projeto pedagÓgico do curso de zootecnia
TRANSCRIPT
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DEZOOTECNIA
DETALHAMENTO DO PROJETO PEDAGÓGICO
Perfil do Curso
Formalmente, os primeiros cursos superiores nas Ciências Agrárias no Brasil nasceram
na Bahia em 1877. Até o inicio do século XX se distinguiam quatro profissões reconhecidas
como de nível superior: Engenharia Florestal, Veterinária, Engenharia Agrícola e
Agronomia. A Zootecnia, como profissão de nível superior, criada em meados do século
XIX na França, veio a surgir no Brasil a partir do estímulo e iniciativa de um grupo de
agrônomos e veterinários que, reunidos na sessão solene de encerramento da II Reunião
Anual da Sociedade Brasileira de Zootecnia, em Porto Alegre, em setembro de 1952,
aprovou moção para a realização de reunião de professores de Zootecnia do país, de
escolas de Agronomia e Veterinária para debater a criação de um curso independente de
Zootecnia. Quatorze anos depois, em 1966, instalou-se em Uruguaiana-RS, o primeiro
curso superior de Zootecnia no Brasil. A elaboração do currículo teve a colaboração dos
professores Octávio Domingues, José Francisco Sanchotene Felici e Mário Hamilton Vilela.
Esse currículo foi o mesmo adotado pelo então Conselho Federal de Educação, como
referência nacional. A profissão de zootecnista foi regulamentada dois anos depois pela Lei
55050/68, de 04 de dezembro de 1968.
O Departamento de Zootecnia da UFRGS juntamente com os de Solos e Fitotecnia
constituíram, na época, a base técnico-didático da atual Faculdade de Agronomia dessa
Instituição. A unidade originou-se do Instituto de Agronomia e Veterinária da Escola de
Engenharia de Porto Alegre, criado em 1910. Em 1917 passou a denominar-se Instituto
Borges de Medeiros. Em 1934, com a criação da Universidade de Porto Alegre, passou a
integrá-la como unidade autônoma com o nome de Escola de Agronomia e Veterinária. Em
1959, nove anos após a federalização da Universidade, a unidade recebeu o nome de
Faculdade de Agronomia e Veterinária.
Devido à reorganização provocada pela reforma universitária em 1967, o Departamento
de Zootecnia surgiu pelo agrupamento de disciplinas afins: Zoologia, Bromatologia,
Zootecnia Geral e Zootecnia Especial I e II, que pertenciam aos antigos Departamentos de
Produção Animal e de Química Agrícola.
Em 1970, pela aprovação do Estatuto da Universidade a Faculdade de Agronomia e
Veterinária foi extinta dando origem a duas novas unidades: Faculdade de Agronomia e
Faculdade de Veterinária. Hoje o Departamento de Zootecnia conta com 19 (dezenove)
professores e 4 (quatro) laboratórios e atua nos cursos de Agronomia, Medicina Veterinária
e Nutrição.
A implantação do Curso de Zootecnia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul está
embasada principalmente na potencialidade do departamento de Zootecnia e na
necessidade em atender demandas sociais, econômicas e ambientais do momento atual,
tanto no âmbito regional, como no mundo globalizado. No intuito de promover uma gestão
de qualidade da produção animal, o Bacharel em Zootecnia deve ser aquele profissional
que “atua em todos os setores da produção animal desde a nutrição, melhoramento
genético, reprodução, sanidade, administração rural, respeitando o bem-estar animal,
considerando a sustentabilidade econômica e ambiental da propriedade, levando ao
consumidor produtos de origem animal com qualidade e biossegurança” (ABZ, 2010).
No âmbito das demandas econômicas, o aumento do poder de compra do brasileiro
aponta para o crescimento do consumo interno de alimentos. As adequadas investidas
internacionais em mitigar a fome no mundo, tanto no prisma quantitativo como qualitativo,
impõem sofisticadas e específicas técnicas de produção animal. Conjuntamente a isso, a
consciência de preservação e conservação dos recursos naturais caminha no sentido do
desenvolvimento de tecnologias limpas e de baixo impacto ambiental através do adequado
tratamento de seus subprodutos e dejetos.
A ONU estima que em função do aumento populacional, a produção de alimentos tenha
que aumentar em 70% até 2050. Segundo a FAO, a produção de grãos anual terá de
crescer um bilhão de toneladas e a produção de carne 200 milhões de toneladas até 2050.
Este incremento se dará através da intensificação de áreas agrícolas, já em uso,
somando-se ainda à possibilidade de expansão, estimada de 120 milhões de ha de terras
agricultáveis no mundo, boa parte delas em solo brasileiro.
Numa leitura do cenário “tanto presente como futuro“ fica claro que a produção de
alimentos de origem animal impõe conhecimentos cada vez mais difíceis de serem
atendidos pelos cursos de graduação em Agronomia e Medicina Veterinária. É importante
lembrar, que concomitantemente ao aumento de conhecimentos em Zootecnia, nas duas
“áreas mães” (Agronomia e Veterinária) também houve um grande acúmulo de novos
enfoques com o desenvolvimento da biologia molecular, da biotecnologia, da ciência da
pós-colheita, das novas tecnologias de análises e tratamentos clínicos, fazendo com que
estes dois cursos não mais comportem todos as áreas do conhecimento de forma
satisfatória. Atualmente, existem mais de 100 cursos superiores ativos de graduação em
Zootecnia que formam mais de 3.500 profissionais por ano, além das 20.000 pessoas já
diplomadas nesta carreira desde a implantação do primeiro curso em 1966 (CRMV, 2009).
Estudo de comparação entre os currículos dessas três profissões, mostrou que as
interfaces entre os currículos de Agronomia e Veterinária com o de Zootecnia é de apenas
12% (CRMV, 2009).
Nesse contexto a Universidade é fundamental na formação de profissionais capazes de
contribuir com soluções adequadas, onde a excelência, o cuidado ambiental e o mérito
técnico-científico da produção animal estejam presentes.
A existência quase secular dos cursos de Agronomia e Medicina Veterinária desta
Universidade dará um suporte significativo na construção da presente proposta e, em
momento algum, estará apresentando sobreposição de competências profissionais, mas
sim permitindo uma situação de complementaridade dos saberes. Sob o prisma regional, o
bioma Pampa, os grandes recursos hídricos naturais, a tradição na produção de alimentos,
de aves e suínos, a implantação de novas florestas e a necessária integração
lavoura-pecuária são uma base importante aonde o novo Curso de Zootecnia deverá se
inserir e dar suporte.
Reforçando a tese da não sobreposição de competências profissionais, o Poder Executivo
do país, trabalha no sentido sancionar o projeto de lei que cria o Conselho Federal de
Zootecnia para fiscalizar o exercício da profissão que, até então, tem sido realizada pelo
Conselho Federal de Medicina Veterinária.
Buscando a história recente da criação de novos cursos de Zootecnia por diferentes
Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), percebe-se que a nossa Universidade é
uma das últimas que ainda não implantou um curso específico de produção animal. Este
fato causa espécie, justamente num Estado voltado à atividade pecuária. Assim, após esta
reflexão, posta está para esta Comissão a justificativa do novo curso.
O curso criado terá o nome de Zootecnia e o título a ser conferido será o de Zootecnista.
O curso de Zootecnia da UFRGS está alinhado às Diretrizes Curriculares Nacionais
constantes na Resolução Nº4, de 2 de fevereiro de 2006. Da mesma forma, encontra-se
alinhado ao Projeto de Desenvolvimento Institucional da UFRGS, aprovado pelo CONSUN
na Decisão Nº 493/2010.
Atividade do Curso
1. Dados Descritivos Gerais
a) Bacharelado profissionalizante.
b) Funcionamento: manhã e tarde (integral).
c) Salas de aulae laboratórios da Faculdadede Agronomia ede várias outras
dependências da UFRGS, incluindo a Estação Experimental Agronômica em
Eldorado do Sul.
d) Calendário acadêmico semestral.
e) 50 ingressantes; 25 a cada semestre.
f) 200 créditos obrigatórios - 3000 horas;
20 créditos eletivos - 300 horas;
60 horas do Trabalho de Concluo de Curso - TCC/ZOO;
120 horas do Estágio Supervisionado em Zootecnia I;
450 horas do Estágio Supervisionado em Zootecnia II.
Atividades complementares- mínimo de 6 (seis) créditos em Atividades Complementares e
um máximo de 10% do total de créditos do curso, cumprindo as exigências da Resolução
24/06 do CEPE.
