projeto político pedagógico e regimento...

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1 Projeto Político Pedagógico e Regimento Interno-/2014 A P R E S E N T A Ç Ã O A elaboração do Projeto Político Pedagógico – PPP que ora apresentamos, deu-se em várias etapas ao longo do ano de 2013 e 2014. A equipe gestora realizou o diagnóstico da comunidade escolar com questões essenciais que pudessem gerar as discussões posteriores para dar início ao processo de elaboração do PPP. Em seguida, foi delegado a todos os segmentos da Unidade Escolar a continuarem a discussão e posteriormente a elaboração do PPP, acontecendo dessa forma a primeira etapa do trabalho. Assim, esse projeto pretende situar e orientar os trabalhadores do Centro Educacional Magia do Saber quanto aos procedimentos essenciais na sua ação educativa. Desejamos que este trabalho represente uma consistente e significativa contribuição a todos os profissionais.

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Projeto Político Pedagógico e Regimento Interno-/2014

A P R E S E N T A Ç Ã O A elaboração do Projeto Político Pedagógico – PPP que ora apresentamos, deu-se em várias etapas ao longo do ano de 2013 e 2014. A equipe gestora realizou o diagnóstico da comunidade escolar com questões essenciais que pudessem gerar as discussões posteriores para dar início ao processo de elaboração do PPP. Em seguida, foi delegado a todos os segmentos da Unidade Escolar a continuarem a discussão e posteriormente a elaboração do PPP, acontecendo dessa forma a primeira etapa do trabalho. Assim, esse projeto pretende situar e orientar os trabalhadores do Centro Educacional Magia do Saber quanto aos procedimentos essenciais na sua ação educativa. Desejamos que este trabalho represente uma consistente e significativa contribuição a todos os profissionais.

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INTRODUÇÃO O Centro Educacional Magia do Saber apresenta o presente plano de trabalho para ser desenvolvido no período 2014/1015. Este Projeto Político Pedagógico (PPP) baseia-se na política educacional vigente, preconizada pelo Ministério da Educação e na contribuição de pensadores influentes tais como Piaget e Vygotsky. Ao elaborar este documento, a escola busca destacar a função principal da instituição que é cuidar e educar, consolidando, desta forma, o seu papel social e viabilizar o sucesso educacional das crianças assistidas, preservando o bem-estar físico e mental; estimulando seus aspectos cognitivo, emocional e social. Decidimos por uma fundamentação pedagógica que permita acompanhar o educando em seu desenvolvimento considerando suas particularidades e ao mesmo tempo oferecendo suporte afetivo e educativo. O PPP é uma proposta flexível, a ser permanentemente revisada, atualizada e concretizada nos projetos educacionais, planejados periodicamente. Nele, estão contidas as tendências pedagógicas utilizadas na educação infantil, bem como, o sistema de estimulação, acompanhamento do crescimento e desenvolvimento das crianças. As metas aqui propostas efetivar-se-ão em parceria com toda a comunidade escolar e com o real comprometimento de todos os profissionais que a elaboraram. Fundamenta-se na construção de um conhecimento que não é pronto e acabado, mas que está em permanente avaliação e reformulação, de acordo com os avanços dos principais paradigmas educacionais da atualidade ou outras alterações que se fizerem necessárias. Não deseja ser, portanto um manual de ação pedagógica, mas um caminho aberto para ser enriquecido pela dinâmica da prática, tanto nos aspectos estruturais, como nos conteúdos e metodologia educacionais praticados. Pretendemos que o PPP seja o impulsor e condutor do bom desempenho do corpo técnico e administrativo no alcance das metas e objetivos que a escola se propõe a concretizar durante a sua trajetória.

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CONTEXTUALIZAÇÃO

A rapidez com que as mudanças ocorrem no mundo decorrente da globalização e das extraordinárias realizações no campo cientifico e tecnológico nos revela um quadro de múltiplos desafios. Estamos inseridos num novo modelo de sociedade onde somos impelidos, a todo instante a vivenciar crises de valores e ideologias políticas, sociais e culturais, além dos conseqüentes surgimentos de guerras, terrorismo e violências que assolam a humanidade.

É neste contexto que devemos lutar pelos nossos ideais de vida, na busca incessante de uma sociedade mais justa e solidária. Estamos certos de que é pela vivência da cidadania e do respeito ao outro que tomamos consciência do nosso papel.

Construir uma proposta pedagógica para as crianças atendidas na Escola implica em conhecimento prévio da realidade em que estão inseridas e do meio social em que vivem. A escola é um dos ambientes de desenvolvimento da criança, talvez o mais significativo. No entanto, ela não pode ser entendida como instituição substituta da família, mas como ambiente socializador diferente do familiar. Nela se dá o cuidado e a educação de crianças pequenas que aí vivem, convivem, exploram e conhecem, construindo uma visão de mundo e de si mesmas como sujeitos de direitos.

Pensando na responsabilidade que temos diante da sociedade e dos indivíduos que estão sob os nossos cuidados é que elaboramos nosso Projeto com a intenção de sermos e formarmos agentes de transformação visando ao bem-estar da sociedade.

Enfim, a equipe da escola busca promover o desenvolvimento pleno do ser humano nas suas mais diversas competências nos primeiros anos de vida, a chamada primeira infância. Aqui começa nosso trabalho, percebendo a necessidade de apoiar e incentivar as habilidades e os valores inerentes à criança pequena, respeitando sempre sua individualidade.

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IDENTIFICAÇÃO 1. DENOMINAÇÃO Centro Educacional Magia do Saber Ltda. 2. LOCALIZAÇÃO Centro Educacional Magia do Saber está localizado à Rua Duque de Caxias, 709, bairro Vila Operária, Itajaí – SC. 3. ATO DE CRIAÇÃO Processo JUCESC – ITAJAI 13/308389-6 4. NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO É oferecida nesta Unidade Escolar a Educação Infantil a Educação Infantil para crianças na faixa etária de 0 a 05 anos. REFERENCIAL TEÓRICO 1- JUSTIFICATIVA Centro Educacional Magia do Saber apresenta o presente plano de trabalho para ser desenvolvido no período de 2014/2015. O pressuposto teórico do Projeto Político Pedagógico é embasado nas relações do ser humano onde o mesmo age, transforma o mundo e, neste processo, dialeticamente, se transforma e busca através da

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criatividade, estética, justiça, solidariedade e autonomia sua emancipação como ser humano e cidadão crítico e consciente, desenvolvendo-se assim plenamente.

A partir deste entendimento, pensar a educação da criança implica em

considerar que este mesmo processo necessita ser efetivado na e pela criança,

respeitando-a como ser humano em sua totalidade.

Conforme Vygotsky (1989, p.89-104), há dois níveis de desenvolvimento: o

real e o proximal. O primeiro (real) faz parte do sujeito, enquanto processo

intrapessoal, na forma de conhecimentos apropriados e faz parte do social enquanto

conhecimentos historicamente acumulados. O segundo (proximal) só se concretiza, só

é ativado e se transforma em possibilidade de vir a tornar-se desenvolvimento real em

uma situação de interação, na qual se encontrem parceiros com níveis diferenciados

de conhecimento, ou seja, em uma interação onde a criança esteja sob a mediação de

um adulto.

A construção das funções psicológicas superiores (generalização, abstração,

memorização, entre outros) está intrínseca nos processos de aprendizagem e

desenvolvimento.

Os primeiros anos de vida, portanto são fundamentais para o desenvolvimento

humano. Neles ocorre a formação inicial das estruturas do psiquismo humano, sobre

os quais irão desenvolver-se as estruturas superiores do pensamento, decorrentes da

inserção social da criança e da sua interação com o contexto sociocultural. É através

da interação que a criança apropria-se dos modos humanos elaborados socialmente e

das formas de comunicação humana, começando a dominar a linguagem. Surgem,

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também, novas necessidades criadas por todo o seu modo de vida, desde os primeiros

dias de existência.

2. CONCEPÇÕES 2.1. HOMEM

O homem, na atualidade, é um ser competitivo e individualista, resultado das relações impostas pelo modelo de sociedade em vigor. No entanto, a luta deve ser por um homem social, voltado para o seu bem próprio, mas acima de tudo, para o bem estar do grupo do qual faz parte. 2.2. SOCIEDADE Entendemos a sociedade como a forma pela qual o homem interage e as relações que estes estabelecem entre si. A conseqüência dessas relações vai determinar o tipo de sociedade existente, com base nas regras instituídas pelo grupo social. É no seio dessas relações sociais que se dá a transformação da sociedade. 2.3. EDUCAÇÃO O processo educacional deve contemplar um tipo de ensino e aprendizagem que ultrapasse a mera reprodução de saberes “cristalizado” e desemboque em um processo de produção e de apropriação de conhecimento, possibilitando, assim, que o cidadão torne-se crítico e que exerça a sua cidadania, refletindo sobre as questões sociais e buscando alternativas de superação da realidade.

