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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO PSICOLOGIA

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

PSICOLOGIA

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Projeto Pedagógico de Curso

Curso de Bacharelado em Psicologia

Profª Darciele Mibach Coordenadora

2011

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FACULDADES INTEGRADAS DO VALE DO IGUAÇU

CURSO DE BACHARELADO EM PSICOLOGIA

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

Direção Geral

Profª Marta Borges Maia

Núcleo Docente Estruturante

Prof Adilson Veiga e Souza

Profª Darciele Mibach

Prof Geovani Zarpelon

Profª Marta Borges Maia

Profª Tatiane Teixeira Bortoloso

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Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu Rua Padre Saporiti, 717 – Rio D’Areia

84600-000 União da Vitória - PR

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO .......................................................................................................... 6

1. DA MANTENEDORA E DA MANTIDA .............................................................. 7

1.1. Histórico ............................................................................................................ 7

1.2. Missão institucional ......................................................................................... 8

1.3. Diretrizes pedagógicas gerais da Instituição ................................................. 8

1.4. Organização Acadêmica das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu .. 10

2. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ................................................... 11

2.1. Projeto Pedagógico do Curso ....................................................................... 11

2.1.1. Justificativa ..................................................................................................... 11

2.1.2. Concepção do Curso...................................................................................... 12

2.1.3. Objetivos do Curso: ....................................................................................... 13

2.1.4. Princípios Norteadores .................................................................................. 14

2.1.5. Princípios Ético-Políticos: ............................................................................. 14

2.1.6. Princípios Epistemológicos: ......................................................................... 15

2.1.7. Princípios Didático-Pedagógicos: ................................................................ 15

2.1.8. Perfil profissional do egresso ....................................................................... 16

2.1.9. Organização curricular................................................................................... 18

2.1.9.1. Núcleo de Formação Comum ........................................................................ 19

2.1.10. Matriz Curricular ............................................................................................. 28

2.1.11. Pré-Requisistos: ............................................................................................. 31

2.1.12. Ementário ........................................................................................................ 32

2.2. Estágio em Psicologia.................................................................................... 76

2.2.1. Estágios Básicos I, II e III ............................................................................. 788

2.2.2. Estágios Ênfases do Curso de Psicologia ................................................... 91

2.3. Normas Para o Trabalho de Conclusão do Curso de Psicologia ............. 104

2.4. Atividades Complementares ..................................................................... 1099

3. CONDIÇÕES FUNCIONAIS E ESTRUTURAIS PARA O CURSO DE

PSICOLOGIA .............................................................................................................. 114

3.1. Apoio Pedagógico aos Docentes ................................................................ 114

3.2. Atenção aos Discentes ................................................................................ 118

3.3. Instalações Físicas ....................................................................................... 121

3.3.1. Biblioteca ...................................................................................................... 121

3.3.2. Laboratórios .................................................................................................. 122

a) Laboratórios e Ambientes de Formação Básica ........................................ 123

b) Laboratórios e Ambientes de Formação Específica e Profissionalizante 123

3.3.3. Planta Baixa do Serviço Escola em Psicologia ......................................... 125

4. BIBLIOGRAFIA .............................................................................................. 126

ANEXOS ................................................................................................................... 1277

Curso de Especialização em Saúde Mental e Atenção Biopsicossocial ............ 1288

Curso de Especialização em Psicopedagogia Clinica e Institucional ................. 130

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Manual de Orientação do Serviço Escola em Psciologia (SEPsi) ..................... 13232

Núcleo de Ética E Bioética ................................................................................... 14545

Central de Estágio e Trabalhos de Conclusão de Curso ................................... 16060

Manual de Estágios Básicos I, II e III ....................................................................... 161

Manual de Estágios Ênfase ...................................................................................... 172

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APRESENTAÇÃO

Pensar em um Curso de Psicologia é uma reflexão bastante apurada em

razão da importância desse profissional na sociedade, pois o âmbito de atuação do

psicólogo se amplia em razão das mudanças sociais. A proposta de implantação do

Curso de Graduação em Psicologia das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu é

resultado de um longo debate e discussões que se desenvolve desde 2008, quando

foi elaborado o PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional), vigência 2009/2013.

A formação de psicólogos em cursos de graduação teve seu início oficial no

Brasil em 27 de agosto de 1962, quando a profissão foi reconhecida pela lei Nº

4.119, que dispõe sobre os cursos de formação em Psicologia e regulamenta a

Profissão de psicólogo. No decreto-Lei n. 53.464, de 21 de janeiro de 1964,

regulamentou a Lei n 4.119/62, que versa sobre o exercício profissional do

psicólogo e sua formação, concessão de diplomas e outras disposições legais. A

legislação que regulamenta a Psicologia procedeu no intuito de orientar um padrão

de conduta para o exercício da profissão.

O projeto do Curso de Psicologia das Faculdades Integradas do Vale do

Iguaçu está baseado fundamentado nas Diretrizes Curriculares da Psicologia,

instituídas pelo Conselho Nacional de Educação Câmara de Educação Superior

através da Resolução nº 8, de 7 de maio de 2004, sendo estas normas que orientam

o planejamento e a proposta curricular propondo a autonomia na construção do

Projeto Pedagógico onde dispõe no Art. 2 que as Diretrizes Curriculares para os

cursos de graduação em Psicologia. Diante deste histórico da formação do psicólogo

não podemos deixar de mencionar o código de ética profissional do psicólogo (2005)

que é o instrumento básico onde constam os deveres e princípios balizadores de

normas de conduta do psicólogo sendo utilizado também como referencia para

embasar o presente projeto.

O curso de graduação em Psicologia das Faculdades Integradas do Vale do

Iguaçu propõe inserir essa ciência a serviço da sociedade assegurando uma

formação baseada em alguns princípios, como: construção e desenvolvimento do

conhecimento em Psicologia; compreensão de fatores (biológicos e sociais) que

tocam o fenômeno psicológico; incentivo à interlocução com outros campos que

permitam a apreensão da complexidade do fenômeno psicológico; atuação em

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diferentes contextos considerando as necessidades sociais, os direitos humanos e

tendo em vista a promoção da qualidade de vida dos indivíduos, grupos,

organizações e comunidades.

A proposta do Curso de graduação em Psicologia inseriu-se no esforço dessa

Instituição de Ensino Superior de maximização do aproveitamento de seus recursos

para melhor atendimento às demandas sociais, promovendo assim um espaço de

produção cientifica, assegurando a qualidade na formação profissional do Psicólogo.

Outro aspecto relevante da Psicologia é a diversidade das abordagens e

áreas de estudo, bem como o grau de interdisciplinaridade e convergência dos seus

temas. As pesquisas de Psicologia abrangem desde o nível molecular, na

psicofarmacologia, ou biofísico, na psicofisiologia, ao epistemológico, na

epistemologia genética, ao subjetivo, na interpretação dos sonhos e motivações

inconscientes, mantendo-se como fio condutor o interesse pelo comportamento e

pela experiência do indivíduo. Desse modo o projeto pedagógico das Faculdades

Integradas do Vale do Iguaçu reflete esse contexto da diversidade de abordagens e

campo de atuação.

Esperamos com esse projeto promover uma formação adequada

concretizando a proposta favorecendo a pluralidade da Psicologia enquanto ciência.

1. DA MANTENEDORA E DA MANTIDA

1.1. Histórico

A UNIGUAÇU, mantenedora das FACULDADES INTEGRADAS DO VALE DO

IGUAÇU, foi criada em 1999 por um grupo de professores comprometidos com o

ensino superior de qualidade e socialmente responsável.

O início de suas atividades se deu no segundo semestre de 2001 quando a

então Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de União da Vitória e a Faculdade

de Ciências Exatas e Tecnológicas de União da Vitória foram credenciadas,

ofertando os cursos de graduação em Administração com habilitação em

Administração Pública, Agronegócios e Marketing, além do curso de graduação em

Sistemas de Informação. No início do ano de 2002, foi credenciada a Faculdade de

Ciências Biológicas e da Saúde de União da Vitória, e então autorizados os cursos

de Nutrição, Educação Física, Enfermagem. No mesmo ano foi autorizado o curso

de Fisioterapia.

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Com a disposição de criar alternativas para suprir as expectativas da

sociedade regional, a UNIGUAÇU, mantenedora das faculdades, solicitou ao MEC

os cursos de graduação de Farmácia e Serviço Social, autorizados nos final de ano

de 2003, de Direito, autorizado no início do ano de 2005 e de Medicina Veterinária e

Agronomia. A autorização desses dois últimos cursos ocorreu no final do ano de

2005. Além desses cursos, também foram autorizados os cursos de Biomedicina e

de Educação Física (Bacharelado) no mês de dezembro de 2008. Atualmente todos

os cursos das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu estão reconhecidos ou com

processos de reconhecimento tramitando, num total de 13 cursos. Em 2009, as três

faculdades mantidas pela UNIGUAÇU foram unificadas passando a serem

denominadas de FACULDADES INTEGRADAS DO VALE DO IGUAÇU, doravante

denominadas IES.

O Corpo dirigente, docente e técnico administrativo das Faculdades

Integradas do Vale do Iguaçu concentram-se na busca permanente de qualidade no

desempenho de suas funções, com vistas a garantir o aperfeiçoamento constante do

projeto político pedagógico dos cursos, objetivando maior qualidade na formação

dos acadêmicos e egressos e dos serviços prestados à sociedade.

Destaca-se, nesse empenho, o esforço em construir uma estrutura curricular

para o Curso de Psicologia de acordo com os critérios estabelecidos pela Câmara de

Educação Superior do Conselho Nacional de Educação do Ministério da Educação

através da RESOLUÇÃO1 Nº 5, de 15 de março de 2011.

1.2. Missão institucional

A Instituição de Educação Superior, IES, foi criada com a missão, ainda atual,

de ser Instituição de referência no Estado, assumindo o compromisso institucional de

promover o desenvolvimento educacional e social da região através da oferta do

Ensino Superior de qualidade em diferentes áreas do conhecimento, integrado à

iniciação à pesquisa e à extensão.

1.3. Diretrizes pedagógicas gerais da Instituição

1 Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Psicologia, estabelecendo normas para o projeto pedagógico complementar para a Formação de Professores de Psicologia.

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A IES, mantida pela Unidade de Ensino Superior Vale do Iguaçu, visa a

formação de profissionais e especialistas de nível superior competentes e aptos a

participarem no processo de desenvolvimento da sociedade. Para tanto, promove

ações visando a qualidade e a excelência na formação, respeitando e considerando

a importância do compromisso social.

O homem age na realidade em que vive e, nessa relação, busca compreendê-

la utilizando-se de diversas formas de mediação. Nessa perspectiva, a

aprendizagem reflete um processo de aquisição e reconstrução do conhecimento,

que se dá pela constante mediação entre sua representação teórica e a prática

social.

Assumindo essa perspectiva, a IES elege como eixo central de suas diretrizes

pedagógicas a aprendizagem em sua relação dialética com o ensino. Entende-se o

acadêmico como sujeito de sua própria aprendizagem, capaz de, numa ação

deliberada e consciente, buscar o domínio dos conteúdos necessários à vida cidadã

e à profissionalização. Para isso, mais do que dominar enorme massa de conteúdos

e técnicas, o estudante deverá aprender a se relacionar com o conhecimento de

forma ativa, construtiva, criadora e ética.

A aquisição do conhecimento pelo sujeito aprendiz se dá através da

mediação, que não ocorre só na sala de aula. Compreende-se, assim, que o papel

do professor é justamente o de mediar, intencionalmente, a relação entre o sujeito-

aprendente e o objeto a ser apreendido. Tem, portanto, uma especificidade a ser

respeitada: trata-se de um profissional a serviço da orientação e condução do

processo de aprendizagem, a partir de uma metodologia que favoreça a construção

de sujeitos autônomos, hábeis e competentes. Nesse movimento, a pesquisa e a

elaboração pessoal são essenciais. Na ordem das atividades didáticas, os planos de

ensino devem orientar a aprendizagem visando o desenvolvimento de habilidades e

competências primordiais ao exercício da profissão e da cidadania, considerando

também, a necessidade de promover a capacidade de elaboração pessoal e a

pesquisa. Estas deverão estar sempre em relação com a prática social e balizada

pelas discussões coletivas, orientadas pelo docente durante as aulas.

Em síntese:

a) a Instituição deve garantir a aprendizagem adequada aos acadêmicos;

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b) a aprendizagem deve assentar-se ao mesmo tempo, no domínio dos

conteúdos considerados essenciais, e no desenvolvimento de competências e

habilidades relevantes à formação profissional;

c) a avaliação se inscreve como momento de aprendizagem, se baseia na

expectativa qualitativa e quantitativa e se realiza mediante processos transparentes,

abrangentes e éticos.

1.4. Organização Acadêmica das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu

A organização acadêmica das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu e

prevista para o Curso de Psicologia obedece ao disposto em seu REGIMENTO

INTERNO. Conta com conselhos normativos e deliberativos, órgãos executivos e

órgãos de apoio técnico e administrativo. Os Conselhos Normativos e Deliberativos

possuem funções de natureza normativa, consultiva e deliberativa em matérias

acadêmico-administrativas e disciplinares.

O Conselho Superior é composto pelo Diretor, seu presidente; pelos

Coordenadores de Curso; por representantes da Mantenedora; por professores em

exercício, eleitos por seus pares com mandato de dois anos, podendo ser

reconduzidos por um representante discente, indicado pelo respectivo órgão de

representação para mandato de um ano, permitida recondução.

O Conselho de Ensino e Pesquisa é constituído pelo Diretor, seu presidente;

pelos Coordenadores de Curso; por professores em exercício, eleitos por seus

pares, com mandato de um ano, permitida recondução e por um representante

discente, indicado pelo respectivo órgão de representação, com mandato de um

ano, permitida recondução.

A Diretoria é o órgão executivo superior de coordenação e fiscalização das

atividades da Instituição. A Diretoria compõe-se de um Diretor Geral, um Diretor

Acadêmico e um Diretor Administrativo. A Diretoria é designada pela Mantenedora.

A Coordenação de Curso é exercida pelo coordenador e é o órgão de

acompanhamento das atividades acadêmicas. Os Colegiados de Curso são

constituídos por todos os professores das disciplinas (unidades de ensino) que

ministram aulas em um mesmo curso e um representante do corpo discente de cada

turma; sendo dirigido pelo coordenador, substituído em suas faltas e impedimentos

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pelo professor decano do respectivo curso. O colegiado reúne-se ordinariamente em

datas fixadas no calendário escolar e, extraordinariamente, quando convocado pelo

Coordenador, por iniciativa própria, por solicitação do Diretor ou a requerimento de

1/3 (um terço) de seus membros.

Os Órgãos de Apoio Técnico e Administrativo são órgãos criados por

proposta do Diretor, ouvida a entidade Mantenedora, para atendimento às

necessidades de organização e expansão acadêmica e administrativa das

Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu, com vistas ao desempenho e qualidade

de suas atividades. Os órgãos de apoio são: secretaria, tesouraria, contabilidade,

biblioteca e demais serviços de manutenção e limpeza.

2. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

2.1. Projeto Pedagógico do Curso

2.1.1. Justificativa

No cinquentenário da Psicologia em 2012, várias mudanças foram instituídas

no contexto da formação do psicólogo, seja aprimoramento das diretrizes marcando

o avanço da formação acadêmica, seja a ampliação da área de atuação crescente

no país. O aumento da demanda dos serviços da Psicologia é apontado por Bastos

e col. (2010) em seu livro “Trabalho do Psicólogo no Brasil”, fazendo uma reflexão

das demandas sociais provocando contratação de profissionais da Psicologia em

todas as áreas de atuação e destacando-se a área da saúde como resposta a

sociedade da participação do psicólogo nas equipes multidisciplinar e programas de

saúde básica.

A complexidade da sociedade capitalista moderna, o ritmo frenético do

avanço científico e tecnológico, a influência avassaladora dos meios de

comunicação de massa, a tendência que parece irreversível face à evolução

tecnológica e às pressões geradas pela forma de produção capitalista, a incultura, o

estresse do trabalho, entre outros fatores, fizeram com que se configurasse também

uma gama de demandas cujo atendimento exige atuação do profissional de

Psicologia.

Um curso de Psicologia tem um papel relevante no projeto de uma instituição

de nível superior. Pode-se buscar a sua importância também no potencial das

interfaces os cursos das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu, entre eles os da

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área de saúde. Percebe-se a confluência com outros cursos como: Farmácia,

Serviço Social, Enfermagem, Nutrição, Biomedicina, Direito e Administração com o

de Psicologia, demonstrando aproximações e seus currículos com cursos de

graduação e pós-graduação ofertadas na IES. Sendo assim, este curso buscará

construir sua identidade na interface com outras ciências.

Apesar do grande número de psicólogos formados, a demanda pelos

cursos de Psicologia tem sido relativamente alta, especialmente no caso da região

sul paranaense e norte catarinense. Essa região abrange os municípios de Antônio

Olinto/PR, Bituruna/PR, Caçador/SC, Calmon/SC, Canoinhas/PR, Clevelândia/PR,

Cruz Machado/PR, General Carneiro/PR, Irati/PR, Irineópolis/SC, Itaiópolis/SC,

Major Vieira/SC, Mallet/PR, Matos Costa/PR, Paula Freitas/PR, Paulo Frontin/PR,

Pinhão/PR, Porto União/SC, Porto Vitória/PR, Rebouças/PR, Rio Azul/PR, São João

do Triunfo/PR, São Mateus do Sul/PR, Três Barras/PR e União da Vitória/PR,

totalizando uma população de 507.629 habitantes.

Nessa região há uma cobertura deficitária de atenção aos serviços públicos

em geral e de saúde, em particular nas zonas rurais que vêm exigindo serviços

especializados para a melhoria da qualidade de vida da população. Nesse sentido,

ressalta-se o campo da saúde mental, especialmente com ações subsidiadas

voltadas para as pessoas que vivem em situação de risco e de exclusão social.

Estas situações provocam a abertura de concursos públicos e contratações para

contemplar a demanda do profissional de Psicologia.

Para pesquisadores que têm examinado aspectos relativos à formação do

psicólogo, não há, em essência, um problema com a quantidade (muitos psicólogos

formados e em formação), uma vez que a demanda também é grande, como visto

anteriormente; o que preocupa é a qualidade da formação: a capacitação técnico-

científica, a responsabilidade ética e a sensibilidade do psicólogo para sintonizar

problemas socialmente significativos que demandam a sua atuação. Com essa

preocupação, para suprir a necessidade da qualidade dos egressos dos cursos de

Psicologia, é que as Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu apresentam o projeto

visando à autorização do curso de Psicologia.

2.1.2. Concepção do Curso

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O Curso de Psicologia das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu segue

as orientações indicadas pelas Diretrizes Curriculares da Psicologia, instituídas pelo

Conselho Nacional de Educação Câmara de Educação Superior através da

Resolução nº 8, de 7 de maio de 2004 e a resolução n°5, de 15 de março de 2011.

Trata-se de uma estrutura curricular fundamentada em eixos norteadores que

contemplam uma formação abrangente e generalista em psicologia, buscando

integrar teoria, prática e produção de conhecimento nas principais áreas e contextos

que têm caracterizado os campos de atuação profissional.

2.1.3. Objetivos do Curso:

Objetivo geral

O curso de psicologia das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu tem por

objetivo formar psicólogos capazes de atuar diante dos fenômenos psicológicos em

diferentes contextos de forma comprometida com a ética nas relações com o outro,

ou seja, com o paciente, com as instituições, com os colegas de profissão e das

demais áreas, considerando a possibilidade de uma ação interdisciplinar envolvida

com o sujeito que se constitui e é constituído histórica e culturalmente.

Objetivos específicos

a) Formar profissionais críticos, reflexivos e socialmente comprometidos,

capazes de construir e contextualizar saberes e práticas, promovendo e divulgando

o conhecimento de forma sistematizada para as comunidades;

b) Possibilitar ao estudante construir competências e habilidades

específicas da Psicologia, habilitando-o para as atividades que visam o

desenvolvimento humano, a afirmação da cidadania e a promoção da saúde nos

mais diversos contextos;

c) Atuar na comunidade local de acordo com suas necessidades sociais,

dispondo de habilidades, conhecimentos e competências dos professores e alunos

propondo intervenções psicológicas consistentes, com base em fundamentos

teóricos e metodológicos científicos;

d) Formar psicólogos capazes de produzir e divulgar conhecimentos

científicos que permitam o aprimoramento da ciência e das práticas profissionais;

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e) Desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação

da saúde psicológica e psicossocial, tanto em nível individual quanto coletivo, bem

como a realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos

princípios da ética/bioética;

2.1.4. Princípios Norteadores

A fim de cumprir o seu objetivo, o curso de psicologia das Faculdades

Integradas do Vale do Iguaçu pauta-se por um conjunto de princípios ético-políticos,

epistemológicos e didático-pedagógicos que constam nas Diretrizes Curriculares do

Curso de Psicologia.

2.1.5. Princípios Ético-Políticos:

O curso de Psicologia das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu propõe-

se a formar profissionais competentes, críticos, éticos, comprometidos com a

comunidade e a nação, com a própria profissão e com a produção de conhecimento

em psicologia. Para tanto, fundamenta a formação oferecida nos seguintes princípios

e compromissos de caráter ético e político:

a) Formar profissionais qualificados que possam responder às

necessidades de intervenções no âmbito da psicologia na região do Médio Iguaçu e

mesmo em outras localidades;

b) Promover a construção e o desenvolvimento do conhecimento

científico em psicologia, buscando voltar-se às necessidades da comunidade;

c) Reconhecer e divulgar os múltiplos referenciais que buscam apreender

a amplitude do fenômeno psicológico, considerando as suas interfaces com os

fenômenos biológicos e sociais;

d) Promover uma compreensão crítica dos fenômenos sociais,

econômicos, culturais e políticos do País, fundamentais ao exercício da cidadania e

da profissão;

e) Capacitar para a atuação profissional em diferentes contextos,

considerando as necessidades sociais, os direitos humanos, e tendo em vista a

promoção da qualidade de vida dos indivíduos, grupos, organizações e

comunidades;

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2.1.6. Princípios Epistemológicos:

O curso de psicologia das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu propõe-

se como um espaço de formação profissional onde é privilegiada a construção do

conhecimento psicológico, buscando evitar vieses e pré-concepções nesse

processo, tanto no âmbito do aprendizado pessoal quanto no âmbito da produção de

conhecimento científico. Nesse sentido, a formação oferecida deve seguir os

seguintes princípios:

a) Reconhecer e respeitar diversidade de referenciais teóricos e

metodológicos existentes na psicologia, bem como divulgá-los;

b) Posicionar-se criticamente, com fundamentação teórica e

metodológica, frente ao conhecimento psicológico sendo produzido e divulgado em

âmbito nacional e internacional;

c) Valorizar os esforços de produção de conhecimento científico em

psicologia dentro e fora do curso, estimulando sua realização e divulgação;

d) Reconhecer e apontar a necessidade e a importância de se produzir

conhecimento científico a partir da prática profissional.

2.1.7. Princípios Didático-Pedagógicos:

O curso de psicologia das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu propõe-

se a oferecer uma formação a qual o aluno seja protagonista e se aproprie do saber

psicológico de maneira crítica e autônoma, durante e além do curso de graduação.

Além disso, busca promover a integração entre teoria, prática e produção de

conhecimento no processo de formação. Para tanto, segue os seguintes princípios

norteadores:

a) Utilizar recursos didáticos e pedagógicos que fomentem a

construção/apropriação crítica do conhecimento por parte do aluno;

b) Estimular a autonomia do aluno no seu processo de aprendizado, bem

como a busca de aprimoramento profissional e educação continuada;

c) Promover atividades práticas que possibilitem ao aluno relacionar as

teorias e suas aplicações;

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d) Estimular a reflexão teórica e a produção de pesquisa empírica

associadas às disciplinas e atividades práticas do curso.

2.1.8. Perfil profissional do egresso

O curso de Psicologia das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu espera

que egresso durante seu processo de formação seja capaz de atuar em diferentes

áreas da pesquisa, extensão, ensino e prestação de serviços psicológicos

articulando os conhecimentos adquiridos no contexto do exercício profissional. O

egresso deste curso deverá desenvolver as seguintes competências:

a) Analisar e construir o campo de atuação profissional, considerando e

reavaliando os desafios da contemporaneidade e as necessidades sociais;

b) Analisar o contexto onde atua, sendo capaz de sistematizar e aplicar

conhecimentos científicos na proposição de intervenção profissional;

c) Ser capaz de planejar suas ações, considerando a coerência entre as

características do contexto com o referencial teórico adotado;

d) Distinguir por meio de diagnóstico a diversidade dos fenômenos

humanos: de ordem cognitiva, comportamental e afetivo, em diferentes contextos

sócio-histórico-culturais;

e) Realizar a identificação, o diagnóstico, e a orientação de processos

psicológicos individuais, interpessoais e processos grupais;

f) Elaborar relatos científicos, pareceres, laudos, e outras comunicações

profissionais, respeitando as orientações da resolução CFP n.007/2003 que institui o

manual de elaboração de documentos produzidos pelo psicólogo;

g) Cumprir os princípios éticos e respeitar legislações que regulam o seu

exercício profissional;

h) Atuar em equipes multiprofissionais promovendo a compreensão dos

fenômenos psicológicos aperfeiçoando os processos de intervenção que possam ser

compartilhados entre profissionais respeitando os preceitos éticos da Psicologia;

i) Realizar intervenções de caráter psicológico nos âmbitos da

prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, em nível individual e

coletivo;

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j) Desenvolver projetos de pesquisas capazes de construir propostas

voltadas a qualidade de vida e bem estar da população considerando a diversidade

no campo de atuação;

k) Ter clareza quanto às raízes históricas das diversas teorias e sistemas

em psicologia, suas distinções epistemológicas e os limites do conhecimento

psicológico;

l) Analisar o contexto em que atua profissionalmente em suas dimensões

institucional e organizacional, explicitando a dinâmica das interações entre os seus

agentes sociais;

m) Identificar, definir e formular questões de investigação científica no

campo da Psicologia, vinculando-as a decisões metodológicas quanto à escolha,

coleta e análise de dados em projetos de pesquisa;

n) Utilizar instrumentos de avaliação psicológica favoráveis de acordo

com resolução vigente;

o) Coordenar e manejar processos grupais, considerando as diferenças

individuais e socioculturais dos seus membros;

Conforme a proposta das diretrizes curriculares as competências acima

descritas deverão estas apoiadas no desenvolvimento das seguintes habilidades:

a) Levantar informação bibliográfica em indexadores, periódicos, livros,

manuais técnicos e outras fontes especializadas através de meios convencionais e

eletrônicos;

b) Ler e interpretar comunicações científicas e relatórios na área da

Psicologia;

c) Utilizar o método experimental, de observação e outros métodos de

investigação científica;

d) Planejar e realizar várias formas de entrevistas com diferentes

finalidades e em diferentes contextos;

e) Analisar, descrever e interpretar relações entre contextos e processos

psicológicos e comportamentais;

f) Descrever, analisar e interpretar manifestações verbais e não verbais

como fontes primárias de acesso a estados subjetivos;

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g) Utilizar os recursos da matemática, da estatística e da informática para

a análise e apresentação de dados e para a preparação das atividades profissionais

em Psicologia.

2.1.9. Organização curricular

O curso de psicologia das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu

estrutura-se para que todos os procedimentos formais do ensino, como matriz

curricular, conteúdos programáticos, metodologias de ensino, sistema de avaliação e

estágios, entre outros, estejam a serviço da formação de sujeitos éticos,

comprometidos com sua prática, e teoricamente fundamentados para tomarem

decisões autônomas no exercício da profissão.

O curso está planejado de tal forma que possa oferecer:

a) Uma estrutura curricular que mantém a articulação coerente e

interdependente entre as disciplinas em consonância com a concepção do curso;

b) Atividades programadas para que o aluno envolva-se com o curso e

mostre-se interessado em participar de atividades complementares;

c) Aulas e estágios integrados e orientados proporcionando a integração

da teoria com a prática.

O curso de Psicologia das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu adota o

regime seriado semestral, com a adoção de pré-requisitos, a fim de absorver os

princípios de integração e integralidade que a proposta que o curso apresenta, além

de permitir o máximo desempenho do acadêmico. Do ponto de vista curricular, o

curso está dividido em duas grandes partes: Núcleo de Formação Básica e Ênfases

curriculares.

Para a integralização do Curso e obtenção do Diploma, o aluno deve cumprir

4173 horas, aproximadamente, conforme a carga horária da matriz curricular, em

consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em

Psicologia. Nessa carga horária estão incluídas 200 horas de Atividades

Complementares de Graduação, conforme as normas deste Projeto. Deverá, ainda,

apresentar Trabalho de Conclusão de Curso e obter aprovação em defesa pública e

cumprir no mínimo 840 horas de estágio curricular obrigatório, sendo 120 horas em

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Estágio Básico e 720 horas em Estágio Específico de Ênfase, também já incluídas

na carga horária de 4173 horas. A tabela a seguir sintetiza a carga horária:

O curso apresenta duração formal de cinco anos (dez semestres), com

duração mínima de dez semestres e com duração máxima de vinte semestres. As

aulas são oferecidas em turno único, noturno, de modo a proporcionar ao acadêmico

a liberação do outro turno para participar de atividades que completam a sua

formação acadêmica plena. O curso oferecerá anualmente 100 vagas, dispostas em

um único ingresso anual, no primeiro semestre de cada ano.

Os conteúdos curriculares do curso, em conformidade com as Diretrizes

Curriculares Nacionais para os cursos de Psicologia, procuram revelar inter-relações

com a realidade regional, nacional e internacional, segundo perspectiva histórica e

contextualizada, relacionadas com os aspectos políticos, econômicos, sociais,

ambientais e culturais, utilizando tecnologias inovadoras.

2.1.9.1. NÚCLEO DE FORMAÇÃO COMUM

As disciplinas do Núcleo de Formação Comum estão organizadas em torno

dos seguintes eixos estruturantes:

a) Fundamentos Epistemológicos e Históricos;

b) Fenômenos e Processos Psicológicos;

c) Fundamentos teóricos e metodológicos;

d) Instrumental básico para a prática profissional;

e) Interfaces com campos afins do conhecimento;

f) Prática profissional.

Estes eixos contemplam um conjunto diversificado de disciplinas que se

propõem a desenvolver aquelas habilidades e competências definidas como básicas

na formação e ilustram a preocupação do curso em oportunizar ao aluno o

DISCIPLINAS HORAS

Disciplinas – Núcleo Comum 3840 h

Estágios Básicos 144 h

Estágio Específico de Ênfase: Práticas Sociais e Institucionais 300 h

Estágio Específico de Ênfase: Psicologia e Processos Clínicos 300 h

Atividades Complementares 216 h

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conhecimento, a reflexão e o uso das teorias que fundamentam a ciência

psicológica, dos instrumentais básicos na prática da profissão do psicólogo e dos

saberes que fazem interface com a psicologia.

a) Fundamentos Epistemológicos e Históricos

Objetivo:

Apresentar as principais bases históricas, ontológicas e epistemológicas da

construção do saber e suas relações com os conceitos da Psicologia.

Competências:

1. Conhecer a história da Psicologia e suas linhas de pensamento

construídas;

2. Identificar e compreender as contribuições e limitações das principais

teorias fundantes da psicologia;

3. Analisar e avaliar as condições em que estes conhecimentos foram

produzidos e a coerência destas produções com os princípios que lhe são implícitos;

4. Examinar e utilizar os conhecimentos básicos dos principais sistemas

do pensamento psicológico na construção de seu próprio discurso como futuro

profissional.

Habilidades:

1. Descrever e analisar as diferenças e identidades conceituais entre os

principais sistemas do pensamento psicológico;

2. Identificar e interpretar as ideias ontológicas que definiram e

sustentaram o desenvolvimento das teorias psicológicas;

3. Distinguir os principais quadros de referência da ciência e das ciências

humanas contemporâneas;

4. Ler, entender e criticar diferentes referenciais em psicologia;

5. Escrever resenhas e textos sobre as teorias que fundamentam e

justificam o pensar e o fazer em psicologia;

6. Planejar e realizar pesquisa e intervenção psicológica utilizando as

contribuições teóricas da psicologia.

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Disciplinas:

Introdução à Psicologia; História da Psicologia; Teorias e Sistemas em

Psicologia I; Teorias e Sistemas em Psicologia II; Psicologia e Processos Sociais I e

Psicologia e Processos Sociais II; Psicologia Experimental.

b) Fenômenos e processos psicológicos

Objetivos:

Oportunizar o conhecimento e a compreensão crítica dos fenômenos e

processos psicológicos peculiares ao ser humano e que historicamente constituem

campo de investigação da psicologia como ciência.

Apresentar as produções recentes da psicologia a respeito do funcionamento

cognitivo e emocional do ser humano, do ciclo vital com todas suas especificidades,

da constituição da identidade e das patologias que interferem nestes processos.

Instrumentalizar teoricamente os acadêmicos para a investigação e análise

dos fenômenos e processos psicológicos.

Competências:

1. Identificar e compreender os fenômenos psicológicos básicos e as

principais teorias do desenvolvimento humano;

2. Definir e explicar o desenvolvimento humano em todos os seus

aspectos (cognitivo-afetivo-social) considerando as influências ambientais e as

diferenças individuais que intervêm e resultam deste processo;

3. Estabelecer relações entre os processos psicológicos básicos, o

desenvolvimento humano, a personalidade e as psicopatologias;

4. Relacionar e utilizar os conhecimentos já produzidos sobre os

fenômenos e processos psicológicos básicos na produção de novos conhecimentos

e na prática profissional.

Habilidades:

1. Realizar investigação experimental do comportamento analisando as

conclusões a luz de referenciais teóricos;

2. Avaliar, selecionar e aplicar métodos de investigação para o estudo dos

processos psicológicos básicos;

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3. Utilizar métodos experimentais e de observação em psicologia

compreendendo o funcionamento dos processos psicológicos básicos e aspectos do

desenvolvimento humano em diferentes contextos;

4. Buscar informações bibliográficas, ler e interpretar produções

científicas em psicologia;

5. Identificar determinantes sociais, culturais, econômicos e individuais no

desenvolvimento humano;

6. Relacionar e analisar os comportamentos que fazem parte das

diferentes fases do desenvolvimento humano assim como possíveis desvios na

normalidade destes comportamentos;

7. Compreender os processos e fenômenos que contribuem para a

constituição da identidade dos indivíduos;

8. Descrever, analisar e correlacionar as diferentes teorias sobre o

desenvolvimento, a formação da personalidade e a psicopatologia;

9. Identificar e promover condições que favoreçam o desenvolvimento

saudável da personalidade;

10. Entender e utilizar diferentes sistemas e manuais classificatórios em

psiquiatria, diagnosticando transtornos e quadros clínicos e propondo recursos

terapêuticos.

Disciplinas:

Processos Psicológicos Básicos I; Processos Psicológicos Básicos II;

Psicologia do Desenvolvimento I; Psicologia do Desenvolvimento II; Estudos em

Personalidade; Psicomotricidade; Psicopatologia I; Psicopatologia II; Psicologia e

Aprendizagem I, Psicologia e Aprendizagem II e saúde coletiva e saúde mental.

c) Fundamentos teóricos metodológicos

Objetivos:

Oportunizar a apropriação crítica do conhecimento disponível em Psicologia

que garantam o contato com os procedimentos de pesquisa cientifica, assim como

instrumentos tecnológicos, estatísticos e metodológicos para a produção do

conhecimento científico.

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Incentivar e preparar do acadêmico para a produção de novos conhecimentos

em Psicologia.

Competências:

1. Realizar pesquisa em Psicologia utilizando os procedimentos

metodológicos de acordo com os preceitos éticos da profissão e da pesquisa;

2. Buscar o conhecimento científico necessário à atuação profissional,

assim como gerar conhecimento a partir da prática profissional em Psicologia;

3. Compreender a construção e validação de instrumentos para coleta de

dados na pesquisa em Psicologia.

Habilidades:

1. Ler e analisar criticamente resultados de pesquisas em Psicologia;

2. Conhecer, diferenciar e usar métodos quantitativos e qualitativos de

pesquisa em Psicologia;

3. Utilizar instrumentos de coleta de dados na pesquisa em Psicologia.

4. Analisar e interpretar dados utilizando critérios estatísticos;

5. Ser capaz de propor e justificar um problema de pesquisa;

6. Redigir projetos científicos, artigos, resultados de trabalhos, resumos e

pôsteres para apresentação em eventos científicos;

7. Usar coerentemente a linguagem e as regras metodológicas em

comunicação orais e escritas;

Disciplinas:

Técnicas de Observação e Descrição; Estatística Aplicada à Psicologia e

Métodos de Pesquisa em Psicologia, Trabalho de Conclusão de Curso I e II.

d) Procedimentos para a investigação científica e a Prática Profissional

Objetivos:

Oportunizar o domínio teórico e técnico envolvido na construção e uso de

instrumentos e estratégia de avaliação e de intervenção em Psicologia em diferentes

contextos.

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Competências:

1. Conhecer a metodologia de uso dos diferentes instrumentos utilizados

pelo psicólogo em avaliações e intervenções, em diferentes situações e contextos;

2. Utilizar intervenções psicológicas que sejam reconhecidas na prática

profissional da Psicologia baseadas no conhecimento teórico e cientifico da

profissão;

3. Construir e normatizar instrumentos (escalas, roteiros de entrevista,

técnicas de manejo) de avaliação e intervenção psicológica em diferentes situações

grupais e individuais.

Habilidades:

1. Conhecer critérios para construção e aplicação de instrumentos para

avaliação psicológica

2. Utilizar testes psicológicos favoráveis e validados para avaliação

psicodiagnóstica;

3. Fornecer resultados da avaliação psicológica dentro dos parâmetros do

Código de Ética Profissional;

4. Elaborar declaração, atestados, laudos, relatórios e pareceres de

acordo com a normatização estabelecidas na resolução CFP n.007/2003 que institui

o manual de elaboração de documentos produzidos pelo psicólogo;

5. Conduzir entrevistas em diferentes contextos e com diferentes

objetivos em Psicologia;

6. Selecionar e utilizar teorias e métodos de intervenção individual, grupal,

institucional e organizacional.

Disciplinas:

Técnicas de Avaliação Psicológica I; Técnicas de Avaliação Psicológica II;

Técnicas de Avaliação Psicológica III; Entrevista em Psicologia I; Entrevista em

Psicologia II; Processos Psicodiagnósticos; Psicologia Institucional; Processos

Clínicos I; Processos Clínicos II; processos psicodiagnóstico, Psicologia

Educacional; Projetos Sociais; Psicologia das Organizações e do Trabalho;

Intervenções Organizacionais I; Intervenções Organizacionais II; Intervenções

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Terapêuticas na Idade Adulta e Terceira Idade; Intervenções Terapêuticas na

Infância e Adolescência e Intervenções Terapêuticas nas Relações Familiares.

e) Interfaces com campos afins do conhecimento

Objetivo:

Demarcar a natureza e especificidade do fenômeno psicológico percebendo-o

em sua interação com fenômenos biológicos, humanos e sociais.

Competências:

1. Analisar a influência de aspectos socioculturais na determinação de

necessidades, crenças e comportamentos dos indivíduos;

2. Compreender a importância do trabalho em equipes multiprofissionais;

3. Compreender as relações e influências mútuas entre as atividades

psicológicas, as estruturas neuroanatômicas e o funcionamento neuroquímico e

neurofisiológico dos indivíduos;

4. Analisar as influências das condições históricas e sociais no

desenvolvimento e no desempenho individual e grupal.

Habilidades:

1. Identificar e analisar a relação entre os fenômenos psicológicos e as

condições neurofisiológicas e bioquímicas de funcionamento orgânico e

compreender os efeitos dos processos psicológicos em quadros neurofisiológicos

rompendo o dualismo mente - corpo;

2. Relacionar os conceitos da neurofisiologia com as psicopatologias,

avaliando as aplicações do modelo biológico à compreensão do comportamento

humano;

3. Compreender o desenvolvimento normal e/ou patológico do ser

humano considerando as interações entre o genótipo e o ambiente;

4. Compreender as relações entre Psicologia, filosofia e sociologia;

5. Analisar as influências das condições históricas e sociais no

desenvolvimento e no desempenho individual e grupal.

Disciplinas:

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Psicofarmacologia; Anatomofisiologia Humana; Genética Aplicada à

Psicologia; Neuropsicologia; Filosofia; Fundamentos Sociais; Relações Étnico-

Raciais, Cultura Afro-Brasileira, Indígena e Identidade de Gênero e Realidade

Brasileira.

f) Práticas profissionais

Objetivo:

Possibilitar ao aluno o desenvolvimento de competências e habilidades para o

exercício profissional em diferentes contextos institucionais e sociais.

Competências:

1. Reconhecer a importância da observação, dos instrumentos de

avaliação e da experimentação como recursos necessários para o estudo e

compreensão dos fenômenos psicológicos;

2. Articular dados de observação, de instrumentos de avaliação

psicológica e de pesquisa com teorias psicológicas pertinentes;

3. Reconhecer os principais elementos que estruturam o processo e a

dinâmica dos grupos a partir de diferentes referências teóricas;

4. Compreender o processo de psicodiagnóstico e realizá-lo.

Habilidades:

1. Elaborar planos de observação e/ou avaliação e/ou de pesquisa de

acordo com objetivos específicos, bem como executá-lo de forma sistemática e

ética;

2. Estabelecer uma relação profissional para com os sujeitos ou

instituições que venham a ser colaboradores no estágio, pautadas pela ética

profissional;

3. Elaborar relatórios de atividades desenvolvidas, respeitando aspectos

formais e científicos;

4. Reconhecer variáveis inerentes à dinâmica de um grupo;

5. Planejar e intervir no campo grupal (como mediador ou moderador);

6. Identificar as diferentes modalidades grupais e tecnológicas de trabalho

com grupos;

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7. Avaliar a pertinência da demanda psicodiagnóstica;

8. Definir em acordo com o paciente e seus familiares o contrato de

trabalho do psicodiagnóstico;

9. Planejar avaliação definindo técnicas e instrumentos;

10. Utilizar instrumentos para avaliação diagnóstica e realizar integração

do resultado dos testes;

11. Elaborar declaração, atestados, laudos, relatórios e pareceres de

acordo com a normatização estabelecidas na resolução CFP n.007/2003 que institui

o manual de elaboração de documentos produzidos pelo psicólogo;

Disciplinas:

Ética Profissional; Estágio Básico I; Estágio Básico II e Estágio Básico III.

Processos Grupais I; Processos Grupais II;

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84600-000 União da Vitória - PR

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2.1.10. MATRIZ CURRICULAR

Disciplinas Carga Horária

Pe

río

do

Anatomia humana 80

Filosofia 80

Fundamentos sociais 40

Psicologia e linguagem 40

Introdução à psicologia 80

Processos psicológicos básicos i 80

Total do semestre 400

2°.

Perí

od

o

Fisiologia humana 40

Metodologia cientifica 40

Genética aplicada à psicologia 40

Neurofisiologia 80

Processos psicológicos básicos ii 40

Psicologia do desenvolvimento i 80

Técnicas de observação e descrição 40

Teorias e sistemas em psicologia i 40

Total do semestre 400

3°.

Perí

od

o

Estatística aplicada à psicologia 40

Ética profissional 40

Psicologia experimental 80

Saúde coletiva 40

Processos grupais i 40

Psicologia do desenvolvimento ii 40

Psicologia e processos sociais I 40

Teorias e sistemas em psicologia ii 80

Total do semestre 400

4°.

