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COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSORA MARGARIDA FRANKLIN GONÇALVES ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO RUA PRESIDENTE COSTA E SILVA, Nº 588 FONE (43) 3619-1102 DISTRITO CAMPINHO - IBAITI PARANÁ - CEP: 84.900-000 PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO IBAITI 2012

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COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSORA

MARGARIDA FRANKLIN GONÇALVESENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

RUA PRESIDENTE COSTA E SILVA, Nº 588 FONE (43) 3619-1102 DISTRITO CAMPINHO - IBAITI – PARANÁ - CEP: 84.900-000

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

IBAITI

2012

I - INTRODUÇÃO

Neste início do século XXI, a aceleração dos avanços tecnológicos, a

globalização do capital, e as transformações nas relações de trabalho, trouxeram

mudanças para as políticas de gestão da educação no País. Tais mudanças

interferem na organização da escola e nos papéis dos que fazem parte do seu

cotidiano.

Compreender esse processo e a legislação decorrente, bem como fortalecer

a discussão e as deliberações coletivas na escola, é um desafio que se coloca para

toda a comunidade escolar, para todos os trabalhadores que atuam na escola

pública.

Neste sentido, é fundamental garantir, no processo de democratização, a

construção coletiva do Projeto Político Pedagógico, a consolidação dos Conselhos

Escolares, das APMFs e dos Grêmios Estudantis entre outros mecanismos de

gestão. Isso quer dizer que a organização da escola só acontecerá se todos os que

vivenciam seu cotidiano contribuírem para esse processo de mudança, organizando

uma escola democrática, participativa e preocupada, sobretudo em construir uma

educação, com qualidade social para todos.

O Projeto Político Pedagógico exige profunda reflexão sobre as finalidades

da escola, seu papel social e a clara definição de caminhos, formas e ações a serem

empreendidas por todos os envolvidos no processo educativo. É um conjunto de

diretrizes e ações que norteiam a prática da comunidade escolar como um todo, na

busca de soluções que amenizem as dificuldades encontradas no cotidiano, e

conscientes que são diversos os fatores que influenciam o comportamento e o

desenvolvimento da aprendizagem de nossos alunos.

Foi elaborado com a coordenação da Direção e a participação dos

Professores, Pedagogos, Agentes Educacionais, representantes de Pais, Conselho

Escolar, APMF e Alunos deste Estabelecimento de Ensino, com o objetivo de

congregar o trabalho coletivo e todos os meios possíveis para proporcionar dentro

do possível, um ensino público de qualidade.

Partiu de uma reflexão sobre o tipo de sociedade que queremos construir e

que tipo de pessoas queremos formar por meio da educação oferecida e apresenta

as ações a serem desenvolvidas em forma de compromisso político, resultantes da

reflexão crítica do pessoal que trabalha na escola e da comunidade que participou

da pesquisa para este fim.

É um instrumento que organiza e sistematiza o trabalho educativo,

compreendendo o pensar e o fazer da escola por meio de ações, atos e medidas

que combinem a reflexão com as práticas do fazer pedagógico.

Importante lembrar que esta é uma primeira versão de um instrumento que,

embora tenha sido elaborado cuidadosamente e com a contribuição de muitas

pessoas, certamente será aprimorado, pois não é o documento final e deve ser

entendido como produto de construção progressiva, dinâmica, participativa e em

constante atualização.

Esperamos que ele sirva como fonte segura e referência, a todos aqueles que

fazem parte do Colégio Estadual Professora Margarida Franklin Gonçalves.

Através desse trabalho, procuraremos organizar uma escola democrática,

participativa e preocupada em construir uma educação pública, com qualidade para

os moradores do Distrito de Campinho do Município de Ibaiti.

Ibaiti, 07 de março de 2012

II – FASE LEGAL

O Projeto Político Pedagógico foi elaborado de acordo com a Lei de

Diretrizes e Bases da Educação (LDB) 9394/96, nas Diretrizes Curriculares

Nacionais e Estaduais e na Deliberação 14/99 – CEE, no Estatuto da Criança e do

Adolescente e legitimado no Regimento Escolar.

1 – Identificação, Localização e Mantenedora do Estabelecimento

Colégio Estadual do Campo Professora Margarida Franklin Gonçalves.

Código do INEP: 41359402

Localização:

Endereço: Rua Presidente Costa e Silva, 588

Telefone: (43) 3619 1102

E-mail: [email protected] / [email protected]

Município: Ibaiti / PR – Distrito do Campinho

Dependência Administrativa: Estadual

Código: 0640

NRE: Ibaiti

Código: 45007

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Ato de autorização do Colégio: Resolução nº 4279/97 de 22/11/1997

Ato de reconhecimento do Colégio: Resolução nº 1355/2000 de 18/05/2000.

Ato Administrativo de Aprovação do Regimento Escolar: nº 17/05 de 04/05/2005.

Ato da Renovação do reconhecimento do Colégio: Resolução nº 1752/2010 de

06/08/2010

Resolução de alteração da denominação do Colégio Estadual Professora Margarida

Franklin Gonçalves – Ensino Fundamental e Médio, para Colégio Estadual do

Campo Professora Margarida Franklin Gonçalves – Ensino Fundamental e Médio:

Resolução nº 537/12 de 23/01/2012

Distância do Colégio do NRE e Município Sede: 17 Km.

Localização do Colégio: Zona Urbana – Distrito de Campinho.

III – MARCO SITUACIONAL

1 – HISTÓRICO DO MUNICÍPIO DE IBAITI

1.1 - Histórico

Em 1909, o Coronel Luiz Ferreira Mello, fundou em território do Município de

Tomazina, um pequeno povoado que recebeu a denominação de Patrimônio do

Café. Pelo Decreto nº 2008, à categoria de Distrito Judiciário, sendo instalado a

15/07/1923.

No início de 1916, começaram a aparecer os primeiros povoadores do

Município de Ibaiti, em setembro 1926, foi inaugurada uma Estação Ferroviária com

o nome de Arthur Bernardes, em localidade denominada Barra Bonita, a poucos

quilômetros do Patrimônio do Café. Em virtude disto, pelo Decreto Estadual nº 2465,

de 02/04/1927, a sede distrital do Patrimônio do Café, foi transferida para Barra

Bonita.

A senhora Janina Gonevino Costa, natural de Verona, na Itália, foi a primeira

professora municipal de Barra Bonita, em 1927, tendo sido nomeada pelo Senhor

Dr. Otávio Alencar de Lima, Prefeito Municipal de Tomazina – PR.

A mudança do nome de Barra Bonita para Ibaiti foi necessária em virtude de

já existir no Estado de São Paulo uma cidade com o nome de Barra Bonita. As

pessoas presentes na reunião após estudo, optaram por Ibaiti, nome de origem

indígena que significa Água de Pedra (Iba – água / Iti – pedra).

Pela Lei Estadual nº 02, de 11/10/1947, Ibaiti foi elevado à categoria de

Município, com território desmembrado de Tomazina, sendo sua instalação feita

solenemente no dia 09/11/1947, e tendo como Prefeito o Senhor Atayde Loiola e,

como primeiro Prefeito Eleito Júlio Farah, que governou de 1947 a 1951.

1.2 - Localização

O Município de Ibaiti está localizado no Nordeste do Paraná, na região

denominada Norte Pioneiro.

- Área do Município: 947 Km2

- População: 28.050 habitantes (IBGE 2007)

- Eleitores: 20.700 aproximadamente

- Altitude: 850 metros na sede

- Clima: Temperado, pendendo para o frio.

- Latitude: 23º 50’ 55” S

- Longitude: 50º 11’ 16” W

Os elementos étnicos que formaram nossa população foram os portugueses,

os italianos, os japoneses, os alemães, os árabes, afro-descendentes, indígenas,

etc.

1.3 - Limites de Ibaiti

Ao Norte: Ribeirão do Pinhal e Jundiaí do Sul

Ao Sul: Ventania e Arapoti

A Leste: Japira e Pinhalão

A Oeste: Congonhinhas, Sapopema, Curiúva e Figueira.

1.4 - Símbolos de Ibaiti

Os Símbolos Oficiais de Ibaiti foram aprovados pela Lei Municipal nº 49/70

de 06/11/1970. São símbolos: Hino a Ibaiti, Bandeira e Escudo.

Bandeira: Seu desenho foi apresentado por César Luiz Pereira.

Sua forma é retangular, dividida em três faixas nas cores: amarela –

que representa a exuberância (grande abundância) do Município,

também a riqueza produzida pelo labor de seus filhos. Branca –

representa a paz e a fraternidade (amor ao próximo) que impera na

comunidade ibaitiense. Verde – representa a floresta, a agricultura,

a esperança dos Ibaitienses nos destinos do Município. No ano de

1993 os dois galhos de café, foram substituídos pelo Escudo do

Município, conforme a Lei Municipal nº 37/93. A mudança ocorreu

para facilitar a identificação de nossa Bandeira, bem como destaca-

la de outros Municípios.

Escudo: Desenhado pelo senhor Benedito Pimenta Filho.

Hino a Ibaiti: Letra de Maria Regina Cleto Melluso.

1.5 – Distritos

No Município de Ibaiti contamos com cinco distritos muitos importantes para a

vida rural e urbana, todos eles servidos por luz elétrica e serviço telefônico. São

eles: distrito do Campinho, Amorinha, Euzébio de Oliveira, Vassoural e Vila Guay.

Próximo ao distrito do Campinhos está localizado o Patrimônio do Café, o Aeroporto

Municipal Moisés Lupion e também a DAIL – Destilaria de Álcool de Ibaiti LTDA, com

capacidade de produção diária de mais de 120.000 mil litros e que oferece emprego

às pessoas do município e redondeza.

Nesse distrito contamos com duas escolas que funcionavam em dualidade

administrativa até o ano de 2010, sendo uma delas o Colégio Estadual Professora

Margarida Franklin Gonçalves – Ensino Fundamental e Médio e a outra a Escola

Municipal João Severino Sales – Educação Infantil e Ensino Fundamental.

2 - HISTÓRICO DO CAMPINHO

O referencial histórico mais antigo encontrado data do ano de 1924 e trata-

se do início da construção da estação de trem que era chamada de “Campinho”, o

que gerou o nome do distrito atual.

No ano de 1940 foi inaugurada essa estação de trem com o nome de “Arthur

Bernardes”, substituindo o seu nome inicial e provisório.

Nesse mesmo período houve uma doação de terras feita pela família Araújo

para a construção de uma capela, fato este revelado através dos relatos dos antigos

moradores e que impulsionou o desenvolvimento do povoado.

Em primeiro de dezembro de 1958, foi descoberta uma ata das matrículas

das primeiras turmas, criando-se a “Escola Isolada da Fazenda Carolina” onde

descreve um exame de admissão para o seguinte ano letivo.

Aos 25 de novembro de 1959, está registrada um nova ata com a mesma

finalidade, onde agora encontramos o nome da escola como “Escola Isolada Ana

Néri do Campinho” e o nome da primeira professora “Benedita Elias Tomé”.

Num passo bem longo sem registros, foi encontrado um documento oriundo

do Executivo onde fica aprovada a “Planta do Loteamento do Povoado de

Campinho” pelo prefeito Antonio Rocha da Silveira em 22 de maio de 1971.

No ano seguinte, 1972, o mesmo prefeito, legaliza o “Loteamento do

Patrimônio do Campinho”, alienando os lotes e entregando aos posseiros a Escritura

Pública dos mesmos.

Em 23 de abril de 1993 o prefeito Francisco Pereira Goulart aprova o projeto

de lei e cria o “Distrito Administrativo de Campinho”.

Em nove de junho de 2004, o prefeito em exercício Roque Jorge Fadel

fazendo uso de suas atribuições, concede o registro e regularização do “Loteamento

Agência Johnson”, perfazendo uma área de 123.720 m2.

No dia 12 de dezembro de 1994, é enviado um pedido de autorização para a

realização de plebiscito a Assembleia Legislativa do Paraná.

Em 15 de dezembro de 1994, a Assembleia Legislativa do Paraná autoriza a

realização de plebiscito, para que a população decida sobre a criação do Município

de Campinho, desmembrando-o do Município de Ibaiti, porém tal autorização foi

revogada estando atualmente sendo reanalisada.

3 – HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO, ATOS LEGAIS E

AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO

O Colégio Estadual Professora Margarida Franklin Gonçalves – Ensino

Fundamental e Médio, foi criada em 22/11/1997, através da Resolução nº 4279/97 –

DOE nº 5173 de 20/01/1998, teve sua Autorização de Funcionamento no dia

23/01/1998 com a Resolução nº 167/98 – DOE de 25/02/1992. O Reconhecimento

do Estabelecimento saiu com a Resolução nº 1355/2000 – DOE nº 57/44 de

18/05/2000. Houve antes disso um processo de estadualização, pois a escola

chamava-se Escola Municipal João Severino Sales, que ofertava o Ensino

Fundamental de 1ª a 8ª séries. A mesma foi criada em 1977, na época com o nome

“Escola Consolidada João Severino Sales” nome dado em homenagem a um

pioneiro cidadão morador e fundador do Distrito do Campinho. A inauguração da

antiga escola trouxe para a região um grande desenvolvimento educacional porque

veio facilitar os estudos daqueles que não tinham oportunidades para prolongar seus

conhecimentos. A população aumentou surgindo assim os primeiros comerciantes.

Esta escola ficou sendo mantida pela Prefeitura Municipal durante 20 anos e

somente no ano de 1998 dividiu as responsabilidades da educação do Distrito do

Campinho com o Estado. O Ensino Fundamental – séries iniciais continuou

municipal e manteve seu nome e o Ensino Fundamental séries finais, passou a ser

mantido pelo Governo Estadual, passando a denominar-se Escola Estadual

Professora Margarida Franklin Gonçalves, nome dado em homenagem mui

respeitosa à professora Margarida Franklin Gonçalves que realizou durante toda a

sua vida um grandioso trabalho em prol da educação. Pessoa essa que nunca

mediu esforços para ir ao encontro das dificuldades dos educandos.

O ensino que até então vinha sendo ofertado não estava suprindo as

necessidades da comunidade e assim montou-se um processo para a criação do

Ensino Médio nessa escola. Após cumprirmos várias exigências, foi autorizada a

oferta do mesmo a partir de 2004 e a escola passou a denominar-se Colégio

Estadual Professora Margarida Franklin Gonçalves – Ensino Fundamental e Médio.

No ano de 2011, a escola recebe sua nova unidade construída após vários

anos de expectativas, dentro dos padrões e normas exigidos. passando então à

independência administrativa. Contém dez salas de aula, além de suas salas ao ar

livre, um laboratório de Física, Química e Biologia, um Laboratório de Informática,

uma Biblioteca e uma Sala de Multiuso.

Foi moldada dentro dos padrões de acessibilidade, atuando com banheiros

para cadeirantes, rampas, corrimões, faixas para deficientes visuais e elevador para

acesso a ala superior onde há salas de aula.

Neste ano de 2012, o colégio passou a denominar-se Colégio Estadual do

Campo Professora Margarida Franklin Gonçalves, de acordo com a Resolução nº

537/12 de 23/01/2012.

Colégio de ensino público que oferta o Ensino Fundamental nos turnos diurno

e noturno e o Ensino Médio no turno noturno. Localizada na Zona Urbana do Distrito

do Campinhos, atende alunos da Zona Rural e Urbana do Distrito.

4 - OBJETIVOS DA INSTITUIÇÃO COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO

PROFESSORA MARGARIDA FRANKLIN GONÇALVES

• Ministrar o Ensino Fundamental e Médio (regular) atendendo ao disposto nas

Constituições Federal e Estadual, bem como na Lei de Diretrizes e Bases da

Educação e Diretrizes Estaduais e no Estatuto da Criança e do Adolescente

pautados na Gestão Democrática Participativa;

• Procurar fazer com que todos os alunos tenham condições de acesso,

permanência e tenham sucesso na mesma, vedada qualquer forma de

discriminação e segregação;

• Possibilitar à comunidade escolar e local a aquisição de conhecimentos,

saberes, ideias e sonhos num processo de aprender, inventar, criar, dialogar,

construir e ensinar. A escola sob a égide da gratuidade e da obrigatoriedade

tem por finalidade a viabilização das condições de aquisição do saber

elaborado, de modo que crianças, jovens e adultos se apropriem gradativa e

qualitativamente do conhecimento para o seu avanço social e cultural;

• Propiciar o conhecimento e a valorização da cultura do homem do campo,

bem como saberes sobre a prática de atividades do campo;

• Ser um espaço privilegiado de produção e de transformação do saber

sistematizado. As práticas e ações que a organizam serão eminentemente

educativas, de forma atingir os objetivos da instituição: formando sujeitos

participativos, críticos e avaliativos e preparados para o exercício da

cidadania;

• Favorecer e estimular o desenvolvimento das capacidades de comunicação,

mediante o uso das diferentes formas de linguagem e de formas de

expressão individual;

• Refletir, resgatar e desenvolver os valores éticos e morais (antigos e atuais);

• Ensinar como viver em grupo, em sociedade, em comunidade;

• Garantir a implementação e acompanhamento do Projeto Político

Pedagógico, elaborado coletivamente, com observância aos princípios

democráticos e submetido à aprovação do Conselho Escolar.

5 – DOS NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

O Regime da oferta da Educação Básica é de forma presencial, com a

seguinte organização e o Estabelecimento de Ensino oferta:

5.1 – Ensino Fundamental de 6º ano / 7º ano / 8º ano / 9º ano - turno diurno.

5.2- Ensino Fundamental 7º ano / 8º ano / 9º ano – turno noturno

5.3 – Ensino Médio: 1º ao 3º ano - turnos diurno e noturno.

5.4 – Ensino Extracurricular Plurilinguístico da Língua Estrangeira Moderna –

Francês.

5.5 – Salas de apoio à aprendizagem.

5.6 – Os conteúdos e componentes curriculares estão organizados na

Proposta Pedagógica Curricular em conformidade com as Diretrizes Nacionais e

Estaduais.

5.7 – Na organização curricular para os anos finais do Ensino Fundamental

consta:

I – Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Arte, Ciências, Educação

Física, Ensino Religioso, Geografia, História, Matemática e Língua Portuguesa e de

uma Parte Diversificada, constituída por Língua Estrangeira Moderna – Inglês;

II – Ensino Religioso, para o 6º ano e 7º ano, do período diurno , como disciplina

integrante da Matriz Curricular do estabelecimento de ensino, assegurado o respeito

à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo;

III – História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Prevenção ao Uso Indevido de

Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação Fiscal e

Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente, como temáticas

trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas;

IV – Conteúdos de História do Paraná na disciplina de História.

5.7 – O Estabelecimento de Ensino oferta o Ensino Médio, com duração de

três anos, perfazendo um mínimo de 2.400 horas.

Na organização curricular do Ensino Médio consta:

I – Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Arte, Biologia, Química,

Física, História, Geografia, Educação Física, Filosofia, Sociologia, Língua

Portuguesa e Matemática e de uma Parte Diversificada constituída por Língua

Estrangeira Moderna – Inglês e Espanhol ofertado na modalidade CELEM;

II – História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Prevenção ao Uso Indevido de

Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação Fiscal e

Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente, como temáticas

trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas;

III – Conteúdos de História do Paraná na disciplina de História.