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3. A ESCOLA QUE QUEREMOS 3.1. FUNÇÃO SOCIAL Em nossa sociedade, a escola, em todos os níveis e modalidades da Educação Básica tem como função social formar o cidadão, isto é, construir conhecimentos, atitudes e valores que tornem o estudante solidário, crítico, ético e participativo. 3.2. PERFIL DE ALUNO Acreditamos numa nova sociedade, onde o ser possa ter primazia sobre o ter, onde homens e mulheres novos sejam comprometidos com a humanização das relações na sociedade. Por isso, queremos formar cidadãos que abracem o comunitário enquanto patrimônio coletivo, que valorizem a vida humana e que priorizem o ser sobre o ter. 3.3. PERFIL DE EDUCADOR A escola é um espaço significativo de aprendizagem, que proporciona situações de cuidados, brincadeiras e atividades orientadas que contribuem para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros, em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança. O professor deve ser o condutor do processo, atuando na zona de desenvolvimento proximal. Sua intervenção deve ser direta, pois assim ajudará a criança a avançar. O educador deve saber “ouvir” a escola, estar atento aos acontecimentos e necessidades, construindo conhecimentos através da leitura da realidade. “Se o Mestre for verdadeiramente sábio, não convidará o aluno a entrar na mansão de seu saber”, “E sim, estimulará o aluno a encontrar o limiar da própria mente”.

Khalil Gibran

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4. PRINCÍPIOS QUE NORTEIAM O PROJETO Centro Educacional Magia do Saber assume um grande desafio: “o de assegurar ao aluno a formação indispensável ao exercício da cidadania”. Essa cidadania é traduzida nas diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil (RECNEI) como um conjunto de conhecimentos (SABERES), procedimentos (SABER FAZER), atitudes (SER) que implica a participação de todos aqueles que fazem da nossa escola um projeto coletivo de trabalho. A escola de acordo com os artigos 2º e 3º da Lei 9394/96 elege os princípios de LIBERDADE, DIGNIDADE, RESPEITO e SOLIDARIEDADE HUMANA, tendo como finalidade o pleno funcionamento do educando, sua preparação para o exercício consciente de cidadania, envolvendo aí os seus principais atores: ESCOLA, PROFESSOR, ALUNO, COMUNIDADE e FAMÍLIA. Acrescente-se que a nossa escola, sem perder de vista os princípios cristãos e a variedade de comportamentos manifestados pelos alunos, adotam ainda os princípios recomendados nas Diretrizes Curriculares nacionais, a seguir especificados:

- Os princípios Éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum;

- Os Princípios Estéticos da sensibilidade, da criatividade e da diversidade de manifestações artísticas e culturais. A educação infantil, como primeira etapa da Educação Básica, tem a primazia dos momentos livres para brincar, estabelecer elos afetivos, indispensáveis na reestruturação de personalidade sadia e feliz. Daí a adesão aos princípios do Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil – RECNEI, explicitados a seguir: - O respeito à dignidade e aos direitos das crianças, consideradas nas suas diferenças individuais, sociais, econômicas, culturais, étnicas e religiosas etc.; - O direito das crianças a brincar, como forma particular de expressão, pensamento, interação e comunicação infantil; - O acesso das crianças aos bens socioculturais disponíveis, ampliando o desenvolvimento das capacidades relativas à expressão, à comunicação, à interação, ao pensamento, à ética e à estética;

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- A socialização das crianças por meio de sua participação e inserção nas mais diversificadas práticas sociais, sem discriminação de espécie alguma; - O atendimento aos cuidados essenciais associados à sobrevivência e ao desenvolvimento de sua identidade. Nessa linha de pensamento, educar uma criança de 0 a 5 anos, significa propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens, orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relações interpessoais, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural. 5. O QUE ENTENDEMOS POR: 5.1. CURRÍCULO Segundo César Coll, currículo “é um instrumento que deve levar em conta as diversas possibilidades de aprendizagem não só no que se concerne à seleção de metas e conteúdos, mas também na maneira de planejar as atividades”. Baseado nos conceitos e objetivos (saber, saber fazer, saber ser), entende-se que o currículo busca uma visão de totalidade, contradição e movimento, sendo flexível e contextualizado no tempo/espaço por meio das áreas do conhecimento. E para que haja eficácia no processo ensino e aprendizagem, o mesmo deve ser definido e estudado coletivamente antes de ser trabalhado. 5.2. AVALIAÇÃO A avaliação deve ter caráter processual e formativo. É o ponto de partida para o planejamento de novas atividades e para a construção do conhecimento. Ela deve ser entendida como um diagnóstico do desenvolvimento do aluno na relação com a ação dos educadores e na perspectiva do aprimoramento do processo educativo.

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5.3. PLANEJAMENTO O ato de planejar é inerente à existência humana, está relacionado com a possibilidade de transformação. O planejamento pedagógico é fundamental para operacionalização dos objetivos de ensino, no sentido de alcançar as finalidades educativas. 5.4. METODOLOGIA A metodologia de projetos de trabalho representa a ruptura com a pedagogia tradicional, sendo uma nova maneira de compreender e vivenciar o processo educativo de modo a responder aos desafios e necessidades da sociedade atual baseado no ensino de compreensão ligado às atividades cognoscitivas, experencial, relacional, investigativa e dialógica. FINS E OBJETIVOS

1. FINALIDADE

O Centro Educacional Magia do Saber tem por finalidade oferecer atendimento, na modalidade direta, de cuidar e educar, às crianças na faixa etária de 0 (zero) a 05 (cinco) anos, solidificando desta forma seu papel social e possibilitando às crianças o sucesso educacional, preservando seu bem-estar físico e estimulando seus aspectos: cognitivo, emocional e social. E ainda ter: 1. Definida a proposta pedagógica de modo a garantir a participação efetiva da comunidade escolar no planejamento e encaminhamento das decisões necessárias à melhoria do ensino; 2. Ministrar um ensino significativo e de qualidade, capaz de atender a comunidade escolar no processo de integração e transformação da vida;

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3. Desenvolver mecanismos eficientes que envolvam toda a comunidade escolar na formação de um novo cidadão.

2. OBJETIVO GERAL

Cuidar e educar numa abordagem construtivista e sócio-interacionista, entendendo a criança como ser humano integral, interagindo intensamente com o seu meio social que está em constante crescimento e desenvolvimento. Enquanto uma Escola INOVADORA deseja que o aluno reflita sobre as questões num movimento contínuo de:

APRENDER A CONHECER;

APRENDER A FAZER; APRENDER A CONVIVER;

APRENDER A SER.

3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

� Proporcionar condições para o desenvolvimento global e harmônico da criança, em seus aspectos biopsicossocial e cultural, respeitando seus interesses e suas necessidades;

� Valorizar a educação como um instrumento de humanização e de interação social;

� Estimular o desenvolvimento da criança respeitando seu nível de maturação; � Priorizar o aspecto lúdico e as brincadeiras como processo de aprendizagem;

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� Fortalecer a participação dos pais nas atividades escolares; � Respeitar o direito da criança de acesso à escola; � Respeitar as diversidades de expressões culturais, a identidade e a

individualidade; � Propiciar acesso à cultura religiosa para desenvolvimento da fé; � Prestar assistência à criança através de atendimentos especializados que lhe

propicie um harmonioso desenvolvimento sensório-psico-motor; � Propiciar à criança ambiente calmo e acolhedor que lhe permita uma descoberta

para o amor e a segurança com os quais se cercam; � Colaborar com a família para o desenvolvimento integral e harmônico da

criança; � Promover o respeito aos direitos da criança tendo como referência o disposto

no Estatuto da Criança e do Adolescente; � Cooperar com o processo de formação de profissionais de diversas áreas do

conhecimento no campo da educação infantil, através da criação, coordenação e manutenção de estágios, projetos de pesquisa e de extensão;

� Contribuir para a construção de metodologias e abordagens inovadoras na área de desenvolvimento e educação infantil;

� Desenvolver projetos e procedimentos que visem estimular uma dinâmica participativa entre profissionais, crianças e famílias no âmbito da escola;

� Promover eventos educativos e culturais; � Trabalhar em parcerias com outros setores da sociedade, através de

instrumentos específicos, em acordo com as finalidades e objetivos da escola.

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CARACTERIZAÇÃO HISTÓRICO DO BAIRRO E CLIENTELA ESCOLAR A Vila Operária é um bairro projetado em função da Sociedade Cooperativa Construtora Catarinense, idealizada por José Eugênio Muller, na década de vinte do século passado. Foi um empreendimento de grande fôlego na época, com infraestrutura de destaque. .Na época os jornais locais dedicaram grandes espaços para falar do empreendimento. O bairro da Vila Operária foi uma alavanca para a expansão urbana da região sudoeste de Itajaí, neste contexto, o Centro Educacional Magia do Saber, após uma profunda análise e pesquisa, verificou-se que apesar de existir várias entidades de educação infantil, há uma demanda muito grande de mães que estão impossibilitadas de trabalhar devido a falta de vagas para suas crianças na faixa etária de 0 a 5 anos. FILOSOFIA DA ESCOLA Este Centro Educacional tem como Lema: “A Magia do Saber começa na infância”, procurando despertar na criança o desejo de interagir e transformar o seu meio, adaptando-se à sua evolução e sendo capaz de conviver numa sociedade em que os conflitos e influências são diversos. VISÃO

Sermos reconhecidos como uma escola dinâmica, integrada e comprometida com a formação de cidadãos plenos, críticos, éticos e conscientes, cumprindo a responsabilidade social e respeitando as diferenças e o meio ambiente.

