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Universidade Estadual de Campinas Projeto Pedagógico dos Cursos de Licenciatura e Bacharelado em Filosofia da Unicamp 2015

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Universidade Estadual de Campinas

Projeto Pedagógico

dos Cursos de Licenciatura e Bacharelado em Filosofia da

Unicamp

2015

Sumário

I. Introdução ....................................................................................................................... 4

II. Diretrizes Gerais dos Cursos de Licenciatura e Bacharelado em Filosofia ............. 5

III. Princípios .................................................................................................................... 10 1) Flexibilidade ..................................................................................................................... 10 2) Autonomia de estudo dos alunos ...................................................................................... 10 3) Atividades práticas ............................................................................................................. 10 4) Incentivo àpesquisa ............................................................................................................ 12

IV. Princípios norteadores do Curso de Licenciatura em Filosofia ............................. 12

V. Princípios norteadores do Curso de Bacharelado em Filosofia ............................. 14

IV. Parcerias acadêmicas ................................................................................................ 14

V. Estrutura Curricular .................................................................................................... 15 1) Estrutura Curricular do Curso de Licenciatura em Filosofia ........................................... 15 2) Sugestão de Integralização do Curso de Licenciatura em Filosofia ............................... 19 3) Estrutura Curricular do Curso de Bacharelado em Filosofia ........................................... 20 4) Sugestão de Integralização do Curso de Bacharelado em Filosofia ............................... 22

VI. Número de vagas e turno de funcionamento ........................................................... 22

VII. Caracterização da Infra-Estrutura Física Reservada para os Cursos de Licenciatura e Bacharelado em Filosofia ...................................................................... 22

1) Biblioteca Octávio Ianni ..................................................................................................... 23 2) Arquivo Edgard Leuenroth (AEL) ...................................................................................... 24 3) Núcleo de Informática do IFCH - NIFCH ............................................................................ 25 4) Instalações, Equipamentos e Laboratórios ...................................................................... 26

IX. Ementas e Bibliografias das disciplinas do curso de graduação .......................... 27

Anexo I - Planilhas de Análise para Cursos de Licenciatura (CEE) ............................ 29

Anexo II - Ementário, Programas e Bibliografias .......................................................... 58 1) Disciplinas Oferecidas pelo Dpto. de Filosofia ................................................................. 58

HG107 Redação Filosófica I - 6 Créditos (90h) ..................................................................... 58 HG207 Redação Filosófica II - 6 Créditos (90h) .................................................................... 58 HG108 Introdução à Filosofia Geral I - 6 Créditos (90h) ........................................................ 59 HG208 Introdução a Filosofia Geral II - 6 Créditos (90h) ....................................................... 60 HG301 História da Filosofia Antiga I - 6 Créditos (90h) ......................................................... 62 HG302 História da Filosofia Medieval I - 6 Créditos (90h) ..................................................... 62 HG 303 Ética - 4 Créditos (60h) ............................................................................................ 64 HG 305 Ensino de Ética - 6 Créditos (90h) ............................................................................ 66 HG 304 Teoria do Conhecimento I - 4 Créditos (60h) ............................................................ 69 HG 306 Ensino de Teoria do Conhecimento - 6 Créditos (90h) ............................................. 69 HG 401 História da Filosofia Moderna I 6 Créditos (90h) ...................................................... 70 HG402 História da Filosofia Contemporânea - 6 Créditos (90h) ............................................ 72 HG403 Estética I - 4 Créditos (60h) ....................................................................................... 72 HG405 Ensino de Estética - 6 Créditos (90h) ........................................................................ 74 HG404 Introdução à Lógica - 4 Créditos (60h) ...................................................................... 76 HG861 Estágio Supervisionado em Filosofia I - 6 Créditos (90h) .......................................... 76 HG862 Estágio Supervisionado em Filosofia II - 6 Créditos (90h) ......................................... 77 HG770 - Monografia I - 8 Créditos (120h) ............................................................................. 78

2) Disciplinas Oferecidas pela Faculdade de Educação ...................................................... 78

EL774 - Estágio Supervisionado I - 8 Créditos (120h) ........................................................... 78 EL874 - Estágio Supervisionado II - 8 Créditos (120h) .......................................................... 80 Libras e Educação de Surdos - 4 Créditos (60h) ................................................................... 83 EL142 - Tópicos Especiais em Ciências Sociais Aplicadas à Educação - 6 Créditos (90h) ... 87 EL142 - Tópicos Especiais em Ciências Sociais Aplicadas à Educação - 6 Créditos (90h) ... 89 EL 210-Tópicos especiais de Educação II - 2 Créditos (30h) ................................................ 91 EL212 - Política Educacional: Organização da Educação Brasileira - 6 Créditos (90h) ......... 92 EL511 - Psicologia e Educação - 6 Créditos (90h) ................................................................ 99 EL683 - Escola e Cultura - 6 Créditos (90h) ........................................................................ 103

3) Disciplinas Oferecidas pelo Instituto de Estudos da Linguagem .................................. 105 HL143 - Latim I - 04 créditos (60h) ...................................................................................... 105 HL144 - Grego Clássico I - 04 créditos (60h) ...................................................................... 105 HL243 - Latim II - 04 créditos (60h) ..................................................................................... 106 HL244 - Grego Clássico II - 04 créditos (60h)...................................................................... 106 HL343 Latim III - 04 créditos (60h) ...................................................................................... 106 HL344 Grego Clássico III - 04 créditos (60h) ....................................................................... 106

4) Amostra de Disciplinas Eletivas (Dpto. de Filosofia) ..................................................... 107 HG751 Tópicos Especiais de História da Filosofia Moderna III – 06 Créditos (90H) ............ 107 HG830 Tópicos Especiais de História da FIlosofia Contemporânea – 06 Crédito (90H) ...... 108 HG842 Tópicos Esp. de História da FIlosofia Contemporânea IV – 06 Créditos (90H) ........ 108 HG843 Tópicos Esp. de História da FIlosofia Contemporânea V – 06 Créditos (90H) ......... 110 HG915 Tópicos Esp. de História da FIlosofia Política III – 06 Créditos (90H) ...................... 111 HG740 Tópicos Esp. de História da FIlosofia Medieval II – 06 Créditos (90H) .................... 111 HG752 Tópicos Esp. de História da Filosofia Moderna IV – 06 créditos (90h) ..................... 113 HG841 Tópicos Esp. de História da FIlosofia Contemporânea III – 06 Créditos (90H) ........ 115

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I. Introdução

O curso de graduação em Filosofia da Unicamp foi criado em 1988 pelo Departamento de Filosofia

do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) com o propósito de articular o aprendizado

básico e a pesquisa, e com o objetivo de formar quadros profissionais altamente qualificados,

capazes de atuar na docência de Filosofia, seja no Ensino Superior ou no Ensino Médio, e capazes

de produzir material bibliográfico pertinente para o apoio dessas atividades docentes. Ressalte-se

que esse material bibliográfico éainda muito escasso e precário no Brasil, especialmente se nos

referirmos ao material em língua portuguesa. Por esse motivo, o profissional formado em Filosofia

pela Unicamp deve ser capaz de traduzir os grandes clássicos da História da Filosofia conforme

padrões condizentes de pertinência filológica e filosófica, bem como deve ser capaz de capaz de

produzir e apreciar criticamente a literatura de apoio destinada a amparar as atividades de ensino e

pesquisa em Filosofia, em todos os seus níveis. Justamente tendo em vista estas necessidades, o

curso de Filosofia da Unicamp, desde sua origem, mantém em sua grade curricular disciplinas de

grego e latim em parceria com o Instituto de Estudos da Linguagem (IEL).

Com a necessidade de reformular os currículos dos cursos de Licenciatura e Bacharelado, em

conformidade com a legislação e normatização vigentes, o Departamento de Filosofia da Unicamp

assumiu a responsabilidade de refletir sobre o desafio de fomentar, no Ensino Médio, um padrão

mais exigente de ensino de Filosofia, que evitasse as limitações e a superficialidade, tendências que

não apenas afastam a Filosofia dos padrões de consistência conceitual e argumentativa pelos quais

ela sempre se caracterizou, mas que também evitam pensá-la a partir do patrimônio cultural que

costumamos chamar de ―textos clássicos da História da Filosofia‖. Deve-se destacar que as

disciplinas de Estágio Supervisionado I e II –desde 2007 sob a responsabilidade do Departamento

de Filosofia –têm contribuído enormemente para difundir, entre nossos alunos de licenciatura, essa

preocupação com o Ensino Médio. Também faz parte dessa missão do Departamento de Filosofia,

as novas disciplinas de Ensino e Estética, Ensino e Ética, Ensino e Teoria do Conhecimento. Deve-

se também destacar a imprescindível parceria que o Departamento mantém com a Faculdade de

Educação (FE), responsável pela pesquisa e ensino crítico de práticas e técnicas de aprendizado.

Apresenta-se, a seguir, os novos cursos de Licenciatura e Bacharelado em Filosofia. Seus princípios

e estrutura curricular encontra-se em conformidade com a legislação e normatização estabelecidas

pelo Conselho Nacional de Educação, deliberações CNE/CP 1, de 18 de fevereiro de 2002, e

CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002, bem como encontra-se em conformidade com as

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deliberações do Conselho Estadual de Educação, CEE N° 78/2008, CEE N° 87/2009, CEE N°

111/2012 e CEE No 126/2014.

II. Diretrizes Gerais dos Cursos de Licenciatura e Bacharelado em Filosofia

Os cursos de Licenciatura e Bacharelado em Filosofia norteiam-se pelo princípio de que a boa

formação em Filosofia não se vincula estritamente a uma lista de conteúdos determinados, mas sim

a capacidades discursivas obtidas por meio da análise argumentativa de textos clássicos da História

da Filosofia. Tal princípio desdobra-se, por um lado, na forte convicção de que os cursos de

Licenciatura e Bacharelado devem possuir grande flexibilidade em conteúdos, a começar pela sua

grade curricular e pela cadeia bastante simplificada de pré-requisitos, de sorte que um aluno que

tenha se graduado entre os anos 1997-2000 teráprovavelmente estudado conteúdos diferentes dos

que foram estudados por um aluno que tenha integralizado o curso entre os anos 2000-2003.

Apesar da flexibilidade de conteúdos, hádois traços subsidiários que garantem um perfil coeso ao

projeto dos cursos de Licenciatura e Bacharelado. Admitimos que a Filosofia éuma disciplina cujo

conceito éflexível, passível de ser caracterizado de diversos modos, não necessariamente

incompatíveis entre si; admitimos que ela comporta imensa maleabilidade de conteúdos, de sub-

divisões internas; admitimos que ela não se esgota em uma única escola ou tradição, mas que sua

riqueza envolve sua manifestação em escolas e tradições diferenciadas. Apesar de tudo isso,

entendemos que a Filosofia caracteriza-se por dois traços fundamentais: primeiro, ela reporta-se

àtradição dos Grandes Pensadores Ocidentais, que usamos denominar de clássicos da História da

Filosofia; em segundo lugar, entendemos que ela se constitui como discurso crítico pautado pela

coerência lógica, isto é, pela clareza conceitual e pela consistência argumentativa.

Esses dois traços fundamentais da Filosofia impõem duas consequências. De um lado, embora não

se determine conteúdos rigidamente fixos, entende-se que o currículo de cada um dos cursos de

Bacharelado e de Licenciatura estrutura-se em torno da leitura e exegese dos textos clássicos da

História da Filosofia. Não importa, precisamente, qual texto deveráser lido, embora, de fato,

existam algumas preferências bastante claras na seleção das obras clássicas que têm sido lidas desde

a criação dos cursos, em 1988, como a Metafísica de Aristóteles e as Meditações metafísicas, de

Descartes. O que importa éque, de todo modo, um texto clássico deveráser lido, e a leitura desse

texto, acompanhada por sua exegese criteriosa, apoiada por uma bibliografia secundária pertinente,

constituiráo núcleo de cada disciplina do currículo.

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De outro lado, essa atividade de leitura, longe de se restringir a selecionar os teoremas de um dado

texto, procura captá-los no andamento lógico que os justifica e os enquadra no texto em questão.

Por esse motivo, a leitura dos textos clássicos se pauta pela análise argumentativa rigorosa,

orientada por critérios objetivos de coerência lógica. A principal preocupação pedagógica não

consiste em instilar nos alunos o domínio dos ―teoremas‖ou ―filosofemas‖de cada texto (embora tal

preocupação também se faça presente). Os cursos preocupam-se, primeiramente, em desenvolver

nos alunos a capacidade de perceber e avaliar criticamente o andamento argumentativo pelo qual

cada texto clássico propõe seus problemas e articula suas soluções.

Deve-se destacar, a esse respeito, a nossa preocupação com a recepção dos alunos ingressantes que

revelam muita dificuldade, no primeiro ano dos cursos, com a leitura, a interpretação e a escrita de

textos. A fim de evitar a evasão –muitas vezes provocada pela enorme dificuldade em ler e

interpretar os textos, e em confeccionar dissertações - o primeiro ano dos cursos conta com duas

disciplinas de Redação Filosófica (HG107 e HG207), que têm por objetivos: o estudo e o exercício

da norma culta da língua portuguesa; o exercício de interpretação dos textos segundo métodos de

análise conceitual e argumentativa; o exercício de confecção de textos interpretativos, conforme as

normas técnicas pertinentes e critérios de clareza e consistência lógica da interpretação; o exercício

de habilidades discursivas (de exposição e discussão) ligadas àinterpretação e ao ensino da filosofia.

Tais disciplinas contam ainda com horários extra-classe reservados para monitorias, ministradas

pelos nossos melhores alunos de pós-graduação, sob a supervisão do professor responsável, com o

intuito de auxiliar no esclarecimento de dúvidas e no acompanhamento de oficinas de redação. O

resultado da disciplina, desde 1988, é excelente, demonstrando que um tratamento mais

personalizado do aluno, principalmente do ingressante, contribui muito para a sua formação e

diminui a evasão. Cabe ressaltar que o ensino da norma culta da língua portuguesa promovido por

tais disciplinas obedece ao exarado pela deliberação CEE 126/2014, art. 9.

O projeto dos cursos de Licenciatura e Bacharelado, pelos princípios expostos, assenta-sena

premissa de que, em Filosofia, as fronteiras entre aprendizado e pesquisa são mais tênues do que

nas áreas técnicas, afeitas aos manuais e exercícios. As questões que o aluno deve aprender a

propor, perante o texto a ser compreendido e interpretado, não são radicalmente diversas no

aprendizado e na pesquisa. Evidentemente, hádiferença entre as primeiras dúvidas que surgem no

aluno principiante e as dúvidas que surgem no aluno jáapto a propor um plano de ensino e pesquisa.

Estas últimas são dúvidas jáprecisamente formuladas, com pertinência teórica, assentadas numa

razoável compreensão preliminar do assunto. Não obstante, as questões que o aluno deve dirigir ao

texto, no primeiro aprendizado e na pesquisa, não são heterogeneamente diversas. Em ambos os

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casos, trata-se de buscar saber o que o texto em questão estádizendo, e isto envolve a formulação de

indagações cada vez mais precisas: quais são as questões filosóficas para as quais o texto busca

respostas? Qual éo sentido dos termos que aparecem no texto? Quais são as premissas pelas quais o

autor do texto justifica suas pretensões? Qual éa estrutura lógica dos argumentos pelos quais ele

desenvolve suas pretensões? Éa formulação dessas questões que permite distinguir entre, de um

lado, a abordagem de um leitor qualquer e, de outro, a leitura que se espera de um licenciado e de

um bacharel em Filosofia. Ainda que um aluno se gradue em Filosofia sem encontrar respostas

razoavelmente satisfatórias e pertinentes para essas questões, ele se distingue pela capacidade de

formulá-las e pela capacidade de procurar sistematicamente respostas consistentes para as mesmas.

Esta capacidade de se posicionar criticamente diante de um texto clássico éfundamental tanto para o

profissional formado em Bacharelado quanto para o profissional formado em Licenciatura. Isso se

dájustamente porque háuma tarefa básica pela qual podemos definir qualquer graduado em

Filosofia: ele tem a responsabilidade de transmitir, ensinar de maneira crítica o patrimônio cultural

que reconhecemos sob o nome de "Filosofia", incluindo as particularidades de sua História. De um

lado, o Bacharel atuarána transmissão, no ensino desse repertório por meio da docência em nível

superior ou diversas outras formas de atuação, como consultor de órgãos governamentais, no

jornalismo político e cultural, em editoras científicas e de divulgação. De outro lado, o Licenciado

atuarána transmissão, no ensino desse repertório especificamente no Ensino Médio. Não háFilosofia

sem transmissão ou ensino de Filosofia.

As tarefas pelas quais se define o licenciado e o bacharel em Filosofia, conforme o exposto,

delimitam-se por capacidades e competências, em parte comuns, as quais fornecem os parâmetros

para definir um núcleo comum de formação, constituído por um conjunto de disciplinas comuns ao

curso deLicenciatura e ao curso deBacharelado. Por outro lado, a responsabilidade de transmitir no

Ensino Médio o patrimônio cultural denominado "Filosofia" envolve habilidades e técnicas mais

específicas, inclusive relacionadas àintegração da Filosofia com os demais componentes

curriculares e com as várias dimensões que constituem a formação do aluno no Ensino Médio.

Neste contexto, trata-se de introduzir os alunos ao universo da Filosofia, buscando familiarizá-los

com os objetivos e as características mais básicas das disciplinas filosóficas, com o tipo de texto

específico produzido pelos Filósofos e com o tipo de coesão argumentativa que caracteriza o

discurso filosófico.

O curso de Licenciatura, além de introduzir os futuros professores ao universo da Filosofia por meio

de um contato direto com os textos clássicos da História da Filosofia, também apresenta os meios

pelos quais uma interpretação plausível do texto clássico pode ser transmitida, de modo viável, a

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alunos do Ensino Médio. Esta orientação se encontra em conformidade com a deliberação CEE

126/2014, artigo 8, que determina a reserva de 30% da carga horária total do curso para a formação

didático-pedagógica, distribuída conforme os conteúdos solicitados pelos incisos do art. 10 da

mesma deliberação. Para cumprir com esta deliberação, o curso de Filosofia da Unicamp conta

com as seguintes disciplinas ofertadas pelo Departamento de Filosofia do IFCH: Redação Filosófica

I, Redação Filosófica II, Ensino e Estética, Ensino e Ética, Ensino e Teoria do Conhecimento. Os

licenciandos ainda cursam, obrigatoriamente, três disciplinas oferecidas pela Faculdade de

Educação (FE) e a disciplina de "Libras, Educação de Surdos‖, oferecida pelo Instituto de Estudos

da Linguagem (IEL).

Pelo exposto, entendemos que a habilitação do licenciado em Filosofia envolve tanto a

compreensão da herança cultural da Filosofia quanto sua transmissão e ensino. Estas duas acepções

da formação são articuladas intrinsecamente entre si. Se por um lado, pautando sua formação pela

leitura dos textos clássicos, o licenciado deve perguntar o que o texto em questão estádizendo, isto

é, o que o autor em questão estápropondo (e todas as demais questões correlatas: qual éo sentido

dos termos; quais são as premissas pelas quais ele justifica suas pretensões; qual éa estrutura lógica

dos argumentos, etc.), de outro lado, o licenciado deve também perguntar de que modo ele pode

construir, a partir de sua compreensão de textos clássicos, planos de curso e planos de aula para

alunos do Ensino Médio. Ao invés de se perguntar somente quais são os artigos especializados que

poderiam aprimorar sua própria compreensão de certo problema, suscitado a partir da interpretação

de um certo texto clássico, ele deve perguntar também quais são os textosque deve oferecerao aluno

de Ensino Médio no horizonte desse mesmo problema.

O licenciado deverá, também, ter em vista o contexto específico em que se responsabilizarápor

ensinar Filosofia, qual seja, o ambiente escolar. Assim, ele deveráser capaz de encontrar meios

pelos quais o ensino de Filosofia possa ser integrado de modo coerente com os demais componentes

curriculares e com as várias atividades pedagógicas da escola em que atua. Para tanto, deve ter

conhecimentos elementares da história, sociologia e filosofa da educação, do sistema educacional

em que atua e deve saber interpretar e utilizar, em sua prática docente, indicadores e informações de

avaliação de desempenho escolar.

Ao lado de tais disciplinas, parte do Estágio Supervisionadoé, desde 2007, de responsabilidade do

Departamento de Filosofia do IFCH, sendo a outra parte do Estágio supervisionada pela Faculdade

de Educação. A Coordenação de Graduação do curso de Licenciatura em Filosofia acompanha de

perto o resultado dos estágios realizados pelos alunos e organiza seminários nos quais os alunos

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compartilham suas experiências e, juntos, estudam programas de curso exeqüíveis no Ensino

Médio. A supervisão do estágio concentra-se nos seguintes itens: (i) elaboração de conteúdos,

materiais didáticos e planos de aula para o Ensino Médio, tendo como base o programa das

disciplinas de História da Filosofia; (ii) apresentação e debate de estratégias adotadas em sala de

aula para tornar o programa factível; (iii) apresentação e debate das dificuldades encontradas pelo

professor para implementar o programa proposto. No final do segundo Estágio, espera-se que o

aluno tenha elaborado um programa de curso, definindo objetivos e prevendo as estratégias

pedagógicas e a bibliografia a serem adotadas.

Estamos certos de que as perguntasque orientam a boa formação de um Licenciado em Filosofia

não são qualitativamente diferentes das perguntas que estruturam a boa formação do Bacharel. Este

último também deverásempre se perguntar por planos de curso e planos de aula, se fizer carreira no

Ensino Superior, ou ao menos deveráse perguntar por perspectivas e estratégias argumentativas a

serem adotadas na transmissão da análise rigorosa de um problema a ser resolvido, se fizer carreira

em outras áreas de atuação, como consultoria. Deste modo, não se espera do Licenciado e do

Bacharel somente a capacidade de mencionar, como num almanaque, os diversos teoremas que

caracterizam as respectivas doutrinas dos filósofos, espera-se a capacidade de pronunciar

criticamente, e não apenas na transmissão do patrimônio cultural conhecido como História da

Filosofia, mas também diante dos problemas pelos quais a Filosofia encontra sua inserção e

justificativa em nossa experiência, seja no âmbito do indivíduo, seja no âmbito histórico-político.

Evidentemente, compete ao licenciado questionar, também, como ensinar Filosofia a jovens em

estágio operatório formal do desenvolvimento cognitivo. Como a Filosofia pode auxiliar no

desenvolvimento da capacidade lógico dedutiva, nessa etapa da vida? Deve-se priorizar

determinado conteúdo, levando-se em conta tal especificidade? Estas questões devem ser

trabalhadas pelo licenciado ao longo do curso, mas especialmente nas disciplinas de Ensino de

Ética, Ensino de Estética e Ensino de Teoria do Conhecimento oferecidas pelo Departamento de

Filosofia.

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III. Princípios

Diante do que foi acima exposto, julgamos oportuno explicitar que os currículos dos cursos de

Licenciatura e Bacharelado em Filosofia da Unicamp configuram-se pelas características elencadas

a seguir.

1) Flexibilidade

A flexibilidade se faz presente de dois modos: (i) O sistema de pré-requisitos entre as disciplinas

ébastante simplificado; (ii) O nível de pré-determinação dos conteúdos em cada disciplina éínfimo,

havendo apenas indicações gerais concernentes aos períodos históricos (por exemplo, História da

Filosofia Moderna) e aos ramos (por exemplo, Ética, Teoria do Conhecimento) nos quais a Filosofia

costuma ser dividida. Ao invés de insistir na pré-fixação de conteúdos, o projeto do curso apenas

exige que as disciplinas se organizem a partir da leitura e exegese de textos clássicos da História da

Filosofia, tendo como objetivo pedagógico fundamental instilar nos alunos a compreensão da

validade lógica dos argumentos expostos pelos autores.

2) Autonomia de estudo dos alunos

Entende-se que a presença do aluno em sala de aula não émais importante do que o exercício de

leitura paciente, criteriosa e reiterada da bibliografia proposta na ementa de cada disciplina que

compõe o curso. Assim, prescreve-se ao aluno um certo montante de leitura, orientada pelo

professor em horários extra-classe. O aluno contabiliza como créditos em sua integralização estas

horas de estudo orientado. Para cada 60 horas teóricas, há30 horas práticas como componente

curricular, dedicadas a análise da bibliografia das disciplinas que tratam da História da Filosofia,

em conformindade com a deliberação CNE/CP 02/2002.

3) Atividades práticas

Entende-se que a formação do graduado em Filosofia pela Unicamp não pode se restringir àmera

assimilação e recepção passiva de conteúdos. O graduado deveráser capaz de lidar, em geral, com

textos de alta complexidade lógico-conceitual, e, sobretudo, deveráser capaz de exprimir-se

(oralmente e por escrito) com clareza e coerência argumentativa. Assim, prescreve-se ao aluno uma

série de atividades práticas nas quais ele teráque se empenhar, em sala de aula, em habilidades

discursivas próprias ao campo da Filosofia. Essas atividades foram incorporadas a várias disciplinas

do Núcleo Comume são desenvolvidas como Atividades Científico Culturias. Tais atividades, que

visam desenvolver nos graduandos a capacidade de se exprimir com a clareza e a pertinência

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argumentativa próprias ao discurso filosófico, envolvem sobretudo a discussão de interpretações,

problemas e tentativas de solução, seja em exercícios escritos, em apresentações orais, ou em

seminários individuais e coletivos.

As disciplinas de Introdução à Filosofia Geral I, Filosofia Geral II, História da Filosofia Antiga,

História da Filosofia Medieval, História da Filosofia Moderna, História da Filosofia

Contemporânea, Introdução à Lógica e todos os Tópicos Especiais possuem 30 horas cada

destinadas às ACCs. Para desenvolvê-las, os alunos podem:

1. Obter um plano de estudos orientado para a disciplina, a ser desenvolvido sob orientação do

professor;

2. Participar e apresentar trabalhos em eventos científicos promovidos pelas Coordenações de

Graduação e de Pós-Graduação em Filosofia, pelo Centro de Lógica, Epistemologia e

Filosofia da Ciência (CLE) e pelos demais órgãos de ensino e pesquisa da Unicamp;

3. Participar e apresentar trabalhos em eventos científicos de Filosofia e Educação em outras

Instituições de Ensino Superior;

4. Desenvolver projetos de iniciação científica, como bolsista ou voluntário;

5. Trabalhar como bolsista do Serviço de Assistência ao Estudante (SAE) da Unicamp ou

como voluntário em projetos e órgãos nos quais possa desenvolver competências próprias a

sua área de formação.

6. Participar da organização e execução do Corujão, Curso Livre de Filosofia desenvolvido

pelo Centro Acadênico de Filosofia (CAFIL) em convênio com a Coordenação de

Graduação; participar de atividades afins, desde que validadas pela Coordenação do curso;

7. Participar de projetos institucionais de incentivo à docência, como PIBID e Prodocência.

Uma vez que a distribuição de ACCs é distinta entre os cursos de Licenciatura e Bacharelado em

Filosofia, sua incorporação nas grades curriculares dos cursos será tratada separadamente, ao se

explicitar as Estruturas Curriculares de cada curso.

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4) Incentivo àpesquisa

Procura-se fomentar o interesse pela pesquisa. Tendo esse horizonte em vista, foram instituídas, nos

cursos de Licenciatura e de Bacharelado, disciplinas pelas quais o aluno contabiliza como créditos

em sua integralização as tarefas despendidas na formulação e execução de projetos de pesquisa,

devidamente orientadas por um professor. Tais disciplinas são a Monografia e, a partir do ano de

2003, o Estudo Dirigido.

IV. Princípios norteadores do Curso de Licenciatura em Filosofia

Embora os cursos de Licenciatura e Bacharelado partilhem de um núcleo comum de formação,

próprio àtransmissão da História da Filosofia, háespecificidades que justificam uma formação

distinta para ambos profissionais. O curso de Licenciatura conta com atividades práticas que se

espalham como componentes da carga plena das disciplinas do Núcleo Comum, as quais deverão

atender, mais especificamente, ao objetivo de capacitar o aluno a exprimir-se de acordo com os

parâmetros que pautam o ensino do discurso filosófico. Três disciplinas específicas do curso de

Licenciatura apresentam e debatem criticamente o Ensino de Estética, o Ensino de Ética e o Ensino

de Teoria do Conhecimento. Duas outras disciplinas, compartilhadas com o Bacharelado, tratam do

discurso filosófico e sua transmissão, seja no Ensino Médio, seja no Ensino Superior, a saber,

Redação Filosófica I e Redação Filosófica II. Estas cinco disciplinas são de responsabilidade do

Departamento de Filosofia do IFCH.

Note-se que tais disciplinas ou inscrevem-se no próprio Núcleo Comum de ambos os cursos ou

encontram-se visceralmente relacionadas ao núcleo comum, uma vez que tem por finalidade a

capacidade do futuro professor de transmitir criticamente o patrimônio da História da Filosofia.

Entendemos que não hásentido em isolar as atividades práticas a um espaço separado da matriz

curricular. De modo similar, a distribuição da atividade prática pelo currículo busca garantir a

articulação intrínseca entre a formação teórica e a capacitação ao ensino. O Licenciado, nesta

medida, torna-se apto a ensinar por meio de habilidades que envolvem intrinsecamente o domínio

do assunto a ser ensinado. Em contrapartida, procura-se garantir que o domínio do assunto envolva

intrinsecamente uma habilitação específica para a transmissão crítica do mesmo. Este éo motivo

pelo qual a disciplina de Estética éoferecida no mesmo semestre que a disciplina de Ensino de

Estética e, preferencialmente, ambas são ministradas pelo mesmo professor. O mesmo critério

éadotado para Ética e Ensino de Ética, e Teoria do Conhecimento e Ensino de Teoria do

Conhecimento.

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Em todas as disciplinas práticas, professores e alunos valem-se do Núcleo de Informática do

Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (NIFICH) para o treinamento nas novas tecnologias

disponibilizadas pela Unicamp para o ensino, a pesquisa e a apresentação de trabalhos em eventos

científicos. Cada aluno dispõe de cota de impressão para realizar seus trabalhos e imprimir artigos

obtidos das plataformas digitais de dados da CAPES e da Biblioteca da Unicamp. A Biblioteca

Octávio Ianni, uma das mais completas da América Latina em Filosofia, também possui base digital

amplamente utilizada nas disciplinas do curso. Desse modo, o licenciando forma-se plenamente

capaz de fazer uso de novas tecnologias na transmissão e ensino de Filosofia.

Os Estágios foram alocados na segunda metade do curso, do quinto ao oitavo semestre da sugestão

de integralização curricular, e distribuem-se em dois grupos. Um dos grupos éde responsabilidade

do Departamento de Filosofia e destina-se a consolidar a formação do Licenciado por meio de uma

reflexão prática sobre sua inserção no ambiente profissional apropriado em que desenvolveráseu

trabalho como professor do Ensino Médio. Além da inserção do aluno em seu futuro ambiente de

trabalho, os Estágios envolvem atividades práticas de reflexão sobre sua atuação profissional e

sobre a produção de material didático pertinente. Cada uma das disciplinas de Estágio

Supervisionado em Filosofia possui 90 horas, totalizando 180 horas supervisionada pelo

Departamento de Filosofia.

