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** Manaus - Am

Projeto Pedagógico do Curso Superior de

Tecnologia em Radiologia

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Ficha Técnica

DIRETOR PRESIDENTE Wellington Lins de Albuquerque

VICE-PRESIDENTE George Lins de Albuquerque

DIRETORA ACADÊMICA Profa. MSc. Cinara da Silva Cardoso

COORDENADOR DE ENSINO Prof. MSc Gerson de Mendonça Nogueira

Profa. Esp.Cibelly Arianda Matos dos Santos

PROCURADORA INSTITUCIONAL Prof. Esp. Edson Stanislau Affonso Neto

COORDENADORA DE PESQUISA Profa. MSc. Suelânia Cristina Gonzaga de Figueiredo

COORDENADORA DE EXTENSÃO Profa. Esp. Jessé Davi Cavalcante Bessa

COORDENADOR DE PÓS-GRADUAÇÃO Profa. Esp. Telma do Socorro da Silva Lopes

COORDENADOR DO CURSO SUPERIOR DE TECONOLOGIA EM

RADIOLOGIA

Prof. MSc. Nilberto Dias de Araújo

COMISSÃO PRÓRIA DE AVALIAÇÃO - 2017

Profa. MSc Ana Medeiros Magalhães- Presidente | Prof.Dr. Servulo Casas

Furtado – Representante Docente | Leonarda de Almeida Trovão -

Representante Administrativo | Milena Romão da Silva - Representante Discente

| Cristiano Lucio Torrez Lira - Representante da Comunidade

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SUMÁRIO

1. CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES

1.1 Nome e base legal da mantenedora

1.2 Nome e base legal da mantida

1.3 Perfil institucional

1.3.1 Missão institucional

1.3.2 Objetivos institucionais

1.3.3 Princípios educacionais

1.3.4 Visão

1.3.5 Valores

1.4 Dados sócioeconômicos da região

1.4.1 História do Amazonas

1.4.2 O Amazonas sua geografia e sua cultura

1.4.3 Aspectos econômicos do Estado

1.4.4 Infra-estrutura do Estado

1.4.5 Qualidade de vida

1.5 Histórico institucional

2. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO

2.1 Nome e base legal do curso

2.2 Perfil e regime de trabalho da coordenador do curso

3. DIMENSÃO I: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO- PEDAGÓGICA

3.1 Contexto educacional geral e local

3.2 Políticas institucionais do PDI implantadas no âmbito do curso

3.2.1 Políticas de Ensino/Pesquisa e Extensão

3.2.2 Responsabilidade Social

3.3 Justificativa de oferta do curso

3.3.1 Objetivos do curso

3.3.1.1 Objetivo geral

3.3.1.2 Objetivos especificos

3.4 Perfil do egresso

3.4.1 Competências e habilidades

3.5 Estrutura curricular

3.6 Conteúdos curriculares

3.6.1 Matriz curricular

3.6.2 Ementário

3.7 Metodologia de ensino

3.7.1. Atividades pedagógicas

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3.7.2 Metologia das atvidades interdisciplinares e transversais

3.8 Estágio curricular

3.9 Atividades complementares

3.10 Trabalho de curso

3.11 Apoio ao discente

3.11.1 Apoio psicopedagógico

3.11.2 Nivelamento

3.11.3 Atendimento extra-classe

3.11.4 Representatividade discente

3.11.5 Apoio financeiro

3.11.6 Brinquedoteca

3.11.7 Ambulatório

3.11.8 Núcleo de prática jurídica

3.11.9 Clinica multidisciplinar

3.11.10 Núcleo de orientação à pesquisa

3.11.11 Núcleo de computação aplicada

3.11.12 Acompanhamento dos egressos

3.11.13 Ouvidoria

3.11.14 Portal acadêmico

3.11.15 Acessibilidade

3.12 Ações decorrentes do processo de avaliação

3.12.1 Primeiro Nível – avaliação interna de curso

3.12.2 Segundo Nível – Comissão própria de avaliação – CPA

3.12.3 Plano de ação setorial de curso

4 DIMENSÃO 2: CORPO DOCENTE

4.1 Atuação do núcleo docente estruturante - NDE

4.2 Atuação do coordenador de curso

4.3 Experiência do coordenador de curso

4.4 Regime de trabalho do coordenador de curso

4.5 Corpo docente

4.6 Titulação e regime de trabalho do corpo docente

4.7 Percentual de doutores

4.8 Funcionamneto do colegiado do curso

5 DIMENSÃO 3: INFRAESTRUTURA

5.1 Gabinete de trabalho para professor

5.2 Espaço de trabalho para coordenação do curso e serviços acadêmicos

5.3 Sala de professores

5.4 Sala de aula

5.5 Acesso dos alunos aos equipamentos de informática

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5.6 Livros da bibliografia básica e complementar

5.7 Periódicos especializados

5.8 Laboratórios

5.9 Biblioteca e política de acervo

5.10 Infra estrutura de segurança

6. ANEXOS

Regulamento dos Laboratórios

Regulamento Monitoria

Regulamento Núcleo Docente Estruturante

Manual Extensão

Projeto de Nivelamento

Regulamento do Programa de Nivelamento

Regulamento Núcleo de Orientação à Pesquisa

Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso

Regulameno de Estágio

Regulamento de Aulas Práticas em Laboratórios

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1. CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES

1.1 Nome e Base Legal da Mantenedora:

IME- Instituto Metropolitano de Ensino

Endereço: Av: Constantino Nery, 3000 - Chapada, Município de Manaus. Estado do

Amazonas. CEP: 69.050-001.

Razão Social: Instituto Metropolitano de Ensino – IME

CNPJ 03.817.341/0001-42

Registro no Cartório: Cartório Pinheiro 3.o Ofício de Notas

Publicação no D.O.U.- Nº 84 – Seção 1, sexta-feira, 3 de maio de 2002

IGC: 3

1.2 Nome e Base Legal da Mantida:

FAMETRO - Faculdade Metropolitana de Manaus

Razão Social: Faculdade Metropolitana de Manaus - FAMETRO

Endereço: Av: Constantino Nery, 3000 - Chapada, Município de Manaus. Estado do

Amazonas. CEP: 69.050-001.

CNPJ 03.817.341/0001-42

Registro no Cartório: Cartório Pinheiro 3.o Ofício de Notas

Publicação no D.O.U.- Nº 84 – Seção 1, sexta-feira, 3 de maio de 2002

1.3 Perfil Institucional

1.3.1 Missão Institucional

A FAMETRO tem como Missão: Formar profissionais no Ensino Superior, com

valores éticos, humanísticos e ambientais capazes de contribuir para o

desenvolvimento da Região Norte.

Inclui-se na missão da Faculdade Metropolitana de Manaus o compromisso com a

preservação da memória cultural e histórica do Estado do Amazonas, particularmente, com

a cidade de Manaus, e com o meio ambiente. A IES reconehce a necessidade de melhorar

qualitativamente o ensino na Região Norte, buscando integrar a Amazônia através de um

processo educativo global e articulado, capaz de atender às transformações e desafios dos

novos rumos que estão sendo delineados para o mercado de trabalho.

Neste contexto, a FAMETRO tem como propósito promover ensino, focado na

aprendizagem, que permita o desenvolvimento do indivíduo de modo integral, visando à

auto-realizarão e à formação de profissionais com visão tanto generalista quanto

multidisciplinar e conscientes de seu papel social de envolvimento com as mudanças.

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Destaque-se que a FAMETRO, na busca destes propósitos, não perde a perspectiva da

visão empreendedora no sentido da consolidação de novos negócios, sempre em um

contexto de atualização contínua, proporcionando aos alunos formação acadêmica que

possibilite atuação no mercado regional, sem, contudo, perder de vista os mercados

nacional e internacional.

A missão da Faculdade evidencia o investimento no processo de ensino-

aprendizagem que capacita os seus egressos a atenderem às necessidades e expectativas

do mercado de trabalho e da sociedade, com competência para formular, sistematizar e

socializar conhecimentos em suas áreas de atuação.

1.3.2 Objetivos Institucionais

Visando a cumprir com a missão a que se propõe a Faculdade Metropolitana de

Manaus possui os seguintes objetivos institucionais:

1. Promover a interatividade harmônica entre os órgãos administrativos e colegiados,

oferecendo qualidade e excelência no desenvolvimento de ensino, pesquisa e

extensão, para atender às necessidades da sociedade amazonense e brasileira.

2. Cumprir os princípios constitucionais que têm por finalidade o pleno desenvolvimento

do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o

trabalho, a igualdade de condições para o acesso e permanência com liberdade de

aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; o pluralismo

de idéias e de concepções pedagógicas; a garantia de padrão de qualidade; a

valorização da experiência extra-escolar com vinculação entre a educação

acadêmica, o trabalho e as práticas sociais.

3. Corroborar as finalidades da educação superior de estimular a produção científica, o

desenvolvimento científico e o pensamento reflexivo, incentivar o trabalho de

pesquisa e investigação, promover a divulgação dos conhecimentos, suscitar o

desejo permanente de aperfeiçoamento, promover a extensão a todo o universo de

pessoas interessadas em estimular o conhecimento dos problemas do mundo

presente, além de formar profissionais para as diversas áreas do mercado de

trabalho (art. 43 da Lei 9.394/96).

4. Promover um ambiente salutar e agradável de trabalho para os profissionais que

compõem o corpo técnico administrativo e docente da instituição, oferecendo

condições laborativas dignas e estimulantes para que todos vislumbrem atingir metas

pessoais através da obtenção de objetivos organizacionais.

5. Implementar padrões de excelência na organização através do estímulo à

qualificação permanente dos seus recursos humanos, da eficiência dos processos

internos e do acompanhamento tecnológico dos recursos de trabalho.

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6. Contribuir com o avanço socioeconômico do estado do Amazonas, não apenas com

a qualificação de profissionais aptos ao ingresso no mercado de trabalho, mas

também com ações solidárias que objetivam direta ou indiretamente uma maior

qualidade de vida à população local.

7. Dotar a FAMETRO de mecanismos periódicos de avaliação da qualidade do serviço

educacional, bem como garantir a sua implementação, o processamento dos dados

e a tomada de ações preventivas e corretivas.

A atuação da FAMETRO está alicerçada no ensino, pesquisa e extensão, funções

básicas da Faculdade, sendo administradas de acordo com as normas legais, estatutárias e

regimentais dos órgãos competentes, desdobrando-se nas seguintes ações:

a) Cursos de Graduação.

b) Cursos de Pós-Graduação lato sensu.

c) Cursos de nivelamento.

d) Cursos de complementação curricular.

e) Cursos de Educação à Distância - projeto

f) Programas Institucionais de Pesquisa e Iniciação Científica.

g) Programas Institucionais de Extensão.

1.3.3 Princípios Educacionais

A FAMETRO rege-se pelos princípios de liberdade de pensamento e de expressão e

do desenvolvimento crítico e reflexivo, com o objetivo permanente de criação e de

transmissão do saber e da cultura, devendo:

Criar, preservar, organizar e transmitir o saber e a cultura por meio do ensino, da

pesquisa e da extensão;

Oferecer ensino de qualidade;

Formar cidadãos capacitados para o exercício da investigação e das diferentes

profissões.

1.3.4 Visão

Ser referência de Qualidade no Ensino Superior no Estado do Amazonas.

1.3.5 Valores

Qualidade no ensino;

Ética;

Humanização;

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Profissionalismo .

1.4 Dados Sócioeconômicos da Região

1.4.1 História do Amazonas

Pelo Tratado de Tordesilhas (1494), todo o vale amazônico se encontrava nos

domínios da Coroa espanhola. A foz do grande rio só foi descoberta por Vicente Yáñez

Pinzón, que a alcançou em fevereiro de 1500, seguido por seu primo Diego de Lepe, em

abril do mesmo ano.

Em 1541, outros espanhóis, Gonzalo Pizarro e Francisco de Orellana, partindo de

Quito, no atual Equador, atravessaram a cordilheira dos Andes e exploraram o curso do rio

até ao Oceano Atlântico. A viagem, que durou de 1540 a 1542, foi relatada pelo dominicano

frei Gaspar de Carvajal, que afirmou que os espanhóis lutaram com mulheres guerreiras, as

icamiabas, que, das margens do rio Marañón, disparavam-lhes flechas e dardos de

zarabatanas. O mito mulheres guerreiras às margens do rio difundiu-se nos relatos e livros,

sem escopo popular algum, mesmo assim fazendo com que aquelas regiões viessem a

receber o nome das guerreiras da mitologia grega, as amazonas - entre eles o maior rio da

região, que passou a ser conhecido como rio das Amazonas.

Sem ocupação efetiva, além de algumas feitorias

inglesas e holandesas explorando as chamadas "drogas

do sertão", somente durante a Dinastia Filipina (1580-

1640) a Coroa hispano-portuguesa se interessou pela

região, com a fundação de Santa Maria das Graças de

Belém do Grão-Pará (1616), sendo dignas de registro a

expedição do Capitão-mor da Capitania do Grão-Pará e

Cabo, Pedro Teixeira, que percorreu o grande rio do Oceano Atlântico até Quito, com 70

soldados e 1.200 indígenas, em quarenta e sete canoas grandes (1637-1639), e logo em

seguida a de Antônio Raposo Tavares, cuja bandeira, saindo da Capitania de São Vicente,

atingiu os Andes, retornando pelo rio Amazonas até Belém, percorrendo um total de cerca

de 12.000 quilômetros, entre 1648 e 1651.

Com o objetivo de catequizar os indígenas, vários leigos e religiosos jesuítas

espanhóis fundaram várias missões no território amazonense. Essas missões, cuja

economia tinha como atividade a dependência do extrativismo e da silvicultura, foram os

locais de origem dos primeiros mestiços da região. Sofreram posteriormente seguidas

invasões de outros indígenas inconformados com a invasão ao seu território e de

conquistadores brancos. Brancos, acompanhados por nativos, aprisionavam índios rivais

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para vendê-los como escravos. A destruição das missões espalhou a desmatação pelo

território.

A partir do século XVIII, o Amazonas passou a ser disputado por portugueses e

espanhóis que habitavam a bacia do rio Amazonas. Essa luta desencadeou a disputa pela

posse da terra, o que motivou a formação de grandes latifúndios. A região do alto rio

Amazonas foi considerada estratégica tanto para a diplomacia espanhola - por representar

via de acesso ao Vice-reino do Peru -, quanto para a diplomacia portuguesa, especialmente

a partir da descoberta de ouro nos sertões de Mato Grosso e de Goiás, escoado com

rapidez pela bacia do rio Amazonas.

É nesse contexto que se inserem as instruções secretas passadas por Sua

Majestade ao Governador e Capitão General da Capitania do Grão-Pará, João Pereira

Caldas, para que fossem fundadas sete feitorias pelo curso dos rios amazônicos, de Belém

até Vila Bela do Mato Grosso e à capital da Capitania do rio Negro, para apoiar o comércio

(contrabando), com as províncias espanholas do Orinoco (Venezuela), de Quito (Equador),

e do Peru, comércio esse que antes se fazia com a Colônia do Sacramento (Instrução

Secretíssima, c. 1773. Museu Conde de Linhares, Rio de Janeiro). A assinatura do Tratado

de Madrid (1750) ratificou essa visão, tendo a Coroa portuguesa feito valer também na

região o princípio do "uti possidetis", apoiado por uma linha de posições defensivas que,

mesmo virtualmente abandonadas após o Consulado Pombalino (1750-1777) e durante o

século XIX, legariam à diplomacia da nascente República brasileira os seus atuais contornos

fronteiriços.

À época da Independência do Brasil em 1822, os moradores da vila proclamaram-se

independentes, estabelecendo um Governo Provisório. A região foi incorporada ao Império

do Brasil, na Província do Pará, como Comarca do Alto Amazonas em 1824.

Ganhou a condição de Província do Amazonas pela Lei n° 582, de 5 de setembro de

1850, sendo a Vila da Barra do Rio Negro elevada a cidade com o nome de Manaus pela Lei

Provincial de 24 de outubro de 1848 e capital em 5 de janeiro de 1851.

A partir do século XIX, o território começou a receber migrantes nordestinos que

buscavam melhores condições de vida na maior província brasileira. Atraídos pelo ciclo da

borracha, os nordestinos se instalaram em importantes cidades amazonenses, como

Manaus, Tabatinga, Parintins, Itacoatiara e Barcelos, a primeira capital do Amazonas. A

capital foi situada em Mariuá (entre 1755-1791 e 1799-1808), e em São José da Barra do

Rio Negro (1791-1799 e 1808-1821). Uma revolta em 1832 exigiu a autonomia do

Amazonas como província separada do Pará. A rebelião foi sufocada, mas os amazonenses

conseguiram enviar um representante à Corte Imperial, Frei José dos Santos Inocentes, que

obteve no máximo a criação da Comarca do Alto Amazonas. Com a Cabanagem, em 1835-

1840, o Amazonas manteve-se fiel ao governo imperial e não aderiu à revolta. Como

espécie de recompensa, o Amazonas se tornou uma província autônoma em 1850,

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separando-se definitivamente do Pará. Com a autonomia, a capital voltou para esta última,

renomeada como "Manaus" em 1856.

1.4.2 O Amazonas, sua geografia e sua cultura

O Amazonas é uma das 27 unidades federativas do Brasil, sendo a mais extensa

delas, ocupando uma área de

1.570.745,680km², pouco maior que a

Mongólia e pouco menor que a área da

Região Nordeste brasileira, com seus nove

estados. O estado está situado na região

Norte do país e tem como limites a

Venezuela e Roraima a norte, o Pará a

leste, o Mato Grosso a sudeste, Rondônia a

sul, o Acre a sudoeste), o Peru a oeste e a

Colômbia a noroeste.

Aproximadamente a 10 quilômetros da capital, ocorre um dos grandes espetáculos

naturais da Amazônia: o encontro das águas escuras do rio Negro com as águas barrentas

do Solimões, que fluem por cerca de sete quilômetros antes de se misturarem, onde a

observação de aves e botos são atrativos adicionais. Ainda próximo a Manaus, rio Negro

acima, está o arquipélago de Anavilhanas, um paraíso para biólogos e ecologistas,

composto por cerca de 400 ilhas, centenas de lagos e igarapés, ricos em espécies animais e

vegetais.

Seus inúmeros igarapés e lagos, que formam paisagens idílicas e singulares, e suas

festas religiosas são atrativos extras. Ainda em Barcelos, encontramos a maior cachoeira do

Brasil na Serra do Aracá com 396 metros de salto e o maior arquipélago fluvial do mundo

Mariuá, com 1.700 ilhas. Também banhados pelo rio Negro, Santa Isabel do Rio Negro e

São Gabriel da Cachoeira são os municípios mais distantes da capital, os quais abrangem

em seus territórios e estão próximos ao Parque Nacional do Pico da Neblina, onde estão os

dois pontos mais elevados do território brasileiro o próprio Pico da Neblina e o Pico 31 de

Março.

O Teatro Amazonas é um dos principais

cartões-postais de Manaus, é um dos mais

importantes teatros brasileiros. Foi construído em

1896 com recursos provenientes do ciclo da borracha.

Trata-se de uma destacada obra arquitetônica. O

teatro possui diversos ambientes, concebidos com

diferentes materiais, daí ser considerado um espaço

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sobremaneira eclético. É, sem dúvida, o mais importante prédio da cidade, não somente

pelo seu inestimável valor arquitetônico, mas principalmente pela sua importância histórica,

uma prova viva da prosperidade e riqueza vividas na fase áurea da borracha. O teatro é

referência para espetáculos regionais, nacionais e internacionais. Já passaram pelo palco

do Teatro Amazonas: Margot Fonteyn, Christoph Schlingensief e Roger Waters.

A influência das culturas portuguesa e nordestina foi marcante no folclore

amazonense que possui características indígenas. Tendo a natureza e o misticismo como

expressões básicas, as manifestações populares acontecem na capital e em várias cidades

do interior. Em junho a programação se concentra nos festivais folclóricos de Manaus e

Parintins.

Na capital do Estado realiza-se há mais de 30 anos uma grande festa com os

bumbás: Corre-Campo, Brilhante, Gitano, Tira-Teima e Tira Prosa. Há também as

quadrilhas, cirandas e danças nordestinas apresentadas em espetáculos no Centro Cultural

do Amazonas, um local com toda a infra-estrutura para abrigar milhares de pessoas. Em

todo o mês de junho as festividades envolvem desde escolas, bairros e localidades no

interior.

Em Parintins, nos últimos três dias do

mês, 35 mil pessoas dividem a torcida pelos

dois grandes bumbás, o Garantido e o

Caprichoso. Este é o mais disputado festival

folclórico do Amazonas pela riqueza das

apresentações que contam em detalhes as

lendas e a mitologia indígena daquela região

do Baixo Amazonas. O Garantido possui as

cores vermelho e branco enquanto o

Caprichoso é reconhecido pelas cores azul e

branco. No período das apresentações as ruas da cidade de Parintins são divididas pelas

cores em bandeirinhas. Essa paixão também se reflete nas famílias. É comum, por exemplo,

um filho discordar do pai ou do irmão sobre o seu bumbá preferido e andar vestido com as

cores do seu bumbá. As mulheres costumam pintar as unhas com as cores do boi escolhido.

A culinária manauara é caracterizada pela utilização de uma grande variedade de

peixes provenientes da própria bacia do rio Amazonas. Entre os destaques, podemos

encontrar o pirarucu de casaca feito com o peixe pirarucu e banana pacovã, o tambaqui

grelhado, ou a famosa caldeirada de tambaqui, muito popular entre os manauaras. Outros

peixes como pacu, matrinchã, curimatá, além do popular jaraqui, também não faltam na

mesa do Manauara. Os peixes do Amazonas têm um sabor mais encorpado, sendo

considerados como os melhores peixes da América do Sul. Manaus é uma das maiores

cidades mundiais em consumo de proteína animal (peixe). Cerca de 14% de sua população

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consome proteína animal (peixe) por dia.

A tapioca, tipo de crepe feito com goma de mandioca é altamente consumida em

cafés regionais e pode ser consumida com queijo, tucumã, côco etc. Ingredientes como

coentro, cominho, óleo de dendê, tucupi, pimenta de cheiro, além da farinha de mandioca,

também denominada de farinha d'água ou amarela, são frequentemente utilizados. Uma

grande variedade de frutas da região também são bastante apreciadas na cidade, como a

graviola, o cupuaçu, o açaí, o jenipapo, o bacuri, a pupunha, o abiu e o tucumã.

A diversidade cultural é outro diferencial da região, o Amazonas representa ainda a

maior congregação da diversidade étnica do país e conseqüentemente a lingüística,

perfazendo aproximadamente 300 etnias distintas, inclusive com grupos ainda sem contato

com a civilização.

Desconhecida da maioria dos brasileiros, a Amazônia figura nos roteiros

internacionais como um dos melhores lugares do mundo para o ecoturismo. Mesmo assim,

ainda é incipiente o número de turistas que visita a região: apenas 6% (400 mil) dos turistas

estrangeiros que visitam o país viajam para a Amazônia.

Estados Unidos, a Alemanha, a França, a China e o Japão são os alvos preferenciais

o turismo sustentável da região. Destaca também que a Amazônia é vista como “marca

própria” em diversos lugares do mundo. Atualmente, a demanda efetiva do Brasil é de 6

milhões de turistas e um lucro estimado de US$ 184 bilhões, fazendo com que a

Organização do Tratado de Cooperação Amazônico (OTCA) está de olho no mercado

turístico da Amazônia. Para explorar esse potencial, a entidade vem desde de 2009,

implantando uma série de esratégias que tem como principal objetivo fazer crescer o

potencial turístico local.

1.4.3 Aspectos Econômicos do Estado

A economia do nosso Estado corresponde a 3,4% do PIB nacional, o que só foi

possível a partir da adoção do Modelo Zona Franca na década de 1960, esse modelo tem

na indústria, eletro-eletrônica, de motocicletas, químico-farmacêutica, gráfica e relojoeira,

indústria de transformação de minerais, de beneficiamento de matéria prima vegetal

(inclusive madeira) e alimentícia, o seu principal referente. Vale destacar que este modelo

se configura como a mais bem-sucedida estratégia de desenvolvimento regional, levando à

região o desenvolvimento econômico aliado à proteção ambiental, proporcionando, assim,

melhor qualidade de vida às populações que habitam esse grande e diverso território.

Outro aspecto importante para a economia do Estado e o extrativismo vegetal,

extração e processamento de petróleo e gás natural, agricultura, pesca, mineração, pecuária

e ecoturismo, esses também são importantes fatores de geração de riquezas para o nosso

Estado. Sua indústria concentra-se na cidade de Manaus, que detém o 6º maior PIB entre

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os municípios brasileiros, em conseqüência, principalmente, do crescimento do Pólo

Industrial de Manaus e da movimentação de gás natural e petróleo.

É importante ressaltar que o modelo Zona Franca não se limita ao Pólo Industrial de

Manaus, compreendendo três pólos econômicos, a saber: comercial, industrial e

agropecuário, ao contrário do que se possa pensar a Zona Franca de Manaus, não se

restringe as atividades do Pólo Industrial de Manaus, uma vez que existe hoje uma gama

de projetos capitaneados pela SUFRAMA, que extrapolam as atividades do PIM.

A Zona Franca Verde é um desses exemplos, criado em 2003 configura-se com um

programa de desenvolvimento sustentável com a intenção de geração de emprego e renda,

aliado à conservação da natureza. Objetiva a melhoria da qualidade de vida da população

do interior do Estado e, ao mesmo tempo, com a proteção ao extraordinário patrimônio

natural do Amazonas: as florestas, rios, lagos, igarapés e campos naturais. O Programa

objetiva, ainda, promover o desenvolvimento sustentável do Estado do Amazonas, a partir

de sistemas de produção florestal, pesqueira e agropecuária ecologicamente saudáveis,

socialmente justos e economicamente viáveis.

Além disso, o Estado do Amazonas foi o primeiro Estado brasileiro a legislar sobre

mudanças climáticas, desenvolvendo diversas ações nesse sentido, como: a instituição da

Bolsa Floresta. Tal iniciativa do executivo estadual foi influenciada pela brilhante atuação ao

longo dos tempos do modelo Zona Franca de Manaus, o qual foi capaz de promover a

sustentabilidade do desenvolvimento na região através da preservação de 98% de suas

florestas e da consolidação do Pólo Industrial de Manaus.

Responsável pelas políticas de fortalecimento do Pólo Industrial de Manaus (PIM) e

estímulo ao desenvolvimento de sua área de atuação, a SUFRAMA identifica

potencialidades regionais e cria condições para transformá-las em oportunidades de

negócios, com recursos da Taxa de Serviço Administrativo (TSA), arrecadada junto às

empresas beneficiadas com os incentivos fiscais do modelo ZFM.

A SUFRAMA faz parcerias com governos estaduais e municipais, instituições de

ensino e pesquisa, entidades de classe e cooperativas para viabilizar projetos de apoio à

infra-estrutura econômica, produção, turismo, pesquisa e desenvolvimento, formação de

capital intelectual e ainda capacitação, treinamento e qualificação profissional.

Contudo, é o Pólo Industrial de Manaus a base de sustentação da Zona Franca de

Manaus, dados da SUFRAMA informam que o primeiro mês de 2012 apresentou resultados

significativos para as empresas do Pólo Industrial de Manaus (PIM). A mão de obra

empregada pelas empresas do PIM em janeiro chegou a 119.170 pessoas, recorde para o

período. O número superou em 8.133 o total de empregados em relação ao mês de janeiro

de 2011, quando 111.037 pessoas, entre mão de obra efetiva, temporária e terceirizada,

estavam empregadas.

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Apesar das incertezas do cenário econômico internacional, o faturamento

registrado em janeiro alcançou US$ 2.7 bilhões (R$ 4,9 bilhões), o segundo melhor da

história para o período, inferior apenas 2,51% em relação ao mesmo período do ano

passado, quando foi registrado recorde de US$ 2.8 bilhões (R$ 4,7 bilhões).

O pólo eletroeletrônico faturou, em janeiro de 2012, US$ 1.109 bilhão e apresentou

crescimento percentual de faturamento de 12,20% na comparação com o mesmo mês do

ano passado (US$ 988.947 milhões), continuando a ser o mais representativo do PIM. Outro

setor que apresentou resultado positivo foi o de vestuário e calçados, que cresceu 141,92%

entre 2011 e 2012, US$ 2.656 milhões em janeiro de 2012 e US$ 1.097 milhão em janeiro

de 2011. Já os setores editorial e gráfico, de papel e papelão também apresentaram bons

resultados para o mesmo período, com crescimento, respectivamente, de 18,23% e 6,88%.

Mais uma vez, os setores que mais contribuíram para o bom resultado foi o de

eletroeletrônicos, com média mensal de 50.481 do total de empregos gerados, e o setor de

duas rodas, com 21.677. Ambos os setores superaram os números de 2011 (50.034 e

21.122, respectivamente) e representam quase 60% do total de empregos do PIM.

Dentre os produtos que tiveram maior índice de aumento da produção, o telejogo foi

o destaque. Impulsionado pela fabricação do console Xbox, da Microsoft, pela empresa

Flextronics, o crescimento registrado foi superior a 560% em relação ao mesmo período do

ano passado. Foram 16.299 unidades de telejogos produzidas em janeiro deste ano contra

2.467 no mesmo mês de 2011.

Os televisores com tela de plasma também tiveram forte aumento na produção, com

acréscimo de 101,36% na relação com o ano passado (26.858 em 2012 contra 13.338 em

2011). Televisores com tela LCD também tiveram excelentes resultados. A produção no

primeiro mês do ano chegou a 863.203, superando em 70,52% os números apurados em

2011 (506.230).

A formação de capital intelectual e o estímulo à Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)

na Zona Franca de Manaus também se destacam como ações prioritárias da SUFRAMA,

viabilizadas por meio de convênios e acordos de cooperação técnica. Entre os mais

expressivos está o que resultou na implantação do escritório do instituto alemão Fraunhofer

IZM, o maior em pesquisa de alta tecnologia da Europa.

Na unidade implantada em Manaus – a terceira fora da Alemanha (as outras estão

na Ásia e América do Norte) – são realizadas atividades de captação de projetos de P&D

nas áreas de sistemas microeletromecânicos, nanoeletromecânicos e biomicro-

optoeletromecânicos, para fabricação de sensores e encapsulamento, equipamento de

medição ambiental e microtecnologias ambientais compatíveis.

Em outra ação pioneira, a SUFRAMA passou a ser a primeira na América Latina a

fazer parte da organização alemã IVAM, a maior associação de companhias e instituições

de micro e nanotecnologia e que reúne seleto grupo de 228 membros em todo o mundo.

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Para o Pólo Industrial de Manaus, a adesão significa poder atrair empresas de um segmento

que movimenta bilhões de dólares.

A biodiversidade da Amazônia tem atraído a atenção das indústrias brasileiras e

internacionais que utilizam produtos e essências naturais para formulação de

medicamentos, vacinas e cosméticos, visando à industrialização e comercialização em larga

escala. Ciente do valor estratégico desta potencialidade, o governo brasileiro, a comunidade

científica e o setor privado executam o Programa Brasileiro de Ecologia Molecular para Uso

Sustentável da Biodiversidade da Amazônia (PROBEM).

Para dar sustentação ao programa, foi criado o Centro de Biotecnologia da Amazônia

(CBA), um complexo de laboratórios voltado para pesquisas básicas e aplicadas,

transferências de tecnologia, incubação de empresas e prestação de serviços como a

certificação de produtos, patenteamento e controle de propriedade industrial,

comercialização de produtos, serviços e tecnologias. Instalado em Manaus, o CBA abre

caminho para o pólo de bioindústria, com empresas que utilizam matéria-prima local na

elaboração de produtos oriundos da biodiversidade.

O PIM (Pólo Industrial de Manaus) dispõe ainda de suporte educacional e

tecnológico proporcionado por 18 instituições de ensino e pesquisa, com cursos de

graduação, especialização, mestrado e doutorado em áreas estratégicas como Engenharia

de Produção, Administração, Economia, Recursos Naturais, Biologia Tropical, Informática,

Meio Ambiente, Qualidade e Produtividade e MBA Executivo, além de cursos técnicos nas

áreas de Informática, Manutenção de Equipamentos, Telecomunicações, Eletrônica,

Química e Mecânica.

A Suframa, em parceria com instituições acadêmicas tecnológicas da região e

empresas do PIM, vem investindo na formação de capital intelectual, com o objetivo de

multiplicar os recursos de ciência e tecnologia, capacitar pessoas e instituições, prover

soluções e inovações que ampliem a competitividade das empresas e promover a abertura a

novos caminhos do desenvolvimento sustentável. Sendo assim, foram criados o Centro de

Ciência, Tecnologia e Inovação do Pólo Industrial de Manaus (CT-PIM) e o Centro de

Biotecnologia da Amazônia (CBA).

O CT-PIM tem o objetivo de promover a aplicação de conhecimentos científicos e

tecnológicos avançados para o desenvolvimento econômico, ambiental e social sustentável

da Zona Franca de Manaus, a partir do PIM e da Amazônia Ocidental, com a finalidade de

suprir a necessidade de agregação de valor aos produtos regionais, por meio da

capacitação tecnológica voltada ao melhor aproveitamento das potencialidades regionais e

geração de práticas e conhecimentos com foco na inovação e no aumento da

competitividade.Já o CBA tem a missão de promover o desenvolvimento e a

comercialização de tecnologias e de incentivar atividades industriais, baseadas na

exploração sustentável da biodiversidade, em particular da Amazônia.

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17

Na perspectiva econômica, ainda há que se considerar outros segmentos da

economia, assim os principais produtos do extrativismo vegetal são: madeira, borracha,

castanha-do-pará, cacau, essências, óleos de copaíba e andiroba, piaçava, coco, açaí, e

bacuri. A extração mineral continua se expandindo e os produtos mais importantes são:

bauxita, ferro, sal-gema, manganês, linhita, ouro e cassiterita, nos municípios de Presidente

Figueiredo e Novo Aripuanã, diamantes, níquel, cobre, calcário, gipsita, chumbo, caulim e

estanho. A extração de petróleo e gás ocorre no campo de Urucu, em Coari, com

processamento e distribuição a partir da REMAN – Refinaria de Manaus.

Na agricultura os principais produtos são: juta, malva, guaraná, mandioca, banana,

cana-de-açúcar, feijão, laranja, cacau, cupuaçú, milho e pimenta-do-reino, enquanto que a

pecuária apresenta gado bovino, suíno e bubalino em pequena escala. O sul do Estado é a

área mais utilizada para o desenvolvimento da agricultura e pecuária, nos municípios de

Apuí, Humaitá, Novo Aripuanã e Manicoré, mas a pecuária também tem destaque nos

municípios de Altazes e Careiro da Várzea.

Há também que se destacar o potencial turístico do Estado. O Amazonas é o mais

amazônico de todos os Estados que formam a região mais cobiçada do planeta: a Floresta

Amazônica. Riquezas naturais, a majestosa fauna e flora, o Festival Folclórico do Boi-

Bumbá em Parintins (ilha nas margens do Rio Amazonas), o encontro dos rios que não se

misturam, o pico mais alto do Brasil e o maior arquipélago do mundo formam o conjunto de

atrativos do Amazonas.

Tendo como portão de entrada a capital Manaus, o Amazonas possui ainda 14

municípios em seu pólo ecoturístico: Autazes, Barcelos, Careiro, Careiro da Várzea,

Iranduba, Manacapuru, Novo Airão, Itacoatiara, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva,

Silves, Santa Isabel do Rio Negro e São Gabriel da Cachoeira. A maior parte desses

municípios está concentrada nas margens dos três maiores rios da Amazônia: o Negro, o

Solimões e o próprio Amazonas.

O pólo amazonense tem também como marca uma grande concentração de

unidades de conservação formando a maior área protegida do planeta (5,7 milhões de

hectares), como o Parque Estadual do Rio Negro, a Reserva Ecológica Sauim-Castanheira,

a Estação Ecológica das de Anavilhanas e o Parque Nacional do Jaú, transformado no

Patrimônio Natural da Humanidade formando uma das maiores áreas protegidas de

florestas tropicais do mundo.

O ecoturismo é um dos alvos da campanha. Esse segmento cresce de 4% a 5% ao

ano, segundo a Organização Mundial do Turismo. Outras entidades do setor – é o caso da

Sociedade Internacional de Ecoturismo – apontam crescimento de 7%. O Equador

contabiliza cerca de 60% das entradas turísticas provenientes do ecoturismo.

Além de gerar renda, o setor de turismo é fonte segura de emprego. São 234 milhões

de empregos relacionados com o turismo em todo o mundo, o equivalente a 8,7% da força

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de trabalho, segundo dados da World Travel and Tourism Council. O setor ainda foi

responsável por negócios de US$ 6,5 trilhões, com peso direto de 3,6% e indireto de 10,3%

do PIB mundial.

1.4.4 Infra- estrutra do Estado

Manaus é o grande centro, pólo da economia do Estado, mercê, sobretudo, da Zona

Franca, concentrando fábricas de eletroeletrônicos, bicicletas, motocicletas, relógios,

telecomunicações. São cerca de 700 indústrias no Pólo Industrial. Apesar das restrições

decorrentes da crise mundial e dos efeitos da globalização, a cidade continua atraindo

grandes investimentos.

Sediando uma Refinaria, a Isaac Sabbá, que recebe vultosos investimentos da

PETROBRAS para sua ampliação, Manaus se transformará num pólo petroquímico, graças

às jazidas de gás e petróleo da Bacia do Urucu, com gasoduto pronto até o porto de Coari,

no Solimões, e a Bacia do Juruá, também já em exploração.

Em novembro de 2008 foi inaugurada a segunda casa de força da Usina Hidrelétrica

Tucuruí, no Pará, a maior obra já realizada na Amazônia, um marco da engenharia mundial

de barragens, pela sua magnitude, execução e operação. Hoje, com uma potência instalada

de 8.370 MW, Tucuruí consolida a Eletronorte como a terceira maior geradora do País e

representa aproximadamente 10% de toda a capacidade instalada no Brasil, fazendo chegar

milhões de megawatts a praticamente todas as regiões brasileiras por meio do Sistema

Interligado Nacional - SIN. São atendidos também os grandes projetos minero-metalúrgicos,

por meio dos maiores contratos de fornecimento de energia elétrica no mundo. Além de

atender os mercados do Pará, Amazonas, Maranhão e Tocantins, com cerca de 3.500 MW

médios mensais, a usina exporta energia para os sistemas Nordeste, Sudeste e Centro-

Oeste.

Um fato marcante para a economia da região foi a inauguração da Rodovia BR-174,

ligando Manaus a Caracas e com os demais países da América Central, o que sem dúvida,

marcará uma nova etapa na economia do Estado e, particularmente, de Manaus, pelo

barateamento dos transportes e facilidade de acesso com o hemisfério norte da América.

Outra obra importante é a de recuperação do aeroporto de Parintins. O novo terreno,

cedido pela prefeitura, tem uma área de quinze hectares e está situado na região do

Macurani, a uma distância de pelo menos cinco quilômetros do aeroporto. As obras de

recuperação da pista de pouso estão sendo feitas pela empresa WP Construções Ltda. De

acordo com o que foi acertado entre o Governo do Estado do Amazonas, 7º Comando Aéreo

da Região, VII COMAR .

Além disso, os onze portos de responsabilidade do governo do Estado estão

passando por reformas. São eles: os terminais hidroviários dos municípios de Autazes,

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Borba, Boca do Acre, Itacoatiara, Lábrea, Manacapuru, Coari, Manicoré, Tabatinga, Tefé e o

Porto de São Raimundo, em Manaus.

Outras ações de melhoria da infra-estrutra estão sendo desenvolvidas e outras ainda

permanecem sem solução. A BR 319 que liga o Estado a Porto Velho ainda continua em

disputa sobre seu impacto ambiental. Algumas hidrelétricas como a do Rio Madeira também,

embora já em andamento permanece em disputa acerca de seus impactos futuros.

O Governo Federal, a partir do PAC, previu até 2010, um total de 10,7 bilhões em

investimentos e mais 10,6 bilhões após 2010. Esses investimentos encontram-se

distribuidos em três áreas específicas, a saber: logística, energética, social e urbana. O total

do investimento federal chega a quantia de 21,3 bilhões de reais, quantia sem dúvida

significativa para a região.

Promover o desenvolvimento da Amazônia sem destruir seu valioso patrimônio é o

desafio que vem sendo superado a partir do aproveitamento, economicamente viável e

ambientalmente sustentável, das inúmeras potencialidades da região. Orientadas por

ferramentas de gestão ambiental, atividades em áreas como agroindústria, turismo,

bioindústria e piscicultura garantem produtividade e rentabilidade, evitando a devastação do

meio ambiente amazônico.

Manaus é a capital do Estado do Amazonas, cidade brasileira que se localiza no

centro da região Amazônica (latitude 03º 06’ 07” SUL e longitude 60º 01’ 30” OESTE), é de

clima equatorial e de cultura ocidental oriunda da colonização portuguesa. No passado foi

um importante centro de comercialização de borracha natural com o mundo o que deu

origem a sua infra-estrutura econômica atual.

A base de sustentação de sua economia está no setor secundário, na indústria de

transformação, predominando os subsetores eletroeletrônico e de veículos de transporte

(bicicletas, motocicletas, triciclos e quadriciclos). As indústrias que sustentam estes

subsetores são formadas por grandes empresas transnacionais (asiáticas, européias e

americanas) e seu grande mercado tem sido o brasileiro. Existem ainda várias empresas

nacionais e regionais de grande importância instaladas no PIM – Pólo Industrial de Manaus.

Quanto à infra-estrutura econômica, Manaus possui terminais portuários; aeroporto

internacional; rodovias municipais, estaduais e federais; energia elétrica; oferta de gás

natural (gasoduto Urucu-Coari-Manaus); saneamento básico (abastecimento de água e

esgotamento sanitário); perspectiva no projeto do governo federal de transmissão da linha

energética Tucuruí-Macapá-Manaus (ou seja transmissão de energia da Hidrelétrica de

Tucuruí, no Pará, a Manaus); sistema de comunicação.

A cidade abriga também, diversos institutos na área de educação, ciência, tecnologia

e inovação: Universidade Federal do Amazonas; Universidade do Estado do Amazonas;

Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia; Centro Tecnológico do Amazonas; Fundação

de Apoio à Pesquisa do Amazonas; Fundação Nokia de Ensino; Instituto Nokia de

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Desenvolvimento Tecnológico; Instituto Genius; Fundação Paulo Feitoza; FUCAPI; CEFET,

entre outros.

A cidade de Manaus é a 7ª maior capital brasileira em população e somente é menor

que a dos grandes centros conhecidos como São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, e outros

grandes centros brasileiros. Sua população atual está estimada em 1,65 milhões de

habitantes, a maior de toda a Amazônia, região que cobre 62% do território brasileiro.

Sua economia é ativa colocando a mesma como a sétima maior cidade brasileira em

Produto Interno Bruto e o seu IDH, a coloca em 13ª. entre as outras capitais do país.

A Região Metropolitana de Manaus (RMM), que conta com 2 210 825 habitantes

(conforme o censo populacional do IBGE em 2010), é uma região metropolitana brasileira

que reúne oito municípios do estado do Amazonas (Manaus, Manacapuru, Iranduba, Novo

Airão, Itacoatiara, Careiro da Várzea, Presidente Figueiredo e Rio Preto da Eva), porém sem

conurbação. Em agosto de 2007 foi deflagrado o processo licitatório para as obras de

construção da ponte sobre o rio Negro, para ligar a capital Manaus ao vizinho município de

Iranduba .

A Ponte Rio Negro, como é chamada, é uma das mais importantes obras de infra-

estrutura da última decada, a mesma foi inaugurada em 24 de outubro de 2011, permitindo

uma maior integração entre os municípios que compõem a RMM, sobretudo Iranduba,

Manacapuru e Novo Airão. Na ocasião a presidente Dilma Roussef prometeu a prorrogação

da Zona Franca por mais 50 anos e extensão dos benefícios a toda a área

metropolitana.Entretanto, a Região Metropolitana de Manaus é a décima-primeira maior

aglomeração urbana do Brasil e a segunda maior da Região Norte. A região metropolitana

da cidade é o 222º maior aglomerado urbano do mundo, o que evidencia a importância da

ponte para a região.

