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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA 1 Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica 2015 UNOPAR Bandeirantes – Paraná

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

1

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica

2015

UNOPAR Bandeirantes – Paraná

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

2

Ensinar não é transferir conhecimento. Paulo Freire, 1996.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

3

UNOPAR – Bandeirantes

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

Projeto Pedagógico elaborado pelo Núcleo

Docente Estruturante do Curso de Engenharia

Mecânica da Unopar – Bandeirantes.

Bandeirantes - PR 2015

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

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Sumário

LISTAS DE FIGURAS E QUADROS ................................................................................................ 7

ABREVIATURAS E SIGLAS ............................................................................................................... 8

CAPÍTULO 1 ........................................................................................................................................... 10 1. APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................. 10

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES ................................................................................................... 10 1.1.1. Dados de Identificação Mantenedora ................................................................................. 11 1.1.2. Dados de Identificação da Mantida .................................................................................... 12 1.1.3. Dirigentes da Mantida ......................................................................................................... 12 1.1.4. Dados Socioeconômicos da Região ..................................................................................... 12 1.1.6. Missão ................................................................................................................................. 13 1.1.7. Visão .................................................................................................................................... 13 1.1.8. Dados Gerais do Curso ........................................................................................................ 13

CAPÍTULO 2 ........................................................................................................................................... 15 2. MODELO PEDAGÓGICO DO PPC .................................................................................................... 15

2.1 FILOSOFIA INSTITUCIONAL ...................................................................................................... 15 2.2 PRINCÍPIOS GERAIS .................................................................................................................. 16 2.3 PRINCÍPIO SER EDUCADOR ...................................................................................................... 16 2.4 BSC ACADÊMICO DOS CURSOS................................................................................................ 16 2.5 CAMPOS DE ATUAÇÃO ............................................................................................................ 18 2.6 CONCEITOS ACADÊMICOS ....................................................................................................... 18 2.7 DEFINIÇÃO DE CONHECIMENTO ............................................................................................. 19 2.8 DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIA ................................................................................................. 22 2.9 DEFINIÇÃO DE HABILIDADES ................................................................................................... 25 2.10 ORGANIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DAS DISCIPLINAS ............................................................... 26 2.11 PORTAL UNIVERSITÁRIO (PU) – AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM ........................... 31 2.12 PLANO DE ENSINO ................................................................................................................. 31 2.13 AULAS ESTRUTURADAS ......................................................................................................... 32 2.14 ESTUDOS DIRIGIDOS .............................................................................................................. 33

CAPÍTULO 3 ........................................................................................................................................... 40 3. PRÁTICAS ACADÊMICAS DO PPC: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ................................. 40

3.1 CONTEXTO EDUCACIONAL DO CURSO .................................................................................... 40 3.1.1 A IES E A RESPONSABILIDADE SOCIAL COM O MUNICÍPIO .................................................. 41 3.2 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO .............................................................. 43 3.3 OBJETIVOS DO CURSO ............................................................................................................. 50 3.4 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ........................................................................................ 51 3.5 ESTRUTURA CURRICULAR ........................................................................................................ 52 3.5.1. Matriz Curricular do Curso de Engenharia Mecânica .................................................... 54 3.5.2. Ementário ............................................................................................................................ 56 3.6 CONTEÚDOS CURRICULARES................................................................................................... 64 3.7 METODOLOGIA ........................................................................................................................ 66

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

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3.8 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ............................................................................... 67 3.9 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ............................................................................................ 69 3.10 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC ....................................................................... 71 3.11 APOIO AO DISCENTE.............................................................................................................. 72 3.12 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO .................................... 78 3.13 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TICS – NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM ............................................................................................................................ 78 3.14 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM............... 79 3.15 NÚMERO DE VAGAS .............................................................................................................. 81 3.16 NÚCLEO DE ACESSIBILIDADE, INCLUSÃO E DIREITOS HUMANOS – NAID ............................. 81

CAPÍTULO 4 ........................................................................................................................................... 82 4. AUTORES DO PPC: CORPO DOCENTE E TUTORIAL ........................................................................ 82

4.1 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE ...................................................... 82 4.2 ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO ............................................................................. 83 4.3 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL, DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DO COORDENADOR ............................................................................................................................. 84 4.4 REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR ........................................................................... 85 4.5 CARGA HORÁRIA DE COORDENAÇÃO DO CURSO ................................................................... 85 4.6 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO ......................................................................... 85 4.7 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO ....................................................... 86 4.8 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE ................................................................ 86 4.9 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE ............................................ 86 4.10 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO ..................................................................... 86 4.11 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA ..................................... 87

CAPÍTULO 5 ........................................................................................................................................... 88 5. CENÁRIOS DO PPC: INFRAESTRUTURA .......................................................................................... 88

5.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL (TI) ........................... 88 5.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS ........... 88 5.3 SALA DE PROFESSORES ............................................................................................................ 89 5.4 SALAS DE AULA ........................................................................................................................ 89 5.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA ................................................. 90 5.6 BIBLIOTECA .............................................................................................................................. 90 5.7 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA ................................................. 95 5.8 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ............................................................................................................. 96 5.9 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ........................................................................................... 102 5.10 PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS ............................................................................................. 113 5.11 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS ................................................................. 114

CAPÍTULO 6 ......................................................................................................................................... 117 6. ASPECTOS LEGAIS DO PPC ........................................................................................................... 117

6.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO ............................................................. 117 6.2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA ................................ 117 6.3 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE ......................................................................................... 117 6.4 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) ............................................................................ 119 6.5 CARGA HORÁRIA MÍNIMA, EM HORAS ................................................................................. 120 6.6 TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO ................................................................................................ 120

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

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6.7 CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU MOBILIDADE REDUZIDA 120 6.8 DISCIPLINA DE LIBRAS ........................................................................................................... 120 6.10 INFORMAÇÕES ACADÊMICAS.............................................................................................. 121 6.11 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ............................................................................... 121

CAPÍTULO 7 ......................................................................................................................................... 122 7. REFERENCIAIS TEÓRICOS DO PPC ................................................................................................ 122

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

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LISTAS DE FIGURAS E QUADROS FIGURAS

Figura 1 - Quatro Pilares da Educação. ................................................................................................. 19

Figura 2 - Competência ......................................................................................................................... 23

Figura 3 - Organização dos EDs. ............................................................................................................ 34

QUADROS

Q. 1 - Quadro 2.4 BSC ACADÊMICO do Curso de Engenharia Mecânica ............................................... 17

Q. 2. Quadro 3.2.1 – O PDI e as políticas de ensino do Curso. .............................................................. 45

Q. 3. Quadro 3.2.2 – O PDI e as políticas de extensão do Curso. .......................................................... 48

Q. 5. Quadro 4.1 – Composição do NDE. .............................................................................................. 82

Q. 6. Quadro 4.2. – Perfil do coordenador do curso. ............................................................................ 83

Q. 7. Quadro 4.7 – Titulação do corpo docente do curso. .................................................................... 85

Q. 9. Quadro 5.6 – Número de títulos e número de exemplares disponibilizados na bibliografia básica

do curso por unidade curricular ............................................................................................................ 96

Q. 10 Número de títulos e número de exemplares disponibilizados na bibliografia básica do curso por

unidade curricular ............................................................................................................................... 102

Q. 11. Quadro 5.8 – Relação dos periódicos especializados, indexados e correntes disponibilizados

para o curso. ........................................................................................................................................ 113

Q. 12. Quadro 6.3 – Titulação do corpo docente do curso – lato sensu e stricto sensu. .................... 118

Q. 13. Quadro 6.4 – Composição do NDE do curso. ............................................................................ 119

Q. 14. QUADRO 6.7 – Descrição da carga horária do curso. ............................................................... 120

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ABREVIATURAS E SIGLAS ACE – Atividades Complementares ao Ensino Art. – Artigo AVA – Ambiente Virtual de Aprendizagem BSC – Balanced Score Card CA – Centro Acadêmico CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CC – Conceito do Curso CEP – Comitê ou Comissão de Ética em Pesquisa CES – Câmara e Educação Superior CNE – Conselho Nacional de Educação CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CONAES – Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior CONSUL – Conselho Superior da Instituição CP – Conselho Pleno CPA – Comissão Própria de Avaliação CPC – Conceito Preliminar do Curso DCN – Diretrizes Curriculares Nacionais para Cursos de Graduação DOU –Diário Oficial da União EAD – Ensino a Distância EDs – Estudos Dirigidos ENADE – Exame Nacional do Desempenho Docente EPS – Ética, Política e Sociedade (disciplina) FIES – Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos HCS – Homem, Cultura e Sociedade (disciplina) IDH – Índice de Desenvolvimento Humano IES – Instituição de Ensino Superior INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira LIBRAS –Língua Brasileira de Sinais MEC – Ministério da Educação e Cultura do Brasil NAI – Núcleo de Atendimento Institucional NDE – Núcleo Docente Estruturante NED – Núcleo de Estudos Dirigidos PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional PEC – Planejamento Estratégico do Curso PIB – Produto Interno Bruto PPC – Projeto Pedagógico do Curso ou Projeto Político Pedagógico do Curso PPI – Projeto Pedagógico Institucional PROMUNI – Programa Municipal Universidade para Todos PROUNI – Programa Universidade para Todos PU – Portal Universitário S.A. – Sociedade Anônima SAA – Serviço de Atendimento ao Aluno SDI/MD – Secretaria Especial de Desenvolvimento Industrial do Ministério do Desenvolvimento Industrial SESU – Secretaria de Educação Superior do MEC SICP – Sala Integrada de Coordenadores e Professores SISCON – Sistema de Conteúdos SRA – Setor de Registro Acadêmico SRD – Setor de Registro de Diplomas TCC – Trabalho de Conclusão de Curso TIC – Tecnologia de Informação e de Comunicação

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

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WEB – “World Wide Web”: “rede de alcance mundial”, também conhecida como Web ou WWW

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

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CAPÍTULO 1

1. APRESENTAÇÃO

A UNOPAR – Bandeirantes entende que refletir sobre o Projeto Pedagógico do Curso - PPC de Engenharia Mecânica é pensá-lo no contexto da sociedade e nas relações com o país. Nos dias atuais de crise e busca da superação é importante inovar, repensar, fazer rupturas, criar uma nova formulação dos vínculos entre educação e sociedade para orientar o trabalho teórico/prático e as decisões políticas institucionais. Neste cenário, se torna necessário que o curso de Engenharia Mecânica, permanentemente, busque desafios para a própria superação.

O Curso de Graduação em Engenharia Mecânica tem seu PPC construído coletivamente e implementado no curso por meio do seu Núcleo Docente Estruturante – NDE, centrado no aluno como sujeito da aprendizagem e apoiado no professor como facilitador e mediador do processo ensino-aprendizagem.

Buscou-se conceber um PPC próprio que é dinâmico e pode ser revisto e alterado em função das normas legais de ensino, da proposta pedagógica da instituição, das necessidades do mercado de trabalho e de outros aspectos que se refiram à melhoria de sua qualidade.

O curso de Engenharia Mecânica tem presente que para ter perenidade deve ser um espaço permanente de inovação, onde a aprendizagem, o ensino, a atualização do projeto pedagógico, o perfil do profissional, as competências e habilidades, os conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais), as disciplinas (unidades curriculares, temas e conteúdos), as matrizes curriculares, as metodologias de ensino, as atividades de aprendizagem, o processo de avaliação e a extensão encontrem espaços para discussões e, consequentemente, revisão de paradigmas, mudança de modelos mentais e de hábitos e culturas.

Almeja-se com este PPC que fique evidenciado o desejo de proporcionar aos alunos uma formação prática, realista, cidadã e solidária com as necessidades do meio, de preparar profissionais pensantes, críticos, competentes, éticos, reflexivos e criativos realizando a sua essência, por meio do ensino e extensão e, por interferência regional e nacional, por meio de um currículo flexível que permite eleger, reformular e ampliar a formação do profissional egresso delineado.

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES

KROTON EDUCACIONAL S.A.

A UNOPAR – Bandeirantes faz parte do grupo Kroton Educacional, empresa privada do ramo da educação, com uma trajetória de mais de 45 anos, por meio da marca Pitágoras, na prestação de serviços educacionais, com várias unidades de ensino distribuídas pelos estados brasileiros. Dentre as várias instituições de ensino que agregam o grupo estão a, ANHANGUERA, FAMA, PITÁGORAS, UNIASSELVI, UNIC, UNIME, UNIRONDON e UNOPAR.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

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DADOS INSTITUCIONAIS DA KROTON EDUCACIONAL

• CNPJ/MF n.º 02.800.026/0001-40

• Alameda Santos, no 330 – Bairro: Jardim Paulistano

CEP: 01419-001 – São Paulo – SP

Fone: (11) 3775-2000

• E-mail: comunicaçã[email protected]

• Home Page: www.kroton.com.br

PRINCIPAIS DIRIGENTES EXECUTIVOS

• Presidente (CFO): Rodrigo Galindo

• Vice-Presidente Acadêmico: Rui Fava

• Diretora Desenvolvimento Institucional (DDI): Gislaine Moreno

1.1.1. Dados de Identificação Mantenedora

Editora e Distribuidora Educacional S/A

• CNPJ n.º 38.733.648/0001-40

• Santa Madalena Sofia, 25 Vila Paris

• CEP: 30.380-650

• Fone: (31) 2126-0807

• E-mail: [email protected]

• E-mail: : comunicaçã[email protected]

• Home Page: www.unopar.br

DIRIGENTES DA MANTENEDORA

NOME FUNÇÃO

Rodrigo Galindo Presidente

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

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1.1.2. Dados de Identificação da Mantida

• Avenida Edelina Meneghel Rando,151, Vila Macedo

• Cidade: Bandeirantes

• CEP: 86.360-000

• Fone: (43) 3542-6035

• E-mail: [email protected]

• Home Page: www.unopar.br

1.1.3. Dirigentes da Mantida

NOME FUNÇÃO

Hélio Rodolfo Navarro Superintendente Regional

Diomar Francisco Mazzutti Diretor da Unidade

1.1.4. Dados Socioeconômicos da Região

A Unopar Bandeirantes está localizada no sul do Brasil, no norte do estado do Paraná na cidade de Bandeirantes. Observou-se na micro região do norte do Paraná, onde está localizado a Unopar, um crescimento significativo da indústria nos últimos anos, quando o setor secundário passou a representar o eixo dinâmico da economia. Bandeirantes foi fundada no ano de 1934 (decreto Estadual nº 2396). Está situada na microrregião do norte velho, do Estado do Paraná, possui uma população de aproximadamente 32.718 habitantes, e está situada em uma região que compreende 17 municípios e aproximadamente 900.000 habitantes, tendo um dos 5 melhores IDHM do Brasil (0,727) tem um PIB de R$ 396.613,00 , sendo o PIB do Estado estimado em R$ R$ 189.269 milhões, seu PIB per capita estado/cidade é de R$ 12.413,00, a população do Estado do Paraná tem aproximadamente 11.081.692 de habitantes.

Possui um médio Parque Industrial, sendo suas principais indústrias a Zenaplast; Usina Bandeirantes, Nutritop, Sacy, Sagae, Alpha Editora, Nema,Cooperativa Integrada e Vinícola La Dorni, além da Santos Andirá, Yoki, Panco, Yazaki (todas muito próximas a Bandeirantes). O Município pertence à bacia do Rio Paranapanema, banhado pelo Rio das Cinzas e Rio Laranjinha.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

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1.1.5. Histórico da IES

A UNOPAR - atua na área do ensino superior em Londrina-PR há mais de quarenta anos. A partir de

1993 foi implantado o Campus Universitário de Arapongas, na Cidade de Arapongas PR, e em 2002

criou-se o Campus Universitário de Bandeirantes, na cidade de Bandeirantes - PR. Atualmente o

Campus de Bandeirantes oferece 5 cursos de graduação na modalidade de Ensino Presencial, 18

cursos de graduação na modalidade Ensino a Distância, e 06 cursos de Pós Graduação Lato Sensu.

1.1.6. Missão

“Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável e de qualidade, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, contribuindo para o desenvolvimento de seus projetos de vida”.

1.1.7. Visão

“Ser referência em educação, atuando de forma inovadora e sustentável, e a melhor escolha para estudar, trabalhar e investir, líder nos mercados onde atua”.

1.1.8. Dados Gerais do Curso

• Instituição: Universidade do Norte do Paraná – Unopar Bandeirantes

• Endereço: Avenida Edelina Meneghel Rando, 151 - Vila Macedo

• Fone: (43) 3542 6035

• Home Page: www.unopar.com.br

• E-mail: [email protected]

• Nome do Curso: Engenharia Mecânica

• Criação: Resolução CONSEPE n° 604-A/2014

• Habilitação: Engenheiro Mecânico

• Nº de vagas ofertadas: 200 vagas

• Turno de funcionamento: Matutino e Vespertino

• Regime de Matrícula: Seriado Semestral

• Integralização mínima: 10 (dez) semestres

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

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• Integralização máxima: 15 (quinze) semestres

• Carga Horária Total: 3.900(três mil e noventas) horas

• Coordenador do curso: José Fernandes da Silva Neto

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

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CAPÍTULO 2

2. MODELO PEDAGÓGICO DO PPC

2.1 FILOSOFIA INSTITUCIONAL

O marco referencial da construção deste modelo pedagógico proposto por Fava (2011) para a UNOPAR Bandeirantes nasceu da resposta ao forte questionamento que se colocou "em que medida, enquanto IES democrática, é possível efetivamente colaborar para a construção do novo homem e da nova sociedade?"

No seu livro Educação 3.0, Fava (2011) afirma que uma grande movimentação marcada por profundas mudanças nas expectativas e demandas educacionais é apresentada na atualidade. O avanço e o uso de tecnologias de informação e a velocidade das comunicações repercutem na forma de convivência social, na organização do trabalho e na formação profissional. Os atuais rumos da economia confrontam o Brasil com o problema de competitividade para o qual a existência de profissionais qualificados é condição indispensável. Diante disso, se amplia o reconhecimento da importância da educação e, consequentemente, maior é o desafio para as instituições de ensino superior.

Na elaboração da filosofia institucional, foi amplamente discutida a realidade na qual a instituição está inserida. A localização na América Latina, no Brasil, no Estado, características sociais, ecológicas, culturais e econômicas, os elementos estruturais que condicionam a instituição e seus agentes e que pesaram na decisão da implantação da UNOPAR Bandeirantes

A filosofia da UNOPAR Bandeirantes é comprometida com uma concepção progressista onde predomina o ensino de qualidade, a formação crítica do profissional em relação à sociedade e compreensão do papel que lhe é inerente, para que possa analisar e contribuir na discussão dos problemas regionais e nacionais. Fica explicitado também, o compromisso com a formação do homem e com o desenvolvimento social, científico e tecnológico e acredita-se que é preciso articular a formação científica – profissional e a formação ética-política-estética.

A filosofia tem caráter transformador, pois tem o compromisso não só com o profissional competente e crítico, mas com um homem cidadão intelectual, pois além da dimensão humana, é um indivíduo capaz de criar formas de compreensão, de equacionar e solucionar problemas nas esferas pessoal e social.

Além da preparação de indivíduos para o mercado, a UNOPAR Bandeirantes tem em sua filosofia a preocupação da preparação do indivíduo que busque reflexivamente e, em ações, a solução de problemas imediatos da sociedade, se constituindo num espaço privilegiado da transformação e conservação do saber, onde se exercita a reflexão, o debate e a crítica, tendo como proposta explícita a liberdade, a igualdade, a autonomia de direitos, a democracia, a cidadania, a humanização, e a sua existência social.

A UNOPAR Bandeirantes explicita, em sua proposição de filosofia, a vinculação do seu Projeto Global de Instituição de Ensino Superior a um Projeto de Sociedade, que busca constantemente uma identificação com a região, levantando aspectos do meio geográfico, social e político regional que são determinantes dos objetivos e da identidade da instituição.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

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2.2 PRINCÍPIOS GERAIS

A identidade da UNOPAR Bandeirantes é construída continuamente, a partir de princípios éticos-políticos, epistemológicos e educacionais. Os princípios ético-políticos que embasam o planejamento e as ações institucionais refletem-se nos valores e atitudes da comunidade acadêmica, nas atividades de ensino, nas relações entre as pessoas e destas com o conhecimento.

Esses princípios, entre outros são:

I. O respeito ao ser humano, entendendo-o como cidadão integrante da sociedade, portador de direitos e deveres;

II. O respeito às diversidades de pensamento e ideologias, como possibilidades de crescimento individual e social;

III. O compromisso com as finalidades e objetivos da instituição, considerando a atividade fim, educação, acima de qualquer interesse particular;

IV. A busca constante da qualidade institucional através da qualidade de seus elementos humanos, de sua estrutura organizacional e de seus programas de ação.

2.3 PRINCÍPIO SER EDUCADOR

A instituição adota o denominado PRINCÍPIO SER EDUCADOR, o qual norteia as ações de todos os colaboradores da UNOPAR Bandeirantes, pois a IES acredita que somente se educa se todos estiverem comprometidos em educar. Para tanto é preciso ter tenacidade e desejo de realização. A ideia não é simplesmente estimular a paixão, mas fazer com que os seus educadores se apaixonem por aquilo que fazem.

Pode parecer estranho falar de algo tão delicado e confuso como a paixão como parte integrante de um modelo estratégico acadêmico. Mas a paixão se tornou parte fundamental do princípio SER EDUCADOR. É sabido que não se consegue fabricar esse sentimento ou motivar pessoas para que sintam paixão. Mas, é possível descobrir o que provoca tal emoção nas pessoas e nos educadores desta instituição.

O SER EDUCADOR possui essencialmente como característica do seu trabalho uma capacidade formadora, pelo empreendimento de conduta e ações reflexivas que contribuem para o desenvolvimento de indivíduos mais conscientes, pois representam por meio de suas condutas, valores éticos e morais tão necessários à coletividade.

A primeira função de toda pessoa na UNOPAR Bandeirantes é SER EDUCADOR, a segunda é o exercício de um cargo ou função, ou seja, todos os colaboradores - docentes e funcionários desta instituição são EDUCADORES, administrativos e acadêmicos juntos para cumprir a missão institucional de formar cidadãos e prepará-los para o mercado de trabalho.

2.4 BSC ACADÊMICO DOS CURSOS

Balanced Scorecard, segundo seus criadores, Robert Kaplan e David Norton (1996) é ao mesmo tempo um sistema de medição, um sistema de gerenciamento e uma ferramenta de comunicação. Os conceitos e a teoria de BSC de Kaplan e Norton (1996) foram utilizados para a elaboração de um projeto acadêmico de curso consistente, objetivo e claro, que pudesse ser monitorado através de indicadores de desempenho acadêmico.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

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Para cada curso da UNOPAR Bandeirantes, foi concebido um Balanced Scored Card Acadêmico – BSC Acadêmico baseado no perfil profissional almejado, bem como nas competências a serem trabalhadas, considerando que um conteúdo profissionalizante somente será ministrado se estiver associado diretamente ao desenvolvimento de uma competência necessária para a empregabilidade dos egressos do curso. Vale ressaltar que para as áreas de atuação, diversas disciplinas são comuns, pois consideram conteúdos que permitem a atuação do profissional na área desejada.

Assim, o BSC Acadêmico do curso é constituído das seguintes informações:

• Perfil profissional do egresso;

• Campos de atuação do curso;

• Competências a serem desenvolvidas;

• Habilidades a serem desenvolvidas;

• Disciplinas relacionadas às competências do curso;

• Conteúdos profissionalizantes e de conhecimento prévio relacionados às competências e disponibilizados no Sistema de Conteúdos do Curso – (SISCON).

Q. 1 - Quadro 2.4 BSC ACADÊMICO do Curso de Engenharia Mecânica

BSC DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

Perfil: Atuar como um agente de mudanças e de aperfeiçoamento, projetando, desenvolvendo,

implementando e melhorando sistemas mecânicos, integrando pessoas, materiais, equipamentos e informações.

CALOR E FLUIDOS

MECÂNICA APLICADA

TECNOLOGIA MECÂNICA

Áreas de Atuação

Atuar no desenvolvimento, avaliação, implementação, coordenação, supervisão, projeto, operação e manutenção de máquinas, sistemas de processos mecânicos.

Atuar no desenvolvimento, avaliação, implementação, coordenação, supervisão, projeto, operação e manutenção de máquinas, equipamentos e processos mecânicos.

Atuar em todas as fases de desenvolvimento e aplicação de tecnologias de máquinas, equipamentos e processos mecânicos.

Competências

• Conhecer Ordem de grandeza na estimativa de dados e na avaliação de resultados;

• Conhecer os conceitos básicos de matemática, física e química aplicados à engenharia mecânica.

• Conhecer Princípios científicos e conhecimentos tecnológicos a problemas práticos e abertos de

• Conhecer Materiais, métodos e processos, levando em conta aspectos técnicos, econômicos, sociais e ambientais;

• Conhecer Ordem de grandeza na estimativa de dados e na avaliação de resultados;

• Conhecer os conceitos básicos de matemática, física e química aplicados à

• Conhecer Materiais, métodos e processos, levando em conta aspectos técnicos, econômicos, sociais e ambientais;

• Conhecer Ordem de grandeza na estimativa de dados e na avaliação de resultados;

• Conhecer os conceitos básicos de matemática, física e química aplicados à engenharia mecânica.

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engenharia mecânica;

• Conhecer Tecnologia adequada para o exercício da engenharia mecânica.

engenharia mecânica.

• Conhecer Princípios científicos e conhecimentos tecnológicos a problemas práticos e abertos de engenharia mecânica;

• Conhecer Técnicas de análise de custo/benefício levando em consideração aspectos conjunturais.

• Conhecer Tecnologia adequada para o exercício da engenharia mecânica;

• Conhecer Tecnologia adequada

para o exercício da engenharia

mecânica;

Habilidades

• Analisar e Interpretar; Liderar; Ser criativo; Relacionamento interpessoal; Trabalhar em equipe multiprofissional.

• Planejar; Tomar decisão; Raciocinar de forma lógica; Raciocinar de forma crítica e analítica; Negociar; Comunicar.

• Analisar e Interpretar; Liderar; Ser criativo; Relacionamento interpessoal; Trabalhar em equipe multiprofissional.

• Planejar; Tomar decisão; Raciocinar de forma lógica; Raciocinar de forma crítica e analítica; Negociar; Comunicar.

• Analisar e Interpretar; Liderar; Ser criativo; Relacionamento interpessoal; Trabalhar em equipe multiprofissional.

• Planejar; Tomar decisão; Raciocinar de forma lógica; Raciocinar de forma crítica e analítica; Negociar; Comunicar.

2.5 CAMPOS DE ATUAÇÃO

A área de atuação, que não deve ser confundida com local de trabalho, é definida neste modelo acadêmico como o campo de trabalho e de ocupação do profissional. Definir as áreas de atuação do curso permite selecionar as competências e habilidades necessárias para um profissional com formação generalista e abrangente.

2.6 CONCEITOS ACADÊMICOS

A busca de conceitos sólidos e aplicáveis certamente foi o passo mais importante e difícil para a construção do PDI. Para a UNOPAR Bandeirantes, conceito é uma unidade de conhecimento. Assim como uma área do conhecimento tem natureza sistêmica, de alguma forma, os conceitos, também sistematizados, constituem um mapeamento e orientarão as ações a serem implementadas em todas as instâncias da área acadêmica da UNOPAR Bandeirantes.

Para construção dos conceitos acadêmicos da instituição foi necessário responder a seguinte pergunta:

Qual o objetivo do aluno ao ingressar em um curso superior?

Certamente existem vários motivos, objetivos e respostas para essa questão. Entretanto, foi necessária uma resposta que atendesse a maioria dos ingressantes, pois somente assim, num trabalho de pensar e repensar conjunto e participativo, seria possível criar os conceitos, elaborar os processos e implementar ações que levassem à concretização dos objetivos da maioria. A resposta comum foi:

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O objetivo do aluno ingressante é ter sucesso pessoal ou profissional, é ter empregabilidade.

A empregabilidade foi definida como estar apto a entrar e manter-se no mercado de trabalho, seja através do emprego, do empreendedorismo, da pesquisa ou qualquer outra modalidade de ocupação. Empregabilidade, portanto, passa ser o principal objetivo a ser trabalhado em todos os cursos da UNOPAR Bandeirantes. A próxima pergunta a ser respondida foi:

O que é preciso ter para ganhar empregabilidade?

Um dos valores emergentes na sociedade pós-industrial é a progressiva intelectualização de toda atividade humana. Toda coisa, no trabalho ou no lazer, já se fez um dia com as mãos e exigiu energia muscular. Hoje, todas as coisas se fazem com o cérebro e requer inteligência, criatividade, preparação cultural, enfim, requer conhecimento.

O conhecimento e as novas tecnologias, com a sua penetrabilidade, têm destruído os antigos limites entre os setores e atividades. Pode-se, finalmente, derrubar as barreiras entre estudo, trabalho e lazer. O fator característico dessa revolução consiste na importância assumida pela programação do futuro por meio de um novo modo de fazer ciência, que se vale da informação, que formula problemas e propõe soluções sem se deixar enredar previamente por seus vínculos. O conhecimento e a tecnologia assumem, portanto, um papel central na nova sociedade; no plano social, na empregabilidade. Dessa forma, o egresso que deseja ser dono do seu futuro, ter sucesso pessoal ou profissional e ter empregabilidade deve apropriar-se do saber, deve ter conhecimento e elevados padrões de conduta ética, moral e estética.

2.7 DEFINIÇÃO DE CONHECIMENTO

O conhecimento é um recurso indispensável para o profissional de hoje e, se o objetivo do aluno é a empregabilidade, esta só será conquistada através do conhecimento. A definição de conhecimento utilizado pela UNOPAR Bandeirantes foi adaptado por FAVA (2011) fundamentado no conceito de conhecimento de Jacques Delors (1999), autor e organizador do relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, intitulado: “EDUCAÇÃO: um tesouro a Descobrir” (1999), em que se exploram quatro Pilares da Educação, segundo o qual, o conhecimento é constituído por: SABER, FAZER, SER E CONVIVER.

Figura 1 - Quatro Pilares da Educação.

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O SABER pressupõe o conhecimento teórico conceitual da área em que o aluno escolheu. O SABER permite compreender melhor a área de conhecimento escolhida pelo aluno e compreender o ambiente sob os seus diversos aspectos, deve despertar a curiosidade intelectual, estimular o sentido crítico e permitir compreender o real, mediante a aquisição de autonomia na capacidade de discernir.

Entretanto, de nada adianta SABER se o egresso não consegue utilizar e aplicar os conceitos e teorias adquiridas. Na busca da empregabilidade o SABER e o FAZER são indissociáveis. A substituição do trabalho humano por máquinas tornou-se cada vez mais imaterial, e acentua o caráter cognitivo das tarefas. FAZER, portanto, não pode mais ter o significado simples de preparar os egressos para uma tarefa material determinada. Não é possível trabalhar os alunos com o que Paulo Freire (1996) caracterizou como “ensino bancário” no qual o estudante é visto como “depositário” de conteúdos petrificados e sem vida.

Como consequência de reflexões como essa, a aprendizagem evoluiu e não deve mais ser considerada como simples transmissão de práticas mais ou menos rotineiras, mas deve buscar o desenvolvimento de competências e habilidades procedimentais e atitudinais que certamente levarão o egresso ao sucesso profissional, ou seja, a ter empregabilidade.