O outro grupo de atividades de Estágio éde responsabilidade da Faculdade de Educação da

Unicamp e tem como objetivo introduzir o aluno nas várias dimensões de sua atividade profissional,

buscando refletir sobre a interação de sua formação com os demais componentes curriculares do

Ensino Médio e com as várias atividades pedagógicas presentes na escola. As duas disciplinas de

Estágio Supervisionado da Faculdade de Educação possuem 120 horas cada, totalizando 240 horas

de supervisão.

No total, o licenciando em Filosofia da Unicamp realiza 420 horas de estágio, em conformidade

com a deliberação CEE 126/2014, art. 7, incisos I e II, que prevêo mínimo de 400 horas de estágio

para a formação do licenciando.

14

V. Princípios norteadores do Curso de Bacharelado em Filosofia

O Curso de Bacharelado em Filosofia mantém em comum com o Curso de Licenciatura a premissa

de que todo profissional de Filosofia écomprometido com a transmissão do patrimônio cultural da

História da Filosofia. Entretanto, não compete ao bacharel todas as especificidades do Ensino

Médio, motivo pelo qual ele não realiza a série de disciplinas específicas de Ensino de Estética,

Ética e Teoria do Conhecimento, nem realiza as disciplinas oferecidas pela Faculdade de Educação.

O bacharel em Filosofia da Unicamp realiza uma disciplina de Monografia que perfaz seu Trabalho

de Conclusão de Curso (TCC) e deve prepará-lo para que prossiga com seus estudos em uma futura

pós-graduação. O curso éassim concebido, uma vez que o ambiente de trabalho do Ensino Superior

demanda estudos de pós-graduação de seus professores, e espera-se que o Bacharel em Filosofia da

Unicamp atue, prioritariamente, como docente universitário.

Os alunos do Curso de Bacharelado em Filosofia devem cumprir disciplinas optativas, as quais

podem integrar-se ao conteúdo pesquisado nas disciplinas de Monografia I, obrigatória, e

Monografia II, eletiva. O Bacharel também pode realizar disciplinas de Estudo Dirigido para

ampliar sua investigação do trabalho de conclusão de curso para além do semestre previsto para a

disciplina monográfica.

Por também poder ser professor, o Bacharel partilha, com o Licenciado, duas disciplinas com

conteúdo e prática voltados ao Ensino de Filosofia, a saber, Redação Filosófica I e Redação

Filosófica II. De modo idêntico ao Licenciando, o Bacharel em Filosofia também faz extenso uso de

novas tecnologias disponibilizadas pela Unicamp, seja nas salas de aula, seja na pesquisa realizada

com auxílio dos computadores e da rede de comunicações do IFCH. Igualmente, cada aluno dispõe

de cota de impressão para realizar seus trabalhos e imprimir artigos obtidos das plataformas digitais

de dados da CAPES e da Biblioteca da Unicamp e na Biblioteca Octávio Ianni.

IV. Parcerias acadêmicas

A flexibilidade curricular dos Cursos de Licenciatura e Bacharelado em Filosofia e a existência de

créditos a serem cumpridos em outras unidades da Unicamp, permitem a parceria indireta entre

Unidades envolvidas com vários campos de conhecimento na formação dos alunos dos dois cursos

de Filosofia. Écomum que tais alunos freqüentem disciplinas oferecidas por outras unidades e, em

contrapartida, étambém comum que as disciplinas oferecidas pelo Departamento de Filosofia sejam

freqüentadas por alunos de outros cursos.

15

No Curso de Licenciatura em Filosofia, no entanto, a parceria entre o Departamento de Filosofia e a

Faculdade de Educação, em conformidade com o Regimento Geral da Universidade, émais efetiva,

caracterizando-se por ações conjuntas e divisão de atribuições em diversos níveis. Esta parceria se

efetua: por meio de representação da Faculdade de Educação na Comissão de Graduação em

Filosofia; por meio do compartilhamento de responsabilidade no oferecimento de disciplinas para a

formação do licenciando em Filosofia; por meio da gestão e supervisão conjunta dos estágios.

Embora a responsabilidade pelo oferecimento dos Estágios (sob a forma de disciplinas compatíveis

com o Sistema Acadêmico da Unicamp) seja dividida entre a Faculdade de Educação e o

Departamento de Filosofia, os Estágios Supervisionados poderão ser ministrados por docentes das

duas unidades, sendo incentivado o trabalho em conjunto e a supervisão coletiva.

V. Estrutura Curricular

A sugestão de integralização curricular prevêque tanto o Licenciando quanto o Bacharel cursem,

nos primeiros semestres, as disciplinas do núcleo de formação em Filosofia. Com exceção de duas,

essas disciplinas estão alocadas nos quatro primeiros semestres. Após cumprir o núcleo de formação

em Filosofia, cada curso segue suas especificidades de formação.

O curso de Licenciatura demanda disciplinas eletivas e disciplinas voltadas àformação de

professores, oferecidas pelo Departamento de Filosofia e pela Faculdade de Educação. Além dessas

disciplinas, tratadas acima, o licenciando também estuda Libras e a Educação de Surdos, bem como

realiza 420 horas de Estágios Supervisionados.

Segue o descritivo das disciplinas que compõem o currículo dos cursos de Licenciatura e de

Bacharelado em Filosofia. As disciplinas estão agrupadas em núcleos segundo sua proximidade e

função: núcleo de formação em filosofia, núcleo de formação ampliada, núcleo de formação em

línguas clássicas e núcleo de formação de professores.

1) Estrutura Curricular do Curso de Licenciatura em Filosofia

Háque se notar, na estrutura curricular, que o licenciando deverácumprir um número específico de

créditos em disciplinas, cada crédito equivalendo a 15 horas aula. Para o percentual da formação

voltado ao ensino de filosofia, bem como o total e a distribuição das Atividades Científico-

16

Culturais (ACCs), vide a segunda tabela na sequência.Imediatamente abaixo segue a divisão do

curso segundo o núcleo de formação a que pertence cada disciplina. A tabela evidencia a divisão

dos componentes curriculares em:

- 107 créditos em disciplinas obrigatórias

- 36 créditos em disciplinas de tópicos especiais (HG)

- 4 créditos em qualquer disciplina com código CE (Curso de Ciências Econômicas), ou qualquer

disciplina com código HH (Curso de História), ou qualquer disciplina com código HZ (Curso de

Ciências Sociais)

- 16 créditos em qualquer disciplina oferecida pela Unicamp

- 16 créditos dentre Latim e Grego (HL)

- 18 créditos dentre: EL142 Tópicos Especiais em Ciências Sociais Aplicadas àEducação, EL212

Política Educacional: Organização da Educação Brasileira, EL485 Filosofia e História da

Educação, EL511 Psicologia e Educação e EL683 Escola e Cultura.

17

Na próxima tabela pode-se constatar que 31% dos componentes curriculares são destinados à

formação de professores. As disciplinas nas quais ocorre esta formação são oferecidas pelo

Departamento de Filosofia, pela Faculdade de Educação e pelo Instituto de Estudos da Linguagem.

O Departamento de Filosofia oferece: Redação Filosófica I, Redação Filosófica II, Ensino e

Estética, Ensino e Ética e Ensino e Teoria do Conhecimento. Cada disciplina possui 90h, entre

horas teóricas, práticas e de orientação, totalizando 450 horas de formação. A Faculdade de

Educação oferece disciplinas optativas, nas quais o licenciado em filosofia deve cumprir 270 horas

de formação em três disciplinas. O conjunto de disciplinas oferecido pela Faculdade de Educação

18

encontra-se no ementário, anexo a este documento. O Instituto de Estudos da Linguagem oferece a

disciplina de Libras e Educação para Surdos, com 60 horas de formação.

Deve-se acrescentar que a tabela explicita a ocorrência das Atividades Científico Culturais (ACCs)

como componente curriculares associados às disciplinas de História da Filosofia. Tais disciplinas

possuem 90 horas de formação cada, sendo que, deste total, 30 horas devem ser cumpridos como

ACCs em pesquisa dirigida pelo professor em bibliotecas, arquivos, e em eventos científicos. Os

alunos também podem optar pela iniciação científica, iniciação à docência e por trabalhos

voluntários e remunerados dentro e fora do campus, desde que relacionados à sua formação. No

total, o aluno cumpre 210h de ACCs, conforme o solicitado pela resolução CNE/CP 02/2002.

Além das ACCs, o licenciando deve cumprir Práticas como Componentes Curriculares (PCCs). As

PCCs estão associadas às disciplinas do Núcleo de Formação de Professores. A disciplina de Libras

exige 60 horas de PCCs e as demais disciplinas do núcleo demandam 30 horas cada, totalizando

420 horas.

Compente salientar a importância do Estágio Supervisionado para o curso. São ofereecidas quatro

disciplinas obrigatórias de estágio totalizando 420 horas, sendo 180 horas orientadas pelo

Departamento de Filosofia e 240 horas orientadas pela Faculdade de Educação.

O licenciando em Filosofia pode, ainda, solicitar disciplinas de Estudo Dirigido para cumprir seus

créditos eletivos. Tais disciplinas são orientandas por docentes do Departamento de Filosofia e

oferecidas em situações excepcionais de pesquisa, que demandem especialização ou participação

intensa do aluno em projetos e grupos cadastrados no CNPq. As discplinas de Estudo Dirigido

devem ser aprovadas pelo Coordenador do curso e pelo professor orientador.

19

2) Sugestão de Integralização do Curso de Licenciatura em Filosofia

01°Semestre : 16 Créditos

4 créditos de opção por línguas , HG107(06) e HG108(06)

02°Semestre : 16 Créditos

4 créditos de opção por línguas , HG207(06) e HG208(06)

03°Semestre : 30 Créditos

4 créditos de opção por línguas , 4 créditos eletivos , HG301(06), HG302(06) e

HG304(04), Ensino de Teoria do Conhecimento (06)

04°Semestre : 26 Créditos

4 créditos de opção por línguas , 4 créditos eletivos , HG401(06), HG402(06) e

HG404(06)

05°Semestre : 32 Créditos

12 créditos eletivos , HG303(04), Ensino de Ética (06), HG861(06), Libras (04)

06°Semestre : 30 Créditos

12 créditos eletivos , EL774(08), HG403(04), Ensino de Estética (06)

07°Semestre : 22 Créditos

16 créditos eletivos e HG862(06)

08°Semestre : 26 Créditos

18 créditos eletivos e EL874(08)

20

3) Estrutura Curricular do Curso de Bacharelado em Filosofia

No curso de Bacharelado em Filosofia, o aluno cursa disciplinas eletivas de acordo com as áreas de

interesse por ele definidas: História da Filosofia (Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea),

Ética, Lógica, Epistemologia e Filosofia da Ciência, Filosofia Política ou Filosofia da Linguagem.

Na sequência, para concluir o curso, o bacharel cursa Monografia com o propósito de elaborar seu

Trabalho de Conclusão de Curso. Segue o descritivo das disciplinas que compõem o currículo do

curso de Bacharelado em Filosofia. As disciplinas estão agrupadas em núcleos segundo sua

proximidade e função: núcleo de formação em filosofia, núcleo de formação ampliada, núcleo de

formação em línguas clássicas.

Háque se notar na estrutura curricular, que o bacharelando deverácumprir o seguinte número de

créditos em disciplinas, sendo cada crédito equivalente a 15 horas aula:

21

- 74 créditos em disciplinas obrigatórias

- 60 créditos em disciplinas de tópicos especiais (HG)

- 08 créditos em qualquer disciplina com código CE (Curso de Ciências Econômicas), ou qualquer

disciplina com código HH (Curso de História), ou qualquer disciplina com código HZ (Curso de

Ciências Sociais)

- 32 créditos em qualquer disciplina oferecida pela Unicamp

- 16 créditos dentre Latim e Grego (HL)

A tabela abaixo explicita a ocorrência das ACCs como componentes curriculares associados às

disciplinas de História da Filosofia. Tais disciplinas possuem 90 horas de formação cada, sendo

que, deste total, 30 horas devem ser cumpridos como ACCs em pesquisa dirigida pelo professor em

bibliotecas, arquivos, e em eventos científicos. Os alunos também podem optar pela iniciação

científica, iniciação à docência e por trabalhos voluntários e remunerados dentro e fora do campus,

desde que relacionados à sua formação. No total, o aluno cumpre 300h de ACCs, conforme

solicitado pela resolução CNE/CP 02/2002.

22

4) Sugestão de Integralização do Curso de Bacharelado em Filosofia

01°Semestre : 16 Créditos

4 créditos de opção por línguas , HG107(06) e HG108(06)

02°Semestre : 16 Créditos

4 créditos de opção por línguas , HG207(06) e HG208(06)

03°Semestre : 20 Créditos

4 créditos de opção por línguas , HG301(06), HG302(06) e HG304(04)

04°Semestre : 22 Créditos

4 créditos de opção por línguas , HG401(06), HG402(06) e HG404(06)

05°Semestre : 28 Créditos

24 créditos eletivos e HG303(04)

06°Semestre : 28 Créditos

24 créditos eletivos e HG403(04)

07°Semestre : 30 Créditos

22 créditos eletivos, HG770(08)

08°Semestre : 30 Créditos

30 créditos eletivos

VI. Número de vagas e turno de funcionamento

Os cursos de graduação em Filosofia da Unicamp oferecem 30 vagas conjuntas em turno diurno

integral para os alunos ingressantes através do Concurso Vestibular, e mais 30 vagas em todas as

suas disciplinas de graduação com o intuito de acolher alunos de outros cursos e universidades. Há,

contudo, duas exceções: nas disciplinas Redação Filosófica I e II oferecemos mais 20 vagas para

alunos de outros cursos ou alunos especiais, pois são disciplinas de primeiro ano, com ênfase no

desenvolvimento de habilidades específicas (leitura, interpretação e escrita e ensino de texto

filosófico).

VII. Caracterização da Infra-Estrutura Física Reservada para os Cursos de Licenciatura e Bacharelado em Filosofia

O Instituto de Filosofia e Ciências Humanas disponibiliza a seguinte estrutura para os Cursos de

Licenciatura e Bacharelado em Filosofia:

- 06 Salas de aula com capacidade para 60 alunos cada

- 02 Auditórios com capacidade para 120 lugares cada

- 01 Biblioteca

- 01 Arquivo

- 01 Laboratório de informática (NIFICH) com capacidade para 60 alunos

23

- Salas administrativas e escritórios para professores

Os números dizem respeito às salas localizadas no IFCH. Os alunos também frequentam aulas na

Faculdade de Educação (Licenciatura), no Ciclo Básico, ampliando o número de salas disponíveis

para as aulas e no Instituto de Letras (Línguas). Devido a relevância para o ensino e a pesquisa,

deve-se destacar a disponibilidade da Biblioteca Octávio Ianni e do Arquivo Edgard Leuenroth.

1) Biblioteca Octávio Ianni

A Biblioteca Octavio Ianni, do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual

de Campinas, destaca-se como uma das principais bibliotecas de Filosofia e Ciências Humanas do

Brasil e da América Latina. Esse reconhecimento se dá, principalmente, em função da qualidade do

seu acervo, que constitui padrão de referência para pesquisadores da área.

A origem da Biblioteca do IFCH remonta ao Departamento de Planejamento Econômico e Social,

criado por Zeferino Vaz em 1968, que foi o germe do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da

Unicamp. A Biblioteca nasceu e se desenvolveu em perfeita consonância com o constante

crescimento do Instituto e, atualmente, caracteriza-se como um instrumento indispensável ao ensino

e àpesquisa.

Com o objetivo de acompanhar o ritmo de desenvolvimento das pesquisas do IFCH, a Biblioteca

sempre manteve um cuidado extremo e permanente com a atualização, desenvolvimento e

qualidade do seu acervo bibliográfico, que, atualmente, soma 215 mil itens, que incluem livros,

teses, dissertações, materiais especiais (CDs, DVs, mapas, fitas VHS, microformas etc), além de

2.891 títulos de periódicos, dos quais 509 são assinaturas correntes, e uma coleção especial em

História da Arte. A Biblioteca disponibiliza, ainda, uma enorme quantidade de recursos eletrônicos

de pesquisa, que são constituídos por bases de dados, periódicos eletrônicos e-books. Essa gama de

informações visa suprir, principalmente, as necessidades dos cursos de graduação e de pós-

graduação das áreas de Antropologia, História, Filosofia, Ciência Política, Sociologia e Demografia.

Acervo

- Livros: 206.577

- Títulos de periódicos correntes: 399

- Títulos de Periódicos não-correntes: 2.511

- Teses: 5.544

- Periódicos eletrônicos: 253

24

- Bases de dados: 112

- Biblioteca digital (teses e dissertações): 2.727

- Circulação de materiais bibliográficos por ano

- Empréstimos e consultas: 146.437

- Renovações via web: 49.338

- Acesso àBiblioteca Digital: 72.944

Área construída: 3.568 m2, 42 microcomputadores, Wi-Fi

Recursos humanos:

7 bibliotecários

1 bibliógrafa

8 técnicos/auxiliares de Biblioteca

12 bolsistas

2) Arquivo Edgard Leuenroth (AEL)

O AEL surgiu por iniciativa de professores do IFCH e com apoio da UNICAMP e da FAPESP, em

1974. Na ocasião, a universidade adquiriu junto àfamília de Edgard Leuenroth, importante militante

sindical e anarquista, a riquíssima coleção de documentos, composta de periódicos (jornais e

revistas), panfletos, cartões postais, manuscritos, livros, folhetos e recortes de jornais que acumulou

ao longo de sua vida política. Iniciava assim, o mais ambicioso projeto de coleta e preservação de

documentos sobre a história social do trabalho de que se tem notícia no Brasil.

O acervo do AEL estáconstituído a partir da idéia de que a preservação da memória dos mais

diferentes grupos sociais érequisito fundamental para a consolidação e o aperfeiçoamento da

democracia no país. Assim sendo, são amplos e variados os temas que podem ser pesquisados a

partir de seus fundos e coleções: história dos movimentos sociais, história da industrialização e do

empresariado nacional, história do processo de urbanização e modernização das cidades, história do

pensamento político e social, história do comportamento político e social, e diversos temas de

história da cultura. Observe-se, ainda, que o AEL guarda também coleções oriundas de outros

países da América Latina, além de estar solidamente inserido na comunidade acadêmica

internacional de forma mais ampla, através de intercâmbios com várias instituições de pesquisa e

pesquisadores estrangeiros.

Toda essa massa documental e diversidade temática aparecem em mais de 70 fundos e coleções,

estendendo-se por aproximadamente 535 metros lineares de documentos manuscritos. Háainda

25

30.000 livros, 9.000 títulos de periódicos (revistas brasileiras e estrangeiras, jornais, folhetos,

boletins), sendo parte no suporte em papel, outra parte em 3.754 rolos de microfilme e 2000

microfichas. E mais: 6004 folhetos, 44.835 registros fotográficos, 2.200 cartazes, 1.086 discos,

1.140 postais, 1.442 fitas de áudio em cassete, 322 fitas de áudio em rolo, 873 fitas de vídeo, 624

partituras, 312 películas cinematográficas, 284 mapas e 39 plantas. Recentemente, parte dos

arquivos da Fundação Padre Anchieta/TV Cultura foram repassados ao AEL para serem transcritos

e digitalizados, como forma de preservar a cultura audiovisual de determinados programas.

Diversos alunos da graduação, sob a supervisão de professores e do corpo técnico do AEL,

trabalham diretamente no arquivo, atuando na organização do acervo e outras atividades correlatas.

Estes alunos usufruem bolsas oferecidas pela própria Universidade. Também édigno de nota o

número de alunos que usufruem o AEL para fazer levantamento de documentações a serem

utilizados em suas pesquisas, muitos das quais com bolsas de Iniciação Científica.

3) Núcleo de Informática do IFCH - NIFCH

O Instituto de Filosofia e Ciências Humanas dispõe de um Laboratório de Informática, para uso de

estudantes e professores, aberto diariamente das 9:00 às 22:00. Além de administrar e manter este

laboratório a Diretoria de Informática atua no apoio às atividades acadêmicas (ensino, pesquisa e

extensão) e administrativas do IFCH, cuidando dos serviços computacionais disponibilizados na

rede, do desenvolvimento de páginas e banco de dados na Internet e prestando suporte técnico

contínuo.

A demanda pelos serviços de informática varia desde uma dúvida simples de formatação de um

arquivo atéconceitos complexos como segurança e criptografia de dados na rede, passando

obrigatoriamente pelas atividades de disponibilização de informação na Internet. Enquanto

administra o laboratório, em específico, dentre as atividades desenvolvidas pela Diretoria de

Informática destacam-se a quantidade de usuários atendidos diariamente (média de 150 pessoas) e a

quantidade de impressões realizadas (média de 600 mil páginas por semestre). Abaixo segue a

relação dos equipamentos disponibilizados no laboratório de informática:

Microcomputadores: 62 estações de trabalho completas

Periféricos:

07 Scanners de mesa

02 Impressoras laser monocromática

Principais servidores de rede:

20 Switches (2 L3, 18 L2)

26

17 Antenas para rede sem fio

05 Servidores Windows 2008 Server R2

. 01 Servidor Linux FreeBSD

. 02 Servidores Linux Suse

Recursos Humanos da Equipe de Informática:

3 Analistas

4 Programadores

2 Estagiários de nível superior

Na rede do IFCH, incluindo o laboratório de informática, mais de 300 estações de trabalho estão

disponibilizadas.

4) Instalações, Equipamentos e Laboratórios

Fisicamente sediado no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, o curso de graduação em

Filosofia desenvolve as suas atividades em uma área compartilhada com os cursos de graduação em

Ciências Sociais e História. Esta área encontra-se assim dividida:

Prédio da Direção:

Área interna 386,40 m2 em 24 salas

Corredor 85,80 m2

Escadas 110,88 m2

Banheiros 04

Prédio da Graduação:

Área interna 1098,80 m2

Corredor 597m2

Escadas 64 m2

Banheiros 05

Auditório 01

Arquivo Edgard Leuenroth: 472m2

Banheiros 02

27

Biblioteca Octávio Ianni:

Área Interna 1343m2

Escadas 20 m2

Banheiros 03

Prédio da Pós-Graduação (compartilhado com a graduação)

Áreas internas 1343m2

Salas 39

Salas de aula 11

Sala de projeção 01

Sala da congregação 01

Banheiros 04

Escadas 29m2

Almoxarifado: 57m2

Prédio das Salas dos Professores:

Áreas internas - piso frio - 877,4m2

Áreas internas - carpete - 465,5m2

Escadas 29m2

Banheiros 04

Área total do IFCH:

Piso frio 5871,73m2

Piso acarpetado 465,50m2

Escadas 254,88 m2

Banheiros 22

Área externa pavimentada: 950m2

IX. Ementas e Bibliografias das disciplinas do curso de graduação

Todas as informações sobre objetivos, programas e bibliografias oferecidos estão disponíveis na

página do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) na internet:

28

http://www.ifch.unicamp.br/corpo.php?pasta=graduacao&subpasta=disciplinas&texto=disciplinas

As ementas das disciplinas de Licenciatura encontram-se na página da Faculdade de Educação:

(www.fe.unicamp.br) e as ementas das disciplinas de línguas clássicas encontram-se na página do

Instituto de Letras(http://www.iel.unicamp.br/graduacao/quadro.php ).

Anexo a este PPP, encontra-se a totalidade das ementas dos cursos de Bacharelado e de

Licenciatura em Filosofia, bem como uma amostra dos programas e bibliografias oferecidos nos

últimos anos.

29

Anexo I - Planilhas de Análise para Cursos de Licenciatura (CEE)

30

PLANILHA PARA ANÁLISE DE PROCESSOS

AUTORIZAÇÃO, RECONHECIMENTO E RENOVAÇÃO DE RECONHECIMENTO DE CURSOS DE LICENCIATURA

(DELIBERAÇÃO CEE Nº 111/2012 – conforme Publicação no DOE de 27/06/2014)

DIRETRIZES CURRICULARES COMPLEMENTARES PARA A FORMAÇÃO DE DOCENTES PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA

2 - FORMAÇÃO DE DOCENTES PARA OS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO

Capítulo II

Deliberação

cee-sp nº

111/2012

PROPOSTA DA

INSTITUIÇÃO DE

ENSINO

DISCIPLINAS

(onde o conteúdo é trabalhado)

Indicar os textos principais da Bibliografia Básica onde o conteúdo é

contemplado

Art. 8º

- Os cursos para a formação de professores dos anos

finais do ensino fundamental

e do ensino médio deverão dedicar, no mínimo, 30% da

carga horária total à

formação didático-pedagógica, além do estágio

supervisionado e das

atividades científico-culturais que contemplarão um sólido

domínio dos conteúdos das

disciplinas, objetos de ensino do futuro docente; (NR)

HG107 Redação Filosófica I

HG207 Redação Filosófica II HG405 Ensino de Estética

HG305 Ensino de Ética

HG306 Ensino de Teoria do Conhecimento LIBRAS e Educação de Surdos

EL 511 - Psicologia e Educação,

EL212 - Política Educacional: Organização da Educação Brasileira

EL 683 - Escola e Cultura

HG107 Redação Filosófica I e HG207 Redação Filosófica II

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In: BENCOSTA, M. L. A. (org.). História da educação, arquitetura e espaço escolar. São Paulo: Cortez, 2005. p.

15-47.

Art. 9º

- conteúdos das disciplinas

que serão objeto de ensino do futuro

docente

HG108 Introdução Filosofia Geral I

HG208 Introdução à Filosofia Geral II

HG301 História da Filosofia Antiga HG302 História da Filosofia Medieval

HG303 Ética

HG304 Teoria do Conhecimento HG401 História da Filosofia Moderna

HG402 História da Filosofia Contemporânea

HG403 Estética HG404 Introdução à Lógica

OBS: O aluno de licenciatura curso, ainda, cerca de 6 Tópicos Especiais, conforme previsto

em Projeto Pedagógico do Curso.

HG108 Introdução Filosofia Geral I

HOBBES, T. Leviatã. São Paulo, Editora Abril, 1983.

HOBBES, T. Do Cidadão. São Paulo, Martins Fontes, 1992. HOBBES & BRAMHALL. Hobbes and Bramhall on Liberty and Necessity. Cambridge, Cambridge, University Press,

1999.

ROUSSEAU, J-J. Do Contrato social, São Paulo, Editora Abril, 1978a. ROUSSEAU, J-J. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens , São Paulo, Editora

Abril, 1978.

ROUSSEAU, Carta a D´Alembert. Campinas, Editora da Unicamp, 1993. ROUSSEAU, J-J. Emílio ou da educação. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 1995.

Bibliografia secundária:

DERATHÉ, R. Rousseau e a ciência política do seu tempo, São Paulo, Discurso Editorial, 2009 FRATESCHI, Y. A física da política: Hobbes contra Aristóteles. Campinas, Editora da Unicamp, 2008.

SANTILLÁN, J.F. Hobbes y Rousseau - Entre La Autocracia y La Democracia. México, Editora Fondo de Cultura

Económica, 1992. SALINAS FORTES, L. R. O bom selvagem, São Paulo, Editora FTD, 1996.

SALINAS FORTES, L.R. O paradoxo do espetáculo. São Paulo, Discurso Editorial, 1997

HG208 Introdução à Filosofia Geral II

Comentario a la Física de Aristóteles. Traducción, estudio preliminar y notas de Celina A. Lértora Mendoza. Colección

de Pensamiento Medieval y Renacentista 21, Eunsa, Pamplona, 2001.

33

Comentario al libro de Aristóteles sobre el cielo y el mundo. Introducción y traducción anotada de Juan Cruz Cruz. Colección de Pensamiento Medieval y Renacentista 34, Eunsa, Pamplona, 2002.

Comentario a las Sentencias de Pedro Lombardo. II/1: La creación: ángeles, seres corpóreos, hombre. Introducción y

edición de Juan Cruz Cruz. Colección de Pensamiento Medieval y Renacentista 37, Eunsa, Pamplona, 2005. De Eternitate Mundi. Trad. J. M. Costa Macedo, Medievalia 9, 1996.

De Aeternitate Mundi. Trad. T. M. Verza & M. A. D. Custódio. Campinas: IFCH, 2014 (prelo).

On the Power of God. Translated by Dominican Father. London: Burns, Oates & Washbourne, LTD, 1932. Suma contra os gentios (2 vols.). Trad. D. Odilão Moura, O.S.B. Sulina; Edipuc-RS, 1993.

Tomás de Aquino - Edições de Referência

Commentaria in octo libros Physicorum Aristotelis. Ed. Leon., t.II. Roma, 1884. De Aeternitate Mundi, [ed. H.F. Dondaine]. Ed. Leon., t.XLIII, Opuscula, vol.IV. Roma [Santa Sabina]: Editori di San

Tommaso, 1976, p.85-89.

Expositio in duodecim libros Metaphysicorum Aristotelis. Roma: Marietti, 1950.

In libros Aristotelis De caelo et mundo expositio. Ed. Leon., t.III. Roma, 1886, p.1-257.

Quaestiones disputatae de Potentia Dei, ed. P. MANDONNET, S. THOMAE AQVINATIS Quaestiones disputatae, t.II,

Parisiis: P. Lethielleux, 1925, p.1- 370. Scriptum Super Libros Sententiarum Magistri Petri Lombardi, t.1, t.2 Parisiis: Ed. P. Mandonnet, P. Lethielleux, 1929.

Summa contra gentiles. Ed. Leon., t.XIII-XV. Roma, 1918-1930.

Summa contra gentiles. Roma: Marietti, 1961-1967

HG301 História da Filosofia Antiga

ARISTÓTELES. Metafísica, livros VII e VIII. Col. Clássicos da Filosofia. Campinas: IFCH. s/d. ARISTÓTELES. Física I-II. Campinas: Editora da Unicamp, 2009.

Comentadores para Física I

BOLTON, R. "Aristotle's method in natural science: Physics I". in: JUDSON, L. (Ed.). Aristotle‘s Physics: A Collection of Essays. Oxford: Clarendon Press, 1991. p. 1-29.

LEAR, J. The Desire to Understand. Cambridge: Cambridge University Press, 1988. p. 15-54. OWEN, G. E. L. Tithenai ta Phainomena. in: BARNES, J; Schofield, M; SORABJI, R. (Eds.). Articles on Aristotle.

London: Duckworth, 1975-1979. v. 1, p. 113-126.

WIELAND, W. Aristotle's Physics and the problem of enquiry into principles. in: BARNES, J; Schofield, M; SORABJI, R. (Eds.). Articles on Aristotle. London: Duckworth, 1975-1979. v. 1, p. 127-140.

HG302 História da Filosofia Medieval

PHILOPONUS, J., Against Aristotle on the Eternity of the World. trad. de Christian Wildberg. New York: Cornell

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____________, On Aristotle Physica 3. Trad. de M. J. Edwards. London: Duckworth & Co. Ltd.,1994. (Ancient Commentators on Aristotle. SORABJI, R.(ed.)).

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Urmson. London: Duckworth & Co. Ltd., 1994.

