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DOCUMENTO VINCULADO AO PDI - 2017-2021 PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

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Page 1: PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL · EQUIPE RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO 2ª Comissão Temática estabelecida pela Portaria nº 384/2016 – GR/UEA, de 06 de junho de 2016, e Erratas

DOCUMENTO VINCULADO AO PDI - 2017-2021

PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL

PPI

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ReitorCleinaldo de Almeida Costa

Vice-ReitoriaMário Augusto Bessa de Figueiredo

Pró-Reitoria de Ensino de GraduaçãoKelly Christiane Silva de Souza (02/05/2017 até o presente momento)

Luciano Balbino dos Santos (01/04/2013 a 01/05/2017)

Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-GraduaçãoMaria Paula Gomes Brandão(01/03/2017 até o presente momento)

Valteir Martins(13/04/2015 a 28/02/2017)

Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos ComunitáriosAndré Luiz Tannus Dutra

Pró-Reitoria de PlanejamentoMárcia Ribeiro Maduro(01/10/2016 até o presente momento)

Glaucia Maria de Araújo Ribeiro(01/09/2015 a 30/09/2016)

Pró-Reitoria de AdministraçãoOrlem Pinheiro de Lima(01/10/2016 até o presente momento)

Wlademir Leite Correia Filho(07/07/2015 a 30/09/2016)

Pró-Reitoria de InteriorizaçãoSamara Barbosa de Menezes

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Presidente: Prof. Dr. Cleinaldo de Almeida Costa – Reitor

Membros:Prof. Msc. Mario Augusto Bessa de Figueiredo – Vice-Reitor Prof. Msc. Kelly Christiane Silva de Souza – Pró-Reitor de Graduação Profa. Msc. Samara Barbosa de Menezes – Pró-Reitora de InteriorizaçãoProf. Msc. Orlem Pinheiro de Lima – Pró-Reitor de Administração Profa. Dra. Márcia Ribeiro Maduro – Pró-Reitora de Planejamento Prof. Dr. Andre Luiz Tannus Dutra – Pró-Reitor de Extensão Prof. Dra. Maria Paula Gomes Mourão – Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação Profa. Dra. Fabiana Lucena Oliveira – Representante DocenteProf. Dr. Sanderson Castro Soares de Oliveira – Representante Docente Greyce Ferreira Correa – Representante Técnico-AdministrativaLenice da Silva Pessoa – Representante Técnico-Administrativa

Caio Henrique Faustino da Silva – Representante DiscenteMariana Paiva Gil – Representante Discente Profa. Dra. Eglê Betânia Portela Wanzeler – Representante da Escola Normal Superior Prof. Msc. Darlisom Sousa Ferreira – Representante da Escola Superior de Ciências da SaúdeProf. Msc. Alcian Pereira de Sousa – Representante da Escola Superior de Ciências Sociais Prof. Msc. Roberto Higino Pereira da Silva – Representante da Escola Superior de Tecnologia Profa. Msc. Carmen Lúcia Meira Arce – Representante da Escola Superior de Artes e Turismo Prof. Dr. Ademir Castro e Silva – Representante do Centro de Estudos Superiores de Itacoatiara Prof. Msc. David Xavier da Silva – Representante do Centro de Estudos Superiores de Parintins Profa. Msc. Marcella Pereira da Cunha – Representante do Centro de Estudos Superiores de TabatingaProf. Esp. Marcus Lucio de Sousa – Representante do Centro de Estudos Superiores de TeféProfa. Msc. Solange Pereira do Nascimento - Representante do Centro de Estudos Superiores de São Gabriel da Cachoeira

COMISSÃO CENTRAL DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL/PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL UEA – 2017-2021

(Estabelecida pela Errata da Portaria nº 270/2016 – GR/UEA, em 14 de outubro de 2016)

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EQUIPE RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO

2ª Comissão Temática estabelecida pela Portaria nº 384/2016 – GR/UEA, de 06 de junho de 2016, e Erratas da Portaria nº 384/2016 – GR/UEA, de 27 de julho de 2016, 14 de outubro de 2016 e 22 de maio de 2017.

Profa. Edileuza Lobato da Cunha (Presidente) – ESOProfa. Kelly Christiane Silva de Souza – PROGRADProf. Luiz Antônio de Verçosa – PROINTProf. Isaque dos Santos Sousa – PROEXProf. Francis Wagner da Silva Correia – PROPESPProfa. Sônia Lemos – ESAProf. Jair Marx Furtunato Maia – ENSProf. Rodrigo Tavares Teixeira – ESTProf. Rodrigo Augusto F. de Souza – ESTProfa. Solange Pereira do Nascimento – CESSGProfa. Eneila Almeida dos Santos – ESATDesirée Emelly Dantas Gomes – AGINCaio Henrique Faustino da Silva – Representante Discente

ORGANIZAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO FINAL

Comissão de Análise e Revisão do Plano de Desen-volvimento Institucional, instituída pela Portaria nº 254/2017 – GR/UEA, de 07 de abril de 2017, e Errata da Portaria nº 254/2017 – GR/UEA, de 22 de maio de 2017:

Profa. Márcia Ribeiro Maduro – Pró-Reitora/PROPLANMônica Nunes de Oliveira – Coordenadora/PROPLANSeverina de Oliveira Reis – Consultora ExternaMaria Rayana Pacheco Vieira – Gerente/PROPLANValéria Lopes Moreira – Assessora Técnica/PROPLANElizangela Leao Santana – Gerente/PROPLANJamerson Eduardo Reis Silva – Assessor Técnico/Editora UniversitáriaDaniel Ângelo Oliveira de Abreu – Assessor Técnico/PROPLANDirce Quintino – Gerente/PROPLANEmerson L. M. de Mendonça – Estagiário/PROPLAN

EDITORA UNIVERSITÁRIA

Maristela Barbosa Silveira e Silva | DiretoraSocorro Freitas | Secretária ExecutivaSamara Santos Nina | Projeto Gráfi coJamerson Eduardo Reis | Revisão

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

Amanda C. Oliveira Mota Flores | DiretoraIsabella Farias dos Santos| GerenteGabriela Gontijo | Designer

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Lista de Abreviaturas e Siglas..............................................6Lista de Tabelas.....................................................................7Lista de Figuras......................................................................7Lista de Quadros....................................................................7Lista de Gráfi cos....................................................................7

APRESENTAÇÃO...................................................................9

I - INSERÇÃO REGIONAL, NACIONAL E INTERNACIONAL..............................................................13

II - PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E TÉCNICO-METODOLÓGICOS GERAIS QUE NORTEIAM AS PRÁTICAS ACADÊMICAS DA INSTITUIÇÃO........................................19

III - ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO ENSINO DE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO ...................................................................21

3.1. Perfi l do Egresso......................................................233.2. Sistema de Ingresso................................................233.2.1 Concurso Vestibular..............................................253.2.2 Sistema de Ingresso Seriado – SIS........................273.2.3 Sistema de Ocupação de Vagas Remanescente de Cursos de Graduação.....................................................283.2.3.1 Movimentação Interna (MVI).............................283.2.3.2 Transferência Externa (TEx)...............................283.2.3.3 Portador de Diploma de Graduação (PDG)......293.2.4 Processo Seletivo...................................................293.2.5 Transferência Ex-Offi cio........................................30

IV - ENSINO........................................................................31

4.1 Matriz curricular.......................................................324.2 Princípios Orientadores e Estrutura do Projeto Pe-dagógico do Curso - PPC................................................334.3 Processo de Avaliação..............................................344.4 Flexibilidade dos componentes curriculares..........344.5 Prática Profi ssional e Estágios..................................354.6 Oportunidades Diferenciadas de Integralização dos Cursos..............................................................................37

V - PESQUISA E INOVAÇÃO...............................................39

VI - EXTENSÃO...................................................................41

VII - GESTÃO.......................................................................43

VIII - POLÍTICAS.................................................................45

8.1 Políticas de Ensino.........................................................468.2 Políticas de Pesquisa e Inovação..................................468.3 Políticas de Extensão.....................................................478.4 Políticas de Gestão.........................................................47

IX - RESPONSABILIDADE ÉTICA E SOCIAL........................49

X - INCLUSÃO SOCIAL.......................................................51

XI - INCLUSÃO EDUCACIONAL.........................................53

XII - RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL.................53

REFERÊNCIAS....................................................................55

SUMÁRIO

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

AGIN – Agência de InovaçãoCAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorCESIT – Centro de Estudos Superiores de ItacoatiaraCESLA – Centro de Estudos Superiores de LábreaCESP – Centro de Estudos Superiores de ParintinsCESSG – Centro de Estudos Superiores de São Gabriel da CachoeiraCEST – Centro de Estudos Superiores de TeféCESTB – Centro de Estudos Superiores de TabatingaCGPRO - Coordenação-Geral de Planejamento e Programação OrçamentáriaCOISE - Coordenação de Informações SocioeconômicasCONSUNIV – Conselho UniversitárioDCN – Diretrizes Curriculares NacionaisENS – Escola Normal SuperiorESA – Escola Superior de Ciências da SaúdeESAT – Escola Superior de Artes e TurismoESO – Escola Superior de Ciências SociaisEST – Escola Superior de TecnologiaFAPEAM – Fundação de Amparo à Pesquisa do AmazonasGR – Gabinete do ReitorIBGE – Instituto Brasileiro de Geografi a e EstatísticaIES – Instituição de Ensino SuperiorIPES – Instituições Públicas de Educação SuperiorIPTV – Internet Protocol TelevisionLABOTUR – Laboratório de TurismoLDB – Lei de Diretrizes e Bases da EducaçãoMDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

MEC – Ministério da EducaçãoMVI – Movimentação InternaNDE – Núcleo Docente EstruturantePARFOR – Plano Nacional de Formação de Professores da Educação BásicaPCN – Parâmetros Curriculares NacionaisPDE – Plano de Desenvolvimento da EducaçãoPDG – Portador de Diploma de GraduaçãoPDI – Plano de Desenvolvimento InstitucionalPIB – Produto Interno BrutoPIM – Polo Industrial de Manaus PPC – Projeto Pedagógico do CursoPPI – Projeto Pedagógico InstitucionalPROADM – Pró-Reitoria de AdministraçãoPROEXT – Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos ComunitáriosPROGRAD – Pró-Reitoria de Ensino de GraduaçãoPROINT – Pró-Reitoria de InteriorizaçãoPROPESP – Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-GraduaçãoPROPLAN – Pró-Reitoria de PlanejamentoSAES – Sistema de Avaliação para Acesso ao Ensino SuperiorSAP - Superintendência Adjunta de Planejamento e Desenvolvimento RegionalSIS – Sistema de Ingresso SeriadoSUFRAMA – Superintendência da Zona Franca de ManausSUS – Sistema Único de SaúdeTEx – Transferência Externa UEA – Universidade do Estado do AmazonasZFM – Zona Franca de Manaus

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Dados gerais referentes às formas de ingresso, 2016.Tabela 2 – Vagas ofertadas via Vestibular por localidade, 2012-2016.Tabela 3 – Número de cursos de graduação ofertados via Vestibular, 2012-2016.Tabela 4 – Candidatos inscritos no Vestibular por localidade, 2012-2016.Tabela 5 – Relação candidato-vaga (concorrência) do Vestibular por localidade, 2012-2016.Tabela 6 – Inscritos no SIS, de acordo com a localidade, 2012-2016.Tabela 7 – Alunos que ingressaram através de Transferência Externa de acordo com a sua localidade, 2012-2016.Tabela 8 – Alunos que ingressaram como Portador de Diploma por localidade, 2012-2016.Tabela 9 – Alunos que ingressaram através de Transferência Ex-off ício, de acordo com a sua localidade, 2012-2016.