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MISSÃO

Servir pessoas atendendo às suas necessidades educacionais, sociais e afetivas com qualidade superior.

ORGANIZAÇÃO/ ESTRUTURAÇÃO DA ESCOLA 1. REGIMENTO INTERNO A Escola organiza o seu tempo e regime de ensino levando em consideração a Proposta Pedagógica da Escola, considerando: 1.1. ORGANIZAÇÃO DO TEMPO/ REGIME DE ENSINO Turnos: matutino e vespertino Entrada: 07:00 horas às 13:00 /das 13:00 às 19:00 horas Saída: 13:00 horas /19:00 horas 1.2. CALENDÁRIO ESCOLAR De acordo com a Lei Nº. 9394/96, que estabelece a carga horária anual mínima de 800 horas distribuídas por no mínimo de 200 dias letivos. Carga horária semanal de 20 horas para o aluno e 16 horas para o professor em sala de aula, sendo complementada com 4 horas de atividades.

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O Recesso Escolar e as Férias deverão ocorrer respeitando o ano letivo de 200 dias, prevendo intervalo em julho e janeiro, onde estaremos trabalhando em regime de colônia de férias. 1.3. MATRÍCULA Serão efetuadas matrículas para crianças de 0 e 05 anos, respeitando o limite de 12 alunos no mínimo a 15 alunos no máximo por turma. Quando houver demanda superior ao estabelecido acima, devem ser organizadas listas de espera e à medida que forem surgindo vagas, esses irão sendo matriculados. 1.4. ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS O Centro Educacional Magia do Saber , oferta o Ensino de Educação Infantil.

Caracteriza-se como uma unidade educacional devidamente adequada ás exigências e

necessidades da criança, engajado na força de trabalho. O Centro Educacional Magia

do Saber atende uma clientela de 0 meses a 5 anos, oriundos da própria região. Tem

uma carga horária de 47 horas semanais, com início das atividades às 7:00 horas e

término as 19: horas.

As turmas estão divididas por faixa etária:

• Berçário I: 4 meses a 1 anos.

• Berçário II: 1 a 2 anos.

• Maternal I: 2 a 3 anos.

• Maternal II: 3 a 4,11 anos:

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ROTINA DO BERÇÁRIO

HORÁRIO ATIVIDADE 07:00 – 07:55 Recepção das crianças, contato com os familiares,

verificação das agendas, brincadeiras livres no pátio coberto da frente e banho de sol (de acordo com as condições climáticas).

08:00 – 08:30 Café da manhã (de acordo com o cardápio)

08:30 – 08:45 Higiene e troca de fraldas

08:45 – 09:15 Atividades de estimulação

09:15 – 09:25 Suco, água, líquido...

09:30 – 10:30 Banho, troca e soninho (alguns)

10:30 – 11:00 Almoço (de acordo com o cardápio)

11:00 – 11:30 Higienização e troca

11:30 – 13:00 Agenda do bebê, soninho para algumas, atividades dirigidas (conto de histórias, brincadeiras no tapete, conforme o planejamento)

13:00 – 13:30 Despedida do turno matutino, visita de algumas mães, chegada dos alunos do período vespertino, contato com os familiares, brincadeiras livres ou repouso para os alunos que dormem este horário.

13:30 – 14:00 Lanche da tarde (conforme o cardápio)

14:00 – 14:30 Verificação das agendas, higiene e troca de fraldas.

14:30 – 15:30 Higienização, brincadeiras no tapete de estimulação ou repouso.

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15:30 – 16:00 Pré – janta (conforme o cardápio)

16:00 – 16:30 Atividades, brincadeiras ao ar livre, opção da

brinquedoteca terça-feira, passeio pela escola ou parque coberto, conforme a solicitação da professora

16:30 – 17:30 Troca de fraldas, higienização e agenda do bebê feita pela professora.

17:30 – 18:00 Despedida do professor

18:00 – 19:00 Brincadeira dirigida conforme o planejamento.

ROTINA DO MATERNAL

HORÁRIO ATIVIDADE

07:00 – 07:55 Recepção das crianças, contato com os familiares, verificação das agendas, brincadeiras livres no pátio coberto da frente e banho de sol (de acordo com as condições climáticas).

08:00 – 08:30 Café da manhã (de acordo com o cardápio)

08:30 – 08:45 Higiene e troca de fraldas

08:45 – 09:15 Atividades pedagógicas conforme planejamento semanal

09:15 – 09:25 Suco, água, líquido...

09:30 – 10:30 Banho, troca e soninho (alguns)

10:30 – 11:00 Almoço (de acordo com o cardápio)

11:00 – 11:30 Higienização e troca

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11:30 – 13:00 Agenda da criança, soninho para algumas, atividades dirigidas (conto de histórias, brincadeiras no tapete, conforme o planejamento)

13:00 – 13:30 Despedida do turno matutino, visita de algumas mães, chegada dos alunos do período vespertino, contato com os familiares, brincadeiras livres ou repouso para os alunos que dormem este horário.

13:30 – 14:00 Lanche da tarde (conforme o cardápio)

14:00 – 14:30 Verificação das agendas, higiene e troca de fraldas.

14:30 – 15:30 Atividades pedagógicas conforme planejamento semanal. .

15:30 – 16:00 Pré – janta (conforme o cardápio)

16:00 – 16:30 Atividades, brincadeiras ao ar livre, opção da brinquedoteca terça-feira, passeio pela escola ou parque coberto, conforme a solicitação da professora.

16:30 – 17:30 Troca de fraldas, higienização e agenda do bebê feita pela professora.

17:30 – 18:00 Despedida do professor

18:00 – 19:00 Brincadeira dirigida conforme o planejamento.

1.5. SALAS DE AULA 04 salas com cantos temáticos; 01 sala com a brinquedoteca.

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2. ORGANIZAÇÃO DE PESSOAL Ver anexo CONED 2.1. CORPO DOCENTE Ver anexo

2.2. CORPO DISCENTE

Composto de alunos devidamente matriculados neste centro educacional. 3. ORGANIZAÇÃO DISCIPLINAR

3.1 DO CORPO DISCENTE 3.1.2. DOS PAIS

Os pais ou responsáveis são todas as pessoas que tem filhos, devidamente matriculados neste centro educacional.

I - Ter educação de boa qualidade para seus filhos; II - Visitar a escola quando se fizer necessário; III - Ser tratado e respeitado como pessoa humana por todo o pessoal da escola. IV - Ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das

propostas educacionais. V - Participar da avaliação global da escola.

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VI - Conhecer o presente regimento e PPP, solicitando sempre que necessárias informações sobre o mesmo.

4.0 - ORGANIZAÇÃO DE CONTEÚDOS.

4.1 - EIXO FORMAÇÃO SOCIAL E PESSOAL.

Objetivos Específicos. Crianças de zero a 2 anos: A Instituição deve criar um ambiente de acolhimento, segurança e confiança às crianças, garantindo oportunidades para que sejam capazes de:

• Experimentar e utilizar os recursos de que dispõem para a satisfação de

suas necessidades essenciais, expressando seus desejos, sentimentos,

vontades e desagrados, e agindo com progressiva autonomia;

• Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo, conhecendo

progressivamente seus limites, sua unidade e as sensações que ele produz;

• Interessar-se progressivamente pelo cuidado com o próprio corpo,

executando ações simples relacionadas à saúde e higiene;

• Brincar;

• Relacionar-se progressivamente com outras crianças, com seus

professores e com demais profissionais da instituição, demonstrando suas

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necessidades e interesses.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS.

Crianças de 3 a cinco anos:

Para esta fase, os objetivos estabelecidos para a faixa etária de treis a cinco

anos deverão ser aprofundados e ampliados, garantindo-se ainda,

oportunidades para que as crianças sejam capazes de:

• Ter uma imagem positiva de si, ampliando sua autoconfiança,

identificando cada vez mais suas limitações e possibilidades, e agindo de

acordo com elas;

• Identificar e enfrentar situações de conflitos, utilizando seus recursos

pessoais, respeitando as outras crianças e adultos e exigindo reciprocidade;

• Valorizar ações de cooperação e solidariedade, desenvolvendo atitudes

de ajuda e colaboração e compartilhando suas vivências;

• Brincar;

• Adotar hábitos de autocuidado, valorizando as atitudes relacionadas com

a higiene, alimentação, conforto, segurança, proteção do corpo e cuidados

com a aparência;

• Identificar e compreender a sua pertinência aos diversos grupos dos quais

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participam, respeitando suas regras básicas de convívio social e a diversidade

que o compõe.

4.2 - EIXO CONHECIMENTO DE MUNDO.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS.

Crianças de zero a três anos:

A prática educativa deve se organizar de forma a que as crianças desenvolvam

as seguintes capacidades:

• Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo;

• Explorar as possibilidades de gestos e ritmos corporais para expressar-

se nas brincadeiras e nas demais situações de interação;

• Deslocar-se com destreza progressiva no espaço ao andar, correr, pular,

desenvolvendo atitude de confiança nas próprias capacidades motoras;

• Explorar e utilizar os movimentos de equilíbrio, encaixe, lançamento ,

para o uso de objetos diversos.

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS.