O SABER e o FAZER formam o profissional. Porém, não são suficientes, para garantir empregabilidade para os egressos. É necessário o desenvolvimento do SER e CONVIVER para complementar a formação e adquirir a empregabilidade. O SER e o CONVIVER constituem a formação do cidadão que somado a formação do profissional (SABER e FAZER), certamente o levará ao sucesso profissional, ou seja, à empregabilidade. Neste sentido a UNOPAR Bandeirantes entende como tarefa fundamental a promoção da convivência entre os acadêmicos dos diversos cursos, despertando-os para a importante habilidade atitudinal, que é a noção de interdependência multiprofissional tão necessária hoje no mercado de trabalho.

O objetivo da UNOPAR Bandeirantes portanto, é a formação do profissional-cidadão competente e capacitado a entrar e manter-se no mercado e desenvolver-se com eficiência, eficácia e efetividade na ocupação que escolheu.

Tendo como horizonte orientador sua missão de “Formar cidadãos e prepará-los para o

mercado de trabalho”, a UNOPAR Bandeirantes busca organizar-se em torno dos quatro pilares citados por Delors (1999), e que, ao longo de toda vida representam para cada indivíduo, os pilares do conhecimento: APRENDER A CONHECER, isto é, adquirir os instrumentos da compreensão; APRENDER A FAZER, para poder agir sobre o meio que a cerca; APRENDER A VIVER JUNTOS, a fim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas e APRENDER A SER, elo que integra os três pilares anteriormente citados. Constituem uma única via do SABER, pois entre elas existem múltiplas interfaces de intersecção, de relacionamento e principalmente de permutas.

A UNOPAR Bandeirantes em concordância com Delors (1999) entende que cada um destes quatro pilares do conhecimento:

"(...) deve ser objeto de atenção igual por parte do ensino estruturado, a fim de que a educação apareça como uma experiência global e ser levada a cabo ao longo de toda a vida, no

plano cognitivo, no prático, para o indivíduo enquanto pessoa e membro da sociedade."

EPISTEME (SABER)

Tendo como pressupostos teóricos autores como Perrenoud (1999a, 1999b, 2001, 2002), Delors (1999) e Zabala (1998), em termos práticos, a proposta é desenvolver ações para cada um dos pilares que foram definidos como conhecimento.

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Na construção dos PPCs da UNOPAR Bandeirantes a ênfase foi na qualidade e essencialidade dos conteúdos para formação do perfil profissional desejado, portanto, o currículo dos cursos deve promover uma seleção de conteúdos a serem ensinados e exigidos, dando prioridade a conteúdos essenciais que possam ser aplicados no desenvolvimento das competências necessárias para cada campo de atuação do curso.

A construção das competências de cada área de atuação de cada curso levou em conta a reavaliação da quantidade e da qualidade dos conteúdos trabalhados, pois só foram considerados válidos aqueles que puderam ser aplicados no desenvolvimento de uma aprendizagem significativa.

Os conteúdos conceituais dos cursos foram divididos em dois grupos:

1. conteúdos conceituais de conhecimentos prévios;

2. conteúdos conceituais profissionalizantes.

Os conteúdos conceituais profissionalizantes somente serão essenciais se servirem de suporte para o desenvolvimento de uma competência. Os conteúdos conceituais de conhecimentos prévios serão essenciais se servirem de suporte para os conteúdos profissionalizantes. Ou seja, nenhum conteúdo será ministrado no curso se não estiverem relacionados a uma competência ou a um conteúdo significativo.

Com estas perspectivas os cursos construíram dois bancos de conteúdos. Primeiro, o BANCO DE CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES ESSENCIAIS, conteúdos que devem necessariamente servir de suporte para desenvolvimento de competências e o BANCO DE CONTEÚDOS DE CONHECIMENTOS PRÉVIOS ESSENCIAIS que devem dar suporte à aprendizagem dos conteúdos profissionalizantes essenciais. Todos estes conteúdos foram cadastrados no SISCON desenvolvido pela instituição para este objetivo.

Assim, em um primeiro momento, aos professores da UNOPAR Bandeirantes foi solicitado que listassem os conteúdos conceituais ministrados em todas as disciplinas de cada curso, dividindo-os em essenciais, importantes e complementares. Desta forma foi elaborado o BANCO DE CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES ESSENCIAIS para cada disciplina.

Certamente para aprendizagem de conteúdos profissionalizantes essenciais, o aluno deverá possuir alguns conhecimentos prévios e importantes. Dessa forma, foi construído o BANCO DE CONTEÚDOS DE CONHECIMENTOS PRÉVIOS para cada curso. Salientando-se que, cada um dos conteúdos de conhecimento prévio deverá estar diretamente relacionado a um conteúdo profissionalizante, e servir de base para o desenvolvimento dos demais conhecimentos.

TECHNE (FAZER)

As habilidades são inseparáveis da ação, mas exigem domínio dos conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais da área de conhecimento escolhida pelo aluno. Dessa forma, as habilidades se ligam aos atributos relacionados não apenas ao SABER, mas ao FAZER, ao SER e ao CONVIVER. Ao construir o BSC Acadêmico, cada curso definiu quais as HABILIDADES PROCEDIMENTAIS (físicas e/ou mentais) essenciais para formação do perfil profissional desejado.

NOESIS (SER)

Kardec (1978) acentua que"Do latim aptitudinem atitude significa uma maneira organizada e coerente de pensar, sentir e reagir em relação a grupos, questões, outros seres humanos, ou, mais especificamente, a acontecimentos ocorridos em nosso meio circundante."

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Pode-se dizer que atitude é a predisposição a reagir a um estímulo de maneira positiva ou negativa. Para a UNOPAR Bandeirantes, atitude é a forma de agir de cada pessoa alicerçada em seus conhecimentos, habilidades e valores emocionais, culturais, éticos e morais.

Entendendo que o desenvolvimento emocional e comportamental do aluno é essencial para que este possa verdadeiramente adquirir empregabilidade, ao construir o BSC Acadêmico, definiu quais HABILIDADES ATITUDINAIS são essenciais para formação do perfil profissional desejado para o egresso. Essas habilidades deverão ser desenvolvidas metodologicamente e avaliadas nas diversas disciplinas do curso e em especial nas disciplinas Homem, Cultura e Sociedade – HCS e Ética, Política e Sociedade – EPS cujo objetivo principal é trabalhar o comportamento utilizando como meio os conteúdos de filosofia, sociologia e antropologia.

CONVIVERE (CONVIVER)

A noção de interdependência, tanto pessoal quanto profissional, é essencial para a busca da empregabilidade. A convivência começa pelo diálogo, a capacidade dos alunos de abandonarem paradigmas pré-concebidos e imbuírem-se na construção de um verdadeiro pensar e aprender em conjunto. A disciplina e o exercício do diálogo envolvem também o reconhecimento dos padrões de interação que dificultam a aprendizagem. Os padrões de defesa, frequentemente, são profundamente enraizados na forma de operação de cada curso. Se não forem detectados, minam a aprendizagem. Se percebidos, e trazidos à tona de forma criativa, podem realmente acelerar a aprendizagem.

Buscando implementar ações concretas para cada pilar do conhecimento (SABER, FAZER, SER e CONVIVER) a proposta de organização curricular é baseada num currículo por competências. A UNOPAR Bandeirantes quando propõe um currículo por competências, pretende que a aprendizagem se organize não em função de conteúdos informativos a serem transmitidos, mas em função de competências que os acadêmicos devem desenvolver respeitando as aprendizagens, conhecimentos prévios e as construções adquiridas anteriormente.

A ênfase atribuída aos conteúdos transfere-se para as competências a serem construídas pelo sujeito responsável pela sua própria ação. A aprendizagem baseada em conteúdos acumulados é substituída pela visão de que, conteúdos não constituem o núcleo de uma proposta educacional, mas representam suporte para competências. Assim, os métodos, técnicas, estratégias, não são meios no processo de ensinar e aprender, mas se identificam com o próprio exercício das competências, mobilizados pelas habilidades, atitudes e conhecimentos em realizações profissionais.

As reflexões acima permitem dizer que o paradigma em questão tem como característica o foco nos conteúdos a serem ensinados; o currículo é considerado como meio, como um conjunto de disciplinas e como alvo de controle do cumprimento dos conteúdos. O paradigma em implantação, assumido pela instituição, tem o foco nas competências a serem desenvolvidas e nos saberes a serem construídos.

2.8 DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIA

A UNOPAR Bandeirantes vem trabalhando sistematicamente no sentido de implementar o currículo por competências, no qual o aluno passa a ser responsável pelo ato de aprender e de construir a trajetória de sua aprendizagem, em contraposição ao ensino transmissor de conteúdos em que aluno atua como sujeito passivo.

O termo COMPETÊNCIA tem recebido vários significados ao longo do tempo. Na atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), competência é definida como, "Capacidade de

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mobilizar, articular, colocar em ação valores, habilidades e conhecimentos necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho."

O pressuposto é o de que o conteúdo ensinado, por si só, não levará à formação do profissional que se deseja para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo. Neste contexto, a articulação, a operacionalização e a contextualização são o cerne do processo de aprendizagem para que os conhecimentos adquiridos possam ser colocados em prática de forma eficaz. Consequentemente torna-se imperativo que o processo de ensino-aprendizagem forneça ao aluno as ferramentas necessárias para que ele possa desenvolver capacidades, tais como: mobilizar o que aprendeu, desenvolver autonomia intelectual diante de um desafio profissional, saber transformar informações em conhecimentos pessoais, fazer análises e sínteses, relacionar aprendizado e tirar conclusões.

A UNOPAR Bandeirantes buscou uma definição que a levasse a promover ações de ensino-aprendizagem e que desenvolvessem as competências necessárias para a empregabilidade dos seus alunos.

No processo, era necessário elaborar um conceito de COMPETÊNCIA que fosse coerente com o conceito de conhecimento adotado pela instituição, ou seja, o SABER, FAZER, SER e CONVIVER. Assim, da junção dos conteúdos conceituais com os conteúdos procedimentais tem-se o SABER FAZER. Da junção dos conteúdos procedimentais com os conteúdos atitudinais tem-se o SABER E QUERER AGIR. Da junção dos conteúdos atitudinais e conteúdos conceituais tem-se o SABER SER e CONVIVER. E da junção dos conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais tem-se a COMPETÊNCIA.

Figura 2 - Competência

O desenvolvimento de competências, ganha espaço nas instituições educacionais por necessidades do mercado e por exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB (BRASIL, 1996) e se torna o eixo do processo de ensino-aprendizagem. A LDB (BRASIL, 1996) focaliza a

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dimensão da competência quando diz que “não se limita ao conhecer, vai mais além, porque envolve o agir numa determinada situação”.

As competências são, assim, as habilidades, atitudes e os conhecimentos em uso.

A LDB (BRASIL, 1996) explicita que alguém é competente quando"(...) articula, mobiliza valores, conhecimentos e habilidades para a resolução de problemas não só rotineiros, mas também inusitados em seu campo de atuação."

Assim, o indivíduo competente seria aquele que age com eficácia diante da incerteza, utilizando a experiência acumulada e partindo para uma atuação transformadora e criadora. As competências mobilizam habilidades, sendo ambas classificadas e associadas a comportamentos observáveis.

A UNOPAR Bandeirantes tem consciência de que a proposta só terá êxito se o Projeto Pedagógico Institucional se solidificar com esforço sistematizado e com a efetiva participação de todos.

Deve incidir, sobre alguns componentes didático-pedagógicos de cada curso como:

I. Identificação e definição dos blocos de competências, associados ao itinerário profissional (perfil, área de atuação, conhecimentos, habilidades, atitudes);

II. Seleção de atividades/situações de aprendizagem (projetos, situação problema, estudo de caso, etc.);

III. Avaliação prevista nas propostas das aulas dos docentes, sempre numa perspectiva integradora.

A ideia de competência pode ser sintetizada, segundo Moretto (2010) em três aspectos básicos:

"Relaciona-se diretamente à ideia de pessoa, ser capaz de; vincula-se à ideia de mobilização, isto é, a capacidade de se mobilizar o que sabe para realizar o que se busca. É um saber em ação movimentar com força interior; refere-se à palavra recursos da cognição

(conhecimento intelectual) do domínio emocional e habilidades do saber fazer."

O conceito de COMPETÊNCIA, portanto, está ligado à sua finalidade que consiste em abordar e resolver situações complexas. Nesse contexto, o que muda na prática é que as atividades de aprendizagem antes continham apenas conteúdos conceituais, agora, necessariamente, deverão conter conteúdos procedimentais e atitudinais trabalhados metodologicamente numa proposta relacional dos diferentes conteúdos, atividades de aprendizagem e avaliação.

A UNOPAR Bandeirantes define competência como"Mobilização de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para a solução de problemas e construção de novos conhecimentos."

A UNOPAR Bandeirantes procura construir uma relação com o SABER, menos pautado em uma hierarquia baseada no saber erudito e descontextualizado, visto que os conhecimentos sempre se ancoram, em última análise, na ação. Assim, no currículo por competência organizado por cada curso, os conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais) passam a ser definidos em termos de identificação com a aplicação que deve ser realizada pelo aluno. Desse modo, a exigência do SABER FAZER (somatório do conteúdo conceitual mais conteúdo procedimental) vem substituir o apenas SABER. Essa lógica modifica a forma de pensar os conteúdos relacionando-os à capacidade efetiva de desempenhos, definindo um tratamento aplicado aos conteúdos de ensino-aprendizagem.

A noção de COMPETÊNCIA, enquanto princípio de organização curricular da UNOPAR Bandeirantes insiste na atribuição da aplicação de cada conteúdo a ser ensinado. Todos os conteúdos foram revisados a fim de evitar superposição dos mesmos e sobrecarga de horário para o acadêmico.

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Os conteúdos desvinculados de aplicação e práticas profissionais e sociais foram tratados como complementares. A competências a serem trabalhas nos diversos cursos estão de acordo com as respectivas Diretrizes Curriculares Nacionais – DCN e respondem a seguinte pergunta:

O que o egresso necessita conhecer bem para ser capaz de desenvolver suas atividades nas diversas áreas de atuação de sua profissão?

Desta forma, foram constituídos grupos de estudo que realizaram a seleção de conteúdos relevantes à instrumentalização do acadêmico para a aprendizagem significativa, onde não foram os conteúdos que definiram as competências e sim as competências que delinearam os conteúdos a serem desenvolvidos, no sentido de possibilitar o desenvolvimento da capacidade de respostas criativas e dinâmicas em situações diversas.

2.9 DEFINIÇÃO DE HABILIDADES

Visando uma integração entre o SABER, o FAZER, o SER e o CONVIVER, o curso deverá desenvolver nos alunos não apenas uma nova mentalidade, mas um conjunto de HABILIDADES PROCEDIMENTAIS E ATITUDINAIS que contribuem para formação cidadã.

O grande desafio está no desenvolvimento de habilidades do SABER SER. O SABER SER envolve as emoções, a criatividade, o comprometimento, as relações interpessoais, intrapessoais e relacionais, como também a capacidade de comunicação, o relacionamento espiritual, as nossas qualidades essenciais de seres humanos, dentro de um contexto integral, no qual temos que SER para podermos CONVIVER.

Para reorientação das habilidades procedimentais e atitudinais essenciais trabalhadas, o curso irá buscar responder a seguinte pergunta:

Quais habilidades são essenciais para o egresso do curso desenvolver bem suas atividades nas diversas áreas de atuação de sua profissão?

Neste contexto, o curso de Engenharia Mecânica desenvolve metodologicamente e com avaliação as seguintes HABILIDADES essenciais para a empregabilidade e a preparação para o exercício da cidadania de seus egressos:

• Análise e Interpretação

• Comunicação

• Liderança

• Negociação

• Planejamento

• Raciocínio de forma crítica e analítica

• Raciocínio de forma lógica

• Relacionamento Interpessoal

• Criatividade

• Ética

• Tomada de decisão

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• Trabalho em equipe multiprofissional

2.10 ORGANIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DAS DISCIPLINAS

Os programas de ensino na instituição assumem a forma de cursos, entendidos como determinada composição curricular, integrando disciplinas e atividades exigidas para obtenção de grau acadêmico, diploma profissional ou certificado.

A MATÉRIA é o conjunto de estudos correspondente a um ramo de conhecimento, integrados entre si, desenvolvida num ou mais períodos letivos, com determinada carga-horária e pode ser subdividida em disciplinas, na medida que o espectro de conhecimentos que a caracterizam recomendem sua divisão para uma melhor aproveitamento didático.

A ATIVIDADE é o conjunto de trabalhos, exercícios e tarefas com cunho de aprofundamento ou aplicação de estudos, como estágios, prática profissional, trabalho de campo, dissertação, participação em programas de extensão ou de iniciação científica e trabalhos de conclusão de curso.

O programa da matéria ou disciplina é a sistematização dos assuntos em forma de unidades de estudo, a serem lecionados durante um ou mais períodos letivos. O modelo pedagógico terá como menor unidade os conteúdos das disciplinas que são sistematizados no SISCON.

Para cada curso de graduação é especificada a carga horária mínima legal, distribuída pelas matérias, disciplinas e atividades do respectivo currículo. Em termos genéricos, currículo é um plano pedagógico institucional para orientar a aprendizagem dos alunos de forma sistemática. É importante observar que esta ampla definição pode adotar variados matizes e as mais variadas formas de acordo com as diferentes concepções de aprendizagem que orientam o currículo, ou seja, dependendo do que se entenda por aprender e ensinar, o conceito varia como também varia a estrutura sob a qual é organizado.

Sabendo que não existem receitas padronizadas, razão pela qual a criatividade e a busca de inovação passam a ser fundamentais, os cursos buscaram construir um currículo, no qual os conteúdos são ministrados de forma aplicada e, na medida em que se necessite, dependendo da evolução da aprendizagem ao longo do período letivo. Os currículos foram elaborados obedecendo às exigências legais e das DCN dos respectivos cursos. Cada disciplina guarda certa autonomia com respeito às demais, porém, ao mesmo tempo, se articula com as outras com vistas à totalização das áreas de atuação e do perfil profissional.

Os cursos possuem como parâmetro para organização das disciplinas os conteúdos. As competências geram os conteúdos profissionalizantes e estes definem os conteúdos de conhecimentos prévios que serão necessários e o momento em que serão aplicados. Dessa forma,

não é o nome da disciplina que determina os conteúdos e sim os conteúdos que determinam o nome da disciplina.

O modelo pedagógico proposto por FAVA (2011) da UNOPAR Bandeirantes é representado por 3 (três) tipos de disciplinas:

• DISCIPLINAS INSTITUCIONAIS

• DISCIPLINAS DE ÁREA

• DISCIPLINAS DE CURSO

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2.10.1 DISCIPLINAS INSTITUCIONAIS

As disciplinas institucionais têm por finalidade trabalhar o comportamento e a convivência dos alunos, utilizando como meio os conteúdos conceituais da matéria a ser estudada. Estas disciplinas são inseridas na matriz curricular nos primeiros semestres de todos os cursos ofertados pela instituição.

Estas disciplinas HCS e EPS buscam a formação humano-social, apresentam conteúdos que abrangem o estudo do homem e de suas relações sociais, contemplam a integração dos aspectos psicossociais, culturais, filosóficos, antropológicos e perspectivas metodológicas e a temática da história e cultura afro-brasileira e indígena, que nos sistemas de ensino significa o reconhecimento da importância da questão do combate ao preconceito, ao racismo e à discriminação da sociedade em redução às desigualdades conforme prevê as Diretrizes Curriculares das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena (BRASIL, 2008; BRASIL, 2004).

Dentre os objetivos da disciplina HCS do curso de Engenharia Mecânica da UNOPAR Bandeirantes, são abordados os assuntos: igualdade básica de pessoa humana como sujeito de direitos; a compreensão de que a sociedade é formada por pessoas que pertencem a grupos étnico-raciais distintos, que possuem cultura e história próprias, igualmente valiosas e que em conjunto constroem, na nação brasileira, sua história; o conhecimento e a valorização da história dos povos africanos e da cultura afro-brasileira na construção histórica e cultural brasileira; a superação da indiferença, injustiça e desqualificação com que os negros, os povos indígenas e também as classes populares às quais os negros, no geral, pertencem, são comumente tratados; a desconstrução, por meio de questionamentos e análises críticas, objetivando eliminar conceitos, ideias, comportamentos veiculados pela ideologia do branqueamento, pelo mito da democracia racial, que tanto mal fazem a negros, índios e brancos.

Já a disciplina de Metodologia Científica busca inserir o aluno no trabalho acadêmico, possibilita a análise e a compreensão das mais variadas formas de estudo e pesquisa, oportunizando a compreensão do conhecimento e da ciência enquanto eixos norteadores de intervenção social.

As disciplinas institucionais do curso são:

1. Homem, Cultura e Sociedade – HCS;

2. Ética, Política e Sociedade – EPS

3. Metodologia Científica.

2.10.2 DISCIPLINAS DE ÁREA

As disciplinas de área são disciplinas comuns para os cursos de uma mesma área de conhecimento. Tais disciplinas tem a finalidade de trabalhar a convivência de alunos de diversos cursos da mesma área e têm o intuito de desenvolver a necessária habilidade para o trabalho multiprofissional e atende às especificações das DCN dos diversos cursos.

As áreas de conhecimento são classificadas de acordo com a Tabela de Áreas de Conhecimento proposta por um esforço conjunto da CAPES, do CNPq, da FAPERGS, da FINEP, da SDI/MD, da Sesu/MEC e da Secretaria de Industria e Comércio, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo (CAPES, 2012).

Para a concepção das disciplinas de área dos cursos de Engenharia da UNOPAR Bandeirantes, foram consideradas as grandes áreas de conhecimento (CAPES, 2012):

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10100008 Matemática

10101004 Álgebra

10101012 Conjuntos

10101020 Lógica Matemática

10101063 Geometria Algébrica

10102027 Análise Funcional

10104003 Matemática Aplicada

10102043 Equações Diferenciais Ordinárias

10200002 Probabilidade E Estatística

10201017 Teoria Geral E Fundamentos Da Probabilidade

10202005 Estatística

10202013 Fundamentos Da Estatística

10202080 Análise De Dados

10203001 Probabilidade E Estatística Aplicadas

10300007 Ciência Da Computação

10301046 Lógicas E Semântica De Programas

10302018 Matemática Simbólica

10303014 Linguagens De Programação

10304037 Software Básico

10500006 Física

10501002 Física Geral

10501010 Métodos Matemáticos Da Física

10501045 Física Estatística E Termodinâmica

10502017 Eletricidade E Magnetismo; Campos E Partículas Carregadas

10502041 Transferência De Calor; Processos Térmicos E Termodinâmicos

10502050 Mecânica, Elasticidade E Reologia

10502068 Dinâmica Dos Fluidos

10600000 Química

10602003 Química Inorgânica

10602020 Não-Metais e Seus Compostos

10602038 Compostos Organometálicos

10602046 Determinação De Estruturas De Compostos Inorgânicos

10602062 Físico Química Inorgânica

10604006 Química Analítica

60300000 Economia

60301015 Economia Geral

60302046 Economia Matemática

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

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70500002 História

70502005 História Antiga E Medieval

70503001 História Moderna E Contemporânea

70505004 História Do Brasil

80300006 Artes

80302025 Desenho

90100000 Interdisciplinar

90192000 Sociais E Humanidades

90193000 Engenharia/Tecnologia/Gestão

Assim, as disciplinas da área de Engenharia ofertadas para os cursos do Núcleo de Engenharias da UNOPAR Bandeirantes são:

1. Algoritmos e Lógica de Programação

2. Cálculo Diferencial e Integral 1

3. Cálculo Diferencial e Integral 2

4. Cálculo Diferencial e Integral 3

5. Desenho Auxiliado por Computador

6. Desenho Técnico Projetivo

7. Física Geral e Experimental: energia

8. Física Geral e Experimental: mecânica

9. Geometria Analítica e Álgebra Vetorial

10. Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia

11. Introdução à Engenharia

12. Introdução à Gestão Ambiental

13. Matemática Instrumental

14. Princípios de Eletricidade e Magnetismo

15. Probabilidade e Estatística

16. Química Geral e Experimental

17. Resistência dos Materiais

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Assim, as disciplinas de área dos cursos da Engenharia, por meio do estudo dos conteúdos comuns, possuem como um dos objetivos trabalhar a interdisciplinaridade entre os cursos desta área. Outro aspecto importante está relacionado aos conteúdos de conhecimentos prévios que são trabalhados nestas disciplinas comuns ao Núcleo de Engenharias e que servem de base para as disciplinas profissionalizantes. Vale ressaltar que as disciplinas de conhecimentos prévios permeiam os 2 (dois) primeiros anos do curso de graduação em qualquer uma das Engenharias ofertadas pela UNOPAR Bandeirantes.

2.10.3 DISCIPLINAS DE CURSO

As disciplinas específicas profissionalizantes contemplam inclusive as disciplinas de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Estas disciplinas específicas podem ser agrupadas em cada curso por eixos temáticos denominados – Núcleos Curriculares, de acordo com as DCN dos respectivos cursos.

Os conteúdos de cada disciplina locada em um determinado núcleo curricular estão organizados de forma a promover o desenvolvimento das competências e habilidades relacionadas, e mantêm correlação íntima com os conteúdos propostos e considerados essenciais para o respectivo curso de graduação de acordo com a sua respectiva DCN. Ocorre ainda um nivelamento crescente de exigência em relação ao desenvolvimento destes aspectos conforme ocorre o avanço do curso, promovendo a interdisciplinaridade entre as áreas, uma vez que também se identifica o aumento da maturidade acadêmica, pessoal e profissional do aluno, ao longo do tempo de permanência no ensino superior.

As disciplinas específicas profissionalizantes do curso de Engenharia Mecânica foram concebidas de acordo com as DCN do curso de Engenharia Mecânica atendendo aos eixos temáticos ou núcleos curriculares definidos neste documento para a formação profissional do Engenheiro Mecânico. Assim, a estrutura curricular do curso de Engenharia Mecânica possui 9 núcleos curriculares / eixos temáticos, denominados, conforme Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002, do Conselho Nacional de Educação, que institui diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em Engenharia:

1 III - Ciência dos Materiais;

2 LI - Termodinâmica Aplicada;

3 XLIX - Tecnologia Mecânica;

4 XLVI - Sistemas Mecânicos;

5 XLVIII - Sistemas Térmicos;

6 XXIII - Instrumentação;

7 XXIV - Máquinas de fluxo;

8 XXIX - Mecânica Aplicada;

9 XXVII - Materiais de Construção Mecânica;

As disciplinas específicas profissionalizantes do curso de Engenharia Mecânica, atendendo ao modelo pedagógico da UNOPAR Bandeirantes, tiveram como parâmetro para sua

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organização os conteúdos profissionalizantes essenciais cadastrados no SISCON do curso para desenvolver as competências definidas no BSC Acadêmico.

Portanto, as competências definiram os conteúdos profissionalizantes essenciais a serem desenvolvidos ao longo da formação profissional no curso de Engenharia Mecânica com vistas ao perfil profissional almejado e às competências e habilidades definidas para este curso. Estes conteúdos profissionalizantes se apresentam ao longo da formação profissional em complexidade crescente desde o início do curso e à medida que o educando necessita para desenvolver uma determinada competência. Os conteúdos se inter-relacionam caracterizando a interdisciplinaridade do currículo e integralidade na formação profissional, buscando-se evitar tanto a repetição de conteúdos quanto a especialidade precoce no âmbito da graduação e definindo uma perspectiva generalista de formação.

2.11 PORTAL UNIVERSITÁRIO (PU) – AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM

O PU é um AVA denominado Ilang que é disponibilizado aos alunos pela UNOPAR Bandeirantes e por meio do qual é possível oferecer o apoio extraclasse aos discentes, monitorar a sua vida acadêmica, acompanhar as disciplinas e onde o aluno acessa os materiais didático-pedagógicos disponibilizados pelos respectivos docentes.

O AVA – “ILANG” é constituído de Conteúdo Web, Fórum, Avaliação/Exercícios On-line, Portfólio e Sistema de Mensagens, os quais têm os seguintes objetivos:

I. Conteúdo Web: enriquecem os conteúdos trabalhados em sala de aula por meio de conteúdos complementares à disciplina, que poderão conter hipertextos, vídeos e links para sites de interesse;

II. Fórum: neste ambiente o aluno promove estudos de casos on-line, discorrendo sobre o assunto proposto, com a mediação do professor da disciplina;

III. Avaliação/Exercícios On-line: contribui para a fixação e verificação da aprendizagem dos conteúdos, por meio da resolução de problemas de forma contínua, além de auxiliar na complementação da avaliação presencial;

IV. Portfólio: caracteriza-se como um espaço para a postagem de trabalhos acadêmicos desenvolvidos, solicitados pelos docentes, dentro dos objetivos e critérios estabelecidos e com prazo determinado conforme calendário; e

V. Sistema de Mensagens: espaço que possibilita a comunicação para troca de informações, como avisos, comunicados e orientações entre alunos, professores e coordenador do curso.

2.12 PLANO DE ENSINO

O plano de ensino dos cursos da UNOPAR Bandeirantes é um instrumento de ação educativa, que promove a organização, o planejamento e a sistematização das ações do professor e dos alunos em vista à consecução dos objetivos de aprendizagem estabelecidos.

O processo de elaboração passa pela participação ativa de docentes e deve ser consciente, refletido e planejado, trazendo consigo a característica da flexibilidade e da adaptabilidade a situações novas e imprevistas. O plano de ensino é postado no PU, pois se trata de um documento de comunicação entre professor e aluno, passando a ser um instrumento de trabalho

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e um documento de compromisso com a aprendizagem, nele tudo está claro e combinado entre os atores deste processo, permitindo que todos possam se orientar com segurança para os objetivos perseguidos.

O plano de ensino da UNOPAR Bandeirantes é organizado no PU de acordo com os seguintes tópicos:

a. Identificação da disciplina b. Curso c. Semestre d. Corpo Docente e. Coordenadores f. Descrição g. Carga Horária h. Perfil do Profissional i. Ementa j. Competências k. Habilidades l. Justificativa da disciplina m. Objetivo da Disciplina n. Objetivos por Unidade de Ensino o. Unidades de Ensino p. Conteúdo Programático q. Proposta Metodológica

• Atividades de Aprendizagem Teórico/Práticas

• Atividades de Aprendizagem Orientadas r. Proposta de Avaliação do Processo Ensino e Aprendizagem s. Referências Bibliográficas Básicas t. Referências Bibliográficas Complementares u. Periódicos v. Multimídia w. Outras Fontes de Pesquisa

2.13 AULAS ESTRUTURADAS

O Conselho Superior da UNOPAR Bandeirantes definiu a carga horária dos cursos, com base na resolução nº 3/2007 e no Parecer CNE/CES nº 261/2006, que institui

“Cabe às Instituições de Educação Superior, respeitado o mínimo dos duzentos dias letivos

de trabalho acadêmico efetivo, a definição da duração da atividade acadêmica ou do

trabalho discente efetivo que compreenderá:

I. preleções e aulas expositivas;

II. atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios, atividades em

biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino e

outras atividades no caso das licenciaturas”.

No Parecer CNE/CES nº261/2006 consta que a carga horária é mensurada em horas (60 minutos) de atividades acadêmicas e de trabalho discente efetivo e que a hora-aula é decorrente de necessidades acadêmicas das instituições de ensino superior.

Dessa maneira, de acordo com os referidos documentos, definiu-se que a carga horária dos cursos da UNOPAR Bandeirantes é composta de 50 minutos de aula e 10 minutos de atividades

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práticas supervisionadas, totalizando 60 minutos de efetiva atividade acadêmica. Essas atividades práticas supervisionadas podem ser: atividades em laboratórios, em bibliotecas, de iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo e práticas de ensino.