Carga Horária Total: 4020 horas
g)Tempo de integralização: 5 anos
O curso de Zootecnia iniciou suas atividades com aula inaugural no dia 05 de março de
2012.
Os tipos de atividades de ensino-aprendizado referenciais são aulas expositivas, uso de
multimídias, viagens para conhecimento das situações práticas de criação animal, aulas
práticas nos Laboratórios de ensino em Porto Alegre e aulas práticas na Estação
Experimental de Eldorado do Sul. A Faculdade conta com 16 ônibus de diferentes
capacidades para viagens didáticas e um sistema de gerenciamento on line das viagens
que otimiza as marcações e o controle das mesmas.
É um curso majoritariamente presencial, mas há possibilidade de oferta de atividades de
ensino a distância, de acordo com as limitações legais ( Resolução Nº10/2006). Poderá
incluir atividades de ensino à distância, usando como ferramentas as disponíveis do site da
Universidade, os sistemas ROODA, NAVI e MOODLE que poderão ser usadas como um
instrumento do processo de ensino-aprendizagem, facilitando a disponibilização dos
conteúdos aos alunos, agilidade na entrega e correção de tarefas e incentivando troca de
experiências discentes-docentes, através de fóruns de discussão. Para isso a UFRGS tem
uma Secretaria de Educação à Distância (SEAD), como órgão integrante da Administração
Central da UFRGS, para promover institucionalmente o desenvolvimento e a
implementação de atividades de Educação a Distância, bem como o aperfeiçoamento
pedagógico através da utilização dos meios e tecnologias de informação e comunicação.
Desta forma, ferramentas disponíveis de ensino a distância como as plataformas Moodle,
Navi e Rooda podem ser usadas como um instrumento no processo de
ensino-aprendizagem, facilitando a disponibilização dos conteúdos aos alunos, agilidade na
entrega e correção de tarefas e incentivando troca de experiências discentes-docentes,
através de fóruns de discussão.
O perfil esperado do ingressante é de um aluno com algum tipo de inserção no meio rural,
seja por experiência pessoal, seja por convívio com familiares em curtos períodos de
tempo. O candidato deve identificar-se com a criação de animais e seus desdobramentos .
Espera-se candidatos com perfis semelhantes aos candidatos em Agronomia e Veterinária,
o que poderá muitas vezes, proporcionar um ”movimento” em torno dessas três áreas.
O processo de ensino-aprendizagem será avaliado tanto com base na avaliação do aluno
e seu desempenho como com base no professor e sua atuação docente.
As disciplinas têm naturezas distintas e de acordo com estas naturezas, a experiência
docente e o Perfil de Egresso definido para o curso, cada componente curricular possui
muitas práticas pedagógicas a serem mobilizadas. É importante frisar que todas elas
devem se enquadrar no que está definido nos atos normativos da UFRGS para efeitos de
avaliação da aprendizagem. Serão adotados como formas de avaliação de aprendizado,
além das provas teóricas e provas práticas, também estudos de caso, realização de
exercícios, soluções de situações de campo, seminários, instalação e condução de
experimentos e posterior elaboração de relatórios dos resultados, elaboração de projetos
de produção animal e vegetal e projetos ambientais (preservação ou recuperação).
A Faculdade de Agronomia conta com o Núcleo de Apoio Pedagógico formado por um
Pedagogo e um técnico em assuntos educacionais, bem como tem um instrumento
avaliativo dos docentes e das disciplinas, no qual os discentes ao final do semestre fazem
as avaliações das atividades de ensino realizadas por eles em cada semestre.
Os espaço físicos serão compartilhados democraticamente entre alunos de graduação em
Agronomia, Zootecnia e pós-graduandos.
O currículo é composto majoritariamente por disciplinas, dois estágios obrigatórios
inseridos estrategicamente no meio e no fim do curso, para que o aluno desenvolva de
forma aditiva habilidades e competências e uma disciplina integradora dos diversos
conteúdos, no final do curso visando a aplicação numa situação real (uma propriedade, por
exemplo) dos conhecimentos adquiridos no curso e discussão com um grupo diversificado
de professores abrangendo os vários campos do saber zootécnico. Os pré-requisitos da
grade curricular são de três naturezas. A primeira, baseada no principio aditivo do
conhecimento. Baseia-se portanto, na construção em etapas, do saber. A outra é a da
organização do currículo, visando manter um fluxo normal de matriculas e a terceira
visando segmentar e limitar no tempo, para auxiliar no amadurecimento do aluno de
graduação.
Atividades complementares:
A Comissão de Graduação do curso de Zootecnia no uso de suas atribuições (Resolução
N°02/2013) incluiu no currículo do curso um mínimo de 6 (seis) créditos em Atividades
Complementares e um máximo de 10% do total de créditos do curso, cumprindo as
exigências da Resolução Nº24/2006 do CEPE. A Resolução regulamenta as atividades
complementares nos Cursos de Graduação da UFRGS com atribuição de créditos que
contemplam o aproveitamento de conhecimentos adquiridos pelo discente regularmente
matriculado, através de estudos e práticas independentes, presenciais e/ou a distância,
almejando que o discente expanda sua formação para além da área de concentração do
curso.
Como atividades complementares considera-se:
Atividades de Extensão Universitária devidamente registradas na UFRGS, atividades de
Iniciação Científica, atividades de Monitoria, atividades desenvolvidas como bolsa PET,
bolsa EAD e demais bolsas acadêmicas, atividades de representação discente junto aos
órgãos da Universidade, disciplinas eletivas excedentes às exigidas, disciplinas obrigatórias
alternativas excedentes, disciplinas adicionais, Estágios extracurriculares.
Perfil do Egresso
O perfil do profissional a ser formado pelo curso de graduação em Zootecnia da UFRGS
deve contemplar:
a) sólida formação de conhecimentos científicos e tecnológicos no campo da Zootecnia,
dotada de consciência ética, política, humanista, com visão crítica e global da conjuntura
econômica social, política, ambiental e cultural da região onde atua, no Brasil ou no
mundo; b) capacidade de comunicação e integração com os vários agentes que compõem
os complexos agroindustriais; c) raciocínio lógico, interpretativo e analítico para
identificar e solucionar problemas; d) capacidade para atuar em diferentes contextos,
promovendo o desenvolvimento, bem estar e qualidade de vida dos cidadãos e
comunidades; e e) compreensão da necessidade do contínuo aprimoramento de suas
competências e habilidades profissionais.
