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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO SÃO JOSÉ DAS PALMEIRAS 2018 COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

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COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR

PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO

SÃO JOSÉ DAS PALMEIRAS

2018

COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

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COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR

SUMÁRIOI – INTRODUÇÃO.....................................................................................................................5II – IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO............................................6III – HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO................................................................7IV – NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADA..................................................9V – FUNCIONAMENTO E ORGANIZAÇÃO.........................................................................9

5.1 – Períodos, turnos de funcionamento e organização em anos..........................................9VI – CRITÉRIOS DE FORMAÇÃO DE TURMA..................................................................10

6.1 – Constituição de turmas e número de turmas por período............................................10VII – CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR...............................................11

7.1 – Descrição da realidade educacional.............................................................................117.2 – Perfil dos alunos..........................................................................................................137.3 – Perfil dos educadores...................................................................................................197.4 – Perfil dos funcionários.................................................................................................207.5 – Vínculos funcionais.....................................................................................................20

7.5.1 – Quadro de funcionários.......................................................................................217.6 – Resultados educacionais..............................................................................................22

VIII - RELAÇÃO DOS RECURSOS FÍSICOS E MATERIAS...............................................23IX – OBJETIVOS, FUNDAMENTOS, PRINCÍPIOS E CONCEPÇÕES ORIENTADORAS DAS AÇÕES EDUCACIONAIS..............................................................................................24

9.1 – Objetivos.....................................................................................................................249.2 – Fundamentos teóricos..................................................................................................269.3 – Princípios.....................................................................................................................279.4 – Concepções..................................................................................................................29

9.4.1 – Concepção de homem..........................................................................................299.4.2 – Concepção de sociedade......................................................................................309.4.3 – Concepção de mundo...........................................................................................319.4.4 – Concepção de educação.......................................................................................319.4.5 – Concepção de cultura...........................................................................................329.4.6 – Concepção de cidadania......................................................................................329.4.7– Concepção de conhecimento e ensino aprendizagem...........................................339.4.8 – Concepção de alfabetação e letramento...............................................................349.4.9 – Concepção de trabalho e tecnologia....................................................................349.4.10 – Concepção de formação humana integral..........................................................369.4.11 – Concepção educação inclusiva e diversidade....................................................379.4.12 – Concepção de gestão escolar e princípios de gestão.........................................389.4.13 – Concepção de avaliação e recuperação de estudo.............................................399.4.14 – Gênero e diversidade sexual..............................................................................419.4.15 – Programa de combate ao bullying (LE 17.335/2012)........................................429.4.16 – Semana estadual Maria da Penha (LE 18.447/2015).........................................439.4.17 – Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos e Programa Nacional de Direitos Humanos – PNEDH3 (Dec. 7037/2009)...........................................................439.4.18 – Educação Alimentar e Nutricional.....................................................................449.4.19 – Código de Trânsito Brasileiro – Educação para o Trânsito...............................449. 4. 20 – Ensino da música na educação básica.............................................................45

X – CURRÍCULO.....................................................................................................................4510.1 – Concepção de currículo.............................................................................................45

10.1.1 – Ensino Fundamental – Ensino Fundamental de 9 anos.....................................47

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10.1.2 – Ensino Médio.....................................................................................................4710.2 – Flexibilização do currículo........................................................................................48

10.2.1 – Concepção de flexibilização do currículo..........................................................4810.3 – Matriz curricular........................................................................................................49

10.3.1 – Matriz curricular ensino fundamental período matutino...................................4910.3.2 – Matriz curricular ensino fundamental período vespertino.................................5010.3.3 – Matriz curricular ensino médio período matutino.............................................5110.3.4 – Matriz curricular ensino médio período noturno...............................................52

XI – DESAFIOS SOCIOEDUCACIONAIS............................................................................5311.1 – História do Paraná (Lei nº 13381/01)........................................................................5311.2 – História e cultura afro-brasileira, africana e indígena (Lei nº 11645/08)..................5411.3 – Música (lei nº 11.769/08)..........................................................................................5411.4 – Prevenção ao uso indevido de drogas........................................................................5511.5 – Sexualidade humana..................................................................................................5511.6 – Educação ambiental (L. F. nº 9795/99, Dec. 4201/02)..............................................5611.7 – Educação fiscal..........................................................................................................5611.8 – Enfrentamento à violência contra criança e o adolescente........................................5711.9 – Direito das crianças e adolescentes L. F. Nº 11525/07..............................................5711.10 – Educação tributária (Dec. nº 1143/99, portaria nº 413/02)......................................5811.11 – Estatuto do idoso (LF 10.7411/2013) e política de proteção ao idoso (LE 17.858/2013).........................................................................................................................5811.12 – Programa de combate ao bullying (LE 17.335/2012).............................................5911.13 – Semana estadual Maria da Penha (LE 18.447/2015)...............................................5911.14 – Direitos humanos – PNEDH-3 (Decreto 7037/2009)..............................................6011.15 – Educação Alimentar e Nutricional...........................................................................6011.16 – Código de Trânsito Brasileiro – Educação para o Trânsito.....................................61

XII – AVALIAÇÃO...................................................................................................................6112.1 – Conselho de classe.....................................................................................................6312.2 – Pré-conselho..............................................................................................................6512.3 – Promoção...................................................................................................................6512.4 – Classificação..............................................................................................................6612.5 – Reclassificação..........................................................................................................6712.6 – Adaptação/aproveitamento de estudos......................................................................6812.7 – Regime de progressão parcial....................................................................................69

XIII – ATUAÇÃO DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS.........................................................6913.1 – Associação de pais, mestres e funcionários...............................................................6913.2 – Conselho de Classe....................................................................................................7013.3 – Conselho escolar........................................................................................................7113.4 – Grêmio estudantil......................................................................................................71

XIV – PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DE TRANSIÇÃO..................................................7214.1 – Ensino fundamental: anos iniciais e do ensino fundamental anos finais..................7214.2 – Ensino fundamental anos finais e ensino médio.......................................................73

XV – PROPOSTA DA ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE.......................................73XVI – PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DA INSTITUIÇÃO COM A FAMÍLIA E COMUNIDADE.......................................................................................................................74

16.1 – Programa combate a evasão escolar..........................................................................7416.2 – Equipe multidisciplinar.............................................................................................75

XVII – PROPOSTA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL.....................................................76XVIII – PROPOSTA DE INCLUSÃO EDUCACIONAL........................................................77XIX – PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA..........................................................78

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XX – PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO................79...................................................................................................................................................79XXI – PROPOSTA PEDAGÓGICA DA COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA HORÁRIA. .79XXII – ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO...............................................................................80XXIII – PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA..............................................................................81XXIV – PROGRAMAS/PROJETOS.......................................................................................82

24.1 – brigada escolar...........................................................................................................82XXV – ATA DE APROVAÇÃO DO PPP PELO CONSELHO ESCOLAR.............................85XXVI – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................86ANEXOS..................................................................................................................................88ANEXO I – PLANO DE ABANDONO DA BRIGADA ESCOLAR......................................88ANEXO II - PLANO DE AÇÃO EQUIPE MULTIDISCIPLINAR........................................96ANEXO III - PLANO DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO...............................................103ANEXO IV – CALENDÁRIO ESCOLAR............................................................................115ANEXO V - PLANO DE AÇÃO - 2017.................................................................................117

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I – INTRODUÇÃO

Diante da necessidade da melhoria na qualidade de ensino público, temos o

compromisso na formação do cidadão crítico apto a construir uma sociedade mais

igualitária.

Este projeto busca um rumo, uma direção. É um instrumento que tem uma

intenção coletiva, que busca uma articulação ao compromisso sociopolítico e os

interesses reais dos envolvidos “tem compromisso com a formação do cidadão para

um tipo de sociedade”. (Veiga. 2005, p. 13).

Sendo que todo o Projeto Político Pedagógico é necessariamente político ele

possui uma intencionalidade. É ele que indica a direção, o norte, os rumos da

escola. Retrata a cara da escola, sua identidade como é compreendido, por

OLIVEIRA (1990). O projeto pedagógico da escola é por isso mesmo, sempre um

processo inconcluso, uma etapa em direção a uma finalidade que permanece

como horizonte da escola.

Nesse sentido, Projeto Político Pedagógico é práxis, ou seja, ação humana

transformadora, resultado de um planejamento dialógico, resistência e alternativa

ao projeto de escola e de sociedade burocrático, centralizado e descendente. Ele

é movimento de ação - reflexão - ação, que enfatiza o grau de influência que as

decisões tomadas na escola exercem nos demais níveis educacionais. Segundo

VASCONCELOS (1995) ele é a sistematização, nunca definida, de um processo

de planejamento participativo, que defini a intencionalidade da ação educativa,

nesse sentido, constitui-se numa construção coletiva de conhecimento, como

elemento de integração da atividade prática da escola no processo de

transformação da realidade.

’’O projeto é justamente um instrumento teórico – metodológico quevisa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano da escola, só que deuma forma refletida, consciente, sistematizada, orgânica, cientifica. E,o que é essencial, participativa. È uma metodologia de trabalho quepossibilita ressignificar a ação de todos os agentes da escola”.(VASCONCELOS, 1995,143).

Estabelecendo dentro de suas metas, a proposta de um documento que

viesse avaliar, discutir e aprofundar todo o sistema educacional do Colégio. A

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intenção deste documento é fundamentalmente, retomar o exercício da discussão

encaminhamento coletivo, no nível do processo ensino-aprendizagem. Sendo que

o Projeto Político Pedagógico pode oferecer a todos aqueles que estão direta ou

indiretamente ligados a este educandário uma visão da realidade educacional do

Colégio São José, constituindo um referencial de qualidade para a fundamentação

pedagógica na Educação do Ensino Fundamental e Médio. Por sua natureza

aberta, configura uma proposta flexível a ser concretizada nas decisões dos

projetos educacionais empreendidos no Colégio. As metas aqui propostas se

efetivarão em parceria com toda a comunidade escolar e com real

comprometimento dos profissionais que a elaboraram.

Desta forma não pretende ser um manual para o corpo docente do Colégio,

mas uma proposta para dialogar a respeito da estrutura educacional, dos

conteúdos e da metodologia deste educandário, bem como ter claro seus fins e

objetivos.

Consciente de que esta proposta é uma das grandes responsáveis pelo bom

desempenho do corpo docente e pelo alcance dos objetivos a que a escola se

propõe, procura abordar toda a ação escolar segundo as necessidades e as

oportunidades surgidas no processo ensino-aprendizagem.

O planejamento das atividades escolares é uma necessidade imperiosa,

tendo em vista atingir os resultados da ação educacional previstas na legislação

em vigor e especificamente, na LDB 9394/96. Dessa maneira, as atividades

escolares devem ser objeto de reflexão por parte do coletivo da escola, incluída a

comunidade e os próprios alunos.

A construção deste projeto contou com o coletivo de todos os educadores

(Direção, Equipe Pedagógica, Professores, Agentes Educacionais I e II) da escola

através de reuniões de grupos e todo colegiado e da comunidade escolar,

educando e seus familiares.

II – IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

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Endereço Rua Francisco Ângelo, 1020 – Centro

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CEP 85.898-000

Fone/Fax (0xx45) 3259-1233

E-mail: [email protected]

Site: www.skysaojosedaspalmeiras.seed.pr.gov.br

Município São José das Palmeiras – PR.

Entidade Mantenedora Governo do Estado do Paraná

Cursos: Ensino Fundamental – 6º a 9º Ano.

Ensino Médio

Turnos: Matutino, vespertino e noturno

Ensino Fundamental:

Autorização de Funcionamento Resolução: n.º 05/1981

DOE 03/09/81

Reconhecimento: Resolução: 3041/13 04/07/2013 (em análise)

Ensino Médio:

Autorização de Funcionamento Resolução: n.º 2320/1997 de 24/07/97

Reconhecimento Res.: n.º 2121/13de 02/05/2013 (em análise)

III – HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

O atual Colégio Estadual São José – Ensino Fundamental e Médio, antigo

Ginásio Estadual Graciliano Ramos – Extensão (com sede em Santa Helena), iniciou

suas atividades no dia 17 de fevereiro de 1975. A implantação deu-se devido às

grandes dificuldades encontradas pelos alunos que, ao concluírem a antiga 4ª série,

tinham que se deslocar a outras localidades para continuarem os estudos, portanto,

a formação de um colégio de 5ª a 8ª série era de muita importância a toda

comunidades São Joseliense.

Inicialmente a escola funcionou num antigo prédio de madeira, em condições

precárias, enfrentando situações como: espaço físico insuficiente, falta de energia

elétrica, de água tratada, de sanitários, de zeladoras e até de materiais didáticos

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como giz e materiais para controle de notas, como relata o professor João Fontes,

um dos primeiros educadores da escola, em entrevista concedida.

Outros fatores que dificultaram muito os trabalhos iniciais da escola foram as

péssimas condições das estradas que ligavam a cidade a outros municípios o que

impossibilitava, muitas vezes, a comunicação com a sede e a aquisição de materiais

e utensílios necessários aos alunos e professores. E, para dificultar ainda mais a

vida dos professores, seus salários eram pagos com muito atraso (somente a partir

de setembro obrigando-os a darem aulas também no colégio primário).

O corpo docente da escola era formado pelos seguintes professores: Antônio

Martins Campos, que também exercia o cargo de diretor, João José Fontes, Sílvia

da Silva Fontes, Odília Ana Sabadin, Maura Monteiro Teixeira, Tereza Alves e Helena

Alves Matos. No início contou com dois grupos sendo: seis turmas de 5ª séries (com

197 alunos) e 1 turma de 6ª série (com 30 alunos que já haviam iniciado o curso em

colégios da região).

Nesta época existiam apenas dois professores formados no colégio, sendo

eles João José Fontes e Sílvia da Silva Fontes, havendo, portanto, uma grande

necessidade de se trazer profissionais habilitados para o município, o que, na

verdade não aconteceu, sendo o que a maioria dos professores trabalhava no

Colégio provisoriamente, até encontrarem outro emprego.

Segundo o relato dos professores João e Sílvia, os professores não eram

vistos com bons olhos pela comunidade naquela época, pois recebiam pouco e

geralmente atrasavam no pagamento de suas contas. Os alunos na maioria da

vezes eram os que proporcionava bons resultados e ânimo aos professores.

Apesar das grandes dificuldades eram realizadas, constantemente,

exposições de trabalhos, feiras de ciências, desfiles de sete de setembro (inclusive

com os ensaios sendo realizados á noite, ou em qualquer hora vaga, o não

comparecimento ao desfile ou a falta de uniforme resultava em suspensão aos

alunos), festivais da canção, torneios nos finais de semana para a diversão da

comunidade, bailes de debutantes, festas juninas, fora as constantes festinhas de

aniversário.

Nos anos de 1975 e 1976, alguns fatos foram de grande importância à escola

e a comunidade em geral, são eles: A construção de uma cerca de madeira em volta

escola, servindo para demarcar claramente a área escolar. Outro fator bastante

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significativo foi à chegada da energia elétrica, que até aquele momento vinha de um

motor, que mal dava conta de fornecer energia para o consumo, pertencente ao

hospital do Dr. Gregório de Almeida. Esse fato possibilitou o funcionamento do curso

noturno regular e mais tarde a implantação do Mobral.

Os professores exerciam outras funções como auxiliares na secretaria e na

administração da escola, trabalhos estes não remunerados. Além do mais, toda

documentação dos alunos, matrículas, cadernetas, horários e distribuição de aulas,

era enviado a Santa Helena e de lá para o núcleo de ensino em Foz do Iguaçu, o

que dificultava muito o andamento do colégio.

Com a resolução nº 05/81 de 03 de agosto de 1981, o estabelecimento é

autorizado para o seu funcionamento. O reconhecimento do mesmo foi pela

resolução nº 951/84 no dia 03/04/84. Neste mesmo dia pela mesma resolução o

curso fundamental foi reconhecido com o nome Colégio Estadual São José – Ensino

de 1º Grau. No ano de 1991, é criado o curso de Magistério passando a se

denominar Colégio Estadual São José - Ensino de 1º e 2º graus. O curso do

Magistério foi reconhecido no ano de 1997, com a resolução 3066/97. Neste mesmo

ano é dada a autorização para a implantação do curso de Educação Geral com o

parecer nº 2320/97.

O Colégio Estadual São José - Ensino Fundamental e Médio, funciona com

estrutura própria, contendo 4 blocos em funcionamento, tendo uma média de 2.099

m², conta com 380 alunos matriculados no Ensino Fundamental e Médio. Os

recursos que são destinados para manutenção do Colégio, vêm de entidades, como:

APMF, Associação de Pais, Mestres e Funcionários, com promoções, tendo recursos

da Área Federal e Estadual (Dinheiro Direto na Escola, Fundo Rotativo).

IV – NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADA- Ensino Fundamental (6º ao 9º ano)

- Ensino Médio (1ª a 3ª Série)

V – FUNCIONAMENTO E ORGANIZAÇÃO5.1 – Períodos, turnos de funcionamento e organização em anos

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O Colégio Estadual São José Ensino Fundamental e Médio, atende nos três

períodos: manhã, tarde e noite; com trezentos e oitenta (363) alunos no Ensino

Fundamental e Ensino Médio, sendo duzentos e quarenta e oito (228) alunos no

Ensino Fundamental e cento e trinta e dois (135) alunos no Ensino Médio,

atendendo nos períodos da manhã e tarde o Ensino Fundamental de 6º ao 9º ano

e períodos da manhã e noite o Ensino Médio. As aulas têm duração de 50

minutos.

Horário de entrada e saída das aulas nos diferentes períodos

Matutino Vespertino Noturno

Entrada 07:30 h 13:10 h 19:00 h

1ª Aula 07:30 h 13:10 h 19:00 h

2ª Aula 08:20 h 14:00 h 19:50 h

3ª Aula 09:10 h 14:50 h 20:40 h

Intervalo 10:00 h 15:40h 21:30 h

4ª Aula 10:10 h 15:50 h 21:40 h

5ª Aula 11:00 h 16:40 h 22:30 h

Saída 11:50 h 17:30 h 23:20 h

VI – CRITÉRIOS DE FORMAÇÃO DE TURMA6.1 – Constituição de turmas e número de turmas por período

O Colégio Estadual São José possui 19 turmas divididas conforme a tabela

que segue:

Nº de turmas Turno Ano Organização Nº de alunos

01 matutino 6º A 26

01 vespertino 6º B 27

01 matutino 7º A 32

01 vespertino 7º B 24

01 matutino 8º A 28

01 vespertino 8º B 30

01 matutino 9º A 28

01 vespertino 9º B 25

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01 matutino 1º A 40

01 noturno 1º B 37

01 matutino 2º A 23

01 noturno 2º B 16

01 matutino 3º A 10

01 noturno 3º B 09

VII – CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR 7.1 – Descrição da realidade educacional

Vários motivos podem apontar para os rumos ou a realidade educacional que

educação brasileira trilha na atualidade, sendo um tema que está sempre na

berlinda, onde cada governo quer deixar sua marca. Talvez o grande entrave à

educação no Brasil esteja, no baixo nível socioeconômico da população,

reproduzindo o círculo de pobreza, marginalização e exclusão social. Outra

fragilidade estará nos métodos deficientes e deficitários, incapazes de penetrar num

mundo estudantil desmotivado, desconjunturado e extrair dele potencialidades

afloradas.

Ao propor uma reflexão sobre a educação brasileira, vale lembrar que só em

meados do século XX o processo de expansão da escolarização básica no país

começou, e que o seu crescimento, em termos de rede pública de ensino, se deu no

fim dos anos 1970 e início dos anos 1980. Com isso posto, podemos nos voltar aos

dados nacionais:O Brasil ocupa o 53º lugar em educação, entre 65 países avaliados

(PISA). Mesmo com o programa social que incentivou a matrícula de 98% de

crianças entre 6 e 12 anos, 731 mil crianças ainda estão fora da escola (IBGE). O

analfabetismo funcional de pessoas entre 15 e 64 anos foi registrado em 28% no

ano de 2009 (IBOPE); 34% dos alunos que chegam ao 5º ano de escolarização

ainda não conseguem ler (Todos pela Educação); 20% dos jovens que concluem o

ensino fundamental, e que moram nas grandes cidades, não dominam o uso da

leitura e da escrita (Todos pela Educação). Professores recebem menos que o piso

salarial (et. al., na mídia).

Pensando no Paraná grande estado, uma potência rural e industrial que cada

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vez mais, vem se destacando no mercado nacional e por que não mencionarmos no

mercado internacional, no que diz respeito à educação vem fazendo muito pela

apropriação do conhecimento de sua população, vários programas e investimentos

públicos foram e estão sendo feitos.

É importante destacarmos o recente embate e momento de reivindicações

que marca história da educação paranaense, entre avanços e retrocessos no

permanente trabalho de organização.

Apresentamos o município de São José das Palmeiras, que teve seu início na

década de 60 (sessenta), os primeiros colonizadores vieram da região norte do

estado e de outros estados da federação, para o cultivo de café. Houve também

interesse pela cultura de hortelã, mas a geada em 1975 praticamente a erradicou a

cultura. O cultivo do algodão tomou espaço, o que levou a região novamente quase

que totalmente para a monocultura do algodão, e outro ponto favorável a isto foi a

alta produtividade conseguida com esta cultura e a sobra de mão de obra da época

que estava saindo da monocultura do café, esta tendência persistiu até

recentemente, sendo que área de cultura do algodão nunca foi inferior a 50% da

área total do município.

Recentemente, observou-se uma crescente mudança na estrutura fundiária

do município de São José das Palmeiras, devido a sua topografia bastante

acentuada e os baixos preços das terras, pequenos produtores venderam suas

terras para a formação de maiores áreas de pastagem, as quais atingem 50% da

área total do município.

Podemos verificar a difícil reversão desta tendência, já que os pequenos

produtores não têm como custear investimentos e uso de tecnologias, possuindo

terras com pequena fertilidade, resta aos mesmos a opção de vender as suas

pequenas propriedades e procurar novas fronteiras agrícolas ou mesmo morar na

zona urbana do município e procurar trabalho em municípios vizinhos.

Ocorre que estas mudanças na agricultura e economia, atingem de forma

direta a educação, a população decresceu em grande escala, fazendo diminuir o

número de alunos. A oferta de cursos técnicos foi extinta, bem como diminuiu o

número de profissionais e professores que trabalhavam no Colégio.

Atualmente, o município conta com uma população aproximada de 3.800

habitantes, sendo que mais de 70 % destes tem sua residência na zona urbana. A

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oferta de empregos dentro do município é muito restrita, o que os obriga a migrarem

a outros municípios. Assim, os pais dos alunos passam maior parte do tempo fora de

suas casas, trabalhando, disponibilizando pouco tempo para atenção aos filhos.

Outrossim, percebe-se que muitos dos alunos trabalha fora, para de algum modo

colaborar com o orçamento da família.

7.2 – Perfil dos alunos

Ser aluno é ser o sujeito principal do processo educativo, agente de

integração e transformação social, presente, criativo, responsável, reflexivo. Capaz

de conviver com serenidade, participação no desenvolvimento e aperfeiçoamento do

meio em que vive.

Um educando protagonista do processo ensino – aprendizagem,

posicionando - se com clareza e objetividade, capaz de interferir, questionar, ousar

sugerindo melhoria contínua na sua cidadania.

Posto isso, foi elaborado questionário e enviado aos pais e alunos, para

ampliar o conhecimento da realidade da comunidade escolar e, dessa forma

adequar o planejamento para promover e alcançar os objetivos referentes ao

processo ensino e aprendizagem.