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Área de atuação da SUFRAMA e Áreas de Livre Comércio

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Evolução da Mão-de-obra – Polo Industrial de Manaus

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfi co 1 - Movimentação da Mão-de-obra – Polo Industrial de Manaus

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APRESENTAÇÃO

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As defi nições do PPI, PDI, PPC e Currículo, abaixo destacadas, foram extraídas do documento “Avaliação Externa de Instituições de Educação Superior: diretrizes e instrumentos” do MEC/CONAES/INEP (MEC, 2005, p. 33-36). Brasília, DF, novembro de 2005, p. 33-36. Tem a fi nalidade de auxiliar as Instituições de Educação Superior (IES) na compreensão da importância do PPI, PDI, PPC e Currículo como documentos nos quais devem explicitar seu posicionamento a respeito de sociedade, de educação e de ser humano e assegurar o cumprimento de suas políticas e ações. Os projetos, o plano e o currículo, muito mais que documentos técnico-burocráticos, devem ser considerados instrumentos de ação política e pedagógica que garantam, segundo Veiga, (2004, p. 16) “uma formação global e crítica para os envolvidos no processo, como forma de capacitá-los para o exercício da cidadania, a formação profi ssional e o pleno desenvolvimento pessoal”.

PPI - PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL

Projeto Pedagógico

Institucional - PPI

É um instrumento político, fi losófi co e teórico-metodológico que norteará as práticas acadêmicas da Universidade, tendo em vista sua trajetória histórica, inserção regional, vocação, missão, visão e objetivos gerais e específi cos.

Elaborado para um período determinado, é o instrumento de gestão que considera a identidade da Universidade, no que diz respeito à sua fi losofi a de trabalho, à missão a que se propõe, às diretrizes pedagógicas que orientam suas ações, à sua estrutura organizacional e às atividades acadêmicas e científi cas que desenvolve ou que pretende desenvolver.

Deve ser elaborado em consonância com o PPI e PDI. Cada curso elabora seu próprio projeto pedagógico, tendo em vista as especifi cidades da respectiva área de atuação a qual está relacionado. As políticas acadêmicas institucionais contidas no PPI ganham materialidade no Projeto Pedagógico de Curso. Este é a referência das ações e decisões de um determinado curso em articulação com a especifi cidade da área de conhecimento no contexto da respectiva evolução histórica do campo de saber.

É um dos elementos constitutivos do PPC que integram os processos de ensinar e de aprender num determinado tempo e contexto, garantindo a identidade do curso e o respeito à diversidade regional. Importante elemento da organização acadêmica, construído coletivamente, tendo como orientação básica as Diretrizes Curriculares Nacionais. O aperfeiçoamento do currículo deve considerar, também, os resultados dos processos da avaliação.

Projeto de Desenvolvimento Institucional - PDI

Projeto Pedagógico de Curso - PPC Currículo

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O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) é um dos Eixos Temáticos Essenciais na elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) estabelecido pelo artigo 16 do Decreto nº 5.773 de 09 de maio de 2006. A proposta em apresentar o PPI em documento à parte do documento do PDI – UEA – 2017/2021, decorre da sua importância em projetar os valores originados da identidade da Universidade do Estado do Amazonas, materializados no seu fazer específi co, cuja natureza consiste em lidar com o conhecimento, e que deve delinear o horizonte de longo prazo, não se limitando, portanto, a um período de gestão.

Alguns princípios epistemológicos-fi losófi cos devem orientar a implementação do Projeto Pedagógico da Universidade do Estado do Amazonas. Com base nas propostas de reformulação para a educação superior, divulgadas pela UNESCO por meio do documento “Tendências da Educação Superior para o Século XXI”, registramos os seguintes:

Igualdade de condições para o acesso e permanência na Instituição;

Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;

Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;

Respeito à liberdade e apreço à tolerância;

Valorização do profi ssional da educação;

Garantia de padrão de qualidade;

Valorização da experiência extra-acadêmica;

Vinculação entre educação, mercado de trabalho e práticas sociais.

Gestão democrática do ensino, assegurada a existência de órgãos colegiados deliberativos, dos quais participarão os segmentos da comunidade acadêmica e representante da comunidade;

PPI - PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL

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Neste documento de orientação acadêmica se explicita a inserção regional, nacional e internacional; os princípios fi losófi cos e técnico-metodológicos gerais que norteiam as práticas acadêmicas; a organização administrativa, didático-pedagógica do ensino de graduação e de pós-graduação; ensino; pesquisa e inovação; extensão; gestão; políticas; responsabilidade ética e social; inclusão social e responsabilidade socioambiental.

PPI - PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL

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CAPÍTULO I

INSERÇÃO REGIONAL,NACIONAL EINTERNACIONAL

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A Floresta Amazônica se destaca, mundialmente, por sua riquíssima biodiversidade, fazendo o Brasil se sobressair dos demais países do mundo nessa particularidade. A Amazônia também se sobressai por sua exuberância nas distintas manifestações da vida, desde a mais singela até a mais imponente. A cada dia, a Floresta Amazônica se renova através de um ciclo contínuo da natureza que infl uencia o clima de todo planeta.

O Amazonas, uma das 27 unidades federativas do Brasil, é o maior em extensão territorial com uma área de 1.559.149,07 km², constituindo-se na nona maior subdivisão mundial em área contígua, sendo maior que França, Espanha, Suécia e Grécia juntas. É maior que a Região Nordeste com seus nove Estados. A área média de seus 62 municípios é de 25.147 km², superior à área do Estado brasileiro de Sergipe. O maior de seus municípios é Barcelos, que possui extensão territorial de 122.450,77 km² e o menor é Iranduba, com 2.214,25 km². O Estado é ainda, subdividido em 13 microrregiões e 4 mesorregiões. Seus limites são com os Estados do Pará , a leste; Mato Grosso, a sudeste; Rondônia e Acre, a sul/sudoeste, e Roraima, ao norte; além da Venezuela, ao norte, Colômbia, a noroeste, e Peru, a oeste.

Pertencente à Região Norte do Brasil, é a segunda unidade federativa mais populosa desta macrorregião, com seus estimados 3.938.336 habitantes (Fonte: IBGE, 2015), sendo superado apenas pelo Pará. No entanto, apenas dois de seus municípios possuem população acima de 100 mil habitantes: Manaus, a capital e sua maior cidade com estimados 2.057.711 habitantes (Fonte: IBGE, 2015), concentrando cerca de 52,25% da população do Estado, e Parintins, com pouco mais de 111 mil habitantes.

O Estado do Amazonas detém o maior Índice de Desenvolvimento Humano da região, empatado com o Amapá, e o maior PIB per capita entre todos os Estados do Norte do Brasil. (Fonte: IBGE, 2015). Possui um dos mais baixos índices de densidade demográfi ca do país, superior apenas ao do Estado vizinho, Roraima. Detém a maior população indígena do País com um total de 168.680 índios, subdivididos em 65 distintas etnias.

O Estado detém um dos maiores mananciais de água doce do planeta, proveniente da maior rede hidrográfi ca do mundo, formada pelos rios Amazonas/Solimões, Negro (que banha a cidade de Manaus), Madeira, Juruá, Purus, Içá, Uaupés e Japurá.

Nesse contexto geográfi co, são grandiosos os desafi os de acesso e de comunicação às várias localidades. A infraestrutura de comunicação ainda é precária e os exíguos quilômetros de estradas trafegáveis ligam umas poucas cidades, limitando o acesso por via terrestre. O rio é o principal caminho, às vezes o único possível e, mesmo assim, inviável para navegação de médio e grande porte nos períodos de vazante/seca das águas. Como se não bastassem as características sazonais, apenas uma quantidade reduzida de cidades do interior possui aeroporto e se encontra em rota comercial da aviação.

Das políticas públicas adotadas pelo Governo Federal para a Amazônia, no século XX, a mais efi caz foi a implantação da Zona Franca de Manaus (ZFM) na década de 1970 e a extensão de alguns de seus benefícios para a Amazônia Ocidental e Áreas de Livre Comércio, o que mudou a confi guração social, política e econômica da cidade de Manaus e em contrapartida, a do Estado do Amazonas. Esse modelo foi pautado em uma política de

PPI - PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL

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incentivos fi scais, como forma de revitalizar a economia amazônica diante do caos econômico provocado pela aguda retração da economia baseada na produção do látex e promover a melhor integração produtiva e social dessa região às demais unidades federativas do Brasil, ao tempo em que garantia a soberania nacional sobre suas fronteiras. (Fonte: COISE/CGPRO/SAP-SUFRAMA, 2016)

Para viabilizar o processo de desenvolvimento,

foi criada a Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), autarquia federal vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), cuja missão é “promover o desenvolvimento econômico regional mediante geração, atração e consolidação de investimentos, apoiado em educação, ciência, tecnologia e inovação, visando à integração nacional e inserção internacional competitiva”.