As capacidades a serem desenvolvidas através das habilidades e competências se
fundamentam nas Diretrizes Curriculares propostas pelo Parecer CNE/CES N°337/2004 e
Resolução do CNE/CES N°4/2006 que são:
a) fomentar, planejar, coordenar e administrar programas de melhoramento genético das
diferentes espécies animais de interesse econômico e de preservação, visando a maior
produtividade, equilíbrio ambiental e respeitando as biodiversidades no desenvolvimento
de novas biotecnologias agropecuárias; b) atuar na área de nutrição e alimentação
animal, utilizando conhecimentos sobre o funcionamento do organismo animal, visando
ao aumento de sua produtividade e ao bem-estar animal, suprindo suas exigências, com
equilíbrio fisiológico; c) responder pela formulação, fabricação e controle de qualidade
das dietas e rações para animais, responsabilizando-se pela eficiência nutricional das
fórmulas; d) planejar e executar projetos de construções rurais, de formação e/ou
produção de pastos e forrageiras e de controle ambiental; e) pesquisar e propor
formas mais adequadas de utilização dos animais silvestres e exóticos, adotando
conhecimentos de biologia, fisiologia, etologia, bioclimatologia, nutrição, reprodução e
genética, tendo em vista seu aproveitamento econômico ou sua preservação; f)
administrar propriedades rurais, estabelecimentos industriais e comerciais ligados à
produção, ao melhoramento e a tecnologias animais; g) avaliar e realizar peritagem em
animais, identificando taras e vícios, com fins administrativos, de crédito, de seguro e
judiciais bem como elaborar laudos técnicos e científicos no seu campo de
atuação; h) planejar, pesquisar e supervisionar a criação de animais de
companhia, de esporte ou lazer, buscando seu bem-estar, equilíbrio nutricional e
controle genealógico; i) avaliar, classificar e tipificar produtos e subprodutos de
origem animal, em todos os seus estágios de produção;
j) responder técnica e administrativamente pela implantação e execução de rodeios,
exposições, torneios e feiras agropecuárias. Executar o julgamento, supervisionar e
assessorar inscrição de animais em sociedades de registro genealógico, exposições,
provas e avaliações funcionais e zootécnicas; k) realizar estudos de impacto
ambiental, por ocasião da implantação de sistemas de produção de animais,
adotando tecnologias adequadas ao controle, ao aproveitamento e à reciclagem dos
resíduos e dejetos; l) desenvolver pesquisas que melhorem as técnicas de criação,
transporte, manipulação e abate, visando ao bem-estar animal e ao
desenvolvimento de produtos de origem animal, buscando qualidade, segurança
alimentar e economia; m) atuar nas áreas de difusão, informação e comunicação
especializada em Zootecnia, esportes agropecuários, lazer e terapias humanas com
uso de animais; n) assessorar programas de controle sanitário, higiene, profilaxia e
rastreabilidade animal, públicos e privados, visando a segurança alimentar humana;
o) responder por programas oficiais e privados em instituições financeiras e de
fomento à agropecuária, elaborando projetos, avaliando propostas e realizando
pericias e consultas; p) planejar, gerenciar ou assistir diferentes sistemas de produção
animal e estabelecimentos agroindustriais, inseridos desde o contexto de
mercados regionais até grandes mercados internacionalizados, agregando valores
e otimizando a utilização dos recursos potencialmente disponíveis e tecnologias
sociais e economicamente adaptáveis; q) atender as demandas da sociedade quanto
a excelência na qualidade e segurança dos produtos de origem animal,
promovendo o bem-estar, a qualidade de vida e a saúde pública; r) viabilizar
sistemas alternativos de produção animal e comercialização de seus produtos ou
subprodutos, que respondam aos anseios específicos de comunidades à
margem da economia de escala; s) pensar os sistemas produtivos de animais
contextualizados pela gestão dos recursos humanos e ambientais; t) trabalhar em
equipes multidisciplinares, possuir autonomia intelectual, liderança e espírito
investigativo para compreender e solucionar conflitos; u) desenvolver métodos de
estudo, tecnologias, conhecimentos científicos, diagnósticos de sistemas produtivos de
animais e outras ações para promover o desenvolvimento científico e tecnológico; v)
promover a divulgação das atividades da Zootecnia, utilizando-se dos meios de
comunicação disponíveis e da sua capacidade criativa em interação com outros
profissionais; w) desenvolver, administrar e coordenar programas, projetos e atividades de
ensino, pesquisa e extensão, e atuar nos campos científicos que permitem a
formação acadêmica do Zootecnista; x) atuarcom visão empreendedora e perfil proativo,
cumprindo o papel de agente empresarial, auxiliando e motivando a transformação
social; e z) conhecer, interagir e influenciar as decisões de agentes e instituições
na gestão de políticas setoriais ligadas ao seu campo de atuação.
O egresso de Zootecnia da UFRGS terá condições de atuar na
contemporaneidade e em todos os estados federativos do Brasil. As oportunidades do
egresso encontram-se no sistema agropecuário, tanto na área privada como pública,
como cooperativas, indústrias de ração e produção animal, extensão rural, empresas
de pesquisa como a Embrapa , etc...
A ONU estima que o planeta atinja 9 bilhões de pessoas em 2050, e que
consequentemente, a produção de alimentos tenha que aumentar em 70%. Segundo a
FAO, a produção de grãos anual terá de crescer um bilhão de toneladas e a produção de
carne 200 milhões de toneladas até 2050. Este incremento se dará através da
intensificação de áreas agrícolas, já em uso, somando-se ainda à possibilidade de
expansão, estimada de 120 milhões de ha de terras agricultáveis no mundo, boa parte
delas em solo brasileiro, que fazem do Brasil um País de vocação natural para a
agropecuária e todos os negócios relacionados as suas cadeias produtivas. É importante
salientar que o agronegócio brasileiro tem sido o responsável por aproximadamente 33%
do Produto Interno Bruto, 42% das exportações e 37% dos empregos brasileiros, podendo
ser mais expressivo ainda. Estes dados, somados à expressiva produção de alimentos de
origem animal para abastecimento interno pelo segmento da agricultura familiar reforçam a
necessidade de profissionais na área de Zootecnia.
A implantação do Curso de Zootecnia na UFRGS está embasada na potencialidade da
Faculdade de Agronomia, Faculdade de Veterinária e especialmente do departamento de
Zootecnia que conta com 18 professores doutores e 1 mestre e atua nos cursos de
Agronomia, Medicina Veterinária e Nutrição e do curso de pós-graduação em Zootecnia
criada em 1965, com 5 grupos de pesquisa consolidados e conceito 6 na CAPES, atuando
nas áreas de nutrição e sistemas de produção de não ruminantes (aves, suínos, equinos,
pets e peixes de água doce) e ruminantes (ovinos, caprinos, gado de leite e gado de corte),
genética e melhoramento genético animal, relação clima-solo-planta e animal e pastagens
naturais. Nos 45 anos de existência, o PPG Zootecnia produziu 143 teses de Doutorado e
482 dissertações de mestrado consolidando novas fronteiras do conhecimento em áreas
como alimentos alternativos e aditivos alimentares para aves, suínos e bovinos, sistemas
de produção para aumento da eficiência reprodutiva em bovinos de corte, criação de
programas de melhoramento genético animal, produção animal no bioma campos sulinos,
entre outros.O curso ainda contará com o auxilio da Estação Experimental da UFRGS, de
1580 ha.
Forma de Acesso ao Curso
O número de vagas anuais do curso de Zootecnia é de 50; 25 a cada semestre. O
ingresso se dará por meio das seguintes vias:
1) CONCURSO VESTIBULAR PARA INGRESSO NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO
GRANDE DO SUL . O detalhamento encontra-se na Resolução Nº 11/2013, Resolução
N°46/2009 e Resolução N° 34/2011 da UFRGS.
A descrição sucinta desse processo encontra-se a seguir:
Por ocasião da inscrição no Concurso Vestibular, cada candidato formulará uma única
opção de curso e indicará: a)sua participação ou não no Exame Nacional do Ensino Médio
(ENEM), realizado no ano imediatamente anterior ao deste concurso; b) sua opção pelo uso
ou não do escore ENEM no cômputo do seu Argumento de Concorrência neste vestibular.
No ato da inscrição, o candidato optará pela realização de uma das cinco seguintes provas
de Língua Estrangeira Moderna: Alemão, Espanhol, Francês, Inglês e Italiano. Para fins
desse concurso são consideradas matérias do núcleo comum do ensino médio as nove
matérias seguintes: Biologia, Física, Geografia, História, Língua Estrangeira Moderna,
Língua Portuguesa e Redação, Literatura de Língua Portuguesa, Matemática e Química
com peso 3, 1, 1, 1, 1, 3, 1, 2, 2, respectivamente) , com peso total final de 15.
Adicionalmente haverá um décimo escore E10, composto com a nota da parte objetiva do
Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). As provas serão realizadas em quatro dias, no
mínimo, e cada uma deverá conter o mínimo de 25 questões de escolha múltipla. – O
escore padronizado p E de cada uma das nove provas que o candidato realiza no Concurso
Vestibular da UFRGS, assim como o escore padronizado da parte objetiva da prova do
ENEM, serão calculados por fórmula. Após a realização das nove provas constituídas por
itens de escolha múltipla, será efetuada a pré-classificação dos candidatos para os cursos a
que estiverem concorrendo.
Serão eliminados do concurso, automaticamente, os candidatos que se enquadrarem em
pelo menos uma das seguintes situações: a) não acertarem no mínimo uma questão em
qualquer uma das nove provas constituídas por itens de escolha múltipla; b) atingirem
menos de 30% de acertos no total das questões de escolha múltipla das nove provas; c)
estiverem pré-classificados, para o curso ao qual estão concorrendo, em posição superior a
4 vezes o número de vagas oferecidas para o curso; d) obtiverem em qualquer uma das
nove provas escore padronizado igual ou menor do que zero; e) obtiverem escore inferior a
30% do escore máximo na prova de Redação.