1.4.5 Qualidade de Vida

O Amazonas confirmou o pacto para reduzir os coeficientes de mortalidade materna,

infantil e neonatal em 10% ao ano, a partir de 2009. A meta geral proposta pelo Ministério da

Saúde é a queda de 5% nos índices de morte durante os anos de 2009 e 2010. No

Amazonas a meta foi dobrada em função dos resultados alcançados nos últimos anos: a

redução anual da mortalidade neonatal (crianças até 28 dias) tem sido em média de 4,1%.

Em relação à mortalidade infantil (até 1 ano de idade), a queda anual vem sendo de 3,7%. O

Amazonas é o que detém o melhor índice de redução das mortes neonatais e o segundo

melhor índice de queda na mortalidade infantil, atrás apenas do Tocantins.

Sétima cidade mais rica do Brasil, Manaus possui a segunda maior região

metropolitana do norte do país, e a décima segunda do Brasil, com 2.006.870 habitantes. Na

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capital amazonense residem atualmente (2008) 1,71 milhão de pessoas, sendo a oitava

cidade mais populosa do Brasil de acordo com dados do IBGE.

A cidade apresenta bons índices, constituindo-se um ótimo lugar para concentração

de investimentos. O IDH-M é de 0,780 e o ICV é de 0,835 . A esperança de vida na cidade é

superior a 63 anos. 76,9% dos domicílios são atendidos pela rede de distribuição de energia

elétrica, 64,61% pela rede de esgoto e 86,54% são atendidos pela coleta de lixo. 68,61%

contam com abastecimento de água.

1.5 Histórico Institucional

Segundo o último censo do IBGE (2010), o Amazonas tem uma área de

1.559.161.814 km² com população de 3.480.937 habitantes. Sua capital, Manaus, concentra

em torno de 60% dessa população o que representa um total de 1.802.525 habitantes,

distribuídos em uma área de 11.458 km². Com baixa densidade demográfica no interior do

Estado, a cidade de Manaus tem sido o lugar para onde fluem os fluxos migratórios do

interior do Estado e de outros estados da federação. Este contexto faz da cidade de Manaus

a 8ª cidade do Brasil no ranking de população, e a projeção que temos é que até 2020

seremos no Estado do Amazonas 4.477.266 habitantes.

Manaus é hoje a 6ª no ranking das cidades mais ricas do país, riqueza advinda em

grande parte dos enormes recursos que movimentam a Zona Franca de Manaus e do PIM

(Pólo Industrial de Manaus). Dados da Suframa atestam que em 2012 a ZFM, contava com

um Setor Industrial consolidado e tecnologicamente avançado, formado por cerca de 690

empresas com projetos incentivados pelos órgãos de desenvolvimento do Estado do

Amazonas e do Governo Federal, gerando mais de 200 mil empregos diretos que somados

aos indiretos, representam 500 mil postos de trabalho, esse crescimento aponta para novos

desafios econômicos e sociais que implicam em novas e volumosas demandas por serviços

educacionais.

Neste cenário de contexto geográfico e cultural tão distinto e complexo, criar uma

Instituição de Ensino Superior na Amazônia, por si só já representa um ação

empreendendora de muita complexidade, e, foi assim que em 09 de outubro de 2000,

aceitando este desafio, que foi fundando o Instituto Metropolitano de Manaus, Empresa de

Pessoa Jurídica de Direito Privado - (CNPJ 03.817.341/0001-42), com sede no município

de Manaus, situada na Av. Constantino Nery, n.3000, e que tem na pessoa de Maria do

Carmo Seffair Lins de Albuquerque, sua representante legal, dando a sua mantida a

FAMETRO, as condições legais e infra-estruturais para o inicio das atividades da Faculdade

Metropolitana de Manaus.

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Credenciada pela Portaria MEC nº. 1337, de 03 de maio 2002, a FAMETRO em 13

anos de existência passou de 02 cursos para 34 cursos em 2015 de graduação nas

modalidades de licenciatura, bacharelado e graduação tecnológica e ainda 30 cursos de

pós-graduação lato sensu nas mais diversas áreas, se firmando como a instituição que mais

cresce no Estado do Amazonas, estando em primeiro lugar entre as instituições de maior

procura no Programa Bolsa Universidade da Prefeitura Municipal de Manaus. Adepta aos

Programas Locais e Federais de Financiamento Estudantil, a FAMETRO, acredita na sua

politica sócio-educacional inclusiva a qual pretende oferar condições para que os alunos não

só ingressem na IES, mas, acima de tudo, concluam seus estudos em condições excelentes

de qualidade. A Fametro participa dos programas: PROUNI, Bolsa Universidade do Estado

do Amazonas e FIES.

Tal crescimento tem sido acompanhado igualmente dos investimentos da IES em

seus processos didático-pedagógicos demonstrados na evolução do IGC contínuo da

FAMETRO- instituição com IGC 3, em cinco anos consecutivos, consolidada como

instituição de ensino superior de reconhecida qualidade no Estado do Amazonas, conforme

observa-se na tabela abaixo:

Tabela: Evolução do IGC Contínuo da FAMETRO

2008 2008 2009 2009 2010 2010 2011 2011 2012 2012 2013 2013 2014 2014 2015 2015

IGC Cont.

IGC Faixa

IGC Cont.

IGC Faixa

IGC Cont.

IGC Faixa

IGC Cont.

IGC Faixa

IGC Cont.

IGC Faixa

IGC Cont.

IGC Faixa

IGC Cont.

IGC Faixa

IGC Cont.

IGC Faixa

1,74 2 2,36 3 2,35 3 2,37 3 2,72 3 2,84 3 2,882 3 2,9811 4

Fonte: Inep

Vale ressaltar que no biênio 2009/2010 das 33 IES privadas existentes no Estado do

Amazonas, somente 4 instituições, dentre as quais a FAMETRO, alcançaram nota 3 no IGC

(Fonte: INEP).

No que compete a estrutura física, a FAMETRO iniciou suas atividades em uma

unidade com 39 salas de aula a FAMETRO conta hoje com um espaço de 224 salas de

aula, 02 auditórios somando 700 lugares, 04 áreas de convivência, biblioteca central e

bibliotecas setoriais e mais de 20 laboratórios, para o atendimento aos nossoas alunos e

colaboradores a FAMETRO disponibiliza ainda estacionamento com vagas para 2000

carros. Com o novo prédio 6 unidade há uma projeção de mais 200 salas, 70 laboratórios,

biblioteca central, area de conveniência e outros espaços.

Todo esse crescimento encontra-se alicercado pela credibilidade da FAMETRO

junto a sociedade manauara, entregando a sociedade manauara em média 600 profissionais

por ano, nossa proposta educacional segue firme no propósito de ofertar não só

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profissionais com sólida formação profissional, mas também e sobretudo pessoas com

valores éticos e humanos, fortemente alicerçados, para ao fim contribuir com a construção

de uma sociedade mais justa e sustentável.

O PDI e o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) estabelecem ainda as políticas,

diretrizes, ações e metas para a Faculdade Metropolitana de Manaus (FAMETRO) e os

cursos projetados para o seu primeiro qüinqüênio de funcionamento.

No contexto de criação da Fametro, seus objetivos são promover cursos de

graduação e Pós-Graduação (lato e stricto sensu). Atualmente a Instituição tem 34 cursos

de GRADUAÇÃO, conforme a tabela abaixo:

CURSO PORTARIA ATO

1. Administração Portaria No 704 de

18/11/2013

Renovação de

Reconhecimento

2. Arquitetura e Urbanismo Portaria No 286 de

21/12/2012

Renovação de

Reconhecimento

3. Biomedicina Portaria Nº 389, de

23/09/2011

Autorização

4. Ciências Contábeis Portaria Nº 11, de

02/03/2012

Reconhecimento

5. Construção de Edifícios Portaria No 809 DE

22/12/2014

Autorização

6. Design Gráfico Portaria Nº 114 de

07/03/2013

Autorização

7. Design de Interiores Portaria Nº 600 de

29/10/2014

Autorização

8. Direito Portaria No 151 de

17/08/2012

Reconhecimento

9. Educação Física

Portaria Nº 362 de

02/07/2014

Autorização

10. Enfermagem Portaria Nº 819 de

30/12/2014

Renovação de

Reconhecimento

11. Engenharia Ambiental e

Recursos Renováveis

Portaria Nº 169, de

13/09/2012

Autorização

12. Engenharia Civil Portaria Nº 276 de

20/07/2011

D.O.U. 21/07/2011

Autorização

13. Engenharia da Produção Portaria Nº 694 de

17/12/ 2013

Autorização

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14. Engenharia Elétrica Portaria Nº 567 de

07/11/2013

Autorização

15. Estética e Cosmética Portaria Nº 721 de

27/11/2014

Autorização

16. Fisioterapia Portaria Nº 819, de

30/01/2014

Renovação de

Reconhecimento

17. Fonoaudiologia Portaria Nº 198, de

04/10/2012

Autorização

18. Gastronomia Portaria Nº 197, de

04/10/ 2012

Autorização

19. Gestão da Produção

Industrial

Portaria Nº49 de

28/05/2012

Autorização

20. Gestão da Qualidade Portaria Nº 169, de

13/09/2012

Autorização

21. Gestão de Recursos

Humanos

Portaria Nº 538 de

23/10/2013

Autorização

22. Hotelaria

Portaria Nº 362 de

02/07/2014

Autorização

23. Logística Portaria Nº 169, de

13/09/2012

Autorização

24. Marketing Portaria Nº 540 de

23/10/2013

Autorização

25. Negócios Imobiliários Portaria Nº 539 de

23/10/2013

Autorização

26. Nutrição Portaria No 819 de

30/12/2014

Renovação de

Reconhecimento

27. Pedagogia Portaria Nº 286 de

21/12/2012

Renovação de

Reconhecimento

28. Petróleo e Gás Portaria Nº 34, de 19

de Abril De 2012

Autorização

29. Psicologia Portaria No 704 de

18/12/13

Renovação de

Reconhecimento

30. Química Portaria Nº 25 de

28/07/2014

Reconhecimento

31. Segurança no Trabalho Portaria Nº 502 de

26/12/2011

Autorização

32. Serviço Social Portaria No187 de

01/10/2012

Renovação de

Reconhecimento

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25

33. Sistemas de Informação Portaria No 545 de

12/09/2014

Reconhecimento

34. Turismo Portaria No 317 de

2/08/2011

Renovação de

Reconhecimento

Com relação à PÓS-GRADUAÇÃO (lato sensu) as áreas de atuação são:

Ciências Sociais

Administração Pública

Assistência Social e Família

Auditoria e Perícia Contábil

Direito Tributário

Gestão Organizacional e Recursos Humanos

Segurança Pública e Direitos Humanos

Perícia, Auditoria e Gestão Ambiental

Ciências da Saúde

Enfermagem em Urgência e Emergência

Enfermagem do Trabalho

Ciências Humanas

Gestão em Políticas Públicas

Gestão, Supervisão e Orientação Educacional

Metodologia do Ensino à Docência Superior

Psicologia Jurídica

Psicopedagogia Clínica e Institucional

O Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI 2009 até 2013 autorizado por mais 3

anos, ou seja, este PDI está valido até 2016, conforme Portaria n. 712 de 08 de agosto de

2013 - apresenta na justificativa da localização da FAMETRO, a necessidade de investimentos

em cursos superiores de educação em Manaus, capital do estado do Amazonas. Tal

justificativa mostra a visão da IES sobre a necessidade de incrementar a oferta de educação

superior em uma cidade que cresce rapidamente, considerada um dos pólos de

desenvolvimento da região Norte.

A FAMETRO faz um trabalho contínuo de inserção social, através da

democratização do acesso à educação superior favorecida por um Projeto Pedagógico

Institucional (PPI) em consonância com as demandas sociais locais e as exigências do

mundo do trabalho, um corpo docente altamente qualificado, estrutura de atendimento ao

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educando composta de unidades de ensino, pesquisa e extensão, laboratórios de

aprendizagem, bibliotecas e preços competitivos, sem que haja comprometimento da

qualidade dos serviços prestados.

Estes elementos constitutivos (missão, vocação, finalidades e objetivos

institucionais), que garantem a articulação do PDI e do PPI, estão evidenciados nas políticas

de ensino que fundamentam os projetos pedagógicos dos cursos de graduação oferecidos

pela FAMETRO, bem como as ações de pesquisa e de extensão.

Em decorrência dos resultados do Projeto de Auto-Avaliação Institucional, em

consonância com o SINAES, a FAMETRO tem o seu PDI 2009 a 2013, autorizado por mais

3 anos, ou seja, este PDI está valido até 2016, conforme Portaria n. 712 de 08 de agosto de

2013.

No que se refere às Políticas Acadêmicas, a linha dominante de ação da FAMETRO

é o ensino de graduação, eixo em torno do qual a instituição atua, visando a atingir níveis

significativos de qualidade, dentro dos seguintes balizamentos pedagógicos:

Ação centrada no aluno, sobre o qual manter-se-á processo integrado de educação e

de formação intelectual e profissional;

Ação integrada por objetivos de educação e aprendizagem, a partir do projeto

pedagógico de cada curso, área de conhecimento e habilitação profissional;

Ação sobre o aluno e sobre grupos de alunos, segundo o desempenho de cada um e

outros atributos (como ano de ingresso, curso etc);

Motivação crítica, dinâmica e prática, tanto quanto possível sobre atividades

extracurriculares de caráter técnico-científico, cultural, desportivo etc.

A FAMETRO entende que o desafio de uma instituição de educação superior

consiste não apenas em realizar ensino, pesquisa e extensão, mas de garantir a

indissociabilidade destes processos. As atividades de ensino não se restringem a preparar o

indivíduo apenas para atender às necessidades da população, mas objetivam formar

profissionais para atuar como agentes transformadores da sociedade, centrados em uma

visão generalista e cidadã.

Neste sentido, identifica os princípios da construção coletiva, da flexibilidade

curricular, da interdisciplinaridade, transversalidade e da problematização do saber como

essenciais para a aquisição de uma aprendizagem significativa, articulada pela qualidade de

ensino, pelas atividades de formação e preparação técnico-científica que contribuirão para a

autonomia intelectual e profissional.

A IES tem definidas as políticas acadêmicas e sociais como forma de se fazer

atuante, no processo de educação e formação profissional, e sensível aos problemas da

comunidade, assumindo a co-responsabilidade pelo desenvolvimento sustentável local e

regional. Desse modo, busca articular a qualificação técnica com a qualificação social e

reafirmar sua missão na produção e na difusão do conhecimento, assim como no

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compromisso com o avanço e as transformações da realidade local e nacional.

A missão da Faculdade evidencia o investimento no processo de ensino-

aprendizagem que capacita os seus egressos a atenderem às necessidades e expectativas

do mercado de trabalho e da sociedade, com competência para formular, sistematizar e

socializar conhecimentos em suas áreas de atuação.

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2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO

2.1 Nome e Base Legal do Curso:

Nome do curso: Curso Superior de Tecnologia em Radiologia

Nome da mantida: FAMETRO - Faculdade Metropolitana de Manaus

Endereço do curso: Av Constantino Nery 3000 CEP: 69.050-001.

Turno de Funcionamento: Matutino: 80 / Vespertino:80 / Noturno:80

Total de Vagas: 150

Carga Horária do Curso: 2.600

Tempo Mínimo de Integralização: 3 anos.

Tempo Máximo de Integralização:6 anos.

2.2 Perfil Profissional e Regime de Trabalho da Coordenador do Curso

Coordenador do Curso: Nilberto Dias de Araújo

O Coordenador do Curso é graduado em Biomedicina pela Fundação

Francisco Mascarenhas, Faculdades Integradas de Patos - FIP/PB. Especialista em

Análises Clínicas pelas Faculdades Integradas de Jacarepaguá – FIJ/RJ. Mestre em

Imunologia Básica e Aplicada pela Universidade Federal do Amazonas – UFAM/AM.

Possui experiência na docência nas Disciplinas de Imunologia Básica e Imunologia

Clínica. Em Março de 2013 o professor assume a Coordenação do Curso de Biomedicina,

onde desenvolve atividades de gestão acadêmica desde então, em regime de trabalho

integral de 40 horas semanais.

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3 DIMENSÃO 1: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

3.1 Contexto Educacional Geral e Local

Segundo o censo do IBGE, o Amazonas tem uma área de 1.559.161.814 km² com

população de 3.480.937 habitantes. Sua capital, Manaus, concentra em torno de 60% dessa

população o que representa um total de 1.802.525 habitantes, distribuídos em uma área de

11.458 km². Com baixa densidade demográfica no interior do Estado, a cidade de Manaus

tem sido o lugar para onde fluem os fluxos migratórios do interior do Estado e de outros

Estados da federação. Este contexto faz da cidade de Manaus a 8ª cidade do Brasil no

ranking de população, e a projeção que temos é que até 2020 seremos no Estado do

Amazonas 4.477.266 habitantes.

Ainda segundo o IBGE, esse crescimento aponta para novos desafios econômicos e

sociais que implicarão em novas e volumosas demandas por serviços educacionais e pelo

acesso a políticas públicas que possam contribuir para a qualidade de vida da população.

Coaduna-se a esta perspectiva o posicionamento da Cidade de Manaus e da Região Norte

no cenário econômico nacional, neste sentido a política de incentivos da Zona Franca de

Manaus e o Pólo Industrial de Manaus, são importantes fontes propulsoras de

desenvolvimento econômico para a região.

Manaus é hoje a 4ª no ranking das cidades mais ricas do país, riqueza advinda em

grande parte dos enormes recursos que movimentam a Zona Franca de Manaus e do PIM

(Pólo Industrial de Manaus). Dados da Suframa atestam que em 2012 a ZFM, contava com

um Setor Industrial consolidado e tecnologicamente avançado, formado por cerca de 690

empresas com projetos incentivados pelos órgãos de desenvolvimento do Estado do

Amazonas e do Governo Federal, gerando mais de 200 mil empregos diretos que somados

aos indiretos, representam 500 mil postos de trabalho. Além desses dados econômicos da

indústria é importante destacar que o Estado do Amazonas, vem consolidando um

importante Setor Comercial que continua em franca expansão, comercializando bens

importados e nacionais, com elevado nível de emprego, e ainda, um Setor Agropecuário,

que abriga projetos voltados às atividades de produção de alimentos, agroindústria,

piscicultura, turismo, beneficiamento de madeira, entre outros, localizados na Região

Metropolitana de Manaus.

O conjunto dessas empresas do PIM faturou no mesmo ano, (2011) US$ 35,09

bilhões, em vendas realizadas para os mercados: regional (15,31%); nacional (81,72%); e

exterior (2,97%).

Além desses dados econômicos da indústria é importante destacar que o Estado do

Amazonas, vem consolidando um importante Setor Comercial que continua em franca

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expansão, comercializando bens importados e nacionais, com elevado nível de emprego, e

ainda, um Setor Agropecuário, que abriga projetos voltados às atividades de produção de

alimentos, agroindústria, piscicultura, turismo, beneficiamento de madeira, entre outros,

localizados na Região Metropolitana de Manaus. Esse intenso processo de desenvolvimento

tem reflexos nos dados educacionais.

As estatísticas do último censo do IBGE revelam um imenso contingente

populacional oriundo do Ensino Médio, pressionando na busca pelo acesso ao ensino

superior, pressionado os governos federal e estadual, assim como a iniciativa privada, para

o atendimento desta demanda. Em 2011 a Matrícula Final do Ensino Médio no Estado foi

de 86.432, esse quantitativo, saltou ao final de 2012 para 110.527, um crescimento médio

de 6%. Já o acesso ao ensino superior saiu de 93.817 em 2007 para 110.527, em 2012.

Este crescimento de demanda e de oferta por educação formal em todos os níveis tem

demandado na busca por profissionais do magistério qualificados e alinhados com as novas

exigências educacionais. Existe hoje no Amazonas um total de 521 escolas públicas que

ofertam educação de nível médio. No ano de 2012, as redes públicas e privadas

matricularam um total de 120.612 alunos somente no ensino médio e essa demanda

cresce ano a ano, acompanhando o crescimento populacional e a chegada ao ensino médio

de um contingente cada vez maior de alunos oriundos do ensino fundamental.

Esse quadro insere o Estado do Amazonas num contexto de profundas modificações

sociais e econômicas já experenciados por outras regiões do país. Neste sentido o

desenvolvimento regional desigual da Amazônia, como apontam inúmeros sociólogos e

economistas que se dedicam ao estudo da região, faz emergir a necessidade de

continuarmos avançando na oferta de educação como estratégia prioritária de diminuição

das diferenças regionais e como ferramenta de desenvolvimento sustentável.

O desenvolvimento mundial alcançado nas últimas três décadas explicita uma

acumulação sem precedentes e um incremento do abismo entre incluídos e excluídos, as

questões ambientais e o desenvolvimento sustentável na Amazônia são questões cruciais

que devem ser debatidos pelas Instituições de Educação. É neste contexto que a

FAMETRO pretende seguir ofertando serviços educacionais, a fim de proporcionar

condições de ampliação das possibilidades de desenvolvimento, através da oferta de

melhores condições de acesso ao ensino superior e da ampliação de todas as

potencialidades dos Municípios do nosso Estado e principalmente da cidade de Manaus.

Assim, a presente proposta justifica-se não apenas pela necessidade social, que se

apresenta nos dados estatísticos do Município de Manaus – desigualdade social, miséria,

pobreza, deficiência na oferta de serviço tais como saúde, educação, dentre outros, mas

também pela importância social que um curso de Graduação tem para toda uma Região

onde se encontra Manaus como pólo principal.

Pretende-se executar esse intento por intermédio de um currículo crítico e

interdisciplinar, assim como por meio da interelação de conteúdos programáticos, do diálogo

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entre as diferentes disciplinas e dos referenciais bibliográficos atualizados A proposta

pedagógica do Curso de Tecnologia em Radiologia da Faculdade Fametro foi desenvolvida

com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), na Resolução CNE/CES No 3

(18/12/02) e no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia (2010).

Conforme destacado nos itens 2.1.4.1 Coerência do Currículo com os Objetivos

do Curso e 2.1.4.2 Coerência do Currículo com o Perfil do Egresso, o projeto

pedagógico se apoia nas Diretrizes Curriculares estabelecidas para o curso. Desta forma o

currículo considera o dinamismo do mercado no qual atua o Tecnólogo em Radiologia,

contextualizado em relação às sua inserção institucional, política, geográfica e social.

Os conteúdos de formação profissional complementar do currículo visam conforme

descrito na Resolução CNE/CES No 3 (18/12/02), no art. 7º, desenvolver a capacidade de

mobilizar, articular e colocar em ação conhecimentos, habilidades, atitudes e valores

necessários para o desempenho eficiente e eficaz do profissional. Para isso, os Projetos

Integradores são desenvolvidos a partir do 1º período por meio de trabalhos desenvolvidos

pelo Núcleo Docente Estruturante, sendo estudos aplicados e de caráter interdisciplinar.

Sintetiza-se, este, pela apresentação de preocupações e definições desta Instituição

de Ensino em relação à oferta de Curso de Graduação, em uma Capital que ainda carece de

boas Instituições de Ensino e Pesquisa, vide os dados do Minisitério da Educação, na área

do Ensino Superior. A FAMETRO pretende se constituir nesse espaço privilegiado de

formação, em que a preocupação social encontra-se aliançada aos nossos propósitos

educacionais.

3.2 Políticas Institucionais constantes no PDI e Implantadas no Âmbito do Curso

A FAMETRO mantém como um dos elementos essenciais de sua política de ensino

a elaboração e implantação de Projetos Pedagógicos de Curso pautados nos critérios e

padrões de qualidade, nas Diretrizes Curriculares Nacionais - DCN’s, no Catálogo Nacional

de Cursos Superiores Tecnológicos e demais documentos legais pertinentes. Também

busca o direcionamento de sua política institucional para o ensino nas aspirações,

convicções e necessidades da comunidade interna e externa.

A Faculdade mantém como princípio que os projetos pedagógicos facilitem os

processos de articulação e orientação para as ações institucionais; possibilitem definições,

quanto às prioridades para a gestão acadêmica; e contribuam para o alcance de maior nível

de coesão intra-institucional.

Na construção dos projetos pedagógicos adota-se uma concepção que prioriza não

só os conteúdos universais, mas também o desenvolvimento de competências e

habilidades, na busca do aperfeiçoamento da formação cultural, técnica e científica do

alunado.

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A participação dos docentes na elaboração dos projetos pedagógicos é condição

primordial para a FAMETRO, uma vez que estará proporcionando a integração das equipes;

efetivando a responsabilidade e o envolvimento de todos na consecução dos objetivos

propostos; e caracterizando tanto o próprio projeto como as ações e metas neles contidas

como parâmetro para o direcionamento de todas as atividades, como também para as

necessárias avaliações dos respectivos cursos.

O processo de elaboração dos projetos pedagógicos dos cursos permite a

articulação das atividades acadêmicas da Instituição, direcionando objetivos e metas

destinadas a promover o desenvolvimento integral do aluno, de maneira a conter núcleos

interdisciplinar e transdisciplinar predispostos à flexibilização e integração.

A política de estágio curricular de cada curso é prevista no projeto pedagógico e,

posteriormente, regulamentada pela instância competente, com a devida deliberação da

coordenadoria respectiva, conforme a regulamentação e diretrizes próprias.

Os projetos pedagógicos prevêem também a realização e articulação de propostas

de monitorias, estudos independentes, atividades complementares, como também as

atividades de pesquisa e iniciação científica que se integram inclusive no plano institucional

de pesquisa da Faculdade.

Outras atividades acadêmicas implementadas nos projetos pedagógicos dizem

respeito à extensão e ação comunitária cujo direcionamento busca identificar as

necessidades sociais para a contextualização dos projetos/programas, bem como para

intensificar e otimizar o ensino e a pesquisa, que possam proporcionar também a melhoria

da qualidade de vida da comunidade.

3.2.1 Políticas Institucionais de Ensino, Pesquisa e Extensão

A FAMETRO define os seguintes princípios que servirão como base de sua política

de ensino:

• Princípio da proximidade: recomenda que o ensino e aprendizagem, sejam quais

forem seus métodos e técnicas, inicie pelo conhecimento que seja o mais próximo

possível da vida do aluno, partindo dos fatos mais imediatos para os mais remotos,

do conhecido para o desconhecido.

• Princípio da direção: recomenda ao professor o planejamento, a previsão, a

seqüência lógica, estruturada, do conhecimento, a clareza de objetivos e o enfoque

de questões essenciais do conteúdo, sem deter-se em questões periféricas.

• Princípio da adequação: recomenda que os métodos e técnicas sejam apropriados

ao aluno, à natureza e tipo de conteúdo, ao contexto, às fases evolutivas do

desenvolvimento e da aprendizagem.

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• Princípio da participação: recomenda que se observem, nos alunos em formação,

em todas as áreas, a atividade, o envolvimento, o estudo, a atenção, o trabalho com

o conhecimento, a organização, a disposição, a conscientização do valor do estudo,

da aprendizagem e seus métodos.

• Princípio da espontaneidade: recomenda preservar, em qualquer método de

ensino-aprendizagem, o valor de condutas que propiciem a livre manifestação de

idéias, a qualificação e acolhimento das pessoas, a confiança, a iniciativa, a

criatividade e criação, o respeito às diferenças.

Nesta perspectiva se faz necessário relacionar um dos princípios que regem esta

instituição, compreendo estes como fundamento das nossas ações de ensino, pesquisa e

extensão tendo no horizonte a nossa missão que é formar profissionais para o mercado de

trabalho, com princípios humanísticos e éticos.

A FAMETRO estimula a permanência de seus discentes, mantendo vínculos

institucionais, mediante a formação continuada, visando à sua atualização e

desenvolvimento científico e profissional, e viabilizando a sua participação em diversas

atividades acadêmicas, como:

a) Ensino: na FAMETRO o ensino representa um processo pedagógico interativo e

intencional, no qual professores e alunos devem corresponsabilizar-se com as

questões do processo de ensino e da aprendizagem, bem como com os valores

humanos essenciais como o respeito, a solidariedade e a ética. Para atingir essa

finalidade o ensino na graduação deve buscar a formação de profissionais com

competência técnica e habilidades, capazes de preservar o conhecimento acumulado

e de construir novos conhecimentos por meio do ensino, da pesquisa e da extensão.

O Ensino na FAMETRO é desenvolvido através de atividades acadêmicas

curriculares e extracurriculares , que constituiem a base da produção de novos

conhecimentos a partir de saberes já produzidos mediante conhecimento científicos

elaborados pelos docentes da instituição, como com a participação de discentes dos

períodos mais avançados do curso, especificamente por meio de produção de artigos

e participação em programas de iniciação científicas. Privilegia-se também outros

instrumentos tais como participação em eventos, congressos, seminários

específicos de cada curso, culmindando em produções acadêmicas. Nesta

perspectiva, a política de ensino da FAMETRO, propõe que o ensino deve pautar-se

nos princípios de: Flexibilização de métodos e concepções pedagógicas; Equilíbrio

nas dimensões acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão; Respeito à diversidade

étnica ideológica, cultural; e Valorização dos profissionais envolvidos com os

processos de ensino e aprendizagem. Nossa política de ensino e graduação pensa

que os currículos oferecidos devem ainda demonstrar comprometimento com as

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orientações das Diretrizes Curriculares Nacionais, tendo em vista princípios

norteadores da organização curricular dos cursos de graduação, a saber:

Flexibilização: sistema integrado e flexível, articulado ao ensino, pesquisa.

Extensão: permitindo trajetórias e liberdade de escolha aos envolvidos no

processo.

Contextualização: processo de articulação, diálogo e reflexão entre teoria e

prática, incluindo a valorização do conhecimento extra escolar do aluno (práticas

sociais e mundo do trabalho).

Competência: capacidade do docente e do discente de acionar recursos

cognitivos, visando resolver situações complexas.

Problematização: processo pedagógico desenvolvido por meio de situações

problemas, com vistas à elaboração de conhecimentos complexos.

Interdisciplinaridade e Transversalidade: processo de intercomunicação entre os

saberes e práticas necessários à compreensão da realidade ou objeto de estudo,

sustentando-se na análise crítica e na problematização da realidade. Esta, se

desenvolve a partir de atividades e/ou aulas com conteúdos afins de diferentes

disciplinas que se entrecruzam pelo viés da interdisciplinaridade, desta maneira

estas ações se constituiem com este enfoque.

Educação para os Direitos Humanos: com objetivo central na formação para a

vida e para a convivência, no exercício cotidiano dos Direitos Humanos como forma

de vida e de organização social, política, econômica e cultural. Baseada nos

princípios de: dignidade humana; igualdade de direitos; reconhecimento e

valorização das diferenças e das diversidades; laicidade do Estado; democracia na

educação; transversalidade, vivência e globalidade; e sustentabilidade

socioambiental. Esta ocorre como conteúdo específico de disciplinas da grade e

também como disciplina optativa.

O curso irá desenvolver como atividades interdisciplinares, no primeiro ano do

curso os seguintes projetos por período:

• 1º período: Uma síntese da contribuição do tecnólogo em Radiologia para a

sociedade amazonense.

No primeiro período será realizada a coleta de dados em campo de fatores

quantitativos relativos aos dados de biotipo da população que venham a contribuir na sua

formação, esse trabalho destina-se a demonstrar a inter-relação dos conteúdos das

disciplinas básicas favorecendo o nivelamento de conhecimentos e a troca de experiências

entre alunos e professores por meio componentes curriculares

• 2º período: Práticas de Biossegurança em laboratórios radiológicos.

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No segundo período será realizado a analise de um projeto em Biossegurança

observando se estão em consonância com as normas de Biossegurança de acordo com

procedimentos das técnicas sob os efeitos radiológicos nos aspectos anatomofisiológicos,

doenças e agravos no contexto amazônico.

A exemplo do que é feito nos outros cursos de graduação da IES, no curso de

Graduação Tecnológica em Radiologia as atividades transversais serão organizadas a

partir de projetos de trabalho, realizados por todas as disciplinas do período em curso,

elaborado em torno de um tema gerador que trate especificamente de duas temáticas

específicas, a saber: educação ambiental e relações étnico raciais. Essas temáticas serão

desenvolvidas pelos professores a partir da conciliação dos conteúdos previstos das

disciplinas, dos objetivos do curso.

As atividades previstas serão elaboradas a partir do planejamento pedagógico

coletivo dos professores do curso e serão escolhidas a partir das necessidades acadêmicas

dos alunos mediante o nível de aprendizagem e de desenvolvimento dos mesmos nos

diferentes períodos do curso. No caso do curso em questão será feito um trabalho de medir

os impactos ambientais e sociais das ações do curso na região que abrange a comunidade

que está sendo ajudada por professores e alunos do curso.

O curso irá desenvolver como atividades transversais, no primeiro ano do curso os

seguintes projetos por período:

• 1º Período: Ambiental - Tema gerador: Alimentos geneticamente modificados

• 1º Período: Étnico racial - Tema gerador: Efeitos da radiação em diferentes

populações étnicas

• 2º Período: Ambiental -Tema gerador: Cuidados no descarte dos resíduos gerados

nos laboratórios de processamento de imagens

• 2º Período: Étnico racial- Tema gerador: O acesso das populações ribeirinhas aos

serviços radiológicos. Estudo dirigido.

b) Iniciação científica: Objetivando contribuir para a formação na área de pesquisa,

oferecendo programa de iniciação científica com bolsas concedidas mediante a

apresentação de projetos de pesquisa orientados por professores da área; . (Cf. o

manual de pesquisa).

O curso superior de tecnologia em radiologia irá promover a iniciação científica por meio

de:

estímulo da leitura dos periódicos do curso ao longo da formação e elaboração de

artigo cientifico no último período do curso.

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b1) NOPI: O Núcleo de Pesquisa e Inovação – NOPI é responsável pelo suporte ao

desenvolvimento e estímulo de atividades de pesquisa e inovação da FAMETRO

tendo com objetivo regulamentar a pesquisa institucional e estabelecer definições,

critérios de avaliação e instrumentos de apoio à pesquisa. Desta maneira, busca-se

promover a pesquisa cientifica produzida pelo seu corpo acadêmico, baseado no

saber local relevante a formação de uma sociedade sustentável com respeito aos

princípios éticos e aprimoramento dos processos de ensino, aprendizagem e

extensão.

b2) Revista Científica: A revista científica Nambiquara é um projeto editorial

desenvolvido pela FAMETRO que tem como principal objetivo divulgar trabalhos

originais da área de humanidades, sobretudo aqueles que tratem de problemas

relacionados à realidade amazônica, além de fomentar a produção acadêmica e

divulgar as pesquisas realizadas no âmbito de nossa IES. Segundo dicionário da

língua tupi significa “fala inteligente”. É neste sentido que a revista pretende se

constituir, como um espaço de fala inteligente, de encontro de idéias e reflexões. Esse

projeto editorial está aberto à comunidade acadêmica nacional e internacional e

destina-se à publicação de trabalhos que, pelo seu conteúdo, possam contribuir para a

formação e o desenvolvimento científico, além da atualização do conhecimento no

campo das ciências humanas e sociais.

c) Extensão: Por meio de atividades de extensão são incentivados os trabalhos de

pesquisa, investigação científica, capacitação e aperfeiçoamento e a interação entre a

Instituição e a comunidade, com a participação do corpo discente. São atividades de

Extensão posposta pela Faculdade: Oferta de serviço à comunidade através do Dia da

Responsabilidade Social, Palestras Educativas com temas específicos em cada área.

(Cf. o regulamento de Extensão).

O Curso irá desenvolver as seguintes atividades de extensão:

Semana da Radiologia, Projetos integradores, além de mini cursos voltados aos

acadêmicos e abertos a comunidade.

3.2.1.1 Responsabilidade Social

A responsabilidade social se apresenta como um tema cada vez mais importante no

comportamento das organizações, exercendo impactos nos objetivos, estratégias e no

próprio significado da empresa. Algumas empresas confundem Responsabilidade Social

com Filantropia, entendimento equivocado, a questão da responsabilidade social vai,

portanto, além da postura legal da empresa, da prática filantrópica ou do apoio à

comunidade. Significa mudança de atitude, numa perspectiva de gestão empresarial com

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foco na qualidade das relações e na geração de valor para todos. Neste sentido A

FAMETRO tem procurado exercer seu papel de empresa socialmente responsável através

do estabelecimento de convênio e parcerias com as comunidades do seu entorno, tendo em

vista a prestação de serviços e o apoio técnico-científico através dos nossos cursos de

graduação.

O Curso realizará como responsabilidade social ações no sentido de posicionar a

IES como socialmente responsável dentro da comunidade com base nos princípios:

1 – Valores e transparência –adoção e abrangência de práticas como divulgação de

crenças, valores e compromissos éticos, transparência e discussão, com os stakeholders

sobre os indicadores usados para avaliar o sucesso do egresso quando inserido no

ambiente de trabalho;

2 – Egresso e público interno – possibilidade de gestão participativa, posicionamento em

relação ao trabalho infantil, tratamento dado ao tema diversidade e investimento em

desenvolvimento profissional e educação;

3 – Meio Ambiente –gerenciamento adequado do impacto, melhoria dos processos de

gestão ambiental e desenvolvimento de programas de conscientização e educação;

4 – Fornecedores –relacionamento da IES com sua cadeia produtiva e de seu empenho em

disseminar conceitos ligados à responsabilidade social entre fornecedores e parceiros;

5 – Consumidores e clientes –tratamento dado aos que compram produtos e serviços da

IES e seu compromisso com o atendimento a eles

6 - Comunidade –questões como o cuidado com os possíveis impactos da atuação da IES

na comunidade; o relacionamento com lideranças locais, voluntariado e investimento social

7 – Governo e sociedade - ética no relacionamento com governos e autoridades, da

parceria com órgãos públicos e da preocupação da IES em ser uma formadora de opinião

em seu setor.

Portanto várias são as abordagens possíveis e simultâneas do processo de

envolvimento da IES no processo de responsabilidade social. A questão emergencial que se

avizinha é a necessidade de preservação urgente dos mananciais hídricos, depositários dos

resíduos tóxicos de vários elementos dentre estes, resultantes do processamento de filmes

radiológicos; a evolução para procedimentos “filmless” certamente representará um avanço

significativo neste sentido.

Dadas às características operacionais dos produtos e serviços oferecidos dentro da

IES, o envolvimento entre empresários e clientes/médicos no caso é bastante positivo na

medida em que poderemos passar muitas informações para este público e aprendermos em

outra medida, sustentando assim um relacionamento profícuo.

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38

A IES no segmento de radiodiagnóstico pode e deve se envolver de forma positiva

com o clientes/médicos na medida em que oferece um produto e serviço de a qualidade que

resulta em valor agregado positivo para toda comunidade.

3.3 Justicativa da oferta do curso

A FAMETRO ao ofertar o Curso Superior de Tecnologia em Radiologia, oportuniza o

acesso a educação de qualidade, com ações competentes e imediatas para o pronto

atendimento às novas demandas, dentro de uma formatação legal vigente compatível com

as novas exigências da sociedade democrática e em constante desenvolvimento

tecnológico.

A produtividade e a qualidade exigidas das Instituições de Ensino Superior são

imprescindíveis no desenvolvimento de habilidades e capacitação profissional do educando

que atuará no mercado de trabalho. Nesta perspectiva, a Faculdade Fametro reafirma seu

compromisso com a qualidade, pois, as finalidades deste curso estão centradas na

formação de tecnólogos capazes de desenvolver com ética, a competitividade, a melhoria

da produtividade e a competência exigida pelo mercado profissional.

Diante da sofisticação tecnológica e informatização de equipamentos radiológicos, a

Fametro oferece o Curso Superior de Tecnologia em Radiologia, com um projeto

pedagógico voltado à formação de profissionais que possuam conhecimentos práticos e

científicos, aplicados aos novos métodos de aquisição de imagens médicas. Desta forma, a

instituição assume o papel de pioneira na região Norte, uma vez que a região é

extremamente carente de profissionais com as competências exigidas para a operação de

equipamentos altamente sofisticados, contribuindo com médicos e especialistas de modo a

oferecer um atendimento mais eficiente à população.

A necessidade de formação de profissionais nesta área é atestada pelo

levantamento realizado pela Gerência de Lotação e Movimentação da Secretaria Estadual

de Saúde – SUSAM em 2004, segundo a qual existem apenas 115 (cento e quinze) técnicos

de nível superior (embora não especifique a formação) em todo o Estado do Amazonas,

com uma concentração de 56 (cinqüenta e seis) em Manaus, em regime efetivo; em nível

médio, não há profissionais atuando e em nível auxiliar, há apenas 12 (doze) em caráter

efetivo na Capital.

A radiologia também está presente no Pólo Industrial de Manaus, especialmente, na

inspeção e controle de qualidade de linhas de produção de componentes eletrônicos e de

peças automotivas, tornando essencial a inclusão de conteúdos desta área na formação

acadêmica, de modo a capacitar o futuro profissional a atuar em ensaios não destrutivos e

controle de qualidade na indústria, bem como, a operar equipamentos de raio X industrial,

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39

radioscopia industrial, tomografia industrial, gamagrafia (fontes de raios gama), irradiadores

de grande porte (irradiação de alimentos e produtos industrializados), entre outros.

Em relação ao panorama educacional, de 2008 para 2009, houve um aumento nas

matrículas do Ensino Médio no Amazonas, conforme apontam as estatísticas mais atuais do

Educacenso, demonstrando crescimento no cenário nacional. Na Educação Profissional

esta tendência se mantém, no mesmo período o Amazonas apresenta um aumento de 18%

nas matrículas.

Esses números evidenciam claramente o potencial de crescimento ainda existente

na região, especialmente na área em questão, pois há uma forte motivação por parte dos

Técnicos em Radiologia para cursar a graduação, em busca de ascensão profissional e

mudança de status dentro da equipe de saúde, corroborando assim a lógica da formação

continuada.

A Cidade de Manaus é um importante centro educacional do Estado, de acordo com

dados recentemente publicados pelo INEP relativos ao Censo do Ensino Superior 2009, o

Amazonas possui 20 Instituições de Ensino Superior (IES), todas concentradas na capital,

de um universo de 147 instituições na Região Norte e 2.314 em todo o país. O número de

matrículas no ensino superior perfaz um total nacional de 5.115.896, das quais somente

2,0%, ou seja, 103.517 estão localizadas no Amazonas.

Das 20 IES existentes em Manaus, 3 são públicas: o Instituto Federal do Amazonas

(IFAM), que também oferece cursos no ensino médio e técnico, além da Universidade

Federal do Amazonas (UFAM) e Universidade Estadual do Amazonas (UEA), sendo as

demais instituições privadas. Atualmente, somente 2 Cursos de Tecnologia em Radiologia

são ofertados na cidade.

O crescimento populacional de Manaus é superior à média das capitais brasileiras. A

cidade cresce 10% acima da média das capitais do país, e mostra a carência de formação

de profissionais numa área que muito tem crescido na Cidade. De acordo com o

Demonstrativo de Necessidades de Profissionais de Saúde do Departamento de Gestão de

Recursos Humanos da Secretaria de Estado de Saúde (SUSAM) há uma necessidade de

contratação imediata de Técnicos de Nível Superior, tanto para a capital, como para o

interior do Estado do Amazonas, entretanto, não existe disponibilidade deste profissional no

mercado de trabalho local.

Além disto, deve-se considerar a necessidade de profissionais para atender a

demanda gerada pelos Hospitais e Clínicas da Rede Complementar e por Policlínicas e

Centros de Atendimento criados pelo Governo do Estado e Prefeitura Municipal, como forma

de expandir a capacidade de atendimento em saúde, além, é claro, da demanda de toda a

Região Norte.

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40

Neste contexto, o Curso de Tecnologia em Radiologia da Faculdade Fametro vem

contribuir para suprir à carência na demanda de profissionais na área, tanto na capital, como

no interior do Estado do Amazonas e dos demais Estados da Região Norte, levando-se em

consideração, que atualmente existem apenas 3 IES que ofertam o curso em Manaus, a

Unip, a Maurício de Nassau e a Estácio, e principalmente, a vasta extensão territorial e a

distribuição demográfica. As possibilidades de atuação do profissional tecnólogo em

radiologia na região são amplas e diversificadas, indo desde os serviços de diagnósticos por

imagem, simples e avançados, passando pela manipulação do mais diversos equipamentos,

pela gestão de processos destes serviços, podendo, ainda abranger a área de Radiologia

industrial. Coadunando com as necessidades e tendências profissionais da região e do

mundo globalizado. Pois, em vários países desenvolvidos e em desenvolvimento, neste

último caso em especial os da América Latina como Argentina e Uruguai, o profissional que

trabalha na operacionalidade de equipamentos radiológicos possui formação superior que

permite a exploração adequada dos equipamentos radiológicos de todas as gerações,

desde a produção de imagens radiológicas convencionais até imagens produzidas em

sistemas digitais de aquisição de imagens.

