projeto polÍtico-pedagÓgico - col. est. do campo … · ensino fundamental e mÉdio ... mudanças...
TRANSCRIPT
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSORA
MARGARIDA FRANKLIN GONÇALVESENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA PRESIDENTE COSTA E SILVA, Nº 588 FONE (43) 3619-1102 DISTRITO CAMPINHO - IBAITI – PARANÁ - CEP: 84.900-000
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
IBAITI
2012
I - INTRODUÇÃO
Neste início do século XXI, a aceleração dos avanços tecnológicos, a
globalização do capital, e as transformações nas relações de trabalho, trouxeram
mudanças para as políticas de gestão da educação no País. Tais mudanças
interferem na organização da escola e nos papéis dos que fazem parte do seu
cotidiano.
Compreender esse processo e a legislação decorrente, bem como fortalecer
a discussão e as deliberações coletivas na escola, é um desafio que se coloca para
toda a comunidade escolar, para todos os trabalhadores que atuam na escola
pública.
Neste sentido, é fundamental garantir, no processo de democratização, a
construção coletiva do Projeto Político Pedagógico, a consolidação dos Conselhos
Escolares, das APMFs e dos Grêmios Estudantis entre outros mecanismos de
gestão. Isso quer dizer que a organização da escola só acontecerá se todos os que
vivenciam seu cotidiano contribuírem para esse processo de mudança, organizando
uma escola democrática, participativa e preocupada, sobretudo em construir uma
educação, com qualidade social para todos.
O Projeto Político Pedagógico exige profunda reflexão sobre as finalidades
da escola, seu papel social e a clara definição de caminhos, formas e ações a serem
empreendidas por todos os envolvidos no processo educativo. É um conjunto de
diretrizes e ações que norteiam a prática da comunidade escolar como um todo, na
busca de soluções que amenizem as dificuldades encontradas no cotidiano, e
conscientes que são diversos os fatores que influenciam o comportamento e o
desenvolvimento da aprendizagem de nossos alunos.
Foi elaborado com a coordenação da Direção e a participação dos
Professores, Pedagogos, Agentes Educacionais, representantes de Pais, Conselho
Escolar, APMF e Alunos deste Estabelecimento de Ensino, com o objetivo de
congregar o trabalho coletivo e todos os meios possíveis para proporcionar dentro
do possível, um ensino público de qualidade.
Partiu de uma reflexão sobre o tipo de sociedade que queremos construir e
que tipo de pessoas queremos formar por meio da educação oferecida e apresenta
as ações a serem desenvolvidas em forma de compromisso político, resultantes da
reflexão crítica do pessoal que trabalha na escola e da comunidade que participou
da pesquisa para este fim.
É um instrumento que organiza e sistematiza o trabalho educativo,
compreendendo o pensar e o fazer da escola por meio de ações, atos e medidas
que combinem a reflexão com as práticas do fazer pedagógico.
Importante lembrar que esta é uma primeira versão de um instrumento que,
embora tenha sido elaborado cuidadosamente e com a contribuição de muitas
pessoas, certamente será aprimorado, pois não é o documento final e deve ser
entendido como produto de construção progressiva, dinâmica, participativa e em
constante atualização.
Esperamos que ele sirva como fonte segura e referência, a todos aqueles que
fazem parte do Colégio Estadual Professora Margarida Franklin Gonçalves.
Através desse trabalho, procuraremos organizar uma escola democrática,
participativa e preocupada em construir uma educação pública, com qualidade para
os moradores do Distrito de Campinho do Município de Ibaiti.
Ibaiti, 07 de março de 2012
II – FASE LEGAL
O Projeto Político Pedagógico foi elaborado de acordo com a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação (LDB) 9394/96, nas Diretrizes Curriculares
Nacionais e Estaduais e na Deliberação 14/99 – CEE, no Estatuto da Criança e do
Adolescente e legitimado no Regimento Escolar.
1 – Identificação, Localização e Mantenedora do Estabelecimento
Colégio Estadual do Campo Professora Margarida Franklin Gonçalves.
Código do INEP: 41359402
Localização:
Endereço: Rua Presidente Costa e Silva, 588
Telefone: (43) 3619 1102
E-mail: [email protected] / [email protected]
Município: Ibaiti / PR – Distrito do Campinho
Dependência Administrativa: Estadual
Código: 0640
NRE: Ibaiti
Código: 45007
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Ato de autorização do Colégio: Resolução nº 4279/97 de 22/11/1997
Ato de reconhecimento do Colégio: Resolução nº 1355/2000 de 18/05/2000.
Ato Administrativo de Aprovação do Regimento Escolar: nº 17/05 de 04/05/2005.
Ato da Renovação do reconhecimento do Colégio: Resolução nº 1752/2010 de
06/08/2010
Resolução de alteração da denominação do Colégio Estadual Professora Margarida
Franklin Gonçalves – Ensino Fundamental e Médio, para Colégio Estadual do
Campo Professora Margarida Franklin Gonçalves – Ensino Fundamental e Médio:
Resolução nº 537/12 de 23/01/2012
Distância do Colégio do NRE e Município Sede: 17 Km.
Localização do Colégio: Zona Urbana – Distrito de Campinho.
III – MARCO SITUACIONAL
1 – HISTÓRICO DO MUNICÍPIO DE IBAITI
1.1 - Histórico
Em 1909, o Coronel Luiz Ferreira Mello, fundou em território do Município de
Tomazina, um pequeno povoado que recebeu a denominação de Patrimônio do
Café. Pelo Decreto nº 2008, à categoria de Distrito Judiciário, sendo instalado a
15/07/1923.
No início de 1916, começaram a aparecer os primeiros povoadores do
Município de Ibaiti, em setembro 1926, foi inaugurada uma Estação Ferroviária com
o nome de Arthur Bernardes, em localidade denominada Barra Bonita, a poucos
quilômetros do Patrimônio do Café. Em virtude disto, pelo Decreto Estadual nº 2465,
de 02/04/1927, a sede distrital do Patrimônio do Café, foi transferida para Barra
Bonita.
A senhora Janina Gonevino Costa, natural de Verona, na Itália, foi a primeira
professora municipal de Barra Bonita, em 1927, tendo sido nomeada pelo Senhor
Dr. Otávio Alencar de Lima, Prefeito Municipal de Tomazina – PR.
A mudança do nome de Barra Bonita para Ibaiti foi necessária em virtude de
já existir no Estado de São Paulo uma cidade com o nome de Barra Bonita. As
pessoas presentes na reunião após estudo, optaram por Ibaiti, nome de origem
indígena que significa Água de Pedra (Iba – água / Iti – pedra).
Pela Lei Estadual nº 02, de 11/10/1947, Ibaiti foi elevado à categoria de
Município, com território desmembrado de Tomazina, sendo sua instalação feita
solenemente no dia 09/11/1947, e tendo como Prefeito o Senhor Atayde Loiola e,
como primeiro Prefeito Eleito Júlio Farah, que governou de 1947 a 1951.
1.2 - Localização
O Município de Ibaiti está localizado no Nordeste do Paraná, na região
denominada Norte Pioneiro.
- Área do Município: 947 Km2
- População: 28.050 habitantes (IBGE 2007)
- Eleitores: 20.700 aproximadamente
- Altitude: 850 metros na sede
- Clima: Temperado, pendendo para o frio.
- Latitude: 23º 50’ 55” S
- Longitude: 50º 11’ 16” W
Os elementos étnicos que formaram nossa população foram os portugueses,
os italianos, os japoneses, os alemães, os árabes, afro-descendentes, indígenas,
etc.
1.3 - Limites de Ibaiti
Ao Norte: Ribeirão do Pinhal e Jundiaí do Sul
Ao Sul: Ventania e Arapoti
A Leste: Japira e Pinhalão
A Oeste: Congonhinhas, Sapopema, Curiúva e Figueira.
1.4 - Símbolos de Ibaiti
Os Símbolos Oficiais de Ibaiti foram aprovados pela Lei Municipal nº 49/70
de 06/11/1970. São símbolos: Hino a Ibaiti, Bandeira e Escudo.
Bandeira: Seu desenho foi apresentado por César Luiz Pereira.
Sua forma é retangular, dividida em três faixas nas cores: amarela –
que representa a exuberância (grande abundância) do Município,
também a riqueza produzida pelo labor de seus filhos. Branca –
representa a paz e a fraternidade (amor ao próximo) que impera na
comunidade ibaitiense. Verde – representa a floresta, a agricultura,
a esperança dos Ibaitienses nos destinos do Município. No ano de
1993 os dois galhos de café, foram substituídos pelo Escudo do
Município, conforme a Lei Municipal nº 37/93. A mudança ocorreu
para facilitar a identificação de nossa Bandeira, bem como destaca-
la de outros Municípios.
Escudo: Desenhado pelo senhor Benedito Pimenta Filho.
Hino a Ibaiti: Letra de Maria Regina Cleto Melluso.
1.5 – Distritos
No Município de Ibaiti contamos com cinco distritos muitos importantes para a
vida rural e urbana, todos eles servidos por luz elétrica e serviço telefônico. São
eles: distrito do Campinho, Amorinha, Euzébio de Oliveira, Vassoural e Vila Guay.
Próximo ao distrito do Campinhos está localizado o Patrimônio do Café, o Aeroporto
Municipal Moisés Lupion e também a DAIL – Destilaria de Álcool de Ibaiti LTDA, com
capacidade de produção diária de mais de 120.000 mil litros e que oferece emprego
às pessoas do município e redondeza.
Nesse distrito contamos com duas escolas que funcionavam em dualidade
administrativa até o ano de 2010, sendo uma delas o Colégio Estadual Professora
Margarida Franklin Gonçalves – Ensino Fundamental e Médio e a outra a Escola
Municipal João Severino Sales – Educação Infantil e Ensino Fundamental.
2 - HISTÓRICO DO CAMPINHO
O referencial histórico mais antigo encontrado data do ano de 1924 e trata-
se do início da construção da estação de trem que era chamada de “Campinho”, o
que gerou o nome do distrito atual.
No ano de 1940 foi inaugurada essa estação de trem com o nome de “Arthur
Bernardes”, substituindo o seu nome inicial e provisório.
Nesse mesmo período houve uma doação de terras feita pela família Araújo
para a construção de uma capela, fato este revelado através dos relatos dos antigos
moradores e que impulsionou o desenvolvimento do povoado.
Em primeiro de dezembro de 1958, foi descoberta uma ata das matrículas
das primeiras turmas, criando-se a “Escola Isolada da Fazenda Carolina” onde
descreve um exame de admissão para o seguinte ano letivo.
Aos 25 de novembro de 1959, está registrada um nova ata com a mesma
finalidade, onde agora encontramos o nome da escola como “Escola Isolada Ana
Néri do Campinho” e o nome da primeira professora “Benedita Elias Tomé”.
Num passo bem longo sem registros, foi encontrado um documento oriundo
do Executivo onde fica aprovada a “Planta do Loteamento do Povoado de
Campinho” pelo prefeito Antonio Rocha da Silveira em 22 de maio de 1971.
No ano seguinte, 1972, o mesmo prefeito, legaliza o “Loteamento do
Patrimônio do Campinho”, alienando os lotes e entregando aos posseiros a Escritura
Pública dos mesmos.
Em 23 de abril de 1993 o prefeito Francisco Pereira Goulart aprova o projeto
de lei e cria o “Distrito Administrativo de Campinho”.
Em nove de junho de 2004, o prefeito em exercício Roque Jorge Fadel
fazendo uso de suas atribuições, concede o registro e regularização do “Loteamento
Agência Johnson”, perfazendo uma área de 123.720 m2.
No dia 12 de dezembro de 1994, é enviado um pedido de autorização para a
realização de plebiscito a Assembleia Legislativa do Paraná.
Em 15 de dezembro de 1994, a Assembleia Legislativa do Paraná autoriza a
realização de plebiscito, para que a população decida sobre a criação do Município
de Campinho, desmembrando-o do Município de Ibaiti, porém tal autorização foi
revogada estando atualmente sendo reanalisada.
3 – HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO, ATOS LEGAIS E
AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO
O Colégio Estadual Professora Margarida Franklin Gonçalves – Ensino
Fundamental e Médio, foi criada em 22/11/1997, através da Resolução nº 4279/97 –
DOE nº 5173 de 20/01/1998, teve sua Autorização de Funcionamento no dia
23/01/1998 com a Resolução nº 167/98 – DOE de 25/02/1992. O Reconhecimento
do Estabelecimento saiu com a Resolução nº 1355/2000 – DOE nº 57/44 de
18/05/2000. Houve antes disso um processo de estadualização, pois a escola
chamava-se Escola Municipal João Severino Sales, que ofertava o Ensino
Fundamental de 1ª a 8ª séries. A mesma foi criada em 1977, na época com o nome
“Escola Consolidada João Severino Sales” nome dado em homenagem a um
pioneiro cidadão morador e fundador do Distrito do Campinho. A inauguração da
antiga escola trouxe para a região um grande desenvolvimento educacional porque
veio facilitar os estudos daqueles que não tinham oportunidades para prolongar seus
conhecimentos. A população aumentou surgindo assim os primeiros comerciantes.
Esta escola ficou sendo mantida pela Prefeitura Municipal durante 20 anos e
somente no ano de 1998 dividiu as responsabilidades da educação do Distrito do
Campinho com o Estado. O Ensino Fundamental – séries iniciais continuou
municipal e manteve seu nome e o Ensino Fundamental séries finais, passou a ser
mantido pelo Governo Estadual, passando a denominar-se Escola Estadual
Professora Margarida Franklin Gonçalves, nome dado em homenagem mui
respeitosa à professora Margarida Franklin Gonçalves que realizou durante toda a
sua vida um grandioso trabalho em prol da educação. Pessoa essa que nunca
mediu esforços para ir ao encontro das dificuldades dos educandos.
O ensino que até então vinha sendo ofertado não estava suprindo as
necessidades da comunidade e assim montou-se um processo para a criação do
Ensino Médio nessa escola. Após cumprirmos várias exigências, foi autorizada a
oferta do mesmo a partir de 2004 e a escola passou a denominar-se Colégio
Estadual Professora Margarida Franklin Gonçalves – Ensino Fundamental e Médio.
No ano de 2011, a escola recebe sua nova unidade construída após vários
anos de expectativas, dentro dos padrões e normas exigidos. passando então à
independência administrativa. Contém dez salas de aula, além de suas salas ao ar
livre, um laboratório de Física, Química e Biologia, um Laboratório de Informática,
uma Biblioteca e uma Sala de Multiuso.
Foi moldada dentro dos padrões de acessibilidade, atuando com banheiros
para cadeirantes, rampas, corrimões, faixas para deficientes visuais e elevador para
acesso a ala superior onde há salas de aula.
Neste ano de 2012, o colégio passou a denominar-se Colégio Estadual do
Campo Professora Margarida Franklin Gonçalves, de acordo com a Resolução nº
537/12 de 23/01/2012.
Colégio de ensino público que oferta o Ensino Fundamental nos turnos diurno
e noturno e o Ensino Médio no turno noturno. Localizada na Zona Urbana do Distrito
do Campinhos, atende alunos da Zona Rural e Urbana do Distrito.
4 - OBJETIVOS DA INSTITUIÇÃO COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO
PROFESSORA MARGARIDA FRANKLIN GONÇALVES
• Ministrar o Ensino Fundamental e Médio (regular) atendendo ao disposto nas
Constituições Federal e Estadual, bem como na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação e Diretrizes Estaduais e no Estatuto da Criança e do Adolescente
pautados na Gestão Democrática Participativa;
• Procurar fazer com que todos os alunos tenham condições de acesso,
permanência e tenham sucesso na mesma, vedada qualquer forma de
discriminação e segregação;
• Possibilitar à comunidade escolar e local a aquisição de conhecimentos,
saberes, ideias e sonhos num processo de aprender, inventar, criar, dialogar,
construir e ensinar. A escola sob a égide da gratuidade e da obrigatoriedade
tem por finalidade a viabilização das condições de aquisição do saber
elaborado, de modo que crianças, jovens e adultos se apropriem gradativa e
qualitativamente do conhecimento para o seu avanço social e cultural;
• Propiciar o conhecimento e a valorização da cultura do homem do campo,
bem como saberes sobre a prática de atividades do campo;
• Ser um espaço privilegiado de produção e de transformação do saber
sistematizado. As práticas e ações que a organizam serão eminentemente
educativas, de forma atingir os objetivos da instituição: formando sujeitos
participativos, críticos e avaliativos e preparados para o exercício da
cidadania;
• Favorecer e estimular o desenvolvimento das capacidades de comunicação,
mediante o uso das diferentes formas de linguagem e de formas de
expressão individual;
• Refletir, resgatar e desenvolver os valores éticos e morais (antigos e atuais);
• Ensinar como viver em grupo, em sociedade, em comunidade;
• Garantir a implementação e acompanhamento do Projeto Político
Pedagógico, elaborado coletivamente, com observância aos princípios
democráticos e submetido à aprovação do Conselho Escolar.
5 – DOS NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
O Regime da oferta da Educação Básica é de forma presencial, com a
seguinte organização e o Estabelecimento de Ensino oferta:
5.1 – Ensino Fundamental de 6º ano / 7º ano / 8º ano / 9º ano - turno diurno.
5.2- Ensino Fundamental 7º ano / 8º ano / 9º ano – turno noturno
5.3 – Ensino Médio: 1º ao 3º ano - turnos diurno e noturno.
5.4 – Ensino Extracurricular Plurilinguístico da Língua Estrangeira Moderna –
Francês.
5.5 – Salas de apoio à aprendizagem.
5.6 – Os conteúdos e componentes curriculares estão organizados na
Proposta Pedagógica Curricular em conformidade com as Diretrizes Nacionais e
Estaduais.
5.7 – Na organização curricular para os anos finais do Ensino Fundamental
consta:
I – Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Arte, Ciências, Educação
Física, Ensino Religioso, Geografia, História, Matemática e Língua Portuguesa e de
uma Parte Diversificada, constituída por Língua Estrangeira Moderna – Inglês;
II – Ensino Religioso, para o 6º ano e 7º ano, do período diurno , como disciplina
integrante da Matriz Curricular do estabelecimento de ensino, assegurado o respeito
à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo;
III – História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Prevenção ao Uso Indevido de
Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação Fiscal e
Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente, como temáticas
trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas;
IV – Conteúdos de História do Paraná na disciplina de História.
5.7 – O Estabelecimento de Ensino oferta o Ensino Médio, com duração de
três anos, perfazendo um mínimo de 2.400 horas.
Na organização curricular do Ensino Médio consta:
I – Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Arte, Biologia, Química,
Física, História, Geografia, Educação Física, Filosofia, Sociologia, Língua
Portuguesa e Matemática e de uma Parte Diversificada constituída por Língua
Estrangeira Moderna – Inglês e Espanhol ofertado na modalidade CELEM;
II – História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Prevenção ao Uso Indevido de
Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação Fiscal e
Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente, como temáticas
trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas;
III – Conteúdos de História do Paraná na disciplina de História.
6 – DADOS DO DESEMPENHO ESCOLAR NO ENSINO FUNDAMENTAL –
Ano 2011
A) Turno Matutino – Ensino Fundamental e Médio
MatriculadosAprovados Reprovados Evadidos
Transferidos/
RemanejadosNº % Nº % Nº % Nº %
5ª A 31 19 61,3 2 6,4 2 6,4 8 25,95ª B 29 21 72,4 1 3,4 2 6,9 5 17,36ª A 38 30 79 1 2,7 0 0 7 18,47ª A 26 17 65,4 2 7,6 0 0 7 277ª D 22 17 77,3 2 9,1 2 9,1 1 4,58ª A 28 19 68 1 3,5 2 7,1 6 21,41º C 18 14 77,8 0 0 0 0 4 22,2
B) Turno Vespertino – Ensino Fundamental e Médio
MatriculadosAprovados Reprovados Evadidos
Transferidos/
RemanejadosNº % Nº % Nº % Nº %
5ª C 33 25 75,8 4 12,1 0 0 4 12,16ª B 33 25 75,7 3 9,1 1 3,1 4 12,17ª B 39 30 77 1 2,5 1 2,5 7 188ª B 33 29 87,8 1 3,1 0 0 3 9,11º A 28 21 75 1 3,6 4 14,3 2 7,12º A 31 22 71 0 0 2 6,4 7 22,63º A 20 15 75 0 0 1 5 4 20
C) Turno Noturno – Ensino Fundamental e Médio
MatriculadosAprovados Reprovados Evadidos
Transferidos/
RemanejadosNº % Nº % Nº % Nº %
5ª D 10 4 40 1 10 3 30 2 206ª C 12 4 33 1 8,3 2 16,7 5 41,77ª C 17 9 53 0 0 6 35,3 2 11,78ª C 16 8 50 1 6,2 5 31,3 2 12,51º B 17 7 41,2 4 23,5 1 5,9 5 29,42º B 35 25 71,4 0 0 3 8,6 7 203º B 20 17 85 0 0 2 10 1 5
7 – QUADRO DEMONSTRATIVO DO NÚMERO DO TOTAL DE TURMAS E
ALUNOS – ANO 2011
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
SÉRIENº DE
TURMASMATUTINO VESPERTINO NOTURNO TOTAL
5ª
SÉRIE4 60 33 10 103
6ª
SÉRIE3 38 33 12 83
7ª
SERIE4 48
3917 104
8ª
SÉRIE3 28 33 16 77
1º
ANO3 18 28 17 63
2º
ANO2
-31 35 66
3º
ANO2 - 20 20 40
TOTAL 21 192 217 127 536
A organização do trabalho Pedagógico em todas os níveis e modalidades de
ensino seguem as orientações expressas nas Diretrizes Curriculares Nacionais e
Estaduais.