Crianças de quatro a cinco anos:

Para esta fase, os objetivos estabelecidos para a faixa etária de zero a três anos

deverão ser aprofundados e ampliados, garantindo-se, ainda, oportunidades

para que as crianças sejam capazes de:

• Ampliar as possibilidades expressivas do próprio movimento, utilizando

gestos diversos e ritmo corporal nas suas brincadeiras, danças, jogos e demais

situações de interação;

• Explorar diferentes qualidades e dinâmicas do movimento, como força,

velocidade, resistência e flexibilidade, conhecendo gradativamente os limites

e as potencialidades de seu corpo;

• Controlar gradualmente o próprio movimento, aperfeiçoando seus

recursos de deslocamento e ajustando suas habilidades motoras para

utilização em jogos, brincadeiras, danças e demais situações;

• Utilizar movimentos de equlíbrio, encaixe, lançamento, para ampliar

suas possibilidades de manuseio dos diferentes materiais e objetos;

• Apropriar-se progressivamente da imagem global de seu corpo,

conhecendo e identificando seus segmentos e elementos e desenvolvendo

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cada vez mais uma atitude de interesse e cuidado com o próprio corpo.

4.3 - EIXO MÚSICA.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS.

Crianças de zero a três anos:

O trabalho com a Música deve se organizar de forma a que as crianças

desenvolvam as seguintes capacidades:

• Ouvir perceber e discriminar eventos sonoros diversos, fontes sonoras e

produções musicais;

• Brincar com a música, imitar, inventar e reproduzir criações musicais.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS.

Crianças de quatro a cinco anos:

Para esta fase, os objetivos estabelecidos para a faixa etária de zero a três anos

deverão ser aprofundados e ampliados, garantindo-se, ainda, oportunidades para

que as crianças sejam capazes de:

• Explorar e identificar elementos da música para se expressar, interagir

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com os outros e ampliar seu conhecimento;

• Perceber e expressar sensações, sentimentos e pensamentos, por meio de

improvisações, composições e interpretações musicais.

4.4 - EIXO ARTES VISUAIS.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS.

Crianças de zero a três anos:

A instituição deve organizar sua prática em torno da aprendizagem em arte,

garantindo oportunidades para que as crianças sejam capazes de:

• Ampliar o conhecimento de mundo que possuem, manipulando

diferentes objetivos e materiais, explorando suas características, propriedades

e possibilidades de manuseio e entrando em contato com formas diversas de

expressão artística;

• Utilizar diversos materiais gráficos e plásticos sobre diferentes

superfícies para ampliar suas possibilidades de expressão e comunicação.

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS.

Crianças de quatro a cinco anos:

Para esta fase, os objetivos estabelecidos para a faixa etária de zero a três anos

deverão ser aprofundados e ampliados, garantindo-se, ainda, oportunidades

para que a s crianças sejam capazes de:

• Interessar-se pelas próprias produções, pelas de outras crianças e pelas

diversas obras artísticas (regionais, nacionais ou internacionais) com as quais

entrem em contato, ampliando seu conhecimento do mundo e da cultura;

• Produzir trabalhos, utilizando a linguagem do desenho, da pintura, da

modelagem, da colagem, da construção, desenvolvendo o gosto, o cuidado e

respeito pelo processo de produção e criação.

4.5 - EIXO LINGUAGEM ORAL E ESCRITA.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS.

Crianças de zero a três anos: O CE Magia do Saber, deverá organizar sua prática de forma, a promover as

seguintes capacidades nas crianças:

• Participar de variadas situações de comunicação oral, para interagir e

expressar desejos, necessidades e sentimentos por meio da linguagem oral,

contando suas vivências;

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• Interessar-se pela leitura de histórias;

• Familiarizar-se aos poucos com a escrita por meio da participação em

situações nas quais ela se faz necessária e do contato cotidiano com livros,

revistas, histórias em quadrinhos entre outros.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS.

Crianças de quatro a cinco anos:

• Ampliar gradativamente suas possibilidades de comunicação e

expressão, interessando-se por conhecer vários gêneros orais e escritos,

participando de diversas situações de intercâmbio social nas quais possa contar

suas vivências, ouvir de outras pessoas, elaborar e responder perguntas;

• Familiarizar-se com a escrita por meio de manuseio de livros, revistas e

outros portadores de texto e da vivência de diversas situações nas quais seu

uso se faça necessário;

• Escutar textos lidos, apreciando a leitura feita pelo professor;

• Interessar-se por escrever palavras e textos ainda que não de forma

convencional;

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• Reconhecer seu nome escrito, identificando em diversas situações

cotidianas.

4.6 - EIXO NATUREZA E SOCIEDADE.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS. Crianças de zero a três anos: A ação educativa deve se organizar para que a criança, ao final dos três anos,

tenha desenvolvido as seguintes capacidades:

• Explorar o ambiente, para que possa se relacionar com pessoas,

estabelecer contato com pequenos animais, com plantas e com objetos

diversos, manifestando curiosidade e interesse.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS. Crianças de quatro a cinco anos: Para esta fase, os objetivos estabelecidos para a faixa etária de zero a três anos

deverão ser aprofundados e ampliados, garantindo-se ainda, oportunidades

para que as crianças sejam capazes de:

• Interessar-se e demonstrar curiosidade pelo mundo social e natural,

formulando perguntas, imaginando soluções para compreendê-lo,

manifestando opiniões próprias sobre os acontecimentos, buscando

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informações e confrontando ideias;

• Estabelecer algumas relações entre o meio ambiente entre o modo de

vida característico de seu grupo social e de outros grupos;

• Estabelecer algumas relações entre o meio ambiente e as formas de vida

que ali se estabelecem, valorizando sua importância para a preservação da

espécie e para a qualidade da vida humana.

4.7 - EIXO MATEMÁTICA.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS.

Crianças de zero a três anos:

A abordagem matemática na Educação Infantil tem como finalidade

proporcionar oportunidades para que as crianças desenvolvam a capacidade de:

• Estabelecer aproximações e algumas noções matemáticas presentes no

seu cotidiano.

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS.

Crianças de quatro a cinco anos:

Para esta fase, o objetivo é aprofundar e ampliar o trabalho para a faixa etária

de zero a três anos, garantindo ainda, oportunidade para que sejam capazes de:

• Reconhecer e valorizar os números, as operações numéricas, as

contagens orais e as noções espaciais como ferramentas necessárias no

seu cotidiano;

• Comunicar ideias matemáticas, hipóteses, processos utilizados e

resultados encontrados em situações problema relativas a quantidade,

espaço físico e medida, utilizando a linguagem oral e a linguagem

matemática;

• Ter confiança em suas próprias estratégias e na sua capacidade para lidar

com situações matemáticas novas, utilizando seus conhecimentos

prévios.

4.8 – CONTEÚDOS (Crianças de 0 meses a 1 ano).

• Área motora ampla;

• Área motora fina;

• Órgãos do sentido (visão, audição, olfato, paladar);

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• Expressividade;

• Dança;

• Música;

• Relaxamento e massagem;

• Brinquedos e brincadeiras;

• Partes do corpo;

• Equilíbrio;

• Cores;

• Medidas (maior e menor);

• Animais;

• Meios de transporte;

• Higiene;

• Identidade;

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• Exercícios foniátricos;

4.9 – CONTEÚDOS (Crianças de 1 ano a 2 anos).

• Identidade;

• Área motora ampla;

• Área motora fina;

• Órgãos do sentido ( visão, audição, olfato, paladar, tato );

• Alimentação;

• Socialização;

• Expressividade;

• Artes;

• Música;

• Dança;

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• Teatro;

• Valores e atitudes;

• Relaxamento e massagem;

• Brinquedos e brincadeiras;

• Partes do corpo;

• Equilíbrio;

• Cores;

• Medidas (maior e menor);

• Formas geométricas;

• Animais;

• Noções espaciais;

• Noções de tempo;

• Meios de transporte;

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• Natureza;

• Higiene;

• Datas comemorativas.

4.10 – CONTEÚDOS (Crianças de 2 anos a 3 anos).

• Identidade;

• Expressão corporal;

• Exploração e manipulação de objetos;

• Órgãos do sentido ( visão, audição, tato, paladar e olfato);

• Direitos e deveres;

• Limites;

• Rotina;

• Socialização;

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• Expressividade;

• Artes;

• Música;

• Dança;

• Teatro;

• Práticas Culturais;

• Brinquedos e Brincadeiras;

• Ecologia;

• Profissões;

• Formas Geométricas;

• Medidas;

• Alimentação;

• Noções Espaciais;

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• Meios de Comunicação;

• Meios de Transporte;

• Natureza;

• Higiene;

• Datas Comemorativas.

4.11 – CONTEÚDOS (Crianças de 3 anos a 4 anos).

• Identidade;

• Direitos e deveres;

• Órgãos do sentido;

• Animais;

• Socialização;

• Expressividade;

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• Artes;

• Música;

• Dança;

• Teatro;

• Práticas Culturais;

• Brinquedos e brincadeiras;

• Equilíbrio;

• Profissões;

• Formas Geométricas;

• Agrupamentos/ Quantidade/ Classificação;

• Medidas;

• Noções de tempo;

• Exploração de Espaço;

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• Alimentação;

• Trânsito;

• Meios de Comunicação;

• Meios de Transporte;

• Natureza;

• Corpo Humano;

• Saúde;

• Higiene;

• Datas comemorativas.

