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1 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS CURITIBA – 2013 – Autorização

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE

RECURSOS HUMANOS

CURITIBA – 2013 – Autorização

CURITIBA - PR

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 5

2. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ...................................................................................................... 8

2.1 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO CESUMAR............................................................................................ 9

3. MISSÃO ........................................................................................................................................... 10

4. OBJETIVOS E METAS DA INSTITUIÇÃO ........................................................................................... 10

5. ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICA .................................................................................................. 11

6. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL COM AS INSTÂNCIAS DE DECISÃO .............................................. 12

7. IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS CONTANTES DO PDI, NO ÂMBITO DO CURSO.13

8. INSERÇÃO REGIONAL ..................................................................................................................... 17

9. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ............................................................................................................ 24

10. JUSTIFICATIVA DO CURSO .............................................................................................................. 25

11. REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS: ............................................................................................ 27

VINCULAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO ÀS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS E

DAS NORMAS INTERNAS DA IES .................................................................................................... 27

DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS

E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA (LEI Nº 11.645 DE

10/3/2008; RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 01 DE 17/6/2004). ..................................................................... 28

TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE ......................................................................................... 28

NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) ........................................................................... 28

DENOMINAÇÃO DOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA ............................................. 28

CARGA HORÁRIA MÍNIMA, EM HORAS – PARA CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA. ..... 28

TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO. ............................................................................................... 29

CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU MOBILIDADE REDUZIDA.

29

DISCIPLINA DE LIBRAS. .......................................................................................................... 29

INFORMAÇÕES ACADÊMICAS. ............................................................................................... 30

POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL. ................................................................................ 30

DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS. ............................... 30

12. OBJETIVOS DO CURSO ................................................................................................................... 31

12.1 OBJETIVO GERAL ................................................................................................................... 32

12.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS...................................................................................................... 32

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13. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ............................................................................................. 33

14. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES .................................................................................................... 34

15. CAMPO DE ATUAÇÃO E MERCADO DE TRABALHO ......................................................................... 35

16. FORMA DE INGRESSO NO CURSO E NA IES ................................................................................... 36

17. ESTRUTURA CURRICULAR .............................................................................................................. 37

18. MATRIZ CURRICULAR ..................................................................................................................... 44

19. EMENTAS DAS DISCIPLINAS ........................................................................................................... 45

20. ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES ............................................................................. 58

21. METODOLOGIA ................................................................................................................................ 64

22. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM66

23. AVALIAÇÃO ..................................................................................................................................... 68

23.1 AVALIAÇÃO DO ENSINO-APRENDIZAGEM ....................................................................................... 68

23.2 AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO .......................................................................................................... 70

23.3 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ............................................................................................................ 71

24. PESQUISA E PRODUÇÃO CIENTÍFICA ............................................................................................. 71

25. APOIO AO DISCENTE....................................................................................................................... 72

25.1 UMA PREOCUPAÇÃO COM O SEU DISCENTE ................................................................................. 72

25.2 PROGRAMA DE APOIO PEDAGÓGICO E FINANCEIRO ..................................................................... 73

APOIO PEDAGÓGICO ......................................................................................................................... 73

APOIO FINANCEIRO ........................................................................................................................... 73

25.3 ESTÍMULOS À PERMANÊNCIA (PROGRAMA DE NIVELAMENTO, ATENDIMENTO PSICO-

PEDAGÓGICO) ........................................................................................................................................ 74

25.4 ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL (ESPAÇO PARA PARTICIPAÇÃO E CONVIVÊNCIA ESTUDANTIL) ....... 75

25.5 ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS ............................................................................................ 75

26. CORPO DOCENTE ........................................................................................................................... 77

27. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE.................................................................................... 80

27.1 COMPOSIÇÃO DO NDE .................................................................................................................... 80

27.2 TITULAÇÃO E FORMAÇÃO ACADÊMICA DO NDE ............................................................................. 81

28. COORDENADOR DO CURSO: FORMAÇÃO E TITULAÇÃO ................................................................ 81

29. COORDENADOR DO CURSO: REGIME DE TRABALHO ..................................................................... 82

30. ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO ..................................................................................... 82

31. COMPOSIÇÃO E FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO .................................................... 83

32. CORPO DOCENTE DO CURSO ......................................................................................................... 85

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33. INFRAESTRUTURA .......................................................................................................................... 86

REFERÊNCIAS ........................................................................................................................................ 94

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE

TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

1. INTRODUÇÃO

A formação universitária se constitui em um desafio que, na sua abrangência, deve

valorizar os seguintes elementos:

I. O progresso científico e tecnológico;

II. As tendências sociais e econômicas da atualidade;

III. A ética e os valores humanos necessários para a construção e manutenção da

liberdade, justiça e igualdade entre os seres humanos;

IV. O aprofundamento no domínio das estratégias e procedimentos específicos da

área de atuação;

V. A capacidade crítica e reflexiva de todos os envolvidos nesse complexo processo

de produção do conhecimento, cujo objetivo é a análise das diferentes facetas da

realidade que envolve a atuação profissional.

A universidade é, portanto, o espaço para o desenvolvimento destas capacidades. Para

isto, cabe às instituições educacionais propiciar ao discente as condições intelectuais e científicas para

analisar criticamente sua posição como profissional, frente às questões da realidade brasileira, e

considerar a relevância da sua prática.

Para tanto, o Projeto Pedagógico do Curso - PPC deve articular os valores culturais do

contexto no qual está inserido, com o domínio do conhecimento técnico e científico específico da área

em que pretende formar o profissional, objetivando o preparo de profissionais que saibam atuar ética e

tecnicamente em sua carreira profissional e que estejam integrados ao seu contexto sociocultural.

Segundo a lei de diretrizes e bases da educação nº. 9.394/96 no art. 43, a educação

superior tem por finalidade:

I. Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do

pensamento reflexivo;

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II. Formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção

em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade

brasileira, e colaborar na sua formação contínua;

III. Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o

desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura e

desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;

IV. Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que

constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de

publicações ou de outras formas de comunicação;

V. Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e

possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que

vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento

de cada geração;

VI. Estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os

nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e

estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;

VII. Promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das

conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e pesquisa científica e

tecnológica geradas na instituição.

Para operacionalizar as finalidades estabelecidas pelas leis de diretrizes e bases da

educação superior, as instituições educacionais, particularmente aquelas que são comprometidas com

o ensino superior de qualidade, empenham-se na elaboração de propostas articuladas em um PPC

capaz de nortear as ações pedagógicas do curso, como um instrumento teórico-metodológico que visa

ajudar no enfrentamento dos desafios do cotidiano, de forma reflexiva, consciente, sistematizada e

participativa.

O PPC possibilita e coordena a participação de todos os agentes envolvidos no processo,

tais como: os educadores, a comunidade acadêmica, os agentes administrativos e os membros da

sociedade. É por meio desse projeto que o curso poderá planejar suas atividades, aprimorar seus

processos avaliativos, aperfeiçoar sua matriz curricular, decidir sobre suas necessidades e melhorar a

qualidade de seu ensino.

O PPC é uma proposta de trabalho que descreve um conjunto de ações a serem

desenvolvidas ao longo do processo de formação acadêmica, cujos referenciais devem estabelecer as

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concepções adotadas na política institucional de oferta em educação, bem como sua forma de conduzir

e avaliar o processo de ensino e aprendizagem.

Como um meio através do qual o processo de ensino e aprendizagem pode ser

sistematizado e acompanhado, o PPC propõe formas de execução dos objetivos das políticas

educacionais, das aspirações e necessidades do corpo docente e discente, no que envolve a formação

acadêmica e profissional.

Assim, o PPC, cujos referenciais teóricos e metodológicos devem propor ações que

abranjam o acadêmico nas suas diversas dimensões, tais como: cognitivas, afetivas, motoras, sociais,

culturais e políticas, que atendam às suas necessidades de formação acadêmicas e profissionais,

deve, também, desenvolver as habilidades e competências necessárias para a sua inserção e atuação

na sociedade, capacitando-o para o bom desempenho das atividades profissionais e o exercício da

cidadania.

O PPC voltado para a formação profissional e pessoal mobiliza o engajamento da

comunidade escolar, onde cada um passa a ser autor e responsável pela boa operacionalização das

ações do processo educativo.

Esta proposta de trabalho permite que o curso tenha objetivos claros, diretrizes

pedagógicas e políticas educacionais bem definidas em sintonia com o presente, de forma a recriar

cada momento em função de ser uma resposta adequada aos desafios da realidade escolar e

organizar o trabalho pedagógico de maneira não fragmentada. Dessa forma, proporcionará uma

formação capaz de permitir ao discente efetuar a integração dos elementos básicos estabelecidos

através da interface da cultura, política, ética e formação profissional.

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2. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

MANTENEDORA: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE MARINGÁ

CNPJ: 79.265.617/0001-99

ENDEREÇO: AV. GUEDNER

Nº 1.610

BAIRRO: JARDIM ACLIMAÇÃO

CEP: 87050-390

CIDADE: MARINGÁ

ESTADO: PR

FONE/FAX (44)3027-6360 – RAMAL 1109

E-MAIL: [email protected]

PRESIDENTE DA MANTENEDORA: CLÁUDIO FERDINANDI

MANTIDA: FACULDADE CESUMAR (14403)

SIGLA CESUMAR

ENDEREÇO: UNIDADE SEDE – Rua Dr. Pedrosa, 55 – Centro – Curitiba-PR – 80420-120. UNIDADE II – Avenida República Argentina, 5098 – Bairro Novo Mundo – Curitiba-PR – 81050-001

BAIRRO: CENTRO

CEP: 80420-120

CIDADE: CURITIBA

ESTADO: PR

FONE/FAX (44)3027-6360 – RAMAL 1109

E-MAIL: [email protected]

DIRETOR GERAL: MARCOS ANTONIO DA SILVA

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2.1 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO CESUMAR

O Centro de Ensino Superior de Maringá é pessoa jurídica de direito privado, com sede e

foro na cidade de Maringá - Estado do Paraná, fundado em 7 de Junho de 1986. A atuação em

educação superior teve início no ano de 1990 com o Credenciamento da Faculdade de Administração e

Informática de Maringá, que até 1994 abrigava 4 cursos de Graduação (Administração –

Processamento de Dados – Ciências Contábeis - Direito).

No ano de 1998 foram credenciadas as seguintes faculdades, também mantidas pelo

Centro de Ensino Superior de Maringá: Faculdade de Comunicação Social de Maringá com 2 cursos

(Jornalismo - Publicidade e Propaganda), Faculdade de Medicina Veterinária e Fisioterapia com 3

cursos (Medicina Veterinária – Fonoaudiologia – Fisioterapia). Em 1999 aconteceu o processo de

transformação das faculdades existentes em Faculdades Integradas de Maringá, assim como a

aprovação do seu Regimento Unificado.

Em janeiro de 2002, as Faculdades Integradas de Maringá – FAIMAR receberam parecer

favorável do Ministério da Educação para transformação em Centro Universitário de Maringá, por meio

do Parecer CNE/CES nº. 1.359/2001, de 12/12/2001, Portaria Ministerial nº. 95, de 16/01/2002 e

Recebeu conceito “4” no recredenciamento que aconteceu no ano de 2006.

Nos indicadores de qualidade das instituições de educação superior divulgados em 2011

pelo MEC, o Cesumar teve excelentes conceitos nos cursos que prestaram o Enade (Exame Nacional

de Desempenho dos Estudantes) em 2010, elevando também a sua classificação no IGC (Índice Geral

de Cursos), de 3 para 4, consolidando e destacando, desta forma, o Cesumar como a melhor

instituição de ensino superior privada do Estado do Paraná. O Ministério da Educação, ao autorizar o

curso de Medicina do Cesumar, Centro Universitário de Maringá, no dia 18 de novembro de 2011, nos

deu a certeza de que a educação brasileira avança em qualidade e em comprometimento com os

preceitos legais. Nós, do Cesumar, crescemos juntos com o processo educativo brasileiro, buscando

sempre contribuir para que a cidade de Maringá seja referência no ensino superior.

Frente a todos esses desafios e realizações conquistadas o Centro de Ensino Superior de

Maringá planejou atuar em outras regiões do Paraná credenciando as Faculdades CESUMAR.

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3. MISSÃO

“Promover a educação de qualidade nas diferentes áreas do conhecimento, formando

profissionais cidadãos que contribuam para o desenvolvimento de uma sociedade justa e

solidária”.

Com essa missão, a Faculdade CESUMAR, buscará a integração do ensino-pesquisa-

extensão, com as demandas institucionais e sociais; a realização da prática acadêmica que contribua

para o desenvolvimento da consciência social e política e a democratização do conhecimento

acadêmico por meio da articulação e integração com a sociedade.

4. OBJETIVOS E METAS DA INSTITUIÇÃO

Na busca coerente da concretização de sua missão, a Faculdade CESUMAR,

considerando a realidade na qual está inserida, o problema local, regional e do país, têm como

diretrizes gerais:

priorizar, em suas atividades, o diagnóstico, num caráter regional, dos problemas e

necessidades, estabelecendo uma relação com a sociedade para propor alternativas de

soluções através de projetos e programas, de modo a propiciar uma participação efetiva do

aluno na comunidade e na resolução de problemas;

assegurar uma estrutura administrativa e organizacional de forma que as propostas decisórias

tenham participação democrática;

propiciar a comunidade acadêmica uma participação dialógica nas definições das políticas de

ensino, pesquisa e extensão, favorecendo uma relação inclusiva;

viabilizar as condições necessárias para a promoção da qualificação e educação continuada do

corpo docente e administrativo;

manter os cursos, das diferentes áreas, em contínuo e crescente processo de avaliação,

buscando a excelência do padrão de qualidade, de modo a oferecer um ensino com qualidade

e equidade;

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buscar parcerias e projetos, contribuindo para a formação profissional de nossos alunos e com

o desenvolvimento regional integrado;

promover a conscientização, da comunidade acadêmica, quanto à necessidade do zelo e

manutenção das instalações físicas e equipamentos necessários ao bom desempenho do

ensino, pesquisa e extensão;

articular Ensino, Pesquisa e Extensão, propiciando uma formação integral ao acadêmico de

modo a contribuir para a formação de uma consciência crítica, que lhe permita refletir sobre a

problemática social, de seu papel como sujeito e ator social no processo de mudança e

construção de sociedade mais justa e igualitária;

articular e promover a interdisciplinaridade e uso de metodologias alternativas e abrangentes,

de modo a formar profissionais dotados de conhecimentos do todo e habilitados a uma prática

competente, ética e socialmente responsável;

participar sistematicamente, da preservação do meio-ambiente, por meio da Educação

Ambiental e da elaboração de projetos, visando a participação de acadêmicos e da sociedade

na preservação de nosso ecossistema e aproveitamento sustentável das riquezas da região;

buscar a produção do conhecimento em todas as suas formas, questionando as teorias e os

processos de investigação, fazendo do ato educativo um trabalho para a práxis profissional

consciente e voltada para a resolução dos problemas impostos à sociedade como um todo.

5. ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICA

A Faculdade CESUMAR em consonância com sua missão institucional tem por propósito

oferecer uma formação de qualidade, que tem compromisso com o saber de transformação, com a

cidadania, com sua região de abrangência, com o Paraná e o seu destino.

O seu compromisso se cumpre por oferta de cursos relacionados à conjuntura nas

diversas áreas de conhecimento e a seus desdobramentos, trabalhando com o rompimento de formas

ultrapassadas de organização e de produção e troca de conhecimentos. O perfil dos profissionais que

deseja formar obedece a esta realidade.

Nesse sentido o processo educacional da Faculdade CESUMAR propiciará a melhoria na

capacitação do corpo docente, discente e consequentemente a comunidade local, regional e nacional

mediante atividades de ensino de graduação, de extensão, de pesquisa por meio da iniciação

científica, programas de formação continuada, Programas especiais de formação pedagógica,

destinados aos portadores de diploma de nível superior e Pós-Graduação.

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6. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL COM AS INSTÂNCIAS DE

DECISÃO

Integram a estrutura organizacional:

TÍTULO II

DA ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA

Art. 5º A CESUMAR, para os efeitos de sua administração, conta com órgãos colegiados

deliberativos e normativos, órgãos executivos e órgãos de apoio técnico e administrativo.

§ 1º São órgãos colegiados deliberativos e normativos:

I. Conselho Superior - CONSUP;

II. Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE;

III. Colegiados de Curso.

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§ 2º São órgãos executivos:

I. Diretoria Geral;

II. Vice-Diretoria;

III. Diretorias Acadêmica e Administrativa;

IV. Coordenadorias de Curso.

V. Instituto Superior de Educação – ISEN

7. IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS

CONTANTES DO PDI, NO ÂMBITO DO CURSO.

A Faculdade CESUMAR, com a missão de “promover a educação de qualidade nas

diferentes áreas do conhecimento, formando profissionais cidadãos que contribuam para o

desenvolvimento de uma sociedade justa e solidária”, oferecerá cursos de graduação (bacharelado,

tecnólogo e licenciatura), pós-graduação e extensão, por meio de práticas pedagógicas

contextualizadas e críticas, estimuladoras e promotoras da cidadania.

A Faculdade CESUMAR, em seu Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI buscará

por meio da educação, valorizar o homem em sua dimensão holística, para que possa realizar suas

aspirações maiores que lhe darão a identidade no tempo e no espaço, como agente de transformação

social, na construção de sua história, apontando caminhos dentro das oportunidades de

desenvolvimento da região.

A articulação e a integração da Faculdade CESUMAR com a sociedade ocorrerá por

meio da extensão universitária, a partir dos projetos, eventos e cursos de extensão, da cooperação

interinstitucional e da prestação de serviços.

Em consonância com a missão institucional e as orientações do PPI visa garantir a

excelência de ensino e a qualidade na pesquisa e na extensão. A instituição pretende possuir um corpo

docente formado em sua maioria por doutores e mestres e uma equipe de técnicos e profissionais

preparados para o desenvolvimento das atividades necessárias ao bom desempenho da Faculdade. O

incentivo à pesquisa e a pós-graduação ocorrerá pelo cultivo da atitude científica e a teorização da

própria prática educacional, por meio de uma política de promoção do desenvolvimento científico,

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consubstanciada no estabelecimento de linhas prioritárias de ação, a médio e longo prazo, na

concessão de bolsas ou de auxílios para a execução de projetos científicos e na formação de pessoal

em cursos e programas de pós-graduação.

Portanto, de acordo com as orientações emanadas pelo Ministério da Educação e com os

princípios da Faculdade CESUMAR, é dada importância ao Projeto Pedagógico Institucional (PPI),

Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), Plano Pedagógico de Curso (PPC) e Currículo como

documentos nos quais explicitam o posicionamento a respeito da sociedade, da educação e do ser

humano, assegurando o cumprimento de suas políticas e ações.

Neste contexto, o projeto, o plano e o currículo, muito mais que documentos técnico-

burocráticos, constituem em instrumentos de ação política e pedagógica que garantem aos discentes

uma formação global e crítica de modo a capacitá-los profissionalmente, e a proporcionar o

desenvolvimento pessoal/profissional para o pleno exercício da cidadania.

O PDI e o Currículo, este como parte integrante do PPC, são elaborados, analisados e

avaliados respeitando as características da Faculdade CESUMAR e da região onde está inserido.

Desta forma, seguindo as orientações emanadas no PDI, no PPI e organizados em conformidade com

as Diretrizes Curriculares Nacionais, este PPC foi concebido.

Além disto, considera que, apesar da diversidade de caminhos, não há distinção

hierárquica entre PPI e PPC, devendo ambos constituir um processo dinâmico, intencional, legítimo,

transparente, em constante interconexão com o contexto da Faculdade. Como política institucional,

busca-se continuamente a articulação entre a gestão institucional e a gestão do curso, bem como a

adequação e implantação das políticas institucionais constantes no PDI.

No âmbito do Curso, as políticas institucionais permeiam a sua concepção com

vinculações claras. Durante a formação os discentes serão instados a admitirem as diversidades e

trabalharem em equipes. Assim ocorre na realização de atividades em sala de aula ou de aulas

práticas em campo, onde os discentes tem que exercitar a discussão científica e técnica com colegas

acadêmicos. Ocorre também em estágios supervisionados em que o discente é posto frente a

situações do mundo real sem o aparato do orientador imediato, ou seja, existirá um tempo em que as

respostas, análises e argumentações deverão ser pautadas exclusivamente nos conhecimentos do

próprio discente, em sua capacidade de relacionamento com pessoas, em sua capacidade de conduzir

soluções com objetivos concorrentes. E, mesmo que seu desempenho possa ser satisfatório sua

avaliação fica dependente do local de estágio conveniado.

Como pode se deparar, as situações de aprendizagem são muitas, mas pelas políticas

gerais precisam formar um profissional cidadão comprometido com uma sociedade justa. Tudo isso é

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centrado no ensino por ser a principal atividade acadêmica. A Faculdade CESUMAR quer o ensino de

qualidade em vista da transformação social que isto pode trazer. É por isto que em tudo que será feito

na formação do acadêmico priorizar-se-á uma pedagogia transformadora, ou seja, priorizar a

compreensão da realidade, exercitar a reflexão, analisar cientificamente primeiro os aspectos

qualitativos para em seguida tratar os quantitativos, e, além disso, ter uma avaliação diagnóstica

(permite correção de rumos). Os docentes serão orientados a propor avaliações em que o discente

tem, sobre os temas estudados, uma aplicação, uma análise, ou uma avaliação a fazer. As provas

bimestrais devem retratar as habilidades a serem treinadas e todas elas serão analisadas pelo

Coordenador de Curso. A transformação social ocorrerá naturalmente pelas atitudes adquiridas, pelo

comportamento demonstrado com colegas de curso, com a comunidade acadêmica e administrativa

(discentes e docentes, e técnico-administrativos) e ainda nas jornadas científicas onde ocorrerá intenso

relacionamento com o público, nas visitas técnicas ao conhecer os tipos de atuações a que estarão

sujeitos e o grau de responsabilidade de sua futura profissão. Por fim no estágio supervisionado em

que terão a oportunidade de colocar em prática ao menos parte dos conhecimentos aprendidos, mas

ficarão expostos à avaliação de responsáveis que não têm o foco acadêmico e sim empresarial.