Portanto, com o objetivo de cumprir a carga horária de 60 minutos de aula e de acordo com o teor desses documentos, se oferecem aos discentes da UNOPAR Bandeirantes as aulas estruturadas. Essas aulas são postadas pelos docentes no Portal Universitário e, por meio delas, como o próprio nome indica, são apresentadas as estruturas das aulas de cada curso. Dessa forma, os discentes contam com um elemento complementar ao seu estudo, que favorece a sua melhor aprendizagem.

As aulas estruturadas foram concebidas com a finalidade de desenvolver no aluno a cultura de autoestudo. Assim sendo, cada professor deverá preparar e disponibilizar antecipadamente no PU seu plano de aula, a qual denominamos “AULA ESTRUTURADA”. A aula estruturada apresenta uma sequência sistematizada de tudo o que vai ser desenvolvido em sala de aula como: os objetivos imediatos a serem alcançados, as competências e habilidades, os conteúdos a serem trabalhados, os textos, os exercícios, as atividades a serem trabalhadas.

A AULA ESTRUTURADA está dividida em três momentos: antes, durante e após a aula. Significa que o tempo de ensino-aprendizagem é ampliado para 24 horas, não se limitando ao tempo de duração das aulas, considerando que o aluno terá em ambiente virtual acesso a todo o material das aulas, que poderá ser pesquisado por ele a qualquer momento.

No primeiro momento, antes da aula, o professor coloca em prática sua habilidade de preparar as aulas. Para cada aula, ele deve elaborar um conjunto de atividades de aprendizagem que permite aos alunos o estudo antecipado, definindo os objetivos da aula, os textos que deverão ser lidos ou estudados, as ações que deverão ser realizadas, enfim, todos os materiais didáticos sugeridos que possam ajudar o aluno a aprender por si mesmo.

Com o intuito de induzir a criação de uma cultura de autoaprendizagem, os materiais sugeridos pelo professor não devem se limitar apenas ao assunto que será abordado; devem também permitir ao aluno o estudo aprofundado do tema, respeitando, porém, o conteúdo proposto no banco de conteúdos essenciais da disciplina. Com a boa preparação e a eficiência das ações nesse primeiro momento, antes da aula, certamente o segundo momento durante a aula será mais eficaz e mais eficientemente aproveitado.

Para o momento após a aula, o material e as atividades de aprendizagem utilizadas ficarão disponíveis para o aluno durante todo seu tempo de formação. Assim, a qualquer momento, poderá revisar o tema estudado e, a cada semestre, terá à sua disposição não apenas os materiais e atividades de aprendizagem daquele semestre, mas também o de todos os semestres já cursados. Quando uma disciplina exigir o conhecimento dos conteúdos de um semestre anterior, o aluno poderá revisá-lo, recordando o que foi ensinado. Aquele que faltar a uma aula poderá ainda assim estudar o que foi ensinado, tendo melhor chance de recuperar o momento perdido.

2.14 ESTUDOS DIRIGIDOS

Os Estudos Dirigidos – EDs foram instituídos como uma inovadora modalidade de Atividades Complementares Obrigatórias de ensino, respaldando-se no Parecer no 67 do CNE/CES, que estabelece um Referencial para as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação e na Resolução CNE/CES no 2/2007, que dispõe sobre a carga horária e os procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação.

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A proposta dos EDs é a concretização do desejo institucional de fazer da Educação, em todos os níveis, um instrumento de inclusão social, comprometida com a formação de atitudes, habilidades, interesses e valores que perpassam toda a realidade social, contribuindo, dessa forma, para mudanças de comportamento, a partir de uma formação acadêmica interdisciplinar.

A realização das atividades referentes aos Estudos Dirigidos ocorre por meio de ambiente virtual de aprendizagem que possibilita a interatividade, o acesso a materiais didáticos, a exercícios e avaliações, a fórum de discussão, à biblioteca digital, entre outros.

Os EDs são atividades complementares obrigatórias, aplicadas por semestre, a partir do calendário acadêmico. Para coordenar, desenvolver e orientar as atividades, a Instituição criou o Núcleo de Estudos Dirigidos – NED, congregando profissionais de diversas áreas do saber.

Objetivos dos Estudos Dirigidos

Os EDs apresentam-se como instrumento capaz de viabilizar as exigências de qualidade

pedagógica requeridas por um processo educacional que objetiva propiciar meios para que o acadêmico possa desenvolver, entre outras habilidades, a capacidade de se comunicar e interpretar de forma eficaz, de raciocinar de forma crítica e analítica e de saber conviver com as pessoas.

Além disso, os Estudos Dirigidos objetivam incentivar a autoaprendizagem, produzir novos conhecimentos com a integração de informações acadêmicas, oportunizar uma nova forma de aprender e desenvolver a criatividade, contribuir para mudanças de comportamentos e atitudes e estimular a autonomia e o aprimoramento do pensamento crítico.

Estrutura Pedagógica dos Estudos Dirigidos

Considerando-se que o desenvolvimento científico e tecnológico tem provocado

mudanças nas necessidades de formação profissional, as atividades centram-se no desenvolvimento de competências e habilidades, vinculando-se a um conceito mais abrangente e estrutural da inteligência humana. Nesse sentido, essa formação, antes de valorizar o conteúdo, busca valorizar o desenvolvimento de habilidades cruciais para a atuação profissional em um mercado em constante mutação.

Para nortear os estudos, o NED elaborou uma matriz pedagógica, definindo-se em duas etapas, a saber: Revisão de Conhecimentos Prévios e Formação Geral.

Figura 3 - Organização dos EDs.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

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A realização dos EDs está de acordo com o quadro abaixo a partir da estrutura curricular e o tempo de duração do curso:

ED1 e ED4 – Revisão de Conhecimentos Prévios Ciências Biológicas, Matemática e Língua Portuguesa

As atividades de Estudos Dirigidos de Revisão de Conhecimentos Prévios de Ciências Biológicas, Matemática e Língua Portuguesa acontecerão no Portal Universitário e Khan Academy. Esses Estudos fazem parte da matriz curricular de cada curso, conforme tabela de realização dos EDs acima descrita, os quais são obrigatórios.

Como o próprio nome diz, no ED de Revisão de Conhecimentos Prévios o aluno realiza atividades que permitam rever os conteúdos de Ciências Biológicas, Matemática e Língua Portuguesa.

A Etapa de Revisão de Conhecimentos Prévios é subdividida nas seguintes áreas de conhecimento:

TABELAS DOS EDS

BACHARELADOS

TABELAS DOS EDS

LICENCIATURAS e CSTs

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

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ED5 e ED10 – Formação Geral Os Estudos Dirigidos 5 a 10 têm como meta maior propiciar o desenvolvimento do

raciocínio crítico e analítico dos alunos, a partir de atividades que contemplam as temáticas de conhecimentos gerais propostas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (INEP) e cobradas no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), a fim de que os alunos sejam capazes de travar uma interlocução com os materiais escritos, chegando a um posicionamento crítico diante dos mesmos e combatendo a simplificação ou a superficialização da realidade via discursos que a representam.

Estratégias Pedagógicas Adotadas nos Estudos Dirigidos – EDs

As atividades dos Estudos Dirigidos privilegiam o desenvolvimento de habilidades,

utilizando-se das seguintes estratégias: I. estudo de textos teóricos;

II. pesquisas; III. sistematização e esquematização de informações; IV. resolução de questões discursivas e de múltipla escolha, com abordagens de

situações-problema, estudos de caso, simulações e interpretação de textos, imagens, gráficos e tabelas;

V. produção escrita; e VI. discussão em fóruns.

Habilidades Para nortear os estudos, o NED elaborou uma matriz pedagógica, definindo-se em dois

grandes eixos, a saber: Compreender e Expressar; Raciocinar de Forma Crítica e Analítica; e Lidar com Pessoas. A partir dessas habilidades, identificou-se um conjunto de habilidades operatórias, conceituando-se cada uma delas e apresentando, em seguida, algumas diretrizes para elaboração de atividades que envolvam diversas áreas de conhecimento. Nesta perspectiva, esta matriz configura o delineamento do trabalho a ser desenvolvido ao longo do período acadêmico, conforme se pode vislumbrar a seguir.

• COMPREENDER E EXPRESSAR

O conjunto de atividades dos EDs de formação geral é organizado para desenvolver a capacidade de interpretação de textos e domínio de suas informações, permitindo sua transferência

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

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para outras situações. Por meio de atividades discursivas, o discente terá a oportunidade de aprender e praticar os processos de compreensão e produção de textos.

HABILIDADE Geral

CONCEITO Habilidade Geral

HABILIDADES Operatórias

CONCEITO Habilidades Operatórias

Compreender e Expressar.

Capacidade de interpretação de textos e domínio de suas informações, permitindo sua transferência para outras situações.

Compreender o

conteúdo do texto.

Dominar informações do texto como instrumento de reflexão e aplicação em várias situações.

Compreender o significado das palavras

no texto.

Compreender o universo vocabular.

Dominar os aspectos de organização textual

típicos do gênero textual.

Reconhecer o objetivo do gênero textual, bem como o modo de organização do discurso.

Dominar as relações lógico-semânticas entre as ideias do texto e os recursos linguísticos usados em função dessas relações.

Reconhecer as relações lógico-semânticas presentes no texto.

Comparar textos analisando os aspectos temáticos e estruturais.

Distinguir relações, semelhanças e diferenças quanto ao tema e aos aspectos estruturais do texto.

Sintetizar um texto. Fazer sumário, condensar, selecionar elementos fundamentais.

• RACIOCINAR DE FORMA CRÍTICA E ANALÍTICA

A abordagem metodológica dos EDs tem como meta propiciar o desenvolvimento do raciocínio crítico e analítico a partir de atividades que contemplam as temáticas de conhecimentos gerais propostas pelo INEP no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes.

Com a realização dos EDs, o discente será um interlocutor dos materiais escritos e desenvolverá um posicionamento crítico diante desses, não mais aceitando a simplificação ou a superficialização da realidade via discursos que a representam.

HABILIDADE Geral

CONCEITO Habilidade Geral

HABILIDADES Operatórias

CONCEITO Habilidades Operatórias

Raciocinar de forma crítica e analítica.

Estruturação do pensar com encadeamento, sequência e coerência para alcançar a síntese e aplicá-la à análise e

Capacidade de inferir e interpretar.

Encontrar relações, implicações, desdobramentos futuros, causas profundas e formar uma síntese significativa.

Capacidade de sintetizar conteúdos de textos

verbais e não verbais.

Resumir, fazer sumário, condensar, selecionar elementos fundamentais.

Capacidade para Estabelecer relações lógicas entre

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à crítica.

estabelecer relações e conexões conceituais.

os diversos conceitos que compõem o conteúdo de um texto.

Capacidade de tomar decisões e apontar

soluções para problemas.

Usar o raciocínio crítico e o conhecimento armazenado para resolver problemas e imprevistos, bem como apresentar soluções aos problemas de ordem social.

Capacidade de argumentar.

Defender ideias e pontos de vista, discutir, sustentar controvérsias, convencer.

• LIDAR COM AS PESSOAS Por conceber a educação como forma de propiciar a aquisição do conhecimento e como

forma de ajudar na formação para a cidadania, organizamos as atividades dos EDs com base nos princípios éticos e morais que, em seu dia a dia, serão aplicados nos momentos profissionais, sociais e pessoais. Oportunizando a reflexão, a análise e a discussão de questões referentes à moral, à ética, à liberdade e à responsabilidade, tão necessárias para a formação de profissionais de todas as áreas, os EDs proporcionarão:

HABILIDADE GERAL

CONCEITO Habilidade Geral

HABILIDADES Operatórias

CONCEITO Habilidades Operatórias

Lidar com as pessoas.

Atitude de respeito ao próximo, integridade, senso de justiça, impessoalidade nas ações e a valorização do conceito de ética, cidadania e do bem público.

Relacionar-se com as pessoas, considerando os princípios éticos e

morais.

Agir com o outro de forma ética. Relações interpessoais.

Liderar pessoas. Liderar uma situação com aquiescência dos envolvidos.

Aplicar princípios morais e éticos nas relações de

trabalho.

Considerar, nas relações de trabalho, atitudes, comportamentos e valores éticos e sociais.

Identificar e resolver conflitos.

Prever tensões, identificar as fontes, impedir o crescimento dos desacordos e encontrar soluções satisfatórias para todas as partes envolvidas.

Controle de Cumprimento da Carga Horária Prevista para os Estudos Dirigidos nas Matrizes Curriculares dos Cursos

A integralização da carga horária pelo aluno nos Estudos Dirigidos é validada mediante a realização das atividades nos prazos determinados no calendário do NED. Estas atividades são:

I. 01 Atividade multimídia; II. 02 Atividades discursivas;

III. 01 Simulado Parcial; e IV. 01 Simulado Geral, contemplando os conteúdos das atividades discursivas

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

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trabalhadas.

A atividade multimídia fica disponível durante todo o semestre; todavia, o aluno somente tem o cômputo da carga horária relativa a essa atividade se a mesma for realizada dentro do prazo estabelecido no calendário definido pelo Núcleo de Estudos Dirigidos.

O controle de integralização da carga horária das atividades dos EDs é feito seguindo a seguinte organização: no total, são disponibilizadas aos alunos 5(cinco) possibilidades de participação, o que corresponde a 100%(cem por cento) de integralização, sendo 15%(quinze por cento) pela realização da atividade multimídia, 50%(cinquenta por cento) pela realização das atividades discursivas (25% cada), 15%(quinze por cento) pela realização do Simulado Parcial e 20%(vinte por cento) pelo Simulado Geral. Processo de Avaliação

Como requisito obrigatório, no final do semestre, é disponibilizada aos alunos, no ambiente virtual de aprendizagem, uma Avaliação Final com 10(dez) questões objetivas, baseadas nas atividades trabalhadas, a qual deve ser realizada nos prazos determinados no calendário definido pelo NED.

Diferente da dinâmica de realização dos Simulados, na realização da avaliação final, o sistema permite apenas uma tentativa na busca da resposta correta para cada questão. Após iniciada a avaliação, o aluno deve responder todas as questões propostas. O aluno que realiza mais de um Estudo Dirigido no mesmo semestre pode realizar a avaliação de cada ED em dias alternados.

Para esta avaliação, não há prova de 2ª chamada nem Exame Final, visto que não se trata de disciplina, e sim de atividade complementar, e o período previsto para a realização da avaliação no ambiente virtual de aprendizagem contempla mais de um dia.

A realização das atividades no ambiente virtual de aprendizagem conta como integralização da carga horária prevista para o ED do semestre. A nota do aluno é resultante da realização da avaliação online. A aprovação do aluno e, consequentemente, o cômputo da carga horária relativa à atividade, estão condicionados à integralização igual ou a cima de 75% da carga horária e nota igual ou acima de 6,0(seis) na avaliação final.

Em caso de reprovação, acumula-se o respectivo ED para o próximo semestre, não acarretando encargos financeiros, nem implicando em retenção.

Os EDs no Curso Engenharia Mecânica

A matriz curricular do Curso Engenharia Mecânica prevê a realização de 200 horas de

estudos dirigidos.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

40

CAPÍTULO 3

3. PRÁTICAS ACADÊMICAS DO PPC: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

3.1 CONTEXTO EDUCACIONAL DO CURSO

O contexto educacional no qual foi concebido o Curso de Bacharelado em Engenharia Mecânica da UNOPAR Bandeirantes busca contemplar as demandas de natureza econômica e social, como pode ser mostrado nas informações apresentadas neste capítulo.

No setor educacional, possui 12 escolas municipais, 10 estaduais, e 6 particulares, de

educação infantil ao ensino médio, 07 Centros de Educação Infantil, além da escola especial. A

Universidade Norte do Paraná – UNOPAR é a única Instituição Particular de Ensino Superior, em

Bandeirantes, atendendo também as cidades circunvizinhas e do Norte Velho e do Sul do Estado de

São Paulo.O número de profissionais registrados no conselho regional de classe são de 23 (vinte e

três) Engenheiros Mecânicos para 21 (vinte e uma) cidades da região. De acordo com os dados, a

oferta e procura de profissionais na área se faz significativa a abertura do curso de Engenharia

Mecânica no atual contexto profissional.

O Estado do Paraná possui hoje, de acordo com o MEC, 22 (vinte e duas) Instituições de

Ensino que ofertam o curso de Engenharia Mecânica, sendo somente duas no Norte do Paraná com

uma distancia significativa entre elas dificultado o acesso da região a essas instituições ,sendo elas:

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

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CENTRO UNIVERSITARIO AUTONOMO DO BRASIL

CENTRO UNIVERSITARIO CAMPOS DE ANDRADE (UNIANDRADE)

CENTRO UNIVERSITARIO CLARETIANO (CEUCLAR)

CENTRO UNIVERSITARIO DINAMICA DA CATARATAS (UDC)

FACULDADE ASSIS GURGACZ (FAG)

FACULDADE DE TELEMACO BORBA (FATEB)

FACULDADE EDUCACIONAL DE ARAUCARIA (FACEAR)

FACULDADE INGÁ

FACULDADE PITAGORAS DE LONDRINA

FACULDADES INTEGRADAS DO VALE DO IGUAÇU

FACULDADE SOCIESC DE CURITIBA (SOCIESC)

FACULDADES OPET

FAE CENTRO UNIVERSITARIO (FAE)

PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATOLICA DO PARANÁ (PUCPR)

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ (UEM)

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANA (UNIOESTE)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ (UFPR)

UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ (UNOPAR TIETE)

UNIVERSIDADE PARANAENSE (UNIPAR)

UNIVERSIDADE POSITIVO (UP)

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ (UTFPR)

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ (UTP)

3.1.1 A IES E A RESPONSABILIDADE SOCIAL COM O MUNICÍPIO

Com base nas diretrizes do PDI, a UNOPAR Bandeirantes reconhece a importância de sua contribuição para a melhoria das condições sociais da população, razão pela qual desenvolve ensino e extensão voltados para a diversidade e consciência humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade, especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à:

I. Inclusão Social – alcançada por meio da adoção de mecanismos de incentivo e apoio a processos de inclusão social, envolvendo a alocação de recursos que possibilitem o acesso e permanência dos estudantes (bolsas de estudo, atendimento a portadores de necessidades especiais, financiamentos alternativos e outros);

II. Promoção Humana e Igualdade Étnico-racial – partindo da premissa que “a escola tem papel preponderante para eliminação das discriminações e para emancipação dos grupos discriminados”, proporciona acesso aos conhecimentos científicos, aos registros culturais diferenciados, à conquista da racionalidade que rege as relações

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sociais e raciais, aos conhecimentos avançados, indispensáveis para consolidação e ajuste das nações como espaços democráticos e igualitários, assim como, adota medidas educacionais que valorizam e respeitam as pessoas para que não haja discriminações sociais e raciais em sua comunidade acadêmica;

III. Ao Desenvolvimento Econômico e Social – almejado por meio de ações e programas que concretizam e integram as diretrizes curriculares com os setores sociais e produtivos, incluindo o mercado profissional, assim como através de experiências de produção e transferência de conhecimentos, tecnologias e dispositivos decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais, visando ao atendimento de demandas locais, regionais e nacionais;

IV. Defesa do Meio Ambiente – presente em ações e programas que concretizam e integram as diretrizes curriculares com as políticas relacionadas à preservação do meio ambiente, estimulando parcerias e transferência de conhecimentos, como também em experiências de produção e transferência de conhecimentos e tecnologias decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais voltadas para a preservação e melhoria do meio ambiente; e

V. Preservação da Memória Cultural, da Produção Artística e do Patrimônio Cultural – buscada através de ações e programas que concretizam e integram as diretrizes curriculares com as políticas relacionadas ao patrimônio histórico e cultural, visando sua preservação, como também do estímulo à transferência de conhecimentos e tecnologias decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais com vistas à preservação da memória e do patrimônio cultural.

Neste contexto, a Instituição desenvolve também o seu papel de responsabilidade social ao promover uma associação entre ensino e extensão que permite ao corpo social uma maior interação e preocupação com a comunidade local e regional. Assim, ao realizar suas atividades, a Instituição oferece sua parcela de contribuição em relação à inclusão social, à promoção humana e igualdade étnico-racial ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural.

Diante das profundas e rápidas transformações da sociedade, a Instituição, em suas ações no ensino e na extensão, visará o atendimento ao discente pelo desenvolvimento do pensamento crítico, da criatividade e da flexibilidade necessária para adaptar-se às situações de mudanças.

A UNOPAR Bandeirantes compreende que seu papel é, antes de tudo, estruturador e que o mesmo não se resume ao diálogo e atendimento às demandas da sociedade. Nesse sentido, contribui ativamente para as transformações sociais, ao produzir, discutir e difundir conhecimento. Assim, a responsabilidade social está intrínseca nas diversas atividades desenvolvidas pela Instituição, com um tratamento abrangente nas relações compreendidas pela ação institucional com seu corpo social, com a sociedade e com o meio ambiente.

A garantia deste comprometimento institucional dá-se por meio das seguintes políticas:

I. gestão universitária democrática, aberta e transparente, especificando seu compromisso social com o ensino de qualidade e envolvendo o corpo social na tomada de decisão e no debate e direcionamento das ações;

II. investimento na capacitação do corpo docente e promoção de programas de treinamento ao pessoal administrativo, que visem à permanente qualificação e atualização;

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III. possibilidade de oferta de bolsas de estudos a funcionários e docentes, como também aos seus dependentes, cumprindo seu compromisso social em propiciar o acesso e o crescimento profissional;

IV. promoção de palestras que abordem a promoção humana e a igualdade étnico-racial;

V. realização de ações que proporcionem a educação ambiental; VI. inclusão digital por meio da disseminação das tecnologias de informação;

VII. manutenção de currículos dos cursos que contemplem atividades complementares para contribuir no desenvolvimento de habilidades e competências acadêmicas, inclusive aquelas constituídas fora do âmbito escolar, relacionadas ao mundo do trabalho, à prática profissional e às ações de extensão junto à comunidade;

VIII. disseminação do conhecimento por meio de projetos de extensão e cursos livres; IX. ampliação do acesso ao ensino de qualidade através da adesão a programas de

bolsas de estudos promovidos por órgãos federais, estaduais e municipais, além de programas promovidos com recursos próprios;

X. desenvolvimento de projetos de extensão que envolvam ações de inclusão social, promovendo a integração da comunidade com a Instituição;

XI. interação e atendimento à sociedade através de prestação de serviços de qualidade; e

XII. realização de ações que proporcionem a educação ambiental.

Sendo assim UNOPAR Bandeirantes desenvolve ensino superior com responsabilidade social, buscando a melhoria contínua das relações entre os homens e com o meio ambiente.

3.2 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO

Dentre as políticas institucionais no âmbito do Curso e conforme PDI, pode-se citar:

I. Elaboração e execução de projeto que estimulará a abordagem interdisciplinar, a convivência, com foco em resolução de problemas, inclusive de natureza regional, respeitando as diretrizes curriculares pertinentes e maximizando a integração entre a teoria e a prática, bem como entre a instituição e o seu entorno. Além disso, estas atividades visam incutir no aluno o interesse pelo tema abordado nas atividades de aprendizagem presencial e/ou não presencial, atendendo, preferencialmente, a demanda social.

a. O GRAPI (Grupo de Apoio à Pesquisa e Inovação), será criado pelo Núcleo de Engenharias da UNOPAR Bandeirantes visando implementar uma política de atividades interdisciplinares possuindo atualmente 3 grupos principais para as seguintes áreas:

i. Tecnológicas - Responsável pela criação de Artigos e obtenção de publicações

ii. Ações Sociais - Responsável pelas atividades que beneficiam a sociedade

iii. Extensão Interna - Responsável pelas atividades com benefício à comunidade acadêmica

b. Visitas técnicas a empresas, obras ou equipamentos do ramo, aproximando o discente da prática profissional, suas necessidades e especificidades.

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II. Projeto e execução do curso de Engenharia Mecânica baseado em currículo por competências e habilidades através de elaboração do BSC - Acadêmico para este curso e definição do Banco de Conteúdos Profissionalizantes Essenciais e do Banco de Conteúdos de Conhecimentos Prévios, garantindo a qualidade no processo de ensino-aprendizagem, ocorrendo de forma contínua a revisão e atualização dos conteúdos segundo escala de prioridades baseado nas avaliações institucionais, nas Diretrizes Curriculares Nacionais e conforme demanda do corpo discente e corpo docente, representados pelo Colegiado de Curso e NDE;

a. Elaboração das competências e habilidades necessárias para a área de Engenharia Mecânica, através de discussão nacional entre os coordenadores de curso do grupo Kroton, sendo posteriormente aprimoradas, devido às regionalidades, pelo corpo docente da unidade através do NDE e do Colegiado de Curso.

b. Definição dos conteúdos Prévios e Profissionalizantes necessários à obtenção das competências e habilidades definidas no BSC, chamado de SISCON (Sistema de Conteúdos).

c. Atualização anual do banco de conteúdos prévios e profissionalizantes, garantindo evolução e aprimoramento constante, atendendo as demandas e exigências das diretrizes curriculares e de mercado.

d. Oferta de cursos de Matemática Instrumental e também de Cálculo Instrumental (para alunos do ciclo básico do Núcleo de Engenharias), visando amenizar as deficiências na área de matemática, modelagem matemática, interpretação de problemas algébricos e de lógica matemática, adquiridas ao longo do processo de aprendizagem do ensino fundamental e médio. Esta estratégia melhora significativamente o aproveitamento das disciplinas obrigatórias e básicas dos cursos de Engenharia, garantindo o fortalecimento dos conteúdos prévios necessários à obtenção das competências e habilidades.

III. Homogeneização do critério de avaliação das competências a serem adquiridas, através da reflexão das avaliações dos conteúdos profissionalizantes, de conhecimento prévio e dos conteúdos atitudinais.

a. A avaliação será realizada de forma bimestral, por meio da avaliação PARCIAL e da avaliação OFICIAL cumulativa. A avaliação Oficial Cumulativa é composta por uma Prova Bimestral Oficial com questões objetivas e descritivas, com resultados avaliados de 0 (zero) a 10 (dez). A nota da Prova Bimestral OFICIAL compõe 70% (setenta por cento) do valor da nota bimestral. A avaliação PARCIAL corresponde a 30% do valor total do bimestre e neste percentual poderão ser contempladas notas obtidas por avaliações práticas, teste(s), simulações, exercícios, seminários, atividades interdisciplinares, definidas pelo docente e discutidas pelo Colegiado de Curso de Engenharia Mecânica.

IV. Promoção de eventos de difusão do conhecimento científico em áreas prioritárias, com envolvimento do corpo docente e discente, inclusive com efeitos multiplicativos de outros eventos de que professores e alunos tenham participado.

a. Algumas disciplinas, utilizarão a nota das avaliações Parciais como instrumento avaliativo de atividades multidisciplinares através de Feiras e Mostras de Trabalhos Acadêmicos aplicados, ocorrendo com periodicidade semestral.

b. Com periodicidade anual, realizará a Semana Tecnológica na área de Engenharia Mecânica, com palestras técnicas e/ou práticas de laboratório, proporcionadas por

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empresas atuantes no mercado do setor Eletromecânico e Metal/Mecânico, garantindo proximidade com as novidades do mercado.

V. Oferecimento de cursos de extensão em áreas selecionadas, conforme as demandas da comunidade acadêmica e externa, mediante solicitação dos alunos e detectadas de forma sistemática pelos docentes;

Mediante formalização na Coordenação de Extensão, diversos cursos podem vir ser ofertados à comunidade acadêmica e externa. Como exemplos de cursos de extensão já realizados, cita-se o curso de Matemática financeira com uso da HP12, Gestão de Pessoas, Dia de Campos,Cidades Para Desenvolvimento Sustentável .

Assim, as políticas institucionais de ensino, de extensão constantes no Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI estão implantadas no âmbito do curso.

3.2.1 O PDI e as políticas de ENSINO do curso

Q. 2. Quadro 3.2.1 – O PDI e as políticas de ensino do Curso.

POLÍTICAS DE ENSINO DO PDI E DO CURSO

PDI Elaboração e execução de projeto para estimular a abordagem interdisciplinar, a convivência, com foco em resolução de problemas, inclusive de natureza regional, respeitando as diretrizes curriculares pertinentes;

CURSO

O PPC de Engenharia Mecânica foi concebido consonante com o modelo pedagógico institucional, adotando os conceitos de conhecimento, competência e habilidades descritos no capítulo 2 com base nos quais foi concebido o BSC do curso, aonde se apresentam o perfil do egresso, as áreas de atuação e os respectivos objetivos, que delinearam a estrutura curricular fundamentada na RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002.

PDI Preparação do contexto e das circunstâncias para implementação das novas metodologias de ensino-aprendizagem adotadas;

CURSO

Conforme está descrito no tópico 3.7 deste PPC e atendendo à política do PDI, o curso de Engenharia Mecânica mescla a prática de metodologias ativas e inovadoras de ensino-aprendizagem e recursos tradicionais e efetivos para o melhor ensino da engenharia; o uso de TICs é adotado em todas as disciplinas, cujo principal AVA é o ILANG, denominado Portal Universitário. Todas as disciplinas do curso concebem suas atividades de aprendizagem teóricas e/ou práticas bem como as atividades de aprendizagem orientadas e as descrevem no respectivo Plano de Ensino, especificando-as nas Aulas Estruturadas elaboradas de acordo com as Unidades de Ensino, Temas ou Conteúdos, definidos no SISCON do curso para cada disciplina. Ambos: Plano de Ensino e Aulas Estruturadas serão disponibilizados aos alunos semestralmente no PU. O curso de Engenharia Mecânica incorpora continuamente as TICs nas suas diversas disciplinas por meio do PU, aonde é possível interagir por meio eletrônico com os alunos através de mensagens, avisos, posts, discussões, postagem dos planos de ensino e das aulas estruturadas. Docentes e alunos participarão, de forma colaborativa, por meio da construção coletiva, do processo de aprendizagem dos conteúdos curriculares e pesquisas adicionais de temas correlatos.

PDI Elaboração e execução de projeto que, com base na abordagem interdisciplinar, maximizem a integração entre a teoria e a prática, bem como entre a instituição e o seu entorno;

CURSO Consonante com a natureza da formação do engenheiro mecânico, a estrutura

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curricular concebida para este curso busca a máxima integração teórico-prática com vistas à formação do egresso definido no BSC do curso. A articulação da teoria com a prática é contemplada na abordagem dos diversos conteúdos componentes do SISCON do curso, tanto nas disciplinas DE ÁREA como nas disciplinas DO CURSO, observando o equilíbrio teórico-prático, permitindo, na prática e no exercício das atividades, a aprendizagem da arte de aprender; busca a abordagem precoce de temas inerentes às atividades profissionais de forma integrada, sem perda dos conhecimentos essenciais ao exercício da profissão; compromete o aluno com o desenvolvimento científico e a busca do avanço tecnológico.

PDI Elaboração e execução de projeto de oferta de cursos baseados em currículos por competências e habilidades;

CURSO

A estrutura do Curso de Graduação em Engenharia Mecânica aborda as diversas áreas do conhecimento, habilidades, atitudes e valores éticos, fundamentais à formação do profissional; contempla a abordagem de temas, observando sempre o equilíbrio teórico – prático, permitindo, na prática e no exercício das atividades, a aprendizagem da arte de aprender; busca a abordagem precoce de temas inerentes às atividades profissionais de forma integrada, evitando a separação entre os módulos propostos, sem perda de conhecimentos essenciais ao exercício da profissão; compromete o aluno com o desenvolvimento científico e a busca do avanço tecnológico.