Para fins de avaliação da Prova de Redação de candidatos não eliminados, obedecidos os
critérios estabelecidos nas Alíneas “a”, “b” e “d” do Artigo 9º, será criada uma lista de
pré-classificados, equivalente a 4 (quatro) vezes o número de vagas oferecidas para o
curso, conforme as seguintes normas: a) ocuparão as primeiras posições os candidatos
que, independentemente da modalidade de inscrição, estiverem posicionados, em ordem
decrescente do argumento de concorrência preliminar, até 4 (quatro) vezes o número de
vagas destinadas à modalidade de acesso universal; b) as próximas posições, equivalentes
a 2 (duas) vezes o número de vagas destinadas aos egressos do Sistema Público de
Ensino, serão ocupadas pelos candidatos de melhor desempenho inscritos nestas
modalidades e que não foram pré-classificados conforme a Alínea “a” deste Artigo; c) as
últimas colocações, equivalentes a 4 (quatro) vezes o número de vagas destinadas aos
autodeclarados negros egressos do Sistema Público de Ensino, serão ocupadas pelos
candidatos de melhor desempenho inscritos nesta modalidade e que não foram
pré-classificados conforme a Alínea “a” ou “b” deste Artigo; d) no caso de não haver
candidatos em condições de preencher as posições estabelecidas na Alínea “c” deste
Artigo, estas serão preenchidas pelos candidatos mais bem posicionados, inscritos como
egressos do Sistema Público de Ensino que ainda não foram pré-classificados e, se ainda
restarem posições não preenchidas, estas serão ocupadas pelos candidatos mais bem
posicionados inscritos unicamente pelo sistema universal e que ainda não tenham sido
pré-classificados; e) o restante dos candidatos, se houver, será eliminado do concurso.
Através da Decisão 518/2013 do CONSUN a UFRGS decidiu pela adesão ao Sistema de
Seleção Unificada (SISU) e a partir de 2015, 30% das vagas serão preenchidas por este
sistema.
2)INGRESSO EXTRA VESTIBULAR de acordo com a RESOLUÇÃO Nº 34/2011 .
O Ingresso Extravestibular será realizado nas seguintes modalidades:
I – Transferência Interna por Recálculo de Média do Vestibular.
Para participar da Transferência Interna por Recálculo de Média do Vestibular, a média do
candidato requerente será recalculada tendo como base os pesos das provas no Concurso
Vestibular (CV) do curso pleiteado, no ano que o habilitou ao curso ao qual está atualmente
vinculado.
– Se o candidato requerente é do grupo dos candidatos egressos de escola pública e
autodeclarados negros, sua média recalculada deve ser superior à média do candidato que
ocupou a última vaga reservada para este Grupo, no curso pretendido pelo candidato
requerente, naquele mesmo ano.
– Se o candidato requerente é do grupo dos candidatos egressos de escola pública e não
autodeclarados negros, sua média recalculada deve ser superior à média do candidato que
ocupou a última vaga reservada para este Grupo, no curso pretendido pelo candidato
requerente, naquele mesmo ano.
– Se o candidato requerente é do grupo dos candidatos optantes pelo sistema universal,
sua média recalculada deve ser superior à média do candidato que ocupou a última vaga
deste grupo, no curso pretendido pelo candidato requerente, naquele mesmo ano.
II – Transferência por Processo Seletivo Unificado;
São condições para participar do processo seletivo ser aluno de graduação da UFRGS ou
de outra instituição de ensino superior, com vínculo ativo; ter sido aprovado no conjunto das
disciplinas que compõem os dois primeiros semestres do seu curso de origem, no caso do
curso de origem ser semestral ou ter sido aprovado no conjunto das disciplinas que
compõem o primeiro ano do seu curso de origem, no caso do curso de origem ser seriado
ou anual.
III – Ingresso de Diplomado.
Nesta modalidade a Comissão de Graduação poderá adotar um ou mais dentre os
seguintes critérios: análise de curriculum vitae, que deverá incluir histórico escolar do curso
em que o candidato se diplomou; prova específica, cujo programa e critérios de aprovação
devem constar no Edital de Ingresso Extravestibular; entrevista, cumprindo roteiro comum
a todos os candidatos. O peso de cada critério de seleção deverá constar no Edital de
Ingresso Extravestibular e uma Comissão Examinadora, indicada pela COMGRAD,
composta no mínimo por dois professores, será determinada.
POLÍTICA DE RESERVA DE VAGAS: está regulamentada na DECISÃO Nº
268/2012(Decisão nº 268/2012 consolidada) com alterações incluídas no texto: Decisão nº
429/2012, de 26/10/2012; Decisão nº 406/2013, de 26/08/2013; Decisão nº 245/2014, de
04/07/2014, do CONSUN.
Nesta, fica instituído o Programa de Ações Afirmativas, através de Ingresso por Reserva de
Vagas para acesso a todos os cursos de graduação da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul - UFRGS, de candidatos egressos do Sistema Público de Ensino Médio e de
candidatos egressos do Sistema Público de Ensino Médio autodeclarados pretos e pardos
e candidatos indígenas. Os percentuais de Reserva de Vagas ficarão em vigor por um
período de 10 (dez) anos a partir da entrada em vigor desta Decisão, podendo ser
revisados por decisão do Conselho Universitário.
Do total das vagas em cada curso de graduação da UFRGS, ofertadas pelo Concurso
Vestibular e pelo Sistema de Seleção Unificada – Sisu, será garantido 40% (quarenta por
cento) em 2015 e 50% (cinquenta por cento) em 2016 para o Programa de Ações
Afirmativas. Deste percentual, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) será garantido aos
estudantes egressos do Sistema Público de Ensino Médio autodeclarados pretos, pardos e
indígenas.
Sistema de Avaliação do Projeto do Curso
Caberá à Comissão de Graduação permanentemente avaliar o Projeto Político
pedagógico do curso. Para isso a Comissão conta com o apoio do Núcleo Docente
Estruturante (NDE) que é um órgão consultivo responsável pelo acompanhamento do
Curso, visando a contínua promoção de sua qualidade e segue as diretrizes da Resolução
Nº 22/2012 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da UFRGS, de acordo
com as normas da Resolução Nº 01 de 17 de junho de 2010, da Comissão Nacional de
Avaliação da Educação Superior (CONAES).
Dentre as atribuições do NDE do Curso de Zootecnia estão as seguintes:
I – Acompanhar o desenvolvimento e propor alterações no Projeto Pedagógico do Curso de
Zootecnia, tendo em vista a preservação da sua atualidade;
II- Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso, considerando as
Diretrizes Curriculares do Curso de Zootecnia, bem como a necessidade de promoção do
desenvolvimento de competências, visando à adequada intervenção social do profissional
no campo de atuação da Zootecnia;
III- Zelar em estreita colaboração com a Comissão de Graduação do Curso de Zootecnia,
pela execução do currículo, tendo em vista sua flexibilização, bem como as políticas
estratégicas necessárias a sua efetivação; e
IV- Indicar formas de articulações entre o ensino de graduação, a extensão, a pesquisa e a
pós-graduação, considerando as demandas específicas do Curso.
Internamente, cada Curso da UFRGS está vinculado a uma Comissão de Graduação
(COMGRAD) com sua coordenação e suas representações (definidas no Estatuto da
Universidade, artigos 46, 47 e 48). Neste nível, são resolvidas questões de caráter interno
ao andamento do curso. Para as decisões de caráter institucional, a Comissão de
Graduação se dirige ao Conselho da Unidade e depois à Câmara de Graduação ou
diretamente à Câmara de Graduação, dependendo do tipo de decisão a ser tomada ou
ainda à Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) e à Secretaria de Avaliação Institucional
(SAI). Questões de autorização de novos cursos passam pela Câmara de Graduação
(CAMGRAD/UFRGS) e pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade
(CEPE/UFRGS) ou pelo Conselho Universitário (CONSUN/UFRGS). Questões
relacionadas ao registro acadêmico são resolvidas pela Pró-Reitoria de Graduação
(PROGRAD), através de seus Departamentos. As questões relacionadas ao ENADE, além
da solicitação de Reconhecimento/ Renovação de Reconhecimento de Cursos estão a
cargo da SAI.
A Administração Central da UFRGS conta com a Comissão Própria de Avaliação (CPA)
que é responsável pela coordenação e pela articulação das diversas ações de avaliação
desenvolvidas pela Instituição, sejam elas demandas internas ou externas. A UFRGS tem
tradição em avaliação interna e externa iniciada com a implementação, em 1994, do
Programa de Avaliação Institucional – PAIUFRGS, vinculado ao PAIUB, desenvolvido ao
longo de quatro anos, e mantida através do PAIPUFRGS - 2º Ciclo Avaliativo, iniciado em
2002, cuja meta principal foi avaliar o cumprimento da missão da Universidade na sua
finalidade de educação e produção dos conhecimentos integrados no ensino, na pesquisa,
na extensão, na gestão acadêmica e administrativa, em cada Unidade Acadêmica, tendo
por base os princípios da Pertinência Social e da Excelência sem exclusão. A partir da
aprovação da Lei nº. 10.861/2004 (SINAES), a UFRGS iniciou um movimento de
articulação do PAIPUFRGS – 2º Ciclo Avaliativo, encontrando-se, atualmente, no 10º Ciclo
Avaliativo em 2014. Assim, a avaliação interna da UFRGS passou a ser regida pelo
Programa PAIPUFRGS/SINAES, mantendo o cerne do programa existente e ampliando-o
com as concepções da Lei.