6 – DADOS DO DESEMPENHO ESCOLAR NO ENSINO FUNDAMENTAL –

Ano 2011

A) Turno Matutino – Ensino Fundamental e Médio

MatriculadosAprovados Reprovados Evadidos

Transferidos/

RemanejadosNº % Nº % Nº % Nº %

5ª A 31 19 61,3 2 6,4 2 6,4 8 25,95ª B 29 21 72,4 1 3,4 2 6,9 5 17,36ª A 38 30 79 1 2,7 0 0 7 18,47ª A 26 17 65,4 2 7,6 0 0 7 277ª D 22 17 77,3 2 9,1 2 9,1 1 4,58ª A 28 19 68 1 3,5 2 7,1 6 21,41º C 18 14 77,8 0 0 0 0 4 22,2

B) Turno Vespertino – Ensino Fundamental e Médio

MatriculadosAprovados Reprovados Evadidos

Transferidos/

RemanejadosNº % Nº % Nº % Nº %

5ª C 33 25 75,8 4 12,1 0 0 4 12,16ª B 33 25 75,7 3 9,1 1 3,1 4 12,17ª B 39 30 77 1 2,5 1 2,5 7 188ª B 33 29 87,8 1 3,1 0 0 3 9,11º A 28 21 75 1 3,6 4 14,3 2 7,12º A 31 22 71 0 0 2 6,4 7 22,63º A 20 15 75 0 0 1 5 4 20

C) Turno Noturno – Ensino Fundamental e Médio

MatriculadosAprovados Reprovados Evadidos

Transferidos/

RemanejadosNº % Nº % Nº % Nº %

5ª D 10 4 40 1 10 3 30 2 206ª C 12 4 33 1 8,3 2 16,7 5 41,77ª C 17 9 53 0 0 6 35,3 2 11,78ª C 16 8 50 1 6,2 5 31,3 2 12,51º B 17 7 41,2 4 23,5 1 5,9 5 29,42º B 35 25 71,4 0 0 3 8,6 7 203º B 20 17 85 0 0 2 10 1 5

7 – QUADRO DEMONSTRATIVO DO NÚMERO DO TOTAL DE TURMAS E

ALUNOS – ANO 2011

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

SÉRIENº DE

TURMASMATUTINO VESPERTINO NOTURNO TOTAL

SÉRIE4 60 33 10 103

SÉRIE3 38 33 12 83

SERIE4 48

3917 104

SÉRIE3 28 33 16 77

ANO3 18 28 17 63

ANO2

-31 35 66

ANO2 - 20 20 40

TOTAL 21 192 217 127 536

A organização do trabalho Pedagógico em todas os níveis e modalidades de

ensino seguem as orientações expressas nas Diretrizes Curriculares Nacionais e

Estaduais.

8 – ORGANIZAÇÃO CURRICULAR, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO

8.1 – Matriz Curricular: é a representação gráfica do currículo definido pela escola,

onde são estabelecidas as áreas e/ou disciplinas da Base Nacional Comum e Parte

Diversificada, com suas respectivas cargas horárias, cursos, turnos, séries ou ciclos.

A matriz curricular integra a Proposta Pedagógica, sendo utilizada como

instrumento gerencial para o sistema e dela decorre o registro da vida escolar do

aluno.

Cada escola é responsável pela execução da matriz curricular, cumprindo as

exigências legais. A carga horária do Ensino Fundamental deve ser de 3.200 horas,

enquanto do Ensino Médio é de 2.400 horas – Deliberação 14/99 do Conselho

Estadual de Educação. Essas matrizes são analisadas pelo NRE, que atesta sua

legalidade.

TURNO DIURNO

ENSINO FUNDAMENTAL

ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 32-Ibaiti MUNICÍPIO: 0980-Ibaiti

ESTABELECIMENTO: 00640 C.E. Professora Margarida Franklin Gonçalves/EFM

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

CURSO:4000 – ENSINO FUND. 5/8 SER TURNO: Diurno

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MODULO: 40 SEMANAS

BASE NACIO

Disciplinas / Série 5ª série 6ª série 7ª série 8ª sérieArte 2 2 2 2

Ciências 3 3 4 3Educação Física 3 3 3 3

Ensino Religioso* 1 1 - -

Geografia 3 3 3 4

História 3 3 3 3

Língua Portuguesa 4 4 4 4Matemática 4 4 4 4

NAL COMUM

SUB-TOTAL 23 23 23 23

PD L.E.M. - Inglês**

2 2 2 2

SUBTOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25 25

Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDB N 9394/96

TURNO NOTURNO

ENSINO FUNDAMENTAL

ESTADO DO PARANÁ - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE:32-Ibaiti MUNICÍPIO: 0980-Ibaiti

ESTABELECIMENTO: 00640- C. E. Professora Margarida Franklin Gonçalves – EFM

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

CURSO:4000 – ENSINO FUND. 5/8 SER TURNO: Noturno

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MODULO: 40 SEMANAS

BASE NACIONAL COM

Disciplina / Série 5ª série 6ª série 7ª série 8ª sérieArtes 2 2 2 2

Ciências 3 4 4 3Educação Física 3 3 3 3

Ensino Religioso* 1 1 - -

Geografia 3 3 3 4

História 4 3 3 3

Língua Portuguesa 4 4 4 4Matemática 4 4 4 4

SUB-TOTAL24 24 23 23

UMPD L.E.M.** 2 2 2 2

SUBTOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 26 26 25 25

Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDB N 9394/96

MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 32 - Ibaiti MUNICÍPIO: 0980 - Ibaiti

ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Professora Margarida Franklin Gonçalves

ENDEREÇO: Rua Presidente Costa e Silva, 588

FONE: (43) 3619 1102

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Paraná

CURSO: 0009 – Ensino Médio TURNO: DIURNO

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011 - Simultânea MÓDULO: 40 Semanas

DISCIPLINAS SÉRIES

1ª 2ª 3ª

BA

SE

NA

CIO

NA

L C

OM

UM

ARTE 2 2 -

BIOLOGIA 2 2 2

EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2

FILOSOFIA 2 2 2

FÍSICA 2 2 2

GEOGRAFIA 2 2 2

HISTÓRIA 2 2 2

LÍNGUA PORTUGUESA 2 2 4

MATEMÁTICA 3 3 3

QUÍMICA 2 2 2

SOCIOLOGIA 2 2 2

SUB-TOTAL 23 23 23

PA

RT

E

DIV

ER

SIF

ICA

DA *LEM - ESPANHOL 4 4 4

LEM - INGLÊS 2 2 2

SUB-TOTAL 6 6 6

TOTAL GERAL 29 29 29

Observações: Matriz Curricular de acordo com a LDB Nº 9394/96*Disciplina de matrícula facultativa ofertada no CELEM, ministrada em turno contrário.

MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 32 - Ibaiti MUNICÍPIO: 0980 - Ibaiti

ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Professora Margarida Franklin Gonçalves

ENDEREÇO: Rua Presidente Costa e Silva, 588

FONE: (43) 3619 1102

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Paraná

CURSO: 0009 – Ensino Médio TURNO: NOTURNO

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011 - Simultânea MÓDULO: 40 Semanas

DISCIPLINAS SÉRIES

1ª 2ª 3ª

BA

SE

NA

CIO

NA

L C

OM

UM

ARTE 2 2 -

BIOLOGIA 2 2 2

EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2

FILOSOFIA 2 2 2

FÍSICA 2 2 2

GEOGRAFIA 2 2 2

HISTÓRIA 2 2 2

LÍNGUA PORTUGUESA 2 2 4

MATEMÁTICA 3 3 3

QUÍMICA 2 2 2

SOCIOLOGIA 2 2 2

SUB-TOTAL 23 23 23

PA

RT

E

DIV

ER

SIF

ICA

DA *LEM - ESPANHOL 4 4 4

LEM - INGLÊS 2 2 2

SUB-TOTAL 6 6 6

TOTAL GERAL 29 29 29

Observações: Matriz Curricular de acordo com a LDB Nº 9394/96*Disciplina de matrícula facultativa ofertada no CELEM, ministrada em turno contrário.

8.2 – ORGANOGRAMA ESTRUTURAL

DIREÇÃO

CONSELHO ESCOLARCONSELHO DE CLASSE

APMF

EQUIPE PEDAGÓGICA

SECRETARIA/ADMINISTRATIVO

BIBLIOTECA AGENTES EDUCACIONAIS

PROFESSORES ALUNOS

GRÊMIO

9 – CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR

9.1 – Corpo Discente

O Colégio Estadual do Campo Professora Margarida Franklin Gonçalves –

Ensino Fundamental e Médio, atende a população do Campinho (zona urbana) e os

alunos que vêm das localidades próximas deste distrito (zona rural). Alguns residem

nas proximidades da escola, não necessitando do transporte escolar, outros se

deslocam da fazenda Planalto, Laranjal, PA Vale Verde, PA Modelo, Areião,

Loteamento e Santa Laura.

A comunidade da escola é formada por adolescentes e adultos, nível sócio

econômico baixo, filhos de trabalhadores rurais, assentados, desempregados,

comerciantes, pequenos sitiantes, muitos com pais semialfabetizados que

frequentaram os bancos escolares por pouco tempo. Muitos alunos vêm para a

escola se alimentar, alguns são vítimas de violência, alcoolismo, drogas, da

prostituição e precisam da orientação da escola para se tornarem cidadãos melhores

e conscientes do seu papel na sociedade e comunidade. A grande maioria são

pessoas simples e que veem a escola como centro de lazer.

9.2 – Corpo Docente

Para integrar o quadro docente e nele permanecer, o professor deve, antes e

acima de tudo, identificar-se com a missão e os valores da instituição e observar as

atribuições que lhe são conferidas no Regimento Escolar, no Plano de Carreira e

outros documentos legais.

Atualmente contamos com 13 professores do Quadro Próprio do Magistério

e 24 professores contratados pelo regime PSS.

Não contamos com professores auxiliares. Cada professor tem um registro de

classe para cada turma e disciplina, nele são registrados a frequência, avaliações e

conteúdos programáticos trabalhados.

Equipe Docente – 2012

Professor Disciplina VínculoAlessandra Maria Queiroz de Loyola Ciências / Biologia QPMAna Maria dos Santos Ferreira Ciências QPMBeatriz Marciano Gonçalves Língua portuguesa/ S. apoio REPRCélia Regina Colotário Lima História/Ensino religioso QPMClaudinéia Pereira Educação Física QPMCristina das Graças Oliveira Atletismo REPRDeise dos Anjos Assis Inglês QPMElaine Carvalho Ribeiro Yamanouye Biologia REPRElias de Aguiar Arte QPMErika Azevedo Barbosa Santos Língua portuguesa REPRFábio Júnior de Siqueira Banda fanfarra, canto coral, percussão REPRFlávia Aparecida de Stefani Ensino religioso / História REPRGustavo da Rosa Souza Geografia SCO2Ieda Mari de Medeiros Arte QPMJoão Cesar Muraroto Filosofia REPRKaroline da Rosa Souza Matemática / Física REPRLaércio Faustino da Silva Junior Inglês QPMLeni Jesus de Oliveira Ciências REPRLetícia Iansen Hoffmann Arte REPRLuciana Cristina Sanroman Matemática QPMMagali Eugenio Leite Matemática REPRMarcelo Dias Colonheis História / Filosofia QPMMarcos André da Costa Rádio escolar REPRMaria Elena Gonçalves Língua portuguesa QPMMaria Neide Miksza Matemática QPMMarisa Divina Domingues Língua portuguesa QPMSandra Francieli Godoy Rossin Matemática REPRSandra Mara da Silva Língua portuguesa / Pedagoga (PDE) QPMSimone da Rosa Geografia QPMTalita dos Santos Padoan Lima Física REPRValdinéia Pereira Sociologia REPRValdirene de Oliveira dos Reis História / Ensino religioso QPMVilma Josiane da Silva Educação Física QPM

9.3 – Funcionários

Os funcionários são e devem ser educadores, com funções diferenciadas,

mas com o mesmo objetivo: o de educar.

É preciso ter competências como: habilidades, conhecimentos e metodologias

de ensino.

• Participar da construção do Projeto Político Pedagógico

• Orientar as crianças em todo espaço escolar, com respeito e com o intuito de

educar

• Participar das decisões pedagógicas e financeiras da escola

Assim conscientes de seu papel, o agente educacional II , contribuirá pelo

sucesso da educação.

Agente Educacional I

O Agente Educacional I tem a seu encargo os serviços de conservação,

manutenção, preservação, segurança e alimentação, no âmbito escolar, além de

interação com o educando.

Nome Vínculo Carga Horária Titulação

Lucia Maria Silva da Costa PEAD 40 horas Ensino Médio

Natalia Aparecida de Oliveira Dias

QFEB 40 horas Ensino Médio

Natalina Cristina Silvano QFEB 40 horas Ensino Médio

Terezinha de Jesus Faria PEAD 40 horasEnsino Médio

(cursando)

Waldemir Alves de Carvalho QFEB 40 horas Ensino Fundamental

Agente Educacional II

É a designação dada aos profissionais que atuam nas áreas da secretaria,

biblioteca e laboratório de Informática do estabelecimento de ensino, cuidando da

manutenção escolar e operação de multimeios escolares.

Nome Função Vínculo Carga Horária Titulação

Evelin Lopes

FernandesSecretária QFEB 40 horas Pós Graduação

Esmeralda

Rodrigues Nogueira

Técnico

Administrativo

QFEB 40 horas Superior

(cursando)

Juliana Garcia de

Oliveira Dias

Técnico

AdministrativoQFEB 40 horas Superior Completo

Rosilaine Rombi

Barreira

Técnico

AdministrativoQFEB 40 horas Pós Graduação

9.4 – Equipe de Direção e Direção Auxiliar

A Direção cabe a gestão dos serviços escolares, no sentido de garantir o

alcance dos objetivos educacionais do Estabelecimento de Ensino, definidos no

Projeto Político Pedagógico e no Regimento Escolar.

A Direção é composta pelo Diretor designado em ato próprio, escolhido entre

os componentes da comunidade escolar através de consulta popular de forma

democrática de acordo com a legislação.

Nome Função Vínculo Carga Horária TitulaçãoSérgio

Morais de

Medeiros

Diretor Q.P.M. 40 horas Pós graduação

9.5 – Equipe Pedagógica

É o setor responsável pela coordenação, implantação e implementação, no

Estabelecimento de Ensino das Diretrizes Curriculares definidas no Projeto Político

Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política educacional e

orientações emanadas da Secretaria do Estado da Educação.

A Equipe Pedagógica é composta por professores graduados em Pedagogia.

Nome Função Vínculo Carga Horária TitulaçãoOsmara

Aparecida de

Souza

Azevedo

Pedagoga QPM 20 horas Pós - graduação

Simone Otilio

Neto

Pedagoga QPM 20 horas Pós – graduação

9.6 – Comunidade/Pais

Aos pais ou responsáveis, além dos direitos, deveres e atribuições legais

outorgados por toda a legislação aplicável têm as prerrogativas constantes no

capítulo IV do Regimento Escolar deste estabelecimento.

10 – ESPAÇO FÍSICO

10.1 - Dependências do Prédio

O Colégio Estadual do Campo Professora Margarida Franklin

Gonçalves – Ensino Fundamental e Médio utiliza as seguintes dependências:

01 sala destinada à Secretaria;

01 sala destina à Direção e Direção Auxiliar;

01 sala destinada à Equipe Pedagógica;

01 sala destinada à coordenação;

01 sala de professores;

02 banheiros para professores e funcionários (masculino) e

(feminino);

01 almoxarifado;

01 sala destinada à biblioteca com almoxarifado;

01 sala destinada ao Laboratório de Química, Física e Biologia

com almoxarifado;

01 sala destinada ao Laboratório de Informática – Paraná Digital e

Proinfo com almoxarifado;

01 sala de Multiuso com almoxarifado;

01 cozinha;

01 despensa destinada a guardar a merenda escolar;

01 despensa destinada à material de limpeza;

01 sanitário destinado à cozinha;

01 refeitório coberto;

01 banheiro (masculino) com 04 sanitários e 04 mictórios no

refeitório;

01 banheiro (feminino) com 06 sanitários no refeitório;

01 banheiro para portadores de necessidades especiais no

refeitório;

10 salas de aula;

01 banheiro (masculino) com 02 sanitários e 02 mictórios no bloco

das salas de aula 1º andar;

01 banheiro (feminino) com 04 sanitários no bloco das salas de

aula 2º andar;

01 banheiro para portadores de necessidades especiais no bloco

das salas de aula 1º andar;

01 banheiro para portadores de necessidades especiais no bloco

das salas de aula 2º andar;

01 elevador;

01 almoxarifado no bloco das salas;

01 sala ambiente;

01 quadra de esportes coberta;

01 casa do permissionário.

10.2 - Espaço Pedagógico

Salas de Aula

As salas de aula possuem a metragem de 49 m2 de acordo com o disposto

pela legislação, apresentando boa acústica, iluminação, ventilação e mobiliários

adequados e suficientes para todos os tipos de atividades.

Sala Ambiente

Salas dispostas ao ar livre, para a realização de atividades diversificadas,

possuindo um quadro negro, mesas com tabuleiro de xadrez e bancos.

Biblioteca

A Biblioteca deste Estabelecimento está à disposição dos professores,

funcionários e alunos devidamente matriculados. Seu acervo é formado por livros e

vídeos.

É uma rede de informações, dá suporte pedagógico, auxilia na autonomia do

processo de aprendizagem, de enriquecimento cultural e de disseminação da

informação com o material que possuímos.

A Biblioteca dispõe de um Regimento Interno, o qual está afixado na

mesma.

Quadra de Esportes

Contamos com uma ampla quadra de Esportes coberta com capacidade para

a prática de esportes como: futsal, voleibol, basquetebol, handebol, além de

atividades recreativas como tênis de mesa e jogos de tabuleiro. Contamos ainda, no

entorno da quadra, com barras de flexão e rampas para a prática de abdominais e

um tabuleiro gigante de xadrez e damas.

Laboratório de Informática

O laboratório de Informática é um espaço pedagógico para uso dos

professores e alunos, que tem por finalidade auxiliar a compreensão de conteúdos

trabalhados nas diferentes disciplinas do Ensino Fundamental e Médio como uma

alternativa metodológica diferenciada.

No Laboratório de Informática contamos com 5 computadores contendo 20

monitores do Paraná Digital e 16 monitores do Proinfo. Os professores agendam o

uso do laboratório na secretaria da escola mediante preenchimento de ficha própria.

O regulamento do laboratório está afixado na própria sala.

Laboratório de Física, Química e Biologia.

O Colégio conta com uma sala própria contendo bancadas com pias,

chuveiro, materiais para microscopia, além de substâncias e recipientes para a

realização de experiências químicas. Seu regulamento apresenta-se fixado na sala e

sua utilização deve ser agendada previamente.

Sala de Multiuso

Espaço reservado para reuniões com pais, professores, alunos e também

para atividades diferenciadas como apresentação de trabalhos, seminários, debates,

além de aulas audiovisuais.

11 – BUROCRACIA DA ESCOLA REFERENTE AO ANDAMENTO DO

ESTABELECIMENTO

11.1 - Organização do Tempo Escolar: o tempo é um dos elementos constitutivos

da organização do trabalho pedagógico.

A - Calendário Escolar: o Calendário Escolar determina o tempo, o início e o fim do

ano letivo, preveem os dias letivos, as férias, os períodos escolares em que o ano se

divide, os feriados cívicos e religiosos, as datas reservadas à conselhos, reuniões

pedagógicas, etc. Esse calendário já vem definido pela SEED, cabendo ao Colégio

as adaptações e a inclusão de atividades escolares a serem desenvolvidas pelo/ e

no Estabelecimento de Ensino. Ele é distribuído aos professores e outros

profissionais no início do ano letivo. Elaborado anualmente, conforme normas

emanadas da SEED, pelo Estabelecimento de Ensino, apreciado e aprovado pelo

Conselho Escolar e, após enviado ao órgão competente para análise e homologação

ao final de cada ano letivo anterior à sua vigência.

B - Horário Escolar ou das aulas: fixa e organiza os horários das aulas a partir da

matriz curricular de cada curso e dos horários disponíveis de cada professor. Feito

no início do ano de acordo com as turmas e adaptado sempre que necessário.