Com isto, faz-se necessário a formação de um profissional competitivo e que atenda

à necessidade do atual mercado de trabalho, carente de profissionais com habilidades

específicas na exploração e no desenvolvimento de sistemas para a aquisição de imagens,

para fins médicos ou industriais.

3.3.1 Objetivos do Curso

3.3.1.1 Objetivo Geral

O Curso Superior de Tecnologia em Radiologia tem como objetivo primordial, a

formação do tecnólogo em radiologia com conhecimentos para executar as técnicas

radiológicas, no setor de diagnóstico; radioterápicas, no setor de terapia; radioisotópicas, no

setor industrial e de medicina nuclear. Estando apto a gerenciar os serviços e

procedimentos radiológicos, e atuar conforme as normas de Biossegurança e radioproteção

em clínicas de radiodiagnóstico, hospitais, policlínicas, laboratórios, indústria, fabricantes e

distribuidores de equipamentos hospitalares.

3.3.1.2 Objetivos específicos

O Curso Superior de Tecnologia em Radiologia tem como objetivo primordial, a formação do

tecnólogo em radiologia para que o mesmo esteja apto a:

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41

1-Aplicar o conhecimento científico de física das radiações nas atividades profissionais nas

diversas modalidades de radiologia;

2-Aplicar o connhecimento da radiobiologia nas atividades profissionais que envolvem o uso

de radiações;

3-Aplicar os conceitos de segurança e proteção radiológica no desenvolvimento das

atividades profissionais que envolvem uso de radiações;

4- Realizar a gerencia de rejeitos radiotivos em serviços de saúde;

5- Atender a legislação vigente e as recomendações de proteção radiológica relativas ao

exercício da profissão;

6-Compreender os princípios de funcionamento dos equipamentos radiológicos e estar apto

a assimiliar a constante evolução das tecnologias;

7- Aplicar os conceitos de segurança em ressonância magnética;

8- Compreender e promover o desenvolvimento dos protocolos e das técnicas radiológicas,

bem como executá-los adequadamente para atender as necessidades específicas dos

exames;

9- Compreender os protocolos e procedimentos radioterapeuticos e executá-los

adequadamente;

10- Aplicar os conhecimentos de anatomia nas diversas modalidades da radiologia;

11- Aplicar os conhecimentos de fisiologia nas diversas modalidades da radiologia;

12- Compreender a aplicalibilidade dos meios de contrastes e seus mecanismos de ação;

13- Compreender a aplicadade dos radiofármacos;

14- Compreender os princípios de funcionamento dos instrumentos de medida das

radiações e suas aplicações em proteção radiológica e no controle de qualidade;

15- Aplicar e desenvolver programas de garantia de qualidade;

16- Interagir em equipes multidisciplinares utilizando raciocínio lógico e análise crítica no

exercício profissional;

17-Atuar em programas de garantia da qualidade e no processo de otimização das técnicas

radiológicas, visando a saúde do paciente e a melhoria das condições de trabalho do serviço

de radiologia;

18-respeitar os princípios éticos e bioéticos inerentes ao exercício profissional;

19-Utilizar os sistemas de gerenciamento de informação hospitalar e distribuição de imagens

digitais (DICOM e PACS);

20-Conhecer e aplicar os princípios de gestão nos serviços de radiologia;

21-Conhecer as diretrizes básicas do sistema de saúde coletiva brasileira.

3.4 Perfil profissional do egresso

O Tecnólogo em Radiologia deverá possuir conhecimentos para executar as técnicas

radiológicas, no setor de diagnóstico; radioterápicas, no setor de terapia; radioisotópicas, no

setor industrial e de medicina nuclear. Estando apto a gerenciar os serviços e

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42

procedimentos radiológicos, e atuar conforme as normas de Biossegurança e radioproteção

em clínicas de radiodiagnóstico, hospitais, policlínicas, laboratórios, indústria, fabricantes e

distribuidores de equipamentos hospitalares.

O egresso do Curso Superior de Tecnologia em Radiologia da Fametro deverá ser

capaz de manter diálogo com a equipe médica, com os técnicos auxiliares e com a equipe

de engenharia especializada, atendendo ao cliente de maneira ética e com competência.

Deve, também, estar apto a transmitir informações técnicas operacionais aqueles envolvidos

no diagnóstico, assim como estar em contínua atualização para o efetivo domínio de novas

técnicas e metodologias aplicadas ao diagnóstico por imagens e terapias.

3.4.1 Competências e Habilidades

3.4.1.1 Competências e habilidades gerais:

Preparar, programar e realizar procedimentos e exames radiológicos, tais como:

tomografia computadorizada, ressonância magnética, exames intervencionistas,

mamografia e densitometria óssea, exames de medicina nuclear, na área de

odontologia e de medicina veterinária;

Realizar demonstrações dos diversos métodos da imaginologia com fins

comerciais, como profissionais inseridos nas indústrias produtoras de

equipamentos de Diagnóstico por Imagens;

Realizar o processamento de imagens digitais e analógicas;

Instrumentar aparelhos de radioterapia;

Promover educação e saúde em segurança do trabalho na área de radiologia;

Garantir boas práticas de biosegurança nas ações de saúde e radioproteção;

Prestar atendimento de Primeiros Socorros.

3.4.1.2 Competências e habilidades específicas:

1-Aplicar o conhecimento científico de física das radiações nas atividades profissionais nas

diversas modalidades de radiologia;

2-Aplicar o connhecimento da radiobiologia nas atividades profissionais que envolvem o uso

de radiações;

3-Aplicar os conceitos de segurança e proteção radiológica no desenvolvimento das

atividades profissionais que envolvem uso de radiações;

4- Realizar a gerencia de rejeitos radiotivos em serviços de saúde;

5- Atender a legislação vigente e as recomendações de proteção radiológica relativas ao

exercício da profissão;

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43

6-Compreender os princípios de funcionamento dos equipamentos radiológicos e estar apto

a assimiliar a constante evolução das tecnologias;

7- Aplicar os conceitos de segurança em ressonância magnética;

8- Compreender e promover o desenvolvimento dos protocolos e das técnicas radiológicas,

bem como executá-los adequadamente para atender as necessidades específicas dos

exames;

9- Compreender os protocolos e procedimentos radioterapeuticos e executá-los

adequadamente;

10- Aplicar os conhecimentos de anatomia nas diversas modalidades da radiologia;

11- Aplicar os conhecimentos de fisiologia nas diversas modalidades da radiologia;

12- Compreender a aplicalibilidade dos meios de contrastes e seus mecanismos de ação;

13- Compreender a aplicadade dos radiofármacos;

14- Compreender os princípios de funcionamento dos instrumentos de medida das

radiações e suas aplicações em proteção radiológica e no controle de qualidade;

15- Aplicar e desenvolver programas de garantia de qualidade;

16- Interagir em equipes multidisciplinares utilizando raciocínio lógico e análise crítica no

exercício profissional;

17-Atuar em programas de garantia da qualidade e no processo de otimização das técnicas

radiológicas, visando a saúde do paciente e a melhoria das condições de trabalho do serviço

de radiologia;

18-respeitar os princípios éticos e bioéticos inerentes ao exercício profissional;

19-Utilizar os sistemas de gerenciamento de informação hospitalar e distribuição de imagens

digitais (DICOM e PACS);

20-Conhecer e aplicar os princípios de gestão nos serviços de radiologia;

21-Conhecer as diretrizes básicas do sistema de saúde coletiva brasileira.

3.5 Estrutura Curricular

Fundamentada em uma perspectiva mais abrangente e dinâmica de currículo, o curso

de Graduação Tecnológica em Radiologia pretende uma estrutura curricular onde as

disciplinas possam dialogar entre si na perspectiva da interdisciplinaridade, da

transversalidade e da constante articulação entre teoria e prática como fundamentos da

aprendizagem.

A organização curricular dos cursos superiores de tecnologia contemplará o

desenvolvimento de competências profissionais e será formulada em consonância com o

perfil profissional de conclusão do curso, o qual define a identidade do mesmo e caracteriza

o compromisso ético da instituição com os seus alunos e a sociedade.

Consideramos ainda que a Estrutara da Organização Curricular deverá compreender as

competências profissionais tecnológicas, gerais e específicas, incluindo os fundamentos

científicos e humanísticos necessários ao desempenho profissional do graduado em

tecnologia.

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1º Período serão ministradas as seguintes disciplinas: Análise e Interpretação textual (40

horas), Metodologia da Ciência (40 horas), Matemática aplicada (40 horas), Física Geral

(80 horas), Anatomia Humana (80 horas), Microbiologia (80 horas), Biologia Geral (40

horas)

2º Período serão ministradas as seguintes disciplinas: Biossegurança aplicada a

Radiologia (80 horas), Anatomia Radiológica (80 horas), Fisiologia Humana (80 horas),

Saúde Pública e Epidemias da região norte (80 horas); Procedimentos Básicos em

Saúde (40 horas), Bioestatística e controle de qualidade radiológico (40 horas).

3º Período serão ministradas as seguintes disciplinas: Processos Patológicos

Radiológicos (40 horas), Equipamentos e Técnicas Radiológicas (40); Incidências

Radiológicas Básicas I (40 horas), Exames Contrastados (80 horas), Informática

Aplicada (40 horas), Física Radiológica ( 80 horas); Radiologia Odontológica (80 horas).

4º Período serão ministradas as seguintes disciplinas: Radiologia Veterinária (80 horas),

Radiologia Intervencionista (80 horas), Deontologia (80 horas), Exames Radiológicos

Pediátricos (80 horas), Incidências Radiológicas II (80 horas).

5º Período serão ministradas as seguintes disciplinas: Gestão em Serviços de

Radiologia (80 horas), Radiologia Digital (80 horas), Tecnologia em Tomografia

Computadorizada (80 horas), Tecnologia em Ultrassonografia (80 horas), Tecnologia em

Mamografia e Densintometria Óssea (80 horas), Estágio Supervisionado I (240 horas).

6º Período serão ministradas as seguintes disciplinas: Tecnologia em Ressonância

Magnética (80 horas), Tecnologia em Medicina Nuclear (80 horas), Tecnologia em

Radiologia Industrial (80 horas), Tecnologia em Radioterapia (80 horas), Optativa (80

horas), Estágio Supervisionado II (240 horas); TCC (40 horas); Atividades

Complementares (50 horas).

3.6 Conteúdos Currículares

Adotando o regime de semestralidade, a estrutura curricular compreendida como uma

matriz de conhecimentos aponta para três dimensões, articuladas entre si: Conteúdos

Básicos; Conteúdos Específicos e Conteúdos Profissionalizantes. Vale ressaltar que estas

três dimensões e os conteúdos curriculares que as mesmas ensejam estão organizadas na

perspectiva da formação de uma unidade que se consolida ao final no perfil do egresso.

A proposta pedagógica do Curso de Tecnologia em Radiologia da Faculdade

Fametro foi desenvolvida com base na Resolução CNE/CES No 3 (18/12/02) e no Catálogo

Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia (2010).

a) Conteúdos Básicos

As disciplinas de Conteúdos Básicos são aquelas referentes ao desenvolvimento de

aprendizagens comuns aos cursos em nível de graduação. Na Graduação Tecnológica em

Radiologia estas disciplinas são: Análise e Interpretação textual, Metodologia da Ciência,

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45

Matemática aplicada, Física Geral, Anatomia Humana, Fisiologia Humana; Microbiologia,

Biologia Geral; Procedimentos Básicos em Saúde; Saúde Pública; Bioestatística; Informática

aplicada .

b) Conteúdos específicos:

As disciplinas de Conteúdos Específicos são aquelas referentes ao desenvolvimento de

aprendizagens específicas da área de conhecimento e dão suporte aos conteúdos

profissionalizantes. No Curso de Gradação Tecnológica em Radiologia, essas disciplinas

são: Anatomia Radiológica; Processos Patológicos Radiológicos; Incidências Radiológicas

Básicas I; Física Radiológica Biossegurança Aplicada à Radiologia; Equipamentos e

Técnicas Radiológicas; Radiologia Intervencionista; Deontologia; Gestão em Serviços de

Radiologia;

c) Conteúdos Profissionalizantes:

As disciplinas do Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes são aquelas destinadas a

profissionalização do egresso em questão. São especificas da formação do Tecnologo em

Radiologia e consolidam o perfil do egresso. No Curso de Graduação Tecnológica em

Radiologia essas disciplinas são: Incidências Radiológicas Básicas II; Radiologia

Odontológica; Radiologia Veterinária; Radiologia Digital; Exames Contrastados; Exames

radiológicos Pediátricos; Tecnologia em Tomografia Computadorizada; Tecnologia em

Radiologia Industrial; Tecnologia em Ultrassonografia; Tecnologia em Mamografia e

Densintometria Óssea; Tecnologia em Ressonância Magnética; Tecnologia em Medicina

Nuclear; Radiologia Digital; Tecnologia em Radioterapia. Estágio Supervisionado; Trabalho

de Conclusão de Curso.

Todos os elementos presentes foram organizados observando a correta proposição

em carga horária teórica e prática e ainda com bibliografia atualizada privilegiando títulos

com edições dos últimos três anos.

A bibliografia básica e complementar presente no ementário do curso foi indicada pelos

professores das respectivas disciplinas – epecialistas da área, observando a pertinência da

mesma e a adequada relação entre o que indica a ementa das unidades currículares.

Ressaltamaos que os conteúdos curriculares de educação ambiental e educação

étnico-racial serão abordados de maneira transversal e interdisciplinar a partir de projetos

de trabalhos organizados e desenvolvidos a partir da integração das disciplinas.

3.6.1 Matriz Curricular

As unidades curriculares da matriz apresentam, em sua maioria, conteúdos que

implicam em abordagens metodológicas teóricas e práticas. Visando alcançar os

objetivos propostos no Plano de Ensino de cada disciplina, são utilizados instrumentos

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46

pedagógicos diversificados, com o intuito de estreitar a relação entre a teoria e a prática,

estimulando o aprendizado. A aquisição de conhecimentos e habilidades necessárias ao

profissional acontece de maneira gradativa e com grau de complexidade progressiva,

permitindo o desenvolvimento do perfil profissional.

Período Disciplinas C.H.

Total

C.H

Teórica

C.H.

Prática

Laboratório

Análise e Interpretação Textual 40 40 - -

Metodologia da Ciência 40 40 - -

Matemática Aplicada 40 40 - -

Física Geral 80 60 20 Física

Anatomia Humana 80 60 20 Anatomia e Fisiologia

Microbiologia 80 60 20 Microbiologia

Biologia Geral 40 30 10 Biologia

Subtotal 400

Biossegurança Aplicada à Radiologia 80 80 -

Anatomia Radiológica 80 60 20 Imaginologia

Fisiologia Humana 80 60 20 Anatomia e Fisiologia

Saúde Pública e Epidemiologia da Região

Norte 80

80 -

Procedimentos Básicos em Saúde 40 30 10 Suporte à vida

Bioestatística e Controle da qualidade

radiológico 40

40 -

Subtotal 400

Processos Patológicos Radiológicos 40

Equipamentos e Técnicas Radiológicas 40

Incidências Radiológicas Básicas I 40

Exames Contrastados 80

Informática Aplicada 40

Física Radiológica 80

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Radiologia Odontológica 80

Subtotal 400

Radiologia Veterinária 80

Radiologia Intervencionista 80

Deontologia 80

Exames Radiológicos Pediátricos 80

Incidências Radiológicas Básicas II 80

Subtotal 400

Gestão em Serviços de Radiologia 80

Radiologia Digital 80

Tecnologia em Tomografia

Computadorizada 80

Tecnologia em Ultrassonografia 80

Tecnologia em Mamografia e

Densintometria Óssea 80

Estágio Supervisionado I 240

Subtotal 640

Tecnologia em Ressonância Magnética 80

Tecnologia em Medicina Nuclear 80

Tecnologia em Radiologia Industrial 80

Tecnologia em Radioterapia 80

Optativa 80

Estágio Supervisionado II 240

Trabalho de Conclusão de Curso 40

Subtotal 680

RESUMO CH

Carga Horária Disciplinas 2040

Estágio Supervisionado 480

Trabalho de Conclusão de Curso 40

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3.6.2 Ementário

1. PERÍODO

ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO TEXTUAL

DESCRIÇÃO: Linguagem: conceituação e diferentes modalidades. Texto técnico e literário.

Organização textual. Coesão e Coerência textuais. Argumentação e Argumentatividade.

Organização e desenvolvimento de ideias. Intertextualidade e relações intertextuais. Análise

e interpretação de textos. Técnicas redacionais. Produção textual. Leitura. Gêneros da área

acadêmica e profissional: modalidades relevantes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. BEZERRA, Rodrigo. Nova gramática da língua portuguesa para concursos: nova

ortografia. 6.ed. São Paulo: Método, 2013.

2. GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever,

aprendendo a pensar. 27.ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2011.

3. SCHOCAIR, Nelson Maia. Gramática moderna da língua portuguesa: teoria e prática.

6.ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2012.

BIBLOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. MARTINS, Dileta Silveira. Português instrumental: de acordo com as atuais normas

da ABNT. 29.ed. São Paulo: Atlas, 2010.

2. OLIVEIRA, José Paulo Moreira de; MOTTA, Carlos Alberto Paula. Como escrever

textos técnicos. 2.ed. São Paulo: Cengage learning, 2011.

3. PERINI, Mário A. Gramática do português brasileiro. São Paulo: Parábola, 2010.

(Col. Educação Linguística, 4).

4. SENA, Odenildo. A engenharia do texto: um caminho rumo à prática da boa redação.

Manaus: Valer, 2011.

Atividade Complementar 40

Carga Horária Total do Curso 2.600

OPTATIVAS

Psicologia das Relações Humanas 80

Educação para os Direitos Humanos 80

Inglês 80

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5. TELLES, Tenório. A nova ortografia da língua portuguesa. Manaus: Valer, 2012.

METODOLOGIA DA CIÊNCIA

DESCRIÇÃO: Ciência e conhecimento científico. Método Científico. Modalidade de

pesquisa. Técnica de coleta de dados. Projeto de pesquisa. Redação técnica. Normas da

ABNT para citações e referências bibliográficas. Problematização e hipóteses. Modelos de

estudo em ciências da saúde. Técnicas de investigação. Análise de textos científicos na

área da saúde. Diretrizes metodológicas para a elaboração de seminários e apresentações

em congressos. Normas de submissão de trabalhos para eventos científicos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. CASTRO, Claudio de Moura. Como redigir e apresentar um trabalho científico. São

Paulo: Pearson Eduacation do Brasil, 2012.

2. GIL, Antonio Carlos Gil. Como elaborar projetos de pesquisa. 5.ed. São Paulo: Atlas,

2010.

3. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23.ed. São Paulo:

Cortez, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico:

elaboração de trabalhos na graduação. 10.ed. São Paulo: Atlas, 2010.

2. CARVALHO, Maria Cecília M. de. Construindo o saber: metodologia científica,

fundamentos e técnicas. 27.ed. Campinas: Papirus, 2010.

3. CRESWELL, John W. Projeto de Pesquisa: métodos quantativo, qualitativo e misto.

3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

4. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia

científica. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2010.

5. SANTOS, Izequias Estevam dos. Manual de métodos e técnicas de pesquisa

científica. 9.ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2012.

MATEMÁTICA APLICADA

DESCRIÇÃO: Álgebra linear. Gráficos e funções. Geometria simples. Trigonometria. Cálculo

diferencial e integral para aplicação nas atividades desenvolvidas em Física Radiológica.

Práticas: metodologias e simulações.

BIBLIOGRAFA BÁSICA

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50

1. LARSON, Ron. Cálculo aplicado: curso rápido. 8.ed. São Paulo: Cengage Learning,

2011. (27 exs.) 510.56 L332c

2. POOLE, David. Álgebra linear. São Paulo: Cengage Learning, 2012.

3. STRANG, Gilbert. Álgebra linear e suas aplicações. 4.ed. São Paulo: Cengage

Learning, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. IEZZI, Gelson. Fundamentos de matemática elementar: trigonometria. v. 3. 8.ed. São

Paulo: Atual, 2004.

2. KOLMAN, Bernard; HILL, David R. Introdução à álgebra linear com aplicações. 8.ed.

Rio de Janeiro: LTC, 2014.

3. MURILO, Afrânio Carlos; BONETTO, Giácomo. Matemática aplicada: a

administração, economia e contabilidade. 2.ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012.

4. OLIVEIRA, Edmundo Capelas de. Introdução aos métodos da matemática aplicada.

3.ed. Campinas: UNICAMP, 2010.

5. SILVA, Medeiros da. Matemática básica para cursos superiores. São Paulo: Atlas,

2011.

FÍSICA GERAL

DESCRIÇÃO: Conceitos físicos e químicos da matéria. Espectro eletromagnético.

Características energéticas e formas de propagação e absorção. Fontes emissoras de

radiação e características energéticas. Práticas: metodologias e simulações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física:

mecânica. v.1. 8.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

2. ______________________. Fundamentos de física: gravitação, ondas e

termodinâmica. v.2. 9.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.

3. YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física I: mecânica. 12.ed. São Paulo:

Addison Wesley, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física:

eletromagnetismo. v.3. 9.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.

2. NUSSENZVEIG, Herch Moysés. Curso de física básica: mecânica. v.1. 4.ed. São

Paulo: Edgard Blucher, 2009.

3. FEYNMAN, Ricaro P. Lições de física de Feynman. v.1. Porto Alegre: Bookman,

Page 51: Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em ... · RADIOLOGIA Prof. MSc. Nilberto Dias de Araújo ... básicas da Faculdade, sendo administradas de acordo com as normas

51

2009.

4. YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física II: termodinâmica e ondas. 12.ed.

São Paulo: Addison Wesley, 2008.

5. ______________________________. Física III: eletricidade e magnetismo. 12.ed.

São Paulo: Addison Wesley, 2009.

ANATOMIA HUMANA

DESCRIÇÃO: Fundamentos da anatomia humana. Aspectos morfológicos dos sistemas:

tegumentar, ósseo, muscular, circulatório, respiratório, digestivo, urogenital, nervoso,

sensorial e endócrino. Estudo descritivo dos órgãos que constituem os diversos sistemas.

Projetos Integradores. Práticas: metodologias e simulações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.

2. PAULSEN, F.; WASCHKE, J. Sobotta, atlas de anatomia humana: anatomia geral e

sistema muscular. v.1. 23.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

3. TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. Corpo humano: fundamentos de

anatomia e fisiologia. 8.ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlos Américo. Anatomia humana: sistêmica e

segmentar. 3.ed. São Paulo: Artmed, 2011.

2. PAULSEN, F.; WASCHKE, J. Sobotta, atlas de anatomia humana: órgãos internos.

v.2. 23.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

3. PAULSEN, F.; WASCHKE, J. Sobotta, atlas de anatomia humana: cabeça, pescoço

e neuroanatomia. v.3. 23.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

4. ROHEN, Johannes W.; YOKOCHI, Chihiro; LÜTJJEN-DRECOLL, Elke. Anatomia

humana: atlas fotográfico de anatomia sistêmica e regional. 7.ed. Barueri: Manole,

2010.

5. TORTORA, Gerard J. Princípios de anatomia humana. 10.ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2011.

MICROBIOLOGIA

Page 52: Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em ... · RADIOLOGIA Prof. MSc. Nilberto Dias de Araújo ... básicas da Faculdade, sendo administradas de acordo com as normas

52

DESCRIÇÃO: Estudo dos vírus, bactérias e fungos. Características morfológicas,

fisiológicas e genéticas. Estudo dos principais gêneros bacterianos de interesse médico,

correspondentes infecções causadas, tratamentos e medidas epidemiológicas. Práticas:

metodologias e simulações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. BARBOSA, Heloiza Ramos; TORRES, Bayardo Baptista. Microbiologia básica. São

Paulo: Atheneu, 2010.

2. ENGELKIRK, Paulo G. Burton: microbiologia para ciências da saúde. 9.ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

3. TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE, Christine L. Microbiologia. 10.ed.

Porto Alegre: Artmed, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. BARROS, Elvino; MACHADO, Adão; Sprinz, Eduardo. Antimicrobianos: consulta

básica. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.

2. JORGE, Antonio Olavo Cardoso. Princípios de microbiologia e imunologia. São

Paulo: Santos, 2010.

3. MURRAY, Robert K.; ROSENTHAL, Ken S.; PFLLER, Michael A. Microbiologia

médica. 6.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

4. SANTOS, Norma Suely de Oliveira; ROMANOS, Maria Teresa Villela. Introdução à

virologia humana. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

5. SOUTO-PADRÓN, Thais; COELHO, Rosalie Reed Rodrigues; PEREIRA, Antônio

Ferreira; VERMELHO, Alane Beatriz. Práticas de microbiologia. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2006.

BIOLOGIA GERAL

DESCRIÇÃO: Estudo da célula.Introdução ao estudo da genética e do Material genético.

Morfologia e fisiologia das estruturas celulares. Principais tipos de tecidos encontrados no

ser humano. Diferenciação e descrição das principais características de um ser vivo e seus

padrões celulares. Estudo das características histológicas dos tecidos, órgãos e sistemas do

corpo humano. . Práticas: metodologias e simulações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. AARESTRUP, Beatriz Julião. Histologia essencial. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2012.

2. ALBERTS, Bruce; JOHNSON, Alexander; LEWIS, Julian; RAFF, Martin. Biologia

Page 53: Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em ... · RADIOLOGIA Prof. MSc. Nilberto Dias de Araújo ... básicas da Faculdade, sendo administradas de acordo com as normas

53

molecular da célula. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.

3. JUNQUEIRA, Luiz C.; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. 9.ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. AVERSI-FERREIRA, Tales Alexandre. Biologia celular e molecular. Campinas:

Átomo, 2013.

2. CHANDAR, Nalini; VISELLI, Susan. Biologia celular e molecular ilustrada. Porto

Alegre: Artmed, 2011.

3. GARTNER, Leslie P.; HIATT, James L. Atlas colorido de histologia. 5.ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

4. JUNQUEIRA, Luiz C.; CARNEIRO, José. Histologia básica: texto e atlas. 11.ed. Rio

de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.

5. SIVIERO, Fábio (Org.). Biologia celular: bases moleculares e metodologia de

pesquisa. São Paulo: Roca, 2013.

2. PERÍODO

BIOSEGURANÇA APLICADA À RADIOLOGIA

DESCRIÇÃO: Manuseio de fontes de radiação ionizantes e não ionizantes de forma segura

e responsável. Danos biológicos decorrentes da interação das fontes de radiação com o

meio biológico. Projetos Inovadores. Práticas: metodologias e simulações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. BARSANO, Paulo Roberto, BARBOSA, Rildo Pereira; GONÇALVES, Emanuela [et

al.]. Biossegurança: ações hospitalares para promoção de saúde. São Paulo: Erica,

2014. (Série Eixos: Ambiente e saúde).

2. DIMENSTEIN, Renato, HORNOS, Yvone M. Mascarenhas. Manual de proteção

radiológica aplicada ao radiognóstico. 4.ed. São Paulo: Senac, 2013.

3. MORAES, Giovanni (ORG.) Legislação de Segurança e Saúde no Trabalho: Normas

Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego. v.1. (NR 1 a NR35) 10.ed.

Rio de Janeiro: Gerenciamento Verde, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLENTAR

1. BAHIA. Secretaria da Saúde. Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde.

Diretoria de Vigilância e Controle Sanitário. BRASIL. Universidade Federal da Bahia.

Instituto de Ciências da Saúde. Manual de Biossegurança. Salvador. 2001.

Page 54: Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em ... · RADIOLOGIA Prof. MSc. Nilberto Dias de Araújo ... básicas da Faculdade, sendo administradas de acordo com as normas

54

Disponível

em:<http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=9&ved=0

CE0QFjAI&url=http%3A%2F%2Fwww.proac.uff.br%2Fbiosseguranca%2Fsites2Fdef

ault2Ffiles2Fmanual-biosseguranca_I.pdf&ei=XDmLVJbzM—

sATbqYCwBQ&usg=AFQjCNF1UsnSGYkjUxMEKlUeJDnzc3rwxA&bvm=bv.8182826

8,d.cWc>

2. CARDOSO, Telma Abdalla de Oliveira.; VITAL, Nery Cunha.; NAVARRO, Marli, B. M.

de Albuquerque. Biossegurança: estratégias de gestão de riscos, doenças

emergentes e reemergentes - impactos na Saúde Pública. São Paulo: Santos, 2012.

3. SILVA, José Vitor da; Barbosa, Silene Ribeiro Miranda; DUARTE, Suelen Ribeiro

Miranda Pontes. Biossegurança no contexto da saúde. São Paulo: Iátria, 2013.

4. SOCIEDADE Japonesa de Radiologia Oral e Maxilofacial. Atlas de diagnóstico oral

por imagens. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

5. VIEIRA, Jair Lot (supervisão editorial). Lei de biossegurança (Lei n. 11105,

24/03/2005).

ANATOMIA RADIOLÓGICA

DESCRIÇÃO: Aspectos da Anatomia Humana aplicada à atividade profissional da

Radiologia: acidentes ósseos, sinais radiológicos de fundamento anatômico, sintopia dos

órgãos, superposição de imagens anatômicas. Neuroradiologia: meninges, líquor, medula

espinhal, ventrículos encefálicos. Importância do Sistema Nervoso Autônomo na

esplancnologia e nos exames radiológicos. Localização e atuação hormonal dos

componentes do sistema endócrino. Imagens radiológicas adquiridas em ferramentas

convencionais, ultrassonográficas, tomográficas, magnéticas, nucleares e demais

equipamentos especializados, bem como de peças seccionadas do corpo humano. Técnicas

morfofuncionais de estudo para compreensão do ser humano como um todo. Projetos

Integradores. Práticas: metodologias e simulações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. BONTRAGER, Kenneth L.; LAMPIGNADO, John J. Tratado de posicionamento

radiográfico e anatomia associada. 8.ed. Rio de Janeiro: Mosby/Elsevier, 2014.

2. HEALY, C.; BUTLER, Jeremiah; PAUL-WMITCHELL, Adam. Anatomia radiológica

aplicada. 2.ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2014.

3. WEIR, James, ABRAHAMS, Peter M.; SPRATT, Jonathan D. [et al.]. Atlas de

anatomia humana em imagem. 4.ed. Rio de Janeiro: Mosby/Elsevier, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Page 55: Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em ... · RADIOLOGIA Prof. MSc. Nilberto Dias de Araújo ... básicas da Faculdade, sendo administradas de acordo com as normas

55

1. DANGELO José Geraldo, FATTINI Carlo Américo. Anatomia humana básica. 2.ed.

São Paulo: Atheneu, 2011.

2. ELLIS, Harold; LOGAN, Bari M.; DIXON, Adrian K. Anatomia Seccional Humana:

Atlas de Secções do Corpo Humano, Imagens por TC e RM. 4.ed. São Paulo:

Cengage Learning/Santos, 2010.

3. MARCHIORI, Edson; SANTOS, Maria Lúcia. Introdução à radiologia. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2014.

4. MOORE, Keith L.; DALLEY, A. F. Anatomia orientada para clínica. 6.ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

5. SANTOS, Gelvis Cardozo dos. Manual de radiologia: fundamentos e técnicas. São

Paulo: Yendis, 2010.

FISIOLOGIA HUMANA

DESCRIÇÃO: Principais mecanismos que mantêm o organismo humano funcionando

corretamente e sua relação com o meio ambiente. Variações que estes mecanismos podem

sofrer. Inter-relação com disciplinas como anatomia e biologia, proporcionando ao aluno

uma ampla visão de cada sistema orgânico humano. Funcionamento dos órgãos e sistemas,

radiopacos e radiotransparentes, por meio da representação de imagens estáticas e

dinâmicas, vivenciados no radiodiagnóstico. Práticas: metodologias e simulações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. CONSTANZO, Linda S. Fisiologia. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

2. DOUGLAS, Carlos Roberto. Tratado de fisiologia: aplicada às ciências médicas. 6.ed.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

3. KAPANDJI, Adalbert Ibrahim. Fisiologia articular: esquemas comentados de

mecânica humana: ombro, cotovelo, prono-supinação, punho, mão. v.1. 6.ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2012.

2. GANONG, William F. Fisiologia médica. 22.ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2010.

3. KAPANDJI, Adalbert Ibrahim. Fisiologia articular: esquemas comentados de

mecânica humana: membro inferior. v.2. 5.ed. São Paulo: Manole, 2000.

4. KAPANDJI, I.A. Fisiologia articular: esquemas comentados de mecânica humana,

coluna vertebral, cíngulo dos membros inferiores, coluna lombar, coluna torácica,

Page 56: Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em ... · RADIOLOGIA Prof. MSc. Nilberto Dias de Araújo ... básicas da Faculdade, sendo administradas de acordo com as normas

56

coluna cervical e cabeça. v.3. 6.ed. São Paulo: Manole, 2008.

5. KOOEPPEN, Bruce M.; STANTON, Bruce A. Berne & Levy: fisiologia. 6.ed. Rio de

Janeiro: Elsevier, 2009.

SAÚDE PÚBLICA E EPIDEMIOLOGIA DA REGIÃO NORTE

DESCRIÇÃO: Conceitos de saúde e doença, as profissões na área de saúde. O profissional

de saúde na promoção, prevenção e recuperação da saúde. População de padrão de

saúde. Necessidades básicas da população brasileira e amazonense. Noções de

saneamento básico e saúde pública. Política nacional e regional de saúde e a

responsabilidade social. Noções de epidemiologia e epidemiologia na região norte. Doenças

transmissíveis infecciosas. Medidas gerais de prevenção. Programas de vacinação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. BONITA, R.; BEAGLEGOLE, R.; KJELLSTRÖM, T. Epidemiologia básica. 2.ed. São

Paulo: Santos, 2011.

2. MEDRONHO, Roberto Andrade. Epidemiologia. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2011.

3. ROUQUAYROL, Maria Zélia; ALMEIDA FILHO, Naomar de. Epidemiologia e saúde.

7.ed. Rio de Janeiro: MedBooks, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. ALMEIDA FILHO, Naomar de; ROUQUAYROL, Maria Zélia. Introdução à

epidemiologia. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

2. FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida de. Ensinando a cuidar em saúde pública. 3.ed.

São Paulo: Yendis, 2013.

3. FLETCHER, Robert H.; FLETCHER, Suzanne W. Epidemiologia clínica: elementos

essenciais. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.

4. MIRANDA, Sônia Maria Rezende Camargo de; MALAGUTTI, Willian. Educação em

saúde. São Paulo: Phorte, 2010.

5. SCLIAR, Moacyr. Do mágico ao social: trajetória da saúde pública. 2.ed. São Paulo:

SENAC, 2005.

PROCEDIMENTOS BÁSICOS EM SAÚDE

Page 57: Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em ... · RADIOLOGIA Prof. MSc. Nilberto Dias de Araújo ... básicas da Faculdade, sendo administradas de acordo com as normas

57

DESCRIÇÃO: Relação Tecnólogo em Radiologia x paciente, construção de habilidades

psicomotoras na realização de procedimentos básicos em saúde prestados a indivíduos em

nível de baixa complexidade: Lavagem de mãos, colocação de luvas, curativo,

administração de medicamentos etc. Práticas: metodologias e simulações.

BIBLIOGRADIA BASICA

1. BARROS, Elvino. Medicamentos de A a Z (2013 / 2014) 3.ed. Porto Alegre: Artmed,

2014.

2. BARSANO, Paulo Roberto; BARBOSA, Rildo Pereira; GONÇALVES, Emanuel [et.al.]

Biossegurança: ações fundamentais para a promoção da saúde. São Paulo: Érica,

2014. (Série Eixos: ambiente e saúde)

3. GRAZIANO, Kazuko Uchikawa; SILVA, Arlete; PSALTIKIDIS, Eliane Molina (Orgs.).

Enfermagem em centro de material e esterilização. São Paulo: Manole, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. ATKINSON, Leslie D.; MURRAY, Mary Ellen. Fundamentos de enfermagem:

introdução ao processo de enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

2. DOENGES, Marilynn E.; MOORHOUSE, Mary Frances; GEISSLER, Alice C. Planos

de cuidado de enfermagem: orientações para o cuidado individualizado do paciente.

5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

3. MOTTA, Ana Leticia Carnevalli; SANTOS, Nívea Cristina Moreira. Manuseio e

administração de medicamentos: técnicas e cálculos. 3.ed. São Paulo: Iatria, 2009.

4. GOLDENZWAIG, Nelma Soares Choiet. Administração de medicamentos na

enfermagem. 10.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

5. POTTER, Patricia Ann; PERRY, Anne Griffin. Fundamentos de enfermagem. 7.ed.

Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 616-083 P866f

BIOESTATÍSTICA E CONTROLE DE QUALIDADE RADIOLÓGICO

DESCRIÇÃO: Descrição e apresentação de dados. Introdução à probabilidade e aplicações.

Distribuição binomial. Distribuição normal. Correlação. Regressão. Teste de hipóteses. E

controle de qualidade radiológico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. GLANTZ, Stanton A. Princípios de bioestatística. 7.ed. Porto Alegre: McGraw-

Hill/Artmed, 2014.

2. VIEIRA, Sonia. Introdução à bioestatística. 4.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

Page 58: Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em ... · RADIOLOGIA Prof. MSc. Nilberto Dias de Araújo ... básicas da Faculdade, sendo administradas de acordo com as normas

58

3. ______________. Bioestatística: tópicos avançados. 3.ed. Rio de Janeiro: Elsevier,

2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. ARANGO, H. G. Bioestatística: teórica e computacional. 3.ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2012.

2. BUSSAB, Wilton de O.; MORETTIN, Pedro A. Estatística básica. 7.ed. São Paulo:

Saraiva, 2011.

3. CALLEGARI-JACQUES, Sídia. M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto

Alegre: Artmed, 2008.

4. DAWSON, Beth; TRAPP, Robert. Bioestatística básica e clínica. 3.ed. São Paulo:

McGraw-Hill & Interamericana do Brasil, 2003.

5. LOPEZ, Francisco Javier Baroni; LOPEZ, Francisca Ruiz. Bioestatística. Rio de

Janeiro: Thomson Pioneira, 2006.

3. PERÍODO

PROCESSOS PATOLÓGICOS RADIOLÓGICOS

DESCRIÇÃO: Principais alterações patológicas na constituição, forma e disposição dos

órgãos do corpo humano. Formas e localizações dos órgãos, quando representados por

imagens radiológicas que sugerem alterações morfológicas e funcionais. Projetos

Inovadores. Práticas: metodologias e simulações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. BRASILEIRO, Geraldo. Bogliolo patologia. 8.ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2012.

2. FUNARI, Marcelo Buarque de Gusmão; CERRI, Giovanni Guido. Radiologia e

diagnóstico por imagem: diagnóstico por imagem das doenças torácicas. São

Paulo: Cengage Learning, 2012.

3. WOLF, Karl-Juergen; GROZDANOVIC, Zarko; ALBRECHT, Thomas [et al.].

Diagnóstico por imagem: vascular. Porto Alegre: Artmed, 2010. (Série

Diagnóstico por imagem).

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. FRANCO, Marcello; MONTENEGRO, Mário R. (in memorian); BRITO, Thales

de [et al.]. Patologia processos gerais. 4.ed. São Paulo: Atheneu, 2008.

2. KÖHLER, Zimmer. Radiologia óssea: limites do normal e achados patológicos

precoces. 14.ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2005.

3. KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; FAUSTO, Nelson; ASTER, Jon C. Robbins,

patologia básica. 8.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

Page 59: Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em ... · RADIOLOGIA Prof. MSc. Nilberto Dias de Araújo ... básicas da Faculdade, sendo administradas de acordo com as normas

59

4. MICHALANY, Jorge. Anatomia patológica: prática e propedêutica. 2.ed. São

Paulo: Lemos editorial, 2005.

5. PEREZ, Erika. Fundamentos de patologia. São Paulo: Érica, 2014. (Série

Eixos: Ambiente e saúde)

EQUIPAMENTOS E TÉCNICAS RADIOLÓGICAS

DESCRIÇÃO: Conhecimentos de técnicas radiológicas em geral. Permite um amplo

entendimento sobre aspectos teóricos e/ou práticos referentes aos

equipamentos e/ou acessórios radiológicos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. COSTA, Denis Honorato (Org.) Radiologia: física básica – bases farmacológicas

aplicadas à imaginologia, processamento de filmes, equipamentos e acessórios

radiológicos, técnicas radiológicas, anatomia radiológica e tomografia

computadorizada. São Paulo: Martinari, 2009.

2. FELISBERTO, Marcelo. Fundamentos de radiologia. São Paulo: Érica, 2014. (Série

Eixos)

3. MENDES, Fabiana Magalhães Teixeira. Introdução à técnica de espectroscopia por

raios x. Rio de Janeiro: Synergia, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. FONSECA, Nilton Pinto; SAVAREGO, Simone. Manual de posicionamentos para

estágio em Radiologia. São Paulo: Yendis, 2007.

2. HENWOOD, Suzanne. Técnicas e prática na tomografia computadorizada. Rio de

Janeiro: Guanabara 2003.

3. NÓBREGA, Almir Inácio da. Manual de técnicas radiológicas. 3.ed. São Paulo:

Difusão, 2008.

4. OLIVEIRA, Fernando Amaral de; MOURÃO, Arnaldo Prata. Fundamentos de

radiologia e imagem. São Paulo: Difusão, 2009.

5. WALD, Christoph; CROSSIN, Jane; OESTMANN, Jorg-Wlhelm. Introdução à

radiologia clínica. Rio de Janeiro: Revinter, 2008.

INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS BÁSICAS I

DESCRIÇÃO: Princípios práticos e teóricos para a produção de imagens radiológicas

clássicas realizadas com equipamentos de raios-X convencional. Técnicas de produção de

imagens de estruturas anatômicas radiológicas. Uso de equipamentos radiológicos

convencionais, digitais de alta tecnologia e especializados. Técnicas de posicionamento do

paciente e correta incidência de raios-X principal para obtenção de imagens adequadas ao

Page 60: Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em ... · RADIOLOGIA Prof. MSc. Nilberto Dias de Araújo ... básicas da Faculdade, sendo administradas de acordo com as normas

60

estudo radiológico proposto. Inovações e mudanças. Projetos Inovadores. Práticas:

metodologias e simulações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. BONTRAGER, Kenneth L.; LAMPIGNADO, John J. Bontrager: Manual prático

de técnicas e posicionamento radiográfico. 8.ed. Rio de Janeiro: Elsevier,

2014. (Atlas de bolso).

2. DAMA, Karina Ferrassa. Tratado prático de radiologia. 3.ed. São Paulo:

Yendis, 2010.

3. MOELLER, TOESTER B.; REIF, Emil. Atlas de anatomia radiológica. 3.ed.

Porto Alegre: Artmed, 2011.

BILBIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. BIASOLI JÚNIOR, Antônio Mendes. Manual de posicionamento radiográfico.

Rio de Janeiro: Rubio, 2007.

2. ______________________________. Perguntas e respostas comentadas de

técnicas radiográficas. Rio de Janeiro: Rubio, 2006.

3. FELISBERTO, Marcelo. Guia prático de radiologia: posicionamento básico.

São Paulo: Erica, 2007.

4. SAVAREGO, Simone; DAMA, Karina Ferrassa. Bases da radiologia

convencional. 2.ed. São Paulo: Yendis, 2007.

5. SILVA, Carlos Roberto Lyra da; SILVA, Roberto Carlos Lyra da; VIANA, O. L.

Compacto dicionário de saúde. 6.ed. São Paulo: Yendis, 2012.

EXAMES CONTRASTADOS

DESCRIÇÃO: Farmacocinética, farmacodinâmica e aspectos toxicológicos das substâncias

utilizadas no auxílio de visualização das estruturas anatômicas em radiologia médica.

Técnicas de posicionamento do paciente e correta incidência de raios-X principal para

obtenção de imagens adequadas ao estudo radiológico proposto. Práticas: metodologias e

simulações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. BUSHONG, Stewart Carlyle. Ciência radiológica para tecnólogos: física,

biologia e proteção. 9.ed. Rio de Janeiro: Mosby/Elsevier, 2011.

2. PRANDO, Adilson; MOREIRA, Fernando. Fundamentos de radiologia e

diagnóstico por imagem. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.