8 – ORGANIZAÇÃO CURRICULAR, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO
8.1 – Matriz Curricular: é a representação gráfica do currículo definido pela escola,
onde são estabelecidas as áreas e/ou disciplinas da Base Nacional Comum e Parte
Diversificada, com suas respectivas cargas horárias, cursos, turnos, séries ou ciclos.
A matriz curricular integra a Proposta Pedagógica, sendo utilizada como
instrumento gerencial para o sistema e dela decorre o registro da vida escolar do
aluno.
Cada escola é responsável pela execução da matriz curricular, cumprindo as
exigências legais. A carga horária do Ensino Fundamental deve ser de 3.200 horas,
enquanto do Ensino Médio é de 2.400 horas – Deliberação 14/99 do Conselho
Estadual de Educação. Essas matrizes são analisadas pelo NRE, que atesta sua
legalidade.
TURNO DIURNO
ENSINO FUNDAMENTAL
ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: 32-Ibaiti MUNICÍPIO: 0980-Ibaiti
ESTABELECIMENTO: 00640 C.E. Professora Margarida Franklin Gonçalves/EFM
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
CURSO:4000 – ENSINO FUND. 5/8 SER TURNO: Diurno
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MODULO: 40 SEMANAS
BASE NACIO
Disciplinas / Série 5ª série 6ª série 7ª série 8ª sérieArte 2 2 2 2
Ciências 3 3 4 3Educação Física 3 3 3 3
Ensino Religioso* 1 1 - -
Geografia 3 3 3 4
História 3 3 3 3
Língua Portuguesa 4 4 4 4Matemática 4 4 4 4
NAL COMUM
SUB-TOTAL 23 23 23 23
PD L.E.M. - Inglês**
2 2 2 2
SUBTOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 25 25 25 25
Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDB N 9394/96
TURNO NOTURNO
ENSINO FUNDAMENTAL
ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE:32-Ibaiti MUNICÍPIO: 0980-Ibaiti
ESTABELECIMENTO: 00640- C. E. Professora Margarida Franklin Gonçalves – EFM
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
CURSO:4000 – ENSINO FUND. 5/8 SER TURNO: Noturno
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MODULO: 40 SEMANAS
BASE NACIONAL COM
Disciplina / Série 5ª série 6ª série 7ª série 8ª sérieArtes 2 2 2 2
Ciências 3 4 4 3Educação Física 3 3 3 3
Ensino Religioso* 1 1 - -
Geografia 3 3 3 4
História 4 3 3 3
Língua Portuguesa 4 4 4 4Matemática 4 4 4 4
SUB-TOTAL24 24 23 23
UMPD L.E.M.** 2 2 2 2
SUBTOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 26 26 25 25
Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDB N 9394/96
MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: 32 - Ibaiti MUNICÍPIO: 0980 - Ibaiti
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Professora Margarida Franklin Gonçalves
ENDEREÇO: Rua Presidente Costa e Silva, 588
FONE: (43) 3619 1102
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Paraná
CURSO: 0009 – Ensino Médio TURNO: DIURNO
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011 - Simultânea MÓDULO: 40 Semanas
DISCIPLINAS SÉRIES
1ª 2ª 3ª
BA
SE
NA
CIO
NA
L C
OM
UM
ARTE 2 2 -
BIOLOGIA 2 2 2
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2
FILOSOFIA 2 2 2
FÍSICA 2 2 2
GEOGRAFIA 2 2 2
HISTÓRIA 2 2 2
LÍNGUA PORTUGUESA 2 2 4
MATEMÁTICA 3 3 3
QUÍMICA 2 2 2
SOCIOLOGIA 2 2 2
SUB-TOTAL 23 23 23
PA
RT
E
DIV
ER
SIF
ICA
DA *LEM - ESPANHOL 4 4 4
LEM - INGLÊS 2 2 2
SUB-TOTAL 6 6 6
TOTAL GERAL 29 29 29
Observações: Matriz Curricular de acordo com a LDB Nº 9394/96*Disciplina de matrícula facultativa ofertada no CELEM, ministrada em turno contrário.
MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: 32 - Ibaiti MUNICÍPIO: 0980 - Ibaiti
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Professora Margarida Franklin Gonçalves
ENDEREÇO: Rua Presidente Costa e Silva, 588
FONE: (43) 3619 1102
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Paraná
CURSO: 0009 – Ensino Médio TURNO: NOTURNO
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011 - Simultânea MÓDULO: 40 Semanas
DISCIPLINAS SÉRIES
1ª 2ª 3ª
BA
SE
NA
CIO
NA
L C
OM
UM
ARTE 2 2 -
BIOLOGIA 2 2 2
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2
FILOSOFIA 2 2 2
FÍSICA 2 2 2
GEOGRAFIA 2 2 2
HISTÓRIA 2 2 2
LÍNGUA PORTUGUESA 2 2 4
MATEMÁTICA 3 3 3
QUÍMICA 2 2 2
SOCIOLOGIA 2 2 2
SUB-TOTAL 23 23 23
PA
RT
E
DIV
ER
SIF
ICA
DA *LEM - ESPANHOL 4 4 4
LEM - INGLÊS 2 2 2
SUB-TOTAL 6 6 6
TOTAL GERAL 29 29 29
Observações: Matriz Curricular de acordo com a LDB Nº 9394/96*Disciplina de matrícula facultativa ofertada no CELEM, ministrada em turno contrário.
8.2 – ORGANOGRAMA ESTRUTURAL
DIREÇÃO
CONSELHO ESCOLARCONSELHO DE CLASSE
APMF
EQUIPE PEDAGÓGICA
SECRETARIA/ADMINISTRATIVO
BIBLIOTECA AGENTES EDUCACIONAIS
PROFESSORES ALUNOS
GRÊMIO
9 – CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR
9.1 – Corpo Discente
O Colégio Estadual do Campo Professora Margarida Franklin Gonçalves –
Ensino Fundamental e Médio, atende a população do Campinho (zona urbana) e os
alunos que vêm das localidades próximas deste distrito (zona rural). Alguns residem
nas proximidades da escola, não necessitando do transporte escolar, outros se
deslocam da fazenda Planalto, Laranjal, PA Vale Verde, PA Modelo, Areião,
Loteamento e Santa Laura.
A comunidade da escola é formada por adolescentes e adultos, nível sócio
econômico baixo, filhos de trabalhadores rurais, assentados, desempregados,
comerciantes, pequenos sitiantes, muitos com pais semialfabetizados que
frequentaram os bancos escolares por pouco tempo. Muitos alunos vêm para a
escola se alimentar, alguns são vítimas de violência, alcoolismo, drogas, da
prostituição e precisam da orientação da escola para se tornarem cidadãos melhores
e conscientes do seu papel na sociedade e comunidade. A grande maioria são
pessoas simples e que veem a escola como centro de lazer.
9.2 – Corpo Docente
Para integrar o quadro docente e nele permanecer, o professor deve, antes e
acima de tudo, identificar-se com a missão e os valores da instituição e observar as
atribuições que lhe são conferidas no Regimento Escolar, no Plano de Carreira e
outros documentos legais.
Atualmente contamos com 13 professores do Quadro Próprio do Magistério
e 24 professores contratados pelo regime PSS.
Não contamos com professores auxiliares. Cada professor tem um registro de
classe para cada turma e disciplina, nele são registrados a frequência, avaliações e
conteúdos programáticos trabalhados.
Equipe Docente – 2012
Professor Disciplina VínculoAlessandra Maria Queiroz de Loyola Ciências / Biologia QPMAna Maria dos Santos Ferreira Ciências QPMBeatriz Marciano Gonçalves Língua portuguesa/ S. apoio REPRCélia Regina Colotário Lima História/Ensino religioso QPMClaudinéia Pereira Educação Física QPMCristina das Graças Oliveira Atletismo REPRDeise dos Anjos Assis Inglês QPMElaine Carvalho Ribeiro Yamanouye Biologia REPRElias de Aguiar Arte QPMErika Azevedo Barbosa Santos Língua portuguesa REPRFábio Júnior de Siqueira Banda fanfarra, canto coral, percussão REPRFlávia Aparecida de Stefani Ensino religioso / História REPRGustavo da Rosa Souza Geografia SCO2Ieda Mari de Medeiros Arte QPMJoão Cesar Muraroto Filosofia REPRKaroline da Rosa Souza Matemática / Física REPRLaércio Faustino da Silva Junior Inglês QPMLeni Jesus de Oliveira Ciências REPRLetícia Iansen Hoffmann Arte REPRLuciana Cristina Sanroman Matemática QPMMagali Eugenio Leite Matemática REPRMarcelo Dias Colonheis História / Filosofia QPMMarcos André da Costa Rádio escolar REPRMaria Elena Gonçalves Língua portuguesa QPMMaria Neide Miksza Matemática QPMMarisa Divina Domingues Língua portuguesa QPMSandra Francieli Godoy Rossin Matemática REPRSandra Mara da Silva Língua portuguesa / Pedagoga (PDE) QPMSimone da Rosa Geografia QPMTalita dos Santos Padoan Lima Física REPRValdinéia Pereira Sociologia REPRValdirene de Oliveira dos Reis História / Ensino religioso QPMVilma Josiane da Silva Educação Física QPM
9.3 – Funcionários
Os funcionários são e devem ser educadores, com funções diferenciadas,
mas com o mesmo objetivo: o de educar.
É preciso ter competências como: habilidades, conhecimentos e metodologias
de ensino.
• Participar da construção do Projeto Político Pedagógico
• Orientar as crianças em todo espaço escolar, com respeito e com o intuito de
educar
• Participar das decisões pedagógicas e financeiras da escola
Assim conscientes de seu papel, o agente educacional II , contribuirá pelo
sucesso da educação.
Agente Educacional I
O Agente Educacional I tem a seu encargo os serviços de conservação,
manutenção, preservação, segurança e alimentação, no âmbito escolar, além de
interação com o educando.
Nome Vínculo Carga Horária Titulação
Lucia Maria Silva da Costa PEAD 40 horas Ensino Médio
Natalia Aparecida de Oliveira Dias
QFEB 40 horas Ensino Médio
Natalina Cristina Silvano QFEB 40 horas Ensino Médio
Terezinha de Jesus Faria PEAD 40 horasEnsino Médio
(cursando)
Waldemir Alves de Carvalho QFEB 40 horas Ensino Fundamental
Agente Educacional II
É a designação dada aos profissionais que atuam nas áreas da secretaria,
biblioteca e laboratório de Informática do estabelecimento de ensino, cuidando da
manutenção escolar e operação de multimeios escolares.
Nome Função Vínculo Carga Horária Titulação
Evelin Lopes
FernandesSecretária QFEB 40 horas Pós Graduação
Esmeralda
Rodrigues Nogueira
Técnico
Administrativo
QFEB 40 horas Superior
(cursando)
Juliana Garcia de
Oliveira Dias
Técnico
AdministrativoQFEB 40 horas Superior Completo
Rosilaine Rombi
Barreira
Técnico
AdministrativoQFEB 40 horas Pós Graduação
9.4 – Equipe de Direção e Direção Auxiliar
A Direção cabe a gestão dos serviços escolares, no sentido de garantir o
alcance dos objetivos educacionais do Estabelecimento de Ensino, definidos no
Projeto Político Pedagógico e no Regimento Escolar.
A Direção é composta pelo Diretor designado em ato próprio, escolhido entre
os componentes da comunidade escolar através de consulta popular de forma
democrática de acordo com a legislação.
Nome Função Vínculo Carga Horária TitulaçãoSérgio
Morais de
Medeiros
Diretor Q.P.M. 40 horas Pós graduação
9.5 – Equipe Pedagógica
É o setor responsável pela coordenação, implantação e implementação, no
Estabelecimento de Ensino das Diretrizes Curriculares definidas no Projeto Político
Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política educacional e
orientações emanadas da Secretaria do Estado da Educação.
A Equipe Pedagógica é composta por professores graduados em Pedagogia.
Nome Função Vínculo Carga Horária TitulaçãoOsmara
Aparecida de
Souza
Azevedo
Pedagoga QPM 20 horas Pós - graduação
Simone Otilio
Neto
Pedagoga QPM 20 horas Pós – graduação
9.6 – Comunidade/Pais
Aos pais ou responsáveis, além dos direitos, deveres e atribuições legais
outorgados por toda a legislação aplicável têm as prerrogativas constantes no
capítulo IV do Regimento Escolar deste estabelecimento.
10 – ESPAÇO FÍSICO
10.1 - Dependências do Prédio
O Colégio Estadual do Campo Professora Margarida Franklin
Gonçalves – Ensino Fundamental e Médio utiliza as seguintes dependências:
01 sala destinada à Secretaria;
01 sala destina à Direção e Direção Auxiliar;
01 sala destinada à Equipe Pedagógica;
01 sala destinada à coordenação;
01 sala de professores;
02 banheiros para professores e funcionários (masculino) e
(feminino);
01 almoxarifado;
01 sala destinada à biblioteca com almoxarifado;
01 sala destinada ao Laboratório de Química, Física e Biologia
com almoxarifado;
01 sala destinada ao Laboratório de Informática – Paraná Digital e
Proinfo com almoxarifado;
01 sala de Multiuso com almoxarifado;
01 cozinha;
01 despensa destinada a guardar a merenda escolar;
01 despensa destinada à material de limpeza;
01 sanitário destinado à cozinha;
01 refeitório coberto;
01 banheiro (masculino) com 04 sanitários e 04 mictórios no
refeitório;
01 banheiro (feminino) com 06 sanitários no refeitório;
01 banheiro para portadores de necessidades especiais no
refeitório;
10 salas de aula;
01 banheiro (masculino) com 02 sanitários e 02 mictórios no bloco
das salas de aula 1º andar;
01 banheiro (feminino) com 04 sanitários no bloco das salas de
aula 2º andar;
01 banheiro para portadores de necessidades especiais no bloco
das salas de aula 1º andar;
01 banheiro para portadores de necessidades especiais no bloco
das salas de aula 2º andar;
01 elevador;
01 almoxarifado no bloco das salas;
01 sala ambiente;
01 quadra de esportes coberta;
01 casa do permissionário.
10.2 - Espaço Pedagógico
Salas de Aula
As salas de aula possuem a metragem de 49 m2 de acordo com o disposto
pela legislação, apresentando boa acústica, iluminação, ventilação e mobiliários
adequados e suficientes para todos os tipos de atividades.
Sala Ambiente
Salas dispostas ao ar livre, para a realização de atividades diversificadas,
possuindo um quadro negro, mesas com tabuleiro de xadrez e bancos.
Biblioteca
A Biblioteca deste Estabelecimento está à disposição dos professores,
funcionários e alunos devidamente matriculados. Seu acervo é formado por livros e
vídeos.
É uma rede de informações, dá suporte pedagógico, auxilia na autonomia do
processo de aprendizagem, de enriquecimento cultural e de disseminação da
informação com o material que possuímos.
A Biblioteca dispõe de um Regimento Interno, o qual está afixado na
mesma.
Quadra de Esportes
Contamos com uma ampla quadra de Esportes coberta com capacidade para
a prática de esportes como: futsal, voleibol, basquetebol, handebol, além de
atividades recreativas como tênis de mesa e jogos de tabuleiro. Contamos ainda, no
entorno da quadra, com barras de flexão e rampas para a prática de abdominais e
um tabuleiro gigante de xadrez e damas.
Laboratório de Informática
O laboratório de Informática é um espaço pedagógico para uso dos
professores e alunos, que tem por finalidade auxiliar a compreensão de conteúdos
trabalhados nas diferentes disciplinas do Ensino Fundamental e Médio como uma
alternativa metodológica diferenciada.
No Laboratório de Informática contamos com 5 computadores contendo 20
monitores do Paraná Digital e 16 monitores do Proinfo. Os professores agendam o
uso do laboratório na secretaria da escola mediante preenchimento de ficha própria.
O regulamento do laboratório está afixado na própria sala.
Laboratório de Física, Química e Biologia.
O Colégio conta com uma sala própria contendo bancadas com pias,
chuveiro, materiais para microscopia, além de substâncias e recipientes para a
realização de experiências químicas. Seu regulamento apresenta-se fixado na sala e
sua utilização deve ser agendada previamente.
Sala de Multiuso
Espaço reservado para reuniões com pais, professores, alunos e também
para atividades diferenciadas como apresentação de trabalhos, seminários, debates,
além de aulas audiovisuais.
11 – BUROCRACIA DA ESCOLA REFERENTE AO ANDAMENTO DO
ESTABELECIMENTO
11.1 - Organização do Tempo Escolar: o tempo é um dos elementos constitutivos
da organização do trabalho pedagógico.
A - Calendário Escolar: o Calendário Escolar determina o tempo, o início e o fim do
ano letivo, preveem os dias letivos, as férias, os períodos escolares em que o ano se
divide, os feriados cívicos e religiosos, as datas reservadas à conselhos, reuniões
pedagógicas, etc. Esse calendário já vem definido pela SEED, cabendo ao Colégio
as adaptações e a inclusão de atividades escolares a serem desenvolvidas pelo/ e
no Estabelecimento de Ensino. Ele é distribuído aos professores e outros
profissionais no início do ano letivo. Elaborado anualmente, conforme normas
emanadas da SEED, pelo Estabelecimento de Ensino, apreciado e aprovado pelo
Conselho Escolar e, após enviado ao órgão competente para análise e homologação
ao final de cada ano letivo anterior à sua vigência.
B - Horário Escolar ou das aulas: fixa e organiza os horários das aulas a partir da
matriz curricular de cada curso e dos horários disponíveis de cada professor. Feito
no início do ano de acordo com as turmas e adaptado sempre que necessário.
C - Registro de Classe: são os formulários padronizados utilizados pelo professor
para registrar os conteúdos trabalhados, as atividades desenvolvidas, a frequência e
o desempenho dos alunos. O Registro de Classe reflete as orientações e
determinações do Calendário Escolar e a Proposta Pedagógica da Escola, deve ser
objeto de supervisão periódica e regular por parte da Equipe Pedagógica, a fim de
acompanhar os trabalhos desenvolvidos pelo professor em sala de aula. Os
Registros de Classe após seu uso, deverão permanecer na sala da Equipe
Pedagógica.
D - Controle de Registro de Frequência de Professores e Funcionários: é a
anotação da presença do servidor, através da assinatura do livro ponto diariamente
ou a cada aula dada. Esse livro é feito pela responsável da Biblioteca e fica na sala
dos professores e na secretaria para ser assinado diariamente.
E - Frequência dos Alunos/Comportamento: É anotado no registro de classe do
professor de cada disciplina. No final do bimestre as faltas são computadas e
entregues na secretaria através dos canhotos.
F - Transferências: A transferência dos alunos para outra unidade escolar é feita de
acordo com a solicitação dos pais ou responsáveis do aluno menor ou o próprio
aluno quando maior de idade. É obrigatória a vaga para os alunos que vêm
transferidos de outras escolas ou de outros municípios.
G - Adaptação Curricular ou Adaptação de Estudos: O aluno faz adaptação
quando vem transferido de outra unidade escolar e não cursou determinada
disciplina da parte diversificada, sob a responsabilidade do professor da referida
disciplina neste momento.
Geralmente a adaptação é feita através de trabalhos de pesquisa e realizada
durante o período letivo com os conteúdos do bimestre em questão.