A missão institucional não deixa dúvidas sobre a intenção de praticar ensino de qualidade

e formar profissionais cidadãos para desenvolverem uma sociedade justa e solidária. Essa articulação

só poderá ser alcançada se houver na academia uma articulação semelhante conhecida por integração

entre ensino, pesquisa, e extensão. Somente o trabalho sinérgico de gestores, docentes, discentes, e

técnicos poderá conduzir a instituição ao caminho dessa relevante articulação. Muitas são as maneiras

de caminhar por ela. Varia de instituição para instituição, de curso para curso. A integração entre

ensino, pesquisa, e extensão terá a seguinte via: os docentes serão instados a pesquisarem e a

discutirem suas pesquisas em sala de aula, em suas orientações de trabalho de conclusão de curso,

em trabalhos de iniciação científica. Serão também instados a andarem na fronteira do conhecimento e

da tecnologia a ser transmitida aos discentes não com notícia e sim com responsabilidade consequente

de aplicação, adaptação, e dimensionamento. Paralelamente os discentes serão convocados e

estimulados por meio de bolsas a participarem em programas de iniciação científica por meio de

projetos desenvolvidos sob a orientação docente, nos laboratórios da instituição. A extensão é

consequência natural na medida em que se cultiva o hábito de divulgar a ciência e seus resultados, e a

tecnologia, bem como o hábito de compartilhar informações e conhecimentos.

Todas essas oportunidades de aprendizagens só fazem pleno sentido se forem dispostas

a todos os cidadãos. O CESUMAR – mantenedor e a Faculdade CESUMAR - Mantida, como

prestador de um bem público, não medirão esforços para atender a necessidade e o direito à inclusão e

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isto poderá ser notado pela existência de infraestrutura preparada por meio de rampas, elevadores e

pela existência de banheiros adaptados à pessoas portadoras de necessidades especiais.

Para as pessoas surdas pretende-se instituir, por meio do Projeto Intérprete de Libras, a

presença de intérpretes nas salas de aula para interpretarem as atividades pedagógicas para os

discentes. A disciplina de Libras será institucionalizada e será regularmente ofertada a todos os

discentes da instituição, cuja disciplina seja optativa e de forma obrigatória para os cursos previstos em

lei. Os docentes que possuírem discentes surdos serão incentivados a cursar LIBRAS para terem

subsídios à execução didática - pedagógica da disciplina que ministrará. Disso se conclui que o espírito

de inclusão dos menos favorecidos e dos que precisam de atenção especial se fará presente em todas

as esferas institucionais e em particular entre os docentes e discentes.

As políticas para pesquisa e para extensão no âmbito do curso serão tratadas devendo

pontuar que:

Haverá estímulo aos discentes para participar em pesquisa;

A produção científica será treinada desde os primeiros anos do curso;

O curso promoverá eventos com participação de discentes, docentes, pesquisadores e

profissionais de empresas da cidade e região;

O curso estimulará a participação dos discentes em eventos em áreas diversas,

inclusive eventos culturais;

A extensão estará estabelecida em atendimento aos princípios de cidadania: equidade,

justiça, respeito e dignidade, ética nas relações, responsabilidade institucional e social;

Haverá preocupação com a prática acadêmica no sentido de que ela contribua ao

desenvolvimento da consciência social e política;

Haverá reconhecimento das ações extensionistas como atividades complementares a

serem registradas para cumprimento curricular do curso;

Estímulo para que os projetos de extensão contemplem a educação ambiental e a

conservação de recursos naturais.

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8. INSERÇÃO REGIONAL

Curitiba-PR

Curitiba é a capital do Paraná, um dos três Estados que compõem a Região Sul do Brasil. Sua

fundação oficial data de 29 de março de 1693, quando foi criada a Câmara.

No século XVII, sua principal atividade econômica era a mineração, aliada à agricultura de

subsistência. O ciclo seguinte, que perdurou pelos séculos XVIII e XIX, foi o da atividade tropeira, derivada da

pecuária. Tropeiros eram condutores de gado que circulavam entre Viamão, no Rio Grande do Sul, e a Feira de

Sorocaba, em São Paulo, conduzindo gado cujo destino final eram as Minas Gerais. O longo caminho e as

intempéries faziam com que os tropeiros fizessem invernadas, à espera do fim dos invernos rigorosos, em

fazendas como as localizadas nos "campos de Curitiba". Aos tropeiros se devem costumes como o fogo de chão

para assar a carne e contar "causos", a fala escandida - o sotaque leitE quentE -, o chimarrão (erva-mate com

água quente, na cuia, porque os índios a utilizavam na forma de tererê, com água fria), o uso de ponchos de lã,

a abertura de caminhos e a formação de povoados.

No final do século XIX, com o ciclo da erva-mate e da madeira em expansão, dois acontecimentos

foram bem marcantes: a chegada em massa de imigrantes europeus e a construção da Estrada de Ferro

Paranaguá-Curitiba, ligando o Litoral ao Primeiro Planalto paranaense.

Os imigrantes - europeus e de outros continentes -, ao longo do século XX, deram nova conotação

ao cotidiano de Curitiba. Seus modos de ser e de fazer se incorporaram de tal maneira à cidade que hoje são

bem curitibanas festas cívicas e religiosas de diversas etnias, dança, música, culinária, expressões e a memória

dos antepassados. Esta é representada nos diversos memoriais da imigração, em espaços públicos como

parques e bosques municipais.

A "mítica imigrante do trabalho" (observação do poeta Paulo Leminski, falecido no século passado)

aliada a gestões municipais sem quebra de continuidade, acabou criando uma Curitiba planejada - e premiada

internacionalmente, em gestão urbana, meio ambiente e transporte coletivo.

A capital do Estado do Paraná, formada num altiplano 934 metros acima do nível do mar, carente

de marcos de paisagem oferecidos pela natureza, acabou criando suas principais referências pela ciência e pela

mão humana.

No século XX, no cenário da cidade planejada, a indústria se agregou com força ao perfil

econômico antes embasado nas atividades comerciais e do setor de serviços. A cidade enfrentou, especialmente

nos anos 1970, a urbanização acelerada, em grande parte provocada pelas migrações do campo, oriundas da

substituição da mão-de-obra agrícola pelas máquinas.

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Curitiba enfrenta agora o desafio de grande metrópole, onde a questão urbana é repensada sob o

enfoque humanista de que a cidade é primordialmente de quem nela vive. Seu povo, um admirável cadinho que

reuniu estrangeiros de todas as partes do mundo e brasileiros de todos os recantos, ensina no dia-a-dia a arte

do encontro e da convivência. Curitiba renasce a cada dia com a esperança e o trabalho nas veias, como nas

alvoradas de seus pioneiros.

Fonte: http://www.curitiba.pr.gov.br/conteudo/perfil-da-cidade-de-curitiba/174

Fonte: IBGE

HISTÓRICO

É do ciclo da exploração do ouro o descobrimento dos Campos de Curitiba, também chamado

Sertão de Paranaguá, como consta de vários mapas da época.

As levas de garimpeiros subiam o Ribeira, e batendo-lhe todo o curso, atingiam o Rio Assungui e

deparavam ao sul com os Campos de Curitiba, onde vários deles se fixaram com suas famílias. Outros vindos do

litoral, galgaram a Serra do Mar e se estabeleceram no planalto.

A primeira notícia de bandeirantes nesses campos data de 1661, de uma carta de sesmaria a

favor de Baltazar Carrasco dos Reis, dando-lhe posse no Barigui, onde, segundo diz em sua petição, já residia

há alguns anos, com sítio de criação, e era confrontante com Mateus Martins Leme. Os grupos de Baltazar e

Mateus eram aparentados, foram os primeiros moradores efetivos dos Campos de Curitiba e constituíram a

maioria representativa dos povoadores.

Eleodoro d'Ebano Pereira, primeira autoridade a representar o governo colonial no sul, em ofício

de 4 de março de 1649, comunicou a Gabriel de Lara, Capitão-mor de Paranaguá, estar investido, pelo

Governador-Geral do Rio de Janeiro, das funções de Administrador das Minas dos Distritos do Sul. A sua

presença nessa região contribuiu para a formação de arraiais, mesmo provisórios, que foram a base dos

povoados estáveis que os sucederam, originando-se, assim, o povoado de Nossa Senhora da Luz e Bom Jesus

dos Pinhais, futura Curitiba.

Eleodoro d'Ebano traçou um mapa das minas do litoral, em que assinala, ao poente da Serra do

Mar, o arraial de Curitiba, representado por um grupo de casas.

Em 1668, Gabriel de Lara, como Procurador do Donatário da Capitania, subiu ao planalto, tomou

posse da povoação que estava surgindo nos Campos de Curitiba, em terras e limites da demarcação do Sr.

Marquês de Cascaes, nela encontrando dezessete moradores. Ali concedeu ao Capitão Mateus Martins Leme a

sesmaria do Barigui, investiu-o de autoridade para dar sesmarias em nome d'El-Rei e fez levantar o Pelourinho

na praça da igreja, em sinal de posse e poder público. O patriarcado do Capitão Povoador e Dizimeiro Mateus

Leme foi absoluto e respeitado durante toda a sua vida.

A grei curitibana morava em sítios dispersos, distantes da sede da povoação. Vários moradores

possuíam casas na praça da capela, para as quais vinham de vez em quando e principalmente por ocasião de

práticas e festas religiosas.

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Em face da constante entrada de aventureiros e de pessoas egressas de outros centros, o povo

fez a Mateus Leme uma petição no sentido de ser organizada a vila, e ele assim despachou: "Junte-se o povo.

Deferirei o que pedem. Pinhais, 24 de março de 1693. (a) Leme."

Em 29 de março de 1693 reuniram-se os povoadores na igreja da freguesia e aclamaram "seis

homens de sã consciência" para que eles nomeassem as autoridades da Administração e Justiça, o que foi feito

no mesmo dia. Com a eleição juramento e posse das primeiras autoridades, ficou constituído e organizado o

Governo da Vila de Nossa Senhora da Luz e Bom Jesus dos Pinhais.

Ainda a respeito da fundação de Curitiba há várias versões, narradas por diversos historiadores.

Uma delas conta que esses bandeirantes, em época incerta, teriam convidado o cacique dos campos de

Tindiquera, às margens do Rio Iguaçu, para que lhes indicasse o melhor local para a instalação definitiva da

povoação. O referido cacique, à frente do grupo, trazendo uma grande vara, após longo percurso pelos campos,

fincou-a no chão e disse: "Aqui". Nesse mesmo lugar erigiram uma capelinha de pau-a-pique, em louvor a Nossa

Senhora da Luz, local onde hoje se ergue a Catedral Metropolitana de Curitiba.

Segundo documentos existentes na Matriz de Curitiba, a paróquia já existia por volta de 1715, não

sendo desmembrada de outra freguesia.

A mineração, a criação e o comércio de gado, e finalmente a roça formaram sucessivamente os

três ciclos de povoamento do território curitibano.

Em 1735 o comércio de tropas entre Curitiba, Itu e Sorocaba estava estabelecido com certa

intensidade.

Pela Lei Imperial nº 704, de 29 de agosto de 1853, a 5ª Comarca de São Paulo elevou-se à

categoria de Província e a antiga vila de Nossa Senhora dos Pinhais de Curitiba passou a Capital da nova

Província do Paraná, situação ratificada pela Lei especial de 1854. A sua instalação foi a 19 de dezembro.

A cidade de Curitiba recebeu, a 21 de maio de 1880, a visita de D. Pedro II e de D.Teresa Cristina,

que inauguraram o Hospital de Caridade de Curitiba.

O Clube Republicano de Curitiba foi fundado em 1885. A 25 de março de 1888 foi criada a

Confederação Abolicionista Paranaense.

Nos primitivos tempos da vida pública de Curitiba, os chefes do Governo Municipal eram

presidentes da Câmara de Vereadores. No Segundo Império, foi criado o cargo de Superintendente Municipal,

ocupado pelo chefe do Executivo, ficando o Legislativo independente. Só depois da Proclamação da República

foi criado o cargo de Prefeito Municipal.

Gentílico: curitibano

FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA

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O Distrito de Curitiba foi criado em 1654 e o Município a 29 de março de 1693, tendo sido elevado

no mesmo ato, à categoria de vila. Recebeu foros de cidade pela Lei provincial nº 5, de São Paulo, de 5 de

fevereiro de 1842.

Em virtude da Lei nº 1, da Província do Paraná de 26 de Julho de 1854, passou a Capital da

Província. Perdeu essa última categoria por efeito do Decreto estadual nº 24, de 18 de janeiro de 1894,

readquirindo-a em virtude do de nº 25, de 29 de abril do mesmo ano (Revolução Federalista).

O Município, em 1911, era constituído apenas do distrito-sede. Em 1920, subdividia-se em 6

distritos: Curitiba, Campo Magro, Nova Polônia, Portão, São Casimiro do Tabuão e Santa Felicidade. De 1933 a

1937 não figurou o distrito de Campo Magro no quadro da divisão administrativa estadual.

De acordo com o quadro anexo ao Decreto-lei estadual nº 6.667, de 31 de março de 1938,

existiam três distritos: o da sede (com as zonas de Curitiba, Portão e São Casimiro do Tabuão) e os de Nova

Polônia e Santa Felicidade.

Pelo Decreto-lei estadual nº 7.573, de 20 de outubro de 1938, que estabeleceu a divisão territorial

vigente no período 1939-43, o Município perdeu parte de seus distritos, adquirindo por outro lado, distritos de

outros municípios extintos. Aparece, em conseqüência, com 6 distritos: o da sede, Campo Comprido, Colombo,

Santa Felicidade, Tamandaré e Umbará.

No período 1944-1948 integravam o Município apenas 4 distritos: Curitiba, Santa Felicidade,

Campo Comprido e Umbará. Em 1955 figurava mais um, o de Tatuquara (Lei estadual nº 790, de 14-11-1951),

vigorando esta constituição até 1966, quando o Município sofreu reformulação administrativa e a Lei estadual nº

5.409, de 20 de outubro, criou o distrito de Pinheirinho.

PERFIL DO MUNICÍPIO DE CURITIBA

TERRITÓRIO

INFORMAÇÃO

Altitude 934 metros

Desmembrado Paranaguá

Instalação 29/03/1693

Área Territorial (ITCG) 435,495 km2

Distância à Capital (SETR) - km

ÁREA POLÍTICO-ADMINISTRATIVA

INFORMAÇÃO FONTE DATA ESTATÍSTICA

Número de Eleitores TSE 2012 1.172.939 pessoas

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Prefeito(a) TRE 2013 Gustavo Bonato Fruet

ÁREA SOCIAL

INFORMAÇÃO FONTE DATA ESTATÍSTICA

População Censitária - Total IBGE 2010 1.751.907 habitantes

População - Contagem (1) IBGE 2007 1.797.408 habitantes

População - Estimada IBGE 2013 1.848.946 habitantes

Número de Domicílios - Total IBGE 2010 635.631

Matrículas na Creche SEED 2012 34.041 alunos

Matrículas na Pré-escola SEED 2012 27.132 alunos

Matrículas no Ensino Fundamental SEED 2012 234.215 alunos

Matrículas no Ensino Médio SEED 2012 81.614 alunos

Matrículas na Educação Profissional SEED 2012 16.479 alunos

Matrículas no Ensino Superior MEC/INEP 2011 123.134 alunos

ECONOMIA

INFORMAÇÃO FONTE DATA ESTATÍSTICA

População Economicamente Ativa (PEA) IBGE 2010 995.543 pessoas

População Ocupada (PO) IBGE 2010 947.196 pessoas

Número de Estabelecimentos - RAIS MTE 2012 60.319

Número de Empregos - RAIS MTE 2012 967.397

Produção de Tomate IBGE 2011 200 toneladas

Produção de Milho IBGE 2011 320 toneladas

Produção de Feijão IBGE 2011 36 toneladas

Bovinos IBGE 2012 995 cabeças

Equinos IBGE 2012 270 cabeças

Galináceos IBGE 2012 3.570 cabeças

Ovinos IBGE 2012 550 cabeças

Suínos IBGE 2012 330 cabeças

Valor Adicionado Bruto(VAB) a Preços Básicos -

Total IBGE/Ipardes 2010 42.817.911 R$ 1.000,00

VAB a Preços Básicos - Agropecuária IBGE/Ipardes 2010 20.681 R$ 1.000,00

VAB a Preços Básicos - Indústria IBGE/Ipardes 2010 8.372.993 R$ 1.000,00

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VAB a Preços Básicos - Serviços IBGE/Ipardes 2010 34.424.237 R$ 1.000,00

Valor Adicionado Fiscal (VAF) - Total SEFA 2011 36.231.679.312 R$ 1,00 (P)

VAF - Produção Primária SEFA 2011 50.419.821 R$ 1,00 (P)

VAF - Indústria - Total SEFA 2011 14.973.950.724 R$ 1,00 (P)

VAF - Comércio/Serviços - Total SEFA 2011 21.193.261.010 R$ 1,00 (P)

VAF - Recursos/Autos SEFA 2011 14.047.757 R$ 1,00 (P)

Receitas Municipais Prefeitura 2012 5.911.551.022,31 R$ 1,00

Despesas Municipais Prefeitura 2012 5.694.994.283,96 R$ 1,00

ICMS por Muncípio de Origem do Contribuinte SEFA 2012 6.405.276.008,51 R$ 1,00

Fundo de Participação dos Municípios (FPM) MF/STN 2012 184.023.009,04 R$ 1,00

INFRAESTRUTURA

INFORMAÇÃO FONTE DATA ESTATÍSTICA

Abastecimento de Água Sanepar 2012 702.709 unid. atend. (2)

Atendimento de Esgoto Sanepar 2012 635.579 unid. atend. (2)

Consumo de Energia Elétrica - Total COPEL 2012 4.697.216 mwh

Consumidores de Energia Elétrica - Total COPEL 2012 744.105

INDICADORES

INFORMAÇÃO FONTE DATA ESTATÍSTICA

Densidade Demográfica Ipardes 2013 4.245,61 hab/km2

Grau de Urbanização IBGE 2010 100,00 %

Taxa de Crescimento Geométrico IBGE 2010 0,99 %

Índice de Desenvolvimento Humano - IDH-M PNUD/IPEA/FJP 2010 0,823

Índice Ipardes de Desempenho Municipal - IPDM Ipardes 2010 0,8691

PIB Per Capita IBGE/Ipardes 2010 30.400 R$ 1,00

Índice de Gini da Renda Domiciliar Per Capita IBGE 2010 0,5652

Índice de Idosos IBGE/Ipardes 2010 37,80 %

Razão de Dependência IBGE/Ipardes 2010 37,98 %

Razão de Sexo IBGE/Ipardes 2010 91,09 %

Taxa de Mortalidade Infantil (coeficiente) Datasus/SESA-PR 2011 8,79 mil n.v. (P)

Taxa de Mortalidade Materna (Coeficiente) Datasus/SESA-PR 2011 59,41 100 mil n.v.

(P)

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Taxa de Analfabetismo de 15 anos ou mais IBGE 2010 2,13 %

Valor Bruto Nominal da Produção Agropecuária DERAL 2012 10.122.912,02 R$ 1,00

(1) Resultados da população residente em 1º de abril de 2007, encaminhados ao Tribunal de Contas da União em 14 de

novembro de 2007. Para os municípios com mais de 170.000 habitantes (Cascavel, Colombo, Curitiba, Foz do Iguaçu,

Londrina, Maringá, Ponta Grossa e São José dos Pinhais) não houve contagem da população e nesses casos foi

considerada a estimativa na mesma data.

(2) Unidades (economias) atendidas é todo imóvel (casa, apartamento, loja, prédio, etc.) ou subdivisão independente do

imóvel para efeito de cadastramento e cobrança de tarifa (Adaptado do IBGE, CIDE, SANEPAR).

Convenção Utilizada

... Dado não disponível

- Dado não existe

(P) Dado preliminar

Fonte: IBGE

Ipardes – Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social

http://www.ipardes.gov.br/perfil_municipal/MontaPerfil.php?Municipio=86700&btOk=ok

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9. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

O presente projeto pedagógico foi concebido a partir de princípios de desenvolvimento

que consideram as crescentes inovações científico-tecnológicas, o respeito às bases legais, às

instituições e à ética, objetivando a valorização do homem, da sociedade e do meio ambiente.

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

Modalidade Tecnólogo

Ato de Autorização EM FASE DE AUTORIZAÇÃO

Tempo de duração 2 anos

Integralização Mínimo – 2 anos – 4 semestres

Máximo – 3 anos – 6 semestres

Oferta de disciplinas Regime Semestral

Períodos: Matutino e Noturno

Vagas Pretendidas Matutino: 50

Noturno: 100

Ingresso Processo Seletivo ANUAL

Coordenador do Curso Reginaldo Aparecido Carneiro

Mestre

Tempo Integral

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10. JUSTIFICATIVA DO CURSO

É visível nos dias de hoje o crescimento do setor de serviços na oferta de trabalho no

Estado do Paraná, notadamente na região de Curitiba e na área de serviços e segmentos,

principalmente como resultado dos avanços tecnológicos que vêm transformando os processos

produtivos no Estado e na região.

O atendimento atual, além de insuficiente em termos quantitativos, também não atende

em qualidade às exigências de sofisticação tecnológica requeridas pelo processo produtivo dos

diferentes setores econômicos, principalmente o moderno setor empresarial.

Ao mesmo tempo, estes estudos apontam também para uma perspectiva de incremento

na demanda futura de profissionais nesta área, especialmente nos segmentos empresariais mais

modernos da economia contemporânea.

A valorização econômica e social da gestão moderna e dos seus efeitos sobre a saúde

das empresas, hoje mais do que nunca inseridas em um amplo contexto econômico-social e político.

Isso contribui significativamente para elevar o nível sócio-econômico-cultural e a autoestima do

indivíduo de hoje, participante ativo em uma comunidade moderna, na qual a sociedade Paranaense

também está inserida.

Observa-se, ainda, uma distribuição percentual de trabalhadores por setores econômicos,

muito significativos, todos em franca expansão em termos empresariais, e que demandam mão-de-obra

qualificada no campo gerencial, especialmente em nível tecnológico, o que virá atender ao crescente

incremento nos segmentos das pequenas e médias empresas destes setores, nas diferentes regiões

do Estado.

Uma maior conscientização por parte do mercado empresarial moderno, do papel desse

profissional, de sua criatividade e responsabilidade e do toque de liderança e de marketing que fazem

da gestão empresarial um misto de ciência, tecnologia e arte a serviço da melhoria da produtividade,

dos processos produtivos e da qualidade dos produtos e serviços que oferecem.