Perí

od

o

Entrevista em Psicologia I 80

Processos Grupais II 40

Psicologia e Aprendizagem I 40

Psicologia e Processos Sociais II 80

Psicopatologia I 40

Estudos em Personalidade I 80

Técnicas de Avaliação Psicológica I 40

Estágio Básico I 48

Total do Semestre 448

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29

5

°. P

erí

od

o

Entrevista em Psicologia II 40

Processos Clínicos I 40

Processos Psicodiagnósticos 40

Estudos em Personalidade II – 40

Psicologia e Aprendizagem II 80

Psicopatologia II 80

Relações Étnico-Raciais, Cultura Afro-brasileira, Indígena e Identidade

de Gênero

40

Técnicas de Avaliação Psicológica II 40

Estágio Básico II 48

Total do Semestre 448

6°.

Perí

od

o

Processos Clínicos II 80

Psicologia das Organizações e do Trabalho 80

Psicomotricidade 40

Estudos em Personalidade III 40

Ética e Bioética 40

Psicofarmacologia 40

Técnicas de Avaliação Psicológica III 80

Estágio Básico III 48

Total do Semestre 448

7°.

Perí

od

o

Psicologia Educacional 80

Intervenções Organizacionais I 80

Intervenções Terapêuticas na Idade Adulta e na Terceira Idade 80

Intervenções Terapêuticas na Infância e na Adolescência 80

Métodos de Pesquisa em Psicologia 80

Estágio Ênfase - Práticas Sociais e Institucionais I 75

Estágio Ênfase - Psicologia e Processos Clínicos I 75

Total do Semestre 544

8°.

Perí

od

o

Intervenções Organizacionais II 80

Intervenções Terapêuticas nas Relações Familiares 80

Pesquisa em Psicologia I 80

Empreendedorismo 80

Projetos Sociais 80

Estágio Ênfase - Práticas Sociais e Institucionais II 75

Estágio Ênfase - Psicologia e Processos Clínicos II 75

Total do Semestre 550

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30

9°.

Perí

od

o

Optativa I 80

Optativa II 80

Pesquisa Em Psicologia II 80

Realidade Brasileira 80

Trabalho de Conclusão de Curso I 80

Estágio Ênfase - Práticas Sociais e Institucionais III 75

Estágio Ênfase - Psicologia e Processos Clínicos III 75

Total do Semestre 550

10

°. P

erí

od

o Optativa III 80

Optativa IV 80

Trabalho de Conclusão de Curso II 80

Estágio Ênfase - Práticas Sociais e Institucionais IV 75

Estágio Ênfase - Psicologia e Processos Clínicos IV 75

Total do Semestre 390

Carga Horária – Resumo Hora-aula Horas Carga Horária – Disciplinas 3840 3200.0

Carga Horária – Estágio Básico 144 120.0

Carga Horária – Estágio Específico 600 500.0

Carga Horária – Atividades Complementares 216 180.0

Total 4800 4000.0

Após o término do 8° período, o acadêmico poderá escolher, juntamente

com sua turma, por uma disciplina optativa, dentre as opções presentes

nesta matriz curricular.

DISCIPLINAS OPTATIVAS I, II, III e IV

9°.

Perí

od

o

OPTATIVA I – DISCIPLINAS 80 Psicossomática

Psicologia do Esporte Psicolinguística

OPTATIVA II – DISCIPLINAS 80

Psicopedagogia Preventiva e Terapêutica

Psicologia Hospitalar Libras - Língua Brasileira de Sinais

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84600-000 União da Vitória - PR

31

10

°. P

erí

od

o

OPTATIVA III – DISCIPLINAS 80 Psicologia Ambiental Psicologia Forense Psicologia e Sexualidade Humana

OPTATIVA IV – DISCIPLINAS 80 Fundamentos da Educação Inclusiva

Orientação Vocacional e Profissional Avaliação Psiconeurológica

2.1.11. PRÉ-REQUISISTOS:

Disciplina Pré-requisito

PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS II

PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS I

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO II

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO I

TEORIAS E SISTEMAS EM PSICOLOGIA II

TEORIAS E SISTEMAS EM PSICOLOGIA I

PROCESSOS GRUPAIS II PROCESSOS GRUPAIS I

TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA II

TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA I

ESTÁGIO BÁSICO II ESTÁGIO BÁSICO I

PROCESSOS CLÍNICOS II PROCESSOS CLÍNICOS I

TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA III

TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA II

ESTÁGIO BÁSICO III ESTÁGIO BÁSICO II

INTERVENÇÕES INSTITUCIONAIS E ORGANIZACIONAIS II

INTERVENÇÕES INSTITUCIONAIS E ORGANIZACIONAIS I

ESTÁGIO ÊNFASE - Práticas Sociais e

Institucionais II

ESTÁGIO ÊNFASE - Práticas Sociais e

Institucionais I

ESTÁGIO ÊNFASE - Psicologia e

Processos Clínicos II

ESTÁGIO ÊNFASE - Psicologia e

Processos Clínicos I

PESQUISA EM PSICOLOGIA II PESQUISA EM PSICOLOGIA I

ESTÁGIO ÊNFASE - Práticas Sociais e

Institucionais III

ESTÁGIO ÊNFASE - Práticas Sociais e

Institucionais II

ESTÁGIO ÊNFASE - Psicologia e

Processos Clínicos III

ESTÁGIO ÊNFASE - Psicologia e

Processos Clínicos II

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I

ESTÁGIO ÊNFASE - Práticas Sociais e

Institucionais IV

ESTÁGIO ÊNFASE - Práticas Sociais e

Institucionais III

ESTÁGIO ÊNFASE - Psicologia e

Processos Clínicos IV

ESTÁGIO ÊNFASE - Psicologia e

Processos Clínicos III

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2.1.12. EMENTÁRIO

1º PERÍODO

Disciplina: ANATOMIA HUMANA

Carga Horária: 80 horas

Ementa:

Apresenta os conceitos básicos de anatomia humanas. Estuda a anatomia e o

funcionamento fisiológico dos diferentes tecidos, aparelhos e sistemas que

compõem o corpo humano, com ênfase especial nos sistemas nervoso e endócrino.

Bibliografia básica:

JACOB, Stanley W.;FRANCONE, Clarice Ashworth;LOSSOW, Walter J. Anatomia e fisiologia humana. 5ª.ed. Rio de Janeiro,Guanabara, 1990. SOBOTTA, Johannes. Atlas de anatomia humana. 23ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2013. TORTORA, Gerard J. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. Porto Alegre, Artmed, 2003. Bibliografia complementar:

ABRAHAMS, P. H.;HUTCHINGS, R. T.;MARKS JR, S. C. Atlas colorido de anatomia humana de Mcminn. 4ª ed. São Paulo, Manole, 1999. CASTRO, S. V. Anatomia Fundamental. 3ª ed. São Paulo :Makron Books:, 1985 DANGELO, José Geraldo;FATTINI, Carlo Américo. Anatomia básica dos sistemas orgânicos. São Paulo, Atheneu, 2000. GARDNER, Ernest; GRASY, Donald J.; O RAHILLY, Ronan. Anatomia : estudo regional do corpo humano. 4ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1988. GRAY, Henry. Anatomia. 29ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara, 1988. KAPIT, Wynn;ELSON, Lawrence M.;CHAGAS, Claudio Fava (Trad.). Anatomia: um livro para colorir. 3ª ed. São Paulo, Roca, 2004 NETTER, F. H. Atlas interativo de Anatomia Humana. Porto Alegre: Art Med, 2004 (CDROM) SENAC. Corpo humano: anatomia e fisiologia. Rio de Janeiro, Editora SENAC N, 2003 VALERIUS, Klaus-Peter;FRANK, Astrid;KOLSTER, Bernard C. et al. O livro dos músculos: anatomia funcional dos músculos do aparelho locomotor. São Paulo, Manole, 2005. WOLF-HEIDEGGER, G.; KOPF-MAIER, Petra. Atlas de anatomia humana. 5ª ed.

Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2000

Disciplina: FILOSOFIA

Carga Horária: 80 horas

Ementa:

Introduzir o aluno à filosofia, sua existência e a necessidade de iniciar-se no seu

estudo através dos caminhos possíveis a sua iniciação. Discute o que tem sido

filosofia com atitudes e interpretação do mundo. Trata, ainda, da filosofia do nosso

tempo a partir da reflexão sobre questões que deem conta da contextualização do

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mundo contemporâneo (questões definidas tendo em vista a conjuntura histórica

atual, a natureza do curso e as necessidades dos alunos) bem como introduz o

estudo do movimento filosófico que sustenta as contradições de nossa época.

Bibliografia básica:

CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2006.

ALVES, Rubem. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e a suas regras. 13. ed.

São Paulo: Loyola, 2008.

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando:

introdução à filosofia. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2003.

Bibliografia complementar:

RICOEUR, Paul. O mal: um desafio à filosofia e à teologia. São Paulo: Papirus,

1988.

DESCARTES, R. Discurso do método. As paixões da alma. São Paulo: Abril

Cultural, 1987.

PLATÃO. A República. São Paulo: Martin Claret, 2007.

FREIRE, I. R. Raízes da psicologia. 4. ed. Petrópolis, Vozes, 1997.

BOTTERILL, G.; CARRUTHERS, P. A filosofia da psicologia. São Paulo: Instituto Piaget,

2015.

Disciplina: FUNDAMENTOS SOCIAIS

Carga Horária: 40 horas

Ementa:

Estuda aspectos da sociologia clássica que influenciaram o pensamento moderno da

relação homem-sociedade. Analisa as categorias sociológicas que contribuem com a

leitura e a prática psicológica apontando áreas de intercessão entre os campos

psicológico e sociológico.

Bibliografia básica:

DURKHEIM, E. As regras do método sociológico. 2 ed. São Paulo: Martins

Fontes, 1999.

BERGER, Peter. Perspectivas sociológicas: uma visão humanística. Petrópolis:

Ed. Vozes, 1999.

MARTINS, Carlos. O que é sociologia. São Paulo: Brasiliense, 2004.

Bibliografia complementar:

FREUND, J. Sociologia de Max Weber. 4 ed. Rio de Janeiro: Forense, 1987.

BOURDIEU, P. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 2005.

BEHRING, Elaine Rossetti e BOSCHETTI, Ivanete.Política social: fundamentos e

história. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2008.

VILA NOVA, Sebastião. Introdução à sociologia. 5.ed. São Paulo, Atlas,1999.

BAUMAN, Z.; DONSKIS, L. Cegueira moral: perda da sensibilidade na

modernidade líquida. 1. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2014.

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Disciplina: PSICOLOGIA E LINGUAGEM

Carga Horária: 40 horas

Ementa: Noções básicas de linguagem, comunicação e expressão. Os diversos tipos de

textos e suas características. Leitura e análise de textos. Elaboração de resumos,

recensão, sínteses e ensaios. Correção gramatical e estilística. Exercícios de

expressão oral e de produção de texto.

Bibliografia básica:

FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristovão. Prática de texto: para estudantes e universitários. 10. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. VYGOTSKY, Lev Semenovitch Pensamento e linguagem. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008. PERINI, Mário. Gramática descritiva do Português Brasileiro. São Paulo: Parábola, 2010. Bibliografia Complementar:

LACAN, Jaques. O seminário, livro 1: os escritos técnicos de Freud. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1953, 1986. FARACO, Carlos; MOURA, Francisco Marto; MARUXO, José Hamilton. Gramática. 20 ed. São Paulo: Ática, 2007. KOCH, Ingedore Villaça. A coesão textual. São Paulo: Ática, 1999. WEIL, Pierre; TOMPAKOW, Roland. O corpo fala: a linguagem silenciosa da

comunicação não-verbal. 57.ed. Petrópolis: Vozes, 2004.

DORON, R.; PAROT, F. Dicionário de psicologia. São Paulo: Climepsi, 2011.

Disciplina: INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA

Carga Horária: 80 horas

Ementa:

Oportuniza uma visão geral da Psicologia, apresentando as diferentes teorias

psicológicas contemporâneas e as áreas de atuação profissional.

Bibliografia básica:

BOCK, Ana M. B.; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, M. L.Trassi. Psicologias: uma

introdução ao estudo da psicologia. São Paulo: Saraiva, 1999.

DAVIDOFF, L. L. Introdução à Psicologia. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 2001.

FADIMAN, James; FRAGER, Robert. Teorias da personalidade. São Paulo,

HARBRA, 2002.

Bibliografia complementar:

ARNOLD, W. (Coord.); EYSENCK, Hans Jurgen; MEILI, R. (Coord.). Dicionário de

psicologia. São Paulo, Loyola, 1994.

CROCE, Delton;CROCE JÚNIOR, Delton. Manual de medicina legal. 6.ed. São

Paulo, Saraiva, 2009.

FELDMAN, R. S. Introdução à psicologia. 10 ed. Porto Alegre: AMGH, 2015. 704

p.

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MORRISON, James. Entrevista inicial em saúde mental. 3. ed. Porto Alegre,

Artmed, 2010.

SPERLING, Abraham P. Introdução à psicologia. São Paulo, Pioneira Thomson

Learning, 1999.

Disciplina: PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS I

Carga Horária: 80 horas

Ementa:

Introduz o aluno no campo da psicologia experimental, abordando experimentos

clássicos em psicologia sob uma perspectiva histórica. Estuda os processos

psicológicos básicos de sensação, percepção, consciência, memória, motivação e

emoção, buscando analisar os aspectos biológicos e contextuais implicados nesses

processos. Enfatiza o método experimental através da ilustração ou realização de

experimentos em sala de aula ou em laboratório.

Bibliografia básica:

ATKINSON, Rita L. Introdução à psicologia de Hilgar. Porto Alegre: Artmed, 2002

BLEGER, José. Temas de psicologia. 4 ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011.

DAVIDOFF, L. L. Introdução à Psicologia. 3 ed. São Paulo: Makron Books, 2001.

Bibliografia complementar:

GREGG, Vernon. Memória humana. Rio de Janeiro: Zahar, 1976.

SPERLING, Abraham P. Introdução à psicologia. São Paulo: Pioneira, 1999.

KRUGER, Helmuth; RAPPAPORT, Clara Regina (Coord.). Introdução à psicologia

social. São Paulo: EPU, 1986.

EVANS, R.I. Construtores da Psicologia. São Paulo: Summus/EDUSP, 1979. MYERS, D. G. Processos psicológicos básicos. Rio de Janeiro: LTC, 2006.

2º PERÍODO

Disciplina: FISIOLOGIA HUMANA

Carga Horária: 40 horas

Ementa:

Funcionamento e regulação dos órgãos e sistemas humanos (sistema

gastrointestinal, respiratório, renal, cardiovascular, reprodutivo e endócrino). Sistema

Nervoso Autônomo (simpático e parassimpático). Noções de

neurofisiologia.Geração, propagação e transmissão de sinais neurais. Integração

sensório-motora. Teoria (100%).

Bibliografia básica:

CINGOLANI, Horacio E. (Org.);HOUSSAY, Alberto B. (Org.). Fisiologia humana de

houssay. 7.ed. Porto Alegre, Artmed, 2004.

GUYTON, Arthur C. Fisiologia humana. 6.ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan,

1988.

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GUYTON, Arthur C.;HALL, John. Tratado de fisiologia médica. 11.ed. Rio de

Janeiro, Elsevier, 2006.

SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada.

2.ed. São Paulo, Manole, 2003.

Bibliografia complementar:

AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 2.ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan,

1999.

DAVIES, Andrew;BLAKELEY, Asa G. H.;KIDD, Cecil. Fisiologia humana. Porto

Alegre, Artmed, 2002

DOUGLAS, Carlos Roberto. Tratado de fisiologia aplicado na saúde. 5.ed. São

Paulo, Robe Editorial, 2002.

GANONG, William. Fisiologia médica. 17.ed. Rio de Janeiro, Pretice-Hall, 1999

MCARDLE, William D.;KATCH, Frank I.;KATCH, Victor L. Fisiologia do exercício:

energia, nutrição e desempenho humano. 5.ed. Rio de Janeiro, Guanabara

Koogan, 2003.

Disciplina: METODOLOGIA CIENTÍFICA

Carga Horária: 40 horas

Ementa:

O valor do conhecimento científico. Objetividade e neutralidade na ciência. Métodos

e técnicas de pesquisa. O Planejamento da Pesquisa. O problema da pesquisa e

sua formulação. Coleta de Dados. Análise e interpretação de dados. O Relatório da

pesquisa e sua elaboração. Normas da ABNT. Teoria (100%)

Bibliografia básica:

ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico:

elaboração de trabalhos na graduação. 6.ed. São Paulo, Atlas. 2003.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2002.

POPPER, Karl Raimund. A Lógica da pesquisa científica. 8.ed. São Paulo, Cultrix,

2000.

Bibliografia complementar:

APPOLINÁRIO, Fabio. Dicionário de metodologia científica: um guia para a produção do conhecimento científico. 1. ed. São Paulo, Atlas, 2004. KOLLER, S. H.; COUTO, M. C. P. de P.; HOHENDORFF, J. V. (Org). Manual de produção científica. Porto Alegre: Penso, 2014. 192 p. (Série Métodos de Pesquisa). MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo, Atlas, 2006. MONTGOMERY, Eduard. Escrevendo trabalhos de conclusão de curso: guia

prático para desenvolver monografias e teses. Castelo Rio de Janeiro, Alta

Books, 2005.

001.42/M787e/Livros.

PARRA FILHO, Domingos. Apresentação de trabalhos científicos: monografia,

TCC, teses e dissertações. 3.ed. São Paulo, Futura, 2003.

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Disciplina: GENÉTICA APLICADA À PSICOLOGIA

Carga Horária: 40 horas

Ementa:

Estuda as leis de Mendel e o papel da genética esclarecendo o valor das bases

hereditárias na evolução do comportamento dos organismos vivos, principalmente

do homem. Fornece suporte teórico no entendimento de temas como gene, herança,

alteraçõs cromossômicas, farmacogenética e genética do comportamento humano.

Bibliografia básica:

BROWN, C. A. Genética: um enfoque molecular. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 1998.

THOMPSON, Margaret W.; McINNES, Roderick; WILLARD, Huntington F. Genética

médica.5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993.

VOGEL, F.; MOTULSKY, A. G. Genética humana: problemas e abordagens. São

Paulo: Guanabara Koogan, 2000.

Bibliografia complementar:

BORGES-OSÓRIO, M. R.; ROBINSON, W. M. Genética Humana. 3. ed. Porto

Alegre; Artmed, 2013.

MOTTA, P. A. Genética humana aplicada à psicologia e toda área biomédica.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

PENNA, Antônio G. Introdução à psicologia genética de Piaget. Rio de Janeiro:

Imago, 2001.

PIAGET, Jean. A epistemologia genética; Sabedoria e ilusões da filosofia;

Problemas de psicologia genética. 2 ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983.

WALLON, H. As origens do caráter na criança. Lisboa : Editorial Stampa,1980.

Disciplina: NEUROPSICOLOGIA

Carga Horária: 80 horas

Ementa:

Estudo dos principais quadros neurológicos que interferem no comportamento do

diagnóstico. Influência dos aspectos neurológicos no comportamento. Princípios de

Diagnóstico Diferencial.

Bibliografia básica:

FUENTES, Daniel; MALLOY-DINIZ Leandro F., CAMARGO Cândida H. Pires,

COSENZA Ramon Moreira. (Col.) Neuropsicologia: teoria e prática. Porto Alegre:

Artmed, 2008

OLIVEIRA, M. A. D. . Neurofisiologia do comportamento. 2. ed. São Leopoldo:

ULBRA, 2000.

KOLB, Bryan; WHISHAW, Ian Q. Neurociência do comportamento. São Paulo :

Manole, 2002.

Bibliografia complementar

LEFÈVRE, Beatriz H.. Neuropsicologia infantil. São Paulo: Sarvier, 1989.

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SCHMIDT, R. R. (ORG.). Neurofisiologia. 1 ed. São Paulo: Editora EPU, 2006.

Disciplina: PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS II

Carga Horária: 80 horas

Ementa:

Introduz o aluno no campo da psicologia experimental, abordando experimentos

clássicos em psicologia sob uma perspectiva histórica. Estuda os processos

psicológicos básicos de aprendizagem comportamental, pensamento e linguagem,

buscando analisar os aspectos biológicos e contextuais implicados nesses

processos. Enfatiza o método experimental através da ilustração ou realização de

experimentos em sala de aula ou em laboratório.

Bibliografia básica:

ATKINSON, Rita L. Introdução à psicologia de Hilgar. Porto Alegre: Artmed, 2002

BLEGER, José. Temas de psicologia.4 ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011.

DAVIDOFF, L. L. Introdução à Psicologia. 3 ed. São Paulo: Makron Books, 2001.

Bibliografia complementar:

GREGG, Vernon. Memória humana. Rio de Janeiro: Zahar, 1976.

SPERLING, Abraham P. Introdução à psicologia. São Paulo: Pioneira, 1999.

KRUGER, Helmuth; RAPPAPORT, Clara Regina (Coord.). Introdução à psicologia

social. São Paulo: EPU, 1986.

EVANS, R.I. Construtores da Psicologia. São Paulo: Summus/EDUSP, 1979.

MYERS, D. G. Processos psicológicos básicos. Rio de Janeiro: LTC, 2006.

Disciplina: PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO I

Carga Horária: 80 horas

Ementa:

Apresenta e discute o conceito de desenvolvimento em psicologia e sua perspectiva

histórica. Estuda o desenvolvimento e constituição psíquica da criança, desde o

período pré-natal até a pré-adolescência, abrangendo os aspectos afetivos,

intelectuais e morais de acordo com diferentes perspectivas teóricas.

Bibliografia básica:

ARIES, Philippe. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: LTC,

1981.

PAPALIA, D. e OLDS, S.W. Desenvolvimento Humano. 7 ed. Porto Alegre. Artmed,

2000.

CÓRIA-SABINI, Maria Aparecida. Psicologia do desenvolvimento. São Paulo:

Ática, 2001.

Bibliografia complementar:

LIDZ, Theodore. A pessoa: seu desenvolvimento durante o ciclo vital. Porto

Alere: Artes Médicas, 1983.

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SOIFER, Raquel. Psicologia da gravidez, parto e puerpério. Porto Alegre : Artes

Médicas, 1980.

HERCULANO-HOUZEL, Suzana. O cérebro em transformação. Rio de Janeiro:

Objetiva, 2005.

BEE, Helen. O ciclo vital. Porto Alegre, ARTMED, 2000.

Disciplina: TÉCNICAS DE OBSERVAÇÃO E DESCRIÇÃO

Carga Horária: 40 horas

Ementa:

Apresenta, discute e exercita técnicas de observação e descrição do comportamento

humano. Estuda critérios para definição e escolha de objetivos observacionais,

indicando diferenças entre observação estruturada e não estruturada, e entre

observação externa e interna (participante). Enfatiza o uso de critérios para

assegurar validade, confiabilidade e rigor à prática da observação.

Bibliografia básica:

KOLB, Bryan; WHISHAW, Ian Q. Neurociência do comportamento. São Paulo :

Manole, 2002.

KOLCK, Odette L. V.. Testes projetivos gráficos no diagnóstico psicológico. vol.

5. 1 ed. São Paulo: Editora EPU, 2006.

FAGUNDES, A. J. F. M. Descrição, definição e registro de comportamento. São

Paulo: Edicon, 1996.

Bibliografia complementar:

DANNA, M. F.; MATOS, M. A. Aprendendo a observar. 3. Ed. Editora: Edicon. 176

p.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

BLOCK, Peter. Comportamento Organizacional. São Paulo: M. Books, 2004.

BOLSANELLO, Aurélio. Análise do comportamento humano em psicologia:

Conselhos - Psicologia geral e atual. 14 ed. Curitiba: Editora Educacional

Brasileira S.A, 1987.

CUNHA, Jurema Alcides. Psicodiagnóstico – r. Porto Alegre. Artes Médicas. 1993.

Disciplina: TEORIAS E SISTEMAS EM PSICOLOGIA I

Carga Horária: 40 horas

Ementa:

Examina as teorias psicanalíticas em seu desenvolvimento histórico a partir dos

conceitos de inconsciente na filosofia. Estuda o sistema freudiano e seus principais

conceitos, vindo acompanhados os movimentos dissidentes e autores psicanalíticos

posteriores a Freud: psicanálise inglesa e francesa, psicologia do ego, e também os

estudos e pensamentos psicanalíticos contemporâneos. Trabalha o movimento

fenomenológico na psicologia, investigando a gênese das abordagens

compreensivas. Discute as propostas e conceitos da psicologia fenomenológica,

existencial e humanista referentes ao entendimento do ser humano.

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40

Bibliografia básica:

FREUD, S. Psicologia de grupo e análise do ego. Em: Obras psicológicas

completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago (originalmente publicado em

1921), 1996.

________. Psicopatologia da vida cotidiana. Em: Obras psicológicas completas

de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago (originalmente publicado em 1901), 1996.

________Três ensaios sobre a sexualidade e outros trabalhos. Em: Obras

psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago (originalmente

publicado em 1905), 1996.

Bibliografia complementar:

FADIMAN, James; FRAGER, Robert. Personalidade e crescimento pessoal. 5.ed.

Trad.

de Daniel Bueno. Porto Alegre: Artmed, 2004. FREUD, Sigmund. Cinco lições de psicanálise; A história do movimento

psicanalítico; O futuro de uma ilusão; O mal-estar na civilização; Esboço de

psicanálise. São Paulo: Abril Cultural, 1978.

FIGUEIREDO, Luís Cláudio Mendonça. Matrizes do pensamento psicológico. 6.

ed. Petrópolis: Vozes, 1998.

DIDIER-WEILL, Alain. Inconsciente Freudiano e transmissão da psicanálise. Rio

de Janeiro: Zahar, 1988.

3º PERÍODO

Disciplina: ÉTICA PROFISSIONAL

Carga Horária: 80 horas

Ementa:

Estuda a ética numa perspectiva histórica e filosófica. Discute os princípios da

bioética, as questões éticas e legais da pesquisa científica com seres humanos.

Apresenta e analisa o código de Ética Profissional dos Psicólogos e as resoluções

que orientam a prática da profissão no Brasil.

Bibliografia básica:

CFP - CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Psicologia, ética e direitos

humanos. Brasília: CFP, 1998.

CFP – CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Código de ética profissional do psicólogo. Brasília: CFP, 2014. COSTA, J. F. A ética e o espelho da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994.

Bibliografia complementar:

FONTINELE JÚNIOR, Klinger. Pesquisa em saúde: ética, bioética e legislação.

Goiânia: AB Editora, 2003.

COIMBRA, C. M. B.; RODRIGUES, H. B. C; CAMINO, L. Psicologia, ética e

direitos humanos. 2. ed. São Paulo: Brasília: Casa do Psicólogo, Conselho Federal

de Psicologia, 2000.

NOVAES, Adauto. Ética. São Paulo, Companhia das Letras, 1992.

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41

PASSOS, Elizete. Ética e psicologia: teoria e prática. São Paulo: Vetor, 2007.

DEL NERO, C. Problemas de ética profissional do psicólogo. São Paulo: Vetor,

1979.

Disciplina: PSICOLOGIA EXPERIMENTAL

Carga Horária: 80 horas

Ementa:

Introdução à psicologia experimental. Definição de comportamento. A observação

como instrumento de coleta de dados sobre comportamento e situação ambiental.

Comportamento eliciado e emitido. As consequências das respostas

comportamentais: reforço e controle aversivo. Comportamento operante e controle

de estímulos. Discriminação condicional e aprendizagem. Esquemas de reforço.

Modelagem.

Compreensão e aplicação dos princípios e técnicas de análise experimental do comportamento em diferentes contextos sociais. Implicações éticas e sociais no uso de técnicas de controle do comportamento humano. Técnicas de modificação de comportamento. Aplicações de análise experimental do comportamento. Bibliografia básica:

CATANIA, A. C. Aprendizagem: comportamento, linguagem e cognição. Porto

Alegre, ARTMED, 1999.

GOMIDE, P. I. C.; WEBER, L. N. D. Análise Experimental do comportamento:

manual de laboratório. Curitiba, Ed. Da UFPR, 1998.

BANDEIRA, M. Aplicação do condicionamento operante ao estudo do

comportamento humano: o sistema de fichas. Sem Editora. 1996. (APOSTILA)

Bibliografia complementar:

FAGUNDES, A. J. F. M. Descrição, definição e registro de comportamento. 17.

Ed. Editora Edicon.

HOLLAND, James Gordon A análise do comportamento – Col. Ciência do

Comportamento. São Paulo, EPU,1998.

LOMBARD-PLATET, V. L; WATANABE, O. M.; CASSETARI, L. Psicologia

experimental: manual teórico e prático de análise do comportamento. 5. Ed.

Editora Edicon. 272 p.

SILVA, Maria de Lourdes Ramos. Mudanças de comportamento e atitudes. São

Paulo, Centauro, 2000.

GUIDI, M. A. A.; BAUERMEISTER, H. B. Exercícios de laboratório em psicologia.

São Paulo, Martins Fontes, 1990.

SKINNER, B. F. Ciência e Comportamento Humano. São Paulo: Martins Fontes,

1998.

Disciplina: ESTATÍSTICA APLICADA À PSICOLOGIA

Carga Horária: 40 horas

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Ementa:

Estudo de teste de hipótese e significância. Teste estatístico adequado. O caso de

uma amostra. O caso de duas ou mais amostras independentes. Coeficiente de

correlação.

Medidas de correlação.

Bibliografia básica:

BARBETTA, P. Estatística aplicada às ciências sociais. 2. ed. Florianópolis:

Editora da UFSC, 1998.

DANCEY, C. P.; REIDY, J. Estatística sem matemática para psicologia. 5. ed.

Porto Alegre: Penso, 2013. 608 p. (Série Métodos de Pesquisa).

FONSECA, Jairo Simon da; MARTINS, Gilberto de Andrade. Curso de estatística.

6.ed. São Paulo: Atlas, 1996.

Bibliografia complementar:

GODINHO, Pedro H.. Inferência estatística aplicada à psicologia e à educação.

São Paulo: Editora, 1976.

CASTANHEIRA, Nelson Pereira. Estatística aplicada a todos os níveis. 4.ed.

Curitiba :

Ibpex, 2008.

LEWIN, J. Estatística aplicada às ciências sociais. São Paulo: Harbra, 1987.

BUNCHAFT, G. e CAVAS, C.S.T. Sob Medida: umguia sobre a elaboração de

medidas do comportamento e suas aplicações. São Paulo: Vetor, 2002.

REIDY, J.; DANCEY, C. Estatística sem matemática para psicologia – SPSS.

São Paulo: ARTMED, 2006.

Disciplina: SAÚDE COLETIVA

Carga Horária: 40 horas

Ementa:

Apresenta e analisa o campo da saúde e da saúde pública, desde sua concepção,

aspectos históricos, políticos, epistemológicos e de práticas de saúde. Políticas

Públicas. Epidemiologia. Programas de saúde. Atuação na saúde coletiva.

Organização social das práticas de saúde no Brasil.

Bibliografia básica:

BLEGER, Jose. Temas de psicologia. São Paulo: Wmf Martins Fontes, 2007.

CAMPOS, G. W. de S. [et al.] Tratado de Saúde Coletiva. Rio de Janeiro: Ed.

Fiocruz; São Paulo: Hucitec, 2006.

ROCHA, Aristides Almeida (Edit.); CESAR, Galvão Luiz Chester (Edit.). Saúde

pública: bases conceituais. São Paulo: Atheneu, 2008.

Bibliografia complementar:

PEREIRA, M. G. Epidemiologia: teoria e Prática. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan,1995.

SPINK, M. J. P. Psicologia Social e Saúde: práticas, saberes e sentidos.

Petrópolis: Vozes, 2010.

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FONTINELE JÚNIOR, Klinger. Pesquisa em saúde: ética, bioética e legislação.

Goiânia: AB Editora, 2003.

BLEGER, J. Psico-higiene e psicologia institucional. Porto Alegre: Artes Médicas,

1984.

PAIM, J. S.; ALMEIDA-FILHO, N. Saúde coletiva: teoria e prática. 1. ed. Rio de

Janeiro: Medbook, 2013.

Disciplina: PROCESSOS GRUPAIS I

Carga Horária: 40 horas

Ementa:

Analisa o conceito de grupo em uma perspectiva histórica. Estuda diferentes

abordagens teóricas e metodológicas sobre processos grupais.

Bibliografia básica:

FLEURY, H. J.; KHOURI, G. S.; HUG, E. Psicodrama e neurociência:

contribuições para a mudança terapêutica. São Paulo: Ágora, 2008.

ZIMERMAN, D. E. Fundamentos básicos dos grupoterapias. Porto Alegre: Artes

Médicas, 2000.

YALOM, IRVIN D.; LESZCZ, MOLYN. Psicoterapia de grupo: teoria e prática.

Trad.

COSTA, RONALDO CATALDO. 5. Ed. São Paulo: ARTMED, 2006.

Bibliografia complementar

BAREMBLITT, Gregório (Org.); BAREMBLITT, Gregório (Org.). Grupos: teoria e

técnica. 4ed. Rio de Janeiro: Graal, 1986. Biblioteca de Psicanálise e sociedade; v1.

ANDRADE, S. G. Teoria e Prática de dinâmica de grupo: jogos e exercícios. 5.

Ed.

São Paulo: Casa do Psicólogo, 1999.

FAILDE, Izabel. Manual do facilitador para dinâmicas de grupo. 3 ed. São Paulo:

Papirus, 2010.

CAMPOS, G. W. et all. Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo: HUCITEC, 2006.

MINICUCCI, Agostinho. Dinâmica de Grupo. São Paulo: Ed. Atlas.

Disciplina: PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO II

Carga Horária: 80 horas

Ementa:

Estuda o desenvolvimento psicológico desde a adolescência até a velhice, tendo

como pano de fundo o ciclo de vida familiar e o contexto cultural. Aborda as

características típicas da adolescência, da vida adulta e da velhice em seus

aspectos biológicos, psicológicos e sociais a partir de diferentes referenciais

teóricos.

Bibliografia básica:

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ARIES, Philippe. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: LTC,

1981.

PAPALIA, D. e OLDS, S.W. Desenvolvimento Humano. 7 ed. Porto Alegre. Artmed,

2000.

CÓRIA-SABINI, Maria Aparecida. Psicologia do desenvolvimento. São Paulo:

Ática, 2001.

Bibliografia complementar:

KOVÁCS, M. J. (Org). Morte e desenvolvimento humano. 5. Ed. Editora Casa do

Psicólogo, 2010.

LIDZ, Theodore. A Pessoa: seu desenvolvimento durante o ciclo vital. Porto

Alegre: Artes Médicas, 1983.

SOIFER, Raquel. Psicologia da gravidez, parto e puerpério. Porto Alegre: Artes

Médicas, 1980.

HERCULANO-HOUZEL, Suzana. O cérebro em transformação. Rio de Janeiro:

Objetiva, 2005.

BEE, Helen. O ciclo vital. Porto Alegre, ARTMED, 2000.

Disciplina: PSICOLOGIA E PROCESSOS SOCIAIS I

Carga Horária: 40 horas

Ementa:

Apresenta e analisa o campo da Psicologia Social sob o ponto de vista histórico,

pressupostos teórico-epistemológicos e metodológicos. Aborda fenômenos

específicos e atuais que vêm constituindo o campo de atuação do psicólogo social.

Bibliografia básica:

MOSCOVICI, Serge. Representações sociais: investigações em psicologia

social. Petrópolis: Vozes, 2009.

JUNQUEIRA, H. Psicodrama e neurociência - contribuições para a mudança

terapêutica. Rio de Janeiro: AGORA, 2008.

CAMPOS, R. H. de Freitas (Org.). Psicologia social comunitária: da

solidariedade à autonomia. 14 ed. Petrópolis: Vozes, 2008.

Bibliografia complementar

KRUGER, Helmuth; RAPPAPORT, Clara Regina (Coord.). Introdução à psicologia

social. São Paulo: EPU, 1986.

LANE, Silvia T. Maurer. O que é psicologia social. São Paulo: Brasiliense, 2006.

ORTEGA Y GASSET, José. A rebelião das massas. Rio de Janeiro: Livro, 1959.

BASAGLIA, F. A Instituição negada. Rio de Janeiro: Graal, 1991.

MYERS, d. g. Psicologia social. 10 ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. 568 p.

Disciplina: TEORIAS E SISTEMAS EM PSICOLOGIA II

Carga Horária: 80 horas

Ementa:

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Apresenta os fundamentos teóricos que embasam as escolas comportamentalistas e

cognitivistas. Identifica o comportamento como objeto de estudo para a psicologia,

abordando as teorias comportamentais do ponto de vista histórico e teórico. Analisa

o surgimento do cognitivismo na psicologia e seus desenvolvimentos atuais.

Bibliografia básica:

FADIMAN, James; FRAGER, Robert. Teorias da Personalidade. São Paulo: Harbra, 1986. HALL, Calvin Springer; CAMPBELL, John B. Teorias da Personalidade. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. SCHULTZ, Duane P.; SCHULTZ, Sydney Ellen. Teorias da Personalidade. 2.ed. Trad. De All Tasks. São Paulo: Cengage Learning, 2011. Bibliografia complementar:

BECK, Judith. Terapia cognitivo-comportamental: teoria e prática. 2. ed. Porto

Alegre: Artmed, 2013.

BENSON, Nigel; WEEKS, Marcus; COLLIN, Catherine; GRAND, Voulla; LAZYAN,

Merrin;

GINSBURG, Joannah. Trad. de Clara Hermeto e Ana Luísa Martins. O livro da

Psicologia.São Paulo: Globo, 2012.

FADIMAN, James; FRAGER, Robert. Personalidade e crescimento pessoal. 5.ed.

Trad.

de Daniel Bueno. Porto Alegre: Artmed, 2004. História da Psicologia Moderna.10.ed. Trad. de Marília de Moura Zanella, Suely SCHULTZ, Duane P.; SCHULTZ, SYDNEY, Ellen. SONOE, Murai Cuccio e UEMURA, Cintia Naomi. São Paulo: Cengage Learning, 2014.

4º PERÍODO

Disciplina: ENTREVISTA EM PSICOLOGIA I

Carga Horária: 80 horas

Ementa:

Discute a entrevista como instrumento de trabalho do psicólogo. Conceitua,

caracteriza e classifica a entrevista, abordando suas especificidade e perspectiva

ética. Apresenta a entrevista no contexto clínicos.

Bibliografia básica:

MANNONI, M. A primeira entrevista em psicanálise. São Paulo: Campus, 2004.

MORRISON, J. Entrevista Inicial em saúde mental. 3. Ed. São Paulo: ARTMED,

2009.

ABREU, C. N. de. Terapia comportamental e cognitivo-comportamental. São

Paulo: Roca, 2004.

Bibliografia complementar:

BLEGER, José. Temas de Psicologia – 4ª Edição. São Paulo: WMF MARTINS

FONTES, 2011.

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Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu Rua Padre Saporiti, 717 – Rio D’Areia

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FAGUNDES, A. J. F. M. Descrição, definição e registro de comportamento. 17. Ed.

Editora Edicon.

MACEDO, M. M. K.; CARRASCO, L. K. (orgs).Textos de entrevistas olhares

diversos sobre a interação humana. Porto Alegre:Casa do Psicólogo, 2005.

DIMITRIUS, Jo-Ellan; MAZZARELLA, Mark. Decifrar pessoas: como entender e

prever o comportamento humano. 26 ed. São Paulo: Alegro, 2003.

BENJAMIN ALFRED. A Entrevista de ajuda. São Paulo, Martins Fontes, 1994.

Disciplina: PROCESSOS GRUPAIS II

Carga Horária: 40 horas

Ementa:

Aborda a estrutura e a dinâmica dos processos grupais. Estuda os métodos e

técnicas de intervenção grupal.

Bibliografia básica:

FLEURY, H. J.; KHOURI, G. S.; HUG, E. Psicodrama e neurociência:

contribuições para a mudança terapêutica. São Paulo: Ágora, 2008.

ZIMERMAN, D. E. Fundamentos básicos dos grupoterapias. Porto Alegre: Artes

Médicas, 2000.

YALOM, IRVIN D.; LESZCZ, MOLYN. Psicoterapia de grupo: teoria e prática.

Trad.

COSTA, RONALDO CATALDO. 5. Ed. São Paulo: ARTMED, 2006.

Bibliografia complementar:

BAREMBLITT, Gregório (Org.); BAREMBLITT, Gregório (Org.). Grupos: teoria e

técnica. 4ed. Rio de Janeiro: Graal, 1986. Biblioteca de Psicanálise e sociedade; v1.

FAILDE, Izabel. Manual do facilitador para dinâmicas de grupo. 3 ed. São Paulo:

Papirus, 2010.

ANDRADE, S. G. Teoria e Prática de dinâmica de grupo: jogos e exercícios. 5.

Ed.

São Paulo: Casa do Psicólogo, 1999.

CAMPOS, G. W. et all. Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo: HUCITEC, 2006.

MINICUCCI, Agostinho. Dinâmica de Grupo. São Paulo: Ed. Atlas.

Disciplina: PSICOLOGIA E APRENDIZAGEM I

Carga Horária: 40 horas

Ementa:

Estuda a aprendizagem e seu processo a partir de diferentes perspectivas teóricas

(comportamental, humanista, interacionista e sócio-interacionista, psicanalítica),

situando seus fundamentos epistemológicos.

Bibliografia básica:

GOULART, Iris Barbosa. Psicologia da educação: fundamentos teóricos e

aplicações à prática pedagógica. Rio de Janeiro: Vozes, 2007.

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LATAILLE, Y., OLIVEIRA, M. K. & DANTAS, H. Piaget, Vygotsky, Wallon: Teorias

psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992.

PAPALIA, D. e OLDS, S.W. Desenvolvimento Humano. 7 ed. Porto Alegre. Artmed,

2002.

Bibliografia complementar:

PIAGET, J. Aprendizagem e conhecimento. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1974.

PILETTI, Nelson; ROSSATO, Solange M. Psicologia da aprendizagem: da teoria

do condicionamento ao construtivismo. 1. ed. São Paulo: Editora Contexto, 2011.

ROSA, Jorge la. Psicologia e educação: o significado do aprender. 8 ed. Porto

Alegre: EDIPUCRS, 2004.

TANAMACHI, Elenita de Rício, et. al.Psicologia e educação: desafios teóricos e

práticos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.

Disciplina: PSICOLOGIA E PROCESSOS SOCIAIS II

Carga Horária: 80 horas

Ementa:

Aborda a constituição do sujeito e das coletividades enquanto processo atravessado

pela linguagem e processos sociais emergentes na contemporaneidade.

Bibliografia básica:

MOSCOVICI, Serge. Representações sociais: investigações em psicologia

social. Petrópolis: Vozes, 2009.

JUNQUEIRA, H. Psicodrama e neurociência - contribuições para a mudança

terapêutica. Rio de Janeiro: AGORA, 2008.

CAMPOS, R. H. de Freitas (Org.). Psicologia social comunitária: da

solidariedade à autonomia. 14 ed. Petrópolis: Vozes, 2008.

Bibliografia complementar:

KRUGER, Helmuth; RAPPAPORT, Clara Regina (Coord.). Introdução à psicologia

social. São Paulo: EPU, 1986.

LANE, Silvia T. Maurer. O que é psicologia social. São Paulo: Brasiliense, 2006.

ORTEGA Y GASSET, José. A rebelião das massas. Rio de Janeiro, Livro, 1959.

BASAGLIA, F. A Instituição negada. Rio de Janeiro: Graal, 1991.

MYERS, d. g. Psicologia social. 10 ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. 568 p.