A seguir apresenta-se o perfil socioeconômico, histórico e cultural da

comunidade escolar:

13

39,26%

14,07%

42,96%

3,70%

Que cor você auto declara-se

BrancaPretaPardaAmarela

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COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR

14

88,30%

11,70%

Quanto ao trabalho do pai

EmpregadoDesempregado

7,74%

28,39%

35,16%

20,65%

8,06%

Quantas pessoas moram na casa

2 pessoas3 pessoas4 pessoas5 pessoas6 pessoas ou mais

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COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR

15

3,68%

37,87%

11,40% 17,65%

23,16%4,41%

1,84%

Escolaridade do pai

AnalfabetoEnsino Fundamental Incomple-toEnsino Fundamental CompletoEnsino Médio IncompletoEnsino Médio CompletoFaculdadeEspecialização

63,16%

36,84%

Quanto ao trabalho da mãe

EmpregadaDesempregada

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COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR

16

1,24%

22,30%

16,64%

8,50%

51,33%

Aparelhos de informática que possuem em casa

Não possuiComputadorNotebookTabletCelular

3,62%34,87%

9,21% 16,12%

22,37%

8,55%

5,26%

Escolaridade da mãe

AnalfabetaEnsino Fundamental Incomple-toEnsino Fundamental CompletoEnsino Médio IncompletoEnsino Médio CompletoFaculdadeEspecialização

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17

38,13%

40,80%

4,35%

14,21%

2,51%

Quanto a participação em redes sociais

FacebookWhatsappTwitterInstagramNão acesso

76,19%

17,56%

1,19%

5,06%

Onde você acessa internet

Em casaNos parentes e amigosNa Lan HouseNão acesso

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18

47,92%

11,82%

3,51%

4,47%

32,27%

Quanto tempo por dia você lê

01 hora02 horas03 horasMais de 03 horasNão faço leitura

21,57%

18,30%

11,76%

48,37%

Quanto tempo diariamente você passa acessando a internet

01 hora02 horas03 horas04 horas ou mais

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7.3 – Perfil dos educadores

O educador deve atuar como mediador do conhecimento de forma que os

alunos adquiram o senso crítico em interação com os saberes escolares,

participando ativamente de sua prática social interagindo como sujeito pensante.

Tendo consciência de que ensinar não é apenas transferir conhecimento, mas

sim possibilitar a construção do mesmo. O docente precisa assumir o seu

compromisso e encarar o caminho do aprender a ensinar.

Os professores que lecionam no colégio, atuam na sua área de graduação,

sendo na grande maioria, moradores do município de São José das Palmeiras e de

Santa Helena, divididos em efetivos (QPM) e também há alguns que participam do

Processo Seletivo Simplificado (PSS).

O grupo de professores é participativo, interativo e comprometido,

apresentando um bom relacionamento, um espírito de harmonia e cooperação onde

todos sempre se envolvem trocando experiências nos projetos realizados pelo

estabelecimento em prol do educando.

19

4,01%3,77%

1,89%

6,84%

7,31%

17,22%

13,44%

45,52%

Qual disciplina você tem mais dificuldade

ArteCiênciasEducação FísicaGeografiaHistóriaLíngua InglesaLíngua PortuguesaMatemática

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7.4 – Perfil dos funcionários

Os funcionários que exercem práticas educativas interferem diretamente e

indiretamente na vida do aluno, possuem a nomeação de educador, dessa forma

cada um em sua função exerce percentual de contribuição no processo educativo,

assim todos devem ter atitudes de exemplos positivo aos educandos, contribuindo

assim para uma melhoria nas condições socioeducativo dentro do ambiente escolar.

O colégio não funciona isoladamente, desta forma todos os funcionários tem

sua função e cada um deve colaborar para atingir uma construção coletiva,

participando na elaboração dos projetos e também nas decisões internas, primando

pelos princípios da gestão democrática.

7.5 – Vínculos funcionais

O Colégio Estadual São José conta com a carga horária de 40 horas

semanais para direção. Há demanda de 60 horas para professores pedagogos,

distribuídas em 20 horas matutinas, 20 horas vespertinas e 20 horas noturnas.

Para ministrar as diferentes disciplinas do Ensino Fundamental (6º ao 9º) e

Ensino Médio nas turmas distribuídas em 03 períodos, a escola possui 26

professores habilitados nas respectivas áreas de atuação, sendo a maioria

especialistas.

363 Discentes

20 Docentes

05 Agentes Educacional I

05 Agentes Educacional II

03 Pedagogas

01 Diretora

20

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7.5.1 – Quadro de funcionários

NOME VINCULO FUNÇÃO FORMAÇÃO

Rosane Cristina BrunoBaumgart QPM Diretora Matemática e

Ciências

Jonas Rossato QFEB Secretário Educação Física

Adélia Aparecida da Silva QPM Professora Filosofia

Alessandra Balsan QPM Pedagoga Pedagogia

Alice Soares Paranhos daSilva QPM Professora Língua Portuguesa

Andréia Zaparte QPM Professora História

Denise Franco de Oliveira PSS Professora Interprete – Libras

Edson Fernando Pinheiro QPM Professor Química

Gilmar Baumgart QPM Professor Física/Matemática

Lucilene AparecidaSpielmann Schnorr QPM Professora Língua Portuguesa

Luciana Regina ValentinaPianta QPM Professora Arte

Luiz Carlos Brisqueleal QPM Professor Biologia/Ciências

Maria Lucia Geniaki Tegoni QPM Readaptada Língua EstrangeiraModerna – Inglês

Marina Fernandes Marques QPM Professora Ciências

Marcelo Batista Maia QPM Professor Matemática

Noeli de Fátima Heineck PSS Professor Geografia

Pedro Luiz Schnorr QPM Professor História

Rosangela AparecidaBorovicz PSS Professora Língua Estrangeira

Moderna – Inglês

Silvana Aparecida de OliveiraFelten PSS Pedagoga Pedagogia

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Sonia Oracilio Duarte QPM Professora Sociologia

Stefane Ramone NoroSchneider QPM Pedagoga Pedagogia

Adilson Rosa de Oliveira QFEB Agente II Educação Física

Eliane Gonçalves de SouzaDechotti QFEB Agente II História

Inacio Steffen QFEB Agente II Matemática

Mirian Sirlei SchaurichMarques QFEB Agente II Pedagogia

Erica Hoelscher QFEB Agente I Ens. Médio

Ieda Maria cardoso QFEB Agente I Ens. Médio

Jacinta Teresinha Ceretta ParanáEducação Agente I Ens. Fundamental

Lourdes D'Ambros deAndrade QFEB Agente I Ens. Médio

Sergio Reginaldo Guedes QFEB Agente l Ens. Médio

7.6 – Resultados educacionais

Quanto aos dados estatísticos da aprovação, aprovação por conselho de

classe, reprovação, abandono, o Colégio Estadual São José, no ano de 2016,

apresentou os seguintes dados:

Ano/turma Aprovação Aprovação por

Conselho de

Classe

Reprovação Abandono

6 º ano 77,78% 25,00% 13,89% 8,33%7 º ano 85,14% 19,05% 5,41% 9,46%8 º ano 91,40% 4,71% 3,23% 5,38%9 º ano 89,06% 17,54% 7,81% 3,13%1º ano 51,52% 11,76% 15,15% 33,33%2º ano 92,16 % 12,77% 0,00% 7,84%3º ano 84,85 % 10,71% 6,06% 9,09%

22

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Quanto à distorção idade/ano o Colégio Estadual São José, no ano de 2016,

apresentou os seguintes dados:

Turma/ano Porcentagem de distorção

6º ano 33%

7º ano 37%

8º ano 21%

9º ano 27%

1º ano 58 %

2º ano 30%

3º ano 29%

VIII - RELAÇÃO DOS RECURSOS FÍSICOS E MATERIAS

O Colégio Estadual São José – Ensino Fundamental e Médio possui o

seguinte espaço físico e recursos:

12 salas de aula;

01 secretaria;

01 sala de direção e direção auxiliar;

01 sala da equipe pedagógica;

01 sala de professores;

01 depósito de merendas;

01 cozinha;

03 banheiros professores e funcionários;

03 banheiros alunos;

01 laboratório (química, física e biologia);

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01 biblioteca;

01 quadra polivalente com cobertura;

01 laboratório de informática Paraná Digital com 18 terminais e um servidor;

02 antenas parabólicas;

11 televisores;

09 DVD;

01 retro projetor;

01 computador para utilização dos professores;

02 computadores para a biblioteca;

02 computadores para a secretaria;

01 notebook para a direção;

01 notebook para equipe pedagógica;

01 mimeógrafo;

01 caixa amplificada de som;

04 microscópios;

Acervo bibliográfico de 8.646 livros;

01 impressora Epson colorida;

01 impressora Samsung;

IX – OBJETIVOS, FUNDAMENTOS, PRINCÍPIOS E CONCEPÇÕES ORIENTADORAS DAS AÇÕES EDUCACIONAIS

9.1 – Objetivos

Compreender a cidadania como participação social e política, assim como

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exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais adotando, no dia a dia,

atitudes de solidariedade, cooperação, repúdio às injustiças, respeitando o outro e

exigindo para si o mesmo respeito.

Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes

situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar

decisões coletivas.

As Diretrizes e Bases da Educação Nacional lei nº 9394/96 prevê como

objetivos primordiais para educação no Ensino Fundamental:

Desenvolver a capacidade de aprendizagem para a conquista de

conhecimentos e Habilidades e a formação de atitudes e valores.

Fortalecer os vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de

tolerância recíproca.

Desenvolver a capacidade de aprender, com base no domínio da leitura da

escrita e do cálculo.

Respeito às diversidades culturais, regionais, étnicos, religiosas e politicas

que atravessam uma sociedade múltipla, estratificada e complexa, onde a

educação possa atuar, decisivamente no processo de construção da

cidadania, tendo como meta o ideal de uma crescente igualdade dos direitos

entre os cidadãos, baseando nos princípios democráticos.

Reconhecimento da identidade pessoal dos alunos, professores e outros

profissionais, como também reconhecimento da identidade de cada unidade

escolar e de seus respectivos sistemas de ensino.

Reconhecer que as aprendizagens são constituídas na interação entre os

processos de conhecimento, linguagem e afetivos, como consequência das

relações entre as distintas identidades dos vários participantes do ambiente

escolar, expressas através de múltiplas formas de diálogo que devem

contribuir para a construção de identidades afirmativas, persistentes e

capazes de protagonizar ações solidárias e autônomas de construção de

conhecimentos e valores indispensáveis à vida cidadã.

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O Parecer 15/98 de 01/06/1998 do Ensino Médio, etapa final da educação

básica (LDB 9394/96) explica como objetivos:

A consolidação e aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino

Fundamental, possibilitando o prosseguimento dos estudos.

A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para

continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a

novas condições ou aperfeiçoamentos posteriores.

O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a forma ética

e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento critico.

A compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos

produtivos, relacionados a teoria e a prática, no ensino de cada disciplina.

Desenvolvimento da estética da sensibilidade estimulando a criatividade, o

espírito inventivo, a curiosidade pelo inusitado e desenvolvimento da

afetividade.

Desenvolver a ética da identidade através de um processo de construção e

reconhecimento dos direitos à igualdade.

9.2 – Fundamentos teóricos

Em suas singularidades, os sujeitos da Educação Básica, nos diferentes

ciclos do desenvolvimento, neste Colégio Ensino Fundamental - anos finais e Ensino

Médio são ativos, social e culturalmente, porque aprendem e interagem; são

cidadãos de direito e deveres em construção; copartícipes do processo de produção

da cultura, ciência, esporte e arte, compartilhando saberes, ao longo de seu

desenvolvimento físico, cognitivo, socioafetivo, emocional, tanto do ponto de vista

ético, quanto político e estético, na sua relação com a escola, com a família e com a

sociedade em movimento.

Para autores como Orso (2009), a educação se constitui num dos principais

bens da humanidade. Por ela, as gerações vão legando, umas às outras, as expe-

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riências, os conhecimentos, a cultura acumulada ao longo da história, permitindo

tanto o acesso ao saber sistematizado, como a produção de bens necessários à sa-

tisfação das necessidades humanas.

Por ser histórica, a educação não se faz sempre da mesma forma em todas

as épocas e em todas as sociedades. Ela se faz de acordo com as condições possí-

veis em cada momento do processo de desenvolvimento social, histórico, cultural e

econômico, ou seja, fazer educação pressupõe pensá-la e fazê-la numa perspectiva

político-pedagógica. Isso significa compreender que a educação não é um trabalho

que se executa meramente no interior de uma sala de aula, de uma escola, limitado

à relação educador-educando. O ato pedagógico não é neutro: carrega implicações

sociais, está marcado pela prática de todos os envolvidos no processo educativo e é

mediado por relações sócio-históricas.

9.3 – Princípios

O Colégio Estadual São José concebe o processo educativo centrado no

aluno e na sua realidade pessoal e contextual, transformando o ambiente escolar em

espaço de ideias inovadoras, estabelecendo entre professores, família e

comunidade um trabalho integrado, gerador de mudanças, através de estratégias

que focalizam a ação do aluno a interatividade, a produtividade, o prazer e a

incorporação tecnológica, com processos avaliativos coerentes com os princípios

estéticos, políticos e éticos, levando ao desenvolvimento de um cidadão

democrático, social e produtor de cultura, capaz de lutar pelos seus direitos e

transformar a sociedade.

Os alunos que frequentam esta instituição são na maioria, filhos de pais

trabalhadores rurais, domésticas, diaristas, trabalhadores braçais, tendo uma baixa

renda mensal, que convivem com a instabilidade econômica, social e cultural, com

valores morais, religiosos e intelectuais, compatíveis com a época em que estamos

vivendo.

Considerando a realidade concreta do aluno, dentro de uma vida

contextualizada, o Colégio busca proporcionar uma educação para o longo da vida

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do educando, sendo uma aprendizagem significativa construindo o saber científico

de forma epistemológica.

Contemplando os princípios éticos, de justiça, solidariedade, liberdade e

autonomia, respeito à dignidade da pessoa humana e compromisso com a

promoção do bem de todos, contribuindo para eliminar os preconceitos e

discriminação. Reconhecendo os direitos e deveres de cidadania, respeito

ao bem comum, preservação do regime democrático, recursos ambientais, a busca

da equidade no acesso à educação, saúde, trabalho, bens culturais, mesmo frente à

diferentes necessidades e desigualdades. Cultivando a sensibilidade juntamente

com a racionalidade, enriquecendo as manifestações culturais construindo

identidade plural e solidária.

Conforme expresso na LDB 9394/96, artigos 32 e 35 são esperados nas

etapas do Ensino Fundamental e Médio:

Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos,

gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo

a formação básica do cidadão, mediante: (Redação dada pela Lei nº 11.274, de

2006).

I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meiosbásicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, datecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista aaquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes evalores;

IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedadehumana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

§ 1º É facultado aos sistemas de ensino desdobrar o ensino fundamentalem ciclos.

§ 2º Os estabelecimentos que utilizam progressão regular por série podemadotar no ensino fundamental o regime de progressão continuada, semprejuízo da avaliação do processo de ensino-aprendizagem, observadas asnormas do respectivo sistema de ensino.

§ 3º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa,assegurada às comunidades indígenas a utilização de suas línguasmaternas e processos próprios de aprendizagem.

§ 4º O ensino fundamental será presencial, sendo o ensino a distânciautilizado como complementação da aprendizagem ou em situaçõesemergenciais.

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§ 5º O currículo do ensino fundamental incluirá, obrigatoriamente, conteúdoque trate dos direitos das crianças e dos adolescentes, tendo como diretriz aLei no 8.069, de 13 de julho de 1990, que institui o Estatuto da Criança e doAdolescente, observada a produção e distribuição de material didáticoadequado. (Incluído pela Lei nº 11.525, de 2007).

§ 6º O estudo sobre os símbolos nacionais será incluído como tematransversal nos currículos do ensino fundamental. (Incluído pela Lei nº12.472, de 2011).

No Brasil, o Ensino Médio tem a duração mínima de 3 anos. A finalidade do

Ensino Médio, segundo a LDB 9394/96, em seu artigo 35º, é a seguinte:

I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos noensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, paracontinuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidadea novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo aformação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e dopensamento critico;

IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processosprodutivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cadadisciplina.

Diante disso, a gestão desenvolvida no Colégio ocorre de maneira que todos

os segmentos estejam envolvidos com os encaminhamentos, de forma democrática,

centrados no objetivo único: desenvolver com sucesso o processo ensino-

aprendizagem, proporcionando condições para desenvolvermos cidadãos

conscientes.

9.4 – Concepções

9.4.1 – Concepção de homem

O homem, na perspectiva da escolarização, possui os elementos definidos

pela sua essência e pelos seus atos e ações. Os elementos da essencialidade

humana e suas posturas serão desenvolvidos no processo de escolarização,

visando efetivá-los, integrá-los e consolidá-los, através da comparação e análise

constantes, reflexão sobre as relações existentes e possíveis, procurando, com

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serenidade, formas de interferência consciente, participativa e cidadã na sociedade.

Sendo o homem, o objeto, o meio e fim da educação, caracterizando-se por

seu envolvimento contínuo ao longo de toda a existência e pela busca em conhecer-

se a si mesmo, com isso tornando-se alvo do conhecimento humano, pois conhecer

para o homem é uma questão de sobrevivência.

Diante desta realidade, cabe à escola auxiliar na formação de um ser

dinâmico, que possa descobrir e evoluir enquanto cresce, estando em constante

mudança. Para tanto, deve conhecer e vivenciar seus direitos e deveres, Ter clareza

e segurança, por isso faz-se necessário dar-lhes oportunidade e espaço para o

desenvolvimento do senso crítico, pois será graças a essa consciência, que o

mesmo assumirá cada vez mais o papel de sujeito, escolhendo e decidindo com

liberdade.

9.4.2 – Concepção de sociedade

A sociedade é a mediadora do saber e da educação presente no trabalho

concreto dos homens, que criam novas possibilidades de cultura e do agir social a

partir das contradições sugeridas pelo processo de transformação da base

econômica. Segundo Demerval Saviani, o entendimento do modo como funciona a

sociedade não pode se limitar às aparências. É necessário compreender as leis que

regem o desenvolvimento da sociedade. A sociedade é o espaço intelectual e afetivo

da vida existente num determinado meio físico e precisa recriar-se, continuamente,

através da ação transformadora dos homens que a integram.

Nessa transformação, os valores de democracia, justiça, igualdade social e

solidariedade, que são seus aspectos fundamentais, precisam ser reinventados a

cada dia, de forma responsável, por todos os homens, tornando-os vivos,

significativos e reais. A sociedade na respectiva atual precisa partir da realidade do

aluno, sem desvinculá-lo do contexto social que está inserido, o professor que atua

em uma determinada escola precisa observar sua realidade, a do grupo maior de

professores que sem dúvida é o que tem maior influência. Partindo do que foi

discutido ver qual paradigma será o melhor. Fica claro a luta por uma sociedade

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comprometida com todas as classes e engajada com os objetivos da escola,

comprometendo-se com as novas propostas.

9.4.3 – Concepção de mundo

A concepção de mundo é constituída por conhecimentos e posicionamentos

valorativos acerca da vida da sociedade, da natureza, das pessoas e das relações

entre todos os aspectos.

A concepção de mundo é simultaneamente individual e coletiva, ela possui

características singulares que correspondem as singularidades da vida de cada

individual, sem deixar de ser constituída coletivamente.

9.4.4 – Concepção de educação

A escola pública deve assegurar para o educando um espaço físico de boa

qualidade e adequado para atender todos os alunos, professores formados e

habilitados, livros didáticos, merenda escolar, bem como o acesso às informações

necessárias para uma boa educação escolar.

Para Perrenoud (1999), a Escola deve modificar-se para oferecer aos alunos

as ferramentas necessárias para que estes tenham um desenvolvimento humano e

profissional satisfatório, sendo capazes de atuar positivamente na sociedade em que

estão inseridos.

A este respeito, segundo Perrenoud:

A Escola deve oferecer situações escolares que favorecem a formação deesquemas de ações e de interações relativamente estáveis e que, por umlado, possam ser transpostas para outras situações comparáveis, fora daescola ou após a escolaridade (1995, p.32)

Conforme o autor, uma educação por competências começa a ser construída

quando a escola assume que os conteúdos disciplinares devem fazer, antes de tudo,

sentido para seus alunos. Nesta perspectiva, Perrenoud (1999) aponta para a

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necessidade de construir competências dentro das disciplinas escolares, ou seja,

criar situações-problema que tenham relação com situações e práticas sociais,

vivenciadas pelos alunos.

9.4.5 – Concepção de cultura

Cultura por sua vez, refere-se a toda a produção humana que se constrói a

partir das inter-relações do ser humano com a natureza, com o outro e consigo

mesmo. Esta ação essencialmente humana e intencional é realizada a partir do

trabalho, através do qual o homem se humaniza e humaniza a própria a natureza.

A cultura exprime as variadas formas pelas quais os homens estabelecem

relações entre si e com a natureza, como constroem abrigos para se proteger das

intempéries, como organizam suas leis, costumes e punições, como se alimentam,

casam e têm filhos, como concebem o sagrado e como se comportam diante da

morte.

Assim, todo conhecimento, na medida em que se constitui num sistema de

significação, é cultural.

A cultura é uma das principais características humanas, pois somente o homem

tem a capacidade de desenvolver culturas, distinguindo-se dessa forma de outros

seres.

9.4.6 – Concepção de cidadania

Concebemos cidadania por ações coletivas que busquem favorecer a

aquisição do conhecimento pelo povo, para que de posse do conhecimento científico

e de informações sobre seus direitos e deveres, os homens tenham a consciência

modificada de modo que possam fazer valer seus direitos.

É necessário a tomada e consciência do papel da educação e as mudanças

postas ao Colégio, enquanto instituição que trabalha com a educação formal, na

construção da cidadania.

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A cidadania esteve e está em permanente construção sendo que é um

referencial de conquista da humanidade, através daqueles que sempre lutam por

mais direitos, maior liberdade, melhores garantias individuais e coletivas, e não se

conformam frente às dominações arrogantes, seja do próprio Estado ou de outras

instituições ou pessoas que não desistem de privilégios, de opressão e de injustiças

contra uma maioria desassistida e que não se consegue fazer ouvir, exatamente por

que se lhe nega a cidadania plena cuja conquista, ainda que tardia, não será

obstada.

Construir a cidadania, buscando formar um cidadão autônomo capaz de refletir

sobre sua realidade e nela interferir, é o nosso grande desafio.

Paulo Freire estabelece a relação entre libertação e humanização:

“A libertação autêntica, que é a humanização em processo, não é uma coisa

que se deposita nos homens. Não é uma palavra a mais, oca, mitificante. É práxis,

que implica a ação e a reflexão dos homens sobre o mundo, para transformá-lo”

(1987, p.67).

9.4.7– Concepção de conhecimento e ensino aprendizagem

O conhecimento no mundo contemporâneo se torna a força motriz da

sociedade, denominada de “sociedade do conhecimento”, que também é cada vez

mais excludente. O pensar é o fio condutor e o papel do professor é possibilitar aos

alunos uma aprendizagem significativa que os façam pensar, refletir, questionar. A

educação neste contexto passa ser evidenciada como “educação de qualidade para

todos”, caso contrário, os sujeitos ficarão à margem do processo societário.

(SALVADOR, 2007, p. 4).

Conforme Veiga, (1995) o conhecimento envolve as concepções de homem, de

mundo e das condições sociais que o geram e assim mudam a forma dele interferir

na realidade. Essa interferência traz conseqüências para a escola, cabendo a ela

garantir a socialização do conhecimento que foi expropriado do trabalho nas suas

relações.

O conhecimento pode ser visto como o conjunto de atividades que busca

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desenvolver e controlar todo tipo de conhecimento em uma organização, visando à

utilização na consecução de seus objetivos. Este conjunto de atividades deve ter

como principal meta o apoio ao processo decisório em todos os níveis. Para isto, é

preciso estabelecer políticas, procedimentos e tecnologias que sejam capazes de

coletar, distribuir e utilizar efetivamente o conhecimento, representando fator de

mudança no comportamento organizacional.