O esforço de pesquisadores em níveis nacional e internacional, preocupando-se em criar

e/ou adaptarem estilos e modelos próprios, criativos e originais. Resolvendo, assim, de forma

inteligente e elevada de criatividade os problemas relacionados com a função e com a qualidade dos

trabalhos executados, impulsionados pelos avanços tecnológicos do mercado, estão diretamente

ligados à área de Administração, especialmente no que diz respeito à qualidade, aos processos de

produção e dos serviços, principalmente das empresas modernas.

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Embora visível à necessidade de demanda em termos quantitativos de profissionais no

segmento de Gestão de Processos Estratégicos, mesmo havendo dificuldades de quantificação,

ressalta-se nesses estudos a questão da qualidade na qualificação dos profissionais deste segmento e

o crescimento do mercado atual e sua potencialidade.

O mercado de trabalho apresenta rápidas mudanças, atingindo segmentos diversificados,

influenciado pela variedade de oferta de modelos de possibilidades de gestão empresarial, exigindo

dos profissionais, versatilidade e criatividade para incorporar as inovações no processo de trabalho, de

forma a intervir e produzir com criatividade, introduzindo novos conceitos; absorvendo e aprofundando

conhecimentos.

Os Profissionais desta área devem interagir completamente numa relação de interlocução

e harmonia. A esfera de atuação poderá ser determinada pelos modelos gerenciais em uso, pelos

estilos avançados de administrar e gerenciar no campo produtivo e pela permanente incorporação de

novos conhecimentos científicos e aparatos tecnológicos. Mas, a autonomia será sempre condicionada

ao processo integrado de Gestão da Empresa e da produção; dos serviços; do bem-estar econômico e

sociocultural da sociedade; assim como dos aspectos físico e emocional dos indivíduos.

Com base nessa realidade o Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos

Humanos da Faculdade CESUMAR pretende contribuir diretamente com a missão de “Promover a

educação de qualidade nas diferentes áreas do conhecimento, formando profissionais cidadãos

que contribuam para o desenvolvimento de uma sociedade justa e solidária”.

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da Faculdade

CESUMAR busca estabelecer ações pedagógicas com base no desenvolvimento de condutas e

atitudes com responsabilidade técnica e social, tendo como princípios o respeito á ética e a

responsabilidade social; o emprego do raciocínio reflexivo, crítico e criativo, e o atendimento às

expectativas humanas e sociais, no exercício das atividades profissionais.

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11. REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS:

VINCULAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO ÀS DIRETRIZES CURRICULARES

NACIONAIS E DAS NORMAS INTERNAS DA IES

O Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos

Humanos está amparado pelos seguintes atos legais:

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – 9394/1996;

Decreto nº 5.773, de 9 de Maio de 2006; (Educação Superior);

Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro 2007. Institui o e-MEC, sistema eletrônico de

fluxo de trabalho e gerenciamento de informações relativas aos processos de regulação da

educação superior no sistema federal de educação.

Portaria nº 10, de 28 de julho de 2006. Aprova em extrato o Catálogo Nacional dos Cursos

Superiores de Tecnologia.

LEI nº 10.436 de 24 de abril de 2002 - dispõe sobre a língua brasileira de sinais - libras e dá

outras providências.

Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005 - art. 1º deste decreto regulamenta a lei no

10.436, de 24 de abril de 2002, e o art. 18 da lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000.

Parecer CONAES 4 de 17/6/2010 – Regulamenta o Núcleo Docente Estruturante.

Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da

Faculdade CESUMAR.

Decreto 5.296 de 2/12/2004 - Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de novembro de 2000,

que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de

2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das

pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.

Decreto 6.949 de 25/8/2009 - Promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das

Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de

março de 2007.

Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.

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DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS

RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA

AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA (LEI Nº 11.645 DE 10/3/2008; RESOLUÇÃO

CNE/CP Nº 01 DE 17/6/2004).

O requisito legal acerca das diretrizes curriculares nacionais para a educação das

relações étnico-raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena faz parte do

Projeto Institucional da IES, estando incluso na disciplina de Formação Sociocultural e Ética.

TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE

A Faculdade CESUMAR atenderá ao requisito legal acerca do art. 66 da Lei 9394/96

quanto à titulação do corpo docente em possuir formação em pós-graduação “lato ou stricto-sensu”.

Todos os docentes da instituição estarão enquadrados dentro dessa normativa.

NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)

A Faculdade CESUMAR atenderá ao requisito legal acerca da Resolução CONAES nº 1,

de 17/6/2010 que regulamenta o NDE. Todos os cursos terão em sua estrutura um NDE instalado,

regulamentado e atuante.

DENOMINAÇÃO DOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA

A Faculdade CESUMAR atenderá ao requisito legal acerca da Portaria Normativa nº

12/2006 que regulamenta a denominação dos Cursos Superiores de Tecnologia. No caso específico o

Curso atende a nomenclatura e pertence à área de Gestão e Negócios.

CARGA HORÁRIA MÍNIMA, EM HORAS – PARA CURSOS SUPERIORES DE

TECNOLOGIA.

A Faculdade CESUMAR atenderá ao requisito legal acerca da Portaria Normativa nº

10/2006; Portaria nº 1024/2006 e, Resolução CNE/CP 3/2002, que trata da carga horária mínima em

horas – para os cursos superiores de tecnologia.

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TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO.

No Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos a integralização será

no seriado semestral no mínimo 4 semestres e no máximo em 6 semestres. A carga horária está

computada em 60 minutos.

CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU

MOBILIDADE REDUZIDA.

Na Faculdade CESUMAR, será implantado o PROGRAMA DE APOIO ÀS PESSOAS

COM DEFICIÊNCIAS que mediará o relacionamento entre docentes, técnico-administrativos e

discentes, orientando e apoiando o Colegiado do Curso e NDE na adequação curricular para atender

às especificações das pessoas com deficiências e ou com mobilidade reduzida, por meio do Programa

de Monitoria Especial, adaptada aos recursos físicos da IES, apoiando os estudantes com portadores

de deficiências e ou com mobilidade reduzida, disponibilizando pessoal especializado como intérpretes

de língua de sinais. A estrutura física da IES será concebida para facilitar a circulação e o uso de todos

os ambientes institucionais.

DISCIPLINA DE LIBRAS.

A Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002 reconhece a Língua Brasileira de Sinais - Libras

como meio legal de comunicação e expressão de natureza visual-motora, com estrutura gramatical

própria, de uso das comunidades de pessoas surdas; e reza que os sistemas educacionais federal,

estadual e municipal e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de

Educação Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério, em seus níveis médio e superior, do ensino de

Libras, como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs, conforme legislação

vigente.

Por sua vez, o Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005, que regulamenta a lei nº

10.436, de 24 de abril de 2002, trata do papel do poder público e das empresas que detêm concessão

ou permissão de serviços públicos, no apoio ao uso e difusão de Libras; na formação, capacitação e

qualificação de docentes, servidores e empregados para o uso e difusão de Libras e à realização da

tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa, e, consequentemente, da formação em nível

superior do docente de Libras, da formação em nível médio do instrutor de Libras, e da formação do

tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa. O referido Decreto, no seu §2º do art. 7º, reza

ainda que “A partir de um ano da publicação deste Decreto [2006], os sistemas e as instituições de

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ensino da educação básica e as de educação superior devem incluir o docente de Libras em seu

quadro de magistério”.

O processo de inclusão de Libras como disciplina curricular deve iniciar-se nos cursos de

Educação Especial, Fonoaudiologia, Pedagogia e Letras, ampliando-se progressivamente para as

demais licenciaturas, de modo que a partir de um ano da publicação do Decreto Nº 5.626, ou seja, a

partir de 2006, os sistemas e as instituições de ensino da educação básica e as de educação superior

devem incluir o docente de Libras em seu quadro do magistério.

Em conformidade com a Lei nº 10.436, de 14 de abril de 2002, e o Decreto nº 5.626, de 22

de dezembro de 2005, a disciplina de LIBRAS será ofertada obrigatoriamente nos cursos previstos na

legislação e de forma optativa nos demais cursos. No caso específico será ofertada de forma optativa,

podendo ser cursada pelo acadêmico a qualquer tempo que desejar.

Ainda, será implantado na Faculdade CESUMAR o PROJETO INTÉRPRETE DE LIBRAS

que objetivará a contratação e coordenação de intérpretes para atendimento aos acadêmicos

portadores de deficiência auditiva com o intuito de proporcionar-lhes uma aprendizagem significativa e

consequentemente uma atuação competente e cidadã na sociedade.

INFORMAÇÕES ACADÊMICAS.

As informações acadêmicas da Faculdade CESUMAR estarão disponibilizadas de forma

impressa, no PPC, normas emanadas dos Conselhos Superiores, Regimento, PDI-PPI, Guia

Acadêmico, disponíveis para acesso em área própria da Biblioteca e de forma virtual na página a ser

construída para a Faculdade.

POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL.

A Faculdade CESUMAR atenderá a legislação vigente (Lei. 9795/1999 e Decreto

4281/2002) onde haverá integração da educação ambiental, nas disciplinas dos Cursos de Graduação

e nos projetos de extensão existentes.

DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS.

A Faculdade CESUMAR atenderá essa diretriz por meio da disciplina de Formação

Sociocultural e Ética, que será inclusa em todos os cursos de Graduação existentes na Faculdade.

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12. OBJETIVOS DO CURSO

A implantação do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos deve

contribuir para a busca da competitividade, associada aos desafios impostos pela modernidade, em

que as pessoas/colaboradores tendem a se adaptar de maneira impulsiva e intensa nas principais

transformações sofridas pelo mercado.

O desafio da profissionalização e a necessidade de atualização se tornam permanente,

imprescindível, pois o capital humano, atualmente, está sendo considerado um fator importante, uma

vez que o relacionamento e as pessoas são os principais indutores do processo de sustentabilidade

das organizações, permitindo que, de maneira eficiente, os gestores de recursos humanos possam

interferir e gerir pessoas da melhor forma possível.

Nesse contexto, as empresas necessitam, cada vez mais, do capital social para

impulsionar todos os setores da economia, em especial empresas de pequeno e médio porte que ainda

apresentam pouco investimento em seus recursos humanos o que contribui para a baixa capacidade

de competitividade e inovação no mercado.

Portanto, é cada vez mais evidente a necessidade de investimento na educação formal do

profissional para atuar na área de Recursos Humanos já que predomina, na atualidade, a experiência

baseada praticamente na vivência. Vivência que deve ser amplamente aproveitada, contribuindo para a

comprovação de teorias, além de promover no meio acadêmico, a interdisciplinaridade. O curso

proposto deve contribuir para a capacitação profissional voltada à gestão de recursos humanos,

contemplando procedimentos internos e a capacitação de mão-de-obra.

Os apontamentos acima sobre o curso proposto justificam seu oferecimento por

proporcionar uma formação profissional específica que visa à promoção do capital social como bem

maior da economia brasileira.

Diante de todo esse contexto, pode-se dizer que o Curso Superior de Tecnologia em

Gestão de Recursos Humanos da Faculdade CESUMAR tem por finalidade assegurar que o

acadêmico possa ter conhecimento teórico e descritivo dos processos do seu ambiente de trabalho,

visão crítica e ampla da realidade econômico-política-cultural, identificando os sistemas de operação

utilizados e também formar gestores de Recursos Humanos capazes de planejar, gerenciar e

programar políticas de recursos humanos em todos os segmentos, com habilidades para a formação de

lideranças, preservando os valores éticos e morais na formação da pessoa, neste caso o colaborador.

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12.1 OBJETIVO GERAL

Formar Gestores de Recursos Humanos com domínio de conhecimentos, habilidades e

atitudes, desenvolvendo uma visão sistêmica para se relacionar com o capital humano das

organizações.

12.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Segue abaixo os objetivos específicos do curso:

Proporcionar conhecimentos teórico-práticos e tecnológicos para o exercício da atividade

que possibilitem a construção do conhecimento e o desenvolvimento de competências nas

áreas de Gestão de Recursos Humanos

Responder por uma demanda crescente com relação a profissionais na área de gestão de

recursos humanos, realizando tarefas organizacionais que lhe são afins;

Motivar a atuação do aluno com base em equipes multidisciplinares, tendo como suporte

um diagnóstico e análise do clima e da cultura organizacional, e suas interações no mundo

do trabalho;

Promover o desenvolvimento de habilidades e competências com o objetivo de permitir o

planejamento e a implementação de programas de recrutamento e seleção, treinamento e

desenvolvimento pessoal, inclusão social, gestão de cargos, desenvolvimento de carreiras

e de sistemas de remuneração e legislação trabalhista;

Buscar a troca de experiências com profissionais do setor de recursos humanos, discutindo

sobre os novos perfis dos gestores de Recursos Humanos em organizações globalizadas e

competitivas.

Apreciar, criticar e transmitir informações referentes à gestão de pessoas como forma de

entendimento da realidade socioeconômica, política e cultural do país, inserida num

processo de globalização.

Criar oportunidades para um intercâmbio permanente entre Universidade e comunidade,

de modo a estabelecer uma relação entre teoria e prática permitindo um melhor

entendimento da relação mercado e capital.

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Reconhecer seu papel de profissional na área de gestão de recursos humanos dentro e

fora das organizações, no que se refere às transformações de módulos de gestão,

valorizando aspectos positivos do contexto econômico-social vigente.

13. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da Faculdade

CESUMAR tem o compromisso de formar profissionais competentes, com habilidade para se relacionar

com os agentes envolvidos nos processos empresariais e com os demais setores da organização.

Esses agentes podem estar dentro da empresa, representados por gerentes ou subordinados, ou fora

dela, como fornecedores, parceiros e competidores.

Nesse contexto, pode-se destacar que a realidade atual do mercado exige um profissional

capacitado para planejar, organizar, dirigir e controlar os conceitos de sua área, com habilidades para

assumir funções em gestão de recursos humanos, proporcionando tomadas de decisões apropriadas

para a. empresa. Com isso, percebe-se a importância do curso proporcionar o desenvolvimento do

raciocínio estratégico, possibilitando ações integradas no sentido do egresso conseguir identificar as

necessidades das pessoas e, por conseguinte, aproveitar todo esse potencial para o benefício da

empresa. Por todos esses motivos, fica evidente que o referido curso forma profissionais para atuarem

nas áreas que exigem conhecimentos do campo de Recursos Humanos, de forma geral e específica.

Segundo o Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia (2010, p.36), o

tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos,

atua no planejamento e gerenciamento dos subsistemas de gestão de pessoas, tais como: recrutamento e seleção, cargos e salários, treinamento e desenvolvimento, avaliação de desempenho, rotinas de pessoal, benefícios, gestão de carreiras e sistema de informação de recursos humanos. Este profissional promove o desenvolvimento de competências relacionadas ao comportamento nos níveis individual (motivação), de grupo (negociação, liderança, poder e conflitos) e organizacional (cultura, estrutura e tecnologias), catalisando os processos de elaboração de planejamento estratégico, programas de qualidade de vida do trabalho e avaliação do clima organizacional.

Entendendo-se por competência profissional a capacidade pessoal de mobilizar, articular

e colocar em ação conhecimentos, habilidades, atitudes e valores necessários para o desempenho

eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho e pelo desenvolvimento

tecnológico, o profissional diplomado pelo Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos

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Humanos da Faculdade CESUMAR, a partir do domínio de conhecimentos teóricos, vivenciais e

práticos, deverá:

Ter conhecimento teórico e descritivo dos processos do seu ambiente de trabalho.

Utilizar as ferramentas tecnológicas, conceituais e sociais disponíveis, bem como estar

atento às tecnologias inovadoras.

Atuar de forma criativa, eficiente e dinâmica.

Identificar-se com valores da empresa, compreender as políticas institucionais da

organização e comprometer-se com os resultados.

Atuar com ética e responsabilidade em ações decorrentes do processo.

Trabalhar em equipe utilizando-se de ferramentas consolidadas na área de gestão

propiciando benefício coletivo e desenvolvimento humano.

Planejar e gerenciar as políticas de recursos humanos.

Recrutar, capacitar e aperfeiçoar os colaboradores das empresas, estando atento às

principais mudanças organizacionais, motivando os colaboradores à busca de novos

conhecimentos.

Coordenar o departamento de pessoal, supervisionando e controlando os custos e

resultados determinados no planejamento, agindo de forma pró-ativa junto aos

colaboradores da empresa e a equipe do departamento pessoal.

Elaborar plano de cargos e salários, idealizando estratégias voltadas às políticas

salariais, acordos coletivos e o programa de demissão, atentando-se para as legislações

trabalhistas e relações sindicais.

Liderar com base em motivação e comprometimento de equipes, a partir de análise de

resultados e proposição de desafios.

Valorizar o ser humano tendo consciência da importância das relações humanas e suas

implicações no plano de cargo e salários.

14. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

A partir das competências e das habilidades gerais do egresso do Curso Superior de

Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da Faculdade CESUMAR, consoante o que dispõe o

art. 6.º e 7.º, da Resolução CNE/CP n.º 3, de 18/12/2002, deve ser assegurado, no perfil do formando

“a capacidade pessoal de mobilizar, articular e colocar em ação conhecimentos, habilidades, atitudes e

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valores necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do

trabalho e pelo desenvolvimento tecnológico”.

Assim, o Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos deve possibilitar no perfil

específico do egresso o desenvolvimento das seguintes habilidades e competências:

Identificar e captar profissionais no mercado.

Reconhecer talentos na organização.

Propor políticas de cargos, salários e benefícios.

Entender o ser humano e as relações no ambiente de trabalho.

Levantar as potencialidades e dificuldades dos indivíduos.

Motivar os colaboradores na busca contínua da capacitação e aperfeiçoamento.

Utilizar a comunicação para motivar as equipes e os colaboradores;

Superar paradigmas, barreiras e mecanismos de defesas estabelecidos.

Reconhecer o colaborador como fator fundamental para o sucesso da organização.

Mensurar desempenho individual e coletivo.

Estimular a iniciativa e valorizar as aptidões individuais.

Estabelecer redes colaborativas que atuem na solução de problemas e idealização de

projetos.

Idealizar estratégias para valorização de pessoas.

Promover a participação dos colaboradores no planejamento das atividades

operacionais e concepções estratégicas da empresa.

Racionalizar a utilização dos recursos financeiros.

Compreende-se aqui que a construção de conhecimentos e habilidades requeridas ao

gestor de recursos humanos se dá muito menos pelo acúmulo de conteúdos específicos que

supostamente permitiriam a formação de habilidades específicas, do que pelo desenvolvimento de uma

dinâmica curricular que possibilite o exercício da autonomia e da criatividade, pela busca e pela

escolha do próprio percurso a ser seguido.

15. CAMPO DE ATUAÇÃO E MERCADO DE TRABALHO

Entre o campo de atuação e mercado de trabalho, apresentam-se:

Gestor de Recursos Humanos.

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Supervisor de Recrutamento e Seleção.

Analista de Benefícios.

Gestor de Cargos e Salários.

Gestor de Treinamento e Desenvolvimento de Pessoal.

Analista de Cargos e Salários, de Recrutamento e Seleção.

Técnico de Recrutamento e de Treinamento em Cargos e Salários.

Assistente de Departamento de Recursos Humanos.

No que diz respeito ao mercado de trabalho, a formação do tecnólogo nesta área está

caracterizada com habilidades, técnicas e competências especialmente voltadas para trabalhar com

gestão de pessoas nas empresas. Dessa forma, o mesmo terá espaço para a gerência de Recursos

Humanos, bem como para supervisor, analista ou técnico de gestão de pessoas, de cargos, salários e

benefícios, treinamento e desenvolvimento pessoal e políticas de pessoas. Também poderá

desempenhar a função de assistente de Departamento de Pessoal.

16. FORMA DE INGRESSO NO CURSO E NA IES

O ingresso nos cursos de graduação se verifica por processo seletivo de acesso e deve

abranger conhecimentos comuns a diversas formas de escolaridade do ensino médio, sem ultrapassar

esse nível de complexidade, para avaliar a formação recebida pelos candidatos e sua aptidão

intelectual para os estudos superiores.

A forma de realização do processo de ingresso é anunciada por meio de edital publicado

em local próprio da Faculdade observadas às normas e a legislação vigente, do qual deve constar,

dentre outras informações, os cursos e o número de vagas, o prazo de inscrição, a documentação

necessária, os critérios de classificação e desempate e outros esclarecimentos de interesse dos

candidatos.

Têm direito e preferência à matrícula dentro do limite de vagas ofertadas, os candidatos

que atingirem o maior número de pontos. No caso de empate na classificação, o desempate é feito,

segundo os critérios aprovados pelo Conselho Superior.

Quando o número de candidatos classificados não preencher as vagas fixadas pode ser

aberto novo processo seletivo, para preenchimento das vagas existentes, observada a legislação

vigente.

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Após convocação dos candidatos aprovados no processo seletivo de ingresso, restando

vagas, estas podem ser preenchidas por portadores de diploma de graduação ou para transferência de

discentes de outras instituições de educação superior, mediante processo seletivo.

Dos instrumentos de avaliação para seleção não é concedido revisão e seus resultados,

para efeito de matrícula, são válidos apenas para o período letivo a que se destinam.

Na ocasião da publicação do edital de abertura do processo seletivo para ingresso a

Faculdade deve informar aos interessados, através de catálogo, as condições de oferta dos cursos,

incluindo os programas dos cursos e demais componentes curriculares, sua duração, requisitos,

qualificação dos docentes, recursos disponíveis, critérios de avaliação, taxas e demais informações,

conforme orientação do Ministério da Educação.

As normas complementares à execução do processo seletivo de ingresso aos cursos de

graduação serão aprovadas pelo Conselho Superior.

17. ESTRUTURA CURRICULAR

A organização da estrutura curricular do curso constitui-se em um item importante do PPC

e é nela que se visualiza, de modo amplo, a estrutura de todo o Curso e se explicitam as concepções

de mundo, ser humano, educação, conhecimento, sociedade, que dão identidade ao Curso e às

políticas da Faculdade CESUMAR. A legitimidade do PPC do Curso Superior de Tecnologia em

Gestão de Recursos Humanos está ligada ao grau e nível de participação efetiva de toda a

comunidade acadêmica e administrativa do curso no processo de sua construção. Dessa forma, o

currículo deve caracterizar as bases processuais da formação acadêmica e profissional. Ele é um

complexo dos diversos processos relacionados com a formação profissional, cultural e humanística dos

estudantes e deve ser traduzido por componentes curriculares que se organizem a partir de disciplinas,

eixos, ênfases e/ou núcleos, que contemplem a inclusão desses diferentes componentes, os quais

integram conteúdos em projetos, experiências e atividades acadêmicas e de extensão, expressando a

tradução das ações e dos movimentos necessários ao ensino e à aprendizagem.

