projeto polÍtico pedagÓgico · mas uma proposta para dialogar a respeito da estrutura...
TRANSCRIPT
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
SÃO JOSÉ DAS PALMEIRAS
2018
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
SUMÁRIOI – INTRODUÇÃO.....................................................................................................................5II – IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO............................................6III – HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO................................................................7IV – NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADA..................................................9V – FUNCIONAMENTO E ORGANIZAÇÃO.........................................................................9
5.1 – Períodos, turnos de funcionamento e organização em anos..........................................9VI – CRITÉRIOS DE FORMAÇÃO DE TURMA..................................................................10
6.1 – Constituição de turmas e número de turmas por período............................................10VII – CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR...............................................11
7.1 – Descrição da realidade educacional.............................................................................117.2 – Perfil dos alunos..........................................................................................................137.3 – Perfil dos educadores...................................................................................................197.4 – Perfil dos funcionários.................................................................................................207.5 – Vínculos funcionais.....................................................................................................20
7.5.1 – Quadro de funcionários.......................................................................................217.6 – Resultados educacionais..............................................................................................22
VIII - RELAÇÃO DOS RECURSOS FÍSICOS E MATERIAS...............................................23IX – OBJETIVOS, FUNDAMENTOS, PRINCÍPIOS E CONCEPÇÕES ORIENTADORAS DAS AÇÕES EDUCACIONAIS..............................................................................................24
9.1 – Objetivos.....................................................................................................................249.2 – Fundamentos teóricos..................................................................................................269.3 – Princípios.....................................................................................................................279.4 – Concepções..................................................................................................................29
9.4.1 – Concepção de homem..........................................................................................299.4.2 – Concepção de sociedade......................................................................................309.4.3 – Concepção de mundo...........................................................................................319.4.4 – Concepção de educação.......................................................................................319.4.5 – Concepção de cultura...........................................................................................329.4.6 – Concepção de cidadania......................................................................................329.4.7– Concepção de conhecimento e ensino aprendizagem...........................................339.4.8 – Concepção de alfabetação e letramento...............................................................349.4.9 – Concepção de trabalho e tecnologia....................................................................349.4.10 – Concepção de formação humana integral..........................................................369.4.11 – Concepção educação inclusiva e diversidade....................................................379.4.12 – Concepção de gestão escolar e princípios de gestão.........................................389.4.13 – Concepção de avaliação e recuperação de estudo.............................................399.4.14 – Gênero e diversidade sexual..............................................................................419.4.15 – Programa de combate ao bullying (LE 17.335/2012)........................................429.4.16 – Semana estadual Maria da Penha (LE 18.447/2015).........................................439.4.17 – Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos e Programa Nacional de Direitos Humanos – PNEDH3 (Dec. 7037/2009)...........................................................439.4.18 – Educação Alimentar e Nutricional.....................................................................449.4.19 – Código de Trânsito Brasileiro – Educação para o Trânsito...............................449. 4. 20 – Ensino da música na educação básica.............................................................45
X – CURRÍCULO.....................................................................................................................4510.1 – Concepção de currículo.............................................................................................45
10.1.1 – Ensino Fundamental – Ensino Fundamental de 9 anos.....................................47
2
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
10.1.2 – Ensino Médio.....................................................................................................4710.2 – Flexibilização do currículo........................................................................................48
10.2.1 – Concepção de flexibilização do currículo..........................................................4810.3 – Matriz curricular........................................................................................................49
10.3.1 – Matriz curricular ensino fundamental período matutino...................................4910.3.2 – Matriz curricular ensino fundamental período vespertino.................................5010.3.3 – Matriz curricular ensino médio período matutino.............................................5110.3.4 – Matriz curricular ensino médio período noturno...............................................52
XI – DESAFIOS SOCIOEDUCACIONAIS............................................................................5311.1 – História do Paraná (Lei nº 13381/01)........................................................................5311.2 – História e cultura afro-brasileira, africana e indígena (Lei nº 11645/08)..................5411.3 – Música (lei nº 11.769/08)..........................................................................................5411.4 – Prevenção ao uso indevido de drogas........................................................................5511.5 – Sexualidade humana..................................................................................................5511.6 – Educação ambiental (L. F. nº 9795/99, Dec. 4201/02)..............................................5611.7 – Educação fiscal..........................................................................................................5611.8 – Enfrentamento à violência contra criança e o adolescente........................................5711.9 – Direito das crianças e adolescentes L. F. Nº 11525/07..............................................5711.10 – Educação tributária (Dec. nº 1143/99, portaria nº 413/02)......................................5811.11 – Estatuto do idoso (LF 10.7411/2013) e política de proteção ao idoso (LE 17.858/2013).........................................................................................................................5811.12 – Programa de combate ao bullying (LE 17.335/2012).............................................5911.13 – Semana estadual Maria da Penha (LE 18.447/2015)...............................................5911.14 – Direitos humanos – PNEDH-3 (Decreto 7037/2009)..............................................6011.15 – Educação Alimentar e Nutricional...........................................................................6011.16 – Código de Trânsito Brasileiro – Educação para o Trânsito.....................................61
XII – AVALIAÇÃO...................................................................................................................6112.1 – Conselho de classe.....................................................................................................6312.2 – Pré-conselho..............................................................................................................6512.3 – Promoção...................................................................................................................6512.4 – Classificação..............................................................................................................6612.5 – Reclassificação..........................................................................................................6712.6 – Adaptação/aproveitamento de estudos......................................................................6812.7 – Regime de progressão parcial....................................................................................69
XIII – ATUAÇÃO DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS.........................................................6913.1 – Associação de pais, mestres e funcionários...............................................................6913.2 – Conselho de Classe....................................................................................................7013.3 – Conselho escolar........................................................................................................7113.4 – Grêmio estudantil......................................................................................................71
XIV – PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DE TRANSIÇÃO..................................................7214.1 – Ensino fundamental: anos iniciais e do ensino fundamental anos finais..................7214.2 – Ensino fundamental anos finais e ensino médio.......................................................73
XV – PROPOSTA DA ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE.......................................73XVI – PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DA INSTITUIÇÃO COM A FAMÍLIA E COMUNIDADE.......................................................................................................................74
16.1 – Programa combate a evasão escolar..........................................................................7416.2 – Equipe multidisciplinar.............................................................................................75
XVII – PROPOSTA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL.....................................................76XVIII – PROPOSTA DE INCLUSÃO EDUCACIONAL........................................................77XIX – PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA..........................................................78
3
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
XX – PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO................79...................................................................................................................................................79XXI – PROPOSTA PEDAGÓGICA DA COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA HORÁRIA. .79XXII – ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO...............................................................................80XXIII – PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA..............................................................................81XXIV – PROGRAMAS/PROJETOS.......................................................................................82
24.1 – brigada escolar...........................................................................................................82XXV – ATA DE APROVAÇÃO DO PPP PELO CONSELHO ESCOLAR.............................85XXVI – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................86ANEXOS..................................................................................................................................88ANEXO I – PLANO DE ABANDONO DA BRIGADA ESCOLAR......................................88ANEXO II - PLANO DE AÇÃO EQUIPE MULTIDISCIPLINAR........................................96ANEXO III - PLANO DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO...............................................103ANEXO IV – CALENDÁRIO ESCOLAR............................................................................115ANEXO V - PLANO DE AÇÃO - 2017.................................................................................117
4
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
I – INTRODUÇÃO
Diante da necessidade da melhoria na qualidade de ensino público, temos o
compromisso na formação do cidadão crítico apto a construir uma sociedade mais
igualitária.
Este projeto busca um rumo, uma direção. É um instrumento que tem uma
intenção coletiva, que busca uma articulação ao compromisso sociopolítico e os
interesses reais dos envolvidos “tem compromisso com a formação do cidadão para
um tipo de sociedade”. (Veiga. 2005, p. 13).
Sendo que todo o Projeto Político Pedagógico é necessariamente político ele
possui uma intencionalidade. É ele que indica a direção, o norte, os rumos da
escola. Retrata a cara da escola, sua identidade como é compreendido, por
OLIVEIRA (1990). O projeto pedagógico da escola é por isso mesmo, sempre um
processo inconcluso, uma etapa em direção a uma finalidade que permanece
como horizonte da escola.
Nesse sentido, Projeto Político Pedagógico é práxis, ou seja, ação humana
transformadora, resultado de um planejamento dialógico, resistência e alternativa
ao projeto de escola e de sociedade burocrático, centralizado e descendente. Ele
é movimento de ação - reflexão - ação, que enfatiza o grau de influência que as
decisões tomadas na escola exercem nos demais níveis educacionais. Segundo
VASCONCELOS (1995) ele é a sistematização, nunca definida, de um processo
de planejamento participativo, que defini a intencionalidade da ação educativa,
nesse sentido, constitui-se numa construção coletiva de conhecimento, como
elemento de integração da atividade prática da escola no processo de
transformação da realidade.
’’O projeto é justamente um instrumento teórico – metodológico quevisa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano da escola, só que deuma forma refletida, consciente, sistematizada, orgânica, cientifica. E,o que é essencial, participativa. È uma metodologia de trabalho quepossibilita ressignificar a ação de todos os agentes da escola”.(VASCONCELOS, 1995,143).
Estabelecendo dentro de suas metas, a proposta de um documento que
viesse avaliar, discutir e aprofundar todo o sistema educacional do Colégio. A
5
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
intenção deste documento é fundamentalmente, retomar o exercício da discussão
encaminhamento coletivo, no nível do processo ensino-aprendizagem. Sendo que
o Projeto Político Pedagógico pode oferecer a todos aqueles que estão direta ou
indiretamente ligados a este educandário uma visão da realidade educacional do
Colégio São José, constituindo um referencial de qualidade para a fundamentação
pedagógica na Educação do Ensino Fundamental e Médio. Por sua natureza
aberta, configura uma proposta flexível a ser concretizada nas decisões dos
projetos educacionais empreendidos no Colégio. As metas aqui propostas se
efetivarão em parceria com toda a comunidade escolar e com real
comprometimento dos profissionais que a elaboraram.
Desta forma não pretende ser um manual para o corpo docente do Colégio,
mas uma proposta para dialogar a respeito da estrutura educacional, dos
conteúdos e da metodologia deste educandário, bem como ter claro seus fins e
objetivos.
Consciente de que esta proposta é uma das grandes responsáveis pelo bom
desempenho do corpo docente e pelo alcance dos objetivos a que a escola se
propõe, procura abordar toda a ação escolar segundo as necessidades e as
oportunidades surgidas no processo ensino-aprendizagem.
O planejamento das atividades escolares é uma necessidade imperiosa,
tendo em vista atingir os resultados da ação educacional previstas na legislação
em vigor e especificamente, na LDB 9394/96. Dessa maneira, as atividades
escolares devem ser objeto de reflexão por parte do coletivo da escola, incluída a
comunidade e os próprios alunos.
A construção deste projeto contou com o coletivo de todos os educadores
(Direção, Equipe Pedagógica, Professores, Agentes Educacionais I e II) da escola
através de reuniões de grupos e todo colegiado e da comunidade escolar,
educando e seus familiares.
II – IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Endereço Rua Francisco Ângelo, 1020 – Centro
6
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
CEP 85.898-000
Fone/Fax (0xx45) 3259-1233
E-mail: [email protected]
Site: www.skysaojosedaspalmeiras.seed.pr.gov.br
Município São José das Palmeiras – PR.
Entidade Mantenedora Governo do Estado do Paraná
Cursos: Ensino Fundamental – 6º a 9º Ano.
Ensino Médio
Turnos: Matutino, vespertino e noturno
Ensino Fundamental:
Autorização de Funcionamento Resolução: n.º 05/1981
DOE 03/09/81
Reconhecimento: Resolução: 3041/13 04/07/2013 (em análise)
Ensino Médio:
Autorização de Funcionamento Resolução: n.º 2320/1997 de 24/07/97
Reconhecimento Res.: n.º 2121/13de 02/05/2013 (em análise)
III – HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
O atual Colégio Estadual São José – Ensino Fundamental e Médio, antigo
Ginásio Estadual Graciliano Ramos – Extensão (com sede em Santa Helena), iniciou
suas atividades no dia 17 de fevereiro de 1975. A implantação deu-se devido às
grandes dificuldades encontradas pelos alunos que, ao concluírem a antiga 4ª série,
tinham que se deslocar a outras localidades para continuarem os estudos, portanto,
a formação de um colégio de 5ª a 8ª série era de muita importância a toda
comunidades São Joseliense.
Inicialmente a escola funcionou num antigo prédio de madeira, em condições
precárias, enfrentando situações como: espaço físico insuficiente, falta de energia
elétrica, de água tratada, de sanitários, de zeladoras e até de materiais didáticos
7
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
como giz e materiais para controle de notas, como relata o professor João Fontes,
um dos primeiros educadores da escola, em entrevista concedida.
Outros fatores que dificultaram muito os trabalhos iniciais da escola foram as
péssimas condições das estradas que ligavam a cidade a outros municípios o que
impossibilitava, muitas vezes, a comunicação com a sede e a aquisição de materiais
e utensílios necessários aos alunos e professores. E, para dificultar ainda mais a
vida dos professores, seus salários eram pagos com muito atraso (somente a partir
de setembro obrigando-os a darem aulas também no colégio primário).
O corpo docente da escola era formado pelos seguintes professores: Antônio
Martins Campos, que também exercia o cargo de diretor, João José Fontes, Sílvia
da Silva Fontes, Odília Ana Sabadin, Maura Monteiro Teixeira, Tereza Alves e Helena
Alves Matos. No início contou com dois grupos sendo: seis turmas de 5ª séries (com
197 alunos) e 1 turma de 6ª série (com 30 alunos que já haviam iniciado o curso em
colégios da região).
Nesta época existiam apenas dois professores formados no colégio, sendo
eles João José Fontes e Sílvia da Silva Fontes, havendo, portanto, uma grande
necessidade de se trazer profissionais habilitados para o município, o que, na
verdade não aconteceu, sendo o que a maioria dos professores trabalhava no
Colégio provisoriamente, até encontrarem outro emprego.
Segundo o relato dos professores João e Sílvia, os professores não eram
vistos com bons olhos pela comunidade naquela época, pois recebiam pouco e
geralmente atrasavam no pagamento de suas contas. Os alunos na maioria da
vezes eram os que proporcionava bons resultados e ânimo aos professores.
Apesar das grandes dificuldades eram realizadas, constantemente,
exposições de trabalhos, feiras de ciências, desfiles de sete de setembro (inclusive
com os ensaios sendo realizados á noite, ou em qualquer hora vaga, o não
comparecimento ao desfile ou a falta de uniforme resultava em suspensão aos
alunos), festivais da canção, torneios nos finais de semana para a diversão da
comunidade, bailes de debutantes, festas juninas, fora as constantes festinhas de
aniversário.
Nos anos de 1975 e 1976, alguns fatos foram de grande importância à escola
e a comunidade em geral, são eles: A construção de uma cerca de madeira em volta
escola, servindo para demarcar claramente a área escolar. Outro fator bastante
8
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
significativo foi à chegada da energia elétrica, que até aquele momento vinha de um
motor, que mal dava conta de fornecer energia para o consumo, pertencente ao
hospital do Dr. Gregório de Almeida. Esse fato possibilitou o funcionamento do curso
noturno regular e mais tarde a implantação do Mobral.
Os professores exerciam outras funções como auxiliares na secretaria e na
administração da escola, trabalhos estes não remunerados. Além do mais, toda
documentação dos alunos, matrículas, cadernetas, horários e distribuição de aulas,
era enviado a Santa Helena e de lá para o núcleo de ensino em Foz do Iguaçu, o
que dificultava muito o andamento do colégio.
Com a resolução nº 05/81 de 03 de agosto de 1981, o estabelecimento é
autorizado para o seu funcionamento. O reconhecimento do mesmo foi pela
resolução nº 951/84 no dia 03/04/84. Neste mesmo dia pela mesma resolução o
curso fundamental foi reconhecido com o nome Colégio Estadual São José – Ensino
de 1º Grau. No ano de 1991, é criado o curso de Magistério passando a se
denominar Colégio Estadual São José - Ensino de 1º e 2º graus. O curso do
Magistério foi reconhecido no ano de 1997, com a resolução 3066/97. Neste mesmo
ano é dada a autorização para a implantação do curso de Educação Geral com o
parecer nº 2320/97.
O Colégio Estadual São José - Ensino Fundamental e Médio, funciona com
estrutura própria, contendo 4 blocos em funcionamento, tendo uma média de 2.099
m², conta com 380 alunos matriculados no Ensino Fundamental e Médio. Os
recursos que são destinados para manutenção do Colégio, vêm de entidades, como:
APMF, Associação de Pais, Mestres e Funcionários, com promoções, tendo recursos
da Área Federal e Estadual (Dinheiro Direto na Escola, Fundo Rotativo).
IV – NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADA- Ensino Fundamental (6º ao 9º ano)
- Ensino Médio (1ª a 3ª Série)
V – FUNCIONAMENTO E ORGANIZAÇÃO5.1 – Períodos, turnos de funcionamento e organização em anos
9
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
O Colégio Estadual São José Ensino Fundamental e Médio, atende nos três
períodos: manhã, tarde e noite; com trezentos e oitenta (363) alunos no Ensino
Fundamental e Ensino Médio, sendo duzentos e quarenta e oito (228) alunos no
Ensino Fundamental e cento e trinta e dois (135) alunos no Ensino Médio,
atendendo nos períodos da manhã e tarde o Ensino Fundamental de 6º ao 9º ano
e períodos da manhã e noite o Ensino Médio. As aulas têm duração de 50
minutos.
Horário de entrada e saída das aulas nos diferentes períodos
Matutino Vespertino Noturno
Entrada 07:30 h 13:10 h 19:00 h
1ª Aula 07:30 h 13:10 h 19:00 h
2ª Aula 08:20 h 14:00 h 19:50 h
3ª Aula 09:10 h 14:50 h 20:40 h
Intervalo 10:00 h 15:40h 21:30 h
4ª Aula 10:10 h 15:50 h 21:40 h
5ª Aula 11:00 h 16:40 h 22:30 h
Saída 11:50 h 17:30 h 23:20 h
VI – CRITÉRIOS DE FORMAÇÃO DE TURMA6.1 – Constituição de turmas e número de turmas por período
O Colégio Estadual São José possui 19 turmas divididas conforme a tabela
que segue:
Nº de turmas Turno Ano Organização Nº de alunos
01 matutino 6º A 26
01 vespertino 6º B 27
01 matutino 7º A 32
01 vespertino 7º B 24
01 matutino 8º A 28
01 vespertino 8º B 30
01 matutino 9º A 28
01 vespertino 9º B 25
10
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
01 matutino 1º A 40
01 noturno 1º B 37
01 matutino 2º A 23
01 noturno 2º B 16
01 matutino 3º A 10
01 noturno 3º B 09
VII – CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR 7.1 – Descrição da realidade educacional
Vários motivos podem apontar para os rumos ou a realidade educacional que
educação brasileira trilha na atualidade, sendo um tema que está sempre na
berlinda, onde cada governo quer deixar sua marca. Talvez o grande entrave à
educação no Brasil esteja, no baixo nível socioeconômico da população,
reproduzindo o círculo de pobreza, marginalização e exclusão social. Outra
fragilidade estará nos métodos deficientes e deficitários, incapazes de penetrar num
mundo estudantil desmotivado, desconjunturado e extrair dele potencialidades
afloradas.
Ao propor uma reflexão sobre a educação brasileira, vale lembrar que só em
meados do século XX o processo de expansão da escolarização básica no país
começou, e que o seu crescimento, em termos de rede pública de ensino, se deu no
fim dos anos 1970 e início dos anos 1980. Com isso posto, podemos nos voltar aos
dados nacionais:O Brasil ocupa o 53º lugar em educação, entre 65 países avaliados
(PISA). Mesmo com o programa social que incentivou a matrícula de 98% de
crianças entre 6 e 12 anos, 731 mil crianças ainda estão fora da escola (IBGE). O
analfabetismo funcional de pessoas entre 15 e 64 anos foi registrado em 28% no
ano de 2009 (IBOPE); 34% dos alunos que chegam ao 5º ano de escolarização
ainda não conseguem ler (Todos pela Educação); 20% dos jovens que concluem o
ensino fundamental, e que moram nas grandes cidades, não dominam o uso da
leitura e da escrita (Todos pela Educação). Professores recebem menos que o piso
salarial (et. al., na mídia).
Pensando no Paraná grande estado, uma potência rural e industrial que cada
11
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
vez mais, vem se destacando no mercado nacional e por que não mencionarmos no
mercado internacional, no que diz respeito à educação vem fazendo muito pela
apropriação do conhecimento de sua população, vários programas e investimentos
públicos foram e estão sendo feitos.
É importante destacarmos o recente embate e momento de reivindicações
que marca história da educação paranaense, entre avanços e retrocessos no
permanente trabalho de organização.
Apresentamos o município de São José das Palmeiras, que teve seu início na
década de 60 (sessenta), os primeiros colonizadores vieram da região norte do
estado e de outros estados da federação, para o cultivo de café. Houve também
interesse pela cultura de hortelã, mas a geada em 1975 praticamente a erradicou a
cultura. O cultivo do algodão tomou espaço, o que levou a região novamente quase
que totalmente para a monocultura do algodão, e outro ponto favorável a isto foi a
alta produtividade conseguida com esta cultura e a sobra de mão de obra da época
que estava saindo da monocultura do café, esta tendência persistiu até
recentemente, sendo que área de cultura do algodão nunca foi inferior a 50% da
área total do município.
Recentemente, observou-se uma crescente mudança na estrutura fundiária
do município de São José das Palmeiras, devido a sua topografia bastante
acentuada e os baixos preços das terras, pequenos produtores venderam suas
terras para a formação de maiores áreas de pastagem, as quais atingem 50% da
área total do município.
Podemos verificar a difícil reversão desta tendência, já que os pequenos
produtores não têm como custear investimentos e uso de tecnologias, possuindo
terras com pequena fertilidade, resta aos mesmos a opção de vender as suas
pequenas propriedades e procurar novas fronteiras agrícolas ou mesmo morar na
zona urbana do município e procurar trabalho em municípios vizinhos.
Ocorre que estas mudanças na agricultura e economia, atingem de forma
direta a educação, a população decresceu em grande escala, fazendo diminuir o
número de alunos. A oferta de cursos técnicos foi extinta, bem como diminuiu o
número de profissionais e professores que trabalhavam no Colégio.
Atualmente, o município conta com uma população aproximada de 3.800
habitantes, sendo que mais de 70 % destes tem sua residência na zona urbana. A
12
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
oferta de empregos dentro do município é muito restrita, o que os obriga a migrarem
a outros municípios. Assim, os pais dos alunos passam maior parte do tempo fora de
suas casas, trabalhando, disponibilizando pouco tempo para atenção aos filhos.
Outrossim, percebe-se que muitos dos alunos trabalha fora, para de algum modo
colaborar com o orçamento da família.
7.2 – Perfil dos alunos
Ser aluno é ser o sujeito principal do processo educativo, agente de
integração e transformação social, presente, criativo, responsável, reflexivo. Capaz
de conviver com serenidade, participação no desenvolvimento e aperfeiçoamento do
meio em que vive.
Um educando protagonista do processo ensino – aprendizagem,
posicionando - se com clareza e objetividade, capaz de interferir, questionar, ousar
sugerindo melhoria contínua na sua cidadania.
Posto isso, foi elaborado questionário e enviado aos pais e alunos, para
ampliar o conhecimento da realidade da comunidade escolar e, dessa forma
adequar o planejamento para promover e alcançar os objetivos referentes ao
processo ensino e aprendizagem.