Figura 1 - Área de atuação da SUFRAMA e Áreas de Livre Comércio

Fonte: (COISE/CGPRO/SAP-SUFRAMA)

PPI - PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL

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O Produto Interno Bruto (PIB) do Amazonas, o maior da Região Norte, é de R$ 86.669 bilhões. Enquanto o PIB per capita de Manaus, a mais importante capital política e industrial da região, responsável por 93,8% da riqueza produzida na região metropolitana, atingiu R$ 67.572.523 bilhões, posicionando-a como a 6º maior entre os municípios brasileiros, decorrente do crescimento do Polo Industrial de Manaus e da movimentação de gás natural e petróleo (IBGE, 2014). O Polo Industrial de Manaus (PIM) é o principal mecanismo irradiador do desenvolvimento do modelo Zona Franca, sendo responsável por grande parte dos empregos e renda gerados na capital, bem como pela arrecadação de tributos federais, estaduais e municipais (Fonte: COISE/CGPRO/SAP-SUFRAMA, 2016).

Gráfi co 1 - Movimentação da Mão-de-obra – Polo Industrial de Manaus

Na cidade de Manaus estão instaladas as mais importantes empresas de nível mundial a exemplo da BMW, P&G, Philips, Sony, Panasonic, Samsung, Yamaha, Semp Toshiba, Coca-Cola, Pepsi, LG Eletronics e nacional como Pharmakos D’Amazônia, Caloi, Prönatus do Amazonas, CCE, BR, originadas de grandes potências mundiais como Japão, Estados Unidos da América, Alemanha, Inglaterra, França, Hong Kong, Finlândia, Canadá, Suíça, China, Cingapura, Itália, entre outras, tendo como faturamento anual margem de 23,8 bilhões de dólares e exportações superiores a 2,2 bilhões de dólares. São mais de 500 empresas de grande, médio e pequeno porte, tendo nas atividades de eletroeletrônicos (27,84%), bens de informática (18,73%), químico (15,15%) e duas rodas (15,15%), as principais atividades com faturamento conjunto equivalente a um percentual próximo de 60% do total faturado pelas empresas do PIM no mês de abril de 2016 (Fonte: COISE/CGPRO/SAP-SUFRAMA, 2016).

Dentre os principais produtos produzidos em larga escala, destacam-se: os televisores com tela LCD e motocicletas/motonetas/ciclomotos, responsáveis por 60% do faturamento das atividades de eletroeletrônicos e duas rodas, monitores para PC (LCD e plasma), cinescópios, telefones celulares, aparelhos de som, DVD players, relógios de pulso, aparelhos de ar condicionado, bicicletas, dentre outros, com investimentos produtivos realizados na casa dos 7,75 bilhões de dólares (até abril de 2016) contra 8,05 bilhões de dólares em 2015 e média nos quatro anos anteriores de 10,48 bilhões de dólares e mão-de-obra empregada de 84.813 (até abril de 2016) contra uma mão-de-obra empregada de 105.118 em 2015 e média nos quatro anos anteriores de 121.020, somente em Manaus (Fonte: COISE/CGPRO/SAP-SUFRAMA, 2016).

PPI - PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL

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O Polo Industrial de Manaus tem acentuada importância para a UEA, enquanto principal arrecadador dos recursos que lhes são repassados. Em contraparte, a Universidade, como uma de suas ações estratégicas, colabora para a formação de recursos humanos altamente qualifi cados para que neste, e em outros contextos, se tornem agentes no processo de desenvolvimento do Estado.

Para enfrentar as difi culdades peculiares à região e a urgência em formar recursos humanos fora da capital do Amazonas, a UEA procurou soluções alternativas ao ensino convencional. Uma dessas formas foi o ensino mediado pela telecomunicação como forma mais avançada e viável economicamente para vencer as distâncias e chegar a cada

Quadro 1- Evolução da Mão-de-obra – Polo Industrial de Manaus*

Ano Média de Empresas

Faixas salariasMédia MensalAté 1,5

S.M.1,5 a 2,0

S.M.2,0 a 4,0

S.M.4,0 a 6,0

S.M.6,0 a 10,0

S.M.10,0 a 15,0

S.M.Acima de

15 S.

2011 448 41.516 25.892 26.105 7.769 5.369 2.204 1.831 110.684

2012 467 46.642 24.411 24.929 7.292 5.004 1.971 1.573 111.821

2013 480 48.637 23.951 24.726 7.357 5.015 2.201 1.513 113.220

2014 492 48.575 23.996 25.430 7.439 5.022 1.995 1.470 113.927

2015 477 38.086 21.425 25.452 7.081 4.875 1.942 1.429 98.286

2016 (**) 449 31.016 16.441 20.058 6.254 4.497 1.844 1.259 81.369

Fonte: COISE/CGPRO/SAP* Exceto mão-de-obra terceirizada** Dados parciais

sede municipal assegurando a qualidade e acelerando o processo de formação de profi ssionais em todo o Estado. Suas ações, em especial os cursos oferecidos, são idealizadas prioritariamente para atenderem as complexas e diversas realidades e necessidades da sociedade amazônica.

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CAPÍTULO II

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PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS ETÉCNICO-METODOLÓGICOSGERAIS QUE NORTEIAM ASPRÁTICAS ACADÊMICAS DAINSTITUIÇÃO

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A oferta de cursos de ensino de graduação e pós-graduação da Universidade do Estado do Amazonas é planejada e executada em consonância com o tripé ensino, pesquisa e extensão, norteada por um conjunto de princípios de natureza fi losófi ca e teórico-metodológica, assim constituídos:

Universalidade do conhecimento

A Universidade, ao planejar seus cursos e programas, deve

dar-se conta de que o conhecimento

universal é produto da contribuição de

cada um dos campos do saber;

Os cursos da Universidade, em

especial os de graduação, devem

ser organizados para assegurar

que as atividades de pesquisa e de

extensão constituam com o ensino de graduação um

todo harmônico, tendo em vista a

indissociabilidade que deve existir

entre eles e servirem de instrumento

para uma formação crítica comprometida

socialmente com a realidade em que estão e estarão

inseridos;

A Teoria e a Prática, entendidas como facetas da mesma

realidade, se fundem ao mundo real

em consequência da capacidade demonstrada

pelos egressos em avaliar, planejar,

idealizar, produzir e operacionalizar os conhecimentos e

saberes a serviço da realidade em que se

insere;

Qualidades aqui elevadas à condição

de princípios que devem nortear todas as ações

desenvolvidas pela Universidade no

cumprimento de sua missão.

Funciona como princípio norteador da articulação dos

diferentes campos do conhecimento, tendo em vista a formação

universitária humanista, técnica e

crítica;

Capacidade de permitir a atualização

constante das atividades

acadêmicas, de tal forma que possibilite, a

qualquer tempo, seu redimensionamento para as necessidades

emergentes e demandas sociais;

Flexibilidade curricular

Interdisciplinari-dade

Indissociabilidade entre ensino,

pesquisa e extensão

Efi ciência, efi cácia e pertinência

Coesão entre Teoria e Prática

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CAPÍTULO III

ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO ENSINO DE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO

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A UEA apresenta uma organização administrativa constituída por Pró-Reitorias de Ensino de Graduação (PROGRAD), de Interiorização (PROINT), de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPESP), de Extensão e Assuntos Comunitários (PROEXT), de Administração (PROADM) e de Planejamento (PROPLAN), que compreendem órgãos executivos, e por Câmaras que são os órgãos deliberativos.

Os cursos da UEA estão vinculados às unidades acadêmicas, denominadas de Escolas Superiores, Centros de Estudos e Núcleos de Ensino. Cada Escola Superior e Centro de Estudo Superior possuem um Diretor, uma Secretaria Acadêmica, um Coordenador de Qualidade, os Coordenadores de Curso e um Conselho Acadêmico. O Núcleo de Ensino, em virtude de menor estrutura, possui apenas um Gerente. Cada curso de graduação, de oferta regular ou especial, possui um Colegiado, Núcleo Docente Estruturante - NDE, um Coordenador e um Secretário de Curso.

Os Programas de Pós-Graduação são organizados com uma estrutura mínima de coordenação e secretaria acadêmica, que são orientadas por um regimento interno e suas diretrizes, missão e direcionamentos são determinados pelo seu Conselho de Curso. Todos os Programas são apoiados e fi scalizados, no âmbito da UEA, pela Coordenação de Pós-Graduação da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação.

As secretarias acadêmicas atuam na gestão acadêmica de seus cursos e, portanto, são responsáveis pela manutenção do Sistema Acadêmico da UEA, bem como pelo apoio aos docentes junto aos programas de fomento à pesquisa exclusiva a grupos de pesquisas envolvidos com os programas de pós-graduação.

A Pró-Reitoria de Ensino de Graduação tem por fi nalidade a condução da política institucional da UEA no âmbito do ensino de graduação, bem como orientação, coordenação e planejamento de ações de melhoria da qualidade de ensino de graduação no âmbito institucional.

A Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários tem por fi nalidade a condução da política institucional de extensão universitária, com vistas ao atendimento das necessidades da sociedade por meio do conhecimento científi co e tecnológico, bem como a promoção de ações de apoio à comunidade universitária da UEA, visando à integração e o bem-estar dos alunos e servidores.

A Pró-Reitoria de Interiorização tem por fi nalidade a condução da política de ensino de graduação no interior do Amazonas, prestando apoio à Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PROGRAD) na implementação e supervisão, com autonomia, do ensino de graduação de qualidade no interior do Amazonas.

A Pró-Reitoria de Administração tem por competência a direção e orientação da execução, no âmbito da UEA, das atividades pertinentes a pessoal, material, patrimônio, execução orçamentária, contabilidade, fi nanças, documentação e arquivo.

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação tem por fi nalidade a condução da política institucional de Pesquisa e de Pós-Graduação, bem como das relações externas com as Agências de Fomento, com vistas ao desenvolvimento da Ciência e Tecnologia, no âmbito da UEA.

A Pró-Reitoria de Planejamento tem por competência a direção e orientação da execução, no âmbito da UEA, do planejamento orçamentário e produção de indicadores, que subsidiem a avaliação e o planejamento estratégico institucional.