C - Registro de Classe: são os formulários padronizados utilizados pelo professor

para registrar os conteúdos trabalhados, as atividades desenvolvidas, a frequência e

o desempenho dos alunos. O Registro de Classe reflete as orientações e

determinações do Calendário Escolar e a Proposta Pedagógica da Escola, deve ser

objeto de supervisão periódica e regular por parte da Equipe Pedagógica, a fim de

acompanhar os trabalhos desenvolvidos pelo professor em sala de aula. Os

Registros de Classe após seu uso, deverão permanecer na sala da Equipe

Pedagógica.

D - Controle de Registro de Frequência de Professores e Funcionários: é a

anotação da presença do servidor, através da assinatura do livro ponto diariamente

ou a cada aula dada. Esse livro é feito pela responsável da Biblioteca e fica na sala

dos professores e na secretaria para ser assinado diariamente.

E - Frequência dos Alunos/Comportamento: É anotado no registro de classe do

professor de cada disciplina. No final do bimestre as faltas são computadas e

entregues na secretaria através dos canhotos.

F - Transferências: A transferência dos alunos para outra unidade escolar é feita de

acordo com a solicitação dos pais ou responsáveis do aluno menor ou o próprio

aluno quando maior de idade. É obrigatória a vaga para os alunos que vêm

transferidos de outras escolas ou de outros municípios.

G - Adaptação Curricular ou Adaptação de Estudos: O aluno faz adaptação

quando vem transferido de outra unidade escolar e não cursou determinada

disciplina da parte diversificada, sob a responsabilidade do professor da referida

disciplina neste momento.

Geralmente a adaptação é feita através de trabalhos de pesquisa e realizada

durante o período letivo com os conteúdos do bimestre em questão.

11.2 - Férias: período de descanso anual das atividades, conforme assegurado pela

Legislação em vigor.

Atualmente, a legislação estadual determina que servidores e professores

em função administrativa têm direito a usufruir 30 dias de férias durante o ano.

Professores com regência de classe devem usufruir férias em períodos

previstos no calendário escolar. Os demais servidores podem usufruir em períodos

diferenciados, de acordo com escala aprovada pela direção da escola. O período de

férias do diretor/diretor auxiliar da escola deve ser comunicado ao NRE para o

devido controle.

11.3 - Livro Ata de Portarias e Convocações: são registradas as convocações

para cursos e reuniões. Todos assinam para tomar ciência das comunicações e

convocações.

11.4 – Edital: no mural da sala dos professores são colocadas todas as informações

recebidas e as necessárias para que todos fiquem informados do que está

ocorrendo ou vai acontecer na escola.

11.5 - Termo de posse ou de exercício: é utilizado quando do ingresso de

professores e funcionários no estabelecimento de ensino.

11.6 – Livro e ficha de ocorrência disciplinar: esse livro fica a disposição das

pedagogas e Direção e é usado em caso de extrema gravidade. Antes do registro no

mesmo, o aluno é advertido pelos professores e com anotações no Livro Registro de

Classe que é assinado pelos alunos. Se necessário os pais são convocados a

comparecer no Colégio para resolver os problemas relacionados aos filhos. Todas

as ações disciplinares previstas no Regimento Escolar serão registradas nas fichas

e apresentadas aos responsáveis para ciência das ações tomadas.

12 – ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA NO QUE SE REFERE AOS ALUNOS:

12.1 – Matrícula

Ato formal que veicula o aluno ao Estabelecimento de Ensino, conferindo-lhe

a condição de aluno.

As matrículas são feitas no período determinado pelo Calendário da SEED e

de acordo com o recebimento de transferências. A ficha de matrícula dos alunos são

organizadas Pasta Individual dos mesmos contendo documentos próprios e

arquivadas na secretaria do Estabelecimento.

12.2 – Histórico Escolar

Documento legal elaborado pela escola e que transcreve a vida escolar do

aluno, dentro da modalidade de estudo.

É um impresso utilizado para transcrever estudos realizados dentro da Lei.

Para isso, deve-se observar os relatórios finais, onde consta a lei vigente.

Entregue no término do ano para os alunos do 3º Ano ou quando do pedido

de transferência.

12.3 – Regularização da Vida Escolar

Responsabilidade do diretor do Estabelecimento, sob a supervisão do Núcleo

Regional de Educação, conforme normas do Sistema Estadual de Ensino.

Constatada a irregularidade, o diretor dá ciência ao Núcleo que acompanha o

processo pedagógico e administrativo até a sua conclusão.

Todo esse processo é registrado na documentação do aluno.

12.4 – Uniforme Escolar

A adoção da camiseta do uniforme para os alunos do período diurno foi

decidida depois de realizada consulta à comunidade escolar no início do ano.

Tendo em vista a nova unidade escolar e a mudança de cores, ocorreu

também a mudança do uniforme passando a ser vermelho e branco. Os alunos terão

até o final de 2012 para adotarem este novo uniforme.

Os alunos têm a opção de usarem as camisetas azul ou branca, bem como o

novo modelo. No noturno não é exigido o uniforme. O professor do 1º horário

(diurno) observa o uniforme e encaminha os alunos sem o mesmo à Equipe

Pedagógica. Alunos que não podem adquirir camiseta escolar, a escola empresta

para os mesmos até o final do ano ou até a sua providência quando é feita a

devolução à escola.

12.5 - Boletim Escolar

Bimestralmente, o Colégio divulga os dados do desempenho dos alunos pelo

boletim escolar computadorizado. O boletim com notas acima de 6,0 (seis vírgula

zero), serão entregues aos alunos e com notas abaixo de 6,0 (seis vírgula zero) ou

com problemas de indisciplina ou outro relevante, independente das notas obtidas

serão entregues aos pais ou responsáveis em reuniões ou contatos individuais.

12.6 – Merenda Escolar

A merenda é servida a todos os alunos durante o período escolar. Os

recursos para a merenda escolar são do PNDE – Fundo Nacional de

Desenvolvimento Escolar e sua distribuição para as escolas acontece de duas

maneiras:

Via FUNDEPAR / SUDE/ SEED que adquire os alimentos e os envia para as

escolas que optam por esse sistema;

Via prefeituras – que adquirem os alimentos e repassam para as escolas.

12.7 – Livro Didático

As escolas cadastradas através do censo escolar FNDE/INEP, recebem do

MEC os livros didáticos para os alunos de 6º ano / 7º ano / 8º ano / 9º ano e

também livros para o Ensino Médio. Esses livros servem de apoio para o alcance

dos objetivos da Proposta Pedagógica do Estabelecimento.

12.8 – Recuperação de Aprendizagem

A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento

contínuo pelo aluno, com aproveitamento insuficiente, dispõe de condições que lhe

possibilitem a apreensão de conteúdos básicos.

A recuperação de estudos, encaminhamento de caráter pedagógico destinada

a alunos de aproveitamento escolar insuficiente, será ofertada obrigatoriamente por

esse Estabelecimento, de forma paralela, contínua e progressiva durante o

período letivo, visando a melhoria do aproveitamento escolar e aperfeiçoamento do

currículo.

A recuperação de estudos deve constituir um conjunto integrado ao processo

de ensino, além de adequar as dificuldades dos alunos possibilitando a apreensão

dos conteúdos básicos.

Para que os conteúdos sejam recuperados, os professores deverão utilizar

instrumentos pedagógicos adequadas às dificuldades de aprendizagem

demonstradas pelos alunos, assumindo várias formas como: estudo dirigido,

pesquisas, atividades individuais e em grupo com monitoramento de alunos que se

sobressaem no conteúdo e avaliação oral e escrita.

Entre a nota de avaliação e a da recuperação prevalecerá sempre a maior.

12.9 - Da matrícula em Regime de Progressão Parcial

A matrícula com progressão parcial é aquela por meio da qual, ao aluno

reprovado em até 02 (duas) disciplinas, é permitido cursar o período subsequente

concomitantemente às disciplinas nas quais fica em dependência.

Quando ficar comprovada a impossibilidade do aluno cursar a disciplina em

horário compatível à série que o aluno estiver cursando, será estabelecido um plano

especial de estudo registrado em relatório que deverá integrar a pasta individual do

aluno. Esse plano especial de estudo será elaborado pelo professor da disciplina

junto com a equipe pedagógica e terá acompanhamento pedagógico para que seja

realizado com êxito. A matrícula em Regime de Progressão Parcial está regimentada

neste Colégio.

O regime Progressão Parcial exige para aprovação, a frequência mínima de

75% da carga horária da disciplina.

Fica vedada a matrícula inicial no Ensino Médio ao aluno com dependência

no Ensino Fundamental. O registro dos alunos será feito em livro de chamada

próprio para o professor da disciplina em questão.

12.10 - Evasão Escolar

No âmbito do sistema de ensino, o termo evasão refere-se aos alunos que

frequentaram a escola e a abandonaram por várias razões. “Desistente” é o termo

usualmente utilizado para referir-se a esses (ex) alunos.

Embora a evasão seja provocada por fatores externos ao estabelecimento de

ensino, relacionados principalmente às condições sócio-econômicas das famílias e

da comunidade, as condições oferecidas pela escola são determinantes para o nível

de desistência observado em cada unidade escolar.

Escolas onde o aluno sente-se inseguro, desrespeitado, onde os conteúdos

ensinados têm pouco ou nada a ver com a realidade que vivem; escolas com

métodos de ensino desinteressantes e professores desinteressados apresentam

sempre índices mais elevados de desistência, e até mesmo, questões de

trabalho/turno noturno provocam essa situação.

Para resolver ou atenuar esse problema duas alternativas são sugeridas:

- agir preventivamente e,

- atacar as causas enquanto é tempo.

O que a Comunidade Escolar pode fazer a este respeito:

Conhecer o índice de abandono da escola;

Conhecer as verdadeiras causas pelos quais os alunos deixam de

frequentar a escola;

Estabelecer metas para a redução dos índices de abandono;

Envolver toda a comunidade escolar na definição de ações que

contribuam para eliminar as verdadeiras causas do abandono e da

evasão;

Criar um ambiente acolhedor, onde os alunos sintam que são bem

recebidos e que a sua presença é valorizada;

Desestimular, entre os alunos, qualquer atitude de preconceito ou

discriminação, promovendo a cooperação e a solidariedade;

Trabalhar no sentido de tornar a escola relevante na vida dos alunos,

principalmente daqueles em situação de risco;

Acompanhar diariamente a presença/ausência dos alunos em situação

de risco (de abandono), procurando descobrir os motivos das faltas e o

que pode ser feito para reverter a situação;

Tomar providências concretas (FICA) sempre que um aluno deixar de

comparecer à escola.

Os casos de evasão escolar de menores de idade serão comunicados ao

Conselho Escolar, depois de esgotados os recursos pela Orientação Educacional e

após o Conselho Tutelar – seguimos as orientações do FICA. No período noturno

desenvolvemos projeto próprio.

12.11 - Justificativa de faltas

Os alunos devem justificar suas faltas através de atestado médico, declaração

de trabalho ou bilhete dos responsáveis para que possam fazer provas ou atividades

avaliativas. Após 03 faltas consecutivas ou 05 alternadas, é preenchido a ficha do

FICA e realizado contato com os pais para ver o que está acontecendo e se não

houver solução o nome dos faltosos são encaminhados ao Conselho Escolar e

Tutelar.

IV – MARCO CONCEITUAL

1 – Fundamentação Teórica e Organização Pedagógica

Acreditamos que a metodologia utilizada nas escolas contribui muito para o

sucesso ou fracasso do processo ensino-aprendizagem. Percebemos que a prática

docente hoje está pautada em uma superficialidade do conhecimento sobre os

fundamentos da educação. Os professores fazem de sua prática um ecletismo de

tendências; dentro de uma estrutura tradicional, oscilando entre concepções

escolanovistas e libertárias; porém sem radicalidade filosófica do que se pretende.

Grande parte dos problemas enfrentados pela área educacional é o excesso

de informações, estas sendo apresentadas superficialmente não sendo

disponibilizado tempo hábil para estudos, portanto não proporcionam aporte teórico

necessário para que os educadores internalizem esse conhecimento. Percebe-se

que a maioria dos educadores não consegue discernir o que é uma teoria de

aprendizagem, qual a concepção desta, e qual método esta propõe. Quando

questionados sobre a filosofia da escola, estes não sabem o que responder. Os

professores muitas vezes imbuídos de novas propostas, acabam por confundir a

natureza e especificidade da educação. Porém não podemos responsabilizar

somente os docentes; é um complexo de interferências; universidades

proporcionando uma formação deficitária; carga horária excessiva dos educadores,

não disponibilizando tempo para estudos orientados; formação continuada que não

traz grandes avanços, exceto PDE.

Os educadores devido às informações recebidas até propagam um discurso

próximo do ideal, porém em suas práticas não conseguem se desvencilhar das

práticas que estão arraigadas no seu cotidiano. A melhoria da qualidade do ensino é

indispensável, todos tem isso em mente, mas a maioria não sabem como fazê-lo.

As tendências pedagógicas podem ser um caminho para esta superação, pois

se baseiam em movimentos sociais, filosóficos e antropológicos, atendendo ao

momento histórico no qual estão inseridas. Estas influenciam as práticas

pedagógicas que estão associadas às expectativas da sociedade. Assim, é de

primordial importância que os professores conheçam as tendências pedagógicas,

para que estes possam construir conscientemente a sua própria trajetória político-

pedagógica.

Através destes conhecimentos poderão propor mudanças, transformando a

prática educativa em uma ação efetiva para que o ensino consiga transpor as

dimensões do espaço escolar.

O educador, conhecendo a teoria que sustenta a sua prática, pode suscitar

transformações na conscientização dos educandos e demais colegas, chegando até

aos condicionantes sociais, tornando o processo ensino-aprendizagem em algo

realmente significativo, em prol de uma educação transformadora, que supere os

déficits educacionais e sociais atuais.

Nas duas últimas décadas a Pedagogia Histórico-Crítica tem sido citada como

uma perspectiva educacional que visa resgatar a importância da escola e a

reorganização do processo educativo. Porém, percebemos que os conhecimentos

que a maioria dos educadores possuem sobre esta são superficiais, dificultando

assim a sua implementação como metodologia de ensino.

Para que uma teoria de ensino seja aplicada é indispensável o seu estudo

teórico aprofundado, para possibilitar a sua compreensão quanto ao que ela propõe,

onde está fundamentada, e qual a sua filosofia?

A Pedagogia Histórico-Crítica é um marco no movimento educacional

brasileiro, porém pouco desenvolvida no cotidiano das escolas. Quanto a Pedagogia

Histórico-Crítica ficou evidenciado o porquê, esta é chamada de Histórico-Critica por

Saviani.

Histórico: Porque nesta perspectiva a educação também interfere sobre a

sociedade, podendo contribuir para a sua transformação.

Crítica: Por ter consciência da determinação exercida pela sociedade sobre a

educação.

Esta concepção nasceu das necessidades postas pela prática de muitos

educadores, pois as pedagogias tradicionais, nova e tecnicista não apresentavam

características historicizadoras; faltava-lhes a consciência dos condicionantes

histórico-sociais da educação (SAVIANI, 2007). Portanto, é na realidade escolar que

se enraíza essa proposta pedagógica.

Esta Pedagogia objetiva resgatar a importância da escola, a reorganização do

processo educativo, ressaltando o saber sistematizado, a partir do qual se define a

especificidade do saber escolar.

Esta é uma teoria de grande relevância para a educação brasileira, pois

evidencia um método diferenciado de trabalho, especificando-se por passos que são

imprescindíveis para o desenvolvimento do educando (Primeiro passo: Prática

Social; Segundo passo: Problematização; Terceiro passo: Instrumentalização;

Quarto passo: Catarse; Quinto passo: Prática Social).

Seu método de ensino visa estimular a atividade e a iniciativa do professor;

favorecer o diálogo dos alunos entre si e com o professor, sem deixar de valorizar o

diálogo com a cultura acumulada historicamente; levar em conta os interesses dos

alunos, os ritmos de aprendizagem e o desenvolvimento psicológico, sem perder de

vista a sistematização lógica dos conhecimentos, sua ordenação e gradação para

efeitos do processo de transmissão-assimilação dos conteúdos cognitivos.

2 – Filosofia da Escola

2.1 – Missão

Contribuir para a formação de cidadãos críticos e conscientes de seus direitos

e deveres, capazes de atuar como agentes de transformação na realidade onde está

inserido, garantindo uma base de conhecimentos que proporcione ao educando

maior conscientização no desenvolvimento do processo educacional, condições de

acesso ao mundo do trabalho e continuação em estudos posteriores, bem como

uma mudança de comportamento de forma positiva para o mesmo poder agir como

agente ativo e transformador da sociedade buscando condições de vida para si e

sua coletividade.

2.2 – Fundamentos Filosóficos:

Concepção de Educação:

Atribui a escola o papel social e político da socialização do saber sistematizado.

Utiliza-se de processos didático-pedagógicos que assegurem a interligação entre as

práticas socioculturais dos alunos e a cultura elaborada e assim a unidade

conhecimento-ação. Pretende-se que o domínio de instrumentos culturais e

científicos consubstanciados no saber elaborado auxilie no conhecimento e

compreensão das realidades sociais, favorecendo a atuação dos indivíduos no seio

das práticas de vida e das lutas pela transformação social.

Concepção de Sociedade:

A sociedade e a educação mantêm uma relação recíproca, pois ao mesmo

tempo, ambas são determinantes e determinadas. Nesse sentido atribui-se à

educação o papel de possibilitar e viabilizar o conhecimento às classes dominadas,

o qual é propriedade da classe dominante.

Sabemos que a educação não é redentora da sociedade, mas cumpre papel

importante quanto a possibilidade de acesso da classe trabalhadora ao

conhecimento científico. Com isso, o Projeto Político Pedagógico através da ação

coletiva voltada para a inclusão e diversidade, deve proporcionar a formação de

pessoas críticas capazes de mobilizarem-se na sociedade, garantindo o

reconhecimento de sua cidadania.

Concepção de Escola:

A educação é o processo por meio do qual os indivíduos assemelham-se e

diferenciam-se. Por meio dela tornam-se iguais, mas tornam-se também diferentes

uns dos outros. A educação é o movimento que permite aos homens e mulheres

apropriarem-se da cultura, estabelecendo com ela uma identidade, uma

proximidade, que os leva a tornarem-se iguais; mas, esse movimento, ao ser

produzido, é mediado por condições subjetivas, o que faz com que os indivíduos

tornem-se iguais e diferentes ao mesmo tempo. Tal movimento atribui à educação

uma dimensão de realização social, e outra, de realização individual. (SILVA, 2008,

p. 23).

Toda ação educativa é intencional. Disto decorre que todo processo educativo

fundamenta-se em pressupostos e finalidades, a partir do que se infere, não há

neutralidade possível nesse processo. Ao determinar as finalidades da educação,

quem o faz tem por base uma visão social de mundo, que orienta a reflexão bem

como as decisões tomadas acerca desse processo.

Em nossa sociedade, marcada por práticas sociais excludentes e por uma

educação escolar tradicionalmente assentada na dominação e no controle do

indivíduo, qualquer intervenção de formação humana voltada para a emancipação

deve tomar como objetivo uma formação cultural voltada para a “auto-reflexão

crítica” (ADORNO, 1995, 1996). Deve-se pensar, assim, na possibilidade de uma

formação que leve em consideração a capacidade do indivíduo torna-se autônomo –

intelectual e moralmente - , isto é, que seja capaz de interpretar as condições

histórico-culturais na sociedade em que vive de forma crítica e reflexiva, impondo

autonomia às suas próprias ações e pensamentos.

