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COLÉGIO ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO PAIÇANDU 2012 1

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COLÉGIO ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

PAIÇANDU2012

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COLÉGIO ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Projeto Político Pedagógico apresentado para atender exigências legais e documentar o processo de democratização do Ensino Fundamental nesta instituição de ensino, bem como sistematizar ações através de Plano e Projetos elaborados coletivamente.

PAIÇANDU2012

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COLÉGIO ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

COLABORADORES

DIRETORA

Ana Fernandes Silva

PROFESSORAS PEDAGOGAS

Ágatha Marine Pontes MaregaIzabel Feles do NascimentoRosmeire Hrdina Bigetti

PROFESSORES

Alexandre Hungaro VansanAparecida Tioko Arai MartensCristiane Salton MoscardiDanni Ellen Dal Pra PiaiEduardo Lourenço DiasGerson da SilvaGisele de SouzaJeane Andressa Demétrio da SilvaJoana D'Arc Mendes NascimentoJonas Silva FariaJosé Carlos BatistaKézia dos Santos AndradeLucinei Aparecida da SilvaMárcia Cristina WatermannMárcia Regina AlvesMaria Aparecida Alves da PenhaMaria José B de OliveiraMarina Masako TamuraMarta Sônia Diniz SoaresMiriam dos Reis de SouzaNicole C Oliveira ColoniRosangela Araújo XavierRosânegla Piza de PaulaRosemeire Salete MestiRosevaldo Rocha da CruzSilvia MiotoTânia Regina Cortelacci MarchezoniVânia de MenezesVera Lúcia Queiroz Sari

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COLÉGIO ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

SECRETÁRIO

Jociane Godoy

AGENTES EDUCACIONAIS I

Maria Angélica ChierattoMarilde CalçadoSandra Soares BatistaSebastiana Alves de Almeida

AGENTES EDUCACIONAIS II

Ivanete Petreconi MirandaIzabel Cristina Teodoro Lacanalla

PAIS

Aparecida SeidlerHilda HuttiEliana Ferreira da CostaArmando KremerJovino A da SilvaJoão Batista de Freitas

ALUNOS

Daniele Firmino VianaMaise Carolina MartinsWilson Lucas da SilvaGéssica Aparecida VianaJéssica dos Santos da SilvaViviane Neves de OliveiraKarolaine Sabrina da SilvaAna Carla XavierLuana Casaroto CardosoLara Caroline de OliveiraAriely Rahine dos Santos SilvaAmanda Caroline Moreira da SilvaTainara GranadoSuelayne de Oliveira FranguelliFabrício Couto MouraTafny Gabrielle dos Santos

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COLÉGIO ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Agradecemos à toda comunidade escolar: professores, funcionários, alunos e seus familiares, que de forma direta ou indireta auxiliaram na elaboração deste projeto com sugestões, criticas e elogios.

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COLÉGIO ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.......................................................................................................................09

1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO.............................................................11

1.1. ASPECTOS HISTÓRICOS................................................................................11

2. NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO...................................................................12

2.1. REGIMENTO ESCOLAR ................................................................................13

2.1.1. Matrícula ........................................................................................................13

2.1.2. Frequência ......................................................................................................14

2.1.3. Transferência ..................................................................................................14

2.1.4. Regularização da vida escolar do aluno .........................................................14

3. DIAGNÓSTICO ...........................................................................................................14

3.1. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR .................................16

3.2. CARACTERIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO ..................................................26

3.2.1. Recursos físicos ...........................................................................................26

3.2.2. Recursos materiais ........................................................................................27

3.2.3. Equipamentos ...............................................................................................28

3.3. CARACTERIZAÇÃO DA DIREÇÃO, EQUIPE PEDAGÓGICA, EQUIPE

ADMINISTRATIVA E DE APOIO, CORPO DOCENTE E DISCENTE ...............28

3.3.1. Conselho Escolar ...........................................................................................30

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3.3.1. Direção ..........................................................................................................31

3.3.2. Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) ....................................32

3.3.3. Grêmio Estudantil ..........................................................................................33

3.3.4. Conselho de Classe ........................................................................................33

3.3.5. Professor Pedagogo ........................................................................................34

3.3.6. Corpo Docente ..............................................................................................36

3.3.7. Equipe dos funcionários que atuam nas áreas de manutenção de

infraestrutura escolar e preservação do meio ambiente, alimentação escolar e

interação com o educando .......................................................................................37

3.3.8. Corpo Discente ..............................................................................................39

3.4. CARACTERIZAÇÃO DOS ESPAÇOS PEDAGÓGICOS E DAS ATIVIDADES

COMPLEMENTARES ............................................................................................40

4. FUNDAMENTAÇÃO ...................................................................................................41

4.1. CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE ....................................................................44

4.2. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E CIDADANIA ......................45

4.3. CONCEPÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR ........................................................46

4.4. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO E CONSELHO DE CLASSE ....................47

4.5. CONCEPÇÃO DE FORMAÇÃO CONTINUADA .........................................51

4.6. CONCEPÇÃO DE HOMEM, INFÂNCIA, ADOLESCÊNCIA E PROCESSO DE

ENSINO-APRENDIZAGEM ..................................................................................51

4.7. CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO ....................................................................54

5. PROPOSIÇÃO DE AÇÕES .........................................................................................56

6. CALENDÁRIO ESCOLAR .........................................................................................68

7. PROPOSTA CURRICULAR........................................................................................69

7.1. MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO ...........71

ANEXO 1 – PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL ................. 74

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ANEXO 2 – PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO ....................................

ANEXO 3 - CALENDÁRIO 2012................................................................................

ANEXO 4 - PROGRAMA BRIGADAS ESCOLARES – DEFESA CIVIL NA ESCOLA

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INTRODUÇÃO

O Projeto Político Pedagógico (PPP) tem por excelência documentar e registrar as

questões prioritárias do colégio, bem como alternativas para sua solução. Nesse sentido, o

Projeto Político Pedagógico deve ser entendido como a própria organização do trabalho

pedagógico. Este documento é regulamentado pela Deliberação 014/99 do Conselho Estadual

de Educação e pelas Diretrizes da Secretaria de Educação, em consonância com a Lei de

Diretrizes e Bases Nacionais da Educação (Lei 9394/96), que institui em seus artigos 12,13, e

14, que o Projeto Político Pedagógico deve ser elaborado com a participação da comunidade

escolar e de acordo com as necessidades dos alunos.

O projeto vai além de um simples agrupamento de planos de ensino e de atitudes diversas. O projeto não é algo que é construído e em seguida arquivado ou encaminhado às autoridades educacionais como prova do cumprimento de tarefas burocráticas. Ele é construído e vivenciado em todos os momentos, por todos os envolvidos com o processo educativo da escola (VEIGA, 1995, p. 13).

O Projeto Pedagógico deste colégio foi fruto de estudos, pesquisas, diagnóstico da

comunidade escolar e análise coletiva dos principais problemas e dificuldades que assolam

este estabelecimento de ensino, para que esse encaminhamento teórico-metodológico

possibilite intervenções e mudanças, objetivando a ampliação da inclusão e uma melhor

qualidade de ensino.

Para reelaboração deste Projeto Político Pedagógico realizamos estudos com os

profissionais do colégio e Conselho Escolar para revisão do documento nas semanas

pedagógicas de 2008, 2009, 2010 e 2011. Nas semanas pedagógicas de 2008, reelaboramos o

plano de ação do colégio e analisamos as funções de cada segmento a partir do Regimento

Escolar. Nas semanas pedagógicas de 2009 priorizamos os estudos da fundamentação teórica

do PPP, analisando as concepções de sociedade, conhecimento, ensino e aprendizagem e

currículo. Em 2010, as semanas pedagógicas contemplaram discussões sobre avaliação,

desafios contemporâneos e revisão da Proposta Curricular. Na semana pedagógica de 2011

estudamos sobre o ensino fundamental de nove anos, reorganizamos a matriz curricular do

ensino fundamental e fizemos algumas alterações nos cadernos de expectativas de

aprendizagem de cada disciplina. Todo esse estudo nos permitiu repensar algumas ações do

cotidiano escolar, modificando desta maneira alguns itens deste P.P.P.

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Com o intuito de atualizar os dados sócio-econômicos das famílias, foram realizadas

novas pesquisas com os diferentes segmentos da comunidade escolar. Após a coleta dos

dados, comparamos mudanças sócio-econômicas ocorridas no período de 2005 à 2010. Esta

atualização do perfil da comunidade escolar e apresentação dos dados através de gráficos,

contribuiu para a re-elaboração do Projeto Político Pedagógico e do Plano de Ação, os quais,

apresenta os Programas, objetivos, ações e metas a serem atingidas por este colégio.

Este Projeto Político Pedagógico foi organizado em oito seções: na primeira seção

há a identificação do estabelecimento, contendo seus aspectos históricos, localização e

entidade mantenedora. Na segunda seção abordamos os níveis e modalidades de ensino

ofertados, bem como o regime de funcionamento escolar.

A seguir na terceira seção apresentamos o diagnóstico do estabelecimento de ensino,

destacando avanços da prática pedagógica e problemas relativos a gestão escolar,

aprendizagem, participação dos pais, formação continuada dos profissionais da educação,

índices e aproveitamento escolar e relação entre profissionais do colégio e discentes. Os

programas desenvolvidos pelo colégio também são contemplados nesta seção.

Na quarta seção consta a fundamentação teórica, isto é, a concepção pedagógica,

filosófica e política que sustenta o processo ensino/aprendizagem neste estabelecimento de

ensino. É apresentado nesta seção os princípios de homem, sociedade, escola, educação e

cultura, trabalho, tecnologia, cidadania, conhecimento, ensino-aprendizagem, avaliação

(recuperação, conselho de classe), atividades integradoras do currículo, letramento e gestão

escolar.

Na quinta seção é apresentado o Plano de ações do colégio com programas e ações de

curto, médio e longo prazo; é também exposto o procedimento para avaliações, conselho de

classe e recuperação de estudos. As ações partem dos problemas levantados do cotidiano

escolar e articulam as instâncias colegiadas, família, rede de apoio, PTD, formas de

acompanhamento e avaliação institucional do PPP. Ao final é apresentada na sexta seção a

Proposta Pedagógica Curricular.

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1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

O COLÉGIO ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO - ENSINO

FUNDAMENTALE MÉDIO situa-se na Rua Manoel da Silva, nº. 498, no Jardim Bela Vista

II, na cidade de Paiçandu, estado do Paraná, há 12 km do Núcleo Regional de Maringá, 4,5

km da Escola Estadual Princesa Isabel – Ensino Fundamental e 3,8 km da Escola Estadual

Heitor de Alencar Furtado – Ensino Fundamental.

Este colégio estadual pertence ao Núcleo Regional de Maringá, dependendo

administrativamente da Secretaria de Educação do Estado do Paraná e tendo como entidade

mantenedora o Governo do Estado do Paraná.

1.1. ASPECTOS HISTÓRICOS

Este colégio foi criada na década de 90, momento em que o Brasil passava por

mobilizações sociais e discussões a respeito dos problemas econômicos, políticos, sociais e

educacionais. Em princípio recebeu a denominação de Escola Estadual Jardim Catedral, pelo

fato de localizar-se neste bairro em prédio compartilhado, no qual a Escola Municipal Pedro

Françoso atendia alunos de 1ª a 4ª séries (no período diurno) e este estabelecimento atendia

de 5ª a 8ª série (no período noturno), no mesmo prédio cedido pelo município.

Inicialmente a escola foi autorizada a funcionar como Escola Estadual Jardim

Catedral, foi criada e autorizada a funcionar pelo Decreto n° 1061/94, pela Resolução n°

1081 – DOE. 25/03/94 e implantação do reconhecimento do Curso de 1º Grau (Ensino

Fundamental), através da Resolução nº. 2.445, publicada em Diário Oficial do Estado em

05/07/96. Até o ano de 1998 manteve seu funcionamento exclusivamente no período noturno.

O colégio iniciou suas atividades atendendo aproximadamente 189 alunos, com 09

professores, 01 secretaria, 01 diretora, 01 Professora pedagoga e 07 auxiliares de serviços

gerais.

Em 28 de outubro de 1998 foi construído um novo prédio escolar no Jardim Bela Vista

II, sob a autorização do Prefeito. No ano de 1999 passou a utilizar-se das dependências do

colégio no período diurno, inicialmente cedida exclusivamente para os alunos de 5ª a 8ª série

do Ensino Fundamental, ou seja, deste estabelecimento de ensino.

Com a mudança de localização, por solicitação dos alunos, pais e comunidade, a

denominação do colégio foi alterada para Escola Estadual Neide Bertasso Beraldo,

homenageando a antiga funcionária do colégio com este nome, que por muitos anos dedicou–

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se a esta instituição de ensino. Ela viveu de 10/11/1929 a 20/04/1990, falecendo com 59 anos

e deixando muitas saudades.

As mudanças a partir da administração popular valorizaram a Gestão Democrática,

ampliando as reflexões e discussões sobre ela, e implementando seus princípios através de

diferentes instrumentos entre eles as discussões em seminários, encontros, fóruns,

implantação do Conselho Escolar, do Grêmio Estudantil, da eleição para diretores e cursos de

capacitação para os profissionais da educação.

O dia 23 de fevereiro de 2011 foi um marco histórico para a comunidade escolar, pois

após várias reivindicações o colégio passou a ter uma unidade própria. O novo prédio situa-se

atrás da Escola Municipal Pedro Françoso e conta com estrutura física para atender as

necessidades da comunidade.

2. NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO

Há a oferta seriada do Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano e do Ensino Médio. O

colégio funciona em dois turnos: de manhã com 7 turmas (6ºA, 6ºB, 7ºA, 8ºA, 9ºA, 1ºA e

2ºA) e a tarde com 5 turmas (6ºC, 7ºB, 8ºB, 8ºC e 9ºB). Em 2012 teve início a oferta do

Ensino Médio noturno. Com relação ao número de alunos, estão distribuídos conforme o

quadro apresentado abaixo.

Quadro – Número de alunos atendidos por Turma –Agosto 2011*

SÉRIE TURMA QUANTIDADE

DE ALUNOS5ª A 315ª B 295ª C 296ª A 346ª B 347ª A 357ª B 247ª C 278ª A 328ª B 291º A 301º B 28

TOTAL 362 * Dados coletados em Abril/2011

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O ensino fundamental oferta as disciplinas: Arte, Ciências, Educação Física, Ensino

Religioso (ofertado no 6º e 7º ano com escolha facultativa), Geografia, História, Língua

Portuguesa, Matemática e Língua Estrangeira (Inglês). No ensino médio é ofertado as

seguintes disciplinas: Arte, Biologia, Educação Física, Filosofia, Física, Geografia, História,

Língua Portuguesa, Matemática, Química, Sociologia, Língua Estrangeira (Inglês).

2.1. REGIMENTO ESCOLAR

2.1.1. Matrícula

As matrículas são orientadas pela Deliberação nº 09/01 do Conselho Estadual de

Educação, o qual encaminha e estipula os documentos necessários para o ingresso na Rede

Estadual de Educação Básica como sendo:

Documentos para matrícula:

- Certidão de Nascimento.

- Carteira de Identidade – RG (original e fotocópia).

- Comprovante de residência, prioritariamente a fatura de energia elétrica (original e

fotocópia).

- Histórico Escolar ou Declaração do colégio de origem.

- Comunicação de matrícula da SEED (carta matrícula).

- Declaração de Existência de vaga.

- Declaração de abdicação de vaga do estabelecimento de origem em caso de transferência.

- Declaração de escolaridade Código Geral de Matrícula – CGM do aluno, em caso de

transferência do aluno da rede Estadual.

Será realizada campanha de divulgação do período de matrícula escolar pela SEED,

em abrangência estadual, e reforçada pelos Núcleos Regionais de Educação e Secretaria

Municipal de Educação, em abrangência regional, contemplando todas orientações a respeito

da matrícula inicial e renovação de matrícula para o mesmo estabelecimento de ensino quando

for o caso.

2.1.2. Frequência

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A frequência dos alunos será registrada e acompanhada através do Diário do

Professor, caso ocorra faltas abusivas serão encaminhados pelo FICA ao Conselho Tutelar,

após esgotadas as tentativas de diálogo com alunos e familiares. É exigida frequência de 75%

as aulas, sendo serão abonadas as faltas em caso de apresentação de atestado médico, podendo

o professor ministrar atividades complementares para suprir as ausências. Os alunos que

apresentarem 50% e mais um serão considerados desistentes.

2.1.3. Transferência

A transferência será realizada conforme as instruções da SEED, mediante a

apresentação da documentação exigida, em caso de transferência expedida mediante

declaração de vaga do estabelecimento em que efetuará sua matricula. No caso de

transferências recebidas serão priorizados os transferidos de outras cidades e regiões,

moradores nas proximidades.

2.1.4. Regularização da vida escolar do aluno

A vida escolar do aluno é regularizada através da matrícula, através do SERE, com

CGM individual, pasta individual com dados sobre cada aluno, em arquivo próprio por série e

em ordem alfabética e Diário do Professor, o qual registra sua frequência e acompanha sua

aprendizagem através do processo de avaliação.

3. DIAGNÓSTICO

A partir dos estudos e discussões com coletivo da comunidade escolar destacamos que

houve muitos avanços com relação à prática pedagógica, frutos tanto da formação continuada,

como da própria ampliação da Gestão Democrática. Com relação à gestão escolar destacamos

em nosso plano de ação, ações com as instâncias colegiadas e coletivo do colégio no sentido

de torná-lo cada vez mais democrática.

Em 2009 algumas escolas estaduais do NRE de Maringá com o Índice de

Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB)1 abaixo da média nacional foram consideradas

prioritárias pelo MEC para receber assistência técnica e financeira. No NRE Maringá 23

1 Em 2009 o Colégio Estadual Neide Bertasso Beraldo obteve a nota 4,8 superando a meta projetada e obtendo um salto significativo da nota de 2007, 3,6.

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escolas atenderam os critérios adotados pelo MEC e foram inseridas no Programa PDE-

Escola. O Colégio Estadual Neide Bertasso Beraldo foi uma desses colégios, pois seu IDEB

no ano de 2007 foi de 3,6. Este indicador é calculado a partir dos dados sobre aprovação

escolar e médias de desempenho na Prova Brasil. Ao estarmos inseridos no Programa PDE-

Escola, tivemos de atender alguns requisitos estabelecidos pelo MEC, entre eles, elaborar o

Plano de Desenvolvimento da Escola.

Elaboramos nosso plano no ano de 2009 e realizamos preenchemos dois instrumentos:

O instrumentos 1, no qual fizemos o diagnóstico da escola em seus aspectos físicos, números

de matrículas, índices de evasão e repetência e distorção idade-série; e o instrumento 2, no

qual realizamos a avaliação da qualidade do ensino e aprendizagem e da organização

pedagógica da escola. Estes instrumentos ofereceram informações substanciais, as quais

assegurarão que todo o coletivo escolar trabalhe para atingir os mesmos objetivos.

Os resultados foram positivos, pois o colégio evidenciou os avanços nos no IDEB em

2009 e apesar de ainda ser uma nota baixa em nível nacional, conseguimos destaque no

município de Paiçandu, por estar entre os índices mais elevados, devido ao próprio trabalho

do coletivo escolar.

Conquistamos em 2011 uma estrutura física adequada para ampliar qualitativamente a

oferta do ensino. O colégio possui estrutura arquitetônica adequada para atender a demanda

de alunos com necessidades educacionais especiais físicas conforme prevê a legislação no que

tange acesso e permanência destes alunos, pois há rampa de acesso, elevador e portas com

largura ampliada. Certamente a questão do espaço físico em nosso colégio não é mais um

problema, porém ainda há alguns entraves que dificultam a organização do trabalho

pedagógico.

Um problema que tem afetado e comprometido a aprendizagem dos alunos é o quadro

incompleto de funcionários, principalmente de docentes, os quais são compostos por mais de

50% por vínculo PSS. A falta de vínculo com o colégio dificulta a continuidade do trabalho

com o Projeto Político Pedagógico, pois a alta rotatividade impossibilita relações mais

próximas com a comunidade e com o fazer do colégio e no escola.

Outro problema enfrentado pela escola atualmente é a conservação dos espaços

utilizados pelos alunos. Temos presenciado situações de vandalismo e destruição do

patrimônio público, assim temos nos mobilizado para que haja conscientização da melhor

utilização desses espaços.

A participação dos pais tem se ampliado, mas devemos continuar oportunizando

diversos momentos para a família interagir com a escola e não somente nas reuniões de

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entrega de boletim. É necessário, inclusive, propiciar palestras de formação, cursos em geral

para os pais dos alunos, pois a maioria tem o ensino fundamental incompleto.

3.1. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR

O Colégio atende alunos do Jardim Catedral , Santa Luzia III, Jardim Primavera e

Jardim Monte Cristo. Nos seus arredores há várias casas desabitadas, matagal nas esquinas

próximas e ruas sem asfalto.

Em 2010 foi realizada uma nova pesquisa2 sobre o perfil socioeconômico das famílias,

atualizando os dados da pesquisa feita em 2005. A clientela continua sendo carente, porém

houve uma expressiva melhora na condição de vida como poderemos observar nos gráficos

seguintes.

Iniciamos a pesquisa indagando o que levou a família matricular o filho na escola.

Segundo a pesquisa, a proximidade foi o fator preponderante com 85%, com 13% afirmando

ter matriculado por gostar do colégio e 2% outros. Esse fator sinaliza a necessidade de

promovermos maior vínculo com a comunidade, a fim de tornar a proposta do colégio algo

atraente para as famílias.

Com relação a ocupações mantém um número expressivo de pais em trabalho

informal, temporários, sem registro (15%) e ocupações diversas mantendo um maior número

na prestação de serviços conforme podemos observar no Gráfico 1. Por outro lado, observa-se

uma redução no número de pais desempregados, em relação ao ano de 2005, os quais

representavam 20% dos pais, sendo que na atualidade foram apresentados 3%, expressando

significativa transformação na condição socioeconômica.

1. Gráfico 1 – Ocupação do pai dos alunos matriculados na escola- abril/2010.

2 Participaram da pesquisa todos os alunos matriculados nesta instituição no ano de 2010.

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COLÉGIO ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Fonte: Questionário sócio econômico- abril/2010.

Na ocupação das mães em 2005 havia um número expressivo de desempregadas que

perfaziam um total de 15% e atualmente estas perfazem 9% sem trabalho. Em 2005, 27% das

mães ocupavam-se com as atividades do lar, já em 2010 houve o número reduzido para 19%.

Vale a pena ressaltar que em relação à pesquisa realizada em 2005, houve significativas

mudanças com relação à ocupação que naquele momento se concentrava na prestação de

serviços e no trabalho informal. Na pesquisa ainda é expressivo o número de mães que

trabalham como doméstica e diarista (13%), mas a pesquisa evidenciou que as mães

melhoraram a condição de trabalho pois em 2005, as ocupações de empregada doméstica e

diarista ocupavam 52% das mães da comunidade escolar. Em 2010 foram apresentadas (26%)

das mães em outras ocupações como faqueiras, zeladoras, ajudante geral e auxiliar de

produção.

Gráfico 2 – Ocupação das mães dos alunos matriculados na escola- abril/2010

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Fonte: Questionário sócio econômico - abril/2010.

Esses dados nos permitem entender a própria estrutura da família e o contexto em que

vivem, pois revelam que além de investirmos nos alunos temos que investir nas famílias

fazendo-as retornar aos estudos e buscando novas formas de profissionalização e

compreensão de que o conhecimento permite melhorar a condição de vida.

Justificamos a inclusão separadamente da pesquisa da renda do pai e da mãe,

objetivando conhecer melhor as famílias e analisar melhor as condições socioeconômicas e

qual dos membros da família está sendo o mantenedor principal. O Gráfico 3 apresenta a

renda do pai e pode-se observar que está concentrada entre 1 a 2 salários mínimos (56%), mas

temos uma expressiva quantidade de pais que recebem um pouco mais de 1 salário mínimo

(20%), sendo que (17%) recebem de 2 a 3 salários mínimos, apenas (7%) tem uma renda

maior de 3 salários mínimos. O baixo salário pode estar associado a ocupação de grande parte

dos pais, que como pode-se observar no gráfico 1 esta na maioria vinculada a prestação de

serviços e trabalho informal, outra relação que pode-se fazer é com o grau de escolaridade dos

pais os quais na grande maioria, apresentam Ensino Fundamental incompleto (45%), como

mostra o Gráfico 6, o que também sinaliza que precisamos investir na conscientização dos

pais retornarem a escola e complementarem seus estudos.

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Gráfico 3 – Renda mensal dos pais dos alunos matriculados em 2010

Fonte: Questionário sócio econômico – 2010

Com relação as mães também foi realizada a mesma pesquisa a qual evidenciou que na

maioria recebem até um salário mínimo (62%), com (33%) recebendo de um a dois salários

mínimos, de dois a três salários mínimos apenas (4%) e acima de três salários mínimos apenas

(1%), condição parecida com a dos pais e que também esta associada a escolaridade com 33%

com ensino fundamental incompleto, conforme Gráfico 7, também sinalizando a necessidade

de conscientizá-las para importância de retomar os estudos.

Gráfico 4 - Renda mensal dos mães dos alunos matriculados em 2010

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Fonte: Questionário sócio econômico – 2010

A renda familiar completa está tabulada no Gráfico 5, o qual demonstra as mudanças

ocorridas com relação aos dados de 2005. O gráfico apresenta como renda total da família um

número expressivo de famílias vivendo com até um salário mínimo (21%), que em 2005 eram

apresentados(8,5%), nesta mesma faixa de renda, justifica-se esse acréscimo pelo fato de

muitos pais com renda de um salário mínimo se incluíram na primeira alternativa ocasionando

um ligeiro aumento e um decréscimo no número de famílias que vivem com uma renda de

um a dois salários mínimos (33%), a qual a pesquisa realizada em 2005 detectou (52,4%). Na

renda dos que vivem com dois a três salários mínimos que em 2005 eram (24%), no momento

atual é de (31%), aumento que não aparece muito significativo pois só foram incluídos nessa

faixa os que ganham mais que 1 salário mínimo, supondo que os que ganham até um salário

foram incluídos na primeira faixa e isso ocasionou uma porcentagem mais elevada. Na

pesquisa anterior e na atual os que apresentam renda acima de três salários mínimos manteve-

se sem alteração com a representação de (15%), o que mostra que apesar dos pais estarem

empregados a concentração da renda mantêm-se entre um a dois salários mínimos que per

fazem um total de (55%), seguida de (31%) com até três salários mínimos, como não foi

realizada a pesquisa de como é composta a família, mas sabemos que na comunidade escolar

temos uma variedade na composição das famílias com muitas variações, algumas são

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compostas apenas pelas mães e filhos, outras por pais e filhos, avós e netos, avós, mães e

filhos e outras, o que sinaliza que uma próxima pesquisa merece ser evidenciado esta variável,

mas também evidencia que o fato da grande maioria dos pais estarem empregados sob

condição informal, podem apresentar salários variados e isso dificulta na hora de apresentar a

renda, já que não consideram uma renda fixa.

Gráfico 5 - Renda mensal da família dos alunos matriculados em 2010

Fonte: Questionário sócio econômico – 2010

Quanto a escolaridade do pai, se pode observar que houve mudanças, conforme

demonstra o Gráfico 6. É certo que existe um número razoável de pais com Ensino

Fundamental incompleto (45%), mas como em 2005 a pesquisa havia enquadrado

escolaridade dos pais e não separadamente pai e mãe, só podemos comparar no geral, mas já

tínhamos (45%) de pais sem completar o Ensino Fundamental, porém o número de

analfabetos que em 2005 eram (11%), na atualidade é de apenas (2%). Houve também um

aumento de pais com cursando o Ensino Médio (8%) e que concluíram o Ensino Médio

(17%), em 2005 eram (12%), não havia pai com ensino superior e atualmente somam (1%)

cursando e (3%) já com ensino superior concluído. Estas mudanças não causaram

significativa mudança na renda pelo fato de ainda manter um número elevado de pais com

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Ensino Fundamental incompleto e sem outros cursos profissionalizantes, também

evidenciando necessidade de formação para os pais.

Gráfico 6 – Escolaridade dos pais dos alunos matriculados em 2010

Fonte: Questionário sócio econômico – 2010

Quanto a escolaridade da mãe, Gráfico 7, notamos que como já mencionamos estavam

enquadradas juntamente com os pais mostraram expressivas mudanças com diminuição do

número de analfabetas que na atualidade perfazem (4%) e em 2005 no total eram (11%),

quando ao Ensino Fundamental incompleto na atualidade é de (33%), havendo uma diferença

com relação aos pais que mantiveram os (45%) da pesquisa de 2005. O número de mães com

Ensino Fundamental completo é de (25%), portanto semelhante a dos pais. As mães também

apresentam um número expressivo que estão cursando o Ensino Médio (17%), representando

um número maior do que os pais. Quanto as mães com Ensino Médio completo representam

(16%) e os pais (17%), portanto muito próximas, o mesmo ocorrendo com relação ao Ensino

Superior incompleto temos (2%), para as mães e (1%) para os pais, para o Ensino Superior

completo (3%) para as mães e (4%) para os pais.

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Gráfico 7 – Escolaridade dos pais dos alunos matriculados em 2010

Fonte: Questionário sócio econômico – 2010

Com relação ao tipo de moradia dos alunos, pode-se observar por meio dos dados

apresentados no Gráfico 8, que manteve-se a casa própria como o tipo de moradia mais

utilizado pelos alunos, contudo com aumento expressivo, já que em 2005 ( 58%) e na

atualidade (73%), evidenciando que a maioria da comunidade escolar possui casa própria, o

que permite observar que há um decréscimo na mobilidade dos alunos que em 2005 buscavam

alugueis mais baratos, ou moradias de parentes em outros locais. As moradias, em casas

alugadas, diminuiu em 50%, pois em 2005 tínhamos (38%) dos alunos morando em casas

alugadas e hoje temos (19%), contudo ouve um aumento nas casas cedidas que também

dobraram passando de (4%) para (8%).

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Gráfico 8 – Tipos de moradia dos alunos matriculados na escola em 2010

Fonte: Questionário sócio econômico – 2010

Na área religiosa houve poucas alterações já que em 2005 tínhamos católica (63%),

(35%) evangélicos e ( 2%) não registraram; na atualidade temos (61%) católicos, (35%)

evangélicos, espíritas (1%), ateu (1%) e outros (2%). Os alunos em grande parte seguem a

religião dos pais, mas alguns continuam não seguindo nenhuma religião. Esses dados são

significativos ao relacionarmos com a falta de perspectiva e esperanças dos alunos para com o

futuro, bem como no que se refere aos valores e princípios éticos e sociais, o que continua

sinalizando para escola continuar investindo na auto-estima dos alunos e familiares.

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Gráfico 9 – A religião dos pais dos alunos matriculados em 2010-09-16

Fonte: Questionário sócio econômico – 2010

Quanto á área sócio cultural notamos mudanças com relação ao lazer que na pesquisa

realizada em 2005 evidenciava como opção de lazer o pescar no rio próximo ao Colégio e na

atualidade foram destacadas várias opções, porém na grande maioria se atrelam a televisão

(19%), mas outras que destacam duas opções e entre elas está a televisão,como televisão e

visita a familiares (7%), televisão e igreja (7%), televisão, igreja e visita a familiares (10%) e

outras, evidenciando que a televisão é a opção mais utilizada na comunidade escolar, porém

observa-se que outras opções começaram a aparecer como teatro, cinema e atividades físicas

(29%), porém é uma representação simbólica já que a opção outro abarca inúmeras opções

culturais e de lazer. Observa-se que é preciso, continuar investindo na leitura, pois não foi

apresentada como forma de cultura e lazer.

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Gráfico 10 – O lazer da família dos alunos matriculados em 2010

Fonte: Questionário sócio econômico – 2010

Os dados mostram que ocorreram mudanças significativas na comunidade escolar,

portanto são importantes no sentido de propiciar a análise das possibilidades de ações para

ultrapassar os limites que estão postos.

3.2. CARACTERIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO

O Colégio apresenta um número pequeno de alunos, pois o planejamento de turmas foi

feito de acordo com a realidade do ano de 2010, mesmo assim a direção conseguiu a

ampliação de turmas no ensino fundamental e turmas de ensino médio.

A nova unidade do colégio possui área do terreno: 9,001,53 m2, área construída:

2952,33 m2 e área livre: 6049,20.

3.2.2. Recursos físicos

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• Setor Administrativo com 8 ambientes 174,96 m²

• Setor de Serviços com 11 ambientes 233,28 m²

• Salas de aula com 12 ambientes 699,84 m²

• Escadas/ I.S. 05 – 116,64 m²

• Biblioteca e Laboratório de Informática. 04 ambientes- 174,96 m²

• 02 sanitários sendo 1 feminino e 1 masculino – setor Administrativo

• 12 sanitários -sendo 6 masculinos e 6 femininos (pátio para alunos)

• 04 sanitários sendo 02 masculinos e 02 femininos (bloco de salas de aulas)

• 02 sanitários no setor de serviços gerais (cozinha e limpeza)

• sala de aula e U.M./Lab. Ciências- 4 ambientes 174,96 m²

• total de módulos 1.574,64 m²

• Passarela Coberta 615,00 m²

• Casa de Zelador 39,69 m²

• Quadra de Esportes – Qf2 Coberta- 723,00 m²

3.2.2. Recursos materiais

• 15 mesas do professor

• 604 conjuntos de Carteira/cadeira

• 01 geladeira resid. 270 Lts

• 02 botijão de Gas vazio 13 Kg.

• 16 Armário Aço 2 portas

• 01 liquidificador Indl. Capac. 4 Lts.

• 01 Freezer Horizontal 152 Lts.

• 01 Mesa de reunião

• 05 Arquivos Aço 4 gavetas

• 01 Armário Aço 2 gavetas

• 01 Estante Aço c/ 6 prateleiras

• 01 Mesa/escrivaninha c/ 3 gavetas

• 01 Mesa p/ Máquina de escrever

• 03 Mesas/escrivaninhas c/ 3 gavetas

• 01 Estante Aço c/ 6 prateleiras

• 16 cadeiras estofadas giratórias sem braço

• 08 mesas p/ micro/terminal

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• 04 Racks p/ TV 29”

• 55 Cadeiras Estrutura tubular verde

• 01 Armário c/ 16 portas

• 01 Freezer 400 Lts.

• 02 Armários de Aço em geral

• 01 Armário em geral

• 07 Cadeiras em geral

• 01 Cortador de Legumes

• 01 Estante em geral

• 01 Batedeira semi-indl. 12 Lts

3.2.3. Equipamentos

• 04 CPU Grapchick

• 17 monitores para microcomputador

• 16 teclados para microcomputador

• 04 TV tela plana 29 polegadas entrada USB

• 01 Estadiômetro portátil para transporte

• 01 Balança Plataforma Digital sem coluna

• 01 Retroprojetor GMI 506/96

• 01 Receptor de Sinais de TV Via Satélite

• 01 Amplificador

• 01 servidor

• 01 TV 21”- a cores

3.3. CARACTERIZAÇÃO DA DIREÇÃO, EQUIPE PEDAGÓGICA, EQUIPE

ADMINISTRATIVA E DE APOIO, CORPO DOCENTE E DISCENTE

O Colégio Estadual Neide Bertasso Beraldo – Ensino Fundamental tem um quadro de

funcionários bastante incomum, com grande parte de funcionários contratados pelo sistema de

Processo Simplificado de Seleção, seu funcionamento concentrado em período da manhã e

tarde, possibilitou que os funcionários ficassem oito horas no colégio.

Quanto a formação acadêmica dos servidores, todos os professores apresentam nível

superior na área de atuação e alguns com pós-graduação. Dos demais servidores temos os

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técnicos administrativos com formação em nível superior. Os demais funcionários têm

formação em Ensino Médio.

A quantidade de servidores por segmento se apresenta no quadro 1. No quadro 2

apresentamos o organograma escolar.

Quadro 1 – Quantidade de servidores por segmento – set. 2010

SERVIDORES POR SEGEMENTO QTDESERVIÇOS GERAIS 3COZINHEIRA 1SECRETÁRIA 1AUXILIAR ADMINISTRATIVO 2PROFESSORES (AS) 30PROFESSOR PEDAGOGO 3DIREÇÃO 1TOTAL 41

Quadro 2 – Organograma escolar

3.3.1. Conselho Escolar

O Conselho Escolar é o Órgão máximo colegiado, tem natureza consultiva,

deliberativa e fiscal, objetivando democratizar o fazer do colégio, estabelecendo e discutindo

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Equipe Administrativa

Conselho Escolar

Direção Instâncias ColegiadasEquipe Pedagógica

Professor Pedagogo

Professor APMF Conselho de

Classe

GrêmioEstudantil

Equipe dos funcionáriosque atuam nas áreas deadministração escolar

Equipe dos funcionáriosque atuam nas áreas de

manutenção de infraestrutura escolar e preservação

do meio ambiente, alimentação e interação

com o aluno

Funcionário responsável

pela alimentação

Funcionários responsáveispela manutenção de

infraestrutura escolar e preservação do meio ambiente

SecretárioAuxiliares

administrativos

Pais e alunos

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as ações a serem desenvolvidas, a organização, o funcionamento e o relacionamento com a

comunidade escolar.

O Conselho Escolar da Colégio Estadual Neide Bertasso Beraldo – Ensino

Fundamental e Médio, tem a composição descrita abaixo, com paridade entre seus

representantes, ou seja 50% composta por funcionários do colégio (professores, secretaria,

auxiliar de serviços gerais, professor pedagogo) e 50% composta por (pais e alunos), com

eleição a cada dois anos e última eleição em 2010.

O Conselho Escolar obedece a Estatuto e Regimento aprovado e discutido por seus

conselheiros, sendo todas as reuniões lavradas em livro ata próprio, arquivado no

estabelecimento de ensino.

PRESIDENTE:

Ana Fernandes Silva (Diretora do Estabelecimento)

CONSELHEIROS TITULARES:

Izabel Feles do Nascimento (Professora Pedagoga)

Rosemeire Salete Mesti (professora)

Marilde Calçado (Agente Educacional I)

Hilda Hutti (mãe de aluno)

Eliana Ferreira da Costa (mãe de aluno)

SUPLENTES:

Agatha Marine Pontes Marega (professora Pedagoga)

Maria Aparecida Alves da Penha (Professora)

Emilia da Silva de Oliveira (mãe de aluno)

Maria de Fátima Santos Nogueira ( mãe de aluno)

3.3.2. Direção

O diretor almejado em uma educação democrática, como a que objetivamos construir

deve enfatizar a participação, envolvendo, conquistando, administrando e unindo ações

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comuns. Assim o diretor passa a ser aquele que dirige as ações propostas pelo grupo escolar

em seus diferentes segmentos.

Concebemos para o perfil de um diretor o trabalhar junto com Conselho Escolar,

professores, funcionários, pais e alunos e outras instâncias colegiadas como APMF e Grêmio

Estudantil, bem como ter um bom relacionamento com os lideres da Associação de Bairro,

Prefeitura e outros que colaborem na identificação dos problemas, das necessidades e anseios

da comunidade escolar, de maneira a ampliar as possibilidades de solução a partir do diálogo.

O diálogo e o ouvir são qualidades de extrema importância para esse profissional, pois

permite delegar autoridade a outros e dividir o poder, socializar e democratizar as ações.

O conhecimento da realidade escolar é o primeiro passo, pois a partir do diagnóstico

de como estamos que podemos chegar ao que queremos. O compartilhar os problemas

comuns e as soluções tornam todos responsáveis pelo resultado final.

Para sistematizar e democratizar suas ações a direção segue Plano de ação apresentado

a comunidade escolar no período de eleição, sendo este flexível, com alterações a partir das

necessidades e análise realizada com todos os segmentos do colégio para possíveis

adequações.

Pesquisadores como Vasconcellos (2000) advertem que a liderança participativa

permite expandir a riqueza do ser humano, liberando-o para discutir as contradições num

diálogo aberto que representam o coletivo.

Outro educador e pesquisador de gestão é o professor Vitor Henrique Paro, o qual em

diversas obras adverte e atenta para sua preocupação com as ações da direção e coordenação

no sentido da participação dos usuários do colégio, pois ainda esbarramos com muitas

dificuldades de conseguir na prática, o que requer para Paro (2000) projeto de formação de

pais, ampliando a relação deles com a escola.

O diretor, é um pesquisador e observador capaz de identificar e direcionar os

diferentes segmentos do colégio, tendo como eixo as discussões realizadas com o Conselho

Escolar através de seus diferentes representantes. Á medida que a comunidade escolar vai se

tornando mais comprometida, o direcionamento vai se tornando menos necessário, fazendo-se

presentes o encorajamento, os elogios, a confiança e a motivação.

Este estilo e liderança e auxílio é apropriado, pois o trabalho mais complexo e as

decisões demandam mais apoio para encorajar o desenvolvimento profissional. O líder do

colégio ouve, consulta e apoia ativamente os integrantes da equipe, mas a seleção e escolha a

partir da natureza do problema, da situação, dos envolvidos cabe a ele, por tanto, deve

distinguir os momentos diferenciados de ação a partir da relação dialógica com a comunidade.

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3.3.2. Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF)

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários do Colégio Estadual Neide Bertasso

Beraldo – Ensino Fundamental e Médio, está devidamente regulamentada e registrada em

cartório, os atuais membros foram eleitos no ano de 2009, conforme o Estatuto, com registro

em Ata própria da APMF, contudo por vacância da vaga de Presidente e o vice estar

impossibilitado de assumir, foi realizada eleição apenas para Presidência e alguns suplentes.

A APMF tem suas reuniões registradas em livro ata próprio e tem atuando conjuntamente

com o Conselho Escolar. Os membros são:

PRESIDENTE:

Cláudio Francisco da Silva (Pai de aluna )

VICE PRESIDENTE:

Inês da Silva (Mãe de aluna)

PRIMEIRA SECRETÁRIA

Rosemeire Salete Mesti( professora )

SEGUNDA SECRETÁRIA

Maria Apdªa Alves da Penha (Professora)

PRIMEIRO TESOUREIRO

Maria Lucia Figueiredo (Mãe de aluno)

SEGUNDA TESOUREIRA

Edna Regina da Silva (mãe de aluna)

PRIMEIRA DIRETORA SOCIO – CULTURAL – ESPORTIVA

Agatha Marine Pontes Marega ( professora pedagoga )

SEGUNDA DIRETORA SOCIO – CULTURAL – ESPORTIVA

Sebastiana Alves de Almeida (Agente Educacional I)

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CONSELHO DELIBERATIVO E FISCAL

Jociane Godoy (Secretária)

Ivanete Petreconi Miranda (Agente Educacional II)

Marina Masako Tamura (Professora)

Rosilene Mota dos Santos (mãe de aluna)

Tania Mara Barichello ( Mãe de aluna)

As atribuições de cada membro encontram-se no Estatuto da APMF, sendo todas as

reuniões e Assembleias registradas em livro Ata próprio, arquivados no Estabelecimento de

ensino.

3.3.3. Grêmio Estudantil

Os representantes de turma tem sido uma experiência nova que estamos vivenciando

para uma maior participação dos alunos foram eleitos dois alunos por turma, o que também

acreditamos vir contribuir para futura formação do Grêmio estudantil. Os alunos

representantes necessitam de acompanhamento e estudos visando a conscientização de que

sua atuação deve objetivar um colégio de melhor qualidade, apontando e realizando sugestões

para alcançar este objetivo. Para o final do ano de 2011 prevê-se a formação do Grêmio

estudantil, pois estão sendo realizados estudos com os representantes de sala e alunos do

colégio objetivando sua formação.

3.3.4. Conselho de Classe

O Conselho de Classe tem buscado novos caminhos, mas ainda encontra dificuldades

em ter a participação do Conselho Escolar, principalmente no que se refere á pais e alunos.

O Conselho Classe tem procurado discutir através de pré-conselho as dificuldades dos

alunos, buscando tirar encaminhamentos durante a realização do Conselho de Classe, bem

como registrar e anexar os encaminhamentos nas salas de aulas, considerando ser esta uma

forma democrática dos alunos estarem informados dos encaminhamentos a serem tomados.

Acreditamos que esta é também uma forma de tornar as decisões coletivas mais socializadas e

sistematizadas. Pretende-se avançar com o pós Conselho analisando e avaliando as decisões

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tomadas no Conselho de Classe e fazendo as alterações necessárias antes do próximo

Conselho de Classe.

As reuniões de Conselho de Classe não contaram ainda com a presença de alunos, pois

a transitoriedade dos profissionais devido a serem em sua maioria contratos temporários

(PSS) e a necessidade de mais investimentos no relacionamento com familiares e comunidade

escolar em geral impediram tal procedimento, contudo foram eleitos representantes de turmas

ampliando as possibilidades de discussões e abrindo caminho para posterior participação.

3.3.5. Professor Pedagogo

A equipe pedagógica é composta por 3 professoras Pedagogas vinculadas ao Quadro

Próprio do Magistério (QPM), sendo duas no período matutino, com especialização na área de

psicopedagogia, e uma no período vespertino, com mestrado em educação.

As atribuições do Professor Pedagogo podem ser descritas de forma genérica como

sendo de coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político

Pedagógico e o Plano de Ação do colégio; coordenar a construção coletiva e efetivação da

proposta curricular do colégio, a partir das políticas educacionais da SEED/PR e das

Diretrizes Curriculares Nacionais do CNE; promover e coordenar reuniões pedagógicas e

grupos de estudo para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico e

para elaboração de propostas de intervenção na realidade do colégio; participar e intervir junto

a elaboração de propostas de intervenção na realidade do colégio; da organização do trabalho

pedagógico no sentido de realizar a função social e especificidade da educação escolar;

participar do projeto de formação continuada de todos os profissionais do colégio, objetivando

o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar.

Durante as Jornadas Pedagógicas, GTR, Grupos de estudos e estudos proporcionados

pela SEED/PR e Núcleo Regional do Paraná, temos refletido sobre a função do pedagogo,

refletindo e contextualizando a própria sociedade capitalista a partir de autores como Frigotto,

Adorno, Marx entre outros; mas também retomando estudos sobre a Gestão Democrática e

Função social da escola através de autores como: Pablo Gentili, Paro. Para não nos

estendermos muito destacamos através de alguns autores nossa concepção da função

“Professor pedagogo”, atentando que seu fazer esta inteiramente relacionado com o fazer

docente e por isso defendemos a denominação de “Professor Pedagogo”.

Saviani (1985, p. 27) define o pedagogo como: “[...] É, pois, aquele que domina as

formas, os procedimentos, os métodos através dos quais se chega ao domínio do patrimônio

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cultural acumulado pela humanidade”. Para esse educador, seu papel se torna essencial, numa

sociedade, enquanto formadores de cidadãos.