4.12 – CONTEÚDOS (Crianças de 4 anos a 5 anos).

• Identidade;

• Direitos e Deveres;

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• Órgãos do sentido;

• Animais;

• Socialização;

• Expressividade;

• Artes;

• Música;

• Dança;

• Teatro;

• Vivência de Práticas Culturais;

• Brinquedos e Brincadeiras;

• Equilíbrio;

• Profissões;

• Formas Geométricas;

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• Agrupamentos/ Quantidades/ Classificação;

• Medidas;

• Noções de tempo;

• Exploração de espaço;

• Alimentação;

• Trânsito;

• Meios de comunicação;

• Meios de transporte;

• Natureza;

• Corpo humano;

• Saúde;

• Higiene;

• Datas Comemorativas.

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5. INDICADORES E PROCESSOS DE DESENVOLVIMENTO a) Movimento – movimento reflexo, impulsivo e incoordenado/movimento ideomotor.

Na 1ª infância toda aprendizagem é simbólica da criança depende da organização das percepções que ela colhe do ambiente em forma de estruturas cognitivas e motoras, ou seja, depende mais do qualquer outra fase da vida, da ação corporal. (Moura,1996) b) Pensamento - Incentivar o jogo simbólico, a função simbólica em todas as suas manifestações. O brincar com finalidades educativas;

• Jogos de imitação; • Jogos de construção;

*Grafismo (desenho em cena) acompanhado de uma narrativa que pode ser individual e coletiva. *Contar e recontar histórias, individualmente ou coletivamente, com o auxilio de algum marcador social, seja as imagens das histórias, as músicas que marcam diferentes pontos no enredo. Registro gráfico e livre da ação da criança e seu grupo (por exemplo: desenho de cenas dramatizadas pela criança e seus colegas ou de um passeio que a criança fez com sua família). Associação do próprio nome da criança, na forma de grafia espontânea, a uma imagem de sua preferência (recorte e cola) ou ao desenho que a represente (desenho livre de si). Classificação dos objetos na forma, podendo este exercício propiciar a construção de cantinhos temáticos tais como o canto da sucata, dos brinquedos, dos sapatos e mochilas, das brincadeiras de construção, da brincadeira de casinha, dentre outros.

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Jogos de construção (bloco lógico, lego, sucata). O educador como escriba e interprete, assume o papel de representante da cultura escrita. Seu trabalho não se define pela codificação de letras e números e sim pela interpretação dos mesmos. Introdução da grafia normal do nome da criança e seus colegas, gradualmente demarcando os espaços da sala de atividade (por exemplo: no mural de chamadas, na cadeira onde a criança senta, no rol de crianças que ocupam aquela sala). É importante que o nome da criança, e principalmente o seu desenho, entendido como sua marca, façam parte da decoração da sala de atividades. Elaboração do livro de histórias do grupo. Neste caso o grupo pode elaborar a história, o educador registra em cartaz e as crianças ilustram. Pode-se trabalhar com livros gigantes ou em tamanhos e formas variados. Contato com diferentes tipos de veículo da língua escrita (revista, jornal, panfleto, embalagens, livro, bilhetes, lista de afazeres, carta, telegrama, e-mail, página da internet). A função social da leitura e escrita (para que ler e escrever?). Situações concretas associadas ao cotidiano da criança. Grande diversidade de canais para a expressão de si. Novas possibilidades para o trabalho com: histórias mágicas, o baú da fantasia, brincar de dançar, brincar de pintar, brincar de ouvir histórias sobre si mesmo. Educar é sinônimo de abastecer com material, sugestões e proposições de natureza artística (música, pintura, escultura, dança, poesia, narrativa, teatro). c) Afetividade – Indiferenciação eu - outro. Brincar com o EU emergente através de sombra, fotos, filmes, dentre outras formas de duplicação. Envolvimento direto ou indireto da família em atividades de cunho pedagógico. Narrativas espontâneas sobre história de vida com registros individuais ou coletivos.

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Atividades associadas à identidade cultural da criança e sua família. Temática recorrente: Eu, família e amigos. Atividades que o exercício de se considerar diferentes pontos de vistas, como por exemplo, discussão de regras com variados graus de complexidade. Dramatizações e narrativas que contenham conteúdos afetivos tais como raiva, medo, saudades, ciúmes ou que permitam a elaboração dos significados relativos aos papéis sociais (ser homem, pai, mulher, mãe, menino, menina, trabalhador). Dramatizações, narrativas e desenho sobre si, associado à escrita do próprio nome. Temática recorrente: Eu no mundo-espaço e tempo, diferentes lugares e culturas, a identidade cultural (pertencimento a grupos). 5.1. FACILITADORES DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGE M IFANTIL QUE ORIENTAM O TRABALHO NA EDUCAÇÃO INFANTI L a) - LUDICIDADE Ludicidade – abrange tanto a atividade individual e livre, quanto à coletiva e regrada. A expressão lúdica caracteriza a qualidade do jogo, em seu caráter livre, não sério, não produtivo, um processo prazeroso por natureza. E deve ser tomado como a principal dimensão do trabalho junto às crianças pequenas. O lúdico revela-se por meio das brincadeiras, estas são o lúdico em ação, forma pela qual a criança inicia sua aprendizagem sobre o mundo e sobre si mesma em um processo que caminha de um estado de indiferenciação para a diferenciação e tem como instrumento primordial a internalização dos signos que se dá mediante a aquisição da fala. Esse processo possibilita a criança atingir o autocontrole e a simbolização. b) -Narrativa – se a brincadeira é considerada um complexo sistema de fala, ela é, em síntese, uma forma de narrativa.

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Por narrativa entendem-se uma forma discursiva que envolve tanto o contar estórias, quanto histórias de vida e histórias sociais. Aplica-se a vida real dos grupos sociais quando estes agem conjuntamente e experimentam suas próprias ações. As narrativas são consideradas infinitas em sua variedade e universais à medida que contar histórias é uma necessidade e uma forma elementar de comunicação humana e está vinculada á manifestação ou transformação de tradições e de identidades grupais. As narrativas auxiliam os indivíduos a tomar o mundo um lugar estável para viver, isto porque revela a busca de sentido para as experiências da vida. 5.2. RELAÇÃO PROFESSOR /ALUNO Em primeiro lugar o educador tem que gostar de crianças e respeitar suas especificidades na hora de realizar seu trabalho e se propor a educar e cuidar. Este educador é caracterizado como um adulto identificado com a dimensão criança, com a estética e a linguagem infantil. Um adulto sensível à interpretação do mundo pela óptica infantil e cuja formação pessoal lhe dê suporte para estabelecer uma relação de continência e reciprocidade, orientada pela ideia de tutor ou por mais desenvolvido responsável por organizar espaços e tempos que atuem na zona proximal das crianças. ( Vygotsky, 1989) Esse educador é mediador que deve utilizar varias idéias infantis e delas deixar que a criança construa o seu aprendizado através da imaginação. Educador este que vê na família das crianças parceiros que o irão auxiliar no processo de ensino e aprendizagem. 6. ARTICULAÇÃO QUE DEVEM ORIENTAR O TRABALHO PEDAGÓGICO 6.1. Dos princípios que norteiam esta proposta

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Princípios éticos: Referem-se à construção da cidadania, a responsabilidade, solidariedade e respeito ao bem comum; Princípios políticos: Associados aos direitos e deveres de cidadania, exercício da criticidade e respeito à ordem democrática, que inclui a valorização da noção da alteridade. Princípios estéticos: Incluem a ênfase na sensibilidade, criatividade, ludicidade e diversidade de manifestações artísticas e culturais. 7 CONTEÚDOS É preciso que se olhe para o conhecimento não como fragmentos de conceitos produzidos pelo homem, mas que se busque a sua totalidade. A sua divisão em âmbitos de conhecimento, enquanto um recurso pedagógico permite que a criança tenha acesso a forma como o conhecimento circula na humanidade, facilitando também a eleição de objetivos específicos e de conteúdos no planejamento do professor. Ressaltamos que não existe ruptura, já que a interdisciplinaridade acontece a todo o momento, seja na hora em que a criança vivencia suas aprendizagens, realiza suas leituras de mundo, seja no momento do planejamento, e no desenrolar das atividades com a turma. Em torno da articulação entre as três leituras e os âmbitos de conhecimento estão os conteúdos, que permitem desenvolver nas crianças aquilo que está nos objetivos gerais de cada área. Eles são correlacionados a cada tipo de leitura, sendo estruturados em grupos de conteúdos que se dividem em três tipos: conceitos, procedimentos e atitudes. Para que fique mais claro, resolvemos utilizar parte do texto extraído do documento “ORIENTACIONES DIDÁCTICAS para la Educación Infantil – Ministério de Educación y Ciência/S.E.E.E – 1992”. a) “Conceituais - o que o aluno precisa saber. Conhecimento de conceitos, fatos e princípios, representações, símbolos, imagens, idéias com ênfase na construção da