AVERROES. Compêndio de Metafísica (Edición bilingue). Trad. Carlos Quirós Rodriguéz, Sevilla: Universidad de

Córdoba, Málaga, Sevilla e Fundación El Monte, 1998 (VIII Centenário Averroes, 1198-1998).

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TOMÁS DE AQUINO, De eternitate mundi, édition Léonine, «Opera Omnia» XLIII, Rome, 1976. ______________, On the Eternity of the World. Trad. by Cyril Vollert. In: On the Eternity of the World. Milwaukee:

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HG303 Ética

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Escuta, 2005. ____________ Crítica, dedução e facto da razão. IN Perez, D.O. Kant no Brasil. São Paulo: Editora Escuta, 2005.

Giacoia Jr, O. Nietzsche x Kant. Uma disputa permanente a respeito de liberdade, autonomia e dever. São Paulo: Casa

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Paulo: Discurso Editorial, 2009.

__________ Metafísica dos costumes. Tradução Clelia Martins. Petrópolis: Vozes, 2013. __________ Crítica da razão prática. Tradução, introdução e notas Valério Rohden.São Paulo: Martins Fontes, 2003.

__________ Antropologia de um ponto de vista pragmático. Tradução introdução e notas Clélia Martins. São Paulo:

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Coleção CLE, v. 57, p. 313-333, 2010a.

___________. El ódio al vecino o: se puede amar al prójimo? Un diálogo con los conceptos de responsabilidad y

solidaridad de Dorando Michelini.. In: Anibal Fornari; Carlos Perez Zavala; Jutta Westter. (Org.). La razón en

tiempos difíciles.. 1 ed. Rio Cuarto - Argentina: Universidad Católica de Santa Fe - Ediciones del Icala, 2010b, v.

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Terra, R. A distinção entre direito e ética na filosofia kantiana. IN Perez, D.O. Kant no Brasil. São Paulo: Editora

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HG304 Teoria do Conhecimento

BERKELEY, G. Philosophical Works (Michael R. Ayers, ed.). London, Everyman, 1975. Livros que merecerão

particular atenção: A Treatise concerning the Principles of Human Knowledge e Three Dialogues between

Hylas and Philonous. RUSSELL, B. The Problems of Philosophy. Oxford, Oxford University Press, 1983.

35

HG401 História da Filosofia Moderna

Kant, I. – Critique de la Raison Pure, PUF, Paris, 1963.

Crítica da razão pura, 2.a ed., Col. ―Os Pensadores‖, Abril Cultural. Prolegômenos a Toda Metafísica Futura, Edições 70, Lisboa, 1988.

Princípios Metafísicos da Ciência da Natureza, Edições 70, Lisboa, 1990.

Berkeley, G: Tratado sobre os Princípios do Conhecimento Humano, Col. ―Os Pensadores‖, Abril Cultural; Descartes, R: Os princípios da Filosofia, Edições 70;

Hume, D: Investigação acerca do Entendimento Humano, Col ―Os Pensadores‖, Abril Cultural;

Leibniz, W. G: Correspondência com Clarke, col ―Os Pensadores‖, Abril Cultural; Discurso de Metafísica, col ―Os pensadores‖, Abril Cultural;

Monadologia, col ―Os pensadores‖, Abril Cultural;

Locke, J: Ensaio acerca do Entendimento Humano, Col ―Os pensadores‖, Abril Cultural;

Newton, I: Princípios Matemáticos da Filosofia Natural, Col ―Os pensadores‖, Abril Cultural

HG402 História da Filosofia Contemporânea

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Collins, B. R. Twelve Views of Manet‘s Bar, Princeton: Princeton UP, 1996

Danto, A. Após o fim da arte: a arte contemporânea e os limites da história. São Paulo, Edusp, 2010

Diderot, D. Obras, São Paulo: Perspectiva

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Stanguenec, A. Hegel. Une philosophie de la raison vivante, Paris: Vrin, 1997

HG404 Introdução à Lógica

Carnielli, Walter A. e Coniglio, Marcelo E., ―Lógica existe para todos‖: um mínimo de lógica e argumentação. Notas

de aula. Kneale, William e Kneale, Martha, ―O Desenvolvimento da Lógica‖, Editora da Fundação Calouste Gulbenkian,

Lisboa, 3a edição, 1968.

Mates, Benson, ―Lógica Elementar‖, Companhia Editora Nacional, Editora da Univer-sidade de São Paulo,1968. Mortari, Cezar, ―Introdução à Lógica‖, Editora da Unesp, São Paulo, 2001

Inciso I – práticas de leitura e de escrita em Língua

Portuguesa, envolvendo a

produção, a análise e a utilização de diferentes

gêneros de textos, relatórios,

resenhas, material didático e

apresentação oral, entre

outros; (NR)

HG107 Redação Filosófica I HG207 Redação Filosófica II

LIBRAS e Educação de Surdos

EL 511 - Psicologia e Educação, EL212 - Política Educacional: Organização da

Educação Brasileira

EL 683 - Escola e Cultura

Obs: em todas as disciplinas são realizadas

práticas de leitura e produção de textos.

HG107 Redação Filosófica I e HG207 Redação Filosófica II

CAZALS, Hélène, La dissertation philosophique, Paris, Albin Michel, 1998. FISHER. B., « La lecture en classe de philosophie », Revue de l‘enseignement philosophique, septembre-octobre, 1990.

GRATALOUP, Nicole : Les aventures de la pensée dans l‘écriture, Pratiques de la philosophie (GFEN), n°3, 1993.

TOZZI, Michel, « Étudier la langue pour étudier la pensée », Cahiers pédagogiques, numéro 329, décembre 1994. TOZZI, Michel et al, Diversifier les formes d'écriture philosophique, CRDP Montpellier, 2000.

Libras

BERNARDINO, Elidéa Lúcia Almeida. O uso de classificadores na língua de sinais brasileira. ReVEL, v.10, n.19,

2012. [www.revel.inf.br].

BOTELHO, Paula. Segredos e silêncios na Educação de Surdos. Belo Horizonte: Autêntica, 1998. CAPOVILLA, Fernando Cesar; CAPOVILLA, Alessandra Gotuzzo Seabra. Leitura de estudantes surdos:

desenvolvimento e peculiaridades em relação à de ouvintes. ETD – Educação Temática Digital, Campinas, v.7,

n.2, junho de 2006, p.218-228 CAVALCANTI, Marilda do Couto. Estudos sobre Educação Bilíngüe e Escolarização em Contextos de Minorias

Lingüísticas no Brasil. D.E.L.T.A., vol. 15, no especial, 1999, p.385-417.

LINS, Heloisa de Matos. Algumas considerações sobre o desenvolvimento da atividade de leitura e a constituição do leitor surdo. ETD – Educação Temática Digital, Campinas, v.7, n.2, junho de 2006, p. 65-75.

EL 511 Psicologia e Educação

DELVAL, J. A Escola Possível: Democracia, participação, autonomia. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2008

DELVAL, J. (2003) Jean Piaget: Construtivismo. Pedagogias do século XX. Porto Alegre: ArtMed.

LEITE, S.A.S. Retomando uma velha questão: a relação herança e meio-ambiente. Carvalho, A.M.(org.). O mundo social da criança: natureza e cultura em ação. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1999

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SINGER, H. Aprendendo em liberdade. In: Angela Maria Souza Martins e Nailda Marinho da Costa Bonato (org.),

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15-47.

Inciso II - utilização das

Tecnologias da Comunicação

e Informação (TICs) como recurso pedagógico e para o

desenvolvimento pessoal e

profissional.

EL 774 Estágio I EL 874 Estágio II

EL 683 Escola e Cultura

Obs: cabe também destacar que o uso dos equipamentos multimídia e dos OED

(Objetos Educacionais Digitais) ocorre em

todas as disciplinas da Faculdade de Educação.

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OBSERVAÇÕES:

2 - FORMAÇÃO DE DOCENTES PARA OS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO

40

CAPÍTULO II - DELIBERAÇÃO CEE-SP Nº

111/2012

PROPOSTA DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

DISCIPLINAS

(onde o conteúdo é

trabalhado)

Indicar os textos principais da Bibliografia Básica onde o conteúdo é contemplado

Art. 8º - Os cursos para a

formação de

professores dos anos

finais do

ensino fundamental

e do ensino

médio deverão

dedicar, no

mínimo,

30% da

carga

horária total

à formação

didático-

pedagógica,

além do

estágio

supervisiona

do das

atividades

científico-

culturais que

contemplarão um sólido

domínio dos

conteúdos das

disciplinas,

objetos de ensino do

futuro

docente (NR)

Art.10 - A

formação

didático-pedagógica

compreende

um corpo de conhecimento

s

educacionais, pedagógicos e

didáticos com

o objetivo de garantir aos

futuros professores

dos anos

finais do ensino

fundamental e

ensino médio, as

competências

especificamente voltadas

para a prática

da docência e da gestão do

ensino:

Inciso I – conhecimentos

da História, Sociologia e Filosofia da Educação que

fundamentam as ideias e as práticas pedagógicas; (NR)

EL142 - Tópicos Especiais em

Ciências Sociais Aplicadas à

Educação EL 210-Tópicos especiais de

Educação II EL 212 – Política Educacional:

Organização da Educação

Brasileira; EL 683 – Escola e cultura; El 684 – Educação

Matemática escolar II

EL142 - Tópicos Especiais em Ciências Sociais Aplicadas à Educação e EL 210-Tópicos especiais de Educação II

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Inciso II - conhecimentos

de Psicologia do Desenvolvimento e

Aprendizagem que

fundamentam as práticas pedagógicas nessa etapa

escolar; (NR)

EL 511 Psicologia e Educação

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VYGOTSKY, L. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1987

Inciso III - conhecimento

do sistema educacional

brasileiro e sua história,

para fundamentar uma análise crítica e

comparativa da educação;

(NR)

EL 212 Política Educacional:

Organização da Educação Brasileira;

EL 212 Política Educaçional: Organização da Educação Brasileira

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Inciso IV - conhecimento e análise das diretrizes

curriculares e currículos

nacionais, estaduais e municipais em seus

fundamentos e dimensões

práticas que orientam e norteiam as atividades

docentes; (NR)

EL 511 Psicologia e Educação,

EL 212, EL 774, EL 874

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45

Inciso V - domínio dos fundamentos da Didática e

das Metodologias de

Ensino próprias dos conteúdos a serem

ensinados, considerando o

desenvolvimento dos

alunos e a etapa escolar em

que se encontram; (NR)

HG405 Ensino de Estética HG305 Ensino de Ética

HG306 Ensino de Teoria do

Conhecimento HG107 Redação Filosófica I

HG207 Redação Filosófica II

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Inciso VI - domínio das especificidades da gestão

pedagógica nos anos finais

do Ensino Fundamental e

no Ensino Médio, com

EL 212 Política Educacional:

organização da Educação Brasileira , EL 874 Estágio

Supervisionado II

EL 212 Política Educaçional: Organização da Educação Brasileira

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especial ênfase à construção do projeto

político- pedagógico da

escola, à elaboração dos planos de trabalho anual e

os de ensino, e da

abordagem interdisciplinar; (NR)

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Inciso VII – domínio da

gestão do ensino e da

aprendizagem, e do manejo

de sala de aula, de modo a motivar os alunos e

dinamizar o trabalho em

sala de aula; (NR)

EL 774 Estágio I, EL 874

Estágio II

EL 774 Estágio I e EL874 Estágio II

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discussão curricular na Rede Municipal de Campinas. Campinas: Set Gráfica Editora, 2009

Inciso VIII – conhecimentos sobre a

elaboração e aplicação de

procedimentos de avaliação que subsidiem

propostas de aprendizagem

progressiva dos alunos e de recuperação contínua;

(NR)

EL 774 Estágio I, EL 874

Estágio II, EL 511

EL874 Estágio II

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50

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VYGOTSKY, L. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1987

Inciso IX – conhecimento,

interpretação e utilização na prática docente de

indicadores e informações

contidas nas avaliações do desempenho escolar

realizadas pelo Ministério

da Educação e pela Secretaria Estadual de

Educação; (NR)

EL 212 Política Educacional:

organização da Educação

Brasileira

EL 212 Política Educaçional: Organização da Educação Brasileira

ADRIÃO, T., GARCIA, Teise, BORGHI, R., ARELARO, L. R. G. Sistemas apostilados e gestão privada da educação

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2005, n 28 p.62 a 76

OBSERVAÇÕES:

51

2 - FORMAÇÃO DE DOCENTES PARA OS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO

CAPÍTULO II - DELIBERAÇÃO

CEE-SP Nº 111/2012

PROPOSTA DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Descrição Sintética do Plano de

Estágio Indicar os textos principais da Bibliografia Básica específica para o Estágio

Art. 11- O estágio

supervisionado

obrigatório deverá incluir, no mínimo:

Inciso I - 200 (duzentas)

horas de estágio na escola,

compreendendo o acompanhamento do

efetivo exercício da

docência nos anos finais do

ensino fundamental e no

ensino médio e vivenciando experiências

de ensino, na presença e

sob supervisão do professor responsável pela

classe na qual o estágio

está sendo cumprido e sob orientação do professor da

Instituição de Ensino

Superior; (NR)

EL774 Estágio Supervisionado I EL874 Estágio Supervisionado II

HG861 Estágio Supervisionado em

Filosofia HG862 Estágio Supervisionado em

Filosofia II

As disciplinas HG861 Estágio

Supervisionado em Filosofia e HG862

Estágio Supervisionado em Filosofia II têm por objetivo desenvolver habilidades

no ensino de Filosofia por meio da prática

de atividades de ensino (tanto no sistema oficial de ensino como em espaços não

formais, quando autorizados pela

Comissão de Graduação em Filosofia) e da reflexão sobre essas experiências, sob

orientação de docente responsável pela

disciplina. A disciplina ―EL774 - Estágio Supervisionado I‖ propõe uma imersão no

campo de trabalho, que propicie ao professor, em formação inicial, o contato

com experiências, práticas e

conhecimentos de natureza profissional, tanto na escola quanto em espaços

educativos não escolares. Propõe também

trabalhar as características das instituições educativas no contexto socioeconômico

cultural brasileiro, articulando as

diferentes formas de ensino-aprendizagem, de gestão e de organização. A disciplina

―EL874 - Estágio Supervisionado II‖

propõe uma atuação no campo de trabalho

que propicie ao professor em formação o

contato com experiências, práticas e

conhecimentos de natureza profissional, articulando as diferentes formas de ensino-

aprendizagem, de gestão e de organização.

Propõe também a realização de trabalho de campo orientado para a avaliação dos

componentes da prática educativa,

procurando compreendê-la a partir dos contextos nos quais se desenvolvem; assim

como a elaboração e implementação de

projetos e propostas que ampliem as alternativas de intervenção e atuação

EL774 Estágio Supervisionado I e EL874 Estágio Supervisionado II

ABRAMOVAV, M. et alii (2006) – Cotidiano das escolas: entre violências. Brasil:UNESCO-MEC:

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_________.Metologia do Ensino de Filosofia para o Ensino médio

KOHAN, Walter. O. Filosofia na Escola Pública.

PERRENOUD, Philippe. Escola e cidadania: o papel da escola na formação para a democracia. Porto Alegre, RS:

Artmed, 2005

MOREIRA, Marco Antonio. Teorias de aprendizagem. São Paulo, SP: EPU, 1999. SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. 41. ed. São Paulo, SP: Autores Associados, 2009.

Inciso II – 200 (duzentas) horas dedicadas às

atividades de gestão do

ensino, nos anos finais do ensino fundamental e no

ensino médio, nelas

incluídas, entre outras, as relativas ao trabalho

pedagógico coletivo,

conselho da escola, reunião de pais e mestres, reforço e

recuperação escolar, sob

orientação do professor da Instituição de Ensino

Superior e supervisão do

profissional da educação

responsável pelo estágio na

escola, e, atividades

teórico-práticas e de aprofundamento em áreas

específicas, de acordo com

o projeto político-pedagógico do curso de

formação docente. (NR)

EL774 Estágio Supervisionado I

EL874 Estágio Supervisionado II

OBS: A disciplina ―EL774 - Estágio

Supervisionado I‖ propõe uma imersão

no campo de trabalho, que propicie ao professor, em formação inicial, o contato

com experiências, práticas e

conhecimentos de natureza profissional, tanto na escola quanto em espaços

educativos não escolares. Propõe também

trabalhar as características das instituições educativas no contexto socioeconômico

cultural brasileiro, articulando as

diferentes formas de ensino-aprendizagem, de gestão e de organização. A disciplina

―EL874 - Estágio Supervisionado II‖

propõe uma atuação no campo de trabalho que propicie ao professor em formação o

contato com experiências, práticas e

conhecimentos de natureza profissional, articulando as diferentes formas de ensino-

aprendizagem, de gestão e de organização.

Propõe também a realização de trabalho de campo orientado para a avaliação dos

componentes da prática educativa,

procurando compreendê-la a partir dos contextos nos quais se desenvolvem; assim

como a elaboração e implementação de

projetos e propostas que ampliem as alternativas de intervenção e atuação

EL774 Estágio Supervisionado I e EL874 Estágio Supervisionado II

ABRAMOVAV, M. et alii (2006) – Cotidiano das escolas: entre violências. Brasil:UNESCO-MEC: http://unesdoc.unesco.org/images/0014/001452/145265por.pdf

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53

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F.F. (orgs). Política e gestão da educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. pp. 125-143.

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TURA, Maria de Lourdes Rangel. A observação do cotidiano escolar, in ZAGO, Nadir; CARVALHO, Marília Pinto e VILELA, Rita Amélia (orgs.) Itinerários de Pesquisa: perspectivas qualitativas em Sociologia da Educação.RJ: DP&A,

2003.

ZAN, Dirce. Currículo em Movimento, in BOSCO, Zelma Regina (org.) Ensaios: perspectivas e pressupostos para uma discussão curricular na Rede Municipal de Campinas. Campinas: Set Gráfica Editora, 2009.

Parágrafo único – Os

cursos de Educação Física e Artes deverão incluir

estágios em educação

infantil e anos iniciais do ensino fundamental, nos

termos deste artigo.

(Acréscimo)

Não se aplica

OBSERVAÇÕES:

3- PROJETO DE ESTÁGIO:

O Projeto de estágio para os cursos de Licenciaturas está configurado nos

estágios oferecidos pela Faculdade de Educação, que são oferecidos para todos os

cursos de licenciatura e os estágios específicos, oferecidos pelas unidades acadêmicas

responsáveis pelos respectivos cursos. No conjunto das atividades desenvolvidas nos

quatro estágios, procura-se inserir o estagiário nos campos de forma que sua

experiência lhe permita conhecer as várias dimensões do trabalho educativo e da

docência, especialmente, as atividades desenvolvidas na sala de aula. No item 4

apresentamos os programas na integra, os quais expressam nosso projeto de estágios.

4- EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS BÁSICA:

EL774 - Estágio Supervisionado I

OF:S-5 T:000 P:004 L:000 O:004 D:000 HS:008 SL:004 C:008 AV:N EX:N

FM:75%

Pré-Req.: AA445 EL211 EL511 EL683/ AA200 AA445/ AA445 EF632 EF832

EL683

Ementa:

Imersão no campo de trabalho, que propicie ao professor, em formação inicial, o

contato com experiências, práticas e conhecimentos de natureza profissional, tanto na

escola quanto em espaços educativos não escolares. Conhecer as características das

instituições educativas no contexto socioeconômico cultural brasileiro, articulando as

diferentes formas de ensino-aprendizagem, de gestão e de organização.

Objetivos:

Possibilitar aos estudantes contato com o trabalho profissional em diferentes

instâncias educativas. Para tanto, deverão conhecer as características desse trabalho,

das formas mais diversificadas possíveis, para pensarem, planejarem e desenvolverem

atividades em diferentes espaços da instituição que os recebeu. Estas atividades

54

podem ser desenvolvidas não apenas em sala de aula, ou no âmbito exclusivo de suas

disciplinas curriculares, mas sim no âmbito institucional do campo de estágio.

Conhecer os processos que envolvem a gestão e a organização do trabalho na

instituição escolhida para o estágio a partir do acompanhamento, observação, bem

como, colaboração com as práticas de gestão desenvolvidas pelos membros da equipe

gestora.

Metodologia:

A partir de uma cooperação com o corpo pedagógico da instituição e seus usuários, o

estagiário deverá discutir, planejar e desenvolver ações educativas acompanhadas

pelos profissionais do campo de estágio e pelos professores responsáveis pela

disciplina na universidade, seja na fase de planejamento, execução ou avaliação.

Serão etapas deste processo:

- Descrever e analisar as práticas de ensino e aprendizagem vigentes, para conhecer e

compreender suas características e seus problemas e desafios.

- Projetar e desenvolver um plano de intervenção na prática escolar da instituição que

os acolheu, prevendo o desenvolvimento do mesmo; tais atividades podem ser

desenvolvidas tanto em sala de aula nas diferentes disciplinas curriculares, como em

outros espaços educativos dentro do campo de estágio, sempre com a supervisão dos

profissionais da escola.

- Documentar as ações de intervenção e analisá-las/interpretá-las coletivamente tanto

no âmbito escolar quanto no âmbito da turma de estágio na Unicamp.

- Escrever o relatório final de estágio e socializar as experiências de estágio com a

comunidade escolar e acadêmica.

Avaliação:

Os alunos serão avaliados pelo conjunto das produções (textos; resenhas; sínteses e

relatórios de leitura; produções audiovisuais; etc.) ao longo do semestre e seu

desempenho nas atividades de campo. Um relatório contendo a descrição das

atividades e uma reflexão sobre os sentidos destas para a formação deverá ser

elaborado e entregue ao responsável pela disciplina, e posteriormente anexado ao

sistema SAE.

Bibliografia

ABRAMOVAV, M. et alii (2006) – Cotidiano das escolas: entre violências.

Brasil:UNESCO-MEC:

http://unesdoc.unesco.org/images/0014/001452/145265por.pdf

ABREU, R. e NICOLACI-DA-COSTA, A. M. Mudanças geradas pela internet no

cotidiano escolar: as reações dos professores, in Paidéia, 2006.

ALVES, Nilda. No cotidiano da escola se escreve uma história diferente da que

conhecemos até agora, in COSTA, Marisa Vorraber. A Escola tem Futuro? RJ:

DP&A, 2006.

AQUINO, J. (1998) – A violência escolar e a crise da autoridade docente. Cadernos

do Cedes. Ano XIX, n. 47.

BASSO, Itacy. Significado e sentido do trabalho docente. Cadernos do CEDES.

Vol.19, n.44. Campinas. 1998.

BOURDIEU, P. ―A escola conservadora: as desigualdades frente à escola e à cultura‖

Escritos de educação. (Org) M. A. Nogueira e A. Catani, Petrópolis: Editora

Vozes, 1998.

BRASIL. Lei de Diretrizes de Base da Educação Nacional. Lei n. 9394 de 20 dez de

1996.

CAVALCANTE, Luciana Matias (e outros) As complexas relações no espaço da sala

de aula, in THERRIEN, Jacques e DAMASCENO, Maria Nobre (orgs.)

Artesãos de Outro Ofício: múltiplos saberes e práticas no cotidiano escolar. SP:

Annablume; Fortaleza: Secretaria da Cultura e Desporto do Governo do Estado

do Ceará, 2000.

CHARLOT, Bernard. O professor na sociedade contemporânea: um trabalhador da

contradição. Revista da FAEEBA: educação e contemporaneidade, Salvador, v.

17, n. 30, jul./dez. 2008.

CHARLOT, Bernard. A mobilização no exercício da profissão docente. Revista

Contemporânea de Educação, v. 13, p. 9-25, 2012

CHARTIER, A. M. Fazeres ordinários da classe: uma aposta para a pesquisa e a

formação. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 26, n. 2, p. 157-168, jul./dez.

2000.

COSTA, Marisa V. Trabalho docente e profissionalismo. Porto Alegre, Sulina, 1995.

ESTEVE, José Manoel. O mal-estar docente; a sala de aula e a saúde dos

professores. São Paulo: EDUSC. 1999.

DAYRELL, Juarez, A escola como espaço sócio-cultural. In: DAYRELL, J. (org.).

Múltiplos olhares sobre educação e cultura. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1996.

p. 137-161.

FIORENTINI, D. Diários e narrativas reflexivos sobre a prática de ensinar e

aprender. In: KLEINE, M.U; MEGID NETO, J. (Org.). Fundamentos de

Matemática, Ciências e Informática para os Anos Iniciais do Ensino

Fundamental I. Vol. 2, Campinas: FE/Unicamp, 2010, p. 107-119.

FREITAS, L. C. Políticas de avaliação no Estado de São Paulo: o controle do

professor como ocultação do descaso. Educação e Cidadania, v.8, n.1, 2009.

FUNARI, Pedro Paulo e ZARANKIN, Andrés. Cultura Material Escolar: o papel da

arquitetura. Pro-Posições - Revista Quadrimestral da F.E. - Unicamp –

Campinas-SP, v.16, n.1 (46) jan./abril 2005, p.135-144

HELOANI, R; PIOLLI, E. Educação, economia e Reforma do Estado: algumas

reflexões sobre a gestão e o trabalho na educação. Revista Apase, n.11, p.14-21,

maio 2010.

55

HELOANI. Gestão e organização no capitalismo globalizado: história da

manipulação psicológica no mundo do trabalho.São Paulo: Atlas, 2003.

HYPOLITO, Alvaro Moreira. Processo de trabalho na escola: Algumas categorias

para análise. Teoria & Educação, n. 4, Porto Alegre, RS: Pannonica Editora

Ltda. 1991. p. 3-21.

JULIA, Dominique. A cultura escolar como objeto histórico. Revista Brasileira de

História da Educação, Campinas, n. 1, p. 9-43, jan./jul. 2001.

LIMA, Licínio C. A escola como organização educativa.3 ed. São Paulo: Cortez.

2008.

LOPES, Alice Casimiro. Políticas de Integração Curricular. RJ: Ed. UERJ, 2008.

OLIVEIRA, Dalila A. Mudanças na organização e na gestão do trabalho na escola.

In. OLIVEIRA, D A. e ROSAR, F.F. (orgs). Política e gestão da educação. Belo

Horizonte: Autêntica, 2002. pp. 125-143.

PASOLINI, Pier Paolo. Gennariello: a linguagem pedagógica das coisas. In: Os

jovens infelizes. São Paulo, Brasiliense, 1990.

PIOLLI, Evaldo. Sofrimento e reconhecimento: o papel do trabalho na constituição

da identidade. Revista USP. nº 88. 2011. Pp 172-182.

TRAGTENBERG, Mauricio. A escola como organização complexa. Sobre Educação,

Política e Sindicalismo 3ª edição revisada.São Paulo: Editora UNESP. 2004.

TURA, Maria de Lourdes Rangel. A observação do cotidiano escolar, in ZAGO,

Nadir; CARVALHO, Marília Pinto e VILELA, Rita Amélia (orgs.) Itinerários

de Pesquisa: perspectivas qualitativas em Sociologia da Educação.RJ: DP&A,

2003.

ZAN, Dirce. Currículo em Movimento, in BOSCO, Zelma Regina (org.) Ensaios:

perspectivas e pressupostos para uma discussão curricular na Rede Municipal de

Campinas. Campinas: Set Gráfica Editora, 2009.

EL874 - Estágio Supervisionado II

OF:S-5 T:000 P:004 L:000 O:004 D:000 HS:008 SL:004 C:008 AV:N EX:N

FM:75%

Pré-Req.: EL774/ EL212 EL221 EL511 EL683

Ementa: Atuação no campo de trabalho que propicie ao professor em formação o

contato com experiências, práticas e conhecimentos de natureza profissional,

articulando as diferentes formas de ensino-aprendizagem, de gestão e de organização.

Trabalho de campo orientado para a avaliação dos componentes da prática educativa,

procurando compreendê-la a partir dos contextos nos quais se desenvolvem.

Elaboração e implementação de projetos e propostas que ampliem as alternativas de

intervenção e atuação.

Objetivos:

Possibilitar aos estudantes em fase de conclusão de curso uma aproximação mais

regular e sistemática do trabalho profissional, acompanhada da reflexão e

compartilhada com profissionais já formados – supervisores de estágio - com os

professores orientadores e colegas de disciplina. Elaborar e desenvolver proposta de

intervenção que exijam do futuro professor uma atuação em situações de ensino,

fazendo uso dos dispositivos didáticos pertinentes a cada área.

Metodologia:

A partir de uma cooperação com o corpo pedagógico da instituição e seus usuários, o

estagiário deverá discutir, planejar e desenvolver ações educativas acompanhadas

pelos profissionais do campo de estágio e pelos professores responsáveis pela

disciplina na universidade, seja na fase de planejamento, execução ou avaliação.

Serão etapas deste processo:

- Descrever e analisar as práticas de ensino e aprendizagem vigentes, para conhecer e

compreender suas características e seus problemas e desafios.

- Projetar e desenvolver um plano de intervenção na prática escolar da instituição que

os acolheu, prevendo o desenvolvimento do mesmo; tais atividades podem ser

desenvolvidas tanto em sala de aula nas diferentes disciplinas curriculares, como em

outros espaços educativos dentro do campo de estágio, sempre com a supervisão dos

profissionais da escola.

- Documentar as ações de intervenção e analisá-las/interpretá-las coletivamente tanto

no âmbito escolar quanto no âmbito da turma de estágio na Unicamp.

- Escrever o relatório final de estágio e socializar as experiências de estágio com a

comunidade escolar e acadêmica.

Avaliação:

Os alunos serão avaliados pelo conjunto das produções (textos; resenhas; sínteses e

relatórios de leitura; produções audiovisuais; etc.) ao longo do semestre e seu

desempenho nas atividades de campo. Um relatório contendo a descrição das

atividades e também uma reflexão sobre os sentidos destas para a formação, o qual

será entregue ao responsável pela disciplina e anexado ao sistema SAE.

Bibliografia

ABRAMOVAV, M. et alii (2006) – Cotidiano das escolas: entre violências. Brasil:

UNESCO-MEC: http://unesdoc.unesco.org/images/0014/001452/145265por.pdf

ABREU, R. e NICOLACI-DA-COSTA, A. M. Mudanças geradas pela internet no

cotidiano escolar: as reações dos professores, in Paidéia, 2006.

ALVES, Nilda. No cotidiano da escola se escreve uma história diferente da que

conhecemos até agora, in COSTA, Marisa Vorraber. A Escola tem Futuro? RJ:

DP&A, 2006.

AQUINO, J. (1998) – A violência escolar e a crise da autoridade docente. Cadernos

do Cedes. Ano XIX, n. 47.

BASSO, Itacy. Significado e sentido do trabalho docente. Cadernos do CEDES.

Vol.19, n.44. Campinas. 1998.

56

BOURDIEU, P. ―A escola conservadora: as desigualdades frente à escola e à cultura‖

Escritos de educação. (Org) M. A. Nogueira e A. Catani, Petrópolis: Editora

Vozes, 1998.

BRASIL. Lei de Diretrizes de Base da Educação Nacional. Lei n. 9394 de 20 dez de

1996.

CAVALCANTE, Luciana Matias (e outros) As complexas relações no espaço da sala

de aula, in THERRIEN, Jacques e DAMASCENO, Maria Nobre (orgs.)