11.2 - Férias: período de descanso anual das atividades, conforme assegurado pela
Legislação em vigor.
Atualmente, a legislação estadual determina que servidores e professores
em função administrativa têm direito a usufruir 30 dias de férias durante o ano.
Professores com regência de classe devem usufruir férias em períodos
previstos no calendário escolar. Os demais servidores podem usufruir em períodos
diferenciados, de acordo com escala aprovada pela direção da escola. O período de
férias do diretor/diretor auxiliar da escola deve ser comunicado ao NRE para o
devido controle.
11.3 - Livro Ata de Portarias e Convocações: são registradas as convocações
para cursos e reuniões. Todos assinam para tomar ciência das comunicações e
convocações.
11.4 – Edital: no mural da sala dos professores são colocadas todas as informações
recebidas e as necessárias para que todos fiquem informados do que está
ocorrendo ou vai acontecer na escola.
11.5 - Termo de posse ou de exercício: é utilizado quando do ingresso de
professores e funcionários no estabelecimento de ensino.
11.6 – Livro e ficha de ocorrência disciplinar: esse livro fica a disposição das
pedagogas e Direção e é usado em caso de extrema gravidade. Antes do registro no
mesmo, o aluno é advertido pelos professores e com anotações no Livro Registro de
Classe que é assinado pelos alunos. Se necessário os pais são convocados a
comparecer no Colégio para resolver os problemas relacionados aos filhos. Todas
as ações disciplinares previstas no Regimento Escolar serão registradas nas fichas
e apresentadas aos responsáveis para ciência das ações tomadas.
12 – ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA NO QUE SE REFERE AOS ALUNOS:
12.1 – Matrícula
Ato formal que veicula o aluno ao Estabelecimento de Ensino, conferindo-lhe
a condição de aluno.
As matrículas são feitas no período determinado pelo Calendário da SEED e
de acordo com o recebimento de transferências. A ficha de matrícula dos alunos são
organizadas Pasta Individual dos mesmos contendo documentos próprios e
arquivadas na secretaria do Estabelecimento.
12.2 – Histórico Escolar
Documento legal elaborado pela escola e que transcreve a vida escolar do
aluno, dentro da modalidade de estudo.
É um impresso utilizado para transcrever estudos realizados dentro da Lei.
Para isso, deve-se observar os relatórios finais, onde consta a lei vigente.
Entregue no término do ano para os alunos do 3º Ano ou quando do pedido
de transferência.
12.3 – Regularização da Vida Escolar
Responsabilidade do diretor do Estabelecimento, sob a supervisão do Núcleo
Regional de Educação, conforme normas do Sistema Estadual de Ensino.
Constatada a irregularidade, o diretor dá ciência ao Núcleo que acompanha o
processo pedagógico e administrativo até a sua conclusão.
Todo esse processo é registrado na documentação do aluno.
12.4 – Uniforme Escolar
A adoção da camiseta do uniforme para os alunos do período diurno foi
decidida depois de realizada consulta à comunidade escolar no início do ano.
Tendo em vista a nova unidade escolar e a mudança de cores, ocorreu
também a mudança do uniforme passando a ser vermelho e branco. Os alunos terão
até o final de 2012 para adotarem este novo uniforme.
Os alunos têm a opção de usarem as camisetas azul ou branca, bem como o
novo modelo. No noturno não é exigido o uniforme. O professor do 1º horário
(diurno) observa o uniforme e encaminha os alunos sem o mesmo à Equipe
Pedagógica. Alunos que não podem adquirir camiseta escolar, a escola empresta
para os mesmos até o final do ano ou até a sua providência quando é feita a
devolução à escola.
12.5 - Boletim Escolar
Bimestralmente, o Colégio divulga os dados do desempenho dos alunos pelo
boletim escolar computadorizado. O boletim com notas acima de 6,0 (seis vírgula
zero), serão entregues aos alunos e com notas abaixo de 6,0 (seis vírgula zero) ou
com problemas de indisciplina ou outro relevante, independente das notas obtidas
serão entregues aos pais ou responsáveis em reuniões ou contatos individuais.
12.6 – Merenda Escolar
A merenda é servida a todos os alunos durante o período escolar. Os
recursos para a merenda escolar são do PNDE – Fundo Nacional de
Desenvolvimento Escolar e sua distribuição para as escolas acontece de duas
maneiras:
Via FUNDEPAR / SUDE/ SEED que adquire os alimentos e os envia para as
escolas que optam por esse sistema;
Via prefeituras – que adquirem os alimentos e repassam para as escolas.
12.7 – Livro Didático
As escolas cadastradas através do censo escolar FNDE/INEP, recebem do
MEC os livros didáticos para os alunos de 6º ano / 7º ano / 8º ano / 9º ano e
também livros para o Ensino Médio. Esses livros servem de apoio para o alcance
dos objetivos da Proposta Pedagógica do Estabelecimento.
12.8 – Recuperação de Aprendizagem
A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento
contínuo pelo aluno, com aproveitamento insuficiente, dispõe de condições que lhe
possibilitem a apreensão de conteúdos básicos.
A recuperação de estudos, encaminhamento de caráter pedagógico destinada
a alunos de aproveitamento escolar insuficiente, será ofertada obrigatoriamente por
esse Estabelecimento, de forma paralela, contínua e progressiva durante o
período letivo, visando a melhoria do aproveitamento escolar e aperfeiçoamento do
currículo.
A recuperação de estudos deve constituir um conjunto integrado ao processo
de ensino, além de adequar as dificuldades dos alunos possibilitando a apreensão
dos conteúdos básicos.
Para que os conteúdos sejam recuperados, os professores deverão utilizar
instrumentos pedagógicos adequadas às dificuldades de aprendizagem
demonstradas pelos alunos, assumindo várias formas como: estudo dirigido,
pesquisas, atividades individuais e em grupo com monitoramento de alunos que se
sobressaem no conteúdo e avaliação oral e escrita.
Entre a nota de avaliação e a da recuperação prevalecerá sempre a maior.
12.9 - Da matrícula em Regime de Progressão Parcial
A matrícula com progressão parcial é aquela por meio da qual, ao aluno
reprovado em até 02 (duas) disciplinas, é permitido cursar o período subsequente
concomitantemente às disciplinas nas quais fica em dependência.
Quando ficar comprovada a impossibilidade do aluno cursar a disciplina em
horário compatível à série que o aluno estiver cursando, será estabelecido um plano
especial de estudo registrado em relatório que deverá integrar a pasta individual do
aluno. Esse plano especial de estudo será elaborado pelo professor da disciplina
junto com a equipe pedagógica e terá acompanhamento pedagógico para que seja
realizado com êxito. A matrícula em Regime de Progressão Parcial está regimentada
neste Colégio.
O regime Progressão Parcial exige para aprovação, a frequência mínima de
75% da carga horária da disciplina.
Fica vedada a matrícula inicial no Ensino Médio ao aluno com dependência
no Ensino Fundamental. O registro dos alunos será feito em livro de chamada
próprio para o professor da disciplina em questão.
12.10 - Evasão Escolar
No âmbito do sistema de ensino, o termo evasão refere-se aos alunos que
frequentaram a escola e a abandonaram por várias razões. “Desistente” é o termo
usualmente utilizado para referir-se a esses (ex) alunos.
Embora a evasão seja provocada por fatores externos ao estabelecimento de
ensino, relacionados principalmente às condições sócio-econômicas das famílias e
da comunidade, as condições oferecidas pela escola são determinantes para o nível
de desistência observado em cada unidade escolar.
Escolas onde o aluno sente-se inseguro, desrespeitado, onde os conteúdos
ensinados têm pouco ou nada a ver com a realidade que vivem; escolas com
métodos de ensino desinteressantes e professores desinteressados apresentam
sempre índices mais elevados de desistência, e até mesmo, questões de
trabalho/turno noturno provocam essa situação.
Para resolver ou atenuar esse problema duas alternativas são sugeridas:
- agir preventivamente e,
- atacar as causas enquanto é tempo.
O que a Comunidade Escolar pode fazer a este respeito:
Conhecer o índice de abandono da escola;
Conhecer as verdadeiras causas pelos quais os alunos deixam de
frequentar a escola;
Estabelecer metas para a redução dos índices de abandono;
Envolver toda a comunidade escolar na definição de ações que
contribuam para eliminar as verdadeiras causas do abandono e da
evasão;
Criar um ambiente acolhedor, onde os alunos sintam que são bem
recebidos e que a sua presença é valorizada;
Desestimular, entre os alunos, qualquer atitude de preconceito ou
discriminação, promovendo a cooperação e a solidariedade;
Trabalhar no sentido de tornar a escola relevante na vida dos alunos,
principalmente daqueles em situação de risco;
Acompanhar diariamente a presença/ausência dos alunos em situação
de risco (de abandono), procurando descobrir os motivos das faltas e o
que pode ser feito para reverter a situação;
Tomar providências concretas (FICA) sempre que um aluno deixar de
comparecer à escola.
Os casos de evasão escolar de menores de idade serão comunicados ao
Conselho Escolar, depois de esgotados os recursos pela Orientação Educacional e
após o Conselho Tutelar – seguimos as orientações do FICA. No período noturno
desenvolvemos projeto próprio.
12.11 - Justificativa de faltas
Os alunos devem justificar suas faltas através de atestado médico, declaração
de trabalho ou bilhete dos responsáveis para que possam fazer provas ou atividades
avaliativas. Após 03 faltas consecutivas ou 05 alternadas, é preenchido a ficha do
FICA e realizado contato com os pais para ver o que está acontecendo e se não
houver solução o nome dos faltosos são encaminhados ao Conselho Escolar e
Tutelar.
IV – MARCO CONCEITUAL
1 – Fundamentação Teórica e Organização Pedagógica
Acreditamos que a metodologia utilizada nas escolas contribui muito para o
sucesso ou fracasso do processo ensino-aprendizagem. Percebemos que a prática
docente hoje está pautada em uma superficialidade do conhecimento sobre os
fundamentos da educação. Os professores fazem de sua prática um ecletismo de
tendências; dentro de uma estrutura tradicional, oscilando entre concepções
escolanovistas e libertárias; porém sem radicalidade filosófica do que se pretende.
Grande parte dos problemas enfrentados pela área educacional é o excesso
de informações, estas sendo apresentadas superficialmente não sendo
disponibilizado tempo hábil para estudos, portanto não proporcionam aporte teórico
necessário para que os educadores internalizem esse conhecimento. Percebe-se
que a maioria dos educadores não consegue discernir o que é uma teoria de
aprendizagem, qual a concepção desta, e qual método esta propõe. Quando
questionados sobre a filosofia da escola, estes não sabem o que responder. Os
professores muitas vezes imbuídos de novas propostas, acabam por confundir a
natureza e especificidade da educação. Porém não podemos responsabilizar
somente os docentes; é um complexo de interferências; universidades
proporcionando uma formação deficitária; carga horária excessiva dos educadores,
não disponibilizando tempo para estudos orientados; formação continuada que não
traz grandes avanços, exceto PDE.
Os educadores devido às informações recebidas até propagam um discurso
próximo do ideal, porém em suas práticas não conseguem se desvencilhar das
práticas que estão arraigadas no seu cotidiano. A melhoria da qualidade do ensino é
indispensável, todos tem isso em mente, mas a maioria não sabem como fazê-lo.
As tendências pedagógicas podem ser um caminho para esta superação, pois
se baseiam em movimentos sociais, filosóficos e antropológicos, atendendo ao
momento histórico no qual estão inseridas. Estas influenciam as práticas
pedagógicas que estão associadas às expectativas da sociedade. Assim, é de
primordial importância que os professores conheçam as tendências pedagógicas,
para que estes possam construir conscientemente a sua própria trajetória político-
pedagógica.
Através destes conhecimentos poderão propor mudanças, transformando a
prática educativa em uma ação efetiva para que o ensino consiga transpor as
dimensões do espaço escolar.
O educador, conhecendo a teoria que sustenta a sua prática, pode suscitar
transformações na conscientização dos educandos e demais colegas, chegando até
aos condicionantes sociais, tornando o processo ensino-aprendizagem em algo
realmente significativo, em prol de uma educação transformadora, que supere os
déficits educacionais e sociais atuais.
Nas duas últimas décadas a Pedagogia Histórico-Crítica tem sido citada como
uma perspectiva educacional que visa resgatar a importância da escola e a
reorganização do processo educativo. Porém, percebemos que os conhecimentos
que a maioria dos educadores possuem sobre esta são superficiais, dificultando
assim a sua implementação como metodologia de ensino.
Para que uma teoria de ensino seja aplicada é indispensável o seu estudo
teórico aprofundado, para possibilitar a sua compreensão quanto ao que ela propõe,
onde está fundamentada, e qual a sua filosofia?
A Pedagogia Histórico-Crítica é um marco no movimento educacional
brasileiro, porém pouco desenvolvida no cotidiano das escolas. Quanto a Pedagogia
Histórico-Crítica ficou evidenciado o porquê, esta é chamada de Histórico-Critica por
Saviani.
Histórico: Porque nesta perspectiva a educação também interfere sobre a
sociedade, podendo contribuir para a sua transformação.
Crítica: Por ter consciência da determinação exercida pela sociedade sobre a
educação.
Esta concepção nasceu das necessidades postas pela prática de muitos
educadores, pois as pedagogias tradicionais, nova e tecnicista não apresentavam
características historicizadoras; faltava-lhes a consciência dos condicionantes
histórico-sociais da educação (SAVIANI, 2007). Portanto, é na realidade escolar que
se enraíza essa proposta pedagógica.
Esta Pedagogia objetiva resgatar a importância da escola, a reorganização do
processo educativo, ressaltando o saber sistematizado, a partir do qual se define a
especificidade do saber escolar.
Esta é uma teoria de grande relevância para a educação brasileira, pois
evidencia um método diferenciado de trabalho, especificando-se por passos que são
imprescindíveis para o desenvolvimento do educando (Primeiro passo: Prática
Social; Segundo passo: Problematização; Terceiro passo: Instrumentalização;
Quarto passo: Catarse; Quinto passo: Prática Social).
Seu método de ensino visa estimular a atividade e a iniciativa do professor;
favorecer o diálogo dos alunos entre si e com o professor, sem deixar de valorizar o
diálogo com a cultura acumulada historicamente; levar em conta os interesses dos
alunos, os ritmos de aprendizagem e o desenvolvimento psicológico, sem perder de
vista a sistematização lógica dos conhecimentos, sua ordenação e gradação para
efeitos do processo de transmissão-assimilação dos conteúdos cognitivos.
2 – Filosofia da Escola
2.1 – Missão
Contribuir para a formação de cidadãos críticos e conscientes de seus direitos
e deveres, capazes de atuar como agentes de transformação na realidade onde está
inserido, garantindo uma base de conhecimentos que proporcione ao educando
maior conscientização no desenvolvimento do processo educacional, condições de
acesso ao mundo do trabalho e continuação em estudos posteriores, bem como
uma mudança de comportamento de forma positiva para o mesmo poder agir como
agente ativo e transformador da sociedade buscando condições de vida para si e
sua coletividade.
2.2 – Fundamentos Filosóficos:
Concepção de Educação:
Atribui a escola o papel social e político da socialização do saber sistematizado.
Utiliza-se de processos didático-pedagógicos que assegurem a interligação entre as
práticas socioculturais dos alunos e a cultura elaborada e assim a unidade
conhecimento-ação. Pretende-se que o domínio de instrumentos culturais e
científicos consubstanciados no saber elaborado auxilie no conhecimento e
compreensão das realidades sociais, favorecendo a atuação dos indivíduos no seio
das práticas de vida e das lutas pela transformação social.
Concepção de Sociedade:
A sociedade e a educação mantêm uma relação recíproca, pois ao mesmo
tempo, ambas são determinantes e determinadas. Nesse sentido atribui-se à
educação o papel de possibilitar e viabilizar o conhecimento às classes dominadas,
o qual é propriedade da classe dominante.
Sabemos que a educação não é redentora da sociedade, mas cumpre papel
importante quanto a possibilidade de acesso da classe trabalhadora ao
conhecimento científico. Com isso, o Projeto Político Pedagógico através da ação
coletiva voltada para a inclusão e diversidade, deve proporcionar a formação de
pessoas críticas capazes de mobilizarem-se na sociedade, garantindo o
reconhecimento de sua cidadania.
Concepção de Escola:
A educação é o processo por meio do qual os indivíduos assemelham-se e
diferenciam-se. Por meio dela tornam-se iguais, mas tornam-se também diferentes
uns dos outros. A educação é o movimento que permite aos homens e mulheres
apropriarem-se da cultura, estabelecendo com ela uma identidade, uma
proximidade, que os leva a tornarem-se iguais; mas, esse movimento, ao ser
produzido, é mediado por condições subjetivas, o que faz com que os indivíduos
tornem-se iguais e diferentes ao mesmo tempo. Tal movimento atribui à educação
uma dimensão de realização social, e outra, de realização individual. (SILVA, 2008,
p. 23).
Toda ação educativa é intencional. Disto decorre que todo processo educativo
fundamenta-se em pressupostos e finalidades, a partir do que se infere, não há
neutralidade possível nesse processo. Ao determinar as finalidades da educação,
quem o faz tem por base uma visão social de mundo, que orienta a reflexão bem
como as decisões tomadas acerca desse processo.
Em nossa sociedade, marcada por práticas sociais excludentes e por uma
educação escolar tradicionalmente assentada na dominação e no controle do
indivíduo, qualquer intervenção de formação humana voltada para a emancipação
deve tomar como objetivo uma formação cultural voltada para a “auto-reflexão
crítica” (ADORNO, 1995, 1996). Deve-se pensar, assim, na possibilidade de uma
formação que leve em consideração a capacidade do indivíduo torna-se autônomo –
intelectual e moralmente - , isto é, que seja capaz de interpretar as condições
histórico-culturais na sociedade em que vive de forma crítica e reflexiva, impondo
autonomia às suas próprias ações e pensamentos.
Recebemos a massa e devemos levá-los a ser seres pensantes, a função
social da escola, além da já citada no início, é também a emancipação do sujeito a
esta emancipação se faz através do conhecimento, não perdendo de vista a
mediação escola e sociedade, contribuindo assim para o processo de
transformação.
Concepção de Homem:
O homem é compreendido como um ser histórico, construído através de suas
relações com o mundo natural e social. Ele difere das outras espécies pela
capacidade de transformar a natureza através de seu trabalho, por meio de
instrumentos por ele criados e aperfeiçoados ao longo do desenvolvimento histórico-
humano.
O conhecimento na perspectiva histórico-cultural é construído na interação
sujeito-objeto a partir de ações socialmente mediadas. Suas bases são constituídas
sobre o trabalho e o uso de instrumentos, na sociedade e na interação dialética
entre o homem e a natureza.
3 - Gestão Democrática e Participativa
No que se refere à gestão escolar, pretende-se propiciar um clima de abertura
e respeito para que todos possam refletir e sugerir, contribuindo para uma gestão
democrática e participativa. Esta gestão é articuladora e capaz de liderar os
diferentes segmentos escolares, para concretizar a participação efetiva de todos, no
processo de gestão compartilhada, cooperativa e comprometida com a
transformação social.
Dentro do princípio da gestão democrática e participativa, esse processo deve
ser dinâmico, global, abrangente, participativo e envolver vários autores e autoras
para o processo da tomada de decisões. É preciso que ao tomar as decisões, seja
assumido compromisso para sua implementação e que avaliem continuamente o
trabalho realizado, para verificar se os resultados são satisfatórios e
transformadores.
Sendo assim trabalhamos de forma coletiva, envolvendo pais, alunos,
professores, funcionários, direção e comunidade local num processo participativo
não só se constrói o conhecimento como também são tomadas decisões em
conjunto e assumidas tarefas em conjunto. Esse agir participativo tem seu foco no
diálogo, nas regras para que este exija, na explicitação constante dos interesses e
no entendimento mútuo dos envolvidos.
4 – Diretrizes que norteiam as ações curriculares
As Diretrizes Curriculares para a educação pública do Estado do Paraná
chegam às escolas como um documento oficial que traz a característica principal de
sua construção: a horizontalidade, pois contou com a participação de todas as
escolas e Núcleos Regionais de Educação do Estado, e faz ressoar nela as vozes
de todos os professores das escolas públicas paranaenses.
Este é um documento que traça estratégias que visam nortear o trabalho do
professor e garantir a apropriação do conhecimento pelos estudantes da rede
pública.