9.4.8 – Concepção de alfabetação e letramento

Alfabetização é um processo que, segundo Magda Soares, é a ação de

ensinar/aprender a ler e a escrever na fase anos iniciais, que já perpassou pela

formação Educação Infantil/letramento. A alfabetização ocorre de maneira restrita e

descontextualizada de seu cotidiano, e que as condições sociais exigem o

aprimoramento dos usos sociais da leitura e da escrita nos diferentes gêneros, esta

aprendizagem ocorre na instituição escolar envolvendo o domínio ativo e sistemático

das habilidades de ler e escrever.

O letramento é um conjunto de práticas que denotam a capacidade de uso de

diferentes tipos de material escrito ao qual são desenvolvidos com crianças da fase

em educação infantil, onde esta conhecendo e descobrindo a aprendizagem. O

papel da escola é tornar o aluno como alfabetizado, o que inclui o domínio do

código. Tendo como desafio tornar o aluno letrado, habilitando-o a usar a escrita em

atividades comunicativas e culturais. Para isso é preciso contextualizar o uso da

escrita no e a partir do cotidiano, e propor leitura e escrita de diferentes tipos de

texto, doando-lhe significado, pois o letramento implica ir além de atividades

escolares, abrangendo para o meio social.

9.4.9 – Concepção de trabalho e tecnologia

O trabalho se refere a uma atividade própria do homem. Também outros seres

atuam dirigindo suas energias coordenadamente e com uma finalidade determinada.

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Entretanto, o trabalho propriamente dito, entendido como um processo entre a

natureza e o homem, é exclusivamente humano. Neste processo, o homem se

enfrenta como um poder natural, em palavras de Karl Marx, com a matéria da

natureza.

A diferença entre a aranha que tece a sua teia e o homem é que este realiza o

seu fim na matéria. Ao final do processo do trabalho humano surge um resultado que

antes do início do processo já existia na mente do homem. Trabalho, em sentido

amplo, é toda a atividade humana que transforma a natureza a partir de certa

matéria dada.

O termo trabalho se refere a uma atividade própria do homem. Também outros

seres atuam dirigindo suas energias coordenadamente e com uma finalidade

determinada. Entretanto, o trabalho propriamente dito, entendido como um processo

entre a natureza e o homem, é exclusivamente humano.

O conceito de tecnologia na educação pode ser enunciado como o conjunto de

procedimentos (técnicas) que visam "facilitar" os processos de ensino e

aprendizagem com a utilização de meios (instrumentais, simbólicos ou

organizadores) e suas consequentes transformações culturais.

A "Tecnologia na Educação" abrange a informática, mas não se restringe a ela.

Inclui também o uso da televisão, vídeo, rádio e até mesmo cinema na promoção da

educação.

O uso de tecnologia em educação não é recente. A educação sistematizada

desde o início utiliza diversas tecnologias educacionais, de acordo com cada época

histórica.

A tecnologia do giz e da lousa, por exemplo, é utilizada até hoje pela maioria

das escolas. Da mesma forma, a tecnologia do livro didático ainda persiste em plena

era da informação e do conhecimento. Na verdade, um dos grandes desafios do

mundo contemporâneo consiste em adaptar a educação à tecnologia moderna e aos

atuais meios eletrônicos de comunicação.

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9.4.10 – Concepção de formação humana integral

Afinal de contas, por que estamos falando em formação humana integral?

Porque na sociedade em que vivemos, marcada por práticas sociais excludentes e

por uma educação escolar tradicionalmente assentada na dominação e no controle

sobre os indivíduos, pensar uma educação voltada para a emancipação passa,

necessariamente, por tomar como objetivo uma formação voltada para a reflexão e

para a crítica. Além disso, pautada na possibilidade de levar em consideração a

capacidade de o indivíduo tornar-se autônomo intelectual e moralmente, isto é, de

ser capaz de interpretar as condições histórico-culturais da sociedade em que vive e

impor autonomia às suas próprias ações e pensamentos.

Formação humana integral também se refere à compreensão dos indivíduos

em sua inteireza, isto é, a tomar os educandos em suas múltiplas dimensões

intelectual, afetiva, social, corpórea, com vistas a propiciar um itinerário formativo

que potencialize o desenvolvimento humano em sua plenitude, que se realiza pelo

desenvolvimento da autonomia intelectual e moral.

Qual o sentido de uma formação voltada para a produção da autonomia dos

indivíduos? Vale lembrar que a educação inclusive a escolar possui sempre um

duplo caráter: o da adaptação e da emancipação, o da produção da identidade e da

diferença. A escola, no entanto, em nossa sociedade tem privilegiado mais a

adaptação do que a emancipação, mais a produção da semelhança, da

padronização, do que da diferenciação. Colocar no horizonte a possibilidade de

formação para a autonomia intelectual e moral significa tomar um posicionamento

diante desse duplo caráter da ação educativa, significa nos comprometermos, ao

mesmo tempo, com a produção da identidade e da diferença, com a adaptação e a

emancipação.

Diante do desafio de pensar o currículo do ensino médio cabe, portanto, a

indagação: para que, exatamente, devemos nos voltar quando nos envolvemos com

a ação de ajudar a formar outro ser humano? Uma das respostas a essa pergunta

tem a ver com a intenção de formar no outro aquilo que nós mesmos somos, mas de

tal modo que esse outro seja um pouco de nós e, ao mesmo tempo, diferente de

nós. Dito de outro modo, ou a educação escolar se destina à formação para a

autonomia ou ela não é capaz de ultrapassar a mera adaptação dos indivíduos à

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sociedade. Autonomia intelectual e moral institui-se, assim, como a grande finalidade

do projeto educativo voltado para a formação humana integral.

As finalidades ora destacadas aliam-se a um dos grandes fins a que tem sido

destinada a escolarização básica: o acesso a conhecimentos científicos básicos,

bem como a conhecimentos de outra natureza. Muito mais do que ser um fim em si

mesmo, o acesso ao conhecimento, convertido em saber escolar por meio das

transposições didáticas, é o meio de que dispomos para nos aproximarmos da

realização de um projeto educativo no qual esteja no horizonte o exercício da

autonomia, da reflexão e da crítica.

9.4.11 – Concepção educação inclusiva e diversidade

A educação é um processo de socialização em que o indivíduo adquire e

assimila vários tipos de conhecimentos. Trata-se de um processo de

consciencialização cultural e comportamental, que se materializa numa série de

habilidades e valores. Para que seja democrática e de qualidade deve levar em

consideração a diversidade, ou seja, deve contemplar as diferenças individuais e

oferecer experiências de aprendizagem conforme as habilidades, interesses e

potencialidades dos alunos.

A Constituição Federal de 1988 traz como um dos seus objetivos

fundamentais “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo,

cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação” (art.3o, inciso IV). Define, no

artigo 205, a educação como um direito de todos, garantindo o pleno

desenvolvimento da pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o

trabalho.

É dentro desta ótica que a educação especial regida sobre a LDB 9394/96,

Parecer CNE 17/03 e Deliberação CEE 02/03, oferecida na Sala de Recursos

Multifuncional, deve ser analisada, caso contrário, estaremos contribuindo muito

mais para a manutenção do processo de segregação do aluno portador de

necessidades educacionais especiais, do que para a democratização do ensino.

Diante disso, a Sala de Recursos Multifuncional, tem como objetivo de

proporcionar as ferramentas e os recursos educativos necessário visando atender o

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educando com necessidades educacionais especiais, na área da deficiência

intelectual, deficiência física neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e

transtornos funcionais específicos, objetivando mudança estrutural e cultural da

escola para que todos os alunos tenham suas especificidades atendidas, embora o

nosso colégio ainda não possua uma sala de recurso multifuncional.

9.4.12 – Concepção de gestão escolar e princípios de gestão

A Gestão Escolar que, constitui-se numa atuação que objetiva promover a

organização, a mobilização e a articulação de todas as condições materiais e

humanas dos estabelecimentos de ensino. Estes que visam promover a efetiva

aprendizagem dos alunos, de modo a torná-los capazes de enfrentar

adequadamente os desafios da sociedade globalizada e da economia centrada no

conhecimento. Portanto, o processo de Gestão Escolar deve estar voltado para

garantir que os alunos aprendam sobre o seu mundo e sobre si mesmos. A Gestão

Escolar Democrática é fruto da mobilização dos trabalhadores em educação, da

comunidade escolar e local. É sinônimo de administração em conjunto com todos os

segmentos da escola, visando à racionalização de recursos materiais, recursos

humanos e tem por meta o alcance de uma determinada finalidade em prol do

sucesso educativo da instituição. Compreendemos portanto, que quando as

decisões são tomadas pelos principais interessados na qualidade da escola, a

chance de que dêem certo é bem maior.

Algumas características da gestão escolar democrática são: o

compartilhamento de decisões e informações, a preocupação com a qualidade da

educação e com a relação custo-benefício, a transparência e a participação. Por fim,

é importante saber que, numa gestão democrática, é preciso lidar com conflitos e

opiniões diferentes.

Dessa forma, o Colégio Estadual São José – Ensino Fundamental e Médio

está pautado na gestão democrática, possibilitando a participação efetiva dos vários

segmentos da comunidade escolar, pais, professores, estudantes e funcionários na

organização, na construção e na avaliação dos projetos pedagógicos, na

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administração dos recursos da escola, enfim, nos processos decisórios da escola,

visando á melhoria do processo ensino aprendizagem.

Os representantes de turma/classe fazem parte das ações de gestão

democrática do colégio, é formado por um professor que atua em sala de aula e

assume o papel de regente da mesma e por um aluno que assume a função de

Líder da turma/classe, são eles que representam a turma perante a direção e em

outras questões educacionais.

O Representante de turma do colégio é indicado através de forma democrática

por votação dos alunos de cada turma e modalidade de ensino, sendo eleito o

professor e aluno que obtiver o maior números de votos, são eles que irão

representar a turma, sendo um elo entre direção, coordenação e sala de aula.

9.4.13 – Concepção de avaliação e recuperação de estudo

A avaliação escolar é parte integrante do processo de ensino aprendizagem,

requer preparo técnico e grande capacidade de observação dos profissionais

envolvidos.

A principal função da avaliação é o diagnóstico, por permitir detectar,

diariamente, os pontos de conflito geradores do fracasso escolar. Esses pontos

detectados devem ser utilizados pelo professor como referenciais para as mudanças

nas ações pedagógicas, objetivando um melhor desempenho do aluno.

De acordo com a LDB 9394/96 (Lei de Diretrizes da Educação Básica):

“a avaliação de aprendizagem deverá ser feita, principalmente, com baseem aspectos qualitativos (desempenho em sala de aula). Os aspectosquantitativos (notas de provas e exames) assumem o valor secundário. Domesmo modo, os resultados obtidos no decorrer do ano são consideradosmais importantes que os resultados obtidos nas provas finais”.

No Colégio Estadual São José - Ensino Fundamental e Médio, a avaliação do

rendimento escolar do aluno será feita de forma continua, diagnóstica, permanente,

com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos

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alunos, obedecendo à ordenação e a sequência dos conteúdos e a orientação geral

do currículo. O objetivo é diagnosticar o aprendizado possibilitar intervenções

pedagógicas promover o aluno oferecer ao educando a oportunidade de verificar e

valorizar seu rendimento e aprendizagem.

Recuperação de Estudos consiste na retomada de conteúdos durante o

processo de ensino e aprendizagem, permitindo que todos os alunos tenham

oportunidades de apropriar-se do conhecimento historicamente acumulado, por meio

de metodologias diversificadas e participativas.

A recuperação de estudos, portanto concomitante ao processo letivo, tem por

lógica pedagógica recuperar os conteúdos não apropriados e não os instrumentos

de avaliação. Ou seja, o professor deverá retomar os conteúdos promovendo

atividades complementares e diferenciadas em forma de trabalho, pesquisa, estudo

dirigido, os diferentes instrumentos de avaliação serão vias para perceber os

conteúdos que não foram apreendidos e que deverão ser retomados no processo de

recuperação de estudos.

Pode ocorrer de duas formas:

1 – A retomada do conteúdo a partir do diagnóstico oferecido pelos instrumentos de

avaliação.

2 – A reavaliação do conteúdo já retomado em sala de aula.

Ainda no que diz respeito à Recuperação de Estudos, destaca-se que

conforme a Lei 9.394/96, a educação de nosso país, deve ter um compromisso com

a qualidade na aprendizagem. Um princípio muito importante que está nesta lei, diz

respeito à recuperação dos estudos, a autonomia da definição da escola de sua

proposta pedagógica e do compromisso dela e de seus profissionais com a

aprendizagem de seus educandos.

De acordo com a lei acima mencionada, nos incisos IV e IX do art. 3º, o

colégio deve ter uma tolerância conjunta com os educadores com aqueles alunos

que algum momento do processo de ensino aprendizagem sente algum tipo de

dificuldade de aprendizado. Temos que levar em consideração a diversidade

presente em sala de aula e, que os alunos são seres humanos e de repente em

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algum momento da fase de ensino aprendizagem, eles não se adaptaram com a

forma de ensino rotineiro empregado pelo educador, sendo assim o professor devera

em conjunto com a escola desenvolver algum método para acolher os alunos que

apresentam dificuldades de aprendizagem.

Sendo assim, nosso estabelecimento de ensino oferta a recuperação de

estudos de forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem,

ao desempenho das atividades realizadas e dos conteúdos trabalhados, sendo que

os resultados das atividades avaliativas são analisados durante o período letivo,

observando os avanços e as necessidades detectadas, sendo assim, possível

estabelecer novas ações pedagógicas. Portanto, em nossa Escola, a recuperação

de estudos deverá ser organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didáticos/ metodológicos diversificados. Seus resultados serão

incorporados às avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo em mais

um componente de aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no RCO

Registro de Classe Online.

9.4.14 – Gênero e diversidade sexual

A Lei estadual Nº 16.454, de 22 de Fevereiro de 2010, institui o dia estadual

de combate a homofobia, a ser promovido, anualmente, no dia 17 de maio. As

questões de gênero e diversidade sexual estão presentes no universo escolar e na

maior parte das vezes vem sendo abordada com preconceitos e produzindo ainda

mais sofrimento, violência e exclusão.

Se durante vários séculos a escola não precisou explicar a razão de ensinar

as hierarquias e desigualdades, faz-se necessário um conjunto de documentos que

demonstrem o preconceito e a violência produzida pela instituição escolar. Em

relação a hierarquia de gênero as mulheres foram ‘naturalmente’, quando não

excluídas, diminuídas, estimuladas diferentemente e incluídas em ações menos

importantes. E ainda hoje, tanto se pergunta sobre a diferença entre meninos e

meninas, demonstrando o preconceito latente.

Entendemos que a escola desde sempre aplicou uma pedagogia de gênero

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que consolidou a ideia de desigualdade entre homens e mulheres. Também em

razão das diferentes experiências com a sexualidade e o desejo, a escola, sem

qualquer explicação sempre se colocou no lugar da produção da norma

heterossexual, produzindo, contribuindo e ampliando preconceitos em razão da

sexualidade, praticando a homofobia, a lesbofobia e a transfobia.

Neste momento, os saberes escolares e as práticas pedagógicas precisam

ser objeto de reflexão sobre as desigualdades sexuais e de gênero. Se quisermos

educar para um mundo mais justo, é preciso que atentemos para não educar

meninos e meninas de uma forma radicalmente distinta. Quando as crianças

adentram as escolas, elas já passaram por uma socialização inicial da construção

dos gêneros na família.

Se o gênero é construído por relações sociais, pela família, pela escola, pelos

processos de socialização e pela mídia, podemos partir do pressuposto de que ele

também pode ser reconstruído, desconstruído, questionado, modificado em busca

de uma igualdade social entre homens e mulheres, do ponto de vista do acesso à

direitos sociais, políticos e civis.

9.4.15 – Programa de combate ao bullying (LE 17.335/2012)

Com a Lei Estadual 16.454/2010, foi instituído o Programa de Combate ao

Bullying, de ação interdisciplinar, intersetorial e de participação comunitária, nas

Escolas Públicas e Privadas no Estado do Paraná. Conforme esta entende-se por

bullying atitudes de violência física ou psicológica, intencionais e repetitivas, que

ocorrem sem motivação evidente, praticadas por um indivíduo (bullying) ou grupos

de indivíduos, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-

la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder

entre as partes envolvidas.

O Colégio Estadual São José, procura desenvolver este tema durante as

aulas no dia a dia escolar, ainda são promovidas palestras onde o tema é melhor

discutido, envolvendo a participação de profissionais que vem desenvolvendo

estudos nesta área.

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9.4.16 – Semana estadual Maria da Penha (LE 18.447/2015)

A Lei Estadual 18.447/2015 incentiva a reflexão entre os estudantes e seus

familiares contra atos de violência doméstica e também conscientizar a comunidade

escolar sobre a importância do respeito aos direitos humanos. A “Semana Estadual

Maria da Penha” nas escolas públicas paranaenses, institui uma semana dedica à

debater o tema e alertar os alunos sobre a importância da conscientização.

O tema é recorrente e de grande importância, certamente, não faltam

oportunidades de observar em matérias de jornais, sites e tantas fontes de

pesquisas ou mesmo exemplos muitos próximos (alunos, familiares) que trazem a

discussão para a sala de aula. Assim, este tema não é trabalhado somente na

semana dedicada à ele mas, sempre que surge em sala de aula.

9.4.17 – Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos e Programa Nacional deDireitos Humanos – PNEDH3 (Dec. 7037/2009)

A construção do Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos, com

vistas ao aprofundamento das questões do Programa Nacional de Direitos

Humanos, visando a incorporação dos principais documentos internacionais, dos

quais o Brasil é signatário.

O PNDH-3 concebe a efetivação dos direitos humanos como uma política de

Estado, centrada na dignidade da pessoa humana e na criação de oportunidades

para que todos e todas possam desenvolver seu potencial de forma livre, autônoma

e plena.

Parte, portanto, de princípios essenciais à consolidação da democracia no

Brasil: diálogo permanente entre Estado e sociedade civil; transparência em todas

as áreas e esferas de governo; primazia dos Direitos Humanos nas políticas internas

e nas relações internacionais; caráter laico do Estado; fortalecimento do pacto

federativo; universalidade, indivisibilidade e interdependência dos direitos civis,

políticos, econômicos, sociais, culturais e ambientais; opção clara pelo

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desenvolvimento sustentável; respeito à diversidade; combate às desigualdades;

erradicação da fome e da extrema pobreza.

O PNDH-3 estrutura-se em torno dos seguintes eixos orientadores: I.

Interação Democrática entre Estado e Sociedade Civil; II. Desenvolvimento e

Direitos Humanos; III. Universalizar Direitos em um Contexto de Desigualdades; IV.

Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência; V. Educação e Cultura

em Direitos Humanos; e VI. Direito à Memória e à Verdade.

9.4.18 – Educação Alimentar e Nutricional

As regras do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) constam da

lei 11.947/2009 de 16 de junho deste ano, e da resolução do FNDE nº 38, deste

mesmo ano. As normas em vigor preveem o uso de pelo menos 30% dos recursos

federais na compra de produtos da agricultura familiar, estabelecem parâmetros

nutricionais para a elaboração dos cardápios e definem prazos para a prestação de

contas. A principal diretriz do programa é assegurar a educação alimentar e

nutricional como direito de todos os estudantes da educação básica pública.

A lei do PNAE é um marco na segurança alimentar, porém é preciso que pais,

alunos e a sociedade em geral reconheçam a alimentação escolar como um direito e

cobrem por isso. Existem diferentes canais para a população denunciar

irregularidades no programa, como a ouvidoria e a auditoria do fundo, o Ministério

Público, a Controladoria Geral da União e os conselhos de alimentação escolar.

9.4.19 – Código de Trânsito Brasileiro – Educação para o Trânsito

A instituição do código de trânsito brasileiro se deu pela Lei 9.503/97, este

código rege o trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do território nacional,

abertas à circulação. A educação para o trânsito é promovida desde a pré-escola até

as escolas de 1º, 2º e 3º graus, por meio de planejamento e ações coordenadas

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entre os órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito e de Educação, da

União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nas respectivas áreas de

atuação.

9. 4. 20 – Ensino da música na educação básica

Muito além de formar músicos profissionais ou especialistas na área, o

trabalho com a Educação Musical auxilia no desenvolvimento cultural e psicomotor,

estimula o contato com diferentes linguagens, contribui para a sociabilidade e

democratiza o acesso à arte. Por isso, a partir de 2012, a Música é conteúdo

obrigatório em toda Educação Básica. É o que determina a Lei nº 11.769, de 18 de

agosto de 2008. O Brasil possui uma riqueza cultural e artística que precisa ser

incorporada, de fato, no seu projeto educacional. Isso só acontecerá se escola e

espaços que trabalham com educação começarem a valorizar e incorporar, também,

conteúdos e formas culturais presentes na diversidade social. Dessa forma, a Lei

favorece que se abra esse espaço tanto para uma discussão sobre o que se pode

fazer para melhorar a educação brasileira como, também, possibilita que se planeje

essa inserção no sistema educacional brasileiro. Isso está ligado ao exercício da

cidadania cultural, um direito de todo brasileiro e, a escola é, ainda, o único espaço

garantido constitucionalmente de acesso a toda a população.

Nesse sentido é que as práticas musicais se mostram como um fator

potencialmente favorável para a transformação social dos grupos e indivíduos.

Sempre que possível será trabalhado essa questão da musica no decorrer do ano

letivo nas disciplinas e conteúdos afins.

X – CURRÍCULO10.1 – Concepção de currículo

O Currículo é uma produção científica, filosófica e artística, ação coletiva, que

a escola tem autonomia para organizar buscando uma unidade entre as Diretrizes

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Curriculares Nacionais, Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná e as reais

necessidades da comunidade escolar, não perdendo de vista que é direito das novas

gerações apropriar-se do conhecimento acumulados historicamente,

instrumentalizando o aluno compreender a realidade e nela atuar modificando-a.

Propõe-se que o Currículo da Educação Básica ofereça, ao estudante, a

formação necessária para o enfrentamento com vista à transformação da realidade

social, econômica e política de seu tempo.

Com isso, novos caminhos têm sido buscados nos diversos campos das

ciências, no sentido de romper com a organização linear do conhecimento escolar.

Essa questão se configura em um grande desafio para os educadores. Percebe-se a

necessidades de criar condições e estratégicas, para que o aluno construa uma

nova maneira de compreender a realidade da qual faz parte, extrapolando as

relações mais amplas, ajudando-o a relacionar as experiências anteriores e as

vivências pessoais e a formular e resolver problemas que utilizem os conhecimentos

apreendidos em diferentes situações. Entende-se a escola como o espaço de

confronto e diálogo entre os conhecimentos sistematizados e os conhecimentos do

cotidiano popular, enfatizando – se a importância de todas as disciplinas.

Sendo que quando o estudante chega ao Ensino Médio, os seus hábitos e as

suas atitudes crítico - reflexivas e éticas já se acham em fase de conformação.

Mesmo assim, a preparação básica para o trabalho e a cidadania, e a prontidão para

o exercício da autonomia intelectual são uma conquista paulatina e requerem a

atenção de todas as etapas do processo de formação do indivíduo.

Com isso o Ensino Médio, como etapa responsável pela terminalidade do

processo formativo da Educação Básica, deve se organizar para proporcionar ao

estudante uma formação com base unitária, no sentido de um método de pensar e

compreender as determinações da vida social e produtiva, que articule trabalho,

ciências, tecnologia e cultura na perspectiva da emancipação humana.

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10.1.1 – Ensino Fundamental – Ensino Fundamental de 9 anos

No Ensino Fundamental anos finais, que compreendem do 6º ao 9º ano, a

Base Nacional Comum das Matrizes Curriculares deverá ser composta,

obrigatoriamente, pelas disciplinas de Arte, Ciências, Educação Física, Geografia,

História, Língua Portuguesa e Matemática. Na parte diversificada das Matrizes

Curriculares deverá estar especificada uma Língua Estrangeira Moderna como

disciplina obrigatória, nos anos finais, que compreendem do 6º ao 9º ano, definida

pela comunidade escolar. Nesta instituição optou-se pelo ensino de Língua

Estrangeira Moderna - Inglês.