O Sistema de Avaliação da UFRGS prevê a avaliação das atividades curriculares pelo
discente. Conforme instrumento de avaliação da UFRGS, disponível através do portal
eletrônico da Universidade, ao final de cada semestre letivo os alunos avaliam o professor,
a disciplina, e fazem uma autoavaliação. É importante ressaltar que tal Sistema de
Avaliação possui uma série histórica desde o segundo semestre de 2006, e que apresenta
seus resultados de diferentes formas: por disciplina, por departamento, por curso, cursos
por departamento e geral da Instituição. Os dados provenientes desta avaliação também
servem para compor o painel da Qualidade, disponível em www.ufrgs.br/sai. Além dos
instrumentos de avaliação citados, estão em fase de implementação e análise pela CPA os
seguintes: Autoavaliação docente (em implementação); Avaliação da UFRGS pelos
egressos (em implementação); Avaliação da Pós-graduação pelos pós-graduandos (em
fase final de elaboração e início da realização de testes); Avaliação da Extensão pelos
docentes (em projeto); Avaliação EAD pelos discentes (em projeto); Avaliação da
Infraestrutura por toda a comunidade (em projeto); Avaliação da gestão acadêmica pelos
docentes (em projeto); Avaliação da gestão administrativa pela comunidade universitária
(em projeto).
Também a Faculdade de Agronomia tem uma CPA denominada de Núcleo de Avaliação
de Unidade (NAU). O NAU é composto, conforme recomendação da CPA da Universidade
de 4 docentes, 2 técnicos administrativos e 2 estudantes. As atribuições da CPA, do NAU e
da SAI constam em Regimento interno da CPA (Decisão nº 184/2009). O NAU realiza
anualmente um levantamento de dados e constatação das situações mais problemáticas da
Unidade para fins de planejamento das futuras ações da Faculdade.
Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem
Cada componente curricular possui um cabedal de práticas pedagógicas a serem
mobilizadas, embora todas elas se enquadrem no que está definido nos atos normativos da
UFRGS para efeitos de avaliação da aprendizagem.
O Plano de Ensino de cada disciplina deve ser publicados no Site da Universidade e
serve como um “contrato prévio” entre alunos e professores bem como um meio de
comparar os conteúdos de disciplinas entre diferentes Universidades para fins de
equivalência. Qualquer modificação do Plano de Ensino suscita a atualização e nova
publicação do mesmo.
As práticas avaliativas acompanham as naturezas das disciplinas e as experiências
docentes. A avaliação se dá de forma contínua, cumulativa, descritiva e compreensiva,
mas é possível particularizar três momentos no processo, quais sejam: acompanhamento
do percurso cotidiano de estudos do aluno pelo docente (presença, interesse,
participação...); realização de provas tanto práticas como teóricas , e produção de trabalhos
escritos reais ou virtuais (sites, objetos virtuais, etc) como exercícios, soluções de situações
de campo, seminários, instalação e condução de experimentos e posterior elaboração de
relatórios dos resultados, elaboração de projetos de produção animal e vegetal e projetos
ambientais (preservação ou recuperação) . Após a realização e participação nessas
avaliações é que é feita a valoração final do desempenho do aluno, traduzida em conceito
final de cada disciplina.
Ao final do curso e em pequenos grupos será elaborado por parte dos alunos um grande
projeto de Planejamento Zootécnico em propriedades rurais reais, escolhidas previamente
pelo grupo de docentes da disciplina, onde os alunos deverão durante o semestre fazer um
diagnóstico da propriedade e apresentar uma proposta viável de melhorias da mesma,
sendo esta apresentação feita em duas etapas: uma diante da comunidade acadêmica e
outro diante da comunidade rural onde as propriedades estudadas se localizarão. Em
ambas as oportunidades o trabalho de planejamento será avaliado quanto à sua viabilidade
econômica, social e ambiental e também quanto à sua qualidade acadêmica.
Conforme Resolução nº 11/2013 do CEPE/ UFRGS, a avaliação dos alunos utiliza os
conceitos A – Excelente, B – Bom, C – Regular e D - Aproveitamento insuficiente. O
conceito final C (equivalente a 60% de aproveitamento acadêmico) é o mínimo exigido para
aprovação em qualquer atividade curricular, incluindo o estágio em sala de aula.
Será conferida a titulação de Zootecnista ao graduando que: obtiver aprovação em todas
as atividades curriculares; cumprir o total de horas previstas para a prática pedagógica;
cumprir todas as atividades transversais solicitadas pelo curso; obtiver a frequência mínima
exigida nas atividades curriculares, que é de 75% (setenta e cinco por cento).
O processo de ensino-aprendizagem também é avaliado pelo discente. O aluno ao
acessar um formulário próprio no Portal do Aluno do site da UFRGS, atribui conceitos a
cada tópico ali referido e avalia a disciplina, a atuação do docente e a infraestrutura. O
nome do aluno é mantido em sigilo para preservar sua identidade. As respostas podem ser
lidas pelo professor diretamente interessado para que, com base nelas, continue
aprimorando seu trabalho. Estes resultados também fazem parte do processo de
Progressão Funcional, realizado por cada professor, a cada dois anos. As avaliações
podem servir para discussão no Departamento aonde os Professores se vinculam ou na
Comissão de Graduação visando melhorias continuas do processo.
Trabalho de Conclusão do Curso
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma disciplina obrigatória da 10ª etapa do
curso de Zootecnia, onde serão atribuídos quatro créditos, correspondendo a uma carga
horária de 60 horas.
O curso entende que as capacidades acadêmicas de argumentação oral e escrita são
fundamentais para formação de um profissional capacitado e ciente de seu papel na
sociedade. Desta forma , a partir das atividades desenvolvidas e dos dados coletados no
campo de estágio- Estágio Supervisionado em Zootecnia II- sejam eles em propriedades
rurais, agroindústrias, laboratórios e instituições de pesquisa, o estudante elaborará um
relatório com caráter monográfico, com formato pré-definido, onde se avaliará a habilidade
do aluno em explicitar claramente o tema, objetivo, justificativa, metodologia empregada,
resultados obtidos, discussão e proposta de solução do tema escolhido a partir de um
aprofundamento teórico das questões analisadas e que culminará na defesa perante uma
banca avaliadora, em sessão de apresentação pública, seguida da arguição pelos membros
da banca.
A avaliação do TCC se dará a partir de alguns indicadores que tangem a apresentação
escrita e oral. Quanto aos critérios da apresentação escrita é indispensável que o trabalho
esteja formatado conforme regras preestabelecidas pela Comissão de Graduação, além do
trabalho apresentar justificativa e objetivos adequados ao tema proposto; descrever a
metodologia; desenvolver uma análise articulada com os aportes teóricos selecionados;
demonstrar clareza conceitual; incluir resultados e conclusões. Oralmente é relevante
avaliar a clareza com que o estudante expõe o tema; domínio do tema; capacidade de
argumentação e síntese; observação do tempo estabelecido para a apresentação, entre
outros.
A avaliação do TCC será realizada levando-se em consideração o trabalho escrito, a
apresentação oral e a defesa do trabalho junto à Banca Examinadora. O conceito final será
a média aritmética das notas dos membros da Banca.
Estágio Curricular
Os estágios são atividades programadas, orientadas e avaliadas, que proporcionam ao
aluno experiências teóricas e práticas específicas, assim como a instrumentalização no
campo de atuação profissional do zootecnista. Incentivam a reflexão, o debate e a crítica
sobre a atuação profissional possibilitando avanços à Zootecnia como ciência e profissão.
Nessa etapa os alunos serão preparados para o exercício profissional, levando em
consideração os avanços teóricos metodológicos, a consolidação e construção de campos
de atuação profissional.
Conforme Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduação em Zootecnia
(Resolução Nº 4, de 2 de fevereiro de 2006 ), o estágio curricular supervisionado deverá ser
concebido como conteúdo curricular obrigatório devendo cada instituição, por seus
colegiados acadêmicos, aprovar o correspondente regulamento, com suas diferentes
modalidades de operacionalização.
§ 1º Os estágios supervisionados são conjuntos de atividades de formação, programados e
diretamente supervisionados por membros do corpo docente da instituição formadora e
procuram assegurar a consolidação e articulação das competências estabelecidas.