PDI Elaboração do BSC - Acadêmico para cada curso;

CURSO

Para cada curso da Unopar foi concebido um Balanced Scored Card Acadêmico – BSC Acadêmico baseado no perfil profissional almejado, bem como nas competências a serem trabalhadas, considerando que um conteúdo profissionalizante somente será ministrado se estiver associado diretamente ao desenvolvimento de uma competência necessária para a empregabilidade dos egressos do curso. Assim o BSC Acadêmico do curso de Engenharia Mecânica, apresentado no Capítulo 2 deste PPC, norteia a sua concepção e fornece as seguintes informações: Perfil profissional do egresso; Campos de atuação do curso; Competências a serem desenvolvidas; Habilidades a serem desenvolvidas; Disciplinas relacionadas às competências do curso; Conteúdos profissionalizantes e de conhecimento prévio relacionados às competências e disponibilizados no SISCON.

PDI Elaboração do banco de conteúdos profissionalizantes essenciais para cada curso e do banco de conteúdos de conhecimentos prévios;

CURSO

Conforme descrito no tópico 2.7 deste PPC, a ênfase na definição dos conteúdos foi na qualidade e essencialidade para formação do engenheiro mecânico definido no perfil profissional desejado, portanto, para o currículo do curso de Engenharia Mecânica foi promovida uma seleção de conteúdos a serem ensinados e exigidos, dando prioridade a conteúdos essenciais que possam ser aplicados no desenvolvimento das competências necessárias para cada campo de atuação do curso. Assim, foram construídos dois bancos de conteúdos - Primeiro, o BANCO DE CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES ESSENCIAIS, conteúdos que devem necessariamente servir de suporte para desenvolvimento de competências e o BANCO DE CONTEÚDOS DE CONHECIMENTOS PRÉVIOS ESSENCIAIS que devem dar suporte à aprendizagem dos conteúdos profissionalizantes essenciais. Todos estes conteúdos foram cadastrados no SISCON desenvolvido pela instituição para este objetivo. Assim, em um primeiro momento, o NDE listou os conteúdos conceituais ministrados em todas as disciplinas de cada curso, dividindo-os em essenciais, importantes e complementares. Desta forma foi elaborado o BANCO DE CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES ESSENCIAIS para cada disciplina. Certamente para

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aprendizagem de conteúdos profissionalizantes essenciais, o aluno deverá possuir alguns conhecimentos prévios e importantes. Dessa forma, foi construído o BANCO DE CONTEÚDOS DE CONHECIMENTOS PRÉVIOS do curso. Salientando-se que, cada um dos conteúdos de conhecimento prévio está diretamente relacionado a um conteúdo profissionalizante, e serve de base para o desenvolvimento dos demais conhecimentos. Os conteúdos curriculares foram agrupados em disciplinas que compõem a estrutura curricular do curso. Todos os conteúdos de cada disciplina da estrutura curricular foram cadastrados no SISCON do curso e foram classificadas em: disciplinas institucionais, disciplinas da área e disciplinas do curso (profissionalizantes).

PDI

Homogeneização da avaliação das competências a serem adquiridas (indicadores de processo); reflexão das avaliações dos conteúdos profissionalizantes e de conhecimento prévio (ensino-aprendizagem); e avaliação dos conteúdos atitudinais (testes psicopedagógicos);

CURSO

A avaliação, como parte integrante do processo ensino-aprendizagem do curso de Engenharia Mecânica tem caráter formativo, sendo concebida como diagnóstica, contínua, inclusiva e processual; prioriza os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, considerando a verificação de competências, habilidades e atitudes. É desenvolvida através de métodos e instrumentos diversificados, exemplificados no tópico 3.15 deste PPC, em que possam ser observadas as atitudes e os conhecimentos construídos/adquiridos pelo aluno. O acompanhamento e a observação do professor e dos resultados dos instrumentos de avaliação aplicados explicitarão a aquisição das competências, habilidades e atitudes, bem como os estudos posteriores necessários para atingi-las. O processo avaliativo do rendimento acadêmico do curso de Engenharia Mecânica é regido pelas disposições gerais fixadas pelo Regimento Interno da instituição.

PDI Elaboração de atividades provocadoras de aprendizagem que visam incutir no aluno o interesse pelo tema abordado nas atividades de aprendizagem presencial e/ou não presencial;

CURSO

O procedimento metodológico para execução das aulas compreenderá atividades de aprendizagem teórico/ práticas e atividades de aprendizagem orientadas. ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM TEÓRICO/PRÁTICAS: As aulas teóricas serão desenvolvidas de forma interativa, com projeção multimídia, aulas interativas em programas de computador, exposição dialogada, discussão e problematização dos assuntos, trabalhos em grupo, utilização diversificada de recursos didáticos e audiovisuais, objetivando a construção de espaços potenciais de ensino-aprendizagem. As aulas práticas serão ministradas em laboratórios, visitas técnicas, campos de estágio, etc. nas quais serão desenvolvidas as atividades práticas relacionadas à ementa da disciplina. ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM ORIENTADAS: são atividades extraclasse, desenvolvidas pelos acadêmicos em todas as disciplinas, visando à autoaprendizagem. Estas atividades são descritas na aula estruturada de forma clara e objetiva, e disponibilizadas para os alunos contendo o tempo médio que o acadêmico necessitará para o seu desenvolvimento, sendo possível compor as avaliações parciais. O AVA Ilang pode favorecer essa nova forma de avaliar por meio do incentivo à interação e através das ferramentas síncronas e assíncronas oferecidas no Portal Universitário: fóruns, e-mails, chats, lista de discussão, palestras, etc. Elas devem proporcionar um ambiente propício à aprendizagem colaborativa e construção coletiva. As TIC na educação superior permitem mostrar várias formas de captar e mostrar o mesmo objeto, representando-o sob ângulos e meios diferentes: pelos movimentos, cenários, sons, integrando o racional e o afetivo, o dedutivo e o indutivo, o espaço e o tempo, o

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concreto e o abstrato.

PDI Revisão e atualização contínua dos projetos pedagógicos segundo escala de prioridades baseado nas avaliação institucional e nas Diretrizes Curriculares Nacionais;

CURSO

O processo de autoavaliação anual da instituição oportuniza o levantamento de dados e a análise crítica das atividades desenvolvidas que especificam as ações necessárias a serem desenvolvidas no planejamento estratégico da instituição. Os resultados da autoavaliação do curso de Engenharia Mecânica procurarão identificar os aspectos que dificultam e/ou facilitam a ação acadêmica do curso, assim como sugerem estratégias de intervenção para corrigir rumos, consolidar sua ação pedagógica e alcançar efetivamente maior qualidade no ensino-aprendizagem. A coordenação do curso de Engenharia Mecânica de posse dos relatórios estatísticos emitidos pela Comissão Própria de Avaliação – CPA da instituição e informações próprias (reuniões, formulários próprios, pesquisa-ação,...) redigirá anualmente seu Planejamento Estratégico Acadêmico (PEC), no qual busca estabelecer e cumprir compromissos relacionados às diversas melhorias e incrementos necessários às condições de oferta das diversas atividades acadêmicas do curso à luz da RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002.

PDI Promoção de eventos de difusão do conhecimento científico em áreas prioritárias, com envolvimento do corpo docente e discente, inclusive com efeitos multiplicativos de outros eventos de que professores e alunos tenham participado;

CURSO O curso de Engenharia Mecânica ofertará de forma sistemática e permanente – Programas, Projetos e Cursos de Extensão com vistas a atender as solicitações da comunidade acadêmica e do entorno da instituição.

PDI Desenvolvimento de ações que reduzam as taxas de evasão.

CURSO Conversas constantes com o coordenador de curso e elaboração frequente de atividades integradoras entre os membros da comunidade acadêmica.

3.2.2 O PDI e as políticas de EXTENSÃO do curso

O curso de Engenharia Mecânica da UNOPAR Bandeirantes, consoante com o MEC define a extensão como um “programa de formação da educação superior, voltado a estreitar a relação entre universidade e sociedade, aberto a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pelas instituições de ensino, que confere certificado aos estudantes concluintes. Compreende PROGRAMAS, PROJETOS E CURSOS voltados a disseminar ao público externo e interno o conhecimento desenvolvido e sistematizado nos âmbitos do ensino, e compreender as demandas da comunidade relacionadas às competências acadêmicas da IES".

Q. 3. Quadro 3.2.2 – O PDI e as políticas de extensão do Curso.

POLÍTICAS DE EXTENSÃO DO PDI E DO CURSO

PDI Aperfeiçoamento das atividades de extensão nos cursos,à luz da

autoavaliação institucional e de cursos;

CURSO Anualmente as atividades serão revistas e reformuladas, visando atender às

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necessidades dos acadêmicos e do mercado no entorno da IES.

PDI Ampliação das atividades, segundo áreas prioritárias, especialmente onde for

considerado mais necessário o estreitamento das relações entre a teoria e prática;

CURSO De acordo com a necessidade do corpo discente, avaliada semestralmente, serão

oferecidos cursos de nivelamento ou novos cursos de capacitação.

PDI Oferecimento de cursos de extensão em áreas selecionadas, conforme as demandas

da comunidade, detectadas mediante sondagem sistemática;

CURSO

Semestral ou anualmente o curso oferecerá cursos voltados à comunidade

envolvendo temas como mecânica, informática, etc., através de empresas parceiras

na região.

PDI

Estímulo à experimentação de novas metodologias de trabalho comunitário ou de

ações sociais, envolvendo o aluno com diferentes possibilidades de atuação no

sentido de reduzir as mazelas sociais e promover a disseminação do conhecimento do

bem público;

CURSO

Através da Semana de Iniciação Científica e da Semana de Engenharia serão

disseminados à comunidade acadêmica e local os conhecimentos de interesse e bem

público.

PDI Estabelecimento de ações que aliem a projeção da imagem da instituição a serviços

específicos prestados à comunidade;

CURSO

O curso fomentará projetos de extensão e desenvolvimento realizados entre a IES e

empresas da região, que oferecem trabalhos desenvolvidos por acadêmicos para o

desenvolvimento e melhoria de empresas locais em troca de estágios, premiações ou

outras formas de agradecimento aos acadêmicos.

PDI Divulgação das extensões que gerem recursos financeiros para ajudar o custeamento

das despesas fixas da Instituição;

CURSO Os cursos de extensão serão divulgados através de sites, rádios, televisão, folders,

outdoors, visando a participação da comunidade.

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PDI

Estabelecimento de estratégias para parcerias na busca de recursos financeiros

externos, governamentais ou não governamentais, desde que compatíveis com as

normas e políticas da instituição.

CURSO

Elaboração de projetos visando captação financeira para a IES junto aos órgãos

governamentais, através de atividades de extensão envolvendo o corpo docente e

discente.

3.3 OBJETIVOS DO CURSO

Os objetivos do curso de Engenharia Mecânica foram concebidos e implementados buscando uma análise sistêmica e global, com os aspectos: perfil profissional do egresso, estrutura curricular e contexto educacional.

Neste contexto, ao se definir o BSC do curso de Engenharia Mecânica foi definido o perfil profissional do Engenheiro Mecânica a ser formado pela UNOPAR Bandeirantes e foram delineados os principais objetivos do curso à luz das DCN em Engenharia de acordo com a Resolução CNE/ CES No. 11 de 11 de março de 2002.

Assim, o curso de Engenharia Mecânica da UNOPAR Bandeirantes tem como OBJETIVO PRINCIPAL:

• Formar um Engenheiro capaz de atuar na concepção, desenvolvimento, planejamento, projeto, construção, operação e manutenção de sistemas mecânicos, integrando pessoas, materiais, equipamentos e informações.

Os seguintes OBJETIVOS ESPECÍFICOS foram definidos: Para a área de Calor e Fluidos, Engenharia Mecânica, propõe-se formar um Engenheiro capaz de atuar no desenvolvimento, avaliação, implementação, coordenação, supervisão, projeto, operação e manutenção de máquinas, sistemas de processos mecânicos. Para a área de Mecânica Aplicada, propõe-se formar um Engenheiro capaz de atuar no desenvolvimento, avaliação, implementação, coordenação, supervisão, projeto, operação e manutenção de máquinas, equipamentos e processos mecânicos. Por fim, para a área de Tecnologia Mecânica, propõe-se formar um Engenheiro capaz de atuar em todas as fases de desenvolvimento e aplicação de tecnologias de máquinas, equipamentos e processos mecânicos.

E as seguintes competências foram definidas de acordo com as áreas de atuação do profissional egresso almejado.

Área: Calor e Fluidos

• Conhecer Princípios científicos e conhecimentos tecnológicos a problemas práticos e abertos de engenharia mecânica;

• Conhecer Ordem de grandeza na estimativa de dados e na avaliação de resultados;

• Conhecer Tecnologia adequada para o exercício da engenharia mecânica.

• Conhecer os conceitos básicos de matemática, física e química aplicados à engenharia

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mecânica.

Área: Mecânica Aplicada

• Conhecer Tecnologia adequada para o exercício da engenharia mecânica;

• Conhecer Princípios científicos e conhecimentos tecnológicos a problemas práticos e abertos de engenharia mecânica;

• Conhecer Ordem de grandeza na estimativa de dados e na avaliação de resultados;

• Conhecer Técnicas de análise de custo/benefício levando em consideração aspectos conjunturais.

• Conhecer Materiais, métodos e processos, levando em conta aspectos técnicos, econômicos, sociais e ambientais;

• Conhecer os conceitos básicos de matemática, física e química aplicados à engenharia mecânica.

Área: Tecnologia Mecânica

• Conhecer Tecnologia adequada para o exercício da engenharia mecânica;

• Conhecer Ordem de grandeza na estimativa de dados e na avaliação de resultados;

• Conhecer Materiais, métodos e processos, levando em conta aspectos técnicos, econômicos, sociais e ambientais;

• Conhecer os conceitos básicos de matemática, física e química aplicados à engenharia mecânica.

3.4 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

O perfil profissional do curso de Engenharia Mecânica busca expressar as competências do egresso, definidas de acordo com as DCN, conforme foi apresentado no BSC do curso.

Neste contexto deve ter como pressupostos essenciais o compromisso de atuar no contexto socioeconômico e político do país, ser um profissional e cidadão comprometido com os interesses e desafios da sociedade contemporânea e capaz de acompanhar a evolução científica e tecnológica da sua área de atuação, mantendo adequado padrão de ética profissional, conduta moral e respeito ao ser humano.

O curso de Engenharia Mecânica da UNOPAR Bandeirantes busca formar um Engenheiro capaz de atuar na concepção, desenvolvimento, planejamento, projeto, execução, construção, operação, manutenção e controle de sistemas mecânicos, integrando pessoas, materiais, equipamentos e informações.

Assim, buscar-se-á um egresso com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade.

O curso de Engenharia Mecânica proposto formará profissionais aptos a atuar nos setores relacionados à produção e serviços ou desenvolver atividades autônomas como profissionais liberais ou empreendedores. Este profissional atuará na concepção, planejamento, projeto, construção, operação e manutenção de equipamentos, sistemas mecânicos, integrando pessoas, materiais, equipamentos e informações, bem como executará trabalhos de consultoria técnica (vistoria, perícia, avaliação), emitindo laudos e pareceres nestas áreas.

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Alternativamente, alguns profissionais farão pós-graduação e serão direcionados à área acadêmica ou de pesquisa, atuando em escolas técnicas, universidades e institutos de tecnologia.

Como o curso de Engenharia Mecânica oferece uma formação básica geral, é comum que alguns profissionais atuem em outros campos diferentes de sua formação, como área financeira, econômica e administração.

De forma resumida, o perfil do egresso compreende a formação:

• para o efetivo exercício da profissão, com capacidade para lidar com os conceitos teóricos do curso em questão e utilização do instrumental da profissão escolhida.

• de capacidade de tomada de decisões e de resolução de problemas numa realidade diversificada e em constante transformação.

• de capacidade analítica, visão crítica e competência para adquirir novos conhecimentos.

• sólida em termo geral e humanística, com a capacidade de análise e articulação de conceitos e argumentos, de interpretação e valorização dos fenômenos profissionais e sociais, aliada a uma postura reflexiva e visão crítica que fomente a capacidade de trabalho em equipe, favoreça a aptidão para a aprendizagem autônoma e dinâmica, além da qualificação para a vida, o trabalho e o desenvolvimento da cidadania.

• de pessoas bem-educadas, capazes de adaptarem-se a novas situações e se ajustarem bem na economia, ainda que suas profissões não coincidam com o nome do diploma.

• de pessoas versáteis, mais do que profissionais com perfis estreitamente delimitados.

3.5 ESTRUTURA CURRICULAR

A estrutura curricular implantada no curso de Engenharia Mecânica da UNOPAR Bandeirantes busca contemplar uma análise sistêmica e global, os aspectos: flexibilidade, interdisciplinaridade, compatibilidade da carga horária total (em horas) e articulação da teoria com a prática.

Ao apresentar uma matriz curricular absolutamente inovadora, o curso tem como preocupação realizar um currículo voltado para ao atendimento do perfil definido para o profissional, buscando-se atender ao desenvolvimento de competências e habilidades gerais descritas na Resolução CNE/CES No. 11 de 11 de março de 2002 que institui as DCN em Engenharia, sem perder de vista o mercado de trabalho na articulação orgânica com as tendências da profissão na sociedade contemporânea.

FLEXIBILIDADE

A flexibilidade pode ser verificada no curso de Engenharia Mecânica por meio das atividades complementares, componente obrigatório na sua estrutura curricular que perfaz um total de 300 horas do currículo. Além disso, esta estrutura proposta oferece uma disciplina OPTATIVA, que será escolhida pelo aluno, sendo a disciplina de LIBRAS uma opção, conforme prevê o Decreto n. 5.626 (BRASIL, 2005b).

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INTERDISCIPLINARIDADE

A interdisciplinaridade é contemplada no currículo do Curso de Graduação em Engenharia Mecânica que aborda as diversas áreas de conhecimento, habilidades, atitudes e valores éticos, fundamentais à formação profissional. Esta interdisciplinaridade pode ser comprovada nas disciplinas INSTITUCIONAIS – HCS, EPS e Metodologia Científica e nas disciplinas DE ÁREA, aquelas disciplinas que são comuns aos cursos da área de Engenharia. Nestas disciplinas os alunos terão conhecimento dos conteúdos interdisciplinares além de conviverem com os colegas de outros cursos da instituição. Neste sentido, a estrutura curricular foi organizada de forma oferecer situações de aprendizagem ao longo do curso que assegure uma formação técnica, humanística e política do graduando.

ARTICULAÇÃO DA TEORIA COM A PRÁTICA

A articulação da teoria com a prática é contemplada na abordagem dos diversos conteúdos componentes do SISCON do curso, tanto nas disciplinas DE ÁREA como nas disciplinas DO CURSO, observando o equilíbrio teórico-prático, permitindo, na prática e no exercício das atividades, a aprendizagem da arte de aprender; busca a abordagem precoce de temas inerentes às atividades profissionais de forma integrada, sem perda dos conhecimentos essenciais ao exercício da profissão; compromete o aluno com o desenvolvimento científico e a busca do avanço tecnológico. Neste contexto, a estrutura curricular desenvolvida possui forte coerência com o perfil traçado para o profissional egresso do curso. Esta estrutura foi organizada de forma a propiciar uma articulação dinâmica entre ensino e labor profissional, prática e teoria, ambiente acadêmico e convívio comunitário, o básico e o profissionalizante de modo que assegure ao longo do curso a formação científico-ético-humanista do profissional almejado e que agregue diversas competências necessárias ao desenvolvimento do empreendedorismo, com autonomia no pensar e decidir.

Na elaboração curricular foram adotados também princípios que promovem a organização do curso partindo do geral para o específico, em níveis crescentes de complexidade e em sucessivas aproximações. Assim, uma sequência de conhecimentos definirá os objetivos a serem alcançados - novos conhecimentos e habilidades (cognitivos, afetivos e psicomotores) são introduzidos em momentos subsequentes, reforçando o que já se sabe e mantendo as interligações com as informações previamente aprendidas. Deste modo, o estudante vai gradualmente se apropriando do conhecimento em uma maior amplitude e profundidade, havendo uma concentração maior de disciplinas técnicas e específicas à medida que o estudante vai avançando no curso.

COMPATIBILIDADE DE CARGA HORÁRIA

A compatibilidade da carga horária total cumpre a determinação da Portaria MEC 03/2007 de 02 de julho de 2007. Todas as disciplinas são organizadas e mensuradas em horas-relógio de atividades acadêmicas e de trabalho discente efetivo. A matriz curricular do Curso de Engenharia Mecânica da foi concebida com um total de 3.900 (três mil e novecentas horas) distribuídas em disciplinas teórico-prática partilhadas em eixos temáticos denominados - Núcleos Curriculares. Dentro desta carga horária, estão previstas 300 (trezentas) horas de Estágio Supervisionado, perfazendo um total de 7,6 (sete vírgula seis)% da carga horária do curso. Além das Atividades Complementares de Interesse Individual que incluem os EDs totalizando 300 horas. Estão previstas também 120 (cento e vinte) horas de TCC em disciplinas que recebem o mesmo nome e 60 horas de disciplina Optativa, incluindo Libras.

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3.5.1. Matriz Curricular do Curso de Engenharia Mecânica

A seguir é apresentada a matriz curricular do curso:

DISCIPLINA CARGA

HORÁRIA

Desenho Técnico Projetivo 60

Homem, Cultura e Sociedade - INTERATIVA 60

Introdução à Engenharia 60

Matemática Instrumental 60

Química Geral e Experimental 60 TOTAL 300

DISCIPLINA CARGA

HORÁRIA

Algoritmos e Lógica de Programação 60

Cálculo Diferencial e Integral 1 60

Desenho Auxiliado por Computador 60

Ética, Política e Sociedade - INTERATIVA 60

Geometria Analítica e Álgebra Vetorial 60 TOTAL 300

DISCIPLINA CARGA

HORÁRIA

Cálculo Diferencial e Integral 2 60

Física Geral e Experimental: mecânica 60

Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia 60

Metodologia Científica – INTERATIVA 60

Probabilidade e Estatística 60 TOTAL 300

DISCIPLINA CARGA

HORÁRIA

Cálculo Diferencial e Integral 3 60

Física Geral e Experimental: energia 60

Introdução à Gestão Ambiental - INTERATIVA 60

Princípios de Eletricidade e Magnetismo 60

Resistência dos Materiais 60 TOTAL 300

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DISCIPLINA CARGA

HORÁRIA

Engenharia Econômica e Finanças 60

Gestão em Manutenção Mecânica 60

Gestão, Normalização e Certificação para a Qualidade 60

Instalações Elétricas de Baixa Tensão 60

Legislação e Segurança do Trabalho - INTERATIVA 60 TOTAL 300

DISCIPLINA CARGA

HORÁRIA

Cálculo Avançado: números complexos e equações diferenciais

60

Desenho Técnico Mecânico 60

Fundamentos de Calorimetria e Termodinâmica 60

Mecânica dos Fluídos 60

Metrologia e Confiabilidade de Equipamentos, Máquinas e Produtos

60

Projeto Integrado Multidisciplinar 1 - INTERATIVA 60 TOTAL 360

DISCIPLINA CARGA

HORÁRIA

Dinâmica de Corpos Rígidos 60

Elementos de Máquinas 1 60

Física Geral e Experimental: ondas e ótica 60

Introdução à Mecânica das Estruturas 60

Processos de Transferência de Calor 60

Projeto Integrado Multidisciplinar 2 - INTERATIVA 60 TOTAL 360

DISCIPLINA CARGA

HORÁRIA

Elementos de Máquinas 2 60

Estágio Supervisionado 1 150

Manufatura Mecânica: usinagem e conformação 60

Máquinas de Fluxo 60

Materiais para Construção Mecânica e Tratamento Térmico 60

Projeto Integrado Multidisciplinar 3 - INTERATIVA 60

Vibrações Mecânicas 60 TOTAL 510

DISCIPLINA CARGA

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HORÁRIA

Automação de Sistemas: informática industrial 60

Estágio Supervisionado 2 150

Fundição e Processos siderúrgicos 60

Manufatura Mecânica: soldagem 60

Motores de Combustão Interna 60

Projeto Integrado Multidisciplinar 4 - INTERATIVA 60

Trabalho de Conclusão de Curso 1 60 TOTAL 510

DISCIPLINA CARGA

HORÁRIA

Acionamentos Elétricos, Hidráulicos e Pneumáticos 60

Fundamentos da Lubrificação e Lubrificantes - INTERATIVA 60

Optativa - Metodologia e Projeto de Máquinas 60

Optativa – LIBRAS

Refrigeração, Ar Condicionado e Ventilação 60

Tópicos Especiais em Engenharia Mecânica 60

Trabalho de Conclusão de Curso 2 60 TOTAL 360

RESUMO DA CARGA HORÁRIA DO CURSO

Total da Carga horária teórica: 2.560

Total da Carga horária prática: 620

Atividades Complementares: ED's 200

300 Outras 100

Total da carga horária de TCC: 120

Total da carga horária de Estágio: 300

TOTAL GERAL 3.900

3.5.2. Ementário

1º SEMESTRE

DESENHO TÉCNICO PROJETIVO Ementa: Introdução ao Desenho Técnico e a sua simbologia e Normas ABNT; Retas, círculos e tangências; Desenho projetivo: Perspectiva axonométrica e oblíqua; Projeções ortogonais. Cortes, seções, encurtamento, hachuras e cotagem. HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE Ementa: A formação do pensamento ocidental. O homem e a sociedade. O homem enquanto produtor e produto da cultura. As relações étnicoraciais e a luta antirracista do movimento negro do Brasil. As relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA

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Ementa: Definindo Engenharia. História da Engenharia. O engenheiro e suas competências. As áreas de atuação do engenheiro. Projeto de Engenharia. A utilização de modelos na engenharia. A contribuição da Simulação. Otimização em Engenharia. Lógica Matemática Computacional MATEMÁTICA INSTRUMENTAL Ementa: Funções e gráficos do 1o e 2o grau. Função Exponencial e Função Logarítmica. Funções Trigonometricas. QUÍMICA GERAL E EXPERIMENTAL Ementa: Estudo da Matéria; Leis Ponderais; Átomos e Elementos; Tabela periódica; Ligações Químicas e Forças Intermoleculares; Funções Inorgânicas; Reações Químicas, Balanceamento e Cálculos Estequiométricos; Soluções.

2º SEMESTRE

ALGORITMOS E LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO Ementa: Representação de Processos e Fluxogramas. Introdução a uma linguagem de programação (software Scilab): comandos sequenciais, estruturas condicionais e múltipla escolha. Estruturas de repetição. Módulos de programas e aplicações. CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 1 Ementa: Limites e continuidade; Derivadas e regras de derivação; Otimização de funções; Teorema Fundamental do Cálculo. DESENHO AUXILIADO POR COMPUTADOR Ementa: Apresentação do software gráfico, configuração do ambiente de trabalho, traçados básicos, desenho de primitivas geométricas planas, comandos do software, sistemas de coordenadas, criação de camadas, criação de estilos de linhas e de textos, cotagem, desenho em perspectiva isométrica, hachuras, impressão (software AutoCAD). ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE Ementa: Formação da moral ocidental. Formação da política ocidental. A explicação sociológica da vida coletiva. A construção da sociedade global. GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA VETORIAL Ementa: Vetores e operações com vetores. Produto Escalar e Vetorial. Retas e Planos. Sistemas Lineares, Matrizes e Determinantes. Transformações Lineares. Autovalores e Autovetores.

3º SEMESTRE

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 2 Ementa: Métodos de Integração; Funções de várias variáveis e gráficos; Derivadas parciais e superiores. FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: MECÂNICA Ementa: Cinemática (escalar, vetorial e lançamento), Dinâmica (plano inclinado, plano horizontal), Equilíbrio de Partícula. INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DOS MATERIAIS PARA ENGENHARIA

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Ementa: Introdução À Ciência E Engenharia Dos Materiais, Estrutura Atômica Dos Materiais, Imperfeições Em Sólidos, Materiais Metálicos, Diagramas De Fases, Processamento De Materiais Metálicos, Materiais Polímeros, Materiais Cerâmicos, Materiais Compósitos e Madeiras. METODOLOGIA CIENTÍFICA Ementa: Leitura, Interpretação e Produção de Textos. Estrutura e Organização de trabalhos acadêmicos. Pesquisa Cientifica. Elaboração de Projeto de Pesquisa. Técnicas para elaboração de trabalhos acadêmicos. Diferentes modalidades de trabalhos científicos: teses, dissertações, monografias, artigos. Normas da ABNT. Fases da metodologia de pesquisa. PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA Ementa: População e Amostra. Medidas de Tendência Central e Dispersão. Correlação. Experimentos Aleatórios. Teoria das Probabilidades. Variáveis Contínuas e Discretas. Modelos Probabilísticos Contínuos. Modelos Probabilísticos Discretos.

4º SEMESTRE

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 3 Ementa: Integrais múltiplas; Coordenadas cilíndricas e esféricas; Cálculo vetorial; Teoremas de Gauss e Stokes. FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: ENERGIA Ementa: Dinâmica (trabalho, potência e energia). Colisões. Calorimetria e Termometria. INTRODUÇÃO À GESTÃO AMBIENTAL Ementa: Sistemas de Gestão Ambiental. Sistemas Normalizados (ISO 14000). Gestão Integrada do Meio Ambiente e Qualidade. Impactos dos ecossistemas urbanos sobre as comunidades. Sustentabilidade Ambiental. Grandes acidentes ambientais no Brasil e no mundo. Crise Ambiental da atualidade – população x recursos naturais x poluição; Conferências e Tratados Internacionais. PRINCÍPIOS DE ELETRICIDADE E MAGNETISMO Ementa: Carga Elétrica, Lei de Coulomb, Campo Elétrico (linhas de força), Potencial Elétrico, Corrente Elétrica, Densidade de Corrente, Circuito Simples, Resistência Elétrica, Lei de Ohm, Resistividade, Associação de Resistores, Voltímetro e Amperímetro, Energia e Potência Elétrica, Ímã / Bússola, Linhas de Indução, Campo Magnético, Força Magnética, Transformador, Lei de Faraday (fluxo magnético). RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Ementa: Equilíbrio dos Corpos Rígidos. O conceito de tensão: tensões nos elementos de uma estrutura, carga axial (treliça) e tensão normal, tensão de cisalhamento (cortante e torção), Tensão e deformação: deformação, diagrama tensão deformação, comportamento elástico e plástico de um material, módulo de elasticidade.