PROEX PROADM PROPLANPROGRAD PROINT PROPESP

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3.1. Perfi l do Egresso

O planejamento e a execução dos cursos de Graduação e Pós-Graduação da Universidade do Estado do Amazonas tem como diretriz fundamental que os egressos desses cursos recebam uma formação que os qualifi que, de forma ampla, para o exercício competente das profi ssões escolhidas, promovendo assim sua realização profi ssional, e atendendo as necessidades e aspirações da comunidade na qual está inserido.

Buscando assegurar uma refl exão crítica a seus egressos, um dos elementos primordiais dessa diretriz é o incentivo à realização de pesquisa e investigação científi ca visando desenvolver a ciência e a tecnologia, ao mesmo tempo em que cria e difunde a cultura. Com isso, busca-se entender o ser humano e o meio em que vive. Simultaneamente, promove-se a divulgação de conhecimentos culturais, científi cos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade, comunicando-se tal saber por meio do ensino, de publicações e de outras formas de comunicação.

Além dos perfi s, dos saberes, das competências e habilidades, próprias do curso realizado, o egresso da UEA deverá:

3.2. Sistema de Ingresso

O Sistema de Ingresso da UEA para os cursos de graduação ocorre em consonância com o Artigo 44, da Lei nº 9.394/1996 – LDB, por meio de processo seletivo, sendo os principais, o concurso vestibular e o Sistema de Ingresso Seriado (SIS). Nos referidos processos seletivos, a distribuição das vagas, defi nidas pelo Conselho Universitário em cada concurso de ingresso para os cursos de graduação, é regulamentada pela Lei nº 2.894/2004, republicada em 31/07/2014, alterada pela Lei nº 3. 972, de 23/12/2013.

As outras formas de ingresso, na UEA, ocorrem também por processo seletivo, disciplinados por atos do Conselho Universitário (CONSUNIV) e por Editais, sendo alguns deles: o Sistema de Ocupação de Vagas Remanescente de Cursos de Graduação, de oferta regular; e o ingresso via PARFOR, este resultado da ação conjunta entre o Ministério da Educação (MEC), as Instituições Públicas de Educação Superior (IPES) e as Secretarias de Educação dos Estados e Municípios. A Transferência Ex-Off ício não se submete a processo seletivo e obedecendo apenas a legislação pertinente.

Estar capacitado para o exercício

profi ssional na área de

sua formação superior em

todas as suas dimensões sejam

elas, técnicas, fi losófi co-científi cas,

investigativas e produtivas;

Possuir capacidade de análise e

de articulação de conceitos e argumentos,

ações e atividades, aliada

a uma postura interpretativa e analítica dos

fenômenos físicos e sociais,

ligados à sua área de atuação;

Ser capaz de produzir, organizar, controlar e difundir o

conhecimento na sua área de

atuação;

Dominar o uso da língua

portuguesa de forma que lhe

permita melhor qualidade na

elaboração de projetos, em exposições

escritas ou orais e nos trabalhos de divulgação

científi ca.

Ser um cidadão crítico, ético,

criativo e socialmente

comprometido com a sociedade;

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Tabela 1 – Dados gerais referentes às formas de ingresso, 2016.

Formas de Ingresso Vagas ofertadas Inscritos Concorrência

Vestibular 1.950 43.851 22,49

SIS 1.322 7.910 5,98

Movimentação Interna 195 10 0,05

Transferência Externa 65 13 0,20

Portador de Diploma 22 37 1,68

Total 3.554 51.821 14,58

Fonte: Secretaria Acadêmica Geral; Comissão Geral de Concurso; PROPLAN/UEA.Obs.: 1. Os dados referem-se ao acesso de discentes em 2016.2. Os dados de inscritos do SIS referem-se somente a 3ª etapa do certame.

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3.2.1 Concurso Vestibular

O Concurso Vestibular é o mais abrangente dos sistemas de ingresso na UEA. É realizado anualmente e suas provas são aplicadas na capital e no interior do Estado. O conteúdo de suas provas relativo às três séries do Ensino Médio, baseado nos eixos norteadores dos PCN´s (Parâmetros Curriculares Nacionais), constantes na Lei nº 9.394/1996 – LDB e defi nidos em consonância com a Matriz de Referência Curricular das escolas públicas estaduais do Amazonas.

Por meio do Vestibular, a UEA ofereceu durante os seus 16 anos de criação, mais de 55 mil vagas para cerca de 1.178.865 candidatos inscritos. Entre 2012 e 2016, foram 16.165 vagas ofertadas para ingresso em 410 cursos contabilizados de acordo com o município.

Tabela 2 – Vagas ofertadas via Vestibular por localidade, 2012-2016.

LocalidadeEvolução Anual

Total2012 2013 2014 2015 2016

Capital 1.765 1.367 1.293 1.309 1.228 6.962

Interior 1.804 2.516 2.675 1.486 722 9.203

Total 3.569 3.883 3.968 2.795 1.950 16.165

Fonte: Comissão Geral de Concurso; PROPLAN/UEA.

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Tabela 4 – Candidatos inscritos no Vestibular por localidade, 2012-2016

LocalidadeEvolução Anual

Total2012 2013 2014 2015 2016

Capital 38.718 34.047 36.273 36.265 36.911 182.214Interior 8.934 17.147 21.672 11.689 6.940 66.382

Total 47.652 51.194 57.945 47.954 43.851 248.596Fonte: Vunesp; PROPLAN/UEA.

Tabela 5 – Relação candidato-vaga (concorrência) do Vestibular por localidade, 2012-2016.

LocalidadeEvolução Anual

Total2012 2013 2014 2015 2016

Capital 21,9 24,9 28,1 27,7 30,1 26,2Interior 5,0 6,8 8,1 7,9 9,6 7,2

Total 13,4 13,2 14,6 17,2 22,5 15,4Fonte: PROPLAN/UEA.

Tabela 3 – Número de cursos de graduação ofertados viaVestibular, 2012-2016.

AnoEvolução Anual

Total2012 2013 2014 2015 2016

Número de Cursos 52 101 127 83 47 410

Fonte:Comissão Geral de Concurso; PROPLAN/UEA.Obs.: Os dados são contabilizados de acordo com o município e modalidades de curso, de ensino e de oferta.

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3.2.2 Sistema de Ingresso Seriado – SIS

O Sistema de Ingresso Seriado – SIS, instituído pela Resolução nº 19/2011 – CONSUNIV, alterado pela Resolução nº 33/2013 – CONSUNIV e implementado a partir de 2012, abrange todos os cursos de graduação oferecidos no ano do concurso. O referido processo seletivo substituiu o Sistema de Avaliação para Acesso ao Ensino Superior (SAES), e constitui-se como um programa amplo, sistemático e cumulativo, e avalia por meio da aplicação de provas anuais, o desempenho dos candidatos ao ensino superior de graduação da UEA, a partir do seu aproveitamento em cada uma das séries do Ensino Médio (primeira, segunda e terceira série), com base nos Parâmetros Curriculares Nacionais e na Matriz de Referência Curricular das Escolas Públicas Estaduais do Amazonas. A opção do candidato para o curso pretendido é feita na terceira série do Ensino Médio.

Tabela 6 – Inscritos no SIS, de acordo com a localidade, 2012-2016.

LocalidadeEvolução Anual

Total2012 2013 2014 2015 2016

Capital 11.076 15.307 19.289 22.887 27.082 95.641

Interior 4.063 5.686 6.939 6.307 9.360 32.355

Total 15.139 20.993 26.228 29.194 36.442 127.996

Fonte: Vunesp; PROPLAN/UEA.Obs.: Dados referentes às três etapas.

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3.2.3.2 Transferência Externa (TEx)

A TEx, instituída pela Resolução nº 23/2015 - CONSUNIV, consiste na aceitação de ingresso na UEA, de estudante, de oferta regular, de outra Instituição de Ensino Superior (IES), pública ou privada, para o mesmo curso de graduação e modalidade de ingresso do estudante na IES de origem, e que comprove ter compatibilidade de matriz curricular entre os cursos e outros critérios estabelecidos na legislação interna, pertinente.

3.2.3 Sistema de Ocupação de Vagas Remanescente de Cursos de Graduação

O Sistema de Ocupação de Vagas Remanescente de Cursos de Graduação, de oferta regular, disciplinado por meio de editais anuais, abrange as vagas disponíveis oriundas exclusivamente dos concursos Vestibular e SIS, nunca ocupadas, conforme previstas nos editais de matrícula institucionais e são ofertadas em processo seletivo, em três categorias: Movimentação Interna (MVI), Transferência Externa (TEx) e Portador de Diploma de Graduação (PDG).

3.2.3.1 Movimentação Interna (MVI)

A MVI, instituída pela Resolução nº 23/2015 - CONSUNIV, é a possibilidade que o estudante tem de melhor adaptação à vida universitária a algum dos seguintes tipos de reopção: Curso, Modalidade, Localidade e Turno. Pode se candidatar a qualquer um dos tipos de Reopção nesta categoria, estudante de curso de graduação da UEA, de oferta regular, com vínculo institucional no ato da inscrição e que comprove ter integralizado disciplinas pré-requisitos que permitam cursar pelo mesmo uma disciplina no período ofertado e não ter integralizado mais de 70% da carga horária total do currículo do curso de origem, caso esteja concorrendo à reopção de curso, observada a legislação interna pertinente.

Reopção de Curso (RECr) que consiste na mudança de cursos de graduação, de oferta regular, para outro curso de graduação de oferta regular, na mesma área de conhecimento do curso de ingresso do estudante;

Reopção de Modalidade (Mo) que consiste na mudança da modalidade licenciatura para modalidade bacharelado, ou vice-versa, do mesmo curso de graduação, de oferta regular, na mesma localidade do curso de ingresso do estudante;

Reopção de Localidade (RLc) que na mudança de localidade de curso de oferta regular, para o mesmo curso de graduação, de oferta regular, e mesma modalidade de curso de ingresso do estudante;

Reopção de Turno (RTr) que na mudança de turno de curso de graduação, de oferta regular, para o mesmo curso de graduação, de oferta regular, na mesma modalidade e localidade do curso de ingresso do Estudante.

Tabela 7 – Alunos que ingressaram através de Transferência Externa de acordo com

a sua localidade, 2012-2016.