Para construí-lo, é necessária uma seleção de conhecimentos, competências, habilidades,

atitudes, valores, metodologias e situações de aprendizagem consideradas importantes. Tem por

referência determinados destinatários e contextos do estado do conhecimento elaborado e da realidade

cotidiana dos sujeitos, da cultura e da ciência em suas diferentes dimensões.

É importante frisar que a referida seleção deve ser um processo coletivo, pois selecionar,

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classificar, distribuir e avaliar conteúdos curriculares põe em ação as múltiplas representações que

percorrem os espaços culturais.

Essa é a perspectiva da Faculdade CESUMAR, em torno da qual se organizam todos os

seus cursos, os quais assumem alguns princípios que permeiam toda sua organização curricular e que

direciona, portanto, o Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, definindo-se

como uma de suas vertentes estruturantes. Considera-se, portanto, os seguintes fatores:

Indissociabilidade entre ensino, práticas investigativas e extensão - o ensino deve ser

compreendido como o espaço da produção do saber, por meio da centralidade da investigação

como processo de formação para que se possa compreender fenômenos, relações e

movimentos de diferentes realidades e, se possível e necessário, transformar tais realidades.

Interdisciplinaridade - a integração disciplinar possibilita a análise dos objetos de estudo sob

diversos olhares, constituindo-se questionamentos permanentes que permitam a

(re)construção do conhecimento.

Formação profissional para a cidadania - a IES tem o compromisso de desenvolver o

espírito crítico e a autonomia intelectual, para que, por intermédio do questionamento

permanente dos fatos, o profissional possa contribuir para o atendimento das necessidades

sociais e educacionais.

Autonomia intelectual - a autonomia significa ser autor da própria fala e do próprio agir, sendo

coerente na integração do conhecimento com a ação e nas decisões profissionais. O

desenvolvimento de uma postura investigativa por parte do estudante é fundamental para que

construa sua autonomia intelectual e profissional.

Responsabilidade, compromisso e solidariedade social - a compreensão da realidade

social e o estímulo à solidariedade social devem ser pontos integradores das ações de

extensão vinculadas ao currículo.

Seguindo estes princípios e levando em consideração o perfil do egresso pretendido, suas

peculiaridades e as necessidades sociais, a matriz curricular do Curso Superior de Tecnologia em

Gestão de Recursos Humanos foi elaborada.

As estratégias didático-pedagógicas representam os instrumentos para a efetiva

consolidação da proposta curricular explicitada no perfil e nas competências a serem desenvolvidas

nos alunos, tanto na dimensão operacional quanto na dimensão pedagógica. A formação social do

graduando será motivada por ações estratégicas intrínsecas e extrínsecas ao currículo.

A matriz curricular do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos

está embasada no perfil do egresso considerando suas necessidades e particularidades sejam

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profissionais e sociais. O tempo de integralização do curso é de 4 semestres, com uma carga horária

total final de 1.633 h de 60’. Fora dessa carga horária, com 100 horas estão contempladas as

atividades complementares em acordo com a legislação vigente, detalhada em tópico específico neste

projeto.

O Conteúdo Programático do Curso está distribuído em quatro semestres, com duração

total de dois anos. Os alunos aprovados por nota e que tenham frequência mínima exigida ao término

do 2º semestre receberão uma certificação parcial em Coordenação de Capacitação e

Aperfeiçoamento.

O primeiro semestre é composto de disciplinas que apresentam conceitos introdutórios

primordiais para a formação de competências importantes para avançar nos demais conteúdos

apresentados no decorrer do curso:

1º SEMESTRE

Administração de Empresas

Economia e Sociedade

Psicologia das Organizações

Comunicação Empresarial e Negociação

Motivação de Indivíduos e Grupos de Trabalho

2º SEMESTRE

Administração de Conflitos e Relacionamentos

Identificação e Realocação de Talentos

Gestão do Conhecimento

Administração Financeira e Orçamentária

Formação Sociocultural e Ética

Projeto Integrador I - Identificação de Modelo de Gestão

3º SEMESTRE

Equipes e Diferenças dos Indivíduos

Cargos, Salários e Benefícios

Legislação Trabalhista e Relações Sindicais

Equipes Multidisciplinares e Projetos

Sustentabilidade e Responsabilidade Social

4º SEMESTRE

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Organização, Sistemas e Métodos.

Gestão do Desempenho

Gestão de Competências

Folha de Pagamento e Contratos Trabalhistas

Treinamento e Desenvolvimento

Projeto Integrador II - Estruturação de Política de Treinamento e

Desenvolvimento

O Projeto Integrador contempla a integração dos conhecimentos nas áreas específicas do

curso e a prática organizacional, promovendo o desenvolvimento de competências, ou seja, a

capacidade pessoal de mobilizar, articular e colocar em ação conhecimentos, habilidades, atitudes e

valores necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do

trabalho e pelo desenvolvimento tecnológico. O estreitamento do relacionamento entre o ambiente

organizacional/empresarial e os alunos do curso será efetivamente realizado através deste projeto, ou

seja, as experiências providas por estas atividades facilitarão a articulação das competências

desenvolvidas ao longo do curso com o mercado de trabalho. O projeto integrador reforça esta prática

pedagógica, com os seguintes objetivos:

- Ambientação com o mercado de trabalho;

- Legitimação dos conceitos face às práticas organizacionais;

- Oportunizar reflexão sobre as competências em desenvolvimento;

- Desenvolver habilidades de pesquisa e interpretação de dados e informações;

- Promover integração e cooperação tecnológica entre a IES e o mercado de trabalho;

- Incentivar a criatividade e os talentos pessoais e profissionais;

- Identificar oportunidades de negócios e novas alternativas para a gestão empresarial;

- Interação com os conhecimentos acadêmicos e a aplicação no trabalho.

Proposta de desenvolvimento do PROJETO INTEGRADOR I – Identificação de Modelo de Gestão

O projeto integrador I visa à interdisciplinaridade das disciplinas do curso associada à

prática de mercado com vistas à identificação de modelos de gestão. Assim, a proposta de trabalho

para o Projeto Integrador I trata da formação de equipes para diagnóstico em empresa (pública, privada

ou do terceiro setor) seja ela de pequeno, médio ou grande porte para identificação de modelos de

gestão adotados por tal empresa.

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O contato com empresas se mostra importante para que os acadêmicos do curso possam

compreender a gestão organizacional bem como o contexto político, legal, econômico e social

vivenciado pela organização em um contexto local, regional e nacional, proporcionando ainda o

entendimento da influência da gestão organizacional na gestão dos recursos humanos necessário à

condução de atividades administrativas e produtivas.

E a partir das percepções dos acadêmicos acerca do diagnóstico realizado bem como do

entendimento dos conteúdos das disciplinas cursadas até então, possibilitar a construção, em conjunto

com o(s) professor(es) coordenador(es) do Projeto Integrador I, de um relatório sobre o modelo de

gestão implementado pela empresa diagnosticada.

A condução dos trabalhos se dará por meio de reuniões nas aulas da disciplina de Projeto

Integrador I entre os acadêmicos e o(s) professor(es) responsável(is) pelo Projeto Integrador I (a

ser(em) definido(s) pela coordenação do curso) mediante um cronograma de atividades estabelecido

previamente.

Desta forma, o Projeto Integrador I desenvolverá atividades tais como:

Formação de equipes pelos acadêmicos (de 3 a 5 alunos) com a escolha de um “gerente de

projeto” por equipe com vistas a desenvolvimento de atitudes voltadas ao trabalho em equipe,

ética e de respeito.

Conhecer o histórico da empresa.

Compreender o contexto econômico vivenciado pela empresa no momento de sua fundação e

compará-lo com o vivenciado atualmente.

Verificar como se dá a comunicação empresarial da empresa diagnosticada, identificando os

mecanismos de comunicação formal e informal.

Estudar de que maneira se dá a motivação de indivíduos e a motivação dos grupos de trabalho

na empresa diagnosticada.

Analisar a gestão da organização e compreender a relação desta com as “escolas de

pensamento” em Administração e as suas mais diversas vertentes.

Entender a sistemática de identificação de talentos e o processo de realocação desses

talentos.

Compreender o comportamento humano associado ao ambiente organizacional.

Verificar a maneira como a organização realiza a gestão de conflitos e de relacionamentos

como fator de desenvolvimento e sobrevivência.

Analisar a de que maneira a gestão financeira e orçamentária é conduzida.

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Compreender de que maneira a organização cria, adquire, desenvolve, armazena e utiliza

conhecimento.

Utilizar recursos computacionais tais como editor de texto, planilhas eletrônicas de cálculo,

slides, bem como consulta à publicações e periódicos acadêmicos como forma de suporte para

elaboração do relatório bem como para auxílio na tomada de decisões inerentes às atividades

do Projeto Integrador I.

Elaborar um relatório sobre o modelo de gestão implementado pela empresa estudada.

Proposta de desenvolvimento do PROJETO INTEGRADOR II – Elaboração de um Estudo de

Caso sobre a Estruturação de Política de Treinamento e Desenvolvimento com proposta de

aplicação de treinamento

O Projeto Integrador II visa à interdisciplinaridade das disciplinas do curso associada à

prática de mercado bem como a continuidade dos trabalhos e do projeto desenvolvido na disciplina

Projeto Integrador I. Assim, após compreender a dinâmica organizacional, a proposta de trabalho para

o Projeto Integrador II trata da elaboração de um estudo de caso sobre a estruturação de Política de

Treinamento e Desenvolvimento com proposta para aplicação de treinamento na organização

diagnosticada no Projeto Integrador I ou outra empresa (pública, privada ou do terceiro setor),

justificando-se tal escolha.

A condução dos trabalhos se dará por meio de reuniões nas aulas da disciplina de Projeto

Integrador II entre os acadêmicos e o(s) professor(es) responsável(is) pelo Projeto Integrador II (a

ser(em) definido(s) pela coordenação do curso) mediante um cronograma de atividades estabelecido

previamente.

Desta forma, o Projeto Integrador II desenvolverá atividades tais como:

Formação de equipes pelos acadêmicos (de 3 a 5 alunos) com a escolha de um “gerente de

projeto” por equipe com vistas a desenvolvimento de atitudes voltadas ao trabalho em equipe,

ética e de respeito.

Definir um organograma destacando responsabilidades acerca dos integrantes da equipe ao

longo da execução do projeto.

Descrever as competências e habilidades de cada integrante da equipe com vistas à utilização

de tais competências e habilidades no desenvolvimento do projeto.

Descrever a política de cargos, salários e benefícios desenvolvida pela organização.

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Entender como a legislação trabalhista, os contratos de trabalho e o relacionamento com

sindicatos influencia a gestão de pessoas.

Identificar práticas de sustentabilidade e responsabilidade social adotadas pela empresa

estudada.

Compreender como se dá a gestão de desempenho e de competências.

Estudar os processos para geração de folha de pagamento.

Conhecer as práticas de treinamento e desenvolvimento de pessoas adotadas pela empresa

estudada.

Utilizar recursos computacionais tais como editor de texto, planilhas eletrônicas de cálculo,

slides, bem como consulta à publicações e periódicos acadêmicos como forma de suporte para

elaboração da Política de Treinamento e Desenvolvimento bem como para auxílio na aplicação

do treinamento como atividades inerentes ao projeto Integrador II.

Elaborar um relatório final, por meio de um estudo de caso, sobre uma proposta de política de

treinamento e desenvolvimento, apresentando o levantamento da necessidade de treinamento,

as técnicas de treinamento adotadas e os procedimentos bem como a forma de avaliação a ser

utilizada para avaliar o treinamento proposto.

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18. MATRIZ CURRICULAR

1º SEMESTRE

Administração de Empresas 80

Economia e Sociedade 80

Psicologia das Organizações 80

Comunicação Empresarial e Negociação 80

Motivação de Indivíduos e Grupos de Trabalho 80

Carga Horária do 1º Semestre 400

2º SEMESTRE

Administração de Conflitos e Relacionamentos 80

Identificação e Realocação de Talentos 80

Gestão do Conhecimento 80

Administração Financeira e Orçamentária 80

Formação Sociocultural e Ética 80

Carga Horária do 2º Semestre 400

PROJETO INTEGRADOR I: Identificação de Modelo de Gestão 150

CERTIFICAÇÃO PARCIAL: COORDENAÇÃO DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO

3º SEMESTRE

Equipes e Diferenças dos Indivíduos 80

Cargos, Salários e Benefícios. 80

Legislação Trabalhista e Relações Sindicais 80

Equipes Multidisciplinares e Projetos 80

Sustentabilidade e Responsabilidade Social 80

Carga Horária do 3º Semestre 400

4º SEMESTRE

Organização, Sistemas e Métodos 80

Gestão do Desempenho 80

Gestão de Competências 80

Folha de Pagamento e Contratos Trabalhistas 80

Treinamento e Desenvolvimento 80

Carga Horária do 4º Semestre 400

PROJETO INTEGRADOR II: Estruturação de Política de Treinamento e Desenvolvimento com proposta de aplicação de treinamento

150

Carga horária parcial do curso 1.600 de 50’ = 1333 60’

Projeto integrador – certificação 300 h de 60’

Carga horária total do curso 1.633 h de 60’

Atividades complementares 100 h de 60’

Carga horária total do curso 1.733 h de 60’

Disciplina optativa: linguagem brasileira de sinais - libras 80 h

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19. EMENTAS DAS DISCIPLINAS

1º Semestre

DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS

EMENTA: Conceitos de administração. Evolução do pensamento administrativo. Teorias

administrativas. Funções da administração. Habilidades e competências do gestor. Tendências

contemporâneas da Teoria da Administração. Informação e conhecimento nas organizações. A

administração e o ambiente. Ética empresarial. Código de ética profissional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CHIAVENATO, Idalberto [et al.]. Administração Empresarial e Ética. São Paulo: Saraiva 2009.

HEILBORN, Gilberto; LACOMBE, Francisco Jose Masset. Administração - Princípios e Tendências. 2ª

ed. São Paulo: Ed. Saraiva, 2009.

MAXIMIANO, Antonio C. A. Fundamentos da Administração: manual compacto para disciplinas de

TGA e Introdução à Administração. São Paulo: Atlas, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação à Teoria das Organizações. Barueri, SP: Manole, 2010.

JONES, Gareth R. Teoria das Organizações. São Paulo: Pearson Education Brasil, 2010.

ROBBINS, Stephen P.; DECENZO, David A. Fundamentos de Administração: conceitos essenciais e

aplicações. São Paulo: Prentice Hall, 2004.

SILVA, Reinaldo O. da. Teorias da Administração. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.

SOBRAL, Filipe; PECI, Alketa. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2008.

DISCIPLINA: ECONOMIA E SOCIEDADE

EMENTA: Introdução à economia. Sistemas econômicos. Funcionamento da economia de mercado.

Introdução à microeconomia. Demanda, oferta e equilíbrio de mercado. Estruturas de mercado.

Introdução à macroeconomia. Objetivos e instrumentos de política macroeconômica. Estrutura de

análise macroeconômica. Determinação da renda e do produto nacional. O mercado de bens e

serviços. Conceito e funções de moeda. Oferta e demanda de moeda. O papel das taxas de juros. O

setor externo. Fundamentos do comércio internacional. Determinação das taxas de câmbio. Políticas

externas. Crescimento e desenvolvimento econômico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de; GARCIA, Manuel Enriquez. Economia e Sociedade.

Ed. Especial Cesumar. São Paulo: Saraiva, 2011.

PINHO, Diva Benevides. Introdução a Economia. São Paulo: Saraiva, 2012.

MANKIW, N. Gregory. Introdução a Economia. 5ª Ed. São Paulo: Cencage, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

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SANTOS, Vania Martins dos. Sociologia da administração. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e

Científicos, 2009.

MENDES, Judas Tadeu Grassi. Economia: fundamentos e aplicações. São Paulo: Prentice Hall, 2004.

MOCHÓN, Francisco. Princípios da Economia. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

O’SULLIVAN, Arthur; SHEFFRIN, Steven M.; NISHIJIMA, Marislei. Introdução à Economia: princípios

e ferramentas. São Paulo: Prentice Hall, 2004.

PARKIN, Michael. Economia. São Paulo: Addison Wesley, 2009.

DISCIPLINA: PSICOLOGIA DAS ORGANIZAÇÕES

EMENTA: Definição e evolução da psicologia como ciência. Teoria psicanalítica e sua aplicação nas

organizações. O condicionamento do comportamento humano nas organizações. O que é psicologia

organizacional. Motivação. Estilo de gestão. Liderança, processos grupais e o comportamento

organizacional. Trabalho em grupo e formação de equipes. Comunicação e relacionamento. Gestão de

conflitos. Diversidade social e relações políticas internas. A pessoa na organização. A organização

como contexto social e desenvolvimento cognitivo. Cultura e mudança organizacional. Teoria e

desenvolvimento organizacional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

FRANÇA, Ana Cristina Limonge [et al.].Introdução a Psicologia. São Paulo: Saraiva, 2011.

AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia Aplicada à Administração: uma abordagem

interdisciplinar. São Paulo: Saraiva 2008.

FIORELLI, J. O. Psicologia para Administradores: integrando teoria e prática. São Paulo: Atlas,

2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BERGAMINI, Cecilia Whitaker. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologia do

comportamento organizacional. 4ª Ed. São Paulo: Atlas, 2006.

BERGAMINI, Cecilia Whitaker. Motivação nas Organizações. 5ª Ed. São Paulo: Atlas, 2008.

RODRIGUES, Alexandra Arnold(org.) Introdução a Psicologia. Maringá-Pr.: Cesumar, 2010.

GRIGGS, Richard A. Psicologia: uma abordagem concisa. 2ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

ROBBINS, Stephen P. JUDGE, Timothy A. SOBRAL, Filipe. [tradução Rita de Cássia Gomes].

Comportamento Organizacional. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.

DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL E NEGOCIAÇÃO

EMENTA: A comunicação no contexto empresarial. O processo comunicacional. Tipos de comunicação

nas organizações. A comunicação e o gestor. Comunicação como base da negociação. Modelos de

comunicação para a empresa. Comunicação empresarial estratégica. Plano integrado de comunicação

empresarial. Conceitos e a importância da negociação. Possíveis resultados em negociação.

Elementos essenciais em negociação. Habilidades, processos e planejamento em negociação. As

habilidades dos negociadores. Processo de negociação. As estratégias dos negociadores. A ética nas

negociações.

CURITIBA - PR

Página 47 de 95

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MARTINELLI, Dante [et al.]. Comunicação Empresarial e Negociação. São Paulo: Saraiva, 2009.

SILVA, Alessandra G. N [et al.]. Gestão de Negociação: como conseguir o que se quer sem ceder o

que não se deve. São Paulo: Saraiva, 2007.

PIMENTA, Maria Alzira. Comunicação empresarial. 7ª Ed. São Paulo: Alínea, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FRANÇA, Ana Cristina Limongi. Comportamento Organizacional: conceitos e práticas. São Paulo:

Saraiva, 2006.

MARTINELLI, Dante [et al.]. Comunicação Empresarial e Negociação. São Paulo: Saraiva, 2009.

CHIAVENATO, Idalberto. Comportamento Organizacional: dinâmica do sucesso das organizações.

2ª Ed. São Paulo: Elsevier, 2010.

CARVALHAL, Eugenio do et al. Negociação e Administração de Conflitos. 3ª Ed. Rio de Janeiro:

FGV, 2012.

TAVARES, Maurício. Comunicação Empresarial e Planos de Comunicação. 3ª ed. São Paulo: Atlas,

2010.

DISCIPLINA: MOTIVAÇÃO DE INDIVÍDUOS E GRUPOS DE TRABALHO

Ementa: Comportamento e relacionamento no local de Trabalho. Entendendo as pessoas nas

organizações. Personalidade e o comportamento humano. Habilidades para as relações interpessoais.

Principais teorias da motivação humana. A motivação humana. Frustração humana. Satisfação e stress

no local de trabalho. A relação homem e trabalho. Custos organizacionais da insatisfação e do stress.

Fontes de insatisfação e stress. Lidando com a insatisfação e o stress. Inteligência emocional e

resiliência no trabalho. Entendendo os grupos de trabalho. Tipos de grupos. Estágios de

desenvolvimento de grupos. Fatores que afetam as relações entre grupos. Dinâmica intergrupais.

Conflitos em grupos e organizações. Métodos para administrar relações entre grupos. Desenvolvendo

grupos e formando equipes. Conceito e importâncias das equipes. Diferenças entre equipes e grupos

de trabalho. Benefícios e custos das equipes. Papéis das equipes nas organizações. Tipos de equipes.

Processo de implementação de equipes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

PEREIRA. Luciano Santana. Motivação de Indivíduos e Grupos de Trabalho. Maringá-Pr.: Cesumar,

2012.

BERGAMINI, Cecília W. Motivação nas Organizações. São Paulo: Atlas, 2008.

CAVALCANTI, Vera Lucia; CARPILOVSKY, Marcelo Pomeraniec; LUND, MyrianLayr Monteiro Pereira;

LAGO, Regina Arczynska. Fundação Getúlio Vargas. FGV MANAGEMENT. Liderança e Motivação.

Rio de Janeiro: FGV, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

PACHECO, Luzia et al. Capacitação e Desenvolvimento de Pessoas. Rio de Janeiro: FGV, 2005.

VECCHIO, Robert P. Comportamento Organizacional. 6ª Ed. São Paulo: Cencage, 2008.

CURITIBA - PR

Página 48 de 95

ROBBINS, Stephens. Comportamento Organizacional. São Paulo: Prentice Hall, 2002.

PAPALIA, Diane E.; OLDS, Sally Wendkos; FELDMAN, Ruth Duskin. Desenvolvimento Humano. 10ª

Ed. Porto Alegre: AMGH, 2010.

NOVO, Damaris Vieira. Liderança de Equipes. Rio de Janeiro: FGV, 2008.

2º Semestre

DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO DE CONFLITOS E RELACIONAMENTOS

EMENTA: O capital humano na organização. Características individuais: percepção, atitudes e

diferenças das pessoas. Comportamento organizacional: pessoas, grupos e relacionamento intergrupal.

