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PROJETO PEDAGÓGICO
DO CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO
CAMPUS DE CANOAS
Canoas/RS, 2015.
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ...................................................................................................................................... 3
1. OBJETIVOS DO CURSO ..................................................................................................................... 19
1.1. OBJETIVO GERAL ......................................................................................................................19
1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS .......................................................................................................20
2. PERFIL DO EGRESSO ........................................................................................................................ 22
3. JUSTIFICATIVA DO CURSO E CONDIÇÕES OBJETIVAS DE OFERTA .......................................... 26
4. ESTRUTURA CURRICULAR ............................................................................................................... 29
5. FORMAS DE ASSEGURAR INTERDISCIPLINARIDADE ................................................................... 39
6. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA ................................................................. 43
7. METODOLOGIAS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO............................................................................. 47
8. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ........................................ 54
8.1 POLÍTICAS DE PESQUISA ................................................................................................................ 56
9. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO ....................................... 74
10. INTERNACIONALIZAÇÃO .......................................................................................................... 79
11. ATIVIDADES COMPLEMENTARES ........................................................................................... 84
12. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) .................................................................... 89
13. REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS .................................................................................... 92
14. CORPO DOCENTE ..................................................................................................................... 96
15. COLEGIADO DO CURSO ........................................................................................................... 98
16. NDE – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ....................................................................... 100
17. NÚCLEO DE APOIO AOS PROFESSORES DO UNIRITTER ................................................. 102
18. NÚCLEO DE APOIO AOS DISCENTES ................................................................................... 105
19. AVALIAÇÃO DO PROCESSO ACADÊMICO ........................................................................... 107
20. COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA DO CURSO ............................................................ 111
21. RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CURSO ........................................................................... 113
22. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS ................................................................................................. 115
23. INFRAESTRUTURA .................................................................................................................. 122
ANEXOS ................................................................................................................................................. 127
A – CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS ................................................................................................. 128
B – BIBLIOGRAFIAS .............................................................................................................................. 149
C - PERIÓDICOS .................................................................................................................................... 168
D – REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES ............................................................. 170
E – REGULAMENTO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ................................................. 177
F – REGIMENTO INTERNO DA EMPRESA UNIRITTER JÚNIOR ....................................................... 221
G – REGULAMENTO DE LÁUREA ACADÊMICA ................................................................................. 226
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APRESENTAÇÃO
O Centro Universitário Ritter dos Reis é portador, ainda hoje, de traços que marcaram sua
origem, há mais de 40 anos. Seu fundador, Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis, tendo uma
aprimorada formação acadêmica e sendo profundamente envolvido com a educação, idealizou e
fundou as faculdades que formam o embrião do Centro Universitário hoje existente. Na época,
final da década de 60 e início dos anos 70, a Educação Superior brasileira passava por
modificações decorrentes das pressões sociais em demanda de maior número de vagas nesse
nível de ensino, permitindo a visualização de um futuro que exigiria um maior preparo do número
crescente de jovens.
Alicerçado em sua formação pessoal e profissional, no exercício da advocacia e do
magistério, o Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis começou a trajetória da Instituição em 18 de
outubro de 1971, fundando a Faculdade de Direito no município de Canoas, situado na região
metropolitana do Rio Grande do Sul.
Em 1976, considerando o surgimento de outra instituição de educação superior no
município de Canoas e a crescente necessidade de formação superior em Porto Alegre, criou na
capital do Estado, a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Em nove de novembro desse mesmo
ano, através da adaptação de seu Regimento Unificado, aprovado pela SESU/MEC, as
Faculdades de Direito e de Arquitetura e Urbanismo, passaram à tipologia de Faculdades
Integradas.
Em 1992, foi fundada, ainda sob a orientação do Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis, a
Faculdade de Educação, Ciências e Letras, instalada na sede de Porto Alegre, composta pelo
Curso de Pedagogia - com as habilitações de Administração Escolar, Orientação Educacional ou
Supervisão Escolar – e pelo Curso de Letras – com a habilitação de Língua Portuguesa e
Literaturas de Língua Portuguesa.
Às habilitações do Curso de Pedagogia acima referidas, três anos depois, veio agregar-se
a habilitação de Magistério Séries Iniciais do Ensino Fundamental, desenvolvida em conjunto com
as anteriores.
A habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa oferecida pelo
Curso de Letras, também, três anos depois, deu origem a duas habilitações: Português/Inglês e
respectivas literaturas e Português/Espanhol e respectivas literaturas. Essas duas últimas
habilitações, em 2001, seriam transformadas, respectivamente, nas habilitações de Língua
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Inglesa e respectivas literaturas e Língua Espanhola e respectivas literaturas, de forma a
aprofundar a formação profissional na docência dos dois idiomas estrangeiros, desenvolvendo-a
isoladamente da formação no idioma vernáculo. Nessa mesma ocasião, esse Curso voltaria a
oferecer a habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa, ficando, assim,
com três habilitações.
No que se refere à qualidade de ensino, cabe ressaltar que os propósitos educacionais e a
visão precursora das necessidades futuras já eram visíveis na proposta de autorização da
primeira faculdade instalada, na forma de um currículo precursor que contemplava disciplinas, até
então inexistentes em currículos tradicionais, capazes de renovar o curso de bacharelado em
Direito, antecipando em alguns anos exigências feitas hoje pelo MEC. As outras Faculdades
desenvolveram-se nesse mesmo padrão.
Muitos anos antes da promulgação da Lei nº 10.861/2004 que definiu o Sistema de
Avaliação da Educação Superior (SINAES), já era tradição nos cursos de graduação da Ritter dos
Reis, a permanente análise e avaliação do processo acadêmico dos cursos como um todo,
visando sua permanente realimentação, num contínuo aperfeiçoamento do desempenho dos
professores e dos alunos.
A ação educativa das Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis, tipologia adotada
à época, sempre esteve alicerçada numa missão claramente definida e voltada para uma
concepção de Educação Superior avançada para seu tempo. Essa ação desenvolveu-se na
compreensão de que, na origem da problemática organizacional, estão as concepções de
conhecimento, de perfil de cidadão-profissional a formar para o contexto histórico, social,
econômico, político e cultural de sua época.
Num momento de embates de ideias e reavaliação de posições no interior das Instituições
de Educação Superior, a comunidade acadêmica em formação respondeu com um avanço nas
inter-relações institucionais. A qualidade das instalações próprias, em ambos os campi,
adequadas a conceitos de organização do espaço, confortáveis e estimulantes, contribuiu para
que a comunidade acadêmica percebesse o diferencial qualitativo impresso desde a idealização e
se sentisse motivada a investir num ensino de qualidade. O esmero na formação das bibliotecas,
o avanço tecnológico dos laboratórios de informática e demais laboratórios específicos de cursos
e a concepção dos espaços e ambientes destinados ao ensino, à pesquisa e à extensão
visivelmente ofereciam condições altamente favoráveis.
As duas faculdades originárias, Faculdade de Direito e Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo, desde a sua criação, e a Faculdade de Educação, Ciências e Letras, em seus
momentos iniciais, tiveram a condução e a participação intensa de seu fundador, no cotidiano do
ensino e da administração, sempre tendo como seu braço direito o filho, Prof. Flávio Romeu
D’Almeida Reis, com formação nas áreas contábil e de Direito.
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Em 1993, com o falecimento do fundador, seu filho, Prof. Flávio D’Almeida Reis, atual
Chanceler, assumiu a condução das Faculdades, na qualidade de Diretor Geral. Em decorrência,
e até em consonância com os tempos em que eclodiam novas ideias e discussões no contexto
acadêmico, uma reorganização com caráter eminentemente participativo foi se instalando sob a
condução do Prof. Flávio Romeu D’Almeida Reis. Sua gestão privilegiou a instalação de um clima
de diálogo e de responsabilidades compartilhadas em que as diferenças de posições serviram ao
aprimoramento de todos os envolvidos e ao enriquecimento educacional.
Dessa forma, já num contexto de crescimento acelerado do ensino superior, as
Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis (FAIR) começaram a se destacar tornando
visível sua face de empreendimento educacional sério, comprometido com a participação coletiva
e que se organizava e se desenvolvia em bases sólidas.
Em 1999, foi criada a Faculdade de Administração, responsável pelo Curso de
Bacharelado em Administração ampliando a esfera de ação da Instituição. Com uma coordenação
e um corpo docente qualificado, obteve o conceito máximo na avaliação das condições de ensino
com vistas à autorização e, posteriormente, repetiu o conceito mais alto nas dimensões avaliadas,
por ocasião do seu reconhecimento.
Em 2001, igualmente com conceito máximo nas dimensões avaliadas por ocasião da
avaliação in loco, entrou em funcionamento o Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação,
da mais nova das Faculdades Integradas, a Faculdade de Informática. Esse curso, assim como
os que o haviam antecedido, repetiria esse desempenho por ocasião de seu reconhecimento.
As Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis, já com seis cursos de graduação,
estavam em um estágio de desenvolvimento que lhes assegurava condições para avançar em
direção à constituição de um Centro Universitário. A solicitação de credenciamento na nova
tipologia educacional foi feita em fevereiro do ano 2001, através de um processo organizado
como fruto de uma verdadeira ação coletiva, viabilizada pelo consenso da comunidade acadêmica
em torno dessa aspiração.
Em dezembro de 2001, as Faculdades Integradas Ritter dos Reis foram avaliadas pela
comissão composta pelos Professores Roberto Fernando de Souza Freitas, da UFMG, e Renato
Carlson, da UFSC. Essa comissão encaminhou um relatório positivo à SESU/MEC sobre a
Instituição.
As Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis permaneceram aguardando a visita
do Conselho Nacional de Educação até outubro de 2002, quando foram avaliadas pela
Conselheira Prof. Marília Ancona Lopez e pelo Conselheiro Prof. Edson Nunes, ambos da
Câmara de Educação Superior desse egrégio Conselho.
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O credenciamento do Centro Universitário Ritter dos Reis foi aprovado através do Parecer
CES/CNE nº 379/2002, de 21 de novembro de 2002. Nesse Parecer, a relatora, Prof. Marilia
Ancona Lopez, afirmou: “trata-se de uma Instituição de inequívoca qualidade, com história
construída ao longo de 30 anos”.
A formalização do credenciamento do Centro Universitário Ritter dos Reis ocorreu através
da Portaria SESU/MEC nº 3.357, de 5 de dezembro de 2002, publicada no Diário Oficial da União
nº 236, de 6 de dezembro de 2002.
Já dentro das ações previstas no seu primeiro Plano de Desenvolvimento Institucional
(PDI), o Curso de Pedagogia passou a desenvolver-se também no turno da noite, iniciando o
funcionamento noturno de cursos de graduação da Instituição. Esse curso também inaugurou na
Instituição uma proposta pedagógica arrojada, sem a compartimentalização dos departamentos e
alicerçada no desenvolvimento de eixos temáticos semestrais, articuladores, no currículo, da
interdisciplinaridade e da integração teoria/prática construída através da existência, em todos os
eixos, das disciplinas de pesquisa em educação, previstas do início ao fim do curso. A exemplo
do Curso de Pedagogia, outros cursos de graduação adotaram eixos temáticos interdisciplinares
como forma de organização curricular, além de estenderem seu funcionamento para o noturno,
indo ao encontro da necessidade dos alunos que precisam trabalhar durante o dia.
No segundo semestre de 2002, foi a vez da criação do Curso de Bacharelado em Design,
da unidade universitária do mesmo nome, entrar em funcionamento no vespertino/noturno, com
uma proposta pedagógica arrojada, envolvendo duas habilitações: Design Gráfico e Design de
Produto.
Os Cursos de Letras, de Administração e de Sistemas de Informação sucessivamente em
2002, 2003 e 2004, passaram a desenvolver-se também no noturno. O Curso de Arquitetura e
Urbanismo, por sua vez, a exemplo do Curso de Design, passou a funcionar também no
vespertino/noturno.
Na unidade de Canoas, o Curso de Direito também ampliou seu funcionamento,
estendendo-o para os turnos da tarde e da noite. Conforme a previsão feita no PDI, no segundo
semestre de 2003, iniciou, na sede do UniRitter, o funcionamento do Curso de Direito de Porto
Alegre, pela manhã e à noite. Até então esse curso existia somente na unidade de Canoas.
Em 2007/1, com respaldo no PDI 2000/2006, foi aberto o Curso Superior de Tecnologia
em Processos Gerenciais, na Faculdade de Administração, e o Curso Superior de Tecnologia em
Análise e Desenvolvimento de Sistemas, na Faculdade de Informática, ambos funcionando pela
manhã e rigorosamente adequados ao Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia do
MEC/SETEC. Entretanto, em razão da demanda, apenas o Curso Superior de Tecnologia em
Análise e Desenvolvimento de Sistemas segue sendo ofertado.
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Nesse mesmo semestre, houve a implantação de nova habilitação na Faculdade de
Design: Design de Moda, que também recebeu a aceitação da comunidade em que se insere o
campus de Porto Alegre. O Curso foi devidamente reconhecido em novembro de 2010, tendo
obtido nota 4 na avaliação in loco. Diante da demanda, os três Cursos (e a partir de 2010, não
mais habilitações) da Faculdade de Design passaram a ser ofertados nos turnos manhã e noite.
Neste ano, foi concluído o processo de Recredenciamento do Centro Universitário Ritter
dos Reis, conforme consta na Portaria n. 809/2010, publicada no diário oficial em 21 de junho de
2010.
Além das conquistas mencionadas, o ano de 2010 foi muito importante para o UniRitter em
razão do anúncio, no mês de novembro, da celebração de uma aliança estratégica com a
Laureate International Universities, maior rede de instituições de ensino superior no mundo, com o
objetivo de manter o alto nível de ensino e dos serviços já oferecidos, além de criar ambiente
sustentável para a transformação do Centro Universitário em Universidade, sonho acalentado
pela comunidade acadêmica. A referida aliança foi pactuada com a rede Laureate em razão da
semelhança entre suas filosofias em um aspecto fundamental: a qualidade da educação que
oferece aos seus estudantes.
Outra característica importante da atuação da rede Laureate que culminou na aliança foi o
respeito à cultura de cada IES a ela pertencente, o que fica caracterizado com a manutenção do
corpo de dirigentes acadêmicos já atuantes, bem como da proposta pedagógica da instituição
como um todo e de seus cursos de graduação e de pós-graduação.
No ano comemorativo de seus 40 anos de atuação, o UniRitter passou a ofertar à
comunidade acadêmica importantes diferenciais, que estão na essência da rede Laureate como,
por exemplo, a possibilidade de seus estudantes e professores realizarem atividades de
intercâmbio nos 25 países em que está presente. A internacionalização passa a ser parte do
cotidiano do UniRitter, essencial para o mercado de trabalho globalizado atual.
Nesse interim, mais dois novos cursos foram aprovados pelo Conselho Superior do
UniRitter. Em outubro de 2010, foi aprovada a abertura do Curso de Engenharia Civil. Tal decisão
foi tomada diante da necessidade social diuturnamente constatada pela falta de profissionais da
área e da expertise do UniRitter em seu Curso de Arquitetura e Urbanismo, fundado em 1976.
O outro Curso aprovado, no ano de 2010, por nosso Conselho Superior, foi o de Relações
Internacionais, que se iniciou no ano de 2011, nos turnos manhã e noite.
No ano de 2011, o Conselho Superior do UniRitter aprovou a criação de mais 6 Cursos de
Graduação, que iniciaram seu funcionamento no primeiro semestre de 2012, no campus Zona
Sul: Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção, Jornalismo, Publicidade e Propaganda,
Fisioterapia e Biomedicina.
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O segundo semestre de 2012 foi marcado pela oferta dos cursos de Design de Games –
Superior de Tecnologia em Jogos Digitais –, Enfermagem e Farmácia em Porto Alegre, no
campus Zona Sul. O campus de Canoas iniciou a oferta dos Cursos Superiores de Tecnologia em
Marketing e Gestão de Recursos Humanos.
Assim como em 2012, visando a consolidar as áreas de Ciências da Saúde e
Engenharias, o ano de 2013 ofertou seis cursos novos. Na área da saúde, destaca-se a oferta
dos Cursos de Nutrição, Psicologia e Medicina Veterinária. Em se tratando da Engenharia, a
Faculdade contou com a oferta dos cursos de Engenharia Química, Engenharia Elétrica e
Engenharia Ambiental e Sanitária.
Ainda em 2013, destaca-se a oferta do Curso de Administração no campus de Canoas.
Em Porto Alegre, os Cursos de Ciências Contábeis e Ciência da Computação iniciaram seu
funcionamento.
No final deste ano, a Instituição aprovou, em reunião de Conselho Superior, a oferta de
uma nova modalidade de cursos no UniRitter. Trata-se da proposta de implantação dos cursos
técnicos vinculados ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec),
ofertados a partir de 2014. Todos os cursos ofertados possuem áreas correlatas existentes na
graduação, a exemplo dos cursos pertencentes à Faculdade de Administração, Design,
Arquitetura e Informática.
Em 2014, a instituição agregou mais um Curso à Faculdade de Comunicação, por meio da
oferta de Relações Públicas, e mais um Curso à Faculdade de Engenharia, o Curso de
Engenharia de Controle e Automação. No campus de Canoas, passaram a ser oferecidos nesse
mesmo período os cursos de Engenharia Civil e Enfermagem.
Também no ano de 2014, o UniRitter ampliou suas atividades, ao fundar um novo campus,
Campus Fapa, o qual pretendeu atender à demanda por educação superior de qualidade na Zona
Norte de Porto Alegre. Neste campus, situado na Av. Manoel Elias, 2001, bairro Alto Petrópolis,
encontra-se uma infraestrutura compatível com o nível dos demais campi da instituição. A partir
do ano de 2015, passaram a ser oferecidos neste campus os cursos de Arquitetura e Urbanismo,
Design de Moda, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, História, Letras Português, Pedagogia,
Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Análise e Desenvolvimento de Sistema, Ciências da
Computação, Administração, Ciências Contábeis, Gestão de Recursos Humanos, Marketing e
Relações Internacionais, Biomedicina, Enfermagem, Fisioterapia e Medicina Veterinária,
vinculados à Faculdade de Ciências da Saúde.
Ainda no ano de 2015, passou-se a oferecer os cursos Ciências da Computação,
Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção e Fisioterapia no
campus de Canoas.
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A partir das considerações anteriores, entende-se que o compromisso que assume, em
sua missão, com o desenvolvimento humano sustentável, entendido como desenvolvimento
social, cultural, tecnológico, ambiental e humano, é motivo de implementação de programas, de
projetos e de atividades constante e crescentemente voltados para esse fim.
A ação educativa do UniRitter sempre esteve alicerçada numa missão claramente definida
e voltada para uma concepção de Educação Superior avançada para seu tempo. Essa ação
desenvolveu-se na compreensão de que, na origem da problemática organizacional, estão as
concepções de conhecimento e de perfil de cidadão-profissional a formar para o contexto
histórico, social, econômico, político e cultural de sua época.
Ao longo de seus mais de 40 anos de existência, o UniRitter investiu fortemente na
formação das bibliotecas, no avanço tecnológico dos laboratórios de informática e nos demais
laboratórios específicos de cursos. Dessa forma, constata-se que o seu crescimento quantitativo
em relação ao número de cursos ofertados foi acompanhado, qualitativamente, pela construção
de espaços e ambientes destinados ao ensino, à pesquisa, à extensão e à pós-graduação. Esses
avanços culminaram na nota máxima obtida no processo de recredenciamento realizado no ano
de 2015.
Ainda, em todas as suas épocas de funcionamento, a Instituição pautou a abertura de
seus cursos por estudos acerca do mercado de trabalho e das necessidades educacionais de
Porto Alegre, Canoas e região metropolitana, de forma a assegurar a adequada inserção regional
do UniRitter, cumprindo, assim, com seu compromisso para com as comunidades onde atua.
O Curso de Administração do UniRitter
O Curso de Administração do Centro Universitário Ritter dos Reis, organizado no campus
de Canoas, reúne e visa a desenvolver as melhores características desta instituição de ensino
superior. Tendo por lastro uma história de trabalho educacional honesto e competente, o Centro
Universitário Ritter dos Reis é reconhecido por certas qualidades: tradição, solidez, seriedade e
capacidade de inovação.
Instituição privada de educação superior, o UniRitter proclama ser a educação um bem
público, ferramenta indispensável ao desenvolvimento sustentável da sociedade brasileira no
início do século XXI. Afirma-se, além disso, a responsabilidade social como uma das prioridades
de todas as atividades educacionais desenvolvidas. O UniRitter assume, integralmente, um projeto
educacional voltado à pessoa humana, o que supõe o reconhecimento de todas as dimensões da
mesma.
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A concepção relacional dos cursos do UniRitter volta-se, prioritariamente, para o contexto
de ambos os campi, o que acabou por contemplar e solidificar um olhar voltado para o
desenvolvimento urbano dos municípios de Porto Alegre, Canoas e demais municípios da região
metropolitana de Porto Alegre. Ressalte-se, em tal quadro, a ideia de desenvolvimento humano
sustentável, que permeia o ensino, a pesquisa e a extensão.
Cabe mencionar a Missão do UniRitter:
"Construir, disseminar e compartilhar conhecimento para formar cidadãos éticos e
profissionais qualificados, comprometidos com o des envolvimento sustentável."
Essa Missão, enraizada no presente, projeta, para o futuro, a visão do Centro Universitário,
sendo ela: Consolidar-se como instituição de excelência nas atividades de ensino, pesquisa e
extensão, aliando inovação a compromisso com transformação social.
O Curso de Bacharelado em Administração, sem esquecer que a ideia de desenvolvimento
humano sustentável não ignora o caráter dialético das relações local/global, pretende articular-se
nas comunidades mais próximas onde se inserem seus campi, contribuindo para a solução dos
problemas específicos de Porto Alegre e de Canoas através de:
• Colaboração direta para com sua educação básica;
• Exercício de uma orientação profissional e vocacional consistente em termos de
carreiras;
• Ação educativa na graduação voltada para as necessidades de profissionais da
localidade e desenvolvida como formação profissional inicial competente,
compromissada com valores e atitudes éticas individuais e sociais e com a ideia de
formação permanente;
• Pesquisas que ofereçam um mapa concreto em termos de diagnóstico da realidade
local e suas necessidades, que busquem elementos para uma resposta a essas
necessidades em termos de conhecimentos, de ressignificação cultural, de inovação
técnica e tecnológica e de produção intelectual institucionalizada científica, tecnológica e
artística.
O Curso de Administração (PPC) da zona sul de Porto Alegre, criado em 1999, foi
autorizado pela Portaria do Ministério da Educação (MEC) nº 1.680 de 2/12/99 e reconhecido por
aquele Ministério pela Portaria nº 1.471, de 12/06/03, cujo Projeto Pedagógico (PPC) foi a matriz e
base de experiência que serviu de referencial para a elaboração do projeto do Curso de
Administração em Canoas, sendo que ambos integram-se em todos os aspectos. Reconhecido e
procurado pela comunidade porto-alegrense, o curso de Administração soube inovar, adaptando-
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se às exigências dos novos tempos, seguindo os padrões do Ministério da Educação, fortalecendo
as dimensões de pesquisa e extensão e, outrossim, elaborando um currículo atualizado e atrativo.
O Curso como um todo é constantemente atualizado a partir das disposições do Projeto
Pedagógico Institucional (PPI), parte integrante do Plano de Desenvolvimento Institucional, o
último abrange o período 2012/2016. E em relação às diretrizes curriculares nacionais (DCN) para
os cursos de Bacharelado em Administração, o Curso de Administração do UniRitter atende à
legislação vigente e os requisitos previstos pela Resolução n. 4, de 13 de julho de 2005.
O presente projeto incorpora os principais caracteres da missão propugnada pelo UniRitter
e da visão projetada pela Laureate International Universities, em sintonia com o PPI, a
interdisciplinaridade, a integração entre teoria e prática e a indissociabilidade entre ensino,
pesquisa e extensão, tanto como princípio pedagógico no desenvolvimento do currículo como em
nível institucional, constituem as metas do currículo pleno.
Concepção do Curso
O Curso de Administração do Centro Universitário Ritter dos Reis funda-se na
compreensão do fenômeno administrativo em sua integralidade. Mostram-se importantes, assim,
as técnicas administrativas para lidar com os recursos de várias ordens envolvidas no contexto
organizacional. Se a Administração, inegavelmente, é ciência social aplicada, não há como ignorar
ou diminuir a dimensão crítica do pensamento administrativo. De fato, a Administração não é mera
técnica de administrar empresas, mas, também, pode ser considerada como forma de
desenvolvimento econômico e social.
A organização de um Curso de Administração, acredita-se, deve contemplar, de modo
equilibrado e harmônico, as dimensões ética, social, econômica, política e ambiental do
pensamento administrativo. Tal postulado pressupõe a compreensão e enfrentamento dos
diversos extremismos ideológicos da área de Administração.
No panorama da globalização, cujas conquistas, infelizmente, não significaram a
superação da pobreza, violência e desenvolvimento desigual, cabe ao profissional de
Administração um papel ativo. As exigências e a lógica do universo social, político e econômico,
embora não possam ser ignoradas, não devem absorver e dominar todos os aspectos da vida
humana.
A Administração, instrumentalizando o convívio, há de propiciar o desenvolvimento das
qualidades da pessoa humana e profissional. Para a consecução de tais objetivos, considerando
as tantas multifacetadas situações administrativas, no Curso é mister abordar as questões
relacionadas às relações humanas, à eficiência e ao mercado de trabalho.
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Em especial na sociedade brasileira, com suas sucessivas crises políticas e sociais – é
preciso considerar – impõe-se uma constatação inelutável: os erros e as mazelas da elite política
pátria só serão superados com o fortalecimento da formação das pessoas (educação). Do
profissional de Administração, por conseguinte, espera-se se revele um profissional “adaptável”,
ético e autônomo intelectualmente para se ajustar às necessidades emergentes, e com
competências voltadas ao desenvolvimento sustentável e à melhoria contínua dos processos, das
organizações e da própria sociedade em que vive.
O Curso de Administração, com efeito, almeja fazer do pensamento administrativo um
recurso de progresso econômico e social. Além da indispensável qualificação técnica, o educando
deverá estar dotado de plena consciência das funções sociais da ciência administrativa. Fazendo
uso da autonomia da sua área, o bacharel converter-se-á em estimulador da cidadania.
Enfoque Conceitual
O Curso de Administração do UniRitter, como instrumento de formação superior, baseia-se
em uma ação educativa desenvolvida especialmente para preparar administradores motivados
para compreender diferentes realidades para atender as necessidades socioeconômicas, políticas
e culturais de sua área de abrangência. Ação esta que nasce de seus referenciais teórico-
conceituais próprios, apostando em uma educação sólida, transformadora e emancipatória em
todas as dimensões da vida humana que colabore para a sustentabilidade considerando o
profissional no contexto local, regional, nacional e internacional. Isso tudo serve como norte para a
construção da sociedade que se almeja.
O marco conceitual do Curso de Administração alicerça-se em:
a) Princípios filosóficos e teórico-metodológicos gerais que norteiam as práticas acadêmicas da
Instituição, expressos no PPI e PDI e nas políticas institucionais deles decorrentes;
b) Teoria da ReAdministração de Geraldo R. Caravantes;
c) Teoria do Agir Comunicativo de Jürgen Habermas;
d) Aprendizagem Vivencial de Kolb;
e) Fundamentos da Administração de Peter Drucker;
f) Relatório da UNESCO – A Educação encerra um Tesouro – de Jacques Dellors
No que tange aos princípios filosóficos adotados pelo UniRitter e expressos no PPI,
pode ser destacado o fato de que remetem para a defesa dos valores universais da justiça,
igualdade e solidariedade, para a busca da paz e do respeito à dignidade humana. Ancorado
nestes valores encontra-se o entendimento da educação como um bem público e expressão de
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uma sociedade pluricultural, de respeito pela identidade dos segmentos étnicos e de
solidariedade.
Em termos de referências teórico-metodológicos gerais que norteiam as práticas
acadêmicas da Instituição, no PPI, pontuam-se: a pertinência; a qualidade; a indissociabilidade
entre ensino, pesquisa e extensão; a relação do conhecimento com o mundo do trabalho –
articulação teoria-prática; a interdisciplinaridade; a produção intelectual institucionalizada; a
publicização do conhecimento acadêmico; a gestão institucional democrática; a relação com a
educação básica; a universalização do conhecimento.
Já no que concerne às políticas institucionais há que ser consideradas as determinações
advindas da: política institucional de ensino de graduação e de pós-graduação; política
institucional de pesquisa e de iniciação científica; política institucional de extensão; política
institucional de gestão; política institucional de responsabilidade social; e política institucional de
comunicação
Tanto os princípios filosóficos, as referências teórico-metodológicas e as políticas
institucionais estão explicitadas no PPI do UniRitter. A ação educativa ancorada nos princípios
filosóficos, referenciais teórico-metodológicos e políticas institucionais, ganha consistência através
dos conceitos da Teoria da ReAdministração (CARAVANTES, 1998); da Teoria do Agir
Comunicativo (HABERMAS, 1987); da Aprendizagem Vivencial (KOLB, 1990) e dos fundamentos
da Administração (DRUCKER, 2001), que são “pedras angulares” ao estabelecimento de uma
linha de ação integrada para o Curso de Administração, bem como na definição do perfil
profissional para o administrador da atualidade.
Sob o contexto global do mundo do trabalho, o conhecimento proporcionado pela
educação vai se constituindo em bagagem vital e preciosa. Uma administração renovada, por sua
vez, só pode ser construída a partir de conhecimentos que se renovam em bases contínuas. O
Curso de Administração é, pois, um processo dialogal continuado onde são oportunizadas a
construção e a circulação dos saberes e as relações entre os sujeitos.
A concepção de Educação fundamentada na racionalidade comunicativa, contrapondo-se à
racionalidade instrumental, tem por base situações de comunicação ideal, permitindo a prática
argumentativa das relações sociais como critério de consenso e de verdade. O diálogo, concebido
numa ótica “habermasiana”, não contempla saberes melhores do que outros, mas um
enriquecimento constante a partir da busca do melhor argumento. (HABERMAS, 1987). No
enfoque conceitual comunicativo, o Centro Universitário Ritter dos Reis busca a criação de uma
comunidade de aprendizagem, que se traduza num Curso onde não se dá uma relação de poder
entre os diferentes segmentos que integram sua comunidade educativa (direção, corpo docente,
corpo discente, sociedade, apoio pedagógico e administrativo). O discurso hegemônico se vê
14
deslocado para uma perspectiva crítica atual de educação que cria espaços e integra vozes,
facilitando a inter-relação, o respeito à diferença e o enriquecimento de todos.
Outra teoria que, além das já apresentadas (ReAdministração e Teoria do Agir
Comunicativo), diz respeito diretamente à concepção de processo ensino-aprendizagem do Curso
de Administração é a da aprendizagem vivencial onde Kolb et al comentam que o cerne do
modelo é uma descrição simples do ciclo de aprendizagem – como a experiência se traduz em
conceitos, os quais, por sua vez, são usados como guias na escolha de novas experiências.
Concebe-se aprendizagem como um ciclo quadrifásico. A experiência concreta imediata é a base
da observação e da reflexão. Tais observações são assimiladas na forma de uma teoria a partir da
qual podem-se deduzir novas implicações para a ação. Tais implicações ou hipóteses servem
então de guias durante a ação para criar novas experiências. Para efetivo aprendizado, os
aprendizes necessitam de quatro tipos diferentes de habilidades – experiência concreta,
observação reflexiva, conceituação abstrata e experimentação ativa. Isto é, eles precisam ser
capazes de se envolver completa, aberta e imparcialmente em novas experiências, refletir sobre
essas experiências e observá-las a partir de diversas perspectivas, criar conceitos que integrem
suas observações em teorias sólidas em termos de lógica, e usar essas teorias para tomar
decisões e resolver problemas (KOLB et al, 1990).
O entendimento do processo de ensino-aprendizagem a partir da ótica da aprendizagem
vivencial coloca um novo desafio para a operacionalização da relação teoria-prática. Certamente
os procedimentos necessários levam a um ensino completamente diferente do tradicional. A
dialética preconizada para o Curso de Administração do UniRitter vai ao encontro dessa formação
do profissional, contemplando, nas ações previstas na estrutura curricular, além de um elenco de
disciplinas capazes de fazer esta transposição, a teoria- prática-teoria de forma interdisciplinar e
transdisciplinar, valorizando o que é próprio do ser humano e a sua capacidade de intercâmbio de
conhecimentos, práticas e experiências, através da incorporação, em suas ações pedagógicas e
na estrutura curricular, de um elenco de disciplinas capazes de fazer esta transposição: teoria-
prática-teoria de forma interdisciplinar e transdisciplinar. Inobstante, Drucker desafia a pensar:
Mas o que é administração? É um saco cheio de técnicas e truques? Um pacote de ferramentas analíticas como as que são ensinadas nas escolas de administração? Estas, certamente, são importantes, exatamente como o termômetro e a anatomia são importantes para o médico. Mas a evolução e a história da administração – seus sucessos, bem como seus problemas – não ensinam que ela trata, acima de tudo, de pouquíssimos princípios essenciais (DRUCKER, 2011, p. 202).
Algumas colocações do autor sobre estes questionamentos são abordadas a seguir de
forma mais específica:
15
• A administração trata de seres humanos. Sua tarefa é capacitar as pessoas a funcionar em
conjunto, efetivar suas forças e tornar irrelevantes suas fraquezas. É disso que trata uma
organização, e esta é a razão pela qual a administração é um fator crítico e determinante. Hoje
em dia, praticamente todos nós somos empregados por instituições administradas, grandes ou
pequenas, empresariais ou não. Dependemos da administração para a nossa sobrevivência. E
a nossa capacidade de contribuição à sociedade também depende tanto da administração das
organizações em que trabalhamos quanto de nossos próprios talentos, dedicação e esforço;
• A administração está profundamente inserida na cultura, porque ela trata da integração das
pessoas em um empreendimento comum. O que os administradores fazem, na Alemanha
Ocidental, no Reino Unido, nos EUA, no Japão, ou no Brasil, é exatamente o mesmo. Como
eles fazem é que pode ser bem diferente. Assim, um dos desafios básicos que os
administradores enfrentam em países em desenvolvimento é descobrir e identificar as parcelas
de suas próprias tradições, histórias e cultura que possam ser usadas como elementos
construtivos da administração. A diferença entre o sucesso econômico do Japão e o relativo
atraso da Índia é explicada, em grande parte, porque os administradores japoneses
conseguiram transplantar conceitos administrativos importados para seu próprio solo cultural e
fazê-lo crescer;
• Toda empresa requer compromisso com metas comuns e valores compartilhados. Sem esse
compromisso não há empresa, há somente uma turba. A empresa tem de ter objetivos simples,
claros e unificantes. A missão da empresa tem de ser suficientemente clara e grande para
promover uma visão comum. As metas que a incorporam devem ser claras, públicas e
constantemente reafirmadas. A primeira tarefa da administração é pensar, estabelecer e
exemplificar esses objetivos, valores e metas;
• A administração deve também capacitar a empresa e cada um de seus componentes a crescer
e se desenvolver à medida que mudam as necessidades e oportunidades. Toda empresa é
uma instituição de aprendizado e de ensino. Treinamento e desenvolvimento precisam ser
instituídos em todos os níveis da sua estrutura – treinamento e desenvolvimento incessantes;
• Toda empresa é composta de pessoas com diferentes capacidades e conhecimentos, que
desempenham muitos tipos diferentes de trabalho. Deve estar ancorada na comunicação e na
responsabilidade individual. Todos os componentes devem pensar sobre o que pretendem
alcançar – e garantir que seus associados conheçam e entendam essa meta. Todos têm de
considerar o que devem aos outros – e garantir que esses outros entendam. E todos têm de
pensar naquilo que eles, por sua vez, precisam dos outros – e garantir que os outros saibam o
que se espera deles; nem do desempenho de produção nem “linha de resultados” são, por si
sós, uma medição adequada do desempenho da administração e da empresa. Posição de
mercado, inovação, produtividade, desenvolvimento do pessoal, qualidade, resultados
16
financeiros, todos são cruciais ao desempenho de uma organização e à sua sobrevivência.
Também as instituições não lucrativas precisam de medições em algumas áreas específicas às
suas missões. Tanto quanto seres humanos, uma organização também necessita de diversas
medições para avaliar sua saúde e desempenho. O desempenho tem de estar entranhado na
empresa e na sua administração; precisa ser medido – ou ao menos julgado – além de ser
continuamente melhorado;
• E, finalmente, a única e mais importante coisa a lembrar sobre qualquer empresa é que os
resultados existem apenas no exterior. O resultado de uma empresa é um cliente satisfeito. O
resultado de um hospital é um paciente curado. O resultado de uma escola é um aluno que
aprendeu alguma coisa e coloca-a em funcionamento dez anos mais tarde. Dentro de uma
empresa, só há custos.
O autor contempla que os administradores que entenderem esses princípios e
trabalharem sob sua luz serão bem-formados e bem-sucedidos. Portanto, o Curso de
Administração do UniRitter teve seu foco e vocação alicerçados nestes fundamentos teóricos e fez
com que a estrutura curricular aqui apresentada tivesse estes contornos.
Com isso, pretende-se atingir uma ação pedagógica que busque o essencial, que é o
aprimoramento do próprio existir humano social que se reúne em organizações, sendo ele o
elemento fundamental dessa reunião. Ação essa que, com transparência, contemple tanto a
dialética da sociedade quanto a dialética do indivíduo e que implique uma postura ética de
esperança. É um compromisso que deve ser tanto social quanto individual, precisando crer na
possibilidade de sua manutenção.
Ao se enfatizar em uma educação alicerçada em uma racionalidade instrumental de ações
destinadas a obter determinados fins ou produzir determinadas conjunturas, pode-se potencializar
o desenvolvimento de habilidades e destrezas. Mas será só isso que se requer do ser humano?
Certamente que não. Tal postura esqueceria as dimensões fundamentais da personalidade
humana como a participação social, a ação comunicativa orientada para o entendimento, o
desenvolvimento pessoal, a autoestima e as relações interpessoais. Dessa forma, é necessário
pensar em uma educação que não se limite à aprendizagem de habilidades instrumentais e
conhecimentos do mundo objetivo. É importante contemplar outros saberes, estar atento à
complexidade do mundo social e às necessidades mais íntimas do sujeito.
A educação moderna tem sempre tentado democratizar o acesso ao saber, mas esquece
que nem todos são socialmente iguais. Em sua prática homogeneizadora, desintegra diferenças
individuais, culturais e sociais de pessoas e de coletividades que participam da educação e da
sociedade em geral. Isso acaba contemplando um sujeito privilegiado e a escola, ao contrário do
que almeja, passa, ela própria, a ter um caráter excludente de seletividade social.
17
Sob o contexto global do mundo do trabalho, também, o conhecimento proporcionado pela
educação vai se constituindo em bagagem vital e preciosa. Uma administração renovada, por sua
vez, só pode ser construída a partir de conhecimentos que se renovam em bases contínuas. O
Currículo do Curso de Bacharelado em Administração é, pois, um processo dialogal continuado
onde são oportunizadas a construção e a circulação dos saberes e as relações entre os sujeitos
A pedagogia crítica nasceu com a reflexão em torno desse fato. Dois caminhos prioritários
foram enfocados: um enfatiza o desenvolvimento da personalidade do aluno e uma metodologia
adaptada às suas características (tendência psicológica); o outro se centra na luta contra as
desigualdades sociais e culturais, partindo da oposição às características da sociedade desigual
(tendência sociológica). Essa primeira etapa da teoria crítica cumpriu o seu papel relevante, sem
dúvida. Hoje, porém, a pedagogia crítica evolui para uma perspectiva mais atual, que, em sintonia
com nosso tempo, busca contrapor-se aos exageros da pós-modernidade, já que desaparece a
diferença entre o bem e o mal e confunde-se o desejável com o desejado, o que está se
traduzindo em uma educação vazia de valores, em que todas as atitudes são aceitáveis. A
tolerância, o consenso e a integração são palavras que têm muito significado para nós.
Ao refutarmos a igualdade homogeneizadora, precisamos cuidar do fato de que, além de
diversa, a sociedade é desigual. Não é nosso intuito que diferentes caminhos curriculares
reforcem essa desigualdade, mas que propiciem uma busca de igualdade com respeito à
diversidade. Isso impedirá a aceitação de níveis educativos muito diferentes como válidos.
Buscamos fugir de uma educação de modismos, cambiante, que leve ao descompromisso
dos educadores pelo processo educativo inserido em uma realidade. Postulamos uma concepção
pedagógica crítica, atual, que se contraponha à anterior no sentido de que:
• Já não fique na relação sujeito-objeto, mas na relação sujeito-sujeito;
• Já não tenha um modelo de sociedade e de homem integrado em projetos globais, mas
defende um modelo não definido a priori, mas construído por um diálogo intersubjetivo, que
envolva a linguagem como mediadora de mundos vividos, o que não significa negar as
ideologias, a elaboração complexa de determinado grupo político e, em tese, um instrumento
capaz de qualificar o debate;
• Já não se contente em criticar a racionalidade instrumental, mas que defenda e lute por uma
racionalidade comunicativa, exigente de uma pré-compreensão, herdeira de um competente
processo educativo;
• Não lute pela supremacia dos interesses coletivos sobre os individuais, mas busque a
convergência entre ambos, mesmo que o coletivo, em momentos de conflito, deva prevalecer;
• Veja o educador como um facilitador do diálogo, uma vez que não existe uma única verdade,
mas a verdade do consenso que, com o conhecimento, vai sendo construída através de um
18
amplo entendimento. Nessa postura o educador favorece a reflexão e as relações dialógicas
simétricas, evitando distorções e ruídos.
O diálogo não contempla saberes melhores do que outros, mas um enriquecimento
constante a partir da busca do melhor argumento. Em um enfoque conceitual comunicativo, o
UniRitter busca a criação de uma comunidade comunicativa de aprendizagem, que se traduza em
uma Faculdade onde não exista uma relação de poder entre os diferentes segmentos que
integram sua comunidade educativa (direção, corpo docente, corpo discente, apoio pedagógico e
administrativo).
Já que é pela educação que se forma o saber, é importante enfocar o conhecimento no
currículo como um processo de construção em uma dimensão argumentativa, em que se articulam
sujeitos capazes de linguagem e de ação. O discurso hegemônico é deslocado para uma
perspectiva crítica atual de educação que cria espaços e integra vozes, facilitando a inter-relação,
o respeito à diferença e o enriquecimento de todos. Nesta concepção de conhecimento, a
educação reveste-se de um papel dinâmico de aprendizagem coletiva e de potencialização do
processo cognitivo. O currículo em nosso Curso de Bacharelado em Administração é, pois, um
processo dialogal continuado em que são oportunizadas a construção, a circulação dos saberes e
as relações entre os sujeitos.
Educação envolve o ensinar e o aprender na dinâmica de experiências vividas e na
totalidade da aprendizagem da humanidade pelos homens. Pessoas e grupos com diversas
experiências confrontam-se em uma relação dialógica, dando testemunho da multiplicidade das
potencialidades humanas. Teoria e prática residem no mesmo espaço, porque realmente uma não
se justifica sem a outra. E a Administração não pode ser pensado de outra maneira.
Busca-se, inobstante, a tematização das questões centrais da Administração, isto é, sua
transformação em interrogações para serem discutidas como questões/problemas, de forma a
cotejar práticas entre si com as teorias que as informam, não em uma justaposição ou agregação,
mas em relações conceituais que eventualmente suscitem a aprendizagem ou o conhecimento.
Esse modelo de educação permite ao bacharel agregar novas habilidades no decorrer do
processo, tais como: saber compartilhar e utilizar de forma versátil conhecimentos e experiências
em diferentes situações e oportunidades; desenvolver sua capacidade discursiva; aprender
criticamente o conhecimento científico, enfatizar os processos de abstração que envolvam a
reflexão; promover o debate; enfatizar o mundo social e o subjetivo, além do objetivo e buscar
uma tradição cultural que garanta nossa identidade cultural.
Nosso projeto de educação está alicerçado, pois, em uma racionalidade comunicativa que
se aprende e volta-se para o entendimento. Assim, nossos estudantes deverão ter condições de
se emanciparem e de transporem os conceitos para a prática, simultaneamente, sendo
clarificados, reavaliados e validados de forma a se transformarem em normas de ação.
19
1. OBJETIVOS DO CURSO
1.1. OBJETIVO GERAL
Quanto aos objetivos gerais do Curso de Administração do UniRitter, constata-se uma
intensa relação entre o disposto no PDI do Centro, o previsto neste PPC e as Diretrizes
Curriculares Nacionais (Resolução CNE/CES n.º 4/2005). O Curso incentiva o acadêmico a
colaborar com a transformação da sociedade, com foco na missão institucional de construir,
disseminar e compartilhar o conhecimento para formar cidadãos éticos, profissionais qualificados
e comprometidos com o desenvolvimento sustentável. Nesse sentido, o Curso visa à formação de
profissionais de administração qualificados e cidadãos éticos dotados de uma visão crítica e
analítica, capazes de reconhecer e interpretar adequadamente as mudanças enfrentadas pelas
organizações contemporâneas, possibilitando uma resposta eficaz à heterogeneidade das
demandas sociais e adaptáveis ao acelerado processo de mudança enfrentado pelas
organizações contemporâneas, cultivando uma abordagem sócio-técnica-valorativa.
Sendo assim, amparado pelo disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais, o Curso de
Administração tem por objetivo formar profissionais críticos e reflexivos, com sólida formação
teórica e prática, com domínio de questões científicas, técnicas, sociais e econômicas sobre
produção, tomada de decisão e gerenciamento de recursos, flexibilidade intelectual e
adaptabilidade contextualizada à situações diversas dos diversos segmentos da área da
Administração, capazes de provocar transformações na realidade circundante.
Neste sentido, são objetivos gerais do Curso de Administração do UniRitter:
I - Reafirmar o caráter crucial do ensino superior administrativo, em especial no que se
refere à formação de profissionais, dotados de domínio técnico, consciência social e respeito por
princípios éticos e sustentáveis;
II – Respeitar e incentivar o respeito aos direitos humanos e fundamentais, de modo a
fazer dos referidos valores a base de uma sociedade livre, aberta e solidária às diferenças
étnicas, religiosas, culturais e comportamentais entre os seres humanos;
III – propiciar e estimular o acesso a todas as formas de conhecimento, valendo-se, para
tanto, da integração do ensino, da pesquisa e da extensão;
IV – Promover a consciência e o engajamento em prol da sustentabilidade;
V - Proporcionar, além de uma sólida formação inicial dos acadêmicos, os meios para o
desenvolvimento de uma formação contínua, cujos processos acompanhem a vida da pessoa;
20
VI - Compreender a ciência administrativa em suas diversas realidades e manifestações,
considerados os vínculos do mesmo com outros fatores sociais, ambientais, econômicos,
políticos, culturais, entre tantos;
VII - Contribuir na formação de acadêmicos, aptos a aprender a conhecer, aprender a ser,
aprender a fazer e aprender a conviver, conforme a perspectiva preconizada pela UNESCO para
a para orientar a educação do século XXI.
1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Na perspectiva definida pelos objetivos gerais, o Curso busca, especificamente:
- Integrar teoria e prática mediante a construção, disseminação e compartilhamento dos
conhecimentos e realidades da área da Administração nos campos interligados de formação
básica, de formação profissional, dos estudos quantitativos e suas tecnologias, bem como da
formação complementar;
- Promover o contínuo desenvolvimento profissional a partir de atividades de pesquisa,
iniciação científica, atividades de extensão, cursos de atualização e aperfeiçoamento, projetos de
consultoria, ação comunitária ente outros. Desta forma busca-se promover a flexibilização
curricular; a apropriação dos modos de produção do conhecimento de sua área profissional; a
interdisciplinaridade; a articulação teoria e prática; a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e
extensão; e a sensibilização dos estudantes para a ideia de formação continuada;
- Estimular a capacidade argumentativa do raciocínio administrativo, desenvolvendo a
habilidade de expressão - verbal e escrita –, de forma a possibilitar uma eficaz gestão das
questões interpessoais. Este desenvolvimento, atrelado ao conhecimento, é imprescindível ao
desenvolvimento da capacidade de realização de atividades de consultoria e de gestão nas áreas
de produção, financeira, pessoas e marketing;
- Inserir regional, nacional e internacionalmente os estudantes em uma perspectiva
histórica de aplicabilidade do conhecimento no âmbito das organizações e do meio, privilegiando,
nas suas formações como administradores, focando no desenvolvimento humano voltado para a
sustentabilidade local e regional;
- Estabelecer, tanto no que diz respeito ao fenômeno administrativo como no que toca à
organização do curso, instâncias institucionais de crítica, debate e reflexão, revalorizando as
dimensões éticas e humanas da operacionalização dos processos administrativos;
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- Propiciar aos estudantes uma escolha fundamentada e bem orientada para as diferentes
carreiras administrativas, desvelando-se, o quanto possível, implicações éticas, sociais,
ambientais e econômicas das mesmas;
- Revitalizar, nos futuros profissionais de administração, o espírito crítico e reflexivo, de
modo a convertê-los em um estimulador da construção do conhecimento.
22
2. PERFIL DO EGRESSO
A rápida e vertiginosa revolução tecnológica requer a formação de um Administrador com a
característica de adaptação constante às novas situações nas quais está inserido. Torna-se
imperioso que o profissional seja dotado de uma bagagem altamente qualificada, sendo
polivalente; que reúna condições de criatividade, de especificidade, de participação, de liderança,
de cooperação; que saiba trabalhar em equipe; que seja flexível e comunicativo; e que tenha o
conhecimento que advém de uma sólida formação cultural considerando que, este, seja voltado
para o desempenho ético de suas funções e o desenvolvimento sustentável da sociedade,
principalmente em relação à formatação de planos de negócios que possa culminar em projetos
empresariais exitosos para sociedade como um todo.
O PPI do UniRitter pretende que os egressos de seus cursos de graduação sejam
profissionais e cidadãos capazes de compreender e atuar com vistas à transformação da
sociedade em que vivem, com condições de responder aos desafios da sociedade contemporânea
no contexto da globalização e com conhecimentos, competências e habilidades específicas de
suas respectivas profissões. O perfil do egresso pretendido para o Curso de Administração é
plenamente coerente com o perfil pretendido no PPI, com os objetivos do curso, atendendo de
forma clara e coerente às necessidades sociais de Porto Alegre e de sua Região Metropolitana.
Dessa forma, também, encontra-se em sintonia com a necessidade atual e em consonância com a
ênfase das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) que preveem que o egresso do ensino
superior se revele um profissional “adaptável” e com a suficiente autonomia intelectual, estando
em condições de responder aos desafios da sociedade contemporânea.
O egresso do Curso de Administração do UniRitter deverá ser um profissional ético, crítico
e reflexivo, com capacitação e aptidão para compreender as questões científicas, técnicas, sociais
e econômicas da produção e de seu gerenciamento, observados níveis graduais do processo de
tomada de decisão, bem como para desenvolver gerenciamento qualitativo e adequado, revelando
a assimilação de novas informações e apresentando flexibilidade intelectual e adaptabilidade
contextualizada no trato de situações diversas presentes ou emergentes, nos vários segmentos do
campo de atuação do administrador.
Afirma-se que o egresso do Bacharelado em Administração deve transcender o papel
de mero aplicador de técnicas administrativas, a do técnico de administração tradicional, onde ao
final do curso, o aluno terá construído como características específicas:
a. Uma postura adaptável em termos de conhecimento e motivação, para conquistar seu espaço
em um mundo crescentemente competitivo, com condições de tratar de situações diversas nos
vários segmentos de atuação do administrador;
23
b. Uma sólida formação técnica, ética e humanista, através de uma visão sistêmica que permite
compreender as organizações como um todo, no contexto cultural, social e econômico onde
atua, que lhe permita atuar com capacidade de entendimento pleno das questões da produção
e do gerenciamento qualitativo e adequado, além de revelar condições de adquirir novas
informações;
c. Um espírito empreendedor, gerando, ele próprio, novos negócios e novas organizações através
da concepção de planos de negócios que possam traduzir um projeto empresarial exitoso na
comunidade.
Para conseguir um egresso com as características pretendidas, este Projeto Pedagógico
do Curso (PPC) aponta as competências e habilidades do egresso , reportando-se ao previsto
no artigo 4º da Resolução CNE/CES nº 4/2005:
I. Reconhecer e definir problemas, equacionar soluções, pensar estrategicamente,
introduzir modificações no processo produtivo, atuar preventivamente, transferir e
generalizar conhecimentos e exercer, em diferentes graus de complexidade, o
processo da tomada de decisão;
II. Desenvolver expressão e comunicação compatíveis com o exercício profissional,
inclusive nos processos de negociação e nas comunicações interpessoais ou
intergrupais;
III. Refletir e atuar criticamente sobre a esfera da produção, compreendendo sua
posição e função na estrutura produtiva sob seu controle e gerenciamento;
IV. Desenvolver raciocínio lógico, crítico e analítico para operar com valores e
formulações matemáticas presentes nas relações formais e causais entre
fenômenos produtivos, administrativos e de controle, bem assim expressando-se de
modo crítico e criativo diante dos diferentes contextos organizacionais e sociais;
V. Ter iniciativa, criatividade, determinação, vontade política e administrativa, vontade
de aprender, abertura às mudanças e consciência da qualidade e das implicações
éticas do seu exercício profissional;
VI. Desenvolver capacidade de transferir conhecimentos da vida e da experiência
cotidianas para o ambiente de trabalho e do seu campo de atuação profissional, em
diferentes modelos organizacionais, revelando-se profissional adaptável;
VII. Desenvolver capacidade para elaborar, implementar e consolidar projetos em
organizações e,
24
VIII. Desenvolver capacidade para realizar consultoria em gestão e administração,
pareceres e perícias administrativas, gerenciais, organizacionais, estratégicos e
operacionais.
A partir dos objetivos preconizados para o Curso de Bacharelado em Administração, das
características fundamentais gerais e específicas, das competências e habilidades pretendidas
para os egressos do Curso, relatadas anteriormente, assim como da estrutura curricular
programada, podem ser destacadas como perspectivas e possibilidades de inserção
profissional do egresso :
• Atuação em empresas públicas, privadas e do terceiro setor como agente capaz de traduzir as
necessidades organizacionais e ser o catalisador de forças e energias para o sucesso de
organizações;
• Desenvolvimento de atividades de consultoria nas áreas de formação do administrador,
notadamente nos campos de administração financeira e orçamentária; administração de
operações; gestão de recursos humanos; administração de marketing; logística; comércio
internacional, transpondo as competências e habilidades adquiridas a serviço do
desenvolvimento das organizações; instituições públicas e privadas;
• Aptidão para atuação em atividades de ensino, sendo capaz de atuar como mediador da
construção do conhecimento;
• Construção de negócios próprios ou de terceiros, atuando como profissional capaz para,
através de uma formação empreendedora, conceber negócios, ajustar obrigações
organizacionais; desenvolver empresas, entre outras atividades de criação e/ou concepção de
organizações.
O Curso de Administração do UniRitter, em conformidade com a legislação educacional
brasileira vigente, está concebido para formar administradores, habilitados ao credenciamento
profissional junto aos Conselhos Regionais de Administração, para atuarem em organizações e
tipo de função pertinente à profissão, conforme prevê os documentos dos órgãos da Classe.