LocalidadeEvolução Anual

Total2012 2013 2014 2015 2016

Capital 0 17 0 5 0 22

Interior 0 0 0 0 0 0

Total 0 17 0 5 0 22

Fonte: Secretaria Acadêmica Geral; PROPLAN/UEA.

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A fi nalidade do PARFOR é assegurar aos profi ssionais do magistério da rede pública de ensino, em exercício na educação básica, a formação inicial e continuada exigidas pela Lei nº 9394/96, Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB.

A formação inicial é realizada por meio de oferta especial de cursos de graduação, nas modalidades a seguir:

A UEA integra o esforço nacional desde o início da implantação do PARFOR, regulamentando internamente a oferta de cursos de graduação, tanto em nível de primeira licenciatura quanto em nível de segunda licenciatura, para suprir a carência de formação e qualifi cação de professores em exercício na rede pública de ensino, municipal e estadual, do Estado do Amazonas e o ingresso nos cursos de graduação ocorre por meio do processo seletivo simplifi cado, mediante o resultado da inscrição na Plataforma Freire/MEC.

3.2.3.3 Portador de Diploma de Graduação (PDG)

A modalidade de ingresso por PDG, instituída pela Resolução nº 23/2015 – CONSUNIV, consiste na aceitação de ingresso na UEA, de diplomado em curso de graduação na mesma área de conhecimento do diploma, e obedecidos os critérios estabelecidos na legislação interna, pertinente.

3.2.4 Processo Seletivo

Dentre as outras formas de ingresso em cursos de graduação, destacam-se os Processos Seletivos, disciplinados por ato governamental e por meio de editais publicados, geralmente visando atendimento de segmento específi co, a exemplo do PARFOR, instituído por meio do Decreto nº 6.755, de 29/01/2009, que é resultado da ação conjunta do Ministério da Educação (MEC), por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) com as Instituições Públicas de Educação Superior (IPES) e das Secretarias de Educação dos Estados e Municípios, no âmbito do PDE - Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação – que estabeleceu no país um novo regime de colaboração da União com os estados e municípios, respeitando a autonomia dos entes federados.

Tabela 8 – Alunos que ingressaram como Portador de Diploma por localidade, 2012-2016.

LocalidadeEvolução Anual

Total2012 2013 2014 2015 2016

Capital 0 26 0 7 0 33

Interior 0 3 0 0 0 3

Total 0 29 0 7 0 36Fonte: Secretaria Acadêmica Geral; PROPLAN/UEA.

Primeira licenciatura – para docentes em exercício na rede pública da educação básica que não tenham formação superior;

Segunda licenciatura – para docentes em exercício na rede pública da educação básica, há pelo menos três anos, em área distinta da sua formação inicial; e

Formação pedagógica – para docentes graduados não licenciados que se encontram em exercício na rede pública da educação básica. Não oferecida pela UEA até o presente momento.

1

2

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3.2.5 Transferência Ex-Offi cio

Regulamentada através da Resolução nº 31/2015–CONSUNIV, publicada em 08/07/2015, a Transferência Ex-Offi cio é um tipo de transferência obrigatória de aluno regular que pode ser efetivada em qualquer época do ano e independente da existência de vaga, quando se tratar de servidor público federal ou do Estado do Amazonas, civil ou militar, ou de seu dependente estudante, se requerida em razão de comprovada remoção ou transferência de ofício, que acarrete mudança de domicílio.

Para gozar do benefício da transferência ex-offi cio, o requerente, deverá estar regularmente matriculado em instituição congênere à Universidade do Estado do Amazonas e legalmente reconhecida ou autorizada e comprovar, mediante publicação ofi cial, de que foi removido ou transferido de ofício com mudança de domicílio para a localidade em que pretende a vaga ou ainda que é dependente de alguém que esteja na referida situação.

Tabela 9 – Alunos que ingressaram através de Transferência Ex-off ício, de acordo com a sua localidade, 2012-2016.

LocalidadeEvolução Anual

Total2012 2013 2014 2015 2016

Capital 0 8 7 14 0 29

Interior 0 14 12 11 0 37

Total 0 22 19 25 25 66

Fonte: Secretaria Acadêmica Geral; PROPLAN/UEA.

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CAPÍTULO IV

ENSINO

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Objetivando atingir um padrão de excelência acadêmica, o ensino busca proporcionar a construção de competências, habilidades e atitudes, por meio da utilização de práticas pedagógicas diversifi cadas, fundamentais na formação qualifi cada. Tais práticas deverão ser constituídas por aulas teóricas utilizando tecnologias educacionais inovadoras, práticas laboratoriais e de campo, elaboração de monografi a, atividades de monitoria e estágio, participação em projetos de pesquisa, de iniciação científi ca, em atividades de extensão, bem como em congressos, eventos, ofi cinas e colóquios, entre outras atividades peculiares da formação acadêmica em áreas distintas.

Os cursos de Pós-Graduação Lato Sensu visam atender a demandas específi cas e devem ser fortalecedores dos grupos de pesquisa e da qualifi cação dos egressos.

4.1 Matriz curricular

A prática do ensino deve permitir um crescimento progressivo do conhecimento, dinâmico como um processo estrutural de construção. Deve-se priorizar a articulação entre teoria e prática através de ações propostas tanto a nível curricular como em atividades complementares, estimulada pelo envolvimento dos docentes e integração das diversas áreas do conhecimento.

Ele é indissociável da pesquisa e ações de extensão, orientando-se segundo os princípios da Universidade de uma formação que dialoga com a sociedade na qual está inserida e se conecta com a realidade, desenvolvendo em seus discentes uma postura crítica na atuação profi ssional. Neste contexto, a organização curricular de um curso deve pautar-se pelo entendimento de que a formação em nível superior deve primar por “uma sólida formação básica e uma formação profi ssional fundamentada na competência teórico-prática” que tenham efi ciente adaptabilidade aos novos desafi os para a profi ssão. A matriz curricular deve ser pautada nos seguintes princípios:

Efi ciência:possibilita resultados

positivos de aprendizagem;

Pertinência:compreende e

atua em acordo com os anseios e necessidades

sociais;

Efi cácia: oferece

progressiva autonomia

profi ssional e intelectual;

Flexibilidade:permite variados

tipos de formação, com habilitações

diferenciadas em um mesmo programa.

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Em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais, o ensino de graduação e pós-graduação da UEA busca formar profi ssionais que sejam capazes de se incorporar a um sistema humanitário, atuar junto a grupos populacionais e/ou indivíduos no atendimento de suas necessidades.

4.2 Princípios Orientadores e Estrutura do Projeto Pedagógico do Curso - PPC

A organização e a estruturação dos cursos de graduação e pós-graduação são defi nidas através de Projeto Pedagógico que se consubstancia na proposta de cunho sócio-político-pedagógico, que refl ete a identidade e as intenções da instituição, elementos norteadores e balizadores do planejamento das ações didático-pedagógicas, técnico-científi cas e sócio-culturais, tendo em vista a formação acadêmica e profi ssional do discente.

As Diretrizes Curriculares, defi nidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), representam orientações para a elaboração dos Projetos Pedagógicos dos Cursos – PPC´s. As propostas de formação são construídas a partir das competências básicas e devem ser pautadas na organização de conhecimentos e habilidades, na capacidade de relacionar a teoria com a prática e na preparação para o trabalho e a cidadania. A interdisciplinaridade compreendida como resultado de diálogos entre as diferentes áreas do conhecimento que compõe os PPCs apresenta-se como uma orientação fundamental para a ação político-pedagógica dos cursos. Os cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu são sujeitos às exigências de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento previstas na legislação – Resolução CNE/CES n. 01/2001, alterada pela Resolução CNE/CES n. 24/2002. Os cursos de especialização em nível de Pós-Graduação Lato Sensu presenciais independem de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento e devem atender ao disposto na Resolução CNE/CES n. 01, de 8 de junho de 2007.

Na elaboração dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação são consideradas as seguintes normas:

Lei nº 9.394/96; Diretrizes Curriculares Nacionais e os Padrões de

Qualidade fi xados pelo Conselho Nacional de Educação; Resolução nº 129/02 – Conselho Estadual de Educação; Roteiro Padronizado para organização; e as

demais normas legais aplicáveis.

No que se refere à estrutura e organização curricular dos cursos de graduação, estas estão em consonância com as diretrizes nacionais e a regulamentação interna por meio da Resolução nº 004/2004-CONSUNIV, o qual prevê os seguintes princípios:

Articulação entre teoria e prática, valorizando a dimensão ensino-aprendizagem, os estágios e a participação em atividades de pesquisa e de extensão, relevantes para área de formação considerada;

Articulação entre áreas de conhecimento, envolvendo a participação de professores em unidades acadêmicas diferentes;

Formação multicultural ampla; Compreensão da responsabilidade social e

política da formação acadêmica e da profi ssão considerada; Utilização da pesquisa, individual ou coletiva,

como princípio da formação, tendo em vista a aquisição de práticas de estudo independente e a progressiva autonomia intelectual e profi ssional do aluno;

Procedimentos avaliativos, variados e periódicos, capazes de fornecer informações sobre o desenvolvimento ensino-aprendizagem;

Flexibilização curricular que possibilite o aproveitamento de conhecimentos, habilidades e competências adquiridos fora do ambiente acadêmico, inclusive os que se refi ram à experiência profi ssional.

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Na elaboração dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Pós-Graduação são consideradas as seguintes normas:

As normas específi cas sobre duração do curso e requisitos para admissão e aprovação;

A indicação de disciplinas com programas, ementa, carga horária, número de créditos correspondente e metodologia (aulas teóricas e práticas), elencando, quando for o caso, as disciplinas obrigatórias e as eletivas;

A concatenação das disciplinas na forma de pré-requisitos, quando for o caso;

A defi nição clara da inserção dos trabalhos acadêmicos nas linhas de pesquisa inerentes ao Curso;

A relação de docentes com seus respectivos “curriculum vitae” e respectivas declarações formais de que concordam em ministrar aulas e/ou orientar trabalhos de pesquisa;

A indicação de instalações, equipamentos, laboratórios e bibliotecas existentes na Universidade ou disponíveis em outras instituições.