Os mesmos princípios democráticos que fundamentaram a construção destas
Diretrizes solicitam, dos professores, o engajamento para uma contínua reflexão
sobre este documento, para que sua participação crítica, constante e transformadora
efetive, nas escolas de todo o Estado, um currículo dinâmico e democrático.
Nesses cadernos estão contemplados o texto Educação Básica e a opção
pelo currículo disciplinar, que discorre principalmente sobre a concepção de
currículo para a Educação Básica paranaense, as Diretrizes Curriculares
Estaduais (DCE) de sua disciplina e, no anexo, ao final do caderno, a Tabela de
Conteúdos Básicos construída e sistematizada pelas equipes disciplinares do
Departamento de Educação Básica. Os conteúdos são organizados por séries e
devem ser tomados como ponto de partida para a organização da proposta
pedagógica curricular das escolas.
5 - Concepção de Avaliação da Aprendizagem
A avaliação da aprendizagem é uma prática pedagógica intrínseca ao
processo de ensino e aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de
apropriação do conhecimento do aluno.
Deverá ser contínua, processual e acumulativa, devendo refletir o
desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no
conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos possibilitando novas alternativas para o
planejamento.
A avaliação será realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e
instrumentos diversificados, coerente com as concepções e finalidades educativas
expressas no Projeto Político-Pedagógico.
A avaliação da aprendizagem deve ser assim entendida como um meio de se
obter informações e subsídios para favorecer o desenvolvimento do aluno e o seu
processo de aprendizagem. Ao dispor dessas informações é possível adotar
procedimentos para correções e melhorias no processo, aperfeiçoando o trabalho
pedagógico.
A avaliação da aprendizagem é entendida como um processo importante do
ensino-aprendizagem e deve ter um caráter diagnóstico, contínuo e somativo,
cabendo ao professor a identificação dos instrumentos de avaliação pertinentes para
substituir a atribuição de notas que classificam os alunos. Ao avaliar estamos
refletindo sobre a nossa atuação e também a respeito do coletivo da escola em
atender a sua função de espaço singular de construção do conhecimento.
A decisão de transformar a prática avaliativa não acontece de uma hora para
outra, nem de forma isolada das outras decisões prescritas na Proposta Pedagógica.
A forma de avaliar da escola e sua efetiva adoção na prática pedagógica demandam
estudo e reflexão de professores, equipe pedagógica e direção. Neste sentido, a
avaliação pressupõe um monitoramento constante do aluno em todas as suas
atitudes, perguntas, receios, posturas, participações e ausência.
A avaliação entendida como acompanhamento de aprendizagem é um
processo contínuo e sistemático de obter informações, de diagnosticar processos,
capacidades e habilitações, de identificar dificuldades de aprendizagem com vistas à
tomada de decisões a respeito da continuidade do processo pedagógico.
Além dos conteúdos do saber sistematizado, o Colégio como um todo
trabalhará os hábitos, atitudes de valorização do trabalho, a responsabilidade,
assiduidade, pontualidade, comprometimento, honestidade, criatividade e
iniciativa e levará em conta os objetivos e atitudes necessárias para relevar o
potencial crítico e criativo do aluno.
Nesse novo enfoque, a avaliação deverá acontecer de forma contínua,
apresentando caráter promocional e diagnóstico, visando o crescimento do
educando.
De acordo com o Regimento Escolar do Estabelecimento, a avaliação do
rendimento escolar será realizada em diferentes situações de aprendizagem,
utilizando instrumentos diversificados, tais como: avaliação escrita e oral, atividades
individuais e em grupos, relatórios, painéis, questionários, entrevistas, pesquisas,
apresentação de trabalhos, debates e outros recursos que o professor achar
necessário e a nota do bimestre será o resultado da somatória dos valores
atribuídos ao constatar que o caminho percorrido por alguns alunos não resultou na
apropriação do conhecimento, deverá considerar:
I – A metodologia adotada;
II – A profundidade do tratamento;
III – A origem das tentativas apresentadas pelo aluno no percurso da
construção do seu conhecimento e promover a recuperação;
Nenhuma avaliação pode ocorrer sem critérios previamente definidos. Esses
devem ser do conhecimento de todos os alunos. São critérios fundamentais entre
outros: organização e clareza na apresentação dos resultados da aprendizagem,
correção, articulação das partes, sequência lógica, rigor na argumentação,
criatividade.
A avaliação é a manifestação de quanto o aluno se aproximou das soluções ,
ainda que teóricas, dos problemas e das questões levantadas.
Todas as avaliações realizadas deverão ser anotadas no campo avaliação do
Registro Diário de Classe constando: tipo de avaliação, data de realização e o valor
atribuído a ela. As notas dos alunos deverão ser registradas à caneta sempre.
6 – Família e Comunidade
Segundo Kaloustian (1988), a família é o lugar indispensável para a garantia
da sobrevivência e da proteção integral dos filhos e demais membros,
independentemente do arranjo familiar ou da forma como vêm se estruturando. É a
família que propicia os suportes afetivos e sobretudo materiais necessários ao
desenvolvimento e bem-estar dos seus componentes. Ela desempenha um papel
decisivo na educação formal e informal, é em seu espaço que são absorvidos os
valores éticos e humanitários, e onde se aprofundam os laços de solidariedade. É
também em seu interior que se constroem as marcas entre as gerações e são
observados valores culturais. A educação bem sucedida da criança na família é que
vai servir de apoio à sua criatividade e ao seu comportamento produtivo quando for
adulto. A família tem sido, é e será a influência mais poderosa para o
desenvolvimento da personalidade e do caráter das pessoas.
Para Vygostky, um dos principais objetos da prática educativa é a separação
dos aspectos intelectuais de um lado e os afetivos de outros, pois o
funcionamento psicológico tipicamente humano, segundo ele, é o intelectual e o
afetivo. Daí decorre a importância dos laços familiares que antecedem os laços
escolares.
Dessa forma, para o indivíduo se desenvolver é preciso que a afetividade
esteja equilibrada e o grande pilar afetivo é a família e as experiências que traz na
sua vivência, o que deve ser respeitado pela escola.
“Família e Escola” devem caminhar juntas: a família como alicerce,
participando do crescimento pessoal da criança, interessando-se por um
“aprendizado” e a escola como “colaboradora” deste crescimento, ambas
respeitando as características individuais, contribuindo para o sucesso do processo
ensino-aprendizagem.
V – MARCO OPERACIONAL
1 - Proposta de Trabalho para Articulação da Família e Comunidade
Para trabalhar em harmonia com a família e trazer a presença dos pais
à escola, estabelecemos as seguintes prioridades:
• Conscientizar as famílias da importância de sua participação da
vida escolar dos filhos, aumentando o seu envolvimento no
processo educativo;
• Reuniões periódicas com os pais e os alunos maiores de idade,
principalmente no início do ano letivo, para informar sobre a
estrutura e funcionamento da escola e, bimestralmente, após o
Conselho de Classe, com informativos gerais, programação para o
bimestre seguinte, análise dos resultados do ensino-aprendizagem
oportunizando a família fazer colocações e dar sugestões para a
melhoria do ensino e também para tratar do rendimento escolar e
comportamento dos alunos;
• Livre acesso dos pais à escola, através da Direção e Equipe
Pedagógica , permitindo a aproximação com os professores
quando necessário.
• Participação da família nas atividades promovidas pela escola
como festas, gincanas, atividades culturais, palestras, etc.
• Envio de correspondência aos responsáveis para mantê-los
informados da situação do aluno e outros.
• Resgatar o Projeto Família na Escola com brincadeiras, palestras,
cursos e outras atividades envolvendo pais e alunos.
2 – Organização do Trabalho Pedagógico
O trabalho pedagógico compreende todas as atividades teórico-práticas
desenvolvidas pelos profissionais do estabelecimento de ensino para realização do
processo educativo escolar.
A organização democrática no âmbito escolar fundamenta-se no processo de
participação e co-responsabilidade da comunidade escolar na tomada de decisões
coletivas, para a elaboração, implementação e acompanhamento do Projeto Político-
Pedagógico.
São elementos da gestão democrática a escolha do diretor pela comunidade
escolar, na conformidade da lei, e a constituição de um órgão máximo de gestão
colegiada, denominado de Conselho Escolar.
A organização do trabalho pedagógico é constituída pelo Conselho Escolar,
equipe de direção, órgãos colegiados de representação da comunidade escolar,
Conselho de Classe, equipe pedagógica, equipe docente, equipe técnico-
administrativa e equipe auxiliar operacional.
3 – Instâncias Colegiadas de Representação da Comunidade
3.1 – Conselho Escolar
É o órgão máximo de direção da escola pública, instituído em função do
princípio constitucional da democracia e colegialidade. De acordo com a Deliberação
016/99 do Conselho Estadual da Educação.
O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa,
consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho
pedagógico e administrativo do estabelecimento de ensino, em conformidade com a
legislação educacional vigente e orientações da SEED.
A comunidade escolar é compreendida como o conjunto dos profissionais da
educação atuantes no estabelecimento de ensino, alunos devidamente matriculados
e frequentando regularmente, pais e/ou responsáveis pelos alunos.
O Conselho Escolar tem como principal atribuição, aprovar e acompanhar a
efetivação do Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.
Os representantes do Conselho Escolar são escolhidos entre seus pares,
mediante processo eletivo, de cada segmento escolar, garantindo-se a
representatividade dos níveis e modalidades de ensino.
As eleições dos membros do Conselho Escolar, titulares e suplentes, realizar-
se-ão em reunião de cada segmento convocada para este fim, para um mandato de
dois anos, admitindo-se uma única reeleição consecutiva.
O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade e da
proporcionalidade, é constituído pelos seguintes conselheiros:
I – Presidente;
II – Representante da equipe pedagógica;
III – Representante da equipe docente (professores);
IV – Representante da equipe técnico-administrativa;
V – Representante da equipe auxiliar operacional;
VI – Representante dos discentes (alunos);
VII – Representante dos pais ou responsáveis pelo aluno.
O colegiado é uma forma de organizar a gestão da escola, através da divisão
da responsabilidade é muito importante e contribui bastante na melhoria do ensino e
aprendizagem, pois tem influência sobre todas as decisões da escola: pedagógicas,
administrativas e financeiras.
4 – Conselho de Classe Participativo
Reunião Pedagógica realizada bimestralmente para avaliação dos
resultados do processo ensino-aprendizagem e de questões de ordem disciplinar.
Também para verificar os alunos que estão com notas abaixo da média (6,0)
procurando meios de recuperar os conteúdos a serem reestudados em forma de
trabalhos, provas e exercícios variados, se repensam as atitudes pedagógicas e se
reveem estratégias que auxiliam os alunos na aprendizagem.
O Conselho de Classe é realizado de forma participativa e através de
reuniões previstas e agendadas no Calendário Escolar, mas podem ser alteradas
quando necessário. Para o Conselho de Classe são utilizadas fichas próprias e
poderá ser feito por turmas, em horários diferentes e lavrados em ata, para serem
validados.
Será realizado após cada bimestre previsto em calendário escolar e os
extraordinários quando necessário, serão convocados com antecedência de 48
horas, sendo obrigatória a presença dos professores e ficando os faltosos passíveis
de faltas a descontar.
O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, Pedagogo e todos os
professores que atuam numa mesma classe. Será presidido pelo Diretor, Diretor
Auxiliar ou Pedagogo e poderá contar com a participação de um aluno,
representando a turma.
Finalidades do Conselho de Classe:
• Acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
alunos, bem como diagnosticar seus resultados;
• Estudar e interpretar a aprendizagem na sua relação com o
trabalho do professor, na direção do processo ensino-
aprendizagem proposto pelo plano curricular;
• Analisar os resultados da aprendizagem uma relação com o
desempenho da turma com a organização dos conteúdos e o
encaminhamento metodológico.
5 – Órgãos Colegiados de Representação da Comunidade Escolar
5.1 – Associação de Pais, Mestres e Funcionários
A APMF pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos
pais, professores e funcionários do Estabelecimento, não tendo caráter político
partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus
dirigentes e conselheiros, constituído por prazo determinado.
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários deste Estabelecimento de
Ensino, rege-se pelo Estatuto e pelos dispositivos legais ou regulamentares que lhe
foram conferidos e é composta por elementos da própria escola ou pais que tem
filhos estudando na mesma.
5.2 – Grêmio Estudantil
O Grêmio é a organização dos estudantes na Escola. Ele é formado apenas
por alunos, de forma independente, desenvolvendo atividades culturais e esportivas,
produzindo jornal, organizando debates sobre assuntos de interesse dos estudantes,
que fazem parte do Currículo Escolar, e também organizando reivindicações, tais
como compra de livros para a biblioteca, transporte gratuito para estudantes, e
outras coisas.
O Grêmio Estudantil não terá caráter político-partidário, religioso, racial e
também não deverá ter fins lucrativos, e será um órgão reconhecido de apoio à
Direção Escolar.
A organização o funcionamento e as atividades do Grêmio serão
estabelecidas em Estatuto próprio, aprovado em Assembleia Geral do corpo
discente do Estabelecimento de Ensino, convocada para este fim, obedecendo à
legislação pertinente.
O Estabelecimento de Ensino não se responsabilizará pelas dívidas ou
outros compromissos assumidos pelo Grêmio.
A realização de qualquer evento do Grêmio nas dependências do
Estabelecimento deverá ser precedida de autorização da Direção e/ou do Conselho
Escolar.
Quando da realização de qualquer evento ou reunião no interior do
Estabelecimento, o Grêmio será responsável pela manutenção da limpeza, da
ordem e por qualquer dano ao patrimônio ou a material do Estabelecimento.
As atividades do Grêmio serão supervisionadas pelo Conselheiro (que
deverá ser um profissional da Educação da Escola escolhido pelo Diretor e/ou
alunos).
Ações a serem desenvolvidas:
− Esclarecer aos alunos “o que é grêmio e para que serve” - a partir daí direcionar
a montagem de chapas para uma escolha democrática;
− Reorganizar o grêmio;
− Escolher os membros entre os alunos do 7º ano / 8º ano / 9º ano do ensino
fundamental e do 1º ano / 2º ano do Ensino Médio;
− Escolher o professor conselheiro do grêmio.
6 – Professores Coordenadores de Turma e Alunos Representantes de Turmas
– Monitores
Os professores coordenadores de turmas são escolhidos pelos alunos no
início do ano, devendo ser um dos professores que leciona para a referida turma e
os alunos líderes ou monitores são escolhidos pelos colegas. As eleições serão
coordenadas pela Equipe Pedagógica e apoiadas pelo professor da turma.
6.1 – Papel dos Professores Coordenadores de Turma
- Fazer o mapeamento da turma, submetendo-a a aprovação dos
demais colegas;
- Escolher junto com as turmas o aluno representante de turma;
- Ser o porta-voz da turma;
- Trazer informações da turma para a melhoria do trabalho
pedagógico;
- Aconselhar a turma em todos os aspectos, apoiando os demais
colegas;
- Traduzir o pensamento da turma, explicitando críticas e sugestões a
qualquer setor do Colégio e ao Conselho de Classe;
- Analisar com os professores da turma e corpo técnico-
administrativo, informações colhidas, com o fim de prevenir
possíveis problemas;
- Incentivar a participação da turma nos eventos promovidos pela
escola;
- Atentar para todas as informações gerais e individuais de sua turma
no Conselho de Classe;
- Comunicar as decisões do Conselho de Classe para a turma (caso
seja definido na escola);
- Fazer recomendações individuais ou encaminhar os alunos para a
Equipe Pedagógica;
- Incentivar o desenvolvimento de grupos de estudo;
- As informações (perfil da turma) que o professor Conselheiro deve
trazer para o Conselho de Classe solicita-se que sejam registradas,
permitindo uma visão global da turma, envolvendo:
Dificuldades encontradas pelos alunos individualmente;
Dificuldades encontradas pela turma como um todo;
Relacionamento individual e social dos alunos;
Aspectos positivos em relação à turma e individual.
6.2 – Funções dos representantes de turmas – Monitor.
- Colaborar com o professor coordenador de turma;
- Comunicar aos colegas as ordens recebidas, bem como
acompanhar a sua execução;
- Ser o intermediário entre Direção, Equipe Pedagógica, colegas e
professores;
- Dar sugestões que visem o melhoramento dos colegas, desde que
dentro das normas da administração;
- Colaborar com as serventes quanto à ordem, limpeza,
apresentação de sua classe. Orientar os colegas a usar o cesto de
papel e não jogar lixos no chão da sala de aula e corredores;
- Aconselhar os colegas, quando necessário;
- Inteirar-se dos direitos e deveres dos alunos para orientar sua
turma;
- Orientar seus colegas com problemas relativos à frequência e ao
aproveitamento, informando a Equipe Pedagógica;
- Ser, o mais possível, amigo(a) e comunicativo(a);
- Verificar se está tudo em ordem na sala de aula e comunicar o que
falta (lâmpadas queimadas, tomadas com defeito, falta de cestos
de lixo, carteira sujas, etc) ao pedagogo do turno;
- Observar o mapeamento e falar sempre com o professor
coordenador para que ele seja obedecido. Pode sugerir alterações
no mesmo;
- Orientar os colegas para que não saiam das salas na troca de
professor;
- Fechar a porta da sala sempre que os alunos deixarem o recinto.
7 - Educação do Campo
A concepção de campo tem o seu sentido cunhado pelos movimentos sociais
no final do século XX, essa referência à identidade e cultura dos povos do campo,
valorizando-as como sujeitos que possuem laços culturais e valores relacionados à
vida na terra. Trata-se do campo como lugar dos povos que o tem como lugar de
vida, de trabalho, de cultura, da produção de conhecimento na sua relação de
existência e sobrevivência.
O que caracteriza os povos do campo é o jeito peculiar de se relacionarem
com a natureza, o trabalho na terra, a organização das atividades produtivas,
mediante a utilização da mão-de-obra dos membros de família, cultura e valores que
enfatizam as relações familiares e de vizinhança, que valorizam as festas
comunitárias e de celebração da colheita, o vínculo como uma rotina de trabalho que
nem sempre segue o relógio mecânico. A categoria dos povos do campo comporta
categorias sociais como posseiros, boias-frias, assentados, pequenos proprietários,
sitiantes, trabalhadores boias-frias, etc.
8 - Proposta de Formação Continuada
8.1 – Desenvolvimento
Diante de tantas inovações educacionais e as mudanças constantes no
cotidiano dos alunos um novo perfil de professor faz-se necessário que as instâncias
responsáveis preocupem-se em garantir condições de formação, tanto inicial quanto
em serviço através de treinamentos e cursos que venham atender todos os anseios
de maneira que esses profissionais estejam abertos a mudanças e atento a
diversidades e pluralidades de questões que envolvem uma educação com
qualidade.
A formação continuada é um direito de todos os profissionais que trabalham
na escola, uma vez que só ela possibilita não só a progressão funcional baseada na
titulação, na qualificação e na competência dos profissionais, mas também, o
desenvolvimento dos professores articulados com escola e seus projetos.
Deve estar centrada nas escolas e fazer parte do Projeto Político
Pedagógico. Assim compete à escola:
a) Proceder ao levantamento de necessidades de formação
continuada de seus profissionais;
b) Elaborar um programa de formação continuada, contando com o
apoio dos órgãos centrais. Não deve limitar-se aos conteúdos
curriculares, mas se estender à discussão da escola como um todo
e suas relações com a sociedade.
Devem fazer parte desse programas questões como ética, cidadania, gestão
democrática, formas de avaliação, metodologias de pesquisas e ensino,
relacionamento humano, etc.
9 - Organização da Hora Atividade no Horário Escolar
A Hora atividade é destinada para planejamento, reuniões pedagógicas,
correção de tarefas dos alunos, estudos e reflexões sobre os conteúdos curriculares
e ações a serem desenvolvidas, projetos e propostas metodológicas, troca de
experiências, atendimento de alunos e pais e outros assuntos educacionais de
interesse dos professores.
10 - Agenda 21
Essa agenda foi organizada prevendo iniciativas e ações voltadas para a
questão ambiental visando a melhoria da qualidade de vida da comunidade escolar
do trabalho dos alunos, pois a questão ambiental engloba uma série de itens e a
necessidade de se mudar valores e paradigmas através da conscientização dos
alunos sobre o uso responsável da água, da geração e o destino de resíduos
sólidos, a conservação, preservação e embelezamento do ambiente escolar farão
parte desse projeto, pois acreditamos que cuidar do meio ambiente deve fazer parte
do nosso dia-a-dia e os responsáveis pelo desenvolvimento desse trabalho serão
todos os professores.