3. THEODORO, Adão. Radiologia: aplicações das técnicas e posicionamentos.

2.ed. Campinas: Átomo, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. BIOSSON, Luiz Fenando. Técnicas radiológica médica: básica e avançada.

Page 61: Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em ... · RADIOLOGIA Prof. MSc. Nilberto Dias de Araújo ... básicas da Faculdade, sendo administradas de acordo com as normas

61

Rio de janeiro: Atheneu, 2007.

2. FELISBERTO, Marcelo. Guia prático de radiologia: exames especializados.

São Paulo: Atlas, 2009.

3. KATZUNG, Bertram G.; MASTERS, Susan B.; TREVOR, Anthony J.

Farmacologia básica e médica. Farmacologia básica e clínica. 12.ed. Porto

Alegre: McGraw-Hill, 2014.

4. OGA, Seize; CAMARGO, Márcia Maria de A; BATISTUZZO, José Antonio de

O. Fundamentos de toxicologia. 4.ed. São Paulo: Atheneu, 2014.

5. SANTOS, Cássia Xavier. Radiologia - anatomia humana: noções básicas de

traumatologia. São Paulo: Martinari, 2009.

INFORMÁTICA APLICADA

DESCRIÇÃO: O computador: origem, funcionamento, componentes básicos. Hardware e

software. Editores de texto e Planilhas. Banco de Dados. Hipertexto e multimídia. Internet e

correio eletrônico. Processamento digital de imagens. Práticas: metodologias e simulações.

Utilização dos softwares de sistema de gerenciamento de informação hospitalar e

distribuição de imagens digitais (DICOM e PACS).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. CAPRON, H. L.; JOHNSON, J. A. Introdução à informática. 8.ed. São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2011.

2. FEDELI, Ricardo Daniel; POLLONI, Enrico Giulio Franco; PERES, Fernando

Eduardo. Introdução à ciência da computação. 2.ed. São Paulo: Cengage

Learning, 2010.

3. GUIMARÃES, Angelo de Moura. Introdução à ciência da computação. Rio de

Janeiro: LTC, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. FOROUZAN, Behrouz A. Comunicação de dados e redes de computadores.

4.ed. Porto Alegre: Bookman, 2010.

2. ____________________. Fundamentos da ciência da computação. 2.ed. São

Paulo: Cengage Learning, 2011.

3. HAYKIN, Simon. Redes Neurais: princípios e práticas. 2.ed. Porto Alegre:

Bookman, 2008.

4. MORAES, Alexandre Fernandes de. Rede de computadores: fundamentos.

7.ed. São Paulo: Érica, 2010.

5. VELLOSO, Fernando de Castro. Informática: conceitos básicos. 8.ed. Rio de

Janeiro: Elsevier, 2011.

Page 62: Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em ... · RADIOLOGIA Prof. MSc. Nilberto Dias de Araújo ... básicas da Faculdade, sendo administradas de acordo com as normas

62

FÍSICA RADIOLÓGICA

DESCRIÇÃO: Propriedades e conceitos físicos relacionados às radiações ionizantes de

origem corpuscular e eletromagnética. Produção dos raios-X e fatores que modificam seu

espectro. Características das radiações ionizantes aplicadas às diferentes tecnologias de

produção de imagens radiológicas. Detecção das radiações por meio das interações físicas

em gases, sólidos, líquidos e emulsões fotográficas. Meios de impressões e reconstruções

de imagens radiológicas. Controle geral das doses de radiação ionizante. Práticas:

metodologias e simulações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. CHRISTOVAM, Aline Cabral; MACHADO, Osvaldo Marinheiro. Manual de

física e proteção radiológica. Rio de Janeiro: Senac, 2013.

2. DEYLLOT, Mônica Elizabete Caldeira. Física das radiações: fundamentos e

construção de imagens. São Paulo: Érica, 2014. (Série Eixos)

3. MORAES, Anderson Fernandes; JARDIM, Vladimir. Manual de física

radiológica. Rio de Janeiro, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. AUGUSTO, João de Vianey. Conceitos básicos de física e proteção

radiológicas. São Paulo: Atheneu, 2008.

2. TILLY JÚNIOR, João Gilberto. Física radiológica. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2010.

3. HENEINE, Ibrahim Felippe. Biofísica básica. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2010.

4. MOURÃO JUNIOR, Carlos Alberto; ABROMOV, Dimitri Marques. Biofísica

essencial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

5. OKUNO, Enrico; YOSHIMURA, Elisabeth. Física das radiações. Rio de

Janeiro: Oficina de textos, 2010

RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA

DESCRIÇÃO: Estudo dos equipamentos e materiais específicos para a obtenção de

radiodiagnósticos em odontologia. Anatomia de imagens radiográficas nos exames intra e

extra-bucais. Execução de técnicas de imagens radiográficas intra e extra-bucais.

Integração com métodos especiais de diagnóstico. Projetos Integradores. Práticas:

metodologias e simulações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. CHOPARD, Renato Paulo. Anatomia odontológica e topográfica da cabeça e

do pescoço. São Paulo: Santos, 2012. (Série Fundamentos de odontologia).

2. PEREIRA, Marlene Fenyo. (Org.). Fundamentos de odontologia: radiologia

odontológica e imaginologia. 2.ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013.

Page 63: Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em ... · RADIOLOGIA Prof. MSc. Nilberto Dias de Araújo ... básicas da Faculdade, sendo administradas de acordo com as normas

63

3. WATANABE, Plauto Christopher Aranha; ARITA, Emiko Saito. Imaginologia e

radiologia odontológica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. CAPELOZZA, Ana Lúcia Alvares. Manual técnico de radiologia odontológica.

São Paulo: AB, 2009.

2. CAPELLA, Luiz Roberto; OLIVEIRA, Reinaldo José de. Atlas de radiologia

panorâmica para o cirurgião-dentista. São Paulo: Cengage Learning, 2014.

3. CAVALCANTI, Marcelo. Diagnóstico por imagem da face. 2.ed. São Paulo:

Cengage Learning, 2012.

4. IANNUCCI, Joen M.; HOWERTON, Laura Jansen. Radiografia odontológica:

princípios e técnicas. 3.ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010.

5. TAVARES, Luiz Casati; TAVANO, Orivaldo. Curso de radiologia em

odontologia. 5.ed. São Paulo: Santos, 2009.

4º PERÍODO

RADIOLOGIA VETERINÁRIA

DESCRIÇÃO: Uso e diagnóstico da imagem aplicada a animais de pequeno e grande porte.

Princípios práticos e teóricos para a produção de imagens radiológicas clássicas realizadas

com equipamentos de raios-X convencional. Técnicas de produção de imagens de

estruturas anatômicas radiológicas. Uso de equipamentos radiológicos convencionais,

digitais de alta tecnologia e especializados. Técnicas de posicionamento do paciente e

correta incidência de raios-X principal para obtenção de imagens adequadas ao estudo

radiológico proposto. Inovações e mudanças. Projetos Inovadores. Práticas: metodologias e

simulações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. THRALL, Mary Anna, Diagnóstico de radiologia veterinária. 5.ed. Rio de

Janeiro: Elsevier, 2010.

2. KEALY, J. Kevin; GRAHAM, John P.; MCALLISTER, Hester. Radiologia e

ultrassonografia do cão e gato. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

3. PEREIRA, Sabrina Monteiro. Atlas radiográfico do esqueleto imaturo de cães

e gatos. Rio de Janeiro: Revinter, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. HUDSON, Judy A.; BRAWNER JR., William R.; HOLLAND, Merille [et al.].

Radiologia abdominal para o clínico de pequenos animais. São Paulo: Roca,

2003.

2. MERIGHI, Adalberto. Anatomia topográfica veterinária. Rio de Janeiro:

Page 64: Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em ... · RADIOLOGIA Prof. MSc. Nilberto Dias de Araújo ... básicas da Faculdade, sendo administradas de acordo com as normas

64

Revinter, 2010.

3. MORAILLON, Robert; LEGEAY, Yves; BOUSAIRE, Didier [et al.]. Manual Elsevier de

veterinária: diagnóstico de cães, gatos e animais exóticos. 7.ed. Rio de Janeiro;

Elsevier, 2013.

4. O'BRIEN, Timothy Robert. Radiologia de eqüinos. São Paulo: Roca, 2006.

5. _____________________. Radiologia torácica para o clínico de pequenos

animais. São Paulo: Roca, 2003.

RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA

DESCRIÇÃO: Princípios operacionais e teóricos de procedimentos radiológicos realizados

com equipamentos e técnicas de fluoroscopia. Indicações intervencionistas: estudos

angiográficos e correlatos. Práticas: metodologias e simulações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. KESSEL, David; ROBERTSON, Iain. Radiologia intervencionista: um guia de

sobrevivência. 3.ed. Rio de Janeiro; Dilivros, 2014.

2. SAAD, Nael E. A.; VEDANTHAM, Surish; GOULD, Jennifer E. Radiologia

vascular e intervencionista: revisão de casos. 2.ed. Rio de Janeiro: Dilivros,

2013.

3. VILELA, Manuel A. P. Angiografia fluoresceínica: fundamentos e correlações.

3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. DANTÉS, Dorothy. Angiografia fluorescente em oftalmologia. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2012.

2. KANDARPA, Krishna; ARUNY, John E. Manual de procedimentos em

radiologia intervencionista. São Paulo: Novo conceito, 2008.

3. OSBORN, Anne G. Angiografia cerebral diagnostica. 2.ed. Rio de Janeiro:

Revinter, 2002.

4. RUBIN, Geoffrey D.; ROFSKY, Neil M. Angiografia por TC e RM: Avaliação

vascular abrangente. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

5. STRANDNESS JR., D. Eugene. Doppler colorido nas doenças vasculares. 3.ed. Rio

de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

DEONTOLOGIA

DESCRIÇÃO: Análise, interpretação e compreensão dos princípios ético-morais

relacionados à dignidade humana, ao exercício profissional e à qualidade de vida.

Page 65: Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em ... · RADIOLOGIA Prof. MSc. Nilberto Dias de Araújo ... básicas da Faculdade, sendo administradas de acordo com as normas

65

Construção da cidadania, da responsabilidade e do respeito à natureza e às diversidades.

Legislação que rege a conduta dos Tecnólogos em Radiologia Médica. Atividade do

profissional frente às inovações e mudanças no trabalho.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. BARROS JÚNIOR, Edmilson de Almeida Barros. Código de processo ético-

profissional da medicina. São Paulo: Atlas, 2012.

2. ______________________. Código de ética médica 2010. São Paulo: Atlas,

2011.

3. BARROCO, Maria Lucia S. Ética: fundamentos sócio-históricos. v.4. 3.ed.

São Paulo: Cortez, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. COSTA, Denis Honorato; VITÓRIO, Ronaldo Luiz. Radiologia médica: código

de ética, enfermagem e terminologia. São Paulo: Martinari, 2007.

2. FORTES, Paulo Antonio de Carvalho. Ética e saúde: questões éticas,

deontológicas e legais, tomada de decisões, autonomia e direitos do

paciente, estudo de casos. São Paulo: EPU, 2011.

3. FRANÇA, Genival Veloso de. Comentários do código de ética médica. 6.ed.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

4. VIEIRA, Tereza Rodrigues. Bioética nas profissões. Rio de Janeiro: Vozes,

2005.

5. OLIVEIRA, Fátima. Bioética: uma face da cidadania. 2.ed. São Paulo:

Moderna, 2006.

EXAMES RADIOLÓGICOS PEDIÁTRICOS

DESCRIÇÃO: Técnicas de produção de imagens de estruturas anatômicas representadas

na radiologia por meio do uso de equipamentos radiológicos especializados. Técnicas para

avaliações e para estudos específicos que utilizam fluoroscopia. Exames voltados para a

criança e o recém nato. Projetos Integradores. Práticas: metodologias e simulações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. HANQUINET, S.; FEREY, S.; KALIFA, G. Radiologia pediátrica prática. Rio

de Janeiro: Revinter, 2013.

2. OLIVEIRA, Luiz Antonio; SUZUKI, Lisa; VALENTE, Marcelo [et al.]. Pediatria:

diagnostico por imagem. São Paulo: Manole, 2012. (Série: Instituto da

Criança Hospital das clínicas).

3. STAATZ, Gundula; HONNEF, Dagmar; PIROTH, Werner [et al.]. Diagnostico

por imagem: pediatria. Porto Alegre: Artmed, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Page 66: Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em ... · RADIOLOGIA Prof. MSc. Nilberto Dias de Araújo ... básicas da Faculdade, sendo administradas de acordo com as normas

66

1. BARBOSA, Adauto Dutra Moraes. Semiologia pediátrica. 2.ed. Rio de

Janeiro: Rubio, 2010.

2. KIRKS, Donald R.; GRISCOM, H. T. Diagnóstico por imagem em pediatria e

neonatologia. 3.ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2003.

3. NISCHIMURA, Lúcia Yurico; CESARETTI, Isabel Umbelina Ribeiro;

POTENZA, Marlene Marques. Enfermagem em diagnóstico por imagem. São

Paulo: Yendis, 2013.

4. RODRIGUES, Yvon Toledo; RODRIGUES, Pedro Paulo Bastos. Semiologia

pediátrica. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

5. SCHETTINI, Sérgio Tomaz. Abdome agudo em pediatria. São Paulo:

Atheneu, 2007.

INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS BÁSICAS II

DESCRIÇÃO: Princípios práticos e teóricos para a produção de imagens radiológicas

clássicas realizadas com equipamentos de raios-X convencional. Técnicas de produção de

imagens de estruturas anatômicas radiológicas. Uso de equipamentos radiológicos

convencionais, digitais de alta tecnologia e especializados. Técnicas de posicionamento do

paciente e correta incidência de raios-X principal para obtenção de imagens adequadas ao

estudo radiológico proposto. Inovações e mudanças. Projetos Inovadores. Práticas:

metodologias e simulações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. CASTRO JÚNIOR, Amaury de. Posicionamento radiológico. São Paulo:

Rideel, 2012.

2. FONSECA, Saravego. Manual de posicionamento para estágio em radiologia.

São Paulo: Yendis, 2011.

3. MORAES, Anderson Fernandes. Curso didático de radiologia. v.1. São Paulo:

Yendis, 2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. BIASOLI JÚNIOR, Antônio. Técnicas radiográficas: Princípios físicos, anatomia

básica e posicionamento. Rio de Janeiro. Rubio, 2006.

2. KEATS, Theodore E.; SISTROM, Christopher. Atlas de medidas radiológicas.

7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

3. QUIMARÃES, Deocleciano Torrieri (Org.). Dicionário de termos médicos,

enfermagem e radiologia. 4.ed. São Paulo: Rideel, 2013.

4. LEAL, Robson; FRANZA, Gilberto; SANTOS, Ana Lúcia dos [et al.]

Posicionamentos em exames contrastados. São Paulo: Escolar/Corpus, 2006.

5. TOMITA, Rúbia Yuri. AVC – Atlas visual compacto do corpo humano. 3.ed.

Page 67: Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em ... · RADIOLOGIA Prof. MSc. Nilberto Dias de Araújo ... básicas da Faculdade, sendo administradas de acordo com as normas

67

São Paulo: Rideel, 2012.

5º PERÍODO

GESTÃO EM SERVIÇOS DE RADIOLOGIA

DESCRIÇÃO: Teorias e técnicas de administração geral. Estrutura, organização e funções

administrativas em unidades radiológicas. Gerenciamento de serviços radiológicos

integrados às sofisticações tecnológicas. Prática em unidade radiológica e serviços básicos

de saúde. Práticas: metodologias e simulações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. BOHMER, Richard M. J. Arquitetura e planejamento em gestão da saúde:

alinhamento o conhecimento médico à administração do sistema de saúde.

Porto Alegre; Bookman, 2012.

2. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 9.ed.

São Paulo: Manole, 2014.

3. KOTLER, Philip. Princípios de marketing. 12.ed. São Paulo: Pearson Prentice

Hall, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. CHRISTENSEN, Clayton M.; GROSSMAN, Jerome H.; HWANG, Jason.

Inovação na gestão da saúde: solução disruptivas para reduzir custos e

aumentar qualidade. Porto Alegre: Bookman, 2009.

2. DRUCKER, Peter F. Introdução à administração. São Paulo: Cengage

Learning, 2010.

3. KOTLER, Philip; KELLER, Kevin L. Administração de marketing. 14.ed. São

Paulo: Pearson Education Brasil, 2013.

4. SPILLER, Eduardo Santiago; SENNA, Ana Maria; SANTOS, José Ferreira

dos [et al.]. Gestão dos serviços em saúde. Rio de Janeiro: FGV, 2009.

5. YANAZE, Mitsuru Higuchi. Gestão de marketing e comunicação: avanços e

aplicações. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

RADIOLOGIA DIGITAL

DESCRIÇÃO: Recursos de computação gráfica aplicados no processamento das imagens

utilizadas para diagnóstico médico. Sistemas digitais de diagnóstico por imagem. Estrutura

da rede de interligação dos diferentes sistemas no centro de diagnóstico por imagem e com

as diversas unidades hospitalares. Projetos Integradores. Práticas: metodologias e

simulações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Page 68: Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em ... · RADIOLOGIA Prof. MSc. Nilberto Dias de Araújo ... básicas da Faculdade, sendo administradas de acordo com as normas

68

35. DAFFNER, Richard H. Radiologia clínica básica. 3.ed. São Paulo: Manole,

2013.

36. FUNARI, Marcelo Buarque de Gusmão; NOGUEIRA, Solange Amorim;

SILVA, Elaine Ferreira da [et al.] (Coords). Princípios básicos de diagnóstico

por imagem. V.5. São Paulo: Manole, 2013. (Série: Manuais de

Especialização).

37. MORAES, Anderson Fernandes. Curso didático de radiologia. v.2. São Paulo:

Yendis, 2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. CORREA, Maria B. R. Minimanual de radiologia. São Paulo: DCL/Difusão,

2011.

2. GUNDERMAN, Richard B. Fundamentos de radiologia. 2.ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2008.

3. HARNBERGER, H. Ric. Cérebro, cabeça e pescoço: coluna vertebral. (Série

Imagens e anatomia). Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

4. NOBREGA, Almir Inácio (Org.). Tecnologia radiológica e diagnóstico por

imagem. 4vols. 5.ed. São Paulo: Difusão, 2012.

5. SOLOMON, CHRIS; BRECKON, Toby. Fundamentos de processamento

digital de imagens: uma abordagem prática com exemplos em matlab. Rio de

Janeiro; LTC, 2013.

TECNOLOGIA EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

DESCRIÇÃO: Construção das imagens produzidas em um equipamento de Tomografia

Computadorizada. Definições de grandezas e unidades físicas específicas. Principais

protocolos. Indicações. Limitações. Características operacionais. Projetos Integradores.

Práticas: metodologias e simulações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. FERNANDES, Juliano de Lara; ROCHITTE, Carlos Eduardo; NOMURA,

César Higa [et al.] (Eds.). Ressonância e tomografia cardiovascular. Rio de

Janeiro, Manole, 2013.

2. HOFER, Mathias. Tomografia computadorizada. 6.ed. Rio de Janeiro:

Revinter, 2010.

3. WEBB, W. Richard; MÜLLER, Nestor I.; NAIDICH, David P. Tomografia

computadorizada de atlas resolução do pulmão. 4.ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2010.

Page 69: Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em ... · RADIOLOGIA Prof. MSc. Nilberto Dias de Araújo ... básicas da Faculdade, sendo administradas de acordo com as normas

69

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. MOURÃO, Arnaldo Prata, Tomografia computadorizada: tecnologia e

aplicações. São Paulo: Difusão, 2013.

2. PAPAIZ, Elio Giacomo; CAPPELLA, Luiz Roberto; OLIVEIRA, Reinaldo José

de. Atlas de tomografia computadorizada por feixe cônico para o cirurgião-

dentista. São Paulo: Santos, 2011.

3. SILVA, C. Isabela S.; TERRA FILHO, Mário; MULLER, Nestor L. [et.al.] Atlas

e diagnóstico diferencial: tomografia. São Paulo: Revinter, 2008.

4. SILVA, C. Isabela S.; TERRA FILHO, Mario; MÜLLER, Nestor L. Tomografia

computadorizada do tórax Jorge Kavakama. Rio de Janeiro: Revinter, 2008.

5. STRANG, John G.; DOGRA, Vikram. Segredos em tomografia

computadorizada. Rio de Janeiro: Revinter, 2008.

TECNOLOGIA EM ULTRASSONOGRAFIA

DESCRIÇÃO: Principais métodos diagnósticos ultrassonográficos. Aplicação, vantagens e

limitações no uso da medicina diagnóstica. Familiarização e manipulação dos aparelhos

mais utilizados no mercado. Projetos Integradores. Práticas: metodologias e simulações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. ARTIFON, Everson l.; GIOVANNINI, Marc; LEVY, José Guillermo de la Mora.

Atlas de ultrassonografia endoscopia diagnóstico e terapêutica. São Paulo:

Santos, 2012.

2. LEVITOV, Alexandre B.; DALLAS, Apostolos P.; SLONIM, Anthony D.

Ultrassonografia à beira do leito na medicina clínica. Porto Alegre: Artmed,

2013.

3. RUMACK, Carol M.; WILSON, Stephane R.; CHARBONEAU, J. William [et

al.]. Tratado de ultrassonografia diagnóstica. v.1. 4.ed. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2012. 616.071 T776

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. AGUILLAR, Vera; BAUAB, Selma; MARANHÃO, Norma. Mama – diagnóstico

por imagem – mamografia – ultra-sonografia – ressonância magnética. Rio de

Janeiro: Revinter, 2009.

2. GOMES, Monres José. Atlas comentado de ultrassonografia

musculoesquelética. 2.ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2011.

3. PASTORE, Ayrton Roberto; CERRI, Giovanni Guido. Ultrassonografia em

ginecologia e obstetrícia. 2.ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2010.

4. RUMACK, Carol M.; WILSON, Stephane R.; CHARBONEAU, J. William [et

al.]. Tratado de ultrassonografia diagnóstica. v.2. 4.ed. Rio de Janeiro:

Page 70: Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em ... · RADIOLOGIA Prof. MSc. Nilberto Dias de Araújo ... básicas da Faculdade, sendo administradas de acordo com as normas

70

Elsevier, 2012.

5. SERNIK, Renato A.; CERRI, Giovanni Guido. Ultrassonografia do sistema

musculoesquelético: correlação com ressonância magnética. Rio de Janeiro:

Revinter, 2009.

TECNOLOGIA EM MAMOGRAFIA E DESINTOMETRIA ÓSSEA

DESCRIÇÃO: Mamografia: estudo de imagens radiológicas da mama masculina e feminina

com equipamentos específicos; exame mamográfico; métodos de controle de qualidade no

exame mamográfico; incidências básicas e especiais na mamografia. Densintometria:

anatomia dos segmentos ósseos a serem analisados; metabolismo ósseo; fatores de risco

para osteoporose primária; etiologia da osteoporose secundária; qualidade técnica do

exame de densitometria óssea; possíveis artefatos que possam interferir na qualidade do

exame; avaliação da qualidade técnica do exame. Práticas: metodologias e simulações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. BONNICK, Sydney Lou. Densitometria óssea na prática clínica: aplicação e

interpretação. 3.ed. Rio de Janeiro, 2012.

2. EQUIPE DCL. Manual de mamografia. São Paulo: DCL, 2013.

3. GILSANZ, Vicente; RATIB, Osman. Idade óssea da mão: atlas digital de

maturidade esquelética. São Paulo: Santos, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. AGUILLAR, Vera, BAUAD, Selma; MARANHÃO, Norma. Mana - diagnóstico

por imagem: mamografia. Rio de Janeiro: Revinter, 2009.

2. ANIJAR, José Ricardo. Densitometria óssea na prática médica. São Paulo:

SARVIER, 2003.

3. CHEN, Michael Y. M.; POPE, Thomas L.; OTT, David J. Radiologia básica

(Lange). 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.

4. LOPES, Aimar Aparecida. Guia prático do posicionamento em mamografia.

Rio de Janeiro: Senac, 2005. (Série: apontamentos).

5. SANTOS, Alcides Cardoso dos. Física médica em mamografia. Rio de

Janeiro, 2010.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

DESCRIÇÃO: Estimular nos alunos a vivência prática do trabalho de um profissional de

diagnóstico por imagem, oportunizando assim uma experiência real da profissão,

contribuindo para uma formação mais adequada e de qualidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

As referências bibliográficas serão indicadas pelo professor responsável pela disciplina.

Page 71: Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em ... · RADIOLOGIA Prof. MSc. Nilberto Dias de Araújo ... básicas da Faculdade, sendo administradas de acordo com as normas

71

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

As referências bibliográficas serão indicadas pelo professor responsável pela disciplina.

6º PERÍODO

TECNOLOGIA EM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

DESCRIÇÃO: Princípios tecnológicos aplicados aos procedimentos de diagnóstico por

imagem. Fenômeno físico de ressonância nuclear magnética nos tecidos humanos como

meio de produção de imagens radiológicas. Uso da ressonância magnética no diagnóstico

por imagem. Diferenciação, formas e características dos magnetos e das bobinas utilizadas

neste método. Parâmetros técnicos utilizados na obtenção das imagens para estudo

anatômico, funcional, vascular e de espectroscopia por ressonância magnética. Projetos

Integradores. Práticas: metodologias e simulações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. FERREIRA, Fernanda Meireles; NACIF, Marcelo Souto. Manual de técnicas em

ressonância magnética. Rio de Janeiro: Rubio, 2011.

2. HEUCK, Andreas; STEINBORN, Marc; ROHEN, J. W. Atlas de ressonância

magnética do sistema musculoesquelético. São Paulo: Manole, 2012.

3. WESTBROOK, Catherine; ROTH, Carolyn Kaut; TALBOT, John. Ressonância

magnética: aplicações práticas. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

HAMM, Bernd; KRESTIN, Gabriel Paul; LANIANO, Michael [et al.]. Imagens

por ressonância magnética do abdome e pélvis. São Paulo: Santos, 2013.

HELMS, Clyde A.; MAJOR, Nancy M. Ressonância magnética

musculoesquelética. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

MANASTER, B. J. Imagens e anatomia: joelho e tornozelo e pé. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

WEBER, Edward C.; CARMICHAEL, Stephen W.; VILENSKY, Joel A. Netter -

anatomia em imagens: essencial. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

WESTBROOK, Catherine. Manual de técnicas de ressonância magnética.

3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

TECNOLOGIA EM MEDICINA NUCLEAR

DESCRIÇÃO: Princípios tecnológicos e cuidados necessários nos procedimentos de

diagnóstico por imagem. Radioisótopos como meio de produção de imagens radiológicas.

Decaimento radioativo dos radioisótopos e suas diferentes aplicações. Princípios de

Dosimetria interna e as características das gamas câmaras e capacitores. Técnicas de PET

Page 72: Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em ... · RADIOLOGIA Prof. MSc. Nilberto Dias de Araújo ... básicas da Faculdade, sendo administradas de acordo com as normas

72

e PACS e sua evolução. Tendências tecnológicas das aplicações de radioisótopos como

meio de diagnóstico e terapia médica. Práticas: metodologias e simulações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. DIMENSTEIN, Renato; ROSSI, Guilherme; CASTRO JÚNIOR, Amaury. Guia

prático em medicina nuclear: a instrumentação. 2.ed. São Paulo: Senac,

2011. (Série Apontamentos).

2. RAMOS, Celso Dario; SOARES JÚNIOR, José. PET e PET/CT em oncologia.

Rio de Janeiro: Atheneu, 2011. (Sociedade Brasileira de Oncologia e

Medicina Nuclear Imagem Molecular).

3. ZIESSMAN, Harvey A.; O’MALLEY, Jannis P.; THRALL, James H. {et al.].

Medicina nuclear. 4.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. BARONI, Ronald Hued; PRANDO, Adilson. Urinário. v.1. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2013. (Colégio Brasileiro de Radiologia e diagnóstico por imagem).

2. FERREIRA, Carlos Gil, ROCHA, José Claudio Casali da. Oncologia

molecular. 2ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2010.

3. SAPIENZA, Marcelo Tatit; BUCHPIGUEL, Carlos Alberto; HIRONAKA, Fausto

Haruki. Medicina nuclear em oncologia: Atheneu, 2008.

4. SMANIO, Paola Emanuela Piggio; THOM, Annelise Fischer. Medicina nuclear

em cardiologia: da metodologia à clinica. Rio de Janeiro: Atheneu, 2007.

5. TALANOW, Roland. Radiologia de emergência: manual baseado em casos

clínicos. Porto Alegre: Artmed, 2012.

TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA INDUSTRIAL

DESCRIÇÃO: Princípios físicos e cuidados necessários nos principais procedimentos

industriais que utilizam as radiações ionizantes em ensaios não destrutivos. Diagnóstico e

ensaios não destrutivos em meios líquidos, sólidos e gasosos. Práticas: metodologias e

simulações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. MORAES, Anderson Fernandes. Curso didático de radiologia. v.3. São Paulo:

Yendis, 2014.

2. MORELHÃO, Sérgio Luiz. Fundamentos da física de raios X. São Paulo:

Blucher, 2014.

3. THOMAZINI, Daniel; ALBUQUERQUE, Pedro Urbano Braga de. Sensores

industriais - fundamentos e aplicações. São Paulo: Erica, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Page 73: Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em ... · RADIOLOGIA Prof. MSc. Nilberto Dias de Araújo ... básicas da Faculdade, sendo administradas de acordo com as normas

73

1. ANDRADE, Edson Ramos de; BAUERMANN, Liliane de Freitas. Introdução a

radiobiologia. Minas Gerais: UFSM, 2010.

2. CASTRO JÚNIOR, Amaury (Org.). Expert radiologia. São Paulo: Rideel,

2012.

3. CORRÊA, Maria Bethânia Ribeiro. Manual de radiologia. São Paulo: DCL,

2010.

4. FRANÇA, Maria Beatriz Araújo; SILVA, Carlito Fernandes da. Tecnologia

industrial e radiações ionizantes e não Ionizantes. v.8. Rio de Janeiro: AB,

2007. (Coleção Saúde e Segurança do Trabalhador).

5. GONÇALVES, José Pedro; BAIONE, Carolina (Orgs.). Radiologia: perguntas

e respostas. São Paulo: Martinari, 2011.

TECNOLOGIA EM RADIOTERAPIA

DESCRIÇÃO: Tendências tecnológicas dos procedimentos radioterapêuticos.

Planejamentos físicos em relação aos diferentes tipos de patologias. Características

específicas dos equipamentos utilizados. Projetos Integradores. Práticas: metodologias e

simulações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. BRITO, Christina May Moran de; BAZAN, Mellik; PINTO, Cesar Antônio [et

al.]. Manual de reabilitação em oncologia do ICESP. São Paulo: Manole,

2014.

2. FIGUEIREDO, Euridice; FERREIRA, Alexandre; MONTEIRO, Mauro. Tratado

de oncologia: clínica, cirurgia, radioterapia e pediatria. v.1. Rio de Janeiro:

Revinter, 2013.

3. SALVAJORI, João Victor; SOUHAMI, Luís; FARIA, Sérgio Luiz. Radioterapia

em oncologia. 2.ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. DENARDI, Umberto Arieiro [et al.]. Enfermagem em radioterapia: atlas e

texto. São Paulo: Lemar, 2008.

2. COSTA, Denis Honorato. Física básica, bases farmacológicas aplicadas à

imaginologia, processamento de filmes, equipamentos. São Paulo: Martinari, 2009.

3. FERREIRA, Paulo Renato Figueiredo. Tratamento combinado em oncologia:

quimioterapia, hormonioterapia e radiologia. Porto Alegre: Artmed, 2007.

Page 74: Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em ... · RADIOLOGIA Prof. MSc. Nilberto Dias de Araújo ... básicas da Faculdade, sendo administradas de acordo com as normas

74

4. FIGUEIREDO, Euridice; FERREIRA, Alexandre; MONTEIRO, Mauro. Tratado

de oncologia: clínica, cirurgia, radioterapia e pediatria. v.2. Rio de Janeiro: Revinter,

2013.

5. NOBREGA, Almir Inácio. Manual de técnicas radiológicas. Rio de Janeiro:

Dilivros, 2009. (Série Curso de Radiologia).

ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

DESCRIÇÃO: Estimular nos alunos a vivência prática do trabalho de um profissional de

diagnóstico por imagem, oportunizando assim uma experiência real da profissão,

contribuindo para uma formação mais adequada e de qualidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

As referências bibliográficas serão indicadas pelo professor responsável pela disciplina.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

As referências bibliográficas serão indicadas pelo professor responsável pela disciplina.

DISCIPLINA: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

DESCRIÇÃO: Conceitos e técnicas para proceder à revisão bibliográfica e escrita de artigos

científicos. Coleta de dados, tratamento de informação e análise de resultados. Conclusão.

Técnicas de apresentação de trabalhos científicos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. FERRAREZI JÚNIOR, Celso. Guia do trabalho científico: do projeto à redação final. (monografia, dissertação e tese). São Paulo: contexto, 2013.

2. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho

científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório,

publicações e trabalhos científicos. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2012.

3. SANTOS, Clóvis Roberto de. Trabalho de conclusão de curso: guia de elaboração passo a passo. São Paulo: Cengage Learning, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. ACEVEDO, Cláudia Rosa; NOHARA, Jouliana Jordan. Como fazer monografias:

TCC - Dissertações - Teses. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2013.

2. ALMEIDA, Mário de Souza. Elaboração de projeto, TCC, dissertação e tese: uma

abordagem simples, prática e objetiva. São Paulo: Atlas, 2011.

Page 75: Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em ... · RADIOLOGIA Prof. MSc. Nilberto Dias de Araújo ... básicas da Faculdade, sendo administradas de acordo com as normas

75

3. NASCIMENTO, Luiz Paulo do. Elaboração de projetos de pesquisa: monogrfia,

dissertação, tese e estudo de caso, com base em metodologia científica. São Paulo:

Cengage Learning, 2012.

4. SORDI, José Osvaldo de. Elaboração de pesquisa científica: seleção, leitura e

redação. São Paulo: Saraiva, 2013.

5. VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 10.

ed. São Paulo: Atlas, 2010.

OPTATIVAS

LÍNGUAGEM DE SINAIS - LIBRAS

DESCRIÇÃO: História da educação do surdo no Brasil: Políticas Públicas; Introdução dos

aspectos clínicos, educacionais e sócio-antropológicos da surdez; noções lingüísticas em

Libras; estrutura de Libras; aspectos comparativos de Libras e Língua Portuguesa; sistema

de comunicação gestual; técnicas narrativas; interpretação e tradução.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. GESSER, Audrei. Libras? que língua é essa? Crenças e preconceitos em

torno da língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola Editorial,

2009.

2. QUADROS, Ronice Müller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais:

instrumentos de avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2011.

3. PEREIRA, Maria Cristina da Cunha; CHOI, Daniel; VIEIRA, Maria Inês;

GASPAR, Priscila; [et al.]. Libras: conhecimento além dos sinais. São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. CARVALHO, Rosita Edler. A nova LDB e a educação especial. 4.ed. Rio de

Janeiro: WVA, 2007.

2. CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkiria Duarte; MAURICIO, Alice

Cristina L. Novo dicionário deit-Libras: sinais de A a Z. 2vols. 3.ed. São Paulo:

EDUSP, 2013.

3. HONORA, Márcia; FRIZANCO, Mary Lopes Esteves. Livro ilustrado de língua

brasileira de sinais desvendando a comunicação usadas pelas pessoas com

surdez. v.1. São Paulo: Ciranda Cultural, 2009.

4. _______________________________________. Livro ilustrado de língua

brasileira de sinais desvendando a comunicação usadas pelas pessoas com

surdez. v.2. São Paulo: Ciranda Cultural, 2009.

5. QUADROS, Ronice Müller de. Educação de surdos: aquisição da linguagem.

Porto Alegre: Artmed, 2008.

Page 76: Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em ... · RADIOLOGIA Prof. MSc. Nilberto Dias de Araújo ... básicas da Faculdade, sendo administradas de acordo com as normas

76

LÍNGUA INGLESA

DESCRIÇÃO: Estruturas básicas da língua – revisão geral. Desenvolvimentos de

estratégias de leitura para a compreensão, interpretação, tradução e versão de textos.

Estudo de textos específicos da área de turismo e de textos variados.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. MURPHY, Raymond. Essential grammar in use - com respostas. (Gramática básica

da língua inglesa). 2.ed. São Paulo: Martins, 2010.

2. SOUZA, Adriana Grade Fiori; ABSY, Conceição A.; COSTA, Gisele C. da. [et al.]

Leitura em língua inglesa: uma abordagem instrumental. 2.ed. São Paulo: Disal,

2010.

3. SWICK, Ed. A prática leva à perfeição: gramática prática da língua inglesa para

estudantes de inglês (nível básico). Rio de Janeiro: Alta Books, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. COLLINS, W & Son. Dicionário Português-Inglês / Inglês-Português. São Paulo:

Siciliano, 2011.

2. DAVIES, Ben Parry. O ABC do inglês: nível intermediário. Rio de Janeiro: Elsevier,

2014.

3. IGREJA, José Roberto A. Como se diz em inglês? Termos coloquiais, expressões

comuns e curiosidades da língua inglesa. São Paulo: Disal, 2010.

4. SANTOS, Denise. Ensino de língua inglesa: focos em estratégias. São Paulo: Disal,

2012.

5. SILVA, Andrea Stahel M. da. Passaporte: guia de conversação (inglês). São Paulo:

WMF Martins Fontes, 2009.

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO PARA OS DIREITOS HUMANOS

DESCRIÇÃO: A Educação em Direitos Humanos, com a finalidade de promover a educação

para a mudança e a transformação social, fundamentada nos seguintes princípios:

dignidade humana; igualdade de direitos; reconhecimento e valorização das diferenças e

das diversidades; laicidade do Estado; democracia na educação; transversalidade, vivência

e globalidade; e sustentabilidade socioambiental.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. ALVES, José Augusto Lindgren. Os direitos humanos como tema global. São Paulo:

Page 77: Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em ... · RADIOLOGIA Prof. MSc. Nilberto Dias de Araújo ... básicas da Faculdade, sendo administradas de acordo com as normas

77

Perspectiva, 2011. (Série Estudos, 144)

2. FEFERBAUM, Marina. Proteção internacional dos direitos humanos. São Paulo:

Saraiva, 2012.

3. PIOVESAN, Flávia. Direitos humanos e justiça internacional. 5.ed. São Paulo:

Saraiva, 2014

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. CARVALHO, José Sérgio. Educação, cidadania e direitos humanos. Rio de Janeiro:

Vozes, 2004

2. DIAS, Genebaldo Freire. Educação ambiental: princípios e práticas. São Paulo: Gaia,

2010.

3. GOHN,Maria da Glória. Movimentos sociais e educação. 7.ed. São Paulo: Cortez,

2009.

4. PINOTTI, Rafael. Educação ambiental para o século XXI no Brasil e no mundo. São

Paulo: Blucher, 2010.

5. VILLARES, Luiz Fernando. Direito e povos indígenas. Curitiba: Juruá, 2009.

PSICOLOGIA DAS RELAÇÕES HUMANAS

EMENTA:

Estudo do trabalho organizado e seus desafios para os indivíduos e para a sociedade.

Formação da identidade e as complexas influências da sociedade contemporânea e das

tecnologias. Da simbiose à individuação e da ilusão à frustração: construção da identidade.

Mecanismos de defesa e sistemas sociais. Processos grupais: da regressão ao crescimento,

da fantasia à experiência e possibilidades de mudanças. Práticas: metodologias e

simulações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

NERY, Maria da Penha. Vínculo e Afetividade – Caminho das Relações Humanas. 3ª ed.

Editora Agora, 2014.

CRIVELARO, Rafael; TAKAMORI, Jorge Tukio. Dinâmica das Relações Interpessoais. 2ª ed.

Editora Alínea e Átomo, 2011.

BANOV, Márcia Regina. Psicologia no Gerenciamento de Pessoas. 3ª ed. Editora Atlas,

2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FALCÃO, Deusivania Vieira da Silva; DE ARAUJO, Ludgleydson Fernandes. Psicologia do

Envelhecimento: Relações Sociais, Bem Estar Subjetivo e Atuação Profissional em

Contextos Diferenciados. 2ª ed. Editora Alinea e Átomo, 2011.

KITAJIMA. Psicologia em Unidade de Terapia Intensiva. Editora Revinter, 2013.

Page 78: Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em ... · RADIOLOGIA Prof. MSc. Nilberto Dias de Araújo ... básicas da Faculdade, sendo administradas de acordo com as normas

78

HUBNER, Maria Martha C.; MOREIRA, Marcio B. Fundamentos de Psicologia – Temas

Clássicos de Psicologia à Luz da Análise do Comportamento. Editora Guanabara Koogan,

2012.

AMATUZZI, Mauro Martins. Por Uma Psicologia Humana. Editora Alínea e Átomo, 2010.

SMAEL, Silvia Maria Cury; DOS SANTOS, Janaina Xavier de Andrade. Psicologia

Hospitalar-Sobre o Adoecimento – Articulando Conceitos com a Prática Clínica. Editora

Atheneu, 2013.

3.7 Metodologia de Ensino

Quando pensamos nos aspectos metodológicos no Ensino Superior, destacamos três

importantes aspectos. O primeiro diz respeito a relação entre a qualidade de ensino no

ensino superior e o trabalho docente que se reaiza na sala de aula, uma vez que a essência

do que acontece nas instituições superiores, deriva do sucesso e da qualidade da

aprendizagem dos alunos. O objetivo final da ação docente é sempre que os alunos

aprendam mais e melhor.

Este aspecto nos remete a um segundo que diz respeito a essência da atividade

docente. O foco nuclear da prática pedagógica é a aprendizagem do aluno, resultado de

uma tividade intelectual e prática, realizada pelo aluno, a partir da mediação do professor,

dos livros, do material didático,dos colegas de classe. Enfim aprender não é nunca um ato

solitário é sempre uma ação coletiva e multifacetada.

O terceiro aspecto se refere aos aspectos específicos da aprendizagem universitária.

O ensino universitário por seu caráter distinto não pode reduzir seu propósito a apropriação

de técnicas e de conceitos para um exercício profissional futuro, a própria dinâmica de um

mundo em constante mudança, não nos permite pensar assim. Para além disso o ensino

universitário deve acima de tudo ensinar a pensar, ensinar o aprender a aprender.

Mais do que isto, pensamos que o ensino superior deve adotar outra lógica

epistemológica que favoreça a ruptura com modelos disciplinares e fechados em si mesmos.

Assim as metodologias de ensino, entendidas, como o caminho da mediação entre o sujeito

cognoscente e o objeto do conhecimento, deve favorecer a aproximação desses dois pólos

a partir de mediações qualitativas que permitam ao aluno a construção do conhecimento

tendo em vista a formação das competências que se deseja no perfil de cada curso de

graduação.

Diante disto, a metodologia não é tão somente o conjunto de técnicas de ensino, mas

sim, possíveis caminhos, possíveis maneiras de conceber e contruir o conhecimento,

possíveis visões de aluno, de aprendizagem, de educação e de mundo.

Nesta perpsectiva tal qual preconiza o PDI (Projeto de Desenvolvimento Institucional)

as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de professores da educação básica e

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79

para a formação de tecnologos em Construção de Edíficios, a metodologia adotada pela

FAMETRO, apoia-se nos seguintes principios:

a) Alunos e professores formam uma comunidade educativa de aprendentes.

b) A sala de aula é um espaço privilegiado de vivências e experiências de

aprendizagem entre sujeitos do processo de construção de conhecimento

c) O conhecimento é sempre multideterminado, portanto o ato de ensinar deve apoiar-

se na interdisciplinariedade e na transversalidade

d) A prática pedagógica docente deve ser sempreuma ação endereçada e interessada.

Considerando que os métodos de ensino constituem um ponto fundamental do

planejamento da disciplina e do planejamento das aulas, propomos que os mesmos devem

conter uma visão dialógica do processo de construção do conhecimento, a metodologia de

ensino assim delineada deve buscar:

Superar as aulas meramente expositivas por aulas dialógicas, seminários, debates e

mesas-redondas, onde se procurará estimular o aluno a atividades individuais e

coletivas de construção do conhecimento, e não a assimilar um conjunto de saberes,

como usualmente acontece;

Conferir maior ênfase aos trabalhos de pesquisa extra-classe para as diversas

disciplinas do curso, sendo sugerido que os docentes possam exigir, sempre que

possível, a realização de trabalhos e artigos de conclusão das disciplinas;

Recorrer à utilização de recursos multimídias postos à disposição dos professores na

Instituição, através de mecanismos que, preferencialmente, o aproximem da

atividade profissional a ser futuramente desempenhada;

Valer-se das Tecnologias da Informação como ferramenta de multiplicação do saber.

