos, os principais motivos,

países e consequências;

Reconhecer os principais movimentos nacionalistas na Ásia e na África;

Estabelecer relações entre a Segunda Guerra Mundial e o processo de descolonização;

Identificar as principais características do período da Guerra Fria;

Analisar o processo histórico de formação das instituições politicas brasileiras;

Conhecer a história do processo até as “Diretas Já”;

Estabelecer relações entre a censura e a redemocratização;

Reconhecer os principais elementos que definem os conceitos da Nova Ordem Mundial.

Conteúdos:

Imperialismo e Neocolonialismo no século XIX;

Primeira Guerra Mundial;

A República no Brasil;

Nazifacismo;

Crise de 1929;

Segunda guerra mundial;

O período Vargas;

Projeto coletivo;

Nacionalismo na África e Ásia;

Ditadura militar no Brasil;

Movimentos sociais e culturais nas décadas de 1950, 1960 e 1970.

Geografia

5º ano

Objetivos:

Conceituar o que é lugar;

Identificar e comparar os dados da sua cidade;

Localizar o seu Bairro e Cidade nos mapas;

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2016 EMEBE NEUSA BASSETTO página 75

Caracterizar o clima, relevo e vegetação da sua cidade;

Conhecer o sistema solar;

Identificar as imagens do espaço sideral;

Reconhecer a Terra e suas principais características;

Identificar os hemisférios;

Diferenciar os movimentos de rotação e translação;

Localizar oceanos e continentes;

Compreender as mudanças de estações;

Reconhecer as características da cidade e do campo;

Identificar a diversidade local dentro de São Paulo;

Comparar as atividades do campo e cidade;

Verificar os problemas sociais e ambientais;

Propor soluções de melhorias para os dilemas sociais e ambientais.

Conteúdos:

Lugar;

Bairro;

Cidade;

Sistema solar (planetas, satélites, estrelas, rotação, translação, estações do ano) ;

Projeto Coletivo;

Cidade x Campo;

Estado de São Paulo;

Trabalho, cidade e campo;

Os dilemas sociais e ambientais.

6º ano

Objetivos:

Construir o conceito de lugar;

Construir e aplicar o conceito de paisagem;

Descrever elementos construtivos de uma paisagem;

Elaborar hipóteses de mudanças nas paisagens;

Identificar e descrever nas paisagens os elementos de mudança e permanência;

Comparar e diferenciar mapas, imagens e satélites;

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2016 EMEBE NEUSA BASSETTO página 76

Descrever os movimentos do planeta Terra;

Identificar os pontos cardeais;

Compreender as informações contidas no mapa;

Descrever os diferentes recursos naturais;

Identificar as diferentes formas de relevo;

Caracterizar as distintas esferas da Terra (litosfera, atmosfera, hidrosfera, biosfera);

Diferenciar os movimentos de rotação e translação;

Associar as regiões aos seus respectivos climas;

Compreender a influencia do clima para a formação física e cultural das regiões;

Identificar as principais formas de relevo.

Conteúdos:

Lugar;

Paisagem;

O tempo da natureza e o tempo histórico;

Paisagens da Terra;

Escalas – imagens de satélites;

O mundo e suas representações: Arte e fotografia;

Introdução a cartografia;

A linguagem dos mapas: Rosa dos ventos, bússola e coordenadas geográficas;

A história da Terra e os recursos minerais;

Água e os assentos humanos;

Projeto coletivo;

Relevo;

Clima e tempo.

7º ano

Conteúdos:

A formação territorial do Brasil;

Limites e Fronteiras;

Federação Brasileira: Organização politica e administrativa;

Critérios de divisão Regional;

Domínios naturais do Brasil;

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2016 EMEBE NEUSA BASSETTO página 77

Politicas ambientais no Brasil;

Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC);

Projeto coletivo;

A população e os fluxos migratórios;

A revolução da informação;

Espaço industrial: Concentração e descentralização;

O Espaço agrário.

Objetivos:

Identificar em mapas a divisão física e politica das Regiões;

Identificar as demarcações dos Estados e seus sinais;

Diferenciar os conceitos de limite e fronteira;

Conhecer a formação e um território;

Interpretar as tabelas de indicadores sociais;

Reconhecer as atividades econômicas na organização da divisão Regional;

Confeccionar mapas segundo as orientações regionais;

Reconhecer e aplicar os conceitos de bioma, ecossistema e recursos naturais;

Reconhecer a diversidade natural do Brasil;

Analisar as relações entre sociedade e natureza;

Identificar geograficamente características e dinâmicas dos fluxos populacionais;

Descrever e aplicar o conceito de densidade demográfica;

Identificar, por meio de mapa, a distribuição da população brasileira;

Associar o processo de concentração demográfica ao processo de urbanização.

8ª série

Objetivos:

Aplicar os conceitos dos espaços geográficos;

Identificar fatos, lugares e situações referentes ao processo de globalização;

Conceituar globalização;

Interpretar fatos, dados, gráficos, situações para compreender a escala global;

Identificar os fundamentos da cidadania e democracia;

Identificar os direitos básicos do cidadão;

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2016 EMEBE NEUSA BASSETTO página 78

Reconhecer o significado histórico e geográfico da ONU;

Descrever e compreender o papel da OMC;

Conhecer os tipos de fluxos;

Reconhecer e aplicar conceitos demográficos para analise dos processos populacionais;

Interpretar e elaborar representações cartográficas relativas a geografia das populações;

Comparar realidades nacionais diversas que se expressam na escala mundial.

Conteúdos:

Globalização;

Regionalização;

Blocos econômicos supranacionais;

A nova “desordem” mundial;

Organização das Nações Unidas (ONU);

Organização Mundial do Comércio (OMC);

Fórum social mundial;

Projeto coletivo;

Demografia e fragmentação;

Estrutura e padrão populacional;

As migrações internacionais.

CIÊNCIAS

5° ano

Objetivos:

Compreender que o planeta esta inserido no sistema solar em condições que proporcionam a

existência da vida;

Identificar os movimentos de rotação e translação;

Reconhecer as características da terra e suas camadas.

Compreender os movimentos da terra e sua relação nas suas medidas de tempo.

Identificar e compreender as relações entre solo, agua, calor, luz e seres vivos;

Conhecer, perceber e valorizar a importância da preservação ambiental do Brasil e do mundo;

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2016 EMEBE NEUSA BASSETTO página 79

Compreender como ocorre o aquecimento global;

Reconhecer a importância da água para a nossa sobrevivência;

Reconhecer a importância de ser agente transformador para preservação do ecossistema dentro

das diversidades.

Conhecer a definição de ecossistema;

Compreender o conceito de bioma;

Conhecer as funções dos diferentes sistemas do corpo humano e suas inter-relações, inclusive

com aspectos afetivos;

Conhecer o funcionamento integrado entre os sistemas digestório, respiratório, cardiovascular

e urinário;

Compreender o corpo humano e a saúde como um todo;

Compreender o processo da reprodução, destacando as principais diferenças entre os sistemas

reprodutores, masculino e feminino;

Conhecer algumas fontes de energia, com destaque para a elétrica, e noções básicas de

magnetismo;

Conteúdos:

Estrelas. Galáxias. Planetas. Satélites naturais. Meteoroides, meteoros, meteoritos e asteróides.

Cometas;

Rotação, translação, estações do ano, formação da terra, composição;

Camadas;

Campo gravitacional;

Ecossistema e biomas;

Floresta amazônica;

Mata atlântica;

Cerrado;

Caatinga;

Campos sulinos;

Pantanal;

Utilização indiscriminada dos recursos do meio ambiente e de sua consequência para o

equilíbrio do ecossistema (água, solo e vegetação);

Atitudes voltadas para a preservação da nossa vegetação e ou recuperação ambiental com

adoção de hábitos de vida coerente com ambos;

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Divisão de Educação Infantil e Ensino Fundamental

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2016 EMEBE NEUSA BASSETTO página 80

Estudos dos principais órgãos e funções dos diferentes sistemas do corpo humano para

compreendê-lo como um integrado que depende desse equilíbrio interno e das interações do

meio;

Órgãos do sistema nervoso;

Ações voluntárias e involuntárias /Reflexo;

Órgãos do sistema respiratório/Movimentos da respiração;

Coração e vasos sanguíneos/Circulação sanguínea;

Composição do sangue;

Principais glândulas e funções /Hormônios;

Sistema genital masculino e feminino;

Puberdade.

Menstruação;

Fecundação;

Gestação e nascimento;

Reconhecimento dos principais órgãos e suas funções nos diferentes sistemas do corpo

humano, compreendendo-o como um todo integrado (órgãos do corpo e saúde);

Relações entre o corpo humano e a saúde, compreender as formas de nutrição, prevenção de

doenças defesas naturais e estimuladas, os modos e estilos de vida;

Reflexão sobre os fatores sociais e culturais que influenciam os hábitos alimentares e questões

relacionadas à dieta saudável e aos riscos ocasionados pela má alimentação;

Energia elétrica;

Transformações de energia;

Fontes de energia;

Geração de energia;

Fontes alternativas de energia.;

Campo magnético.

6° ano

Objetivos:

Caracterizar a constituição da terra e as condições existentes para a presença de vida;

Associar diferentes intensidades de iluminação solar ao movimento de rotação da terra;

Compreender e explicar por que os polos terrestres são mais frios do que as regiões

equatoriais, com base em ilustrações e modelos explicativos do movimento aparente do sol;

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2016 EMEBE NEUSA BASSETTO página 81

Identificar representações da terra em fotos, planisfério e imagens televisivas;

Relacionar o ciclo dia/noite e posições observadas do sol com o movimento de rotação da

terra;

Compreender e Associar os movimentos da terra com as medidas de tempo;

Conhecer diferentes medidores te tempo, como relógios de sol, de agua, de areia, mecânicos e

elétricos;

Perceber a interferência do homem no meio ambiente;

Descrever, com base na observação de figuras e ilustrações, animais e vegetais típicos dos

principais ecossistemas brasileiros;

Reconhecer a presença, em cadeias e teias alimentares, de produtores, consumidores e

decompositores;

Compreender a importância do cuidado e preservação do nosso planeta;

Reconhecer causas e consequências do desequilíbrio em cadeias e teias alimentares, com base

em situações descritas em ilustrações;

Reconhecer as transformações do estado físico da agua, associando-as as respectivas

temperaturas;

Construir e aplicar o conceito de ciclo hidrológico, de maneira a interpretar os diversos

caminhos da água;

Reconhecer a importância da água na vida dos seres humanos e seu uso racional;

Identificar e caracterizar os múltiplos usos da agua;

Reconhecer medidas que possam reduzir o consumo individual e o coletivo de água;

Reconhecer os aspectos relevantes e na preservação da água, como manutenção e a produção

de alimentos;

Caracterizar o ar, como condição existente para a presença da vida;

Distinguir recursos renováveis e não renováveis;

Identificar as principais substâncias envolvidas na fotossíntese, reconhecer o papel desse

processo na sobrevivência dos vegetais e dos animais;

Indicar e caracterizar o uso da madeira como matéria prima para obtenção de papel;

Identificar e caracterizar as principais consequências do uso indiscriminado da madeira e do

desmatamento;

Reconhecer, por meio de diferentes linguagens, características de locais ou de ambientes

poluídos;

Identificar os principais poluentes químicos do ar, das aguas e do solo.

Conteúdos:

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2016 EMEBE NEUSA BASSETTO página 82

Terra e Universo

Características e estrutura;

Representações de nosso planeta;

Modelos de fenômenos naturais como vulcões, terremotos e tsunamis;

Modelo de placa tectônica.

Rotação da terra

A rotação e as diferentes intensidades de iluminação solar;

Ciclo dia/noite e sombra como medida de tempo;

Evolução nas medidas de tempo; relógio de areia de agua, mecânicos e eletrônicos;

Ciclo dia/noite e atividade humana e animal.

Vida e Ambiente

Os seres vivos e os fatores não vivos do ambiente;

Tipos de ambientes e de especificidades, como caracterização, localização geográfica,

biodiversidade;

O ar, a agua, o solo interdependência dos seres vivos;

O ciclo hidrológico do planeta;

Estados físicos da água;

A formação dos solos e a produção de alimentos;

O fluxo de energia nos ambientes e ecossistemas - transformação de energia luminosa do sol

em alimento;

Relações alimentares: produtores, consumidores e decompositores;

Fauna Brasileira ameaça de extinção.

Ciência e tecnologia

Reconhecimento de fontes, obtenção e propriedade d agua e seu uso residencial, agropecuário,

industrial, comercial e público;

Tecnologia da madeira - produtos de transformação;

Consequências ambientais do desmatamento;

Importância da reciclagem do papel.

Ser humano e saúde

Poluição do ar e do solo: fontes e efeitos sobre a saúde;

o O que e poluição

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o Poluição do ar

o Agricultura e a transformação da paisagem

o Agricultura convencional X orgânica

o Poluição do solo

A poluição da água e a importância do saneamento básico;

o Tratamento da agua e do esgoto

o O uso consciente da agua

o Poluição da agua

Coleta e os destinos do Lixo.

7° ano

Objetivos:

Compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano parte integrante e

agente de transformações do mundo em que vive;

Identificar as relações positivas e negativas do homem no ecossistema;

Descrever e/ou interpretar relatos de fenômenos ou de acontecimentos que envolvam

conhecimentos do céu;

Identificar pontos cardeais;

Compreender a importância da energia luminosa para os seres vivos;

Reconhecer a importância da água na vida dos seres humanos e seu uso racional;

Reconhecer a diversidade dos seres vivos e seu papel nas cadeias alimentares;

Caracterizar a classificação dos seres vivos e suas relações;

Reconhecer a organização celular como uma característica fundamental das formas de vida;

Identificar e explicar as principais causas de destruição do ecossistema;

Reconhecer a importância de a biodiversidade parar preservação da vida;

Identificar e descrever a participação de microrganismos na conservação deterioração de

alimentos;

Reconhecer os procedimentos utilizados pelas indústrias para a conservação de alimentos;

Reconhecer determinantes de uma vida saudável;

Conteúdos:

Terra e universo

O sol, a lua, os planetas, as estrelas;

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Movimentos dos astros relativos a terra – de leste a oeste e a identificação de direção norte/sul.

Elementos do sistema solar

O sol e os planetas no espaço;

Forma, tamanho, temperatura, rotação, translação, massa e atmosfera dos integrantes do sistema

solar.

As interações Ecológicas

O sol e a energia;

O ar, a agua, o solo interdependência dos seres vivos;

Seres vivos, espécie, população ecológica;

Cadeias alimentares (produtores, consumidores e decompositores).