§ 2º Os estágios supervisionados visam a assegurar o contato do formando com situações,
contextos e instituições, permitindo que conhecimentos, habilidades e atitudes se
concretizem em ações profissionais, sendo recomendável que as atividades do estágio
supervisionado se distribuam ao longo do curso.
§ 3º A instituição poderá reconhecer atividades realizadas pelo aluno em outras instituições,
desde que estas contribuam para o desenvolvimento das habilidades e competências
previstas no projeto de curso.
O estágio curricular supervisionado no curso de Zootecnia da UFRGS será desenvolvido
em duas etapas: Zootecnia I deverá ser cursado pelo estudante após a integralização de
100 créditos obrigatórios, aproximadamente na 5ª etapa, durante duas semanas em local
aprovado pela Comissão de Graduação, com carga horária total de 120 horas, incluindo a
elaboração do relatório. Zootecnia II, no último semestre do curso, onde o aluno deverá
cumprir carga horária mínima de 450 horas.
O currículo prevê a execução de um trabalho de conclusão de curso, na forma de um
trabalho de caráter monográfico, com formato pré-definido, com aprofundamento teórico
abordando resultados obtidos no Estágio Supervisionado em Zootecnia II. O trabalho será
desenvolvido na disciplina chamada Trabalho de Conclusão de Curso – ZOO (TCC), 10ª
etapa do curso (4 créditos).
A avaliação do Estágio Supervisionado em Zootecnia II será baseada na avaliação do
supervisor de campo e do orientador acadêmico no relato do estudante durante a
apresentação do TCC.
Em reunião da COMGRAD Zootecnia em 2014 , foi definido o processo pelo qual o aluno
solicitará a atividade Estágio, descrita abaixo:
ATIVIDADE ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS EM ZOOTECNIA
(Estágios Curriculares Obrigatórios):
Os Estágios Curriculares Obrigatórios, são atividades indispensáveis para a obtenção de
diploma no curso de Zootecnia. Abaixo, os procedimentos e requisitos para que o aluno
regularize os seus estágios.
PRÉ-REQUISITOS:
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ZOOTECNIA I (120 horas)
Pré-requisito: - 100 créditos obrigatórios cursados
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ZOOTECNIA II (450 horas)
Pré-requisitos: -200 créditos obrigatórios cursados
-Estágio Supervisionado em Zootecnia I
PROCEDIMENTOS GERAIS:
1° PASSO: Procurar um professor do curso (Orientador acadêmico) para conjuntamente
definir área, local e planejar as atividades que deverão ser realizadas durante o estágio.
Aconselha-se que o aluno traga sugestões de locais que deverão ser aprovados pelo
Orientador acadêmico.
2º PASSO: Após a aprovação do local, o aluno deverá providenciar junto ao Supervisor de
Campo do Estágio (Unidade Concedente), o Plano de Atividades de Estágio que deverá ser
assinado pelo Supervisor, pelo estagiário e aprovado e assinado também pelo Orientador
acadêmico (UFRGS) e pelo Coordenador do Curso (nesta ordem), em 3 vias (Anexo I do
Termo de Compromisso);
3° PASSO: De posse do Plano de Atividades de Estágio, com as devidas assinaturas,
providenciar o preenchimento do Termo de Compromisso de Estágio, também em 3 vias,
colher as assinaturas solicitadas nesse documento: Responsável pela Unidade Concedente
(local de estágio), Estagiário e Agente de Integração (se houver).
4° PASSO: Após as assinaturas referidas acima, as 3 vias do Termo de Compromisso
devem ser levadas ao DECORDI para este apor também sua assinatura.
5° PASSO: Após obtida a assinatura do DECORDI:
- uma via deve ser entregue pelo aluno à COMGRAD/Zootecnia (juntamente com o Plano
de Atividades) para efetivação da matrícula na Atividade de Estágio;
- uma via deve ser entregue pelo aluno à parte concedente (local do estágio);
- uma via fica com o aluno.
Procedimento específico Estágio Supervisionado em Zootecnia I:
Após a realização do Estágio Supervisionado em Zootecnia I, o aluno deverá elaborar um
Relatório de Estágio (que deverá conter a assinatura do Supervisor de Campo do Estágio)
e apresentá-lo ao Orientador acadêmico que, após análise, o devolverá ao aluno e
encaminhará à COMGRAD o conceito obtido pelo mesmo;
Procedimento específico Estágio Supervisionado em Zootecnia II:
Após a defesa do estágio na disciplina Estágio curricular obrigatório Supervisionado em
Zootecnia II e a aprovação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), providenciar CD
com relatório em formato.pdf para entregar à Biblioteca da Faculdade, juntamente com o
Termo de Autorização para disponibilidade do relatório na biblioteca digital da UFRGS
(Termo.pdf / Termo.doc)*.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
1. As matrículas nas Atividades de Estágio Supervisionado em Zootecnia I e Estágio
Supervisionado em Zootecnia II não têm período determinado. Porém, a conclusão destas
(com a informação dos devidos conceitos pelos orientadores acadêmicos) deverá ocorrer
antes do período de encomenda de matrícula do semestre seguinte ao estágio.
2. Para realização de Estágios no Exterior, os Planos de Atividades de Estágio deverão ser
previamente analisados pela Comissão de Graduação. Para tanto, o aluno deverá
encaminhar processo, solicitando Afastamento para Realização de Estudos e anexando o
referido Plano (RESOLUÇÃO Nº 11/2013 - CEPE).
3. Estágios realizados sem os procedimentos exigidos acima, não serão aceitos como
estágios obrigatórios.
4. Os termos de compromisso deverão ser entregues na COMGRAD até o dia 20 do mês
que antecede a data de início do estágio para que seja possível a concessão de seguro
pela Universidade.
Exemplo:
Termos de compromisso de estágios com início no mês de julho deverão ser entregues na
COMGRAD (com todas as assinaturas e Plano de Atividades) até o dia 20 do mês de
junho.
Perfil de Formação
O perfil de formação do Curso não admite mais de um perfil formativo. O objetivo do
curso é formar profissionais com sólida formação de conhecimentos científicos e
tecnológicos no campo da Zootecnia, dotados de consciência ética, política, humanista,
com visão crítica e global da conjuntura econômica social, política, ambiental e cultural da
região onde atuam, no Brasil ou no mundo. Objetiva-se formar profissionais com
capacidade de comunicação e integração com os vários agentes que compõem os
complexos agroindustriais;com raciocínio lógico, interpretativo e analítico para identificar e
solucionar problemas; com capacidade para atuar em diferentes contextos, promovendo o
desenvolvimento, bem estar e qualidade de vida dos cidadãos e comunidades; e com
compreensão da necessidade do contínuo aprimoramento de suas competências e
habilidades profissionais.
Ato Autorizativo Anterior ou Ato de Criação
Ato Legal de Criação ou Reconhecimento
Decisão 402 CONSUN - 19/08/2011
Política de atendimento a Portadores de NecessidadesEspeciais
Desde 2010, a UFRGS adotou as seguintes orientações para o Concurso Vestibular: o
candidato portador de necessidades especiais que precise de uso de equipamentos
médicos, atendimento diferenciado e/ou tempo adicional para realização das provas deverá
formalizar solicitação específica à COPERSE após a confirmação de sua inscrição. O
formulário para solicitação estará à disposição no site www.vestibular.ufrgs.br e na
COPERSE.
Conforme o disposto no Art. 27 do Decreto 3298/99, serão providenciadas adaptações de
provas, condições adequadas e o apoio necessários para a realização do Concurso,
conforme as características da deficiência, levando-se em consideração critérios de
viabilidade e razoabilidade. O candidato com necessidade especial que solicitar tempo
adicional deverá apresentar atestado médico em que conste o CID, e a declaração de que
a deficiência portada requer concessão de tempo extra. Nesse caso, a documentação será
encaminhada à Junta Médica da UFRGS para parecer.