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consciência do eu e do outro. Na Educação Infantil se constituem em fatos bem simples e nas primeiras noções que servem para que as crianças compreendam e interpretem a realidade, e que, nas etapas sucessivas, poderão dar lugar a conceitos cada vez mais complexos. Portanto, o processo de ensino e aprendizagem deve oferecer experiências que ajudem as crianças a elaborar e ampliar seus âmbitos de interpretação da realidade, reelaborando e construindo novos conceitos”. Por isso, as experiências/atividades devem estar voltadas para a elaboração e ampliação de interpretações/leituras por parte das crianças, o que irá gerar a construção de novos conceitos. b) Procedimentais – o que o aluno precisa fazer. Ferramentas culturais necessárias para viver, com ênfase no conhecimento de mundo, na relação do eu com a cultura. Os conteúdos procedimentais se constituem em um conjunto organizado de ações dirigidas à execução de uma meta. Comumente são empregados outros termos como: habilidades, destrezas, etc.; torna-se complexo definir seus limites, mas o que parece importante é levar em conta que pode haver procedimentos de diferentes complexidades, em relação ao passo que os compõem e a meta que se pretende com cada um deles. Assim, em relação a essas diferenças, alguns procedimentos se iniciam na etapa da Educação Infantil e se desenvolvem, melhoram e se completam ao longo de toda vida, como, por exemplo, a observação, cujo grau de complexidade pode ser muito diferente. Outros procedimentos mais simples estão limitados ao tempo e têm, durante essa etapa, um período no qual são praticados com maior intencionalidade educativa, como, por exemplo, o procedimento de lavar as mãos. De qualquer forma, os procedimentos têm de ser funcionais para as crianças, e seu exercício em diferentes situações favorece sua consolidação. Um procedimento não deve ser confundido com uma determinada metodologia, posto que, o que se deseja que o aluno construa é a habilidade. É, portanto, um dos conteúdos escolares objeto de planejamento e intervenção educativa; a aprendizagem de cada procedimento pode ser trabalhada através de diferentes métodos. Por outro lado, um dos princípios de organização específicos dessa etapa refere-se à importância das atividades e às experiências nos processos de ensino e aprendizagem. Levando isso em conta, os procedimentos que implicam processos de ação têm um

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lugar importante no planejamento das situações de ensino e aprendizagem da Educação Infantil. Esse enfoque insiste, sobretudo, na necessidade de proporcionar às crianças situações nas quais os procedimentos sejam abordados, pois, nos primeiros anos, esses se constituem em meios privilegiados para se trabalhar os conceitos, atitudes, normas e valores, assim como outros procedimentos, mas deve também estabelecer os conteúdos atitudinais e conceituais, visto que todos os conteúdos são igualmente importantes. c) Atitudinais – valores, normas e atitudes, com ênfase nos relacionamentos humanos, atitudes cotidianas, normas de conduta, inclusão dos portadores de necessidades especiais e Questões Etnos Raciais. No que se refere aos conteúdos atitudinais, convém destacar que frequentemente se enfatizou seu ensino em uma reflexão em torno das atitudes, normas e valores, ainda que sejam transmitidos durante esses conteúdos. Esse fato favoreceu para que em muitas ocasiões passassem a fazer parte do denominado “currículo oculto”. O professor deve refletir sobre esses conteúdos, explicitá-los, concretiza-los, reelaborá-los durante o processo educativo, sem perder de vista que ele (professor) atua como modelo e que deve ser coerente em suas propostas e ações. Os valores, atitudes e normas (...) devem ser planejados conjuntamente com outros tipos de conteúdos. A discrepância cultural também se manifesta na relação com esses conteúdos; portanto; convém destacar a importância dos valores transmitidos durante o processo de ensino e aprendizagem. Os valores são princípios que se integram na estrutura do conhecimento, movem a conduta, orientam a vida e formam a personalidade (por exemplo, o respeito pela natureza). Os valores se concretizam em normas de atuação que a pessoa cumpre de acordo com eles; como cuidar da mata, recolher seus dejetos, etc. Essas normas, entre outros aspectos, contribuirão para a criação de algumas formas de agir, que são as atitudes resultantes de tais valores. A educação dos valores não pode ser nunca um processo impingido, no qual se pretenda impor aos alunos critérios determinados, mas deve ser fruto de uma fundamentação baseada no conhecimento, na reflexão e na ação. Os valores devem

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ser desenvolvidos em um “clima” e em algumas relações educativas coerentes com o sistema de valores aceito e compartilhado por toda comunidade sem que isso pressuponha avalizar atitudes de intolerância, etc. O professor deve estabelecer na programação os três tipos de conteúdos, já que, com cada um deles, os alunos precisam realizar algumas tarefas ou formas de trabalho concretas. Dessa forma, trabalhar procedimentos significa realizar as ações que os compõem, isto é, a execução dos passos que conduzem à meta definida no procedimento (por exemplo, utilização dos sentidos). Esses procedimentos conduzem, em muitas ocasiões – ainda que nem sempre -, à elaboração das primeiras noções, conceitos e atitudes (por exemplo, ver se as mãos estão limpas, pôr a mesa). (...) Toda essa reflexão não pretende conduzir a uma separação exaustiva na forma de trabalhar os conteúdos; trata-se de um instrumento que o educador deve ter presente, mas na escola, aparecerão entrelaçados os diferentes tipos de conteúdos, de modo que sempre que se trabalhe um conteúdo qualquer, seja de um tipo ou de outro, existe a possibilidade de que as crianças estejam aprendendo simultaneamente outros de outro tipo. A reflexão ajuda simplesmente a se insistir em um tipo ou outro em cada momento. Portanto, o professor programará atividades nas quais intervenham os três tipos de conteúdos e, somente em circunstâncias excepcionais, quando as características dos alunos o aconselhem ou algum dos elementos que intervêm na definição do “Projeto Curricular”, pode ser aconselhável enfocar de maneira específica o trabalho sobre um outro tipo de conteúdo. 7.1. EIXOS DE TRABALHO • Identidade e autonomia; • Movimento, Artes Visuais, Música, Linguagem oral e escrita, Natureza e Sociedade, Matemática; • Narrativas, Ludicidade e Arranjos Espaciais.

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Conteúdos a serem trabalhados nos projetos por âmbitos de conhecimento Os conteúdos serão organizados por projetos pedagógicos. Conhecimento Lingüístico Falar e escutar • Uso da linguagem oral para conversar, brincar, comunicar, expressar desejos, necessidades, opiniões, idéias, preferências e sentimentos e relatar suas vivências nas diversas situações e interação presentes no cotidiano; • Elaboração de perguntas e respostas de acordo com os diversos contextos de que participa; • Participação em situações que envolvam a necessidade de explicar e argumentar suas idéias e pontos de vista; • Relato de experiências vividas e narração de fatos em seqüência temporal e casual; • Reconto de histórias com aproximação das características da história original; • Conhecimento e reprodução oral de jogos verbais, como trava-línguas, parlendas, adivinhas, quadrinhas, poemas, canções, etc. Práticas de Leitura • Participação em situações em que os adultos lêem textos de diferentes gêneros: contos, poemas, notícias, etc.; • Participação em situações que as crianças leiam, ainda que não façam de maneira convencional; • Reconhecimento do próprio nome dentro do conjunto de nomes do grupo de alunos; • Observação e manuseios impressos, como livros, revistas, histórias em quadrinho, etc.; • Valorização da leitura como fonte de prazer e entretenimento.

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Práticas da Escrita • Participação em situações cotidianas nas quais se faz necessário o uso da escrita; • Escrita do próprio nome em situações em que isso é necessário; • Produção de textos individuais e/ ou coletivos ditado oralmente ao professor para diversos fins; • Prática de escrita do próprio punho, utilizando o conhecimento de que dispõe, no momento, sobre o sistema de escrita em língua materna; • Respeito pela produção própria e alheia. Conhecimentos Matemáticos • Utilização de contagem oral nas brincadeiras e em situações nas quais as crianças reconheçam sua necessidade; • Utilização de noções simples de cálculo mental como ferramenta para resolver problemas; Números • Comunicação de quantidades, utilizando a linguagem oral, anotação e/ ou registros não convencionais; • Identificação da posição de um objeto ou número numa série, explicitando a noção de sucessor e antecessor; • Identificação de números nos diferentes contextos em que se encontram; • Comparação de escritas numéricas, identificando algumas regularidades. Contagem • Jogos de esconder ou de pega-pega, nos quais um dos participantes deve contar; • Brincadeiras e cantigas que incluem diferentes formas de contagem. Grandezas e Medidas

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• Exploração de diferentes formas para comparar grandezas; • Introdução de medidas de comprimento, peso, volume e tempo, etc.; • Marcação do tempo por meio de calendário; • Experiência com “dinheiro” em brincadeiras, em situações de interesse da criança. Espaço e Forma • Exploração e identificação de propriedades geométricas de objetivos e figuras, como formas, etc.; • Representações bidimensionais e tridimensionais de objetos; • Identificação de pontos de referência para situar-se e deslocar-se no espaço; • Descrição e representação de pequenos percursos e trajetos, observando pontos de referência. Conhecimentos das Ciências Sociais Organização dos Grupos e seu modo de Ser, Viver e Trabalhar • Participação em atividades que envolvam histórias, brincadeiras, jogos e canções que digam respeito às tradições culturais de sua comunidade e de outros; • Conhecimento de modos de ser, viver e trabalhar de alguns grupos social no presente e passado; • Identificação de alguns papéis sociais existentes em seu grupo de convívio, dentro e fora da instituição; • Valorização do patrimônio cultural do seu social e interesse por conhecer diferentes formas de expressão cultural. Os Lugares e Paisagens • Observação da paisagem local (rios, vegetação, construções, florestas, campos, dunas, açudes, mar, montanhas, etc.);