Sociedade da informação e do conhecimento. Dinâmica Organizacional e Desenvolvimento de

pessoas. Conflitos: tipos e fontes. Estratégias para gerenciar conflitos. Teorias da Liderança. Liderança

e gerência. Segurança e qualidade de vida no trabalho.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

FILIPIN, Marcelo. SILVA, Patricia Rodrigues da. KOYAMA, Renata Emy. Administração de Conflitos

e Relacionamentos. Maringá – PR: Cesumar, 2013.

SANTIAGO Jr., José Renato Sátiro; SANTIAGO, José Renato Sátiro. Capital Intelectual: o grande

desafio das organizações. São Paulo: Novatec, 2007.

OLIVEIRA, Marco. Comportamento Organizacional para gestão de Pessoas. São Paulo: Saraiva,

2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ROBBINS, Stephens P. A Verdade sobre Gerenciar Pessoas. São Paulo: Pearson Education do

Brasil, 2003.

ROBBINS, Stephens P. Fundamentos do Comportamento Organizacional. 7ª ed. São Paulo:

Prentice Hall, Pearson Education do Brasil, 2004. 19 ex

MATOS, Gustavo Gomes de. Comunicação Empresarial sem Complicação: como facilitar a

comunicação na empresa. 2ª ed. rev. e ampl. Barueri SP: Manole, 2009.

ZANELLI, José Carlos; SILVA, Narbal. Interação Humana e Gestão: a construção psicossocial das

organizações de trabalho. Casapsi Livraria, Editora e Gráfica Ltda. São Paulo Casa do Psicólogo, 2008.

PAGLIUSO, Antonio Tadeu. Gestão Organizacional: o desafio da construção do modelo de gestão.

São Paulo: Saraiva, 2010.

DISCIPLINA: IDENTIFICAÇÃO E REALOCAÇÃO DE TALENTOS

EMENTA: Recursos humanos como fonte de vantagem competitiva. Escolha de talentos. Influência da

cultura organizacional na captação de talentos. Dinâmica do mercado de trabalho. Recrutamento.

Análise de Currículos. Seleção. Formação da empresa. Estratégia empresarial e competências

individuais. Mensuração de complexidade. Posicionamento e o movimento das pessoas na

organização. Treinamento. Valorização das pessoas. Gestão de carreira e remuneração.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CURITIBA - PR

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CARDOSO, Marilicy Maia Guerra. Identificação e Realocação de Talentos. Maringá – PR, 2012.

PACHECO, Luzia et al. Capacitação e Desenvolvimento de Pessoas. Rio de Janeiro: FGV. 2005.

GASALLA, José María. A Nova Gestão de Pessoas: o talento executivo. 8ª Ed. São Paulo: Saraiva,

2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CHIAVENATO, Idalberto. Planejamento, Recrutamento e Seleção de Pessoal: como agregar

talentos à empresa. 7ª ed. rev. e atual. Barueri SP: Manole, 2009.

PEARSON, Academia. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Pearson Education do

Brasil, 2010.

BARRETO, Magda Dei Tós. Conceito da Administração de Recursos Humanos. Maringá: Cesumar,

2011.

ROCHA-PINTO, Sandra Regina da et al. Dimensões Funcionais da Gestão de Pessoas. 9ª Ed. Rio

de janeiro: FGV, 2008.

GRAMIGNA, Maria Rita. Modelo de Competências e Gestão dos Talentos. São Paulo: Financial

Time, 2007.

DISCIPLINA: GESTÃO DO CONHECIMENTO

EMENTA: Emergência da sociedade do conhecimento. Novo contexto das organizações. O

conhecimento. Valor de uma organização. O capital intelectual nas organizações. Os modelos de

mensuração da Gestão do Conhecimento e do Capital Intelectual. Mensuração dos resultados da

Gestão do Conhecimento e do Capital Intelectual. Benefícios proporcionados pela Gestão do

Conhecimento e do Capital Intelectual. Desenvolvimento de conhecimento nas organizações. E-

Learning e a gestão do conhecimento.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

PEREIRA, Luciano Santana. Gestão do Conhecimento. Maringá: Cesumar, 2012.

ANGELONI, Maria Terezinha. Organizações do Conhecimento: infraestrutura, pessoas e tecnologia.

São Paulo: Saraiva, 2008.

CARBONE, Pedro Paulo; BRANDÃO, Hugo Pena; LEITE, João Batista Diniz; VILHENA, Rosa Maria de

Paula. Gestão por Competências e Gestão do Conhecimento. 2ª ed. Rio de Janeiro: FGV, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CARVALHO, Fábio C. A. de. Gestão do Conhecimento. São Paulo: Pearson, 2012.

PASSOLI, Gabriela E. Gestão da Inovação e do Conhecimento. Curitiba: Ibpex, 2011.

PEREIRA, Luciano Santana.(Org.). Gestão do Conhecimento. Maringá: (s.d.), 2011.

CARBONE, Pedro Paulo et al. Gestão por Competências e Gestão do Conhecimento. 3ª Ed. Rio de

Janeiro: FGV, 2009.

ANGELONI, Maria Terezinha. (Org.). Organizações do Conhecimento: infraestrutura, pessoas e

tecnologia. 2. Ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

CURITIBA - PR

Página 50 de 95

DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

EMENTA: Estudo da área financeira e orçamentária, a partir do planejamento e do controle financeiro

das empresas. Reconhecimento das estratégias de gestão administrativa no âmbito financeiro atual.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GROPPELLI, A. A.; NIKBAKHT, Ehsan; MOREIRA, Knipel Célio. Administração Financeira. São

Paulo: Saraiva, 2006.

ABREU FILHO, José Carlos Franco de et al. Finanças Corporativas. 10ª Ed. Rio de Janeiro: FGV,

2008.

HOJI, Masakazu. Administração Financeira e Orçamentária: matemática financeira aplicada,

estratégias financeiras e orçamento empresarial. São Paulo: Atlas, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

GITMAN, Lawrence, J; Principios de Administração Financeira. 12ª Edição; Editora Pearson

Prentice Hall; São Paulo. 2010.

GITMAN, Lawrence Jeffrey; MADURA, Jeff. Tradução Maria Lucia G. L. Rosa. Administração

Financeira: uma abordagem gerencial. São Paulo: Pearson Addison Wesley. 2003.

MENDES, Sérgio. Administração Financeira e Orçamentária: teoria e questões. São Paulo: Método,

2011.

PADOVEZE, Clóvis. Orçamento Empresarial. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012.

MORANTE, Antonio Salvador; JORGE, Fauzi Timaco. Administração Financeira: decisões de curto

prazo, decisões de longo prazo, indicadores de desempenho. São Paulo: Atlas, 2007.

DISCIPLINA: FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA

EMENTA: Estudo e interpretação sobre os acontecimentos sociais, políticos, econômicos, culturais e

atualização permanente sobre a realidade brasileira, mundial e sobre outras áreas do conhecimento.

Estudo dos valores éticos e culturais que permeiam as relações dos homens na sociedade

contemporânea, focando as relações étnico-raciais, a história e a cultura afro-brasileira e indígena, bem

como a educação ambiental.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda, MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando – Introdução à Filosofia.

4. Ed. São Paulo. 2009

CONSTANTINO, Cristina Herold, MALENTACHI, Débora Azevedo. Formação Sociocultural e Ética. Ed.

Única. Ed. Cesumar.2013

MARCONDES, Danilo. Textos básicos de filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. 4. ed. Rio de

Janeiro: Jorge Zahar, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BARROCO, Maria Lucia Silva. Ética: Fundamentos sócio-históricos. São Paulo: Cotez, 2008.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 46. ed. São Paulo:

Cortez, 2006.

CURITIBA - PR

Página 51 de 95

MARTINS, Maria Helena. O que é leitura. São Paulo: Brasiliense, 1989.

VALLS, Álvaro L. M. O que é ética. 31. ed. São Paulo: Brasiliense, 2013.

VAZQUEZ, A. S. Ética. 15. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1995.

DISCIPLINA: PROJETO INTEGRADOR I

EMENTA: Integrar, através de atividade de pesquisa por meio de diagnóstico em empresa, os

conhecimentos desenvolvidos nas disciplinas do primeiro ano do curso. Desenvolver habilidades de

resolução de problemas e conflitos, comunicação oral e escrita, trabalho em grupo, comportamento

ético, compreensão de contexto econômico e social, estudo de questões financeiras e orçamentárias,

análise de fatores psicológicos dos indivíduos nas organizações, vivência na sociedade do

conhecimento, visando à consolidação das competências e habilidades adquiridas no primeiro ano do

curso.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Todas as bibliografias básicas utilizadas no curso de CST em Gestão de Recursos Humanos.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Todas as bibliografias complementares utilizadas no curso de CST em Gestão de Recursos Humanos.

3º Semestre

DISCIPLINA: EQUIPES E DIFERENÇAS DE INDIVÍDUOS

EMENTA: O comportamento do indivíduo. Personalidade e características individuais. Percepção e

atribuições. Aprendizagem. Atitudes. Diferenças culturais no comportamento humano. Formação e

desenvolvimento dos grupos. Grupos formais e informais. Produtividade em grupo. Aumentando a

produtividade em grupo. Tarefas e metas do grupo. Interdependência entre os papéis. O processo de

socialização no grupo. Comunicação verbal e expressões corporais. Barreiras ao processo de

comunicação. Desenvolvimento dos grupos e de equipes de trabalho. Tipos de equipes. Características

das equipes eficazes. Transformando indivíduos em membros de equipe. Conflito e negociação no

grupo. O processo do conflito. Efeitos do conflito. Habilidades de administração de conflitos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CUENCA, Carmem Lúcia. Equipes e Diferenças dos Indivíduos. Maringá – Pr: Cesumar, 2012.

CAPPELLE, Mônica Carvalho Alves; BRITO, Mozar Jose de. FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS.

Trabalho, Gestão e Poder: disciplina e auto regulação humana. Rio de Janeiro: FGV, 2006.

REIS, Ana Maria V.[et al.]. Desenvolvimento de Equipes. Rio de Janeiro: FGV, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BYHAM, William C.; SMITH, Audrew B.; PAESE, Matthew J. Formando Líderes: como identificar,

desenvolver e reter talentos de liderança. São Paulo: Prentice Hall, Pearson Education do Brasil, 2003.

CURITIBA - PR

Página 52 de 95

CAPRONI, Paula J. Treinamento Gerencial: como dar um salto significativo em sua carreira

profissional.Makron BooksLtda. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2002.

CHIAVENATO, Idalberto. Administração de Recursos Humanos: fundamentos básicos. 7ª ed. rev. e

atual. Barueri SP: Manole, 2009.

ROBBINS, Stephens P. A Verdade sobre Gerenciar Pessoas: e nada mais que a verdade. São

Paulo: Pearson Education do Brasil, 2003.

XAVIER, Ricardo de Almeida P. Sua Carreira: planejamento e gestão: como desenvolver melhor seus

talentos e competências. São Paulo: Prentice Hall, Pearson Education do Brasil, 2006.

DISCIPLINA: CARGOS, SALÁRIOS E BENEFÍCIOS

EMENTA: Cargos e Salários. Natureza múltipla da análise de cargo. Métodos de coletas de

informações. Observação direta. Avaliação de cargos. Remuneração e objetivos. Faixas salariais.

Incentivos salariais. Métodos de avaliação. Abordagens de remuneração. Benefícios. Planejamento e

critérios de benefícios.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

SILVA, Marcelo Antonio. SILVA, Juliano Mário da. (Org.). MARRAS, Jean Pierre. Cargos e Salário e

Benefícios. Ed. Especial Cesumar. São Paulo: Saraiva, 2009.

PONTES, Benedito R. Administração de Cargos e Salários: carreiras e remunerações. Rio de

Janeiro: LTR, 2011.

SOUZA, Maria Zelia de Almeida[et al.].Fundação Getúlio Vargas. FGV MANAGEMENT. Cargos,

Carreiras e Remuneração. Rio de Janeiro: FGV, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CHIAVENATO, Idalberto. Remuneração, Benefícios e Relações de Trabalho: como reter talentos na

organização. 6ª ed. Barueri: Manole, 2009.

CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação a Administração de Recursos Humanos. 4ª ed. Barueri: Manole,

2010.

DESSLER, Gary. Administração de Recursos Humanos. 2ª ed. São Paulo: Prentice Hall, 2003.

MARRAS, Jean Pierre. Administração de Remuneração. 2ª ed. São Paulo: Pearson Education do

Brasil, 2012.

ROBBINS, Stephen. A Verdade Sobre Gerenciar Pessoas. São Paulo: Pearson Education, 2003.

DISCIPLINA: LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E RELAÇÕES SINDICAIS

EMENTA: Conceito e finalidade do direito do trabalho. Fontes de direito de trabalho. Interpretação das

normas de direito do trabalho. Princípios do direito do trabalho. Contrato de trabalho. Salário

remuneração. Adicionais. Jornada de trabalho. Acordos trabalhistas. Regimes especiais de trabalho.

Férias. Cessação do contrato de trabalho. Indenizações. Direito coletivo do trabalho.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

LOPES, Mariane Helena. Legislação Trabalhista e Relações Sindicais. Maringá – PR, 2012.

MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do Trabalho. 28ª Ed. São Paulo: Atlas, 2012.

CURITIBA - PR

Página 53 de 95

POSTIGLIONE, Marino Luiz. Direito Empresarial: o estabelecimento e seus aspectos contratuais.

Barueri: Manole, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ALMEIDA, André Luiz Paes de. Direito do Trabalho: material, processual e legislação especial. 9ª ed.

São Paulo: Rideel, 2011.

ALMEIDA, André Luiz Paes de. Vade Mecum Trabalhista. 8ª ed. São Paulo: Rideel, 2012.

BRANCHIER, Alex Sander. Direito e Legislação do Trabalho. 3ª ed. Curitiba: Ibipex, 2006.

CORDEIRO, João. Direito do Trabalho na Prática: da admissão a demissão. 1ª ed. São Paulo:

Rideel, 2012.

ZAINAGHI, Domingos S.; MACHADO, Antônio Cláudio da Costa. CLT Interpretada: artigo por artigo,

parágrafo por parágrafo. Baueri: Manole, 2009.

DISCIPLINA: EQUIPES MULTIDISCIPLINARES E PROJETOS

EMENTA: Definição de projetos e gestão de projetos. Gerenciamento de projetos. Organização

funcional em projetos. Organização por projetos. Escritório de projetos. As pessoas na organização.

Cultura organizacional. Organização da equipe de projetos. A equipe do projeto. Selecionando a equipe

de trabalho. O gerente de projetos. Habilidades necessárias para o gerente de projetos. A importância

da comunicação no projeto. Habilidades de comunicação para o gerente de projetos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALBUQUERQUE. Ricardo Azenha. Equipes Multidisciplinares e Projetos. Maringá – PR, 2013.

CHAVES, Lúcio Edi; SILVEIRA NETO, Fernando Henrique da; PECH, Gerson; CARNEIRO, Margareth

Fabiola dos Santos [et al.]. Gerenciamento da Comunicação em Projetos. Rio de Janeiro: FGV,

2010.

DINSMORE, Paul Campbell. Gerenciamento de Projetos e o Fator Humano. Rio de Janeiro:

Qualitymark, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CARVALHO, Fábio Câmara Araújo de. Gestão de Projetos. São Paulo: Pearson Education do Brasil,

2012.

LIMA, Rinaldo José Barbosa. Gestão de Projetos. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2010.

MATOS, Gustavo G. de. Comunicação Empresarial Sem Complicação: como facilitar a comunicação

na empresa, pelo via de cultura e diálogo. Barueri, SP: Manole, 2009.

VALERIANO, Dalton. Moderno Gerenciamento de Projetos. São Paulo: Prentice Hall, 2005.

VALERIANO, Dalton. Gerenciamento Estratégico e Administração por Projetos. São Paulo: Makron

Books, 2001.

DISCIPLINA: SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIAL

EMENTA: Fundamentos teóricos, metodológicos e técnicos da responsabilidade social e

sustentabilidade. Sociedade global e os problemas sociais, econômicos e ambientais. Os problemas

CURITIBA - PR

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globais e os desafios locais. Caracterização das organizações socialmente responsáveis e

sustentáveis. O desenvolvimento integrado e a relação com a responsabilidade social e

sustentabilidade. O novo perfil das corporações socialmente responsáveis e a sustentabilidade em

suas múltiplas dimensões, econômica, social, ambiental e humana. Desdobramentos e perspectivas da

responsabilidade social e da sustentabilidade. Estratégias e desenhos de ações de intervenção

socioambiental.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BRUCE H. Charnov [et al.]. Sustentabilidade e Responsabilidade Social. São Paulo: Saraiva, 2009.

ALIGLERI, Lilian; ALIGLERI, Luiz Antonio; KRUGLIANSKAS, Isak. Gestão Socioambiental:

responsabilidade e sustentabilidade do negócio. São Paulo: Atlas, 2009.

NETO, João A. (Org.) Sustentabilidade e Produção: teoria e prática para uma gestão sustentável.

São Paulo: Atlas, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BUCKLEY, Graeme J; XIRINACHS, José Manuel Salazar; HENRIQUES, Michael. A Promoção de

Empresas Sustentáveis. Curitiba: Ibpex, 2011.

NASCIMENTO, Luis Felipe; LEMOS Ângela Denise da Cunha; MELLO, Maria Celina Abreu de. Gestão

Socioambiental Estratégica. Porto Alegre: Bookman, 2008.

PHILIPPI JR. Arlindo; SAMPAIO, Carlos Alberto Cioce; FERNANDES, Valdir. Gestão de Natureza

Pública e Sustentabilidade. Barueri, SP: Manole, 2012.

RECH, Adir Ubaldo (org.). Direito e Economia Verde: natureza jurídica e aplicações práticas do

pagamento por serviços ambientais, como instrumento de ocupações sustentáveis. Caxias do Sul, RS:

Educs, 2011.

STADLER, Adriano; MAIOLI, Marcos Rogério. Organizações e Desenvolvimento Sustentável.

Curitiba: Ibpex, 2011.

4º Semestre

DISCIPLINA: ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS

EMENTA: Introdução ao estudo de organização, sistemas e métodos. Fundamentos de organização.

Gráficos de organização e Controle. Departamentalização. Estruturas organizacionais. Patologia

Administrativa. Análise funcional/estrutural. Análise e distribuição do espaço/"ambiência". Técnicas de

levantamento. Análise e distribuição do trabalho. Modelos (formulários).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CARDOSO, Marilicy Maia Guerra. Organização, Sistemas e Métodos. Maringá: Cesumar, 2011.

CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação a SO&M. Barueri: Manole, 2010.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas, Organização e Métodos: uma abordagem

gerencial. São Paulo: Atlas, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CURY, Antonio. Organizações e Métodos: uma visão holística. São Paulo: Atlas, 2006.

CURITIBA - PR

Página 55 de 95

ARAUJO, Luis César Gonçalves de. Organização e Métodos: integrando comportamento, estrutura,

estratégia e tecnologia. São Paulo: Atlas, 1989.

CARREIRA, Dorival. Organização, Sistemas e Métodos: ferramentas para racionalizar as rotinas de

trabalho e a estrutura organizacional da empresa. São Paulo: Saraiva, 2009.

HAMMER, Michael; STANTON, Steven A. A Revolução da Reengenharia: um guia prático. Rio de

Janeiro: Campus, 1995.

OLIVEIRA, D. P.R. de. Sistemas, Organização e Métodos: uma abordagem gerencial. 13ª ed. São

Paulo: Atlas, 2002.

DISCIPLINA: GESTÃO DE DESEMPENHO

EMENTA: Considerações históricas e objetivos da avaliação do desempenho. Desempenho e

produtividade. Vantagem competitiva através de pessoas. Função Recursos Humanos. Processo de

gestão do desempenho. Implantação do processo de gestão do desempenho. Ferramentas do

processo de gestão do desempenho. Resultados do processo de gestão do desempenho para

resultados. Da avaliação a gestão do desempenho.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

PEREIRA, Luciano Santana. Gestão de Desempenho. Maringá-PR: Cesumar, 2012.

PONTES, Benedito Rodrigues. Avaliação de Desempenho: métodos clássicos e contemporâneos,

avaliação por objetivos, competência e equipes. Rio de Janeiro: LTR, 2010.

SOUZA, Vera Lúcia de [et al.].Fundação Getúlio Vargas. FGV MANAGEMENT. Gestão de

Desempenho. Rio de Janeiro: FGV, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CHIAVENATO, Idalberto. Desempenho Humano nas Empresas: como desenhar cargos e avaliar o

desempenho para alcançar resultados. 6ª ed. Barueri SP: Manole, 2009.

LENZI, Fernando Cézar [et al.]. Talento Inovadores na Empresa: como identificar e desenvolver

empreendedores corporativos. Curitiba: Ibpex, 2011.

MARRAS, Jean Pierre. Administração da Remuneração. 2ª ed. São Paulo: Pearson Education do

Brasil, 2012.

RODERMEL, Pedro Monir. Desempenho Gerencial, Estratégia e Competitividade. 3ª ed. Curitiba:

Ibpex, 2011.

SERTEK, Paulo. Empreendedorismo. 5ª ed. Curitiba: Ibpex, 2011.

DISCIPLINA: GESTÃO DE COMPETÊNCIAS

EMENTA: Evolução na gestão de pessoas. A gestão de pessoas como solução para as demandas de

excelência organizacional. O ambiente externo e interno e os novos desafios de recursos humanos.

Gestão de pessoas por competências. Planejamento organizacional e o planejamento de RH. A

vantagem competitiva por intermédio dos talentos e competências centrais. Gestão por competências e

seu impacto na administração dos recursos humanos. Mapeando as competências organizacionais.

Objetivo da gestão de competências e o mapeamento das competências essenciais. Tipos de

CURITIBA - PR

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competências organizacionais. Planejamento de RH com base na gestão de competências. A

importância da pesquisa de clima organizacional. Metodologia de planejamento de RH envolvendo a

gestão por competências. Classificação das competências organizacionais e individuais. Matriz de

competências organizacionais e avaliação de competências.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CARDOSO. Marilicy Maia Guerra. Gestão de Competências. Maringá – PR: Cesumar, 2012.

GASALLA, José Maria. A Nova Gestão de Pessoas: o talento executivo. São Paulo: Saraiva, 2007.

RABAGLIO, Maria Odete. Gestão por Competências. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BARDUCHI, Ana Lucia Jankovic. Et al. Empregabilidade: competências pessoais e profissionais. São

Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.