Disciplina: PSICOPATOLOGIA I

Carga Horária: 40 horas

Ementa:

Introduz o tema da psicopatologia abordando a história dos transtornos mentais.

Discute acerca da noção de saúde e doença mental. Estuda os conceitos básicos

em psicopatologia e as alterações das principais funções psíquicas, incluindo

aspectos relacionados à etiologia, diagnóstico e prognóstico e entendimento

dinâmico dos principais transtornos mentais.

Bibliografia básica:

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Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu Rua Padre Saporiti, 717 – Rio D’Areia

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48

BERGERET, J. A personalidade normal e patológica. 3. ed. Porto Alegre: Artes

Médicas, 1998.

DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais.

Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

FIRST, M. B. Manual de diagnóstico diferencial do DSM-5. Porto Alegre: Artmed,

2015.

KAPLAN, H. & SADDOCK, B. Compêndio de psiquiatria. 7. ed. São Paulo: Artes

Médicas, 2003.

Bibliografia complementar:

BLACK, D. W.; GRANT, J. E. Guia para o DSM-5: complemento essencial para o

manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Porto Alegre: Artmed,

2015. 568 p.

BARNHILL, J. W. Casos clínicos do DSM-5. Porto Alegre: Artmed, 2014. 400p.

DUMAS, J. E. Psicopatologia da infância e da adolescência. 3 ed. Porto Alegre:

Artmed, 2011. 640 p.

SIVADON, Paul; FERNANDEZ-ZOILA, Adolfo. Corpo e

terapêutica: uma psicopatologia do corpo. Campinas: Papirus, 1988.

PAIM, I. Curso de psicopatologia. São Paulo: Editorial Grijalbo, 1999.

CAMPOS, Dinah M. de Souza. Psicologia da adolescência: normalidade e

psicopatologia. 19 ed. Petrópolis: Vozes, 2002.

American Psychiatric Association, DSM-IV.Porto Alegre: Artmed, 2002.

WHITBOURNE, S. K..; HALGIN, R. P. Psicopatologia: perspectivas clínicas dos

transtornos psicológicos. 7. Ed. Porto Alegre: AMGH, 2015. 488 p.

Disciplina: TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA I

Carga Horária: 80 horas

Ementa:

Estuda os fundamentos da psicometria e o histórico das pesquisas em medidas

psicológicas. Apresenta conceitos que fundamentam a construção de instrumentos

de avaliação psicológica. Oportuniza a prática de aplicação e análise de alguns

testes objetivos, bem como a elaboração de laudos e pareceres. Discute indicadores

e critérios para a escolha de instrumentos psicométricos a utilizar em avaliação

psicológica nas diversas áreas e debate a postura ética no uso destes instrumentos.

Bibliografia básica:

CAMPOS, D. M. S. O teste do desenho como instrumento de diagnóstico da

personalidade: validade, técnica de aplicação e normas de interpretação. 36

ed. Petrópolis: Vozes, 2004.

KOLCK, Odette Lourençao Van. Testes projetivos gráficos no diagnóstico

psicológico. São Paulo: EPU, 1984.

MÜLLER-GRANZOTTO, Marcos José; MÜLLER-GRANZOTTO, Rosane Lorena.

Fenomenologia e gestalt-terapia. São Paulo: Summus, 2007.

Bibliografia complementar:

Page 49: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO PSICOLOGIA · Manual de Estágios Básicos I, ... A formação de psicólogos em cursos de graduação teve seu início oficial no ... psicofarmacologia,

Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu Rua Padre Saporiti, 717 – Rio D’Areia

84600-000 União da Vitória - PR

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AEBLI, Hans. Aplicação a didática da psicologia de Jean Piaget. São Paulo:

Companhia Editora Nacional, 1973.

O'CAMPO, M. C. S., Arzeno, M. E. C. & Piccolo, E. G. O processo

psicodiagnóstico e as técnicas projetivas. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

URBINA, S. Fundamentos da testagem psicológica. São Paulo: ARTMED, 2007.

ANASTASI, A.Testagem Psicológica, Porto Alegre 2000.

BASTIDAS, Claudio. Clínica psicodinâmica: olhares contemporâneos. 1. ed. São Paulo: Vetor, 2011. Disciplina: ESTUDOS EM PERSONALIDADE I

Carga Horária: 80 horas

Ementa:

Estuda o conceito de personalidade contemplando os principais debates que

permearam o seu desenvolvimento. Examina as tendências contemporâneas de

pesquisa e teoria em personalidade. Avalia a interação entre fatores biológicos e

sociais na formação da personalidade, tendo como ponto de referência o

movimentoneo-psicanalítico. Autores: Carl Gustav Jung, Wilhelm Reich, Alfred Adler,

Karen Horney, Erich Fromm, Rollo May e Harry Stack Sullivan.

Bibliografia básica:

FADIMAN, James; FRAGER, Robert. Teorias da personalidade. São Paulo:

Harbra, 1986.

HALL, Calvin Springer; LINDZEY, Gardner.Teorias da personalidade. São Paulo:

Pedagógica e Universitária, 1984.

MOREIRA, V.; SLOAN,T.Personalidade, ideologia e psicopatologia crítica. São

Paulo: Escuta, 2002.

Bibliografia complementar

KERNBERG, O. F. Agressão nos transtornos de personalidade e nas

perversões. Porto Alegre: Artmed, 1995.

HALL, Calvin Springer; CAMPBELL, John B. Teorias da Personalidade. Porto

Alegre: Artes Médicas, 2000.

SCHULTZ, Duane P.; SCHULTZ, Sydney Ellen. Teorias da Personalidade. 2.ed.

Trad. de AllTasks. São Paulo: Cengage Learning, 2011.

BICUDO,M.A.MARTINS,Joel. A pesquisa qualitativa em educação: fundamentos

e recursos básicos. SãoPaulo: Moraes,l989.

FEIST, J.; FEIST, G. J.; ROBERTS, T. A. Teorias da Personalidade. 8. ed. Porto

Alegre: Artmed, 2015.

Disciplina: ESTÁGIO BÁSICO I

Carga Horária: 48 horas

Ementa:

Page 50: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO PSICOLOGIA · Manual de Estágios Básicos I, ... A formação de psicólogos em cursos de graduação teve seu início oficial no ... psicofarmacologia,

Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu Rua Padre Saporiti, 717 – Rio D’Areia

84600-000 União da Vitória - PR

50

Esta disciplina tem caráter integrador de disciplinas até então estudadas,

constituindo-se como um espaço para o exercício das habilidades e competências

relacionadas a estas disciplinas. Poderão ser utilizadas técnicas de observação,

instrumentos de avaliação ou intervenção psicológica em contextos de

desenvolvimento ou experimentais.

Bibliografia:

Indicada conforme as necessidades

5º PERÍODO

Disciplina: ENTREVISTA EM PSICOLOGIA II

Carga Horária: 40 horas

Ementa:

Apresenta a entrevista em diferentes contextos de trabalho do psicólogo, discutindo

critérios para a elaboração e condução da entrevista, resguardando a ética

profissional.

Bibliografia básica:

MANNONI, M. A primeira entrevista em psicanálise. São Paulo: Campus, 2004.

BLEGER, J. Temas de psicologia: entrevistas e grupos. São Paulo: Martins

Fontes, 2007.

ABREU, C. N. de. Terapia comportamental e cognitivo-comportamental. São

Paulo: Roca, 2004.

Bibliografia complementar:

MACEDO, M. M. K.; CARRASCO, L. K. (orgs). (Con) Textos de entrevistas olhares

diversos sobre a interação humana. Porto Alegre: Casa do Psicólogo, 2005.

SARAIVA, K. Entrevista para emprego. Porto Alegre: Pallotti, 1999.

NOVAES, Maria Helena. Psicologia escolar. 8 ed. Rio de Janeiro : Vozes, 1984.

BENJAMIN ALFRED. A Entrevista de ajuda. São Paulo, Martins Fontes, 1994.

MACKINNON, R. A.; MICHELS, R.; BUCKLEY, P. J. A entrevista psiquiátrica na

prática clínica. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.

Disciplina: PROCESSOS CLÍNICOS I

Carga Horária: 40 horas

Ementa:

Apresenta e conceitua a psicoterapia como forma de intervenção em psicologia.

Estuda as diferentes abordagens terapêuticas atuais no que se refere a teoria,

técnica, intervenções, indicações e contra-indicações.

Bibliografia básica:

CORDIOLI, A. V. Psicoterapias: abordagens atuais. Porto Alegre: Artes Médicas,

1998.

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ETCHEGOYEN, H. Fundamentos da Técnica Psicanalítica. Porto Alegre: Artes

Médicas, 1987.

ZIMERMAN, D. Fundamentos Psicanalíticos: teoria, técnica e clínica. Porto

Alegre: Artes Médicas, 1999.

Bibliografia complementar:

CUNHA, Jurema Alcides. Psicodiagnóstico – V. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

WOLMAN, Benjamin B. (org.). Técnicas psicanalíticas. Rio de Janeiro: Imago,

1977. 3v.

FIORINI, Hector. Teoria e técnica de psicoterapias. 11 ed. Rio de Janeiro: Livraria

Franci, 1995.

BECK, J. Terapia cognitiva: teoria e prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

ROUDINESCO, E. e PLON, M.. Dicionário de psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge

Zahar, 1998.

Disciplina: PROCESSOS PSICODIAGNÓSTICOS

Carga Horária: 40 horas

Ementa:

Estuda a processo psicodiagnóstico e suas etapas, apontando os métodos e

técnicas utilizados pela psicologia para sua operacionalização, em diferentes áreas

de atuação.

Bibliografia básica:

ARZENO, M. E. G. Psicodiagnóstico clínico: novas contribuições. Porto Alegre:

Artes Médicas, 1995.

LOPEZ, M. A. (org.). Psicodiagnóstico: processo de intervenção. São Paulo:

Cortez, 1998.

TRINCA, W. O Diagnóstico Psicológico: a prática clínica. São Paulo: EPU, 1984.

Bibliografia complementar:

CUNHA, J. A. & COL. Psicodiagnóstico V. 5. ed. Porto Alegre: Artes Médicas,

2000.

O'CAMPO, M. L.S. (org). O processo psicodiagnóstico e as técnicas projetivas.

São Paulo: Martins Fontes, 2001.

CLAWSON, Aileen. Bender infantil: manual de diagnóstico clínico. São Paulo:

Artmed, 1980.

CUNHA, Jurema Alcides. Psicodiagnóstico – r. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.

MACKINNON, R. A.; MICHELS, R.; BUCKLEY, P. J. A entrevista psiquiátrica na

prática clínica. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.

Disciplina: ESTUDOS EM PERSONALIDADE II

Carga Horária: 40 horas

Ementa:

Page 52: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO PSICOLOGIA · Manual de Estágios Básicos I, ... A formação de psicólogos em cursos de graduação teve seu início oficial no ... psicofarmacologia,

Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu Rua Padre Saporiti, 717 – Rio D’Areia

84600-000 União da Vitória - PR

52

Estuda o conceito de personalidade contemplando os principais debates que

permearam o seu desenvolvimento. Examina as tendências contemporâneas de

pesquisa e teoria em personalidade. Avalia a interação entre fatores biológicos e

sociais na formação da personalidade, tendo como pontos de referência: o

Funcionalismo, de William James; a Abordagem dos Traços, de Gordon Allport,

Raymond Cattell e Hans Eysenck; a Teoria do Constructo Pessoal, de George Kelly

e a Personologia, de Henry Murray.

Bibliografia básica:

FADIMAN, James; FRAGER, Robert. Teorias da personalidade. São Paulo:

Harbra, 1986.

HALL, Calvin Springer; LINDZEY, Gardner.Teorias da personalidade. São Paulo:

Pedagógica e Universitária, 1984.

SCHULTZ, Duane P.; SCHULTZ, Sydney Ellen. Teorias da Personalidade. 2.ed.

Trad. de AllTasks. São Paulo: Cengage Learning, 2011.

Bibliografia complementar:

CATTELL, Raymond B. Análise científica da personalidade. São Paulo: IBRASA,

1975.

HALL, Calvin Springer; CAMPBELL, John B. Teorias da Personalidade. Porto

Alegre: Artes Médicas, 2000.

BICUDO,M.A.MARTINS,Joel.A pesquisa qualitativa em educação:

fundamentos e recursos básicos. São Paulo: Moraes, 1989.

FEIST, J.; FEIST, G. J.; ROBERTS, T. A. Teorias da Personalidade. 8. ed. Porto

Alegre: Artmed, 2015.

Disciplina: PSICOLOGIA E APRENDIZAGEM II

Carga Horária: 80 horas

Ementa:

Estuda a constituição da não aprendizagem a partir das perspectivas interna e

externa; fatores intra e intersubjetivos em interação no processo de aprendizagem.

Bibliografia básica:

KUPFER, M. C. Freud e a Educação: o mestre do Impossível. São Paulo:

Scipione, 1997.

GOULART, Iris Barbosa. Psicologia da educação: fundamentos teóricos e

aplicações à prática pedagógica. Rio de Janeiro: Vozes, 2007.

LATAILLE, Y., OLIVEIRA, M. K. & DANTAS, H. Piaget, Vygotsky,Wallon: teorias

psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992.

Bibliografia complementar:

PILETTI, Nelson; ROSSATO, Solange M. Psicologia da aprendizagem: da teoria

do condicionamento ao construtivismo. 1. ed. São Paulo: Editora Contexto, 2011.

POZO, J. I. Teorias cognitivas da aprendizagem. 3. ed. Porto Alegre: Artes

Médicas, 1998.

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Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu Rua Padre Saporiti, 717 – Rio D’Areia

84600-000 União da Vitória - PR

53

________ Aprendizes e Mestres, a nova cultura da aprendizagem. Porto Alegre,

Artmed, 2002.

ROSA, Jorge. Psicologia e educação: o significado do aprender. 8 ed. Porto

Alegre: EDIPUCRS, 2004.

TANAMACHI, Elenita de Rício, et. al. Psicologia e educação: desafios teóricos e

práticos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.

Disciplina: PSICOPATOLOGIA II

Carga Horária: 80 horas

Ementa:

Estuda o diagnóstico dos transtornos de personalidade propondo a discussão e o

entendimento dinâmico dos mesmos. Aborda ainda o diagnóstico e entendimento

dinâmico dos transtornos mentais na infância e adolescência.

Bibliografia Básica:

BERGERET, J. A personalidade normal e patológica. 3. ed. Porto Alegre: Artes

Médicas, 1998.

DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais.

Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

FIRST, M. B. Manual de diagnóstico diferencial do DSM-5. Porto Alegre: Artmed,

2015.

KAPLAN, H. & SADDOCK, B. Compêndio de psiquiatria. 7. ed.São Paulo: Artes

Médicas, 2003.

Bibliografia Complementar:

BARNHILL, J. W. Casos clínicos do DSM-5. Porto Alegre: Artmed, 2014. 400p.

BLACK, D. W.; GRANT, J. E. Guia para o DSM-5: complemento essencial para o

manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Porto Alegre: Artmed,

2015. 568 p.

DUMAS, J. E. Psicopatologia da infância e da adolescência. 3 ed. Porto Alegre:

Artmed, 2011. 640 p.

SIVADON, Paul; FERNANDEZ-ZOILA, Adolfo. Corpo e

terapêutica: uma psicopatologia do corpo. Campinas: Papirus, 1988.

PAIM, I. Curso de psicopatologia. São Paulo: Editorial Grijalbo, 1999.

CAMPOS, Dinah M. de Souza. Psicologia da adolescência: normalidade e

psicopatologia. 19 ed. Petrópolis: Vozes, 2002.

American Psychiatric Association, DSM-IV.Porto Alegre: Artmed, 2002.

WHITBOURNE, S. K..; HALGIN, R. P. Psicopatologia: perspectivas clínicas dos

transtornos psicológicos. 7. Ed. Porto Alegre: AMGH, 2015. 488 p.

Disciplina: RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E

INDÍGENA

Carga Horária: 40 horas

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Ementa:

Reflexões sobre os aspetos caracterizadores da formação cultural brasileira: história

e memória dos povos afro-brasileiros e indígenas. As diversidades culturais

delineadas através das singularidades nas línguas, nas religiões, nos símbolos, nas

artes e nas literaturas. O legado dos povos Quilombolas e Guarani.

Bibliografia básica:

KABENGELE, Munanga. Origens africanas do Brasil contemporâneo: histórias,

línguas, cultura e civilizações. São Paulo: Global, 2009

LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 16.ed. Rio de

Janeiro, Jorge Zahar, 2003.

MELLO, Luiz Gonzaga de. Antropologia cultural: iniciação, teoria e temas.

9.ed. Rio de Janeiro, Vozes, 2002

Bibliografia complementar:

FAGA, Dominique Pierre. Índios: as invasões perante o direito brasileiro e a

questão indigenista desde os seus primórdios. São Paulo, Diário das Leis, 1998.

FASSHEBER, José Ronaldo Mendonça. Etno-desporto indígena: a antropologia

social e o campo entre os Kaingang. Brasília, Ministério da Educação, 2010.

980.41/F249e/Livros.

GUIMARAES, Carlos Magno. A negação da ordem escravista: quilombos em

Minas Gerais no séc. XVIII. São Paulo, Ícone, 1988.

GRANDO, Beleni Saléte (Org.);PASSOS, Luiz Augusto (Org.). O eu e o outro na

escola:

contribuições para incluir a história e a cultura dos povos indígenas na escola.

Cuiabá, EDUFMT, 2010.

GOMES, Flávio dos Santos. Histórias de Quilombolas: mocambos e

comunidades de senzalas no Rio de Janeiro, século XIX. Rio de Janeiro: Arquivo

Nacional, 1995.

Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das

relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e

africana. Brasília: MEC-SECAD/SEPPIR/INEP, 2005.

Disciplina: TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA II

Carga Horária: 40 horas

Ementa:

Discute a história e os fundamentos teóricos dos testes projetivos gráficos. Realiza

experiências práticas de aplicação e análise de algumas técnicas projetivas,

incluindo elaboração da síntese dos achados.

Bibliografia básica:

CAMPOS, D. M. S. O teste do desenho como instrumento de diagnóstico da personalidade: validade, técnica de aplicação e normas de interpretação. 36 ed. Petrópolis: Vozes, 2004.

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Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu Rua Padre Saporiti, 717 – Rio D’Areia

84600-000 União da Vitória - PR

55

KOLCK, Odette Lourençao Van. Testes projetivos gráficos no diagnóstico

psicológico. São Paulo: EPU, 1984.

MÜLLER-GRANZOTTO, Marcos José; MÜLLER-GRANZOTTO, Rosane Lorena.

Fenomenologia e gestalt-terapia. São Paulo: Summus, 2007.

Bibliografia complementar

O'CAMPO, M. C. S., Arzeno, M. E. C. & Piccolo, E. G. O processo

psicodiagnóstico e as técnicas projetivas. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

URBINA, S. Fundamentos da testagem psicológica. São Paulo: ARTMED, 2007.

ANASTASI, A. & URBINA, S. Testagem psicológica. Porto Alegre: Artes Médicas,

1998.

ANZIEU, Didier. Os métodos projetivos. Rio de Janeiro: Campus, 1979. BASTIDAS, Claudio. Clínica psicodinâmica: olhares contemporâneos. 1. ed. São Paulo: Vetor, 2011.

Disciplina: ESTÁGIO BÁSICO II

Carga Horária: 48 horas

Ementa:

Esta disciplina tem caráter integrador das disciplinas até então estudadas

constituindo-se como espaço para o exercício das habilidades e competências já

trabalhadas. Serão utilizadas técnicas e instrumentos de avaliação e intervenção

psicológica no âmbito dos grupos.

Bibliografia:

Indicada conforme as necessidades.

6º PERÍODO

Disciplina: PROCESSOS CLÍNICOS II

Carga Horária: 80 horas

Ementa:

Estuda os diversos transtornos mentais, enfatizando o tratamento sob a perspectiva

psicodinâmica. Viabiliza conhecer formas de intervenção nos diferentes transtornos.

Bibliografia básica:

CORDIOLI, A. V. Psicoterapias: abordagens atuais. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. ETCHEGOYEN, H. Fundamentos da Técnica Psicanalítica. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987. ZIMERMAN, D. Fundamentos Psicanalíticos: teoria, técnica e clínica. Porto

Alegre: Artes Médicas, 1999.

Bibliografia complementar:

WOLMAN, Benjamin B. (org.). Técnicas psicanalíticas. Rio de Janeiro: Imago,

1977. 3v.

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Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu Rua Padre Saporiti, 717 – Rio D’Areia

84600-000 União da Vitória - PR

56

FIORINI, Hector. Teoria e técnica de psicoterapias. 11 ed. Rio de Janeiro: Livraria

Franci, 1995.

BECK, J. Terapia cognitiva: teoria e prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

ROUDINESCO, E. e PLON, M.. Dicionário de psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge

Zahar, 1998.

YOSHIDA, E. M. P.; ENEAS, M. L. E. Psicoterapias psicodinâmicas breves. 3.ed.

Editora Alínea, 2013.

Disciplina: PSICOLOGIA DAS ORGANIZAÇÕES E DO TRABALHO

Carga Horária: 80 horas

Ementa:

Apresenta a história da psicologia organizacional. Aborda o comportamento humano

nas organizações e analisa aspectos relativos à produção e gestão. Discute as

possibilidades de atuação do psicólogo nas organizações, enfocando questões

teóricas e éticas. Conceitua e discute métodos e técnicas de intervenção nas

organizações. Aborda as implicações do trabalho na produção de subjetividade e

saúde dos trabalhadores.

Bibliografia básica:

SPECTOR, P. E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2005.

BERGAMINI, C. Whitaker. Psicologia aplicada à administração de empresas:

psicologia do comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1982.

BERGAMINI, C.W. & CODA, R. Psicodinâmica da vida organizacional,

motivação e liderança. São Paulo: Atlas, 1997.

Bibliografia complementar:

BICHUETTI, José Luiz. Gestão de pessoas não é com o RH. São Paulo: Larousse

do Brasil, 2010.

CHIAVENATO, I. Recursos humanos: o capital humano das organizações. 8 ed.

Rio de Janeiro: Atlas, 2004.

CHIAVENATO, I. Recursos humanos. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2002.

MUCHINSKY, P. M. Psicologia organizacional. Editora Thomson, 2004.

ZANELLI, J. C., BORGES-ANDRADE, J. E. & BITTENCOURT, A.V.B.(Orgs.). 2.ed.

Psicologia, Organizações e Trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2014.

Disciplina: PSICOMOTRICIDADE

Carga Horária: 40 horas

Ementa:

Fundamentos da educação psicomotora. Desenvolvimento de Habilidades. Atividade

Psicomotora e Estimulação Essencial. Desenvolve um estudo teórico-prático da

psicomotricidade discutindo o desenvolvimento psicomotor. Analisa as principais

abordagens psicomotoras.

Bibliografia básica:

Page 57: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO PSICOLOGIA · Manual de Estágios Básicos I, ... A formação de psicólogos em cursos de graduação teve seu início oficial no ... psicofarmacologia,

Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu Rua Padre Saporiti, 717 – Rio D’Areia

84600-000 União da Vitória - PR

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ANDRADE, M. L. A. Distúrbios psicomotores: uma visão crítica. São Paulo: EPU,

1984.

OLIVEIRA, Gisele de Campos. Psicomotricidade: educação e reeducação num

enfoque psicopedagógico.Petropolis: Vozes, 1997

FONSECA, Vitor da. O desenvolvimento psicomotor e aprendizagem. Rio de

Janeiro: Bookman, 2007.

Bibliografia complementar:

ALMEIDA, G. P. Teoria e prática em psicomotricidade. 7.ed. Editora Wak, 2014.

FONSECA, V. Manual de observação psicomotora: significação neurológica

dos fatores psicomotores. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

CORIAT, L. F. Maturação psicomotora no primeiro ano de vida. São Paulo:

Cortez, 1997.

FONSECA, Vitor da. Manual de observação psicomotora:

significação psiconeurológica dos fatores psicomotores. Porto Alegre : Artmed,

1995.

NICOLA, Mônica. Psicomotricidade – Manual Básico.Rio de Janeiro:Revinter,

2004.

Disciplina: PSICOFARMACOLOGIA

Carga Horária: 40 horas

Ementa:

Estuda a história, conceitualização e classificação dos psicotrópicos, ansiolíticos,

hipnóticos, anti-depressivos e anticonculsivantes. Analisa a ação e o afeito dos

fármacos sobre o sistema nervoso e suas influências nas emoções e no

comportamento humano.

Bibliografia básica:

GOODMAN, L. & GILMAN, A.G. As bases farmacológicas da terapêutica. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

GRAEFF, F. G. & BRANDÃO, M. L. (Orgs.). Neurobiologia das doenças mentais.

5. ed. São Paulo: Lemos Editorial, 1999.

GRAEFF, F.G. & GUIMARÃES, F.S. Fundamentos de psicofarmacologia. São

Paulo: Atheneu, 1993.

Bibliografia complementar:

STAHL, S. Psicofarmacologia: bases neurocientíficas e aplicações clínicas. Rio

de Janeiro: Medsi, 1998.

GREEN, Wayne Hugo. Psicofarmacologia clínica: da infância e da adolescência.

4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

MILLER, Otto. Farmacologia clínica e terapêutica. 14 ED. Rio de Janeiro:

Atheneu, 1988.

SCHUCKIT, M. Abuso de álcool e drogas: uma orientação clínica ao

diagnóstico e tratamento. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.

Page 58: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO PSICOLOGIA · Manual de Estágios Básicos I, ... A formação de psicólogos em cursos de graduação teve seu início oficial no ... psicofarmacologia,

Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu Rua Padre Saporiti, 717 – Rio D’Areia

84600-000 União da Vitória - PR

58

KAPLAN e SADOCK.Compêndio de Psiquiatria. Porto Alegre: Artes Médicas,

1993.

Disciplina: ESTUDOS EM PERSONALIDADE III

Carga Horária: 40 horas

Ementa:

Estuda o conceito de personalidade contemplando os principais debates que

permearam o seu desenvolvimento. Examina as tendências contemporâneas de

pesquisa e teoria em personalidade. Avalia a interação entre fatores biológicos e

sociais na formação da personalidade, tendo como pontos de referência: a Teoria da

Hierarquia das Necessidades; Abordagem Centrada na Pessoa (ACP); a Gestalt-

terapia (GT); a Logoterapia e o Psicodrama. Autores: Abraham Maslow, Carl Rogers,

Frederick Perls, Viktor Frankl e Jacob Levy Moreno.

Bibliografia básica:

BUROW, Olaf-Alex; SCHERPP, Karl-heinz. Gestaltpedagogia: um caminho para a

escola e a educação.2.ed.rev. e aum. São Paulo: Summus, 1985.

FADIMAN, James; FRAGER, Robert. Personalidade e crescimento pessoal. 5.ed.

Trad. de Daniel Bueno. Porto Alegre: Artmed, 2004.

FRANKL, Vicktor E. Em busca de sentido: um psicólogo no campo de

concentração. Petrópolis: Vozes, 1991.

Bibliografia complementar

HALL, Calvin Springer; CAMPBELL, John B. Teorias da Personalidade. Porto

Alegre: Artes Médicas, 2000.

MÜLLER-GRANZOTTO, Marcos José; MÜLLER-GRANZOTTO, Rosane Lorena.

Fenomenologia e gestalt-terapia. São Paulo: Summus, 2007.

MORENO, Jacob Levy. Psicodrama. São Paulo: Cultrix, 1975.

RODRIGUES, Hugo Elídio. Introdução à gestalt-terapia: conversando sobre os

fundamentos da abordagem gestáltica.2.ed. Petrópolis: Vozes, 2002.

ROGERS, Carl R. Tornar-se pessoa. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

Disciplina: ÉTICA E BIOÉTICA

Carga Horária: 40 horas

Ementa:

Estuda e discute os princípios da bioética, as questões éticas e legais da pesquisa

científica com seres humanos.

Bibliografia básica:

CFP – CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Psicologia, ética e direitos

humanos. Brasília: CFP, 1998.

FORTES, Paulo Antônio de C. Ética e Saúde: questões éticas, deontológicas e

legais: autonomia e direitos do paciente. Estudo de casos. São Paulo: EPU,

2002.

PEGORARO, Olinto A. Ética é Bioética. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.

Bibliografia complementar:

Page 59: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO PSICOLOGIA · Manual de Estágios Básicos I, ... A formação de psicólogos em cursos de graduação teve seu início oficial no ... psicofarmacologia,

Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu Rua Padre Saporiti, 717 – Rio D’Areia

84600-000 União da Vitória - PR

59

FONTINELE JÚNIOR, Klinger. Pesquisa em saúde: ética, bioética e legislação.

Goiânia: AB Editora, 2003.

COIMBRA, C. M. B.; RODRIGUES, H. B. C; CAMINO, L. Psicologia, ética e

direitos humanos. 2. ed. São Paulo: Brasília: Casa do Psicólogo, Conselho Federal

de Psicologia, 2000.

PASSOS, Elizete. Ética e psicologia: teoria e prática. São Paulo: Vetor, 2007.

PESSINI, L. & BARCHIFONTAINE, C. P. Problemas atuais em Bioética. São

Paulo: FaculdadesIntegradas São Camilo e Loyola, 1996.

FIGUEIREDO, L. C. M. Revisitando as psicologias: da epistemologia à ética nas

práticas e discursos psicológicos. São Paulo: EDUC. Petrópolis: Vozes, 1995.

Disciplina: TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA III

Carga Horária: 80 horas

Ementa:

Examina alguns instrumentos projetivos de avaliação psicológica, com estímulos

estruturados e não estruturados. Realiza experiências práticas de aplicação e

interpretação dos mesmos e elabora a síntese dos achados na forma de

entendimento dinâmico da personalidade. Elabora pareceres e laudos.

Bibliografia básica:

CAMPOS, D. M. S. O teste do desenho como instrumento de diagnóstico da personalidade: validade, técnica de aplicação e normas de interpretação. 36 ed. Petrópolis: Vozes, 2004. KOLCK, Odette Lourençao Van. Testes projetivos gráficos no diagnóstico

psicológico. São Paulo: EPU, 1984.

MÜLLER-GRANZOTTO, Marcos José; MÜLLER-GRANZOTTO, Rosane Lorena.

Fenomenologia e gestalt-terapia. São Paulo: Summus, 2007.

Bibliografia complementar:

AFFONSO, R. M. L. Ludodiagnóstico: investigação clínica através do

brinquedo. Porto Alegre: Artmed, 2012.

O'CAMPO, M. C. S., Arzeno, M. E. C. & Piccolo, E. G. O processo

psicodiagnóstico e as técnicas projetivas. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

URBINA, S. Fundamentos da testagem psicológica. São Paulo: ARTMED, 2007.

ANASTASI, A. & URBINA, S. Testagem psicológica. Porto Alegre: Artes Médicas,

1998.

PASQUALI, Luiz ( org ). Instrumentos psicológicos: manual prático de elaboração. Brasília: LabPAM, 1999.

Disciplina: ESTÁGIO BÁSICO III

Carga Horária: 48 horas

Ementa:

Page 60: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO PSICOLOGIA · Manual de Estágios Básicos I, ... A formação de psicólogos em cursos de graduação teve seu início oficial no ... psicofarmacologia,

Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu Rua Padre Saporiti, 717 – Rio D’Areia

84600-000 União da Vitória - PR

60

Esta disciplina tem caráter integrador das disciplinas até então estudadas

constituindo-se como espaço para o exercício das habilidades e competências

relacionadas a estas disciplinas. Serão utilizadas técnicas e instrumentos de

avaliação aplicados em situação de psicodiagnóstico.

Bibliografia:

Indicada conforme as necessidades.

7º PERÍODO

Disciplina: PSICOLOGIA EDUCACIONAL

Carga Horária: 80 horas

Ementa:

Analisa a escola dentro sistema educacional brasileiro numa perspectiva histórica e

institucional. Aborda a formação do psicólogo escolar discutindo sua intervenção,

destacando temas relevantes para a compreensão do funcionamento desse contexto

específico.

Bibliografia básica:

WECHSLER, S. M. Psicologia Escolar: pesquisa, formação e prática. Campinas:

Alínea, 1996.

PATTO, M. H. S. Introdução à psicologia escolar. São Paulo: Casa do Psicólogo,

2010.

PATTO, M. H. S. Exercícios de Indignação: escritos de educação e psicologia.

São Paulo, Casa do Psicólogo, 2005.

Bibliografia complementar:

MACHADO, A.M.; SOUZA, M.P.R. (Org). Psicologia escolar: em busca de novos

rumos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1997.

NOVAES, Maria Helena. Psicologia escolar. 8 ed. Rio de Janeiro : Vozes, 1984. BARROS, Célia Silva Guimarães. Pontos de psicologia escolar. 5 ed. São Paulo : Ática, 2002. SOUZA, Beatriz de Paula (org.). Saúde e Educação: muito prazer. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000. DEL PRETTE, Z. A. Psicologia Escolar e Educacional: saúde e qualidade de

vida.Campinas: Alínea, 2001.

Disciplina: INTERVENÇÕES ORGANIZACIONAIS I

Carga Horária: 80 horas

Ementa:

Apresenta algumas intervenções possíveis no âmbito das instituições e

organizações. Diferencia as duas ações de forma epistemológica, possibilitando uma

ação diferenciada nos dois contextos. Caracteriza as duas abordagens como sendo

distintas, mas que possibilita algum tipo de integração possível.

Page 61: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO PSICOLOGIA · Manual de Estágios Básicos I, ... A formação de psicólogos em cursos de graduação teve seu início oficial no ... psicofarmacologia,

Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu Rua Padre Saporiti, 717 – Rio D’Areia

84600-000 União da Vitória - PR

61

Bibliografia básica:

LOWEN, Alexander. Bioenergética. São Paulo: Summus, 2005.

JAQUES, M. G. C., e COL. Psicologia Social contemporânea. Petropólis: Vozes,

1998.

RIBEIRO, Marcelo Afonso. Psicologia e gestão de pessoas: reflexões críticas e

temas afins (ética, competência e carreira). São Paulo: Vetor, 2009.

Bibliografia complementar:

CHIAVENATTO, Idalberto. Comportamento organizacional: a dinâmica do

sucesso das organizações. 3. ed. Barueri: Manoele, 2014.

GAY, P. Freud: uma vida para nosso tempo. São Paulo: Cia das Letras, 1998.

LUCENA, Maria Diva da Salete. Planejamento de Recursos Humanos. São Paulo:

Atlas, 2010.

LUCENA, M. D. da Salete. Planejamento de recursos humanos. São Paulo : Atlas,

1999.

ZANELLI, J. C. O psicólogo nas organizações de trabalho: formação e

atividades profissionais. Florianópolis: Paralelo 27, 1994.

Disciplina: INTERVENÇÕES TERAPÊUTICAS NA IDADE ADULTA E NA

TERCEIRA IDADE

Carga Horária: 80 horas

Ementa:

Apresenta e conceitua a psicoterapia como método de tratamento para problemas

de natureza emocional. Estuda as diferentes abordagens terapêuticas no que se

refere à teoria, técnica intervenções e indicações.

Bibliografia básica:

BECK, J. Terapia cognitiva: teoria e prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

GILLIÉRON, E. Introdução as psicoterapias breves. São Paulo: Martins Fontes,

1993.

ZIMERMAN, David E. Fundamentos da técnica psicanalítica. Porto Alegre:

ArtMed, 1999.

Bibliografia complementar:

CORDIOLI, A. V. Psicoterapias: abordagens atuais. Porto Alegre: Artes Médicas,

1998.

RAMADAM, ZacariaBorge Ali. Psicoterapias. São Paulo: Ática, 1987.

FIORINI, H. J. Teoria e técnicas de psicoterapias. Rio de Janeiro: Francisco Alves,

1995.

WOLMAN, Benjamin B. (org.). Técnicas psicanalíticas. Rio de Janeiro: Imago,

1977. 3 v.

FALCÃO, D. V. S., & DIAS, C. M. S. B. Maturidade e velhice: pesquisas e

intervenções psicológicas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2006.

Page 62: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO PSICOLOGIA · Manual de Estágios Básicos I, ... A formação de psicólogos em cursos de graduação teve seu início oficial no ... psicofarmacologia,

Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu Rua Padre Saporiti, 717 – Rio D’Areia

84600-000 União da Vitória - PR

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Disciplina: INTERVENÇÕES TERAPÊUTICAS NA INFÂNCIA E NA

ADOLESCÊNCIA

Carga Horária: 80 horas

Ementa:

Apresenta e conceitua a psicoterapia como método de tratamento para problemas

de natureza emocional. Estuda as diferentes abordagens terapêuticas no que se

refere á teoria, técnica e objetivos das abordagens psicoterápicas na infância e

adolescência.

Bibliografia básica:

ABERASTURY, Arminda. Psicanálise da criança: teoria e técnica. Porto Alegre:

Artmed, 2008.

KALINA, Eduardo. Psicoterapia de adolescentes: teoria técnicas e casos

clínicos. Porto Alegre: Artmed, 1999.

MACEDO, M. Adolescência e psicanálise: intersecções possíveis. Porto Alegre:

EdiPurcs, 2004.

Bibliografia complementar:

COPPOLILLO, H. Psicoterapia psicodinâmica de crianças. Porto Alegre. Artes

Médicas, 1990.

CORDIOLI, A. V. Psicoterapias: abordagens atuais. Porto Alegre: Artes Médicas,

1998.

ABERASTURY, A. Psicanálise da criança: teoria e técnica. Porto alegre: Artes

Médicas, 1998.

CAMPOS, Dinah Martins de Souza. Psicologia da adolescência: normalidade e

psicopatologia. 19 ed. Petrópolis: Vozes, 2002.

MANNONI, M.A criança, sua doença e os outros. Rio de Janeiro: Zahar, 1980.

SILVARES, E. F. M. Estudos de caso em psicologia clínica comportamental

infantil. Vol. I. 7. Ed. Papirus Editora, 2014.

SILVARES, E. F. M. Estudos de caso em psicologia clínica comportamental

infantil. Vol. II. 7. Ed. Papirus Editora, 2015.

Disciplina: MÉTODOS DE PESQUISA EM PSICOLOGIA

Carga Horária: 80 horas

Ementa:

Apresenta a história e evolução da ciência, enfatizando os grandes debates que têm

marcado a produção do conhecimento científico. Discute os métodos de pesquisa

empregados em psicologia e as etapas do processo de pesquisa, considerando os

seus diferentes delineamentos, os procedimentos de coleta e análise de dados mais

usuais e a elaboração de projetos e relatórios.

Bibliografia básica:

ALVES-MAZZOTTI, A. J. & GEWANDSZNAJDER, F. O método nas ciências

naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Thomson,

2002.

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Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu Rua Padre Saporiti, 717 – Rio D’Areia

84600-000 União da Vitória - PR

63

CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 7 ed. São Paulo:

Cortez, 2005.

RIGHES, A. C. M. (org); POLATO, A. M.; SILVA, E. A.; VENTURI, I. Manual de

Normas Técnicas: Estilo e estrutura para trabalhos científicos. União da Vitória:

Uniguaçu, 2007.

Bibliografia complementar:

GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa em ciências

sociais. 5. ed. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2001.

THUMS, J. Acesso à realidade técnica de pesquisa e construção do

conhecimento. Porto Alegre: Sulina, 2000.

SANTOS, Antônio Raimundo dos. Metodologia científica: a construção do

conhecimento. 5 ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa. 5 ed.

São Paulo : Atlas, 2002.

MARINHO, P. A Pesquisa em Ciências Humanas. Editora Vozes, 1986.

Disciplina: ESTÁGIO ÊNFASE - Práticas Sociais e Institucionais I

Carga Horária: 72 horas

Ementa:

Oportuniza ao aluno práticas relacionadas a atuação do psicólogo no contexto das

Práticas Sociais e Institucionais em Psicologia.

Bibliografia:

Indicada conforme a necessidade.

Disciplina: ESTÁGIO ÊNFASE - Psicologia e Processos Clínicos I

Carga Horária: 72 horas

Ementa:

Oportuniza ao aluno práticas relacionadas a atuação do psicólogo no contexto dos

Processos Clínicos em Psicologia.

Bibliografia:

Indicada conforme a necessidade.

8º PERÍODO

Disciplina: INTERVENÇÕES ORGANIZACIONAIS II

Carga Horária: 80 horas

Ementa:

Apresenta recursos teórico-metodológicos para intervenção no contexto educacional

e escolar, enfatizando as relações existentes entre aprendizagem, identidade e

desenvolvimento humano. Apresenta também recursos teórico-metodológicos para

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64

intervenção na área da saúde pública, instituições de saúde social e comunitária,

enfatizando as relações existentes entre subjetividade, saúde e desenvolvimento

humano. Subsidia a abordagem de questões referentes a vulnerabilidade a partir da

compreensão da estrutura e funcionamento das redes sociais.

Bibliografia básica:

LOWEN, Alexander. Bioenergética. São Paulo: Summus, 2005.

JAQUES, M. G. C., e COL. Psicologia Social contemporânea. Petropólis: Vozes,

1998.

RIBEIRO, Marcelo Afonso. Psicologia e gestão de pessoas: reflexões críticas e

temas afins (ética, competência e carreira). São Paulo: Vetor, 2009.

Bibliografia complementar:

GAY, P. Freud: uma vida para nosso tempo. São Paulo: Cia das Letras, 1998.

LUCENA, Maria Diva da Salete. Planejamento de Recursos Humanos. São Paulo:

Atlas, 2010.

LUCENA, M. D. da Salete. Planejamento de recursos humanos. São Paulo : Atlas,

1999.

ZANELLI, J. C. O psicólogo nas organizações de trabalho: formação e

atividades profissionais. Florianópolis: Paralelo 27, 1994.

Disciplina: INTERVENÇÕES TERAPÊUTICAS DAS RELAÇÕES FAMILIARES

Carga Horária: 80 horas

Ementa:

Apresenta e conceitua as intervenções terapêuticas das relações familiares. Estuda

o desenvolvimento das principais escolas de terapia da família.

Bibliografia básica:

ELKAIM, M. Panorama das terapias familiares. São Paulo: Summus, 1998, v.1ELKAIM, MONY. Terapia Familiar em Transformação. São Paulo: Summus, 2000. SATIR, V. Terapia do Grupo Familiar. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1997. Bibliografia complementar:

NICHOLS, M. P. & SCHWARTZ, R.C. Terapia familiar em transformação. São

Paulo: Summus, 1998.

CERVENY, Ceneide Maria de Oliveira; BERTHOUD, Cristiana Mercadante Esper.

Família e ciclo vital: nossa realidade em pesquisa. São Paulo: Casa do

psicólogo, 1997.

AROLA, Ramón Llongueras. Casa não é lar. O abrigo como contexto de

desenvolvimento psicológico. São Paulo: Ed. Salesiana, 2000.

Krom, M. Família e mitos. São Paulo: Summus, 2000.

Disciplina: PESQUISA EM PSICOLOGIA I

Carga Horária: 80 horas

Ementa:

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65

Oportuniza ao aluno a elaboração de um projeto de pesquisa experimental ou não-

experimental, sob a orientação de um professor do curso de psicologia.

Bibliografia:

Conforme as necessidades do projeto.

Disciplina: EMPREENDEDORISMO

Carga Horária: 80 horas

Ementa: Proporciona ao acadêmico o conhecimento dos conceitos existentes sobre

Empreendedorismo. Avalia as mudanças nas relações de trabalho. Expõe as características

empreendedoras. Desenvolve a motivação na busca de oportunidades. Demonstra como é o

funcionamento de um negócio, proporcionando um estudo de viabilidade e plano de negócios.