Neste sentido a orientação metodológica para o desenvolvimento das atividades de

ensino/aprendizagem perpassa fundamentalmente pela superação dos modelos centrados

essencialmente nas aulas expositivas, tendo em vista a necessidade de desenvolver o perfil

do egresso do curso. Neste sentido, outras técnicas de ensino devem ser incorporadas para

que os objetivos, as competências e as habilidades previstas no Projeto Político Pedagógico

possam se consolidar.

Assim está indicado que o professor assuma o conhecimento dentro de uma

perspectiva interdisciplinar e transdisciplinar, que incorpore técnicas e atividades variadas

no dia a dia da sala de aula, que realize o planejamento e a organização de situações

didáticas que privilegiem o aluno como protagonista da construção do saber e que por fim

demonstre a importância do papel social de todos na construção de uma sociedade mais

justa a partir de uma inserção consciente e cidadã no mundo do trabalho.

3.7.1 Atividades Pedagógicas

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80

Para fazer valer os princípios metodológicos aqui explicitados, indicamos como

técnicas de ensino, o uso de:

Aulas Expositivas Dialogadas: a aula expositiva dialogada deve permitir que a partir

da exposição realizada o aluno possa interagir com o conteúdo sendo provocado, a

partir das questões apresentadas pelo professor, mais do que expor um assunto

numa perspectiva definida e acabada, o professor deve a partir do que apresenta

indagar o aluno, para que a partir do que este já sabe, avançar na construção de um

novo conhecimento. Neste sentido o professor deve sempre iniciar sua exposição a

partir de uma pergunta problematizadora que tenha o poder de mobilizar o já sabido

em direção ao não-sabido

Aulas Expositivas dialogadas com uso de recursos audio-visuais: semelhante ao

processo da aula expositiva está diferencia-se da primeira por incluir recursos áudio-

visuais na dinâmica da exposição. Esses recursos áudio-visuais podem ser desde o

uso do data-show com projeções de imagens ou textos, até a apresentação de

pequenos vídeos, ou trechos de filmes, músicas, manchetes de jornais, trechos de

programas de televisão, telejornais, ou seja, as possibilidades do trabalho

pedagógico são ampliadas pela quantidade significativa de informações que os

professores podem acessar e apresentar, encontrando neste recurso os elementos

problematizadores para a partir de então inserir os elementos teóricos necessários a

reflexão.

Atividades em grupo tais como seminário; painel integrado; grupos de observação e

de verbalização: estas atividades além de favorecerem a construção do

conhecimento e o aprendizado de conteúdos conceituais, são também excelentes

fontes para o desenvolvimento de competências e conteúdos atitudinais, para que

isso aconteça, estas devem ser muito bem preparadas, devendo ter seus objetivos e

procedimentos claros e compartilhados com os alunos. Estas atividades conferem

bastante dinamismo à sala de aula, além de serem excelente fonte de construção

coletiva de conhecimento.

Estudos Dirigidos: os estudos dirigidos privilegiam as habilidades destinadas

fundamentalmente a capacidade de leitura e escrita, devendo também ser objeto de

planejamento do professor, onde a partir de um texto ou conjunto de textos, localiza

as informações pertentes ao estudo, sinalizando onde deseja que os alunos realizem

o devido aprofundamento.

Exercícios de Fixação de Conteúdos: realização de exercícios teóricos para a fixação

de conteúdos, ou treino de habilidades específicas

Estudos de Caso: realização de estudos como um problema que reproduz os

questionamentos, as incertezas e as possibilidades de um determinado contexto

mobilizando conhecimentos para a tomada de decisão. O processo de chegar a uma

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decisão, por meio da análise e discussão individual e coletiva das informações

expostas no estudo de caso, promove o raciocínio crítico e argumentativo dos

alunos. Em função dessas características, o caso é considerado um valioso

instrumento pedagógico, que desafia o aluno a raciocinar, argumentar, negociar e

refletir – habilidades bastante demandantes do ponto de vista cognitivo e social.

Elaboração de Projetos de Ação ou de Investigação: elaboração, desenvolvimento e

aplicação de ações ou ainda realização de pesquisas acerca de temas relativos as

disciplinas do currículo que por sua relevância mereçam aprofundamento.

Visitas Técnicas: visitas em espaços externos que promovam a integração entre

conteúdos teóricos e práticos, possibilitando ao aluno a integração entre aquilo que

se sabe sobre um determinado conhecimento e aquilo que se produz a partir desse

conhecimento.

Atividades de Extensão: atividades que proporcionem a execução de atividades na

comunidade externa a partir de conteúdos aprendidos e produzidos no transcurso da

graduação favorecem a integração de conhecimentos em caráter interdisciplinar e

transversa, além de proporcionar excelente articulação entre teoria e prática.

Atividade de Pesquisa: atividades de pesquisa em torno de situações que mereçam

aprofundamento de estudos e que possam contribuir para a o desenvolvimento do

espírito científico, para a consolidação da aprendizagem e desenvolvimento das

competências explicitadas no Projeto Político Pedagógico do curso.

Atividades Práticas Supervisionadas em Laboratórios ou Espaços Externos:

atividades de aplicação de conhecimentos ou de treinos de habilidades no sentido da

integração entre teoria e prática que podem ser simuladas quando realizadas em

laboratório, ou reais quando realizadas em espaços externos à instituição.

Workshops ou Oficinas Pedagógicas: a partir de um conceito ou um problema, o

professor proporciona a interação e a troca de experiências em sala de aula, tendo

em vista a elaboração de um produto. Este produto pode ser desde um produto

material, quando um produto conceitual. O sentido do Workshop e das Oficinas

pedagógicas e o aprender fazendo, ou seja, integrando teoria e prática mediadas

pelo professor com vista a alcançar um objetivo comum.

Jogos; Gincanas; Feiras e Exposições Temáticas: realização das atividades em

grupo que tenham como objetivo o exercício de algum conhecimento específico, o

treino de uma habilidade ou a exposição do produto final de uma aprendizagem

consolidada pelos alunos.

Minipalestras: integração dos alunos com profissionais da área no sentido de

atualização do conhecimento a partir da abordagem de temas atuais pertinentes ao

exercício da profissão. As minipalestras devem ser realizadas em sala de aula, e

deve priorizar conhecimentos atuais e inovadores.

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82

Círculo de debates ou discussões: atividades de sala de aula, orientadas e mediadas

pelo professor que deve organizá-la de modo a favorecer a participação de todos os

envolvidos. Estas atividades podem ser realizadas como forma de socialização do

conhecimento a partir da leitura de textos, ou de qualquer outra atividade que

tenham os conceitos teóricos como fundamento. Nestas atividades os professores

têm a excelente oportunidade de promover o desenvolvimento da autonomia do

pensamento, da capacidade de argumentação e de negociação para a criação de

consensos.

Elaboração de paper/artigos científicos; resumos, resenhas e textos escritos

argumentativos ou dissertativos: atividades que devem considerara a capacidade de

integração conceitual dos alunos, além de excelentes oportunidades para o exercício

da capacidade de articulação de conceitos e de treino das capacidades de leitura e

escrita dos alunos.

3.7.2 Metodologia das atividades interdisciplinares e transversais

Neste cenário há ainda que se considerar o trabalho transversal necessário com as

temáticas voltadas para as questões étnico-raciais e aquelas relativas à educação

ambiental, neste sentido é previsto que a abordagem destes temas se realize de maneira

transversal nos currículos da graduação promovendo discussões que ressaltem a

importância da compreensão de tais temáticas no contexto geral da formação dos alunos.

Isto significa Afirmar que tais abordagens dar-se-ão na oportunidade do desenvolvimento

das disciplinas do curso, sendo contemplada, como mecanismo de reflexão e de

sensibilização para as discussões sociais que essas implicam.

O curso irá desenvolver como atividades interdisciplinares, no primeiro ano do curso

os seguintes projetos por período:

• 1º período: Uma síntese da contribuição do tecnólogo em Radiologia para a

sociedade amazonense.

No primeiro período será realizada a coleta de dados em campo de fatores

quantitativos relativos aos dados de biotipo da população que venham a contribuir na sua

formação, esse trabalho destina-se a demonstrar a inter-relação dos conteúdos das

disciplinas básicas favorecendo o nivelamento de conhecimentos e a troca de experiências

entre alunos e professores por meio componentes curriculares

• 2º período: Práticas de Biossegurança em laboratórios radiológicos.

No segundo período será realizado a analise de um projeto em Biossegurança

observando se estão em consonância com as normas de Biossegurança de acordo com

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procedimentos das técnicas sob os efeitos radiológicos nos aspectos anatomofisiológicos,

doenças e agravos no contexto amazônico.

O curso irá desenvolver como atividades transversais, no primeiro ano do curso os

seguintes projetos por período:

• 1º Período: Ambiental- Tema gerador: Alimentos geneticamente modificados

• 1º Período: Étnico racial- Tema gerador: Efeitos da radiação em diferentes

populações étnicas

• 2º Período: Ambiental -Tema gerador: Cuidados no descarte dos resíduos gerados

nos laboratórios de processamento de imagens

• 2º Período: Étnico racial- Tema gerador: O acesso das populações ribeirinhas aos

serviços radiológicos. Estudo dirigido.

3.7.3 Aulas Práticas

O aluno dos Cursos de Graduação da FAMETRO, tendo em vista a necessidade de

atender aos requisitos da formação proporciona experiências acadêmicas de articulação

entre teoria e prática referentes aos conhecimentos específicos da área, até aqueles

referentes aos conhecimentos pertinentes ao exercício da docência, estas atividades aulas

práticas são proporcionadas em espaços internos que são nossos laboratórios e estende-as

as atividades de visita técnicas e oficinas pedagógicas além de estágio curricular utilizando

a rede pública e privada de ensino.

As aulas práticas, as visitas técnicas, as oficinas pedagógicas, assim como os

estágios, são atividades acadêmicas monitorada em campo por professores e/ou

preceptores que realizam o acompanhamento dos alunos na realização das atividades em

diferentes disciplinas do currículo. Sendo, portanto assim definidas:

As Aulas Práticas: nos primeiros períodos do curso realizam-se preferencialmente

nos laboratórios, nas instalações da FAMETRO e atendem a diferentes componentes

curriculares, sobretudo das disciplinas básicas do curso. Nos laboratórios os alunos

desenvolvem suas atividades acadêmicas deste as bases de teóricas e experimentais

referentes aos conhecimentos específicos da área.

As Visitas Técnicas: consiste no propósito de levar o aluno ao local de uma atividade

profissional relacionada a sua formação, para que o mesmo possa a partir do conhecimento

teórico obtido em sala de aula, aprofundar o mesmo através de estudo, análise e avaliação.

A mesma não deve ser encarada como um passeio, mas sim, com uma atividade formal, a

qual precisa de planejamento prévio. Durante a Visita, o registro e as anotações devem ser

atividades prioritários. As visitas devem ser realizadas com objetivos didáticos, sendo

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orientada e operacionalizada com técnica e discutida previamente. Os professores, na

oportunidade, estarão avaliando: postura, pontualidade, conhecimento técnico e respeito

com os colegas. O relatório final deverá ser elaborado e entregue para que o professor

possa avaliar a efetividade da atividade na aprendizagem dos alunos.

Oficinas Pedagógicas: são atividades de ensino e aprendizagem realizadas em

ambientes destinados ao desenvolvimento das aptidões e habilidades, mediante atividades

orientadas por professores capacitados. Nestas oficinas deverão estar disponíveis

diferentes tipos de equipamentos e materiais para o ensino ou aprendizagem, nas diversas

modalidades do desempenho profissional, podendo ocorrer em espaços da instituição ou

fora dela.

Tanto as Aulas Práticas como os Estágios, ocorrem em instituições que possuam

convênio ou termo de cooperação com a IES.

3.8 Estágio Curricular Supervisionado

Na FAMETRO, o Estagio Curricular Supervisionado para as Graduações objetiva:

Integrar os alunos em espaços profissionais que se utilizem da aplicação do saber

didático-científico na área de conhecimento, visando a elevar o nível do seu

aprendizado dos nossos alunos;

Conscientizar os futuros profissionais da importância da qualidade nos serviços que

haverão de prestar;

Melhorar o nível do ensino-aprendizagem dos processos, princípios, métodos e

técnicas aplicados na área de conhecimento em questão;

Aperfeiçoar o aprendizado mediante um maior aprofundamento técnico cientifico no

campo de estágio;

Oferecer ao aluno a oportunidades de conhecimento, in loco, das diferentes

atividades próprias do exercício da profissão;

Oportunizar, mediante a observação e a intervenção na prática, a articulação das

informações obtidas em diversas disciplinas que integram o currículo do Curso;

Promover o contato com pessoas, instituições e profissionais, a fim de que possa

aquilatar, melhor, as necessidades e carências dos que buscam os serviços

profissionais nas diversas áreas de conhecimento;

Desenvolver atividades de prática pré-profissional, em situações reais de trabalho.

O planejamento, a supervisão e a avaliação das atividades do estágio serão levadas

a efeito sob a responsabilidade da FAMETRO, com a co-participação da Instituição que

oferecer o campo de estágio. Os campos de estágio para os alunos do Curso serão as

Instituições que firmarem convênio para este fim.

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85

Serão escolhidas, preferencialmente, para campos de estágio, instituições que

compõem a rede pública e privada na área de Radiodiagnóstico, que possuam condições

estruturais e organizacionais compatíveis com as subáreas em que deverão se desenvolver

as tarefas do estagiário. A medida que os resultados do estágio forem sendo verificadas,

interpretadas e avaliadas, o estagiário tomará ciência do seu perfil na ocasião. Com isso, ele

próprio poderá reconhecer a necessidade:

Da retificação da aprendizagem nos conteúdos em que revelar equívoco ou

insegurança de domínio;

Da própria reprogramação da prática.

Com vistas ao mais elevado padrão de qualidade do processo ensino-aprendizagem,

a FAMETRO assegurará, ao aluno/estagiário, essa reorientação e reprogramação teórico

prática. Os estágios serão coordenados pela Coordenação de Curso em conjunto com a

Coordenação de Estágio e os docentes supervisores por ela designados. Os estágios

obedecerão às normas Gerais dos Regimentos Interno e ao seu Regulamento próprio,

anexo ao Projeto Pedagógico do Curso.

No Curso Superior de Tecnologia em Radiologia da FAMETRO o Estágio Curricular

Supervisionado deverá ser cumprido pelo aluno em duas etapas: Estágio Supervisionado I

no 5º período com 240 horas e Estágio Supervisionado II no 6º período com 240 horas,

corresponderá à carga horária total de 480 horas. Deverá ser observada, por parte do

estagiário, a carga horária no Termo de Compromisso, documento obrigatório (Lei nº 11.788

de 25/09/2008), firmado entre a Coordenação de Estágio, Entidade Concessionária e o

Estagiário.

O estágio realizar-se-á em uma das áreas do mercado de Radiodiagnóstico, visando a

incrementar as habilidades práticas. Os locais de estágio serão definidos antecipadamente

em reunião com a Coordenação do Curso, mediante convênio institucional com a rede

pública e privada de saúde. Na integralização da carga horária total do estágio, poderão ser

incluídas as horas destinadas ao planejamento e avaliação das atividades, não superior a

20% da carga horária destinada ao estágio e prevista no currículo do curso.

Os alunos de estágio supervisionado terão um professor orientador de estágio e o estágio

supervisionado deverá ser realizado pelo aluno no contraturno.

O produto final do estágio será entregue em forma de relatório individual final

discriminando a problemática levantada nas áreas de estágio. Sendo as áreas de estágio:

Estágio I- Radiologia em Geral, Tomografia Computadorizada; Ressonância Magnética;

Estágio II- Radiologia Odontológica; Radiologia Veterinária; Radioterapia; Medicina Nuclear.

E para sua aprovação da disciplina deverá ter nota igual ou maior a 5,0 e concluir a carga

horária destinada ao estágio.

Anexo ao PPC está disponível a regulamentação do Estágio Curricular Supervisionado.

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3.9 Atividades Complementares

As atividades complementares contam com Regulamento Institucional. Essas

atividades complementares devem atender a uma carga horária mínima de 50 horas e terão

por objetivo propiciar ao aluno a oportunidade de realizar, em prolongamento ao Currículo

Pleno, uma trajetória diversificada, autônoma e particular, com conteúdos extracurriculares

que lhe permitam enriquecer o conhecimento jurídico propiciado pelo Curso. Elas serão

sempre ajustadas entre o corpo discente e a Coordenação do Curso, a qual tornará público

às modalidades admitidas, de sorte a permitir a sua livre escolha pelo aluno.

As atividades complementares devem se converter em oportunidades de atualização

e de enriquecimento complementando o perfil do formando, possibilitando o

reconhecimento, por avaliação de habilidades, conhecimento e competência do aluno,

inclusive adquirida fora do ambiente acadêmico, incluindo a prática de estudos e atividades

independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações

com o mercado do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade.

O regulamento das atividades complentares se encontra disponível no site da IES à

disposição dos acadêmicos, conforme segue abaixo:

Regulamento das Atividades Complementares

Art. 1º. As atividades complementares constituem atividades extracurriculares dos

Cursos e compreendem uma carga horária de acordo com cada matriz curricular aprovada

pelo Ministério da Educação, sendo desenvolvida no decorrer do curso.

Art. 2º. Os alunos podem realizar atividades complementares desde o 1º semestre do

curso até o último semestre. Em virtude do sistema do e-mec não disponibilizar um processo

para as atvidades complementares a parte, a carga do curso foi distribuídas nos semestres

sem a obrigatotiedade do aluno cursar as horas estabelecidas naquele semestre, mas

durante o curso.

Art. 4º. Os alunos deverão cursar no mínimo 4 atividades diversificadas;

Art. 5º. As atividades complementares só serão contabilizada a partir da entrada do

aluno na IES

Art. 6º. As atividades complementares tem como objetivos específicos:

adquirir conhecimentos extracurriculares;

participar ativamente, na qualidade de auxiliar, monitor ou estagiário, de

atividades de pesquisa, extensão e ensino;

produz e/ou apresentar trabalhos acadêmicos próprios.

desenvolver atividades relacionadas com responsabilidade social, cultural,

artística e esportiva.

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Art. 7º. O aluno pode escolher quaisquer atividades complementares dentre as

listadas no Art. 8º.

Art. 8º. Ficam estabelecidas as seguintes exigências para o aproveitamento das

atividades complementares:

Atividades Requisitos Certificação

Mínima

Certificação

Máxima

Total

Geral

Palestras relacionadas ao

Curso

Certificado de

participação 2h 20h 40h

Seminários, Semana

Acadêmica e Congressos

Certificado de

participação 2h 20h 40h

Disciplinas optativas e

Estudos Dirigidos que

constam nos Planos de

Ensino Aprendizagem da

FAMETRO.

Aprovação na

disciplina. Avaliação

positiva nos Estudos

Dirigidos.

40h 80h 80h

Congressos e Seminários Certificado de

participação 8h 20h 40h

Cursos de Extensão. Certificado de

participação 2h 20h 40h

Monitoria em disicplina do

Curso.

Relatório do professor

orientador. 20h 60h 60h

Participação em Pesquisas

Institucionais.

Relatório do professor

orientador. 20h 80h 80h

Atividades práticas

relacionadas ao Curso

Atestado de

participação no

programa

2h 20h 40h

Participação em

representações teatrais de

peças que abordem temas

do curso.

Apresentação de

comprovação,

atestado e/ou

declaração

2h 20h 40h

Artigos relacionados ao curso

especifico publicados em

revistas acadêmicas

indexadas ou como capítulos

de livros.

Artigos ou Capítulos

publicados.

10h 40h 40h

Apresentação em Eventos

Científicos de Trabalhos

Certificado de

participação 2h 30h 30h

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relacionados ao Curso.

Concursos de Monografias

com trabalhos sobre temas

da área de cada curso

orientados por professores

do curso.

Monografia elaborada

e aprovada.

4h 12h 12h

Membro de Diretoria de

Associações Estudantis,

Culturais e Esportivas

(Associação atlética, Centro

Acadêmico, Diretório

Acadêmico, Comissão de

formatura).

Declaração, contendo

o tipo de atividade e a

carga horária

desenvolvida,

expedida Instituição e

ou Organização.

4h 8h 8h

Participação em Atividades

Sócioculturais, Artísticas e

Esportivas (coral, música,

dança, bandas, vídeos,

cinema, fotografia,

cineclubes, teatro,

campeonatos esportivos etc.

(não curriculares).

Declaração, contendo

o tipo de atividade e a

carga horária

desenvolvida,

expedida Instituição e

ou Organização.

2h 8h 8h

Participação em Projetos

Sociais, trabalho voluntário

em entidades vinculadas a

compromissos sócio-políticos

(OSIPS, ONGS, Projetos

comunitários, Creches, Asilos

etc).

Declaração, contendo

o tipo de atividade e a

carga horária

desenvolvida,

expedida Instituição e

ou Organização.

2h 12h 12h

Realização de Estágios não

computados na carga horária

relativa ao Estágio Curricular

Supervisionado nem nas

Atividades Práticas

vinculadas às disciplinas da

matriz curricular do PPC.

Atestado de

realização

20h 100h 60h

Atividades realizadas como

Agente Cívico

Certificado de

participação 30h 30h 30h

Outras atividades Comprovante

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previamente autorizadas pelo

Colegiado do Curso como

AC.

determinado pelo

Colegiado do Curso.

OBS: Cursos on-line limitados às 40hs

Art. 9º. Os casos omissos e as interpretações deste regulamento devem ser resolvidos pelo

Colegiado de Curso, com recurso, em instância final, da FAMETRO.

Art. 10º. Este regulamento entra em vigor na data de sua aprovação.

3.10 Trabalho de Conclusão de Curso

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é componente curricular obrigatório, a ser

desenvolvido do Curso Superior de Tecnologia em Radiologia da FAMETRO.

Objetivando o aprimoramento e a integração dos conhecimentos construídos com a

prática, o Trabalho de Conclusão de Curso constitui-se num produto acadêmico sob a forma

de artigo científico, que resultará da problemática levantada no estágio supervisionado nas

áreas de radioterapia; radioisótopos e medicina nuclear

O Trabalho de Conclusão de Curso é individual e será elaborado pelo aluno, sob a

orientação de um professor do Curso. A elaboração do trabalho deve seguir as normas

científicas de apresentação, organização e discussão de resultados, com a referida

bibliografia nos moldes da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

O TCC terá carga horária total de 40 horas para o desenvolvimento dessa atividade,

no 6º período do curso para confecção do trabalho escrito e a apresentação oral do artigo

científico.

Assim, o TCC apresenta como sua maior finalidade promover a iniciação na

investigação científica, como um elemento importante na formação acadêmica e profissional

do futuro profissional, articulando o exercício da investigação, com o campo de atuação

profissional.

O propósito dessa articulação é demonstrar ao aluno que a atividade docente e,

portanto a própria sala de aula pode e deve ser espaço de construção de conhecimento e a

atuação do professor deve caminhar cada vez mais no sentido de compreender sua

atividade profissional como fonte de estudo e de investigação. Neste sentido, espera-se

contribuir para formar professores inovadores e críticos acerca do trabalho que realizam e

dos resultados que obtém.

O TCC possui os seguintes objetivos:

Oportunizar aos alunos do Curso de Graduação da FAMETRO a sintetizarem o

conhecimento, e desenvolverem como resultado o processo investigativo;

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Capacitar aos alunos do Curso de Graduação da FAMETRO a exercer a pesquisa

de maneira crítica e criativa, levando em conta a formação com qualidade;

Aprofundar os conhecimentos na área de interesse do futuro exercício

profissional;

Incentivar aos alunos a identificação de prática de pesquisa como elemento de

desenvolvimento científico e profissional.

Para a sua operacionalização o professor-orientador estabelecerá uma carga horária

semanal, com o aluno para as orientações necessárias tendo em vista o cumprimento do

plano de trabalho estabelecido à execução do projeto e a elaboração do texto final do

trabalho.

O trabalho de conclusão de curso deverá ser encaminhado em duas cópias, e

entregue no final do semestre em data a ser marcada pelo professor orientador.

3.11 Apoio ao Discente

A FAMETRO dispõe de formas variadas de apoio aos acadêmicos:

3.11.1 Apoio Psicopedagógico

A FAMETRO disponibiliza aos seus alunos um serviço de Apoio Psicopedagógico,

que se destina à orientação acadêmica no que diz a respeito à vida escolar do discente

como notas, desempenho, trabalhos, provas e frequência; além de servir como atendimento

específico para orientar o corpo discente no que diz respeito a dificuldades de

aprendizagem.

O Apoio Psicopedagógico ao Discente é coordenado por profissionais com formação

nas áreas de Psicologia e Pedagogia, e é integrado pelos Coordenadores de Curso,

contando também com a participação de professores da Instituição.

3.11.2 Atividades de Nivelamento

Com o objetivo de recuperar as deficiências de formação dos ingressantes no Curso

da FAMETRO oferece aos seus alunos cursos de nivelamento.

Considerando a importância do uso correto da língua portuguesa e dos fundamentos

de matemática são ministrados cursos de gramática e redação e também matemática

básica. Estes cursos visam suprir as deficiências básicas dos alunos que não consigam

acompanhar adequadamente o aprendizado. Dessa maneira, acredita-se estar atendendo

os alunos que estavam temporariamente afastados da vida escolar e aqueles que

necessitam de reforço das bases de ensino médio. As aulas são realizadas aos sábados,

sem nenhum custo adicional aos alunos.

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3.11.3 Atendimento Extraclasse

O atendimento extraclasse aos alunos será realizado pelo Coordenador do Curso,

pelos professores em regime de trabalho de Tempo Integral e Tempo Parcial, com jornada

semanal específica para atendimento ao aluno, assim como pelo Apoio Psicopedagógico ao

Discente.

A FAMETRO, também tem como política de apoio ao desenvolvimento acadêmico de

seus alunos, o acompanhamento sistemático dos índices alcançados pelos mesmos nas

Provas e Exames Nacionais de Desempenho. Esse acompanhamento se dá a partir da

análise critica dos resultados alcançados apresentados nos relatórios disponibilizados pela

iniciativa oficial e outros relatórios internos. Esses documentos possibilitam ao corpo

docente visualizar, acompanhar e intervir quando necessário no processo de aprendizagem

e desenvolvimento dos nossos acadêmicos.

3.11.4 Representatividade Discente

A FAMETRO compreende que a representatividade discente é um dos pilares do

funcionamento de uma gestão democrática, neste sentido estimulamos a organização dos

alunos valorizando a participação dos mesmos a partir do Colegiado Discente, formado pelo

conjunto de representantes discentes escolhidos de maneira livre por seus pares. Este

Colegiado possui um calendário de reuniões semestrais, além disso, os representantes

discentes possuem assento no Colegiado de Curso com direito a voz e voto.

3.11.5 Programas de Apoio Financeiro

Serão concedidas bolsas de estudos aos alunos que desenvolverem projetos de

iniciação científica/pesquisa/extensão, sob orientação docente. Atualmente, a Faculdade

disponibiliza bolsas na forma de desconto nas mensalidades.

a. Bolsa de Iniciação Científica: A FAMETRO, por meio do Programa Institucional de Bolsa

de Iniciação Científica – PIBIC oferece bolsas de iniciação científica, como forma de

estimular e apoiar a participação dos estudantes nos projetos de pesquisa desenvolvidos

pela Instituição. O PIBIC é um instrumento que proporciona a melhor forma de trabalho com

o aluno, incentivando-o a novas iniciativas e valorizando o seu espírito de empreendimento,

de curiosidade, de interesse e gosto pela investigação.

b. Monitoria: A FAMETRO oferece bolsas monitoria para os alunos que estiverem exercendo

a função de monitor, com objetivo de incentivá-los no ensino e aperfeiçoá-lo na docência.

c. Política de Desconto: A FAMETRO mantém uma política de desconto de 15%, sendo 10%

para o vencimento e 5% para convênios. E para os colaboradores há um desconto de 20%.

Convênios Empresa por Contrato; Convênio alunos Cemetro, Cejur e Pós-Graduação.

d. Programas de Financiamento Estudantil: Fies, Prouni e Bolsa Universidade da Prefeitura

Municipal de Manaus

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3.11.6 Brinquedoteca

Atendimento aos filhos dos acadêmicos e funcionários destinados à crianças de 4 a 8

anos de idade, sem custos financeiros adicionais.

3.11.7 Ambulatório

Atendimento de primeiros socorros por enfermeira credenciada ao conselho

oferecido aos acadêmicos e funcionários, sem custo financeiro adicional.

3.11.8 Núcleo de Práticas Jurídicas

Atendimento e assistência jurídica gratuita, com proteção de serviços à comunidade

Manauara.

3.11.9 Clínica Multidisciplinar

Espaço multidisciplinar para orientação psicológicas e avaliações nutricionais,

respectivamente.

3.11.10 Núcleo de Orientação à Pesquisa

Oferece aos acadêmicos de graduação um processo de orientação aos Trabalhos de

Curso (TC), como também de pesquisa.

3.11.11 Intercâmbio

Oferta intercâmbio por meio do Programa Ciência sem Fronteiras e de convênio com

a Universiade Nihon Gakko.

3.11.12 Acompanhamento dos Egressos

A FAMETRO está implantando Programa de Acompanhamento dos Egressos, tendo

como objetivo estreitar o relacionamento entre a Instituição e seus ex-alunos,

desencadeando ações de aproximação, contato direto e permanente, por meio de todas as

formas de comunicação possíveis e viáveis. Bem como analisar a inserção do egresso no

mercado de trabalho. Para tanto, foram adotadas algumas ações, tais como:

Criação de base dados, com informações atualizadas dos egressos;

Criação de núcleo de ex-alunos, a fim de manter diálogo constante com os mesmos,

oferecendo espaços de debates sobre sua vida profissional e atuação social;

Disponibilização aos egressos de informações sobre eventos, cursos, atividades e

oportunidades oferecidas pela FAMETRO, a fim de promover relacionamento contínuo

entre a Instituição e seus egressos;

Aplicar pesquisa com egresso sobre inserção no mercado de trabalho.

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Além disso, o Programa de Acompanhamento do Egresso, busca viabilizar uma linha

permanente de estudos e análises sobre alunos egressos, a partir das informações

coletadas, objetivando avaliar a qualidade do ensino e adequação da formação do

profissional para o mercado de trabalho.

3.11.13 Ouvidoria

Trata-se de um sistema aberto de acolhimento de duvidas, reclamações e elogios,

disponível no site institucional, com atendimento presencial de alunos e funcionários da

FAMETRO, em horário comercial.

3.11.14 Portal Acadêmico

Disponibiliza informções e notícias sobre a faculdade, sobre o curso, demais serviços

e documentos importantes para o aluno com PDI, Manual do Aluno, PPC, Regulamentos

entre outros.

3.11.15 Acessibilidade e Direitos do Aluno com Transtorno Espectro Autista

Considerando a necessidade de assegurar as pessoas com deficiência física e

sensorial condições básicas de acesso ao ensino superior, de mobilidade e de utilização de

equipamentos e instalações, a FAMETRO adota como referência a Norma Brasil 9050,

Associação Brasileira de Normas Técnicas, que trata da acessibilidade de Pessoas

Portadoras de Deficiências e Edificações, Espaço, Mobiliário e Equipamentos Urbanos.

Atende, ainda, à Portaria MEC nº 3.284 de 07 de novembro de 2003 e o Decreto 5296/2004.

Neste sentido, no que se refere aos alunos com deficiência física, a FAMETRO apresenta as

seguintes condições de acessibilidade:

Livre circulação dos estudantes nos espaços de uso coletivo (eliminação de

barreiras arquitetônicas);

Vagas reservadas em estacionamentos nas proximidades das unidades de

serviços;

Rampas com corrimãos, facilitando a circulação de cadeiras de rodas;

Portas e banheiros adaptados com espaço suficiente para permitir o acesso de

cadeira de rodas;

Barras de apoio nas paredes dos banheiros;

Sinalização de atendimento prioritário.

Em relação aos alunos com deficiência auditiva, a FAMETRO está igualmente

comprometida, ao proporcionar intérpretes de Língua de Sinais- LIBRAS, especialmente

quando da realização de provas ou sua revisão, complementando a avaliação expressa em

texto escrito ou quando este não tenha expressado o real conhecimento do aluno;

flexibilidade na correção das provas escritas, valorizando o conteúdo semântico;

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aprendizado de língua portuguesa, principalmente, na modalidade escrita (para o uso de

vocabulário pertinente às matérias do curso em que o estudante estiver matriculado);

materiais de informações aos professores para que se esclareça a especificidade linguística

dos surdos.

Neste contexto, a FAMETRO tem atendido as condições de acesso para as pessoas

com necessidades especiais, conforme preconiza o Decreto 5.296 de 2 de dezembro de

2004.

3.12 Ações decorrentes do processo de avaliação

O Programa de Avaliação Institucional baseia-se em quatro nortes que serviram para

um processo avaliativo na perspectiva de aperfeiçoamento institucional: a) conscientização

e adesão voluntária, a avaliação deve ser algo conquistado e não imposta, a fim de que

tenha legitimidade política, pois a imposição não produz absolutamente nada, ao contrário

faz do ato de avaliar algo punitivo e não construtivo; b) avaliação total e coletiva - é preciso

que a instituição seja avaliada como um todo e não fragmentada, ou seja, em todos os seus

setores e com envolvimentos de todos os seus colaboradores; c) unificação da linguagem –

para que não haja ruídos na comunicação é preciso que se unifiquem os conceitos,

princípios e finalidades do projeto de avaliação institucional; d) competência técnico-

metodológica – deve-se ter uma base científica que direcione o projeto e que propicie

legitimidade aos dados coletados.

Além destes parâmetros, a auto-avaliação foi desenvolvida tendo em vista as

seguintes características: processo democrático – possibilitou aos colaboradores envolvidos

conhecer os objetivos, procedimentos e aspectos que serão utilizados: contextualizada –

norteou a instituição a conhecer a demanda de ensino superior no ambiente social onde

está inserida; respeitando as diversidades, a história e a cultura institucional; flexível –

aberta as discussões e mudanças necessárias durante o processo, sem perder de vista a

veracidade de seus objetivos; incentivadora – promoveu o envolvimento e a participação de

toda a comunidade institucional, afastando a insegurança e a desconfiança. Incentivou,

também, a veracidade, o livre arbítrio de opiniões, criando valores de aperfeiçoamento e

desenvolvimento constante; ética – pautou-se em valores morais e éticos, de acordo com a

práxis acadêmica e científica das comunidades interna e externa à instituição: sistemática –

o processo avaliativo foi contínuo, regular e sistemático de conhecimento e aprimoramento

da realidade educacional avaliada e do próprio processo avaliativo.

Nesta perspectiva, o processo avaliativo se constitui em uma oportunidade impar

para a comunidade acadêmica refletir sobre suas ações e a possibilidade de conhecer e

analisar de forma crítica a instituição com vista à qualidade das ações empreendidas,

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acontecendo em dois momentos distintos, ou seja, no âmbito do próprio curso e no âmbito

da Instituição por meio da CPA Comissão Própria de Avaliação.

Esta avaliação, de acordo com as determinações legais vigentes, será realizada em

dois níveis:

a) Interno - realizado pela coordenação de curso;

b) Externo – realizado pela CPA – em sintonia com o programa de avaliação

institucional da FAMETRO que tem com referência o SINAES.

3.12.1. Primeiro Nível – Avaliação Interna do Curso

Avaliação Interna: Preliminarmente, será realizado um levantamento de percepção

dos participantes através de reuniões envolvendo a Direção, o Colegiado de Curso e

Coordenação do Curso, para traçar as linhas de diretrizes do processo avaliativo.

Levantar-se-á os indicadores qualitativos e quantitativos das áreas de ensino e da

gestão administrativa que englobam as ações da FAMETRO. Possíveis indicadores:

a) Dimensão Administrativa: espaço disponível e adequado para o desenvolvimento dos

trabalhos; taxa de alunos por docente; hora aula por docente (média); custo de ensino por

aluno; acervo bibliográfico; número de laboratórios; utilização dos multimeios; taxa de alunos

graduados; taxa de alunos evadidos; taxa de ociosidade (vagas preenchidas x vagas

oferecidas).

b) Dimensão Ensino: com relação ao docente: titulação, política de atualização, experiência

e competência técnica; compromisso com o projeto político pedagógico; qualidade e numero

de produção acadêmica; desempenho dos docentes; numero de projetos de pesquisa

financiados e não financiados.

Com relação aos discentes: número de discentes participando em projetos de

pesquisa; desempenho dos alunos; compromisso e participação das atividades

da escola.

Com relação ao Currículo: pertinência dos conteúdos relacionados com o

curso; relação com a realidade sócio-econômica; fundamentação teórico-

metodológica; métodos utilizados na FAMETRO e avaliação adotada.

3.12.2 . Segundo Nível - Avaliação Externa - Comissão Própria de Avaliação- CPA

Esta terá como função a complementação da avaliação interna realizada pela

FAMETRO. Terá como referência dois pontos estratégicos: a auto-avaliação da Instituição e

a análise de uma comissão externa, com o objetivo de conferir credibilidade ao processo.

Para tanto, será contratado uma consultoria externa.

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O processo de avaliação interna será conduzido por uma Comissão Própria de

Avaliação – CPA. Os membros, eleitos por seus pares, serão representantes da

comunidade acadêmica e da sociedade local.

Os membros da CPA utilizarão os métodos de avaliação, na obtenção e coleta de

informações, na sua análise e na elaboração de relatórios.

Serão alocados fundos específicos para a CPA com a finalidade de garantir a

continuidade do processo de maneira permanente e cíclica.

Os resultados da avaliação serão fornecidos à Direção Geral, aos órgãos colegiados

e aos interessados (coordenador do curso, professores e alunos, etc), com o objetivo de

comparar a situação existente com a situação ideal desejada. Estes deverão contribuir para

a tomada de decisões sobre mudanças que deverão ser introduzidas com o fim de se obter

a melhoria desejada, no curso e na Instituição como um todo.Quando todos os cursos

tiverem sido avaliados e a avaliação global da Instituição estiver concluída, um Relatório da

Instituição deverá ser elaborado e publicado. O resultado da avaliação subsidiará a

construção do Plano de Ação Setorial, o qual deverá prever ações no âmbito da

coordenação de curso que visem melhorar os resulttados obtidos tendo no horizonte a

melhoria continua dos processos adminsitrativos e pedagógicos institucionais.

As duas avaliações passam pelos seguintes processos:

Instrumentos e Coleta de Dados

Nesta etapa serão definidos as técnicas e os instrumentos para coletar dados

quantitativos e qualitativos. Com relação aos docentes, técnico-administrativos e integrantes

da direção, toda a população preencherá o instrumento de avaliação. Enquanto, aos

discentes a mostra corresponderá a 50% ou 100% do número de matrículas.

Os instrumentos serão elaborados pela CPA, mas discutidos com o colegiado de

curso e reformulados se necessário, conforme os parâmetros estabelecidos, a partir dos

indicadores selecionados pela comissão, dentre as relacionadas previamente pelos

envolvidos no processo avaliativo.

Os questionários terão um campo comum que visará à avaliação dos Cursos da

FAMETRO e um específico para a auto-avaliação do discente, do docente, dos integrantes

da direção e dos colaboradores da área técnica administrativa.

Eles serão constituídos, prioritariamente, de questões fechadas, embora se reserve o

espaço para a expressão de opiniões pessoais que propiciem o aprofundamento qualitativo

dos itens previamente construídos.

Além do questionário, será utilizada a técnica de grupo focal, a fim de conhecer as

concepções e posicionamentos dos discentes e docentes e técnicos - administrativos sobre

questões que envolvem o curso, que vão desde a estrutura física a dimensão pedagógica e

administrativa.

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Sensibilização da Comunidade Acadêmica e Técnica Administrativa

Visando o envolvimento acadêmico, técnico e docente a uma participação efetiva de

todos os níveis serão realizadas reuniões com todas as turmas dos diferentes cursos, com

docentes e técnicos administrativos para sensibilizá-los quanto à importância da

participação e os objetivos de todo o processo avaliativo.

Tratamento dos Dados e Comunicação dos Resultados

A comissão de avaliação encarregar-se-á de apurar os instrumentos e de interpretar

os dados por meio do programa de Avaliação Institucional. Os resultados obtidos por meio

de questões fechadas serão submetidos a estatísticas descritivas do programa. Enquanto,

que os disponibilizados por meio de questões abertas serão categorizados por uma análise

de conteúdo (busca de sentido das citações).

Os resultados serão comunicados e divulgados a toda a comunidade acadêmica por

meio de relatório que incluirá também conclusões e recomendações. A utilização dos

resultados será motivo de discussão em reunião com a comunidade acadêmica, após a

divulgação do relatório.

3.12.3 Plano Acadêmico-Administrativo de Curso

O plano acadêmico administrativo de curso é uma ferramenta de planejamento

institucional criada para conferir maior organização, estrutura e eficência aos processos

acadêmicos-administrativos no âmbito dos curso de avaliação. Para a sua elaboração os

corrdenadores, membros do colegiado e representatividade discente devem considerar os

resultados obtidos nas avaliações interna e externa, setorizando no interior do curso as

políticasinstitucionais de ensino, pesquisa e extensão. Inicialmente o plano setorial de curso

privilegia algumas dimensões acadêmicas, as quais, a instituição a partir dos resultados

alcançados, principlamente nas avaliações in loco de curso, acredita haver necessidade de

maior atenção por parte de docentes e coordenadores de curso, a fim de conferir maior

qualidade aos processos de ensino e aprendizagem e por dim melhores resultados

pedagógicos para os alunos.

Objetivo Geral:

Realizar o planejamento das atividades pedagógicas e administrativas, assegurando

aos professores as orientações, o tempo e o espaço necessário para o planejamento

do semestre.

Objetivo Específicos:

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Organizar o semestre letivo, discutindo com os professores as ações pedagógicas a

serem realizadas.

Propor e organizar ações tendo em vista o enfrentamento das questões pedagógicas

que se revelaram problemáticas na avaliação do curso.

Elaborar um calendário de atividades para o curso, destacando as ações

pedagógicas e administrativas internas relevantes.

Metodologia de Elaboração

Ao inicio do semestre será destinado um período para o planejamento do curso, após

esse período o coordenador deverá zelar pelo cumprimento das ações e realizações das

atividades, tendo em vista o planejamento das atividades do semestre. Ao final desse

período o coordenador do curso deverá encaminhar um plano de ação evidenciando as

atividades pertinentes ao seu curso, tendo em vista o enfrentamento das dificuldades

apontadas pelos professores e a necessidade de melhoria continua da qualidade dos

processos pedagógicos. Deve-se ainda submeter a apreciação superior o calendário de

atividades do curso para que o mesmo possa ser compatibilizado com as demais ações

previstas pelos outros cursos a fim de evitar atropelos e/ou dificuldades na realização das

mesmas.

Deve-se observar o planejamento de cinco eixos, a saber:

Atividades Extra-curriculares: atividades de cunho formativo e/ou cultural que

contribuam para a formação do perfil do egresso, tendo em vista o reforço ao

desenvolvimento das competências e habilidades previstas no Projeto Político

Pedagógico do Curso e que não estejam necessáriamente vinculadas aos

componentes curriculares. Aqui podem ser consideradas atividades complementares

como realização de palestras que promovam formação e desenvolvimento

profissional com membros da comunidade interna e externa da instituição. São

exemplos de atividades extra-curriculares: campanhas de conscientização com

temas atuais, cursos de curta duração que tragam aperfeiçoamento de habilidae

específicas ao desenvolvimento profissional e pessoal do aluno, atividades culturais

com a finalidade de promover a cultura local, o talento dos alunos e da comunidade

em geral, Concursos, Campanhas Solidárias, Responsabilidade Social e etc... As

atividade extra-curriculares não possuem caráter obrigatório, não podem servir como

critério de avaliação de desempenho do aluno, podendo ser, contudo considerada

como atividades complementares.