A agenda 21 será desenvolvida através de ações conscientes no meio
ambiente com desenvolvimento de projetos voltados a isso, principalmente o de
Preservação do Ambiente Escolar.
11 – Inclusão:
Segundo Elisete Camargo Zimmermann, 2008, A educação inclusiva é uma
força renovadora na escola , ela amplia a participação dos estudantes nos
estabelecimentos de ensino regular. Trata-se de uma ampla reestruturação da
cultura, da nossa práxis e das políticas vigentes na escola. É a reconstrução do
ensino regular que , embasada neste novo paradigma educacional , respeita a
diversidade de forma humanística, democrática e percebe o sujeito aprendente a
partir de sua singularidade, tendo como objetivo principal, contribuir de forma que
promova a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal para que cada um se
construa como um ser global.
A instituição escolar precisa redefinir sua base de estrutura organizacional
destituindo-se de burocracias, reorganizando grades curriculares, proporcionando
maior ênfase à formação humana dos professores, e afinando a relação família–
escola , propondo uma prática pedagógica coletiva, dinâmica e flexível , para
atender esta nova realidade educacional. A educação inclusiva tem força
transformadora, e aponta para uma nova era não somente educacional mas, para
uma sociedade inclusiva.
O sistema educacional vigente está calcado na divisão de alunos normais e
deficientes, e muitas vezes ignora o subjetivo, o afetivo, e desrespeita a diversidade
inerente à espécie humana. O ensino inclusivo respeita as deficiências e diferenças,
reconhece que todos somos diferentes, e que as escolas e os velhos paradigmas de
educação precisam ser transformados para atender às necessidades individuais de
todos os educandos, tenham eles ou não algum tipo de necessidade especial. Se
não nos determos nesta nova visão educacional, não conseguiremos romper com
velhos paradigmas e fazer a reviravolta que a inclusão propõe.
Para termos um sistema educacional inclusivo, na definição ampla deste
conceito, é preciso que partir do princípio de que todas as crianças podem aprender,
que se respeite e reconheça as diferenças de, idade, sexo, etnia, língua, deficiências
ou inabilidades, que o sistema metodológico atenda às necessidades de todas as
crianças. Visar um processo abrangente, dinâmico, que evolui constantemente, não
limitado ou restrito por salas de aulas numerosas , nem por falta de recursos
adequados. Se pretendemos uma educação inclusiva , é urgente que façamos uma
redefinição de planos , traçados na meta de fazermos uma escola voltada para a
cidadania global, plena livre de preconceitos , que reconhece e valoriza as
diferenças.
Para conseguirmos reformar a instituição escolar, primeiramente temos que
reformar as mentes, entretanto, não conseguiremos reformar mentes, sem que se
realize uma prévia reforma de instituições. Estamos vivenciando uma crise de
paradigmas, e toda a crise gera medos , insegurança e incertezas, mas propõe-se
que seja este o momento de ousadia e de busca de alternativas que nos sustente e
norteie para realizarmos as mudanças que o momento propõe.
Para que a escola seja um espaço vivo de formação para todos e um
ambiente verdadeiramente inclusivo é preciso que as políticas públicas de educação
sejam direcionadas á inclusão, que os educadores desacomodem-se, combatendo a
descrença e o pessimismo , mostrando que a inclusão é um momento oportuno para
professores e a comunidade escolar demostrarem sua competência e principalmente
suas responsabilidades educacionais.
Esta mudança de perspectiva educacional, propõe que os educadores façam
a diferença buscando conhecimento, e contribuindo com uma prática ressignificada
desenvolvendo uma educação baseada na afetividade e na superação de limites,
que as crianças aprendam a respeitar as diferenças em sala de aula, preparando-as
assim para o futuro , a vida e o mercado de trabalho, pois vivendo a experiência
inclusiva serão adultos bem diferentes de nós , e por certo não farão discriminações
sociais.
À instituição escolar, juntamente com os pais, cabe formar uma rede de apoio
para que se possa fazer o melhor por estes educandos, desenvolvendo suas
potencialidades e cidadania. A escola é o espaço que pode proporcionar-lhes
condições para exercer sua, identidade sociocultural e a oportunidade de ser e viver
dignamente.
Recriar um novo modelo educativo com ensino de qualidade, que diga não á
exclusão social, implica em condições de trabalho pedagógico e uma rede de
saberes que se entrelaçam e caminham no sentido contrário do paradigma
tradicional de educação segregadora. É uma reviravolta complexa mas possível,
basta que lutemos por ela, que nos aperfeiçoemos e estejamos abertos a colaborar
na busca dos caminhos pedagógicos da inclusão.
Nem todas as diferenças necessariamente inferiorizam as pessoas. Elas tem
diferenças e igualdades, mas entre elas nem tudo deve ser igual, assim como nem
tudo deve ser diferente. Então, como conclui Santos (apud MANTOAN,2003,p.34),
"é preciso que tenhamos o direito de sermos diferentes quando a igualdade nos
descaracteriza e o direito de sermos iguais quando a diferença nos inferioriza."
A luta pela escola inclusiva, embora seja contestada e tenha até mesmo
assustado a comunidade escolar, pois exige mudança de hábitos e atitudes, pela
sua lógica e ética nos remete a refletir e reconhecer, que trata-se de um
posicionamento social , que garante a vida com igualdade, pautada pelo respeito às
diferenças.
Apesar das iniciativas acanhadas da comunidade escolar e da sociedade
geral , é possível adequarmos a escola para um novo tempo. Precisamos estar
imbuídos de boa vontade e compromisso, enfrentarmos com segurança e otimismo
este desafio, enxergarmos a clareza e obviedade ética da proposta inclusiva , e
contribuirmos para o desmantelamento dessa máquina escolar enferrujada .
12 – Cultura Afro Brasileira e Africana
Atendendo ao disposto na Lei nº 10639/2003 que estabelece a
obrigatoriedade do ensino da História e Cultura Afro Brasileira e Africana na
Educação Básica;
a Deliberação nº 04/06 – CEE que institui normas complementares
às Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das
Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e Cultura Afro
Brasileira e Africana;
o reconhecimento e a valorização da identidade, história e cultura
dos afro-brasileiros, garantindo a igualdade de valorização das
raízes africanas da nação brasileira, a partir do início da História e
Cultura Afro Brasileira e Africana. Atendendo ao disposto na Lei,
os conteúdos pertinentes a essa questão, estão garantidos no
Projeto Político Pedagógico deste Estabelecimento. No ano de
1976, os conteúdos foram trabalhados em todas as disciplinas
dando ênfase na Mostra Cultural, cujo tema foi “Valorizando a
Cultura Afro Brasileira e Africana no Cotidiano Escolar” – Projeto.
Para esse ano, os conteúdos estão inseridos nos planejamentos
dos professores.
A Cultura Afro Brasileira e Africana será trabalhada em todas as turmas e
turnos e projeto próprio com culminância no Dia Nacional da Consciência Negra em
novembro.
13 – Sala de Apoio à Aprendizagem:
O estabelecimento de ensino oferta salas de apoio à aprendizagem para os
alunos do 6º ano e 9º ano do Ensino Fundamental nas disciplinas de Língua
Portuguesa e Matemática, conforme orientações da Secretaria de Estado da
Educação, isto é: Resolução 208/04 - SEED e Instrução 04/04 - SUED/DEF.
§ 1º - estender o tempo escolar dos alunos de 6º ano e 9º ano com
defasagem de aprendizagem na leitura, escrita e cálculos;
§ 2º - encaminhamento do aluno a partir da avaliação diagnóstica e descritiva,
realizada pelos professores de sala de aula;
§ 3º - alunado: dificuldades de aprendizagem na leitura, na escrita e/ou
cálculos essenciais;
§ 4º - máximo de 20 alunos;
§ 5º - atendimento em horário contrário ao qual os alunos estão matriculados
no 6º ano e 9º ano;
§ 6º - registrar os avanços obtidos pelo aluno na avaliação em fichas próprias;
14 – CELEM:
Procurando oferecer a Educação Básica com base nos princípios igualitário,
democrático e de qualidade, sentimos a necessidade da implantação do CELEM,
visando oferecer a oportunidade para que a comunidade do Distrito do Campinhos
aprendam uma outra língua estrangeira além da ofertada na Matriz Curricular e que
consolidará e aprofundará os conhecimentos já adquiridos.
A implantação do CELEM acontecem neste Estabelecimento de Ensino a
partir de fevereiro de 2008.
A Língua a ser ofertada é a francesa em curso básico iniciando com 01 turno
com implantação gradativa.
A Proposta Pedagógica do CELEM está junto à proposta do colégio e a
documentação dos alunos encontra-se à disposição na secretaria.
15 - Mais Educação
O Programa Mais Educação é uma estratégia do governo federal para a
promoção da educação integral no Brasil contemporâneo.
A educação que este Programa quer evidenciar é uma educação que busque
superar o processo de escolarização tão centrado na figura da escola. A escola, de
fato, é o lugar de aprendizagem legítimo dos saberes curriculares e oficiais na
sociedade, mas não devemos tomá-la como única instância educativa.
Essa estratégia promove a ampliação de tempos, espaços, oportunidades
educativas e o compartilhamento da tarefa de educar entre os profissionais da
educação e de outras áreas, as famílias e diferentes atores sociais, sob a
coordenação da escola e dos professores. Isso porque a Educação Integral,
associada ao processo de escolarização, pressupõe a aprendizagem conectada à
vida e ao universo de interesse e de possibilidades das crianças, adolescentes e
jovens.
16 - Evasão e Repetência
Segundo, Lucileide Domingos Queiroz “A evasão escolar que, não é um
problema restrito apenas a algumas unidades escolares, mas é uma questão
nacional que vem ocupando relevante papel nas discussões e pesquisas
educacionais no cenário brasileiro, assim como as questões do analfabetismo e da
não valorização dos profissionais da educação expressa na baixa remuneração e
nas precárias condições de trabalho”. Devido a isto, educadores brasileiros, cada
vez mais, vêm preocupando-se com as crianças que chegam à escola, mas, que
nela não permanecem.
De maneira geral, os estudos analisam o fracasso escolar, a partir de duas
diferentes abordagens: a primeira, que busca explicações a partir dos fatores
externos à escola, e a segunda, a partir de fatores internos. Dentre os fatores
externos relacionados à questão do fracasso escolar são apontados o trabalho, as
desigualdades sociais, a criança e a família. E dentre os fatores intra-escolares são
apontados a própria escola, a linguagem e o professor.
• Explicações a partir dos fatores externos à escola
Na abordagem que busca explicar o fracasso escolar a partir de fatores
externos, encontram-se os trabalhos realizados por MEKSENAS (1998), ARROYO
(1991), GATTI et al (in BRANDÃO,1983), e outros.
Assim, a família foi apontada como um dos determinantes do fracasso escolar
da criança, seja pelas suas condições de vida, seja por não acompanhar o aluno em
suas atividades escolares.
Essas desigualdades sociais também presentes na sociedade brasileira,
segundo ARROYO (1991:21), são resultantes das "diferenças de classe", e são elas
que "marcam" o fracasso escolar nas camadas populares, porque:
"É essa escola das classes trabalhadoras que vem fracassando em todo
lugar. Não são as diferenças de clima ou de região que marcam as
grandes diferenças entre escola possível ou impossível, mas as diferenças
de classe. As políticas oficiais tentam ocultar esse caráter de classe no
fracasso escolar, apresentando os problemas e as soluções com políticas
regionais e locais”.
Em ampla revisão de literatura nacional e internacional sobre evasão e
repetência no ensino de 1º grau, BRANDÃO, BAETA & ROCHA (1983), citando os
estudos de GATTI (1981), ARNS (1978) e FERRARI (1975), explicitam que "os
alunos de nível sócio-econômico mais baixo têm um menor índice de rendimento e,
de acordo com alguns autores, são mais propensos à evasão".
Em face disto, a má-alimentação, ou seja, a desnutrição, é apontada como
um dos fatores responsáveis pelo fracasso de boa parte dos alunos e que segundo
SILVA (1978) a "desnutrição pregressa, mesmo moderada, é uma das principais
causas da alteração no desenvolvimento mental, e mau desempenho escolar. As
crianças desnutridas se tornam apáticas, solicitam menos atenção daqueles que as
cercam e, consequentemente, por não serem estimuladas, têm seu desenvolvimento
prejudicado”.
O estudo desenvolvido por MEKSENAS (1998:98) sobre a evasão escolar
dos alunos dos cursos noturnos, aponta por sua vez que a evasão escolar destes
alunos se dá em virtude de estes serem "obrigados a trabalhar para sustento próprio
e da família, exaustos da maratona diária e desmotivados pela baixa qualidade do
ensino, muitos adolescentes desistem dos estudos sem completar o curso
secundário".
Como se pode ver, a literatura existente sobre o fracasso escolar aponta que,
se por um lado, há aspectos externos à escola que interferem na vida escolar, há
por outro, aspectos internos da escola que também interferem no processo sócio-
educacional da criança, e quer direta ou indiretamente, acabam excluindo a criança
da escola, seja pela evasão, seja pela repetência.
Em síntese, discutir a questão do fracasso escolar é muito mais do que
apontar um ou outro responsável. Como bem lembra CHARLOT (2000:14), a
problemática remete para muitos debates que tratam "sobre o aprendizado,
obviamente, mas também sobre a eficácia dos docentes, sobre o serviço público,
sobre a igualdade das "chances", sobre os recursos que o país deve investir em seu
sistema educativo, sobre a "crise", sobre os modos de vida e o trabalho na
sociedade de amanhã, sobre as formas de cidadania". frequentar cursos
complementares e de aperfeiçoamento".
Deste modo na literatura educacional brasileira, a criança pode ser
culpabilizada por seu próprio fracasso escolar, seja pela “pobreza”, seja pela “má-
alimentação”, pela “falta de esforço”, ou pelo desinteresse.
SOARES (1992:10-3) afirma que essa culpabilidade da criança, é observável
naquelas teorias que explicam a ideologia do dom e a ideologia da deficiência
cultural. Segundo a autora, estas ideologias, na verdade, eximem a escola da
responsabilidade pelo fracasso escolar do aluno, de um lado por apresentar
ausência de condições básicas para a aprendizagem, e de outro, em virtude de sua
condição de vida, ou seja, por pertencer a uma classe socialmente desfavorecida, e,
portanto, por ser portador de desvantagens culturais ou de déficits sócio-culturais.
* Explicações a partir de fatores internos à escola
Em oposição aos defensores dos fatores externos como determinantes do
fracasso escolar das crianças, autores como BOURDIEU, CUNHA, FUKUI e outros,
apontam a escola como responsável pelo sucesso ou fracasso dos alunos das
escolas públicas, tomando como base explicações que variam desde o seu caráter
reprodutor até o papel e a prática pedagógica do professor.
Quanto ao fato de ser a escola das classes trabalhadoras que vem fracassando,
para BOURDIEU (in FREITAG,1980), isso se dá em virtude de que a escola que aí
temos serve de instrumento de dominação, reprodução e manutenção dos
interesses da classe burguesa.
Para BOURDIEU (1998), a escola não leva em consideração o capital cultural
de cada aluno, e que “os professores partem da hipótese de que existe, entre o
ensinante e o ensinado, uma comunidade linguística e de cultura, uma cumplicidade
prévia nos valores, o que só ocorre quando o sistema escolar está lidando com seus
próprios herdeiros”.
Como se pode ver, a literatura existente sobre o fracasso escolar aponta que,
se por um lado, há aspectos externos à escola que interferem na vida escolar, há
por outro, aspectos internos da escola que também interferem no processo sócio-
educacional da criança, e quer direta ou indiretamente, acabam excluindo a criança
da escola, seja pela evasão, seja pela repetência.
Em síntese, discutir a questão do fracasso escolar é muito mais do que
apontar um ou outro responsável. Como bem lembra CHARLOT (2000:14), a
problemática remete para muitos debates que tratam "sobre o aprendizado,
obviamente, mas também sobre a eficácia dos docentes, sobre o serviço público,
sobre a igualdade das "chances", sobre os recursos que o país deve investir em seu
sistema educativo, sobre a "crise", sobre os modos de vida e o trabalho na
sociedade de amanhã, sobre as formas de cidadania".
Até mesmo porque para CHARLOT (2000), não existe o fracasso escolar, ou
seja, não existe o objeto fracasso escolar, mas sim, alunos em situações de
fracasso, alunos que não conseguem aprender o que se quer que eles aprendam,
que não constroem certos conhecimentos ou competências, que naufragam e
reagem com condutas de retração, desordem e agressão, enfim histórias escolares
não bem sucedidas, e são essas situações e essas histórias denominadas pelos
educadores e pela mídia de fracasso escolar é que devem ser estudadas,
analisadas, e não algum objeto misterioso, ou algum vírus resistente, chamado
“fracasso escolar”.
Segundo GATTI (in BRANDÃO et al, 1983:47), "o fenômeno da profecia auto-
realizadora é mais provável de ocorrer numa escola que abrange crianças de níveis
econômicos díspares, o que enseja comparações e preferência dos professores
favoráveis às crianças que lhes são mais próximas em termos culturais".
Como se pode ver, a literatura existente sobre o fracasso escolar aponta que,
se por um lado, há aspectos externos à escola que interferem na vida escolar, há
por outro, aspectos internos da escola que também interferem no processo sócio-
educacional da criança, e quer direta ou indiretamente, acabam excluindo a criança
da escola, seja pela evasão, seja pela repetência.
Em síntese, discutir a questão do fracasso escolar é muito mais do que
apontar um ou outro responsável. Como bem lembra CHARLOT (2000:14), a
problemática remete para muitos debates que tratam "sobre o aprendizado,
obviamente, mas também sobre a eficácia dos docentes, sobre o serviço público,
sobre a igualdade das "chances", sobre os recursos que o país deve investir em seu
sistema educativo, sobre a "crise", sobre os modos de vida e o trabalho na
sociedade de amanhã, sobre as formas de cidadania".
17 - Operacionalização da Avaliação de Aprendizagem Escolar
De acordo com o Regimento Escolar o sistema de avaliação bimestral será
composta pela somatória da nota 4,0 (quatro) referente a atividades diversificadas
(trabalho individual e em grupo, tarefas de casa, pesquisa, exercícios de fixação e
de verificação, relatórios, debates e outros) e mais a nota 6,0 (seis) resultante de no
mínimo duas avaliações (instrumentos diversificados).
O aproveitamento bimestral dos alunos será igual à somatória das avaliações,
tarefas, atividades e trabalhos de pesquisa obtidos no bimestre, podendo totalizar
nota final de 10,0 (dez).
A média final será obtida pela soma das médias bimestrais divididas por 4
(quatro) e que resultará da aplicação da fórmula:
a) Nota bimestral
4,0 + 6,0 = 10,0
Cada correção é acrescentada nota inicial,
podendo atingir 100% No mínimo 2 instrumentos diferentes
Depois da Recuperação, prevalece a nota maior.
São explicitados no plano docente do professor os conteúdos, assim como os
instrumentos a serem aplicados.
b) Média Final ou MF:
MF = 1º B + 2º B + 3º B + 4º B : 4
Observações: a falta do aluno em realizar a avaliação implicará em uma
solicitação formal para a realização da segunda chamada, no prazo de 15 dias,
protocolado na secretaria. Caberá ao professor da disciplina avisar a equipe
pedagógica e a mesma se incumbirá em avisar o responsável. A ausência na
avaliação implicará a atribuição de nota zero na mesma.
Serão explicitadas no Registro de Classe do professor, a data, o tipo, o valor
da avaliação e a nota de cada aluno em escala de 0 (zero) a 1,0 (dez).
18 – Ações de Recuperação de Aprendizagem
A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível
de apropriação dos conhecimentos.
A Recuperação Paralela Bimestral será ofertada concomitantemente as
atividades letivas, sendo integrada ao processo de ensino, estando incluída nas 800
(oitocentas) horas letivas.
Feito o diagnóstico, o professor retomará os conteúdos que o aluno não
conseguiu aprender e fará a recuperação paralela para que ele possa prosseguir na
aprendizagem.
Sugestões:
− Organizar junto com os alunos, trabalhos de pesquisa para aprofundar os
conteúdos;
− Organizar grupos de trabalho de acordo com os conteúdos não apropriados por
alguns alunos monitorados pelos mais “fortes” na própria sala da aula;
− Organizar atividades de reforço para os alunos fazerem em casa (extraclasse
com os conteúdos defasados pelos alunos), após explicação e orientação dos
mesmos.