A seguir apresenta-se o perfil socioeconômico, histórico e cultural da
comunidade escolar:
13
39,26%
14,07%
42,96%
3,70%
Que cor você auto declara-se
BrancaPretaPardaAmarela
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
14
88,30%
11,70%
Quanto ao trabalho do pai
EmpregadoDesempregado
7,74%
28,39%
35,16%
20,65%
8,06%
Quantas pessoas moram na casa
2 pessoas3 pessoas4 pessoas5 pessoas6 pessoas ou mais
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
15
3,68%
37,87%
11,40% 17,65%
23,16%4,41%
1,84%
Escolaridade do pai
AnalfabetoEnsino Fundamental Incomple-toEnsino Fundamental CompletoEnsino Médio IncompletoEnsino Médio CompletoFaculdadeEspecialização
63,16%
36,84%
Quanto ao trabalho da mãe
EmpregadaDesempregada
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
16
1,24%
22,30%
16,64%
8,50%
51,33%
Aparelhos de informática que possuem em casa
Não possuiComputadorNotebookTabletCelular
3,62%34,87%
9,21% 16,12%
22,37%
8,55%
5,26%
Escolaridade da mãe
AnalfabetaEnsino Fundamental Incomple-toEnsino Fundamental CompletoEnsino Médio IncompletoEnsino Médio CompletoFaculdadeEspecialização
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
17
38,13%
40,80%
4,35%
14,21%
2,51%
Quanto a participação em redes sociais
FacebookWhatsappTwitterInstagramNão acesso
76,19%
17,56%
1,19%
5,06%
Onde você acessa internet
Em casaNos parentes e amigosNa Lan HouseNão acesso
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
18
47,92%
11,82%
3,51%
4,47%
32,27%
Quanto tempo por dia você lê
01 hora02 horas03 horasMais de 03 horasNão faço leitura
21,57%
18,30%
11,76%
48,37%
Quanto tempo diariamente você passa acessando a internet
01 hora02 horas03 horas04 horas ou mais
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
7.3 – Perfil dos educadores
O educador deve atuar como mediador do conhecimento de forma que os
alunos adquiram o senso crítico em interação com os saberes escolares,
participando ativamente de sua prática social interagindo como sujeito pensante.
Tendo consciência de que ensinar não é apenas transferir conhecimento, mas
sim possibilitar a construção do mesmo. O docente precisa assumir o seu
compromisso e encarar o caminho do aprender a ensinar.
Os professores que lecionam no colégio, atuam na sua área de graduação,
sendo na grande maioria, moradores do município de São José das Palmeiras e de
Santa Helena, divididos em efetivos (QPM) e também há alguns que participam do
Processo Seletivo Simplificado (PSS).
O grupo de professores é participativo, interativo e comprometido,
apresentando um bom relacionamento, um espírito de harmonia e cooperação onde
todos sempre se envolvem trocando experiências nos projetos realizados pelo
estabelecimento em prol do educando.
19
4,01%3,77%
1,89%
6,84%
7,31%
17,22%
13,44%
45,52%
Qual disciplina você tem mais dificuldade
ArteCiênciasEducação FísicaGeografiaHistóriaLíngua InglesaLíngua PortuguesaMatemática
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
7.4 – Perfil dos funcionários
Os funcionários que exercem práticas educativas interferem diretamente e
indiretamente na vida do aluno, possuem a nomeação de educador, dessa forma
cada um em sua função exerce percentual de contribuição no processo educativo,
assim todos devem ter atitudes de exemplos positivo aos educandos, contribuindo
assim para uma melhoria nas condições socioeducativo dentro do ambiente escolar.
O colégio não funciona isoladamente, desta forma todos os funcionários tem
sua função e cada um deve colaborar para atingir uma construção coletiva,
participando na elaboração dos projetos e também nas decisões internas, primando
pelos princípios da gestão democrática.
7.5 – Vínculos funcionais
O Colégio Estadual São José conta com a carga horária de 40 horas
semanais para direção. Há demanda de 60 horas para professores pedagogos,
distribuídas em 20 horas matutinas, 20 horas vespertinas e 20 horas noturnas.
Para ministrar as diferentes disciplinas do Ensino Fundamental (6º ao 9º) e
Ensino Médio nas turmas distribuídas em 03 períodos, a escola possui 26
professores habilitados nas respectivas áreas de atuação, sendo a maioria
especialistas.
363 Discentes
20 Docentes
05 Agentes Educacional I
05 Agentes Educacional II
03 Pedagogas
01 Diretora
20
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
7.5.1 – Quadro de funcionários
NOME VINCULO FUNÇÃO FORMAÇÃO
Rosane Cristina BrunoBaumgart QPM Diretora Matemática e
Ciências
Jonas Rossato QFEB Secretário Educação Física
Adélia Aparecida da Silva QPM Professora Filosofia
Alessandra Balsan QPM Pedagoga Pedagogia
Alice Soares Paranhos daSilva QPM Professora Língua Portuguesa
Andréia Zaparte QPM Professora História
Denise Franco de Oliveira PSS Professora Interprete – Libras
Edson Fernando Pinheiro QPM Professor Química
Gilmar Baumgart QPM Professor Física/Matemática
Lucilene AparecidaSpielmann Schnorr QPM Professora Língua Portuguesa
Luciana Regina ValentinaPianta QPM Professora Arte
Luiz Carlos Brisqueleal QPM Professor Biologia/Ciências
Maria Lucia Geniaki Tegoni QPM Readaptada Língua EstrangeiraModerna – Inglês
Marina Fernandes Marques QPM Professora Ciências
Marcelo Batista Maia QPM Professor Matemática
Noeli de Fátima Heineck PSS Professor Geografia
Pedro Luiz Schnorr QPM Professor História
Rosangela AparecidaBorovicz PSS Professora Língua Estrangeira
Moderna – Inglês
Silvana Aparecida de OliveiraFelten PSS Pedagoga Pedagogia
21
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
Sonia Oracilio Duarte QPM Professora Sociologia
Stefane Ramone NoroSchneider QPM Pedagoga Pedagogia
Adilson Rosa de Oliveira QFEB Agente II Educação Física
Eliane Gonçalves de SouzaDechotti QFEB Agente II História
Inacio Steffen QFEB Agente II Matemática
Mirian Sirlei SchaurichMarques QFEB Agente II Pedagogia
Erica Hoelscher QFEB Agente I Ens. Médio
Ieda Maria cardoso QFEB Agente I Ens. Médio
Jacinta Teresinha Ceretta ParanáEducação Agente I Ens. Fundamental
Lourdes D'Ambros deAndrade QFEB Agente I Ens. Médio
Sergio Reginaldo Guedes QFEB Agente l Ens. Médio
7.6 – Resultados educacionais
Quanto aos dados estatísticos da aprovação, aprovação por conselho de
classe, reprovação, abandono, o Colégio Estadual São José, no ano de 2016,
apresentou os seguintes dados:
Ano/turma Aprovação Aprovação por
Conselho de
Classe
Reprovação Abandono
6 º ano 77,78% 25,00% 13,89% 8,33%7 º ano 85,14% 19,05% 5,41% 9,46%8 º ano 91,40% 4,71% 3,23% 5,38%9 º ano 89,06% 17,54% 7,81% 3,13%1º ano 51,52% 11,76% 15,15% 33,33%2º ano 92,16 % 12,77% 0,00% 7,84%3º ano 84,85 % 10,71% 6,06% 9,09%
22
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
Quanto à distorção idade/ano o Colégio Estadual São José, no ano de 2016,
apresentou os seguintes dados:
Turma/ano Porcentagem de distorção
6º ano 33%
7º ano 37%
8º ano 21%
9º ano 27%
1º ano 58 %
2º ano 30%
3º ano 29%
VIII - RELAÇÃO DOS RECURSOS FÍSICOS E MATERIAS
O Colégio Estadual São José – Ensino Fundamental e Médio possui o
seguinte espaço físico e recursos:
12 salas de aula;
01 secretaria;
01 sala de direção e direção auxiliar;
01 sala da equipe pedagógica;
01 sala de professores;
01 depósito de merendas;
01 cozinha;
03 banheiros professores e funcionários;
03 banheiros alunos;
01 laboratório (química, física e biologia);
23
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
01 biblioteca;
01 quadra polivalente com cobertura;
01 laboratório de informática Paraná Digital com 18 terminais e um servidor;
02 antenas parabólicas;
11 televisores;
09 DVD;
01 retro projetor;
01 computador para utilização dos professores;
02 computadores para a biblioteca;
02 computadores para a secretaria;
01 notebook para a direção;
01 notebook para equipe pedagógica;
01 mimeógrafo;
01 caixa amplificada de som;
04 microscópios;
Acervo bibliográfico de 8.646 livros;
01 impressora Epson colorida;
01 impressora Samsung;
IX – OBJETIVOS, FUNDAMENTOS, PRINCÍPIOS E CONCEPÇÕES ORIENTADORAS DAS AÇÕES EDUCACIONAIS
9.1 – Objetivos
Compreender a cidadania como participação social e política, assim como
24
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais adotando, no dia a dia,
atitudes de solidariedade, cooperação, repúdio às injustiças, respeitando o outro e
exigindo para si o mesmo respeito.
Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes
situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar
decisões coletivas.
As Diretrizes e Bases da Educação Nacional lei nº 9394/96 prevê como
objetivos primordiais para educação no Ensino Fundamental:
Desenvolver a capacidade de aprendizagem para a conquista de
conhecimentos e Habilidades e a formação de atitudes e valores.
Fortalecer os vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca.
Desenvolver a capacidade de aprender, com base no domínio da leitura da
escrita e do cálculo.
Respeito às diversidades culturais, regionais, étnicos, religiosas e politicas
que atravessam uma sociedade múltipla, estratificada e complexa, onde a
educação possa atuar, decisivamente no processo de construção da
cidadania, tendo como meta o ideal de uma crescente igualdade dos direitos
entre os cidadãos, baseando nos princípios democráticos.
Reconhecimento da identidade pessoal dos alunos, professores e outros
profissionais, como também reconhecimento da identidade de cada unidade
escolar e de seus respectivos sistemas de ensino.
Reconhecer que as aprendizagens são constituídas na interação entre os
processos de conhecimento, linguagem e afetivos, como consequência das
relações entre as distintas identidades dos vários participantes do ambiente
escolar, expressas através de múltiplas formas de diálogo que devem
contribuir para a construção de identidades afirmativas, persistentes e
capazes de protagonizar ações solidárias e autônomas de construção de
conhecimentos e valores indispensáveis à vida cidadã.
25
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
O Parecer 15/98 de 01/06/1998 do Ensino Médio, etapa final da educação
básica (LDB 9394/96) explica como objetivos:
A consolidação e aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino
Fundamental, possibilitando o prosseguimento dos estudos.
A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para
continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a
novas condições ou aperfeiçoamentos posteriores.
O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a forma ética
e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento critico.
A compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos
produtivos, relacionados a teoria e a prática, no ensino de cada disciplina.
Desenvolvimento da estética da sensibilidade estimulando a criatividade, o
espírito inventivo, a curiosidade pelo inusitado e desenvolvimento da
afetividade.
Desenvolver a ética da identidade através de um processo de construção e
reconhecimento dos direitos à igualdade.
9.2 – Fundamentos teóricos
Em suas singularidades, os sujeitos da Educação Básica, nos diferentes
ciclos do desenvolvimento, neste Colégio Ensino Fundamental - anos finais e Ensino
Médio são ativos, social e culturalmente, porque aprendem e interagem; são
cidadãos de direito e deveres em construção; copartícipes do processo de produção
da cultura, ciência, esporte e arte, compartilhando saberes, ao longo de seu
desenvolvimento físico, cognitivo, socioafetivo, emocional, tanto do ponto de vista
ético, quanto político e estético, na sua relação com a escola, com a família e com a
sociedade em movimento.
Para autores como Orso (2009), a educação se constitui num dos principais
bens da humanidade. Por ela, as gerações vão legando, umas às outras, as expe-
26
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
riências, os conhecimentos, a cultura acumulada ao longo da história, permitindo
tanto o acesso ao saber sistematizado, como a produção de bens necessários à sa-
tisfação das necessidades humanas.
Por ser histórica, a educação não se faz sempre da mesma forma em todas
as épocas e em todas as sociedades. Ela se faz de acordo com as condições possí-
veis em cada momento do processo de desenvolvimento social, histórico, cultural e
econômico, ou seja, fazer educação pressupõe pensá-la e fazê-la numa perspectiva
político-pedagógica. Isso significa compreender que a educação não é um trabalho
que se executa meramente no interior de uma sala de aula, de uma escola, limitado
à relação educador-educando. O ato pedagógico não é neutro: carrega implicações
sociais, está marcado pela prática de todos os envolvidos no processo educativo e é
mediado por relações sócio-históricas.
9.3 – Princípios
O Colégio Estadual São José concebe o processo educativo centrado no
aluno e na sua realidade pessoal e contextual, transformando o ambiente escolar em
espaço de ideias inovadoras, estabelecendo entre professores, família e
comunidade um trabalho integrado, gerador de mudanças, através de estratégias
que focalizam a ação do aluno a interatividade, a produtividade, o prazer e a
incorporação tecnológica, com processos avaliativos coerentes com os princípios
estéticos, políticos e éticos, levando ao desenvolvimento de um cidadão
democrático, social e produtor de cultura, capaz de lutar pelos seus direitos e
transformar a sociedade.
Os alunos que frequentam esta instituição são na maioria, filhos de pais
trabalhadores rurais, domésticas, diaristas, trabalhadores braçais, tendo uma baixa
renda mensal, que convivem com a instabilidade econômica, social e cultural, com
valores morais, religiosos e intelectuais, compatíveis com a época em que estamos
vivendo.
Considerando a realidade concreta do aluno, dentro de uma vida
contextualizada, o Colégio busca proporcionar uma educação para o longo da vida
27
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
do educando, sendo uma aprendizagem significativa construindo o saber científico
de forma epistemológica.
Contemplando os princípios éticos, de justiça, solidariedade, liberdade e
autonomia, respeito à dignidade da pessoa humana e compromisso com a
promoção do bem de todos, contribuindo para eliminar os preconceitos e
discriminação. Reconhecendo os direitos e deveres de cidadania, respeito
ao bem comum, preservação do regime democrático, recursos ambientais, a busca
da equidade no acesso à educação, saúde, trabalho, bens culturais, mesmo frente à
diferentes necessidades e desigualdades. Cultivando a sensibilidade juntamente
com a racionalidade, enriquecendo as manifestações culturais construindo
identidade plural e solidária.
Conforme expresso na LDB 9394/96, artigos 32 e 35 são esperados nas
etapas do Ensino Fundamental e Médio:
Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos,
gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo
a formação básica do cidadão, mediante: (Redação dada pela Lei nº 11.274, de
2006).
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meiosbásicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, datecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista aaquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes evalores;
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedadehumana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
§ 1º É facultado aos sistemas de ensino desdobrar o ensino fundamentalem ciclos.
§ 2º Os estabelecimentos que utilizam progressão regular por série podemadotar no ensino fundamental o regime de progressão continuada, semprejuízo da avaliação do processo de ensino-aprendizagem, observadas asnormas do respectivo sistema de ensino.
§ 3º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa,assegurada às comunidades indígenas a utilização de suas línguasmaternas e processos próprios de aprendizagem.
§ 4º O ensino fundamental será presencial, sendo o ensino a distânciautilizado como complementação da aprendizagem ou em situaçõesemergenciais.
28
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
§ 5º O currículo do ensino fundamental incluirá, obrigatoriamente, conteúdoque trate dos direitos das crianças e dos adolescentes, tendo como diretriz aLei no 8.069, de 13 de julho de 1990, que institui o Estatuto da Criança e doAdolescente, observada a produção e distribuição de material didáticoadequado. (Incluído pela Lei nº 11.525, de 2007).
§ 6º O estudo sobre os símbolos nacionais será incluído como tematransversal nos currículos do ensino fundamental. (Incluído pela Lei nº12.472, de 2011).
No Brasil, o Ensino Médio tem a duração mínima de 3 anos. A finalidade do
Ensino Médio, segundo a LDB 9394/96, em seu artigo 35º, é a seguinte:
I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos noensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, paracontinuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidadea novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo aformação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e dopensamento critico;
IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processosprodutivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cadadisciplina.
Diante disso, a gestão desenvolvida no Colégio ocorre de maneira que todos
os segmentos estejam envolvidos com os encaminhamentos, de forma democrática,
centrados no objetivo único: desenvolver com sucesso o processo ensino-
aprendizagem, proporcionando condições para desenvolvermos cidadãos
conscientes.
9.4 – Concepções
9.4.1 – Concepção de homem
O homem, na perspectiva da escolarização, possui os elementos definidos
pela sua essência e pelos seus atos e ações. Os elementos da essencialidade
humana e suas posturas serão desenvolvidos no processo de escolarização,
visando efetivá-los, integrá-los e consolidá-los, através da comparação e análise
constantes, reflexão sobre as relações existentes e possíveis, procurando, com
29
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
serenidade, formas de interferência consciente, participativa e cidadã na sociedade.
Sendo o homem, o objeto, o meio e fim da educação, caracterizando-se por
seu envolvimento contínuo ao longo de toda a existência e pela busca em conhecer-
se a si mesmo, com isso tornando-se alvo do conhecimento humano, pois conhecer
para o homem é uma questão de sobrevivência.
Diante desta realidade, cabe à escola auxiliar na formação de um ser
dinâmico, que possa descobrir e evoluir enquanto cresce, estando em constante
mudança. Para tanto, deve conhecer e vivenciar seus direitos e deveres, Ter clareza
e segurança, por isso faz-se necessário dar-lhes oportunidade e espaço para o
desenvolvimento do senso crítico, pois será graças a essa consciência, que o
mesmo assumirá cada vez mais o papel de sujeito, escolhendo e decidindo com
liberdade.
9.4.2 – Concepção de sociedade
A sociedade é a mediadora do saber e da educação presente no trabalho
concreto dos homens, que criam novas possibilidades de cultura e do agir social a
partir das contradições sugeridas pelo processo de transformação da base
econômica. Segundo Demerval Saviani, o entendimento do modo como funciona a
sociedade não pode se limitar às aparências. É necessário compreender as leis que
regem o desenvolvimento da sociedade. A sociedade é o espaço intelectual e afetivo
da vida existente num determinado meio físico e precisa recriar-se, continuamente,
através da ação transformadora dos homens que a integram.
Nessa transformação, os valores de democracia, justiça, igualdade social e
solidariedade, que são seus aspectos fundamentais, precisam ser reinventados a
cada dia, de forma responsável, por todos os homens, tornando-os vivos,
significativos e reais. A sociedade na respectiva atual precisa partir da realidade do
aluno, sem desvinculá-lo do contexto social que está inserido, o professor que atua
em uma determinada escola precisa observar sua realidade, a do grupo maior de
professores que sem dúvida é o que tem maior influência. Partindo do que foi
discutido ver qual paradigma será o melhor. Fica claro a luta por uma sociedade
30
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
comprometida com todas as classes e engajada com os objetivos da escola,
comprometendo-se com as novas propostas.
9.4.3 – Concepção de mundo
A concepção de mundo é constituída por conhecimentos e posicionamentos
valorativos acerca da vida da sociedade, da natureza, das pessoas e das relações
entre todos os aspectos.
A concepção de mundo é simultaneamente individual e coletiva, ela possui
características singulares que correspondem as singularidades da vida de cada
individual, sem deixar de ser constituída coletivamente.
9.4.4 – Concepção de educação
A escola pública deve assegurar para o educando um espaço físico de boa
qualidade e adequado para atender todos os alunos, professores formados e
habilitados, livros didáticos, merenda escolar, bem como o acesso às informações
necessárias para uma boa educação escolar.
Para Perrenoud (1999), a Escola deve modificar-se para oferecer aos alunos
as ferramentas necessárias para que estes tenham um desenvolvimento humano e
profissional satisfatório, sendo capazes de atuar positivamente na sociedade em que
estão inseridos.
A este respeito, segundo Perrenoud:
A Escola deve oferecer situações escolares que favorecem a formação deesquemas de ações e de interações relativamente estáveis e que, por umlado, possam ser transpostas para outras situações comparáveis, fora daescola ou após a escolaridade (1995, p.32)
Conforme o autor, uma educação por competências começa a ser construída
quando a escola assume que os conteúdos disciplinares devem fazer, antes de tudo,
sentido para seus alunos. Nesta perspectiva, Perrenoud (1999) aponta para a
31
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
necessidade de construir competências dentro das disciplinas escolares, ou seja,
criar situações-problema que tenham relação com situações e práticas sociais,
vivenciadas pelos alunos.
9.4.5 – Concepção de cultura
Cultura por sua vez, refere-se a toda a produção humana que se constrói a
partir das inter-relações do ser humano com a natureza, com o outro e consigo
mesmo. Esta ação essencialmente humana e intencional é realizada a partir do
trabalho, através do qual o homem se humaniza e humaniza a própria a natureza.
A cultura exprime as variadas formas pelas quais os homens estabelecem
relações entre si e com a natureza, como constroem abrigos para se proteger das
intempéries, como organizam suas leis, costumes e punições, como se alimentam,
casam e têm filhos, como concebem o sagrado e como se comportam diante da
morte.
Assim, todo conhecimento, na medida em que se constitui num sistema de
significação, é cultural.
A cultura é uma das principais características humanas, pois somente o homem
tem a capacidade de desenvolver culturas, distinguindo-se dessa forma de outros
seres.
9.4.6 – Concepção de cidadania
Concebemos cidadania por ações coletivas que busquem favorecer a
aquisição do conhecimento pelo povo, para que de posse do conhecimento científico
e de informações sobre seus direitos e deveres, os homens tenham a consciência
modificada de modo que possam fazer valer seus direitos.
É necessário a tomada e consciência do papel da educação e as mudanças
postas ao Colégio, enquanto instituição que trabalha com a educação formal, na
construção da cidadania.
32
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
A cidadania esteve e está em permanente construção sendo que é um
referencial de conquista da humanidade, através daqueles que sempre lutam por
mais direitos, maior liberdade, melhores garantias individuais e coletivas, e não se
conformam frente às dominações arrogantes, seja do próprio Estado ou de outras
instituições ou pessoas que não desistem de privilégios, de opressão e de injustiças
contra uma maioria desassistida e que não se consegue fazer ouvir, exatamente por
que se lhe nega a cidadania plena cuja conquista, ainda que tardia, não será
obstada.
Construir a cidadania, buscando formar um cidadão autônomo capaz de refletir
sobre sua realidade e nela interferir, é o nosso grande desafio.
Paulo Freire estabelece a relação entre libertação e humanização:
“A libertação autêntica, que é a humanização em processo, não é uma coisa
que se deposita nos homens. Não é uma palavra a mais, oca, mitificante. É práxis,
que implica a ação e a reflexão dos homens sobre o mundo, para transformá-lo”
(1987, p.67).
9.4.7– Concepção de conhecimento e ensino aprendizagem
O conhecimento no mundo contemporâneo se torna a força motriz da
sociedade, denominada de “sociedade do conhecimento”, que também é cada vez
mais excludente. O pensar é o fio condutor e o papel do professor é possibilitar aos
alunos uma aprendizagem significativa que os façam pensar, refletir, questionar. A
educação neste contexto passa ser evidenciada como “educação de qualidade para
todos”, caso contrário, os sujeitos ficarão à margem do processo societário.
(SALVADOR, 2007, p. 4).
Conforme Veiga, (1995) o conhecimento envolve as concepções de homem, de
mundo e das condições sociais que o geram e assim mudam a forma dele interferir
na realidade. Essa interferência traz conseqüências para a escola, cabendo a ela
garantir a socialização do conhecimento que foi expropriado do trabalho nas suas
relações.
O conhecimento pode ser visto como o conjunto de atividades que busca
33
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
desenvolver e controlar todo tipo de conhecimento em uma organização, visando à
utilização na consecução de seus objetivos. Este conjunto de atividades deve ter
como principal meta o apoio ao processo decisório em todos os níveis. Para isto, é
preciso estabelecer políticas, procedimentos e tecnologias que sejam capazes de
coletar, distribuir e utilizar efetivamente o conhecimento, representando fator de
mudança no comportamento organizacional.