Bibliografia básica:

SALIM, César S. HOCHMAN, Nelson. RAMAL, Andrea C. RAMAL, Silvina A. Construindo

Planos de Negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2001.

DORNELAS, José C. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. Rio de

Janeiro: Campus, 2001.

SOALHEIRO, B. M. Psicólogo empreendedor: tudo o que você não aprendeu na

faculdade. 1. ed. Salvador: Editora Sanar, 2016.

Bibliografia complementar:

CAETANO, A.; SANTOS, S. C.; COSTA, S. F. Psicologia do empreendedorismo:

processos, oportunidades e competências. Lisboa: Mundos Sociais, 2012.

DOLABELA, Fernando. O Segredo de Luisa. 14º Edição. São Paulo: Cultura Editores

Associados, 1999.

MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução à administração: edição compacta. São

Paulo: Atlas, 2006.

SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert. Administração da produção. 2.

ed. São Paulo: Atlas, 2002. 747 p.

KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de marketing. 12. ed. São Paulo:

Prentice-Hall, 2006.

Disciplina: PROJETOS SOCIAIS

Carga Horária: 80 horas

Ementa:

Aborda a construção e realização de projetos de intervenção psicossocial. Analisa

contextos e propõe projetos sociais.

Bibliografia básica:

ALTOÉ, S. (org). Analista Institucional em tempo integral. São Paulo: Hucitec, 2004. BISNETO, José Augusto. Serviço social e saúde mental: uma análise institucional da prática. São Paulo: Cortez, 2007. CONTADOR, Claudio R. Projetos sociais: avaliação e prática. 4 ed. São Paulo :

Atlas, 2008.

Bibliografia complementar:

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Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu Rua Padre Saporiti, 717 – Rio D’Areia

84600-000 União da Vitória - PR

66

ANDRADE, Marcia Siqueira de; SOUZA NETO, João Clemente de. Análise

institucional: diferentes perspectivas da aprendizagem. São Paulo: Expressão e

Arte, 2007.

BAREMBLITT, G. Compêndio de análise institucional e outras correntes: teoria

e prática. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1992.

SAIDON, O.; KAMKHAGIL, V. R. Análise institucional no Brasil. 2 ed. Rio de

Janeiro: Rosa dos Tempos, 1991.

RODRIGUES, HBC, LEITÃO, MBS, &BARROS, RDB (orgs.). Grupos e instituições

em análise. 2 ed. Rio de Janeiro: Editora Rosa dos Tempos, 2000.

Disciplina: ESTÁGIO ÊNFASE - Práticas Sociais e Institucionais II

Carga Horária: 75 horas

Ementa:

Oportuniza ao aluno práticas relacionadas a atuação do psicólogo no contexto das

Práticas Sociais e Institucionais em Psicologia.

Bibliografia:

Indicada conforme a necessidade.

Disciplina: ESTÁGIO ÊNFASE - Psicologia e Processos Clínicos II

Carga Horária: 75 horas

Ementa:

Oportuniza ao aluno práticas relacionadas a atuação do psicólogo no contexto dos

Processos Clínicos em Psicologia.

Bibliografia:

Indicada conforme a necessidade.

9º PERÍODO

Disciplina: OPTATIVA I

Carga Horária: 80 horas

Ementa: De acordo com a Disciplina escolhida pelo próprio acadêmico entre as

seguintes:

Disciplina: OPTATIVA II

Carga Horária: 80 horas

Ementa: De acordo com a Disciplina escolhida pelo próprio acadêmico entre as

seguintes:

Disciplina: PESQUISA EM PSICOLOGIA II

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Carga Horária: 80 horas

Ementa:

Oportuniza ao aluno a execução do projeto de pesquisa iniciado na disciplina

Pesquisa em Psicologia I sob a supervisão de um professor orientador.

Bibliografia:

Conforme as necessidades da pesquisa.

Disciplina: REALIDADE BRASILEIRA

Carga Horária: 80 horas

Ementa:

Análise da sociedade brasileira em seus componentes econômicos, políticos,

culturais, científicos e tecnológicos, investigando as raízes da atual situação e as

saídas possíveis para os problemas nacionais. Análise de formas de participação

política e da construção da cidadania nos dias atuais.

Bibliografia básica:

BRUM, A. J. O desenvolvimento econômico brasileiro. Ijuí: Editora UNIJUÍ, 1997.

CARRION, R. & Outros. Globalização, neoliberalismo e privatização. Porto

Alegre: UFRGS, 1997.

CUNHA, L. A. Educação, estado e democracia no Brasil.5 ed. São Paulo : Cortez,

2005.

Bibliografia complementar:

FRIGOTTO, G. Educação e a crise do capitalismo real. São Paulo: Cortez, 1995.

BEEBY, C. E. Educação e desenvolvimento econômico. 3 ed. Rio de Janeiro :

Zahar, 1979.

SEMERARO, Giovanni. Gramsci e a sociedade civil: cultura e educação para a

democracia. 2 ed. Petrópolis : Vozes, 2001.

DOWBOR, L. A reprodução social. São Paulo, Vozes, 1998. DELORS, J. Educação: um tesouro a descobrir.São Paulo, Cortez, 1998.

Disciplina: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I

Carga Horária: 80 horas

Ementa:

O trabalho é orientado por um professor familiarizado com o tema escolhido e deve

demonstrar que o aluno consolidou os conhecimentos adquiridos ao longo do curso.

Bibliografia básica:

BARROS, A. J. S.; LEHFELD, N. A. S. Fundamentos de metodologia científica.

2ed ampliada. São Paulo: Makron Books. 2000.

FURASTÉ P. A. Normas técnicas para o trabalho científico. Explicitação das

normas da ABNT. Porto Alegre: s.n. 2006.

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia do Trabalho Científico. 6ed

revista e ampliada. São Paulo: Atlas. 2001.

Bibliografia complementar:

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Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu Rua Padre Saporiti, 717 – Rio D’Areia

84600-000 União da Vitória - PR

68

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de Metodologia Científica. 3ed

revista e ampliada. São Paulo: Atlas. 1991.

LÜCK, H. Metodologia de projetos. Uma ferramenta de planejamento e gestão.

2ed. São Paulo: Vozes. 2003. (cap. 4 e 5).

VICTORIANO, B. A. D. Produzindo Monografia: Para Trabalho de Conclusão de

Curso. São Paulo: Publisher Brasil, 1996.

BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70,1991.

ECO,Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1989.

Disciplina: ESTÁGIO ÊNFASE - Práticas Sociais e Institucionais III

Carga Horária: 75 horas

Ementa:

Oportuniza ao aluno práticas relacionadas à atuação do psicólogo no contexto das

Práticas Sociais e Institucionais em Psicologia.

Bibliografia:

Indicada conforme a necessidade.

Disciplina: ESTÁGIO ÊNFASE - Psicologia e Processos Clínicos III

Carga Horária: 75 horas

Ementa:

Oportuniza ao aluno práticas relacionadas a atuação do psicólogo no contexto dos

Processos Clínicos em Psicologia.

Bibliografia:

Indicada conforme a necessidade.

10º PERÍODO

Disciplina: OPTATIVA III

Carga Horária: 80 horas

Ementa: De acordo com a Disciplina escolhida pelo próprio acadêmico entre as

seguintes:

Disciplina: OPTATIVA IV

Carga Horária: 80 horas

Ementa: De acordo com a Disciplina escolhida pelo próprio acadêmico entre as

seguintes:

Disciplina: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II

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Carga Horária: 80 horas

Ementa:

O trabalho é orientado por um professor familiarizado com o tema escolhido e deve

demonstrar que o aluno consolidou os conhecimentos adquiridos ao longo do curso.

Bibliografia básica:

BARROS, A. J. S.; LEHFELD, N. A. S. Fundamentos de metodologia científica.

2ed ampliada. São Paulo: Makron Books. 2000.

FURASTÉ P. A. Normas técnicas para o trabalho científico. Explicitação das

normas da ABNT. Porto Alegre: s.n. 2006.

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia do Trabalho Científico. 6ed

revista e ampliada. São Paulo: Atlas. 2001.

Bibliografia complementar:

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de Metodologia Científica. 3ed

revista e ampliada. São Paulo: Atlas. 1991.

LÜCK, H. Metodologia de projetos. Uma ferramenta de planejamento e gestão.

2ed. São Paulo: Vozes. 2003. (cap. 4 e 5).

VICTORIANO, B. A. D. Produzindo Monografia: Para Trabalho de Conclusão de

Curso. São Paulo: Publisher Brasil, 1996.

BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1991.

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1989.

Disciplina: ESTÁGIO ÊNFASE - Práticas Sociais e Institucionais IV

Carga Horária: 75 horas

Ementa:

Oportuniza ao aluno práticas relacionadas a atuação do psicólogo no contexto das

Práticas Sociais e Institucionais em Psicologia.

Bibliografia:

Indicada conforme a necessidade.

Disciplina: ESTÁGIO ÊNFASE - Psicologia e Processos Clínicos IV

Carga Horária: 144 horas

Ementa:

Oportuniza ao aluno práticas relacionadas a atuação do psicólogo no contexto dos

Processos Clínicos em Psicologia.

Bibliografia:

Indicada conforme a necessidade.

OPTATIVAS I, II, III e IV

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84600-000 União da Vitória - PR

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Disciplina Optativa I: PSICOSSOMÁTICA

Carga Horária: 80 horas

Ementa:

Aborda o indivíduo doente em sua unidade psicossomática. Enfatiza o papel do

psiquismo na regulação do equilíbrio psicossomático e a influência que as

experiências mais precoces do indivíduo, junto com o meio, exercem em sua

formação e estruturação. Analisa como o funcionamento psicológico pode produzir

manifestações somáticas normais ou patológicas. Ressalta a importância das

referências históricas, teóricas e clínicas da psicanálise para a compreensão das

patologias orgânicas e pontua possibilidades de intervenção no campo das doenças

psicossomáticas.

Bibliografia básica:

MELLO FILHO, Julio de; BURD, Miriam. Psicossomática hoje. 2 ed. Porto Alegre:

Artmed.

FERRAZ, F.C.; VOLICH, R.M. Psicossoma: psicossomática psicanalítica. São

Paulo: Casa do Psicólogo, 1997.

MCDOUGALL, J. Teatros do corpo: o psicossoma em psicanálise. São Paulo:

Martins Fontes, 1991.

Bibliografia complementar:

DEBRAY, R. O equilíbrio psicossomático: e um estudo sobre diabéticos. São

Paulo: Casa do Psicólogo, 1995.

LIMONGI FRANÇA, Ana Cristina; RODRIGUES, Avelino Luiz. Stress e trabalho:

uma abordagem psicossomática. 4 ed. São Paulo : Atlas, 2007.

GEAR, Maria Carmen; LIENDO, Ernesto Cesar. Semiologia psicanalítica. Rio de

Janeiro: Imago, 1976.

TOMAZELLI, E. Corpo e conhecimento: uma visão psicanalítica. São Paulo:

Casa do Psicólogo, 1998.

Disciplina Optativa I: PSICOLOGIA DO ESPORTE

Carga Horária: 80 horas

Ementa:

Processos cognitivos, motivacionais, emocionais e sociais na relação direta com os

diferentes campos de aplicação no exercício e esporte. Instrumentos e testes

psicológicos; programas do treinamento psicológico.

Bibliografia Básica:

SAMULSKI, D. Psicologia do esporte. 1. ed. Barueri: Manole, 2002. 380 p.

WEINBERG, R. S.; GOULD, D. Fundamentos da psicologia do esporte e do

exercício. 2 ed. São Paulo: Artmed, 2001.

BRANDÃO, M.R.F.; MACHADO, A. A. Coleção psicologia do esporte e do

exercício: v1: teoria e aplicação. 1 ed. São Paulo: Atheneu, 2007.

Bibliografia Complementar:

GARRAT, Ted. Motivação esportiva: aumentando o desempenho nos esportes.

São

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Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu Rua Padre Saporiti, 717 – Rio D’Areia

84600-000 União da Vitória - PR

71

Paulo, Madras, [19--].

MACHADO, Afonso Antonio. Psicologia do esporte: da educação física escolar

ao esporte de alto nível. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2006.

RUBIO, Kátia;RUBIO, Kátia. Psicologia do Esporte: interfases, pesquisa e

intervenção. São Paulo, Casa do Psicólogo, 2000.

BURITI, M. A. (org). Psicologia do esporte. 3 ed. Campinas: Alínea, 2001.

MARQUES, Marcio Geller. Psicologia do esporte: aspectos em que os atletas

acreditam. Canoas, ULBRA, 2003.

Disciplina Optativa I: PSICOLINGUÍSTICA

Carga Horária: 80 horas

Ementa:

Aprendizagem e ensino de língua: enfoque psicolinguístico. O processo de aquisição

da linguagem - língua materna e segunda língua: teorias e etapas. Aquisição de

linguagem e alfabetização: aquisição do sistema fonético, sintático, morfológico,

aquisição do léxico. Processo físico e mental na aquisição de leitura e da escrita.

Distúrbios na aquisição da linguagem.

Bibliografia básica:

FLETCHER, Paul; MACWHINNEY, Brian. Compêndio da linguagem da criança.

Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

KATO, M. A concepção da escrita pela criança. Campinas: Pontes, 1992.

ALMEIDA, Geraldo Peçanha de. Desenvolvimento da Escrita. Rio de Janeiro:

Wak, 2007

Bibliografia complementar:

KATO, M. O aprendizado da leitura. São Paulo: Martins Fontes, 1987.

TEBEROSKY, A. Psicopedagogia da linguagem escrita. Campinas, São Paulo:

UNICAMP/Vozes, 1994.

PETERFALVI, Jean-Michel. Introdução à psicolinguística. São Paulo: Cultrix,

1973.

ANASTASI, A., & URBINA, S. Testagem psicológica. Porto Alegre: Artes Médicas,

2000.

Disciplina Optativa II: PSICOPEDAGOGIA PREVENTIVA E TERAPÊUTICA

Carga Horária: 80 horas

Ementa:

Aborda o campo da psicopedagogia analisando a construção do não-aprender nos

aspectos internos e externos ao sujeito aprendente, reflete sobre as intervenções

possíveis desde o diagnóstico até os tratamentos necessários ao alcance da

aprendizagem.

Bibliografia básica:

COLL, C; PALACIOS J. & MARCHESI A. (org.). Desenvolvimento Psicológico e

Educação. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 1996.v.2,

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Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu Rua Padre Saporiti, 717 – Rio D’Areia

84600-000 União da Vitória - PR

72

GARCIA, J. N. Manual de dificuldades de Aprendizagem: linguagem, leitura,

escrita e matemática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

DSM IV. Manual diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. 4. ed.Porto

Alegre: Artes Médicas, 1995.

Bibliografia complementar:

WEISS, M. L. Psicopedagogia Clínica: uma visão diagnóstica dos problemas de

aprendizagem. Rio de Janeiro: DP&ª, 1997.

BASSOLS ET. AL. (Orgs) Saúde mental na escola: uma abordagem multidisciplinar. Porto alegre: Mediação, 2003. SANCHEZ, Jesus Nicasio G. Dificuldades de aprendizagem e intervenção psicopedagógica. Porto Alegre: Artmed, 2004. DEBESSE, M.; MIALARET, G. (Org).Tratado das ciências pedagógicas. São

Paulo: Nacional; EDUSP, 1974.

Disciplina Optativa II: PSICOLOGIA HOSPITALAR

Carga Horária: 80 horas

Ementa: Fundamentos e aspectos históricos, teóricos e metodológicos da Psicologia

na saúde. Diversidade de contexto e de variáveis nas relações entre saúde e doença

e no funcionamento e dinâmica das instituições de saúde. Abordagens psicológicas

de promoção, prevenção e reabilitação em saúde. Atuação do psicólogo nos seus

vários níveis, dando ênfase às várias especialidades médicas, mediante o

conhecimento das doenças psicossomáticas e a instrumentalização de técnicas,

objetivando um programa de atuação em Psicologia Hospitalar.

Bibliografia básica:

ANGERAMI-CAMON, V. A. (Org.). E a psicologia entrou no hospital. São Paulo: Pioneira, 2004. ANGERAMI-CAMON, V. A. (Org.). Psicologia hospitalar: teoria e prática. São Paulo: Pioneira, 2002. MALDONADO, Maria T.; CANELLA, Paulo. Recursos de relacionamento para profissionais de saúde: a boa comunicação com clientes e seus familiares em consultórios, ambulatórios e hospitais. Rio de Janeiro: Reichamann & Affonso, 2004. Bibliografia complementar: BENUTE, G.R.G. et al. A importância do Psicólogo na Criação e Implantação dos Programas Educativos e de Prevenção em Saúde. Revista Brasileira de Educação Médica, v.25, n 1, jan/abr-2001. MELLO FILHO, J. Grupos de Reflexão: de Balint a Luchina. In: MELLO FILHO, J. (Org). Grupo e Corpo: Psicoterapia de Grupo com Pacientes Somáticos. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. ROMANO, B.W. Princípios para prática da Psicologia Clínica em hospitais. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1999 MORETTO, M.L. Psicanálise e Medicina. In: MORETTO, M.L.T. O que pode um analista no hospital? 3 edição. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2008. MARTINS, L.A.N; DE MARCO, M.A. Dilemas éticos. In: DE MARCO, M.A. (orgs). A face humana da Medicina do modelo biomédico ao modelo biopsicossocial. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.

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Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu Rua Padre Saporiti, 717 – Rio D’Areia

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Disciplina Optativa II: LIBRAS - LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS

Carga Horária: 80 horas

Ementa:

Legislação e inclusão. Língua, culturas comunidades e identidades surdas.

Aquisição de Linguagem e a LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais.

Bibliografia básica:

QUADROS, Ronice Muller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais

brasileira: estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.

QUADROS, Ronice Muller de. Educação de surdos: aquisição da linguagem.

Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

SCKLIAR, Carlos. Atualidade da educação bilíngüe para surdos: processos e

projetos pedagógicos. 3 ed. Porto Alegre: Mediação, 1999.

Bibliografia complementar:

LODI, A. C. Balieiro(Org.); HARISSON, Kathryn M. P.; CAMPOS, Sandra R. L. de;

TESKE, Ottmar (Org.). Letramento e minorias. 3 ed. Porto Alegre : Mediação,

2009.

SCHINEIDER, Roseléia. Educação de surdos: inclusão no ensino regular. Passo

Fundo: UPF, 2006.

FELIPE, Tanya A.; MONTEIRO, Myrna S. Libras em contexto: programa Nacional

de Apoio à Educação de Surdos, curso básico. Brasília, MEC: SEESP, 2001.

Disciplina Optativa II: PSICOLOGIA AMBIENTAL

Carga Horária: 40 horas

Ementa:

A importância do ecossistema para a qualidade de vida. A articulação entre meio

ambiente, relações sociais e subjetividade humana como perspectiva ecológica.

Análise das inter-relações entre comportamento e ambiente sob o prisma da

sustentabilidade. Estudos das interações pessoas-ambientes a partir de temas como

percepção, cognição, percepção ambiental, territorialidade, espaço pessoal,

educação ambiental, gestão socioambiental e distúrbios urbanos. O Brasil e as

políticas de preservação da natureza.

Movimentos ecológicos e sua repercussão no mundo atual.

Bibliografia básica:

GÜNTHER, Harmut; GUZZO, Raquel Souza Lobo e PINHEIRO, José Q. Psicologia ambiental: entendendo as relações do homem e o meio ambiente. Campinas, SP: Átomo & Alínea, 2004 TRIERWEILER, M.; SILVA, N. O psicólogo nas ações de qualidade de vida. São

Paulo: Jurua Editora, 2010

TAUK-TORNISIELO, Sâmia Maria (Org.); GOBBI, Nivar (Org.); FOWLER, Harold

Gordon (Org.). Análise ambiental: uma visão multidisciplinar. São Paulo,

UNESP, 1995.

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Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu Rua Padre Saporiti, 717 – Rio D’Areia

84600-000 União da Vitória - PR

74

DIAS, G. F. Educação ambiental: princípios e práticas. 5 ed. São Paulo: Gaia,

1998. Bibliografia complementar:

DIAS, Genebaldo Freire. Educação ambiental : princípios e práticas. São Paulo,

GAIA, 2004.

SEBRAE .A questão ambiental : o que todo empresário precisa saber. Brasília,

SEBRAE, 1996.

SILVERSTEIN, Michael; SÁ, Alvaro (Trad.). A revolução ambiental : como a economia poderá florescer e a terra sobreviver no maior desafio da virada do século. 1. ed. Rio de Janeiro, Nórdica, 1993. LEWIN, K. Teoria de Campo em Ciência Social. São Paulo: Pioneira, 1965.

Disciplina Optativa III: PSICOLOGIA JURÍDICA

Carga Horária: 80 horas

Ementa:

Estuda tópicos da psicologia relacionados ao direito e a criminologia. Aborda a

psicopatologia, a violência e a criminalidade do ponto de vista da ciência psicológica

e jurídica. Analisa a criança e o adolescente como sujeitos na psicologia do direito.

Bibliografia básica:

CARVALHO, M. C. N. de (Org.); MIRANDA, V. R. (Org.). Psicologia jurídica: temas

de aplicação. Curitiba : Juruá, 2007.

GOLDENBERG, G. W. Psicologia Jurídica da criança e do adolescente. Rio de

Janeiro: Forense, 1991.

SANTOS, H. R. B. Psicologia na área criminal. São Paulo: Jovil, 1979.

Bibliografia complementar:

GONÇALVES, Hebe Signorini (Org.); BRANDÃO, Eduardo Ponte (Org.) Psicologia

jurídica no Brasil. 2 ed. Rio de Janeiro: NAU, 2004.

MARANHAO, Odon Ramos. Psicologia do crime e a lei 6.416/77. São Paulo:

Revista dos Tribunais, 1981.

PEREIRA, R. C. Direito de família: uma abordagem psicanalítica. Belo Horizonte:

Del Rey, 2003.

Disciplina Optativa III: PSICOLOGIA E SEXUALIDADE HUMANA

Carga Horária: 80 horas

Ementa:

Examina as questões relativas a sexualidade humana, o comportamento sexual, as

mudanças biológicas relativas ao sexo e ao gênero ao longo do desenvolvimento

humano. Discute temas atuais e de interesse como doenças sexualmente

transmissíveis, orientação sexual, prostituição e disfunções sexuais.

Bibliografia básica:

LEIBLUM, Sandra R. Tratamento dos transtornos do desejo sexual. Porto Alegre:

Artemed, 2011

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PINTO, E. B. Orientação sexual na escola: a importância da psicopedagogia

nesta nova realidade. São Paulo: Editora Gente, 1999.

SÁ, C. A. M. & Passos, M. R. L. & Kalil, R. S. Sexualidade humana. Rio de Janeiro:

Revinter, 2000.

Bibliografia complementar:

RIOS, Luis Felipe. Construções da sexualidade. Rio de Janeiro: Pallas Editora,

2004.

SOUZA, R. P.; OSORIO, L. C. A educação sexual de nossos filhos: uma visão

contemporânea. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993.

MASTERS, William H.; JOHNSON, Virginia E. A conduta sexual humana. 4 ed. Rio

de Janeiro: Civilização Brasileira, 1981.

Disciplina Optativa IV: FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Carga Horária: 80 horas

Ementa:

Esta disciplina discute o desenvolvimento de urna visão integrada do processo de

educação inclusiva, na diversidade de seus enfoques teóricos, dinâmicas e

abrangências, entendendo-o como imprescindível ao desenvolvimento dos sujeitos

que apresentam necessidades especiais, enquanto seres unificados, em suas

formas de sentir, pensar e agir.

Bibliografia básica:

RIBAS, João Baptista Cintra. O que são pessoas deficientes. São Paulo :

Brasiliense, 2003.

STAINBACK, S. e STAINBACK. Inclusão: um guia para educadores. Porte Alegre:

Artmed, 1999.

SPROVIERI, Maria Helena, S.; ASSUMPÇÃO, Francisco B. Deficiência mental:

sexualidade e família. São Paulo: Manole, 2005.

Bibliografia complementar:

BUSCAGLIA, L. Os deficientes e seus pais. Trad. Raquel Mendes. 2. ed. Rio de

Janeiro: Record, 1993.

FERREIRA, J,R. A construção escolar da deficiência mental. Campinas:

UNIMEP, 1989.

________. A exclusão da diferença. 2 ed. Piracicaba: Unirnep, 1994.

Disciplina Optativa IV: ORIENTAÇÃO VOCACIONAL E PROFISSIONAL

Carga Horária: 80 horas

Ementa:

Estuda diferentes teorias e perspectivas de intervenção em orientação vocacional e

profissional. Discute questões relativas ao desenvolvimento e orientação vocacional

e o uso de testes e técnicas dentro dos contextos escolar, organizacional e clínico.

Bibliografia básica:

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BOCK, A. M. B. A escolha profissional em questão. São Paulo: Casa do

Psicólogo, 1995.

BOHOSLAVSKY, Rodolfo. Orientação vocacional: a estratégica clínica. São

Paulo: Martins, 2007.

MÜLLER, M. Orientação vocacional: contribuições clínicas e educacionais.

Porto Alegre: Artes Médicas, 1988.

Bibliografia complementar:

MOURA, Cynthia Borges de. Orientação profissional: sob o enfoque do

comportamento. 3 Ed. Campinas-SP: Alínea e Átomo, 2011.

MINICUCCI, Agostinho. Técnicas do trabalho de grupo. São Paulo: Atlas, 1987.

LEVENFUS, Rosane Shotgues; SOARES, Dulce Helena Penna (Org.). Orientação

vocacional ocupacional. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 336 p.

Disciplina Optativa IV: AVALIAÇÃO PSICONEUROLÓGICA

Carga Horária: 80 horas

Ementa:

Retoma conceitos acerca das bases neurológicas dos processos psíquicos e as

correlações anatomo-clínicas de determinadas patologias como base para o estudo

dos métodos de investigação neuropsicológica. Apresenta e analisa o uso de

técnicas de testagem e avaliação neuropsicológica.

Bibliografia básica:

CUNHA, J. A. Psicodiagnóstico-V. Porto Alegre: Artes Médicas, 2003. (Não tem/

cotado acima)

FUENTES, Daniel; MALLOY-DINIZ L. F.; CAMARGO, Candida H. P., COSENZA

Ramon M. Neuropsicologia: teoria e prática. Porto Alegre: Artmed, 2008

KAPCZINSKI,F., QUEVEDO.J & IZQUIERDO,I. Bases biológicas dos transtornos

psiquiátricos. Porto Alegre: Artmed, 2004.

Bibliografia complementar:

NITRINI, R. & CARAMELLI, P. & MANSUR, L. L. Neuropsicologia: das bases

anatômicas à reabilitação. Porto Alegre, Artes Médicas, 1996.

YUDOFSKY,S.C & HALES.R.E. Compêndio de neuropsiquiatria. Porto Alegre:

Artmed, 1996.

LEFÈVRE, Beatriz H. Neuropsicologia infantil. São Paulo : Sarvier, 1989.

2.2. ESTÁGIO EM PSICOLOGIA

De acordo com a LEI Nº 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008, que

regulamenta os estágios no território nacional, os Estágios Curriculares são

atividades de aprendizagem social, profissional e cultural, proporcionadas ao

estudante pela participação em situações reais de vida e trabalho do seu meio, junto

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a pessoas jurídicas de direito público ou privado, sob responsabilidade e

coordenação da Unidade de Ensino.

Os Estágios Curriculares devem propiciar a complementação do ensino e da

aprendizagem, devendo constituir-se em instrumento de integração, em termos de

treinamento prático de aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de

relacionamento humano.

Independentemente de seu aspecto profissionalizante, direto e específico, os

estágios curriculares poderão assumir a forma de atividade de extensão, mediante a

participação do estudante em empreendimento ou projetos de interesse social.

Os estágios de Psicologia devem estar ancorados, no Código de Ética

Profissional, pois os supervisores devem para orientar os estagiários no que consta

no Art. 16: O psicólogo, na realização de estudos, pesquisas e atividades voltadas

para a produção de conhecimento e desenvolvimento de tecnologias:

a) Avaliará os riscos envolvidos, tanto pelos procedimentos, como pela

divulgação dos resultados, com o objetivo de proteger as pessoas, grupos,

organizações e comunidades envolvidas;

b) Garantirá o caráter voluntário da participação dos envolvidos, mediante

consentimento livre e esclarecido, salvo nas situações previstas em legislação

específica e respeitando os princípios deste Código;

c) Garantirá o anonimato das pessoas, grupos ou organizações, salvo

interesse manifesto destes;

d) Garantirá o acesso das pessoas, grupos ou organizações aos resultados

das pesquisas ou estudos, após seu encerramento, sempre que assim o desejarem.

No que se refere aos supervisores da área de estágio o código de ética acrescenta

em seu Art. 17: Caberá aos psicólogos docentes ou supervisores esclarecer,

informar, orientar e exigir dos estudantes a observância dos princípios e normas

contidas no Código de Ética Profissional do Psicólogo.

Diante disso, os Estágios Básicos do Curso de Psicologia das Faculdades

Integradas do Vale do Iguaçu têm por objetivo a aprendizagem profissional e

sociocultural do estudante, introduzindo-o na prática profissional, oportunizando

espaços onde o estudante possa desenvolver e exercitar habilidades e

competências relacionadas ao Núcleo de Formação Comum do Curso. Por

configurar-se como um conjunto de atividades desenvolvidas em situações reais de

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vida e trabalho, além de proporcionar ao acadêmico espaço para aprendizagem do

exercício profissional, deverá capacitá-lo, a partir da problematização da realidade,

ao levantamento de questões importantes para a pesquisa e intervenção

psicológica.

2.2.1. ESTÁGIOS BÁSICOS I, II e III

Descrição e regulamentação geral do Estágio Básico I

Descrição geral do estágio:

O Estágio Básico I é um estágio curricular com caráter integrador das

disciplinas estudadas nos primeiro, segundo e terceiro semestres do curso,

constituindo-se como um espaço para o exercício de habilidades e competências

relacionadas a estas disciplinas, sob a supervisão de um psicólogo responsável. Sua

carga horária mínima prevista é de 40 horas durante todo o semestre. Ao final do

estágio, o aluno deverá elaborar um relatório dentro das normas cientificas

descrevendo suas atividades e fazendo uma reflexão teórica e crítica sobre o

trabalho realizado.

Possibilidades de atividades a serem desenvolvidas no estágio:

As seguintes atividades serão ser desenvolvidas no Estágio Básico I:

a) Planejamento das atividades de observação;

b) Observação e descrição do comportamento humano;

c) Técnica de amostragem e registro contínuo;

d) Observação de um experimento relacionado a processos psicológicos

básicos.

Outras atividades poderão ainda ser realizadas, desde que julgadas

pertinentes pelos supervisores e devidamente orientadas por estes (por exemplo:

entrevistas, realização de palestras).

Temas ou locais de estágios:

As possibilidades de estágio e das atividades passíveis de serem

desenvolvidas estarão circunscritas aos temas propostos pelos professores

supervisores e/ou aos locais de estágio conveniados ao curso. A vinculação do

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Estágio Básico I a um local de estágio específico não é obrigatória. Caso o estágio

não seja realizado em algum local conveniado, estagiário e supervisor deverão

entrar em acordo quanto à possibilidade de execução do estágio, em função da

atividade a ser desenvolvida e do contexto em que se dará o estágio, cabendo ao

supervisor avaliar a viabilidade da proposta, dados os objetivos do Estágio Básico I.

Os temas e locais de estágio oferecidos no semestre, bem como os professores

disponíveis para supervisão serão comunicados até o início do semestre letivo,

sendo responsabilidade do Coordenador do Curso e/ou professor titular da disciplina

contatar os professores previamente para organizar a listagem de oportunidades de

estágio a serem oferecidas. Dada a amplitude de temas e contextos possíveis no

Estágio Básico I, o professor supervisor poderá requerer do estagiário a leitura de

material teórico complementar às disciplinas já cursadas, de forma a dar maior

consistência teórica ao trabalho a ser realizado.

Competências e habilidades:

O Estágio Básico I deve propiciar ao aluno a oportunidade de desenvolver as

competências e habilidades descritas a seguir.

Competências:

a) Reconhecer a importância da observação como recursos necessários para

o estudo e compreensão de fenômenos psicológicos.

b) Articular dados de observação com teorias psicológicas pertinentes.

c) Implementar procedimentos de observação relacionados à Psicologia do

desenvolvimento ou processos psicológicos básicos.

d) Reconhecer a importância da ética na atividade profissional do psicólogo.

Habilidades:

a) Levantar materiais bibliográficos que subsidiem a formulação de um foco

para o trabalho de estágio.

b) Elaborar um plano de observação de acordo com objetivos específicos.

c) Estabelecer uma relação profissional e respeitosa para com os sujeitos ou

instituições que contribuam com o estágio, pautadas pela ética profissional.

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d) Conduzir um processo de observação ou de pesquisa de forma sistemática

e ética, para que contemple os objetivos propostos.

e) Elaborar relatórios de atividades desenvolvidas, respeitando aspectos

formais e científicos.

f) Relacionar a atividade prática do estágio e os eventuais dados empíricos

que dela se derivem com teorias psicológicas apropriadas, de acordo com os temas

ou focos escolhidos para o estágio.

Pré-requisitos:

São pré-requisitos para a realização do Estágio Básico I a prévia aprovação

nas disciplinas Técnicas de Observação e Descrição, Psicologia do

Desenvolvimento I e II e Ética Profissional.

Supervisão:

a) A supervisão dos estagiários de Estágio Básico I é de responsabilidade do

Curso de Psicologia das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu, não havendo a

necessidade de supervisores locais quando o estágio se realizar em contextos

institucionais.

b) O Curso de Psicologia designará, a cada semestre, supervisores de

estágio em número suficiente para atender a demanda dos alunos. Poderão ser

supervisores de estágio apenas psicólogos que sejam professores vinculados ao

Curso de Psicologia da IES e que estejam devidamente inscritos no Conselho

Regional de Psicologia do Paraná/08.

c) A supervisão se dará semanalmente em grupo ou, excepcionalmente, de

forma individualizada. A periodicidade dos encontros poderá ser combinada

diretamente entre supervisores e estagiários, desde que a carga horária total de

supervisão não seja inferior à mínima prevista de 10 horas e os intervalos entre

supervisões não excedam o período de 15 dias.

d) A supervisão deve englobar orientação quanto à eleição do foco de estágio

(tipo de atividade a ser desenvolvida), à inserção no local de estágio (se for o caso),

aos procedimentos próprios da atividade desenvolvida e à elaboração do relatório

final. Além disso, os horários de supervisão poderão ser utilizados para discussão de

materiais bibliográficos pertinentes ao estágio, sugeridos pelo supervisor.

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Distribuição dos estagiários por supervisor e oportunidade de estágio:

A distribuição dos estagiários por supervisor será feita conforme a

disponibilidade de horas dos professores para a tarefa de supervisão. O processo

para designação dos estagiários deverá ser estabelecido pela Coordenação do

Curso de Psicologia e/ou pelo professor titular da disciplina, a cada semestre.

Carga horária do estágio:

A carga horária total mínima prevista para o estágio é de 48 horas ao longo

de todo o semestre, divididas entre 24 horas de atividades prática e 24 horas de

supervisão. Realizarão ainda atividades de busca bibliográfica, relatos de

observação e elaboração de relatório. O aluno deverá ter disponibilidade de tempo

superior a 2 horas semanais para a realização do estágio, visto que, dependendo do

tema de estágio ou local escolhido, poderão ser necessárias mais horas de

atividades práticas, supervisão e trabalho de pesquisa do que o mínimo previsto.

Do cumprimento da carga horária do estágio:

O aluno deverá comprovar a realização das atividades práticas propostas no

Estágio Básico I. Esta comprovação deverá ser feita através de relatos entregues ao

professor supervisor (em combinação prévia com o mesmo, dependendo das

características da atividade desenvolvida) ou através de uma folha de frequência no

caso de estágios realizados em locais conveniados. Nesta última situação, o

responsável pelo estágio na instituição deverá rubricar a folha de frequência do

estagiário para cada período em que ele realizou atividade. Será considerado

reprovado o aluno que não comprovar a realização das atividades propostas ao

longo do semestre ou que tenha mais do que 4 de faltas nos encontros de

supervisão, ou seja, mais do que 4 horas/aula. Se houver falta no campo de estágio

mediante atestado médico ou outro documento legal que justifique a falta, o aluno

deverá repor posteriormente tal falta. Também será considerado reprovado o aluno

que faltar ao campo de estágio injustificadamente.

Relatório final de estágio:

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É obrigatória, para todos os estagiários, a apresentação de um relatório final

de estágio, que poderá ter um caráter analítico-descritivo e/ou um formato de artigo

científico.

Em ambos os casos, o relatório final deverá contemplar uma discussão

teórica e crítica em Psicologia, fundamentada nas atividades desenvolvidas no

estágio e nos dados delas resultante, dentro das normas cientificas. O formato do

relatório será definido por cada supervisor, de acordo com as especificidades de

cada tipo de trabalho desenvolvido. Os supervisores devem orientar os alunos a

seguirem as normas para redação e editoração do relatório de estágio dispostas

pela IES.

Avaliação do estágio:

A avaliação do estágio será feita pelo supervisor e/ou pelo professor titular da

disciplina, para cada estagiário, levando em consideração sua frequência e

participação nas supervisões, seu desempenho (comprometimento, adequação

teórico/prática e postura ética) com o estágio e a qualidade do seu relatório e/ou

artigo, tanto em seus aspectos formais quanto de conteúdo, conforme as orientações

passadas pelo supervisor.

O supervisor de estágio deve avaliar e decidir acerca das necessidades de

interrupção de estágio (cancelamento e reprovação) por inadequação teórica,

técnica ou ética do aluno estagiário. Da mesma forma, o estágio pode ser

interrompido mediante inadequação do ambiente de aprendizado que porventura

estejam presentes no local de estágio. Neste caso, o aluno será encaminhado a

novo local de estágio.

Da devolução dos trabalhos às instituições (locais de estágio):

Recomenda-se que seja uma prática instituída no estágio a devolutiva dos

resultados obtidos a cada instituição participante, sendo estas realizadas pelos

supervisores e acadêmicos. Pode ser em forma dialogada por meio de apresentação

formal e entrega de cópias do relatório final.

Descrição e regulamentação geral do Estágio Básico II:

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O Estágio Básico II é um estágio curricular com caráter integrador das

disciplinas até então estudadas, constituindo-se como espaço para o exercício das

habilidades e competências relacionadas a estas disciplinas. Seu foco, contudo, é a

atividade com grupos. A carga horária mínima prevista é de 40 horas durante todo o

semestre. Ao final do estágio, o aluno deverá elaborar um relatório dentro das

normas cientificas, descrevendo suas atividades e fazendo uma reflexão teórica e

crítica sobre o trabalho realizado, ou então desenvolvendo um artigo científico.

Possibilidade de Atividades a serem desenvolvidas no estágio:

As seguintes atividades poderão ser desenvolvidas no Estágio Básico II,

sendo obrigatório o envolvimento do aluno em pelo menos uma delas:

a) Observação e descrição de funcionamento de um grupo;

b) Intervenção em um grupo, acompanhada de descrição;

c) Vivência e/ou intervenção em processos grupais.

Outras atividades com grupos poderão ainda ser realizadas, desde que

julgadas pertinentes pelos supervisores e devidamente orientadas por estes.

Locais de estágios:

O Estágio Básico II poderá ser desenvolvido de três maneiras: na própria IES,

através de vivências propostas pelos professores supervisores ao grupo de alunos;

através de trabalhos com grupos propostos pelos próprios alunos, a serem

desenvolvidas na comunidade ou na universidade (por exemplo: grupo de alunos do

ensino médio sobre temas de interesse, grupos de formandos ou calouros

universitários, grupo da terceira idade, entre outros), ou ainda em locais conveniados

onde existam grupos em funcionamento sob a coordenação de um profissional

psicólogo responsável. As possibilidades de estágio oferecidas no semestre, bem

como os professores disponíveis para supervisão serão comunicados até o início do

semestre letivo, sendo responsabilidade do Coordenador do Curso e/ou titular da

disciplina contatar os professores previamente para organizar a listagem de

oportunidades de estágio a serem oferecidas. O professor supervisor poderá

requerer do estagiário a leitura de material teórico complementar às disciplinas já

cursadas, de forma a dar maior consistência teórica ao trabalho a ser realizado.

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Competências e habilidades:

O Estágio Básico II deve propiciar ao aluno a oportunidade de desenvolver as

competências e habilidades descritas a seguir.

Competências:

a) Reconhecer os principais elementos que estruturam o processo e a

dinâmica dos grupos a partir das diferentes referências teóricas;

b) Compreender o comportamento grupal;

c) Articular dados de observação de grupos com teorias psicológicas

pertinentes;

d) Reconhecer a importância da ética na atividade profissional com grupos.

Habilidades:

a) Reconhecer variáveis inerentes à dinâmica de um grupo.

b) Planejar e intervir no campo grupal (como mediador ou moderador).

c) Identificar as diferentes modalidades grupais e tecnológicas de trabalho

com grupos.

d) Levantar materiais bibliográficos que subsidiem a formulação de um foco

para o trabalho de estágio.

e) Conduzir um processo de observação e/ou intervenção em grupos de

forma sistemática e ética, contemplando os objetivos propostos.

f) Elaborar relatórios de atividades desenvolvidas, respeitando aspectos

formais e científicos.

Pré-requisitos:

São pré-requisitos para a realização do Estágio Básico II a prévia aprovação

nas disciplinas: Processos Grupais II e Ética Profissional.

Supervisão

a) A supervisão dos estagiários de Estágio Básico II é de responsabilidade do

Curso de Psicologia das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu.

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b) O Curso de Psicologia designará, a cada semestre, supervisores de

estágio em número suficiente para atender a demanda dos alunos. Poderão ser

supervisores de estágio apenas psicólogos que sejam professores vinculados ao

Curso de Psicologia e que estejam devidamente inscritos no Conselho Regional de

Psicologia do Paraná/08.

c) A supervisão ocorrerá semanalmente em grupo ou, excepcionalmente, de

forma individualizada. A periodicidade dos encontros poderá ser combinada

diretamente entre supervisores e estagiários, desde que a carga horária total de

supervisão não seja inferior à mínima prevista de 10 horas e os intervalos entre

supervisões não excedam o período de 15 dias.

d) A supervisão deve englobar orientação quanto à eleição do foco de estágio

(tipo de atividade a ser desenvolvida), à inserção no local de estágio (se for o caso),

aos procedimentos próprios da atividade desenvolvida e à elaboração do relatório

final. Além disso, os horários de supervisão poderão ser utilizados para discussão de

materiais bibliográficos pertinentes ao estágio, sugeridos pelo supervisor.

Distribuição dos estagiários por supervisor e oportunidade de estágio: A

distribuição dos estagiários por supervisor será feita conforme a disponibilidade de

horas dos professores para a tarefa de supervisão. O processo para designação dos

estagiários deverá ser estabelecido pela Coordenação do Curso de Psicologia e/ou

pelo professor da disciplina, a cada semestre.

Carga horária do estágio:

A carga horária total mínima prevista para o estágio é de 48 horas ao longo

de todo o semestre, divididas entre 24 horas de atividades prática e 24 horas de

supervisão. Realizarão ainda atividades de busca bibliográfica, relatos de

observação, relatos das atividades desenvolvidas com os grupos e elaboração de

relatório. Note-se que o aluno deverá ter disponibilidade de tempo superior a 2 horas

semanais para a realização do estágio, visto que, dependendo do tema de estágio

ou local escolhido, poderão ser necessárias mais horas de atividades práticas,

supervisão e trabalho de pesquisa do que o mínimo previsto.