A recuperação é obrigatória a todos os alunos que não atingirem a nota
integral e facultativa aos que atingirem a média, mas querem melhorar, sendo
ofertado recuperação no valor de 4,0 (quatro) e 6,0 (seis) possuindo valor
substitutivo, valendo sempre a maior nota.
O aluno poderá ter sua média bimestral alterada para maior, após a
realização da respectiva recuperação. No caso da nota da recuperação ser inferior
aquela anteriormente obtida, será mantida a primeira.
A promoção para a série seguinte dar-se-á tendo em vista a verificação do
rendimento escolar, que envolverá a apuração da assiduidade e do aproveitamento.
Será promovido para a série seguinte o aluno que apresentar frequência igual
ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária do período
letivo e média igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero).
O aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco
por cento) e média inferior a 6,0 (seis vírgula zero), mesmo após estudos de
recuperação paralela, será submetido à análise do Conselho de Classe que definirá
sua aprovação ou não.
Será considerado reprovado ou retido o aluno que apresentar frequência
inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga horária com
qualquer média anual.
19 – Progressão Parcial
O estabelecimento de ensino oferta matrícula com Progressão Parcial ao
aluno que não obtiver êxito em 02 disciplinas.
As disciplinas em dependência serão cursadas, pelo aluno, em turno contrário
ao da série em que foi matriculado.
O regime de Progressão Parcial exige, para aprovação na dependência, a
frequência mínima de 75% da carga horária da disciplina e do aproveitamento
escolar.
Havendo incompatibilidade de horário, será estabelecido plano especial de
estudos para a disciplina em dependência, registrando-se em relatório, o qual
integrará a pasta individual do aluno.
É vedada a matrícula inicial no Ensino Médio ao aluno com dependência de
disciplina no Ensino Fundamental.
A expedição de Certificado ou Diploma de conclusão do curso ocorrerá após
atendida a carga horária mínima exigida em lei.
Ao final do curso (9º ano), havendo disciplina em dependência, o aluno será
matriculado no ano, para cursar somente a(s) disciplina(s) em dependência(s) e o
Certificado ou Diploma será expedido após a sua conclusão.
O registro de alunos será feito em livro Registro de Classe próprio para uso e
na disciplina em questão.
20 – Adaptação, Classificação e Reclassificação
O processo de adaptação continuará sendo desenvolvido sem prejuízo das
atividades normais do ano, envolvendo atividades extraclasse e outras, orientadas
pelo professor da disciplina, programadas e acompanhadas pela equipe pedagógica
do estabelecimento.
Quanto aos processos de Classificação e Reclassificação, serão realizados
segundo critérios estabelecidos no Regimento Escolar, com a participação de uma
comissão formada por docentes, técnicas e direção da escola.
As avaliações serão registradas no livro diário do professor, na medida em
que forem realizadas e serão mensuradas em notas.
21 – Projetos / Programas Integrados ao Projeto Político Pedagógico
• Jogos Colegiais;
• Salas de Apoio à Aprendizagem (Língua Portuguesa e
Matemática);
• Mostra Cultural;
• Complementação curricular – Teatro
• Hora Treinamento – Futsal;
• Atividades Complementares Curriculares - Mais Educação (Banda
fanfarra, Canto Coral, Percussão, Rádio escolar, Tecnologia da
Alfabetização – letramento e Atletismo);
• CELEM;
• Construindo a Agenda 21.
• Pais na Escola
• Projeto Helena Kolody
E outros projetos que surgirem respeitando o interesse e a necessidade
dos alunos.
22 - Abordagem Pedagógica das Disciplinas
a) Ensino Fundamental e Médio
1) Arte:
O ensino de Arte deve basear-se num processo de reflexão sobre a finalidade
da Educação, os objetivos específicos dessa disciplina e a coerência entre tais
objetivos, os conteúdos programados (os aspectos teóricos) e a metodologia
proposta. Pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade
de pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e
desenvolver o pensamento crítico.
As diferentes formas de pensar a Arte e o seu ensino são constituídas nas
relações socioculturais, econômicas e políticas do momento histórico em que se
desenvolveram. Nesse sentido, as diversas teorias sobre a arte estabelecem
referências sobre sua função social, tais como: da arte poder servir à ética, à
política, à religião, à ideologia; ser utilitária ou mágica; transformar-se em
mercadoria ou simplesmente proporcionar prazer.
Para que o processo de ensino aprendizagem se efetive, o professor deverá
trabalhar a partir de sua área de formação (Artes Visuais, Música, Teatro e Dança),
de suas pesquisas e experiências artísticas, estabelecendo relações com os
conteúdos e saberes das outras áreas da disciplina de Arte, nas quais tiver algum
domínio.
2) Biologia:
Na trajetória histórica da Biologia, percebe-se que o objeto de estudo
disciplinar sempre esteve pautado pelo fenômeno VIDA, influenciado pelo
pensamento historicamente construído, correspondente à concepção de ciência de
cada época e à concepção de conhecer a natureza (método).
Desde a antiguidade até a contemporaneidade, esse fenômeno foi entendido
de diversas maneiras, conceituado tanto pela filosofia natural quanto pelas ciências
naturais, de modo que se tornou referencial na construção do conhecimento
biológico e na construção de modelos interpretativos do fenômeno VIDA.
3) Ciências:
No ensino de Ciências, alguns aspectos são considerados essenciais tanto
para a formação do professor quanto para a atividade pedagógica. Abordam-se, três
aspectos importantes, a saber: a história da ciência, a divulgação científica e a
atividade experimental. Tais aspectos não se dissociam em campos isolados, mas
sim, relacionam-se e complementam-se na prática pedagógica.
Há alguns elementos da prática pedagógica a serem valorizados no ensino de
Ciências, tais como: a abordagem problematizadora, a relação contextual, a relação
interdisciplinar, a pesquisa, a leitura científica, a atividade em grupo, a observação, a
atividade experimental, os recursos instrucionais e o lúdico, entre outros.
4) Educação Física:
A disciplina de Educação Física tem, entre outros, o objetivo de promover
experiências significativas no tempo e no espaço, de modo que o lazer se torne um
dos elementos articuladores do trabalho pedagógico. Por meio dele, os alunos irão
refletir e discutir as diferentes formas de lazer em distintos grupos sociais, em suas
vidas, na vida das famílias, das comunidades culturais, e a maneira como cada um
deseja e consegue ocupar seu tempo disponível.
5) Ensino Religioso:
A disciplina de Ensino Religioso deve propiciar a compreensão, comparação e
análise das diferentes manifestações do Sagrado, com vistas à interpretação dos
seus múltiplos significados. Ainda, subsidiará os educandos na compreensão de
conceitos básicos no campo religioso e na forma como as sociedades são
influenciadas pelas tradições religiosas, tanto na afirmação quanto na negação do
Sagrado.
6) Física:
A disciplina de Física tem como objetivo de estudo o Universo em toda sua
complexidade e, por isso, entendida como realidade material sensível. Ressalta-se
que os conhecimentos de Física apresentados aos estudantes do Ensino Médio não
são coisas da natureza, ou a própria natureza, mas modelos elaborados pelo
homem no intuito de explicar e entender essa natureza.
Os campos de estudo da Física no final do século XIX são:
• A mecânica e a gravitação;
• A termologia;
• O eletromagnetismo.
Para entender o processo de construção desse quadro conceitual de Física e
dos conceitos fundamentais que o sustentam, é imperativo que a pesquisa faça
parte do processo educacional, ou seja, que cada professor, ao preparar suas aulas,
estude e se fundamente na história e na Epistemologia da Física.
7) Filosofia:
Na atual polêmica mundial acerca dos possíveis sentidos dos valores éticos,
políticos, estéticos e epistemológicos, a Filosofia tem um espaço a ocupar e muito a
contribuir. Seus esforços dizem respeito, basicamente, aos problemas e conceitos
criados no decorrer de sua longa história, as quais por sua vez geram discussões
promissoras e criativas que desencadeiam, muitas vezes, ações e transformações.
Por isso permanecem atuais.
Considera-se que a Filosofia pode viabilizar interfaces com as outras
disciplinas para a compreensão do mundo da linguagem, da literatura, da história,
das ciências e da Arte.
8) Geografia:
A análise acerca do ensino de Geografia começa pela compreensão do seu
objeto de estudo. Muitos foram os objetos da Geografia antes de se ter algum
consenso, sempre relativo, em torno da ideia de que o espaço geográfico é o foco
da análise. Entretanto, a expressão espaço geográfico, bem como os conceitos
básicos da Geografia – lugar, paisagem, região, território, natureza, sociedade – não
se autoexplicam. Ao contrário, são termos que exigem esclarecimentos, pois, a
depender do fundamento teórico a que se vinculam, refletem posições filosóficas e
políticas distintas.
De acordo com as Diretrizes Curriculares de Educação, o objeto de estudo da
Geografia é o espaço geográfico, entendido como o espaço produzido e apropriado
pela sociedade (LEFEBVRE, 1974), composto pela inter-relação entre sistemas de
objetos – naturais, culturais e técnicos – e sistema de ações – relações sociais,
culturais, políticas e econômicas (SANTOS, 1996).
9) História:
A História tem como objeto de estudo os processos históricos relativos às
ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como a respectiva
significação atribuída pelos sujeitos, tendo ou não consciência dessas ações. As
relações humanas produzidas por essas ações podem ser definidas como estruturas
sócio-históricas, ou seja, são as formas de agir, pensar, sentir, representar,
imaginar, instituir e de se relacionar social, cultural e politicamente.
As relações humanas determinam os limites e as possibilidades das ações
dos sujeitos de modo a demarcar como estes podem transformar constantemente as
estruturas sócio-históricas. Mesmo condicionadas, as ações dos sujeitos permitem
espaços para escolhas e projetos de futuro. Como objeto de estudo, portanto, deve-
se considerar também as relações dos seres humanos com os fenômenos naturais,
tais como as condições geográficas, físicas e biológicas de uma determinada época
e local, que também se conformam a partir das ações humanas.
10) Língua Estrangeira Moderna:
Propõe-se que a aula de Língua Estrangeira Moderna constitua um espaço
para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, de
modo que se envolva discursivamente e perceba possibilidades de construção de
significados em relação ao mundo em que vive. Espera-se que o aluno compreenda
que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis
de transformação na prática social.
A proposta adotada nas Diretrizes se baseia na corrente sociológica e nas
teorias do Círculo de Bakhtin, que concebem a língua como discurso.
Busca-se, dessa forma, estabelecer os objetivos de ensino de uma Língua
Estrangeira Moderna e resgatar a função social e educacional desta disciplina na
Educação Básica.
11) Língua Portuguesa:
Pensar o ensino da Língua e da Literatura implica pensar também as
contradições, as diferenças e os paradoxos do quadro complexo da
contemporaneidade. A rapidez das mudanças ocorridas no meio social e as
inúmeras relações de poder presentes nas teias discursivas, que atravessam o
campo social, constituindo-o e ao mesmo tempo sendo por ele constituídas,
requerem do professor uma percepção crítica cujo horizonte é a mudança de
posicionamento em sua ação pedagógica.
Na linguagem, o homem se reconhece humano, interage e troca experiências,
compreende a realidade em que está inserido e percebe o seu papel como
participante da sociedade. A partir desse caráter social da linguagem, Bakhtin e os
teóricos do Círculo de Bakhtin formulam os conceitos de dialogismo e dos gêneros
discursivos, cujo conhecimento e repercussão suscitaram novos caminhos para o
trabalho pedagógico com a linguagem verbal, demandando uma nova abordagem
para o ensino de Língua Portuguesa.
12) Matemática
A aprendizagem da Matemática consiste em criar estratégias que possibilitem
ao aluno atribuir significado às ideias matemáticas de modo a tornar-se capaz de
estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e criar. Desse modo, supera o
ensino baseado apenas em desenvolver habilidades, como calcular e resolver
problemas ou fixar conceitos pela memorização ou listas de exercícios.
A ação do professor é articular o processo pedagógico, a visão de mundo do
aluno, suas opções diante da vida, da história e do cotidiano, é importante que o
professor reflita sobre a sua concepção de Matemática enquanto campo de
conhecimento levando em consideração dois aspectos:
− pode-se conceber a Matemática tal como ela vem exposta na maioria dos
livros didáticos, como algo pronto e acabado, em que os capítulos se encadeiam de
forma linear, sequencial e sem contradições;
− pode-se acompanhar a Matemática em seu desenvolvimento progressivo de
elaboração, de modo a descobrir-se suas hesitações, dúvidas, contradições, as
quais um longo trabalho de reflexão e apuramento consegue eliminar, para que logo
surjam outras hesitações, outras dúvidas, outras contradições do fazer matemático.
Isto é, sempre haverá novos problemas por resolver. (CARACA, 2002, p. XXIII)
Pela Educação Matemática, almeja-se um ensino que possibilite aos
estudantes análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e
formulação de ideias. Aprende-se Matemática não somente por sua beleza ou pela
consistência de suas teorias, mas, para que, a partir dela, o homem amplie seu
conhecimento e, por conseguinte, contribua para desenvolvimento da sociedade.
13) Química:
Propõem-se que a compreensão e apropriação do conhecimento químico
aconteça por meio do contato do aluno com o objeto de estudo da Química, que é o
estudo da matéria e suas transformações. Este processo deve ser planejado,
organizado e dirigido pelo professor, numa relação dialógica, em que a
aprendizagem dos conceitos químicos se realize para organizar o conhecimento
científico.
Para Oliveira (2001), os conceitos científicos devem contribuir para a
formação de sujeitos que compreendam e questionem a ciência do seu tempo.
O experimento ilustra a teoria, serve para verificar conhecimentos e motivar
os alunos. As aulas de laboratório são realizadas dentro da sala de aula e
compreendem as aulas experimentais. São manipulados testes de condutividade
elétrica, com reagentes como ácidos e bases e também com substâncias do dia a
dia, como limão e sabão. São feitos testes de acidez e basicidade, com indicadores
ácido-base, como a fenolftaleína. São feitos experimentos para demonstrar as
reações exotérmicas e endotérmicas entre outros. Por meio dessas atividades
práticas, podemos minimizar os problemas apresentados pelos alunos, em
compreender os conteúdos de Química.
A Química deve ser tratada com os alunos de modo a possibilitar o
entendimento do mundo e a sua interação com ele. Pode-se ilustrar esta indicação
com uma situação observada no cotidiano.
14) Sociologia:
Desde sua constituição como conhecimento sistematizado, a Sociologia tem
contribuído para ampliar o conhecimento dos homens sobre sua própria condição de
vida e, fundamentalmente, para a análise das sociedades, ao compor, consolidar e
alegar um saber especializado, pautado em teorias e pesquisas que esclarecem
muitos problemas da vida social.
Seu objeto é o conhecimento e a explicação da sociedade pela compreensão
das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em grupos, das relações
que se estabelecem no interior e entre esses diferentes grupos, bem como a
compreensão das consequências dessas relações para indivíduos e coletividades.
23 - Acompanhamento e Avaliação do Projeto Político Pedagógico
A avaliação interna do trabalho da escola visa rever os objetivos, as ações
propostas e desenvolvidas, os projetos pedagógicos e administrativos em
andamento, os pontos relevantes e as dificuldades encontradas. Serão
proporcionados momentos de reflexão a respeito dos posicionamentos, atitudes e
resultados das ações educativas com a comunidade escolar, na busca de soluções
e redirecionamento das metas e ações para o planejamento participativo do próximo
ano, sempre que oportuno e necessário. Essa avaliação será realizada sempre que
necessário e no final de cada semestre para replanejar as ações. Essa avaliação
envolverá todo o colegiado.
23.1 - Definições das Ações a serem avaliadas
• Identificar as ações que tiveram efeito positivo e em que aspectos
apresentam melhoras e quais as medidas a serem tomadas;
• Analisar os indicadores de desempenho dos alunos para verificar
as dificuldades que persistem;
• Identificar os obstáculos que se colocaram perante o
desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico.
23.2 - Instrumentos
- Conversas informais a respeito do assunto;
- Reflexão através de leitura dos textos do próprio Projeto Político
Pedagógico;
- Elaboração de relatórios próprios a cada projeto desenvolvido;
- Análise dos trabalhos desenvolvidos por cada segmento da escola;
- Realização de reuniões.
23.3 – Periodicidade
A avaliação do Projeto Político Pedagógico e da Instituição acontecerá no
final do ano através de um processo de discussão e construção coletiva envolvendo
os profissionais que atuam neste estabelecimento de ensino e os resultados
apresentados servirão de apoio para o planejamento das ações a serem realizadas
no próximo ano.
Através dessa auto-avaliação serão destacados os seguintes aspectos/áreas:
a) Organização do trabalho;
b) Prática Pedagógica;
c) Condições Físicas e Materiais;
d) Profissionais da Educação.
24 - Considerações Finais:
Este projeto não tem a preocupação de apresentar soluções definitivas, mas
expressa o desejo e o compromisso do coletivo deste colégio que a partir de um
processo de trocas e buscas comuns, participa da construção do futuro da
comunidade na qual está inserida.
Não é um documento pronto e acabado. Daqui para frente, a sua implantação
e a sua efetiva implementação dependem de todos os que vivem a escola e de uma
série de variáveis. Todavia, acreditamos que os primeiros passos desta caminhada,
consolidados nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica, já marcam um novo
tempo na história da educação do Colégio Estadual Professora Margarida Franklin
Gonçalves.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BADOTTI, Moacir. Diversidade Cultural e educação para todos. Rio de Janeiro,
1992.
BRANDÃO, Zaia et al. O estado da arte da pesquisa sobre evasão e repetência
no ensino de 1º grau no Brasil. In Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v.
64, nº 147, maio/agosto 1983, p. 38-69.
BRASIL, Congresso Nacional Constituição: República Federativa do Brasil. Brasília ,
Centro Gráfico, 1988.
BRASIL, Congresso Nacional. Lei de Diretrizes e Bases da Educação(Lei 9.394).
Brasília, Centro Gráfico,1996.
BRASÍLIA. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Ensino Superior.
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior. Brasília: MEC; INEP, 2003.
CATANI, Maria N. A. (org). Escritos de Educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 1988.
CEARÁ, Secretaria da Educação Básica. Coordenadoria de planejamento e Políticas
Educacionais. Célula de Pesquisa e Avaliação Educacional. Avaliação Institucional
das escolas públicas do Ceará: 4ª etapa-manuais de orientação. Fortaleza:
impresso, 2003.
CHARLOT, Bernard. Da Relação com o Saber. Elementos para uma teoria. Porto
Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
CORTEZ. Escola e Democracia. São Paulo: Autores Associados, 1984.
COUTINHO, C.N. A democracia na batalha das idéias e nas lutas do Brasil de
hoje. In: FÁVERO, O.; SEMERARO, G. (orgs) Democracia e construção do público
no pensamento educacional brasileiro. 2 ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
DIAS SOBRINHO, J; RISTOFF, D.I. Avaliação democrática: para uma
Universidade cidadã. São Paulo: Insular, 2002.
DIAS SOBRINHO, J. RISTOFF, D.I. Avaliação e compromisso público: a
educação superior em debate. São Paulo: Insular, 2003.
FARIA, J.H. Economia política do poder: fundamentos. Curitiba: Juruá, 2004. V.1.
FERREIRA, Windyz. Da Exclusão à Inclusão: formando professor para
responder à diversidade na sala de aula, 7, 2004.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática
educativa, São Paulo 1996.
FREITAG, Bárbara. Escola, Estado e Sociedade. 4ª ed., São Paulo: Moraes, 1980.
GALLO, Transversalidade e Educação: Pensando uma Educação não
Disciplinar, Rio de Janeiro.
GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. 2ª ed,
Campinas: Autores Associados, 2003
GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 3ªed., São Paulo:
Atlas, 199l.
MANTOAN, Maria Tereza Eglêr. Inclusão escolar:o que é ? por quê? Como fazer?.
São Paulo: Ed. Moderna, 2003.
MEC, Ministério da Educação e Cultura, Carta para o Terceiro Milênio, 1999.
MEC, Ministério da Educação e Cultura, Convenção de Guatemala, 1999.
MEC, Ministério da Educação e Cultura, Constituição Federal. Artigo 205, 1988.
MEC, Ministério da Educação e Cultura, Declaração dos Direitos de Todos, 1990.
MEC, Ministério da Educação e Cultura, Declaração Internacional de Montreal sobre
Inclusão, 1996.
MEC, Ministério da Educação e Cultura, Declaração de Salamanca, 1994.