Recebemos a massa e devemos levá-los a ser seres pensantes, a função

social da escola, além da já citada no início, é também a emancipação do sujeito a

esta emancipação se faz através do conhecimento, não perdendo de vista a

mediação escola e sociedade, contribuindo assim para o processo de

transformação.

Concepção de Homem:

O homem é compreendido como um ser histórico, construído através de suas

relações com o mundo natural e social. Ele difere das outras espécies pela

capacidade de transformar a natureza através de seu trabalho, por meio de

instrumentos por ele criados e aperfeiçoados ao longo do desenvolvimento histórico-

humano.

O conhecimento na perspectiva histórico-cultural é construído na interação

sujeito-objeto a partir de ações socialmente mediadas. Suas bases são constituídas

sobre o trabalho e o uso de instrumentos, na sociedade e na interação dialética

entre o homem e a natureza.

3 - Gestão Democrática e Participativa

No que se refere à gestão escolar, pretende-se propiciar um clima de abertura

e respeito para que todos possam refletir e sugerir, contribuindo para uma gestão

democrática e participativa. Esta gestão é articuladora e capaz de liderar os

diferentes segmentos escolares, para concretizar a participação efetiva de todos, no

processo de gestão compartilhada, cooperativa e comprometida com a

transformação social.

Dentro do princípio da gestão democrática e participativa, esse processo deve

ser dinâmico, global, abrangente, participativo e envolver vários autores e autoras

para o processo da tomada de decisões. É preciso que ao tomar as decisões, seja

assumido compromisso para sua implementação e que avaliem continuamente o

trabalho realizado, para verificar se os resultados são satisfatórios e

transformadores.

Sendo assim trabalhamos de forma coletiva, envolvendo pais, alunos,

professores, funcionários, direção e comunidade local num processo participativo

não só se constrói o conhecimento como também são tomadas decisões em

conjunto e assumidas tarefas em conjunto. Esse agir participativo tem seu foco no

diálogo, nas regras para que este exija, na explicitação constante dos interesses e

no entendimento mútuo dos envolvidos.

4 – Diretrizes que norteiam as ações curriculares

As Diretrizes Curriculares para a educação pública do Estado do Paraná

chegam às escolas como um documento oficial que traz a característica principal de

sua construção: a horizontalidade, pois contou com a participação de todas as

escolas e Núcleos Regionais de Educação do Estado, e faz ressoar nela as vozes

de todos os professores das escolas públicas paranaenses.

Este é um documento que traça estratégias que visam nortear o trabalho do

professor e garantir a apropriação do conhecimento pelos estudantes da rede

pública.

Os mesmos princípios democráticos que fundamentaram a construção destas

Diretrizes solicitam, dos professores, o engajamento para uma contínua reflexão

sobre este documento, para que sua participação crítica, constante e transformadora

efetive, nas escolas de todo o Estado, um currículo dinâmico e democrático.

Nesses cadernos estão contemplados o texto Educação Básica e a opção

pelo currículo disciplinar, que discorre principalmente sobre a concepção de

currículo para a Educação Básica paranaense, as Diretrizes Curriculares

Estaduais (DCE) de sua disciplina e, no anexo, ao final do caderno, a Tabela de

Conteúdos Básicos construída e sistematizada pelas equipes disciplinares do

Departamento de Educação Básica. Os conteúdos são organizados por séries e

devem ser tomados como ponto de partida para a organização da proposta

pedagógica curricular das escolas.

5 - Concepção de Avaliação da Aprendizagem

A avaliação da aprendizagem é uma prática pedagógica intrínseca ao

processo de ensino e aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de

apropriação do conhecimento do aluno.

Deverá ser contínua, processual e acumulativa, devendo refletir o

desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no

conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos possibilitando novas alternativas para o

planejamento.

A avaliação será realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e

instrumentos diversificados, coerente com as concepções e finalidades educativas

expressas no Projeto Político-Pedagógico.

A avaliação da aprendizagem deve ser assim entendida como um meio de se

obter informações e subsídios para favorecer o desenvolvimento do aluno e o seu

processo de aprendizagem. Ao dispor dessas informações é possível adotar

procedimentos para correções e melhorias no processo, aperfeiçoando o trabalho

pedagógico.

A avaliação da aprendizagem é entendida como um processo importante do

ensino-aprendizagem e deve ter um caráter diagnóstico, contínuo e somativo,

cabendo ao professor a identificação dos instrumentos de avaliação pertinentes para

substituir a atribuição de notas que classificam os alunos. Ao avaliar estamos

refletindo sobre a nossa atuação e também a respeito do coletivo da escola em

atender a sua função de espaço singular de construção do conhecimento.

A decisão de transformar a prática avaliativa não acontece de uma hora para

outra, nem de forma isolada das outras decisões prescritas na Proposta Pedagógica.

A forma de avaliar da escola e sua efetiva adoção na prática pedagógica demandam

estudo e reflexão de professores, equipe pedagógica e direção. Neste sentido, a

avaliação pressupõe um monitoramento constante do aluno em todas as suas

atitudes, perguntas, receios, posturas, participações e ausência.

A avaliação entendida como acompanhamento de aprendizagem é um

processo contínuo e sistemático de obter informações, de diagnosticar processos,

capacidades e habilitações, de identificar dificuldades de aprendizagem com vistas à

tomada de decisões a respeito da continuidade do processo pedagógico.

Além dos conteúdos do saber sistematizado, o Colégio como um todo

trabalhará os hábitos, atitudes de valorização do trabalho, a responsabilidade,

assiduidade, pontualidade, comprometimento, honestidade, criatividade e

iniciativa e levará em conta os objetivos e atitudes necessárias para relevar o

potencial crítico e criativo do aluno.

Nesse novo enfoque, a avaliação deverá acontecer de forma contínua,

apresentando caráter promocional e diagnóstico, visando o crescimento do

educando.

De acordo com o Regimento Escolar do Estabelecimento, a avaliação do

rendimento escolar será realizada em diferentes situações de aprendizagem,

utilizando instrumentos diversificados, tais como: avaliação escrita e oral, atividades

individuais e em grupos, relatórios, painéis, questionários, entrevistas, pesquisas,

apresentação de trabalhos, debates e outros recursos que o professor achar

necessário e a nota do bimestre será o resultado da somatória dos valores

atribuídos ao constatar que o caminho percorrido por alguns alunos não resultou na

apropriação do conhecimento, deverá considerar:

I – A metodologia adotada;

II – A profundidade do tratamento;

III – A origem das tentativas apresentadas pelo aluno no percurso da

construção do seu conhecimento e promover a recuperação;

Nenhuma avaliação pode ocorrer sem critérios previamente definidos. Esses

devem ser do conhecimento de todos os alunos. São critérios fundamentais entre

outros: organização e clareza na apresentação dos resultados da aprendizagem,

correção, articulação das partes, sequência lógica, rigor na argumentação,

criatividade.

A avaliação é a manifestação de quanto o aluno se aproximou das soluções ,

ainda que teóricas, dos problemas e das questões levantadas.

Todas as avaliações realizadas deverão ser anotadas no campo avaliação do

Registro Diário de Classe constando: tipo de avaliação, data de realização e o valor

atribuído a ela. As notas dos alunos deverão ser registradas à caneta sempre.

6 – Família e Comunidade

Segundo Kaloustian (1988), a família é o lugar indispensável para a garantia

da sobrevivência e da proteção integral dos filhos e demais membros,

independentemente do arranjo familiar ou da forma como vêm se estruturando. É a

família que propicia os suportes afetivos e sobretudo materiais necessários ao

desenvolvimento e bem-estar dos seus componentes. Ela desempenha um papel

decisivo na educação formal e informal, é em seu espaço que são absorvidos os

valores éticos e humanitários, e onde se aprofundam os laços de solidariedade. É

também em seu interior que se constroem as marcas entre as gerações e são

observados valores culturais. A educação bem sucedida da criança na família é que

vai servir de apoio à sua criatividade e ao seu comportamento produtivo quando for

adulto. A família tem sido, é e será a influência mais poderosa para o

desenvolvimento da personalidade e do caráter das pessoas.

Para Vygostky, um dos principais objetos da prática educativa é a separação

dos aspectos intelectuais de um lado e os afetivos de outros, pois o

funcionamento psicológico tipicamente humano, segundo ele, é o intelectual e o

afetivo. Daí decorre a importância dos laços familiares que antecedem os laços

escolares.

Dessa forma, para o indivíduo se desenvolver é preciso que a afetividade

esteja equilibrada e o grande pilar afetivo é a família e as experiências que traz na

sua vivência, o que deve ser respeitado pela escola.

“Família e Escola” devem caminhar juntas: a família como alicerce,

participando do crescimento pessoal da criança, interessando-se por um

“aprendizado” e a escola como “colaboradora” deste crescimento, ambas

respeitando as características individuais, contribuindo para o sucesso do processo

ensino-aprendizagem.

V – MARCO OPERACIONAL

1 - Proposta de Trabalho para Articulação da Família e Comunidade

Para trabalhar em harmonia com a família e trazer a presença dos pais

à escola, estabelecemos as seguintes prioridades:

• Conscientizar as famílias da importância de sua participação da

vida escolar dos filhos, aumentando o seu envolvimento no

processo educativo;

• Reuniões periódicas com os pais e os alunos maiores de idade,

principalmente no início do ano letivo, para informar sobre a

estrutura e funcionamento da escola e, bimestralmente, após o

Conselho de Classe, com informativos gerais, programação para o

bimestre seguinte, análise dos resultados do ensino-aprendizagem

oportunizando a família fazer colocações e dar sugestões para a

melhoria do ensino e também para tratar do rendimento escolar e

comportamento dos alunos;

• Livre acesso dos pais à escola, através da Direção e Equipe

Pedagógica , permitindo a aproximação com os professores

quando necessário.

• Participação da família nas atividades promovidas pela escola

como festas, gincanas, atividades culturais, palestras, etc.

• Envio de correspondência aos responsáveis para mantê-los

informados da situação do aluno e outros.

• Resgatar o Projeto Família na Escola com brincadeiras, palestras,

cursos e outras atividades envolvendo pais e alunos.

2 – Organização do Trabalho Pedagógico

O trabalho pedagógico compreende todas as atividades teórico-práticas

desenvolvidas pelos profissionais do estabelecimento de ensino para realização do

processo educativo escolar.

A organização democrática no âmbito escolar fundamenta-se no processo de

participação e co-responsabilidade da comunidade escolar na tomada de decisões

coletivas, para a elaboração, implementação e acompanhamento do Projeto Político-

Pedagógico.

São elementos da gestão democrática a escolha do diretor pela comunidade

escolar, na conformidade da lei, e a constituição de um órgão máximo de gestão

colegiada, denominado de Conselho Escolar.

A organização do trabalho pedagógico é constituída pelo Conselho Escolar,

equipe de direção, órgãos colegiados de representação da comunidade escolar,

Conselho de Classe, equipe pedagógica, equipe docente, equipe técnico-

administrativa e equipe auxiliar operacional.

3 – Instâncias Colegiadas de Representação da Comunidade

3.1 – Conselho Escolar

É o órgão máximo de direção da escola pública, instituído em função do

princípio constitucional da democracia e colegialidade. De acordo com a Deliberação

016/99 do Conselho Estadual da Educação.

O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa,

consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho

pedagógico e administrativo do estabelecimento de ensino, em conformidade com a

legislação educacional vigente e orientações da SEED.

A comunidade escolar é compreendida como o conjunto dos profissionais da

educação atuantes no estabelecimento de ensino, alunos devidamente matriculados

e frequentando regularmente, pais e/ou responsáveis pelos alunos.

O Conselho Escolar tem como principal atribuição, aprovar e acompanhar a

efetivação do Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.

Os representantes do Conselho Escolar são escolhidos entre seus pares,

mediante processo eletivo, de cada segmento escolar, garantindo-se a

representatividade dos níveis e modalidades de ensino.

As eleições dos membros do Conselho Escolar, titulares e suplentes, realizar-

se-ão em reunião de cada segmento convocada para este fim, para um mandato de

dois anos, admitindo-se uma única reeleição consecutiva.

O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade e da

proporcionalidade, é constituído pelos seguintes conselheiros:

I – Presidente;

II – Representante da equipe pedagógica;

III – Representante da equipe docente (professores);

IV – Representante da equipe técnico-administrativa;

V – Representante da equipe auxiliar operacional;

VI – Representante dos discentes (alunos);

VII – Representante dos pais ou responsáveis pelo aluno.

O colegiado é uma forma de organizar a gestão da escola, através da divisão

da responsabilidade é muito importante e contribui bastante na melhoria do ensino e

aprendizagem, pois tem influência sobre todas as decisões da escola: pedagógicas,

administrativas e financeiras.

4 – Conselho de Classe Participativo

Reunião Pedagógica realizada bimestralmente para avaliação dos

resultados do processo ensino-aprendizagem e de questões de ordem disciplinar.

Também para verificar os alunos que estão com notas abaixo da média (6,0)

procurando meios de recuperar os conteúdos a serem reestudados em forma de

trabalhos, provas e exercícios variados, se repensam as atitudes pedagógicas e se

reveem estratégias que auxiliam os alunos na aprendizagem.

O Conselho de Classe é realizado de forma participativa e através de

reuniões previstas e agendadas no Calendário Escolar, mas podem ser alteradas

quando necessário. Para o Conselho de Classe são utilizadas fichas próprias e

poderá ser feito por turmas, em horários diferentes e lavrados em ata, para serem

validados.

Será realizado após cada bimestre previsto em calendário escolar e os

extraordinários quando necessário, serão convocados com antecedência de 48

horas, sendo obrigatória a presença dos professores e ficando os faltosos passíveis

de faltas a descontar.

O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, Pedagogo e todos os

professores que atuam numa mesma classe. Será presidido pelo Diretor, Diretor

Auxiliar ou Pedagogo e poderá contar com a participação de um aluno,

representando a turma.

Finalidades do Conselho de Classe:

• Acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos

alunos, bem como diagnosticar seus resultados;

• Estudar e interpretar a aprendizagem na sua relação com o

trabalho do professor, na direção do processo ensino-

aprendizagem proposto pelo plano curricular;

• Analisar os resultados da aprendizagem uma relação com o

desempenho da turma com a organização dos conteúdos e o

encaminhamento metodológico.

5 – Órgãos Colegiados de Representação da Comunidade Escolar

5.1 – Associação de Pais, Mestres e Funcionários

A APMF pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos

pais, professores e funcionários do Estabelecimento, não tendo caráter político

partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus

dirigentes e conselheiros, constituído por prazo determinado.

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários deste Estabelecimento de

Ensino, rege-se pelo Estatuto e pelos dispositivos legais ou regulamentares que lhe

foram conferidos e é composta por elementos da própria escola ou pais que tem

filhos estudando na mesma.

5.2 – Grêmio Estudantil

O Grêmio é a organização dos estudantes na Escola. Ele é formado apenas

por alunos, de forma independente, desenvolvendo atividades culturais e esportivas,

produzindo jornal, organizando debates sobre assuntos de interesse dos estudantes,

que fazem parte do Currículo Escolar, e também organizando reivindicações, tais

como compra de livros para a biblioteca, transporte gratuito para estudantes, e

outras coisas.

O Grêmio Estudantil não terá caráter político-partidário, religioso, racial e

também não deverá ter fins lucrativos, e será um órgão reconhecido de apoio à

Direção Escolar.

A organização o funcionamento e as atividades do Grêmio serão

estabelecidas em Estatuto próprio, aprovado em Assembleia Geral do corpo

discente do Estabelecimento de Ensino, convocada para este fim, obedecendo à

legislação pertinente.

O Estabelecimento de Ensino não se responsabilizará pelas dívidas ou

outros compromissos assumidos pelo Grêmio.

A realização de qualquer evento do Grêmio nas dependências do

Estabelecimento deverá ser precedida de autorização da Direção e/ou do Conselho

Escolar.

Quando da realização de qualquer evento ou reunião no interior do

Estabelecimento, o Grêmio será responsável pela manutenção da limpeza, da

ordem e por qualquer dano ao patrimônio ou a material do Estabelecimento.

As atividades do Grêmio serão supervisionadas pelo Conselheiro (que

deverá ser um profissional da Educação da Escola escolhido pelo Diretor e/ou

alunos).

Ações a serem desenvolvidas:

− Esclarecer aos alunos “o que é grêmio e para que serve” - a partir daí direcionar

a montagem de chapas para uma escolha democrática;

− Reorganizar o grêmio;

− Escolher os membros entre os alunos do 7º ano / 8º ano / 9º ano do ensino

fundamental e do 1º ano / 2º ano do Ensino Médio;

− Escolher o professor conselheiro do grêmio.

6 – Professores Coordenadores de Turma e Alunos Representantes de Turmas

– Monitores

Os professores coordenadores de turmas são escolhidos pelos alunos no

início do ano, devendo ser um dos professores que leciona para a referida turma e

os alunos líderes ou monitores são escolhidos pelos colegas. As eleições serão

coordenadas pela Equipe Pedagógica e apoiadas pelo professor da turma.

6.1 – Papel dos Professores Coordenadores de Turma

- Fazer o mapeamento da turma, submetendo-a a aprovação dos

demais colegas;

- Escolher junto com as turmas o aluno representante de turma;

- Ser o porta-voz da turma;

- Trazer informações da turma para a melhoria do trabalho

pedagógico;

- Aconselhar a turma em todos os aspectos, apoiando os demais

colegas;

- Traduzir o pensamento da turma, explicitando críticas e sugestões a

qualquer setor do Colégio e ao Conselho de Classe;

- Analisar com os professores da turma e corpo técnico-

administrativo, informações colhidas, com o fim de prevenir

possíveis problemas;

- Incentivar a participação da turma nos eventos promovidos pela

escola;

- Atentar para todas as informações gerais e individuais de sua turma

no Conselho de Classe;

- Comunicar as decisões do Conselho de Classe para a turma (caso

seja definido na escola);

- Fazer recomendações individuais ou encaminhar os alunos para a

Equipe Pedagógica;

- Incentivar o desenvolvimento de grupos de estudo;

- As informações (perfil da turma) que o professor Conselheiro deve

trazer para o Conselho de Classe solicita-se que sejam registradas,

permitindo uma visão global da turma, envolvendo:

Dificuldades encontradas pelos alunos individualmente;

Dificuldades encontradas pela turma como um todo;

Relacionamento individual e social dos alunos;

Aspectos positivos em relação à turma e individual.

6.2 – Funções dos representantes de turmas – Monitor.

- Colaborar com o professor coordenador de turma;

- Comunicar aos colegas as ordens recebidas, bem como

acompanhar a sua execução;

- Ser o intermediário entre Direção, Equipe Pedagógica, colegas e

professores;

- Dar sugestões que visem o melhoramento dos colegas, desde que

dentro das normas da administração;

- Colaborar com as serventes quanto à ordem, limpeza,

apresentação de sua classe. Orientar os colegas a usar o cesto de

papel e não jogar lixos no chão da sala de aula e corredores;

- Aconselhar os colegas, quando necessário;

- Inteirar-se dos direitos e deveres dos alunos para orientar sua

turma;

- Orientar seus colegas com problemas relativos à frequência e ao

aproveitamento, informando a Equipe Pedagógica;

- Ser, o mais possível, amigo(a) e comunicativo(a);

- Verificar se está tudo em ordem na sala de aula e comunicar o que

falta (lâmpadas queimadas, tomadas com defeito, falta de cestos

de lixo, carteira sujas, etc) ao pedagogo do turno;

- Observar o mapeamento e falar sempre com o professor

coordenador para que ele seja obedecido. Pode sugerir alterações

no mesmo;

- Orientar os colegas para que não saiam das salas na troca de

professor;

- Fechar a porta da sala sempre que os alunos deixarem o recinto.