Interação entre os seres vivos;

Ação humana nos ecossistemas.

Vida e ambiente: Os Seres Vivos

Características básicas dos seres vivos

Organização Celular;

Subsistência – obtenção de matéria e energia e transferência de energia entre seres vivos;

Reprodução;

Classificação- Agrupar para compreender a enorme variedade de espécies;

Reino dos seres vivos:

Causas e consequências da extinção;

Diversidade da vida animal

A distinção entre esqueleto interno e externo

Animais com e sem coluna vertebral;

Diversidade das plantas e fungos;

A reprodução dos vegetais – plantas com ou sem flor;

O papel das folhas na produção de alimento- fotossíntese;

Ciência e tecnologia

Produtos obtidos de seres vivos

O uso de seres vivos e de processos biológicos para produção de alimentos;

Os seres vivos mais simples e sua relação om a conservação dos alimentos.

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8ª serie

Objetivos:

Compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano parte integrante e

agente de transformações do mundo em que vive;

Identificar as relações positivas e negativas do homem no ecossistema;

Associar diferentes intensidades de iluminação solar ao movimento de rotação da terra;

Relacionar o ciclo dia/noite e posições observadas do sol com o movimento de rotação da

terra.

Compreender a importância da energia luminosa para os seres vivos;

Reconhecer a importância da água na vida dos seres vivos;

Compreender a importância da energia luminosa para os seres vivos;

Compreender os fenômenos e as leis da física e transpor aos acontecimentos da vida diária;

Reconhecer a importância da biodiversidade para preservação da vida;

Realizar e refletir sobre experiências de física;

Ampliar os conhecimentos básicos da química e física;

Compreender os fenômenos e leis da química e transpor para os conhecimentos da vida diária;

Realizar e refletir sobre experiências de química.

Conteúdos:

Terra e universo

O sistema Sol, terra e lua;

As estações do ano;

Ano como medida de tempo;

Horário de verão, saúde e preservação da energia;

Vida e ambiente

O ar, agua, o solo e a interdependência dos seres vivos;

O fluxo de energia nos ambientes e ecossistemas;

Ciência e tecnologia

Fontes de energia, usos da energia;

Impactos ambientais na produção de eletricidade e sustentabilidade;

Materiais como fonte de energia;

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Estudos da Física

Energia;

Movimento;

Calor;

Eletricidade e magnetismo.

Conceitos Básicos de Física e Química

A matéria;

Estados físicos da matéria;

Experiências das propriedades da matéria.

Estudos da Química

Substâncias puras, homogenias e heterogêneas;

Separação de misturas.

ARTE

5º ano

Objetivos:

Comunicar-se por meio das atividades artísticas;

Conhecer e utilizar corretamente os materiais disponíveis no ambiente escolar para confecção

dos trabalhos artísticos, priorizando a organização que devem estabelecer para o seu uso;

Experimentar e explorar possibilidades das diversas linguagens artísticas;

Desenvolver a percepção visual e tátil presentes em materiais, objetos artísticos e figuras bi e

tri dimencionais;

Expressar-se em arte visual, articulando a percepção, a imaginação, a memória, a sensibilidade

e a reflexão, observando o próprio percurso de criação;

Analisar diferentes tipos de produção visual;

Interagir com a variedade de materiais naturais e fabricados, multimeios (computador, vídeos,

fotografias...) percebendo, analisando e produzindo trabalhos de arte;

Expressar, respeitar ideias, emoções e sensações através da articulação pessoal, desenvolvendo

trabalhos individuais e em grupos;

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Refletir sobre as produções artísticas;

Apreciar obras de arte.

Conteúdos:

Discussão, reflexão e comunicação sobre o trabalho de leitura e apreciação de imagens

mobilizando a troca de informações;

Interesse e respeito pela própria produção, dos colegas e de outras pessoas, assim como a

organização dos espaços e matérias;

Descoberta e utilização de novos suportes e materiais de pintura, desenho, colagem, gravura, e

modelagem, bem como, produções artísticas em espaços diversificados;

Experimentação, investigação e utilização de técnicas e materiais diversos;

Produção artística visual em diversos espaços por meio de desenho, pintura, colagem, gravura,

construção, escultura, alto e baixo relevo, mosaico, cerâmica, fotografia, filme, vídeos e etc;

Contato e análise de formas visuais presentes nos próprios trabalhos, nos dos colegas, na

natureza e em diversas culturas, percebendo elementos comuns e específicos de natureza e

cultura;

Ilustração utilizando diferentes materiais e técnicas nos trabalhos pessoais explorando e

pesquisando suas possibilidades;

Observação e análise de diferentes obras de arte, de diferentes estilos e cultura;

Reflexão e discussão sobre apreciação das imagens por meio da LIBRAS, da escrita ou de

registros.

6º ano, 7º ano e 8ª série

Objetivos:

Comunicar-se por meio das atividades artísticas;

Conhecer e utilizar corretamente os materiais disponíveis no ambiente escolar para confecção

dos trabalhos artísticos, priorizando a organização que devem estabelecer para o seu uso;

Experimentar e explorar possibilidades das diversas linguagens artísticas;

Desenvolver a percepção visual e tátil presentes em materiais, objetos artísticos e figuras bi e

tri dimencionais;

Expressar-se em arte visual, articulando a percepção, a imaginação, a memória, a sensibilidade

e a reflexão, observando o próprio percurso de criação;

Analisar diferentes tipos de produção visual;

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2016 EMEBE NEUSA BASSETTO página 88

Interagir com a variedade de materiais naturais e fabricados, multimeios ( computador, vídeos,

fotografias...) percebendo, analisando e produzindo trabalhos de arte;

Expressar, respeitar ideias, emoções e sensações através da articulação pessoal, desenvolvendo

trabalhos individuais e em grupos;

Refletir sobre as produções artísticas;

Apreciar obras de arte.

Conteúdo:

Discussão, reflexão e comunicação sobre o trabalho de leitura e apreciação de imagens

mobilizando a troca de informações;

Interesse e respeito pela própria produção, dos colegas e de outras pessoas, assim como a

organização dos espaços e matérias;

Descoberta e utilização de novos suportes e materiais de pintura, desenho, colagem, gravura, e

modelagem, bem como, produções artísticas em espaços diversificados;

Experimentação, investigação e utilização de técnicas e materiais diversos;

Produção artística visual em diversos espaços por meio de desenho, pintura, colagem, gravura,

construção, escultura, alto e baixo relevo, mosaico, cerâmica, fotografia, filme, vídeos e etc;

Contato e análise de formas visuais presentes nos próprios trabalhos, nos dos colegas, na

natureza e em diversas culturas, percebendo elementos comuns e específicos de natureza e

cultura;

Ilustração utilizando diferentes materiais e técnicas nos trabalhos pessoais explorando e

pesquisando suas possibilidades;

Observação e análise de diferentes obras de arte, de diferentes estilos e cultura;

Reflexão e discussão sobre apreciação das imagens por meio da LIBRAS, da escrita ou de

registros.

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Educação Física

Conceito de Educação Física: “A arte e a ciência do movimento humano que, através de atividades

específicas, auxiliam o desenvolvimento integral dos seres humanos, renovando-os e transformando-os

no sentido de sua autorrealização e em conformidade com a própria realização de uma sociedade mais

justa e livre”. MEDINA (1983)

Objetivos gerais:

1- IDENTIDADE: Perceber-se como sujeito capaz de desenvolver habilidades e competências

diversas, atuando de forma responsável e consciente.

2- COMUNICAÇÃO: Reconhecer a importância do corpo como instrumento de comunicação no

tempo e no espaço utilizando-o para a construção de sua autonomia e liberdade.

3- AÇÕES NO MUNDO: Ampliar suas vivências sensório-corporais, emocionais e sociais,

analisando-as criticamente e reconhecendo nelas meios para o fortalecimento de vínculos e para a

transformação social.

4- ÉTICA: Respeitar seu corpo e do outro, entendendo as diferentes formas de manifestação e

sentimentos que emanam da relação humana, repudiando qualquer tipo de violência, discriminação,

gênero, racismo e preconceito.

5º ano

Objetivos Específicos:

Desenvolver e aprimorar as capacidades físicas básicas;

Desenvolver e aprimorar as habilidades motoras;

Desenvolver a capacidade de trabalhar em grupo nos jogos e atividades físicas coletivas

propostas;

Desenvolver aspectos morais e éticos nas relações sociais proporcionadas através dos jogos e

brincadeiras;

Desenvolver e conhecer suas possibilidades humanas (autoconhecimento): a consciência

corporal, a imagem do próprio corpo, o domínio do corpo, primando pela autonomia,

independência e qualidade de vida;

Desenvolver a aprendizagem básica do funcionamento do corpo humano;

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2016 EMEBE NEUSA BASSETTO página 90

Participar de diferentes atividades corporais, procurando adotar atitude cooperativa e solidária,

sem discriminar os colegas pelo desempenho, e ou por razões sociais, físicas, sexuais ou

culturais;

Vivenciar, conhecer e desfrutar de atividades lúdicas, organizando-as de forma a propiciar

satisfação pessoal e iniciativa própria;

Envolver-se com os colegas e aprimorar as atitudes de respeito mútuo, dignidade e

solidariedade em situações de jogos e brincadeiras, buscando solucionar os conflitos de forma

não violenta.

Conteúdos:

Desenvolvimento da aptidão física (testes de aptidão física e avaliação da composição

corporal);

Desenvolvimento das capacidades físico-motoras;

Compreensão da diversidade de técnicas corporais possibilitadas pela expressão ginástica;

Resgate de brincadeiras de rua;

Compreensão de alguns aspectos sociais e históricos relacionados aos jogos pré-desportivos;

Valorização e pratica da cooperação e da solidariedade através de jogos cooperativos;

Compreensão de aspectos técnicos e táticos dos jogos e esportes - atletismo, Artes Marciais,

futebol, voleibol, basquete, handebol e badminton;

Desenvolvimento da ética e moral;

Compreensão básica do funcionamento do corpo humano;

Discussão de estratégias a serem utilizadas em situações de jogos e brincadeiras ou outro tipo

de atividade corporal.

6º ano, 7º ano e 8ª série

Objetivos Específicos:

Desenvolver a capacidade de participar de atividades corporais, estabelecendo relações

equilibradas e construtivas com os outros, reconhecendo e respeitando características físicas e

de desempenho de si próprio e dos outros, sem discriminar por características pessoais, físicas,

sexuais ou sociais;

Desenvolver a capacidade de repudiar qualquer espécie de violência, adotando atitudes de

respeito mútuo, dignidade e solidariedade nas práticas da cultura corporal de movimento;

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Conhecer, valorizar, respeitar e desfrutar da pluralidade de manifestações da cultura corporal

do Brasil e do mundo, percebendo-as como recurso valioso para a integração entre pessoas e

entre diferentes grupos sociais étnicos;

Solucionar problemas de ordem corporal em diferentes contextos, regulando e dosando o

esforço físico e mental em um nível compatível com as possibilidades, considerando que o

aperfeiçoamento de qualquer qualidade depende de perseverança e sistematicidade;

Conhecer a diversidade de padrões de saúde, beleza e desenvolvimento que existem nos

diferentes grupos sociais, compreendendo sua inserção dentro da cultura em que são

produzidos, analisando criticamente os padrões divulgados pela mídia e evitando o

consumismo e o preconceito;

Conhecer, organizar e interferir no espaço de forma autônoma, bem como reivindicar locais

adequados para promover atividades corporais de Educação Física e Lazer, reconhecendo-as

como uma necessidade do ser humano e um direito do cidadão, em busca de uma melhor

qualidade de vida;

Desenvolver atitude de cooperação e solidariedade combatendo qualquer forma de

preconceito, racismo e discriminação ao negro, à mulher, à pessoa com necessidades

educacionais especiais, entre outros segmentos discriminados e injustiçados, desenvolvendo e

animando uma consciência social em busca de uma vida mais digna, mais saudável e justa

para todos;

Desenvolver a consciência da importância de se praticar um esporte ou uma atividade física

durante toda a vida, considerando que o mundo esta se tornando cada vez mais sedentário,

obeso e estressado.

Conteúdos:

Desenvolvimento da aptidão física (testes de aptidão física e avaliação da composição

corporal);

Desenvolvimento das capacidades físico-motoras;

Compreensão da diversidade de técnicas corporais possibilitadas pela expressão ginástica;

Compreensão mais aprofundada do funcionamento do corpo humano (fisiologia do exercício e

anatomia);

Compreensão mais aprofundada dos aspectos técnicos e táticos dos jogos e esportes -

atletismo, Artes Marciais, futebol, voleibol, basquete, handebol e badminton;

Vivências em Jogos Cooperativos, Recreativos e Competitivos;

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Participação em campeonatos e torneios (Jogos Escolares, Torneios internos, Torneios

externos, Campeonatos de Badminton, Torneios integrados a outras escolas da rede municipal

de ensino);

Desenvolvimento da ética e moral;

Discussão de estratégias a serem utilizadas em situações de jogos e brincadeiras ou outro tipo

de atividade corporal.

LIBRAS

5º ano, 6º ano, 7º ano e 8ª série

Eixos de Trabalho:

O programa curricular da disciplina de Libras pretende ser um instrumento regulador da sua

aquisição e do seu desenvolvimento, enquanto

primeira língua da Comunidade Surda, nos eixos de

trabalho:

Interação em Libras.

Literatura Visual.

Gramática da Língua de Sinais.

Identidade, Comunidade e Cultura.

1. Interação em Libras: Expressar fluentemente pensamentos e sentimentos, segundo as regras de

uma comunicação visual e ajustando a produção ao contexto e ao interlocutor; compreender

facilmente enunciados formais e informais em Língua de sinais. Esta área contempla, em particular,

competências ao nível da atenção visual, da compreensão (estas duas essencialmente até ao segundo

ciclo), da comunicação interpessoal e em grupo, da produção, incluindo a intencionalidade da

Libras

Interação

Literatura

Visual

Gramática

Identidade, Comunidade e

Cultura

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diversidade comunicativa e de apresentações formais (esta última, sobretudo a partir do segundo

ciclo).