Atividades Interdisciplinares e Transversais: projetos de trabalho acadêmico, que

tenham como principio o dialogo entre disciplinas, áreas de conhecimento e

conteúdos curriculares, na perpsectiva de fomentar a interligação de saberes e

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práticas da área de conhecimento do curso. Espaço para o desenvolvimento de

atividades com as temáticas transversais de questões étnico-raciais e de educação

ambiental, além de temas desenvolvidos nas disciplinas que careçam de

aprofundamento e de abordagem interconceitual. São consideradas atividades

interdisciplinares todas aquelas realizadas nas quais estejam sendo tratados

assuntos das disciplinas ministradas. São atividades que devem ser organizadas a

partir da sala de aula, com a participação efetiva dos professores, sendo

desenvolvidas por estes com seus alunos, servindo inclusive de referência para

atribuição de notas na avaliação de desempenho acadêmico. Neste sentido pode ser

feitos projetos de trabalhos acadêmicos onde os professores da disciplina do período

possam dividir a responsabilidade pela orientação das mesmas e partilhar a nota

atribuída entre os componentes curriculares envolvidos. São exemplos dessas

atividades: Projetos de Pesquisa e de Extensão. Projetos de Estudos Orientados.

Seminários Acadêmicos, Jornadas Científicas, Semanas Acadêmicas, Mostra de

trabalhos de curso,Visitas Técnicas, Gincanas de conhecimento, entre outros

A diferença entre as atividades interdisciplinares e transversais e as atividades

extra-curriculares e que as primeiras são consideradas como metodologias de

ensino, devendo ser consideradas como fundamento metodológico dos processos de

ensino e aprendizagem. Já as atividades extra-curriculares possuem caráter

complementar, informal, não obrigatória. É importante destacar que as semanas

acadêmicas por seu caráter e amplitude são consideradas atividades

interdiscipinares, pois envolvem diferentes conteúdos e extracurriculares por estarem

abertas também a comunidade externa e não serem obrigatórias.

Acompanhamento de Egressos: realizar um acompanhamento dos egressos do

curso, obtendo retorno acerca da aceitação dos nossos ex-alunos no mercado de

trabalho, assim como, acerca da necessidade de revisão de condutas e processos

pedagógicos tendo em vista a melhor e maior inserção do nosso alunos no mundo

do trabalho.

Monitoramento da Evasão: propor a realização de ações de acompanhamento da

evasão, buscando minimizar os indices do curso.

Auto-avaliação interna do curso: elaborar ações tendo em vista a avaliação interna

do curso, essa avaliação poderá dar-se mediante seminários de avaliação com a

participação do corpo docente e representatividade discente do curso, utilizando

como base de dados a avaliação da CPA e outras bases de dados oriundas de

formulários próprios de avaliação elaborados pelo curso tendo em vista a

especificidade do mesmo. A ênfase dessa avaliação deverá ser os aspectos

pedagógicos do curso. Metodologias empregadas de ensino e aprendizagem,

técnicas de ensino, processos de avaliação e etc.

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100

3.13 Integração das TICS

Os atos e processos de “informar” e “comunicar” são intrínsecos a qualquer

modalidade de educação e foram, durante séculos de educação formal, realizados por

docentes sem outras mediações que livros, quadro-negro (ou equivalente) e giz (ou

equivalente). Esta situação de estabilidade técnica do processo educacional foi alterada no

último século com inovações tecnológicas no registro, organização, armazenagem e

transferência da informação. O retro-projetor, as transparências, o mimeógrafo, os

flanelógrafos, foram alguns dos recursos audiovisuais vistos como auxiliares de processos

educacionais nas primeiras décadas do século XX em muitos países da América Latina, já

então envolvidos com programas de cooperação técnica internacional. Enquanto os grandes

computadores começavam a revolucionar as funções de registro, organização e

armazenagem da informação em larga escala, pouco se poderia esperar de seu auxílio nos

processos educacionais.

A pesquisa científica, sim, seria quase imediatamente transformada pela utilização

desses equipamentos originalmente criados para atividades censitárias nos países

industrializados. Em poucas décadas os retroprojetores se converteram em instrumentos

arcaicos e praticamente despareceu da literatura e práticas educacionais a referência a

“meios audiovisuais”. A revolução dos microcomputadores nos anos 1980 e as inovações

tecnológicas nas comunicações que avançavam rapidamente nos países da Região,

finalmente permitiram que essa nova “onda de inovação” alcançasse primeiro, as

universidades e, algum tempo depois, as escolas do ensino primário e secundário.

A expressão “TIC na educação” assume conteúdo bastante diversificado. O primeiro

conteúdo se refere à capacitação para o uso de computadores e internet, usualmente

denominada de “computação” em grande parte das instituições que a oferecem. Há ainda a

referência a campos de natureza mais técnica e científica como “informática” – inclusive

“informática educativa” – desenvolvimento de sistemas, engenharia da computação, ciência

da computação.

A FAMETRO entende por TICs como sendo o conjunto de ferramentas e processos

eletrônicos para acessar, recuperar, guardar, organizar, manipular, produzir, compartilhar e

apresentar informações. As “novas” TIC incluem equipamentos e software de computação e

de telecomunicações dos quais os centrais são os computadores, modems, roteadores,

programas operacionais e aplicativos específicos como os multimídia, e sistemas de bases

de dados.

Neste sentido, admitimos que as Tics podem ser excelentes ferramentas de apoio no

processo formativo e a universidade deve abrir as suas portas para estas tecnologias, pois é

através da interação e mediação nos diferentes campos do conhecimento que o acadêmico

poderá ampliar sua gama de informações. Estas por sua vez serão incorporadas ao

cotidiano da sala de aula, a partir do acesso dos alunos e do uso mediados das mesmas,

como recurso pedagógico.

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101

3.14 Procedimentos de avaliação dos processos de ensino-aprendizagem

Os processos de avaliação da aprendizagem têm se constituído na tradição

pedagógica muitas vezes como um instrumento de punição que objetiva medir a capacidade

do aluno, por meio de instrumentos rígidos e esteriotipados como provas e trabalhos. Estes

por sua vez pretendem a partir dos resultados alcançados estabelecer uma classificação do

aluno em termos de aprovação ou reprovação em uma determinada disciplina.

Este entendimento tem sido alvo de severas críticas por converter o processo de

avaliação em um “acerto de contas” entre o professor e o aluno, inviabilizando assim a

própria dimensão pedagógica que deveria estar contida na possibilidade de que o erro seja

tomado como ponto de partida para o estabelecimento de novos itinerários de

aprendizagem, como nos ensina a corrente teórica da avaliação formativa e/ou contínua.

Vista desse modo, a avaliação é um momento privilegiado de aprendizagem, uma

vez que a leitura correta dos erros e das dificuldades encontradas pelos alunos, em uma

determinada questão, por exemplo, pode oferecer ao professor a oportunidade de rever sua

prática pedagógica, promovendo ajustes na sua conduta de ensino. Outro fator que deve

ainda ser considerado, reside na idéia de que a avaliação não pode mais ser tomada como

um momento estanque do processo ensino-aprendizagem. Dito de outro modo o processo

de avaliação deve assumir o caráter dinâmico típico da construção do conhecimento.

Assim, quando falamos de um currículo organizado para a formação de

competência, onde o conteúdo de ensino é tomado em toda a sua complexidade e

multidimensional idade (conceitos, atitudes e procedimentos), tem um desafio para o

professor, cabendo a substituição da lógica tradicional de avaliar, por outra racionalidade

que a conceba muito mais como um instrumento de diagnóstico da aprendizagem, do que

um fim em si mesma. Está nova lógica, como já alertamos, deve, portanto, considerar o

caráter dialógico e processual da aprendizagem e por extensão o caráter também dialógico

e processual do próprio desenvolvimento das competências.

E como podemos promover uma avaliação das competências? Primeiro é preciso

retomar alguns conceitos que já indicamos na metodologia de ensino. Por competência

consideramos a capacidade do aluno de mobilizar conceitos, atitudes e procedimentos para

a solução ou superação de uma determinada situação. Dizemos que o sujeito é uma pessoa

competente quando reconhecemos nele a capacidade de resolver situações complexas e

estas soluções serão tão mais eficazes, quando for à capacidade de articulação de

conhecimentos de diferentes ordens e fontes.

É precisamente por esta razão que os processos avaliativos devem ser planejados e

organizados em termos de instrumentos avaliativos ou atividades de avaliação diversificadas

e integradas, auxiliando o professor e principalmente o aluno no ajuste e gerenciamento de

suas aprendizagens. Outro ponto fundamental é reconhecer que determinados conteúdos

requerem modelos diferenciados de avaliação, como veremos a seguir.

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102

Não é razoável pensar que um conteúdo de natureza eminentemente prático ou

procedimental possa ser avaliado da mesma maneira como avaliamos o domínio de um

conceito. Ou ainda que, podemos avaliar a aquisição ou desenvolvimento de uma atitude

apenas perguntando ao aluno como ele se comportaria no plano teórico a partir de uma

prova fechada de perguntas e respostas, onde, freqüentemente o aluno é chamado a

descrever um procedimento, ou memorizar um conceito.

Convenhamos que a descrição de um procedimento, não garante que os alunos

sejam capazes de realizá-lo. Ou ainda que a transcrição de um conceito em uma prova de

perguntas e respostas garanta que os alunos sejam capazes de articular conceitos ou de

retomá-los, quando precisarem tomar uma decisão.

Na direção de avaliar competências algumas alternativas metodológicas têm sido

assumidas por professores, uma dela é a avaliação por portfólio realizada com base numa

coleção organizada de trabalhos produzidos pelo aluno, visando fornecer um registro a

médio/longo prazo da evolução do rendimento do aluno e da evolução das suas atitudes.

Assim, o portfólio permite uma avaliação mais concreta e fiel das competências

desenvolvidas pelo aluno, ao longo de um determinado processo, porque inclui para além de

testes aos seus conhecimentos de fatos, de conceitos, de teorias e de regras, outros

elementos, nomeadamente, aqueles que revelam o próprio desenrolar do processo. Por

outro lado, como o portfólio deve incluir um conjunto variado de realizações dos alunos,

permite evidenciar que competências foram efetivamente desenvolvidas pelo aluno e os

respectivos níveis de desempenho por ele alcançados.

Como instrumento de avaliação permite operacionalizar a avaliação formativa,

contínua e sistemática, consignada na legislação em vigor que regulamenta o

desenvolvimento curricular e a avaliação interna, permite, ainda operacionalizar não só a

avaliação formativa, mas também concretizar efetivamente os efeitos de uma avaliação

formativa, isto é, gerar medidas de diferenciação pedagógica adequadas às características

dos alunos e às aprendizagens e competências a desenvolver. Assim como permite

concretizar os objetivos da avaliação formativa, nomeadamente a regulação do ensino e da

aprendizagem, recorrendo a uma variedade de instrumentos de recolha de informação, de

acordo com a natureza das aprendizagens e dos contextos em que ocorrem. Pensando

desta maneira, asa avaliações formativas e somativas devem propor avaliar a aprendizagem

e o conhecimento contruído a partir de uma visão interdisciplinar e transversal.

Os recursos audiovisuais tais como filmagens, fotografias, realização de pequenos

vídeos e documentários, a integração das Tic´s, as atividades de simulações, os protocolos

de observação, a auto-avaliação, a resolução de problemas são poderosos aliados para

avaliar procedimentos e atitudes, situações problemas podem também funcionar de forma

muito eficiente na avaliação dos conceitos, e quando bem construídas podem inclusive ser

um importante meio de mobilização e de integração de conteúdos atitudinais, conceituais e

até mesmo procedimentais.

A auto-avaliação deve ser sempre considerada como uma via pela qual o aluno

possa ir gradativamente avançando na autonomia intelectual e no próprio gerenciamento de

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103

suas aprendizagens, e até mesmo os instrumentos tradicionais da avaliação como provas e

trabalhos podem se converter em um momento privilegiado de aprendizagem, quando

alteramos a nossa concepção de avaliação e modificamos nossa percepção sobre o lugar

desta no trabalho pedagógico.

Sob essa ótica, avaliar implica no acompanhamento contínuo e contextualizado das

experiências de aprendizagem apresentadas e, principalmente, o estabelecimento de

estratégias educativas que sejam capazes de possibilitar a recuperação do aluno no

processo, respeitando a sua individualidade e, minimizando as desigualdades da sua

formação.

Assim, a avaliação das disciplinas será de natureza Formativa e Somativa.

Avaliação Formativa: se dará no desenvolver do processo ensino-aprendizagem

quando os sujeitos serão os próprios reguladores da ação educativa, tendo a

oportunidade de rever a adequação da dinâmica e metodologias adotadas,

viabilizando os próprios reguladores da ação educativa, tendo a oportunidade de

rever a adequação da dinâmica e metodologias adotadas, viabilizando o

redirecionamento das atividades educativas planejadas, no sentido de adquirir as

competências estabelecidas.

Avaliação Somativa; tem como objetivo conferir notas, tendo como referência as

normas e exigências institucionais, acompanhará a avaliação formativa através da

auto-avaliação discente e avaliação do moderador da aprendizagem.

A verificação do rendimento escolar se fará ao longo do ano letivo, em cada

componente curricular, compreendendo:

Apuração de freqüência às atividades escolares;

Avaliação do aproveitamento escolar.

O rendimento escolar será aferido com base no cômputo da freqüência e dos

resultados do aproveitamento nas atividades didático-pedagógicas previstas na

programação do componente curricular, sob orientação acadêmica.

A avaliação do aproveitamento escolar deve ser entendida como instrumento de

acompanhamento contínuo e de caráter construtivo, visando a melhoria da qualidade da

aprendizagem através de um processo formativo, permanente e de progressão continuada.

Será considerado aprovado no componente curricular o aluno que obtiver:

Freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) às atividades

didático-pedagógicas programadas em cada componente curricular;

Média aritmética das notas obtidas nos componentes curriculares, igual ou

superior a 5 (cinco);

Aos componentes curriculares semestrais serão atribuídas 3 notas, as duas

primeiras são no mínimo 2 atividades de avaliação e a última é uma atividade de avaliação.

No final de cada semestre letivo, o aluno que obtiver média inferior a 5 (cinco) estará

reprovado.

A média final em cada disciplina é obtida mediante a seguinte fórmula:

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MN1 +MN2+MN3

3

Onde:

M = Média;

N1 = corresponde a 1a nota;

N2 = corresponde a 2a nota;

N3 = corresponde a 3a nota.

Fica assegurado ao aluno o direito de revisão do resultado da avaliação, que será

regulamentado em norma específica. Terá direito a matricular-se na série seguinte, o aluno

aprovado nos componentes curriculares da série na qual está matriculado. O aluno

reprovado em 50% (igual e superior) dos componentes curriculares fará matrícula na série

seguinte em regime de progressão parcial.

Em caso de nova reprovação, será vedado a matrícula na série subsequente,

devendo o aluno cursar apenas os componentes curriculares que determinaram à

progressão parcial.

3.15 Número de Vagas

O Curso possui infra-estrutura, corpo docente, e apoio ao desenvolvimento de suas

atividades acadêmicas compatíveis com o número de vagas pretendido na solicitação no

sistema e-mec, portanto, 240 vagas a serem distribuídas da seguinte forma:

Matutino: 80 vagas

Vespertino: 80 vagas

Noturno: 80 vagas

3.16 Formas de Acesso ao Curso

O ingresso de alunos a qualquer curso ministrado pela FAMETRO se dá, conforme

exigência da legislação em vigor, sempre através de um processo seletivo.

O ingresso em um curso de graduação se dará através de:

Processo Seletivo;

Transferência;

Portador de Diploma de Curso Superior;

Re-opção;

ENEM.

Do Processo Seletivo

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105

O Processo Seletivo é um exame seletivo e classificatório a que se submetem

aqueles que concluíram o ensino médio ou equivalente e que desejam ingressar em curso

de graduação.

O Processo Seletivo será aberto por edital e será elaborado em articulação com o

ensino médio, sem ultrapassar este nível de complexidade.

A classificação dos candidatos aprovados obedece a ordem decrescente de pontos

obtidos, até o preenchimento das vagas definidas para cada curso e turno da preferência do

candidato registrados no ato de sua inscrição.

O Processo Seletivo, com validade exclusiva para o ano ao qual se destina, será

realizado antes do início de cada ano letivo, sob a responsabilidade do Diretor Acadêmico.

Do Processo Seletivo Contínuo

O Processo Seletivo Contínuo é um processo seletivo seqüenciado destinado aos

estudantes que ainda estão cursando o ensino médio e que pretendem, após sua

conclusão, ingressar em curso de graduação.

O Processo Seletivo Contínuo, aberto por edital, só terá validade para o estudante

que se submeter aos três exames correspondentes a 1ª, 2ª e 3ª ano do ensino médio e terá

validade exclusiva para o ano imediatamente subseqüente ao ano de conclusão do ensino

médio.

A média final do aluno que se submeter ao Processo Seletivo Contínuo corresponde

à média aritmética dos resultados dos três exames mencionados no parágrafo anterior.

A classificação dos candidatos para o preenchimento das vagas definidas pelo

Conselho Maior para o Processo Seletivo Contínuo obedecerá à ordem decrescente das

médias obtidas na forma do parágrafo anterior.

O Processo Seletivo contínuo será planejado e coordenado pelo Diretor Acadêmico.

Transferência

Transferência é a forma de admissão de estudantes oriundos de outra Instituição de

Ensino Superior - IES no decorrer de um curso de graduação.

A transferência facultativa depende da existência de vaga no curso ou curso afim e

sua autorização está condicionada ao atendimento das exigências das normas

estabelecidas pelo Conselho Maior, mediante processo seletivo.

O processo de transferência facultativa inicia-se com o pedido de declaração de

vaga.

A FAMETRO, ao deferir o pedido de declaração de vaga, deverá solicitar da IES de

origem do candidato a respectiva Guia de Transferência acompanhada da seguinte

documentação:

Histórico escolar completo do aluno a ser transferido, no qual conste inclusive

o semestre e ano letivo em que foi aprovado no processo seletivo;

Currículo pleno do curso, com a indicação do programa e carga horária de

cada disciplina cursada;

Regime ou critério de aprovação.

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Do Portador de Diploma de Curso Superior

O Portador de Diploma de Curso Superior poderá ser admitido em curso de

graduação da FAMETRO em vagas remanescentes do Processo Seletivo.

O Conselho Maior estabelecerá os critérios para o processo seletivo dos candidatos

em normas complementares.

Da Re-opção

Re-opção é transferência interna de um curso de graduação para outro da mesma

área permitida a alunos regulares da FAMETRO, através de seleção.

Os critérios exigidos para o deferimento do pedido de re-opção são:

Existência de vaga no curso pretendido;

Comprovação de regularidade de matrícula no curso de origem; e

Comprovação de que o estudante já tenha cursado, pelo menos, dois

semestres do curso de origem.

Enem

Através do resultado do ENEM, o candidato concorre às vagas sem precisar fazer o

vestibular, desde que obtenha média igual ou superior a 450 (QUATROCENTOS E

CINQUENTA PONTOS).

Matrícula

A primeira matrícula institucional é o cadastramento do candidato selecionado por

uma das formas de admissão a um curso de graduação ou pós-graduação, tornando-se por

este ato, um aluno regular vinculado ao Curso a FAMETRO.

Por ocasião do cadastramento o aluno recebe um número permanente no curso, o

qual indica o ano de seu ingresso, o código da área de estudo e a seqüência numérica do

curso.

A matrícula institucional é feita pela secretaria Acadêmica no prazo fixado no

calendário acadêmico, salvo por motivo de força maior, devidamente comprovado e aceito

pelo Conselho Superior.

A não efetivação da primeira matrícula institucional, expirados todos os prazos de

chamada, implica na perda do direito a vaga.

A solicitação de matrícula institucional é feita em formulário próprio pelo acadêmico

ou seu representante legal, anexando a esta, a seguinte documentação:

I- certificado de conclusão do ensino médio ou equivalente;

II- histórico escolar do ensino médio;

III- diploma do ensino superior;

IV- título de eleitor;

V- comprovante de estar quites com o serviço militar, para os homens;

VI- uma foto ¾.

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Os itens I e II são exigidos para os cursos de graduação e os itens III e IV para os

cursos de pós-graduação ou cursos de graduação com ingresso como portador de diploma

de nível superior.

A solicitação de matrícula institucional, sem qualquer exceção só poderá ser feita à

vista de toda documentação exigida. Será anulada a matrícula efetuada quando não tenham

sido observadas todas as exigências legais e regimentais, o que deve ser notificado

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4 DIMENSÃO 2: CORPO DOCENTE

4.1 Atuação do Núcleo Docente Estruturante- NDE

As normas do NDE compreendem os seguintes itens:

I.O Núcleo Docente Estruturante (NDE) de um curso de graduação constitui-se de

um grupo de docentes, com atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante

no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do projeto

pedagógico do curso.

II. O NDE deve ser constituído por membros do corpo docente do curso, que

exerçam liderança acadêmica no âmbito do mesmo, percebida na produção de

conhecimentos na área, no desenvolvimento do ensino, e em outras dimensões

entendidas como importantes pela instituição, e que atuem sobre o

desenvolvimento do curso.

III São atribuições do Núcleo Docente Estruturante: contribuir para a consolidação

do perfil profissional do egresso do curso; zelar pela integração curricular

interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no currículo-

indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão,

oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e

afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso; zelar

pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de

Graduação.

IV. A FAMETRO, por meio dos seus colegiados superiores, devem definir as

atribuições e os critérios de constituição do NDE, atendidos, no mínimo, os

seguintes: ser constituído por um mínimo de 5 professores pertencentes ao corpo

docente do curso; ter pelo menos 60% de seus membros com titulação acadêmica

obtida em programas de pós-graduação stritco sensu; ter todos os membros em

regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo pelo menos 20% em tempo

integral; assegurar estratégia de renovação parcial dos integrantes do NDE de

modo a assegurar continuidade no processo de acompanhamento do curso.

V. O NDE constituído deverá se reunir no mínimo 3 vezes por semestre em

reuniões ordinárias previstas em calendário acadêmico

VI. Caso haja necessidade de outras reuniões o Presidente do NDE, poderá

convocar reuniões extraordinárias

VII As reuniões ordinárias e extraordinárias deverão ser registradas em ata

aprovada por todos os membros

VIII. O presidente nato do NDE é o Coordenador de Curso de Graduação.

IX. O NDE não se constitui em instância deliberativa devendo suas propostas

serem submetidas aos Colegiados de Curso.

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Seguindo as novas diretrizes do MEC, em resposta ao novo instrumento de

Avaliação de Cursos de graduação presencial e a distância (maio de 2012), a Direção da

FAMETRO designou os professores relacionados no quadro a seguir para, sob coordenação

do curso, para constituir o Núcleo Docente Estruturante (NDE), responsável pela formação,

implementação e desenvolvimento do Projeto Pedagógico do Curso e outras atividades

pertinentes ao curso, que constam em regulamento próprio.

O Núcleo Docente Estruturante do Curso de Graduação de Graduação Tecnológica

em Radiologia Médica é formado por professores, contratados em regime integral ou parcial,

que participaram efetivamente da construção do Projeto Pedagógico e juntos com o

coordenador são responsáveis pela implantação do curso, os mesmos possuem formação

stricto sensu e experiência na área. As reuniões do NDE ocorrem duas vezes ao semestre

em caráter ordinário, convocadas pelo presidente do Núcleo. As demais reuniões ocorrerm

em caráter extraordinário, podendo também acontecer em conjunto com o colegiado de

curso, devendo ser convocada pelo presidente do núcleo e o coordenador de curso.

4.2 Atuação do Coordenador de Curso

A FAMETRO entende que coordenar um curso no Ensino Superior requer

responsabilidades cada vez mais abrangentes dentro do processo de transformação pelas

quais as instituições passam atualmente. Por isso tem definido claramente qual o perfil que

deseja de seus coordenadores e por conseqüência as suas atribuições.

O perfil de atuação do coordenador que se deseja é de alguém que seja mais que um

simples mediador entre alunos e professores, ou seja, deseja-se um gestor para promover

as alterações e introduzir propostas inovadoras no ambiente universitário. Sendo capaz de

transformar, diariamente, conhecimento em competência.

A atuação do coordenador de curso é definida pelas seguintes competências:

Reconhecer as necessidades da área em que atua;

Tomar decisões que possam beneficiar toda a comunidade acadêmica;

Atender as exigências legais do Ministério da Educação;

Gerir e executar o projeto político-pedagógico do curso;

Operar novas tecnologias;

Avaliar o trabalho dos docentes;

Estar comprometido com a missão, crença e valores da instituição;

Estar atento às mudanças impostas pelo mercado de trabalho a fim de adequar e

modernizar o curso com foco na garantia de qualidade;

Gerir equipes e processos, pensando e agindo estrategicamente;

Colaborar com o desenvolvimento dos alunos e com o crescimento da instituição em

que trabalha.

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Assim, ser coordenador de curso pressupõe possuir competências nos aspectos:

legal, mercadológico, científico, organizacional e de liderança.

Trata-se não apenas de competência técnica, centrada no saber fazer de modo

operacional, mas no conhecer, no saber ser e no saber viver junto, ou seja, o conhecimento

dos dados isolados é insuficiente; é preciso articulá-los à iniciativa, a motivação para o

trabalho, às relações interpessoais, aliando saberes sócio-afetivos e cognitivos.

No que compete a representatividade do coordenador nas instâncias colegiadas

institucionais, possuindo acento no Conselho Maior da Instituição, sendo ainda, presidente

nato do colegiado de curso e membro do Núcleo Docente Estruturante.

4.3 Experiência do Coordenador do Curso

Experiência no Magistério Superior:

• Experiência no magistério superior de 06 anos. De 01/2012 a 01/2017 na Fametro

com as disciplinas de Imunologia e Diagnóstico por imagem do Curso de

Biomedicina.

Experiência Fora do Magistério:

Experiência profissional de 02 anos como Biomédico no Hospital Getulio Vargas.

4.4 Regime de Trabalho e Carga Horária do Coordenador de Curso

O regime de trabalho do coordenador do curso é integral e sua carga horária é de 40

horas semanais, sendo 36 h para coordenação e 02 horas de NDE e 02 horas para sala de

aula.

4.5 Corpo Docente

O Corpo Docente é constituído por todos os professores permanentes da FAMETRO

e que tenham sido admitidos conforme as normas estabelecidas pela Coordenação de

Ensino.

Os professores são contratados pela Entidade Mantenedora, conforme as normas do

Regulamento da Carreira Docente, aprovadas pelo Conselho Superior e referendadas pela

Entidade Mantenedora, e segundo o regime das leis trabalhistas, na forma seguinte:

Professores Integrados no Quadro de Carreira Docente;

Professores Visitantes ou Colaboradores.

Os professores que atuarão no Curso de Graduação Tecnológica em Radiologia

foram contratados mediante a realização de processo seletivo, executado por comissão

designada para esse fim, e que incluiu os seguintes passos:

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Análise do currículo dos candidatos previamente selecionados na "banca de

currículos" da Faculdade ou dos que apresentarem, mediante divulgação do processo

seletivo, em edital publicado em jornal de grande circulação desta capital;

Banca de avaliação de uma aula dos candidatos sobre um tema relacionado à

disciplina em questão;

Entrevista com o candidato;

Argumentação oral sobre um tema relacionado à disciplina para cuja vaga o

candidato estiver concorrendo.

A Faculdade tem procurado contratar, preferencialmente, profissional com doutorado

ou mestrado concluído ou em andamento, mas leva em conta, também, a experiência

profissional na docência e a produção científica dos candidatos.

4.6 Titulação e Regime de Trabalho do Corpo Docente

No que compete ao regime de trabalho do corpo docente o percentual de parciais e

integrais alcança 84% do total de professores previstos para o primeiro ano de curso

equivalendo a nota 5 conforme o instrumento de Avaliação do INEP.

Ainda no que diz respeito ao percentual de professores com pós-grauação stricto senso

o curso atinge 84% de mestres e doutores equivlendo a nota 5 conforme o instrumento de

avaliação do INEP.

4.7 Percentual de Doutores

O curso de Graduação Tecnológica em Radiologia conta hoje nos seu quadro docente

com cinco professores doutores, correspondendo a um percentual de 42% equivalendo a

nota 4.

4.8 Funcionamento do Colegiado de Curso

O coordenador, os professores do curso e um representante discente participam

ativamente dos órgãos colegiados da Faculdade, nos termos do Regimento Institucional,

especialmente o Colegiado de Curso.

O Conselho de Curso é o órgão colegiado da unidade Curso, sendo integrado pelos

seguintes membros:

Coordenador, que o preside;

Corpo docente do curso;

Um representante do corpo discente.

Compete ao Colegiado de Curso:

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I - Aprovar o perfil do curso e as diretrizes gerais das disciplinas, com suas ementas

e respectivos programas elaborados pelo Núcleo Docente Estruturante- NDE;

II - Aprovar o currículo do curso e suas alterações com a indicação das disciplinas e

respectivas cargas horárias de acordo com as diretrizes curriculares elaborado

pelo Núcleo Docente Estruturante - NDE;

III - Acompanhar os resultados da auto avaliação do curso realizado pela CPA;

V - Colaborar com os demais órgãos acadêmicos no âmbito de sua atuação;

VI - Articular a formulação, execução e avaliação do projeto institucional e formação

de professores;

VII - Exercer outras atribuições de sua competência.

O Colegiado de Curso reúne-se ordinariamente duas vezes por semestre, estas

reuniões possuem caráter deliberativo e pauta voltada para as questões de organização

acadêmico-administrativa do curso. As demais reuniões ocorridas no semestre são

convocadas pelo coordenador de curso em caráter extraordinário. Algumas reuniões

extraordinárias podem ocorrer em conjunto com reuniões do Núcleo Docente Estruturante,

desta maneira a convocação é realizada pelo presidente do núcleo e o coordenador do

curso.

O conteúdo das reuniões é registrado em ata e os pleitos encaminhados via

Comunicação Interna com cópia da ata para a Direção geral a qual cabe tomar as medidas

acadêmico-administrativas pertinentes as demandas do curso.

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5. DIMENSÃO 3: INFRAESTRUTURA

5.1 Gabinete de Trabalho para Professores

O curso oferece gabinete de trabalho equipado, na proporção de um gabinete de

trabalho para cada professor de tempo integral lotado na respectiva unidade

acadêmica. Esses gabinetes encontram-se equipados com internet, terminais de

computador para livre acesso dos docentes e atendem, plenamente, aos requisitos de

dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade

necessária à atividade proposta.

No ano de 2016 a IES têm 276 professores sendo 77 integrais, cujas cabines

individuais são para os docentes integrais que estão distribuídas da seguinte forma: 87

gabinetes de trabalhos para os professores integrais nos turnos matutino, vespertino e

noturno, envolvidos em pesquisa, NDE, extensão, planejamento e estudos.

O Curso conta ainda com:

20 cabines na sala docentes unidade 1 e 2

15 cabines na unidade 3

10 cabines na unidade 4

20 cabines na unidade 5

04 cabines na sala de estudo

01 sala de extensão

02 sala da pesquisa

03 NPJ

01 Clínica de Psicologia

01 Clínica de Fisioterapia

01 Clínica de Nutrição

01 Clinica de Odontologia

01 Clinica de Fonoaudiologia

01 Clinica de Biomedicina

01 Núcleo de Interdisciplinar de Design Gráfico e Marketing

01 Brinquedoteca

01 Ambulatório Médico

01 Sala para o NDE

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01 Sala para a CPA

01 Sala para o NADI

01 Sala de Recursos de Multimeios

5.2 Espaço de trabalho para coordenação de curso e serviços acadêmicos

O gabinete individual do coordenador possui condições adequadas em termo

de dimensão equipamentos e conservação para comportar o gabinete individual do

coordenador e o espaço para a funcionária.

5.3 Sala de Professores

As instalações para docentes (salas de professores) estão equipadas

segundo a finalidade e atendem, plenamente, aos requisitos de dimensão, limpeza,

iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade necessária à atividade

proposta. Existe ainda uma sala de reunião para uso do Núcleo Docente

Estruturante a qual é utilizada pelo referido Núcleo mediante agendamento.

5.4 Salas de Aula

As salas de aula estão equipadas, segundo a finalidade e atendem, aos

requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e

comodidade necessária à atividade proposta e contém uma média de 50 cadeiras

estofadas com braço, um quadro branco, ar condicionado, uma mesa de professore

recursos pedagógicos a disposição.

5.5 Acesso dos alunos aos equipamentos de informática

A FAMETRO possui laboratórios de informática com terminais, softwares e

acesso a internet para o uso de professore e alunos mediante sistema de

agendamento. Nos laboratórios os alunos contam com suporte de um técnico de

informática que assessora a utilização dos mesmos.

O funcionamento dos laboratórios é de segunda a sábado 8h às 12h (manhã)

13h30min às 22h (tarde e noite), sempre com a presença de um responsável

qualificado, auxiliando os usuários em suas dúvidas com as bases de dados e

ferramentas de pesquisas disponíveis.

Além de que cada unidade tem 2 carrinhos moveis com laptops

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5.6 Livros da bibliografia básica e complementar

Os livros da bibliografia básica (máximo 03 obras por disciplina na proporção de

vagas) e complementar (máximo 05 obras por disciplina com 02 exemplares cada) atendem

aos programas das disciplinas em quantidade suficiente, e está atualizado e tombado junto

ao patrimônio da FAMETRO.

5.7 Lista de Periódicos

Assinaturas correntes (Periódicos impressos)

1. Boletim Informativo do CBR

2. Radiologia Brasileira

3. Radiology Technology

Periódicos online de livre acesso

1.Jornal da Imagem

http://spr.org.br/jornal-da-imagem-2014/

2. Radiologia Brasileira

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0100-3984&lng=en&nrm=iso

3. Arquivos de Neuropsiquiatria

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0004-282X&lng=pt&nrm=iso

4.Revista Brasileira de Ensino de Física - http://www.scielo.br/revistas/rbef/psubscrp.htm

5. Revista CONTER (Conselho Regional de Técnicas em Radiologia)

http://www.conter.gov.br/?pagina=revistas_todas

6 Revista Brasileira de Ortopedia

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162010000300002

7. Acta Ortopédica Brasileira

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-78522013000500008&script=sci_arttext

8. Revista Eletrônica de Radiobiologia

http://www-rayos.medicina.uma.es/rmf/radiobiologia/revista/numeros.htm

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9. Radiology and Oncology http://www.degruyter.com/view/j/raon.2015.49.issue-1/issue-files/raon.2015.49.issue-1.xml

10. Revista Diagnóstico & Tratamento

http://www.apm.org.br/revista-rdt.aspx

11. Radiologia Journal

http://www.sciencedirect.com/science/journal/00338338

12. Revista Colombiana de Radiologia

http://www.acronline.org/Publicaciones/RevistaColombianadeRadiologia/N%C3%BAmerosanteriores/A%C3%B1o2014/Volumen25No3Septiembre2014.aspx

13. RSP - Revista de Saúde Pública (Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo)

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0034-8910&lng=en&nrm=iso

14. Revista Chilena de Radiologia

http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_serial&pid=0717-9308&lng=pt&nrm=iso

15. Revista Brasileira de Física Médica

http://www.abfm.org.br/rbfm.php

16.CSP - Cadernos de Saúde Pública (Fundação Oswvaldo Cruz - Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca)

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0102-311X&lng=en&nrm=iso

17. Revista Latino-Americana de Enfermagem - Latin American Journal of Nursing (Escola de Enfermagem de Ribeirão Perto - SP)

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0104-1169&lng=pt&nrm=iso

18. Revista Brasileira de Epidemiologia (Associação Brasileira de Saúde Coletiva)

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1415-790X&lng=pt&nrm=iso

19. Medicina Nuclear em Revista (Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear)

http://www.sbmn.org.br/site/medicina_nuclear_em_revista

20. RAR - Revista Argentina de Radiologia (Sociedade Argentina de Radiologia)

http://www.scielo.org.ar/scielo.php?script=sci_serial&pid=1852-9992

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5.8 Laboratórios

Para o desenvolvimento de atividades práticas a unidade III conta com laboratórios

especializados, onde a partir das disciplinas ministradas, os alunos podem realizar

atividades acadêmicas de natureza prática. Estes laboratórios estão disponíveis à

comunidade acadêmica e atendem aos alunos de Graduação a partir de agendamento de

horários, respeitando o limite de capacidade dos mesmos, garantindo que todos os alunos

possam ter acesso equipamentos de maneira qualitativa.

Para a organização e manutenção dos laboratórios estão alocados técnicos com

formação para junto com os professores prever as atividades que ali serão realizadas e

manter o pleno funcionamento dos mesmos.

Caso tenha que haver divisão da turma, deverá simultaneamente ter docente para

sala de aula e para o laboratório, devendo ser professores distintos.

5.8.1 Laboratórios Básicos

Especificamente para o Curso de Graduação Tecnológica em Radiologia os alunos

podem acessar os laboratórios de específicos do curso, previstos para o primeiro ano de

funcionamento do curso conforme indica o instrumento de avaliação do INEP, são eles:

Laboratório de Anatomia, Física, Microbiologia e Biologia. Os referidos laboratórios possuem

normatização própria as regulam, normatizam e conferem as normas de segurança para as

atividades a serem realizadas, estão a disposição de alunos e professores nos respectivos

laboratórios.

5.8.1.1 Laboratórios de Anatomia e Fisiologia

Neste Laboratório serão realizadas as aulas práticas desenvolvendo as disciplinas de

Anatomia e Fisiologia. Os alunos poderão estudar, identificar e manusear partes anatômicas

para a melhor compreensão dos sistemas: Esquelético, circulatório, muscular, genital,

urinário, digestivo, respiratório, cardiovascular e tegumentar.

5.8.1.2 Laboratório de Microbiologia

No laboratório de Microbiologia os alunos irão realizar as práticas das disciplinas de

Microbiologia onde serão orientados a executar rotinas microbiológicas como: coleta,

armazenamento de amostras, análise e interpretação de resultados e confirmação de

diagnósticos. Essas rotinas reforçam as informações recebidas nas aulas teóricas sobre a

etiologia de processos infecciosos, controle e reconhecimento de infecções.

5.8.1.3 Laboratório de Biologia

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118

No laboratório de biologia os alunos irão realizar as práticas das disciplinas de

Biologia Geral e serão orientados a executar aulas práticas de citologia, histologia e

genética.

5.8.1.4 Laboratório de Física

O laboratório de Física irá atender a disciplina de Física no qual o aluno irá realizar

experimentos onde possa observar o comprimento de ondas eletromagnéticas.

5.8.2 Laboratórios especializados do 1º ano do curso:

5.8.2.1- Laboratório de Imaginologia

O Laboratório Análise de Imagens irá possibilitar ao aluno a demonstração do

processamento de imagem analógica (por químicos), assim como a capacidade de

identificar estruturas e patologias em imagens de raios X, mamografia, tomografia

computadorizada e ressonância magnética.

5.8.2.2- Laboratório de Suporte à vida

O Laboratório de Suporte à Vida será utilizado pela disciplina de Procedimentos Básico em

Saúde e se constitui um espaço destinado ao desenvolvimento de habilidades e

competências técnicas relacionadas aos aspectos cognitivos, afetivos e psicomotores nos

cuidados ao ser humano. As atividades terão como objetivos proporcionar ao acadêmico

práticas e técnicas de curativos, sinais vitais e atendimentos em urgência e emergência.

5.9 Biblioteca e Política de Acervo

A FAMETRO possui 01 biblioteca central e 04 setoriais, adota a Classificação

Decimal Universal (CDU) para a classificação de seu acervo. As obras são catalogadas

segundo as Normas do Código Anglo-Americano (AACR2). São desenvolvidos os seguintes

serviços: seleção e aquisição de material bibliográfico, levantamento bibliográfico,

tratamento da informação, preparo para empréstimo e disseminação da informação. Sistema

informatizado Gnuteca.

O acervo encontra-se organizado em estantes próprias de ferro. Está instalado em

local com iluminação natural e artificial adequada e as condições para armazenagem,

preservação e a disponibilização atendem aos padrões exigidos. Este acervo atende

apropriadamente às funções de ensino, pesquisa e extensão, em livros e periódicos

(assinaturas correntes). Além do acervo específico de cada curso, o Sistema de Bibliotecas

da FAMETRO possui a disposição livros de referência, acervo abrangente das outras áreas

de conhecimento e biblioteca eletrônica, que são utilizados nos computadores postos à

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disposição dos alunos e que possam contribuir para a formação científica, técnica, geral e

humanística da comunidade acadêmica.

A biblioteca é informatizada, no que se refere à consulta ao acervo, aos recursos de

pesquisa informatizada e ao empréstimo domiciliar. Existe representação de todo o acervo

no sistema informatizado utilizado pela Instituição. Estão disponíveis para os usuários vários

microcomputadores com acesso à Internet.

A política de aquisição, expansão e atualização do acervo está baseada nas

necessidades dos cursos, seguindo as indicações de aquisição de bibliografia do corpo

docente, discente, coordenações de cursos, direção e funcionários, com base na bibliografia

básica e complementar das disciplinas que integram a matriz curricular dos cursos.

A aquisição do material bibliográfico ocorre de forma contínua, com base nas

solicitações de aquisição dos cursos e/ou identificação de necessidades por parte da equipe

da biblioteca, e de acordo com o provimento de recursos financeiros da Instituição.

A biblioteca solicita, semestralmente, ao corpo docente, discente, coordenações de

cursos, direção, e funcionários, indicação de publicações e materiais especiais, para

atualização e expansão do acervo. Os professores recebem um impresso com dados a

serem preenchidos, indicando a bibliografia básica e complementar a ser adotada durante o

semestre letivo seguinte, em conformidade com os programas previstos. A equipe da

biblioteca atualiza, também, o acervo através de consultas em catálogos de editoras, sites

de livrarias e editoras, visitas em livrarias e bibliotecas, com finalidade de conhecer os novos

lançamentos do mercado nas diversas áreas de especialidade do acervo.

A biblioteca conta com sistema de segurança para proteção do acervo e funciona nos

três turnos:

Segunda à sexta-feira das 8h às 22h (ininterruptamente)

Sábados das 8h às 16h (ininterruptamente)

A biblioteca disponibiliza os seguintes serviços: consulta local e empréstimo

domiciliar; reserva de livros; levantamento bibliográfico; comutação bibliográfica; e

orientação quanto à normalização bibliográfica (normas ABNT).

O acervo bibliográfico está à disposição do usuário, quando necessário, qualquer

ajuda ou informação dos funcionários.

O empréstimo domiciliar é facultado aos professores, aos alunos e aos funcionários

da Instituição.

1. Alunos e funcionários poderão emprestar, até 03 (três) livros de cada vez, por um

período de 05 (cinco) dias, com direito a renovação por mais 02 (dois) dias. Sujeito à

multa de R$ 1,00 por cada dia de atraso e pela quantidade de livros e suspenso de

novo empréstimo, até que sane suas dependências.

2. Professores e alunos de pós-graduação poderão emprestar, até 05 (cinco) livros de

cada vez, por um período de 5 (cinco) dias.

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O sistema de empréstimo é informatizado e compatível com o sistema adotado pela

biblioteca para informatização do acervo, possuindo como principio de localização, o qual é

composto do no de classificação, no de notação de autor (Tabela de Cutter) no do volume,

no do exemplar, índice e no de registro de cada publicação, agilizando e facilitando o

atendimento ao usuário.

A reserva deve ser solicitada, no balcão de atendimento. O livro reservado, quando

recebido pela biblioteca, ficará à disposição do usuário pelo prazo de 24 horas. Findo este

prazo, a reserva perderá a sua validade.

A FAMETRO possui convênio com o COMUT ON-LINE, que conta com 200

bibliotecas-bases e cerca de 800 bibliotecas solicitantes, o que permite que qualquer pessoa

possa solicitar e receber cópia de artigos publicados em periódicos técnico-científicos

(revistas, jornais, boletins, etc.), teses e anais de congressos existentes nas melhores

bibliotecas do país. Através da base de dados do Catálogo Coletivo Nacional de

Publicações Seriadas (CNN) pode ser localizado o documento desejado e a biblioteca onde

ele pode ser encontrado.

5.10 Infra-Estrutura de Segurança

Nos prédios onde funciona a FAMETRO são atendidas as normas de segurança

no tocante a pessoal e equipamentos. Os prédios foram vistoriados pelo Corpo de Bombeiros

de modo que as suas condições gerais de funcionamento foram todas aprovadas. Eles estão

equipados com extintores, escadas de incêndio, além de amplas áreas de circulação. Existe

controle de acesso aos prédios, além de funcionários que exercem vigilância nas áreas de

circulação interna e externa.