Artesãos de Outro Ofício: múltiplos saberes e práticas no cotidiano escolar. SP:

Annablume; Fortaleza: Secretaria da Cultura e Desporto do Governo do Estado

do Ceará, 2000.

CHARLOT, Bernard. O professor na sociedade contemporânea: um trabalhador da

contradição. Revista da FAEEBA: educação e contemporaneidade, Salvador, v.

17, n. 30, jul./dez. 2008.

CHARLOT, Bernard. A mobilização no exercício da profissão docente. Revista

Contemporânea de Educação, v. 13, p. 9-25, 2012

CHARTIER, A. M. Fazeres ordinários da classe: uma aposta para a pesquisa e a

formação. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 26, n. 2, p. 157-168, jul./dez.

2000.

COLLINS, Harry; KUSCH, Martin. A forma das ações: o que humanos e máquinas

podem fazer. Belo Horizonte: Fabrefactum, 2010.

COSTA, Marisa V. Trabalho docente e profissionalismo. Porto Alegre, Sulina, 1995.

CUNHA, Maria Izabel de. O professor e sua prática. 20. ed. Campinas: Papirus,

1989.

DAYRELL, Juarez, A escola como espaço sócio-cultural. In: DAYRELL, J. (org.).

Múltiplos olhares sobre educação e cultura. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1996.

p. 137-161.

FIORENTINI, D. Diários e narrativas reflexivos sobre a prática de ensinar e

aprender. In: KLEINE, M.U; MEGID NETO, J. (Org.). Fundamentos de

Matemática, Ciências e Informática para os Anos Iniciais do Ensino

Fundamental I. Vol. 2, Campinas: FE/Unicamp, 2010, p. 107-119.

FREITAS, L. C. Políticas de avaliação no Estado de São Paulo: o controle do

professor como ocultação do descaso. Educação e Cidadania, v.8, n.1, 2009.

FUNARI, Pedro Paulo e ZARANKIN, Andrés. Cultura Material Escolar: o papel da

arquitetura. Pro-Posições - Revista Quadrimestral da F.E. - Unicamp –

Campinas-SP, v.16, n.1 (46) jan./abril 2005, p.135-144

HELOANI. Gestão e organização no capitalismo globalizado: história da

manipulação psicológica no mundo do trabalho.São Paulo: Atlas, 2003.

HYPOLITO, Alvaro Moreira. Processo de trabalho na escola: Algumas categorias

para análise. Teoria & Educação, n. 4, Porto Alegre, RS: Pannonica Editora

Ltda. 1991. p. 3-21.

JULIA, Dominique. A cultura escolar como objeto histórico. Revista Brasileira de

História da Educação, Campinas, n. 1, p. 9-43, jan./jul. 2001.

LIMA, Licínio C. A escola como organização educativa.3 ed. São Paulo: Cortez.

2008.

LOPES, Alice Casimiro. Políticas de Integração Curricular. RJ: Ed. UERJ, 2008.

MIZUKAMI, M. das G. N. Ensino-aprendizagem: as abordagens do processo. São

Paulo: EPU, 1985.

MOREIRA, Antonio F. B. Currículo: questões atuais. 11. ed. Campinas: Papirus,

2005.

OLIVEIRA, Dalila A. Mudanças na organização e na gestão do trabalho na escola.

In. OLIVEIRA, D A. e ROSAR, F.F. (orgs). Política e gestão da educação. Belo

Horizonte: Autêntica, 2002. pp. 125-143.

PASOLINI, Pier Paolo. Gennariello: a linguagem pedagógica das coisas. In: Os

jovens infelizes. São Paulo, Brasiliense, 1990.

PIOLLI, Evaldo. Sofrimento e reconhecimento: o papel do trabalho na constituição

da identidade. Revista USP. nº 88. 2011. Pp 172-182.

TARDIFF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2012.

TRAGTENBERG, Mauricio. A escola como organização complexa. Sobre Educação,

Política e Sindicalismo 3ª edição revisada.São Paulo: Editora UNESP. 2004.

TURA, Maria de Lourdes Rangel. A observação do cotidiano escolar, in ZAGO,

Nadir; CARVALHO, Marília Pinto e VILELA, Rita Amélia (orgs.) Itinerários

de Pesquisa: perspectivas qualitativas em Sociologia da Educação.RJ: DP&A,

2003.

VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Org.). Técnicas de ensino: novos tempos, novas

configurações. Campinas: Papirus, 2006.

VEIGA, Ilma Passos Alencastro. A aventura de formar professores. Campinas:

Papirus, 2009.

ZAN, Dirce. Currículo em Movimento, in BOSCO, Zelma Regina (org.) Ensaios:

perspectivas e pressupostos para uma discussão curricular na Rede Municipal de

Campinas. Campinas: Set Gráfica Editora, 2009.

HG861A Estágio Supervisionado em Filosofia I

A disciplina tem por objetivo desenvolver habilidades no ensino de filosofia, por

meio da experiência, da observação e da interação com atividades de ensino de

filosofia no sistema oficial de Ensino, subsidiadas por parâmetros teóricos e

discussões coletivas e interdisciplinares.

Programa

Conteúdo

57

1. Considerações sobre a Filosofia e a atividade filosófica na Graduação em

Filosofia e no Ensino Médio;

2. Discussão sobre a observação ou docência desta disciplina na Universidade e

na Escola

3. Modelos de Escolas e Teorias da Aprendizagem

4. Análise de materiais teóricos e práticos sobre o Ensino da Filosofia na

Educação Básica;

Avaliação

1. Presença e participação nas aulas

2. Realização de seminários

3. Entrega das atividades requeridas.

Bibliografia

Referências básicas:

*Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (lei No 11.684) *Diretrizes

Curriculares para o Ensino Médio da Secretaria do Estado e da Educação

(disciplina Filosofia); * Projeto Pedagógico da Graduação em Filosofia do

IFCH-UNICAMP

Referências Complementares:

GALLO, Silvio. Ensino de Filosofia: Teoria e Prática.

_________.Metologia do Ensino de Filosofia para o Ensino médio

KOHAN, Walter. O. Filosofia na Escola Pública.

HG862A Estágio Supervisionado em Filosofia II

A disciplina tem por objetivo desenvolver habilidades no ensino de filosofia, por

meio da experiência, da observação e da interação com atividades de ensino de

filosofia no sistema oficial de Ensino, subsidiadas por parâmetros teóricos e

discussões coletivas e interdisciplinares.

Programa

Conteúdo

1. Revisão: escolas e teorias da aprendizagem; considerações sobre o ensino da

Filosofia;

2. Planejamento Escolar.

3. Programa de Curso e Plano de Intervenção no Ensino Médio

Avaliação:

1. Presença e participação nas aulas

2. Entrega das partes do Programa de Curso: Discussão e orientação

3. Laboratório de execução do Plano de Intervenção

4. Entrega do Programa de Curso: material didático e bibliográfico sobre

ensino da filosofia

Bibliografia

Referências básicas:

*Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (lei No 11.684) *Diretrizes

Curriculares para o Ensino Médio da Secretaria do Estado e da Educação

(disciplina Filosofia); * Projeto Pedagógico da Graduação em Filosofia do

IFCH-UNICAMP

Referências Complementares:

GALLO, Silvio. Ensino de Filosofia: Teoria e Prática.

_________.Metologia do Ensino de Filosofia para o Ensino médio

KOHAN, Walter. O. Filosofia na Escola Pública.

IMPORTANTE:

1) O Parágrafo único do Art. 12 da Deliberação CEE nº 111/2012 estabelece que “as alterações decorrentes da presente norma serão motivo de análise nos processos de

reconhecimento e renovação do reconhecimento dos cursos correspondentes”;

2) Na análise dos processos de Reconhecimento/Renovação de Reconhecimento de Cursos, devem ser considerados os termos do §2º do Art. 10 da Deliberação

99/2010: “Cursos com avaliação igual ou superior a 4 (quatro) no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), terão prorrogado o seu Reconhecimento

enquanto perdurar esse desempenho”.

58

AnexoII - Ementário, Programas e Bibliografias

1) Disciplinas Oferecidas pelo Dpto. de Filosofia

HG107Redação Filosófica I - 6 Créditos (90h)

Ementa: A partir da leitura de textos clássicos da História da Filosofia, esta disciplina tem por

objetivo: (1) o exercício de interpretação dos textos segundo métodos de análise conceitual e

argumentativa; (2) o exercício de confecção de textos interpretativos, conforme as normas técnicas

pertinentes e critérios de clareza e consistência lógica da argumentação; (3) o exercício de

habilidades discursivas (de exposição e discussão) ligadas à interpretação e ao ensino da filosofia.

Programa: O curso versará sobre dois textos clássicos da filosofia, a saber, os Três Diálogos Entre

Hylas e Philonous, de George Berkeley, e as Meditações Metafísicas, de Descartes. O plano é ler

cuidadosamente os argumentos apresentados pelos dois autores, e os estudantes deverão escrever

um grande número de ensaios explicando e discutindo os mesmos.

Bibliografia:

Berkeley, G. (1713). Três Diálogos Entre Hylas e Philonous. Coleção Os Pensadores.

Descartes, R. (1641). Meditações Metafísicas. Coleção os Pensadores.

Textos Complementares sobre o Ensino de Redação FIlosófica

CAZALS, Hélène, La dissertation philosophique, Paris, Albin Michel, 1998.

FISHER. B., « La lecture en classe de philosophie », Revue de l‘enseignement philosophique,

septembre-octobre, 1990.

GRATALOUP, Nicole : Les aventures de la pensée dans l‘écriture, Pratiques de la philosophie

(GFEN), n°3, 1993.

TOZZI, Michel, « Étudier la langue pour étudier la pensée », Cahiers pédagogiques, numéro 329,

décembre 1994.

TOZZI, Michel et al, Diversifier les formes d'écriture philosophique, CRDP Montpellier, 2000

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

HG207 Redação Filosófica II - 6 Créditos (90h)

Ementa: A partir da leitura de textos clássicos da História da Filosofia, esta disciplina tem por

objetivo: (1) exercício de interpretação dos textos conforme métodos de análise conceitual e

argumentativa; (2) o exercício de confecção de textos interpretativos, conforme as normas técnicas

pertinentes e critérios de clareza e consistência lógica de argumentação; (3) o exercício de

habilidades discursivas (de exposição e discussão) ligadas à interpretação e ao ensino da filosofia.

Programa: A disciplina consistirá em exercícios de leitura e intepretação detalhada de duas obras

básicas da filosofia antiga, tendo em vista familiarizar os alunos com a atividade de escrutinar

argumentos, compreender problemas filosóficos, bem como identificar e analisar conceitos. Os dois

textos básicos a serem examinados são o Mênon de Platão e a Física de Aristóteles. A começar

pelo Mênon de Platão, pretendemos examinar o clássico ―problema (ou aporia) do Mênon‖, que diz

59

respeito à própria possibilidade de adquirir conhecimento; interpretaremos esse problema em dois

momentos: em termos de uma teoria semântica e uma teoria da predicação; em termos de uma

teoria da definição. A partir desse ponto, serão feitos exercícios de leitura da Física de Aristóteles,

tendo por objetivo principal mostrar como Aristóteles lida com o ―problema do Mênon‖ e de que

modo podemos compreender alguns dos conceitos básicos de sua Física, como o de subjacente e o

de natureza

Textos básicos:

- Platão, Mênon, trad. Maura Iglésias, edições Loyola/ PUC-Rio, 2003.

- Plato, Meno, trad. G. M. A. Grube, in Cooper, J. (edd.), Plato - Complete Works, Indianapolis,

Hackett, 1997.

- Aristóteles, Física. tradução, comentários e notas de Lucas Angioni. Campinas: Editora da

Unicamp, 2009.

Boa parte da bibliografia secundária encontra-se coligida no seguinte volume:

- Plato‘s Meno in Focus, Jane Day (ed.), NY: Routlegde, 1997.

Ver também:

- FINE, Gail. [1992]. ―Inquiry in the Meno‖, in Kraut, R. (ed.), Cambridge Companion to Plato,

Cambridge University Press, 1992, p. 200-226.

Textos Complementares sobre o Ensino de Redação FIlosófica

CAZALS, Hélène, La dissertation philosophique, Paris, Albin Michel, 1998.

FISHER. B., « La lecture en classe de philosophie », Revue de l‘enseignement philosophique,

septembre-octobre, 1990.

GRATALOUP, Nicole : Les aventures de la pensée dans l‘écriture, Pratiques de la philosophie

(GFEN), n°3, 1993.

TOZZI, Michel, « Étudier la langue pour étudier la pensée », Cahiers pédagogiques, numéro 329,

décembre 1994.

TOZZI, Michel et al, Diversifier les formes d'écriture philosophique, CRDP Montpellier, 2000.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

HG108Introdução à Filosofia GeralI - 6 Créditos (90h)

Ementa: A partir da leitura de textos clássicos da História da Filosofia, esta disciplina tem por

objetivo: (1) a introdução de temas básicos da filosofia; (2) o exercício de ferramentas formais da

análise filosófica e da interpretação de textos filosóficos; (3) o exercício de habilidades discursivas

(de exposição e discussão) ligadas à interpretação e transmissão da filosofia; (4) a introdução de

dificuldades básicas ligadas à transmissão da Filosofia.

Programa:O curso deverá abordar duas noções centrais às teorias contratualitas modernas: a noção

de natureza humana e fórmula do contrato social. Para tanto, serão privilegiados dois autores

modernos: Thomas Hobbes e Jean-Jacques Rousseau. Trata-se, na primeira parte do curso, de

analisar a antropologia de Hobbes bem como a sua teoria da soberania absoluta. Na segunda parte

do curso, veremos de que maneira Rousseau se contrapõe à antropologia hobbesiana bem como às

suas teorias da soberania e da representação.

Bibliografia:

HOBBES, T. Leviatã. São Paulo, Editora Abril, 1983.

60

HOBBES, T. Do Cidadão. São Paulo, Martins Fontes, 1992.

HOBBES & BRAMHALL. Hobbes and Bramhall on Liberty and Necessity. Cambridge,

Cambridge, University Press, 1999.

ROUSSEAU, J-J. Do Contrato social, São Paulo, Editora Abril, 1978a.

ROUSSEAU, J-J. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens ,

São Paulo, Editora Abril, 1978.

ROUSSEAU, Carta a D´Alembert. Campinas, Editora da Unicamp, 1993.

ROUSSEAU, J-J. Emílio ou da educação. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 1995.

Bibliografia secundária:

DERATHÉ, R. Rousseau e a ciência política do seu tempo, São Paulo, Discurso Editorial, 2009

FRATESCHI, Y. A física da política: Hobbes contra Aristóteles. Campinas, Editora da Unicamp,

2008.

SANTILLÁN, J.F.Hobbes y Rousseau - Entre La Autocracia y La Democracia. México, Editora

Fondo de Cultura Económica, 1992.

SALINAS FORTES, L. R. O bom selvagem, São Paulo, Editora FTD, 1996.

SALINAS FORTES, L.R. O paradoxo do espetáculo. São Paulo, Discurso Editorial, 1997.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

HG208Introdução a Filosofia Geral II - 6 Créditos (90h)

Ementa: A partir da leitura de textos clássicos da História da Filosofia, esta disciplina tem por

objetivo: (1) a introdução de temas básicos da filosofia; (2) o exercício de ferramentas formais da

análise filosófica e da interpretação de textos filosóficos; (3) o exercício de habilidades discursivas

(de exposição e discussão) ligadas à interpretação e transmissão da filosofia; (4) a introdução de

dificuldades básicas ligadas à transmissão da Filosofia.

Programa: O programa da disciplina tem como propósito apresentar ao aluno, por meio da leitura e

análise de textos de Tomás de Aquino, a estrutura do debate medieval sobre a eternidade do mundo.

Será exposta a investigação sobre a possibilidade de demonstração tanto da criação quanto da

eternidade e, por fim, serão tratados os argumentos pela inexistência de contradição entre ser criado

e ser eterno.

Introdução

1 - O debate sobre a possibilidade de se demonstrar a criação ex nihilo (De potentia q. 3, a. 5)

2 - O argumento do movimento (ScG 1, 13)

3 - O argumento da participação (In II Met)

Leitura do Opúsculo ―Sobre a Eternidade do Mundo‖

4 - A possibilidade de se demonstrar a eternidade do mundo (De aeternitate)

4.1 - Tomás explica a dubitatio

4.2 - Três obstáculos para a eternidade do mundo

4.3 - Quatro argumentos sobre a inexistência de contradição entre ser criado e ser eterno

4.5 - A conclusão do texto

Tomás de Aquino - Traduções

Comentario a la Física de Aristóteles. Traducción, estudio preliminar y notas de Celina A. Lértora

Mendoza. Colección de Pensamiento Medieval y Renacentista 21, Eunsa, Pamplona, 2001.

Comentario al libro de Aristóteles sobre el cielo y el mundo. Introducción y traducción anotada de

Juan Cruz Cruz. Colección de Pensamiento Medieval y Renacentista 34, Eunsa, Pamplona,

2002.

61

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hombre. Introducción y edición de Juan Cruz Cruz. Colección de Pensamiento Medieval y

Renacentista 37, Eunsa, Pamplona, 2005.

De Eternitate Mundi. Trad. J. M. Costa Macedo, Medievalia 9, 1996.

De Aeternitate Mundi. Trad. T. M. Verza & M. A. D. Custódio. Campinas: IFCH, 2014 (prelo).

On the Power of God. Translated by Dominican Father. London: Burns, Oates & Washbourne,

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Suma contra os gentios (2 vols.). Trad. D. Odilão Moura, O.S.B. Sulina; Edipuc-RS, 1993.

Tomás de Aquino - Edições de Referência

Commentaria in octo libros Physicorum Aristotelis. Ed. Leon., t.II. Roma, 1884.

De Aeternitate Mundi, [ed. H.F. Dondaine]. Ed. Leon., t.XLIII, Opuscula, vol.IV. Roma [Santa

Sabina]: Editori di San Tommaso, 1976, p.85-89.

Expositio in duodecim libros Metaphysicorum Aristotelis. Roma: Marietti, 1950.

In libros Aristotelis De caelo et mundo expositio. Ed. Leon., t.III. Roma, 1886, p.1-257.

Quaestiones disputatae de Potentia Dei, ed. P. MANDONNET, S. THOMAE AQVINATIS

Quaestiones disputatae, t.II, Parisiis: P. Lethielleux, 1925, p.1- 370.

Scriptum Super Libros Sententiarum Magistri Petri Lombardi, t.1, t.2 Parisiis: Ed. P. Mandonnet, P.

Lethielleux, 1929.

Summa contra gentiles. Ed. Leon., t.XIII-XV. Roma, 1918-1930.

Summa contra gentiles. Roma: Marietti, 1961-1967.

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GOICHON, Amelie Marie. La philosophie d'Avicenne: et son influence en europe medievale:

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leitores de Avicena‖. In: Analytica, vol. 7, n. 1, 2003, p. 113-149.

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WILKS, Ian. ―Aquinas on the past Possibility of the World's Having Existed Forever‖. In: The

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aeterniate mundi Revisited)‖. In: Journal of the History of Philosophy, 29:1, 1981, p. 21-37.

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http://willgwitt.org/how-to-read-thomas-aquinas-introduction/. Acesso em: 20- 01-2013.

62

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HG301História da Filosofia Antiga I - 6 Créditos (90h)

Ementa: O curso analisará questões fundamentais da história da Filosofia Antiga, a partir da leitura

de textos clássicos pertinentes (notadamente, textos de Platão e/ou Aristótoles).

Programa: A disciplina apresenta conceitos da filosofia da natureza de Aristóteles por meio da

leitura e comentário dos livros I e II da Física do autor. Por meio da leitura do livro I, explica-se o

que a ciência da natureza investiga e estabelece-se o esquema geral dessa investigação. Dá-se

ênfase ao vir a ser na natureza. Na sequência, por meio da leitura do livro II, apresenta-se a teoria da

causalidade, sua relação com o hilemorfismo e com a teleologia. Para tanto, apresenta-se os

conceitos de forma, matéria, substância e essência. Por fim, mostra-se como os elementos teóricos

contemplados na leitura do livro II tem o propósito de explicar o vir a ser da natureza, tratado no

livro I.

Fonte Primária

ARISTÓTELES. Metafísica, livros VII e VIII. Col. Clássicos da Filosofia. Campinas: IFCH. s/d.

ARISTÓTELES. Física I-II. Campinas: Editora da Unicamp, 2009.

Comentadores para Física I

BOLTON, R. "Aristotle's method in natural science: Physics I". in: JUDSON, L. (Ed.). Aristotle’s

Physics: A Collection of Essays. Oxford: Clarendon Press, 1991. p. 1-29.

LEAR, J. The Desire to Understand. Cambridge: Cambridge University Press, 1988. p. 15-54.

OWEN, G. E. L. Tithenai ta Phainomena. in: BARNES, J; Schofield, M; SORABJI, R. (Eds.).

Articles on Aristotle. London: Duckworth, 1975-1979. v. 1, p. 113-126.

WIELAND, W. Aristotle's Physics and the problem of enquiry into principles. in: BARNES, J;

Schofield, M; SORABJI, R. (Eds.). Articles on Aristotle. London: Duckworth, 1975-1979. v. 1, p.

127-140.

Comentadores para Física II

ANGIONI, L. As noções aristotélicas de substância e essência. Campinas: Editora da Unicamp,

2008.

CHARLES, D. Teleological Causation in the Physics. in: JUDSON, L. (Ed.). Aristotle’s Physics: A

Collection of Essays. Oxford: Clarendon Press, 1991. p. 101-128.

JUDSON, L. Chance and "Always or For the Most Part" in Aristotle. in: JUDSON, L. (Ed.).

Aristotle’s Physics: A Collection of Essays. Oxford: Clarendon Press, 1991. p. 73-99.

WIELAND, W. The problem of teleology. in: BARNES, J; Schofield, M; SORABJI, R. (Eds.).

Articles on Aristotle. London: Duckworth, 1975-1979. v. 1, p. 141-160.

WITT, C. Substance and Essence in Aristotle: An Interpretation of Metaphysics VII-IX. Ithaca:

Cornell University Press, 1989.

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HG302 História da Filosofia Medieval I - 6 Créditos (90h)

Ementa: O curso analisará questões fundamentais da História da Filosofia Medieval, a partir da

leitura de textos clássicos pertinentes.

Programa: Estudo da recepção medieval de Aristóteles a partir da abordagem de autores nucleares

visando capacitar o estudante para a abordagem dos temas, autores e textos concernentes à História

da Filosofia Medieval.

63

1. Recepção de Aristóteles na Antigüidade tardia

1.1 Comentários de Filopono de Alexandria (490-570) e Simplicio (século VI) à Física de

Aristóteles. Discussão das teses de Filopono sobre o movimento: queda dos corpos, causa do

movimento violento e teoria da força cinética impressa e incorpórea.

1.2 - Concepção de Filopono e Simplicio de lugar. Discussão com respeito à possibilidade do vazio

e do movimento finito e temporal em um meio sem resistência.

1.3 - Discussão sobre a Eternidade do Mundo na Antigüidade Tardia: Filopono e Simplicio.

Discussão do argumento da impossibilidade do infinito por sucessão.

1.4 - Onipotência e liberdade divina associada à discussão de eternidade e unicidade do mundo.

Comentadores árabes

2.1 Comentários árabes à Física de Aristóteles: Avicena (Ibn-Sina, 980-1037), Avempace (Ibn-

Badja, 1106-1138) e Averróis (Ibn-Roschd, 1126-1198).

2.2 Discussão sobre a eternidade do mundo: tese emanacionista aviceniana,

Defesa de Averröes da doutrina da eternidade do mundo. Refutação do argumento da

impossibilidade do infinito por sucessão.

3 Tomas de Aquino (1225-1274)

3.1 - Comentário de São Tomás à teoria aristotélica do movimento

3.1.1 Discussão com respeito ao movimento natural e violento

3.1.2 Possibilidade do movimento finito em um vazio hipotético. Argumento da distantia

terminorum

3.1.3 – Questão da causa do movimento

3.2 - O problema da eternidade do mundo em Tomás de Aquino e de sua teoria da causalidade

divina.

3.3 – Matéria e movimento celeste. Causa do movimento dos corpos celestes.

4 A condenação do aristotelismo em 1277.

4.1 Os acontecimentos que precederam à condenação de 1277 e o averroismo latino.

4.2 O decreto de Etienne Tempier condenando 219 proposições e argumentos deterministas

extraídos da (ou baseados na) filosofia aristotélica.

A condenação de 1277.

Discussão das teses com respeito à unicidade e eternidade do mundo

Recepção da física aristotélica no século XIV

Teoria do impetus dos nominalistas de Paris, Jean Buridan (1300-1358) e Nicolas Oresme (1320-

1382).

5.1.1 O significado da teoria do impetus para a filosofia natural escolástica.

5.1.2 A teoria do impetus do movimento de projéteis

5.1.3 Sobre a causa da aceleração da queda dos corpos.

BIBLIOGRAFIA

1. FILOPONO E SIMPLICIO

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Ltd.,1994. (Ancient Commentators on Aristotle. SORABJI, R.(ed.)).

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Lettinck & J. Urmson. London: Duckworth & Co. Ltd., 1994. (Ancient

Commentators on Aristotle. SORABJI, R.(ed.)).

Comentários:

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Campinas: Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência, v.1 e v.2 , 1988.

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AVERROES. Compêndio de Metafísica (Edición bilingue). Trad. Carlos Quirós Rodriguéz, Sevilla:

Universidad de Córdoba, Málaga, Sevilla e Fundación El Monte, 1998 (VIII Centenário Averroes,

1198-1998).

__________,. Epitome de Física, trad. del arabe y estudio Josep Puig, Corpus Philosophorum Medii

Aevi Corpus Commentariorum Averrois in Aristetelem, Versio Hispanica, voluninis a xx, Consejo

Superior de Investigaciones Cientificas, Instituto Hispano-Arabe de Cultura, Madrid, 1987.

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Philosophy. Oxford: Oxford University Press, 1987.

GILSON, É., Pourquoi saint Thomas a critique saint Augustin; Avicenne et le point de depart de

Duns Scot. Paris, Vrin, 1986.

LIBERA, A. DE, Filosofia Medieval. Trad. D. D. Machado e N. Campanário. São Paulo, Loyola,

1998.

VERZA, T. M. . O argumento da pluralidade dos mundos no Tahafut al-tahafut de Averróis.

Cadernos de História e Filosofia das Ciências, Campinas, v. 16, n. 2, p. 15-32, 2006.

3 TOMAS DE AQUINO

TOMÁS DE AQUINO, De eternitate mundi, édition Léonine, «Opera Omnia» XLIII, Rome, 1976.

______________, On the Eternity of the World. Trad. by Cyril Vollert. In: On the Eternity of the

World. Milwaukee: Marquette University Press, 1984.

________________, Sobre a eternidade do mundo. Trad. e notas J. M. Costa Macedo. Medievalia

9, 1996

_____________, Suma Teológica. vol. 1, caps. 44-46. Trad. A. Corrêa. Porto Alegre: Sulina, UCS,

1980.

Comentários:

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GARDEIL, H. D., Iniciação à Filosofia de Sto. Tomás de Aquino. Vol. I: Lógica; vol. II: Cosmologia:

vol. III: Psicologia; vol. IV: Metafísica. Trad. P. Arantes et. al. São Paulo, Duas Cidades, 1967.

WIPPEL. Did thomas Aquinas Defend the Possibility of an Eternally Created World. Journal of the

History of Philosophy 19, 1981: 21-37

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HG 303 Ética - 4 Créditos (60h)

Ementa: A partir da leitura de textos clássicos pertinentes ao assunto, o curso analisará algumas

questões centrais da ética, como a teoria da ação, o bem supremo, a justificação da moralidade.

Programa: O programa visa apresentar uma introdução aos conceitos fundamentais da disciplina de

ética com o intuito de investigar a relação entre lei e liberdade. Primeiramente, procuraremos

reconhecer alguns conceitos técnicos, bem como os modos de abordagem das questões éticas na

história da filosofia que nos possibilitem a formulação da questão. Em segundo lugar, abordaremos

a invenção da liberdade na época moderna. Terceiro, mostraremos a questão da liberdade na relação

entre a razão e os sentimentos. No quarto momento passaremos a tratar este último tópico a partir de

Immanuel Kant. O centro da nossa reflexão estará dado pelo modo kantiano de formular as questões

65

da moral e da ética. Porém, estabeleceremos permanentemente um contraponto entre a proposta

kantiana e algumas reflexões contemporâneas, nomeadamente, a partir de Nietzsche, Freud e

Heidegger.

Tópicos

1. Introdução

1.1. Conceitos técnicos fundamentais da ética

1.2. Alguns modos de abordagem das questões da ética na história da filosofia

1.3. A invenção da liberdade na modernidade

1.4. A razão e os sentimentos na modernidade

2. A liberdade, a razão e os sentimentos no Kant do período pré-crítico

2.1. A obra de Kant e os problemas morais

2.2. Sentimentos e lei moral nos anos 1760.

3. A filosofia transcendental e as questões éticas: o problema da liberdade e a lei.

3.1. O que é filosofia transcendental?

3.2. O empírico e o transcendental com relação à moral

4. Estrutura e objetivo da Fundamentação da metafísica dos costumes

5. Estrutura e objetivo de uma Crítica da razão prática

6. Estrutura e objetivo de uma Metafísica dos costumes

7. A relação entre moral, ética e antropologia em Kant

7.1. Lei moral pura, liberdade como postulado da razão prática e natureza humana

8. As perguntas kantianas e a Antropologia de um ponto de vista pragmático

8.1. Que posso saber?

8.2. Que devo fazer?

8.3. Que está me permitido esperar?

8.4. Que é o homem?

Reflexões sobre o alcance e o limite do modo de formular os problemas éticos em Kant.

Contraponto com Nietzsche, Freud e Heidegger

Bibliografia:

Almeida, G. de Moralidade e racionalidade na teoria moral kantiana. IN Perez, D.O. Kant no

Brasil. São Paulo: Editora Escuta, 2005.

____________ Crítica, dedução e facto da razão. IN Perez, D.O. Kant no Brasil. São Paulo:

Editora Escuta, 2005.

Giacoia Jr, O. Nietzsche x Kant. Uma disputa permanente a respeito de liberdade, autonomia e

dever. São Paulo: Casa da Palavra, 2012.

Kant, I. Fundamentação da metafísica dos costumes. Tradução introdução e notas de Guido

Antonio de Almeida. São Paulo: Discurso Editorial, 2009.

__________ Metafísica dos costumes. Tradução Clelia Martins. Petrópolis: Vozes, 2013.

__________ Crítica da razão prática. Tradução, introdução e notas Valério Rohden.São Paulo:

Martins Fontes, 2003.

__________ Antropologia de um ponto de vista pragmático. Tradução introdução e notas Clélia

Martins. São Paulo: Iluminuras, 2006.

Loparic, Z. As duas metafísicas de Kant. Revista Kant e-prints – vol.2, n. 5, pp. 1-10, 2003.

ftp://ftp.cle.unicamp.br/pub/kant-e-prints/vol.2,n.5,2003.pdf

__________. Natureza humana como domínio de aplicação da religião da razão. Kant e-prints,

Campinas, Série 2, v. 2, n. 1, p. 73-91, jan. jun. 2007.