10.1.2 – Ensino Médio

A LDB vem conferir uma identidade ao Ensino Médio, quando estabelece nos

seus artigos 21 e 22 que, o Ensino Médio passa a integrar a etapa do processo

educacional que a nação considera básica para o exercício da cidadania, base para

o acesso às atividades produtivas, inclusive para o prosseguimento aos níveis mais

elevados e complexos da educação para o desenvolvimento pessoal e sua inter-

relação com a sociedade, visando:

A formação da pessoa de forma a desenvolver os seus valores e as

competências necessárias à integração de seu projeto ao projeto da

sociedade em que se situa;

A preparação e orientação básica para sua integração ao mundo do trabalho,

com capacidades de aprimoramento profissional que lhes permita

acompanhar as mudanças que caracterizam a produção no nosso tempo;

Fornecendo-lhes meios para continuar aprendendo de forma autônoma e

crítica em níveis mais complexas de estudos.

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10.2 – Flexibilização do currículo

10.2.1 – Concepção de flexibilização do currículo

Para falar sobre as flexibilizações/ adaptações/ adequações necessárias e

possíveis, lanço mão dos escritos de Beyer:

“O desafio é construir e pôr em prática no ambiente escolar uma pedagogia

que consiga ser comum e válida para todos os alunos da classe escolar,

porém capaz de atender os alunos cujas situações pessoais e

características de aprendizagem requeiram uma pedagogia diferenciada.

Tudo isto sem demarcações, preconceitos ou atitudes nutridoras dos

indesejados estigmas.” (2006, p. 76).

Para se desenvolver as referidas adaptações o professor precisa ter clareza e

domínio do que está posto nas Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais, para

que as ações estabelecidas no processo de flexibilização favoreçam a

aprendizagem do aluno sem, no entanto, configurar desvio na caminhada da escola.

Com relação à legalidade das flexibilizações/adequações no currículo,

encontramos respaldo no Art. 5º, Inciso III, da Resolução CNE/CEB Nº 2, onde

podemos ler: “flexibilizações e adaptações curriculares que considerem o significado

prático e instrumental dos conteúdos básicos, metodologias de ensino e recursos

didáticos diferenciados e processos de avaliação adequados ao desenvolvimento

dos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais, em consonância

com o projeto pedagógico da escola respeitado a frequência obrigatória. (MEC,

2001)”.

Ainda, podemos recorrer à LDBEN nº 9394/96, destacando o que reza o caput

do Artigo 59 e seu Inciso I:

“Os sistemas de ensino assegurarão aos educando com necessidades especiais: currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específica, para atender às suas necessidades”.

A flexibilização curricular também é realizado para os estudantes público-alvo

da educação especial, os estudantes atendidos pelo Serviço de Apoio à Rede

Escolarização Hospitalar/SAREH, estudantes afastados pelo Decreto-Lei nº 1044/69

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e pela Lei nº 6202/75, atendimento aos estudantes em cumprimento de medida

socioeducativa, estudantes do Programa de Aceleração de Estudos (PAE) e outras

situações que requeiram a flexibilização curricular.

A organização da Proposta Pedagógica Curricular toma como base as normas

e Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais, observando o princípio da

flexibilização e garantindo o atendimento pedagógico especializado para atender às

necessidades educacionais especiais de seus alunos.

10.3 – Matriz curricular

A organização do trabalho pedagógico em todos os níveis e modalidades de

ensino segue as orientações expressas nas Diretrizes Curriculares Nacionais e

Estaduais. O regime da oferta da Educação Básica é de forma presencial, com a

seguinte organização:

I. por anos, no Ensino Fundamental;

II. por séries, no Ensino Médio;

III. por serviços e apoios especializados, na modalidade da Educação

Especial, sempre que houver demanda a ser atendida, espaço físico

disponível e profissional habilitado.

10.3.1 – Matriz curricular ensino fundamental período matutino

Município : S JOSE PALMEIRAEstabelecimento : SAO JOSE, C E-EF MPeríodo Letivo : 2017-1Curso : ENSINO FUND.6/9 ANO-SERIE (4039)Turno : ManhãCódigo Matriz : 1009692

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Matriz Curricular Organização da Matriz Visualização da Matriz

Nº Nome da Disciplina (Código SAE)

Composição Curricular

Carga Horária Semanal das Seriações

Grupo Disciplina O (*)

6 7 8 9

1 ARTE (704) BNC 2 2 2 2 S

2 CIENCIAS (301) BNC 3 3 3 3 S

3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 2 2 2 2 S

4 GEOGRAFIA (401) BNC 2 3 3 3 S

5 HISTORIA (501) BNC 3 2 3 3 S

6 LINGUA PORTUGUESA (106) BNC 5 5 5 5 S

7 MATEMATICA (201) BNC 5 5 5 5 S

8 ENSINO RELIGIOSO (7502) BNC 1 1 0 0 S

9 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 2 2 S

Total C.H. Semanal 25 25 25 25

(*) Indicativo de Obrigatoriedade

10.3.2 – Matriz curricular ensino fundamental período vespertino

Município : S JOSE PALMEIRAEstabelecimento : SAO JOSE, C E-EF MPeríodo Letivo : 2017-1Curso : ENSINO FUND.6/9 ANO-SERIE (4039) Turno : TardeCódigo Matriz : 1009693

Matriz Curricular Organização da Matriz Visualização da Matriz

Nº Nome da Disciplina (Código SAE)

Composição Curricular

Carga Horária Semanal das

Grupo Disciplina O (*)

50

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COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR

Seriações

6 7 8 9

1 ARTE (704) BNC 2 2 2 2 S

2 CIENCIAS (301) BNC 3 3 3 3 S

3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 2 2 2 2 S

4 GEOGRAFIA (401) BNC 2 3 3 3 S

5 HISTORIA (501) BNC 3 2 3 3 S

6 LINGUA PORTUGUESA (106) BNC 5 5 5 5 S

7 MATEMATICA (201) BNC 5 5 5 5 S

8 ENSINO RELIGIOSO (7502) BNC 1 1 0 0 S

9 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 2 2 S

Total C.H. Semanal

25

25 25 25

(*) Indicativo de Obrigatoriedade

10.3.3 – Matriz curricular ensino médio período matutino

Município : S JOSE PALMEIRAEstabelecimento : SAO JOSE, C E-EF MPeríodo Letivo : 2017-1Curso : ENSINO MEDIO (9)Turno : ManhãCódigo Matriz : 1009719

Matriz Curricular Organização da Matriz Visualização da Matriz

Nº Nome da Disciplina (Código SAE)

Composição Curricular

Carga Horária Semanal das Seriações

Grupo Disciplina O (*)

1 2 3

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COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR

1 ARTE (704) BNC 2 2 0 S

2 BIOLOGIA (1001) BNC 2 2 2 S

3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 3 3 3 S

4 FILOSOFIA (2201) BNC 2 2 2 S

5 FISICA (901) BNC 2 2 2 S

6 GEOGRAFIA (401) BNC 2 2 2 S

7 HISTORIA (501) BNC 2 2 2 S

8 LINGUA PORTUGUESA (106) BNC 3 2 3 S

9 MATEMATICA (201) BNC 3 2 3 S

10 QUIMICA (801) BNC 2 2 2 S

11 SOCIOLOGIA (2301) BNC 2 2 2 S

12 L.E.M.-ESPANHOL (1108) PD 4 4 4 Língua Estrangeira Moderna

S

13 L.E.M.-INGLES (1107) PD 0 2 2 S

Total C.H. Semanal

29 29 29

(*) Indicativo de Obrigatoriedade

10.3.4 – Matriz curricular ensino médio período noturno

Município : S JOSE PALMEIRAEstabelecimento : SAO JOSE, C E-EF MPeríodo Letivo : 2017-1Curso : ENSINO MEDIO (9) Turno : NoiteCódigo Matriz : 1009720

Matriz Curricular Organização da Matriz Visualização da Matriz

Nº Nome da Disciplina (Código SAE)

Composição Curricular

Carga Horária Semanal das

Grupo Disciplina O (*)

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Seriações

1 2 3

1 ARTE (704) BNC 2 2 0 S

2 BIOLOGIA (1001) BNC 2 2 2 S

3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 3 3 3 S

4 FILOSOFIA (2201) BNC 2 2 2 S

5 FISICA (901) BNC 2 2 2 S

6 GEOGRAFIA (401) BNC 2 2 2 S

7 HISTORIA (501) BNC 2 2 2 S

8 LINGUA PORTUGUESA (106) BNC 3 2 3 S

9 MATEMATICA (201) BNC 3 2 3 S

10 QUIMICA (801) BNC 2 2 2 S

11 SOCIOLOGIA (2301) BNC 2 2 2 S

12 L.E.M.-ESPANHOL (1108) PD 4 4 4 Língua Estrangeira Moderna

S

13 L.E.M.-INGLES (1107) PD 0 2 2 S

Total C.H. Semanal

29 29 29

(*) Indicativo de Obrigatoriedade

XI – DESAFIOS SOCIOEDUCACIONAIS11.1 – História do Paraná (Lei nº 13381/01)

Torna-se obrigatório na rede pública estadual de ensino, os conteúdos da

disciplina História do Paraná, no Ensino Fundamental e Médio, que tem como

objetivo a formação de cidadãos conscientes da identidade, do potencial e

valorização do nosso Estado.

A bandeira, o escudo e o hino do Paraná deverão ser incluídos nos conteúdos

da disciplina História do Paraná. O hasteamento da bandeira do estado e o canto do

hino do Paraná deverão ser feitos semanalmente também nas comemorações

festivas no estabelecimento da rede pública estadual.

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11.2 – História e cultura afro-brasileira, africana e indígena (Lei nº 11645/08)

As diferenças culturais étnicas, de gênero, orientação sexual, religiosas, entre

outras, se manifestam em todas as suas cores, sons, ritos, saberes, sabores,

crenças e outros modos de expressão. As questões colocadas são múltiplas,

visibilizadas principalmente pelos movimentos sociais, que denunciam injustiças,

desigualdades e discriminações, reivindicando igualdade de acesso a bens e

serviços e reconhecimento político e cultural.

Com a pretensão de fomentar essas alterações sociais na sociedade

brasileira, buscando promover o reconhecimento da identidade, da história e da

cultura da população, assegurando a igualdade e valorização das raízes africanas

ao lado das indígenas a partir do ensino interdisciplinar da História e Cultura Afro-

Brasileira, Africana e Indígena.

Políticas estas, frutos de lutas e de reivindicações históricas dos movimentos

sociais e que passam a orientar as instituições escolares a repensar as relações

étnico-raciais, sociais e pedagógicas bem como seus procedimentos de ensino,

objetivos da educação que se oferta.

11.3 – Música (lei nº 11.769/08)

Em 2008, quando a Lei Federal nº 11.769 inclui um parágrafo 6º que torna

conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, o ensino de música no componente

curricular ensino de arte, previsto no § 2º do artigo 26 da LDB de 1996.

Sendo que a prática da música, na sala de aula, é um bom complemento a

formação integral do aluno. Através do ensino de música os alunos podem vivenciar

novas experiências tanto no âmbito individual quanto no coletivo, pois a partir das

experiências em grupo, os alunos vivenciam situações e dinâmicas, interagindo e

socializando com os demais colegas. O professor pode conduzir a aula, trabalhando

uma formação musical mais crítica através da analise da letra da musica e sua

contextualização.

Entre muitas funções a música tem um papel crucial para o coletivo, ela faz

com que haja uma interação entre as pessoas, desenvolve a linguagem e na

comunicação oral do aluno.

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Ensinar música na escola não significa necessariamente o ensinar a tocar um

instrumento especifico, mas apresentá-la como área do conhecimento e suas

especialidades, com intuito de possibilitar usar práticas musicais coletivas e

conteúdos que ajudem na formação do aluno. Quando o professor utiliza essas

atividades musicais como instrumento didático-pedagógico, além de ampliar os

conhecimentos pode proporcionar aos alunos momentos agradáveis, estimulando - o

a expressar-se artisticamente.

11.4 – Prevenção ao uso indevido de drogas

De acordo com o art. 18 e 19 da Lei 11343/2006 a Prevenção ao Uso Indevido

de Drogas, é um trabalho desafiador, por meio da busca do conhecimento,

educadores e educandos são instigados a conhecer a legislação que reporta direta

ou indiretamente a esse desafio educacional contemporâneo, bem como a debater

assuntos presentes em nosso cotidiano como: drogadição, vulnerabilidade,

preconceito e discriminação ao usuário de drogas, narcotráfico, violência, influência

da mídia, entre outros.

11.5 – Sexualidade humana

Entendemos que a compreensão da realidade em que estamos inseridos é

fundamental, é por meio do conhecimento que nos damos conta de que as questões

ligadas à sexualidade são tratadas de forma diferenciada, de acordo com o

momento histórico em que se manifestam.

A sexualidade entendida como desafio educacional contemporâneo discute

questões de gênero, doenças sexualmente transmissíveis, educação sexual, entre

outros temas, sendo o Colégio é um dos espaços privilegiados para discussões

sobre sexo e sexualidade e sobre as relações que se estabelecem entre mulheres e

homens, nos diferentes momentos históricos da nossa sociedade.

Sendo essas reflexões realizadas de forma críticas acerca da sexualidade, das

relações entre os gêneros e da diversidade sexual, busca - se a prevenção e

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promoção da saúde no espaço escolar, na perspectiva do respeito aos diferentes

sujeitos alunos e professores. Essas reflexões pretendem contribuir para superar

atitudes de preconceito e discriminação no ambiente escolar.

11.6 – Educação ambiental (L. F. nº 9795/99, Dec. 4201/02)

Atualmente as questões ambientais e a sua crise se impõem perante a

sociedade, um dos instrumentos apresentados como meio para minimizar está

problemática é a Educação Ambiental. Sendo necessário estimular um processo de

reflexão e tomada de consciência dos aspectos sociais que envolvem as questões

ambientais emergentes para desenvolver uma compreensão critica nos alunos.

Assim essa Lei Federal nº9795/99 Dec.4201/02 incentiva a comunidade escolar a

adotar uma posição mais consciente e participativa na utilização e conservação dos

recursos naturais, contribuindo para a diminuição das desigualdades sociais e do

consumismo desenfreado.

A Educação Ambiental deve levar o aluno a buscar valores que conduzam a

uma convivência harmoniosa com o ambiente, conscientizando-os de forma a tentar

gerar novos conceitos e valores sobre a natureza, alertando sobre o que se pode e

deve ser feito para contribuir na preservação do meio, tentando assim, estabelecer

um equilíbrio entre homem e natureza por meio do tratamento pedagógico e

orientado pelas Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do

Estado do Paraná.

11.7 – Educação fiscal

O Programa Nacional de Educação Fiscal (PNEF) tem como objetivo propiciar

a participação do cidadão no funcionamento e aperfeiçoamento dos instrumentos de

controle social e fiscal do Estado.

A Educação Fiscal pode ser compreendida como uma abordagem didático-

pedagógica capaz de interpretar as vertentes financeiras da arrecadação e dos

gastos públicos de modo a estimular o contribuinte a garantir a arrecadação e o

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acompanhamento de aplicação dos recursos arrecadados em benefício da

sociedade, com justiça, transparência, honestidade e eficiência, minimizando o

conflito de relação entre o cidadão contribuinte e o Estado arrecadador.(PNEF, 2008

p. 2).

Sendo um programa que promove a formação continuada aos profissionais da

educação para trabalhar esse tema em sala de aula. O objetivo é refletir sobre a

função dos impostos e oferecer aos alunos conhecimento de administração pública,

incentivando o acompanhamento das aplicações dos recursos públicos pela

sociedade de forma ética e democrática, contribuindo para o pleno exercício da

cidadania, com vistas à justiça social e ao bem comum.

11.8 – Enfrentamento à violência contra criança e o adolescente

Pautada na lei 8.069/90 de 13 de julho de 1990 que dispõem sobre o Estatuto

da Criança e do Adolescente, o Colégio São José, busca desenvolver atividades,

conteúdos e temáticas interdisciplinares como palestras, debates, atividades

culturais, murais entre outros, voltadas ao Enfrentamento à Violência contra a

Criança e o Adolescente como também de seus direitos, pautado na lei Federal

11.525/11.

11.9 – Direito das crianças e adolescentes L. F. Nº 11525/07

A lei 11.525, de 25 de setembro de 2007, entrou em vigor e alterou a Lei de

Diretrizes e Bases da Educação – LDB, determinando a inclusão obrigatória, no

currículo do Ensino Fundamental, de conteúdos que tratem dos direitos das crianças

e adolescentes, tendo o ECA como diretriz. A idéia não é criar uma nova disciplina, e

sim trabalhar a questão nas disciplinas que já existem, tornando o ECA presente no

dia a dia da escola. Com isto, o ECA passa a fazer parte integrante do currículo

obrigatório das escolas de ensino fundamental, estabelecendo ainda que deve ser

produzido e distribuído material didático adequado ao tema, elevando a escola à

condição de disseminadora obrigatória dos direitos da criança e adolescente.

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11.10 – Educação tributária (Dec. nº 1143/99, portaria nº 413/02)

O Colégio Estadual São José busca desenvolver em seu currículo (de forma

interdisciplinar), um trabalho voltado a Educação Tributária, tendo como objetivo

promover e institucionalizar a educação tributária para o efetivo exercício da

cidadania.

Todo cidadão brasileiro deverá ser informado dos tributos recolhidos aos cofres

do governo federal, estadual e municipal.

É papel da escola mostrar atividades que visam o constante aprimoramento da

relação participativa e consciente entre o Estado e o cidadão e da defesa

permanente das garantias constitucionais, mediante a necessidade de compreensão

da função socioeconômica do tributo, da correta alocação dos recursos públicos, da

estrutura e funcionamento de uma administração pública pautada nos princípios

éticos e da busca de estratégias e meios para o exercício do controle democrático e

da participação consciente e efetiva da sociedade em que se atua.

Buscando assim a formação integral do educando em seus mais variados

aspectos interpessoal, cultural, político e social.

11.11 – Estatuto do idoso (LF 10.7411/2013) e política de proteção ao idoso (LE 17.858/2013)

O Estatuto do Idoso é uma Lei Federal, destinada a regulamentar os direitos

assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos que

vivem no país. É o resultado final do trabalho de várias entidades voltadas para a

defesa dos direitos dos idosos no Brasil, entre as quais sempre se destacou a

Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia e também de profissionais das

áreas da saúde, direitos humanos e assistência social, além de parlamentares do

Congresso Nacional.

Ao longo de seus 118 artigos são tratadas questões fundamentais, desde

garantias prioritárias aos idosos, até aspectos relativos à transporte, passando pelos

direitos à liberdade, à respeitabilidade e à vida, além de especificar as funções das

entidades de atendimento à categoria, discorrer sobre as questões de educação,

cultura, esporte e lazer, dos direitos à saúde através do SUS, da garantia ao

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alimento, da profissionalização e do trabalho, da previdência social, dos crimes

contra eles e da habitação, tanto em ações por parte do Estado, como da sociedade.

O Colégio estadual procura abordar este tema, bem como a lei durante o ano letivo.

11.12 – Programa de combate ao bullying (LE 17.335/2012)

Com a Lei Estadual 16.454/2010, foi instituído o Programa de Combate ao

Bullying, de ação interdisciplinar, intersetorial e de participação comunitária, nas

Escolas Públicas e Privadas no Estado do Paraná. Conforme esta entende-se por

bullying atitudes de violência física ou psicológica, intencionais e repetitivas, que

ocorrem sem motivação evidente, praticadas por um indivíduo (bullying) ou grupos

de indivíduos, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-

la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder

entre as partes envolvidas.

O Colégio Estadual São José, procura desenvolver este tema durante as

aulas no dia a dia escolar, ainda são promovidas palestras onde o tema é melhor

discutido, envolvendo a participação de profissionais que vem desenvolvendo

estudos nesta área.

11.13 – Semana estadual Maria da Penha (LE 18.447/2015)

A Lei Estadual 18.447/2015 incentiva a reflexão entre os estudantes e seus

familiares contra atos de violência doméstica e também conscientizar a comunidade

escolar sobre a importância do respeito aos direitos humanos. A “Semana Estadual

Maria da Penha” nas escolas públicas paranaenses, institui uma semana dedica à

debater o tema e alertar os alunos sobre a importância da conscientização.

O tema é recorrente e de grande importância, certamente, não faltam

oportunidades de observar em matérias de jornais, sites e tantas fontes de

pesquisas ou mesmo exemplos muitos próximos (alunos, familiares) que trazem a

discussão para a sala de aula. Assim, este tema não é trabalhado somente na

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semana dedicada à ele mas, sempre que surge em sala de aula.

11.14 – Direitos humanos – PNEDH-3 (Decreto 7037/2009)

A construção do Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos, com

vistas ao aprofundamento das questões do Programa Nacional de Direitos

Humanos, visando a incorporação dos principais documentos internacionais, dos

quais o Brasil é signatário.

O PNDH-3 concebe a efetivação dos direitos humanos como uma política de

Estado, centrada na dignidade da pessoa humana e na criação de oportunidades

para que todos e todas possam desenvolver seu potencial de forma livre, autônoma

e plena.

O PNDH-3 estrutura-se em torno dos seguintes eixos orientadores: I.

Interação Democrática entre Estado e Sociedade Civil; II. Desenvolvimento e

Direitos Humanos; III. Universalizar Direitos em um Contexto de Desigualdades; IV.

Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência; V. Educação e Cultura

em Direitos Humanos; e VI. Direito à Memória e à Verdade.

11.15 – Educação Alimentar e Nutricional

As regras do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) constam da

lei 11.947/2009 de 16 de junho deste ano, e da resolução do FNDE nº 38, deste

mesmo ano. As normas em vigor preveem o uso de pelo menos 30% dos recursos

federais na compra de produtos da agricultura familiar, estabelecem parâmetros

nutricionais para a elaboração dos cardápios e definem prazos para a prestação de

contas. A principal diretriz do programa é assegurar a educação alimentar e

nutricional como direito de todos os estudantes da educação básica pública.

A lei do PNAE é um marco na segurança alimentar, porém é preciso que pais,

alunos e a sociedade em geral reconheçam a alimentação escolar como um direito e

cobrem por isso. Existem diferentes canais para a população denunciar

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irregularidades no programa, como a ouvidoria e a auditoria do fundo, o Ministério

Público, a Controladoria Geral da União e os conselhos de alimentação escolar.

11.16 – Código de Trânsito Brasileiro – Educação para o Trânsito

A instituição do código de trânsito brasileiro se deu pela Lei 9.503/97, este

código rege o trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do território nacional,

abertas à circulação. A educação para o trânsito é promovida desde a pré-escola até

as escolas de 1º, 2º e 3º graus, por meio de planejamento e ações coordenadas

entre os órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito e de Educação, da

União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nas respectivas áreas de

atuação.

XII – AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser entendida como um processo diagnóstico, contínuo e

cumulativo, com base em critérios claros e que vise, sobretudo melhorar o

desempenho do aluno, e não somente examinar o quanto sabe em função da

produção de um resultado. De acordo com Luckesi, (2008), “O avaliador tem

interesse em melhorar aquilo que ele (o aluno) já adquiriu. O examinador, ao

contrário, classifica tendo em vista o resultado”. Desse modo o real objetivo da

avaliação é conhecer o que eles (os alunos) sabem quanto sabem e o quão distante

ou perto estão dos objetivos educacionais que lhes foram propostos.

O Colégio Estadual São José tem a finalidade de diagnosticar, acompanhar e

valorizar o crescimento gradativo, respeitando o ritmo e as especificidades de cada

aluno, com o intuito de aperfeiçoar o processo de aprendizagem. A avaliação

utilizará técnicas e instrumentos diversificados, sendo vedado submeter o aluno a

uma única oportunidade e a um único instrumento de avaliação.