9.4.8 – Concepção de alfabetação e letramento
Alfabetização é um processo que, segundo Magda Soares, é a ação de
ensinar/aprender a ler e a escrever na fase anos iniciais, que já perpassou pela
formação Educação Infantil/letramento. A alfabetização ocorre de maneira restrita e
descontextualizada de seu cotidiano, e que as condições sociais exigem o
aprimoramento dos usos sociais da leitura e da escrita nos diferentes gêneros, esta
aprendizagem ocorre na instituição escolar envolvendo o domínio ativo e sistemático
das habilidades de ler e escrever.
O letramento é um conjunto de práticas que denotam a capacidade de uso de
diferentes tipos de material escrito ao qual são desenvolvidos com crianças da fase
em educação infantil, onde esta conhecendo e descobrindo a aprendizagem. O
papel da escola é tornar o aluno como alfabetizado, o que inclui o domínio do
código. Tendo como desafio tornar o aluno letrado, habilitando-o a usar a escrita em
atividades comunicativas e culturais. Para isso é preciso contextualizar o uso da
escrita no e a partir do cotidiano, e propor leitura e escrita de diferentes tipos de
texto, doando-lhe significado, pois o letramento implica ir além de atividades
escolares, abrangendo para o meio social.
9.4.9 – Concepção de trabalho e tecnologia
O trabalho se refere a uma atividade própria do homem. Também outros seres
atuam dirigindo suas energias coordenadamente e com uma finalidade determinada.
34
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
Entretanto, o trabalho propriamente dito, entendido como um processo entre a
natureza e o homem, é exclusivamente humano. Neste processo, o homem se
enfrenta como um poder natural, em palavras de Karl Marx, com a matéria da
natureza.
A diferença entre a aranha que tece a sua teia e o homem é que este realiza o
seu fim na matéria. Ao final do processo do trabalho humano surge um resultado que
antes do início do processo já existia na mente do homem. Trabalho, em sentido
amplo, é toda a atividade humana que transforma a natureza a partir de certa
matéria dada.
O termo trabalho se refere a uma atividade própria do homem. Também outros
seres atuam dirigindo suas energias coordenadamente e com uma finalidade
determinada. Entretanto, o trabalho propriamente dito, entendido como um processo
entre a natureza e o homem, é exclusivamente humano.
O conceito de tecnologia na educação pode ser enunciado como o conjunto de
procedimentos (técnicas) que visam "facilitar" os processos de ensino e
aprendizagem com a utilização de meios (instrumentais, simbólicos ou
organizadores) e suas consequentes transformações culturais.
A "Tecnologia na Educação" abrange a informática, mas não se restringe a ela.
Inclui também o uso da televisão, vídeo, rádio e até mesmo cinema na promoção da
educação.
O uso de tecnologia em educação não é recente. A educação sistematizada
desde o início utiliza diversas tecnologias educacionais, de acordo com cada época
histórica.
A tecnologia do giz e da lousa, por exemplo, é utilizada até hoje pela maioria
das escolas. Da mesma forma, a tecnologia do livro didático ainda persiste em plena
era da informação e do conhecimento. Na verdade, um dos grandes desafios do
mundo contemporâneo consiste em adaptar a educação à tecnologia moderna e aos
atuais meios eletrônicos de comunicação.
35
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
9.4.10 – Concepção de formação humana integral
Afinal de contas, por que estamos falando em formação humana integral?
Porque na sociedade em que vivemos, marcada por práticas sociais excludentes e
por uma educação escolar tradicionalmente assentada na dominação e no controle
sobre os indivíduos, pensar uma educação voltada para a emancipação passa,
necessariamente, por tomar como objetivo uma formação voltada para a reflexão e
para a crítica. Além disso, pautada na possibilidade de levar em consideração a
capacidade de o indivíduo tornar-se autônomo intelectual e moralmente, isto é, de
ser capaz de interpretar as condições histórico-culturais da sociedade em que vive e
impor autonomia às suas próprias ações e pensamentos.
Formação humana integral também se refere à compreensão dos indivíduos
em sua inteireza, isto é, a tomar os educandos em suas múltiplas dimensões
intelectual, afetiva, social, corpórea, com vistas a propiciar um itinerário formativo
que potencialize o desenvolvimento humano em sua plenitude, que se realiza pelo
desenvolvimento da autonomia intelectual e moral.
Qual o sentido de uma formação voltada para a produção da autonomia dos
indivíduos? Vale lembrar que a educação inclusive a escolar possui sempre um
duplo caráter: o da adaptação e da emancipação, o da produção da identidade e da
diferença. A escola, no entanto, em nossa sociedade tem privilegiado mais a
adaptação do que a emancipação, mais a produção da semelhança, da
padronização, do que da diferenciação. Colocar no horizonte a possibilidade de
formação para a autonomia intelectual e moral significa tomar um posicionamento
diante desse duplo caráter da ação educativa, significa nos comprometermos, ao
mesmo tempo, com a produção da identidade e da diferença, com a adaptação e a
emancipação.
Diante do desafio de pensar o currículo do ensino médio cabe, portanto, a
indagação: para que, exatamente, devemos nos voltar quando nos envolvemos com
a ação de ajudar a formar outro ser humano? Uma das respostas a essa pergunta
tem a ver com a intenção de formar no outro aquilo que nós mesmos somos, mas de
tal modo que esse outro seja um pouco de nós e, ao mesmo tempo, diferente de
nós. Dito de outro modo, ou a educação escolar se destina à formação para a
autonomia ou ela não é capaz de ultrapassar a mera adaptação dos indivíduos à
36
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
sociedade. Autonomia intelectual e moral institui-se, assim, como a grande finalidade
do projeto educativo voltado para a formação humana integral.
As finalidades ora destacadas aliam-se a um dos grandes fins a que tem sido
destinada a escolarização básica: o acesso a conhecimentos científicos básicos,
bem como a conhecimentos de outra natureza. Muito mais do que ser um fim em si
mesmo, o acesso ao conhecimento, convertido em saber escolar por meio das
transposições didáticas, é o meio de que dispomos para nos aproximarmos da
realização de um projeto educativo no qual esteja no horizonte o exercício da
autonomia, da reflexão e da crítica.
9.4.11 – Concepção educação inclusiva e diversidade
A educação é um processo de socialização em que o indivíduo adquire e
assimila vários tipos de conhecimentos. Trata-se de um processo de
consciencialização cultural e comportamental, que se materializa numa série de
habilidades e valores. Para que seja democrática e de qualidade deve levar em
consideração a diversidade, ou seja, deve contemplar as diferenças individuais e
oferecer experiências de aprendizagem conforme as habilidades, interesses e
potencialidades dos alunos.
A Constituição Federal de 1988 traz como um dos seus objetivos
fundamentais “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo,
cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação” (art.3o, inciso IV). Define, no
artigo 205, a educação como um direito de todos, garantindo o pleno
desenvolvimento da pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o
trabalho.
É dentro desta ótica que a educação especial regida sobre a LDB 9394/96,
Parecer CNE 17/03 e Deliberação CEE 02/03, oferecida na Sala de Recursos
Multifuncional, deve ser analisada, caso contrário, estaremos contribuindo muito
mais para a manutenção do processo de segregação do aluno portador de
necessidades educacionais especiais, do que para a democratização do ensino.
Diante disso, a Sala de Recursos Multifuncional, tem como objetivo de
proporcionar as ferramentas e os recursos educativos necessário visando atender o
37
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
educando com necessidades educacionais especiais, na área da deficiência
intelectual, deficiência física neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e
transtornos funcionais específicos, objetivando mudança estrutural e cultural da
escola para que todos os alunos tenham suas especificidades atendidas, embora o
nosso colégio ainda não possua uma sala de recurso multifuncional.
9.4.12 – Concepção de gestão escolar e princípios de gestão
A Gestão Escolar que, constitui-se numa atuação que objetiva promover a
organização, a mobilização e a articulação de todas as condições materiais e
humanas dos estabelecimentos de ensino. Estes que visam promover a efetiva
aprendizagem dos alunos, de modo a torná-los capazes de enfrentar
adequadamente os desafios da sociedade globalizada e da economia centrada no
conhecimento. Portanto, o processo de Gestão Escolar deve estar voltado para
garantir que os alunos aprendam sobre o seu mundo e sobre si mesmos. A Gestão
Escolar Democrática é fruto da mobilização dos trabalhadores em educação, da
comunidade escolar e local. É sinônimo de administração em conjunto com todos os
segmentos da escola, visando à racionalização de recursos materiais, recursos
humanos e tem por meta o alcance de uma determinada finalidade em prol do
sucesso educativo da instituição. Compreendemos portanto, que quando as
decisões são tomadas pelos principais interessados na qualidade da escola, a
chance de que dêem certo é bem maior.
Algumas características da gestão escolar democrática são: o
compartilhamento de decisões e informações, a preocupação com a qualidade da
educação e com a relação custo-benefício, a transparência e a participação. Por fim,
é importante saber que, numa gestão democrática, é preciso lidar com conflitos e
opiniões diferentes.
Dessa forma, o Colégio Estadual São José – Ensino Fundamental e Médio
está pautado na gestão democrática, possibilitando a participação efetiva dos vários
segmentos da comunidade escolar, pais, professores, estudantes e funcionários na
organização, na construção e na avaliação dos projetos pedagógicos, na
38
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
administração dos recursos da escola, enfim, nos processos decisórios da escola,
visando á melhoria do processo ensino aprendizagem.
Os representantes de turma/classe fazem parte das ações de gestão
democrática do colégio, é formado por um professor que atua em sala de aula e
assume o papel de regente da mesma e por um aluno que assume a função de
Líder da turma/classe, são eles que representam a turma perante a direção e em
outras questões educacionais.
O Representante de turma do colégio é indicado através de forma democrática
por votação dos alunos de cada turma e modalidade de ensino, sendo eleito o
professor e aluno que obtiver o maior números de votos, são eles que irão
representar a turma, sendo um elo entre direção, coordenação e sala de aula.
9.4.13 – Concepção de avaliação e recuperação de estudo
A avaliação escolar é parte integrante do processo de ensino aprendizagem,
requer preparo técnico e grande capacidade de observação dos profissionais
envolvidos.
A principal função da avaliação é o diagnóstico, por permitir detectar,
diariamente, os pontos de conflito geradores do fracasso escolar. Esses pontos
detectados devem ser utilizados pelo professor como referenciais para as mudanças
nas ações pedagógicas, objetivando um melhor desempenho do aluno.
De acordo com a LDB 9394/96 (Lei de Diretrizes da Educação Básica):
“a avaliação de aprendizagem deverá ser feita, principalmente, com baseem aspectos qualitativos (desempenho em sala de aula). Os aspectosquantitativos (notas de provas e exames) assumem o valor secundário. Domesmo modo, os resultados obtidos no decorrer do ano são consideradosmais importantes que os resultados obtidos nas provas finais”.
No Colégio Estadual São José - Ensino Fundamental e Médio, a avaliação do
rendimento escolar do aluno será feita de forma continua, diagnóstica, permanente,
com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
39
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
alunos, obedecendo à ordenação e a sequência dos conteúdos e a orientação geral
do currículo. O objetivo é diagnosticar o aprendizado possibilitar intervenções
pedagógicas promover o aluno oferecer ao educando a oportunidade de verificar e
valorizar seu rendimento e aprendizagem.
Recuperação de Estudos consiste na retomada de conteúdos durante o
processo de ensino e aprendizagem, permitindo que todos os alunos tenham
oportunidades de apropriar-se do conhecimento historicamente acumulado, por meio
de metodologias diversificadas e participativas.
A recuperação de estudos, portanto concomitante ao processo letivo, tem por
lógica pedagógica recuperar os conteúdos não apropriados e não os instrumentos
de avaliação. Ou seja, o professor deverá retomar os conteúdos promovendo
atividades complementares e diferenciadas em forma de trabalho, pesquisa, estudo
dirigido, os diferentes instrumentos de avaliação serão vias para perceber os
conteúdos que não foram apreendidos e que deverão ser retomados no processo de
recuperação de estudos.
Pode ocorrer de duas formas:
1 – A retomada do conteúdo a partir do diagnóstico oferecido pelos instrumentos de
avaliação.
2 – A reavaliação do conteúdo já retomado em sala de aula.
Ainda no que diz respeito à Recuperação de Estudos, destaca-se que
conforme a Lei 9.394/96, a educação de nosso país, deve ter um compromisso com
a qualidade na aprendizagem. Um princípio muito importante que está nesta lei, diz
respeito à recuperação dos estudos, a autonomia da definição da escola de sua
proposta pedagógica e do compromisso dela e de seus profissionais com a
aprendizagem de seus educandos.
De acordo com a lei acima mencionada, nos incisos IV e IX do art. 3º, o
colégio deve ter uma tolerância conjunta com os educadores com aqueles alunos
que algum momento do processo de ensino aprendizagem sente algum tipo de
dificuldade de aprendizado. Temos que levar em consideração a diversidade
presente em sala de aula e, que os alunos são seres humanos e de repente em
40
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
algum momento da fase de ensino aprendizagem, eles não se adaptaram com a
forma de ensino rotineiro empregado pelo educador, sendo assim o professor devera
em conjunto com a escola desenvolver algum método para acolher os alunos que
apresentam dificuldades de aprendizagem.
Sendo assim, nosso estabelecimento de ensino oferta a recuperação de
estudos de forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem,
ao desempenho das atividades realizadas e dos conteúdos trabalhados, sendo que
os resultados das atividades avaliativas são analisados durante o período letivo,
observando os avanços e as necessidades detectadas, sendo assim, possível
estabelecer novas ações pedagógicas. Portanto, em nossa Escola, a recuperação
de estudos deverá ser organizada com atividades significativas, por meio de
procedimentos didáticos/ metodológicos diversificados. Seus resultados serão
incorporados às avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo em mais
um componente de aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no RCO
Registro de Classe Online.
9.4.14 – Gênero e diversidade sexual
A Lei estadual Nº 16.454, de 22 de Fevereiro de 2010, institui o dia estadual
de combate a homofobia, a ser promovido, anualmente, no dia 17 de maio. As
questões de gênero e diversidade sexual estão presentes no universo escolar e na
maior parte das vezes vem sendo abordada com preconceitos e produzindo ainda
mais sofrimento, violência e exclusão.
Se durante vários séculos a escola não precisou explicar a razão de ensinar
as hierarquias e desigualdades, faz-se necessário um conjunto de documentos que
demonstrem o preconceito e a violência produzida pela instituição escolar. Em
relação a hierarquia de gênero as mulheres foram ‘naturalmente’, quando não
excluídas, diminuídas, estimuladas diferentemente e incluídas em ações menos
importantes. E ainda hoje, tanto se pergunta sobre a diferença entre meninos e
meninas, demonstrando o preconceito latente.
Entendemos que a escola desde sempre aplicou uma pedagogia de gênero
41
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
que consolidou a ideia de desigualdade entre homens e mulheres. Também em
razão das diferentes experiências com a sexualidade e o desejo, a escola, sem
qualquer explicação sempre se colocou no lugar da produção da norma
heterossexual, produzindo, contribuindo e ampliando preconceitos em razão da
sexualidade, praticando a homofobia, a lesbofobia e a transfobia.
Neste momento, os saberes escolares e as práticas pedagógicas precisam
ser objeto de reflexão sobre as desigualdades sexuais e de gênero. Se quisermos
educar para um mundo mais justo, é preciso que atentemos para não educar
meninos e meninas de uma forma radicalmente distinta. Quando as crianças
adentram as escolas, elas já passaram por uma socialização inicial da construção
dos gêneros na família.
Se o gênero é construído por relações sociais, pela família, pela escola, pelos
processos de socialização e pela mídia, podemos partir do pressuposto de que ele
também pode ser reconstruído, desconstruído, questionado, modificado em busca
de uma igualdade social entre homens e mulheres, do ponto de vista do acesso à
direitos sociais, políticos e civis.
9.4.15 – Programa de combate ao bullying (LE 17.335/2012)
Com a Lei Estadual 16.454/2010, foi instituído o Programa de Combate ao
Bullying, de ação interdisciplinar, intersetorial e de participação comunitária, nas
Escolas Públicas e Privadas no Estado do Paraná. Conforme esta entende-se por
bullying atitudes de violência física ou psicológica, intencionais e repetitivas, que
ocorrem sem motivação evidente, praticadas por um indivíduo (bullying) ou grupos
de indivíduos, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-
la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder
entre as partes envolvidas.
O Colégio Estadual São José, procura desenvolver este tema durante as
aulas no dia a dia escolar, ainda são promovidas palestras onde o tema é melhor
discutido, envolvendo a participação de profissionais que vem desenvolvendo
estudos nesta área.
42
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
9.4.16 – Semana estadual Maria da Penha (LE 18.447/2015)
A Lei Estadual 18.447/2015 incentiva a reflexão entre os estudantes e seus
familiares contra atos de violência doméstica e também conscientizar a comunidade
escolar sobre a importância do respeito aos direitos humanos. A “Semana Estadual
Maria da Penha” nas escolas públicas paranaenses, institui uma semana dedica à
debater o tema e alertar os alunos sobre a importância da conscientização.
O tema é recorrente e de grande importância, certamente, não faltam
oportunidades de observar em matérias de jornais, sites e tantas fontes de
pesquisas ou mesmo exemplos muitos próximos (alunos, familiares) que trazem a
discussão para a sala de aula. Assim, este tema não é trabalhado somente na
semana dedicada à ele mas, sempre que surge em sala de aula.
9.4.17 – Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos e Programa Nacional deDireitos Humanos – PNEDH3 (Dec. 7037/2009)
A construção do Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos, com
vistas ao aprofundamento das questões do Programa Nacional de Direitos
Humanos, visando a incorporação dos principais documentos internacionais, dos
quais o Brasil é signatário.
O PNDH-3 concebe a efetivação dos direitos humanos como uma política de
Estado, centrada na dignidade da pessoa humana e na criação de oportunidades
para que todos e todas possam desenvolver seu potencial de forma livre, autônoma
e plena.
Parte, portanto, de princípios essenciais à consolidação da democracia no
Brasil: diálogo permanente entre Estado e sociedade civil; transparência em todas
as áreas e esferas de governo; primazia dos Direitos Humanos nas políticas internas
e nas relações internacionais; caráter laico do Estado; fortalecimento do pacto
federativo; universalidade, indivisibilidade e interdependência dos direitos civis,
políticos, econômicos, sociais, culturais e ambientais; opção clara pelo
43
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
desenvolvimento sustentável; respeito à diversidade; combate às desigualdades;
erradicação da fome e da extrema pobreza.
O PNDH-3 estrutura-se em torno dos seguintes eixos orientadores: I.
Interação Democrática entre Estado e Sociedade Civil; II. Desenvolvimento e
Direitos Humanos; III. Universalizar Direitos em um Contexto de Desigualdades; IV.
Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência; V. Educação e Cultura
em Direitos Humanos; e VI. Direito à Memória e à Verdade.
9.4.18 – Educação Alimentar e Nutricional
As regras do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) constam da
lei 11.947/2009 de 16 de junho deste ano, e da resolução do FNDE nº 38, deste
mesmo ano. As normas em vigor preveem o uso de pelo menos 30% dos recursos
federais na compra de produtos da agricultura familiar, estabelecem parâmetros
nutricionais para a elaboração dos cardápios e definem prazos para a prestação de
contas. A principal diretriz do programa é assegurar a educação alimentar e
nutricional como direito de todos os estudantes da educação básica pública.
A lei do PNAE é um marco na segurança alimentar, porém é preciso que pais,
alunos e a sociedade em geral reconheçam a alimentação escolar como um direito e
cobrem por isso. Existem diferentes canais para a população denunciar
irregularidades no programa, como a ouvidoria e a auditoria do fundo, o Ministério
Público, a Controladoria Geral da União e os conselhos de alimentação escolar.
9.4.19 – Código de Trânsito Brasileiro – Educação para o Trânsito
A instituição do código de trânsito brasileiro se deu pela Lei 9.503/97, este
código rege o trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do território nacional,
abertas à circulação. A educação para o trânsito é promovida desde a pré-escola até
as escolas de 1º, 2º e 3º graus, por meio de planejamento e ações coordenadas
44
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
entre os órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito e de Educação, da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nas respectivas áreas de
atuação.
9. 4. 20 – Ensino da música na educação básica
Muito além de formar músicos profissionais ou especialistas na área, o
trabalho com a Educação Musical auxilia no desenvolvimento cultural e psicomotor,
estimula o contato com diferentes linguagens, contribui para a sociabilidade e
democratiza o acesso à arte. Por isso, a partir de 2012, a Música é conteúdo
obrigatório em toda Educação Básica. É o que determina a Lei nº 11.769, de 18 de
agosto de 2008. O Brasil possui uma riqueza cultural e artística que precisa ser
incorporada, de fato, no seu projeto educacional. Isso só acontecerá se escola e
espaços que trabalham com educação começarem a valorizar e incorporar, também,
conteúdos e formas culturais presentes na diversidade social. Dessa forma, a Lei
favorece que se abra esse espaço tanto para uma discussão sobre o que se pode
fazer para melhorar a educação brasileira como, também, possibilita que se planeje
essa inserção no sistema educacional brasileiro. Isso está ligado ao exercício da
cidadania cultural, um direito de todo brasileiro e, a escola é, ainda, o único espaço
garantido constitucionalmente de acesso a toda a população.
Nesse sentido é que as práticas musicais se mostram como um fator
potencialmente favorável para a transformação social dos grupos e indivíduos.
Sempre que possível será trabalhado essa questão da musica no decorrer do ano
letivo nas disciplinas e conteúdos afins.
X – CURRÍCULO10.1 – Concepção de currículo
O Currículo é uma produção científica, filosófica e artística, ação coletiva, que
a escola tem autonomia para organizar buscando uma unidade entre as Diretrizes
45
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
Curriculares Nacionais, Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná e as reais
necessidades da comunidade escolar, não perdendo de vista que é direito das novas
gerações apropriar-se do conhecimento acumulados historicamente,
instrumentalizando o aluno compreender a realidade e nela atuar modificando-a.
Propõe-se que o Currículo da Educação Básica ofereça, ao estudante, a
formação necessária para o enfrentamento com vista à transformação da realidade
social, econômica e política de seu tempo.
Com isso, novos caminhos têm sido buscados nos diversos campos das
ciências, no sentido de romper com a organização linear do conhecimento escolar.
Essa questão se configura em um grande desafio para os educadores. Percebe-se a
necessidades de criar condições e estratégicas, para que o aluno construa uma
nova maneira de compreender a realidade da qual faz parte, extrapolando as
relações mais amplas, ajudando-o a relacionar as experiências anteriores e as
vivências pessoais e a formular e resolver problemas que utilizem os conhecimentos
apreendidos em diferentes situações. Entende-se a escola como o espaço de
confronto e diálogo entre os conhecimentos sistematizados e os conhecimentos do
cotidiano popular, enfatizando – se a importância de todas as disciplinas.
Sendo que quando o estudante chega ao Ensino Médio, os seus hábitos e as
suas atitudes crítico - reflexivas e éticas já se acham em fase de conformação.
Mesmo assim, a preparação básica para o trabalho e a cidadania, e a prontidão para
o exercício da autonomia intelectual são uma conquista paulatina e requerem a
atenção de todas as etapas do processo de formação do indivíduo.
Com isso o Ensino Médio, como etapa responsável pela terminalidade do
processo formativo da Educação Básica, deve se organizar para proporcionar ao
estudante uma formação com base unitária, no sentido de um método de pensar e
compreender as determinações da vida social e produtiva, que articule trabalho,
ciências, tecnologia e cultura na perspectiva da emancipação humana.
46
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
10.1.1 – Ensino Fundamental – Ensino Fundamental de 9 anos
No Ensino Fundamental anos finais, que compreendem do 6º ao 9º ano, a
Base Nacional Comum das Matrizes Curriculares deverá ser composta,
obrigatoriamente, pelas disciplinas de Arte, Ciências, Educação Física, Geografia,
História, Língua Portuguesa e Matemática. Na parte diversificada das Matrizes
Curriculares deverá estar especificada uma Língua Estrangeira Moderna como
disciplina obrigatória, nos anos finais, que compreendem do 6º ao 9º ano, definida
pela comunidade escolar. Nesta instituição optou-se pelo ensino de Língua
Estrangeira Moderna - Inglês.