Libâneo (1996, p.127), define o Pedagogo de maneira muito semelhante a do

professor Saviani, atentando que:

Pedagogo é o profissional que atua em várias instâncias da prática educativa, direta ou indiretamente ligadas à organização e aos processos de transmissão e assimilação ativa de saberes e modos de ação, tendo em vista objetivos de formação histórica. Em outras palavras, pedagogo é um profissional que lida com fatos, estruturas, contextos, situações, referentes à prática educativa em suas várias modalidades e manifestações.

Cabe ao Professor Pedagogo analisar os projetos de natureza pedagógica a serem

implantados no colégio; coordenar a organização do espaço-tempo escolar a partir do

calendário letivo, na formação de turmas, definição e distribuição do horário semanal das

aulas e disciplinas, do “recreio”, da hora atividade e de outras atividades que interfiram

diretamente na realização do trabalho pedagógico, entre outras, que se encontram no

Regimento escolar.

Para desempenhar estas funções é necessário ter conhecimentos amplos das condições

sociais, econômicas culturais e políticas da comunidade escolar, percebendo as reflexões

destes aspectos na atividade pedagógica. Como atenta Bebrens (1996, p.63):

Revelando criatividade, criticidade, questionamento e espírito de pesquisa, a prática pedagógica poderá encontrar novos caminhos de relação produtiva e dialógica na busca de uma qualidade de ensino compatível com as necessidades emergentes da sociedade. Este desafio aponta a pesquisa como parte do processo da própria formação do professor, seja á nível de graduação, seja á nível de formação continuada.

O professor pedagogo como todo professor deve ser um pesquisador, pois o

aprofundamento teórico e prático desencadeiam reflexão, crítica fazendo do trabalho docente

um espaço de investigação constante, em que alunos, professores e toda comunidade escolar

anseie por novos conhecimentos.

3.3.6. Corpo Docente

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O professor deve ser conhecedor da realidade escolar para intervir de forma

comprometida no processo ensino aprendizagem . Como afirma o professor Paulo Freire,

devo gostar de ser gente, pois:

[...] mesmo sabendo que as condições materiais, econômicas, sociais e políticas, culturais e ideológicas em que nos achamos geram quase sempre barreiras, de difícil superação para o cumprimento de nossa tarefa histórica de mudar o mundo, sei também que os obstáculos não se eternizam (2000, p. 60).

Segundo Freire (2000), é a consciência de seres inacabados que nos torna responsáveis

éticos e históricos. Neste sentido, a prática docente é de extrema importância para o pensar

crítico, tendo como tarefa a prática de inteligir, desafiar o educando com quem se comunica, e

a quem comunica, produzir sua compreensão do que vem sendo comunicada. O conhecimento

novo está, portanto, constantemente superando o velho.

O ato de ensinar envolve portanto, relação entre teoria e prática numa reflexão

constante que fazem aluno e professores sujeitos da produção do saber, criando possibilidades

para sua produção ou sua construção, daí a importância da formação permanente “Quem

ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender”( Freire, 2000, p. 24).

Sendo assim, o docente deverá levar os alunos e a si próprio ultrapassar os muros do colégio,

do bairro, da cidade, do país, estando atento ao que acontece no mundo, utilizando dos

recursos tecnológicos e enfatizando o acesso a programas informatizados e elaborados com

fins pedagógicos.

O quadro de docentes do colégio é composto por 29 professores: 3 professores de

história; 3 professores de ciências; 3 professores de matemática; 4 professores de Língua

portuguesa; 2 professora de Língua Estrangeira (inglês); 1 professor de Arte; 3 professores de

Educação Física; 2 professores de Geografia; 3 professores de Ensino Religioso; 1 professores

de Filosofia; 1 professor de Sociologia; 1 professor de Química; 1 professor de Física; 1

professor de Biologia. Desse quadro de professores 8 tem vínculo no Quadro Próprio do

Magistério (QPM).

3.3.7. Equipe dos funcionários que atuam nas áreas de manutenção de

infraestrutura escolar e preservação do meio ambiente, alimentação escolar e

interação com o educando

Os funcionários do colégio estão distribuídos da seguinte forma: 3 funcionários que

atuam na área de administração escolar, sendo um secretário e dois auxiliares administrativos;

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3 funcionários que atuam na área de manutenção de infraestrutura escolar e preservação do

meio ambiente, alimentação escolar e interação com o educando, sendo uma merendeira e três

atuantes nos serviços gerais. Salientamos que o colégio atende o Programa do Leite e requer

de funcionários para o atendimento as famílias que perfazem um número de 194 famílias

atendidas.

Os funcionários de manutenção da infraestrutura escolar e preservação do meio

ambiente, alimentação escolar e interação com o educando têm a seu encargo o serviço da

manutenção, preservação, segurança, higiene e merenda escolar do Estabelecimento de

Ensino, sendo coordenado e supervisionado pela direção, ficando a ela subordinado.

a) Secretário

O secretário (a) tem a seu encargo todo o serviço de escrituração escolar,

documentação e correspondência do Estabelecimento. O cargo de secretario (a) é exercido por

um profissional devidamente qualificado para o exercício dessa função, designado por

concurso próprio, de acordo com as normas da Secretaria do Estado da Educação. O

secretário (a) terá o número de auxiliares permitidos pela Secretaria do Estado da Educação

em ato específico.

Ao secretário compete seguir as atribuições estabelecidas no regimento escolar, entre elas:

• Cumprir e fazer cumprir as determinações de seus hierárquicos;

• Distribuir as tarefas de correntes dos encargos da secretaria aos seus auxiliares;

• Redigir a correspondência que lhe foi confiada;

• Organizar e manter em dia a coletânea de leis, Regulamentos, Diretrizes, ordem de

serviços circulares, ofícios, resoluções e demais documentos;

• Rever todo expediente a ser submetido a despachos do Diretor;

• Elaborar Relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades superiores

• Atendimento as pessoas quanto a documentações e informações.

• Despachar e receber correspondências solicitadas;

• Apresentar ao Diretor em tempo abio, todos os documentos que devem ser assinados;

• Organizar e manter em dia o protocolo, arquivo escolar, registro de assentamento de

alunos, de forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da

regularidade da vida escolar dos alunos, da autenticidade dos documentos escolares;

• Coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes a matrícula,

transferências, adaptações e conclusão de cursos;

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• Velar pelo uso e bem materiais distribuídos a secretaria.

• Comunicar a direção toda a irregularidade que vem ocorrer na secretaria.

• Na ausência da Direção deverá substituir a mesma no Estabelecimento.

A escala de trabalho dos funcionários da secretaria será estabelecida, de forma que o

expediente da secretaria conte sempre com a presença de um responsável, independentemente

da duração do ano letivo, em todos os termos de funcionamentos do Estabelecimento

b) Auxiliar administrativo

O auxiliar administrativo também tem atividades auxiliares ao secretário (a), estes

assumem o administrativo do colégio subordinados ao secretário (a) e auxiliando-o nas

atividades por ele desenvolvida. A SEED determina o número de auxiliares administrativos de

acordo com as necessidades do colégio. Este Colégio comporta dois auxiliares

administrativos, que tem suas atribuições especificadas no Regimento escolar, sendo um

responsável pelo acervo bibliográfico e manutenção da biblioteca.

c) Funcionários da manutenção da infraestrutura escolar e preservação do meio

ambiente

• Efetuar a limpeza e manter a ordem das instalações escolares, providenciando os

materiais e produtos necessários a sua função solicitando – os a Direção;

• Efetuar tarefas correlatas a sua função;

• Auxiliar a todos para o bom andamento do colégio

• Participar de Trabalhos coletivos no colégio

d) Funcionários da alimentação escolar

• Preparar e servir a merenda, controlando a qualidade, validade e quantidade

dos alimentos;

• Controlar e informar o diretor da necessidade de reposição do estoque;

• Conservar o local de preparação da merenda em boas condições de trabalho,

procedendo a limpeza e arrumação;

• Vestir se adequadamente para o exercício de sua função;

• Efetuar tarefas correlatas a sua função;

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• Participar do trabalho coletivo do colégio auxiliando sempre que for necessário

para um bom andamento.

3.3.8. Corpo Discente

Estamos inseridos num contexto escolar com dificuldade de relacionamento entre

grande parte dos alunos, falta de interesse, dificuldades em solucionar problemas, falta de

apoio familiar, defasagem curricular, inadequação idade–ano, vícios como tabagismo, drogas,

alcoolismo, sexualidade precoce, agressividade e ociosidade em turno contrário. Este

diagnóstico realizado em 2005 sofreu mudanças, hoje temos ainda esses problemas, mas não

podemos negar que estão minimizados, porém temos consciência de que precisamos investir

no processo ensino/aprendizagem para ampliar a qualidade de ensino dos alunos e com ela a

qualidade de vida, pois no diagnóstico realizado no ano de 2010, notamos uma reversão

significativa nos pontos destacados acima.

Temos buscado oportunizar aos alunos um interesse maior pelo colégio, resgatando

sua função social, de forma a conscientizá-los que o domínio dos conhecimentos socialmente

produzidos, interferem em suas ações como cidadãos que pensam, julgam e agem com

competência no contexto em que estão inseridos, opinando, criticando e interagindo para

transformar a sua realidade como agente ativo frente as injustiças sociais.

O diagnóstico da comunidade escolar e sua atualização permanente através de

pesquisa tem permitido observar as transformações ocorridas na comunidade escolar,

possibilitando uma maior compreensão do colégio como um todo e assim planejar ações que

possam incluir cada vez mais os alunos marginalizados (pelos mais diversos fatores: sociais,

econômicos, culturais...) no processo aprendizagem e assim propicie uma formação cidadã. O

aluno de nossa realidade escolar deve ser conquistado pelo amor, pela solidariedade, pelo

respeito, por valores e princípios que lhes assegurem uma vida digna. No entanto, não

devemos abandonar a principal função da escola: transmitir os conhecimentos acumulados

historicamente pela humanidade.

O aluno deve, como afirma o professor Paulo Freire: “ assumir-se como ser social e

histórico, como ser pensante, comunicante, transformador, criador, realizador de sonhos,

capaz de ter raiva porque capaz de amar” ( FREIRE, p. 46 ).

O aluno que temos na grande maioria advém de famílias desestruturadas, com

problemas financeiros, emocionais que interferem na sua aprendizagem. Para atingirmos o

aluno que queremos se faz necessário a conscientização e valorização do conhecimento junto

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as famílias dos alunos, alunos e comunidade em geral, através de reuniões e palestras e

encontros, em parceria com universidade, igreja, prefeitura e outros órgãos. Estes estão

discriminados no plano de ação.

Atualizando os dados da concepção dos alunos sobre o que mais gostam no colégio, o

qual em 2005, destacavam primeiramente os amigos como o que mais os atraia, na atualidade

o que mais tem atraído os alunos a estudarem neste colégio tem sido a proximidade da

residência, destacando a merenda como segundo atrativo, continuam destacando a carência

do espaço físico, já que o espaço era compartilhado com outra instituição escolar municipal.

Contudo, já temos um o novo espaço escolar. Os conteúdos não foram destacados como

prioridade pelos alunos.

3.4. CARACTERIZAÇÃO DOS ESPAÇOS PEDAGÓGICOS E DAS ATIVIDADES

COMPLEMENTARES

Hoje o colégio possui salas para direção, coordenação e supervisão pedagógica

oferecendo espaço físico amplo para organização dos materiais pedagógico e organização dos

alunos que necessitam de orientação. Contamos com ambientes para sala de apoio, biblioteca,

multimídia, laboratório de informática e de ciências, sala de materiais pedagógicos,

ampliando as possibilidades de aprendizagem dos alunos deste estabelecimento. Estes espaços

são utilizados para as aulas regulares e também para atividades realizadas no contra turno. As

atividades realizadas pelo colégio são: Sala de Apoio de 6º e 9º ano, português e matemática;

Programa Mais Educação com as seguintes atividades: Futsal, Xadrez Virtual, Informática,

Acompanhamento pedagógico de matemática e Acompanhamento pedagógico de português; e

Centro de Ensino de Língua Estrangeira Moderna (CELEM), ofertando o ensino de

língua espanhola em 2012.

As aulas da sala de apoio da 6º ano acontecem no período da tarde, nas terças e sextas-

feiras, das 13h às 16h30. Os objetivos desta atividade são: oportunizar o gosto pela disciplina;

trabalhar conceitos básicos vistos nas séries anteriores com diversificadas metodologias.

As aulas da sala de apoio da 9º ano acontecem no período da manhã, nas quintas e

sextas-feiras, das 8h20 às 11h45; e no período da tarde, nas terças e sextas-feiras,das 13h às

16h30. O principal objetivo desta atividade é atender os alunos com defasagem no conteúdo

utilizando metodologias diferentes da sala de aula regular.

O Programa Mais Educação foi instituído pela Portaria nº 17/2007 e integra as ações

do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). O Governo Federal tem o intuito que o

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programa Mais Educação propicie a ampliação da jornada escolar e a organização curricular

na perspectiva da educação integral. O programa atende, prioritariamente, escolas de baixo

IDEB, situadas em locais marcados pela vulnerabilidade social.

Programas e atividades integradoras do currículo também têm sido realizados, tais

como: o recital poético realizado pela quarta vez este ano de 2011, tem despertado nos alunos

a sensibilidade e o gosto pela arte; os desafios contemporâneos através de reflexões

estabelecidas no plano de ação do colégio e Plano de Trabalho docente, coordenados pela

Equipe Multidisciplinar. Os temas abordados serão apresentados em Mostra cultural a ser

apresentada a comunidade escolar no mês de outubro de 2011.

4. FUNDAMENTAÇÃO

O conhecimento é concebido como construções histórico-culturais estabelecidas entre

os humanos num tempo e espaço. Temos consciência da presença na atualidade da ideologia

liberal e neoliberal, que se difunde através da globalização, da americanização e defesa de

relações individualistas, consumistas, com exacerbação da competição, presentes inclusive no

colégio. Neste sentido, acreditamos que a democratização do acesso ás informações, ao

conhecimento científico e tecnológico, bem como a participação política mais consciente com

respeito aos direitos humanos, devem ser ponto de partida de nossas ações tanto na instituição

escolar, como nos grupos dos quais fazemos parte e estamos inseridos.

Os profissionais da instituição escolar, tem consciência que a transmissão do legado

cultural da humanidade é um dos objetivos fundamentais da ação pedagógica

institucionalizada, como adverte o professor Vasconcellos (2001), pois a apropriação do

conhecimento elaborado obriga quem se apropria a produzir uma nova síntese de seus

entendimentos de mundo e realidade. Esse é um processo lento, mas com pretensão de

aprimorar e valorizar através de nossas ações.

O papel fundamental da educação no desenvolvimento do ser humano se amplia ainda

mais neste novo milênio, surgindo a necessidade de construir uma escola voltada para a

formação de cidadãos preparados para a vida, conscientes e críticos, para assim, participarem

da luta por uma sociedade mais justa e igualitária.

Para tanto, se acredita ser necessária a criação de condições de acesso aos

conhecimentos socialmente elaborados e reconhecidos como necessários para o exercício da

cidadania, se levando em conta os avanços científicos e tecnológicos, por outro lado, a escola

pretende valorizar os princípios de respeito mútuo, a ética, o amor ao próximo, a

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responsabilidade e o compromisso, visto que a dificuldade maior enfrentada pela escola é a

falta de apoio da família em relação a seus filhos e interesse pela aprendizagem. Como

adverte Paro (2000, p. 15-16):

Mas, se a escola pública precisa ser competente, ela deve também levar em conta a necessidade de que seus alunos sejam seduzidos pelo desejo de aprender. Não há dúvidas de que a escola pouco ou nada tem feito para tornar o ensino prazeroso, condição mais que necessária para despertar o interesse do educando. Mas é verdade também que há muito a fazer que não depende exclusivamente da escola. E aqui é preciso voltar a complexidade do objeto de trabalho com o qual ela lida. Na condição de sujeito humano, o aluno não vive apenas na escola e não forma apenas aí seus valores. A escola tem falhado não só por estar mal aparelhada, com métodos inadequados e professores mal formados, embora não se possa menosprezar o enorme peso desses fatores. A escola tem falhado também porque não tem dado a devida importância ao que acontece fora dela, com seus educandos. Uma postura positiva com relação ao aprender e ao estudar não acontece de uma hora para outra nem de uma vez por todas: é um valor cultural que precisa ser permanentemente cultivado.

O envolvimento de todos os segmentos, visa tornar toda comunidade co-responsável

no fazer escolar, assumindo responsabilidades e compromissos. Esta não é uma mudança

apenas curricular, didático-metodológica, mas perpassa os muros do colégio e deve atingir as

famílias tendo por objetivo principal melhorar a condição de vida e, portanto, diminuir a

agressividade, isto temos conseguindo, mas tem sido lenta e gradativa, assim como a melhora

na auto-estima dos alunos e o envolvimento dos pais na aprendizagem de seus filhos, as quais

tem-se investido, mas estas são ações que precisam ter continuidade pois só acontece a longo

prazo e com o envolvimento de todos, o que também tem sido dificultado pela rotatividade

dos professores em decorrência da maioria não fazer parte do quadro próprio do magistério.

O currículo que pretendemos é como adverte Sacristán (1995), um “currículo real”

ou então como denomina Ferraço (2005) um “currículo realizado”, que ressalte em sua

proposta o cotidiano do colégio e encontre nele o ponto de partida e de chegada. Os fazeres e

saberes escolares devem ser assumidos por todos os envolvidos, daí a importância de se levar

em conta as questões de interesse e significado para os sujeitos da escola, em suas condições e

contextos concretos possibilitando viver na integra toda dinâmica das relações estabelecidas

na escola, no caso de nossa escola propiciando o resgate da auto-estima, da inclusão e da

utopia de um futuro melhor. A Proposta Curricular se pauta nas Diretrizes Curriculares da

rede pública de Educação Básica do Estado do Paraná, as quais foram elaboradas em estudos

realizados com os professores da rede estadual.

Ao caracterizarmos o perfil dos pais observamos que o investimento e as ações

traçadas durante o período de 2005-2010, surtiram resultados, mas precisamos, continuar

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investindo, tanto na formação dos pais, como na conscientização da importância de sua

participação na vida escolar de seu filho. O perfil dos pais foi alterado, mas existe um grande

número de pais com ensino fundamental incompleto e temos consciência que isto reflete na

própria participação destes na vida escolar dos filhos.

A falta de condições, financeiras, culturais e até mesmo afetivas, e emocionais tornam

um ciclo vicioso que se repete nas famílias, com falta de valores, princípios, respeito e amor,

estes se traduzem em forma de indiferença e agressividade, porém salientamos que a

comunidade tem apresentado mudanças, mas ainda requer investimento na auto-estima.

Nesse sentido, o principio básico desta instituição é reverter esse quadro, pois como

afirma o professor Paulo Freire a educação jamais deixará de ser prática estritamente humana

e como tal:

Como prática estritamente humana, jamais pude entender a educação como experiência fria, sem alma, em que os sentimentos e emoções, os desejos, os sonhos devessem ser reprimidos por uma espécie de ditadura reacionista. (FREIRE, 2001, p. 164)

Assim temos por princípio o entendimento de seres histórico-sociais que somos, o que

possibilita a compreensão da história como possibilidade para nos compreender como

sujeitos, assumindo real importância a ética e o compromisso político.

Este Colégio tem como objetivo garantir a todos os alunos o acesso à aprendizagem,

baseada nos princípios democráticos e igualitários de inclusão, inserção e provisão de uma

educação de qualidade para todos, valorizando as habilidades individuais, levando em conta o

contexto em que os alunos estão inseridos, de forma a partir dessa realidade, atingir

conhecimentos que possibilitem analisá-la e intervir conscientemente e com responsabilidade.

Dentro desses pressupostos, pretende-se preparar o aluno para a vida e para sociedade,

tornando-o cidadão crítico, criativo, competente e capaz de buscar a qualidade de vida

vencendo e lutando por uma sociedade mais justa e menos discriminadora.

A re-elaboração do Projeto Político Pedagógico teve início em 2004, com reflexões

oportunizadas pelo Núcleo Regional de Maringá e SEED, através de cursos, palestras,

Congressos, Fóruns, estudos e reuniões pedagógicas, as quais visaram ampliar a compreensão,

e análise da sociedade, do homem, do mundo, da cultura, da educação e processo ensino-

aprendizagem no momento atual. Por serem históricas, contínuas e dialéticas precisam ser

constantemente discutidas e registradas para documentar todo processo desta instituição de

ensino. As discussões compartilhadas e coletivas foram registradas para servirem de

parâmetro na busca de nossos objetivos pela socialização do conhecimento. Os estudos e

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reflexões, durante o processo de formação continuada tem possibilitado constantes retomadas

do Projeto Político Pedagógico, estando este em constante processo e culminando neste ano

de 2011 com esta nova edição.

4.1. CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE

O mundo é concebido como construção do homem, que enquanto sujeito histórico,

cultural e social, transforma a natureza e a si mesmo através de seu trabalho. Marx (s/d) atenta

que as relações sociais são inteiramente interligadas as forças produtivas, assim ao adquirir

novas forças produtivas, os homens modificam seu modo de produção, a maneira de ganhar a

vida, modificam todas as relações sociais. O mundo é, portanto, histórico dialético.

A sociedade que queremos vai além da sociedade atual, mas precisamos entendê-la

como fruto de um processo complexo de relações criadas e estabelecidas pelos seres humanos

na busca do atendimento de suas necessidades. As relações estabelecidas entre os humanos

mudaram bastante desde a Idade Média, pois com o florescimento do comércio e da indústria

houve um desenvolvimento das cidades e o aparecimento da burguesia. Vale ressaltar que a

sociedade burguesa não aboliu os antagonismos de classe, mas substituiu por novas classes,

novas condições de opressão e novas formas de luta que não existiam no passado.

Explicitando melhor atentamos que neste início do século XXI, as relações sociais são

complexas, com mudanças e transformações constantes e em escala mundial. As contradições

entre o global e o local, o específico e o geral, a tradição e a modernidade, a competição e

igualdade de oportunidades, nem sempre aparecem de forma explicita, mas estão presentes na

educação devem ser desveladas para que se garanta uma educação democrática, pública e de

qualidade.

Esta sociedade desigual não é a que almejamos, por isso acreditamos que via educação

estaremos contribuindo na formação de cidadão mais críticos, através da apropriação do

conhecimento historicamente acumulado pela sociedade. E assim, enquanto ser histórico e

sujeito, tornarem a sociedade mais justa e amenizar as desigualdades sociais.

4.2. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E CIDADANIA

A educação tem como subsidio o materialismo histórico dialético, o qual considera o

ser humano como diferente dos animais, pela relação que estabelece com a natureza e com

seus semelhantes, pois ao mesmo tempo, que transforma a natureza, transforma a si mesmo

criando novas necessidades e acumulando novos conhecimentos.

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Defendemos como Paro (2001) que a educação é um processo de trabalho, produto

histórico da existência humana, na medida em que a condição humana é a única que produz

de conhecimentos, instrumentos, técnicas, valores, crenças, comportamentos, que configuram

a cultura humana. O autor defende que a educação é a apropriação dessa cultura pelos

indivíduos. Assim define que:

Ou seja, a cultura se transmite não por hereditariedade biológica, mas historicamente. Em qualquer época e em qualquer sociedade, os indivíduos nascem igualmente desprovidos de qualquer atributo cultural. É pela educação que cada indivíduo integra-se ao estágio de desenvolvimento histórico do meio sociocultural onde nasce e cresce. (PARO, 2001, p.35)

Na sociedade letrada e digital a qual vivemos a educação escolar assume importância

vital, como afirma Saviani (1991), esta importância a educação escolar atrela-se a

compreensão de que a escola é a forma dominante e principal de educação. Destacamos que

defendemos a especificidade da educação escolar e sua função social.

Outra autora que defende a escola como básica é Kramer (1998), para esta educadora,

a escola é o elemento básico da vida social e cultural, por isso deve evocar a qualidade da

escola pública para todos como essencial, levando em conta a tradição cultural, os valores, as

experiências, o acesso cultural disponível na trajetória do grupo nos diferentes momentos

históricos e a importância do conhecimento científico na produção e criação de novos saberes

e assim, possibilitar experiências necessárias para o enfrentamento dos desafios da vida

contemporânea.

Por isso insistimos na defesa da ampliação da esfera pública democrática que revigore

a coletividade, a solidariedade, a igualdade na comunidade escolar, opondo-se a lógica

neoliberal que defende o individualismo, o consumismo e a liberdade de mercado. A

discussão com os diferentes segmentos da comunidade escolar e instâncias colegiadas, bem

como a avaliação e reflexão constante sobre o Projeto Político Pedagógico, Plano de ação, são

ressaltados como de extrema importância.

A defesa da Educação se consolida através da gestão democrática, que garante o

acesso e permanência através da insistência de buscar alunos evadidos, bem como, buscar

alternativas para permanência deste aluno com sucesso, apesar de nossos limites quanto ao

espaço físico e ambientes pedagógicos.

É certo que existem diferentes maneiras de conceber a cultura, porém como destaca

Santos (1996) pode-se localizar duas concepções básicas como norteadoras das preocupações.

A primeira dessas concepções se preocupa com todos os aspectos de uma realidade social,

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dessa forma, a cultura diz respeito a tudo aquilo que caracteriza a existência social de um

povo ou nação, ou grupos no interior de uma sociedade, para estes a cultura se refere á

realidades sociais bem distintas, já á segunda concepção básica de cultura se refere

especificamente ao conhecimento, às ideias e crenças, assim como as maneiras como eles

existem na vida social. Nesse caso, a cultura diz respeito a uma esfera, a um domínio, da vida

social. A partir dessa breve explanação, ressaltamos que não tomamos uma definição de

cultura como única, verdadeira e exata. Isto porque concebemos a cultura como o

desenvolvimento intelectual do ser humano, os costumes e valores de uma sociedade, portanto

históricos.

4.3. CONCEPÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR

Os princípios de gestão se consolidam através da Gestão democrática a qual busca

articular escola, comunidade e instâncias colegiadas, através do diálogo, estudos e reuniões

sobre o fazer escolar, bem como estabelecimento de ações no Plano de ação do colégio.

A Direção e profissionais do Colégio mantêm um bom relacionamento com as

instâncias colegiadas, ou seja, Conselho Escolar, APMF e representantes de turma, porém

sabe das limitações dessas instâncias pela própria precariedade do colégio. As análises

realizadas durante a elaboração deste Projeto Político Pedagógico possibilitaram o repensar

desse relacionamento, prevendo mais reuniões e estudos com o Conselho Escolar, APMF e

Grêmio estudantil em fase de criação.

Este estabelecimento de ensino utiliza-se das tecnologias como recurso na pesquisa e

nos recursos utilizados pelos docentes em seu Plano de Trabalho docente, bem como nas

apresentações culturais e Mostra de Trabalhos, realizada no Colégio.

4.4. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO E CONSELHO DE CLASSE

O processo ensino-aprendizagem não culmina com a avaliação de conteúdos, mas é ela

ponto de partida para encaminhamentos. A avaliação, segundo Luckesi (2003) ainda é um dos

grandes empecilhos para democratização do ensino, pois é ela que garante a permanência do

aluno na escola e a qualidade do ensino.

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É certo, que a concepção de avaliação ainda não é consensual, mas o coletivo tem

consciência de que se almeja um processo de avaliação contínua, que se desvincule do caráter

puramente classificatório, mas se identifique com a compreensão e assimilação do saber pelo

educando.

Segundo Haydt (2008), a avaliação é um processo contínuo e sistemático; é funcional

(isto é, realizada em função de objetivos); é orientadora (permite conhecer erros e acertos); é

integral (analisa e julga todas as dimensões do comportamento).

As modalidades de avaliação podem ser divididas em: diagnóstica, formativa e

somativa ou classificatória. A avaliação diagnóstica tem a função de diagnosticar os principais

problemas de conteúdo de cada aluno, geralmente é aplicada no início de cada bimestre ou de

cada unidade nova. A avaliação formativa tem a função de acompanhar e é aplicada ao longo

do ano. A avaliação somativa ou classificatória é aplicada no final de cada bimestre ou de

cada conteúdo ensinado; sua função é de classificar o aluno com uma nota.

Todas essas avaliações devem ser integradas de uma forma contínua e nunca de forma

isolada. Segue o quadro a seguir com as funções e modalidades de avaliação.

FUNÇÕES MODALIDADESDiagnosticar Avaliação diagnósticaAcompanhar Avaliação FormativaClassificar Avaliação Somativa

Luckesi (2003) atenta para o cuidado de não aplicarmos apenas a avaliação de caráter

classificatório, tornando dessa maneira o ensino anti-democrático, pois não encaminha uma

tomada de decisão para o avanço qualitativo.

Uma das formas democráticas de se avançar qualitativamente na avaliação escolar é a

realização do Conselho de Classe. Para tanto, se faz necessária a realização do pré Conselho

de Classe com a participação de professores, alunos e instâncias colegiadas, com a finalidade

de levantar as dificuldades e encaminhar ações para amenizá-las. Como atenta a Deliberação

007/99, adotamos a avaliação como processo que visa a construção de indivíduos autônomos.

No Conselho de Classe os professores e demais integrantes da comunidade escolar se

reúnem com o intuito de avaliar a turma como um todo e cada aluno em particular. Nesta

assembleia é pontuado: as principais dificuldades; as sugestões de mudança da postura os

professores, alunos, coordenação, direção e pais; e os encaminhamentos pedagógicos.

No Pré-Conselho de Classe realizamos uma sondagem com professores e alunos sobre

as principais dificuldades de aprendizagem. Registramos em uma folha as dificuldades

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relacionadas à notas, indisciplina e faltas. O pré-conselho ajuda a termos uma previsão da

avaliação de cada turma antes do Conselho de Classe.

Organizamos também uma pasta de ocorrências em que cada professor registra em

sala o que o aluno está ou não fazendo e o que professor fez diante dessa situação. Nesta pasta

os professores avaliam e registram se o aluno está fazendo as atividades, as tarefas, trazendo

os livros didáticos e outras atividades. A sistematização desses registros é discutida

periodicamente e repassa às famílias, para que o processo avaliativo seja completo.

O sistema de avaliação adotado por este colégio é aquele que integre as avaliações

diagnóstica, formativa e somativa, buscando continuidade e qualidade nesse processo. Desta

forma a avaliação enquanto apreciação qualitativa sobre os dados relevantes do processo

ensino/aprendizagem prevê formas de registros, periodicidade, critérios, instrumentos e

recuperação de conteúdos explicitados em contrato pedagógico a ser firmado entre educando

e educador.

O registro das notas será feito bimestralmente, deverá contar com no mínimo três

instrumentos que poderão ser provas (objetivas, dissertativas, descritivas...) seminários,

pesquisas, trabalhos, entre outros. Os instrumentos e critérios de avaliação, bem como as

formas de recuperação de estudos, constarão no Plano de trabalho docente e no livro de

registro de sala e estarão coerentes com a Proposta Curricular e com o Regimento Escolar

deste estabelecimento de Ensino. Os valores atribuídos a cada avaliação serão de média

aritmética, de zero a cem.

Salientamos que a recuperação de conteúdos será feita de forma paralela aos

conteúdos ministrados, valorizando os conhecimentos adquiridos e trabalhando o que não foi

apreendido, sempre que se fizer necessário e dependendo do grau de dificuldades dos alunos

será refletida no Conselho de Classe com busca de alternativas no coletivo.

O espaço escolar será utilizado em todos seus ambientes pedagógicos como biblioteca,

quadra esportiva, laboratório de informática, laboratório de ciências, pátio entre outros,

buscando consolidar a gestão democrática e a cidadania.

A respeito da avaliação institucional, esta pretende envolver toda comunidade escolar,

de forma a identificar pontos fortes e fracos, ou seja, qualidades e fragilidades da instituição e

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do sistema, pois a avaliação é a parte mais significativa da educação é ela quem deve nortear

todo o processo ensino/aprendizagem. A avaliação institucional envolve não só as escolas,

mas abrange três instâncias que compõem o sistema educacional da Rede Pública Estadual do

Paraná: a escola, a sede da SEED e os Núcleos Regionais de Educação.

Como afirma o professor Paro (2003) a avaliação sinaliza fatores que dificultam ou

facilitam a democratização e a qualificação do sistema e das instituições da rede Estadual,

possibilitando a correção de rumos e comprometimento com ações inovadoras, que

implementem e efetivem o avanço da Educação Básica do Estado do Paraná, mediante a

participação coletiva e organizada por todos interessados (pais, alunos, professores e

funcionários).

O ano de 2005 foi o primeiro ano de avaliação institucional realizada com todos

segmentos, sob orientação do Núcleo Regional de Maringá foi aperfeiçoada a avaliação

institucional, que em 2006 abrangeu também momentos reflexivos a partir de textos, mas

temos consciência da necessidade de ampliarmos os instrumentos de avaliação, pois um bom

sistema de avaliação institucional, como atenta Zainko (2004) precisa articular diferentes

instrumentos e isto ainda requer aprofundamentos, os quais intentamos para os próximos

anos.

Na atualidade a avaliação institucional tem sido realizada anualmente com estudos e

retomada de encaminhamentos e ações propostas no Plano de ação e Projeto Político

Pedagógico.

Sobre as avaliações nacionais, podemos destacar a Prova Brasil e o Enem. A seguir há

um quadro explicando sobre todas as avaliações nacionais.

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Fonte: http://www.promenino.org.br/Ferramentas/Conteudo/tabid/77/ConteudoId/ffc96a3e-78a2-4a72-9744-12eca5a737e1/Default.aspx

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Objetivos AbrangênciaHabilidades

pesquisadas Freqüência de

aplicação

Exames nacionais

Provinha Brasil

Diagnosticar o nível de alfabetização das crianças, após um ano de escolaridade, permitindo, assim, intervenções para a correção de possíveis insuficiências apresentadas nas áreas de leitura e escrita

Escolas das redes públicas de ensino, mediante adesão voluntária das Secretarias Estaduais e Municipais de Educação

As relativas ao processo de alfabetização e letramento inicial dos alunos. Posteriormente, pretende incluir o letramento em matemática

A partir de 2008; duas avaliações por ano, todos os anos

Saeb Sistema de

Avaliação da Educação

Básica

Coletar informações sobre o desempenho acadêmico dos alunos brasileiros, apontando o que sabem e o que são capazes de fazer. O aluno pode fazer até 500 pontos. Já os professores e diretores respondem a questinários para se conhecer as condições internas e externas que interferem no processo de ensino e aprendizagem

Censo nacional. A pesquisa é aplicada em escolas que agregam a partir de 30 alunos. Respondem provas os alunos da quarta e da oitava séries do Ensino Fundamental e da terceira série do Ensino Médio

Letramento em português e matemática

A cada dois anos, em anos ímpares. A primeira “rodada” do Saeb ocorreu em 1990

Prova Brasil

Exame complementar ao Saeb, que avalia as escolas públicas em áreas urbanas, produzindo informações sobre o ensino oferecido pelos municípios e escolas, a fim de auxiliar governantes em decisões para direcionamento de recursos

Nacional. Avalia estudantes do Ensino Fundamental, de quarta e oitava séries, e todas as escolas públicas urbanas do Brasil com mais de 20 alunos

Língua Portuguesa com foco em leitura, e matemática, com foco na resolução de problemas

Edições em 2005 , 2007, 2009 e 2011.

Enem Exame

Nacional do Ensino Médio

Possibilitar uma referência para auto-avaliação dos alunos, a partir das competências e habilidades medidas pelo exame, com “ênfase na aferição das estruturas mentais” usadas na construção do conhecimento. O aluno pode usar o resultado para atestar seus conhecimentos, portanto, não está focado “apenas na memória”

Nacional. É aplicado a alunos voluntários, recém-saídos do Ensino Médio ou que tenham concluído este curso há alguns anos (chamados egressos). Portanto, os resultados do Enem só representam aqueles estudantes que participaram da prova.,Várias universidades usam o resultado do Enem como critério para selecionar seus alunos

Conhecimentos multidisciplinares e redação

Anual

ENADE Exame

Nacional de Desempenho

dos Estudantes

Aferir o rendimento dos alunos de graduação em relação aos conteúdos programáticos, habilidades e competências exigidos pelos respectivos cursos

Nacional, por amostragem. Participam os integrantes e concluintes inscritos pelas instituições de Ensino Superior

As exigidas pelo curso superior do aluno

Anual

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4.5. CONCEPÇÃO DE FORMAÇÃO CONTINUADA

A formação continuada tem sido ofertada pela SEED, através de estudos presenciais e

on-line (GTR). O Colégio tem realizado estudos em reuniões pedagógicas, mas pretende

ampliar esses estudos com grupo de estudos para instâncias colegiadas, grêmio estudantil,

Conselho Escolar e grupos de estudos sobre temas de interesse da comunidade escolar,

também incentivar estudos para mães.

A capacitação continuada tem prioridade nesta administração a qual se predispôs a

oferecer cursos de capacitação nas diferentes áreas de conhecimento, sejam eles presenciais

ou online. Outras formas de capacitação continuada, além da oferecida pela SEED, são as

reuniões pedagógicas as quais realizadas bimestralmente possibilitam o refletir teoricamente a

ação docente realizada na escola, com temas que valorizem essas discussões.

Outro momento para formação continuada é a hora atividade dos professores a qual

deve garantir aprofundamentos na área de conhecimento, reuniões com professores

pedagogos, preparação de aula, correções de atividades e organização do Livro de Registro de

Classe.

4.6. CONCEPÇÃO DE HOMEM, INFÂNCIA, ADOLESCÊNCIA E PROCESSO DE

ENSINO-APRENDIZAGEM

Na concepção do coletivo escolar o ser humano é concebido como histórico-cultural,

tomando como referencial os pesquisadores soviéticos Vygotsky (1989), Luria (1988) e

Leontiev (1978). Pressupomos o ser humano como sujeito histórico, situado num tempo e

espaço, o qual aprende e se desenvolve na relação com a natureza e com seus semelhantes,

através da cultura, do trabalho, da educação e das múltiplas relações que estabelece no meio

em que vive.

As discussões sobre metodologias, didática, aprendizagem e desenvolvimento infantil

perpassam primeiramente por uma concepção de infância, pois a compreensão dessa etapa da

vida possibilitará a organização do trabalho pedagógico do Ensino Fundamental.

A concepção de infância sofreu modificações históricas ao longo do tempo, pois na

Idade Média, por exemplo, a criança era vista como um adulto em miniatura, ou seja, não

havia preocupações com as peculiaridades infantis. De acordo com Ariès (1986), na Idade

Moderna, aparece a primeira concepção de infância, um período peculiar em que o indivíduo

precisava de cuidados para garantir a sua sobrevivência.

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O conceito da infância como um período de cuidados permaneceu muitos anos na

escola. Por muito tempo as instituições de educação infantil, por exemplo, mantiveram essa

identidade e desenvolveram trabalhos relacionados à higiene, ao cuidado com o corpo e às

atividades livres. Conforme MAREGA (2010, p. 76),

A partir do momento em que a educação infantil passou a ser um direito por meio da Constituição Federal de 1988, intensificou-se a preocupação em sistematizar estudos sobre a faixa etária de 0 a 6 anos e pensar em uma pré-escola com função pedagógica. Uma dos aspectos levantados foi que a educação para essa faixa etária não deveria se limitar apenas aos cuidados básicos, ou seja, começava a surgir a defesa do ensino na educação infantil.

A partir do momento em que há a transição do cuidar para o estudar, a concepção de

infância é entendida como um período peculiar, com necessidades específicas, como a

brincadeira e o contato com o mundo circundante. Ao longo de sua vida escolar a criança de

passa por etapas diferentes de aprendizagem. O ingresso obrigatório no ensino fundamental se

dá aos seis anos3 e nesse momento, em especial, a criança necessita de duas atividades

fundamentais para o seu desenvolvimento: o brincar e o estudar. Apesar dessas atividades

parecerem dicotômicas, elas estão intrinsecamente ligadas, pois uma completa a outra.

A brincadeira da criança está próxima da realidade e é a forma de ela se inserir como

sujeito da sociedade em que vive. Por meio da brincadeira a criança conhece o mundo

circundante, entra em contato com diversas situações cotidianas e, consequentemente, aprende

sobre fenômenos e conceitos. Geralmente a brincadeira é privilegiada na educação infantil.

No ensino fundamental, no entanto, o professor deve continuar utilizando os jogos e

brincadeiras em suas aulas. Mas o que é brincar na educação?

Acreditamos que o brincar faz parte da vida humana e não é um privilégio apenas da

educação infantil e ensino fundamental I. A brincadeira não é um passatempo da aula, não

está desconectada dos conteúdos trabalhados e nem é uma pausa para descanso. O brincar na

educação é também aprender conceitos, regras e fenômenos das disciplinas do currículo que

muitas vezes não foram aprendidos durante a aula.

Quando o professor consegue aproximar o brincar e o estudar em suas aulas, está

próximo do conceito de infância que acreditamos e está, também, propiciando a articulação

entre o ensino de 1º ao 5º ano e o ensino de 6º ao 9º ano. Em nosso entendimento, portanto,

a infância é um período em que a criança aprende coisas novas, vivencia novas situações,

3De acordo com a Lei nº. 11.114/05 a matrícula da criança de seis anos de idade torna-se

obrigatória e a Lei nº. 11.274/06 amplia o ensino fundamental para nove anos de duração.

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estabelece relações entre seus pares. A aprendizagem na infância é dada por meio de

atividades ilustrativas, em que o aluno possa manusear alguns materiais, observar fatos,

brincar com jogos educativos, explorar ambientes extra-classe, como laboratórios de

informática e ciências, a rua do colégio.

O aluno que chega para o 6º ano do ensino fundamental, por exemplo, necessita ainda

do espaço da brincadeira na aprendizagem dos conteúdos. O trabalho pedagógico realizado no

6º ano deve ter uma metodologia diferenciada, pois os alunos passam neste momento por uma

transição da infância para a adolescência, do pensamento concreto para o pensamento

abstrato, do ensino estruturado em 4h com um único professor para 5 aulas diárias de 50 min

com professores diferentes.

Compreendemos que esses alunos, em especial, precisam de aulas diferenciadas,

contemplando o brincar no planejamento. Dessa forma, o vínculo afetivo entre professores e

alunos se intensificará oportunizando uma melhor aprendizagem.

O interesse pelo adolescente assume formas diferentes mesmo numa mesma

sociedade, pois como já procuramos evidenciar a forma de conceber o adolescente está

estreitamente relacionada a própria forma de conceber a sociedade, o homem e a educação.

No momento atual, a adolescência tem sido reflexo da própria infância.

As mudanças ocorridas no conceito de infância não ocorreram por acaso, mas foram

frutos de transformações nas relações sociais. Entre estas mudanças destacamos o crescimento

das cidades e sua urbanização, a implantação de indústrias, a expulsão dos camponeses do

campo e sua consequente marginalização e destruição dos instrumentos de produção entre

outros.

O surgimento do sentimento de infância, com a ascensão da classe burguesa, trouxe

para o centro a infância alterando o papel social da criança e do adolescente, que passa a ser

concebida como alguém que necessita de cuidados diferentes do adulto.

Como a criança, o adolescente tem sido alvo da lógica consumista, dentro dos moldes

neoliberais, portanto é preciso se vislumbrar uma concepção dialética que conceba a

organização social e econômica pautada em antagonismos e contradições.

Sendo assim, o processo ensino/aprendizagem deve ser mediado pelo professor, o qual

é responsável enquanto membro mais experiente ( detentor de informações, conteúdos,

técnicas e metodologia) por impulsionar o desenvolvimento, acreditando como Vygotsky

(1989) que o “ensino deve adiantar o desenvolvimento”, na medida em que pode dirigir as

funções psicológicas superiores que se encontram em via de se completarem e isto é

favorecida pela intervenção e colaboração de pessoas mais experientes.

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Dessa forma defendemos uma educação conscientizadora, crítica, dialética, que paute

o processo ensino aprendizagem no adolescente como sujeito histórico cultural, permitindo

sonhar com um futuro digno, ter perspectivas, acreditar que através do conhecimento

cientifico, se pode desvelar as linguagens falaciosas e se instrumentalizar para o pensar

criticamente o nosso tempo e buscar caminhos para combater a discriminação e exclusão.

4.7. CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO

Com novas relações sociais, econômicas, culturais e familiares, há transformações

dentro da escola que requerem novas posturas por parte da instituição escolar. A partir de

estudos realizados com professores e funcionários, evidenciou-se a necessidade de propiciar

aos alunos conhecimentos mais amplos sobre alguns temas que mais tem assolado os jovens

brasileiros, tais como: a relação entre sexualidade e adolescência, consequências de uma

gravidez nessa etapa da vida, doenças venéreas, drogas e violência.

Nessa sociedade em que o individualismo e o consumismo, são tomados como marcos,

também trazem consequências para o meio ambiente, como poluição dos rios, queimadas, uso

abusivo da água que por muito tempo foi tomada como inesgotável, descartável, a

importância da reciclagem, a educação fiscal, como possibilidade de uma distribuição mais

justa e igualitária de renda através das arrecadações por meio de impostos e tributos.

Todos essas temáticas também integram o currículo de nossa escola e estão inseridas

no plano de ação docente e plano de ação do Colégio de maneira a possibilitar que os alunos

desta instituição possam atuar como seres históricos da defesa de uma sociedade sustentável.

A inclusão e diversidade cultural também têm povoado as discussões na área

educacional. É certo que existe estreita relação entre as duas temáticas, mas também é certo,

que existe confusões. Geralmente o termo inclusão tem sido utilizado para representar os

alunos com necessidades educacionais especiais, como sinônimo de deficiência, não

correspondendo a verdade, pois incluir significa organizar o sistema educacional de forma a

oportunizar que os grupos à margem do processo social, expropriados dos direitos que são

garantidos por lei independentes de suas diferenças individuais.

Os debates promovidos pela Secretaria de Estado e Educação e Núcleo Regional de

Maringá têm procurado explicitar que as políticas e práticas de inclusão, não têm significado

único e consensual, mas precisam levar em conta todos que estão em situação de risco. A vida

em sociedade pressupõe o reconhecimento das multiculturas, da identidade de cada sujeito e

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de sua determinação pelo contexto social e histórico em que sua existência é produzida.

Citamos Ferreira e Guimarães (2003, p.37) para destacar que:

...constitui verdade inquestionável o fato de que, à todo momento, as diferenças entre os homens fazem-se presentes, mostrando e demonstrando que existem grupos humanos dotados de especificidades naturalmente irredutíveis. As pessoas são diferentes de fato, em relação à cor da pele e dos olhos, quanto ao gênero e à sua orientação sexual, com referência às origens familiares e regionais, nos hábitos e gostos, no tocante ao estilo. Em resumo, os seres humanos, são diferentes, pertencem a grupos variados, convivem e desenvolvem-se em culturas distintas. São então diferentes de direito. É o chamado direito à diferença, direito de ser, sendo diferente.