Do cumprimento da carga horária do estágio

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O aluno deverá comprovar a realização das atividades práticas propostas no

Estágio Básico II. Esta comprovação deverá ser feita através de relatos entregues ao

professor supervisor (em combinação prévia com o mesmo, dependendo das

características da atividade desenvolvida) ou através de uma folha de frequência no

caso de estágios realizados em locais conveniados. Nesta última situação, o

responsável pelo estágio na instituição deverá rubricar a folha de frequência do

estagiário para cada período em que ele realizou atividade. Será considerado

reprovado o aluno que não comprovar a realização das atividades propostas ao

longo do semestre ou que tenha mais do que 4 de faltas nos encontros de

supervisão, ou seja, mais do que 4 horas/aula. Se houver falta no campo de estágio

mediante atestado médico ou outro documento legal que justifique a falta, o aluno

deverá repor posteriormente tal falta. Também será considerado reprovado o aluno

que faltar ao campo de estágio injustificadamente.

Relatório final de estágio

É obrigatória, para todos os estagiários, a apresentação de um relatório final

de estágio, que poderá ter um caráter analítico-descritivo e/ou um formato de artigo

científico. Em ambos os casos, o relatório final deverá contemplar uma discussão

teórica e crítica em Psicologia, fundamentada nas atividades desenvolvidas no

estágio e nos dados delas resultante. O formato do relatório será definido por cada

supervisor, de acordo com as especificidades de cada tipo de trabalho desenvolvido.

Os supervisores devem orientar os alunos a seguirem as normas para redação e

editoração do relatório de estágio dispostas pela IES.

Avaliação do estágio:

A avaliação do estágio será feita pelo supervisor e/ou pelo professor da

disciplina, para cada estagiário, levando em consideração sua frequência e

participação nas supervisões, seu desempenho (comprometimento, adequação

teórico / prática e postura ética) com o estágio e a qualidade do seu relatório e/ou

artigo, tanto em seus aspectos formais quanto de conteúdo, conforme as orientações

passadas pelo supervisor.

O supervisor de estágio deve avaliar e decidir acerca das necessidades de

interrupção de estágio (cancelamento e reprovação) por inadequação teórica,

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87

técnica ou ética do aluno estagiário. Da mesma forma, o estágio pode ser

interrompido mediante inadequação do ambiente de aprendizado que porventura

estejam presentes no local de estágio. Neste caso, o aluno será encaminhado a

novo local de estágio.

Da devolução dos trabalhos às instituições (locais de estágio):

Recomenda-se que seja uma prática instituída no estágio a devolutiva dos

resultados obtidos a cada instituição participante, sendo estas realizadas pelos

supervisores e acadêmicos. Pode ser em forma dialogada por meio de apresentação

formal e entrega de cópias do relatório final.

Descrição e regulamentação geral do Estágio Básico III

Descrição geral do Estágio Básico III:

O Estágio Básico III é um estágio curricular com caráter integrador das

disciplinas até então estudadas, constituindo-se como espaço para o exercício das

habilidades e competências relacionadas ao uso de técnica e instrumentos de

avaliação psicológica. Desse modo propiciará o acadêmico a estruturar um

psicodiagnóstico. A carga horária mínima prevista é de 40 horas durante todo o

semestre. Ao final do estágio, o aluno deverá elaborar um relatório, descrevendo

suas atividades e fazendo uma reflexão teórica e critica sobre o trabalho realizado,

ou então desenvolvendo um estudo de caso.

Atividades a serem desenvolvidas no estágio:

No Estágio Básico III, o aluno deverá obrigatoriamente envolver-se em

atividades de psicodiagnóstico.

Locais de estágios:

O Estágio Básico III será realizado na Clínica de Psicologia ou em outras

instituições devidamente credenciadas pela IES. O local do estágio deve propiciar o

exercício da ética no que se refere ao sigilo, como consta no código de ética

profissional do psicólogo no Art. 9º – É dever do psicólogo respeitar o sigilo

profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das

pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no exercício profissional.

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Os professores disponíveis para supervisão serão comunicados até o início

do semestre letivo, sendo responsabilidade do Coordenador do Curso e/ou do

professor da disciplina contatar os professores previamente. O professor supervisor

poderá requerer do estagiário a leitura de material teórico complementar às

disciplinas já cursadas, de forma a dar maior consistência teórica ao trabalho a ser

realizado.

Competências e habilidades:

O Estágio Básico III deve propiciar ao aluno a oportunidade de desenvolver as

competências e habilidades descritas a seguir.

Competências:

a) Compreender a importância do psicodiagnóstico no processo terapêutico;

b) Realizar psicodiagnóstico dentro dos preceitos éticos que constam no

código de ética profissional da Psicologia;

c) Apresentar postura ética durante o processo de psicodiagnóstico;

d) Reconhecer o aspecto interdisciplinar da avaliação psicodiagnóstica;

e) Elaborar a devolutiva do processo do psicodiagnóstico dentro dos preceitos

ética da profissão.

Habilidades:

a) Realizar entrevistas em psicodiagnóstico;

b) Selecionar, aplicar e integrar resultados de instrumentos de avaliação

psicológica;

c) Elaborar declaração, atestados, laudos, relatórios e pareceres resultantes

da avaliação psicológica de acordo com a normatização estabelecidas na resolução

CFP n.007/2003 que institui o manual de elaboração de documentos produzidos

pelo psicólogo;

d) Realizar a devolutiva do processo do psicodiagnóstico dentro dos preceitos

ética da profissão.

Pré-requisitos:

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São pré-requisitos para a realização do Estágio Básico III a prévia aprovação

nas disciplinas Processos Psicodiagnósticos e Ética Profissional.

Supervisão

a) A supervisão dos estagiários de Estágio Básico III é de responsabilidade do

Curso de Psicologia das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu, não havendo a

necessidade de supervisores locais quando o estágio se realizar em contextos

institucionais.

b) O Curso de Psicologia designará, a cada semestre, supervisores de

estágio em número suficiente para atender a demanda dos alunos, respeitando o

limite máximo de 8 estagiários por supervisor. Poderão ser supervisores de estágio

apenas psicólogos que sejam professores vinculados ao Curso de Psicologia e que

estejam devidamente inscritos no Conselho Regional de Psicologia Paraná/08.

c) A supervisão se dará semanalmente em grupo ou, excepcionalmente, de

forma individualizada. A periodicidade dos encontros poderá ser combinada

diretamente entre supervisores e estagiários, desde que a carga horária total de

supervisão não seja inferior à mínima prevista de 10 horas e os intervalos entre

supervisões não excedam o período de 15 dias.

d) A supervisão deve englobar orientação quanto à eleição do foco de estágio

(tipo de atividade a ser desenvolvida), à inserção no local de estágio (se for o caso),

aos procedimentos próprios da atividade desenvolvida e à elaboração do relatório

final. Além disso, os horários de supervisão poderão ser utilizados para discussão de

materiais bibliográficos pertinentes ao estágio, sugeridos pelo supervisor.

Distribuição dos estagiários por supervisor e oportunidade de estágio:

A distribuição dos estagiários por supervisor será feita conforme a

disponibilidade de horas dos professores para a tarefa de supervisão. O processo

para designação dos estagiários deverá ser estabelecido pela Coordenação do

Curso de Psicologia e/ou pelo professor da disciplina, a cada semestre.

Carga horária do estágio:

A carga horária total mínima prevista para o estágio é de 48 horas ao longo

de todo o semestre, divididas entre 24 horas de atividades prática e 24 horas de

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supervisão. Realizará ainda atividades de busca bibliográfica, relatos de observação

e elaboração de relatório. Note-se que o aluno deverá ter disponibilidade de tempo

superior a 2 horas semanais para a realização do estágio, visto que, dependendo do

tema de estágio ou local escolhido, poderão ser necessárias mais horas de

atividades práticas, supervisão e trabalho de pesquisa do que o mínimo previsto.

Do cumprimento da carga horária do estágio

O aluno deverá comprovar a realização das atividades práticas propostas no

Estágio Básico III. Esta comprovação deverá ser feita através de relatos entregues

ao professor supervisor (em combinação prévia com o mesmo, dependendo das

características da atividade desenvolvida) ou através de uma folha de frequência no

caso de estágios realizados em locais conveniados. Nesta última situação, o

responsável pelo estágio na instituição deverá rubricar a folha de frequência do

estagiário para cada período em que ele realizou atividade. Será considerado

reprovado o aluno que não comprovar a realização das atividades propostas ao

longo do semestre ou que tenha mais do que 4 de faltas nos encontros de

supervisão, ou seja, mais do que 4 horas/aula. Se houver falta no campo de estágio

mediante atestado médico ou outro documento legal que justifique a falta, o aluno

deverá repor posteriormente tal falta. Também será considerado reprovado o aluno

que faltar ao campo de estágio injustificadamente.

Relatório final de estágio

É obrigatória, para todos os estagiários, a apresentação de um relatório final

de estágio, que poderá ter um caráter analítico-descritivo e/ou um formato de artigo

científico. Em ambos os casos, o relatório final deverá contemplar uma discussão

teórica e crítica em Psicologia, fundamentada nas atividades desenvolvidas no

estágio e nos dados delas resultante. O formato do relatório será definido por cada

supervisor, de acordo com as especificidades de cada tipo de trabalho desenvolvido.

Os supervisores devem orientar os alunos a seguirem as normas para redação e

editoração do relatório de estágio dispostas pela IES.

Avaliação do estágio:

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A avaliação do estágio será feita pelo supervisor e/ou pelo professor titular da

disciplina, para cada estagiário, levando em consideração sua frequência e

participação nas supervisões, seu desempenho (comprometimento, adequação

teórico / prática e postura ética) com o estágio e a qualidade do seu relatório e/ou

artigo, tanto em seus aspectos formais quanto de conteúdo, conforme as orientações

passadas pelo supervisor.

O supervisor de estágio deve avaliar e decidir acerca das necessidades de

interrupção de estágio (cancelamento e reprovação) por inadequação teórica,

técnica ou ética do aluno estagiário. Da mesma forma, o estágio pode ser

interrompido mediante inadequação do ambiente de aprendizado que porventura

estejam presentes no local de estágio. Neste caso, o aluno será encaminhado a

novo local de estágio.

Da devolução dos trabalhos às instituições ou indivíduos (locais de

estágio):

Recomenda-se que seja uma prática instituída no estágio a devolutiva dos

resultados obtidos a cada participante, sendo estas devolutivas realizadas pelos

acadêmicos acompanhados pelos seus supervisores, pois se refere ao resultado da

avaliação psicológica. Dentro dos princípios éticos da Psicologia a divulgação dos

resultados da avaliação psicológica só será emitida a quem de direito, ou seja, o

avaliado ou aos responsáveis no caso o avaliado seja menores de idade.

Estágio Curricular Não-obrigatório

Entende-se por Estágio Curricular não obrigatório, correspondem a atividades

formativa complementares, desenvolvido como atividade opcional pelos alunos, nas

áreas de atuação compatíveis com as competências e habilidades do Curso,

acrescida à carga horária regular e obrigatória. O Estágio Curricular Não-Obrigatório

envolve junto com sua prática a supervisão das atividades desenvolvidas. A

realização do estágio não obrigatório deverá seguir as orientações constantes na Lei

11.788/2008.

2.2.2. ESTÁGIOS ÊNFASES DO CURSO DE PSICOLOGIA

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Estágio Curricular Específico das Ênfases em Psicologia está em

consonância ao Art. 20 das Diretrizes Curriculares, onde propõe que “os estágios

supervisionados são conjuntos de atividades de formação, programados e

diretamente supervisionados por membros do corpo docente da instituição

formadora e procuram assegurar a consolidação e articulação das competências

estabelecidas”. Ainda segundo o Art.22, Parágrafo 21 “o estágio supervisionado

básico incluirá o desenvolvimento de práticas integrativas das competências e

habilidades previstas no núcleo comum”.

O estágio objetiva oportunizar experiências práticas específicas na formação

acadêmica como complementação de ensino, conforme o currículo, programa e

calendário das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu.

Os estágios supervisionados correspondem ao estágio obrigatório previsto na

Lei Federal n°. 11.788, e, como tal, configuram-se em oportunidade de

contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento para a vida cidadã e para

o trabalho.

Os estágios das ênfases curriculares do Curso de Psicologia das Faculdades

Integradas do Vale do Iguaçu são constituídos por um conjunto de disciplinas e

estágios voltados à aplicação da Psicologia em diferentes contextos de atuação.

Considerando-se a natureza da instituição, o seu corpo docente, a realidade

que caracteriza os diversos Municípios de abrangência das Faculdades Integradas

do Vale do Iguaçu e a necessidade de consolidar o processo de formação do

psicólogo em nível elevado de qualidade, optou-se por oferecer duas ênfases

curriculares como possibilidade do aluno concentrar os seus estudos e formação

prática no curso. Assim, o Curso de Psicologia das Faculdades Integradas do Vale

do Iguaçu propõe uma formação específica abrangendo duas ênfases curriculares:

Práticas Sociais e Institucionais em Psicologia (Ênfase A) e Psicologia e Processos

Clínicos (Ênfase B), assim definidos, a partir da análise das condições de oferta da

instituição e das necessidades sociais da região de abrangência das Faculdades

Integradas do Vale do Iguaçu.

Os estágios ênfases delinear-se-ão a partir do 7º período quando então o

aluno cursará as disciplinas e iniciará as atividades específicas do estágio proposto

para cada ênfase.

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As ênfases são operacionalizadas através da oferta de duas disciplinas para a

Ênfase em Práticas Sociais e Institucionais e três disciplinas para a Ênfase em

Psicologia e Processos Clínicos.

Objetivos dos Estágios Curricular Específicos das Ênfases

Objetivos gerais

a) Cumprir determinação legal do Conselho Federal de Educação para o

curso de Formação de Psicólogos;

b) Promover um espaço para realização e integração das práticas em

Psicologia com vistas ao atendimento das demandas de indivíduos, grupos e

organizações, por meio de ensino e pesquisa, que possibilitem a promoção,

prevenção e intervenção nas diversas áreas da Psicologia.

Objetivos específicos

a) Possibilitar ao acadêmico a articulação entre a teoria e prática por meio de

sua formação acadêmica, bem como os adquiridos no decorrer do estágio;

b) Prestar orientação ao estagiário no sentido de desenvolver uma atitude

profissional e ética quanto a sua atuação como psicólogo no mercado de trabalho;

c) Viabilizar o acesso da comunidade aos serviços da Psicologia favorecendo

a interlocução com o campo de atuação;

d) Proporcionar a vivência de experiência para o estagiário dentro das áreas

da Psicologia, podendo, desta forma, obter a habilitação para atuar

profissionalmente após a conclusão do curso;

e) Disponibilizar oportunidades para que o discente de Psicologia aprenda e

desenvolva as habilidades e competências para intervenções, tanto no nível

preventivo quanto terapêutico, visando à promoção da saúde, do desenvolvimento e

da qualidade de vida da população atendida;

Ênfase – Práticas Sociais e Institucionais em Psicologia

A Ênfase em Práticas Sociais e Institucionais em Psicologia habilitará o

acadêmico em abordagens teórico-práticas que privilegiem as formas de constituição

do sujeito a partir da complexidade do tecido social e as implicações nas múltiplas

práticas sociais, considerando-se singularidades e coletividades.

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Essa ênfase privilegia a atuação profissional em um conjunto de situações,

contextos e instituições tanto privadas quanto públicas, não governamentais, dos

setores primário, secundário e terciário, com compromisso de práticas críticas, éticas

e políticas que visem o desenvolvimento regional e social.

Os acadêmicos nesta ênfase, além das habilidades adquiridas no núcleo

comum de formação, desenvolverão o domínio de análise e avaliação dos processos

psicossociais, entendidos na perspectiva da saúde mental, da saúde coletiva, das

instituições, das organizações, da aprendizagem e do trabalho; poderão utilizar

diferentes abordagens teórico-metodológicas conforme o contexto de inserção.

Realizarão diagnósticos, planejamentos e projetos utilizando ferramentas

pertinentes. Serão capacitados para identificar, analisar e interpretar as relações

institucionais pertinentes aos sujeitos, aos grupos e às equipes multi, inter e

transdisciplinares.

Competências:

a) Analisar fenômenos da realidade social a partir do enfoque da

Psicologia social e institucional;

b) Compreender histórica e conceitualmente as origens da definição de

saúde e processo de adoecimento dentro de um marco sócio-institucional;

c) Conhecer o campo e as metodologias de intervenção da Psicologia em

contextos sócio-institucionais;

d) Compreender os processos de aprendizagem, bem como aqueles

relacionados à saúde do trabalhador em contextos sócio-institucionais;

e) Compreender a dinâmica das organizações e suas relações na díade

emoções e trabalho;

f) Efetuar leituras dos atravessamentos produzidos no âmbito social,

institucional e organizacional nas subjetividades contemporâneas;

Habilidades

a) Identificar possíveis análises e intervenções a partir do enfoque da

Psicologia social, institucional e organizacional;

b) Elaborar e avaliar programas de intervenção preventiva e/ou promoção

de saúde dentro da Psicologia;

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c) Elaborar projetos de desenvolvimento de novas tecnologias no âmbito

social, institucional e organizacional;

d) Delinear estratégias de análise e intervenção em saúde;

e) Posicionar-se criticamente em relação às atuais políticas publicas de

saúde;

f) Trabalhar em equipes multiprofissionais e Inter profissionais;

g) Desenvolver pesquisas referentes às práticas sociais, institucionais e

organizacionais;

h) Fazer análises críticas de situações ou ambientes sócio institucionais

de trabalho no que diz respeito às suas implicações para o psiquismo humano;

Disciplinas

Intervenções Organizacionais I

Ementa: Apresenta recursos teórico-metodológicos para intervenção no

contexto institucional e organizacional, discutindo métodos e técnicas de intervenção

em recursos humanos, enfatizando as relações existentes entre trabalho, identidade,

gestão com pessoas e desenvolvimento humano.

Intervenções Organizacionais II

Ementa: Apresenta recursos teórico-metodológicos para intervenção no

contexto educacional e escolar, enfatizando as relações existentes entre

aprendizagem, identidade e desenvolvimento humano. Subsidia a abordagem de

questões referentes a vulnerabilidade a partir da compreensão da estrutura e

funcionamento das redes sociais. Apresenta, também, recursos teórico-

metodológicos para intervenção na área da saúde pública, instituições de saúde e

social comunitária, enfatizando as relações existentes entre identidade, saúde e

desenvolvimento humano, subsidiando a abordagem de questões referentes a

vulnerabilidade a partir da compreensão da estrutura e funcionamento das redes

sociais.

Ênfase – Psicologia e Processos Clínicos

A Ênfase em Processos Clínicos em Psicologia busca aprofundar os estudos

necessários ao futuro profissional para intervir de forma preventiva e terapêutica em

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contextos clínicos. Buscará promover a construção de conhecimentos teórico-

metodológicos e habilidades e competências relacionadas ao desenvolvimento

humano. Discutirá noções de normalidade e patologia a partir da utilização de

recursos e técnicas pertinentes ao atendimento clínico, tais como, psicodiagnóstico,

avaliação psicológica, abordagens psicoterápicas e psicopedagógicas,

aconselhamento e atividades afins.

Esta ênfase contemplará aspectos psíquicos e afetivos permitindo a inserção

junto a sujeitos e/ou grupos, desenvolvendo as competências e habilidades do futuro

profissional para atuar em equipes multi e interprofissionais, de forma preventiva

e/ou terapêutica no que se referem a comportamentos, situações e vivências ao

longo do ciclo vital. O foco será o aprofundamento na compreensão clínica do

desenvolvimento humano em diferentes contextos.

Competências:

a) Analisar fenômenos da realidade social a partir do enfoque dos

processos clínicos da Psicologia;

b) Conhecer o campo, as metodologias e as possibilidades de intervenção

dos processos clínicos em Psicologia nos diferentes contextos e abordagens

teóricas;

c) Estabelecer reflexões acerca da ética nas diversas possibilidades de

intervenções clínicas em Psicologia;

d) Compreender histórica e conceitualmente as origens da definição de

saúde e adoecimento, dentro das diferentes abordagens teóricas da Psicologia

clínica;

e) Compreender a dinâmica do funcionamento psíquico e sua

repercussão sobre a subjetividade humana.

Habilidades:

a) Identificar possíveis análises e intervenções a partir do enfoque da

Psicologia clínica;

b) Analisar, descrever e diferenciar as diferentes abordagens

psicoterápicas existentes e realizar encaminhamentos técnicos adequados;

c) Elaborar projetos de desenvolvimento de novas tecnológicas no âmbito

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clínico-institucional;

d) Elaborar e avaliar programas de intervenção preventiva e/ou promoção

de saúde dentro da Psicologia;

e) Reconhecer, compreender e conduzir intervenções psicoterápicas

utilizando diferentes técnicas;

f) Desenvolver pesquisas referentes a processos clínicos em Psicologia;

g) Fazer análises críticas de situações ou ambientes clínico-institucionais

no que diz respeito às suas implicações para o psiquismo humano;

h) Realizar triagens, avaliação psicológica, psicoterapia individual

(criança, adolescente e adulto), psicoterapia familiar, psicoterapia em grupo e

psicoterapia de casais;

i) Integrar equipes multi e Inter profissionais nos programas

desenvolvidos pelos serviços de Psicologia.

Disciplinas

Intervenções Terapêuticas na Infância e na Adolescência

Ementa: Enfoca as questões relativas aos processos clínicos com crianças e

adolescentes nos diferentes contextos, oferecendo um espaço para discussão dos

aspectos teóricos e técnicos importantes na condução do atendimento clínico.

Intervenções Terapêuticas na Idade Adulta e na Terceira Idade

Ementa: Enfoca questões relativas aos processos clínicos na idade adulta e

na terceira idade nos diferentes contextos, oferecendo um espaço para discussão

dos aspectos teóricos e técnicos importantes na condução do atendimento clínico.

Intervenções Terapêuticas das Relações Familiares

Ementa: Instrumentaliza o aluno para o uso de diferentes ferramentas na

identificação de demandas e intervenções junto a sistemas familiares nos diferentes

contextos (instituições de ensino, programas sociais, clínicas de atendimento

psicoterápico, etc).

Descrição geral das Ênfases:

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Os Estágios Específicos das Ênfases do Curso de Psicologia das Faculdades

Integradas do Vale do Iguaçu são obrigatórios para a obtenção do grau de Psicólogo

(conforme Diretrizes Curriculares). O aluno realizará os dois estágios articulados, na

Ênfase de Práticas Sociais e Institucionais em Psicologia e na Ênfase de Processos

Clínicos em Psicologia.

Os estágios das ênfases serão desenvolvidos em quatro semestres

caracterizando o Estágio I: Práticas Sociais e Institucionais I (60h) e Psicologia e

Processos Clínicos I (60h), Estágio II: Práticas Sociais e Institucionais II (60h) e

Psicologia e Processos Clínicos II (60 h); Estágio III: Práticas Sociais e Institucionais

III (120h) e Psicologia e Processos Clínicos III (120 h) e Estágio IV: Práticas Sociais

e Institucionais IV (120h) e Psicologia e Processos Clínicos IV (120 h); totalizando

360 horas de estágio específico em cada uma das ênfases.

Locais de Estágios das Ênfases:

Os estágios específicos das ênfases em Psicologia só poderão ser realizados

em instituições devidamente conveniadas pelo Curso de Psicologia das Faculdades

Integradas do Vale do Iguaçu. O Curso de Psicologia através da Coordenação e dos

professores Supervisores Acadêmicos, organizará os expedientes necessários ao

credenciamento das instituições onde serão realizados os estágios, efetivando-se o

convênio mediante instrumentos firmados pelo Diretor Geral das Faculdades

Integradas do Vale do Iguaçu e pelo representante da Instituição.

O aluno poderá sugerir e apresentar propostas para credenciamento de

instituições respeitando os prazos, procedimentos e critérios do Curso de Psicologia.

Para uma instituição ser conveniadas como local de estágio é indispensável:

a) Encaminhar formalmente um pedido do convênio, explicitando sua

proposta de estágio;

b) Apresentar condições mínimas de realização da prática, atendendo aos

aspectos físicos, técnicos, sociais, éticos, morais e de segurança pessoal;

c) Preferencialmente, contar com um profissional da Psicologia graduado

há pelo menos dois anos atuando no local;

d) Desenvolver atividades pertinentes à área credenciada;

e) Atender às normas e requisitos acadêmicos para a realização de

estágio.

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Os horários de estágios não podem colidir com os horários das demais

atividades acadêmicas do aluno.

Somente serão computadas como horas de estágio aquelas desenvolvidas

em atividades na instituição. Todas as tarefas realizadas no estágio devem ser

acompanhadas pelo psicólogo da instituição denominado de responsável ou

supervisor local ou pelo professor responsável pela organização do estágio

denominado de responsável ou supervisor acadêmico.

Atribuições do Supervisor Local

a) Acompanhar, supervisionar e responsabilizar-se administrativa e

tecnicamente pelas atividades do estagiário;

b) Propiciar suporte teórico/prático para o desenvolvimento de tarefas

específicas realizadas no local;

c) Participar do processo de avaliação do estagiário fornecendo subsídios

por escrito em consonância com os objetivos do estágio e instrumentos propostos

pela Universidade;

Atribuições do Supervisor Acadêmico

a) Efetivar a avaliação de locais de estágio, o credenciamento e

divulgação das vagas nas instituições credenciadas,

b) Participar em atividades técnico-administrativas necessárias ao

acompanhamento do estágio;

c) Acompanhar as tarefas acadêmicas durante todo o período de estágio

através de: 1) coordenação de seminários teóricos, 2) realização de supervisões

individuais e/ou grupais, 3) realização de reuniões de acompanhamento junto ao

local de estágio;

d) Avaliação do desempenho do estagiário e atribuição de grau, podendo

incluir a participação do responsável local;

e) Realizar devolutiva, resultados de suas intervenções de acordo com o

Código de Ética Profissional do Psicólogo no art. 1°: f) Informar, a quem de direito,

os resultados decorrentes da prestação de serviços psicológicos, transmitindo

somente o que for necessário para a tomada de decisões que afetem o usuário ou

beneficiário.

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f) Orientar a quem de direito sobre os encaminhamentos apropriados, a

partir da prestação de serviços psicológicos, e fornecer, sempre que solicitado, os

documentos pertinentes ao bom termo do trabalho de acordo com o mesmo Código

de ética;

g) Supervisionar individualmente ou em grupos os estagiários de acordo

com orientação do Coordenador do Curso;

h) Contribuir com a Coordenação do Curso para aprimoramento constante

dos ajustes das normatizações do estágio, caso seja necessário;

i) Orientar a elaboração de relatórios e registros de dados, estabelecendo

datas para entrega dos mesmos, observando os prazos requeridos pela

Coordenação do Curso;

j) Comparecer à reunião de colegiado quando convocado pela

Coordenação do Curso de Psicologia;

k) Orientar aos estagiários sobre a frequência e carga horário de acordo

com os procedimentos regimentais;

l) Informar ao colegiado situações da não observância doas orientações

de estagio;

É vetado ao Supervisor Acadêmico

De acordo com Art. 2º do Código de Ética Profissional do Psicólogo.

a) Praticar ou ser conivente com quaisquer atos que caracterizem

negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão;

b) Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas,

religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do

exercício de suas funções profissionais;

c) Utilizar ou favorecer o uso de conhecimento e a utilização de práticas

psicológicas como instrumentos de castigo, tortura ou qualquer forma de violência;

d) Acumpliciar-se com pessoas ou organizações que exerçam ou

favoreçam o exercício ilegal da profissão de psicólogo ou de qualquer outra

atividade profissional;

e) Ser conivente com erros, faltas éticas, violação de direitos, crimes ou

contravenções penais praticados por psicólogos na prestação de serviços

profissionais;

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f) Prestar serviços ou vincular o título de psicólogo a serviços de

atendimento psicológico cujos procedimentos, técnicas e meios não estejam

regulamentados ou reconhecidos pela profissão;

g) Emitir documentos sem fundamentação e qualidade técnico científica;

h) Interferir na validade e fidedignidade de instrumentos e técnicas

psicológicas, adulterar seus resultados ou fazer declarações falsas;

i) Desviar para serviço particular ou de outra instituição, visando

benefício próprio, pessoas ou organizações atendidas por instituição com a qual

mantenha qualquer tipo de vínculo profissional;

Art. 17 – Caberá aos psicólogos docentes ou supervisores esclarecer,

informar, orientar e exigir dos estudantes a observância dos princípios e normas

contidas no Código de Ética Profissional do Psicólogo.

Atribuições do Aluno

a) Realizar atividades pertinentes à área de estágio escolhida, efetivando

a integração de conhecimentos teóricos com a prática da profissão de psicólogo.

b) Atender os pré-requisitos das disciplinas cursadas (consta na grade

curricular) para a realização do estágio.

c) Efetivar a matricula na disciplina de Estágio Supervisionado;

d) Manter sigilo e postura ética no desenvolvimento da prática de estágio

sobre os assuntos tratados no estágio, independentemente da área de atuação

conforme o código de ética profissional dos Psicólogos;

e) Elaborar as atividades do plano de intervenção do estágio

apresentando ao supervisor acadêmico e supervisor local para análise e autorização

da execução;

f) Atuar profissionalmente em diferentes níveis de intervenção, de caráter

preventivo e de promoção da saúde;

g) Realizar intervenções em processos individuais, grupais, familiares e

comunitários em diferentes contextos;

j) Elaborar laudos, informes, pareceres, relatório parcial e final e outras

comunicações profissionais;

l) Utilizar com responsabilidade, adequação e compromisso ético os

instrumentos técnicos e outros recursos relacionados à atividade de estágio;

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m) Apresentar ao supervisor acadêmico, nos prazos previamente

estabelecidos, plano de estágio e trabalhos teórico-práticos, conforme as

orientações recebidas.

Avaliação:

Os critérios de avaliação dos alunos estagiários incluem a frequência e a

participação nas supervisões acadêmicas e nas atividades no local de estágio,

postura ética, qualidade na execução das atividades no local e a elaboração de um

planejamento de estágio em seu início e um relatório ao final da prática de Estágio.

A avaliação final do aluno estagiário é da competência do supervisor acadêmico,

tendo em vista contatos com o supervisor ou responsável pelo local de estágio,

trabalhos realizados pelo aluno e documento comprobatório do local atestando

cumprimento da carga horária mínima.

O supervisor acadêmico deve avaliar e decidir acerca da necessidade de

interrupção do estágio (cancelamento) por inadequação teórica, ética ou pessoal do

aluno estagiário.

Descrição e Regulamentação do Estágio Específico da Ênfase – Práticas

Sociais e Institucionais

O aluno durante os quatro semestres de estágios poderá optar por até dois

locais de estágios dentro dessa ênfase, com contextos e práticas sócio institucionais

diferenciados. Qualquer mudança de local de estágio deverá ser analisada e

orientada pelo supervisor acadêmico.

O período mínimo de duração dos estágios deve ser de dois semestres letivos

consecutivos numa mesma instituição e máximo de dois anos de estágio. Casos

especiais serão apreciados e decididos pela Coordenação e pelo Colegiado do

Curso.

Observa-se que a carga horária mínima prevista para este estágio é de 360

horas totais, o que corresponde ao mínimo de 03 horas semanais dedicadas às

atividades de estágio em Ênfase I e II e de 06 horas semanais dedicadas às

atividades de estágio em Ênfase III e IV. Considera-se, porém, que esta carga

horária semanal poderá ser maior dependendo das exigências do local de estágio

e/ou da necessidade inerente a própria atividade a ser desenvolvida. Portanto, a

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carga horária semanal dedicada pelo aluno a este estágio será definida no início de

cada semestre junto aos orientadores, respeitando-se as especificidades do local

que oportuniza o estágio.

Locais de Estágio:

O Estágio Específico na Ênfase em Práticas Sociais e Institucionais em

Psicologia poderá ser realizado em escolas das redes públicas e particulares,

regulares ou especiais, Secretarias de Educação, Serviços Psicopedagógicos,

"associações comunitárias", abrigos, "centros de atenção", grupos comunitários,

movimentos sociais, instituições públicas ou privadas, empresas, agências de

emprego, sindicatos, cooperativas e indústrias. Também poderá estagiar em outras

instituições educativas e em diferentes contextos de aprendizagem, ou instituições

que demandarem intervenções nos âmbitos sócio-comunitário e/ou em intervenções

no âmbito da Psicologia do trabalho e organizacional devidamente conveniados com

a IES através de acordo de cooperação e que ofereçam garantias de

comprometimento com o desenvolvimento das atividades de estágio.

Descrição e Regulamentação do Estágio Específico da Ênfase –

Psicologia e Processos Clínicos

O aluno durante os quatro semestres de estágios poderá optar por até dois

locais de estágios dentro dessa ênfase, com contextos e práticas clínicas

diferenciadas. Qualquer mudança de local de estágio deverá ser analisada e

orientada pelo supervisor acadêmico. O período mínimo de duração dos estágios

deve ser de dois semestres letivos consecutivos numa mesma instituição e máximo

de um dois em cada contexto totalizando dois anos de estágio. Casos especiais

serão apreciados e decididos pela Coordenação e pelo Colegiado do Curso.

Observa-se que a carga horária mínima prevista para este estágio é de 360

horas totais, o que corresponde ao mínimo de 03 horas semanais dedicadas às

atividades de estágio em Ênfase I e II e de 06 horas semanais dedicadas às

atividades de estágio em Ênfase III e IV. Considera-se, porém, que esta carga

horária semanal poderá ser maior dependendo das exigências do local de estágio

e/ou da necessidade inerente a própria atividade a ser desenvolvida. Portanto, a

carga horária semanal dedicada pelo aluno a este estágio será definida no início de

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cada semestre junto aos orientadores, respeitando-se as especificidades do local

que oportuniza o estágio.

Locais de Estágio:

O Estágio Específico na Ênfase de Processos Clínicos em Psicologia será

realizado na Clínica de Psicologia das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu.

Também poderá ser realizados em clínicas, serviços em saúde e instituições

públicas ou privadas que desenvolvam atividades relacionadas a esta ênfase,

devidamente conveniados com a IES através de acordo de cooperação e que

ofereçam garantias de comprometimento ético com o desenvolvimento das

atividades de estágio.

2.3. NORMAS PARA O TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO DE PSICOLOGIA

I. Natureza, Tema e Orientação do Trabalho de Conclusão de Curso

(TCC).

A elaboração do Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) de Psicologia das

Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu objetiva consolidar as competências e

habilidades desenvolvidas ao longo do curso através da elaboração de um estudo

monográfico completo pelo estudante, individualmente ou em dupla, sob orientação

de um docente. O TCC poderá ser elaborado nas seguintes categorias:

1. Relato de pesquisa: investigação baseada em dados empíricos,

utilizando metodologia científica;

2. Revisão crítica da literatura: análise de um corpo abrangente de

investigação, relativa a assuntos de interesse para o desenvolvimento da Psicologia;

3. Estudo teórico: análise de construtos teóricos, levando ao

questionamento de modelos existentes e à elaboração de hipóteses para futuras

pesquisas;

4. Relato de experiência: investigação voltada para a análise crítica de

intervenções de caráter profissional, envolvendo, por exemplo, estudo de caso

contendo análise de implicações conceituais, ou descrição de procedimentos ou

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estratégias de intervenção contendo evidência metodologicamente apropriada de

avaliação de eficácia.

O orientador do TCC poderá ser qualquer professor da IES. Também será

possível a participação de um co-orientador (docente da IES ou de outra Instituição

de Ensino Superior ou profissional) desde que tenha comprovada experiência na

área/tema do TCC. O TCC será elaborado no âmbito das disciplinas Trabalho de

Conclusão de Curso I e II.

O tema do TCC será determinado em conjunto pelo estudante e por seu

orientador levando em conta as competências e habilidades do psicólogo tais como

especificadas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Psicologia.

Cada estudante matriculado na disciplina TCC I deverá entregar ao professor

da disciplina a Ficha de Cadastro de TCC, conforme modelo adotado pela IES,

preenchida, especificando, entre outros, seu(ua) orientador(a) e co-orientador(a), até

a quinta semana de aula.

II. Atribuições do Professor Orientador

1. Prestar orientação e assistência ao estudante em todas as etapas de

desenvolvimento do trabalho;

2. Avaliar o processo de trabalho e os produtos parciais e final elaborados

pelo estudante sob sua orientação, inclusive preenchendo as Fichas necessárias a

serem entregues ao professor responsável pelas disciplinas de TCC I e II;

3. Participar da Banca Examinadora constituída para avaliação do TCC,

desenvolvido sob a sua orientação;

4. Zelar pelo cumprimento dos prazos;

5. Zelar pela boa qualidade do trabalho sob sua orientação;

6. Comprometer-se com os resultados finais da pesquisa sob sua

orientação, mantendo postura ética nas relações que por força do projeto vier a

manter com os sujeitos envolvidos, seja do objeto de estudo, seja das relações

institucionais.

7. Responsabilizar-se pela submissão dos projetos de TCC ao Comitê de

Ética em Pesquisa, bem como os encaminhamentos relacionados à decisão desse

Comitê.

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III. Atribuições do Estudante Orientando

1. Comparecer às reuniões agendadas com o seu professor orientador;

2. Desenvolver o TCC de acordo com as orientações recebidas por seu

orientador;

3. Respeitar o roteiro e cronograma definidos com o professor orientador,

considerando também o cronograma das disciplinas TCC I e II;

4. Zelar pelo cumprimento dos prazos;

5. Zelar pela boa qualidade do seu trabalho;

6. Comprometer-se com os resultados finais da pesquisa pelo qual se

responsabilizou mantendo postura ética nas relações que por força do projeto vier a

manter com os sujeitos envolvidos, seja do objeto de estudo, seja das relações

institucionais.

IV. Avaliação do Desempenho nas Disciplinas TCC I e TCC II

O desempenho nas disciplinas TCC I e TCC II será avaliado pelos

professores responsáveis pelas disciplinas, pelo orientador do TCC e pela banca

examinadora, à qual será entregue um trabalho escrito e para a qual se realizará

uma apresentação oral.

Na disciplina TCC I, o desempenho será avaliado tanto pelo professor

responsável pela disciplina de TCC I quanto pelo orientador do TCC do estudante.

A avaliação do professor responsável pela disciplina se dará de acordo com a

participação ao longo das atividades da disciplina e com uma apresentação oral do

projeto de pesquisa para o TCC. Essa avaliação será atribuída em uma escala de

zero a dez e terá peso 3 (três) com relação à média parcial em TCC I.

A avaliação do orientador se dará a partir da entrega por escrito do projeto de

pesquisa pelo estudante nos moldes do relatório escrito final de TCC II. Essa

avaliação será realizada de acordo com Ficha de Avaliação de Projeto de Pesquisa,

a ser preenchida pelo orientador e entregue ao professor responsável pela disciplina

de TCC I. A avaliação do orientador será atribuída em uma escala de zero a dez e

terá peso 7 (sete) com relação à média parcial em TCC I. Caso a Ficha de Avaliação

não seja entregue, a avaliação será considerada com valor zero.

Na disciplina TCC II, o desempenho será avaliado pelo professor da disciplina

de acordo com uma apresentação oral da pesquisa nos moldes da apresentação a

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ser realizada para a banca examinadora. Essa avaliação será atribuída em uma

escala de zero a dez e terá peso 3 (três) com relação à média parcial em TCC II. A

avaliação pelo orientador se dará no âmbito da banca examinadora, da qual

participará. Cada membro da banca examinadora realizará a avaliação de acordo

com a Ficha de Avaliação de TCC, a ser entregue ao professor responsável pela

disciplina de TCC II, e atribuirá uma nota em uma escala de zero a dez. A avaliação

pela banca examinadora será o resultado da média aritmética das notas atribuídas

pelos seus membros e terá peso 7 (sete) com relação à média parcial em TCC II.

Ponderando-se as notas atribuídas pelo professor responsável pela disciplina

(peso 3) e pelo orientador do TCC ou pela banca examinadora (peso 7), o estudante

terá sua média parcial nas disciplinas TCC I e TCC II. O estudante que obtiver média

parcial igual ou superior a 7,0 (sete) será considerado APROVADO POR MÉDIA. O

estudante que obtiver média parcial abaixo de 4,0 (quatro) será considerado

REPROVADO. O estudante que obtiver média parcial entre 4,0 (quatro) e 6,9 (seis e

nove) deverá reformular o trabalho escrito entregue e apresentá-lo ao seu orientador

dentro do prazo do calendário acadêmico para os exames finais. Nesse caso, o

orientador atribuíra nova nota para o trabalho (de acordo com a Ficha de Avaliação

de TCC). Essa nota será ponderada com a média parcial e, caso a média final seja

superior a 5,0 (cinco), o estudante será considerado APROVADO.

Adiantamentos de bancas só poderão ser realizados a critério do professor da

disciplina.

V. Composição da Banca Examinadora.

A banca examinadora será composta por três membros. Um membro será

necessariamente o orientador que acompanhou o estudante ao longo do

desenvolvimento do TCC. Os outros dois membros da banca examinadora poderão

ser docentes do quadro da IES ou membros externos que tenham comprovada

experiência na área/tema do TCC. Havendo um co-orientador, este poderá compor a

banca examinadora. Todas as bancas examinadoras deverão necessariamente

contar com pelo menos um membro docente do Colegiado de Psicologia. Haverá

também a indicação de um suplente.

VI. O Trabalho Escrito Apresentado à Banca Examinadora

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Ao final da disciplina TCC II, o estudante deverá ter concluído um trabalho

escrito a ser apresentado à banca examinadora em formato de artigo para

submissão. Até 15 dias antes da realização da apresentação perante a banca, a

conclusão do trabalho escrito deverá ser comunicada através da Ficha de Entrega

de TCC ao professor responsável pela disciplina de TCC II, que providenciará o local

e materiais necessários para a realização da banca.

Ademais, dentro do mesmo prazo, o estudante e o professor orientador

deverão entregar 01 (uma) cópia impressa do trabalho escrito para cada membro da

banca (incluindo o membro suplente). Em caso da não apresentação da Ficha de

Entrega de TCC dentro de prazo útil para realização da banca examinadora no

semestre corrente, será atribuído nota zero à avaliação do trabalho pela banca

examinadora.

O trabalho escrito seguirá normas de publicação de revistas científicas da

área de Psicologia ou de áreas afins. O estudante juntamente com o orientador

deverá escolher uma revista e anexar ao trabalho escrito as normas de publicação

que serão adotadas no trabalho escrito.

Após aprovação pela banca examinadora, a versão final do trabalho escrito

deverá ser encaminhada para o professor responsável pela disciplina TCC II, até

antes do início do período letivo seguinte. Será aceito somente 01 (um) exemplar em

CD-ROM, com arquivo em formato PDF. O CD-ROM deverá estar em suporte de

material acrílico transparente, com capa padronizada. O professor da disciplina TCC

II providenciará a divulgação dos trabalhos escritos.

VII. A Apresentação Oral Perante a Banca Examinadora

O estudante realizará sua apresentação oral em até 20 (vinte) minutos, em

sessão pública. Poderão ser empregados recursos audiovisuais disponibilizados

pela IES: projetor multimídia e notebook.

Cada membro da banca examinadora terá até 10 (dez) minutos para

arguições/sugestões/ comentários que julgar necessários. Em seguida, o estudante

terá até 20 (vinte) minutos para responder às questões de todos os avaliadores.

Caberá a banca examinadora permitir ou não a participação da plateia ao final da

sessão pública.