10.1.2 – Ensino Médio
A LDB vem conferir uma identidade ao Ensino Médio, quando estabelece nos
seus artigos 21 e 22 que, o Ensino Médio passa a integrar a etapa do processo
educacional que a nação considera básica para o exercício da cidadania, base para
o acesso às atividades produtivas, inclusive para o prosseguimento aos níveis mais
elevados e complexos da educação para o desenvolvimento pessoal e sua inter-
relação com a sociedade, visando:
A formação da pessoa de forma a desenvolver os seus valores e as
competências necessárias à integração de seu projeto ao projeto da
sociedade em que se situa;
A preparação e orientação básica para sua integração ao mundo do trabalho,
com capacidades de aprimoramento profissional que lhes permita
acompanhar as mudanças que caracterizam a produção no nosso tempo;
Fornecendo-lhes meios para continuar aprendendo de forma autônoma e
crítica em níveis mais complexas de estudos.
47
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
10.2 – Flexibilização do currículo
10.2.1 – Concepção de flexibilização do currículo
Para falar sobre as flexibilizações/ adaptações/ adequações necessárias e
possíveis, lanço mão dos escritos de Beyer:
“O desafio é construir e pôr em prática no ambiente escolar uma pedagogia
que consiga ser comum e válida para todos os alunos da classe escolar,
porém capaz de atender os alunos cujas situações pessoais e
características de aprendizagem requeiram uma pedagogia diferenciada.
Tudo isto sem demarcações, preconceitos ou atitudes nutridoras dos
indesejados estigmas.” (2006, p. 76).
Para se desenvolver as referidas adaptações o professor precisa ter clareza e
domínio do que está posto nas Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais, para
que as ações estabelecidas no processo de flexibilização favoreçam a
aprendizagem do aluno sem, no entanto, configurar desvio na caminhada da escola.
Com relação à legalidade das flexibilizações/adequações no currículo,
encontramos respaldo no Art. 5º, Inciso III, da Resolução CNE/CEB Nº 2, onde
podemos ler: “flexibilizações e adaptações curriculares que considerem o significado
prático e instrumental dos conteúdos básicos, metodologias de ensino e recursos
didáticos diferenciados e processos de avaliação adequados ao desenvolvimento
dos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais, em consonância
com o projeto pedagógico da escola respeitado a frequência obrigatória. (MEC,
2001)”.
Ainda, podemos recorrer à LDBEN nº 9394/96, destacando o que reza o caput
do Artigo 59 e seu Inciso I:
“Os sistemas de ensino assegurarão aos educando com necessidades especiais: currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específica, para atender às suas necessidades”.
A flexibilização curricular também é realizado para os estudantes público-alvo
da educação especial, os estudantes atendidos pelo Serviço de Apoio à Rede
Escolarização Hospitalar/SAREH, estudantes afastados pelo Decreto-Lei nº 1044/69
48
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
e pela Lei nº 6202/75, atendimento aos estudantes em cumprimento de medida
socioeducativa, estudantes do Programa de Aceleração de Estudos (PAE) e outras
situações que requeiram a flexibilização curricular.
A organização da Proposta Pedagógica Curricular toma como base as normas
e Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais, observando o princípio da
flexibilização e garantindo o atendimento pedagógico especializado para atender às
necessidades educacionais especiais de seus alunos.
10.3 – Matriz curricular
A organização do trabalho pedagógico em todos os níveis e modalidades de
ensino segue as orientações expressas nas Diretrizes Curriculares Nacionais e
Estaduais. O regime da oferta da Educação Básica é de forma presencial, com a
seguinte organização:
I. por anos, no Ensino Fundamental;
II. por séries, no Ensino Médio;
III. por serviços e apoios especializados, na modalidade da Educação
Especial, sempre que houver demanda a ser atendida, espaço físico
disponível e profissional habilitado.
10.3.1 – Matriz curricular ensino fundamental período matutino
Município : S JOSE PALMEIRAEstabelecimento : SAO JOSE, C E-EF MPeríodo Letivo : 2017-1Curso : ENSINO FUND.6/9 ANO-SERIE (4039)Turno : ManhãCódigo Matriz : 1009692
49
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
Matriz Curricular Organização da Matriz Visualização da Matriz
Nº Nome da Disciplina (Código SAE)
Composição Curricular
Carga Horária Semanal das Seriações
Grupo Disciplina O (*)
6 7 8 9
1 ARTE (704) BNC 2 2 2 2 S
2 CIENCIAS (301) BNC 3 3 3 3 S
3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 2 2 2 2 S
4 GEOGRAFIA (401) BNC 2 3 3 3 S
5 HISTORIA (501) BNC 3 2 3 3 S
6 LINGUA PORTUGUESA (106) BNC 5 5 5 5 S
7 MATEMATICA (201) BNC 5 5 5 5 S
8 ENSINO RELIGIOSO (7502) BNC 1 1 0 0 S
9 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 2 2 S
Total C.H. Semanal 25 25 25 25
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
10.3.2 – Matriz curricular ensino fundamental período vespertino
Município : S JOSE PALMEIRAEstabelecimento : SAO JOSE, C E-EF MPeríodo Letivo : 2017-1Curso : ENSINO FUND.6/9 ANO-SERIE (4039) Turno : TardeCódigo Matriz : 1009693
Matriz Curricular Organização da Matriz Visualização da Matriz
Nº Nome da Disciplina (Código SAE)
Composição Curricular
Carga Horária Semanal das
Grupo Disciplina O (*)
50
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
Seriações
6 7 8 9
1 ARTE (704) BNC 2 2 2 2 S
2 CIENCIAS (301) BNC 3 3 3 3 S
3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 2 2 2 2 S
4 GEOGRAFIA (401) BNC 2 3 3 3 S
5 HISTORIA (501) BNC 3 2 3 3 S
6 LINGUA PORTUGUESA (106) BNC 5 5 5 5 S
7 MATEMATICA (201) BNC 5 5 5 5 S
8 ENSINO RELIGIOSO (7502) BNC 1 1 0 0 S
9 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 2 2 S
Total C.H. Semanal
25
25 25 25
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
10.3.3 – Matriz curricular ensino médio período matutino
Município : S JOSE PALMEIRAEstabelecimento : SAO JOSE, C E-EF MPeríodo Letivo : 2017-1Curso : ENSINO MEDIO (9)Turno : ManhãCódigo Matriz : 1009719
Matriz Curricular Organização da Matriz Visualização da Matriz
Nº Nome da Disciplina (Código SAE)
Composição Curricular
Carga Horária Semanal das Seriações
Grupo Disciplina O (*)
1 2 3
51
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
1 ARTE (704) BNC 2 2 0 S
2 BIOLOGIA (1001) BNC 2 2 2 S
3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 3 3 3 S
4 FILOSOFIA (2201) BNC 2 2 2 S
5 FISICA (901) BNC 2 2 2 S
6 GEOGRAFIA (401) BNC 2 2 2 S
7 HISTORIA (501) BNC 2 2 2 S
8 LINGUA PORTUGUESA (106) BNC 3 2 3 S
9 MATEMATICA (201) BNC 3 2 3 S
10 QUIMICA (801) BNC 2 2 2 S
11 SOCIOLOGIA (2301) BNC 2 2 2 S
12 L.E.M.-ESPANHOL (1108) PD 4 4 4 Língua Estrangeira Moderna
S
13 L.E.M.-INGLES (1107) PD 0 2 2 S
Total C.H. Semanal
29 29 29
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
10.3.4 – Matriz curricular ensino médio período noturno
Município : S JOSE PALMEIRAEstabelecimento : SAO JOSE, C E-EF MPeríodo Letivo : 2017-1Curso : ENSINO MEDIO (9) Turno : NoiteCódigo Matriz : 1009720
Matriz Curricular Organização da Matriz Visualização da Matriz
Nº Nome da Disciplina (Código SAE)
Composição Curricular
Carga Horária Semanal das
Grupo Disciplina O (*)
52
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
Seriações
1 2 3
1 ARTE (704) BNC 2 2 0 S
2 BIOLOGIA (1001) BNC 2 2 2 S
3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 3 3 3 S
4 FILOSOFIA (2201) BNC 2 2 2 S
5 FISICA (901) BNC 2 2 2 S
6 GEOGRAFIA (401) BNC 2 2 2 S
7 HISTORIA (501) BNC 2 2 2 S
8 LINGUA PORTUGUESA (106) BNC 3 2 3 S
9 MATEMATICA (201) BNC 3 2 3 S
10 QUIMICA (801) BNC 2 2 2 S
11 SOCIOLOGIA (2301) BNC 2 2 2 S
12 L.E.M.-ESPANHOL (1108) PD 4 4 4 Língua Estrangeira Moderna
S
13 L.E.M.-INGLES (1107) PD 0 2 2 S
Total C.H. Semanal
29 29 29
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
XI – DESAFIOS SOCIOEDUCACIONAIS11.1 – História do Paraná (Lei nº 13381/01)
Torna-se obrigatório na rede pública estadual de ensino, os conteúdos da
disciplina História do Paraná, no Ensino Fundamental e Médio, que tem como
objetivo a formação de cidadãos conscientes da identidade, do potencial e
valorização do nosso Estado.
A bandeira, o escudo e o hino do Paraná deverão ser incluídos nos conteúdos
da disciplina História do Paraná. O hasteamento da bandeira do estado e o canto do
hino do Paraná deverão ser feitos semanalmente também nas comemorações
festivas no estabelecimento da rede pública estadual.
53
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
11.2 – História e cultura afro-brasileira, africana e indígena (Lei nº 11645/08)
As diferenças culturais étnicas, de gênero, orientação sexual, religiosas, entre
outras, se manifestam em todas as suas cores, sons, ritos, saberes, sabores,
crenças e outros modos de expressão. As questões colocadas são múltiplas,
visibilizadas principalmente pelos movimentos sociais, que denunciam injustiças,
desigualdades e discriminações, reivindicando igualdade de acesso a bens e
serviços e reconhecimento político e cultural.
Com a pretensão de fomentar essas alterações sociais na sociedade
brasileira, buscando promover o reconhecimento da identidade, da história e da
cultura da população, assegurando a igualdade e valorização das raízes africanas
ao lado das indígenas a partir do ensino interdisciplinar da História e Cultura Afro-
Brasileira, Africana e Indígena.
Políticas estas, frutos de lutas e de reivindicações históricas dos movimentos
sociais e que passam a orientar as instituições escolares a repensar as relações
étnico-raciais, sociais e pedagógicas bem como seus procedimentos de ensino,
objetivos da educação que se oferta.
11.3 – Música (lei nº 11.769/08)
Em 2008, quando a Lei Federal nº 11.769 inclui um parágrafo 6º que torna
conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, o ensino de música no componente
curricular ensino de arte, previsto no § 2º do artigo 26 da LDB de 1996.
Sendo que a prática da música, na sala de aula, é um bom complemento a
formação integral do aluno. Através do ensino de música os alunos podem vivenciar
novas experiências tanto no âmbito individual quanto no coletivo, pois a partir das
experiências em grupo, os alunos vivenciam situações e dinâmicas, interagindo e
socializando com os demais colegas. O professor pode conduzir a aula, trabalhando
uma formação musical mais crítica através da analise da letra da musica e sua
contextualização.
Entre muitas funções a música tem um papel crucial para o coletivo, ela faz
com que haja uma interação entre as pessoas, desenvolve a linguagem e na
comunicação oral do aluno.
54
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
Ensinar música na escola não significa necessariamente o ensinar a tocar um
instrumento especifico, mas apresentá-la como área do conhecimento e suas
especialidades, com intuito de possibilitar usar práticas musicais coletivas e
conteúdos que ajudem na formação do aluno. Quando o professor utiliza essas
atividades musicais como instrumento didático-pedagógico, além de ampliar os
conhecimentos pode proporcionar aos alunos momentos agradáveis, estimulando - o
a expressar-se artisticamente.
11.4 – Prevenção ao uso indevido de drogas
De acordo com o art. 18 e 19 da Lei 11343/2006 a Prevenção ao Uso Indevido
de Drogas, é um trabalho desafiador, por meio da busca do conhecimento,
educadores e educandos são instigados a conhecer a legislação que reporta direta
ou indiretamente a esse desafio educacional contemporâneo, bem como a debater
assuntos presentes em nosso cotidiano como: drogadição, vulnerabilidade,
preconceito e discriminação ao usuário de drogas, narcotráfico, violência, influência
da mídia, entre outros.
11.5 – Sexualidade humana
Entendemos que a compreensão da realidade em que estamos inseridos é
fundamental, é por meio do conhecimento que nos damos conta de que as questões
ligadas à sexualidade são tratadas de forma diferenciada, de acordo com o
momento histórico em que se manifestam.
A sexualidade entendida como desafio educacional contemporâneo discute
questões de gênero, doenças sexualmente transmissíveis, educação sexual, entre
outros temas, sendo o Colégio é um dos espaços privilegiados para discussões
sobre sexo e sexualidade e sobre as relações que se estabelecem entre mulheres e
homens, nos diferentes momentos históricos da nossa sociedade.
Sendo essas reflexões realizadas de forma críticas acerca da sexualidade, das
relações entre os gêneros e da diversidade sexual, busca - se a prevenção e
55
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
promoção da saúde no espaço escolar, na perspectiva do respeito aos diferentes
sujeitos alunos e professores. Essas reflexões pretendem contribuir para superar
atitudes de preconceito e discriminação no ambiente escolar.
11.6 – Educação ambiental (L. F. nº 9795/99, Dec. 4201/02)
Atualmente as questões ambientais e a sua crise se impõem perante a
sociedade, um dos instrumentos apresentados como meio para minimizar está
problemática é a Educação Ambiental. Sendo necessário estimular um processo de
reflexão e tomada de consciência dos aspectos sociais que envolvem as questões
ambientais emergentes para desenvolver uma compreensão critica nos alunos.
Assim essa Lei Federal nº9795/99 Dec.4201/02 incentiva a comunidade escolar a
adotar uma posição mais consciente e participativa na utilização e conservação dos
recursos naturais, contribuindo para a diminuição das desigualdades sociais e do
consumismo desenfreado.
A Educação Ambiental deve levar o aluno a buscar valores que conduzam a
uma convivência harmoniosa com o ambiente, conscientizando-os de forma a tentar
gerar novos conceitos e valores sobre a natureza, alertando sobre o que se pode e
deve ser feito para contribuir na preservação do meio, tentando assim, estabelecer
um equilíbrio entre homem e natureza por meio do tratamento pedagógico e
orientado pelas Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do
Estado do Paraná.
11.7 – Educação fiscal
O Programa Nacional de Educação Fiscal (PNEF) tem como objetivo propiciar
a participação do cidadão no funcionamento e aperfeiçoamento dos instrumentos de
controle social e fiscal do Estado.
A Educação Fiscal pode ser compreendida como uma abordagem didático-
pedagógica capaz de interpretar as vertentes financeiras da arrecadação e dos
gastos públicos de modo a estimular o contribuinte a garantir a arrecadação e o
56
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
acompanhamento de aplicação dos recursos arrecadados em benefício da
sociedade, com justiça, transparência, honestidade e eficiência, minimizando o
conflito de relação entre o cidadão contribuinte e o Estado arrecadador.(PNEF, 2008
p. 2).
Sendo um programa que promove a formação continuada aos profissionais da
educação para trabalhar esse tema em sala de aula. O objetivo é refletir sobre a
função dos impostos e oferecer aos alunos conhecimento de administração pública,
incentivando o acompanhamento das aplicações dos recursos públicos pela
sociedade de forma ética e democrática, contribuindo para o pleno exercício da
cidadania, com vistas à justiça social e ao bem comum.
11.8 – Enfrentamento à violência contra criança e o adolescente
Pautada na lei 8.069/90 de 13 de julho de 1990 que dispõem sobre o Estatuto
da Criança e do Adolescente, o Colégio São José, busca desenvolver atividades,
conteúdos e temáticas interdisciplinares como palestras, debates, atividades
culturais, murais entre outros, voltadas ao Enfrentamento à Violência contra a
Criança e o Adolescente como também de seus direitos, pautado na lei Federal
11.525/11.
11.9 – Direito das crianças e adolescentes L. F. Nº 11525/07
A lei 11.525, de 25 de setembro de 2007, entrou em vigor e alterou a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação – LDB, determinando a inclusão obrigatória, no
currículo do Ensino Fundamental, de conteúdos que tratem dos direitos das crianças
e adolescentes, tendo o ECA como diretriz. A idéia não é criar uma nova disciplina, e
sim trabalhar a questão nas disciplinas que já existem, tornando o ECA presente no
dia a dia da escola. Com isto, o ECA passa a fazer parte integrante do currículo
obrigatório das escolas de ensino fundamental, estabelecendo ainda que deve ser
produzido e distribuído material didático adequado ao tema, elevando a escola à
condição de disseminadora obrigatória dos direitos da criança e adolescente.
57
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
11.10 – Educação tributária (Dec. nº 1143/99, portaria nº 413/02)
O Colégio Estadual São José busca desenvolver em seu currículo (de forma
interdisciplinar), um trabalho voltado a Educação Tributária, tendo como objetivo
promover e institucionalizar a educação tributária para o efetivo exercício da
cidadania.
Todo cidadão brasileiro deverá ser informado dos tributos recolhidos aos cofres
do governo federal, estadual e municipal.
É papel da escola mostrar atividades que visam o constante aprimoramento da
relação participativa e consciente entre o Estado e o cidadão e da defesa
permanente das garantias constitucionais, mediante a necessidade de compreensão
da função socioeconômica do tributo, da correta alocação dos recursos públicos, da
estrutura e funcionamento de uma administração pública pautada nos princípios
éticos e da busca de estratégias e meios para o exercício do controle democrático e
da participação consciente e efetiva da sociedade em que se atua.
Buscando assim a formação integral do educando em seus mais variados
aspectos interpessoal, cultural, político e social.
11.11 – Estatuto do idoso (LF 10.7411/2013) e política de proteção ao idoso (LE 17.858/2013)
O Estatuto do Idoso é uma Lei Federal, destinada a regulamentar os direitos
assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos que
vivem no país. É o resultado final do trabalho de várias entidades voltadas para a
defesa dos direitos dos idosos no Brasil, entre as quais sempre se destacou a
Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia e também de profissionais das
áreas da saúde, direitos humanos e assistência social, além de parlamentares do
Congresso Nacional.
Ao longo de seus 118 artigos são tratadas questões fundamentais, desde
garantias prioritárias aos idosos, até aspectos relativos à transporte, passando pelos
direitos à liberdade, à respeitabilidade e à vida, além de especificar as funções das
entidades de atendimento à categoria, discorrer sobre as questões de educação,
cultura, esporte e lazer, dos direitos à saúde através do SUS, da garantia ao
58
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
alimento, da profissionalização e do trabalho, da previdência social, dos crimes
contra eles e da habitação, tanto em ações por parte do Estado, como da sociedade.
O Colégio estadual procura abordar este tema, bem como a lei durante o ano letivo.
11.12 – Programa de combate ao bullying (LE 17.335/2012)
Com a Lei Estadual 16.454/2010, foi instituído o Programa de Combate ao
Bullying, de ação interdisciplinar, intersetorial e de participação comunitária, nas
Escolas Públicas e Privadas no Estado do Paraná. Conforme esta entende-se por
bullying atitudes de violência física ou psicológica, intencionais e repetitivas, que
ocorrem sem motivação evidente, praticadas por um indivíduo (bullying) ou grupos
de indivíduos, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-
la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder
entre as partes envolvidas.
O Colégio Estadual São José, procura desenvolver este tema durante as
aulas no dia a dia escolar, ainda são promovidas palestras onde o tema é melhor
discutido, envolvendo a participação de profissionais que vem desenvolvendo
estudos nesta área.
11.13 – Semana estadual Maria da Penha (LE 18.447/2015)
A Lei Estadual 18.447/2015 incentiva a reflexão entre os estudantes e seus
familiares contra atos de violência doméstica e também conscientizar a comunidade
escolar sobre a importância do respeito aos direitos humanos. A “Semana Estadual
Maria da Penha” nas escolas públicas paranaenses, institui uma semana dedica à
debater o tema e alertar os alunos sobre a importância da conscientização.
O tema é recorrente e de grande importância, certamente, não faltam
oportunidades de observar em matérias de jornais, sites e tantas fontes de
pesquisas ou mesmo exemplos muitos próximos (alunos, familiares) que trazem a
discussão para a sala de aula. Assim, este tema não é trabalhado somente na
59
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
semana dedicada à ele mas, sempre que surge em sala de aula.
11.14 – Direitos humanos – PNEDH-3 (Decreto 7037/2009)
A construção do Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos, com
vistas ao aprofundamento das questões do Programa Nacional de Direitos
Humanos, visando a incorporação dos principais documentos internacionais, dos
quais o Brasil é signatário.
O PNDH-3 concebe a efetivação dos direitos humanos como uma política de
Estado, centrada na dignidade da pessoa humana e na criação de oportunidades
para que todos e todas possam desenvolver seu potencial de forma livre, autônoma
e plena.
O PNDH-3 estrutura-se em torno dos seguintes eixos orientadores: I.
Interação Democrática entre Estado e Sociedade Civil; II. Desenvolvimento e
Direitos Humanos; III. Universalizar Direitos em um Contexto de Desigualdades; IV.
Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência; V. Educação e Cultura
em Direitos Humanos; e VI. Direito à Memória e à Verdade.
11.15 – Educação Alimentar e Nutricional
As regras do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) constam da
lei 11.947/2009 de 16 de junho deste ano, e da resolução do FNDE nº 38, deste
mesmo ano. As normas em vigor preveem o uso de pelo menos 30% dos recursos
federais na compra de produtos da agricultura familiar, estabelecem parâmetros
nutricionais para a elaboração dos cardápios e definem prazos para a prestação de
contas. A principal diretriz do programa é assegurar a educação alimentar e
nutricional como direito de todos os estudantes da educação básica pública.
A lei do PNAE é um marco na segurança alimentar, porém é preciso que pais,
alunos e a sociedade em geral reconheçam a alimentação escolar como um direito e
cobrem por isso. Existem diferentes canais para a população denunciar
60
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
irregularidades no programa, como a ouvidoria e a auditoria do fundo, o Ministério
Público, a Controladoria Geral da União e os conselhos de alimentação escolar.
11.16 – Código de Trânsito Brasileiro – Educação para o Trânsito
A instituição do código de trânsito brasileiro se deu pela Lei 9.503/97, este
código rege o trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do território nacional,
abertas à circulação. A educação para o trânsito é promovida desde a pré-escola até
as escolas de 1º, 2º e 3º graus, por meio de planejamento e ações coordenadas
entre os órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito e de Educação, da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nas respectivas áreas de
atuação.
XII – AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser entendida como um processo diagnóstico, contínuo e
cumulativo, com base em critérios claros e que vise, sobretudo melhorar o
desempenho do aluno, e não somente examinar o quanto sabe em função da
produção de um resultado. De acordo com Luckesi, (2008), “O avaliador tem
interesse em melhorar aquilo que ele (o aluno) já adquiriu. O examinador, ao
contrário, classifica tendo em vista o resultado”. Desse modo o real objetivo da
avaliação é conhecer o que eles (os alunos) sabem quanto sabem e o quão distante
ou perto estão dos objetivos educacionais que lhes foram propostos.
O Colégio Estadual São José tem a finalidade de diagnosticar, acompanhar e
valorizar o crescimento gradativo, respeitando o ritmo e as especificidades de cada
aluno, com o intuito de aperfeiçoar o processo de aprendizagem. A avaliação
utilizará técnicas e instrumentos diversificados, sendo vedado submeter o aluno a
uma única oportunidade e a um único instrumento de avaliação.
Para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa, deverá ser contínua,
permanente, cumulativa e diagnóstica, com o objetivo de acompanhar o
desenvolvimento educacional do aluno, considerando suas características
61
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
individuais em relação ao conjunto dos componentes curriculares cursados, com
preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
Sendo o sistema de avaliação do colégio trimestral, utilizando a média
somatória, e cada docente deverá aplicar no mínimo 03 (zero três) instrumentos de
avaliação em cada trimestre.