7 - Educação do Campo

A concepção de campo tem o seu sentido cunhado pelos movimentos sociais

no final do século XX, essa referência à identidade e cultura dos povos do campo,

valorizando-as como sujeitos que possuem laços culturais e valores relacionados à

vida na terra. Trata-se do campo como lugar dos povos que o tem como lugar de

vida, de trabalho, de cultura, da produção de conhecimento na sua relação de

existência e sobrevivência.

O que caracteriza os povos do campo é o jeito peculiar de se relacionarem

com a natureza, o trabalho na terra, a organização das atividades produtivas,

mediante a utilização da mão-de-obra dos membros de família, cultura e valores que

enfatizam as relações familiares e de vizinhança, que valorizam as festas

comunitárias e de celebração da colheita, o vínculo como uma rotina de trabalho que

nem sempre segue o relógio mecânico. A categoria dos povos do campo comporta

categorias sociais como posseiros, boias-frias, assentados, pequenos proprietários,

sitiantes, trabalhadores boias-frias, etc.

8 - Proposta de Formação Continuada

8.1 – Desenvolvimento

Diante de tantas inovações educacionais e as mudanças constantes no

cotidiano dos alunos um novo perfil de professor faz-se necessário que as instâncias

responsáveis preocupem-se em garantir condições de formação, tanto inicial quanto

em serviço através de treinamentos e cursos que venham atender todos os anseios

de maneira que esses profissionais estejam abertos a mudanças e atento a

diversidades e pluralidades de questões que envolvem uma educação com

qualidade.

A formação continuada é um direito de todos os profissionais que trabalham

na escola, uma vez que só ela possibilita não só a progressão funcional baseada na

titulação, na qualificação e na competência dos profissionais, mas também, o

desenvolvimento dos professores articulados com escola e seus projetos.

Deve estar centrada nas escolas e fazer parte do Projeto Político

Pedagógico. Assim compete à escola:

a) Proceder ao levantamento de necessidades de formação

continuada de seus profissionais;

b) Elaborar um programa de formação continuada, contando com o

apoio dos órgãos centrais. Não deve limitar-se aos conteúdos

curriculares, mas se estender à discussão da escola como um todo

e suas relações com a sociedade.

Devem fazer parte desse programas questões como ética, cidadania, gestão

democrática, formas de avaliação, metodologias de pesquisas e ensino,

relacionamento humano, etc.

9 - Organização da Hora Atividade no Horário Escolar

A Hora atividade é destinada para planejamento, reuniões pedagógicas,

correção de tarefas dos alunos, estudos e reflexões sobre os conteúdos curriculares

e ações a serem desenvolvidas, projetos e propostas metodológicas, troca de

experiências, atendimento de alunos e pais e outros assuntos educacionais de

interesse dos professores.

10 - Agenda 21

Essa agenda foi organizada prevendo iniciativas e ações voltadas para a

questão ambiental visando a melhoria da qualidade de vida da comunidade escolar

do trabalho dos alunos, pois a questão ambiental engloba uma série de itens e a

necessidade de se mudar valores e paradigmas através da conscientização dos

alunos sobre o uso responsável da água, da geração e o destino de resíduos

sólidos, a conservação, preservação e embelezamento do ambiente escolar farão

parte desse projeto, pois acreditamos que cuidar do meio ambiente deve fazer parte

do nosso dia-a-dia e os responsáveis pelo desenvolvimento desse trabalho serão

todos os professores.

A agenda 21 será desenvolvida através de ações conscientes no meio

ambiente com desenvolvimento de projetos voltados a isso, principalmente o de

Preservação do Ambiente Escolar.

11 – Inclusão:

Segundo Elisete Camargo Zimmermann, 2008, A educação inclusiva é uma

força renovadora na escola , ela amplia a participação dos estudantes nos

estabelecimentos de ensino regular. Trata-se de uma ampla reestruturação da

cultura, da nossa práxis e das políticas vigentes na escola. É a reconstrução do

ensino regular que , embasada neste novo paradigma educacional , respeita a

diversidade de forma humanística, democrática e percebe o sujeito aprendente a

partir de sua singularidade, tendo como objetivo principal, contribuir de forma que

promova a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal para que cada um se

construa como um ser global.

A instituição escolar precisa redefinir sua base de estrutura organizacional

destituindo-se de burocracias, reorganizando grades curriculares, proporcionando

maior ênfase à formação humana dos professores, e afinando a relação família–

escola , propondo uma prática pedagógica coletiva, dinâmica e flexível , para

atender esta nova realidade educacional. A educação inclusiva tem força

transformadora, e aponta para uma nova era não somente educacional mas, para

uma sociedade inclusiva.

O sistema educacional vigente está calcado na divisão de alunos normais e

deficientes, e muitas vezes ignora o subjetivo, o afetivo, e desrespeita a diversidade

inerente à espécie humana. O ensino inclusivo respeita as deficiências e diferenças,

reconhece que todos somos diferentes, e que as escolas e os velhos paradigmas de

educação precisam ser transformados para atender às necessidades individuais de

todos os educandos, tenham eles ou não algum tipo de necessidade especial. Se

não nos determos nesta nova visão educacional, não conseguiremos romper com

velhos paradigmas e fazer a reviravolta que a inclusão propõe.

Para termos um sistema educacional inclusivo, na definição ampla deste

conceito, é preciso que partir do princípio de que todas as crianças podem aprender,

que se respeite e reconheça as diferenças de, idade, sexo, etnia, língua, deficiências

ou inabilidades, que o sistema metodológico atenda às necessidades de todas as

crianças. Visar um processo abrangente, dinâmico, que evolui constantemente, não

limitado ou restrito por salas de aulas numerosas , nem por falta de recursos

adequados. Se pretendemos uma educação inclusiva , é urgente que façamos uma

redefinição de planos , traçados na meta de fazermos uma escola voltada para a

cidadania global, plena livre de preconceitos , que reconhece e valoriza as

diferenças.

Para conseguirmos reformar a instituição escolar, primeiramente temos que

reformar as mentes, entretanto, não conseguiremos reformar mentes, sem que se

realize uma prévia reforma de instituições. Estamos vivenciando uma crise de

paradigmas, e toda a crise gera medos , insegurança e incertezas, mas propõe-se

que seja este o momento de ousadia e de busca de alternativas que nos sustente e

norteie para realizarmos as mudanças que o momento propõe.

Para que a escola seja um espaço vivo de formação para todos e um

ambiente verdadeiramente inclusivo é preciso que as políticas públicas de educação

sejam direcionadas á inclusão, que os educadores desacomodem-se, combatendo a

descrença e o pessimismo , mostrando que a inclusão é um momento oportuno para

professores e a comunidade escolar demostrarem sua competência e principalmente

suas responsabilidades educacionais.

Esta mudança de perspectiva educacional, propõe que os educadores façam

a diferença buscando conhecimento, e contribuindo com uma prática ressignificada

desenvolvendo uma educação baseada na afetividade e na superação de limites,

que as crianças aprendam a respeitar as diferenças em sala de aula, preparando-as

assim para o futuro , a vida e o mercado de trabalho, pois vivendo a experiência

inclusiva serão adultos bem diferentes de nós , e por certo não farão discriminações

sociais.

À instituição escolar, juntamente com os pais, cabe formar uma rede de apoio

para que se possa fazer o melhor por estes educandos, desenvolvendo suas

potencialidades e cidadania. A escola é o espaço que pode proporcionar-lhes

condições para exercer sua, identidade sociocultural e a oportunidade de ser e viver

dignamente.

Recriar um novo modelo educativo com ensino de qualidade, que diga não á

exclusão social, implica em condições de trabalho pedagógico e uma rede de

saberes que se entrelaçam e caminham no sentido contrário do paradigma

tradicional de educação segregadora. É uma reviravolta complexa mas possível,

basta que lutemos por ela, que nos aperfeiçoemos e estejamos abertos a colaborar

na busca dos caminhos pedagógicos da inclusão.

Nem todas as diferenças necessariamente inferiorizam as pessoas. Elas tem

diferenças e igualdades, mas entre elas nem tudo deve ser igual, assim como nem

tudo deve ser diferente. Então, como conclui Santos (apud MANTOAN,2003,p.34),

"é preciso que tenhamos o direito de sermos diferentes quando a igualdade nos

descaracteriza e o direito de sermos iguais quando a diferença nos inferioriza."

A luta pela escola inclusiva, embora seja contestada e tenha até mesmo

assustado a comunidade escolar, pois exige mudança de hábitos e atitudes, pela

sua lógica e ética nos remete a refletir e reconhecer, que trata-se de um

posicionamento social , que garante a vida com igualdade, pautada pelo respeito às

diferenças.

Apesar das iniciativas acanhadas da comunidade escolar e da sociedade

geral , é possível adequarmos a escola para um novo tempo. Precisamos estar

imbuídos de boa vontade e compromisso, enfrentarmos com segurança e otimismo

este desafio, enxergarmos a clareza e obviedade ética da proposta inclusiva , e

contribuirmos para o desmantelamento dessa máquina escolar enferrujada .

12 – Cultura Afro Brasileira e Africana

Atendendo ao disposto na Lei nº 10639/2003 que estabelece a

obrigatoriedade do ensino da História e Cultura Afro Brasileira e Africana na

Educação Básica;

a Deliberação nº 04/06 – CEE que institui normas complementares

às Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das

Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e Cultura Afro

Brasileira e Africana;

o reconhecimento e a valorização da identidade, história e cultura

dos afro-brasileiros, garantindo a igualdade de valorização das

raízes africanas da nação brasileira, a partir do início da História e

Cultura Afro Brasileira e Africana. Atendendo ao disposto na Lei,

os conteúdos pertinentes a essa questão, estão garantidos no

Projeto Político Pedagógico deste Estabelecimento. No ano de

1976, os conteúdos foram trabalhados em todas as disciplinas

dando ênfase na Mostra Cultural, cujo tema foi “Valorizando a

Cultura Afro Brasileira e Africana no Cotidiano Escolar” – Projeto.

Para esse ano, os conteúdos estão inseridos nos planejamentos

dos professores.

A Cultura Afro Brasileira e Africana será trabalhada em todas as turmas e

turnos e projeto próprio com culminância no Dia Nacional da Consciência Negra em

novembro.

13 – Sala de Apoio à Aprendizagem:

O estabelecimento de ensino oferta salas de apoio à aprendizagem para os

alunos do 6º ano e 9º ano do Ensino Fundamental nas disciplinas de Língua

Portuguesa e Matemática, conforme orientações da Secretaria de Estado da

Educação, isto é: Resolução 208/04 - SEED e Instrução 04/04 - SUED/DEF.

§ 1º - estender o tempo escolar dos alunos de 6º ano e 9º ano com

defasagem de aprendizagem na leitura, escrita e cálculos;

§ 2º - encaminhamento do aluno a partir da avaliação diagnóstica e descritiva,

realizada pelos professores de sala de aula;

§ 3º - alunado: dificuldades de aprendizagem na leitura, na escrita e/ou

cálculos essenciais;

§ 4º - máximo de 20 alunos;

§ 5º - atendimento em horário contrário ao qual os alunos estão matriculados

no 6º ano e 9º ano;

§ 6º - registrar os avanços obtidos pelo aluno na avaliação em fichas próprias;

14 – CELEM:

Procurando oferecer a Educação Básica com base nos princípios igualitário,

democrático e de qualidade, sentimos a necessidade da implantação do CELEM,

visando oferecer a oportunidade para que a comunidade do Distrito do Campinhos

aprendam uma outra língua estrangeira além da ofertada na Matriz Curricular e que

consolidará e aprofundará os conhecimentos já adquiridos.

A implantação do CELEM acontecem neste Estabelecimento de Ensino a

partir de fevereiro de 2008.

A Língua a ser ofertada é a francesa em curso básico iniciando com 01 turno

com implantação gradativa.

A Proposta Pedagógica do CELEM está junto à proposta do colégio e a

documentação dos alunos encontra-se à disposição na secretaria.

15 - Mais Educação

O Programa Mais Educação é uma estratégia do governo federal para a

promoção da educação integral no Brasil contemporâneo.

A educação que este Programa quer evidenciar é uma educação que busque

superar o processo de escolarização tão centrado na figura da escola. A escola, de

fato, é o lugar de aprendizagem legítimo dos saberes curriculares e oficiais na

sociedade, mas não devemos tomá-la como única instância educativa.

Essa estratégia promove a ampliação de tempos, espaços, oportunidades

educativas e o compartilhamento da tarefa de educar entre os profissionais da

educação e de outras áreas, as famílias e diferentes atores sociais, sob a

coordenação da escola e dos professores. Isso porque a Educação Integral,

associada ao processo de escolarização, pressupõe a aprendizagem conectada à

vida e ao universo de interesse e de possibilidades das crianças, adolescentes e

jovens.

16 - Evasão e Repetência

Segundo, Lucileide Domingos Queiroz “A evasão escolar que, não é um

problema restrito apenas a algumas unidades escolares, mas é uma questão

nacional que vem ocupando relevante papel nas discussões e pesquisas

educacionais no cenário brasileiro, assim como as questões do analfabetismo e da

não valorização dos profissionais da educação expressa na baixa remuneração e

nas precárias condições de trabalho”. Devido a isto, educadores brasileiros, cada

vez mais, vêm preocupando-se com as crianças que chegam à escola, mas, que

nela não permanecem.

De maneira geral, os estudos analisam o fracasso escolar, a partir de duas

diferentes abordagens: a primeira, que busca explicações a partir dos fatores

externos à escola, e a segunda, a partir de fatores internos. Dentre os fatores

externos relacionados à questão do fracasso escolar são apontados o trabalho, as

desigualdades sociais, a criança e a família. E dentre os fatores intra-escolares são

apontados a própria escola, a linguagem e o professor.

• Explicações a partir dos fatores externos à escola

Na abordagem que busca explicar o fracasso escolar a partir de fatores

externos, encontram-se os trabalhos realizados por MEKSENAS (1998), ARROYO

(1991), GATTI et al (in BRANDÃO,1983), e outros.

Assim, a família foi apontada como um dos determinantes do fracasso escolar

da criança, seja pelas suas condições de vida, seja por não acompanhar o aluno em

suas atividades escolares.

Essas desigualdades sociais também presentes na sociedade brasileira,

segundo ARROYO (1991:21), são resultantes das "diferenças de classe", e são elas

que "marcam" o fracasso escolar nas camadas populares, porque:

"É essa escola das classes trabalhadoras que vem fracassando em todo

lugar. Não são as diferenças de clima ou de região que marcam as

grandes diferenças entre escola possível ou impossível, mas as diferenças

de classe. As políticas oficiais tentam ocultar esse caráter de classe no

fracasso escolar, apresentando os problemas e as soluções com políticas

regionais e locais”.

Em ampla revisão de literatura nacional e internacional sobre evasão e

repetência no ensino de 1º grau, BRANDÃO, BAETA & ROCHA (1983), citando os

estudos de GATTI (1981), ARNS (1978) e FERRARI (1975), explicitam que "os

alunos de nível sócio-econômico mais baixo têm um menor índice de rendimento e,

de acordo com alguns autores, são mais propensos à evasão".

Em face disto, a má-alimentação, ou seja, a desnutrição, é apontada como

um dos fatores responsáveis pelo fracasso de boa parte dos alunos e que segundo

SILVA (1978) a "desnutrição pregressa, mesmo moderada, é uma das principais

causas da alteração no desenvolvimento mental, e mau desempenho escolar. As

crianças desnutridas se tornam apáticas, solicitam menos atenção daqueles que as

cercam e, consequentemente, por não serem estimuladas, têm seu desenvolvimento

prejudicado”.

O estudo desenvolvido por MEKSENAS (1998:98) sobre a evasão escolar

dos alunos dos cursos noturnos, aponta por sua vez que a evasão escolar destes

alunos se dá em virtude de estes serem "obrigados a trabalhar para sustento próprio

e da família, exaustos da maratona diária e desmotivados pela baixa qualidade do

ensino, muitos adolescentes desistem dos estudos sem completar o curso

secundário".

Como se pode ver, a literatura existente sobre o fracasso escolar aponta que,

se por um lado, há aspectos externos à escola que interferem na vida escolar, há

por outro, aspectos internos da escola que também interferem no processo sócio-

educacional da criança, e quer direta ou indiretamente, acabam excluindo a criança

da escola, seja pela evasão, seja pela repetência.

Em síntese, discutir a questão do fracasso escolar é muito mais do que

apontar um ou outro responsável. Como bem lembra CHARLOT (2000:14), a

problemática remete para muitos debates que tratam "sobre o aprendizado,

obviamente, mas também sobre a eficácia dos docentes, sobre o serviço público,

sobre a igualdade das "chances", sobre os recursos que o país deve investir em seu

sistema educativo, sobre a "crise", sobre os modos de vida e o trabalho na

sociedade de amanhã, sobre as formas de cidadania". frequentar cursos

complementares e de aperfeiçoamento".

Deste modo na literatura educacional brasileira, a criança pode ser

culpabilizada por seu próprio fracasso escolar, seja pela “pobreza”, seja pela “má-

alimentação”, pela “falta de esforço”, ou pelo desinteresse.

SOARES (1992:10-3) afirma que essa culpabilidade da criança, é observável

naquelas teorias que explicam a ideologia do dom e a ideologia da deficiência

cultural. Segundo a autora, estas ideologias, na verdade, eximem a escola da

responsabilidade pelo fracasso escolar do aluno, de um lado por apresentar

ausência de condições básicas para a aprendizagem, e de outro, em virtude de sua

condição de vida, ou seja, por pertencer a uma classe socialmente desfavorecida, e,

portanto, por ser portador de desvantagens culturais ou de déficits sócio-culturais.

* Explicações a partir de fatores internos à escola

Em oposição aos defensores dos fatores externos como determinantes do

fracasso escolar das crianças, autores como BOURDIEU, CUNHA, FUKUI e outros,

apontam a escola como responsável pelo sucesso ou fracasso dos alunos das

escolas públicas, tomando como base explicações que variam desde o seu caráter

reprodutor até o papel e a prática pedagógica do professor.

Quanto ao fato de ser a escola das classes trabalhadoras que vem fracassando,

para BOURDIEU (in FREITAG,1980), isso se dá em virtude de que a escola que aí

temos serve de instrumento de dominação, reprodução e manutenção dos

interesses da classe burguesa.

Para BOURDIEU (1998), a escola não leva em consideração o capital cultural

de cada aluno, e que “os professores partem da hipótese de que existe, entre o

ensinante e o ensinado, uma comunidade linguística e de cultura, uma cumplicidade

prévia nos valores, o que só ocorre quando o sistema escolar está lidando com seus

próprios herdeiros”.

Como se pode ver, a literatura existente sobre o fracasso escolar aponta que,

se por um lado, há aspectos externos à escola que interferem na vida escolar, há

por outro, aspectos internos da escola que também interferem no processo sócio-

educacional da criança, e quer direta ou indiretamente, acabam excluindo a criança

da escola, seja pela evasão, seja pela repetência.

Em síntese, discutir a questão do fracasso escolar é muito mais do que

apontar um ou outro responsável. Como bem lembra CHARLOT (2000:14), a

problemática remete para muitos debates que tratam "sobre o aprendizado,

obviamente, mas também sobre a eficácia dos docentes, sobre o serviço público,

sobre a igualdade das "chances", sobre os recursos que o país deve investir em seu

sistema educativo, sobre a "crise", sobre os modos de vida e o trabalho na

sociedade de amanhã, sobre as formas de cidadania".