5º SEMESTRE

ENGENHARIA ECONÔMICA E FINANÇAS

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Ementa: Conceituação de segurança na Engenharia. Controle do ambiente. Proteção coletiva e individual. Proteção contra incêndio, riscos específicos nas várias habilitações da Engenharia. Controle de perdas e produtividade. Segurança no projeto. Análise e estatística de acidentes, seleção. Treinamento e motivação do pessoal. Normalização e legislação específica. Organização da segurança do trabalho na empresa GESTÃO EM MANUTENÇÃO MECÂNICA Ementa: Histórico da qualidade, os grandes mestres (gurus) da qualidade, conceitos de qualidade e produtividade, de competitividade, Controle da Qualidade Total, Gerenciamento da Rotina do Dia-a-Dia, conceito de sistema e de processo, método de controle dos processos (ciclo PDCA), itens de controle, gerenciamento pelas diretrizes, custos da qualidade, sistemas de gestão (ISO, Meio Ambiente, Saúde & Segurança, Responsabilidade Social e Gestão pelos Critérios de Excelência da Fundação para o Prêmio Nacional da Qualidade). GESTÃO, NORMALIZAÇÃO E CERTIFICAÇÃO PARA A QUALIDADE Ementa: Histórico da qualidade, os grandes mestres (gurus) da qualidade, conceitos de qualidade e produtividade, de competitividade, Controle da Qualidade Total, Gerenciamento da Rotina do Dia-a-Dia, conceito de sistema e de processo, método de controle dos processos (ciclo PDCA), itens de controle, gerenciamento pelas diretrizes, custos da qualidade, sistemas de gestão (ISO, Meio Ambiente, Saúde & Segurança, Responsabilidade Social e Gestão pelos Critérios de Excelência da Fundação para o Prêmio Nacional da Qualidade). INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO Ementa: Fundamentar o aluno de Engenharia Civil nos conceitos teóricos pertinentes ao desenvolvimento de projetos elétricos de baixa tensão, sistemas de proteção contra descargas atmosféricas e dimensionamento de sistema de iluminação com a utilização das normas vigentes da ABNT e em conformidade com as concessionárias. LEGISLAÇÃO E SEGURANÇA DO TRABALHO Ementa: Conceituação de segurança na Engenharia. Controle do ambiente. Proteção coletiva e individual. Proteção contra incêndio, riscos específicos nas várias habilitações da Engenharia. Controle de perdas e produtividade. Segurança no projeto. Análise e estatística de acidentes, seleção. Treinamento e motivação do pessoal. Normalização e legislação específica. Organização da segurança do trabalho na empresa.

6º SEMESTRE

CÁLCULO AVANÇADO: NUMÉRICOS COMPLEXOS E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS Ementa: Equações diferenciais de 1a. e 2a. ordens. Sistemas lineares de equações diferenciais lineares. Solução em séries de potência. Transformada de Laplace. Números complexos, Funções Complexas, Continuidade e limites de funções complexas, Diferenciação complexa, Transformações através de funções elementares, Integração Complexa. DESENHO TÉCNICO MECÂNICO Ementa: Normas Técnicas da ABNT. Desenho de figuras geométricas, esboços e croquis; Projeções ortográficas, cortes e seções; Desenho de vistas auxiliares. Desenvolvimentos; Desenho em

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perspectiva; Cotagem; Desenho de Planificações.Tolerâncias; Leitura de desenho de elementos de máquinas e de conjuntos; Fluxogramas Industriais. FUNDAMENTOS DE CALORIMETRIA E TERMODINÂMICA Ementa: Conceitos fundamentais, Propriedades termodinâmicas, Sistema termodinâmico, Estado e mudança de estado, Equilíbrio Termodinâmico e Energia Interna, Entalpia, Calor e trabalho, Calor Específico e Capacidade Térmica, Primeira Lei da Termodinâmica, Segunda Lei da Termodinâmica, Ciclo de Rankine, Máquinas Térmicas, Rendimento. MECÂNICA DOS FLUÍDOS Ementa: Introdução a Mecânica dos Fluidos, Conceitos Fundamentais, Fundamentos de Fluidoestática, Fundamentos de Escoamentos dos Fluidos, Escoamento Incompressível de Fluidos Não-Viscosos, Escoamento Interno de Fluidos Viscosos e Incompressíveis, Medidas de Escoamento e Perda de Carga, Fundamentos de Análise Dimensional e Semelhança, Fundamentos de Escoamento Externo. METROLOGIA E CONFIABILIDADE DE EQUIPAMENTOS, MÁQUINAS E PRODUTOS Ementa: Legislação Metrológica Brasileira, O INMETRO, Metrologia, Medição, Medida, Resolução, Gama de Medição, Precisão, Erros, Aferição, Calibração, Sistema de Medidas, Sistema Métrico, Sistema Inglês, Instrumentos de Medição, Régua graduada, Paquímetro, Micrômetro, Relógio comparador. Introdução à Confiabilidade. Medidas de confiabilidade. PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR 1 Ementa: Consiste no desenvolvimento de um projeto técnico multidisciplinar, individual ou em grupo, em torno do qual o aluno deverá ter contato com atividades experimentais e com a prática profissional. Visa também desenvolver capacidade de comunicação oral, gráfica e escrita, de acordo com as normas vigentes para textos técnicos e científicos conforme especificações aprovadas pelo colegiado de curso a cada ano.

7º SEMESTRE

DINÂMICA DE CORPOS RÍGIDOS Ementa: Equações de movimento para um corpo rígido; Momento Angular de um corpo rígido no movimento plano; Movimento plano de um corpo rígido; Princípio de d’Alembert; Sistemas de corpos rígidos; Movimento plano vinculado; Princípio do trabalho e energia para um corpo rígido; Trabalho das forças que atuam num corpo rígido; Energia cinética de um corpo rígido em movimento; Conservação de energia; Potência; Princípio do impulso e quantidade de movimento para o movimento plano de um corpo rígido; Pontos materiais; Movimento harmônico simples; pêndulo simples; corpos rígidos em vibrações livres; Vibrações forçadas; Vibrações livres amortecidas; Vibrações forçadas amortecidas ELEMENTOS DE MÁQUINAS 1 Ementa: Transmissão de Potência através de Eixos; Acoplamentos, Chavetas e Estrias; Mancais de Deslizamento e Lubrificação; Rolamentos; Transmissão por correias; Transmissão por engrenagens;

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Molas; Parafusos de Fixação; Parafusos de Potência; Volantes e Rotores de Alta-Velocidade; Freios e Embreagens FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: ONDAS E ÓTICA Ementa: Oscilações: movimento harmônico simples, energia do movimento harmônico simples, sistema massa mola, pêndulo simples. Movimentos ondulatórios: movimento ondulatório simples, ondas periódicas, reflexão, refração e difração, efeito Doppler. Ótica geométrica: espelhos, lentes, instrumentos óticos. INTRODUÇÃO À MECÂNICA DAS ESTRUTURAS Ementa: Força e momento, vetores no plano e espaço, operações vetoriais, momento de uma força, momento de um binário, sistema equivalente. Equilíbrio de corpos rígidos, diagrama de corpo livre, condições de equilíbrio de um corpo rígido em duas e três dimensões, reações em apoios e conexões de uma estrutura. Centro de gravidade, centroide e forças distribuídas. Momentos de inércia de áreas planas. Teorema do Eixo Paralelo para os momentos de inércia. Momento polar de inércia. Eixos e momentos principais de inércia. Diagramas de esforços. PROCESSOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR Ementa: Introdução aos processos de Transferência de Calor e Massa, Propriedades Térmicas, Condução Térmica, Convecção, Radiação Térmica, Transferência de Massa, Equipamentos Térmicos, Trocadores de Calor. PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR 2 Ementa: Consiste no desenvolvimento de um projeto técnico multidisciplinar, individual ou em grupo, em torno do qual o aluno deverá ter contato com atividades experimentais e com a prática profissional. Visa também desenvolver capacidade de comunicação oral, gráfica e escrita, de acordo com as normas vigentes para textos técnicos e científicos conforme especificações aprovadas pelo colegiado de curso a cada ano.

8º SEMESTRE

ELEMENTOS DE MÁQUINAS 2 Ementa: Introdução aos Ensaios dos Materiais. Classificação dos Ensaios dos Materiais. Ensaio de Tração. Ensaio de Compressão. Ensaio de Dureza .Ensaio de Torção. Ensaio de Flexão. Ensaio de Fluência. Ensaio de Fadiga. Ensaio de Impacto. Ensaio de Tenacidade à Fratura. Ensaios Não destrutivos. ESTÁGIO SUPERVISIONADO 1 Ementa: A realização de atividades práticas em situações reais de trabalho, enquanto componente da formação profissional, seja pelo desenvolvimento da competência técnico-científica, seja pelo compromisso político-social frente à sociedade. Tanto docentes quanto discentes compreendem que o estágio supervisionado no curso tem o intuito de proporcionar experiências realistas aos graduandos, funcionando como embasamento em situações reais e deverá realizar a ponte teórico e prática, permitindo que o aluno experimente o conteúdo do curso. MANUFATURA MECÂNICA: USINAGEM E CONFORMAÇÃO

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Ementa: Máquinas-ferramentas e usinagem mecânica. Processos de usinagem: torneamento, fresamento, furação, plainamento, serramento, brochamento, retificação. Fundamentos de usinagem por corte. Ferramentas básicas. Forças desenvolvidas. Fluidos de corte. MÁQUINAS DE FLUXO Ementa: Descrição das máquinas de fluxo. Teoria monodimensional. Características de desempenho das máquinas de fluxo. Teoria de semelhança. Aplicações a sistemas de fluidos: máquinas absorvedoras de trabalho, máquinas produtoras de trabalho. Bombas. Turbinas. Ventiladores. Compressores. Cálculo de uma instalação de bombeamento. MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO MECÂNICA E TRATAMENTO TÉRMICO Ementa: Classificação dos materiais. Materiais usados em construções mecânicas. Propriedades dos materiais. Estruturas dos materiais. Cristalizações dos metais. Deformação dos metais. Constituição das ligas metálicas. O sistema Ferro-Carbono. Tratamentos térmicos dos aços. Endurecimento superficial dos aços. Tratamentos térmicos das ligas não ferrosas. Aços-carbono e Aços-liga. Estabilidade dos metais em serviço. PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR 3 Ementa: Consiste no desenvolvimento de um projeto técnico multidisciplinar, individual ou em grupo, em torno do qual o aluno deverá ter contato com atividades experimentais e com a prática profissional. Visa também desenvolver capacidade de comunicação oral, gráfica e escrita, de acordo com as normas vigentes para textos técnicos e científicos conforme especificações aprovadas pelo colegiado de curso a cada ano. VIBRAÇÕES MECÂNICAS

Ementa: Conceito e características de Vibrações Mecânicas, Classificação das Vibrações Mecânicas, Vibrações livres não amortecidas, Vibrações livres amortecidas, Vibrações forçadas para um grau de liberdade, Transmissibilidade, Associação de molas, Vibrações ocupacionais, Vibrações aleatórias, Controle de Vibrações, Medição das Vibrações, Frequência Natural, Balanceamento, Amortecimento, Sistemas para atenuação das Vibrações.

9º SEMESTRE

AUTOMAÇÃO DE SISTEMAS: INFORMÁTICA INDUSTRIAL Ementa: Introdução aos Sistemas de Produção Automatizados: Níveis, Atividades, Equipamentos. Engenharia de Software, Controladores Programáveis, Computadores Industriais: tipos, arquiteturas e aplicações. Sistemas Operacionais. Linguagens de Programação. Bases de Dados. Redes de Comunicação. Software Tempo Real. Programação Concorrente: mecanismo de comunicação, escalonamento. Projeto Executivo de Tempo Real. Linguagens com Características de Programação em Tempo Real. Sistemas Operacionais. ESTÁGIO SUPERVISIONADO 2 Ementa: A realização de atividades práticas em situações reais de trabalho, enquanto componente da formação profissional, seja pelo desenvolvimento da competência técnico-científica, seja pelo compromisso político-social frente à sociedade. Tanto docentes quanto discentes compreendem que o estágio supervisionado no curso tem o intuito de proporcionar experiências realistas aos graduandos, funcionando como embasamento em situações reais e deverá realizar a ponte teórico e prática, permitindo que o aluno experimente o conteúdo do curso

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FUNDIÇÃO E PROCESSOS SIDERÚRGICOS Ementa: Histórico do processo. Importância, vantagens, limitações, perspectivas e futuro do processo de fundição no mundo e no Brasil. Classificação dos processos de fundição. Modelos, moldes e matrizes. Tipos de fornos e ferramentas utilizadas nos processos de fundição. Constituintes, preparo recondicionamento e controles de areia e de fundição ligadas com argila. Modelagem, mecanização das operações e transporte. Macharia e processos especiais de moldagem: processo areia-óleo, cura a frio, shell, hot box, CO2, SO2, cold box, areia-cimento, polistireno e a vácuo. Aula prática de moldagem em areia verde. MANUFATURA MECÂNICA: SOLDAGEM Ementa: Máquinas-ferramentas e usinagem mecânica. Processos de usinagem: torneamento, fresamento, furação, plainamento, serramento, brochamento, retificação. Fundamentos de usinagem por corte. Ferramentas básicas. Forças desenvolvidas. Fluidos de corte. MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA Ementa: Parâmetros de operação e projeto de motores. Termoquímicas de misturas ar/combustível. Propriedades dos fluidos de trabalho. Modelos ideais dos ciclos motores. Processos de descarga dos gases. Introdução do combustível nos motores de ignição por centelha e fenômenos no coletor de admissão. Movimento da carga dentro do cilindro. Combustão em motores de ciclos Otto e diesel. Emissões. Transferência de calor nos motores. Sobrealimentação dos motores. PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR 4 Ementa: Consiste no desenvolvimento de um projeto técnico multidisciplinar, individual ou em grupo, em torno do qual o aluno deverá ter contato com atividades experimentais e com a prática profissional. Visa também desenvolver capacidade de comunicação oral, gráfica e escrita, de acordo com as normas vigentes para textos técnicos e científicos conforme especificações aprovadas pelo colegiado de curso a cada ano. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 1 Ementa: Execução do projeto de pesquisa organizado na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) I, de acordo com a ênfase do curso escolhida pelo aluno. Elaboração orientada de revisão de literatura, coleta de dados, análise dos dados, considerações finais. Construção e apresentação de monografia para avaliação da banca.

10º SEMESTRE

ACIONAMENTOS ELÉTRICOS, HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS Ementa: Atuadores e circuitos hidráulicos e pneumáticos. Servoválvulas e transmissores hidroestáticos. Circuitos. Controladores pneumáticos: circuitos para controle contínuo de processos industriais. Circuitos para automatizações industriais: controle lógico e sequencial. FUNDAMENTOS DA LUBRIFICAÇÃO E LUBRIFICANTES Ementa: O petróleo, Noções básicas sobre lubrificação, Viscosidade, Características dos lubrificantes, Aditivos para lubrificantes, Graxas, Aplicações de lubrificantes, Mancais e sua lubrificação, Engrenagens e sua lubrificação, Sistemas hidráulicos, Fluidos de corte, Óleos para tratamento

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térmico, Óleos dielétricos para transformadores, Legislação sobre lubrificantes, Análise de óleos e graxas, Armazenamento e manuseio de lubrificantes. OPTATIVA - METODOLOGIA E PROJETO DE MÁQUINAS Ementa: Fundamentos de projeto. Seleção de materiais. Carga e Análise de Tensão. Tensão, Deformação e Rigidez. Falhas resultantes de Carregamento Estático. Falha por Fadiga Resultante de Carregamento Variável. OPTATIVA – LIBRAS Ementa: A língua brasileira de sinais e sua linguística específica. Uma consagração linguística a partir de um percurso histórico de conquistas e lutas a favor do reconhecimento linguístico, político, legislativo, social e cultural. Os princípios e processos da orientação, articulação, movimento, simetria e configuração da língua de sinais. A linguagem visual gestual e o processo de comunicação. REFRIGERAÇÃO, AR CONDICIONADO E VENTILAÇÃO Ementa: Aplicações da refrigeração e do ar condicionado. Psicrométrica. Conforto Térmico Humano. Cargas térmicas. Sistemas de condicionamento de ar. Dutos e ventiladores. Tubulações e bombas. Trocadores de calor Resfriadores e desumidificadores. Controle em ar condicionado. Ciclo de compressão de vapor. Compressores frigoríficos. Condensadores e evaporadores. Torres de resfriamento e condensadores evaporativos. Dispositivos de expansão. Refrigerantes. Sistemas multipressão. Refrigeração por absorção. Filtragem de partículas. Termoacumulação. Atenuador de ruído. TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA MECÂNICA Ementa: Disciplina com ementa a ser definida pelo colegiado de curso a cada ano letivo. Algumas sugestões: Métodos Numéricos Aplicados ao Projeto Mecânico; Critérios e Análise de Falhas; Otimização Aplicada ao Projeto de Sistemas Mecânicos; Controle de Ambientes; Projeto de Ferramental; Análise Computacional em Termofluidos; Estruturas Mecânicas e de Veículos; Geração Termelétrica e Cogeração; Geradores e Turbinas a Vapor; Introdução às Estruturas Aeronáuticas TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 2 Ementa: Execução do projeto de pesquisa conforme projeto aprovado na banca do TCC I. Elaboração orientada de revisão de literatura, coleta de dados, análise dos dados, considerações finais. Construção e apresentação de monografia para avaliação da banca final.

3.6 CONTEÚDOS CURRICULARES

Os conteúdos curriculares implantados no curso de Engenharia Mecânica buscam possibilitar o desenvolvimento do perfil profissional do egresso considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: atualização, adequação das cargas horárias (em horas) e adequação da bibliografia.

Os conteúdos curriculares foram agrupados em disciplinas que compõem a estrutura curricular do curso. Todos os conteúdos de cada disciplina da estrutura curricular foram cadastrados no SISCON do curso e foram classificadas em: disciplinas institucionais, disciplinas da área e disciplinas do curso (profissionalizantes).

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DISCIPLINAS INSTITUCIONAIS DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

1. Homem, Cultura e Sociedade;

2. Ética, Política e Sociedade;

3. Metodologia Científica.

DISCIPLINAS DE ÁREA DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

1. Algoritmos e Lógica de Programação

2. Cálculo Diferencial e Integral 1

3. Cálculo Diferencial e Integral 2

4. Cálculo Diferencial e Integral 3

5. Desenho Auxiliado por Computador

6. Desenho Técnico Projetivo

7. Física Geral e Experimental: energia

8. Física Geral e Experimental: mecânica

9. Geometria Analítica e Álgebra Vetorial

10. Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia

11. Introdução à Engenharia

12. Introdução à Gestão Ambiental

13. Matemática Instrumental

14. Princípios de Eletricidade e Magnetismo

15. Probabilidade e Estatística

16. Química Geral e Experimental

17. Resistência dos Materiais

DISCIPLINAS DE CURSO (PROFISSIONALIZANTES) DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

O curso de Engenharia Mecânica apresenta as seguintes disciplinas de curso, agrupadas em eixos temáticos denominados – Núcleos Curriculares, a saber:

n. Área Temática Disciplinas de Curso Relacionadas

1 III - Ciência dos Materiais; Termodinâmica; Materiais e Tratamento Térmico; Fundição e Processos Siderúrgicos; Processos de Usinagem

2 LI-Termodinâmica Aplicada;

Termodinâmica; Transferência de Calor; Motores de Combustão Interna; Materiais e Tratamento Térmico; Fundição e Processos Siderúrgicos; Refrigeração e Ar

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Condicionado

3 XLIX-Tecnologia Mecânica;

Manutenção Mecânica; Lubrificação; Eletrotécnica Geral; Motores de Combustão Interna; Processos de Usinagem; Projetos Mecânicos

4 XLVI-Sistemas Mecânicos; Lubrificação; Desenho Técnico Mecânico; Mecânica Geral; Eletrotécnica Geral; Elementos Mecânicos; Soldagem; Ensaios de Conformação Mecânica; Projetos Mecânicos

5 XLVIII- Sistemas Térmicos;

Termodinâmica; Transferência de Calor; Materiais e Tratamento Térmico; Fundição e Processos Siderúrgicos; Refrigeração e Ar Condicionado

6 XXIII - Instrumentação; Mecânica Geral; Eletrotécnica Geral; Motores de Combustão Interna; Acionamentos Hidráulicos e Pneumáticos

7 XXIV - Máquinas de fluxo; Desenho Técnico Mecânico; Mecânica dos Fluídos; Elementos de Máquinas; Máquinas de Fluxo

8 XXIX - Mecânica Aplicada; Manutenção Mecânica; Lubrificação; Desenho Técnico Mecânico; Mecânica Geral; Metrologia; Eletrotécnica Geral; Motores de Combustão Interna; Soldagem; Ensaios de Conformação Mecânica; Acionamentos Hidráulicos e Pneumáticos; Projetos Mecânicos

9 XXVII-Materiais de Construção Mecânica;

Sistema de Gestão da Qualidade; Desenho Técnico Mecânico; Mecânica Geral; Metrologia; Elementos de Máquinas; Elementos Mecânicos; Soldagem; Ensaios de Conformação Mecânica; Processos de Usinagem

3.7 METODOLOGIA

As atividades pedagógicas buscam apresentar uma coerência com a metodologia implantada.

Nos discursos sobre educação parece sempre haver um consenso que a educação visa fundamentalmente a preparação para o exercício da cidadania, cabendo ao curso formar acadêmicos em conhecimentos, habilidades, valores, atitudes, ética, formas de pensar em atuar na sociedade através de uma aprendizagem significativa.

A UNOPAR Bandeirantes possui um consenso que não há mais espaço para concepção pedagógica tradicional, o currículo está organizado por um conjunto de disciplinas interligadas onde os conteúdos apoiam numa organização flexível, num esforço de romper o caminho linear com foco em ensinar e aprender com significado que implica em interações com caminhos diversos, percepção das diferenças, na busca constante de todos os envolvidos na ação de conhecer.

O curso de Engenharia Mecânica está refletindo sobre todas as mudanças que se fazem necessárias para que passe da intenção à ação de tornar o curso mais humano, mais justo e mais acolhedor para quem nele busca formação cidadã. Na realidade todas as ações são no sentido de romper com a perspectiva tradicional para a perspectiva construtivista, dialógica e crítica tendo conhecimento como instrumento de transformação social, onde professor e aluno interagem no processo de ensino-aprendizagem.

O principal papel na promoção de uma aprendizagem significativa é desafiar os conceitos já aprendidos, para que se reconstruam de forma mais ampliada. Colocando diante de um novo desafio com relação ao planejamento das aulas, no sentido de buscar formas de provocar

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instabilidade cognitiva. Planejar uma aula significativa significa em primeira análise buscar formas criativas e estimuladoras de desafiar as estruturas conceituais dos alunos.

Segundo Ausubel (1982) “é indispensável para que haja uma aprendizagem significativa, que os alunos se pré-disponham a aprender significativamente.”

Promover a aprendizagem significativa é parte de um projeto educador libertador, o curso de Engenharia Mecânica tem a convicção que é necessária insistir em um real processo de transformação da prática. Neste sentido o curso vem buscando estratégias de ensino-aprendizagem utilizando metodologias tais como: mapas conceituais, metodologias baseadas em projetos, tecnologias interativas de ensino, visitas técnicas, aulas práticas de laboratório, estudo de caso, problematização, grupos de verbalização e grupo de observação, metodologias de simulação, oficinas (workshops), aulas expositivas dialogadas, tempestade cerebral, seminários, aprendizagem baseada em problema, etc.

O curso de Engenharia Mecânica desenvolve em todas as suas disciplinas a ideia de que o projeto pedagógico não deve ficar no nível filosófico de uma espécie de ideário, ainda que contemplando princípios andragógicos e, nem em nível sociológico de contemplação de um diagnóstico. Buscou em suas ações resgatar nos educadores o valor do planejamento, da busca de novas metodologias, mais atualizadas e mais condizentes com o perfil do ingresso na atualidade.

A função do projeto pedagógico, portanto, tem sido de ajudar a resolver problemas, utilizar os conhecimentos adquiridos na prática e, portanto, uma metodologia de trabalho que possibilita re-significar a ação de todos os envolvidos no curso, buscando em cada disciplina ofertada, decifrar as competências necessárias para que o egresso consiga obter uma boa empregabilidade, e fundamentalmente à preparação para o exercício da cidadania analisando e avaliando quais os conteúdos profissionalizantes e de conhecimentos prévios são essenciais para se alcançar as competências e, consequentemente, o perfil do egresso desejado do curso.

O procedimento metodológico para execução das aulas compreenderá atividades de aprendizagem teórico/ práticas e atividades de aprendizagem orientadas. As aulas ministradas serão desenvolvidas nesta sequência: Introdução – exposição em linhas gerais pelo professor e conversas informais com o grupo quanto ao assunto do dia. Desenvolvimento – explicação do assunto pelo professor, bem como a construção e realização de tarefas desempenhadas pelo grupo. Conclusão – síntese geral do assunto pelo professor objetivando provocar reflexões e discussões, caso necessário.

ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM TEÓRICO/PRÁTICAS: As aulas teóricas serão desenvolvidas de forma interativa, com projeção multimídia, aulas interativas em programas de computador, exposição dialogada, discussão e problematização dos assuntos, trabalhos em grupo, utilização diversificada de recursos didáticos e audiovisuais, objetivando a construção de espaços potenciais de ensino-aprendizagem. As aulas práticas serão ministradas em laboratórios nas quais serão desenvolvidas as atividades práticas relacionadas à ementa da disciplina.

ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM ORIENTADAS: são atividades extraclasse, desenvolvidas pelos acadêmicos em todas as disciplinas, visando a autoaprendizagem. Estas atividades são descritas em forma de aula estruturada de forma clara e objetiva, e disponibilizadas para os alunos contendo o tempo médio que o acadêmico necessitará para o seu desenvolvimento, sendo possível compor as avaliações parciais.

3.8 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

O estágio curricular supervisionado tem por objetivo: oportunizar ao discente a realização de atividades práticas em situações reais de trabalho, enquanto componente da formação

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profissional, seja pelo desenvolvimento da competência técnico-científica, seja pelo compromisso político-social frente à sociedade. Tanto docentes quanto discentes compreendem que o estágio supervisionado no curso tem o intuito de proporcionar experiências realistas aos graduandos, funcionando como embasamento em situações reais e deverá realizar a ponte teórico-prática, permitindo que o aluno experimente o conteúdo do curso.

O estágio curricular supervisionado implantado está regulamentado e institucionalizado, buscando considerar em uma análise sistêmica e global, os aspectos: carga horária, existência de convênios, formas de apresentação, orientação, supervisão e coordenação.

REGULAMENTAÇÃO/ INSTITUCIONALIZAÇÃO

A UNOPAR Bandeirantes estabeleceu um Regulamento de Estágio Institucional com objetivos e tarefas delimitadas do que deve ser operacionalizado de igual maneira para todos os cursos e a partir desse, o curso de Engenharia Mecânica, juntamente com os demais cursos do Núcleo de Engenharias, elaboraram um regulamento de estágio, descrevendo as dinâmicas de orientação, prática, supervisão e avaliação do estágio.

O Regulamento do estágio curricular supervisionado do Núcleo de Engenharias está institucionalizado pela Resolução CONSEPE 401/2011 sendo de conhecimento da comunidade acadêmica.

CARGA HORÁRIA

Quanto ao aspecto CARGA HORÁRIA, o estágio curricular aparece na matriz do Curso de Engenharia Mecânica como atividade obrigatória, de forma articulada e em complexidade crescente ao longo do processo de formação e absorve 7,7% da carga horária total do curso, perfazendo um total de 300 horas, estando assim em consonância com o Art. Nº 7 das DCN em Engenharia. O estágio será desenvolvido em atividades extra e intramuros, distribuídas ao longo da matriz curricular com as seguintes denominações: Estágio Supervisionado 1 e Estágio Supervisionado 2.

EXISTÊNCIA DE CONVÊNIOS

Para realização do estágio curricular do curso de Engenharia Mecânica a instituição firmará CONVÊNIOS diversos, com instituições públicas e privadas, governamentais e não governamentais, filantrópicas ou com fins lucrativos, cujos contratos e termos de compromisso serão arquivados e disponibilizados pela direção da instituição. Neste sentido a instituição dispensa especial relevo à relação entre estagiários, instituições de ensino e organizações onde se realizam os estágios, de forma a oportunizar ao aluno interações interpessoais, ao tempo que integra a bagagem conceitual a diferentes contextos da pratica profissional. Permite também, a compreensão das necessidades e das carências da comunidade loco-regional e auxilia na compreensão das diversas nuances do mercado de trabalho.

FORMAS DE APRESENTAÇÃO

Quanto às FORMAS DE APRESENTAÇÃO, durante o estágio o aluno pode desenvolver as seguintes atividades: OBSERVAÇÃO - nesta modalidade de atividade o aluno deverá entender e compreender ações de planejamento, acompanhamento e avaliação de programas de saúde ou procedimento prático realizado, bem como analisar criticamente as condições em que são realizadas estas ações e a sua inserção nesse contexto; CO-PARTICIPAÇÃO - o discente além dos itens citados

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em observação, deverá auxiliar o professor ou preceptor nas ações desenvolvidas durante o estágio; e, INTERVENÇÃO - quando o discente assume as atividades junto ao cliente ou grupo comunitário.

ORIENTAÇÃO E SUPERVISÃO

Quanto à ORIENTAÇÃO e SUPERVISÃO do estágio supervisionado no curso de Engenharia Mecânica, a instituição compreende que os estágios devem propiciar a complementação do ensino e da aprendizagem, sendo planejados, executados, acompanhados e avaliados em conformidade com os currículos, programas e calendários escolares, a fim de se constituírem em instrumentos de integração, em termos de treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de relacionamento humano. O aluno será orientado e supervisionado pelos professores de estágio quando se tratar de estágio intramuros ou extramuros. Em alguns cenários de prática de estágio em espaços conveniados, é possível a participação de preceptores, profissionais do serviço que serão designados como orientadores ou supervisores de estagiário. Os preceptores e/ou professores de estágio possuem a responsabilidade de acompanhar as questões relacionadas à prática da profissão, bem como as questões pertinentes a comportamentos, frequência ou qualquer outro assunto que exija colaboração das partes envolvidas.

COORDENAÇÃO

É função da COORDENAÇÃO do estágio supervisionado no curso de Engenharia Mecânica realizar os contatos com as instituições conveniadas, definir os professores e pactuar os preceptores nos diferentes cenários de desenvolvimento das atividades, realizando o acompanhamento destes e dos seus respectivos estagiários, bem como a avaliação dos relatórios finais elaborados pelos alunos e corrigidos pelos orientadores e supervisores.

AVALIAÇÃO

A AVALIAÇÃO do desempenho do estagiário é realizada de forma contínua e sistemática, durante o desenvolvimento de todo o estágio, envolvendo a análise dos aspectos técnico-científicos, sociais e humanos da profissão. Devem ser observados pelo orientador o grau de aproveitamento técnico-profissional, a frequência às atividades programadas, o cumprimento das atividades estabelecidas, a ética e o relacionamento pessoal, a entrega dos diários de campo, relatórios parciais e do relatório final de estágio. Os acadêmicos são avaliados tendo por base o programa de estágio e sua realização conforme o cronograma estabelecido e demais critérios relativos à sua dedicação, frequência e interesse, constantes dos planos de ensino dos respectivos estágios.

3.9 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

As atividades complementares ao ensino - ACE implantadas no curso de Engenharia Mecânica estão regulamentadas e institucionalizadas, buscando considerar uma análise sistêmica e global, os aspectos: carga horária, diversidade de atividades e formas de aproveitamento.

O REGULAMENTO das ACE do curso de graduação em Engenharia Mecânica, comum aos cursos do Núcleo de Engenharias, está institucionalizado pela Resolução CONSEPE 500/2012, sendo de conhecimento da comunidade acadêmica.

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O curso de Engenharia Mecânica da UNOPAR Bandeirantes considerando a instituição das ACE como parte integrante do currículo pleno do curso, consoante estatuído pelas DCNs (Resolução CNE/CES 03/2002) e a importância da flexibilização curricular, facultando ao estudante o desenvolvimento de programas complementares de estudos que fortaleçam a integração entre a teoria e a prática e lhe permita incorporar experiências que concorram para o seu crescimento profissional definiu que possuem caráter obrigatório e categorizam-se em três grupos: atividades de ensino, de extensão e de pesquisa.