No mínimo 02 (zero duas) avaliação (provas escritas ou orais) no valor 6,0 (seis
vírgula zero) pontos. Ficando a critério de cada docente distribuir os 6,0 (seis vírgula
zero) pontos em mais de uma avaliação.
No mínimo 01(zero um) trabalho diversificado (pesquisas, seminários,
apresentações etc.) com valor de 4,0 (quatro vírgula zero) pontos. Ficando a critério
de cada docente distribuir os 4,0 (quatro vírgula zero) pontos em mais de um
instrumento avaliativo.
São considerados os resultados obtidos durante o ano letivo, num processo
contínuo, cujo resultado trimestral produzirá a média final, baseada na seguinte
fórmula:
1ºT + 2ºT +3ºT = 6,0 3
Será aprovado o aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75%
das 800 horas anuais exigidas pela LDB, e rendimento igual ou superior a 6,0 (seis
vírgula zero).
A recuperação será substitutiva, sendo aplicado no mínimo 02 (zero dois)
instrumentos de recuperação por trimestre, prevalecendo sempre a maior nota,
sendo obrigatória sua inserção no Registro de Classe Online.
O aluno que não obtém rendimento dentro do curso do trimestre exigido terá a
possibilidade de recuperar a sua nota através de recuperação concomitante, isto é o
professor retornará ao conteúdo, modificando os encaminhamentos metodológicos
assegurando a possibilidade de aprendizagem.
Ao final de cada trimestre será realizado o Conselho de Classe, composto por
professores, equipe pedagógica e direção, que acompanham o desenvolvimento do
62
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
processo de avaliação. E no final do ano letivo, o Conselho de Classe garante o
aperfeiçoamento do processo de avaliação, tanto em seus resultados como
decidindo, dar continuidade de estudos nas séries/anos seguintes.
A recuperação deve ser entendida como um dos aspectos do processo
ensino-aprendizagem pelo qual o professor reorganizará sua metodologia em função
das dificuldades dos estudantes, de forma a oportunizara todos a apropriação efetiva
dos conteúdos. A recuperação de estudos, bem com a sua oferta,é direito de
todos(as) os (as) estudantes, independente do nível de apropriação dos
conhecimentos básicos, sendo sua oferta obrigatória.
Caso o (a) estudante tenha obtido, no processo de recuperação, um valor acima
daquele anteriormente atribuído, a nota deverá ser substitutiva, uma vez que o maior
valor expressa o melhor momento do(a) estudante em relação à aprendizagem dos
conteúdos.
Esta Instituição de Ensino compreende que a comunicação de resultados por meio
de boletins trimestrais entregue aos pais por meio de convocação (os pais são
chamados no colégio para assinar o boletim do filho), deve ser um processo que
possibilite clareza, e integração entre os envolvidos do processo escolar, pois é uma
forma dos pais estarem integrados e informados de como está à vida escolar de seu
filho, como também, para tirar suas dúvidas, angústias e anseios.
12.1 – Conselho de classe
No processo de ensino-aprendizagem que se desenvolve na educação
escolar há, de forma permanente, ações de planejamento, de efetivação da ação
docente e de avaliação. Essa última corresponde a um novo início, com adequações
nas ações de planejamento e, em seguida, novas ações docentes e novas
avaliações com vistas ao constante progresso na aquisição dos conhecimentos –
científicos e culturais. Trata-se de uma cadeia complexa de ações que ocorrem,
geralmente, no âmbito de cada disciplina.
Neste sentido é que o Conselho de Classe representa um momento de constatação,
63
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
de proposição e de ação, pois permite a análise coletiva dos processos de ensino-
aprendizagem que devem resultar em encaminhamentos e ações, sejam de caráter
pedagógico externo à sala de aula, via Equipe Pedagógica, sejam de caráter interno
à sala de aula, voltados aos procedimentos dos docentes e dos estudantes,
considerando ainda as questões individuais e as questões coletivas da turma ou do
colégio.
É importante ressaltar que o Conselho de Classe constitui-se parte integrante
do processo de avaliação, sendo um momento privilegiado para redefinir práticas
pedagógicas com o objetivo de superar a fragmentação do trabalho escolar e
oportunizar formas diferenciadas de ensino que assegurem a permanência e
sucesso dos(as) estudantes em seu percurso formativo. Para tanto, as discussões e
tomadas de decisões devem ter como único foco a aprendizagem do(a) estudante,
respaldadas em critérios qualitativos como: os avanços obtidos pelo(a) estudante na
aprendizagem, o trabalho realizado pelo(a) docente para que o(a) estudante melhore
a aprendizagem, a metodologia de trabalho utilizada, o desempenho do(a) estudante
em todos os componentes, o acompanhamento do(a) estudante, as situações de
inclusão, as questões estruturais, os critérios e instrumentos de avaliação utilizados
pelos (as) docentes, entre outros.
Com isso o Conselho de Classe do colégio é um momento de reunião de
todos os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem para, de forma colegiada,
se posicionarem frente ao diagnóstico levantado no Pré-conselho, discutindo os
dados, avanços, problemas e proposições, também utilizamos fichas para cada
turma nesse instrumento expressamos as dificuldades de aprendizagem as
solicitações, as sugestões, os combinados, entre outras medidas.
Esta análise coletiva é subsídio para a tomada de decisões, com vistas à superação
de dificuldades, por meio de encaminhamentos relacionados às metodologias, ações
e estratégias que visem à aprendizagem e que levem em conta a efetivação do
currículo e as necessidades dos alunos.
64
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
12.2 – Pré-conselho
O Pré-conselho é um espaço de diagnóstico acerca do processo de ensino-
aprendizagem, que conta com a participação de docentes e estudantes e permite
analisar tanto aspectos positivos, quanto identificar problemas e suas possíveis
causas, realizando proposições. Neste momento, a Equipe Pedagógica faz o
levantamento de dados através de uma ficha por turma, dados esses que serão
tratados na reunião de Conselho de Classe.
São dados importantes para contemplar a análise quanto ao trabalho
realizado ao longo do período avaliativo, aspectos como: dificuldades ou avanços da
turma com relação aos conteúdos, mudanças necessárias quanto aos
encaminhamentos metodológicos e recursos didáticos, critérios de avaliação e
instrumentos diferenciados em consonância com a metodologia utilizada,
apontamento de intervenções pedagógicas que se fizerem necessárias tanto no
âmbito coletivo quanto individual.
Quanto aos estudantes, é um momento importante de avaliação da turma que
viabilizem analisar o seu desempenho, levantar necessidades/problemas
encontrados, indicar aspectos em que houve avanços, rotina quanto aos hábitos de
estudos, participação nas aulas, relação com os docentes e relação dos alunos entre
si, propondo ações que poderão ser adotadas no coletivo, sendo realizado no
colégio através de um encontro na turma.
12.3 – Promoção
Para a aprovação exige-se média igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) e
frequência igual ou superior a 75%(setenta e cinco por cento) no cômputo geral
(total de 800 horas letivas) para a composição da média do período avaliativo do
trimestre, deverá ser, obrigatoriamente, proporcionado ao(a) estudante no mínimo
03 (dois) instrumentos de avaliação e 02 (dois)instrumentos de recuperação de
estudos;
A composição da média do período avaliativo do trimestre deverá ser
65
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
previamente definida pelo colegiado da instituição de ensino, descrita no Regimento
Escolar e utilizada igualmente por todas as disciplinas em todas as atividades
pedagógica.
A avaliação da aprendizagem, quando expressa por nota, deverá ter os
registros em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
A disciplina de Ensino Religioso, apesar da obrigatoriedade do registro da
avaliação, a mesma não se constitui objeto de retenção do aluno.
12.4 – Classificação
Processo de Classificação no Ensino Fundamental e Médio que compreende
o procedimento que a instituição de ensino adota para posicionar o aluno na etapa
de estudos compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por
meios formais ou informais, podendo ser realizada:
Por promoção, para alunos que cursam, com aproveitamento, a série anual
da respectiva série, no mesmo colégio.
Por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou
do exterior, considerando a classificação da escola de origem.
Independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para
posicionar o aluno na serie, disciplina, área compatível ao seu grau de
desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais e informais.
A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as
seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos
profissionais:
Organizar comissão formada por docentes, pedagogo e direção da escola
para efetivar o processo.
Proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou pedagogo.
66
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
Comunicar o aluno e / ou responsável a respeito do processo a ser iniciado,
para obter o respectivo consentimento.
Arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados.
Registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.
Em relação ao Processo de Classificação ainda, segundo o amparo legal do
Art. 35 da Deliberação nº 09/01 – CEE, o aluno oriundo de país estrangeiro que não
apresentar documentação escolar e condições imediatas para classificação, deverá
ser matriculado na série compatível com sua idade, em qualquer época do ano,
ficando a escola obrigada a elaborar plano próprio para o desenvolvimento de
conhecimentos e habilidades necessárias para o prosseguimento de seus estudos.
12.5 – Reclassificação
A reclassificação é um processo pedagógico que se concretiza através da
avaliação do aluno matriculado e com frequência na série/ano, sob a
responsabilidade da instituição de ensino que, considerando as normas curriculares,
encaminha o aluno à série/ano compatível com a experiência e desempenho escolar
demonstrados, independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.
O processo de reclassificação poderá ser aplicado como verificação da
possibilidade de avanço em qualquer série/ano do nível da Educação Básica,
quando devidamente demonstrado pelo aluno experiência e desempenho, sendo
vedada a reclassificação para conclusão do Ensino Médio. Esta instituição de
ensino, quando constatar possibilidade de avanço de aprendizagem, apresentado
por aluno devidamente matriculado e com frequência na série/ano, deverá notificar o
setor competente do NRE, via ofício, para que este proceda a orientação e
acompanhamento quanto aos preceitos legais, éticos e das normas que o
fundamentam.
Os alunos, quando maiores, ou seus responsáveis, poderão solicitar
reclassificação, facultando à escola aprová-lo. O aluno reclassificado deve ser
acompanhado pela equipe pedagógica, durante dois anos, quanto aos seus
67
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
resultados de aprendizagem. O resultado do processo de reclassificação será
registrado em Ata e integrará a Pasta Individual do aluno.
12.6 – Adaptação/aproveitamento de estudos
A Adaptação de Estudos de disciplinas é atividade didático-pedagógica
desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica
Curricular, para que o aluno possa seguir o novo currículo. A adaptação de estudos
far-se-á pela Base Nacional Comum, sendo realizada durante o período letivo e na
conclusão do curso, o aluno deverá ter cursado, pelo menos, uma Língua
Estrangeira Moderna.
A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade do
pedagogo e docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno está sujeito,
elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao aluno, sendo que o ao final do
processo de adaptação, será elaborada Ata de resultados, os quais serão
registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final.
Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados. A carga horária
efetivamente cumprida pelo aluno, na instituição de ensino de origem, será transcrita
no Histórico Escolar, para fins de cálculo da carga horária total do curso. O aluno
oriundo de Ensino Médio organizado por bloco de disciplinas semestrais, ao se
matricular neste estabelecimento de ensino deverá cursar as disciplinas
contempladas na matriz curricular que não foram concluídas na organização por
blocos podendo fazer o aproveitamento de estudos daquelas já concluídas com
êxito. Este estabelecimento de ensino proporcionará a recuperação dos conteúdos
trabalhados no primeiro semestre da organização anual das disciplinas que estará
cursando no segundo semestre, atribuindo resultado de acordo com o sistema de
avaliação estabelecido no regimento escolar.
68
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
12.7 – Regime de progressão parcial
A matrícula com progressão parcial é aquela por meio da qual o aluno, não
obtendo aprovação final em até 02 (duas) disciplinas, em regime seriado, poderá
cursá-las subsequente e concomitantemente às séries seguintes. O colégio São
José oferta matricula com progressão Parcial ao aluno que não obtiver êxito em 02
(duas) disciplina (s). As disciplinas em dependência serão cursadas, pelo aluno, em
turno contrário ao da série anual etapas da respectiva série em que foi matriculado.
Sendo vedada a matricula inicial no Ensino Médio ao aluno com dependência
de disciplina no Ensino Fundamental. E a expedição de Certificado ou Diploma de
conclusão do curso ocorrerá após carga horária mínima exigida em lei.
Ao final do curso, havendo disciplina em dependência, o aluno será
matriculado na ano/série, para cursar somente a(s) disciplina (s) em dependência
(s) e o Certificado ou Diploma será expedido após sua conclusão.
XIII – ATUAÇÃO DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS
O Colégio Estadual São José, apresenta em sua estrutura educacional e
organização pedagógica algumas estâncias colegiadas como: Conselho Escolar,
Conselho de Classe, Grêmio estudantil e APMF, que auxiliam na prática pedagógica.
13.1 – Associação de pais, mestres e funcionários
A APMF (a Associação de Pais, Mestres e Funcionários) é um órgão de
representação dos pais e professores do estabelecimento de ensino e não tem
caráter político, religioso, racial e nem fins lucrativos, ele tem por objetivo geral
colaborar na assistência do educando, no aprimoramento do ensino e na integração
da família com e comunidade escolar, mediando ação integrada ao Conselho
Escolar.
69
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
A APMF do Colégio Estadual São José – Ensino Fundamental e Médio é
regida por estatuto próprio e pelos dispositivos legais ou regulamento que lhes são
aplicáveis, sendo que seus membros são escolhidos por voto democrático a cada
dois (02) anos, e ele tem como função ajudar o colégio nas tomadas de decisões e
na assistência ao aluno.
13.2 – Conselho de Classe
O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa
em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político
Pedagógico/Proposta Pedagógica/Plano de Curso, e regulamentado pelo Regimento
Escolar, com o objetivo de analisar as ações educacionais, indicando alternativas
que busquem garantir a efetivação do processo de ensino-aprendizagem. Tal órgão
é constituído pelo diretor, diretor auxiliar, equipe pedagógica, e docentes que atuam
em uma mesma turma/série/ano, incluindo aqueles atuantes no Atendimento
Educacional Especializado (AEE), Salas de Apoio e Atividades de Educação Integral
em Jornada Ampliada, visando que sejam atendidas todas as especificidades de
oferta, bem como da representação facultativa dos(as) estudantes, dos pais ou
responsáveis.
O Conselho de classe desta instituição é composto pelos representantes
obrigatórios pela legislação, sendo que sua convocação é escrita, realizada a cada
trimestre em datas previstas no Calendário escolar e, extraordinariamente sempre
que um fato relevante assim exigir.
Concomitantemente se avalia o professor, sua metodologia, criatividade,
espontaneidade, dinâmica, suas dificuldades perante a turma, serve também para
sua autoavaliação. Dentro das possibilidades são apresentadas sugestões, meios,
alternativas para solucionar os problemas evidenciados no decorrer das aulas.
E por último o Conselho de Classe decide sobre a aprovação ou reprovação
do aluno que, após apuração dos resultados finais, não atinja o mínimo solicitado
pelo Estabelecimento, levando-se em consideração o desenvolvimento do aluno, até
então.
70
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
13.3 – Conselho escolar
O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa e fiscal,
com objetivo de estabelecer que o Projeto Político Pedagógico do Colégio, através
de critérios relativos a sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com
a comunidade, nos limites da legislação em vigor seja compatível com as diretrizes e
políticas educacional traçadas pela Secretaria do Estado da Educação.
O Conselho Escolar tem por finalidade promover a articulação entre os vários
segmentos organizacionais da sociedade e os setores do colégio, a fim de garantir a
eficiência e a qualidade de seu funcionamento, ele deve ser constituído pelo Diretor,
por representantes da Equipe Pedagógica, Equipe Administrativa, professores
atuantes em sala de aula por grau de modalidade, alunos por grau de modalidade de
ensino e representantes dos pais ou responsáveis por alunos regularmente
matriculados por grau de modalidade de ensino.
O Colégio Estadual São José conta com o Conselho Escolar constituído pelos
vários representantes das instâncias já citadas que auxiliam nas diversas questões
normativas e deliberativas, sendo que este órgão colegiado sempre que se faz
necessário é convocado neste estabelecimento.
13.4 – Grêmio estudantil
O Grêmio Estudantil de acordo com a Lei nº 14.436 de 22/06/2004 assegura
aos estabelecimentos de ensino, fundamental e médio, o direito de organizar
entidades autônomas, representativas dos interesses dos estudantes com
finalidades educacionais, culturais, cívicas, desportivas e sociais, o nosso
Estabelecimento de Ensino criou em 28/11/2002 o primeiro Grêmio Estudantil,
cognominado Grêmio Estudantil Força Jovem.
A participação dos alunos nas decisões além de, defender os anseios desses,
permite o exercício da liderança que vivenciada desde a idade estudantil oportuniza
a formação de cidadão consciente de sua função na sociedade e capaz de interferir
no mundo, buscando a construção de uma sociedade justa e solidária.
71
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
XIV – PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DE TRANSIÇÃO14.1 – Ensino fundamental: anos iniciais e do ensino fundamental anos finais
A escola é um ambiente de fases, aprendizagens e conquistas, tendo como
objetivo facilitar esse momento de mudança de segmento escolar, buscando a
superação do distanciamento e desarticulação dos conteúdos e ações, de modo a
desencadear uma relação e continuidade nos conhecimentos sistematizados destes
dois níveis da Educação Básica.
A transição do 5º para o 6º ano do Ensino Fundamental, apesar de ser dentro
de um mesmo segmento de escolaridade, geralmente é marcada por ansiedade,
expectativas e insegurança para os alunos, bem como para os familiares. Muitas
mudanças ocorrem na passagem, precisando dar conta de se relacionarem com
mais professores, mais disciplinas, maior exigência curricular, diferentes ritmos das
aulas, nova relação entre professor-aluno.
Nesta perspectiva a articulação entre a escola estadual e a escola municipal
de onde se origina parte dos alunos que estão ingressando na rede estadual
(transição), altera a rotina do aluno, não podemos perder de vista é que essa
transição coincide com outras transformações pelas quais eles estão vivendo.
Pensar em transição e articulação também nos faz pensar a respeito da
complementaridade e continuidade de processos de aprendizagem, assegurando a
característica de aprofundamento da complexidade dos conhecimentos
sistematizados, ou seja, que os conteúdos próprios do Ensino Fundamental estejam
articulados aos conteúdos de outros níveis de ensino de modo a se ampliarem
gradualmente, conforme as possibilidades de compreensão dos alunos.
A escola precisa pensar em uma organização didática que estabeleça certos
desafios aos professores como, a adequação dos diferentes conteúdos no tempo
escolar, de modo que todas as disciplinas tenham a mesma importância e se
estabeleçam interações entre as mesmas. Reforçando a ideia que todos os
conteúdos curriculares são igualmente importantes para a formação global do aluno
e a formação do cidadão numa relação de integração entre a escola, a família e a
comunidade.
72
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
14.2 – Ensino fundamental anos finais e ensino médio
Na transição do Ensino Fundamental – Anos Finais para o Ensino Médio,
também são desenvolvidas ações educacionais auxiliando-os a compreender a
mudança de ciclo. No Ensino Médio deve-se priorizar a formação – intelectual e
emocional do aluno, principalmente para que ele enfrente com segurança, os
desafios da vida. O Colégio deve ainda, nesta última fase da educação básica,
proporcionar aos nossos alunos, situações e propostas pedagógicas, em sala de
aula, que favoreçam o despertar para o reconhecimento e o comprometimento com
a próxima etapa que virá: uma graduação e inserir-se no mercado de trabalho,
preparando-os a enfrentar os obstáculos sem medo e com determinação.
XV – PROPOSTA DA ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE
A hora-atividade é essencial para o crescimento dos professores organizando
seu trabalho didático, sendo um espaço para aprofundar os assuntos e passar um
ensinamento mais qualificado ao aluno, também serve para o atendimento aos
familiares, de trocar experiências com colegas de trabalho, de planejar e avaliar sua
prática educativa. E outras atividades que precisam ser feitas fora de sala de aula,
mas dentro da escola.
Conquista docente assegurada pela LDB em seu artigo 67, inciso V, como
“período reservado a estudos, planejamento e avaliação incluído na carga de
trabalho” e no Plano de Carreira do Professor no art. 31 parágrafo único e legitimado
pela Lei nº 13.807 de 30/09/2002.
A partir da orientação da Secretaria de Estado da Educação e do Núcleo
Regional de Educação foi implantado na escola a hora-atividade concentrada, para
os professores das mesmas disciplinas possam estar juntos para estudarem e
trocarem experiências.
Segundo a mesma Lei e Resolução, será atribuída 20% (vinte por cento) de
hora atividade sobre o total de horas-aulas assumidas pelo professor em efetiva
regência de classe.
73
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
LEM Arte História Biologia Matemática
L. Portuguesa EducaçãoFísica
Geografia Ciências Física
Sociologia Química
Filosofia
EnsinoReligioso
Obs.: Sugestão da hora-atividade nos estabelecimentos de ensino
XVI – PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DA INSTITUIÇÃO COM A FAMÍLIA E COMUNIDADE
Uma educação de qualidade necessita do trabalho conjunto de diferentes
atores sociais, entre eles a família, cuja colaboração é imprescindível para a
promoção do desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens. Para
tanto, os familiares devem colaborar com o planejamento, a gestão e até mesmo as
práticas pedagógicas da escola, que, por sua vez, precisa criar espaços e canais
que viabilizam essa participação.
Envolver e articular a família e a comunidade significa não apenas assegurar
uma maior qualidade e efetividade das ações promovidas no âmbito da escola, mas
também garantir que os alunos estejam imersos em um processo educativo,
igualmente, viabilizando meios para combater a evasão escolar, e outros problemas
que afligem o meio educacional.
Dessa forma o Colégio Estadual São José organiza orientações individuais,
reuniões periódicas com as famílias para tratar de assuntos escolares de seus filhos,
palestras com diferentes profissionais, bem como eventos que propiciam a
socialização entre todos os envolvidos na comunidade escolar.
16.1 – Programa combate a evasão escolar
A Concepção democrática da escola como direito de todos, não apenas um
74
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
direito legal, mas uma preocupação com situações que visão a permanência ou
acesso do estudante no sistema educacional, preocupando-se com o abandono
escolar.
Faz-se necessário que a escola repense suas práticas cotidianas e analise os
vários fatores que contribuem para este índice.
Do ponto de vista da gestão escolar e da prática pedagógica, uma providência
essencial a se analisar/debater, as causas da evasão, e o acompanhamento da
frequência escolar destes educando, mapeando o problema e identificando os
motivos das faltas, levando estes dados em reuniões pedagógicas e conselho de
classe, buscando ações conjuntas como por exemplos:
Conversas com os pais e alunos, visitas aos familiares, aulas de reforço e
campanhas internas e na comunidade.
Análise do chamado risco social (condição socioeconômica, residência do
educando, necessidade de complementar a renda familiar, trabalho precoce,
etc).
Revisão curricular, sobretudo nas séries em que a evasão é maior.
Identificar problemas de saúde (físico, psicológico, mental, etc), gravidez na
adolescência que podem estar relacionados á evasão.
Combater/enfrentar questões de descriminações, preconceito, violência,
bullying, indisciplina.
Identificar se há a falta de acompanhamento da rede de proteção, buscando
um trabalho conjunto com estes órgãos instituídos.
Análise de questões sociais e familiares que podem colaborar com a
infrequência, como separação dos pais, abandono, trabalho, negligencia, etc.
Estudo e debate dos índices escolares apresentados pela escola.
Desenvolvimento de atividades culturais, pedagógica e esportivas que
auxiliam o combate à evasão escolar.
16.2 – Equipe multidisciplinar
De acordo com a Deliberação nº 04/06 – CEE/PR, cada unidade escolar
deverá instituir uma Equipe Multidisciplinar, que é a instância de organização do
75
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
trabalho escolar, preferencialmente coordenadas pela equipe pedagógica. Segundo
o disposto na Art. 8º da mesma Deliberação, esta equipe tem a finalidade de orientar
e auxiliar o desenvolvimento das ações relativas à Educação das relações Ético
Raciais e ao Ensino de História e Cultural Afro-Brasileira, Africana e Indígena, ao
longo do período letivo.