Acreditamos e defendemos que as diferenças não estão presentes somente nos

indivíduos com necessidades especiais, mas nos grupos marginalizados da sociedade que se

encontram, em situação de risco, assim atentamos para necessidade de se construir um espaço

dialógico, em que as diferenças se complementem, com currículos mais abertos e flexíveis

que possam contribuir com a formação cultural, oportunizando reflexões críticas sobre a

história das minorias, dos estigmatizados, dos colonizados e dos dominados.

Atentamos que a Secretaria de Estado do Paraná tem oportunizado reflexões e buscado

essa prática de democratização do colégio pública, promovendo discussões e reflexões sobre

a Proposta Curricular e grupos de estudos sobre diferentes temas, mas temos certeza de que o

estado democrático não é alcançado apenas por políticas públicas, mas por práticas

educacionais que promovam, reconheçam e valorizem os traços e especificidades culturais

que caracterizam a diferença das maiorias historicamente silenciadas. Assim além da inclusão

dos alunos com necessidades especiais, precisamos ainda vencer a inclusão dos diferentes, ou

seja, aqueles que em decorrência das condições econômicas e culturais desfavoráveis,

apresentam insucesso escolar e ou encontram-se em situação de risco.

A sensibilização dos familiares se faz necessária e as vezes requer encaminhamentos a

outras instâncias de forma a garantir a permanência do aluno na escola, entre eles atendimento

especializado, Conselho Tutelar e trabalho fora da sala de aula objetivando distanciar o aluno

da situação de risco social. Essa sensibilização deverá também ser realizada na escola através

de reuniões, palestras e estudos com as famílias de forma a possibilitar reflexões sobre a

educação dos jovens estudantes.

O Governo do Estado do Paraná tem evidenciado sua preocupação com a inclusão de

forma significativa ao propor aumento da rede de apoio, ampliação do atendimento aos alunos

com necessidades educacionais especiais, mobilização através de Projetos como FICA,

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Bolsa Escola, FERA, Apresentações culturais, Programa do Leite e outros que auxiliam na

permanência do aluno na escola.

De acordo com as possibilidades, os professores vêm relacionando o conteúdo

científico com a realidade do aluno através de mudanças na ação pedagógica e elaboração de

Projetos que contribuam para o crescimento intelectual dos alunos. Salienta-se ainda, a

necessidade da Proposta Curricular estar voltada para nossa realidade, bem como mudanças

no Planejamento anual e na ação pedagógica, entre elas na própria forma de avaliar

exercitando a autoavaliação. Destacamos e apresentamos alguns projetos elaborados com o

intuito de contribuir para o crescimento intelectual e ético dos alunos. Outro ponto a

ser destacado é o envolvimento dos alunos em atividades culturais que favoreçam a

socialização do conhecimento.

A Equipe Pedagógica chega ao consenso de que os programas desenvolvidos pela

escola devam envolver alunos e familiares, de forma a conquistar a família e tê-la como

colaboradora no processo ensino-aprendizagem, diminuindo a evasão e a repetência e, desta

forma, contribuindo para inclusão, com melhoria da qualidade do ensino e valorização da

escola pública.

5. PROPOSIÇÃO DE AÇÕES

O Colégio tem seus objetivos em consonância com a função social da escola pública,

em concordância com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/96); a qual em seu

art. 1º destaca que a educação abrange os processos formativos, os incisos 1º e 2º normatizam

a educação escolar como sendo a que se desenvolve por meio de ensino em instituições

próprias, devendo a educação escolar estar atenta vinculada ao mundo do trabalho e a prática

social. O Colégio tem seus fins atrelados aos art.2º e 3º, portanto prevê:

• Oportunizar igualdade de condições para o acesso e permanência na escola com

sucesso;

• Possibilitar a gestão democrática e o diálogo entre toda comunidade escolar;

• Garantir a liberdade de expressão e divulgação da cultura, da arte e do

pensamento;

• Incentivar o pluralismo de idéias através do movimento dialético;

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• Garantir a gratuidade do ensino público neste estabelecimento de ensino, sem

cobrança de quaisquer taxas;

• Valorizar o profissional da educação escolar oportunizando cursos de formação

continuada, grupos de estudos e apresentações culturais e mostra de trabalhos com

intuito de socializar o saber e o fazer da e na escola;

• Valorizar a qualidade do ensino, ampliando o envolvimento da comunidade no

processo ensino aprendizagem;

• Vincular a educação escolar com o trabalho e as práticas sociais, através de

passeios culturais, visitas, palestras entre outros que oportunizem a comunidade

escolar compreender a função social da escola;

• Oportunizar atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com

necessidades especiais;

As ações do Colégio são norteadas pelas Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná,

construídas coletivamente pelos docentes através de estudos, reuniões, seminários e

discussões. A diretriz contempla o estudo sobre o estado do Paraná, nas disciplinas de história

e geografia. Quanto o estudo da história e cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena (Lei

11.645/08) fazem parte dos conteúdos das disciplinas que integram a matriz curricular,

contudo existe uma equipe multidisciplinar formada pelos profissionais do Colégio eleita em

assembléia e aprovada pelo conselho Escolar a qual tem projeto e acompanha a articulação

nas diferentes disciplinas.

A Elaboração inicial do Plano de Ação objetivou refletir junto com a comunidade

escolar as ações a serem desenvolvidas no biênio 2012/2013, tendo por objetivo principal

sistematizar o trabalho a ser realizado nesta unidade escolar, a partir do diagnóstico realizado

com alunos, servidores, professores e familiares (pais e mães) integrantes da comunidade

escolar, durante o ano de 2010 e 2011. Contudo, refletindo sobre sua necessidade optamos por

mantê-lo, revendo as ações, incluindo novas, ou seja, avaliando e sistematizando-o de forma a

atender da melhor maneira a comunidade escolar de nossa instituição.

As ações pautam-se nas concepções histórico-cultural, que destacam o ser humano e a

sociedade como fruto das relações estabelecidas entre os seres humanos em diferentes espaços

e momentos históricos, desta forma como relação dinâmica, processual, em que todos nós

humanos somos agentes de transformação.

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Estas ações e atividades integram o Projeto Político Pedagógico do Colégio, portanto

buscam atender as necessidades e anseios da comunidade escolar, objetivando a ampliação da

participação de todos na democratização do saber.

5.1. PROPOSTA DA GESTÃO DEMOCRÁTICA

É um processo político, que deve envolver todos os segmentos da comunidade escolar

nos processos de decisões e ações a serem desenvolvidas na escola. Esse processo se realiza

numa relação dialógica e coletiva em que se fazem presentes as contradições e elas fortalecem

o novo fazer.

Seu objetivo é organizar o processo pedagógico e administrativo da escola através da

conscientização da importância da participação de toda comunidade escolar, delineando seu

fazer a partir de competências coletivas, enquanto objeto do trabalho social coletivo dos

profissionais que nela atuam, bem como dos sujeitos envolvidos.

AÇÕES, RESPONSÁVEIS E CRONOGRAMA

AÇÕES RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA1. Assembléias com a Comunidade escolar Direção Semestralmente2. Estudos com a comunidade escolar sobre

a sociedade, a adolescência e o processo

ensino-aprendizagem, com Psicóloga

convidadas e/ou estagiárias das instituições

superiores.

Direção

Professora Pedagoga

Semestralmente durante os

anos de 2012 e 2013

3. Apresentação do Projeto Político

Pedagógico ao Conselho Escolar, APMF e

discutir encaminhamentos e Plano de ação

para o Conselho Escolar e órgãos

complementares.

Direção

Professora Pedagoga

No início de cada ano e

durante os anos de 2012 e

2013

4. Estudos, Discussão e relaboração do

Plano de ação da escola com todos os

segmentos.

Direção

Professora Pedagoga

Semestralmente durante os

anos de 2012 e 2013.

5. Realização de estudos com os membros

do Conselho Escolar sobre Gestão

Democrática e desenvolvimento na

Professora Pedagoga

Psicóloga Estagiária

No segundo semestre de

2012 e inicio de 2013

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adolescência.6. Palestra para os pais sobre o

desenvolvimento na adolescência, limites e

regras de convívio.

Direção

Professora Pedagoga

Psicóloga convidada

e Estagiários de

Psicologia

No segundo semestre de

2012 e 2013

7. Palestra sobre como evitar ocorrências

para os alunos dos 8º ano, 9º ano e Ensino

Médio

Patrulheiro escolar Setembro de 2012 e 2013

8. Palestra sobre violência familiar e sua

relação com a violência social para os

alunos dos 8º ano, 9º ano e Ensino Médio

Patrulheiro escolar Outubro de 2012 e 2013

9. Palestras com profissionais da área de

saúde para esclarecer os alunos das 6ª série

e 7ª série, sobre o desenvolvimento sexual

na adolescência, doenças sexualmente

transmissíveis e gravidez na adolescência.

Professora Pedagoga

Estagiários de

Enfermagem e/ou

enfermeiros das

Unidades

Municipais de

Saúde.

No terceiro bimestre de 2012

e primeiro semestre de 2013

10. Palestras com profissionais da área de

saúde para esclarecimentos sobre os efeitos

das drogas no ser humano, para os alunos

(as) do 9º ano e Ensino Médio, por

profissionais da saúde.

Professora Pedagoga

Estagiários de

Enfermagem e/ou

enfermeiros das

Unidades

Municipais de

Saúde.

No segundo semestre de

2012 e 2013

11. Palestras sobre saúde e qualidade de

vida aos alunos e pais

Profissionais da área

de saúde

Anualmente

12. Palestra para pais sobre a importância

da família na educação dos filhos.

Estagiárias de

Psicologia do

CESUMAR

Outubro de 2012 e

Maio de 2013

13. Apresentações culturais, mostra de

trabalhos e atividades de lazer envolvendo

pais e alunos.

Direção

Professora Pedagoga

Professores

Profissionais da

escola

Semestralmente durante os

anos de 2012 e 2013

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14. Discussão com o Conselho Escolar

sobre os estudos e ações registrados neste

Projeto Pedagógico anualmente

Direção

Professora Pedagoga

Conselho Escolar

No mês de novembro dos

anos de 2012 e 2013

15.Elaboração de Plano de Ação do

Conselho Escolar e apresentação através de

informativos as ações do mesmo.

Direção

Professora Pedagoga

Conselho Escolar

No início dos anos de 2012 e

2013

16. Garantia de matricula e transferências a

todos segundo critérios estabelecidos pela

SEED.

Direção

Secretaria

Durante os anos de 2012 e

2013

17. Reflexão com os alunos sobre sua

participação nas decisões da escola através

de assembléias e plenárias e formação do

Grêmio Estudantil.

Direção

Professora Pedagoga

Durante o ano de 2012 e

2013

18. Discussões sobre educação pública com

toda comunidade escolar através de

encontros informativos e apresentações de

alunos.

Direção

Professor Pedagogo

Professores

Durante os anos de 2012 e

2013

19. Estudo com os alunos de 6º a 9º ano

realizado por nutricionistas sobre a

educação saudável, reeducação alimentar,

hábitos alimentares e consequências;

Estagiárias de

nutrição do Cesumar

Enfermagem Uningá

No primeiro semestre de

2012 e 2013

20. Sessões de estudos com alunos e

familiares sobre a importância dos

diferentes trabalhos realizados dentro da

escola.

Direção

Professor Pedagogo

Professores

Durante o biênio de

2012/2013

21. Eleição do Conselho Escolar, APMF e

Grêmio Estudantil

Direção

Professor Pedagogo

A cada dois anos

22. Eleição de Diretores Comissão composta

pelos segmentos da

escola

A cada três anos

23. Democratização o acesso através da

isenção de taxas no ato da matricula, bem

como proporcionar acesso ao material

didático-pedagógico dentro das

possibilidades deste estabelecimento de

ensino, através de doações ou colaborações

Direção

Secretaria

Durante todo o biênio de

2012/2013

60

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COLÉGIO ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

espontâneas.

24. Reuniões semestrais com o Conselho

Escolar para discussão das verbas públicas

e formas de apresentação a comunidade

escolar.

Conselho Escolar

Direção

Durante o biênio de

2012/2013

25. Reuniões para discussão sobre as

prioridades do gasto das verbas públicas

com o Conselho Escolar.

Conselho Escolar

Direção

Durante o biênio de

2012/2013

26 Reuniões para discussão sobre

promoções e apresentações culturais com o

Conselho Escolar.

Direção

Professora Pedagoga

Conselho Escolar

Trimestralmente durante o

biênio de 2012/2013

27. Implementar horta coletiva, cuidados e

manutenção

Presidente da

Associação de

moradores

Estagiários

universitários

Direção

De Maio 2012 até 2013

28. Reuniões com o Conselho Escolar para

discussão e encaminhamento dos alunos

faltosos.

Direção

Professora Pedagoga

Bimestralmente durante o

biênio de 2012/2013

29. Reuniões com os familiares dos alunos

faltosos.

Direção

Professora Pedagoga

Durante o biênio de

2012/201330. Conversa com os alunos faltosos,

incentivando-os a continuarem os estudos.

Direção

Professora Pedagoga

Professores

Durante o biênio de

2012/2013

31. Reunião para avaliação do Projeto

Político Pedagógico e ações.

Direção

Professora Pedagoga

Conselho Escolar

No final de cada ano.

As ações propostas neste Programa visam atender as seguintes dificuldades apontadas

pela Comunidade Escolar:

1. De integração com os familiares dos alunos e profissionais da escola.

2. Dificuldade em auxiliar os filhos cumprir seus compromissos de estudante.

3. Direcionar de forma mais sistematizada as atividades do Conselho Escolar e APMF.

61

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COLÉGIO ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

4. Socializar o Plano de ação para todos os segmentos.

5. Entender o fazer dos Conselheiros no Conselho Escolar.

6. Dificuldades dos familiares impor regras, limites e valores e lidar com o adolescente;

7. Desconhecimento, relacionamento sexual precoce, gravidez na adolescência.

8. Envolvimento com drogas precocemente.

9. Obesidade infanto-juvenil;

10. Envolvimento dos pais e/ou familiares nas atividades desenvolvidas pelos filhos na escola.

11. Avaliações com os membros do Conselho Escolar.

12. Divulgar as atividades desenvolvidas pelo Conselho Escolar.

13. Democratizar as decisões tornando mais ativa a participação dos alunos.

14. Valorizar a Escola Pública e o trabalho desenvolvido pelos profissionais da educação.

15. Mudar hábitos alimentares dos alunos.

16. Valorizar a Escola Pública e o trabalho desenvolvido pelos profissionais da educação.

17. Garantir a participação de diferentes segmentos na gestão escolar.

18. Garantir a efetivação da gestão democrática.

19. Propiciar a socialização do saber cientifico.

20. Envolver toda Comunidade escolar nas decisões da escola.

21. Envolver toda Comunidade escolar nas decisões da escola.

22. Envolver toda Comunidade escolar nas decisões da escola.

23. Envolver o Conselho Escolar nas dificuldades e soluções da escola.

24. Envolver os familiares no compromisso com a educação e frequência dos filhos.

25. Valorização da escola e dos estudos pelos alunos.

26. Retomar e avaliar o Projeto Político Pedagógico e Plano de ações.

5.2. PROPOSTA PEDAGÓGICA

A proposta Pedagógica é concebida como norte para socialização do conhecimento,

portanto parte do desvelamento da realidade e deve propiciar a mediação entre o saber

cientifico e a realidade vivida. Para pressupõe o envolvimento de todos nos fazeres e saberes

escolares.

Seu objetivo é propiciar aos alunos de 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e Ensino

Médio socialização do conhecimento, numa prática educativa democrática, participativa e

dialógica, num processo de desvelamento e apreensão constante, que garanta a mediação entre

o saber científico e a realidade vivida.

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COLÉGIO ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

AÇÕES, RESPONSÁVEIS E CRONOGRAMA

AÇÕES RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA1. Seleção de conteúdos para o

planejamento anual com as professoras de

5ª a 8ª série e 1º Ano Ensino Médio.

Professora Pedagoga

Professores

No início do ano 2012 e

2013.

2. Discussão e aprofundamento do

conhecimento sobre os conteúdos das

diferentes áreas de conhecimento durante as

horas atividades dos professores.

Professora Pedagoga

Professores

Quinzenalmente durante a

hora atividade de cada

professor.

3. Discussão com os professores sobre os

temas, encaminhamentos metodológicos e

recursos.

Professora Pedagoga

Professores

Bimestralmente durante os

anos de 2012 e 2013

4. Elaboração de passeios e visitas para os

alunos de 5ª a 8ª E Ensino Médio a fim de

aprimorar seu conhecimento e participar de

manifestações culturais valorizando da

diversidade existente na sociedade.

Professora Pedagoga

Professores

Durante o biênio de 2012 e

2013

5. Realização de reuniões e convocação dos

familiares dos alunos para dialogar e

valorizar sua participação no processo

ensino/aprendizagem dos mesmos.

Direção

Professora Pedagoga

Professores

Durante o biênio de

2012/2013

6. Conversação e apresentação de teatros

que incentivem os alunos a conscientização,

responsabilidade, interesse, participação e

organização como um todo.

Direção

Professora Pedagoga

Conselho Escolar

No inicio dos anos de 2012 e

2013

7. Implementação e valorização de Projetos

como de literatura, preservação do meio

ambiente, produção de textos,

apresentações culturais através de estudo

com os professores e Conselho Escolar.

Direção

Professora Pedagoga

Conselho Escolar

Durante o biênio de 2012 e

2013

8. Discussão sobre a aprendizagem dos

alunos nos pré-Conselhos e Conselhos de

classe, de forma a propor encaminhamentos

coletivos e analisá-los bimestralmente.

Professora Pedagoga

Professores

Conselho Escolar

Bimestralmente durante os

anos de 2012/2013

9. Apresentações culturais internas Professora Pedagoga Durante os anos de

63

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COLÉGIO ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

realizadas pelos alunos para divulgarem os

estudos as outras turmas.

Professores

Alunos

2012/2013

10.Assembleias para discussão com o

Conselho escolar comportamentos

individuais e coletivos, atitudes, respeito,

valores, responsabilidades, cuidado com o

bem público entre outros.

Conselho Escolar

Direção

Professora Pedagoga

Trimestralmente durante o

biênio de 2012/2013

11. Reuniões e assembléias com os

familiares dos alunos para discussão de

regras de convivência, de forma a respeitar

a diversidade e o desenvolvimento de

atitudes de colaboração e ajuda.

Conselho Escolar Semestralmente ou sempre

que se fizer necessário

durante o biênio 2012/2013

12. Construção com os alunos regras de

convivência/estabelecimento de contrato

pedagógico, registrado em caderno,

cartazes,dramatizações entre outros nos

espaços da escola.

Professora Pedagoga

Professores

No início de cada ano letivo.

13. Construção com os alunos regras de

higiene, através de campanhas que os

envolva no cuidado, na limpeza do pátio,

banheiro, salas e materiais escolares através

de dramatizações, informativos, cartazes

entre outros.

14. Organização de recreio cultural em

conjunto com alunos estigmatizados pelo

grupo escolar visando resgatar a auto-

estima e reforçar a socialização do grupo.

Professora Pedagoga

Professores

Grêmio Estudantil

Professora Pedagoga

Professores

alunos

No início de cada período

letivo.

Semanalmente durante o ano

de 2012/2013

15. Momento da leitura Professora Pedagoga

Professores

Quinzenalmente realizada

por todas séries durante o ano

2012/201316. Recital de poesias Professora Pedagoga

Professora de

Língua Portuguesa

Prof. De Arte

No segundo semestre dos

anos de 2012/2013

17. Mostra de trabalhos Professora Pedagoga Anualmente no segundo

64

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COLÉGIO ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Professores semestre de 2012/201319. Apresentações culturais para

comunidade

Professora Pedagoga

Professores

Alunos

Semestralmente durante os

anos de 2012/2013

20. Explanação pelos professores dos

Desafios contemporâneos (Drogas e

violência, Sexualidade, gravidez na

adolescência e DST, Preservação do Meio

ambiente e Políticas tributárias, culminando

com mostra de trabalhos.

Professora Pedagoga

Professores

Segundo semestre de 2012 e

2013

As ações propostas neste Programa visam atender as seguintes dificuldades apontadas pela

Comunidade Escolar:

1. Integração dos conteúdos entre as diferentes áreas de conhecimento e séries.

2. Formação continuada.

3. Socialização de recursos, alternativas e encaminhamentos.

4. dificuldades dos alunos adquirirem conhecimentos extra-escolares.

5. Participação dos pais na vida escolar de seus filhos.

6. de co-responsabilidade dos alunos com espaço escolar, instrumentos e materiais.

7. Os alunos serem leitores e produtores de textos, possibilitando tornarem cidadão críticos e

atuantes na sociedade em que vivem;

8.Encaminharem coletivamente ações com relação a problemas de disciplina, de

aprendizagem e outros em cada turma.

9. Socializar e destacar a função social do processo ensino-aprendizagem.

10. Encaminharem coletivamente ações com relação a problemas de disciplina, de

aprendizagem e outros na escola como um todo.

11. Integração família/escola.

12. Aceitarem as regras de convivência como necessidades sociais de toda comunidade

escolar.

13. Manterem a higiene pessoal e do ambiente escolar como um todo.

14. Integrarem e resgatar a auto-estima de alunos estigmatizados pelo grupo escolar.

15. Lerem fluentemente (alunos).

16. recorrerem a arte como forma de expressão.

17. Socializarem os conhecimentos a comunidade escolar.

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18. realizarem pesquisas cientificas.

19. Perceberem a função social da escola e sua valorização enquanto espaço de aprendizagem

5.3. PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA

A formação continuada é concebida como processo constante de aprendizagem em que

professores, profissionais e comunidade escolar como um todo participa em diferentes

momentos e as vezes juntos, discutindo, aprofundando e dialogando sobre assuntos

pertinentes ao processo ensino-aprendizagem e a realidade da escola.

Seu objetivo é propiciar que a educação não só dos alunos, como de todos

profissionais que atuam na escola sejam constantemente atualizada, debatida e aprofundada.

AÇÕES, RESPONSÁVEIS E CRONOGRAMA

AÇÕES RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA1. Estudo com os professores e

funcionários/capacitação

Professora Pedagoga Fevereiro e julho de

2012/20132. Reuniões Pedagógicas Professora Pedagoga Bimestralmente durante o

ano de 2012/20133. Estudos com professores na hora

atividade

Professora Pedagoga Bimestralmente durante o

ano de 2012 e

quinzenalmente 20134. Estudos com o Conselho Escolar para

discussão do Conselho de Classe

Professora Pedagoga Semestralmente durante o

ano de 2012/20135. Estudos com os professores para revisão

do Plano de Trabalho Docente e avaliação

Professora Pedagoga Durante o ano de 2012/2013

6. Estudo com professores e funcionários

sobre o Regimento Escolar e Proposta

Pedagógica.

Professora Pedagoga

Direção

Semestralmente durante o

ano de 2012/2013

7. Estudos com Conselho Tutelar e

Conselho Escolar para trabalho em rede

Professora Pedagoga Semestralmente durante o

ano de 2012 e 20138. Estudo com os docentes sobre a

construção do sujeito

Professora Pedagoga Durante o ano de 2012 e

2013

As ações propostas neste Programa visam atender as seguintes dificuldades apontadas

pela Comunidade Escolar:

1. Formação continuada com os profissionais da educação.

66

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2. Discussão de temas próximos das dificuldades enfrentadas na instituição.

3. Estudos específicos referentes as diferentes áreas de conhecimento.

4. Alterar a forma como esta sendo realizado o Conselho de Classe.

5. Discussão constante sobre o planejamento e avaliação partindo da dificuldade dos alunos.

6. Socialização do Regimento Escolar e Proposta Pedagógica.

5.4. PROPOSTA DE QUALIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS E DOS EQUIPAMENTOS

DA ESCOLA

Os espaços e equipamentos da escola concebidos como recursos que precisam ser

constantemente revistos e os profissionais qualificados para utilizarem de forma adequada.

Seu objetivo é oportunizar um espaço escolar que atenda a realidade da comunidade

dentro das possibilidades e dos recursos existentes.

AÇÕES, RESPONSÁVEIS E CRONOGRAMA

AÇÕES RESPONSÁVEIS CRONOGRAMA1. Difundir os recursos da escola através de

reuniões e na hora atividade.

Direção

Conselho Escolar

Durante o ano de 2012/2013

2. Ampliar os espaços da escola para

apresentações culturais, exposições, recreio

cultural.

Professora Pedagoga

Professores

alunos

Durante o ano de 2012/2013

3. Qualificar os profissionais da escola para

utilização do laboratório de informática.

Professora de

informática

Durante o ano de 2012/2013

4. Estudo com os funcionários que nas

áreas de manutenção de infraestrutura

escolar e preservação do meio ambiente

Palestras com

Técnicos de

Segurança de

Trabalho

No inicio do ano de 2012

5. Estudo com funcionários responsáveis

pela alimentação escolar

Estagiários de

Nutrição e agentes

da saúde

No início de 2012

6. Expandir e difundir a utilização da

biblioteca pelos profissionais da escola e

comunidade escolar através da proposição

de leituras.

Pedagoga

Direção

Durante o ano de 2012

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6. CALENDÁRIO ESCOLAR

O calendário escolar será elaborado anualmente, permitindo a execução integral do

Projeto Político Pedagógico, respeitando as necessidades dos adolescentes e as possibilidades

do estabelecimento de ensino. O calendário segue a Resolução nº 2961/05 que se embasa na

LDB – nº 9394/96, a qual determina o mínimo de (800) oitocentas horas distribuídas por um

mínimo de duzentos (200) dias de efetivo trabalho escolar. Este também se encontra de

acordo com a Deliberação nº 02/2002, do Conselho Estadual de Educação. O trabalho escolar

dos docentes relativos às atividades de reflexão acerca de sua prática pedagógica não podem

ser contados como “horas letivas”, pois estas exigem a presença física dos alunos, conforme

Parecer nº 631/97 do Conselho Estadual de Educação.

É responsabilidade do estabelecimento de ensino ofertar a todos os seus alunos, em

todos os turnos de funcionamento, o mínimo de (800) oitocentas horas anuais.

Complementando a carga horária poderão ser desenvolvidas palestras, abordando temas

emergentes; atividades culturais e/ou esportivas com a comunidade escolar, com apoio da

APMF, Conselho Escolar, estagiários de Instituições de Ensino Superior, Teatro e exibição de

filmes abordando temas sociais contemporâneos e outros. O Calendário consta:

• Início e término do ano letivo;

• Reuniões pedagógicas;

• Férias e recessos escolares e administrativos;

• Feriados e dias santificados e municipais;

As reuniões pedagógicas e administrativas têm por finalidades:

I – planejamento, replanejamento e avaliação da ação educativa;

II – tomada de decisão coletiva quanto ao processo ensino/aprendizagem;

III – formação contínua dos profissionais do Colégio, entendida como diálogo permanente

entre concepção teórica e reflexão sobre a ação docente.

Com relação ás férias dos professores e especialistas da educação, se cumpre, o

Estatuto e Plano Carreira, Cargos e Salários do Magistério Estadual do Paraná, o mesmo

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ocorrendo com relação aos demais servidores que obedecem, o Estatuto dos Servidores

Estaduais do Paraná.

O Calendário se encontra em consonância com a legislação vigente e as diretrizes da

SEED, devendo ser divulgado a toda comunidade escolar (anexo 3)

7. PROPOSTA CURRICULAR

Além das disciplinas regulares do ensino fundamental (Anexo 1) e do ensino médio

(Anexo 2), o currículo escolar contempla estudos sobre o estado do Paraná, estudos com

diferentes temáticas da diversidade entre elas História e Cultura Afro Brasileira e Africana e

indígena, gênero e diversidade sexual, conforme Proposta Curricular. Também temos inserido

em nosso currículo os desafios educacionais contemporâneos, a inclusão e a diversidade

cultural.

A Proposta Curricular integra o Projeto Político Pedagógico e foi elaborada

coletivamente com a participação dos professores das diferentes áreas de ensino, portanto

objetiva atender a realidade da escola e subsidiar o fazer pedagógico em sala de aula. Por

estar inclusa no Projeto Pedagógico esta em constante processo, mas toma como parâmetro as

Diretrizes Curriculares da rede pública de Educação Básica do Estado do Paraná.

O aluno que temos na grande maioria advém de famílias desestruturadas com

problemas financeiros, emocionais e até mesmo de saúde, fatores que interferem na

aprendizagem. Temos consciência de que para atingirmos o aluno que queremos faz-se

necessário a conscientização e valorização do conhecimento junto aos alunos, suas famílias e

comunidade em geral, através de reuniões, palestras, encontros, apresentações culturais e

parcerias com outros órgãos, prefeitura e igreja.

A proposta de rever o quadro de evasão e repetência, bem como os baixos índices de

aprendizagem no IDEB – 2008, os quais incluíram a escola no programa de superação PDE,

se consolida através de reflexões sobre a Proposta Curricular, retomando a forma de organizar

o currículo e a Proposta Curricular, assumindo a Proposta Curricular como um dos principais

instrumentos para o registro do fazer pedagógico na escola, o qual documenta o que irá se

priorizar em cada disciplina, contudo prima-se pelo conhecimento interdisciplinar e apesar da

dificuldade em estabelecer, pretende-se ampliar e aprofundar as discussões sobre formas de

viabilizá-lo.

Objetivamos uma gestão democrática com práticas educacionais que promovam,

reconheçam e valorizem os traços e especificidades culturais que caracterizam a diferenças

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das maiorias historicamente silenciadas, mas propondo conhecimento de outras culturas para

enriquecimento e conscientização de sua historicidade. Cada área de conhecimento que

integra a grade curricular tem por princípio manter o respeito a diversidade cultural, a ética, a

democracia objetivando a autonomia e a formação de um cidadão crítico.

O compromisso com a leitura e escrita é assumido por todas as áreas de conhecimento,

principalmente numa realidade como a de nossos alunos advindos de famílias semi-

analfabetas e tendo a escola como um dos únicos e senão o único em que se amplia os

conhecimentos discursivos e lingüísticos.

A história e cultura afro, é de significativa importância e se faz presente nas diferentes

áreas de conhecimento, sendo mais sistematizadas nos conteúdos de história, Língua

Portuguesa e Artes. Visando a integração das outras áreas foi realizada a elaboração de

Projeto Multicultural, com a participação de todos os professores, obtendo a lei 11.645/08.

Portanto, os conteúdos das diferentes áreas de conhecimento assumem as prioridades

da comunidade, mas por outro lado não se desvincula da realidade estadual e nacional,

apresentando de forma sucinta a ementa, objetivo, organização dos conteúdos e forma de

avaliação proposta, contudo salientamos que por ser uma proposta coletiva tem eixos

norteadores e princípios comuns.

7.1. MATRIZ CURRICULAR

A matriz curricular do ensino fundamental e médio são organizadas da seguinte forma:

MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL(estadual)

NRE: 1530 – Maringá MUNICÍPIO: 1770 - Paiçandu

ESTABELECIMENTO: 272 – Colégio Estadual Neide Bertasso Beraldo

ENDEREÇO: R. Manoel da Silva, n.498

TELEFONE: (44) 3244-1699

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º/ 9° ANO

TURNO: Manhã MÓDULO: 40 semanas

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: Simultânea

DISCIPLINAS / ANOS 6º 7º 8º 9º

Arte 2 2 2 2

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BASE NACIONAL

COMUM

Ciências 3 3 3 4

Educação Física 3 3 3 3

Ensino Religioso* 1 1 0 0

Geografia 3 3 4 3

História 3 3 3 3

Língua Portuguesa 4 4 4 4

Matemática 4 4 4 4

Subtotal 23 23 23 23

PARTE DIVERSIFI-

CADA

L. E. M. - inglês 2 2 2 2

Subtotal 2 2 2 2

Total Geral 25 25 25 25

Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96* Ensino Religioso – Disciplina de matrícula facultativa

MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO

NRE: 19 -MARINGÁ MUNICÍPIO: 1770 - PAIÇANDU

ESTABELECIMENTO: 0272 - COLÉGIO ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO –

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

ENDEREÇO COMPLETO: RUA MANOEL DA SILVA, 498 – JD. BELA VISTA II

FONE: (44) 3244-1699

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009 – Ensino Médio

TURNO: MANHÃ MÓDULO: 40 SEMANAS

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA

BASE NACIONAL

COMUM DISCIPLINAS / SÉRIES

SÉRIES

1ª 2ª 3ª

ARTE 2

BIOLOGIA 2 2 2

EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2

FILOSOFIA 2 2 2

FÍSICA 2 2 2

GEOGRAFIA 2 2 2HISTÓRIA 2 2 2

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COLÉGIO ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

LÍNGUA PORTUGUESA 4 3 4

MATEMÁTICA 3 4 3

QUÍMICA 2 2 2

SOCIOLOGIA 2 2 2

SUB-TOTAL 25 23 23

PARTE DIVERSIFICA

DA

LEM –ESPANHOL* 4 4 4LEM - INGLÊS 2 2

SUB-TOTAL 4 6 6

TOTAL GERAL 29 29 29

Observações: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96Disciplina de matrícula facultativa, ministrada em turno contrário no CELEM.

72

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COLÉGIO ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

ANEXO 1 – PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

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COLÉGIO ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

LÍNGUA PORTUGUESA

APRESENTAÇÃO

A linguagem permeia todos os atos cotidianos dos seres humanos, portanto serve para

articular as relações que estabelecemos com o mundo e a visão que construímos dele. A

linguagem nos faz sujeitos no mundo e nos diferencia dos animais, pois é atividade própria do

homem, assim é dinâmica.

Pensar o ensino da Língua e da Literatura implica pensar também nas contradições,

nas diferenças e no quadro complexo da contemporaneidade, com mudanças rápidas

acontecendo no meio social, as quais requerem que a linguagem seja concebida como ação

entre sujeitos históricos, e socialmente situada, com suas relações dialógicas, pois possibilita a

interação e constituição humana.

Fundamentamos nossa proposta nas Diretrizes Curriculares e em alguns autores como

Geraldi (1991) que reconhece a linguagem como trabalho social e histórico dos humanos; de

Bakhtin (1997) e teóricos do Círculo de Bakhtin que formulam os conceitos de dialogismo e

dos gêneros discursivos, de Faraco (2003) o qual adverte que para haver relações dialógicas é

preciso que se tenha entrado na esfera do discurso.

Os mais diversos gêneros textuais por serem fruto da necessidade do homem em se

comunicar serão suporte para o ensino da Língua Portuguesa, pois como Bakhtin (1992)

citado nas Diretrizes Curriculares acreditamos que o aluno terá maior aprimoramento

lingüístico através das práticas de leitura, escrita e oralidade, além do que o caminhar pelas

diversas esferas de comunicação propiciará uma inserção social mais produtiva, na medida em

que possibilitará através do contato com diferentes textos escritos, falados ou não um maior

poder na formulação de seu próprio discurso para que interfira na sociedade em que está

inserido.

A Proposta de Língua Portuguesa e Literatura prevê a possibilidade de ampliar o

uso das linguagens verbais e não verbais através do contato direto com textos dos mais

variados gêneros, elaborados pelas necessidades humanas. A análise lingüística se dá no

interior das práticas discursivas, as quais possibilitam a percepção da multiplicidade de usos e

funções da língua, possibilitando a construção gradativa de um saber lingüístico mais

elaborado.

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COLÉGIO ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

OBJETIVO GERAL

Propiciar ao aluno a reflexão sobre as normas de uso das unidades da língua, de como elas se

combina para produzirem determinados efeitos de sentido, profundamente vinculados a

contextos e adequados às finalidades pretendidas no ato da linguagem, objetivando a

concepção de linguagem como discurso que se efetiva nas diferentes práticas sociais.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, adequando-a a cada contexto e

interlocutor, reconhecendo as intenções implícitas nos discursos do cotidiano e propiciando a

possibilidade de um posicionamento diante deles;

- Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de práticas sociais

que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto tratado, além do contexto de

produção;

- Analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, propiciando ao aluno ampliar seus

conhecimentos lingüísticos discursivos;

- Aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de pensamento crítico e a

sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da oralidade, da leitura e da escrita;

- Aperfeiçoar os conhecimentos linguísticos, de maneira a propiciar acesso às ferramentas de

expressão e compreensão de processos discursivos, possibilitando ao aluno condições para

adequar a linguagem aos diferentes contextos sociais e apropriar-se, da norma padrão.

CONTEÚDOS

O conteúdo estruturante de Língua Portuguesa toma o discurso como prática social, pautando-

se assim nos diferentes gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação.

Assim apresentamos a proposta podendo sofrer alterações.

6°ANO 7°ANO 8°ANO 9°ANOConteúdos Básicos Conteúdos Básicos Conteúdos Básicos Conteúdos Básicos

Gêneros discursivos

- Debate, reportagem

oral e escrita,

narrativas de enigma,

narrativas de ficção

Gêneros discursivos

- Músicas, Parlendas,

Biografias, Contos,

contos de fadas

contemporâneos, fá-

Gêneros discursivos

- Pesquisa, contos,

charge, crônicas, tex-

tos dramáticos, poe-

mas, romances, com-

Gêneros discursivos

- Debate, reportagem

oral e escrita, nar-

rativas de enigma,

narrativas de ficção

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cientifica, Resenha,

Charge, Crônica de

humor, Slogan,

publicidade

comercial,

institucional e oficial,

anúncio com

recursos poéticos,

entre outros.

* serão abordados

narrativas de enigma

e reportagens de

história e cultura

afrobrasileira,

africana e indígena.

Leitura

- Interpretação tex-

tual, observando o

conteúdo temático,

interlocutor, inten-

cionalidade,

ideologia, finalidade;

- Vozes sociais pré-

sentes no texto;

- Informações implí-

citas no texto;

- Elementos compo-

sicionais de diferen-

tes gêneros;

bulas contemporâ-

neas, histórias em

quadrinho, lendas,

narrativas de aventu-

ra, narrativas de

humor, narrativas de

terror, narrativas fan-

tásticas, poemas, re-

sumo, texto argu-

mentativo, infográ-

fico, reportagens, pa-

ródia, anúncio, tiras,

propaganda.

* serão abordados

contos, fábulas,

lendas e poemas da

história e cultura afro

brasileira, africana e

indígena.

Leitura

- Texto: Tema,

interlocutor, finali-

dade e argumentos;

- Informações explí-

citas e implícitas;

- Discurso direto e

indireto;

- Elementos compo-

sicionais de diferen-

tes gêneros;

- Léxico;

- Ambiguidade;

- Marcas linguisticas:

tos de mistério, paro-

dias,

diálogo/discussão ar-

gumentativa, artigo

de opinião, Sinopses

de filmes, carta recla-

mação, filmes, out-

door, relato pessoal,

resumo etc.

* serão abordados

contos, romances e

filmes da história e

cultura afro brasilei-

ra, africana e indíge-

na.

Leitura

- Conteúdo temático;

- Interlocutor;

- Intencionalidade do

texto e argumentos;

- Contexto de produ-

ção;

- Intertextualidade;

- Vozes sociais pre-

sentes no texto;

- Elementos compo-

sicionais de diferen-

tes gêneros;

- Relação da causa e

cientifica, Resenha,

Charge, Crônica de

humor, Slogan, pu-

blicidade comercial,

institucional e oficial,

anúncio com recur-sos

poéticos, entre outros.

* serão abordados

narrativas de enigma e

reportagens de história

e cultura afrobrasileira,

africa-na e indígena.

Leitura

- Interpretação tex-tual,

observando o conteúdo

temático, interlocutor,

intencionalidade,

ideologia, finalidade;

- Vozes sociais pre-

sentes no texto;

- Informações implí-

citas no texto;

- Elementos compo-

sicionais de diferen-tes

gêneros;

- Relação de causa e

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- Relação de causa e

consequência;

- Partículas conecti-

vas do texto;

- Marcas linguísticas:

coesão, coerência,

função das classes

gramaticais no texto,

pontuação, recursos

gráficos (aspas,

travessão, negrito...);

- Semântica (opera-

dores argumentati-

vos, polissemia, ex-

pressões que deno-

tam ironia e humor

no texto);

coesão, coerência,

função das classes

gramaticais no texto,

pontuação, recursos

gráficos (aspas, tra-

vessão, negrito...),

figuras de língua-

gem;

- Processo e contex-

to de produção do

texto, especificida-

des;

consequência entre

as partes e elementos

do texto;

- Marcas linguisticas:

coesão, coerência,

função das classes

gramaticais no texto,

pontuação, recursos

gráficos (aspas, tra-

vessão, negrito...),

- Semântica: ele-

mentos argumenta-

tivos, ambiguidade,

sentido figurado e

expressões que deno-

tam ironia e humor;

consequência;

- Partículas cone-ctivas

do texto;

- Marcas linguísticas:

coesão, coerência,

função das classes

gramaticais no texto,

pontuação, recursos

gráficos (aspas,

travessão, negrito...);

- Semântica (opera-

dores argumentati-vos,

polissemia, ex-pressões

que deno-tam ironia e

humor no texto);

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Escrita

- Conteúdo temático;

- Interlocutor;

- Intencionalidade do

texto;

- Informatividade;

- Contexto de produ-

ção;

- Intertextualidade;

- Vozes sociais pre-

sentes no texto;

- Elementos compo-

sicionais dos diferen-

tes gêneros;

- Relação de causa e

consequência entre

as partes e elementos

do texto;

- Conectores;

- Progressão referen-

ial no texto;

- Marcas linguísticas:

coesão, coerência,

função das classes

gramaticais,

pontuação, recursos

gráficos (aspas,

travessão, negrito...),

figuras de língua-

gem;

- Sintaxe de concor-

dância e regência;

- Processo de forma-

Escrita

- Texto: contexto de

produção, finalidade,

argumentatividade;

- Discurso direto e

indireto;

- Elementos compo-

sicionais dos diferen-

tes gêneros;

- Marcas linguísticas:

coesão, coerência,

função das classes

gramaticais,

pontuação, recursos

gráficos (aspas, tra-

vessão, negrito...), fi-

guras de linguagem;

- Ortografia;

- Concordância ver-

bal e nominal;

- Unidade temati-

ca/unidade estrutural

dos textos;

Escrita

-Conteúdo temático;

- Interlocutor;

- Intencionalidade do

texto;

- Informatividade;

- Intextualidade;

- Vozes sociais pre-

sentes no texto;

- Elementos compo-

sicionais do gênero;

- Relação de causa e

consequência entre

as partes e elementos

do texto;

- Marcas linguísticas:

coesão, coerência,

função das classes

gramaticais,

pontuação, recursos

gráficos (aspas, tra-

vessão, negrito...), fi-

guras de linguagem;

- concordância verbal

e nominal;

- Sintaxe;

- Semântica (elemen-

tos argumentativos,

ambiguidade, signi-

ficado das palavras,

sentido figurado (ex-

pressões que deno-

tam ironia e humor

Escrita

- Conteúdo temático;

- Interlocutor;

- Intencionalidade do

texto;

- Informatividade;

- Contexto de produ-

ção;

- Intertextualidade;

- Vozes sociais pre-

sentes no texto;

- Elementos compo-

sicionais dos diferen-tes

gêneros;

- Relação de causa e

consequência entre as

partes e elementos do

texto;

- Conectores;

- Progressão referen-

cial no texto;

- Marcas linguísticas:

coesão, coerência,

função das classes

gramaticais, pontuação,

recursos gráficos

(aspas, tra-vessão,

negrito...), fi-guras de

linguagem;

- Sintaxe de concor-

dância e regência;

- Processo de forma-ção

de palavras;

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ção de palavras;

- Vícios de língua-

gem;

- Semântica (opera-

dores argumentati-

vos, modelizadores,

polissemia);

no texto);

- Ortografia;

- Vícios de língua-gem;

- Semântica (opera-

dores argumentati-vos,

modelizadores,

polissemia);

Oralidade

- Conteúdo temático;

- Finalidade e argu-

mentos;

- Papel do locutor e

interlocutor;

- Elementos extralin-

guísticos: entonação,

expressão facial, cor-

poral, pausas...;

- Adequação do

discurso ao gênero;

- Turnos da fala;

- Variações linguísti-

cas (léxicas, semân-

ticas, prosódicas...);

- Marcas linguísticas:

coesão, coerência, gí-

rias, repetição, cone-

ctivos;

- Semântica;

- Diferenças e seme-

lhanças entre o dis-

curso oral e o escrito;

Oralidade

- Texto: tema, finali-

dade e argumento;

- Papel do locutor e

interlocutor;

- Elementos extralin-

guísticos: entonação,

pausas, gestos...;

- Variações linguís-

ticas;

- Marcas linguísticas:

coesão, coerência,

gírias, repetição;

- Semântica;

Oralidade

- Conteúdo temático;

- Finalidade, argu-

mentos, papel do in-

terlocutor e locutor

do texto;

- Elementos extralin-

guísticos: entonação,

expressão facial, ges-

tos, pausas...

- Adequação do dis-

curso ao gênero;

- Variações linguís-

ticas ( lexicais, se-

mânticas, prosódi-

cas...);

- Marcas linguísticas:

coesão, coerência, gí-

rias, repetição, ele-

mentos semânticos;

- Diferenças e se-

melhanças entre os

discursos: oral e

escrito;

Oralidade

- Conteúdo temático;

- Finalidade e argu-

mentos;

- Papel do locutor e

interlocutor;

- Elementos extralin-

guísticos: entonação,

expressão facial,

corporal, pausas...;

- Adequação do

discurso ao gênero;

- Turnos da fala;

- Variações linguís-ticas

(léxicas, semân-ticas,

prosódicas...);

- Marcas linguísticas:

coesão, coerência, gí-

rias, repetição, cone-

ctivos;

- Semântica;

- Diferenças e seme-

lhanças entre o dis-

curso oral e o escrito;

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ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O Ensino da Língua Portuguesa terá como base a diversidade de textos e os conteúdos

serão articulados em torno de três eixos básicos: o uso da língua oral, leitura e escrita e a

reflexão sobre a língua, a linguagem e sua função social.

Ainda quanto aos textos literários, o trabalho de acordo com a Estética da Percepção é

fundamental, pois possibilita que o professor inicie segundo o universo cultural do aluno e,

paulatinamente, avance proporcionando a ampliação do horizonte de expectativa desse aluno.

A implementação de textos que tratem da história e literatura afro-brasileira e indígena, é

também relevante.

Oralidade

De acordo com Marcushi (2001), a oralidade é vista como prática social interativa

utilizada em momentos de comunicação através de vários gêneros e formas com

fundamentação na realidade sonora. Ela parte da informalidade para a formalidade em

situações de uso diversas.

A prática da oralidade na escola precisa ser desenvolvida em sala de aula através de

forma que favoreça o desenvolvimento das habilidades de falar e ouvir como:

- apresentação de temas variados, histórias de família, da comunidade, filmes, livros, etc.

- Depoimentos sobre situações significativas vivenciadas pelo próprio aluno e/ou pessoas de

seu convívio.