Competências:

1. Atenção visual.

2. Compreensão.

3. Comunicação interpessoal.

4. Comunicação em grupo.

5. Intencionalidade.

6. Diversidade comunicativa.

7. Apresentações formais.

Objetivos Gerais:

Prestar atenção a enunciados de extensão adequada à idade e desenvolvimento e no diálogo

com o outro usar adequadamente sua vez;

Ter uma atitude receptiva e atenta, usando o que observou para responder ou reagir de forma

apropriada;

Em comunicação interpessoal, ter um papel de receptor ativo;

Compreender a importância de todos os elementos que compõem a língua de sinais para

compreensão do que o emissor diz;

Conhecer e aplicar as regras de interação em língua de sinais;

Adquirir a capacidade de se expressar de forma confiante e clara, com adequação ao contexto

e ao objetivo comunicativo;

Comunicar-se em Língua de Sinais de forma apropriada numa variedade de situações;

Explorar e desenvolver ideias através de conversas e debates em grupo;

Respeitar as regras de comunicação em grupo, com pessoas surdas e/ou ouvintes;

Justificar e defender as suas opiniões, apresentando argumentos coerentes;

Distinguir e usar níveis de formalidade adequados às diversas situações de comunicação;

Desenvolver comportamentos e atitudes adequadas à comunicação em diversas situações

formais e informais, com pessoas surdas e ouvintes;

Perceber e analisar a forma como pessoas surdas diferentes se comunicam, adaptando o seu

discurso ao interlocutor;

Dominar progressivamente a compreensão e a produção em gêneros formais e não formais da

Língua de sinais.

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2. Literatura Visual em Língua de Sinais: Compreender, produzir e analisar diferentes tipos de

discursos, ter prazer no uso da língua como entretenimento e arte, ser crítico e criativo, compreender

experiências, interpretar significados. A literatura visual engloba especificamente a compreensão em

geral e a compreensão de narrativas em particular, os jogos linguísticos (sobretudo ao nível da

educação infantil), a análise literária, incluindo a análise de narrativas (evolui lentamente no decorrer

do ciclo), a narrativa humorística e a poesia (com maior enfoque a partir do terceiro ciclo), a

dramatização, as funções da língua (a partir do primeiro ciclo) e a utilização de recursos no decorrer da

vida escolar.

Competências:

Compreensão;

Compreensão de narrativas;

Jogos linguísticos;

Análise literária;

Produção;

Dramatização;

Funções da língua;

Utilização de recursos.

Objetivos Gerais:

Extrair e reter a informação essencial de discursos em diferentes variedades da Língua de

Sinais;

Desenvolver confiança e competência na compreensão de enunciados gestuais;

Identificar o tema, os pontos principais e o sentido global de um enunciado;

Compreender narrativas em Língua de Sinais de complexidade e extensão, apropriadas ao

nível;

Desenvolver a memória visual, criatividade e a sensibilidade estética;

Desenvolver o conhecimento, reconhecer e apreciar diferentes aspectos da literatura em

Língua de Sinais;

Experimentar, criar e apreciar diferentes jogos linguísticos em Língua de Sinais;

Desenvolver a capacidade de raciocínio e o espírito crítico;

Analisar características de diferentes enunciados em Língua de Sinais;

Expressar-se fluentemente em Língua de Sinais, compreendendo e produzindo enunciados

corretos e de diversos tipos;

Criar, desenvolver e manter o interesse pela expressão e comunicação em Língua de Sinais;

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Tornar-se fluente na expressão em Língua de Sinais das suas ideias e experiências;

Criar imagens visuais através dos gestos e expressão facial-corporal;

Desenvolver um estilo pessoal nas suas produções gestuais de diversos tipos;

Criar e desenvolver situações imaginárias através de diálogos e dramatizações;

Desenvolver as suas capacidades cognitivas e de expor seus pensamentos através da Língua de

Sinais;

Reconhecer a importância da Língua de Sinais e do Português escrito como forma de acesso

ao conhecimento;

Relacionar o conhecimento da Língua de Sinais para a aprendizagem de outras línguas.

3. Gramática: Conhecer e analisar os aspectos gramaticais da Língua de Sinais e suas variações

socioculturais, estudar a origem dos gestos e a sua evolução. Este componente abrange a formação de

gestos, as unidades mínimas (parâmetros dos gestos), as classes de gramaticais, os campos semânticos

(desenvolvidos a partir do primeiro ciclo), o vocabulário, a estrutura frasal, a correção linguística, a

variação da Língua de Sinais, a comparação entre línguas gestuais (desenvolvida a partir do segundo

ciclo), o alfabeto digital (desde a educação infantil) e a datilologia e a comparação com a Língua

Portuguesa (a partir do primeiro).

Competências:

Formação de gestos;

Unidades mínimas;

Classes gramaticais;

Campos semânticos;

Vocabulário;

Estrutura frasal;

Correção linguística;

Variação da Língua de Sinais;

Comparação entre línguas;

Datilologia;

Comparação com a Língua Portuguesa.

Objetivos Gerais:

Conhecer os diferentes processos de formação dos sinais;

Identificar os parâmetros dos sinais e utilizá-los adequadamente nas suas produções gestuais;

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Compreender que a escolha dos sinais numa frase ou pequenas mudanças no sinal podem

alterar o significado do que é dito;

Reconhecer a relação entre a forma e o significado dos sinais;

Organizar e relacionar os sinais entre si;

Ter um vocabulário apropriado à sua faixa etária e nível de ensino;

Possuir familiaridade com o vocabulário de variedades da Língua de Sinais;

Desenvolver o conhecimento de vocabulário diversificado;

Desenvolver o conhecimento de estruturas sintáticas de complexidade crescente, aplicando-as

nas suas produções;

Utilizar técnicas de autocorreção para regular a sua expressão;

Comunicar com correção ao nível dos parâmetros, do vocabulário, da morfossintaxe e com

ritmo apropriado ao que quer transmitir;

Desenvolver o gosto e o interesse pelo estudo da Língua de Sinais, respeitando as suas

diferentes variedades linguísticas;

Comparar línguas de sinais para descobrir pontos em comum e diferenças;

Utilizar a datilologia corretamente em situações apropriadas;

Distinguir as estruturas gramaticais das duas línguas.

4. Identidade, Comunidade e Cultura: Conhecer os diversos aspectos culturais e históricos que

definem a Comunidade Surda, pela sua implicação direta ou indireta na vida das pessoas surdas ao

longo do tempo, e desenvolver uma identidade e um autoconceito positivo. Incluem os aspectos

relacionados à identificação, a identidade e a Auto Estima, a valorização da Língua de Sinais, a

diversidade, a comunidade nacional e internacional, a história, as tecnologias, a multiculturalidade e a

cidadania (iniciando no primeiro ciclo).

Competências:

Identificação;

Identidade e Auto – Estima;

Valorização da Língua de Sinais;

Diversidade;

Comunidade;

História;

Tecnologias;

Multiculturalidade;

Cidadania.

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Objetivos Gerais:

Identificar-se como pessoa surda e aos outros como surdos ou ouvintes, encontrando

semelhanças e diferenças entre si e os outros;

Desenvolver a sua identidade e autoestima, conhecendo-se melhor a si próprio e à

Comunidade Surda;

Desenvolver o sentido de pertencimento à Comunidade usuária da Língua de Sinais,

reconhecendo as pessoas surdas como uma minoria linguística e cultural;

Valorizar e respeitar a Língua de Sinais, como uma verdadeira língua;

Valorizar e respeitar a Língua de Sinais, como a língua da Comunidade Surda Brasileira;

Criar o gosto e o sentido de preservação do patrimônio linguístico;

Compreender e apreciar a diversidade dentro da Comunidade Surda;

Desenvolver uma apreciação pelos contributos das pessoas surdas no mundo, através dos

tempos;

Reconhecer os avanços tecnológicos como potencializadores de uma maior inclusão da pessoa

surda na sociedade, assumindo uma posição crítica em relação a estes, avaliando a sua

qualidade e utilidade;

Compreender as diferenças entre as pessoas surdas e ouvintes como diferenças culturais;

Desenvolver a sua autonomia comunicativa, quer com pessoas surdas quer ouvintes, usando

estratégias adequadas;

Desenvolver a sua autoconfiança e autonomia, compreendendo os direitos e deveres da pessoa

surda;

Adquirir conhecimentos sobre a vida das pessoas surdas de forma a perceber o seu papel como

cidadão surdo na sociedade.

Orientações Didáticas:

Interação em contexto natural, com diferentes usuários de Língua de Sinais, de diferentes

grupos etários;

Realização de atividades que propiciem a participação eficaz e uso adequado da LIBRAS em

situações de interação (debates, explanações , entrevistas...);

Elaboração de vários tipos de narrativas;

Descoberta e identificação de unidades, regras e processos da LIBRAS;

Reflexão sobre a qualidade linguística e a adequação das produções com vista à autonomia e

autocorreção;

Contato ocasional com associações e outras escolas de surdos;

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Participação nos eventos e atividades da Comunidade Surda, adequados ao nível etário, quer

como observador crítico quer manifestando-se de diferentes formas.

Inglês

Projeto: TIC`s no Ensino da Língua Inglesa para os Surdos

Para que o ensino de uma língua estrangeira não pareça um tanto arbitrária e desnecessária aos

alunos, algo que tenha de ser cumprido apenas por mera obrigação do currículo é importante

compreender porque temos de aprender outra língua. Nesse sentido, Giroux 2004 explica:

... aprender uma língua estrangeira é um empreendimento essencialmente

humanístico e não uma tarefa afecta às elites ou estritamente metodológica, e a

força da sua importância deve decorrer da relevância de sua função afirmativa,

emancipadora e democrática. (Giroux, 2004)

Tal compreensão é imprescindível, considerando o Inglês, como terceira língua para o surdo

(L3). Sendo assim, a proposta de trabalho apresentada respeitará o desenvolvimento dos

agrupamentos, bem como suas particularidades na aprendizagem dessa língua e incluirá o processo de

pesquisa e aprendizado de alguns sinais da Língua de Sinais Americana (ASL), a fim de que os alunos

surdos ampliem seu conhecimento de mundo e percebam que existem surdos em outros países, que

também se utilizam de Língua de Sinais para se comunicarem, interagirem, apreenderem e

transformarem o mundo. Os objetivos e conteúdos serão elencados de acordo com o processo de

ensino aprendizagem.

Nessa perspectiva, buscando oferecer o ensino da língua inglesa, de forma contextualizada e,

considerando o fato de que vivemos num mundo globalizado é quase impossível pensar num ensino

dinâmico sem incluir nele o viés tecnológico. Nesse cenário, a inserção da Tecnologia da Informação e

da Comunicação, TICs, como ferramenta de ensino se torna necessária, considerando que elas podem

ter um significativo impacto no processo de ensino-aprendizagem desde que, a maneira de ensinar

adotada perceba os estudantes como participantes ativos do processo de aprendizagem e não

receptores passivos de informação, como afirma Perrenoud, 2000:

“As novas tecnologias podem reforçar a contribuição dos trabalhos

pedagógicos e didáticos contemporâneos, pois permite que sejam criadas situações

de aprendizagem ricas, complexas, diversificadas, por meio de uma divisão de

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trabalho que não faz mais com que todo investimento repouse sobre o professor,

uma vez que tanto a informação quanto a dimensão interativa são assumidas pelos

produtores dos instrumentos” (Perrenoud, 2000).

Objetivos Gerais:

Ter o contato com uma nova cultura, demonstrando, com atividades práticas relacionadas à

sua vivência a importância da Língua Inglesa, considerada hoje como instrumento de

comunicação;

Conhecer/ter visão globalizada através de textos informativos sobre países onde o inglês é

língua oficial ou atinge grande parte da população.

Compreender o fenômeno chamado de estrangeirismo e porque a língua inglesa possui tanta

influência nos países, de modo geral, mesmo não sendo a língua oficial deles.

Conteúdos:

6º ano

Objetivos:

Compreender e reconhecer as palavras e seus significados;

Aprender as expressões mais comuns da língua inglesa;

Aprimorar o vocabulário em inglês.

Conhecimento de mundo:

Cores, números, dias, animais, dias da semana, meses;

Família, vestimentas, material escolar, alimentos, bebidas, datas especiais;

Países que utilizam a língua inglesa e ASL;

Sinais em Libras e ASL.

Organização Textual: Calendário, cartões, quadrinhos.

Conhecimento sistêmico:

Exploração de vocabulário;

Exploração de vocabulário, pronomes pessoais.

Exploração de vocabulário, pronomes possessivos e indicativos.

7º ano

Objetivos:

Aprender as expressões mais comuns da língua inglesa;

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Compreender e reconhecer as expressões mais comuns da língua inglesa;

Coordenar informações proporcionadas pelo texto com informações provenientes das imagens.

Aprimorar o vocabulário.

Conhecimento de mundo:

Sinais em Libras e ASL, Datas especiais;

Palavras, termos e expressões do inglês utilizadas no Brasil;

Inglês instrumental na Informática.

Organização Textual: bilhete, diálogos, reportagens.

Conhecimento sistêmico:

Exploração de vocabulário;

Pronomes pessoais, possessivos e indicativos;

Verbos;

Questions Words: What, Who, Why, When, Where, What time, How, How much, How

many.

8ª série

Objetivos:

Compreender textos em Inglês;

Coordenar informações proporcionadas pelo texto com informações provenientes das

imagens;

Compreender e reconhecer as expressões mais comuns da língua inglesa;

Identificar e aplicar os tempos verbais: Simple Present, Simple Past, Past Continuous, Future

Tense.

Conhecimento de mundo: palavras, termos e expressões do inglês utilizadas no Brasil.

Organização Textual: textos narrativos, diálogo, reportagem, notícia.

Conhecimento sistêmico:

Do e does Present Simple;

Verbos, Simple Past;

Future Tense, Past Continuous.

Avaliação

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O processo de ensino/aprendizagem será avaliado de forma contínua, cumulativa e sistemática,

visando diagnosticar e registrar os progressos e dificuldades do aluno e orientar as atividades de

planejamento e replanejamento dos conteúdos curriculares.