MEC, Ministério da Educação e Cultura, Estatuto da Criança e do Adolescente.
MEC, Ministério da Educação e Cultura, Leis de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional Lei nº 9394/96.
MEC, Ministério da Educação e Cultura, Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs)
– Apresentação dos Temas Transversais e Ética, 36 – 40, 1997.
MITTLER, Peter. Educação Inclusiva – Contextos sociais. Porto Alegre: Editora
Artmed, 2000.
NÉRICE, Imídeo – Giseppe, 1915 – Introdução à supervisão Escolar. 5 ed. São
Paulo, Atlas, 1986.
OLIVEIRA, R.J de Reflexões sobre a técnica, a ética e a educação no mundo de
hoje. In: Chassot, A.I. ; Oliveira, R.J. Ciência, ética e cultura na educação. São
Leopoldo: Unisinos; 2001. p.228.
PFDC, Procuradoria Federal do Direito do Cidadão, Acesso de Aluno com
Deficiência as Escolas Comuns na Rede Escolar, 31, 2004.
REVISTA DA EDUCAÇÃO – III Conferência Estadual de Educação – CUT . DP & A,
17 – 43, 1999.
SANCHES, Vásques Adolfo – Ética, 23ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2002.
SANTANA, Juliana. www.contabiliza.com.br, 2003
SASSAKI, Romeu K. Construindo uma Sociedade para Todos. Ed. WVA, Rio de
Janeiro, 174, 1997.
SAVIANI, D. O ensino básico e o processo de democratização da sociedade
brasileira. Revista da ANDE, São Paulo. Nº 7, 9-13, 1984.
SAVIANI, D. Escola e Democracia. 39. ed. Campinas: Autores Associados, 2007.
SPOSITE, Murilo Pontes. Educação, Gestão democrática e participação popular.
Educação e realidade, Porto Alegre, v.15, nº 01, p.p 52 – 56, janeiro 1990.
TERRA, Planeta. www.planeta.terra/educaçao/psicopedagogia, 1998.
VEIGA, Ilma Passos A . Projeto Político Pedagógico da Escola – uma construção
possível. 20ª ed, Campinas: Papirus, 1995
VIANNA, Ilca Oliveira Almeida. Planejamento participativo na escola um desafio
ao educador. São Paulo, EPU, 1986.
WERNECK , C. Ninguém mais vai ser bonzinho na sociedade inclusiva. Rio de
Janeiro: WVA, 1997.
A Pedagogia histórico crítica e a prática Escolar. In: Bernardo, M.V.C. et al
Pensando a Educação: ensaios sobre a formação do professor e a política
educacional. São Paulo: USP, 1989. 23-33.
A Pedagogia histórico-crítica no quadro das tendências críticas da educação
brasileira. Revista da ANDE, São Paulo, n º 11, 15-23, 1986.
Módulos do Curso Técnico de Formação para os Funcionários da Educação –
Formação Pedagógica, Brasília, 2006.
CONSELHO DE REITORES DAS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS. Programa
CRUB de avaliação institucional para as universidades brasileiras. Brasília CRUB,
2000.
BOLETIM INFORMATIVO DA AEL/PR – novembro e dezembro/98. BLANCO, Rosa.
Revista Gestão em Rede – Implicações Educativas do Aprendizado na
Diversidade, agosto, 2002.
GESTÃO EM REDE – setembro 2005 nº 64 Consed
REVISTA DA EDUCAÇÃO – III Conferência Estadual de Educação – CUT
DIRETRIZES OPERACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA NAS ESCOLAS DO
CAMPO – Resolução CN nº 1, de 3 de abril de 2002.
O ACESSO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA AS ESCOLAS E CLASSES
COMUNS DE REDE REGULAR – 2 ed. – Brasília: Procuradoria Federal dos Direitos
do Cidadão, 2004.
DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL,
Regina Alcântara de Assis, C e B – 98.
CONSTRUINDO A ESCOLA CIDADÃ – Projeto Político Pedagógico – Um salto para
o Futuro, Programa nº 01 – 22/04 – 97.
Atividades Complementares
TEATRO
CONTEÚDOS
Sistema biológico (corpo humano e saúde)
Biodiversidade (ambiente)
Matéria e energia (tecnologia)
OBJETIVOS
Desenvolver a liberdade de se expressar tanto na forma corporal, quanto na
linguagem abrangendo assim meios que levem ao mundo mais saudável.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Desenvolver temáticas que partam das estruturas políticas, sociais,
ambientais, culturais e tecnológicas. Os conteúdos serão trabalhados através de
pesquisas, trabalho em equipe e trabalho dirigido, aula expositiva e dialogada.
LOCAL DE REALIAÇÃO
Será utilizada uma sala de aula do colégio.
RESULTADOS ESPERADOS
PARA O ALUNO
Espera-se que o aluno se desenvolva na forma corporal, na criatividade e na
linguagem, buscando meios para um mundo mais saudável, desenvolvendo ideias
de maior complexidade tão raras a uma sociedade que almeja evoluir. Também
espera-se que a arte, a cultura e a ciência ajudem na formação do indivíduo,
moldando seu caráter e sua visão de mundo, se desenvolver como ser humano. A
cultivar valores, a observar e buscar entender e respeitar o mundo e a natureza, o
outro e a si mesmo; a construir o seu lugar na terra, por mais simples que ele seja. A
discernir entre certo e errado, bom e mau, e a curtir o belo e o bom que devem ser
buscados, dentro das condições de cada um, a dar um sentido a sua vida, seu
trabalho, seu convívio.
PARA A ESCOLA
Espera-se que a escola incentive os alunos a viverem e exprimirem o que
sentem na relação pessoal e com o outro, forjando cidadãos mais capacitados para
preencher vagas que demandem alta qualificação, algo crucial para a educação.
PARA A COMUNIDADE
Espera-se um maior envolvimento dos pais e comunidade para com a escola,
envolvendo-os com a responsabilidade e relacionamento afetivo com seus filhos e
amigos, buscando uma melhor qualidade e valores.
AVALIAÇÃO
Instrumentos de Avaliação
Questões dirigidas
Trabalhos dirigidos
Pesquisa e relatórios
Critério de Desempenho
Expressão corporal
Desenvoltura
Dicção
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA CIÊNCIAS. Secretaria de
Estado da Educação, 2008.
JAPIASSU, Ricardo Ottoni Vaz. Metodologia do Ensino de Teatro. 4ª edição.
Campinas: Papirus, 2005.
MARCELLINO, Nelson Carvalho. Lúdico, Educação e Educação Física. 2ª edição.
Ijuí:Unijuí, 2003.
HORA TREINAMENTO
CONTEÚDOS
O esporte deve propiciar ao aluno uma leitura de sua complexidade social,
histórica e política. Busca-se um entendimento crítico das manifestações esportivas,
as quais devem ser tratadas de forma ampla, isto é, desde sua condição técnica,
tática, seus elementos básicos, até o sentido da competição esportiva, a expressão
social e histórica e seu significado cultural como fenômeno de massa. Os conteúdos
do futsal escolar abrangem desde as habilidades mais simples como o domínio do
corpo e afetividade de manipulação de bola até as habilidades específicas de cada
função tática dos jogadores e sistemas de ataque e defesa, procurando diversificar
ao máximo a prática do aluno.
OBJETIVOS
Proporcionar aos alunos um espaço que favoreça a permanência dos
mesmos no contexto educativo, criando um ambiente saudável para o convívio
escolar e comunitário, resgatando a cidadania através da prática do esporte, de
forma educativa, vivenciando seus aspectos técnicos, táticos e humanos.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
A escola existe para proporcionar a aquisição dos instrumentos que
possibilitam o acesso ao saber e a igualdade, para construir relações humanas
dignas entre diversas classes sociais. As atividades complementares vêm ao
encontro com essa nova perspectiva pedagógica da educação, como forma de
oportunizar alunos adolescentes em participarem de atividades extra classe. Tem
como intencionalidade o trabalho que considere o ser humano na sua totalidade,
tornando assim, a escola um espaço atrativo, mais lúdico e que busca a efetivação
do conhecimento através de diferentes atividades. No desporto, são desenvolvidas
atividades que permitam ao aluno a tomada de consciência da imagem corporal e
das próprias possibilidades, satisfazendo a necessidade de movimentos e o desejo
de se afirmar, além de propiciar o bom controle da agressividade. As atividades
físico-desportivas “futsal” entendidas como atividades naturais do movimento, jogo e
confraternização, são elementos básicos para a educação das pessoas e possuem
funções altamente pedagógicas que podem incidir no desenvolvimento harmônico
do ser humano. Dentre as várias atividades propostas na escola, o Futsal de
destaca unanimemente pelos alunos, devido à facilidade com que se pode trabalhar
os fundamentos, jogo, regras, necessitando de pouco material e até mesmo espaço
pequeno.
LOCAL DE REALIZAÇÃO
O projeto será realizado na quadra do colégio.
RESULTADOS ESPERADOS
PARA O ALUNO
Que o aluno crie um espírito de grupo e união, e desenvolva suas aptidões, e
em consequência, melhore o rendimento escolar.
PARA A ESCOLA
Que o ambiente escolar se torne mais atrativo e que melhore o espaço de
convivência, aproximando e integrando escola-aluno.
PARA A COMUNIDADE
Que a comunidade se mobilize participando dos eventos esportivos e
desenvolva o senso de coletividade e relacionamento humano tendo uma
participação mais ativa nas outras atividades da escola.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve estar vinculada ao Projeto Político Pedagógico do colégio,
de acordo com os objetivos e a metodologia adotada. Com efeito, os critérios para a
avaliação devem ser estabelecidos, considerando o comprometimento e
envolvimento dos alunos no processo pedagógico. É importante a organização de
atividades, cuja finalidade seja demonstrar a apreensão dos conhecimentos e como
estes se aplicam numa situação real de atividade que demonstre a capacidade de
liberdade e autonomia dos alunos.
Por fim, os professores precisam ter clareza de que a avaliação não deve ser
pensada à parte do processo de ensino / aprendizado da escola. Deve, sim, avançar
dialogando com as discussões sobre as estratégias didático-metodológicas,
compreendendo esse processo como algo contínuo, permanente e cumulativo.
REFERÊNCIAS
ASSIS DE OLIVEIRA, Sávio. Reinventando o esporte: possibilidades da prática
pedagógica. Campinas, SP: Autores Associados, 2005.
CASTELLANI FILHO, Lino et al. Metodologia do ensino de educação física. São
Paulo: Cortez, 2009.
GOELLNER, Sivana Vilodre. Educação Física/Ciências do Esporte: Intervenção e
Conhecimento. Florianópolis: Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte, 1999.
MAIS EDUCAÇÃO
BANDA FANFARRA
CONTEÚDOS
Altura, Duração, Timbre, Intensidade, Densidade, Ritmo, Melodia, Harmonia,
Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, Pop ... Técnicas: instrumental,
Improvisação, Música Popular Brasileira, Percepção da paisagem sonora como
constitutiva da música contemporânea (popular e erudita), dos modos de fazer
música e sua função social. Compreensão dos elementos que estruturam e
organizam a música e sua relação com a sociedade contemporânea. Produção de
trabalhos musicais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.
OBJETIVOS
- Desenvolver a percepção musical através do trabalho de estruturas rítmicas
e melódicas com grau de dificuldade crescente, buscando o aprimoramento da
sensibilidade musical;
-Desenvolver a capacidade criativa com a prática de marchas harmonizadas; -
Possibilitar o direcionamento vocacional para a música.
- Desenvolver a coordenação motora, através de atividades musicais;
- Estimular a convivência, o trabalho em grupo e a capacidade de
concentração.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
A proposta será desenvolvida considerando a origem cultural e o grupo social
dos alunos, trabalhando durante as aulas, os conhecimentos que originam da
comunidade, bem como àqueles que aperfeiçoam a capacidade musical.
Pesquisa bibliográfica em livros, revistas, jornais, internet;
Análise do material e seminário aberto;
Aula de teoria musical: apresentação das estruturas de pautas, notas musicas
e iniciação de leitura de partituras, altura, duração, timbre, intensidade, densidade,
ritmo, melodia, harmonia, utilizando logo em seguida a experimentação prática.
Apresentação dos gêneros musicais, escolha de músicas para ensaios,
adequação de arranjos musicais, utilizando os diversos tipos de instrumentos da
fanfarra.
Gravação de ensaios para posterior análise em conjunto, visando a melhoria
musical.
LOCAL DE REALIZAÇÃO
Para a realização das atividades será utilizada a quadra do colégio, e em
caso de necessidade, o pátio.
RESULTADOS ESPERADOS
PARA O ALUNO
Espera-se que o aluno aproprie-se do senso de responsabilidade, cooperação
e respeito, bem como desenvolver as habilidades sócio-afetivas e da coordenação
motora, seja capaz de comparar e estabelecer diferenças entre vários tipos de sons:
altura, duração, timbre, intensidade e densidade.
PARA A ESCOLA
Espera-se que o ambiente escolar se torne mais atrativo e que melhore o
espaço de convivência, aproximando e integrando escola-aluno.
PARA A COMUNIDADE
Espera-se que a comunidade esteja mais presente, participando e interagindo
nas atividades culturais propostas, com isto melhorando a participação da família na
escola.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve estar vinculada ao Projeto Político Pedagógico do colégio,
de acordo com os objetivos e a metodologia adotada. Com efeito, os critérios para a
avaliação devem ser estabelecidos, considerando o comprometimento e
envolvimento dos alunos no processo pedagógico. É importante a organização de
atividades, cuja finalidade seja demonstrar a apreensão dos conhecimentos e como
estes se aplicam numa situação real de atividade que demonstre a capacidade de
liberdade e autonomia dos alunos.
REFERÊNCIAS
SCHAFER, R. Murray. Educação sonora: 100 exercícios de escuta e criação de
sons. São Paulo: Melhoramentos, 2009.
SWANWICK, Keith. Ensinando música musicalmente. São Paulo: Moderna, 2003
CANTO CORAL
CONTEÚDOS
A escola pública, na atualidade, depara-se com um grande desafio que é o de
trabalhar, em classes, com ritmos da aprendizagem diferenciados. Trabalhar em
grupo não é fácil e cabe ao professor orientar seus alunos quanto às normas de
comportamento para um bom desempenho de cada indivíduo e do grupo como um
todo. Para o ensino da música nada foge do tradicional. Evolui ao mesmo sentido
das teorias pedagógicas. O aluno não é visto como receptor de conteúdo como nos
antigos conservatórios. A música tampouco ficou restrita a atividade lúdica. São
cada vez mais frequentes projetos em que os alunos são estimulados a distinguir
uma linguagem diferente, para só mais tarde conhecer suas características formais.
Segundo JANNIBELLI (1971, P. 273): “A música se destaca como sendo o
setor da educação que estimula, de maneira especial, o impulso vital e as mais
importantes atividades psíquicas humanas, como a inteligência, a vontade, a
imaginação criadora e, principalmente, a sensibilidade e o amor. Nisto está sua
peculiaridade, pois reúne, harmoniosamente, conhecimentos, sensibilidade e
ação”.A música tem a sublime missão de possibilitar o encontro do “ser” com sua
própria sensibilidade, e se educar de uma forma prazerosa. Enquanto linguagem
artística, a música pode revelar o enorme potencial que o homem tem em si,
motivando-o a atitudes equilibradas e o desenvolvimento da percepção para com os
seres e coisas que o rodeiam. O ato de educar no meio escolar, é um encontro
entre pessoas bem intencionadas, que almejam o crescimento intelectual e
emocional umas das outras, fazendo uso de meios que facilitem a harmonia e a
clareza perceptiva. Educar pela música é possibilitar o livre trânsito entre o interior e
o exterior, o equilíbrio em nossas ações no plano físico, em nossas emoções no
plano emocional e em nossas ideias no plano mental.
OBJETIVOS
- Desenvolver a criatividade e sociabilidade dos alunos;
- Desenvolver a atenção;
- Despertar o interesse pela boa música;
- Desenvolver a questão da sensibilidade através da música;
- Trabalhar a pluralidade cultural;
- Auxiliar os alunos em seus múltiplos aspectos de formação, quer seja sob o
ponto de vista pedagógico, psicológico, sociológico e cultural.
ENCAMINHAMENTO
- Pesquisas dos diversos estilos musicais, influências, etc.
- Aplicação da técnica Volca;
- Ensino da Teoria Musical (básico);
- Técnicas de Expressão Corporal;
- Ensaios;
- Apresentações.
LOCAL
Para a realização do projeto será utilizada uma sala de aula.
RESULTADOS
PARA O ALUNO
Espera-se que com este projeto os alunos desenvolvam o gosto pela "boa"
música e que resgatem o patriotismo através dos Hinos, desenvolvam técnicas
vocais e instrumentais e que melhorem o rendimento escolar, o senso de
coletividade e o relacionamento humano.
PARA A ESCOLA
Espera-se que a escola consiga trabalhar a pluralidade cultural, auxiliar os
alunos em seus múltiplos aspectos de formação, no caso deste projeto de canto
coral, desenvolva os aspectos de formação musical.
PARA A COMUNIDADE
Espera-se que a comunidade participe dos eventos musicais, com isto
estejam mais presentes nas atividades desenvolvidas pelos alunos/escola.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve estar vinculada ao Projeto Político Pedagógico do colégio,
de acordo com os objetivos e a metodologia adotada. Com efeito, os critérios para a
avaliação devem ser estabelecidos, considerando o comprometimento e
envolvimento dos alunos no processo pedagógico. É importante a organização de
atividades, cuja finalidade seja demonstrar a apreensão dos conhecimentos e como
estes se aplicam numa situação real de atividade que demonstre a capacidade de
liberdade e autonomia dos alunos.
REFERÊNCIA
JANNIBELLI, Emilia d anniballe. A Musicalização na Escola. Lidador, 1971.́
WISNIK, José Miguel. O som e o sentido. Uma outra história das músicas. São
Paulo: Companhia das Letras, 1999.
PERCUSSÃO
CONTEÚDOS
Oficina de Percussão,
Oficinas de Dança Afro-brasileira,
Capoeira,
Discussão de cidadania.
OBJETIVOS
-Promover uma educação infanto-juvenil, não formal, complementar a
educação formal, tendo a música (percussão) e o esporte (capoeira) como
estratégias.
-Promove o desenvolvimento cultural dos jovens, estimulando na construção
da sua cidadania.
ENCAMINHAMENTO
Oficina de Percussão: as crianças e os adolescentes passam por períodos de
preparação e conhecimento teórico e prático com as noções de percussão,
instrumento a instrumento, até que conheça aquele com que mais tem afinidade.
Oficinas de Dança Afro-brasileira: com a tentativa de conhecer e divulgar essa forte
manifestação cultural são ministradas oficinas teóricas e práticas para o
conhecimento dos movimentos da dança e da cultura, na expectativa de aumentar a
auto estima e a consciência corporal dos participantes.
Capoeira: As crianças, adolescentes e jovens têm contato teórico e prático
com a história dos movimentos afro-brasileiros, com a vivência em roda e com o
aprendizado dos movimentos principais da capoeira.
Discussão de cidadania: de forma transversal todas as atividades
desenvolvidas no projeto devem buscar o conhecimento dos direitos e deveres na
perspectiva de atuação mais crítica dos adolescentes e jovens. As atividades
desenvolvidas permitem abordar temas do cotidiano, escola, mercado de trabalho,
profissões, comunicação, esporte, lazer, namoro, sexualidade, DST/AIDS, violência,
drogas, relacionamento familiar e outros de interesse das crianças e dos
adolescentes. Além de trabalhar sobre a rotina de vida canalizando suas energias
para as atividades criativas e de produção.
LOCAL
Será realizada uma sala de aula para a realização das atividades.
RESULTADOS
PARA O ALUNO
Espera-se que a música, a cultura e a dança aumentem a auto-estima e o
aprendizado, e ajudem na formação do indivíduo, moldando seu caráter e sua visão
de mundo.
PARA A ESCOLA
Espera-se que a escola seja um local agradável em que os educandos
tenham prazer em estar, que seja um ambiente de boa convivência e que haja
aproximação e integração entre escola-aluno.
PARA A COMUNIDADE
Espera-se que a comunidade participe das atividades desenvolvidas, gerando
com isto uma melhor integração da escola com toda a comunidade escolar.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve estar vinculada ao Projeto Político Pedagógico do colégio,
de acordo com os objetivos e a metodologia adotada. Com efeito, os critérios para a
avaliação devem ser estabelecidos, considerando o comprometimento e
envolvimento dos alunos no processo pedagógico. É importante a organização de
atividades, cuja finalidade seja demonstrar a apreensão dos conhecimentos e como
estes se aplicam numa situação real de atividade que demonstre a capacidade de
liberdade e autonomia dos alunos.