- Uso do discurso oral para emitir opiniões, justificar ou defender opções tomadas, colher e

dar informações, fazer e dar entrevistas, apresentar resumos, expor programações, dar avisos,

fazer convite, etc.

- Confronto entre os mesmos níveis de registros de forma a constatar as similaridades e

diferença entre as modalidades oral e escrita.

- Relato de acontecimentos, se mantendo a unidade temática.

- Debates, seminários, júris – simulados e outras atividades que possibilitem o

desenvolvimento da argumentação.

- Análise de entrevistas televisivas ou radiofônicas a partir de gravações para serem ouvidas,

transcritas e analisadas, observando-se as pausas, hesitações truncamentos, mudanças da

construção textual, descontinuidade de discurso, grau de jornalidade, comparação com outros

textos, etc.

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Leitura

A produção de significados, que implica uma relação dinâmica entre autor, leitor e

entre aluno, professor, de forma compartilhada, configura-se como uma prática ativa, crítica e

transformadora, que possibilita abarcar diferentes tipos de textos e gêneros textuais. Além dos

literários, pode-se contemplar também os textos de imprensa, dentre os quais destacam-se

notícias, editoriais, artigos, reportagens, cartas de leitores, entrevistas. Outro exemplo, são os

textos lúdicos, como trava-línguas, quadrinhas, adivinhas, parlendas e piadas. Verbetes

Enciclopédicos, relatórios de experiências, artigos e textos didáticos estão entre os de

divulgação científica, que precisam, também ser trabalhados no Ensino Fundamental, assim

como os textos de publicidade (propaganda, classificados) dentre outros.

Escrita

Na prática da escrita o aluno deve criar o hábito de planejar, escrever, revisar e

reescrever seus textos. Ele perceberá que a reformulação da escrituração não é motivo para

constrangimento, não caracteriza que o texto ficou “errado’ e, sim, que é possível produzir

textos que refletem seus pontos de vista, suas fantasias e sua criatividade, através da troca de

uma palavra por outra, de um sinal de pontuação por outro, do acréscimo ou da exclusão de

uma idéia, etc.

Quanto aos gêneros previstos para a prática da produção de texto, podem ser

trabalhados dentre outros relatos (história de vida), bilhetes, cartas, cartazes, avisos, textos

pragmáticos, poemas, contos e crônicas, textos literários, notícias, editoriais, cartas de leitor e

entrevistas (texto de imprensa), relatórios, sinopses de filmes, resenhas, resumos de artigos e

verbetes de enciclopédia (textos de divulgação científica).

AVALIAÇÃO

A avaliação será realizada de forma contínua, observando o desempenho do aluno no

decorrer das atividades, em consonância com o Projeto Político Pedagógico, Regimento

Escolar, Contrato pedagógico e Plano de Trabalho docente observando os critérios abaixo

relacionados.

Serão utilizados como instrumentos de avaliação a análise de diferentes gêneros

discursivos através de depoimentos, emissão de opiniões, relatos debates, seminários,

produção de textos, sinopses de filmes, resenhas, resumos de artigos e verbetes. A

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recuperação de conteúdos observará o desempenho dos alunos articulando os seus

conhecimentos com os vivenciados em sala de aula de forma a propiciar que:

6°ANO

ORALIDADE

- Utilize discurso formal e informal de acordo com a situação;

- Apresente suas idéias com clareza, coerência e argumentatividade;

- Compreenda os argumentos no discurso do outro;

- Utilize adequadamente nos diferentes gêneros textuais a entonação, pausa, gestos, entre

outros;

- Respeite os turnos da fala;

LEITURA

- Identifique o tema em diferentes gêneros texuais;

- Leia de forma compreensiva os diferentes gêneros textuais;

- Localize informações explicítas no texto;

- argumente a respeito do que leu;

- amplie seu léxico;

- Compreenda e identifique a idéia principal do texto;

- Seleção de procedimentos de leitura e características de gênero adequados, a diferentes

interesses (estudo, formação pessoal, entretenimento e informação).

ESCRITA

- Expresse suas idéias com clareza;

- Produza textos conforme o contexto de produção proposto (Gênero, interlocutor,

finalidade...);

- Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

- Utilize recursos textuais (coesão, coerência e sinais gráficos);

- Utilize adequadamente os recursos linguísticos (artigo, pronome, numeral...);

- Redigir textos utilizando padrões convencionais da escrita, observando regularidades

lingüísticas e ortográficas;

- revise os textos produzidos com objetivo de aprimorá-los;

- Utilizar conceitos e procedimentos constituídos na prática de análise lingüística;

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7° ANO

ORALIDADE

- Utilize discurso formal e informal de acordo com a situação;

- Apresente suas idéias com clareza, coerência e argumentatividade;

- Compreenda os argumentos no discurso do outro;

- Utilize adequadamente nos diferentes gêneros textuais a entonação, pausa, gestos, entre

outros;

- Respeite os turnos da fala;

LEITURA

- Identifique o tema;

- Realize a leitura compreensiva do texto;

- Localize informações explícitas no texto;

- Posicione-se argumentativamente em relação ao texto lido;

- Amplie seu léxico;

- Identifique a idéia principal do texto;

- Perceba o ambiente no qual circula o gênero;

- Compreensão de textos a partir do estabelecimento de relações entre diversos segmentos do

próprio texto e outros diretamente implicados por ele.

- Analise as intenções do autor;

- Deduza o sentido das palavras e/ou expressões a partir do contexto;

ESCRITA

- Expresse suas idéias com clareza;

- Elabore textos diferenciados de acordo com a proposta;

- Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

- Utilize recursos textuais (coesão, coerência e sinais gráficos);

- Utilize adequadamente os recursos linguísticos (artigo, pronome, numeral...);

- Redija textos utilizando padrões convencionais da escrita, observando regularidades

lingüísticas e ortográficas;

- revise os textos produzidos com objetivo de aprimorá-los;

- Utilize conceitos e procedimentos constituídos na prática de análise lingüística;

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8°ANO

ORALIDADE

- Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);

- Apresente idéias concisas;

- Apresente fluência na exposição oral, de forma adequada ao gênero proposto;

- Perceba os argumentos no discurso do outro;

- Exponha de forma objetiva seus argumentos;

- Organize sequencialmente sua fala, respeitando seus turnos;

- Analise os argumentos dos colegas em suas apresentações;

- Participe de diálogos, relatos, debates...

- Utilize conscientemente expressões faciais, corporais e gestuais, pausas e entonação nas

exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos;

- Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, propagandas, entrevistas...

LEITURA

- Realize leitura compreensiva do texto;

- Localize informações explícitas e implícitas no texto;

- Posicione-se argumentativamente;

- amplie seu léxico;

- Compreenda o ambiente no qual circula o gênero;

- Identifique as intenções do autor;

- Perceba as palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor no texto;

- Compreenda conotação e denotação;

- Identifique as vozes sociais no texto;

- Utilize e identifique os recursos para determinar causa e consequência entre as partes e

elementos textuais;

ESCRITA

- Expresse suas idéias com clareza;

- Produza textos de acordo com a proposta;

- Diferencie o contexto de uso de linguagem formal e informal;

- Utilize os recursos textuais (coerência, coesão...);

- Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo;

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- Entenda o papel sintético e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e

sequenciação do texto;

- Utilize os elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos, bem como os recursos

de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

9° ANO

ORALIDADE

- Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e informal);

- Apresente idéias com clareza e argumente no discurso do outro;

- Exponha seus argumentos objetivamente;

- Apresente com fluência sua exposição oral, em adequação ao gênero proposto;

- Organize a sequência da fala e os turnos;

- Participe nos relatos, diálogos, discussões;

- Utilize conscientemente expressões faciais, corporais e gestuais, pausas e entonação nas

exposições orais, entre outros elementos extra-linguísticos;

- Identifique recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas, entrevistas,

reportagem...

LEITURA

- Reconheça palavra e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial;

- Identifique o estilo dos diferentes gêneros;

- Localize a leitura compreensiva do texto e dos conectores;

- Identifique informações explícitas e implícitas no texto;

- Posicione-se argumentativamente;

- Amplie seu léxico;

- Compreenda o ambiente no qual circula o gênero;

- Identifique a idéia principal do texto: tema;

- Analise as intenções do autor;

- Perceba as palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor no texto;

- Compreenda conotação e denotação;

- Identifique as vozes sociais no texto;

- Compreenda e utilize os recursos para determinadas causas e consequências entre as partes e

elementos do texto;

- Deduza o sentido de palavras e expressões no contexto;

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ESCRITA

- Expresse sua idéia com clareza;

- Produza texto de acordo com a proposta

- Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

- Utilize os recursos textuais (coerência, coesão, informatividade, intertextualidade...);

- Utilize adequadamente os recursos linguísticos;

- Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo;

- Utilize elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos, bem como os recursos de

causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

− Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial;

ENCAMINHAMENTO TEÓRICO-METODOLÓGICO

O professor utilizará de diferentes recursos didáticos entre eles mapas, artigos de

revistas, jornais, filmes, documentários para contemplar a diversidade que caracteriza o

universo da sala de aula e propiciar aulas dinâmicas e interativas, nas quais os alunos possam

refletir sobre a transformação do ambiente realizada pelos meios humanos e suas

conseqüências na vida do planeta Terra.

As atividades em sala serão organizadas de forma a oportunizar reflexões dos

diferentes pontos de vista, permitindo a manifestação de diferentes pontos de vista,

fortalecendo a autonomia, a auto-estima e o trabalho intelectual. Propõe-se que os conteúdos

específicos sejam trabalhados de forma crítica e dinâmica, interligando teoria, prática e

realidade, mantendo uma coerência dos fundamentos teóricos utilizando a cartografia como

ferramenta essencial, possibilitando assim transitar em diferentes escalas espaciais, ou seja, do

local ao global e vice-versa.

Para facilitar o entendimento adotamos a proposta de encaminhamento da Diretriz

destacando o esquema citado (abaixo), de forma a visualizar os conteúdos estruturantes e sua

inter-relação, bem como possibilitar que se tenha uma abordagem mais totalitária dos

conhecimentos específicos, ampliando gradativamente as noções espaciais, bem como as

inter-relações entre as paisagens naturais e artificiais. O espaço geográfico deve ser

compreendido como resultado da integração entre dinâmica físico/natural e dinâmica

humano/social, os diferentes níveis de escalas de análise transitam entre o local, o regional, o

nacional e o global. Para tanto em todas as séries recorre-se a linguagem cartográfica, usando-

a para mostrar como os fenômenos se distribuem se relacionam no espaço geográfico.

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De acordo com a Lei 10.639/03 que altera a Lei n. 9394/96 os temas envolvendo a

história e cultura Afro-brasileira e Africana serão abordados nas diferentes séries do ensino

fundamental através de mapas, maquetes, textos, imagens, fotos, entre outros que tragam

conhecimento sobre a população brasileira/miscigenação dos povos, distribuição espacial da

população afro-descendente no Brasil e no mundo, contribuição do negro na construção da

nação brasileira, movimento do povo africano no tempo e no espaço, questões relativas ao

trabalho e renda.

RECUPERAÇÃO DE CONTEÚDOS

A avaliação será parâmetro para retomada dos conteúdos, assim os instrumentos darão

suporte para que o professor (a) busque articular os conhecimentos trazidos pelos alunos ao

conhecimento ministrado nas aulas e assim oportunizar a aprendizagem significativa.

REFERÊNCIAS

AGUIAR, Vera T. de; BORDINI, Maria da Glória. Literatura: formação do leitor

alternativas metodológicas. Porto Alegre: Mercado aberto, 1993.

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COLÉGIO ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

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ENSINO RELIGIOSO

APRESENTAÇÃO

O Ensino religioso deverá permitir que os educandos possam refletir e entender como

os grupos sociais se constitui e como se relacionam com o sagrado em diferentes lugares e

momentos históricos analisando a paisagem religiosa, o universo simbólico e texto sagrado.

Para tanto, o Ensino Religioso deste estabelecimento embasa-se nas Diretrizes

Curriculares do Estado do Paraná tomando como compromisso as diferentes leituras do

sagrado na sociedade, tendo por base a diversidade expressa nas diferentes expressões

religiosas.

REFERENCIAL TEÓRICO

O foco no sagrado a partir de diferentes manifestações possibilita reflexões sobre a

realidade contida na pluralidade desse assunto, possibilitando uma compreensão de sua

religiosidade e do outro. A disciplina pretende contribuir para o reconhecimento e para o

respeito às diferentes expressões religiosas, bem como favorecer o acesso as diferentes fontes

da cultura sobre o fenômeno religioso.

O conhecimento religioso é dessa forma concebido como patrimônio da humanidade ,

pressupondo aos estudantes o entendimento dos movimentos religiosos específicos de cada

cultura, de modo a colaborar na formação de cada cidadão.

O Ensino Religioso, visto sob essa perspectiva, objetiva também contribuir para

superar a desigualdade étnico-religiosa e garantir o direito Constitucional de liberdade de

crença e expressão conforme Art 5º, inciso VI, da Constituição Federal Brasileira. Como

adverte Costella (2004, p.104): “O fato religioso, como todos os fatos humanos, pertencem ao

universo da cultura e, portanto, tem uma relevância cultural, tem uma relevância em sede

cognitiva”.

A relação e trajetória dos grupos sociais com o Sagrado será contemplada no Ensino

Religioso, objetivando entender que a diversidade de nossa cultura é marcada pela

religiosidade.

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OBJETIVO GERAL

- Oferecer subsídios para que os alunos entendam como os grupos sociais se constituem

culturalmente e como se relacionam com o sagrado. Estabelecendo relações entre as culturas e

os espaços por elas produzidos, bem como as marcas da religiosidade.

CONTEÚDOS

6° ANO

PAISAGEM RELIGIOSA < UNIVERSO SIMBOLICO < TEXTO SAGRADO

O ensino Religioso na Escola Pública

- Orientações legais

- objetivos

- Principais diferenças entre as aulas de Religião e o Ensino Religioso como disciplina escolar

1. RESPEITO À DIVERSIDADE RELIGIOSA

- Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira: respeito à liberdade

religiosa

- Direito a professar a fé e liberdade de opinião e expressão

- Direito à liberdade de reunião e associação pacíficas

- Direitos Humanos e sua vinculação com o Sagrado

2. LUGARES SAGRADOS

- Lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.

- Lugares construídos: templos, cidades sagradas, etc.

3. TEXTOS ORAIS E ESCRITOS – SAGRADOS

Ensinamentos sagrados, transmitidos de forma oral e escrita, pelas diferentes culturas

religiosas.

- Literatura oral e escrita (Cantos, narrativas, poemas, orações, etc)

4. ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS

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Principais características de organização e estrutura dos sistemas religiosos que expressam as

diferentes formas de compreensão e de relações com o sagrado.

- Fundadores e/ou Lideres Religiosos

- Estruturas Hierárquicas

7° ANO

CONTEÚDOS

PAISAGEM RELIGIOSA < UNIVERSO SIMBOLICO < TEXTO SAGRADO

1. UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO

Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos:

- Nos ritos

- Nos mitos

- No cotidiano

2. RITOS

- Ritos de passagem

- Mortuários

- Propiciatórios

- Outros

3. FESTAS RELIGIOSAS

- Peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas comemorativas.

4. VIDA E MORTE

- O sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas

- Reencarnação

- Ressurreição – ação de voltar a vida

- Além morte

- Ancestralidade – vida dos antepassados – espíritos dos antepassados se tornam presentes

- Outras interpretações

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ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

As atividades deverão ser desenvolvidas através dos conteúdos estruturantes com

enfoque nas: paisagens religiosas, universo simbólico e textos sagrados de manifestações

religiosas objetivando propiciar o conhecimento das diferentes manifestações relações com o

sagrado. É essencial que se explicite aos alunos a diferença da religião com o ensino religioso

escolar atentando para o fato de que será abordado as manifestações mais comuns, partindo

das que fazem parte do universo cultural da comunidade escolar.

Os conteúdos a serem tratados nas aulas de Ensino Religioso devem contribuir para a

reflexão, socialização de diferentes relações com o sagrado, proporcionando assim

conhecimentos que favoreçam a formação integral dos educandos, bem como o respeito, a

ética e o convívio com o diferente.

O professor estabelecerá uma relação dialógica com o aluno fazendo um levantamento

prévio da prática social cotidiana relacionando com os conhecimentos que compõem o

universo sagrado das manifestações religiosas destacando os aspectos científicos do universo

cultural do sagrado e da diversidade sócio-cultural.

Serão desenvolvidas atividades em grupo e individual expressando os conteúdos

trabalhados através de desenhos, exposição oral, pesquisas individuais e em grupos,

seminários, painéis, dramatizações, musicais e produção escrita.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser diagnóstica, contínua e formativa, não requer registro de notas ou

conceitos na documentação escolar, mas como todo processo ensino/aprendizagem requer

critérios.

A apropriação do conteúdo trabalhado será avaliada pelo professor em diferentes

situações de ensino e aprendizagem a partir do estabelecimento de critérios conforme

sugeridos na Diretriz Curricular do Ensino Religioso para o Ensino Fundamental., serão

implementadas pelo professor práticas e construídos instrumentos de avaliação para

acompanhamento e registro do processo ensino aprendizagem

REFERÊNCIAS

CISALPIANO, Murilo. Religiões. São Paulo: Editora Scipione, 1994.

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Champagnat, 2004.

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GIL FILHO, Sylvio F. Espaço de representação e territorialidade do sagrado: notas para

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OTTO, R. O Sagrado. Lisboa: Edi’[coes 70, 1992.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino. Diretrizes

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PEDRO, Aquilino de. Dicionário de termos religiosos e afins. Aparecida, SP: Santuário,

1993.

SACHS, Wolfgang. Dicionário do desenvolvimento: guia para o conhecimento como poder.

Petrópolis, RJ:Vozes, 2000.

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MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO

O conhecimento matemático constitui referencial para o conhecimento de mundo e

domínio da natureza, indissociável de seu papel na formação de capacidades intelectuais, na

estruturação do pensamento, na aplicação de situações problemas à vida cotidiana através dos

conhecimentos dos Números e Álgebra, Grandezas e Medidas, Geometria e Tratamento de

Informações contribuindo para uma melhor inserção social e cultural.

REFERENCIAL TEÓRICO

O conhecimento matemático constitui um referencial para uma melhor inserção social

e cultural, pois além de estudar as possíveis relações e interdependências quantitativas entre

grandezas, comporta um vasto campo de teorias, modelos e procedimentos de análises,

metodologias de pesquisa, formas de coletar e interpretar dados. Como as demais ciências,

reflete leis sociais e serve de poderoso instrumento para o conhecimento do mundo e domínio

da natureza.

É importante que a matemática desempenhe de forma equilibrada seu papel na

formação de capacidades intelectuais, na estruturação do pensamento, na agilização do

raciocínio dedutivo, na aplicação de situações problemas a vida cotidiana e atividades que

desvelem o mundo atual e apóiem outras áreas curriculares.

É certo que a linguagem matemática consiste de símbolos bem definidos que

representam conceitos fundamentais, mas também é certo que para expressa-los oralmente

tomamos emprestado termos da língua materna que podem ter diferentes significados dentro e

fora da matemática e para construir a compreensão da linguagem unidimensional da

matemática faz-se necessário que o aluno tenha noção da diversidade de seu uso.

Atentamos como Smole et al (1995) que as atividades que requerem interpretação e

comunicação, tais como leitura, ajudarão os alunos a esclarecer, refinar e organizar seus

pensamentos de forma a melhorar a interpretação, abordagem e solução de problemas

matemáticos, desenvolvendo uma melhor significação para a linguagem matemática. Dessa

forma, a resolução de situações problemas deixa de ser um conteúdo isolado dentro do

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currículo e implica num trabalho de envolvimento, através da possibilidade de questionar e

levantar hipóteses, atividades que propiciam a relação e aplicação de conceitos matemáticos.

Para Borba apud (Bicudo, 1999) a introdução das novas tecnologias tem destacado a

necessidade de mudanças relativas a dinâmica em sala de aula, ao currículo e ao papel do

professor, estas reformulações precisam ser resultado de confronto entre diferentes saberes no

interior da escola. O conhecimento matemático a partir dessa visão mais ampla, deve levar em

conta o caráter social do conhecimento, a relação entre conhecimento historicamente

produzido e a lógica de sua elaboração, na busca de superar os entraves do formalismo

presente nas concepções até aqui vigentes.

Vale lembrar que o objeto de estudo da educação matemática ainda está em processo

de construção envolvido em relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento

matemático. Assim a visão histórica em que os conceitos foram apresentados, discutidos,

construídos e reconstruídos é necessária, para concebê-la de forma dinâmica, progressiva,

como atividade humana fundamentada numa ação reflexiva. Sendo assim a organização dos

conteúdos propostos neste documento, justificam-se apenas como uma forma didática de

apresentá-los, mas o trabalho em sala de aula se dará de modo articulado.

OBJETIVO GERAL

Identificar e questionar a realidade formulando, representando, interpretando e

construindo por intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes de natureza

diversa, formando um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações

sociais.

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6°ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos AvaliaçãoNúmeros e Álgebra - Sistemas de numeração;

- números naturais;- múltiplos e divisores;- Potenciação e radiciação;- números fracionários;- números decimais;

- Perceba os diferentes sistemas de numeração; -Identifique o conjunto dos números naturais, comparando e reconhecendo seus elementos;- concretize operações com números naturais;- Comunica-se matematicamente, oral ou por escrito;- elabora plano que possibilite a solução de situações-problema que envolvam (as) operações com números naturais; - realiza o retrospecto da solução de um problema;- Compreenda o MMC e MDC entre dois ou mais números naturais; - Reconheça as potências como multiplicação de mesmo fator e a radiciação como sua operação inversa e relacione as potências e as raízes quadradas e cúbicas com padrões numéricos e geométricos.

Grandezas e Medidas - medidas de comprimento;- medidas de massa;- medidas de área;- medidas de volume;- medidas de tempo;- medidas de ângulo;- sistema monetário;

- Reconheça o metro como unidade-padrão de medida de comprimento; - Identifique e compreenda os diversos sistemas de medidas;- Resolva situações problemas envolvendo múltiplos e submúltiplos do quilograma;- Solucione situações problemas envolvendo as unidades de medida padronizadas no calculo de perímetro. - Compreenda o metro cúbico como padrão de medida de volume presente em diversas situações do cotidiano;- Transforme as unidades de medida de tempo envolvendo seus múltiplos e submúltiplos; - Identifique e classifique os ângulos (retos, agudos e obtusos);

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Para tanto o professor (a) partirá das noções trazidas pelo aluno e relacionará aos novos

conhecimentos abordados nas aulas de matemática, portanto, a recuperação de conteúdos será

realizada com intuito de superar a pedagogia do exame.

7° ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos AvaliaçãoNúmeros e Álgebra - Números inteiros;

- números racionais;- equação e inequação do 1° grau;- razão e proporção;- regra de três simples;

- Identifique números inteiros e

racionais em diferentes contextos;

- Realize situações problemas

envolvendo operações com

números inteiros e números

racionais;

- Compreenda o princípio de

equivalência da igualdade e

desigualdade;

- Compreenda o conceito de

incógnita;

- Faça uso da interpretação e

linguagem algébrica para expressar

valores numéricos através de

incógnitas;

- Entenda a razão como uma

comparação entre duas grandezas

numa ordem determinada e a

proporção como uma igualdade

entre duas razões;

- identifique diferentes sucessões de

grandezas direta e

inversamente proporcionais;

- Solucione situações-problema

aplicando regra de três simples.Grandezas e Medidas - medidas de

temperatura;- medidas de ângulos;

- Reconheça as medidas de temperatura em diferentes contextos;- Compreenda o conceito de ângulo e os classifique;

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Geometrias - geometria plana;- geometria espacial;- geometrias não euclidianas;

- Classifique e construa, sólidos geométricos a partir de figuras planas;- Identifique conceitos de interior, exterior, fronteira, vizinhança, conexidade, curvas e conjuntos abertos e fechados, tendo noçõe

Tratamento da Informação - Pesquisa estatística;- Média aritmética;- Moda e mediana;- juros simples

- Realize análise e interpretação de pesquisas estatísticas; - Leia, interprete, construa e analise diferentes gráficos; - realize o cálculo da média aritmética e a moda de dados estatísticos;- Solucione situações problemas envolvendo cálculo de juros simples.

A recuperação de conteúdos será realizada a partir das noções trazidas pelo aluno e da relação

com os novos conhecimentos abordados nas aulas de matemática, com o intuito de possibilitar

a aprendizagem, superando as práticas avaliativas que objetivam apenas a mensuração do

saber e de não saber.

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8° ANO

Conteúdos

Estruturantes

Conteúdos Básicos Avaliação

Números e Álgebra - números racionais e irracionais;- sistemas de equação do 1° grau;- potências;- Monômios e polinômios;- Produtos notáveis;

- Extraia a raiz quadrada exata e aproximada de números racionais;- identifique e realize operações com números irracionais em diferentes contextos; - Compreenda, identifique e reconheça o número π (pi) como um número irracional especial;- Comunica-se matematicamente oral e por escrito compreendendo o objetivo da notação científica e sua aplicação;- realize operações com sistema de equações do 1º grau;- reconheça monômios e polinômios, efetuando suas operações;- Resolva problemas envolvendo expressões algébricas utilizando as regras de Produtos Notáveis;

Grandezas e Medidas - Medidas de comprimento;- Medidas de volume;- Medidas de área;- Medidas de ângulos;

- Calcule o comprimento da circunferência, de polígonos e círculo;- Identifique ângulos formados entre retas paralelas interceptadas por transversal.- Realize cálculo de área de polígonos,

círculos e poliedros e volume de poliedros

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Geometrias - Geometria Plana;- Geometria espacial;- Geometria analítica;- Geometria não euclidianas

-Identifique triângulos semelhantes;- Reconheça e some os ângulos internos de um triângulo e de polígonos regulares; - Identifique e trace retas paralelas num plano e desenvolva a noção de paralelismo;- Marque pontos, identifique os pares ordenados (abscissa e ordenada), analisando seus elementos sob diversos contextos, compreendendo o Sistema de Coordenadas Cartesianas; - Conheça os fractais através da

visualização e manipulaçãoTratamento da

Informação

- Gráfico e informação;- População e amostra;

Interprete e represente dados em diferentes gráficos;- Levante dados a partir do conceito de

amostra;

A recuperação de conteúdos será realizada a partir das noções trazidas pelo aluno e da relação

com os novos conhecimentos abordados nas aulas de matemática, com o intuito de possibilitar

a aprendizagem, superando as práticas avaliativas que objetivam apenas a mensuração do

saber e de não saber.

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9° ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos AvaliaçãoNúmeros e Álgebra - Números reais;

- Propriedades dos radicais;- Equação do 2° grau;- Teorema de Pitágoras;- Equações irracionais;- Equações biquadradas;- Regra de três composta

- Identifique e Opere com expoentes fracionários, aplicando as propriedades para sua simplificação;- Extraia uma raiz usando fatoração;- Reconheça uma equação do 2º grau na forma completa e incompleta, identificando seus elementos;- Identifique as raízes de uma equação do 2º grau utilizando diferentes processos; - Leia e Interprete problemas em linguagem gráfica e algébrica;- Identifique e resolva equações irracionais e equações biquadradas através das equações do 2ºgrau;- solucione situações problemas

utilizando a regra de três;Grandezas e Medidas - Relações Métricas no

Triângulo Retângulo;- Trigonometria no Triângulo Retângulo.

- Reonheça e aplique as relações métricas e trigonométricas no triângulo retângulo; - Determine as medidas dos lados de um triângulos retângulo utilizando o Teorema de Pitagoras;- calcule a superfície e o volume de poliedros.

Funções - Noções intuitivas de função afim;- Noções intuitivas de função quadrática;

- Expresse a dependência de uma variável em relação à outra;- Identifique uma função afim e sua representação gráfica, inclusive sua declividade em relação ao sinal da função;- Estabeleça relações entre gráficos e tabelas que descrevem uma função;- Identifique a função quadrática e sua representação gráfica e associe a concavidade da parábola em relação ao sinal da função;- Analise graficamente as funções afins e funções quadráticas;

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Geometrias - Geometria Plana;- Geometria Espacial;- Geometria Analítica;- Geometrias não euclidianas;

- Verifique se a semelhança entre dois polígonos e estabeleça relações entre eles;- Compreenda e utilize o conceito de semelhança de triângulos para resolver situações-problemas;- reconheça e aplique os critérios de semelhança dos triângulos e o Teorema de Tales em situações problemas;- Utilize Noções básicas de geometria projetiva.

Tratamento da Informação - Noções de Análise Combinatória; - Noções de Probabilidade;- Estatística;- Juros Compostos;

- Utilizando situações problemas desenvolva o raciocínio combinatório, aplicando o princípio multiplicativo;- Registre por meio de descrição o espaço amostral em um experimento aleatório; - Estabeleça critérios para o calculo das chances de ocorrência de um determinado evento;- Resolva situações-problema que envolvam cálculos de juros compostos.

A recuperação de conteúdos será realizada a partir das noções trazidas pelo aluno e da relação

com os novos conhecimentos abordados nas aulas de matemática, com o intuito de possibilitar

a aprendizagem, superando as práticas avaliativas que objetivam apenas a mensuração do

saber e de não saber.

Encaminhamento Metodológico

Teremos como ponto de partida situações desafiadoras relacionadas ao próprio

contexto de forma a proporcionar aos alunos reflexões, interpretações e leitura do conteúdo

proposto na vida prática. A solução será buscada pelos alunos a partir dos conhecimentos já

aprendidos e do raciocínio lógico. O confronto dos resultados e das alternativas serão

instrumentos valiosos.

A história da matemática será abordada como instrumento de resgate da própria

identidade cultural, possibilitando entender as razões que levam alguns povos a respeitar e

conviver com práticas antigas de calcular ao lado de computadores de última geração.

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A calculadora será um recurso utilizado para verificar resultados, corrigir erros,

realizar análises e interpretações de tabelas e gráficos. Os jogos também serão utilizados

como recurso para avaliar o raciocínio lógico matemático ao qual o aluno recorreu bem como

observar:

- a facilidade do aluno, entender o processo do jogo;

- a possibilidade de construir uma ou mais estratégias para solucionar os problemas

apresentados no jogo;

- a capacidade de comunicar o procedimento seguido e a maneira de atuar;

- a realização de comparações com previsões ou hipóteses.

Os conteúdos não são estanques e mantém-se inter-relacionados, mas apresentamos

alguns encaminhamentos específicos de cada bloco. Quanto aos números e operações

pretende-se apresentar através de situações problemas, pesquisas em jornais, utilização de

material dourado entre outros que permitam criar exemplos a partir dos dados reais do

cotidiano.

Quanto ao espaço e forma serão utilizadas observações do espaço em que vivem

tomando como referência plantas ou outros referenciais presentes para localizarem pontos,

interpretarem deslocamento no plano e desenvolver noções de coordenadas cartesianas. Como

instrumentos complementares serão utilizados: compasso, régua, esquadro, transferidor e

outros.

Quanto as grandezas e medidas pretende-se que os alunos observem o cotidiano e

reflitam sobre as diferentes áreas de conhecimento que se valem das medidas, bem como

pesquisas em rótulos, embalagens e grandezas e medidas utilizadas nos meios de comércio,

indústria, saúde entre outros.

Com relação ao tratamento da informação as idéias básicas da estatística subsidiaram

as análises e interpretação das tabelas e gráficos articulando diferentes áreas de conhecimento

que necessitam desses dados, realizando pesquisas em jornais, revistas e no próprio cotidiano

escolar. Integrando os conteúdos as outras áreas de conhecimento, pretende-se realizar visitas

ao laboratório da UEM, COPEL, SANEPAR, participar da maratona anual entre outros.

Avaliação

Vale ressaltar ainda que a avaliação ocorrerá de forma contínua, formativa e

processual levando em conta o contrato pedagógico firmado com os alunos, o Regimento

Escolar, o Projeto Político Pedagógico, Conselho de Classe e encaminhamentos estabelecidos.

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PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino. Diretrizes

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HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO

O ensino de história tem como pressuposto fazer com que o aluno se compreenda

como ser ativo e dinâmico na transformação das relações sociais e da própria natureza. O

conhecimento histórico favorece a apreensão da realidade com toda sua diversidade e suas

dimensões temporais e espaciais.

REFERENCIAL TEÓRICO

Os conhecimentos históricos demonstram o próprio fazer dos indivíduos, grupos e

povos na construção e reconstrução das sociedades. Os estudos de questões locais, regionais,

nacionais e mundiais, bem como as diferenças e semelhanças entre culturas, as permanências

e mudanças no modo de viver, de pensar, de fazer e as heranças legadas por gerações são

ricos instrumentos para esses questionamentos.

As fontes de linguagens trazidas em quadros, músicas, desenhos, filmes, objetos, entre

outros valorizam o intercâmbio e a compreensão da forma de ser de determinada sociedade

em determinado momento histórico, possibilitando a comparação entre informações e o

debate acerca de diferentes explicações e formas de interpretar um mesmo acontecimento.

O diálogo entre o presente e o passado é de extrema importância para observar a

dinamicidade da história e verificar que nem tudo é relegado, que as relações não se alteram

de uma hora para outra e que mesmo após as transformações mantém-se costumes e hábitos

das sociedades anteriores.

Os conhecimentos históricos devem possibilitar aos alunos compreenderem que a

diversidade cultural deve ser valorizada, assim como o patrimônio sócio-cultural, pois são

eles a própria historicidade do ser humano.

OBJETIVO GERAL:

- Estabelecer critérios para construção de uma consciência histórico-crítica, para ir além do

senso comum possibilitando a formação da cidadania.

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CONTEÚDOS DE HISTÓRIA

6°ANOOS DIFERENTES SUJEITOS, SUAS CULTURAS E SUAS HISTÓRIAS

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Relações de trabalho

Relações de Poder

Relações culturais

1. A experiência humana no tempo

O local e o Brasil A relação com o Mundo

Percepções do tempo histórico (temporalida-des e periodizações): Memórias e documen-tos familiares e locais;- As diversas tempora-lidades: o tempo histó-rico e o tempo cronoló-gico e tempo da nature-za;

-Formação do pensa-mento histórico;- Vestígios humanos: os documentos históri-cos;- o surgimento dos lugares de memórias: lembranças, mitos, mu-seus, arquivos, monu-mentos, espaços públicos, privados, sagrados;- As diversas temporalidades nas sociedades indígenas, agrárias e industriais;- As formas de periodização: por dinástia, por eras, por eventos significativos, etc.

2. Os sujeitos e sua relação com o outro no tempo: As gereções e as etnias.

O local e o Brasil A relação com o Mundo

- Os povos indígenas e suas culturas na his-tória do xoklengs e tupi-guaranis;- colonizadores portu-gueses e suas culturas na América e no território paranaense;- os povos africanos e suas culturas no Brasil e no Paraná;- Os imigrantes europeus e asiáticos e suas culturas no Brasil e no Paraná;

- Surgimento da humanidade na África, o povoamento da América, Brasil e Paraná e a diversidade cultural na sua expansão: as teorias sobre seu aparecimento;- As sociedades comuni-tárias;- As sociedades patriar-cais;- O significado das crianças, jovens e idosos nas sociedades históricas;

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- Crianças, jovens, idosos na história do Brasil e do Paraná;

3. A cultura local e a cultura comum

O local e o Brasil A relação com o Mundo

- Os mitos, rituais, len-das dos povos indíge-nas paranaenses;- As manifestações populares no Paraná: a congada, o fandango, cantos, lendas, rituais e as festividades religio-sas;- Pinturas rupestres e sambaquis no Paraná;- A produção artística e científica paranaense

- Pensamento científico: a antiguidade grega e Europa Moderna;- A formação da arte moderna;- As relações entre a cultura oral e a cultura escrita: a narrativa histórica.

7°ANOA CONSTITUIÇÃO HISTÓRICA DOS MUNDOS RURAL E URBANO E A FORMAÇÃO DA PROPRIEDADE EM DIFERENTES TEMPOS E ESPAÇOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSRelações de trabalho

Relações de Poder

Relações culturais

1. As relações de propriedade

O local e o Brasil A relação com o Mundo

- A propriedade cole-tiva entre os povos indígenas, quilombolas, ribeirinhas, de Ihéus e faxinais do Paraná;- A família e os espa-ços privados: a socie-dade patriarcal brasi-leira;- A constituição do lati-fúndio na América portuguesa e no Brasilimperial e republicano;- A Reforma agrária no Brasil;- A propriedade de ter-ra nos assentamentos;

- A constituição do es-Paço público da antigüidade na pólis grega e na sociedade romana;- A reforma agrária na antigüidade greco-romana;- A propriedade coleti-va nas sociedades pré-colombianas;

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2. O Mundo do Campo e o mundo da cidade.

O local e o Brasil A relação com o Mundo

- As primeiras cidades brasileiras: formação das vilas e das Câmaras municipais; - O engenho colonial, a conquista do sertão, as missões jesuíticas, a Belle Époque tropical;- Modernização das cidades;- Cidades africanas e pré-colombianas;

- As cidades na antiguidade oriental;- As cidades nas socie-dades antigas clássicas;- A ruralização do Império Romano e a transição para o feuda-lismo europeu;- A constituição dos feudos (Europa Ociden-tal, Japão e sociedades da África Meridional) e glebas servis (Europa Ocidental);- As transformações no feudalismo europeu;- O crescimento comer-cial e urbano na Europa;

3. As relações entre o campo e a cidade

O local e o Brasil A relação com o Mundo

- As cidades minerado-ras;- As cidades e o tropeirismo no Paraná;- Os engenhos da erva mate no litoral e no Primeiro Planalto paranaense;

- Relações campo – cidade no Oriente;- As feiras medievais;- O comércio como Oriente;- Os cercamentos na Inglaterra Moderna;- O início da industriali-zação na Europa;- A reforma agrária na América Latina no século XX;

4. Conflitos, resistências e produção cultural campo/cidade

O local e o Brasil A relação com o Mundo- A relação entre se-nhores e escravos;- O sincretismo religio-so (formas de resistên-cia afro-brasileira);- As cidades e as doen-ças;- A aquisição da terra eda casa própria;- O MST e outros mo-vimentos pela terra;- Os movimentos cultu-rais camponeses e urba

- A peste negra e as re-voltas camponesas;- As culturas teocêntricas e antropocêntricas;- As manifestações cul-Turais na América Lati-Na, África e Ásia;- As resistências no campo e na cidade: Améca Latina e continente africano;- A história das mulhe-Res orientais, africanas e outras;

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nos no Brasil republicano nos séculos XIX, XX e XXI;

8°ANOO MUNDO DO TRABALHO E A LUTA PELA CIDADANIA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSRelações de trabalho

Relações de Poder

Relações culturais

1.História das relações da humanidade com o trabalho

O local e o Brasil A relação com o Mundo

- O trabalho nas socie-dades indígenas;- Sociedade patriarcal e escravocrata; Mocambos/Quilombos, as resistências na colônia;- Remanescentes de quilombos;

- A história do trabalho nas primeiras socieda-des humanas;- O trabalho e a vida cotidiana nas colôniasEspanholas: a mita;- o trabalho assalariado

2.O trabalho e a vida em sociedade

O local e o Brasil A relação com o Mundo

- A desvalorização do trabalho no Brasil Colônia e Império;- A busca pela cidadania no Brasil Império;- Os saberes nas socie-dades indígenas: mitos e lendas que perpetuam as tradições ;- corpos dóceis: o papel da escola no convenci-mento para um bom trabalhador;

- Os significados do trabalho na Antiguidade Clássica;- As três ordens do ima-ginário feudal;- As corporações de ofício;- O entretenimento na corte e nas feiras;- O anscimento das fábricas e a vida cultural ao redor;

3. O Mundo do trabalho

O local e o Brasil A relação com o Mundo

- A desvalorização do trabalho;- O latifúndio no Paraná e no Brasil;- A sociedade oligár-

- A produção e a organização social capitalista;- a ética e moral capitalista;

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quico-latifundiária;- A vida cotidiana das classes trabalhadoras no campo e as contradições da modernização;

4. As resistências e as conquistas de direito

O local e o Brasil A relação com o Mundo

- O movimento sufra-gista feminino;- A discriminação racial e linguística ( o caipira o contexto do capital);- As congadas como resistência cultural;- A consciência negra e o combate ao racismo;- Movimentos sociais e emancipacionistas;- Os homens, as mulhe-res e os homos-sexuais no Brasil e no Paraná;

- O movimento sufragista feminino;- A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão;- O Luddismo;- A Constituição dos primeiros sindicatos de trabalhadores;- Os homens, as mu-lheres e os homos-sexuais no mundo contemporâneo;

9°ANORELAÇÕES DE DOMINAÇÃO E RESISTÊNCIA: A FORMAÇÃO DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES SOCIAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSRelações de trabalho

Relações de Poder

Relações culturais

1.A formação das Instituições socias

O local e o Brasil A relação com o Mundo

- A formação do caci-cado nas sociedades indígenas do Brasil;- A Igreja Católica e as reduções jesuíticas na América portuguesa;- As irmanandades católicas e as religiões afro-brasileiras na América portuguesa;- O surgimento dos cartórios, hospitais, pri-sões, bancos, bibliote-

- A instituiçãoda Igreja no Império Romano;- As ordens religiosas católicas;- As guildas eas corporações de ofício na Europa medieval;- O surgimento dos bancos, escolas e uni-versidades medievais;- A organização do poder entre os povos afrianos;- A formação das

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cas, museus, arquivos, escolas e univesidades no Brasil;- A formação dos sindicatos no Brasil;- As associações e clubes esportivos no Brasil;

associações de traba-lhadores e dos sindi-catos no Ocidente;- O surgimento das empresas transacionais e instituições interna-cionais (ONU, FMI, OMC, OPEP, FIFA, Olímpiadas);

2.A formação do Estado

O local e o Brasil A relação com o Mundo

- As relações entre o poder local e o Governo Geral na América portuguesa;- Os quilombos na América portuguesa e no Brasil Imperial;- A formação do Esta-do-nação brasileiro;- As constituições do Brasil Imperial e republicano;- A instituição da república no Brasil: as ditaduras e a democracia;- Os poderes do Estado brasileiro: executivo, legislativo e judiciário;- as empresas públicas brasileiras;- a constituição do Mercosul;

- O surgimento da monarquia nas socieda-des da antiguidade no crescente Fértil;- A monarquia e a nobreza na Europa medieval;- A formação dos reinos africanos;- o Estado Absolutista europeu;- A Constituição da república no Ocidente;- O imperialismo no século XIX;- A formação dos Estados nacionais nos séculos XIX a XXI: as ditaduras e as democracias;- A constituição dos Estados socialistas e dos Estados de Bem-Estar social;- A formação dos blocos econômicos;

3. Guerras e revoluções

O local e o Brasil A relação com o Mundo

- As guerras e revoltas indígenas e quilombos na América portuguesa e no Brasil imperial;- As revoltas republica-nas na América portu-guesa;- As revoltas sociais no Brasil imperial e republicano;- As guerras cisplatinas

- As revoltas democáticas nas pólis gregas;- As revoltas plebéias, escravas e camponesas na república romana;- As heresias medievais;- As guerras feudais na Europa Ocidental e as cruzadas;- As revoltas religiosas na Europa moderna;- A conquista e colonização

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e a guerra do Paraguai;- Os movimentos republicanos e aboli-cionistas no Brasil im-perial;- O movimento anar-quista, comunista e tenentista no Brasil;- O Brasil nas Guerras Mundiais;- Os movimentos pela redemocratização do Brasil (carestia, feministas, etno-raciais e estudantis);

da América pelos povos europeus;- As revoluções modernas;- Os movimentos nacio-nalistas;- As Guerras Mundias;- As revoluções socia-listas no século XX;- As guerras de independência das nações africanas e asiáticas;- Os movimentos campo-neses latino-americanos e asiáticos;

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

Os conteúdos básicos nos anos finais do Ensino Fundamental deverão ser

problematizados por meio da contextualização espaço-temporal das ações e relações dos

sujeitos a serem abordados em sua diversidade étnica, de gênero e de gerações. Deverão ser

privilegiados os contextos ligados a história local e do Brasil em relação a história da América

Latina, da África, da Europa e Ásia. Deve-se desenvolver a análise das temporalidades

(mudanças, permanências, simultaneidade e recorrências) e das periodizações. Deve haver

articulação entre os conteúdos básicos e os estruturantes.

Metodologicamente o confronto de interpretações historiográficas e documentos

históricos permitem aos estudantes formularem idéias históricas próprias e expressá-las por

meio de narrativas históricas.

Propõe-se que as atividades sejam desenvolvidas a partir de diferentes fontes de

informações entre elas jornais, revistas, livros, filmes, fotografias, músicas. Os documentos

também são recursos ricos, assim como os sítios arqueológicos, mapas, vestimentas, objetos e

rituais, os quais retratam a forma de vida de um povo.

Ressalta-se que as questões do cotidiano permitem identificar diferentes posições

defendidas por grupos e instituição para solução de problemas sociais e econômicos. É

importante distinguir os padrões de medidas de tempo para entendimento das periodizações

realizadas nos estudos, compreendendo que a história não é linear que as divisões são apenas

para facilitar o estudo, pois, pode-se observar a simultaneidade de fatos e acontecimentos.

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AVALIAÇÃO

No processo de avaliação faz-se importante considerar o conhecimento prévio e o

domínio dos alunos e relacioná-los com as mudanças que ocorrem durante o processo

de ensino aprendizagem, ou seja, a avaliação deve assumir-se como diagnóstica, formativa e

contínua, favorecendo ao educador auto-avaliar-se e rever sempre que necessário seus

instrumentos e recursos, bem como o conteúdo.

A avaliação segue o Regimento Escolar e critérios estabelecidos no Projeto Político

Pedagógico, levando em conta a possibilidade de recuperação paralela e a possibilidade de

retomada de conteúdo.

A avaliação está sistematizada a partir do estabelecido no Projeto Político

Pedagógico, Contrato Pedagógico, Plano de Trabalho Docente e Regimento Escolar,

conforme critérios estabelecidos por ano, como evidenciado a seguir.