Toda proposta de curso de Pós-graduação deverá ser encaminhada pela Unidade Acadêmica, após ser submetida à aprovação do Conselho de Curso, para apreciação e aprovação do Conselho Geral de Pós-graduação e posterior encaminhamento ao Conselho Universitário. O Programa de Pós-graduação da Universidade do Estado do Amazonas se destina à formação de Especialistas, Mestres e Doutores para atuar na área do ensino, da ciência, da tecnologia e da inovação.

4.3 Processo de Avaliação

O processo de avaliação dos discentes da UEA é realizado através da verifi cação do rendimento acadêmico, regulamentado através das Resoluções nº 002/2001 e 012/2006 – CONSUNIV (graduação) e Resolução nº 017/2003

– CONSUNIV (pós-graduação). A verifi cação do rendimento acadêmico, nos cursos de graduação e pós-graduação, é feita por componente curricular, avaliando-se sempre a efi ciência da aprendizagem e o índice de assiduidade, ambos com caráter eliminatório. Tal verifi cação pode ser feita através de exercícios acadêmicos, provas práticas, testes, trabalhos individuais ou coletivos, estágios ou quaisquer outros meios e formas de avaliação em situação real.

Considera-se aprovado o aluno de graduação que alcançar o índice de 75% de assiduidade e obtiver média 8,0 (oito) nas verifi cações programadas pelo professor e aprovadas pelo Coordenador de Qualidade de Ensino do respectivo curso. Os alunos cuja média, na disciplina correspondente, for igual ou superior a 4,0 (quatro) e inferior a 8,0 (oito) são submetidos aos exames fi nais realizados em datas defi nidas, após o encerramento do período de aulas.

Quanto aos alunos aprovados, a estes é facultado participar do exame fi nal da disciplina. A média fi nal do aluno, por disciplina, é o resultado da média ponderada das notas obtidas, atribuindo-se peso 2 (dois) à média dos exercícios escolares e peso 1 (um) à nota do exame fi nal. A nota fi nal para aprovação, após a realização do exame, será a média 6,0.

No caso da Pós-Graduação, considera-se aprovado o aluno que alcançar o índice de 75% de assiduidade e obtiver média fi nal 7,0 (sete) nas verifi cações programadas pelo professor.

4.4 Flexibilidade dos componentes curriculares

A fl exibilidade dos componentes curriculares na Graduação é defi nida pelas Diretrizes Curriculares Nacionais – DCN´s que são consolidadas pelo Projeto Pedagógico do Curso – PPC, elaborado pelo Núcleo Docente Estruturante - NDE de cada curso de ensino superior. Os componentes

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curriculares nos programas de Pós-graduação são dinâmicos. No entanto, qualquer alteração no projeto pedagógico, introduzida pelo Conselho de Curso, deverá ser previamente submetida à aprovação do Conselho Geral do Programa de Pós-Graduação e posteriormente enviada para homologação do Reitor, através da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UEA.

As atividades de cada curso Stricto Sensu serão coordenadas por um Coordenador Pedagógico, professor titulado do Núcleo Docente, escolhido por seus pares, nomeado por ato do Reitor e apoiadas logisticamente pela Diretoria da Unidade Acadêmica respectiva. Compete ao Coordenador Pedagógico, supervisionar a execução da programação aprovada, coordenar as atividades acadêmicas do curso, convocar reuniões com docentes e/ou alunos e responsabilizar-se pelo fi el cumprimento das normas reguladoras do Programa de Pós-Graduação.

A normatização dos Cursos Lato Sensu será estabelecida pela Unidade Acadêmica a que estiverem vinculados e submetida à aprovação do Conselho Geral de Pós-Graduação.

4.5 Prática Profi ssional e Estágios

Os estágios curriculares, obrigatório ou não obrigatório de estudantes de curso de graduação são regidos pela Resolução nº 013/2009, do Conselho Universitário. Os estágios curriculares obrigatórios são defi nidos no projeto pedagógico de cada curso com observância da: inserção do estágio curricular na programação didático-pedagógica; defi nição da carga horária e duração do estágio, não inferior a um semestre letivo; caracterização e defi nição dos campos de estágio e elaboração de sistema de organização, orientação, supervisão e avaliação do estágio.

Os estágios não obrigatório realizados espontaneamente pelo discente, com o objetivo de complementar sua formação através de experiências vivenciadas no próprio campo de trabalho, independente da carga horária prevista para o curso. Com base nas normativas jurídicas relativas à prática do estágio, estabeleceu-se uma política para o desenvolvimento do estágio curricular supervisionado nos cursos e habilitações de Graduação da UEA, visando assegurar o caráter pedagógico e de aperfeiçoamento profi ssional.

É de responsabilidade da Comissão de Estágio da Universidade ou às instâncias de estágio de cada unidade acadêmica, a cátedra de encaminhamento, acompanhamento e avaliação, estabelecendo, quando couber, normas específi cas e necessárias à determinada área de estudo do curso, bem como a articulação e busca de parcerias para fi rmamento de convênios e termos de contrato, conforme legislação vigente, além de parcerias com os agentes de integração público e privado.

A esse respeito, nos cursos da área da saúde, os estágios são desenvolvidos de acordo com o disposto na Resolução nº 031/2011 – CONSUNIV, que aprova concessão de auxílio-estágio aos alunos dos cursos de Bacharelado em Enfermagem, Medicina e Odontologia da Universidade do Estado do Amazonas, aptos a realizarem Estágio Curricular Rural em Saúde Coletiva em municípios do Interior do Estado do Amazonas.

Enfatiza-se que, a prática dos discentes dos cursos da saúde inicia-se no 1º período com a disciplina ‘Atenção Integral a Saúde’ em que o sistema de saúde existente no município de Manaus é visitado pelos discentes para o conhecimento da realidade em que irão desenvolver as atividades, tendo como local basilar para o campo da prática profi ssional, o Hospital Adriano Jorge.

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Tem-se ainda, a integração desses acadêmicos com as ações do sistema de Telemedicina da UEA, promovendo o intercâmbio de conhecimento e o incentivo ao desenvolvimento de programas e projetos de impacto social, além de fortalecer a comunicação entre profi ssionais da área por meio de uma infraestrutura tecnológica que relaciona instituições nacionais e internacionais.

Já o Estágio Curricular Rural em Saúde Coletiva é realizado nos municípios do Estado do Amazonas, com a fi nalidade de aprendizagem e aplicação dos conhecimentos técnicos e científi cos, através da atuação interdisciplinar no serviço de atenção básica à saúde, conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) e o Sistema Único de Saúde (SUS).

Nas áreas humanas e sociais, os discentes do curso de Direito desenvolvem a prática profi ssional no Escritório Modelo implantado na Escola de Ciências Sociais, denominado de Núcleo Jurídico, além de outras instituições como órgãos públicos e privados de caráter jurídico. Já os acadêmicos do curso de Administração Pública, desenvolvem atividades práticas na Empresa Júnior da Unidade Acadêmica, bem como outras instituições públicas, privadas e do terceiro setor.

Os discentes do curso de Turismo desenvolvem atividades práticas no Núcleo de Eventos e no Laboratório de Turismo - LABOTUR da própria Unidade Acadêmica, além de realizarem estágios em Companhias Aéreas, empresas de meios de hospedagem, agências de turismo, entre outros órgãos públicos e privados do trade turístico.

Os acadêmicos da área das artes, como os dos cursos de Música, Dança e Teatro realizam práticas e performances em espaços internos da própria unidade acadêmica como em espaços culturais, além de exercerem estágios nas Secretarias de Cultura e Educação, bem como

instituições de ensino básico: infantil, fundamental e médio no Amazonas, projetos de extensão ligados às áreas do conhecimento dos cursos de graduação e espaços não formais na cidade de Manaus.

Quanto aos discentes dos demais cursos da UEA, estes desenvolvem sua prática profi ssional e estágio em empresas e/ou órgãos públicos, privados e terceiro setor, que desenvolvem atividades correlatas à formação.

Ressalta-se que, para o desenvolvimento do estágio obrigatório ou não obrigatório do discente da Universidade, fora de suas instalações, deverá ser observada a precedência da celebração de instrumentos legais, como:

Existência de convênio entre a Universidade e o órgão ou entidade concedente do estágio;

Assinatura do Termo de Compromisso do discente com o órgão ou entidade concedente;

Inclusão do estagiário no seguro coletivo de acidentes pessoais da Universidade;

Declaração do discente ou da entidade concedente, responsabilizando-se pelo pagamento do seguro, quando se tratar de estágio não obrigatório, remunerado ou não.

As atividades complementares estão regulamentadas nos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação e são consideradas atividades que complementam a formação do aluno, considerando o currículo pedagógico; ampliam o conhecimento teórico-prático com atividades extraclasse; fomentam a prática de trabalho entre grupos; estimulam as atividades de caráter solidário; incentivam a tomada de iniciativa e o espírito empreendedor e enriquecem a formação pessoal e profi ssional do aluno.

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Quanto aos cursos de pós-graduação, apenas o curso de Ensino de Ciências na Amazônia, modalidade Mestrado profi ssionalizante, exige prática profi ssional através de estágio de regência. Entretanto, para todos os alunos que recebem suas bolsas através da CAPES E FAPEAM, é obrigatório o pagamento de créditos em prática docente de nível superior na área de atuação de sua pós-graduação.

4.6 Oportunidades Diferenciadas de Integralização dos Cursos

O controle da integralização curricular na UEA é realizado pelo sistema de créditos. Um crédito corresponde a 15 (quinze) horas/aula ou 30 (trinta) horas de atividades práticas. Os currículos dos cursos preveem o número mínimo de carga horária/créditos a serem cursados em cada semestre letivo, de modo a permitir que o aluno, segundo seu ritmo de aprendizagem, possa concluir sua graduação ou pós-graduação entre o prazo mínimo e máximo estabelecido para cada curso. Na graduação, o ano letivo é constituído de dois períodos regulares de atividades acadêmicas que no seu conjunto perfazem um total de, no mínimo, 200 (duzentos) dias letivos.

Períodos especiais estão previstos e podem ser oferecidos entre os períodos regulares, com a mesma duração em horas-aula das oferecidas em período regular, ministradas, porém, em regime intensivo e carga horária diária de, no máximo, 8 (oito) horas. Para os cursos cuja modalidade de ensino é a Licenciatura é obrigatória a realização de atividades científi co-culturais ou atividades complementares. Entretanto, para os cursos com modalidade de ensino de Bacharelado e Tecnologia, está norma é optativa, conforme as Diretrizes Nacionais estabelecidas para cada curso.