BITENCOURT, Claudia. Gestão Contemporânea de Pessoas. Porto Alegre: Bookman, 2004.

GRAMIGNA, Maria Rita. Modelo de Competências e Gestão de Talentos. São Paulo: MAKRON

Books, 2002.

KNAPIK, Janete. Gestão de Pessoas e Talentos. 3ª ed. Curitiba: Ibpex, 2011.

ORLICKAS, Elizenda. Modelos de Gestão: das teorias da administração à gestão estratégica. 2ª ed.

rev. e ampl. Curitiba: Ibpex, 2011.

DISCIPLINA: FOLHA DE PAGAMENTO E CONTRATOS TRABALHISTAS

EMENTA: Remuneração do fator trabalho. Benefícios. Sistema de remuneração funcional. Novos

sistemas de remuneração. Administração de incentivos. Custo de mão-de-obra e peso nos resultados.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

SILVA, Marilene Luzia da. Administração de Departamento Pessoal. São Paulo: 2009.

KERTZMAN, Ivan. A Desoneração da Folha de Pagamento. Rio de Janeiro: LTR, 2012.

GONÇALVES, Gilson. Resumo Prático de Rescisão de Contrato de Trabalho: cálculos. 4ª Ed. São

Paulo: Saraiva, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo: LTR, 2008.

OLIVEIRA, Juarez. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Saraiva.

OLIVEIRA, Rita de Cássia A. Desvendando o Departamento de Pessoal. Viena

SAAD, Eduardo G. Consolidação das Leis Trabalhistas. Comentada. Rio de Janeiro: LTR.

VIANA, Cláudia Salles Vilela. Manual Prático das Relações Trabalhistas. Rio de Janeiro: LTR.

DISCIPLINA: TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

EMENTA: Definições e conceitos. Aplicações de T&D. Finalidades. Evolução de T&D. Vantagens e

limitações na aplicação. Etapas do processo de T&D. Técnicas de treinamento. Avaliação do esforço

de treinamento e desenvolvimento.

CURITIBA - PR

Página 57 de 95

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BOOG, Gustavo e BOOG, Magdalena. Manual de Treinamento e Desenvolvimento: gestão e

estratégias. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.

CARVALHO, A. V. Treinamento: princípios, métodos e técnicas. São Paulo: Thomson Learning, 2001.

CHIAVENATO, Idalberto. Treinamento e Desenvolvimento de Recursos Humanos: como

incrementar talentos na empresa Barueri: Manole, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BOHLANDER, George; SNELL, S.; SHERMAN, Artur. Administração de R.H. São Paulo: Pioneira

Thomson Learning, 2003.

DeCENZO, David A.; ROBBINS, Stephen, P. Administração de R.H. 6ª Ed., Rio de Janeiro: LTC,

2001.

CHIAVENATO, Idalberto. Construção de Talentos: as novas ferramentas da gestão de pessoas. 5ª

Ed., Rio de Janeiro: Elsevier, 2002.

GOLDSMITH, Marshall; LYONS, Laurence; FREAS, Alyssa. Coaching: o exercício da liderança. 3ª

Ed., Rio de Janeiro, Elsevier, 2003.

KROEHNERT, Gary. Instruções Básicas para Treinamento em Empresas: um manual prático. São

Paulo: Manole, 2001.

DISCIPLINA: PROJETO INTEGRADOR II

EMENTA: Compreender a dinâmica organizacional e consolidar os conhecimentos teóricos adquiridos

pelos acadêmicos, fazendo com que possam associar o que foi estudado nas disciplinas do curso com

situações práticas, atuais, permitindo assim que consigam identificar no seu dia a dia o assunto

abordado em sala. Nortear a elaboração de um estudo de caso considerando as disciplinas estudadas

com vistas à consolidação das competências e habilidades adquiridas ao longo do segundo ano do

curso.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Todas as bibliografias básicas utilizadas no curso de CST em Gestão de Recursos Humanos.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Todas as bibliografias complementares utilizadas no curso de CST em Gestão de Recursos Humanos.

DISCIPLINA OPTATIVA: LIBRAS – Linguagem Brasileira de Sinais

EMENTA: Apresentação da história da surdez como um discurso produzido pelas representações

culturais de sua época, entendendo a noção de historicidade, cultura e identidade como campo de lutas

em torno da significação do social e inserção da pessoa com deficiência auditiva e/ou surdo na

sociedade. Prática em diálogos e compreensão da conversação em LIBRAS. Aspectos teóricos e

práticos da escrita do Surdo. Histórico da integração dos surdos, por meio de LIBRAS; Linhas Gerais

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do encaminhamento legal dos direitos dos indivíduos portadores de necessidades especiais. E

componentes de formação geral e temas da realidade contemporânea.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

NOGUEIRA, Clélia Maria Ignatius; NOGUEIRA, Beatriz Ignatius; CARNEIRO, Marilia, Ignatius

Nogueira. Processo Inclusivo na Educação Básica. Maringá: Cesumar, 2010.

QUADROS, Ronice Muller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de Sinais Brasileira: estudos

linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2008.

FERNANDES, Eulália. Linguagem e Surdez. Porto Alegre: Artmed, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ALMEIDA, Elizabeth Oliveira Crepaldi de. Leitura e Surdez: um estudo com adultos não oralizados.

Rio de Janeiro: Revinter, 2000.

ALMIRALL, Carmem Brasil. Sistemas de Sinais e Ajudas Técnicas para a Comunicação

Alternativa e a Escrita: princípios teóricos e aplicações. São Paulo: Santos, 2003.

RAPHAEL, Walkiria Duarte; CAPOVILLA, Fernando Cesar. Dicionário Enciclopédico Ilustrado

Trilíngue da Língua de Sinais Brasileira v.2: sinais de M a Z. 3ª ed. São Paulo: Edusp, 2008.

MAZZOTTA, Marcos J. S. Educação Especial no Brasil: história e políticas públicas. 4ª ed. São

Paulo: Cortez, 2003.

SILVA, Daniele Nunes Henrique. Como Brincam as Crianças Surdas. São Paulo: Plexus, 2002.

20. ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES

São consideradas atividades acadêmicas complementares todas e quaisquer atividades

não previstas no rol das disciplinas obrigatórias e optativas dos currículos dos cursos de graduação

consideradas necessárias à formação acadêmica e ao aprimoramento pessoal e profissional dos

graduandos.

As Atividades Acadêmicas Complementares do Curso Superior de Tecnologia em

Gestão de Recursos Humanos têm por objetivo aprimorar a formação integral dos discentes. Temos

nas Diretrizes Curriculares Nacionais: “Atividades Complementares são componentes curriculares que

possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de habilidades, conhecimentos e competências do

discente, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar, incluindo a prática de estudos e atividades

independentes, transversais e opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o

mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade. As atividades complementares se

constituem componentes curriculares enriquecedores e implementadores do próprio perfil do formando,

sem que se confundam com o Estágio Curricular Supervisionado”.

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As atividades Acadêmicas Complementares são definidas como componentes curriculares

obrigatórios, cuja somatória compõe a carga horária total do currículo de um curso. Possibilitam o

desenvolvimento de habilidades, conhecimentos, competências e saberes que fazem parte do

processo de formação do acadêmico, devendo ser desenvolvidas por esse de forma autônoma.

A Lei nº 9.394/96 estabelece as Diretrizes da Educação Nacional e em seu artigo 3º

ressalta a “valorização da experiência extraescolar”, como um dos princípios do ensino.

Segundo o Mistério da Educação: “as atividades complementares têm a finalidade de

enriquecer o processo de ensino-aprendizagem, privilegiando a complementação da formação social e

profissional que ocorrerá durante o semestre ou ano letivo”. São exemplos de atividades

complementares: participação em eventos internos e externos à instituição de educação superior, tais

como semanas acadêmicas, congressos, seminários, palestras, conferências, atividades culturais;

integralização de cursos de extensão e/ou atualização acadêmica e profissional; atividades de iniciação

científica, assim como de monitoria e outros.

A integralização das Atividades Complementares previstas no Projeto Pedagógico do

Curso é condição obrigatória para a Formatura, Colação de Grau e expedição de Diploma. Cabe ao

discente protocolizar a documentação comprobatória de suas Atividades Acadêmicas Complementares,

mediante apresentação de vias originais e cópias para devida autenticação.

Assim, visando propiciar aos discentes matriculados nos cursos de graduação uma maior

compreensão sobre a integração e a interdisciplinaridade dos conteúdos, a Faculdade CESUMAR

possibilitará por meio das atividades complementares a vivência de situações que permitirão ao

acadêmico relacionar os conhecimentos teóricos com a sua futura prática profissional. Ou seja, por

meio das atividades complementares possibilita-se a vivência de situações que permitirão ao

acadêmico relacionar os conhecimentos teóricos com a sua futura prática profissional.

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REGULAMENTO DAS ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES

O Colegiado de Curso Superior de Tecnologia de Gestão de Recursos Humanos

regulamenta as Atividades Complementares de acordo com o contido nas Diretrizes Curriculares

Nacionais para o Curso.

CAPÍTULO I

DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Art.1o. O acadêmico matriculado no Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos

deverá cumprir 5% (cinco por cento) de Atividades Complementares, incidentes sobre o total da carga

horária da matriz curricular como condição para a obtenção do grau de Tecnólogo em Gestão de

Recursos Humanos.

Art.2o. As Atividades Complementares que podem ser reconhecidas para aproveitamento da carga

horária estão representadas nas atividades de ensino, de pesquisa e de extensão.

Art. 3o. As atividades de ensino compreendem:

I. Atividades de monitoria;

II. Cursos de nivelamento;

III. Disciplinas cursadas em outros cursos não constantes da Grade Curricular do Curso Superior

de Gestão de Recursos Humanos;

IV. Cursos na área de informática, línguas e/ou outros que sejam de interesse da profissão;

V. Certificado acadêmico com nota acima de 08 (oito) considerando 02 duas horas por certificado

acadêmico.

Art. 4o. As atividades de pesquisa compreendem:

I. Participação em projetos de iniciação científica;

II. Participação em projetos de pesquisa;

III. Publicação de Livros como autor ou co-autor;

IV. Publicação de Capítulo de livros, como autor ou co-autor;

V. Publicações de artigos como autor ou co-autor;

VI. Participação em grupos de estudos sob a supervisão de docentes;

VII. Apresentação de trabalhos em eventos científicos, como autor ou co-autor

.Art.5o. As atividades de extensão compreendem:

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I. Participação em seminários, congressos, simpósios, conferências, encontros e oficinas, da

área de gestão;

II. Estágio extracurricular na área de gestão;

III. Participação em programas e projetos de extensão;

IV. Participação em atividades sociais (doação de sangue, participação em atividades de caráter

social);

V. Participação em atividades esportivas;

VI. Participação como membro nos Colegiados da Faculdade CESUMAR;

VII. Participação como membro de órgãos estudantis ou de classe;

VIII. Participação em visitas técnicas;

IX. Participação na organização de eventos na área.

X. Atividades Culturais

XI. Participação em eleições como mesário ou escrutinador.

CAPÍTULO II

DO RECONHECIMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Art.6o. O pedido de registro das Atividades Complementares deverá ser feito pelo interessado junto ao

Protocolo Geral da Instituição e encaminhado para análise e parecer do Coordenador do Curso

Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos.

Art.7o. O acadêmico deverá trazer o original e a fotocópia correspondente para autenticação, junto ao

Protocolo Geral da Instituição.

Art.8o. Toda documentação deve ser oficial, devidamente assinada e datada, com identificação do

responsável que o assinou, a carga horária, o período de realização e o conteúdo programático (se for

o caso).

Art.9o. Os documentos comprobatórios das Atividades Complementares deverão ser encaminhados à

Secretaria Acadêmica.

Art.10. Cabe ao acadêmico impetrar recurso quanto ao parecer da Coordenação do Curso, até 3 dias

úteis após a publicação, mediante protocolo com justificativa do pedido.

Art.11. Somente serão aceitas atividades complementares realizadas no período de graduação do

curso.

Art.12. O acadêmico não poderá cumprir a carga horária total das Atividades Complementares, em uma

única atividade.

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Art.13. Os ingressantes no Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, através

de transferência, podem aproveitar as Atividades Complementares realizadas em outra Instituição de

Ensino desde que no curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos e no período

cursado no mesmo.

Art.14. Os limites de carga horária para cada Atividade, prevista no Capítulo I são os constantes da

Tabela anexa ao presente Regulamento.

Art.15. Os casos omissos serão analisados pelo Colegiado do Curso Superior de Tecnologia em

Gestão de Recursos Humanos.

A seguir apresentamos a Tabela de Validação das horas complementares.

TABELA DE HORAS PARA VALIDAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Categorias Atividades Máximo CH atribuíveis

Procedimentos para validação

ENSINO

Disciplinas complementares, não previstas no currículo e cursadas em outras IES.

60 Histórico escolar.

Atividades de monitoria. 35 Relatório final de monitoria, encaminhado pelo departamento responsável.

Participação em mini-cursos que versem sobre a matéria de interesse na formação do graduando.

30 Certificados emitidos pelos organizadores do evento.

Cursos nas áreas de informática ou língua estrangeira.

40 Certificados emitidos pelas unidades de ensino.

Aprendizagem a distância com afinidade e aderência aos cursos.

45 Certificados/ histórico emitidos pelos organizadores.

PESQUISA

Livro publicado. 40 Cópia da capa e ficha catalográfica.

Capítulo de livro. 35 Cópia da capa e ficha catolográfica e cópia do capítulo.

Projetos de iniciação científica. 45 Relatórios e termo de outorga ou certificados emitidos pela diretoria responsável.

Projetos de pesquisas institucionais. 40 Relatório e termo de outorga ou certificados emitidos pela diretoria responsável.

Artigo publicado como autor ou coautor (periódico com conselho editorial relacionado à área do curso).

25 Cópia do artigo e documentação de aprovação pelo conselho editorial.

Resumo em anais. 20 Cópia do resumo e documentação de aprovação pelo comitê de avaliadores.

Participação em grupos institucionais de trabalhos e estudos realizados na IES.

20 Relatórios emitidos e assinados pelo líder do grupo de pesquisa registrado no lattes.

Artigo publicado como autor ou coautor, na revista científica da instituição.

25 Cópia do artigo e documentação de aprovação pelo conselho editorial.

Relatórios de pesquisa. 15 Relatórios, termo de outorga ou certificados emitidos pela diretoria responsável.

Apresentação de trabalhos científicos. 25 Cópia do resumo e documentação de aprovação pelo comitê de avaliadores.

EXTENSÃO Seminários, oficinas, congressos, simpósios, conferências, encontros, ações comunitárias institucionais e similares.

35 Cópia dos certificados, expedidos pelos responsáveis do evento.

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Estágio extracurricular. 60 Declaração das entidades responsáveis pelo estágio.

Gestão de órgãos de representação estudantil (UNE, UEE, DCE e CA) e/ou representação discente junto a órgãos colegiados da IES (colegiados de cursos).

10 Declaração emitida pela representação estudantil devidamente assinado e reconhecidos pelo órgão colegiado.

Autoria e execução de projetos relacionados ao curso.

25 Relatórios, termo de outorga ou certificados emitidos pela diretoria responsável.

Visitas técnicas. 15 Listagem emitida pelo professor responsável pela visita, devidamente autorizado pelo coordenador.

Organização de eventos minicursos, oficinas. 25 Certificados emitidos pelos organizadores do evento.

Atuação social beneficente (doação de sangue, assistencialismo) .

5 = (doação de

sangue) 20 =

(assistencialismo

Declaração de doador. Declaração da entidade.

Atividades no âmbito cultural. 10 Declaração da entidade responsável.

Atividades no âmbito esportivo (atletas, representando a instituição em JUB, e /ou Jogos Abertos devidamente registrados nas federações competentes).

10 Declaração da entidade responsável pela organização e a cópia do registro da federação.

Participação em sessões de defesa de trabalho de conclusão de curso (TCC).

15 Mediante declaração assinados por pelo menos, um membro da banca e pelo coordenador de estágio.

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21. METODOLOGIA

A proposta global da Faculdade consiste em manter um “ambiente” onde se desenvolvam

as atividades de ensino, pesquisa e extensão, voltados para uma abordagem interdisciplinar, complexa,

crítica/reflexiva.

Nesse sentido, é de suma importância a integração entre o ensino, a pesquisa e a

extensão, como forma de entrelaçar o processo de construção do conhecimento com a realidade social

e, consequentemente com o envolvimento institucional, tanto do corpo docente e discente, como da

própria IES, com as questões sociais que afligem o país e os países que englobam o Mercosul,

inseridos no contexto atual de mundialização da economia.

Para consecução desses objetivos alguns fatos são imprescindíveis, tais como:

Currículo pleno dos cursos atendendo às exigências de formar profissionais

efetivamente habilitados ao imediato exercício da profissão e ajustados às constantes

e variadas necessidades do mercado de trabalho, mas, também, “apto a estimular a

criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo",

conforme dispõe o artigo 43 da Lei de Diretrizes e Bases (L.D.B). Isto se evidencia na

inclusão e abordagem interdisciplinar de disciplinas formativas, técnicas e atividades

práticas com programas integrados e metodologia dialogada de ensino, o que

possibilita a formação de um ambiente acadêmico caracterizado pelo envolvimento e

inter-relações da comunidade universitária em atividades sociais;

Corpo docente altamente qualificado, composto, preferencialmente, de docentes com

titulação de mestre e doutor, com visão crítica e reflexiva, com projetos integrados de

ensino, pesquisa e extensão;

Direção, coordenação e coordenações auxiliares, órgãos colegiados e assessorias da

Faculdade compostas por nomes de reputação acadêmica, profissional e política,

com titulação de mestre e doutor, bem assim a participação docente, discente e

administrativa nos órgãos deliberativos, no sentido de propiciar a construção de

âmbitos democráticos e heterogêneos de tomadas de decisões;

Administração acadêmico-administrativa formada por pessoal qualificado e experiente

no sentido de aperfeiçoar a organização e registros acadêmicos, mormente no que se

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refere ao fluxo escolar e acompanhamento curricular, com ênfase a ampla e

necessária relação com o corpo docente.

As ações institucionais propostas para a Organização Didático-Pedagógica da Faculdade

atendem aos seguintes pressupostos básicos:

Oferecimento de carga horária total de seus cursos distribuídas em disciplinas,

atividades orientadas, monografia, estágio supervisionado e atividades

complementares;

Oferecimento de disciplinas e atividades acadêmicas extracurriculares, em regime

especial, durante o decorrer do calendário escolar ou em cursos de férias, visando o

aperfeiçoamento, o nivelamento e a integralização de horas de atividades

complementares;

Publicação de informativo de divulgação das atividades da IES, com espaço para

docentes e discentes;

Manutenção de sistema informatizado e página web para divulgação das atividades

acadêmicas e administrativas;

Incentivo e apoio à participação discente em atividades acadêmicas externas,

realizadas por outras Instituições;

Incentivo e apoio à capacitação e participação dos docentes em congressos,

seminários, cursos, comissões de assessoramento;

Programa de concessão de bolsas de estudo para discentes carentes, indicados por

organizações da sociedade civil;

Convênios com entidades e organizações da sociedade civil.

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22. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO

PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

É importante ressaltar que tanto no âmbito educativo como no organizacional as TIC estão

assumindo um papel cada vez mais influente e imprescindível, sendo notória uma evolução

permanente nos paradigmas relacionados com a sua utilização. Se encararmos os diversos

componentes das IES numa perspectiva sistêmica, se houver um conhecimento integrador das

realidades e necessidades e a esta visão aplicarmos os recursos tecnológicos adequados, poderemos

dar um salto qualitativo na produtividade e eficiência do uso educativo das TIC, o que levará a refletir

nos resultados educativos da instituição cujo beneficiário principal é o discente.

Pretende-se, com esta ação de formação, promover o desenvolvimento curricular, a

integração inter e transdisciplinar das TIC, a elaboração de objetos de aprendizagem e a sua aplicação

no processo de ensino e aprendizagem, de forma a fomentar o desenvolvimento da qualidade do

ensino e da aprendizagem.

Pretende-se ainda promover a reflexão sobre metodologias de aplicação das TIC no

processo de ensino e aprendizagem, incentivar a produção e o uso, pelos docentes, de materiais de

apoio ao ensino e sua disponibilização online, prolongando os momentos de aprendizagem no tempo e

no espaço.

As ferramentas de comunicação e interação não presenciais proporcionados pelas TIC

podem ser potencializadas na promoção de boas práticas nos vários contextos e modelos de

aprendizagem, de que são exemplo o trabalho colaborativo e as comunidades virtuais de

aprendizagem.

A implementação de novos modelos curriculares com maior ênfase em competências

transversais e na realização de tarefas de uma forma autônoma por parte do discente e ainda a

inclusão de novas áreas curriculares não disciplinares, justifica a formação de docentes de forma a dar

resposta a estes paradigmas, incluindo as TIC como ferramentas geradoras de novas situações de

aprendizagem e metodologias de trabalho.

Esta ação será desenvolvida com os docentes da Faculdade CESUMAR, com a

finalidade de dar resposta às necessidades de formação de habilidades e competências aos docentes

quanto ao uso das TIC nas suas atividades de ensino e aprendizagem. O que se espera é: produzir

mudanças de práticas, procedimentos pedagógicos, assim como o uso de objetos de aprendizagem já

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disponíveis na internet visando:

utilização de metodologias ativas e participativas, com recurso às TIC, no processo de ensino

e aprendizagem;

utilização crítica das TIC como ferramentas transversais ao currículo;

partilha de experiências/recursos/saberes no seio da comunidade educativa;

valorização de uma prática avaliativa indutora de melhoria da qualidade dos processos

educativos;

estímulo a estratégias pedagógicas promotoras de metodologias inovadoras;

adoção de práticas que levem ao envolvimento dos discentes em trabalhos acadêmicos com

TIC;

produção, utilização e avaliação de objetos de aprendizagem que possam potencializar a

construção do conhecimento;

mudança de práticas, com a integração de ferramentas de comunicação e interação do

Moodle e da Internet no processo de ensino e aprendizagem;

prolongamento dos momentos de aprendizagem no tempo e no espaço, fomentando a

disponibilização online pelo Moodle de recursos educativos;

desenvolvimento de projetos/atividades que potencializem a utilização das TICs em contextos

interdisciplinares e transdisciplinares;

promoção de reflexão decorrentes da prática letiva.