Conteúdo programático geral

Conhecimento de mundo;

Cores, números, dias, vestimentas, família, saudações, material escolar, animais, partes da

casa, alimentos, bebidas, dias da semana, meses;

Datas especiais;

Questions Words;

Palavras, termos e expressões do inglês utilizadas no Brasil;

Países que utilizam a língua inglesa;

Inglês instrumental na informática;

ASL (Amercian Sign Language) - Língua de Sinais Americana

Conteúdo Programático por Ano/ Ciclo

6º ano

I Unidade

Personal Pronouns: I/ You

Verb To be : am are

Possessive adjective: my/ your

Greetings

Numbers – 1-10

Vocabulary: LIBRAS and ASL

Pronomes Pessoais: Eu / Você

Verbo ser

Adjetivo possessivo: meu / seu

Saudações

Números - 1-10

Vocabulário: LIBRAS e ASL

II Unidade

Personal Pronouns: He/ she/it

Verb To be : is

Possessive adjective: his/her

Demonstratives: This/that

Personal Questions: What/ Where/ How /What

Vocabulary: LIBRAS and ASL

Pronomes Pessoais: Ele / ela

Verbo Ser: é

Adjetivo possessivo: seu

Demonstrativos: Isso / que

Perguntas pessoais: O que / Onde / Como / O que

Vocabulário: LIBRAS e ASL

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III Unidade

Personal Pronouns: We/You/They

Verb To be : are

Possessive adjective: our/ your/their

Demonstratives: These/ those

Vocabulary: LIBRAS and ASL

Pronomes Pessoais: Nós / Você / Eles

Verbo Ser: são

Possessive adjetivo: Nossos / seus / seus

Demonstrativos: Estes / aqueles

Vocabulário: LIBRAS e ASL

IV Unidade

Review: Personal Pronoum

Review: Verb To be

Review: Possessive adjectives

Review: demonstratives

Vocabulary: LIBRAS and ASL

Revisão: Pronome Pessoal

Revisão: Verbo Ser

Revisão: Adjetivos possessivos

Revisão: demonstrativos

Vocabulário: LIBRAS e ASL

7º ano

I Unidade

Verb “to be”

Personal Pronouns

There “to be”

Vocabulary: LIBRAS and ASL

Verbo “Ser"

Pronomes pessoais

Há "ser"

Vocabulário: LIBRAS e ASL

II Unidade

Present Continuous Tense

Possessive Pronouns

Describing people

Vocabulary: LIBRAS and ASL

Presente contínuo

Pronomes possessivos

Descrevendo pessoas

Vocabulário: LIBRAS e ASL

III Unidade

Time

Verb “to have”

Vocabulary: LIBRAS and ASL

Tempo

Verbo ter"

Vocabulário: LIBRAS e ASL

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IV Unidade

The Simple Present

Daily Routine

Vocabulary: LIBRAS and ASL

O presente simples

Rotina diária

Vocabulário: LIBRAS e ASL

8ª série

I Unidade

Past Tense

The Comparative

Vocabulary: LIBRAS and ASL

Tempo contínuo

O Comparativo

Vocabulário: LIBRAS e ASL

II Unidade

Simple Past - Regular Verbs

The Superlative

Vocabulary: LIBRAS and ASL

Passado simples - verbos regulares

O Superlativo

Vocabulário: LIBRAS e ASL

III Unidade

Simple Past – Irregular Verbs

Possessive Adjectives x Possessive Pronouns

Vocabulary: LIBRAS and ASL

Passado simples - Verbos Irregulares

Adjetivos possessivos x Pronomes possessivos

Vocabulário: LIBRAS e ASL

IV Unidade

Conditional Tense

Object Pronouns

Vocabulary: LIBRAS and ASL

Tempo condicional

Pronomes de objetos

Vocabulário: LIBRAS e ASL

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Programa da Tecnologia da Informação

Vive-se hoje a era da globalização, momento em que pessoas e instituições envidam esforços

para se adaptarem às novas exigências da sociedade moderna. Suas características principais são os

grandes e constantes avanços tecnológicos notabilizados, principalmente, nos setores de

telecomunicações e informática. A quantidade, velocidade e profundidade das mudanças acarretadas

por esses segmentos exigem que a sociedade se mobilize para, minimamente, acompanhá-la ou

conhecê-las e, depois, dominá-las com familiaridade e autonomia. (Proposta Curricular, Vol.II, Cad.6,

2007, pg. 49)

“É, portanto, vital para a sociedade brasileira, que a maioria

dos indivíduos saiba operar as novas tecnologias da

informação e valer-se delas para resolver problemas, tomar

iniciativas e se comunicar. Uma boa forma de conseguir isso

é usar o computador como prótese da inteligência e

ferramenta de investigação, comunicação, construção,

representação, verificação, análise, divulgação e produção do

conhecimento. E o lócus ideal para deflagrar um processo

dessa natureza é o sistema educacional.” (Popovic, 1996)

Objetivos Gerais:

Contribuir no processo de construção do conhecimento dos alunos a partir de suas próprias

ações, mentais ou físicas, e fazer uso dos recursos de redes de comunicação e participação em

softwares de autoria;

Prover condições para que os professores possam manter-se atualizados mediante o avanço

constante da tecnologia, ampliando as possibilidades de trabalho pedagógico e promovendo a

integração prática da tecnologia a sua rotina;

Possibilitar aos professores e alunos a utilização dos recursos tecnológicos disponíveis na

unidade escolar como parte do processo para o desenvolvimento dos projetos educacionais;

Criar espaços de socialização de conhecimentos adquiridos nos projetos desenvolvidos pela

escola.

Objetivos Específicos:

5º ano

Ligar e desligar o computador com autonomia. Localizar suas pastas e arquivos, bem como

salvar seus documentos;

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Fazer uso dos aplicativos disponíveis no OFFICE, bem como de softwares educacionais e de

criação para o desenvolvimento dos projetos previstos para cada ano/ciclo;

Fazer uso da Web através de pesquisas de acordo com os projetos desenvolvidos pelo ciclo.

6º ano

Ligar e desligar o computador com autonomia. Localizar suas pastas e arquivos, bem como

salvar seus documentos;

Fazer uso dos aplicativos disponíveis no OFFICE, bem como de softwares educacionais e de

criação para o desenvolvimento dos projetos previstos para cada ano/ciclo;

Fazer uso da Web através de pesquisas de acordo com os projetos desenvolvidos pelo ciclo.

Criar seu e-mail;

Fazer uso dos equipamentos tecnológicos disponíveis como câmera digital, filmadora,

projetor.

7º ano e 8ª série

Ligar e desligar o computador com autonomia. Localizar suas pastas e arquivos, bem como

salvar seus documentos;

Fazer uso dos aplicativos disponíveis no OFFICE, bem como de softwares educacionais e de

criação para o desenvolvimento dos projetos previstos para cada ano/ciclo;

Fazer uso da Web através de pesquisas de acordo com os projetos desenvolvidos pelo ciclo;

Utilizar seu e-mail para troca de informações e atividades de acordo com os projetos

desenvolvidos pelo ano/ciclo;

Fazer uso dos equipamentos tecnológicos disponíveis como câmera digital, filmadora, projetor

com autonomia e responsabilidade.

Professores

Incentivar os professores para uso autônomo do laboratório de informática;

Dar subsídios para a utilização dos recursos tecnológicos existentes na escola.

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EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

APRESENTAÇÃO

A Seção de Laboratório e Educação Tecnológica apresenta diversas estratégias para o

desenvolvimento de projetos educacionais nas Unidades Escolares. Uma das estratégias são as

propostas de trabalho junto ao Núcleo de Ciência e Tecnologia – NTC com o objetivo de divulgar a

ciência e a tecnologia, discutir os impactos destas na trajetória humana e promover a vivência com o

conhecimento científico, a partir da investigação e do estudo de conceitos de forma lúdica e interativa.

Para os nossos alunos surdos se constituiu numa ferramenta de extrema importância, pois é um

meio de discutir a ciência e a tecnologia utilizando diferentes recursos visuais e concretos,

viabilizando a pesquisa colaborativa, discussão em grupo e a tomada de decisões para a solução de

problemas e desafios do cotidiano.

Objetivos Gerais:

Estimular o trabalho com Educação Tecnológica e a Robótica Educacional na escola;

Contribuir para o desenvolvimento de projetos relacionados à Ciência e Tecnologia, visando

garantir acesso ao conhecimento científico e tecnológico;

Elevar a frequência de atividades científicas, lúdicas e interativas oferecidas aos alunos da

escola;

Promover uma exposição dos trabalhos realizados com a robótica e/ou educação tecnológica.

Promover a Inclusão Digital da comunidade escolar interna (equipe gestora, professores e

funcionários).

Objetivos Específicos:

Oferecer subsídios aos professores da educação infantil e ciclos I e II do ensino fundamental

para que os mesmos possam elaborar propostas de trabalho com a educação tecnológica de

acordo com os temas propostos no PPP da escola de cada ano/ciclo;

Desenvolver com os alunos do 5º ano proposta de trabalho com a robótica educacional;

Incentivar e promover a participação dos alunos e professores na exposição dos trabalhos

realizados durante o ano letivo.

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ROBÓTICA EDUCACIONAL

Etapas do trabalho:

Discussão sobre o significado e o sinal de tecnologia;

História do desenvolvimento tecnológico: http://www.youtube.com/watch?v=_o5_ZDhHF1A

Filme: “Das cavernas”;

Jogo: “Robô em ação” – Em duplas: um programador e um robô. O programador estabelece

comandos e o robô executa-o;

Observação do entorno escolar e levantamento e registro de possíveis robôs existentes;

Construção de máquinas e ou robôs observando os elementos existentes nos mesmos:

engrenagens, roldanas, eixos, rodas, etc.;

Interpretação / leitura de manuais de instruções para construção com Lego, partindo do nível

básico e evoluindo conforme o desenvolvimento dos alunos;

Exploração do Programa Lego Designer;

Discussão sobre o funcionamento e função dos elementos observados no item anterior;

Utilizar os diversos tipos de acionadores;

Organização dos alunos em duplas para construção de maquetes em consonância com os

projetos coletivos da escola;

Introdução à Robótica Alternativa e desenvolvimento de atividades utilizando sucatas;

Exposição dos trabalhos desenvolvidos durante o ano letivo.

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3. ROTINA

3.1. Rotina / Organização do Tempo / Espaço

A EMEBE ”Neusa Bassetto” atende alunos surdos nos níveis: Ensino Fundamental I e II. (ciclos

II,III e IV. O ciclo inicial este ano não será atendido, pois a não autorização de matrículas novas pela

S.E. nos últimos três anos, devido a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da

Educação Inclusiva, ocasionou de forma gradativa a redução das turmas.

Para tanto, organizamos a escola em dois períodos, sendo:

Período da Manhã:

Turmas atendidas:

- Ensino Fundamental – Ciclos Inicial, II, III e IV

Horário de entrada: 07h15 às 07h30

Horário das aulas: 07h30 às 12h30

Horário do intervalo / lanche: 09h10 às 09h30

Horário do almoço: 12h10 às 12h30

Período da Tarde:

- Oficinas Pedagógicas

Horário das aulas: 13h00 às 16h20

Horário de Intervalo: 14h30 às 14h50

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3.2 ROTINA – Equipe de Gestão

Diretora: Cristiane do Prado Bombonati Gori

Horário de trabalho: 2ªf 7h30 às 17h00; 3ªf 07h30 às 17h00; 4ªf 07h30 às 17h00; 5ªf 07h30 às 16h30; 6ªf 07h30 às 17h00.

Almoço – 13h00 às 14h30 e 12h00 às 13h00(3ª feira)

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

Manhã

Organização do fluxo

interno de documentos;

Acompanhamento da

entrada, almoço e saída

dos alunos;

Reunião entre Equipe

Gestora.

Acompanhamento da

entrada, almoço e saída

dos alunos;

Reunião Mensal com

APM e Conselho de

Escola

Atendimento às famílias e

alunos (conforme

demanda)

Acompanhamento das

demandas da escola.

Acompanhamento da

entrada, almoço e saída

dos alunos;

Organização da

documentação da APM;

Atendimento às famílias

e alunos (conforme

demanda).

Organização do fluxo

interno de documentos.

Acompanhamento da

entrada, almoço e saída dos

alunos;

Reunião de Diretores

(Conforme Calendário)

Organização do fluxo

interno de documentos;

Acompanhamento da

entrada, almoço e saída dos

alunos;

Organização do

cardápio semanal da

merenda

Tarde

Acompanhamento das

demandas da escola;

Atendimento geral

(funcionários, professores,

comunidade);

Acompanhamento das

oficinas e saída dos

alunos.

Fechamento da pauta da

reunião de HTPC em

conjunto com a CP

HTPC Organização do fluxo

interno de documentos;

Reunião entre Equipe

Gestora e OP

(quinzenal).

Acompanhamento das

demandas da escola;

Acompanhamento das

oficinas e saída dos alunos.

Organização do fluxo

interno de documentos;

Reuniões mensais com

Equipe de Apoio;

Acompanhamento da

Oficina de Libras com

Funcionários.

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Coordenadora: Silvia Cristina Pontes Fernandes

Horário de trabalho: 2ªf 07h30 às 17h30, 3ªf 07h30 às 17h00; 4ªf 07h30 às 17h30; 5ªf 07h30 às 17h00; 6ªf 07h30 às 12h30.

Almoço - 12h00 às 13h00

Período Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

Manhã

Acompanhamento da

entrada dos alunos;

Acompanhamento do

trabalho pedagógico,

análise e devolutiva dos

Planos de Ação.

Análise e autorização de

atividades pedagógicas;

Reunião entre Equipe

Gestora;

Outros assuntos e

demandas.

Acompanhamento da

entrada dos alunos;

Fechamento da pauta do

HTPC e respectivas

formações;

Outros assuntos e

demandas.

Reuniões mensais do

Conselho de Escola e APM.

Acompanhamento da

entrada dos alunos;

Estudo: Formação Pessoal.

Outros assuntos e

demandas.

Acompanhamento da

entrada dos alunos;

Acompanhamento do

lanche e intervalo;

Outros assuntos e

demandas;

*Reuniões com a chefia.

*esporádicas

Acompanhamento da

entrada dos alunos;

Acompanhamento do

trabalho pedagógico,

análise e devolutiva dos

Planos de Ação;

Análise e autorização de

atividades pedagógicas;

Acompanhamento do

lanche e intervalo;

Outros assuntos e

demandas.

Tarde

Continuação do

Acompanhamento do

trabalho pedagógico,

análise e devolutiva dos

Planos de Ação.

Planejamento do H.T.P.C.

Acompanhamento das

Oficinas Pedagógicas;

Outros assuntos e

demandas;

Acompanhamento da saída

dos alunos;

Acompanhamento das aulas

de Tai Chi Chuan para

comunidade.

Coordenação e orientação

do H.T.P.C.

Reunião entre Equipe

Gestora e OP (quinzenal).

Acompanhamento das

Oficinas Pedagógicas;

Acompanhamento da saída

dos alunos;

Acompanhamento das

aulas de Tai Chi Chuan para a

comunidade;

Outros assuntos e

demandas.

Formação com os

Auxiliares de Educação e

Inspetor sobre Surdocegueira

e Múltipla Deficiência;

Outros assuntos e

demandas;

Acompanhamento da

saída dos alunos.