Portanto, as possibilidades de inserção profissional do egresso do Curso de Bacharelado
em Administração, num cenário político, social, econômico e tecnológico da atualidade (e do
futuro) são promissoras, uma vez que todas as organizações, dos setores industrial, comercial e
de serviços necessitam de gestores capazes e com muita competência, habilidades e, por que
não dizer, aptidão para atuarem como agentes de transformações de uma estrutura organizacional
tradicional para uma organização de tenha condições de atender aos desafios dos novos tempos.
Neste contexto, este Projeto Pedagógico do Curso de Administração do UniRitter tem a pretensão
de possuir todos os elementos capazes de dotar os acadêmicos de uma sólida formação tanto
para um cenário organizacional quanto para situações de ordem pessoal.
25
Considerando, com efeito, que a vocação do Curso reside na “formação do administrador
voltado para gestão de projetos empresariais de forma a possibilitar o desenvolvimento local e
regional de forma sustentável”, nossa atuação se notabiliza, de um lado, por uma formação ética e
humanista através de uma visão sistêmica que permite ao aluno entender as organizações como
um todo, no contexto cultural, social, político e econômico onde atua e que se materializa pelo
estreito relacionamento com os empresários que gerem negócios de pequeno, médio e grande
porte da região; por outro, por despertar no aluno a construção de uma postura adaptável em
termos de conhecimento e motivação, a fim de que possa conquistar o seu espaço num mundo
crescentemente competitivo.
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3. JUSTIFICATIVA DO CURSO E CONDIÇÕES OBJETIVAS DE OFERTA
O Centro Universitário Ritter dos Reis – Laureate International Universities tem como
missão “Construir, disseminar e compartilhar conhecimento para formar cidadãos éticos e
profissionais qualificados, comprometidos com o desenvolvimento sustentável”. E assim dá
origem a sua visão que é: “Consolidar-se como centro de Excelência nas atividades de ensino,
pesquisa e extensão, aliando inovação a compromisso com transformação social”. O Curso
promove a missão institucional de incentivar o acadêmico a atuação de um papel transformador
da sociedade, focado na missão de construir, disseminar e compartilhar o conhecimento para
formar cidadãos éticos, profissionais qualificados e comprometidos com o desenvolvimento
sustentável.
Desta justificativa pedagógica, cumpre destacar a sua relevância na região em que está
inserido, sendo ofertado em Canoas, localizada na Região Metropolitana de Porto Alegre. O
município possui população aproximada de 340.000 habitantes, residente em uma área de
131.096 km², conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2014); possui renda
per capita anual de cerca de 51 mil reais; tem PIB de cerca de R$ 16 bilhões representando cerca
de 6% do PIB de todo o estado do Rio Grande do Sul; conta com aproximadamente 18 mil
empresas divididas em: micros (83,5%), pequenas (13%) e médias (2%) e grandes (1,5%),
dessas, 47% são estabelecimentos comerciais, 38% desenvolvem serviços e 15% são indústrias,
segundo o SEBRAE (2013) e o IBGE (2013) e o Diário de Canoas (2013). Até o ano de 2012, a
cidade contava com 11.976 estudantes matriculados no ensino médio, o que representa um
grande potencial de absorção no ensino superior (IBGE, 2012). Canoas conta com cinco
instituições de ensino que ofertam o Curso de Administração, contudo, nenhum deles está situado
nas proximidades onde o UniRitter atua. Outrossim, há aproximadamente 15 instituições
ofertando o Curso de Administração na Região Metropolitana, apenas três deles o fazem no
município de Canoas.
Ainda considerando a oferta em relação ao mercado local, de forma geral é possível
considerar que, segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE,
2011), aproximadamente um terço (1/3) dos empreendimentos não ultrapassam os dois primeiros
anos de atividade, sendo que entre as causas de extinção estão como principais: (a) falta de
capacitação dos empresários na gestão de negócios; (b) dificuldade de análise e gestão do fluxo
financeiro; (c) falta da elaboração de um plano de negócios antes do início de um
empreendimento; e (d) visão fragmentada de um negócio sem a interação entre as áreas de uma
empresa. Nisso, entende-se que uma melhor qualificação propicia melhores condições de
27
gerenciamento de um negócio, reveste-se de grande relevância a oferta de um curso voltado ao
suprimento destas carências.
Apesar de ser relativamente expressivo o número de cursos ofertados na região, percebe-
se uma homogeneidade em relação ao formato e à proposta pedagógica dos mesmos. Os cursos,
em sua maioria, reproduzem uma formação generalista, estanque e dissociada da realidade
administrativa. Nesse sentido, verifica-se o diferencial do Curso de Administração do UniRitter em
aproximar o discente de experiências práticas desde o início do curso. O Curso de Administração
do UniRitter iniciou suas atividades no campus de Porto Alegre em 1999, enquanto que em
Canoas iniciou suas atividades em 2013. A justificativa da existência do Curso de Bacharelado
em Administração em Canoas (RS) ancora-se na absoluta sintonia do mesmo com a missão do
UniRitter; com a visão projetada pela missão institucional; com as necessidades
socioeconômicas, políticas e culturais da área de inserção regional do UniRitter; e com as
Diretrizes Curriculares Nacionais instituídas para esse Bacharelado no Brasil. Inobstante, há
outros aspectos relevantes a serem levados em consideração, tais como: 25% da população de
Canoas possui ensino médio completo, mas não está cursando ensino superior, enquanto apenas
31% dos habitantes deste município estão regularmente matriculados em cursos de graduação.
Além disso, deve ser mencionado o Plano Nacional de Educação (PNE) que estabelece, como
meta, chegar a 33% da população de 18 a 24 anos matriculados no ensino superior até 2020.
Esse patamar está atualmente próximo de 17%. Deve-se destacar, ainda, que o mercado de
trabalho exige e valoriza pessoas com maior qualificação.
Diferentemente de outros cursos congêneres, a formação dos estudantes não está voltada
à especificidade de uma carreira específica ou às necessidades de algum segmento ou órgão ou
ordem, pública ou privada. Oferece-se um núcleo de formação comum para todos os
bacharelandos. Exercendo sua autonomia, na escolha das atividades complementares e práticas
profissionais, o estudante pode construir de modo sólido sua futura carreira.
Em relação às condições atuais de oferta, o Curso:
- Vagas anuais: 240
- Turnos: manhã e noite
- Carga Horária Total: 3.040 horas-relógio
- Disciplinas obrigatórias: 2.546 horas-relógio
- Trabalho de Conclusão de Curso: 228 horas-relógio
- Atividades Complementares: 266 horas-relógio
- Integralização Curricular: duração mínima 4 anos; duração máxima: 8 anos
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Dentre os principais diferenciais do Curso de Administração do UniRitter, destacam-se:
A) Integração entre teoria e prática;
B) Organização curricular voltada à realização de projetos e ao empreendedorismo.
C) Consolidação da oferta de atividades complementares como mecanismos de
flexibilização curricular;
D) Preparação dos estudantes para o ingresso no mercado de trabalho.
E) Parceria com instituições de outros países visando à promoção de intercâmbio e de
duplas titulação.
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4. ESTRUTURA CURRICULAR
O currículo do Curso de Administração do UniRitter possui carga horária total de 3.040
horas-relógio. Essa informação diz respeito à última estrutura proposta, em 2014/1. Dessas, 2.546
horas são de disciplinas obrigatórias e eletivas, 228 são reservadas para o trabalho de conclusão
de curso e 266 horas são para investimento em atividades complementares. Para definição da
carga horária do Curso, foram considerados os seguintes dispositivos legais: Parecer CNE/CES nº
261/2006, e a resolução dele decorrente: Resolução CNE/CES nº 3/2007 que dispõe sobre os
procedimentos a serem adotados quanto ao conceito de hora-aula e dá outras providências; e
Parecer CNE/CES nº 8/2007 e a resolução dele decorrente: Resolução CES/CNE nº 2/2007 que
dispõe sobre a carga horária mínima e a integralização e duração dos cursos de graduação,
bacharelados, na modalidade presencial.
Já o tempo para integralização curricular varia de quatro anos (mínimo) para oito anos
(máximo). A integralização curricular é pautada, basicamente, por três princípios: o da
flexibilidade curricular, o da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e o da
integração entre teoria e prática. O princípio da flexibilidade apresenta respaldo na LDB, que
substitui a ideia de um currículo mínimo, cujas disciplinas deveriam ser obrigatórias para todos os
cursos de Administração do país, pela de diretriz, proporcionando maior liberdade às Instituições
de Ensino para que formulassem os currículos dos cursos de acordo com cada realidade regional,
adequando-os às suas necessidades.
Diante dessa abertura, o UniRitter elaborou um currículo para o Curso de Administração,
observando a organização das disciplinas obrigatórias, valorizando-se a formação fundamental e
a capacidade de interpretação, renovação e adaptação dos seus conhecimentos às novas
realidades que se apresentam a cada dia. O conhecimento específico, diretamente relacionado à
temática da Administração, é desenvolvido nas disciplinas que tratam da formação profissional, e
a vivência de demandas simuladas e reais é proporcionada mediante a formação prática. Neste
sentido, foi concebida uma nova estrutura curricular, em final do ano de 2014, que começou a ser
implantado a partir de 2015/1, contemplando uma necessária adequação em termos de Vocação,
de Foco e de Linhas de Pesquisas, tendo como “fio condutor” o enfoque na formatação de
projetos empresariais, de inovação e do próprio empreendedorismo. Com todos estes fatos
elencados no presente PPC, fez com que houvesse um reposicionamento da estrutura curricular
para dar vazão à formação de um perfil de egresso desenhado anteriormente.
A atual estrutura curricular proposta foi devidamente submetido ao Conselho de Unidade
(CONSUN) que a aprovou na Sessão número 164, de 27 de outubro de 2014, ao Conselho de
Pesquisa (CONSEPE) que a apreciou na Sessão número 50 de 27 de outubro de 2014, e ao
30
Conselho Superior (CONSUPE), que a homologou na sessão 164 de 27 de outubro de 2014.
Portanto, o projeto pedagógico atual apresenta as modificações aprovadas pelos colegiados
institucionais.
Ênfase na flexibilização curricular , as atividades complementares representam, ao lado
da realidade e práticas administrativas; um outro espaço disponibilizado ao aluno de autonomia e
de flexibilidade podendo ser realizadas nas diferentes modalidades previstas no regulamento
institucional. Essa possibilidade de conformação individual dos currículos atende ao outro
princípio de integração curricular: a flexibilidade. De acordo com esse princípio, cada aluno
deverá ter a possibilidade de individualizar o próprio currículo segundo suas expectativas para o
futuro e sua vocação profissional, considerando que o Curso de Administração oportuniza a seus
estudantes a possibilidade de seguir as mais diversas carreiras. Em face das diferentes
aspirações profissionais que cada estudante pode possuir, não é admissível que um Curso de
Administração ofereça um único tipo de formação. Por fim, destaca-se que o currículo contempla
os conteúdos previstos como requisitos legais normativos: Língua Brasileira de Sinais (Libras),
Identidades e diversidade étnico-raciais, ofertadas na qualidade de disciplinas optativas, com dois
créditos cada e carga horária de 38 horas-aula. Além disso, comtempla mediante uma abordagem
transversal temáticas da área social, como direitos humanos, e da educação ambiental.
Outra forma de flexibilização dá-se através das disciplinas Planejamento Estratégico,
Negócios e Inovação, Gestão de Projetos, Tópicos Avançados de Administração e outras
disciplinas de cunho prático – como os trabalhos de conclusão de curso (TCC I e II), pois essas
disciplinas são organizadas de forma a trabalhar com temáticas mais atualizadas do mundo dos
negócios. Seus formatos, envolvendo variedade de palestras, visitas e contato com a realidade de
mercado, são norteados pelas demandas dessa nova agenda do administrador, que se
caracteriza pela dinamicidade e por novas exigências que lhe são impostas pela sociedade, tanto
local, quanto regional e internacional. Inclui-se aí a Gestão Ambiental, Empresa Familiar, Marcas e
Patentes, Redes Sociais entre outras. Mais do que isso, estimulam os alunos a aplicarem vários
conceitos teóricos e conhecimentos construídos ao longo de sua formação.
Além dessas, o currículo atual também oferece, no último semestre, a oportunidade de
cursar uma disciplina eletiva que pode ser escolhida pelo aluno livremente, fazendo esta parte de
seus interesses pessoais ou como subsídio para realização de seu trabalho final. Tudo isso
oferece aos alunos condições para uma visão integradora dos conhecimentos adquiridos ao longo
do Curso, bem como para levá-los a refletir sobre questões atuais da Administração, ensejando a
flexibilidade e a adaptabilidade necessária para uma eficaz atuação profissional. Essa reflexão é
possibilitada a partir da própria formatação das disciplinas, que contemplam palestras, visitas e
atividades multidisciplinares. Entre estas, pode-se citar a análise de diagnósticos, análise de
trabalhos de conclusão de curso visando a uma aproximação com trabalhos científicos, entre
outras. As demais atividades oferecem um caráter finalístico e/ou integrador, como a eletiva,
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considerando que esta é ofertada no último semestre. Já as visitas têm como objetivo contribuir
para que os requisitos necessários ao perfil do egresso sejam atingidos. Buscam, assim, colocar
o aluno em contato com temas que se constituem em referência no contexto das organizações,
considerando suas práticas de gestão socialmente responsáveis. Cabe destacar que as empresas
que alcançam este estágio de maturidade como agentes econômicos, já apresentam as
características inerentes a uma empresa de classe mundial.
Em relação à indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensã o é buscada através
de iniciativas como o Trabalho de Conclusão do Curso, as atividades do Laboratório de Ensino - a
Empresa UniRitter Júnior – e as Atividades Complementares explicitadas em outras seções deste
PPC, além das disciplinas indicadas anteriormente como flexibilidade curricular.
Buscando agregar pertinência a esta nova visão que se pretende imprimir ao Curso, vale
destacar a introdução ou remodelagem de disciplinas: Marketing Estratégico, no 2º semestre;
Antropologia e Cultura Brasileira e Legislação Trabalhista e Previdenciária, no 3°; Planejamento
Estratégico e Desenvolvimento Humano e Social, no 4°; Orçamento, Negócios e Inovação e
Desafios Contemporâneos, todas no 5°; Gestão de Projetos e Finanças Corporativas, ambas no
6°; Finanças e Investimentos e Empreendedorismo, ambas no 7°; Gestão do Conhecimento e
Aprendizagem, Operações Internacionais e Tópicos Avançados de Administração, essas no último
semestre (8°). Essas disciplinas se constituem numa possibilidade concreta da dialética – teoria
versus prática, tão importante e desejada na formação do Administrador enquanto profissional
multidisciplinar e também são exemplos da flexibilização curricular, uma vez que há a atenção
para as práticas empresariais, onde são tratados os processos gerenciais atinentes a gestão
organizacional. Todas as disciplinas deste currículo constam no Ementário do Anexo A
A estrutura curricular dá conta dos campos interligados de formação expressos claramente
na Resolução CNE/CES nº 4/2005, em seu artigo 5º, quais sejam: (a) Conteúdos de Formação
Básica; (b) Conteúdos de Estudos Quantitativos e Tecnológicos; (c) Conteúdos de Formação
Profissional; e (d) Conteúdos de Formação Complementar. A forma de articulação entre esses
campos obedece a dois princípios pedagógicos básicos de interligação que são a
interdisciplinaridade e a indissociabilidade do binômio teoria/prática.
Importante inovação na estrutura do curso é a estruturação de áreas de estudo, na
intenção de fortalecer a vocação da formação do profissional de administração e aproximar o
discente das grandes áreas de estudo administrativas. Para além disso, é uma forma de tratar as
especificidades de cada área do Curso, sendo este tão multidisciplinar. As quatro áreas da
estrutura curricular acompanhadas das disciplinas que as compõem estão apresentadas no
quadro seguinte.
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Quadro 1 – Componentes das Áreas de Estudo do Curso de Administração
Área de estudo Disciplina Semestre Carga horária
Organização e Finanças
Introdução à Administração 1° 76h Comunicação Profissional 1° 76h Direito das Organizações 1° 76h Raciocínio Lógico e Quantitativo 1° 76h Microeconomia 2° 76h Matemática Financeira 2° 76h Teoria Geral da Administração 2° 76h Contabilidade Gerencial 3° 76h Macroeconomia 3° 76h Organização, Sistemas e Métodos 3° 76h Contabilidade de Custos 4° 76h Desafios Contemporâneos 5° 76h Estatística 5° 76h Orçamento 5° 76h Finanças Corporativas 6° 76h Direito Tributário 7° 76h Finanças e Investimentos 7° 76h
Marketing e Informação
Fundamentos de Marketing 1° 76h Marketing Estratégico 2° 76h Planejamento Estratégico 4° 76h Metodologia Científica 6° 76h Sistemas de Informações Gerenciais 7° 76h
Produção e Operações
Produção e Operações I 4° 76h Produção e Operações II 5° 76h Logística e Suprimentos 6° 76h Operações Internacionais 8° 76h
Gestão de Pessoas
Comportamento Organizacional 2° 76h Antropologia e Cultura Brasileira 3° 76h Desenvolvimento Humano e Social 4° 76h Legislação Trabalhista e Previdenciária 5° 76h Gestão de Recursos Humanos 5° 76h Desenvolvimento de Recursos Humanos 6° 76h Ética Profissional 8° 38h Gestão do Conhecimento e Aprendizagem 8° 76h
Além dessas áreas, existe um conjunto de disciplinas, que em razão da sua natureza
prática, foi denominada de Administração na Prática , sendo composta das seguintes disciplinas:
Quadro 2 – Componentes da Área Administração na Prá tica do Curso de Administração
Administração na Prática
Planejamento Estratégico 4° 76h Negócios e Inovação 5° 76h Gestão de Projetos 6° 76h Empreendedorismo 7° 76h Trabalho de Conclusão de Curso I 7° 114h Tópicos Avançados de Administração 8° 76h Trabalho de Conclusão de Curso II 8° 114h
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Cabe destacar que a organização dessas áreas é importantíssima para o alinhamento
das disciplinas, de suas atividades e para a interdisciplinaridade a qual se almeja, focando
primordialmente na prática e na inter-relação inerente as diferentes áreas funcionais da
Administração. As trocas ocorridas das relações, discussões entre esses professores visa à
promoção dessa interdisciplinaridade no seu âmbito e o repensar constante da pertinência dos
programas e atividades desenvolvidos a cada semestre em cada disciplina. Os próprios
professores, sob acompanhamento do Coordenador de Ensino do Curso, debatem sobre as
melhores práticas para promover a integração eficaz entre as disciplinas, bem como a gestão da
sala de aula.
A forma de organização por áreas busca imprimir um sentido de horizontalidade na
estrutura curricular e está organizada por problemáticas comuns. Essa forma de organização visa
à integração principalmente entre disciplinas de um mesmo semestre bem como com as demais
disciplinas do curso que estejam relacionadas à área. Também é muito útil em momentos de
avaliação de processos acadêmicos, pois o Coordenador de Ensino reúne e traz à discussão as
especificidades de cada área junto aos professores responsáveis, cientes das necessidades, das
fragilidades e das possibilidades próprias de cada área. Isso faz com que cada professor contribua
com seus pares expondo suas experiências, dificuldades e as resoluções.
A estrutura curricular por áreas visa a fortalecer os quatro grandes campos de atuação do
administrador no mercado de trabalho, bem como a estimular a formação de profissionais que
tenham forte vocação para empreender negócios próprios, quais sejam: a) novas empresas; b)
ampliação de organizações já existentes; c) ampliação de atuação de mercado e de novos
produtos e serviços. Logo, a sua estrutura curricular por áreas procura desenvolver competências
(conhecimentos, habilidades e atitudes) com a clara intenção de propiciar uma ampla formação de
futuros administradores conscientes de uma postura empresarial capaz de alavancar negócios em
empresas de diferentes portes, ramos econômicos entre outras formas de organização.
Importante ressaltar, ainda, a principal inovação introduzida no Curso: a concepção de
um currículo que, ao mesmo tempo em que possui maior adaptabilidade ao contexto
mercadológico, busca desenvolver maior autonomia intelectual. Neste sentido a concepção do
“Fio Condutor” do Curso de Administração voltado para a formação de projetos empresariais, para
a inovação e para o empreendedorismo, tem seu ponto alto de performance, uma vez que dessa
vocação fica evidente e necessário o foco de todas as disciplinas como “alimentadoras” do
processo desejado. Ressalta-se que as disciplinas “Planejamento Estratégico”; “Negócios e
Inovação”; “Gestão de Projetos”; “Empreendedorismo”; “Trabalho de Conclusão de Curso - I e II”,
além da sintonia com a Empresa UniRitter Júnior, constituem-se nas “pedras angulares” dessa
concepção de Curso.
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Os resultados desta iniciativa passam a ser animadores, na medida em que os alunos
podem refletir sobre as competências e habilidades que desenvolveram, sobre a expertise em que
se sentem mais confortáveis, bem como sobre os progressos que pretendem empreender na
educação continuada. Com esta visão consolida-se uma evidência do perfil do egresso desejado,
oportunizando, também, uma auto-avaliação capaz de ensejar a melhoria contínua do Curso.
A materialização dos três princípios pedagógicos do PPI , também consistem numa
prática inovadora, quais sejam: (a) princípio pedagógico da indissociabilidade entre ensino
pesquisa e extensão; (b) a realização da interdisciplinaridade; e (c) a relação teoria/prática.
Outra prática inovadora em termos de incorporação da tecnologia como ambiente de
aprendizagem foi a definição das ações de educação a distância (EaD), considerando a
necessidade, cada vez mais evidente, da formação de profissionais engajados com as demandas
de uma sociedade dinâmica e complexa. A iniciativa tem se revelado também uma alternativa
eficiente para quem tem horários disponíveis diferenciados, bem como para capitalizar maior
atenção dos acadêmicos que já se sentem, naturalmente mais atraídos com o uso das tecnologias
da informação e da comunicação.
Além da Empresa UniRitter Júnior como iniciativa de ensino prático e extensão, e
considerando a necessidade, cada vez mais evidente, da formação de profissionais engajados
com as demandas de uma sociedade dinâmica e complexa, os quais podem produzir
conhecimento útil para a área administrativa, bem como para capitalizar maior atenção dos
acadêmicos que já se sentem naturalmente mais atraídos pela divulgação de seus achados, cita-
se como iniciativa ímpar de pesquisa o desenvolvimento de material pedagógico: a publicação do
periódico Revista Negócios e Talentos, ISSN 1806-0404, que contempla temas variados escritos
por professores e estudantes do UniRitter, com tiragem semestral, bem como por professores de
fora do quadro de pessoal, além de oportunizar aos alunos a produção de artigos em parceria com
professores.
Ao final do Curso e tendo atendido todos os requisitos de frequência e critérios de
avaliação, o concluinte fará jus ao diploma de Bacharel em Administração, devidamente
registrado, para que tenha validade em todo território nacional.
A seguir são apresentadas as estruturas curriculares do Curso de Administração do
UniRitter, iniciando pela recentemente implementada em 2015/1 (C02) indo para o anterior (C01),
iniciado em 2013/1.
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ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO (CANOAS) – C02 – Vigência a partir de 2015/1 –
Semestre Código* Disciplinas Créditos Horas -aula
Horas -relógio Pré-requisito
1° sem. (20 créd.)
ADM0251 Raciocínio Lógico e Quantitativo 4 76 -- --- ADM0252 Direito das Organizações 4 76 -- --- ADM0253 Fundamentos de Marketing 4 76 -- --- ADM0254 Introdução à Administração 4 76 -- --- UNR0001 Comunicação Profissional 4 76 -- ---
2° sem. (20 créd.)
ADM0255 Teoria Geral da Administração 4 76 -- ADM0256 Marketing Estratégico 4 76 -- ADM0253 ADM0136 Matemática Financeira 4 76 -- ADM0257 Microeconomia 4 76 -- UNR0002 Comportamento Organizacional 4 76 -- ---
3° sem. (20 créd.)
ADM0258 Contabilidade Gerencial 4 76 -- ADM0251 ADM0180 Organização, Sistemas e Métodos 4 76 -- ADM0254 ADM0260 Legislação Trabalhista e Previdenciária 4 76 -- ADM0252 ADM0261 Macroeconomia 4 76 -- ADM0251 UNR0003 Antropologia e Cultura Brasileira 4 76 -- UNR0001
4° sem. (20 créd.)
ADM0262 Produção e Operações I 4 76 -- ADM0254; ADM0255 ADM0265 Planejamento Estratégico 4 76 -- ADM0254; ADM0255 ADM0266 Contabilidade de Custos 4 76 -- ADM0136; ADM0251 ADM0267 Estatística 4 76 -- ADM0251 UNR0004 Desenvolvimento Humano e Social 4 76 -- UNR0002
5° sem. (20 créd.)
ADM0268 Produção e Operações II 4 76 -- ADM0262 ADM0269 Orçamento 4 76 -- ADM0136 ADM0270 Gestão de Recursos Humanos 4 76 -- ADM0255; UNR0002
ADM0271 Negócios e Inovação 4 76 -- ADM0180; ADM0254; ADM0265
UNR0007 Desafios Contemporâneos 4 76 -- UNR0003
6° sem. (24 créd.)
ADM0272 Gestão de Projetos 8 76 76 ADM0180; ADM0256; ADM0265; ADM0266;
UNR0002
ADM0273 Desenvolvimento de Recursos Humanos 4 76 -- ADM0254; UNR0002; UNR0004
ADM0274 Finanças Corporativas 4 76 -- ADM0266 ADM0275 Logística e Suprimentos 4 76 -- ADM0262 UNR0006 Metodologia Científica 4 76 -- ADM0251; ADM0265
7° sem. (24 créd.)
ADM0231 Sistemas de Informações Gerenciais 4 76 -- ADM0180; ADM0265
ADM0277 Trabalho de Conclusão I 6 114 ADM0262; ADM0269; ADM0270; ADM0271
ADM0280 Ética Profissional 2 38 -- ADM0273; UNR0002; UNR0004
ADM0284 Direito Tributário 4 76 -- ADM0252 ADM0278 Finanças e Investimentos 4 76 -- ADM0269 UNR0005 Empreendedorismo 4 76 -- UNR0002; UNR0007
8° sem. (22 créd.)
ADM0279 Gestão do Conhecimento e Aprendizagem 4 76 ADM0273; UNR0002;
UNR0004 ADM0281 Tópicos Avançados de Administração 4 76 ADM0272; ADM0273 ADM0282 Trabalho de Conclusão II 6 -- 114 ADM0277 ADM0286 Operações Internacionais 4 76 ADM0275 ADM0283 Disciplina Eletiva* 4 76 ---
Ativ. Complementares
Atividades de diversas ordens relacionadas à área de Administração conforme Regulamento do Curso*** 14 -- 266 ---
Resumo das Disciplinas/ Atividades Obrigatórias Créditos Horas -aula Horas-relógio
Disciplinas teóricas presenciais 152 2.888 2.407 Disciplinas teórico-práticas 8 76 139 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 12 - 228 Atividades Complementares (AC) 14 - 266 TOTAL DE HORAS DO CURSO 186 2.964 3.040 * Como optativas, é possível cursar: Língua Brasileira de Sinais (Libras); e Identidade e Diversidade Étnico-raciais, cada uma com dois créditos e 38 horas-aula. ** Neste Currículo, o aluno deve cursar uma disciplina eletiva, em uma área de seu interesse, que pode ser ofertada institucionalmente ou por outros cursos. Como eletivas, são ofertadas as seguintes: Organização e Geopolítica Mundial; Globalização; Planejamento de Carreira; Matemática Aplicada, com quatro créditos e 76 horas cada; e, ainda, Formação Econômica do Brasil, Brasil e Parceiros Estratégicos, Gestão de Carreira e Sucessão, Psicologia do esporte, Ciências do Ambiente, Psicologia Organizacional, Análise de Valor e Engenharia de Valor, Segurança no Trabalho, Economia Ambiental, Técnicas de apresentações pessoais e empresariais, Tópicos de Design, Saúde Coletiva, essas oriundas de outros cursos do UniRitter, com 38 hora cada. *** A colação de grau é condicionada ao cumprimento do total de horas referentes às atividades complementares.
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ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRA ÇÃO (CANOAS) – C01 – Vigência a partir de 2013/1 –
Semestre Código* Disciplinas Créditos Horas -aula Pré-requisito
1° sem. (20 créd.)
ADM0205 Raciocínio Lógico 2 38 --- ADM0206 Matemática Fundamental (P) 2 38 --- ADM0204 Teoria Geral da Administração I 4 76 --- ADM0209 Comportamento Organizacional I 4 76 --- ADM0207 Administração de Marketing I* 4 76 --- ADM0208 Português Empresarial 4 76 ---
2° sem. (20 créd.)
ADM0214 Comportamento Organizacional II 4 76 ADM0209 ADM0213 Administração de Marketing II 4 76 ADM0207 ADM0211 Matemática Aplicada 4 76 ADM0206 ADM0210 Teoria Geral da Administração II 4 76 ADM0204 ADM0212 Economia I 4 76 ADM0206
3° sem. (20 créd.)
ADM0215 Matemática Financeira 4 76 ADM0206 ADM0216 Contabilidade Gerencial I 4 76 ADM0211 ADM0219 Organização, Sistemas e Métodos 4 76 ADM0210 ADM0218 Economia II 4 76 ADM0211; ADM0212 ADM0217 Antropologia das Organizações 4 76 ADM0210
4° sem. (20 créd.)
ADM0222 Gestão da Qualidade 2 38 ADM0210 ADM0224 Gestão de Negócios 2 38 ADM0210 ADM0225 Estatística Aplicada à Administração I 4 76 ADM0205; ADM0211 ADM0220 Direito Empresarial 4 76 ADM0208 ADM0223 Contabilidade Gerencial II 4 76 ADM0216 ADM0221 Gestão do Conhecimento 4 76 ADM0217
5° sem. (20 créd.)
ADM0226 Estatística Aplicada à Administração II 2 38 ADM0225 ADM0227 Direito do Trabalho 2 38 ADM0220 ADM0230 Administração da Produção I 4 76 ADM0222 ADM0228 Administração Financeira e Orçamentária I 4 76 ADM0223 ADM0229 Administração de Recursos Humanos I 4 76 ADM0210; ADM0214 ADM0231 Sistemas de Informações Gerenciais 4 76 ADM0219
6° sem. (20 créd.)
ADM0234 Metodologia Científica 2 38 ADM0217 ADM0235 Direito Tributário 2 38 ADM0227 ADM0236 Administração da Produção II 4 76 ADM0230 ADM0232 Administração Financeira e Orçamentária II 4 76 ADM0228 ADM0233 Administração Estratégica 4 76 ADM0224 ADM0237 Administração de Recursos Humanos II 4 76 ADM0229
7° sem. (22 créd.)
ADM0242 Governança Corporativa 2 38 ADM0233 ADM0241 Mudança Organizacional 2 38 ADM0233 ADM0240 Logística Empresarial 4 76 ADM0236
ADM0243 Estágio Curricular Supervisionado (ECS) 6 114 ADM00213; ADM0232; ADM0233; ADM0234; ADM0236; ADM0237
ADM0239 Negócios Internacionais 4 76 ADM0233
ADM0238 Elaboração e Gerência de Projetos 4 76 ADM0213; ADM0232; ADM0236; ADM0237
8° sem. (22 créd.)
ADM0247 Filosofia e Ética Profissional 2 38 ADM0221 ADM0248 Mercado de Capitais 2 38 ADM0232 ADM0244 Gestão Ambiental 2 38 ADM0233 ADM0246 Gestão Comercial 2 38 ADM0213 ADM0250 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 6 114 ADM0243 ADM0245 Administração Contemporânea 4 76 ADM0241 ADM0249 Laboratório de Gestão Empresarial 4 76 ADM0238; ADM0241
Ativ. Complementares
Atividades de diversas ordens relacionadas à área de Administração conforme Regulamento do Curso* 12 228 ---
Resumo das Dis ciplinas/ Atividades Obrigatórias Créditos Horas -aula Horas -relógio Disciplinas 152 2.888 2.406 Estágio Curricular Supervisionado (ECS) 6 114 95 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 6 114 95 Atividades Complementares (AC) 12 228 190 Atividades Supervisionadas** - - 266 TOTAL DE HORAS DO CURSO 176 3.344 3.052 Neste currículo, são ofertadas como optativas as seguintes disciplinas: Língua Brasileira de Sinais (Libras); e Identidade e Diversidade Étnico-raciais, ambas com dois créditos e 38 horas-aula. * A colação de grau é condicionada ao cumprimento do total de horas referentes às atividades complementares. A carga mínima total é expressa em horas-relógio, com horas-aula mais as horas destinadas às atividades supervisionadas de caráter prático, como as em laboratório ou biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, atividades vinculadas aos Núcleos de Apoio aos Discentes (NAD), sistematizadas no projeto do Curso e de acordo com as disposições da Resolução CNE/CES n. 03/2007. (P) Para esta disciplina, o aluno pode prestar teste de competência, conforme estabelecido na Resolução 07/2010 da Faculdade de Administração.
37
Em relação às diferenças entre os currículos, cabe divulgá-las.
Do Currículo C01 para o C02, a atualização proposta culminou na extinção de algumas
disciplinas, na atualização de outras e na inclusão de novas, a saber sobre o que fora mais
significativo na passagem de um currículo para o outro:
• Foram extintas as disciplinas Comportamento Organizacional II; Matemática Aplicada; Gestão
da Qualidade; Gestão de Negócios; Estatística Aplicada à Administração II; Administração
Financeira e Orçamentária I e II; Governança Corporativa; Mudança Organizacional; Mercado
de Capitais; Gestão Ambiental; Gestão Comercial; e Laboratório de Gestão Empresarial.
• Foram incluídas as disciplinas: Desenvolvimento Humano e Social; Orçamento; Negócios e
Inovação; Desafios Contemporâneos; Finanças Corporativas; Finanças e Investimentos;
Empreendedorismo;
• Foram atualizadas e remodeladas as disciplinas: � Português Empresarial passou a ser ofertada como Comunicação Profissional;
� Matemática Fundamental e Raciocínio Lógico que se uniram em uma única denominada
Raciocínio Lógico e Quantitativo;
� Teoria Geral da Administração I e II se transformaram respectivamente em Introdução à
Administração e Teoria Geral da Administração;
� Administração de Marketing I e II foram reorganizadas e tratadas como Fundamentos de
Marketing e Marketing Estratégico;
� Economia I e II foram repensadas e ofertadas como Microeconomia e Macroeconomia,
nesta ordem.
� Contabilidade Gerencial I e II, com reorganização, constam como Contabilidade Gerencial
e Contabilidade de Custos;
� Administração Estratégico, mais prática, passa a ser denominada como Planejamento
Estratégico;
� Antropologia das Organizações foi renovada e ganhou o nome de Antropologia e Cultura
Brasileira;
� Gestão do Conhecimento ganhou novo enfoque apresentada agora como Gestão do
Conhecimento e Aprendizagem;
� Filosofia e Ética Profissional é apresentada agora apenas como Ética Profissional;
� Negócios Internacionais ganha um campo mais amplo de trabalho e trata de Operações
Internacionais.
• E, com isso, a carga horária total do Curso foi de 3.052 horas (C01) para 3.040 horas (C02).
Todas as alterações curriculares ocasionaram a mudança dos códigos de todas as
disciplinas dele pertencentes, por razão do cadastro das disciplinas no sistema.
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O quadro a seguir apresentado aponta os componentes que compõem a estrutura
curricular C02 do Curso e sua respectiva carga horária, expressa em horas-aula e horas-relógio.
Ressalta-se que cada crédito é desenvolvido em 19 horas-aula.
Quadro 3 – Resumo dos Componentes Curriculares, Cré ditos e Carga horária do Curso de Bacharelado em Administração
Resumo das Disciplinas/ Atividades Obrigatórias Créditos Horas -aula Horas -relógio Disciplinas teóricas presenciais 152 2.888 2.407 Disciplinas teórico-práticas 8 76 139 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 12 - 228 Atividades Complementares (AC) 14 - 266 TOTAL DE HORAS DO CURSO 186 2.964 3.040
A carga horária mínima total do Curso é de 3.040 horas e é expressa em horas-relógio
(60 min), contabilizadas nesta as horas de disciplinas teóricas e de disciplinas teórico-práticas, as
horas orientadas dedicadas à elaboração do TCC I e II e as horas referentes às atividades
complementares.
As atividades complementares , como se vê no Quadro 3, fazem parte da integralização
curricular com uma carga horária mínima de 266 horas, as quais devem ser cumpridas, em
paralelo, ao longo do Curso, conforme Regulamento de Atividades Complementares da Faculdade
de Administração, elaborado em consonância com o Regulamento Institucional de Atividades
Complementares do UniRitter. Essa carga horária atende rigorosamente às disposições da
Resolução CES/CNE n. 02/2007, que dispõe sobre a carga horária mínima e a integralização e
duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial. O componente
curricular de atividades complementares obedece ao Regulamento de Atividades
Complementares de Graduação do UniRitter, aprovado na reunião do CONSUN, sessão 42 de
10/05/2010, apreciada no CONSEPE, na sessão 17 realizada em 26/05/2010 e homologada no
CONSUPE, na sessão 125 de 26/05/2010. E aprovado na 69° Sessão da Câmara de Extensão,
realizada em 15/08/2012, homologada no CONSEPE, na sessão 35 realizada em 10/10/2012.
O componente curricular Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) , por sua vez, obedece
ao Regulamento Institucional de Trabalhos de Conclusão de Curso de Graduação do UniRitter,
cuja versão mais atualizada foi aprovada na reunião do CONSUPE, sessão 173 de 28/10/2015,
realizada na sede localizada no município de Porto Alegre.
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5. FORMAS DE ASSEGURAR INTERDISCIPLINARIDADE
A interdisciplinaridade passou a ser foco de atenção na produção do conhecimento
científico, no início do século XX, pela necessidade de superar a fragmentação causada pela
epistemologia positivista, que dividiu as ciências em muitas disciplinas, dificultando a
compreensão da complexidade das experiências humanas e dos fenômenos da natureza. A
separação entre as ciências e as necessidades da vida cotidiana, determinadas pela
hiperespecialização dos saberes científicos, apresentam na interdisciplinaridade a possibilidade
de construção de um novo paradigma, que indaga continuamente o conhecimento existente, ao
problematizar a realidade, e busca, através do intercâmbio e da cooperação, a construção de
novas respostas e intervenções que religam e superam os saberes existentes.
A interdisciplinaridade, no UniRitter, é encarada como uma nova postura frente ao
conhecimento, ao processo ensino-aprendizagem e à própria organização curricular. Pode ser
analisada como definidora de princípios e como indicadora de procedimentos e práticas no projeto
pedagógico institucional. O movimento da interdisciplinaridade permite uma evolução na ideia de
integração curricular, visto que exige um novo olhar sobre essa integração. Professores e alunos
adotam uma postura de aprendentes, daqueles que aprendem, pesquisando. A
interdisciplinaridade, pois, é um modelo dinâmico que suscita uma nova ordem no projeto
curricular. Entende-se que, para se adotar uma atitude interdisciplinar na Educação Superior, é
necessário conhecer o contexto da política educacional em seu desenvolvimento, possuir uma
acurada leitura disciplinar e ter comprometimento com o ensino contextualizado às necessidades
e às demandas da realidade - isso envolve um ensino ligado à pesquisa e à extensão.
Pautando-se em uma ação em movimento, a interdisciplinaridade exige um enfrentamento
das contradições, o exercício do questionamento, uma postura dotada de humildade, desapego,
espera, respeito, cooperação e busca de coerência. Ela leva os cursos e seus docentes às
parcerias e às trocas intersubjetivas. Uma das formas de organização curricular que tem
privilegiado a interdisciplinaridade é aquela que busca articular as disciplinas em torno de eixos
temáticos que enfatizam a relação teoria-prática, superando os modelos tradicionalmente
adotados, através dos departamentos.
No contexto da internacionalização da Educação Superior, a interdisciplinaridade assume
um papel importante nas trocas que são feitas entre professores-pesquisadores e a Instituição.
Em quaisquer das dimensões que se enfoque, porém, é necessário que se tenha, a seu respeito,
bastante clareza conceitual, adquirida graças a um sólido processo de reflexão. Tanto a pesquisa
como as didáticas interdisciplinares implicam a necessidade de um novo movimento que não
pode negar o antigo, do qual se gerou, mas que precisa explicitar-se adequadamente. Ao revisitar
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as rotinas antigas, somente disciplinares, abre-se a possibilidade para superá-las. O trabalho com
conceitos, tanto na pesquisa como na didática interdisciplinar, permite ao docente que questione
as suas proposições paradigmáticas e as suas próprias matrizes pedagógicas em sua
consistência.
Com a nova postura dialética, no diálogo com as produções e nas parcerias estabelecidas,
surgem novas sínteses, em que um pensar é complementado por outros pensares. Busca-se a
totalidade do conhecimento, sempre em construção, através da não-fragmentação de saberes,
respeitando-se, contudo, a especificidade das disciplinas, que é preservada. O todo, no entanto,
sempre será maior do que apenas a soma das partes, e a realidade, mais complexa do que
qualquer teoria.
Cabe destacar que a interdisciplinaridade exige rigor acadêmico, intencionalidade, vontade
de integrar-se e projetos curriculares que a viabilizem - projetos esses que tenham um conteúdo,
um processo de elaboração, uma execução e uma avaliação. Para tanto, deve-se cultivar a
postura de ação coletiva, com base no princípio de que várias ciências têm algo a contribuir no
estudo de um determinado tema ou eixo temático, que orienta todo o trabalho de um grupo de
professores, em um determinado espaço de tempo. Neste sentido, uma forma cooperativa e
solidária de trabalho substitui procedimentos individualistas. Essa proposta relaciona-se com a
linha de ação participativa adotada pelo UniRitter.
A metodologia empregada pelo curso de Administração do UniRitter leva em consideração
o princípio da interdisciplinaridade, próprio de sua estrutura curricular. Essa perspectiva supera o
paradigma tradicional de constituição de conhecimento fragmentado e permite a integração de
saberes. Professores e alunos adotam uma postura de aprendentes, daqueles que aprendem,
pesquisando. A interdisciplinaridade, pois, é um modelo dinâmico que suscita uma nova ordem no
projeto curricular.
A interdisciplinaridade é algo presente no Currículo Pleno do Curso de Administração e
verificável a partir de uma análise de sua estrutura curricular, que substitui a ideia de “grade
curricular”, sempre lembrada quando a discussão sobre a estrutura curricular é revisitada. A
primeira encontra-se superada por manter uma coerência apenas no aspecto vertical, isto é, há
uma observância lógica apenas da sequência necessária ao aprendizado, por meio dos pré-
requisitos. Contudo, esse currículo pleno preocupa-se, além de manter uma coerência vertical,
também com a necessária coerência horizontal. Essas analisam uma mesma problemática, porém
sob diversas óticas; desse modo, as disciplinas de um mesmo eixo apresentam diversos pontos
de contato entre si, possibilitando ao aluno um aprendizado que não seja compartimentado,
fazendo com que ele seja capaz de compreender os enfoques que uma mesma realidade pode
possuir se vislumbrada de forma diferente.
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Para que essa convergência entre os conteúdos possa ficar evidenciada aos alunos, é
necessária, preliminarmente e, também, durante o desenvolvimento do processo, uma atuação
diferenciada dos professores, que precisam ter conhecimento dos conteúdos ministrados pelas
demais disciplinas para que possam fomentar nos alunos uma aprendizagem que seja também
interdisciplinar. Como exemplos, temos as reuniões por área e por semestres, mantidas com
frequência pela Coordenação do Curso, em que os professores discutem a condução de suas
disciplinas, as atividades nas quais estão envolvidos a fim de trocar experiências e, ainda,
compartilham possíveis eventos a serem realizados em suas áreas. Essa vinculação é mister no
sentido em que um único tema, objeto, fenômeno e profissional de mercado possa ser analisado
sob diferentes vieses em disciplinas diferentes, no entanto, afins. Cabe também salientar que
essa vinculação é o que alimenta a realidade multidisciplinar de uma organização ou da
administração como um todo, pois é exatamente essa percepção da conexão entre diferentes
temas e disciplinas que se incentiva nas salas de aula.
Ademais, o repensar da pertinência dos programas e atividades desenvolvidos a cada
semestre, em cada disciplina, é uma constante nas reuniões de Colegiado de Curso visando à
retroalimentação permanente. O Coordenador do Curso encarrega-se de debater e
operacionalizar, junto à Coordenação Ampliada do Curso e aos professores, as melhores
alternativas para promover a integração eficaz entre as disciplinas. Tal retroalimentação
ultrapassa as fronteiras de cada campo e promove a interdisciplinaridade entre as áreas. Como
formas de monitoramento, são incluídas, no instrumento de avaliação semestral docente, itens
visando ouvir dos alunos como é percebida a integração entre as disciplinas, bem como, a ligação
teoria e prática. Dentre as técnicas metodológicas empregadas para promover a
interdisciplinaridade, bem como a relação teoria-prática, destacam-se a realização de atividades
que visem à empregabilidade, trazendo profissionais que falem sobre as exigências atuais do
mercado; promoção de palestras e visitas técnicas que incentivem o contato com empresas de
diferentes portes e segmentos; realização de trabalhos/atividades conjuntas entre disciplinas, uma
servindo muitas vezes de consultoria/assessoria à outra; a exibição e análise de vídeos que
auxiliem no aprendizado dos conteúdos em sala de aula; a utilização de reportagens de jornais
que vinculem o conteúdo com a prática e com a realidade por vezes turbulenta de mercado,
pensando nas variáveis políticas, econômicas, sociais, demográficas, etc. com as quais um
administrador deve estar apto a enfrentar; as simulações de atividades profissionais do
administrador, no momento em que os estudantes são provocados a elaborar projetos sociais/
ambientais/ comerciais, planos de marketing e de negócios, planejamento estratégicos, ações de
melhoria; o que não elimina a necessidade de mesclarmos essas ações a aulas expositivas e
dialogadas e seminários realizados pelos estudantes.
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Já a organização das disciplinas por semestre tem como objetivo principal articular os
docentes em torno da problemática comum do grupo de disciplinas, com destaque para a
interdisciplinaridade e a articulação teoria/prática e atenção especial ao acompanhamento da
evolução das habilidades a serem desenvolvidas ao longo do curso. Entre as habilidades, pode-se
citar: a) lidar com pessoas; b) capacidade de comunicação; c) busca de informações; d) trabalho
em equipe; e) liderança; f) negociação e g) tomada de decisão em contextos econômicos,
políticos, culturais e sociais distintos. A interdisciplinaridade é facilitada, pela existência, na
Faculdade de Administração, dos colegiados, tais como: a) Conselho de Unidade (CONSUN); b)
Congregação, prevista no Regimento Geral; c) Organização da Estrutura Curricular em Ciclos.
Estes últimos, especificamente, possuem Coordenadores responsáveis por tais articulações,
formalmente instituídos a partir de 2009/2, além do NDE – Núcleo Docente Estruturante. Esses
campos de estudo são considerados, nos Parâmetros Curriculares Nacionais (MEC), como
“agrupamentos de conteúdos selecionados de campos do conhecimento e de cultura do nosso
tempo, cuja aquisição contribui para o alcance dos objetivos gerais” (Documento Pró-Reitoria de
Ensino, 28/10/03, s/p)
Além da interdisciplinaridade entre as disciplinas, o curso procura propiciar ao aluno uma
formação humanística ampla, por meio das disciplinas Desenvolvimento Humano e Social,
Comportamento Organizacional, Antropologia e Cultura Brasileira, Desafios Contemporâneos,
Gestão de Projetos, Ética Profissional, entre outras, que dão ao estudante as ferramentas para
uma compreensão mais ampla do fenômeno administrativo e dos elementos invariavelmente
envolvidos em seus processos.
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6. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA
Além da flexibilidade e da horizontalidade, o princípio pedagógico da integração teoria-
prática é central para a concepção de formação em Administração no UniRitter e de sua
organização didático-pedagógica.
Concomitantemente com as ideias de currículo e grade curricular, o princípio da formação
de profissionais de Administração não pode admitir abordagens excessivamente teórico-formais
de seu objeto de estudo, afastando o processo de aprendizagem do meio do qual se originam os
estudantes e para a qual devem retornar com alguma qualificação. Por excessivamente teórico,
entende-se uma habilidade conceitual capaz de construir um discurso hipotético sem vinculação
com as repercussões que esse discurso possa gerar em concreto, e, por excessivo formalismo,
designa-se o estudo da Administração restrito ao conhecimento das normas que regem os
fenômenos administrativos sem o conhecimento da realidade social, econômica, política,
ambiental, cultural, etc. sendo esses elementos importantes da aplicação e prática da
Administração.
O Curso de Administração do UniRitter estabelece o princípio da integração teoria-prática
como ponto de partida para toda a ação didático-pedagógica e o concretiza, dando forma ao
currículo pleno − incluindo-se atividades complementares e contato com organizações −, e
também através do contato com profissionais qualificados e atuantes no mercado local, mediante
ações realizadas e oportunizadas pelos professores do Curso.
A integração teoria-prática reflete-se na organização curricular ao dispor-se as disciplinas
práticas, não mais no final, mas ao decorrer do curso, concomitantes às disciplinas teóricas. A
organização horizontal das unidades de ensino/aprendizagem propicia que o estudo teórico possa
ser potencializado pela prática de determinadas habilidades ou pela verificação em concreto de
determinadas possibilidades de solução para uma situação real. A distinção entre disciplinas
teóricas e práticas dentro desse contexto diz respeito unicamente ao enfoque dado ao tema
comum, a saber: as primeiras tratam dos conceitos necessários à abordagem das situações, e as
segundas, sem prescindir das anteriores, mas concomitantemente, dão ênfase a habilidades e
competências fundamentais para o manuseio profícuo das teorias aprendidas.
A indissociabilidade entre teoria e prática se realiza, por excelência, através das duas
partes do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC I e TCC II), a primeira diagnóstica e a última
intervencionista, e das Atividades Complementares, descritas nas suas seções específicas desse
PPC, por terem, naturalmente, o componente prático. Também noutras disciplinas é caracterizada
essa relação entre teoria e prática, inclusive constando de seus respectivos planos de ensino, por
orientações, para cada professor, emanadas da Coordenação da Faculdade de Administração.
44
Inobstante, desde o início do Curso várias disciplinas, em especial, embora não sejam as únicas,
as da área de humanas tratam de aplicar, compartilhar e introduzir na realidade de seus
estudantes as dinâmicas próprias da área de conhecimento em estudo. Após isso, ainda há
especificamente algumas disciplinas que tratam de temas emergentes da área administrativa e
que preparam os estudantes para os desafios de pesquisar uma determinada área de interesse
dentro do vasto contexto das organizações. São elas: Negócios e Inovação, Gestão de Projetos e
Empreendedorismo, além das já mencionadas disciplinas de cunho prático – como os trabalhos
de conclusão de curso (TCC I e II), pois essas disciplinas são organizadas de forma a trabalhar
com temáticas mais atualizadas do mundo dos negócios de forma prática, utilizando muitas vezes
empresas reais com dificuldades, colaboradores, desafios próprios os quais divergem das
situações das discutidas teoricamente em sala de aula.
A proposta da disciplina de “Negócios e Inovação’ (5º semestre) é promover,
sistematicamente, contato dos alunos com profissionais e empresários que tragam suas
experiências para compartilhar com esses, mediante a realização de palestras e visitas, cuja
seleção dos temas busca a sensibilização do aluno para um maior aproveitamento através de
cursos de extensão e pesquisa discente, seja durante a graduação, seja na educação continuada.
Além destas, tem-se outras disciplinas que promovem o mesmo trabalho de maneira não regular.
Em um contínuo, na disciplina de “Gestão de Projetos” (6º semestre) são estimuladas e
desenvolvidas atividades como feiras de negócios e/ou sociais, abertas à comunidade ou na/para
a comunidade, onde se fazem presentes as demais turmas do Curso, cujas atividades já são
inseridas nos programas das disciplinas estabelecendo relacionamento com o tema. A atividade
demanda uma articulação entre professores, alunos e coordenação do curso e não raramente
algumas das áreas administrativas do campus.
Com base nesse princípio, estabelecem-se duas modalidades de prática organizacional: a
simulada e a real. Nas disciplinas tenta-se discutir a realidade das organizações, sempre
estimulando os estudantes a terem contato com tal realidade, seja por meio de visitas técnicas
orientadas com foco ou não em determinadas áreas funcionais da Administração, eventos,
pesquisa dentro de organizações e com profissionais, entre outras. Dessa forma, os estudantes
desenvolvem habilidades no atendimento às demandas reais.
Além dessas, diversas atividades complementares concretizam o princípio de integração
teoria-prática através de projetos de extensão universitária que possibilitam o contato dos alunos
com situações reais que demandam um posicionamento do administrador frente ao mercado
especificamente e à sociedade como um todo. Essa oportunidade também se constitui num
elemento instigador dos alunos à busca de maior conhecimento sobre o assunto através de
atividades de extensão e da pesquisa. Por outro lado, com outro enfoque, no entanto, também
focado na preocupação do contato do estudante com a realidade das organizacionais e de
mercado, estão as atividades de iniciação científica pressupõem a apresentação do projeto ou
45
relatos em encontros científicos, tais como feiras, mostras e salões de iniciação científica, os
quais são fundamentais para a troca de experiências com o ambiente externo da instituição,
ensejando estímulo à indagação permanente.
As situações problemáticas reais põem à prova não só teorias específicas, mas também o
preparo teórico do futuro profissional, pois podem deixar claro que as soluções raramente são
unidisciplinares dentro do contexto de Administração. Teoria e Prática devem estar integrados
tanto na organização do currículo pleno quanto na prática pedagógica que explora as
possibilidades de interdisciplinaridade e de contato com a realidade. A organização de cada
disciplina, ao moldar-se ao princípio, reestrutura o processo de ensino/aprendizagem de forma a
mesclar os conteúdos teóricos com as habilidades e competências que lhes dizem respeito,
quebrando a perspectiva teórico-formal já apresentada.
Além da estruturação dos planos das disciplinas, a utilização de metodologias de ensino
que privilegiam o desenvolvimento de habilidades e competências em conjunto com os
conhecimentos teóricos é outra forma de concretização dos princípios pedagógicos. A pesquisa,
tanto teórica quanto empírica, como método de produção do conhecimento, coloca o aluno na
posição daquele que tem o ônus de encontrar a solução e desenvolve o senso de
contextualização necessária a qualquer processo de decisão organizacional.
A prática constante que se busca é o espaço do exercício profissional: do aprender
fazendo, experimentando a aplicação da teoria a situações-problema. Nessa medida, deve
mostrar-se um fazer efetivo, que supere um modelo predominante de aulas teóricas expositivas,
associadas a aulas práticas demonstrativas, sempre conduzidas pelo professor sem oportunizar o
exercício efetivo pelo estudante. Uma tal prática exige um modelo no qual às aulas expositivas
dialogadas integrem-se atividades de prática profissionalizante efetiva, seja por meio da prática
simulada, seja por meio do contato com a prática real no atendimento à comunidade (no espaço
proporcionado pela UniRitter Júnior, por exemplo).
A Empresa UniRitter Júnior é outra iniciativa típica da integração entre teoria e prática,
que visa a proporcionar aos estudantes do UniRitter um desenvolvimento profissional e
acadêmico, possibilitando a eles um ambiente de aprendizado e troca de experiências O
relacionamento próximo com os empresários gestores de micro e pequenas empresas, ao
evidenciarem suas realidades, colocam os alunos em contato direto com as necessidades de
integrar ao ensino às dimensões de pesquisa (geração de conhecimento científico) e de extensão
(contato com a comunidade local e regional). Cumpre destacar que, a partir de 2006, com o
trabalho integrado à comunidade do entorno, a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e
extensão ficou ainda mais concreta graças ao trabalho da Empresa. Uma importante ação foi o
mapeamento da realidade dos estabelecimentos econômicos do entorno, através de pesquisa
coordenada pelo professor responsável pela Extensão Universitária no curso de Administração. O
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material coletado trouxe subsídios para o desenvolvimento das mais variadas ações que permitem
consubstanciar e assegurar a interdisciplinaridade e fortalecer o princípio pedagógico de
indissociabilidade entre essas três dimensões importante para o UniRitter.
A Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação (SePesq) é outro exemplo que
reafirma o objetivo ao concentrar, no período de uma semana, várias modalidades de encontros
acadêmicos, como apresentações, debates, conferências, palestras, mesas-redondas, seminários
e exposições que divulguem trabalhos oriundos das atividades de Pesquisa, de Extensão e de
Pós-Graduação. Com edições todos os anos, a SePesq possui um papel fundamental consolidado
como um evento que, além de receber o prestígio da comunidade acadêmica interna, também
amplia e aprofunda o diálogo com o público externo
É também um espaço democrático de rompimento do conhecimento disciplinar que se
mostra insatisfatório diante das exigências que o diagnóstico e a intervenção na situação concreta
exigem. Assim, acaba por revelar a globalidade do fenômeno administrativo e a sua
interdisciplinaridade. Desloca o centro do processo de ensino-aprendizagem do professor para o
estudante em sua realidade e interesse, do ensinar para o aprender, fazendo do professor, de
fato, um orientador, um facilitador na construção do conhecimento interdisciplinar. Serve de elo à
realidade concreta, trazendo à discussão os assuntos cotidianos e que socialmente assumem
vital importância, superando o falado distanciamento entre a realidade e as instituições escolares
(SANTOMÉ, 1998). Para Kolb (apud STARKEY, 1992), o professor deve encontrar um caminho
que estimule, tanto o exame das situações práticas, como a reflexão sobre estas situações. É
importante dotar os graduandos de condições para que sejam coautores de seu projeto
profissional, de tal forma que assumam por inteiro sua caminhada para a formação continuada.
A conexão entre a teoria estudada em sala de aula e a prática ocorre por meio da adoção
das seguintes técnicas metodológicas de ensino e aprendizagem: feiras de profissões; pesquisas
de campo, incluindo visitas a grandes empreendimentos visando propor planos de marketing, de
negócios ou realizar análise do comportamento consumidor; pesquisas de mercado explorando
tabulação, análise de dados visando à percepção para segmentação de mercado de determinado
produto; atividades de extensão variadas visando qualificar a experiência acadêmica; visitas
técnicas orientadas; eventos promovidos entre disciplinas ou entre cursos; discussão de cases de
sucesso/insucesso de grandes organizações; uso de reportagens de jornais para exploração de
temas voltados a Economia, Marketing, Teoria Geral da Administração, entre outras; simulação
de jogos na área de Transportes, Logística, Gestão, Administração da Produção, Contabilidade
Gerencial e Elaboração e Gerência de Projetos; estímulo à presença em eventos de setor, feiras,
exposições de diferentes setores da economia; construção de plano de cargos e salários
simulando uma realidade empresarial; e, outrossim, a própria atuação na Empresa UniRitter
Júnior.
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7. METODOLOGIAS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO No que se refere à avaliação dos alunos , consideram-se as prescrições legais, desde a
LDB ao Regimento Geral do UniRitter que dedica um capítulo inteiro ao seu regramento (artigos
82 a 91). A aprovação dos alunos, em um componente curricular em curso, implica a avaliação do
seu rendimento escolar, que envolve dois aspectos fundamentais: o aproveitamento e a
frequência. Para avaliar o aproveitamento, o PPC considera as previsões regimentais para os
momentos avaliativos previstos na Instituição (Graus A, B e C) e para a sua operacionalização.
Pedagogicamente, entende-se fundamental a observância dos princípios do processo
de avaliação , definidos institucionalmente no Regimento Geral do UniRitter em seu artigo 82 e
seguintes, a seguir transcritos:
Art.82 – O processo de avaliação do rendimento escolar, com os seus princípios e
detalhamento, se refere aos resultados semestrais de cada disciplina e compreende a avaliação do
aproveitamento e a apuração da assiduidade dos alunos.
Art. 83 – A avaliação do rendimento escolar tem como base os seguintes princípios:
I - A definição de procedimentos, de instrumentos e do tempo dedicados à avaliação da
aprendizagem são partes fundamentais integrantes do processo de ensinar e aprender;
II - A avaliação da aprendizagem é concebida como processo continuado, cumulativo e
gradativo que envolve, de forma ascensional, situações de complexidade crescente que se refiram
aos conteúdos, às habilidades cognitivas de observação, descrição, comparação, análise, síntese,
expressão, elaboração, aplicação e, suplementarmente, memorização;
III - é fundamental a explicitação de critérios e indicadores de aplicação dos mesmos na
identificação, no acompanhamento e no julgamento do desempenho dos alunos;
IV - A utilização de atividades, de instrumentos e de formas de aferição da aprendizagem
deve ser adequada às características, funções e especificidade de cada disciplina;
V - O sistema de avaliação prevê a manutenção da simplicidade e da transparência da
fórmula, através da qual são apurados os níveis de desempenho atingidos pelos alunos, como
predicados da mensuração e expressão dos resultados inerentes ao processo de ensino-
aprendizagem;
VI - O desempenho dos alunos é base para a orientação, para a retroalimentação e para o
ajuste da prática docente e consiste em um auxílio para a reorientação discente no processo de
aprendizagem;
VII - o processo de avaliação é visto como incentivo para os alunos, no sentido de superar
os requisitos mínimos exigidos para a aprovação, e também como orientação para o
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desenvolvimento de suas potencialidades, buscando um desempenho que prime sempre pela
qualidade.
Art. 84 – Em se tratando de cursos presenciais (de graduação e técnicos), o rendimento
escolar do aluno deve ser avaliado no decurso do período letivo, em cada disciplina teórica e
teórico-prática, através de exercícios, trabalhos teóricos, trabalhos práticos, testes, provas ou outras
modalidades de avaliação de aprendizagem, com vistas a apurar três situações de formalização de
resultados obtidos:
I – Grau A
II – Grau B
III – Grau C
§ 1º − Os resultados obtidos são formalizados através de símbolos numéricos
compreendidos entre 0 (zero) e 10 (dez) e expressos até o décimo.
§ 2º Nos componentes curriculares que não possuem terminalidade em si e não são
avaliados da forma descrita no caput do artigo, tais como: oficinas de prática, estágios obrigatórios,
atividades complementares de integralização curricular e 1ª etapa do trabalho de conclusão de
curso (quando esse é desenvolvido em 2 (duas) disciplinas que ocorrem em 2 (dois) semestres
letivos), o resultado será formalizado através da indicação de cumprido ou não cumprido, devendo,
também, ser registrada a carga horária desenvolvida.
§ 3º − O aluno que obtiver, nos Graus A e B, média aritmética ponderada de, no mínimo, 6,0
(seis) e frequência mínima de 75% (setenta e cinco) das aulas dadas é considerado aprovado.
§ 4º − Deve submeter-se à avaliação prevista para o Grau C o aluno que não lograr obter a
média prevista no artigo anterior, uma vez que tenha a frequência mínima de 75%, (setenta e
cinco), sendo considerado aprovado, neste caso, o aluno que obtiver média aritmética ponderada
de, no mínimo, 6,0 (seis).
Art. 84 – A – A avaliação do rendimento escolar obedece aos seguintes aspectos:
I – O Grau A formaliza os resultados obtidos em procedimentos de avaliação que envolvam
o conteúdo desenvolvido até a sua apuração e tem peso 1 (um);
II – O Grau B formaliza os resultados obtidos através de, no mínimo, dois procedimentos de
avaliação diferentes que envolvam a integralidade dos conteúdos abordados no semestre e tem
peso 2 (dois). No caso de a disciplina exigir trabalho(s) prático(s), a apresentação deste(s) é
condição obrigatória para se submeter aos procedimentos de avaliação que integram o Grau C, se
este for necessário;
III – o Grau C formaliza os resultados decorrentes de procedimentos de avaliação que
envolvam os conteúdos abordados no semestre e possibilita a substituição de um dos graus
anteriores ou a recuperação de um dos graus, quando inexistente;
IV – No caso de substituição ou recuperação do Grau A, o Grau C tem peso 1 (um) e, no
caso de substituição ou recuperação do Grau B, tem peso 2 (dois);
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V – A aplicação dos diferentes procedimentos e instrumentos de avaliação destinados a
constituir os graus em cada disciplina é definida em cronograma estabelecido pelo professor,
constante no seu plano de ensino e divulgado previamente aos alunos, observadas as
determinações constantes no Calendário Acadêmico Institucional;
VI – O prazo limite para a realização dos procedimentos de avaliação destinados a constituir
os Graus B e C, estabelecidos no Calendário Acadêmico Institucional, não isenta o professor do
cumprimento efetivo do período letivo, do programa e das atividades previstas para a disciplina;
VII – a análise com os alunos dos resultados obtidos com base nos referenciais que
orientaram o processo de avaliação, integra os procedimentos didáticos referentes à avaliação da
aprendizagem;
VIII – a revisão dos resultados obtidos nos Graus A e B é feita diretamente com o professor
da disciplina após a análise e a divulgação;
IX – A revisão dos resultados obtidos no Grau C é feita com o professor da respectiva
disciplina, após a análise e a divulgação, nos termos do calendário acadêmico.
Parágrafo Único - Nas disciplinas de 2 (dois) créditos acadêmicos, o Grau B, de que trata
inciso II, pode ser obtido pelo resultado de apenas um procedimento de avaliação.
Art. 85 – Quanto às disciplinas ofertadas na modalidade a distância, o processo avaliativo
será realizado em duas etapas:
I – A nota 1 (N1) consiste em atividades virtuais avaliativas desenvolvidas ao longo do
semestre que possibilitam avaliar o aluno continuamente;
II – A nota 2 (N2) consiste em prova presencial, individual e sem consulta.
Art. 86 – A nota final do aluno em disciplinas a distância será a obtida por meio da média
ponderada da N1 e N2, considerando que a N1 terá peso quatro (4) e a N2 terá peso seis (6): Nota
Final = 0,4xN1 + 0,6xN2
Parágrafo Único - Caso o aluno não alcance a nota mínima de seis (6,0) pontos, deverá
realizar uma prova presencial, individual e sem consulta, substitutiva somente à nota 2 (N2sub),
desde que tenha participado de, no mínimo, 75% das atividades virtuais obrigatórias da disciplina.
Art. 87 – Nas disciplinas a distância, a frequência será apurada a partir da completude das
atividades obrigatórias propostas no ambiente de aprendizagem, seguindo o mesmo critério para
aprovação previsto neste regimento.
Art. 88 – Em caso de necessidade de arredondamento para expressar a média final até o
décimo, são adotados os seguintes procedimentos:
I – Se o algarismo dos centésimos for menor que 5 (cinco), permanece o valor do décimo;
II – Se o algarismo dos centésimos for igual ou maior que 5 (cinco), o valor do décimo fica
acrescido de 1(uma) unidade.
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Art. 89 − Nas disciplinas de caráter eminentemente prático, que não as teóricas e teórico-
práticas, de acordo com o PPC de cada curso, dada a sua especificidade, serão mantidos,
somente, os Graus A e B.
§ 1º − O grau A expressa a avaliação de processo referente à prática desenvolvida na
disciplina e deve receber a sinalização definida no seu plano de ensino, previamente aprovado na
forma de organização curricular em que o componente curricular se insere e homologado pelo
Colegiado de Curso.
§ 2º − O grau B expressa a avaliação final da disciplina, englobando a recuperação do grau
A, quando necessária. Sendo a avaliação da atividade prática contínua, gradativa e cumulativa, o
seu resultado final contém a retroalimentação e a recuperação das etapas intermediárias avaliadas
pelo grau A.
§ 3º − É considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver, no grau B, nota igual ou
superior a 6 (seis).
§ 4º − O grau C fica suprimido, considerando-se que a retroalimentação e a recuperação da
atividade prática acontecem simultaneamente ao longo do semestre e estão expressas no grau B.
§ 5º − Cada curso, através de seu Colegiado de Curso, identifica as disciplinas que se
enquadram como sendo de caráter eminentemente prático, regulamentando os seus padrões de
desempenho, encaminha para a Pró-Reitoria de Graduação que as submeterá à aprovação do
CONSEPE.
Art. 90 − O aluno reprovado, por não ter atingido, seja a frequência mínima, seja as notas
mínimas exigidas nos graus, deve repetir a disciplina, sujeito, na repetência, aos mesmos requisitos
de frequência e de aproveitamento estabelecidos neste Regimento Geral.
Parágrafo Único − O aluno repetente é obrigado a fazer novos trabalhos de prática ou de
pesquisa, não sendo válidos os do semestre anterior.
Art. 91 − Não será atribuído crédito:
I − Às horas dedicadas à realização de estudos individuais, atividades co-curriculares e
outras similares, a critério do Colegiado de Curso;
II − Às disciplinas em que houver reprovação.
Alicerçada nestes princípios e nas determinações da L.D.B. n 9394/96, a
operacionalização da avaliação do rendimento escolar define que as aprovações ou reprovações
são feitas nas disciplinas. As disciplinas são formadas por créditos acadêmicos. Cada crédito tem
19 (dezoito) horas-aula de trabalho acadêmico, a fim de atender a Resolução n. 4/2005 do
CNE/MEC que estipulou a carga horária mínima dos Cursos de Administração em 3.000 horas-
relógio. O cumprimento dos créditos em termos de horas-aula não exime o Curso do cumprimento
do número mínimo de 100 dias letivos semestrais.
51
Um Compromisso com a Avaliação: Uma Reflexão
A forma de avaliação do rendimento escolar é compatível com a busca constante por
qualificação no Curso de Administração, sempre preocupado com a seriedade do seu
desempenho. Entendendo a avaliação como parte central da organização da educação, busca a
permanente aplicação dos seus sete princípios básicos, colocando-a dentro do processo de
ensinar e aprender. Assim, caracterizada como um processo intrínseco no fenômeno da
aprendizagem, a avaliação é vista no seu caráter continuado, cumulativo e gradativo, não devendo
ocorrer em momentos dicotomizados do ensino.
Envolvendo situações de crescente complexidade, a avaliação deve ater-se não só a
conteúdos, mas a competências que um futuro bacharel precisa adquirir e a habilidades de
pensamento, de expressão, de elaboração e criação, também vitais para seu posterior
desempenho profissional.
Isso nos leva à ênfase de um trabalho docente que contemple a formação de cidadãos
adequados ao contexto socioeconômico, político e cultural do nosso tempo, que muda
vertiginosamente a cada dia. O mundo globalizado está a exigir cada vez mais interfaces
profissionais, que pressupõem competência e criatividade combinadas, dando origem a um
profissional com habilidade o bastante para sobreviver às constantes e radicais transformações do
mundo do trabalho. Ressaltamos, porém, que, não obstante a importância fundamental da
educação para esse mundo, a ele deve ainda ultrapassar, pois a competência humana que está
em jogo não deve se estabelecer apenas em termos de competitividade, mas, sobretudo, de
cidadania e de sociedade.
Trabalhados nesses aspectos, os acadêmicos do Curso de Bacharelado em Administração
são neles avaliados.
Torna-se fundamental a instauração de um processo avaliativo que envolva uma criteriosa
definição de procedimentos, instrumentos e previsão de tempo.
É vital que seja assegurado a esse processo, total e absoluta transparência, dada a
importância de que cada disciplina de nossos currículos proceda a uma explicitação de critérios e
indicação de aplicação dos mesmos na identificação, acompanhamento e julgamento do
desempenho dos alunos.
O curso realiza esta explicitação nos planos de ensino das disciplinas, que sempre são
entregues aos alunos previamente. É importante ressaltar que se assume tal compromisso junto
ao corpo discente, amparado na certeza que possui sobre a excelência do seu corpo docente,
formado não por profissionais do ensino, mas por profissionais da aprendizagem.
52
Vale ressaltar que a análise dos resultados junto aos alunos deve sempre ocorrer antes da
publicização dos mesmos, oportunizando-lhes tanto o entendimento dos mesmos como, a partir
deles, uma retomada de seu desempenho.
Destaque especial, também, merece a ideia de desempenho dos alunos como alicerce
referencial fundamental para orientação, retroalimentação e ajuste do ato de ensinar e não só na
função de auxílio para reorientação discente do ato de aprender, mesmo porque ensinar e
aprender não podem jamais ser separados.
Sabe-se, hoje, que a aprendizagem legítima ocorre a partir do esforço reconstrutivo do
aluno que precisa pesquisar, elaborar e reconstruir o adequado conhecimento a partir de uma
orientação crítica do professor e em um contexto social que prime pelo ambiente humano
favorável. A avaliação da forma proposta, nesse PPC, ajusta-se a essa ótica de aprendizagem,
que, antes de constituir de uma instrução, pura e simplesmente, resulta do esforço reconstrutivo
do acadêmico, orientado por seus professores.
Busca-se, também, um olhar lançado à avaliação como desafio, como um incentivo, como
uma aposta no desenvolvimento das potencialidades do aluno, buscando a constante superação
de limites, de requisitos mínimos.
É importante ressaltar que para a valorização das potencialidades e o aprimoramento das
fragilidades dos estudantes, o Centro Universitário Ritter dos Reis, por meio do Núcleo de Apoio
ao Discente, oferece gratuitamente oficinas pedagógicas de nivelamento para suprir as carências
trazidas do ensino fundamental e médio, bem como monitorias de ensino para as disciplinas que
apresentam um nível de complexidade mais acentuado.
Nesse sentido, a atuação da Coordenação de Ensino de Graduação faz-se imprescindível,
tendo em vista que realiza a cada semestre um mapeamento das disciplinas que apresentam
níveis altos de reprovação e, a partir disso, elabora juntamente ao Núcleo de Apoio ao Discente as
monitorias e oficinas necessárias para o próximo semestre.
Com relação aos créditos, aos graus e ao registro de resultados das disciplinas, a
avaliação do rendimento escolar trata de forma diferenciada as disciplinas de caráter
eminentemente prático. Nessas disciplinas, o aluno encontra, no grau A, não uma nota referente a
uma prática parcial, mas a sinalização de seu processo prático pessoal, dos caminhos que está
buscando trilhar, tendo em vista o produto final de uma ação coerente com as orientações teórico-
metodológicas oferecidas no curso. Esse produto é, então, avaliado através do grau B.
Nessas disciplinas práticas, elencadas no item anterior, a retroalimentação e a
recuperação ocorrem simultaneamente ao longo do semestre, tornando-se inviável a existência de
um outro grau além do grau B, porque no espaço de tempo previsto para o grau C não se
reconstrói a prática de um semestre.
53
Cabe aqui, ainda, uma reflexão sobre a forma como se norteou a ação de definição desse
sistema de avaliação na Instituição: foi de forma coerente com a filosofia de ação participativa da
administração do UniRitter, uma vez que o estudo do sistema de avaliação, na época em que foi
elaborado, envolveu todos os elementos de sua comunidade escolar.
Como se forma uma comunidade acadêmica composta por sujeitos linguística e
interativamente competentes, entende-se que a obtenção de um consenso, muito embora não
contemple na integralidade as concepções individuais adequadas ao mundo vivido de cada
participante, ou mesmo de grupos de participantes, seja resultado de um empenho coletivo levado
a efeito por todos, com todos e para todos.
O processo de avaliação resulta, pois, de um acordo comunicativamente alcançado e que
tem uma base racional, no momento em que não vem imposto em suas características, por
nenhum grupo, nem instrumental, nem estrategicamente.
Sabe-se que são encontradas algumas dificuldades em construir, na sala de aula, no dia-
a-dia, um modelo de avaliação que atenda à renovação para ele proposta pela Instituição e aceita
pelo Curso de Administração. Algumas estruturas, por vezes, cristalizam-se em nosso agir.
Graças, porém, à capacidade dos professores do Curso, operada no clima favorável de trabalho
que é cultivado entre os diferentes segmentos que constituem a comunidade escolar, pode-se
afirmar que se avalia o rendimento escolar de nossos alunos dentro dos princípios previstos
nesse sistema. A avaliação emerge, assim, no Curso de Administração, como uma tática
essencial da educação, tanto para conceber fenômenos mergulhados em uma qualidade histórica
como para, constantemente, alimentá-los e renová-los.
54
8. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
Esse princípio vincula-se ao desenvolvimento das atividades-fim das IES: ensino, pesquisa
e extensão e à sua indissociabilidade, buscada, historicamente, na Educação Superior
universitária.
A indissociabilidade entre as atividades-fim da Universidade é condição sine qua non para
a tipologia de Universidade e, consequentemente, para um Centro que pretenda ser universitário.
Sua exigência parte do artigo 207 da Constituição Federal de 1988 e deve ser vista sob dois
enfoques:
1º) como princípio pedagógico de desenvolvimento do ensino na Graduação e na Pós-
Graduação;
2º) em termos mais amplos, quando assume um âmbito institucional e envolve a pesquisa
docente institucionalizada e a extensão de cunho universitário propriamente dito.
O primeiro enfoque, quando a adoção da indissociabilidade das atividades-fim é vista
como princípio pedagógico fundamental da Graduação e da Pós-Graduação, refere-se
especificamente aos processos de ensino e de aprendizagem no nível da Educação Superior. A
aprendizagem que resulta desse processo implica a apropriação crítica dos saberes pelos alunos.
Isso está associado a métodos nos quais a construção dos saberes envolve uma dimensão
política, que diz respeito aos interesses da sociedade ou de um grupo da mesma, que venha a se
beneficiar desse saber.
Ensino e pesquisa, unidos, não significa apenas que a pesquisa dá suporte ao ensino. Tal
união representa, também, o fato de que o método investigativo praticado ao longo de todo o
curso é condição essencial para todos os alunos (e não só para os de Iniciação Científica, que o
aprofundam na Graduação), por ser fundamental para o seu processo de aprendizagem
permanente, condição da formação continuada requerida pela globalização e pelo caráter
vertiginoso das mudanças. Ensino com pesquisa envolve o professor e o aluno na construção de
conhecimentos, como parceiros no contexto de suas atividades curriculares. Isso é muito mais
importante do que apenas ensinar determinados saberes, uma vez que instiga o aluno a aprender
a aprender e, ao adquirir autonomia intelectual, ele poderá aprender sempre. Desta maneira, o
ensino pode nutrir-se de inúmeras formas a partir da pesquisa.
Ensino e extensão, unidos, por sua vez, asseguram a percepção política, por inserir o
aluno na realidade social da sua área de formação. Através dessa relação, o aluno passa a
identificar tanto as necessidades sociais como os interesses gerais e particulares existentes no
55
âmbito de sua profissão. Pelo ensino com extensão, em seus aspectos comunitários, o aluno
compreende que um saber nunca é neutro. A extensão, como princípio pedagógico, implica a
prática como componente curricular, desenvolvida ao longo do curso, através da produção
contextualizada do conhecimento, desenvolvida em diferentes formas de atividades práticas
vinculadas a teorias (ação/reflexão/ação), estágios curriculares, atuação em projetos
extensionistas ou em núcleos comunitários institucionais e outras atividades. Esses projetos e
núcleos possuem função pedagógica, uma vez que servem ao ensino com extensão, na área
profissional para a qual o aluno está sendo formado; porém, através de sua função pedagógica,
relacionada com o exercício profissional atendem, também, à responsabilidade social da
Educação Superior.
O ensino com extensão também é oportunizado por meio da flexibilização curricular. Essa
foi obtida pela Educação Superior, quando da passagem da exigência de “currículos mínimos”
para as “diretrizes curriculares nacionais”. A flexibilização dos currículos permitiu o
desenvolvimento de atividades complementares de integralização curricular que podem ser
oportunizadas por atividades de ensino, de pesquisa e de extensão, embora, via de regra,
ocorram pela extensão.
Há, pois, uma correspondência biunívoca: o ensino é flexibilizado e apresenta a sua
dimensão teórico/prática garantida via pesquisa e extensão e, ao mesmo tempo, nutre ambas
atividades no curso, com o desenvolvimento que assegura à vocação definida para o mesmo. A
pesquisa, por sua vez, realimenta e qualifica tanto a formação inicial do ensino como a formação
continuada e, simultaneamente, as relações comunitárias da extensão.
A adoção do princípio pedagógico da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão
em cada curso de Graduação e de Pós-Graduação das unidades que integram o Centro
Universitário requer uma gestão pedagógica em que cada docente se reconheça como parte de
um todo maior de curso. A estrutura curricular de um curso é um todo, que é muito maior do que a
soma das partes.
Quanto ao segundo enfoque da indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a
extensão, vistas no seu âmbito institucional 1, aplica-se o mesmo raciocínio acerca do todo. Cada
uma dessas atividades-fim precisa ter o entendimento de que faz parte de um todo, que é a IES,
com a sua missão, a sua visão, a sua ação educativa desenvolvida sobre referências e políticas,
enfim, com a sua identidade. Essa identidade institucional é construída e desenvolvida através de
uma ação coletiva, que exige corresponsabilidade e participação.
1 A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, vista sob enfoque institucional, é um
princípio constitucional (artigo 207), exigido para todas as universidades, como tipologia mais completa de IES.
56
Vale ratificar que, no âmbito institucional, a indissociabilidade do ensino, da pesquisa e da
extensão, enquanto atividades-fim exige:
- Políticas institucionais que regulamentem o ensino, a pesquisa e a extensão e que se
articulem entre si;
- Ação educativa desenvolvida sob o paradigma conceitual da Instituição, comprometida
com a ação coletiva, coerente com os princípios de participação ativa;
- Estrutura interna articulada e integradora.
Atendidos os aspectos acima citados, a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a
extensão, no âmbito institucional, concretiza-se na forma como são estabelecidas as suas
interfaces.
O ensino é desenvolvido com base na vocação de cada curso. Assim como ela dá origem
à sua estrutura curricular, ela gera as suas linhas de pesquisa que, por sua vez, dão origem aos
grupos que as desenvolvem. Pesquisa e ensino estão, pois, intimamente imbricados um ao outro
não só no interior dos cursos como no âmbito institucional.
A extensão, por sua vez, com seus programas de educação continuada, de relações
comunitárias e de parcerias interinstitucionais, é alimentada pelo desenvolvimento da vocação
dos cursos e pelo conhecimento construído e disseminado, reforçando a articulação das duas
outras atividades-fim com a comunidade regional, nacional e internacional. É a extensão que
impede a construção de barreiras entre a formação inicial e a continuada dos alunos (uma vez
aluno, aluno sempre, sem a dimensão de ex), estabelecendo as pontes necessárias que
permitirão a permanência de sua formação.
8.1 POLÍTICAS DE PESQUISA
A LDB nº 9.394/96, ao definir as finalidades do Ensino Superior no seu artigo 43, aponta
como primeira finalidade “estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e
do pensamento reflexivo” (Inciso I); e incentiva “o trabalho de pesquisa e investigação científica,
visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, e da criação e difusão da cultura” (Inciso
II). Percebe-se, pois, que atividades de pesquisa são de certa maneira compulsórias, uma vez
que, independentemente do tipo de IES, fundamentam o progresso da academia como um todo.
A prática da pesquisa, todavia, dependerá, sim, da natureza da IES, de seus objetivos
institucionais e de sua missão educacional, constantes no Plano de Desenvolvimento Institucional
(PDI) e no Projeto Pedagógico Institucional (PPI).
57
O Centro Universitário Ritter dos Reis orienta, apoia e fomenta projetos para atividades de
Pesquisa Institucional. A Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão garante o
compromisso da Pesquisa com a investigação de fatos socioculturais e de fenômenos artísticos e
tecnológicos ocorrentes no Rio Grande do Sul e, em especial, nos municípios partícipes da
Grande Porto Alegre. Necessário é, antes de ressaltar o princípio da indissociabilidade entre a
Pesquisa, o Ensino e a Extensão, destacarem-se três embasamentos para a Política da
Pesquisa Institucional, a saber:
(1) Pesquisa Aplicada – atividades e/ou projetos de pesquisa científica, desde o momento
de sua concepção, devem dedicar-se à investigação de temas socioculturais, artístico-
tecnológicos, considerando (pelo lado da agregação com o Ensino) a organização curricular dos
cursos ao qual pesquisador(es) e estudante(s) estão vinculados; e (pelo lado da associação com
a Extensão), formulando projetos de pesquisa que tomem como referência as necessidades e as
experimentações práticas de um dado grupo social.
(2) Pesquisa Interessada – atividades e/ou projetos de pesquisa científica devem ser
concebidos e desenvolvidos deixando claramente demonstrado que na investigação imperaram
interesses em intervir em dada realidade sociocultural, sempre convergindo, compartilhando os
valores humanos da comunidade.
(3) Pesquisa Legitimada – atividades e/ou projetos de pesquisa devem ser conduzidos por
pesquisadores-orientadores, equipes e grupos de investigação que utilizem procedimentos
técnicos e comportamentos éticos concebidos e desenvolvidos de acordo com o rigor científico, a
fim de que os pares da mesma e de outras IES confiem e legitimem as abordagens e as
metodologias utilizadas.
O Centro Universitário Ritter dos Reis para sua Pesquisa Institucional, além de doutrinar o
princípio da indissociabilidade das atividades de Pesquisa com o Ensino e a Extensão –
atividades-fim que, no âmbito desta IES, devem servir de guia ao pensamento científico –,
destaca três outros princípios para a Pesquisa, a saber:
(1) Princípio da Nucleação Recursiva – fomenta-se para as atividades e/ou projetos de
Pesquisa Institucional a formação de núcleos de pesquisa iterativos, uma vez que estes possam
determinar temas recorrentes que: (1) estejam integrados às atividades de graduação; (2) sejam
substanciados junto às linhas de pesquisa definidoras dos cursos de pós-graduação de sentido
amplo (lato sensu) – atualização, especialização – ou de sentido restrito (stricto sensu) –
mestrado, doutorado; (3) possam ser também inspirados e articulados com as atividades de
extensão.
(2) Princípio da Equalização Investigativa – promovem-se aos núcleos as condições para
que se busque motivação, meios e recursos para se equipararem aos núcleos mais
desenvolvidos e, desta feita, toda a atividade de Pesquisa Institucional se igualar, equiparar-se
58
àquela de maior progresso. Isto possibilitará o reconhecimento da Pesquisa Institucional com forte
conceito – no interior da IES e, principalmente, no mundo externo ao UniRitter.
(3) Princípio da Realimentação Extensionista – promovem-se aos núcleos as condições
para que identifiquem (definam e delimitem) novos temas de pesquisa com base nos resultados
das atividades de extensão que, nos cursos tradicionalmente estabelecidos, se encontram em
pleno desenvolvimento. As atividades de extensão, por sua vez, devem ser realimentadas com
novos parâmetros e pontos de observação, extraídos dos resultados e dados levantados, por
meio das atividades de Pesquisa Institucional.
A Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós Graduação e Extensão (ProPEx), considerando a
realidade institucional, a legislação atual, bem como o debate nacional sobre a função da
educação superior na sociedade, entende que a Pesquisa Institucional é uma atividade que
contribui para a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão; para a constituição de
propostas de programas de pós-graduação stricto sensu; para a geração de novos
conhecimentos interligados a atividades extensionistas; para a realização de ações de
responsabilidade social; e para o desenvolvimento local/regional.
De acordo com o PDI 2012-2016, o UniRitter, como Centro Universitário, tem na
construção do conhecimento uma de suas finalidades, buscando imprimir na atividade de
pesquisa a mesma qualidade que tem garantido ao ensino. Assim, como elemento gerador de
conhecimento, a Pesquisa no UniRitter busca sistematizar os esforços através de dois programas
específicos de Pesquisa, fomentados pela Instituição: o Programa Institucional de Pesquisa
Docente e o Programa Institucional de Iniciação Científica (Pró-Inicie).
O Programa Institucional de Pesquisa Docente intensificou suas atividades a partir do ano
de 2003, com a aprovação do ingresso dos grupos de pesquisa no Diretório de Grupos do CNPq,
o que revela o reconhecimento da pesquisa desenvolvida pela instituição desde a segunda
metade da década de 1990. Embora a pesquisa já date de época mais remota, a história da
gerência da pesquisa, com seus grupos e linhas, é mais recente. A política de pesquisa na
Instituição tem os seguintes objetivos:
(1) desenvolver a pesquisa institucional de forma sistemática e integrada às demandas
das comunidades interna e, principalmente, externa (poderes públicos, empresas e terceiro setor);
(2) obter o reconhecimento e legitimidade externa da atividade de Pesquisa Institucional
do UniRitter;
(3) organizar mecanismos que contribuam para a sustentabilidade das atividades de
Pesquisa; e
(4) apoiar organicamente a atividade de pesquisa que serve de base para cursos de Pós-
Graduação Stricto Sensu e/ou que evidencie essa potencialidade.
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O Programa Institucional de Pesquisa Docente prevê apoio na forma de remuneração em
carga horária dedicada para a pesquisa e de infraestrutura, para o desenvolvimento das
pesquisas – sejam projetos individuais, sejam coletivos. Os tipos de Projetos de Pesquisa são:
(1) projetos de investigação acadêmica: são os projetos preferencialmente vinculados a
linhas e a grupos de pesquisa que visam gerar conhecimento acadêmico sobre temas e/ou
metodologias tornados objetos de investigação;
(2) projetos para a resolução de problemas: são projetos que geram conhecimentos a
serem aplicados, contribuindo para a solução de problemas e podendo atender a necessidades
de instituições, de organizações, de grupos sociais, entre outros;
(3) projetos de investigação acadêmica de pós-graduandos: são projetos oriundos de
cursos stricto sensu e farão parte desse Programa, quando vinculados à pesquisa de professor
orientador, podendo receber apoio institucional para o seu desenvolvimento.
(4) capacitação de recursos humanos para a Pesquisa.
Os benefícios possibilitam Bolsas de Iniciação Científica – na forma de desconto em
créditos cursados - oficinas de capacitação, e mesmo a submissão de projetos de origem discente
– visto que, no UniRitter, acadêmicos podem propor projetos de pesquisa, escolhendo um
professor para efetuar tutoria sobre o trabalho por ele conduzido.
A Educação Superior tem na geração e disseminação do conhecimento a sua principal
especificidade. A geração do conhecimento é uma condição inalienável que impõe a pesquisa
como uma atividade essencial e constitutiva de seu caráter e referência de sua identidade. É a
pesquisa que qualifica o ensino, juntamente com a extensão, tornando-o Educação Superior.
Tem-se o comprometimento com a construção do conhecimento, especialmente através do
estímulo a um pensamento crítico e criativo, que visa garantir a excelência acadêmica sem que
haja, apenas, a reprodução inerente a uma formação técnico-profissional limitada.
A atividade de pesquisa desperta um dos principais elementos que compõem a condição
humana: a curiosidade relativa às origens de institutos ou práticas que, no caso da área jurídica,
resgatam o sentido e significado de conceitos milenares que ainda são aplicados na atuação
profissional. A atribuição de sentidos ao tempo e ao espaço do objeto de estudo torna-se base
para a ampliação de uma efetiva reflexão e posterior análise de resultados da pesquisa realizada.
Deve-se enfatizar o olhar social das atividades desenvolvidas, na medida em que a união entre
teoria e prática são características importantes da nossa Instituição.
Com base neste panorama, as ações de Pesquisa possuem os seguintes princípios
norteadores :
60
(a) liberdade na escolha do objeto de estudo, tendo apenas mecanismos de incentivo aos
interesses que contribuam para o fortalecimento das áreas temáticas que o conjunto da Instituição
decida privilegiar, tanto sob a forma organizacional de "grupos" e de “linhas de pesquisa”;
(b) liberdade na escolha do método que seja capaz de ordenar e propiciar o
desenvolvimento da pesquisa como decorrência da multidiversidade de abordagens
epistemológicas, condição para um ambiente acadêmico fértil e criativo;
(c) utilização de conhecimentos, vindos de diferentes áreas do saber, livre das restrições
inerentes ao corporativismo profissional, em abordagem multidisciplinar.
A pesquisa, entendida como princípio científico e educativo, isto é, concebida não só como
um modus operandi da ciência, mas, também, como um meio de educação e qualificação
profissional, comprometido com a construção do conhecimento, é condição necessária para a
qualificação da graduação e da pós-graduação, organicamente articuladas na Instituição. Esta
articulação expressa através de linhas de pesquisa tem origem no foco dos diferentes cursos de
graduação, garantindo-lhes qualificação e identidade.
Em virtude desta concepção política, docentes e discentes orientam seus interesses de
pesquisa para a convergência com os focos dos cursos de graduação, os quais orientam,
também, as propostas de cursos de pós-graduação.
Para tanto, os cursos de pós-graduação deverão explicitar a relação com os focos dos
cursos de graduação, sugerindo as temáticas que melhor contribuem para a sua implantação e
consolidação. Tais temáticas, articuladas em linhas de pesquisa, devem ser, também,
inspiradoras das atividades de extensão, estimulando-as e integrando-as.
Cabe destacar que o Curso de Bacharelado em Administração, por sua vez, só poderá
evoluir da modalidade de pós-graduação praticada atualmente (lato sensu) para uma modalidade
superior (stricto sensu), na medida em que as linhas e grupos de pesquisa estiverem solidificados.
As propostas convergentes com a constituição de grupos de pesquisa, cadastrados no Diretório
de Grupos de Pesquisa do CNPq, estão sendo incentivadas.
Linha de Pesquisa 1 – ReAdministração e Ambiente Empresarial
A ReAdministração orienta a formação do Administrador e, ao mesmo tempo em que
considera os critérios tradicionais de eficiência (produtividade) e eficácia (atingir de forma
sistemática e continuada os resultados planejados), destaca os de efetividade sócio-política e de
relevância humana (que levem em consideração a responsabilidade pública e o cultivo da ética
em seu desempenho) de forma a permitir que os indivíduos estejam satisfeitos e recompensados
com e pelo que fazem na sua atividade profissional.
61
Esta linha de pesquisa estuda e aprofunda as questões relativas ao Ambiente
Profissional do administrador, desde as suas diversas conceituações, métodos, atividades e
ações, até a detecção das múltiplas perspectivas que configuram o seu ambiente profissional -
suas atividades, ferramentas e representações. Propõe-se a incentivar o aprimoramento da
atividade do administrador, buscando uma interação com outros campos disciplinares e áreas de
conhecimento afins, complementares e inovadoras, objetivando a ampliação do seu campo de
saber.
Linha de Pesquisa 2 - Mudança e Aprendizagem Organizacional
Em um ambiente de mutações aceleradas torna-se crítico detectar o que as organizações
bem-sucedidas fazem, quais estratégias explícitas e implícitas elas utilizam para manterem-se
viáveis, levando a efeito seus objetivos, atendendo sua clientela, ao mesmo tempo em que
mantém alta a motivação de seus colaboradores. Tais estratégias de aprendizagem, de como
adaptar-se e/ou de pró agir diante de circunstâncias dinamicamente cambiantes, são objeto desta
segunda linha de pesquisa.
Linha de Pesquisa 3 – Gestão Empresarial Contemporânea
A necessidade de acompanhamento da evolução dos cenários social, político, econômico
e tecnológico num contexto de mudanças constantes em ambientes organizacionais, faz com que
a ciência da administração tenha uma constante investigação em face aos diferentes modos de
agir das instituições, trazendo à luz a cumplicidade acadêmica de estudar os fenômenos
contemporâneos de gestão organizacional, fazendo a competente ligação entre a teoria e a
prática empresarial.
Poderão surgir novas linhas de pesquisa e/ou projetos que contemplem simultaneamente
focos de mais de um curso de graduação, privilegiando a convergência de objeto e/ou métodos no
interior de áreas de conhecimento. Poderão, também, surgir linhas de pesquisa e/ou projetos
decorrentes de interesses institucionais expressos no seu Plano de Desenvolvimento Institucional.
A Figura seguinte permite visualizar a Vocação do Curso, seu Foco e as suas três Linhas
de Pesquisa.
62
Figura 2 - Vocação do curso – Foco – Linhas de Pesq uisa
O UniRitter, nos últimos quinze anos, empreendeu um esforço muito significativo de
desenvolvimento de sua capacidade científica e tecnológica, com vistas tanto ao aprimoramento
da atividade de pesquisa - como necessário prolongamento da atividade de ensino e como
instrumento para a iniciação científica e à inserção profissional. Investiu esforços, também, para o
enfrentamento dos problemas sociais e à melhoria da qualidade de vida da comunidade envolvida
em seus diversos projetos.
O direcionamento indicado pela nossa política institucional de pesquisa aponta à clara
necessidade de se construir e desenvolver atividades voltadas para um equacionamento novo e
adequadas aos desafiadores problemas de um mundo cada vez mais globalizado, que exigem a
atuação crítica de todos os agentes sociais.
O Centro Universitário Ritter dos Reis entende que a educação precisa ser ampliada em
todos os níveis, e a pesquisa e a iniciação científica exercem um papel fundamental e estratégico
neste contexto. As atividades de pesquisa obedecem ao princípio pedagógico da
indissociabilidade entre ensino pesquisa e extensão, previsto no Projeto Pedagógico Institucional.
Esse documento norteador das atividades pedagógicas do Centro Universitário Ritter dos
Reis nos indica que a fusão entre ensino e pesquisa tem dois significados: primeiro que a
pesquisa oferece suporte ao ensino e, segundo, que o método investigativo praticado ao longo de
todo o curso é condição essencial para todos os alunos (e não apenas para aqueles que
desenvolvem atividades de Iniciação Científica ou Tutoria), por ser fundamental ao seu processo
de aprendizagem permanente, requisito da formação continuada requerida pela globalização. Um
63
ensino com pesquisa envolve o professor e o aluno na construção de conhecimentos, como
parceiros no contexto de suas atividades curriculares.
Para tanto, a Política Institucional de Pesquisa da nossa Instituição não é concebida de
forma centralizada, nem embasada em políticas e/ou convenções tradicionais de desenvolvimento
científico, tecnológico e educacional, pois com isso correríamos o risco de expandir burocracias
ineficientes e sufocar a iniciativa e a criatividade dos pesquisadores e bolsistas.
Entendemos que a pesquisa existe para interpretar e intervir; a interpretação, por sua vez,
é a antevisão transformadora; e, através da intervenção, o processo educacional completa-se e o
próprio pesquisador nele se reconhece. Em cada projeto da nossa Instituição, constata-se a
permanente busca do conhecimento por meio da pesquisa, nas reflexões de autores e textos
selecionados, nas experiências e atividades de coleta externa de informações e, por fim, nas
apresentações públicas em vários eventos científicos, tanto internos quanto externos.
A busca do aprimoramento acadêmico encontra na pesquisa e na iniciação científica o seu
ambiente privilegiado, já que o UniRitter assumiu a tarefa de construir e aprimorar a cultura da
pesquisa, apoiando-a nos mais diversos aspectos, tais como a bolsa de iniciação científica, a
escolha de professores – pesquisadores e orientadores – egressos da pós-graduação stricto
sensu, a política remuneratória e o incentivo às publicações.
Em todos os seus cursos de graduação, pós-graduação lato sensu e pós-graduação stricto
sensu, o UniRitter renova cotidianamente o seu compromisso de trilhar o caminho da construção
de um conhecimento mais solidário e humano.
A Educação Superior tem na produção e disseminação do conhecimento a sua principal
especificidade e a iniciação científica é o elemento fundamental na construção de conhecimentos.
A Iniciação Científica no Curso de Administração é consequência das atividades de pesquisa dos
docentes que orientam seus alunos na identificação do tema da pesquisa, da metodologia a ser
utilizada no estudo e da literatura atual e existente na área da pesquisa. Desse modo, a Iniciação
Científica é a atividade introdutória à pesquisa que objetiva desenvolver no estudante a liberdade
de apreciação e reflexão.
Ambos os Programas, ao explicitarem estratégias relacionadas a um princípio cultural,
desenvolvem e aprimoram as atividades de pesquisa e de iniciação científica, tornando o
UniRitter um participante da comunidade científica, buscando vincular a produção científica
acadêmica com o setor produtivo à sociedade em geral. A pesquisa e a iniciação científica são
amparadas e desenvolvidas, no âmbito do Curso de Administração, pelas Coordenações Setoriais
de Pesquisa, tanto em Porto Alegre quanto em Canoas. No âmbito mais global ou institucional,
temos a Câmara de Pesquisa, com funções consultiva e deliberativa, e a Pró-Reitoria de
Pesquisa e Extensão, que busca fomentar, possibilitar e organizar a participação consciente e
64
consequente dos professores e estudantes através da aplicação de significativos esforços
humanos e financeiros para tal empreitada.
Neste sentido, os referidos Programas procuram desenvolver no UniRitter um centro de
excelência em pesquisa, com um orçamento projetado para incursões a médio e longo prazo,
visto que o trabalho desenvolvido pela Instituição é no sentido de tornar-se uma referência na
área de pesquisa, legitimada no meio acadêmico e aplicada socialmente.
As atividades de pesquisa e de iniciação científica, no UniRitter, são desenvolvidas na
certeza de que os seus projetos possuem uma natureza de bem público indispensável, tanto os
de natureza imediatamente aplicada, social e economicamente, quanto os que não se ocupam da
solução de problemas operacionais a curto prazo. Outro ponto de fundamental importância, neste
contexto, é a relação existente entre a instituição e os órgãos de fomento à pesquisa, sejam
públicos ou privados, pois o conhecimento gerado pela pesquisa na nossa Instituição visa
expandir-se e o volume de recursos destinados à mesma não se restringe ao apoio interno, pois a
sociedade é beneficiada por este conhecimento, o qual não deve ser apropriado de forma privada.
Esta relação encontra-se pautada em princípios éticos, porque a correta administração dos
recursos, sejam públicos ou privados, possibilita ao UniRitter tanto a manutenção da capacidade
científica já instalada quanto o seu desenvolvimento.
As políticas institucionais de pesquisa e iniciação científica, já implantadas, também são
fundamentais para qualificar mais e melhor nossos graduandos, no sentido de prepará-los para
futuras incursões nos cursos de pós-graduação stricto sensu e também para a sociedade.
Nossa comunidade acadêmica desenvolve sua competência através de esforços
deliberados para estar presente no cenário científico estadual, nacional e internacional, pela
participação em projetos cooperativos interdisciplinares e interinstitucionais de pesquisa e de
iniciação científica. Este conjunto de informações, referentes aos aspectos principiológicos das
políticas institucionais de pesquisa e de iniciação científica, é representativo de um modo de fazer
a educação, devendo ser entendidos como uma atitude embasada na concepção que o Centro
Universitário Ritter dos Reis possui sobre a construção do conhecimento.
Os diversos elementos correspondentes desta concepção, amadurecidos e construídos
coletivamente, reforçam a convicção de que a proposta pedagógica dessa instituição contribui
efetivamente para o avanço científico da área administrativa. Entendemos que esta postura
adquire uma dimensão de responsabilidade e de importância ainda maior, pelo fato de não nos
desapegarmos da postura de preservação do sentido público da educação. Essa informação é
fundamental, visto que a educação superior brasileira é majoritariamente privada, e, ao contrário
das declaradas posturas de orientação mercantilista, com acelerada e preocupante expansão em
nosso país, o UniRitter preserva o sentido social e os valores da ciência e do conhecimento como
bens públicos.
65
O entendimento que temos da educação é fundamental para que se possa elucidar a
maneira pela qual planejamos e desenvolvemos nossas políticas e estratégias de apoio à
pesquisa e iniciação científica. Entendemos a educação como um fenômeno complexo que tem
relação não só com a economia e o avanço material, para os quais a tecnologia é
importantíssima, mas, também, e de modo essencial, com a formação humana e o
desenvolvimento da sociedade, segundo valores universalmente reconhecidos, tais como a
democracia, a liberdade, a justiça social, a solidariedade. Cada atividade relacionada à pesquisa
e à iniciação científica no UniRitter está carregada desta índole.
O que pretendemos em todas as atividades de pesquisa e de iniciação científica é aliar a
formação de profissionais competentes à sensibilidade ética de seres solidários: por um lado,
empreendedores e profissionais capazes de tomar iniciativas inovadoras, e, pelo outro, seres
humanos abertos à compreensão de que o conhecimento só é válido se compartilhado
socialmente, como bem comum. A eficiência que buscamos deve ser exercida como elemento da
cidadania, não como oposição ou estranhamento a ela. Isto requer intervenção constante da
capacidade de refletir criticamente não somente sobre os conteúdos e métodos do conhecimento
jurídico, mas, sobretudo, a respeito da vida e dos destinos da sociedade humana.
É fundamental que fique marcado o entendimento de que, para o UniRitter, a competência
técnica precisa ser aspecto da competência ética, da competência humana, entendida como o
exercício autônomo das diversas dimensões da existência.
Tal empreendimento requer uma relação permanente e sempre renovável com a produção
e a transmissão de saberes necessários para a intervenção criativa e crítica na realidade,
capacidade de construir e interpretar os sentidos nos horizontes locais e universais, bem como de
agir na esfera política e social sempre com atitudes de cooperação, solidariedade e compreensão
das diversidades.
O UniRitter entende como necessária a promoção de políticas permanentes de pesquisa e
de iniciação científica, capazes de estimular os pesquisadores e bolsistas a manterem suas
atividades sempre nos melhores níveis e, como já foi visto, viáveis econômica e socialmente.
A responsabilidade que o UniRitter tem sobre essa base formativa, baseada em suas
reflexões sobre a ciência, é guiada pelos valores humanos e sociais para que o conhecimento
seja (re)construído em outras bases, habilitando nossos pesquisadores a saírem da sabedoria de
resultados, em favor do estímulo da curiosidade epistemológicas. O que procuramos com o apoio
institucional às atividades de pesquisa e de iniciação científica é retirar o conhecimento jurídico do
seu isolamento, de sua forma muitas vezes cristalizada e linear, colocando-o no complexo
contexto do mundo vivido. Isso significa que trabalhamos e continuaremos a trabalhar na
perspectiva de um conhecimento com bases sociais e humanas, para que nossos estudantes e
66
futuros profissionais construam alternativas de intervenção dentro da área de domínio técnico e
científico em que realizaram a sua formação.
Neste contexto, o fomento da atividade de pesquisa é alicerce do pensar crítico e do
desenvolvimento de ações concretas que possam auxiliar na construção social e pedagógica do
nosso aluno, bem como no desenvolvimento profissional de nossos docentes. A integração entre
ambos através dos projetos de pesquisa e incentivo à iniciação científica garante a implementação
de uma prática educacional voltada ao aprimoramento da pessoa humana em sua totalidade.
A Iniciação Científica tem os mesmos princípios norteadores da pesquisa que são os
seguintes:
a. Liberdade na escolha do objeto de estudo, tendo apenas mecanismos de incentivo aos
interesses que contribuam para o fortalecimento das áreas temáticas que o conjunto da
Instituição decida privilegiar tanto sob a forma organizacional de “núcleos temáticos” como de
“linhas de pesquisa”.
b. Liberdade na escolha do método que seja capaz de ordenar e propiciar o desenvolvimento da
pesquisa como decorrência da multidiversidade de abordagens epistemológicas como
condição para um ambiente acadêmico fértil e criativo.
c. Utilização de conhecimentos, vindos de diferentes áreas do saber humano, livre das restrições
inerentes ao corporativismo profissional em abordagem multidisciplinar.
As diretrizes para a Iniciação Científica no Curso de Administração expressam as
principais ações a serem desencadeadas na área sendo que os recursos a serem alocados estão
previstos no cronograma físico–financeiro de implantação do Centro Universitário. A realização
das atividades de Iniciação Científica envolve as seguintes diretrizes:
a. Incentivo à inserção de alunos de graduação em projetos de iniciação científica, mediante
concessão de bolsas, buscando despertar o senso de investigação e a habilidade de manejar e
produzir conhecimentos;
b. Institucionalização do Salão de Iniciação Científica como atividade permanente, com a inclusão
no calendário institucional de eventos culturais e científicos;
c. Incentivo à participação de alunos nos salões de Iniciação Científica de outras instituições;
d. Incentivo à participação dos bolsistas de iniciação científica em seminários, encontros e
congressos nacionais e internacionais de pesquisa;
e. Incentivo aos professores a apresentarem seus projetos a organismos nacionais de apoio a
pesquisa (FAPERGS, CNPq) com a finalidade de proporcionar aos alunos bolsas de iniciação
cientifica;
67
Implementação de grupos de estudos e pesquisa intra e interinstitucionais e, organização
de seminários internos, nacionais e internacionais de pesquisa, tais como a Semana de Extensão,
Pesquisa e Pós-Graduação (SePesq).
8.2 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
A atividade de extensão, desenvolvida historicamente nas universidades brasileiras,
registra diversidade de concepções e práticas, bem como demonstra características de uma
atividade colocada à margem de outras que seriam mais nobres: pesquisa e ensino. A
elaboração da Política Institucional de Extensão do UniRitter, em consonância com as análise e
proposições de Pró-Reitores de Extensão de Universidades Públicas Brasileiras, que desde os
anos 1980 vinham elaborando documentos sobre o tema, optou pela afirmação de que a
extensão necessita desenvolver-se e colaborar para a vida acadêmica de maneira similar as
outras atividades fins do Centro Universitário.
O UniRitter delimitou duas dimensões interdependentes como fundamentos para as
atividades extensionistas: a acadêmica e a social. Além disso, considerou-se que a extensão
envolve comunicação de conhecimentos e de práticas entre o meio universitário e a vida social e
comunitária, em uma ação duplamente transformadora e integradora.
A dimensão social das atividades de extensão afirma-se por meio da ação comprometida
com o respeito à diversidade cultural, à dignidade humana, com vistas ao desenvolvimento local
e regional. A dimensão acadêmica efetiva-se pelo aprimoramento dos conhecimentos
produzidos na pesquisa e no ensino, mediante a reflexão acerca das experiências e dos saberes
oriundos da relação entre comunidades e universidade.
As atividades de extensão comunitária têm condição especial, para uma perspectiva
institucional de atuação interdisciplinar. Diante disso, foram eleitos três elementos básicos
integrantes das atividades extensionistas: integração, hibridismo e mediação.
A integração efetiva-se na transposição de barreiras tanto internas à Instituição quanto na
relação com o meio externo. Internamente, rompem-se fronteiras entre suas áreas de
conhecimento, cursos e disciplinas. Na relação com o meio externo, superam-se obstáculos
entre a Instituição e as comunidades e, ainda, entre os saberes cotidianos e o conhecimento
acadêmico.
O hibridismo sustenta-se na necessidade de construção de espaços, conhecimentos e
práticas que mesclam as culturas comunitária e acadêmica, produzindo resultados efetivos para
os meios sociais de origem. Os espaços expressam a intencionalidade de constituírem-se em
68
centros de mediação de experiências que possibilitem atuações para o desenvolvimento social e
humano.
A mediação consolida-se com a presença de agentes mediadores, oriundos da
universidade e da comunidade, que fomentam e estabelecem vínculos entre âmbitos da vida
social. Os mediadores e as atividades de extensão articulam, por um lado, áreas, disciplinas,
cursos e, por outro, as dinâmicas universitária e comunitária. Tais agentes são responsáveis
pela criação dos espaços híbridos e pela comunicação entre os meios em interação.