Para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa, deverá ser contínua,

permanente, cumulativa e diagnóstica, com o objetivo de acompanhar o

desenvolvimento educacional do aluno, considerando suas características

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individuais em relação ao conjunto dos componentes curriculares cursados, com

preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

Sendo o sistema de avaliação do colégio trimestral, utilizando a média

somatória, e cada docente deverá aplicar no mínimo 03 (zero três) instrumentos de

avaliação em cada trimestre.

No mínimo 02 (zero duas) avaliação (provas escritas ou orais) no valor 6,0 (seis

vírgula zero) pontos. Ficando a critério de cada docente distribuir os 6,0 (seis vírgula

zero) pontos em mais de uma avaliação.

No mínimo 01(zero um) trabalho diversificado (pesquisas, seminários,

apresentações etc.) com valor de 4,0 (quatro vírgula zero) pontos. Ficando a critério

de cada docente distribuir os 4,0 (quatro vírgula zero) pontos em mais de um

instrumento avaliativo.

São considerados os resultados obtidos durante o ano letivo, num processo

contínuo, cujo resultado trimestral produzirá a média final, baseada na seguinte

fórmula:

1ºT + 2ºT +3ºT = 6,0 3

Será aprovado o aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75%

das 800 horas anuais exigidas pela LDB, e rendimento igual ou superior a 6,0 (seis

vírgula zero).

A recuperação será substitutiva, sendo aplicado no mínimo 02 (zero dois)

instrumentos de recuperação por trimestre, prevalecendo sempre a maior nota,

sendo obrigatória sua inserção no Registro de Classe Online.

O aluno que não obtém rendimento dentro do curso do trimestre exigido terá a

possibilidade de recuperar a sua nota através de recuperação concomitante, isto é o

professor retornará ao conteúdo, modificando os encaminhamentos metodológicos

assegurando a possibilidade de aprendizagem.

Ao final de cada trimestre será realizado o Conselho de Classe, composto por

professores, equipe pedagógica e direção, que acompanham o desenvolvimento do

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processo de avaliação. E no final do ano letivo, o Conselho de Classe garante o

aperfeiçoamento do processo de avaliação, tanto em seus resultados como

decidindo, dar continuidade de estudos nas séries/anos seguintes.

A recuperação deve ser entendida como um dos aspectos do processo

ensino-aprendizagem pelo qual o professor reorganizará sua metodologia em função

das dificuldades dos estudantes, de forma a oportunizara todos a apropriação efetiva

dos conteúdos. A recuperação de estudos, bem com a sua oferta,é direito de

todos(as) os (as) estudantes, independente do nível de apropriação dos

conhecimentos básicos, sendo sua oferta obrigatória.

Caso o (a) estudante tenha obtido, no processo de recuperação, um valor acima

daquele anteriormente atribuído, a nota deverá ser substitutiva, uma vez que o maior

valor expressa o melhor momento do(a) estudante em relação à aprendizagem dos

conteúdos.

Esta Instituição de Ensino compreende que a comunicação de resultados por meio

de boletins trimestrais entregue aos pais por meio de convocação (os pais são

chamados no colégio para assinar o boletim do filho), deve ser um processo que

possibilite clareza, e integração entre os envolvidos do processo escolar, pois é uma

forma dos pais estarem integrados e informados de como está à vida escolar de seu

filho, como também, para tirar suas dúvidas, angústias e anseios.

12.1 – Conselho de classe

No processo de ensino-aprendizagem que se desenvolve na educação

escolar há, de forma permanente, ações de planejamento, de efetivação da ação

docente e de avaliação. Essa última corresponde a um novo início, com adequações

nas ações de planejamento e, em seguida, novas ações docentes e novas

avaliações com vistas ao constante progresso na aquisição dos conhecimentos –

científicos e culturais. Trata-se de uma cadeia complexa de ações que ocorrem,

geralmente, no âmbito de cada disciplina.

Neste sentido é que o Conselho de Classe representa um momento de constatação,

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de proposição e de ação, pois permite a análise coletiva dos processos de ensino-

aprendizagem que devem resultar em encaminhamentos e ações, sejam de caráter

pedagógico externo à sala de aula, via Equipe Pedagógica, sejam de caráter interno

à sala de aula, voltados aos procedimentos dos docentes e dos estudantes,

considerando ainda as questões individuais e as questões coletivas da turma ou do

colégio.

É importante ressaltar que o Conselho de Classe constitui-se parte integrante

do processo de avaliação, sendo um momento privilegiado para redefinir práticas

pedagógicas com o objetivo de superar a fragmentação do trabalho escolar e

oportunizar formas diferenciadas de ensino que assegurem a permanência e

sucesso dos(as) estudantes em seu percurso formativo. Para tanto, as discussões e

tomadas de decisões devem ter como único foco a aprendizagem do(a) estudante,

respaldadas em critérios qualitativos como: os avanços obtidos pelo(a) estudante na

aprendizagem, o trabalho realizado pelo(a) docente para que o(a) estudante melhore

a aprendizagem, a metodologia de trabalho utilizada, o desempenho do(a) estudante

em todos os componentes, o acompanhamento do(a) estudante, as situações de

inclusão, as questões estruturais, os critérios e instrumentos de avaliação utilizados

pelos (as) docentes, entre outros.

Com isso o Conselho de Classe do colégio é um momento de reunião de

todos os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem para, de forma colegiada,

se posicionarem frente ao diagnóstico levantado no Pré-conselho, discutindo os

dados, avanços, problemas e proposições, também utilizamos fichas para cada

turma nesse instrumento expressamos as dificuldades de aprendizagem as

solicitações, as sugestões, os combinados, entre outras medidas.

Esta análise coletiva é subsídio para a tomada de decisões, com vistas à superação

de dificuldades, por meio de encaminhamentos relacionados às metodologias, ações

e estratégias que visem à aprendizagem e que levem em conta a efetivação do

currículo e as necessidades dos alunos.

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12.2 – Pré-conselho

O Pré-conselho é um espaço de diagnóstico acerca do processo de ensino-

aprendizagem, que conta com a participação de docentes e estudantes e permite

analisar tanto aspectos positivos, quanto identificar problemas e suas possíveis

causas, realizando proposições. Neste momento, a Equipe Pedagógica faz o

levantamento de dados através de uma ficha por turma, dados esses que serão

tratados na reunião de Conselho de Classe.

São dados importantes para contemplar a análise quanto ao trabalho

realizado ao longo do período avaliativo, aspectos como: dificuldades ou avanços da

turma com relação aos conteúdos, mudanças necessárias quanto aos

encaminhamentos metodológicos e recursos didáticos, critérios de avaliação e

instrumentos diferenciados em consonância com a metodologia utilizada,

apontamento de intervenções pedagógicas que se fizerem necessárias tanto no

âmbito coletivo quanto individual.

Quanto aos estudantes, é um momento importante de avaliação da turma que

viabilizem analisar o seu desempenho, levantar necessidades/problemas

encontrados, indicar aspectos em que houve avanços, rotina quanto aos hábitos de

estudos, participação nas aulas, relação com os docentes e relação dos alunos entre

si, propondo ações que poderão ser adotadas no coletivo, sendo realizado no

colégio através de um encontro na turma.

12.3 – Promoção

Para a aprovação exige-se média igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) e

frequência igual ou superior a 75%(setenta e cinco por cento) no cômputo geral

(total de 800 horas letivas) para a composição da média do período avaliativo do

trimestre, deverá ser, obrigatoriamente, proporcionado ao(a) estudante no mínimo

03 (dois) instrumentos de avaliação e 02 (dois)instrumentos de recuperação de

estudos;

A composição da média do período avaliativo do trimestre deverá ser

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previamente definida pelo colegiado da instituição de ensino, descrita no Regimento

Escolar e utilizada igualmente por todas as disciplinas em todas as atividades

pedagógica.

A avaliação da aprendizagem, quando expressa por nota, deverá ter os

registros em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

A disciplina de Ensino Religioso, apesar da obrigatoriedade do registro da

avaliação, a mesma não se constitui objeto de retenção do aluno.

12.4 – Classificação

Processo de Classificação no Ensino Fundamental e Médio que compreende

o procedimento que a instituição de ensino adota para posicionar o aluno na etapa

de estudos compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por

meios formais ou informais, podendo ser realizada:

Por promoção, para alunos que cursam, com aproveitamento, a série anual

da respectiva série, no mesmo colégio.

Por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou

do exterior, considerando a classificação da escola de origem.

Independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para

posicionar o aluno na serie, disciplina, área compatível ao seu grau de

desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais e informais.

A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as

seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos

profissionais:

Organizar comissão formada por docentes, pedagogo e direção da escola

para efetivar o processo.

Proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou pedagogo.

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Comunicar o aluno e / ou responsável a respeito do processo a ser iniciado,

para obter o respectivo consentimento.

Arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados.

Registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.

Em relação ao Processo de Classificação ainda, segundo o amparo legal do

Art. 35 da Deliberação nº 09/01 – CEE, o aluno oriundo de país estrangeiro que não

apresentar documentação escolar e condições imediatas para classificação, deverá

ser matriculado na série compatível com sua idade, em qualquer época do ano,

ficando a escola obrigada a elaborar plano próprio para o desenvolvimento de

conhecimentos e habilidades necessárias para o prosseguimento de seus estudos.

12.5 – Reclassificação

A reclassificação é um processo pedagógico que se concretiza através da

avaliação do aluno matriculado e com frequência na série/ano, sob a

responsabilidade da instituição de ensino que, considerando as normas curriculares,

encaminha o aluno à série/ano compatível com a experiência e desempenho escolar

demonstrados, independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.

O processo de reclassificação poderá ser aplicado como verificação da

possibilidade de avanço em qualquer série/ano do nível da Educação Básica,

quando devidamente demonstrado pelo aluno experiência e desempenho, sendo

vedada a reclassificação para conclusão do Ensino Médio. Esta instituição de

ensino, quando constatar possibilidade de avanço de aprendizagem, apresentado

por aluno devidamente matriculado e com frequência na série/ano, deverá notificar o

setor competente do NRE, via ofício, para que este proceda a orientação e

acompanhamento quanto aos preceitos legais, éticos e das normas que o

fundamentam.

Os alunos, quando maiores, ou seus responsáveis, poderão solicitar

reclassificação, facultando à escola aprová-lo. O aluno reclassificado deve ser

acompanhado pela equipe pedagógica, durante dois anos, quanto aos seus

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resultados de aprendizagem. O resultado do processo de reclassificação será

registrado em Ata e integrará a Pasta Individual do aluno.

12.6 – Adaptação/aproveitamento de estudos

A Adaptação de Estudos de disciplinas é atividade didático-pedagógica

desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica

Curricular, para que o aluno possa seguir o novo currículo. A adaptação de estudos

far-se-á pela Base Nacional Comum, sendo realizada durante o período letivo e na

conclusão do curso, o aluno deverá ter cursado, pelo menos, uma Língua

Estrangeira Moderna.

A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade do

pedagogo e docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno está sujeito,

elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao aluno, sendo que o ao final do

processo de adaptação, será elaborada Ata de resultados, os quais serão

registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final.

Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados. A carga horária

efetivamente cumprida pelo aluno, na instituição de ensino de origem, será transcrita

no Histórico Escolar, para fins de cálculo da carga horária total do curso. O aluno

oriundo de Ensino Médio organizado por bloco de disciplinas semestrais, ao se

matricular neste estabelecimento de ensino deverá cursar as disciplinas

contempladas na matriz curricular que não foram concluídas na organização por

blocos podendo fazer o aproveitamento de estudos daquelas já concluídas com

êxito. Este estabelecimento de ensino proporcionará a recuperação dos conteúdos

trabalhados no primeiro semestre da organização anual das disciplinas que estará

cursando no segundo semestre, atribuindo resultado de acordo com o sistema de

avaliação estabelecido no regimento escolar.

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12.7 – Regime de progressão parcial

A matrícula com progressão parcial é aquela por meio da qual o aluno, não

obtendo aprovação final em até 02 (duas) disciplinas, em regime seriado, poderá

cursá-las subsequente e concomitantemente às séries seguintes. O colégio São

José oferta matricula com progressão Parcial ao aluno que não obtiver êxito em 02

(duas) disciplina (s). As disciplinas em dependência serão cursadas, pelo aluno, em

turno contrário ao da série anual etapas da respectiva série em que foi matriculado.

Sendo vedada a matricula inicial no Ensino Médio ao aluno com dependência

de disciplina no Ensino Fundamental. E a expedição de Certificado ou Diploma de

conclusão do curso ocorrerá após carga horária mínima exigida em lei.

Ao final do curso, havendo disciplina em dependência, o aluno será

matriculado na ano/série, para cursar somente a(s) disciplina (s) em dependência

(s) e o Certificado ou Diploma será expedido após sua conclusão.

XIII – ATUAÇÃO DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS

O Colégio Estadual São José, apresenta em sua estrutura educacional e

organização pedagógica algumas estâncias colegiadas como: Conselho Escolar,

Conselho de Classe, Grêmio estudantil e APMF, que auxiliam na prática pedagógica.

13.1 – Associação de pais, mestres e funcionários

A APMF (a Associação de Pais, Mestres e Funcionários) é um órgão de

representação dos pais e professores do estabelecimento de ensino e não tem

caráter político, religioso, racial e nem fins lucrativos, ele tem por objetivo geral

colaborar na assistência do educando, no aprimoramento do ensino e na integração

da família com e comunidade escolar, mediando ação integrada ao Conselho

Escolar.

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A APMF do Colégio Estadual São José – Ensino Fundamental e Médio é

regida por estatuto próprio e pelos dispositivos legais ou regulamento que lhes são

aplicáveis, sendo que seus membros são escolhidos por voto democrático a cada

dois (02) anos, e ele tem como função ajudar o colégio nas tomadas de decisões e

na assistência ao aluno.

13.2 – Conselho de Classe

O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa

em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político

Pedagógico/Proposta Pedagógica/Plano de Curso, e regulamentado pelo Regimento

Escolar, com o objetivo de analisar as ações educacionais, indicando alternativas

que busquem garantir a efetivação do processo de ensino-aprendizagem. Tal órgão

é constituído pelo diretor, diretor auxiliar, equipe pedagógica, e docentes que atuam

em uma mesma turma/série/ano, incluindo aqueles atuantes no Atendimento

Educacional Especializado (AEE), Salas de Apoio e Atividades de Educação Integral

em Jornada Ampliada, visando que sejam atendidas todas as especificidades de

oferta, bem como da representação facultativa dos(as) estudantes, dos pais ou

responsáveis.

O Conselho de classe desta instituição é composto pelos representantes

obrigatórios pela legislação, sendo que sua convocação é escrita, realizada a cada

trimestre em datas previstas no Calendário escolar e, extraordinariamente sempre

que um fato relevante assim exigir.

Concomitantemente se avalia o professor, sua metodologia, criatividade,

espontaneidade, dinâmica, suas dificuldades perante a turma, serve também para

sua autoavaliação. Dentro das possibilidades são apresentadas sugestões, meios,

alternativas para solucionar os problemas evidenciados no decorrer das aulas.

E por último o Conselho de Classe decide sobre a aprovação ou reprovação

do aluno que, após apuração dos resultados finais, não atinja o mínimo solicitado

pelo Estabelecimento, levando-se em consideração o desenvolvimento do aluno, até

então.

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13.3 – Conselho escolar

O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa e fiscal,

com objetivo de estabelecer que o Projeto Político Pedagógico do Colégio, através

de critérios relativos a sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com

a comunidade, nos limites da legislação em vigor seja compatível com as diretrizes e

políticas educacional traçadas pela Secretaria do Estado da Educação.

O Conselho Escolar tem por finalidade promover a articulação entre os vários

segmentos organizacionais da sociedade e os setores do colégio, a fim de garantir a

eficiência e a qualidade de seu funcionamento, ele deve ser constituído pelo Diretor,

por representantes da Equipe Pedagógica, Equipe Administrativa, professores

atuantes em sala de aula por grau de modalidade, alunos por grau de modalidade de

ensino e representantes dos pais ou responsáveis por alunos regularmente

matriculados por grau de modalidade de ensino.

O Colégio Estadual São José conta com o Conselho Escolar constituído pelos

vários representantes das instâncias já citadas que auxiliam nas diversas questões

normativas e deliberativas, sendo que este órgão colegiado sempre que se faz

necessário é convocado neste estabelecimento.

13.4 – Grêmio estudantil

O Grêmio Estudantil de acordo com a Lei nº 14.436 de 22/06/2004 assegura

aos estabelecimentos de ensino, fundamental e médio, o direito de organizar

entidades autônomas, representativas dos interesses dos estudantes com

finalidades educacionais, culturais, cívicas, desportivas e sociais, o nosso

Estabelecimento de Ensino criou em 28/11/2002 o primeiro Grêmio Estudantil,

cognominado Grêmio Estudantil Força Jovem.

A participação dos alunos nas decisões além de, defender os anseios desses,

permite o exercício da liderança que vivenciada desde a idade estudantil oportuniza

a formação de cidadão consciente de sua função na sociedade e capaz de interferir

no mundo, buscando a construção de uma sociedade justa e solidária.

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XIV – PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DE TRANSIÇÃO14.1 – Ensino fundamental: anos iniciais e do ensino fundamental anos finais

A escola é um ambiente de fases, aprendizagens e conquistas, tendo como

objetivo facilitar esse momento de mudança de segmento escolar, buscando a

superação do distanciamento e desarticulação dos conteúdos e ações, de modo a

desencadear uma relação e continuidade nos conhecimentos sistematizados destes

dois níveis da Educação Básica.

A transição do 5º para o 6º ano do Ensino Fundamental, apesar de ser dentro

de um mesmo segmento de escolaridade, geralmente é marcada por ansiedade,

expectativas e insegurança para os alunos, bem como para os familiares. Muitas

mudanças ocorrem na passagem, precisando dar conta de se relacionarem com

mais professores, mais disciplinas, maior exigência curricular, diferentes ritmos das

aulas, nova relação entre professor-aluno.

Nesta perspectiva a articulação entre a escola estadual e a escola municipal

de onde se origina parte dos alunos que estão ingressando na rede estadual

(transição), altera a rotina do aluno, não podemos perder de vista é que essa

transição coincide com outras transformações pelas quais eles estão vivendo.

Pensar em transição e articulação também nos faz pensar a respeito da

complementaridade e continuidade de processos de aprendizagem, assegurando a

característica de aprofundamento da complexidade dos conhecimentos

sistematizados, ou seja, que os conteúdos próprios do Ensino Fundamental estejam

articulados aos conteúdos de outros níveis de ensino de modo a se ampliarem

gradualmente, conforme as possibilidades de compreensão dos alunos.

A escola precisa pensar em uma organização didática que estabeleça certos

desafios aos professores como, a adequação dos diferentes conteúdos no tempo

escolar, de modo que todas as disciplinas tenham a mesma importância e se

estabeleçam interações entre as mesmas. Reforçando a ideia que todos os

conteúdos curriculares são igualmente importantes para a formação global do aluno

e a formação do cidadão numa relação de integração entre a escola, a família e a

comunidade.

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14.2 – Ensino fundamental anos finais e ensino médio

Na transição do Ensino Fundamental – Anos Finais para o Ensino Médio,

também são desenvolvidas ações educacionais auxiliando-os a compreender a

mudança de ciclo. No Ensino Médio deve-se priorizar a formação – intelectual e

emocional do aluno, principalmente para que ele enfrente com segurança, os

desafios da vida. O Colégio deve ainda, nesta última fase da educação básica,

proporcionar aos nossos alunos, situações e propostas pedagógicas, em sala de

aula, que favoreçam o despertar para o reconhecimento e o comprometimento com

a próxima etapa que virá: uma graduação e inserir-se no mercado de trabalho,

preparando-os a enfrentar os obstáculos sem medo e com determinação.

XV – PROPOSTA DA ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE

A hora-atividade é essencial para o crescimento dos professores organizando

seu trabalho didático, sendo um espaço para aprofundar os assuntos e passar um

ensinamento mais qualificado ao aluno, também serve para o atendimento aos

familiares, de trocar experiências com colegas de trabalho, de planejar e avaliar sua

prática educativa. E outras atividades que precisam ser feitas fora de sala de aula,

mas dentro da escola.

Conquista docente assegurada pela LDB em seu artigo 67, inciso V, como

“período reservado a estudos, planejamento e avaliação incluído na carga de

trabalho” e no Plano de Carreira do Professor no art. 31 parágrafo único e legitimado

pela Lei nº 13.807 de 30/09/2002.

A partir da orientação da Secretaria de Estado da Educação e do Núcleo

Regional de Educação foi implantado na escola a hora-atividade concentrada, para

os professores das mesmas disciplinas possam estar juntos para estudarem e

trocarem experiências.

Segundo a mesma Lei e Resolução, será atribuída 20% (vinte por cento) de

hora atividade sobre o total de horas-aulas assumidas pelo professor em efetiva

regência de classe.

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Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira

LEM Arte História Biologia Matemática

L. Portuguesa EducaçãoFísica

Geografia Ciências Física

Sociologia Química

Filosofia

EnsinoReligioso

Obs.: Sugestão da hora-atividade nos estabelecimentos de ensino

XVI – PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DA INSTITUIÇÃO COM A FAMÍLIA E COMUNIDADE

Uma educação de qualidade necessita do trabalho conjunto de diferentes

atores sociais, entre eles a família, cuja colaboração é imprescindível para a

promoção do desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens. Para

tanto, os familiares devem colaborar com o planejamento, a gestão e até mesmo as

práticas pedagógicas da escola, que, por sua vez, precisa criar espaços e canais

que viabilizam essa participação.

Envolver e articular a família e a comunidade significa não apenas assegurar

uma maior qualidade e efetividade das ações promovidas no âmbito da escola, mas

também garantir que os alunos estejam imersos em um processo educativo,

igualmente, viabilizando meios para combater a evasão escolar, e outros problemas

que afligem o meio educacional.

Dessa forma o Colégio Estadual São José organiza orientações individuais,

reuniões periódicas com as famílias para tratar de assuntos escolares de seus filhos,

palestras com diferentes profissionais, bem como eventos que propiciam a

socialização entre todos os envolvidos na comunidade escolar.

16.1 – Programa combate a evasão escolar

A Concepção democrática da escola como direito de todos, não apenas um

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direito legal, mas uma preocupação com situações que visão a permanência ou

acesso do estudante no sistema educacional, preocupando-se com o abandono

escolar.

Faz-se necessário que a escola repense suas práticas cotidianas e analise os

vários fatores que contribuem para este índice.

Do ponto de vista da gestão escolar e da prática pedagógica, uma providência

essencial a se analisar/debater, as causas da evasão, e o acompanhamento da

frequência escolar destes educando, mapeando o problema e identificando os

motivos das faltas, levando estes dados em reuniões pedagógicas e conselho de

classe, buscando ações conjuntas como por exemplos:

Conversas com os pais e alunos, visitas aos familiares, aulas de reforço e

campanhas internas e na comunidade.

Análise do chamado risco social (condição socioeconômica, residência do

educando, necessidade de complementar a renda familiar, trabalho precoce,

etc).

Revisão curricular, sobretudo nas séries em que a evasão é maior.

Identificar problemas de saúde (físico, psicológico, mental, etc), gravidez na

adolescência que podem estar relacionados á evasão.

Combater/enfrentar questões de descriminações, preconceito, violência,

bullying, indisciplina.

Identificar se há a falta de acompanhamento da rede de proteção, buscando

um trabalho conjunto com estes órgãos instituídos.

Análise de questões sociais e familiares que podem colaborar com a

infrequência, como separação dos pais, abandono, trabalho, negligencia, etc.

Estudo e debate dos índices escolares apresentados pela escola.

Desenvolvimento de atividades culturais, pedagógica e esportivas que

auxiliam o combate à evasão escolar.

16.2 – Equipe multidisciplinar

De acordo com a Deliberação nº 04/06 – CEE/PR, cada unidade escolar

deverá instituir uma Equipe Multidisciplinar, que é a instância de organização do

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trabalho escolar, preferencialmente coordenadas pela equipe pedagógica. Segundo

o disposto na Art. 8º da mesma Deliberação, esta equipe tem a finalidade de orientar

e auxiliar o desenvolvimento das ações relativas à Educação das relações Ético

Raciais e ao Ensino de História e Cultural Afro-Brasileira, Africana e Indígena, ao

longo do período letivo.