Flexibilização.

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3.3 Estudo de Meio

“O fato de me perceber no mundo, com o mundo e com o outro, me põe numa posição em face do

mundo que não é a de quem nada tem nada a ver com ele.”

Paulo Freire, 2002, p.60

Fundamental I e II

Sabina Escola Parque do Conhecimento

Instituto Tomie Otake

Museu Catavento

No decorrer do ano letivo poderão ser acrescidos outros Estudos de Meio que no momento

estão em aberto.

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4. AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS

Avaliação Qualitativa

Na avaliação o objetivo primordial é promover o máximo possível do sujeito. Fundamenta-se na

concepção de sujeito, onde todo aluno é uno quanto a sua individualidade (história de vida, experiência,

constituição familiar, etc.) e universal quanto a sua filiação a humanidade.

A avaliação visa o ajuste da intervenção pedagógica ao processo de aprendizagem, respeitando-se a

diversidade e potencialidades para aprender e é centrada no sujeito sem perder-se no individualismo vazio,

pois se norteia pelo pressuposto teórico que Educação é um discurso social construído historicamente, e que

aprender é propiciar meios para que o aluno transite e faça parte das diferentes cenas discursivas – política,

econômica, acadêmica, etc. Isto significa que a avaliação deve ter um olhar para aprender a aprender,

aprender a ser e aprender a conviver (Edgar Moran), que garante como foi citado, fazer parte da cena

discursiva.

Os educandos participarão da avaliação contínua de sua aprendizagem, de modo a ganhar mais

consciência e controle sobre seus conhecimentos.

A qualidade não se expressa diretamente em números, mas referencia-se indiretamente através de

indicadores que apontam para a formação ética, humana, tais como: trato, atenção, solidariedade e cidadania.

No lado formal são critérios de qualidade:

Capacidade de pesquisa para “ler” e/ou discutir, criticamente a realidade e expressá-la em sua língua

(Libras) e/ou Português;

Elaboração própria para saber constituir seu próprio conhecimento;

Teorização da prática, saber intervir criticamente nas situações problemas do cotidiano;

Autonomia para buscar atualizar-se permanentemente.

Sugestões para Avaliação Final

A avaliação global e permanente, durante todo o processo dos Ciclos deve ter em vista o avanço na

totalidade do conhecimento.

Assim, os critérios de avaliação final devem referir-se sempre aquelas aprendizagens essenciais e a

aquelas que os educandos teriam condições de apropriar-se no período estabelecido pelo ciclo e currículo.

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Como foi observada acima, a Língua Portuguesa é considerada a Segunda Língua e, portanto não

classificatória, considerando-se o tempo lógico (conforme a especificidade de cada aluno) e não o

cronológico.

Analisar o processo de avaliação tendo como referência a pesquisa e investigação tem como eixo não

os procedimentos e instrumentos, mas os princípios e fins.

Neste sentido, o sucesso/insucesso e acerto/erro podem ser pontos de partida para o avanço na

investigação escolar: "Erro" passa a ser compreendido como algo dinâmico, como caminha para o avanço,

servindo de suporte para a qualificação daquilo que acontece com os alunos.

Avaliar os alunos com ênfase no processo e não no produto, onde o educador avalia os seus progressos

e propõe aquisições (desafios) mais complexas, necessariamente deve conter a opção de que todos estejam

envolvidos num processo ensino-aprendizagem com base na construção do conhecimento.

Observar e registrar nos fornece dados sobre o conhecimento do nosso aluno, subsidia nossa ação

pedagógica, fazendo parte do processo de avaliação.

Portanto, o processo de avaliação passa por uma série de procedimentos, não se restringindo apenas a

uma verificação do desempenho do aluno, mas também um instrumento de avaliação da adequação dos

procedimentos pedagógicos em relação ao grupo e aos indivíduos deste grupo.

A avaliação escolar é um instrumento a favor do aluno e não instrumento de controle e poder. Assim

entendida a avaliação será permanente e contínua e terá por objetivo diagnosticar o estágio de

desenvolvimento, adequação das estratégias, refletir sobre o ato educativo e propostas de ação pedagógica

para prosseguimento do processo ensino - aprendizagem.

A partir do diagnóstico da avaliação o aluno, quando necessário, será encaminhado ao Programa de

Apoio a Aprendizagem, em período contrário de aula e só interrompido quando superada a dificuldade.

Serão considerados como critérios de avaliação:

Participação;

Assiduidade;

Responsabilidade;

Desenvolvimento individual.

Como instrumento de avaliação considerará:

Observação direta e indireta;

Participação geral e em sala de aula;

Provas objetivas: escrita e em Libras;

Exercícios;

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Trabalhos em grupo;

Pesquisa;

Lição de casa;

Auto Avaliação;

Registro de professor e de aluno.

Os resultados do processo de avaliação contínua terão a seguinte periodicidade e serão expressas da

seguinte forma:

4.1. Ensino Fundamental

Além da avaliação qualitativa descrita acima, temos também a avaliação quantitativa, devido ao

Regimento Escolar do Estado seguido pela escola, onde através de conceitos e menções, ao término de cada

trimestre, resulta da análise do processo educativo.

Avaliação Quantitativa

Os conceitos e menções serão expressos da seguinte forma, seguindo o regimento ainda em vigor:

I - menção A: atingiu plenamente todos os objetivos.

II - menção B: atingiu todos os objetivos.

III - menção C: o aluno atingiu os objetivos imprescindíveis – menção mínima para a aprovação.

IV - menção D: o aluno atingiu parte dos objetivos essenciais.

V - menção E: o aluno não atingiu os objetivos essenciais.

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5. ACOMPANHAMENTO DOS INSTRUMENTOS METODOLÓGICOS

Planejamento

Os professores ao início do ano letivo e após realização das sondagens que norteiam a escolha dos

objetivos e conteúdos planejam o trabalho anual.

Os objetivos direcionam a escolha dos conteúdos, considerando-os de forma que sejam meios para

desenvolver capacidades nos alunos, proporcionar significativos culturais e instrumentalizar para a

compreensão da realidade.

Partindo do Planejamento Anual, ao início de cada trimestre são destacados os objetivos e conteúdos

para o trabalho trimestral.

Dentro dos objetivos e conteúdos elencados para o trabalho no trimestre, os professores em seus

momentos de planejamento semanal, organizam as intervenções didáticas, uma vez que tais intervenções

organizam o trabalho didático em sala de aula, incluindo a seleção de atividades, seleção de material, a

organização do espaço/tempo, a organização dos alunos nos agrupamentos e consignas.

Os professores participam da reunião do HTPC todas às terças - feiras, onde é reservado conforme a

pauta do dia, um tempo para planejamento do Plano de Ação quinzenal posterior à reunião (planej. por ano

ciclo), como também os professores realizam seu planejamento em seus respectivos horários de H.T.P.

(planej. individual). Este Plano de Ação é entregue a coordenação toda sexta - feira, para verificação e

devolutiva por escrito até segunda-feira da próxima semana, com intervenções que se fizerem

necessárias, sugestão de atividades, combinados, entre outros. Os professores são divididos em dois

grupos para organização da análise e devolutiva pela coordenadora, sendo a entrega quinzenal para cada

grupo, desta forma a coordenadora acompanha os planos semanalmente, porém de grupos diferentes. O

documento viabiliza o acompanhamento das atividades propostas e as estratégias do professor para alcançar

os objetivos propostos para os trimestres, permitindo maior aproximação da coordenadora com a prática

pedagógica. Ao final de cada trimestre e para o Conselho de Classe, a partir deste ano, o professor

apresentará por escrito e não mais oralmente, uma síntese do trabalho desenvolvido, registro que de certa

forma tem um caráter formativo, uma vez que promove a reflexão sobre a prática, sobre a clareza dos

objetivos e a intencionalidade de suas ações. A síntese geral do Conselho de Classe continuará sendo

registrada pela coordenação na Ata do Conselho de Classe.

Esta síntese apresenta o desempenho e participação dos alunos nas atividades propostas, destacando o

que foi produtivo, o que necessita de maior intervenção e replanejamento, trazendo a reflexão do trabalho

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frente às intervenções didáticas aplicadas para que os objetivos sejam alcançados, é um resgate do trabalho

que compõe e completa a Ficha de Rendimento, uma vez que as observações feitas pelo professor dizem

respeito ao desenvolvimento e envolvimento da sala diante das atividades propostas e que vem ao encontro

dos objetivos traçados na Ficha de Rendimento, discutida e elaborada em reuniões de HTPC trimestralmente

e levadas para discussão de caso em Conselho de Classe.

Registro

A escola atende aos segmentos: Fundamental I e II, cada um tem suas características e especificidades,

sendo assim, a forma de como se faz o registro fica a critério de cada segmento e de cada professor,

entendendo o registro com uma forma particular de acompanhamento do desenvolvimento dos alunos, sua

relação com a aprendizagem, o olhar de cada professor e sua atitude reflexiva.

Os registros são compartilhados em reunião de Conselho de Classe, bem como o Portfólio dos alunos,

que mostra o percurso e seu desenvolvimento durante o ano letivo. Estes registros também são

compartilhados em atendimento a pais, Reunião de Pais, H.T.P.C. entre outros conforme a demanda e

necessidade.

Os registros das ações formativas da Equipe Gestora tanto em H.T.P.C., como em Reunião

Pedagógica, Conselho de Classe e Reuniões de Pais, são realizados em forma de Ata, ficando os mesmos

acessíveis a toda Equipe Escolar.

5.1. Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPC) / Horário de

Trabalho Pedagógico Livre (HTPL) / Horário de Trabalho Pedagógico

( HTP )

HTPC terças – feiras das 13h10 às 16h10

O Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPC) refere-se às horas de trabalho do professor em

atividades coletivas destinadas ao aperfeiçoamento profissional em consonância com o Projeto Político

Pedagógico e a prática docente da Unidade Escolar e/ou em outros locais devidamente justificados pelo

plano de formação do coletivo docente, sem a presença de alunos e sob a orientação e coordenação da equipe

de gestão.

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HTP – Organizado observadas as especificidades que compõem as diferentes jornadas de

trabalho, estabelecido na Resolução 28/2012 – Art.4º.

O Horário de Trabalho Pedagógico (HTP) é o período destinado às atividades como planejamento

(elaboração de planos de aulas, organização de materiais e recursos), registros, organização de portfólios,

devolutivas, reuniões entre professores, reuniões com EOT/OP, atendimento aos pais, participação em

Conselhos de Escola e demais ações formativas que farão parte do acompanhamento a ser realizado pela

equipe gestora, bem como as formações que poderão ocorrer através da Secretaria de Educação.

Horário de Trabalho Pedagógico Livre (HTPL)

O Horário de Trabalho Pedagógico Livre (HTPL) é o período destinado às atividades de planejamento

sem horário e local determinado, porém com carga horária a ser cumprida semanalmente e obedecendo as

especificidades que compõem as diferentes jornadas de trabalho.

6. AÇÕES COMPLEMENTARES

6.1. Programa de Apoio à Aprendizagem

O Apoio Pedagógico auxilia o aluno no seu processo individual de aprendizagem, de modo a fornecer-

lhe instrumentos para que possa buscar, refletir e se apropriar de conhecimentos de modo ativo. Caracteriza-

se por um acompanhamento mais individualizado, focando nas necessidades educacionais mais específicas

do aluno.

Os critérios de encaminhamento priorizam os alunos que apresentam defasagem em relação aos

objetivos estabelecidos para o ano/ciclo e que não foi superada pelas atividades propostas e intervenção de

sala de aula, diversificando desta forma, as possibilidades de atendimento qualificando as ações pedagógicas.

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Objetivos Gerais:

Superar as defasagens em relação aos objetivos estabelecidos para o ano/ciclo;

Avançar em seu processo individual de aprendizagem;

Buscar, refletir e se apropriar de conhecimentos de modo ativo.

POSSIBILIDADES DE ORGANIZAÇÃO DO PAA NA UNIDADE ESCOLAR

Atendimento no contraturno (Compondo com as oficinas Pedagógica, com as aulas de Informática

com ênfase no Português como segunda língua)

Os atendimentos no contra turno ocorrerão na unidade escolar, em período contrário às aulas, sem

prejuízo da frequência nos horários normais.

O professor juntamente com o Conselho de Classe encaminha os alunos para o Apoio Pedagógico a

partir do diagnóstico das dificuldades.

O Professor do contra turno elaborará um projeto de trabalho específico para cada agrupamento, além

de um portfólio e os registros indicadores das aprendizagens.

Parceria entre Professores

Trabalho realizado entre professores em horário regular.

Pode ser desenvolvido de diferentes maneiras:

Trabalho coletivo com a classe, possibilitando ao professor, momentos individualizados com os

alunos;

Trabalho individualizado com os alunos sob a orientação do professor da classe;

Confecção de materiais;

Participação em atividades extraclasse.

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VI. Calendário Escolar Homologado

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VII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CAPOVILLA, Fernando C. e RAPHAEL Walquíria D. Dicionário Enciclopédico

Ilustrado Trilíngue - Língua de Sinais Brasileira. 3ª edição, 2006.

CARLOS, CARVALHO, Rosita E. “Integração, Inclusão e Modelos de Educação

Espacial – Mitos e Fatos.” Revista Integração, v. 2, n. 18, 1997, p. 23.

CAVALCANTI, M. C. Estudos sobre educação bilíngue e escolarização em contextos de

minorias lingüísticas no Brasil. Delta [on-line], v. 15, p. 385-418, 1999. Disponível em:

<http://www.scielo.br>. Acesso em: 28/11/2006.

CORDE. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas

especiais. Brasília: CORDE, 1994.

FERNANDES, E. Problemas linguísticos e cognitivos do surdo. Rio de Janeiro: Agir,

1990.

FERNANDES, S. É possível ser surdo em português? Língua de sinais e escrita: em

busca de uma aproximação. In: SKLIAR, C. Atualidade da educação bilíngue para surdos.

Porto Alegre, Mediação, 1999. v. 2, p. 59-81.

FERREIRA BRITO, L. Integração social e educação de surdos. Rio de Janeiro: Babel,

1993.

FERREIRA BRITO, L. Por uma gramática da língua de sinais. Rio de Janeiro: Tempo

Brasileiro (Universidade Federal do Rio de Janeiro - Departamento de Linguística e

Filologia), 1995.