No caso da Pós-Graduação Stricto Sensu, o Mestrado e o Doutorado terão duração máxima de 24 e 48 meses, respectivamente, contados a partir da data da admissão. Excepcionalmente, por recomendação do orientador e com a aprovação da Comissão Coordenadora, o Conselho Técnico de Pós-Graduação poderá conceder a extensão do prazo, observando a regulamentação vigente. Os cursos de especialização em nível de Pós-Graduação Lato Sensu presenciais terão duração de 12 meses, com carga horária mínima de 360 horas.

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CAPÍTULO V

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PESQUISA E INOVAÇÃO

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O estímulo às atividades de investigação científi ca colabora para o desenvolvimento do espírito científi co, do pensamento refl exivo e de uma consciência humanista que busca preservar os valores éticos, democráticos, cívicos e os ideais de construção fraterna e a difusão da cultura, da ciência, da tecnologia e das artes.

A pesquisa entendida como atividade acadêmica indissociável do ensino e da extensão, tem como objetivo gerar e disseminar conhecimento vinculado a novas metodologias e inovações que atendam as demandas sociais, políticas e econômicas da sociedade que está em constante mudança através de seus cidadãos.

O desenvolvimento dos projetos de pesquisa e inovação da UEA ocorrem em parcerias com instituições de ensino superior nacional e estrangeira através de convênios fi rmados entre ambas, visando o aprimoramento da pesquisa e qualifi cação de seus profi ssionais.

Indissociadas do ensino e da extensão, as ações em PD&I compreendem a mola propulsora de crescimento e desenvolvimento acadêmico, científi co e tecnológico apresentando sempre novos resultados frutos do processo de investigação epistemológica e técnica em todas as áreas do conhecimento.

As atividades de pesquisa e inovação se substanciam nos objetivos e na missão da Universidade do Estado do Amazonas e a implementação dos programas desenvolvidos garante a fomentação ao desenvolvimento de inovações de forma intelectual e tecnológica.

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CAPÍTULO VI

EXTENSÃO

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A Extensão Universitária pode ser defi nida como o processo educativo, cultural e científi co que articula o Ensino e a Pesquisa de forma indissociável, dialoga com saberes da sociedade de forma a viabilizar a relação transformadora entre a Universidade e Sociedade. É uma via de mão dupla, com trânsito assegurado à comunidade acadêmica que encontrará, na sociedade, a oportunidade de elaboração da práxis de um conhecimento acadêmico. No retorno à universidade, docentes e discentes trarão um aprendizado que, submetido à refl exão teórica, será acrescido àquele conhecimento. Esse fl uxo, que estabelece a troca de saberes sistematizados terá como consequência a produção do conhecimento resultante do confronto com a realidade regional e brasileira, a democratização do conhecimento e a participação efetiva da comunidade na atuação da Universidade.

A intervenção na realidade objeto das atividades de extensão, não visa levar a universidade a substituir funções de responsabilidade do Estado, mas sim produzir conhecimento, tanto científi cos e tecnológicos quanto artísticos e fi losófi cos, resultantes do diálogo entre a academia e a tornando acessíveis aos diferentes públicos. Ao considerar a Extensão parte indispensável do pensar e fazer universitários busca-se a institucionalização dessas atividades, tanto do ponto de vista administrativo como acadêmico. A Extensão se coloca como prática acadêmica que objetiva dialogar com os diversos saberes dos diferentes grupos sociais e interligar a universidade, em suas atividades de ensino e pesquisa, com as demandas e anseios da sociedade.

Cabe à Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários da Universidade do Estado do Amazonas – PROEX/UEA coordenar a elaboração e execução das políticas de extensão e assuntos comunitários da Instituição.

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CAPÍTULO VII

GESTÃO

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A gestão da UEA fundamenta-se no Decreto nº 21.963, de 27 de junho de 2001, que institui o Estatuto da Universidade do Estado do Amazonas, que disciplina os aspectos de organização e funcionamento comuns aos diferentes órgãos e serviços da instituição.

Desta forma, a administração da Universidade dar-se-á em nível superior e em nível das Unidades Acadêmicas, através de órgãos deliberativos e executivos, democratizando, assim, os processos decisórios. Para tanto, constituirá e aprimorará modelos de gestão e fl uxos processuais articulados com as inovações tecnológicas, buscando sempre a efi ciência de processos administrativos em seus fl uxos institucionais.

Como ente público, a UEA buscará um aperfeiçoamento na prestação dos serviços com economia de despesas. A efi ciência na gestão dos recursos fi nanceiros fundamentar-se-á no binômio ‘qualidade nos serviços e racionalidade de gastos’. A constante avaliação institucional servirá de base para esse aperfeiçoamento constante.

Neste sentido, buscar-se-á desenvolver e atingir os seus objetivos com as seguintes políticas para os próximos cinco (5) anos:

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CAPÍTULO VIII

POLÍTICAS

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8.1 Políticas de Ensino

A política de ensino superior da UEA está consubstanciada e articulada à sua expansão em pleno desenvolvimento na capital e no interior em suas Escolas, Centros e Núcleos. O objetivo da política educacional da UEA visa enfatizar a preparação do ser humano para entender e intervir adequadamente na sociedade em que vive, especialmente no contexto da Amazônia e de seus processos socioculturais, buscando formar cidadãos a partir de uma visão interdisciplinar e multidisciplinar de acordo com sua área de atuação na dimensão do pensamento contemporâneo, que orienta suas ações com elevado padrão de desenvolvimento e inovação.

Sendo a maior Universidade Multicampi do País a UEA abrange geografi camente todo o interior do Estado do Amazonas disseminando a educação de nível superior através da internet pelo sistema IPTV e presencial modular, nas mais diversas áreas do conhecimento. É signifi cativa a inclusão de parcelas da população interiorana do Estado que alcança a educação superior na UEA. A Universidade fundamenta sua política de ensino nos seguintes princípios:

Interiorização - Ampliar cada vez mais a presença da UEA através de suas Escolas, Centros e Núcleos como consequência de sua visão e missão, centrada num projeto de qualidade que visa benefi ciar a capital e em especial o interior buscando suprir as necessidades e as demandas por parte dos municípios, criando assim uma política constante de desenvolvimento do ensino superior superando as difi culdades geográfi cas e as distâncias entre as zonas rurais e urbanas dos municípios e a capital e o interior do Amazonas.

Multidisciplinaridade – A universidade é por excelência um lugar de intercâmbio de saberes e por

isso entendemos que nenhuma área de conhecimento se constrói e se expande senão em plena inter-relação com as demais, e com os diversos saberes constituídos intra e extramuros, potencializando suas metodologias e superando o velho modelo de ciência disciplinar fechada em redutos epistemológicos. Acreditamos que o pensamento contemporâneo é multifacetado e se constitui no rosto étnico da Amazônia e de seus processos socioculturais.

Compromisso Social – Entendemos que por ser a universidade parte da sociedade e tendo como base de existência a dimensão atuante na produção do conhecimento, produção científi ca e tecnológica, é necessário que esteja em constante diálogo com a sociedade, identifi cando saberes, demandas e aspirações contribuindo para o desenvolvimento do cidadão e dos diversos grupos sociais instituídos, visando o cumprimento das políticas de educação propostas pelo Governo Federal para a concretização das Metas do Milênio.

8.2 Políticas de Pesquisa e Inovação

A pesquisa, atividade acadêmica indissociável do ensino e da extensão, tem como objetivo gerar e disseminar conhecimento vinculado a novas metodologias e tecnologias que atendam as demandas sociais, políticas e econômicas da sociedade que está em constante mudança.

Os projetos de pesquisa da UEA, alguns desenvolvidos inclusive em parcerias com instituições de ensino superior nacional e estrangeira por meio de convênios fi rmados entre ambas, visam o aprimoramento da pesquisa e a qualifi cação de seus profi ssionais e alunos.

Indissociada do ensino e da extensão, a pesquisa quer ser a mola propulsora de crescimento

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e desenvolvimento acadêmico, científi co e tecnológico apresentando sempre novos resultados frutos do processo de diálogo com a sociedade e de investigação epistemológica e técnica em todas as áreas do conhecimento.

Neste sentido, o aperfeiçoamento da política de inovação na UEA está diretamente co-relacionado às ações efi cazes de pesquisas implementadas na instituição, na medida em que as atividades relacionadas à PD&I (Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação) podem resultar em soluções para atendimento das demandas sociais, políticas e econômicas.

Para o período de vigência do Plano de Desenvolvimento Institucional 2017-2021 convém destacar algumas das principais ações voltadas para o âmbito de inovação, detalhadas no Capítulo 1:

8.3 Políticas de Extensão

A política de extensão está diretamente relacionada ao rosto social da universidade que na interação com a sociedade, contribui para a construção do conhecimento, formação cidadã e o fortalecimento de políticas públicas que atendam às necessidades das populações onde a universidade está inserida seja na capital ou no interior do estado respeitando a diversidade dos povos amazônicos e seus saberes tradicionais.

8.4 Políticas de Gestão

A política de gestão deve estar centrada no fortalecimento do planejamento estratégico, complementado pela implementação de instrumentos de Gestão Administrativa e fi nanceira, investimentos em capacitação de servidores docentes e técnico-administrativos e na ampliação e melhoria da infraestrutura física, visando dar suporte às atividades de ensino, extensão pesquisa e inovação.Estabelecimento

de alianças estratégicas

ampliando as associações com

universidades e instituições de pesquisa e inovação

internacionais, nacionais e regionais;

Fortalecimento das parcerias com agências

reguladoras no âmbito estadual e

nacional;

Implemento à política institucional

de estímulo à proteção da propriedade intelectual e

compartilhamento dos resultados

de pesquisas ao setor produtivo,

apoiando o registro, licenciamento e comercialização de resultados de

pesquisas efetivadas na UEA.

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CAPÍTULO IX

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49RESPONSABILIDADE

ÉTICA E SOCIAL

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A responsabilidade ética de uma instituição de ensino superior deve ser marca indelével, assim como o compromisso social. Logo, esse tema deve receber um tratamento especial pela Universidade do Estado do Amazonas que prima pelo diálogo e pela sociabilização do conhecimento sem distinção de etnia, cor ou credo.