CARGA HORÁRIA

As ACE possuem uma CARGA HORÁRIA de 300(trezentas) horas na estrutura curricular do curso de Engenharia Mecânica, considerando 200(duzentas) horas complementares para os EDs e 100(cem) horas para as demais atividades complementares.

DIVERSIDADE DE ATIVIDADES

Quanto à DIVERSIDADE de atividades, compreendem as ACE:

1. atividades de ENSINO - disciplinas afins ao curso, oferecidas pela própria instituição, mas não previstas em seu currículo pleno; cursos e/ou disciplinas realizados em outras instituições; monitoria em disciplina(s) específica(s) do curso;

2. atividades de EXTENSÃO - participação em seminários, palestras, cursos, jornadas, congressos, conferências, encontros, cursos de atualização e similares; programas de extensão, relativos à área do curso; realização de estágios extracurriculares e execução de ações de extensão promovidas pela instituição;

3. atividades de INICIAÇÃO CIENTÍFICA - programas de iniciação científica; trabalhos publicados na íntegra em periódicos da área, resumos publicados em anais de eventos científicos; apresentação de trabalhos em eventos científicos. E,

4. ESTUDOS DIRIGIDOS - para fomentar uma cultura de autoaprendizagem com o objetivo de desenvolver habilidades que vêm sendo requeridas pela dinâmica existente em todas as áreas de conhecimento. Os EDs utilizam os conteúdos gerais do ENADE como meio para desenvolvimento das habilidades propostas, dessa forma, os EDs cumprem um papel importante na preparação dos alunos que irão participar do ENADE, por possibilitar o desenvolvimento da capacidade de refletir, analisar, buscar novas informações e construir novos conhecimentos de maneira autônoma levando-o a assumir uma postura ativa no processo de aprendizagem.

FORMAS DE APROVEITAMENTO

Quanto às formas de APROVEITAMENTO, os documentos comprobatórios das ACE – tipo 1, 2 e 3 (descritas acima), após apreciação pelo coordenador do curso, com a sua manifestação formal quanto a sua validação, serão encaminhados para a secretaria acadêmica, para registro no histórico escolar do aluno e guardados pela mesma até a expedição do diploma. Já os EDs serão aproveitados mediante aprovação nas atividades por frequência e por nota, conforme descrito no Manual do E.D.

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3.10 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC

O TCC implantado no curso de Engenharia Mecânica está regulamentado e institucionalizado, buscando considerar uma análise sistêmica e global, os aspectos: carga horária, formas de apresentação, orientação e coordenação.

O TCC é uma oportunidade para o aluno integrar e aplicar conhecimentos adquiridos ao longo do curso. Neste sentido, pressupõe-se que o trabalho desenvolvido tenha cunho prático ou aplicado. Ao realizar o TCC, os alunos já se familiarizaram com os princípios dos métodos de pesquisa científica e com os formatos usuais das pesquisas de cunho acadêmico. A disciplina de TCC toma como aceitavelmente conhecidas as regras e normas usuais na pesquisa científica visando a publicação e se concentra nos trabalhos de interesse prático.

REGULAMENTAÇÃO/ INSTITUCIONALIZAÇÃO

O REGULAMENTO do TCC do curso de graduação em Engenharia Mecânica, comum aos cursos do Núcleo de Engenharias, está institucionalizado pela Resolução 269/2009, sendo de conhecimento da comunidade acadêmica.

CARGA HORÁRIA

Considerando a exigência do TCC como parte integrante do currículo pleno do curso, consoante estatuído pelas DCNs (Resolução CNE/CES 03/2002), o aluno deverá elaborar um trabalho sob orientação docente, de acordo com as normas para elaboração deste trabalho definidas no regulamento específico. Para tanto, deverá cursar as disciplinas de TCC, totalizando 120 horas na estrutura curricular do curso.

FORMAS DE APRESENTAÇÃO

Quanto às FORMAS DE APRESENTAÇÃO, o objetivo do TCC é oportunizar aos alunos a experiência com a pesquisa/ iniciação científica em Engenharia Mecânica das mais variadas formas, portanto o aluno poderá realizar uma revisão de literatura, relato de caso ou um trabalho de pesquisa experimental. O TCC deve ser apresentado em forma de artigo científico, seguindo as especificidades do curso, de acordo com as normas da revista nacional ou internacional indexada e selecionada para publicação.

Quando o trabalho envolver pesquisa com seres humanos ou animais, o projeto deverá, obrigatoriamente, passar pela análise e aprovação de um Comitê de Ética e Pesquisa (CEP), por meio de protocolo específico e na entrega do trabalho final, deverá constar, como anexo, a aprovação do CEP.

ORIENTAÇÃO

A ORIENTAÇÃO do TCC será realizada por um professor escolhido livremente pelo acadêmico entre os professores que compõem o corpo docente da instituição. Ambos, aluno e professor orientador assinarão o Termo de Compromisso e deverão estabelecer, em conjunto, um cronograma de trabalho que contemple todas as fases do projeto e da confecção do artigo, bem como as reuniões necessárias para a discussão e o desenvolvimento das atividades. É de responsabilidade do professor orientador o deferimento do encaminhamento, ou não, do TCC para a

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defesa, mediante um parecer por escrito. As notas e avaliações da disciplina de TCC estão diretamente relacionadas à elaboração e apresentação do Projeto de Pesquisa.

COORDENAÇÃO

A COORDENAÇÃO do TCC será feita por um professor do curso designado pelo coordenador do curso que tem a atribuição de acompanhar os alunos e seus orientadores, organizar e conduzir todas as etapas para conclusão e apresentação final do TCC do curso, garantindo o cumprimento do Regulamento do TCC.

3.11 APOIO AO DISCENTE

O atendimento aos discentes é fundamental para qualquer instituição de ensino superior, visto que o processo pedagógico só realiza seus mais elevados objetivos quando contempla as necessidades dos educandos. Neste sentido, a UNOPAR Bandeirantes ordenou diversas formas integradas de apoio aos estudantes no Programa de Apoio ao Discente do Curso de Engenharia Mecânica, buscando contemplar os programas de apoio extraclasse e psicopedagógico, de atividades de nivelamento e extracurriculares (não computadas como atividades complementares) e de participação em centros acadêmicos e em intercâmbios.

3.11.1 APOIO EXTRACLASSE

O curso de Engenharia Mecânica oferece aos seus acadêmicos o APOIO EXTRACLASSE no que diz respeito à sua vida acadêmica e à sua aprendizagem, este apoio é desenvolvido na modalidade presencial e na modalidade virtual.

APOIO EXTRACLASSE PRESENCIAL

A instituição define a sua política de apoio extraclasse presencial ao estudante junto aos coordenadores e professores, devendo, os mesmos, se posicionarem de modo a colaborar com os alunos, no sentido de esclarecer suas dúvidas, orientá-los em relação ao plano curricular, a sequência das disciplinas, maior ou menor grau de dificuldades dos alunos, de modo que o aluno tenha o máximo aproveitamento escolar.

APOIO EXTRACLASSE VIRTUAL: PORTAL UNIVERSITÁRIO – ILANG

O PU é um AVA denominado Ilang que é disponibilizado aos alunos por meio do qual é possível receber o apoio extraclasse dos docentes das disciplinas, monitorar a sua vida acadêmica, acompanhar as disciplinas e onde o aluno acessa os materiais didático-pedagógicos disponibilizados pelos respectivos docentes. Conforme descrito no Capítulo 2, o AVA – ILANG é constituído de Conteúdo Web, Fórum, Avaliação/Exercícios On-line, Portfólio e Sistema de Mensagens, os quais têm os seguintes objetivos: 1) Conteúdo Web: enriquecem os conteúdos trabalhados em sala de aula por meio de conteúdos complementares à disciplina, que poderão conter hipertextos, vídeos e links para sites de interesse; 2) Fórum: neste ambiente o docente promove estudos de casos on-line, discorrendo sobre o assunto proposto, com a mediação do professor da disciplina; 3) Avaliação/Exercícios On-line: contribui para a fixação e verificação da aprendizagem dos conteúdos,

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por meio da resolução de problemas de forma contínua, além de auxiliar na complementação da avaliação presencial; 4) Portfólio: caracteriza-se como um espaço para a postagem de trabalhos acadêmicos desenvolvidos, solicitados pelos docentes, dentro dos objetivos e critérios estabelecidos e com prazo determinado conforme calendário; e 5) Sistema de Mensagens: espaço que possibilita a comunicação para troca de informações, como avisos, comunicados e orientações entre alunos, professores e coordenador do curso.

3.11.2 APOIO PSICOPEDAGÓGICO

O APOIO PSICOPEDAGÓGICO aos alunos do curso com problemas que afetam a sua aprendizagem objetiva que os alunos lidem de modo mais equilibrado com seus problemas e, consequentemente, melhorem o resultado do processo pedagógico. O acompanhamento enfatiza a superação e/ou minimização dos problemas emocionais que se refletem no processo ensino-aprendizagem, por meio de uma proposta metodológica de acompanhamento sistemático, desenvolvido de forma articulada com todos os setores da instituição.

Os casos identificados pelos professores, de distúrbios de comportamento do aluno, dificuldades de relacionamento interpessoal, dificuldade de aprendizagem ou assimilação de determinadas disciplinas, falta de concentração, depressão e outros, podem ser levados para o Coordenador do Curso que encaminhará ao Núcleo de Ação Psicopedagógica - NAPp, que poderá realizar o encaminhamento do aluno para profissionais qualificados, quando necessário.

Durante todo o processo de interferência psicopedagógica, são feitos contatos com a família, professores e coordenadores, que são de extrema importância, pois exercem um papel incentivador na valorização do aluno como pessoa ativa no processo de ensino, colaborando para o desenvolvimento da sua autoestima e liberdade. Cabe ressaltar que estas pessoas somente são envolvidas com a permissão e participação do próprio aluno. Assim, são realizados encaminhamentos para profissionais das diversas áreas, tais como: psicopedagogos, fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos, médicos, dentre outros, capacitados em prestar a melhor orientação na busca de superação das dificuldades de aprendizagem. Após diagnóstico e orientação realizada por estes profissionais, os responsáveis pelo NAPp, juntamente com o docente que atendeu o aluno, reúne-se com a coordenação do curso, para elaboração de medidas a serem adotadas, com o objetivo de garantir educação inclusiva, igualdade de oportunidades, resguardando-se as diferenças e concebendo o aluno como sujeito de seu processo de aprendizagem e de construção.

3.11.3 ATIVIDADES DE NIVELAMENTO

A UNOPAR Bandeirantes, preocupada com a qualidade do ensino e a formação do seu alunado, implantou uma política de ação sistemática voltada para a recuperação das deficiências de formação do ingressante dos diversos cursos da instituição, instituindo a atividade de NIVELAMENTO com aulas gratuitas de Matemática e Português através dos Estudos Dirigidos. Tal iniciativa tem como maior objetivo dar oportunidade aos alunos revisarem essas matérias. As aulas de nivelamento respondem satisfatoriamente às expectativas dos alunos e da Instituição, pois além de serem revistos aqueles conteúdos básicos, necessários ao adequado prosseguimento de seus estudos em nível superior, favorecem seu desempenho acadêmico na fase inicial do curso superior escolhido.

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3.11.4 ATIVIDADES EXTRACURRICULARES (NÃO CONTEMPLADAS COMO ACE)

CENTRO DE IDIOMAS

A UNOPAR Bandeirantes implantou um Centro de Idiomas que têm por finalidade despertar nos alunos da instituição o desejo pelo aprendizado de uma segunda língua através de um processo motivador e interativo. Diante da universalização das línguas modernas, em especial das Línguas Inglesa e Espanhola, devido a fatores políticos, socioculturais e econômicos torna-se cada vez mais evidente a necessidade do conhecimento de tais idiomas por parte de quem não os têm enquanto língua oficial, não somente pela influência cultural, mas principalmente no âmbito socioeconômico.

O Centro de Idiomas tem como proposta de trabalho um ensino de línguas totalmente voltado para atender as necessidades dos alunos e envolvê-los num processo de comunicação real onde haja a participação direta de cada um deles, sendo ofertados cursos de Inglês, Espanhol, Alemão e Francês. Os acadêmicos da instituição representam o público-alvo dos cursos de capacitação em línguas estrangeiras e possuem desconto nas mensalidades que já apresentam um valor bastante inferior àquele praticado no mercado externo à instituição.

3.11.5 APOIO AOS CENTROS ACADÊMICOS – CA

O curso de Engenharia Mecânica apresentou como princípios gerais no capítulo 2 deste PPC: o respeito ao ser humano, entendo-o como cidadão integrante da sociedade, portador de direitos e deveres; e, o respeito às diversidades de pensamento e ideologias, como possibilidades de crescimento individual e social. Na filosofia institucional se incluiu além da preparação de indivíduos para o mercado, a preocupação da preparação do indivíduo que busque reflexivamente e, em ações, a solução de problemas imediatos da sociedade, se constituindo num espaço privilegiado da transformação e conservação do saber, onde se exercita a reflexão, o debate e a crítica, tendo como proposta explícita a liberdade, a igualdade, a autonomia de direitos, a democracia, a cidadania, a humanização e a sua existência social.

Neste contexto, os acadêmicos serão incentivados pelo curso de Engenharia Mecânica, por meio da coordenação de curso, a participar do CENTRO ACADÊMICO buscando-se motivar os líderes de turma, eleitos a cada ano letivo, com possibilidade de recondução, a manterem esta atividade de forma contínua, dinâmica e renovável. Reuniões periódicas serão agendadas pelo coordenador do curso com o CA quando serão discutidas as diversas questões relacionadas ao desenvolvimento das atividades acadêmicas, esportivas, científicas e culturais do CA do curso.

3.11.6 APOIO AO INTERCÂMBIO

É interesse do curso de Engenharia Mecânica aprimorar o ensino, propiciando aos seus discentes a possibilidade de estabelecer e desenvolver relações com IES estrangeiras, pois entende que o contato com culturas distintas constitui-se em um importante mecanismo de desenvolvimento intelectual para os discentes.

O apoio ao intercâmbio é promovido pela UNOPAR Bandeirantes por meio do Programa Ciências sem Fronteiras e por meio do Programa de Bolsas de Mobilidade Internacional Santander Universidades.

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PROGRAMA CIÊNCIAS SEM FRONTEIRAS (CNPq)

A UNOPAR Bandeirantes está em fase final de cadastro no Programa Ciência sem Fronteiras, um programa que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação e do MEC, por meio de suas respectivas instituições de fomento – CNPq e Capes –, e Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.

O projeto prevê a utilização de até 101 mil bolsas em quatro anos para promover intercâmbio, de forma que alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação.

Alunos de graduação da UNOPAR Bandeirantes podem inscrever-se nas chamadas públicas divulgadas pelo CNPq ou pela CAPES, disponíveis no portal do programa: www.cienciasemfronteiras.gov.br. É necessário que tenha concluído de 20% a no máximo 90% do curso na instituição de ensino brasileira e esteja devidamente matriculado. Neste caso, a aluno pode pleitear a bolsa Graduação Sanduíche no Exterior para fazer intercâmbio de 12 meses de acordo com cada Chamada.

PROGRAMA DE BOLSAS DE MOBILIDADE INTERNACIONAL SANTANDER UNIVERSIDADES

O grupo Kroton Educacional firmou convênio com o Banco Santander (Brasil) S.A. com o objetivo de possibilitar a mobilidade internacional dos seus alunos; considerando que o contato com culturas distintas e o estabelecimento de relações com IES localizadas em outros países constituem importante instrumento de formação intelectual dos seus estudantes. O Programa denominado “Programa de Bolsas de Mobilidade Internacional Santander Universidades” tem por escopo propiciar aos estudantes indicados pelas universidades conveniadas a oportunidade de acesso a culturas estrangeiras, realizando cursos em renomadas Universidades integrantes do Programa.

Os estudos e atividades acadêmicas a serem realizadas pelos discentes contemplados junto as IES de destino são computados, para efeito de integralização curricular, como ACE, obedecido ao disposto no Regimento Interno da instituição. Qualquer eventual aproveitamento de disciplina(s) cursada(s) pelos discentes contemplados nas IES de destino, a título de equivalência e para efeito de dispensa em disciplina(s) cursada(s) ou a cursar na instituição de origem está sujeito a análise prévia e específica pelo Colegiado do Curso de Engenharia Mecânica, obedecido ao disposto no Regimento Interno da UNOPAR Bandeirantes.

3.11.7 SETORES INSTITUCIONAIS DE ATENDIMENTO AO ALUNO

COORDENAÇÃO DO CURSO

O coordenador do curso na UNOPAR Bandeirantes, conforme prevê o Regimento Interno e descrito no capítulo 4 deste PPC, tem como atribuições da gestão do curso: manter o clima organizacional e motivacional do corpo docente e corpo discente do curso; ser corresponsável pela fidelização de alunos, bem como pelo retorno de alunos evadidos; controlar e minimizar índices de

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evasão do curso; apreciar todos os requerimentos formulados pelos alunos; estimular a participação dos alunos na avaliação institucional; promover ações de autoavaliação do curso; entre outras.

Assim, os alunos dispõem de acesso ao coordenador do curso para atendimento presencial e individual, sempre que tiver necessidade, mediante agendamento prévio na Sala Integrada de Coordenadores e Professores – SICP. Virtualmente, o aluno pode consultar seu coordenador de curso pelo sistema de mensagens do PU ou pelo seu e-mail institucional disponibilizado pelo coordenador do curso de Engenharia Mecânica, Professor José Fernandes da Silva Neto.

SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO ALUNO (SAA)

O SAA é a estrutura de boas-vindas aos discentes na instituição. O setor representa o ponto único de atendimento ao aluno seja qual for o serviço solicitado. São atribuições do SAA: realizar o pronto atendimento às demandas presenciais dos alunos; facilitar a comunicação com os alunos provendo informações, documentos; facilitar e solucionar as negociações financeiras; minimizar índices de evasão; representar a Ouvidoria da instituição; atender e encaminhar os alunos com dificuldades acadêmicas aos serviços de apoio psicopedagógico; atender as solicitações e entrega de documentos acadêmicos e financeiros; coordenar e realizar o processo de matrícula; gerar os serviços solicitados pelos discentes como: revisão de provas; segunda via de boletos etc.; promover negociação financeira com alunos inadimplentes (até 2 meses de atraso); atendimento de retenção; efetuar atendimento PROUNI, PROMUNI, FIES e outros créditos e entregar os certificados e diplomas.

SAA Virtual

O SAA Virtual é o atendimento disponibilizado aos alunos que permite a realização de chamadas, para esclarecimento de dúvidas sobre os produtos e serviços oferecidos pelo SAA presencial, além de acolhimento de reclamações, sugestões e solicitações diversas. Portanto além do atendimento presencial, o aluno conta com o atendimento virtual por meio de:

� CHAT, sendo uma forma de atendimento em que o aluno poderá acessar, através do site da instituição, de qualquer lugar do mundo, e ter respostas online de forma rápida e segura;

� Fale Conosco, o aluno poderá acessar o site e encaminhar uma mensagem de e-mail. Esta demanda é encaminhada para a equipe de atendimento, que irá registrar as solicitações e respondê-las no prazo máximo de 24h a 48h, dependendo do tipo de solicitação;

� 0800, o aluno poderá efetuar ligações gratuitas e ser orientado, pela central telefônica, a selecionar o serviço ou informação que deseja. A ligação é encaminhada para um atendente que irá executar o serviço ou dar informações necessárias. O aluno informa o CPF para agilizar o atendimento e com isso, o atendente consegue visualizar os dados do aluno com antecedência.

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SALA INTEGRADA DE COORDENADORES E PROFESSORES (SICP)

A SICP tem por objetivo promover a integração e a convivência entre todos os professores e coordenadores; serve de ponto de atendimento aos alunos que necessitam contato

com professores e coordenadores e executar os seguintes processos da faculdade: operacionalizar o Processo Seletivo na unidade, como a organização de salas que serão utilizadas, convocação de

fiscais e garantir a segurança das provas; confeccionar e controlar processos de alterações de faltas,

abono de faltas, transferências internas e externas; cadastro do quadro de horários das aulas e dos

professores; cadastro, abertura e controle de salas especiais (solicitações de alunos); cadastro de

aproveitamentos de estudos aprovadas pelos coordenadores de curso; coordenar o evento de ajuste

de quadro de horários dos alunos no início de cada semestre; cadastro das datas de provas para cada

disciplina dos cursos da instituição; preparar os processos com documentação física para registro de

diplomas no SRD; gerir o arquivo físico de documentos dos discentes.

SETOR DE REGISTRO ACADÊMICO (SRA)

O SRA coordena a operacionalização dos registros acadêmicos dos alunos; a gestão das informações acadêmicas é realizada de maneira centralizada com a entrada pelas estruturas de SRA da instituição; o SRA possui quatro estruturas internas que realizam serviços específicos dentro de cada fase da vida escolar dos discentes: Processo Seletivo; Registro Acadêmico e Gestão de Matrizes Curriculares e horários.

3.11.8 OUVIDORIA

A Ouvidoria é um canal de comunicação entre as comunidades interna e externa e a Instituição, disponibilizado para atender, registrar e responder as demandas dos solicitantes, referentes aos serviços prestados pela IES, e que incluem sugestões, críticas, elogios, denúncias ou reclamações, que são contabilizados com vistas a produzir subsídios para as ações de aprimoramento permanente da Instituição.

Cabe à Ouvidoria garantir o acesso direto a todos os membros da comunidade interna e externa para as seguintes categorias de serviços:

I. reclamações fundamentadas; II. sugestões para mudanças de processos acadêmico-administrativos;

III. denúncias de natureza acadêmico-administrativa; e IV. agradecimentos e elogios pelos serviços prestados pelos órgãos/setores da

Instituição.

Neste contexto, a Ouvidoria terá, prioritariamente, atendimento eletrônico, com o objetivo de facilitar e agilizar o processo de comunicação, devendo o seu endereço eletrônico ser amplamente divulgado na IES. A Ouvidoria terá até 3 dias úteis para responder aos contatos recebidos pelo canal eletrônico e qualquer prazo que exceda a esse limite deverá ser comunicado ao solicitante.

Para garantir a melhoria e qualidade dos serviços prestados na Instituição, a Ouvidoria deverá expedir relatórios semestrais, com informação de quantidade e tipo de reclamações, denúncias, elogios, críticas ou sugestões, para integrar o relatório anual da CPA e o Plano de Ação decorrente do processo de Avaliação Institucional.

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3.12 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO

As ações acadêmico-administrativas, em decorrência das autoavaliações e das avaliações externas (avaliação de curso, ENADE, CPC e outras), no âmbito do curso, buscam ser implantadas.

O processo de autoavaliação anual da UNOPAR Bandeirantes, oportuniza o levantamento de dados e a análise crítica das atividades desenvolvidas que especificam as ações necessárias a serem desenvolvidas no planejamento estratégico da instituição.

Neste contexto, os resultados da autoavaliação do curso de Engenharia Mecânica procurarão identificar os aspectos que dificultam e/ou facilitam a ação acadêmica do curso, assim como sugerem estratégias de intervenção para corrigir rumos, consolidar sua ação pedagógica e alcançar efetivamente maior qualidade no ensino-aprendizagem. A coordenação do curso de Engenharia Mecânica, de posse dos relatórios estatísticos emitidos pela Comissão Própria de Avaliação – CPA da instituição e informações próprias (reuniões, formulários próprios, pesquisa-ação, entre outros) redigirá anualmente seu Planejamento Estratégico Acadêmico (PEC), no qual busca estabelecer e cumprir compromissos relacionados às diversas melhorias e incrementos necessários às condições de oferta das diversas atividades acadêmicas do curso.

Para tanto, as principais iniciativas são: RELATÓRIOS – uso dos relatórios de avaliação produzidos com dados sobre corpo docente e resultados dos alunos, para relacionar com o desempenho dos professores na gestão da sala de aula. Da análise do desempenho docente são então discutidos e definidos o quadro de indicadores e a construção de instrumentos para obtenção das informações; ANÁLISE DOS DADOS – tanto nos seus aspectos quantitativos (estatísticas, orçamentos, etc.), quanto nos qualitativos; ARTICULAÇÃO entre os instrumentos de avaliação externa e de autoavaliação.

As ações acadêmico-administrativas resultantes das avaliações externas - avaliação de curso, ENADE e CPC, no âmbito do curso, estarão implantadas no curso de Engenharia Mecânica, e resultarão da análise do relatório do ENADE emitido pelo MEC, pelo NDE e colegiado do curso. Serão realizadas reuniões com os docentes a fim de discutir o desempenho dos acadêmicos em cada questão de conhecimento geral e específica da prova. Os resultados do questionário socioeconômico considerando as questões gerais e aquelas relacionadas ao CPC serão analisadas e ações empreendidas em busca de melhorias.

Assim, o curso de Engenharia Mecânica entende que não se trata apenas de levantar dados, elaborar questionários, aplicá-los, analisá-los, utilizando técnicas sofisticadas, produzir relatórios, publicá-los, considerando os diversos ângulos da vida acadêmica. Esses aspectos são relevantes, mas o importante é ter clareza do que deve ser feito com os resultados levantados, com todos esses dados e informações colhidas. O importante é saber de que modo o processo de autoavaliação institucional e as avaliações externas podem ser um efetivo e eficiente instrumento de mudança e melhoria de todos os processos acadêmicos e de gestão do curso.

3.13 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TICS – NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

As TIC implantadas no processo de ensino-aprendizagem intencionam executar, de maneira excelente, o projeto pedagógico do curso.

De acordo com Moran (2007)

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“a televisão, o cinema e o vídeo, CD ou DVD - os meios de comunicação audiovisuais - desempenham, indiretamente, um papel educacional relevante. Passam continuamente informações, interpretadas; mostram modelos de comportamento, ensinam linguagens coloquiais e multimídia e privilegiam alguns valores em detrimento de outros. As tecnologias são pontes que abrem a sala de aula para o mundo, que representam, medeiam o conhecimento do mundo. São diferentes formas de representação da realidade, de forma mais abstrata ou concreta, mais estática ou dinâmica, mais linear ou paralela, mas todas elas, combinadas, integradas, possibilitam uma melhor apreensão da realidade e o desenvolvimento de todas as potencialidades do educando, dos diferentes tipos de inteligência, habilidades e atitudes.”

O ambiente virtual de aprendizagem pode favorecer essa nova forma de avaliar por meio do incentivo à interação e através das ferramentas síncronas e assíncronas oferecidas no ambiente: fóruns, e-mails, chats, lista de discussão, palestras, etc. Elas devem proporcionar um ambiente propício à aprendizagem colaborativa e construção coletiva. As TIC na educação superior permitem mostrar várias formas de captar e mostrar o mesmo objeto, representando-o sob ângulos e meios diferentes: pelos movimentos, cenários, sons, integrando o racional e o afetivo, o dedutivo e o indutivo, o espaço e o tempo, o concreto e o abstrato.

Neste contexto, o curso de Engenharia Mecânica, incorporará continuamente as TICs nas suas diversas disciplinas por meio do PU, aonde é possível interagir por meio eletrônico com os alunos através de mensagens, avisos, posts, discussões, postagem dos planos de ensino e das aulas estruturadas. Docentes e alunos participam, de forma colaborativa, por meio da construção coletiva, do processo de aprendizagem dos conteúdos curriculares e pesquisas adicionais de temas correlatos.

Somam-se aos recursos do PU o ambiente virtual dos EDs, compondo um cenário de aprendizagem contemporâneo, completo, inovador e motivador das atividades acadêmicas do ensino da Engenharia Mecânica aonde as interações midiáticas são incorporadas como recursos indispensáveis.

3.14 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM

Os procedimentos de avaliação implantados curso de Engenharia Mecânica e utilizados nos processos de ensino-aprendizagem buscam atender a concepção do curso definida neste PPC.

A avaliação, como parte integrante do processo ensino-aprendizagem do curso de Engenharia Mecânica tem caráter formativo, devendo ser concebida como diagnóstica, contínua, inclusiva e processual; prioriza os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, considerando a verificação de competências, habilidades e atitudes. Será desenvolvida através de métodos e instrumentos diversificados, tais como: execução de projetos, relatórios, trabalhos individuais e em grupo, resolução de problemas, fichas de observação, provas escritas, simulação, autoavaliação, portfólios, seminários e outros em que possam ser observadas as atitudes e os conhecimentos construídos/adquiridos pelo aluno.

O acompanhamento e a observação do professor e dos resultados dos instrumentos de avaliação aplicados explicitarão a aquisição das competências, habilidades e atitudes, bem como os estudos posteriores necessários para atingi-las.

O processo avaliativo do rendimento acadêmico do curso de Engenharia Mecânica é regido pelas disposições gerais fixadas pelo Regimento Interno da UNOPAR Bandeirantes.

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A avaliação de aprendizagem do curso de Engenharia Mecânica é feita por disciplinas e incide sobre a frequência e o rendimento escolar, mediante acompanhamento contínuo do acadêmico e dos resultados por ele obtidos nas avaliações. O processo de avaliação se traduz em um conjunto de procedimentos aplicados de forma progressiva e somativa, objetivando a aferição da apreensão, pelo acadêmico, dos conhecimentos e habilidades previstas no plano de ensino de cada disciplina.

A avaliação será realizada nos dois bimestres, por meio da avaliação PARCIAL e da avaliação OFICIAL cumulativa. A avaliação Oficial Cumulativa é composta por uma Prova Bimestral Oficial com questões objetivas e descritivas, com resultados avaliados de 0 (zero) a 10 (dez). A nota da Prova Bimestral OFICIAL compõe 70% (setenta por cento) do valor da nota bimestral. A avaliação PARCIAL corresponde a 30% do valor total do bimestre e neste percentual poderão ser contempladas notas obtidas por avaliações práticas, teste(s), simulações, exercícios, seminários, etc..., e que serão discutidas em conjunto com a turma.

O sistema de avaliação do Curso de Engenharia Mecânica procura estruturar instrumentos para o acompanhamento dos vários aspectos envolvidos no fenômeno da aprendizagem, que reflita na sua práxis conformidade com as diretrizes que nortearam a concepção do curso. Tendo sido concebido como uma ação precípua e contínua para a coleta de dados deve propiciar consciência clara, a todos os indivíduos envolvidos no processo, do que se está e porque está fazendo.

Esta sistemática de avaliação se operacionaliza de acordo com as especificidades de cada disciplina e será definida em reuniões dos docentes com a coordenação do curso. Após o debate sobre os aspectos andragógicos gerais, a coordenação oportunizará a formação de grupos para o tratamento específico de questões envolvendo disciplinas afins. Uma vez realizada esta discussão conjunta, serão explicitados os referidos critérios nos planos de ensino de cada disciplina integrantes da matriz curricular.

A coordenação orienta aos professores procurarem ser o mais explícito possível quanto aos instrumentos e a metodologia a serem aplicados, possibilitando ao aluno perceber e acompanhar criticamente se o seu processo de aprendizagem encontra-se coerente com o esperado para o curso que ele está matriculado. Estes critérios serão revistos por cada grupo de professores envolvidos em disciplina afins ao término de cada semestre letivo. Com isso, se pretende garantir um procedimento claro, respeitando as singularidades de cada disciplina, e conferindo autonomia ao docente para implementar na disciplina sobre sua responsabilidade uma dinâmica avaliativa que se torne motivadora do processo de aprendizagem e propicie feedbacks a fim de que o processo de ensino-aprendizagem se desenrole de forma dinâmica e transcenda aos limites da sala de aula.

No desenvolvimento destas atividades andragógicas, a existência de interdisciplinaridade será uma marca importante do curso, oportunizando uma formação profissional global e aberta para os influxos da realidade cambiante, em suas dimensões social, política e cultural.