A Equipe Disciplinar se constituem por meio da articulação das disciplinas da

Base Nacional Comum, em consonância com as Diretrizes Curriculares Estaduais

da Educação Básica e Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das

Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e

Africana, com vistas a tratar da História e Cultura da África, dos Africanos,

Afrodescendentes e indígenas no Brasil, na perspectiva de contribuir para que o

aluno negro e indígena mire-se positivamente, pela valorização da história de seu

povo, da cultura, da contribuição para o país e para a humanidade.

XVII – PROPOSTA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A avaliação institucional visa ao aperfeiçoamento da qualidade da educação

isto é, do ensino, da aprendizagem e da gestão institucional, com a finalidade de

transformar a escola atual em uma instituição comprometida com a aprendizagem

de todos e com a transformação da sociedade.

Quando avaliamos de maneira sistemática o interior da rede educacional, o

resultado é significativo, pois a organização do sistema é para o bom desempenho

do processo educativo, mas para que isto aconteça é de suma importância à

participação de todos neste processo.

Cada vez mais se descobre a importância da avaliação institucional como

balizadora do projeto pedagógico da escola. Para isso, é preciso construir um

processo participativo e reflexivo. É preciso acreditar na utopia educacional que

move a nossa prática cotidiana e nos leva a participar da construção de uma

sociedade fundada na justiça social.

A avaliação institucional realizada pelo Colégio Estadual São José leva a uma

reflexão das ações diárias que pode e deve retornar em conscientização e mudança

na pratica pedagógica do contexto escolar, preocupada com a transformação do

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educando. Assim também todos os envolvidos podem rever suas ações, tendo um

melhor diagnóstico da realidade e com isso melhorar o dia a dia no Colégio.

XVIII – PROPOSTA DE INCLUSÃO EDUCACIONAL

A escola deve representar um espaço democrático, constituindo-se,

juntamente com a família um espaço de socialização do ser humano, destinado ao

propósito de formação, valores e respeito ao semelhante, sendo necessário que a

escola tome todas as iniciativas para garantir a permanência do aluno no sistema

educacional, conscientizando-o da importância da educação em sua vida e para o

seu futuro, constituindo nesta prerrogativa formas de garantir a inclusão educacional.

Os alunos com necessidades educacionais especiais devem ter assegurada

educação de qualidade em todas as etapas da educação básica, e apoio,

complementação e ou substituição dos serviços educacionais regulares, bem como

a educação profissional para o ingresso e progressão no trabalho, formação

indispensável para o exercício da cidadania.

Sendo dever constitucional do Estado e da família o oferecimento de ensino,

preferencialmente, na rede regular de ensino, assegurando assim a inclusão escolar

de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas

habilidades/ super dotação nos sistemas de ensino, objetivando o acesso ao ensino

regular e continuidade nos níveis elevados do ensino.

Atendendo a deliberação 02/2003 - CEE/PR, que fixa as normas para a

Educação Especial na Educação Básica, no Paraná. O artigo 6º do capítulo II orienta

que será ofertado atendimento educacional especializado aos alunos com

necessidades educacionais especiais decorrentes de dificuldades de comunicação e

sinalização, demandando a utilização de comunicação de outras línguas, linguagens

e códigos aplicáveis.

O Colégio Estadual São José, atende um aluno com deficiência auditiva, o qual

recebe o apoio de um professor intérprete de LIBRAS, adequando a proposta

pedagógica para atender as necessidades educacionais do aluno.

O Colégio, neste momento não conta com Sala de Recursos Multifuncional nem

Sala de Apoio. Os alunos que necessitam de atendimento com profissional

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especializado, principalmente na área de psicologia, são encaminhados, dentro das

possibilidades para o Posto de Saúde, onde um profissional atende-os uma vez por

semana.

XIX – PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA

Compreendendo que a natureza da escola mudou, hoje não podemos mais

ver o educador como agente reprodutor de um conhecimento adquirido. Atualmente

a escola é um sistema complexo que atende uma clientela imensa e diversificada.

Para tanto, o educador, hoje, precisa desempenhar tarefas especificas que

possibilitem o funcionamento desse sistema.

Faz-se necessária à (re) formação continuada da prática educacional que

deverá ser feita pelo coletivo dos educadores. Essa prática implica num exame

crítico e cuidadoso do papel da educação e de cada prática especifica no projeto

social e político mais abrangente.

A formação continuada dos professores visa estimular uma perspectiva crítico

reflexiva, que possibilite a busca de um investimento pessoal.

Esta formação não se fará somente por acumulações teóricas adquiridas em

cursos, mas também por interações pessoais e troca de experiências partilhadas

entre os próprios educadores.

As capacitações estão sendo realizadas no decorrer do ano letivo, onde são

discutidos vários temas como: avaliação, educação e ética inclusão e diversidade

étnica, orientação curricular para o Ensino Fundamental e Médio, reformulação do

PPP (Projeto Político Pedagógico), PPC (Proposta Pedagógica Curricular),

Regimento Escolar entre outros.

Também são oferecidas capacitações por disciplinas no decorrer do ano letivo

aos sábados (Grupos de estudos), e alguns encontros no Colégio de que seja

necessário e quando ofertado para formação pela SEED.

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XX – PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O Projeto Político Pedagógico é um documento que norteia todas as ações do

Colégio e deve ser algo dinâmico, atual, de fácil acesso aos profissionais e

comunidade escolar. A sua avaliação será permanente, com revisão anual,

possibilitando ajustes e adequações das ações propostas pela comunidade escolar

sempre que se julgar necessário, respeitando a legalidade.

Este Projeto Político Pedagógico foi elaborado através de contribuição de

vários setores da comunidade: Direção, Corpo Docente; Corpo Discente; APMF,

Conselho Escolar; Equipe Pedagógica e outras entidades.

A avaliação consiste no acompanhamento e na reflexão periódica entre o

colegiado, comunidade e demais segmentos envolvidos diretamente e indiretamente

com a educação.

XXI – PROPOSTA PEDAGÓGICA DA COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA HORÁRIA

A escola necessita desenvolver as potencialidades dos educandos, buscando

possibilidades, necessidades, interesses, pretensão e perspectivas sobre: o que

deve ser ensinado, quando ensinar, como ensinar, como e quando avaliar, de

maneira que os ajustes das intervenções pedagógicas venham ao encontro às

necessidades individuais dos alunos, garantindo seu pleno desenvolvimento

educacional, social e pessoal. Buscando também, quando necessário, a

complementação de carga horária para o cumprimento dos dias e horas letivas,

exigidas no inciso I do Art. 24 da LDB nº 9394/96, que estabelece carga horária

mínima anual de 800 horas, distribuídas por no mínimo de 200 dias letivos anuais de

trabalho escolar.

As atividades propostas para complementação da carga horária necessitam

ter um cunho pedagógico com a presença dos alunos sob a efetiva orientação dos

professores podendo estas serem realizadas em sala de aula ou outros locais

pedagogicamente adequados ao processo de ensino aprendizagem conforme a

instrução nº 12/2016 SEED/SUED.

Vale ressaltar que, de acordo com a Deliberação nº 002/2002 - CEE/PR:

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Art. 2°. São consideradas como efetivo trabalho escolar as reuniões

pedagógicas, organizadas, estruturadas a partir da proposta pedagógica do

estabelecimento e inseridas no seu planejamento anual.

Art. 3°. Pode o estabelecimento considerar, como dias de efetivo trabalho

escolar, os dedicados ao trabalho docente organizado, também, em função do seu

aperfeiçoamento, conquanto não ultrapassem cinco por cento (5%) do total de dias

letivos estabelecidos em lei, ou seja, dez (10) dias no decorrer do ano letivo.

Parágrafo único. O estabelecimento deverá organizar o ano letivo de modo

que os alunos tenham garantidas as oitocentas (800) horas de efetivo trabalho

escolar previstas em lei.

O Colégio entende que as atividades a serem desenvolvidas devem levar a

aquisição de conhecimentos essenciais para sua formação tanto educacional

(conteúdos historicamente construídos pela humanidade), como humano, social,

político e profissional, outrossim, a formação conceitual dos estudantes nas diversas

áreas do conhecimento, e que estes conhecimentos façam sentido para os alunos

nas diversas realidades regionais, culturais e econômicas, contribuindo com sua

formação cidadã.

Nesta prerrogativa o Colégio Estadual São José, busca programar atividades

pedagógicas com a presença de alunos e professores, com a finalidade de

complementação de carga horária para fins da garantia da carga horária anual

mínima, e quando necessário realiza atividades como:

Atividades Socioculturais e Esportivas (Noite cultural, festa junina, gincanas,

etc.) em datas a contemplar a carga horária letiva (em datas não estipuladas

no calendário escolar, aos sábados);

Atividades Educacionais/Diálogo com a Família/Comunidade: Entrega de

Boletins (com a presença dos pais e/ou responsáveis e alunos),

reuniões/Palestras (em datas não estipuladas no calendário escolar, aos

sábados);

XXII – ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

O Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional,

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acrescida à carga horária regular e obrigatória (Lei 11.788/08, Art. 2º, § 2º).

A formação para o mundo do trabalho requer o acesso aos conhecimentos

produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de possibilitar ao

futuro trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma conceitual e

operacional. Isto implica em ir para além de uma formação técnica que secundariza

o conhecimento, necessário para se compreender o processo de produção em sua

totalidade.

Tais conhecimentos escolares são a via para se analisar esta dimensão

contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro trabalhador atuar no

mundo do trabalho de forma mais autônoma, consciente e crítica.

O acesso aos conhecimentos universais possibilita ao aluno estagiário, não

somente sua integração nas atividades produtivas, mas a sua participação nela, de

forma plena, integrando as práticas aos conhecimentos teóricos que as sustentam.

Assim, o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as ações

desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice-versa,

relacionando-as aos conhecimentos necessários para compreendê-las a partir das

relações de trabalho.

XXIII – PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA

O Plano de Ação do colégio consiste em um instrumento de trabalho dinâmico

com o intuito de propiciar ações, ressaltando seus principais problemas e os

objetivos dentro de metas a serem alcançadas, com critérios de acompanhamento e

avaliação pelo trabalho desenvolvido. Serve como estratégia para o colégio planeje,

execute, monitore e avalie os desafios levantados a partir do diagnóstico dos

indicadores da qualidade na educação.

A elaboração do Plano de Ação do colégio é o momento de planejar para

rever a prática educativa por todo o coletivo escolar. É elaborado com clareza e com

a participação de todos que fazem parte da comunidade escolar, fundamentando-se

na realidade sociocultural e nas demandas sociais e educacionais do colégio,

contendo estratégias metodológicas de ação e de monitoramento coerentes com os

princípios da educação.

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Nesse sentido, o planejamento dos objetivos, metas, ações e resultados

esperados devem ser seguidos pela equipe de gestão, no início do ano letivo

prevendo os desafios a serem enfrentados no decorrer do ano, em conformidade

com o diagnóstico dos indicadores da qualidade da educação.

As dimensões que devem ser contempladas no Plano de Ação da escola são:

gestão escolar democrática; prática pedagógica; avaliação; acesso, permanência e

sucesso na escola; ambiente educativo e formação dos profissionais da escola.

Outro aspecto importante a ser considerado na elaboração do Plano está

relacionado à análise dos indicadores quantitativos do colégio, tais como: taxas de

aprovação, reprovação, evasão e abandono, desempenho no Saep e Ideb, distorção

idade/série, entre outros.

XXIV – PROGRAMAS/PROJETOS24.1 – brigada escolar

O Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na Escola é uma parceria da

Secretaria de Estado da Educação e da Casa Militar da Governadoria – Divisão de

Defesa Civil, que visa promover a conscientização e a capacitação da Comunidade

Escolar do Estado do Paraná, para ações de enfrentamento de eventos danosos,

naturais ou antropogênicos, bem como o enfrentamento de situações emergenciais

no interior das escolas. Tem como público-alvo a Comunidade escolar.

Os objetivos do programa são:

Construir uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar;

proporcionar aos educandos da rede estadual de ensino condições mínimas

para enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas;

promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente

escolar;

articular os trabalhos entre os integrantes da Defesa Civil Estadual, do Corpo

de Bombeiros, da Polícia Militar (Patrulha Escolar Comunitária) e dos Núcleos

de Educação;

adequar as edificações escolares estaduais às normas mais recentes de

prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar

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do Paraná.

Um das etapas do Programa Brigada Escolar: Defesa Civil na Escola é ofertar

o Curso de Formação de Brigadistas Escolares. Este curso é oferecido pela

Secretaria de Estado da Educação do Paraná, em parceria com a Defesa Civil e visa

a capacitação de profissionais da educação para a atuação em situações de

emergência e riscos nas escolas.

O curso tem como principal objetivo formar profissionais da educação para

compor as brigadas escolares nos estabelecimentos da rede pública estadual de

ensino. Tem como público-alvo os Profissionais da Educação Básica do Estado do

Paraná.

O curso de Formação de Brigadistas Escolares tem carga horária de 60h a

distância e 8h presencial. As capacitações das Brigadas Escolares são

descentralizadas e organizadas pela Coordenação Regional do Programa, e

atendem representantes de cada escola do seu Núcleo de origem.

- São indicados cinco participantes pela direção da escola, cujos dados são

encaminhados aos técnicos brigadistas dos NREs;

- As inscrições são realizadas pela Coordenação de Formação Continuada da

SEED;

- Os participantes são capacitados na modalidade EAD, com carga horária de

60 horas e na modalidade presencial, com carga horária de 8h, em locais a serem

definidos pela Coordenação Regional.

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XXV – ATA DE APROVAÇÃO DO PPP PELO CONSELHO ESCOLAR

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XXVI – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOESTE – Síntese da História do Paraná – (Associação Educacional do Estadodo Paraná – Elaboração de Giovani Bastista Paludo e Dará Alda Barros.)

BOFF. L. Depois de Quinhentos Anos Que Brasil Queremos? Petrópolis, RJ: Vozes,2000.

BOURDIEU, Pierre, PASSERON, Jean-Claude, 1973. A Reprodução: Elementospara uma teoria do sistema de ensino. 2. ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves.Reformulação Curricular no Estado do Paraná – Um Trabalho Coletivo - Profª. Drª.Yvelise Freitas de Souza Arco-Verde.

COLETÂNIA XII SEED/DIE/CEF-2005.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. São Paulo, Paz e Terra, 1970.

GADOTTI, Moacir. Pensamento Pedagógico Brasileiro, São Paulo, Ática, 1994, 5ªedição.

HOFFMMANN, Jussara. Avaliação Mediadora – uma prática em construção da pré-escola à universidade, Porto Alegre, RS, Educação e Realidade, 1994

____________________, Avaliação : Mito e Desafio – Uma perspectiva construtiva,13ª ed, Porto Alegre, RS, 1994.

LUCKESI, Cipriano C. ; Avaliação da Aprendizagem Escolar. Edt. Cortez, 14ª ed.São Paulo, 2002.

MOREIRA, Antonio Flávio, Neoliberalismo, Currículo Nacional e Avaliação.Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 1995.

REIS, Edmerson dos Santos. Projeto Político Pedagógico: Moda, Exigência ouTomada de Consciência? Pedagogia em Foco, Rio de Janeiro, 2001.

SACRISTÂN, J. Gimeno / A.I. Perz GOMES – Compreender e Transformar o Ensino– ARTEMED 4ª ed. 1998

SAVIANI, Dimerval, Educação: do senso comum à consciência filosófica.

_____________ ; o Curriculo – Uma reflexão sobre a prática, 3ª ed. 2000

VASCONCELLOS, Celso dos Santos, 1956. Construção do Conhecimento em Salade Aula – São Paulo; Editora Libertad, 1993.

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VEIGA, Ilma Passos. Projeto Político da Escola: Uma Construção Coletiva;Campinas, SP. Papirus, 1995.

Também disponíveis nos Sites:

[email protected] (Helena Leomir de Souza Bartinik) as relações de poder ea organização do trabalho pedagógico CIÊNCIA &OPINIÂO / Curitiba, v 1. nº 2/4. jul,2003/dez.2004

[email protected] (Maria Madselva Ferreira Feiges) SEED; Curitiba/ PRhttp://matematica2009moju.xpg.uol.com.br/download/GERALDO/Fundamentos-filosoficos-da-educacao-Paulino-Orso.pdf

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ANEXOSANEXO I – PLANO DE ABANDONO DA BRIGADA ESCOLAR

O Programa Brigadas Escolares e Defesa Civil na Escola tem por objetivo

promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar para ações

preventivas de como proceder em situações de risco, desenvolvendo ações visando

a segurança dos alunos. Também promovendo o enfrentamento de eventos

danosos, naturais ou causados pelo homem, bem como de situações emergenciais

no interior das escolas para garantir a segurança dessa população.

JUSTIFICATIVA DO PROGRAMA

Considerando que a população adulta só adquire hábitos preventivos após

terem vivenciado uma situação de crise ou por força de uma legislação pertinente, o

Programa opta em trabalhar no ambiente escolar, onde se espera mitigar os

impactos, promovendo mudanças de comportamento, visto que crianças e

adolescentes são mais receptíveis, menos resistentes a uma transformação cultural

e potencialmente capazes de influenciar pessoas, atuando como multiplicadores das

medidas preventivas. Ainda mais, a opção de se trabalhar com a necessidade de

adequar internamente a instituição de ensino, para atender as disposições legais de

prevenção de toda a espécie de riscos, sejam eles de cunho natural ou de outra

espécie como acidentes pessoais e incêndios, entre outros.

OBJETIVO GERAL

Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar para

ações mitigadoras e de enfrentamento de eventos danosos, naturais ou humanos,

bem como o enfrentamento de situações emergenciais no interior do colégio, para

garantir a segurança e possibilitar, em um segundo momento, que tais temas

cheguem a um grande contingente da população civil.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Levar a comunidade em geral a construir uma cultura de prevenção a partir

do ambiente escolar;

Proporcionar aos alunos do colégio condições mínimas para enfrentamento

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de situações emergenciais no interior da instituição, assim como

conhecimentos para se conduzirem frente a desastres;

Promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente

escolar, com vistas a atender às recomendações legais consubstanciadas nas

vistorias do Corpo de Bombeiros;

Preparar os profissionais que atuam na instituição para a execução de ações

de Defesa Civil, a fim de promover ações concretas no ambiente escolar com

vistas a prevenção de riscos de desastres e preparação para o socorro,

destacando-se ações voltadas ao suporte básico de vida e combate a

princípios de incêndio;

Articular os trabalhos entre os integrantes da Defesa Civil Estadual, do Corpo

de Bombeiros, da Polícia Militar (Patrulha Escolar Comunitária) e dos Núcleos

de Educação;

Adequar as edificação escolar às normas mais recentes de prevenção contra

incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná,

acompanhando os avanços legais e tecnológicos para preservação da vida

dos ocupantes desses locais.

ESTRATÉGIAS

Capacitação contemplando toda a comunidade escolar;

A atuação da Brigada Escolar em treinamentos e situações emergenciais;

Desenvolvimento de ações da Brigada Escolar no sentido de:

Identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade

escolar;

Garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na retirada,

de forma segura, de alunos, professores e funcionários das edificações

escolares, por meio da execução de exercícios simulados, no mínimo um por

semestre, a ser registrado em calendário escolar;

Promover revisões periódicas do Plano de Abandono;

Apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem como na

conduta da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de

Abandono;

Promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para

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discussão de assuntos referentes a segurança do estabelecimento de ensino,

com registro em livro ata específico ao Programa;

Verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca

de situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para

as providências necessárias.

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ATIVIDADES PERMANENTES:

O Diretor da unidade escolar terá como responsabilidade, desenvolver o

trabalho de implantação e implementação do Plano de Abandono. Esse Plano de

Abandono consiste na retirada de forma segura de alunos, professores e

funcionários das edificações escolares, por meio da execução de exercícios

simulados e em tempo razoável.

As simulações serão realizadas nas seguintes datas: meses abril e junho (1º

semestre) e setembro e novembro (2º semestre), sendo registradas no Calendário

Escolar.

Reunir trimestralmente a Brigada de Emergência para rever e reavaliar o Plano

de Abandono.

Manter listagens das pessoas, planilha de dados, plantas de emergência e

organogramas atualizados em locais de fácil acesso.

FORMAÇÃO DA BRIGADA ESCOLAR

A Brigada Escolar será composta além de seus membros, por professores e

líderes de sala que receberão treinamento específico para auxiliar no plano de

evacuação do colégio.

MEMBROS DA BRIGADA ESCOLAR

Rosane Cristina Bruno - Diretora

Pedro Luiz Schnorr – Diretor Auxiliar

Jonas Rossato – Secretário

Mirian Sirlei Schaurich Marques – Agente Educacional II

Gilmar Baumgart – Professor

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PLANTA DE EMERGÊNCIA

Bloco 1

Ponto de Encontro

Bloco 2

Sala1

Sala2

Sala4

Sala3

Sala6

Sala5

Sala8

Sala7

Bloco 3

Bloco 4

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O QUE É O PLANO DE ABANDONO?

Ação ordenada de desocupação do prédio, que tem por objetivo minimizar e

prevenir o máximo possível à ocorrência de acidentes que possam provocar danos

pessoais.

OBJETIVO

Promover a proteção humana, mantendo a comunidade escolar segura em

situações de risco, realizando treinamentos pautados em normas de segurança

nacionais e internacionais, além da construção de um Plano de Abandono, com

vistas a minimizar os impactos desastrosos de um sinistro.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Construção de uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar,

proporcionando ato da comunidade escolar condições mínimas de ação em uma

situação adversa classificada como evento de Defesa Civil.

- Preparar os ambientes escolares traçando rotas de fugas para o abandono

da edificação de maneira ordenada e segura.

AÇÕES DO PLANO DE ABANDONO

- Confecção da Planta de Emergência e definição das Rotas de Fuga e Ponto

de Encontro.

- Definição das funções executivas das pessoas responsáveis pelo Plano de

Abandono no estabelecimento de ensino pelo Diretor em conjunto com a Brigada

Escolar.

- Treinamento dos professores, que por sua vez treinarão os alunos.

- Execução dos exercícios práticos, sendo no mínimo 2 por ano.

PONTO DE ENCONTRO

O ponto de encontro será a quadra coberta, localizada ao lado do bloco 2

onde estão localizadas as salas de aula.

ROTA DE FUGA

Bloco 1 – Administrativo: Todos deverão sair pela porta que dá acesso ao

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bloco, dirigindo-se pelo saguão até a quadra de esportes (ponto de encontro).

Bloco 2 – Salas de Aula: Todos que estiverem nas salas de 1 a 4 deverão sair

em direção ao saguão sala por sala seguindo a numeração crescente da sala (1, 2,

3 e 4) e depois em direção a quadra. Já os que estiverem nas salas de 5 a 8

deverão sair pela outra porta do corredor diretamente para a quadra, seguindo a

numeração decrescente das salas (8, 7, 6 e 5).

Bloco 3 – Biblioteca e Laboratório de Ciências: Todos deverão se dirigir

diretamente para o ponto de encontro localizado a frente do bloco.

Bloco 4 – Salas de Aulas: Todos deverão de dirigir ao ponto de encontro

passando em frente da biblioteca e do laboratório de ciências.

O PLANO DE ABANDONO SERÁ EXECUTADO EM CASOS DE

- Incêndio.

- Explosão ou risco de, por exemplo, vazamento de gás.

- Desabamento.

- Abalo sísmico de grande intensidade.

- Acidentes de grande vulto que ofereçam insegurança às pessoas.

- Outras situações que o diretor entender necessárias.