Até mesmo porque para CHARLOT (2000), não existe o fracasso escolar, ou

seja, não existe o objeto fracasso escolar, mas sim, alunos em situações de

fracasso, alunos que não conseguem aprender o que se quer que eles aprendam,

que não constroem certos conhecimentos ou competências, que naufragam e

reagem com condutas de retração, desordem e agressão, enfim histórias escolares

não bem sucedidas, e são essas situações e essas histórias denominadas pelos

educadores e pela mídia de fracasso escolar é que devem ser estudadas,

analisadas, e não algum objeto misterioso, ou algum vírus resistente, chamado

“fracasso escolar”.

Segundo GATTI (in BRANDÃO et al, 1983:47), "o fenômeno da profecia auto-

realizadora é mais provável de ocorrer numa escola que abrange crianças de níveis

econômicos díspares, o que enseja comparações e preferência dos professores

favoráveis às crianças que lhes são mais próximas em termos culturais".

Como se pode ver, a literatura existente sobre o fracasso escolar aponta que,

se por um lado, há aspectos externos à escola que interferem na vida escolar, há

por outro, aspectos internos da escola que também interferem no processo sócio-

educacional da criança, e quer direta ou indiretamente, acabam excluindo a criança

da escola, seja pela evasão, seja pela repetência.

Em síntese, discutir a questão do fracasso escolar é muito mais do que

apontar um ou outro responsável. Como bem lembra CHARLOT (2000:14), a

problemática remete para muitos debates que tratam "sobre o aprendizado,

obviamente, mas também sobre a eficácia dos docentes, sobre o serviço público,

sobre a igualdade das "chances", sobre os recursos que o país deve investir em seu

sistema educativo, sobre a "crise", sobre os modos de vida e o trabalho na

sociedade de amanhã, sobre as formas de cidadania".

17 - Operacionalização da Avaliação de Aprendizagem Escolar

De acordo com o Regimento Escolar o sistema de avaliação bimestral será

composta pela somatória da nota 4,0 (quatro) referente a atividades diversificadas

(trabalho individual e em grupo, tarefas de casa, pesquisa, exercícios de fixação e

de verificação, relatórios, debates e outros) e mais a nota 6,0 (seis) resultante de no

mínimo duas avaliações (instrumentos diversificados).

O aproveitamento bimestral dos alunos será igual à somatória das avaliações,

tarefas, atividades e trabalhos de pesquisa obtidos no bimestre, podendo totalizar

nota final de 10,0 (dez).

A média final será obtida pela soma das médias bimestrais divididas por 4

(quatro) e que resultará da aplicação da fórmula:

a) Nota bimestral

4,0 + 6,0 = 10,0

Cada correção é acrescentada nota inicial,

podendo atingir 100% No mínimo 2 instrumentos diferentes

Depois da Recuperação, prevalece a nota maior.

São explicitados no plano docente do professor os conteúdos, assim como os

instrumentos a serem aplicados.

b) Média Final ou MF:

MF = 1º B + 2º B + 3º B + 4º B : 4

Observações: a falta do aluno em realizar a avaliação implicará em uma

solicitação formal para a realização da segunda chamada, no prazo de 15 dias,

protocolado na secretaria. Caberá ao professor da disciplina avisar a equipe

pedagógica e a mesma se incumbirá em avisar o responsável. A ausência na

avaliação implicará a atribuição de nota zero na mesma.

Serão explicitadas no Registro de Classe do professor, a data, o tipo, o valor

da avaliação e a nota de cada aluno em escala de 0 (zero) a 1,0 (dez).

18 – Ações de Recuperação de Aprendizagem

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível

de apropriação dos conhecimentos.

A Recuperação Paralela Bimestral será ofertada concomitantemente as

atividades letivas, sendo integrada ao processo de ensino, estando incluída nas 800

(oitocentas) horas letivas.

Feito o diagnóstico, o professor retomará os conteúdos que o aluno não

conseguiu aprender e fará a recuperação paralela para que ele possa prosseguir na

aprendizagem.

Sugestões:

− Organizar junto com os alunos, trabalhos de pesquisa para aprofundar os

conteúdos;

− Organizar grupos de trabalho de acordo com os conteúdos não apropriados por

alguns alunos monitorados pelos mais “fortes” na própria sala da aula;

− Organizar atividades de reforço para os alunos fazerem em casa (extraclasse

com os conteúdos defasados pelos alunos), após explicação e orientação dos

mesmos.

A recuperação é obrigatória a todos os alunos que não atingirem a nota

integral e facultativa aos que atingirem a média, mas querem melhorar, sendo

ofertado recuperação no valor de 4,0 (quatro) e 6,0 (seis) possuindo valor

substitutivo, valendo sempre a maior nota.

O aluno poderá ter sua média bimestral alterada para maior, após a

realização da respectiva recuperação. No caso da nota da recuperação ser inferior

aquela anteriormente obtida, será mantida a primeira.

A promoção para a série seguinte dar-se-á tendo em vista a verificação do

rendimento escolar, que envolverá a apuração da assiduidade e do aproveitamento.

Será promovido para a série seguinte o aluno que apresentar frequência igual

ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária do período

letivo e média igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero).

O aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco

por cento) e média inferior a 6,0 (seis vírgula zero), mesmo após estudos de

recuperação paralela, será submetido à análise do Conselho de Classe que definirá

sua aprovação ou não.

Será considerado reprovado ou retido o aluno que apresentar frequência

inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga horária com

qualquer média anual.

19 – Progressão Parcial

O estabelecimento de ensino oferta matrícula com Progressão Parcial ao

aluno que não obtiver êxito em 02 disciplinas.

As disciplinas em dependência serão cursadas, pelo aluno, em turno contrário

ao da série em que foi matriculado.

O regime de Progressão Parcial exige, para aprovação na dependência, a

frequência mínima de 75% da carga horária da disciplina e do aproveitamento

escolar.

Havendo incompatibilidade de horário, será estabelecido plano especial de

estudos para a disciplina em dependência, registrando-se em relatório, o qual

integrará a pasta individual do aluno.

É vedada a matrícula inicial no Ensino Médio ao aluno com dependência de

disciplina no Ensino Fundamental.

A expedição de Certificado ou Diploma de conclusão do curso ocorrerá após

atendida a carga horária mínima exigida em lei.

Ao final do curso (9º ano), havendo disciplina em dependência, o aluno será

matriculado no ano, para cursar somente a(s) disciplina(s) em dependência(s) e o

Certificado ou Diploma será expedido após a sua conclusão.

O registro de alunos será feito em livro Registro de Classe próprio para uso e

na disciplina em questão.

20 – Adaptação, Classificação e Reclassificação

O processo de adaptação continuará sendo desenvolvido sem prejuízo das

atividades normais do ano, envolvendo atividades extraclasse e outras, orientadas

pelo professor da disciplina, programadas e acompanhadas pela equipe pedagógica

do estabelecimento.

Quanto aos processos de Classificação e Reclassificação, serão realizados

segundo critérios estabelecidos no Regimento Escolar, com a participação de uma

comissão formada por docentes, técnicas e direção da escola.

As avaliações serão registradas no livro diário do professor, na medida em

que forem realizadas e serão mensuradas em notas.

21 – Projetos / Programas Integrados ao Projeto Político Pedagógico

• Jogos Colegiais;

• Salas de Apoio à Aprendizagem (Língua Portuguesa e

Matemática);

• Mostra Cultural;

• Complementação curricular – Teatro

• Hora Treinamento – Futsal;

• Atividades Complementares Curriculares - Mais Educação (Banda

fanfarra, Canto Coral, Percussão, Rádio escolar, Tecnologia da

Alfabetização – letramento e Atletismo);

• CELEM;

• Construindo a Agenda 21.

• Pais na Escola

• Projeto Helena Kolody

E outros projetos que surgirem respeitando o interesse e a necessidade

dos alunos.

22 - Abordagem Pedagógica das Disciplinas

a) Ensino Fundamental e Médio

1) Arte:

O ensino de Arte deve basear-se num processo de reflexão sobre a finalidade

da Educação, os objetivos específicos dessa disciplina e a coerência entre tais

objetivos, os conteúdos programados (os aspectos teóricos) e a metodologia

proposta. Pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade

de pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e

desenvolver o pensamento crítico.

As diferentes formas de pensar a Arte e o seu ensino são constituídas nas

relações socioculturais, econômicas e políticas do momento histórico em que se

desenvolveram. Nesse sentido, as diversas teorias sobre a arte estabelecem

referências sobre sua função social, tais como: da arte poder servir à ética, à

política, à religião, à ideologia; ser utilitária ou mágica; transformar-se em

mercadoria ou simplesmente proporcionar prazer.

Para que o processo de ensino aprendizagem se efetive, o professor deverá

trabalhar a partir de sua área de formação (Artes Visuais, Música, Teatro e Dança),

de suas pesquisas e experiências artísticas, estabelecendo relações com os

conteúdos e saberes das outras áreas da disciplina de Arte, nas quais tiver algum

domínio.

2) Biologia:

Na trajetória histórica da Biologia, percebe-se que o objeto de estudo

disciplinar sempre esteve pautado pelo fenômeno VIDA, influenciado pelo

pensamento historicamente construído, correspondente à concepção de ciência de

cada época e à concepção de conhecer a natureza (método).

Desde a antiguidade até a contemporaneidade, esse fenômeno foi entendido

de diversas maneiras, conceituado tanto pela filosofia natural quanto pelas ciências

naturais, de modo que se tornou referencial na construção do conhecimento

biológico e na construção de modelos interpretativos do fenômeno VIDA.

3) Ciências:

No ensino de Ciências, alguns aspectos são considerados essenciais tanto

para a formação do professor quanto para a atividade pedagógica. Abordam-se, três

aspectos importantes, a saber: a história da ciência, a divulgação científica e a

atividade experimental. Tais aspectos não se dissociam em campos isolados, mas

sim, relacionam-se e complementam-se na prática pedagógica.

Há alguns elementos da prática pedagógica a serem valorizados no ensino de

Ciências, tais como: a abordagem problematizadora, a relação contextual, a relação

interdisciplinar, a pesquisa, a leitura científica, a atividade em grupo, a observação, a

atividade experimental, os recursos instrucionais e o lúdico, entre outros.

4) Educação Física:

A disciplina de Educação Física tem, entre outros, o objetivo de promover

experiências significativas no tempo e no espaço, de modo que o lazer se torne um

dos elementos articuladores do trabalho pedagógico. Por meio dele, os alunos irão

refletir e discutir as diferentes formas de lazer em distintos grupos sociais, em suas

vidas, na vida das famílias, das comunidades culturais, e a maneira como cada um

deseja e consegue ocupar seu tempo disponível.

5) Ensino Religioso:

A disciplina de Ensino Religioso deve propiciar a compreensão, comparação e

análise das diferentes manifestações do Sagrado, com vistas à interpretação dos

seus múltiplos significados. Ainda, subsidiará os educandos na compreensão de

conceitos básicos no campo religioso e na forma como as sociedades são

influenciadas pelas tradições religiosas, tanto na afirmação quanto na negação do

Sagrado.

6) Física:

A disciplina de Física tem como objetivo de estudo o Universo em toda sua

complexidade e, por isso, entendida como realidade material sensível. Ressalta-se

que os conhecimentos de Física apresentados aos estudantes do Ensino Médio não

são coisas da natureza, ou a própria natureza, mas modelos elaborados pelo

homem no intuito de explicar e entender essa natureza.

Os campos de estudo da Física no final do século XIX são:

• A mecânica e a gravitação;

• A termologia;

• O eletromagnetismo.

Para entender o processo de construção desse quadro conceitual de Física e

dos conceitos fundamentais que o sustentam, é imperativo que a pesquisa faça

parte do processo educacional, ou seja, que cada professor, ao preparar suas aulas,

estude e se fundamente na história e na Epistemologia da Física.

7) Filosofia:

Na atual polêmica mundial acerca dos possíveis sentidos dos valores éticos,

políticos, estéticos e epistemológicos, a Filosofia tem um espaço a ocupar e muito a

contribuir. Seus esforços dizem respeito, basicamente, aos problemas e conceitos

criados no decorrer de sua longa história, as quais por sua vez geram discussões

promissoras e criativas que desencadeiam, muitas vezes, ações e transformações.

Por isso permanecem atuais.

Considera-se que a Filosofia pode viabilizar interfaces com as outras

disciplinas para a compreensão do mundo da linguagem, da literatura, da história,

das ciências e da Arte.

8) Geografia:

A análise acerca do ensino de Geografia começa pela compreensão do seu

objeto de estudo. Muitos foram os objetos da Geografia antes de se ter algum

consenso, sempre relativo, em torno da ideia de que o espaço geográfico é o foco

da análise. Entretanto, a expressão espaço geográfico, bem como os conceitos

básicos da Geografia – lugar, paisagem, região, território, natureza, sociedade – não

se autoexplicam. Ao contrário, são termos que exigem esclarecimentos, pois, a

depender do fundamento teórico a que se vinculam, refletem posições filosóficas e

políticas distintas.

De acordo com as Diretrizes Curriculares de Educação, o objeto de estudo da

Geografia é o espaço geográfico, entendido como o espaço produzido e apropriado

pela sociedade (LEFEBVRE, 1974), composto pela inter-relação entre sistemas de

objetos – naturais, culturais e técnicos – e sistema de ações – relações sociais,

culturais, políticas e econômicas (SANTOS, 1996).

9) História:

A História tem como objeto de estudo os processos históricos relativos às

ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como a respectiva

significação atribuída pelos sujeitos, tendo ou não consciência dessas ações. As

relações humanas produzidas por essas ações podem ser definidas como estruturas

sócio-históricas, ou seja, são as formas de agir, pensar, sentir, representar,

imaginar, instituir e de se relacionar social, cultural e politicamente.

As relações humanas determinam os limites e as possibilidades das ações

dos sujeitos de modo a demarcar como estes podem transformar constantemente as

estruturas sócio-históricas. Mesmo condicionadas, as ações dos sujeitos permitem

espaços para escolhas e projetos de futuro. Como objeto de estudo, portanto, deve-

se considerar também as relações dos seres humanos com os fenômenos naturais,

tais como as condições geográficas, físicas e biológicas de uma determinada época

e local, que também se conformam a partir das ações humanas.

10) Língua Estrangeira Moderna:

Propõe-se que a aula de Língua Estrangeira Moderna constitua um espaço

para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, de

modo que se envolva discursivamente e perceba possibilidades de construção de

significados em relação ao mundo em que vive. Espera-se que o aluno compreenda

que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis

de transformação na prática social.

A proposta adotada nas Diretrizes se baseia na corrente sociológica e nas

teorias do Círculo de Bakhtin, que concebem a língua como discurso.

Busca-se, dessa forma, estabelecer os objetivos de ensino de uma Língua

Estrangeira Moderna e resgatar a função social e educacional desta disciplina na

Educação Básica.

11) Língua Portuguesa:

Pensar o ensino da Língua e da Literatura implica pensar também as

contradições, as diferenças e os paradoxos do quadro complexo da

contemporaneidade. A rapidez das mudanças ocorridas no meio social e as

inúmeras relações de poder presentes nas teias discursivas, que atravessam o

campo social, constituindo-o e ao mesmo tempo sendo por ele constituídas,

requerem do professor uma percepção crítica cujo horizonte é a mudança de

posicionamento em sua ação pedagógica.

Na linguagem, o homem se reconhece humano, interage e troca experiências,

compreende a realidade em que está inserido e percebe o seu papel como

participante da sociedade. A partir desse caráter social da linguagem, Bakhtin e os

teóricos do Círculo de Bakhtin formulam os conceitos de dialogismo e dos gêneros

discursivos, cujo conhecimento e repercussão suscitaram novos caminhos para o

trabalho pedagógico com a linguagem verbal, demandando uma nova abordagem

para o ensino de Língua Portuguesa.

12) Matemática

A aprendizagem da Matemática consiste em criar estratégias que possibilitem

ao aluno atribuir significado às ideias matemáticas de modo a tornar-se capaz de

estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e criar. Desse modo, supera o

ensino baseado apenas em desenvolver habilidades, como calcular e resolver

problemas ou fixar conceitos pela memorização ou listas de exercícios.

A ação do professor é articular o processo pedagógico, a visão de mundo do

aluno, suas opções diante da vida, da história e do cotidiano, é importante que o

professor reflita sobre a sua concepção de Matemática enquanto campo de

conhecimento levando em consideração dois aspectos:

− pode-se conceber a Matemática tal como ela vem exposta na maioria dos

livros didáticos, como algo pronto e acabado, em que os capítulos se encadeiam de

forma linear, sequencial e sem contradições;

− pode-se acompanhar a Matemática em seu desenvolvimento progressivo de

elaboração, de modo a descobrir-se suas hesitações, dúvidas, contradições, as

quais um longo trabalho de reflexão e apuramento consegue eliminar, para que logo

surjam outras hesitações, outras dúvidas, outras contradições do fazer matemático.

Isto é, sempre haverá novos problemas por resolver. (CARACA, 2002, p. XXIII)

Pela Educação Matemática, almeja-se um ensino que possibilite aos

estudantes análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e

formulação de ideias. Aprende-se Matemática não somente por sua beleza ou pela

consistência de suas teorias, mas, para que, a partir dela, o homem amplie seu

conhecimento e, por conseguinte, contribua para desenvolvimento da sociedade.

13) Química:

Propõem-se que a compreensão e apropriação do conhecimento químico

aconteça por meio do contato do aluno com o objeto de estudo da Química, que é o

estudo da matéria e suas transformações. Este processo deve ser planejado,

organizado e dirigido pelo professor, numa relação dialógica, em que a

aprendizagem dos conceitos químicos se realize para organizar o conhecimento

científico.

Para Oliveira (2001), os conceitos científicos devem contribuir para a

formação de sujeitos que compreendam e questionem a ciência do seu tempo.

O experimento ilustra a teoria, serve para verificar conhecimentos e motivar

os alunos. As aulas de laboratório são realizadas dentro da sala de aula e

compreendem as aulas experimentais. São manipulados testes de condutividade

elétrica, com reagentes como ácidos e bases e também com substâncias do dia a

dia, como limão e sabão. São feitos testes de acidez e basicidade, com indicadores

ácido-base, como a fenolftaleína. São feitos experimentos para demonstrar as

reações exotérmicas e endotérmicas entre outros. Por meio dessas atividades

práticas, podemos minimizar os problemas apresentados pelos alunos, em

compreender os conteúdos de Química.

A Química deve ser tratada com os alunos de modo a possibilitar o

entendimento do mundo e a sua interação com ele. Pode-se ilustrar esta indicação

com uma situação observada no cotidiano.

14) Sociologia:

Desde sua constituição como conhecimento sistematizado, a Sociologia tem

contribuído para ampliar o conhecimento dos homens sobre sua própria condição de

vida e, fundamentalmente, para a análise das sociedades, ao compor, consolidar e

alegar um saber especializado, pautado em teorias e pesquisas que esclarecem

muitos problemas da vida social.

Seu objeto é o conhecimento e a explicação da sociedade pela compreensão

das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em grupos, das relações

que se estabelecem no interior e entre esses diferentes grupos, bem como a

compreensão das consequências dessas relações para indivíduos e coletividades.

23 - Acompanhamento e Avaliação do Projeto Político Pedagógico

A avaliação interna do trabalho da escola visa rever os objetivos, as ações

propostas e desenvolvidas, os projetos pedagógicos e administrativos em

andamento, os pontos relevantes e as dificuldades encontradas. Serão

proporcionados momentos de reflexão a respeito dos posicionamentos, atitudes e

resultados das ações educativas com a comunidade escolar, na busca de soluções

e redirecionamento das metas e ações para o planejamento participativo do próximo

ano, sempre que oportuno e necessário. Essa avaliação será realizada sempre que

necessário e no final de cada semestre para replanejar as ações. Essa avaliação

envolverá todo o colegiado.