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A data e horário serão agendados junto aos membros da banca e ao

professor responsável pela disciplina de TCC II, no máximo 15 (quinze) dias antes

da apresentação.

2.4. Atividades Complementares

As Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu, cientes de que a experiência

acadêmica não se restringe aos bancos escolares, oferece ao acadêmico um

currículo que prevê a realização, além das disciplinas optativas, de Atividades

Complementares e Sociais. Estas atividades baseiam-se em propostas para a

consolidação dos conhecimentos adquiridos, objetivando a sua progressiva

autonomia intelectual do acadêmico; colocando-o diretamente em contato com as

várias linhas de conhecimento na área de ciências da saúde e especificamente na

área da Psicologia. Com esta diretriz básica implementa as seguintes práticas

pedagógicas:

● Apoio à iniciação científica e à produção de artigos de base científica, a

fim de despertar o interesse pela inovação e pela crítica abrangente dos processos

de formação educacional e profissional;

● Atividades de pesquisa bibliográfica, utilizando-se do acervo da

biblioteca e de consultas a bancos de dados da área de ciências tecnológicas;

● Exposição dos próprios trabalhos dos acadêmicos por vários meios de

divulgação internos e externos à Instituição de ensino superior (publicação de

artigos, participação em seminários, congressos, simpósios e outros);

● Apoio à pesquisa e ao trabalho acadêmico interdisciplinar; sobretudo

nos seguintes momentos: Estágio Curricular, Trabalho de Conclusão de Curso e

Atividades Complementares;

● Aulas práticas, na maioria das disciplinas, em laboratórios, instituições

de pesquisa tecnológica, empresas do ramo de engenharia, a fim de que o contato

com engenheiro, pesquisador ou técnico e os problemas de ordem prática motivem

a criação de um senso crítico norteador de decisões;

● Relacionamento direto com a comunidade local e regional, pela

extensão do ensino e da pesquisa mediante cursos e serviços especiais, numa

relação recíproca;

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● Promoção da extensão, aberta à participação da população,

visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação e da

pesquisa científica e tecnológica geradas pelo curso na Instituição;

● estímulo às aulas e trabalhos de campo;

● Semana acadêmica constante do calendário escolar e que, abordando

temas relacionados com o currículo programado, intensificando a atividade

acadêmica através de troca de experiências com profissionais qualificados e

experientes;

● Participação em experiências acadêmicas de outras Instituições de

Ensino Superior em Congressos, Seminários, Palestras e outros eventos promovidos

em âmbito local, nacional e internacional;

O desenvolvimento e integralização da carga horária de atividades

complementares são regidos pelas resoluções 1/2003, 12/2004, 13/2004, 09/2005 e

12/2005 das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu. Algumas dessas atividades

são expressas em documentos e relatórios semestrais elaborados e emitidos pela

coordenação do curso.

Critérios para desenvolvimento de atividades complementares

A IES, por meio da Coordenação de Curso, dos professores orientadores e da

Coordenação de Atividades Complementares e Sociais, promove e organiza projetos

e eventos objetivando oportunizar condições para o pleno cumprimento das

Atividades Complementares e Sociais. Dessa forma, o acadêmico poderá se inserir

nas propostas feitas pela IES ou apresentar suas próprias propostas para as

atividades a serem executadas. Caso queira apresentar proposta individual ou em

grupo (até cinco acadêmicos), o acadêmico deverá:

1. Acessar o site institucional www.uniguacu.edu.br;

2. Preencher a proposta, conforme modelo apresentado pela Instituição,

salvar e imprimir em duas vias;

3. Entregar ao Coordenador (a) do Curso para fins de aprovação;

4. Sendo aprovada a proposta poderá dar início na execução da

atividade. Se esta envolver pesquisa de campo, anteriormente é encaminhada ao

comitê de ética para apreciação e aprovação.

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Ao término da execução da atividade, o acadêmico deve elaborar relatório

(também conforme modelo no site da Instituição) em duas vias e entregar impressa

à Coordenação do Curso.

Durante o desenvolvimento das atividades, o acadêmico é orientado a

registrar todas as suas ações por meio de anotações, fotos, recortes de jornais que

publicaram a atividade, declarações da participação, certificados, e outros, pois na

elaboração do relatório de conclusão das atividades, será necessário anexar tudo

que comprove a sua efetiva participação.

A IES, por meio de reuniões realizadas semanalmente (todas as terças-

feiras), com a presença da Coordenação de Atividades Complementares e Sociais,

Coordenadores de Curso e Direção, analisa as possíveis necessidades para o

cumprimento das recomendações e discute ações a serem oferecidas à comunidade

acadêmica, definindo objetivos, critérios, créditos, interdisciplinaridade, calendários

de execução, equipe de apoio, etc; para cada atividade a ser proposta. A partir desta

discussão, aprovadas as propostas, as mesmas são levadas por meio da

Coordenação de Atividades Complementares e Sociais aos Professores

Orientadores de Atividades, os quais tomam ciência das propostas e organizam os

eventos, contatando os acadêmicos inicialmente em sala de aula e/ou em reuniões

com grupos de interesse.

Modalidades para cumprimento das atividades complementares e

sociais

O acadêmico do Curso de Psicologia deverá ao longo de sua formação

cumprir 152 horas de Atividades Complementares e 64 horas de Atividades Sociais,

totalizando 216 horas de atividades extracurriculares dessa natureza para

integralização do curso.

O artigo 3o da Resolução 01/2003 do CONSEPE – Conselho de Ensino e

Pesquisa prevê que as atividades complementares que computarão na

integralização do currículo dos acadêmicos de cada Curso de Graduação das

Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu serão estruturadas de acordo com as

seguintes modalidades:

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a) Eventos diversos: participação do acadêmico em Congressos,

Seminários, Simpósios, Colóquios, Palestras e eventos afins, tanto como ministrante

como ouvinte, dentre outras a serem definidas pelas Coordenações dos Cursos.

b) Disciplinas de outros cursos: são disciplinas que proporcionam

aprofundamento das aplicações dos conhecimentos obrigatórios, sem prejuízo

destes, ou são disciplinas que representam áreas emergentes do conhecimento

aplicado que seja de interesse para a complementação da formação do engenheiro

de produção. Permitem ampliar a oferta de conhecimentos aos acadêmicos, além

das disciplinas consideradas obrigatórias no curso;

c) Programas de pesquisa: objetiva inserir o acadêmico na iniciação

científica.

d) Participação discente em atividades de representação (representante

de turma, representante do corpo discente, do centro acadêmico, etc.).

e) Monitorias: o objetivo é desenvolver a vocação de ensino dos

estudantes interessados, voltado para atividades didáticas e vinculado a uma ou

mais disciplinas, sendo o acadêmico orientado por um professor. As atividades

incluem o auxílio no preparo de aulas, correção de exercícios e, principalmente, no

reforço a estudantes que apresentem dificuldades de aprendizado na disciplina.

Esse reforço pode ser individual ou a grupos de estudantes.

f) Presença em defesas de monografias, dissertações e teses: na IES ou

fora dela.

g) Estágio profissionalizante não-obrigatório: o objetivo é promover a

vivência do acadêmico com o mundo real, possibilitando o estágio em qualquer

região e área de atividade. A Coordenação do curso solicita um relatório das

atividades desenvolvidas no estágio profissionalizante para a comprovação deste,

assinado pelo profissional orientador de atividades de estágio.

h) Cursos de Língua Estrangeira: o objetivo é facilitar a leitura e

compreensão de textos técnico-científicos assim como a comunicação do futuro

profissional.

i) Participação em Projetos Sociais: os projetos sociais podem ser de

criação livre dos acadêmicos, desde que aceitos pela Coordenação de Projetos

Sociais. São atividades desenvolvidas junto a entidades filantrópicas, participação

em trabalhos comunitários ou campanhas de utilidade pública.

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Controle e registro das atividades complementares

O controle da realização das Atividades Complementares é feito pela

Coordenação geral de Atividades Complementares e Sociais e pelos orientadores

específicos de atividades complementares.

O acadêmico comparece à Coordenação, apresenta seus certificados e/ou

documentos, comprovando a realização de Atividades Complementares e Sociais.

Esta analisa os documentos e após validá-los registra as horas de participação em

software específico, capaz de controlar e emitir relatórios. Os documentos

comprobatórios são anexados a uma pasta individual. Em relação às atividades

desenvolvidas e promovidas pela IES, existe o controle de presença e participação e

as horas são registradas automaticamente para integralizar o currículo do

acadêmico.

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3. CONDIÇÕES FUNCIONAIS E ESTRUTURAIS PARA O CURSO DE PSICOLOGIA

O curso de Psicologia das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu foi

montado sobre uma base que já existe na instituição para o atendimento de outros

programas acadêmicos, de modo que sua implantação exige um investimento

adicional relativamente pequeno. A estrutura de recursos humanos e materiais já

existentes, por outro lado, permite que o curso conte com condições bastante

favoráveis desde o seu início. Uma razoável ampliação da infraestrutura já foi obtida,

especialmente no que diz respeito a espaço físico e laboratórios.

3.1. Apoio Pedagógico aos docentes

Cabe à Instituição, contribuir para a constante melhoria da qualidade do

processo ensino-aprendizagem, o que se faz, também, através do apoio pedagógico

ao docente.

Nesse sentido, a Direção, a Coordenação Acadêmica e Pedagógica e a

Coordenação do curso, buscarão por meio de ações conjuntas e variadas,

diagnosticar as necessidades do corpo docente, e a partir daí, definir ações rumo ao

constante aprimoramento do trabalho pedagógico na Instituição, oferecendo suporte

nas questões relacionadas ao processo ensino-aprendizagem, tais como:

organização do trabalho pedagógico, metodologia, avaliação, interação

professor/aluno, dentre outras.

A Direção, a Coordenação Acadêmica e Pedagógica por meio da

Coordenação de Curso pretendem realizar constante motivação para que os

docentes busquem aprimoramento profissional, apoiam a participação em eventos e

incentivam o desenvolvimento da pesquisa.

Órgãos de Apoio Técnico e Administrativo

São órgãos criados por proposta do Diretor, ouvida a entidade mantenedora,

para atendimento às necessidades de organização e expansão acadêmica e

administrativa da Faculdade, com vistas ao desempenho esmerado e qualidade de

suas atividades. Os órgãos de apoio técnico e administrativo são: a secretaria, a

tesouraria, a contabilidade, a biblioteca, os laboratórios e setores de serviços de

manutenção e limpeza.

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Secretaria Geral

A Secretaria Geral é o órgão concentrador das atividades administrativas

acadêmicas das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu e obedece às normas

estabelecidas pelo regimento das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu,

emanadas de órgãos superiores e ainda, da legislação vigente no que concerne à

sua atividade. A função da Secretaria Geral é dar suporte aos setores a ela

vinculados, providenciar arquivamento ordenado e seguro da documentação gerada

pela administração acadêmica, atendimento aos acadêmicos (prestando

informações, agilizando consultas e informando do andamento de processos

acadêmico-administrativos de interesse do acadêmico). A secretaria atende de

segunda-feira a sexta-feira das 7h e 30min às 22h e 45 min e aos sábados das

7:30h às 17:30h.

Organização do controle acadêmico

Os registros de notas e frequências são lançados no sistema acadêmico

pelos professores e arquivados, em meio físico, pela secretaria em local apropriado,

separados por ano/semestre, turmas e disciplinas. Da mesma forma, a

documentação dos alunos e as solicitações protocoladas, são registradas no sistema

e os documentos físicos arquivados em pastas individuais.

O acompanhamento do currículo do aluno é feito através de relatório

expedido pela secretaria, através do sistema Mentor, que emite uma cópia ao

acadêmico, sempre, na renovação da matricula ou a qualquer momento, pela

consulta on-line no site da faculdade. As coordenações também recebem uma via

deste documento no final de cada período.

O sistema de trabalho adotado na Secretaria Acadêmica é o de divisão de

tarefas, coordenadas pela Secretaria Geral que as distribui de acordo com as

necessidades. As atividades realizadas são: montagem e acompanhamento dos

processos protocolados, elaboração de documentos, suporte aos professores na

época de registro de notas e frequências, matrícula de alunos de primeiro ingresso

(calouros) e cursantes (veteranos) no início do semestre, atendimento de telefone

em assuntos pertinentes à secretaria, atendimento de alunos no balcão, atendimento

de solicitações de professores e coordenadores, arquivamento de documentos nas

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116

pastas individuais dos alunos, controle de documentação e emissão de aditamento

do FIES, emissão de documentos oficiais das Faculdades Integradas do Vale do

Iguaçu, emissão de certificados e encaminhamento de diplomação, inscrições e

controle de eventos da instituição.

Pessoal técnico e administrativo e políticas de capacitação

Corpo técnico da Secretaria

O corpo técnico-administrativo da Secretaria é constituído por cinco

funcionários (quatro com curso superior) e três estagiários. Existem duas formas de

treinamento para o pessoal técnico-administrativo: 1. Treinamento realizado

semestralmente pelo departamento de Recursos Humanos das Faculdades

Integradas do Vale do Iguaçu; 2. Treinamento na operacionalização do sistema

acadêmico, que ocorre a cada atualização. O corpo técnico-administrativo também é

parte avaliada no processo de avaliação institucional.

Os colaboradores da Secretaria se reúnem semanalmente para discutir

assuntos pertinentes às rotinas e melhorias dos processos internos

Corpo Técnico da Biblioteca

O corpo técnico-administrativo da biblioteca é constituído por uma

bibliotecária, uma assistente e 04 funcionários e 10 estagiários. Os treinamentos

para o pessoal da biblioteca são realizados e organizados pelos Recursos Humanos

das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu; 2. treinamentos na operacionalização

do sistema acadêmico, que ocorre a cada atualização. Os colaboradores da

Biblioteca se reúnem semanalmente para discutir assuntos pertinentes às rotinas e

melhorias dos processos internos.

Corpo Técnico de outros setores

A carreira do pessoal técnico-administrativo integrante da Unidade de Ensino

Superior do Vale do Iguaçu S.A. é constituída por cinco (5) categorias distribuídas

nas seguintes funções:

Direção Geral

Diretor Financeiro

Coordenador Acadêmico

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Coordenador Administrativo

Técnico de Laboratório

Marketing

Secretária Geral

Secretária Acadêmica

Bibliotecária

Encarregado de Contabilidade

Encarregado de Recursos Humanos

Encarregado de Tesouraria

Técnico em Informática

Farmacêutico

Nutricionista

Fisioterapeuta

Psicólogo

Auxiliar de Secretaria

Auxiliar Administrativo

Auxiliar de Marketing

Auxiliar de Laboratório

Auxiliar de Biblioteca

Multimeios e Materiais Esportivos

Recepcionista

Telefonista

Cozinheira

Eletricista

Encanador

Jardineiro

Marceneiro

Motorista

Pedreiro

Vigia

Zelador

Orientador de Estacionamento

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A todos os integrantes do corpo técnico-administrativo é oportunizada

constante capacitação e preparação para atuação como Assistentes da Educação,

conforme planejamento executado pelos Recursos Humanos da Instituição e

conforme previsto no PDI e PPI da Instituição.

3.2. Atenção aos discentes

Apoio à participação em eventos

Focando o ideal estabelecido nas diretrizes institucionais das Faculdades

Integradas do Vale do Iguaçu e atendendo as expectativas de aprendizagem para a

formação do egresso do curso, processo de atenção aos discentes será mantido de

constante.

Para tanto, a coordenação do curso e a direção das Faculdades Integradas

do Vale do Iguaçu darão suporte ao corpo discente na aquisição e promoção do

saber, além dos processos educacionais desenvolvidos em salas de aula, através de

apoio financeiro (subsidiando transporte para eventos correlatos, patrocinando

materiais de divulgação de eventos, entre outras) e apresentação de trabalhos de

iniciação científica. A Instituição por meio da Coordenação de Curso disponibilizará

transporte e assegura o acompanhamento dos alunos a congressos, visitas técnicas,

seminários, simpósios, bem como os incentivará a participarem de programas de

iniciação científica.

Apoio pedagógico ao discente

Os processos de apoio pedagógico aos discentes iniciam-se em sala de aula.

A percepção do professor, aliado ao trabalho do coordenador, é base para o apoio

pedagógico do acadêmico. Por meio desta identificação e interação, os discentes

que apresentarem algum tipo de problema relacionado à aprendizagem,

comunicação, conduta ou sociabilização serão encaminhados, em um primeiro

momento, para a coordenação do curso. De posse das informações pertinentes, os

coordenadores avaliam os fatos e discutem com a coordenação pedagógica os

procedimentos a serem adotados.

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Acompanhamento psicopedagógico

A IES conta com a Coordenação Acadêmica e Pedagógica. A ela, está

vinculado o CAA - Centro de Atendimento Acadêmico, criado para aprimorar as

condições pedagógicas e psicológicas que interferem diretamente no ensino e

aprendizagem. O CAA tem por finalidade assessorar alunos no que diz respeito à

melhoria da ação pedagógica e relacional. Em parceria com Coordenação

acadêmica e pedagógica e em consonância com a Coordenação do Curso, o CAA

adota um trabalho democrático, oportunizando diálogos permanentes com alunos

estabelecendo uma práxis inovadora.

A Coordenação Acadêmica e Pedagógica por sua vez, em permanente

contato com o CAA, tem como finalidade apoiar as Coordenações de cursos na

orientação pedagógica dos docentes e promover a capacitação docente continuada,

auxiliando para uma melhor qualidade no ensino-aprendizagem.

O atendimento psicológico e psicopedagógico são realizados pelo Centro de

Apoio ao Acadêmico (CAA). O acadêmico, após entrevista preliminar com o

responsável pelo CAA, recebe orientações ou é encaminhado ao profissional

competente, de acordo com a necessidade. O objetivo é proporcionar aos

acadêmicos da IES, um espaço terapêutico para orientação, clarificação de

entendimento e busca de possíveis soluções às situações de conflito que, naquele

momento, possam interferir no processo de aprendizagem. O CAA foi criado em 24

de abril de 2002, com o objetivo de atender, orientar e encaminhar os acadêmicos

com algum conflito comprometedor do processo de aprendizagem, aos setores de

competência dos profissionais que compõe o quadro de docentes desta instituição.

Os atendimentos e orientações prestados aos acadêmicos não implicam em

soluções diretas e imediatas para os problemas apresentados, podendo gerar re-

encaminhamentos a profissionais competentes para os casos específicos. Os

acadêmicos são atendidos nas dependências da instituição de ensino, em horários

pré-determinados, agendados com a Coordenação Acadêmica em entrevistas

individuais. Estas entrevistas são realizadas em horários pré-determinados e num

segundo momento, os acadêmicos são encaminhados para o atendimento

psicológico, médico, nutricional, advocatício e pedagógico.

Mecanismos de nivelamento

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Desde o primeiro semestre de 2005 são oferecidos cursos de nivelamento em

matemática, química e biologia com o objetivo de aparar discrepâncias oriundas do

ensino médio. Os cursos de nivelamento são oferecidos sempre que novas turmas

sejam formadas para os semestres letivos.

Adicionalmente, a coordenação do curso, com o apoio da direção das

Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu, oferecerá cursos de extensão com base

nas avaliações realizadas nas reuniões de colegiado sobre o andamento do Curso

ou a partir das necessidades expressadas pelos acadêmicos junto à coordenação ou

do corpo docente.

Nas atividades pedagógicas e culturais, como a Semana de Curso e o

Encontro de Iniciação Científica, são oferecidos cursos de curta duração

direcionados para a complementação do conteúdo e o estímulo à pesquisa. Ainda,

segundo a disponibilidade, o corpo docente ministra atividades extraordinárias

abordando temas específicos relacionados às disciplinas.

Acompanhamento de egressos

O Curso de Bacharelado em Psicologia pretende acompanhar seus egressos.

O Acompanhamento dos egressos é um instrumento que possibilita uma

contínua avaliação da instituição, através do desempenho profissional dos ex-

alunos, podendo contribuir para reorganização do processo ensino/aprendizagem,

considerando elementos da realidade externa à instituição que apenas o diplomado

está em condições de perceber, visto que passa a atuar e experimentar as

consequências dos aspectos vivenciados durante sua graduação.

O acompanhamento de egressos objetiva:

a) Avaliar o desempenho da instituição pelo acompanhamento do

desenvolvimento profissional dos ex-alunos;

b) Manter registros atualizados de alunos egressos;

c) Promover intercâmbio entre ex-alunos;

d) Promover a realização de atividades extracurriculares (estágios e /ou

participação em projetos de pesquisa ou extensão), de cunho técnico-profissional,

como complemento à sua formação prática, e que, pela própria natureza do mundo

moderno, estão em constante aperfeiçoamento e palestras direcionadas a

profissionais formados pela Instituição;

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e) Valorizar egressos que se destacam nas atividades profissionais;

f) Identificar junto às empresas seus critérios de seleção e contratação

dando ênfase às capacitações dos profissionais da área buscados pela mesma.

g) Incentivar a integração de ex-alunos com a Instituição.

3.3. INSTALAÇÕES FÍSICAS

3.3.1. Biblioteca

A biblioteca está localizada no 3° piso do Edifício Francisco Cléve, em um

espaço exclusivo de 1.200 m2 com 30 mesas para estudos individuais, 3 salas

reservadas para estudo coletivo, salão de estudos com 15 mesas e 10 terminais de

computadores com acesso em banda larga à Internet. A biblioteca dispõe, ainda, de

um auditório para projeções audiovisuais para 12 pessoas.

O acervo é constituído por:

a) Livros – 24.158 títulos (56.326 exemplares)

b) Periódicos - 706 títulos (10.432 exemplares)

c) Materiais Multimeios – 4.723 títulos (5.596 exemplares)

Implementação das políticas institucionais de atualização do acervo no

âmbito do curso

A atualização do acervo da Biblioteca das Faculdades Integradas do Vale do

Iguaçu é realizada respeitando as diretrizes estabelecidas pelo documento intitulado

“POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES, BIBLIOTECA WILHELM

HEINRICH” e está disponibilizado na biblioteca. A implantação da política de seleção

e aquisição serve à constante atualização e manutenção da qualidade do acervo, e

esta deve ser incorporada como filosofia e metodologia no trabalho da equipe

responsável pelo desenvolvimento de coleções da Biblioteca.

O processo de seleção das obras a serem adquiridas parte da indicação dos

docentes e passa por uma comissão, composta pela direção, bibliotecário e

coordenação dos cursos. É primordial que se estabeleça uma política de seleção

para evitar que a coleção se transforme em um agrupamento desajustado de

documentos, por este motivo foram estabelecidos alguns critérios com o objetivo de:

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122

a) Permitir o crescimento racional e equilibrado do acervo nas áreas de

atuação da instituição;

b) Identificar os elementos adequados à formação da coleção;

c) Desenvolver programas cooperativos;

d) Estabelecer prioridade de aquisição de material;

e) Traçar diretrizes para o descarte de material.

A formação do acervo deve ser constituída através de uma política de

aquisição que, prevê a aquisição de diferentes tipos de materiais, tais como: Obras

de Referência, Livros, Periódicos, Fitas de Vídeos, DVD entre outros. Os materiais

adquiridos devem atender as seguintes finalidades:

a) Suprir os programas de ensino dos cursos da Graduação e Pós-

graduação das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu;

b) Dar apoio aos programas de pesquisa e extensão da Instituição;

c) Fornecer obras que elevem o nível de conhecimento geral e especifico

de seus alunos e colaboradores;

d) Resguardar materiais que resgatem a história da Instituição, como

publicações e materiais sobre a mesma.

Quanto à seleção quantitativa a Biblioteca estabelece os seguintes critérios:

1) Literatura Básica:

Material bibliográfico básico e indispensável para o desenvolvimento da

disciplina e considerado de consulta obrigatória. Será adquirida em processo

contínuo, segunda indicação de professores e coordenação de curso, visando a

composição da bibliografia básica, com no mínimo três títulos, sendo que o número

de exemplares de cada título será calculado na base de 01 (um) para cada 10 (dez)

alunos.

2) Literatura Complementar:

A literatura complementar compõe-se de livros nacionais ou importados

necessários à complementação e atualização de bibliografias, seja em nível de

pesquisa ou conteúdo programático das disciplinas oferecidas na Instituição, bem

como para o desenvolvimento de atividades administrativas.

3.3.2. Laboratórios

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Todos os laboratórios destinados ao curso, para os dois primeiros anos, se

encontram em plenas condições de uso e de acordo com as normas de segurança

previstas em Lei.

a) Laboratórios e Ambientes de Formação Básica

Laboratórios de informática

A IES possui atualmente 248 computadores para o acesso dos alunos, todos

com acesso a internet, distribuídos em doze laboratórios de informática, biblioteca e

sala de orientação de TCC. No turno de funcionamento do curso de Engenharia

Mecânica (matutino) a IES possui 1464 alunos, resultando numa proporção de um

terminal para 5,8 alunos. Se considerarmos o total de matrículas dos cursos em

funcionamento na IES, incluindo o período noturno, o total de alunos será de 3772 e

a relação fica em um terminal para cada 15,2 alunos. Os laboratórios, quando não

utilizados em aulas, são disponibilizados aos alunos mediante solicitação ao setor de

Tecnologia da Informação da IES. Na biblioteca, que também funciona das 7h30min

até as 22h30min, há 10 computadores, também com acesso livre.

Laboratório de Anatomia e Neuroanatomia

As aulas práticas da disciplina de Anatomofisiologia Humana serão realizadas

no Laboratório de Anatomia e Neuroanatomia e também no Laboratório de Fisiologia

Humana. Estes laboratórios encontram-se em pleno funcionamento atendendo as

disciplinas básicas dos cursos da área de sáude da IES.

Laboratório de Bases Biológicas

Nesse laboratório serão realizadas as aulas práticas da disciplina de Genética

Aplicada à Psicologia. Este laboratório encontra-se em pleno funcionamento

atendendo as disciplinas básicas dos cursos da área de sáude da IES.

b) Laboratórios e Ambientes de Formação Específica e

Profissionalizante

Laboratório de Ensino em Avaliação Psicológica

Esse laboratório possuirá, inicialmente, uma sala para atividades de aplicação

e correção de testes psicológicos e uma sala para monitoramento, com 24 lugares

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para os acadêmicos do curso. Na sala de aplicação de testes psicológicos serão

dispostos todos os móveis necessários à aplicação dos mesmos (mesas, cadeiras,

etc.). Serão colocados, também, armários para acomodação do material técnico-

pedagógico, constituído de livros, manuais técnicos, cadernos de aplicação, folhas

de respostas dos testes psicológicos. Além disso, o Laboratório ainda contará com

um acervo de vários outros testes psicológicos para consulta e estudo.

Laboratório de Psicologia Experimental

Para a realização das atividades práticas relacionadas à Psicologia

Experimental, serão utilizados os laboratórios de Informática 1 e 2 do edifício Sede

da IES. As aulas práticas serão realizadas utilizando o programa Cyber Rat, que

dispõe de ratos brancos da raça wistar, sensíveis à iluminação e a estímulos

externos, filmados em tempo real, para obtenção de resultados reais.

SEPsi – Serviço Escola em Psicologia.

O SEPsi será implantando a partir do terceiro ano de funcionamento do

curso, onde funcionará a Clínica de Atendimento Psicológico. A estrutura prevista

para o SEPsi é composta dos seguintes espaços:

Recepção

Salas de espelhos com áudio para o atendimento e observação;

Sala de monitoramento;

Sala de dinâmica de grupo;

Sala para coordenação e arquivo;

Sala de espera para pacientes;

Sala de supervisão/orientação (local próprio para essa atividade já

existente atualmente);

Instalações sanitárias.

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3.3.3. PLANTA BAIXA DO SERVIÇO ESCOLA EM PSICOLOGIA

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4. BIBLIOGRAFIA

BORGES-ANDRADE, J.E. Formação e atuação em Psicologia Organizacional - contraponto, 1986.

BOTOMÉ, S.P. A quem nós, psicólogos, servimos de fato?, 1979.

_______. Em busca de perspectivas para a Psicologia como área de conhecimento e como campo profissional. Em Conselho Federal de Psicologia (Org.), Quem é o psicólogo brasileiro?. São Paulo: Edicon, 1988.

CARVALHO, A.M.A. A profissão em perspectiva, 1982.

CARVALHO, A.M.A., & Kavano, E.A. Justificativas de opção por área de trabalho e Psicologia: uma análise da imagem da profissão em psicólogos recém-formados, 1982.

DEMO, P. O significado da modernidade e sala de aula - de ritos e mitos do ensino superior. Brasília, IPEA/CPS, 1991.

DURAN, A.P. Problemas humanos e comportamento. Texto não publicado. São Carlos: Universidade Federal de São Carlos, 1983.

Kishino, Nagomi e Diniz, Nilza Maria Vivissecção no ensino: questões éticas e jurídicas - Revista Bioética, Vol. 20, Nº 1/12.

Leser de Melo, S. Psicologia e profissão em São Paulo. São Paulo: Ática, 1975.

MEC/SESu - Ministério da Educação, Secretaria da Educação Superior, Tendências nas IES na década de 80. Brasília, DF, 1985

PARDO, M.B.L. Um estudo de condições significativas para a formação do psicólogo. Tese de doutorado. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1989.

PAOLI, N.J. O ensino noturno da Universidade Pública. Anais do Seminário Nacional sobre Ensino Noturno. (Curitiba, 22 a 24 de março), 1983.

PEREIRA, S.L.M. A formação profissional dos psicólogos: apontamentos para um estudo, 1975.

WEBER, S., & Carraher, T.N. Reforma curricular ou definição de diretrizes? Uma proposta para o curso de Psicologia, 1982.

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ANEXOS

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Unidade de Ensino Superior Vale do Iguaçu

- UNIGUAÇU -

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE MENTAL E ATENÇÃO BIOPSICOSSOCIAL

El pastor Euforbo alimenta a Edipo

"Educação e Formação, manifestam-se na forma integral do homem, na sua conduta

e comportamento exterior e na sua atitude interna. É a fonte do processo que

desenvolve a formação de uma nação."

PAIDÉIA - A formação do Homem Grego

Estrutura Disciplinar

Família em desordem, manejo clínico;

Determinantes históricos, conceitos do campo da saúde mental e atenção

biopsicossocial;

Políticas públicas e organização dos serviços em saúde mental;

Ética profissional, direitos e legislação;

Territorialização dos serviços e organização dos fatores terapêuticos e das

modalidades de atenção em saúde mental;

Vigilância sanitária e mental, trabalho interdisciplinar;

Epidemiologia aplicada à saúde mental;

Psicopatologia;

Diagnóstico e princípios de manejo clínico das psicoses, neuroses e perversões;

Princípios gerais de psicofarmacologia;

Emergências psiquiátricas;

Dependência química;

Grupo como dispositivo terapêutico em saúde mental.

Metodologia científica

Coordenação:

ELINE GRANZOTTO ([email protected])

Psicóloga - CRP-RJ - 05/19248 - CRP-PR - 08/IS-112

Psicanalista - SPAG/RJ

Pós-Graduação em Psicopedagogia Clinica - UGF

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84600-000 União da Vitória - PR

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Pós-Graduação em Medicina Psicossomática - UGF

Especialista em Filosofia - UGF

Mestre em Filosofia e Ética - UGF

Pesquisadora, Coordenadora Membro do Centro de Estudos "Ética e Sociedade"

vinculado ao Programa de Pós-graduação em Filosofia da UERJ

Professora e Psicóloga da UNIGUAÇU

Doutoranda em Ciências da Saúde - PUCPR

Corpo Docente:

Professores convidados, altamente qualificados, todos especialistas com Mestrado e

Doutorado.

Público Alvo:

Profissionais de nível superior, médicos, psicólogos, enfermeiros, assistentes

sociais, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, nutricionistas e outros passíveis de

compor a equipe multidisciplinar de saúde mental e de exercer funções gerenciais,

da rede pública de serviços de saúde mental.

Informações:

Coordenação de Pós Graduação, Pesquisa e Extensão da Unidade de Ensino

Superior Vale do Iguaçu (Uniguaçu)

Rua Padre Saporiti, 717, Rio D´Areia - CEP: 84600-000 - União da Vitória-PR -

http://www.uniguacu.edu.br

Tel. (42) 3522-6192 - e-mail - [email protected]; [email protected]; [email protected].

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Unidade de Ensino Superior Vale do Iguaçu - UNIGUAÇU -

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA CLINICA E INSTITUCIONAL

Não investigamos para saber o que é a virtude, mas a fim de nos tornarmos bons; do contrário, o nosso

estudo seria inútil. Aristóteles, Ética a Nicômano. Livro II

Estrutura Disciplinar

◊ Fundamentos Gerais da Psicopedagogia Clínica-Institucional - 30 h/a ◊ Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem - 30 h/a ◊ Psicomotricidade Infantil - 20 h/a ◊ Aconselhamento Psicológico e Psicopedagógico - 30 h/a ◊ Psicopedagogia: Avaliação e Diagnóstico - 30 h/a ◊ Dinâmica de Grupo - 30 h/a ◊ Psicopedagogia Clínica: Diagnóstico / Tratamento / Intervenções - 40 h/a ◊ Psicopatologia e Distúrbios da Aprendizagem - 40 h/a ◊ Psicopedagogia Institucional - 30 h/a ◊ Didática do Ensino Superior - 30 h/a ◊ Educação Inclusiva - 30 h/a ◊ Metodologia da Pesquisa Científica - 20 h/a Coordenação: ELINE GRANZOTTO ([email protected]) Psicóloga - CRP-RJ - 05/19248 - CRP-PR - 08/IS-112 Psicanalista - SPAG/RJ Pós-Graduação em Psicopedagogia Clinica e Institucional- UGF Pós-Graduação em Medicina Psicossomática - UGF Especialista em Filosofia - UGF Mestre em Filosofia e Ética - UGF Pesquisadora, Coordenadora Membro do Centro de Estudos "Ética e Sociedade"

vinculado ao Programa de Pós-graduação em Filosofia da UERJ Professora e Psicóloga da UNIGUAÇU Doutoranda em Ciências da Saúde - PUCPR

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Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu Rua Padre Saporiti, 717 – Rio D’Areia

84600-000 União da Vitória - PR

131

Corpo Docente: Professores convidados, altamente qualificados, todos especialistas com Mestrado e Doutorado. Público Alvo: Profissionais de nível superior, médicos, psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais, fisioterapeutas, nutricionistas, educação física e pedagogos. Informações: Coordenação de Pós Graduação, Pesquisa e Extensão da Unidade de Ensino

Superior Vale do Iguaçu (Uniguaçu) Rua Padre Saporiti, 717, Rio D´Areia - CEP:

84600-000 - União da Vitória-PR - http://www.uniguacu.edu.br Tel. (42) 3522-6192 -

e-mail - [email protected]; [email protected];

[email protected].

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MANUAL DE ORIENTAÇÃO DO SERVIÇO ESCOLA EM PSCIOLOGIA (SEPsi)

DAS FACULDADES INTEGRADAS DO VALE DO IGUAÇU

1. APRESENTAÇÃO

Os Serviços-Escola caracterizam-se como espaços apropriados que aliam a

formação profissional e a consolidação das competências propostas pelas Diretrizes

Curriculares à prestação de serviços à comunidade.

A Lei n.º 11.788/2008 regulamenta as atividades de estágio realizadas por

estudantes de todos os níveis de formação. O presente texto, entre outros, tece

comentário sobre a importância desse dispositivo e analisa as implicações

decorrentes, no que concerne aos cursos de graduação em Psicologia. O Art. 1.º da

Lei 11.788/2008 assim define o estágio: “Estágio é o ato educativo escolar

supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o

trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em

instituições de educação superior, de educação profissional de ensino médio, da

educação especial e dos anos finais de ensino fundamental, na modalidade

profissional da educação de jovens e adultos”.

Os estágios de caráter obrigatório podem ser realizados internamente, dentro

das dependências das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu ou externamente,

em diferentes contextos: hospitais, clínicas, escolas, empresas, mediante celebração

de um termo de compromisso entre parte concedente do estágio e instituição de

ensino.

O estágio não obrigatório, opcional, será válido como complementar a

formação, desde que cumpra os mesmos requisitos dispostos no Art. 3º. A ação de

professores, orientadores e supervisores deverá ser prevista em qualquer das

modalidades de estágio.

1.1. Atividades do SEPsi

a) Triagem

b) Psicodiagnóstico

c) Psicoterapia Infantil, Adolescentes Adulto, Terceira Idade, Famílias

d) Orientação Vocacional e Planejamento de Carreira

e) Diagnóstico e Atendimento Psicopedagógico

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1.2. Organograma do SEPsi

1.3. Finalidade

Servir como centro de estágio e campo de formação profissional para os

acadêmicos do Curso de Psicologia das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu,

visando ao desenvolvimento das características e habilidades próprias à atuação

profissional do Psicólogo.

1.4. Objetivos

a) Promover o exercício profissional integrando a prática e teoria,

complementando a formação do Psicólogo por meio de experiência e vivência nos

estágios supervisionados;

b) Tornar-se um centro de referência de ações integradas e

interdisciplinares na área da saúde;

c) Oferecer condições físicas, materiais, administrativas e pedagógicas

para a realização dos estágios obrigatórios do Curso de Psicologia das Faculdades

Integradas do Vale do Iguaçu;

d) Oferecer estágio supervisionado e preparação profissional aos

acadêmicos do Curso de Psicologia;

e) Propiciar ao aluno a apropriação de abordagens psicológicas,

exercitando postura ética e a formação profissional;

Coordenador do Curso

Professores

supervisores

Secretária do SEPsi

Coordenador do SEPsi

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f) Proporcionar meios e instrumentos de pesquisa, subsidiando um

constante aprimoramento ao currículo dos acadêmicos, proporcionando

enriquecimento teórico e prático e aprimorando as habilidades técnicas em

Psicologia;

g) Oportunizar ao aluno conhecer e participar do fluxograma de todas as

atividades envolvidas no processo de atendimento clínico, desde a triagem até o

tratamento do paciente;

h) Disponibilizar a comunidade serviços de Psicologia com qualidade e

caracterizados pela acessibilidade;

i) Fornecer ao aluno da pós-graduação a especialização e a atualização

necessárias ao seu desenvolvimento profissional.

1.5. Composição

O colegiado do SEPsi, Coordenador do SEPsi, deverão ser psicólogo em

razão das atividades estarem relacionadas a prática profissional do psicólogo.

a) Colegiado do SEPsi;

b) Coordenador (a) do SEPsi;

c) Secretário (a);

d) Acadêmicos vinculados a projetos registrados na clínica.

1.6. Organização e manutenção

a) A organização, administração e sustentação teórica da clínica são

exercidas pelo Colegiado das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu;

b) A administração do serviço de clínica é de responsabilidade do

coordenador da clínica;

c) A manutenção financeira e material da clínica é responsabilidade das

Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu;

d) Alterações na estrutura e ampliação do número de colaboradores

deverão ter anuência da Direção Geral das Faculdades Integradas do Vale do

Iguaçu;

e) As normas que irão reger o funcionamento das atividades

desenvolvidas serão estabelecidas através deste Regimento.

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1.7. Atividades do Serviço-Escola

1.7.1. Serviços Escola em Psicologia Clinica e da saúde

O Serviço Escola de Psicologia Clínica e da saúde se caracteriza por um

conjunto de atividades essencialmente práticas clinica, configura-se a partir da

triagem e do encaminhamento a uma ou mais das seguintes modalidades de

atendimento: psicoterapia individual, grupal ou familiar, psicoterapia de casal. As

atividades do estágio em psicologia clínica podem ser desenvolvidas na Sede do

Serviço Escola de Psicologia das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu nas

dependências de instituições filantrópicas de assistência social. O psicólogo clinico e

da saúde formado na Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu atua na área da

saúde em diferentes contextos mediante a práticas que práticas que visam minimizar

o sofrimento humano e contribuir para maior qualidade de vida. O profissional dessa

área atua nas tarefas de estudo, diagnóstico e acompanhamento de pessoas em

situações de crise, quadros psicopatológicos e outros, por meio de métodos e

instrumentos psicológicos reconhecidos pela Psicologia.

A supervisão de estagio é atividade exclusivamente realizada nas

dependências da das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu. O Serviço Escola

de Psicologia Clínica objetiva à complementação da formação profissional dos

alunos do Curso de Psicologia – formação do psicólogo, oportunizando aos

estagiários a integração de conhecimentos adquiridos ao longo do curso.

A clinica ampliada também é parte do serviço escola, onde propõe o

atendimento clinica fora das dependência da das Faculdades Integradas do Vale do

Iguaçu, será realizada somente quando houver um supervisor no local ou o com o

acompanhamento do supervisor da instituição com projeto especifico para esse fim.

1.7.2. Serviço Escola em Psicologia Social, Organizacional e do Trabalho

O psicólogo social do trabalho e das organizações atua em atividades

relacionadas à análise e desenvolvimento organizacionais, à ação humana nas

organizações, ao desenvolvimento de equipes, à consultoria organizacional, à

seleção, acompanhamento e desenvolvimento de pessoal, treinamento e

desenvolvimento, ao estudo das condições de trabalho e à intervenção orientada

para a saúde do trabalhador.

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Desenvolve programas e projetos na área de saúde mental do trabalhador,

visando à promoção de bem estar no trabalho. Atua junto à equipe profissional, em

atividades preventivas e de reabilitação, subsidiando-as quanto a aspectos

psicossociais. Atua como consultor interno/externo, contribuindo para o

aprimoramento das relações de trabalho, mediante ações que facilitem processos de

grupo nas organizações. Elabora, executa e avalia, em equipe multidisciplinar,

programas de desenvolvimento de recursos humanos. Intervém em conflitos e

tensões gerados na relação capital-trabalho. Este serviço estará ligado aos estágios

de Práticas Sociais e Institucionais.

1.7.3. Serviço Escola em Psicologia Social e Comunitária

O psicólogo social/comunitário analisa o contexto em que atua

profissionalmente em suas dimensões social, institucional, e comunitária,

explicitando a dinâmica das interações entre os seus agentes sociais. Estuda e

avalia seu campo de atuação e seus desafios contemporâneos. Realiza atividades

variadas tais como diagnósticos, intervenções e avaliações de processos

psicossociais, visando à promoção do desenvolvimento humano e social, e da

qualidade de vida dos indivíduos, grupos e movimentos sociais, em diferentes níveis

de intervenção, de caráter preventivo e/ou pedagógico, considerando as

características dos fenômenos e dos problemas psicossociais com os quais se

depara.

O campo de estágio em Psicologia Social e Comunitária serão as instituições

que atendem dependentes químicos e pessoas com transtornos mentais, esta

especificação se faz necessária em razão da existência de instituições na região

com esse proposito. Neste sentido será comtemplado a necessidade da comunidade

local.

1.7.4. Serviço Escola em Psicologia Jurídica

O Psicólogo Jurídico é uma área da psicologia que se ocupa da interseção

entre direito e psicologia. Atua em situações judiciais como mediações familiares, no

caso de separação. Esse será o foco do serviço escola em razão da limitação do

campo de atuação de estagiários. Serão encaminhados para serviço de Psicologia

os casos de separação de casais.

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Os serviços em Psicologia Jurídica serão desenvolvidos juntamente com o

curso de direito promovendo assim a interlocução do curso de Direito com a

Psicologia.

1.7.5. Serviço de Orientação Profissional

Qualquer ação ou atividade exercida pelo homem é considerada trabalho. Já

a profissão é o trabalho que garante o sustento, supre as necessidades e

proporciona a satisfação pessoal. Pelo menos três quartos da vida as pessoas

passam trabalhando, isto reforça a importância de uma escolha profissional que

permita alcançar estes objetivos propostos. A decisão em torno de uma profissão é

uma das fases de vida que hoje mais tem representado estado de tensão e

ansiedade nos jovens.