Louden, R. Kant’s Impure Ethics.New York: Oxford University Press, 2000.

____________ ―The second part of moral: Kant‘s Moral Anthropology and its relationship to his

metaphysics of moral‖. Revista Kant e-prints 2002, ftp://logica.cle.unicamp.br/pub/kant-e-

prints/Louden.pdf ; versão em português Revista etic@ Vol.1, n. 1, p. 27-46, jun 2002. Publicado

também como capítulo de livro IN Brian Jacobs and Patrick Kain (eds.) Essays on Kant’s

Anthropology. Cambridge: Cambridge University Press, pp. 60-84, 2003.

66

Perez, D.O. Kant e o problema da significação. Curitiba: Editora Champagnat, 2008.

__________ Religión, Política y Medicina en Kant: El Conflicto de las Proposiciones. Cinta de

Moebio. Revista de Epistemologia de Ciencias Sociales., v. 28, p. 91-103, 2007.

___________ . La responsabilidad no-recíproca y desigual. Una interpretación kantiana.. In:

Dorando Michelini; Wolfgang Kuhlmann; Alberto Damiani. (Org.). Ética del discurso y

globalización. Corresponsabilidad solidaria en un mundo global intercultural.. 1 ed. Rio Cuarto:

Ediciones del Icala, 2008b, v. 1, p. 49-59.

___________ . A loucura como questão semântica: uma interpretação kantiana. Trans/Form/Ação

(UNESP. Marília. Impresso), v. 32, p. 95-117, 2009a.

___________ . A Antropologia Pragmática Como Parte Da Razão Prática Em Sentido Kantiano.

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___________ . El cuerpo y la ley: de la idea de humanidad kantiana a la ética del deseo en Lacan.

Revista de Filosofia : Aurora (PUCPR. Impresso), v. 21, p. 481-501, 2009c.

___________ . O Sexo e a Lei em Kant e a Ética do Desejo em Lacan.. Adverbum (Campinas), v.

4, p. 104-112, 2009d.

___________ . Ética y Antropologia o el kantismo de Maliandi. In: Michelini, Dorando, J. ; Hesse,

Reinhard; Wester, Jutta.. (Org.). Ética del Discurso. La pragmática trascendental y sus implicancias

prácticas.. 1 ed. Rio Cuarto: Ediciones del Icala., 2009e, v. 1, p. 107-115.

___________. A proposição fundamental da antropologia pragmática e o conceito de cidadão do

mundo em Kant. Coleção CLE, v. 57, p. 313-333, 2010a.

___________. El ódio al vecino o: se puede amar al prójimo? Un diálogo con los conceptos de

responsabilidad y solidaridad de Dorando Michelini.. In: Anibal Fornari; Carlos Perez Zavala; Jutta

Westter. (Org.). La razón en tiempos difíciles.. 1 ed. Rio Cuarto - Argentina: Universidad Católica

de Santa Fe - Ediciones del Icala, 2010b, v. 1, p. 29-36.

Rohden, V. Razão prática pura.IN Perez, D.O. Kant no Brasil. São Paulo: Editora Escuta, 2005.

Terra, R. A distinção entre direito e ética na filosofia kantiana. IN Perez, D.O. Kant no Brasil. São

Paulo: Editora Escuta, 2005.

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HG 305Ensino de Ética - 6 Créditos (90h)

Ementa: A partir da leitura de textos clássicos pertinentes ao assunto, o curso analisará o ensino de

questões centrais da ética, como a teoria da ação, o bem supremo, a justificação da moralidade.

Programa: O programa questiona sobre o ensino de fundamentais da disciplina de ética, como a

relação entre lei e liberdade. Primeiramente, tratará do ensino de conceitos e a abordagem de

questões éticas na história da filosofia. Em segundo lugar, trata do ensino da invenção da liberdade

na época moderna. Em terceiro lugar, trata do ensino da noção de liberdade na relação entre a razão

e os sentimentos. No quarto momento trata do ensino deste último tópico a partir de Immanuel

Kant. O centro da reflexão estará dado pelo modo kantiano de formular as questões da moral e da

ética. Porém, estabelece-se permanentemente um contraponto entre a proposta kantiana e algumas

reflexões contemporâneas, nomeadamente, a partir de Nietzsche, Freud e Heidegger.

Tópicos

9. Introdução

9.1. Conceitos técnicos fundamentais da ética

9.2. Alguns modos de abordagem das questões da ética na história da filosofia

9.3. A invenção da liberdade na modernidade

9.4. A razão e os sentimentos na modernidade

10. A liberdade, a razão e os sentimentos no Kant do período pré-crítico

10.1. A obra de Kant e os problemas morais

10.2. Sentimentos e lei moral nos anos 1760.

67

11. A filosofia transcendental e as questões éticas: o problema da liberdade e a lei.

11.1. O que é filosofia transcendental?

11.2. O empírico e o transcendental com relação à moral

12. Estrutura e objetivo da Fundamentação da metafísica dos costumes

13. Estrutura e objetivo de uma Crítica da razão prática

14. Estrutura e objetivo de uma Metafísica dos costumes

15. A relação entre moral, ética e antropologia em Kant

15.1. Lei moral pura, liberdade como postulado da razão prática e natureza humana

16. As perguntas kantianas e a Antropologia de um ponto de vista pragmático

16.1. Que posso saber?

16.2. Que devo fazer?

16.3. Que está me permitido esperar?

16.4. Que é o homem?

Reflexões sobre o alcance e o limite do modo de formular os problemas éticos em Kant.

Contraponto com Nietzsche, Freud e Heidegger

Bibliografia:

1 - Ensino de Ética

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CAZALS, Hélène, Le commentaire philosophique, Paris, Albin Michel, 1997.

COLLIN, Claude, Méthode de recherche philosophique : à l'usage de ceux et celles qui désirent

s'initier à la philosophie, Sainte-Foy, Québec, Éditions Le Griffon d'argile, 1990.

COMTE-SPONVILLE, André, Une éducation philosophique, PUF, coll. « Perspectives critiques »,

1998.

CHEVALLARD, Yves, La transposition didactique, Du savoir savant au savoir enseigné, Grenoble,

La Pensée Sauvage, 1985.

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Presses universitaires de France, 1992.

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RENAUT, Alain, FERRY, Luc, Philosopher à dix-huit ans. Faut-il réformer l‘enseignement de la

philosophie ? Paris, Grasset et Fasquelle, 1999.

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Editora Escuta, 2005.

Giacoia Jr, O. Nietzsche x Kant. Uma disputa permanente a respeito de liberdade, autonomia e

dever. São Paulo: Casa da Palavra, 2012.

Kant, I. Fundamentação da metafísica dos costumes. Tradução introdução e notas de Guido

Antonio de Almeida. São Paulo: Discurso Editorial, 2009.

__________ Metafísica dos costumes. Tradução Clelia Martins. Petrópolis: Vozes, 2013.

__________ Crítica da razão prática. Tradução, introdução e notas Valério Rohden.São Paulo:

Martins Fontes, 2003.

__________ Antropologia de um ponto de vista pragmático. Tradução introdução e notas Clélia

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também como capítulo de livro IN Brian Jacobs and Patrick Kain (eds.) Essays on Kant’s

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Moebio. Revista de Epistemologia de Ciencias Sociales., v. 28, p. 91-103, 2007.

___________ . La responsabilidad no-recíproca y desigual. Una interpretación kantiana.. In:

Dorando Michelini; Wolfgang Kuhlmann; Alberto Damiani. (Org.). Ética del discurso y

globalización. Corresponsabilidad solidaria en un mundo global intercultural.. 1 ed. Rio Cuarto:

Ediciones del Icala, 2008b, v. 1, p. 49-59.

___________ . A loucura como questão semântica: uma interpretação kantiana. Trans/Form/Ação

(UNESP. Marília. Impresso), v. 32, p. 95-117, 2009a.

___________ . A Antropologia Pragmática Como Parte Da Razão Prática Em Sentido Kantiano.

Manuscrito (UNICAMP), v. 32, p. 357-397, 2009b.

___________ . El cuerpo y la ley: de la idea de humanidad kantiana a la ética del deseo en Lacan.

Revista de Filosofia : Aurora (PUCPR. Impresso), v. 21, p. 481-501, 2009c.

___________ . O Sexo e a Lei em Kant e a Ética do Desejo em Lacan.. Adverbum (Campinas), v.

4, p. 104-112, 2009d.

___________ . Ética y Antropologia o el kantismo de Maliandi. In: Michelini, Dorando, J. ; Hesse,

Reinhard; Wester, Jutta.. (Org.). Ética del Discurso. La pragmática trascendental y sus implicancias

prácticas.. 1 ed. Rio Cuarto: Ediciones del Icala., 2009e, v. 1, p. 107-115.

___________. A proposição fundamental da antropologia pragmática e o conceito de cidadão do

mundo em Kant. Coleção CLE, v. 57, p. 313-333, 2010a.

___________. El ódio al vecino o: se puede amar al prójimo? Un diálogo con los conceptos de

responsabilidad y solidaridad de Dorando Michelini.. In: Anibal Fornari; Carlos Perez Zavala; Jutta

Westter. (Org.). La razón en tiempos difíciles.. 1 ed. Rio Cuarto - Argentina: Universidad Católica

de Santa Fe - Ediciones del Icala, 2010b, v. 1, p. 29-36.

Rohden, V. Razão prática pura.IN Perez, D.O. Kant no Brasil. São Paulo: Editora Escuta, 2005.

69

Terra, R. A distinção entre direito e ética na filosofia kantiana. IN Perez, D.O. Kant no Brasil. São

Paulo: Editora Escuta, 2005

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HG 304Teoria do Conhecimento I - 4 Créditos (60h)

Ementa: A partir da leitura de textos clássicos ao assunto, o curso analisará os problemas filosóficos

fundamentais da teoria do conhecimento (problemas de justificação epistemológica; teoria das

explicações científicas; gênese do conhecimento).

Programa: O curso visa a familiarizar os alunos com teses e argumentos filosóficos por meio da

apresentação e análise do problema do conhecimento do mundo exterior, tal qual tratado por dois

autores, um moderno, George Berkeley, e outro contemporâneo, Bertrand Russell. Ver detalhesm

em http://www.unicamp.br/~chibeni/

Bibliografia:

BERKELEY, G. Philosophical Works (Michael R. Ayers, ed.). London, Everyman, 1975. Livros

que merecerão particular atenção: A Treatise concerning the Principles of Human

Knowledge e Three Dialogues between Hylas and Philonous.

RUSSELL, B. The Problems of Philosophy. Oxford, Oxford University Press, 1983.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

HG 306Ensino de Teoria do Conhecimento - 6 Créditos (90h)

Ementa: A partir da leitura de textos clássicos ao assunto, o curso analisará o ensino de problemas

filosóficos fundamentais da teoria do conhecimento (problemas de justificação epistemológica;

teoria das explicações científicas; gênese do conhecimento).

Programa: O curso visa a familiarizar os alunos com o ensino de teses e argumentos filosóficos por

meio da apresentação e análise do problema do conhecimento do mundo exterior, tal qual tratado

por dois autores, um moderno, George Berkeley, e outro contemporâneo, Bertrand Russell.

Bibliografia:

1 - Ensino de Teoria do Conhecimento

BOUVERESSE, Jacques, La demande philosophique : que veut la philosophie et que peut-on

vouloir d'elle ?, leçon inaugurale du Collège de France, 6 octobre 1995, France, Combas,

1996.

BARTH, Britt-Mari, L‘apprentissage des concepts, Lyon, C.E.P.E.C., 1981.

BARTH, Britt-Mari, L‘apprentissage de l‘abstraction, Paris, Éditions Retz, 1987

CAZALS, Hélène, Le commentaire philosophique, Paris, Albin Michel, 1997.

COLLIN, Claude, Méthode de recherche philosophique : à l'usage de ceux et celles qui désirent

s'initier à la philosophie, Sainte-Foy, Québec, Éditions Le Griffon d'argile, 1990.

COMTE-SPONVILLE, André, Une éducation philosophique, PUF, coll. « Perspectives critiques »,

1998.

CHEVALLARD, Yves, La transposition didactique, Du savoir savant au savoir enseigné, Grenoble,

La Pensée Sauvage, 1985.

COSSUTA, Frédéric, Éléments pour la lecture des textes philosophiques, Paris, Bordas, 1989.

70

FERRY, Luc, RENAUD Alain, Philosopher à 18 ans. Faut-il réformer l‘enseignement de la

philosophie ? Paris, Bernard Grasset, 1999.

FOLSCHEID, Dominique, WUNENBURGER, Jean-Jacques, Méthodologie philosophique, Paris,

Presses universitaires de France, 1992.

GALICHET, François, « Nécessité et impossibilité d‘un référentiel en didactique de la philosophie

», in Le référentield‘apprentissage et sa formation : un outil didactique ? CIRID-CRDP

d‘Alsace, mars 1998.

JAMET, M., « La classe de philosophie », Cahiers pédagogiques, no. 22, mars 1985.

RENAUT, Alain, FERRY, Luc, Philosopher à dix-huit ans. Faut-il réformer l‘enseignement de la

philosophie ? Paris, Grasset et Fasquelle, 1999.

VERGNIOUX, Alain, La didactique en questions, CNDP, Hachette, Éducation, coll. « Ressources

formation », 1992.

REHFUS, Wulff. Didaktik der Philosophie. Grundlage und Praxis. Berlin: Cornelsen. 1980.

KASACHKOFF, Tziporah, ed. (2004). Teaching Philosophy: Theoretical Reflections and Practical

Suggestions. Rowman & Littlefield.

UNESCO (various authors). Philosophy: A School of Freedom. Teaching philosophy and learning

to philosophize: Status and prospects., UNESCO Human Security, Democracy and

Philosophy Section, Social and Human Sciences Sector, Paris: UNESCO Publishing, 2007.

PFISTER, Jonas. Fachdidaktik Philosophie. Bern: Haupt Verlag, 2010.

RUFFALD, E; TROMBINO E. L'Officina del Pensiero, Filosofia in Aula, LED, Milano. 2004.

FRIEDEN, Nathalie. "Quelles compétences pour un cours de philosophie de l'enseignement

secondaire ?", Diotime n° 35. 2007.

EKKEHARD, Martens. Dialogisch-pragmatische Philosophiedidaktik, Schroedel,

Hannover/Dortmund/Darmstadt/Berlin 1979.

2 - Teoria do Conhecimento

BERKELEY, G. Philosophical Works (Michael R. Ayers, ed.). London, Everyman, 1975. Livros

que merecerão particular atenção: A Treatise concerning the Principles of Human

Knowledge e Three Dialogues between Hylas and Philonous.

RUSSELL, B. The Problems of Philosophy. Oxford, Oxford University Press, 1983.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

HG 401História da Filosofia Moderna I 6 Créditos (90h)

Ementa: A partir da leitura de textos clássicos pertinentes, a disciplina analisará questões

fundamentais da História da Filosofia Moderna.

Programa: A filosofia de Descartes inaugura, por assim dizer, os problemas da modernidade (a

perspectiva mentalista de acesso ao real por meio das representações da mente) e, em certa medida,

retoma, sob uma nova forma, os velhos problemas da empresa metafísica clássica (o conhecimento

da realidade em si mesma, ai incluído: o conhecimento do Primeiro Princípio de todas as coisas, ou

Causa Primeira; o conhecimento da gênese e estrutura do mundo e o conhecimento da natureza da

alma).

A partir disso, a reflexão filosófica moderna se ramifica em duas principais correntes: o

racionalismo continental que vai manifestar-se de diferentes formas, sobretudo, nas filosofias de

Espinosa, Malebranche e Leibniz; e o empirismo britânico que vai articular-se, também nas suas

diferentes formas, sobretudo nas filosofias de Hobbes, Locke, Berkeley e Hume. De um lado, com

os racionalistas, o que temos são grandes sistemas metafísicos com pretensão de abarcar o real, os

quais, por isso mesmo, demonstram grande confiança na razão; por outro lado, com os empiristas, o

que temos são epistemologias de tendência crítica crescente contra a ambição de uma ontologia

71

abrangente e de fundamento, as quais, por isso mesmo, mostram-se céticas e mesmo desdenhosas

quanto às prerrogativas da razão.

A entrada em cena de Kant, com sua Crítica da Razão Pura, significa, inspirada pela tradição

empirista, a mais completa, aprofundada e sistemática crítica da empresa metafísica clássica; ao

mesmo tempo, porém, em sentido inverso à tradição empirista, a CRP significou o mais elaborado,

abrangente e sistemático esforço de manutenção das prerrogativas filosóficas da razão, no melhor

estilo dos ambiciosos projetos racionalistas. É por isso que a Crítica da Razão pura é um

verdadeiro marco na história da filosofia, que encerra toda uma era de especulações filosóficas, e,

ao mesmo tempo, abre um novo horizonte para a reflexão dos filósofos.

O objetivo deste curso é, portanto, fornecer ao aluno o primeiro contato com o importante texto da

CRP, buscando um esclarecimento de seus conceitos mais fundamentais, de seu método de

investigação e de seus pressupostos teóricos. A intenção não é tanto promover uma análise

detalhada do texto inteiro (cujo esforço, aliás, envolveria muito mais que um simples semestre),

mas de familiarizar o aluno com o projeto Kantiano de uma revolução filosófica aos moldes

copernicanos, tal como anuncia no prefácio, e tal como se começa a desenvolver na introdução e,

sobretudo, na articulação da Estética Transcendental.

I- Aulas expositivas introdutórias para fornecer o panorama geral da tradição empirista, da

tradição racionalista, bem como da crítica humeana e da crítica kantiana da razão.

II- Seminários sobre Hume: a segunda e terceira aula consistirá de dois seminários sobre as

Cinco primeiras seções da Investigação acerca do Entendimento Humano, de David

Hume.

III- Aulas expositivas sobre os prefácios da primeira e da segunda Edição da Crítica da

Razão Pura, mescladas com leitura e análise conceitual das passagens mais relevantes

dos textos em questão.

IV- Aulas de leitura e análise conceitual do texto da Introdução da Crítica da Razão Pura,

mescladas com leitura e análise conceitual das passagens mais relevantes do texto em

questão.

V- Aulas de leitura e análise conceitual do texto completo da Estética Transcendental

Bibliografia:

1) Kant e alguns comentadores:

Kant, I. – Critique de la Raison Pure, PUF, Paris, 1963.

Crítica da razão pura, 2.a ed., Col. ―Os Pensadores‖, Abril Cultural.

Prolegômenos a Toda Metafísica Futura, Edições 70, Lisboa, 1988.

Princípios Metafísicos da Ciência da Natureza, Edições 70, Lisboa, 1990.

Deleuze, G. – A filosofia crítica de Kant, Edições 70, Lisboa, 1983.

De Vleeschauwer, H. J. – La déduction transcendantale dans l’oeuvre de Kant, 3 volumes, Garland.

Denis Thouard – Kant, Estação Liberdade, São Paulo, 2004.

Figueiredo, Vinicius de. — Kant e a Crítica da Razão Pura, Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro,

2005.

Heidegger, M. — Kant et le problème de la métaphysique, Tel Gallimard, Paris, 1953.

— Que é uma coisa? , Edições 70, Lisboa, 2002.

Höffe, Otfried — Immanuel Kant, Martins Fontes, São Paulo, 2005.

Lebrun, Gérard — Kant e o Fim da Metafísica, Martins Fontes, São Paulo, 2002.

— Sobre Kant – Coletânea de textos, org. Rubens R. T. Filho,

Iluminuras, São Paulo, 2001.

Paton, H. J. – Kant’s Metaphysic of Experience.

Pascal G. — O pensamento de Kant, Vozes, Petrópolis, 1990.

Rousset, B. – La doctrine kantienne de l’objectivité, Vrin.

Vaihinger, H. – Commentar zu Kants Kritik der reinen Vernunft, 2 volumes, Garland.

2) Demais filósofos:

72

Berkeley, G: Tratado sobre os Princípios do Conhecimento Humano, Col. ―Os Pensadores‖, Abril

Cultural;

Descartes, R: Os princípios da Filosofia, Edições 70;

Hume, D: Investigação acerca do Entendimento Humano, Col ―Os Pensadores‖, Abril Cultural;

Leibniz, W. G: Correspondência com Clarke, col ―Os Pensadores‖, Abril Cultural;

Discurso de Metafísica, col ―Os pensadores‖, Abril Cultural;

Monadologia, col ―Os pensadores‖, Abril Cultural;

Locke, J: Ensaio acerca do Entendimento Humano, Col ―Os pensadores‖, Abril Cultural;

Newton, I: Princípios Matemáticos da Filosofia Natural, Col ―Os pensadores‖, Abril Cultural;

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HG402História da Filosofia Contemporânea - 6 Créditos (90h)

Ementa: A partir da leitura de textos clássicos pertinentes, a disciplina analisará questões

fundamentais da história da Filosofia Contemporânea.

Programa: Estudaremos algum dos principais clássicos contemporâneos da filosofia da linguagem,

começando pelos fundamentos em Gottlob Frege (1892), passando pela teoria das descrições

definidas de Bertrand Russell (1905) e sua crítica por Keith Donnellan (1966). Depois passaremos

às críticas a esta tradição semântica apresentada por Saul Kripke (1980), e as conexões entre

semântica, epistemologia e metafísica por ele descobertas. Por fim, discutiremos em que medida o

estudo das chamadas expressões indexicais provoca uma reviravolta em toda a forma de se

conceber o funcionamento da linguagem, especialmente em David Kaplan (1989)

Bibliografia:

Donnellan, K. (1966) ―Referência e Descrições Definidas‖ (―Reference and Definite Descriptions‖).

In: Martinich (ed.) The Philosophy of Language, Oxford University Press, 1996.

Frege, G. (1892) ―Sobre o Sentido e a Referência‖ (―Über Sinn und Bedeutung‖). Em: Gottlob

Frege: Lógica e Filosofia da Linguagem. Ed. Cultrix, 1978.

Kaplan, D. (1989) ―Demonstrativos‖ (―Demonstratives‖). Em Almog, Perry, Wettstein (eds)

Themes from Kaplan. Oxford University Press, 1989.

Kripke, S. (1980). O Nomear e a Necessidade (Naming and Necessity). Harvard University Press.

Russell, B. (1905) ―Sobre a Denotação‖ (―On Denoting‖). Em Martinich (ed.). The Philosophy of

Language, Oxford University Press, 1996.

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HG403Estética I - 4 Créditos (60h)

Ementa: A partir da leitura de textos clássicos pertinentes, a disciplina analisará questões

fundamentais da Estética.

Programa: Pretende-se tomar como guia a proposta feita por Robert Pippin em seu livro mais

recente, After the Beautiful, em que o autor procura examinar a pertinência da estética hegeliana

para a compreensão do modernismo artístico, tomando a pintura de Manet como referência e ponto

de apoio. A primeira etapa do curso será de reconstrução dos traços gerais da estética de Hegel,

73

apontando para a segunda etapa, que consistirá em verificar seu possível interesse para compreender

a pintura de Manet. A segunda etapa do curso se apoiará nos trabalhos de Michael Fried e de T. J.

Clark, que também serão utilizados a seguir, na terceira etapa, em uma reflexão mais ampla sobre o

modernismo artístico, tendo por contraste as posições de Arthur Danto.

Bibliografia:

Adorno, Th. W. Teoria Estética, São Paulo: Martins Fontes, 1982

Armstrong, C. Manet Manette. Yale: Yale University Press, 2002

Boime, A. ―The Salon des Refusés and the evolution of modern art‖, in: Art Quaterly, n.32,

inverno, 1969

Bourdieu, P. Manet: Une révolution symbolique, Paris: Seuil, 2013

Bourdieu, P. ―Manet‖, in: Novos Estudos Cebrap, no. 99, julho de 2014

Clark, T. J. The Painting of Modern Life: Paris in the Art of Manet and His Followers, Princeton,

NJ: Princeton UP, 1999

Clark, T. J. A pintura da vida moderna. Paris na arte de Manet e seus seguidores. São Paulo:

Companhia das Letras, 2004.

Clark, T. J.; Salzstein, S. (org.). Modernismos. São Paulo: Cosac & Naify, 2007.

Clark, T. J. Farewell to an Idea: Episodes from a History of Modernism, New Haven, CT: Yale UP,

2001

Collins, B. R. Twelve Views of Manet’s Bar, Princeton: Princeton UP, 1996

Danto, A. Após o fim da arte: a arte contemporânea e os limites da história. São Paulo, Edusp,

2010

Diderot, D. Obras, São Paulo: Perspectiva

Foucault, M. La peinture de Manet, Paris: Seuil, 2004

Frascina, F. (org.) Pollock and After: The Critical Debate, New York: Harper & Row, 1985

Fried, M. Absorption and Theatricality: Painting and Beholder in the Age of Diderot, Chicago: The

University of Chicago Press, 1988

Fried, M. Manet’s Modernism; or, The Face of Painting in the 1860s, Chicago: The University of

Chicago Press, 1996

Fried, M. Art and Objecthood: Essays and Reviews, Chicago: The University of Chicago Press,

1998

Fried, M. ―Arte e objetidade‖, in: Revista do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais

EBA/UFRJ, 2002

Greenberg, Clement, Arte e Cultura: Ensaios críticos, São Paulo: Cosac Naify, 2013

Greenberg, Clement/Ferreira, Gloria e Mello, Cecilia C. (org.). Clement Greenberg e o debate

crítico. Rio de Janeiro: Zahar, 2001

Hegel, G. W. F. Cursos de Estética. São Paulo: Edusp, 2001/2006

Houlgate, S. Hegel and the Arts, Evanston, IL: Northwestern UP, 2007

Kant, I. Duas introduções à Crítica do Juízo, São Paulo: Iluminuras, 1995

Marcuse, H. Razão e revolução. Hegel e o advento da teoria social, São Paulo: Paz e Terra, 1978

Pareyson, L. L’Estetica di Kant, Milão: U. Mursia & C., 1968

Pippin, R. After the Beautiful: Hegel and the Philosophy of Pictorial Modernism, Chicago: The

University of Chicago Press, 2014

Pippin, R. Fatalism in American Film Noir: Some Cinematic Philosophy, Charlottesville:

University of Virginia Press, 2012

Pippin, R. ―What Was Abstract Art? (From the Point of View of Hegel)‖, in: Critical Inquiry, no.

29, outono de 2002

Pippin, R. Hegel’s Idealism: The Satisfactions of Self-Consciousness, Cambridge: Cambridge UP,

1989

Rubin, J. Manet, Paris: Flammarion, 2011

Stanguenec, A. Hegel. Une philosophie de la raison vivante, Paris: Vrin, 1997

74

Sites:

http://goo.gl/h9gQ3y

http://www.wga.hu/art/

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HG405Ensino de Estética - 6 Créditos (90h)

Ementa: A partir da leitura de textos pertinentes, a disciplina analisará o ensino de questões

fundamentais da Estética.

Programa: Pretende-se tomar como guia a proposta feita por Robert Pippin em seu livro mais

recente, After the Beautiful, em que o autor procura examinar a pertinência da estética hegeliana

para a compreensão do modernismo artístico, tomando a pintura de Manet como referência e ponto

de apoio. A primeira etapa do curso questionará como ensinar estética, levando-se em consideração

traços gerais da estética de Hegel. Em uma segunda etapa apontando para a segunda etapa, que

consistirá em verificar seu possível interesse para compreender a pintura de Manet. A segunda etapa

questionará como ensinar estética, levando-se em consideração os trabalhos de Michael Fried e de

T. J. Clark, que também serão utilizados a seguir, na terceira etapa, em uma reflexão mais ampla

sobre o modernismo artístico e seu ensino, tendo por contraste as posições de Arthur Danto.

Bibliografia:

1 - Ensino de Filosofia

BOUVERESSE, Jacques, La demande philosophique : que veut la philosophie et que peut-on

vouloir d'elle ?, leçon inaugurale du Collège de France, 6 octobre 1995, France, Combas, 1996.

BARTH, Britt-Mari, L‘apprentissage des concepts, Lyon, C.E.P.E.C., 1981.

BARTH, Britt-Mari, L‘apprentissage de l‘abstraction, Paris, Éditions Retz, 1987

CAZALS, Hélène, Le commentaire philosophique, Paris, Albin Michel, 1997.

COLLIN, Claude, Méthode de recherche philosophique : à l'usage de ceux et celles qui désirent

s'initier à la philosophie, Sainte-Foy, Québec, Éditions Le Griffon d'argile, 1990.

COMTE-SPONVILLE, André, Une éducation philosophique, PUF, coll. « Perspectives critiques »,

1998.

CHEVALLARD, Yves, La transposition didactique, Du savoir savant au savoir enseigné, Grenoble,

La Pensée Sauvage, 1985.

COSSUTA, Frédéric, Éléments pour la lecture des textes philosophiques, Paris, Bordas, 1989.

FERRY, Luc, RENAUD Alain, Philosopher à 18 ans. Faut-il réformer l‘enseignement de la

philosophie ? Paris, Bernard Grasset, 1999.

FOLSCHEID, Dominique, WUNENBURGER, Jean-Jacques, Méthodologie philosophique, Paris,

Presses universitaires de France, 1992.

GALICHET, François, « Nécessité et impossibilité d‘un référentiel en didactique de la philosophie

», in Le référentield‘apprentissage et sa formation : un outil didactique ? CIRID-CRDP d‘Alsace,

mars 1998.

JAMET, M., « La classe de philosophie », Cahiers pédagogiques, no. 22, mars 1985.

RENAUT, Alain, FERRY, Luc, Philosopher à dix-huit ans. Faut-il réformer l‘enseignement de la

philosophie ? Paris, Grasset et Fasquelle, 1999.

VERGNIOUX, Alain, La didactique en questions, CNDP, Hachette, Éducation, coll. « Ressources

formation », 1992.

REHFUS, Wulff. Didaktik der Philosophie. Grundlage und Praxis. Berlin: Cornelsen. 1980.

KASACHKOFF, Tziporah, ed. (2004). Teaching Philosophy: Theoretical Reflections and Practical

Suggestions. Rowman & Littlefield.

75

UNESCO (various authors). Philosophy: A School of Freedom. Teaching philosophy and learning

to philosophize: Status and prospects., UNESCO Human Security, Democracy and Philosophy

Section, Social and Human Sciences Sector, Paris: UNESCO Publishing, 2007.

PFISTER, Jonas. Fachdidaktik Philosophie. Bern: Haupt Verlag, 2010.

RUFFALD, E; TROMBINO E. L'Officina del Pensiero, Filosofia in Aula, LED, Milano. 2004.

FRIEDEN, Nathalie. "Quelles compétences pour un cours de philosophie de l'enseignement

secondaire ?", Diotime n° 35. 2007.

EKKEHARD, Martens. Dialogisch-pragmatische Philosophiedidaktik, Schroedel,

Hannover/Dortmund/Darmstadt/Berlin 1979.