O acompanhamento dos resultados parciais (bimestrais) e finais das turmas será feito ao término do lançamento das médias no sistema informatizado da instituição. Quando da discussão das médias do primeiro bimestre letivo, procurará identificar as razões para os resultados atingidos, buscando-se fazer os ajustes necessários nas disciplinas específicas e o tratamento singularizado às demandas concretas de cada turma. Os resultados finais de cada turma servem como ponto de partida para a definição dos ajustes nos conteúdos que devam ser repensados e trabalhados de forma diferente no próximo semestre, em relação aos novos alunos daquela disciplina. Estes resultados também servem como indicativo de possível necessidade de resgate em semestres futuros para os discentes já aprovados.

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3.15 NÚMERO DE VAGAS

O número de vagas pretendido visa corresponder à dimensão do corpo docente e às condições de infraestrutura da instituição.

Assim, o curso de Engenharia Mecânica solicita autorização para 200 vagas, sendo que para este número de vagas será disponibilizado um corpo docente composto por 17 professores e uma infraestrutura de qualidade.

3.16 NÚCLEO DE ACESSIBILIDADE, INCLUSÃO E DIREITOS HUMANOS – NAID

Com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação em Direitos Humanos (Parecer CNE/CP nº 8/2012), em consonância com os Referenciais de Acessibilidade na Educação Superior, na UNOPAR Bandeirantes o atendimento educacional especializado ao público alvo da educação especial nos cursos ofertados pela Instituição é realizado Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos – NAID.

O Núcleo tem como principal objetivo garantir o acolhimento ao Estudante com deficiências, limitações, superdotações e com Transtorno do Espectro Autista, prevendo o desenvolvimento de ações voltadas para o acesso, para a permanência e para qualidade do ensino oferecidos aos estudantes matriculados na Instituição e aos seus colaboradores.

O NAID é designado por Portaria do Diretor-Geral, obedecendo a seguinte composição: I. Diretor Acadêmico;

II. Coordenador da CPA; III. Um representante dos Coordenadores; e IV. Um representante do corpo técnico-administrativo.

O Núcleo é presidido pelo Diretor Acadêmico da unidade e, na sua ausência, pelo Coordenador da CPA, devendo se reunir, ordinariamente, uma vez por semestre, preferencialmente antes do início do período letivo, para deliberar sobre procedimentos a serem adotados em caso de matrícula de alunos com deficiências, limitações, superdotações ou com Transtorno do Espectro Autista e extraordinariamente, sempre que necessário.

O NAID deverá também garantir que a infraestrutura da Instituição esteja adequada para permitir a locomoção para pessoas com mobilidade reduzida, adaptação de sanitários, bebedouros e sinalização tátil e em braile compatível para pessoas com deficiência visual, de forma que o estudante, professores e demais funcionários tenham acesso a todos os espaços institucionais.

Nesta premissa, ao Núcleo caberá promover ações de difusão dos Direitos Humanos, como processo dinâmico, multidimensional, que envolva toda a comunidade acadêmica e que dissemine a necessidade de igualdade e de defesa da dignidade humana, assim como, garantir que todas as obras efetuadas pela Instituição (ampliação ou de reforma) sejam previamente aprovadas pelo NAID, exclusivamente, nos aspectos de acessibilidade e inclusão.

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CAPÍTULO 4

4. AUTORES DO PPC: CORPO DOCENTE E TUTORIAL

4.1 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE

A atuação do NDE implantado no curso de Engenharia Mecânica busca uma análise sistêmica e global, os aspectos: concepção, acompanhamento, consolidação e avaliação deste PPC.

CONCEPÇÃO

O NDE do curso de Engenharia Mecânica foi constituído em 10/03/2014 de acordo com a Resolução CONAES N° 1, de 17/06/2010 e conforme o Regimento Interno da instituição no artigo 30 é constituído por um grupo de docentes que exercem liderança acadêmica no âmbito do curso, percebida na produção de conhecimentos, no desenvolvimento do ensino, e em outras dimensões entendidas como importantes pela instituição. A ata de constituição do NDE está disponível e arquivada na coordenação do curso.

O NDE do curso de Engenharia Mecânica é constituído por 6 professores do curso, sendo 100% com titulação acadêmica obtida em programas de pós-graduação stricto sensu; todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo 20% em tempo integral. Importa ressaltar que a instituição, por meio do seu Regimento Interno, assegura a estratégia de renovação parcial dos integrantes do NDE de modo a assegurar continuidade no processo de acompanhamento do curso.

Q. 4. Quadro 4.1 – Composição do NDE.

NOME COMPLETO

TITULAÇÃO

(mestrado ou doutorado)

REGIME DE TRABALHO

(integral ou parcial)

1 José Fernandes da Silva Neto Mestrado Integral

2 Miriam Cristina Cavenaghi Sibila Mestrado Parcial

3 Karina Aline Alves Mestrado Parcial

4 Aline Vanessa Sauer Doutorado Parcial

5 Simone Beatriz Fuck Von Der

Osten Mestrado Parcial

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ACOMPANHAMENTO, CONSOLIDAÇÃO E AVALIAÇÃO

De acordo com o Regimento Interno são atribuições do NDE do curso de Engenharia Mecânica: conceber, acompanhar, consolidar e avaliar este PPC; contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no currículo; indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de Engenharia; além de zelar pelo cumprimento das DCNs do curso.

O NDE do curso de Engenharia Mecânica realiza reuniões com intervalos semestrais, conforme atas disponíveis e arquivadas na coordenação do curso, para acompanhamento, estabelecimento das estratégias de consolidação e para avaliação deste PPC. Para tanto, a coordenação curso se reunirá periodicamente com os líderes de turma e com os professores do curso para avaliar fragilidades e fortalezas das disciplinas e seus planos de ensino. O resultado destas reuniões será discutido com o NDE que define estratégias de melhorias e adequações deste PPC.

4.2 ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO

O Coordenador de Curso de Engenharia Mecânica é o professor José Fernandes da Silva Neto, designado pelo Diretor da instituição sendo o responsável pelo curso – gestor eficaz, crítico, reflexivo, flexível e proativo – catalisa o comprometimento com uma visão clara e forte, bem como envolve-se na busca vigorosa desta, estimulando padrões mais elevados de desempenho de todo o corpo docente e corpo discente de seu curso.

O professor José Fernandes da Silva Neto busca atuação em uma análise sistêmica e global, os aspectos: gestão do curso, relação com os docentes e discentes e representatividade nos colegiados superiores.

Q. 5. Quadro 4.2. – Perfil do coordenador do curso.

Nome

FORMAÇÃO ACADÊMICA

(graduação)

TITULAÇÃO

MÁXIMA

OBTIDA

José Fernandes da Silva Neto

Tecnologia em mecânica

Mestrado em Engenharia Mecânica

GESTÃO DO CURSO

A gestão do curso de Engenharia Mecânica da Unopar Bandeirantes é responsabilidade do seu coordenador, sendo sua competência desempenhar as seguintes funções: elaborar, em consonância com o diretor da instituição, o planejamento estratégico do curso sob sua gestão; elaborar, implementar e acompanhar o orçamento do curso; gerenciar e se responsabilizar pela coordenação dos processos operacionais, acadêmicos e de registro do curso; manter o clima organizacional e motivacional do corpo docente e corpo discente do curso; gerenciar e manter padronizado o projeto pedagógico do curso em conformidade com os princípios institucionais; coordenar o planejamento, (re)elaboração e avaliação das atividades de aprendizagem do curso; buscar melhorias metodológicas de aprendizagem em sua área e implementá-las em seu curso;

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supervisionar as atividades dos professores do curso, buscando a maximização da qualidade do trabalho dos docentes; ser responsável pela coordenação das instalações físicas, laboratórios e equipamentos do curso; ser responsável pelo estímulo e controle da frequência dos docentes e discentes; ser responsável pela indicação da contratação e demissão de docentes do curso; ser corresponsável pela fidelização de alunos, bem como pelo retorno de alunos evadidos; ser corresponsável pela divulgação do curso; estimular atividades complementares, eventos e cursos de extensão; ser responsável pelos estágios supervisionados e não supervisionados realizados pelos discentes; ser corresponsável pela realização das atividades dos estudos dirigidos; ser responsável pelo estímulo para o bom desempenho dos discentes no ENADE e pelo desempenho otimizado do curso nas demais avaliações; ser corresponsável pela empregabilidade dos egressos; ser responsável pela utilização do portal universitário; ser corresponsável pelo reconhecimento do curso e renovação periódica desse processo por parte do MEC; estimular a participação dos alunos na avaliação institucional; promover ações de autoavaliação do curso; ser responsável pelo desenvolvimento do corpo docente para aplicação de novas metodologias e técnicas pedagógicas; ser responsável pela inscrição de alunos regulares e irregulares no ENADE, nos termos legais; coordenar o processo de seleção dos professores da área profissional (específica do curso); pronunciar-se sobre matrícula, quando necessário, e acompanhar o estudo do processo de transferência de aluno, inclusive no que se refere à adaptação, ao aproveitamento de estudos e à dispensa de disciplina, para deliberação superior; acompanhar o cumprimento do calendário escolar; dar parecer sobre representação de aluno contra professor, quando couber; controlar e minimizar índices de evasão do curso; apreciar todos os requerimentos formulados pelos alunos; aplicar sanções disciplinares, na forma do Regimento.

RELAÇÃO DO COORDENADOR COM OS DOCENTES E DISCENTES DO CURSO

A relação do professor José Fernandes da Silva Neto com os docentes e discentes do curso será avaliada por meio de questionários elaborados pelo INADE – Instituto de Avaliação e Desenvolvimento Educacional e os relatórios resultantes deste processo de autoavaliação serão avaliados pela CPA da instituição e disponibilizados para a coordenação do curso, aonde se pode verificar a relação estabelecida dos professores coordenadores com os docentes e discentes do curso de Engenharia Mecânica da Unopar Bandeirantes.

REPRESENTATIVIDADE NOS COLEGIADOS SUPERIORES

O coordenador de Engenharia Mecânica conforme prevê o Regimento Geral da instituição, e de acordo com o artigo 24 do Regimento Interno, presidirá o Colegiado do curso, órgão deliberativo em matéria de natureza acadêmica operacional, administrativa e disciplinar.

4.3 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL, DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DO COORDENADOR

O coordenador do curso é o Professor Me. José Fernandes da Silva Neto que possui 12 anos de experiência profissional, 6 anos de experiência de magistério, conforme comprovantes no currículo profissional do coordenador.

O coordenador do curso possui graduação em Tecnologia Mecânica pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Tem como experiência na área como supervisor da garantia da qualidade da Torcomp Usinagem e Componentes LTDA. Professor substituto da UTFPR Cornélio Procópio no ano de 2009 onde permaneceu por um período de 2 anos no curso de

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Engenharia Mecânica. Voltou a lecionar no ensino superior na UTFPR Cornélio Procópio como Professor substituto da UTFPR Cornélio Procópio em 2012, também no curso de Engenharia Mecânica, Mestre em engenharia mecânica pela UNESP Bauru. Tem experiência na área de Engenharia Mecânica.

4.4 REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR

O regime de trabalho do coordenador é de tempo integral, sendo que o número de vagas anuais pretendidas para o curso de Engenharia Mecânica é de 200 vagas, e as horas semanais dedicadas à coordenação é 40 horas, ou seja, perfazendo uma relação de 5 vagas por horas de coordenação.

4.5 CARGA HORÁRIA DE COORDENAÇÃO DO CURSO

A carga horária prevista para o coordenador do curso é de 40 horas semanais dedicadas totalmente à coordenação do curso.

4.6 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO

O curso de Engenharia Mecânica possui 17 docentes, conforme relação abaixo, sendo 14 docentes com titulação obtida em programas de pós-graduação stricto sensu, ou seja, 82%, conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais.

De acordo com a relação apresentada, o curso possui 17% docentes doutores conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais.

Q. 6. Quadro 4.7 – Titulação do corpo docente do curso.

Nome dos docentes Titulação (apenas

MESTRE OU DOUTOR)

1 Miriam Cristina Cavenaghi Sibilia Mestrado

2 Karina Aline Alves Mestrado

3 Carlos Frederico Gitsio Klier Teixeira da Silva Mestrado

4 Talita Fogaça de Oliveira Mestrado

5 Jenai Oliveira Cazetta Doutorado

6 Daniele Aparecida Maia Cleto Mestrado

7 Simone Beatriz Fuck Von Der Osten Mestrado

8 Marcelo Rodrigues Mestrado

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9 Tiago Dutra Galvão Mestrado

10 José Fernandes da Silva Neto Mestrado

11 Aline Vanessa Sauer Doutorado

12 Renato Akio Ikeoka Doutorado

13 Ricardo Alexandre Amaral Mestrado

14 Celso Benedito Caetano de Mello Especialização

15 Marcos José Santana Mestrado

16 Rafael Staiger Bressan Especialização

17 Rosangela Barros Tonon Especialização

4.7 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO

O curso de Engenharia Mecânica possui, 100% dos docentes com regime de trabalho de tempo parcial ou integral, conforme documento de trabalho anexadas às respectivas pastas individuais de cada professor.

4.8 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE

O curso de Engenharia Mecânica possui, aproximadamente, 58% dos docentes possuem experiência profissional (excluída as atividades do magistério superior) de 2 anos, conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais.

4.9 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE

O curso de Engenharia Mecânica possui, aproximadamente, 47% dos docentes possuem experiência de magistério superior de, pelo menos, 3 (três) anos, conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais.

4.10 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO

O funcionamento do colegiado do curso de Engenharia Mecânica estará regulamentado e institucionalizado a partir da autorização, conforme Regimento Interno da UNOPAR Bandeirantes, considerando em uma análise sistêmica e global, os aspectos: representatividade dos segmentos, periodicidade das reuniões, registros e encaminhamentos das decisões.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

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REPRESENTATIVIDADE DOS SEGMENTOS

Conforme Art. 23 do Regimento Interno da instituição, o Colegiado de Cursos, órgão deliberativo em matéria de natureza acadêmica operacional, administrativa e disciplinar, será constituído, no mínimo, por:

I. Pelo Coordenador de Curso;

II. Por três representantes dos professores; e

III. Por um representante dos alunos, indicado por seu órgão representativo, que esteja regularmente matriculado no curso e que não tenha sido reprovado em nenhuma disciplina, dentre as já cursadas.

PERIODICIDADE DAS REUNIÕES

As reuniões do colegiado do curso de Engenharia Mecânica serão programadas e realizadas a cada semestre letivo.

REGISTRO DAS REUNIÕES

Nas reuniões do colegiado do curso de Engenharia Mecânica serão escritas as atas que devidamente datadas e assinadas serão arquivadas para fins de registro documental da coordenação do curso.

ENCAMINHAMENTO DAS REUNIÕES

Após a realização das reuniões com a discussão e aprovação dos pontos de pauta, os encaminhamentos serão feitos pelos respectivos responsáveis designados em cada reunião. E, de acordo com o Regimento Interno da instituição, compete ao Colegiado de Cursos: coordenar e supervisionar as atividades dos professores do Curso; apresentar propostas relacionadas ao plano pedagógico do Curso; acompanhar a execução do plano pedagógico do Curso; coordenar os programas de ensino e as experiências pedagógicas; regulamentar a verificação do rendimento escolar, o trancamento de matrícula, a reopção, a transferência, a obtenção de novo título; acompanhar, a execução do regime didático e o cumprimento de programas aprovados; exercer outras funções na sua esfera de competência, de acordo com este Regimento; emitir resoluções, normas complementares e ordens de serviço, dentro de sua esfera de competência; deliberar sobre proposta do Coordenador do Curso para desligamento de discente da Faculdade motivado por ato de indisciplina, contrário à lei ou que exponha a risco a integridade física ou moral dos discentes, professores e empregados da instituição; exercer outras funções na sua esfera de competência, de acordo com este Regimento.

4.11 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA

O curso de engenharia mecânica possui docentes com produções cientificas, cultural, artística ou tecnológica publicadas nos últimos 3 anos, entendidas como livros, capítulos de livros, material didático institucional, artigos em periódicos especializados, textos completos em anais de eventos científicos, resumos publicados em anais de eventos internacionais, propriedade intelectual depositada ou registrada, produções culturais, artísticas, técnicas e inovações tecnológicas relevantes, publicações nacionais com e sem Qualis e regionais, considerando sua abrangência.

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CAPÍTULO 5

5. CENÁRIOS DO PPC: INFRAESTRUTURA

5.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL (TI)

A UNOPAR Bandeirantes adota o conceito de Sala Integrada de Coordenadores e Professores – SICP que tem por objetivo promover a integração e a convivência entre todos os professores e coordenadores e servir de ponto de atendimento aos alunos que necessitam contato com professores e coordenadores.

Os espaços de trabalho na SICP para os docentes em tempo integral buscam atender os aspectos: disponibilidade de equipamentos de informática em função do número de professores, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade.

DISPONIBILIDADE DE EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA

A SICP disponibiliza 12 equipamentos de informática para os professores em regime de tempo integral, sendo ainda disponibilizada rede Wifi para aqueles que trazem seus computadores portáteis.

DIMENSÃO, LIMPEZA, ILUMINAÇÃO, ACÚSTICA, VENTILAÇÃO, ACESSIBILIDADE, CONSERVAÇÃO E COMODIDADE

A SICP da UNOPAR Bandeirantes possui 160m2 metros quadrados, iluminação artificial, acústica, refrigeração com ar condicionado, condições de acessibilidade, limpeza, conservação e comodidade.

5.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS

O espaço destinado às atividades de coordenação está localizado na SICP pode ser considerado uma análise sistêmica e global, os aspectos: dimensão, equipamentos, conservação, gabinete para coordenador, número de funcionários e atendimento aos alunos e aos professores.

A SICP tem por objetivo promover a integração e a convivência entre todos os professores e coordenadores, servir de ponto de atendimento aos alunos que necessitam contato

com professores e coordenadores e executar os seguintes processos da faculdade: operacionalizar o Processo Seletivo na unidade, como a organização de salas que serão utilizadas, convocação de

fiscais e garantir a segurança das provas; confeccionar e controlar processos de alterações de faltas,

abono de faltas, transferências internas e externas; cadastro do quadro de horários das aulas que

serão ministradas no próximo semestre com o vínculo de professores; cadastro, abertura e controle

de salas especiais (solicitações de alunos); cadastro de aproveitamentos de estudos aprovadas pelos

coordenadores de curso; coordenar o evento de ajuste de quadro de horários dos alunos no início de

cada semestre; cadastro das datas de provas para cada disciplina dos cursos da unidade; preparar os

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processos com documentação física para registro de diplomas no SRD e gerir o arquivo físico de documentos dos discentes.

5.3 SALA DE PROFESSORES

A sala de professores implantada para os docentes do curso está localizada na SICP pode ser considerada em uma análise sistêmica e global, os aspectos: disponibilidade de equipamentos de informática em função do número de professores, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade.

O ser humano é social por natureza e necessita relacionar-se com os outros. Por isso a convivência é considerada a melhor forma de adquirir e por em prática valores fundamentos que regem a vida em comunidade. Se é mister que alunos dos diversos cursos convivam, é essencial que o corpo docente e coordenadores também o façam. É com esse conceito que a UNOPAR Bandeirantes implantou a SICP.

A convivência e a cooperação são condições importantes do cotidiano dos educadores de todos os cursos, relações estas que, na medida em que se busca a melhoria da qualidade interpessoal e intrapessoal, pode-se desenvolver e aperfeiçoar competências na perspectiva de viver juntos e, a partir da troca de experiências, terem um desempenho melhor no processo de ensino-aprendizagem.

Neste processo, o que se pretende com a SICP é resgatar e valorizar atitudes e comportamentos mais humanos, por meio de uma visão um pouco diferenciada da qual se está acostumado a ver, de maneira que se experimentem novas alternativas e novos caminhos que possam ser incorporados espontaneamente e que, a partir dessa cooperação, surjam inovações e atividades de aprendizagem conjuntas entre os docentes dos diversos cursos.

É importante salientar que não estão aglutinadas apenas as instalações físicas, tem-se um conceito e esse conceito gerou um processo onde disponibiliza-se estruturas tanto físicas como de informatização e de recursos humanos, para que haja, verdadeiramente, uma convivência e cooperação entre educadores (professores, coordenadores e técnicos) e que essa convivência possa resultar na melhoria e na busca de atividades de aprendizagem conjuntas que visem a busca do diálogo e da convivência entre alunos dos diversos cursos.

5.4 SALAS DE AULA

As salas de aula implantadas para o curso considerando, em uma análise sistêmica e global, buscam atender de maneira excelente os aspectos: quantidades e número de alunos por turma, disponibilidade de equipamentos, dimensões em função das vagas autorizadas, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade.

As turmas do Curso de Engenharia Mecânica ocuparão salas climatizadas (ventiladores e ou ar condicionado), contando com quadro branco, carteiras estofadas e equipamentos de multimídia (som, computador e data show). As salas têm boa estrutura física, são arejadas, têm luminosidade e estado de conservação e de limpeza adequados, o que traz conforto e comodidade ao docente, além de acessibilidade aos que necessitam.

O total de salas de aula da UNOPAR – Unidade Bandeirantes são de 35 salas. Todas com capacidade para no mínimo 50 alunos.

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5.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA

Os laboratórios e os outros meios implantados de acesso à informática para o curso buscam atender, de maneira excelente, considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: quantidade de equipamentos relativa ao número total de usuários, acessibilidade, velocidade de acesso à internet, política de atualização de equipamentos e softwares e adequação do espaço físico.

Visando a aliar os recursos tecnológicos com atividades discentes e/ou de futuros docentes, os alunos dispõem de dois laboratórios de informática no bloco I, sendo um com vinte e quatro máquinas e um com vinte máquinas. Neles é possível não apenas utilizar os softwares especialmente ligados ao desenvolvimento de habilidades práticas e mentais, como também, pesquisar na internet e desenvolver os trabalhos propostos pelas disciplinas e atividades que visem ao aprimoramento de práticas relacionadas à matriz curricular do Curso de Engenharia Mecânica. Há ainda, onze computadores que podem ser utilizados pelos discentes na Biblioteca da IES.

O link de internet contratado pela IES é de 10mb, atendendo inclusive aos laboratórios de informática. O Sistema Operacional via Servidor de Atualizações (WSUS) é atualizado sempre, conforme disponibilização de novo update. Os demais Softwares são atualizados, mediante solicitação e aquisição de novas licenças.

5.6 BIBLIOTECA

Uma Biblioteca, em seu sentido mais amplo, é todo espaço (concreto, virtual ou híbrido) destinado a uma coleção de informações de quaisquer tipos, sejam escritas em folhas de papel (monografias, enciclopédias, dicionários, manuais, etc.) ou ainda digitalizadas e armazenadas em outros tipos de materiais, tais como CD, fitas, VHS, DVD e bancos de dados. Revistas e jornais também são colecionados e armazenados especialmente em uma hemeroteca.

Na UNOPAR Bandeirantes, a biblioteca não se restringe ao armazenamento e disponibilização de informações, mas antes, atua como mediadora entre o aluno e professor, como extensão da sala de aula. Por isso, a importância de se oferecer um espaço ao corpo discente e docente com conforto e funcionalidade para pesquisas e estudos.

MISSÃO

Difundir e garantir o acesso à informação e seu compartilhamento a alunos, professores e pesquisadores da UNOPAR Bandeirantes

VISÃO

Ser referência de biblioteca acadêmica em âmbito local, pelo padrão de excelência na gestão da informação e do conhecimento.

ESPAÇO FÍSICO

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A Biblioteca ocupa uma área de aproximadamente 181,77m², divididos em: espaço para leitura, espaço para trabalho individual, salas para trabalho em grupo.

NÍVEL DE INFORMATIZAÇÃO

11 microcomputadores (acesso a internet)

02 serviço de empréstimo

01 Catálogo

01 (serviços de processamento técnico)

POLÍTICA DE ATUALIZAÇÃO E EXPANSÃO DO ACERVO

O processo de atualização do acervo bibliográfico da UNOPAR Bandeirantes constitui-se em procedimentos de aquisição por compra, doação ou permuta de material bibliográfico em qualquer suporte documental, desde que os assuntos ali registrados estejam relacionados aos programas curriculares e complementem o processo ensino-aprendizagem.

Objetiva, fundamentalmente, dotar a UNOPAR Bandeirantes de recursos de informação bibliográfica com base nos currículos, programas e planos das disciplinas dos cursos de graduação desenvolvidos pela instituição e tem como base as seguintes diretrizes conceituais:

• Considerar uma atividade permanente e conjunta entre a Biblioteca, o corpo docente, discente e diretivo da UNOPAR Bandeirantes;

• Identificar e acompanhar o crescimento do mercado editorial nacional e internacional de editoras oficiais, universitárias e comerciais que publicam, regularmente, textos nas áreas de interesse, mantendo acervo atualizado de catálogos e guias bibliográficos específicos;

• Estabelecer, em conjunto com os coordenadores de curso, o número de exemplares para cada documento adquirido, tendo sempre como referência básica o número de alunos em cada curso, na correspondência de 1 (um) exemplar para cada 6 alunos para os títulos da bibliografia básica e 2 exemplares para cada título da bibliografia complementar de cada disciplina ou curso.

• Considerar, para o incremento e desenvolvimento do acervo bibliográfico, além do quantitativo acima estabelecido, o número de professores, o número de alunos regularmente matriculados e as áreas de concentração dos cursos oferecidos.

• Observar que a aquisição por doação ou permuta, por sua natureza, independe de dotação orçamentária, porém deve atender às necessidades da UNOPAR Bandeirantes.

• Zelar para que os professores indiquem suas necessidades com antecedência suficiente para que a Biblioteca possa adquirir, processar e disponibilizar o material para os alunos ao início de cada curso ou disciplina.

PROCEDIMENTOS E ROTINAS BÁSICAS DO PROCESSO DE SELEÇÃO E AQUISIÇÃO

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• Consultar catálogos de editoras da iniciativa pública e privada.

• Identificar peculiaridades referentes ao material solicitado tais como: data e edição desejada, se a obra é rara ou esgotada, o nome e endereço da Editora, etc.

• Identificar disciplinas em que os documentos serão utilizados.

• Definir número de exemplares a serem adquiridos.

• Consultar periodicamente os dossiês de cada curso com grade curricular, nomes dos professores de cada disciplina e o número de alunos em cada uma delas.

• Fornecer aos professores listagem bibliográfica de áreas específicas existentes no acervo da Biblioteca.

• Conferir a indicação da referência bibliográfica, checando informações sobre disciplinas a que servem a indicação, número de alunos por disciplina, se item da bibliografia básica ou complementar, nome do solicitante, curso e data do pedido.

• Verificar, periodicamente, a edição e data dos exemplares no acervo; se a data de publicação dos existentes for de mais de 5 anos, solicitar mais 3 exemplares de edição nova ou de nova triagem, para atualização quanto a idade do acervo.

• Examinar, periodicamente, o estado físico da obra no acervo; se muitos exemplares encontrarem-se danificados pelo uso, solicitar mais 3 exemplares para manter o estado físico do acervo.

• Encaminhar o pedido de aquisição através de lista à Diretoria Geral para aprovação e procedimentos operacionais necessários.

• Informar ao interessado, o andamento das solicitações especialmente na impossibilidade de atendimento seja nos casos de obras esgotadas, falta de dados da editora, existência no acervo em número suficiente de exemplares, e outros.

• Acompanhar o pedido junto à Diretoria Administrativa à livraria ou editora e informa ao Coordenador do curso sobre o encaminhamento.

• Receber e conferir todos os exemplares recebidos de acordo com as solicitações originais, encaminhar para processamento técnico ou devolver ao remetente no caso de serem identificados exemplares danificados.

• Atestar o recebimento e encaminhar as notas para pagamento.

ÁREA LIVROS PERIÓDICOS POR TÍTULO

Títulos VOLUMES NAC. Internacionais

Ciências Exatas 186 1350 2 3

Ciências Humanas 713 1681 1 1

Linguística e Letras 215 294 0 0

Ciências Sociais Aplicadas 8161 6124 2 3

Engenharia / Tecnologia 87 516 11 23

TOTAL 9362 9965 16 30

Disposição do Acervo Empréstimo

Tipo de catalogação

Acesso de Material Bibliográfico

CDU CCAAR2 SIM

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EMPRÉSTIMO DE MATERIAL DE REFERÊNCIA

FACILIDADE PARA RESERVA DE MATERIAL BIBLIOGRÁFICO

FACILIDADE PARA REPRODUÇÃO DE

MATERIAL BIBLIOGRÁFICO

Não Manual e Informatizada Na unidade

SERVIÇOS PRESTADOS PELA BIBLIOTECA

Empréstimo domiciliar

Requisitos: ser aluno, professor ou funcionário da UNOPAR Bandeirantes.

Renovação de empréstimo

O usuário poderá fazer renovação de material, desde que o mesmo não esteja reservado para outro usuário.

Reserva de obras emprestadas

O usuário poderá solicitar reserva de material, desde que o mesmo não esteja disponível na biblioteca.

Reserva de obras essenciais para toda a classe

Os exemplares – 1 (um) de cada título – ficam em reserva para consulta exclusiva no recinto da Biblioteca.

Visitas orientadas de grupo

O grupo de alunos, previamente agendado, será recebido e orientado sobre as normas, a distribuição, a organização, o acesso ao acervo e os serviços da Biblioteca.

Orientação sobre o uso das normas da ABNT

As normas da ABNT estão disponíveis na Biblioteca e o usuário poderá obter orientações dos bibliotecários de como aplicá-las a seus trabalhos.

Pesquisa bibliográfica

A pesquisa bibliográfica poderá ser feita mediante consulta ao catálogo on-line, na Biblioteca, ou em bases de dados em CR-ROM. A Bibliotecária está apta a orientar o usuário nessas pesquisas.

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Catalogação na fonte

Para os trabalhos finais de curso ou documentos a serem publicados, a ficha catalográfica e seu registro junto à Biblioteca Nacional poderão ser solicitados à Biblioteca. Destina-se, exclusivamente, para fins de pesquisa, quer na modalidade de consulta à Internet, quer na modalidade de consulta a bases de dados em CD-ROM, obedecidos os seguintes critérios de utilização:

• Os computadores só poderão ser utilizados por 1 (um) aluno de cada vez.

• É vedado o uso da Internet para bate-papos ou para solução de problemas particulares.

• Cada usuário poderá dispor do computador por 30 (trinta) minutos, se usando Internet, ou por 60 (sessenta) minutos, se usando bases de dados em CD-ROM pertencentes ao acervo da Biblioteca.

• Para usar o computador, o usuário deverá registrar, de forma legível, o horário, seu nome e o número de sua matrícula, em formulário próprio disponível na portaria da Biblioteca.

INFRAESTRUTURA PARA RECUPERAÇÃO DE INFORMAÇÕES

Formas de acesso ao acervo:

• O acesso às estantes é livre aos usuários e os documentos poderão ser consultados no recinto da Biblioteca na área reservada para estudo ou retirados por empréstimo domiciliar para os usuários devidamente cadastrados e em situação regular com a Biblioteca.

Acesso às bases de dados:

• As bases de dados da Biblioteca estão disponíveis, para consulta, nos microcomputadores para estudo individual, nos terminais de consulta da Biblioteca e nos computadores destinados ao empréstimo automatizado de documentos.

Além das bases de dados da própria Biblioteca, os usuários podem acessar outras bases disponíveis na Internet nos computadores existentes no ambiente de leitura. A senha de acesso para uso destes computadores é liberada e controlada pela Coordenação de Informática. Estes dispõem de recursos de mídia permitindo o acesso aos CDs especializados. Algumas coleções estão registradas em CD-ROM facilitando e possibilitando ao usuário acesso às informações ali armazenadas.