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• Utilização com ajuda do professor, de fatos, relatos e outros registros para a observação de mudanças ocorridas nas paisagens ao longo do tempo; • Valorização de atitudes de manutenção e preservação dos espaços coletivos e do meio ambiente. Objetos e Processos de Transformação • Participação em atividades que envolvam processos de confecção de objetos; • Reconhecimento de algumas características de objetos produzidos em diferentes épocas e por diferentes grupos sociais; • Conhecimento de algumas propriedades dos objetivos: refletir, ampliar ou inverter as imagens, produzir, transmitir ou ampliar sons, propriedades ferromagnéticas, etc.; • Cuidados no uso dos objetos do cotidiano, relacionados à segurança e prevenção de acidentes, e à sua conservação. Conhecimentos Ciências Naturais Os Seres Vivos • Estabelecimento de algumas relações entre diferentes espécies dos seres vivos, suas características e suas necessidades vitais; • Conhecimento dos cuidados básicos de pequenos animais e vegetais por meio da sua criação e cultivo; • Conhecimento de algumas espécies da fauna e da flora brasileira e mundial; • Percepção dos cuidados necessários à preservação da vida e do ambiente; • Valorização da vida nas situações que impliquem cuidados prestados a animais e plantas; • Percepção dos cuidados com o corpo, à preservação de acidentes e a saúde de forma geral; • Valorização de atitudes relacionadas à saúde e ao bem-estar individual e coletivo.

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Os Fenômenos da Natureza • Estabelecimento de relações dos fenômenos da natureza de diferentes regiões (relevo, rios, chuvas, secas, etc.) e as formas de vida dos grupos sociais que ali vivem; • Participação em diferentes atividades envolvendo a observação e a pesquisa sobre a ação de luz, calor, som, força e movimento. Artes Apreciação em Artes Visuais • Conhecimento das diversas produções artísticas: desenhos e pinturas, esculturas, construções, fotografias, colagens, ilustrações, cinema, etc.; • Apreciação das produções dos outros; • Observação dos elementos da linguagem visual: ponto, linha, forma, cor, volume, contraste, luz e texturas; • Leitura de obras de arte a partir da observação, narração, descrição e interpretação de imagens e objetos. Música • Reconhecimento e utilização expressiva, em contextos musicais das diferentes características geradas pelo silêncio e pelos sons: altura (graves e agudos), duração (curtos e longos), intensidade (fracos ou fortes) e timbre; • Reconhecimento e utilização das variações de velocidade e densidade na organização de algumas produções musicais; • Participação em jogos e brincadeiras que envolvam a dança e/ ou improvisação musical; • Repertório de canções para desenvolver memória musical. Movimento

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Movimento e Possibilidades Expressivas • Utilização expressiva intencional do movimento nas situações cotidianas e em suas brincadeiras; • Percepção de estruturas rítmicas para expressarem-se corporalmente por meio da dança, brincadeiras e de outros movimentos; • Valorização e ampliação das possibilidades estéticas do movimento pelo conhecimento e utilização de diferentes modalidades de dança; • Percepção das sensações, limites, potencialidades, sinais vitais e integridade do próprio corpo. Equilíbrio e Coordenação • Participação em brincadeiras e jogos que envolvam correr, subir, descer, escorregar, pendurar-se, movimentar-se, dançar, etc. • Utilização dos recursos de deslocamento e das habilidades de força, velocidade, resistência e flexibilidade nos jogos e brincadeiras dos quais participa; • Valorização de suas conquistas corporais; • Manipulação de materiais, objetos e brinquedos diversos para aperfeiçoamento de suas habilidades manuais. Temas Transversais a serem trabalhados no Currículo - Educação do Meio Ambiente; - Educação para o Trânsito; - Direito do Idoso; - Educação Étnica Racial.

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8. PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DA INSTITUIÇÃO COM A FAM ÍLIA E A COMUNIDADE Se toda relação humana estabelecida com a criança é educativa, observamos que a família e escola parecem ter seus papéis um tanto misturados. Perceba que o espaço e o tempo infantil na família estão relacionados á total dependência inicial e ao início do desenvolvimento sócio emocional, intelectual e afetivo, além dos aspectos físicos, básicos, para viver e conviver no grupo social (mundo/família). Portanto, o espaço e o tempo formalizado da educação infantil exigirão pessoal especializado para a função educativa explícita a que se propõe, com o objetivo de atender as necessidades especificas de comunicação, de arte, de ludicidade, da área cognitiva e de vida prática, predispondo a criança à educação fundamental. Numa instituição de Educação Infantil, adultos e crianças reúnem-se, a partir das necessidades e desejos dos diversos grupos, buscando objetivos comuns. A instituição, sem ser uma família, é familiar, ou seja, com rotinas e organização próprias, leis e escolhas, voltadas para proporcionar bem-estar, segurança e orientação adequada no período em que adultos e crianças convivem na comunidade escolar. 9. METODOLOGIA A metodologia a ser utilizada será de Projetos de trabalho, tidos como um conjunto de atividades articuladas que trabalham com conhecimentos específicos constituídos a partir de temas que podem ser gerados ou pelo interesse espontâneo dos grupos de crianças, mediante suas narrativas e necessidades, vivências ou pela iniciativa dos educadores, segundo uma intencionalidade pedagógica bem definida. Esta será a forma de organizar o trabalho pedagógico. Os projetos precisam ser planejados, controlados, revisados e divulgados. O lúdico são os elementos articuladores dos projetos para as crianças.

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O referencial será o Histórico Cultural que enfatiza a construção do conhecimento como uma interação mediada por várias relações. Na troca com outros sujeitos e consigo próprio vai se internalizando os conhecimentos, papéis e funções sociais, o que permite a constituição de conhecimentos e da própria consciência onde se faz uso de dialética, onde a linguagem não exerceria primordialmente o papel cognitivo em novas explorações feitas pela criança, para Vygotsky, é ela quem abre caminhos para a gana de Desenvolvimento Proximal, isto é, ajuda a criança a avançar de um nível de desenvolvimento real para uma área de potencialidades, através da mediação realizada pelo “outro”. Piaget e Vygotsky reconhecem o papel ativo da criança na construção do conhecimento. Vygotsky afirma que “a experiência prática mostra que o ensino de conceitos é impossível”. Um professor que tenta fazer isto incorrerá num verbalismo vazio, uma repetição de palavras pela criança, semelhante a um papagaio que simula um conhecimento dos conceitos correspondentes, mas que na realidade oculta um “vácuo” (1973, p.69). Piaget, por outro lado, afirma: “O objeto da educação intelectual não é saber repetir verdades acabadas, é aprender por si próprio...” (1973, p.69). Na realidade, pode-se afirmar que tanto um quanto o outro distinguem na educação o que precisa ser construído pelos alunos: os conceitos. Nesta perspectiva onde crianças e adultos são os cidadãos que participam, atuam, cooperam e é plena de responsabilidades, a tendência crítica (Celestine Freinet 1896-1966) será a pedagogia apropriada a Escola. Para Freinet é o elemento de mudança social, popular, sem discriminações. Centrada na criança sem individualismos, pertencendo a uma comunidade “onde serve e é servida”. Trabalho para Freinet, é a atividade coletiva do homem (a relação direta do homem com o mundo físico e social). Liberdade para Freinet, não é falta de limite e sim o que decidimos fazer em conjunto. A metodologia desta proposta definiu atividades para construção de uma escola popular, dinâmica que busca a integração e participação de todos os envolvidos na escola, questionando deveres enfadonhos, propomos então algumas atividades: • Textos e desenhos livres; (criatividade) • Diários coletivos e individuais; (narrativas)

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• Aulas-passeio; (exploração de ambientes) • Jornais, murais e impressos; (exploração do cotidiano) • Cooperação nos trabalhos; • Trabalho com atividade verdadeira (elementos do cotidiano), etc. 9.1. METODOLOGIA DE PROJETOS DE TRABALHO Em geral as atividades giram em torno de uma situação de resolução de problema ou de um produto final que se deseja obter. Estes regulam a duração do projeto que é flexível podendo se estender em etapas ao longo de um mês, semestre ou ano. O interesse, desejo, participação das crianças em todas as etapas e conteúdos lúdicos são os principais elementos articuladores do projeto. Ainda a temática deve ser significativa para as crianças, partir de uma indagação da realidade e possuir desafios possíveis de serem enfrentados pelas crianças. Os conteúdos serão organizados por projetos didáticos com tempo determinado pelos mesmos. 9.2. ETAPAS DO PROJETO 1- Exploração do conhecimento espontânea, conhecimento prévio das crianças sobre o tema em questão. 2- Sociabilização dos conhecimentos para o grupo. 3- Elaboração das ações, partindo para a coleta de informações e o seu desenvolvimento. 4- Registro de diferentes formas de compor uma espécie de diário coletivo, memórias do grupo, uma espécie de portfólio. 5- Culminância. Elaboração de um produto final ou a resolução de um problema.