23.1 - Definições das Ações a serem avaliadas

• Identificar as ações que tiveram efeito positivo e em que aspectos

apresentam melhoras e quais as medidas a serem tomadas;

• Analisar os indicadores de desempenho dos alunos para verificar

as dificuldades que persistem;

• Identificar os obstáculos que se colocaram perante o

desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico.

23.2 - Instrumentos

- Conversas informais a respeito do assunto;

- Reflexão através de leitura dos textos do próprio Projeto Político

Pedagógico;

- Elaboração de relatórios próprios a cada projeto desenvolvido;

- Análise dos trabalhos desenvolvidos por cada segmento da escola;

- Realização de reuniões.

23.3 – Periodicidade

A avaliação do Projeto Político Pedagógico e da Instituição acontecerá no

final do ano através de um processo de discussão e construção coletiva envolvendo

os profissionais que atuam neste estabelecimento de ensino e os resultados

apresentados servirão de apoio para o planejamento das ações a serem realizadas

no próximo ano.

Através dessa auto-avaliação serão destacados os seguintes aspectos/áreas:

a) Organização do trabalho;

b) Prática Pedagógica;

c) Condições Físicas e Materiais;

d) Profissionais da Educação.

24 - Considerações Finais:

Este projeto não tem a preocupação de apresentar soluções definitivas, mas

expressa o desejo e o compromisso do coletivo deste colégio que a partir de um

processo de trocas e buscas comuns, participa da construção do futuro da

comunidade na qual está inserida.

Não é um documento pronto e acabado. Daqui para frente, a sua implantação

e a sua efetiva implementação dependem de todos os que vivem a escola e de uma

série de variáveis. Todavia, acreditamos que os primeiros passos desta caminhada,

consolidados nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica, já marcam um novo

tempo na história da educação do Colégio Estadual Professora Margarida Franklin

Gonçalves.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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1992.

BRANDÃO, Zaia et al. O estado da arte da pesquisa sobre evasão e repetência

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CONSTRUINDO A ESCOLA CIDADÃ – Projeto Político Pedagógico – Um salto para

o Futuro, Programa nº 01 – 22/04 – 97.

Anexos

Atividades Complementares

TEATRO

CONTEÚDOS

Sistema biológico (corpo humano e saúde)

Biodiversidade (ambiente)

Matéria e energia (tecnologia)

OBJETIVOS

Desenvolver a liberdade de se expressar tanto na forma corporal, quanto na

linguagem abrangendo assim meios que levem ao mundo mais saudável.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Desenvolver temáticas que partam das estruturas políticas, sociais,

ambientais, culturais e tecnológicas. Os conteúdos serão trabalhados através de

pesquisas, trabalho em equipe e trabalho dirigido, aula expositiva e dialogada.

LOCAL DE REALIAÇÃO

Será utilizada uma sala de aula do colégio.

RESULTADOS ESPERADOS

PARA O ALUNO

Espera-se que o aluno se desenvolva na forma corporal, na criatividade e na

linguagem, buscando meios para um mundo mais saudável, desenvolvendo ideias

de maior complexidade tão raras a uma sociedade que almeja evoluir. Também

espera-se que a arte, a cultura e a ciência ajudem na formação do indivíduo,

moldando seu caráter e sua visão de mundo, se desenvolver como ser humano. A

cultivar valores, a observar e buscar entender e respeitar o mundo e a natureza, o

outro e a si mesmo; a construir o seu lugar na terra, por mais simples que ele seja. A

discernir entre certo e errado, bom e mau, e a curtir o belo e o bom que devem ser

buscados, dentro das condições de cada um, a dar um sentido a sua vida, seu

trabalho, seu convívio.

PARA A ESCOLA

Espera-se que a escola incentive os alunos a viverem e exprimirem o que

sentem na relação pessoal e com o outro, forjando cidadãos mais capacitados para

preencher vagas que demandem alta qualificação, algo crucial para a educação.

PARA A COMUNIDADE

Espera-se um maior envolvimento dos pais e comunidade para com a escola,

envolvendo-os com a responsabilidade e relacionamento afetivo com seus filhos e

amigos, buscando uma melhor qualidade e valores.

AVALIAÇÃO

Instrumentos de Avaliação

Questões dirigidas

Trabalhos dirigidos

Pesquisa e relatórios

Critério de Desempenho

Expressão corporal

Desenvoltura

Dicção

REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA CIÊNCIAS. Secretaria de

Estado da Educação, 2008.

JAPIASSU, Ricardo Ottoni Vaz. Metodologia do Ensino de Teatro. 4ª edição.

Campinas: Papirus, 2005.

MARCELLINO, Nelson Carvalho. Lúdico, Educação e Educação Física. 2ª edição.

Ijuí:Unijuí, 2003.

HORA TREINAMENTO

CONTEÚDOS

O esporte deve propiciar ao aluno uma leitura de sua complexidade social,

histórica e política. Busca-se um entendimento crítico das manifestações esportivas,

as quais devem ser tratadas de forma ampla, isto é, desde sua condição técnica,

tática, seus elementos básicos, até o sentido da competição esportiva, a expressão

social e histórica e seu significado cultural como fenômeno de massa. Os conteúdos

do futsal escolar abrangem desde as habilidades mais simples como o domínio do

corpo e afetividade de manipulação de bola até as habilidades específicas de cada

função tática dos jogadores e sistemas de ataque e defesa, procurando diversificar

ao máximo a prática do aluno.

OBJETIVOS

Proporcionar aos alunos um espaço que favoreça a permanência dos

mesmos no contexto educativo, criando um ambiente saudável para o convívio

escolar e comunitário, resgatando a cidadania através da prática do esporte, de

forma educativa, vivenciando seus aspectos técnicos, táticos e humanos.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

A escola existe para proporcionar a aquisição dos instrumentos que

possibilitam o acesso ao saber e a igualdade, para construir relações humanas

dignas entre diversas classes sociais. As atividades complementares vêm ao

encontro com essa nova perspectiva pedagógica da educação, como forma de

oportunizar alunos adolescentes em participarem de atividades extra classe. Tem

como intencionalidade o trabalho que considere o ser humano na sua totalidade,

tornando assim, a escola um espaço atrativo, mais lúdico e que busca a efetivação

do conhecimento através de diferentes atividades. No desporto, são desenvolvidas

atividades que permitam ao aluno a tomada de consciência da imagem corporal e

das próprias possibilidades, satisfazendo a necessidade de movimentos e o desejo

de se afirmar, além de propiciar o bom controle da agressividade. As atividades

físico-desportivas “futsal” entendidas como atividades naturais do movimento, jogo e

confraternização, são elementos básicos para a educação das pessoas e possuem

funções altamente pedagógicas que podem incidir no desenvolvimento harmônico

do ser humano. Dentre as várias atividades propostas na escola, o Futsal de

destaca unanimemente pelos alunos, devido à facilidade com que se pode trabalhar

os fundamentos, jogo, regras, necessitando de pouco material e até mesmo espaço

pequeno.

LOCAL DE REALIZAÇÃO

O projeto será realizado na quadra do colégio.

RESULTADOS ESPERADOS

PARA O ALUNO

Que o aluno crie um espírito de grupo e união, e desenvolva suas aptidões, e

em consequência, melhore o rendimento escolar.

PARA A ESCOLA

Que o ambiente escolar se torne mais atrativo e que melhore o espaço de

convivência, aproximando e integrando escola-aluno.

PARA A COMUNIDADE

Que a comunidade se mobilize participando dos eventos esportivos e

desenvolva o senso de coletividade e relacionamento humano tendo uma

participação mais ativa nas outras atividades da escola.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve estar vinculada ao Projeto Político Pedagógico do colégio,

de acordo com os objetivos e a metodologia adotada. Com efeito, os critérios para a

avaliação devem ser estabelecidos, considerando o comprometimento e

envolvimento dos alunos no processo pedagógico. É importante a organização de

atividades, cuja finalidade seja demonstrar a apreensão dos conhecimentos e como

estes se aplicam numa situação real de atividade que demonstre a capacidade de

liberdade e autonomia dos alunos.

Por fim, os professores precisam ter clareza de que a avaliação não deve ser

pensada à parte do processo de ensino / aprendizado da escola. Deve, sim, avançar

dialogando com as discussões sobre as estratégias didático-metodológicas,

compreendendo esse processo como algo contínuo, permanente e cumulativo.

REFERÊNCIAS

ASSIS DE OLIVEIRA, Sávio. Reinventando o esporte: possibilidades da prática

pedagógica. Campinas, SP: Autores Associados, 2005.

CASTELLANI FILHO, Lino et al. Metodologia do ensino de educação física. São

Paulo: Cortez, 2009.

GOELLNER, Sivana Vilodre. Educação Física/Ciências do Esporte: Intervenção e

Conhecimento. Florianópolis: Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte, 1999.

MAIS EDUCAÇÃO

BANDA FANFARRA

CONTEÚDOS

Altura, Duração, Timbre, Intensidade, Densidade, Ritmo, Melodia, Harmonia,

Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, Pop ... Técnicas: instrumental,

Improvisação, Música Popular Brasileira, Percepção da paisagem sonora como

constitutiva da música contemporânea (popular e erudita), dos modos de fazer

música e sua função social. Compreensão dos elementos que estruturam e

organizam a música e sua relação com a sociedade contemporânea. Produção de

trabalhos musicais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.

OBJETIVOS

- Desenvolver a percepção musical através do trabalho de estruturas rítmicas

e melódicas com grau de dificuldade crescente, buscando o aprimoramento da

sensibilidade musical;

-Desenvolver a capacidade criativa com a prática de marchas harmonizadas; -

Possibilitar o direcionamento vocacional para a música.

- Desenvolver a coordenação motora, através de atividades musicais;

- Estimular a convivência, o trabalho em grupo e a capacidade de

concentração.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

A proposta será desenvolvida considerando a origem cultural e o grupo social

dos alunos, trabalhando durante as aulas, os conhecimentos que originam da

comunidade, bem como àqueles que aperfeiçoam a capacidade musical.

Pesquisa bibliográfica em livros, revistas, jornais, internet;

Análise do material e seminário aberto;

Aula de teoria musical: apresentação das estruturas de pautas, notas musicas

e iniciação de leitura de partituras, altura, duração, timbre, intensidade, densidade,

ritmo, melodia, harmonia, utilizando logo em seguida a experimentação prática.

Apresentação dos gêneros musicais, escolha de músicas para ensaios,

adequação de arranjos musicais, utilizando os diversos tipos de instrumentos da

fanfarra.

Gravação de ensaios para posterior análise em conjunto, visando a melhoria

musical.

LOCAL DE REALIZAÇÃO

Para a realização das atividades será utilizada a quadra do colégio, e em

caso de necessidade, o pátio.

RESULTADOS ESPERADOS

PARA O ALUNO

Espera-se que o aluno aproprie-se do senso de responsabilidade, cooperação

e respeito, bem como desenvolver as habilidades sócio-afetivas e da coordenação

motora, seja capaz de comparar e estabelecer diferenças entre vários tipos de sons:

altura, duração, timbre, intensidade e densidade.

PARA A ESCOLA

Espera-se que o ambiente escolar se torne mais atrativo e que melhore o

espaço de convivência, aproximando e integrando escola-aluno.

PARA A COMUNIDADE

Espera-se que a comunidade esteja mais presente, participando e interagindo

nas atividades culturais propostas, com isto melhorando a participação da família na

escola.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve estar vinculada ao Projeto Político Pedagógico do colégio,

de acordo com os objetivos e a metodologia adotada. Com efeito, os critérios para a

avaliação devem ser estabelecidos, considerando o comprometimento e

envolvimento dos alunos no processo pedagógico. É importante a organização de

atividades, cuja finalidade seja demonstrar a apreensão dos conhecimentos e como

estes se aplicam numa situação real de atividade que demonstre a capacidade de

liberdade e autonomia dos alunos.

REFERÊNCIAS

SCHAFER, R. Murray. Educação sonora: 100 exercícios de escuta e criação de

sons. São Paulo: Melhoramentos, 2009.

SWANWICK, Keith. Ensinando música musicalmente. São Paulo: Moderna, 2003

CANTO CORAL

CONTEÚDOS

A escola pública, na atualidade, depara-se com um grande desafio que é o de

trabalhar, em classes, com ritmos da aprendizagem diferenciados. Trabalhar em

grupo não é fácil e cabe ao professor orientar seus alunos quanto às normas de

comportamento para um bom desempenho de cada indivíduo e do grupo como um

todo. Para o ensino da música nada foge do tradicional. Evolui ao mesmo sentido

das teorias pedagógicas. O aluno não é visto como receptor de conteúdo como nos

antigos conservatórios. A música tampouco ficou restrita a atividade lúdica. São

cada vez mais frequentes projetos em que os alunos são estimulados a distinguir

uma linguagem diferente, para só mais tarde conhecer suas características formais.

Segundo JANNIBELLI (1971, P. 273): “A música se destaca como sendo o

setor da educação que estimula, de maneira especial, o impulso vital e as mais

importantes atividades psíquicas humanas, como a inteligência, a vontade, a

imaginação criadora e, principalmente, a sensibilidade e o amor. Nisto está sua

peculiaridade, pois reúne, harmoniosamente, conhecimentos, sensibilidade e

ação”.A música tem a sublime missão de possibilitar o encontro do “ser” com sua

própria sensibilidade, e se educar de uma forma prazerosa. Enquanto linguagem

artística, a música pode revelar o enorme potencial que o homem tem em si,

motivando-o a atitudes equilibradas e o desenvolvimento da percepção para com os

seres e coisas que o rodeiam. O ato de educar no meio escolar, é um encontro

entre pessoas bem intencionadas, que almejam o crescimento intelectual e

emocional umas das outras, fazendo uso de meios que facilitem a harmonia e a

clareza perceptiva. Educar pela música é possibilitar o livre trânsito entre o interior e

o exterior, o equilíbrio em nossas ações no plano físico, em nossas emoções no

plano emocional e em nossas ideias no plano mental.

OBJETIVOS

- Desenvolver a criatividade e sociabilidade dos alunos;

- Desenvolver a atenção;

- Despertar o interesse pela boa música;

- Desenvolver a questão da sensibilidade através da música;

- Trabalhar a pluralidade cultural;

- Auxiliar os alunos em seus múltiplos aspectos de formação, quer seja sob o

ponto de vista pedagógico, psicológico, sociológico e cultural.

ENCAMINHAMENTO

- Pesquisas dos diversos estilos musicais, influências, etc.

- Aplicação da técnica Volca;

- Ensino da Teoria Musical (básico);

- Técnicas de Expressão Corporal;

- Ensaios;

- Apresentações.

LOCAL

Para a realização do projeto será utilizada uma sala de aula.

RESULTADOS

PARA O ALUNO

Espera-se que com este projeto os alunos desenvolvam o gosto pela "boa"

música e que resgatem o patriotismo através dos Hinos, desenvolvam técnicas

vocais e instrumentais e que melhorem o rendimento escolar, o senso de

coletividade e o relacionamento humano.

PARA A ESCOLA

Espera-se que a escola consiga trabalhar a pluralidade cultural, auxiliar os

alunos em seus múltiplos aspectos de formação, no caso deste projeto de canto

coral, desenvolva os aspectos de formação musical.

PARA A COMUNIDADE

Espera-se que a comunidade participe dos eventos musicais, com isto

estejam mais presentes nas atividades desenvolvidas pelos alunos/escola.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve estar vinculada ao Projeto Político Pedagógico do colégio,

de acordo com os objetivos e a metodologia adotada. Com efeito, os critérios para a

avaliação devem ser estabelecidos, considerando o comprometimento e

envolvimento dos alunos no processo pedagógico. É importante a organização de

atividades, cuja finalidade seja demonstrar a apreensão dos conhecimentos e como

estes se aplicam numa situação real de atividade que demonstre a capacidade de

liberdade e autonomia dos alunos.

REFERÊNCIA

JANNIBELLI, Emilia d anniballe. A Musicalização na Escola. Lidador, 1971.́

WISNIK, José Miguel. O som e o sentido. Uma outra história das músicas. São

Paulo: Companhia das Letras, 1999.

PERCUSSÃO

CONTEÚDOS

Oficina de Percussão,

Oficinas de Dança Afro-brasileira,

Capoeira,

Discussão de cidadania.

OBJETIVOS

-Promover uma educação infanto-juvenil, não formal, complementar a

educação formal, tendo a música (percussão) e o esporte (capoeira) como

estratégias.

-Promove o desenvolvimento cultural dos jovens, estimulando na construção

da sua cidadania.

ENCAMINHAMENTO

Oficina de Percussão: as crianças e os adolescentes passam por períodos de

preparação e conhecimento teórico e prático com as noções de percussão,

instrumento a instrumento, até que conheça aquele com que mais tem afinidade.

Oficinas de Dança Afro-brasileira: com a tentativa de conhecer e divulgar essa forte

manifestação cultural são ministradas oficinas teóricas e práticas para o

conhecimento dos movimentos da dança e da cultura, na expectativa de aumentar a

auto estima e a consciência corporal dos participantes.

Capoeira: As crianças, adolescentes e jovens têm contato teórico e prático

com a história dos movimentos afro-brasileiros, com a vivência em roda e com o

aprendizado dos movimentos principais da capoeira.

Discussão de cidadania: de forma transversal todas as atividades

desenvolvidas no projeto devem buscar o conhecimento dos direitos e deveres na

perspectiva de atuação mais crítica dos adolescentes e jovens. As atividades

desenvolvidas permitem abordar temas do cotidiano, escola, mercado de trabalho,

profissões, comunicação, esporte, lazer, namoro, sexualidade, DST/AIDS, violência,

drogas, relacionamento familiar e outros de interesse das crianças e dos

adolescentes. Além de trabalhar sobre a rotina de vida canalizando suas energias

para as atividades criativas e de produção.

LOCAL

Será realizada uma sala de aula para a realização das atividades.

RESULTADOS

PARA O ALUNO

Espera-se que a música, a cultura e a dança aumentem a auto-estima e o

aprendizado, e ajudem na formação do indivíduo, moldando seu caráter e sua visão

de mundo.

PARA A ESCOLA

Espera-se que a escola seja um local agradável em que os educandos

tenham prazer em estar, que seja um ambiente de boa convivência e que haja

aproximação e integração entre escola-aluno.

PARA A COMUNIDADE

Espera-se que a comunidade participe das atividades desenvolvidas, gerando

com isto uma melhor integração da escola com toda a comunidade escolar.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve estar vinculada ao Projeto Político Pedagógico do colégio,

de acordo com os objetivos e a metodologia adotada. Com efeito, os critérios para a

avaliação devem ser estabelecidos, considerando o comprometimento e

envolvimento dos alunos no processo pedagógico. É importante a organização de

atividades, cuja finalidade seja demonstrar a apreensão dos conhecimentos e como

estes se aplicam numa situação real de atividade que demonstre a capacidade de

liberdade e autonomia dos alunos.

REFERÊNCIA

ALENCAR DE BRITO, Teca. Música na educação infantil. São Paulo: Peirópolis,

2003.

LABAN, Rudolf. Domínio do Movimento. São Paulo: Summus, 1978.