Os resultados ficam registrados, por um lado, nas práticas e linguagens voltados para o
desenvolvimento local e regional. Estes devem evidenciar a capacidade de comunicação e de
construção de saberes, não limitados à lógica da reprodução de conhecimentos acadêmicos, tão
pouco reduzidos a sínteses do conhecimento comunitário. De outra parte, deve haver a
produção de registros que resultem em publicações para o aprimoramento do debate acadêmico
com pares sobre questões de inserção social e possibilidades de melhorias e de transformações
das realidades envolvidas, incluindo o aprimoramento da extensão universitária. Portanto,
trabalha-se com perspectivas de ganhos comunitários e acadêmicos, em termos de construção
de novos conhecimentos de desenvolvimento social e humano.
A localização geográfica dos campi do UniRitter coloca o desafio de atuação
extensionista comunitária no entorno e, assim, toma-se a noção de Comunidades Urbanas para
elaboração de um Programa Institucional de Extensão. Ela é compreendida a partir de sua
marca de dupla identificação: um vínculo construído a partir do reconhecimento e do
pertencimento comunitário, outro constituído mediante a posição em relação ao meio externo.
Entende-se que é sob essa dupla vinculação que deve ser estabelecida a atividade
extensionista.
A atuação extensionista deve considerar que as Comunidades Urbanas são portadoras
de singularidades. Deve trabalhar a partir dos elementos que promovem a auto identificação das
Comunidades Urbanas e deve ser capaz de identificar os mecanismos de organização e
significação do espaço, da cultura, da história, da economia, do conhecimento, das normas e
das relações nas comunidades em que atua.
De outra parte, é necessário considerar que a noção de Comunidades Urbanas remete à
ambivalência que possui internamente e à possibilidade de transformação que lhe é inerente.
Trata-se de espaços sociais contraditórios, que combinam autoafirmação com expectativas de
soluções e respostas, oriundas, muitas vezes, do meio externo, para seus problemas concretos.
A atividade extensionista não pode ter a pretensão da resolução das questões de modo
imediatista, assistencial ou completo.
69
A extensão universitária pode desenvolver um trabalho de integração ou intermediação
(sem imposição), permitindo o acesso das comunidades a saberes e tecnologias, e contribuindo
efetivamente para a resolução de questões concretas e para novos conhecimentos com vistas à
auto-organização e ações. Desta maneira, a extensão universitária, igualmente, valoriza e
transforma a dinâmica cotidiana de forma compartilhada.
O Programa Institucional Comunidades Urbanas dá suporte a projetos extensionistas que
visem:
(1) interdisciplinaridade ou integração disciplinar;
(2) valorização de alternativas criadas localmente;
(3) formação de multiplicadores;
(4) melhoria e/ou à transformação de realidades adversas e desafiadoras do ponto de
vista da resolução de problemas com base nas áreas de conhecimento da Instituição.
Esse Programa promove atuação extensionista universitária planejada, coordenada e
avaliada, desde o ponto de vista da integração entre áreas do conhecimento acadêmico, entre
culturas comunitárias e a academia.
A Política Institucional de Extensão adota a compreensão das duas dimensões básicas
também no que se refere à Educação Continuada. Nesse caso estimula, apoia e articula ações
voltadas à oferta de atividades de extensão curricular, cursos e eventos acadêmicos à
comunidade interna e externa, com variadas modalidades de complementação e atualização
profissional e cultural. As atividades do Programa Institucional de Educação Continuada são
oriundas do ensino, da pesquisa e da extensão em atuação sócio comunitária e elas visam
atender necessidades de ênfase na formação de estudantes, na especialização e na atualização
para egressos e para profissionais atuantes. A dinamicidade da formatação de cursos e eventos
obedece à interface com outras atividades acadêmicas, podendo ser complementar a currículos
de cursos de graduação, de estudantes, de egressos ou mesmo de segmentos comunitários
específicos.
Como pode ser percebido, a Extensão Universitária, no Centro Universitário Ritter dos
Reis é concebida como o processo educativo, cultural e científico que articula o ensino e a
pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre Universidade e
Sociedade. Envolve atividades que venham a contribuir para a excelência do ensino de
graduação. A excelência é construída através do estímulo ao conhecimento científico
sistematizado, como estratégia interativa e complementar ao processo formativo. Para tanto, traz
para o interior da instituição as vertentes culturais, técnicas, conceituais e operativas, para a
70
produção do pensamento profissional engajado ao contexto e às realidades sociais
contemporâneos. É também, a extensão, o caminho pelo qual esta produção científica produzida
disponibiliza-se ao conjunto da sociedade civil e profissional.
Tendo em vista a concepção de Extensão, resumidamente aqui indicada, destacam-se
alguns de seus princípios norteadores conforme o Regulamento Institucional da Extensão
Universitária aprovado na Câmara de Extensão em 11 de agosto de 2006 e homologado na 106ª
Reunião do CONSUPE em 23 de agosto de 2006:
(a) democratização do conhecimento produzido e acumulado, disponibilizando-o à
sociedade organizada, através da interação contínua;
(b) interpretação da extensão como um espaço para a instrumentalização da integração
entre teoria e prática em uma perspectiva interdisciplinar e como processo educativo, cultural e
ou científico, o que denota toda a gama de possibilidades de ações extensionistas;
(c) promoção de ações acadêmicas junto à sociedade;
(d) disseminação do conhecimento, além da pesquisa e da formação profissional de nível
superior desenvolvida pelo ensino. Isto é uma função da extensão, por intermédio de seus
cursos que, contribuindo para a superação da seletividade, estendem os benefícios do
conhecimento a toda comunidade;
(e) compromisso com o princípio de “formação continuada” como indispensável à rapidez
das mudanças do nosso tempo;
(f) ênfase no papel de vital importância da extensão na flexibilização dos currículos de
graduação já que interage com o ensino no oferecimento de “Atividades Complementares de
integralização curricular” (ACIC), indispensáveis para solidificar ainda mais a formação inicial.
Para articular projetos e ações vinculadas às diferentes políticas institucionais constantes
no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e desenvolvidas no âmbito dos Cursos, a Extensão
Universitária no UniRitter criou a figura dos Programas Institucionais de Extensão , afetos à
Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão (ProPEx).
Na perspectiva acadêmica, os projetos têm permitido o aprofundamento e o
aprimoramento dos conhecimentos produzidos na pesquisa e no ensino. O encontro entre a
cultura comunitária e acadêmica possibilita a construção dos novos espaços, conhecimentos e
prática com a busca de resultados efetivos para os meios sociais de origem.
71
Diante das atividades e projetos desenvolvidos no curso ao longo dos anos, pode-se
perceber que, conforme idealizado no PPI, o curso promove a articulação do UniRitter com a
comunidade local, fortalecendo a ideia de pertencimento comunitário. Além disso, a extensão
permite o empoderamento da comunidade na resolução de seus problemas e, sobretudo,
contribui para a transformação social almejada.
8.2.1 EXTENSÃO NO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
A extensão universitária do Curso de Administração do UniRitter baliza-se pelas diretrizes
do Plano Nacional de Extensão do Ministério da Educação, que a define como sendo “o processo
educativo, cultural e científico que articula o ensino a pesquisa de forma indissociável e viabiliza a
relação transformadora entre a instituição de ensino e a sociedade. Além de instrumentalizadora
desse processo dialético de teoria/prática, a extensão é um trabalho interdisciplinar que favorece
a visão integrada do social”.
As atividades extensionistas realizadas na instituição são pautadas pela observância do
princípio da indissociabilidade entre o ensino a pesquisa e a extensão, enquanto princípio
pedagógico do ensino de graduação e de pós-graduação, conforme orientação do Projeto
Pedagógico Institucional do Centro Universitário Ritter dos Reis.
Esse documento prevê que as atividades de extensão “asseguram uma percepção
política, por inserir o aluno na realidade social de sua área de formação. Através dessa relação, o
aluno passa a identificar tanto as necessidades sociais como os interesses gerais e particulares
existentes no âmbito de sua profissão. Pelo ensino com extensão, em seus aspectos
comunitários, o aluno compreende que um saber nunca é neutro. A extensão, como princípio
pedagógico, implica a prática como componente curricular, desenvolvida ao longo do curso,
através da produção contextualizada do conhecimento, desenvolvida em diferentes formas de
atividades práticas vinculadas a teorias (ação/reflexão/ação), atuação em projetos extensionistas
ou em núcleos comunitários institucionais”.
Considerando que a atividade de extensão também pode ser desempenhada via princípio
da flexibilidade curricular, o Projeto Pedagógico Institucional orienta que essa pode ser alcançada
pelo oferecimento de atividades complementares de integralização curricular, via atividades de
ensino, pesquisa ou extensão.
Finalmente, deve-se ressaltar a extensão como capaz de contribuir para o
desenvolvimento da cidadania, a partir da interação com escolas, associações comunitárias e
outros grupos organizados. Nesse sentido, o Curso de Administração procura desenvolver ações
que contribuam para a auto-organização e ao autodesenvolvimento dos agentes comunitários
72
através da conscientização dos agentes como sujeito de direitos e da contribuição para
possibilidades emancipatórias.
As atividades de Extensão no Curso de Bacharelado em Administração têm a orientação
geral da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão e a orientação específica, no âmbito do Curso, da
Coordenação Setorial de Extensão e Atividades Complementares. Para a implementação de seu
projeto acadêmico, o Curso de Administração insere suas atividades nos programas institucionais
de formação continuada e de relações comunitárias. Estes programas promovem a criação, o
aperfeiçoamento e a ampliação de projetos e ações, devendo contribuir para a explicitação dos
direitos humanos e da sustentabilidade como focos identificadores do Curso de Administração e
do seu diferencial institucional, em convergência com suas linhas de pesquisa.
O Programa Institucional de Educação Continuada estimula, apoia e articula as ações
voltadas à oferta de atividades de extensão curricular, cursos e eventos acadêmicos à
comunidade interna e externa, com as mais variadas modalidades de complementação e
atualização profissional e cultural, constituindo atividade complementar. A extensão, inserta nesse
programa, é visualizada como mecanismo de articulação do processo educativo, cultural, e
científico da atividade universitária. Para tanto, os projetos de extensão são desenvolvidos de
forma a privilegiar as ações que refletem o ensino e a produção científica, a fim de estabelecer
uma formação cultural universitária integradora.
Neste âmbito, o Curso de Bacharelado em Administração oferece tanto os cursos de
extensão propriamente ditos, quanto as outras modalidades de operacionalização do processo de
ensino-aprendizagem, mediante a abordagem didática de uma sequência logicamente estruturada
de conteúdos, designados por seminários, oficinas, viagens e visitas, bem como as atividades que
são também conhecidas como extensão, ligadas ao ensino.
O Programa Institucional de Relações Comunitárias, por sua vez, envolve os corpos
docente, técnico-administrativo e discente, com atuação direta na realidade da comunidade,
viabilizando a integração entre teoria e prática nos processos institucionais de ensino e
aprendizagem. Possui os objetivos de estudar problemas e demandas sociais e atuar na
transformação das condições da comunidade e prestar serviços.
As relações comunitárias no Curso de Bacharelado em Administração são viabilizadas em
especial das ações realizadas pela Empresa UniRitter Júnior , Laboratório da Faculdade de
Administração, a qual também tem papel importante na política de responsabilidade social do
Curso, desempenhando nos últimos semestres um trabalho muito salutar junto à comunidade em
que está inserida, tanto para discentes, para os docentes quanto para a própria comunidade.
Desde a sua reativação, em 2014/2, o grupo de discentes responsável pela manutenção da
“Júnior” vem atuando como consultor, auxiliando microempresários (formais ou não) a
73
entenderem mais sobre seus públicos, seu campo de atuação e sobre seus próprios negócios, a
reduzirem gastos com desperdícios, retrabalhos e, em muitos casos, orientando esses
empresários a formalizarem seus empreendimentos, quando esses demonstram interesse para
fazê-lo.
O conceito que a UniRitter Júnior começou a criar nos últimos tempos serve para mostrar
tanto para os estudantes a importância das teorias que vemos no Curso, atribuindo-lhes a
responsabilidade de conhecer e apoiar pessoas de realidades diferentes, quanto para os
professores que contribuem mais desta forma com sua experiência profissional atuando como
conselheiros e para a comunidade que vê na Empresa um serviço de prestação de serviços que
respalda o crescimento do seu negócio e, consequentemente, apoia o movimento da economia
local.
Também, o mapeamento da realidade dos estabelecimentos econôm icos do
entorno, através de pesquisas da Faculdade de Administração, oferece subsídios para o
desenvolvimento das mais variadas ações que permitem consubstanciar a política em questão.
Ainda em relação às atividades de extensão comunitária , planejadas e desenvolvidas
dentro da ótica de responsabilidade social dos Cursos, a Faculdade de Administração desenvolve
e/ou já desenvolveu os seguintes projetos:
� Projeto SOS-Rim: Esse projeto foi em parceria entre o UniRitter e a ONG SOS-Rim, e atendeu
doentes renais prestando serviço de assessoria jurídica e identificando o perfil dos doentes
renais. Desenvolvido por alunos e professores dos cursos de Administração e Direito, o projeto
pretendeu auxiliar na construção de um fluxograma de distribuição de medicamentos de uso
contínuo.
� Projeto “O empreendedorismo no entorno do UniRitter”: Como referido anteriormente, esse
projeto trabalha com o comércio e prestadores de serviços dos negócios de rua no entorno do
UniRitter, através de estudos quantitativos e aplicações de questionários, buscando a detecção
das carências gerenciais da amostra em pesquisa. No ano de 2006 o projeto teve como
desenvolvimento o “Curso de Gestão de Empreendimentos”, no qual se trataram de temas
sobre gestão e marketing. Ainda há muito a ser realizado nessa direção, mas trata-se de um
projeto em aberto, podendo ser acionado a qualquer momento.
74
9. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO
As competências no aprender a conhecer, no ser, no fazer e no conviver, encontram na
Pós-Graduação do UniRitter um expressivo momento para o seu desenvolvimento. Nesse
enfoque, impõe-se uma dimensão crítico-reflexiva que ganha força nos Cursos de Especialização
e Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu em nível de Mestrado e Doutorado, fugindo de
uma ótica puramente tecnicista e mercadológica. Há um olhar comprometido, ao mesmo tempo,
com o pessoal e com o social, com o sujeito e com o cidadão.
Em uma sociedade contemporânea, formada por pessoas com demandas tão diferentes
entre si, a educação torna-se mais complexa e exige um redimensionamento constante de
estruturas. A Pós-Graduação no UniRitter presta-se a essa necessidade, ao mesmo tempo em
que atende à imperativa exigência de formação continuada e de especialização/qualificação não
só viabilizando a aquisição de conhecimentos de competências e habilidades, mas preocupando-
se, também, com a construção de novos conhecimentos.
Tendo em vista essa concepção de Pós-Graduação, destacam-se alguns de seus
princípios norteadores:
(1) ênfase na necessidade de formação continuada em função da importância de um
preparo profissional sólido, com uma constante qualificação, adequada às necessidades
contemporâneas;
(2) desenvolvimento de cursos e programas de Pós-Graduação, em sintonia com a
vocação dos cursos de Graduação e linhas de pesquisa e com as necessidades da comunidade;
(3) elaboração de um Projeto Pedagógico de Curso (PPC) para cada curso ou programa
de Pós-Graduação com estruturação curricular pedagógica clara; adoção de formas
interdisciplinares de organização curricular; adoção do princípio pedagógico da indissociabilidade
entre ensino, pesquisa e extensão; valorização do enfoque teórico-prático, em uma dimensão
crítico-reflexiva e bibliografia atualizada;
(4) comprometimento com uma postura de estímulo à pesquisa, tendo em vista a
construção do conhecimento;
(5) adequação aos avanços da ciência e da tecnologia;
(6) designação de um corpo docente qualificado, com produção científica e com titulação
mínima de Mestre para atuar na Pós-Graduação;
75
(7) estabelecimento de uma adequada relação orientando/orientador para a orientação de
monografias na Pós-Graduação lato sensu e dissertações ou teses, na Pós-Graduação stricto
sensu, de forma a garantir o acompanhamento sistemático da elaboração dos trabalhos finais de
cursos e programas;
(8) integração permanente entre a Graduação e a Pós-Graduação;
(9) manutenção do sistema de acompanhamento e avaliação dos cursos e programas de
Pós-Graduação;
(10) consideração do desempenho acadêmico anterior do candidato e de sua produção na
área, nos processos seletivos para os cursos e programas;
(11) estabelecimento de convênios interinstitucionais, quando se fizerem oportunos, para o
desenvolvimento da Pós-Graduação;
(12) atendimento constante às exigências legais e políticas do MEC para esse nível de
ensino.
No que se refere especialmente à Pós-Graduação stricto sensu, no UniRitter tem-se a
compreensão de que ela tem por base a pesquisa (mesmo formando profissionais não
acadêmicos), de que deve trabalhar com currículos flexíveis e de que precisa se expandir na
atualidade por meio das quatro vertentes acima citadas.
Entre os principais aspectos da política de ensino de Pós-Graduação stricto sensu, como
atividade acadêmica orgânica na Instituição, salienta-se:
(1) bases para o planejamento da Pós-Graduação stricto sensu em áreas do
conhecimento que se destaquem na atividade de pesquisa, por meio da articulação entre linhas e
grupos de pesquisa, bem como da necessária produção intelectual que lhe dá suporte;
(2) promoção à formação de cultura acadêmica institucional, compatível com o nível de
formação de stricto sensu;
(3) suporte para a implantação e à consolidação dos Programas de Pós-Graduação já
recomendados pela CAPES: Mestrados em Arquitetura e Urbanismo, Letras, Design e Direito e
Doutorado em Letras;
(4) estabelecimento de condições para a elaboração de novas propostas de programas de
Pós-Graduação stricto sensu.
A oferta de cursos de Pós-Graduação "lato sensu" é uma realidade de longa data no
UniRitter, os quais são dirigidos à formação continuada de profissionais de Administração. Tais
cursos obedecem a demandas identificadas na sociedade e permitem a participação dos
professores mestres e doutores em atuação na Graduação. O envolvimento de todo, ou grande
76
parte, do corpo docente em atividades de pós-graduação é considerado de grande valia para a
constante qualificação e atualização dos docentes.
A Administração apresenta-se, atualmente, com suas novas concepções, como uma das
principais ferramentas para o encaminhamento e solução dos graves problemas de gestão que
afligem o mundo empresarial e governamental moderno. Os gestores estão buscando guiar suas
organizações através de um ambiente turbulento, com os seus diferentes públicos, ao mesmo
tempo em que lhes é exigida atenção aos resultados de suas decisões. O crescente envolvimento
dos gestores em questões que concernem tópicos como ambiente, responsabilidade social e
felicidade humana, traz para o profissional da Administração um novo desafio. Ele deverá estar
preparado, em termos de conhecimento e motivação, para conquistar seu espaço em um mundo
crescentemente competitivo. Ao terminar seu curso, ele deverá sentir-se capaz de empreender,
gerando, ele próprio, novos negócios e novas organizações. Peter Drucker, que é considerado o
“Pai” da administração moderna, como também um dos pilares conceituais do presente Curso,
afirmava que “nenhuma empresa pode fazer mais do que permite seu principal Administrador.
Afinal de contas, o gargalo está sempre colocado na parte superior da garrafa”. Caso aceitemos
esta afirmação como verdadeira, o único caminho razoável é o investimento – contínuo e
sistemático - nos recursos humanos estratégicos, na busca de profissionais capazes de
transformarem ideias e desejos em realidade concreta.
E é para exercer um papel transformador na sociedade que o Centro Universitário Ritter
dos Reis pretende preparar os seus profissionais, incluindo cursos de nível de graduação e de
pós-graduação.
O Curso de Administração do Centro Universitário Ritter dos Reis tem consciência de sua
importância social, de seu papel transformador da realidade via educação. Os Programas de
Graduação e Pós-Graduação da Administração, como parte do sistema maior do Centro
Universitário Ritter dos Reis, têm um papel específico de preparar futuros profissionais capazes de
transformar conhecimentos e teorias em práticas eficazes que venham a contribuir para o
desenvolvimento de tais indivíduos, das organizações da sociedade como um todo.
A consciência de que um papel transformador da realidade só pode ser exercido via o
preparo qualificado de pessoas faz com que o Curso de Administração, através da implantação de
seus Cursos de Pós-Graduação, adote uma posição proativa, ofertando à coletividade cursos em
nível de formação continuada que incrementem a formação inicial feita na graduação. Esses
cursos são estruturados com uma nova postura diante da educação: não mais uma educação
meramente bancária, fornecedora de informações, que por sua natureza e face à turbulência
ambiental, caem em desuso com extrema rapidez. Portanto, há que se gerar um esforço
educacional que transcenda a mera transmissão de informações.
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A adoção de uma abordagem administrativa inovadora e integrada, como base e princípio
articulador para as várias disciplinas integrantes dos Cursos de Pós-Graduação, fará com que
estes se diferenciem de outros cursos hoje oferecidos no mercado brasileiro, propiciando aos
participantes uma visão gerencial mais responsiva às necessidades organizacionais e sociais
deste milênio. Isso posto, a Pós-Graduação da Administração tem como objetivos gerais:
a. Desenvolver um grupo de profissionais capazes de interpretar adequadamente e responder
com eficácia, ao acelerado processo de mudança enfrentado pelas organizações
contemporâneas. Profissionais portadores, simultaneamente, de uma racionalidade substantiva
e funcional, dotados de conhecimentos administrativos relevantes, capazes de selecionar
técnicas e abordagens administrativas apropriadas e aplicá-las com eficácia a ambientes
diferenciados e situações específicas.
b. Da mesma forma que a Graduação, a Pós-Graduação da Administração busca preparar alunos
para que cultivem uma abordagem sócio-técnica-valorativa-ecológica, privilegiando uma
perspectiva sistêmica e globalista na solução de problemas, problemas estes conectados ao
desenvolvimento de indivíduos e instituições.
E em relação aos objetivos específicos da Pós-Graduação da Administração, eles estão
diretamente conectados ao perfil do Administrador que a Centro Universitário Ritter dos Reis
entende que deva ser formado para enfrentar os ambientes turbulentos e globalizados onde
operam as organizações:
a. Internalização de valores de responsabilidade social, justiça e ética profissional;
b. Sólida formação humanística e visão global;
c. Sólida formação técnica e científica para atuar na administração das organizações, além de
desenvolver atividades específicas da prática profissional;
d. Competência para empreender, analisando criticamente as organizações, promovendo e
antecipando as suas transformações;
e. Capacidade de atuar de forma interdisciplinar e em equipe.
Espera-se que os cursos de Pós-Graduação possam contribuir para:
a. Profissionais mais preparados para enfrentar os novos tempos;
b. Uma Instituição com conceito mais elevado em sua região de influência, contribuindo com
maior eficácia para ao desenvolvimento regional;
c. Uma comunidade melhor servida e satisfeita por receber profissionais habilitados e serviços
que efetivamente atendam suas reais necessidades
A escolha das temáticas dos cursos de pós-graduação e das disciplinas é realizada numa tripla dimensão:
78
a. Cursos que propiciem aos participantes uma visão ampla e global do processo de gestão, uma
compreensão do ambiente onde as organizações operam e como estas garantem a obtenção
dos resultados desejados, isto é, sua eficácia empregando, para tal, uma abordagem
administrativa inovadora: a ReAdministração.
b. Cursos que garantam um conjunto de teorias e tecnologias operacionais, no campo da gestão
de pessoas, de tal forma que, aqueles que cursarem se sintam confortáveis e satisfeitos em
atuar em qualquer organização complexa, ao mesmo tempo em que alcançam os resultados
pretendidos.
c. Cursos que despertem o gosto, entre os participantes pela aprendizagem continuada. Como
não se pode ensinar tudo, é fundamental que cada participante descubra por si próprio a
beleza do aprender, o quanto isto pode melhorar suas vidas e saiba onde buscar os novos
conhecimentos.
Atualmente, os Cursos de Pós-Graduação ofertados no campus de Canoas são os
seguintes. Cada um deles possui carga horária mínima de 360 horas, sem contar o período de
orientação para o trabalho final de conclusão, de acordo com a legislação vigente.
Master em Gestão Empresarial: Especialização que utiliza conceitos teóricos e
ferramentas administrativas necessárias para a solução de problemas empresariais em situações
complexas. Apresenta uma visão abrangente e estratégica de cada área da administração,
reforçando a importância do gestor como um integrador de esforços nas organizações.
Master em Marketing: O Curso desenvolve competências em profissionais que atuam
ou pretendem atuar na área de marketing, planejamento e estratégia, expondo as principais
tendências que envolvem a gestão de marketing em uma organização. O curso explora aspectos
estratégicos, táticos e operacionais do marketing, proporcionando uma formação abrangente e de
qualidade. Além disso, o curso também capacita os seus profissionais para o desenvolvimento de
pesquisas de mercado, consultoria em marketing e oferece a possibilidade de desenvolvimento de
expertise internacional através da realização de um módulo no exterior.
Master em Gestão de Pessoas: o propósito do Curso de Especialização em Gestão de
Pessoas, um programa voltado para a formação de profissionais especialistas. Gestores de
pessoas que se diferenciam pela sua capacidade de analisar a realidade organizacional na qual
atuam e propor soluções inovadoras para os modelos de Gestão de Pessoas de suas
organizações.
79
10. INTERNACIONALIZAÇÃO
A internacionalização constitui um estimulante desafio que se impõe às IES atualmente.
Para o UniRitter – Rede Laureate Universities, a internacionalização é um indicador que vem ao
encontro de um dos pilares da instituição. O UniRitter tornou-se uma IES genuinamente
internacional ao se tornar parte da maior rede de universidades de todo o mundo, a Laureate
International Universities, que congrega mais de oitenta IES, em trinta países. Possibilitar aos
docentes e alunos a experiência da internacionalização constitui um dos objetivos principais do
UniRitter.
Em novembro de 2010, quando se consolidou a participação do UniRitter na Rede
Laureate Universities, o International Office (Gabinete/Escritório Internacional) foi um dos
primeiros órgãos estabelecidos no novo organograma institucional, com o objetivo de propiciar a
internacionalização. O International Office está vinculado diretamente à Reitoria e possui um local
próprio para trabalho e atendimento, sendo sua equipe integrada por um coordenador e
funcionários capacitados para fomentar a internacionalização do UniRitter.
Dentre as atividades desenvolvidas pelo International Office destacam-se:
a) possibilitar o intercâmbio de alunos e professores - em 2014, por exemplo, 71 alunos e
14 professores participaram de diversos programas de mobilidade acadêmica -;
b) desenvolver a cooperação com IES estrangeiras e buscar múltiplos programas de
internacionalização para alunos, professores e colaboradores.
c) participar de diversas competições internacionais nas diversas áreas do ensino e da
pesquisa;
d) estimular o acesso dos alunos e professores a importantes conferências internacionais,
promovendo-as e apoiando-as financeiramente.
e) internacionalizar a educação oferecida no UniRitter, possibilitando o acesso universal
aos conteúdos e eventos realizados pela própria IES, por meio de transmissões ao vivo ou
streaming.
O UniRitter coopera, sobretudo, com as IES localizadas nos trinta países em que a Rede
Laureate atua. A internacionalização no UniRitter já ultrapassou em muito a noção do intercâmbio,
pois a internacionalização precisa compor, fazer parte, estar inserida no dia a dia da IES. Para
além do intercâmbio, é o sentimento e a experiência da pertença internacional, sem fronteiras,
80
que o UniRitter possibilita, por meio da cooperação com IES estrangeiras aos alunos, professores
e funcionários. Dentre as inúmeras iniciativas da cooperação que buscam, além do intercâmbio,
aportar a internacionalização para o contexto acadêmico diário do UniRitter, destacam-se as
seguintes:
- Laureate Live. O Laureate Live é um programa que divulga grandes nomes da academia,
eventos e conteúdos, disponibilizados ao vivo e online, para o corpo discente, docente e
colaboradores. Quando uma IES da Rede Laureate promove, em qualquer local do mundo, um
evento que o UniRitter considera importante transmitir e compartilhar com os nossos alunos,
possibilita-se o acesso a esse evento por uma plataforma própria da Rede – o Global Portal.
Muitas Faculdades do UniRitter já adeririam ao Laureate Live, como a Faculdade de Saúde, a
Faculdade de Engenharia e a Faculdade de Negócios. Desde 2013, além de receptor de
conteúdo e dos grandes eventos internacionais promovidos pelo Laureate Live, o UniRitter
capacitou-se também como transmissor de eventos para toda a Rede. Com o apoio da estrutura
de tecnologia da informação da Rede Laureate, cada Faculdade da UniRitter é estimulada a
promover pelo menos um evento internacional por ano, transmitindo para as IES estrangeiras.
Destaca-se, dentre os eventos promovidos e transmitidos internacionalmente pelo UniRitter, a
palestra proferida pelo Ex-Primeiro-Ministro do Reino Unido, Tony Blair, em 2013, tendo sido a
primeira vez que o Ex-Primeiro-Ministro esteve no estado do Rio Grande do Sul. Além disso, o
UniRitter promove um evento mensal, com no mínimo oito encontros anuais, em que dois
professores entrevistam um renomado professor visitante. Essas entrevistas são transmitidas ao
vivo e também ficam disponíveis no Global Portal para que os alunos e professores de outras IES
da Rede Laureate possam acessar seu conteúdo e fazer uso livremente da produção do
conhecimento do UniRitter.
- Dupla Titulação. Em 2013, o UniRitter firmou seu primeiro acordo de cooperação para
dupla titulação com uma IES estrangeira. A dupla titulação dá a oportunidade para o aluno, após
graduado pelo UniRitter, ter parte de seus créditos validados pela IES estrangeira e, cumprindo os
requisitos legais do outro país, receber um segundo diploma/título para trabalhar no exterior. Esse
primeiro acordo foi alcançado pela Faculdade de Tecnologia do UniRitter com a Cibertec do Peru.
Em 2014, o UniRitter, na busca da internacionalização constante e na defesa do acesso de toda a
academia à internacionalização, desenvolveu a primeira dupla titulação online, na Faculdade de
Negócios, possibilitando a todos os alunos que vivenciem a internacionalização sem deslocar-se
fisicamente do campus, com uma disciplina por semestre ministrada por professores da Walden
University. Ao término do curso de graduação do UniRitter, os créditos são validados pela IES
estrangeira, conforme as agências reguladoras locais, e os alunos viajam para o Estados Unidos
e conhecem os professores que ministraram as disciplinas online durante os quatro anos da
graduação na UniRitter.
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- Concursos Internacionais. São inúmeros os concursos internacionais promovidos pela
Rede Laureate que os alunos e docentes do UniRitter participam. Anualmente, destacam-se os
seguintes: Photo Contest - concurso internacional de fotografia desenvolvido para as Faculdades
de Comunicação Social -, Robotic Awards - concurso que estimula a construção de um robô apto
a desempenhar diferentes desafios, em 2013 desenvolveu-se um robô apto a apresentar o
campus do UniRitter a um visitante portador de deficiência ou mobilidade reduzida, em 2014, o
desafio foi desenvolver um drone capaz de medir a qualidade do ar no UniRitter e agir para
melhorá-la em condições críticas -, Clinton Global Initiative - concurso que possibilita aos alunos
do UniRitter participar, em diferentes funções – organizador, repórter, fotógrafo – em um dos
maiores eventos do mundo, promovido pelo ex-Presidente dos Estados Unidos Bill Clinton -,
Willian Dennis Scholarship – concurso internacional da Rede Laureate que fornece três bolsas de
estudos integrais para qualquer IES, em qualquer país, que o aluno escolher. O UniRitter destaca-
se por ser uma das IES da Rede Laureate que possui um dos maiores índices de participação,
obtendo resultados altamente positivos nas competições, pelo estímulo à internacionalização
promovido pelo International Office local. Cabe destacar que o estímulo ao contato internacional
por meio das competições gera impactantes efeitos positivos na área da pesquisa, ao propiciar o
contato de alunos e docentes de áreas afins, com desafios comuns e que se encontram para
compartilhar o conhecimento.
A internacionalização do UniRitter constitui um dos principais objetivos colocados pela
Rede Laureate para a instituição. Com a finalidade de averiguar o incremento da
internacionalização, a Rede Laureate desenvolveu o Índice de Desenvolvimento Internacional
Laureate (LIDI). Pelo LIDI, o UniRitter submete à Rede Laureate, trimestralmente, todos dos
dados referentes aos números de alunos brasileiros enviados ao exterior e de alunos estrangeiros
recebidos pelo UniRitter, eventos internacionais promovidos e seu respectivo impacto na
comunidade acadêmica, disciplinas com compartilhamento de docentes nacionais e estrangeiros,
dentre outras dimensões que compõe o Índice de Internacionalidade. Nesse sentido, a
internacionalização é um indicador de qualidade inserido no contexto do UniRitter, cuja evolução
é acompanhada de forma criteriosa e submetida à avalição periódica. Por isso, a inclusão desse
indicador no novo instrumento de avaliação institucional do MEC possibilita ao UniRitter
demonstrar um de seus pilares fundamentais.
Pelo volume crescente dos alunos em intercâmbio, optou-se por redigir e validar com
todos os órgãos envolvidos nesse processo (International Office, Secretaria Acadêmica, Reitoria,
Pró-Reitoria de Graduação, Gestão Financeira e Mantenedora) uma Política de Intercâmbio,
finalizada em novembro de 2013. Nesse documento, tem-se acesso aos critérios gerais, os
procedimentos iniciais, concomitantes e finais do intercâmbio, os objetivos, o registro da
documentação e as diversas modalidades de intercâmbio ofertadas. Esse documento institucional
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rege todos os procedimentos internos para organizar o processo de intercâmbio de alunos e
professores e torná-lo transparente e conhecido, com o objetivo de dar segurança e estimular que
mais alunos, professores e colaboradores se engajem na internacionalização.
As ações internacionais do UniRitter não se resumem à Rede Laureate. O UniRitter
participa dos programas do Ministério da Educação (MEC) e de outras instituições financiadoras
para promover a internacionalização. Nesse sentido, o UniRitter foi uma das IES pioneiras a
aderir ao Programa Ciências Sem Fronteiras (CsF), fomentado pelo CNPq e pelas CAPES,
participando desde os primeiros editais, abertos ainda em 2012. O incremento do número de
alunos participantes do CsF exigiu a Coordenação Institucional do Programa CsF se vinculasse à
Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão (PROPEX), compartilhando, com isso, as
funções de internacionalização com o International Office.
Outro programa fomentado pelo MEC, ao qual o UniRitter aderiu já em seu primeiro edital,
sendo financiado pela Capes, é o Programa de Mobilidade Acadêmica Regional para Cursos
Acreditados do MERCOSUL (MARCA). Inicialmente, a Faculdade da Arquitetura do UniRitter foi
acreditada no MERCOSUL, sendo que o envio e recepção de alunos entre os países iniciou em
2013, com oito alunos. Essas ações demonstram os estreitos laços que o UniRitter busca
estabelecer com os programas do Governo Federal de fomento à internacionalização.
Destaca-se ainda a cooperação mantida pelo UniRitter com o programa Santander
Universidades. O UniRitter aderiu a três programas de internacionalização vinculados ao
Santander: o programa Top China, o programa Ibero-americano e o programa Fórmula
Santander. Em todos os programas a UniRitter possui alunos e/ou professores em intercâmbio de
forma intermitente. O programa Top China possibilita tanto a alunos e professores diversas
possibilidades de intercâmbio para a China. No programa Ibero-Americano, mais antigo, o
UniRitter vem aumentando sua participação consideravelmente, tendo em vista que o grande
número de alunos do UniRitter que se inscrevem nesse programa específico e o concluem com
sucesso implica positivamente que mais bolsas sejam concedidas a cada ano, ampliando os
intercâmbios e a internacionalização. O programa Fórmula, lançado em 2014, já teve a
participação do UniRitter, com um aluno estudando na Espanha.
Tendo em vista o número expressivo de oportunidades e programas de
internacionalização que o UniRitter oferece, sentiu-se a necessidade de criar um espaço e um
momento específico para apresentá-los à comunidade acadêmica. Desde 2011, o UniRitter
promove uma Feira Internacional (conhecido pela comunidade como International Fair), da qual
participam expositores de IES estrangeiras que, por meio de acordos de cooperação firmados
com o UniRitter, promovem seus programas. Atualmente, o UniRitter possui acordos de
cooperação firmados com mais de 20 IES estrangeiras. Durante a Feira, uma série de eventos
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voltados à temática internacional ocorre paralelamente, visando a atingir todas as Faculdades e
Cursos do UniRitter. O International Fair tornou-se um evento aguardado pelos docentes e alunos
do UniRitter, constituindo um forte estímulo à internacionalização da instituição.
84
11. ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Componente curricular obrigatório que integraliza o currículo do Curso de Bacharelado
em Administração do UniRitter, as atividades complementares oferecem uma possibilidade ímpar
de flexibilização curricular e de articulação do Ensino do curso com a Pesquisa e a Extensão. As
atividades complementares são uma área de intersecção nessa tríade universitária, pela maneira
como foram regulamentadas na Instituição e pelas modalidades com que podem ser
desenvolvidas. O documento fundamental que regula no UniRitter a proposição desse
componente curricular do PPC é o Regulamento Institucional para as Atividades Complementares
de Integralização Curricular nos Cursos de Graduação elaborado pelas Câmaras de Ensino e de
Extensão, em conjunto. Destaca-se que esse regulamento está em sintonia com a Resolução
CES/CNE nº 4/2005, no seu artigo 8º, que conceitua e caracteriza atividades complementares nas
DCN do Curso de Administração.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96) estabelece diretrizes
gerais para elaboração de currículos, das quais se destacam (1) estimular o desenvolvimento do
espírito científico, (2) o pensamento reflexivo e (3) o conhecimento dos problemas, em particular
dos nacionais e regionais, prestando serviços especializados à comunidade e estabelecendo com
esta uma relação de reciprocidade.
Levando-se em consideração o disposto pela própria LDB em seu artigo 43, destaca-se a
importância de se ir além dos “currículos mínimos”, tornando imperativo oferecer elementos que
desenvolvam a busca autônoma do conhecimento, a autonomia intelectual para que, ao final do
curso, o egresso seja o autor da sua educação continuada. A flexibilização curricular, que viabiliza
a absorção das transformações nas fronteiras das ciências, constitui-se numa exigência neste
Projeto Pedagógico de Curso. Também o referencial geral para as Diretrizes Curriculares
Nacionais dos cursos de Graduação.
O Curso de Bacharelado em Administração desenvolve as atividades complementares de
integralização curricular em consonância com as características acima mencionadas. Desta forma,
contempla uma série de atividades que, antes de se constituírem em complementação curricular,
favorecem um patamar superior de performance.
As atividades complementares são ofertadas aos interessados por iniciativa da
Instituição, de livre escolha dos alunos, caracterizando-se por possibilitar a estes vivências e
experimentos acadêmicos, internos ou externos ao Curso. Além disso, buscam estimular a prática
de estudos independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, de permanente e
contextualizada atualização profissional específica, sobretudo nas relações com o mundo do
trabalho, integrando-se às diversas peculiaridades regionais e culturais. Também permitem a
85
introdução, durante o desenvolvimento do currículo, de novos conteúdos gerados por avanços nas
diferentes áreas de conhecimento, possibilitando, com isso, sua atualização permanente. As
atividades complementares oferecem, assim, espaço na dinâmica curricular, a conteúdos e temas
emergentes do cotidiano sociocultural, ligados à atualidade renovada e não contemplados
previamente na estrutura curricular do curso.
Todas as atividades implicam participação ativa do aluno, medida através da frequência e
da comprovação da aprendizagem de conhecimentos, de forma a desenvolver a desejada
autonomia intelectual e profissional.
Freitas e Amorim (2000) alertam que “cabe às universidades a identificação de seu
potencial de desenvolvimento, a busca de suas vocações individuais e o repensar de seus
projetos acadêmicos, pautados nas diretrizes curriculares dos seus cursos”. Com isso, e
consoante ao pensamento filosófico da Instituição, estar-se-á formando um profissional com o
perfil desejado pela sociedade e, que seja capaz de promover as mudanças necessárias em cada
cenário.
Neste contexto, cabe trazer à reflexão o artigo do psicólogo Bendassolli (2001) “Como
fazer da educação um caminho de oportunidades?”. O autor discute questões relativas ao
indivíduo, ao trabalho e à educação em época de mudanças, o que nos faz concluir que o ensino
deve se preocupar em formar artesãos da própria performance” oferecendo o manancial capaz de
subsidiar o aluno a construir o seu projeto, ser o empresário da sua própria vida”, nas palavras de
Ehrenber (apud BENDALOSSI, 2001).
A mais fina exigência de mercado, em que pese uma alta assimilação da Tecnologia da
Informação e Comunicação, impõe como novos valores dominantes a organização de atividades,
a descentralização e a fragmentação, e não mais a reprodução de empregos, diz Bendassolli,
resgatando de Malvezzi (1999; 2000) a noção de agente econômico reflexivo.
Agente econômico porque produz valor econômico, e reflexivo porque é capaz de
discernir - descaracterizar o mero enfoque utilitarista – e tomar iniciativa para gerar e coordenar
recursos independente dos sistemas envolvidos e das estruturas que circunscrevem seus atos.
Espera-se do administrador que seja capaz de manipular “contextos móveis e incertos”
(BENDASSOLLI, 2001) através da valorização da crítica, da integração dos vários sistemas
simbólicos, da elaboração de cenários para melhor compreender e problematizar a realidade e
encará-la numa perspectiva ampla, ao mesmo tempo em que busca a contínua avaliação das
competências criadas.
Assim, são oferecidas bases conceituais e aspectos epistemológicos para a flexibilização
curricular, chancelada pela própria LDB nº 9394/96, em seu artigo 43, quando orienta ir além dos
“currículos mínimos”, tornando imperativo oferecer elementos que desenvolvam a busca
autônoma do conhecimento, a autonomia intelectual para que, ao final do curso, o egresso seja o
86
autor da sua educação continuada. A flexibilização curricular, que viabiliza a absorção das
transformações nas fronteiras das ciências, constitui-se numa exigência neste Projeto Pedagógico
de Curso. Também o referencial geral para as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de
Graduação constante no Parecer CNE/CES 67/2003 orienta para o preparo de “um profissional
adaptável a situações novas e emergentes”, explorando potencialidades e disponibilidades
reveladas pelos alunos.
Assim, aos alunos do Curso é permitido participar de qualquer modalidade oferecida
pelos cursos de graduação. Tais modalidades constam no Regulamento Institucional de
Atividades Complementares de Integralização Curricular da Faculdade de Administração do
Centro Universitário Ritter dos Reis e que são transcritas a seguir.
Observe-se que, no máximo, cinquenta por cento da carga horária total das atividades
complementares (228 horas), correspondente a doze (12) créditos (ou 190 horas relógio), ou seja,
114 horas-aula, pode ser oriunda de uma mesma e única modalidade. Esse montante de horas e
cálculos servem para o Currículo C13. No C14 a carga horária total das atividades
complementares é de 266 horas, o que faz com que apenas 133 horas (50% dessas) possam ser
investidas em uma única modalidade de atividade. Todas as atividades implicam participação
ativa do aluno, medida através da frequência e da comprovação da aprendizagem de
conhecimentos, de forma a desenvolver a desejada autonomia intelectual e profissional. São as
seguintes as modalidades possíveis de execução da carga horária de Atividades
Complementares:
a. Cursos de extensão, incluindo tanto os propriamente denominados quanto visitas orientadas,
viagens orientadas e seminários bibliográficos e outros, conforme Regulamento Institucional
Das Atividades Complementares de Integralização Curricular;
b. Participação em atividades de ensino, pesquisa e extensão universitária, voluntárias ou com
bolsa acadêmica;
c. Eventos acadêmicos, culturais e técnico-científicos;
d. Participação em apresentação de trabalhos de conclusão de curso de graduação e de
monografias de cursos de pós-graduação;
e. Disciplinas regulares da instituição e de outras IES, estas também se cursadas anteriormente
ao início do curso, desde que sejam compatíveis com conteúdo do curso de Administração,
desde que as mesmas não sejam aproveitadas como disciplinas regulares do currículo;
f. Prática complementar (estágios remunerados ou não);
g. Produção bibliográfica, técnica e/ou artístico-cultural;
h. Participação em concursos acadêmicos;
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i. Participação em órgãos colegiados.
No caso de uma Visita Orientada, um Plano de Ensino instrui o aluno previamente sobre
os objetivos da visita, as formas de avaliação e outras informações julgadas pertinentes para o
bom aproveitamento da atividade. Após a visita e em data agendada pelo professor-orientador, o
aluno deverá apresentar um relatório sobre o observado, que contemplará o disposto no Plano de
Ensino. O relatório é avaliado de acordo com as exigências cabíveis ao semestre que o aluno está
cursando. A avaliação se dá através do conceito satisfatório ou não satisfatório.
Como vimos o referido regulamento institucional de atividades complementares permite a
modalidade de cursar, como atividade complementar, disciplinas regulares da Instituição e de
outras IES . No Curso de Administração os alunos são estimulados a cursarem algumas
disciplinas de cunho geral oferecidas por outros cursos de graduação do UniRitter e, entre elas, a
disciplina de “Língua Brasileira de Sinais – Libras” (Código LET0461), oferecida pelo Curso de
Letras, como uma das medidas asseguradas pelo Programa Temático Pró-Inclusão, desenvolvido
no UniRitter, bem como a disciplina “Identidades e Diversidade Étnico-raciais” (Código PED0486),
oferecida pelo curso de Pedagogia.
É importante referir que as Diretrizes Curriculares Nacionais instituídas para o
Bacharelado em Administração pela Resolução CNE/CES nº 4/2005 tratam das atividades
complementares no seu artigo 8º, e não referem nenhuma carga horária mínima para esse
componente e para nenhum outro. Em seu artigo 10, remete para outra resolução a definição de
carga horária mínima. O Conselho Nacional de Educação, de fato, dispôs sobre a carga horária
mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação,
bacharelados, na modalidade presencial na Resolução CNE/CES nº 2/2007. Essa Resolução, em
seu artigo 1º, parágrafo único, estipulou que os estágios e as atividades complementares dos
cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial, não deverão exceder a 20% (vinte
por cento) da carga horária total do curso, salvo nos casos de determinação legal em contrário.
Trata-se aqui, de uma carga horária máxima e não mínima. Se observarmos os quadros
apresentados nos itens 6 – Condições Objetivas de Oferta; e 9.3 – Composição da Estrutura
Curricular (que apresenta a matriz curricular vigente (nº12) percebemos que, como as atividades
complementares envolvem 190 horas e os estágios envolvem 95 horas, ambos somados
envolvem 285 horas que não ultrapassam os referidos 20% da carga horária total que é 3.052
horas.
Mesmo que, inadequadamente, envolvêssemos nessa soma as atividades
supervisionadas de caráter prático (266 horas), oferecidas em atendimento à Resolução
CNE/CES nº 3/2007, ainda assim teríamos 551 horas no total que não ultrapassam aos 20%
referidos na Resolução CNE/CES nº 2/2007, que seriam 610 horas.
88
Em relação ao estágio não obrigatório, a Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008, que
trata dos estágios no território brasileiro em substituições aos dispositivos legais emanados a
partir da Lei anterior de número 6.494/77, que foi revogada, passa a ter novos contornos sobre as
questões referentes aos estágios obrigatórios e os não obrigatórios. Em relação aos segundos, a
Faculdade de Administração do Centro Universitário Ritter dos Reis – UniRitter, vem atendendo
aos dispositivos legais, contemplando a tudo o que está previsto no diploma legal que trata da
matéria, tratando o assunto do seguinte modo:
� A indicação de professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como responsável
pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário se dá através da Coordenação
da Faculdade de Administração;
� O Relatório de atividades previsto no dispositivo legal é observado através do de documento
próprio onde são verificadas as atividades desenvolvidas no estágio e, se estas, estão em
sintonia com a estrutura curricular do Curso de Administração.
89
12. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
No que se refere aos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), embora tenha cunho
opcional conforme se depreende do artigo 9º, da Resolução nº 4, de 13 de julho de 2005, que
instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Administração, o Curso do
UniRitter opta pela sua adoção como forma de qualificação da formação dos alunos. Nesse
sentido, o TCC constitui-se, no Curso de Administração do UniRitter, em requisito obrigatório da
estrutura curricular para a colação de grau, de modo que é condição indispensável para a
finalização do Curso de Administração.
Importa observar que as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de
Administração facultam àqueles Cursos que optem pela adoção do Trabalho de Curso que
concebam o seu desenvolvimento nas modalidades de monografia, projeto de iniciação científica
ou projetos de atividades centrados em áreas teórico-práticas e de formação relacionadas ao
curso, bem como determina que seja criada regulamentação própria, aprovada pelo conselho
superior acadêmico da instituição, acerca dos critérios, procedimentos e mecanismos de
avaliação, bem como diretrizes técnicas relacionadas com sua elaboração. Destarte, no âmbito do
Curso de Administração, foi desenvolvido o Regulamento de Trabalho de Conclusão do Curso,
alinhado ao Regulamento Institucional de Trabalhos de Conclusão de Curso do UniRitter,
atendendo às exigências legais. É neste documento, aprovado pelo CONSUPE e CONSEPE, que
estão previstas todas as especificidades do desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso
(Anexo F).
No domínio da faculdade que lhe é conferida pelo caput do artigo 9º da Resolução nº 4,
de 13 de julho de 2005, entende-se por Trabalho de Conclusão de Curso a atividade resultante da
integração dos conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do curso com a prática,
consubstanciada, a partir da escolha do bacharelando, sob a forma de uma monografia ou de um
plano de negócios.
O TCC deve ser apresentado em formato de monografia ou de plano de negócios, o qual
é dividido em duas etapas: TCC I e TCC II. Cada uma dessas etapas constitui-se em disciplinas
ofertadas, respectivamente, no 7º e 8º semestre, cada uma delas composta por 6 (seis) créditos e
114 (cento e quatorze) horas de dedicação, nas quais o estudante é orientado semanalmente por
um professor – com notório saber na área –, conforme plano prévio de atividades e cronograma
de avaliações.
A etapa inicial (TCC I) busca proporcionar ao estudante a oportunidade de, a partir de
seu arcabouçou teórico e de sua experiência prática, realizar o diagnóstico de problemas
existentes no âmbito de uma organização ou de um segmento (modalidade 1), ou,
90
alternativamente, identificar uma oportunidade de negócio (modalidade 2). A segunda etapa (TCC
II), por sua vez, dando continuidade à primeira, possibilita ao aluno propor, a partir da atividade
diagnóstica realizada na primeira etapa, uma intervenção na organização ou no segmento
(modalidade 1), ou conceber, a partir da identificação da oportunidade de negócio, um plano de
negócio (modalidade 2). No primeiro caso (modalidade 1), o trabalho final consubstancia-se em
uma monografia; já, no segundo (modalidade 2), em um plano de negócios. Independentemente
da modalidade escolhida pelo aluno, o trabalho produzido é defendido perante banca
examinadora.
Para os alunos que optem pela modalidade 1 (diagnóstico seguido de intervenção em
organizações ou segmento), são considerados “campos de estudo”, empresas públicas, privadas
ou do terceiro setor, que manifestarem expressamente a aceitação de sua indicação como tal por
escrito em documento hábil, que contemple os requisitos previstos no Regulamento de Trabalho
de Conclusão de Curso.
Independentemente da modalidade, no que se refere às áreas de conhecimento a serem
exploradas são consideradas todas aquelas que serviram de objeto de estudo durante o Curso,
tais como: Organização Sistemas e Métodos; Administração de Marketing; Administração da
Produção; Administração Financeira e Orçamentária; Negócios Internacionais; Administração de
Recursos Humanos; Logística; Comportamento organizacional; Empreendedorismo; Planos de
Negócios; entre outras.
No que tange à avaliação, cada etapa possui critérios específicos, a seguir apresentados.
Na etapa do TCC I são avaliados:
a) Processo: é tomando em conta o desenvolvimento do trabalho durante o período da
orientação, considerando-se a assiduidade, o respeito aos prazos e às entregas parciais, a
iniciativa, a autonomia, a responsabilidade, o desempenho e a capacidade técnica demonstrada
pelo aluno.
b) Trabalho avaliado: é tomado em conta a versão final entregue, considerando-se a
organização do trabalho, a consistência técnica e aplicabilidade, a justificativa e/ou relevância
para o conhecimento científico, as hipóteses vislumbradas e/ou pré-resultados alcançados, o
plano de trabalho, bem como o uso do idioma e da ortografia brasileira.
Conforme disposto no regimento do UniRitter, considera-se aprovados os graduandos com
nota final igual ou superior a seis (6); sendo que em caso de reprovação não caberá uma nova
avaliação de seu projeto de monografia ou de plano de negócios.
91
E na etapa do TCC II são avaliados:
a) Processo: desenvolvimento do trabalho realizado pelo aluno, incluindo assiduidade,
iniciativa, autonomia, responsabilidade, respostas às demandas, desempenho e capacidade
técnica (conceito atribuído unicamente pelo professor orientador; grau máximo 3).
b) Trabalho: desenvolvimento do trabalho, apresentação física do trabalho, objetivos e
resultados, coerência entre o plano teórico e prático, aspectos metodológicos, relevância e
consistência técnica, aplicabilidade, análises, resultados, interpretações, metas alcançadas
(conceito atribuído pelo professor orientador e por membros da banca de avaliação, grau máximo
5 para orientadores; grau máximo 7 para membros da banca).
c) Defesa pública: apresentação oral do trabalho desenvolvido seguida de arguição pela
banca de avaliação (conceito atribuído pelo professor orientador e por membros da banca de
avaliação, grau máximo 2 para ambos).
Da mesma forma, são considerados aprovados os graduandos com nota final igual ou
superior a seis (6); e em caso de reprovação não caberá uma segunda apresentação de seu
trabalho de conclusão ou, tampouco, estão previstos recursos de contestação à nota final
atribuída.
92
13. REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS
13.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS
O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) foi atualizado a partir das disposições do Projeto
Pedagógico Institucional (PPI), parte integrante do Plano de Desenvolvimento Institucional
20012/2016. O PPC atende, também, às Diretrizes Curriculares Nacionais / DCN para o Curso de
Bacharelado em Administração, por meio da Resolução n. 4/2005.
Observadas as orientações estabelecidas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais do
Curso, o UniRitter elaborou um currículo inovador por meio de uma reavaliação e reorganização
das disciplinas obrigatórias, valorizando a formação fundamental do estudante, sua capacidade de
interpretação, renovação e adaptação dos seus conhecimentos às novas realidades que se
apresentam a cada dia.
A Resolução CNE/CES n. 4/2005, indica que os cursos de Bacharelado em Administração
deverão contemplar, em seus projetos pedagógicos e em sua organização curricular, conteúdos
que atendam aos seguintes eixos interligados de formação (a seguir apresentados). Diante disso,
considerando-se os aspectos legais e a flexibilidade na concepção do curso, o Curso de
Administração dá conta do tratamento dessas áreas e de seus conteúdos integra em diferentes
disciplinas (a seguir relacionadas), que contribuem para a construção de instrumentos de
compreensão e intervenção na realidade em que vivem os estudantes. Essa caracterização da
área é importante também para que os professores possam situar-se dentro de um conjunto
contextualizado de conhecimentos que pretendem que seus estudantes absorvam como condição
necessária para proceder a encaminhamentos que auxiliem a aprendizagem com sucesso.
No C02, integram as diferentes áreas de estudo no curso de Administração as seguintes
disciplinas, como segue:
(a) Conteúdos de Formação Básica: consideram estudos antropológicos, sociológicos,
filosóficos, psicológicos, ético-profissionais, políticos, comportamentais, econômicos e
contábeis, bem como os relacionados com as tecnologias da comunicação e da informação e
das ciências jurídicas, a saber: Comunicação Profissional; Comportamento Organizacional;
Antropologia e Cultura Brasileira; Desenvolvimento Humano e Social ; Micro e Macroeconomia;
Direito Empresarial, Legislação Trabalhista e Previdenciária e Direito Tributário; Contabilidade
Gerencial e Contabilidade de Custos; Ética Profissional.