FREIRE, A. M. da F. Aquisição de português como segunda língua: uma proposta de

currículo. Revista Espaço, Rio de Janeiro, n. 9, p. 46-52, 1998. (Editada por INES)

FREIRE, A. M. da F. Aquisição do português como segunda língua: uma proposta de

currículo para o Instituto Nacional de Educação de Surdos. In: SKLIAR, C. Atualidade da

educação bilíngüe para surdos. Porto Alegre, Mediação, 1999. v. 2, p. 25-34.

FREIRE, J. B. Educação de corpo inteiro. São Paulo: Scipione, 1989.

FREIRE, Madalena; DAVINI, Juliana; CAMARGO, Fátima; MARTINS, Miriam Celeste.

Avaliação e planejamento: a prática educativa em questão: instrumentos Metodológicos II.

São Paulo: Espaço Pedagógico, 1997. (Série Seminários)

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio

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VIII. ANEXOS

1. BIOGRAFIA DA PROFESSORA NEUSA BASSETTO

Neusa Bassetto foi educadora na Região do Grande ABC e teve sua vida voltada à educação dos

deficientes audiovisuais.

Nasceu em Franco da Rocha, São Paulo, em 11 de abril de 1942 e faleceu aos 38 anos, vítima

de leucemia no dia 18 de fevereiro de 1980.

Foram seus pais Noris Bassetto e Ofélia Aparecida Bassetto.

Fixou-se em São Caetano do Sul onde residiu boa parte de sua vida na Rua Castro Alves, n.º

1007.

Completou o curso primário no Grupo Escolar “Sylvio Romero” em São Caetano do Sul em

1952. No Instituto de Ensino de São Caetano do Sul fez o ginasial e a seguir matriculou-se no curso de

Secretariado na Escola Técnica de Comércio “Senador Fláquer” em Santo André.

Cursou o Magistério na Escola Normal Particular “Nossa Senhora da Glória” no período de

1965 a 1966.

Apesar de uma sólida cultura linguística, sentiu uma forte inclinação para o ensino de

deficientes auditivos, realizando um curso de especialização no Instituto de Educação Caetano de

Campos (1968) e depois realizou outro na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1969).

A 1ª Dama da Cidade de São Paulo Sra. Maria do Carmo Sodré foi à responsável pela

subvenção de sua bolsa de estudos, que lhe permitiu cursar sua especialização no ensino de deficientes

audiovisuais na “Perkins School for the Blind” em Boston, Mass, Estados Unidos (1970).

Diplomou-se em Psicologia pelo Instituto Metodista de Ensino Superior (1977) em São

Bernardo do Campo.

Foi contratada como estagiária em Psicologia no Serviço de Educação Especial de Rudge

Ramos.

Com grande entusiasmo aprimorou seus conhecimentos em diversos campos: Curso de

Recreação Infantil, Estudos Pedagógicos, Psicologia da Aprendizagem, Curso sobre Visão Reduzida.

Sempre dinâmica e interessada mais uma vez, visando aprofundar seus conhecimentos, fez um

curso de Atualização na Educação do Deficiente Audiovisual, em Saint Michieslgestel, Holanda

(1973).

Participou como observadora na I Conferência Mundial sobre Serviços para o Surdo-Cego

Jovem e Adulto, em Nova Iorque, Estados Unidos (set/1977).

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Atuou como Coordenadora da Comissão Científica, do I Seminário Brasileiro de Educação do

Deficiente Audiovisual – I SEDAV, em São Paulo (nov./1977).

Proferiu várias palestras, dentre elas: sobre Portadores de Múltiplas Deficiências, para o 4º e 5º

ano do Curso de Psicologia, na Faculdade de Ciências Humanas, da HUMEC, em Belo Horizonte

(28/05/1975) sobre as Deficiências Auditiva e Visual Conjugadas, durante a Semana do Excepcional

(agosto de 1977), promovida pela Secretaria de Educação e Cultura de São Bernardo do Campo.

Ministrou curso na área de “Múltiplas Deficiências: Surdo-Cego”, como parte do Encontro de

Professores e Especialistas, do Ensino Educacional do Distrito Federal, Brasília (1976).

Iniciou sua carreira como secretária e posteriormente como secretária bilíngue (português –

inglês) até agosto de 1972, trabalhando meio período. Paralelamente passou a dedicar-se à carreira de

professora de deficientes auditivos em classe anexa na Escola Estadual de 1º Grau Senador Fláquer, de

março de 1969 a dezembro de 1970.

No período de fevereiro de 1971 a dezembro de 1977 trabalhou como professora de deficientes

audiovisuais, em São Caetano do Sul.

Trabalhou como professora de deficientes auditivos no Núcleo de Educação dos Deficientes da

Audiocomunicação em São Bernardo do Campo, de agosto de 1972 a dezembro de 1975.

Concomitantemente ficou contratada como estagiária em Psicologia no Serviço de Educação

Especial de Rudge Ramos, entrando na área de deficientes auditivos (fevereiro de 1974 a dezembro de

1977).

Retorna a São Caetano do Sul ocupando o cargo de Diretora Executiva da Escola de Educação

Especial “Anne Sullivan”, a partir de janeiro de 1978, função esta que deveria atuar por apenas dois

anos, encerrando para sempre suas atividades de uma vida dedicada à educação dos deficientes

audiovisuais, pois fora vítima de uma forte leucemia.

Segundo Vicente Bastos (Diretor do Departamento de Educação e Cultura de São Caetano do

Sul) “O Brasil perdeu um de seus patrimônios científicos, pois além de reativar o ensino especial aos

deficientes audiovisuais, Neusa também participou na continuidade de trabalho semelhante em outros

Estados”.

Deixou na memória de muitos a lembrança de sua personalidade de luta, que vai se manter viva

através de seus feitos concretos, personalizados... “Uma reunião de trabalhos concentrados em apenas

um objetivo: a educação dos deficientes auditivos, substituindo a sofisticação de aparelhos pela

aproximação humana.”

A Prefeitura Municipal de São Bernardo do Campo homenageou a professora “Neusa Bassetto”,

dando seu nome à Escola de Educação dos Deficientes da Audiocomunicação, situada no Rudge

Ramos. O artigo desta nomeação saiu no Jornal Diário de São Paulo dia 30/08/80.

Na solenidade compareceu o Prefeito Tito Costa, os familiares de Neusa Bassetto, várias

autoridades e também o Secretário de Educação e Cultura e Esportes de São Bernardo do Campo,

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Professor Fernando Lessa, que se referiu a Neusa “como figura humana cuja predestinação era ensinar

os necessitados de carinho e ajuda”.

A Diretora da Escola, Professora Margaret Lídia Serraglia também fez um retrospecto da vida

da homenageada e em seguida a professora Nice Tonhozi Saraiva, assessora técnica da Escola “Anne

Sullivan” de São Caetano do Sul, comparou Neusa Bassetto às duas grandes professoras de

deficientes: “Helen Keller e Anne Sullivan”.

Podemos afirmar que Neusa Bassetto, tanto como simples professora, pesquisadora, lutadora ou

diretora, teve importância capital para os destinos da cultura surda, deixando sua influência e espírito

de luta às gerações futuras.

2. ESTRUTURA FÍSICA

DESCRIÇÃO DOS RECURSOS FÍSICOS:

ÁREA:

Do terreno – 3.408 m² De construção – 1.540 m²

Inauguração – 1988

DESCRIÇÃO DAS DEPENDÊNCIAS:

Pavimento Térreo:

Secretaria 01

Diretoria 01

Coordenação Pedagógica.............................................................01

Sala de Apoio Pedagógico 01

Sala de Recursos 01

Sala de Inspetores 01

Sala de Professores 01

Sala de Reuniões 01

Sala de Teatro 01

Sala de Arte 01

Laboratório de Informática 01

Sala de TV e Vídeo 01

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Sala de Atendimento 02

Sala de Arquivo 01

Sala de Almoxarifado 01

Banheiro de Alunos 02

Banheiro de Funcionários 02

Palco 01

Refeitório 01

Sala de Ed. Física 01

Cozinha 01

Dispensa 01

Vestiário de Funcionários 01

Vestiário de Alunos 02

Pavimento Superior:

Salas de Aula 15

Sala de Atendimento 01

Sala de Brinquedo 01

Banheiro de Alunos 02

Cozinha Pedagógica 01

Sala de Material Pedagógico 01

Área externa:

Quadra Coberta 01

Lixeira 01

Biblioteca Interativa. .01

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3. PROJETOS

Projeto Oficinas Pedagógicas

“Só faz sentido pensar na ampliação da jornada escolar, ou seja, na implantação de

escolas de tempo integral, se considerarmos uma concepção de educação integral

com a perspectiva de que horário expandido represente uma ampliação de novas

oportunidades e situações que promovam aprendizagens significativas e

emancipadoras.”

(Gonçalves 2006b p 04)

Justificativa:

Nossa escola, ao longo de 60 anos, passou por adequações pedagógicas que abrangeram

diferentes concepções de ensino no que se refere à Educação de Surdos. A escola trabalha com uma

Proposta Bilíngue, onde a primeira língua é a Língua de Sinais e a segunda é a Língua Portuguesa.

Também houve mudanças administrativas de acordo com o governo em gestão.

Apesar de todas as mudanças, a escola sempre primou pela educação de qualidade para alunos

surdos.

O presente projeto conserva e aprimora o atendimento aos educandos, “Projeto Oficinas

Pedagógicas”, foi pensado e estruturado pela Equipe Escolar na busca do atendimento aos alunos com

atividades extras curriculares em período contrário, através de uma proposta pedagógica que tem como

objetivo o pleno desenvolvimento dos mesmos.

A iniciativa nasceu não só da percepção por parte da Equipe Escolar da necessidade deste tipo

de atendimento para os nossos alunos, como também, da avaliação dos Índices de Qualidade

Educacional realizado com a comunidade escolar ao final de 2011, onde se evidenciou o desejo dos

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pais no que se diz respeito ao retorno das atividades anteriormente desenvolvidas com os alunos como:

Oficina de Artes, Teatro e Capoeira.

Além do atendimento educacional no turno regular, atividades pedagógicas como: Futsal, Artes

Marciais, Pré – Desportivo, Badminton, Teatro, LIBRAS, Jogos Matemáticos e Tecnologia/Português

L2, no turno inverso, atenderão aos alunos com aulas ministradas pelos professores de 40hs da U.E.

A essência do projeto é oportunizar aos alunos a ampliação de suas competências em LIBRAS e

Língua Portuguesa, para além da permanência na escola, garantindo os princípios de permanência e

sucesso escolar. Ocorrerá três vezes por semana em período integral, onde o aluno assistirá às aulas

durante o período da manhã e ampliará o aproveitamento escolar com as oficinas no período da tarde.

A ampliação do tempo de permanência dos alunos na escola contribuirá para transformação do

processo de ensino aprendizagem, à medida que proporcionará teoria e prática, conhecimento e

experiência, competências e referências enquanto cidadãos, através de atividades articuladas ao lúdico,

esportivo, educacional e social.

A participação dos mesmos nas oficinas oportunizará o resgate da autoestima, o

desenvolvimento das potencialidades e a diminuição da vulnerabilidade social, uma vez que trará

segurança para a família, à medida os filhos estarão afastados das ruas e consequentemente do possível

envolvimento com a realidade das drogas e do crime que assola nossa sociedade, já que residem em

sua maioria em locais de muita vulnerabilidade social.

A constituição de 1988, em seu parágrafo dedicado a educação art. 205 e 208 traz:

“A educação, direito de todos e dever do estado e da família, será promovida e incentivada com

a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício

da cidadania e sua qualificação para o trabalho: (...)”, tendo como deveres do estado:“ (...) ensino

fundamental obrigatório gratuito, assegurada, inclusive, sua oferta gratuita para todos os que a eles não

tiveram acesso na idade própria; atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,

preferencialmente na rede regular de ensino; educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até

5 ( cinco ) anos de idade; oferta de ensino noturno regular, adequado as condições do educando;

atendimento do educando no ensino fundamental, através de programas suplementares de material

didático – escola, transporte, alimentação e assistência à saúde (...)”.

Assim, evidenciamos que há muito tempo existem problemas relacionados à educação e a

necessidade de se pensar em ações dentro da escola para o acesso e a garantia de permanência na

escola com uma educação de qualidade, considerando-se as necessidade e individualidades de nossos

educandos.

O PNE traz, em seu capítulo relativo ao ensino fundamental, metas para a implantação do tempo

integral nesse nível de ensino as quais destacam as que seguem:

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Meta nº 21 ampliar progressivamente a jornada escolar visando expandir a escola de tempo

integral, que abranja um período de pelo menos sete horas diárias, com previsão de professores e

funcionários suficientes.

Meta nº 22 prover, nas escolas de tempo integral, preferencialmente para as crianças de

famílias de menor renda, no mínimo duas refeições, apoio às tarefas escolares, prática de esportes e

atividade artística...

Para Gadotti,

(...) lutar por uma escola autônoma é lutar por uma escola que projete uma sociedade. Pensar

numa escola autônoma é lutar por ela, é dar um sentido novo à função social da escola e do educador

(...) (1992).

Nos, equipe escolar, entendemos a educação como fundamental para a construção de uma

sociedade que orienta suas ações para a inclusão social e o bem estar de nossos alunos.

Partindo desse pressuposto, fundamentamos nossa proposta como segue acima, considerando a

realidade e necessidade de nossos alunos, através de um trabalho de parceria entre toda equipe escolar,

oportunizando ao aluno expressar-se em diferentes linguagens e propiciando a inclusão dos saberes.

Objetivos Gerais:

Educar os alunos para o pleno exercício da cidadania orientando-o para a vida;

Criar hábitos de estudo, aprofundando os conteúdos vivenciados no turno regular;

Vincular atividades pedagógicas as rotinas diárias de recreação, atividades esportivas e

estudos complementares;

Propiciar a troca da língua tendo como referência os alunos mais velhos;

Propiciar a interação entre os alunos nas diversas atividades oferecidas;

Desenvolver e ou resgatar a autoestima do aluno;

Avançar no desenvolvimento das aprendizagens.

Conteúdos Atitudinais:

Valorização da cooperação e solidariedade;

Valorização e prática do diálogo;

Busca de conhecimento, da diversidade e da atitude crítica;

Respeito a si mesmo e ao outro;

Enfrentamento do desafio de experimentar e enfrentar situações novas;

Legitimação das necessidades de elaboração de regras e combinados.

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Conteúdos Conceituais:

Compreensão de alguns aspectos históricos e sociais relacionados às brincadeiras, atividades

esportivas, artísticas, atividades expressivas, jogos e tecnologia;

Percepção do ritmo pessoal e grupal;

Compreensão do processo expressivo como linguagem artística e cultural;

Desenvolvimento da capacidade de adaptar espaços, materiais e regras na criação de jogos.