REFERÊNCIA
ALENCAR DE BRITO, Teca. Música na educação infantil. São Paulo: Peirópolis,
2003.
LABAN, Rudolf. Domínio do Movimento. São Paulo: Summus, 1978.
RÁDIO ESCOLAR
CONTEÚDOS
Atualmente “linguagem é vista como fenômeno social, pois nasce da
necessidade de interação (política, social, econômica) entre os homens. Nesse
sentido, a implantação de uma rádio na escola dará aos alunos a oportunidade de
utilizar e analisar a língua em uma situação concreta de uso. A rádio é um veículo de
grande atuação social. Através desta mídia, pessoas das mais diferentes classes
sociais, níveis intelectuais, religiões e outras diferenças sociais, têm acesso à
informação e entretenimento. É sem dúvida um veículo democrático e tem um papel
importante na transmissão de conhecimentos. O projeto Rádio Escola visa levar à
reflexão sobre a importância da rádio na educação,demonstrando a visão do
adolescente sobre a rádio quando ela mesma está envolvida no processo de criação
e produção da mensagem radiofônica. A concepção básica que sustenta o projeto
Rádio Escola é a de que o discurso não é neutro, a língua não é o espelho da
realidade, mas sua representação. Todo texto apresenta uma carga de significação
implícita a ser recuperada pelo leitor/ouvinte, por ocasião da atividade de produção
de sentido diretamente vinculada a seu contexto e historicidade. O projeto Rádio
Escola se constitui numa proposta de educação para as mídias. A familiaridade com
os equipamentos próprios da comunicação radiofônica, associada a exercícios de
elaboração coletiva da programação a ser veiculada, permitirá à comunidade escolar
construir seu próprio discurso, transmitindo a todos o que pensa, deseja e necessita
para a melhoria das relações entre os membros da comunidade escolar. A rádio na
escola torna-se um elemento que, enquanto ação educativa prioriza a auto-estima e
a autovalorização dos membros da comunidade, permitindo sua expressão através
da ampliação de sua voz, tornando-se agentes e produtores culturais. Assim, o
projeto se constitui numa prática viva da cidadania, que contribui, certamente, para a
construção de uma sociedade mais justa.
OBJETIVOS
Objetivos gerais:
Implementar uma Rádio na Escola para divulgar os propósitos pedagógicos
da escola, divertir e informar;
Fazer da rádio um instrumento para a consolidação de uma escola realmente
cidadã;
Objetivos específicos:
Contribuir para a compreensão de que a rádio é um veículo de comunicação
eficiente para tornar público o trabalho educacional efetivamente realizado na
unidade escolar;
Investir na formação de alunos repórteres para que consigam comunicar em
linguagem mais acessível assuntos ligados à cultura, saúde, educação e política.
Desenvolver habilidades e tendências comunicacionais dos participantes;
Reconhecer crianças e adolescentes como produtores de cultura, integrando-
os aos meios de comunicação, em geral ocupados por adultos;
Exercitar a comunicação oral, aperfeiçoando a objetividade e clareza de
exposição do pensamento;
Favorecer a convivência e trabalho em grupo, respeitando diferenças, níveis
de conhecimento e ritmos de aprendizagem de cada integrante da equipe.
ENCAMINHAMENTO
Assessoria ao desenvolvimento do projeto em todas as etapas: pesquisa,
estudo do tema e dos conteúdos, nas produções no laboratório de informática e
produções da rádio;
Realizar pesquisas na Internet e biblioteca com discussões posteriores entre
os alunos e professora: tecnologia na sala de aula, direitos autorais, linguagem,
rádio;
Criar um blog do projeto, registros dos participantes, disponibilizando a
possibilidade de interação dos “expectadores” por meio de comentários no site;
Encontros semanais a fim de organizar as atividades;
Reunião para avaliação da implantação de Rádio na Escola entre os
componentes dos órgãos colegiados;
Levantamento de necessidade de equipamentos – aparelhagem básica,
colhendo orçamentos;
Compra e instalação dos equipamentos da Rádio;
Estudo sobre a história do Rádio, sua importância como meio de
comunicação, e seu funcionamento (como manejar os equipamentos, como gravar
os programas, como eleger a melhor música, etc.)
Montar vinhetas com fundo musical e gravar;
Selecionar músicas com musicalidade e letra condizente com ambiente
educacional;
Analisar as informações de todos os setores da Escola para divulgar em dias
e horários onde serão mais escutados;
Pôr em prática o Projeto com programas diários, com estilos diferentes de músicas e
formato;
Analisar o impacto e o alcance do Projeto com o fim de melhorar a cada programa;
LOCAL
O programa será realizado em 01 sala para a montagem dos equipamentos
com acesso privativo;
• Mesa e cadeiras;
• Prateleira (opcional)
• Computador (opcional)
RESULTADOS
PARA O ALUNO
Espera-se favorecer o protagonismo juvenil, complementar o aprendizado,
ampliar a capacidade intelectual e as habilidades dos participantes no sentido de
valorizar a comunicação, a compreensão e a importância dos meios de
comunicação, envolvê-los na montagem dos equipamentos da rádio, seu manuseio,
sua programação, enfim, todos os conteúdos que são correlatos ao projeto.
PARA A ESCOLA
Espera-se melhorar o espaço de convivência, aproximar e integrar escola-
aluno e ampliar as possibilidades de práticas interdisciplinares e transdiciplinares.
PARA A COMUNIDADE
Espera-se dar voz a comunidade, consolidar a democracia e um maior
envolvimento dos pais e comunidade nos acontecimentos da escola.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve estar vinculada ao Projeto Político Pedagógico do colégio,
de acordo com os objetivos e a metodologia adotada. Com efeito, os critérios para a
avaliação devem ser estabelecidos, considerando o comprometimento e
envolvimento dos alunos no processo pedagógico. É importante a organização de
atividades, cuja finalidade seja demonstrar a apreensão dos conhecimentos e como
estes se aplicam numa situação real de atividade que demonstre a capacidade de
liberdade e autonomia dos alunos.
Por fim, os professores precisam ter clareza de que a avaliação não deve ser
pensada à parte do processo de ensino / aprendizado da escola. Deve, sim, avançar
dialogando com as discussões sobre as estratégias didático-metodológicas,
compreendendo esse processo como algo contínuo, permanente e cumulativo.
REFERÊNCIA
BAKHTIN, M. Marxismo e Filosofia da Linguagem. Trad. De Michel Lahud e Yara
Frateschi. São Paulo: Hucitec, 1986.
FREIRE, Paulo. A sombra desta mangueira. São Paulo: Olho D'Agua, 1995
KOCH, Ingdore Vilhaça. A Interação Pela Linguagem. São Paulo. Contexto, 1996
LETRAMENTO
CONTEÚDOS
Alfabetização através das diferentes linguagens;
Envio de e-mail, assistir vídeos e jogos
Criação de blogs
OBJETIVOS
Este trabalho tem por objetivo analisar o relacionamento da tecnologia da
informação e comunicação a partir de suas relações com a educação, nos
parâmetros que dizem respeito a inclusão e exclusão digital.
ENCAMINHAMENTO
Assessoria ao desenvolvimento do projeto em todas as etapas: pesquisa,
estudo do tema e dos conteúdos e nas produções no laboratório de informática;
Realizar pesquisas na Internet e biblioteca com discussões posteriores entre
os alunos e professora: tecnologia na sala de aula, direitos autorais, linguagem;
Encontros semanais a fim de organizar as atividades;
Analisar o impacto e o alcance do Projeto com o fim de melhorar a cada programa;
LOCAL
Pequena sala para a montagem dos equipamentos com acesso privativo;
• Mesa e cadeiras;
• Prateleira (opcional)
• Computador (opcional)
RESULTADOS
PARA O ALUNO
Espera-se que os alunos sejam capazes de usar as novas tecnologias para
desenvolver a leitura, escrita, critividade e utilizar as habilidades adquiridas na sua
vida. A aquisição da tecnologia da escrita não é suficiente para que se tenha entrada
no mundo da escrita, é necessário o desenvolvimento de competências para uso da
leitura e da escrita nas práticas sociais que as envolvem. A esse desenvolvimento
de competências para o uso da tecnologia da escrita é que se chama letramento.
PARA A ESCOLA
Espera-se que a escola oriente de forma sistemática, metódica, planejada e
lúdica, esses processos de letramentos aliados à tecnologia.
PARA A COMUNIDADE
Espera-se que a comunidade, principalmente pais, incentivem seus filhos a
participarem deste projeto, pois consequentemente estarão permitindo que eles
façam parte desse processo de inclusão digital.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve estar vinculada ao Projeto Político Pedagógico do colégio,
de acordo com os objetivos e a metodologia adotada. Com efeito, os critérios para a
avaliação devem ser estabelecidos, considerando o comprometimento e
envolvimento dos alunos no processo pedagógico. É importante a organização de
atividades, cuja finalidade seja demonstrar a apreensão dos conhecimentos e como
estes se aplicam numa situação real de atividade que demonstre a capacidade de
liberdade e autonomia dos alunos.
REFERÊNCIA
BAKHTIN, M. Marxismo e Filosofia da Linguagem. Trad. De Michel Lahud e Yara
Frateschi. São Paulo: Hucitec, 1986.
FREIRE, Paulo. A sombra desta mangueira. São Paulo: Olho D'Agua, 1995
KOCH, Ingdore Vilhaça. A Interação Pela Linguagem. São Paulo. Contexto, 1996
ATLETISMO
CONTEÚDOS
Propõe-se com esse projeto, fundamentado nas reflexões atuais de ensino,
superar e avaliar a importância da educação, levando os participantes a
compreender e valorizar as múltiplas dimensões da vida humana.
Pretende-se ir além da aptidão física, da aprendizagem motora e a performance
esportiva, sendo estes esportes com suas regras, comparadas às regras existentes
na sociedade na qual estamos inseridos, percebendo que a sua realidade pode ser
mudada através de suas ações, podendo dessa maneira superar suas próprias
limitações.
OBJETIVOS
Objetivos Gerais: Proporcionar aos educandos a realização de atividades que
oportunizem vivências corporais relacionadas ao Atletismo, proporcionando a
aprendizagem dessas habilidades com caráter educativo, recreativo e esportivo.
Promover o aumento da auto-estima e redução do isolamento social. Desenvolver a
construção de conhecimentos de forma lúdica e prazerosa, e a promoção de
benefícios das atividades físicas na qualidade de vida presente e futura,
incentivando sua prática no decorrer de sua vida.
Objetivos Específicos: Divulgar a prática do Atletismo motivando a participação de
um maior número de alunos.
Promover e organizar eventos como festivais, torneios, gincanas, que viabilizem a
vivência das habilidades dos esportes trabalhados não somente pelos educandos
envolvidos no processo, mas por toda comunidade escolar.
Estimular e estreitar as relações educando,família e escola.
ENCAMINHAMENTO
Haverá inicialmente um período de divulgação do projeto, sendo afixados
cartazes em pontos estratégicos do colégio, despertando assim no educando a
vontade de participar espontaneamente do mesmo. As inscrições serão realizadas
com o professor de Educação Física responsável.
Será composto por uma ou mais turmas de alunos de ambos os sexos, inicialmente
divididos por faixa etária.
As aulas serão programadas em horário de contra turno, havendo assim
turmas no período vespertino. Será apresentado um plano de ação de curso a ser
proposto, porém sem um programa rígido em virtude da proposta alicerçada na
ludicidade e no divertimento.
As atividades serão estruturadas, sempre, a partir de jogos e brincadeiras
conhecidas pelos educandos, sendo incorporadas a essas as vivências das
habilidades do Atletismo, como Corrida, Revezamentos, Arremesso de Peso,
Lançamento de Dardo, Lançamento de Disco, Salto em Altura, Salto em Distância,
de acordo com o desenvolvimento psicomotor que a turma apresentar.
Pretende-se ainda promover o dia da família onde cada integrante do projeto
traz alguém da família para “jogar”.
LOCAL
Para o desenvolvimento das atividades, serão disponibilizadas:
- 01 quadra poli-esportiva coberta nas dependências do colégio;
- 01 quadra poli-esportiva coberta no ginásio de esportes do distrito.
- 01 Sala de projeção com TV, Vídeos, Dvds.
RESULTADOS
PARA O ALUNO
Pretende-se que os alunos envolvidos no processo, percebam a importância
da atividade física em suas vidas, promovendo vivências das habilidades/esportes
trabalhados por meio de jogos, brincadeiras culturais, atividades lúdicas, jogos pré
desportivos, e outros. Espera-se que o aluno crie um espírito de grupo e união e
desenvolva suas aptidões, e em consequência, melhore o rendimento escolar.
PARA A ESCOLA
Pretende-se ainda que os educandos envolvidos no processo, melhorem suas
participações no decorrer das aulas, melhorando assim, também suas notas, que o
ambiente escolar se torne mais atrativo e que melhore o espaço de convivência,
aproximando e integrando escola-aluno.
PARA A COMUNIDADE
Pretende-se que a comunidade se mobilize participando dos eventos
esportivos e desenvolva o senso de coletividade e relacionamento humano, tendo
uma participação mais ativa nas outras atividades da escola.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve estar vinculada ao Projeto Político Pedagógico do colégio,
de acordo com os objetivos e a metodologia adotada. Com efeito, os critérios para a
avaliação devem ser estabelecidos, considerando o comprometimento e
envolvimento dos alunos no processo pedagógico. É importante a organização de
atividades, cuja finalidade seja demonstrar a apreensão dos conhecimentos e como
estes se aplicam numa situação real de atividade que demonstre a capacidade de
liberdade e autonomia dos alunos.
REFERÊNCIA
CASTELLANI FILHO, Lino et al. Metodologia do ensino de educação física. São
Paulo: Cortez, 2009.
GOELLNER, Sivana Vilodre. Educação Física/Ciências do Esporte: Intervenção e
Conhecimento. Florianópolis: Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte, 1999.
PROJETO HELENA KOLODY
PÚBLICO ALVO:
Alunos do 6º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio
DURAÇÃO:
Ano letivo 2012
JUSTIFICATIVA:
Em comemoração ao Centenário da grande poetisa paranaense Helena
Kolody, mais que merecido, prestaremos nossa homenagem a essa importante
figura literária da nossa história paranaense. Além de conhecermos a referida
escritora, trabalharemos a leitura, escrita, comunicação, pois constatamos a
necessidade de desenvolver com o aluno o hábito da leitura e a interpretação,
despertando neles o interesse pelos vários tipos de leitura, bem como a análise
crítica das situações vivenciadas em nosso cotidiano e a expressão corporal
também será trabalhada em teatro, resgatando valores e o prazer em trabalhar em
grupo . Sendo assim, desenvolveremos em nossa escola um trabalho direcionado a
poetisa e ao desenvolvimento do aluno, onde o mesmo terá a oportunidade de ter
seu trabalho visto não somente pelos professores do estabelecimento, mas também
pela escola e a comunidade.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer a história da consagrada poetisa Helena Kolody, valorizar a leitura
como fonte de informação e desenvolver a liberdade de se expressar tanto na forma
corporal, como na linguagem.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Conhecer a magnífica história de vida da saudosa Helena Kolody;
- Desenvolver a expressão verbal, bem como identificar as ideias básicas
contidas nos textos;
- Despertar o interesse em ouvir os colegas e também saber utilizar a
entonação de voz ao fazer leituras com expectadores;
- Organizar momentos de leitura livre em que o professor também leia os
textos e haicais;
- Valorizar a construção coletiva e a expressar corporal através do teatro;
- Melhorar a capacidade da escrita;
- Produzir textos com significado;
- Desenvolver a capacidade de recontar e reescrever textos e haicais;
METODOLOGIA
Pesquisa sobre a vida de Helena Kolody;
Leitura da vida da escritora;
Leitura de textos e haicais da poetisa;
Utilização de recursos audiovisuais;
Produção escrita individual e coletiva de haicais;
Exposição dos haicais produzidos pelos alunos em murais;
Montagem de peça e dramatização da vida de Helena Kolody;
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
As experiências pedagógicas já adquiridas ao trabalhar com a leitura,
interpretação, escrita e comunicação, permite-nos constatar a necessidade que
temos de aproveitar todo o momento para tentarmos fomentar no educando o prazer
por esta prática.
De acordo com Frantz (2005, p.48)
Criar condições de leitura não significa apenas levar à biblioteca uma vez por
semana. Significa também criar uma atmosfera agradável, um ambiente que convide
à leitura na própria sala de aula ou mesmo fora dela. É destinar tempo para ela na
sala de aula, demonstrando assim que essa é uma atividade importante, fundamental
e que merece também ocupar um espaço nobre.
O educador precisa criar o hábito de leitura, independente da disciplina que
exerce, visto que, quem lê mais, escreve melhor, se expressa de forma mais clara,
sabe interpretar e expor suas ideias, tornando assim a leitura favorável em todas as
disciplinas, pois todas necessitam das vantagens, que foram expostas, que a leitura
nos proporciona.
A leitura independente de qual seja, abre a criatividade e a capacidade de ser
crítico dentro de cada ser humano, é um aprender a todo o momento. E a leitura da
vida da consagrada escritura, além de auxiliar nessa prática, proporcionará uma
visão de exemplo de vida, bem como resgate de valores.
Segundo Paulo Freire (2005, p. 11) “A compreensão do texto a ser alcançada
por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto”. É
deixar o conhecimento fluir, é aprender a ler as entrelinhas.
DESENVOLVIMENTO
O presente trabalho será iniciado com a biografia da poetisa Helena Kolody,
onde o professor coordenador de turma, será o responsável por trabalhar a vida da
escritora, independente da disciplina que o mesmo possui, objetivando assim, que
todos os professores conheçam a belíssima história da mesma. Todos os vídeos e
materiais disponíveis no site www.diaadiaeducacao.gov.br, serão utilizados.
Normalmente, o trabalho com leitura, compreensão e interpretação são
deixados mais para a disciplina de língua portuguesa, no entanto ressaltamos que a
importância de formar novos leitores não pode ficar somente a cargo do professor
dessa disciplina, mas abranger a todas as demais, uma vez que todos os
educadores fazem uso da leitura em suas aulas e todos necessitam que seus alunos
saibam interpretar independente da matéria a ser estudada.
Após o estudo da vida de Helena Kolody em todas as turmas, o professor de
língua portuguesa explicará a história dos haicais, fará leitura de textos e haicais,
trabalhando interpretação e entonação. Na sequência, serão confeccionados textos
e haicais de forma individual e coletiva que depois serão expostos em murais.
Todos os professores farão leituras de haicais durante o ano letivo, e de
acordo com as oportunidades que surgirem, citará a Helena Kolody em suas
atividades curriculares, como textos, situações problemas, localização geográfica,
desenhos que representem os haicais lidos e outros que o educador em sua
criatividade imaginar.
Para finalizar o projeto, no final do segundo semestre, será elaborado e
realizado uma dramatização sobre a vida da poetisa, onde o aluno aprenderá a
trabalhar em grupo, dando opiniões e respeitando as sugestões dos colegas.
Todo o trabalho efetuado durante o projeto será exposto não somente a
escola, mas sim, para toda a comunidade.
AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada através de apresentações dos trabalhos realizados
pelos professores e alunos, o desempenho e participação.
RESULTADOS ESPERADOS
Para o aluno
O projeto proporcionará aos educandos o contato com a leitura, fazendo com
que os mesmos entendam sua importância e tenham como inspiração a poetisa
paranaense Helena Kolody.
Para a Escola
Que os alunos envolvidos no processo, melhorem a leitura, a escrita, criem o
hábito e o gosto pela leitura, apresentando consequentemente resultados positivos.
Para a Comunidade
Que a comunidade desenvolva o senso de coletividade e relacionamento
humano, tendo uma participação mais ativa nas atividades do colégio, tendo a
oportunidade de conhecer os trabalhos da poetisa paranaense desenvolvidos pelos
alunos e ao mesmo tempo apreciar a trabalho dos educandos.
RECURSOS HUMANOS:
Direção, equipe pedagógica, professor, aluno e comunidade.
RECURSOS PEDAGÓGICOS:
1. Livros e textos sobre Helena Kolody;
2. Recursos audiovisuais ( vídeos, projetor multimídia e televisão)
3. Quadro-negro;
4. Giz;
5. Sulfite.