(b) Conteúdos de Formação Profissional: estão relacionadas nas áreas específicas,
envolvendo teorias da administração e das organizações, a administração de recursos
humanos, mercado e marketing, materiais, produção e logística, financeira e orçamentária,
93
sistemas de informações, planejamento estratégico, serviços e negócios, a saber: Introdução à
Administração e Teoria Geral da Administração; Fundamentos de Marketing e Marketing
Estratégico; Organização, Sistemas e Métodos; Produção e Operações I, Produção e
Operações II e Logística e Suprimentos; Gestão de Recursos Humanos e Desenvolvimento de
Recursos Humanos; Negócios e Inovação e Operações Internacionais; Planejamento
Estratégico, Gestão de Projetos e Empreendedorismo; Orçamento, Finanças Corporativas e
Finanças e Investimentos; Sistema de Informações Gerenciais.
(c) Conteúdos de Estudos Quantitativos e suas Tecno logias: abrange pesquisa operacional,
teoria dos jogos, modelos matemáticos e estatísticos e aplicação de tecnologias que
contribuam para a definição e utilização de estratégias e procedimentos inerentes à
Administração, a saber: Raciocínio Lógico e Quantitativo; Matemática Financeira; Metodologia
Científica; Estatística.
(d) Conteúdos de Formação Complementar: envolve estudos de caráter transversal e
interdisciplinar para o enriquecimento do perfil do formando bem como atividades
complementares aonde o aluno pode fazer suas escolhas para a sua formação, a saber:
Gestão do Conhecimento e Aprendizagem; Desafios Contemporâneos; Ética Profissional;
Trabalho de Conclusão de Curso; Disciplina Eletiva; Atividades Complementares.
No que se refere à legislação profissional do Administração, suas bases legais estão
contidas na Lei Federal n. 4.769 de 1965 e no Regulamento Aprovado pelo Decreto Federal n.
61.934 de 1967, que definiram a profissão, as áreas, as atividades e as atribuições dos
profissionais de Administração e na atuação dos Conselhos Federal de Administração (CFA) e
Regional de Administração (CRA).
13.2 EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS, ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA
AFROBRASILEIRA E INDÍGENA
O presente PPC do Curso de Administração observa o disposto nas Diretrizes Curriculares
Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-
brasileira e Indígena, previstas pela Lei nº 11.645 de 10/03/2008 e pela Resolução CNE/CP N° 01
de 17 de junho de 2004, que trata da Educação das Relações Étnico-raciais, bem como o
tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes. Estas ações estão
previstas nas disciplinas e atividades curriculares do curso.
Vale destacar, em primeiro lugar, que, conforme Resolução Nº 35-2012, aprovada na
Sessão 142º do CONSUPE, realizada em 23 de maio de 2012, iniciou-se a oferta da disciplina de
Identidades e Diversidade Étnico-raciais (PED0486) na estrutura curricular como disciplina eletiva,
94
que pode ser cursada no último semestre do Curso, quando há espaço no currículo para curso,
no entanto, por não ter pré-requisitos pode ser cursada em outro momento à escolha do
estudante. Essa disciplina propõe o estudo das questões de identidades e diversidade étnico-
raciais, a partir das etnias afro e indígena, caracterizando-se pela leitura e pelo debate. Estuda a
história e os movimentos sociais e culturais relacionados com as questões étnico-raciais no
contexto brasileiro. Seu plano de ensino está disponível em anexo.
Para além desta disciplina eletiva, o Curso oferece, ainda, outras oportunidades de o aluno
aprofundar os debates e conteúdos quanto às relações Étnico-raciais, em especial, em disciplinas
como: Comunicação Profissional; Direito das Organizações; Fundamentos de Marketing;
Comportamento Organizacional; Marketing Estratégico; Antropologia e Cultura Brasileira;
Desenvolvimento Humano e Social; Gestão de Recursos Humanos; e Ética Profissional.
Especialmente em relação a disciplina “Comunicação Profissional”, quando é tratado da
ortografia, o Acordo Ortográfico enseja o estudo da Língua Portuguesa no mundo. Nessa direção,
indispensável é falar da origem e da história da língua portuguesa. Na leitura de textos que são
produzidos em língua portuguesa nesses países, verifica-se a diversidade do vocabulário e a
presença dos dialetos, do que decorre a diferenciação entre os índices relacionados à população
de falantes da mesma língua, pois Imaginar que estejamos todos – Angola, Brasil, Cabo Verde,
Guiné Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste – falando a mesma
língua significa anular peculiaridades regionais que cedo se manifestam na oralidade e só muito
mais tarde p assam para os registros escritos da norma culta.* A interdisciplinaridade garante a
indissociabilidade dos estudos socioeconômicos e culturais pós-colonialistas dos oito países de
língua oficial portuguesa. Assim, o conhecimento sobre a educação, a economia, os negócios
empresariais, os produtos manufaturados e artesanais, a música, a produção literária e
jornalística vem atrelado, em seu conjunto, a uma proposta prática da disciplina que prevê a
confecção de produtos (capulanas, máscaras, instrumentos musicais) representativos e
considerados marca identitária da cultura dos países africanos de língua portuguesa.
13.3 LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS)
A estrutura curricular contempla a disciplina de Língua Brasileira de Sinais (Libras)
(LET0540) como componente curricular eletivo, para o aluno com dois créditos, o equivalente a
38 horas-aulas. Desta forma, o Curso atende ao disposto no Decreto nº 5.626/2005. Essa
disciplina ser cursada pelo aluno, preferencialmente, no último semestre, em que se disponibiliza,
na estrutura curricular, créditos para disciplina eletiva, no entanto, por não ter pré-requisitos pode
ser cursada em outro momento à escolha dos estudantes.
95
13.4 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
O Curso de Administração aborda questões relacionadas às Políticas de Educação
Ambiental de que trata a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho
de 2002, onde atenta para o tratamento da integração da educação ambiental às disciplinas do
curso de modo transversal de modo contínuo e/ou permanente.
Vale destacar que o Curso de Administração possui uma disciplina específica para tratar e
questões ambientais, a qual é denominada Desafios Contemporâneos, contudo, a temática
ambiental é evidenciada em discussões dentro do contexto de várias disciplinas, de forma
transversal. Assim, além dessa disciplina, o tema consta em: Direito das Organizações;
Fundamentos de Marketing; Produção e Operações I; Produção e Operações II; Logística e
Suprimentos; Gestão de Projetos; e Empreendedorismo.
Essa relação de disciplinas demonstra que a temática da educação ambiental está
presente em diversas disciplinas. Ressalte-se que essas disciplinas são aquelas que,
efetivamente, em seu programa está presente a questão ambiental, e que, nas demais disciplinas,
os professores também são incentivados a abordar o seu programa considerando a inserção da
temática ambiental. Dessa forma, o Curso de Administração procura enfocar temas importantes e
necessários para o século XXI.
13.5 DIREITOS HUMANOS
Tomando como referência o Parecer CNE/CP nº 8/2012 e a Resolução CP/CNE nº 1, de
30/05/2012, embasada pelo Parecer CP/CNE nº 8, de 06/03/2012, o Curso de Administração do
UniRitter contempla em seu PPC as orientações e referências pedagógicas e acadêmicas para a
educação em Direitos Humanos. Ainda tomando como referência a Resolução nº 1 de 30 de maio
de 2012, destaca-se o compartilhamento da matéria com os conteúdos programáticos do Curso
de Administração, inclusive porque a própria Constituição Federal de 1988 constituem-se em
referências e conteúdos programáticos do Curso de Administração do UniRitter.
Converge ainda a visão do UniRitter, ao buscar consolidar-se como instituição de
excelência nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, aliando inovação ao compromisso com
transformação social reiterando dessa forma o disposto no artigo 5º do parecer em foco que
estabelece com finalidade da Educação em Direitos Humanos a formação para a vida e a
convivência, no exercício cotidiano dos Direitos Humanos como forma de vida e de organização
social, política, econômica e cultural nos níveis regionais, nacionais e planetário.
Podemos observar a presença desta temática nas seguintes disciplinas do Curso de
Administração: Direito das Organizações; Comportamento Organizacional; Desenvolvimento
Humano e Social, Antropologia e Cultura Brasileira; e Ética Profissional.
96
14. CORPO DOCENTE
14.1 Perfil do Corpo Docente
O corpo docente do Curso é formado por professores com sólida formação acadêmica e
experiência profissional. A consistência do Curso é garantida pela participação significativa dos
referidos docentes nas diferentes instâncias decisórias: Congregação, Conselho de Unidade
(CONSUN) e Conselho Superior (CONSUPE).
Considerando o caráter multidisciplinar da formação do bacharel em Administração, o
corpo docente inclui professores de outras áreas do conhecimento, como Psicologia, Direito,
Contabilidade, Matemática, Letras, Engenharia. Tal presença pode ser considerada sob duas
perspectivas: em primeiro lugar, os docentes de outras áreas participam, de forma plena, de todas
as instâncias decisórias; em segundo lugar, os ditos professores integram os Eixos Temáticos e
abordam os temas fundantes comuns, contribuindo para o alargamento de estudos do fenômeno
administrativo
Cabe apontar que a instituição desenvolve um Programa de Apoio à Formação e
Qualificação Pedagógica Docente que, além de apoiar a formação em programas de stricto sensu
e auxiliar os professores na participação em eventos da área, desenvolve atividades gerais e
específicas de qualificação pedagógica. Essas atividades são de cunho intensivo, nos períodos
de recesso escolar, e extensivo, ao longo dos semestres letivos. A essas atividades de caráter
geral, o Curso agrega as suas próprias atividades de qualificação, direcionadas para a realidade
contextual da docência jurídica.
O corpo docente do Curso de Administração é composto por vinte e cinco professores.
Destes, 100% possui titulação obtida em programas de pós-graduação stricto sensu. Observe-se
que o Decreto nº 5.786, de 24 de maio de 2006, bem como a Resolução nº 1, de 20 de janeiro de
2010, do CNE, exigem que os Centros Universitários tenham um corpo docente que contemple o
percentual de 33% de professores detentores do título de mestre ou doutor. Analisando-se
especificamente o Curso de Administração, é possível depreender-se que o Curso está muito
acima do mínimo legal exigido para a tipologia de Centro Universitário.
Em 2015/1, constata-se que quase totalidade do corpo docente possui três anos ou mais
de experiência profissional (excluída as atividades no magistério superior); quanto à experiência
de magistério superior do corpo docente, igualmente quase todos os professores do curso
possuem três anos ou mais de experiência de magistério superior.
97
14.2 Coordenação do Curso
As coordenações de curso têm suas funções, na IES, muito bem definidas e
regulamentadas. Responsáveis pelas funções de planejamento, organização, coordenação,
controle e avaliação em relação ao Curso em questão, onde, a sua atuação é regulamentada
pelos artigos 29 e 30 do Regimento Geral vigente. A atualização desses dois documentos –
Estatuto e Regimento Geral – proposta como parte do processo de recredenciamento do Centro
Universitário, renovam as atribuições das coordenações de curso, trazendo-as para o novo
momento vivido pela educação superior, após aprovação da Lei 10.861/2004 (SINAES) e do
Decreto 5.733/2006 (para os Cursos de Graduação - Educação Superior).
A coordenação de curso tem mandato de um (1) ano, sendo a recondução permitida.
Dela é esperado o desenvolvimento das atribuições definidas no Regimento Geral vigente e no
proposto, entre outras, a responsabilidade de coordenar a elaboração do Projeto Pedagógico do
Curso, viabilizar a avaliação institucional, supervisionar o cumprimento do regime didático para
ele previsto e a ação docente, discente e técnico-administrativa desenvolvidas, fazendo isso
num clima de trabalho alimentado por excelentes relações interpessoais. A atenção aos
discentes recebe um olhar especial, advindo do Programa Institucional de Apoio aos Discentes,
e a atenção aos docentes recebe o apoio do Programa Institucional de Apoio à Formação e
Qualificação Pedagógica Docente. Ambos os programas são vinculados à Política Institucional
de Ensino.
A Coordenadora do Curso, além de sua atuação nos colegiados do curso, tem sua
participação efetiva nos órgãos superiores da Instituição que tratam de assuntos relacionados
aos Cursos, como é o caso do colegiado institucional, Conselhos Superiores – CONSEPE e
CONSUPE.
A gestão acadêmica do Curso de Administração, seguindo os princípios que norteiam a
Instituição, é exercida de forma democrática e participativa. Assim, os processos de gestão
envolvem não apenas a Coordenação do Curso, mas adota a noção de coordenação ampliada,
incluindo os Coordenadores Setoriais de Pesquisa, de Extensão e Atividades Complementares,
de Trabalhos de Conclusão de Curso, bem como o Coordenador Setorial de Ensino de
Graduação.
O Foro de Representação Estudantil (FORES) que congrega os alunos do DCE, do DA e
Representantes de Turma do Curso de Administração, bem como a Coordenação do Curso, é
um espaço de democratização da gestão do Curso. Por outro lado, a Coordenação do Curso é
um espaço sempre aberto aos docentes, bem como aos discentes.
98
15. COLEGIADO DO CURSO
A colegialidade, extremamente consistente no âmbito institucional e de Curso, como se
pode ver no Estatuto do UniRitter, tem consciência de compartilhar os objetivos e os significados
da identidade com todos os seus atores. A forma colegiada das reuniões oportuniza a discussão
da proposta pedagógica do curso e dos meios de sua concretização. Dessa forma, fica
assegurada a ativa colaboração dos professores na definição dos conteúdos programáticos e
objetivos das disciplinas, bem como das estratégias pedagógicas que serão utilizadas, as quais
devem privilegiar a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão, a
interdisciplinaridade e a integração entre teoria e prática.
São colegiados do Curso de Administração:
(a) Colegiado de Curso: É um órgão consultivo e deliberativo em matéria didático-
pedagógica, disciplinar e administrativa, constituído na forma do artigo 33 do Estatuto do
UniRitter.
(b) Congregação: Conforme artigo 37 do Estatuto do UniRitter, é o órgão colegiado da
Instituição de caráter deliberativo e consultivo sobre assuntos referentes ao Curso.
São colegiados institucionais que contam com a participação de docentes do Curso de
Administração:
(a) Câmara de Ensino (CamEn): A Câmara de Ensino de Graduação é um órgão
colegiado, vinculado à Pró-Reitora de Graduação, que possui função consultiva, na formulação e
no aperfeiçoamento da política de ensino de Graduação e deliberativa, na operacionalização da
referida política, tendo sua composição prevista no artigo 25, parágrafo 3º, do Estatuto do Centro
Universitário Ritter dos Reis.
(b) Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação (CamPesP): A Câmara de Pesquisa e Pós-
Graduação é um órgão colegiado, vinculado à Pró-Reitora de Pesquisa, Pós-Graduação e
Extensão, que possui função consultiva na formulação e no aperfeiçoamento da política de
pesquisa e de Pós-Graduação lato sensu e stricto sensu e deliberativa, na operacionalização das
referidas políticas, tendo sua composição prevista no artigo 25, parágrafo 4º, do Estatuto do
UniRitter.
(c) Câmara de Extensão (CamEx): A Câmara de Extensão é um órgão colegiado,
vinculado à Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão, que possui função consultiva
na formulação e no aperfeiçoamento da política de extensão e deliberativa, na operacionalização
99
da referida política, tendo sua composição prevista no artigo 25, parágrafo 5º, do Estatuto do
UniRitter.
(d) Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (CONSEPE): o CONSEPE está previsto
como órgão da administração superior com funções deliberativa, normativa e consultiva sobre o
ensino, a pesquisa e a extensão, sendo integrado pelos membros descritos no artigo 15 do
Estatuto do UniRitter.
(e) Conselho Superior / CONSUPE: O CONSUPE é o órgão colegiado de deliberação
superior, de natureza normativa, deliberativa, jurisdicional, consultiva e disciplinar, sendo instância
máxima de deliberação e final de recurso. Tendo representação ampla, sua estrutura está
prevista no artigo 13 do UniRitter.
100
16. NDE – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
Seguindo a política institucional do Centro Universitário, a gestão é exercida de forma
democrática e participativa. Assim, os processos de gestão envolvem não apenas a
Coordenação do Curso, exercida por docente de regime de trabalho de tempo integral, mas
envolve o Núcleo Docente Estruturante, complementando a ideia de coordenação ampliada,
em que o NDE é mais uma instância.
O Núcleo Docente Estruturante do Curso (NDE) , segundo o Instrumento de
Avaliação de Cursos de Graduação elaborado pelo MEC/INEP, consiste no “Conjunto de
professores, de elevada formação e titulação, contratados em tempo integral e parcial, que
respondem mais diretamente pela criação, implantação e consolidação do Projeto Pedagógico
do Curso”. Esse Núcleo reúne-se sempre que necessário para articular os assuntos relativos à
gestão do curso e operacionalização deste PPC.
O NDE do Curso de Administração é composto pela Coordenação de Curso e por
docentes selecionados pela sua expertise, envolvimento com este PPC, e funções que
exercem. Esse Núcleo responsabiliza-se, mais diretamente, pela qualificação da ação
educativa do Curso.
A seguir, apresenta-se a composição do NDE, destacando-se que são condições para
integrar o mesmo:
a) Titulação mínima obtida em programa stricto sensu (mestrado e/ou doutorado);
b) Regime de trabalho de tempo contínuo (parcial ou integral);
c) Experiência profissional fora do magistério, na área do Curso;
d) Perfeito domínio acerca do PPC do Curso;
e) Desempenho docente adequado às políticas institucionais expressas no Projeto
Pedagógico Institucional (PPI).
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Administração é composto pelos
seguintes professores, a saber:
1. Prof. Lia Cristiane Lima Hallwass, Mestre em Educação, tempo integral;
2. Prof. Beatriz Prange Martini, Mestre em Psicologia, tempo integral;
3. Prof. Daniela da Cunha Retamal, Doutora em Tecnologias na Educação, tempo parcial;
101
4. Prof. Adriano Saraiva Amaral, Mestre em Administração, tempo integral;
5. Prof. Adroaldo Strack, Mestre em Administração, tempo integral;
As reuniões do grupo de professores que formam o NDE ocorrem bimestralmente ou
quando há extraordinariamente com reuniões tanto no decorrer do semestre como nos seus
momentos de início e fechamento. Essas reuniões são sempre registradas nas atas no Curso e
envolvem todos os temas do PPC, além dos encaminhamentos necessários para a evolução do
Curso de Administração. Nelas, verifica-se a contribuição constante dos Professores para a
execução deste PPC.
102
17. NÚCLEO DE APOIO AOS PROFESSORES DO UNIRITTER
O desempenho do corpo docente tem na avaliação do processo acadêmico, realizada
anualmente pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) sua principal forma de acompanhamento.
Essa avaliação é realizada pelos principais atores: professores e alunos e inclui a avaliação dos
respectivos desempenhos nas disciplinas, no semestre do curso como um todo, na turma, além
das próprias auto avaliações. Além da avaliação do processo acadêmico, existe a avaliação
especial realizada pelos alunos formandos de cada curso que avaliam o curso como um todo, seu
currículo, o desempenho de seus docentes, de suas coordenações e da IES como um todo. A
CPA conta, para ambas as avaliações, com a ação importante da comissão de avaliação de cada
curso. A análise dos resultados junto a todos os envolvidos tem se revelado forma eficaz de
correção de fragilidades em termos de docência e de investimento nas potencialidades do corpo
docente e consiste na base principal para a política de qualificação dos docentes.
A política de qualificação docente prevê mais de uma forma de desenvolvimento. A
primeira forma direta de qualificação ocorre por conta da ação institucional que assegura a
presença de atores fundamentais no processo de qualificação da pedagogia universitária no
UniRitter. Esses atores são docentes do curso que exercem funções de gestão acadêmica nos
mesmos e que se envolvem diretamente com a superação das fragilidades apontadas nos
relatórios de avaliação institucional dos cursos. Além da coordenação de curso, propriamente dita,
cada graduação conta com a existência dos coordenadores setoriais de ensino de graduação, os
coordenadores setoriais de ensino de pós-graduação, os coordenadores de prática profissional e
de os coordenadores de trabalho de conclusão de curso. Também com base nos resultados da
avaliação enquanto forma principal de acompanhamento da ação educativa dos cursos, o
UniRitter conta com a ação dos coordenadores das formas de organização curricular adotadas
pelos cursos (eixos temáticos, áreas de estudo, sequências e/ou ciclos) que realizam reuniões
mensais com os docentes que as integram. Os coordenadores das formas de organização
curricular desenvolvem sua ação de gestão acadêmica no curso, coordenados pelo coordenador
setorial de ensino de graduação que, juntamente com o coordenador setorial de ensino de pós-
graduação, representa o curso na Câmara de Ensino. O desenvolvimento dessa forma de
acompanhamento docente realizada por essas coordenações consiste numa forma de
qualificação da atuação dos professores enquanto docentes universitários. O coordenador setorial
de ensino de graduação trabalha, pois, em equipe com os coordenadores das formas de
organização setorial dos cursos. Nessas reuniões se buscam formas de assegurar a
interdisciplinaridade, de trabalhar com a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão
como princípio pedagógico de desenvolvimento do curso, viabilizador da articulação entre a teoria
e prática e da inserção regional do curso. Essas reuniões também oportunizam a análise das
103
dificuldades encontradas e o planejamento de estratégias comuns de ensino, tendo por base os
referenciais definidos institucionalmente no PPI e no PPC do curso.
Também contribui, de forma indireta, para a qualificação dos docentes a atuação dos
coordenadores setoriais de pesquisa e iniciação científica e dos coordenadores setoriais de
extensão e atividades complementares, existentes em cada curso e que, respectivamente,
dinamizam o desenvolvimento dos grupos e linhas de pesquisa do curso e suas ações de
educação continuada e de relações comunitárias. Como Centro Universitário, apoiado pelo
Decreto nº 5.786/2006, que dispõe sobre essa tipologia de instituição de educação superior, o
UniRitter não precisaria levar a efeito especial investimento em pesquisa ou extensão, já que,
como diz esse decreto, deve caracterizar-se pela excelência do ensino oferecido, pela
qualificação de seu corpo docente e pelas condições de trabalho oferecidas à comunidade
escolar. Ocorre, porém, que a Instituição entende que o investimento em pesquisa e em
extensão, de forma indissociada do ensino, torna o Centro realmente universitário, e contribui
sobremaneira para a qualificação do ensino e obtenção de seu nível de excelência, uma vez que
qualifica seus docentes. A pesquisa do UniRitter, interessada principalmente na qualificação do
ensino superior oferecido, e a extensão, interessada na formação continuada dos profissionais
das comunidades em que se insere e nas relações que com elas estabelece no cumprimento de
sua responsabilidade social, pela forma como se desenvolvem consistem, sem dúvida, em
políticas de qualificação do corpo docente da Instituição.
Além dessas formas de desenvolvimento da política de qualificação docente, aponta-se
como muito importante a ação decorrente do o Programa Institucional de Apoio à Formação e
Qualificação Pedagógica Docente, vinculado à Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad). Esse
programa é desenvolvido através de 3 formas especiais de apoio aos professores, quais sejam:
(1) apoio à formação dos professores em nível de pós-graduação stricto sensu
(Doutorado);
(2) apoio à qualificação didático-pedagógica, em termos de pedagogia universitária;
(3) apoio à participação em eventos técnicos-científicos para a atualização na docência ou
na área de formação.
O apoio à formação em nível de pós-graduação stricto sensu primeira forma de
capacitação do programa, é encontrado nos artigos 19 e seguintes do plano de carreira. De
acordo com o referido documento é compromisso permanente do UniRitter, prover mecanismos
de acompanhamento e avaliação do desempenho docente que permitam direcionar os
professores para a sua própria qualificação pedagógica e para o atendimento das necessidades e
104
objetivos institucionais. Cumpre destacar que o apoio à formação e à qualificação docente leva
em conta a disponibilidade financeira destinada para este fim.
A segunda forma de apoio à capacitação dos docentes dentro do referido programa é
realizada, tanto através de cursos e outras atividades desenvolvidas extensivamente durante os
semestres letivos como através de eventos de caráter intensivo realizado nos períodos de
recesso (julho e janeiro). Essa parte geral é comum a todos os docentes, mas agrega-se a ela
uma parte específica, a cargo dos cursos, de acordo com os resultados dos relatórios de
avaliação do processo acadêmico e com os interesses do grupo.
A terceira forma de qualificação, referente à participação em eventos, demanda o
preenchimento de formulário específico para afastamento temporário do professor. Esse
formulário solicita breve descrição do evento, justificativa para sua participação, previsão de
substituição para aulas que devesse desenvolver no período do evento, além dos custos
solicitados. Deferida pela coordenação do curso de lotação do docente, é por ele encaminhada à
ProGrad que procede às interfaces necessárias junto à Direção Administrativa do Centro
Universitário.
Ressalta-se, ainda, a realização, a partir de 2012, do Programa de Desenvolvimento de
Lideranças, promovido pela Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad) para a qualificação dos
Coordenadores de Curso e Coordenadores Adjuntos. O propósito desta atividade é capacitar
técnica e pedagogicamente docentes que atuem na gestão de cursos de graduação do Centro
Universitário Ritter dos Reis.
105
18. NÚCLEO DE APOIO AOS DISCENTES
O apoio aos alunos do Curso de Administração é dado através do Núcleo de Apoio aos
Discentes (NAD) que se ancora em alguns conceitos dos quais se destaca:
“... postula-se uma teoria que leve à educação transformadora, emancipatória em todas as dimensões da vida humana e que colabore para uma sociedade mais justa. Para tanto, pretende-se atingir, em todos os cursos, uma ação pedagógica que busque o essencial, que é o aprimoramento do próprio existir humano social.”
O Núcleo de Apoio aos Discentes (NAD) – é o setor institucional do UniRitter
destinado à construção de espaços onde os acadêmicos de todos os cursos encontram
permanentemente disponíveis aos discentes as seguintes atividades de apoio :
(a) Integração dos alunos novos, ingressantes por processo seletivo ou
transferência, na Instituição através do Programa Temático Abraço;
(b) Apoio pedagógico aos alunos através de mecanismos de nivelamento
(oficinas pedagógicas e monitorias de ensino) – Programa Temático Progredir;
(c) Acompanhamento psicológico e psicopedagógico aos alunos (ações de
aconselhamento, grupos operativos, espaços para reflexão e debate, encaminhamento
para clínicas conveniadas, se for o caso) - Programa Temático de Acompanhamento
Psicológico e Psicopedagógico aos Discentes (Psicoped);
(d) Disponibilização de serviços de orientação profissional e vocacional (visitas,
palestras, aplicação e análise de testes vocacionais) para os alunos do UniRitter e para
a comunidade escolar de ensino médio de Porto Alegre e Região Metropolitana –
Programa Temático de Orientação Profissional;
(e) Apoio à participação dos discentes em eventos (seminários, congressos,
encontros, palestras e outros) internos e externos - Programa Temático de Apoio à
Participação Discente em Eventos;
(f) Atendimento especializado e personalizado aos alunos portadores de
necessidades educacionais especiais (deficientes físicos, visuais e auditivos) -
Programa Temático Pró-Inclusão;
(g) Apoio aos alunos concluintes de cursos de graduação na elaboração do seu
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) (Oficinas de Metodologia de Pesquisa, Revisão
de Textos, Normas da ABNT, Normalização do Trabalho Acadêmico) - Programa Pró-
Egresso;
106
(h) Preparação para a conclusão do curso e a inserção no mercado de trabalho
(Oficinas sobre Planejamento de Carreira, de Elaboração do Curriculum Vitae, de
Entrevista para Emprego e outras; auxílio nos preparativos das solenidades de colação
de grau) dos formandos em termos de - Programa Temático Pró-Egresso;
(i) Apoio aos egressos dos cursos do UniRitter em suas ações de qualificação
profissional, através do Programa Institucional de Educação Continuada e da Política
de Ensino de Pós-graduação praticada na Instituição.
(j) Assistência financeira aos alunos através da concessão de bolsas de estudo
parciais, e bolsas acadêmicas (de ensino, pesquisa e extensão), conforme disposições
do Regimento Geral do UniRitter, de estágios remunerados na área de formação dos
cursos de graduação, na própria Instituição ou externos, via posto do CIEE, e de
encaminhamento para financiamento estudantil pelo Fundo de Financiamento ao
Estudante Superior (FIES) e Programa de Assistência Financeira (PROAF);
As Bolsas Acadêmicas encontram-se normatizadas no Regimento Geral do UniRitter, em
seus artigos 120 a 132. As Bolsas Parciais de Estudo encontram-se normatizadas no Regimento
Geral do UniRitter, em seus artigos 133 a 140.
107
19. AVALIAÇÃO DO PROCESSO ACADÊMICO
Sobre a avaliação do curso em seu processo acadêmico total, pondera-se que este PPC
atende às disposições da Política de Avaliação Institucional, parte integrante do PDI, do UniRitter,
que se adéqua por inteiro tanto às determinações da Lei nº 10.841/2004 que instituiu o Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) como à Portaria/MEC nº 2.051/2004 que
regulamentou a referida Lei.
A auto-avaliação do Centro Universitário, entendida como um processo coletivo e
emancipatório de reflexão sobre sua prática e seu compromisso para com a sociedade, encontra
respaldo institucional para a sua ação no PDI. Para tanto, o Centro Universitário conta com o
Plano de Avaliação Institucional (PAI), que prevê a avaliação da ação acadêmica de Ensino, de
Pesquisa e de Extensão e a avaliação da ação administrativa, envolvendo o planejamento, a
gestão, o apoio a infraestrutura acadêmica e administrativa disponível.
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) é o órgão que a Instituição conta para a execução
do Plano de Avaliação Institucional (PAI), em consonância com a Lei do Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior (SINAES). A CPA, na sua composição, é formada por um
coordenador, dois docentes, dois discentes, dois funcionários técnico-administrativos e dois
representantes da sociedade civil.
A sistemática de avaliação do Curso obedece às diretrizes do Plano de Avaliação
Institucional/PAI do UniRitter em seus direcionamentos e será realizada de forma participativa.
O processo acadêmico do curso se desenvolve em torno das previsões de seu Projeto
Pedagógico de Curso (PPC) que será avaliado a cada semestre pelos alunos, professores e
coordenação do curso. Essa avaliação da ação educativa do Curso, tendo por pano de fundo o
seu PPC compreende: (1) as disciplinas; (2) o desempenho docente; (3) a turma de alunos; (4) a
autoavaliação dos alunos; (5) o trabalho de conclusão de curso; (6) as formas de organização
curricular; (7) as atividades complementares.
Compete à CPA aplicar os instrumentos de coleta de dados, bem como proceder à
categorização, ao tratamento e à análise dos mesmos. As ações avaliativas geram vários tipos de
relatórios de avaliação institucional, conforme o tipo de avaliação realizada. A divulgação e
análise dos resultados constantes nesses relatórios contemplam todos os envolvidos no
processo, através de seminários, reuniões, distribuição e exposição de material informativo. Os
resultados são consolidados em relatórios específicos do curso, entregues à sua coordenação e
divulgados em reuniões dos diferentes colegiados institucionais.
108
O Relatório de Avaliação do Processo Acadêmico envolve os tipos de avaliação realizados
com todos os resultados expressos numericamente, em gráficos, contendo todas as observações
feitas de ordem descritiva. Os Relatórios de Avaliação por Disciplina são desmembrados do
Relatório de Avaliação do Processo Acadêmico e envolvem os mesmos elementos, mas
referentes apenas à disciplina. Esses relatórios particularizados são entregues aos docentes de
cada disciplina.
A comunicação dos resultados do processo de avaliação do curso também é feita aos
alunos, através de um Painel de Avaliação Institucional do Curso de Administração em que são
expostos num saguão de acesso às salas do mesmo, todos os gráficos referentes à avaliação do
semestre anterior, para divulgação e análise pelos acadêmicos.
O importante nesse processo de avaliação institucional é a utilização desses dados na
realimentação do processo acadêmico com um todo, em todos os seus ângulos. Estimula-se uma
análise ampla dos resultados da avaliação da ação acadêmica em torno do PPC. Podemos
exemplificar com a avaliação do processo acadêmico do curso. Inicialmente a análise dos
resultados dessa avaliação é feita sob a forma de reflexão individual - pelo próprio ator envolvido,
de posse somente de seus próprios resultados - depois sob a forma de reflexão coletiva - em
diferentes grupos:
(a) professores de um mesmo semestre analisando o seu desenvolvimento;
(b) professores por área de estudo, analisando o seu desempenho com o coordenador
setorial de ensino de graduação que os congrega;
(c) professores integrantes do grupo de coordenação ampliada do Curso, analisando os
resultados gerais do curso com a coordenação de curso;
(d) os colegiados do curso (Colegiado de Curso e CONGREGAÇÃO)
(e) o Fórum de Representação Estudantil - FORES, analisa os resultados gerais e
combinam uma forma de atingir aos demais alunos;
(f) a Reitoria analisa os resultados gerais do Curso com a Direção Administrativa e as Pró-
Reitorias;
(g) as Pró-Reitorias analisam os relatórios do Curso no seu âmbito de ação, junto às
Câmaras de Ensino, de Pesquisa e Extensão;
(h) o Núcleo de Apoio aos Discentes os analisam tendo em vista o desencadeamento de
necessárias ações de apoio aos alunos do Curso;
109
(i) o Núcleo de Apoio à Educação a Distância (NE@D) dá suporte às atividades
desenvolvidas de forma presencial por meio do uso da Plataforma Moodle;
(j) o Núcleo de Apoio aos Professores (NAP) analisa os resultados do desempenho
docente em geral e do rendimento escolar dos alunos/turmas.
A Coordenação do Curso realiza tantas entrevistas individuais quantas se fizerem
necessárias com os integrantes do curso, a fim de equacionar as observações feitas pelos
acadêmicos. São, nesses momentos, realizados os reforços positivos aos aspectos favoráveis
mencionados e pensadas formas de correção dos desvios apresentados pelos alunos ou por eles
interpretados como tal.
Os instrumentos próprios de avaliação do Curso, as estratégias de aplicação, o
cronograma de aplicação é previsto em acordo com o Calendário Acadêmico Institucional. Além
da auto-avaliação, há previsão dos momentos de Avaliação Externa do Curso, prevista no
SINAES e realizada pelo INEP/MEC.
Claro está que é da mais fundamental importância que os resultados de ambos os âmbitos
de avaliação apontados - a dos alunos e a de curso – sejam amplamente analisados pelos
sujeitos envolvidos, subsidiando a tomada de decisões, pela coordenação ampliada (coordenação
de curso, coordenações setoriais, de formas de organização curricular), no sentido de corrigir os
desvios, sanar as dificuldades e aproveitar as potencialidades vislumbradas.
O PPC sinaliza que é importante o compromisso com o ensino, porém é fundamental o
compromisso com a aprendizagem - isso também é educação inclusiva. Sem saneamento de
lacunas, não pode haver autonomia intelectual. Esse exemplo aplica-se às dificuldades com
interpretação de textos, com produção textual e com outras que são basilares para todas as
disciplinas da graduação.
O mesmo modus operandi é articulado em relação aos resultados da avaliação do
processo acadêmico do curso, quando são apontadas as defasagens em termos de desempenho
docente. Parte-se do princípio de que encontrar o erro é possibilitar o aperfeiçoamento. Vale
lembrar que, também para isso, a Instituição mantém o Programa Institucional de Apoio à
Formação e à Qualificação Pedagógica Docente que utiliza o Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP)
para apoiar os docentes em termos de pedagogia universitária.
Outra relevante atividade institucional desenvolvida no âmbito do curso de Administração
são as Monitorias de Ensino, que têm como finalidade auxiliar os docentes e discentes na
construção das disciplinas e Núcleos. As monitorias se dividem em voluntárias, nas quais os
monitores recebem horas complementares, de acordo com sua duração, e monitorias com
contrapartida financeira, nas quais além das horas complementares, os monitores recebem
110
desconto na mensalidade. As Monitorias de Ensino para Discente ajudam alunos com deficiência
e/ou mobilidade reduzida. Esses monitores são supervisionados pelas Psicopedagogas do Núcleo
de Apoio aos Discentes. As Monitorias de Ensino para Laboratório ou Núcleo auxiliam os
professores responsáveis pelo mesmo, nas ações desenvolvidas, com supervisão do professor
responsável. As Monitorias de Ensino para Docentes auxiliam no desenvolvimento da disciplina
mais complexa, onde o professor responsável acredita ser necessária a ajuda de um monitor.
Outro programa desenvolvido pelo NAD é o Psicoped, Programa Temático de Atendimento
Psicopedagógico e Pedagógico. Nele são oferecidos atendimentos individualizados para ajudar
os alunos nas questões de aprendizagem. Quando necessário, é feito encaminhamento para
profissionais da área, como psicólogos, psiquiatras, psicopedagogos, fonoaudiólogos
conveniados com a Instituição.
O NAD conduz, também, o Programa de Representação Estudantil – FORES. O Fórum de
Representação Estudantil é um órgão colegiado do curso que tem como função servir de ligação
sistemática entre a coordenação do curso e o seu corpo discente, buscando a integração entre
professores, alunos e os demais setores da Instituição. O FORES reúne-se pelo menos duas
vezes por semestre e é convocado pelo Coordenador do Curso, que o preside. Também
compõem o FORES o Coordenador Setorial de Ensino de Graduação, uma Pedagoga
Institucional atuante no NAD, o presidente do Diretório Acadêmico do Curso (D.A.) ou seu
representante e por um ou mais alunos representantes de cada turma do curso, eleito por seus
pares.
111
20. COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA DO CURSO O processo de comunicação é vital no Curso de Administração e diz respeito ao diálogo
com seus diversos públicos, quer seja externo, quando se volta para a comunidade em que se
insere o campus institucional e o mundo organizacional local e regional, quer seja interno, com
sua própria comunidade acadêmica (professores, funcionários e alunos).
A comunicação interna está estruturada primordialmente a partir da própria organização
curricular do Curso, tendo como forma primária de interação as áreas de estudo e secundária as
situações proporcionadas ao grupo de professores atuantes nos diferentes semestres do curso.
Assim, a comunicação com professores e entre professores em torno do trabalho regular fica
favorecida. Além disto, ocorrem as reuniões para acompanhamento dos processos avaliativos,
das ações gerais do âmbito do Curso bem como das atividades em EaD.
A intranet é um canal importante de comunicação interna e o site na internet do UniRitter
também tem um papel fundamental na comunicação interna e externa do Curso de
Administração.
Têm-se constituído uma forma importante de comunicação interna, os seminários de
qualificação docente específicos do curso, na medida em que passaram a constituir-se num
espaço de compartilhamento para as mais diversas finalidades.
A comunicação com as outras instâncias da Instituição acontece nas reuniões de
congregação e nos diferentes conselhos e comissões internas. Os representantes do curso nas
Câmaras de Pesquisa, Ensino e Extensão disseminam as informações, deliberações e
discussões aos demais professores do curso.
As turmas de cada semestre têm seu representante eleito por seus pares e,
sistematicamente, acontecem reuniões ordinárias e extraordinárias. Estas últimas, para tratar, por
exemplo, da organização da Semana Acadêmica, envolvimento em Atividades de Extensão, entre
outros. Além disto, existe o Fórum de Representação Estudantil (FORES) , que se reúne por
convocação da Coordenação do Curso e/ou por demanda dos acadêmicos para discutir as mais
variadas questões. Esse plenário aproxima a Coordenação e o corpo docente dos alunos, dá voz
às demandas do alunado e se estabelece como fórum multiplicador de orientações acadêmicas,
compartilhamento de informações e resultados, bem como oportuniza uma participação
estruturada dos alunos, representados por seus colegas eleitos, na organização do curso de da
instituição.
112
A comunicação externa se dá pela presença constante de representantes do Curso nas
Feiras de Profissões de todas as escolas que oferecem esta oportunidade, cuja programação é
viabilizada pelo Núcleo de Apoio ao Discente.
A comunicação externa ficará bastante fortalecida com o trabalho intensivo na comunidade
onde a Instituição está inserida, já mencionada em outras seções.
A participação de professores em seminários e congressos locais e nacionais também é
uma prática constante. Bem como, de forma crescente os alunos do Curso de Administração têm
ampliado sua participação em eventos acadêmicos (Iniciação Científica) em outras instituições e
participação em encontros de estudantes de Administração.
113
21. RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CURSO
A Faculdade de Administração do UniRitter tem consciência de sua importância social e
de seu papel transformador da realidade via educação. O Curso de Graduação de Bacharelado
em Administração tem um papel específico de preparar futuros profissionais da área capazes de
transformar conhecimentos e teorias em práticas eficazes que venham a contribuir para o
desenvolvimento de seus alunos e da sociedade como um todo.
A consciência de que um papel transformador da realidade só pode ser exercido via o
preparo qualificado de pessoas faz com que a Faculdade de Administração, através do
desenvolvimento de seus Cursos – Bacharelado em Administração e Tecnólogo, bem como os
cursos de extensão, adotem uma posição proativa, ofertando à coletividade programas com uma
nova postura diante da educação: não mais uma educação meramente teórica, mas em sintonia
com o mercado e suas transformações que estão cada vez mais manifestadas com extrema
rapidez, exigindo, portanto, uma formação dialética, ou seja, a relação da teoria com a prática.
Dessa forma, empenham-se esforços para que os alunos aprendam a pensar com maior clareza e
aprendam a aprender como forma de se manterem com liquidez profissional em uma sociedade
crescentemente complexa.
A Empresa UniRitter Júnior , Laboratório da Faculdade de Administração, também tem
papel importante na política de responsabilidade social do Curso, desempenhando nos últimos
semestres um trabalho muito salutar junto à comunidade em que está inserida, tanto para
discentes, para os docentes quanto para a própria comunidade. Desde a sua reativação, em
2014/2, o grupo de discentes responsável pela manutenção da “Júnior” vem atuando como
consultor, auxiliando microempresários (formais ou não) a entenderem mais sobre seus públicos,
seu campo de atuação e sobre seus próprios negócios, a reduzirem gastos com desperdícios,
retrabalhos e, em muitos casos, orientando esses empresários a formalizarem seus
empreendimentos, quando esses demonstram interesse para fazê-lo. O conceito que a UniRitter
Júnior começou a criar nos últimos tempos serve para mostrar tanto para os estudantes a
importância das teorias que vemos no Curso, atribuindo-lhes a responsabilidade de conhecer e
apoiar pessoas de realidades diferentes, quanto para os professores que contribuem mais desta
forma com sua experiência profissional atuando como conselheiros, quanto para a comunidade
que vê na Empresa um serviço de prestação de serviços que respalda o crescimento do seu
negócio e, consequentemente, apoia o movimento da economia local.
O mapeamento da realidade dos estabelecimentos econôm icos do entorno, através
de pesquisas da Faculdade de Administração, oferece subsídios para o desenvolvimento das mais
variadas ações que permitem consubstanciar a política em questão.
114
Dentre o elenco de atividades complementares de integralização curricu lar , cabe
informar que a Faculdade de Administração oportuniza a realização de visitas técnicas orientadas
(já mencionadas anteriormente, noutro item do PPC) às mais diversas empresas, oportunizando
um olhar pedagógico diferenciado, uma vez que, nesses locais, podem ser vislumbradas
situações práticas de temas tratados em sala de aula favorecendo a inserção regional do Curso,
indispensável em termos de ensino com responsabilidade social.
Dentre as várias disciplinas desenvolvidas aponta-se, como exemplo, as disciplinas de
Negócios e Inovação, Finanças e Investimentos e Operações Internacionais, em que é
oportunizado aos alunos contatos com assuntos atuais dessas pequenas áreas tão importantes na
área de administração. Mais do que isso, a primeira delas é baseada grandemente em palestras
com profissionais com expertise em inovação, incluindo a importância de temáticas como
responsabilidade social, gestão ambiental e sustentabilidade em todos os âmbitos, que são
retratadas em cases trazidos por representantes de diversas empresas para dentro da sala de
aula ou, quando oportuno, a realização de visitas técnicas nas quais os alunos podem visualizar in
loco o funcionamento das empresas.
Em relação às atividades de extensão comunitária , planejadas e desenvolvidas dentro
da ótica de responsabilidade social dos Cursos, a Faculdade de Administração desenvolve e/ou já
desenvolveu os seguintes projetos:
� Projeto SOS-Rim: Esse projeto foi em parceria entre o UniRitter e a ONG SOS-Rim, e atendeu
doentes renais prestando serviço de assessoria jurídica e identificando o perfil dos doentes
renais. Desenvolvido por alunos e professores dos cursos de Administração e Direito, o projeto
pretendeu auxiliar na construção de um fluxograma de distribuição de medicamentos de uso
contínuo. Projeto “O empreendedorismo no entorno do UniRitter”: Como referido anteriormente,
esse projeto trabalha com o comércio e prestadores de serviços dos negócios de rua no
entorno do UniRitter, através de estudos quantitativos e aplicações de questionários, buscando
a detecção das carências gerenciais da amostra em pesquisa. No ano de 2006 o projeto teve
como desenvolvimento o “Curso de Gestão de Empreendimentos”, no qual se trataram de
temas sobre gestão e marketing. Ainda há muito a ser realizado nessa direção, mas trata-se de
um projeto em aberto, podendo ser acionado a qualquer momento.
115
22. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS
A seguir constam as ementas do Currículo C02, vigendo atualmente em Canoas.
Iniciada sua implementação em 2015/1, correm em oferta atualmente o primeiro,
segundo, terceiro, quarto e o quinto semestres desse currículo. O início – oferta
simultânea – dos cinco primeiros semestre do Curso foram possíveis graças a um
processo de migração, quando os discentes desse campus passaram do C01 para o C02.
Todas as disciplinas aqui apresentadas possuem quatro créditos e são ministradas
em 76 horas, exceto por uma (Ética Profissional), que opera com metade desses
números, logo, dois créditos e 38 horas de duração.
As bibliografias correspondentes a cada uma das disciplinas ofertadas nesse
currículo podem ser visualizadas no Anexo B deste documento.
PRIMEIRO SEMESTRE
Raciocínio Lógico e Quantitativo: A disciplina, valendo-se dos conceitos da matemática e da
lógica, propõe um resgate da matemática básica mediante desafios que visam ao
aperfeiçoamento do raciocínio, da argumentação e das habilidades intelectuais necessárias para a
resolução de problemas cotidianos e, em nível mais avançado, organizacionais.
Direito das Organizações: A disciplina aborda as noções essenciais inerentes à relação entre
administração e direito, dando ao discente a noção de como as questões e fundamentos legais e
constitucionais influenciam a organização desde sua criação, passando pelo cotidiano
organizacional, alcançando as análises e decisões do administrador.
Fundamentos de Marketing: A disciplina, apoiada nas definições básicas de marketing, expõe
ao discente a importância dessa área do conhecimento na concepção de produtos/serviços,
trazendo à discussão sobre variáveis envolvidas na concepção e manutenção de produto/serviços
no mercado, tais como, demanda e consumo, comportamento do consumidor, preço,
comunicação, distribuição, entre outros.
Introdução à Administração: A realidade da administração, a vida das organizações e dos
administradores são os pontos principais desta disciplina, focando-se em temas emergentes do
conhecimento administrativo, nos papéis e habilidades gerenciais, nos diferentes ambientes
organizacionais e nas funções da própria administração na sociedade atual.
116
Comunicação Profissional: A disciplina trabalha com funções e recursos da linguagem, bases
para apresentação de ideias e processo comunicativo, tanto verbal quanto escrita, aplicada à
língua culta/instrumental para o exercício da profissão, cedendo ao discente as condições para
compreender a comunicação como questão crucial no ambiente organizacional e na vida
profissional.
SEGUNDO SEMESTRE
Teoria Geral da Administração: A disciplina visa, à luz da teoria geral da Administração, a
aproximar o discente dos acontecimentos que marcaram/mudaram a história da Administração,
apresentando os ideários das diferentes escolas, fases, perspectivas e os vários nomes que
contribuíram para a construção da realidade administrativa atual.
Marketing Estratégico: Essa disciplina oportuniza ao discente o contato e a discussão sobre os
aspectos estratégicos do marketing, que envolvem a pesquisa, a classificação e a escolha de
mercados-alvo, a construção de marca, de valor e de imagem para o cliente, além das questões
globais, culminando na elaboração do plano de marketing.
Matemática Financeira: A disciplina, a partir de conceitos básicos do dinheiro no tempo, utiliza a
matemática como ferramenta para analisar e projetar cenários e tomar decisões sobre capital,
projetos, compra, venda e investimentos, considerando variáveis como tempo, taxas sobre
operações financeiras, atratividade, inflação e atualização monetária.
Microeconomia: A disciplina, alicerçada em uma ótica microeconômica, mostra ao discente as
especificidades, elementos e organização da atividade econômica, incitando-o a refletir sobre a
sua própria relação de consumo com o mercado, sobre a influência das organizações no mercado
econômico e desse mercado nas organizações.
Comportamento Organizacional: A disciplina alicerça-se nas principais teorias e práticas do
comportamento humano, considerando âmbitos grupal e individual, como pano de fundo para
discutir criticamente os aspectos comportamentais envolvidos nas relações estabelecidas pelas
pessoas com seus pares a partir das dinâmicas das organizações.
117
TERCEIRO SEMESTRE
Contabilidade Gerencial: A disciplina, partindo das noções básicas da Contabilidade, auxilia o
discente a compreender a estrutura, os procedimentos contábeis e as demonstrações financeiras
como bases para as decisões oriundas do cotidiano do profissional de Administração.
Organização, Sistemas e Métodos: A disciplina foca-se na evolução dos estudos sobre sistemas
e métodos organizacionais, preparando o discente para compreender os componentes e a lógica
da organização, diagnosticando, racionalizando o fluxo de trabalho e propondo melhorias na
realização dos processos organizacionais.
Legislação Trabalhista e Previdenciária: A disciplina utiliza os fundamentos do direito do
trabalho e as práticas jurídicas desta área, fornecendo ao discente a base teórica necessária para
compreender o funcionamento e normatização das relações trabalhistas e as questões
previdenciárias que influenciam a gestão organizacional.
Macroeconomia: A disciplina, baseada nos fundamentos da macroeconomia, traz à tona as
questões próprias da política econômica, levando o discente a perceber o que são, e o que
representam para um país e para a vida das pessoas, conceitos como produto nacional, balanço
de pagamentos, inflação, dívida externa, desemprego, renda, desenvolvimento e desigualdade
econômica.
Antropologia e Cultura Brasileira: A disciplina desafia o discente a refletir sobre os conceitos
oriundos da antropologia, enfocando na relação do homem com a sociedade, com a cultura e com
a ciência, com o meio natural, com a arte e o senso comum, enfocando nas relações sociais,
ambientais, políticas, econômicas e étnicas envolvidas na sociedade e no mundo do trabalho,
considerando em especial a identidade e diversidade brasileira.
QUARTO SEMESTRE
Produção e Operações I: A disciplina dá condições de o discente aperceber-se das diferenças
básicas entre os processos de transformação/produtivos de bens e de serviços, ou seja, produção
e operações, mediante desenvolvimento e discussão de planos de manufatura envolvendo custos,
localização industrial e arranjos físicos, capacidade produtiva, produtividade e estratégias
produtivas.
118
Planejamento Estratégico: A disciplina aborda a análise estratégica, permitindo ao discente
identificar a relação de estratégia com desempenho organizacional mediante modelos e
ferramentas estratégicas e seus desdobramentos, culminando na elaboração de um planejamento
estratégico e considerando os valores humanos às ações estratégicas empresariais.
Contabilidade de Custos: A disciplina, de maneira mais específica, aborda a aplicação da
contabilidade de custos das operações organizacionais, oferecendo ao discentes as bases para
analisar, controlar e tomar decisões sobre operações considerando custos diretos, com materiais
e mão-de-obra, indiretos e com outras atividades.
Estatística: A disciplina contempla o potencial da estatística nas ciências sociais aplicadas, que,
utilizando-se de sua dimensão metodológica, confere à administração apoio para coleta,
organização e análise de dados que, por suas vezes, permitem elaboração de gráficos, de testes
e hipóteses e previsão de cenários de maneira racional.
Desenvolvimento Humano e Social: A disciplina, com enfoque psicológico, estuda a interação
fisipsíquica, as linguagens, as dinâmicas e ferramentas que possibilitem o autoconhecimento,
constituindo-se em um espaço de discussão sobre a necessidade de desenvolvimento humano e
social, suas etapas, as barreiras encontradas e sobre as doutrinas sociais formadoras da
sociedade contemporânea.
QUINTO SEMESTRE
Produção e Operações II: Em nível mais avançado, esta disciplina da área de produção oferece
ao discente a possibilidade de entender a eficácia produtiva como resultado do planejamento e
controle da produção, do controle de custos produtivos e da combinação de algumas técnicas
produtivas, considerando quesitos regulamentares de qualidade, produção limpa e
responsabilidade social.
Orçamento: A disciplina traz conceitos de orçamento e noções preliminares das finanças, como
caixa, capital de giro, capital, planejamento e controle orçamentário e financeiro, possibilitando ao
discente entender a importância dessas áreas para o acompanhamento dos resultados
indicadores da saúde da organização, dentro de uma visão de planejamento estratégico.
Gestão de Recursos Humanos: A disciplina, dentro de uma perspectiva histórica, abarca
elementos que auxiliam o discente a entender as ações próprias da gestão de recursos humanos
em uma organização, como recrutamento, seleção, treinamento, gestão do clima e da diversidade,
119
bem como indicadores de hora homem-trabalho, rotatividade de pessoal, absenteísmo, entre
tantos.
Negócios e Inovação: A disciplina propõe uma discussão sobre o estado da arte da inovação nos
negócios, levando o discente a discutir seus conceitos, modelos e ferramentas, refletindo sobre as
características que objetivamente tornam uma ideia inovadora em algo com potencial de produção
e de consumo, desafiando-o a repensar a inovação como algo possível de ser alcançado.
Desafios Contemporâneos: A disciplina constitui-se em um olhar sobre as questões
contemporâneas, entre elas, em especial, as demandas sociais, ambientais e a formação cidadã
cada vez mais urgentes no cenário mundial e seus impactos na política e economia brasileira, os
problemas culturais, étnicos, éticos, tecnológicos, cada vez mais como entraves a uma
transformação social a partir da formação profissional e da ação das organizações.
SEXTO SEMESTRE
Gestão de Projetos: A disciplina, em consonância com os preceitos básicos do Project
Management Body of Knowledge (PMBOK), propõe ao discente contato com as mais atualizadas
definições e proposta de desenvolvimento de projetos, enfatizando a dimensão estratégica de
gestão na área. Sendo prática, oportuniza a idealização e experiência de elaborar um projeto real
com outros pares.
Desenvolvimento de Recursos Humanos: Essa disciplina proporciona ao discente posicionar-se
como tomador de decisões, criando fluxos de trabalho, descrevendo e avaliando cargos e
remunerações, analisando dados de clima, de qualidade de vida, de ética e responsabilidade
social, bem como acompanhando o desempenho e as competências dos colaboradores,
objetivando pensar estrategicamente o desenvolvimento contínuo dos colaboradores.
Finanças Corporativas: A disciplina oferece ao discente um panorama amplo da importância da
função das finanças nas organizações. Também, como forte apoio às decisões organizacionais,
são estudados e praticados os principais cálculos, índices e análises próprias da área de finanças,
a fim de nortear a compreensão sobre a viabilidade de um negócio ou operação financeira.