2 - Estética

Adorno, Th. W. Teoria Estética, São Paulo: Martins Fontes, 1982

Armstrong, C. Manet Manette. Yale: Yale University Press, 2002

Boime, A. ―The Salon des Refusés and the evolution of modern art‖, in: Art Quaterly, n.32,

inverno, 1969

Bourdieu, P. Manet: Une révolution symbolique, Paris: Seuil, 2013

Bourdieu, P. ―Manet‖, in: Novos Estudos Cebrap, no. 99, julho de 2014

Clark, T. J. The Painting of Modern Life: Paris in the Art of Manet and His Followers, Princeton,

NJ: Princeton UP, 1999

Clark, T. J. A pintura da vida moderna. Paris na arte de Manet e seus seguidores. São Paulo:

Companhia das Letras, 2004.

Clark, T. J.; Salzstein, S. (org.). Modernismos. São Paulo: Cosac & Naify, 2007.

Clark, T. J. Farewell to an Idea: Episodes from a History of Modernism, New Haven, CT: Yale UP,

2001

Collins, B. R. Twelve Views of Manet’s Bar, Princeton: Princeton UP, 1996

Danto, A. Após o fim da arte: a arte contemporânea e os limites da história. São Paulo, Edusp,

2010

Diderot, D. Obras, São Paulo: Perspectiva

Foucault, M. La peinture de Manet, Paris: Seuil, 2004

Frascina, F. (org.) Pollock and After: The Critical Debate, New York: Harper & Row, 1985

Fried, M. Absorption and Theatricality: Painting and Beholder in the Age of Diderot, Chicago: The

University of Chicago Press, 1988

Fried, M. Manet’s Modernism; or, The Face of Painting in the 1860s, Chicago: The University of

Chicago Press, 1996

Fried, M. Art and Objecthood: Essays and Reviews, Chicago: The University of Chicago Press,

1998

Fried, M. ―Arte e objetidade‖, in: Revista do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais

EBA/UFRJ, 2002

Greenberg, Clement, Arte e Cultura: Ensaios críticos, São Paulo: Cosac Naify, 2013

Greenberg, Clement/Ferreira, Gloria e Mello, Cecilia C. (org.). Clement Greenberg e o debate

crítico. Rio de Janeiro: Zahar, 2001

Hegel, G. W. F. Cursos de Estética. São Paulo: Edusp, 2001/2006

Houlgate, S. Hegel and the Arts, Evanston, IL: Northwestern UP, 2007

Kant, I. Duas introduções à Crítica do Juízo, São Paulo: Iluminuras, 1995

Marcuse, H. Razão e revolução. Hegel e o advento da teoria social, São Paulo: Paz e Terra, 1978

Pareyson, L. L’Estetica di Kant, Milão: U. Mursia & C., 1968

Pippin, R. After the Beautiful: Hegel and the Philosophy of Pictorial Modernism, Chicago: The

University of Chicago Press, 2014

Pippin, R. Fatalism in American Film Noir: Some Cinematic Philosophy, Charlottesville:

University of Virginia Press, 2012

Pippin, R. ―What Was Abstract Art? (From the Point of View of Hegel)‖, in: Critical Inquiry, no.

29, outono de 2002

76

Pippin, R. Hegel’s Idealism: The Satisfactions of Self-Consciousness, Cambridge: Cambridge UP,

1989

Rubin, J. Manet, Paris: Flammarion, 2011

Stanguenec, A. Hegel. Une philosophie de la raison vivante, Paris: Vrin, 1997

Sites:

http://goo.gl/h9gQ3y

http://www.wga.hu/art/

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HG404Introdução à Lógica - 4 Créditos (60h)

Ementa: A preocupação específica da lógica consiste basicamente no estudo dos princípios

universais relativos à teoria geral da noção de consequência, ou ―do que segue que‖. Para bem

compreender do que trata a lógica, é interessante notar que os raciocínios corretos ou úteis não são

do interesse da lógica, mas sim a forma estrutural destes raciocínios, do mesmo modo que a

mecânica, ao estudar o movimento dos corpos, não se interessa pelo seu destino ou pelas intenções

de quem os lança.

O curso pretende oferecer uma introdução ao aparato simbólico da lógica moderna, com um breve

esboço histórico revelando a importância das lógicas antiga e medieval, e ainda introduzir aos

tópicos da argumentação e do raciocínio crítico.

Programa:

1. Brevíssima introdução histórica: a lógica tradicional e a lógica moderna

2. Bases matemáticas mínimas: conjuntos e relações

3. Os silogismos de Aristóteles numa versão rigorosa informal

4. A linguagem simbólica da lógica moderna

5. A relação de consequência lógica

6. O cálculo proposicional e sua semântica

7. Métodos de prova

8. O método dos tableaux

9. O cálculo de predicados

10. A semântica do cálculo de predicados

11. Argumentos

12. A estrutura dos argumentos

13. Bons e maus argumentos: falácias

14. Composição de bons argumentos

Bibliografia:

Carnielli, Walter A. e Coniglio, Marcelo E., ―Lógica existe para todos‖: um mínimo de lógica e

argumentação. Notas de aula.

Kneale, William e Kneale, Martha, ―O Desenvolvimento da Lógica‖, Editora da Fundação Calouste

Gulbenkian, Lisboa, 3a edição, 1968.

Mates, Benson, ―Lógica Elementar‖, Companhia Editora Nacional, Editora da Univer-sidade de São

Paulo,1968.

Mortari, Cezar, ―Introdução à Lógica‖, Editora da Unesp, São Paulo, 2001

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

HG861Estágio Supervisionado em Filosofia I - 6 Créditos (90h)

77

Ementa:A disciplina tem por objetivo desenvolver habilidades no ensino de filosofia, através da

experiência de observação e interação com atividades de ensino de filosofia no sistema oficial de

Ensino, subsidiadas por parâmetros teóricos e discussões coletivas e interdisciplinares.

Programa:

1. Considerações sobre a Filosofia e a atividade filosófica na Graduação em Filosofia e no Ensino

Médio;

2. Discussão sobre a observação ou docência desta disciplina na Universidade e na Escola

3. Modelos de Escolas e Teorias da Aprendizagem

4. Análise de materiais teóricos e práticos sobre o Ensino da Filosofia na Educação Básica;

Bibliografia:

Referências básicas:

*Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (lei Nº 11.684)

*Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio da Secretaria do Estado e da Educação (disciplina

Filosofia);

* Projeto Pedagógico da Graduação em Filosofia do IFCH-UNICAMP

Referências Complementares:

GALLO, Silvio. Ensino de Filosofia: Teoria e Prática.

_________.Metologia do Ensino de Filosofia para o Ensino médio

KOHAN, Walter. O. Filosofia na Escola Pública.

PERRENOUD, Philippe. Escola e cidadania: o papel da escola na formação para a democracia.

Porto Alegre, RS: Artmed, 2005

MOREIRA, Marco Antonio. Teorias de aprendizagem. São Paulo, SP: EPU, 1999.

SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. 41. ed. São Paulo, SP: Autores Associados, 2009.

http://criticanarede.com/ensino.html

http://www.youblisher.com/p/470598-Proposta-Curricular-de-Filosofia-para-o-Estado-de-Sao-

Paulo/

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

HG862Estágio Supervisionado em Filosofia II - 6 Créditos (90h)

Ementa: A disciplina tem por objetivo desenvolver habilidades no ensino de filosofia, através da

experiência de observação e interação com atividades de ensino de filosofia no sistema oficial de

Ensino, subsidiadas por parâmetros teóricos e discussões coletivas e interdisciplinares.

Programa:

1. Revisão: escolas e teorias da aprendizagem; considerações sobre o ensino da Filosofia;

2. Planejamento Escolar.

3. Programa de Curso e Plano de Intervenção no Ensino Médio

Bibliografia:

Referências básicas:

*Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (lei Nº 11.684)

*Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio da Secretaria do Estado e da Educação (disciplina

Filosofia);

* Projeto Pedagógico da Graduação em Filosofia do IFCH-UNICAMP

Referências Complementares:

78

GALLO, Silvio. Ensino de Filosofia: Teoria e Prática.

_________.Metologia do Ensino de Filosofia para o Ensino médio

KOHAN, Walter. O. Filosofia na Escola Pública.

PERRENOUD, Philippe. Escola e cidadania: o papel da escola na formação para a democracia.

Porto Alegre, RS: Artmed, 2005

MOREIRA, Marco Antonio. Teorias de aprendizagem. São Paulo, SP: EPU, 1999.

SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. 41. ed. São Paulo, SP: Autores Associados, 2009.

http://criticanarede.com/ensino.html

http://www.youblisher.com/p/470598-Proposta-Curricular-de-Filosofia-para-o-Estado-de-Sao-

Paulo/

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

HG770 - Monografia I - 8 Créditos (120h)

Ementa: Pesquisa a ser desenvolvida individualmente pelo aluno, sobre qualquer tema pertinente à

Filosofia, sob orientação de um professor, tendo por resultado final uma dissertação (a ser julgada

por uma banca).

2) Disciplinas Oferecidas pela Faculdade de Educação

EL774 - Estágio Supervisionado I - 8 Créditos (120h)

Ementa:

Imersão no campo de trabalho, que propicie ao professor, em formação inicial, o contato com

experiências, práticas e conhecimentos de natureza profissional, tanto na escola quanto em espaços

educativos não escolares. Conhecer as características das instituições educativas no contexto

socioeconômico cultural brasileiro, articulando as diferentes formas de ensino-aprendizagem, de

gestão e de organização.

Objetivos:

Possibilitar aos estudantes contato com o trabalho profissional em diferentes instâncias educativas.

Para tanto, deverão conhecer as características desse trabalho, das formas mais diversificadas

possíveis, para pensarem, planejarem e desenvolverem atividades em diferentes espaços da

instituição que os recebeu. Estas atividades podem ser desenvolvidas não apenas em sala de aula, ou

no âmbito exclusivo de suas disciplinas curriculares, mas sim no âmbito institucional do campo de

estágio.

Conhecer os processos que envolvem a gestão e a organização do trabalho na instituição escolhida

para o estágio a partir do acompanhamento, observação, bem como, colaboração com as práticas de

gestão desenvolvidas pelos membros da equipe gestora.

Metodologia:

A partir de uma cooperação com o corpo pedagógico da instituição e seus usuários, o estagiário

deverá discutir, planejar e desenvolver ações educativas acompanhadas pelos profissionais do

campo de estágio e pelos professores responsáveis pela disciplina na universidade, seja na fase de

planejamento, execução ou avaliação. Serão etapas deste processo:

79

- Descrever e analisar as práticas de ensino e aprendizagem vigentes, para conhecer e compreender

suas características e seus problemas e desafios.

- Projetar e desenvolver um plano de intervenção na prática escolar da instituição que os acolheu,

prevendo o desenvolvimento do mesmo; tais atividades podem ser desenvolvidas tanto em sala de

aula nas diferentes disciplinas curriculares, como em outros espaços educativos dentro do campo de

estágio, sempre com a supervisão dos profissionais da escola.

- Documentar as ações de intervenção e analisá-las/interpretá-las coletivamente tanto no âmbito

escolar quanto no âmbito da turma de estágio na Unicamp.

- Escrever o relatório final de estágio e socializar as experiências de estágio com a comunidade

escolar e acadêmica.

Avaliação:

Os alunos serão avaliados pelo conjunto das produções (textos; resenhas; sínteses e relatórios de

leitura; produções audiovisuais; etc.) ao longo do semestre e seu desempenho nas atividades de

campo. Um relatório contendo a descrição das atividades e uma reflexão sobre os sentidos destas

para a formação deverá ser elaborado e entregue ao responsável pela disciplina, e posteriormente

anexado ao sistema SAE.

Bibliografia:

ABRAMOVAV, M. et alii (2006) – Cotidiano das escolas: entre violências. Brasil:UNESCO-

MEC: http://unesdoc.unesco.org/images/0014/001452/145265por.pdf

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agora, in COSTA, Marisa Vorraber. A Escola tem Futuro? RJ: DP&A, 2006.

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XIX, n. 47.

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THERRIEN, Jacques e DAMASCENO, Maria Nobre (orgs.) Artesãos de Outro Ofício: múltiplos

saberes e práticas no cotidiano escolar. SP: Annablume; Fortaleza: Secretaria da Cultura e Desporto

do Governo do Estado do Ceará, 2000.

CHARLOT, Bernard. O professor na sociedade contemporânea: um trabalhador da contradição.

Revista da FAEEBA: educação e contemporaneidade, Salvador, v. 17, n. 30, jul./dez. 2008.

CHARLOT, Bernard. A mobilização no exercício da profissão docente. Revista Contemporânea de

Educação, v. 13, p. 9-25, 2012

CHARTIER, A. M. Fazeres ordinários da classe: uma aposta para a pesquisa e a formação.

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80

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HELOANI, R; PIOLLI, E. Educação, economia e Reforma do Estado: algumas reflexões sobre a

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TRAGTENBERG, Mauricio. A escola como organização complexa. Sobre Educação, Política e

Sindicalismo 3ª edição revisada.São Paulo: Editora UNESP. 2004.

TURA, Maria de Lourdes Rangel. A observação do cotidiano escolar, in ZAGO, Nadir;

CARVALHO, Marília Pinto e VILELA, Rita Amélia (orgs.) Itinerários de Pesquisa: perspectivas

qualitativas em Sociologia da Educação.RJ: DP&A, 2003.

ZAN, Dirce. Currículo em Movimento, in BOSCO, Zelma Regina (org.) Ensaios: perspectivas e

pressupostos para uma discussão curricular na Rede Municipal de Campinas. Campinas: Set Gráfica

Editora, 2009.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

EL874 - Estágio Supervisionado II - 8 Créditos (120h)

Ementa:Atuação no campo de trabalho que propicie ao professor em formação o contato com

experiências, práticas e conhecimentos de natureza profissional, articulando as diferentes formas de

ensino-aprendizagem, de gestão e de organização. Trabalho de campo orientado para a avaliação

dos componentes da prática educativa, procurando compreendê-la a partir dos contextos nos quais

81

se desenvolvem. Elaboração e implementação de projetos e propostas que ampliem as alternativas

de intervenção e atuação.

Objetivos:

Possibilitar aos estudantes em fase de conclusão de curso uma aproximação mais regular e

sistemática do trabalho profissional, acompanhada da reflexão e compartilhada com profissionais já

formados – supervisores de estágio - com os professores orientadores e colegas de disciplina.

Elaborar e desenvolver proposta de intervenção que exijam do futuro professor uma atuação em

situações de ensino, fazendo uso dos dispositivos didáticos pertinentes a cada área.

Metodologia:

A partir de uma cooperação com o corpo pedagógico da instituição e seus usuários, o estagiário

deverá discutir, planejar e desenvolver ações educativas acompanhadas pelos profissionais do

campo de estágio e pelos professores responsáveis pela disciplina na universidade, seja na fase de

planejamento, execução ou avaliação. Serão etapas deste processo:

- Descrever e analisar as práticas de ensino e aprendizagem vigentes, para conhecer e compreender

suas características e seus problemas e desafios.

- Projetar e desenvolver um plano de intervenção na prática escolar da instituição que os acolheu,

prevendo o desenvolvimento do mesmo; tais atividades podem ser desenvolvidas tanto em sala de

aula nas diferentes disciplinas curriculares, como em outros espaços educativos dentro do campo de

estágio, sempre com a supervisão dos profissionais da escola.

- Documentar as ações de intervenção e analisá-las/interpretá-las coletivamente tanto no âmbito

escolar quanto no âmbito da turma de estágio na Unicamp.

- Escrever o relatório final de estágio e socializar as experiências de estágio com a comunidade

escolar e acadêmica.

Avaliação:

Os alunos serão avaliados pelo conjunto das produções (textos; resenhas; sínteses e relatórios de

leitura; produções audiovisuais; etc.) ao longo do semestre e seu desempenho nas atividades de

campo. Um relatório contendo a descrição das atividades e também uma reflexão sobre os sentidos

destas para a formação, o qual será entregue ao responsável pela disciplina e anexado ao sistema

SAE.

Bibliografia

ABRAMOVAV, M. et alii (2006) – Cotidiano das escolas: entre violências. Brasil:UNESCO-

MEC: http://unesdoc.unesco.org/images/0014/001452/145265por.pdf

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TURA, Maria de Lourdes Rangel. A observação do cotidiano escolar, in ZAGO, Nadir;

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VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Org.). Técnicas de ensino: novos tempos, novas configurações.

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VEIGA, Ilma Passos Alencastro. A aventura de formar professores. Campinas: Papirus, 2009.

ZAN, Dirce. Currículo em Movimento, in BOSCO, Zelma Regina (org.) Ensaios: perspectivas e

pressupostos para uma discussão curricular na Rede Municipal de Campinas. Campinas: Set Gráfica

Editora, 2009.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Libras e Educação de Surdos- 4 Créditos (60h)

Ementa

Conhecimentos teórico-práticos introdutórios de LIBRAS e dos parâmetros que a

caracterizam como língua; constituição do sujeito surdo pela LIBRAS; história da educação

e as organizações dos movimentos políticos dos surdos; comunidades surdas e suas

produções culturais; abordagens educacionais no ensino da pessoa surda; projetos de

educação bilíngue; leis de acessibilidade e de garantia à educação.

Objetivos

analisar a história da educação de surdos, políticas públicas e suas implicações educacionais;

refletir a respeito da prática docente nesse contexto bilíngue (Libras/Português).

construir conhecimentos introdutórios de LIBRAS e formas de comunicação em LIBRAS;

possibilitar ao aluno o uso de LIBRAS em contextos reais de comunicação;

analisar a história da educação de surdos, políticas públicas e suas implicações educacionais;

refletir a respeito da prática docente nesse contexto bilíngue (Libras/Português).

construir conhecimentos introdutórios de LIBRAS e formas de comunicação em LIBRAS;

possibilitar ao aluno o uso de LIBRAS em contextos reais de comunicação;

Conteúdos

história da educação de surdos;

políticas públicas e linguísticas na área da surdez;

língua, cultura, discurso e sujeito;

língua escrita em LIBRAS e em português;

diferença entre contexto escolar bilíngue e escola bilíngue;

estudo dos aspectos linguísticos que constituem a LIBRAS;

educação bilíngue de minorias;

processos tradutórios e práticas pedagógicas;

comunidades surdas e suas produções culturais;

inclusão/exclusão.

Avaliação

prova teórica;

prova prática de compreensão e produção em LIBRAS.

Bibliografia

BERNARDINO, Elidéa Lúcia Almeida. O uso de classificadores na língua de sinais brasileira.

ReVEL, v.10, n.19, 2012. [www.revel.inf.br].

BOTELHO, Paula. Segredos e silêncios na Educação de Surdos. Belo Horizonte: Autêntica, 1998.

84

BRASIL.Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília: Presidência da

República, Casa Civil, Subchefia para Assuntos Jurídicos. Disponível em:

https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm Acesso em: 23 de

fev. 2006.

BRASIL. Lei N. 10.436 de 24 de abril de 2002. Brasília: Presidência da República, Casa Civil,

Subchefia para Assuntos Jurídicos. Disponível em:

http://www.presidencia.gov.br/CCIVIL/LEIS/2002/L10436.htm Acesso em: 18 de abr. 2006.

BRASIL. Decreto N. 5626 de 22 de dezembro de 2005. Brasília: Presidência da República, Casa

Civil, Subchefia para Assuntos Jurídicos. Disponível em:

http://www.presidencia.gov.br/ccivil/_Ato2004-2006/2005/Decreto/D5626.htm Acesso em: 18 de

abr. 2006.

BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais:adaptações curriculares.

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CAPOVILLA, Fernando Cesar; CAPOVILLA, Alessandra Gotuzzo Seabra. Leitura de estudantes

surdos: desenvolvimento e peculiaridades em relação à de ouvintes. ETD – Educação Temática

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Contextos de Minorias Lingüísticas no Brasil. D.E.L.T.A., vol. 15, no especial, 1999, p.385-417.

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FÁVERO, Geni Aparecida, ZACCARO, Hosana Inês da Silva e PIMENTEL Jr, Mario Julio.

Revista FENEIS, n.11 - I Conferência dos Direitos e Cidadania dos Surdos do Estado de São Paulo

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Brasil, 2ª parte. Revista FENEIS, Belo Horizonte, n.7, 2000, p.29.

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STROBEL, Karin. As imagens do outro sobre a cultura surda. Florianópolis: Editora da UFSC,

2008.

SVARTHOLM, Kristina. Bilingüismo dos surdos. In: SKLIAR, Carlos (Org.) Atualidade da

Educação Bilíngüe para Surdos: Interfaces entre a pedagogia e lingüística. Vol. 1. Porto Alegre:

Mediação, 1999. p.15-23.

VELOSO, Brenda Silva. Classificadores e Estrutura Argumental na Língua de Sinais Brasileira.

Estudos Lingüísticos XXXIV, p.521-526, 2005.

WRIGLEY, Owen. The politics of deafness. Washingnton: Gallaudet University Press, 1996.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

EL 110- Tópicos Especiais de Educação I - 3 Créditos (30h)

Ementa: Estudo das representações culturais em circulação na sociedade, em suas articulações com

os saberes produzidos pelos diferentes campos de ciências.

Dinâmica do Curso: Disciplina optativa a ser desenvolvida por meio de 15 aulas expositivas,

voltada para o estudo das representações culturais em circulação na sociedade, em suas articulações

com os saberes produzidos pelos diferentes campos de ciências.

O curso incentivará o debate de temas contemporâneos que estabeleçam uma relação entre o

conhecimento produzido no campo da ciência e a formação profissional no magistério da Educação

Básica, os quais poderão ser apropriados pelos estudantes em suas trajetórias biográficas e

86

acadêmicas na universidade. Também serão realizadas leituras, fichamentos, e postagens de

comentários ou resumos dos textos no AVA-Teleduc. O curso contará com aulas expositivas,

seminários em grupo, produção de textos individuais e trabalho escrito final.

Objetivo: Contribuir para a criação de um espaço de reflexão e discussão com estudantes das

diversas licenciaturas da UNICAMP, por meio do qual seja possível estabelecer relações entre

temas contemporâneos e a produção de conhecimento na ciência. Buscar-se-á assim enriquecer a

formação acadêmica e o percurso dos estudantes das licenciaturas.

Avaliação: além da presença obrigatória em 75% das aulas, todas as atividades executadas ao longo

do semestre serão objeto de avaliação, com ênfase na produção escrita (textos; relatórios de leitura;

pesquisas bibliográficas; avaliações individuais; etc.).

Bibliografia:

BAIOCCHI, A. Jovens mulheres e a busca do sucesso escolar, in GUIMARÃES, M. T. (org.)

Estudos sobre jovens e processos educativos na contemporaneidade. Goiânia: Ed. UCG, 2008.

BOURDIEU, P. A Juventude é apenas uma palavra, in Questões de Sociologia. RJ: Editora Marco

Zero Ltda, 1983.

BROKMAN, John; MATSON, Katinka. As coisas são assim: pequeno repertório científico do

mundo que nos cerca. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.

CAPRIA, Marco Mamone. A construção da imagem científica do mundo. São Leopoldo: Editora

UNISINOS, 2004.

CARRANO, Paulo César. Identidades Juvenis e Escola, in Construção Coletiva: contribuições a

educação de jovens e adultos. Brasília: UNESCO, MEC, RAAB, 2005.

DAYRELL, J. O jovem como sujeito social, in Revista Brasileira de Educação, n. 24, 2003.

FOUCAULT, Michel. Em defesa da sociedade. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

GARBIN, Elisabete Maria. Conectados por um Fio: alguns apontamentos sobre internet, culturas

juvenis contemporâneas e escola, in MEC. Juventude e Escolarização: os sentidos do Ensino Médio.

Novembro/2009.

GOMES, Cândido Alberto e CARNIELLI, Beatrice Laura. Expansão do Ensino Médio: temores a

educação de jovens e adultos, Cadernos de Pesquisa, n. 119, jul/2003.

GOULD, Stephen Jay. Dinossauro no palheiro: reflexões sobre História Natural. São Paulo:

Companhia das Letras, 1997.

GOULD, Stephen Jay. A falsa medida do homem. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

LATOUR, Bruno. Ciência em ação: como seguir cientistas e engenheiros sociedade afora. São

Paulo: Editora UNESP, 2000.

LATOUR, Bruno; WOOLGAR, Steve. A vida de laboratório: a produção dos fatos científicos. Rio

de Janeiro: Relume-Dumará, 1997.

87

LEÃO, Geraldo Magela Pereira. Experiências da Desigualdade: os sentidos da escolarização

elaborados por jovens pobres, in Educação e Pesquisa. São Paulo, v. 32, n. 1, jan-abr 2006.

MAGNANI, José Guilherme Cantor. Os Circuitos dos Jovens Urbanos, in Tempo Social: Revista

de Sociologia da USP, v. 17, n. 2, Nov/2005.

MEC. Secretaria da Educação Básica. Ensino Médio Inovador. Brasília: abril/2009.

NEUBAUER, Rose (coord.) Ensino Médio no Brasil: uma análise de melhores práticas e de

políticas públicas, in Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Brasília: v. 92, n. 230, jan/abr

2011.

RAGGI, Nathália. Juventudes na Contemporaneidade: identidades, identificações e nomadismos, in

Revista Brasileira Adolescência e Conflitualidade, 2010.

ROCHA, Heloísa Helena Pimenta . Entre a ortopedia e a civilidade: higienismo e educação do

corpo no Brasil. Historia de la Educación, v. 28, p. 89-107, 2009.

ZAN, Dirce e SILVA, Mõnica Alves. Juventude, tecnologia e escola: algumas aproximações. Texto

Completo apresentado no 4º

ZUIN, Antônio A. S. Adoro odiar meu professor: o aluno entre a ironia e o sarcasmo pedagógico.

Polêmicas do Nosso Tempo. Autores Associados. Campinas, SP, 2008.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

EL142 - Tópicos Especiais em Ciências Sociais Aplicadas à Educação - 6 Créditos (90h)

Ementa: A disciplina aborda temas fundamentais da Educação a partir dos aportes teóricos e

metodológicos das Ciências Sociais numa perspectiva interdisciplinar.

Objetivos: Estabelecer um diálogo entre a Antropologia e a Educação em 3 direções:

Apresentar como diferentes sociedades (complexas ou simples, antigas ou contemporâneas) atuam

sobre os indivíduos em processos que reconhecemos como enculturação ou educação, ou seja,

práticas pedagógicas que se realizam por meio da cultura e que são parte de contextos históricos e

sociais específicos.

Propor uma reflexão sobre os desafios da educação hoje tendo em vista a grande diversidade

cultural num mundo cada vez mais globalizado e onde as demandas do multiculturalismo e os

projetos do interculturalismo são cada vez mais presentes – e urgentes -, especialmente no contexto

escolar.

Entrar em contato com a especificidade da Antropologia - que reside no modo pelo qual delimita

seus campos de estudo, propondo modelos de interpretação e análise – e mostrar a pertinência dessa

área do conhecimento para a atividade pedagógica como expressão de culturas específicas e

processos históricos e sociais determinados.

Conteúdo

Parte 1. Diversidade na educação: o ―outro‖ aprende

88

Parte 2. Educação na diversidade: a escola hoje

Avaliação

O processo de avaliação será contínuo, levando-se em consideração a participação do aluno no

conjunto das atividades propostas, bem como a elaboração de fichas de leitura, textos, trabalhos e

seminários, individualmente e em grupos. Também serão realizadas atividades de avaliação

individual (provas) ao longo da disciplina.

Bibliografia

BOURDIEU, Pierre (2011). ―A rua dos Junquilhos‖ . In Bourdieu, P. (Coord). A miséria do mundo.

Petrópolis: Editora Vozes.

CLASTRES, P. (1978) ―O arco e o cesto‖. In A Sociedade contra o Estado. Rio e Janeiro: Francisco

Alves, pá g. 71-89.

COELHO, Teixeira. Multiculturalismo (1) e (2). In Coelho, T. Dicionário Crítico de política

cultural. Cultura e imaginário. São Paulo: Fapesp. Iluminuras, s/d..

ELIAS, Nobert & SCOTSON (2000), J. Os Estabelecidos e os Outsiders. Rio de Janeiro: Zahar.

GUSMÃO, Neusa M. M. de (2006) ―De fronteiras étnicas, educação e antropologia‖ (In)

Conclusão. Os filhos da África em Portugal - Antropologia, multiculturalidade e educação. Coleção

Cultura Negra e Identidade. Belo Horizonte, Autêntica Editora, (2ª edição), pp.277-300.

GUSMÃO, Neusa M. M. de. (2003) Antropologia, Processo Educativo e Oralidade. PRO-

POSIÇÕES: vol.14, nº1 (40) – Jan/ Abril, p. 197-213.

Gusmão, Neusa M. M. de (2008). Antropologia, estudos culturais e educação: desafios da

modernidade. PRO-POSIÇÕES: vol.19, nº3 (57) – Set/ Dez, p. 47-82.

LÉVI-STRAUSS, Claude (1975). ―O Feiticeiro e sua magia‖. In Antropologia Estrutural. Rio de

Janeiro: Tempo Brasileiro, pág. 196- 213.

LÉVI-STRAUSS, Claude (1975). ―A eficácia simbólica‖. In Antropologia Estrutural. Rio de

Janeiro: Tempo Brasileiro, 1975, pág. 215- 236.

LUCH, XAVIER (1998). Interculturalismo. Uma leitura crítica da interculturalidade. PATIO.

Revista Pedagógica. Pluralidade Cultural. A diversidade na educação democrática. Ano 2, nº 6,

Agosto/ Outubro.

MAUSS, M. (1974) ―As técnicas corporais‖ (Capítulos I, II, III e IV). In Sociologia a Antropologia.

Vol. 2. São Paulo: EPU e EDUSP.

MUNANGA, Kabengele (2009). ―Fundamentos antropológicos e histórico-jurídicos das políticas de

universalização e de diversidade nos sistemas educacionais do mundo contwemporâneo‖. In

Silvério, Valter R. & Moehlecke, Sabrina. Ações afirmativas nas políticas educacionais – o

contexto pós-Durban. São Carlos: EdUFSCar.

Pierucci, Antonio Flávio (1999). Ciladas da Diferença. São Paulo: USP/Programa de Pós-

Graduação em Sociologia: Editora 34, 224p.

SANTOS, Boaventura de Sousa (1994) ―Modernidade, identidade e cultura de fronteira‖. Tempo

Social. Revista de Sociologia da USP, São Paulo, 5 (1-12):31-52.

89

SEMPRINI, Andrea (1999). Multiculturalismo. Bauru:Edusc.

Filmografia

Bebès (França, 2010), de Thomas Balmès.

Furyo, em nome da honra (Japão, 1983), de Nagisa Oshima.

La Haine (França, 1995), de Mathieu Kassovitz.

Entre os muros da Escola (França, 2007), de Laurent Cantet.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

EL142 - Tópicos Especiais em Ciências Sociais Aplicadas à Educação - 6 Créditos (90h)

Ementa: A disciplina aborda temas fundamentais da Educação a partir dos aportes teóricos e

metodológicos das Ciências Sociais numa perspectiva interdisciplinar.

Objetivos: Estabelecer um diálogo entre a Antropologia e a Educação em 3 direções:

Apresentar como diferentes sociedades (complexas ou simples, antigas ou contemporâneas) atuam

sobre os indivíduos em processos que reconhecemos como enculturação ou educação, ou seja,

práticas pedagógicas que se realizam por meio da cultura e que são parte de contextos históricos e

sociais específicos.