A Equipe Disciplinar se constituem por meio da articulação das disciplinas da
Base Nacional Comum, em consonância com as Diretrizes Curriculares Estaduais
da Educação Básica e Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das
Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana, com vistas a tratar da História e Cultura da África, dos Africanos,
Afrodescendentes e indígenas no Brasil, na perspectiva de contribuir para que o
aluno negro e indígena mire-se positivamente, pela valorização da história de seu
povo, da cultura, da contribuição para o país e para a humanidade.
XVII – PROPOSTA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A avaliação institucional visa ao aperfeiçoamento da qualidade da educação
isto é, do ensino, da aprendizagem e da gestão institucional, com a finalidade de
transformar a escola atual em uma instituição comprometida com a aprendizagem
de todos e com a transformação da sociedade.
Quando avaliamos de maneira sistemática o interior da rede educacional, o
resultado é significativo, pois a organização do sistema é para o bom desempenho
do processo educativo, mas para que isto aconteça é de suma importância à
participação de todos neste processo.
Cada vez mais se descobre a importância da avaliação institucional como
balizadora do projeto pedagógico da escola. Para isso, é preciso construir um
processo participativo e reflexivo. É preciso acreditar na utopia educacional que
move a nossa prática cotidiana e nos leva a participar da construção de uma
sociedade fundada na justiça social.
A avaliação institucional realizada pelo Colégio Estadual São José leva a uma
reflexão das ações diárias que pode e deve retornar em conscientização e mudança
na pratica pedagógica do contexto escolar, preocupada com a transformação do
76
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
educando. Assim também todos os envolvidos podem rever suas ações, tendo um
melhor diagnóstico da realidade e com isso melhorar o dia a dia no Colégio.
XVIII – PROPOSTA DE INCLUSÃO EDUCACIONAL
A escola deve representar um espaço democrático, constituindo-se,
juntamente com a família um espaço de socialização do ser humano, destinado ao
propósito de formação, valores e respeito ao semelhante, sendo necessário que a
escola tome todas as iniciativas para garantir a permanência do aluno no sistema
educacional, conscientizando-o da importância da educação em sua vida e para o
seu futuro, constituindo nesta prerrogativa formas de garantir a inclusão educacional.
Os alunos com necessidades educacionais especiais devem ter assegurada
educação de qualidade em todas as etapas da educação básica, e apoio,
complementação e ou substituição dos serviços educacionais regulares, bem como
a educação profissional para o ingresso e progressão no trabalho, formação
indispensável para o exercício da cidadania.
Sendo dever constitucional do Estado e da família o oferecimento de ensino,
preferencialmente, na rede regular de ensino, assegurando assim a inclusão escolar
de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/ super dotação nos sistemas de ensino, objetivando o acesso ao ensino
regular e continuidade nos níveis elevados do ensino.
Atendendo a deliberação 02/2003 - CEE/PR, que fixa as normas para a
Educação Especial na Educação Básica, no Paraná. O artigo 6º do capítulo II orienta
que será ofertado atendimento educacional especializado aos alunos com
necessidades educacionais especiais decorrentes de dificuldades de comunicação e
sinalização, demandando a utilização de comunicação de outras línguas, linguagens
e códigos aplicáveis.
O Colégio Estadual São José, atende um aluno com deficiência auditiva, o qual
recebe o apoio de um professor intérprete de LIBRAS, adequando a proposta
pedagógica para atender as necessidades educacionais do aluno.
O Colégio, neste momento não conta com Sala de Recursos Multifuncional nem
Sala de Apoio. Os alunos que necessitam de atendimento com profissional
77
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
especializado, principalmente na área de psicologia, são encaminhados, dentro das
possibilidades para o Posto de Saúde, onde um profissional atende-os uma vez por
semana.
XIX – PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA
Compreendendo que a natureza da escola mudou, hoje não podemos mais
ver o educador como agente reprodutor de um conhecimento adquirido. Atualmente
a escola é um sistema complexo que atende uma clientela imensa e diversificada.
Para tanto, o educador, hoje, precisa desempenhar tarefas especificas que
possibilitem o funcionamento desse sistema.
Faz-se necessária à (re) formação continuada da prática educacional que
deverá ser feita pelo coletivo dos educadores. Essa prática implica num exame
crítico e cuidadoso do papel da educação e de cada prática especifica no projeto
social e político mais abrangente.
A formação continuada dos professores visa estimular uma perspectiva crítico
reflexiva, que possibilite a busca de um investimento pessoal.
Esta formação não se fará somente por acumulações teóricas adquiridas em
cursos, mas também por interações pessoais e troca de experiências partilhadas
entre os próprios educadores.
As capacitações estão sendo realizadas no decorrer do ano letivo, onde são
discutidos vários temas como: avaliação, educação e ética inclusão e diversidade
étnica, orientação curricular para o Ensino Fundamental e Médio, reformulação do
PPP (Projeto Político Pedagógico), PPC (Proposta Pedagógica Curricular),
Regimento Escolar entre outros.
Também são oferecidas capacitações por disciplinas no decorrer do ano letivo
aos sábados (Grupos de estudos), e alguns encontros no Colégio de que seja
necessário e quando ofertado para formação pela SEED.
78
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
XX – PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O Projeto Político Pedagógico é um documento que norteia todas as ações do
Colégio e deve ser algo dinâmico, atual, de fácil acesso aos profissionais e
comunidade escolar. A sua avaliação será permanente, com revisão anual,
possibilitando ajustes e adequações das ações propostas pela comunidade escolar
sempre que se julgar necessário, respeitando a legalidade.
Este Projeto Político Pedagógico foi elaborado através de contribuição de
vários setores da comunidade: Direção, Corpo Docente; Corpo Discente; APMF,
Conselho Escolar; Equipe Pedagógica e outras entidades.
A avaliação consiste no acompanhamento e na reflexão periódica entre o
colegiado, comunidade e demais segmentos envolvidos diretamente e indiretamente
com a educação.
XXI – PROPOSTA PEDAGÓGICA DA COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA HORÁRIA
A escola necessita desenvolver as potencialidades dos educandos, buscando
possibilidades, necessidades, interesses, pretensão e perspectivas sobre: o que
deve ser ensinado, quando ensinar, como ensinar, como e quando avaliar, de
maneira que os ajustes das intervenções pedagógicas venham ao encontro às
necessidades individuais dos alunos, garantindo seu pleno desenvolvimento
educacional, social e pessoal. Buscando também, quando necessário, a
complementação de carga horária para o cumprimento dos dias e horas letivas,
exigidas no inciso I do Art. 24 da LDB nº 9394/96, que estabelece carga horária
mínima anual de 800 horas, distribuídas por no mínimo de 200 dias letivos anuais de
trabalho escolar.
As atividades propostas para complementação da carga horária necessitam
ter um cunho pedagógico com a presença dos alunos sob a efetiva orientação dos
professores podendo estas serem realizadas em sala de aula ou outros locais
pedagogicamente adequados ao processo de ensino aprendizagem conforme a
instrução nº 12/2016 SEED/SUED.
Vale ressaltar que, de acordo com a Deliberação nº 002/2002 - CEE/PR:
79
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
Art. 2°. São consideradas como efetivo trabalho escolar as reuniões
pedagógicas, organizadas, estruturadas a partir da proposta pedagógica do
estabelecimento e inseridas no seu planejamento anual.
Art. 3°. Pode o estabelecimento considerar, como dias de efetivo trabalho
escolar, os dedicados ao trabalho docente organizado, também, em função do seu
aperfeiçoamento, conquanto não ultrapassem cinco por cento (5%) do total de dias
letivos estabelecidos em lei, ou seja, dez (10) dias no decorrer do ano letivo.
Parágrafo único. O estabelecimento deverá organizar o ano letivo de modo
que os alunos tenham garantidas as oitocentas (800) horas de efetivo trabalho
escolar previstas em lei.
O Colégio entende que as atividades a serem desenvolvidas devem levar a
aquisição de conhecimentos essenciais para sua formação tanto educacional
(conteúdos historicamente construídos pela humanidade), como humano, social,
político e profissional, outrossim, a formação conceitual dos estudantes nas diversas
áreas do conhecimento, e que estes conhecimentos façam sentido para os alunos
nas diversas realidades regionais, culturais e econômicas, contribuindo com sua
formação cidadã.
Nesta prerrogativa o Colégio Estadual São José, busca programar atividades
pedagógicas com a presença de alunos e professores, com a finalidade de
complementação de carga horária para fins da garantia da carga horária anual
mínima, e quando necessário realiza atividades como:
Atividades Socioculturais e Esportivas (Noite cultural, festa junina, gincanas,
etc.) em datas a contemplar a carga horária letiva (em datas não estipuladas
no calendário escolar, aos sábados);
Atividades Educacionais/Diálogo com a Família/Comunidade: Entrega de
Boletins (com a presença dos pais e/ou responsáveis e alunos),
reuniões/Palestras (em datas não estipuladas no calendário escolar, aos
sábados);
XXII – ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO
O Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional,
80
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
acrescida à carga horária regular e obrigatória (Lei 11.788/08, Art. 2º, § 2º).
A formação para o mundo do trabalho requer o acesso aos conhecimentos
produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de possibilitar ao
futuro trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma conceitual e
operacional. Isto implica em ir para além de uma formação técnica que secundariza
o conhecimento, necessário para se compreender o processo de produção em sua
totalidade.
Tais conhecimentos escolares são a via para se analisar esta dimensão
contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro trabalhador atuar no
mundo do trabalho de forma mais autônoma, consciente e crítica.
O acesso aos conhecimentos universais possibilita ao aluno estagiário, não
somente sua integração nas atividades produtivas, mas a sua participação nela, de
forma plena, integrando as práticas aos conhecimentos teóricos que as sustentam.
Assim, o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as ações
desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice-versa,
relacionando-as aos conhecimentos necessários para compreendê-las a partir das
relações de trabalho.
XXIII – PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA
O Plano de Ação do colégio consiste em um instrumento de trabalho dinâmico
com o intuito de propiciar ações, ressaltando seus principais problemas e os
objetivos dentro de metas a serem alcançadas, com critérios de acompanhamento e
avaliação pelo trabalho desenvolvido. Serve como estratégia para o colégio planeje,
execute, monitore e avalie os desafios levantados a partir do diagnóstico dos
indicadores da qualidade na educação.
A elaboração do Plano de Ação do colégio é o momento de planejar para
rever a prática educativa por todo o coletivo escolar. É elaborado com clareza e com
a participação de todos que fazem parte da comunidade escolar, fundamentando-se
na realidade sociocultural e nas demandas sociais e educacionais do colégio,
contendo estratégias metodológicas de ação e de monitoramento coerentes com os
princípios da educação.
81
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
Nesse sentido, o planejamento dos objetivos, metas, ações e resultados
esperados devem ser seguidos pela equipe de gestão, no início do ano letivo
prevendo os desafios a serem enfrentados no decorrer do ano, em conformidade
com o diagnóstico dos indicadores da qualidade da educação.
As dimensões que devem ser contempladas no Plano de Ação da escola são:
gestão escolar democrática; prática pedagógica; avaliação; acesso, permanência e
sucesso na escola; ambiente educativo e formação dos profissionais da escola.
Outro aspecto importante a ser considerado na elaboração do Plano está
relacionado à análise dos indicadores quantitativos do colégio, tais como: taxas de
aprovação, reprovação, evasão e abandono, desempenho no Saep e Ideb, distorção
idade/série, entre outros.
XXIV – PROGRAMAS/PROJETOS24.1 – brigada escolar
O Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na Escola é uma parceria da
Secretaria de Estado da Educação e da Casa Militar da Governadoria – Divisão de
Defesa Civil, que visa promover a conscientização e a capacitação da Comunidade
Escolar do Estado do Paraná, para ações de enfrentamento de eventos danosos,
naturais ou antropogênicos, bem como o enfrentamento de situações emergenciais
no interior das escolas. Tem como público-alvo a Comunidade escolar.
Os objetivos do programa são:
Construir uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar;
proporcionar aos educandos da rede estadual de ensino condições mínimas
para enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas;
promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente
escolar;
articular os trabalhos entre os integrantes da Defesa Civil Estadual, do Corpo
de Bombeiros, da Polícia Militar (Patrulha Escolar Comunitária) e dos Núcleos
de Educação;
adequar as edificações escolares estaduais às normas mais recentes de
prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar
82
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
do Paraná.
Um das etapas do Programa Brigada Escolar: Defesa Civil na Escola é ofertar
o Curso de Formação de Brigadistas Escolares. Este curso é oferecido pela
Secretaria de Estado da Educação do Paraná, em parceria com a Defesa Civil e visa
a capacitação de profissionais da educação para a atuação em situações de
emergência e riscos nas escolas.
O curso tem como principal objetivo formar profissionais da educação para
compor as brigadas escolares nos estabelecimentos da rede pública estadual de
ensino. Tem como público-alvo os Profissionais da Educação Básica do Estado do
Paraná.
O curso de Formação de Brigadistas Escolares tem carga horária de 60h a
distância e 8h presencial. As capacitações das Brigadas Escolares são
descentralizadas e organizadas pela Coordenação Regional do Programa, e
atendem representantes de cada escola do seu Núcleo de origem.
- São indicados cinco participantes pela direção da escola, cujos dados são
encaminhados aos técnicos brigadistas dos NREs;
- As inscrições são realizadas pela Coordenação de Formação Continuada da
SEED;
- Os participantes são capacitados na modalidade EAD, com carga horária de
60 horas e na modalidade presencial, com carga horária de 8h, em locais a serem
definidos pela Coordenação Regional.
83
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
XXV – ATA DE APROVAÇÃO DO PPP PELO CONSELHO ESCOLAR
84
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
XXVI – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSOESTE – Síntese da História do Paraná – (Associação Educacional do Estadodo Paraná – Elaboração de Giovani Bastista Paludo e Dará Alda Barros.)
BOFF. L. Depois de Quinhentos Anos Que Brasil Queremos? Petrópolis, RJ: Vozes,2000.
BOURDIEU, Pierre, PASSERON, Jean-Claude, 1973. A Reprodução: Elementospara uma teoria do sistema de ensino. 2. ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves.Reformulação Curricular no Estado do Paraná – Um Trabalho Coletivo - Profª. Drª.Yvelise Freitas de Souza Arco-Verde.
COLETÂNIA XII SEED/DIE/CEF-2005.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. São Paulo, Paz e Terra, 1970.
GADOTTI, Moacir. Pensamento Pedagógico Brasileiro, São Paulo, Ática, 1994, 5ªedição.
HOFFMMANN, Jussara. Avaliação Mediadora – uma prática em construção da pré-escola à universidade, Porto Alegre, RS, Educação e Realidade, 1994
____________________, Avaliação : Mito e Desafio – Uma perspectiva construtiva,13ª ed, Porto Alegre, RS, 1994.
LUCKESI, Cipriano C. ; Avaliação da Aprendizagem Escolar. Edt. Cortez, 14ª ed.São Paulo, 2002.
MOREIRA, Antonio Flávio, Neoliberalismo, Currículo Nacional e Avaliação.Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 1995.
REIS, Edmerson dos Santos. Projeto Político Pedagógico: Moda, Exigência ouTomada de Consciência? Pedagogia em Foco, Rio de Janeiro, 2001.
SACRISTÂN, J. Gimeno / A.I. Perz GOMES – Compreender e Transformar o Ensino– ARTEMED 4ª ed. 1998
SAVIANI, Dimerval, Educação: do senso comum à consciência filosófica.
_____________ ; o Curriculo – Uma reflexão sobre a prática, 3ª ed. 2000
VASCONCELLOS, Celso dos Santos, 1956. Construção do Conhecimento em Salade Aula – São Paulo; Editora Libertad, 1993.
85
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
VEIGA, Ilma Passos. Projeto Político da Escola: Uma Construção Coletiva;Campinas, SP. Papirus, 1995.
Também disponíveis nos Sites:
[email protected] (Helena Leomir de Souza Bartinik) as relações de poder ea organização do trabalho pedagógico CIÊNCIA &OPINIÂO / Curitiba, v 1. nº 2/4. jul,2003/dez.2004
[email protected] (Maria Madselva Ferreira Feiges) SEED; Curitiba/ PRhttp://matematica2009moju.xpg.uol.com.br/download/GERALDO/Fundamentos-filosoficos-da-educacao-Paulino-Orso.pdf
86
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
ANEXOSANEXO I – PLANO DE ABANDONO DA BRIGADA ESCOLAR
O Programa Brigadas Escolares e Defesa Civil na Escola tem por objetivo
promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar para ações
preventivas de como proceder em situações de risco, desenvolvendo ações visando
a segurança dos alunos. Também promovendo o enfrentamento de eventos
danosos, naturais ou causados pelo homem, bem como de situações emergenciais
no interior das escolas para garantir a segurança dessa população.
JUSTIFICATIVA DO PROGRAMA
Considerando que a população adulta só adquire hábitos preventivos após
terem vivenciado uma situação de crise ou por força de uma legislação pertinente, o
Programa opta em trabalhar no ambiente escolar, onde se espera mitigar os
impactos, promovendo mudanças de comportamento, visto que crianças e
adolescentes são mais receptíveis, menos resistentes a uma transformação cultural
e potencialmente capazes de influenciar pessoas, atuando como multiplicadores das
medidas preventivas. Ainda mais, a opção de se trabalhar com a necessidade de
adequar internamente a instituição de ensino, para atender as disposições legais de
prevenção de toda a espécie de riscos, sejam eles de cunho natural ou de outra
espécie como acidentes pessoais e incêndios, entre outros.
OBJETIVO GERAL
Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar para
ações mitigadoras e de enfrentamento de eventos danosos, naturais ou humanos,
bem como o enfrentamento de situações emergenciais no interior do colégio, para
garantir a segurança e possibilitar, em um segundo momento, que tais temas
cheguem a um grande contingente da população civil.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Levar a comunidade em geral a construir uma cultura de prevenção a partir
do ambiente escolar;
Proporcionar aos alunos do colégio condições mínimas para enfrentamento
87
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
de situações emergenciais no interior da instituição, assim como
conhecimentos para se conduzirem frente a desastres;
Promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente
escolar, com vistas a atender às recomendações legais consubstanciadas nas
vistorias do Corpo de Bombeiros;
Preparar os profissionais que atuam na instituição para a execução de ações
de Defesa Civil, a fim de promover ações concretas no ambiente escolar com
vistas a prevenção de riscos de desastres e preparação para o socorro,
destacando-se ações voltadas ao suporte básico de vida e combate a
princípios de incêndio;
Articular os trabalhos entre os integrantes da Defesa Civil Estadual, do Corpo
de Bombeiros, da Polícia Militar (Patrulha Escolar Comunitária) e dos Núcleos
de Educação;
Adequar as edificação escolar às normas mais recentes de prevenção contra
incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná,
acompanhando os avanços legais e tecnológicos para preservação da vida
dos ocupantes desses locais.
ESTRATÉGIAS
Capacitação contemplando toda a comunidade escolar;
A atuação da Brigada Escolar em treinamentos e situações emergenciais;
Desenvolvimento de ações da Brigada Escolar no sentido de:
Identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade
escolar;
Garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na retirada,
de forma segura, de alunos, professores e funcionários das edificações
escolares, por meio da execução de exercícios simulados, no mínimo um por
semestre, a ser registrado em calendário escolar;
Promover revisões periódicas do Plano de Abandono;
Apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem como na
conduta da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de
Abandono;
Promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para
88
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
discussão de assuntos referentes a segurança do estabelecimento de ensino,
com registro em livro ata específico ao Programa;
Verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca
de situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para
as providências necessárias.
89
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
ATIVIDADES PERMANENTES:
O Diretor da unidade escolar terá como responsabilidade, desenvolver o
trabalho de implantação e implementação do Plano de Abandono. Esse Plano de
Abandono consiste na retirada de forma segura de alunos, professores e
funcionários das edificações escolares, por meio da execução de exercícios
simulados e em tempo razoável.
As simulações serão realizadas nas seguintes datas: meses abril e junho (1º
semestre) e setembro e novembro (2º semestre), sendo registradas no Calendário
Escolar.
Reunir trimestralmente a Brigada de Emergência para rever e reavaliar o Plano
de Abandono.
Manter listagens das pessoas, planilha de dados, plantas de emergência e
organogramas atualizados em locais de fácil acesso.
FORMAÇÃO DA BRIGADA ESCOLAR
A Brigada Escolar será composta além de seus membros, por professores e
líderes de sala que receberão treinamento específico para auxiliar no plano de
evacuação do colégio.
MEMBROS DA BRIGADA ESCOLAR
Rosane Cristina Bruno - Diretora
Pedro Luiz Schnorr – Diretor Auxiliar
Jonas Rossato – Secretário
Mirian Sirlei Schaurich Marques – Agente Educacional II
Gilmar Baumgart – Professor
90
PLANTA DE EMERGÊNCIA
Bloco 1
Ponto de Encontro
Bloco 2
Sala1
Sala2
Sala4
Sala3
Sala6
Sala5
Sala8
Sala7
Bloco 3
Bloco 4
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
O QUE É O PLANO DE ABANDONO?
Ação ordenada de desocupação do prédio, que tem por objetivo minimizar e
prevenir o máximo possível à ocorrência de acidentes que possam provocar danos
pessoais.
OBJETIVO
Promover a proteção humana, mantendo a comunidade escolar segura em
situações de risco, realizando treinamentos pautados em normas de segurança
nacionais e internacionais, além da construção de um Plano de Abandono, com
vistas a minimizar os impactos desastrosos de um sinistro.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Construção de uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar,
proporcionando ato da comunidade escolar condições mínimas de ação em uma
situação adversa classificada como evento de Defesa Civil.
- Preparar os ambientes escolares traçando rotas de fugas para o abandono
da edificação de maneira ordenada e segura.
AÇÕES DO PLANO DE ABANDONO
- Confecção da Planta de Emergência e definição das Rotas de Fuga e Ponto
de Encontro.
- Definição das funções executivas das pessoas responsáveis pelo Plano de
Abandono no estabelecimento de ensino pelo Diretor em conjunto com a Brigada
Escolar.
- Treinamento dos professores, que por sua vez treinarão os alunos.
- Execução dos exercícios práticos, sendo no mínimo 2 por ano.
PONTO DE ENCONTRO
O ponto de encontro será a quadra coberta, localizada ao lado do bloco 2
onde estão localizadas as salas de aula.
ROTA DE FUGA
Bloco 1 – Administrativo: Todos deverão sair pela porta que dá acesso ao
91
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
bloco, dirigindo-se pelo saguão até a quadra de esportes (ponto de encontro).
Bloco 2 – Salas de Aula: Todos que estiverem nas salas de 1 a 4 deverão sair
em direção ao saguão sala por sala seguindo a numeração crescente da sala (1, 2,
3 e 4) e depois em direção a quadra. Já os que estiverem nas salas de 5 a 8
deverão sair pela outra porta do corredor diretamente para a quadra, seguindo a
numeração decrescente das salas (8, 7, 6 e 5).
Bloco 3 – Biblioteca e Laboratório de Ciências: Todos deverão se dirigir
diretamente para o ponto de encontro localizado a frente do bloco.
Bloco 4 – Salas de Aulas: Todos deverão de dirigir ao ponto de encontro
passando em frente da biblioteca e do laboratório de ciências.
O PLANO DE ABANDONO SERÁ EXECUTADO EM CASOS DE
- Incêndio.
- Explosão ou risco de, por exemplo, vazamento de gás.
- Desabamento.
- Abalo sísmico de grande intensidade.
- Acidentes de grande vulto que ofereçam insegurança às pessoas.
- Outras situações que o diretor entender necessárias.