Logística e Suprimentos: A disciplina examina os principais conceitos e processos que vise à
obtenção de vantagem competitiva mediante a prática da logística, apresentando ao discente o
sistema logístico, níveis de serviço, custos, integração da cadeia de suprimentos, organização e
ferramentas próprias na relação fornecedor/comprador em âmbito nacional e internacional.
120
Metodologia Científica: A disciplina, iniciando por uma discussão sobre o conhecimento humano,
aborda os principais métodos científicos de investigação, a delimitação de temas e a formulação
de problemas e hipóteses, as técnicas de análise de dados, as abordagens investigativas e foca-
se nos elementos necessários para a confecção de um trabalho acadêmico na prática com etapas
definidas e normas específicas.
SÉTIMO SEMESTRE
Sistemas de Informações Gerenciais: A disciplina aborda o uso da informação nas
organizações, aludindo desde a comunicação mediada por sistemas informatizados em diferentes
níveis institucionais até questões mais estratégicas relacionadas à captação, controle, segurança,
disseminação e destruição da informação, lançando o debate sobre a globalização, internet e
tecnologias da informação.
Trabalho de Conclusão I (TCC I): A disciplina fornece a estrutura para a elaboração de um
projeto de pesquisa que, mesmo focado especialmente em uma área da administração, resgata e
envolve vários dos conhecimentos adquiridos ao longo do Curso. Essa etapa é acompanhada por
orientador especialista na área de interesse, que presta o suporte teórico e acadêmico para que o
discente idealize seu projeto às normas regulamentares metodológicas e institucionais.
Ética Profissional: A disciplina incita a discussão sobre o binômio ética-profissão, envolvendo
quesitos sociais, religiosos, culturais, educacionais e políticos presentes na conduta dos
profissionais nas organizações. Mais do que isso, apresentando ao discente a legislação
profissional e o exercício ético do administrador no mundo dos negócios.
Direito tributário: A disciplina propicia contato com as regulamentações e obrigações tributárias a
partir das normativas dos órgãos tributantes de abrangência federal, estadual e municipal,
permitindo ao discente identificar os reflexos da tributação na atividade organizacional e na
composição dos custos de produtos e serviços oferecidos no mercado.
Finanças e Investimentos: A disciplina aborda o processo de análise e decisão sobre
investimentos, a partir de modelos quantitativos e fundamentalista, incluindo a estrutura do
sistema financeiro nacional, sua legislação e o mercado de capitais, corroborando para a
percepção financeira sobre capital, investimento e retorno.
121
Empreendedorismo: A disciplina foca-se no papel do empreendedor no cenário atual, para
discutir as oportunidades e dificuldades de empreender, externa e internamente, discutindo
questões de viabilização e crédito, inovação e sociedade, ambiente e sustentabilidade. Tudo isso
de uma forma prática onde o discente ensaie o desenvolvimento de um plano de negócios.
OITAVO SEMESTRE
Gestão do Conhecimento e da Aprendizagem: A disciplina propõe uma reflexão sobre a
relação do ser humano com o conhecimento, relevando premissas da Era do conhecimento/ da
Informação. Estão presentes nessa reflexão temas como aprendizagem e desenvolvimento,
geração de ideias, criatividade e imaginação, andragogia, percepção e inteligência múltipla, bem
como a influência desses temas na cultura, na vida social e a atuação nas organizações.
Trabalho de Conclusão II (TCC II): Essa etapa baseia-se na execução do projeto de pesquisa
proposto no TCC I. Nessa, juntamente com orientador especialista na área de interesse, o
discente investe na resolução de um problema organizacional, na investigação de um segmento
de mercado e/ou na proposta de um negócio, mediante uma pesquisa científica previamente
projetada, cujos dados, após colhidos e analisados, são apresentados à banca examinadora e à
comunidade acadêmica.
Tópicos Avançados em Administração: Nessa disciplina, o discente discute criticamente as
temáticas mais atuais da administração, incluindo eventos de grandes corporações, instituições
públicas e notícias da mídia local, nacional e até mundial, contrastando-as passagens do histórico
da administração e com base em suas próprias experiências acadêmicas e profissionais
significativas para sua formação.
Operações Internacionais: A disciplina expõe a complexidade da gestão em nível internacional e
da relação entre países, mediante contato com sistemas de importação, exportação e câmbio,
prática de cálculos financeiros envolvendo questões fiscais e discussão do impacto de exigências,
aspectos administrativos e de acordos internacionais.
Disciplina Eletiva: O conteúdo programático variará conforme a escolha discente. Essa disciplina
visa a proporcionar contato do discente com outras questões que são de seu interesse pessoal ou
profissional e podem ser relacionadas interdisciplinarmente com alguma das áreas da
Administração, seja contribuindo para o seu trabalho de conclusão de curso especificamente, para
a sua formação ou para a sua futura atuação profissional de uma forma mais ampla.
122
23. INFRAESTRUTURA
Gabinetes de Trabalho para Professores de Tempo Int egral
Os professores de tempo integral do Curso de Administração possuem gabinetes de
trabalho localizados em diversos locais do campus. Esses gabinetes atendem plenamente
aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e
comodidade. Os gabinetes são dotados de mobiliários apropriados e de computadores com
acesso à internet e à impressora rápida a sua disposição.
Os docentes em regime de tempo integral também podem atuar em uma sala situada
no térreo do prédio principal. A sala possui gabinetes de trabalho com mesas e
computadores com acesso à Internet e impressora.
Os docentes possuem ainda a sua disposição uma sala de reuniões para pequenos
grupos de professores e para recepcionar alunos, disponível para agendamento por parte
dos docentes em regime de tempo contínuo. O espaço dispõe de uma mesa redonda de
reuniões e duas mesas com dois computadores com acesso à internet e impressora.
Por fim, destaca-se que todos os ambientes mencionados ficam disponíveis nos três
turnos de funcionamento do campus.
Espaço de Trabalho para a Coordenação do Curso e Se rviços Acadêmicos
A coordenadora do Curso de Administração possui um gabinete específico para a
realização de suas atividades. Esse gabinete atende plenamente aos requisitos de
dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade.
Sala dos Professores
A sala de professores atende plenamente aos requisitos de dimensão, limpeza,
iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade. A sala é climatizada e
equipada com computadores dotados de acesso à internet e possibilidade de impressão de
materiais, via Setor de Apoio aos Docentes, conjugado à sala dos professores. Esta sala
também possui um espaço de convivência com poltronas e sofás, com revistas e jornais
123
disponíveis. Há escaninhos e armários para guarda de material. Nessa, os docentes
encontram, permanentemente, à sua disposição, cafezinho, chá e água filtrada e gelada, de
fácil acesso.
Salas de Aula
Todas as salas de aula do Curso de Administração atendem de maneira excelente
aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e
comodidade.
As salas de aula são dotadas de: mesas, cadeiras estofadas, computador, projetor
multimídia, acesso à Internet, quadro branco e ar condicionado
O campus de Canoas do UniRitter possui aproximadamente uma centena de salas de
aula com capacidade média para 50 alunos cada. Em se tratando do Curso de
Administração, verifica-se sua atuação no Prédio C e D. O Curso em tela ocupa cerca de 10
salas no turno da manhã e 20 salas no turno da noite.
Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática
A infraestrutura do Curso de Administração do UniRitter atende de maneira excelente
a disponibilização de equipamentos de acesso à informática no que tange a quantidade de
equipamentos, acessibilidade, velocidade de acesso à internet, política de atualização de
equipamentos e softwares e adequação do espaço físico.
O campus de Canoas possui vários laboratórios à disposição do Curso, em média
com vinte e cinco (25) microcomputadores, bem como espaços livres espalhados com
microcomputadores conectados à internet ao largo dos prédios do campus. Os laboratórios
de informática ficam abertos nos três turnos de funcionamento da Instituição
Os alunos também podem utilizar computadores na biblioteca, nas áreas comuns dos
prédios (ilhas com computadores e acesso à internet espalhados por diversos locais do
campus, como os corredores dos prédios, etc.), além de acesso livre a rede wifi, de alta
velocidade, em todo o campus para computadores e dispositivos portáteis individuais. Sendo
assim, os estudantes do Curso de Administração podem acessar livremente à internet, de
forma gratuita, em todo o campus, nos laboratórios, nas ilhas de computadores, na biblioteca
e em seus próprios dispositivos pela rede que cobre todo o espaço do campus.
124
Espaço da Empresa UniRitter Júnior
A Empresa Ritter Júnior é uma criação do Curso de Administração, constituindo-se
num espaço para o planejamento e desenvolvimento de pesquisas coletivas e/ou individuais
que busquem informações da realidade da gestão empresarial integrando as diferentes áreas
da gestão de organizações. Privilegia o envolvimento com situações reais em gestão
empresarial, como gestor empreendedor, aplicando as técnicas do planejamento e execução
de projetos e a análise estratégica de empresas.
Serve, também, à ambientação de dinâmicas individuais e de grupo para o
desenvolvimento de práticas de relações interpessoais e outras formas de compartilhamento
de experiências, cuja necessidade já fora evidenciada em inúmeras reuniões docentes. Pela
vital importância para a utilização de métodos ativos no ensino-aprendizagem, a Empresa
Júnior é uma prática no Curso de Administração, expandindo seu uso para os demais Cursos
e Faculdades do UniRitter, como também para os Curso Superior de Tecnologia em
Recursos Humanos e de Marketing. O Regulamento da Ritter Júnior está anexado a este
documento.
Bibliografia Básica
A Biblioteca do UniRitter é compreendida como um complemento pedagógico de vital
importância pelo seu apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão e pela divulgação da
informação, atendendo às expectativas e necessidades dos seus usuários, e participando
ativamente do processo educativo nele desenvolvido.
A seleção do acervo é norteada pela priorização dos assuntos das áreas relacionadas
ao currículo acadêmico, às linhas de pesquisa institucionais, às atividades desenvolvidas, e
pelas crescentes e dinâmicas necessidades dos usuários.
O acervo da Biblioteca é composto por diversos tipos de materiais informacionais que
servem de apoio às atividades acadêmicas de diversos cursos e dos quais há a
contemplação de títulos específicos para o Curso de Administração, tais como: livros,
periódicos, folhetos, bases de dados, multimídia, mapas, trabalhos acadêmicos e
documentos online.
A atualização do acervo para os livros da bibliografia básica é processada nos
recessos semestrais, a partir de:
- Bibliografias constantes nos planos de ensino das disciplinas, com a indicação
mínima de três (3) obras;
125
- Análise de catálogos e índices especializados;
- Livros e periódicos sugeridos pessoalmente ou por intermédio do website da
biblioteca, de acordo com a política de complementação do acervo, que se baseia na análise
da comunidade alvo e nas diretrizes de seleção, aquisição, descarte e avaliação da
Biblioteca.
Para o Curso de Administração, o acervo inicial já contempla materiais em obras,
periódicos e coletânea de vídeos e DVDs.
A relação da bibliografia básica por disciplina, assim como o relatório completo e
atualizado do acervo estarão disponibilizados para análise da comissão no momento da
visita in loco, em razão da impossibilidade de sua inserção nesse documento.
O acervo da bibliografia básica atende a proporção média de um (1) exemplar para a
faixa de dez (10) a menos de quinze (15) vagas anuais pretendidas.
Bibliografia Complementar
No UniRitter, os planos de ensino contemplam cinco livros referentes à bibliografia
complementar, que são adquiridos na quantidade de dois (2) exemplares.
A biblioteca, com a periodicidade semestral, faz a atualização do acervo dos livros
constantes na bibliografia complementar. Além disso, o corpo docente e o discente do Curso
podem – e são estimulados a isso – a qualquer momento, solicitar a compra de livros,
periódicos e demais materiais que complementem a formação do conhecimento dos alunos.
Periódicos Especializados
O acervo de periódicos é atualizado e possui continuidade nas assinaturas, cujo
artigos são indexados e disponíveis para consulta via Internet. A política de aquisição de
periódicos é similar a dos livros, ou seja, atende às solicitações de coordenadores,
professores e alunos, contemplando títulos indispensáveis e complementares à área. A
coleção é composta tanto de periódicos nacionais como de títulos estrangeiros, os quais são
adquiridos por compra, doação e permuta. A modalidade de permuta da biblioteca é mantida
pela relação de intercâmbio com outras instituições de ensino superior.
Ainda no que tange aos periódicos, a Biblioteca possui várias assinaturas de jornais
locais e nacionais, bem como de revistas nacionais e estrangeiras de cultura geral.
126
Os alunos do Curso de Administração contam com títulos importantes de periódicos
para a área, além do acesso franqueado a base de dados, sendo algumas de acesso restrito
via computadores do UniRitter, como: Periódicos da Capes; Scopus; Science Direct; e base
de dados de acesso livre, como Scielo, ICAP, Periódicos Capes Acesso Livre.
O quadro a seguir apresenta os periódicos disponíveis aos estudantes do Curso de
Administração:
Relação de Periódicos do Curso e Administração
Título do Periódico Acervo Informações OU Link (se disponível)
Amanhã 402780 Porto Alegre: Plural Comunicação,1986-. Mensal. ISSN 1413-9383
Revista de Administração (São Paulo) 553374 São Paulo: FEA/USP,1947-. Trimestral.
ISSN 0080-2107
Harvard Business Review Brasil 444713 São Paulo: Segmento RM Editores,19??-. Mensal. ISSN 0717-9960
Banas Qualidade http://www.banasqualidade.com.br/2012/portal/index.asp
Distribuição https://bc.pressmatrix.com/pt
Venda Mais 444787 Curitiba: Quantum,2000-. Mensal. ISSN 1518-1294
Propaganda (São Paulo) 554879 São Paulo: Referência,1956-. Mensal. ISSN 0033-1244
Revista Eletrônica Mundo Marketing 556543 http://www.mundodomarketing.com.br
Revista de Economia Política www.scielo.br/rep
Revista de Administração Contemporânea 553373 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1415-6555
Revista Brasileira de Finanças 557715 http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rbfin/index
Folha de São Paulo Digital 403130 http://edicaodigital.folha.com.br
Revista de Administração de Empresas 447517 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issues&pid=0034-
7590&lng=pt&nrm=isso Revista de Administração e Inovação 548718 http://revistarai.org
Negócios e Talentos – UniRitter 553117 http://seer.uniritter.edu.br/index.php/negocios/index
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ANEXOS
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A – CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
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CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS DAS DISCIPLINAS DO CURRÍCUL O C02
PRIMEIRO SEMESTRE
Raciocínio Lógico e Quantitativo: 1. Operações com números naturais, inteiros raciona is, irracionais e reais. Propriedades básicas das potências e raízes. Produtos notáveis, divisões proporcionais. Regra de três simples e composta. Porcentagem. 2. Equações, inequações, sistemas do 1º grau e prob lemas. Equações, sistemas do 2º grau Problemas envolvendo equações do segundo grau 3. Noções de trigonometria Relações trigonométricas no triângulo retângulo Teorema de Pitágoras Sequências numéricas 4. Raciocínio Lógico Proposições e operadores lógicos: negação, conjunção, disjunção. Leitura. Tautologia, contradição e contingência Relações de equivalência Lógica da argumentação e quantificadores.
Direito das Organizações: 1. Introdução ao Direito Noções fundamentais, características e conceito do Direito Ordenamento jurídico brasileiro (Direito Público e Privado) e hierarquia das normas A Constituição Federal Divisão de Poderes: Executivo, Judiciário e Legislativo Direitos Humanos e Fundamentais Direito ambiental e Política nacional do meio ambiente 2. Direito Civil Noções fundamentais Pessoa Física: nome, domicílio, capacidade e personalidade Pessoa Jurídica: constituição, espécies, personalidade, extinção Obrigações e Contratos 3. Direito Empresarial e Societário Caracterização jurídica de empresário Tipos societários e responsabilidade do administrador Noções Gerais: nome empresarial, marca e estabelecimento Contratos Empresariais 4. Direito Cambial Noções gerais e legislação Institutos do Direito Cambial Títulos de crédito 5. Direito do consumidor Noções gerais: consumidor, fornecedor Relações de consumo: direitos e obrigações 6. Introdução ao Direito Internacional do Comércio Legislação internacional e concorrência
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Fundamentos de Marketing: 1. Introdução ao Marketing Conceitos, origem e evolução Mix de Marketing (4Ps) Serviços 2. Ações mercadológicas e implicações da oferta de produtos e serviços Produtividade Precificação Distribuição E-Commerce Relacionamento com cliente (Customer Relationship Management (CRM)). 3. Ciclo de vida do produto Criação de produtos e serviços 4. Níveis de produtos em Marketing Benefício central Produto básico Produto ampliado Produto potencial 5. Comportamento do consumidor Consumidor final (B2C) Consumidor organizacional (B2B). 6. Histórico e atualidades do Marketing Marketing de guerra, de mercados industriais, digital (tecnologias), esportivo, feminino, lateral, social, socioambiental, internacional, 2.0 e 3.0, e-commerce. 7. Discussão da ética em marketing e da responsabil idade social das empresas.
Introdução à Administração: 1. O mundo corporativo e a Administração Sociedade das organizações Principais mudanças no mundo dos negócios Importância e Evolução da Administração 2. Organizações Função e objetivos Estrutura e recursos Níveis hierárquicos Áreas funcionais (operações; marketing; recursos humanos; financeira) e suas inter-relações Contexto organizacional: micro e macroambiente Complexidade Stakeholders 3. Administração Processo administrativo: Planejamento; Organização; Direção; e Controle Desempenho Ética e Sociedade: implicações da ética empresarial Responsabilidade social Sustentabilidade Questões e problemas ambientais Política, Economia e Internacionalização associadas à Administração 4. Administrador Funções Habilidades Processo decisório (racionalidade, incerteza, motivação e cognição) Ato e desafios de administrar
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Comunicação Profissional: 1. Importância da comunicação e o processo comunica tivo Comunicação e variantes da oralidade e escrita Língua padrão e norma culta Comunicação em diferentes contextos 2. Noções de texto e fatores da textualidade Elementos de textualidade Aspectos gerais da interpretação de texto Técnicas de interpretação de texto nos meios acadêmico e profissional Conteúdo textual: tipos e gêneros textuais; escrita e reescritura de textos; hipertexto; sequência argumentativa e expositiva; características de resumo e resenha 3. Aspectos linguísticos na produção textual e cont eúdo frasal Estrutura da frase Coesão e coerência (conectivos) Erros comuns em produção textual (concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, conjugação verbal, acentuação, pontuação, ortografia, uso dos porquês, crase, pronomes, figuras de linguagem) Ambiguidade Uso dos quês. 4. Leitura e Apresentação de ideias Objetivos. Estratégias e Contextos Técnicas de comunicação oral para o meio acadêmico e profissional
SEGUNDO SEMESTRE
Teoria Geral da Administração: 1. Evolução das Teorias Organizacionais Abordagem Clássica da Administração Teoria das Relações Humanas Teoria Comportamental: Maslow, Alderfer (ERC), Hezberg, Skinner e Teorias X e Y Teoria Geral dos Sistemas: conceito, hierarquização, componentes do sistema, sistema sóciotécnico, inter-relacionamento de subsistemas Abordagem Estruturalista e Neoclássica: objetivos, responsabilidade, autoridade, delegação, decisão, tipos tradicionais de organizações e de departamentalização Administração por objetivos Abordagem do Desenvolvimento Organizacional: origem e definição, pressupostos, etapas de desenvolvimento organizacional e cultura organizacional 2. Burocracia (sistemas sociotécnicos) Abordagem Contingencial: conceito, teoria da contingência, tecnologia, sistemas mecânicos e orgânicos, modelos de administração e avaliação crítica. Filosofia da Administração Japonesa. 3. Qualidade Qualidade total, visão histórica, conceitos, evolução e ferramentas. Reengenharia: preceitos e evolução. 4. Teorias Organizacionais e tendências The Learning Organization Gestão da Inovação Administração Participativa Administração Empreendedora Indicadores de Desempenho 5. Teoria da Administração aplicada Modelo operacional integrado Organização e função do executivo Tecnologia de gestão e resultados.
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Marketing Estratégico: 1. Aspectos estratégicos do Marketing Descrição, caracterização e classificação dos mercados (segmentação de mercado) Escolha dos mercados-alvo (targeting) Construção e posicionamento da marca (branding) Marca (naming: construção, direito e propriedade da marca) 2. Inteligência competitiva e alianças estratégicas Imagem da empresa Benchmarking Mapeamento do fluxo de valor Matriz de competitividade (SWOT, BCG e Cinco Forças de Porter) Marketing global e internacionalização 3. Pesquisa de Marketing Sistemas de informação mercadológica Aspectos de mensuração e previsão da demanda 4. Plano de Marketing Estrutura e Elementos Coleta e apresentação das informações Planejamento e execução
Matemática Financeira: 1. Matemática Comercial Juros simples e compostos; porcentagem sobre compra e sobre venda. Regra de Três Simples e Composta. Desconto Bancário ou Comercial. 2. Capitalização, Descapitalização e Equivalência d e Taxas Taxas de Juros: Nominais; Efetivas; Proporcionais; Unificadas; Equivalentes; Real; Aparente e Over. Séries Uniformes de Pagamentos (PRICE). Sistema de Amortizações Constantes (SAC). 3. Operações financeiras realizadas no mercado: CDB/RDB e CDI Operações de Arrendamento Mercantil: Leasing Operações de Vendor Finance. 4. Análise de Projetos de Financiamentos e Investim entos Análise de Projetos de Financiamentos e Investimentos: Valor Presente Líquido (VPL); Taxa Interna de Retorno (TIR); Taxa Mínima de Atratividade (TMA) e Payback. 5. Funções da calculadora HP-12 C (em especial, a C alendário)
Microeconomia: 1. Introdução à Microeconomia Divisão e Proposições da Economia Visão geral e Questões Centrais da Economia: o que, como e quanto produzir Hipóteses básicas do comportamento do consumidor 2. Restrição orçamentária Teoria elementar de mercado 3. Equilíbrio de mercado Determinação da demanda e oferta de bens/serviços Análise do comportamento do consumidor e medidas de sensibilidade da demanda Elasticidade-preço; elasticidade-renda; elasticidade cruzada 4. Teoria da firma: produção no curto e longo prazo e custos de produção econômica 5. Análise de estruturas de mercado Concorrência perfeita; monopólio; oligopólio e concorrência monopolista Monopsônio, oligopsônio, Cartel e dumping 6. Teoria dos jogos
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Comportamento Organizacional: 1. Comportamento Organizacional nas Organizações Importância do comportamento organizacional nas organizações Psicologia e Administração atuando sobre o comportamento organizacional Contribuição de outras ciências ao comportamento organizacional Conceitos, teorias e aplicações em comportamento organizacional Paradigmas clássicos e emergentes 2. Motivação Humana nas Organizações Teorias clássicas e emergentes Fatos e equívocos sobre a motivação humana no trabalho 3. Percepção Organizacional e Formação de Atitudes no trabalho O processo perceptivo Distorções perceptivas Posturas perceptivas 4. Comunicação Humana e Organizacional O processo de comunicação perfeito Barreiras comunicacionais Comunicação eficaz 5. Cultura e Mudança Organizacional Conceitos, fatores e tipos Funções da cultura organizacional Culturanálise Resistência à mudança 6. Clima Organizacional Conceitos, fatores e tipos Pesquisa de clima organizacional Conflitos e Negociação 7. Liderança nas Organizações Conceitos e funções Teorias e tipologias 8. Temas Emergentes em Comportamento Organizacional
TERCEIRO SEMESTRE
Contabilidade Gerencial: 1. Princípios fundamentais de Contabilidade 2. Noções básicas de contabilidade Estudo do patrimônio da empresa e suas variações Elenco de contas 3. Escrituração Conceito, método, livros utilizados (diário, razão, contas correntes, caixa) Procedimentos básicos de escrituração Método de escrituração Lançamentos: conceito, elementos essenciais, fórmulas de lançamentos Balancete, Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado NBC TG 00 Resolução 1.374/11 – Estrutura Conceitual para elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro
Organização, Sistemas e Métodos: 1. Evolução dos estudos sobre organização, sistemas e métodos 2. Análise Organizacional Análise dos componentes da organização do trabalho: áreas fim e áreas meio 3. Estruturas e modelos organizacionais
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Tradicionais, modernas e contemporâneas Metodologias, técnicas e ferramentas para o diagnóstico de modelos organizacionais e para a proposição de melhorias Representações gráficas da estrutura organizacional e dos processos: organogramas e fluxogramas 4. Processos organizacionais Gestão por processos, mapeamento de processos, manutenção de processos, racionalização e hierarquização dos processos organizacionais Gestão documental: manuais e formulários 5. Análise e redesenho de processos. Integração de processos Quadro de distribuição do trabalho (QDT) Representações gráficas da estrutura organizacional e dos processos: organogramas e fluxogramas Arranjos físicos (layout) Ferramentas case e ferramentas de simulação
Legislação Trabalhista e Previdenciária: 1. Empregado (definição) Características. Direitos e deveres. Normas Gerais de Tutela do Trabalho Identificação profissional 2. Empregador (definição) Empresa individual e coletiva. Características. Direitos e deveres do empregador 3. Contrato Individual de Trabalho Espécies de contrato de trabalho Prazos de duração do contrato Férias 4. Remuneração e salário Salário mínimo Gorjetas, salário básico, sobressalário e adicionais (insalubridade, periculosidade) Décimo terceiro salário 5. Duração do trabalho Jornada de trabalho constitucional Hora extra Hora noturna Repouso semanal remunerado 6. Proteção ao trabalho da mulher e do menor 7. Alteração, suspensão e interrupção do contrato d e trabalho 8. Rescisão e aviso prévio 9. Estabilidades 10. Direito Coletivo do Trabalho Associação Sindical e Convenção Coletiva do Trabalho Instituições sindicais Contribuição sindical Dissídios individuais e coletivos Paralisação, Greve e Negociação 11. Direito Processual do Trabalho Órgãos da Justiça do Trabalho: composição e funcionamento 12. Previdência e Assistência Social Previdência pública e privada Legislação complementar
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Macroeconomia: 1. Introdução a Macroeconomia Identificação dos Fluxos Econômicos Mensuração dos principais Agregados Econômicos: PIB; PNB; PNL e Renda Nacional 2. Determinação da Renda Consumo; Investimento; Gastos do Governo Setor Externo e Multiplicador de Investimento ou de Gastos Demanda Agregada e Oferta Agregada 3. Política monetária Moeda, funções da moeda, oferta e demanda por moeda Taxas de juros e instrumentos de política monetária 4. Efeitos da economia monetária na economia Inflação: teorias explicativas, consequências e políticas de combate à inflação Política fiscal. Políticas recessivas e expansionistas e seus efeitos no nível de juros e renda da economia. Modelo de pagamentos e política cambial 5. Economia e comércio internacional Balanço de pagamentos e política cambial
Antropologia e Cultura Brasileira: 1. Antropologia Ciência antropológica, conceitos e contexto histórico Teorias antropológicas e Antropologia na sociedade moderna Homem e a sociedade; homem e a organização Antropologia cultura em Administração 2. Sociedade do conhecimento e o mercado de trabalh o Homem como ser histórico e cultural Cultura e sociedade do conhecimento Natureza humana e cultura: determinismo biológico e cultural, poder e linguagem, trabalho 3. Tecnologia, Globalização e Inovação Globalização e Cultura Tecnologia e Inovação Gerações e trabalho 4. Questões étnico-raciais e a identidade brasileir a Conceitos de raça e etnia Identidade social do povo brasileiro Patrimônio cultural brasileiro e desdobramentos da colonização Preconceito, discriminação, estereótipo e desigualdades Relações étnico-raciais no mercado e no ambiente de trabalho 5. Inclusão e cidadania Conceitos de cidadania e de inclusão Questões de gênero no trabalho Religião Necessidades especiais
QUARTO SEMESTRE
Produção e Operações I: 1. Conceitos básicos de administração da produção e operações. Evolução da administração da produção. Distinção entre produtos e serviços. Processos de tomada de decisão em produção. 2. Funções gerenciais da área de produção. Unidades de apoio à produção.
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Interligação da produção com demais órgãos da empresa. 3. Estratégia da produção. Função estratégica da manufatura. Análise de gaps de performance. Influência do ciclo de vida do produto. Sistema de produção e classificação dos sistemas de produção. Sistema JIT e JIC. 3. Planejamento da capacidade de produção. Determinação dos custos de produção e da receita. Empresas monoprodutoras e empresas multiprodutoras. 4. Avaliação de alternativas de localização. Localização de uma indústria focalizando mercado, matéria-prima, transporte, incentivos, energia, mão-de-obra, água e outros fatores. Arranjo físico das instalações. Modelos empregados para a disposição física. 5. Relação da produção com gestão ambiental e respo nsabilidade social.
Planejamento Estratégico: 1. Análise estratégica Origem da estratégia Sociedade de Organizações Escolas de Pensamento Estratégico Modelos de análise, implementação e controle estratégico (conceitos e ferramentas) Matriz de Competitividade (vantagem competitiva) Formulação geral de estratégia: modelos estratégicos e desdobramentos operacionais 2. Análise estratégica das relações interorganizaci onais 3. Análise interna: diagnóstico estratégico organizacional e Fatores críticos do sucesso Estratégias funcionais: aspectos mercadológicos, produtivos, de gestão de pessoas, tecnologia da informação e financeiros de uma organização Reflexos do ponto de vista estratégico 4. Análise macroambiental: desenvolvimento da visão sistêmica integrada das organizações Análise e construção de cenários (político, econômico e culturais) como instrumento de planejamento estratégico corporativo 5. Planejamento estratégico Análises, formulação, implementação e controle: missão, visão, negócio e objetivo, processos cognitivos, complexidade, formação, formalização e implantação da estratégia, dificuldades e resultados organizacionais 6. Perspectivas e ferramentas contemporâneas de adm inistração estratégica
Contabilidade de Custos: 1. Introdução à Contabilidade de Custos Estrutura do Balanço patrimonial e Demonstração do resultado Fundamentos de contabilidade de custos Classificação e Nomenclatura de Custos (terminologias) Esquema Básico da Contabilidade de Custos (CIF) 2. Classificação de custos Custos diretos e indiretos; fixos e variáveis; outras nomenclaturas de custos Custos para avaliação de estoques (PEPS, UEPS, CMPF e CMPM) Custos para fins fiscais – absorção, identificação e classificação dos recursos consumidos na produção de bens e serviços (materiais, mão de obra e custos indiretos de fabricação) 3. Sistemas de Custeamento Custeio absorção Variável e padrão 4. Papel do contador na organização
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Estatística: 1. Conceitos fundamentais de estatística Divisão da estatística: estatística descritiva e estatística inferencial 2. Distribuições de frequências Medidas de tendência central e de variabilidade, assimetria e curtose Noções e distribuições de probabilidade: Binomial e normal Técnicas de amostragem probabilística e não probabilística Estimação por intervalo de confiança para médias e proporções 3. Testes de hipóteses para médias e proporções Análise de Correlação e Regressão Linear Utilização do software Microsoft Excel em laboratório 4. Organização e apresentação dos dados em tabelas e gráficos
Desenvolvimento Humano e Social: 1. Psicologia e Subjetividade Interação social na estruturação do psiquismo Construção da identidade pessoal e profissional: mesmice ou metamorfose Determinantes do comportamento: Freud, Jung e Reich 2. Aprendizagem e Comportamento Teoria Comportamental Processos de aprendizagem Modificação do comportamento Percepção Interpessoal Gestalt no aprimoramento do processo perceptivo Preconceito social: Atitudes e conflitos sociais Inteligência: habilidades cognitivas e potencial humano 3. Homem, Trabalho e Cidadania Centralidade do trabalho na relação homem-trabalho Ideia de trabalho no pensamento humano Modos de produção do trabalho Noções de cidadania: Grécia, Esparta, Atenas e na contemporaneidade 4. Evolução tecnológica versus humanidade Diversidade na pós-modernidade Homem contemporâneo e as tecnologias A inserção social dos portadores de necessidades especiais Grupos e equipes de trabalho e Liderança Desenvolvimento de pessoal no contexto profissional: comunicação e motivação Administração de conflitos: relações interpessoais no contexto Profissional QUINTO SEMESTRE
Produção e Operações II: 1. Qualidade Conceitos, importância no contexto organizacional Princípios da qualidade Evolução: os Gurus da Qualidade Mundial e seus legados Importância e Implementação do Sistema de Gestão da Qualidade: normas ISO9000, ISO14000, OHSAS18000, TS16949, SA8000, entre outras e Auditoria da Qualidade Custos e Ferramentas da Qualidade 2. Planejamento e Controle da Produção Objetivos e função do PCP Sistemas de programação da produção
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Documentos de controle 3. Projeto de produto e serviços Etapas de desenvolvimento de um produto/serviço Engenharia reversa Engenharia simultânea Engenharia robusta 4. Tecnologia de processo Definição e importância no contexto atual Tecnologia de processamento de materiais e informação Sistemas flexíveis de manufatura 5. Produção mais limpa e responsabilidade social
Orçamento: 1. Visão geral do planejamento e controle orçamentá rio Origens do orçamento 2. Planejamento Orçamentário Conceitos gerais e elementos Princípios gerais de planejamento orçamentário Etapas da elaboração do orçamento 3. Sistema de informações gerenciais 4. Tipos de Orçamento Orçamento de Receitas Orçamento de Estoques Orçamento dos Gastos Fixos Orçamento de Caixa Orçamento Familiar Orçamento Público 5. Relações entre orçamento e finanças empresariais Introdução às finanças: noções preliminares 6. Planejamento financeiro estratégico Conceitos gerais e componentes Ciclo do processo de planejamento EVA (Economic Value Added) 7. Controle orçamentário Demonstração de Resultado e Balanço Patrimonial Projetado (relacionamento entre sistemas de contabilidade e orçamento) Índices de desempenho (comparativo entre orçado e o realizado)
Gestão de Recursos Humanos: 1. Perspectiva histórica e Evolução dos modelos de gestão de pessoas Modelos e elementos de gestão de pessoas Modelos de Gestão de Recursos Humanos como Departamento pessoal, como gestão do comportamento humano, como modelo estratégico, como gestão por competências 2. Atuação Estratégica de Recursos Humanos Diagnóstico das condições do negócio Planejamento estratégico de pessoas Planejamento das atividades e dos processos de gestão de pessoas Políticas de RH 3. Processos de Gestão de Pessoas Conceitos de Recrutamento e Seleção Fontes (interna e externa) de recrutamento e técnicas de seleção Recrutamento e seleção no contexto de gestão de pessoas e tendências O papel do selecionador de pessoas 4. Gestão da Diversidade
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Compreensão da diversidade na gestão de pessoas Modelos genéricos conceituais que orientam as práticas de gestão de pessoas Valorização das diferenças e dissolução das diferenças 5. Gestão do Clima organizacional Aspectos teóricos O indivíduo na organização: papéis e interações Socialização, Comunicação e Endomarketing Pesquisa de Clima Plano de Benefícios: fixo e variável Demissão: Entrevista de Desligamento 6. Indicadores de Gestão de Pessoas Comunicação e Acompanhamento Identificação, conceitos e práticas em gestão de pessoas Hora Homem Treinamento – HHT Rotatividade – Turnover: conceito, cálculo e acompanhamento Qualidade de vida no trabalho Absenteísmo: conceito, cálculo e acompanhamento 7. Sistemas de Informação em RH Informatização da gestão de pessoas Banco de Dados em RH Sistemas de informações gerenciais (SIG) Sistemas de informações de recursos humanos
Negócios e Inovação: 1. Inovação Evolução histórica e conceitos Estratégias, táticas e políticas de inovação e sua relação com o desenvolvimento organizacional 2. Novos Negócios e Modelagem de Negócios A Economia Criativa, a Cauda Longa e as Startups A abertura de capital e a venda de startups 3. Desafios da administração contemporânea Conceito de novos negócios Contexto e origens teóricas da modelagem de negócios Do plano de negócios a modelagem de negócios O Design Thinking a as lean startups como um novo paradigma de inovação nos negócios Ferramentas de modelagem de negócios: Canvas, produto mínimo viável, pivotagem e escalonamento de negócios 4. A transformação social no contexto do Design Thinking Inovação social e aberta Colaboração criativa Copyleft e outras ações emergentes voltadas para a mudança social.
Desafios Contemporâneos: 1. Desafios profissionais na sociedade atual Influência dos profissionais na sociedade contemporânea Influência da sociedade contemporânea na formação de profissionais Ética e direitos humanos 2. Globalização e o profissional contemporâneo Biodiversidade Interação do homem com o meio ambiente Gestão ambiental: gestão e políticas, instrumentos de gestão, aplicabilidade dos sistemas ambientais nas empresas 3. Desenvolvimento Sustentável Pilares da sustentabilidade
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Desafios e Contradições Aspectos políticos e econômicos Incentivo governamental para ações sustentáveis 4. Responsabilidade social A formação profissional Responsabilidade Social Corporativa Voluntariado Empresarial Os valores cidadãos As boas práticas no mercado e tecnologias 5. Desafios da política para a profissão e organiza ções Importância de falar e saber falar sobre política Contexto histórico da política nas relações de trabalho Relações de política e poder nas organizações
SEXTO SEMESTRE
Gestão de Projetos: 1. Projetos Introdução ao Projeto e Tipologia de projetos 2. Gestão por Projetos e a Estrutura Organizacional Elaboração, desenvolvimento e escolha de Projetos Ciclo de vida do projeto Escritório de Projetos 3. Métodos ágeis Metodologias Ágeis no desenvolvimento de Projetos 4. Metodologias de Projeto: PMBOK Áreas de conhecimento do PMBOK: escopo, recursos humanos, tempo, custo, integração, comunicação, riscos, qualidade, aquisições, ética e stakeholders 5. Novas tendências em projetos 6. Gerência de projetos: planejamento, execução e c ontrole de projetos
Desenvolvimento de Recursos Humanos: 1. Funções de RH Provisão, Manutenção, Aplicação, Controle e Desenvolvimento Subsistemas de RH alinhados ao desenvolvimento de cada função O profissional de gestão de pessoas 2. Gestão por Competências Conceitos e práticas: a noção de competência no trabalho Competências individuais e competências organizacionais Desenvolvimento das competências técnicas e comportamentais 3. Avaliação de Desempenho Conceitos, propósitos e práticas Programa de avaliação de desempenho Mensuração, resultados e encaminhamentos da avaliação do desempenho Papeis do avaliador e do avaliado 4. Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas Treinamento e Desenvolvimento Educação Corporativa Universidade Corporativa Carreira, coaching e mentoring O papel do treinador 5. Remuneração: cargos, salários e benefícios
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Sistemas de remuneração Critérios para remuneração: estratégias e táticas de remuneração atuais Pesquisa de salário e política salarial Relação entre descrição e avaliação de cargos e competências O papel do analista de cargos e salário 6. Medicina do Trabalho e Qualidade de Vida no Trab alho Conceitos e diversidades de abordagens Doenças e Disfunções ocupacionais: saúde e ergonomia Ferramentas e focos Bem-Estar Organizacional Stress no trabalho 7. Auditorias em Recursos Humanos Padrões de avaliação e controle O papel educativo da auditoria Fontes de informação para a auditoria O papel do auditor 8. Ética e Responsabilidade Social Responsabilidade social das organizações Formação ética e a responsabilidade social nas empresas
Finanças Corporativas: 1. O ambiente financeiro Finanças e sua função nas organizações Funções do administrador financeiro A administração financeira e sua inter-relação com as demais áreas da organização 2. Análise das Demonstrações Financeiras Demonstrações financeiras básicas Índices econômico-financeiros de análise Indicadores de desempenho Análise vertical e horizontal Análise do Custo-Volume-Lucro 3. Aspectos básicos de custos Custos fixos e custos variáveis Margem de contribuição Ponto de equilíbrio Alavancagem operacional e financeira 4. Política de Financiamento e Investimento Fontes de financiamento Taxa efetiva de juros Custo do capital próprio e custo do capital de terceiros 5. Decisões de investimento e métodos de avaliação
Logística e Suprimentos: 1. Introdução à Logística Conceitos, objetivos, atividades, evolução e interfaces 2. Supply Chain Management Importância, objetivos, estrutura e abrangência Gestão da Cadeia de Suprimentos como ferramenta competitiva 3. Estoques Conceito, função, tipos, custos, avaliação, gestão estratégica, acuracidade Armazém: antigo e novo conceito, diferentes perfis operacionais 4. Transporte Conceito, modais, aspectos, importância, diferenças, inter e multimodalidades Incoterms, embalagens, palete, container, unitização, consolidação
142
5. Canais de distribuição Estrutura, objetivo e funções dos canais WMS (Warehouse Management System): o que é, importância, benefícios Codificação, picking, EDI, VMI, RFID, postergação 6. Logística reversa
Metodologia Científica: 1. Informação e Conhecimento Científico Conhecer: tipos de conhecimento O ato de conhecer Conceito de ciência e método A pesquisa científica Tipos de trabalhos científicos A redação técnico-científica Fontes de informação Citação, referenciação científica e direitos autorais 2. Organização técnico-científica Escolha do tema Abordagens de pesquisa Tipos de pesquisa Modalidades da pesquisa científica Tipos de trabalho acadêmico Estruturação de trabalhos científicos: delimitação do tema, problema, objetivos, justificativa, metodologia, fundamentação teórica, análise e discussão dos resultados, conclusão Redação e estrutura do projeto de pesquisa Elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais Estrutura do artigo científico 3. Método Científico Definir a amostra e as implicações éticas O método científico e as amostras Plágio, erro e fraude científica Segurança das amostras e dos dados coletados Definição de instrumentos de coleta de dados Definição do processo de análise de dados Análise dos dados Abordar as noções de estatísticas para o pesquisador 4. Apresentação dos resultados científicos Tipos de apresentação dos dados de pesquisa Forma de apresentação dos dados em um trabalho científico: gráficos e tabelas Definir os modos de interpretação dos resultados Análise dos dados coletados e interpretação dos resultados Divulgação dos resultados Formatação e redação Regras gerais do material visual para a divulgação dos resultados
SÉTIMO SEMESTRE
Sistemas de Informações Gerenciais: 1. Área de Tecnologia da Informação (TI) Pirâmide Informacional: Dados, Informação e Conhecimento Agregação de valor Níveis de maturidade de TI
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Planejamento estratégico de TI Matriz de competência Ética e informação 2. Governança de TI Sarbanes-Oxley Governança Corporativa Sistemas de Gestão Empresarial (ERP) Conceito e Seleção de ERP Projeto e implementação e pós-implementação de ERP Fatores críticos de sucesso em TI 3. Ciclos de vida de Software Ciclo de vida de projeto e de implantação de software Análise de TCO (Total Cost Ownership) Terceirização de TI (Outsourcing) Outsourcing de TI: O que terceirizar? Implementação de outsourcing Riscos associados SLA, Offshore e Nearshore 4. Modelando e compondo processos de negócio Arquitetura orientada a serviço (SOA) Business Process Management (BPM) Business Process Management System (BPMS) Modelo de maturidade em SOA/BPM Segurança da informação Criptografia Problemas de segurança nas empresas Política de segurança da informação
Trabalho de Conclusão I (TCC I): 1. Estrutura do trabalho Elementos pré-textuais: Capa; Capa; Folha de Rosto; Sumário. Elementos textuais: Introdução; Revisão preliminar da literatura; Apresentação da empresa e/ou segmento a ser estudado; Método de Trabalho a ser utilizado (Metodologia). Elementos pós-textuais: Referências; Apêndices; Anexos. 2. Conceito e prática do TCC I Finalidade do trabalho – o que se espera da etapa diagnóstica do TCC. Funcionamento da orientação. Responsabilidades das partes: orientador e orientando. Regras do processo de orientação. 3. Funcionamento da orientação Responsabilidades das partes: orientador e orientando 4. Avaliação do trabalho Organização e cronogramas
Ética Profissional: 1. Introdução à Ética Definição de Moral e Ética Filosofia e Ética: enfoque filosófico da Ética na Administração 2. Relação ética no mundo dos negócios Princípios fundamentais do comportamento ético nas organizações A ética na história das organizações 3. Ética na Administração Macromudanças e novos cenários Ética, responsabilidade e liderança executiva
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Sistema ético-moral Exercícios éticos e comportamentais - cases 4. Profissional de Administração Modelos tradicionais Perfil do profissional Perfil do administrador brasileiro 5. Legislação Profissional da Administração Legislação própria da Administração Ética empresarial no Brasil Código de ética do administrador Órgãos regulamentadores Atuação profissional e fiscalização
Direito tributário: 1. Aspectos Legais do Direito Tributário Sistema Tributário Nacional Finanças públicas Princípios constitucionais tributários Poder de tributar 2. Código Tributário Nacional Competência Tributária Limitações Poderes e atributos Competência tributária da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios Competência cumulativa, comum e residual 3. Receitas Públicas e Tributos Conceito e classificação de receitas Conceito e classificação de tributos Impostos, taxas e contribuições de melhorias Contribuições parafiscais e empréstimo compulsório Distribuição de receitas tributárias 4. Normas Gerais de Direito Tributário Legislação tributária Obrigação tributária (principal ou acessória) Crédito tributário 5. Administração tributária Ilícito Tributário Infrações tributárias Sanções administrativas e penais Crimes fiscais Contencioso Tributário Processo administrativo tributário Processo judicial Conselhos de contribuintes
Finanças e Investimentos: 1. O Sistema Financeiro Nacional Eficiência informacional e regulação do mercado de capitais 2. Legislação dos fundos de investimento Modelos quantitativos e fundamentalista de decisão de investimento 3. Aplicação em finanças em marcado de capitais Títulos públicos, renda fixa, renda variável Prazos e resgate Tributação envolvida nas diferentes operações
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4. Análises técnica e fundamentalista de investimen to em ações Teoria das decisões financeiras: avaliação de ativos, de ações e de riscos Medidas de liquidez do mercado de ações Custo de capital das empresas e políticas de distribuição de dividendos aos acionistas Rating de fundos 5. Variáveis estratégicas de investimentos Estrutura e controle e de governança corporativa como determinantes dos preços de venda/compra de ações (nível nacional e global) 6. Modelagem do Project Finance 7. Investimento em ação Memória do investidor, preços de mercado, percepções financeiras
Empreendedorismo: 1. Empreendedorismo Definição Os olhares de economistas, de comportamentalistas e de gestores Empreendedorismo Social Processo empreendedor Empreendedorismo no Brasil Empresas de alto crescimento Educação empreendedora no Brasil 2. Tipos de Empreendedorismo Apresentação Empreendedor é só quem cria uma nova empresa? Empreendedorismo universitário na universidade empreendedora Características do comportamento empreendedor 3. Identificando oportunidades e ameaças Criatividade e seleção de ideias Criatividade e inovação Inovação como estratégia organizacional Políticas de Inovação Modelando Negócios Mapa de Empatia Value Proposition Design Perfil do Cliente Mapa de Valor Business Model Generation Modelo de Canvas Designers, Padrões e Estratégia Modelos de negócios: ambiente e avaliação A estratégia do oceano azul sob a ótica do modelo de negócios. Gerenciando múltiplos modelos de negócios. 4. Políticas e projetos de apoio a empreendedores Startups e lean startups Incubação: incubadoras de empresas; o processo de incubação Aceleradoras: incubar ou acelerar? Parques Tecnológicos. Modalidades de financiamento (editais, subvenções, empréstimos e investimento-anjo). Outras modalidades de apoio: mentorias, redes de relacionamento.
5. Plano de negócios
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OITAVO SEMESTRE
Gestão do Conhecimento e da Aprendizagem: 1. Era da organização do conhecimento O terceiro milênio, tendências e novos modelos de gestão A era da informação A economia do conhecimento Os ativos intangíveis: a nova riqueza organizacional O que é conhecimento organizacional? O que é competência? 2. Organização do conhecimento A competência organizacional e a competência individual Os relacionamentos internos organizacionais Os relacionamentos externos organizacionais A transferência de conhecimento As barreiras à transmissão interna do conhecimento A transmissão do conhecimento e as melhores práticas 2. Quatro viabilizadores da transmissão do conhecim ento Cultura organizacional como elemento básico Tecnologia de Informação Infraestrutura do conhecimento Avaliação do impacto da transmissão do conhecimento 3. Gestão de ativos intangíveis O trabalhador do conhecimento Construção da estrutura interna Relacionamento com as estruturas externas Modelo de avaliação dos ativos intangíveis 4. Sistemas de gestão do conhecimento nas organizaç ões Diagnóstico Planejamento Implantação Avaliação 5. Como os adultos aprendem O que é aprendizagem? O que é andragogia? Estilos de aprendizagem Aquisição de conteúdo Inteligências múltiplas Aprendizagem transformadora 6. Natureza cultura e social dos processos de apren dizagem Diferentes ritmos de aprendizagem Redes de conhecimento individuais e coletivos
Tópicos Avançados em Administração: 1. O novo papel gerencial Responsabilidade socioambiental A realidade e a eficiência organizacionais Valores da pós-modernidade gerencial 2. Governança Corporativa O ambiente de negócios, as organizações e o executivo na atualidade Evolução histórica da Administração, considerando a governança corporativa Código/ Comitê das Melhores Práticas de governança corporativa Governança Corporativa e o aumento do valor da organização Transparência na Divulgação das Informações ao Mercado 3. Transformação Organizacional Paradigmas e perspectivas da mudança
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Questões interculturais Papel do agente transformador Pluralidade de modelos e modismos 4. Abordagens Estratégicas Contemporâneas Competitividade e Criatividade Inovações tecnológicas e transformações sociais Especificidades brasileiras para gestão contemporânea (cases) Novos arranjos organizacionais, ênfase nas relações interorganizacionais.
Trabalho de Conclusão II (TCC II): 1. Estrutura do trabalho Elementos pré-textuais: Capa; Folha de Rosto; Dedicatória; Agradecimentos; Epígrafe; Resumo em língua vernácula; Sumário; Lista de ilustrações, quadros, tabelas, etc. Elementos textuais: Introdução: Apresentação do projeto, de seu tema e das partes que compõem o trabalho; Caracterização da Empresa e seu Ambiente; Dados do negócio a ser investigado; Situação Problemática; Justificativa da Escolha do Tema; Objetivos do Trabalho; Revisão da Literatura; Método de Trabalho a ser utilizado (Metodologia; Análise dos Resultados; Conclusões Elementos pré-textuais: Referências; Apêndices; Anexos 2. Conceito e prática do TCC II Finalidade do trabalho – o que se espera da etapa intervencionista do TCC 3. Funcionamento da orientação Responsabilidades das partes: orientador e orientando 4. Bancas de defesa e avaliação Conceituação e formação Organização Cronograma
Operações Internacionais: 1. Organização da economia brasileira Breve histórico a partir do Plano Real em 1992 (Maior) Abertura para o comércio internacional Taxa interna de juros (SELIC) e dívida interna Impactos no fluxo de negócios internacionais 2. Taxa de câmbio Taxa interna de juros Risco país Fluxo de capitais via Balança Comercial IED-Investimento Estrangeiro Direto Financiamentos Externos Capital Especulativo 3. Balança Comercial e de Serviços Histórico, políticas, importância e seus impactos no “Risco País” e no fundo soberano nacional. Modalidades de fluxo de capitais no âmbito internacional Formas de captação e aplicação em finanças em marcado de capitais Títulos públicos, renda fixa, renda variável, longo prazo, resgate) Formas de proteção à variação cambial (Operações de Hedge e suas modalidades) 4. Garantias nas operações comerciais e financeiras internacionais Operações internacionais estruturadas na modalidade de “Project Finance” 5. Risco e Incerteza e seu impacto nos negócios int ernacionais Carta de crédito, importância, aplicação e detalhamento Estruturas governamentais para controle e acompanhamento dos negócios internacionais como SISBACEN, SISCOSERV e SISCOMEX, sua utilidade e funcionalidade 6. Regimes especiais para os negócios internacionai s, sua importância e modalidades
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Sistema Geral de Preferências: Histórico, desempenho, razões da suspensão e seu legado Tópicos contemporâneos em negócios internacionais
Disciplina Eletiva: O programa da disciplina cariará conforme a escolha discente. Essa disciplina visa a proporcionar contato do discente com outras questões que são de seu interesse pessoal ou profissional e podem ser relacionadas interdisciplinarmente com alguma das áreas da Administração, seja contribuindo para o seu trabalho de conclusão de curso especificamente, para a sua formação ou para a sua futura atuação profissional de uma forma mais ampla. Por essa razão, pode ser qualquer disciplina em área de interesse do estudante, a qual pode ser cursada em qualquer curso do UniRitter.