6°ANO

Pressupõe que os alunos:

- compreendam a formação do pensamento histórico e cultural que orienta o agir dos sujeitos

históricos no tempo;

- percebam sua condição de sujeitos históricos;

- Identifiquem a formação da cultura local e das diversas culturas que com ela se relacionam e

que instituem um processo histórico distinto;

- Reconheçam as narrativas e documentos históricos como fundamentação do estudo da

história e como elementos que demarcam a relação espaço-temporal dos processos históricos;

- Verifiquem e confrontem os vestígios dos eventos que produziram esses processos,

constituídos pelas relações de poder, de trabalho e culturais;

7°ANO

Pressupõe que os alunos:

- Percebam as relações entre o mundo do campo e o mundo da cidade e a constituição da

propriedade como instituídas pelo ser humano no processo histórico;

- Identifique as narrativas e documentos históricos como fundamentação do estudo de

história;

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- Percebam que narrativas e documentos como elementos que demarcam a relação espaço-

temporal dos processos históricos;

- verifiquem e confrontem vestígios dos eventos que produziram esses processos;

- Compreendam que a história é constituída nas relações de poder, de trabalho e cultura

8° Ano

Pressupõe que os alunos:

- reconheçam as ações políticas, sociais, trabalhistas que os sujeitos históricos promovem em

relação ao mundo do trabalho e ás lutas pela participação política;

- compreendam a produção de várias formações sociais, tais como a escravidão, o feudalismo,

o capitalismo e as propostas socialistas que foram instituídas por um processo histórico;

- identifique as narrativas e documentos históricos como fundamentação do estudo da história;

- Compreendam as narrativas e documentos históricos como elementos que demarcam a

relação espaço-temporal dos processos históricos;

- Verifiquem e confrontem os vestígios dos eventos que produziram esses processos;

- Compreendam que a história é constituída nas relações de poder, de trabalho e cultura;

9°Ano

Pressupõe que os alunos:

- Conheçam as estruturas que simultaneamente inibem e possibilitam as ações políticas que os

sujeitos históricos promovem em relação ás lutas pela participação no poder;

- Compreendam sob a formação do Estado, das outras instituições sociais e dos movimentos

sociais que foram instituídos por um processo histórico;

- identifique nas narrativas e documentos históricos a fundamentação do estudo da história;

- Percebam as narrativas e documentos históricos como elementos que demarcam a relação

espaço-temporal dos processos históricos;

- Verifiquem e confrontem os vestígios dos eventos que produziram esses processos,

constituídos pelas relações de poder, de trabalho e culturais.

Recuperação de conteúdos

A recuperação de conteúdos partirá dos conhecimentos trazidos pelos alunos e das

relações estabelecidas com os conteúdos abordados nas aulas de história, assim sempre que

necessário será retomado, sendo os instrumentos de avaliação tomados como parâmetros e

não como fim.

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REFERÊNCIAS

CARDOSO, Ciro Flamarion,; VAINFAS, Ronaldo (orgs.). Domínios da história: ensaios de teoria e metodologia. 14ª tiragem. Rio de Janeiro: Elsevier, 1997

DOSSE, François. A história em migalhas. São Paulo: Ensaio, 1994.

FONSECA, Selva Guimarães. Didática e prática de ensino de história: experiências, reflexões e aprendizados. Campinas: Papirus, 2003. P.49-57.

FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. São Paulo: loyola, 1996.

GRAMSCI, Antonio. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1981.

MAROTTA, Cláudia Otoni de Almeida. O que é história das mentalidades. São Paulo: Brasiliense, 1991.

MARX, Karl. O 18 Brumário de Luís Bonaparte. In Os pensadores. Vol. XXXV. São Paulo: Abril Cultural, 1974, p. 329-410.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo básico para a escola pública do estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de História. Curitiba

(Versão Preliminar). Julho 2006.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de História.

Curitiba, 2008.

BOURDÉ, Guy; MARTIN, Hervé. As escolas históricas. Portugal: Publicações Europa-América, (S. D.)

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GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO

O Espaço geográfico: inter-relação com a dimensão econômica da produção do/no

espaço, a dimensão sócio-ambiental, a dinâmica cultural demográfica, a questão da

geopolítica.

REFERENCIAL TEÓRICO

A geografia fundamenta-se numa abordagem teórica e metodológica que procura

explicar e compreender o espaço geográfico não somente como produto de forças econômicas

ou formas de adaptações entre o homem e a natureza, mas também dos fatores sócio-culturais

presentes em diferentes espaços e tempos.

A geografia tem como pressuposto fundamental contribuir na leitura da realidade que

vá além do senso comum favorecendo a compreensão da inter-relação entre a vida de um

determinado lugar e o mundo. Num mundo que sofre transformações, mudanças econômico-

sociais rápidas, o impacto é imediato nas relações de trabalho, na escola e no ensino da

geografia. Os problemas ecológicos mundiais tornam-se relevantes e passam a ser refletidos,

pois contribuem na formação e aprendizagem dos futuros adultos.

Na atualidade, início do século XXI, é preciso reconhecer como afirma Santos (1996)

que:

...é obrigatório reconhecer as relações entre as condições de realização histórica e a nova revolução cientifica. Essa revolução histórica e científica atribui as ciências do homem e da sociedade um lugar ainda mais privilegiado no conjunto dos conhecimentos. Num mundo assim reestruturado, um papel particular deve incumbir à ciência geográfica – uma ciência do espaço do homem – e devemos interrogar-nos sobre os problemas que, nessa ótica, se abrem á sua realização, diante do conflito entre tudo o que acarretam novos conteúdos prometidos à atualização da disciplina e suas atuais estruturas. (p.11)

O processo de internalização, ou seja, o projeto para mundializar as relações

econômicas, sociais e políticas teve início no princípio do século XVI com a extensão das

fronteiras do comércio, porém foi com a revolução científica e técnica que a forma de vida no

Planeta passa por uma reviravolta devido aos meios colocados a disposição do ser humano

serem cada vez mais por ele aperfeiçoado em escala mundial.

Para Santos (1996) na atualidade “a ciência precede a técnica”, que é utilizada em

escala mundial a serviço da produção. Essa questão polêmica não poderia ser descartada

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quando visamos falar da geografia atual fruto dessa mundialização perversa a qual concentra e

centraliza a economia, o poder político, a cientifização, a informação nas mãos de poucos

países agravando e acirrando as desigualdades entre os países e entre as classes sociais.

Se no passado existiu uma preocupação com a especialização cada vez maior das áreas

da geografia, hoje também ela está presente. Alguns autores admitem que a geografia está

perdendo o seu próprio objeto de estudo o “ espaço geográfico”. Por outro lado, grande parte

desses autores destacam a necessidade de se definir o espaço da geografia, tendo se claro que

ela está profundamente ligada a outras ciências sobretudo ás sociais.

Com a globalização dos dias atuais, há uma participação mais ativa da população,

afetando em maior e menor intensidade à todos. Esta globalização faz com que seja ainda

mais imperiosa a necessidade de conhecer os processos, as dinâmicas, os potenciais do mundo

em que vivemos em escala nacional, local e mundial. Hoje há um consenso de que a escola e

o ensino de geografia precisam contribuir para construção da cidadania, mas existe

dificuldade em definir o que é ser cidadão numa sociedade desigual e globalizada.

As diferenciações geográficas ganham importância, pois com a mundialização da

produção, as possibilidades de cada lugar se afirmam e se diferenciam em nível mundial,

ocorre uma redescoberta da natureza, onde cada lugar recebe um novo papel e ganha um novo

valor. O geógrafo deve ter domínio teórico e das técnicas modernas para dar sua contribuição

a solução dos problemas do país.

OBJETIVO GERAL

- Conhecer e analisar o espaço geográfico e sua inter-relação com dimensão econômica da

produção, a dimensão sócio-ambiental, a dinâmica cultural demográfica e a questão da

geopolítica.

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ARTE

APRESENTAÇÃO

A arte como área de conhecimento que permite a expressão através de várias

linguagens. As diferentes formas de pensar a Arte encarada como consequência do momento

histórico no qual se desenvolveram, com suas relações sócio culturais, econômicas e políticas.

Por muito tempo, a Arte foi concebida como atividade de lazer, entretenimento, necessário em

meio as demais áreas de conhecimento.

Na atualidade, tem ganhado espaço como conhecimento importante na formação do

ser humano, recurso para reflexão, compreensão, valorização da pluralidade cultural e

manifestação da cultura, assim tem seus conteúdos relacionados a história da humanidade e

um dos objetivos a serem alcançados com ensino da arte através de suas diferentes linguagens

e do entendimento dos processos produtivos.

A organização curricular dos conteúdos estruturantes, apesar de terem as suas

especificidades, está relacionado ao contexto histórico e não podem ser concebidos de forma

isolada, interdependente, mas sim articulados num trabalho em sala de aula que valorize a

materialização da arte nos diferentes movimentos e períodos.

OBJETIVO:

- Ampliar o repertório cultural do aluno a partir dos elementos básicos das áreas artísticas:

produções, manifestações e elementos contextualizadores através das diferentes áreas da

arte (Arte visual, Dança, Música, Teatro).

Conteúdos Estruturantes e Específicos

Os conteúdos de arte estão organizados de maneira que contemplem as áreas das artes

visuais, da dança, da música e do teatro e articulem-se no tempo e espaço, conforme as

diretrizes curriculares da Educação Básica.

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Conteúdos para o Ensino Fundamental

6º ANO

ARTES VISUAIS

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

AbordagemPedagógica

Expectativas de aprendizagem

• Ponto• Linha• Textura• Forma• Volume• Cor• Luz

• Figurativa• Geométrica • Simetria• Técnicas: pintura,escultura, dobradura, recorte e colagem

• Arte Pré-Histórica• Arte Egípcia• Arte Grega• Arte Romana

Nesta série o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em sua origem e períodos históricos.

Estudo dos elementos formais e sua articulação com os elementos de composição e movimento e períodos das artes visuais.

Teoria e produção de trabalhos de artes visuais.

Compreensão dos elementos formais em relação aos movimentos e períodos relacionados com a prática e teoria nessa série.

DANÇA •Movimento Corporal • Tempo • Espaço

• Movimentos articulados • Pauta• Formas Geométricas• Simetria e Assimetria• Forma• Níveis: Alto, Médio e Baixo• Base de Suporte

• Dança Primitiva• Dança na antiguidade ocidental: Egito, Grécia, Roma e dança macabra• Dança Primitiva

Estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e período da dança.

Teoria e produção de trabalhos de Dança.

Compreensão dos elementos formais em relação aos movimentos e períodos relacionados com a prática e teoria nessa série.

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TEATRO Personagens:Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais• Ação• Espaço

• Espaço Cênico• Técnicas: jogos teatrais, manipulação, mímicas

• Teatro Grego- Romano• Teatro Medieval• Comédia Dell' Arte• Teatro de Boneco Mamulengo

Estudo das estruturas teatrais: personagens, ação dramática e espaço cênico e sua articulação com formas de composições em movimentos e períodos onde se originaram.

Teoria e produção de trabalhos teatrais.

Compreensão dos elementos formais em relação aos movimentos e períodos relacionados com a prática e teoria nessa série.

MÚSICA • Altura• Duração• Timbre• Intensidade

• Ritmo• Paisagem Sonora

• Música Egípcia, Grega e Romana

Percepção dos elementos formais na paisagem sonora e na música, aliada a teoria musical.

Teoria e produção de trabalhos musicais.

Compreensão dos elementos formais em relação aos movimentos e períodos relacionados com a prática e teoria nessa série.

7º ANO

ARTES VISUAIS

Elementos Formais

Composição Movimentos e Períodos

AbordagemPedagógica

Expectativas de aprendizagem

• Ponto• Linha• Forma• Textura• Volume• Cor

• Tridimensional• Figura e fundo • Abstrato• Perspectiva• Técnicas: Pintura,gravura, dobradura, desenho, recorte e colagem • Gêneros:

• Arte Indígena• Arte Popular: brasileira e paranaense.•Renascimento• Barroco

Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do aluno.

Teoria e produção de trabalhos de artes visuais.

Compreensão das diferentes formas artísticas populares, suas teorias e práticas.

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paisagem e retratos.

DANÇA •Movimento Corporal• Tempo• Espaço

• Ponto de Apoio• Rotação• Coreografia• Salto e queda• Peso (leve e pesado)• Fluxo (livre, interrompido e conduzido)• Lento rápido e moderado• Níveis (alto, médio e baixo)• Formação• Direção• Gêneros: folclórica e popular

• Dança Popular: Brasileira, Paranaense, Africana e Indígena.

Relacionar o conhecimento dos modos de se fazer dança por meio de diferentes espaços onde é elaborada e executada.

Teoria e produção de trabalhos de Dança.

Compreensão das diferentes formas artísticas populares, suas teorias e práticas.

TEATRO •Personagens: expressões corporais e vocais• Ação• Espaço

•Técnicas: jogos teatrais, mímicas e improvisação.

• Teatro Popular: Brasileiro, Paranaense e Africano• Comédia Dell' Arte

Estudo das estruturas teatrais: personagens, ação dramática e espaço cênico e sua articulação com formas de composições cênicas e os modos de fazer teatro, através de diferentes

Compreensão das diferentes formas artísticas populares, suas teorias e práticas.

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espaços disponíveis. Teoria e produção de trabalhos teatrais.

MÚSICA • Altura• Duração• Timbre• Intensidade

• Ritmo• Melodia• Paisagem Sonora•Técnicas: improvisação, instrumental e vocal.• Gêneros: folclóricas, indígenas e populares.

• Renascimento• Barroco• Música Popular

Percepção das diferentes formas de se fazer música, de acordo com as técnicas e gêneros musicais abordados nesta série.

Teoria e produção de trabalhos musicais.

Compreensão das diferentes formas artísticas populares, suas teorias e práticas.

8º ANO

ARTES VISUAIS

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

AbordagemPedagógica

Expectativas de aprendizagem

• Linha• Forma• Textura• Superfície• Volume• Cor

•Semelhanças• Contrastes • Ritmo Visual• Estilização• Técnicas: pintura,desenho, recorte e colagem

• Indústria Cultural• Arte no séc XX • Arte Contemporânea

Nesta série é importante enfocar o significado da arte contemporânea em outras épocas. Teoria e produção de trabalhos de artes visuais.

Compreensão e apropriação das linguagens da arte enfocando o significado da arte contemporânea em outras épocas.

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DANÇA • Movimento Corporal• Tempo• Espaço

• Giro• Rolamento• Saltos • Aceleração e desaceleração• Direções (frente, atrás, direita e esquerda)• Coreografia• Sonoplastia • Gêneros: Indústria Cultural e espetáculo.

• Musicais• Expressionismo • Indústria Cultural • Dança Moderna

Enfocar o significado da arte contemporânea, relacionando - o com a linguagem da dança em seus respectivos gêneros abordada nesta série.

Teoria e produção de trabalhos de Dança.

Compreensão e apropriação das linguagens da arte enfocando o significado da arte contemporânea em outras épocas.

TEATRO • Personagens:expressões corporais • Ação• Espaço

• Texto dramático• Maquiagem• Técnicas: jogos teatrais, sombra e adaptação cênica

• Indústria Cultura• Realismo• Expressionismo

Enfocar o significado da arte contemporânea, relacionando - o com a linguagem do Teatro em seus respectivos gêneros abordada nesta série.

Teoria e produção de trabalhos de Teatro.

Compreensão e apropriação das linguagens da arte enfocando o significado da arte contemporânea em outras épocas.

MÚSICA • Altura• Duração• Timbre• Intensidade

• Ritmo• Melodia• Paisagem Sonora•Técnicas: improvisação, instrumental e vocal.

• Indústria Cultural• Eletrônica• Rock

Percepção das diferentes formas de se fazer música, relacionados à indústria Cultural, Eletrônica e o Rock.

Compreensão e apropriação das linguagens da arte enfocando o significado da arte contemporânea em outras épocas.

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Teoria e produção de trabalhos musicais.

9º ANO

ARTES VISUAIS

Elementos Formais

Composição Movimentos e Períodos

AbordagemPedagógica

Expectativas de aprendizagem

• Linha• Forma• Textura• Superfície• Volume• Cor

• Bidimensional• Tridimensional • Ritmo visual• Técnicas: pintura,grafitte, performance, modelagem e colagem

• Realismo• Vanguardas • muralismo e Arte Latino-Americana• Hip Hop

Nesta série tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social.

Teoria e produção de trabalhos de artes visuais.

Compreensão da dimensão das Artes Visuais enquanto fator de transformação social.

Produção de trabalhos, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.

DANÇA • Movimento Corporal• Tempo• Espaço

• Kinesfera• Ponto de Apoio• Peso• Fluxos• Quedas• Saltos• Giros • Rolamento • Extensão (perto e longe)• Coreografia • Deslocamento• Gêneros: performance e moderna.

• Vanguardas• Dança Moderna • Dança Contemporânea

Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase como ideologia e fator de transformação social.

Teoria e produção de trabalhos de Dança.

Compreensão da dimensão das Artes Visuais enquanto fator de transformação social.

Produção de trabalhos, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.

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TEATRO • Personagens:expressões corporais, vocais, gestuais e faciais • Ação• Espaço

• Técnicas: jogos teatrais, direção e ensaio • Dramaturgia• Cenografia• Sonoplastia• Iluminação• Figurino

• Teatro Pobre• Vanguardas

Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase como ideologia e fator de transformação social.

Teoria e produção de trabalhos de Teatro.

Compreensão da dimensão do Teatro enquanto fator de transformação social.

Produção de trabalhos, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.

MÚSICA Altura• Duração• Timbre• Intensidade

• Ritmo• Melodia•Técnicas: vocal, instrumental e mista.• Gêneros: popular e folclórica

• Música Popular Brasileira.• Música Contemporânea

Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase como ideologia e fator de transformação social.

Teoria e produção de trabalhos com a música.

Compreensão da dimensão da Música enquanto fator de transformação social.

Produção de trabalhos, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Os conteúdos de arte serão desenvolvidos dentro e fora da sala de aula através de

trabalhos práticos de pesquisa individual e em grupo. Utilizando-se de materiais didáticos

disponíveis na escola e na comunidade.

O processo ensino e aprendizagem da arte, deve articular os aspectos teóricos e

metodológicos contemplando o teorizar, o sentir e perceber e o trabalho artístico. Esses três

momentos de organização pedagógica propiciam ao aluno formar conceitos artísticos;

apreciar, ler e ter acesso a obra de arte, bem como exercitar com os elementos que compõem a

obra de arte.

O Teorizar por operar com o conhecimento historicamente produzido é alcançado pelo

trabalho com os conteúdos estruturantes elementos formais, composição, movimentos e

períodos, abordados nas Artes Visuais, Dança, Música e Teatro. Dessa forma será

considerado a origem cultural e o grupo social dos alunos e o trabalho nas aulas com

conhecimentos originados pela comunidade.

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Contudo, deve-se reconhecer o caráter provisório do conhecimento em arte,

contextualizando o conteúdo de forma a propiciar ao aluno compreender a obra artística e arte

como campo do conhecimento humano, produto da criação e do trabalho de sujeitos, histórica

e socialmente datados.

O acesso ás obras de arte Música, Teatro, Dança e Artes Visuais possibilita ao aluno a

apreciação e apropriação dos objetos da natureza e da cultura em uma dimensão estética. Nas

aulas de arte serão considerados a fruição e percepção a partir das experiências e

conhecimentos em arte trazidas da vida do aluno de forma que o professor (a) possibilite

acesso e mediar a percepção e apropriação dos conhecimentos sobre arte, de forma que o

aluno possa interpretar as obras, transcender aparências e apreender, pela arte, aspectos da

realidade humana em sua dimensão singular e social.

Ao propiciar ao aluno interiorizar e se familiarizar com os processos artísticos

pretende-se humanizar os sentidos e possibilitar o processo de produção.

A prática pedagógica abordará nas artes visuais as visualidades em formato

bidimensional, tridimensional e virtual, podendo trabalhar as características específicas

contidas na estrutura, na cor, nas superfícies, nas formas e na disposição desses elementos no

espaço.

Em Dança, o movimento é o elemento básico. O professor partirá do movimento e seu

desenvolvimento no tempo, espaço, explorando as possibilidades de improvisação e

composição dos alunos. O professor abordará as relações entre o movimento e os conceitos a

respeito do corpo e da dança, através de danças que refletem esteticamente a realidade vivida

em diferentes tempos (folclore, danças típicas, danças afro-brasileiras).

Na Linguagem Musical a percepção e memorização dos sons presentes no cotidiano de

forma a tratar conscientemente a escuta, identificando suas propriedades, variações e as

maneiras intencionais de como esses sons são distribuídos numa estrutura musical. A escuta

atenta de sons diferenciados deverá propiciar o reconhecimento e a organização desses

elementos nos repertórios pessoais e culturais propostos durante as aulas.

A Linguagem teatral assim como a dança trabalha com espaço a cena, as temáticas, as

possibilidades de improvisação e composição do trabalho com os personagens que devem

partir de textos literários ou dramáticos clássicos, ou de narrativas orais e cotidianas. Para o

desenvolvimento da linguagem do teatro na escola os alunos deverão se ocupar da montagem

do espetáculo, refletindo sobre cada um dos seus elementos formadores, propiciando o

conhecimento por meio do ato de dramatizar.

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Quanto aos saberes específicos da Arte, de suas diferentes linguagens artísticas

expressas nos conteúdos propostos objetivam viabilizar a integração destes as manifestações e

produções artístico-culturais, entendendo os alunos como sujeitos que constroem e são

construídos historicamente, assim como a arte.

O conhecimento da arte deverá ser proposto através de situações que visam o

entendimento da diversidade cultural e da importância dos bens culturais como um conjunto

de saberes, colaborando para que os mesmos além de fruidores de arte, se entendam como

parte do sistema formador/transformador da cultura e da sociedade.

AVALIAÇÃO

A concepção de avaliação para a disciplina de Arte proposta segue as Diretrizes

Curriculares sendo diagnóstica e processual. Diagnóstica por ser ela tomada como parâmetro

para o professor (a) planejar as aulas e retomar os conteúdos e por outro lado, processual por

pertencer a todos os momentos da prática pedagógica, incluindo formas de avaliação da

aprendizagem e do ensino e auto-avaliação dos alunos.

A avaliação em Arte dessa forma busca propiciar aprendizagens socialmente

significativas para o aluno, propiciando a discussão das dificuldades, dos progressos e da

forma como os alunos sistematizam os conhecimentos explorados nas aulas de arte. Para

tanto, o aluno é considerado como sujeito do processo de aprendizagem.

A avaliação individual e do grupo utilizará de vários instrumentos para verificação

entre eles: trabalhos artísticos individuais e em grupo; pesquisas bibliográfica e de campo;

debates em forma de seminários e simpósios; provas teóricas e práticas; registros em forma

de relatórios, gráficos, portifólio, áudio-visual e outros.

Esses instrumentos favorecem ao professor (a) o diagnóstico necessário para o

planejamento e o acompanhamento da aprendizagem, bem como recuperação de conteúdos

durante o ano letivo e objetivam que o aluno ao longo das séries do ensino fundamental

ampliem sua compreensão dos elementos que estruturam e organização a arte, bem como

teçam relações com a sociedade contemporânea. Atuem como produtores de arte (sujeitos

históricos e sociais) se apropriando prática e teoricamente dos modos de composição da arte

nas diferentes culturas e mídias.

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REFERÊNCIAS

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BARBOSA, A. M. Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002.

BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.

BRASIL, Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da

educação nacional. Diário Oficial da União. 23 de Dezembro de 1996.

BUORO, A. B. Olhos que pintam: a leitura da imagem e o ensino da arte. São Paulo:

Educ/Fapesp/Cortez, 2002.

CANDAU, V.M.; (Org). Sociedade, educação e cultura (s): questões e propostas.

Petrópolis, RJ: Vozes, 2002

DUARTE JUNIOR, J.F. Fundamentos estéticos da educação. 4ª ed. Campinas, SP: Papirus,

1995.

FERRAZ, M; FUSARI, M.R. Metodologia do ensino de arte. 2ª ed., São Paulo: Cortez,

1993.

JAPIASSU, R. Metodologia do ensino de teatro. São Paulo: Papirus, 2001.

LOPONTE, L.G. O ensino da arte na nova LDB: resgate histórico e perspectivas. São

Paulo: Perspectiva, 1996.

MARQUES, I. Dançando na escola. 2ª ed., São Paulo: Cortez, 2005.

NETTO, Manoel J. de Souza. (Org.). A (dês) construção da Música na cultura

Paranaense. Curitiba: Aos Quatro Ventos, 2004.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico da Escola Pública do Paraná. Curitiba, 1990.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental – ARTE. (Versão Preliminar). Curitiba, Julho, 2006.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental – ARTE. Curitiba, 2008.

PILLAR, A. D. (Org.). A educação do olhar e o ensino das artes. Porto Alegre: Mediação, 1999.

SANTAELLA, L. Arte e cultura: equívocos do elitismo. 3ª ed., São Paulo: Cortez, 1995.

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CIÊNCIAS

APRESENTAÇÃO

As ciências constituem um instrumento para melhor interpretar as relações do homem

com o mundo, através do conhecimento científico e das transformações, os seres humanos

buscam responder o como e o porquê dos fenômenos articulando os conhecimentos de

astronomia, matéria, sistemas biológicos, energia e biodiversidade.

A Ciência concebida numa perspectiva histórica, constituí um instrumento para

melhor interpretar as relações do homem com o mundo, através da própria história da ciência.

As concepções de ciência adotadas ao longo da história interferem na organização do próprio

currículo de ciência que pode se considerar sob duas concepções: uma dogmática, neutra,

infalível, pronta e acabada, a-histórica que não admite críticas e outra como processo de

construção humana, que convive com a dúvida, é falível e intencional e, utiliza-se de métodos

que busca constantemente explicações dos fenômenos naturais: físicos, químicos, biológicos,

geológicos, entre outros, assim atrela-se as influências dos fatores sociais, econômicos e

políticos existentes na sociedade.

Entende-se portanto que os conteúdos estruturantes se desdobram em específicos da

disciplina passando a expressar a realidade inserida num contexto sócio-histórico, dinâmico,

portanto, envolvem um vasto campo de conhecimentos produzidos pela humanidade que a

ciências se fazem necessárias por se constituírem num conjunto de conhecimentos científicos

prioritários para compreender e explicar os fenômenos da natureza e suas interferências no

mundo. Assim, como adverte Santos (2005) as relações entre os diferentes conhecimentos

físicos, químicos e biológicos, dentre outros passam a ser entendidos como prática social.

OBJETIVO GERAIS DA DISCIPLINA

− Compreender a ciência como um processo de conhecimento, uma atividade humana e

histórica, sendo assim: a natureza como um todo dinâmico e o ser humano em sociedade,

como agente de transformações do mundo em que vive, em relação essencial com os demais

seres vivos e outros componentes do ambiente, bem como associado aos aspectos de ordem

social, econômica, político, cultural e ético.

- Propiciar a interpretação e análise dos fatos do cotidiano, desenvolvendo reflexões sobre as

relações entre ciências, sociedade, tecnologia e meio ambiente.

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COLÉGIO ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

- Identificar as teorias sobre a origem do Universo e do Sistema Solar, comparando as

mudanças pelas quais passou o planeta Terra e as transformações que continuam ocorrendo;

- Interpretar situações de equilíbrio e desequilíbrio ambiental, relacionado informações sobre

a produção de tecnologia como meio de suprir as necessidades humanas e auxiliar na

manutenção do equilíbrio ambiental, analisando os riscos e benefícios das práticas científicas

e tecnológicas;

- Perceber a organização do planeta Terra (relações entre a dinâmica da organização da

Biosfera), analisando as relações de interdependência dos fatores bióticos e abióticos,

entendendo as condições favoráveis para existência e diversidade da vida no planeta Terra;

- Compreender os aspectos da evolução dos seres vivos, realizando comparações entre os

diversos organismos, entendendo o organismo como um sistema integrado;

- Realizar comparações entre os diferentes organismos para compreensão do funcionamento

de cada sistema e das relações que formam o conjunto de sistemas que integram o organismo

vivo.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

A abordagem da disciplina de ciência enfatizará a Ciência contextualizada,

objetivando fazer com que os alunos percebam que os conhecimentos científicos atuais

decorrem da modificação de métodos científicos ao longo da história, modificações que

ocorreram atreladas e sob influência das modificações sociais, econômicas, culturais, éticas e

políticas.

O professor será o mediador adotando a prática de problematizações,

contextualizações, pesquisa em diferentes fontes: livros didáticos, sites, vídeos, revistas e

jornais, atividades experimentais, leituras científicas, atividades individuais e em grupo,

análise de dados em tabelas e gráficos, de forma a propiciar que o aluno associe os conteúdos

da disciplina com as demais e se aproprie dos conceitos científicos.

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CONTEÚDOS

6°ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSAstronomia

Matéria

Sistemas Biológicos

Energia

Biodiversidade

UniversoSistema SolarMovimentos TerrestresMovimentos CelestesAstros

Constituição da matéria

Níveis de organização dos seres vivos

Formas de energiaConversão de energiaTransmissão de energia

Organização dos seres vivosEcossistemaEvolução dos seres vivos

AVALIAÇÃO

A avaliação do aluno será diagnóstica e processual, de acordo com o estabelecido no

Projeto Político Pedagógico, no Contrato pedagógico, Plano de Trabalho Docente e

Regimento Escolar e nas discussões realizadas entre a comunidade escolar que estabeleceram

como instrumentos provas bimestrais, atividades em sala, relatórios, pesquisas, experiências,

participação nas campanhas relacionadas a saúde e meio ambiente, visitas, cartazes e

atividades propostas em sala de aula. Será realizada recuperação paralela de conteúdos, com

revisão dos conteúdos sob novos recursos, sempre que o aluno não tenha compreendido os

conteúdos. O professor se pautará nos seguintes critérios:

- conheça as teorias que explicam a origem e formação do Universo, do Sistema Solar e do

planeta Terra;

- Compreenda os conceitos de galaxia, planetas, planetas anões, satélites, estrelas, asteróides,

meteoros, meteoritos, cometas;

- Perceba a história e organização da compreensão do Sistema Solar, identificando os

modelos geocêntrico e heliocêntrico.

- Entenda as possibilidades trazidas com o avanço tecnológico para a astronomia;.

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- Compreenda os movimentos terrestres, a formação dos dias e das noites, as estações do ano

e algumas características dos astros que formam o Sistema Solar, comparando os gases, a

distância em relação ao Sol e os tamanhos dos planetas..

- Identifique as mudanças na atmosfera no planeta Terra primitivo e diferencie da atual,

entendendo os processos de sua modificação..

- Perceba a constituição do planeta Terra no que se refere a crosta, manto, núcleo, rochas,

minerais,

- Identifique o processo de formação, transformação e fragmentação das rochas.

- Compreende a importância do estudo dos fósseis pela ciência e a relação deste com a

produção de energia não renovável.

- Entenda o porque da ocorrência de terremotos e vulcões.

- Identifique os tipos de solos e características de cada um, os meios que provocam a erosão

e contaminação, refletindo sobre as consequências para o ambiente e para o próprio

indivíduo.

- Entenda a constituição e propriedades da matéria, suas transformações como fenômenos da

natureza.

- Identifique os fundamentos teóricos sobre a composição da água presente no planeta Terra,

algumas doenças transmitidas pela água contaminada e os meios de prevenção.

- Reconheça características gerais dos seres vivos.

- Identifique as reflexões sobre a origem e a discutam a respeito da teoria celular como

modelo explicativo da constituição dos organismos.

- Compreenda os níveis de organização dos seres vivos e noções de classificação.

- Identifique o processo evolutivo dos seres vivos e da extinção das espécies.

- Entenda os conceitos: seres eucariontes, procariontes, pluricelulares e unicelulares.

- Interprete o conceito de energia em suas mais variadas formas de manifestação.

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COLÉGIO ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

- Compreenda a relação dos conceitos: biosfera, ecossistema, comunidade, população e

espécie.

- Identifique a relação entre os conceitos: autótrofos e heterótrofos, consumidores,

decompositores, produtores e compreensão da cadeia/ teia alimentar.

- Verifique a relação da diversidade das espécies com a dependência de fatores abióticos..

CONTEÚDOS

7°ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSAstronomia

Matéria

Sistemas Biológicos

Energia

Biodiversidade

AstrosMovimentos terrestresMovimentos celestes

Constituição da matéria

CélulaMorfologia e fisiologia dos seres vivos

Formas de energiaTransmissão de energia

Origem da vidaOrganização dos seres vivosSistemática

AVALIAÇÃO

A avaliação de desempenho do aluno será diagnóstica e processual, de acordo com o

Projeto Político Pedagógico, Contrato Pedagógico, Plano de Trabalho Docente, Regimento

Escolar e nas discussões realizadas entre a comunidade escolar que estabeleceram como

instrumentos: provas bimestrais, atividades em sala, relatórios, pesquisas, experiências,

participação nas campanhas relacionadas a saúde e meio ambiente, visitas, cartazes e

atividades propostas em sala de aula. Será realizada recuperação paralela de conteúdos,

abordando os conteúdos utilizando novos recursos, sempre que o aluno não tenha

compreendido os conteúdos. O professor se pautará nos seguintes critérios:

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COLÉGIO ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

- Compreenda os movimentos celestes, a compare com os movimentos aparentes do Sol e da Lua, bem como com o eclipse solar e lunar, movimentos terrestres e as estações do ano.

- Identifique a composição físico-química do Sol e como ocorre a produção da energia solar.

- Entenda a constituição do planeta Terra primitivo, antes do surgimento da vida, e as transformações que o mesmo passou para que pudessem surgir os primeiros seres vivos, relacionando-os as transformações do planeta Terra atual.

- Perceba as teorias da origem da vida, geração espontânea e biogênese.

- Identifique as eras geológicas.

- Compreenda a relação história e descoberta da célula.

- Entenda a teoria celular e a diferenciação entre os conceitos acelulares, unicelulares,

pluricelulares.

- Reconheça e entenda a descoberta e utilização do microscópio.;

- Identifique a célula animal e vegetal e sua organização, estrutura e função desempenhada

por algumas partes que a constitui.

- Diferenciar seres eucariontes de procariontes.

- Refletir sobre a diversidade de espécies que compõe a biosfera, bem como as condições para

que a vida aconteça.

- Compreenda a importância da classificação dos seres vivos para facilitar o estudo dos

mesmos.

- Identifique e compreenda as características presentes em um ser vivo, como: estrutura

celular, metabolismo, reprodução, ciclo de vida e reação a fatores ambientais.

- Compreenda a importância da reprodução sexuada para a variabilidade genética.

- Perceba as principais características dos seguintes Reinos: Eubactérias, Archea, Protista e

Fungi.

- Identifique como ocorre o processo da fotossíntese, a conversão de energia pela célula, sua

importância para a teia alimentar.

- Perceba a classificação das plantas, as partes que formam, suas respectivas funções.

- Compreenda os conceitos autótrofos, heterótrofos, endotérmicos e ectotérmicos.

- Diferencie os animais vertebrados e invertebrados.

- Compreenda o processo evolutivo dos seres vivos e compare as principais características

(local onde vivem, nutrição, circulação, respiração, excreção, reprodução) dos seguintes filos

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de animais invertebrados: Poríferos, cnidários, platelmintos, nematelmintos, moluscos,

anelídeos, artrópodes e equinodermos.

- Identifique as principais características (local onde vivem, nutrição, circulação, respiração,

excreção, reprodução) dos seguintes vertebrados: peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos,

por meio de estudo comparativo.

- Entenda o conceito biodiversidade e suas relações com os seres vivos, o ecossistema e o

processo evolutivo.

CONTEÚDOS

8° ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSAstronomia

Matéria

Sistemas Biológicos

EnergiaBiodiversidade

- Origem e evolução do Universo

- Constituição da matéria

- Célula- Morfologia e fisiologia dos seres vivos

- Formas de energia- Evolução dos seres vivos

AVALIAÇÃO

A avaliação de desempenho do aluno será: diagnóstica e processual, de acordo com o

Projeto Político Pedagógico, Contrato Pedagógico, Plano de Trabalho Docente, Regimento

Escolar e nas discussões realizadas entre a comunidade escolar que estabeleceram como

instrumentos: provas bimestrais, atividades em sala, relatórios, pesquisas, experiências,

participação nas campanhas relacionadas a saúde e meio ambiente, visitas, cartazes. A

recuperação paralela de conteúdos será realizada sempre que o aluno não tenha compreendido

ou tenha manifestado dúvidas, através de revisão utilizando novos recursos didáticos. O

professor se pautará nos seguintes critérios:

- Reflita sobre os modelos que abordam a origem e a evolução do Universo;

- Identifique os conceitos científicos: matéria, átomo, molécula, elemento químico e

represente-os estabelecendo relações entre os mesmos.

- Conheça os elementos químicos encontrados no planeta Terra e no corpo humano;

- Compreenda os conceitos substâncias e misturas, bem como entenda como ocorrem as

reações químicas, e as leis da conservação da massa;

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COLÉGIO ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

- Identifique a importância das ligações químicas na formação de novas substâncias e

misturas.

- Perceba as principais características e propriedades de ácidos, bases, sais e óxidos;

- Compreenda os compostos orgânicos e a relação deste com a formação dos organismos

vivos;

- Entenda os níveis de organização dos seres vivos, e compreenda os conceitos acelular,

unicelular e pluricelular;

- Compreenda a descoberta da célula, entenda a teoria celular, compreendendo que com

exceção dos vírus, todos os demais seres têm a sua estrutura formada por célula;

- Perceba a importância da descoberta do microscópio e aprenda a utilizá-lo.

- Identifique os mecanismos celulares, suas estruturas e funcionamento.

- Diferencie as estruturas entre as células animal e a vegetal;

- Análise a relação entre os avanços tecnológicos e científicos e a utilização de células-

tronco.

- Conhecer a estrutura e funcionamento dos tecidos, relacionando -os a formação dos órgãos e

sistemas.

- Conheça as principais substâncias contidas nos alimentos, diferenciando alimentos

construtivos, energéticos e reguladores e compreendendo a função de cada um.

- Avalie a importância das principais vitaminas, da água e dos sais minerais para uma boa

nutrição.

- Entenda os conceitos que fundamentam os sistemas digestório, cardiovascular, respiratório,

excretor e urinário e a compreendendo a inter-relação entre os sistemas no funcionamento do

organismo.

- Perceba a essencialidade da energia oriunda do sol, para manutenção e qualidade de vida.

- Identifique os fundamentos da energia química e suas fontes, modo de transmissão e

armazenamento.

- Identifique a relação entre a energia química e a célula.

- Compreenda as formas de manifestações da energia e sua produção.

- Diferencie as formas de energia mecânica, cinética, eólica, nuclear, compreendendo que

todas as transformações estão relacionadas a fenômenos físicos diversos, portanto, embora

receba denominações diversas, representa a mesma grandeza científica.

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- Compreenda como as transformações relacionadas ao conteúdo energia acontecem.

CONTEÚDOS

9°ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSAstronomia

Matéria

Sistemas Biológicos

Energia

Biodiversidade

AstrosGravitação Universal

Propriedades da matéria

Morfologia e fisiologia dos seres vivosMecanismos da herança genética

Formas de energiaConservação de energia

Interações Ecológicas

AVALIAÇÃO

A avaliação de desempenho do aluno será: diagnóstica e processual, de acordo com o

Projeto Político Pedagógico, Contrato Pedagógico, Plano de Trabalho Docente, Regimento

Escolar e nas discussões realizadas entre a comunidade escolar que estabeleceram como

instrumentos: provas bimestrais, atividades em sala, relatórios, pesquisas, experiências,

participação nas campanhas relacionadas a saúde e meio ambiente, visitas, cartazes. Será

realizada recuperação paralela de conteúdos, com revisão dos conteúdos sob novos recursos,

sempre que o aluno não tenha compreendido ou apresente dúvidas sobre algum conhecimento.

O professor se pautará nos seguintes critérios:

- Entenda os fundamentos teóricos que descrevem os sistemas nervoso, sensorial, reprodutor e

endócrino, bem como, consegue estabelecer relações entre esses sistemas e os demais

sistemas que formam o organismo.

- Compreenda a estrutura e o funcionamento da célula, sua formação e a função do DNA e

cromossomos.

- Entenda a formação das células haplóides e diplóides.

- Identifique como as características genéticas são transmitidas.

- Compreenda os processos tecnológicos e os avanços científicos, com ênfase em clonagem,

inseminação artificial, alimentos transgênicos e células tronco.

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- Perceba como os conhecimentos genéticos podem ser aplicados no diagnóstico e prevenção

de doenças hereditárias.

- Entenda a história da astronomia e sua relação com os avanços tecnológicos.

- Relacione as Leis de Kepler as órbitas dos planetas.

- Compreenda as Leis de Newton no tocante da gravitação universal.

- Entenda como a matéria é formada, as características gerais e especificas da matéria.

- Identifique e compreenda os estados físicos da matéria levando em consideração a

organização molecular, a força de coesão, a forma e o volume.

- compreenda os sistemas conversores de energia, as fontes de energia e sua relação com a lei

de conservação de energia.

- Entenda os conceitos de movimento, repouso, velocidade, deslocamento, aceleração,

trabalho e potência.

- Entenda que a eletricidade estuda conjunto de fenômenos que envolvem cargas elétricas,

reconheça os cuidados com a eletricidade e a necessidade de um consumo de energia de forma

consciente.

- Entenda o conceito de energia elétrica e sua relação com o magnetismo.

− Compreenda o processo do ciclo do carbono, ciclo da água, ciclo do oxigênio e ciclo

do nitrogênio e as relações intra-específicas e interespecíficas.

− BIBLIOGRAFIA

ALMEIDA, M.J.P.M. De. Discursos da ciência e da escola: ideologia e leituras possíveis.

Campinas: Mercado das letras, 2004.

ANDERY, M.A et. Al. Para compreender a ciência. 5ª ed. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo,

1994.

BRASIL. Lei nº 9394/96. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diretrizes e

bases da educação nacional.

CHASSOT, A.A Ciência através dos tempos. 2ª ed., São Paulo: Moderna, 2004.

ESPÍNDOLA, H.S. Ciência, capitalismo e globalização. São Paulo: FTD, 1988.

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GASPARIM, J.L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 2ª ed., Campinas, SP:

Autores Associados, 2003.

GOWDAK, D.; MARTINS, E. Ciências, novo pensar, 5ª a 8ª série. São Paulo: FTD, 2002.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a escola pública do

estado do Paraná. 3ª ed/. Curitiba: SEED, 1997.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Ciências para o

Ensino Fundamental. (Versão Preliminar). Curitiba: SEED, julho 2006.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Ciências para o

Ensino Fundamental. Curitiba: SEED, 2008.

ROITT, Ivan M. Imunologia. São Paulo: Atheneu, 2000.

RONAN, C.A. História ilustrada da ciência. São Paulo: Jorge Zahar Editor, 1987.

SANTOS, C.S. dos. Ensino de ciências: abordagem histórico-crítica. Campinas, SP:

Armazém do Ipê (Autores Associados), 2005.

VERONESI, R. Doenças infecciosas e parasitárias. Rio de Janeiro, Guanabara: Koogan,

1991.

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EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO

Os diferentes entendimentos sobre o significado da Educação física na atualidade

adotados como ramo pedagógico que trata a cultura corporal, que são jogos, ginásticas,

esportes, lutas, danças, de forma a desenvolver uma reflexão pedagógica sobre a expressão

corporal do ser humano, como sinônimo da linguagem do corpo.

A educação física foi incorporada à escola desde o

nascimento desta instituição, recebendo as influências sociais

e educacionais de acordo com o momento histórico apresentado.

No caso do Brasil, atenta Soares (2004), ela se insere no

final do século XIX, onde permaneceu por anos a concepção

ligada a questões de higiene, saúde e formação do homem sempre

pronto a servir a Pátria e ser um trabalhador eficiente. Sua

defesa era feita pelos também defensores da educação

brasileira, ou seja, havia uma grande preocupação no sentido

de que a Educação Física fizesse parte dos currículos

escolares contribuindo para formação do povo brasileiro.

Após a Segunda a Guerra Mundial o suporte teórico na

educação física continuava dominado pelas ciências biológicas,

na perspectiva da aptidão física, mas direcionado para o

esporte como único conteúdo. Assim foi ate o fim da década de

70 e inicio da década de 80, onde se rediscutiu toda a

educação escolar, assim influenciando a educação física,

orientando para novos valores esportivos (BRACHT, 1999).

Neste período, no Brasil houve a expansão de um movimento

crítico dado pela conjuntura desta época: o fim da ditadura

militar, a abertura política e adoção de um novo modelo

político com a redemocratização da sociedade brasileira e a

efetivação nos movimentos sociais de luta pela escola pública,

gratuita e de qualidade para todos. Neste novo cenário

político, eclodiu a implementação das “Diretas Já” e a

reformulação da Constituição Federal (1988) e depois

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presentes na LDB 9394/96, que expressa legalmente a

oportunidade de todos terem acesso ao atual modelo de escola.

A Educação Física que segundo Soares (1996, p. 09)

permaneceu por muito tempo subordinada a outras disciplinas

escolares com elemento colaborador, entra em crise e passa a

buscar novos referenciais teóricos.

Segundo Bracht, (1999), na década de oitenta emerge uma

crítica para rompimento do paradigma da aptidão física. Este

autor destaca dois momentos que fizeram a crítica ao atual

modelo de sociedade. No primeiro momento, são apresentadas

justificativas que buscam um viés mais científico, explorando

argumentos que a crise da educação física estava na falta de

bases científicas. Porém, esta corrente estava presa ao

paradigma da aptidão humana, não rompendo com a prática

existente até então.

No segundo momento, a Educação Física recorre aos

referenciais na área das ciências humanas, como a sociologia,

a filosofia da educação com orientações marxistas, que partem

da função social da educação e especificamente da Educação

Física ‘[...] como elementos de uma sociedade capitalista

marcada pela dominação e pelas desigualdades de classes”

(BRACHT, 1999).

Para Soares et. al. (1992) os diferentes entendimentos

sobre o quê significa a Educação Física na atualidade enquanto

disciplina escolar, adota-se esta como um ramo pedagógico que

trata da cultura corporal que são jogos, ginásticas, esportes,

lutas, danças, que procura desenvolver uma reflexão pedagógica

sobre a expressão corporal do ser humano entendendo-a como

sinônimo de linguagem do corpo.

Após essa breve apresentação esclarecemos que buscamos através dos conhecimentos

sobre cultura corporal ampliar a visão meramente motora das práticas esportivas, para uma

dimensão ao conhecimento científico, a fim de refletir criticamente por meio das diversas

manifestações ou práticas corporais produzidas pela humanidade nas dimensões política,

histórica, econômica e social.

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Nesse sentido, a Educação Física propiciará aos alunos tomada de consciência sobre os

próprios corpos, em relação ao meio em que vivem, possibilitando o reconhecimento da

identidade corporal como prática social e meio de relação com o mundo, valorizando a

produção histórica e cultural das civilizações humanas.

Outro ponto a ser considerado no ensino da Educação Física se refere ao

relacionamento na diversidade, através da conscientização das diferenças existentes entre as

pessoas e da importância do respeito e valorização no convívio social.

OBJETIVO:

- Conhecer e vivenciar a cultura corporal historicamente produzida pelo homem através de

suas diferentes manifestações: jogos, ginásticas, esportes, lutas, danças, possibilitando

entender a expressão cultural como sinônimo da linguagem do corpo.