SITUAÇÕES QUE NÃO REQUEREM O ACIONAMENTO DO PLANO DE
ABANDONO
- Vendavais ou ciclones, pois o abrigo é o edifício escolar;
- Inundação pelas chuvas que não atinja o espaço escolar bem como em
temporais com granizo;
- Fuga de gás sem incêndio, pelas áreas isoladas com central de gás
independente e restritas, deve ser considerado sinistro facilmente controlável;
- Na ocorrência de sismos (terremotos) de fraca intensidade, o espaço escolar
é o melhor abrigo.
NORMAS DE PROCEDIMENTOS EM SITUAÇÃO DE RISCO
A primeira providência é garantir a integridade física das pessoas.
Se ocorrer vazamento de gás, desligar a válvula do gás, não acionar qualquer
dispositivo que provoque faíscas inclusive o interruptor de luz, abrir portas e
92
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
janelas arejando o local, retirar-se do local e comunicar o incidente ao
responsável pelo Plano de Abandono da escola.
Se ocorrer uma fuga de gás no laboratório, fechar a válvula de segurança,
arejar a sala, abrindo portas e janelas lentamente, não acender fósforos ou
isqueiros nem acionar interruptores, abandonar o laboratório e comunicar
imediatamente o acidente ao responsável pelo Plano de Abandono da escola.
Se ocorrer um derramamento de substâncias tóxicas, recolher ou neutralizar
a substância derramada de acordo com as recomendações presentes no
rótulo do produto ou conforme orientações técnicas do fabricante. Se for um
ácido ou outro produto corrosivo não se deve lavar com água. (procurar
sempre orientações de um técnico bioquímico).
Se ocorrer um incêndio, acionar o Corpo de Bombeiros (193) e as demais
equipes de emergência. Os ocupantes das instalações deverão sair
imediatamente, respeitando integralmente o percurso da rota de fuga ou
seguindo orientação do responsável pelo bloco. Se houver obstrução das
saídas pela presença de fogo ou acúmulo de fumaça, as pessoas deverão
abaixar-se próximas do chão, a fim de buscar melhor qualidade de ar, com
maior concentração de oxigênio. Nos pisos superiores dirigir-se-ão para o
local mais afastado do foco de incêndio, aguardando socorro. Nesta situação
deverão abaixar-se para fugir da concentração de fumaça, fechando sempre
as portas a fim de retardar a propagação do fogo.
Se ocorrer um incêndio na cozinha e/ou refeitório, avisar a pessoa mais
próxima, fazer uso do extintor se tiver capacidade técnica e cortar o
fornecimento de gás e energia elétrica (desligar o disjuntor fora do ambiente).
Caso não consiga dominar a situação, fechar portas e janelas e comunicar
imediatamente o acidente ao responsável pelo Plano de Abandono.
Na ocorrência de sismo (terremoto), os ocupantes das instalações deverão
imediatamente colocar-se debaixo das mesas e nos vãos das portas, com as
mãos à volta da cabeça, como medida de proteção. Nunca deverão
abandonar a sala onde se encontram enquanto durar o sismo. Se soar o
alarme, deverão se retirar do edifício cumprindo as orientações do Plano de
Abandono; Em outros tipos de ocorrências (como explosões ou
desabamentos,mantenha a calma e saia do ambiente que estiver em risco,
93
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
comunique imediatamente o acidente ao responsável pelo Plano de
Abandono.
Importante: Na ocorrência de temporais, os ocupantes do edifício permanecerão
nas salas, afastando-se das janelas, até que seja segura a saída do edifício.
PROCEDIMENTOS DO EXERCÍCIO DE ABANDONO
Acionado o alarme e iniciando o processo de deslocamento da comunidade
escolar, todos devem seguir as orientações estabelecidas pelos responsáveis
pelos blocos/andares, evitando pânico e descontrole.
Na saída das salas de aula, o professor abre a porta e faz contato visual com
o responsável pelo andar. Ao receber o aviso de saída, libera os alunos para
iniciarem o deslocamento em fila indiana, começando pelos mais próximos da
porta. O professor se certifica da saída de todos os alunos, fecha a porta e
sinaliza com um traço em diagonal, mantendo-se como último da fila e
evitando o pânico.
Os alunos seguem em passos rápidos, sem correr, com as mãos cruzadas no
peito pelo lado direito do corredor ou conforme indicado nas plantas afixadas
nos corredores até ao Ponto de Encontro.
O professor confere todos os alunos que estão sob a sua responsabilidade
como auxílio do livro de chamada e apresenta as alterações ao responsável
pelo Ponto de Encontro, informando as faltas se houver.
Se houver alunos encarregados de auxiliar o professor na retirada do colega
portador de necessidades especiais deverão acompanhá-lo durante todo o
trajeto.
ATENÇÃO: Se por algum motivo alguém se encontrar isolado, deverá seguir
as setas de saída indicadas na planta de emergência onde se encontra e sair pela
porta mais próxima. Caso não o consiga, deverá fazer-se notar para que o socorro
possa lhe encontrar.
94
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
ANEXO II - PLANO DE AÇÃO EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR – 2017
PLANO DE AÇÃO
1. IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento de Ensino: COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ-ENSINO
FUNDAMENTAL E MÉDIO
Município: SÃO JOSÉ DAS PALMEIRAS
NRE: TOLEDO
Coordenadora/or: MARIA LUCIA GENIAKI TEGONI
2. JUSTIFICATIVA
Nossa sociedade é formada pela diversidade étnica cultural, entretanto, temos
inúmeros desafios no que se refere ao autorreconhecimento, à autodeclaração,
afirmação e valorização das diferenças fenotípicas, constituintes dos grupos humanos
que compõe a nossa sociedade.
Embora, na última década tenha sido investido em política pública no combate para
eliminação de traços históricos e estruturais das desigualdades étnicas e culturais,
porém, ainda sente-se a necessidade
de resultados efetivos nas escolas e salas de aulas no que se refere à afirmação
positiva do pertencimento étnico-racial.
Esse tema gera bastante questionamento e por vezes resistência, por ser o Brasil um
país marcado pela miscigenação, isso gera dificuldade de estabelecer parâmetros
raciais para dizer quem é quem nesse conjunto tão diverso.
Neste sentido de acordo com as orientações Nº 002/2016 do DEDI/CERDE/CEEI, a
Equipe Multidisciplinar 2017 terá como ação essencial intensificar o diálogo com a
comunidade escolar no sentido de desenvolver práticas pedagógicas, ou seja, maneiras
de ensinar e aprender para a Educação das Relações Étnico-Raciais – ERER, de forma
a positivar e fortalecer a identidade de negras/os, comunidades tradicionais negras,
quilombolas e indígenas, por meio da Promoção da Igualdade Racial na perspectiva de
quebrar barreiras impostas pela questão étnico-racial e seus impactos no acesso,
95
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
permanência e sucesso das referidas populações na educação do Paraná e na
sociedade brasileira.
Por isso é função da escola estar engajada, para promover discussão, reflexão,
superando posturas e ações naturais de racismo e preconceito que impedem esses
estudantes de se autodeclararem.
Enfim, a escola deve com criatividade e dinamismo mobilizar todos os recursos
presentes na instituição, para promover, no decorrer do ano letivo, movimentos que
venham contribuir para levantamento de dados, formulação de políticas educacionais
que garantam o acesso, a permanência e o fortalecimento da juventude negra e
indígena.
3. OBJETIVO GERAL
A Equipe Multidisciplinar tem por objetivo subsidiar o trabalho dos docentes em suas
respectivas disciplinas, contemplando a Cultura Afro-Brasileira e Africana e Indígena de
acordo com as Leis nº 10,639/03 e nº 11,645/08. Cabe ainda à equipe promover ações
relacionadas à conscientização, valor e respeito ao afro descendente e indígena,
coibindo atitudes de discriminação e desrespeito no ambiente escolar.
- Desenvolver ações que efetivem a implementação das Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e
Cultura Afro-Brasileira e Africana e Indígena das Leis Nº 10.639/03 e Nº 11.645/08.
- Desenvolver estratégias de conscientização para com a temática problematizando as
relações entre as culturas africana e indígena;
- Identificar e analisar criticamente os elementos geradores das diferenças raciais;
- Socializar os conteúdos e dinâmicas trabalhadas com a escola;
- Instigar os estudantes a assumir com orgulho os atributos de sua diferença étnica.
- Mobilização, discussão e elaboração de ações que possibilitem por em prática o Plano
de Ação da Equipe Multidisciplinar.
4. PLANEJAMENTO DAS AÇÕES
I - Práticas didático-pedagógicas que relacionem o Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira, Africana e Indígena nas disciplinas curriculares;
II - Através dos conteúdos serão desenvolvidas ações durante o ano letivo. Cada
96
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
disciplina irá proporcionar e incentivar a pesquisa, leitura e o aprofundamento teórico
sobre os temas propostos;
III - Análise do PPP da escola na complementação de ações sobre o Ensino de História
e Cultura Afro-Brasileira, Africana, Indígena e Igualdade Racial;
IV - A cada final de bimestre os professores de Ensino Médio e Fundamental junto com
os líderes de sala escolhem um filme e programam e dia do cinema para um melhor
convívio e socialização, com direito a pipoca. A Escola programa um dia de esporte
com os alunos do Ensino Médio Matutino e Noturno para uma melhor convivência entre
ambos;
V - No dia do Estudante tem a gincana cultural e esportiva com o envolvimento da
comunidade e visa também um maior entrosamento entre os alunos pois no período da
manhã participam de 6º a 9º Ano e no período noturno com a participação do Ensino
Médio;
VII - Temos alunos que participam do Programa Água Boa, os alunos participam das
oficinas de arte, História, Festa Junina, Visita à Aldeia Indígena de Diamante,
Confecção do tapete de Corpus Christi, Missa da Paróquia a cargo do Colégio no 4º
Domingo de cada mês;
VIII - Planejamento e realização de seminário na Semana da Consciência Negra.
Ação Mobilizadora: Reconhecimento e Valorização Ações pedagógicas/atividades
metodológicas/conteúdos.
Ações pedagógicas/atividades/conteúdos/temáticas para o trabalho sobre o Ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, no território paranaense e no
Oeste do Paraná (comunidades de Guaíra e São Miguel do Iguaçu);
- Debates sobre o processo de escravidão no Brasil e no Paraná (tropeirismo como
uma porta de entrada da população negra no Paraná);
- Conflitos sociais, políticos e culturais referentes à população negra, indígena e
quilombola;
- Trabalho/debates/atividades em sala de aula sobre a questão quilombolas e indígenas
principalmente no Paraná e Oeste do Paraná , apresentando as comunidades de
Guaíra e São Miguel do Iguaçu `a população;
- Educação patrimonial e Ensino de história (valorização da história e cultura Afro-
brasileira, Africana e Indígena);
- Leitura/debates de Artigos que tratam sobre a questão do negro no Brasil (história,
97
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
preconceitos, valorização, etc.:);
- Pesquisa com os dados do IBGE sobre a situação da população negra;
- Religião e crenças africanas, afro-brasileiras e indígenas no território nacional;
- Gastronomia (quilombola, africanas, afro-brasileiras e indígenas) no Paraná e no
Brasil;
- Danças, músicas e cantos (quilombola, africanas, afro-brasileiras e indígenas);
- Combate e prevenção ao Bullying, violência, preconceito, discriminação, racismo, etc.:
II - Ações pedagógicas/atividades/conteúdos/temáticas para o trabalho sobre o Ensino
de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, no território paranaense e no
Oeste do Paraná (comunidades de Guaíra e São Miguel do Iguaçu);
- Debates sobre o processo de escravidão no Brasil e no Paraná (tropeirismo como
uma porta de entrada da população negra no Paraná);
- Conflitos sociais, políticos e culturais referentes à população negra, indígena e
quilombola;
- Trabalho/debates/atividades em sala de aula sobre a questão quilombolas e indígenas
principalmente no Paraná e Oeste do Paraná , apresentando as comunidades de
Guaíra e São Miguel do Iguaçu à população;
- Educação patrimonial e Ensino de história (valorização da história e cultura Afro-
brasileira, Africana e Indígena);
- Leitura/debates de Artigos que tratam sobre a questão do negro no Brasil (história,
preconceitos, valorização, etc.:);
- Pesquisa com os dados do IBGE sobre a situação da população negra;
- Religião e crenças africanas, afro-brasileiras e indígenas no território nacional;
- Gastronomia (quilombola, africanas, afro-brasileiras e indígenas) no Paraná e no
Brasil;
- Danças, músicas e cantos (quilombola, africanas, afro-brasileiras e indígenas);
- Combate e prevenção ao Bullying, violência, preconceito, discriminação, racismo, etc.:
- Outras temáticas/conteúdos relativos.
Ações para a Promoção de Igualdade Racial garantindo a participação de todos os
segmentos representados na EM.
Como ações pedagógicas/atividades metodológicas/conteúdos/temáticas para o
trabalho sobre Promoção, Reconhecimento e Valorização Étnico-Racial, seguindo as
98
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
prerrogativas do Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual São José, podemos
citar:
- Realização do seminário na Semana da Consciência Negra;
- Durante esta semana serão feitas pesquisas, músicas, danças, apresentações de
teatro;
- Comidas típicas, confecção de máscaras e desfile com a escolha do Garoto e Garota
Beleza Negra;
- Inclusão Racial;
- Inclusão econômica e social;
- Combate e prevenção ao Bullying, violência, preconceito, discriminação, racismo, etc.:
- Sistemas de Cotas nas Universidades;
- A escola como espaço de conceitos e pré-conceitos raciais;
- Outras temáticas/conteúdos relativos.
Realização do seminário na Semana da Consciência Negra.
Durante esta semana serão feitas pesquisas, músicas, danças, apresentações de
teatros,
Comidas típicas, confecção de máscaras e desfile com a escolha do Garoto e Garota
Beleza Negra.
Obs.: A EM dos NRE deverão também incluir nas ações pedagógicas o
assessoramento e monitoramento das EM dos estabelecimentos de ensino.
CRONOGRAMA
Ação Objetivo Data/Período Responsáveis
Visita a aldeiaDiamante
Conhecer e valorizar a cultura indígena
19/04 Pedro Schnoor
Confecção do tapete De Corpus Cristhi
Pesquisar, confeccionar e trabalhar e em equipe
26/05 Luciana Brisqueleal
Palestra sobre bullying
Combater o bullying 15/05
Gincana cultural e esportiva
Entrosamento entreos alunos e
12/08 Gilmar Baumgart
99
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
comunidadeDesfile cívicoDesfile consciência negra
Respeito à naçãoConhecimento e respeito
07/0921/11
Rosane BaumgartSônia Duarte
Incentivo à pesquisa sobre o tema sugerindo materiais impressos e os sites Dia a dia e outros sites de busca.
Durante o ano letivode 2016
Trabalho sobre o Currículo: Reconhecimento e Valorização Étnico-Racial, Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana, Indígena e Igualdade Racial.
Equipe Multidisciplinar
Planejamento e realização do seminário na Semana da Consciência Negra
Dias: 14 a 18 de novembro
Desenvolvimento de atividades sobre o Currículo.
Equipe Multidisciplinar,docentes, funcionários, direção eequipe pedagógica.
6. AVALIAÇÃO
Metodologia da avaliação
A avaliação será satisfatória se todas as etapas das atividades temáticas forem
desenvolvidas, de maneira que se construa uma consciência de igualdade onde todos
possam obter uma sociedade mais justa e igualitária.
7. REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educaçãodas Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileirae Africana. Brasília: MEC, [s.d]Disponível em: http;//portal.mec.gov.br/cnel
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações ÉtnicoRaciais e para o Ensino de História Afro-brasileira e Africana. Brasília: SECAD/ME-2004.
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana: Educação para as relações étnico-raciais. Secretaria de Estado da Educação, Superintendência de Educação.Departamento de Ensino Fundamental do Paraná, Curitiba: SEED-PR, 2006.
Instrução Nº 017/2006-SUED/SEED, que instrui sobre a obrigatoriedade do Ensino de
100
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
História e Cultura Afro-brasileira e Africana em todos os níveis e modalidades dosestabelecimentos de ensino da rede pública estadual de Educação Básica.
Lei Nº 10.639/03 e a Lei Nº 11.645/08 que institui a obrigatoriedade do ensino deHistória e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena nos estabelecimentos de ensinofundamental e médio, estaduais e particulares.
Resolução Nº 3399/2010 - GS/SEED, que regulamenta a composição e ofuncionamento das Equipes Multidisciplinares no âmbito da Secretaria de Estado daEducação do Paraná/SEED, nos Núcleos Regionais de Educação/NRE, nosestabelecimentos da Rede Estadual da Educação Básica e nas Escolas Conveniadas.
São José das Palmeiras, 18 de julho de 2017.
__________________________________________Assinatura da/o coordenadora/or
De acordo
----------------------------------------------------------------------------Assinatura da Direção
------------------------------------------------------------------------------- Assinatura da/o Presidente do Conselho Escolar
101
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
ANEXO III - PLANO DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO
1. Identificação da Instituição de Ensino:
Instituição: Colégio Estadual São José das Palmeiras - Ensino Fundamental e
Médio
Endereço: Rua Francisco Ângelo, 1020
CEP: 85898-000
Fone/Fax: (045) 3259-1233
Município: São José das Palmeiras
E-Mail: [email protected]. br
Código da Escola: 00103
Código INEP: 41067550
Código do Município: 2564
Dependência Administrativa : Estadual
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Núcleo Regional de Educação: Toledo
Código do NRE: 27
Distância entre o Colégio e o NRE: 50 Km
2. Identificação do curso:
Curso: Ensino Médio
Carga horária total: 2.400 horas (duas mil e quatrocentas horas).
3. Pedagogo(a) Orientador(a) do Estágio
Professor(a) Pedagogo(a): Stefane Ramone Noro Schneider
4. Justificativa
Segundo o Item 1 da Instrução No. 006/2009 SUED/SEED “o Estágio, é um
ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas
atividades devem ser adequadas às exigências pedagógicas relativas ao
desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, de modo a prevalecer
sobre o aspecto produtivo".
Podem ser estagiários os estudantes devidamente matriculados e que
102
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
estejam frequentando o Ensino Médio.
Para a prática do estágio não-obrigatório e exigida a idade mínima de 16
(dezesseis) anos.
O Estágio se distingue das demais atividades educativas por ser o momento
de inserção do aluno no mundo do trabalho, tem como objetivo contribuir para a
formação do aluno na articulação entre a teoria e a prática.
O Estágio Profissional Supervisionado, de caráter não-obrigatório, previsto na
legislação vigente, deve ser planejado, executado e avaliado de acordo com as
atividades educativas previstas, considerando os dispositivos da legislação
específica:
A Lei no. 9.39411996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação Nacional;
A Lei N" 11 .78812008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;
A Lei No. 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do
Adolescente, em especial os artigos, 63, 67 e 69 entre outros, que estabelece
os princípios de proteção ao educando;
O Art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis do Trabalho -
CLT, que estabelece que as partes envolvida devem tomar os cuidados necessários
para a promoção da saúde e prevenção de doenças e acidentes, considerando
principalmente, os riscos decorrentes de fatos relacionados aos ambientes,
condições e formas de organização do trabalho;
A Deliberação N" 02/2009 - do Conselho Estadual de Educação.
A Instrução No. 000/2009 - SUED/SEED.
5. Objetivos do Estágio
Contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de atividades
relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato
educativo.
6. Objetivos Específicos do Estágio
6.1 - Proporcionar ao aluno o contato com o mundo do trabalho.
6.2 - Oportunizar experiência profissional diversificada no que diz respeito à
formação integral do educando.
103
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
6.3 - Relacionar conhecimentos teóricos com a prática profissional a partir das
experiências realizadas.
6.4 - Garantir a contextualização entre os saberes e os fenômenos comuns objeto de
estudo de cada ciência ou área de conhecimento específico.
7. Local (ais) de realização do Estágio
O estágio para os alunos do Ensino Médio, poderá ser rea lizado desde que
nos locais qualificados para este fim, conforme legislação vigente e apos firmado os
termos de convênio.
8. Distribuição da Carga Horária
A jornada de estágio deve ser compatibilizada com as atividades escolares
sem ônus a ela.
A jornada de estágio terá, no máximo, a duração de seis (6) horas diárias e
trinta (30) horas semanais, para os estudantes do Ensino Médio:
A carga horária do estágio não pode comprometer a frequência às aulas e o
cumprimento dos demais compromissos escolares.
A duração do estágio, contratado com a mesma instituição concedente, não
poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário com
deficiência.
Fica assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração de 30
(trinta) dias, a ser igual ou superior a 1 (um) ano, um período de recesso
gozado preferencialmente durante suas férias escolares.
Os dias de recesso serão concedidos de maneira proporcional nos casos em
que o estágio tiver duração inferior a 1 (um) ano.
As atividades de estágio, previstas e desenvolvidas, serão consideradas
como parte do currículo, devendo ser assumidas pela instituição de ensino
como ato educativo, previstas no Projeto Político Pedagógico e na proposta
Curricular.
9. Atividades do Estágio
As atividades de estágio desenvolvidas pelos alunos são consideradas como
parte do currículo, devendo ser assumidas por esta instituição de ensino como ato
104
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
educativo, previstas no Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual São José
Ensino Fundamental e Médio e na Proposta Curricular do curso.
O Estágio Supervisionado, como ato educativo, representa o momento de
inserção do aluno na realidade do mundo do trabalho, permitindo que coloque os
conhecimentos construídos ao longo das séries em reflexão e compreenda as
relações existentes entre a teoria e a prática.
Por ser uma experiência pré-mundo do trabalho, servirá como instante de
seleção, organização e integração dos conhecimentos construídos, porque
possibilita ao estudante contextualizar o saber, não apenas como educando, mas
como cidadão crítico e ético, dentro de uma organização concreta do mundo
trabalho, no qual tem um papel a desempenhar.
O estágio curricular representa as atividades de aprendizagem social,
profissional e cultural proporcionadas aos estudantes pela participação em situações
reais de vida e trabalho.
O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de proteção ao
estudante, vedadas atividades:
Incompatíveis com o desenvolvimento do adolescente;
Noturnas, compreendidas as realizadas no período entre vinte e duas horas
de um dia às cinco horas do outro dia;
Realizadas em locais que atentem contra sua formação física, psíquica e
moral;
Perigosas, insalubres e penosas.
As atividades que podem ser realizadas:
Atividades de integração social;
O uso das novas tecnologias;
Produção de textos;
Aperfeiçoamento do domínio do cálculo;
Aperfeiçoamento da oralidade;
Compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento,
organização e realizações de atividades que envolvam rotina administrativa,
documentação comercial e rotinas afins.
Obs.: As atividades de estágio devem estar relacionadas aos conteúdos do
105
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
curso.
10. Atribuições do Estabelecimento de Ensino
O Estágio Profissional supervisionado, concebido como procedimento
didático-pedagógico e como ato educativo intencional é atividade pedagógica de
competência da instituição de ensino, sendo planejado, executado e avaliado em
conformidade com os objetivos propostos para a formação profissional dos
estudantes, previstos no Projeto Político-Pedagógico do Colégio Estadual São José -
Ensino Fundamental e Médio e descrito no plano de Estágio.
O estágio deve ser desenvolvido com mediação do pedagogo, o qual é
responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades.
O pedagogo deverá aferir, mediante relatório, as condições para a realização
do estágio firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Convênio.