Todas as instalações físicas são limpas constantemente, estando em perfeito estado

de conservadas. A manutenção e a conservação das instalações físicas, dependendo de

sua amplitude, são executadas por funcionários da Instituição.

A manutenção e a conservação dos equipamentos, dependendo de sua amplitude,

são executadas por funcionários da Instituição ou através de contratos com os fornecedores

dos equipamentos. A atualização dos equipamentos é feita a partir de uma análise periódica

dos funcionários da Instituição, os quais devem verificar a necessidade de se adquirir novos

equipamentos e/ou atualizar os existentes.

Os equipamentos de informática são atualizados com base em up-grades periódicos

e a substituição é realizada com base nos softwares que se apresentam mais atualizada. A

aquisição de novos equipamentos é conduzida sob a orientação do técnico responsável

pelos laboratórios. Os laboratórios contam com técnicos especializados nas respectivas

áreas, que respondem por toda manutenção básica dos equipamentos, inclusive com

suprimento e assistência. A manutenção é realizada segundo os preceitos e métodos

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previstos pela TPM – Total Produtivity Management, observando o seguinte quadro

conforme as etapas a seguir:

Tipologia Frequência

Manutenção Corretiva

Executada conforme demanda, inicialmente com técnicos

próprios e num segundo momento, através de empresas

terceirizadas.

Manutenção Preventiva

A cada seis meses, todos os equipamentos sofrem

manutenção preventiva, que consiste, basicamente, em

limpeza e revisão.

Manutenção Preditiva

Os fornecedores de equipamentos apresentam um quadro

da vida útil dos principais componentes que serão,

periodicamente, substituídos para evitar o custo do

desgaste de peças.

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ANEXOS

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ANEXO I: REGULAMENTO DOS LABORATÓRIOS

Capítulo I - Das disposições preliminares

Art. 1º O presente regulamento disciplina o acesso, o uso e coordenação dos

laboratórios da FAMETRO

Art 2º As normas deste regulamento se aplicam, sem exceção, a todas as pessoas

integrantes da comunidade acadêmica constituída pela IES.

Capítulo II - Da coordenação

Art 3º A gerência dos bens e atividades relativas a cada laboratório caberá a uma

pessoa, especificamente designada pela Direção da FAMETRO.

Parágrafo único. Nas faltas, ausência e impedimentos da pessoa de que trata o caput

deste artigo à direção designará um substituto.

Art 4º São atribuídas da coordenação dos laboratórios manter sob sua guarda o material

dos laboratórios.

o Zelar pelo uso adequado, por si e pro terceiros, dos equipamentos, moveis,

programas, manuais, instalações e documentação;

o Programar, e solicitar a quem de direito, a manutenção preventiva e corretiva das

instalações físicas e elétricas, bem como do mobiliário e equipamentos;

o Organizar os horários e calendários de utilização dos equipamentos, prevendo o

uso por turmas e por indivíduos;

o Reportar, imediatamente, a Direção da IES qualquer irregularidade ocorrida;

o Permitir o uso dos laboratórios apenas às pessoas estranhas aos quadro da IES;

o Permitir o uso dos laboratórios apenas às pessoas credenciadas para tal ou

aquelas que firmarem o termo de compromisso de que trata o Art 6º, inciso VII,

infra;

Capitulo III - Dos Direitos

Art. 5º São de direitos dos professores e alunos usuários dos laboratórios:

- Utilizar, no interior dos laboratórios, os equipamentos e periféricos para atividades

didáticas, nestas compreendidas as aulas de qualquer disciplina em que se empreguem

recursos tecnológicos e científicos;

- Ter a sua disposição material de consumo para uso nas atividades de que trata o inciso

anterior;

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- Recorrer ao uso dos equipamentos para treinamentos, exercícios e tarefas ligadas ao

respectivo curso oferecido pela FAMETRO.

Capítulo IV - Dos Deveres

Art. 6º São deveres dos professores e alunos usuários dos laboratórios:

- Zelar pelo uso adequado, por si e por terceiros, dos equipamentos, móveis, programas,

manuais, instalações e documentação;

- Não retirar dos laboratórios equipamentos, periféricos, móveis, programas, manuais,

instalações, documentação e periféricos;

- Comunicar, a quem de direito, a necessidade de manutenção corretiva das instalações

e equipamentos;

- Reportar, imediatamente, à coordenação do laboratório qualquer irregularidade nele

ocorrida;

- Não introduzir nos laboratórios qualquer tipo de alimento ou bebida, nem pessoa

estranha aos quadros da IES;

- Firmar, antes do uso dos laboratórios pela primeira vez, termo de Compromisso em que

diz conhecer e aceitar os termos deste regulamento;

- Ressarcir a IES por qualquer prejuízo advindo do uso inadequado ou temerário que

fizer dos equipamentos, periféricos, móveis, programas, manuais e instalações.

Capítulo V - Das Disposições Gerais

Art 7º Integra este regulamento o modelo de termo de compromisso em anexo.

Art 8º O presente Regulamento somente poderá ser alterado pela Direção da

FAMETRO.

Art 9º Este Regulamento entra em vigor nesta data.

Art 10º Revogam-se as disposições em contrário.

TERMO DE COMPROMISSO

Pelo presente Termo de compromisso, o (a) signatário (a) declara conhecer aceitar e

cumprir as normas contidas no Regulamento dos Laboratórios da FAMETRO.

Manaus, _______ de ____________________ de 20_______.

( ) Discente ( ) Docente

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_____________________________ ___________________________

Coordenador (a) de Laboratório nome:

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ANEXO II: REGULAMENTO DE MONITORIA

CAPÍTULO I – DOS OBJETIVOS

Art. 1º. São objetivos da Monitoria:

I – oportunidade ao aluno o desenvolvimento de habilidades para a carreira docente, nas

funções de ensino, pesquisa e extensão;

II – assegurar cooperação didática ao corpo docente e discente nas funções universitárias.

Art. 2º. Cabe ao Monitor auxiliar o corpo docente nas seguintes atividades:

I – tarefas didático-científicas, inclusive na preparação de aulas, trabalhos didáticos e

atendimento a alunos;

II – atividades de pesquisa e extensão;

III – trabalhos práticos e experimentais.

Parágrafo único. Incumbe, ainda, ao Monitor, auxiliar o corpo discente, sob a supervisão

docente, na orientação em trabalhos de laboratório, de biblioteca, de campo e outros

compatíveis com seu grau de conhecimento e experiência.

Art. 3º. É vedado ao Monitor ministrar aulas sem acompanhamento do professor da

disciplina.

CAPÍTULO II – DO PROCESSO SELETIVO

Art. 4º. O processo de seleção aos candidatos às vagas de Monitoria, tem como base nos

seguintes critérios:

I – terão oportunidade de inscrever-se, no exame de seleção, o aluno que comprove

aprovação na disciplina ou atividade em que pretenda atuar, com coeficiente superior a 7

(sete);

II – a inscrição dar-se-á através das orientações publicadas no edital da Diretoria, onde será

fixado o número de vagas;

III – o processo de seleção será organizado e aplicado por uma comissão composta de, no

mínimo, três professores, designada pelo Diretor.

Parágrafo único. Cabe ao Diretor homologar a classificação indicada pela comissão.

CAPÍTULO III – DO REGIME DE TRABALHO

Art. 5º. O Monitor exerce suas atividades sem qualquer vínculo empregatício, cabendo à

Mantenedora aplicar, ao exercício da Monitoria, os mesmos critérios adotados para os

estagiários.

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§1º. O Monitor exercerá suas atividades sob orientação de professor responsável pela

disciplina ou atividade.

§2º. O horário das atividades do Monitor não pode, em hipótese alguma, prejudicar as

atividades discentes.

§3º. As atividades de Monitor obedecem, em cada semestre, ao plano estabelecido pelo

professor, aprovado pela Coordenação respectiva.

CAPÍTULO IV – DA BOLSA DE MONITORIA

Art. 6º. Para o exercício de suas funções, ao Monitor será concedida uma bolsa, cujo valor é

fixado pela Diretoria, obedecido o orçamento anual.

Parágrafo único. A renovação da bolsa de Monitoria depende do desempenho do Monitor,

conforme avaliação da Coordenadoria.

CAPÍTULO V – DA COMPETÊNCIA DAS COORDENAÇÕES

Art. 7º. Compete às Coordenações:

I – recrutar e selecionar monitores, obedecidas as normas fixadas pela FAMETRO;

II – aprovar os planos de trabalho dos monitores, elaborado pelos professores orientadores;

III – supervisionar o desempenho dos monitores e promover sua avaliação, ao final de cada

semestre letivo;

IV – controlar e encaminhar a freqüência dos monitores ao setor competente;

V – promover a substituição dos monitores que deixarem o programa; e

VI – expedir e registrar o Certificado de Monitoria aos que integralizarem, no mínimo, um

semestre de efetivo trabalho.

CAPÍTULO VI – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 8º. A bolsa de monitoria tem a duração de um semestre letivo, podendo ser renovada.

Art. 9º. A Instituição adotará as providências necessárias, para assegurar aos monitores,

seguro contra acidentes pessoais.

Art. 10. Este regulamento entrará em vigor na presente data, revogadas as disposições em

contrário.

Além destas, a FAMETRO oferece bolsas de estudo oriundas do Governo Federal,

Financiamento Estudantil/FIES, e ainda, além de estabelecer convênios com empresas de

médio e grande porte com política de desconto, como também disponibiliza bolsas de

estudo a seus funcionários que variam de 20% a 100% de desconto.

Quanto às bolsas de trabalho, a Instituição tem estabelecido convênios e contatos

permanentes com órgãos de apoio a estágios, objetivando perspectivas para seus

estudantes, além de parcerias com organizações do primeiro, segundo e terceiro setor que

recrutam estagiários.

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ANEXO III: REGULAMENTO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

CAPÍTULO I

DAS CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º O presente Regulamento disciplina as atribuições e o funcionamento do Núcleo

Docente Estruturante (NDE) do Curso Bacharelado em Administração.

Art. 2º O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é o órgão consultivo responsável pela

concepção do Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado em Administração e tem, por

finalidade, o acompanhamento, avaliação e atualização do mesmo.

CAPÍTULO II

DAS ATRIBUIÇÕES DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

Art. 3º São atribuições do Núcleo Docente Estruturante:

a) Elaborar o Projeto Pedagógico do curso definindo sua concepção e fundamentos;

b) Estabelecer o perfil profissional do egresso do curso;

c) Atualizar periodicamente o projeto pedagógico do curso;

d) Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação no Colegiado de

Curso, sempre que necessário;

e) Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso definidas pelo

Colegiado;

f) Analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares;

g) Promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos estabelecidos

pelo projeto pedagógico;

h) Acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao Colegiado de Curso a

indicação ou substituição de docentes, quando necessário.

CAPÍTULO III

DA CONSTITUIÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

Art. 4º O Núcleo Docente Estruturante será constituído de:

a) o Coordenador do Curso, como seu presidente;

b) pelo menos 30% (trinta por cento) do corpo docente

Art. 5º A indicação dos representantes docentes será feita pelo Colegiado de Curso para um

mandato de 2 (dois) anos, com possibilidade de recondução.

CAPÍTULO IV

DA TITULAÇÃO E FORMAÇÃO ACADÊMICA DOS DOCENTES DO NÚCLEO

Art. 6º Os docentes que compõem o NDE possuem titulação acadêmica obtida em

programas de pós-graduação stricto sensu.

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Art. 7º O percentual de docentes que compõem o NDE com formação acadêmica na área do

curso é, de pelo menos, 60% (sessenta por cento).

CAPÍTULO V

DO REGIME DE TRABALHO DOS DOCENTES DO NÚCLEO

Art. 8º Os docentes que compõem o NDE são contratados em regime de Integral e Parcial.

CAPÍTULO VI

DAS ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

Art.9º Compete ao Presidente do Núcleo:

a) Convocar e presidir as reuniões, com direito a voto, inclusive o de qualidade;

b) Representar o NDE junto aos órgãos da instituição;

c) Encaminhar as deliberações do Núcleo;

d) Designar relator ou comissão para estudo de matéria a ser decidida pelo Núcleo e um

representante do corpo docente para secretariar e lavrar as atas;

e) Coordenar a integração com os demais Colegiados e setores da instituição.

CAPÍTULO VII

DAS REUNIÕES

Art. 10. O Núcleo reunir-se-á, ordinariamente, por convocação de iniciativa do seu

Presidente, 2 (duas) vezes por semestre e, extraordinariamente, sempre que convocado

pelo Presidente ou pela maioria de seus membros titulares.

Art.11. As decisões do Núcleo serão tomadas por maioria simples de votos, com base no

número de presentes.

CAPÍTULO VIII

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 13. Os casos omissos serão resolvidos pelo Núcleo ou órgão superior, de acordo com a

competência dos mesmos.

Art. 14. O presente Regulamento entra em vigor após aprovação pelo Colegiado do Curso.

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ANEXO IV MANUAL DE EXTENSÃO

INTRODUÇÃO

A compreensão das demandas da sociedade é o que orienta a produção e o

desenvolvimento de novos conhecimentos por meio das práticas de extensão. Toda

atividade de extensão acadêmica pressupõe uma ação de disponibilização do conhecimento

adquirido com o ensino e a pesquisa no âmbito da Instituição de Ensino Superior ao seu

público externo. A partir deste processo é estabelecida uma relação dinâmica entre a IES e

a sociedade.

Recentemente, a importância das atividades de extensão tem alcançado proporções

maiores nas instituições de ensino superior, sejam como faculdades, centros universitários

ou universidades propriamente ditas. Não se pode mais tratar a extensão como “secundária”

diante do ensino e da pesquisa nas atividades acadêmicas, pois a extensão, indissociável

da responsabilidade social, gera uma miríade de benefícios para a comunidade acadêmica e

para a comunidade externa, tais como: a comunicação permanente com diferentes setores

da sociedade; a formação de profissionais-cidadãos capacitados a criar soluções e a dar

contribuição para o desenvolvimento local, regional e nacional; e a aprendizagem recíproca

entre professores, alunos e sociedade.

1. DEFINIÇÕES

1.1. Extensão Universitária

Conforme o Plano Nacional de Extensão Universitária (2001), a Extensão

Universitária “é o processo educativo, cultural e político que articula o Ensino e a Pesquisa

de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre Universidade e Sociedade”.

Normalmente, as IES realizam as atividades de extensão por meio da divulgação do

conhecimento, com a utilização de mão-de-obra qualificada e especializada, equipamentos

modernos e com a aplicação de uma visão científica na maneira de enfrentar os problemas.

Sendo assim, a extensão universitária baseia-se nos conhecimentos e infra-estruturas da

IES, voltada especialmente à comunidade extramuros.

Pode-se caracterizar a extensão como uma ação de mão-dupla, visto que a

comunidade acadêmica leva o conhecimento à comunidade por meio da prestação de

serviços, de cursos, palestras e outros. Em vista disso, a extensão torna-se um instrumento

do processo dialético de teoria/prática, além de uma causa social.

1.2. Objetivo

A Extensão na Faculdade Metropolitana de Manaus – FAMETRO tem o objetivo de

articular o ensino, a pesquisa e as demandas da sociedade com o comprometimento de

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toda a comunidade acadêmica, buscando-se estabelecer uma relação dialógica entre o

conhecimento acadêmico e o popular. Tem ainda como objetivo contribuir para a melhoria

da qualidade de vida de sua comunidade interna e externa.

1.3. Eixos de Ação

Na FAMETRO, os programas de extensão estão divididos em três grandes eixos de

ação. Todos os projetos e atividades de extensão, nas modalidades de cursos, eventos ou

ação contínua, deverão estar inseridos em um dos programas institucionais classificados a

seguir:

I – Programa de Integração Comunitária, Responsabilidade Social e Desenvolvimento

Sustentável: ações de extensão com ênfase no envolvimento da comunidade acadêmica

com a sociedade e no compromisso com as causas sociais, culturais e ambientais;

II – Programa de Educação Continuada: ações de extensão com ênfase na extensão

curricular e no complemento de conteúdos, visando à formação do aluno e da sociedade;

III – Programa de Vivências Acadêmicas: ações com ênfase na qualidade do ambiente

interno e na melhoria dos relacionamentos.

1.4. Modalidades

As atividades de extensão são classificadas da seguinte maneira:

Ações de Extensão Definição

Programa Conjunto de ações de caráter orgânico-

institucional, de médio a longo prazo,

com clareza de diretrizes e orientadas a

um objetivo comum, articulando projetos

e outras ações existentes (cursos,

eventos, prestação de serviços e

produção acadêmica).

Projeto Conjunto de ações processuais e

contínuas de caráter educativo, social,

cultural, científico ou tecnológico, com

objetivo bem definido e prazo

determinado. O Projeto pode estar

vinculado a um Programa (forma

preferencial) ou ser registrado como

Projeto sem vínculo.

Incluir na proposta do projeto atividades

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como curso, evento e prestação de

serviços, quando forem realizadas de

forma integrada ao mesmo.

Excluir: curso, evento e prestação de

serviços, quando realizados de forma

isolada.

Curso Conjunto articulado de ações

pedagógicas de caráter teórico ou

prático, presencial ou à distância, com

planejamento e organização de maneira

sistemática e com carga horária mínima

de 8 horas e processo de avaliação

(opcional).

Obs.: A Prestação de Serviços realizada

como curso deve ser registrada como

curso.

Prestação de Serviços Atividades de transferência à

comunidade do conhecimento gerado e

instalado na instituição, contratado por

terceiros (comunidade ou empresa). A

prestação de serviços caracteriza-se por

intangibilidade, inseparabilidade e não

resulta na posse de um bem. Deve ser

registrada a prestação de serviços

permanente ou eventual. Quando a

prestação de serviço se oferece como

curso ou projeto de extensão, deve ser

registrada como tal.

Evento Ações que implicam na apresentação e

exibição pública e livre, ou também com

clientela específica, do conhecimento ou

produto cultural, científico e tecnológico

desenvolvido, conservado ou

reconhecido pela instituição. Possuem

carga horária mínima de 4 horas. Ex:

palestras, minicursos, semanas

acadêmicas e simpósios.

Publicações Caracterizam-se pela produção de

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publicações e produtos acadêmicos

decorrentes das ações de extensão, para

difusão e divulgação cultural, científica ou

tecnológica.

Fonte: Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras –

Revisão 2004 das Áreas Temáticas, Linhas e Ações de Extensão.

2. COMPETÊNCIAS

2.1. Equipe executora da extensão

Compete à Coordenação de Extensão, aos Coordenadores de Cursos e aos

Professores das unidades proponentes a implementação das atividades de extensão. É

indispensável que todas as ações de extensão tenham a aprovação da Coordenação de

Extensão.

As propostas de extensão devem ter como responsáveis pela execução os

coordenadores de curso e os professores proponentes. Podem fazer parte da equipe

executora dos projetos de extensão: professores, técnico-administrativos, coordenadores de

cursos e alunos.

2.2. Coordenação de Extensão

À Coordenação de Extensão compete:

Implementar a Política de Extensão;

Coordenar e supervisionar a realização das atividades de extensão;

Organizar os registros e relatórios de avaliação das atividades de extensão;

Incentivar ações de atendimento das demandas da sociedade, especialmente

das áreas vizinhas à FAMETRO;

Desenvolver a articulação entre os setores da FAMETRO para a

implementação das atividades de extensão;

Articular parcerias com instituições externas com o objetivo de ampliar os

recursos materiais e humanos necessários para a execução dos projetos;

Elaborar anualmente o Calendário de Extensão da FAMETRO;

Emitir pareceres sobre assuntos de extensão, quando solicitados pela

Direção Acadêmica e/ou Geral;

Verificar a aplicação de recursos (quando solicitados à IES) e as receitas

provenientes das atividades de extensão;

Emitir semestralmente à Direção Acadêmica/Geral relatório demonstrativo e

financeiro, quando for o caso, das atividades de extensão realizadas.

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134

Divulgar a programação das atividades de extensão.

2.3. Coordenação de Curso

À Coordenação de Curso compete:

Elaborar anualmente o Calendário de Extensão de seu curso e apresentá-lo à

Coordenação de Extensão no início de cada ano letivo. Caso haja alterações,

apresentá-las do início do semestre seguinte, antes do regresso às aulas,

segundo o Calendário Acadêmico da IES.

Realizar o encaminhamento das propostas nos prazos estabelecidos (com 20

dias de antecedência);

Apresentar as propostas de extensão em formulários específicos (Modelo de

Projeto de Extensão, ANEXO);

Executar com apoio da Coordenação de Extensão as atividades propostas e

aprovadas;

Apresentar à Coordenação de Extensão relatório de avaliação das atividades

desenvolvidas sob sua responsabilidade, em formulário específico (Modelo de

Relatório de Extensão, ANEXO);

Incentivar e supervisionar o planejamento das propostas de atividades de

extensão no curso que coordena;

Interagir com os demais coordenadores de curso, facilitando a realização de

propostas que envolvam as unidades;

Articular com a Coordenação de Extensão nas ações necessárias para a

captação de recursos destinados à realização das atividades propostas;

Contribuir para o desenvolvimento de uma cultura extensionista no âmbito da

Instituição.

3. PROCEDIMENTOS

3.1. Como propor uma atividade de extensão

O primeiro passo para a realização de uma atividade de extensão consiste na

apresentação da proposta, utilizando-se o formulário específico da Coordenação de

Extensão (Modelo de Projeto de Extensão, ANEXO), disponível no site da FAMETRO.

Quando algum item do formulário não for utilizado, este deverá ser deletado, com os demais

itens renumerados seguindo-se a ordem seqüencial. A proposta deve conter os principais

itens do projeto, inclusive as informações sobre o orçamento. Caso o proponente tenha

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dúvidas quanto ao preenchimento do formulário, poderá consultar diretamente a

Coordenação de Extensão.

Após a apresentação do formulário específico por parte do proponente, o projeto

deverá ser entregue à Coordenação de Extensão, que deverá emitir um parecer e

encaminhar à Direção Acadêmica. O proponente deve estar atento ao intervalo entre o

encaminhamento da proposta, o julgamento e a liberação para divulgação e realização. A

proposta dever ser apresentada à Coordenação de Extensão com, no mínimo, 20 (vinte)

dias de antecedência.

3.2. Como realizar uma atividade de extensão

O proponente deverá seguir os seguintes passos após a aprovação da proposta:

a) Verificar a disponibilidade de local e equipamentos para o desenvolvimento da atividade e

realizar os contatos e reservas, junto ao setor da IES ou empresa responsável;

b) Realizar a divulgação da atividade junto ao público-alvo. A divulgação no site da IES será

solicitada pela Coordenação de Extensão, após a aprovação da proposta;

c) Caso seja uma atividade paga pelos participantes, o proponente deverá acompanhar o

pagamento da inscrição junto à Coordenação de Extensão, que autorizará o início da

atividade após a inscrição da quantidade mínima de alunos pré-estabelecida;

d) Após o encerramento da atividade, a Coordenação de Curso ou o proponente deverá

encaminhar à Coordenação de Extensão o relatório da atividade, com adoção de modelo

específico da Coordenação de Extensão (Modelo Relatório de Extensão, ANEXO). Incluir ao

relatório, como anexos, os seguintes itens:

Lista de freqüência dos participantes para efeito de certificação, além da menção

obtida pelo aluno, quando for o caso;

Solicitação de pagamento do docente, se a participação do professor ministrante não

tiver sido voluntária;

Fotos do evento, quando se tratar de Semanas, Simpósios e demais eventos de

maior amplitude;

Termos de compromisso devidamente assinados pelos participantes, no caso de

saídas de campo;

Um exemplar dos materiais de divulgação (folders, cartazes, etc.);

Fichas de avaliação do evento preenchidas pelos participantes. Adotar modelo

disponível no site da IES;

Entregar os certificados aos alunos participantes.

À Coordenação de Extensão cabe:

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a) Solicitar ao Setor Financeiro abertura de turmas, informando o nome do

curso/atividade, professor-responsável, valor da taxa de inscrição, data de início e

término do curso/atividade, horários e local de realização;

b) Enviar texto de divulgação para publicação no site da IES;

c) Solicitar ao Setor Recursos Pedagógicos da IES a alocação de recursos humanos

para apoio, quando necessário;

d) Após receber a relação de alunos participantes da atividade, encaminhar os

Certificados de Extensão às Coordenações de Curso;

e) Encaminhar as notas fiscais emitidas pelas Coordenações de Curso ao Setor

Financeiro, solicitando os devidos pagamentos;

f) Após receber os Relatórios de Extensão, emitir pareceres e arquivar os documentos;

g) Emitir relatórios financeiros das atividades e submetê-los à Direção Acadêmica/Geral;

h) Emitir certificado aos envolvidos (professores, instrutores, empresas parceiras, etc.)

3.3. Participação do aluno na extensão

O aluno regularmente matriculado na FAMETRO poderá participar das atividades de

extensão como integrante da equipe executora ou como instrutor dos cursos ou minicursos

de extensão.

A indicação do acadêmico deve ser acompanhada do histórico escolar e dos critérios

de seleção. O aluno receberá certificado conforme a função desempenhada. As horas de

atividades realizadas não serão remuneradas, porém concedidas como atividades

complementares. A participação de extensionistas voluntários deve ser estimulada pelas

coordenações de curso e professores.

3.4. Exigências formais dos cursos, minicursos e eventos de extensão

Os cursos, minicursos e eventos de extensão realizados pela Faculdade

Metropolitana de Manaus – FAMETRO terão sua carga horária estabelecida conforme os

seguintes critérios:

O somatório das cargas horárias a serem atribuídas aos professores e

instrutores de curso e minicurso não poderá ultrapassar a carga horária total

da atividade;

Os eventos que possuírem atividades simultâneas deverão ter a carga horária

total atribuída a todos os participantes;

Os organizadores de eventos poderão ter, no máximo, sua carga horária de

participação com aumento de até 50% da carga horária total da atividade;

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Os participantes que apresentarem faltas no decorrer do curso ou minicurso

terão a carga horária total da atividade reduzida em seu certificado de

extensão;

Professores e instrutores de cursos e minicursos receberão remuneração

equivalente a 30% do valor bruto obtido com as taxas de inscrição.

As inscrições para os cursos, mini cursos ou eventos de extensão deverão ser

realizadas nas Coordenações de Curso ou na Coordenação de Extensão, com pagamento

no Setor Financeiro da IES.

Alterações relacionadas à data de inscrição, período e local de realização,

adiamento e cancelamento de atividade de extensão deverão ser comunicadas à

Coordenação de Extensão e ao Setor Financeiro, com pelo menos dois dias de

antecedência ao início previsto. A comunicação deverá ser feita pelo proponente ou

responsável pela atividade.

O curso de extensão não poderá ser adiado por mais de duas vezes consecutivas.

Após o segundo adiamento, o responsável deverá aguardar pelo menos 60 dias para

apresentar um novo período de inscrição e de realização.

3.5. Financiamento das atividades de extensão

Cabe à Coordenação de Extensão, aos Coordenadores de Curso e aos Proponentes

a articulação de ações necessárias para a captação de recursos nos setores privado ou

público para viabilizar a realização dos projetos de extensão. Os cursos de extensão e

projetos de interesse do setor privado devem ser financiados pela cobrança de taxa de

inscrição.

Considerando que as atividades de extensão têm por finalidade a integração com a

comunidade e que, obrigatoriamente, devem ser auto-sustentáveis (com receitas, no

mínimo, equivalentes às despesas), torna-se necessária a participação de um público

amplo, de modo a viabilizar a ação.

Em relação ao financiamento, as atividades de extensão poderão ocorrer sem que

haja a necessidade de recursos financeiros; com custos financeiros, cujo financiamento dar-

se-á por meio de patrocínios externos, cobrança de taxas de inscrição ou outros modos de

geração de receitas; e com recursos financeiros da Instituição de Ensino Superior, que

deverão, necessariamente, representar ações de relevância social ligadas à prestação de

serviços à comunidade externa.

3.5.1. Taxa de inscrição

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Cabe ao proponente definir o valor das taxas de inscrição a serem cobradas.

Contudo, destaca-se a necessidade da adoção de valores acessíveis ao público-alvo, além

da aprovação final da Coordenação de Extensão. Sugere-se, para o cálculo do valor das

inscrições, a utilização da seguinte fórmula:

TOTAL GERAL DAS DESPESAS PREVISTAS (DP) + N° ESTIMADO DE VAGAS (NV) =

VALOR DE CADA INSCRIÇÃO (VI)

REFERÊNCIAS

COXT – Coordenação de Extensão. Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. Ministério

da Ciência e Tecnologia. Política de Extensão. 2002/2005.

DECANATO DE EXTENSÃO. A extensão na Universidade de Brasília: o que é e como

participar – Manual de Extensão. Brasília, 2004.

PROEXT. Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras e

SESu/MEC. Plano Nacional de Extensão Universitária. Brasília, 2001.

SILVA, Roberto Leal Lobo Filho. A extensão universitária: definição. Propósitos,

estratégias e ferramentas. http://www.loboeassociados.com.br/artigos> Acesso em 28 mar.

2006.

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ANEXO V: PROJETO DE NIVELAMENTO

1. JUSTIFICATIVA

Ao ingressar em uma Instituição de Ensino Superior o aluno depara-se com uma

realidade não apenas diferente, mas desafiadora, que em alguns casos termina por levá-lo a

abandonar os estudos.

As dificuldades em acompanhar as disciplinas ministradas constituem-se em um dos

fatores que levam o aluno a desistência pois, junto com as dificuldades surgem os

sentimentos de incompetência e por conseqüência o desinteresse e a reprovação.

Entendemos que estas dificuldades resultam da baixa qualidade do ensino que a

maioria dos alunos recebem desde as séries iniciais, bem como de situações como

distorção idade-série que culminam com conclusão do ensino fundamental e médio através

de programas supletivos.

O que percebemos é que a formação oferecida nos ensinos fundamental e médio

deixa ainda muito a desejar, sendo comuns as queixas dos docentes do ensino superior

quanto às falhas de formação e ao baixo nível apresentado pelos alunos, sobretudo no início

da vida acadêmica. Grande parte deles são alunos que não conseguem organizar bem as

idéias por escrito, cometem muitos erros gramaticais e ortográficos e apresentam, ainda,

falhas básicas no raciocínio matemático, dentre outros.

A Faculdade Metropolitana de Manaus - FAMETRO procurando lidar com esta

realidade e em função disto instituiu, para seus alunos, o Projeto Institucional de

Nivelamento, que pode ser definido como um procedimento de apoio ao estudo e uma

atividade pedagógica de fundamental importância para a sua formação, como aluno

universitário.

O Projeto Institucional de Nivelamento da FAMETRO, faz parte do Programa de

Apoio aos Discentes e tem por função propiciar ao aluno o acesso ao conhecimento básico

em disciplinas de uso fundamental aos seus estudos no ensino superior.

2. OBJETIVOS

Contribuir para a superação das lacunas herdadas do ensino nos níveis anteriores;

Ajudar os acadêmicos a realizar um curso superior de qualidade;

Oportunizar aos participantes uma revisão de conteúdos, proporcionando, por meio

de explicações e de atividades, a apropriação de conhecimentos esquecidos ou não

aprendidos.

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3. METODOLOGIA

O nivelamento será ministrado por um professor e as turmas serão preferencialmente

compostas de forma a permitir que o aluno, de acordo com sua disponibilidade de tempo e

horário, possa freqüentar mais de uma disciplina.

Os cursos de nivelamento serão ministrados por professores da Instituição, ou por

ela contratados para este fim, com objetivo de oferecer a todos os alunos condições de

acompanhar os conteúdos das disciplinas regulares dos cursos.

O programa será oferecido em caráter opcional, mediante divulgação de edital e

aplicação de prova para seleção dos participantes. O aluno selecionado que não desejar

participar deverá requerer sua dispensa do projeto.

4. PÚBLICO ALVO

Alunos regularmente matriculados em qualquer semestre.

5. FORMA DE INGRESSO

O aluno apresentar dificuldades em acompanhar qualquer uma das disciplinas

durante o curso poderá requerer sua matricula via requerimento interno diretamente na

coordenação de seu curso.

6. AVALIAÇÃO

A Avaliação como processo acontecerá através do desempenho do aluno nas aulas

de nivelamento e do acompanhamento do aluno nas disciplinas do seu curso.

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ANEXO VI - REGULAMENTO DO PROGRAMA DE NIVELAMENTO

Diante do panorama atual da Educação Básica, é possível dizer que o estudante

ingressa no ensino superior com uma base que é peculiar a cada pessoa, tendo em vista as

diferenças individuais. Esta variabilidade, certamente, constitui-se em evidência que precisa

ser considerada na organização e desenvolvimento das ações curriculares face aos

objetivos do êxito acadêmico desejados.

Nesta perspectiva, os conteúdos/abordagens curriculares dos Cursos de Graduação

da Faculdade Metropolitana de Manaus - FAMETRO estão estruturados de modo a

contemplarem, em sua organização e dinamização, as diversidades cognitivas dos

discentes. Deste modo, o processo de Nivelamento Institucional da FAMETRO consiste em

subsidiar os alunos de elementos básicos da Matemática, da Leitura, Interpretação e Escrita

de forma que o aluno consiga prosseguir em seus estudos.

Art. 1º. A FAMETRO proporcionará aulas de Nivelamento em Língua Portuguesa e

Matemática sempre que houver turmas ingressantes na Instituição.

Art. 2º. O Projeto de Nivelamento também será oferecido aos alunos de outros semestres

que não sejam os iniciais, desde que comprovadas as necessidades.

Art. 3º. Os alunos serão convidados à participar do Projeto, excluindo a possibilidade de

obrigatoriedade.

Art. 4º. A Coordenação dos Cursos se responsabilizará por acompanhar junto aos

professores a freqüência e o desenvolvimento dos alunos participantes do Projeto

Institucional de Nivelamento.

Art. 5º. Os docentes envolvidos no Projeto Institucional de Nivelamento serão indicados pela

Direção de Ensino da FAMETRO.

Art. 6º O Curso de Nivelamento elaborará um programa de conteúdos que sejam comuns a

todos os Cursos da Instituição, conteúdos básicos para a formação acadêmica do aluno.

Art.7º A avaliação do Projeto ocorrerá de modo indireto, ou seja, por meio da relação entre

controle de freqüências e desempenho nas disciplinas regulares do Curso.

Art.8º As aulas ocorrerão aos sábados em horário que não conflite com as atividades

acadêmicas.

Art. 9º. As aulas são oferecidas gratuitamente aos alunos e contam com a orientação e

acompanhamento de docentes qualificados e com experiência para identificar as

dificuldades que interferem no desempenho acadêmico dos alunos e sugerir mecanismos

adequados de estudos.

Art. 10º. O docente responsável pelo Projeto de Nivelamento poderá ser auxiliado por um

monitor, desde que seja comunicada a Direção de Ensino e apresentada a justificativa.

Art. 11º. Os projetos serão desenvolvidos pelos docentes envolvidos no Programa a partir da

identificação das necessidades dos alunos.

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Art. 12º. Os casos omissos deste regulamento, alterações, novas diretrizes e quaisquer

outras inclusões, deverão se dar por meio de deliberação do Conselho Acadêmico.

PROGRAMA DE NIVELAMENTO EM LÍNGUA PORTUGUESA

Objetivos:

Desenvolver aspectos referentes à comunicação, estilo, parágrafo e frase,

fornecendo ao aluno um embasamento teórico-prático para a comunicação oral e

escrita.

Proporcionar diversos tópicos gramaticais, uma vez que a gramática, não sendo

considerada um fim em si mesma, é um meio para que se atingir o que se

convencionou chamar de expressão correta de acordo com a língua-padrão.

Ementa:

Leitura e interpretação de textos. A construção do parágrafo. Variação lingüística. A

coerência e a coesão textual. Estrutura do texto dissertativo. Concordância nominal e verbal.

Ortografia. Acentuação e crase. Pontuação.

PROGRAMA DE NIVELAMENTO EM MATEMÁTICA

Objetivos:

Propiciar aos alunos a manutenção de conceitos matemáticos elementares.

Compreender as diferentes representações dos números racionais, sobretudo a

decimal e suas operações.

Resolver problemas envolvendo regra de três e casos de razões e proporções.

Compreender o conceito e as técnicas de resoluções de equações de grau 1 e 2.

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ANEXO VI: REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ORIENTAÇÃO À PESQUISA

CAPÍTULO I

Dos Objetivos

Art. 1º – O objetivo do presente Regulamento é regulamentar a pesquisa institucional e

estabelecer definições, estrutura administrativa, critérios de avaliação, formas de

institucionalização e instrumentos de apoio à pesquisa, de acordo com o

estabelecido no REGIMENTO DA FAMETRO.

Art. 2º – Objetivo do Núcleo de Pesquisa – NOPE é promover a pesquisa científica

produzida pelo seu corpo docente e discente construindo o saber local necessário

para transformação de uma sociedade sustentável respeitando os princípios

éticos e aprimorando os processos de ensino, aprendizagem e extensão.

Capítulo II

Das Definições

Art.3º - Para efeito de entendimento define-se:

a) A COMISSÃO DE PESQUISA é responsável pela elaboração, para cada período

letivo, os documentos de Planejamento Estratégico deliberar sobre os critérios de

alocação de cargas horárias, no tocante às atividades de ensino, pesquisa e

orientação, de acordo com as necessidades de cada semestre e decidir sobre

casos omissos neste Regulamento.

b) O COORDENADOR DE PESQUISA é o docente responsável pelo funcionamento

das atividades de pesquisa do núcleo.

c) O PROFESSOR PESQUISADOR é o docente que integra o quadro de

professores-pesquisadores da FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS.

d) O PESQUISADOR COLABORADOR é o profissional que participa das atividades

de pesquisa sem integrar o quadro de professores-pesquisadores da Instituição.

e) O ASSISTENTE DE PESQUISA é o profissional designado para exercer funções

auxiliares no âmbito de um grupo de trabalho registrados e credenciados nos

órgãos competentes.

f) O DISCENTE PESQUISADOR é o aluno voluntário ou bolsista selecionado para

o desenvolvimento das etapas da pesquisa conforme o regulamento do núcleo.

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CAPITULO III

Da Estrutura Administrativa

Art. 4º – O Núcleo de Pesquisa (NOPE) é subordinado à Direção Geral da FAMETRO.

Art. 5º – Subordinam-se ao NOPE:

a) O Programa Metropolitano de Iniciação Científica (PROMIC);

b) O Programa de Pesquisa Científica (PP);

§ Parágrafo Único: Para as pesquisas realizadas com seres humanos e animais, serão

utilizados os seguintes comitês: Comitês de Ética de Instituições

Públicas e Privadas do Estado do Amazonas.

Art. 6º – A Comissão de Pesquisa (CP) será composta pelo coordenador do NOPE e o

coordenador de cada curso da Fametro, e um professor com dedicação integral

representando as áreas de Ciências Exatas (Engenharia Civil, Sistema de

Informação e Química), Ciências Humanas (Pedagogia e Psicologia), Ciências da

Saúde (Biomedicina, Enfermagem, Fisioterapia e Nutrição), Ciências Sociais

Aplicadas (Administração, Arquitetura e Urbanismo, Ciências Contábeis, Direito,

Serviço Social e Turismo), um docente de língua portuguesa e um professor de

metodologia da pesquisa científica.

§ Parágrafo Único: O ingresso dos representantes das áreas será através de eleição do seu

colegiado cujo mandato será de dois anos com direito a reeleição.

Art. 7º – O Núcleo de Pesquisa será constituído com a seguinte estrutura administrativa:

a) Coordenador de Pesquisa;

b) Comissão de Pesquisa;

c) Pesquisadores Docentes;

d) Pesquisadores Discentes;

CAPÍTULO IV

Das competências

Art. 8º A competência do Coordenador está baseada nas seguintes premissas:

a) Elaborar o calendário de atividades científicas em cada período letivo.

b) Analisar e emitir parecer técnico quanto à viabilidade, oportunidade e validade

dos projetos de pesquisa oriundos da PP e PROMIC submetidos ao NOPE.

c) Deliberar sobre os critérios de seleção e alocação de cargas horárias de cada

projeto.

d) Regularizar, acompanhar e documentar todos os relatórios técnicos científicos.

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e) Resguardar as pesquisas de violações éticas e, ainda, buscar consolidá-las em

relação aos seus conteúdos e formatação metodológica.

f) Analisar e emitir parecer técnico quanto à viabilidade, oportunidade e validade

dos PP e PROMIC submetidos, podendo solicitar a participação de especialistas

ad hoc na emissão de pareceres.

g) Propor, operacionalizar e regularizar os Editais dos Projetos de Pesquisa e

Projetos de Iniciação Científica.

h) Propor, aos órgãos competentes, a concessão de Bolsas de Iniciação Científica e

Bolsas de Apoio à Pesquisa, para os pesquisadores cujos PP e PROMIC forem

aprovados e selecionados para o recebimento desses incentivos, sempre

levando em consideração as normas estabelecidas pelos referidos editais

i) Acessar, com freqüência mínima semestral, os currículos Lattes dos docentes

que estiverem envolvidos nos projetos submetidos à análise junto ao NOPE.

j) Incentivar a publicação dos Relatórios de Pesquisa e os Artigos Científicos

produzidos pelos pesquisadores e orientadores em veículos de divulgação

científica e participação em eventos nacionais e internacionais tais como:

Simpósios, Seminários e Congressos, dando preferência aos veículos científicos

que possuam qualificação QUALIS (A, B e C) do CNPq, visando aumentar a

publicação de caráter científico do NOPE.

k) Apoiar a realização de eventos técnico-científicos, sob a coordenação de

Pesquisa, para divulgação da produção científica de pesquisadores e/ou

orientadores e que conte com a participação dos alunos envolvidos nos PROMIC

e PP, no âmbito da graduação e da pós-graduação.

l) Realizar parcerias com Instituições de Pesquisa nacionais e internacionais,

visando aumentar a produção científica e participar de PP que possam vir a

consolidar as linhas de pesquisas apontadas como de interesse da FAMETRO.

m) Realizar parcerias com ONGs e Empresas Privadas nacionais e internacionais

interessadas em realizar PP em conjunto com o NOPE, visando não só aumentar

a produção científica, a consolidar as linhas de pesquisas apontadas como de

interesse da FAMETRO e, sempre que assim essa parceria o permitir, captar

recursos financeiros que dêem sustentação financeira aos referidos projetos.

n) Captar juntamente com os docentes envolvidos nos projetos apresentados ao

NOPE recursos financeiros externos que permitam apoiar e dá sustentabilidade

econômico-financeira às atividade promovidas pelo NOPE.

o) Encaminhar, com a periodicidade que lhe for determinada pelos órgãos

competentes, relatório de suas atividades. Para tal, os pesquisadores,

orientadores do PROMIC e/ou Líderes de Grupos de Pesquisa deverão fornecer

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146

dados e informações pertinentes às suas atividades para comporem os ditos

relatórios.

Art. 9º - Compete ao Pesquisador Docente:

a) Desenvolver, no tempo programado, suas atividades de pesquisa;

b) Ter assiduidade e freqüência às reuniões do Núcleo de Pesquisa, salvo

justificativa aceitável;

c) Participar das atividades propostas;

d) Respeitar as normas do Regulamento do NOPE;

e) Orientar e avaliar os pesquisadores discentes sob sua orientação;

f) Encaminhar ao NOPE o relatório de pesquisa do Pesquisador Discente, bem

como os relatórios parciais e final de acordo com o cronograma de atividades;

g) Comunicar ao NOPE qualquer alteração no projeto de pesquisa ou plano de

trabalho do Pesquisador Discente;

h) Publicar na forma de artigo ou outros meios os resultados da pesquisa e incluir o

nome dos Pesquisadores Discentes envolvidos;

i) Comunicar ao NOPE quando o Pesquisador Discente for desligado, por desistência

ou solicitação.

Art. 10º – Compete ao Pesquisador Docente e aos Grupos de Pesquisa:

a) Apresentar um cronograma de atividades e comprovar o seu cumprimento através

de relatórios mensais;

b) Dedicar-se e desenvolver as atividades de acordo com o programado no plano de

trabalho no respectivo projeto de pesquisa;

c) A remuneração do docente pesquisador está condicionada à entrega de relatório

mensal até o dia vinte de cada mês.

d) Participar e colaborar com os eventos promovidos pelo Núcleo de Pesquisa;

e) Apresentar os resultados parciais e finais da pesquisa, sob a forma de relatórios,

painéis e exposições orais;

f) Fazer constar sua participação, como pesquisador, nas publicações e trabalhos

apresentados atinentes ao projeto.

g) Os docentes envolvidos no projeto deverão acordar quanto à divisão das 10 horas

por projeto e informar quando da entrega do projeto a quantidade de horas

designadas a cada professor participante.

h) Os professores poderão solicitar parte das horas aulas disponíveis para pesquisas

de campo e atividades associadas ao desenvolvimento do projeto.