Portadores de necessidades especiais
O atendimento aos portadores de necessidades especiais também é uma preocupação
constante da UFRGS, que requereu por parte da Universidade as seguintes ações:
a) Programa de Acessibilidade das Pessoas Portadoras de Deficiência ou Mobilidade
reduzida
Constitui-se de obras como construção de rampas, nivelamento de passeios, sanitários
adaptados, além de estudos para diferentes situações de acesso. Esta iniciativa está sendo
contemplada nos Projetos de Arquitetura para os prédios novos. Os prédios antigos estão
sendo gradualmente reformados para atender tal necessidade.
b) Núcleo de Apoio ao Aluno com Deficiência Visual (NAPNES)
Criado para atender portadores de deficiência visual, atua diretamente com alunos e
professores. Confecciona textos em braille e capacita estagiários e outros profissionais para
o trabalho com esse público. Conta com o apoio da Fundação de Articulação e
Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas Portadoras de Deficiência e de Altas
Habilidades no Rio Grande do Sul (FADERS).
c) Setor de Apoio a Alunos com Deficiência Visual (SAADVIS)
Criado em janeiro de 2005, por portaria do Reitor, iniciou um processo inclusivo, ao cumprir
a legislação nacional vigente sobre a educação de pessoas com deficiência visual no
ensino superior, criando as condições necessárias para que esses alunos que já
ingressaram pelos caminhos legais (vestibular) tenham o acesso adequado ao material de
seus cursos. O setor tem como objetivo oferecer o apoio necessário aos alunos de
graduação, pós-graduação e ensino profissionalizante da Universidade.
d) Programa Incluir
Legalmente, o Programa Incluir consiste em um edital de fomento a ações de
acessibilidade aos ambientes e currículos e de inclusão social de pessoas com
necessidades educacionais especiais (PNEEs) nas Universidades Federais.
Tem como ações :
1)Acessibilidade digital à informação e comunicação: aquisição de software ledor, lupas
eletrônicas, televisão, gravadores, e computadores a fim de promover acesso à material
didático-pedagógico adequado e/ou adaptado, bem como acesso à informação, digitação e
correção de trabalhos acadêmicos, em igualdade de condições;
2)Acessibilidade social através do esporte: oferecer disciplina para capacitação de
docentes no atendimento a pessoas portadoras de necessidades especiais e buscar
recursos em termos de mão-de-obra para construção de rampas e trilhas de concreto,
visando passagem de cadeirantes e circulação de cegos, dentre outras ações relacionadas
à acessibilidade física e;
3) Acessibilidade didático-pedagógica: oferecimento da disciplina Introdução à Educação
Especial, em caráter obrigatório para os alunos do curso de Pedagogia, e instalação de
software ledor de tela na Biblioteca da Faculdade de Educação.
Entidades parceiras e suas atuações: -Escola superior de Educação Física da UFRGS:
execução de projetos de extensão universitária, atendendo portadores de necessidades
especiais nas diversas formas. -Faculdade de Educação da UFRGS: assessoramento
didático-pedagógico às atividades do projeto e a coordenação do mesmo. -Núcleo de
Pesquisa e Apoio a Pessoas Portadoras de Necessidades Educacionais Especiais da
UFRGS: inclusão social das pessoas com necessidades educacionais speciais (PNEEs)
através da educação, tecnologia e profissionalização. -Setor de Apoio aos Alunos com
Deficiência Visual: criar condições necessárias para que os alunos da UFRGS, com
deficiência visual tenham acesso adequado aos materiais de seus cursos. -Fundação de
Atendimento ao Deficiente e ao Superdotado do Rio Grande do Sul: articulação das
políticas públicas para pessoas com deficiência e com altas habilidades. -Associação de
Cegos do Rio Grande do Sul: assessoramento às pessoas.
e) LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais
Em consonância com a política nacional de inclusão e com a legislação emanada da
Secretaria Especial dos Direitos Humanos e do Ministério de Educação, a Universidade
oferece os recursos assistivos requeridos aos estudantes portadores de deficiência
auditiva. Tanto para as atividades de graduação como de pós-graduação, são
disponibilizados intérpretes da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS - sobretudo na
Faculdade de Educação. Um grupo de pesquisa estabelecido e reconhecido no tema vem
auxiliando na implantação das ações definidas.
Na Faculdade de Educação, o ensino de Libras é oferecido para os alunos das
licenciaturas, a fim de capacitá-los para o trabalho com portadores de deficiência auditiva.
Por meio dos professores vinculados a essa atividade, a Universidade tem participado de
iniciativas nacionais que visam à formação de intérpretes. Os técnicos-administrativos da
Universidade também têm oportunidade de se capacitarem em Libras, conforme referido no
item anterior.
O curso de Zootecnia não tem projetos ou atos normativos específicos para portadores de
necessidades especiais. No entanto, embora não formalizadas como política, as
instalações físicas têm sido progressivamente adaptadas às condições requeridas através
da construção de banheiros próprios e do estabelecimento de rampas, corrimões e
elevador para acesso de portadores de necessidades especiais aos locais de trabalho e
estudo. Além disso, Libras é uma disciplina constante da grade curricular do curso.
Docentes do Curso
Periodo Letivo Referência: 2014/2 - Número semestres: 3
ADRIANA DA SILVA THOMAALBERTO VASCONCELLOS INDA JUNIORALDO MEROTTO JUNIORALEXANDRE DE MELLO KESSLERALMIRO PETRYALVINO ALVES SANT ANAAMANDA DE SOUZA DA MOTTAAMAURI BRAGA SIMONETTIANA CLAUDIA FRANCOANA CRISTINA PACHECO DE ARAUJOANA HELENA DA ROSA PAZANA HELENA DA ROSA PAZANA LUIZA PAGANELLI CALDASANA PAULA GUEDES FRAZZONANDREA MACHADO LEAL RIBEIROANDREA TROLLER PINTOANGELICA ROSAT CONSIGLIOARONI SATTLERBianca Ribeiro PontinCARINE SIMIONICARLOS EUGENIO SILVACARLOS GUILHERME ADALBERTO MIELITZ NETTOCARLOS GUSTAVO TORNQUISTCARLOS NABINGERCARLOS RICARDO TREINCARLOS TERMIGNONICAROLINA HESSEL SILVEIRACÁSSIA MICHELE VIRGINIO DA SILVACecilia Gravina da RochaCESAR HENRIQUE ESPIRITO CANDAL POLI
CLARISSA SARTORI ZIEBELLClaudio Henrique Nunes MourãoCLESIO GIANELLOCRISTIANE MATTECRISTIANE SARDIN PADILLA DE OLIVEIRADANIEL SERGIO PRESTA GARCIADANILO PEDRO STREIT JRDEMETRIO LUIS GUADAGNINDENISE CYBIS FONTANAEDULFO EDUARDO DIAZ RIOSELOISA DA SILVEIRA LOSSELVIO GIASSONEMERSON ANDRE CASALIEMILIANA FARIA ROSAFERNANDO BENETTIFERNANDO HEPP PULGATIFERNANDO ROSA DO NASCIMENTOFLAVIA CHARAO MARQUESFLÁVIA DE ÁVILA PEREIRAFLAVIO ANASTACIO DE OLIVEIRA CAMARGOHAROLD OSPINA PATINOHELENA SAINT PASTOUS VAUTHIER DE SOUZAHOMERO BERGAMASCHIIBANOR ANGHINONIILSI IOB BOLDRINIINGRID BERGMAN INCHAUSTI DE BARROSIVAN ROGERIO DIESELJAIME ARAUJO COBUCIJAIME URDAPILLETA TAROUCOJANAINA PIRES ZINGANOJOAO ARMANDO DESSIMON MACHADOJOAO FELIZ DUARTE DE MORAESJOAO ITO BERGONCIJOÃO RICARDO VIEIRA IGANCIJOSE BRACCINI NETOJOSE FERNANDO PIVA LOBATOJOSE NICOLETTI JUNIORJUAN MARTÍN BRAVOJULIO OTAVIO JARDIM BARCELLOSKAREN LUISA HAAGKATIA VALENCA CORREIA LEANDRO DA SILVALILIANE FERRARI GIORDANILODENIR BECKER KARNOPPLORETA BRANDAO DE FREITASLOVOIS DE ANDRADE MIGUELLucas de Oliveira AlvaresLucia Helena Ribeiro RodriguesLUCIA REBELLO DILLENBURGLUCIANO TREVIZAN