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23. AVALIAÇÃO

23.1 AVALIAÇÃO DO ENSINO-APRENDIZAGEM

O sistema de avaliação está centrado na promoção da aprendizagem do graduando,

visando contribuir para a formação de um profissional crítico/reflexivo, comprometido com as demandas

sociais.

O critério de avaliação das diferentes disciplinas, assim como os instrumentos

viabilizados/utilizados, serve como recurso para a verificação do grau de compreensão dos conteúdos.

Os procedimentos de avaliação constam neste PPC e nos planos de ensino de cada unidade curricular.

Conforme Regimento:

CAPÍTULO II

DO RENDIMENTO ESCOLAR

Art. 90. A avaliação do rendimento escolar é feita por disciplina, incidindo sobre a frequência

e o aproveitamento.

Art. 91. A frequência às aulas e demais atividades escolares é obrigatória, e permitida

apenas aos alunos matriculados, vedado o abono de faltas, exceto para cursos à distância.

§ 1º Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado

na disciplina o aluno que não atingir frequência, de no mínimo 75%, das aulas e demais atividades

programadas.

§ 2º As normas e procedimentos para a verificação e o registro de frequência constam de

regulamento próprio, aprovado pelo Conselho Superior.

§ 3º O aluno convocado para integrar o Conselho de Sentença em Tribunal do Júri,

manobra militar obrigatória ou a serviço da Justiça Eleitoral, assim como as gestantes, a partir do oitavo

mês de gestação, têm direito a atendimentos especiais na forma da legislação em vigor.

§ 4º Desde que devidamente comprovados e amparados pela legislação especial, o prazo

para os pedidos formulados com base no disposto do parágrafo anterior é de três dias úteis, contados

da data de início do ocorrido.

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Art. 92. Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por

meio de provas e de outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por banca examinadora

especial, poderão abreviar a duração de seus cursos, de acordo com o previsto pela legislação em

vigor e regulamento próprio da CESUMAR.

Art. 93. O rendimento escolar é avaliado pelo acompanhamento contínuo do aluno e dos

resultados por ele obtidos em provas oficiais (2 - semestral ou 4 provas - anual), realizadas ao longo do

período letivo (semestral ou anual), sendo aprovado na disciplina o aluno que ao final do período letivo,

obtiver nota de aproveitamento igual ou superior a 7,0 (sete).

§ 1º Em cada uma das duas provas oficiais, assim como o resultado final, é atribuída ao

aluno uma nota de 0 (zero) a 10 (dez) com aproximação até a primeira casa decimal, não sendo

permitido “arredondamento”.

§ 2º Nas etapas do período letivo é atribuída ao aluno, por disciplina, uma nota de verificação

do rendimento que pode ser apenas a da prova de avaliação oficial ou, a critério do professor, a média

desta com as demais notas, também graduada de 0 (zero) a 10 (dez), referentes a outras formas de

verificação constantes do plano de ensino da disciplina.

§ 3º Pode ser concedida revisão da nota atribuída nas verificações do aproveitamento

quando requerida no prazo de três dias úteis da divulgação do resultado, acompanhada de

requerimento devidamente fundamentado.

§ 4º Pode ser concedida uma PROVA SUBSTITUTIVA ao final de cada semestre letivo,

em cada disciplina com o objetivo de eliminar a menor nota da disciplina, obtida no semestre,

observadas as normas estabelecidas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

§ 5º Será concedida uma prova ao final de cada semestre letivo, em cada disciplina a

titulo de EXAME FINAL, para os alunos que não obtiveram a nota mínima para a aprovação (7,0 –

seis), e alcançaram no mínimo 4 (quatro), observadas as normas estabelecidas pelo Conselho de

Ensino, Pesquisa e Extensão.

§ 6º As provas aplicadas para verificação do rendimento escolar, de acordo com as

características da disciplina, podem ser substituídas por trabalhos escritos, projetos, relatórios, estudos

de casos ou outras modalidades academicamente aceitas e constantes do plano de ensino da

disciplina, aprovado pelo colegiado do respectivo curso, ouvido o CONSEPE.

Art. 94. Os critérios para verificação do rendimento escolar, promoção e dependência de

estágio supervisionado, prática de ensino, trabalho de conclusão de curso, monografia e disciplinas

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com características especiais constam de regulamentos específicos, aprovados pelo Conselho de

Ensino, Pesquisa e Extensão, por proposta do Colegiado de Curso.

23.2 AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO

A auto avaliação do curso será realizada pelo Núcleo Docente Estruturante e pelo

Conselho do Curso, utilizando-se dos relatórios da CPA, dos resultados e relatórios do ENADE e da

análise das notas alcançadas pelos discentes nas disciplinas do curso.

A primeira ação do Coordenador será a de analisar profundamente o relatório de

avaliação que os discentes fazem da Coordenação e de cada um dos docentes que ministram

disciplinas para o curso. Isto inclui analisar até as classificações individuais. Essa ação levará a uma

reflexão a ser discutida pelo NDE numa fase preparatória de síntese de itens e fatores que melhoram e

que pioram os desempenhos de cada docente. O exagero para mais ou para menos, na maioria das

vezes, prevê uma tendência, são relegados a outras etapas de avaliação. Em geral não são

construtivos.

A próxima etapa é levar as conclusões da Coordenação para análise do NDE que tomará

conhecimento dos desempenhos didático e pedagógico dos docentes do curso, com vistas centradas

nos itens que influenciam a integração disciplinar, nos itens que influenciam na consolidação do perfil

do egresso, nos itens de cumprimento dos planos de ensino, nos itens relacionados ao

desenvolvimento de linhas de pesquisa, à iniciação científica, e à extensão. Ou seja, nos itens que

dizem respeito à relação do curso com as exigências do mercado de trabalho e que estejam

consoantes às políticas públicas da área de formação.

Essas análises serão feitas em reuniões que acontecem no mínimo duas vezes por

semestre, tanto dos NDE como do Conselho de Curso. Para isso são contadas horas de trabalho na

carga docente remunerada. Feitas as análises, elencam-se as ações que serão levadas a efeito:

Quem? Quando? Quanto? Estas indagações devem ser respondidas colegiadamente.

No decorrer do ano letivo o sistema acadêmico fornecerá relatórios do andamento

pedagógico de cada discente do curso: notas, faltas, atividades complementares. Estes relatórios serão

emitidos pela Coordenação e de posse deles o Coordenador contata individualmente com cada

discente que demonstra enfrentar dificuldades, sem motivos aparentes ou conhecidos.

As reuniões: NDE, Conselho de Curso, e Turmas, serão realizadas independentemente da

CPA.

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23.3 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

De acordo com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, o processo

avaliativo conduzido pela instituição é básico e vinculado às funções de regulação e de auto regulação.

O processo, portanto, é obrigatório para que a instituição se integre formalmente ao sistema de

educação superior, cumprindo as exigências concernentes a autorizações de funcionamento,

credenciamento, recredenciamento, transformações e demais instrumentos legais.

A CPA inicial da Faculdade CESUMAR está estruturada por uma Assembleia composta

por membros indicados pela Mantenedora.

24. PESQUISA E PRODUÇÃO CIENTÍFICA

As políticas de pesquisa estabelecidas para a Faculdade CESUMAR estão voltadas para

a: definição de áreas e linhas de pesquisa; criação, manutenção e dinamização de ações sistemáticas

para o estímulo ao desenvolvimento da pesquisa por docentes e discentes, por meio de palestras,

seminários, reuniões e outros eventos; realização de parcerias e convênios com outras instituições de

ensino, institutos e centros de pesquisa, visando ampliar os horizontes e enriquecer as trocas de

experiências; concessão de auxílio financeiro para o desenvolvimento projetos institucionais;

divulgação dos resultados das pesquisas em periódicos e/ou eventos científicos nacionais e/ou

internacionais; concessão de bolsas de iniciação científica; realização de simpósios, encontros e

demais eventos destinados ao debate de temas científicos; criação de um espaço próprio para os

pesquisadores, equipados com terminais de computador com acesso às redes de informação;

articulação das linhas de pesquisa mestra da Instituição e incentivo à formação de grupos de

pesquisas; captação de recursos para o desenvolvimento de atividades de pesquisa e propor e manter

condições de trabalho favoráveis para pesquisadores.

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25. APOIO AO DISCENTE

25.1 UMA PREOCUPAÇÃO COM O SEU DISCENTE

A Faculdade CESUMAR tem como uma de suas principais preocupações o seu discente.

Permitir que o discente tenha acesso à formação superior e mantê-lo na faculdade não é somente a

preocupação do discente, de sua família, mas também da IES em que está matriculado. Para tanto, a

Faculdade CESUMAR promoverá uma série de ações visando à possibilidade do discente efetivar a

matricula e viabilizar sua permanência na escola.

A participação de entes públicos e empresas do setor privado, em parceria com a

Faculdade CESUMAR permitirão que os discentes tenham melhores condições de estudo e desta

forma tenham como principal preocupação o desempenho escolar e o aproveitamento acadêmico.

Citam-se abaixo algumas das ações que se tornam metas a serem alcançadas:

I. Participar de todos os projetos de bolsas públicas, em nível federal, estadual e municipal, tais

como Prouni e Fies.

II. Incentivar e interceder junto a instituições públicas que destinem verbas em forma de bolsa

para discentes mais carentes, quando não existir ou for incipiente este tipo de ação no nível

analisado. Por exemplo, buscar parceria com prefeituras, governo de Estado, autarquias,

órgãos de fomento educacional, entre outros.

III. Formar parcerias com associações, cooperativas, grandes empresas, instituições religiosas,

prefeituras municipais, em relação a bolsas parciais, com obrigatoriedade de o discente prestar

serviços a comunidade, permitindo acesso a um maior número de discentes ao curso superior.

IV. Promover cursos de nivelamento para que se reduza o impacto causado ao discente egresso

do ensino médio, tão diversificado que é hoje em nosso País.

V. Oferecer bolsas trabalho e bolsas monitoria dentro das necessidades da Faculdade

CESUMAR e nas condições orçamentárias da MANTENEDORA.

VI. Oferecer serviços de alimentação em cantinas a preços populares, e manter um controle de

qualidade sobre estes produtos, mesmo em caso de terceirização deste serviço.

VII. Procurar manter uma pequena livraria e papelaria para reduzir os custos do material para seus

discentes, bem como serviço de reprografia com preços menores que o exercido no mercado

local.

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VIII. Parceria com as escolas – publica e privadas de ensino médio, permitindo bolsas em

processos seletivos mais baratos para os discentes oriundos destas instituições, bem como

prestar serviços as escolas públicas no âmbito de prestação de serviços de qualificação de

seus docentes e premiação em material escolar para as escolas com discentes que optaram

pela Faculdade CESUMAR.

IX. Fazer convênios com grandes editoras que viabilize o acesso dos discentes a livros virtuais,

bem mais baratos que livros reais.

X. Incentivar a aquisição de livros por parte dos discentes através de programa de fidelidade e

pontuação. Discentes mais frequentes, com boas notas, sem atrasos em seus compromissos

com a Faculdade CESUMAR (em relação a documentação, biblioteca, financeiro) podem

trocar seus pontos por descontos, livros, vales transportes, ingresso para eventos acadêmicos,

entre outros brindes úteis.

XI. Estabelecer em acordo com a mantenedora programa de incentivo a pontualidade financeira,

com descontos para os discentes.

25.2 PROGRAMA DE APOIO PEDAGÓGICO E FINANCEIRO

APOIO PEDAGÓGICO

No apoio pedagógico a Faculdade CESUMAR constituirá em sua estrutura, a implantação

do NAP – Núcleo de Apoio Pedagógico que terá como objetivos:

I. assessorar a instituição educacional para que esta desenvolva a articulação dos processos de

ensino e aprendizagem;

II. oferecer ao corpo docente apoio didático pedagógico permanente e condições de formação

continuada em serviço;

III. viabilizar aos discentes mecanismos de melhoria do processo de aprendizagem.

APOIO FINANCEIRO

No apoio financeiro a Faculdade CESUMAR desenvolverá um acompanhamento das

atividades de orientação aos acadêmicos e na execução de programas de auxílio financeiro.

DESCONTO FAMILIAR– desconto para os discentes que apresentarem a Certidão de

Nascimento e comprovarem o vínculo sanguíneo. Também concedido para casais que

comprovarem a relação estável;

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PROUNI - a Faculdade CESUMAR fará adesão ao Programa Universidade Para Todos

(Prouni), do Ministério da Educação (MEC);

FIES – Financiamento estudantil disponibilizado aos discentes, seguindo as normas da

Legislação específica e as diretrizes do Governo Federal;

BOLSAS INTEGRAIS / PARCIAIS (100%, 75%, 50%, 25%) – concessão de bolsas a futuros

discentes provenientes da rede pública de ensino médio, de acordo com a classificação no

vestibular onde são ofertadas as vagas;

DESCONTOS PARA FUNCIONÁRIOS DE EMPRESAS CONVENIADAS – concessão de

desconto de valor correspondente a uma mensalidade, de acordo com o plano de pagamento

optado pelo discente;

DESCONTO PONTUALIDADE – concessão de desconto nas mensalidades para os discentes

que efetuam os pagamentos da mensalidade até a data de vencimento.

A CESUMAR, comprometida em oferecer condições que atendam a diferentes perfis

socioeconômicos, tem opções próprias de financiamentos, que

contribuem para um melhor planejamento financeiro de seus acadêmicos.

25.3 ESTÍMULOS À PERMANÊNCIA (PROGRAMA DE

NIVELAMENTO, ATENDIMENTO PSICO-PEDAGÓGICO)

Um dos programas para inserção do estudante no mundo acadêmico é a monitoria. A

monitoria constitui-se num processo de nivelamento para os estudantes, uma vez que, havendo

necessidade, poderá utilizar esse espaço para atividades de cunho teórico ou prático, na qual um

acadêmico-monitor, sob orientação de o docente titular da disciplina, auxilia o estudante na execução

de trabalhos, elaboração de relatórios, exercícios, repetição de experimentos etc.

Outra meta da Faculdade CESUMAR é o Curso de Nivelamento, que será ofertado no

início do ano letivo, para os discentes ingressantes, que tem o objetivo de corrigir as deficiências dos

conteúdos recebidos no Ensino Médio.

O discente ao ser avaliado em prova específica, no início do ano letivo, não tendo atingido

a pontuação mínima 6 (seis) em uma das disciplinas citadas no art. 1º, poderá frequentar o curso de

nivelamento.

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O Curso será ministrado nas instalações da Faculdade, em horário especial e terá uma

carga horária mínima de 20 horas e máxima de 30 horas, conforme a necessidade.

A Carga Horária cumprida no Curso de Nivelamento será computada como atividade

complementar, sendo obrigatória a presença de no mínimo 75% das aulas.

O atendimento psicopedagógico da Faculdade CESUMAR será realizado por profissional

qualificado que identifica através de testes e entrevistas, os problemas apresentados. Quando o baixo

rendimento acadêmico está associado a problemas de comportamento, há risco de desajustamento

psicossocial. O objetivo da análise é de verificar os efeitos de uma intervenção baseada em princípios

da aprendizagem mediada, sobre o desempenho acadêmico e problemas de comportamento, em

acadêmicos que apresentam ambas as dificuldades.

25.4 ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL (ESPAÇO PARA

PARTICIPAÇÃO E CONVIVÊNCIA ESTUDANTIL)

Os discentes disporão de espaços internos de participação e convivência, os quais

oferecem locais para lazer, alimentação e convivência.

Uma das ações estratégicas será a criação de um Centro de Convivência no campus,

oportunizando aos estudantes maior relacionamento e troca de experiências entre as diferentes áreas

do conhecimento.

25.5 ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS

Uma série de medidas manterá nossos egressos em contato com a Faculdade

CESUMAR, permitindo que continuamente melhorem em suas habilidades e competências quanto a

capacidade técnica, de conhecimento e de comportamento ético social. Para isto a Faculdade

CESUMAR implantará o Projeto Egresso que entre outras ações, visa:

I. Oferecer uma identificação, que permitirá ao egresso uso de biblioteca, uso do webmail,

desconto em cursos de extensão, e pós-graduação.

II. Manter um contato constante dentro do projeto de Avaliação Institucional, permitindo a

Faculdade CESUMAR ter um “feed back” de suas ações, avaliando seus projetos pedagógicos

de seu principal ator – o discente egresso.

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III. Promover contato permanente com a intenção de criar um banco de empregos e oportunidade,

bem como realizar eventos periodicamente reunindo as turmas formadas em eventos sociais

esporádicos.

IV. Permitir que o egresso tenha participação nos conselhos da faculdade como colaborador da

comunidade.

V. Promover, em conjunto com a mantenedora que o egresso tenha acesso a todos os convênios

que a Faculdade CESUMAR venha firmar, tanto no aspecto acadêmico como financeiro.

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26. CORPO DOCENTE

O Corpo Docente será constituído por professores que exercem atividades de ensino,

pesquisa, extensão e administrativas. Todo o corpo docente buscará a cada dia sua capacitação e

atualização. O corpo docente integra a comunidade acadêmica como um todo, devendo, no

desempenho de suas funções, levar em conta o processo global de educação segundo as políticas e

objetivos da Faculdade CESUMAR.

Todos os docentes indicados para a Faculdade CESUMAR possuem Pós-Graduação,

Lato-Sensu e Stricto-Sensu. A formação destes professores é adequada às necessidades propostas

para o perfil do egresso de cada curso em andamento.

Com relação à formação e experiência pedagógica ressalta-se que a capacitação

pedagógica do corpo docente, em sua maioria, acontecerá por meio dos programas de pós-graduação.

Além disso, a instituição contará com o NAP - Núcleo de Apoio Pedagógico, que tem a função de

estimular a totalidade da instituição na busca da qualidade do ensino. Suas ações se concentrarão no

acompanhamento e na análise das condições pedagógicas, nos procedimentos acadêmicos, de cada

Curso, viabilizando estratégias direcionadas à superação de qualquer dificuldade detectada. O apoio a

ser oferecido pelo NAP aos Coordenadores dos Cursos estará associado ao apoio aos docentes de

cada Curso, não só através de encontros específicos, no tratamento de questões pontuais, através de

Seminários, Palestras, Debates, Fóruns, com temáticas definidas dentro da área de ensino-

aprendizagem.

A Faculdade CESUMAR buscará oferecer, aos seus professores, todas as condições

técnicas para que se desenvolvam os procedimentos pedagógicos necessários para atingir os objetivos

colimados pelos seus dirigentes. Assim, é condição imprescindível garantir, permanentemente,

elevados níveis de motivação do pessoal docente pela valorização de seu potencial humano, de modo

a que se vejam estimulados a desenvolver sua competência técnica e a atingir o grau de desempenho

almejado.

Para tanto, há que se levar em conta:

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I. a compreensão da filosofia institucional, bem como o entendimento das políticas e estratégias,

fortalecendo a imagem institucional e garantindo a adesão consciente do pessoal envolvido em

todos os níveis hierárquicos;

II. as qualidades intrínsecas dos dirigentes, como dinamizadores da prática de reconhecimento do

desempenho dos seus funcionários;

III. o desenvolvimento de atitudes e habilidades de cooperação mútua, a transparência

organizacional e o fortalecimento do espírito de equipe;

IV. a ampliação dos canais de comunicação;

V. a flexibilização funcional.

Concebido para constituir-se em ação institucionalizada, o Plano de Carreira, de

Remuneração e de Capacitação Docente será parte integrante da política de valorização dos recursos

humanos da Faculdade CESUMAR e mecanismo de incentivo à qualificação e ao constante

aperfeiçoamento do professor.

No entanto, buscar-se-á, em toda ocasião, contar com parcerias externas e fontes de

recursos alternativas para viabilizar os empreendimentos pretendidos, sejam mediante convênios com

outras Instituições de Ensino Superior, seja com empresas, especialmente com agências

governamentais de fomento à pesquisa e à pós-graduação e de organismos não-governamentais, do

terceiro setor, objetivando desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão.

A política de recursos humanos da Faculdade CESUMAR, como demonstra os quadros a

seguir, privilegia a titulação docente e neste o regime de trabalho.

A carreira docente da Faculdade CESUMAR conta com três categorias de titulação, a

saber:

1) Título de Doutor - Segundo nível da pós-graduação stricto sensu. Tem por fim

proporcionar formação científica ou cultural ampla e aprofundada, desenvolvendo a capacidade de

pesquisa e exigindo defesa de tese em determinada área de concentração que represente trabalho de

pesquisa com real contribuição para o conhecimento do tema. Confere diploma de doutor. Serão

considerados os títulos de doutorado, os obtidos em Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu,

avaliados e reconhecidos pelo MEC, ou os títulos obtidos no exterior e revalidados por universidades

brasileiras.

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2) Título de Mestre - Primeiro nível da pós-graduação stricto sensu. Tem por fim

proporcionar formação científica ou cultural, desenvolvendo a capacidade de pesquisa e exigindo

defesa de dissertação em determinada área de concentração que represente trabalho de

pesquisa/produto com real contribuição para o conhecimento do tema. Confere diploma de mestre.

Serão considerados os títulos de mestrado acadêmico e profissional, obtidos em Programa de Pós-

Graduação Stricto Sensu, avaliado e reconhecidos pelo MEC, ou títulos obtidos no exterior e

revalidados por universidades brasileiras.

3) Título de Especialista - Curso em área específica do conhecimento com duração

mínima de 360 horas (não computando o tempo de estudo individual ou em grupo sem assistência

docente, nem o destinado à elaboração do trabalho de conclusão de curso) e o prazo mínimo de seis

meses. Pode incluir ou não o enfoque pedagógico. Confere certificado (Cf. Resolução CNE/CES nº

01/2007).

A carreira docente da Faculdade CESUMAR conta com quatro categorias de regime de

trabalho, a saber:

1) Tempo Integral - O regime de trabalho em tempo integral compreende a prestação de

40 horas semanais de trabalho, na mesma instituição, nele reservado o tempo de, pelo menos, 20

horas semanais para estudos, pesquisa, trabalhos de extensão, planejamento e avaliação (Portaria

Normativa N° 40).

Observação: nas IES, nas quais, por acordo coletivo de trabalho, o tempo integral tem um

total de horas semanais diferente de 40, esse total deve ser considerado, desde que pelo menos 50%

dessa carga horária seja para estudos, pesquisa, extensão, planejamento e avaliação. (Fonte:

Formulário Eletrônico de Avaliação- MEC)

2) Tempo Parcial – docente contratado atuando com 12 ou mais horas semanais de

trabalho na mesma instituição, reservado pelo menos 25% do tempo para estudos, planejamento,

avaliação e orientação de estudantes. (Fonte: Portaria Normativa nº 40).