Dessa forma, a UEA prioriza a execução de projetos que contribuam para a inclusão social, a qualidade em todas as suas ações, o respeito ao meio ambiente, o desenvolvimento econômico e social, a segurança e a saúde ocupacional e a preservação da memória e do patrimônio cultural.

PROJETO

InclusãoSocial

Preservação da memória

e do patrimônio

cultural

InclusãoSocial

Qualidade

Segurança

Respeitoao meio

ambienteDesenvolvimento

econômico

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CAPÍTULO X

INCLUSÃOSOCIAL

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A fi m de oferecer equidade social àqueles que desejam ingressar na instituição, a UEA dispõe de ações afi rmativas desenvolvidas através da sua Política de Cotas que segue as determinações dispostas na Lei nº 2.894/2004, alterada pela Lei 3.972/2013. Sucintamente, as regras são as que seguem abaixo especifi cadas:

80% (oitenta por cento) das vagas

destina-se a candidatos que: a) comprovem haver

cursado as três séries do Ensino Médio em instituições públicas

ou privadas no Estado do Amazonas; b) O restante das vagas

(vinte por cento) será preenchido

por candidatos que comprovem haver concluído o ensino

médio ou equivalente em qualquer outro

Estado da Federação ou no Distrito Federal.

Dos 80% (oitenta por cento) das vagas dos cursos ministrados em Manaus, 60%

(sessenta por cento) são reservadas a

alunos que tenham cursado as três séries do ensino médio em

escola pública.

Metade das vagas dos cursos da

Escola Superior de Ciências da Saúde

são reservadas para candidatos que

comprovem haver cursado pelo menos 8 (oito) séries do Ensino Básico em município do Interior do Estado.

A UEA reserva 5% (cinco por cento) de vagas excedentes

a candidatos pertencentes às

etnias indígenas que concluíram o ensino médio no Estado do

Amazonas.

A UEA reserva 5% do total de vagas a candidatos que

comprovem possuir defi ciência por

laudo pericial e que concluíram o ensino médio no Estado do

Amazonas.

1 2 3 4 5

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CAPÍTULO XI

INCLUSÃOEDUCACIONAL

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Tendo em vista o que preconiza o movimento mundial pela Educação Inclusiva, a Lei de Diretrizes e Bases de Educação nacional – LDB nº 9.394/96, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Defi ciência – Lei nº 13.146/2015, a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (MEC, 2008), dentre outras documentos legais nacionais que versam sobre a temática, a Universidade do Estado do Amazonas dispõe de ações afi rmativas por meio de seu Programa de Inclusão e acessibilidade para Pessoas com Necessidades Especiais – PIAPNE/UEA (Resolução nº 010/2011-CONSUNIV/UEA) que comtempla as pessoas com defi ciência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, tais como:

I - Promover o ingresso, o acesso, permanência e a identifi cação de estudantes, professores e técnico-administrativos com necessidades educacionais especiais e demais pessoas da comunidade em geral na Universidade do Estado do Amazonas – UEA;

II - Identifi car as barreiras arquitetônicas, mantendo o acompanhamento de soluções estabelecidas em mapa de eliminação das mesmas nas unidades da UEA;

III - Instituir os Núcleos de Acessibilidade à comunidade acadêmica para abrigar tecnologias assistivas, recursos didáticos e apoio para o desenvolvimento das atividades acadêmicas e estabelecer o processo avaliativo dos estudantes com defi ciência, transtorno global de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação;

IV – Oferecer recursos pedagógicos, metodológicos e tecnológicos alternativos, com vistas ao apoio para a elaboração, implantação e execução dos projetos pedagógicos dos cursos e melhores condições de acesso às informações por meio de intérprete de LIBRAS;

V- Garantir a formação continuada para os professores e funcionários, por meio dos Núcleos de Acessibilidade;VI - Ampliar no seu corpo constitutivo, profi ssionais habilitados para a oferta de disciplina e cursos de LIBRAS –

Língua Brasileira de Sinais e de Educação;VII - Estimular o desenvolvimento de projetos de ensino, pesquisa, extensão e apoiar à realização de eventos cuja

abordagem seja a inclusão social e educacional de pessoas com necessidades especiais;VIII - Garantir o atendimento prioritário às pessoas com defi ciência, formando uma cultura de inclusão na

Universidade do Estado do Amazonas;IX – Ampliar a oferta de Bolsa Tutoria para apoio acadêmico ao discente com defi ciência.

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CAPÍTULO XII

RESPONSABILIDADESOCIOAMBIENTAL

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A Responsabilidade Socioambiental é a forma de gestão que se defi ne pela relação ética e transparente com a sociedade em geral e pelo estabelecimento de metas compatíveis com o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais. Desta forma, percebe-se o destaque que a Universidade do Estado do Amazonas – UEA tem na sociedade, além de ser responsável pela formação de profi ssionais de nível superior que atuam nas mais diversas áreas do conhecimento, contribuindo para a produção científi ca do país, seu papel está também relacionado ao desenvolvimento sustentável da região na qual se insere.

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57REFERÊNCIAS

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COISE/CGPRO/SAP-SUFRAMA, 2016.Concepção de Planejamento Estratégico Institucional (PEI) de Projeto Pedagógico Institucional (PPI), de Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), de Projeto Pedagógico de Curso (PPC) e de Currículo. Disponível https://www.ufrgs.br/fce/wp-content/uploads/2015/05/Artigo-PPI-PEI-PPI-PPC.pdf, 9.05.2017, às 21:12.Decreto nº 21.963, de 27 de junho de 2001 - Estatuto da Universidade do Estado do Amazonas dispõe sobre sua estrutura e funcionamento e dá outras providências.Decreto nº 6.755, de 29/01/2009 - Institui a Política Nacional de Formação de Profi ssionais do Magistério da Educação Básica, disciplina a atuação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES no fomento a programas de formação inicial e continuada, e dá outras providências. Revogado pelo Decreto Nº 8.752, DE 9 DE MAIO DE 2016, que dispõe sobre a Política Nacional de Formação dos Profi ssionais da Educação Básica.Site: IBGE, 2015 – Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística.Lei nº 2.894/2004 dispõe sobre as vagas oferecidas em concursos vestibulares pela Universidade do Estado do Amazonas, republicada em 31/07/2014, alterada pela Lei nº 3.972, de 23/12/2013, que dispõe sobre as vagas oferecidas em concursos vestibulares pela Universidade do Estado do Amazonas e outras providências. Lei n° 9.394, de 20.12.1996 - Lei de Diretrizes de Bases da Educação – LDB.OLIVEIRA, F. N. G. Projeto Pedagógico Institucional - PPI: uma Breve Refl exão sobre o Documento. In: COLÓQUIO INTERNACIONAL SOBRE GESTÃO UNIVERSITÁRIA NA AMÉRICA DO SUL, 9., 2011, Florianópolis. Anais eletrônicos... Florianópolis: UFSC, 2011. Disponível em<https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/32848/7.29.pdf>. Acesso em: 09 de maio 2017 às 21:23.Resolução nº 002/2001 – CONSUNIV – Dispõe sobre verifi cação do rendimento escolar.Resolução nº 004/2004 - CONSUNIV - Dispõe sobre diretrizes para estruturação e organização curricular dos Cursos de Graduação da UEA e dá outras providências.Resolução nº 012/2006 – CONSUNIV – Dispõe sobre a verifi cação do rendimento escolar em cursos desenvolvidos através de programas especiais.Resolução nº 013/2009 - CONSUNIV - Regulamenta os estágios supervisionados de estudantes de curso de graduação da Universidade do Estado do Amazonas, obrigatórios ou não obrigatórios, em suas instalações ou fora delas e revoga a Resolução 021/2003, frente à nova Lei de Estágios Nº 11.788 de 25 de setembro de 2008 e dá outras providências.Resolução nº 017/2003 – CONSUNIV – Dispõe sobre a criação do o Conselho Geral de Pós-Graduação e aprova o Regimento Interno do Programa de Pós-Graduação.Resolução nº 19/2011 – CONSUNIV – Institui o Sistema de Ingresso Seriado para acesso aos cursos de graduação de oferta regular da Universidade do Estado do Amazonas – SIS -UEA.Resolução nº 23/2015 – CONSUNIV - Cria ad referendum o Sistema de Ocupação de Vagas Remanescentes e Ociosas de Cursos de Graduação, de oferta regular, da Universidade do Estado do Amazonas e regulamenta o seu funcionamento.Resolução nº 31/2015 – CONSUNIV - Dispõe sobre Transferência Ex-Offi cio de aluno regular de outra instituição de ensino

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superior para a Universidade do Estado do Amazonas.Resolução nº 031/2011 – CONSUNIV - Aprova a concessão de auxílio-estágio aos alunos dos cursos de Bacharelado em Enfermagem, Medicina e Odontologia da Universidade do Estado do Amazonas - UEA, aptos a realizarem Estágio Curricular Rural em Saúde Coletiva em municípios do Interior do Estado do Amazonas.Resolução nº 33/2013 – CONSUNIV - Altera a Resolução nº. 019/2011, que institui o Sistema de Ingresso Seriado para acesso aos Cursos de Graduação de oferta regular da Universidade do Estado do Amazonas – SIS-UEA.Resolução nº 129/02 – Conselho Estadual de EducaçãoResolução CNE/CES n. 01/2001, alterada pela Resolução CNE/CES n. 24/2002 - Altera a redação do parágrafo 4º do artigo 1º e o artigo 2º, da Resolução CNE/CES 1/2001, que estabelece normas para o funcionamento de cursos de pós-graduação.Resolução CNE/CES n. 01, de 8 de junho de 2007 - Estabelece normas para o funcionamento de cursos de pós-graduação Lato Sensu, em nível de especialização.Universidade do Estado do Amazonas - Plano de Desenvolvimento Institucional – 2012/2016.UNESCO. A Educação Superior no Século XXI: visão e ação. Universidade e Sociedade, Brasília, ANDES, n. 17, nov. 1998, p. 83 a 93.VEIGA, Ilma P.A. Educação Básica e Educação Superior: projeto político pedagógico. 1ª ed. Campinas: Papirus, 2004.

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