LUIS MAURO GONÇALVES ROSALUISA RODRIGUEZ DOERINGMAITE DE MORAES VIEIRAMARCELO ABREU DA SILVAMARCELO DE LACERDA GRILLOMARCIA BOHRER MENTZMARCO ANTONIO GIACOMELLIMARI LOURDES BERNARDIMARIA CECÍLIA DE CHIARA MOÇOMIGUEL DALL AGNOLPAULA RIGON DA LUZ SOSTERPAULO ANDRÉ NIEDERLEPAULO CESAR DO NASCIMENTOPAULO DABDAB WAQUILPAULO IVO HOMEM DE BITTENCOURT JUNIORRENATO BORGES DE MEDEIROSRENATO LEVIENRIBAS ANTONIO VIDALRONALDO BASTOS DUARTEROQUE ANTONIO LIMARUMI REGINA KUBOSANDRA CRISTINA MULLERSERGIO LUIZ VIEIRASERGIO NICOLAIEWSKYSILVIA MARIA GUIMARAES SOUZASILVIA TERESINHA SFOGGIA MIOTTOSUELI HOFF RECKZIEGELTHALES RENATO OCHOTORENA DE FREITASVALERIO DE PATTA PILLARVERONICA SCHMIDTVIVIAN FISCHER
Grade Curricular
Currículo: ZOOTECNIACréditos Obrigatórios: 200Créditos Eletivos: 20Créditos Complementares: 6Período Letivo: 2014/2
Etapa 1
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
BIOLOGIA CELULAR TECIDUALCBS05019 75 5 Obrigatória
ECOLOGIA APLICADA À AGRONOMIA ABIO11009 30 2 Obrigatória
FUNDAMENTOS DE ZOOTECNIAAGR01020 60 4 Obrigatória
MATEMÁTICA PARA AGRONOMIAMAT01019 90 6 Obrigatória
QUÍMICA APLICADA À PRODUÇÃO ANIMALAGR01019 75 5 Obrigatória
Etapa 2
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
ANATOMIA PARA ZOOTECNIA ICBS05054 60 4 Obrigatória
BIOFÍSICA PARA ZOOTECNIABIO10024 60 4 Obrigatória
GENÉTICA PARA ZOOTECNIABIO07043 60 4 Obrigatória
INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DO SOLOAGR03023 60 4 Obrigatória
MÉTODOS ESTATÍSTICOSMAT02201 60 4 Obrigatória
MORFOLOGIA E FISIOLOGIA VEGETALBIO02056 60 4 Obrigatória
Etapa 3
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
AGROMETEOROLOGIA PARA ZOOTECNIAAGR05015 45 3 Obrigatória
BIOQUÍMICA APLICADA À ZOOTECNIACBS01039 75 5 Obrigatória
BOTÂNICA APLICADA À ZOOTECNIABIO02057 45 3 Obrigatória
DESENHO TÉCNICO PARA AGRONOMIA - AARQ03118 45 3 Obrigatória
FERTILIDADE DO SOLOAGR03005 45 3 Obrigatória
FISIOLOGIA PARA ZOOTECNIA ICBS03041 60 4 Obrigatória
FUNDAMENTOS DE IMUNOLOGIA PARA ZOOTECNIACBS06048 30 2 Obrigatória
SOCIOLOGIA RURAL - CHUM04023 45 3 Obrigatória
Etapa 4
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
ANATOMIA PARA ZOOTECNIA IICBS05055 60 4 Obrigatória
BIOCLIMATOLOGIA, ETOLOGIA E SEMIOLOGIAAGR01021 30 2 Obrigatória
EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL E METODOLOGIA CIENTÍFICAAGR01022 60 4 Obrigatória
FISIOLOGIA PARA ZOOTECNIA IICBS03042 60 4 Obrigatória
HIGIENE, PROFILAXIA E TERAPIA ANIMALVET02001 45 3 Obrigatória
MANEJO DOS RECURSOS HÍDRICOS APLICADOS À ZOOTECNIAIPH02051 45 3 Obrigatória
MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA PARA ZOOTECNIACBS06049 75 5 Obrigatória
Etapa 5
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
CONSTRUÇÕES RURAIS - BENG01044 45 3 Obrigatória
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ZOOTECNIA I 120 0 Obrigatória
FORRAGEIRASAGR05503 60 4 Obrigatória
GESTÃO AMBIENTAL DA PRODUÇÃO ANIMALAGR03025 60 4 Obrigatória
MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA PARA ZOOTECNIAAGR03024 60 4 Obrigatória
MELHORAMENTO ANIMAL - AAGR01018 30 2 Obrigatória
NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO DOS ANIMAISAGR01005 60 4 Obrigatória
REPRODUÇÃO ANIMALAGR01006 30 2 Obrigatória
Etapa 6
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
AQUICULTURAAGR01133 60 4 Obrigatória
BASES ECOFISIOLÓGICAS DO MANEJO A PASTOAGR05014 60 4 Obrigatória
BEM ESTAR ANIMAL E QUALIDADE DE PRODUTOAGR01034 45 3 Obrigatória
INOCUIDADE ALIMENTARVET02002 45 3 Obrigatória
MELHORAMENTO ANIMAL APLICADOAGR01011 45 3 Obrigatória
PLANEJAMENTO ALIMENTAR E FORMULAÇÃO DE RAÇÕESAGR01012 45 3 Obrigatória
POLÍTICA ECONÔMICA E AGRÁRIAECO02064 45 3 Obrigatória
Etapa 7
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
PLANEJAMENTO E GESTÃO AGRÍCOLA - AECO02065 45 3 Obrigatória
PRODUÇÃO E MANEJO DE AVESAGR01130 45 3 Obrigatória
PRODUÇÃO E MANEJO DE BOVINOS DE CORTEAGR01126 45 3 Obrigatória
PRODUÇÃO E MANEJO DE BOVINOS DE LEITEAGR01127 45 3 Obrigatória
PRODUÇÃO E MANEJO DE EQÜINOSAGR01125 30 2 Obrigatória
PRODUÇÃO E MANEJO DE OVINOSAGR01128 45 3 Obrigatória
PRODUÇÃO E MANEJO DE SUINOS - AAGR01017 45 3 Obrigatória
PRODUÇÃO E MANEJO NA PISCICULTURAAGR01023 45 3 Obrigatória
Etapa 8
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
CIÊNCIA DA CARNE E PRODUTOS DERIVADOSAGR01004 45 3 Obrigatória
CIÊNCIA DO LEITEAGR01026 45 3 Obrigatória
DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO DE SISTEMAS PASTORISAGR05008 45 3 Obrigatória
EXTENSÃO E DESENVOLVIMENTO RURALAGR06023 60 4 Obrigatória
NUTRIÇÃO E FORMULAÇÃO DE RAÇÕES PARA ANIMAIS NÃO-RUMINANTESAGR01025 30 2 Obrigatória
NUTRIÇÃO E FORMULAÇÃO DE RAÇÕES PARA ANIMAIS RUMINANTESAGR01024 30 2 Obrigatória
NUTRIÇÃO E FORMULAÇÃO DE RAÇÕES PARA CÃES, GATOS E ANIMAIS
DE COMPANHIAAGR01027 30 2 Obrigatória
REPRODUÇÃO ANIMAL IIAGR01010 45 3 Obrigatória
Etapa 9
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
PLANEJAMENTO INTEGRADO EM ZOOTECNIAAGR01028 75 5 Obrigatória
SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS E MERCADOS AGRÍCOLASECO02066 45 3 Obrigatória
TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMALITA02020 60 4 Obrigatória
Etapa 10
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ZOOTECNIA II 450 0 Obrigatória
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - ZOO 60 0 Obrigatória
Eletiva/Facultativa
Código Disciplina Carga Horária Crédito Caráter
AGRICULTURA INTERNACIONALAGR07014 30 2 Eletiva
ANIMAIS SILVESTRES E EXÓTICOSAGR01033 30 2 Eletiva
APICULTURAAGR04407 45 3 Eletiva
BIORREMEDIAÇÃO DE AMBIENTES CONTAMINADOSAGR03020 30 2 Eletiva
BIOTECNOLOGIA DO SOLOAGR03008 45 3 Eletiva
CADEIAS PRODUTIVAS DA CARNE E DO LEITEAGR01015 45 3 Eletiva
CERTIFICAÇÃO DE PROCESSOSAGR01031 30 2 Eletiva
DESCARTE DE RESÍDUOS NO SOLOAGR03011 30 2 Eletiva
INTRODUÇÃO À INFORMÁTICAINF01210 60 4 Eletiva
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS)EDU03071 30 2 Eletiva
PRODUÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS E AROMÁTICASAGR06028 45 3 Eletiva
PRODUÇÃO E AVALIAÇÃO DE CARCAÇASAGR01032 30 2 Eletiva
PRODUÇÃO E MANEJO DE BUBALINOSAGR01029 30 2 Eletiva
PRODUÇÃO E MANEJO DE CAPRINOSAGR01129 30 2 Eletiva
PRODUÇÃO INTEGRADA DE SISTEMAS AGROPECUÁRIOSAGR05016 45 3 Eletiva
SANEAMENTO RURALAGR03021 60 4 Eletiva
TÉCNICAS DE ANÁLISE EM NUTRIÇÃO ANIMALAGR01013 45 3 Eletiva
TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO DE RAÇÕESAGR01030 30 2 Eletiva
USO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS NO DIAGNÓSTICO E
PLANEJAMENTO AMBIENTALAGR03019 60 4 Eletiva