3) Tempo Horista – docente contratado pela instituição exclusivamente para ministrar

aulas, independentemente da carga horária contratada, ou que não se enquadre em outros regimes de

trabalho definidos. (Fonte: Portaria Normativa nº 40).

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27. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE

27.1 COMPOSIÇÃO DO NDE

Em conformidade com a Resolução nº 1 de 17/6/2010, a Faculdade CESUMAR terá na

estrutura de seus cursos o NDE – Núcleo Docente Estruturante, constituindo-se o segmento da

estrutura de gestão acadêmica de cada Curso de Graduação, com atribuições consultivas,

propositivas e avaliativas sobre matéria de natureza acadêmica.

A Faculdade CESUMAR, em conformidade com o disposto nos documentos de

orientação do Ministério da Educação e considerando a relevância da consolidação de um grupo de

docentes, de elevada formação e titulação e com regime de tempo diferenciado, para responderem

pela criação, implantação e consolidação do PPC, define regras para o Núcleo Docente Estruturante -

NDE, ressaltando a responsabilidade atribuída aos docentes participantes, dentre outras funções, de:

a) Elaborar o PPC definindo sua concepção e fundamentos.

b) Estabelecer o perfil profissional do egresso do curso em conformidade com as diretrizes

curriculares aprovadas pelo Ministério da Educação.

c) Atualizar periodicamente o PPC.

d) Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação no Colegiado de Curso,

sempre que necessário.

e) Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso definidas pelo Colegiado.

f) Analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares;

g) Promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos estabelecidos pelo

projeto pedagógico.

h) Acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao Colegiado de Curso a

instalação ou substituição de docentes, quando necessário.

Os docentes que comporão NDE devem possuir titulação acadêmica obtida em programas

de pós-graduação stricto sensu e serão contratados, em regime de tempo integral. O NDE reunir-se-á,

ordinariamente, por convocação de iniciativa do seu Presidente, duas vezes por semestre e,

extraordinariamente, sempre que convocado.

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27.2 TITULAÇÃO E FORMAÇÃO ACADÊMICA DO NDE

Os docentes que compõem o NDE do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de

Recursos Humanos são:

NOME, CPF, TITULAÇÃO E REGIME DE TRABALHO.

Docente CPF Titulação Regime de

Trabalho

Reginaldo Aparecido Carneiro 929.175.939-20 MESTRE INTEGRAL

Flávio Bortolozzi 157.594.409-00 DOUTOR INTEGRAL

Gilcinéia Rose da Silva Santos 539.455.069-72 DOUTOR INTEGRAL

Rachel de Maya Brotherhood 087.570.894-34 DOUTOR INTEGRAL

Ricardo Daher Oliveira 774.979.537-53 DOUTOR INTEGRAL

4 Docentes Doutores – 80%

1Docente Mestre – 20%

5 Tempo Integral – 100%

28. COORDENADOR DO CURSO: FORMAÇÃO E TITULAÇÃO

REGINALDO APARECIDO CARNEIRO

Possui graduação em Administração pela Universidade Estadual de Maringá (1996) e mestrado em

Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (2000). Atualmente é professor

titular do Centro Universitário de Maringá, Coordenador dos cursos de Administração, Processos

Gerenciais e Gestão de Recursos Humanos pelo NEAD (Núcleo de Educação a Distância do

Cesumar), sócio proprietário - SETORIZE Consultoria Empresarial Ltda e horista da União de

Faculdades Metropolitana de Maringá. Tem experiência na área de Administração, com ênfase em

Administração da Produção, atuando principalmente nos seguintes temas: administração da produção,

planejamento estratégico, pesquisa de mercado, marketing e logística.

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29. COORDENADOR DO CURSO: REGIME DE TRABALHO

O Regime de Trabalho do Coordenador é o de Tempo Integral e caberá uma carga

horária semanal de vinte e seis horas para as atividades da coordenação e atendimento a docentes

e discentes. O Coordenador será membro efetivo, com direito a voz e voto, tanto do Conselho de

Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE como do Conselho Superior – CONSUP. O Coordenador é

presidente nato do Conselho de Curso e do Núcleo Docente Estruturante – NDE.

30. ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO

O Coordenador participa efetivamente nos órgãos colegiados superiores CONSEPE e

com representação no CONSUP.

É o presidente do CONSELHO DE CURSO e do NDE, cujas competências são descritas

no Regimento da Faculdade CESUMAR.

A atuação do coordenador visará cumprir as suas atribuições mediante a articulação

permanente com os demais coordenadores, nas reuniões do CONSEPE no qual tem assento nato, e

mediante reuniões individuais, em especial com os coordenadores de cursos que apresentam

disciplinas comuns.

Conforme Silva (2006). O “novo perfil” do coordenador requer:

“[...] visão sistêmica do processo ensino-aprendizagem, buscando a qualidade do egresso, com formação holística, tornando-se profissional questionador, que sabe buscar o aprendizado contínuo, com capacidade de análise crítica e síntese, preparado para enfrentar desafios sociais e tecnológicos de uma sociedade em permanente evolução e não apenas detentor de conhecimentos que se tornam obsoletos em curto espaço de tempo nesse mundo globalizado e informatizado”.

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31. COMPOSIÇÃO E FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE

CURSO

Seção III

Do Colegiado de Curso

Art. 12. O Colegiado de Curso, órgão consultivo e de assessoramento do coordenador de

curso, tem a seguinte composição:

I. coordenador do curso, seu presidente nato;

II. quatro representantes docentes, indicados por seus pares que participam das atividades do

curso;

III. um representante discente, indicado pelos discentes matriculados no curso em eleição direta;

§ 1º Os membros do Colegiado de Curso têm os seguintes mandatos:

I. coincidente com o tempo de permanência no cargo consignado, no caso do Coordenador do

Curso;

II. dois anos para os representantes docentes, condicionado ao exercício da docência no curso

devendo ser substituído no caso de inexistência de vínculo com o curso;

III. um ano para o representante discente. O representante discente deverá ser substituído

imediatamente caso o indicado venha a se desligar ou trancar o curso na CESUMAR.

Art. 13. Compete ao Colegiado de Curso:

I. aprovar os planos de ensino das disciplinas do curso, observadas as diretrizes gerais para sua

elaboração, aprovadas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão;

II. coordenar e supervisionar os planos e atividades didático-pedagógica do curso;

III. coordenar o planejamento, elaboração, execução e acompanhamento do projeto pedagógico

do curso, propondo, se necessário, às devidas alterações;

IV. emitir parecer em projetos de ensino, pesquisa e extensão vinculados à coordenadoria do

curso;

V. exercer as demais funções que lhe sejam previstas em lei, neste Regimento e nos

regulamentos aprovados pelos conselhos superiores;

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VI. participar ativamente da administração acadêmica e administrativa do curso, assessorando o

Diretor Geral, Vice-Diretor, Diretores Acadêmicos e Administrativos e demais dirigentes no

desempenho de suas funções;

VII. propor ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão normas de funcionamento e verificação

do rendimento escolar para estágio, trabalho de conclusão e de disciplinas com características

especiais do curso;

VIII. propor aos conselhos superiores e órgãos da CESUMAR medidas e normas referentes às

atividades acadêmicas, disciplinares, administrativas e didático-pedagógica necessárias ao

bom desempenho e qualidade do curso;

IX. sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento das atividades da

Instituição, bem como opinar sobre assuntos pertinentes que lhe sejam submetidos pelo Diretor

Geral;

X. homologar o aproveitamento de estudos de discentes transferidos;

XI. homologar o aproveitamento de estudos por competência, em acordo a regulamento próprio;

XII. zelar pela fiel execução dos dispositivos, regimentais e demais regulamentos e normas das

CESUMAR.

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32. CORPO DOCENTE DO CURSO

A seguir é apresentada a tabela do Corpo Docente do Curso, com a titulação, regime de trabalho e disciplina/carga horária.

FACULDADE CESUMAR – CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

SE

ME

ST

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DISCIPLINA

CA

RG

A H

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CIP

LIN

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D O C E N T E CPF

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REGIME DE TRABALHO PROPOSTO

N.D.E

1 Administração de Empresas 80 Reginaldo Aparecido Carneiro 929.175.939-20 MESTRE INTEGRAL SIM

1 Comunicação Empresarial e Negociação 80 Antonio Eduardo Gabriel 849.350.659-15 MESTRE INTEGRAL

1 Economia e Sociedade 80 Cassia Kely Favoretto Costa 032.828.599-45 DOUTOR INTEGRAL

1 Motivação de Indivíduos e Grupos de Trabalho 80 Gilcinéia Rose da Silva Santos 539.455.069-72 DOUTOR INTEGRAL SIM

1 Psicologia das Organizações 80 Gilcinéia Rose da Silva Santos 539.455.069-72 DOUTOR INTEGRAL

2 Administração de Conflitos e Relacionamentos 80 Ricardo Daher Oliveira 774.979.537-53 DOUTOR INTEGRAL SIM

2 Administração Financeira e Orçamentária 80 Haroldo Yutaka Misunaga 034.698.019-40 MESTRE INTEGRAL

2 Formação Sociocultural e Ética 80 Rachel de Maya Brotherhood 087.570.894-34 DOUTOR INTEGRAL SIM

2 Gestão do Conhecimento 80 Flávio Bortolozzi 157.594.409-00 DOUTOR INTEGRAL SIM

2 Identificação e Realocação de Talentos 80 Gilcinéia Rose da Silva Santos 539.455.069-72 DOUTOR INTEGRAL

Doutor 5 62,5%

Mestre 3 37,5%

Total 8 100%

Regime de Trabalho – Tempo Integral 8 100%

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33. INFRAESTRUTURA

33.1 ESPAÇO FÍSICO GERAL

As salas de aula, laboratórios, biblioteca, cantina e outras dependências serão de

uso privativo dos corpos docente, discente e técnico-administrativo, permitido o acesso de

pessoas estranhas quando da realização de eventos, encontros culturais, seminários ou em

casos de expressa autorização da Direção Geral.

A infraestrutura física estará à disposição dos alunos para atividades extraclasses,

desde que pertinentes aos cursos ofertados e dentro dos horários devidamente reservados.

Plano de expansão física

A Faculdade CESUMAR planeja durante o período de vigência do PDI, a expansão

da infraestrutura física das suas unidades, de forma a adequá-las às necessidades dos cursos

em implantação de acordo com sua política de crescimento, suas metas e objetivos expostos no

PDI.

Condições de salubridade das instalações acadêmicas - espaço, iluminação,

ventilação e acústica.

As salas de aula foram projetadas segundo as exigências específicas do ensino

superior, particularmente para as aulas noturnas. São amplas e com iluminação natural e

artificial adequadas, atendendo às necessidades de todos os cursos oferecidos pela instituição.

No que diz respeito à dimensão o espaço físico é adequado para o número de usuários e para

todos os tipos de atividade desenvolvidos na Instituição.

O sistema de ventilação é adequado às necessidades climáticas locais, utilizando-

se de ventiladores, sempre que necessário. A Instituição prima pelo asseio e limpeza mantendo

as áreas livres varridas e sem lixo, pisos lavados, sem sujeira, poeira e lixo, móveis sem poeira.

Os depósitos de lixo são colocados em lugares estratégicos, como próximos às salas de aula, na

cantina, na biblioteca, nas salas de estudo etc. As instalações sanitárias gozam de perfeitas

condições de limpeza com pisos, paredes e aparelhos lavados e desinfetados. Para isso a

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instituição manterá pessoal adequado e material de limpeza disponível. Dispõe ainda de

instalações apropriadas para o processo de ensino-aprendizagem disponibilizando recursos

audiovisuais e multimídias, retirada de pincéis e apagadores, entrega e retirada de provas para

reprodução e outros serviços.

Instalações para direção e coordenações de cursos de graduação, NAP, NDE e

professores

Os gabinetes para direção e coordenações de cursos de graduação, NAP, NDE e

professores possuem a infraestrutura necessária no que tange a equipamentos e pessoal.

Instalações sanitárias (adequação e limpeza)

As instalações sanitárias atendem confortavelmente a demanda. Estão adaptadas

para atender os portadores de necessidades especiais.

Condições de acesso para portadores de necessidades especiais

Atenta ao disposto na Portaria nº 3.284, de 7 de novembro de 2003, “sobre os

requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências físicas”, a Faculdade

CESUMAR mantém as dependências físicas adequadas com eliminação de barreiras

arquitetônicas que possam inibir a circulação de pessoas portadoras de deficiências físicas e

foram observados os seguintes itens:

assegurado o acesso aos espaços de uso coletivo, para que o deficiente possa

interagir com a comunidade acadêmica;

instalado lavabos, bebedouros e banheiros adaptados ao uso de portadores de

deficiência física;

colocação de corrimãos e rampas que facilitam a circulação de cadeiras de

rodas;

instalação de telefones públicos para uso de deficientes;

adaptado portas e banheiros para permitir o acesso de cadeiras de rodas;

Vagas para estacionamento.

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Além da infraestrutura necessária, a Faculdade CESUMAR, proporcionará

relacionamento saudável, do portador de necessidade especial com toda a comunidade

acadêmica visando a sua adaptação.

Acesso a equipamentos de informática pelos docentes e discentes

Os Professores e alunos utilizarão os laboratórios da Faculdade, com agendamento

para as aulas e em horários livres para consecução de seus trabalhos. Os professores terão

ainda computadores disponíveis nas salas dos professores e na sala da coordenação.

A Faculdade terá um conjunto de normas de acesso, afeiçoando-as ao perfil

profissional previsto para os cursos implantados e em implantação que serão utilizadas. Quanto

à aquisição de computadores, periféricos e instrumentos multimeios, a preocupação é com a

satisfação dos seguintes itens:

máquinas e equipamentos suficientes para uso do corpo docente, dos alunos e

dos funcionários técnicos e administrativos;

boa relação entre número de usuários e número de máquinas;

contratação de pessoal qualificado, sempre disponível em cada laboratório ou

oficina de trabalho;

operadores qualificados a serviço dos usuários.

Recursos audiovisuais e multimídia

A Faculdade CESUMAR tem, em sua infraestrutura de apoio pedagógico, a grande

alavanca para a realização de aulas, reuniões e eventos na Instituição.

A aquisição de aparelhos audiovisuais, principalmente os mais usados em sala de

aula, como TV, vídeo e retroprojetor, facilitam o fazer pedagógico.

A implantação de um programa de manutenção preventiva, bem como os

investimentos na preparação de recursos humanos, para um rápido atendimento aos professores

em sala de aula, além de propiciar o oferecimento de orientações sobre o correto uso dos

aparelhos eletrônicos, contribuirá para a maximização dos recursos disponíveis.

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Existência da rede de comunicação (Internet)

Os equipamentos disponibilizados para os professores e alunos, nos diversos

espaços existentes na Faculdade CESUMAR estarão conectados às redes de comunicação

científica, permitindo aos seus usuários a comunicação via internet.

Plano de expansão e de atualização de equipamentos

Os equipamentos existentes na Faculdade CESUMAR farão parte de um plano de

expansão e atualização sempre que houver necessidade, evitando assim que os laboratórios se

tornem obsoletos.

Faz parte do plano de expansão e atualização:

administrar a utilização dos equipamentos de uso comunitário e reorganizar os

itens de consumo e produtos periodicamente;

analisar mudanças e melhorias realizadas nos softwares adquiridos e efetuar

divulgação através de documentos, palestras e cursos;

apoiar os usuários na utilização dos equipamentos e das ferramentas existentes

na Faculdade CESUMAR;

elaborar projeto de instalação de máquinas e equipamentos de processamento

de dados e das redes de comunicação de dados;

especificar e acompanhar o processo de compra de equipamentos de

informática, de softwares e demais equipamentos necessários aos laboratórios

específicos;

instalar, acompanhar e controlar a performance dos equipamentos e das redes

de comunicação de dados;

planejar e implantar rotinas que melhorem a operação e segurança no uso dos

equipamentos;

planejar e ministrar cursos internos sobre utilização de recursos computacionais

e dos demais equipamentos.

CURITIBA - PR

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33.2 BIBLIOTECA

A Biblioteca da Faculdade CESUMAR, órgão da Administração Geral, é a

responsável por todo o acervo, e tem como objetivo prover de informações o ensino, a pesquisa

e a extensão, pautando sua atuação nos seguintes princípios:

democratização do acesso à informação e ao acervo sob sua responsabilidade;

respeito ao princípio do controle bibliográfico universal;

atendimento à comunidade da Faculdade CESUMAR e à comunidade em geral;

A Biblioteca tem como atribuições:

adquirir, receber, organizar, guardar e promover a utilização do acervo para o

ensino, a pesquisa, a extensão, a administração e a cultura;

promover a difusão do acervo, visando otimizar o seu uso;

oferecer serviços bibliográficos e de informação que contribuam para o

desenvolvimento do ensino, da pesquisa, da extensão e das atividades

científicas e culturais;

manter intercâmbio com bibliotecas, centros de documentação e outros órgãos

similares;

guardar, preservar e divulgar a produção técnica, científica e cultural da

Faculdade CESUMAR;

executar outras atividades pertinentes ou que venham a ser delegadas pela

autoridade competente.

Atuando como centro de documentação e informação da Faculdade CESUMAR, a

Biblioteca estará a serviço do corpo docente, discente, do pessoal técnico-administrativo e da

comunidade local. Para a comunidade interna o acesso será livre, mediante a comprovação da

vinculação a Faculdade.

Política institucional para a biblioteca no que se refere ao acervo, ao espaço físico

e aos métodos de acesso à informação.

É desnecessário dizer que qualquer instituição universitária só pode existir apoiada

por uma infraestrutura que lhe dê suporte. Além dos mecanismos administrativos, alguns

recursos acadêmicos se impõem. O primeiro deles é a existência de biblioteca bem munida,

atualizada, informatizada e ágil.

CURITIBA - PR

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A Faculdade CESUMAR estabelecerá sua política para a atualização e expansão

do acervo. Considera fundamental que as solicitações de livros, periódicos, etc, sejam atendidas

de forma a permitir que o alunado possa utilizar-se do material bibliográfico necessário tanto

para o ensino, quanto para a pesquisa e a extensão. A existência de salas de consulta, com um

ambiente tranquilo e adequado ao estudo é também essencial.

Política de atualização do acervo

O acervo da Biblioteca da Faculdade CESUMAR compreende a bibliografia básica

e de referência dos cursos aprovados, periódicos, obras de referência como dicionários, manuais

e enciclopédias, além de CD-ROM, jornais e revistas, filmes, vídeos, softwares aplicativos na

área educacional, científica e tecnológica, diapositivos, transparências, mapas e demais recursos

da tecnologia educacional.

Semestralmente, será elaborada uma programação de aquisições prevendo-se a

ampliação para os cursos existente e para os futuros a serem implantados.

Na escolha das obras a adquirir, considerar-se-á a atualidade dos temas, sua

importância para o acervo e a idoneidade intelectual do autor, bem como as recomendações e

sugestões dos professores e alunos.

Para que se consiga consistência, atualidade, uniformidade, equilíbrio e otimização

dos recursos disponíveis, faz-se necessário à adoção de uma política de desenvolvimento de

coleções, contendo:

critérios para seleção;

níveis de abrangência;

tipos de materiais (CDs, fitas de vídeos etc.);

normas para duplicação, reposição, substituição, descarte;

fontes para seleção;

normas para intercâmbio e aceitação de doações;

prioridades para aquisição;

planejamento para aplicação de recursos.

A política de atualização do acervo da Biblioteca, da Faculdade CESUMAR está

prevista na demanda da comunidade acadêmica e na disponibilidade financeira da Mantenedora.

Deverá acompanhar a sequência da implantação dos cursos e compreenderá a implementação

das decisões tomadas na seleção, podendo ser realizada através de compra e doação.

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Pessoal especializado

A Biblioteca, da Faculdade CESUMAR tem em seu quadro profissional legalmente

habilitado (bibliotecário), que responde pela sua administração e pessoal de apoio técnico em

número suficiente para prestar atendimento à comunidade acadêmica e comunidade externa.

Política e facilidade de acesso ao material bibliográfico

Horários de acesso;

Forma de acesso e empréstimo;

Facilidades de reservas;

Qualidade da catalogação e disposição do acervo.

Reprografia e infraestrutura para recuperação de informações;

Formas de acesso a base de dados: internet e outras;

Espaço físico para leitura e trabalho em grupo;

Área física disponível;

Planos de expansão.

Horário de Funcionamento da Biblioteca

A Biblioteca da Faculdade CESUMAR funciona de segunda a sexta-feira, das

14:00 às 22:00 horas e aos sábados, das 8:00 às 12:00 horas, de maneira a permitir melhor

aproveitamento e disponibilidade dos alunos.

Infraestrutura física e material

Como órgão suplementar, a Biblioteca está vinculada à Diretoria Geral da

Faculdade CESUMAR, mantendo relacionamento sistêmico com os demais setores e

constituindo-se em ferramental de apoio às atividades fins de ensino, pesquisa e extensão da

Instituição.

Assim, oferece à comunidade acadêmica, o suporte informacional necessário ao

desenvolvimento dos cursos.

33.3 LABORATÓRIOS

O Laboratório de Informática para utilização do Curso será o Laboratório Móvel:

Conjunto composto por armários móveis, cada um com capacidade para 48 (quarenta e oito)

notebooks.

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Foram adquiridos 100 notebooks da marca Positivo Master N190i, com processador

Intel l5, velocidade de 2,3 Ghz, 8 Gb de memória RAM, HD de 500 Gb e tela de LED de 14”.

Enquanto estão nos armários, as baterias são recarregadas para que sejam utilizados assim que

o professor fizer a solicitação.

Os Laboratórios Móveis de Informática são de propriedade da Faculdade

CESUMAR, para uso exclusivo da comunidade acadêmica.

Deverão ser utilizados para pesquisa e desenvolvimento de projetos acadêmicos,

também para desenvolvimento de trabalhos de conclusão de curso, estágios e outras atividades

de pesquisa e extensão.

Ninguém caminha sem aprender a caminhar, sem aprender a fazer o caminho

caminhando, refazendo e retocando o sonho pelo qual se pôs a caminhar.

Paulo Freire

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REFERÊNCIAS

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Distância. 2007. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/dec_5622.pdf>.

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