O Colégio Estadual São José Ensino Fundamental e Médio, é responsável
pelo desenvolvimento do estágio, observados:
Termo de Convênio para estágio com o ente público ou privado e concedente
de estágio;
Nas instituições de Ensino da Rede Pública Estadual, de acordo com o
Decreto no. 897107 de 31105107, para a formalização do Termo de Convênio
será necessário a prévia e expressa autorização do Governador do Estado do
Paraná;
Termo de Compromisso para ser firmado com o educando ou com seu
representante ou assistente legal e com a parte concedente, indicando as
condições adequadas do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e
modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário
escolar;
Plano de Estágio que deverá ser submetido à análise e aprovação do NRE de
Toledo, juntamente com o Projeto Político-Pedagógico do Colégio Estadual
São José - Ensino Fundamental e Médio - ou em separado;
Incluir o estágio não-obrigatório no projeto político pedagógico;
Regimentar o estágio não-obrigatório;
Indicar professor orientador, no caso o pedagogo desta instituição para ser
responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades de estágio;
106
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
Celebrar Termo de Compromisso com o educando, se for ele maior de 18
anos; com seu assistente legal, se idade superior a 16 e inferior a 18 (idade
contada na data de assinatura do Termo) ou com seu representante legal, se
idade inferior a 16 anos e com o ente concedente, seja ele privado ou público;
11. Atribuições do Pedagogo(a)
Compete ao pedagogo:
Solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de
Compromisso, sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem
desenvolvidas pelo estagiário, levando em conta: local do estágio; agentes
físicos, biológicos e químicos; equipamentos de trabalho e sua utilização; os
processos de trabalho; as operações e a organização do trabalho; a formação
e a instrução para o desenvolvimento das atividades de estágio;
Exigir do estudante a apresentação periódica de relatórios das atividades, em
prazo não superior a 6 (seis) meses, no qual deverão constar todas as
atividades desenvolvidas nesse período.
Auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na elaboração de
relatório de atividades.
Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios
de seus estudantes.
Esclarecer à parte concedente do estágio o plano de Estágio e o Calendário
Escolar.
Proceder a avaliações que indiquem se as condições para a realização do
estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de
Compromisso, mediante relatório.
Observar se o número de horas estabelecidas para o estágio compromete o
rendimento escolar do estudante e, neste caso, propor uma revisão do Termo
de Compromisso.
Elaborar o plano de estágio e orientar sua execução.
Esclarecer aos estagiários as determinações do Termo de cooperação técnica
e Termo de Compromisso;
Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de
funcionamento do estágio;
107
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
Manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio
na parte concedente;
Explicitar a proposta pedagógica do Colégio Estadual São José Ensino
Fundamental e Médio e do plano de estágio não-obrigatório à parte
concedente;
Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o
cronograma de atividade a serem realizadas pelo estagiário;
Realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do
estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de
Compromisso, mediante relatório;
Zelar pelo cumprimento do Termo de compromisso;
Orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio;
Orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às normas de
realização do estágio;
Solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno;
Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de
funcionamento do estágio;
Orientar previamente o estagiário quanto;
As exigências da empresa;
As normas de estágio;
Aos relatórios que fará durante o estágio;
Aos direitos e deveres do estagiário.
12. Atribuições do Órgão/Instituição que concede o Estágio
A instituição de ensino e a parte concedente de estágio poderão contar com
serviços auxiliares de agentes de integração, públicos ou privados, mediante
condições acordadas em instrumento jurídico apropriado.
Considerar-se-ão parte concedente de estágio, os dotados de personalidade
jurídica pública ou privada e profissional liberais, desde que estejam devidamente
registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional.
A organização escolhida como concedente do estágio deverá possuir
condições mínimas de estrutura, que permitam ao aluno observar, ser assistido e
108
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
participar das atividades, durante a execução do estágio curricular supervisionado.
A empresa concedente ou Instituição de ensino deverão viabilizar
acompanhamento de profissionais especializados aos estagiários com necessidades
educativas especiais:
A eventual concessão de benefícios relacionados ao auxílio-transporte.
Alimentação e saúde. Entre outros, não caracteriza vínculo empregatício.
Fica assegurado ao estagiário que recebe bolsa ou outra forma de
contraprestação, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1
(um) ano, um período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado
preferencialmente durante suas ferias escolares.
Os dias de recesso serão concedidos de maneira proporcional nos casos em
que o estágio tiver duração inferior a 1 (um) ano.
Ao estagiário aplica-se a legislação relacionada à saúde e segurança no
trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente
do estágio.
A documentação referente ao estágio, deverá ser mantida a disposição para
eventual fiscalização.
A oferta de estágio pela parte concedente será efetivada mediante:
Celebração do Termo de Compromisso com a inst1uição de ensino e o
estudante;
Celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição de
ensino;
A oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante
atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;
Indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou
experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do
estagiário, para orientar e supervisionar ate 10 (dez) estagiários
simultaneamente no que diz respeito ao desenvolvimento das atividades de
estágio;
Contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja
apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo
de Compromisso de Estágio.
Entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião
109
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
do desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades
desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;
Relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo
funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio, com previa
e obrigatória vista do estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis)
meses;
Zelar pelo cumprimento do Termo de compromisso;
Manter contatos com o Coordenador de estágio da escola;
Avaliar o rendimento do estagiário nas atividades previstas;
Propiciar ambiente receptivo e favorável ao desenvolvimento do estágio;
Remuneração do agente integrador pelos serviços prestados, se houver.
O descumprimento de qualquer um dos itens acima, ou de qualquer
obrigação, contida no Termo de Compromisso, caracteriza vínculo de emprego do
educando com a parte concedente de estágio para todos os fins legais da legislação
trabalhista e previdenciária.
O número máximo de estagiários em relação ao quadro de pessoal das
entidades concedentes de estágio devera atender as seguintes proporções:
De 1 (um) a 5 (cinco) empregados: 1(um) estagiário;
De 6 (seis) a 10 (dez) empregados: até 2 (dois) estagiários;
De 11 (onze) a25 (vinte e cinco) empregados: ate20% (vinte por cento) de
estagiários.
Na hipótese de a parte concedente contar com várias filiais ou
estabelecimentos, os quantitativos previstos nos incisos deste artigo serão aplicados
a ceda um deles;
13. Atribuições do Estagiário
O estagiário deverá, considerando a. concepção de estágio:
Ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte
concedente como a instituição de ensino;
Celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com o colégio
Estadual são José Ensino Fundamental e Médio;
Respeitar as normas da parte concedente e do Colégio Estadual - Ensino
Fundamental e Médio;
110
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
Associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio;
Realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas
não previstas no plano de estágio;
Entregar os relatórios de estágio no prazo previsto;
Zelar pelos equipamentos, aparelhos e bens em geral da Empresa e
responder por eventuais danos pessoais e materiais causados se
comprovado relapso deliberado.
A jornada de estágio deve ser compatível com as atividades escolares e
constar no
Termo de Compromisso, considerando:
A anuência do estagiário, se maior, ou concordância do representante ou
assistente legal, se menor;
A concordância da instituição de ensino;
A concordância da parte concedente;
O estágio não pode comprometer a frequência às aulas e o cumprimento dos
demais compromissos escolares;
A eventual concessão de benefícios relacionados ao auxílio-transporte,
alimentação e saúde, entre outros, não caracteriza vínculo empregatício;
Fica assegurado ao estagiário que recebe bolsa ou outra forma de
contraprestação, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1
(um) ano, um período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado
preferencialmente durante suas férias escolares.
Ao estagiário aplica-se a legislação relacionada à saúde e segurança no
trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente
do estágio.
Cabe ao estagiário:
Conhecer a organização da unidade concedente;
Acatar as normas estabelecidas pela Unidade Concedente;
Zelar pelo nome da Instituição e da Escola;
Manter um clima harmonioso com a equipe de trabalho;
Cumprir o Plano Individual de Estágio e o Termo de Compromisso firmado
com a Instituição de Ensino e a Unidade Concedente.
111
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
Manter contatos periódicos com o Professor Orientador de Estágio para
discussão do andamento do estágio;
Ter postura e ética profissional.
14. Forma de acompanhamento do Estágio
O aluno deverá ser acompanhado durante seu Estágio, pelo pedagogo do
Colégio Estadual São José – Ensino Fundamental e Médio.
O pedagogo, será o elo de ligação entre o Colégio e o local de realização do
Estágio.
O responsável pela supervisão do aluno na parte concedente deverá zerar
para que as atividades de estágio estejam em consonância com o plano de Estágio.
As formas de acompanhamento serão de acordo com a realidade da situação
do estágio. Podendo ser através de visitas, relatórios, contatos telefônicos,
documentação de estágio exigida pelo colégio Estadual Ensino Fundamental e
Médio, de maneira a propiciar formas de integração e parceria entre as partes
envolvidas. oportunizando o aperfeiçoamento das relações técnicas educativas a
serem aplicadas no âmbito do trabalho.
15. Avaliação do Estágio
O Pedagogo deverá analisar em que medida o Plano de Estágio está sendo
cumprido.
No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio faz-
se necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não para o desempenho
escolar do aluno:
Rendimento e aproveitamento escolar;
Relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte
concedente;
Relatório elaborado pelo aluno.
No que se refere à parte concedente: o pedagogo, mediante visitas às
instituições e análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as
condições de funcionamento do estágio, recomendando ou não sua
continuidade. Aspectos a serem observados: cumprimento do Artigo 14 da Lei
11.788 e Artigos 63, 67 e 69 da Lei 8.069/90 - Estatuto da criança e do
112
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
Adolescente.
Caso o pedagogo constate descumprimento da legislação, deve comunicar a
irregularidade à parte concedente para adequação imediata. Quando a parte
concedente não cumprir a legislação, a instituição de ensino deve registrar em
relatório' comunicar ao aluno e seu responsável e aconselhar o estagiário para
procurar outro local de estágio.
113
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
ANEXO IV – CALENDÁRIO ESCOLAR
114
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOSão José das Palmeiras – PR
115
ANEXO V - PLANO DE AÇÃO - 2017
Dimensão: Gestão Democrática
INDICADOR PROBLEMAS EDESAFIOS
AÇÕES(O QUE FAZER)
RECURSOS(COM O QUE
FAZER)
CRONOGRAMA(QUANDO FAZER)
ENVOLVIDOS(PART. DA AÇÃO) METAS RESULTADOS
ESPERADOS RESPONSÁVEL
Informação democratizada
As informação serem repassadas atodos
- Mural.- Conversar, dialogar.
Durante o ano letivo TodosAmpliar para o coletivo as informações
Maior organização escolar
Toda a comunidade escolar.
Conselhos escolares atuantes
Pouca participação dos membros
Conscientizar sobrea importância da participação
Pessoas habilitadaspara trabalhar com o Conselho Escolar
Durante o ano letivo Direção e comunidade escolar
Esclarecimento e conscientização para maior participação
Conselho Escolar mais atuante
Comunidade Escolar
Participação efetiva de estudantes, pais, mães ou responsáveis legais e comunidade em geral
- Pouca participação dos pais- Baixo interesse com a vida escolar dos filhos- Ausência da família nas e atividades escolares
- Palestra com pessoas especializadas na área da família- Reunião com os pais no período noturno
APMF, parceria comos Órgãos Públicos Durante o ano letivo
- Comunidade escolar- Órgãos Públicos
Mario participação dos pais na vida escolar do aluno
Melhoria na qualidade de vida, eaproximação escolacomunidade
Toda a comunidade escolar
Parcerias locais e relacionamento daescola com os serviços públicos
Fortalecer o relacionamento da escola com os serviços públicos
Palestras sobre sexualidade, drogaslícitas e ilícitas, DST, dengue e meioambiente
Parceria com órgãos públicos Durante o ano letivo
- Comunidade escolar- Órgãos Públicos
- Reduzir o índice de gravidez na adolescência- Diminuir ao acesso eu consumode drogas- Evitar a propagação da Dengue
- Reduzir os índicesde abandono escolar decorridos dos problemas relatados
- Toda a comunidade escolar- Órgãos Públicos
Tratamento aos conflitos que ocorrem no dia a dia da escola
- Indisciplina dos alunos- Conflitos entre os alunos- Desestruturação familiar
- Diálogo com os envolvidos- Conscientizar- Se necessário encaminhar para outros profissionais e órgãos competentes
- Reunião- Dialogo, mediar osconflitos
Durante o ano letivoEquipe pedagógica,família, Conselho Tutelar, docentes
Proporcionar um ambiente mais saudável e harmônico
Solucionar e conscientizar sobre os conflitos para uma aprendizagem satisfatória
Comunidade e Conselho Tutelar
Participação da Cabe ao Governo Protocolar junto ao Fundo Rotativo Durante o ano letivo Direção e Conservar e Satisfação da Direção e SEED
116
escola no repasse de recursos públicos
do Estado honrar oscompromissos com as verbas públicas
NRE mais verbas para solucionar os problemas do dia a dia
PDDE e cotas extras comunidade escolar melhorar o
ambiente escolar
comunidade escolarcom um abiente agradável
Dimensão: Prática Pedagógica
INDICADOR PROBLEMAS EDESAFIOS
AÇÕES(O QUE FAZER)
RECURSOS(COM O QUE
FAZER)
CRONOGRAMA(QUANDO FAZER)
ENVOLVIDOS(PART. DA AÇÃO) METAS RESULTADOS
ESPERADOS RESPONSÁVEL
Proposta Pedagógica Curricular (PPC) definida e conhecida por todos
Sensibilizar o corpo docente sobre a importância da PPC
Realizar estudo para conhecimento e reformulação da PPC
Encontros pedagógicos, vídeos, debates
Durante o ano nos Encontros Pedagógicos
Direção, docentes, equipe pedagógica
Que os docentes conheçam a PPC do Colégio
Melhorar seu conhecimento no ensino-aprendizagem
Direção e equipe pedagógica
Planejamento
Maior conscientização dosdocentes com relação a importância do planejamento
Proporcionar momentos para expor suas dificuldades e troca de experiências
Documentos, instruções, encontros pedagógicos
Durante o ano letivoe na hora da atividade
Docentes, direção eequipe pedagógica
Que os docentes utilizem seu planejamento no diaa dia adequando quando necessário
Melhoria da didáticaem sala de aula e aprendizagem dos alunos
Direção, professor eequipe pedagógica
ContextualizaçãoAdequar os conteúdos à realidade
Disponibilizar o PPPe a PPC deixando avista para melhorar a prática pedagógica
Diálogo e leituraHora atividade e encontro pedagógico
DocentesConhecer e por em prática o PPP e PPC
Apropriar-se para melhorar sua prática pedagógica
Direção, equipe pedagógica e docente
Variedades das estratégias e dos recursos de ensino-aprendizagem
Bilhete entre equipepedagógica e docente para saída de sala
Apresentação do Regimento Escolar para o corpo discente
Dialogo, jornal e projetor multimídia
No primeiro bimestre
Direção, docente e equipe pedagógica
Apresentar o Regimento Escolar para conhecer seus direitos e deveres
Garantir um cidadãoconsciente e melhorar a relação entre ambos
Todos os envolvidosno processo
Incentivo à autonomia e ao trabalho coletivo
Proporcionar festivais de talentos,Grêmio Estudantil e gincana
Dentro da sala com apoio do professor
Pesquisas, reuniõescom os pais e discentes e eventos
Integrar e interagir com o coletivo
Despertar mais autonomia, cidadania e mais democracia
Todos os envolvidos
Prática pedagógica inclusiva
Formação para os docentes para incluir nas disciplinas todo tipo
Palestras, vídeos e cobranças por partedos órgãos competentes
Reuniões, diálogo, projetos e debates
Durante o ano letivoconforme a necessidade
Todos os envolvimentos no processo ensino-aprendizagem
Respeitar e aceitar as diferenças
Proporcionar a inclusão no ambientes escolar
Todos os envolvidosno processo
117
de preconceito
Dimensão: Avaliação
INDICADOR PROBLEMAS EDESAFIOS
AÇÕES(O QUE FAZER)
RECURSOS(COM O QUE
FAZER)
CRONOGRAMA(QUANDO FAZER)
ENVOLVIDOS(PART. DA AÇÃO) METAS RESULTADOS
ESPERADOS RESPONSÁVEL
Acompanhamento do processo de aprendizagem dos alunos
Diminuir os índices de alunos aprovados por Conselho de Classe
Mudar a metodologia, dar novas oportunidades para o aluno recuperar o conteúdo
Simulados, competição de entretenimento, gincana
SemestralTodos os envolvimentos no processo
Diminuir o número de alunos aprovados pelo conselho
Aprimoramento e incentivo da aprendizagem
Direção, professores equipe pedagógica e os pais
Mecanismos de avaliação dos alunos
Retomada dos critérios de avaliação e recuperação de estudos de acordo com a PPC e PTD
Formação com o NRE, avaliação diferenciada
Prova escrita, seminários, uso de tecnologias, Portal Dia a Dia
Bimestral, conformeo calendário
Professores, equipepedagógica e direção
Motivar os alunos para a importância da aprendizagem no dia a dia
Mario rendimento escolar Docentes
Participação dos alunos na avaliação de suas aprendizagem
Desmotivação, descomprometimento com a aprendizagem
Diálogo, palestra demotivação
Utilizar nova metodologia e instrumentos avaliativos
BimestralProfessores, equipepedagógica e direção
Buscar melhores condições de aprendizagem e de vida
Melhorar o interesse do aluno no processo ensino-aprendizagem
Docentes
Avaliação do trabalho dos profissionais da escola
Como avaliar com coerência o trabalhodos profissionais
Consultar os vários segmentos escolares através de reunião os pontos positivos e negativos motivando os alunos
- Assembleia- Entrevistas Semestral Direção, equipe
pedagógica
Diagnosticar possíveis deficiências nos profissionais da educação
Após detectar possíveis falhas, buscar, corrigir-las visando um melhor desempenho profissional
Direção e equipe pedagógica
Acesso, compreensão e uso dos indicadores oficiais de avaliação da escola e das redesde ensino
Desconhecimento dos alunos dos indicadores externos
Reverter a responsabilidade daaprendizagem no processo
- Mérito interno paraos melhores, com melhor desempenho- Jornal com amostragem dos resultados
Depois das avaliações externas
Direção, equipe pedagógica e professor
Ultrapassar a margem do IDEB e do INEP
Consumar o rendimento escolar de um número maior de alunos
Todos os envolvidosno processo
118
Dimensão: Acesso, permanência e sucesso na Escola
INDICADOR PROBLEMAS EDESAFIOS
AÇÕES(O QUE FAZER)
RECURSOS(COM O QUE
FAZER)
CRONOGRAMA(QUANDO FAZER)
ENVOLVIDOS(PART. DA AÇÃO) METAS RESULTADOS
ESPERADOS RESPONSÁVEL
Falta dos alunos
- Falta de interesse nos estudos- Falta de perspectiva de um futuro melhor
- Conscientização dos alunos- Buscar metodologias diferenciadas
- Reunião com os pais- Conversar individualmente com o aluno
Durante o aluno letivo
Professores, equipepedagógica, pais, alunos
Aumentar o interesse e a participação nas aulas
Permanência do aluno no colégio
Direção, equipe pedagógica, professores
Abandono
- Mudança de endereço- Falta de incentivo dos pais- Necessidade de de entrar no mercado de trabalho
Busca AtivaLeis, instruções e orientações da SEED
Quando observar a falta do aluno, e for comunicado pelos professores
Comunidade escolar, Conselho Tutelar, Ministério Público
Conscientização dos pais e alunos para a importância dos estudos
Diminuir o abando no escolar no Colégio
Direção, equipe pedagógica, professores
Atenção aos alunos com alguma defasagemde aprendizagem
- Manter a frequência na Sala de Apoio- Solicitar abertura de uma Sala de Recursos
Incentivar a participação dos alunos nos programas ofertados pelo Colégio
Reunião, convite para os pais, atividades culturais e esportivas para integração da comunidade
Quando perceber o problema comunicado pelos professores
Direção, equipe pedagógica, professores
Utilizar metodologias diferenciadas para estimular esse aluno
Manter a frequênciae diminuir as dificuldades de aprendizagem
Direção, equipe pedagógica, professores, professor regente e de Sala de Apoio
Atenção às necessidades educativas da comunidade
Pouca participação dos pais na vida escolar do aluno
Conscientizar os pais do seu compromisso para com a educação dos seus filhos
Palestras, convite, eventos promovidospelo Colégio
Durante o ano letivoComunidade escolar, APMF, Conselho Escolar
Proporcionar orientações aos pais
Maior participação, acompanhamento dos pais com os filhos
Direção, equipe pedagógica
Dimensão: Ambiente Educativo
INDICADOR PROBLEMAS EDESAFIOS
AÇÕES(O QUE FAZER)
RECURSOS(COM O QUE
FAZER)
CRONOGRAMA(QUANDO FAZER)
ENVOLVIDOS(PART. DA AÇÃO) METAS RESULTADOS
ESPERADOS RESPONSÁVEL
Ambiente cooperativo e solidário
Ambiente harmônico
Diálogo para preservar esta harmonia
- Conversar- Ouvir
Quando surgir alguma dificuldade
Toda a comunidade escolar
Participação maciçanas ações escolares
Satisfação e maior envolvimento da comunidade escolar
Comunidade escolar, equipe pedagógica e os docentes
119
Satisfação com a escola
Relacionamento interpessoal satisfatório
Diálogo Dialogando entre ambos
Sempre que necessário
Profissionais da educação e alunos
Melhorara as relações interpessoais dos profissionais da educação
Ambiente harmônico e solidário
Direção e equipe pedagógica
Comprometimentoe participação
Ausência dos pais no ambiente escolar
Diálogo para conscientizar sobre a importância da participação de todos
Nas reuniões Durante o ano letivo
Respeito nas relações escolares
Desrespeito aluno/aluno Diálogo, palestras Em grupo Durante o ano letivo
Pais, equipe pedagógica e professores
Conscientizar os pais para uma maior participação dos mesmos no processo ensino-aprendizagem
Mario participação, envolvimento e comprometimento na educação dos filhos
Equipe pedagógica, professores
Combate à discriminação
O trabalho acontececom êxito
Sempre que houver necessidade, tomar medidas cabíveis
Equipe pedagógica,professores e alunos
Valorizar o ser humano com suas diferenças
Que todos respeitem as diferenças
Todos os envolvidosno processo
Disciplina Estabelecer limites na sala de aula
Atendimento individual/grupo
- Palestras com os pais, alunos- Reuniões
Sempre que houver necessidade
Equipe pedagógica,professores, alunos e pais
Estabelecer uma relação de ensino-aprendizagem pro meio da dimensão afetiva
Que a sala de aula seja um ambiente agradável
Professor/aluno
Respeito aos direitos das crianças e dos adolescentes
Parceria Conselho Tutelar e Colégio
Diálogo individual e palestra Durante o ano letivo Família e órgãos
competentes
Que todos os alunos tenham seusdireitos garantidos
Cidadão comprometido
Direção, equipe pedagógica e professores
Dignidade humana Respeito e liberdade garantida
Tratamento igualitário para todos
Conversar individuais e em grupo
Durante o ano letivo Todos os envolvidosno processo
Não por o aluno a situação desumana
Respeito e preservação da imagem
Professor, equipe pedagógica e direção
Dimensão: Ambiente Educativo
INDICADOR PROBLEMAS EDESAFIOS
AÇÕES(O QUE FAZER)
RECURSOS(COM O QUE
FAZER)
CRONOGRAMA(QUANDO FAZER)
ENVOLVIDOS(PART. DA AÇÃO) METAS RESULTADOS
ESPERADOS RESPONSÁVEL
Formação inicial em uma área, e
Não acontece em nosso Colégio
Melhorar a prática ea didática
120
atuação em outra (disciplina ministrada/atuação profissional)
Relação teoria-prática na formação inicial exigida para o cargo
Pouca prática nos cursos de graduação
- Orientações no diaa dia- Seguir as instruções
- Pesquisas- Grupos de Estudos
Encontro Pedagógico
Professores e equipe pedagógica
Semana pedagógica como momento de reflexão sobre os desafios da escola (professores e agentes educ. I e II)
Os temas trabalhados são bons mas falta as atividades práticas
Propor atividades práticas que contribuam com o dia a dia em sala deaula
Nas datas previstas no calendário escolar
Direção, equipe pedagógica, NRE, professores
Hora-atividade concentrada
Formação do professor PDE e sua contribuição para a escola
Formação Stricto Sensu e sua reflexão para a escola (professorese agentes educ. I e II)
Equipe Multidisciplinar
As disciplinas desenvolverem atividades que valorizem a cultura afro-brasileira
Adequar o conteúdoà prática em sala deaula
Estudo de texto, orientações Durante o ano letivo
Equipe multidisciplinar, direção, comunidade escolar
Formação em Ação e a prática profissional na escola (professorese agentes educ. I e II)
121