Conteúdos Procedimentais:

Participar de jogos, esporte, arte, atividades de tecnologia da informação, oficinas de LIBRAS

e Apoio Pedagógico;

Vivência de diferentes papéis, assumidos no contexto das manifestações da cultura corporal e

artística.

Atividades Previstas no Contraturno:

Teatro

Atividades Esportivas (Futebol, Artes Marciais, Pré-Desportivo e Badminton)

Tecnologia/Português L2

Oficina de LIBRAS

Jogos Matemáticos

As Oficinas Pedagógicas já acontecem desde 2014 e em 2016 apresentou um novo formato, a

interdisciplinaridade, de acordo com os temas e assuntos trabalhados em sala de aula e projetos da

escola. Para 2017 a intenção está em manter este formato, tendo na Língua de Sinais a base para o

conhecimento.

LIBRAS

Tecnologia

com ênfase no Português como

segunda Língua

Ludicidade e Lógica

Jogos matemáticos

Esporte (Futebol,

Badminton, Artes Marciais e Pré

Desportivo)

Cultura (Teatro)

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Teatro

A arte é libertária e o teatro é, sem dúvida, das Artes, expressão libertária por excelência. A possibilidade de “re-viver” sentimentos e situações sem barreiras de tempo e espaço, de presenciar fatos de verdade ocorridos ou apenas existentes no imaginário do autor, possibilita resgate do indivíduo e da sociedade.

NAZARETH (2009)

A oficina de teatro na escola trabalha como ferramenta de ensino ou mesmo de estímulo ao

aprendizado, através de atividades dinâmicas, práticas e lúdicas.

Os alunos realizam o exercício do faz de conta, criam situações imaginárias, as quais são

dramatizadas, desenvolvendo habilidades e capacidades.

A construção de peças teatrais é trabalhada com a interpretação de variados temas,

desenvolvendo a expressão corporal através das atividades interpretativas, dinâmicas e jogos

pedagógicos voltados para o teatro, através do planejamento compartilhado com os alunos.

Objetivos Específicos:

Conhecer diferentes manifestações teatrais de diferentes culturas, para ampliar o conceito de

teatro e suas possibilidades expressivas;

Reconhecer as características do gênero “texto teatral” em dramatizações;

Apreciar manifestações teatrais, criando relações com suas próprias ideias e sentimentos;

Conhecer e experimentar formas de improvisação teatral.

Exercitar e aprimorar consciência e linguagem corporal;

Desenvolver coordenação motora e capacidades físicas;

Buscar compreensão e entendimento dos temas tratados.

Construir pensamento lógico e claro.

Desenvolver habilidades de expressão individual e em grupo.

Desenvolver o auto-conhecimento.

Reconhecer, integrar e fortalecer o grupo.

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Desenvolver a socialização.

Despertar e incentivar a criatividade;

Aprimorar o senso rítmico;

Valorizar a integração e o trabalho coletivo.

Conteúdos Específicos:

Reflexão sobre as várias possibilidades de expressão teatral;

Conhecimento da importância do teatro para diferentes culturas;

Expressão de impressões pessoais em situações de discussão coletiva;

Improvisação de jogos dramáticos;

Desenvolvimento da coordenação motora;

Compreensão de temas tratados;

Construção do pensamento lógico;

Desenvolvimento da criatividade;

Valorização e integração e trabalho coletivo.

Artes Marciais

Este gênero de trabalho corporal visa, além de modificações importantes nos gestos e na postura

do corpo, mudanças nos traços de personalidade e na postura do sujeito em relação ao mundo em que

vivemos gerando qualidade de vida, sensibilidade e consciência social.

O movimento na arte marcial apresenta atributos terapêuticos que abre a todos uma ponte de

infinitas possibilidades, uma vez que a linguagem corporal do artista marcial é um poderoso canal de

comunicação com o mundo interno e externo.

Sendo assim, pensando no trabalho realizado na escola e na característica de nossos alunos em

relação às suas necessidades psicomotoras, entendemos o caráter relevante do oferecimento das aulas

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de Artes Marciais como mais uma opção de atividade oferecida no contraturno e que vem ao encontro

das necessidades de nossos alunos, podendo contribuir muito no desenvolvimento social.

Objetivos Específicos:

Compreender a modalidade além das técnicas, dentro de uma perspectiva transformadora;

Desenvolver aspectos éticos e morais: Humildade, Respeito, Retidão, Confiança, Lealdade,

Vontade, Resistência, Perseverança, Paciência e Coragem;

Conhecer as Artes Marciais de outras civilizações, conhecendo mais sobre outros povos;

Conhecer e lidar melhor com a cultura;

Compreender o ato de lutar e o sentido das Artes Marciais;

Compreender e vivenciar a modalidade dentro do espaço escolar;

Vivenciar as atividades dentro da modalidade no espaço escolar de forma recreativa.

Conteúdos Específicos:

Aspectos histórico-sociais das lutas;

O sentido das Artes Marciais na atualidade;

Compreensão do ato de lutar;

Compreensão e vivência de lutas dentro do contexto escolar;

As Artes Marciais tradicionais e autênticas X O MMA (Artes Marciais Mistas) explorado pela

mídia.

Futebol

O futebol é uma modalidade da categoria de esporte, ou seja, uma expressão da cultura de

movimento. Corresponde a um fenômeno sociocultural que foi criado historicamente ao longo dos

anos e, gradativamente se transformando na prática motora mais popular do mundo, de forte

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repercussão midiática e, provocando o interesse de multidões em participar dessa manifestação

esportiva.

A prática do futebol na escola constitui-se como um elemento cultural de grande potencial para

mobilizar o ensino e a aprendizagem de diversos conteúdos na construção do conhecimento,

assumindo um potencial de diversas áreas do saber escolar em prol da aprendizagem.

O futebol associado ao cotidiano escolar do aluno desenvolve saberes, repertório motor e

conhecimento cultural.

Objetivos Específicos:

Descriminar esporte e violência;

Reconhecer a transformação do jogo em esporte;

Perceber e desenvolver as capacidades físicas e habilidades motoras relacionadas às atividades

desportivas;

Compreender e vivenciar os aspectos relacionados à qualidade do movimento na

aprendizagem do gesto esportivo;

Adquirir e aperfeiar as habilidades específicas relacionadas ao esporte;

Reconhecer e utilizar a técnica para resoluções de problemas em situações de jogo (técnica e

tática individual);

Vivenciar situações que gerem a necessidade de ajustar as respostas individuais à estratégia do

grupo (tática coletiva);

Compreeder, discutir e construir regras aplicadas aos jogos e esportes;

Desenvolver a responsabilidade, autonomia e confiança em suas potencialidades;

Participar de discussões sobre a prática do esporte, compartilhando conhecimentos e

experiências;

Analisar e discutir coletivamente atitudes e estratégias.

Conteúdos Específicos:

Descriminação de esporte e violência;

Reconhecimento da transformação do jogo em esporte;

Percepção e desenvolvimento das capacidades físicas e habilidades motoras relacionadas às

atividades desportivas;

Compreensão e vivência dos aspectos relacionados à repetição e à qualidade do movimento na

aprendizagem do gesto esportivo;

Aquisição e aperfeiçoamento das habilidades específicas relacionadas ao esporte;

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Reconhecimento e utilização da técnica para resoluções de problemas em situações de jogo

(técnica e tática individual);

Vivência de situações que gerem a necessidade de ajustar as respostas individuais à estratégia

do grupo (tática coletiva);

Compreensão, discussão e construção, bem como transformação de regras aplicadas aos jogos

e esportes.

Badminton

O Badminton é um esporte que através dos tempos foi ganhando popularidade e reconhecimento

e a sua prática na escola já acontece há alguns anos, promovendo interação social, desenvolvimento

nos educandos das habilidades motoras, o raciocínio lógico, já que requer estratégias do jogador, o

respeito a regras, sem mencionar os atributos comunicativos que cada jogada promove, a leitura dos

movimentos pelo companheiro ou adversário, o valor atribuído pelos participantes, entre outros.

Objetivos Específicos:

Desenvolver no aluno a responsabilidade, autonomia e confiança em suas potencialidades;

Participar de discussões sobre a prática do esporte, compartilhando conhecimentos e

experiências;

Conhecer e vivenciar as manifestações da cultura corporal através do esporte, discutindo sua

importância no contexto sócio cultural;

Valorizar atividades corporais que contribuem para a manutenção da saúde e qualidade de

vida;

Apreciar e participar de discussões sobre alguns assuntos técnicos, táticos e estéticos do

esporte, como também de suas regras oficiais;

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Analisar e discutir coletivamente atitudes e estratégias a serem utilizadas em situações de

jogos, expressando suas opiniões sem discriminação dos colegas a respeito do desempenho,

razões sociais, físicas, de gênero ou de classe;

Analisar criticamente as práticas corporais que favorecem ou prejudicam a construção da

corporeidade.

Conteúdos Específicos:

Compreensão de alguns aspectos históricos e sociais relacionados ao esporte, considerando

suas regras;

Compreensão de aspectos técnicos e táticos do esporte;

Reconhecimento e apropriação dos princípios básicos dos jogos;

Percepção do ritmo pessoal e grupal;

Compreensão da diversidade de posições corporais possibilitadas pela modalidade esportiva.

Jogos Pré Desportivos

Justificativa:

Jogos Pré-desportivos são jogos cujo objetivo é ensinar às crianças formas diferenciadas sobre

regras e objetivos de cada modalidade, ou seja, constitui uma variação de jogos menores, onde o aluno

irá conhecer, aprender e executar diferentes habilidades esportivas. Abaixo alguns exemplos:

Basquete baixo;

Queimada gigante;

Fut - Péga - Duplas;

Vôlei cego;

Carimba ameba;

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Númerobol;

Corre que a bola é sua.

Objetivos específicos:

Participar em jogos e brincadeiras, respeitando as regras e não discriminando os colegas,

suportando pequenas frustrações, evitando atividades violentas;

Apreciar de esportes considerando alguns aspectos técnicos, táticos e estéticos;

Observar e análise do desempenho dos colegas, de esportistas, de crianças mais velhas ou mais

novas;

Expressão de opiniões pessoais quanto a atitudes e estratégias a serem utilizadas em situações

de brincadeiras e jogos pré desportivos;

Desenvolver atitude reflexiva e avaliativa de seu próprio desempenho e dos demais, tendo

como referência o esforço em si mesmo;

Capacidade de resolução de problemas corporais individualmente e em grupos;

Conhecer e participar de jogos pertencentes a manifestações culturais da coletividade ou de

outras localidades, que estejam presentes no cotidiano;

Consciência e percepção do próprio corpo e busca de posturas e movimentos não prejudiciais

nas situações da vida cotidiana;

Utilização e desenvolvimento das capacidades físicas e habilidades motoras, nos jogos pré-

desportivos e brincadeiras;

Reconhecimento de alterações corporais (fisiológicas), mediante a percepção do próprio

corpo, provocadas pelo esforço físico, tais como excesso de excitação, cansaço, elevação de

batimentos cardíacos, efetuando um controle dessas sensações de forma autônoma e

independente;

Desenvolver através dos jogos, aspectos éticos e morais como respeito, humildade, retidão,

confiança, lealdade, vontade, persistência, perseverança, paciência e coragem;

Capacidade de enfrentar desafios colocados em situações de jogos e competições, respeitando

as regras e adotando uma postura cooperativa.

Conteúdos específicos:

Aspectos histórico-sociais dos jogos e brincadeiras;

Jogos pré-desportivos:

Câmbio;

Queimada;

Volençol;

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Voleibol no escuro;

Estafetas;

Bobinho com os pés e bobinho com as mãos;

Gol a gol;

Pega-pega e suas variações;

Vassourobol.

Jogos com cordas, bola, arco;

Jogos e atividades com aparelhos de ginástica;

Brincadeiras de rua;

Jogos que enfatizam as diversas modalidades do atletismo;

Jogos e brincadeiras reduzidos em diversas regiões e localidades do extenso território

brasileiro;

O corpo humano/ fisiologia e anatomia.

Educação Tecnológica com ênfase no Português como segunda Língua

Vive-se hoje a era da globalização, momento em que pessoas e instituições envidam esforços

para se adaptarem às novas exigências da sociedade moderna. Suas características

principais são os grandes e constantes avanços tecnológicos notabilizados, principalmente,

nos setores de telecomunicações e informática. A quantidade, velocidade e profundidade das

mudanças acarretadas por esses segmentos exigem que a sociedade se mobilize para,

minimamente, acompanhá-la ou conhecê-las e, depois, dominá-las com familiaridade e

autonomia. (Proposta Curricular, Vol.II, Cad.6, 2007, pg. 49)

Para os nossos alunos surdos se constituiu numa ferramenta de extrema importância, pois é um

meio de discutir a ciência e a tecnologia utilizando diferentes recursos visuais e concretos,

viabilizando a pesquisa colaborativa, discussão em grupo e a tomada de decisões para a solução de

problemas e desafios do cotidiano.

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Especialmente para este ano estaremos focando o trabalho da tecnologia como mais um recurso

para o no desenvolvimento do português como segunda Língua.

Objetivos Específicos:

Desenvolver as competências informacionais e interpessoais;

Apropriar - se dos programas educacionais;

Estimular o trabalho com Educação Tecnológica;

Contribuir no processo de construção do conhecimento dos alunos, a partir de suas próprias

ações, mentais ou físicas e fazer uso dos recursos de redes de comunicação;

Fortalecer e ampliar o conhecimento e aprendizagem da Língua Portuguesa utilizando os

recursos tecnológicos:

Fundamental I

-Avançar no processo de aquisição de leitura e escrita;

-Desenvolver estratégias de leitura;

-Valorização da leitura como fonte de prazer;

-Vivenciar experiências de comunicação relacionando a Libras com a Língua Portuguesa;

-Ampliação do vocabulário.

Fundamental II

-Avançar no processo de aquisição de leitura e escrita;

-Desenvolver estratégias de leitura;

-Ler significando as palavras e o contexto;

-Interpretar textos;

-Identificar e nomear os elementos gramaticais presentes nos textos;

-Identificar os tempos verbais presentes nos textos.

Conteúdos Específicos:

Desenvolvimento das competências informacionais e interpessoais;

Ampliação do conhecimento e aprendizagem da Língua Portuguesa:

Fundamental I

-Leitura de textos;

-Estratégias de leitura;

-Escrita de textos;

-Reescrita;

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-Relação Libras/Português.