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9.3. EIXOS DE TRABALHO • Identidade e autonomia; • Movimento, Artes Visuais, Música, Linguagem oral e escrita, Natureza e Sociedade, Matemática; • Narrativas, Ludicidade e Arranjos Espaciais. 10. PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DA CRI ANÇA Seu caráter é processual e formativa, que se dá mediante a observação e o registro em fichas avaliativas que seguem nos anexos, sobre os processos de aprendizagem e desenvolvimento das crianças e a qualidade das interações estabelecidas entre as crianças e adultos. 10.1. MODALIDADES DA AVALIAÇÃO • Formativa – visa coletar informações a respeito do desenvolvimento global da criança no que se refere à sua sociabilização e aprendizagem, compatíveis com os objetivos programados no bimestre; *Contínua e Sistemática – baseada nas observações do professor nos aspectos referentes às atitudes/comportamentos e produções dos alunos. Os resultados serão registrados nas fichas de desempenho acadêmico dos alunos e no caderno do professor. *processual: consiste no processo global de juízo/ avaliação do desenvolvimento, avanços e dificuldades de cada criança.Ao final de cada bimestre um professor ficará responsável por uma turma da qual será o conselheiro ou tutor, sendo o responsável pelo preenchimento das fichas de avaliação e relatório síntese da aprendizagem dos alunos no final do ano letivo.

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11. PROCESSO DE PLANEJAMENTO GERAL E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL Articulação das noções básicas que deverão orientar as proposições de atividades pedagógicas segundo os RCNEI. 11.1. EIXOS DO TRABALHO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

• Identidade e Autonomia; • Movimento; • Artes visuais; • Música; • Linguagem oral e escrita; • Natureza e sociedade; • Matemática.

11.2. CONTEÚDOS

• Conteúdos conceituais, atitudinais, procedimentais. 11.3. ÂMBITOS DA EXPERIÊNCIA Formação pessoal e social (ênfase na construção da consciência do eu e do outro); Conhecimento de mundo (ênfase na relação do eu com a cultura). 11.4. BASES FUNDAMENTAIS DA PROPOSTA PEDAGÓGICA DA EDUCAÇÃO

• Narrativas, Ludicidade e Arranjos Espaciais.

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12. PROCESSO DE ARTICULAÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL C OM O ENSINO FUNDAMENTAL O trabalho pedagógico na Educação Infantil deve ser orientado pelo princípio do desenvolvimento da autonomia, isto é, a capacidade de construir suas próprias regras e meios de ação, que sejam flexíveis e negociáveis com outras pessoas sem os colegas ou professores. Esta construção inicia-se na Educação Infantil (0 a 6 anos), portanto ela é a base de tudo. A ciência mostra que o período desde a gestação até o 6º ano é o mais importante na organização das bases para competências e habilidades que mais tarde serão desenvolvidas. (LUZURIAGA, 1967) Para que essas bases sejam organizadas de maneira os educadores devem ter formação continuadas para desenvolver o trabalho pedagógico de maneira eficaz. Conteúdos das capacitações para professores:

• Ludicidade; • Afetividade; • Relações Desenvolvimento X Aprendizagem (VYGOSTKY – PIAGET e

outros); • Currículo Básico da Educação Infantil; • Planejamento Pedagógico; • Metodologias de práticas de ensino.

A escola deverá proporcionar capacitação anual para todos os professores. Sendo o processo de formação de professor continua, além desta capacitação anual, realizaremos esta formação por meio de diferentes modalidades:

• Reuniões para estudo e discussões relativas a outros saberes e conteúdos que representam elementos culturais e sociais contemporâneas contidas em filmes, exposições, concertos, vídeos, palestras, peças de teatros, etc.

Toda esta formação do professor é essencial para ele realmente ser o mediador na construção das bases que as crianças da Educação Infantil necessidade com objetivo da preparação para ensino fundamental e as bases para exercício inicial de cidadania.

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Roda de Conversa; Palestras educativas para a comunidade escolar; Cursos de atualização pedagógica; Oficinas pedagógicas. CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES ESCOLARES 1. METAS PROPOSTAS Diante de todo esse contexto, O C E Magia do Saber, tem as seguintes metas a serem alcançadas: - Trabalho coletivo e integrado; - Promover a articulação e integração de todos os segmentos da escola: - Promover gincanas, encontros de formação e de vida, reuniões, jogos internos e externos, mostras culturais, palestras, comemorações sociais ao longo do Ano Letivo; - Vincular teoria e prática, para que sejam socializados os conteúdos entre os professores e os vários segmentos, bem como um maior esclarecimento acerca da Proposta Pedagógica; - Promover estudo sistemático da Proposta Pedagógica e operacionalizá-la com qualidade; - Desenvolver e manter estratégias inovadoras e criativas no ensino-aprendizagem; - Definir instrumento de Avaliação institucional e da Aprendizagem; - Estreitar os vínculos entre família e escola; - Estimular a participação dos pais no processo ensino aprendizagem; - Melhorar a participação dos profissionais da escola nas atividades culturais; - Realizar reuniões para avaliar desempenhos; - Identificar erros e acertos; - Encontrar soluções coletivas para os problemas apresentados;

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AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL A avaliação institucional preocupa-se essencialmente com os resultados das ações educativas da escola, em particular, os relativos a ensinar e aprender. Deve ser um processo contínuo e aberto, no qual os setores da escola, pedagógicos e administrativos, reflitam sobre seus modos de atuação e os resultados de suas atividades em busca da melhoria da escola como um todo. Ao se avaliar a escola como um coletivo, devemos considerar todos os elementos envolvidos, direto ou indiretamente, no processo ensino-aprendizagem, priorizando o fazer de cada um como sendo fundamental para o sucesso da Unidade Escolar e do ensino nela desenvolvido. Portanto, na avaliação da escola como um todo, observaremos: 1. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE - Desempenho didático-pedagógico; - Interesse e participação nas demais questões da escola. O trabalho do professor não se restringe apenas à sala de aula. O professor também exerce papéis fora dela, por exemplo, ele tem um importante papel na elaboração e reestruturação do projeto político-pedagógico; -Aspectos éticos. AVALIAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓG ICO

Acompanhar e avaliar o Projeto Político-Pedagógico é avaliar os resultados da própria organização do trabalho pedagógico.

O processo de avaliação envolve três momentos: - Descrição e a problematização da realidade escolar; - Compreensão crítica da realidade descrita e problematizada; - Proposição das alternativas de ação - momento de criação coletiva.

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A avaliação deve, portanto: - Ser democrática; - Favorecer o desenvolvimento da capacidade de apropriar os

conhecimentos científicos, sociais e tecnológicos; - Ser resultante de um processo coletivo de avaliação diagnóstica.

A avaliação, vista como uma constante no processo pedagógico, pois sem ela não seria possível retomar e replanejar as diversas atividades educativas que se realizam ao longo do ano letivo, deverá se realizar sempre:

- Nas reuniões pedagógicas; - No final de cada semestre; - No final do ano letivo; - E quando tornar-se necessária, ao longo do processo.

Este Projeto nos dará a direção para todas as ações da escola no período de 2014 /2015, estando em constante renovação, para atender as necessidades específicas que surgirem ao longo do processo.

Os pais serão chamados para assumirem o compromisso com a escola de participar na execução desse projeto como forma de contribuir na melhoria do ensino-aprendizagem do seu filho. CONSIDERAÇÕES FINAIS A nossa proposta de trabalho está voltada para uma educação contextualizada, respeitando sempre as etapas do desenvolvimento infantil. Busca-se facilitar o processo e organizar situações de aprendizagem, problematizando-as, para que a criança assimile e crie seu próprio contexto. O Centro Educacional Magia do Saber considera que a educação é, ao mesmo tempo, processo individual e processo social, facilitado através das inter-relações, pois assim, a criança desenvolve sua própria inteligência adaptativa na elaboração do conhecimento. Construir uma proposta pedagógica para as crianças atendidas no Centro Educacional implica em conhecimento prévio da realidade em que estão inseridas e do meio social em que vivem. A escola é um dos ambientes de desenvolvimento da criança, talvez o

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mais significativo. No entanto, ela não pode ser entendida como instituição substituta da família, mas como ambiente socializador diferente do familiar. Nela se dá o cuidado e a educação de crianças pequenas que aí vivem, convivem, exploram e conhecem, construindo uma visão de mundo e de si mesmas como sujeitos de direitos. O papel educativo proposto será o de estimular a capacidade de descobrir, produzir e criar, e não apenas de repetir conteúdos, como caixa de ressonância. Respeita-se, portanto a velocidade e o tempo de aquisição de cada criança para adquirir ou copiar talentos e habilidades necessários para viver num mundo repleto de perigos contra a vida, próximos, crescentes e iminentes. Acreditamos que o Projeto Político-Pedagógico do nosso Centro Educacional representa um desafio importante na caminhada de uma escola de Educação Infantil que busca efetivamente uma educação de qualidade, alicerçada nos valores Cristãos e na promoção da Paz e do Bem.

Andrea Kury da Silva Pedagoga Responsável.