CONTEÚDOS

6°ANO

Conteúdos

estruturantes

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

Esportes - Coletivos

- individuais

- futebol, basquetebol; voleibol;

- atletismo; natação; tênis de mesa;

Jogos e brincadeiras Jogos e brincadeiras populares

Brincadeiras e cantigas de roda

Jogos de tabuleiro

Jogos cooperativos

- amarelinha; elástico; 5 marias; caiu no poço; mãe pega; peteca; fito; corrida de sacos; paulada ao cântaro; jogo do pião; queimada.

- adoletá; capelinha de melão; ca-ranguejo; ciranda cirandinha; lenço atrás; dança da cadeira.

- dama; trilha; resta um; xadrez

- eco-nome; tato contato; olhos de águia; cadeira livre;

Dança - Danças folclóricas;

- Danças de rua;

- quadrilha; dança de fitas; dança de

São Gonçalo, ciranda.

- break, rap;

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- Danças criativas; - elementos de movimento ( tempo,

espaço, peso e fluência); qualidades

de movimento; improvisação;

atividades de expressão corporal.

GinásticaGinástica rítmica

Ginástica circense

Ginástica geral

- corda, fita;

- malabares; tecido;

- jogos gímnicos; movimentos gím-nicos (balancinha, vela, rolamentos, paradas, estrela, rodante, ponte).

Lutas Lutas de aproximação;

- Capoeira

- judô; luta olímpica

- Angola e regional;

CONTEÚDOS

7°ANO

Conteúdos

estruturantes

Conteúdos básicos Conteúdos Específicos

Esportes Coletivos e individuais - punhobol; handebol; - - tênis de campo; badminton; hipismo;

Jogos e brincadeiras -Jogos e brincadeiras populares;

-Brincadeiras e cantigas de roda;

-Jogos de tabuleiro;

-Jogos cooperativos;

- stop; bulica; raiola; jogo do pião; jogo dos paus; policia e ladrão.- gato e rato; ciranda cirandinha; es-cravos de jó;

- ludo, trilha; resta um; xadrez.

- dança das cadeiras cooperativas; salve-se com um abraço.

Dança - Danças folclóricas;

- Danças de rua;

- Danças criativas;

- fandango; dança do café; cuá fubá;

- hiphop, street dance;

- elementos de movimento ( tempo, espaço, peso e fluência); qualidades de movimento; improvisação; ativi-dades de expressão corporal.

- folclóricas;

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- Danças circulares;

Ginástica- Ginástica rítmica;

- Ginástica circense; - Ginástica geral;

- arco; bola;

- acrobacias; trampolim;- jogos gímnicos; movimentos gím-nicos (balancinha, vela, rolamentos, paradas, estrela, rodante, ponte).

Lutas - Lutas de aproximação - Capoeira

- jiu-jitsu; sumo;- angola; regional

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CONTEÚDOS

8°ANO

Conteúdos

Estruturantes

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

Esportes - Esportes coletivos;

- Esportes radicais

- futevôlei; rugby;

- skate; rappel;Jogos e brincadeiras - Jogos e brincadeiras popula-

res;

- Jogos de tabuleiro;

- Jogos dramáticos;

- Jogos cooperativos;

- elefante colorido; stop; bets; pe-teca; fito; relha;

- dama, xadrez, resta um;

- improvisação; imitação; mímica.

- futpar; volençol;

Dança - Danças criativas;

- Danças circulares;

- elementos de movimento ( tem-po, espaço, peso e fluência); quali-dades de movimento; improvisa-ção; atividades de expressão cor-poral.- contemporâneas;

Ginástica - Ginástica rítmica;

- Ginástica circense;

- Ginástica geral;

bastão; bambolê; bola

- malabares; trampolim;

- jogos gímnicos; Lutas - Lutas com instrumento

mediador;

- Capoeira;

- esgrima; kendô;

- angola; regional;

CONTEÚDOS

9°ANO

Conteúdos

Estruturantes

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

Esportes - Esportes coletivos;

- Esportes radicais;

- futebol de salão, beisebol.

- bungee jumping; surfJogos e brincadeiras - Jogos e brincadeiras populares;

- Jogos de tabuleiro;

- Jogos dramáticos; - Jogos cooperativos;

- fito, corrida de sacos, jogo dos paus; - dama; trilha; resta um; xadrez;

- improvisação; imitação; mímica.- improvisação; imitação; mímica.

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Dança - Danças criativas;

- Danças circulares;

- elementos de movimento ( tempo, espaço, peso e fluência); qualidades de movimento; improvisação; ativi-dades de expressão corporal.- sagradas

Ginástica - Ginástica rítmica; - Ginástica geral;

- corda; arco; maças; fita;- jogos gímnicos;

Lutas - Lutas com instrumento

mediador;

- Capoeira;

- esgrima; kendô;

- angola; regional;

METODOLOGIA

Os conhecimentos em Educação Física serão abordados através de aulas teóricas e

práticas, recorrendo a instrumentos didáticos como recursos áudiovisuais, data show,

laboratório de informática, filmes, seminários, apresentações orais e em grupo, partindo dos

conhecimentos trazidos pelo aluno e problematizando coletivamente sobre o conteúdo e

buscando entre os recursos apresentados formas de ampliá-lo a aprendizagem significativa.

As discussões sobre gênero e diversidade farão parte das abordagens trazendo a

cultura Afro e indígena presente em todos os conteúdos esporte, ginástica, dança, jogos e

brincadeiras e lutas.

Os conteúdos específicos podem sofrer alterações, já que foram apresentados como

recurso didático que possibilite a pesquisa, a discussão das questões históricas dos diferentes

esportes, bem como sua origem, evolução e mudanças ocorridas no decorrer da história da

humanidade.

Por outro lado a proposta de vivências de atividades pré-desportivas possibilitam ao

aluno aprendizado dos fundamentos básicos dos esportes, bem como reflexão sobre os

diferentes esportes no contexto social e econômico.

O Estudo da Ginástica e suas diferentes modalidades, além propiciar a reflexão sobre a

origem da Ginástica, suas mudanças e sua função social, propicia o manuseio e vivência com

elementos e movimentos da Ginástica.

Os jogos, brinquedos e brincadeiras serão abordados de forma a possibilitar a vivência

e confecção de brinquedos, jogos e brincadeiras com e sem materiais alternativos. Além de

propiciarem o desenvolvimento do raciocínio lógico, da criatividade, utilização de materiais

diversos, entre eles sucata.

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Nos jogos de tabuleiros os alunos lidam com as regras, disposição e movimentação

básica, respeitando o outro, o tempo e espaço.

A dança faz parte da humanidade desde o inicio dos tempos, assim Pesquisar e discutir

a origem e história da dança, delimitando tempos e espaços e a diversidades de culturas é um

rico momento de observar como os povos manifestam-se nas diferentes culturas, incluindo os

afro-descendentes e indígenas. Para tanto, será proposto aos alunos pesquisarem, vivenciarem

e experimentarem movimentos corporais rítmicos/ expressivos desenvolvendo no aluno a ca-

pacidade de expressão corporal e criatividade.

As lutas também serão abordadas nas aulas recorrendo-se a pesquisa teórica e prática

que abordem origem, aspectos históricos e mudanças no decorrer da história.

Os conteúdos estruturantes são apresentados sequencialmente mas nas aulas estão

relacionados, articulados entre si.

AVALIAÇÃO

A avaliação partirá do diagnóstico dos conhecimentos trazidos pelo aluno, para que se

possa determinar o ponto de partida e chegada do processo de ensino e aprendizagem.

Portanto, a avaliação é processual, o professor estará organizando e reorganizando seu

trabalho docente a partir desse processo, assim como proporá a recuperação de conteúdos

através da oportunização de outros recursos didáticos.

O processo deve ser composto de vários procedimentos que favoreçam ao aluno saber

como, onde e quando será avaliado. Ficam estabelecidos alguns critérios organizados por

série:

6° Ano

- Compreenda o surgimento de cada esporte com suas primeiras regras;

- Perceba a relação dos esportes com os jogos populares;

- Identifique os movimentos básicos (fundamentos) dos esportes individuais e coletivos;

- Reconheça o contexto histórico em que os jogos e brincadeiras foram criados;

- Aproprie-se das diferentes formas de jogar;

- Perceba possibilidades de vivenciar o lúdico através da construção de brinquedos com

materiais alternativos;

- Identifique a origem e significados (místicos, religiosos, entre outros) das diferentes danças;

- Crie e adapte sequência de movimentos (nas cantigas de roda e outros);

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- Identifique aspectos históricos da ginástica e das práticas corporais circenses;

- Compreenda os fundamentos básicos da ginástica (saltar, equilibrar, rolar, girar, trepar,

balançar, embalar, malabares);

- Identifique aspectos históricos, filosóficos e características das lutas e seus movimentos

característicos;

- Perceba a utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição para vivenciar o

lúdico;

7° ano

- Perceba a difusão e diferença de cada esporte no contexto brasileiro;

- Identifique os fundamentos básicos dos diferentes esportes;

- Identifique as noções básicas das regras das diferentes manifestações esportivas;

- Compreenda a difusão dos jogos e brincadeiras populares e tradicionais no contexto

brasileiro;

- Identifique as diferenças e relações existentes entre os jogos, brincadeiras e brinquedos;

- Construa individualmente ou coletivamente diferentes jogos e brinquedos;

- Compreenda a origem e o contexto em que se desenvolveram o Break, Frevo e Maracatu;

- Crie e adapte coreografia rítmica e expressiva;

- Perceba possibilidades da vivenciar o lúdico através da construção de instrumentos musicais

como: pandeiro, chocalho, berimbau...

- Identifique aspectos históricos da ginástica rítmica (GR)

- Compreenda os movimentos e elementos da GR (saltos, piruetas, equilíbrios);

- Identifique aspectos históricos, filosóficos e características das diferentes manifestações das

lutas de aproximação e da capoeira;

- Perceba a história do judô, karatê, taekwondo e alguns de seus movimentos básicos como:

quedas, rolamentos e outros movimentos;

- Identificar a possibilidade de vivenciar o lúdico utilizando materiais alternativos e jogos de

oposição;

8° Ano

- Entenda as práticas esportivas como vivencias no tempo/ espaço de lazer, como esporte de

rendimento ou meio para melhorar a aptidão física e saúde;

- Compreenda a influência da mídia no desenvolvimento dos diferentes esportes;

- Identifique aspectos positivos e negativos das práticas esportivas;

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- Desenvolva atividades coletivas a partir de diferentes jogos, conhecidos, adaptados ou

criados (cooperativos, competitivos ou de tabuleiro);

- Contextualize a criaçao dos diferentes jogos, brincadeiras e brinquedos;

- Perceba os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de deslocamento entre

outros elementos que possibilitem a idenficação de diferentes danças;

- Monte pequenas composições coreográficas;

- Manuseie diferentes elementos da GR como: corda, fita, bola, maças, arco;

- Perceba as possibilidades de vivenciar o lúdico através das atividades circenses como

acrobacias de solo e equilíbrios em grupo.

- Conheça aspectos históricos, filosóficos e características das diferentes formas de luta;

- Aprofunde conhecimento sobre alguns elementos da capoeira e compreenda a constituição,

os ritos e os significados da roda;

- Perceba as diferentes projeções e imobilizações das lutas;

9° Ano

Identifique as regras de arbitragem e formas de preencher as súmulas, bem como confecção

de diferentes tipos de tabelas;

- Compreenda o contexto social e econômico em que os diferentes esportes se desenvolveram;

- Perceba a importância da organização coletiva na elaboração de gincanas e R.P.G.;

- Diferencie jogos cooperativos e competitivos a partir dos elementos: visão do jogo, objetivo,

o outro, relação, resultado, consequência e motivação;

- Identifique a importância das diferentes manifestações presentes nas danças e seu contexto

histórico;

- Conheça os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre

outros presentes no forró, vanerão e nas danças de origem africana;

- Crie e vivencie atividades de dança, que apresente as diferentes criações coreográficas

realizadas pelos alunos;

- Conheça e vivencie as técnicas de ginásticas ocidentais e orientais;

- Compreenda a relação existente entre a ginástica artística e os elementos presentes no circo;

- Perceba a influência da ginástica na busca pelo corpo perfeito;

- Conheça aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes formas de luta;

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REFERÊNCIAS

CASTELLANI FILHO, Lino. Pelos meandros da Educação Física.

Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 14, n. 3, p.

119-125, maio, 1993.

BRACHT, Valter. A constituição das teorias pedagógicas da

Educação Física. Cadernos Cedes (48); Corpo e Educação:

Campinas, São Paulo: 1999.

COLETIVOS DE AUTORES. Metodologia do ensino da Educação

Física. SãoPaulo, Cortez:1992

PARANÁ. Currículo Básico para a Escola Pública do

Paraná.Curitiba:1990

PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Educação Física para o

Ensino Fundamental. Secretaria de Estado da Educação

Superintendência da Educação. (Versão preliminar) Curitiba:

julho, 2006.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Educação Física para o

Ensino Fundamental.. Curitiba: Secretaria de Estado da

Educação Superintendência da Educação, 2008.

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LÍNGUA ESTRANGEIRA – INGLÊS

APRESENTAÇÃO

O Ensino da Língua estrangeira como forma de ampliar as possibilidades de agir

discursivamente no mundo, é importante para o desenvolvimento integral do individuo,

proporcionando nova experiência de vida, que permite a compreensão de outras culturas.

Como atentam alguns autores, como Pennycook (apud MASCIA, 2003) citado nas

Diretrizes Curriculares do estado do Paraná a difusão do inglês como língua internacional.

Consoante a esses autores, se pautam em outras questões como o plurilinguissmo e o

imperialismo lingüístico, assim o ensino de qualquer idioma na escola está profundamente

relacionado por questões político-econômicas e ideológicas. Para destacar essas colocações

citamos Pennycook(apud MASCIA, 2003, p.220):

[...] a expansão do inglês no mundo não é mera expansão da língua, mas também uma expansão de um conjunto de discursos que fazem circular ideias de desenvolvimento, democracia, capitalismo, neoliberalismo, modernização [...]. (Afirma ainda que) hoje, poderíamos dizer que as várias facetas do Comunicativo se desenvolveram com o objetivo principal de difusão do inglês como língua internacional.

Desta forma, em consonância com as Diretrizes Curriculares do estado e com a

concepção da escola intentamos um ensino que se apresente fundamentado teórico e

metodologicamente e que sejam orientados para o atendimento as necessidades da sociedade

contemporânea brasileira e possibilite um tratamento eqüitativo com relação da disciplina de

Língua Esterangeira Moderna e demais disciplinas do currículo.

Acredita-se que assim estará se propiciando o resgate da função social e educacional

do ensino da Língua Estrangeira Moderna na Educação Básica, através do respeito a

diversidade cultural, identitária e lingüística. Adota-se a abordagem em que a escola é

valorizada como espaço social e democrático, portanto instrumento para apropriação crítica e

histórica do conhecimento, superando a visão de língua para fins comunicativos.

O discurso torna-se ponto de partida, por ser ele social e tendo suporte em Bakhtin

(1992), toma-se o discurso como construção humana no processo de interação e em função de

outro, pois é nesse espaço que os sujeitos se constituem socialmente.

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COLÉGIO ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

OBJETIVO GERAL

- Interagir criticamente com o mundo à sua volta, construindo significados, elaborando

procedimentos interpretativos que favoreçam a construção de sentidos do (e no) mundo, pois

está na linguagem uma das possibilidades de se perceber, se entender e se construir a

realidade.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Expressar com clareza e analisar os acontecimentos, buscando a compreensão de seu próprio

papel como cidadão.

- Reconhecer a aquisição da língua estrangeira como possibilidade de acesso aos bens

culturais da humanidade.

- Identificar diferentes gêneros textuais, por meio da leitura e interpretação.

- Saber utilizar as quatro habilidades da língua (writing, listening, speaking e reading), de

modo a poder atuar em situações diversas.

- Estabelecer relações entre ações coletivas e individuais utilizando a língua estrangeira;

- Compreender que os significados são sociais e historicamente construídos, passíveis de

transformações na prática social.

- Ter maior consciência do papel das línguas na sociedade.

- Fazer uso da língua inglesa em situações reais, por meio da abordagem comunicativa e

discursiva;

- Ampliar o vocabulário da língua inglesa, identificando o significado das palavras dentro de

seus contextos;

- Promover o intercâmbio entre as outras áreas de conhecimento

- Conhecer e Compreender aspectos gramaticais da língua de forma contextualizada, usando-

as como instrumento de comunicação.

CONTEÚDOS

O conteúdo estruturante de Língua Estrangeira Moderna toma o discurso como prática

social, assim os diferentes gêneros discursivos articulado a Leitura, Escrita e Oralidade.

Apresentamos a proposta de conteúdos por série.

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COLÉGIO ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

6°ANO

6°ANO 7°ANO 8°ANO 9°ANOConteúdos Básicos Conteúdos Básicos Conteúdos Básicos Conteúdos Básicos

Gêneros

discursivos

- história em quadri-

nho, piada, adivinha,

lendas, fábulas, poe-

mas, quadrinhas, bi-

lhete, cantiga de ro-

da, convite, mapas e

gráficos.

LEITURA

- Tema, interlocutor,

finalidade e

argumento;

- Compreensão de

diferentes gêneros

textuais;

- identificar

informações

explícitas e

implícitas nos

gêneros textuais;

- interpretar

observando o

conteúdo veiculado,

fonte e

intencionalidade do

autor;

- Adequar o

conhecimento a

Gêneros

discursivos

- notícia, narrativa,

música, tiras, propa-

ganda, exposição

oral, debates, paro-

dia, provérbios, ins-

truções de uso, car-

tum, carta, entre ou-

tros.

LEITURA

- Leitura e

compreensão de

diferentes gêneros

textuais;

- Tema:

identificação,

finalidades e

argumentos;

- Interpretação

observando

conteúdo, fonte,

intecionalidade do

texto;

- Discurso direto e

indireto;

- Marcas

linguísticas: coesão,

coerência, função

das classes

Gêneros

discursivos

- pesquisa, narrativa

de terror, charge,

paródia, resumo,

poesia, narrativa de

humor, relato

pessoal, outdoor,

blog, entre outros.

LEITURA

- Tema:

identificação, argu-

mento e finalidade;

- Leitura e com-

preensão de diferen-

tes gêneros textuais;

- Idéias implicitas e

explicitas no texto;

- interpretação

obser-vando

conteúdo vei-culado,

fonte e inten-

cionalidade nos dife-

rentes gêneros tex-

tuais;

- Relação causa e

consequência entre

as partes e elementos

do texto

- Marcas

Gêneros discursivos

- debate, reportagem

oral e escrita, narrativa

fantástica, histórias de

humor, contos,

músicas, charge,

depoimento, entre

outros.

LEITURA

- Interpretação textual

observando conteúdos

temático,

intencionalidade do

autor, interlocutor e

finalidade;

- Vozes sociais pré-

sentes no texto;

- Informações implí-

citas no texto;

- Elementos compo-

sicionais de diferentes

gêneros;

- Partículas conecti-vas

no texto;

- Progressão referen-

cial no texto;

- Semântica;

ESCRITA

- Conteúdo temático;

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norma padrão;

- Análise linguística

implícita em cada

gênero: função dos

pronomes, artigos,

numerais, adjetivos,

palavras

interrogativas,

substantivos,

preposições, verbos,

concordância verbal

e nominal;

- Identificar

saudações,

despedidas, graus de

parentesco, objetos

escolares, cores,

mobilia, lugares

horas, meios de

transporte, partes da

casa, nacionalidade,

profissões e peças do

vestuário.

ESCRITA

- Contexto de

produção e

finalidade do texto;

- argumentatividade;

- discurso direto e

indireto;

- Elementos

composicionais de

diferentes gêneros;

gramaticais no texto,

pontuação, recursos

gráficos (aspas,

travessão, negrito);

ESCRITA

- Contexto de

produção;

- Finalidade do

texto;

- Discurso direto e

indireto;

- Elementos

composicionais do

gênero;

- Análise linguística

implícita em cada

gênero: função dos

pronomes, artigos,

numerais, adjetivos

(graus de

comparação:

more...than, the

most, less...than, the

least, as...as, so...as,

no so...as, er, est),

locução adverbiais,

advérbios, verbos

(passado contínuo,

passado simples),

preposições,

palavras

interrogativas,

substantivos,

linguísticas: coesão,

coerência, função

das classes

gramaticais no texto,

pontuação, recursos

gráficos (aspas, tra-

vessão, negrito);

ESCRITA

- Conteúdo temático;

- Interlocutor;

- Intencionalidade do

texto;

- Informatividade;

- Contexto de

produção do texto;

- Vozes sociais pre-

sentes no texto;

- Elementos compo-

sicionais do gênero;

- Relação entre

causa e

consequência entre

as partes e elementos

do texto;

- Análise linguística

implicita em cada

gênero: função dos

pronomes, artigos,

numerais, adjetivos,

palavras interroga-

tivas, advérbios, pré-

posições, verbos

(présente contínuo,

- Interlocutor;

- Intencionalidade do

texto;

- Informatividade;

- Contexto de

produção, intertex-

tualidade;

- Vozes sociais pré-

sentes no texto;

- Elementos do texto;

- Conectores;

- Progressão referen-

cial no texto;

- Marcas linguísticas:

coesão, coerência,

função das classes

gramaticais no texto,

pontuação, recursos

gráficos como aspas,

travessão, negrito...;

- Sintaxe e concor-

dância;

- Processo de forma-

ção de palavras;

- Vícios de língua-gem;

- Semântica;

- Análise linguística

implícita em cada

gênero: função dos

pronomes, possessivos,

relati-vos, indefinidos,

pre-posições,

advérbios, locuções

adverbiais, palavras

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- Descrição de uma

pessoa (aspecto

físico e

características

psicológicas (cabelo,

olhos, estatura,

vestuário, sua

profissão, classe

social, antipatia,

simpatia, gentileza;

- Produção de

convites;

- Simulação de bazar

e descrição dos

objetos para venda

ou troca;

- Nomeação de

objetos no espaço,

descrevendo peças

de casa;

- Expressão de posse através da escrita;

- Expressão das preferências suas e do outro;

ORALIDADE

- Texto: tema, finalidade e argumentos;

- Papel do locutor e interlocutor;

- Elementos extra-linguísticos: entonação, pausas,

substantivos

contáveis e

incotáveis, question

tags, falsos cognatos,

conjunções,

profissões, lugares e

alimentos;

ORALIDADE

- Tema do texto,

argumento e

finalidade;

- Papel do locutor e

interlocutor;

- Elementos

extralinguísticos:

entonação, pausas,

gestos, expressões

faciais...

- Marcas

linguísticas: coesão,

coerência, gírias,

repetição;

- Semântica;

imperativos,

presente simples,

going to + lugares),

substantivos

contáveis e incontá-

veis, concordância

verbal e nominal,

frutas, ingredientes,

utensílios de

cozinha, rotina

diária, meses do ano,

animais, lu-gares,

dias da semana,

horas.

ORALIDADE

- Conteúdo temático,

finalidade e argu-

mentos;

- Papel do interlo-

cutor e locutor no

texto;

- Elementos extra-

linguísticos:

entonação, expres-

sões faciais, corpo-

rais, gestos,

pausas...;

- Adequação do

discurso ao gênero;

- Variações linguís-

ticas: lexicais, se-

mânticas...;

- Marcas

interroga-tivos,

substantivos,

substantivos contá-veis

e incontáveis, question

tags, falsos cognatos,

profissões, lugares,

profissões.

ORALIDADE

- Conteúdo temático,

finalidade e argu-

mentos;

- Papel do locutor e

interlocutor;

- Elementos extralin-

guísticos: entonação,

expressões faciais,

corporais...;

- adequação do dis-

curso ao gênero;

- Variações linguís-

ticas (léxicais, se-

mânticas...);

- Marcas linguísticas:

coesão, coerência, gí-

rias, repetição, cone-

ctivos;

- Diferenças e se-

melhanças entre o

discurso oral e o

escrito;

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gestos...

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

linguísticas: coesão,

coerência, gírias,

repetição;

- Adequações da fala

ao contexto (uso de

conectivos, gírias,

repetições, entre ou-

tros);

- Diferenças e

semelhanças entre o

discurso oral e es-

crito;

ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA

Assumir a interação social como fundamento para o trabalho com a Língua

Estrangeira é assumir o ensino-aprendizagem como algo significativo para o aluno, algo que

realmente garanta a sua interação, ou seja, a sua compreensão e expressão na língua meta.

Isso se dará através da apresentação ao aluno de uma variedade de textos orais, escritos,

visuais, ou seja, o discurso nos seus mais variados gêneros, que o estimulem a entrar no

universo da Língua Estrangeira e interagir com ela.

O discurso é entendido como prática social – sob os seus vários gêneros e constituirá o

eixo central do ensino da Língua estrangeira, possibilitando uma abordagem do discurso em

sua totalidade e objetivando garantir a compreensão e expressão do aluno na Língua

estrangeira, para tanto levar-se-à em conta as práticas de: leitura, oralidade e escrita. Os

conteúdos foram organizados por série para efeitos didático, levando em conta o discurso no

interdiscurso e intradiscursos.

AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem de Língua estrangeira precisa superar a concepção de

mero instrumento de mediação da apreensão de conteúdos, visto que ela se configura como

diagnóstica e processual e, como tal, deverá avaliar a produção dos alunos seus avanços,

levando em conta a participação ativa dos alunos, considerando seu engajamento discursivo

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na sala de aula, sua interação verbal a partir de diferentes textos, na oralidade, na leitura e na

escrita, além disso deverá estar em consonância com o Projeto Político Pedagógico, Contrato

Pedagógico, Plano de Trabalho Docente e Regimento Escolar. Destacamos a seguir os

critérios a serem adotados:

6° ANO

- realize leitura compreensiva de diferentes gêneros textuais;

- localize informações explicitas e implícitas no texto;

- Emita opiniões a respeito do que leu;

- Compreenda e utilize a língua inglesa como instrumento de acesso a informações de outras

culturas e de outros grupos sociais;

- Apresente as idéias do texto com clareza;

- Produza textos atendendo as circunstâncias de produção proposta;

- Diferencie a linguagem formal da informal;

- Utilize adequadamente os recursos linguísticos;

- Amplie o vocabulário;

7°ANO

- Realize leitura compreensiva do texto;

- localize as informações explícitas e implícitas;

- Emita opiniões a respeito do texto lido;

- Compreenda e utilize a língua inglesa como instrumento de acesso a informações de outras

culturas e de outros grupos sociais;

- Apresente as idéias com clareza;

- Produza textos atendendo as circunstâncias de produção proposta;

- Diferencie a linguagem formal da informal;

- Utilize adequadamente os recursos linguísticos;

- Amplie o vocabulário;

- Utilize as flexões verbais para indicar diferenças de tempo e modo;

8° ANO

- Realize leitura compreensiva do texto;

- Localize as informações explicitas e implícitas no texto;

- Emita opiniões a respeito do texto lido;

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- Compreenda e utilize a língua inglesa como instrumento de acesso a informações de outras

culturas;

- Apresente as idéias com clareza;

- Produza textos atendendo as circunstâncias de produção proposta;

- Diferencie a linguagem formal da informal;

- Utilize adequadamente os recursos linguísticos;

- Amplie o vocabulário;

- Utilize as flexões verbais para indicar diferenças entre tempo e modo;

- Utilize de forma consciente expressões faciais, corporais e gestuais;

- Utilize os elementos extralinguísticos;

- Analise os recursos da oralidade em cenas de desenhos, propaganda, entre outros;

- Analise os argumentos dos colegas em suas apresentações;

- Deduza o sentido de palavras e expressões no contexto;

9° ANO

- Reconheça palavra e ou expressões que estabelecem a progressão referencial;

- Perceba o estilo de diferentes gêneros textuais;

- Realize leitura compreensiva do texto e dos conectores;

- Localize informações explicitas e implícitas no texto;

- Amplie seu léxico;

- Perceba o contexto em que circula o gênero;

- Identifique a idéia principal do texto: tema;

- Analise as intenções do autor;

- Compreenda conotação e denotação;

- Identifique as vozes sociais no texto;

- Expresse sua idéia com clareza;

- Produza de acordo com a proposta;

- Diferencie o contexto do uso de linguagem formal e informal;

- Utilize recursos textuais (coerência, coesão...);

- Utilize adequadamente os recursos linguísticos (pontuação, artigo...);

- Apresente o discurso de acordo com a situação de produção (formal ou informal);

- Expresse oralmente com fluência e adequação ao gênero proposto;

- Organize a sequência da fala e os turnos;

- Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas, entrevistas...

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BIBLIOGRAFIA

ALMEIDA FILHO, J.C.P. Dimensões comunicativas no ensino de línguas. Campinas: Ed.

Pontes, 2002.

BAKHTIN, M.; VOLOSHINOV, V.N. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas

fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. São Paulo: Ed. Hucitec, 1992.

CELANI, M. A A. As línguas estrangeiras e a ideologia subjacente á organização dos

currículos da escola pública. São Paulo: Claritas, 1994.

MASCIA, M.A.A. Discursos fundadores das metodologias e abordagens de ensino de língua

estrangeira. In: CORACINI, M. J.; BERTOLDO, E. S. (org.) O desejo da teoria e a

contingência da prática: discursos sobre e na sala de aula. Campinas: Mercado de Letras,

2003.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Secretaria de Educação Fundamental.

Parâmetros curriculares nacionais: Língua estrangeira. Brasília, 1998.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Projetos de conteúdos essenciais mínimos do

1º Grau: línguas estrangeiras modernas: versão preliminar. Curitiba, 1989.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino

Fundamental – Língua estrangeira. (Versão Preliminar), Curitiba, junho 2006.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino

Fundamental – Língua estrangeira. Curitiba, 2008.

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ANEXO 2 – PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO

As Diretrizes Curriculares Nacionais são normas obrigatórias que orientam o

planejamento curricular das escolas e sistemas de ensino realizado pelo conselho Nacional da

Educação, por meio da Câmara de Educação Básica.

O ponto de partida para a formulação das diretrizes para o ensino médio foi o primeiro

artigo da lei nº 9394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB). Esse artigo

afirma que a educação escolar deverá ser vinculada ao trabalho e a prática social.

A LDB é bastante explícita: ao sair do Ensino Médio o aluno deverá ter compreensão

do significado das ciências, das artes e das letras. Ela não diz que ele deverá saber língua

portuguesa, mas, domina-la como instrumento de comunicação, exercício de cidadania e

acesso o conhecimento. Em outros termos, a língua e as demais linguagens são

proporcionadas como para constituir significados.

Assim a proposta curricular do Ensino Médio coloca a escola como agente principal

na definição do currículo, o professor como agente transformador e o estudante, o cidadão

além de toda mudança, ao dispor os conteúdos de forma interligada, por área, cria os

caminhos para atingir o objetivo de levar ao estudante conhecimentos capazes de formá-lo

uma pessoa crítica, versátil e hábil para continuar aprendendo e adaptando as constantes do

mundo globalizado.

Se desejamos ver nossos estudantes se apropriando do conhecimento historicamente

acumulado pela sociedade devem vencer os desafios colocados por Ramos (2003): o primeiro

desafio a ser vencido é o da mera instrumentalização da ciência e da cultura a partir de uma

área de trabalho; o segundo é o da mera formalização científica comum, a visão secundária

dominante na história do Ensino Médio; ainda acrescenta um terceiro desafio o de vencer a

ideologia do conhecimento efêmero, passageiro, como se novos surgissem do nada.

Precisamos reconhecer a historicidade dos conhecimentos desenvolvidos pela

humanidade. Não podemos desconsiderar ou desconhecer o conhecimento básico, pois, se o

conhecimento é história ele é produto da sociedade, e, portanto no Ensino Médio busca-se

oferecerão educando condições tanto para inserir no mundo de trabalho quanto de configurar

seus estudos, ingressando assim no ensino superior.

Propõe-se assim que o currículo seja composto por uma percepção ampla de

conhecimento, presente nos conteúdos de todas as disciplinas, envolvendo as dimensões

científicas, artísticas e filosóficas. Esta escolha teórica que também é política pretende a

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formação de um sujeito crítico capaz de compreender seu tempo histórico e nele agir com

consciência.

O professor participa desta construção fazendo uma análise crítica que lhe dará

argumentos para seleção, organização e delimitação dos conteúdos estruturantes de sua

disciplina.

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ARTEAPRESENTAÇÃO

O ensino de arte no ensino médio vem sendo objeto de discussão a respeito dos

marcos que o embasam, hoje, de forma marcante e influente no âmbito escolar desta

disciplina.

Analisando a evolução da pratica do ensino de artes nas escolas do nosso país

podemos observar um significativo avanço no sistema de ensino-aprendizagem, voltado à

educação pública, no que se refere à forma de perceber o fazer artístico, bem como no aspecto

de sentir, formar conceito, reconhecer aspectos que, até, então, não haviam sido encarados

como pontos referenciais para o ensino de arte. Modificou-se, também, a forma de analisar

os modos de produção que envolvem as diversas filosofias que englobam os seres que o

desenvolvem, enquanto educando proporcionando, assim, maior amplitude no

reconhecimento do processo artístico e seu desenvolvimento global.

O Brasil teve vários momentos artísticos: em alguns deles a arte era usada (música)

para desenvolver fins patriotas, as artes plásticas direcionadas à prática manual e, em

determinados momentos, ate, mesmo, com censura. No entanto, neste espaço de tempo em

que nos situamos, a proposta da disciplina de arte, vista agora, como área de conhecimento,

tende a privilegiar uma forma sistematizada em que as quatro áreas de desenvolvimento

artístico sejam valorizadas, a partir da compreensão da magnitude do que é fazer arte, do

processo que está envolvido, e dos diversos caminhos a serem seguidos, neste percurso de

ensino-aprendizagem.

Vamos levar em consideração que no ensino de Arte, o repertorio cultural do aluno é

ampliado a partir dos conhecimentos estéticos, artísticos e contextualizado, aproximando-o do

universo cultural da humanidade nas suas diversa representações.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Permear os diversos aspectos artísticos, no mais amplo sentido, favorecendo o

conhecimento da ideologia, do trabalho criador, da apreciação, bem como, da livre expressão.

Delinear as diversas fases artísticas com suas características de acordo com o

momento social e histórico.

Inserir no contexto escolar o conceito de pluralidade cultural e artística.

Conteúdos por serie/ano

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CONTEÚDOS POR SÉRIE / ANO LETIVO

Apesar de o projeto político pedagógico primar pela retomada de conteúdos em

momentos diversos com a finalidade aprofundá-los, criando assim uma seqüência que permite

ao aluno futuramente compreender melhor o que talvez no primeiro momento tenha sido um

tanto vago para ele, vamos distribuir aqui os conteúdos estruturantes de forma que privilegiem

todas as áreas de conhecimento artístico, relacionando os períodos artísticos, épocas ou

escolas às suas características intelectuais, bem como fazer o reconhecimento dos valores

relacionados à musica, dança, teatro, plástica, etc..

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

ÁREAS ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

ARTES PONTO ABSTRATA ARTE PRÉ-HISTÓRICAVISUAI

S LINHA FIGURATIVA ARTE NO EGITO ANTIGO

SUPERFÍCIE SEMELHANÇAS ARTE GRECO-ROMANA

TEXTURA FIGURA-FUNDO ARTE PRE-COLOMBIANA

VOLUME

BIDIMENSIONAL/TRIDIMENSION

AL ARTE ORIENTAL

LUZ CONTRASTES ARTE AFRICANA

COR RITMO VISUAL ARTE MEDIEVAL

RENASCIMENTO

RITMO BARROCOMÚSIC

A ALTURA MELODIA NEOCLASSICISMO

DURAÇÃO HARMONIA ROMANTISMO

TIMBRE INTERVALO MELÓDICO

INTENSIDADE

INTERVALO

HARMÔNICO

DENSIDADE TONAL

MODAL

IMPROVISAÇÃO

GÊNERO

TEATR

O PERSONAGEM; REPRESENTAÇÃO EXPRESSOES

CORPORAIS

ILUMINAÇÃO/

SONOPLASTIAVOCAIS, GESTUAIS E

FACIAIS

CENOGRAFIA/FIGURIN

O

AÇÃO

CARACTERIZAÇÃO E

MAQUIAGEM

ESPAÇO CÊNICO JOGOS TEATRAIS

ROTEIRO

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ENREDO

GÊNEROS

TÉCNICAS

DANÇA MOVIMENTO CORPORAL PONTO DE APOIO

TEMPO SALTO E QUEDA

ESPAÇO ROTAÇÃO

FORMAÇÃO

DESLOCAMENTO

SONOPLASTIA

COREOGRAFIA

GÊNEROS

TÉCNICAS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ÁREAS

ELEMENTOS

FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

ARTES PONTO ABSTRATA REALISMO

VISUAIS LINHA FIGURATIVA IMPRESSIONISMO

SUPERFÍCIE SEMELHANÇAS FAUVISMO

TEXTURA FIGURA-FUNDO CUBISMO

VOLUME BIDIMENSIONAL/TRIDIMENSIONAL ABSTRACIONISMO

LUZ CONTRASTES DADAISMO

COR RITMO VISUAL SURREALISMO

POP-ART

RITMO POP-ART

MÚSICA ALTURA MELODIA TEATRO POBRE

DURAÇÃO HARMONIA TEATRO OPRIMIDO

TIMBRE INTERVALO MELÓDICO MÚSICA SERIAL

INTENSIDADE INTERVALO HARMÔNICO MUSICA ELETRÔNICA

DENSIDADE TONAL RAP, FUNK, TECHNO

MODAL MÚSICA MINIMALISTA

IMPROVISAÇÃO ARTE ENGAJADA

GÊNERO HIP HOP

DANÇA MODERNA

VANGUARDAS ARTISTICAS

TEATRO PERSONAGEM REPRESENTAÇÃO ARTE BRASILEIRAEXPRESSOES

CORPORAIS ILUMINAÇÃO/ SONOPLASTIA ARTE PARANAENSEVOCAIS, GESTUAIS

E FACIAIS CENOGRAFIA/FIGURINO INDÚSTRIA CULTURAL

AÇÃO CARACTERIZAÇÃO E MAQUIAGEM

ESPAÇO CÊNICO JOGOS TEATRAIS

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ROTEIRO

ENREDO

GÊNEROS

TÉCNICAS

DANÇA

MOVIMENTO

CORPORAL PONTO DE APOIO

TEMPO SALTO E QUEDA

ESPAÇO ROTAÇÃO

FORMAÇÃO

DESLOCAMENTO

SONOPLASTIA

COREOGRAFIA

GÊNEROS

TÉCNICAS

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O encaminhamento metodológico direciona as abordagens dos mais variados

conteúdos determinando o método a ser utilizado, ou seja: o que? Para quem? Como? Assim

sendo, o trabalho em sala de aula deve pautar pela relação que o ser humano tem com a arte,

como produzir, como desenvolver o trabalho artístico, bem como, de que modo sentir e

perceber as manifestações artísticas. O objetivo principal do trabalho é o conhecimento.

A prática pedagógica deve estar centrada em três pontos principais: o sentir e

perceber, que são formas de apropriação e apreciação; o trabalho artístico, que é a prática

criativa; e o conhecimento que possibilita ao aluno sentir e perceber um trabalho artístico.

O trabalho em sala de aula pode começar por qualquer um deles , desde que não seja

omitido nenhum, pois os três marcos são de suma importância para o desenvolvimento do

ensino-aprendizagem.

O conhecimento em arte privilegia a cognição onde a racionalidade opera para

aprender o conhecimento historicamente produzido, e de um modo geral, não só em arte, mas

também em todas as áreas de formação que envolve o aluno.

A abordagem dos conteúdos (conhecimentos) não deve ser feita aleatoriamente como

teoria, mas, estar ligada ao sentir e perceber no trabalho artístico.

AVALIAÇÃO

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COLÉGIO ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

A avaliação será feira de acordo com as Diretrizes Curriculares, ou seja, diagnóstica e

processual. Diagnóstica, até o momento em que o professor utilize-a para planejar aulas e

avaliar o aluno; e processual por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica,

favorecendo a avaliação do professor e da classe, sobre o desenvolvimento das aulas e da

auto-avaliação do aluno.

Prevê-se, também, de acordo com a LDB, que a avaliação seja: cumulativa e contínua

do desempenho do aluno, predominando não o aspecto quantitativo, mas o qualitativo, bem

como, os resultados ao longo período sobre as provas finais. Ainda, assim, de acordo com o

Conselho Estadual de Educação, a avaliação almeja “o desenvolvimento formativo e cultural

do aluno , levando em consideração a capacidade individual, o desempenho do aluno e a sua

participação nas atividades realizadas”.

Este processo permitirá ao professor reconhecer e avaliar os avanços e as dificuldades

enfrentadas por cada aluno.

BIBLIOGRAFIA

‘, T. Walter. Magia e técnica, arte e política. Obras escolhidas. Vol I – São Paulo –

Brasiliense,. 1985.

Bosi, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Atica, 1991.

Brasil. Leis, decretos, etc. Lei nº 5692/71: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,

LDB. Brasília, 1971.

Osinski, Dulce Regina Baggio. Ensino da arte: os pioneiros e as influências estrangeiras na

arte-educação em Curitiba: 1998. dissertação de mestrado. Setor de educação, Universidade

Federal do Paraná.

Ostrower, fayga. Criatividade e Processos de criação. Petrópolis. Vozes,1987.

BIOLOGIA

APRESENTAÇÃO

A disciplina de Biologia contribui para formar sujeitos críticos e atuantes, por meio de

conteúdos que ampliem seu entendimento sobre o fenômeno da vida em toda complexidade

de relações.

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COLÉGIO ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Partimos da organização dos seres vivos; do funcionamento dos mecanismos

biológicos; do estudo da biodiversidade e processos biológicos de variabilidade genética,

hereditariedade e relações ecológicas; e na análise das implicações dos avanços biológicos no

fenômeno da Vida.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Relacionar diversos conhecimentos, priorizando o desenvolvimento de conceitos

cientificamente produzidos, propiciando reflexões constantes sobre as mudanças de

tais conceitos em decorrência de questões emergentes.

Conhecer a organização dos seres vivos relacionando-os à existência de características

comuns entre estes e sua origem única (ancestralidade comum).

Compreender o estudo dos componentes celulares e suas respectivas funções até o

funcionamento dos sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos.

Discutir a respeito dos processos pelos quais os seres vivos sofrem modificações,

perpetuam uma variabilidade, garantindo a diversidade dos seres vivos.

Perceber como a aplicação do conhecimento biológico interfere e modifica o contexto

de vida da humanidade, necessitando assim, da participação e da critica de cidadãos

responsáveis pela VIDA.

Conteúdos

1º Ano

Organização dos seres vivos

Composição química da célula

Origem da vida

Estrutura celular

Células procariontes e eucariontes

Organização dos tecidos

Mecanismos Biológicos

Os genes e a síntese de proteínas (estruturas da membrana celular, citoplasma e

núcleo).

Mutações

Câncer

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COLÉGIO ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Funções celulares

Fotossíntese

Respiração celular

Biodiversidade

Biosfera

Níveis de organização dos seres vivos

Equilíbrio biológico

Seres autótrofos e heterótrofos

Seres produtores, consumidores e decompositores

Implicações dos Avanços Biológicos no Fenômeno da Vida

Água potável – desafio da humanidade

Colesterol

Vacinação e soro

Envelhecimento – radicais livres e vitaminas

Valorização da vida (sexualidade, tabagismo, alcoolismo e drogas)

Biotecnologia

Ética

2º Ano

Organização dos seres vivos

Classificação dos seres vivos

Os cinco reinos: monera, protista, fungi, animal e vegetal – características gerais.

Taxonomia

Mecanismos Biológicos

Fisiologia animal comparada

Fisiologia vegetal

Efeitos negativos das drogas

Biodiversidade

Equilíbrio e desequilíbrio ecológico (extinção das espécies).

Implicações dos Avanços Biológicos no Fenômeno da Vida

Produção de remédios

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COLÉGIO ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Homeopatia e fitoterapia

Armamento biológico

Saúde e doenças

Controle biológico de pragas

Hidroponia

3º Ano

Organização dos seres vivos

Evolução da vida

Origem das espécies

Núcleo e material genético (estrutura e função) – cariótipo

Biomas aquáticos e terrestres

Mecanismos Biológicos

Tipos de reprodução

Reprodução humana

Embriologia

Genética

Biodiversidade

Ecologia

Cadeia e teia alimentar

Pirâmides

Desequilíbrios ambientais – ação humana

Implicações dos Avanços Biológicos no Fenômeno da Vida

Clonagem

Células tronco

Projeto Genoma

Terapia Gênica

Transgênicos

Manipulação genética e bioética

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

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COLÉGIO ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

É fundamental que se estabeleça uma relação entre o aluno, o professor e o

conhecimento científico, na perspectiva da aprendizagem significativa do conhecimento

historicamente acumulado da formação de uma concepção de ciências e sua relação com

conceitos e teorias elaboradas em cada momento histórico, social, político, econômico e

cultural. É fundamental concebermos a relação do ensino – aprendizagem com uma relação

entre sujeitos, em que cada uma, a seu modo, com determinado papel, está envolvido na

construção de uma compreensão dos fenômenos naturais e suas transformações, na formação

de atitudes e de valores humanos.

Ao professor cabe selecionar, organizar e problematizar conteúdos de modo a

promover um avanço no desenvolvimento intelectual do aluno, na sua construção como ser

humano e que sejam importantes no ponto de vista de sua inserção social.

É de uma importância ensinar o aluno a aprender, não deve levar em conta apenas o

conteúdo objeto de aprendizagem, mas também como se organiza e atua para aprender. Dessa

forma, o ensino deve ser compreendido no trabalho pedagógico como tendo conteúdos

conceituais, conteúdos procedimentais conteúdo atitudinais.

Conteúdos diversos podem ser trabalhados com diferentes técnicas, com uma mesma

técnica ou ainda com uma combinação delas. É desejável, entretanto que se assegure uma

dinâmica de aula capaz de estimular o interesse dos alunos, de instigá-los a resolver os

problemas que se devem emergir das próprias atividades, organizadas e orientadas pelo

professor para compreensão de um conceito e dos procedimentos envolvidos. É necessário,

portanto, variar as técnicas e as atividades de acordo com os conteúdos que se pretende

desenvolver.

Se pretendermos que os alunos compreendam conceitos e se apropriem de

procedimentos é importante conhecer e respeitar a diversidade social, cultural e as idéias

primeiras dos alunos. Tal situação nos permite conhecer seu repertório, seus referenciais e

organizar atividades que viabilizem o confronto dessas interpretações com os dados obtidos e

com outras interpretações. Coloca-se, assim, para os alunos, um problema cuja superação

exige mais informações e uma mudança de referenciais. A partir da apropriação dos

instrumentos culturais, o aluno passa da ação para a conscientização e em seguida o retorno à

prática social.