SITUAÇÕES QUE NÃO REQUEREM O ACIONAMENTO DO PLANO DE

ABANDONO

- Vendavais ou ciclones, pois o abrigo é o edifício escolar;

- Inundação pelas chuvas que não atinja o espaço escolar bem como em

temporais com granizo;

- Fuga de gás sem incêndio, pelas áreas isoladas com central de gás

independente e restritas, deve ser considerado sinistro facilmente controlável;

- Na ocorrência de sismos (terremotos) de fraca intensidade, o espaço escolar

é o melhor abrigo.

NORMAS DE PROCEDIMENTOS EM SITUAÇÃO DE RISCO

A primeira providência é garantir a integridade física das pessoas.

Se ocorrer vazamento de gás, desligar a válvula do gás, não acionar qualquer

dispositivo que provoque faíscas inclusive o interruptor de luz, abrir portas e

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janelas arejando o local, retirar-se do local e comunicar o incidente ao

responsável pelo Plano de Abandono da escola.

Se ocorrer uma fuga de gás no laboratório, fechar a válvula de segurança,

arejar a sala, abrindo portas e janelas lentamente, não acender fósforos ou

isqueiros nem acionar interruptores, abandonar o laboratório e comunicar

imediatamente o acidente ao responsável pelo Plano de Abandono da escola.

Se ocorrer um derramamento de substâncias tóxicas, recolher ou neutralizar

a substância derramada de acordo com as recomendações presentes no

rótulo do produto ou conforme orientações técnicas do fabricante. Se for um

ácido ou outro produto corrosivo não se deve lavar com água. (procurar

sempre orientações de um técnico bioquímico).

Se ocorrer um incêndio, acionar o Corpo de Bombeiros (193) e as demais

equipes de emergência. Os ocupantes das instalações deverão sair

imediatamente, respeitando integralmente o percurso da rota de fuga ou

seguindo orientação do responsável pelo bloco. Se houver obstrução das

saídas pela presença de fogo ou acúmulo de fumaça, as pessoas deverão

abaixar-se próximas do chão, a fim de buscar melhor qualidade de ar, com

maior concentração de oxigênio. Nos pisos superiores dirigir-se-ão para o

local mais afastado do foco de incêndio, aguardando socorro. Nesta situação

deverão abaixar-se para fugir da concentração de fumaça, fechando sempre

as portas a fim de retardar a propagação do fogo.

Se ocorrer um incêndio na cozinha e/ou refeitório, avisar a pessoa mais

próxima, fazer uso do extintor se tiver capacidade técnica e cortar o

fornecimento de gás e energia elétrica (desligar o disjuntor fora do ambiente).

Caso não consiga dominar a situação, fechar portas e janelas e comunicar

imediatamente o acidente ao responsável pelo Plano de Abandono.

Na ocorrência de sismo (terremoto), os ocupantes das instalações deverão

imediatamente colocar-se debaixo das mesas e nos vãos das portas, com as

mãos à volta da cabeça, como medida de proteção. Nunca deverão

abandonar a sala onde se encontram enquanto durar o sismo. Se soar o

alarme, deverão se retirar do edifício cumprindo as orientações do Plano de

Abandono; Em outros tipos de ocorrências (como explosões ou

desabamentos,mantenha a calma e saia do ambiente que estiver em risco,

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comunique imediatamente o acidente ao responsável pelo Plano de

Abandono.

Importante: Na ocorrência de temporais, os ocupantes do edifício permanecerão

nas salas, afastando-se das janelas, até que seja segura a saída do edifício.

PROCEDIMENTOS DO EXERCÍCIO DE ABANDONO

Acionado o alarme e iniciando o processo de deslocamento da comunidade

escolar, todos devem seguir as orientações estabelecidas pelos responsáveis

pelos blocos/andares, evitando pânico e descontrole.

Na saída das salas de aula, o professor abre a porta e faz contato visual com

o responsável pelo andar. Ao receber o aviso de saída, libera os alunos para

iniciarem o deslocamento em fila indiana, começando pelos mais próximos da

porta. O professor se certifica da saída de todos os alunos, fecha a porta e

sinaliza com um traço em diagonal, mantendo-se como último da fila e

evitando o pânico.

Os alunos seguem em passos rápidos, sem correr, com as mãos cruzadas no

peito pelo lado direito do corredor ou conforme indicado nas plantas afixadas

nos corredores até ao Ponto de Encontro.

O professor confere todos os alunos que estão sob a sua responsabilidade

como auxílio do livro de chamada e apresenta as alterações ao responsável

pelo Ponto de Encontro, informando as faltas se houver.

Se houver alunos encarregados de auxiliar o professor na retirada do colega

portador de necessidades especiais deverão acompanhá-lo durante todo o

trajeto.

ATENÇÃO: Se por algum motivo alguém se encontrar isolado, deverá seguir

as setas de saída indicadas na planta de emergência onde se encontra e sair pela

porta mais próxima. Caso não o consiga, deverá fazer-se notar para que o socorro

possa lhe encontrar.

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ANEXO II - PLANO DE AÇÃO EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

EQUIPE MULTIDISCIPLINAR – 2017

PLANO DE AÇÃO

1. IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento de Ensino: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ-ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO

Município: SÃO JOSÉ DAS PALMEIRAS

NRE: TOLEDO

Coordenadora/or: MARIA LUCIA GENIAKI TEGONI

2. JUSTIFICATIVA

Nossa sociedade é formada pela diversidade étnica cultural, entretanto, temos

inúmeros desafios no que se refere ao autorreconhecimento, à autodeclaração,

afirmação e valorização das diferenças fenotípicas, constituintes dos grupos humanos

que compõe a nossa sociedade.

Embora, na última década tenha sido investido em política pública no combate para

eliminação de traços históricos e estruturais das desigualdades étnicas e culturais,

porém, ainda sente-se a necessidade

de resultados efetivos nas escolas e salas de aulas no que se refere à afirmação

positiva do pertencimento étnico-racial.

Esse tema gera bastante questionamento e por vezes resistência, por ser o Brasil um

país marcado pela miscigenação, isso gera dificuldade de estabelecer parâmetros

raciais para dizer quem é quem nesse conjunto tão diverso.

Neste sentido de acordo com as orientações Nº 002/2016 do DEDI/CERDE/CEEI, a

Equipe Multidisciplinar 2017 terá como ação essencial intensificar o diálogo com a

comunidade escolar no sentido de desenvolver práticas pedagógicas, ou seja, maneiras

de ensinar e aprender para a Educação das Relações Étnico-Raciais – ERER, de forma

a positivar e fortalecer a identidade de negras/os, comunidades tradicionais negras,

quilombolas e indígenas, por meio da Promoção da Igualdade Racial na perspectiva de

quebrar barreiras impostas pela questão étnico-racial e seus impactos no acesso,

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permanência e sucesso das referidas populações na educação do Paraná e na

sociedade brasileira.

Por isso é função da escola estar engajada, para promover discussão, reflexão,

superando posturas e ações naturais de racismo e preconceito que impedem esses

estudantes de se autodeclararem.

Enfim, a escola deve com criatividade e dinamismo mobilizar todos os recursos

presentes na instituição, para promover, no decorrer do ano letivo, movimentos que

venham contribuir para levantamento de dados, formulação de políticas educacionais

que garantam o acesso, a permanência e o fortalecimento da juventude negra e

indígena.

3. OBJETIVO GERAL

A Equipe Multidisciplinar tem por objetivo subsidiar o trabalho dos docentes em suas

respectivas disciplinas, contemplando a Cultura Afro-Brasileira e Africana e Indígena de

acordo com as Leis nº 10,639/03 e nº 11,645/08. Cabe ainda à equipe promover ações

relacionadas à conscientização, valor e respeito ao afro descendente e indígena,

coibindo atitudes de discriminação e desrespeito no ambiente escolar.

- Desenvolver ações que efetivem a implementação das Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e

Cultura Afro-Brasileira e Africana e Indígena das Leis Nº 10.639/03 e Nº 11.645/08.

- Desenvolver estratégias de conscientização para com a temática problematizando as

relações entre as culturas africana e indígena;

- Identificar e analisar criticamente os elementos geradores das diferenças raciais;

- Socializar os conteúdos e dinâmicas trabalhadas com a escola;

- Instigar os estudantes a assumir com orgulho os atributos de sua diferença étnica.

- Mobilização, discussão e elaboração de ações que possibilitem por em prática o Plano

de Ação da Equipe Multidisciplinar.

4. PLANEJAMENTO DAS AÇÕES

I - Práticas didático-pedagógicas que relacionem o Ensino de História e Cultura Afro-

Brasileira, Africana e Indígena nas disciplinas curriculares;

II - Através dos conteúdos serão desenvolvidas ações durante o ano letivo. Cada

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disciplina irá proporcionar e incentivar a pesquisa, leitura e o aprofundamento teórico

sobre os temas propostos;

III - Análise do PPP da escola na complementação de ações sobre o Ensino de História

e Cultura Afro-Brasileira, Africana, Indígena e Igualdade Racial;

IV - A cada final de bimestre os professores de Ensino Médio e Fundamental junto com

os líderes de sala escolhem um filme e programam e dia do cinema para um melhor

convívio e socialização, com direito a pipoca. A Escola programa um dia de esporte

com os alunos do Ensino Médio Matutino e Noturno para uma melhor convivência entre

ambos;

V - No dia do Estudante tem a gincana cultural e esportiva com o envolvimento da

comunidade e visa também um maior entrosamento entre os alunos pois no período da

manhã participam de 6º a 9º Ano e no período noturno com a participação do Ensino

Médio;

VII - Temos alunos que participam do Programa Água Boa, os alunos participam das

oficinas de arte, História, Festa Junina, Visita à Aldeia Indígena de Diamante,

Confecção do tapete de Corpus Christi, Missa da Paróquia a cargo do Colégio no 4º

Domingo de cada mês;

VIII - Planejamento e realização de seminário na Semana da Consciência Negra.

Ação Mobilizadora: Reconhecimento e Valorização Ações pedagógicas/atividades

metodológicas/conteúdos.

Ações pedagógicas/atividades/conteúdos/temáticas para o trabalho sobre o Ensino de

História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, no território paranaense e no

Oeste do Paraná (comunidades de Guaíra e São Miguel do Iguaçu);

- Debates sobre o processo de escravidão no Brasil e no Paraná (tropeirismo como

uma porta de entrada da população negra no Paraná);

- Conflitos sociais, políticos e culturais referentes à população negra, indígena e

quilombola;

- Trabalho/debates/atividades em sala de aula sobre a questão quilombolas e indígenas

principalmente no Paraná e Oeste do Paraná , apresentando as comunidades de

Guaíra e São Miguel do Iguaçu `a população;

- Educação patrimonial e Ensino de história (valorização da história e cultura Afro-

brasileira, Africana e Indígena);

- Leitura/debates de Artigos que tratam sobre a questão do negro no Brasil (história,

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preconceitos, valorização, etc.:);

- Pesquisa com os dados do IBGE sobre a situação da população negra;

- Religião e crenças africanas, afro-brasileiras e indígenas no território nacional;

- Gastronomia (quilombola, africanas, afro-brasileiras e indígenas) no Paraná e no

Brasil;

- Danças, músicas e cantos (quilombola, africanas, afro-brasileiras e indígenas);

- Combate e prevenção ao Bullying, violência, preconceito, discriminação, racismo, etc.:

II - Ações pedagógicas/atividades/conteúdos/temáticas para o trabalho sobre o Ensino

de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, no território paranaense e no

Oeste do Paraná (comunidades de Guaíra e São Miguel do Iguaçu);

- Debates sobre o processo de escravidão no Brasil e no Paraná (tropeirismo como

uma porta de entrada da população negra no Paraná);

- Conflitos sociais, políticos e culturais referentes à população negra, indígena e

quilombola;

- Trabalho/debates/atividades em sala de aula sobre a questão quilombolas e indígenas

principalmente no Paraná e Oeste do Paraná , apresentando as comunidades de

Guaíra e São Miguel do Iguaçu à população;

- Educação patrimonial e Ensino de história (valorização da história e cultura Afro-

brasileira, Africana e Indígena);

- Leitura/debates de Artigos que tratam sobre a questão do negro no Brasil (história,

preconceitos, valorização, etc.:);

- Pesquisa com os dados do IBGE sobre a situação da população negra;

- Religião e crenças africanas, afro-brasileiras e indígenas no território nacional;

- Gastronomia (quilombola, africanas, afro-brasileiras e indígenas) no Paraná e no

Brasil;

- Danças, músicas e cantos (quilombola, africanas, afro-brasileiras e indígenas);

- Combate e prevenção ao Bullying, violência, preconceito, discriminação, racismo, etc.:

- Outras temáticas/conteúdos relativos.

Ações para a Promoção de Igualdade Racial garantindo a participação de todos os

segmentos representados na EM.

Como ações pedagógicas/atividades metodológicas/conteúdos/temáticas para o

trabalho sobre Promoção, Reconhecimento e Valorização Étnico-Racial, seguindo as

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prerrogativas do Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual São José, podemos

citar:

- Realização do seminário na Semana da Consciência Negra;

- Durante esta semana serão feitas pesquisas, músicas, danças, apresentações de

teatro;

- Comidas típicas, confecção de máscaras e desfile com a escolha do Garoto e Garota

Beleza Negra;

- Inclusão Racial;

- Inclusão econômica e social;

- Combate e prevenção ao Bullying, violência, preconceito, discriminação, racismo, etc.:

- Sistemas de Cotas nas Universidades;

- A escola como espaço de conceitos e pré-conceitos raciais;

- Outras temáticas/conteúdos relativos.

Realização do seminário na Semana da Consciência Negra.

Durante esta semana serão feitas pesquisas, músicas, danças, apresentações de

teatros,

Comidas típicas, confecção de máscaras e desfile com a escolha do Garoto e Garota

Beleza Negra.

Obs.: A EM dos NRE deverão também incluir nas ações pedagógicas o

assessoramento e monitoramento das EM dos estabelecimentos de ensino.

CRONOGRAMA

Ação Objetivo Data/Período Responsáveis

Visita a aldeiaDiamante

Conhecer e valorizar a cultura indígena

19/04 Pedro Schnoor

Confecção do tapete De Corpus Cristhi

Pesquisar, confeccionar e trabalhar e em equipe

26/05 Luciana Brisqueleal

Palestra sobre bullying

Combater o bullying 15/05

Gincana cultural e esportiva

Entrosamento entreos alunos e

12/08 Gilmar Baumgart

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comunidadeDesfile cívicoDesfile consciência negra

Respeito à naçãoConhecimento e respeito

07/0921/11

Rosane BaumgartSônia Duarte

Incentivo à pesquisa sobre o tema sugerindo materiais impressos e os sites Dia a dia e outros sites de busca.

Durante o ano letivode 2016

Trabalho sobre o Currículo: Reconhecimento e Valorização Étnico-Racial, Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana, Indígena e Igualdade Racial.

Equipe Multidisciplinar

Planejamento e realização do seminário na Semana da Consciência Negra

Dias: 14 a 18 de novembro

Desenvolvimento de atividades sobre o Currículo.

Equipe Multidisciplinar,docentes, funcionários, direção eequipe pedagógica.

6. AVALIAÇÃO

Metodologia da avaliação

A avaliação será satisfatória se todas as etapas das atividades temáticas forem

desenvolvidas, de maneira que se construa uma consciência de igualdade onde todos

possam obter uma sociedade mais justa e igualitária.

7. REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educaçãodas Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileirae Africana. Brasília: MEC, [s.d]Disponível em: http;//portal.mec.gov.br/cnel

BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações ÉtnicoRaciais e para o Ensino de História Afro-brasileira e Africana. Brasília: SECAD/ME-2004.

História e Cultura Afro-Brasileira e Africana: Educação para as relações étnico-raciais. Secretaria de Estado da Educação, Superintendência de Educação.Departamento de Ensino Fundamental do Paraná, Curitiba: SEED-PR, 2006.

Instrução Nº 017/2006-SUED/SEED, que instrui sobre a obrigatoriedade do Ensino de

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História e Cultura Afro-brasileira e Africana em todos os níveis e modalidades dosestabelecimentos de ensino da rede pública estadual de Educação Básica.

Lei Nº 10.639/03 e a Lei Nº 11.645/08 que institui a obrigatoriedade do ensino deHistória e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena nos estabelecimentos de ensinofundamental e médio, estaduais e particulares.

Resolução Nº 3399/2010 - GS/SEED, que regulamenta a composição e ofuncionamento das Equipes Multidisciplinares no âmbito da Secretaria de Estado daEducação do Paraná/SEED, nos Núcleos Regionais de Educação/NRE, nosestabelecimentos da Rede Estadual da Educação Básica e nas Escolas Conveniadas.

São José das Palmeiras, 18 de julho de 2017.

__________________________________________Assinatura da/o coordenadora/or

De acordo

----------------------------------------------------------------------------Assinatura da Direção

------------------------------------------------------------------------------- Assinatura da/o Presidente do Conselho Escolar

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ANEXO III - PLANO DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

1. Identificação da Instituição de Ensino:

Instituição: Colégio Estadual São José das Palmeiras - Ensino Fundamental e

Médio

Endereço: Rua Francisco Ângelo, 1020

CEP: 85898-000

Fone/Fax: (045) 3259-1233

Município: São José das Palmeiras

E-Mail: [email protected]. br

Código da Escola: 00103

Código INEP: 41067550

Código do Município: 2564

Dependência Administrativa : Estadual

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Núcleo Regional de Educação: Toledo

Código do NRE: 27

Distância entre o Colégio e o NRE: 50 Km

2. Identificação do curso:

Curso: Ensino Médio

Carga horária total: 2.400 horas (duas mil e quatrocentas horas).

3. Pedagogo(a) Orientador(a) do Estágio

Professor(a) Pedagogo(a): Stefane Ramone Noro Schneider

4. Justificativa

Segundo o Item 1 da Instrução No. 006/2009 SUED/SEED “o Estágio, é um

ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas

atividades devem ser adequadas às exigências pedagógicas relativas ao

desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, de modo a prevalecer

sobre o aspecto produtivo".

Podem ser estagiários os estudantes devidamente matriculados e que

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estejam frequentando o Ensino Médio.

Para a prática do estágio não-obrigatório e exigida a idade mínima de 16

(dezesseis) anos.

O Estágio se distingue das demais atividades educativas por ser o momento

de inserção do aluno no mundo do trabalho, tem como objetivo contribuir para a

formação do aluno na articulação entre a teoria e a prática.

O Estágio Profissional Supervisionado, de caráter não-obrigatório, previsto na

legislação vigente, deve ser planejado, executado e avaliado de acordo com as

atividades educativas previstas, considerando os dispositivos da legislação

específica:

A Lei no. 9.39411996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação Nacional;

A Lei N" 11 .78812008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;

A Lei No. 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do

Adolescente, em especial os artigos, 63, 67 e 69 entre outros, que estabelece

os princípios de proteção ao educando;

O Art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis do Trabalho -

CLT, que estabelece que as partes envolvida devem tomar os cuidados necessários

para a promoção da saúde e prevenção de doenças e acidentes, considerando

principalmente, os riscos decorrentes de fatos relacionados aos ambientes,

condições e formas de organização do trabalho;

A Deliberação N" 02/2009 - do Conselho Estadual de Educação.

A Instrução No. 000/2009 - SUED/SEED.

5. Objetivos do Estágio

Contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de atividades

relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato

educativo.

6. Objetivos Específicos do Estágio

6.1 - Proporcionar ao aluno o contato com o mundo do trabalho.

6.2 - Oportunizar experiência profissional diversificada no que diz respeito à

formação integral do educando.

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6.3 - Relacionar conhecimentos teóricos com a prática profissional a partir das

experiências realizadas.

6.4 - Garantir a contextualização entre os saberes e os fenômenos comuns objeto de

estudo de cada ciência ou área de conhecimento específico.

7. Local (ais) de realização do Estágio

O estágio para os alunos do Ensino Médio, poderá ser rea lizado desde que

nos locais qualificados para este fim, conforme legislação vigente e apos firmado os

termos de convênio.

8. Distribuição da Carga Horária

A jornada de estágio deve ser compatibilizada com as atividades escolares

sem ônus a ela.

A jornada de estágio terá, no máximo, a duração de seis (6) horas diárias e

trinta (30) horas semanais, para os estudantes do Ensino Médio:

A carga horária do estágio não pode comprometer a frequência às aulas e o

cumprimento dos demais compromissos escolares.

A duração do estágio, contratado com a mesma instituição concedente, não

poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário com

deficiência.

Fica assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração de 30

(trinta) dias, a ser igual ou superior a 1 (um) ano, um período de recesso

gozado preferencialmente durante suas férias escolares.

Os dias de recesso serão concedidos de maneira proporcional nos casos em

que o estágio tiver duração inferior a 1 (um) ano.

As atividades de estágio, previstas e desenvolvidas, serão consideradas

como parte do currículo, devendo ser assumidas pela instituição de ensino

como ato educativo, previstas no Projeto Político Pedagógico e na proposta

Curricular.

9. Atividades do Estágio

As atividades de estágio desenvolvidas pelos alunos são consideradas como

parte do currículo, devendo ser assumidas por esta instituição de ensino como ato

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educativo, previstas no Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual São José

Ensino Fundamental e Médio e na Proposta Curricular do curso.

O Estágio Supervisionado, como ato educativo, representa o momento de

inserção do aluno na realidade do mundo do trabalho, permitindo que coloque os

conhecimentos construídos ao longo das séries em reflexão e compreenda as

relações existentes entre a teoria e a prática.

Por ser uma experiência pré-mundo do trabalho, servirá como instante de

seleção, organização e integração dos conhecimentos construídos, porque

possibilita ao estudante contextualizar o saber, não apenas como educando, mas

como cidadão crítico e ético, dentro de uma organização concreta do mundo

trabalho, no qual tem um papel a desempenhar.

O estágio curricular representa as atividades de aprendizagem social,

profissional e cultural proporcionadas aos estudantes pela participação em situações

reais de vida e trabalho.

O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de proteção ao

estudante, vedadas atividades:

Incompatíveis com o desenvolvimento do adolescente;

Noturnas, compreendidas as realizadas no período entre vinte e duas horas

de um dia às cinco horas do outro dia;

Realizadas em locais que atentem contra sua formação física, psíquica e

moral;

Perigosas, insalubres e penosas.

As atividades que podem ser realizadas:

Atividades de integração social;

O uso das novas tecnologias;

Produção de textos;

Aperfeiçoamento do domínio do cálculo;

Aperfeiçoamento da oralidade;

Compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento,

organização e realizações de atividades que envolvam rotina administrativa,

documentação comercial e rotinas afins.

Obs.: As atividades de estágio devem estar relacionadas aos conteúdos do

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curso.

10. Atribuições do Estabelecimento de Ensino

O Estágio Profissional supervisionado, concebido como procedimento

didático-pedagógico e como ato educativo intencional é atividade pedagógica de

competência da instituição de ensino, sendo planejado, executado e avaliado em

conformidade com os objetivos propostos para a formação profissional dos

estudantes, previstos no Projeto Político-Pedagógico do Colégio Estadual São José -

Ensino Fundamental e Médio e descrito no plano de Estágio.

O estágio deve ser desenvolvido com mediação do pedagogo, o qual é

responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades.

O pedagogo deverá aferir, mediante relatório, as condições para a realização

do estágio firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Convênio.