Propor uma reflexão sobre os desafios da educação hoje tendo em vista a grande diversidade

cultural num mundo cada vez mais globalizado e onde as demandas do multiculturalismo e os

projetos do interculturalismo são cada vez mais presentes – e urgentes -, especialmente no contexto

escolar.

Entrar em contato com a especificidade da Antropologia - que reside no modo pelo qual delimita

seus campos de estudo, propondo modelos de interpretação e análise – e mostrar a pertinência dessa

área do conhecimento para a atividade pedagógica como expressão de culturas específicas e

processos históricos e sociais determinados.

Conteúdo

Parte 1. Diversidade na educação: o ―outro‖ aprende

Parte 2. Educação na diversidade: a escola hoje

Avaliação

O processo de avaliação será contínuo, levando-se em consideração a participação do aluno no

conjunto das atividades propostas, bem como a elaboração de fichas de leitura, textos, trabalhos e

seminários, individualmente e em grupos. Também serão realizadas atividades de avaliação

individual (provas) ao longo da disciplina.

Bibliografia

90

BOURDIEU, Pierre (2011). ―A rua dos Junquilhos‖ . In Bourdieu, P. (Coord). A miséria do mundo.

Petrópolis: Editora Vozes.

CLASTRES, P. (1978) ―O arco e o cesto‖. In A Sociedade contra o Estado. Rio e Janeiro: Francisco

Alves, pá g. 71-89.

COELHO, Teixeira. Multiculturalismo (1) e (2). In Coelho, T. Dicionário Crítico de política

cultural. Cultura e imaginário. São Paulo: Fapesp. Iluminuras, s/d..

ELIAS, Nobert & SCOTSON (2000), J. Os Estabelecidos e os Outsiders. Rio de Janeiro: Zahar.

GUSMÃO, Neusa M. M. de (2006) ―De fronteiras étnicas, educação e antropologia‖ (In)

Conclusão. Os filhos da África em Portugal - Antropologia, multiculturalidade e educação. Coleção

Cultura Negra e Identidade. Belo Horizonte, Autêntica Editora, (2ª edição), pp.277-300.

GUSMÃO, Neusa M. M. de. (2003) Antropologia, Processo Educativo e Oralidade. PRO-

POSIÇÕES: vol.14, nº1 (40) – Jan/ Abril, p. 197-213.

Gusmão, Neusa M. M. de (2008). Antropologia, estudos culturais e educação: desafios da

modernidade. PRO-POSIÇÕES: vol.19, nº3 (57) – Set/ Dez, p. 47-82.

LÉVI-STRAUSS, Claude (1975). ―O Feiticeiro e sua magia‖. In Antropologia Estrutural. Rio de

Janeiro: Tempo Brasileiro, pág. 196- 213.

LÉVI-STRAUSS, Claude (1975). ―A eficácia simbólica‖. In Antropologia Estrutural. Rio de

Janeiro: Tempo Brasileiro, 1975, pág. 215- 236.

LUCH, XAVIER (1998). Interculturalismo. Uma leitura crítica da interculturalidade. PATIO.

Revista Pedagógica. Pluralidade Cultural. A diversidade na educação democrática. Ano 2, nº 6,

Agosto/ Outubro.

MAUSS, M. (1974) ―As técnicas corporais‖ (Capítulos I, II, III e IV). In Sociologia a Antropologia.

Vol. 2. São Paulo: EPU e EDUSP.

MUNANGA, Kabengele (2009). ―Fundamentos antropológicos e histórico-jurídicos das políticas de

universalização e de diversidade nos sistemas educacionais do mundo contwemporâneo‖. In

Silvério, Valter R. & Moehlecke, Sabrina. Ações afirmativas nas políticas educacionais – o

contexto pós-Durban. São Carlos: EdUFSCar.

Pierucci, Antonio Flávio (1999). Ciladas da Diferença. São Paulo: USP/Programa de Pós-

Graduação em Sociologia: Editora 34, 224p.

SANTOS, Boaventura de Sousa (1994) ―Modernidade, identidade e cultura de fronteira‖. Tempo

Social. Revista de Sociologia da USP, São Paulo, 5 (1-12):31-52.

SEMPRINI, Andrea (1999). Multiculturalismo. Bauru:Edusc.

Filmografia

Bebès (França, 2010), de Thomas Balmès.

Furyo, em nome da honra (Japão, 1983), de Nagisa Oshima.

La Haine (França, 1995), de Mathieu Kassovitz.

91

Pro dia nascer feliz (Brasil, 2006), de João Jardim.

Entre os muros da Escola (França, 2007), de Laurent Cantet.

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EL 210-Tópicos especiais de Educação II- 2 Créditos (30h)

Ementa: Abordagens de temas contemporâneos direta ou indiretamente

relacionados ao campo da educação, da ciência e da arte.

Dinâmica do Curso: Disciplina optativa a ser desenvolvida por meio de 15 aulas expositivas, que

abordará temas contemporâneos direta ou indiretamente relacionados ao campo da educação, da

ciência e da arte, os quais poderão ser abordados e apropriados pelos estudantes em suas trajetórias

biográficas e acadêmicas na universidade. O curso será desenvolvido a partir de temas que servirão

de base para as reflexões propostas pelo professor. Também serão realizadas leituras, fichamentos, e

postagens de comentários ou resumos dos textos no AVA-Teleduc. O curso contará com aulas

expositivas, seminários em grupo, produção de textos individuais e trabalho escrito final.

Objetivo: Contribuir para a criação de um espaço de reflexão e discussão com estudantes das

diversas licenciaturas da UNICAMP, por meio do qual seja possível estabelecer relações entre

temas contemporâneos e os grandes campos da ciência, da arte e da educação. Buscar-se-á assim

enriquecer a formação acadêmica e o percurso dos mesmos nos cursos de formação de profissionais

do magistério para a educação básica.

Avaliação: além da presença obrigatória em 75% das aulas, todas as atividades executadas ao longo

do semestre serão objeto de avaliação, com ênfase na produção escrita (textos; relatórios de leitura;

pesquisas bibliográficas; avaliações individuais; etc.).

Bibliografia:

ARENDT, H. A conquista do espaço e a estatura humana. In : Entre o passado e o futuro. São

Paulo: perspectiva, 2008.

BAIOCCHI, A. Jovens mulheres e a busca do sucesso escolar, in GUIMARÃES, M. T. (org.)

Estudos sobre jovens e processos educativos na contemporaneidade. Goiânia: Ed. UCG, 2008.

BOURDIEU, P. A Juventude é apenas uma palavra, in Questões de Sociologia. RJ: Editora Marco

Zero Ltda, 1983.

BROKMAN, John; MATSON, Katinka. As coisas são assim: pequeno repertório científico do

mundo que nos cerca. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.

CAPRIA, Marco Mamone. A construção da imagem científica do mundo. São Leopoldo: Editora

UNISINOS, 2004.

CARRANO, Paulo César. Identidades Juvenis e Escola, in Construção Coletiva: contribuições a

educação de jovens e adultos. Brasília: UNESCO, MEC, RAAB, 2005.

DAYRELL, J. O jovem como sujeito social, in Revista Brasileira de Educação, n. 24, 2003.

FOUCAULT, Michel. Em defesa da sociedade. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

92

GARBIN, Elisabete Maria. Conectados por um Fio: alguns apontamentos sobre internet, culturas

juvenis contemporâneas e escola, in MEC. Juventude e Escolarização: os sentidos do Ensino Médio.

Novembro/2009.

GOMES, Cândido Alberto e CARNIELLI, Beatrice Laura. Expansão do Ensino Médio: temores a

educação de jovens e adultos, Cadernos de Pesquisa, n. 119, jul/2003.

GOULD, Stephen Jay. Dinossauro no palheiro: reflexões sobre História Natural. São Paulo:

Companhia das Letras, 1997.

GOULD, Stephen Jay. A falsa medida do homem. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

LATOUR, Bruno. Ciência em ação: como seguir cientistas e engenheiros sociedade afora. São

Paulo: Editora UNESP, 2000.

LATOUR, Bruno; WOOLGAR, Steve. A vida de laboratório: a produção dos fatos científicos. Rio

de Janeiro: Relume-Dumará, 1997.

LEÃO, Geraldo Magela Pereira. Experiências da Desigualdade: os sentidos da escolarização

elaborados por jovens pobres, in Educação e Pesquisa. São Paulo, v. 32, n. 1, jan-abr 2006.

MAGNANI, José Guilherme Cantor. Os Circuitos dos Jovens Urbanos, in Tempo Social: Revista

de Sociologia da USP, v. 17, n. 2, Nov/2005.

MATURANA, H.; VARELA, F. A árvore do conhecimento. São Paulo: Palas Athena, 2001.

MEC. Secretaria da Educação Básica. Ensino Médio Inovador. Brasília: abril/2009.

MOURA. R. A. de. O corpo entre a ação e a contemplação na sociedadelaboratorio. In:

ALBANO,A.A.M.;STRAZACAPPA, M (Orgs).Dossiê Entrelugares do corpo e da arte. Campinas:

Revista Proposições.V 21, N2(62) mai-ago 2010.

NEUBAUER, Rose (coord.) Ensino Médio no Brasil: uma análise de melhores práticas e de

políticas públicas, in Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Brasília: v. 92, n. 230, jan/abr

2011.

RAGGI, Nathália. Juventudes na Contemporaneidade: identidades, identificações e nomadismos, in

Revista Brasileira Adolescência e Conflitualidade, 2010.

ROCHA, Heloísa Helena Pimenta . Entre a ortopedia e a civilidade: higienismo e educação do

corpo no Brasil. Historia de la Educación, v. 28, p. 89-107, 2009.

WIGGERS, I. Crianças desenham novas corporeidades? In: FANTIM, M. Liga roda e clica.

Campinas: Papirus: 2008.

ZAN, Dirce e SILVA, Mõnica Alves. Juventude, tecnologia e escola: algumas aproximações. Texto

Completo apresentado no 4º

ZUIN, Antônio A. S. Adoro odiar meu professor: o aluno entre a ironia e o sarcasmo pedagógico.

Polêmicas do Nosso Tempo. Autores Associados. Campinas, SP, 2008.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

EL212 - Política Educacional: Organização da Educação Brasileira- 6 Créditos (90h)

93

Ementa: Estudo analítico das políticas educacionais no Brasil com destaque para: a política

educacional no contexto das políticas públicas; organização dos sistemas de ensino considerando as

peculiaridades nacionais e os contextos e legislação de ensino; organização da educação básica e do

ensino superior.

Objetivos:

1. Estudar a organização educacional brasileira e o funcionamento das unidades escolares,

analisando o ensino nos seus diferentes níveis e procurando demarcar as tendências e significados

de seu desenvolvimento, indicando seus principais problemas;

2. Propiciar a reflexão sobre o campo educacional e a educação básica brasileira, em uma

perspectiva de totalidade, explicitando os determinantes sociais, econômicos, políticos e culturais;

3. Analisar a organização e funcionamento dos sistemas de ensino, identificando o inter-

relacionamento entre os elementos que participam do processo educacional;

4. Favorecer a formação do professor na sua relação com a prática escolar.

Dinâmica do Curso:

Disciplina executada por meio de aulas expositivas, seminários, exposições dialogadas, leituras de

textos, seminários, trabalhos de reflexão individual e coletiva. A disciplina incentivará a

colaboração e cominação inter-pessoal, para o desenvolvimento e aprimoramento do estudante,

incentivando-o a estabelecer relações entre a sua área ou disciplina específica (diversas

licenciaturas) e os eixos temáticos e conteúdos da disciplina. A experiência profissional e de vida

dos estudantes será incorporada ao na condução da disciplina.

O conteúdo programático está dividido em 04 eixos: 1-História da Educação Brasileira no contexto

da legislação, 2- Políticas Públicas e Educação, 3-Atual agenda da política educacional brasileira, 4-

O profissional da educação na política educacional: formação, valorização e carreira.

Formas de avaliação e acompanhamento:

A avaliação será contínua, referindo-se ao desempenho global do aluno em estudos prévios,

participação nas atividades de classe (questões, seminários e trabalhos escritos vinculados as

leituras propostas). No decorrer do curso será aplicada uma avaliação parcial sobre o conteúdo em

estudo. Haverá um trabalho final escrito além de uma avaliação geral do curso, autoavaliação e

avaliação do professor. O docente responsável estabelecerá a quantidade, modalidade e peso das

avaliações parciais e finais da disciplina.

Bibliografia:

ADRIÃO, T., GARCIA, Teise, BORGHI, R., ARELARO, L. R. G. Sistemas apostilados e gestão

privada da educação pública em São Paulo. Educação & Sociedade (Impresso). v.108, p.183 - 198,

2009

ADRIÃO, T., PERONI, Vera. A educação pública e sua relação com o setor privado: implicações

para a democracia educacional. Retratos da Escola. , v.3, p.107 - 116, 2009.

AZANHA, José M. P. Educação alguns escritos. São Paulo: Companhia Editora Nacional,

1987.

BRASIL, Decreto 6755 de 29 de Janeiro de 2009. Institui a Política Nacional de Formação de

Profissionais do Magistério da Educação Básica.

BRASIL, Decreto 6.094 de 24 de abril de 2007. ―Dispõe sobre a implementação do Plano de Metas

Compromisso Todos pela Educação, pela União Federal, em regime de colaboração com

Municípios, Distrito Federal e Estados, e a participação das famílias e da comunidade, mediante

programas e ações de assistência técnica e financeira, visando a mobilização social pela melhoria da

qualidade da educação básica.‖

94

BRASIL. Emenda Constitucional nº 53, Dá nova redação aos arts. 7º, 23, 30, 206, 208, 211 e 212

da Constituição e ao art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, de 20 de

dezembro de 2006.

BRASIL, Lei 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação.

BRASIL, Lei 9424/96 – Estabelece o Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e

Valorização do Magistério.

BRASIL, Lei 11.494 - Regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação

Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB, de que trata o art. 60 Ato das

Disposições Constitucionais Transitórias; altera a Lei nº 10.195, de 14 de fevereiro de 2001; revoga

dispositivos das leis nos

9.424, de 24 de dezembro de 1996, 10.880, de 9 de junho de 2004, e

10.845, de 5 de março de 2004; e dá outras providências, de 20 de junho de 2007.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 1988 (versão atualizada na área

educacional)

BRASIL – Ministério da Educação. Plano Nacional de Educação – PNE (2011 -2020). Disponível

em: http://fne.mec.gov.br/images/pdf/notas_tecnicas_pne_2011_2020.pdf

BRASIL, Plano de Desenvolvimento da Educação:

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=content&task=view&id=593&Itemid=910&sistemas=1,

acesso em: 5 de março de 2009.

BRUNO, Lúcia. ―Poder e administração no capitalismo contemporâneo‖ In OLIVEIRA, Dalida

Andrade (org.), Gestão Democrática da Educação. Petrópolis, Vozes, 1997.

CALLEGARI, Cesar (org.). O FUNDEB e o Financiamento da educação pública no Estado de

São Paulo. 2ª Edição, São Paulo: Ground: APEOESP, 2007.

CRUZ, Rosana E. Federalismo e educação: um pacto a se rever. Retratos da Escola. Brasília, v. 6,

n. 10, p. 65-78, jan./jun. 2012. Disponível em: <http//www.esforce.org.br>.

CUNHA, L. A R. da. Educação e Desenvolvimento Social no Brasil. Rio de Janeiro: Francisco

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CUNHA, Luiz Antonio. O desenvolvimento meandroso da educação brasileira entre o estado e o

mercado.Educ. Soc., Campinas, vol. 28, n. 100 - Especial, p. 809-829, out. 2007

_______. ―A Educação nas Constituições Brasileiras: análise e propostas‖ In: Educação e

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_______. Educação, Estado e democracia no Brasil. São Paulo:Cortez; Niterói/RJ :EDUFF,

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FREITAG, B.Escola, Estado e Sociedade, São Paulo, Edart, 1977.

FREITAS, L. C. Os reformadores empresariais da educação: da desmoralização do magistério à

destruição do sistema público de educação . Educ. Soc., Jun 2012, vol.33, no.119, p.379-404. ISSN

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EL485 - Filosofia e História da Educação - 6 Créditos (90h)

Ementa: Introdução à Filosofia e à História da Educação, consideradas à luz de suas diferenças

frente à Ciência e à Pedagogia: estudo e discussão das origens históricas da Filosofia e dos

processos, narrativas e idéias que se relacionam com as configurações assumidas pela Educação no

Brasil, principalmente em seu período de formação.

Objetivos

- Apresentar os fundamentos epistemológicos e políticos da área temática da Filosofia e História da

Educação.

- Introduzir o licenciando na reflexão filosófica e histórica do fenômeno educacional delineando seu

campo de investigação e sua natureza científica e política.

97

- Desenvolver reflexões que possibilitem a compreensão do processo educacional brasileiro, a

partir de seus principais movimentos históricos, articulando-os com a construção social das teorias

pedagógicas dominantes, proporcionando a qualificação e formação geral do educador.

- Apresentar diretrizes para uma atuação crítica frente à realidade histórica e às matrizes

institucionais da Educação brasileira.

Metodologia:

O curso será desenvolvido através de aulas expositivas de caráter geral sobre os pontos propostos,

seguidos da proposição de estudos e leituras planejadas, da produção de trabalhos acadêmicos e

resenhas, da elaboração e sistematização de sínteses orais e escritas. A avaliação será concebida

como um processo, considerando o desempenho global do aluno no conjunto das atividades

propostas, a partir dos eixos estruturais apresentados no curso.

ConteúdoProgramático:

I. Filosofia e História da Educação: estatuto epistemológico e contexto histórico-

político do fenômeno educacional.

A Educação como campo de investigação nas Ciências Humanas.

Educação, Sociedade e Cultura.

Origens históricas das instituições educacionais: Ponce,Luzuriaga e Manacorda.

Filosofia e Educação: conceitos básicos e matrizes interpretativas.

II. Educação e Escolarização: matrizes, conceitos e contradições.

A emergência da escola nas sociedades escravistas antigas.

Educação e Escola: sentido lato e estrito.

III. Filosofia, História e Educação no Brasil.

Fundamentos filosóficos e marcos históricos da educação brasileira.

A organização do sistema educacional-escolar até 1930.

Tendências filosóficas e diretrizes institucionais e culturais da educação brasileira no

modelo agrário-exportador pré-1930.

V. A Educação Brasileira no século XX e XXI.

Industrialização, escolarização e urbanização pós-1930.

A modernização conservadora da sociedade brasileira.

Educação Escolar e Marginalização Social.

VI. Educação e Globalização: desafios e perspectivas.

O ensino público no Brasil e o desenvolvimento social.

98

A reforma educacional neoliberal (1996-2006).

A educação como processo de emancipação humana.

Educação e Modernização da produção.

A concepção dialética da Educação.

A educação como direito subjetivo e social (2006-2013)

Avaliação

O processo de avaliação será contínuo, levando-se em consideração a participação do aluno no

conjunto das atividades propostas, bem como a elaboração de fichas de leitura, textos, trabalhos e

seminários, individualmente e em grupos.

Bibliografia

BRASIL, (MEC) 1996. Lei 9394/1996 Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Brasília,

1996.

CUNHA, L.A. Educação e Desenvolvimento Social no Brasil. Editora Francisco Alves, Rio de

Janeiro, 1983.

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FRANÇA, LEONEL s. j. O Método Pedagógico dos Jesuítas. O Ratio Studiorum. Rio de Janeiro,

Editora Agir, 1952.

GENTILLI,P. (org) Pedagogia da Exclusão: Crítica ao Neoliberalismo em Educação. Editora

Cortez, São Paulo, 1995.

GRAMSCI, A. Os intelectuais e a organização da cultura. Editora Círculo do Livro. São Paulo,

1984.

LOURENÇO FILHO, M.B Introdução ao estudo da Escola Nova. Edições Melhoramentos, São

Paulo, 1948.

LUZURIAGA, L. Pedagogia. Companhia Editora Nacional. São Paulo, 1959.

FREIRE, Paulo À Sombra daquela Mangueira, Editora Olho D‘água, São Paulo, 1994.

___________ Pedagogia do Oprimido. Editora Vozes, Petrópolis, 1976.

___________ Pedagogia da Autonomia. Editora Paz e Terra, Rio de Janeiro, 22ª Edição, 2011.

JAEGER, Werner, - Paidéia. A formação do homem Grego. Trad. de Artur M. Parreira, São Paulo,

Herder, 1984.

KOWARZIK, Wolfdietrich Schmied Pedagogia Dialética: de Aristóteles à Paulo Freire. São Paulo,

Editora Brasiliense, 1983.

99

MANACORDA, M. História da Educação: Da Antigüidade aos Nossos Dias. Editora Cortez, São

Paulo, 1989.

_____________Marx e a Pedagogia Moderna. Editora Cortez, São Paulo, 1991.

NAGLE, J. Educação e Sociedade na Primeira República. EDUSP, São Paulo, 1974.

NOSELLA, P. & BUFFA,E. A Educação Negada: Introdução ao Estudo da Educação Brasileira

Contemporânea. Editora Cortez, São Paulo, 1991.

NOSELLA,P. Modernização da Produção e da Escola no Brasil: O Estigma da Relação

Escravocrata. Revista da ANPED, Novembro de 1990.

NUNES, C. A. Aprendendo filosofia. Editora Papirus, Campinas, 16a Edição, 2006.

___________ Educar Para a Emancipação. Editora Sóphos, Florianópolis, 2003.

OLIVEIRA,F. Origens e Estigmas da Cultura Brasileira. Cadernos de Cultura, São Paulo, 1984.

PONCE,A. Educação e Luta de Classes. Editora Cortez, São Paulo, 1988.

REIS FILHO,C. A Educação e a Ilusão Liberal. Editora Cortez, São Paulo, 1981.

RIBEIRO, M.L. História da Educação Brasileira: a Organização do Sistema Escolar. Editora

Cortez/ Autores Associados, 1981.

ROMANELLI, O. História da Educação no Brasil. Editora Vozes, Petrópolis, 1989.

ROUSSEAU, Jean-Jacques. Emílio ou da Educação. São Paulo, Difel, 1973.

SAVIANI, Política e Educação no Brasil. São Paulo: Cortez / Autores Associados, 1989.

___________ Pedagogia Histórico-Crítica. Autores Associados, Campinas, 2005.

___________ História das Idéias Pedagógicas no Brasil. Autores Associados, Campinas, 2009.

SAVIANI, D. (org) O legado educacional do século XIX. Editora Autores Associados, Campinas,

2006.

SEVERINO,A. J. Educação, Ideologia e Contra-ideologia. EPU, São Paulo, 1988.

SILVA, M. A. A nova pedagogia da hegemonia. Autores Associados, Campinas, 2007.

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EL511 - Psicologia e Educação - 6 Créditos (90h)

Ementa: Contribuições da psicologia para o estudo e compreensão de questões relacionadas à

Educação, considerando as possibilidades de atuação dos estudantes em sua área de formação.

Inserção em contextos educativos e análise do cotidiano escolar

Objetivos

Geral:

100

Compreender e analisar as contribuições da Psicologia para a práxis pedagógica do professor,

considerando os aspectos institucionais relacionados ao cotidiano e à gestão escolar.

Específicos:

- Identificar e analisar as contribuições de diferentes perspectivas teóricas em relação ao processo de

ensino, aprendizagem e desenvolvimento;

- Compreender os mecanismos envolvidos na aquisição do conhecimento, nas relações interpessoais e

suas implicações para atuação docente;

- Identificar e analisar as condições de mediação envolvidas no espaço escolar e suas relações com o

processo de ensino-aprendizagem.

Conteúdo Programático:

- Psicologia e Educação: aspectos históricos e cenário atual

- Perspectivas teóricas em Psicologia

- Pluralidade teórica da Psicologia: os principais sistemas

- As ideias de autores clássicos na Psicologia (Skinner, Bandura, Piaget)

- Contribuições da Psicologia para a atuação docente

- Decisões do professor para o planejamento e o desenvolvimento do ensino

- Condições institucionais: gestão democrática e trabalho coletivo

Temáticas Específicas

- Afetividade

- Motivação

- Estratégias de aprendizagem

- Juventude

Procedimentos Metodológicos

Metodologia participativa; exposição dialogada; leituras; trabalhos em grupo e individuais; relatos de

experiências; debates; discussão de filmes, estratégias de dinâmica de grupo; atividades práticas e de

orientação.

Atividades Práticas

Trata-se de uma aproximação à realidade escolar que visa o conhecimento da ação do professor e do

contexto educativo, problematizando a relação entre os conteúdos teóricos tratados na disciplina e a

prática do professor.

Avaliação

A avaliação será processual e irá envolver a realização de trabalhos e atividades em sala de aula, de

101

forma individual ou em grupo. Considera-se freqüência mínima de 75%. O conceito final será obtido

pela somatória das notas dos trabalhos e atividades desenvolvidas.

SITES INDICADOS:

Biblioteca Virtual http://www.bvs-psi.org.br/

Conselho Federal de Psicologia http://www.pol.org.br/publicacoes/videos.cfm

Conselho Regional de Psicologia – São Paulo

Publicações http://www.crpsp.org.br/a_acerv/cadernos_tematicos/set_indice.htm

Vídeos http://www.crpsp.org.br/a_servi/eventos/diversidade/videos.htm

Educação Temática Digital – Número especial Psicologia e Educação Superior, 2006 Disponível

em: http://143.106.58.55/revista/viewissue.php?id=9#<b>Apresentação</b>

Educação temática digital – Número especial sobre Motivação

http://www.fae.unicamp.br/revista/index.php/etd/issue/view/142

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira http://www.inep.gov.br/

Periódicos Eletrônicos em Psicologia http://pepsic.bvs-psi.org.br/scielo.php

MEC http://portal.mec.gov.br/secad/

Scielo http://www.scielo.br

UNESCO: http://www.ibe.unesco.org

Video Piaget: http://midiaseducacao-videos.blogspot.com/2007/12/jean-piaget-srie-crnicas-da-

terra.html

Videos Avaliação: http://midiaseducacao-

videos.blogspot.com/search/label/Avalia%C3%A7%C3%A3o

Vídeo Planejamento: http://midiaseducacao-videos.blogspot.com/search/label/Planejamento

BIBLIOGRAFIA

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sala de aula. Porto Alegre: Artes Médicas.

DELVAL, J. A Escola Possível: Democracia, participação, autonomia. Campinas, SP: Mercado de Letras,

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DELVAL, J. (1998) A função de uma nova escola. Crescer e pensar: A construção do conhecimento na

escola. Porto Alegre: Artes Médicas.

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Encontro Nacional de Professores do Proepre: O direito de Aprender. Campinas, SP: Faculdade de

Educação, Unicamp; Art Point, 2008.

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VINHA, T.P; TOGNETTA, L.R.P. A comunicação entre escola e família por meio dos bilhetes ou

103

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VYGOTSKY, L. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1987.

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EL683 - Escola e Cultura - 6 Créditos (90h)

Ementa: Dimensões da escola e da cultura na pesquisa e no conhecimento em Educação.

Objetivos

Esta disciplina pretende analisar a constituição histórica da escola, procurando problematizar as

relações entre a escola e a cultura e, mais especificamente, entre a forma escolar e outros modos de

socialização das crianças e jovens. Com base na interrogação sobre o funcionamento da escola e

sobre as representações da escola e dos sujeitos da escolarização, postas em circulação em

diferentes registros culturais, busca examinar a cultura escolar, em seus vínculos com a sociedade e

a cultura. Atenta, nesse sentido, para as dimensões da materialidade da escola, dos espaços e tempos

escolares, da escolarização dos saberes, das práticas escolares, das relações entre mestres e alunos,

bem como das formas de exercício do poder que se estabelecem em seu interior, visando

compreender o processo de institucionalização da escola como agência privilegiada de socialização

da infância na Modernidade.

Conteúdo

Escola, cultura e forma escolar

- A constituição da escola moderna

- A invenção da forma escolar

- Forma escolar e relações sociais de aprendizagem

Escolarização, práticas culturais e práticas escolares

- A escola e a constituição da especificidade da infância

- Cultura escolar, espaços e tempos da escolarização

- Escolarização dos saberes e práticas escolares

- Relação pedagógica e formas de exercício do poder

Metodologia

Serão adotados os seguintes procedimentos: leitura e discussão de textos; aulas expositivas;

projeção e discussão de filmes; produções individuais e em grupos.

Avaliação

104

O processo de avaliação será contínuo, levando-se em consideração a participação do aluno no

conjunto das atividades propostas, bem como a elaboração de fichas de leitura, textos, trabalhos e

seminários, individualmente e em grupos.

Bibliografia

AGUIAR, F.; DORIA, O. (orgs.). A escola e a letra. São Paulo: Boitempo, 2009.

ARIÈS, P. A vida escolástica. In: _____. História social da criança e da família. 2. ed. Rio de

Janeiro: LTC, 1981.

BARRETO, L. Tenho esperança que... In: _____. Crônicas escolhidas. São Paulo: Ática, 1995.

CANDAU, V. M. (org.). Linguagens, espaços e tempos no ensinar e aprender. 2. ed. Rio de

Janeiro: DP&A, 2001.

CERTEAU, M. A cultura e a escola. In: _____. A cultura no plural. Campinas: Papirus, 1995.

CHERVEL, A. História das disciplinas escolares: reflexões sobre um campo de pesquisa. Teoria &

Educação, n. 2, 1990, p. 177-229.

DUSSEL, I.; CARUSO, M. A invenção da sala de aula: uma genealogia das formas de ensinar.

São Paulo: Moderna, 2003.

FARIA FILHO, L. M. O espaço escolar como objeto da história da educação: algumas reflexões.

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institucionalização da escola primária no Brasil. Revista Brasileira de Educação, n. 14,

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VIÑAO FRAGO, A. Espaços, usos e funções: a localização e disposição física da direção escolar na

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VIÑAO FRAGO, A.; ESCOLANO, A. Currículo, espaço e subjetividade. Rio de Janeiro: DP&A,

1998.

3) Disciplinas Oferecidas pelo Instituto de Estudos da Linguagem

HL143 - Latim I - 04 créditos (60h)

Ementa: Introdução ao estudo da palavra latina (em especial, do nome e do verbo latinos e suas

particularidades morfossintáticas) e da literatura e civilização romanas. Tradução comentada

de trechos adaptados da Aulularia de Plauto. Noções de história do latim e de latim vulgar.

(Seções 1A-1D do método: Reading Latin, Cambridge Un. Press.)

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

HL144 - Grego Clássico I - 04 créditos (60h)

106

Ementa: Introdução à língua e à cultura grega: alfabeto; rudimentos de morfologia nominal e verbal;

leitura de textos adaptados do método Reading Greek (Cambridge University Press), seções

1 a 4; realização de séries de exercícios pelos alunos fora do horário das aulas.)

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

HL243 - Latim II - 04 créditos (60h)

Ementa: Tradução comentada de trechos adaptados da Aulularia e das Báquides (Bacchides) de

Plauto e de epigramas de Marcial, a partir dos quais se estudarão os respectivos tópicos

gramaticais. (Seções 1E-2A do método.)