Fundamental II

-Leitura de textos;

-Estratégias de leitura;

-Interpretação;

-Escrita de textos;

-Reescrita de textos;

-Fixação de vocabulário;

-Elementos Gramaticais: sujeito; verbo; pronome; preposição; conjunção.

Oficina de LIBRAS

“A língua é a mais exata expressão de nossos pensamentos, nossas aspirações, nossa visão de

mundo”. Oliver Sacks

O desenvolvimento de qualquer indivíduo depende da aquisição e do desenvolvimento de uma

língua. Para os alunos surdos, o domínio da sua primeira língua, a LIBRAS é decisivo na construção

da identidade, no acesso ao conhecimento, no relacionamento social, no sucesso escolar e profissional,

em todo o percurso futuro e no exercício pleno da cidadania.

Objetivos Específicos:

Proporcionar a interação dos alunos através da Língua de Sinais;

Desenvolver a LIBRAS através da comunicação entre os pares competentes;

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Oportunizar a troca de experiências entre os grupos de alunos mais velhos que possuem

fluência em LIBRAS e os mais novos que estão no processo de aquisição da língua de sinais;

Favorecer o contato com aluno mais velhos, desenvolvendo o compromisso, a

responsabilidade, a organização, a percepção temporal e a comunicação;

Promover a criticidade e argumentação dos grupos envolvidos;

Construir identidade surda.

Conteúdos Específicos:

Desenvolvimento da comunicação;

Interação entre os pares;

Desenvolvimento da criticidade e argumentação;

Desenvolvimento da organização de ideias no discurso;

Construção da identidade surda.

Oficina de Jogos Matemáticos

Esta oficina tem por finalidade trabalhar a Matemática de forma diferenciada, focando as

dificuldades apresentadas em sala de aula no que diz respeito ao raciocínio lógico, busca por

estratégias pessoais e autonomia na realização de atividades propostas.

O trabalho será desenvolvido através de jogos e atividades lúdicas, tentando desenvolver no

aluno habilidades matemáticas. Dessa forma, espera-se que os mesmos evoluam com o tempo,

sanando suas dúvidas da melhor maneira possível, partindo da construção de conceitos matemáticos

pelos jogos.

OS PCNs (MEC, 1997) enfatizam que os jogos são um aspecto que leva a criança a se

interessar, se estimular, e a se desenvolver para resolver dificuldades ou problemas. Também

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informam que, além de ser um objeto sociocultural em que a matemática está presente, o jogo é uma

atividade natural no desenvolvimento dos processos psicológicos básicos e supõe um “fazer sem

obrigação externa e imposta”, embora demande exigências, normas e controle. No jogo, mediante a

articulação entre o conhecido e o imaginado, desenvolve-se o autoconhecimento e o conhecimento dos

outros. Por meio dos jogos as crianças não apenas vivenciam situações que se repetem, mas aprendem

a lidar com símbolos e a pensar por analogia (jogos simbólicos): os significados das coisas passam a

ser imaginado por elas.

Objetivos Específicos:

Desenvolver o raciocínio lógico-matemático;

Estimular a memória;

Desenvolver cálculos mentais;

Desenvolver estratégias de jogo;

Desenvolver estratégias de registro;

Confeccionar jogos matemáticos.

Conteúdos Específicos:

Desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático;

Desenvolvimento de estratégias pessoais;

Desenvolvimento de cálculo mental;

Desenvolvimento de técnicas de registro.

AVALIAÇÃO DAS OFICINAS PEDAGÓGICAS

Avaliação:

Será processual e com encontros pontuais ao final de cada trimestre. No primeiro momento

entre equipe de gestão e professores envolvidos diretamente com as oficinas, no segundo momento

com os demais professores, refletindo sobre aspectos a serem revistos, ajustados ou mesmo

reconhecidos como adequados para o processo de ensino aprendizagem.

O objetivo dos encontros será avaliar o desenvolvimento dos alunos nas oficinas, o interesse, a

participação e principalmente os ganhos pedagógicos, tendo como foco principal às competências da

Língua de Sinais e do Português como segunda língua, nas modalidades leitora e escritora:

Percebendo a interação do aluno com a proposta;

Remanejando-o de oficina quando houver a percepção da falta de interesse e ganhos

pedagógicos;

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Redirecionando os objetivos e estratégias quando necessário.

MODALIDADES DE ENSINO OFERECIDAS PELA ESCOLA NO TURNO

Horário:

Entrada: 7h30

Saída: 12h30

Fundamental I Manhã

Fundamental II Manhã

ATIVIDADES OFERECIDAS PELA ESCOLA NO CONTRATURNO

Horário: 13h às 16h20

JOGOS MATEMÁTICOS Tarde

TEATRO Tarde

PRÈ DESPORTIVO Tarde

ARTES MARCIAIS Tarde

FUTEBOL Tarde

BADMINTON Tarde

TECNOLOGIA/L2 Tarde

LIBRAS Tarde

QUADRO DE IDENTIFICAÇÃO DOS PROFESSORES DE 40H QUE MINISTRAM AS

OFICINAS

NOME MATRÍCULA CARGO

Eliana Couto de Melo 34.952-2 Professora

Nadiette Yara de Lima e Sá 35.769-6 Professora e PAPE

Rogério Tadeu Poian 25.423-0 Professor

Simone Santos Toniato ASIITE Instrutora Surda

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Projeto Minha Escola...Nossa História EMEBE NEUSA BASSETTO

60 anos dedicados à Educação de Surdos

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Durante os 60 anos dedicados à Educação de Surdos no município, a completar este ano, a

EMEBE NEUSA BASSETTO em seu percurso, acompanhou as transformações das concepções

educacionais para surdos, passando pelo Oralismo, Comunicação Total e Bilinguismo, sendo esta

última a que norteia nosso trabalho desde 1999, respeitando a LIBRAS como primeira língua,

primando pela sua aquisição e através dela a aquisição de conhecimentos e o português escrito como

segunda língua.

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O aniversário da escola será comemorado no segundo semestre e para celebrarmos esta

comemoração o presente, Projeto” Minha Escola...Nossa História”, será

desenvolvido, norteando as ações desta que será, uma importante celebração para toda equipe escolar,

comunidade, ex-funcionários e ex-alunos.

OBJETIVO GERAL:

Oportunizar a equipe escolar, comunidade, ex-funcionários e ex-alunos,

o estreitamento dos laços de integração e a valorização dos 60 anos de história da EMEBE Neusa

Bassetto na formação linguística, intelectual, de identidade e social de seus educandos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Entender como era a Educação de Surdos há 60 anos;

Realizar o levantamento de informações em documentos e registros da escola;

Pesquisar entre os alunos, ex-alunos, professores e ex-professores lembranças que envolvam a

escola;

Entrevistar pais que lembrem da escola antes e realizar um trabalho de comparação com a

atualidade;

Resgatar as festas e eventos da escola;

Entrevistar diretores e profissionais que trabalharam na escola em datas anteriores;

Elaborar uma linha do tempo da história da escola;

Convidar profissionais que já passaram pela escola para relato de seu percurso;

Convidar ex-alunos para relatos do percurso escolar na EMEBE Neusa Bassetto e como se

destacam atualmente em seus estudos e profissões.

ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS (DURANTE O ANO ENVOLVENDO

AS DIFERENTES ÁREAS DE CONHECIMENTO)

Coleta de informações sobre a escola através de entrevistas com pessoas mais velhas;

Levantamento de fotos para elaboração de painel fotográfico;

Releitura de fotos antigas;

Organização de um organograma da escola atual com fotos e legendas;

Produção pelos alunos de frases, textos e desenhos com o título:

“Minha Escola...Nossa História”

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Atividade com os pais dos alunos (entrevista) com tais questionamentos: “O que vocês mais

gostam e/ou admiram em nossa escola?”, “O que poderia melhorar em nossa escola?”. O que

mudaria na escola? (ver outras opções);

Elaboração de um teatro envolvendo profissionais que já passaram ou ainda permanecem na

escola, convidando alguns pais que tem ou tiveram filhos na escola para a encenação.

Realização de uma filmagem com depoimentos de pessoas da comunidade, falando sobre o

envolvimento deles com a escola (seja como pai, ex-aluno, estudante, alunos do Tai Chi

Chuan ou simplesmente com morador do bairro);

Organização de um teatro com os alunos representando as concepções pedagógicas pelas quais

a escola passou: Oralismo, Comunicação Total e Bilinguismo;

Produção de retrospectiva dos 60 anos da escola;

Produção do making of das atividades realizadas durante o ano para compor um CD;

Entrevistar pessoas do comércio que de alguma forma tem um envolvimento com os

profissionais e alunos da escola;

Filmar os profissionais exercendo suas funções para compor o filme da retrospectiva dos 60

anos da escola;

Selecionar material fotográfico;

Produzir outra caixa a dos “60 anos da escola”, com registros (vídeos em LIBRAS).

ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS (NO DIA DA FESTA)

Exibição de filme com a retrospectiva dos 60 anos da escola;

Exibição de filme dos depoimentos de ex-professores e suas memórias;

Depoimentos de vida, conquistas e superação, de ex-alunos e seu percurso na EMEBE Neusa

Bassetto;

Apresentação do teatro de professores e ex-professores;

Apresentação do teatro dos alunos caracterizados de professores e funcionários atuais, como

também e ex-profissionais que passaram pela escola;

Abertura do Baú confeccionado há 10 anos, na ocasião dos 50 anos da escola, contendo

lembranças significativas da época;

Torneiro de futsal entre pais, alunos e ex-alunos;

Parabéns da escola com bolo;

Abraço na escola (todos de mãos dadas formando uma corrente desde a biblioteca, passando

pela lateral da escola, frente, estacionamento, fundos da cozinha e fechando o abraço na

biblioteca, ponto de partida);

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Participação do Arte Educador Léo Castilho (apresentação cultural) e outros surdos influentes

na comunidade surda Ex: Nathália Silva (maquiadora de sucesso);

Jantar dançante, para professores, ex-professores, funcionários e ex-funcionários (fora da

escola).

Trabalhando Ética e Valores

Valores a serem trabalhados:

AMIZADE – COOPERAÇÃO – RESPEITO – RESPONSABILIDADE – DISCIPLINA –

HONESTIDADE – COMPANHEIRISMO

“O educador deve desenvolver nos alunos sua visão crítica de como agir perante os outros,

pois esta é a questão central da Moral e da Ética. Ambas consideradas como o conjunto de princípios

ou padrões de conduta dos indivíduos em uma sociedade. Em outras palavras, cabe ao professor

propor atividades que levem o aluno a pensar sobre sua conduta e a dos outros a partir de princípios,

e não de receitas prontas”.

PCN: Tema Transversal Ética

PÚBLICO ALVO: Alunos do 5º ano do Fund.I, 7º ano do Fund.II (Fund. 09 anos) e 8ª série (Fund.

08 anos)

FAIXA ETÁRIA: 10 a 16 anos

DURAÇÃO: Ano todo

PERIDIOCIDADE: Semanalmente ou a combinar, conforme a disponibilidade dos parceiros. (Luíza

Psicóloga referência e Universidade Metodista/aluno da Pós - graduação Stricto Sensu).

JUSTIFICATIVA:

Entendendo a escola como um espaço de integração, formação e desenvolvimento social e pessoal, se

fez necessário pensar em estratégias para propiciar aos alunos momentos de reflexão a partir do

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reconhecimento de valores, visando à mudança de postura dos mesmos a partir da adoção de atitudes

de respeito ao próximo e a si mesmo.

OBJETIVOS GERAIS:

Proporcionar aos alunos atividades para que eles reflitam e se conscientizem da necessidade

de respeito entre todos, através do reconhecimento dos direitos e deveres de cada um e dos

valores éticos e morais, desta forma, favorecer uma aprendizagem significativa na formação

de jovens mais conscientes, participativos e responsáveis no convívio social.

Despertar a consciência da importância da passagem pela adolescência com responsabilidade,

para desfrutar de uma vida mais saudável;

Construir uma imagem positiva desta fase da vida, para prevenção de forma consciente.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Desenvolver a autoestima e o respeito;

Refletir sobre os valores éticos e morais;

Respeitar as diferenças;

Identificar e repelir o bullying e/ou quaisquer outros tipos de desrespeito, discriminação,

exclusão, coação e desvalorização do ser humano;

Estimular o desenvolvimento de competências colaborativas, tais como: planejamento em

equipe, comunicação eficaz, liderança compartilhada, diálogo grupal, apoio mútuo, confiança,

gerenciamento coletivo, autonomia na resolução de conflitos, entre outras.

Fortalecer o trabalho em equipe, a partir da consciência de que os

esforços/qualidades/competências individuais, quando colocados a serviço do coletivo, podem

gerar mais resultados, com muito menos esforço e muito mais felicidade.

Resgatar atitudes de cooperação, participação, responsabilidade, altruísmo, tolerância,

sensibilidade e comprometimento na escola.

Reconhecer as mudanças físicas e psicológicas que ocorrem na adolescência;

Refletir sobre os mitos e tabus da sexualidade;

Discutir sobre valores culturais, relações sociais e familiares e questões emocionais

relacionados à atividade sexual.

CONTEÚDOS:

Autoestima;

Valores (cooperação, participação, responsabilidade, respeito, tolerância, comprometimento,

amizade...);

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Bullying;

Sexualidade;

Adolescência x Sociedade.

METODOLOGIA:

Círculos Restauradores.

ESTRATÉGIAS:

Reunião com pais para socialização do trabalho e alguns encontros pontuais (parceria com a

psicóloga referência);

Proporcionar aos alunos momentos com atividades lúdicas (filmes, jogos cooperativos e rodas

de conversa, que poderão ser realizadas nos horários de aula e no contraturno durante as

Oficinas Pedagógicas);

Realizar dinâmicas, trabalhando reflexão e conscientização de valores, comportamento e

atitudes;

Conversas informais – aproveitando acontecimentos do dia-a-dia;

Parcerias: Luíza (Psicóloga referência da U.E.) e aluno da Pós-graduação Stricto Sensu da

Universidade Metodista.

AVALIAÇÃO: Em todos os momentos em que as atividades forem desenvolvidas, principalmente

durante os círculos restaurativos, considerando a participação dos alunos, envolvimento e a reflexão

para a mudança de postura, tendo como referência os valores trabalhados, bem como na observação

das mudanças de condutas dos alunos na rotina escolar.

O presente projeto não está fechado, será construído à medida que as parcerias forem

efetivadas, este é apenas um esboço do que a escola pretende desenvolver em 2017,

considerando que ao final de 2016 foram desenvolvidas algumas atividades disparadoras

para este.