O Colégio Estadual São José Ensino Fundamental e Médio, é responsável

pelo desenvolvimento do estágio, observados:

Termo de Convênio para estágio com o ente público ou privado e concedente

de estágio;

Nas instituições de Ensino da Rede Pública Estadual, de acordo com o

Decreto no. 897107 de 31105107, para a formalização do Termo de Convênio

será necessário a prévia e expressa autorização do Governador do Estado do

Paraná;

Termo de Compromisso para ser firmado com o educando ou com seu

representante ou assistente legal e com a parte concedente, indicando as

condições adequadas do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e

modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário

escolar;

Plano de Estágio que deverá ser submetido à análise e aprovação do NRE de

Toledo, juntamente com o Projeto Político-Pedagógico do Colégio Estadual

São José - Ensino Fundamental e Médio - ou em separado;

Incluir o estágio não-obrigatório no projeto político pedagógico;

Regimentar o estágio não-obrigatório;

Indicar professor orientador, no caso o pedagogo desta instituição para ser

responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades de estágio;

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Celebrar Termo de Compromisso com o educando, se for ele maior de 18

anos; com seu assistente legal, se idade superior a 16 e inferior a 18 (idade

contada na data de assinatura do Termo) ou com seu representante legal, se

idade inferior a 16 anos e com o ente concedente, seja ele privado ou público;

11. Atribuições do Pedagogo(a)

Compete ao pedagogo:

Solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de

Compromisso, sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem

desenvolvidas pelo estagiário, levando em conta: local do estágio; agentes

físicos, biológicos e químicos; equipamentos de trabalho e sua utilização; os

processos de trabalho; as operações e a organização do trabalho; a formação

e a instrução para o desenvolvimento das atividades de estágio;

Exigir do estudante a apresentação periódica de relatórios das atividades, em

prazo não superior a 6 (seis) meses, no qual deverão constar todas as

atividades desenvolvidas nesse período.

Auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na elaboração de

relatório de atividades.

Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios

de seus estudantes.

Esclarecer à parte concedente do estágio o plano de Estágio e o Calendário

Escolar.

Proceder a avaliações que indiquem se as condições para a realização do

estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de

Compromisso, mediante relatório.

Observar se o número de horas estabelecidas para o estágio compromete o

rendimento escolar do estudante e, neste caso, propor uma revisão do Termo

de Compromisso.

Elaborar o plano de estágio e orientar sua execução.

Esclarecer aos estagiários as determinações do Termo de cooperação técnica

e Termo de Compromisso;

Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de

funcionamento do estágio;

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Manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio

na parte concedente;

Explicitar a proposta pedagógica do Colégio Estadual São José Ensino

Fundamental e Médio e do plano de estágio não-obrigatório à parte

concedente;

Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o

cronograma de atividade a serem realizadas pelo estagiário;

Realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do

estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de

Compromisso, mediante relatório;

Zelar pelo cumprimento do Termo de compromisso;

Orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio;

Orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às normas de

realização do estágio;

Solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno;

Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de

funcionamento do estágio;

Orientar previamente o estagiário quanto;

As exigências da empresa;

As normas de estágio;

Aos relatórios que fará durante o estágio;

Aos direitos e deveres do estagiário.

12. Atribuições do Órgão/Instituição que concede o Estágio

A instituição de ensino e a parte concedente de estágio poderão contar com

serviços auxiliares de agentes de integração, públicos ou privados, mediante

condições acordadas em instrumento jurídico apropriado.

Considerar-se-ão parte concedente de estágio, os dotados de personalidade

jurídica pública ou privada e profissional liberais, desde que estejam devidamente

registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional.

A organização escolhida como concedente do estágio deverá possuir

condições mínimas de estrutura, que permitam ao aluno observar, ser assistido e

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participar das atividades, durante a execução do estágio curricular supervisionado.

A empresa concedente ou Instituição de ensino deverão viabilizar

acompanhamento de profissionais especializados aos estagiários com necessidades

educativas especiais:

A eventual concessão de benefícios relacionados ao auxílio-transporte.

Alimentação e saúde. Entre outros, não caracteriza vínculo empregatício.

Fica assegurado ao estagiário que recebe bolsa ou outra forma de

contraprestação, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1

(um) ano, um período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado

preferencialmente durante suas ferias escolares.

Os dias de recesso serão concedidos de maneira proporcional nos casos em

que o estágio tiver duração inferior a 1 (um) ano.

Ao estagiário aplica-se a legislação relacionada à saúde e segurança no

trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente

do estágio.

A documentação referente ao estágio, deverá ser mantida a disposição para

eventual fiscalização.

A oferta de estágio pela parte concedente será efetivada mediante:

Celebração do Termo de Compromisso com a inst1uição de ensino e o

estudante;

Celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição de

ensino;

A oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante

atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;

Indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou

experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do

estagiário, para orientar e supervisionar ate 10 (dez) estagiários

simultaneamente no que diz respeito ao desenvolvimento das atividades de

estágio;

Contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja

apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo

de Compromisso de Estágio.

Entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião

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do desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades

desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;

Relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo

funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio, com previa

e obrigatória vista do estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis)

meses;

Zelar pelo cumprimento do Termo de compromisso;

Manter contatos com o Coordenador de estágio da escola;

Avaliar o rendimento do estagiário nas atividades previstas;

Propiciar ambiente receptivo e favorável ao desenvolvimento do estágio;

Remuneração do agente integrador pelos serviços prestados, se houver.

O descumprimento de qualquer um dos itens acima, ou de qualquer

obrigação, contida no Termo de Compromisso, caracteriza vínculo de emprego do

educando com a parte concedente de estágio para todos os fins legais da legislação

trabalhista e previdenciária.

O número máximo de estagiários em relação ao quadro de pessoal das

entidades concedentes de estágio devera atender as seguintes proporções:

De 1 (um) a 5 (cinco) empregados: 1(um) estagiário;

De 6 (seis) a 10 (dez) empregados: até 2 (dois) estagiários;

De 11 (onze) a25 (vinte e cinco) empregados: ate20% (vinte por cento) de

estagiários.

Na hipótese de a parte concedente contar com várias filiais ou

estabelecimentos, os quantitativos previstos nos incisos deste artigo serão aplicados

a ceda um deles;

13. Atribuições do Estagiário

O estagiário deverá, considerando a. concepção de estágio:

Ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte

concedente como a instituição de ensino;

Celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com o colégio

Estadual são José Ensino Fundamental e Médio;

Respeitar as normas da parte concedente e do Colégio Estadual - Ensino

Fundamental e Médio;

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COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR

Associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio;

Realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas

não previstas no plano de estágio;

Entregar os relatórios de estágio no prazo previsto;

Zelar pelos equipamentos, aparelhos e bens em geral da Empresa e

responder por eventuais danos pessoais e materiais causados se

comprovado relapso deliberado.

A jornada de estágio deve ser compatível com as atividades escolares e

constar no

Termo de Compromisso, considerando:

A anuência do estagiário, se maior, ou concordância do representante ou

assistente legal, se menor;

A concordância da instituição de ensino;

A concordância da parte concedente;

O estágio não pode comprometer a frequência às aulas e o cumprimento dos

demais compromissos escolares;

A eventual concessão de benefícios relacionados ao auxílio-transporte,

alimentação e saúde, entre outros, não caracteriza vínculo empregatício;

Fica assegurado ao estagiário que recebe bolsa ou outra forma de

contraprestação, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1

(um) ano, um período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado

preferencialmente durante suas férias escolares.

Ao estagiário aplica-se a legislação relacionada à saúde e segurança no

trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente

do estágio.

Cabe ao estagiário:

Conhecer a organização da unidade concedente;

Acatar as normas estabelecidas pela Unidade Concedente;

Zelar pelo nome da Instituição e da Escola;

Manter um clima harmonioso com a equipe de trabalho;

Cumprir o Plano Individual de Estágio e o Termo de Compromisso firmado

com a Instituição de Ensino e a Unidade Concedente.

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COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR

Manter contatos periódicos com o Professor Orientador de Estágio para

discussão do andamento do estágio;

Ter postura e ética profissional.

14. Forma de acompanhamento do Estágio

O aluno deverá ser acompanhado durante seu Estágio, pelo pedagogo do

Colégio Estadual São José – Ensino Fundamental e Médio.

O pedagogo, será o elo de ligação entre o Colégio e o local de realização do

Estágio.

O responsável pela supervisão do aluno na parte concedente deverá zerar

para que as atividades de estágio estejam em consonância com o plano de Estágio.

As formas de acompanhamento serão de acordo com a realidade da situação

do estágio. Podendo ser através de visitas, relatórios, contatos telefônicos,

documentação de estágio exigida pelo colégio Estadual Ensino Fundamental e

Médio, de maneira a propiciar formas de integração e parceria entre as partes

envolvidas. oportunizando o aperfeiçoamento das relações técnicas educativas a

serem aplicadas no âmbito do trabalho.

15. Avaliação do Estágio

O Pedagogo deverá analisar em que medida o Plano de Estágio está sendo

cumprido.

No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio faz-

se necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não para o desempenho

escolar do aluno:

Rendimento e aproveitamento escolar;

Relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte

concedente;

Relatório elaborado pelo aluno.

No que se refere à parte concedente: o pedagogo, mediante visitas às

instituições e análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as

condições de funcionamento do estágio, recomendando ou não sua

continuidade. Aspectos a serem observados: cumprimento do Artigo 14 da Lei

11.788 e Artigos 63, 67 e 69 da Lei 8.069/90 - Estatuto da criança e do

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COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR

Adolescente.

Caso o pedagogo constate descumprimento da legislação, deve comunicar a

irregularidade à parte concedente para adequação imediata. Quando a parte

concedente não cumprir a legislação, a instituição de ensino deve registrar em

relatório' comunicar ao aluno e seu responsável e aconselhar o estagiário para

procurar outro local de estágio.

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COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR

ANEXO IV – CALENDÁRIO ESCOLAR

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COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR

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ANEXO V - PLANO DE AÇÃO - 2017

Dimensão: Gestão Democrática

INDICADOR PROBLEMAS EDESAFIOS

AÇÕES(O QUE FAZER)

RECURSOS(COM O QUE

FAZER)

CRONOGRAMA(QUANDO FAZER)

ENVOLVIDOS(PART. DA AÇÃO) METAS RESULTADOS

ESPERADOS RESPONSÁVEL

Informação democratizada

As informação serem repassadas atodos

- Mural.- Conversar, dialogar.

Durante o ano letivo TodosAmpliar para o coletivo as informações

Maior organização escolar

Toda a comunidade escolar.

Conselhos escolares atuantes

Pouca participação dos membros

Conscientizar sobrea importância da participação

Pessoas habilitadaspara trabalhar com o Conselho Escolar

Durante o ano letivo Direção e comunidade escolar

Esclarecimento e conscientização para maior participação

Conselho Escolar mais atuante

Comunidade Escolar

Participação efetiva de estudantes, pais, mães ou responsáveis legais e comunidade em geral

- Pouca participação dos pais- Baixo interesse com a vida escolar dos filhos- Ausência da família nas e atividades escolares

- Palestra com pessoas especializadas na área da família- Reunião com os pais no período noturno

APMF, parceria comos Órgãos Públicos Durante o ano letivo

- Comunidade escolar- Órgãos Públicos

Mario participação dos pais na vida escolar do aluno

Melhoria na qualidade de vida, eaproximação escolacomunidade

Toda a comunidade escolar

Parcerias locais e relacionamento daescola com os serviços públicos

Fortalecer o relacionamento da escola com os serviços públicos

Palestras sobre sexualidade, drogaslícitas e ilícitas, DST, dengue e meioambiente

Parceria com órgãos públicos Durante o ano letivo

- Comunidade escolar- Órgãos Públicos

- Reduzir o índice de gravidez na adolescência- Diminuir ao acesso eu consumode drogas- Evitar a propagação da Dengue

- Reduzir os índicesde abandono escolar decorridos dos problemas relatados

- Toda a comunidade escolar- Órgãos Públicos

Tratamento aos conflitos que ocorrem no dia a dia da escola

- Indisciplina dos alunos- Conflitos entre os alunos- Desestruturação familiar

- Diálogo com os envolvidos- Conscientizar- Se necessário encaminhar para outros profissionais e órgãos competentes

- Reunião- Dialogo, mediar osconflitos

Durante o ano letivoEquipe pedagógica,família, Conselho Tutelar, docentes

Proporcionar um ambiente mais saudável e harmônico

Solucionar e conscientizar sobre os conflitos para uma aprendizagem satisfatória

Comunidade e Conselho Tutelar

Participação da Cabe ao Governo Protocolar junto ao Fundo Rotativo Durante o ano letivo Direção e Conservar e Satisfação da Direção e SEED

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escola no repasse de recursos públicos

do Estado honrar oscompromissos com as verbas públicas

NRE mais verbas para solucionar os problemas do dia a dia

PDDE e cotas extras comunidade escolar melhorar o

ambiente escolar

comunidade escolarcom um abiente agradável

Dimensão: Prática Pedagógica

INDICADOR PROBLEMAS EDESAFIOS

AÇÕES(O QUE FAZER)

RECURSOS(COM O QUE

FAZER)

CRONOGRAMA(QUANDO FAZER)

ENVOLVIDOS(PART. DA AÇÃO) METAS RESULTADOS

ESPERADOS RESPONSÁVEL

Proposta Pedagógica Curricular (PPC) definida e conhecida por todos

Sensibilizar o corpo docente sobre a importância da PPC

Realizar estudo para conhecimento e reformulação da PPC

Encontros pedagógicos, vídeos, debates

Durante o ano nos Encontros Pedagógicos

Direção, docentes, equipe pedagógica

Que os docentes conheçam a PPC do Colégio

Melhorar seu conhecimento no ensino-aprendizagem

Direção e equipe pedagógica

Planejamento

Maior conscientização dosdocentes com relação a importância do planejamento

Proporcionar momentos para expor suas dificuldades e troca de experiências

Documentos, instruções, encontros pedagógicos

Durante o ano letivoe na hora da atividade

Docentes, direção eequipe pedagógica

Que os docentes utilizem seu planejamento no diaa dia adequando quando necessário

Melhoria da didáticaem sala de aula e aprendizagem dos alunos

Direção, professor eequipe pedagógica

ContextualizaçãoAdequar os conteúdos à realidade

Disponibilizar o PPPe a PPC deixando avista para melhorar a prática pedagógica

Diálogo e leituraHora atividade e encontro pedagógico

DocentesConhecer e por em prática o PPP e PPC

Apropriar-se para melhorar sua prática pedagógica

Direção, equipe pedagógica e docente

Variedades das estratégias e dos recursos de ensino-aprendizagem

Bilhete entre equipepedagógica e docente para saída de sala

Apresentação do Regimento Escolar para o corpo discente

Dialogo, jornal e projetor multimídia

No primeiro bimestre

Direção, docente e equipe pedagógica

Apresentar o Regimento Escolar para conhecer seus direitos e deveres

Garantir um cidadãoconsciente e melhorar a relação entre ambos

Todos os envolvidosno processo

Incentivo à autonomia e ao trabalho coletivo

Proporcionar festivais de talentos,Grêmio Estudantil e gincana

Dentro da sala com apoio do professor

Pesquisas, reuniõescom os pais e discentes e eventos

Integrar e interagir com o coletivo

Despertar mais autonomia, cidadania e mais democracia

Todos os envolvidos

Prática pedagógica inclusiva

Formação para os docentes para incluir nas disciplinas todo tipo

Palestras, vídeos e cobranças por partedos órgãos competentes

Reuniões, diálogo, projetos e debates

Durante o ano letivoconforme a necessidade

Todos os envolvimentos no processo ensino-aprendizagem

Respeitar e aceitar as diferenças

Proporcionar a inclusão no ambientes escolar

Todos os envolvidosno processo

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de preconceito

Dimensão: Avaliação

INDICADOR PROBLEMAS EDESAFIOS

AÇÕES(O QUE FAZER)

RECURSOS(COM O QUE

FAZER)

CRONOGRAMA(QUANDO FAZER)

ENVOLVIDOS(PART. DA AÇÃO) METAS RESULTADOS

ESPERADOS RESPONSÁVEL

Acompanhamento do processo de aprendizagem dos alunos

Diminuir os índices de alunos aprovados por Conselho de Classe

Mudar a metodologia, dar novas oportunidades para o aluno recuperar o conteúdo

Simulados, competição de entretenimento, gincana

SemestralTodos os envolvimentos no processo

Diminuir o número de alunos aprovados pelo conselho

Aprimoramento e incentivo da aprendizagem

Direção, professores equipe pedagógica e os pais

Mecanismos de avaliação dos alunos

Retomada dos critérios de avaliação e recuperação de estudos de acordo com a PPC e PTD

Formação com o NRE, avaliação diferenciada

Prova escrita, seminários, uso de tecnologias, Portal Dia a Dia

Bimestral, conformeo calendário

Professores, equipepedagógica e direção

Motivar os alunos para a importância da aprendizagem no dia a dia

Mario rendimento escolar Docentes

Participação dos alunos na avaliação de suas aprendizagem

Desmotivação, descomprometimento com a aprendizagem

Diálogo, palestra demotivação

Utilizar nova metodologia e instrumentos avaliativos

BimestralProfessores, equipepedagógica e direção

Buscar melhores condições de aprendizagem e de vida

Melhorar o interesse do aluno no processo ensino-aprendizagem

Docentes

Avaliação do trabalho dos profissionais da escola

Como avaliar com coerência o trabalhodos profissionais

Consultar os vários segmentos escolares através de reunião os pontos positivos e negativos motivando os alunos

- Assembleia- Entrevistas Semestral Direção, equipe

pedagógica

Diagnosticar possíveis deficiências nos profissionais da educação

Após detectar possíveis falhas, buscar, corrigir-las visando um melhor desempenho profissional

Direção e equipe pedagógica

Acesso, compreensão e uso dos indicadores oficiais de avaliação da escola e das redesde ensino

Desconhecimento dos alunos dos indicadores externos

Reverter a responsabilidade daaprendizagem no processo

- Mérito interno paraos melhores, com melhor desempenho- Jornal com amostragem dos resultados

Depois das avaliações externas

Direção, equipe pedagógica e professor

Ultrapassar a margem do IDEB e do INEP

Consumar o rendimento escolar de um número maior de alunos

Todos os envolvidosno processo

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Dimensão: Acesso, permanência e sucesso na Escola

INDICADOR PROBLEMAS EDESAFIOS

AÇÕES(O QUE FAZER)

RECURSOS(COM O QUE

FAZER)

CRONOGRAMA(QUANDO FAZER)

ENVOLVIDOS(PART. DA AÇÃO) METAS RESULTADOS

ESPERADOS RESPONSÁVEL

Falta dos alunos

- Falta de interesse nos estudos- Falta de perspectiva de um futuro melhor

- Conscientização dos alunos- Buscar metodologias diferenciadas

- Reunião com os pais- Conversar individualmente com o aluno

Durante o aluno letivo

Professores, equipepedagógica, pais, alunos

Aumentar o interesse e a participação nas aulas

Permanência do aluno no colégio

Direção, equipe pedagógica, professores

Abandono

- Mudança de endereço- Falta de incentivo dos pais- Necessidade de de entrar no mercado de trabalho

Busca AtivaLeis, instruções e orientações da SEED

Quando observar a falta do aluno, e for comunicado pelos professores

Comunidade escolar, Conselho Tutelar, Ministério Público

Conscientização dos pais e alunos para a importância dos estudos

Diminuir o abando no escolar no Colégio

Direção, equipe pedagógica, professores

Atenção aos alunos com alguma defasagemde aprendizagem

- Manter a frequência na Sala de Apoio- Solicitar abertura de uma Sala de Recursos

Incentivar a participação dos alunos nos programas ofertados pelo Colégio

Reunião, convite para os pais, atividades culturais e esportivas para integração da comunidade

Quando perceber o problema comunicado pelos professores

Direção, equipe pedagógica, professores

Utilizar metodologias diferenciadas para estimular esse aluno

Manter a frequênciae diminuir as dificuldades de aprendizagem

Direção, equipe pedagógica, professores, professor regente e de Sala de Apoio

Atenção às necessidades educativas da comunidade

Pouca participação dos pais na vida escolar do aluno

Conscientizar os pais do seu compromisso para com a educação dos seus filhos

Palestras, convite, eventos promovidospelo Colégio

Durante o ano letivoComunidade escolar, APMF, Conselho Escolar

Proporcionar orientações aos pais

Maior participação, acompanhamento dos pais com os filhos

Direção, equipe pedagógica

Dimensão: Ambiente Educativo

INDICADOR PROBLEMAS EDESAFIOS

AÇÕES(O QUE FAZER)

RECURSOS(COM O QUE

FAZER)

CRONOGRAMA(QUANDO FAZER)

ENVOLVIDOS(PART. DA AÇÃO) METAS RESULTADOS

ESPERADOS RESPONSÁVEL

Ambiente cooperativo e solidário

Ambiente harmônico

Diálogo para preservar esta harmonia

- Conversar- Ouvir

Quando surgir alguma dificuldade

Toda a comunidade escolar

Participação maciçanas ações escolares

Satisfação e maior envolvimento da comunidade escolar

Comunidade escolar, equipe pedagógica e os docentes

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Satisfação com a escola

Relacionamento interpessoal satisfatório

Diálogo Dialogando entre ambos

Sempre que necessário

Profissionais da educação e alunos

Melhorara as relações interpessoais dos profissionais da educação

Ambiente harmônico e solidário

Direção e equipe pedagógica

Comprometimentoe participação

Ausência dos pais no ambiente escolar

Diálogo para conscientizar sobre a importância da participação de todos

Nas reuniões Durante o ano letivo

Respeito nas relações escolares

Desrespeito aluno/aluno Diálogo, palestras Em grupo Durante o ano letivo

Pais, equipe pedagógica e professores

Conscientizar os pais para uma maior participação dos mesmos no processo ensino-aprendizagem

Mario participação, envolvimento e comprometimento na educação dos filhos

Equipe pedagógica, professores

Combate à discriminação

O trabalho acontececom êxito

Sempre que houver necessidade, tomar medidas cabíveis

Equipe pedagógica,professores e alunos

Valorizar o ser humano com suas diferenças

Que todos respeitem as diferenças

Todos os envolvidosno processo

Disciplina Estabelecer limites na sala de aula

Atendimento individual/grupo

- Palestras com os pais, alunos- Reuniões

Sempre que houver necessidade

Equipe pedagógica,professores, alunos e pais

Estabelecer uma relação de ensino-aprendizagem pro meio da dimensão afetiva

Que a sala de aula seja um ambiente agradável

Professor/aluno

Respeito aos direitos das crianças e dos adolescentes

Parceria Conselho Tutelar e Colégio

Diálogo individual e palestra Durante o ano letivo Família e órgãos

competentes

Que todos os alunos tenham seusdireitos garantidos

Cidadão comprometido

Direção, equipe pedagógica e professores

Dignidade humana Respeito e liberdade garantida

Tratamento igualitário para todos

Conversar individuais e em grupo

Durante o ano letivo Todos os envolvidosno processo

Não por o aluno a situação desumana

Respeito e preservação da imagem

Professor, equipe pedagógica e direção

Dimensão: Ambiente Educativo

INDICADOR PROBLEMAS EDESAFIOS

AÇÕES(O QUE FAZER)

RECURSOS(COM O QUE

FAZER)

CRONOGRAMA(QUANDO FAZER)

ENVOLVIDOS(PART. DA AÇÃO) METAS RESULTADOS

ESPERADOS RESPONSÁVEL

Formação inicial em uma área, e

Não acontece em nosso Colégio

Melhorar a prática ea didática

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atuação em outra (disciplina ministrada/atuação profissional)

Relação teoria-prática na formação inicial exigida para o cargo

Pouca prática nos cursos de graduação

- Orientações no diaa dia- Seguir as instruções

- Pesquisas- Grupos de Estudos

Encontro Pedagógico

Professores e equipe pedagógica

Semana pedagógica como momento de reflexão sobre os desafios da escola (professores e agentes educ. I e II)

Os temas trabalhados são bons mas falta as atividades práticas

Propor atividades práticas que contribuam com o dia a dia em sala deaula

Nas datas previstas no calendário escolar

Direção, equipe pedagógica, NRE, professores

Hora-atividade concentrada

Formação do professor PDE e sua contribuição para a escola

Formação Stricto Sensu e sua reflexão para a escola (professorese agentes educ. I e II)

Equipe Multidisciplinar

As disciplinas desenvolverem atividades que valorizem a cultura afro-brasileira

Adequar o conteúdoà prática em sala deaula

Estudo de texto, orientações Durante o ano letivo

Equipe multidisciplinar, direção, comunidade escolar

Formação em Ação e a prática profissional na escola (professorese agentes educ. I e II)

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