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

HL244 - Grego Clássico II - 04 créditos (60h)

Ementa:Aprofundamento do estudo da língua grega, com leitura de textos adaptados de Aristófanes,

Platão e Heródoto (método Reading Greek, seções 5 e 6), realização de séries de exercícios

pelos alunos fora do horário das aulas.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

HL343 Latim III - 04 créditos (60h)

Ementa: Tradução comentada de trechos adaptados das Báquides de Plauto e de epigramas de

Marcial, a partir dos quais se estudarão os respectivos tópicos gramaticais. (Seções 2B-2E

do método.)

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HL344 Grego Clássico III - 04 créditos (60h)

107

Ementa: Continuação do estudo da língua grega pelo método Readin Greek (seções 7 a 10), com

leitura e análise de textos adaptados da comédia grega (Aristófanes); realização de séries de

exercícios pelos alunos fora do horário das aulas.

4) Amostra de Disciplinas Eletivas (Dpto. de Filosofia)

HG751 Tópicos Especiais de História da Filosofia Moderna III – 06 Créditos (90H)

EMENTA:

O curso se propõe a desenvolver tópicos em história da filosofia moderna, a partir de textos

clássicos pertinentes, de acordo com as pesquisas em andamento no departamento de Filosofia.

OBJETIVOS:

Prosseguimento da leitura da Crítica da Razão Pura de Immanuel Kant.

PROGRAMA:

TÍTULO: Leitura da Crítica da Razão Pura: Parte VI - Dialética Transcendental: O Ideal

Transcendental

Página da disciplina: http://www.unicamp.br/~jmarques/cursos/2012-hg-754/index.html

CONTEÚDO

Esta disciplina constitui a sexta de uma série de disciplinas a serem ministradas em

semestres consecutivos, dedicadas a uma leitura completa sistemática da Crítica da Razão Pura de

Immanuel Kant, com especial enfoque em sua relevância para a filosofia da ciência natural. O

contraste com o projeto empirista constitui um dos eixos da exposição e análise, seguindo a

indicação do próprio Kant que concebia todo seu projeto na Primeira Crítica como uma resposta à

filosofia de Hume.

Neste semestre será estudado o terceiro capítulo do segundo livro da Dialética

Transcendental (O Ideal Transcendental), cobrindo o trecho de A567/B595 até A704/B732.

As etapas anteriores deste projeto cobriram a leitura da Estética Transcendental e da

Analítica Transcendental, e do início da Dialética Transcendental até as Antinomias da Razão Pura.

Os estudantes que seguiram essas disciplinas certamente se beneficiarão dessa experiência, mas ela

não é estritamente indispensável para o acompanhamento da presente disciplina.

Pela própria natureza e complexidade do texto a ser estudado, não se trata de um curso

introdutório, e um aproveitamento completo exige uma boa familiaridade com as obras de autores

como Descartes, Locke, Berkeley, além do próprio Hume. Procurar-se-á, entretanto, fazer com que

mesmo estudantes sem muita experiência no assunto possam beneficiar-se pela exposição e adquirir

elementos que permitam um progresso posterior.

BIBLIOGRAFIA:

Referências básicas:

Texto-Base

O texto-base da disciplina será trabalhado no idioma original:

• KANT, Immanuel. Kritik der reinen Vernunft (2 v.). Wilhelm Weischedel (ed.). Suhrkamp.

717 p. 2004.

Traduções

Recomenda-se a seguinte tradução para o inglês:

• KANT, Immanuel. Critique of Pure Reason (Trad. Paul Guyer e Allen W. Wood).

Cambridge University Press, 1998. 785 p.

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A clássica, embora datada, tradução para o inglês de Norman Kemp Smith (1929) acha-se

integralmente disponível online em: http://www.hkbu.edu.hk/~ppp/cpr/toc.html

Para o português, a tradução recomendada é:

• KANT, Immanuel. Crítica da Razão Pura (Trad. Alexandre Fradique Morujão). Lisboa:

Calouste Gulbenkian, 2008.

Referências Complementares:

• ALLISON, Henry E. Kant's Transcendental Idealism. An Interpretation and Defense (edição

revista e ampliada). Yale University Press, 2004

• BIRD, Graham. The Revolutionary Kant. Chicago: Open Court, 2006

• GUYER, Paul. Kant and the Claims of Knowledge. Cambridge University Press, 1987

• LONGUENESSE, Béatrice. Kant and the Capacity to Judge. Princeton University Press,

1998

• ROSENBERG, Jay F. Accessing Kant. A Relaxed Introduction to the Critique of Pure

Reason. Oxford: Clarendon Press, 2005

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HG830 Tópicos Especiais de História da FIlosofia Contemporânea – 06 Crédito (90H)

EMENTA:

O curso se propõe a desenvolver tópicos em história da filosofia contemporânea, a partir de textos

clássicos pertinentes, de acordo com as pesquisas em andamento no departamento de Filosofia.

PROGRAMA:

1. PRELIMINARES: TEOLOGIA, FILOSOFIA, PENSAMENTO

2. A EXPRESSA REPETIÇÃO DA PERGUNTA PELO SER: SUA ESTRUTURA

FORMAL, AS PRECEDÊNCIAS

3. A ANÁLISE ONTOLÓGICA DO DASEIN: O HORIZONTE DE INTERPRETAÇÃO

4. REPETIÇÃO DA PERGUNTA PELO SER E DESTRUIÇÃO DA HISTÓRIA DA

ONTOLOGIA

5. O PLANO DE UM TRATADO E O FRAGMENTO REMANESCENTE

6. O TEMA DA ANÁLISE DE DASEIN E SUA DELIMITAÇÃO

7. A CONSTITUIÇÃO FUNDAMENTAL DO DASEIN É O SER-EM-O-MUNDO

BIBLIOGRAFIA:

MARTIN HEIDEGGER, SER E TEMPO, edição em alemão e português, UNICAMP e VOZES,

2012.

Durante o curso serão indicados textos para formação de uma bibliografia complementar

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HG842 Tópicos Esp. de História da FIlosofia ContemporâneaIV – 06 Créditos (90H)

EMENTA:

O curso se propõe a desenvolver tópicos em história da filosofia contemporânea, a partir de textos

clássicos pertinentes, de acordo com as pesquisas em andamento no departamento de Filosofia.

OBJETIVOS:

Inovação e mudança teórica

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O curso tem por finalidade investigar a questão da inovação e da mudança teórica, através das

relações históricas entre o positivismo contemporâneo e Thomas Kuhn, tema de um debate em que

o professor tem tomado parte (Cf. Preston 2008, Mormann 2010, Curd 2012, Wray 2012 e

especialmente Uebel 2011). Serão discutidos artigos já publicados pelo professor sobre o assunto

assim como trabalhos em andamento, em diferentes fases de elaboração, que poderão ser

acompanhados diretamente pelos alunos. Além disso, dado o caráter interdisciplinar da obra de

Kuhn, cada aluno poderá desenvolver um trabalho sobre tema de seu próprio interesse, associado à

questão da inovação e da mudança teórica.

PROGRAMA:

Depois de uma introdução geral, serão discutidos em aula essencialmente os seguintes tópicos:

O papel da história e a nova historiografia da ciência

Positivismo, história da ciência e história da filosofia

A gênese e a justificação das teorias

Kuhn e a história da filosofia da ciência

Continuidade e descontinuidade na história

A questão da inovação e da mudança teórica

BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia básica

Carnap, R. An Introduction to the Philosophy of Science. N. York: Dover, 1995 (1966).

Curd, M. ―Carl G. Hempel: Logical empiricist‖. In Brown, J. (ed.). Philosophy of Science: The Key

Thinkers. London & N. York: Continuum, 2012.

Earman, J. ―Carnap, Kuhn, and the Philosophy of Scientific Methodology‖. In Horwich, P.(ed.).

World Changes. Cambridge: The MIT Press, 1993.

Hoyningen-Huene. P. Reconstructing Scientific Revolutions. Chicago: University of Chicago,

1993.

Irzik, G. and Grunberg, T. ―Carnap and Kuhn: Arch Enemies or Close Allies?‖ British Journal for

the Philosophy of Science, 46, 1995.

Kuhn, T. The Structure of Scientific Revolutions. Chicago: University of Chicago, 1970 (1962).

_________ A tensão essencial. S. Paulo: Editora da UNESP, 2011.

_________ The Road Since Structure. Chicago: University of Chicago, 2000.

Mormann, T. (et al.). ―Appropriating Kuhn's Philosophical Legacy‖. In Torres, J. (ed.). On Kuhn‘s

Philosophy and its Legacy. Lisboa: CFCUL, 2010.

Pinto de Oliveira, JC. ―Carnap, Kuhn, and revisionism: On the publication of Structure in

Encyclopedia‖. Journal for General Philosophy of Science, vol. 38, nº1, 2007.

________"Kuhn and the genesis of the new historiography of science". Studies in History and

Philosophy of Science, 43, nº 1, 2012.

Preston, J. Kuhn‘s The Structure of Scientific Revolutions: a reader‘s guide. London & N.York:

Continuum, 2008.

Reichenbach, H. The Rise of Scientific Philosophy. Berkeley: University of California, 1956.

Reisch, G. ―Did Kuhn Kill Logical Empiricism?‖ Philosophy of Science, 58, 1991.

Richardson, A. e T. Uebel (eds.). The Cambridge Companion to Logical Empiricism. Cambridge:

Cambridge University, 2007.

Uebel, T.: "Carnap and Kuhn: On the relation between the logic of science and the history of

science" Journal for General Philosophy of Science, vol. 42, nº1, 2011.

Wray, B. ―Assessing the influence of Kuhn‘s Structure of Scientific Revolutions‖. Metascience, 21,

nº 1, 2012.

Nota: Vários dos textos em inglês citados na bibliografia têm tradução para o português ou o

espanhol.

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HG843 Tópicos Esp. de História da FIlosofia ContemporâneaV – 06 Créditos (90H)

EMENTA:

O curso se propõe a desenvolver tópicos em história da filosofia contemporânea, a partir de textos

pertinentes, de acordo com as pesquisas em andamento no departamento de Filosofia.

PROGRAMA:

Curso Livre de Teoria Crítica

o Curso Livre de Teoria Crítica tem como um de seus objetivos apresentar de uma nova maneira as

autoras e os autores mais conhecidos da Teoria Crítica, tais como Max Horkheimer, Theodor W.

Adorno e Walter Benjamin. Essa apresentação tem como pano de fundo a exigência de investigar a

possível atualidade desses/as autores/as para uma renovação da visão crítica frente aos desafios da

sociedade contemporânea. O Curso visa também apresentar autores que são menos conhecidos no

Brasil, tais como Friedrich Pollock, Otto Kirchheimer e Franz Neumann. Além disso, pretende

apresentar autoras e autores que trazem para o debate contemporâneo questões clássicas da Teoria

Crítica, tais como Axel Honneth, Nancy Fraser, Rahel Jaeggi, ou Robin Celikates. Para tornar

possível essa empreitada, o Curso Livre contará com a presença de pesquisadores/as convidados/as

que têm destaque no campo da Teoria Crítica no Brasil.

O Curso Livre de Teoria Crítica terá duas etapas a cada semana. Na primeira etapa, cada

pesquisador/a fará uma exposição aberta ao público na quarta-feira às 19:00h, no Auditório I do

IFCH (cronograma abaixo). Essa exposição terá a forma de uma conferência sobre os/as autores/as

ou temas da especialidade do convidado/a. A segunda etapa, quando houver disponibilidade dos/as

pesquisadores/as convidados/as (a disponibilidade será indicada em momento oportuno), ocorrerá

nas quintas-feiras, no período matutino. Esses encontros terão o caráter de uma ―Conversa com o

Autor‖, em que o/a pesquisador/a responsável pela exposição no dia anterior aprofundará os temas

estudados e sua própria produção com pessoas interessadas, a partir da indicação de um texto-base

que orientará a discussão.

CRONOGRAMA

13/03. Apresentação e abertura: Prof. Dr. Marcos Nobre.

20/03. Friedrich Pollock: Prof. Dr. Fernando Rugitsky

27/03. Max Horkheimer: Prof. Dr. Marcos Nobre

03/04. Walter Benjamin: Prof.ª Dra. Taisa Palhares

10/04. Theodor W. Adorno: Prof. Dr. Luciano Gatti.

17/04. Franz Neumann: Prof. Dr. José Rodrigo Rodriguez.

24/04. Otto Kirchheimer: Prof.ª Dra. Maíra Rocha Machado.

08/05. Herbert Marcuse: Prof. Dr. Ricardo Terra.

15/05. Jürgen Habermas: Prof. Dr. Denílson Werle.

22/05. Axel Honneth: Prof. Dr. Rúrion Melo.

29/05. Iris Young, Nancy Fraser, Seyla Benhabib: Prof. Dr. Felipe Gonçalves Silva.

05/06. Psicanálise e Emancipação na Teoria Crítica: Prof.ª Dra. Inara Luisa Marin.

12/06. Klaus Günther: Prof.ª Dra. Marta Machado e Prof.ª Dra. Flavia Pünschel

19/06. Ideologia na Teoria Crítica Contemporânea: Prof.ª Ma. Nathalie Bressiani

BIBLIOGRAFIA:

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Referências básicas:

• NOBRE, M. (org.) Curso livre de teoria crítica. Campinas: Papirus Editora, 2008.

Referências específicas de cada tema ou autor/a:

• Será entregue no início do curso.

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HG915 Tópicos Esp. de História da FIlosofia Política III – 06 Créditos (90H)

EMENTA:

O curso procurará discutir a noção de crise na obra de Marx de um ponto de vista dialético, fazendo

um debate com alguns autores marxistas que trataram sobre o tema, com o objetivo de contribuir

para o esclarecimento da crise contemporânea do capitalismo.

PROGRAMA:

O curso discute as relações entre a noção de crise e aquelas de política e de economia na sociedade

capitalista.

BIBLIOGRAFIA:

-Antunes, Jadir e Benoit, Hector – Crise: o movimento dialético do conceito de crise em O capital

de Karl Marx; São Paulo, editora Tykhe, 2009.

-Benoit, Hector - "Sobre a crítica(dialética) de O Capital" , in revista Crítica Marxista, editora

Brasiliense, nº3, 1996, 14-44.

-Idem - ―Sobre o desenvolvimento (dialético) do programa‖, in Crítica Marxista, nº4, editora Xamã,

São Paulo, 1997, pp.9-44.

-Idem - Marx à luz de Wittgenstein: comentário a ―Certa herança marxista de J. A. Giannotti‖ ―,

pp.147-155, Crítica Marxista, nº12, maio 2001, Boitempo Editorial.

-Idem - ―Da lógica com um grande ‗L‘ à lógica de O capital‖, pp. 15-25, in Marxismo e Ciências

Humanas, São Paulo, Xamã, 2003

-Idem - ―As regiões do negativo no diálogo Sofista: as raízes da historicidade dialética‖, pp. 113 a

130, in revista Idéias, Ano 11 (2), 2004, Logos e tempo em Platão e no platonismo, ISSN 0104-

7876, UNICAMP.

-Idem - ―O Programa de Transição de Trotsky e a América‖, in Crítica Marxista, nº18, editora

Revan, maio de 2004, p37-64

-Idem - ―Gênese e estrutura de O capital de Marx‖, Outubro, Revista do Instituto de Estudos

Socialistas, nº7, 2002, editora Xamã, São Paulo, SP, Brasil

-Idem - Jorge Grespan, O Negativo do Capital", in revista Crítica Marxista, nº9, editora Xamã,

1999., pp135-138

-Grespan, Jorge – O Negativo do Capital – São Paulo, 1999.

-Marx, Karl – O capital, três livros; edição alemã MEW; tradução em português, editora Abril

Cultural.

-Idem – Grundrisse, Manuscritos econômicos de 1857-58; São Paulo, Boitempo editorial, 2011

-Rosdolsky, Roman – Gênese e Estrutura de O Capital de Karl Marx; Rio de Janeiro, editora

Contraponto.

-Trotsky, Leon – O Programa de Transição. A Agonia do Capitalismo...; São Paulo, Tykhe, 2009

(tradução direta do russo, por Ana Beatriz da Costa Moreira).

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HG740 Tópicos Esp. de História da FIlosofia Medieval II – 06 Créditos (90H)

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EMENTA:

O curso se propõe a desenvolver tópicos em história da filosofia medieval, a partir de textos

clássicos pertinentes, de acordo com as pesquisas em andamento no departamento de Filosofia.

OBJETIVOS:

Análise da teoria da abstração em Tomás de Aquino (1225-1274), bem como apresentação de duas

linhas interpretativas dessa teoria, quais sejam: realismo direto e representacionalismo. Estudo da

crítica empreendida por Dietrich de Freiberg (c. 1250 – c. 1310) a Tomás de Aquino.

PROGRAMA:

1. Introdução à teoria da cognição em Tomás de Aquino

Tomás de Aquino: Suma de Teologia Ia, qq. 84-86

KENNY (1993); PASNAU (2002)

2. Introdução à teoria da abstração em Tomás de Aquino

Tomás de Aquino: Suma de Teologia Ia, q. 85, a. 1; In De trinitate, q. 5, a. 3;

Cajetano: Comentário ao Ente e Essência, proêmio, conclusão n. 8;

SILVA (2011); LANDIM (2008)

3. A leitura do Realismo Direto

Tomás de Aquino: Suma contra os Gentios I, cc. 47, 55; Suma contra os Gentios II, c. 74;

KRETZMANN (1993); PERLER (2000)

4. A leitura do Representacionalismo

Tomás de Aquino: De veritate, q. 7, a. 5; De veritate, q. 10, a. 4

PANACCIO (2000); LANDIM (2010)

5. Dietrich de Freiberg, crítico de Tomás de Aquino

Dietrich de Freiberg: Tratado sobre a origem das coisas predicamentais

IMBACH (1997); IMBACH (2009).

BIBLIOGRAFIA:

Fontes primárias:

S. THOMAE DE AQUINO. Summa contra gentiles. Ed. Leon., t.XIII-XV. Roma, 1918-1930.

S. THOMAE DE AQUINO. Summa Theologiae. Ed. Leon., t.IV. Roma, 1888.

S. THOMAE DE AQUINO. Quaestiones disputatae De veritate, [ed. A. Dondaine]. Ed. Leon., t.

XXII.1-3. Roma: Editori di san Tommaso, 1972-1976.

S. THOMAE DE AQUINO. Super Boetium De Trinitate. [ed. P.-M.J. Gils]. Ed. Leon., t.L. Roma -

Paris: Commissio Leonina - Cerf, 1992, pp.75-171.

CAIETANI. Commentarium super Opusculum De Ente et Essentia Thomae Aquinatis. Roma: Ex

Pontificia Officina Typographyca, 2007.

DIETRICH DE FREIBERG. Tractatus de origine rerum praedicamentalium. In: ¬¬¬Idem. Schriften

zur Naturphilosophie und Metaphysik. Hamburg: Meiner, 1983. pp. 119-201.

Fontes secundárias:

IMBACH, R. [1997]. L‘antithomisme de Thierry de Freiberg. Revue Thomiste, 97, pp. 245-258.

IMBACH, R.; Biard, J.; Calma, D.; (org.) [2009]. Recherches sur Dietrich de Freiberg.Turnhout:

Brepols.

KENNY, A. [1993]. Aquinas on mind. New York: Routledge.

KRETZMANN, N. [1993]. Philosophy of mind. In: Kretzmann, N.; Stump, E. (org.). The

Cambridge companion to Aquinas. Cambridge: Cambridge University Press. pp. 128-156.

LANDIM, R. [2010]. Conceito e objeto em Tomás de Aquino. Analytica, v. 14, n. 2, pp. 65-88.

LANDIM, R. [2008]. A Questão dos Universais segundo a Teoria Tomista da Abstração. Analytica,

v. 12, n. 2, pp. 11-33.

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PANACCIO, C. [2000]. Aquinas on Intellectual Representation. Cahiers d‘Épistémologie 265, pp.

03-21.

PASNAU, R. [2002]. Thomas Aquinas on Human Nature: A Philosophical Study of Summa

Theologiae 1a 75-89. Cambridge: Cambridge University Press.

PERLER, D. [2000]. Essentialism and Direct Realism: Some Late Medieval Perspectives. Topoi 19,

pp. 111-122.

SILVA, M. A. O. da [2011]. Tomás de Aquino e Caetano. Ainda a teoria da abstração. Analytica, v.

15, n. 1, pp. 173-204.

OBS: Pode-se utilizar traduções das fontes primárias. Referências complementares serão fornecidas

no decorrer do semestre.

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HG752 Tópicos Esp. de História da Filosofia Moderna IV – 06 créditos (90h)

EMENTA: O curso se propõe a desenvolver tópicos em história da filosofia moderna, a partir de

textos clássicos pertinentes, de acordo com as pesquisas em andamento no departamento de

Filosofia.

PROGRAMA:

Livros I da Ética e a reformulação Espinosana do conceito cartesiano de substância e atributo.

O objetivo do presente curso é discutir a singularidade do pensamento de Espinosa na sua relação

de continuidade e ruptura com o pensamento cartesiano, através da análise da operação conceitual

que ele faz no livro I da Ética, ao começar por aceitar e, enfim, por transformar, a teoria cartesiana

da substância e do atributo. O objetivo central é mostrar onde exatamente está a influência

cartesiana e a sua recusa, para então desfazer alguns mal-entendidos clássicos sobre a solução

espinosana da união corpo e alma, tal como aparece no livro II Ética.

PLANO DE DESENVOLVIMENTO:

O programa da disciplina será desenvolvido em duas etapas:

I- a crítica e a reformulação da noção de substância no Livro I da Ética

II- a crítica e a reformulação da noção de alma e de corpo, bem como da relação entre ambos, no

Livro II da Ética.

A disciplina consistirá de aulas de leitura e interpretação do texto espinosano, intermeadas com

aulas expositivas.

BIBLIOGRAFIA:

1) Obras de Espinosa

Espinosa, B. Textos Escolhidos, in Os Pensadores, São Paulo, Victor Civita, 1983.

_________. Éthique. Texte original et traduction nouvelle par Bernard Pautrat. L‘ordre

philosophique. Collection dirigée par François Wahl. Paris, Éditions du Seuil, 1988.

_________. Traité de la Réforme de L‘Entendement. Trad. introd e coment.: Bernard Rousset.

Paris, Vrin, 1992.

Espinosa, B. Tratado Breve. Traducción, prólogo y notas de Atilano Domínguez. Madrid. Alianza,

1990.

114

_________. Correspondencia. Introducción, traducción, notas e índices de Atilano Dominguez.

Madrid, Alianza Editorial, 1988.

2) Obras de Comentadores de Espinosa:

Audié, F. Spinoza et les mathématiques. Paris, Presses de L´Universite de Paris Sorbonne, 2005.

Biasutti, F. La Dottrina Della Scienza in Spinoza. Bologna, Pàtron Editore, 1979.

Brunschvicg, L. ―La Logique de Spinoza‖ in Revue de Metaphysique et Morale. 1893.

____________. Spinoza et ses Contemporains, Paris, PUF, 1951.

Chauí, M. A Nervura do Real. São Paulo, Companhia das Letras, 1999.

________. Causa eficiente na matemática: a posição de Espinosa no Tratado da Emenda do

Intelecto. Belo Horizonte, Kriterion n° 97. 1998.

Darbon, A. Études Spinozistes, Paris, PUF, 1946.

Della Rocca, M. Representation and Mind-Body Problem in Spinoza, Oxford, Oxford University

Press, 1996.

Deleuze, G. Le Problème de L‘Expression chez Spinoza, Paris, Ed. Minuit, 1969.

Friedmann, G. Leibniz et Spinoza, Paris, Gallimard, 1946.

Garrett, A. Meaning in Spinoza‘s Method. Cambridge, Cambridge University Press, 2003.

________.The Cambridge Companion to Spinoza, Cambridge University Press, 1995.

Gleizer, M. A. Verdade e certeza em Espinosa. Coleção Philosophia. Porto Alegre, L&PM,

1999.

Gueroult, M. Spinoza I - Dieu (Éthique I); Paris, Aubier-Montaigne, 1968.

__________. Spinoza II – L‘Âme (Éthique II); Paris, Aubier-Montaigne, 1972.

Hampshire, S. Spinoza, Londres, Penguin Books, 1953.

Lachièze-Rey, P. Les Origines Cartésiennes du Dieu de Spinoza, Paris, alcan, 1932.

Levy, L. O autômato Espiritual. Porto Alegre, L&PM, 1998.

Macherey, P. Intorduction à Ethique de Spinoza, Paris, PUF, 1994-1998.

Mancosu, P. Philosophy of mathematics and mathematical practice in the seventheenth century.

New York, Oxford University Press, 1996.

Mark, T.C. Spinoza‘s theory of truth. New York, Columbia University Press, 1972.

Matheron, A. ―Pourquoi le Tratactus de Intellectus Emendatione est-il resté inachevé ?‖ in Revue

des sciences philosophiques et théologiques, No. 1, tome 71, pp. 45-53; Paris, Vrin, 1987.

115

Moreau, P-F. ―Métaphysique de la substance e métaphisique des formes‖ Travaux et documents du

Grupes de Recherches Spinozistes, n° 2 – Méthode et Métaphisique. Paris, Presses de L‘Université

de Paris Sorbonne, 1989.

_________. Spinoza et le spinozisme, Paris, PUF, 2003.

Parkinson, G.H.R. Spinoza‘s Theory of Knowledge, Oxford, The Clarendon Press, 1954.

Rezende, C.N. ―Idéia verdadeira e História‖; in: Cadernos Espinosanos, No. II, tomo 2. São Paulo:

FFLCH-USP, 1997, pp. 103-133.

___________. Investigação sobre o conceito de emendatio no proêmio do ―Tractatus de Intellectus

Emendatione‖ de Espinosa. — Dissertação apresentada ao departamento de Filosofia da Faculdade

de Filosofia, Letras e Ciências Humanas para a obtenção do título de Mestre em Filosofia, sob a

orientação da Profa. Dra. Marilena de Souza Chauí. Mimeo Biblioteca FFLCH-USP. Abril de 2002.

__________. ―A ordem que naturalmente temos‖. In: Cadernos Espinosanos, No. XI, São Paulo:

FFLCH-USP, 2004; pp. 93-110

Santiago, H. Espinosa e o cartesianismo – O estabelecimento da ordem nos Princípios de Filosofia

Cartesiana. São Paulo, Humanitas, 2004.

Santos, L.H. ―A Harmonia essencial‖ - in A Crise da Razão; Adauto Novaes (Org.). São Paulo,

Companhia das Letras, 1996.

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HG841 Tópicos Esp. de História da FIlosofia ContemporâneaIII – 06 Créditos(90H)

EMENTA

O curso se propõe a desenvolver tópicos em história da Filosofia contemporânea, a partir de textos

clássicos pertinentes, de acordo com as pesquisas em andamento no departamento de Filosofia.

OBJETIVOS:

O conteúdo programático da disciplina contempla a relação entre os conceitos de virtude, direito,

moralidade e justiça, tal como formulados na filosofia prática do filósofo da Vontade, Arthur

Schopenhauer, visando, assim, explicitar a relação da doutrina do direito com a moral – tal como

pensada por Schopenhauer –, e entender o papel específico da teoria da justiça dentro do sistema

filosófico de Schopenhauer. Tal percurso permitirá o melhor entendimento da argumentação que

constitui a formulação da teoria do direito schopenhaueriana e da sua ética – que é para esse

filósofo a parte mais importante da filosofia.

PROGRAMA:

A questão do que é o justo e o injusto, tal como os fundamentos do direito – e até mesmo o que é o

direito – são indagações que permeiam toda a História da Filosofia. Outras questões, igualmente

filosóficas e da mesma magnitude, relacionadas com o tema são: ―qual a origem da sociabilidade

entre os homens?‖, ―qual a origem dos direitos?‖, ―qual a finalidade do direito?‖, ―que deveria ser o

direito?‖, ―qual a diferença entre o direito e a moral?‖, ―por que a lei obriga?‖, ―qual o fundamento

do direito de propriedade?‖, ―qual o fundamento do direito de punir?‖, ―qual a origem do Estado?‖,

―qual a função do Estado?‖, ―qual a melhor forma de organização do Estado?‖, ―em que se funda o

direito positivo?‖, ―sob quais condições é legítima uma autoridade jurídica e política?‖, e ―é

legítimo que os homens vivam em relações jurídicas e políticas, i.e., sob regras coercitivas?‖.

Muitos filósofos se empenharam em responder a tais indagações; mas qual seria a resposta de um

filósofo que constrói a sua doutrina do direito inserida em uma ética descritiva, e que defende a

primazia da vontade sobre a razão? Esses dois fatores já seriam suficientemente idiossincráticos

116

para tornar o estudo da doutrina do direito de Arthur Schopenhauer (1788-1860) pertinente.

Contudo, deve-se ressaltar que o pensador em questão é considerado por grande parte da tradição de

comentadores como um autor pessimista. Considerado desse modo, nossa esfera de questões a

respeito da doutrina do direito de Schopenhauer se expande, encampando outros questionamentos

relevantes: como é construída uma doutrina do direito em um sistema filosófico que afirma ser este

o pior dos mundos possíveis, que este mundo é o que ele não deveria ser? Como é possível pensar a

imputabilidade e a responsabilidade, conceitos fundamentais do direito e que pressupõem o livre-

arbítrio, em um autor considerado determinista? Como essa doutrina se relaciona com o restante de

seu sistema filosófico e com a tradição? Quais os principais conceitos constituintes de sua teoria da

justiça? Em suma, a quais artifícios teóricos o filósofo da vontade precisa recorrer para que seja

possível constituir sua doutrina do direito?

Para tanto, será necessário explicitar os postulados éticos do sistema schopenhaueriano, trazendo à

luz sua metafísica dos costumes, para, então, analisar os princípios jurídicos derivados de seu

sistema filosófico e, assim, delinear o papel da reflexão política na obra do filósofo da vontade, i.e.,

entender os problemas da esfera política, a proposição de meios que possibilitem a resolução deles,

e apresentar o lugar sistemático da reflexão política em Schopenhauer.

A análise que este curso pretende empreender será focada em uma das acepções assumidas pelo

conceito de justiça na obra schopenhaueriana: a justiça temporal (zeitliche Gerechtigkeit), que tem

por sede o Estado e com a qual a doutrina do direito está diretamente relacionada. Questões

correlatas, como a teoria da ação, as justiças voluntária e eterna, a compaixão, e a ascese serão

introduzidas e explicadas na medida em que auxiliam na resolução das questões propostas.

Assim, o conteúdo programático da disciplina contempla a relação entre os conceitos de virtude,

direito, moralidade e justiça, tal como formulados na filosofia prática do filósofo da Vontade,

Arthur Schopenhauer, visando, assim, explicitar a relação da doutrina do direito com a moral – tal

como pensada por Schopenhauer –, e entender o papel específico da teoria da justiça dentro do

sistema filosófico de Schopenhauer. Tal percurso permitirá o melhor entendimento da

argumentação que constitui a formulação da teoria do direito schopenhaueriana e da sua ética – que

é para esse filósofo a parte mais importante da filosofia

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