Para orientar este processo de escolha, a Uniguaçu disponibiliza esse serviço

a comunidade.

Objetivos: ajudar a tomar decisões imediatas; proporcionar conhecimento

acerca de si mesmo e do mercado de trabalho; auxiliar no aprendizado de processos

mais eficientes de tomada de decisão.

Nestes casos, o psicólogo atua como mediador que estimula a

“autorreflexão”, orientando para que a pessoa descubra seu próprio caminho, seus

interesses e afinidades. Desta forma, uma das escolhas mais difíceis pode ser feita

de maneira consciente e mais confortável.

1.7.6. Serviço de Psicologia Educacional

A Psicologia Educacional foi criada para produzir coletivamente

desconstruções de saberes instituído e reflexões das práticas educativas. O serviço

de Psicologia Educacional trabalha a partir da queixa escolar e busca melhorar o

envolvimento entre aluno/escola/família. Nesse âmbito o psicólogo tem a função de

mediatizar às relações entre os atores escolares para que participem de encontros

onde possam construir ações transformadoras, as quais, possibilitem a abertura para

sujeitos implicados com novas formas de fazer escola, educação e ensino. O

trabalho educativo do psicólogo escolar/educacional deve ser de eliminar os

processos de desumanização e alienação responsáveis pelo sofrimento psíquico.

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1.8. Descrição da estrutura do SEPsi

No SEPsi funcionará a clinica de atendimento psicológico que será

composto:

Sala de espelho com áudio para o atendimento e observação;

Sala de monitoramento;

Sala de dinâmica de grupo;

Sala para coordenação e arquivo;

Sala de espera para pacientes;

Sala de supervisão/orientação;

Instalações sanitárias.

1.9. Das Competências:

1.9.1. Ao colegiado do SEPsi compete:

O colegiado do SEPsi será composto somente por Psicólogos, pois são

atividades prática da formação do psicólogo:

a) Formular a política acadêmica do SEPsi;

b) Analisar e aprovar acordos, contratos ou convênios mantidos entre o

SEPsi e instituições públicas ou privadas, para posterior homologação da direção

geral;

c) Sugerir, programar, decidir sobre atividades e projetos;

d) Responsabilizar-se pelas normas de funcionamento interno do SEPsi;

e) Cuidar para que os fundamentos teóricos e éticos orientem e

sustentem a prática clínica;

f) Encaminhar propostas de alterações do regimento sempre que se fizer

necessário;

g) Zelar pela qualidade do atendimento prestado;

h) Orientar sobre questões éticas de acadêmicos e supervisores;

i) Deliberar quanto às questões não contempladas nesse regimento.

1.9.2. À Coordenação do SEPsi compete:

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a) Responsabilizar-se, perante os órgãos regulamentadores da Psicologia

CRP/08 (Conselho Regional de Psicologia do Paraná) pelos serviços e atividades

desenvolvidas no SEPsi;

b) Coordenar, planejar, supervisionar, representar e responder pelas

atividades administrativas junto à comunidade interna e externa das Faculdades

Integradas do Vale do Iguaçu;

c) Encaminhar, registrar e controlar a documentação devida para a

regularização dos estágios, relativas ao credenciamento de instituições e aos termos

de compromisso das partes envolvidas no estágio;

d) Listar os estudantes que realizarão estágio durante o semestre

seguinte, sua distribuição por local e supervisão acadêmica, assim como divulgar

esta listagem para os professores supervisores;

e) Encaminhar ao Colegiado do Curso os Projetos de Estágios

Específicos para apreciação e aprovação dos mesmos;

f) Acompanhar o arquivamento da documentação correspondente ao

estágio: plano, relatórios parciais, relatório final de estágio e ficha de avaliação dos

estagiários, bem como apoiar os supervisores de estágio na construção do

cronograma de apresentação do relatório final de práticas de estágio;

g) Zelar pela qualidade da formação oferecida aos alunos e dos serviços

prestados;

h) Estabelecer normas para a realização dos estágios e fiscalizar o seu

cumprimento;

i) Organizar as informações sobre os serviços prestados na clínica;

j) Credenciar e manter contato com as entidades conveniadas, bem

como propor novos campos de estágio;

k) Convocar e presidir as reuniões mantendo contato com os professores

supervisores de estágio e com os responsáveis técnicos por cada um dos cursos;

l) Propor seminários temáticos com fins de prevenir e superar alguma

dificuldade dos acadêmicos e da comunidade assistida;

m) Manter vínculo com a comunidade para o estímulo e acolhimento das

demandas sociais de estágio;

n) Convocar e coordenar reuniões com os supervisores de estágios, para

orientação dos mesmos;

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o) Comunicar a relação de professores supervisores aos estudantes

matriculados na disciplina Estágio Específico I, II, III e IV;

p) Comunicar os estudantes quanto aos locais de realização do Estágio

Específico I, II, III e IV;

q) Manter-se informado quanto ao andamento dos estágios;

r) Manter um banco de dados com informações gerais dos estágios;

s) Delegar funções ao pessoal responsável pelo SEPsi, de acordo com

seus respectivos cargos;

t) Cumprir e fazer cumprir os dispositivos previstos no Código de Ética do

Psicólogo e as resoluções de seus respectivos órgãos regulamentadores.

1.9.3. Ao supervisor compete:

Os supervisores e orientadores de estágio deverão ter, no mínimo, três anos

de experiência na área. Para o desenvolvimento das atividades de coordenação e

supervisão de estágio os professores devem estar devidamente registrados no

Conselho Regional de Psicologia do Paraná/08:

a) Apresentar, anualmente, as modalidades de trabalho e normas de

estágio aos acadêmicos selecionados;

b) Avaliar, solicitar revisão e aprovar plano de estágio para aplicação, a

partir da segunda semana de estágio;

c) Avaliar e definir, em conjunto com os supervisores de estágios, os

locais de estágio, sendo que o supervisor responsável pelo local deverá redigir e

manter atualizado um plano de estágio. Esse plano deve ser elaborado em sintonia

com as demandas do local, o qual servirá de base para os estudantes estagiários

redigirem o seu plano e desenvolverem suas práticas de estágio;

d) Ser mediador entre as demandas dos estagiários e dos locais de

estágios;

e) Supervisionar os estagiários, assessorando-os;

f) Orientar o estagiário no cumprimento das normas de estágio;

g) Organizar com o estagiário os horários de supervisão;

h) Contribuir e participar nas atividades que permitam uma formação

interdisciplinar como seminários, palestras e estudos;

i) Coordenar as apresentações de casos clínicos;

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j) Orientar e acompanhar os estagiários na elaboração do plano e

relatório do estágio;

k) Realizar visitas/acompanhamento aos locais de estágio;

l) Orientar o estagiário quanto às questões éticas na clínica;

m) Entregar ou delegar ao estagiário responsável a entrega, à secretaria,

dos dados dos pacientes que permanecerão em atendimento no semestre seguinte;

n) Rubricar em toda a supervisão de atendimento clinico os relatos de

sessão, bem como discutir o caso;

o) Participar das reuniões convocadas pelo coordenador do colegiado ou

do SEPsi e mantê-lo informado sobre o andamento e o desenvolvimento dos

estágios

p) Representar e assessorar a coordenação da clínica sempre que se

fizer necessário;

q) Conhecer e cumprir os normativos que regem os estágios do curso;

É vetado ao Supervisor

De acordo com Art. 2º do Código de Ética Profissional do Psicólogo.

a) Praticar ou ser conivente com quaisquer atos que caracterizem

negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão;

b) Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas,

religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do

exercício de suas funções profissionais;

c) Utilizar ou favorecer o uso de conhecimento e a utilização de práticas

psicológicas como instrumentos de castigo, tortura ou qualquer forma de violência;

d) Acumpliciar-se com pessoas ou organizações que exerçam ou

favoreçam o exercício ilegal da profissão de psicólogo ou de qualquer outra

atividade profissional;

e) Ser conivente com erros, faltas éticas, violação de direitos, crimes ou

contravenções penais praticados por psicólogos na prestação de serviços

profissionais;

f) Prestar serviços ou vincular o título de psicólogo a serviços de

atendimento psicológico cujos procedimentos, técnicas e meios não estejam

regulamentados ou reconhecidos pela profissão;

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142

g) Emitir documentos sem fundamentação e qualidade técnico científica;

h) Interferir na validade e fidedignidade de instrumentos e técnicas

psicológicas, adulterar seus resultados ou fazer declarações falsas;

1.9.4. Aos estagiários compete:

a) Assumir e cumprir o estágio com responsabilidade respeitando os

preceitos éticos que norteiam o atendimento das respectivas profissões;

b) Atender a clientela que procura o SEPsi, realizando as atividades de

acordo com as orientações do supervisor;

c) Participar da supervisão;

d) Apresentar, por escrito, relato dos atendimentos com fins de

supervisão;

e) Participar nas reuniões de equipe e grupos de estudos;

f) Manter atualizada a pasta com os relatórios parciais e finais e o

material dos pacientes, bem como o sigilo destes;

g) Manter organizadas as salas de atendimento e cuidar dos materiais

lúdicos utilizados;

h) Agendar sala e horário disponíveis para iniciar o atendimento;

i) Sempre que tiver atendimento deve assinar o livro ponto (horário de

início e término de atendimento);

j) Recorrer aos supervisores sempre que houver dúvidas ou dificuldades,

informando sobre as irregularidades que tiver conhecimento, relativas à sua

condição de estagiário, especialmente as previstas no Código de Ética;

k) Zelar pela estrutura, organização, funcionamento e patrimônio do

SEPsi;

l) Atender aos requisitos previstos no Regimento das Faculdades

Integradas do Vale do Iguaçu;

m) Responsabilizar-se pela retirada do material clínico, devolvendo-o à

secretaria no prazo estipulado pelo supervisor e/ou coordenador do SEPsi;

n) Cuidar da descrição, laudo ou relatório de cada caso atendido,

mantendo sigilo necessário, bem como armazenamento seguro do material clínico.

1.9.5. A secretaria compete

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a) Agendar consultas dos pacientes e atendimentos ao público;

b) Organizar a agenda e salas de atendimentos;

c) Controlar o livro-ponto dos estagiários;

d) Realizar os primeiros contatos telefônicos com os pacientes;

e) Manter contato com estagiários e professores;

f) Prestar informações sobre horários de funcionamento e atendimento

dos serviços;

g) Zelar pela estrutura, organização, funcionamento e patrimônio do

SEPsi;

h) Assessorar na parte administrativa e funcional do SEPsi;

i) Guardar sigilo sobre todos os assuntos relacionados ao SEPsi;

j) Participar de treinamento com o (a) Coordenador do SEPsi sobre

conduta ética.

1.9.6. Funcionamento

a) O horário de expediente será de segunda à sexta-feira, das 13h às

18h, podendo ser alterado visando atendimento de demanda específica;

b) Fora do horário agendado não será permitido atendimento;

c) Os encaminhamentos são realizados de diversos modos: pelos

acadêmicos a partir dos estágios; pelos estagiários de outros cursos da instituição;

pelas famílias, instituições conveniadas e busca espontânea;

d) As pessoas que solicitarem atendimento serão acolhidas, para fins de

triagem, para então, definir-se, quando possível, os dias da semana e horários

disponíveis para o atendimento psicológico. Os momentos de acolhida poderão

ocorrer em calendário específico, conforme definido pela coordenação do serviço.

1.9.7. Das Disposições gerais

a) Todo o pessoal que exerça atividades profissionais ou estudantis junto

ao SEPsi ficará subordinado ao presente Regimento e às normas a serem

aprovadas pelo Conselho Superior das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu;

b) No fornecimento de laudos diagnósticos, pareceres e relatórios

técnicos, deverá constar a assinatura do coordenador da clínica e do supervisor

responsável do SEPsi perante os órgãos regulamentadores de cada profissão;

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c) É vedado, a qualquer integrante da clínica, o recebimento de

remuneração pessoal por serviço prestado nas dependências ou em nome do

SEPsi;

Este Regimento entra em vigor na data de sua aprovação pelos órgãos

competentes das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu e poderá ser modificado

por proposta justificada do Colegiado do SEPsi e submetida à aprovação dos

referidos órgãos.

1.9.8. Disposições Finais Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Superior das Faculdades

Integradas do Vale do Iguaçu.

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NÚCLEO DE ÉTICA E BIOÉTICA

Criado aos vinte e cinco dias do mês de novembro do ano de dois mil e onze,

o Núcleo de Ética e Bioética das Faculdades Integradas Vale do Iguaçu instituiu a

normalização das atividades, em trabalhos científicos nos diversos cursos. Conforme

resolução abaixo colacionada:

Resolução nº 016/2011

Dispõe sobre a Criação do Núcleo de Ética e Bioética das Faculdades

Integradas do Vale do Iguaçu, mantidas pela Unidade de Ensino Superior Vale do

Iguaçu.

O Diretor Geral das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu, mantidas pela

Unidade de Ensino Superior Vale do Iguaçu, no uso de suas atribuições legais.

Considerando que a realização de trabalhos científicos envolvendo animais

(cobaias) devem ser desenvolvidas sob a ótica do indivíduo e das coletividades e,

que devem incorporar os quatro referenciais básicos da bioética: autonomia, não

maleficência, beneficência e justiça, entre outros.

Considerando que visam assegurar os direitos e deveres que dizem respeito

à comunidade científica, aos sujeitos envolvidos e do Estado.

Considerando que a realização de trabalhos científicos envolvendo animais

(cobaias) deve atender às exigências éticas e científicas fundamentais.

RESOLVE:

Estabelecer as regras básicas e preliminares a serem estritamente

observadas e cumpridas pelo Colegiado que irá compor o Núcleo de Ética e Bioética

Envolvendo Animais das Faculdades Integradas Vale do Iguaçu de União da Vitória,

mantidas pela Unidade de Ensino Superior Vale do Iguaçu, o que faz nos seguintes

termos:

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Art. 1º – O Núcleo de Ética e Bioética é um órgão colegiado e deverá ser

composto por profissionais das diversas áreas do conhecimento que serão

responsáveis pela avaliação ética e metodológica dos trabalhos científicos que

envolvam seres humanos e animais.

Art. 2º – Os membros que compõe o Núcleo de Ética deverão zelar e proteger

o bem estar dos cidadãos envolvidos nos trabalhos científicos, sempre com a estrita

observância dos valores culturais, sociais, morais, religiosos, éticos, enfim

respeitando o princípio fundamental da dignidade humana.

Art. 3º – A função do Colegiado será de avaliar e acompanhar o

desenvolvimento dos trabalhos científicos que envolvam a participação de seres

humanos e animais, com caráter consultivo, deliberativo e educativo, objetivando

defender os interesses dos participantes do projeto, em sua integridade e dignidade,

de forma a contribuir para o desenvolvimento dentro dos padrões éticos.

Art. 4º – A missão do Colegiado é analisar e acompanhar o desenvolvimento

dos trabalhos científicos, seguindo as normas e diretrizes no uso de animais

(cobaias), zelando sempre pela saúde e pelo bem-estar dos cidadãos pesquisados,

em conformidade com as Resoluções do Conselho Nacional de Saúde,

especialmente a Resolução 196/96 e as Resoluções que a complementam, bem

como as demais normas atinentes à espécie.

Art. 5º – Há regras mestras, éticas e básicas, que deverão ser consideradas e

cumpridas pelo Núcleo de Ética e Biética e pelos professores e acadêmicos.

§ 1º – O consentimento prévio do envolvido nos trabalhos científicos é

imprescindível e, deverá ser feito de forma livre e esclarecida, de forma acessível e

que nenhuma dúvida paire:

I – deverá ser pessoal, ou seja, redigido na terceira pessoa do singular;

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II – deverá conter todos os detalhes quanto ao procedimento, tais como riscos

e benefícios, entre outros, enfim, o mais transparente e especificado possível;

III – não serão permitidas comunicações verbais, toda e qualquer

comunicação ou orientação deverá ser feita por escrito;

IV – caso o projeto envolva um menor de dezoito anos de idade que, nos

termos do Código Civil vigente, não possui capacidade plena, o termo de

consentimento deverá ser assinado por um dos pais e, na falta comprovada destes,

pelo representante legal, que deverá comprovar a responsabilidade pelo menor. In

casu, o termo de consentimento deverá ser específico no sentido de esclarecer

quem autoriza o desenvolvimento da pesquisa com o menor;

V – também deve constar no termo de consentimento que o envolvido nos

trabalhos científicos pode, a qualquer momento, desligar-se do projeto, bem como

que pode se recusar a participar de alguns procedimentos. Para tanto deverá

comunicar, por escrito, ao responsável pelo projeto;

VI – o termo de consentimento deverá conter informações gerais, ainda que

sucintas, sobre os trabalhos científicos, objetivos, idade, local, tempo de

disponibilidade dos indivíduos envolvidos, duração do envolvimento e tipos de

procedimentos a serem adotados, destacando se e quais são experimentais.

§ 2º – As avaliações que forem realizadas por intermédio de questionário,

deverão ter uma cópia para ser encaminhada para acompanhamento e avaliação do

Núcleo de ética e Biética.

§ 3º – Gravações de vozes, fotos e filmagens deverão ser prévia e

expressamente autorizadas pelos envolvidos, inclusive:

I – deverá haver descrição da confidencialidade dos materiais, os quais

deverão ser mantidos em sob sigilo, somente com os responsáveis;

II – para utilização dos materiais mencionados no § 3, deverá haver aviso e

autorização prévia.

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§ 4º – Todo e qualquer procedimento envolve um certo grau de risco, razão

pela qual os responsáveis pelos trabalhos científicos deverão prever quais os riscos

que o procedimento envolve e descrever, no termo de consentimento, visando

resguardar a saúde de todos os envolvidos e evitando danos físicos e ou morais.

Ainda, deve haver ponderação da relação risco/benefício.

§ 5º – Também deverá constar no projeto a forma de acompanhamento e

assistência, antes e durante os trabalhos científicos. Os responsáveis deverão estar

sempre à disposição para responder as perguntas dos envolvidos nos trabalhos

científicos.

§ 6º – O projeto deverá ser claro, inclusive deverá trazer cláusula que verse

sobre a confidencialidade dos dados e forma de armazenamento, os envolvidos nos

trabalhos científicos deverão ser informados da confidencialidade e da forma de

armazenamento e, caso haja necessidade de identificação, esta somente se fará

mediante permissão expressa do mesmo.

Art. 6º – Os eventuais trabalhos científicos que se encontrem em andamento

terão o prazo de até cento e vinte dias para se adequar às normas acima expostas,

caso estejam em desacordo.

Art. 7º – Será de competência do Núcleo de Ética e Bioética complementar a

presente Resolução, inclusive determinar as normas para apresentação dos

trabalhos científicos para apreciação e, desenvolver o modelo do termo de

consentimento a ser assinado pelo envolvido nos trabalhos científicos ou por seu

representante legal, no caso de menor de dezoito anos de idade.

Art. 8º - Também caberá ao Núcleo de Ética e Bioética, por ocasião da análise

dos trabalhos científicos, entre outros aspectos, observar com retidão e

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responsabilidade a adequação do projeto, a qualificação e grau de conhecimento do

iniciador, a ponderação da relação risco/benefício.

Art. 9º - A designação dos membros que compõe o Núcleo de Ética e

Bioética, os quais serão responsáveis pela avaliação ética e metodológica dos

trabalhos científicos que envolvam seres humanos e animais, acontecerá no prazo

de até cento e vinte dias, contados da assinatura da presente.

Parágrafo Único - No prazo de até noventa dias, os coordenadores de curso

deverão indicar professores do colegiado de curso para compor o Núcleo de Ética e

Biética.

Art. 10 - A presente resolução entra em vigor na data de sua assinatura.

Art. 11 - Ficam revogadas as disposições em contrário.

Edifício da Unidade de Ensino Superior Vale do Iguaçu, sito à Rua Padre

Saporiti, 717, Rio D’Areia, União da Vitória/PR, aos vinte e cinco dias do mês de

novembro do ano de dois mil e onze.

Na sequência, o Núcleo, instituído à época, realizou reuniões e criou o

regimento abaixo.

REGIMENTO DO NÚCLEO DE ÉTICA E BIOÉTICA DA UNIDADE DE ENSINO

SUPERIOR VALE DO IGUAÇU

CAPÍTULO I

DA NATUREZA E FINALIDADE

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Art. 1º - O Núcleo de Ética e Bioética da Unidade de Ensino Superior Vale do Iguaçu,

criado pela Resolução 016 de 8 de novembro de 2009 da Direção Geral, em

cumprimento às Resoluções do Conselho Nacional de Saúde nº 196/96, de 10 de

outubro de 1996, e 251/97, de 05 de agosto de 1997, é órgão colegiado

interdisciplinar, deliberativo, consultivo e educativo, vinculado à Unidade de Ensino

Superior Vale do Iguaçu, independente na tomada de decisões, quando no exercício

das suas funções.

Art. 2º - O Núcleo de Ética e Bioética da Unidade de Ensino Superior Vale do Iguaçu

tem a finalidade maior de defender os interesses dos sujeitos dos trabalhos

científicos em sua integridade e dignidade, contribuindo no desenvolvimento destes

trabalhos dentro de padrões éticos, metodológicos e científicos.

Art. 3º - O Núcleo de Ética e Bioética da Unidade de Ensino Superior Vale do Iguaçu,

doravante denominado NEB, atenderá à legislação pertinente e reger-se-á pelo

presente Regimento.

§ 1º - Para fins deste Regimento, define-se como trabalhos científicos a classe de

atividades cujo objetivo é desenvolver e/ou contribuir para o conhecimento

generalizável, através de métodos científicos de observação e inferência aceitos.

§ 2º - Todo e qualquer trabalho científico envolvendo seres humanos e animais

deverão obedecer às recomendações da Resolução nº 196/96 do Conselho Nacional

de Saúde, de 10 de outubro de 1996, e dos documentos citados em seu preâmbulo,

bem como suas alterações posteriores.

§ 3º - A responsabilidade do iniciador é indelegável, indeclinável e compreende os

aspectos éticos e legais pertinentes.

CAPÍTULO II

DAS ATRIBUIÇÕES

Art. 4º - Ao NEB compete:

I - A avaliação ética dos protocolos de pesquisa que envolvam seres humanos e

animais, respaldado pela Legislação sobre ética em trabalhos científicos vigente.

a) - Cada protocolo de trabalhos científicos será analisado, inicialmente, por pelo

menos um dos membros do comitê, responsável pela apresentação de uma

proposta de parecer, sendo que o parecer definitivo deverá ser deliberado durante a

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reunião mensal, por todos os presentes e, então assinado por todos e encaminhado

ao responsável pelo protocolo.

b) - Em situações excepcionais, ponderadas pela Presidência, poderá ser emitido

um parecer ad hoc. Este parecer será analisado pelo Colegiado na primeira reunião

ordinária que ocorrer e poderá ser por ele alterado.

c) - Os projetos recebidos pelo Núcleo serão analisados no prazo de até quarenta e

cinco dias contados da data do protocolo.

II - manter a guarda confidencial de todos os dados obtidos na execução de sua

tarefa;

III - manter o projeto, o protocolo e respectivo parecer em arquivo, por cinco anos

após o término do projeto, à disposição das autoridades competentes;

IV - proceder ao acompanhamento dos projetos em curso através dos relatórios

anuais dos iniciadores envolvidos;

V - desempenhar papel consultivo e educativo, fomentando a reflexão em torno da

ética na ciência;

VI - receber denúncia de abusos ou notificação sobre fatos adversos que possam

alterar o curso normal dos estudos, decidindo pela continuidade, modificação ou

suspensão da pesquisa, devendo, se necessário, adequar o termo de

consentimento;

VII - requerer instauração de sindicância junto à autoridade competente, em caso de

denúncia de irregularidades da natureza ética nos trabalhos científicos e, havendo

comprovação, comunicar o fato à instância superior a que lehe compete.

Art. 5º - O NEB poderá recorrer a consultores ad hoc, pertencentes ou não à

instituição, no caso de haver necessidade de se obterem subsídios técnicos

específicos sobre algum projeto analisado.

Art. 6º - Considera-se antiética a interrupção dos trabalhos científicos já aprovados

sem justificativa aceita pelo NEB.

Art. 7º - A revisão de cada protocolo culminará no seu enquadramento em uma das

seguintes categorias:

I - aprovado;

II - com pendência: quando o Núcleo considera o protocolo aceitável, porém

identifica determinados problemas no protocolo do trabalho científico, no formulário

de consentimento, ou em ambos, e recomenda uma revisão específica, ou solicita

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uma modificação ou informação relevante, que deverá ser atendida em 60

(sessenta) dias pelo iniciador;

III - retirado: quando transcorrido o prazo dado ao iniciador para a revisão, o

protocolo permanece pendente;

IV - não aprovado;

V - aprovado e encaminhado, com o devido parecer, no caso de protocolos dos

trabalhos científicos em áreas temáticas especiais, referentes a:

a) genética humana e ou animal;

b) reprodução humana e ou animal;

c) fármacos, medicamentos, vacinas e testes diagnósticos novos (fases I, II e III) ou

não registrados no país (ainda que fase IV), ou quando a pesquisa for referente a

seu uso com modalidades, indicações, doses ou vias de administração diferentes

aquelas estabelecidas, incluindo seu emprego em combinações;

d) novos equipamentos, insumos e dispositivos para a saúde ou não registrados no

país;

e) novos procedimentos ainda não consagrados na literatura;

f) populações indígenas;

g) projetos que envolvam aspectos de biossegurança;

h) Trabalhos científicos coordenados do exterior ou com participação estrangeira

que envolvam remessa de material biológico para o exterior;

i) projetos que, a critério do NEB, devidamente justificados, sejam julgados

merecedores de análise superior.

Parágrafo Único: o início do desenvolvimento do trabalho científico somente se dará

após a aprovação do NEB.

CAPÍTULO III

DA ESTRUTURA E DO FUNCIONAMENTO

Art. 8º - O NEB é órgão colegiado e composto por profissionais das diversas áreas

do conhecimento, designados pela Direção Geral, de acordo com as indicações das

coordenações de curso.

§ 1º - Os membros do Núcleo de Ética e Bioética foram designados pela Resolução

22 de 20 de dezembro de 2009.

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§ 2º - O mandato dos membros do Núcleo de Ética será de 03 (três) anos, permitida

a recondução e, a cada ano, em função da necessidade e experiência, poderá ser

renovado um terço do Núcleo.

§ 3º - No NEB haverá um membro, convidado pela IES, escolhido dentre os vários

segmentos da sociedade usuária de suas atividades.

Art. 9º - Haverá no NEB um Presidente, designado pela Direção Geral, com mandato

de 3 (três) anos, permitindo-se a recondução.

Art. 10 - Compete ao Presidente do NEB:

I - convocar e presidir as reuniões do Comitê;

II - assinar todos os documentos oficiais emitidos pelo Comitê;

III - distribuir os trabalhos científicos recebidos para análise e parecer dentre os

membros do Núcleo;

IV- requerer instauração de sindicância junto à autoridade competente em caso de

denúncia de irregularidade de natureza ética nos trabalhos científicos e, havendo

comprovação, comunicar o fato à instância superior competente;

V - exercer outras atribuições inerentes à sua competência de coordenar todas as

atividades do Núcleo de Ética.

Art. 11. Para apoio e auxílio ao Presidente do NEB será indicado pela Direção Geral

o Vice-Presidente, para mesmo mandato do Presidente, que ficará incumbido de:

I - auxiliar o Presidente nas tarefas administrativas;

II - substituir o Presidente nos seus afastamentos e ausências eventuais.

III - orientar e assessorar os coordenadores de pesquisa nas questões éticas de

pesquisa com seres humanos e animais;

Parágrafo único – Para apoio e auxílio ao Presidente e ao Vice-Presidente do NEB

será indicado pela Direção Geral um funcionário que ficará incumbido do

recebimento, registro, arquivo de todos os projetos apresentados para análise e

aprovação, assentamentos do Núcleo, expedição e controle da correspondência.

Art. 12. Os membros do Núcleo de Ética e Bioética não terão remuneração no

desempenho desta tarefa, conforme dispõe o item 10 do capítulo VII da

Resolução/CNS nº 196 de 10/10/96.

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Art. 13. O NEB reunir-se-á na sala de reuniões da IES, ordinariamente, uma vez por

mês, conforme calendário semestral divulgado para a comunidade acadêmica e,

extraordinariamente, sempre que necessário, por convocação do Presidente ou de,

no mínimo, metade dos seus membros, com 48 (quarenta e oito) horas de

antecedência, observando-se o quorum de 1/3 (um terço) de seus membros para a

instalação, sendo suas decisões tomadas por maioria simples.

Art. 14. Os pareceres, preservado o caráter confidencial, serão promulgados por

decisão do NEB e cópias deles enviadas aos autores, ao Coordenador dos trabalhos

científicos.

CAPÍTULO IV

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 15. Os casos omissos no presente Regimento serão resolvidos pelo próprio

NEB.

Art. 16. O suporte material e financeiro para o funcionamento do Núcleo de Ética e

Bioética será fornecido pela IES.

Art. 17. Este Regimento entrará em vigor a partir da sua publicação.

Resolução nº 17/2011

“Dispõe sobre a designação dos membros

do Núcleo de Ética e Biética das

Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu,

mantidas pela Unidade de Ensino Superior

Vale do Iguaçu”

O Diretor Geral das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu, no uso de suas

atribuições legais,

RESOLVE

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155

Art. 1º Designar os membros do Núcleo de Ética e Bioética das mantidas da Unidade

de Ensino Superior Vale do Iguaçu, o qual passa a ser composto pelos seguintes

professores:

Membros do Núcleo de Ética e Bioética da Instituição

Nome Sexo Profissão Maior

Titulação

1. Adilson Veiga e Souza M Cirurgião-

Dentista/Coordenador

Mestre

2. André Weizmann M Tecnólogo Mestre

3. Giovana Simas de Melo Ilkiu F Fisioterapeuta Mestre

4. Ivan de Oliveira M Professor (Matemática) Mestre

5. Cláudia Gaiovis Prestes F Médica Veterinária Mestre

6. João Estevão Sebben M Médico Veterinário Mestre

7. Lucimara Dayane Amarantes F Assistente Social Especialista

8. Wagner Ozório d’Almeida F Nutricionista Especialista

9. Marcos Joaquim Vieira M Farmacêutico Mestre

10. Milena Schmitz Gomes F Enfermeira Especialista

11. Sandro Marcelo Perotti F Advogado Mestre

12. Jonas Elias de Oliveira M Administrador Mestre

13. Zeno Caesar Júnior F Agrônoma Mestre

14. Rosicler D. B. da Silva F Professora (Educação Física) Especialista

15. Dagmar Rhinow F Economista Mestre

16. Janaína Turmínia F Biomédica Mestre

17. Darciele Mibach F Psicóloga Especialista

Parágrafo Único: a Presidência do NEB – Núcleo de Ética e Bioética fica a cargo o

primeiro designado, Professor Adilson Veiga e Souza.

Art. 2º - Ratificar a Resolução 14/2005, mantendo os membros da sociedade civil

organizada abaixo nominados, para desempenhar suas funções no Núcleo de Ética

e Bioética, na qualidade de titular e suplente, respectivamente:

I – Luís Carlos dos Santos Abrão, médico, Secretário Municipal de Saúde de União

da Vitória - telefone (42) 3523.1367

II – Ary Carneiro Jr., médico, 6ª. Regional de Saúde de União da Vitória -telefone

(42) 3522.3240.

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Art. 3º - As atribuições conferidas aos membros desta comissão possuem caráter

autônomo em relação a conselhos e demais órgãos das mantidas da Unidade de

Ensino Superior Vale do Iguaçu.

Art. 4º - A presente resolução entra em vigor na data de sua assinatura.

Art. 5º - Ficam revogadas as disposições em contrário.

Edifício das Faculdades Integradas Vale do Iguaçu, sito à Rua Padre Saporiti,

717, Rio D’Areia, União da Vitória/PR, aos vinte e cinco dias do mês de novembro do

ano de dois mil e onze.

Edson Aires da Silva

Diretor Geral

Resolução nº 18/2009

“Dispõe sobre a designação do representante

da sociedade civil organizada que passa a

compor a Comissão de ética e bioética das

Faculdades mantidas pela Unidade de Ensino

Superior Vale do Iguaçu”.

O Diretor Geral das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu, mantidas pela

Unidade de Ensino Superior Vale do Iguaçu, no uso de suas atribuições legais,

Considerando a imprescindível participação da sociedade civil organizada na

academia.

RESOLVE

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157

Art. 1º - Designar para compor o Núcleo de Ética e Bioética da Unidade de Ensino

Superior Vale do Iguaçu os membros da sociedade civil organizada, abaixo

nominados, para desempenhar suas funções na qualidade de titular e suplente,

respectivamente:

I – Luís Carlos dos Santos Abrão, médico, Secretário Municipal de Saúde de União

da Vitória - telefone (42) 3523.1367

II – Ary Carneiro Jr., médico, 6ª. Regional de Saúde de União da Vitória -telefone

(42) 3522.3240.

Art. 2º - A presente resolução entra em vigor na data de sua assinatura.

Art. 3º - Ficam revogadas as disposições em contrário.

Edifício das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu, aos quinze dias do mês

de dezembro do ano de dois mil e nove.

Marta Borges Maia

Diretora Geral

Resolução nº 19/2009

“Institui Comissão para Estudos sobre Ética em

Atividades Acadêmicas com Animais”

O Diretor Geral das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu, mantidas pela

Unidade de Ensino Superior Vale do Iguaçu, no uso de suas atribuições legais,

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Considerando a necessidade de estabelecer normas e critérios para

regulamentar as atividades que acontecem no âmbito da IES e que envolvem

animais

RESOLVE

Art. 1º - Instituir Comissão para Estudos sobre Ética em Atividades Acadêmicas com

Animais e designar os seguintes professores para realizarem o estudo:

I – Ms. João Estevão Sebben

II – MSc. Rodrigo Antonio Minini

III – Drª. Ticiany Maria Dias Ribeiro

Parágrafo Único: a Presidência da Comissão fica a cargo o primeiro designado,

Professor João Estevão Sebben.

Art. 2º - A presente Comissão é designada com o intuito de promover estudos

sobre ética em atividades acadêmicas com animais, bem como, para promover

compilação da legislação aplicável à espécie.

Parágrafo Primeiro: ao final dos estudos, a Comissão para Estudos

encaminhará relatório com recomendações ao presidente do Núcleo de Ética e

Bioética.

Parágrafo Segundo: o presidente do Núcleo de Ética e Bioética designará

data e hora para discussão do tema com os membros da Comissão de Estudos, com

os demais membros do Núcleo e com os membros da Comissão de Ética e Bioética.

Art. 3º - Após as discussões será editada Resolução com a normatização

oriunda das deliberações da reunião.

Art. 4º - A presente resolução entra em vigor na data de sua assinatura.

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Art. 5º - Ficam revogadas as disposições em contrário.

Edifício das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu, sito a rua Saporiti, 717,

Rio D’Areia, União da Vitória/PR, , aos três dias do mês de dezembro do ano de dois

mil e onze.

Marta Borges Maia

Diretora Geral

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CENTRAL DE ESTÁGIO E TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO

Objetivando auxiliar no processo de acompanhamento e orientação de

atividades de estágios e trabalhos de conclusão dos cursos foi instituída a Central de

Estágios e TCC´s através da a Res. nº 015/2007 de 03 de agosto de 2007 que

determina;

(...) Dispõe sobre a instituição, estrutura e normalização da

Central de Estágios e de Trabalhos de Conclusão de Curso das

Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu, mantidas pela

Unidade de Ensino Superior Vale do Iguaçu (...).

O objeto desta Central de Estágios e TCC´s, bem como toda a estrutura

elencada é facilitar o processo de construção de trabalhos de iniciação científica na

IES, estabelecendo as diretrizes básicas para sua elaboração, apresentação e

socialização.

Ademais, a produção científica é fomentada na IES, na intencionalidade de

atingir a excelência de ensino, estimular a produção discente e docente, cumprir a

missão de promover ensino de qualidade e o compromisso social da Faculdade.

Nesta perspectiva, alcançar a categoria de Centro Universitário.

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MANUAL DE ESTÁGIOS BÁSICOS I, II e III

Este manual tem o intuito de informar e orientar acadêmicos(as) e orientadores(as)

no decorrer dos estágios Básicos I, II e III. O mesmo encontra-se embasado no PPC

do Curso de Psicologia.

Objetivo

De acordo com o PPC o Estágio Básico em Psicologia está em concordância

com a LEI Nº 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008, que regulamenta os estágios

no território nacional. Os estágios propostos são atividades de aprendizagem social,

profissional e cultural, proporcionadas ao estudante pela participação em situações

reais de vida e trabalho do seu meio, junto a pessoas jurídicas de direito público ou

privado, sob responsabilidade e coordenação da Unidade de Ensino.

Os Estágios Curriculares, desta forma, visa propiciar a complementação do

ensino e da aprendizagem, constituindo um instrumento de integração, em termos

de treinamento prático de aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de

relacionamento humano.

Independentemente de seu aspecto profissionalizante, direto e específico, os

estágios curriculares poderão assumir a forma de atividade de extensão, mediante a

participação do estudante em empreendimento ou projetos de interesse social.

“Os estágios de Psicologia devem estar ancorados, no Código de Ética

Profissional, pois os supervisores devem para orientar os estagiários no que consta

no Art. 16: O psicólogo, na realização de estudos, pesquisas e atividades voltadas

para a produção de conhecimento e desenvolvimento de tecnologias:

a) Avaliará os riscos envolvidos, tanto pelos procedimentos, como pela

divulgação dos resultados, com o objetivo de proteger as pessoas, grupos,

organizações e comunidades envolvidas;

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b) Garantirá o caráter voluntário da participação dos envolvidos, mediante

consentimento livre e esclarecido, salvo nas situações previstas em legislação

específica e respeitando os princípios deste Código;

c) Garantirá o anonimato das pessoas, grupos ou organizações, salvo

interesse manifesto destes;

d) Garantirá o acesso das pessoas, grupos ou organizações aos resultados

das pesquisas ou estudos, após seu encerramento, sempre que assim o desejarem.

No que se refere aos supervisores da área de estágio o código de ética acrescenta

em seu Art. 17: Caberá aos psicólogos docentes ou supervisores esclarecer,

informar, orientar e exigir dos estudantes a observância dos princípios e normas

contidas no Código de Ética Profissional do Psicólogo.”

Diante disso, os Estágios Básicos I, II e III do Curso de Psicologia das

Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu, possuem carga horária de 48 horas/aula

semestral e têm por objetivo a aprendizagem profissional e sociocultural do

estudante, introduzindo-o na prática profissional, oportunizando espaços onde o

estudante possa desenvolver e exercitar habilidades e competências relacionadas

ao Núcleo de Formação Comum do Curso. Por configurar-se como um conjunto de

atividades desenvolvidas em situações reais de vida e trabalho, além de

proporcionar ao acadêmico espaço para aprendizagem do exercício profissional,

deverá capacitá-lo, a partir da problematização da realidade, ao levantamento de

questões importantes para a pesquisa e intervenção psicológica.

Estagio Básico I

O Estágio Básico I se caracteriza por ser o início dos trabalhos de observação de

campo, e é um estágio curricular com caráter integrador das disciplinas estudadas

nos primeiro, segundo e terceiro semestres do curso, constituindo-se como um

espaço para o exercício de habilidades e competências relacionadas a estas

disciplinas, sob a supervisão de um professor responsável. Nele, o(a) aluno(a) deve

se instrumentalizar dos conceitos teóricos que sustentam a prática do psicólogo em

sua atuaçãoe com isso conseguir averiguar, conceituar, reconhecer, identificar,

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apresentar e discutir os processos psicológicos observados em campo e as

abordagens utilizadas pelo profissional no momento observado. O relatório de

estágio tem como foco a descrição das características do estágio, o contexto de

observação do campo de estágio, e o desenvolvimento do sujeito e/ou grupo

observado. O local de estágio deverá ser Escolas de Ensino Fundamental e/ou

Médio, podendo ser na rede pública ou privada.A avaliação do estágio será feita

pelo supervisor e/ou pelo professor responsável para supervisionar o devido relatório

de cada estagiáriolevando em consideração a frequência do aluno no campo de

estágio e nas supervisões de estagio bem como a participação nas supervisões, seu

desempenho (comprometimento, adequação teórica / prática e postura ética) com o

estágio e a qualidade dos seu registros de observação, tanto em seus aspectos

formais quanto de conteúdo, conforme as orientações passadas pelo supervisor.

Pré-requisitos:

São pré-requisitos para a realização do Estágio Básico I a prévia aprovação nas

disciplinas Técnicas de Observação e Descrição, Psicologia do Desenvolvimento I e

II e Ética Profissional.

O relatório do Estágio Básico I deve conter os seguintes tópicos:

1 Introdução:

Na introdução o aluno deve apresentar, de forma sintética, os conteúdos que serão

abordados ao longo do relatório. A introdução tem a função de indicar ao leitor do

que se trata o estágio, qual a sua relevância à sociedade, bem como citar

brevemente citar o que a literatura especializada e outras fontes têm dito sobre esse

contexto. Sendo assim, a introdução expõe a problemática na qual o estágio se

insere no contexto da psicologia.

2 Revisão da literatura:

Ao revisar literatura, o aluno devera corresponder a teoria estudada em supervisão e

nas disciplinas ao longo do curso que embasam teoricamente as intervenções e

análises do estagiário. O aluno deve estar atento com relação a literatura a ser

utilizada e a sua valia, ou seja, o dialogo da abordagem psicológica escolhida deve

estar em consonância com a temática do campo de estágio. É importante haver

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coerência entre a escolha da base teórica e as observações realizadas. As teorias

têm diferentes enfoques e diferentes objetos de estudos. Faz-se imprescindível

reconhecer a que cada teoria se presta, sem fazer generalizações da capacidade de

análise das teorias, utilizando-as de forma descontextualizada.

3 Caracterização do Campo de estágio:

Para caracterizar o Campo deEstágio o aluno deve descrever suas observações a

acerca do campo em que realizou o estágio. Para facilitar esta descrição 06 subitens

são necessários:3.1 Histórico da instituição ou contexto de estágio: Relatar o

percurso histórico da instituição e do contexto onde o estágio é realizado. 3.2

Público alvo: Descrever o público no qual a instituição presta serviços; relato das

demandas presentes no contexto e dirigidos aos profissionais envolvidos. 3.3

Serviços oferecidos: Apresentar os serviços prestados pela instituição concedente

de estágio, descrevendo seus objetivos. 3.4Caracterização do espaço físico:

Descrever as características físicas do local do estágio, como sua infraestrutura,

condições de higiene, adequação ao público alvo, acessibilidade, etc. 3.5

Caracterização da equipe e profissionais da instituição: Caracterizar a equipe que

recebeu o(a) estagiário(a), destacando a formação dos profissionais e a

multidisciplinariedade presente. Evitar a menção direta de pessoas, via o nome

próprio, sem autorização prévia. 3.6 Necessidades e dificuldades: Espaço para

refletir sobre possíveis necessidades e dificuldades da instituição. Analisar as

demandas da própria instituição e seus profissionais.

4 Descrição da Observação

Descrever os processos psicológicos identificados durante os períodos de

observação, procurando se basear na teoria estudada. Apresentar os principais

conceitos e explicar as suas funções dentro da teoria.