RÁDIO ESCOLAR

CONTEÚDOS

Atualmente “linguagem é vista como fenômeno social, pois nasce da

necessidade de interação (política, social, econômica) entre os homens. Nesse

sentido, a implantação de uma rádio na escola dará aos alunos a oportunidade de

utilizar e analisar a língua em uma situação concreta de uso. A rádio é um veículo de

grande atuação social. Através desta mídia, pessoas das mais diferentes classes

sociais, níveis intelectuais, religiões e outras diferenças sociais, têm acesso à

informação e entretenimento. É sem dúvida um veículo democrático e tem um papel

importante na transmissão de conhecimentos. O projeto Rádio Escola visa levar à

reflexão sobre a importância da rádio na educação,demonstrando a visão do

adolescente sobre a rádio quando ela mesma está envolvida no processo de criação

e produção da mensagem radiofônica. A concepção básica que sustenta o projeto

Rádio Escola é a de que o discurso não é neutro, a língua não é o espelho da

realidade, mas sua representação. Todo texto apresenta uma carga de significação

implícita a ser recuperada pelo leitor/ouvinte, por ocasião da atividade de produção

de sentido diretamente vinculada a seu contexto e historicidade. O projeto Rádio

Escola se constitui numa proposta de educação para as mídias. A familiaridade com

os equipamentos próprios da comunicação radiofônica, associada a exercícios de

elaboração coletiva da programação a ser veiculada, permitirá à comunidade escolar

construir seu próprio discurso, transmitindo a todos o que pensa, deseja e necessita

para a melhoria das relações entre os membros da comunidade escolar. A rádio na

escola torna-se um elemento que, enquanto ação educativa prioriza a auto-estima e

a autovalorização dos membros da comunidade, permitindo sua expressão através

da ampliação de sua voz, tornando-se agentes e produtores culturais. Assim, o

projeto se constitui numa prática viva da cidadania, que contribui, certamente, para a

construção de uma sociedade mais justa.

OBJETIVOS

Objetivos gerais:

Implementar uma Rádio na Escola para divulgar os propósitos pedagógicos

da escola, divertir e informar;

Fazer da rádio um instrumento para a consolidação de uma escola realmente

cidadã;

Objetivos específicos:

Contribuir para a compreensão de que a rádio é um veículo de comunicação

eficiente para tornar público o trabalho educacional efetivamente realizado na

unidade escolar;

Investir na formação de alunos repórteres para que consigam comunicar em

linguagem mais acessível assuntos ligados à cultura, saúde, educação e política.

Desenvolver habilidades e tendências comunicacionais dos participantes;

Reconhecer crianças e adolescentes como produtores de cultura, integrando-

os aos meios de comunicação, em geral ocupados por adultos;

Exercitar a comunicação oral, aperfeiçoando a objetividade e clareza de

exposição do pensamento;

Favorecer a convivência e trabalho em grupo, respeitando diferenças, níveis

de conhecimento e ritmos de aprendizagem de cada integrante da equipe.

ENCAMINHAMENTO

Assessoria ao desenvolvimento do projeto em todas as etapas: pesquisa,

estudo do tema e dos conteúdos, nas produções no laboratório de informática e

produções da rádio;

Realizar pesquisas na Internet e biblioteca com discussões posteriores entre

os alunos e professora: tecnologia na sala de aula, direitos autorais, linguagem,

rádio;

Criar um blog do projeto, registros dos participantes, disponibilizando a

possibilidade de interação dos “expectadores” por meio de comentários no site;

Encontros semanais a fim de organizar as atividades;

Reunião para avaliação da implantação de Rádio na Escola entre os

componentes dos órgãos colegiados;

Levantamento de necessidade de equipamentos – aparelhagem básica,

colhendo orçamentos;

Compra e instalação dos equipamentos da Rádio;

Estudo sobre a história do Rádio, sua importância como meio de

comunicação, e seu funcionamento (como manejar os equipamentos, como gravar

os programas, como eleger a melhor música, etc.)

Montar vinhetas com fundo musical e gravar;

Selecionar músicas com musicalidade e letra condizente com ambiente

educacional;

Analisar as informações de todos os setores da Escola para divulgar em dias

e horários onde serão mais escutados;

Pôr em prática o Projeto com programas diários, com estilos diferentes de músicas e

formato;

Analisar o impacto e o alcance do Projeto com o fim de melhorar a cada programa;

LOCAL

O programa será realizado em 01 sala para a montagem dos equipamentos

com acesso privativo;

• Mesa e cadeiras;

• Prateleira (opcional)

• Computador (opcional)

RESULTADOS

PARA O ALUNO

Espera-se favorecer o protagonismo juvenil, complementar o aprendizado,

ampliar a capacidade intelectual e as habilidades dos participantes no sentido de

valorizar a comunicação, a compreensão e a importância dos meios de

comunicação, envolvê-los na montagem dos equipamentos da rádio, seu manuseio,

sua programação, enfim, todos os conteúdos que são correlatos ao projeto.

PARA A ESCOLA

Espera-se melhorar o espaço de convivência, aproximar e integrar escola-

aluno e ampliar as possibilidades de práticas interdisciplinares e transdiciplinares.

PARA A COMUNIDADE

Espera-se dar voz a comunidade, consolidar a democracia e um maior

envolvimento dos pais e comunidade nos acontecimentos da escola.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve estar vinculada ao Projeto Político Pedagógico do colégio,

de acordo com os objetivos e a metodologia adotada. Com efeito, os critérios para a

avaliação devem ser estabelecidos, considerando o comprometimento e

envolvimento dos alunos no processo pedagógico. É importante a organização de

atividades, cuja finalidade seja demonstrar a apreensão dos conhecimentos e como

estes se aplicam numa situação real de atividade que demonstre a capacidade de

liberdade e autonomia dos alunos.

Por fim, os professores precisam ter clareza de que a avaliação não deve ser

pensada à parte do processo de ensino / aprendizado da escola. Deve, sim, avançar

dialogando com as discussões sobre as estratégias didático-metodológicas,

compreendendo esse processo como algo contínuo, permanente e cumulativo.

REFERÊNCIA

BAKHTIN, M. Marxismo e Filosofia da Linguagem. Trad. De Michel Lahud e Yara

Frateschi. São Paulo: Hucitec, 1986.

FREIRE, Paulo. A sombra desta mangueira. São Paulo: Olho D'Agua, 1995

KOCH, Ingdore Vilhaça. A Interação Pela Linguagem. São Paulo. Contexto, 1996

LETRAMENTO

CONTEÚDOS

Alfabetização através das diferentes linguagens;

Envio de e-mail, assistir vídeos e jogos

Criação de blogs

OBJETIVOS

Este trabalho tem por objetivo analisar o relacionamento da tecnologia da

informação e comunicação a partir de suas relações com a educação, nos

parâmetros que dizem respeito a inclusão e exclusão digital.

ENCAMINHAMENTO

Assessoria ao desenvolvimento do projeto em todas as etapas: pesquisa,

estudo do tema e dos conteúdos e nas produções no laboratório de informática;

Realizar pesquisas na Internet e biblioteca com discussões posteriores entre

os alunos e professora: tecnologia na sala de aula, direitos autorais, linguagem;

Encontros semanais a fim de organizar as atividades;

Analisar o impacto e o alcance do Projeto com o fim de melhorar a cada programa;

LOCAL

Pequena sala para a montagem dos equipamentos com acesso privativo;

• Mesa e cadeiras;

• Prateleira (opcional)

• Computador (opcional)

RESULTADOS

PARA O ALUNO

Espera-se que os alunos sejam capazes de usar as novas tecnologias para

desenvolver a leitura, escrita, critividade e utilizar as habilidades adquiridas na sua

vida. A aquisição da tecnologia da escrita não é suficiente para que se tenha entrada

no mundo da escrita, é necessário o desenvolvimento de competências para uso da

leitura e da escrita nas práticas sociais que as envolvem. A esse desenvolvimento

de competências para o uso da tecnologia da escrita é que se chama letramento.

PARA A ESCOLA

Espera-se que a escola oriente de forma sistemática, metódica, planejada e

lúdica, esses processos de letramentos aliados à tecnologia.

PARA A COMUNIDADE

Espera-se que a comunidade, principalmente pais, incentivem seus filhos a

participarem deste projeto, pois consequentemente estarão permitindo que eles

façam parte desse processo de inclusão digital.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve estar vinculada ao Projeto Político Pedagógico do colégio,

de acordo com os objetivos e a metodologia adotada. Com efeito, os critérios para a

avaliação devem ser estabelecidos, considerando o comprometimento e

envolvimento dos alunos no processo pedagógico. É importante a organização de

atividades, cuja finalidade seja demonstrar a apreensão dos conhecimentos e como

estes se aplicam numa situação real de atividade que demonstre a capacidade de

liberdade e autonomia dos alunos.

REFERÊNCIA

BAKHTIN, M. Marxismo e Filosofia da Linguagem. Trad. De Michel Lahud e Yara

Frateschi. São Paulo: Hucitec, 1986.

FREIRE, Paulo. A sombra desta mangueira. São Paulo: Olho D'Agua, 1995

KOCH, Ingdore Vilhaça. A Interação Pela Linguagem. São Paulo. Contexto, 1996

ATLETISMO

CONTEÚDOS

Propõe-se com esse projeto, fundamentado nas reflexões atuais de ensino,

superar e avaliar a importância da educação, levando os participantes a

compreender e valorizar as múltiplas dimensões da vida humana.

Pretende-se ir além da aptidão física, da aprendizagem motora e a performance

esportiva, sendo estes esportes com suas regras, comparadas às regras existentes

na sociedade na qual estamos inseridos, percebendo que a sua realidade pode ser

mudada através de suas ações, podendo dessa maneira superar suas próprias

limitações.

OBJETIVOS

Objetivos Gerais: Proporcionar aos educandos a realização de atividades que

oportunizem vivências corporais relacionadas ao Atletismo, proporcionando a

aprendizagem dessas habilidades com caráter educativo, recreativo e esportivo.

Promover o aumento da auto-estima e redução do isolamento social. Desenvolver a

construção de conhecimentos de forma lúdica e prazerosa, e a promoção de

benefícios das atividades físicas na qualidade de vida presente e futura,

incentivando sua prática no decorrer de sua vida.

Objetivos Específicos: Divulgar a prática do Atletismo motivando a participação de

um maior número de alunos.

Promover e organizar eventos como festivais, torneios, gincanas, que viabilizem a

vivência das habilidades dos esportes trabalhados não somente pelos educandos

envolvidos no processo, mas por toda comunidade escolar.

Estimular e estreitar as relações educando,família e escola.

ENCAMINHAMENTO

Haverá inicialmente um período de divulgação do projeto, sendo afixados

cartazes em pontos estratégicos do colégio, despertando assim no educando a

vontade de participar espontaneamente do mesmo. As inscrições serão realizadas

com o professor de Educação Física responsável.

Será composto por uma ou mais turmas de alunos de ambos os sexos, inicialmente

divididos por faixa etária.

As aulas serão programadas em horário de contra turno, havendo assim

turmas no período vespertino. Será apresentado um plano de ação de curso a ser

proposto, porém sem um programa rígido em virtude da proposta alicerçada na

ludicidade e no divertimento.

As atividades serão estruturadas, sempre, a partir de jogos e brincadeiras

conhecidas pelos educandos, sendo incorporadas a essas as vivências das

habilidades do Atletismo, como Corrida, Revezamentos, Arremesso de Peso,

Lançamento de Dardo, Lançamento de Disco, Salto em Altura, Salto em Distância,

de acordo com o desenvolvimento psicomotor que a turma apresentar.

Pretende-se ainda promover o dia da família onde cada integrante do projeto

traz alguém da família para “jogar”.

LOCAL

Para o desenvolvimento das atividades, serão disponibilizadas:

- 01 quadra poli-esportiva coberta nas dependências do colégio;

- 01 quadra poli-esportiva coberta no ginásio de esportes do distrito.

- 01 Sala de projeção com TV, Vídeos, Dvds.

RESULTADOS

PARA O ALUNO

Pretende-se que os alunos envolvidos no processo, percebam a importância

da atividade física em suas vidas, promovendo vivências das habilidades/esportes

trabalhados por meio de jogos, brincadeiras culturais, atividades lúdicas, jogos pré

desportivos, e outros. Espera-se que o aluno crie um espírito de grupo e união e

desenvolva suas aptidões, e em consequência, melhore o rendimento escolar.

PARA A ESCOLA

Pretende-se ainda que os educandos envolvidos no processo, melhorem suas

participações no decorrer das aulas, melhorando assim, também suas notas, que o

ambiente escolar se torne mais atrativo e que melhore o espaço de convivência,

aproximando e integrando escola-aluno.

PARA A COMUNIDADE

Pretende-se que a comunidade se mobilize participando dos eventos

esportivos e desenvolva o senso de coletividade e relacionamento humano, tendo

uma participação mais ativa nas outras atividades da escola.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve estar vinculada ao Projeto Político Pedagógico do colégio,

de acordo com os objetivos e a metodologia adotada. Com efeito, os critérios para a

avaliação devem ser estabelecidos, considerando o comprometimento e

envolvimento dos alunos no processo pedagógico. É importante a organização de

atividades, cuja finalidade seja demonstrar a apreensão dos conhecimentos e como

estes se aplicam numa situação real de atividade que demonstre a capacidade de

liberdade e autonomia dos alunos.

REFERÊNCIA

CASTELLANI FILHO, Lino et al. Metodologia do ensino de educação física. São

Paulo: Cortez, 2009.

GOELLNER, Sivana Vilodre. Educação Física/Ciências do Esporte: Intervenção e

Conhecimento. Florianópolis: Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte, 1999.

PROJETO HELENA KOLODY

PÚBLICO ALVO:

Alunos do 6º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio

DURAÇÃO:

Ano letivo 2012

JUSTIFICATIVA:

Em comemoração ao Centenário da grande poetisa paranaense Helena

Kolody, mais que merecido, prestaremos nossa homenagem a essa importante

figura literária da nossa história paranaense. Além de conhecermos a referida

escritora, trabalharemos a leitura, escrita, comunicação, pois constatamos a

necessidade de desenvolver com o aluno o hábito da leitura e a interpretação,

despertando neles o interesse pelos vários tipos de leitura, bem como a análise

crítica das situações vivenciadas em nosso cotidiano e a expressão corporal

também será trabalhada em teatro, resgatando valores e o prazer em trabalhar em

grupo . Sendo assim, desenvolveremos em nossa escola um trabalho direcionado a

poetisa e ao desenvolvimento do aluno, onde o mesmo terá a oportunidade de ter

seu trabalho visto não somente pelos professores do estabelecimento, mas também

pela escola e a comunidade.

OBJETIVO GERAL:

Conhecer a história da consagrada poetisa Helena Kolody, valorizar a leitura

como fonte de informação e desenvolver a liberdade de se expressar tanto na forma

corporal, como na linguagem.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

- Conhecer a magnífica história de vida da saudosa Helena Kolody;

- Desenvolver a expressão verbal, bem como identificar as ideias básicas

contidas nos textos;

- Despertar o interesse em ouvir os colegas e também saber utilizar a

entonação de voz ao fazer leituras com expectadores;

- Organizar momentos de leitura livre em que o professor também leia os

textos e haicais;

- Valorizar a construção coletiva e a expressar corporal através do teatro;

- Melhorar a capacidade da escrita;

- Produzir textos com significado;

- Desenvolver a capacidade de recontar e reescrever textos e haicais;

METODOLOGIA

Pesquisa sobre a vida de Helena Kolody;

Leitura da vida da escritora;

Leitura de textos e haicais da poetisa;

Utilização de recursos audiovisuais;

Produção escrita individual e coletiva de haicais;

Exposição dos haicais produzidos pelos alunos em murais;

Montagem de peça e dramatização da vida de Helena Kolody;

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

As experiências pedagógicas já adquiridas ao trabalhar com a leitura,

interpretação, escrita e comunicação, permite-nos constatar a necessidade que

temos de aproveitar todo o momento para tentarmos fomentar no educando o prazer

por esta prática.

De acordo com Frantz (2005, p.48)

Criar condições de leitura não significa apenas levar à biblioteca uma vez por

semana. Significa também criar uma atmosfera agradável, um ambiente que convide

à leitura na própria sala de aula ou mesmo fora dela. É destinar tempo para ela na

sala de aula, demonstrando assim que essa é uma atividade importante, fundamental

e que merece também ocupar um espaço nobre.

O educador precisa criar o hábito de leitura, independente da disciplina que

exerce, visto que, quem lê mais, escreve melhor, se expressa de forma mais clara,

sabe interpretar e expor suas ideias, tornando assim a leitura favorável em todas as

disciplinas, pois todas necessitam das vantagens, que foram expostas, que a leitura

nos proporciona.

A leitura independente de qual seja, abre a criatividade e a capacidade de ser

crítico dentro de cada ser humano, é um aprender a todo o momento. E a leitura da

vida da consagrada escritura, além de auxiliar nessa prática, proporcionará uma

visão de exemplo de vida, bem como resgate de valores.

Segundo Paulo Freire (2005, p. 11) “A compreensão do texto a ser alcançada

por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto”. É

deixar o conhecimento fluir, é aprender a ler as entrelinhas.

DESENVOLVIMENTO

O presente trabalho será iniciado com a biografia da poetisa Helena Kolody,

onde o professor coordenador de turma, será o responsável por trabalhar a vida da

escritora, independente da disciplina que o mesmo possui, objetivando assim, que

todos os professores conheçam a belíssima história da mesma. Todos os vídeos e

materiais disponíveis no site www.diaadiaeducacao.gov.br, serão utilizados.

Normalmente, o trabalho com leitura, compreensão e interpretação são

deixados mais para a disciplina de língua portuguesa, no entanto ressaltamos que a

importância de formar novos leitores não pode ficar somente a cargo do professor

dessa disciplina, mas abranger a todas as demais, uma vez que todos os

educadores fazem uso da leitura em suas aulas e todos necessitam que seus alunos

saibam interpretar independente da matéria a ser estudada.

Após o estudo da vida de Helena Kolody em todas as turmas, o professor de

língua portuguesa explicará a história dos haicais, fará leitura de textos e haicais,

trabalhando interpretação e entonação. Na sequência, serão confeccionados textos

e haicais de forma individual e coletiva que depois serão expostos em murais.

Todos os professores farão leituras de haicais durante o ano letivo, e de

acordo com as oportunidades que surgirem, citará a Helena Kolody em suas

atividades curriculares, como textos, situações problemas, localização geográfica,

desenhos que representem os haicais lidos e outros que o educador em sua

criatividade imaginar.

Para finalizar o projeto, no final do segundo semestre, será elaborado e

realizado uma dramatização sobre a vida da poetisa, onde o aluno aprenderá a

trabalhar em grupo, dando opiniões e respeitando as sugestões dos colegas.

Todo o trabalho efetuado durante o projeto será exposto não somente a

escola, mas sim, para toda a comunidade.

AVALIAÇÃO

A avaliação será realizada através de apresentações dos trabalhos realizados

pelos professores e alunos, o desempenho e participação.

RESULTADOS ESPERADOS

Para o aluno

O projeto proporcionará aos educandos o contato com a leitura, fazendo com

que os mesmos entendam sua importância e tenham como inspiração a poetisa

paranaense Helena Kolody.

Para a Escola

Que os alunos envolvidos no processo, melhorem a leitura, a escrita, criem o

hábito e o gosto pela leitura, apresentando consequentemente resultados positivos.

Para a Comunidade

Que a comunidade desenvolva o senso de coletividade e relacionamento

humano, tendo uma participação mais ativa nas atividades do colégio, tendo a

oportunidade de conhecer os trabalhos da poetisa paranaense desenvolvidos pelos

alunos e ao mesmo tempo apreciar a trabalho dos educandos.

RECURSOS HUMANOS:

Direção, equipe pedagógica, professor, aluno e comunidade.

RECURSOS PEDAGÓGICOS:

1. Livros e textos sobre Helena Kolody;

2. Recursos audiovisuais ( vídeos, projetor multimídia e televisão)

3. Quadro-negro;

4. Giz;

5. Sulfite.

RECURSOS FÍSICOS: Salas de aula, sala de multiuso e quadra esportiva.

REFERÊNCIAS

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. 46 ed. São Paulo, Cortez, 2005.

FRANTZ, Maria Helena Zancan. O Ensino da Literatura nas Séries Iniciais. 4ª ed.

Ijuí , 1995.

www.diaadiaeducacao.gov.br