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B – BIBLIOGRAFIAS
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RELAÇÃO DE BIBLIOGRAFIAS DAS DISCIPLINAS DO CURRÍCU LO C02
1º SEMESTRE Raciocínio Lógico e Quantitativo
BIBLIOGRAFIA BÁSICA Exemplares
ALENCAR FILHO, Edgard de. Iniciação à Lógica Matemática. São Paulo: Nobel, 2008 28 GIOVANNI, José Ruy; GIOVANNI Jr., José Ruy. Matemática: pensar & descobrir. São Paulo: FTD, 2010 28
MEDEIROS, Valéria Zuma (Coord.). Pré-cálculo. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010
28
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Exemplares BARROS, Dimas Monteiro de. Enigmas, desafios, paradoxos e outros divertimentos lógicos e matemáticos. Araçatuba: MB, 2009
2
DANTE, Luiz Roberto. Tudo é Matemática. 4. ed. São Paulo: Ática, 2011 13 DEMANA, Franklin; FOLEY, Gregory D.; KENNEDY, Daniel. Pré-Cálculo. 2. ed. Pearson, 2013 2
FERREIRA, Jane Mendes; RAMOS, Simone Cristina; TREVISAN, Mario Luiz. Raciocínio Analítico. Construindo e entendendo a argumentação. São Paulo: Atlas, 2010 28
HEGENBERG, Leônidas. Lógica: o cálculo sentencial. São Paulo: E.P.U., 2001 3 Direito das Organizações
BIBLIOGRAFIA BÁSICA Exemplares COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial: direito de empresa. 18. ed. São Paulo: Saraiva, 2014 23
NEGRÃO, Ricardo. Manual de direito comercial & de empresa: teoria geral da empresa, direito societário. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2014
30
TOMAZETTE, Marlon. Curso de direito empresarial: teoria geral e direito societário. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2014 19
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Exemplares
GOMES, Orlando. Introdução ao Direito Civil. 20. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2010 13
NUNES, Rizzatto. Manual de Introdução ao Estudo do Direito: com exercícios para sala de aula e lições de casa. 9.ed. São Paulo: Saraiva, 2009
2
PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil: introdução ao direito civil: teoria geral de direito civil. 23. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2009. v. 1 3
REQUIÃO, Rubens Edmundo. Curso de direito comercial. 31. ed. São Paulo: Saraiva, 2014. v.2 ISBN 978-85-02-21737-9 15
DIREITO de empresa e contratos: estudos dos impactos do novo Código Civil. Porto Alegre: IOB, 2004. 115 p. ISBN 85-7647-012-8 6
Fundamentos de Marketing
BIBLIOGRAFIA BÁSICA Exemplares
CZINKOTA, Michael R. et al. Marketing: as melhores práticas. Porto Alegre: Bookman, 2001 28
KOTLER, Philip; KELER, Kevin Lane. Administração de Marketing: a bíblia do marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2006
20
MEIRA, Paulo Ricardo dos Santos; OLIVEIRA, Renato Luiz Tavares de. Ética em Marketing e o Novo Consumidor Brasileiro: teoria e prática para o administrador responsável. Porto Alegre: UniRitter, 2006
28
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Exemplares
151
ANDERSON, Chris. Free: grátis: o futuro dos preços. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009 2
CHURCHILL, Gilbert A.; PETER, J. Paul. Marketing: criando valor para os clientes. São Paulo: Saraiva, 2012 14
DIAS, Reinaldo. Marketing Ambiental: ética, responsabilidade social e competitividade nos negócios. São Paulo: Atlas, 2007 2
RIVA, João et al. Marketing Promocional: um olhar descomplicado. São Paulo: Cengage Learning, 2014 14
LOVELOCK, Christopher et al. Marketing de Serviços: pessoas, tecnologia e estratégia. São Paulo: Pearson, 2011
14
Introdução à Administração
BIBLIOGRAFIA BÁSICA Exemplares CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. Rio de Janeiro: Campus, 2004 28
CARAVANTES, Geraldo Ronchetti et al. Administração: teorias e processo. São Paulo: Pearson/ Prentice Hall, 2005 28
MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas, 2011 28
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Exemplares
BATEMAN, Thomas S.; SNELL, Scott A. Administração: liderança e colaboração no mundo competitivo. São Paulo: McGraw Hill, 2007 2
KWASNICKA, Eunice Lacava. Introdução à Administração. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2010 3
LACOMBE, Francisco José Masset; HEIBORN, Gilberto Luiz José. Administração: princípios e tendências. São Paulo: Saraiva, 2008 14
MORGAN, Gareth. Imagens da organização. São Paulo: Atlas, 1996 13 STONER, James Arthur F.; FREEMAN, R. Edward. Administração. São Paulo: Prentice Hall do Brasil, 1999 2
Comunicação Profissional
BIBLIOGRAFIA BÁSICA Exemplares FONTANA, Niura Maria; PAVIANI, Neires Maria Soldatelli; PRESSANTO, Isabel Maria Paese. Práticas de Linguagem: gêneros discursivos e interação. Caxias do Sul: EDUCS, 2009
28
GOLDSTEIN, Norma; LOUZADA, Maria Silvia; IVAMOTO, Regina. O Texto Sem Mistério: leitura e escrita na universidade. São Paulo: Ática, 2009 29
ZANOTTO, Normelio. Correspondência e Redação Técnica. Caxias do Sul: EDUCS, 2009 28
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Exemplares ABAURRE, Maria Luiza Marques; PONTARA, Marcela Nogueira. Gramática: texto, análise e construção de sentido. São Paulo: Moderna, 2006
2
AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da Língua Portuguesa. São Paulo: Publifolha, 2010 2
FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para Entender o Texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2008
2
HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro; FRANCO, Francisco Manoel de Mello. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009 8
ORWELL, George. A Revolução dos Bichos: um conto de fadas. São Paulo: Cia das Letras, 2007 3
152
2º SEMESTRE Teoria Geral da Administração
BIBLIOGRAFIA BÁSICA Exemplares
ANDRADE, Rui Otávio Bernardes; AMBONI, Nério. Teoria Geral da Administração. 2. ed. São Paulo: M. Books, 2009 28
CARAVANTES, Geraldo Ronchetti et al. Administração: teorias e processo. São Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2004
28
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011 28
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Exemplares FAYOL, Henri. Administração Industrial e Geral: previsão, organização, comando, coordenação, controle. São Paulo: Atlas, 1994 4
MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Teoria Geral da Administração: da revolução urbana à revolução digital. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2012 2
MONTANA, Patrick J.; CHARNOV, Bruce H. Administração. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2009
2
MOTTA, Fernando C. Prestes; VASCONCELOS, Isabella Freitas Gouveia de. Teoria geral da administração. 3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2006. xix, 428 p. ISBN 85-221-0381-X
3
TAYLOR, Frederick W. Taylor. Princípios de Administração Científica. 8. ed. São Paulo: Atlas, 1990 3
Marketing Estratégico
BIBLIOGRAFIA BÁSICA Exemplares CZINKOTA, Michael R. et al. Marketing: as melhores práticas. Porto Alegre: Bookman, 2001 28
KOTLER, Philip. Administração de Marketing: a bíblia do marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson/ Prentice Hall, 2006
20
DIAS, Sergio Roberto (Coord.). Gestão de Marketing. São Paulo: Saraiva, 2010 28 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Exemplares FERREL, O. C. et al. Estratégia de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000 2 HAIR, Joseph F. et al. Fundamentos de Pesquisa de Marketing. Porto Alegre: Bookman, 2010 14
HOOLEY, Graham; PIERCY, Nigel F. Estratégia de Marketing e Posicionamento Competitivo. 4. ed. São Paulo, Pearson, 2011 2
MALHOTRA, Naresh K. Pesquisa de Marketing: uma orientação aplicada. Porto Alegre: Bookman, 2012
24
KOTLER, Philip; KARTAJAYA, Hermawan; SETIAWAN, Iwan. Marketing 3.0: as forças que estão definindo o novo marketing centrado no ser humano. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010
5
Matemática Financeira
BIBLIOGRAFIA BÁSICA Exemplares ASSAF NETO, Alexandre. Matemática Financeira e suas Aplicações. São Paulo: Atlas, 2009 28
SAMANEZ, Carlos Patrício. Matemática Financeira. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2010 28
PILÃO, Nivaldo Elias et al. Matemática Financeira e Engenharia Econômica. São Paulo: Thomson, 2002 28
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Exemplares CASTELO BRANCO, Anísio Costa. Matemática Financeira Aplicada: método algébrico, HP-12C, Microsoft Excel. 3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010 2
153
HAZZAN, Samuel; POMPEO, Jose Nicolau. Matemática Financeira. São Paulo: Saraiva, 2007 4
KRUSE, Fábio. Matemática Financeira: conceitos e aplicações com o uso da HP-12C. Novo Hamburgo: Resvale, 2011 15
MATHIAS, Washington Franco; GOMES, José Maria. Matemática Financeira: com + de 600 exercícios resolvidos e propostos. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2009 2
NASCIMENTO, Sebastião Vieira do. Matemática Comercial & Financeira: 100 perguntas com respostas comentadas. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2010 2
Microeconomia
BIBLIOGRAFIA BÁSICA Exemplares
ARAÚJO, Carlos Roberto Vieira. História do Pensamento Econômico: uma abordagem introdutória. São Paulo: Atlas, 1998 43
KRUGMAN, Paul R.; WELLS, Robin. Introdução à Economia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011 28
VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval de. Economia: micro e macro. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2011
29
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Exemplares PASSOS, Carlos Roberto Martins; NOGAMI, OTTO. Princípios da Economia. 6. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012 4
PINDYCK, Robert; RUBINFELD, Daniel. Microeconomia. São Paulo: Makron Books, 1999 2
PINHO, Diva Benevides; VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval de; TONETTO Jr., Rudinei. Manual de Economia: equipe de professores da USP. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2011
17
VARIAN, Hal R. Microeconomia: princípios básicos. Rio de Janeiro: Campus, 2006 3
VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval de; OLIVEIRA, Roberto Guena de. Manual de Microeconomia. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2011 5
Comportamento Organizacional
BIBLIOGRAFIA BÁSICA Exemplares CHIAVENATO, Idalberto. Comportamento Organizacional: a dinâmica do sucesso das organizações. 2. ed. São Paulo: Campus, 2005
30
ROBBINS, Stephen P. Comportamento Organizacional: teoria e prática no contexto brasileiro. 14. ed. São Paulo: Prentice-Hall, 2010 30
WAGNER III, John A.; HOLLENBECK, John R. Comportamento Organizacional: criando vantagem competitiva. 3. ed. São Paulo: Saraiva 2009 34
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Exemplares CUNHA, Miguel Pina e et al. Manual de comportamento organizacional e gestão. 6. ed. Lisboa: RH Editora, 2007. 1038p. ISBN 978-972-8871-16-1 2
LACOMBE, Francisco José Masset. Comportamento organizacional fácil. São Paulo: Saraiva, 2012 4
MELLO, José Carlos Martins F. de. Negociação Baseada em Estratégia. 3. ed. São Paulo; Atlas, 2012
2
SARSUR, Amura et al. Competências: conceitos, métodos e experiências. São Paulo: Atlas, 2008
14
WOOD JR., Thomaz; CALDAS, Miguel P. Comportamento Organizacional: uma perspectiva brasileira. São Paulo: Atlas, 2007 14
154
3º SEMESTRE Contabilidade Gerencial
BIBLIOGRAFIA BÁSICA Exemplares FREZATTI, Fábio et al. Controle Gerencial: uma abordagem da contabilidade gerencial no contexto econômico, comportamental e sociológico. São Paulo: Atlas, 2009 28
IUDÍCIBUS, Sérgio de (Coord.). Contabilidade Introdutória. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2010 28
SANTOS, José Luiz dos et al. Contabilidade geral. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2011 28
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Exemplares
MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2012 2
IUDICIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos; LOPES, Christianne Calado V. de Melo. Curso de Contabilidade Para Não Contadores: para as áreas de administração, economia, direito e engenharia: livro de exercícios. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009
2
IUDÍCIBUS, Sérgio de et al. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades. São Paulo: Atlas, 2010. xxviii, 794 p. ISBN 978-85-224-5912-4
2
MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 15. ed. São Paulo: Atlas, 2010 3 MATARAZZO, Dante Carmine. Análise Financeira de Balanço: abordagem básica e gerencial. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010 3
Organização, Sistemas e Métodos
BIBLIOGRAFIA BÁSICA Exemplares
ARAUJO, Luís Cesar G. de. Organização, Sistemas e Métodos e as Tecnologias de Gestão Organizacional. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2011 29
CRUZ, Tadeu. Sistemas, Organização & Métodos: estudo integrado das novas tecnologias da informação e introdução à gerência do conteúdo e do conhecimento. São Paulo: Atlas, 2002
28
CURY, Antônio. Organização e Métodos: uma visão holística. São Paulo: Atlas, 2005 28
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Exemplares
CRUZ, Tadeu. Sistemas, Métodos & Processos: administrando organizações por meio de processos de negócios. São Paulo: Atlas, 2011 2
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas, Organização e Métodos: uma abordagem gerencial. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2011
2
MINTZBERG, Henry. Criando Organizações Eficazes: estruturas em cinco configurações. São Paulo: Atlas, 2003 2
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Administração de Processos: conceitos, metodologia, práticas. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2011
3
GONÇALVES, José Antônio Pereira. Alinhando Processos, Estrutura e Compliance à Estrutura Estratégica. São Paulo: Atlas, 2012 2
Legislação Trabalhista e Previdenciária
BIBLIOGRAFIA BÁSICA Exemplares
DUARTE, Marina Vasques. Direito previdenciário. Porto Alegre: Verbo Jurídico, 2008 19
MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do trabalho. 30. ed. São Paulo: Atlas, 2014 29 OLIVEIRA, Cinthia Machado de; DORNELES, Leandro do Amaral D. de. Direito do trabalho. 2. ed. Porto Alegre: Verbo Jurídico, 2013
22
155
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Exemplares
BARROS, Alice Monteiro de. Curso de direito do trabalho. 7. ed. São Paulo: LTr, 2011 11
CARRION, Valentin. Comentários à consolidação das leis do trabalho: legislação complementar, jurisprudência. 38. ed. São Paulo: Saraiva, 2013 2
MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da seguridade social: custeio da seguridade social, benefícios, acidente do trabalho, assistência social, saúde. 32. ed. São Paulo: Atlas, 2012
3
PLÁ RODRÍGUEZ, Américo. Princípios de direito do trabalho. 3. ed. São Paulo: LTr, 2000 2
SÜSSEKIND, Arnaldo; MARANHÃO, Délio; VIANNA, Segadas. Instituições de Direito do Trabalho. São Paulo: LTr, 2005 3
Macroeconomia
BIBLIOGRAFIA BÁSICA Exemplares LOPES, Luiz Martins; VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval de. Manual de Macroeconomia: básico e intermediário. São Paulo: Atlas, 2008 28
MANKIW, N. Gregory. Macroeconomia. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010 43 VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval de. Economia: micro e macro. 5. Ed. São Paulo: Atlas, 2011 29
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Exemplares
FROYEN, Richard T. Macroeconomia. São Paulo: Saraiva, 1999 3
VEIGA, José Eli da. Economia Socioambiental. São Paulo: Senac São Paulo, 2010 2
GREMAUD, Amaury Patrick; VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval de; TONETO JR., Rudinei. Economia Brasileira Contemporânea. São Paulo: Atlas, 2007 14
PINHO, Diva Benevides; VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval de; TONETTO Jr., Rudinei. Manual de Economia: equipe de professores da USP. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2011
16
SILVA, Fábio Gomes da; JORGE, Fauzi Tímaco. Economia Aplicada à Administração. São Paulo: Futura, 2003 2
Antropologia das Organizações
BIBLIOGRAFIA BÁSICA Exemplares SROUR, Robert Henry. Poder, cultura e ética nas organizações. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2012
17
SANTOS, Rafael José dos. Antropologia Para Quem Não Vai Ser Antropólogo. Porto Alegre: Tomo Editorial, 2005 43
CHANLAT, Jean-Francois (Coord.). O Indivíduo na Organização: dimensões esquecidas. São Paulo: Atlas, 1996 (volume 1)
28
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Exemplares
LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2007 2 LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 19. ed. Rio de Janeiro, Zahar, 2006 3
MELLO, Luiz Gonzaga de. Antropologia cultural: iniciação, teoria e temas. 18. ed. Petrópolis: Vozes, 2011
2
PRETTO, Nelson de Luca; SILVEIRA, Sérgio Amadeu. Além das redes de colaboração: internet, diversidade cultural e tecnologia do poder. Salvador: Edufba, 2008 4
FREITAS, Alexandre Borges de et al. Cultura Organizacional e Cultura Brasileira. São Paulo: Atlas, 1997 14
156
4º SEMESTRE Produção e Operações I
BIBLIOGRAFIA BÁSICA Exemplares
CORRÊA, Carlos A.; CORRÊA, Henrique L. Administração de Produção e Operações – Manufatura e Serviços. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2012 17
MOREIRA, Daniel A. Administração da Produção e Operações. São Paulo: Saraiva, 2012 17
SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert; BETTS, Alan. Gerenciamento de Operações e de Processos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013
17
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Exemplares
CAMPOS, Vicente Falconi. Gerenciamento Pelas Diretrizes: o que todo membro da alta administração precisa saber para vencer os desafios do terceiro milênio. Nova Lima: INDG, 2004
2
JACOBS, F. Robert; CHASE, Richard B. Administração da Produção e de Operações - o Essencial. Porto Alegre: Bookman, 2009 2
GAITHER, Norman; FRAZIER, Greg. Administração da Produção e Operações. São Paulo: Thomson, 2002 2
KRAJEWSKI, Lee J.; RIZMAN, Larry P.; MALHOTRA, Manoj. Administração da Produção e Operações. 8. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009 2
MARTINS, Petrônio G.; LAUGENI, Fernando P. Administração da Produção – Série Fácil. São Paulo: Saraiva, 2012 2
Planejamento Estratégico
BIBLIOGRAFIA BÁSICA Exemplares
AAKER, David. A. Administração Estratégica de Mercado. 9. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012
17
MINTZBERG, Henry; AHLSTRAND, Bruce; LAMPEL, Joseph. Safári de Estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2010 17
COLENCI JÚNIOR, Alfredo et al. CAVALVANTI, Marly et al (Org.). Gestão Estratégica de Negócios: evolução, cenários, diagnóstico e ação. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011
17
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Exemplares
BATEMAN, Thomas S.; SNELL, Scott A. Administração: liderança e colaboração no mundo competitivo. São Paulo: McGraw-Hill, 2007
2
CERTO, Samuel C. et al. Administração Estratégica: planejamento e implementação da estratégia. 3. ed. São Paulo: Pearson, 2010 2
FITZSIMMONS, James A.; FITZSIMMONS, Mona J. Administração de Serviços: operações, estratégia e tecnologia da informação. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2010 2
GHEMAWAT, Pankaj. A Estratégia e o Cenário dos Negócios: textos e casos. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012
2
PORTER, Michael E. Estratégia Competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 1986
3
Contabilidade de Custos
BIBLIOGRAFIA BÁSICA Exemplares
FREZATTI, Fábio et al. Controle Gerencial: uma abordagem da contabilidade gerencial no contexto econômico, comportamental e sociológico. São Paulo: Atlas, 2009
28
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010 28
157
SANTOS, José Luiz dos et al. Fundamentos de Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas, 2006 28
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Exemplares
BORNIA, Antônio Cezar. Análise Gerencial de Custos: aplicação em empresas modernas. Porto Alegre; Bookman, 2010
2
MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 15. ed. São Paulo: Atlas, 2010 3
BRUNI, Adriano Leal; FAMA, Rubens. Gestão de Custos e Formação de Preços: com aplicações na calculadora HP-12C e Excel. São Paulo: Atlas, 2012 2
CREPALDI, Silvio Aparecido. Curso Básico de Contabilidade de Custos. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010 2
LEONE, George S. Curso de Contabilidade de Custos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2010 2
Estatística
BIBLIOGRAFIA BÁSICA Exemplares
FREUND, John E. Estatística Aplicada: economia, administração e contabilidade. 11. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. 17
SILVA, Ermes Medeiros de et al. Estatística para os Cursos de Economia, Administração e Ciências Contábeis. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2011 28
STEVENSON, William J. Estatística Aplicada à Administração. São Paulo: Harbra, 2001 28
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Exemplares
LAPPONI, Juan Carlos. Estatística Usando Excel. São Paulo: Lapponi, 2005 2
MARTINS, Gilberto de Andrade. Estatística Geral e Aplicada. São Paulo: Atlas, 2011. 3
MORETTIN, Luiz Gonzaga. Estatística básica: probabilidade e inferência. 7. ed. São Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2010
2
BARBETTA, Pedro Alberto. Estatística aplicada às ciências sociais. 8. ed. Florianópolis: UFSC, 2012 14
TRIOLA, Mario F. Introdução à Estatística: atualização da tecnologia. 11. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013 2
Desenvolvimento Humano e Social
BIBLIOGRAFIA BÁSICA Exemplares
SPECTOR, Paul E. Psicologia nas Organizações. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2009 18
BANOV, Márcia Regina. Psicologia no Gerenciamento de Pessoas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2011 17
PAPALIA, Diane; FELDMAN, Ruth. Desenvolvimento Humano. Porto Alegre: Editora Artmed, 12ª Ed. 2013 17
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Exemplares
SPINK, Mary Jane P. Psicologia Social e Saúde: práticas, saberes e sentidos. 9. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013 2
158
FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria e prática. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2011 2
FIGUEIREDO, Luís Cláudio Mendonça; SANTI, Pedro Luiz Ribeiro de. Psicologia, Uma (Nova) Introdução: uma visão histórica da psicologia como ciência. 2.ed.reim. São Paulo: EDUC, 2006
7
ZANELLI, José Carlos; SILVA, Narbal. Interação humana e gestão: a construção psicossocial das organizações de trabalho. 3. ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2012. 129 p. ISBN 978-85-7396-590-2
2
KANAANE, Roberto. Manual de Treinamento e Desenvolvimento do Potencial Humano. São Paulo: Atlas, 2010. 2
5º SEMESTRE Produção e Operações II
BIBLIOGRAFIA BÁSICA Exemplares
CORRÊA, Carlos A.; CORRÊA, Henrique L. Administração de Produção e Operações – Manufatura e Serviços. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2012 17
CAMPOS, Vicente Falconi. TQC: Controle da qualidade total. 8. ed. Nova Lima: INDG, 2004 20
TUBINO, Dalvio Ferrari. Planejamento e Controle da Produção. Teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009
17
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Exemplares
AGEE, James K.; LIKER, Jeffrey K. O modelo Toyota de Melhoria Contínua. Porto Alegre: Bookman, 2013
2
CAMPOS, Vicente Falconi. Qualidade Total: padronização de empresas. Nova Lima: INDG, 2004
15
CORRÊA, Henrique L.; GIANESI, Irineu G. N. Just in Time, MRP II e OPT: um enfoque estratégico. São Paulo: Atlas, 1999 2
GOLDRATT, Eliyahu M. A meta: um processo de melhoria contínua. 2. ed. São Paulo: Nobel, 2002 2
PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da Qualidade: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2004 15
Orçamento
BIBLIOGRAFIA BÁSICA Exemplares
LUNKES, Rogerio João. Manual de Orçamento. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2007 17
PADOVEZE, Clovis Luís; TARANTO, Fernando César. Orçamento Empresarial. Novos conceitos e técnicas. São Paulo: Pearson, 2009
17
PALUDO, Augustinho Vicente. Orçamento Público, Administração Financeira e Orçamentária e Lei de Responsabilidade Fiscal. Rio de Janeiro: Campus, 2015. 17
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Exemplares FREZATTI, Fábio. Orçamento Empresarial. São Paulo: Atlas, 2009 2
159
MANSUR, Ricardo. Orçamento Empresarial 360 graus. Guia prático de elaboração. CIDADE: Ciência Moderna, ANO 2
PEREIRA, Jose Matias. Finanças Públicas – Foco na Política Fiscal, no Planejamento e Orçamento Público. São Paulo: Atlas, 2012 2
SARDINHA, José Carlos et al. Orçamento e Controle. Rio de Janeiro; FGV, ANO. 2
WELSCH, Glenn A. Orçamento empresarial. São Paulo: Atlas, 1983. 2 Gestão de Recursos Humanos
BIBLIOGRAFIA BÁSICA Exemplares
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos: o capital humano das organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009 17
BITENCOURT, Claudia. Gestão Contemporânea de Pessoas: novas práticas, conceitos tradicionais. Porto Alegre: Editora Artmed, 2010
17
LIMONGI-FRANÇA, Ana Cristina. As Pessoas na Organização. São Paulo: Editora Gente, 2002
25
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Exemplares
BORGES-ANDRADE, Jairo Eduardo; ABBAD, Gardênia; MOURÃO, Luciana (Org.). Treinamento, Desenvolvimento e Educação em Organizações e Trabalho: fundamentos para a gestão de pessoas. Porto Alegre: Artmed, 2006
16
BANOV, M. R. Recrutamento, Seleção e Competências. São Paulo: Editora Atlas, 2012 14
IVANCEVICH, John M. Gestão de Recursos Humanos. São Paulo: McGraw-Hill, 2008 11
CARVALHO, Antônio Vieira de; NASCIMENTO, Luiz Paulo do; SERAFIM, Oziléia Clen Gomes. Administração de Recursos Humanos. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012 14
MARRAS, Jean Pierre. Administração de Recursos Humanos: do operacional ao estratégico. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2011 14
Negócios e Inovação
BIBLIOGRAFIA BÁSICA Exemplares
MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Administração para Empreendedores. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011 28
BROWN, Tim. Design thinking: uma metodologia poderosa para decretar o fim das velhas ideias. Rio de Janeiro: Campus, 2010. 17
OSTERWALDER, Alexander; PIGNEUR, Yves. Inovação em modelos de negócios: um manual para visionários, inovadores e revolucionários. Rio de Janeiro: Atlas Books, 2011 17
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Exemplares
BES, Fernando Trias de; KOTLER, Philip. A Bíblia da Inovação – Princípios fundamentais para levar a cultura da inovação às organizações. CIDADE: Editora, 2011
2
DRUCKER, Peter Ferdinand. Inovação e Espírito Empreendedor. Prática e princípios. São Paulo: Cengage Learning, 1986 14
160
MARTIN, Roger. Design de negócios: por que o design thinking se tornará a próxima vantagem competitiva dos negócios e como se beneficiar disso. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010
2
RIES, Eric. A Startup Enxuta. Rio de Janeiro: Leya Brasil, 2012 2
FINOCCHIO Jr, José. Project Model Canvas: Gerenciamento de Projetos Sem Burocracia. Rio de Janeiro: Campus, 2013 2
Desafios Contemporâneos
BIBLIOGRAFIA BÁSICA Exemplares
BARBIERI, José Carlos. Desenvolvimento e Meio Ambiente: as estratégias de mudanças da Agenda 21. 13. ed. Petrópolis: Vozes, 2014 17
OSTERWALDER, Alexander; PIGNEUR, Yves. Business Model Generation. Inovação em Modelos de Negócios: um manual para visionários, inovadores e revolucionários. Rio de Janeiro: Atlas Books, 2011
17
TACHIZAWA, Takeshy. Gestão Ambiental e Responsabilidade Social Corporativa. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2011
17
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Exemplares ALBUQUERQUE, José de Lima (Org.). Gestão Ambiental e Responsabilidade Social: conceitos, ferramentas e aplicações. São Paulo: Atlas, 2009
14
REIS, Carlos Nelson dos; MEDEIROS, Luiz Edgar. Responsabilidade social das empresas e balanço social: meios propulsores do desenvolvimento econômico e social. São Paulo: Atlas, 2007
2
MARQUES, Vânia de Lourdes; ALLEDI FILHO, Cid (Org.). Responsabilidade Social: conceitos e práticas: construindo o caminho para a sustentabilidade nas organizações. São Paulo: Atlas, 2012
2
UNDERHILL, Paco. Vamos às compras! A ciência do consumo nos mercados globais. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009
2
ZARPELON, Márcio Ivanor. Gestão e Responsabilidade Social: com ISO 26.000, Sustentabilidade, Modelo Ethos e MEG. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2011
2
6º SEMESTRE Gestão de Projetos
BIBLIOGRAFIA BÁSICA Exemplares
MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Administração de Projetos - como transformar ideias em resultados. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2014
17
PMI (Project Management Institute). Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2014 17
WOILER, Samsão; MATHIAS, Washington Franco. Projetos: planejamento, elaboração, análise. São Paulo: Atlas, 2008 17
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Exemplares
ALENCAR, Antônio Juarez; SCHMITZ, Eber Assis. Análise de Risco em Gerência de Projetos: com exemplos em @Risk. Rio de Janeiro: Brasport, 2012
2
KERZNER, Harold. Gestão de Projetos - As Melhores Práticas. 2. Ed. São Paulo: Bookman, 2006 2
161
CLEMENTE, Ademir (Org.). Projetos Empresariais e Públicos. São Paulo: Atlas, 2008 2
OSTERWALDER, Alexander; PIGNEUR, Yves. Inovação em Modelos de Negócios: um manual para visionários, inovadores e revolucionários. Rio de Janeiro: Atlas Books, 2011 17
JUGEND, Daniel; BARBALHO, Sanderson César Macêdo; SILVA, Sérgio Luís da (Org.). Gestão de Projetos. Teoria, Prática e Tendências. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014 2
Desenvolvimento de Recursos Humanos
BIBLIOGRAFIA BÁSICA Exemplares
BANOV, Marcia Regina. Recrutamento, Seleção e Competências. São Paulo: Editora Atlas, 2012 17
BITENCOURT, Claudia. Gestão Contemporânea de Pessoas: novas práticas, conceitos tradicionais. 2. ed. Porto Alegre: Editora Artmed, 2010
17
LIMONGI-FRANÇA, Ana Cristina. As Pessoas na Organização. São Paulo: Editora Gente, 2002 25
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Exemplares
BORGES-ANDRADE, Jairo Eduardo; ABBAD, Gardênia; MOURÃO, Luciana (Org.). Treinamento, Desenvolvimento e Educação em Organizações e Trabalho: fundamentos para a gestão de pessoas. Porto Alegre: Artmed, 2006
16
CHIAVENATO, Idalberto. Desempenho humano nas empresas: como desenhar cargos e avaliar o desempenho para alcançar resultados. 6. ed. Barueri: Manole, 2009
13
MARRAS, Jean Pierre. Capital-Trabalho: o desafio da gestão estratégica de pessoas no século XXI. São Paulo: Futura, 2008 14
PONTES, Benedito Rodrigues. Administração de Cargos e Salários. 16. ed. São Paulo: LTr, 2013 11
MARCARENHAS, André Ofenhejm. Gestão Estratégica de Pessoas: evolução, teoria e crítica. São Paulo: Cengage Learning, 2008 15
Finanças Corporativas
BIBLIOGRAFIA BÁSICA Exemplares
ASSAF NETO, Alexandre. Finanças Corporativas e Valor. São Paulo: Atlas, 2014 17
GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração Financeira. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2010
17
LIMA, Fabiano Guasti; ASSAF NETO, Alexandre. Fundamentos da Administração Financeira. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2014
17
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Exemplares
GROPPELLI, A. A.; NIKBAKHT, Ehsan. Administração Financeira. São Paulo: Saraiva, 2010 2
HONG, Ching Yuh; MARQUES, Fernando Mario Rodrigues; PRADO, Lucilene Silva. Contabilidade e Finanças para não especialistas. 2. ed. São Paulo: Pearson, 2010 2
MATARAZZO, Dante Carmine. Análise Financeira de Balanços: abordagem gerencial. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010
4
162
ROSS, Stephen A.; WESTERFIELD, Randolph W. Fundamentos da Administração Financeira. CIDADE: Bookman/McGraw-Hill, 2013 2
SILVA, José Pereira da. Análise Financeira das Empresas. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2013 2
Logística e Suprimentos
BIBLIOGRAFIA BÁSICA Exemplares
BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos / Logística Empresarial. São Paulo: Bookman, 2006
17
BOWERSOX, Donald J. et al. Gestão Logística da Cadeia de Suprimentos: o processo de integração da cadeia de suprimento. São Paulo: Amgh Editora, 2014 17
CORREA, Henrique Luiz. Administração de Cadeias de Suprimento e Logística – O essencial. São Paulo: Atlas, 2014 17
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Exemplares
ARBACHE, Fernando Saba et al. Gestão de Logística, Distribuição e Trade Marketing. 4. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2011 14
CHRISTOPHER, Martin. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. São Paulo: Cengage Learning, 2012
2
DORNIER, Philippe-Pierre et al. Logística e Operações Globais: texto e casos. São Paulo: Atlas, 2000
2
PIRES, Silvio R. I. Gestão da Cadeia de Suprimentos. Conceitos, estratégias, práticas e casos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 2
POZO, Hamilton. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais: uma abordagem logística. São Paulo: Atlas, 2010 2
Metodologia Científica
BIBLIOGRAFIA BÁSICA Exemplares
DEMO, Pedro. Metodologia do Conhecimento Científico. São Paulo: Atlas, 2000 17
HAIR, Joseph F. et al. Fundamentos de Métodos de Pesquisa em Administração. Porto Alegre: Bookman, 2005
20
MACHADO, Anna Rachel et al (Coord.). Planejar Gêneros Acadêmicos: escrita científica, texto acadêmico, diário de pesquisa, metodologia. São Paulo: Parábola, 2005
43
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Exemplares
CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS. Bibliotecas Dr. Romeu Ritter dos Reis. Normas para apresentação de trabalhos acadêmicos. Porto Alegre: UniRitter, 2010 PDF
COOPER, Donald R. et al. Métodos de Pesquisa em Administração. 10. ed. Porto Alegre: Bookman, 2011 2
RUDIO, Franz Vitor. Introdução ao Projeto de Pesquisa Científica. CIDADE: Vozes, 2003 2
THUMS, Jorge. Acesso à Realidade: técnicas de pesquisa e construção do conhecimento. 3. ed. Canoas: ULBRA, 2003
4
MATTAR, João. Metodologia Científica na Era da Informática. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2008
2
163
7º SEMESTRE Sistema de Informações Gerenciais
BIBLIOGRAFIA BÁSICA Exemplares
ABREU, Vladimir Ferraz. Implantando a Governança de TI: da estratégia à gestão de processos e serviços. 4. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2014
17
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas de Informações Gerenciais: estratégias, táticas, operacionais. 15. ed. São Paulo: Atlas, 2012
17
STAIR, Ralph M. et al. Princípios de Sistemas de Informação: uma abordagem gerencial. São Paulo: Cengage Learning, 2011 21
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Exemplares
ROSINI, Alessandro Marco; PALMISANO, Ângelo. Administração de Sistemas de Informação e a Gestão do Conhecimento. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012 2
O'BRIEN, James A.; MARAKAS, George M. Administração de Sistemas de Informação. 15. ed. Porto Alegre: AMGH/ McGraw-Hill/ Bookman, 2013 14
GUIMARÃES, André Sathler; JOHNSON, Grace F. Sistemas de Informações: Administração em tempo real. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2007 2
TURBAN, Efraim. Tecnologia da Informação para Gestão: em busca do melhor desempenho estratégico e operacional. Porto Alegre: Bookman, 2013 2
RAINER, Rex Kelly. Introdução a Sistemas de Informação: apoiando e transformando negócios na era da mobilidade. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011 14
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 1
BIBLIOGRAFIA BÁSICA Exemplares
DEMO, Pedro. Metodologia do Conhecimento Científico. São Paulo: Atlas, 2000 17
HAIR, Joseph F. et al. Fundamentos de Métodos de Pesquisa em Administração. Porto Alegre: Bookman, 2005
20
MACHADO, Anna Rachel et al (Coord.). Planejar Gêneros Acadêmicos: escrita científica, texto acadêmico, diário de pesquisa, metodologia. São Paulo: Parábola, 2005 43
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Exemplares
CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS. Bibliotecas Dr. Romeu Ritter dos Reis. Normas para apresentação de trabalhos acadêmicos. Porto Alegre: UniRitter, 2010
COOPER, Donald R. et al. Métodos de Pesquisa em Administração. 10. ed. Porto Alegre: Bookman, 2011 2
RUDIO, Franz Vitor. Introdução ao Projeto de Pesquisa Científica. CIDADE: Vozes, 2003 2
THUMS, Jorge. Acesso à Realidade: técnicas de pesquisa e construção do conhecimento. 3. ed. Canoas: ULBRA, 2003 4
MATTAR, João. Metodologia Científica na Era da Informática. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2011 2
164
Ética Profissional
BIBLIOGRAFIA BÁSICA Exemplares
LA TAILLE, Yves de. Formação Ética: do tédio ao respeito de si. Porto Alegre, Artmed, 2009 17
QUEIROZ, Adele et al. Ética e Responsabilidade Social nos Negócios. São Paulo: Saraiva, 2005 17
SROUR, Robert Henry. Poder, Cultura e Ética nas Organizações. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2012
17
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Exemplares
CAMARGO, Marculino. Fundamentos de Ética Geral e Profissional. 10. ed. Petrópolis: Vozes, 2011
8
COMPARATO, Fábio Konder. Ética: direito, moral e religião no mundo moderno. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2008
2
JONAS, Hans. O princípio responsabilidade: ensaio de uma ética para a civilização tecnológica. Rio de Janeiro: Contraponto, 2006 2
PASSOS, Elizete. Ética nas Organizações. São Paulo: Atlas, 2004 2
PRETTO, Nelson de Luca; SILVEIRA, Sérgio Amadeu. Além das Redes e Colaboração: internet, diversidade cultural e tecnologia do poder. Salvador: Edufba, 2008 4
Direito Tributário
BIBLIOGRAFIA BÁSICA Exemplares
AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. 15. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. 18 MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. 35. ed. São Paulo: Malheiros, 2014 28
PAULSEN, Leandro; MELO, José Eduardo Soares de. Impostos: federais, estaduais e municipais. 8. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2013 28
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Exemplares
ALEXANDRE, Ricardo. Direito Tributário Esquematizado. 5. ed. São Paulo: Método, 2011 2
CHIMENTI, Ricardo Cunha. Direito Tributário: com anotações sobre direito financeiro, direito orçamentário e lei de responsabilidade fiscal. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2011 2
COELHO, Sacha Calmon Navarro. Curso de Direito Tributário Brasileiro. 11. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2010 2
SABBAQ, Eduardo de Moraes. Manual de Direito Tributário. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2012 2
SCHOUERI, Luís Eduardo. Direito tributário. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2013 2
Finanças e Investimentos
BIBLIOGRAFIA BÁSICA Exemplares
ASSAF NETO, Alexandre. Mercado Financeiro. São Paulo: Atlas, 2014 17
FORTUNA, Eduardo. Mercado Financeiro, Produtos e Serviços. 20. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark Editora, 2015
17
PINHEIRO, Juliano Lima. Mercado de capitais. São Paulo: Atlas, 2012 17
165
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Exemplares
ASSAF NETO, Alexandre; LIMA, Fabiano Guasti. Investimento em Ações. Guia prática e teórico para investidores. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2011 2
SANVICENTE, Antônio Zoratto; MELLAGI FILHO, Armando. Mercado de Capitais e Estratégias de Investimento. São Paulo: Atlas, 1999
2
GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. São Paulo: Pearson, 2010 17
ASSAF NETO, Alexandre. Finanças Corporativas e Valor. São Paulo: Atlas, 2012 17
CAVALCANTE, Francisco; MISUMI, Jorge Yoshio; RUDGE, Luiz Fernando. Mercado de Capitais: o que é, como funciona. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005 2
Empreendedorismo
BIBLIOGRAFIA BÁSICA Exemplares
CASAROTTO FILHO, Nelson. Elaboração de Projetos Empresariais: análise estratégica, e tudo de viabilidade e plano de negócio. São Paulo: Atlas, 2009 28
MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Administração para Empreendedores. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011 28
SALIM, Cesar Simões et al. Construindo Planos de Negócios: todos os passos necessários para planejar e desenvolver negócios de sucesso. Rio de Janeiro: Elsevier; 2005
17
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Exemplares
DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2008 3
HISRICH, Robert D.; PETERS, Michael P.; SHEPERD, Dean A. Empreendedorismo. 7. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009
2
MARQUES, Vânia de Lourdes; ALLEDI FILHO, Cid (Org.). Responsabilidade Social: conceitos e práticas: construindo o caminho para a sustentabilidade nas organizações. São Paulo: Atlas, 2012
2
SEIFFERT, Peter Quadros. Empreendendo Novos Negócios em Corporações: estratégias, processo e melhores práticas. São Paulo: Atlas, 2008 2
TACHIZAWA, Takeshy. Gestão Ambiental e Responsabilidade Social Corporativa. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2015
2
8º SEMESTRE Gestão do Conhecimento e Aprendizagem
BIBLIOGRAFIA BÁSICA Exemplares
DAVENPORT, Thomas H.; PRUSAK, Laurence. Conhecimento Empresarial: como as empresas gerenciam o seu capital intelectual. 15. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2003 28
NONAKA, Ikujiro; TAKEUCHI, Hirotaka. Criação do conhecimento na empresa. Como as empresas japonesas geram a dinâmica da inovação. 20. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1997
28
166
TAKEUCHI, Hirotaka et al. Gestão do Conhecimento. Porto Alegre: Bookman, 2008 28
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Exemplares
ALVARENGA NETO, Rivadavia Correa Drummond de. Gestão do Conhecimento em Organizações. São Paulo: Saraiva, 2008 2
ANGELONI, Maria Terezinha; CARVALHO, Isamir Machado de (Org.) et al. Gestão do conhecimento no Brasil: casos, experiências e práticas de empresas públicas. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2008
2
ANTONELLO, Claudia Simone. Aprendizagem Organizacional no Brasil. Porto Alegre: Bookman, 2011
2
HARASIM, Linda M. et al. Redes de Aprendizagem: um guia para ensino e aprendizagem on-line. São Paulo: Senac São Paulo, 2005 5
RUAS, Roberto Lima; ANTONELLO, Claudia Simone; BOFF, Luiz Henrique. Os Novos Horizontes da Gestão – aprendizagem organizacional e competências. Porto Alegre: Bookman, 2005
2
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 2
BIBLIOGRAFIA BÁSICA Exemplares
DEMO, Pedro. Metodologia do Conhecimento Científico. São Paulo: Atlas, 2000 17
HAIR, Joseph F. et al. Fundamentos de Métodos de Pesquisa em Administração. Porto Alegre: Bookman, 2005
20
MACHADO, Anna Rachel et al (Coord.). Planejar Gêneros Acadêmicos: escrita científica, texto acadêmico, diário de pesquisa, metodologia. São Paulo: Parábola, 2005 43
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Exemplares
COOPER, Donald R. et al. Métodos de Pesquisa em Administração. 10. ed. Porto Alegre: Bookman, 2011
2
RUDIO, Franz Vitor. Introdução ao Projeto de Pesquisa Científica. CIDADE: Vozes, 2003 2
THUMS, Jorge. Acesso à Realidade: técnicas de pesquisa e construção do conhecimento. 3. ed. Canoas: ULBRA, 2003 4
MATTAR, João. Metodologia Científica na Era da Informática. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2011
2
CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS. Bibliotecas Dr. Romeu Ritter dos Reis. Normas para apresentação de trabalhos acadêmicos. Porto Alegre: UniRitter, 2010 PDF
Tópicos Avançados em Administração
BIBLIOGRAFIA BÁSICA Exemplares AUGUSTO, Rosana; LEAL, Aparecido Gomes (Org.). Administração em Foco: Tópicos relevantes para gestores e empreendedores. CIDADE: Paco Editorial, 2014
17
BITENCOURT, Claudia (Org.). Gestão Contemporânea de Pessoas: novas práticas, conceitos tradicionais. Porto Alegre: Editora Artmed, 2010 17
FRANCISCO Filho, Geraldo. Tópicos Essenciais em Administração. Cidade: Alínea, 2007 17
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Exemplares
SEMPRINI, Andrea. A Marca Pós-Moderna – Poder e Fragilidade da marca na Sociedade Contemporânea. 2. ed. Cidade: Estação das Letras e Cores, 2010 2
RUAS, Roberto Lima; ANTONELLO, Claudia Simone; BOFF, Luiz Henrique. Os Novos Horizontes da Gestão – aprendizagem organizacional e competências. Porto Alegre: Bookman, 2005
2
167
OLIVEIRA, Rosiska Darcy de. Reengenharia do Tempo – Ideias contemporâneas. Rio de Janeiro: Rocco, 2003 2
DRUCKER, Peter Ferdinand. Inovação e Espírito Empreendedor. Prática e princípios. São Paulo: Cengage Learning, 1986 14
TACHIZAWA, Takeshy. Gestão Ambiental e Responsabilidade Social Corporativa. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2015 17
Operações Internacionais
BIBLIOGRAFIA BÁSICA Exemplares
LOPEZ, José Manoel Cortiñas; GAMA, Marilza. Comércio Exterior Competitivo. São Paulo: Aduaneiras, 2010
17
RATTI, Bruno. Comércio Internacional e Câmbio. São Paulo: Aduaneiras, 2006 17
MAGNOLI, Demétrio; SERAPIÃO JR., Carlos. Comércio Exterior e Negociações Internacionais. São Paulo: Saraiva, 2005 17
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Exemplares
FARO, Ricardo; FARO, Fátima. Curso de comércio Exterior – Visão e experiência brasileira. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2010 2
FORTUNA, Eduardo. Mercado Financeiro, Produtos e Serviços. 16. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark Editora, 2006.
1
GARCIA, Luiz Martins. Exportar – Rotinas e procedimentos, incentivos e formação de preços. São Paulo: Aduaneiras, 2007
2
KEEDI, Samir. Documentos no Comércio Exterior. São Paulo: Aduaneiras, 2010 2 CAVUSGIL, S. Tamer; KNIGHT, Gary; RIESENBERGER, John. Negócios Internacionais, Estratégia, Gestão e Novas Realidades. São Paulo: Pearson, 2010 2
168
C - PERIÓDICOS
169
Relação de Periódicos do Curso e Administração
Título do Periódico Acervo Informações OU Link (se disponível)
Amanhã 402780 Porto Alegre: Plural Comunicação,1986-. Mensal. ISSN 1413-9383
Revista de Administração (São Paulo) 553374 São Paulo: FEA/USP,1947-. Trimestral.
ISSN 0080-2107
Harvard Business Review Brasil 444713 São Paulo: Segmento RM Editores,19??-. Mensal. ISSN 0717-9960
Banas Qualidade http://www.banasqualidade.com.br/2012/portal/index.asp
Distribuição https://bc.pressmatrix.com/pt
Venda Mais 444787 Curitiba: Quantum,2000-. Mensal. ISSN 1518-1294
Propaganda (São Paulo) 554879 São Paulo: Referência,1956-. Mensal. ISSN 0033-1244
Revista Eletrônica Mundo Marketing 556543 http://www.mundodomarketing.com.br
Revista de Economia Política www.scielo.br/rep
Revista de Administração Contemporânea 553373 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1415-6555
Revista Brasileira de Finanças 557715 http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rbfin/index
Folha de São Paulo Digital 403130 http://edicaodigital.folha.com.br
Revista de Administração de Empresas 447517 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issues&pid=0034-
7590&lng=pt&nrm=isso Revista de Administração e Inovação 548718 http://revistarai.org
Negócios e Talentos – UniRitter 553117 http://seer.uniritter.edu.br/index.php/negocios/index
170
D – REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES
171
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DA FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO
Considerando:
i. O princípio da indissociabilidade, estabelecido pelo artigo 207 da Constituição Brasileira de 1988, onde Ensino, Pesquisa e Extensão tornam-se igualmente importantes e indispensáveis para a evolução do conhecimento e das práticas educacionais.
ii. A exigência e abrangência das atividades complementares, conforme estabelece a Resolução n. 4 de 13 de julho de 2015, que institui as diretrizes curriculares para os cursos nacionais de Bacharelado em Administração.
iii. O investimento do Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter) em atividades que deem conta do vértice ensino, pesquisa e extensão, ofertando a toda a sua comunidade acadêmica uma série de atividades complementares, que possibilitem desenvolver conhecimentos fora do ambiente acadêmico capazes de enriquecer a experiência acadêmica e a formação do futuro egresso.
E (considerando) os objetivos das atividades comple mentares, que são:
i. Promover a flexibilização curricular, que viabilize a absorção das transformações nas fronteiras das ciências de acordo com as vocações e preferências diversificadas dos estudantes.
ii. Favorecer o desenvolvimento da habilidade de aprender a aprender de forma que os futuros profissionais ao longo de sua permanência na graduação possam apropriar-se dos modos de produção do conhecimento de sua área profissional.
iii. Contribuir para a operacionalização dos princípios curriculares da interdisciplinaridade, da articulação entre teoria e prática e da Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
iv. Desenvolver e aperfeiçoar as atividades técnico-científicas dos alunos. v. Sensibilizar os estudantes de graduação para a formação continuada,
promovendo o desenvolvimento da autonomia necessária para dar prosseguimento a sua própria formação, dotando-os de condições para que se preparem e assumam por si só o compromisso com seus processos de formação continuada.
vi. Interligar o UniRitter com as demandas da sociedade, proporcionando ao aluno uma formação ética e cidadã, sendo a oportunidade de realizar a transferência do conhecimento produzido/consolidado dentro da instituição para a sociedade civil.
172
A Faculdade de Administração do UniRitter resolve regulamentar a composição das atividades complementares, bem como a forma de integralização das horas investidas nessas atividades por seus estudantes, a partir dos capítulos e artigos que seguem.
CAPITULO I – FUNDAMENTAÇÃO
Art. 1° - As atividades complementares são componentes curriculares obrigatórios nos cursos de Bacharelado em Administração, conforme a Resolução n. 4 de 13 de julho de 2013, as quais possibilitam o reconhecimento de habilidades, conhecimentos e competências do graduando, inclusive adquiridas fora do ambiente acadêmico, incluindo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com mercado de trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade. Considera-se que essas atividades enriquecem e complementam o próprio perfil do formando.
§ 1. As atividades complementares caracterizam-se por atividades variadas
que podem ser realizadas à livre vontade do aluno, podem ser ofertadas por iniciativa da instituição ou por demandadas por interessados.
§ 2. O cumprimento das atividades complementares é condição sine qua
non para a colação de grau. Art. 2° - São consideradas atividades complementares aquelas que satisfizerem
simultaneamente os seguintes pré-requisitos: I - Tratar de assunto relacionado diretamente à área de negócios ou correlatas,
podendo ser consideradas outras atividades que (entende-se que) enriquecem a experiência acadêmica ou profissional.
II - Ser realizada em concomitância com o vínculo do estudante com a instituição de ensino superior (matrícula), sendo o UniRitter ou anteriores.
III - Ser desenvolvida fora do horário do período letivo (turno) em que o estudante está matriculado.
IV - E não ter sido aproveitada como disciplina curricular, em caso de aproveitamento solicitado no processo de transferência.
Art. 3° - É responsabilidade do estudante da Faculdade de Administração: I - Apropriar-se das informações contidas neste Regulamento e regras para o
cumprimento das atividades complementares. II - Cumprir efetivamente as atividades complementares estabelecidas em sua
estrutura curricular nos termos deste Regulamento. III - Solicitar, até o início do seu último semestre no curso, mediante requerimento,
a análise das atividades porventura faltantes para o cômputo final de suas atividades complementares.
CAPITULO II – CARGA HORÁRIA E CATEGORIAS
Art. 4° - A carga horária de atividades complementares a ser cumprida é expressa na estrutura curricular na qual o estudante está matriculado.
173
Art. 5° - As atividades complementares contemplam variadas atividades, divididas em categorias. a) Cursos de Extensão, incluindo tanto os propriamente denominados desta forma quanto
seminários bibliográficos e afins. b) Eventos acadêmicos, culturais e técnico-científicos, presenciais ou a distância, aqui
incluídas as viagens e visitas técnicas promovidas e orientadas por docente(s) do Curso.
c) Disciplinas regulares de cursos superiores cursadas no UniRitter ou anteriores, quando a forma de ingresso for transferência externa/reopção de curso e desde que sejam compatíveis com as do curso de Administração e não tenham sido aproveitadas como disciplinas regulares do Curso. Neste caso, é necessário comprovar a aprovação.
d) Atividades de ensino, pesquisa, extensão e avaliação institucional promovidos pela instituição, pelo Curso ou em parceria, independentemente de serem voluntárias ou com bolsa acadêmica.
e) Participação em apresentações de trabalhos de conclusão de curso de graduação e pós-graduação (defesas públicas), bem como a monitoria realizada em apresentações dessas ordens.
f) Produção científica de ordem bibliográfica, técnica ou artístico-cultural, com publicação e apresentação presencial (ou física) ou a distância (virtual).
g) Participação em concursos acadêmicos ou culturais. h) Participação em órgãos colegiados institucionais e em fóruns de representação
estudantil (Fores). i) Atividades externas em geral, categoria na qual podem ser enquadrados os cursos e
treinamentos ofertados em outras instituições de ensino ou organizações, na modalidade presencial ou a distância, de forma paga ou gratuita.
j) Prática complementar, onde estão contemplados os estágios extracurriculares, desde que sejam intermediados por empresas integradoras, que nele sejam realizadas funções na área de Administração, mesmo que básicas, e que haja um supervisor da área. Atividades sociais voluntárias também podem ser alocadas nesta categoria.
CAPITULO III – INTEGRALIZAÇÃO DAS HORAS COMPLEMENTA RES
Art. 6° - Considerando que as atividades complementares devem ser variadas, o estudante pode integralizar em cada uma das categorias o máximo de 50% do total de horas complementares estabelecidas em sua estrutura curricular.
§ 1. Na categoria prática complementar, cada contrato de estágio
extracurricular ou cada comprovação de atividade social voluntária permite ao estudante integralizar até 25% do total de horas. O total de 50% da categoria prática complementar só pode ser atingido mediante comprovação de dois estágios extracurriculares ou de duas ações sociais voluntárias diferentes ou da combinação de ambos (um de cada).
§ 2. Para categorias em que se enquadrem atividades presenciais e a
distância, delimita-se o máximo de 25% para cada modalidade. § 3. O Apêndice A apresenta quadro explicativo com limites para
integralização de horas por categoria, de acordo com as estruturas curriculares ativas no Curso de Administração.
174
Art. 7° - Tendo atingido o limite de 50% em determinada categoria, não serão mais validadas atividades que nela se enquadrem.
Art. 8° - A repetição de determinada atividade com o mesmo conteúdo,
independentemente de sua natureza, bem como a reapresentação de documentação, não será considerada, não gerando nova integralização de horas complementares.
CAPITULO IV – COORDENAÇÃO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Art. 9° - O Coordenador Setorial de Extensão e Atividades Complementares é
docente do Curso, o qual é responsável pela análise das solicitações de atividades complementares procedidas pelos estudantes.
Art. 10° - As análises de atividades complementares seguem etapas específicas
que são iniciadas com a abertura do requerimento por parte do estudante. Art. 11° - São etapas para análise e integralização das horas das atividades
complementares: I. Estudante abre requerimento junto à secretaria acadêmica, mediante apresentação
dos documentos conforme exigido (Art. 4 deste Regulamento) via requerimento específico (análise de atividades complementares), que pode ser solicitado via digital.
II. Secretaria acadêmica protocola o pedido de aproveitamento de atividades complementares (requerimento) com os respectivos documentos comprobatórios, fazendo uma triagem preliminar.
III. Secretaria acadêmica encaminha requerimento e documentos comprobatórios para a Coordenação Setorial de Extensão e Atividades Complementares da Faculdade.
IV. Coordenação Setorial de Extensão e Atividades Complementares recebe o requerimento e documentos comprobatórios para análise e deliberação.
V. Coordenação Setorial de Extensão e Atividades Complementares analisa o requerimento com base na documentação apresentada, na carga horária de atividades estabelecida na estrutura curricular do solicitante (Art. 4), nas categorias válidas (Art. 5) e no limite máximo permitido de uma das categorias (Art. 6).
VI. Coordenação Setorial de Extensão e Atividades Complementares devolve o requerimento e a documentação anexa à secretaria acadêmica juntamente com o seu parecer (deferido/ indeferido), respeitando o prazo definido no sistema acadêmico.
VII. Secretaria acadêmica, em caso de deferimento, registra o aproveitamento no histórico do estudante e arquiva o requerimento e os documentos anexos na pasta acadêmica do estudante solicitante; em caso de indeferimento, apenas arquiva a documentação na pasta acadêmica.
Art. 12° - Para serem consideradas válidas e serem encaminhadas para análise
(via requerimento), é necessário que os documentos apresentados sejam legítimos, oficiais e originais e contenham informações sobre a atividade realizada: (a) título; (b) objetivo e/ou conteúdo; (c) período de realização; (d) carga horária; (e) informação da instituição promotora (timbre); (f) carimbo e assinatura do responsável, coordenador ou ministrante.
175
Art. 13° - No caso de disciplina(s) regular(es) cursadas em outras instituições, é necessária apresentação dos planos de ensino completos e originais, emitidos pela instituição de origem, bem como comprovação da aprovação nessa(s) documentado no histórico do estudante.
Art. 14° - As comprovações de estágio extracurricular só serão aceitas mediante
apresentação do contrato inicial fornecido pela empresa integradora, contendo as atividades, período, empresa e responsável, e termo de renovação ou rescisão.
Art. 15° - No caso de atividades realizadas pelo UniRitter, é usual que a Faculdade
ou setor que o promoveu tome as providências para integralização e registro das horas no histórico do estudante.
CAPITULO V – DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 16° - A Coordenação da Faculdade fica responsável pelo acompanhamento do desenvolvimento das Atividades Complementares exigidas na(s) matriz(es) curricular(es) ativas no Curso, incentivando os estudantes a cumpri-las de forma contínua durante o Curso.
Art. 17° - Os casos omissos deste Regulamento serão discutidos entre a
Coordenação Setorial de Extensão e Atividades Complementares, considerando o Regulamento Institucional das Atividades Complementares de Integração Curricular do UniRitter, bem como pode ser objeto de pauta junto ao Colegiado da Faculdade.
Art. 18° - As regras aqui estabelecidas entram em vigor na data de sua aprovação
pelo Consepe.