4.2 Elaboração de Proposta de Intervenção:

Elaborar uma futura proposta de intervenção terapêutica. Apresentar as justificativas

e objetivos das intervenções; como serão executadas; quais métodos serão

aplicados; quais os resultados esperados; cronograma.

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5 Considerações Finais:

Neste momento o aluno deve redigir a sua conclusão sobre as atividades realizadas

no estágio, analisando se os resultados obtidos correspondem aos objetivos que

eram almejados. O aluno deve refletir sobre o aprendizado conquistado nesse

período, destacando de forma objetiva quais foram as competências que

desenvolveu ao longo do estágio e que importância essa experiência teve em sua

formação enquanto profissional e cidadão. Nas considerações finais é importante

abordar questões éticas e o compromisso profissional na atuação enquanto

estagiário(a) de psicologia, pois consiste de um espaço para uma reflexão crítica

quanto ao próprio exercício da profissão.

Anexos: Os anexos são documentos que devem ser preenchidos pelo(a)

orientador(a) local do estágio. Para o Estágio Básico Isão necessários os seguintes

anexos:

1) Termo de compromisso;

2) Termo de convênio;

3) Ficha de frequência;

4) Registro de cada observação;

5) Atividades extras realizadas pelo acadêmico em campo de estágio.

Referências:

Descrição do referencial teórico utilizado.

Estágio Básico II

O Estágio Básico II se dá pela continuidade dos estudos e do aprofundamento nos

trabalhos e aprimoramento das reflexões obtidas e apresentadas no relatório do

Estágio Básico I, incluindo as novas atividades realizadas e situações a serem

vivenciadas no mesmo campo de estágio realizado em Estágio Básico I, ou seja,

Instituições de Ensino. A principal distinção entre os dois Estágios deve se dar na

descrição das atividades realizadas e na conclusão. As técnicas e metodologia

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166

aplicada nas atividades têm de ser descritas. Na conclusão deve-se aprofundar a

reflexão sobre o contexto de estágio, sobre a experiência e o aprendizado

conquistado durante os dois semestres em contato com o campo. Caso o(s) aluno(s)

possa(m) dar continuidade no mesmo campo de estágio, o(os) mesmo(os) pode(em)

aplicar a proposta de intervenção elaborada no relatório final do Estagio Básico II.

Caso contrário, o(os) aluno(os) deve(m) elaborar uma proposta de intervenção a ser

aplicada durante este período.A avaliação do estágio será feita pelo supervisor e/ou

pelo professor responsável para supervisionar o devido relatório de cada

estagiáriolevando em consideração a frequência do aluno no campo de estágio e

nas supervisões de estagio bem como a participação nas supervisões, seu

desempenho (comprometimento, adequação teórica / prática e postura ética) com o

estágio e a qualidade dos seu registros de observação, tanto em seus aspectos

formais quanto de conteúdo, conforme as orientações passadas pelo supervisor.

Pré-requisitos:

São pré-requisitos para a realização do Estágio Básico II a prévia aprovação nas

disciplinas: Processos Grupais II e Ética Profissional.

O relatório do Estágio Básico II deve conter os seguintes tópicos:

1 Introdução:

Na introdução o aluno deve apresentar, de forma sintética, os conteúdos que serão

abordados ao longo do relatório. A introdução tem a função de indicar ao leitor do

que se trata o estágio, qual a sua relevância à sociedade, bem como citar

brevemente citar o que a literatura especializada e outras fontes têm dito sobre esse

contexto. Sendo assim, a introdução expõe a problemática na qual o estágio se

insere no contexto da psicologia.

2 Revisão da literatura:

Ao revisar literatura, o aluno devera corresponder a teoria estudada em supervisão e

nas disciplinas ao longo do curso que embasam teoricamente as intervenções e

análises do estagiário. O aluno deve estar atento com relação a literatura a ser

utilizada e a sua valia, ou seja, o dialogo da abordagem psicológica escolhida deve

estar em consonância com a temática do campo de estágio. É importante haver

coerência entre a escolha da base teórica e as observações realizadas. As teorias

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têm diferentes enfoques e diferentes objetos de estudos. Faz-se imprescindível

reconhecer a que cada teoria se presta, sem fazer generalizações da capacidade de

análise das teorias, utilizando-as de forma descontextualizada.

3 Atividades realizadas:

Neste tópico o aluno deve descrever as atividades que foram realizadas no campo

de estágio durante os momentos de observação ou sob a sua monitoria de forma

detalha, sendo necessário embasamento teóricopara esta descrição. Os 04 subitens

a seguir facilitam a organização e especificação das atividades. 3.1 Justificativa e

Objetivos: Explicar o que justificou as atividades realizadas e o que estas atividades

tinham como objetivos, a que se pretendiam, que demandas da instituição e/ou do

público alvo procuravam atender. 3.2 Métodos e Procedimentos: Descrever as

atividades realizadas. Indicar qual referencial teórico sustenta e utiliza tal método de

intervenção. 3.3 Relato e discussão das atividades: Relatar como as atividades de

intervenção do estágio foram aplicadas, como se deu a sua execução, quais foram

os resultados obtidos e como foi a recepção dos envolvidos (público alvo) em

relação ao trabalho do(a) do aluno ou do professor do campo de estágio. 3.4

Cronograma: Descrever cronologicamente como o estágio foi organizado e

executado.

4 Considerações Finais:

Conclusão sobre as atividades realizadas no estágio. Após conversar com o

profissional responsável pelo campo de estágio, fazer uma análise dos resultados

obtidos e observados. Refletir sobre o aprendizado conquistado nesse período,

destacando de forma objetiva quais foram as competências desenvolvidas ao longo

do estágio e que importância essa experiência teve na formação do(a) aluno(a)

como profissional e cidadão. Nas considerações finais é importante abordar

questões éticas e o compromisso profissional na atuação do estagiário e da

psicologia, pois consiste de um espaço para uma reflexão crítica quanto ao próprio

exercício.

Anexos: Os anexos são documentos que devem ser preenchidos pelo(a)

orientador(a) local do estágio. Para o Estágio Básico II são necessários os seguintes

anexos:

1) Termo de compromisso;

2) Termo de convenio;

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3) Ficha de frequência;

4) Registro de cada observação;

5) Atividades extras realizadas pelo acadêmico em campo de estágio.

Referências:

Descrição do referencial teórico utilizado.

Estagio Básico III

O Estagio Básico III tem como objetivo envolver o aluno em atividades de

observação a processos terapêuticos com grupos na rede de saúde pública do

SUAS e na Rede Socio-assistencial (CRAS, CREAS, CAPS, NASF, PSF, etc). É

obrigatório, para todos os estagiários, a apresentação de um relatório, constando as

características e desenvolvimento do processo de estagio embasado na teoria.A

avaliação do estágio será feita pelo supervisor e/ou pelo professor responsável para

supervisionar o devido relatório de cada estagiáriolevando em consideração a

frequência do aluno no campo de estágio e nas supervisões de estagio bem como

aparticipação nas supervisões, seu desempenho (comprometimento, adequação

teórica / prática e postura ética) com o estágio e a qualidade dos seu registros de

observação, tanto em seus aspectos formais quanto de conteúdo, conforme as

orientações passadas pelo supervisor.

Pré-requisitos:

São pré-requisitos para a realização do Estágio Básico III a prévia aprovação nas

disciplinas Processos Psicodiagnósticos e Ética Profissional.

O Relatório de Estagio III deve conter os seguintes itens:

1 Introdução:

Na introdução o aluno deve apresentar, de forma sintética, os conteúdos que serão

abordados ao longo do relatório. A introdução tem a função de indicar ao leitor do

que se trata o estágio, qual a sua relevância à sociedade, bem como citar

brevemente citar o que a literatura especializada e outras fontes têm dito sobre esse

contexto. Sendo assim, a introdução expõe a problemática na qual o estágio se

insere no contexto da psicologia.

2 Revisão da literatura:

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Ao revisar literatura, o aluno devera corresponder a teoria estudada em supervisão e

nas disciplinas ao longo do curso que embasam teoricamente as intervenções e

análises do estagiário. O aluno deve estar atento com relação a literatura a ser

utilizada e a sua valia, ou seja, o dialogo da abordagem psicológica escolhida deve

estar em consonância com a temática do campo de estágio. É importante haver

coerência entre a escolha da base teórica e as observações realizadas. As teorias

têm diferentes enfoques e diferentes objetos de estudos. Faz-se imprescindível

reconhecer a que cada teoria se presta, sem fazer generalizações da capacidade de

análise das teorias, utilizando-as de forma descontextualizada.

3 Caracterização do Campo de estágio:

Para caracterizar o Campo de Estágio o aluno deve descrever suas observações a

acerca do campo em que realizou o estágio. Para facilitar esta descrição 06 subitens

são necessários:3.1 Histórico da instituição ou contexto de estágio:Relatar o

percurso histórico da instituição e do contexto onde o estágio é realizado. 3.2

Público alvo: Descrever o público no qual a instituição presta serviços; relato das

demandas presentes no contexto e dirigidos aos profissionais envolvidos. 3.3

Serviços oferecidos: Apresentar os serviços prestados pela instituição concedente

de estágio, descrevendo seus objetivos. 3.4Caracterização do espaço físico:

Descrever as características físicas do local do estágio, como sua infraestrutura,

condições de higiene, adequação ao público alvo, acessibilidade, etc. 3.5

Caracterização da equipe e profissionais da instituição: Caracterizar a equipe que

recebeu o(a) estagiário(a), destacando a formação dos profissionais e a

multidisciplinariedade presente. Evitar a menção direta de pessoas, via o nome

próprio, sem autorização prévia. 3.6 Necessidades e dificuldades: Espaço para

refletir sobre possíveis necessidades e dificuldades da instituição. Analisar as

demandas da própria instituição e seus profissionais.

4 Descrição da Observação

Descrever os processos psicológicos identificados durante os períodos de

observação, procurando se basear na teoria estudada. Apresentar os principais

conceitos e explicar as suas funções dentro da teoria.

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170

5 Considerações Finais:

Neste momento o aluno deve redigir a sua conclusão sobre as atividades realizadas

no estágio, analisando se os resultados obtidos correspondem aos objetivos que

eram almejados. O aluno deve refletir sobre o aprendizado conquistado nesse

período, destacando de forma objetiva quais foram as competências que

desenvolveu ao longo do estágio e que importância essa experiência teve em sua

formação enquanto profissional e cidadão. Nas considerações finais é importante

abordar questões éticas e o compromisso profissional na atuação enquanto

estagiário(a) de psicologia, pois consiste de um espaço para uma reflexão crítica

quanto ao próprio exercício da profissão.

Anexos: Os anexos são documentos que devem ser preenchidos pelo(a)

orientador(a) local do estágio. Para o Estágio Básico Isão necessários os seguintes

anexos:

1) Termo de compromisso;

2) Termo de convênio;

3) Ficha de frequência;

4) Registro de cada observação;

5) Atividades extras realizadas pelo acadêmico em campo de estágio.

Referências:

Descrição do referencial teórico utilizado.

Atribuições do Aluno

a) Realizar atividades pertinentes à área de estágio escolhida, efetivando a

integração de conhecimentos teóricos com a prática da profissão de psicólogo.

b) Atender os pré-requisitos das disciplinas cursadas (consta na grade

curricular) para a realização do estágio.

c) Efetivar a matricula na disciplina de Estágio Básico;

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d) Manter sigilo e postura ética no desenvolvimento da prática de estágio Básico

sobre os assuntos tratados no estágio de observação, independentemente da área

de atuação conforme o código de ética profissional dos Psicólogos;

e) Elaborar as atividades no campo de estágio apresentando ao supervisor

acadêmico e supervisor local todas as documentações necessárias e as devidas

observações de todos os dias que esteve em campo de estágio;

m) Apresentar ao supervisor acadêmico, nos prazos previamente estabelecidos,

todos os trabalhos teórico-práticos, e relatórios de observação de campo de estágio,

bem como as documentações requisitadas conforme as orientações recebidas.

n) manter sigilo ético das observações e situações ocorridas em campo de estágio.

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MANUAL DE ESTÁGIOS ÊNFASE

PROCESSOS CLÍNICOS EM PSICOLOGIA

I, II, III E IV

Este manual tem o intuito de informar e orientar acadêmicos(as) e orientadores(as)

no decorrer dos estágios Processos Clínicos em Psicologia I, II, III E IV. O mesmo

encontra-se embasado no PPC do Curso de Psicologia.

Objetivo

Estágio Curricular Específico das Ênfases em Psicologia está em

consonância ao Art. 20 das Diretrizes Curriculares, onde propõe que “os estágios

supervisionados são conjuntos de atividades de formação, programados e

diretamente supervisionados por membros do corpo docente da instituição

formadora e procuram assegurar a consolidação e articulação das competências

estabelecidas”. Ainda segundo o Art.22, Parágrafo 21 “o estágio supervisionado

básico incluirá o desenvolvimento de práticas integrativas das competências e

habilidades previstas no núcleo comum”.

O estágio objetiva oportunizar experiências práticas específicas na formação

acadêmica como complementação de ensino, conforme o currículo, programa e

calendário das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu.

Os estágios supervisionados correspondem ao estágio obrigatório previsto na

Lei Federal n°. 11.788, e, como tal, configuram-se em oportunidade de

contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento para a vida cidadã e para

o trabalho.

Os estágios das ênfases curriculares do Curso de Psicologia das Faculdades

Integradas do Vale do Iguaçu são constituídos por um conjunto de disciplinas e

estágios voltados à aplicação da Psicologia em diferentes contextos de atuação.

Considerando-se a natureza da instituição, o seu corpo docente, a realidade

que caracteriza os diversos Municípios de abrangência das Faculdades Integradas

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173

do Vale do Iguaçu e a necessidade de consolidar o processo de formação do

psicólogo em nível elevado de qualidade, optou-se por oferecer duas ênfases

curriculares como possibilidade do aluno concentrar os seus estudos e formação

prática no curso. Assim, o Curso de Psicologia das Faculdades Integradas do Vale

do Iguaçu propõe uma formação específica abrangendo duas ênfases curriculares:

Práticas Sociais e Institucionais em Psicologia (Ênfase A) e Psicologia e Processos

Clínicos (Ênfase B), assim definidos, a partir da análise das condições de oferta da

instituição e das necessidades sociais da região de abrangência das Faculdades

Integradas do Vale do Iguaçu.

Os estágios ênfases delinear-se-ão a partir do 7º período quando então o

aluno cursará as disciplinas e iniciará as atividades específicas do estágio proposto

para cada ênfase.

As ênfases são operacionalizadas através da oferta de duas disciplinas para a

Ênfase em Práticas Sociais e Institucionais e três disciplinas para a Ênfase em

Psicologia e Processos Clínicos.

Objetivos dos Estágios Curricular Específicos das Ênfases

Objetivos gerais

a) Cumprir determinação legal do Conselho Federal de Educação para o

curso de Formação de Psicólogos;

b) Promover um espaço para realização e integração das práticas em

Psicologia com vistas ao atendimento das demandas de indivíduos, grupos e

organizações, por meio de ensino e pesquisa, que possibilitem a promoção,

prevenção e intervenção nas diversas áreas da Psicologia.

Objetivos específicos

a) Possibilitar ao acadêmico a articulação entre a teoria e prática por meio de

sua formação acadêmica, bem como os adquiridos no decorrer do estágio;

b) Prestar orientação ao estagiário no sentido de desenvolver uma atitude

profissional e ética quanto a sua atuação como psicólogo no mercado de trabalho;

c) Viabilizar o acesso da comunidade aos serviços da Psicologia favorecendo

a interlocução com o campo de atuação;

d) Proporcionar a vivência de experiência para o estagiário dentro das áreas

da Psicologia, podendo, desta forma, obter a habilitação para atuar

profissionalmente após a conclusão do curso;

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e) Disponibilizar oportunidades para que o discente de Psicologia aprenda e

desenvolva as habilidades e competências para intervenções, tanto no nível

preventivo quanto terapêutico, visando à promoção da saúde, do desenvolvimento e

da qualidade de vida da população atendida;

Ênfase

Ênfase – Processos Clínicos em Psicologia

A Ênfase em Processos Clínicos em Psicologia busca aprofundar os estudos

necessários ao futuro profissional para intervir de forma preventiva e terapêutica em

contextos clínicos. Buscará promover a construção de conhecimentos teórico-

metodológicos e habilidades e competências relacionadas ao desenvolvimento

humano. Discutirá noções de normalidade e patologia a partir da utilização de

recursos e técnicas pertinentes ao atendimento clínico, tais como, psicodiagnóstico,

avaliação psicológica, abordagens psicoterápicas e psicopedagógicas,

aconselhamento e atividades afins.

Esta ênfase contemplará aspectos psíquicos e afetivos permitindo a inserção junto a

sujeitos e/ou grupos, desenvolvendo as competências e habilidades do futuro

profissional para atuar em equipes multi e interprofissionais, de forma preventiva

e/ou terapêutica no que se referem a comportamentos, situações e vivências ao

longo do ciclo vital. O foco será o aprofundamento na compreensão clínica do

desenvolvimento humano em diferentes contextos.

O relatório do Estágio Ênfase em Processos Clínicos em Psicologia I, II, III e IV

devem conter os seguintes tópicos ao decorrer dos períodos:

1. 1º. Semestre

O Estágio Ênfase em Processos Clínicos em Psicologia I se caracteriza por ser o início dos

atendimentos clínicos. Nele, o(a) aluno(a) deve se instrumentalizar dos conceitos teóricos

que sustentam a prática clínica e dar início aos primeiros atendimentos. O relatório de

estágio tem como foco a descrição das características do estágio, o contexto de

atendimento, a descrição do método clínico e desenvolvimento de um projeto de intervenção

(caso necessário). O relatório do Estágio Ênfase I deve conter os seguintes tópicos:

1 Introdução:

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A introdução visa apresentar de forma sintética os conteúdos que serão abordados ao longo

do relatório. Este tópico deve ter a função de indicar ao leitor do que se tratou o estágio, da

sua relevância à sociedade e o que a literatura especializada e outras fontes têm dito sobre

esse contexto. A introdução deve expor a problemática na qual o estágio se insere no

contexto da psicologia.

2 Revisão da literatura:

A revisão da literatura corresponde a teoria estudada em supervisão e nas disciplinas ao

longo do curso que embasam teoricamente as intervenções e análises do estagiário, bem

como a abordagem por este escolhida para fundamentar-se teoricamente. A literatura

consultada deve se referir a uma abordagem psicológica e estar em diálogo com a teoria

especializada na temática do campo de estágio – psicologia clínica. É importante haver

coerência entre a escolha da base teórica e as intervenções clínicas. As teorias têm

diferentes enfoques e diferentes objetos de estudos. Faz-se imprescindível reconhecer a

que cada teoria se presta, sem fazer generalizações da capacidade de análise das teorias,

utilizando-as de forma descontextualizada.

3 Caracterização do estágio:

Em Caracterização do Estágio o aluno deve expor suas observações a respeito do campo

em que realizou o estágio. Este tópico está divido em 06 subitens que facilitam a descrição

da instituição e do contexto do estágio. 3.1 Histórico da instituição ou contexto de estágio:

Relatar o percurso histórico da instituição e do contexto onde o estágio é realizado (

Uniguaçu e Clínica-escola). 3.2 Público alvo: Descrever o público no qual a instituição presta

serviços; relato das demandas presentes no contexto e dirigidos aos profissionais

envolvidos. 3.3 Serviços oferecidos: Apresentar os serviços prestados pela instituição

concedente de estágio, descrevendo seus objetivos. 3.4 Caracterização do espaço físico:

Descrever as características físicas do local do estágio, como sua infraestrutura, condições

de higiene, adequação ao público alvo, acessibilidade, etc. 3.5 Caracterização da equipe e

profissionais da instituição: Caracterizar a equipe que recebeu o(a) estagiário(a),

destacando a formação dos profissionais e a multidisciplinaridade presente. Evitar a menção

direta de pessoas, via o nome próprio, sem autorização prévia. 3.6 Necessidades e

dificuldades: Espaço para refletir sobre possíveis necessidades e dificuldades da instituição.

Analisar as demandas da própria instituição e seus profissionais.

4 Método Clínico/Proposta de Intervenção

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4.1 Método clínico: Descrever o método clínico da abordagem psicoterapêutica do estágio,

baseado na teoria estudada. Apresentar os principais conceitos e explicar as suas funções

dentro da teoria. Localizar epistemologicamente a abordagem e teoria. 4.2 Proposta de

Intervenção (se houver): Descrever a proposta de intervenção, caso o estágio tenha

elaborado uma plano de intervenção terapêutica. Apresentar as justificativas e objetivos das

intervenções; como serão executadas; quais métodos serão aplicados; quais os resultados

esperados para cada paciente.

5 Estudo de Caso:

Desenvolver a descrição dos casos atendidos no momento, lançando mão dos

achados em cada sessão, da evolução do paciente, das transferências identificadas,

sempre alinhavando a descrição feita com as referências teóricas. Deve-se

desenvolver a escuta e a reflexão teórico-prática na apreensão dos fenômenos

psíquicos, ajudando o outro em seus anseios e angústias. Os seguintes tópicos

ajudarão a formular o estudo de caso. 5.1 Síntese da Evolução do Tratamento:

Indicar as modificações ocorridas na posição subjetiva do paciente e transformações

do plano de sintoma e comportamento. 5.2 Resumo da Queixa Inicial: Descrever

sucintamente o percurso do paciente até sua chegada no presente atendimento.

Destacar elementos significativos da indicação, triagem e tratamentos anteriores. Indicar

outros diagnósticos usados ou não como critério para indicação (médico, fonoaudiólogo,

nutricional, etc.). Indicar a queixa relatada pelo paciente e sua fonte, quando necessário

(pais, escola, médicos, etc.). Indicar situação sócio simbólica relevante (com quem

mora, qual trabalho ou ocupação). Eventual situação jurídica relevante (guarda, tutoria,

etc.). Apontar familiares em atendimento na Clínica-Escola. 5.3 Hipótese

Diagnóstica:Procurar apresentar, quando possível, uma hipótese diagnóstica, em

diferentes níveis, sobre o funcionamento psíquico do sujeito. Avaliar a responsividade do

paciente às intervenções e à presença do psicoterapeuta. Indicar o tipo de

funcionamento social e emocional, embasando-se na teoria escolhida bem como com

relação ao saber inconsciente. Indicar articulações significantes de valor diagnósticoe as

formas de articulação da falta. Sugerir o modo prevalente da defesa, a estrutura de self,

eu, etc.

6 Desenvolvimento do Tratamento:

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177

Indicar o momento em que se considera a evolução do tratamento. Discutir as principais

questões precipitadas pelo tratamento, sua subjetivação pelo paciente e sua inclusão na

transferência. Indicar a estratégia e os movimentos táticos mais significativos pensados

para a direção do tratamento sugerindo hipóteses sobre sua evolução. Apresentar as

principais dificuldades encontradas para o progresso do tratamento. Apresentar os

principais deslocamentos no sintoma e as variações mais significativas no

funcionamento psíquico geral. Incluir avaliação prospectiva do próprio sujeito, dos pais

ou demais envolvidos (escola, outros tratamentos), quando for o caso. Indicar o estado

de vinculação ao tratamento das demandas encontradas (expectativas, queixas). Indicar

as principais modificações no tipo e estrutura do saber verificados em relação ao

sofrimento e ao sintoma. Indicar modificações em termos de ganhos primários ou

secundários ligados ao sintoma. Apresentar o número de sessões realizadas até o

momento, mencionando encontros com pais ou outros envolvidos.

7 Encaminhamento ou Continuidade

Indicar qual a forma sugerida para a destinação do caso. Mencionar se haverá

encaminhamento para outro setor de atendimento clínico. Indicar se houve indicações

para outras formas de tratamento (psicológico ou não) durante o período de

acompanhamento. Justificar o encaminhamento ou encerramento do caso, detalhando

as circunstâncias dos envolvidos (paciente e psicoterapeuta).

Anexos

A) Relato das Sessões

B) Contrato de Prestação de Serviços Psicológicos Gratuitos

C) Atestado de Frequência

D) Ficha de Identificação do Paciente

E) Termo de Encerramento de Atendimento ( se houver necessidade)

F) Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

G) Termo de Manutenção Documental

H) Atestado de Recebimento de relatório parcial de estágio

I) Atestado de Recebimento de relatório final de estágio

Referências:

Descrição do referencial teórico utilizado.

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Observação 1: documentos necessários que devem ser entregues pelo

aluno a cada bimestre e preenchidos pelo(a) orientador(a) local do estágio e

pelo aluno (a). Para o Estágio Ênfase II, III e IV são necessários os seguintes

anexos:

A) Relato das Sessões

B) Contrato de Prestação de Serviços Psicológicos Gratuitos

C) Atestado de Frequência

D) Ficha de Identificação do Paciente

E) Termo de Encerramento de Atendimento ( se houver necessidade)

F) Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

G) Termo de Manutenção Documental

H) Atestado de Recebimento de relatório parcial de estágio

I) Atestado de Recebimento de relatório final de estágio

Observação 2: Os Estágios Ênfases em Processos Clínicos em Psicologia II, III, IV

se dão pela continuidade dos atendimentos clínicos na Clínica-Escola. Desta forma,

a mesma estrutura de relatório acima indicada deve ser seguida nos demais

semestres, seguindo as orientações do professor orientador.

Atribuições do Aluno

a) Realizar atividades pertinentes à área de estágio escolhida, efetivando a

integração de conhecimentos teóricos com a prática da profissão de psicólogo.

b) Atender os pré-requisitos das disciplinas cursadas (consta na grade

curricular) para a realização do estágio.

c) Efetivar a matricula na disciplina de Estágio Supervisionado;

d) Manter sigilo e postura ética no desenvolvimento da prática de estágio sobre

os assuntos tratados no estágio, independentemente da área de atuação conforme o

código de ética profissional dos Psicólogos;

e) Elaborar as atividades do plano de intervenção do estágio apresentando ao

supervisor acadêmico e supervisor local para análise e autorização da execução;

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f) Atuar profissionalmente em diferentes níveis de intervenção, de caráter

preventivo e de promoção da saúde;

g) Realizar intervenções em processos individuais, grupais, familiares e

comunitários em diferentes contextos;

j) Elaborar laudos, informes, pareceres, relatório parcial e final e outras

comunicações profissionais;

l) Utilizar com responsabilidade, adequação e compromisso ético os

instrumentos técnicos e outros recursos relacionados à atividade de estágio;

m) Apresentar ao supervisor acadêmico, nos prazos previamente estabelecidos,

plano de estágio e trabalhos teórico-práticos, conforme as orientações recebidas.

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MANUAL DE ESTÁGIOS ENFASE

PRÁTICAS SOCIAIS E INSTITUCIONAIS

I, II, III E IV

Este manual tem o intuito de informar e orientar acadêmicos(as) e orientadores(as)

no decorrer dos estágios Ênfase de Práticas Sociais e Institucionais em Psicologia I,

II, III E IV O mesmo encontra-se embasado no PPC do Curso de Psicologia.

Objetivo

Estágio Curricular Específico das Ênfases em Psicologia está em

consonância ao Art. 20 das Diretrizes Curriculares, onde propõe que “os estágios

supervisionados são conjuntos de atividades de formação, programados e

diretamente supervisionados por membros do corpo docente da instituição

formadora e procuram assegurar a consolidação e articulação das competências

estabelecidas”. Ainda segundo o Art.22, Parágrafo 21 “o estágio supervisionado

básico incluirá o desenvolvimento de práticas integrativas das competências e

habilidades previstas no núcleo comum”.

O estágio objetiva oportunizar experiências práticas específicas na formação

acadêmica como complementação de ensino, conforme o currículo, programa e

calendário das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu.

Os estágios supervisionados correspondem ao estágio obrigatório previsto na

Lei Federal n°. 11.788, e, como tal, configuram-se em oportunidade de

contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento para a vida cidadã e para

o trabalho.

Os estágios das ênfases curriculares do Curso de Psicologia das Faculdades

Integradas do Vale do Iguaçu são constituídos por um conjunto de disciplinas e

estágios voltados à aplicação da Psicologia em diferentes contextos de atuação.

Considerando-se a natureza da instituição, o seu corpo docente, a realidade

que caracteriza os diversos Municípios de abrangência das Faculdades Integradas

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do Vale do Iguaçu e a necessidade de consolidar o processo de formação do

psicólogo em nível elevado de qualidade, optou-se por oferecer duas ênfases

curriculares como possibilidade do aluno concentrar os seus estudos e formação

prática no curso. Assim, o Curso de Psicologia das Faculdades Integradas do Vale

do Iguaçu propõe uma formação específica abrangendo duas ênfases curriculares:

Práticas Sociais e Institucionais em Psicologia (Ênfase A) e Psicologia e Processos

Clínicos (Ênfase B), assim definidos, a partir da análise das condições de oferta da

instituição e das necessidades sociais da região de abrangência das Faculdades

Integradas do Vale do Iguaçu.

Os estágios ênfases delinear-se-ão a partir do 7º período quando então o

aluno cursará as disciplinas e iniciará as atividades específicas do estágio proposto

para cada ênfase.

As ênfases são operacionalizadas através da oferta de duas disciplinas para a

Ênfase em Práticas Sociais e Institucionais e três disciplinas para a Ênfase em

Psicologia e Processos Clínicos.

Objetivos dos Estágios Curricular Específicos das Ênfases

Objetivos gerais

a) Cumprir determinação legal do Conselho Federal de Educação para o

curso de Formação de Psicólogos;

b) Promover um espaço para realização e integração das práticas em

Psicologia com vistas ao atendimento das demandas de indivíduos, grupos e

organizações, por meio de ensino e pesquisa, que possibilitem a promoção,

prevenção e intervenção nas diversas áreas da Psicologia.

Objetivos específicos

a) Possibilitar ao acadêmico a articulação entre a teoria e prática por meio de

sua formação acadêmica, bem como os adquiridos no decorrer do estágio;

b) Prestar orientação ao estagiário no sentido de desenvolver uma atitude

profissional e ética quanto a sua atuação como psicólogo no mercado de trabalho;

c) Viabilizar o acesso da comunidade aos serviços da Psicologia favorecendo

a interlocução com o campo de atuação;

d) Proporcionar a vivência de experiência para o estagiário dentro das áreas

da Psicologia, podendo, desta forma, obter a habilitação para atuar

profissionalmente após a conclusão do curso;

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e) Disponibilizar oportunidades para que o discente de Psicologia aprenda e

desenvolva as habilidades e competências para intervenções, tanto no nível

preventivo quanto terapêutico, visando à promoção da saúde, do desenvolvimento e

da qualidade de vida da população atendida;

Ênfases

Ênfase – Práticas Sociais e Institucionais em Psicologia I

A Ênfase em Práticas Sociais e Institucionais em Psicologia habilitará o

acadêmico em abordagens teórico-práticas que privilegiem as formas de constituição

do sujeito a partir da complexidade do tecido social e as implicações nas múltiplas

práticas sociais, considerando-se singularidades e coletividades.

Essa ênfase privilegia a atuação profissional em um conjunto de situações,

contextos e instituições tanto privadas quanto públicas, não governamentais, dos

setores primário, secundário e terciário, com compromisso de práticas críticas, éticas

e políticas que visem o desenvolvimento regional e social.

Os acadêmicos nesta ênfase, além das habilidades adquiridas no núcleo

comum de formação, desenvolverão o domínio de análise e avaliação dos processos

psicossociais, entendidos na perspectiva da saúde mental, da saúde coletiva, das

instituições, das organizações, da aprendizagem e do trabalho; poderão utilizar

diferentes abordagens teórico-metodológicas conforme o contexto de inserção.

Realizarão diagnósticos, planejamentos e projetos utilizando ferramentas

pertinentes. Serão capacitados para identificar, analisar e interpretar as relações

institucionais pertinentes aos sujeitos, aos grupos e às equipes multi, inter e

transdisciplinares.

O relatório do Estágio Ênfase em Práticas Sociais e Institucionais I, II, III e IV

devem conter os seguintes tópicos ao decorrer dos períodos:

2. 1º. Bimestre

1 Introdução:

Na introdução o aluno deve apresentar, de forma sintética, os conteúdos que serão

abordados ao longo do relatório. A introdução tem a função de indicar ao leitor do

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que se trata o estágio, qual a sua relevância à sociedade, bem como citar

brevemente o que a literatura especializada e outras fontes têm dito sobre esse

contexto. Sendo assim, a introdução expõe a problemática na qual o estágio se

insere no contexto da psicologia.

2 Revisão da literatura:

Ao revisar literatura, o aluno deverá corresponder a teoria estudada em supervisão e

nas disciplinas ao longo do curso que embasam teoricamente as intervenções e

análises do estagiário. O aluno deve estar atento com relação a literatura a ser

utilizada e a sua valia, ou seja, o dialogo da abordagem psicológica escolhida deve

estar em consonância com a temática do campo de estágio. É importante haver

coerência entre a escolha da base teórica e as observações realizadas. As teorias

têm diferentes enfoques e diferentes objetos de estudos. Faz-se imprescindível

reconhecer a que cada teoria se presta, sem fazer generalizações da capacidade de

análise das teorias, utilizando-as de forma descontextualizada.

3 Caracterização do Campo de estágio:

Para caracterizar o Campo de Estágio o aluno deve descrever suas observações a

acerca do campo em que realizou o estágio. Para facilitar esta descrição 06 subitens

são necessários:3.1 Histórico da instituição ou contexto de estágio: Relatar o

percurso histórico da instituição e do contexto onde o estágio é realizado. 3.2

Público alvo: Descrever o público no qual a instituição presta serviços; relato das

demandas presentes no contexto e dirigidos aos profissionais envolvidos. 3.3

Serviços oferecidos: Apresentar os serviços prestados pela instituição concedente

de estágio, descrevendo seus objetivos. 3.4Caracterização do espaço físico:

Descrever as características físicas do local do estágio, como sua infraestrutura,

condições de higiene, adequação ao público alvo, acessibilidade, etc. 3.5

Caracterização da equipe e profissionais da instituição: Caracterizar a equipe que

recebeu o(a) estagiário(a), destacando a formação dos profissionais e a

multidisciplinariedade presente. Evitar a menção direta de pessoas, via o nome

próprio, sem autorização prévia. 3.6 Necessidades e dificuldades: Espaço para

refletir sobre possíveis necessidades e dificuldades da instituição. Analisar as

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demandas da própria instituição e seus profissionais.3.7 Descrição das observações:

descrever cada sessão, com data e hora, especificando processos psicoemocionais

observados, sempre trabalhando com a ética e o bom senso, procurando se basear

na teoria estudada. Apresentar os principais conceitos e explicar as suas funções

dentro da teoria.

4. Proposta de Intervenção:

Tópico destinado a descrever uma proposta de intervenção que será implementada

na Ênfase II. As propostas de intervenção devem se adequar às demandas da

instituição e ser construída em diálogo com o(a) orientador(a) local e supervisor(a)

acadêmico(a). Os 03 subitens facilitam a organização e especificação da proposta

de intervenção. 4.1 Justificativa e Objetivos: Explicar o que justifica a proposta de

intervenção e o que as atividades a serem realizadas têm como objetivos, a que se

pretendem, que demandas da instituição e/ou do público alvo procuram atender. 4.2

Métodos e Procedimentos: Descrever as atividades que serão realizadas, como elas

vão ser executadas, em que etapas, como serão organizadas. Indicar qual

referencial teórico sustenta e/ou utiliza tal método de intervenção. 4.3 Cronograma:

Descrever cronologicamente como as atividades estão organizadas e serão

executadas.

5 Considerações Finais:

Conclusão sobre a experiência do estágio. Analisar se os resultados obtidos

correspondem aos objetivos que eram almejados. Refletir sobre o aprendizado

conquistado nesse período, destacando de forma objetiva quais foram as

competências desenvolvidas ao longo do estágio e que importância essa

experiência teve na formação do(a) aluno(a) como profissional e cidadão. Nas

considerações finais é importante abordar questões éticas e o compromisso

profissional na atuação do estagiário e da psicologia, pois consiste de um espaço

para uma reflexão crítica quanto ao próprio exercício.

Anexos

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Os anexos são documentos que devem ser preenchidos pelo(a) orientador(a) local

do estágio e pelo aluno. Para o Estágio Ênfase I são necessários os anexos:

A) Relato das atividades

B) Atestado de Frequência

C) Termo de Compromisso

D) Termo de Convenio

E) Atestado de Recebimento de relatório parcial de estágio

F) Atestado de Recebimento de relatório final de estágio

Referências

Descrição do referencial teórico utilizado.

3. 2º. Bimestre

Para Estágio Ênfase II, o aluno deverá implementar a intervenção elaborada no

estágio anterior. No relatório do Estágio Ênfase II o aluno deve centrar a sua

discussão nas atividades realizadas, na análise dos seus resultados e na conclusão

referente a experiência de estágio. Na conclusão do relatório, deve-se aprofundar a

reflexão sobre o campo, sobre a experiência e o aprendizado conquistado durante

os dois semestres em contanto com o campo.

O relatório do Estágio Ênfase II deve conter os seguintes tópicos:

1 Introdução:

A introdução visa apresentar de forma sintética os conteúdos que serão abordados

ao longo do relatório. Este tópico deve ter a função de indicar ao leitor do que se

tratou o estágio, da sua relevância à sociedade e o que a literatura especializada e

outras fontes têm dito sobre esse contexto. A introdução deve expor a problemática

na qual o estágio se insere no contexto da psicologia.

2 Revisão da literatura:

A revisão da literatura corresponde a teoria estudada em supervisão e nas

disciplinas ao longo do curso que embasam teoricamente as intervenções e análises

do estagiário. A literatura consultada deve se referir a uma abordagem psicológica e

estar em diálogo com a teoria especializada na temática do campo de estágio. É

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importante haver coerência entre a escolha da base teórica e o contexto do estágio.

As teorias têm diferentes enfoques e diferentes objetos de estudos. Faz-se

imprescindível reconhecer a que cada teoria se presta, sem fazer generalizações da

capacidade de análise das teorias, utilizando-as de forma descontextualizada.

3 Atividades realizadas:

Tópico destinado a descrever as atividades que foram realizadas ao longo do

estágio. Os 04 subitens facilitam a organização e especificação das atividades. 3.1

Justificativa e Objetivos: Explicar o que justificou as atividades realizadas e o que

estas atividades tinham como objetivos, a que se pretendiam, que demandas da

instituição e/ou do público alvo procuravam atender. 3.2 Métodos e Procedimentos:

Descrever as atividades realizadas. Indicar qual referencial teórico sustenta e utiliza

tal método de intervenção. 3.3 Relato e discussão das atividades: Relatar como as

atividades de intervenção do estágio foram aplicadas, como se deu a sua execução,

quais foram os resultados obtidos e como foi a recepção dos envolvidos

(profissionais e público alvo) em relação ao trabalho do(a) estagiário(a). 3.4

Cronograma: Descrever cronologicamente como o estágio foi organizado e

executado.

4. Considerações Finais:

Conclusão sobre as atividades realizadas no estágio. Analisar se os resultados

obtidos correspondem aos objetivos que eram almejados. Refletir sobre o

aprendizado conquistado nesse período, destacando de forma objetiva quais foram

as competências desenvolvidas ao longo do estágio e que importância essa

experiência teve na formação do(a) aluno(a) como profissional e cidadão. Nas

considerações finais é importante abordar questões éticas e o compromisso

profissional na atuação do estagiário e da psicologia, pois consiste de um espaço

para uma reflexão crítica quanto ao próprio exercício.

Anexos:

Os anexos são documentos que devem ser preenchidos pelo(a) orientador(a) local

do estágio e pelo aluno (a). Para o Estágio Ênfase II são necessários os seguintes

anexos:

A) Relato das atividades

B) Atestado de Frequência

C) Termo de Compromisso

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D) Termo de Convenio

E) Atestado de Recebimento de relatório parcial de estágio

F) Atestado de Recebimento de relatório final de estágio

Referências

Descrição do referencial teórico utilizado.

4. 3º. e 4º. Bimestre

Os 3º. e 4º. Bimestres se dão pela continuidade do processo de estágio já

pré-estabelecidos. De acordo com o PPC do curso de Psicologia, O aluno durante os

quatro semestres de estágios poderá optar por até dois locais de estágios dentro

dessas duas ênfases, com contextos e práticas sócio institucionais diferenciadas.

Qualquer mudança de local de estágio deverá ser analisada e orientada pelo

supervisor acadêmico.

O período mínimo de duração dos estágios deve ser de dois semestres letivos

consecutivos numa mesma instituição e máximo de dois anos de estágio. Casos

especiais serão apreciados e decididos pela Coordenação e pelo Colegiado do

Curso.

Desta forma, o aluno poderá, durante os dois primeiros bimestres concluir seu

estágio ênfase em um campo de estagio diferente do campo de estagio ênfase nos

dois últimos bimestres; desde que comece e termine as intervenções propostas com

as devidas devolutivas no campo de estágio anterior.

O aluno, desta forma, deve seguir o mesmo roteiro de relatório aqui

organizado. Aos que desejarem continuar no mesmo campo de estagio, deveram

seguir o plano de relatório abaixo delineado, acrescentando ou retirando itens, se

necessário for, orientado pelo professor orientador.

5. MODELO 1

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1 Introdução

2 Revisão da Literatura

3 Caracterização do Campo de Estágio

3.1 Histórico da Instituição ou Contexto de Estágio

3.2 Público alvo

3.3 Serviços Oferecidos

3.4 Caracterização da Equipe Profissional Da Instituição

4 Proposta de Intervenção

4.1 Justificativa e Objetivos

4.2 Métodos e Procedimentos

4.3 Cronograma

5 Considerações Finais

Anexos

Referências

6. MODELO 2

1 Introdução

2 Revisão da Literatura

3 atividades Realizadas

3.1 Justificativa e Objetivos

3.2 Métodos e Procedimentos

3.3 Relato e Discussão das atividades Desenvolvidas

3.4 Cronograma

5 Considerações Finais

Anexos

Referências

* Observações: documentos necessários que devem ser entregues pelo aluno a

cada bimestre e preenchidos pelo(a) orientador(a) local do estágio e pelo aluno (a).

Para o Estágio Ênfase III e IV são necessários os seguintes anexos:

A) Relato das atividades

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B) Atestado de Frequência

C) Termo de Compromisso

D) Termo de Convenio

E) Atestado de Recebimento de relatório parcial de estágio

F) Atestado de Recebimento de relatório final de estágio

Atribuições do Aluno

a) Realizar atividades pertinentes à área de estágio escolhida, efetivando a

integração de conhecimentos teóricos com a prática da profissão de psicólogo.

b) Atender os pré-requisitos das disciplinas cursadas (consta na grade

curricular) para a realização do estágio.

c) Efetivar a matricula na disciplina de Estágio Supervisionado;

d) Manter sigilo e postura ética no desenvolvimento da prática de estágio sobre

os assuntos tratados no estágio, independentemente da área de atuação conforme o

código de ética profissional dos Psicólogos;

e) Elaborar as atividades do plano de intervenção do estágio apresentando ao

supervisor acadêmico e supervisor local para análise e autorização da execução;

f) Atuar profissionalmente em diferentes níveis de intervenção, de caráter

preventivo e de promoção da saúde;

g) Realizar intervenções em processos individuais, grupais, familiares e

comunitários em diferentes contextos;

j) Elaborar laudos, informes, pareceres, relatório parcial e final e outras

comunicações profissionais;

l) Utilizar com responsabilidade, adequação e compromisso ético os

instrumentos técnicos e outros recursos relacionados à atividade de estágio;

m) Apresentar ao supervisor acadêmico, nos prazos previamente estabelecidos,

plano de estágio e trabalhos teórico-práticos, conforme as orientações recebidas.