Poderemos utilizar os mais variados recursos possíveis, tais como vídeo, prática de

laboratório, texto informativo, disquetes, visitas a museus, laboratório da Universidade,

excursões, aula expositiva, slides, transparências, painéis fotográficos, jogos educativos,

revistas, livros didáticos e paradidáticos os quais terão objetivo de instigar os alunos a

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COLÉGIO ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

resolver os problemas que devem surgir das próprias atividades tornando a aula mais

dinâmica e agradável.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser diagnóstica, oral, escrita, e através da participação, em trabalhos

individuais e em grupos, pesquisas, relatórios, assiduidade, seminários, debates, dinâmica de

grupo.

Avaliação é parte integrante e intrínseca ao processo educacional, indo muito além da

visão tradicional, que focaliza o controle externo do aluno por meio de notas e conceitos.

A função da avaliação é alimentar, sustentar e orientar a ação pedagógica e não apenas

constatar certo nível do aluno.

A avaliação deve ser contínua e sistemática, oferecendo uma interpretação qualitativa

do conhecimento construído. Não pode jamais ser um instrumento de ameaça ou intimidação,

para mostrar apenas o que o aluno não sabe. Deve ser um meio de se compreender o que se

alcança e por quê. Tornar-se desse modo, não atividade iluminada alimentadora do processo

de ensino e aprendizagem, uma vez que dá retorno ao professor como melhorar o ensino,

possibilitando correções no percurso e retorno ao aluno sobre seu próprio desenvolvimento. A

avaliação, portanto, por parte do professor é uma reflexão sobre si mesmo e sobre os alunos,

e, da parte dos alunos uma auto – avaliação e avaliação do professor. A participação dos

alunos no processo avaliativo é fundamental para que fique garantida a interação e a

pluralidade de visões, tornando-se observadores dos avanços e dificuldades a fim de superar

os obstáculos.

BIBLIOGRAFIA

Fisiologia Humana – Autores: Vander – Sherman – Luciano 3ª Edição

Editora McGRAW – HILL do Brasil LTDA

Genética 7ª Edição – Gardner Snustad – Editora Guanabara

Histologia Básica 3ª Edição – Editora Guanabara; Koogan S.A

Autores: L.C. Junqueira, J. Carneiro

Princípios de Bioquímica , Autor: Albert L. Lehninger Sarvier Editora de Livros Médicos

Ltda São Paulo Brasil

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COLÉGIO ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Genética Clínica, Autores: Oswaldo F. Pessoa, Paulo A. Otto, Priscila G. Otto – Editora F.

Alves

Zoologia Geral, Autores: Storer/ Usinger/ Nybakken, Cia Editora Nacional

Programa completo, Autores: Sergio Linhares e Fernando Gewandsznjder Editora Ática

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Departamento de Ensino

Médio. Texto elaborado pelos participantes do I e II Encontro de Relações (Im) pertinentes.

Pinhais (2003) e Pinhão (2004).

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ

LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO – BIOLOGIA (2006).

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EDUCAÇÃO FÍSICA

EMENTA

Enfoque da disciplina de Educação Física numa perspectiva crítico - superadora,

passando de um estágio de menor compreensão científica a uma fase de maior clareza e

compreensão desta mesma concepção dentro da totalidade, relacionando a vivência escolar

com sua experiência social, assim construindo sua expressividade corporal.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Ampliar o campo de intervenção da Educação Física, para além das abordagens centradas

na motricidade.

Desenvolver conteúdos elencados no currículo de maneira que seja relevantes e estejam

de acordo com a capacidade cognoscitiva do aluno.

Ter nas práticas corporais como princípio básico o desenvolvimento do sujeito

omnilateral.

Superar o caráter da Educação Física como mera atividade da “prática pela prática.

Integrar o aluno no processo pedagógico como elemento fundamental para o processo de

formação humana.

Propiciar ao aluno uma visão crítica do mundo e da sociedade na qual está inserido.

Transcender aquilo que se apresenta como senso comum, desmistificando formas já

arraigadas e equivocadas de entendimento das diversas práticas e manifestações corporais.

Dominar os conhecimentos relativos ao movimento humano em sua complexidade

estrutural e como elemento de convívio e construção cultural, por meio de ações

integradas e participantes , para a ação e entendimento de uma vida saudável e harmoniosa

.

Vivenciar através das aulas práticas e teóricas a consciência e a importância da atividade

física desportiva, rítmica e corporal, como melhoria de suas aptidões físicas , bem-estar

social e emocional , proporcionando, assim uma melhor qualidade de vida.

Promover o conhecimento dos esportes como integrantes do repertório cultural de

movimentos, estudando e evidenciando diversas formas e modalidades.

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COLÉGIO ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

CONTEÚDO

PRIMEIRA SÉRIE

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDO

ESPECÍFICO

ELEMENTO

ARTICULADORGinástica

Esporte

Dança

Luta

Ginástica Geral;

Ginástica Rítmica;

Ginástica Artística;

. conceito, histórico,

malefícios e

benefícios;

. qualidades físicas;

. aquecimento e

alongamento;

. aspectos

cinesiológicos;

. postura;

. lesões e primeiros

socorros.

Basquetebol;

Handebol;

Futsal;

Voleibol;

. aperfeiçoamento dos

fundamentos;

. regras e arbitragem;

. lesões e primeiros

socorros.

Cantigas de roda;

Dança regional;

Dança folclórica;

. Definições, histórico,

características.

- O corpo;

- A saúde;

- A desportivisação;

- A tática e a técnica;

- O lazer;

- A diversidade étnico-

racial, de gênero e de pessoas

com necessidades educacionais

especiais;

- A mídia.

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COLÉGIO ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Jogo

Capoeira;

Kung fu;

histórico, aspecto cultural,

diferença

entre lutas orientais e

ocidentais;

. concepções filosóficas;

. golpes.

Jogos Populares;

Jogos de salão;

Brinquedos e

brincadeiras;

. construção de

brinquedos (sucata);

. discussão das regras e

da organiza

cão coletiva;

. formas particulares que

o brinquedo

e a brincadeira tomam

em distintos

contextos e momentos

históricos.

SEGUNDA SÉRIE

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDO

ESPECÍFICO

ELEMENTO

ARTICULADORGinástica Ginástica de academia;

Ginástica geral;

. ergonomia;

. noções de musculação;

. análise postural;

. alimentação;

. distúrbios: anorexia,

- O corpo;

- A saúde;

- A desportivisação;

- A tática e a técnica;

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COLÉGIO ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Esporte

Dança

Luta

bulimia;

. lesões e primeiros

socorros;

. influência da mídia:

corpo perfeito.

Basquetebol;

Handebol:

Futsal;

Voleibol;

. aperfeiçoamento dos

fundamentos;

. regras e arbitragem;

. organização de

campeonatos;

. evolução do esporte;

. esporte espetáculo.

Dança Internacional;

Dança de salão;

. definições, histórico,

características;

. Coreografias;

. aspectos sociais;

. dança como meio de

expressão cultural;

. a dança e a mídia.

Jiu-jitsu;

Judô;

. história e evolução;

. luta como manifestação

- O lazer;

- A diversidade étnico-

racial, de gênero e de pessoas

com necessidades educacionais

especiais;

- A mídia.

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COLÉGIO ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Jogo

da cultura

corporal;

. aspectos técnicos e

táticos;

. concepção filosófica;

. golpes.

Jogos de salão;

Jogos derivados dos

esportes: pré-

Desportivos;

Jogos de raquete e

peteca;

Jogos cooperativos;

. jogo como

manifestação da cultura

corporal;

. criação, recriação e

readaptação;

. jogo: fenômeno social;

. competir ou cooperar.

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COLÉGIO ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

TERCEIRA SÉRIE

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDO

ESPECÍFICO

ELEMENTO

ARTICULADORGinástica

Esporte

Dança

Condicionamento físico;

Treinamento;

Ginástica acrobática;

. individualidade

biológica;

. sobrecarga e adaptação;

. intensidade e volume;

. organização de plano de

treinamento;

. o circo e a ginástica;

Basquetebol;

Handebol;

Futsal;

Voleibol;

Tênis;

Tênis de mesa;

. noções básicas de

súmula e arbitragem;

. planejamento,

organização e execução de

competições.

Expressão corporal;

O corpo que fala;

Mímica;

Teatro;

Coreografia;

Boxe;

- O corpo;

- A saúde;

- A desportivisação;

- A tática e a técnica;

- O lazer;

- A diversidade étnico-

racial, de gênero e de pessoas

com necessidades educacionais

especiais;

- A mídia.

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COLÉGIO ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Luta

Jogo

Luta livre;

. histórico / evolução;

. aspectos culturais;

. concepções filosóficas;

. golpes;

. luta como manifestação

da cultura corporal.

Jogos dramáticos;

Jogos de interpretação;

Jogos pré – desportivos.

METODOLOGIA

A Educação Física fundamenta-se no materialismo histórico, que tem base na

tendência histórico-critíca e concepção critico superadora que apresentam princípios de

reflexão dialética. Preocupando–se com o entendimento do corpo em sua complexidade

permitindo uma abordagem biológica, antropológica, sociológica, psicológica, filosófica e

política das práticas corporais dentro de uma concepção interdisciplinar, comprometendo-se

com o projeto de escolarização já instituído na escola sempre em favor da formação humana.

Promovendo uma educação voltada para uma consciência crítica onde o trabalho enquanto

categoria é um dos princípios fundamentais das reflexões a cerca da disciplina da educação

física nas diretrizes curriculares. Portanto pautar o encaminhamento dessa disciplina

contextualizando seus conteúdos na sua totalidade nas manifestações corporais e sua

potencialidade formativa que podem transformar o espaço pedagógico repleto de significados,

onde através das práticas expressam múltiplas relações étnicas, de gênero de violência, de

sexualidade, dos limites e das possibilidades corporais entre outras que podem exprimir uma

linguagem, uma determinada condição de classe seja do ponto de vista do poder ou da

condição de material dos sujeitos sociais. Partindo dessa premissa a educação física se utiliza

de aulas teóricas, discussões, debates, vivências práticas, seminários, organização e

elaboração de novos jogos com regras específicas e adaptadas, relacionando ao contexto

diário da comunidade levando a conscientização corporal considerando sempre as

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características e realidade em todas as suas dimensões: cognitiva afetiva, corporal, ética,

estética, social e emocional. Portanto oportunizar aos alunos o acesso a uma educação física

formativa e democrática que promove a educação em sua totalidade de forma a humanizar o

indivíduo e a sociedade que está inserido, levando-o ao crescimento pessoal e

conseqüentemente social. Cabe ressaltar que é preservada ao educando com necessidades

especiais o direito a participação nas aulas de educação física.

Aponta-se, então, as seguintes estratégias de ensino:

prática social;

problematização;

instrumentalização;

catarse;

retorno à prática social.

AVALIAÇÃO

A avaliação em educação física trafega por caminhos de profunda reformulação

discutindo formas ultrapassadas e inadequadas de avaliação antes pautada em aspectos

quantitativos de mensuração do rendimento do aluno, buscando novas referências que

favoreça a coerência, dentro da concepção crítico superadora, nas práticas avaliativas que

integram o processo de ensino e aprendizagem atual. Portanto a avaliação deve estar a serviço

da aprendizagem de todos os alunos permeando um conjunto de ações pedagógicas, sendo ela

diagnóstica onde se identifica progressos no desenvolvimento do processo e ou lacunas no

ensino e aprendizagem, com a retomada, com novos encaminhamentos (planejamentos) venha

promover a superação das dificuldades encontradas.

É um processo contínuo, permanente e cumulativo, onde o professor organizará e

reorganizará o seu trabalho visando as diversas manifestações corporais, evidenciadas nas

formas da ginástica, do esporte, dos jogos, da dança e das lutas, possibilitando assim que os

alunos reflitam e se posicionem criticamente com intuito de construir uma proposta relação

com o mundo.

BIBLIOGRAFIA

Diretrizes Curriculares de Educação Física Para o Ensino Fundamental.

SEED.PR. 2006.

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FÍSICAAPRESENTAÇÃO

A Física incorporada à cultura e integrada como instrumento tecnológico tornou-se

indispensável à formação da cidadania contemporânea. É um conhecimento que permite

elaborar modelos de evolução cósmica, investiga os mistérios do mundo sub-microscópico,

das partículas que compõe a matéria, ao mesmo tempo em que permite desenvolver novas

fontes de energia e criar novos materiais, produtos e tecnologias.

Espera-se que o ensino-aprendizagem em Física, na escola média, contribua para a

formação de uma cultura científica efetiva que permita ao indivíduo a interpretação dos fatos,

fenômenos e processos naturais, situando e dimensionando a interação do ser humano com a

natureza em transformação. Para tanto, é essencial que o conhecimento físico seja explicitado

como um processo histórico, objeto de contínua transformação e associado com as outras

formas de expressão e produção humanas. É necessário também que essa cultura em física

inclua a compreensão do conjunto de equipamentos e procedimentos técnicos ou tecnológicos

do cotidiano doméstico, social e profissional.

Se o conhecimento físico é ou foi produzido pelos sujeitos sociais que vivem ou que

viveram num determinado contexto histórico, então, ele faz parte da cultura social humana e,

portanto, é um direito dos estudantes conhece-lo. Além disso, se queremos contribuir para a

formação de sujeitos que sejam capazes de refletir e influenciar de forma consciente nas

tomadas de decisões, não podemos deixá-los alheios às questões relativas à ciência e à

tecnologia. Por isto é importante buscarmos o entendimento das possíveis relações entre o

desenvolvimento da ciência e da tecnologia e as diversas transformações culturais, sociais e

econômicas na humanidade decorrentes deste desenvolvimento que, em muitos aspectos,

depende de uma percepção histórica de como estas relações foram sendo estabelecidas ao

longo do tempo.

Ao propiciar esses conhecimentos, o aprendizado da Física promove a articulação de

toda uma visão de mundo, de uma compreensão dinâmica do universo, mais ampla do que

nosso entorno material imediato, capaz, portanto de transcender nossos limites temporais e

espaciais. Assim, ao lado de um caráter mais prático, a Física revela também uma dimensão

filosófica, com uma beleza e importância que não devem ser subestimada no processo

educativo, no qual, o professor é um mediador. Nesse processo, o ensino-aprendizagem em

Física deve partir do conhecimento prévio dos alunos respeitando seu contexto social e suas

concepções espontâneas a respeito de ciência.

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É preciso rediscutir qual Física ensinar para possibilitar uma melhor compreensão do

mundo e uma formação para a cidadania mais adequada, dando ao ensino de Física novas

dimensões, isso significa promover um conhecimento contextualizado e integrado à vida dos

jovens. Apresentar uma Física que explique a queda dos corpos, o movimento da lua ou das

estrelas no céu, o arco-íris, e também os raios lasers, as imagens de televisão e as formas de

comunicação.

Uma Física que explique os gastos da “conta de luz” ou consumo diário de

combustível e também as questões referentes ao uso das diferentes fontes de energia em

escala social, com seus riscos e benefícios, incluída a energia nuclear. Uma Física que discuta

a origem do universo e sua evolução, que trate do refrigerador ou dos motores a combustão e

que desenvolva a capacidade de investigação e de resolução de situações-problemas, bem

como, compreender conceitos e leis e articular o conhecimento físico com conhecimentos de

outras áreas do saber científico. Entendemos então que a Física deve educar para a cidadania

contribuindo para o desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de compreender o papel da

ciência no desenvolvimento da tecnologia e capaz de compreender a cultura científica e

tecnológica de seu tempo. A cidadania da qual estamos falando não é cidadania para o

consumo, não é a cidadania construída através de intervenções externas, doações de burguesia

e do Estado moderno, mas, a cidadania que se constrói no interior da prática social e na

política de classe, onde o cidadão é capaz de intervir no mundo e conhecê-lo. Para que estas

metas sejam atingidas, propõem-se os seguintes conteúdos pra estudo: Movimento,

Termodinâmica e Eletromagnetismo.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Reconhecer a Física enquanto construção humana, aspectos de sua história e relações com

o contexto cultural, social, político e econômico e estabelecer relações entre o

conhecimento físico e outras formas de expressão da cultura humana.

Compreender o papel da Física no sistema produtivo e na evolução dos meios

tecnológicos e entender a sua relação dinâmica com a evolução do conhecimento

científico. Assim, dimensionar a capacidade crescente do homem propiciada pela

tecnologia, tornando-o capaz de emitir juízos de valor em relação a situações sociais que

envolvam aspectos físicos e/ou tecnológicos relevantes.

A Física é uma das disciplinas que tem por objetivo, possibilitar aos educandos

posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais,

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utilizando a Física como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas, através de

informações e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos, e assim, ter

condições de prosseguir em seus estudos.

CONTEUDOS ESTRUTURANTES

Movimento, Termodinâmica, Óptica e Eletromagnetismo.

- Movimento: trata dos fenômenos relacionados com o movimento dos corpos.

Estudamos propriedades das ondas que se propagam em um meio material, como as ondas de

uma corda ou na superfície da água. Também são analisados os fenômenos sonoros, pois o

som é um tipo de onda.

- Termodinâmica: como o próprio nome indica, são estudados os fenômenos

térmicos. A variação da temperatura de um corpo, a fusão de um pedaço de gelo e a energia

térmica são exemplos de fenômenos incorporados neste conteúdo.

- Óptica: estuda os fatos relacionados com a luz. A formação de sua imagem em um

espelho, a observação de um objeto distante através de uma luneta, a separação da luz solar

nas cores do arco-íris, etc.

- Eletromagnetismo: são estudados os fenômenos elétricos e magnéticos. Desta

maneira, são estudadas as atrações e repulsões entre os corpos eletrizados, funcionamento dos

diversos aparelhos eletrodomésticos, as propriedades de um ímã, a produção de um relâmpago

em uma tempestade.

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO1ª Série do Ensino Médio

1.Movimento

1.1Momentum e Impulso

1.1.1Conceitos fundamentais: espaço, tempo e massa

1.1.2Paradigma Newtoniano

1.1.3Posição e tempo: deslocamento, velocidade, referenciais inerciais, espaço e

tempo à luz da relatividade

1.1.4Momentum e Impulso

1.2Conservação do Momentum e Energia, Leis de Newton

1.2.1Conservação do Momentum e aplicações

1.2.2Variação do Momentum / Força

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COLÉGIO ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

1.2.3Leis de Newton

1.2.4Trabalho e Energia

1.2.5Conservação da energia

1.2.6Mecânica dos Fluídos

2ª Série do Ensino Médio

2.Termodinâmica – Física Térmica

2.1Termologia

2.1.1Termometria

2.1.2Dilatação Térmica

2.1.3Calorimetria

2.1.4Estudo dos Gases

3ª Série do Ensino Médio

3.Eletromagnetismo

3.1Óptica

3.1.1Princípios Fundamentais

3.1.2Reflexão e refração da luz

3.2Ondulatória

3.2.1Ondas

3.2.2Acústica

3.3Eletricidade e Magnetismo

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Acompanhamento das notícias científicas (orientação para identificação do assunto),

promovendo meios para a interpretação de seus significados e para o desenvolvimento de

novas técnicas, envolvendo princípios físicos (diagnóstico médico, comunicação via satélite,

telefonia celular, atualizações científicas através dos meios de comunicação). Estimular o

hábito da leitura de livros, revistas e jornais, considerando os conteúdos (assuntos) físicos.

Compreender as teorias e conceitos físicos pela sucessão de vários modelos

explicativos ou por princípios conceituais sempre contextualizados. Ao reconhecimento de

mudanças conceituais e práticas (experiências) o aluno estará apto a solucionar problemas

imprevisíveis, viver com o inusitado.

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Relacionar os conteúdos físicos com outras disciplinas, para melhor compreensão e

interpretação do mundo, estimulando o educando para que pense, raciocine, crie, relacione

idéias, descubra e tenha autonomia de pensamentos.

Trabalhar os conteúdos da Física a partir da vivência do educando e com

experimentos, para que ele, possa realmente pensar, analisar, julgar e decidir pela melhor

solução. Valorizando assim, a experiência acumulada pelo aluno dentro e fora da escola.

AVALIAÇÃO

A avaliação na disciplina de Física deverá ser em função do ensino-aprendizagem a

serem desenvolvidos de acordo com os conteúdos trabalhados, portando, deverá ser contínua

e permanente orientando sempre a prática docente e tendo como participantes ativos dela,

educador e educando.

Como parte do processo ensino-aprendizagem deverá fazer parte de avaliação na

disciplina de Física, registros e observações das ações e discussões efetuadas durante os

trabalhos individuais e coletivos. Provas escritas e orais, individuais e coletivas, relatos de

experiências em laboratórios, descrevendo no contexto do relato, conhecimentos científicos

de forma adequada, pesquisas realizadas através de jornais, revistas, televisão e trabalhos

extra-classe.

Portanto, a avaliação é um instrumento que fornece informações sobre o processo de

ensino-aprendizagem, por isso, ela deve ser formativa, contínua e dinâmica, para que possa

ser identificados os avanços e as dificuldades dos educando e corrigir possíveis distorções

observadas, redimensionando a ação educativa visando o sucesso escolar.

BIBLIOGRAFIA

Chaves, A: Física: Mecânica. Volume 1. Rio de Janeiro: Reichmann e Affonso Editores, 2000;Rocha, J. F.: Origens e Evolução das Idéias da Física. 1ª Edição, Salvador: EDUFBA, 2002;Tipler, P.; Llewellyn, R.: Física Moderna. 3ª Edição, Rio de Janeiro: LTC, 2001;Gref – Grupo de Reelaboração do Ensino de Física. Física/ Volume 1 – Mecânica. São Paulo: Edusp;Tipler, P.: Física – Vol. 2: Gravitação, Ondas, Termodinâmica. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos Ed. S. A., terceira Edição, 1995;Quadros, S.: A termodinâmica e a Invenção das Máquinas Térmicas. São Paulo, Editora Scipione, 1996;Buffa, E.; Arrayo, M. G.; Nosella, Paulo. Educação e Cidadania: quem educa o cidadão? 5ª Edição. São Paulo: Cortez, 1995;

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Bonjorno, A. Regina; Bonjorno, R. José; Bonjorno, Valter; Ramos, M. Clinton. Física Completa – Vol. Único; Ensino Médio. São Paulo: Editora FTD, 2001;Junior, R. Francisco; Ferraro, G. Nicolau; Soares, T. Paulo Antônio. Os Fundamentos da Física – Vol. Único; São Paulo: Editora Moderna, 2000.

GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO

A Geografia é uma área de conhecimento comprometida em tornar o mundo

compreensível para os alunos, explicável e passível de transformações. O campo de

preocupações da Geografia é o espaço da sociedade humana onde os homens produzem

modificações que constroem e reconstroem permanentemente. Tudo nesse espaço depende do

homem e da natureza.

A Geografia tem como objetivo mostrar ao aluno que cidadania é o sentimento de

pertencer a uma realidade em que a relação entre a sociedade e a natureza forma um todo

integrado (constantemente em transformação), do qual ele faz parte e que, precisa conhecer e

do qual é um membro participante afetivamente ligado, responsável e comprometido

historicamente com os valores humanísticos.

Ser cidadão pleno em nossa época significa, antes de tudo, estar integrado criticamente

na sociedade, participando ativamente de suas transformações. Para isso devemos refletir

sobre o nosso mundo, compreendendo-o no âmbito local, nacional e planetário.

Ao longo do ensino fundamental, os alunos deverão construir um conjunto de

conhecimentos referentes a conceitos, procedimentos e atitudes relacionadas a Geografia que

lhes permitam ser capazes de manipular noções de paisagens, espaço, natureza, Estado e

sociedade compreendendo que o homem é o agente modificador e manipulador do espaço

geográfico.

Uma das maneiras mais comuns de ensinar Geografia tem sido por meio do discurso

do professor ou livro didático e exercícios de fixação, na Geografia tradicional estudavam-se

a natureza e os homens como elementos estáticos, nos quais a sociedade e o espaço emergiam

das ações humanas desprovidas de quaisquer intencionalidade ou ideologia.

Hoje têm se buscadas práticas pedagógicas que permitam colocar aos alunos as

diferentes situações de vivência com os lugares, de modo que possam construir compreensões

novas e mais complexas a seu respeito.

Nessa perspectiva procura-se sempre a valorização da experiência do aluno.

Os alunos devem identificar que as sociedades produzem o espaço conforme seus

interesses em determinados momentos históricos, onde a natureza não deve ser vista

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isoladamente, mas incorporada à dinâmica da sociedade, compreendendo o processo de

apropriação do meio natural pelo homem através do trabalho, que é um ato social.

Entender o espaço geográfico como construção humana, onde sociedade e natureza se

articulam e se explicam pelo trabalho social. Assim, tem como foco a sociedade produzindo e

reproduzindo o espaço para nele se estabelecer e se perpetuar.

Conhecer a lógica dessa dinâmica nos leva à compreensão da sociedade em que

vivemos.

O estudo da Geografia deve desenvolver no aluno a capacidade de observar,

interpretar, analisar e pensar criticamente a realidade, para melhor compreendê-la e identificar

as possibilidades de transformação no sentido de superar suas contradições. A Geografia deve

instrumentalizar o aluno para fazer a leitura do espaço geográfico e compreendê-lo, utilizando

a linguagem cartográfica e outras linguagens e conceitos sistematizados.

Um dos desafios temáticos da Geografia é formar um aluno capaz de discernir aquilo

que diz respeito a sua vida, diante de um mundo em que, a informação instantânea e

simultânea exige atitudes e discernimentos cada vez mais rápidos e complexos.

Tornar a participação do jovem é essencial numa democracia, numa participação de

qualidade, evitando-se manobras políticas em cima da ignorância. Construindo assim a

cidadania exercendo-a em sua plenitude, o aluno saberá se colocar e se expressar diante das

mais diversas situações da vida cotidiana.

Para que seja estabelecido o objeto de estudo da geografia, a escola organizara os

conteúdos específicos a partir de cada conteúdo estruturaste.

Os quatros conteúdos estruturantes serão o ponto de partida e de chegada para a

seleção e organização dos conteúdos específicos por serie.Nestas Diretrizes Curriculares e

para o atual período histórico são eles:

1.A dimensão econômica da produção do/no espaço

2. Geopolítica

3.Dimensão socioambiental

4.Dinâmica cultural e demográfica.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Proporcionar ao aluno a compreensão da cidadania como participação social e política,

assim como exercícios de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando no dia-a-

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dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e

exigindo para si o mesmo respeito;

Proporcionar um ensino que busque aos alunos uma postura crítica diante da realidade,

comprometida com o homem e a sociedade; não com o homem abstrato, mas com o

homem concreto e, dessa forma, contribuir para a formação de uma sociedade mais real,

mais verdadeira;

Resgatar as dignidades humanas e sociais, oferecendo ao aluno e ao professor uma análise

crítica da sociedade;

Iniciar o aluno num método sistemático de análise do espaço construído historicamente,

através do domínio do raciocínio geográfico;

Reconhecer que a sociedade e a natureza possuem princípios e leis próprios e que o

espaço geográfico resulta das interações entre elas, historicamente definidas;

Reconhecer a importância de uma atitude responsável de cuidado com o meio em que

vivem, evitando o desperdício e percebendo os cuidados que se devem Ter na sua

preservação e na conservação da natureza;

Perceber na paisagem local e no lugar em que vivem, as diferentes manifestações da

natureza, sua apropriação e transformação pela ação da coletividade, de seu grupo social;

Compreender que os conhecimentos geográficos que adquiriram ao longo da escolaridade

são parte da sua cidadania, pois os homens constroem, se apropriam e interagem com o

espaço geográfico nem sempre de forma igual.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Dimensão Econômica Do Espaço Geográfico

Dimensão Política Do Espaço Geográfico

Dimensão Socioambiental Do Espaço Geográfico

Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico

1º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Dimensão sócio-ambiental. - Universo.

A paisagem natural.

A dinâmica da natureza.

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Os recursos naturais.

A paisagem natural do Brasil.

Os espaços físicos do Paraná.

A ciência cartográfica.Dinâmica Cultural Demográfica. A população da Terra e suas

diversidades.

A população da Terra: fatores do

crescimento e teorias demográficas.Dinâmica econômica da

produção/espaço.

O espaço como produto do homem.

As atividades econômicas

transformam o espaço.

Trabalho e natureza.Geopolítica Os ecossistemas ameaçados e a questão

ambiental no mundo, no Brasil e no

Paraná.

A globalização dos problemas

ambientais.2º ANO

CONTEUDOS

ESTRUTURANTES

CONTEUDOS ESPECIFICOS

Dimensão sócio-ambiental. A construção de um espaço nacional.

A unidades regionais brasileiras.

A organização do espaço brasileiro.

A ciência cartográfica.Dimensão cultural demográfica. A população e o espaço urbano.

Os problemas urbanos e rurais.

A população e as formas de ocupação do

espaço brasileiro.

A população brasileira

O espaço urbano no Brasil.

Redes urbanas: a hierarquia das cidades.

Os aspectos humanos do Paraná.Dimensão econômica da

produção/espaço.

O trabalho e as formas de transformação

do espaço brasileiro.

Formas tradicionais e modernas do

trabalho no campo.

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O trabalho nas atividades industriais.Geopolítica. O mundo globalizado e a população.

O Brasil na economia global.

3º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Dimensão sócio-ambiental. A ciência cartográfica.

África: aspectos naturais e humanos.

A problemática da degradação ambiental

no mundo.Dimensão cultural e demográfica América Latina: a colonização suas

causas e conseqüências.

África: colonização e descolonização.

África: formações e conflitos étnicos,

religiosos e sociais.Dimensão econômica da

produção/espaço

- A construção de um mundo globalizado

- Internacionalização do capital

- Mundo desenvolvido e subdesenvolvido

- Comércio mundial

- Blocos econômicosGeopolítica

- Capitalismo e a construção do espaço

geográfico

- Capitalismo X Socialismo

- A construção de um mundo globalizado

- O Islã – Entre a paz e o terrorismo

- Oriente Médio

- O novo leste europeu

- Comunidade dos Estados Independentes

- China: um país dois sistemas

- Coréia do Norte, Cuba e Vietnã.

- América Latina

- África

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- Estados Unidos superpotência mundial.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Como metodologia, far-se-á uso de uma pedagogia mais norteada ao ensino crítico dos

conteúdos, inserindo o aluno no contexto social, percebendo sua importância enquanto agente

questionador.

Para tal objetivo, o eixo temático central será umas educações novas, voltadas para a

construção da cidadania globalizada, dando-lhes novos enfoques e novas abordagens.

Portanto, os conteúdos deverão ser trabalhados e estudados como categorias

geográficas, a partir do conflito entre o real e o abstrato. Esta metodologia possui a intenção

de proporcionar debates críticos, a fim de possibilitar aos nossos alunos uma visão profunda

sobre produção do conhecimento e dos conteúdos trabalhados em Geografia.

Nesse sentido, faz-se necessário que estudantes compreendam o espaço geográfico

como uma construção e desconstrução da sociedade humana.

O jovem atual precisa investir numa busca constante e de um contínuo aprender, para

uma profunda conscientização e compreensão do espaço (meio ambiente), no qual o mesmo

se situa enquanto agente.

Práticas a serem utilizadas: Pesquisa de campo;

Troca de idéias;

Leitura, interpretação e produção de texto;

Leitura de mapas, músicas, gráficos e iconografias;

Pesquisa e organização de dados – estatística;

Comparação e aplicação de informações em jornais, revistas e documentos da época;

Organização, comunicação e idéias para defesa de um ponto de vista (debates);

Elaboração e interpretação de painéis;

Análise e vocabulário dos filmes e textos;

Seminários, trabalho individual e coletivo;

Análise de tabelas, gráficos, leitura de mapas, geoatlas, entrevistas e projeções.

AVALIAÇÃO

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Será realizada de forma continua, levando em conta a capacidade e conhecimento do

aluno, de forma diagnostica, dando assim ênfase no aprender.

Serão avaliadas as seguintes habilidades:

Leitura e interpretação de mapas, textos, fotos, gravuras, jornais, gráficos, fitas de

vídeos e músicas.

Produção e interpretação de textos.

Pesquisa extra-classe (pesquisa de campo), organizações de dados.

Participação e questionamentos constantes no decorrer das aulas.

Produção de trabalhos individuais.

Relacionar os conteúdos estudados com o seu cotidiano.

Avaliar a participação ativa e o desenvolvimento das atividades proporcionadas sob

registro (controle pelo professor).

Auto - avaliação professor - aluno.

BIBLIOGRAFIA

ADAS. Melhem. Geografia: noções básicas de Geografia, vol. 1. 3 ed., São Paulo: Moderna, 1995.PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de 1º Grau. Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná. Curitiba, 1992.SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Geografia/Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.SIMIELLI, Maria Elena R. Primeiros mapas: como entender e construir, v. 2, 3 ed., São Paulo: Ática, 1996.VESENTINI, Willian J. Sociedade e Espaço: Geografia Geral e do Brasil. 26ª ed., São Paulo: Ática S/A, 1996.SANTOS, Milton.Por uma outra globalização.Rio de Janeiro: Record, 2000.TERCIO, Lucia Marina – geografia geral.BORBA, João – geografia física humana e econômica do Paraná. CORREA,R.L.Região e Organização Espacial.São Paulo Atica,1986.ANDRADE,M.C. de Geografia Ciência da Sociedade.São Paulo:Atlas,1987.Livro Didático Público do Paraná- Geografia - 2006.

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HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO

O ensino de História não pode se prender a uma concepção tradicional onde a historia

é apresentada como uma sucessão cronológica de fatos estanques, como memorização de

nomes e datas. Essa concepção estava baseada no Positivismo de Augusto Comte, foi muito

utilizada até a década de setenta e atualmente não existe espaço para esse tipo de história, pois

os meios de comunicação como: jornais, revistas internet, etc, oferecem apenas informações

enciclopedistas sem desenvolver o senso crítico.

É necessário romper o círculo vicioso de reprodução de um acontecimento fechado,

enclausurado numa relação de causas e conseqüências, defendidos pela Escola de Frankfurt e

por Leopold Van Ranke.

Por outro lado não podemos tomar somente como referencia a História Marxista,

supervalorizando os vencidos.

O ensino de história tem enfatizado que, além da aquisição dos conteúdos

tradicionais, é necessário desenvolver nos alunos estruturas intelectuais que lhes permitam

operacionalizar novas situações apresentadas pela realidade social, política, econômica e

cultural.

Como o conhecimento esta sendo sempre reconstruindo, e cada vez com maior

velocidade, a nossa tarefa como educadores do ensino de história, é passar ao educando não

apenas o que construímos mas o caminho usado para essa produção.

Portanto, a ênfase não esta tão somente no conhecimento adquirido e sim na

metodologia usada para reconstruí-lo. E é dentro desta perspectiva que estaremos formando

um aluno e cidadão crítico, consciente e atuante para a sociedade em que vivem.

Ser humano, ser histórico

A historia, obra coletiva

A totalidade, objetivo da história

Professores e alunos, construtores da história

Historia crítica

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Compreender o processo histórico na sua totalidade como resultado de fatores

econômicos, sociais, políticos e culturais.

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Definir a terminologia básica necessária á compreensão do processo histórico .

Perceber as raízes históricas dos fatos contemporâneos e as perspectivas futuras do

presente.

Interpretar e criticar fatos e situações reais da região, do país e do mundo.

Buscar na história da humanidade possíveis respostas para as indagações do homem

quanto a sua existência, origem, evolução e destino.

Fazer o aluno compreender seu papel como cidadão transformador da sociedade.

Perceber o processo de colonização e de formação do Paraná, resultante das raízes pré

históricas, colonização aos dias atuais resgatando a história do Município.

CONTEUDOS ESTRUTURANTESRelações De Trabalho

Relações De Poder

Relações Culturais

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO1º ANO

A produção do conhecimento histórico

As civilizações Romanas e Gregas.

feudalismo

América pré colombiana

A expansão marítima comercial Européia

Renascimento

Absolutismo e as monarquias nacionais

O Brasil dentro do sistema colonial Português

A atuação da igreja católica na colonização do Brasil

O mercantilismo

O sistema colonial na América

O sistema colonial no Paraná

2ºANO

Reforma religiosa

Revolução industrial

A organização dos trabalhadores

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As concepções filosóficas do séc.XIX – liberalismo, socialismo utópico, socialismo

cientifico e pensamento cristão

O iluminismo

A revolução francesa e a era Napoleônica

Independência dos Estados Unidos e da América latina

O processo da independência do Brasil

O fortalecimento dos Estados Unidos no séc.XIX

O imperialismo no séc.XIX

O Brasil império

História do Paraná (economia, transporte, comunicação).

3ºANO

A Primeira e Segunda Guerra Mundial

A revolução Russa

A republica velha no Brasil

A crise de 1929

O nazismo e o fascismo

O estado novo

A guerra fria

A ditadura militar e a nova republica

O mundo polarizado

A história do Paraná (política e cultura)

Os problemas do Brasil atual

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O aluno almejado pelo ensino de história é um aluno atuante, critico, envolvido com

as questões de sua época e que estejam interessado em transformar circunstâncias ou

realidades que considere insatisfatórias para o mundo em que esta inserido.

O aluno precisa estar preparado para ser introduzido ao mundo do trabalho e

acompanhar as evoluções tecnológicas que desenvolvem em ritmo acelerado na sociedade

contemporânea.

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Queremos que a disciplina de história abra um leque de possibilidades de reflexões

sobre a atuação dos indivíduos nas suas relações sociais, fazendo-os perceberem a

responsabilidade e compromisso de ser um individuo politizado em seu universo de atuação

Assim, através de uma abordagem pautada na história social que tem por mérito levar

o aluno a compreender que são os seres sociais que constroem a sua realidade procurando

desenvolver um trabalho voltado para o questionamento das estruturas sociais políticas e

econômicas, locais, regionais e nacionais.

Dentro destas perspectivas procuramos uma metodologia que consideramos adequadas

para formar um educando critico, consciente e atuante e que será desenvolvida através dos

seguintes elementos:

Questionar os alunos sobre o que sabem, suas idéias opiniões duvidas sobre o tema em

debate e valorizar seus conhecimentos.

Propor novos questionamentos, fornecer novas informações relacionando na medida do

possível, com outras disciplinas;

Ensinar procedimentos de pesquisas, consultas em fontes bibliográficas, organização das

informações coletadas como obter as mesmas e estudos do meio e como organizar

resumos;

Debater questões do cotidiano e suas relações com contextos mais amplos;

Propor estudos das relações e reflexões que destaquem diferenças semelhanças

transformações permanências e continuidades e descontinuidades históricas;

Identificar diferenças propostas e posições defendidas por grupos e instituições para a

solução de problemas sociais e econômicos;

Distinguir diferentes padrões de medidas de tempo, trabalhar com a idéia de durações e

ritmos temporais e construir periodização para os temas estudado;

E propor aos alunos que organizem suas próprias soluções e estratégias de intervenção na

realidade ( organização de regras de convívio, atitudes e comportamentos diante de

questões sociais, políticas individuais, coletivas etc.)

AVALIAÇÃO

Através de uma avaliação contínua, recorrendo a parâmetros diversificados o professor

acompanhara o rendimento dos alunos para que os resultados passam redimensionar as

práticas pedagógicas possibilitando uma ação dialética dentro do processo de ensino –

aprendizagem.

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A avaliação praticada não é vista com o fim do processo ensino- aprendizagem mas

uma etapa para refletir sobre a ação pedagógica e procurar caminhos, meios e mecanismos

que possa apresentar resultados mais satisfatórios.

Objetiva-se com os parâmetros diversificados realizar uma avaliação atenta,

acompanhando o grau de evolução, permanências e dificuldades apresentadas pelos

educandos dentro do processo de produção intelectual e conquista da sua cidadania.

Os parâmetros utilizados dentro do processo ensino-aprendizagem para uma avaliação

cociente serão os seguintes:

Produção de texto em sala de aula relacionando elementos históricos com fatos

vivenciados pelo cotidiano do aluno:

Avaliação escrita em sala de aula, individual ou em dupla, mostrando o domínio dos

alunos sobre os temas estudados;

Seminários para que os alunos desenvolvam a sua oralidade através da classificação de

conteúdos e a discussão do contexto dos mesmos dentro do contexto histórico referido e

da sociedade vivenciada;

Trabalhos de ilustrações de textos, confecções de maquetes gravuras etc.para que os

alunos consigam sintetizar seus conhecimentos através de diversas formas de

representações

Debate procurando desenvolver a capacidade de argumentação, compreender pontos de

vistas e criticá-los;

Pesquisa individual ou em grupo com ou sem roteiro previamente estabelecido para que o

aluno desperte para o prazer de descobrir fatos históricos e adquirir mais conhecimento;

Dramatização ou teatralização de textos e temas para fixar os conteúdos, desenvolver a

compreensão e o respeito pelo trabalho alheio.

BIBLIOGRAFIA

História Geral, Moderna e Contemporânea.Autor: Alfredo Bolos Junior. Editora FTD.História da Civilização Ocidental Integrada Geral e Brasil. Autor Antônio Pedro. Editora FTD.História e Consciência do Mundo. Autor Gilberto Cotrim. Editora Saraiva. Historia e Vida. Autores:Nelson Piletti e Cláudio Piletti Editora: Àtica.Os Grandes Acontecimentos que Transformaram o Mundo. Editora: Reader`s Digest Brasil Ltda. Autor: Liliana Pérola Schipper.O Capital. Editora nova cultural. Autor: Marx, k.O Contrato Social. Editora: Nova Cultural Autor: Rousseau.J.J.Historia Econômica do Brasil. Editora Brasiliense .Autor: Junior. C.P.

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LÍNGUA PORTUGUESA

APRESENTAÇÃO

Pensar o ensino de Língua Portuguesa e Literatura implica também nas contradições,

nas diferenças e nos paradoxos do quadro complexo da contemporaneidade. A linguagem é

vista como de ação entre sujeitos histórica e socialmente situados que se constituem uns aos

outros em suas relações dialógicas.

Na linguagem o homem se reconhece humano, interage e troca experiências,

compreende a realidade em que está inserido e o seu papel como participante da sociedade. A

utilização da língua efetua-se em forma de enunciados (orais e escritos), concretos e únicos

que emanam dos integrantes duma ou doutra esfera da atividade humana.

O ensino de Língua Portuguesa no ensino médio transita por campos que vão além do

mero repasse de conteúdos já estabelecidos e muitas vezes reproduzidos em sala. A disciplina

contempla também a investigação da realidade por meio de textos críticos que permitem ao

aluno o auto – conhecimento bem como a realidade que o circunda.

Nessa perspectiva, a ênfase no ensino médio da disciplina Língua Portuguesa

concentra-se em abordagens críticas, tanto na gramática, na literatura e na produção textual.

Estudar a Língua Materna na escola implica em uma análise sobre seu uso na vida e na

sociedade. Por se tratar do alicerce de todos os conhecimentos pessoais, seus estudo exige um

trato transdisciplinar no currículo.

O principal objetivo da Língua Portuguesa centra-se em assegurar ao educando uma

formação indispensável para o exercício da cidadania, garantindo-lhe meios para o

conhecimento tanto no âmbito pessoal, quanto no profissional e assim desenvolver a formação

ética, a autonomia intelectual e o pensamento crítico como flexibilidade, em um mundo

moderno no qual o domínio da língua portuguesa deve ser o instrumento principal na

aquisição e expressão de idéias e opiniões fundamentais para o desenvolvimento da

sociedade.

Com a aquisição das diversas formas de linguagem verbal, busca-se o

desenvolvimento da capacidade de atuação construtiva e transformadora. O trabalho do

educador centra-se no objetivo do desenvolvimento e sistematização da linguagem

interiorizada pelo aluno, incentivando a verbalização da mesma e o domínio de outras,

utilizadas em diversas modalidades sociais. Dessa forma, espera-se que, ao término do ensino

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médio o aluno objetive competências em relação à compreensão da Língua Portuguesa que

lhe possibilite:

Analisar os meios expressivos da linguagem verbal, relacionando textos com seus devidos

contextos;

Conforme opiniões e pontos de vista sobre diferentes manifestações da linguagem verbal;

Compreender e usar Língua Portuguesa como língua materna, geradora de significação e

integradora da organização do mundo e da própria identidade.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Assumindo-se a concepção de língua como discurso que se efetiva nas diferentes

práticas sociais, os objetivos a seguir fundamentarão todo o processo de ensino:

Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a cada

contexto interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas nos discursos do

cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos;

Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio de

práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado,

os gêneros e suportes textuais e o contexto de produção/escrita;

Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e tipo de

texto, assim como, os elementos gramaticais na sua organização;

Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento crítico e

a sensibilidade estética dos alunos, proporcionando através da Literatura, a

contribuição de um espaço dialógico que permite a expansão lúdica do trabalho com

as práticas da oralidade, da leitura e da escrita.

PRÁTICAS DISCURSIVAS

No processo de ensino e aprendizagem da língua, assume - se o texto verbal – oral e

escrito, e também as outras linguagens como prática discursiva em enunciações concretas.

Quanto maior o contato com a linguagem, mais possibilidades se tem de entender o

texto como material verbal de intenções e de visões de mundo. A análise lingüística amplia

esse leque tão restrito da gramática tradicional, relativizando aquilo a gramática postula como

errado, sua atuação não fica atada ao texto escrito ou ao limite da oração, ela perpassa as três

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práticas: oralidade, escrita e leitura. Na análise lingüística o aluno não é um mero ouvinte, sua

participação é fundamental no processo de aprendizagem.

A ação pedagógica referente à língua, portanto, precisa pautar-se na interlocução, em

atividades planejadas que possibilitem ao aluno não só a leitura e a expressão oral ou escrita,

mas também refletir sobre o uso que faz da linguagem nos diferentes contextos e situações.

PRÁTICAS DA ORALIDADE

A escola tem agido, tradicionalmente, como se a escrita fosse à língua, ou como se

todos os que ingressam na escola falassem da mesma forma.

Considerando-se a língua em suas perspectiva histórica e social, esse trabalho precisa

pautar-se em situações reais de uso da fala, valorizando-se a produção de discursos nos quais

o aluno realmente se constitua como sujeito do processo interativo.

Compete a escola, o processo de ensino e aprendizagem da língua, tomar como ponto

de partida os conhecimentos lingüísticos dos alunos, promovendo situações que os incentivem

a falar, ainda que “seu jeito”, ou seja, fazendo uso da variedade de linguagem que eles

empregam em suas interações familiares, no cotidiano.

Devemos lembrar que a criança, quando chega à escola, já domina a oralidade, pois

cresce ouvindo e falando a língua na interação com o outro.

O espaço escolar, então, deve propiciar e promover atividades que possibilitem ao

aluno tornar-se um falante cada vez mais ativo e competente, capaz de compreender os

discursos dos outros e de organizar os seus de forma clara, coesa, coerente.

É partindo, pois, dessa realidade que o professor deve planejar e desenvolver um

trabalho com a oralidade que, gradativamente, permita ao aluno não só conhecer e usar

também a outra variedade lingüística, a padrão, como também entender a necessidade desse

uso em determinados contextos sociais.