Lia Cristiane Lima Hallwass
Coordenadora do Curso de Administração
Laura Coradini Frantz Pró-Reitora de Graduação
Telmo Rudi Frantz Reitor e Presidente do CONSEPE
176
APÊNDICE A
CATEGORIAS E CARGAS HORÁRIAS DAS ATIVIDADES COMPLEM ENTARES DA FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO
CATEGORIAS
Aproveitamento
Currículos 12/13
Aproveitamento
Currículo 14
% máximo Horas %
máximo Horas
1. Cursos de extensão, seminários bibliográficos e afins
50% 114 h 50% 133 h
2. Eventos acadêmicos, culturais e técnico-científicos
Presencial 25% 57 h 25% 66,5 h
Online 25% 57 h 25% 66,5 h
3. Disciplinas regulares (transferência externa/reopção de curso)
50% 114 h 50% 133 h
4. Atividades de ensino, pesquisa, extensão e avaliação institucional
50% 114 h 50% 133 h
5. Participação em defesas de trabalho de conclusão de curso e pós-graduação (Assistir ou monitorar)
50% 114 h 50% 133 h
6. Produção científica (bibliográfica, técnica ou artística-cultural)
Presencial 25% 57 h 25% 66,5 h
Online 25% 57 h 25% 66,5 h
7. Participação em concursos acadêmicos ou culturais
50% 114 h 50% 133 h
8. Participação em órgãos colegiados ou fóruns de representação estudantil
50% 114 h 50% 133 h
9. Atividades Externas (cursos diversos, treinamentos)
Presencial 25% 57 h 25% 66,5 h
Online 25% 57 h 25% 66,5 h
10.
Prática complementar2 - Estágios extracurriculares - Atividade social voluntária
50% 114 h 50% 133 h
2 Cada comprovação de estágio ou de atividade voluntária pode integralizar até 25%. São
necessárias duas comprovações para integralizar o total de 50% desta categoria.
177
E – REGULAMENTO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
178
REGULAMENTO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DO CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO
O Conselho Superior (CONSUPE) do Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter), no uso de suas atribuições, resolve: padronizar as normas de funcionamento para o desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do Curso de Administração.
CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO E OBJETIVOS
Art. 1° - Entende-se por TCC o trabalho desenvolvido pelos acadêmicos, acompanhados de um professor orientador, visando a aplicação e consolidação dos conhecimentos adquiridos ao longo do Curso de Graduação, possibilitando o aprimoramento de competências e habilidades do acadêmico, mediante identificação de situações e problemas organizacionais concretos relacionados à atividade profissional do administrador. Parágrafo único - O trabalho deve ser apresentado em formato de monografia ou de plano de negócios. Art. 2° - O TCC é elemento fundamental e estrutural do projeto pedagógico do Curso, também constituindo-se em requisito indispensável para a completude do Curso de Administração e consequentemente para a colação de grau. Art. 3º - São objetivos gerais do TCC: I - Aplicar e demonstrar os conhecimentos adquiridos ao longo do Curso de Graduação. II - Desenvolver capacidades e habilidades através da elaboração e execução de Trabalhos de Conclusão de Curso, em nível de Graduação, no formato de monografia ou de plano de negócios. III - Possibilitar o aprimoramento de competências e habilidades do acadêmico, que lhe facultem o ingresso na atividade profissional relacionada ao Curso de Graduação. Art. 4° - São objetivos específicos do TCC no Curso de Administração: I - Propiciar ao acadêmico a consolidação dos conhecimentos adquiridos no Curso, através da pesquisa, reflexão teórica e aplicação na solução de problemas organizacionais ou de um segmento de mercado, ou ainda de um plano de negócios; II - Analisar a integração dos conhecimentos e dos conteúdos do Curso, tendo em vista a atuação do futuro profissional nas organizações, segmentos de mercado ou áreas do conhecimento específicas dentro da área de Administração; III - Na prática, idealizar uma pesquisa científica, aplicando-a em uma área do conhecimento do campo da Administração, colhendo e defendendo resultados para a área.
CAPÍTULO II DA CARACTERIZAÇÃO DO TCC
Art. 5º - O TCC de Curso é desenvolvido em duas etapas, as quais fazem parte da estrutura curricular, assim denominadas: I - Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC I). II - Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II).
179
Art. 6º - O TCC I caracteriza-se por projeto de monografia ou de plano de negócios, que vislumbra intenção de pesquisa científica aplicada em organizações de diversos tipos e segmentos de mercado e/ou proposição de planos de negócios. Parágrafo único - Em estruturas curriculares mais antigas do Curso, o TCC I consta com a denominação Estágio Curricular Supervisionado (ECS), para o qual valem igualmente as normas aqui dispostas. Art. 7º - O TCC II caracteriza-se pela aplicação dos conhecimentos adquiridos no Curso em uma pesquisa aplicada em situação/problema organizacional real e/ou de um segmento específico, ou ainda de um plano de negócios, a partir do projeto idealizado no TCC I. Art. 8°. São consideradas áreas de conhecimento do campo da Administração todas as que constituem-se em objeto de estudo durante o Curso, tais como: a) Análise organizacional; b) Organização de Sistemas e Métodos; c) Negócios Internacionais; d) Marketing e Vendas; e) Produção e Operações; f) Logística; g) Orçamentos, Custos e Finanças; h) Comportamento Organizacional; i) Recursos Humanos; j) Plano de Negócio; k) Tecnologia da Informação; l) Outras áreas conexas à Administração.
Parágrafo único: Além das áreas elencadas, outras podem ser desenvolvidas mediante análise e aprovação prévia do Coordenador Setorial de TCC.
Art. 9º - São considerados campos de estudo empresas públicas, privadas ou do terceiro setor, que manifestarem expressamente a aceitação de sua indicação como tal, mediante documentação oficial que registre autorização para realização da pesquisa e uso de informações (Apêndice A – Termo de Autorização para Realização de Pesquisa e Uso de Informações da Organização), devendo essa autorização constar como apêndice do trabalho. Art. 10º - A escolha da área e campo de estudo é de responsabilidade do orientando, respaldado pelo seu professor orientador, sendo pré-requisito a existência da complexidade mínima necessária para a realização do estudo. Parágrafo único: Relativamente à aprovação da empresa escolhida, bem como do tema, o assunto pode ser encaminhado ao Coordenador da TCC para deliberação em última instância.
Art. 11º - Estudos que envolvam seres humanos, conforme Resolução do Conselho Nacional de Saúde n. 466, de 12 de dezembro de 2012, devem ser submetidos ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) do Centro Universitário Ritter dos Reis, ficando a aplicação da pesquisa condicionada à aprovação no referido Comitê. Art. 12º - Conforme estrutura curricular do Curso, o TCC I e o TCC II estão respectivamente fixados no sétimo (7°) e no oitavo e último (8°) semestres, cada um com cento e quatorze (114) horas relógio e seis (6) créditos. Parágrafo único: A estrutura curricular do Curso permite ao acadêmico realizar o TCC I a partir do sexto (6°) semestre, desde que cumpridos os requisitos para matrícula na disciplina, bem
180
como permite realizar o TCC II a partir do sétimo (7°) semestre, desde que tenha obtido aprovação no TCC I.
CAPÍTULO III DA COORDENAÇÃO DO TCC
Art. 13° - O Coordenador Setorial de TCC é membro da Coordenação Ampliada do Curso, indicado pelo Coordenador do Curso, que trata especificamente do acompanhamento do desenvolvimento dos TCC. Art. 14° - Compete ao Coordenador Setorial de TCC: I - Planejar, coordenar e deliberar sobre o desenvolvimento dos trabalhos dos acadêmicos do Curso, a partir das normas dispostas para os TCC I e TCC II; II - Organizar a distribuição das orientações conforme a área de conhecimento dos professores orientadores e área de interesse de pesquisa dos orientandos; III - Projetar as cargas horárias semestrais dos professores orientadores, as quais podem variar de semestre para outro, com base na distribuição das orientações; IV - Elaborar e disponibilizar o cronograma de elaboração dos TCC I e TCC II, que contém os prazos, formatos e formas de entrega para as entregas parciais e final do trabalho; V - Acompanhar as atividades relacionadas ao TCC, capacitando professores orientadores para o processo de orientação e apoiando os acadêmicos quando necessário; VI - Receber as versões finais dos trabalhos, em quantidade, formatos, prazos e pelas vias previamente estabelecidas, aqui disposto; VII - Divulgar amplamente à comunidade acadêmica informações sobre as bancas de defesa, com antecedência mínima de sete (7) dias, bem como acompanhar a realização dessas; VIII - Proceder os trâmites para os processos de defesa e avaliação do TCC II (organização das defesas de TCC): estabelecendo datas, horários, locais, bancas de avaliação e monitorias necessárias, coletando e distribuindo os trabalhos físicos para avaliação, bem como salvaguarda dos formulários de avaliação e atas de defesa; IX - Processar as notas dos acadêmicos, mediante formulários próprios e atas de defesa, gerando notas finais com base nas notas parciais recebidas nos processos de avaliação dos TCC I e TCC II, registrando-as no sistema de registros acadêmicos. X - Proceder os trâmites para emissão de comprovação de participação nas bancas aos membros das bancas, bem como para validação e registro das horas complementares de monitores de defesa e de acadêmicos presentes nas apresentações.
CAPÍTULO IV
DA ORIENTAÇÃO DO TCC
Art. 15° - O professor orientador é docente do UniRitter, apto e especializado em área do conhecimento específica ou correlata, com experiência profissional ou acadêmica na determinada área, que atua na orientação de acadêmicos nas atividades referentes ao TCC. Parágrafo 1°: O professor orientador é desligado da orientação no caso de rompimento do vínculo empregatício ou quando não cumprir deveres aqui dispostos. Parágrafo 2°: Em caso de desligamento do professor orientador, o acadêmico é encaminhado a outro professor orientador, de igual competência. Art. 16° - Primando pela qualidade dos trabalhos desenvolvidos no Curso e a metodologia dos processos de orientação, fica estabelecido que:
181
I - A distribuição dos orientandos aos professores orientadores é realizada pelo Coordenador Setorial de TCC, validado pelo Coordenador de Curso, não podendo o acadêmico escolher o professor orientador; II - Cada professor orientador, por semestre, pode orientar até o limite de dez (10) acadêmicos, somados as de TCC I e TCC II; Art. 17° - A orientação do TCC I ocorre mediante encontros presenciais na instituição de ensino, sendo compatível com a agenda do professor orientador. Art. 18° - Os encontros devem ser registrados em formulários próprios de acompanhamento (Apêndices C – Formulário de Acompanhamento do TCC I do Curso de Administração e D – Ficha de Acompanhamento do TCC II do Curso de Administração), em que são identificados avanços e dificuldades, e semanalmente assinados pelo professor orientador e orientando. Art. 19° - Compete ao professor orientador: I - Cumprir o cronograma de orientação do TCC I e do TCC II, estabelecido pelo Coordenador Setorial de TCC; II - Encaminhar ao Coordenador Setorial de TCC, quando houver, os casos de acadêmicos que não estejam cumprindo com o cronograma estabelecido; III - Orientar semanalmente o acadêmico, acompanhando o desenvolvimento do trabalho, prestando retornos pontuais em relação à área do conhecimento, procedimentos metodológicos, estruturação do trabalho e defesa pública; IV - Respeitar os dias e horários estabelecidos para os encontros, registrando-os no formulário de acompanhamento do TCC; V - Avaliar as entregas parciais do trabalho ao longo do processo de orientação, conforme cronogramas dos TCC I e TCC II; VI - Receber de seus orientandos os TCC I e TCC II, nos prazos estabelecidos em cronograma, e proceder as avaliações necessárias; VII - Gerar notas parciais para os TCC I e TCC II por ele orientados, considerando o trabalho desenvolvido e os critérios pré-estabelecidos, registrando-as nos formulários de avaliação; VIII - Encaminhar ao Coordenador Setorial de TCC os formulários de acompanhamento e de avaliação do TCC I, devidamente assinados; IX - Encaminhar ao Coordenador Setorial de TCC os formulários de acompanhamento do TCC II, devidamente assinados, manifestando parecer favorável (verbalmente) ou desfavorável (formalmente, via documento assinado por ele e pelo orientando) em relação ao encaminhamento do acadêmico para a banca de avaliação; X - Participar das bancas de avaliação das defesas de seus orientandos, presidindo as seções com auxílio do monitor de defesa de TCC designado, e de outros graduandos quando convidado pelo Coordenador Setorial de TCC, avaliando-os conforme critérios estabelecidos. Parágrafo único: Concluída a orientação, após o encerramento de todos os processos de avaliação de TCC, é emitido, pelo Coordenador Setorial de TCC, ao professor orientador comprovante de orientação, contendo indicação do nome do aluno, do trabalho e do período. Art. 20° - É assegurado ao professor orientador: I - Declinar da orientação de determinado TCC, se entender que o tema não lhe é de interesse; II - Descontinuar a orientação caso o acadêmico descumpra com seus deveres de orientando. Parágrafo único: No caso de descontinuação de orientação de TCC, deve ser preenchido e entregue ao Coordenador Setorial de TCC documento próprio, com ciência da outra parte, indicando justificativa para a ação (Apêndice E – Termo de Desistência de Orientação de TCC do Curso de Administração).
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CAPÍTULO V DAS ATRIBUIÇÕES DO ORIENTANDO
Art. 21° - Orientando é o acadêmico que, após cumprir todos os pré-requisitos necessários, conforme a estrutura curricular do Curso a qual está vinculado, está devidamente matriculado na disciplina denominada TCC (I ou II). Art. 22° - Compete ao orientando: I - Realizar sua matrícula na disciplina TCC I ou TCC II; II - Ter ciências das normas dispostas neste Regulamento; III - Escolher uma área de conhecimento do campo da Administração, bem como o campo de estudo, para projetar e desenvolver seu TCC; IV - Desenvolver o TCC, bem como todas as suas partes e elementos (pré-textuais, textuais e pós-textuais) a partir dos direcionamentos apresentados pelo professor orientador; V - Comparecer aos encontros de orientação semanais com seu professor orientador, respeitando os dias e horários estabelecidos para os encontros e assinando o formulário de acompanhamento do TCC; VI - Cumprir o cronograma de orientação do TCC I e TCC II, estabelecido pelo Coordenador Setorial de TCC; VII - Entregar ao professor orientador versões parciais e final do trabalho ao longo da orientação, conforme vias e cronogramas próprios do TCC I e TCC II; VIII - Defender, no TCC II, publicamente o trabalho à banca de avaliação, cuja composição é estabelecida pelo Coordenador Setorial de TCC. Art. 23° - É assegurado ao orientando: I - Receber orientação de profissional apto e especializado na sua área de interesse de pesquisa, específica ou correlata, com experiência profissional ou acadêmica nessa área, o qual é indicado pelo Coordenador do TCC; II - Defender, no TCC II, publicamente o trabalho à banca de avaliação, mesmo com parecer desfavorável do professor orientador, o qual deve ser registrado na ficha de acompanhamento. III - Desistir/trancar da disciplina, permitindo-se (re)iniciar seu trabalho em momento futuro. Parágrafo 1°: Havendo parecer desfavorável, professor orientador e orientando assinam ciência (Apêndice F – Termo de Encaminhamento de TCC do Curso de Administração à Banca Examinadora), que deve ser entregue ao Coordenador Setorial de TCC para fins de registro. Parágrafo 2°: No caso de desistência/trancamento da disciplina TCC I ou TCC II, o aluno deve proceder os trâmites junto à secretaria acadêmica, respeitados os prazos e regras estabelecidos por aquele setor.
CAPÍTULO VI
DAS NORMAS E ESTRUTURA DO TCC Art. 24º - Quanto às normas, o TCC deve ser desenvolvido em idioma e ortografia brasileira, de acordo com os modelos específicos fornecidos pelo Curso, em ambiente virtual específico, os quais operam em consonância com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e com as normas técnicas do UniRitter. Art. 25º - O TCC I considera para o seu desenvolvimento pleno, o estabelecido nos apêndices G – Estrutura do TCC I do Curso de Administração (Formato de Monografia) e H – Estrutura do TCC I do Curso de Administração (Formato de Plano de Negócios).
183
Art. 26º - O TCC II considera para o seu desenvolvimento pleno, o estabelecido nos apêndices I – Estrutura do TCC II do Curso de Administração (Formato de Monografia) e J – Estrutura do TCC II do Curso de Administração (Formato de Plano de Negócios).
CAPÍTULO VII
DA AVALIAÇÃO DO TCC Art. 27º - A avaliação do TCC I terá as seguintes bases: I - Processo: compreende o desenvolvimento do trabalho durante o período da orientação, contando para tal assiduidade, respeito aos prazos e às entregas parciais, iniciativa, autonomia, responsabilidade, desempenho e capacidade técnica. O conceito é atribuído pelo professor orientador (grau máximo 3). II - Trabalho avaliado pelo professor orientador: considera a entrega e organização do trabalho, a consistência técnica e aplicabilidade, a justificativa e/ou relevância para o conhecimento científico, as hipóteses vislumbradas e/ou pré-resultados alcançados, o plano de trabalho, bem como o uso do idioma e da ortografia brasileira. O conceito é atribuído pelo professor orientador (grau máximo 7). Art. 28º - O apêndice K – Formulário de Avaliação de TCC I do Curso de Administração (Versão do Professor Orientador) apresenta os critérios a serem considerados em cada uma dessas bases e possíveis descontos por atrasos na entrega. Art. 29º - A nota final referente ao TCC I, a constar no histórico do acadêmico, baseia-se na soma das bases de avaliação do TCC I, registradas nos formulários de avaliação devidamente assinados pelo professor orientador. Art. 30º - O TCC II possui processo de avaliação baseado em defesa pública frente à banca examinadora, envolvendo o professor orientador e membros convidados. Art. 31º - A avaliação do TCC II terá as seguintes bases, a saber: I - Trabalho: considera entrega e organização do trabalho, apresentação física do trabalho, relevância e consistência técnica, coerência entre plano teórico e prático, objetivos propostos e resultados alcançados, aspectos metodológicos, análise e discussão dos resultados, bem como o uso do idioma e da ortografia brasileira (conceito atribuído pelo professor orientador e por membros da banca examinadora, grau máximo 7 pontos). II - Defesa pública: apresentação oral do trabalho desenvolvido seguida de arguição pela banca examinadora (conceito atribuído pelo professor orientador e por membros da banca examinadora, grau máximo 3 pontos). Art. 32º - Os apêndices L – Formulário de Avaliação de TCC II do Curso de Administração (Versão do Professor Orientador) e M – Formulário de Avaliação de TCC II do Curso de Administração (Versão do Convidado da Banca) apresentam os quesitos a serem considerados em cada uma dessas bases e possíveis descontos por atrasos na entrega.
Art. 33º - A nota final referente ao TCC II, a constar no histórico do acadêmico, baseia-se na média aritmética das notas parciais atribuídas pelos três componentes da banca, e registradas nos formulários de avaliação assinada por esses. Art. 34º - Considera-se aprovados no TCC (TCC I e TCC II) acadêmicos com nota final igual ou maior a seis (6,0), até o máximo de dez (10), conforme disposto no Regimento do UniRitter.
184
Art. 35º - O acadêmico, mesmo aprovado no TCC I, que decidir pela troca de área e/ou tema de pesquisa, deverá matricular-se novamente no TCC I, idealizando um novo projeto para aplicação no TCC II. Art. 36º - A constatação de execução do trabalho por terceiros ou a compilação parcial ou total de textos e trabalhos já existentes, sem as devidas citações bibliográficas, se comprovada culminará em reprovação do orientando na banca examinadora. Art. 37º - Ao acadêmico reprovado no TCC I ou no TCC II não cabe nova apreciação do projeto ou nova defesa, nem são previstos quaisquer recursos de contestação à nota final atribuída pelos professores envolvidos nos processos de avaliação.
Parágrafo único: Em caso de reprovação, o acadêmico deve proceder matrícula novamente na disciplina (TCC I ou II) em que obteve reprovação a fim de qualificar o seu trabalho, podendo mudar de tema respeitado o disposto nos Art. 36 e 38 deste Regulamento. Art. 38º - Sendo o TCC I pré-requisito único e inquestionável para o TCC II, não é permitido aos acadêmicos em hipótese alguma cursar as disciplinas concomitantemente ou tampouco prosseguir para o TCC II sem conclusão e aprovação no TCC I.
CAPÍTULO VIII DAS NORMAS PARA ENTREGA DO TCC
Art. 39º - Durante o período de orientação, são previstas entregas dos TCC I e TCC II em seus respectivos cronogramas, no formato digital em espaço virtual específico (salva na extensão editor de textos). Art. 40º - A entrega da versão final do TCC I deve ser feita, conforme cronograma específico, em: a) uma (01) via impressa e encadernada; b) uma (01) no formato digital, entregue em espaço virtual específico (salva na extensão editor de textos). Art. 41º - A entrega da versão final do TCC II para a defesa deve ser feita, conforme cronograma específico em: a) três (03) vias impressas e encadernadas; b) uma (01) no formato digital, realizada em espaço virtual específico (salva na extensão editor de textos). Art. 42º - A não entrega da versão final do TCC em até 72 horas, após a data previamente agendada para entrega, conforme cronograma de TCC I ou de TCC II, implicará na automática reprovação do acadêmico na unidade de ensino, excetuando-se os casos amparados por lei.
CAPÍTULO IX
DA APRESENTAÇÃO PÚBLICA Art. 43º - O TCC II exige apresentação dos resultados (defesa) a uma banca examinadora em uma sessão pública, individual e presencial, aberta a convidados e à comunidade acadêmica da instituição. Art. 44° - As datas das defesas são estabelecidas e divulgadas amplamente pelo Coordenador Setorial de TCC.
185
Art. 45º - Em relação à duração da banca, prevê-se de 30 a 40 minutos, sendo: a) Entre quinze (15) a vinte (20) minutos para livre apresentação do trabalho, utilizando dos recursos que o acadêmico julgar necessários (apresentação, áudio e vídeo, por exemplo); b) Entre quinze (15) a vinte (20) minutos para apontamentos da banca examinadora e arguição do acadêmico. Parágrafo 1°: Durante a arguição, o graduando deve responder aos questionamentos da banca examinadora, demonstrando domínio, conhecimento sobre área de estudo e capacidade de argumentação. Parágrafo 2°: Após a defesa, a banca examinadora pode fazer sugestões de melhoria e de ajustes no trabalho, transmitindo-as de forma verbal durante a defesa e/ou de forma escrita ao graduando.
Art. 46° - Após a defesa de cada trabalho, a banca se reúne separadamente para que cada membro da banca examinadora atribua suas notas, com base nos critérios pré-estabelecidos, e as registre nos formulários de avaliação, gerando a nota final. Art. 47º - A nota final gerada pela banca examinadora é comunicada ao acadêmico e registrada em ata de defesa de TCC (Apêndice N – Ata de Defesa de TCC do Curso de Administração), impressa em duas vias e assinada pelos membros da banca, professor orientador e orientando. Art. 48º - Quanto à nota final gerada, aprovação/reprovação, compilação de textos e recursos administrativos, cumpra-se o disposto respectivamente nos Art. 34, 35, 37 e 38 e deste Regulamento, e em seus parágrafos. Art. 49º - As sessões de defesa contam com a presença de monitores de defesa de TCC (um por sala), os quais são acadêmicos do Curso. Art. 50° - Compete ao monitor de defesa de TCC: I - Manifestar interesse ao Coordenador Setorial de TCC; II - Participar das reuniões de orientações marcadas pelo Coordenador Setorial de TCC, em que são divulgadas as datas, horários e salas das defesas em que irá monitorar, bem como são entregues a documentação a ser utilizada no momento da defesa (atas de defesa, por exemplo); III - Antes das defesas de TCC, na entrada, coletar assinaturas dos acadêmicos que se façam presentes para assisti-las para posterior comprovação das horas complementares; IV - Preencher a documentação referente à banca (atas de defesa e de presença); V - Após cada defesa de TCC, acompanhar a assinatura da documentação por parte dos membros da banca (ficha de acompanhamento do TCC II, formulários de avaliação individual, ata de defesa) e do acadêmico (ata de defesa); VI- Assinar juntamente a documentação, nas áreas em que lhe compete, lavrando as atas de defesa e atestando que procedeu todas as conferências no preenchimento e assinaturas das documentações supracitadas. VII - Salvaguardar toda a documentação respectiva às defesas que acompanhou, entregando-a ao Coordenador Setorial de TCC tão logo encerrem suas atividades. Parágrafo 1°: Tendo cumprido todas as atribuições, após o encerramento dos processos de avaliação de TCC, são conferidas horas complementares ao monitor, pelo Coordenador Setorial de TCC, na proporção de duas (2) para cada defesa monitorada.
Parágrafo 2°: A monitoria de defesa de TCC em hipótese alguma é remunerada.
186
Art. 51º - Nas sessões de defesa podem participar acadêmicos do Curso de Administração ou de outros Cursos, os quais devem registrar presença assinando documento específico (Apêndice O – Ata de Presença em Defesa de TCC do Curso de Administração). Parágrafo 1°: A participação em cada sessão de defesa confere aos acadêmicos horas complementares, na proporção de uma (1) hora por cada defesa assistida. Parágrafo 2°: Para a conferência das horas complementares requer-se assinatura na ata de presença e presença efetiva nas defesas de TCC. Parágrafo 3°: A validação e o registro das horas complementares cabem ao Coordenador Setorial de TCC, após o encerramento dos processos de avaliação de TCC.
CAPÍTULO X DA BANCA EXAMINADORA
Art. 52º - A banca examinadora é indicada pelo Coordenador Setorial do TCC, da qual fazem parte obrigatoriamente o professor orientador e mais dois membros convidados. Art. 53º - Os membros convidados da banca são professores lotados na área de Negócios ou em outras áreas correlatas à área do conhecimento específica do trabalho, com titulação reconhecida na área ou em área afim, invariavelmente pertencentes ao quadro docente do UniRitter. Art. 54° - Compete ao membro convidado da banca examinadora: I - Avaliar as versões finais dos trabalhos, as quais são encaminhadas pelo Coordenador Setorial de TCC; II - Participar das bancas de avaliação para as quais foi convidado conforme locais, datas e horários previamente estabelecidos e divulgados; III - Gerar notas parciais para as versões impressas e defesas dos trabalhos, as quais serão registradas em formulários de avaliação próprios; IV - Assinar os formulários de avaliação e as atas respectivas às defesas em que participar, comprovando a nota final do graduando, entregando-as ao monitor da sala ao fim da defesa. Parágrafo único: Após o encerramento de todos os processos de avaliação de TCC, é emitido, pelo Coordenador Setorial de TCC, aos membros convidados da banca comprovante de participação no processo. Art. 55º - A avaliação final do TCC II, bem como a geração da nota e status aprovado/reprovado fica totalmente a cargo da banca examinadora, não sendo aceito quaisquer tipos de contestação.
CAPÍTULO XI DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 56° - Incentiva-se a divulgação dos TCC finalizados, apresentados e aprovados através das formas publicação: I - Retorno de elementos do TCC ao local de pesquisa quando for o caso (organização em que a pesquisa foi realizada); II - Disponibilização de cópia impressa ou digital dos TCC aprovados com média acima de nota nove (9) no acervo do Curso, na biblioteca do campus onde o mesmo foi desenvolvido; III - Apresentações públicas propiciadas pelo Curso; IV - Apresentações externas em eventos da área;
187
V - Publicação de artigos decorrentes do TCC em periódicos institucionais voltados à publicação discente; VI - Participação de acadêmicos em apresentações de TCC como modalidade de atividade complementar. Parágrafo único: A disponibilização da cópia na biblioteca do campus, está condicionada à realização das melhorias sugeridas pela banca examinadora e à entrega de cópias impressa/ encadernada e digital, conforme diretrizes institucionais. Art. 57° - As formas de divulgação dependem de consentimento do autor, sendo vedadas em caso de confidencialidade das informações. Art. 58° - Este Regulamento entra em vigor a partir da data de sua aprovação, com efeitos a partir do semestre 2016/1 e revogando outros dispositivos anteriores. Art. 59° - Casos não previstos neste Regulamento deverão ser apreciados pelo Coordenador Setorial de TCC, pelo Coordenador do Curso ou pelo Conselho da Unidade (Consun), conforme o caso, em consonância com as resoluções de instâncias superiores.
Porto Alegre, 11 de fevereiro de 2016.
Lia C. Lima Hallwass Telmo Rudi Frantz Coordenadora da Faculdade de Administração Reitor
188
APÊNDICE A
189
TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA REALIZAÇÃO DE PESQUISA E USO DE INFORMAÇÕES DA ORGANIZAÇÃO
Para: Coordenador Setorial de TCC
C/c: Coordenador do Curso de Administração
Eu, _________________________________________________________,
vinculado(a) ao Curso de Administração do UniRitter sob número de matrícula
______________, informo/declaro para os fins a que se destina que meu TCC será
baseado em uma pesquisa aplicada na organização abaixo indicada. O TCC em questão
aborda a área ______________________________, focado especificamente no tema
_____________________________________________________________.
Por meio deste documento, apresento a autorização da empresa
______________________________________________________ a desenvolver meu
TCC, em dois semestres, assegurando-me condições para realizar as atividades inerentes
à pesquisa e coleta de dados, interagir com colaboradores e dirigentes se for o caso,
______ (sim/ não) autorizando expor o nome ou razão social.
Razão Social: ______________________________________________________ Nome Fantasia: _____________________________________________________ Endereço: _________________________________________________________ Responsável: ______________________________________________________ Cargo ocupado: ____________________________________________________ Contatos (Telefone ou e-mail): _________________________________________
__________________________ (Cidade), data ____/ _____/ _______
Assinatura do Acadêmico
Assinatura e carimbo do Responsável da Empresa
Assinatura do Coordenador de TCC
190
APÊNDICE B
191
TERMO DE SOLICITAÇÃO DE ABERTURA DE VAGA NO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO ADMINISTRAÇÃO
Para: Coordenador Setorial de TCC
C/c: Coordenador do Curso de Administração
Eu, _________________________________________________________,
vinculado ao Curso de Administração do Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter) sob
número de matrícula ____________, venho por meio deste documento solicitar abertura de
vaga na disciplina _____________________ (TCC I ou TCC II). Informo para os devidos
fins a que se destina que, dentre as áreas de conhecimento do campo da Administração,
interesso-me pela de _________________________________________, especificamente
no tema _________________________________________________________ para
projetar/ desenvolver minha pesquisa.
Estou ciente de que, sendo validado esta solicitação, serei encaminhado a um
professor especialista na área de conhecimento supracitada, à escolha do Coordenador do
TCC e validado pelo Coordenador do Curso, devendo projetar/desenvolver minha pesquisa
na área e tema de interesse aqui registrados.
__________________________ (Cidade), data ____/ _____/ _______
Assinatura do Acad êmico
Assinatura do Coordenador de TCC Assinatura do Coordenador do Curso
192
APÊNDICE C
193
FORMULÁRIO DE ACOMPANHAMENTO DO TCC I DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
Sem
ana
Data Conteúdo da orientação Rubricas
Professor Aluno
1 2 3 4 5 6 7 8 9
10
194
11
12
13
14
15
16
17
18
19
Observações: ________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
195
APÊNDICE D
196
FORMULÁRIO DE ACOMPANHAMENTO DO TCC II DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
Sem
ana
Data Conteúdo da orientação Rubricas
Professor Aluno
1 2 3 4 5 6 7 8 9
10
197
11
12
13
14
15
16
17
18
19
Observações: ________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
198
APÊNDICE E
199
TERMO DE DESISTÊNCIA DE ORIENTAÇÃO DO TCC DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
Para: Coordenador Setorial de TCC
C/c: Coordenador do Curso de Administração
Eu, _________________________________________________, professor
orientador do acadêmico ________________________________________________,
matriculado sob número ______________ na disciplina _________ (TCC I ou TCC II)
informo/declaro para os devidos fins a que se destina a desistência dessa orientação a
partir desta data, estando o acadêmico em questão ciente, pelas razões aqui
apresentadas: _________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________
__________________________ (Cidade), data ____/ _____/ _______
Assinatura do Professor Orientador
Assinatura do Acadêmico Assinatura do Coordenador d e TCC
200
APÊNDICE F
201
TERMO DE ENCAMINHAMENTO DE TCC DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO À BANCA EXAMINADORA
Para: Coordenador Setorial de TCC
C/c: Coordenador do Curso de Administração
Eu, _________________________________________________, professor
orientador do acadêmico ________________________________________________,
matriculado sob número ______________ na disciplina TCC II, autor do trabalho intitulado
____________________________________________________________
_____________________________________________________________________
informo/declaro para os devidos fins a que se destina ___________________ (favorável/
desfavorável) quanto ao depósito do TCC por ele desenvolvido e apresentado, bem como
quanto a sua defesa pública, estando o acadêmico em questão ciente, pelas razões aqui
apresentadas: _____________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________
_____________________________________________________________________
__________________________ (Cidade), data ____/ _____/ _______
Assinatura do Professor Orientador
Assinatura do Acadêmico Assinatura do Coordenador de TCC
202
APÊNDICE G
203
ESTRUTURA DO TCC I DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO (FORMATO DE MONOGRAFIA)
1) Elementos pré-textuais CAPA FOLHA DE ROSTO LISTAS (ilustrações, quadros, tabelas, gráficos, siglas, etc.) SUMÁRIO 2) Elementos textuais INTRODUÇÃO 1 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA E DO SEU AMBIENTE 2 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA 3 OBJETIVOS 3.1 Objetivo Geral 3.2 Objetivos Específicos 4 JUSTIFICATIVA 5 REFERENCIAL TEÓRICO 5.1 Quadro teórico-analítico 6 PROPOSTA DO PROCEDIMENTO METODOLÓGICO 6.1 Abordagem e tipo de pesquisa 6.2 Definição da população-alvo e plano de amostragem 6.3 Plano de coleta de dados 6.4 Plano para análise de dados 7 CRONOGRAMA 3) Elementos pós-textuais REFERÊNCIAS APÊNDICES Apêndice A – Autorização para Realização de Pesquisa e Uso de Informações Apêndice B – Instrumento de coleta de dados ANEXOS (se houver)
204
APÊNDICE H
205
ESTRUTURA DO TCC I DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO (FORMATO DE PLANO DE NEGÓCIOS)
1) Elementos pré-textuais CAPA FOLHA DE ROSTO LISTAS (ilustrações, quadros, tabelas, gráficos, siglas, etc.) SUMÁRIO 2) Elementos textuais INTRODUÇÃO 1 CARACTERIZAÇÃO DO SETOR 2 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA 3 OBJETIVOS 3.1 Objetivo Geral 3.2 Objetivos Específicos 4. JUSTIFICATIVA 5. REFERENCIAL TEÓRICO 5.1. Quadro teórico-analítico 6 PROPOSTA DO PROCEDIMENTO METODOLÓGICO 6.1 Abordagem e tipo de pesquisa 6.2 Definição da população-alvo e plano de amostragem 6.3 Plano de coleta de dados 6.4 Plano para análise de dados 7. CRONOGRAMA 3) Elementos pós-textuais REFERÊNCIAS APÊNDICES Apêndice A – Autorização para Realização de Pesquisa e Uso de Informações Apêndice B – Instrumento de coleta de dados ANEXOS (se houver)
206
APÊNDICE I
207
ESTRUTURA DO TCC II DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO (FORMATO DE MONOGRAFIA)
1) Elementos pré-textuais CAPA FOLHA DE ROSTO RESUMO LISTAS (ilustrações, quadros, tabelas, gráficos, siglas, etc.) SUMÁRIO 2) Elementos textuais 1 INTRODUÇÃO 1.1 Definição do Problema (texto único, iniciando pela caracterização da empresa
e ambiente) 1.2 Objetivos (geral e específicos em texto único) 1.3 Justificativa 2 REFERENCIAL TEÓRICO (Quantas seções se fizerem necessárias) 3. PROCEDIMENTO METODOLÓGICO 3.1 Abordagem e tipo de pesquisa 3.2 Definição da população-alvo e amostragem 3.3 Técnicas de coleta de dados 3.4 Técnicas de análise de dados 4 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 4.1 Apresentação e discussão dos resultados 4.2 Proposição da solução (se for o caso) 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 5.1 Síntese conclusiva 5.2 Limitações da pesquisa 5.3 Sugestão para futuras pesquisas 3) Elementos pós-textuais REFERÊNCIAS APÊNDICES Apêndice A – Autorização para Realização de Pesquisa e Uso de Informações Apêndice B – Instrumento de coleta de dados ANEXOS (se houver)
208
APÊNDICE J
209
ESTRUTURA DO TCC II DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO (FORMATO DE PLANO DE NEGÓCIOS)
1) Elementos pré-textuais CAPA FOLHA DE ROSTO RESUMO LISTAS (ilustrações, quadros, tabelas, gráficos, siglas, etc.) SUMÁRIO 2) Elementos textuais 1 INTRODUÇÃO 1.3 Caracterização do Setor 1.4 Objetivos (geral e específicos em texto único) 1.3 Justificativa 2 REFERENCIAL TEÓRICO (Quantas seções se fizerem necessárias) 3 PROCEDIMENTO METODOLÓGICO 3.1 Abordagem e tipo de pesquisa 3.2 Definição da população-alvo e amostragem 3.3 Técnicas de coleta de dados 3.4 Técnicas de análise de dados 4 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 4.1 Apresentação e discussão dos resultados 4.2 Proposição da solução (se for o caso) 5 PLANO DE NEGÓCIOS CAPA SUMÁRIO 5.1 SUMÁRIO EXECUTIVO 5.2 DESCRIÇÃO DA EMPRESA 5.2.1 Equipe Gerencial 5.2.2 Estrutura Legal 5.2.3 Localização e Infraestrutura 5.2.4 Manutenção de Registros 5.2.5 Seguro 5.2.6 Terceiros 5.2.7 Parceiros Estratégicos 5.3. PRODUTOS E SERVIÇOS 5.3.1 Estratégia de Produto 5.3.2 Pesquisa e Desenvolvimento 5.3.3 Produção e Distribuição 5.4. MERCADO E COMPETIDORES 5.4.1 Análise da Indústria/Setor
210
5.4.2 Descrição do Segmento de Mercado 5.4.3 Análise da Concorrência 5.5. MARKETING E VENDAS 5.5.1 Produto 5.5.2 Preço 5.5.3 Praça 5.5.4 Propaganda/Comunicação 5.6. ANÁLISE ESTRATÉGICA 5.6.1 Análise SWOT 5.6.2 Objetivos e Metas 5.6.3 Definição da Estratégia 5.7. PLANO FINANCEIRO 5.7.1 Demonstração de Resultados 5.7.2 Fluxo de Caixa 5.7.3 Ponto de Equilíbrio 5.7.4 Prazo de Payback 5.7.5 Taxa Interna de Retorno 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 6.1 Síntese conclusiva 6.2 Limitações da pesquisa 6.3 Sugestão para futuras pesquisas 3) Elementos pós-textuais REFERÊNCIAS APÊNDICES Apêndice A – Autorização para Realização de Pesquisa e Uso de Informações Apêndice B – Instrumento de coleta de dados ANEXOS (se houver)
211
APÊNDICE K
212
FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DE TCC I DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO (VERSÃO DO PROFESSOR ORIENTADOR)
Autor do
trabalho (orientando):
Título do trabalho:
Professor orientador:
Itens de Avaliação Peso Nota
AVALIAÇÃ O DO TRABALHO (PARTE ESCRITA) Máximo 7,0 a. Atendimento à configuração padrão do documento
(Apresentação do trabalho, seguindo normas padrão da ABNT) 0,5
b. Linguagem e consistência do texto (Construção adequada do texto; Correção linguística apropriada) 0,5
c. Relevância da pesquisa e contribuição pessoal (Aderência ao campo de estudo do curso; justificativa e Atualidade do tema)
1,0
d. Adequação dos procedimentos metodológicos (pertinência aos objetivos); Métodos, técnicas de coletas de dados e técnicas de análise dos dados coletados; Determinação do universo e definição da amostragem; Formulação do instrumento de coletas de dados
2,5
e. Fundamentação Teórica (Escolha adequada de autores e fontes; Bibliografia utilizada (artigos, monografias, dissertações e teses – atualizadas e pertinentes; Capacidade de desenvolver diálogo entre os autores nos temas propostos)
2,5
AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ORIENTAÇÃO Máximo 3,0 f. Envolvimento com as atividades e cumprimento dos prazos 1,0 g. Assiduidade e Proatividade (iniciativa) 1,0 h. Tempo de reação às demandas do orientador 1,0
DESCONTOS (A cargo do Coordenador do TCC) (-) Atraso na entrega (0,5 por dia)
Parecer Descritivo Nota Parcial (Máximo 10,0)
Data: ____/ _____/ _______
Assinatura do Professor Orientador
213
APÊNDICE L
214
FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DE TCC II DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO (VERSÃO DO PROFESSOR ORIENTADOR)
Autor do
trabalho (orientando):
Título do trabalho:
Professor orientador:
Itens de Avaliação Peso Nota
AVALIAÇÃO DO TRABALHO (PARTE ESCRITA) Máximo 7,0 a. Atendimento à configuração padrão do documento
(Apresentação do trabalho, seguindo normas padrão da ABNT) 0,5
b. Linguagem e consistência do texto (Construção adequada do texto; Correção linguística apropriada) 0,5
c. Relevância da pesquisa e contribuição pessoal (Aderência ao campo de estudo do curso; justificativa e Atualidade do tema)
1,5
d. Adequação dos procedimentos metodológicos (pertinência aos objetivos); Métodos, técnicas de coletas de dados e técnicas de análise dos dados coletados; Determinação do universo e definição da amostragem; Formulação do instrumento de coletas de dados
1,5
e. Fundamentação Teórica (Escolha adequada de autores e fontes; Bibliografia utilizada (artigos, monografias, dissertações e teses – atualizadas e pertinentes; Capacidade de desenvolver diálogo entre os autores nos temas propostos)
1,5
f. Capacidade de análise dos resultados e/ou nas considerações finais
1,5
AVALIAÇÃO DA DEFESA D O TRABALHO Máximo 3,0 1. Domínio do conteúdo 1,0 2. Competência comunicativa e de síntese (uso do tempo) 1,0
3. Respostas à arguição oral 0,5 4. Estratégias para apresentação (foco, recursos, linguagem) 0,5
AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ORIENTAÇÃO Máximo 1,0 g. Envolvimento com as atividades e cumprimento dos prazos h. Assiduidade e Proatividade (iniciativa) i. Tempo de reação às demandas do orientador
j. Outro:
DESCONTOS (A cargo do Coordenador do TCC) (-) Atraso na entrega (0,5 por dia)
Parecer Descritivo Nota Parcial (Máximo 10,0)
Data: ____/ _____/ _______
Assinatura do Professor Orientador
215
APÊNDICE M
216
FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DE TCC II DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO (VERSÃO DO CONVIDADO DA BANCA)
Autor do
trabalho (orientando):
Título do trabalho:
Professor orientador:
Itens de Avaliação Peso Nota
AVALIAÇÃO DO TRABALHO (PARTE ESCRITA) Máximo 7,0 a. Atendimento à configuração padrão do documento
(Apresentação do trabalho, seguindo normas padrão da ABNT): 0,5
b. Linguagem e consistência do texto (Construção adequada do texto; Correção linguística apropriada) 0,5
c. Relevância da pesquisa e contribuição pessoal (Aderência ao campo de estudo do curso; justificativa e Atualidade do tema)
1,5
d. Adequação dos procedimentos metodológicos (pertinência aos objetivos); Métodos, técnicas de coletas de dados e técnicas de análise dos dados coletados; Determinação do universo e definição da amostragem; Formulação do instrumento de coletas de dados.
1,5
e. Fundamentação Teórica (Escolha adequada de autores e fontes; Bibliografia utilizada (artigos, monografias, dissertações e teses – atualizadas e pertinentes; Capacidade de desenvolver diálogo entre os autores nos temas propostos)
1,5
f. Capacidade de análise dos resultados e/ou nas considerações finais
1,5
AVALIAÇÃO DA DEFESA DO TRABALHO Máximo 3,0 1. Domínio do conteúdo 1,0 2. Competência comunicativa e de síntese (uso do tempo) 1,0
3. Respostas à arguição oral 0,5 4. Estratégias para apresentação (foco, recursos, linguagem) 0,5
DESCONTOS (A cargo do Coordenador do TCC) (-) Atraso na entrega (0,5 por dia)
Parecer Descritivo Nota Parcial (Máximo 10,0)
Data: ____/ _____/ _______ Assinatura do Convidado da Banca
217
APÊNDICE N
218
ATA DE DEFESA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
Aos _______ dias do mês de ____________________ do ano de ________, às _______ horas na sala/prédio ______________________ ocorreu a defesa do TCC, dados abaixo, requisito da disciplina de TCC II e para a completude do Curso de Administração no Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter).
Título do trabalho: ____________________________________________________ ___________________________________________________________________ Autor: _____________________________________________________________
Constituíram a banca examinadora os professores: Orientador: _________________________________________________________ Convidado: __________________________________________________________ Convidado: __________________________________________________________
Após apresentação do trabalho, apontamentos da banca e arguição do acadêmico, os membros atribuíram notas parciais e emitiram parecer, conforme formulários de avaliação anexos a este documento, gerando a nota final ___________ considerando ______________________________ (aprovado/ reprovado).
Na forma regulamentar, eu, ______________________________________, como monitor de defesa de TCC designado para esta seção, lavrei a presente ata, bem como acompanhei e conferi todo o preenchimento e assinaturas dos documentos. Esta (ata) assinam eu, os componentes da banca e o autor do trabalho.
Assinatura do professor orientador Assinatura dos Convidados da Banca
Assinatura do Acadêmico 1)
Assinatura do Monitor de Defesa 2)
219
APÊNDICE O
220
ATA DE PRESENÇA EM DEFESA DE TCC DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
Aos _______ dias do mês de ____________________ do ano de ________, às
_______ horas na sala/prédio ______________________ os acadêmicos a seguir relacionados assistiram à defesa do TCC, conforme dados abaixo.
Título do trabalho: ____________________________________________________ ___________________________________________________________________ Autor: _____________________________________________________________ Nome (Legível) Matrícula Assinatura 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Na forma regulamentar, eu, ______________________________________, como monitor de defesa de TCC designado para esta seção, coletei a assinatura dos acadêmicos presentes e assino também o presente documento, que ajunto aos demais referentes a tal seção.
Assinatura do Monitor de Defesa Assinatura do Coordenador de TCC
221
F – REGIMENTO INTERNO DA EMPRESA UNIRITTER JÚNIOR
222
REGIMENTO INTERNO DA EMPRESA UNIRITTER JÚNIOR
CAPÍTULO I – NOÇÕES INTRODUTÓRIAS
Art. 1º – A Empresa Ritter Júnior, é um órgão de apoio acadêmico, que consiste num
Laboratório de Ensino vinculado à Faculdade de Administração, dedicado a estimular e
desenvolver a produção teórica e prática dos estudantes, prestando apoio instrumental às
atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Parágrafo único – A Empresa Ritter Júnior integra o Projeto Pedagógico do Curso de
Administração e funciona ininterruptamente em todos os turnos e horários de funcionamento do
UniRitter.
Art. 2º – A Empresa Ritter Júnior desenvolve as seguintes atividades:
I – Capacitação;
II - Treinamento;
III – Consultoria.
Art. 3º – A Empresa Ritter Júnior destina-se aos Cursos da Faculdade de Administração,
podendo ser utilizada por outros cursos oferecidos pelo UniRitter.
CAPÍTULO II – DOS RESPONSÁVEIS
Art. 4º – A Empresa Ritter Júnior é de responsabilidade da Faculdade de Administração,
que designará um professor ou administrador responsável pela Coordenação da mesma.
Art. 5º – O professor ou administrador responsável pela Coordenação da Empresa Ritter
Júnior, de acordo com a demanda de trabalho, pode contar com a atuação de um funcionário e
de estagiários e/ou monitores de ensino, para a operacionalização das atividades relacionadas
com as ações próprias desse Laboratório de Ensino.
Parágrafo 1º – Não é atribuição do professor, administrador, funcionário, estagiário ou
monitor de ensino a realização parcial ou total de trabalhos para os alunos, mas sim a
orientação e o auxílio em relação à operacionalização das atividades.
Parágrafo 2º – Os monitores de ensino para Laboratórios têm sua função regulamentada
no Regimento Geral do UniRitter, artigos 117 a 119.
Parágrafo 3º – Os estagiários atendem à legislação nacional sobre estágios
remunerados.
223
CAPÍTULO III – DOS OBJETIVOS
Art. 6º – A Empresa Ritter Júnior tem, por objetivos:
I – apoiar a concretização de aprendizagens significativas no curso de Administração,
favorecendo a interligação do binômio teoria/prática;
II – desenvolver atividades teórico-práticas, previstas com dinâmicas que favoreçam o
desenvolvimento de operações cognitivas, oportunizando o trabalho de identificação, descrição,
comparação, avaliação, análise, síntese, criação, aplicação, de forma a auxiliar os alunos a
aprenderem a aprender, a adquirirem maior autonomia intelectual a partir de situações concretas
de ensino, explorando diferentes recursos;
III – oferecer oportunidades de interação de alunos entre si e com os professores, de
forma a colaborar com a manutenção de um bom clima de trabalho institucional, através do
cultivo da excelência das relações interpessoais;
CAPÍTULO IV – DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Art. 7º – A Empresa Ritter Júnior desenvolve as seguintes atividades de cunho
permanente:
I – diagnóstico das necessidades dos usuários e clientes em termos de estrutura
organizacional, relações com o mercado, propostas de intervenções e sistemas de avaliação
que viabilizem oportunidades concretas de articulação teoria/prática;
II – ações de apoio pedagógico prático para a concretização de aprendizagens
significativas na área da Ciência da Administração ligada aos cursos ofertados pela Faculdade
de Administração, em consonância com o Projeto Pedagógico de cada Curso (PPC);
III – desenvolvimento de ações de qualificação específica dos funcionários, estagiários
e/ou monitores de ensino que atuam na Empresa Ritter Júnior;
IV – encaminhamento à Coordenação Administrativa do campus de Porto Alegre das
necessidades em termos de manutenção, conservação e atualização das instalações e
equipamentos das dependências da Empresa Ritter Júnior;
V – manutenção do espaço físico desse Laboratório de Ensino, iluminado, arejado
natural e artificialmente, adequados às normas de ergonomia, bem como às suas atividades
específicas, permitindo o acesso fácil dos usuários, inclusive dos portadores de necessidades
especiais.
VI – ações de avaliação interna de seu desempenho, desenvolvidas em conjunto com a
Comissão Própria de Avaliação (CPA) do Centro Universitário.
224
CAPÍTULO V – DOS USUÁRIOS E CLIENTES
Art. 8º – Enquadram-se como usuários da Empresa Ritter Júnior os integrantes do corpo
técnico-administrativo, docentes e discentes do Centro Universitário Ritter dos Reis.
Art. 9º – Enquadram-se como clientes, a comunidade em geral e as organizações em
particular.
CAPÍTULO VI – DA UTILIZAÇÃO
Art. 10 – O docente ou administrador coordenador é o responsável pela Empresa Ritter
Júnior durante o período de realização de suas atividades, tendo a incumbência de supervisão
das atividades de docentes que tiverem horas alocadas para a realização de projetos
empresariais específicos, devidamente aprovadas para tal.
Art. 11 – Os alunos usuários da Empresa Ritter Júnior devem atender às seguintes
normas:
I – Realizar os diferentes cursos de capacitação da metodologia de trabalho no que se
refere às áreas de interesse do aluno;
II - Não lanchar ou portar lanches e/ou bebidas nas dependências da Empresa Ritter
Júnior;
III - São de inteira responsabilidade dos usuários os cuidados com os equipamentos
enquanto os estiverem usando;
IV - O uso da Internet e da Empresa Ritter Júnior deve ser exclusivamente para fins
acadêmicos, sendo que a Internet deve ser utilizada como uma ferramenta de informação na
construção dos objetivos da instituição;
Art. 12 – A Empresa Ritter Júnior não se responsabiliza pela integridade dos arquivos
gravados no disco rígido dos computadores, devendo, cada usuário, se responsabilizar pela
cópia de segurança de seus arquivos;
Art. 13 – A Instituição não se responsabiliza por objetos deixados na Empresa Ritter
Júnior.
CAPÍTULO VII – DA REMUNERAÇÃO
Art. 14 – Para o desenvolvimento da metodologia de consultoria empresarial junto às
empresas clientes deverão ser aprovados pela Direção Administrativa, com antecedência, tanto os
valores a serem cobrados, como o demonstrativo de usos e fontes destinados a cada projeto,
contemplando os professores e estagiários.
225
CAPÍTULO VIII – DA AVALIAÇÃO DA RITTER JÚNIOR
Art. 15 – A avaliação da ação de apoio acadêmico desenvolvida pela Empresa Ritter
Júnior será realizada em conjunto com a Comissão Própria de Avaliação (CPA) do UniRitter, tendo
em vista avaliar o nível de satisfação dos usuários e propor ações de melhoria.
Parágrafo único – a Empresa Ritter Júnior deverá encaminhar à Coordenação da
Faculdade de Administração até o quinto dia útil do mês subsequente um Relatório Bimestral
das Atividades Realizadas.
CAPÍTULO IX – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 16 – O presente Regimento interno passa a vigorar a partir da sua apreciação no
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) e aprovação pelo Conselho Superior
(CONSUPE).
Porto Alegre, 06 de outubro de 2008.
226
G – REGULAMENTO DE LÁUREA ACADÊMICA
227
REGULAMENTO PARA LÁUREA ACADÊMICA DA FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO
Considerando:
i. A importância da valorização do acadêmico que, com dedicação e empenho, conclui com grande mérito o curso de graduação;
ii. A estratégia de nosso projeto político-pedagógico para formar um profissional plenamente capacitado para inserir-se de forma dinâmica na sociedade;
iii. A certeza de que a instituição da Láurea Acadêmica, por meio de um processo liso e idôneo, contribui para os esforços individuais do alunado, assim como para os trabalhos dos discentes na busca da excelência acadêmica.
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) da Faculdade de Administração do Centro
Universitário Ritter dos Reis (UniRitter), no uso de suas atribuições como órgão colegiado resolve estabelecer sobre a Láurea Acadêmica no Curso de Administração.
Art. 1° - Instituir a Láurea Acadêmica, como distinção de mérito ao acadêmico concluinte que,
ao tempo da formatura, tiver preenchido os seguintes requisitos: I – coeficiente de rendimento igual ou superior a nove (9,0) nas disciplinas da estrutura
curricular do curso; II – nenhum grau inferior a oito (8,0) nas disciplinas da estrutura curricular do curso; III – não contar com nenhuma reprovação ao longo da graduação; IV – ter realizado todo o curso no período máximo de seis anos e ter cursado todas as
disciplinas no UniRitter; V – ter participado de pelo menos um projeto de ensino e um de ação social durante o período
de formação, comprovado mediante apresentação de documento ou certificado que comprove seu engajamento acadêmico e social;
VI – ter obtido conceito igual ou superior a nove e meio (9,5) no trabalho de conclusão de curso (TCC).
Art. 2° - Fará jus à Láurea Acadêmica o concluinte que, concomitantemente ao cumprimento
dos requisitos acadêmicos do artigo 1º, não tenha registro de qualquer sanção disciplinar durante seu período de graduação.
Art. 3° - A verificação do cumprimento dos requisitos elencados nos artigos 1° e 2° para a
concessão da Láurea Acadêmica deverá ser requerida pelo aluno após setenta e cinco por cento (75%) da conclusão do Curso de Bacharelado em Administração.
Art. 4°- A Láurea Acadêmica será conferida na solenidade de colação de grau. Art. 5° - Os casos omissos dessa Resolução serão resolvidos pela Coordenação da Faculdade
de Administração juntamente com a Reitoria. Art. 6° - Esta resolução entra em vigor na data de sua homologação.
Porto Alegre, 29 de julho de 2015.
Prof. Lia C. Lima Hallwass Coordenadora da Faculdade de Administração