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§ Parágrafo Único: Em caso de desistência, o professor responsável pelo projeto ficará

obrigado a:

a) Designar um professor substituto vinculado à instituição e a um dos cursos

envolvidos no projeto, que atenda às exigências do mesmo e apresente um termo

de aceitação endossado pelos professores substituto e substituído.

b) Prestar contas das tarefas realizadas e de recursos que tenha acessado por meio

da instituição para o andamento do projeto, tais como: viagens, pesquisa de

campo, inscrições e participações em eventos científicos, entre outros.

c) Quando este participar de um projeto beneficiado com bolsas institucionais externas,

o professor desistente deverá prestar contas das atividades realizadas até aquele

momento e atender às exigências do respectivo edital do programa ao qual se filia.

Ex: CNPQ, CAPES, FAPEAM, etc.

Art. 11º- Das atribuições dos Pesquisadores discentes:

a) Participar da elaboração, da proposta e da execução do plano de trabalho do

discente vinculado ao projeto de pesquisa do orientador. A entrega do plano junto ao

NDE deverá ser feita até 15 (quinze) dias após a divulgação dos alunos selecionados

no edital vigente;

b) Entregar o Termo de Compromisso do Aluno, devidamente preenchido e assinado,

juntamente com o plano de trabalho;

c) Fazer leituras de textos científicos relacionados ao tema do projeto de pesquisa,

coletas de dados, organizar banco de dados e sistematizar informações coletadas,

participando da análise dos mesmos;

d) Fazer visitas técnicas, participar de congressos e viagens de estudo relacionadas ao

projeto de pesquisa, quando for o caso, por designação do docente responsável pelo

projeto;

e) Participar, obrigatoriamente, da Semana Acadêmica do curso a que pertence;

f) Elaborar textos, resenhas e artigos, sob orientação do professor orientador;

g) Desenvolver todas as tarefas a ele atribuídas no plano de trabalho do bolsista;

h) Entregar relatórios semestrais de atividades no Projeto de Iniciação Científica.

CAPÍTULO V

Do quadro de docentes pesquisadores

Art. 12º- O ingresso no quadro de professor pesquisador deverá atender aos seguintes

critérios:

a) Possuir o título de Mestre ou Doutor em programas reconhecidos pela CAPs;

b) Possuir a carga horária mínima de 20 horas institucionais em sala de aula;

c) Apresentar projeto de pesquisa de caráter multidisciplinar;

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d) Possuir cadastro junto à Plataforma Lattes do CNPq.

Art. 13º - Cada docente pesquisador poderá participar no máximo de um grupo de

pesquisa.

Art. 14º - Poderão participar dos projetos de pesquisa na condição de professor colaborador,

docentes especialistas da Fametro.

Art. 15º – Critérios para avaliação dos docentes pesquisadores:

a) Cumprimento do cronograma individual, que será previamente elaborado e

apresentado ao coordenador do NOPE, de forma a cumprir o cronograma geral do

projeto.

b) Apresentação dos relatórios e das prestações de contas dentro dos prazos

previamente estabelecidos.

c) Acompanhamento das atividades desenvolvidas pelos discentes participantes do

projeto.

d) Assiduidade quanto à carga horária disponibilizada ao projeto de pesquisa.

e) Participação e colaboração nos eventos promovidos pelo NOPE.

f) Publicação dos resultados dos trabalhos apresentados atinentes ao projeto.

CAPÍTULO VI

Do quadro dos discentes pesquisadores

Art. 16º - O ingresso no quadro de discentes pesquisadores deverá atender aos seguintes

critérios:

a) Estar regularmente matriculado e cursando o 5º. (quinto) período ou superior;

b) Ter coeficiente escolar igual ou superior a 8 (oito) e freqüência média de 80%

(oitenta por cento) com participação ativa em sala de aula e em eventos do curso;

c) Ter disponibilidade e afinidade com a temática do projeto de pesquisa em questão;

d) Ser aprovado em entrevista de seleção realizada pelos docentes envolvidos no

projeto a que se candidata a participar.

CAPÍTULO VII

Das vagas para execução de projetos

Art.. 17º - A execução dos projetos deverá atender aos seguintes critérios:

a) Após análise pela Comissão de Pesquisa, cada área terá direito a execução de dois

projetos;

b) Cada projeto deverá envolver 03 (três) professores, sendo um de cada curso

envolvido no projeto.

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Capítulo VIII

Das reuniões

Art. 18º – As reuniões ordinárias se realizarão pelo menos duas vezes por semestre em data

a ser definida pelo Coordenador de Pesquisa em atendimento a participação da

maioria dos membros do Núcleo de Pesquisa.

Art. 19º – Reuniões extraordinárias poderão ocorrer eventualmente sempre que o Colegiado

de Pesquisa achar necessária a discussão de assuntos pertinentes aos projetos

de pesquisa.

Art. 20º – A participação em reuniões do Núcleo é obrigatória para qualquer um dos

membros do Núcleo de Pesquisa.

§ Primeiro – Somente o Coordenador de Pesquisa, o do Colegiado de Pesquisa e os

Pesquisadores Docentes têm direito a voz e voto.

§ Segundo – O Pesquisador Discente só terá direito a voz e a voto quando solicitado pelo

Coordenador de Pesquisa.

Capítulo XI

Dos Projetos e Relatórios de Pesquisa

Art. 21º – Os projetos de pesquisa são os instrumentos de orientação e planejamento das

pesquisas científicas ou dos grupos de pesquisa.

§ Primeiro – Os projetos de pesquisa podem ser financiados por empresas ou órgãos de

fomento conforme disponibilidade dos financiadores.

§ Segundo – O Pesquisador Docente que deseja enviar seu projeto a alguma empresa ou

órgão de fomento deve primeiro, enviar o projeto ao Núcleo de Pesquisa para

avaliação, autorização e encaminhamento.

Art. 22º – O relatório de pesquisa é o instrumento de acompanhamento da pesquisa

científica.

Art. 23º – Os critérios de avaliação, a estrutura e o formato dos projetos e relatórios são

definidos pelo Núcleo de Pesquisa e divulgados publicamente, salvo quando o

projeto for submetido a alguma empresa ou órgão de fomento.

§ Parágrafo Único – Os projetos e os relatórios podem ser avaliados pelo Coordenador de

Pesquisa, pelo Colegiado de Pesquisa ou por um comitê designado

pelo Núcleo de Pesquisa.

Art. 24º – Os projetos de pesquisa e relatórios devem ser submetidos ao Núcleo de

Pesquisa em período estabelecido por este, conforme cronograma de atividades.

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Capítulo X

Dos Recursos Físicos e Orçamentários

Art.25º – O Núcleo de Pesquisa, através do Coordenador de Pesquisa e Comissão de

Pesquisa, terá liberdade e autonomia para receber e administrar em prol dos

projetos do NOPE, recursos oriundos de empresas e órgãos de fomento.

Capítulo XI

Das Disposições Gerais e Transitórias

Art.26º – Qualquer emenda neste regulamento somente pode ser efetuada com a aprovação

do Colegiado de Pesquisa.

Art. 27º – O presente regulamento entra em vigor imediatamente após aprovado pelo

Colegiado de Pesquisa e pela Coordenação de Pesquisa do NOPE.

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ANEXO VIII: REGULAMENTO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Art. 1º Em atendimento às disposições estabelecidas pela Faculdade Metropolitana de

Manaus e objetivando a proficiência acadêmica para estabelecer a competência profissional

dos alunos dos cursos de graduação tecnológico, constitui-se como atividade obrigatória o

Trabalho de Curso (TC) para obtenção nota final quanto da conclusão do curso de

graduação.

Art. 2º O TC é definido como trabalho acadêmico relacionado com as atribuições

profissionais, a ser realizado ao final do curso em acordo com o disposto nos referidos

projetos pedagógicos, este trabalho deverá revelar leitura, reflexão e interpretação sobre

assuntos relacionados ao curso que o aluno irá concluir. Deve demonstrar ainda, ser

produto de construção intelectual, estimulada pelo raciocínio crítico em sua respectiva área

de estudo.

Art. 3º. O Trabalho de Conclusão para o curso Superior de Tecnologia em Radiologia deverá

ser realizado na forma de um artigo científico, a ser elaborado individualmente com base na

problemática levantada no Estágio Supervisionado e nas normas da ABNT.

CAPÍTULO II DOS OBJETIVOS

Art. 4º O TC tem por objetivos:

I. avaliar as condições de qualificação do formando para o acesso ao exercício profissional;

II. proporcionar ao estudante a possibilidade de desenvolver um trabalho que responda

adequadamente a uma problemática ligada ao seu campo de formação, num exercício

acadêmico de articulação entre a teoria e a prática.

CAPÍTULO III - DA REALIZAÇÃO

Art. 5º O TC no formato de artigo científico, a ser realizado individualmente, podendo o

mesmo apresentar uma argumentação teórica consubstanciada nos conhecimentos

construídos ao longo da formação, sendo portanto o resultado de uma problematização,

identificada no estágio supervisionado, para a qual, serão indicadas as ações adequadas

para a superação da(s) mesma(s), devendo ser elaborado:

I. Atendendo ao rigor acadêmico, tanto em relação à forma quanto ao conteúdo, de maneira

a atingir a qualidade acadêmica estabelecida pela Instituição;

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II. Estrutura que possibilite sua posterior publicação em revista especializada, apresentação

em reuniões científicas, debates, congressos, palestras ou publicação em livro.

CAPÍTULO IV - DOS REQUISITOS PARA A REALIZAÇÃO DOS TRABALHOS

Art. 7º Somente poderá inscrever-se no TCC os alunos regularmente matriculados na

disciplina.

CAPÍTULO V DO CORPO DOCENTE

Art. 8º. A estrutura do TC é composta por um Coordenador, pelos professores orientadores

e pelos alunos matriculados na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso.

Art. 9º. Os professores orientadores de TC devem ser obrigatoriamente vinculados à área de

conhecimento relativo ao trabalho a ser orientado.

CAPÍTULO VI DA AVALIAÇÃO E DA APROVAÇÃO

Art. 10. A avaliação final do aluno na disciplina de Trabalho de Curso será feita a partir do

processo de elaboração do Artigo Científico oriundo da problemática levantada nas

atividades de estágio.

Art. 11. A nota atribuída terá valor de 0 a 10 (zero a dez), sendo aprovado o aluno que

obtiver nota igual ou superior a 5,0 (cinco).

CAPÍTULO VII DA ESTRUTURA DOS PROJETOS INTEGRADORES DO CURSO

ART. 12. A estrutura de apresentação do artigo científico deverá estar adequada as normas

da ABNT.

CAPÍTULO VIII DOS PRAZOS E DA ENTREGA

Art. 13. O artigo científico deverá ser elaborados individualmente, protocolados e entregues

até a data prevista em calendário a ser divulgado no início dos trabalhos pela coordenação

do curso.

Art. 14. Deve ser entregue em 2 (duas) vias encadernadas e em 1(um) disquete ou

CDROOM.

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Art. 15. O aluno que não entregar o artigo científico nas datas previstas terá nota final zero

(0), sendo, então reprovado, o que o impossibilitará de receber o diploma de conclusão da

graduação.

Art. 16. As notas deverão ser divulgadas pela Coordenação do curso à medida que os TCs

forem corrigidos e apresentados. A correção será realizada por ordem de entrega e

confirmada pela data protocolada no ato do recebimento.

CAPÍTULO VIII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art.17 Os casos omissos deste Regulamento serão resolvidos pela Coordenação

Pedagógica da FAMETRO, sujeitos à aprovação do Diretor Presidente.

Art. 18. Este Regulamento entra em vigor na data de sua publicação.

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ANEXO IX: REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURRICULAR

I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1. O Estágio Supervisionado é uma atividade de capacitação indispensável para a

formação profissional, pois, objetiva a integração do conhecimento teórico com a realidade

prática nas diversas áreas de atuação. Como importante instrumento da formação

acadêmica deve possibilitar a articulação entre o pensar e o agir, da teoria e da prática,

constituindo-se como um momento privilegiado do processo ensino e aprendizagem e de

desenvolvimento profissional.

II - DA LEGISLAÇÃO

Art. 2. O presente instrumento tem como fundamento a legislação abaixo relacionada:

a) Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008, publicada no DOU de 26.09.2008;

b) Lei 9.394 de 20 de 20 de dezembro de 1996 Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional (Artigo 82);

c) Decreto nº 914, de 06 de setembro de 1993 Institui Política Nacional para a Integração da

Pessoa Deficiente e dá outras providências;

d) Portaria Normativa No. 12 de 14 de Agosto de 2006 que: Dispõe sobre a adequação da

denominação dos cursos superiores de tecnologia ao Catálogo Nacional de Cursos

Superiores de Tecnologia, nos termos do art. 71, §1º e 2º, do Decreto 5.773, de 2006.

e) Resolução CNE/CP No. 03 de 18 de dezembro de 2002 que institui as Diretrizes

Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos cursos superiores

de tecnologia.

f) Parecer CNE/CES no. 277 de 07 de setembro de 2006 que dispões sobre a nova forma de

organização da Educação Profissional e Tecnológica de graduação.

g) Parecer CNE/CP No. 29/2002 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais no Nível de

Tecnólogo.

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h) Parecer CNE/CP No. 436/2001 que trata de Cursos Superiores de Tecnologia - Formação

de Tecnólogos.

III - DA DEFINIÇÃO

Art 3. Considera-se Estágio Curricular as atividades acadêmicas supervisionadas e

desenvolvidas em ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo

dos estudantes que estejam freqüentando cursos de graduação em instituições de ensino

superior, podendo ocorrer em duas modalidades:

a) Curricular obrigatório: é aquele definido no Projeto Pedagógico dos Cursos, cuja carga

horária é requisito para aprovação e obtenção do certificado ou diploma.

b) Curricular não obrigatório: é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à

carga horária obrigatória e que não tem validade para a contagem no curso por não ser

supervisionado. Pode ser considerado como Atividade Complementar de acordo com

regulamento apropriado da IES.

IV- DA CARGA HORÁRIA

Art. 4. O estágio curricular supervisionado deverá ser cumprido pelo aluno com carga

horária total de 480 horas, sendo 240 horas no Estágio Supervisionado I no 5º período e

240h no Estágio Supervisionado II no 6º período.

Art. 5. Na integralização da carga horária total do estágio, poderão ser incluídas as horas

destinadas ao planejamento e avaliação das atividades, não superior a 20% da carga

horária destinada ao estágio e prevista no currículo pleno do curso.

V - DOS OBJETIVOS

Art. 6 É definido como objetivo geral do estágio proporcionar a experiência da atuação

profissional com base nos conhecimentos teóricos e práticos fornecidos pelas disciplinas

durante o ensino do curso de graduação.

Art. 7. Para o estágio são estabelecidos os seguintes objetivos específicos:

i) Promover a integração do aluno com o mercado de trabalho, propiciando o seu

desenvolvimento profissional e acadêmico;

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j) Proporcionar aos alunos condições de desenvolver suas habilidades, analisar criticamente

situações e propor mudanças no ambiente organizacional;

k) Promover a transição da passagem da vida profissional abrindo aos estagiários

oportunidades de conhecer a tecnologia, diretrizes, organização e funcionamento das

instituições;

l) Possibilitar a integração e aplicação das competências adquiridas ao longo do curso

em situações reais;

m) Incentivar o desenvolvimento das potencialidades individuais, propiciando surgimento de

profissionais empreendedores, capazes de implantar novas técnicas, métodos e processos

inovadores;

n) Consolidar o processo ensino-aprendizagem e incentivar a busca do aprimoramento

pessoal e profissional;

o) Permitir ao aluno correlacionar conhecimentos teórico-práticos já construídos à realidade

social;

p) Possibilitar vivências com o cotidiano das diversas instituições visando conhecer os

problemas técnicos, científicos, econômicos, políticos e humanos existentes nestes

ambientes;

VI - DA ORGANIZAÇÃO

Art. 8. Os Estágios serão organizados sob a supervisão da Coordenação de Curso e

orientação do professor de estágio.

Art. 9. Fica a cargo do estagiário a escolha da organização para realização estágio, desde

que atenda o desenvolvimento de atividades nas seguintes áreas:

Estágio I- Radiologia em Geral, Tomografia Computadorizada; Ressonância Magnética;

Estágio II- Radiologia Odontológica; Radiologia Veterinária; Radioterapia; Medicina Nuclear.

VII - DA REALIZAÇÃO

Art. 10. Os horários de estágio curricular obedecerão à dinâmica de funcionamento da

Instituição onde estiverem ocorrendo, respeitando a carga horária diária.

Art. 11. Os estágios curriculares são considerados disciplinas componentes da grade

curricular obrigatória contendo freqüência e avaliação devidamente regulamentada em cada

curso.

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Art. 12. A realização do estágio se processará nas áreas:

Estágio I- Radiologia em Geral, Tomografia Computadorizada; Ressonância Magnética;

Estágio II- Radiologia Odontológica; Radiologia Veterinária; Radioterapia; Medicina Nuclear.

Art. 13. Os estágios poderão ser realizados em formato de Supervisão de Prática

Profissional

Art. 14. Estão previstos para a realização dos estágios encontros periódicos sob orientação

do professor orientador, objetivando a otimização das experiências do estagiário em

formação.

Art. 15. O aluno poderá realizar o estágio no seu local de trabalho, desde que desempenhe

atividades relacionadas a sua área de formação.

Art. 16. Os estágios ocorrerão somente após convênios firmados entre as instituições

privadas e/ou públicas e a FAMETRO.

Art. 17. Os estágios serão realizados conforme determinação da matriz curricular de cada

Curso.

Art. 18. Para realização dos estágios o aluno deverá estar devidamente matriculado no

curso.

Art. 19. O estagio curricular não estabelece vínculo de qualquer natureza devendo o

estagiário estar segurado contra acidentes pessoais.

VIII DAS FUNÇÕES

Art. 20. Do Coordenador do Curso:

a) Pronunciar-se sobre os convênios com instituições públicas e/ou privadas para a

realização dos estágios;

b) Realizar reuniões periódicas com o Coordenador de Estágio e os Docentes Orientadores

de Estágio, com o objetivo de manter um processo contínuo de avaliação das atividades

desenvolvidas;

c) Participar de decisões quanto a questões extra-normativas ocorridas no decorrer dos

estágios curriculares do curso;

d) Manter arquivados, em processos individualizados de cada estagiário, a documentação

comprobatória da realização do estágio curricular após a verificação, aprovação e avaliação

pelo Coordenador de Estágio;

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e) Selecionará e encaminhará para a aprovação do Coordenador do Curso a lista de

Professores Orientadores, devendo ser todos pertencentes ao quadro do Curso de

Graduação Tecnológico;

f) Contatar, aprovar e cadastrar em banco de dados as instituições potencialmente

concedentes de estágio, escolhidas pela própria IES ou sugerida pelos alunos;

g) Celebrar os termos de convênios com as instituições habilitadas para a realização dos

estágios;

h) Celebrar Termo de Compromisso de Estágio entre estagiário e a parte concedente,

indicando as condições de adequação do estágio ao projeto pedagógico de cada curso, à

etapa e modalidade da formação escolar do estudante, horário e o calendário escolar;

i) Realizar visitas periódicas aos locais de estágio a fim de avaliar instalações, seu

funcionamento e sua adequação à formação cultural e profissional do estagiário;

j) Fornecer os formulários de avaliação e de freqüência dos estagiários, aos Docentes

Orientadores;

k) Participar, conjuntamente com os Docentes Orientadores, das reuniões de estágio,

previamente definidas;

l) Realizar reuniões periódicas com os Docentes Orientadores de Estágio com o objetivo de

manter um processo contínuo de avaliação das atividades desenvolvidas;

m) Participar do processo de avaliação dos alunos e do campo de estágio;

n) Proceder à inclusão mensal na apólice de seguro dos estagiários que iniciarão o campo

de estágio, conforme procedimentos e prazos fixados;

Art. 21. Professor Orientador de Estágio

a) Elaborar o plano de ensino de estágio e apresentá-lo no início do semestre ao

Coordenador de Estágio;

b) Acompanhar os alunos, orientando-os integralmente, em seu campo de atuação;

c) Realizar a escala de tarefas dos alunos, regularmente;

d) Redimensionar a escala de atividades dos alunos quando julgar conveniente;

e) Estimular a participação dos alunos para a avaliação das práticas realizadas;

f) Avaliar o desempenho do aluno nas atividades propostas pelo plano de ensino de estágio;

g) Participar das reuniões e atividades programadas pelo Coordenador do Curso e do

Coordenador de Estágio;

h) Comunicar por escrito, imediatamente à coordenação do curso qualquer ocorrência que

possa prejudicar o bom relacionamento entre a instituição conveniada e a FAMETRO;

i) Realizar o fechamento do diário com as notas e número de faltas dos estagiários ao final

do semestre;

j) Exigir do estagiário a apresentação periódica, em prazo não superior a seis meses, de

relatório das atividades de estágio;

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k)Zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para outro

local em caso de descumprimento de normas;

l) Elaborar juntamente com o estagiário e a concedente o Plano de Atividades de Estágio,

orientar e acompanhar a execução do mesmo.

IX- DAS OBRIGAÇÕES

Art. 22. Da parte concedente:

a) Celebrar convênio e Termo de Compromisso de Estágio para realização do Estágio

Curricular;

b) Ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao estagiário, atividades de

aprendizagem social, profissional e cultural;

c) Conceder vagas de estágio curricular sobre a forma de treinamento, dentro de suas

possibilidades e limites, aos estagiários que estiverem em condições de estagiar, de acordo

com o Projeto Pedagógico do Curso e encaminhamento da IES;

d) Facilitar o acesso do coordenador e/ou supervisor de estágio da FAMETRO aos locais

destinados ao estágio;

e) Informar aos estagiários sobre os regulamentos internos da concedente informando os

das sanções cabíveis, em caso de descumprimento;

f) Manter em seu arquivo toda a documentação comprobatória da concessão do campo de

estágio para fins de comprovação;

g) Assegurar a jornada de atividades de estágio curricular deverá ser cumprida, conforme

legislação vigente;

h) Aplicar ao estagiário a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho.

Art. 23. Do estagiário

a) Cumprir, com eficiência e eficácia, as tarefas que lhe forem pertinentes, exercitando o

espírito de equipe junto a Concedente;

b) Respeitar as normas regimentais e disciplinares estabelecidas no local de estágio;

c) Informar ao Coordenador de Estágio as dificuldades encontradas e os problemas relativos

ao Estágio Supervisionado;

d) Comparecer, pontual e assiduamente, ao local de estágio;

e) Vestir-se adequadamente e usar os equipamentos de segurança e proteção necessários

ao exercício das atividades de estágio;

f) Elaborar e entregar, dentro dos prazos fixados, os relatórios de avaliação de estágio.

g) Revelar ajustamento à situação de estágio, zelando pelo relacionamento harmonioso com

os professores orientadores, colegas, clientes, pacientes e com a equipe de trabalho da

instituição conveniada e da clínica integrada;

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h) Observar e cumprir com rigor o cronograma de atividades, as normas gerais e a carga

horária pré-estabelecidas para a freqüência;

i) Zelar pelo patrimônio das instituições conveniadas;

j) Observar os princípios da ética profissional durante o desenvolvimento das atividades

diárias;

k) Atuar com iniciativa, conhecimento e habilidade na resolução das atividades

teórico/práticas que se apresentarem;

l) Comunicar com antecedência, de no mínimo 24 horas, eventuais faltas decorrentes de

situações previsíveis;

m) Participar efetivamente das reuniões de orientação e das entrevistas individuais ou

coletivas;

n) Comunicar imediatamente, por escrito ao professor supervisor qualquer ocorrência

durante o desenvolvimento das atividades do estágio;

o) Assinar e fazer cumprir o termo de compromisso de estágio, obedecendo as suas

cláusulas

X - DAS AVALIAÇÕES

Art. 24. A avaliação será realizada através do acompanhamento sistemático do aluno pelo

professor orientador, a quem compete monitorar o desenvolvimento das ações técnicas; da

elaboração e da apreciação dos planos de ação, além da participação ativa e contínua do

aluno nas reuniões individuais e em grupo.

Art. 25. A avaliação do desempenho do aluno será efetivada em todos os momentos do

processo, considerando-se os critérios específicos de cada curso, conforme seus Projetos

Pedagógicos.

Art. 26. O aluno deverá cumprir 100% da carga horária do estágio curricular como pré-

requisito de aprovação.

Art. 27. Nenhum aluno pode ser dispensado do estágio, nem mesmo os beneficiados pelo

Decreto Lei nº 1044/69 e a discente gestante, beneficiada pela Lei nº 6.202/65.

Art. 28. A falta do cumprimento do estágio ou reprovação da disciplina de estágio resultará

na não obtenção do grau respectivo, devendo matricular-se e cursar novamente a disciplina

no período seguinte.

XI- DA DOCUMENTAÇÃO

Art. 30. São documentos necessários para registro das atividades de estágio e mesmo para

avaliação e controle de freqüência, os abaixo relacionados:

a) Encaminhamento de estagiário para empresa concedente;

b) Autorização para elaboração de estágio;

c) Termo de compromisso de estágio;

d) Controle de freqüência de estágio;

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e) Relatório de atividades desenvolvidas no estágio.

Art. 31. Os Coordenadores de Curso deverão receber ao final de cada semestre, dos

professores orientadores de estágio, os processos individuais com toda documentação de

estágio dos alunos.

Art. 32. Os coordenadores de curso deverão regular a forma e data para que tais

documentos dêem entrada nas suas coordenações, bem como efetuar seu controle e

arquivamento.

XII - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 33. O aluno deverá cumprir e comprovar o número de horas previstas para o Estágio

Curricular, conforme Projeto Pedagógico do Curso. Caso não as cumpra no prazo máximo

previsto para o estágio, deverá realizar o estágio novamente no período seguinte;

a) Somente após a conclusão do estágio, o aluno terá direito ao certificado ou diploma

respectivo, mesmo que tenha sido aprovado em todos os componentes curriculares do

Projeto Pedagógico do Curso;

b) Em caso de acidente envolvendo o estagiário em campo de estágio, o responsável pelo

acompanhamento do estágio deverá encaminhá-lo a Unidade de Atendimento Público mais

próximo e encaminhar a Direção Geral, relatório descritivo do fato, bem como encaminhar

os documentos relacionados às providências tomadas.

c) Nos anexos deste documento encontram-se as normas específicas para cada curso, bem

como os formulários que devem ser preenchidos para registro das atividades de estágio.

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FORMULÁRIOS ESTÁGIO

ENCAMINHAMENTO DE ESTAGIÁRIO PARA EMPRESA CONCEDENTE

Manaus, ___ de ____________ de 20__

A

NOME DA EMPRESA

A/C.: Sr. NOME DO RESPONSÁVEL

Prezado Senhor,

Estamos encaminhando, para sua seleção, o(a) discente

______________________________________________ que deseja pleitear uma vaga

para estágio neste estabelecimento, salientando que o discente ora encaminhado está

devidamente matriculado(a) sob o n.º ______ e freqüentando o __º Período do Curso

Superior de Tecnologia em Radiologia

Atenciosamente,

________________________________

NOME DO COORDENADOR

Coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Radiologia.

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AUTORIZAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DE CONVÊNIO DE ESTÁGIO E TERMO DE

COMPROMISSO

Conforme contato realizado anteriormente entre a Coordenação do Curso Superior

de Tecnologia em Radiologia da Faculdade Metropolitana de Manaus – FAMETRO, com

esta Unidade concedente de estágio, autorizamos a preparação da documentação referente

ao Estágio do aluno (a): NOME DO ALUNO

INÍCIO DO ESTÁGIO:

TÉRMINO:

HORÁRIO DO ESTÁGIO:

CARGA TOTAL:

SÁBADO E

DOMINGO

SEGUNDA À

SÁBADO SEGUNDA À SEXTA

RESUMO DAS PRINCIPAIS ATIVIDADES DO ESTÁGIO

ITEM ATIVIDADES

01

02

03

04

05

06

07

08

09

10

Manaus, __ de _____________ de 20__.

ASSINATURA E CARIMBO DA UNIDADE CONCEDENTE

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164

TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO

Ao ___ dia do mês de______ de _____, na cidade de Manaus, neste ato, as partes a

seguir nomeadas:

INSTITUIÇÃO DE ENSINO

O Instituto Metropolitano de Ensino através da Faculdade Metropolitana de Manaus,

inscrita no CGC-MF 05.207.359/0001-58, situada a Avenida Constantino Nery, 3000,

Chapada, na cidade de Manaus, doravante denominada FAMETRO, representada neste ato

pelo Coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Radiologia., Sr.

____________________________, portador da Carteira de Identidade n.

_______________.

UNIDADE CONCEDENTE

A NOME DA EMPRESA, situada a Rua ENDERECO DA EMPRESA na cidade de

Manaus, representada pelo Sr.(a) RESPONSAVEL NA EMPRESA, CARGO.

ESTAGIÁRIO

O acadêmico ___________________________________, residente na

______________________________________________, regularmente matriculado no

Curso de Graduação Tecnológico em Construção de Edifícios da Faculdade Metropolitana

de Manaus, de nível superior, com o n.º _________.

As partes celebram entre si este Termo de Compromisso de Estágio,

convencionando-se as cláusulas e condições seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - O Termo de Compromisso de Estágio tem por objetivo formalizar

as condições básicas para a realização de estágio curricular obrigatório, cuja carga horária é

requisito para aprovação e obtenção de diploma, conforme projeto pedagógico do Curso

Superior de Tecnologia em Radiologia da Faculdade Metropolitana de Manaus – FAMETRO,

junto à Unidade Concedente e ao Estagiário.

CLÁUSULA SEGUNDA – O estágio é entendido como ato educativo escolar, que visa ao

aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização

curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho.

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CLÁUSULA TERCEIRA - Em decorrência do presente acordo celebra-se um Termo de

Compromisso de Estágio entre o estudante, a Unidade Concedente e a Faculdade

Metropolitana de Manaus - FAMETRO, nos termos do Art. 3º da Lei 11.788/08,

particularizarando a relação jurídica especial existente entre o Estagiário e a Unidade

Concedente, caracterizando-se a não vinculação empregatícia.

CLÁUSULA QUARTA - Ficam compromissadas entre as partes as seguintes condições

básicas para a realização do Estágio:

Este Termo de Compromisso de Estágio terá vigência de PERIODO DO ESTAGIO,

podendo ser cancelado a qualquer momento, unilateralmente, mediante

comunicação escrita ou ser prorrogado através da emissão de Termo Aditivo;

As atividades de estágio a serem cumpridas pelo Estagiário serão desenvolvidas de

segunda à sexta, e aos sábados de ..........h às ....h HORARIO DO ESTAGIO

(OBSERVAR QUE A JORNADA DIÁRIA DEVE SER DE, NO MÁXIMO 6 HORAS E

DE 30 SEMANAIS), podendo existir alterações.

CLÁUSULA QUINTA - As atividades desenvolvidas pelo Estagiário, em caráter subsidiário e

complementar, compatíveis com o contexto básico da profissão ao qual o curso se refere

são:

CLÁUSULA SEXTA - As atividades descritas poderão ser ampliadas, reduzidas, alteradas

ou substituídas de acordo com o desenvolvimento do estágio e do currículo, sempre dentro

do contexto básico da profissão.

Parágrafo Único – O conteúdo das atividades a serem desenvolvidas pelo estagiário deverá

ser compatível com sua área de formação.

CLÁUSULA SÉTIMA - No desenvolvimento do estágio, ora compromissado, caberá a

Unidade Concedente:

I. Celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando, zelando

por seu cumprimento;

II. Ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao educando atividades

de aprendizagem social, profissional e cultural;

III. Indicar funcionário de seu quadro de pessoal, com formação ou experiência

profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para

orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente;

IV. Contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja

compatível com valores de mercado, conforme fique estabelecido no termo de

compromisso;

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V. Por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do estágio

com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação

de desempenho;

VI. Manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação de

estágio;

VII. Enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 (seis) meses, relatório

de atividades, com vista obrigatória ao estagiário.

CLÁUSULA OITAVA - No desenvolvimento do estágio ora compromissado, caberá a

Instituição de Ensino:

I. Celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu representante ou

assistente legal, quando ele for absoluta ou relativamente incapaz, e com a parte

concedente, indicando as condições de adequação do estágio à proposta

pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao

horário e calendário escolar;

II. Avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação

cultural e profissional do educando;

III. Indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como

responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário;

IV. Exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis)

meses, de relatório das atividades;

V. Zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para

outro local em caso de descumprimento de suas normas.

CLÁUSULA NONA - No desenvolvimento do estágio ora compromissado, caberá ao

estagiário:

I. Cumprir, com todo o empenho e interesse, toda a programação estabelecida para

seu Estágio;

II. Observar e obedecer às normas internas da Unidade Concedente;

III. Comunicar à Unidade Concedente e a Faculdade Metropolitana de Manaus –

FAMETRO, qualquer fato relevante ocorrido no seu estágio, inclusive e sobretudo se

implicar na extinção ou suspensão do seu vínculo acadêmico;

IV. Elaborar e entregar, semestralmente, à Faculdade Metropolitana de Manaus -

FAMETRO para análise e avaliação, os relatórios sobre seu estágio, na forma, prazo

e padrões estabelecidos.

CLÁUSULA DÉCIMA - Constituem motivos para a interrupção da vigência do presente

Termo de Compromisso de Estágio:

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167

I. A conclusão ou abandono do curso e o trancamento de matrícula;

II. O não cumprimento do conveniado neste Termo de Compromisso de Estágio;

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - Os casos omissos neste Termo de Compromisso serão

resolvidos pelas disposições da lei n° 11.788/08 e de seu regulamento.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA – As partes elegem o foro da Comarca de Manaus/AM,

para dirimir quaisquer dúvidas oriundas deste Termo de Compromisso, renunciando a

qualquer outro, por mais privilegiado que seja.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - Em acordo inteiro e comum com as condições do Termo

de Compromisso de Estágio, as partes assinam o referido termo em três (03) vias de igual

teor.

Manaus (AM), ___ de _____________ de 20__.

______________________________________________

NOME DO RESPONSAVEL NA EMPRESA

CARGO

____________________________________________

NOME DO COORDENADOR DO CURSO

Coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Radiologia.

FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS - FAMETRO

____________________________________________

NOME DO ESTAGIARIO

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CONTROLE DE FREQUÊNCIA DE ESTÁGIO

ALUNO:

MATRÍCULA:

MÊS:

EMPRESA:

RESPONSÁVEL:

FONE:

CARGO:

DIA

HORÁRIO

ASSINATURA HORAS MANHA TARDE

ENTRDA SAÍDA ENTRADA SAÍDA

TOTAL

RESPONSÁVEL NA EMPRESA

ESTAGIÁRIO

COORDENADOR DO CURSO SUPERIOR DE

TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA

PROFESSOR DE ESTÁGIO

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO ESTÁGIO

ALUNO:

MATRÍCULA:

EMPRESA:

RESPONSÁVEL NA EMPRESA:

CARGO DO RESPONSÁVEL:

TELEFONE:

RESUMO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO ESTAGIÁRIO(A)

PERÍODO

ATIVIDADES

PROBLEMÁTICA

OBSERVADA:

RESPONSÁVEL NA EMPRESA/PROJETO

ESTAGIÁRIO

COORDENADOR DO CURSO SUPERIOR

DE TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA

PROFESSOR DE ESTÁGIO

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ANEXO X: REGULAMENTO DE AULAS PRÁTICAS EM LABORATÓRIOS

1. MARCAÇÃO DE AULAS PRÁTICAS.

a. A marcação da aula prática será de acordo com os horários estipulados

anteriormente pela coordenação do curso. Aulas de reposição e oficinas específicas é

de responsabilidade do Professor da disciplina e poderá ser solicitada no recurso

pedagógico da Unidade Acadêmica do Curso.

b) As aulas práticas não regulares devem ser marcadas com antecedência mínima de

72 horas, somente em dias úteis.

c) As aulas práticas poderão ser marcadas para todo o semestre ou não, caso seja de

interesse do professor.

d) No ato da marcação da aula prática, o professor responsável deverá relacionar o

material a ser utilizado na prática, criando um ficha prática ou utilizando-se das fichas já

criadas no nosso acervo de fichas.

e) Será entregue ao professor, no ato da marcação das aulas práticas, um relatório com

duas vias contendo todas suas marcações (hora, data e laboratório). O mesmo

deverá assinar uma das vias e entregar à Unidade Técnica. Isso possibilitará ao

Professor questionar no caso de uma de suas marcações não serem atendidas.

f) O cancelamento de aula prática poderá ser feito pessoalmente no recurso

pedagógico da mesma unidade (unidade III), com uma antecedência mínima de 24

horas.

g) O prazo para marcação das aulas práticas e experimentais deve ocorrer no prazo

mínimo estabelecido, a fim de facilitar a viabilização dos materiais em tempo hábil

para realização das práxis. Tornara-se isento o setor (recurso pedagógico) caso haja

um descumprimento do prazo.

2. NORMAS GERAIS PARA O USO DE LABORATÓRIOS.

a) Será de responsabilidade do professor da disciplina, todo o material

disponibilizado no laboratório conforme lista de equipamentos, reagentes e produtos

solicitados em ficha prática.

b) A conduta e a fiscalização do uso de equipamentos de proteção individual

(EPIs) de cada aluno quando na utilização dos laboratórios será de responsabilidade

do professor da disciplina. Caberá ao professor da disciplina a comunicação prévia

aos alunos dos (EPIs) corretos quando indicados (domam branco, calça xadrez,

sapatos fechados, toque, avental e luva) a serem utilizados em sua aula prática. Não

sendo permitido assistir ou praticar atividades laboratoriais sem o uso do uniforme

completo.

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c) Antes de começar os trabalhos os cabelos devem ser presos, materiais ou

bijuterias pessoais devem ser guardadas nos caminhos. Unhas sempre cortadas e

sem esmalte e as mãos sempre lavadas antes e depois de qualquer procedimento

d) Cabe ao professor à orientação sobre a utilização correta de equipamentos,

móveis e utensílios, podendo o mesmo punir e discente que não cumprir normas

específicas.

e) A permanência dos alunos no laboratório de aula prática será apenas

permitida mediante o uso de uniforme completo. Os alunos que não respeitarem

essa norma não poderão assistir às aulas práticas. Conservar os cabelos compridos

presos;

f) A entrada dos alunos nos laboratórios será apenas permitida após a

autorização dos professores responsáveis;

g) Não se alimentar, beber ou fumar no laboratório;

h) Trabalhar com seriedade evitando brincadeiras;

i) Não deixar materiais estranhos ao trabalho sobre as bancadas. (Cadernos,

bolsas e agasalhos devem ficar nos escaninhos próximos a porta);

j) Todo material (matérias-primas, equipamentos, vidrarias e utensílios) utilizado

pelo aluno deverá ser devolvido ao local inicial;

k) Não é permitida a presença de pessoas estranhas à disciplina no laboratório;

l) Em caso de incêndio usar a saída, chamar socorro para apagar o fogo em

roupa de colegas, abaixar as chamas com toalhas. Nunca usar extintor em humanos;

m) Jamais esquecer que o laboratório é um ambiente de trabalho submetido a

riscos de acidentes, na maioria das vezes causadas por atos inseguros. O trabalho

em laboratório exige concentração e bom desempenho. Para tanto, o aluno precisa

seguir as recomendações e instruções fornecidas pelos professores. Também deve

ser mantido o mínimo ruído possível (silêncio);

n) O aluno com qualquer tipo de enfermidade por lesão, infecção bacteriana ou

viral deve ser afastado e retornar apenas após liberação médica.

m) É de responsabilidade do professor orientar e abordar os alunos que não

estiverem dentro das normas institucionais estabelecidas pelas normas técnicas

em vigilância sanitária.

3. PRÁTICAS SEGURAS NO LABORATÓRIO.

a) A limpeza dos laboratórios (bancadas, pisos, equipamentos, instrumentos e demais

superfícies) deve ser realizada regularmente e imediatamente após o término de

uma atividade.

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b) A desinfecção do ambiente é empregada antes e após a atividade laboratorial para

prevenir a contaminação do ambiente com materiais ou produtos biológicos que

oferecem riscos.

c) A descontaminação e a limpeza inicial de móveis, equipamentos e utensílios têm de

ser realizada regular para evitar a proliferação de bactérias que possam inutiliza-los.

d) O manuseio e o transporte de vidrarias e de outros materiais devem ser realizados

de forma segura. Para o transporte deve-se utilizar um transporte firme, evitando

quedas.

e) Os resíduos orgânicos devem ser retirados dos laboratórios após o uso e

descartados de maneira adequada.

4. EM CASO DE ACIDENTES

a) Estará também disponível em cada laboratório, uma caixa de primeiros socorros

devidamente identificada com o símbolo da cruz vermelha, próximo ao lavabo,

contendo alguns medicamentos de uso tópico como: pomada para queimadura, anti-

sépticos, neutralizantes de ácidos e bases, ataduras e esparadrapo.

b) Haverá telefones úteis para serem utilizados em caso de emergências, como dos

principais hospitais de Brasília, corpo de bombeiros e defesa civil.

c) Toda e qualquer alteração na estrutura do laboratório como: suspeita de vazamento

de gás, risco elétrico ou qualquer outra anormalidade que por ventura possa

significar algum tipo de risco. O laboratório deverá ser desocupado imediatamente

caso esteja em uso. A coordenação geral deverá ser avisada a fim de se tomar às

providências cabíveis.

5. TÉCNICO DE LABORATÓRIO

6.1 Descrição de função

Função: Técnico de Laboratório

Sumária: Desenvolver e executar atividades de apoio técnico, destinados ao ensino,

pesquisa e extensão.

6.2 Detalhada:

a. Atuar na operacionalização das atividades experimentais (aulas práticas) de

apoio à pesquisa e extensão, executando os procedimentos requeridos para

o desenvolvimento dos trabalhos.

b. Auxiliar os docentes nas atividades de ensino, preparando materiais e

equipamentos necessários para aulas práticas, dando suporte nas práticas

laboratoriais clinicas e de campo.

c. Auxiliar docentes no treinamento de alunos e estágios para operação de

instrumentos e execução de técnicas laboratoriais.

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d. Realizar atividades laboratoriais relacionadas ao campo de atuação.

e. Receber, coletar, preparar, examinar e distribuir materiais, de acordo com a

área de atuação, efetuando os testes necessários, procedendo aos registros,

cálculos e demais procedimentos pertinentes, para subsidiar os trabalhos.

f. Desenvolver atividades relacionadas com a produção, manutenção, manuseio

e descarte de animais utilizados em atividades de ensino pesquisa e

extensão.

g. Preparar e utilizar soluções, amostras, substratos, reagentes, solventes,

empregando aparelhagem e técnicas específicas, de acordo com a

determinação dos profissionais da área de atuação (para os laboratórios

específicos da saúde).

h. Analisar materiais e substancias em geral, utilizando métodos específicos

para cada caso.

i. Regular, controlar e operar aparelhos de acordo com os tipos de testes

solicitados, adequando-os aos objetivos do trabalho (para os laboratórios

específicos da saúde).

j. Executar o tratamento de descarte de resíduos e solventes, defensivos, com

base em normas padronizadas de segurança ou métodos e técnicas

indicadas por profissionais da área (para os laboratórios específicos da

saúde), quando for o caso.

k. Executar ou promover, conforme o caso, atividades de manutenções

preventivas e corretivas, necessárias à conservação de equipamentos,

instrumentos e outros materiais da área de atuação.

l. Controlar o estoque dos materiais relativos à área de atuação tomando as

providências necessárias para sua reposição.

m. Operar microcomputadores para auxiliar nas atividades de ensino e pesquisa.

n. Zelar pela guarda, limpeza e conservação dos equipamentos, instrumentos e

materiais utilizados nas aulas práticas, de acordo com a área de atuação, por

meio de métodos específicos, tais como desinfecção, esterilização e

acondicionamento, bem como dos locais de trabalho.

o. Desempenhar outras atividades correlatas e afins.