PRÁTICA DA LEITURA

Nestas diretrizes entende-se a leitura como um processo de produção de sentido que se

dá a partir de interações sociais ou relações dialógicas que acontecem entre o texto e o leitor.

Um texto agencia um espaço de interlocução que multiplica, potencializando, as

possibilidades de leitura. Assim, um texto leva a outro texto, participa da elaboração dos

significados, confrontando o texto lido com o saber que é seu, com a sua experiência de vida.

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É nessa dimensão dialógica, discursiva, intertextual, aberta a toda a sorte de contágio,

que a leitura deve ser experienciada, desde a alfabetização. Ressalta-se, ainda, a oportunidade

que os textos literários dão aos seus leitores de escapar do realismo midiártico movimentando-

se pelo tempo do imaginário.

Desse modo, o professor pode planejar uma ação pedagógica que permita ao aluno não

só a leitura de textos para os quais já tenha construído uma competência, como também a

leitura de textos mais difíceis, que impliquem o desenvolvimento de novas estratégias com a

devida mediação do professor

PRÁTICA DA ESCRITA

Em relação à escrita, ressalta-se que as condições em que a produção acontece (quem

escreve, o que, para quem, para que, por que, quando, onde e como se escreve) é que

determinam o texto. Além disso, cada gênero textual tem suas peculiaridades: a composição, a

estrutura e o estilo do texto variam conforme se produza uma história, um poema, um bilhete,

uma recita, um texto de opinião, ou um outro tipo de texto. Essas e outras composições

precisam circular na sala de aula como experiências reais de uso e não a partir de conceitos e

definições de diferentes modelos de textos.

É preciso que os alunos se envolvam com os textos que produzem, assumindo de fato

a autoria do que escrevem.

As aulas de Língua Portuguesa e Literatura possibilitam aos alunos a ampliação do uso

das linguagens verbais e não verbais através do contato direto com os textos dos mais

variados gêneros, engendrados pelas necessidades humanas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

O conteúdo gramatical, legitimado por uma classe social influente e pela tradição

acadêmica/escolar, tem sido a base para o ensino de Língua Portuguesa e, tem havido uma

forte resistência em mudar, nas salas de aula, a prática decorrente dessa concepção. Acorda-se

que o objeto de estudo da disciplina é a Língua e o Conteúdo Estruturante de Língua

Portuguesa e Literatura é o discurso enquanto prática social.

A Língua não é algo pronto, à disposição dos falantes, a consciência só é adquirida por

meio da linguagem e é através dela que os sujeitos começam a intervir no real.

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Os discursos jamais são concebidos dissociados de uma realidade material, são

formados por diferentes vozes que muitas vezes contraditórias, opostas, justificadas pelo seu

uso em diferentes esferas sociais.

É no contexto das práticas discursivas que se farão presentes os conceitos oriundos da

Lingüística, Semiótica, Pragmática, Estudos Literários, Semântica, Morfologia, Sintaxe,

Fonologia, Analise de Discurso, Gramáticas Normativa, descritiva, de usos, entre outros, de

modo a contribuir com o aprimoramento da competência lingüística dos estudantes.

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO

1º Ano

Gramática

Acentuação Gráfica;

Estrutura das palavras;

Processo de formação das palavras;

Classes gramaticais;

Interpretação textual.

Literatura

Periodização literária;

Trovadorismo;

Humanismo;

Classicismo;

Literatura informativa;

Quinhentismo;

Barroco em Portugal e no Brasil;

Arcadismo em Portugal e no Brasil.

Redação

Modalidades textuais;

Descrição e Narração;

Textos jornalísticos;

Textos literários.

2º Ano

Gramática

Numeral;

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Pronome;

Verbo;

Advérbio;

Preposição;

Conjunção;

Interjeição;

Sintaxe: Período simples;

Interpretação textual.

Literatura

Realismo no Brasil e Portugal;

Autores e obras realistas;

Parnasianismo;

Simbolismo.

Redação

Construção do Parágrafo;

Narração;

Dissertação.

3º Ano

Gramática

Numeral;

Pronome;

Verbo;

Advérbio;

Preposição;

Conjunção;

Interjeição;

Sintaxe: Período simples;

Interpretação textual.

Literatura

Realismo no Brasil e Portugal;

Autores e obras realistas;

Parnasianismo;

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Simbolismo.

Redação

Construção do Parágrafo;

Narração;

Dissertação.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A elaboração de um documento oficial de diretriz curricular traz em si o risco de

limitar, lá no chão da escola onde se concretizam efetivamente as relações do ensino e

aprendizagem as práticas docentes.

Diretriz não é dogma, mas um lugar textual marcado pela provisoriedade de certas

reflexões, pela passagem de múltiplos fazeres que articulam conhecimentos e propõem uma

abertura do campo das práticas de ensino, convocam os professores à ação contínua de

escritura e reescrita deste texto.

Diretrizes curriculares não têm a função de circunscrever ou limitar as práticas

docentes, mas de darem curso, através dessas práticas, ao continuo devir do ensino.

Jogar o jogo da Língua Materna com os estudantes significa estabelecer parceria real

em sala de aula dar voz a eles, escutar o que eles têm a dizer, em experiências de uso concreto

da língua.

As possibilidades de trabalho com a oralidade são muito ricas e nos apontam

diferentes caminhos: debates, discussões, seminários, transmissão de informação, de troca de

opiniões, de defesa de ponto de vista (argumentação), contação de histórias, declamação de

poemas, representação teatral, relatos de experiência, entrevistas, etc.

A leitura compreende o contato do aluno com uma variedade de textos. As atividades

de leitura devem considerar a formação do leitor e isso implica não só considerar diferentes

leituras de mundo, diferentes experiências de vida e, conseqüentemente, diferentes leituras,

mas também o diálogo dos estudantes com o texto (e não sobre o texto, dirigido pelo

professor).

A escrita é, antes de tudo, ação, experiências concretas de produção de textos que o

estudante vai aumentando seu universo referencial e aprimorando sua competência de escrita.

O aluno precisa ampliar suas capacidades discursivas em atividades de uso da língua,

a partir das quais o professor vai explorar os aspectos textuais e as exigências específicas de

adequação da linguagem (por exemplo: operadores argumentativos, aspectos de coerência,

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coesão, situacionalidade, intertextualidade, informatividade, referenciação, concordância,

regência, formalidade/informalidade, entre outros).

AVALIAÇÃO

A avaliação deve acontecer de maneira contínua e progressiva, objetivando avaliar a

própria prática educativa, respeitando os critérios estabelecidos a partir dos objetivos

específicos da Língua Portuguesa.

Para avaliar de acordo com os critérios estabelecidos, faz-se necessário considerar os

indicadores bastante precisos que sirvam para identificar, de fato, as aprendizagens realizadas.

Por isso além de necessitarem de indicadores precisos, os critérios de avaliação devem ser

tomados em seu conjunto de forma contextual e analisados a luz dos objetivos que realmente

orientam o ensino oferecido aos alunos.

Os critérios de avaliação devem ser compreendidos: por um lado, como aprendizagens

indispensáveis ao final de um período; por outro, como referências que permitem análise dos

seus avanços ao longo do processo, considerando que as manifestações desses avanços que

não são lineares, nem idênticas.

Definição dos critérios de avaliação:

- Demonstrar compreensão de textos orais, nos gêneros previstos para o ciclo,

por meio de retomada dos tópicos do texto;

- Levantar marcas de variação lingüística, ligadas a gênero, gerações, grupos

profissionais, classe social e área de conhecimento;

- Compreender textos a partir do estabelecimento de relações diversos

segmentos do próprio texto.

BIBLIOGRAFIA

MAIA, José Domingues. Português. São Paulo: Ática, 2.003.MIGUEL, Jorge. Curso de Redação. São Paulo: Habra, 1.987.OLIVEIRA, Clenir B. Arte Literária Brasileira. São Paulo: Moderna, 2.000.SACCONI, Luiz Antônio. Nossa gramática – teoria e prática. São Paulo: Atual, 1.994.SOARES, Magda. Linguagem e escola. São Paulo: Ática, 1.992.TERRA, Ernani & NICOLA, José. Língua, Literatura e Redação. Volume 1, 2,3. São Paulo. Scipione, 2.003.

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MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO

A matemática é uma das mais importantes ferramentas da sociedade moderna.

Apropriar-se dos conceitos e procedimentos matemáticos básicos contribui para a formação

do futuro cidadão que se engajará no mundo do trabalho, das relações sociais, culturais e

políticas. Para exercer a cidadania é preciso saber contar, comparar, medir, calcular, resolver

problemas, conhecer formas geométricas, organizar, analisar e interpretar criticamente as

informações.

A visão da matemática como uma maneira de pensar, como um processo em

permanente evolução, permite ao educando,dinamicamente, a construção e apropriação do

conhecimento.Permite também que o educando compreenda no contexto histórico e

sociocultural em que ela foi desenvolvida e continua se desenvolvendo.

Esta disciplina contempla o estudo de:números e álgebra, Geometria, Funções e

Tratamento da Informação.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Atualmente vivemos na sociedade da informação, globalizada, e vê fundamental que

se desenvolva nos alunos do Ensino Médio a capacidade de : comunicar-se em várias

linguagens, investigar, resolver e elaborar problemas, tomar decisões, fazer conjecturas,

hipóteses e inferências; criar estratégias e procedimentos, adquirir e aperfeiçoar

conhecimentos e valores; trabalhar solidária e cooperativamente; e estar sempre aprendendo.

Assim, a matemática tem um caráter tanto formativo, que auxilia a estruturação do

pensamento e do raciocínio lógico, quanto instrumental, utilitário, de aplicação no dia-a-dia,

em outras áreas dos conhecimentos e nas atividades profissionais.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1º ano

1.Números e álgebra

1.1.Teoria dos conjuntos

1.2.Conjuntos dos números reais

2.Funções

2.1.função afim

2.2.função quadrática

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2.3.função exponencial

2.4.função logarítmica

2.5.função trigonométrica

2.6.função modular

2º ano

1.Números e Álgebra

1.1.matrizes

1.2.determinantes

1.3.sistemas lineares

2.Funções

2.1.progressão aritmética

2.2.progressão geométrica

3.Tratamento de informação

3.1.análise combinatória

3.2.estatística

3.3.probabilidade

3º ano

1.Números e Álgebra

1.1.polinômios

2.Geometrias

2.1.geometria plana

2.2.geometria espacial

2.3.geometria analítica

2.4.noções básicas fé geometria não-euclidiana

3.Tratamento de informação

3.2.matemática financeira

3.2.binômio de Newton

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O mundo está em constante mudança dado o grande e rápido desenvolvimento da

tecnologia. Máquinas de calcular, computadores, Internet, etc.são assuntos do dia-a-dia, e

todos eles têm ligações estreitas com a matemática.

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Ao serem abordados numa prática docente, os conteúdos estruturantes evocam outros

conteúdos estruturantes e específicos, priorizando relações e interdependência que,

conseqüentemente, enriquecem os processos pelo quais acontecem aprendizagens em

matemática. A articulação entre os conhecimentos presentes em cada conteúdo estruturante é

realizada na medida em que os conteúdos podem, ser tratados em diferentes momentos

e , quando situações de aprendizagens possibilitam , podem ser retomados e aprofundados.

A metodologia a ser adotada tem como metas promover e mediar o diálogo educativo;

favorecer o surgimento de condições para que os alunos assumam o centro da atividade

educativa, tornando-se agentes do aprendizado; articular abstrato e concreto, assim como

teoria e prática; cuidar da contínua adequação da linguagem, com a crescente capacidade do

aluno, evitando a fala e os símbolos incompreensíveis, assim com a as repetições

desnecessárias e desmotivantes.

AVALIAÇÃO

A avaliação é o elemento integrador, entre a aprendizagem e o ensino. É uma ação que

ocorre durante todo o processo de ensino aprendizagem e não em apenas momentos

específicos caracterizados com fechamento de etapas de trabalho.

A avaliação subsidia o professor com elementos para uma reflexão continua sobre a

sua prática e a retomada de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como

adequados para o processo de aprendizagem individual ou de todo o grupo. Para o aluno, é o

instrumento de tomada de consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidades para a

reorganização de seu investimento na tarefa de aprender. Para a escola, possibilita definir

prioridades e localizar quais aspectos das ações educacionais demandam maior apoio.

A avaliação realizar-se à por meio de pesquisas, trabalhos em grupos e individual,

testes orais e escritos e provas bimestrais.

BIBLIOGRAFIA

BARRETO FILHO, BENIGNO.Matemática. São Paulo:FTD, 2000DANTE, LUIZ ROBERTO.Matemática.São Paulo:Ática, 2003.LONGEN, ADILSON.Matemática.Curitiba:Positivo, 2004.Diretrizes Curriculares da Rede pública de Educação Básica do Estado do

Paraná.

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QUÍMICA

APRESENTAÇÃO

Embora existam formas distintas de conceber o ensino de Química a pedagogia sócio-

histórica já é um referencial na prática pedagógica. Essa prática corresponde a uma proposta

de ensino, voltada ao trabalho na perspectiva de formação de conceitos, porém diretamente

inter-relacionando conhecimento químico com o contexto social.

O Estudo da Química é entendido como parte do conhecimento humano que visa à

composição dos materiais e as maneiras pela qual uma substância de origem animal, vegetal

ou mineral se transforma em outra. A humanidade sempre teve curiosidade em entender o

mundo que o cerca, e esta curiosidade impulsionou o homem na busca do conhecimento.

Assim, das raízes históricas ao seu processo de afirmação como conhecimento sistematizado,

a química tornou-se um dos meios de interpretação e utilização do mundo físico.

As concepções do senso comum trazidas pelos alunos não podem ser ignoradas pelo

professor, devem, portanto, serem aproveitadas relacionando-as com os conceitos

cientificamente estabelecidos. Isso será possível, através da utilização de estratégias de

ensino, que possibilitará ao professor levar os alunos a aproximarem-se, cada vez mais

qualitativamente, do conceito desejado, numa exposição dialógica e de negociação, num

contexto organizado, também, pelo professor.

Em nossos dias, faz-se necessário um ensino de Química que leve a inter-relação do

conhecimento químico e o contexto social. Esta escola tem por finalidade contribuir para o

desenvolvimento do aluno como um todo, possibilitando ao aluno a comparação das suas

formas de pensar com as do professor, dos colegas, dos livros, etc.

O emprego de múltiplas modalidades é fundamental para que o professor possa levar o

aluno a pensar mais criticamente sobre o seu mundo, principalmente, que ele perceba que o

meio ambiente está intimamente ligado à Química.

A Química no ensino médio deve possibilitar ao aluno a compreensão dos processos

químicos em si e uma reflexão de sua relação com o social, possibilitando a valorização de

obstruções e interpretação e utilização do mundo físico. E, além disso, deve possibilitar ao

aluno a realização de abstrações e interações de maneira, reflexiva e consciente.

Utilizam-se símbolos, fórmulas, equações e nomenclaturas para representar e

classificar os fenômenos, substâncias e transformações. As formas de representação

acompanham as mudanças de concepções de mundo, de ciência e de conhecimento. Assim, a

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tabela periódica é um exemplo de representação e classificação dos elementos químicos. O

processo inicia-se a partir de fatos concretos e imensuráveis e continua, através de

interpretações baseadas em modelos, o que exige maior abstração na explicação dos

fenômenos.

A pedagogia sócio-histórica, um referencial na prática pedagógica do ensino de

Química. Análise do estudo da Química como parte do conhecimento humano. A relação

professor-aluno-conhecimento no ensino de Química. Os objetivos e métodos didáticos.

Instrumentos e critérios de avaliação.

OBJETIVOS GERAIS DADISCIPLINA

Reconhecer o sentido histórico da química como parte do conhecimento socialmente

produzido, percebendo seu papel na vida humana nas diferentes épocas.

Compreender e interpretar os fenômenos químicos à luz do saber desenvolvido pelo homem

ao longo da história do tempo.

Demonstrar a importância da química para o desenvolvimento científico-tecnológico numa

interação entre homem e natureza na direção da sustentabilidade.

Analisar os fundamentos Científicos da Química sob a ótica da abordagem dialética.

Interpretar a linguagem simbólica da Química.

Relacionar o macroscópico com o microscópico ao teorizar o conteúdo.

Compreender a pesquisa como fonte intrínseca do ensino e a necessidade dessa relação

(pesquisa/ensino) para o desenvolvimento da Química.

Realizar os ensaios laboratoriais relacionados e conectados com as discussões em sala de

aula.

Compreender as transformações químicas contextualizando-as de forma que provoquem o

entendimento da realidade circundante.

Contextualizar o conhecimento da Química com o meio em que se vive, obtendo melhor

qualidade.

Estabelecer relações entre a Química e as diferentes áreas do conhecimento humano a partir

do conhecimento químico flexível e interativo.

Trabalhar coletivamente, juntando Química às outras áreas do conhecimento na busca da

unidade-totalidade do cotidiano.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

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Matéria e sua Natureza

Biogeoquímica

Química Sintética

PRIMEIRO ANO

1. MATÉRIA E SUA NATUREZA

-Estrutura da matéria

-Substância

-Misturas

-Métodos de Separação

-Fenômenos Físicos e Químicos

-Estrutura Atômica

-Distribuição Eletrônica

-Tabela Periódica

-Ligações Químicas

-Funções Químicas: Nomenclatura, representantes mais comuns na química do

cotidiano e principais aplicações de:

Ácidos;

Bases;

-Sais e Óxidos

-Radioatividade

-Reações

Atividades Complementares

Textos relacionados à origem dos Elementos;

Textos relacionados às aplicações dos elementos químicos no cotidiano;

Textos relacionados à química do corpo humano;

Textos relacionados à água.

SEGUNDO ANO

II- BIOGEOQUÍMICA

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O Conteúdo Estruturante Biogeoquímica surge a partir de uma sobreposição de

biologia, geologia e química, isto é, a química dos organismos vivos e a química dos minerais.

Portanto, o professor pode estar explorando em sala de aula os seguintes conteúdos:

-Quantidades e Medidas

-Cálculos Químicos

-Soluções

-Propriedades Coligativas

-Termoquímica

-Cinética Química

-Equilíbrio Químico

Atividades Complementares

- Textos relacionados à utilização de pesticidas e herbicidas;

-Utilização de fertilizantes;

-Textos relacionados a alimentos ricos em colesterol; consumo exagerado de

embutidos, refrigerantes e isotônicos;

-Textos que abordam os ciclos globais: carbono, enxofre, oxigênio, nitrogênio.

TERCEIRO ANO

III-QUÍMICA SINTÉTICA

Entende-se por Química Sintética a possibilidade da apropriação de produtos já

existentes para diferentes finalidades e a criação e utilização de novos materiais.

O avanço das tecnologias, obtido a partir do conhecimento cada vez mais aprofundado

sobre as propriedades da matéria, trouxe ao homem uma maior comodidade no seu cotidiano.

Por isso, relacionamos os conteúdos abaixo, onde o professor pode estar inserindo textos com

assuntos referentes à tecnologia para a melhor compreensão do aluno.

-Fundamentos da Química Orgânica

-O Petróleo e os Hidrocarbonetos

-A Química dos aromas, perfumes e sabores – Funções orgânicas contendo oxigênio:

conceito, classificação, nomenclatura

-Drogas e Medicamentos: Benefícios e Malefícios – Funções nitrogenadas: conceito,

classificação, nomenclatura

-Outras Funções Orgânicas

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-Reações de Adição e Substituição – Sua importância na síntese de produtos

utilizados no cotidiano

-Polímeros: degradação no meio ambiente

-Compostos orgânicos de importância biológica

-Isomeria

Atividades Complementares

-Textos referente à utilização de fertilizantes e agrotóxicos na agricultura;

-Textos que abordam os seguintes temas:

Utilização de conservantes;

Antibióticos;

Anti-histamínicos;

Anestésicos;

Tratamento de doenças a base de medicamentos contendo metais.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

As abordagens dos conteúdos e a metodologia a serem desenvolvidas no ensino de

Química, devem ser conduzidas através de atividades elaboradas para a construção de idéias.

Os dados obtidos em demonstrações, em visitas, em relatos de experimentos em laboratório,

devem permitir através de trabalhos em grupo, discussões coletivas. As atividades

experimentais podem ser realizadas na sala de aula, para demonstração, em visitas e outras

modalidades de acordo com os critérios.

Em algumas situações, propõe-se aos alunos a criação de modelos microscópicos que

expliquem os fatos macroscópicos analisados através de sua própria linguagem. Partindo-se

desses pressupostos, o encaminhamento metodológico pode ser aplicado através de métodos

de exploração abrangente de recursos didáticos como: modelos moleculares, livros

paradidáticos e didáticos, pesquisas, aula expositiva e experimental, trabalhos individuais e

coletivos.

As atividades a desenvolver e as estratégias a serem desenvolvidas no ensino de

Química, devem ser convergentes para o objetivo fundamental do curso, proporcionando aos

alunos a construção de idéias, estabelecer uma estrutura de conhecimento suficientes e bem

relacionados entre si para desenvolver um raciocínio bem dirigido, principalmente a

interligação dos conteúdos com a aplicação da prática cotidiana relacionando com as demais

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áreas do conhecimento. Partindo-se desses pressupostos, o professor deverá incentivar a

autonomia dos alunos, bem como tornar o ambiente mais dinâmico. Para isto, o professor

pode explorar recursos diversos para a concretização dos objetivos, dentre os recursos as

atividades experimentais são de grande importância. O encaminhamento metodológico pode

ser aplicado através de métodos para a exploração de recursos didáticos como:

-Leitura de textos, onde o importante é a discussão de idéias, trabalho em sala

envolvendo aulas experimentais e análise das observações.

-Experimentação com discussão; pré e pós laboratório, visando a construção e

ampliação dos conceitos.

-Demonstrações experimentais, como recursos pra coleta de dados e posterior

discussão.

-Estudo do meio, através do qual se pode ter idéia interdisciplinar dos campos de

conhecimento, pesquisa envolvendo conceitos que mais facilmente se relacionam à vida do

aluno.

-Informática como fonte de meio.

-Biblioteca como fonte de dados e informações.

-Em determinadas situações, o professor poderá propor a criação de modelos

microscópicos que expliquem os fatos macroscópicos analisando-os através da linguagem

química.

AVALIAÇÃO

A avaliação assume um caráter eminentemente formativo, fornecedor do progresso

pessoal e da autonomia do aluno, integrado ao processo ensino-aprendizagem para permitir ao

aluno consciência do seu próprio caminhar em relação ao conhecimento e ao professor

controlar e melhorar sua prática pedagógica.

A função da avaliação é orientar a ação pedagógica e não apenas constatar certo nível

do aluno. A avaliação deve proporcionar a ampliação e interiorização dos conhecimentos

adquiridos pelos alunos. Entende-se por avaliação um processo de acompanhamento de

aprendizagem.

Uma vez que os conteúdos de aprendizagem, os domínios dos conceitos, das

capacidades e atitudes é objetivo da avaliação há o progresso do aluno em todos estes

domínios.

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De acordo com o ensino desenvolvimento, a avaliação em química deve dar

informações sobre:

-Conhecimento e compreensão de conceitos e procedimentos.

-A capacidade de utilizar a linguagem química para se comunicar.

- Relacionar os conceitos e a experimentação com fatos do cotidiano.

Desta forma a avaliação pode ser atribuída de diversas formas como:

-Relatórios experimentais;

-Trabalhos individuais e/ou grupos;

-Prova escrita

-Resolução de exercícios interpretando-os;

-Pesquisa através de textos atualizados, jornais, revistas e internet.

BIBLIOGRAFIA

BRADY, E. J.; HUMISTON, G. E. Química Geral. Vol. 1. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1986BRADY, E. J.; HUMISTON, G. E. Química Geral. Vol. 2. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1986CARVALHO, G. C.; SOUZA, C. L. Química para o ensino médio. Volume único. São Paulo: Scipione, 2003.COVRE, G. J. Química total. Volume único. São Paulo: FTD, 2001.PERUZZO, T. M.; CANTO, E. L. Química (Ensino Médio). Volume único. 1. ed. São Paulo: Moderna, 1999.ROSENBERG, J. L.; EPSTEIN, L. M. Teoria e Problemas de Química Geral. 8. ed. Porto Alegre: Bookman, 2003.RUSSEL, J. B. Química Geral. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1981.SARDELLA, A. Química: Novo Ensino Médio. Volume único. 5. ed. São Paulo: Ática, 2003.UTIMURA, T. Y.; LINGUANOTO, M. Química. Volume único. São Paulo: FTD, 1998.SANTOS, W. L. P.; MÓL, G. S. Química e sociedade. Volume único. São Paulo: Nova Geração, 2005.

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FILOSOFIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Partindo-se do pressuposto de que uma definição de Filosofia estaria limitando seu

campo de ação, ou estaria lhe dando uma especificidade incorreta, optamos por descrevê-la e

abordá-la como um instrumento de análise, reflexão e crítica que busca, por meio de

diferentes leituras (filósofos), fundamentar e dar sentido à realidade em seus múltiplos

aspectos, quer sejam científicos, culturais, políticos ou históricos.

Na busca desse sentido da realidade a que se propõe essa abordagem da Filosofia, seu

ponto de partida deve estar na negação do senso comum e pautar-se na constante busca da

compreensão de si mesmo e do mundo em seus múltiplos aspectos, utilizando-se o senso

crítico, a fim de tornar-se, portanto, um instrumento para a conscientização de suas ações

numa prática útil a todos, ou nos dizeres de Platão: “Como um saber verdadeiro que deve ser

usado em benefício dos seres humanos”.

Assim, em vista das rápidas transformações pelas quais estamos passando e a

crescente necessidade humana de processarmos tais mutações a fim de compreendê-las

criticamente e não aceitá-la passivamente, e, ainda, partindo de pressuposto teórico citado por

Gransci em A Concepção Dialética da História, na qual ele afirma que todos os seres

humanos, sob certo aspecto, são filósofos, uma vez que necessitam dar sentido às coisas,

propõe-se como um instrumentalizador do educando, possibilitando-lhe passar do senso

comum e acrítico à consciência crítico-participativa, além de fornecer-lhe elemento por meio

do pensamento de filósofos para uma reflexão que lhe permita a fundamentação do saber e do

agir pela qual possa fazer uma releitura do mundo e de si mesmo, transformando-a em

experiências compreendidas.

A história e a natureza da filosofia. A filosofia e a questão do conhecimento. Os

campos de estudo e discurso da filosofia: a lógica e a ética; a estética; a política, o mito e a

filosofia; racionalidade, verdade; conhecimento e senso comum.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Entender a importância da Filosofia e seus objetivos. Compreender a origem e o

pensamento dos diversos filósofos. Relacionar a Filosofia à vida prática do aluno e utilizá-la

como elemento de análise crítica da realidade. Conhecer a terminologia básica necessária à

compreensão das diferentes teorias filosóficas. Desenvolver o senso crítico a fim de superar o

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senso comum. Reconhecer as diversidades culturais, respeitando-as como resultante de um

processo histórico. Compreender-se a si mesmo como resultado na sociedade cultural a que

pertence. Ler textos filosóficos de modo significativo. Ler, de modo filosófico, textos de

diferentes estruturas e registros. Elaborar por escrito o que foi apropriado de modo reflexivo.

Debater, tomando uma posição, defendendo, argumentando e mudando de posição face a

argumentos mais consistentes. Articular conhecimentos filosóficos e diferentes conteúdos e

modos discursivos nas Ciências Naturais e Humanas, nas Artes e em outras produções

culturais. Contextualizar conhecimentos filosóficos, tanto no plano de sua origem específica,

quanto em outros planos: o pessoal-biográfico; o entorno sócio-político, histórico e cultural; o

horizonte da sociedade científico-tecnológica.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Mito e Filosofia

A consciência mítica

Do mito à razão: o nascimento da filosofia na Grécia Antiga

O que é Filosofia?

Teoria do Conhecimento

Teoria do conhecimento

O conhecimento científico

A ciência grega

A ciência medieval

Ciência na Idade Moderna — a revolução científica do século XVII

O método científico

As ciências humanas

Filosofia Política

Introdução à política

A sociedade tribal

O pensamento político grego — a política normativa

O pensamento político medieval — a vinculação da política à religião

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A política como categoria autônoma

O pensamento Liberal

Hegel: a teoria do Estado

A crítica ao Estado burguês: as teorias socialistas

O totalitarismo: fascismo, nazismo e stalinismo

Liberalismo e socialismo hoje

Ética

Introdução à moral

Concepções éticas

A adolescência

A liberdade

O existencialismo

O corpo

O amor

O erotismo

A morte

Criatividade

Estética

Estética: Introdução conceitual

Arte como forma de pensamento

Funções da arte

O significado na arte

Concepções estéticas

METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

As aulas serão desenvolvidas por meio de unidades temáticas, proporcionando

conteúdos teóricos, textos auxiliares e atividades que visem estimular no aluno a reflexão

autônoma e o pensamento crítico, permitindo-lhe participar do processo ensino-aprendizagem

por meio de debates e do posicionamento pessoal.

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Sensibilizar através de filme, música, textos de jornais e revistas buscando instigar e

motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico a ser

desenvolvido, podendo assim partir a reflexão o máximo possível da realidade do aluno.

AVALIAÇÃO:

Analisar a capacidade do aluno de argumentar e de identificar os limites das posições

tomadas por ele, possibilitando que ele pense a respeito do antes e depois da reflexão

filosófica. Quanto as formas de avaliações, sendo ela escrita, seminários ou participação oral

no dia-a-dia; considerando todo o pensamento do aluno, respeitando o seu pensamento. Porém

é necessário que saibamos que devemos ter responsabilidade sobre o nosso pensar e o nosso

agir, pois entre os seres humanos há uma interdependência.

BIBLIOGRAFIA

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando - Introdução à Filosofia. 2ª ed. Revist. E Atualizada. São Paulo:Moderna, 1993.COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia. História e Grandes Temas. 15ª ed.São Paulo:Saraiva, 2000.ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Temas de Filosofia2ª ed. Revist. E Atualizada. São Paulo:Moderna, 2002.Jornais e Revistas.TELES, Maria Luiza Silveira. Filosofia Para Jovens. 2ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1996.

INGLÊS

APRESENTAÇÃO

O mundo atual não permite que nos dediquemos apenas à nossa cultura e língua. O

grande avanço dos meios de comunicação aponta na direção de um mundo global onde a troca

de experiências e o constante relacionamento com outras nações são de extrema necessidade e

- por que não dizer? - vitais até para nossa sobrevivência. A popularização acentuada do uso

do computador e do fax tem possibilitado a um número cada vez maior de indivíduos o

contato em segundos com qualquer parte do mundo, o que geralmente, exige o conhecimento

de uma língua estrangeira.”

Maria das Graças G. Villa da Silva

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No atual contexto social em que vivemos temos certeza que ao ensinar Inglês

estaremos contribuindo para a formação de profissionais mais qualificados e de seres

humanos mais integrados com os avanços de nossa época.

Vivenciamos diariamente a importância do Inglês para a vida moderna da

humanidade. Comprovando que a Língua Inglesa tornou-se uma Língua Universal e aqui no

Brasil quase uma segunda língua, como cita Fernanda Scalzo em reportagem à Revista Veja,

1997.

Cercado por anúncios de TV em Inglês, músicas em Inglês no rádio,

cartazes (outdoors) em Inglês nas ruas, expressões inglesas no trabalho,

pratos em Inglês nos cardápios, o brasileiro é quase um estrangeiro em sua

em sua própria terra. (p.124)

Contando com a realidade acima descrita, vemos a importância de se conhecer uma

Língua Estrangeira, pois além de ampliar os conhecimentos pessoais, proporciona chances de

sucesso no mercado de trabalho.

Contudo, ainda há muitos que consideram a LI desnecessária, desligada de qualquer

propósito educacional. Entretanto, como as outras disciplinas contribuem para o

desenvolvimento dos aspectos psicológicos, sociais, culturais e afetivos. Isto porque envolve

as habilidades de compreensão e produção aprendidas através de estratégias cognitivas, tais

como: identificar, inferir, deduzir, generalizar, comparar, combinar, memorizar e intuir.

A medida que o educando vai se inteirando do conhecimento de uma LE, ele vai se

tornando um “cidadão do mundo”, visto que através de aquisição de noções sobre a mesma,

esta também lhe propicia o meio de comunicação de “dialogar” com outras culturas. De

acordo com Costa (1987:72), aprender línguas é aprender maneiras diferentes de pensar e

sentir, enfim, de nos realizarmos como seres humanos.

Portanto, conhecer e dominar a Língua Inglesa é uma forma de se relacionar com o

mundo. Vários países a adotaram como segunda língua, tornando-se um veículo de

comunicação entre os povos. Assim gostaríamos de mostrar aos alunos esta importância

através das aulas, para que vejam e sintam que a comunicação é um elo que une as pessoas

onde quer que estejam e que o Inglês possibilita esta união por ser considerada a “Língua

Universal”.

Também acreditamos que o ensino de Inglês estimula o aprendizado e o

desenvolvimento da inteligência, da sociabilidade e também da segurança pessoal. Através de

uma prática inovadora, associada às orientações das Diretrizes Curriculares a escola pública

pode assegurar ao aluno a aprendizagem de uma segunda língua e esta seja considerada mais

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um instrumento na luta por mudanças na sociedade e assim proporcionando condições aos

seus alunos de que participem deste processo e conseqüentemente tenham perspectivas de

uma vida melhor.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Interagir na LEM (Língua Estrangeira Moderna) para ampliar seu conhecimento de

mundo.

Ser capaz de interferir e interagir criticamente na sociedade e com o mundo à sua volta;

Desenvolver a capacidade do aluno de falar, escrever, ler e compreender auditivamente;

Estimular o aluno a utilizar os conhecimentos lingüísticos de que já dispõe e dar subsídios

com os conhecimentos de que não dispõe;

Dar subsídios para que os alunos sejam capazes de compreender e produzir significados

na língua Inglesa;

Levar o aluno a valorizar o conhecimento de uma língua estrangeira, como auxiliar para

seu desenvolvimento futuro, respeitando as propostas pedagógicas da escola e as diretrizes

curriculares;

Articular os conteúdos do Inglês com vários temas e outras disciplinas;

Adequar o discurso de acordo com a clientela, valorizando o contexto no qual está

inserido;

Conhecer e estabelecer domínio com as estratégias verbais e não-verbais para favorecer a

efetiva comunicação;

Proporcionar ao aluno oportunidades de procurar o conhecer e o saber, incentivando

sempre a auto-aprendizagem e motivando o aluno para o estudo e conhecimento mais

aprofundado da língua Inglesa.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Discurso como Prática Social

De acordo com as orientações curriculares para que o aluno possa eficientemente

entender e expressar-se em uma língua estrangeira faz-se necessário alguns conhecimentos

fundamentais, tais como:

Conhecimentos discursivos - se referem aos textos falados ou escritos em seus diferentes

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gêneros e que falados ou escritos em seus diferentes gêneros e que combinem formas

gramaticais e significados.

Conhecimentos sociolingüísticos - dizem respeito ao conhecimento das particularidades do

comportamento social e verbal, que envolvem as variações léxicas, fonético-fonológicas e

morfossintáticas.

Conhecimentos gramaticais - referem –se ao domínio do código lingüístico –

vocabulário,pronúncia, ortografia, regras para a formação de palavras e frases, etc.

Conhecimentos estratégicos - envolvem conhecimentos verbais e não- verbais.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Atualmente os novos enfoques teóricos para a metodologia usada no ensino de Inglês

privilegia os métodos comunicativos, enfatiza mais a produção de significados do que a forma

gramatical. Nessa abordagem, o professor passa a ser mais um orientador onde procura

promover a interação na sala de aula através de trabalhos em pares, ou pequenos grupos.

Quanto à postura do professor, deverá apresentar conteúdos relevantes para a vida do

aluno e que propiciem o seu crescimento intelectual. Oferecer condições para que o aluno

alcance a aprendizagem, respeitando a individualidade de cada um, assim o aluno possa

desenvolver sua autoconfiança e diminua suas ansiedades, inibições e consequentemente

participe plenamente das aulas e chegue a aprendizagem.

Pois para que o objetivo de formar um sujeito crítico, capaz de interagir criticamente

na sociedade o professor de LEM deverá ser realmente um educador, ensinar a seus alunos a

elaborar procedimentos interpretativos e construir sentidos no mundo, pois através da

linguagem está uma das possibilidades de se perceber, se entender e se construir a realidade.

Deste modo para que os objetivos sejam atingidos. È preciso fazer uma sondagem,

para conhecer sua clientela, a bagagem trazida por ela, qual a realidade a sua volta para

decidir o seu modo de trabalho adequado à cada turma. Portanto ser flexível e estar em

constante aprimoramento. Segundo Leffa (2001):

“(...) o professor precisa estar sempre se atualizando, não apenas porque o mundo está

em constante mudança , mas, principalmente, para ser capaz de provocar mudanças,”

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser contínua e progressiva, oferecendo uma interpretação qualitativa

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do conhecimento construído. Não pode jamais ser um instrumento de ameaça e intimidação,

para mostrar apenas o que o aluno não sabe. Deve ser um meio de se compreender o que se

alcança e porquê. Torna-se desse modo, uma atividade iluminada e alimentadora do processo

de ensino e aprendizagem, uma vez que dá retorno ao professor sobre como melhorar o

ensino, possibilitando correções no percurso, e retorno ao aluno sobre seu próprio

desenvolvimento. A avaliação portanto, por parte do professor é uma reflexão sobre si mesmo

e sobre os alunos, e , da parte dos alunos, uma auto-avaliação e avaliação do professor. A

participação dos alunos no processo avaliativo é fundamental para que fique garantida a

interação e a pluralidade de visões. Cabe ao professor acompanhar atentamente as reações

dos alunos e refletir sobre elas, levando em conta os possíveis efeitos dos aspectos decorrentes

do domínio afetivo na aprendizagem, em vez de julgá-los apenas pelo desempenho em testes.

Por isso deve ser também diagnóstica, com o objetivo de identificar as dificuldades

dos alunos para que o professor possa rever sua metodologia e interferir no processo ensino-

aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA

Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná.1991.GIMENEZ, Telma. Porque aprender língua estrangeira. Boletim Apliepar.Londrina, abr/jun.1993.p.6.MOSER, Sandra Maria Coelho de Souza. O professor de língua estrangeira em sala de aula hoje. Projeto: O ensino da língua inglesa no 1º e 2 º graus.Maringá: UEM.1993.Orientações Curriculares- Língua Estrangeira Moderna-LEM-Fevereiro/2006SCALZO, Fernanda. Yes, nós falamos English. Revista Veja. São Paulo, Abril,p.124-128, 09 de abril de 1997.SILVA, Maria das Graças G. Villa da. Porque ensinar uma língua estrangeira? Contexturas- Ensino crítico de Língua Inglesa.São Paulo, nº 01,1992.SOUZA, Lynn Mário T. Meneses. O conteúdo do ensino de língua estrangeira.

SOCIOLOGIA

APRESENTAÇÃO

Devido as transformações ocorridas ao longo do século, a sociologia enquanto ciência

passa a se preocupar mais precisamente no final do século XIX, após a Revolução Industrial,

em compreender as modificações nas relações sociais, decorrente das mudanças estruturais

impostas pela formação de um novo modo de produção econômica.

Hoje, devido ás diversas formas de produção, distribuição e opressão, a sociologia

implica em novas formas de olhar, compreender e atuar socialmente.

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Alguns sociólogos como Augusto Comte, Emile Durkheim, Karl Marx e outros,

relacionavam a sociologia como a ciência da sociedade que buscava soluções para os graves

problemas sociais gerados pelo modo de produção capitalista.

Para Karl Marx deveria haver uma transformação das estruturas de poder vigente e a

construção de novas relações sociais, fundadas na igualdade de condições á todos os

indivíduos.

A construção do saber na sociologia, busca estudar as relações humanas, vivencias e

experiências nas dimensões políticas, econômicas, sociais e culturais.

OBJETIVO.

Aprender a pensar sobre a sociedade em que vivemos, preparando o aluno para que a

partir do senso comum, de situações vivenciadas no cotidiano, busque superar os níveis de

compreensão do mundo em desenvolvimento, tendo assim uma concepção cientifica que

atenda as exigências do homem contemporâneo, critico e transformador por meio do qual se

possa analisar a complexidade da sociedade contemporânea. Incorporada por parte do aluno,

uma linguagem sociológica que lhe permita olhar a realidade que o circunda.

CONTEUDOS ESTRUTURANTES

O Processo de Socialização e as Instruções Sociais

Cultura e Industria Cultural;

Trabalho, Produção e Classes Sociais

Poder, Política e Ideologia

Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais

OBJETIVO.

Aprender a pensar sobre a sociedade em que vivemos, preparando o aluno para que a

partir do senso comum, de situações vivenciadas no cotidiano, busque superar os níveis de

compreensão do mundo em desenvolvimento, tendo assim uma concepção cientifica que

atenda as exigências do homem contemporâneo, critico e transformador por meio do qual se

possa analisar a complexidade da sociedade contemporânea. Incorporada por parte do aluno,

uma linguagem sociológica que lhe permita olhar a realidade que o circunda.

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CONTEUDOS. Histórico da sociologia;

Precursores da sociologia;

Instituições sociais e processos de socialização;

Cultura e industria cultural;

Trabalho, produção e classes sociais;

Poder, política e ideologia;

Direitos cidadania e movimentos sociais;

Educação e sociedade.

Sociedade humana

Vida social;

Cidadania

Agrupamento sociais

Fundamentos econômicos da sociedade

Estratificação e mobilidade social

Cultura

Instituições sociais

Mudanças sociais.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Os conteúdos e a metodologia a serem desenvolvidos no ensino médio, na disciplina

de sociologia, serão conduzidos através de atividades elaboradas para a construção de idéias

com leituras,debates, pesquisas, revistas, jornais, filmes, experiências, etc, em grupo ou

individual, pelos quais o educando seja capaz de tirar conclusões e formar ou reformar

conceitos sociais.Ex: privatização, Mercosul, Mercado Financeiro, influencias internas e

externas, distinguindo as varias representações sociais, resgatando a historia e promovendo á

integração no interior da sociedade (religião, linguajar misto=inglês e português, etc) esporte,

arte, profissões antigas e novas.

Procurando entender as conseqüências das transformações da vida (desajuste sociais).

Como produto de histórias vividas pelos grupos sociais e constituídas por diferentes

tipos de direitos e instituições.

É de fundamental importância o aluno entender as conquistas de seus direitos sociais,

nas relações de trabalho, previdência social, saúde, educação, moradia, ampliando sua

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concepção de cidadania e a necessidade de transformação das relações sociais nas dimensões

econômica, política e cultural, garantindo a efetivação do direito de ser cidadão, firmados em

princípios democráticos que regem a vida social e política, fundamentados pela participação,

orientação, analises, julgamentos, criticas das ações sociais, coletivas e políticas no que diz

respeito a dignidade humana, na igualdade dos direitos na participação popular e na co-

responsabilidade pela vida social.

A inclusão conteúdos permitirá tomar a prática como objeto de aprendizagem, o que

contribui com o desenvolvimento do potencial da competência dos alunos, dando condições

necessárias na participação ativa, propositiva e transformadora.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve se dar de forma continua e progressiva, visando avaliar a pratica

educativa respeitando os critérios estabelecidos a partir dos objetivos específicos da

sociologia.

Para tanto é necessário considerar os indicadores que vem a identificar aprendizagens

que permitem analise dos seus avanços ao longo do processo, respeitando as diferenças

sociais, culturais e econômicas.

Isso se dará em forma de leituras, pesquisas e relatos para debates, comparação de

opiniões e diferenças e não nas igualdades filmes e para tanto é indispensável a compreensão

da realidade de modo a inteirar o aluno no contexto social.

BIBLIOGRAFIA.

OLIVEIRA, Pérsio Santos – Introdução á Sociologia – Ed. Ática.LAKATOS, Eva Maria - Sociologia Geral – Ed. AtlasFERREIRA, Roberto Martins - Sociologia da Educação - Ed. ModernaCHARON, Joel M. – Sociologia – Ed. Saraiva.BONETTI, Dilséia A e outros – Serviço Social e Ético – Ed. Cortez. Revistas jornais, 48 83.Estatuto da criança e do adolescente.CUNHA, Euclides.Os Sertões.São Paulo: Ática, 1902.FREYRE, G. Casa-grande & Senzala. Rio de Janeiro: Record, 2000.KANT, I. Crítica. da Razão Pura. Lisboa: edições 70, 1989. (Textos Filosóficos).MARX, K. O Capital: crítica da economia política. São Paulo: nova Cultural, 1985.(a).ROUSSEAU. J.J. O Contrato Social. São Paulo: Nova Cultural, 1999. v. 1.ARNS, Dom Paulo. Brasil nunca mais. Petrópolis: Ed. Vozes, 1985. JUNIOR, C. P. História Econômica do Brasil. São Paulo. Ed. Brasiliense.

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FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa.

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ANEXO IICALENDÁRIO ESCOLAR 2012

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COLÉGIO ESTADUAL NEIDE BERTASSO BERALDO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

ANEXO III -PROGRAMA BRIGADAS ESCOLARES – DEFESA CIVIL NA ESCOLA

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Plano de ação

O Colégio Estadual Neide Bertasso Beraldo Ensino Fundamental II e Médio, constará a partir de Novembro de dois mil e doze com Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na Escola, tendo por objetivo proporcionar a comunidade escolar, condições mínimas para enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas, assim como conhecimento para se conduzirem frente a desaste, bem como adequar as edificações escolares estaduais às normas mais recentes de prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná, acompanhando os avanços legais e tecnológicos para preservação da vida dos ocupantes desses locais.

Cronograma:

Período de ocorrência Ação Pedagógica Público Alvo

NovembroFormação das Brigadas.Palestra: O que é o Programa Brigada Escolar?

Comunidade Escolar

Dezembro Plano de abandono. Comunidade Escolar

No mês de novembro foi composta a equipe da Brigada Escolar, tendo como membros as seguintes pessoas: Ana Fernandes da Silva (coordenadora), Rosemeire Salete Mesti, Izabel Cristina Lacanalla (telefonista), Edna Rodrigues Luis, Romildo Luis, Marilde Calçado ( ponto de encontro), Jociane Godoy e Izabel Feles do Nascimento estes serão brigadistas lideres de setor.

Na terceira semana de novembro as integrantes da equipe; Ana Fernandes da Silva e Izabel Feles do Nascimento proferirão uma palestra sobre a Brigada Escolar e seus objetivos para a comunidade escolar nos períodos; matutino, vespertino e noturno.

Em dezembro ocorrerá o Plano de abandono envolvendo todos os profissionais que atuam na instituição escolar e com os educandos, esse plano será efetuado a cada bimestre para observar possíveis necessidade de mudança no percurso do local de abandono e local de ponto de encontro.