QUADRO DE FUNCIONÁRIOS DA BIBLIOTECA

A UNOPAR – Unidade Bandeirantes conta atualmente com uma Bibliotecária, com titulação de especialista, duas Auxiliares de Biblioteca, um Assistente de Biblioteca.

• Sandra Mari de Carvalho Pereira- Bibliotecária – CRB/ 9 493

• Graziele Aparecida Greco da Silva Carvalho

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

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Horário de Funcionamento: Segunda a sexta-feira: das 09h00 às 22h30 e sábado: das 09h00 às 12h30

5.7 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA

Os laboratórios e os outros meios implantados de acesso à informática para o curso buscam atender uma análise sistêmica e global, os aspectos: quantidade de equipamentos relativa ao número total de usuários, acessibilidade, velocidade de acesso à internet, política de atualização de equipamentos e softwares e adequação do espaço físico.

Na UNOPAR Bandeirantes a teoria e a prática caminham juntas desde o primeiro semestre do Curso. Este é o princípio pedagógico mais importante da instituição e o que a diferencia das outras instituições de ensino superior brasileiras.

Todos os laboratórios e suas respectivas instalações de utilização acadêmica estão equipados com mobiliário, iluminação e ventilação natural e artificial adequados, isolamento de ruídos, equipamentos de prevenção de incêndio e boa higiene.

Para tanto, UNOPAR Bandeirantes vem investindo efetivamente em laboratórios com equipamentos altamente especializados, conforme segue:

LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA

Os laboratórios de informática da UNOPAR Bandeirantes estão distribuídos em 2 salas, contando com um total de 45 computadores, conectados em rede e com acesso à Internet e disponibilizando softwares compatíveis com todos os cursos oferecidos pela Faculdade. Os alunos contam também com a possibilidade de acesso à Internet em salas de aula e corredores da Instituição através de Rede Wireless.

Além dos computadores instalados nos laboratórios de informática para uso dos alunos, existem, também,14 computadores para a pesquisa na Internet, localizados na biblioteca central. Um grupo de servidores é responsável pelo armazenamento dos dados e distribuição dos serviços, como Arquivos e Internet.

No setor administrativo e coordenações de curso, a faculdade disponibiliza computadores fixos , para atividades diversas, totalizando 14 computadores e servidores integrados em rede.

Destaca-se como instrumento importante de divulgação institucional e de apoio à comunidade da UNOPAR – Unidade Bandeirantes o web site www.unopar.br seu formulário “Fale Conosco”, que permite contato rápido com as diversas áreas da instituição.

O aluno tem a possibilidade de acessar seus dados acadêmicos, solicitar documentos, falar com a Coordenação de Curso, Direção ou Financeiro através do sistema Aluno On-line, bem como confirmar sua matrícula, entre outras ações.

A UNOPAR Bandeirantes tem acesso à Internet através de serviços fornecidos pela OI telefonia, o que possibilita que todos os computadores, tanto administrativos quanto dos laboratórios de informática, tenham acesso à Internet.

LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA

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Lab. Softwares disponibilizados Máq.

1 Pacote Office 2013. 45

2 Pacote Office, Dev C++, Code Blocks 45

3 Pacote Office 2013, Pacote AutoCAD 12, Rived, Dev C++ 45

Todos os aspectos relativos aos processos que envolvem a informática na Instituição são coordenados pelo Núcleo de Informática.

Dentre as normas do Núcleo de Informática, criadas para o desenvolvimento e suporte, podemos citar:

Equipe de suporte: responsável pela manutenção em todos os equipamentos da UNOPAR Bandeirantes, realizando trabalhos diários de caráter preventivo nos laboratórios e no setor administrativo.

Como atribuição específica, a equipe de suporte disponibiliza, durante todo o horário de funcionamento dos laboratórios, técnicos capacitados para suporte aos alunos. Esse atendimento personalizado inclui desde o acesso primário do aluno ao laboratório até a utilização das diversas ferramentas de apoio e Internet.

A equipe de suporte também ministra diariamente treinamentos personalizados a alunos com dificuldades específicas.

Equipe de desenvolvimento de sistemas: pessoal capacitado e responsável pelo desenvolvimento e manutenção dos diversos sistemas informatizados, como por exemplo, o sistema de gestão acadêmica, biblioteca, entre outros.

Equipe de suporte a rede: responsável pela manutenção dos servidores da unidade- Londrina e de todos os serviços de Internet.

5.8 BIBLIOGRAFIA BÁSICA

O acervo da bibliografia básica, com no mínimo três títulos por disciplina, está disponível na proporção média de um exemplar para menos de 12 vagas anuais autorizadas, de cada uma das disciplinas, de todos os cursos que efetivamente utilizam o acervo, além de estar informatizado e tombado junto ao patrimônio da IES.

Q. 7. Quadro 5.6 – Número de títulos e número de exemplares disponibilizados na bibliografia básica do curso por unidade curricular

UNIDADES CURRICULARES

TÍTULOS DA BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1º SEMESTRE

1 DESENHO TÉCNICO PROJETIVO

MANFÉ, Giovanni; POZZA Rino; SCARATO, Giovanni. Desenho técnico mecânico . São Paulo: Hemus, 2004. 2v.

SILVA, Arlindo, et al. Desenho técnico moderno . 4. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos,

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

97

2014. 475 p.

YEE, Rendow. Desenho arquitetônico: um compêndio visual de tipos e métodos. 3. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2015. 779 p.

2 HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia . 13. ed. São Paulo: Ática, 2010.

FORACCHI, Marialice Mencarini; MARTINS, José De Souza. Sociologia e sociedade: leituras de introdução à sociologia. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2008. 376 p.

LAPLANTINE, François. Aprender antropologia . São Paulo: Brasiliense, 2011.

3 INTRODUÇÃO À ENGENHARIA

BROCKMAN, Jay B. Introdução à engenharia: modelagem e solução de problemas. Rio de Janeiro: LTC, 2010. 1 recurso online ISBN 978-85-216-2275-8.

DYM, Clive L. et al. Introdução à engenharia: uma abordagem baseada em projeto. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2010. 346 p. ISBN 978857780648-5.

HOLTZAPPLE, Mark T.; REECE, W. Dan. Introdução à engenharia. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2014.

4 MATEMÁTICA INSTRUMENTAL

DANTE, Luiz Roberto. Matemática : volume único: contexto & aplicações: ensino médio. 3. ed. São Paulo: Ática, 2008.

GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2014. v.1.

LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994. 685 p. v. 1

5 QUÍMICA GERAL E EXPERIMENTAL

ATKINS, Peter; JONES, Loretta. Princípios de química : questionando a vida moderna e o meio ambiente. 5 ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.

BRADY, James E.; HUMISTON, Gerard E. Química geral. 2. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2014. v. 1. 410 p. ISBN

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978852160448-8.

BROWN, Theodore L. et al. Química : a ciência central. 9. ed. São Paulo: Pearson, 2012

6 ALGORITMOS E LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO

ASCENCIO, Ana Fernanda Gomes; VENERUCHI Edilene Aparecida. Fundamentos de programação de computadores: algoritmos, Pascal e C/C++. São Paulo: Prentice Hall, 2002

GUIMARÃES, Angelo de Moura; LAGES, Newton Alberto de Castilho. Algoritmos e estruturas de dados . Rio de Janeiro: LTC, 1994.

MANZANO, José Augusto N. G.; OLIVEIRA, Jayr Figueiredo de. Algoritmos : lógica para desenvolvimento de programação de computadores. 26. ed. São Paulo: Érica, 2012

7 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 1

ANTON, Howard; BIVENS, Irl C.; DAVIS, Stephen L. Cálculo. 10. ed. Porto Alegre: Bookman, 2014. v.1. 664 p. ISBN 978858260225-6.

GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo . 5. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2014. v. 1. 635 p. ISBN 978852161259-9.

LEITHOLD, Louis. Cálculo com geometria analítica . 3. ed. São Paulo: HARBRA, 2000. v. 1

8 DESENHO AUXILIADO POR COMPUTADOR

BALDAM, Roquemar; COSTA, Lourenço; OLIVEIRA, Adriano de. AutoCAD 2014: utilizando totalmente. São Paulo: Érica, 2013. 558 p. ISBN 978-85-365-0494-0.

LIMA, Claudia Campos Netto Alves de. Estudo dirigido de AutoCad 2012. São Paulo: Érica, 2011. 304 p. (PD. Estudo dirigido).

ONSTOTT, Scott. Preparação para certificação autodesk: Autocad 2012 e Autocad lt 2012 essencials. Porto Alegre; Bookman, 2012. 1 recurso online (Guia de treinamento oficial). ISBN 9788540700819

9 ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE ARANHA, M. L. de Arruda; MARTINS, M. H. Pires. Filosofando : introdução à filosofia. 4. ed. São Paulo: Ática, 2011.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

99

BONJOUR, Laurence; BAKER, Ann. Filosofia: textos fundamentais comentados. 2. ed. Porto Alegre: Penso, 2010. 776 p. ISBN 978853632119-6.

QUINTANEIRO, Tania; BARBOSA, Maria Ligia de Oliveira; OLIVEIRA, Márcia Gardênia Monteiro de. Um toque de clássicos: Marx, Durkheim e Weber. 2. ed. Belo Horizonte: EDUFMG, 2007

10 GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA VETORIAL

ANTON, Howard; RORRES, Chris; DOERING, Claus Ivo. Álgebra linear com aplicações. 10. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012. 768 p. ISBN 978854070169-4.

LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica : volume 1. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994.

SHIFRIN, Theodore; ADAMS, Malcolm R. Álgebra linear: uma abordagem geométrica. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015. 357 p. ISBN 978852162214-7

3º SEMESTRE

11 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 2

ANTON, Howard; BIVENS, Irl; DAVIS, Stephen. Cálculo. 10. ed. Porto Alegre: Bookman, 2014. v. 2. 114 p. ISBN 978858260245-4.

BARBONI, Ayrton; PAULETTE, Walter. Fundamentos de matemática: cálculo e análise: cálculo diferencial e integral a uma variável. Rio de Janeiro: LTC, 2014. 290 p. ISBN 978852161546-0.

GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2014. v. 1. 635 p. ISBN 978852161259-9

12 FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: MECÂNICA

TIPLER, Paul A.; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e ondas termodinâmica. 6. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2014. v. 1. 759 p. ISBN 978852161710-5.

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física: mecânica. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014. v. 1. 340 p. ISBN

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

100

978852161903-1.

TIPLER, Paul A.; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros: eletricidade e magnetismo, óptica. 6. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2014. v. 2. 530 p. ISBN 978852161711-2

13 INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DOS MATERIAIS PARA ENGENHARIA

CALLISTER JR, William D.; RETHWISCH, David G. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 8. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2015. 817 p. ISBN 978852162124-9.

CALLISTER, W. D. Fundamentos da ciência e engenharia de materiais . 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.

NEWELL, James. Fundamentos da moderna engenharia e ciência dos materiais. Rio de Janeiro: LTC, 2014. 288 p. ISBN 978852161759-4.

14 METODOLOGIA CIENTÍFICA ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico . 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina De Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 297 p. ISBN 8522457581.

SAMPIERI, Roberto Hernández; COLLADO, Carlos Fernández; LUCIO, María del Pilar Baptista; MORAES, Dayse Vaz de (Tradução). Metodologia de pesquisa. 5. ed. São Paulo: McGraw Hill, 2013. 624 p. ISBN 9788565848282

15 PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

FONSECA, Jairo Simon da; MARTINS, Gilberto de Andrade. Curso de estatística. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2012. 320 p.

HINES, William W. et. al. Probabilidade e estatística na engenharia. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014. 588 p. ISBN 978852161474-6.

STEPHAN, David F.; KREHBIEL, Timothy C.; BERENSON, Mark L. (Colab.); LEVINE, David M. et al. Estatística: teoria e aplicações:

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

101

usando o Microsoft Excel em português. 5. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2008. 752 p

4º SEMESTRE

16 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 3

AYRES JR., Frank; MENDELSON, Elliott. Cálculo. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. 544 p. ISBN 978856583715-6.

GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2015. v. 2. 476 p. ISBN 978852161280-3.

MARKS, Elliot J. (Coord.); HUGHES-HALLETT, Deborah (Coord.) et al. Cálculo de uma variável . 3. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2014. 509 p

17 FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: ENERGIA

BREITHAUPT, Jim. Física. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 438 p. ISBN 978852162071-6.

HALLIDAY, David. Fundamentos de física: gravitação, ondas e termodinâmica. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 1 recurso online (2). ISBN 978-85-216-2270-3.

TIPLER, Paul A.; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e ondas termodinâmica. 6. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2014. v.1. 759 p. ISBN 978852161710-5

18 INTRODUÇÃO À GESTÃO AMBIENTAL

DIAS, Reinaldo. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2011. 220 p. ISBN 978852246286-5.

MIHELCIC, James R. (org.); ZIMMERMAN, Julie Beth (org.). Engenharia ambiental: fundamentos, sustentabilidade e projeto. Rio de Janeiro: LTC, 2015. 617 p. ISBN 978852161909-3.

PHILIPPI JUNIOR, Arlindo; ROMÉRIO, Marcelo de Andrade; BRUNA, Gilda Collet. Curso de gestão ambiental. 2.ed. Barueri: Manole, 2014. 1245 p. ISBN 978852043341-6

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

102

19 PRINCÍPIOS DE ELETRICIDADE E MAGNETISMO

GUSSOW, Milton. Eletricidade básica. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009. 571 p. (Schaum). ISBN 978857780236-4.

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física: eletromagnetismo. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013. v. 3. 375 p. ISBN 978852161905-5.

TIPLER, Paul A.; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros: eletricidade e magnetismo, óptica. 6. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2014. v. 2. 530 p. ISBN 978852161711-2

20 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

BEER, Ferdinand P., et al. Mecânica vetorial para engenheiros: estática. 9. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012. 648 p. ISBN 978858055046-7.

BEER, Ferdinand P. et al. Mecânica dos materiais. 5. ed. Porto Alegre: McGraw Hill, 2011. 799 p. ISBN 978856330823.

MERIAM, J. L.; KRAIGE, L. G. Mecânica para engenharia: estática. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014. v. 1. 364 p. ISBN 978852161718-1

5.9 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

O acervo da bibliografia complementar possui, pelo menos, cinco títulos por unidade curricular, com exemplares de cada título ou com acesso virtual.

Q. 8 Número de títulos e número de exemplares disponibilizados na bibliografia básica do curso por unidade curricular

UNIDADES CURRICULARES

TÍTULOS DA BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1º SEMESTRE

1 DESENHO TÉCNICO PROJETIVO

CRUZ, Michele David da. Desenho técnico para mecânica: conceitos, leitura e interpretação. São Paulo: Érica, 2014. 158 p.

DEL RIO, Vicente (org.); SIEMBIEDA, William (org.). Desenho urbano contemporâneo no Brasil. Rio de

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

103

Janeiro: LTC, 2013.

KUBBA, Sam A. A. Desenho técnico para construção. Porto Alegre: Bookman, 2014. E-book ISBN 9788582601570.

LEGGITT, Jim. Desenho de arquitetura: técnicas e atalhos que usam tecnologia. Porto Alegre: Bookman, 2004. E-book ISBN 9788577803880.

PILLAR, Analice Dutra. Desenho e escrita como sistemas de representação. 2. ed. Porto Alegre: Penso, 2012. E-book ISBN 9788563899767

2 HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE HOEBEL, E. Adamson; FROST, Everett L. Antropologia cultural e social . São Paulo: Cultrix, 2006.

KOTTAK, Conrad P. Um espelho para a humanidade: uma introdução à antropologia cultural. 1. Porto Alegre: AMGH, 2013. 1 recurso online ISBN 9788580551914.

MONDIN, Battista. O homem, quem ele é?: elementos de antropologia filosófica. 13. ed. São Paulo: Paulus, 2008.

SANTOS, Pedro António dos. Fundamentos de sociologia geral. São Paulo: Atlas, 2013. 1 recurso online ISBN 9788522483006.

VILA NOVA, Sebastião. Introdução à sociologia. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2011

3 INTRODUÇÃO À ENGENHARIA

BARBETTA, Pedro Alberto. Estatística aplicada às ciências sociais. 4. ed. Florianópolis: Editora da Universidade Federal de Santa Catarina, 2001.

GILAT, Amos. Matlab com aplicações em engenharia. 4. Porto Alegre: Bookman, 2012. 1 recurso online ISBN 9788540701878.

KREYSZIG, Erwin. Matemática superior para engenharia, v.1. 9. Rio de Janeiro: LTC, 2008. 1 recurso online ISBN 978-85-216-2341-0.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

104

KREYSZIG, Erwin. Matemática superior para engenharia, v.2. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014. 270 p. ISBN 978852161644-3.

PIRES, Cassiano Lobo. Engenharia elétrica ferroviária e metroviária: do trólebus ao trem de alta velocidade. Rio de Janeiro: LTC, 2013. 432 p.

4 MATEMÁTICA INSTRUMENTAL

HAZZAN, Samuel; POMPEO, José Nicolau. Matemática financeira. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2014. 347 p. ISBN 978850261815-2.

LAPA, Nilton. Matemática aplicada: uma abordagem introdutória. São Paulo: Saraiva, 2014. 285 p. ISBN 978850215710-1.

PAVIONE, Damares. Matemática e raciocínio lógico. São Paulo: Saraiva, 2012. (Concursos públicos Nível médio & superior). 1 recurso online ISBN 9788502169401.

SPIEGEL, Murray R. Manual de fórmulas e tabelas matemáticas. 3. Porto Alegre: Bookman, 2011. 1 recurso online (Schaum). ISBN 9788540700567.

ZILL, Dennis G. Matemática avançada para engenharia, v.1. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2011. 1 recurso online ISBN 9788577804771

5 QUÍMICA GERAL E EXPERIMENTAL

BRADY, James E. Química: a matéria e suas transformações. 5. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2014. v.1. 569 p. ISBN 978852161720-4.

BRADY, James E.; SENESE, Fred. Química: a matéria e suas transformações. 5. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2014. v. 2. 455 p. ISBN 978852161721-1.

CHANG, Raymond; GOLDSBY, Kenneth A. Química. 11. ed. Porto Alegre: MacGraw-Hill, 2013. 1168 p. ISBN 9788580552553.

HIGSON, Séamus. Química analítica. Porto Alegre: AMGH, 2009. 1 recurso online ISBN 9788580550016.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

105

ROSA, Gilber. Química analítica: práticas de laboratório. Porto Alegre: Bookman, 2013. 1 recurso online (Tekne). ISBN 9788565837705

2º SEMESTRE

6 ALGORITMOS E LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO

AGUILAR, Luis Joyanes. Fundamentos de programação: algoritmos, estruturas de dados e objetos. 3. ed. Porto Alegre; AMGH, 2008. 1 recurso online ISBN 9788580550146.

AGUILAR, Luis Joyanes. Fundamentos de programação: algoritmos, estruturas de dados e objetos. 3. ed. São Paulo: AMGH, 2008. ISBN 9788586804960.

BARBIERI FILHO, Plinio; HETEM JUNIOR, Annibal. Fundamentos de informática: lógica para computação. Rio de Janeiro: LTC, 2015. 264 p. ISBN 978852162133-1.

GOODRICH, Michael T; TAMASSIA, Roberto. Estruturas de dados e algoritmos em Java. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. 713 p. ISBN 978-85-8260-018-4.

SOFFNER, Renato. Algoritmos e programação em linguagem C. Rio de Janeiro: Saraiva, 2013. 196 p. ISBN 978850220751-6

7 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 1

ÁVILA, Geraldo; ARAÚJO, Luís Cláudio Lopes de. Cálculo: ilustrado, prático e descomplicado. Rio de Janeiro: LTC, 2013. 341 p. ISBN 978852162072-3.

BARBONI, Ayrton; PAULETTE, Walter. Fundamentos de matemática: cálculo e análise: cálculo diferencial e integral a uma variável. Rio de Janeiro: LTC, 2014. 290 p. ISBN 978852161546-0.

HOFFMANN, Laurence D.; BRADLEY, Gerald L. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014. 587 p. ISBN 978852161752-5.

MORETTIN, Pedro Alberto;

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

106

HAZZAN, Samuel; BUSSAB, Wilton de O. Cálculo: funções de uma e várias variáveis. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. 408 p. ISBN 978850210244-6.

SIQUEIRA, José de Oliveira. Fundamentos para cálculos. São Paulo: Saraiva, 2007. 1 recurso online ISBN 9788502141742.

8 DESENHO AUXILIADO POR COMPUTADOR

CHAPPELL, Eric. AutoCAD Civil 3D 2012: Eric Chappell. Porto Alegre: Bookmam, 2012. 358 p. ISBN 9788540700901.

KUBBA, Sam A. A. Desenho técnico: para construção. Porto Alegre: Bookman, 2014. 292 p. ISBN 9788528601563.

READ, Phil. Preparação para certificação Autodesk: Autodesk Revit Architecture 2012: essencial. Porto Alegre: Bookman, 2012. 1 recurso online (Guia de treinamento oficial). ISBN 9788540700987.

TULER, Marcelo; WHA, Chan kou. Exercícios para autoCAD: roteiro de atividades. Porto Alegre: Bookman, 2013. 80 p. (Série Tekne). ISBN 9788582600511.

YEE, Rendow. Desenho arquitetônico: um compêndio visual de tipos e métodos. 3. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2015. 779 p. ISBN 978852161708-2

9 ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2008. 323 p. ISBN 9788521613336.

MARCONI, Marina De Andrade; PRESOTTO, Zélia Maria Neves. Antropologia: uma introdução. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2001. 331 p.

NALINI, Jose Renato. Ética geral e profissional. 11. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014. 813 p. ISBN 978852035142-0.

PINEDA, Eduardo S. Ética nas empresas. Porto Alegre: AMGH, 2009. 1 recurso online ISBN

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

107

9788563308887.

STEGMULLER, Wolfgang. A filosofia contemporânea: introdução crítica. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2012. 903 p. ISBN 978853093655-6.

10 GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA VETORIAL

CONDE, Antonio. Geometria analítica. São Paulo Atlas 2004 1 recurso online ISBN 9788522465729.

DE MAIO, Waldemar; CHIUMMO, Ana. Fundamentos de matemática: geometrias: geometrias analítica e vetorial: euclidianas e não-euclidianas. Rio de Janeiro: LTC, 2008. 300 p. ISBN 978852161635-1.

LIPSCHUTZ, Seymour. Álgebra linear: mais de 600 problemas resolvidos. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2011. (Álgebra Linear Coleção Schaum). ISBN 978857780833-5.

MCCALLUM, William G., et. al. Álgebra: forma e função. Rio de Janeiro: LTC, 2011. 475 p. ISBN 978852160632-1.

SANTOS, Fabiano José dos; FERREIRA, Silvimar Fábio. Geometria analítica. Porto Alegre: Bookman, 2010. 216 p. ISBN 978857780482-5

3º SEMESTRE

11 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 2

ÁVILA, Geraldo; ARAÚJO, Luís Cláudio Lopes de. Cálculo: ilustrado, prático e descomplicado. Rio de Janeiro: LTC, 2013. 341 p. ISBN 978852162072-3.

GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2015. v. 2. 476 p. ISBN 978852161280-3.

HOFFMANN, Laurence D.; BRADLEY, Gerald L. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014. 587 p. ISBN

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

108

978852161752-5.

LAY, David C. Álgebra linear e suas aplicações. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014. 445 p. ISBN 978852162209-3.

LEON, Steven J. Álgebra linear com aplicações. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014. 451 p. ISBN 978852161769-3

12 FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: MECÂNICA

BARBONI, Ayrton; PAULETTE, Walter. Fundamentos de matemática: cálculo e análise: cálculo diferencial e integral a uma variável. Rio de Janeiro: LTC, 2014. 290 p. ISBN 978852161546-0.

CHAVES, Alaor; SAMPAIO, J. F. Física básica: mecânica. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 308 p. ISBN 978852161549-1.

HEWITT, Paul G. Física conceitual. 11. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012. 743 p. ISBN 978857780890-8.

KNIGHT, Randall D. Física: uma abordagem estratégica: mecânica newtoniana, gravitações, oscilações e ondas. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009. v. 1. 441 p. ISBN 978-85-7780-470-2.

NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de física básica 1: mecânica. 4. ed. São Paulo: Blücher, 2004

13 INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DOS MATERIAIS PARA ENGENHARIA

BEER, Ferdinand P., et al. Mecânica dos materiais. 5. ed. Porto Alegre: McGraw Hill, 2011. 799 p. ISBN 978856330823-8.

BEER, Ferdinand P., et al. Mecânica vetorial para engenheiros: estática. 9.ed. Porto Alegre: Bookman, 2012. 648p. ISBN 978858055046-7

CALLISTER JR., William D.; RETHWISCH, David G. Fundamentos da ciência e engenharia de materiais: uma abordagem integrada. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014. 805 p. ISBN 978852162517-9.

MELCONIAN, Sarkis. Mecânica técnica e resistência dos materiais. 19.ed. São Paulo: Érica,

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

109

2014. 376 p. ISBN 978857194666.

PHILPOT, Timothy A. Mecânica dos materiais: um sistema integrado de ensino. 2.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015. 709p. ISBN 978852162163-8

14 METODOLOGIA CIENTÍFICA ALMEIDA, Mário de Souza. Elaboração de projeto, tcc, dissertação e tese: uma abordagem simples, prática e objetiva. São Paulo: Atlas, 2011. 1 recurso online ISBN 9788522485055.

APOLINÁRIO, Fabio. Dicionário de metodologia científica: um guia para a produção do conhecimento científico. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2011. 1 recurso online ISBN 9788522466153.

DEMO, Pedro. Introdução à metodologia da ciência. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1987. 118 p.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2011. 314 p. ISBN 978852246625-2.

MATTAR, João. Metodologia científica na era da informática. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2014. 308 p. ISBN 978850206447-8

15 PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

BARBETTA, Pedro Alberto. Estatística: para cursos de engenharia e informática. 3. São Paulo; Atlas, 2010. 1 recurso online ISBN 9788522465699.

LOESCH, Claudio. Probabilidade e estatística. Rio de Janeiro: LTC, 2014. 261p. ISBN 978852162100-3.

MENDES, Flávia Cesar Teixeira. Probabilidade para engenharias. Rio de Janeiro: LTC, 2013. 250p. ISBN 978852161749-5.

MEYER, Paul L. Probabilidade: Aplicações à Estatística. 2.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1983. ISBN: 9788521602941

ROSS, Sheldon. Probabilidade: um curso moderno com aplicações. 8.ed. Porto Alegre: Bookman, 2010. 606 p. ISBN

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

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9788577806218

4º SEMESTRE

16 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 3

ANTON, Howard; BIVENS, Irl C.; DAVIS, Stephen L. Cálculo. 10. ed. Porto Alegre: Bookman, 2014. v. 1. 664 p. ISBN 978858260225-6.

BARBONI, Ayrton; PAULETTE, Walter. Fundamentos de matemática: cálculo e análise: cálculo diferencial e integral a uma variável. Rio de Janeiro: LTC, 2014. 290p. ISBN 978852161546-0

GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2014. v. 1. 635 p. ISBN 978852161259-9.

HOFFMANN, Laurence D.; BRADLEY, Gerald L. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014. 587 p. ISBN 978852161752-5.

KREYSZIG, Erwin. Matemática superior para engenharia. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014. v. 2. 270 p. ISBN 978852161644-3.

17 FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: ENERGIA

BAUER, Wolfgang; WESTFALL, Gary D.; DIAS, Helio. Física para universitários: mecânica. Porto Alegre: AMGH, 2012. 416 p. ISBN 978858055094-8.

BAUER, Wolfgang; WESTFALL, Gary D.; DIAS, Helio. Física para universitários: óptica e física moderna. Porto Alegre: McGraw - Hill, 2013. 370 p. ISBN 978858055202-7.

GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2015. v. 2. 476 p. ISBN 978852161280-3.

HEWITT, Paul G. Física conceitual. 11. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012. 743 p. ISBN 978857780890-8.

KNIGHT, Randall D. Física: uma

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

111

abordagem estratégica: mecânica newtoniana, gravitações, oscilações e ondas. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009. v. 1. 441 p. ISBN 978-85-7780-470-2

18 INTRODUÇÃO À GESTÃO AMBIENTAL

BARBIERI, José Carlos. Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2014. 358 p. ISBN 978850214165-0.

BOTKIN, Daniel B.; KELLER, Edward A. Ciência ambiental: Terra, um planeta vivo. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. 681 p. ISBN 978852161878-2.

MOURA, Luiz Antônio Abdalla de. Qualidade e gestão ambiental: sustentabilidade e ISO 14.001. 6. ed. Belo Horizonte: DelRey, 2011. 418 p. ISBN 978853840176-6.

ROSA, Andre Henrique; FRACETO, Leonardo Fernandes; CARLOS, Viviane Moschini. Meio ambiente e sustentabilidade. Porto Alegre: Bookman, 2012. 412 p. ISBN 9788540701960.

TINOCO, João Eduardo Prudêncio; KRAEMER, Maria Elisabeth Pereira. Contabilidade e gestão ambiental. São Paulo: Atlas, 2004. 303 p

19 PRINCÍPIOS DE ELETRICIDADE E MAGNETISMO

BAUER, Wolfgang. Física para universitários: eletricidade e magnetismo. Porto Alegre: AMGH, 2012. 1 recurso online ISBN 9788580551266.

FOWLER, Richard. Fundamentos de eletricidade: corrente contínua e magnetismo. 7. ed. Porto Alegre: McGraw-Hill, 2013. v. 1. 228 p. (Habilidades básicas em eletricidade, eletrônica e telecomunicações; 1). ISBN 9788580551396.

HAYT JR., William H.; BUCK, John A. Eletromagnetismo. 8. ed. Mc Graw Hill, 2013. 595 p. ISBN 978858055153-2.

REGO, Ricardo Affonso do. Eletromagnetismo básico. Rio de Janeiro: LTC, 2010. 1 recurso

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

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online ISBN 978-85-216-2668-8.

ULABY, Fawwaz T. Eletromagnetismo para engenheiros. Porto Alegre: Bookman, 2011. 1 recurso online ISBN 9788577800858.

20 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

CALLISTER JR., William D.; RETHWISCH, David G. Fundamentos da ciência e engenharia de materiais: uma abordagem integrada. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014. 805 p. ISBN 978852162517-9.

PHILPOT, Timothy A. Mecânica dos materiais: um sistema integrado de ensino. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015. 709 p. ISBN 978852162163-8.

PLESHA, Michael E.; COSTANZO, Francesco; GRAY, Gary L. Mecânica para engenharia: estática. 1.ed. Porto Alegre: Bookman, 2014. 590 p. ISBN 9788565837019. E- BooK.

RILEY, William F.; STURGES, Leroy D.; MORRIS, Don H. Mecânica dos materiais. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014. 600 p. ISBN 978852161362-6.

UGURAL, Ansel C. Mecânica dos materiais. Rio de Janeiro: LTC, 2015. 638 p. ISBN 978852161687-0.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

113

5.10 PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS

Há assinatura/acesso de periódicos especializados, indexados e correntes, sob a forma impressa ou virtual, com títulos distribuídos entre as principais áreas do curso, a maioria deles com acervo atualizado em relação aos últimos 3 anos. Q. 9. Quadro 5.8 – Relação dos periódicos especializados, indexados e correntes disponibilizados para o curso.

PERIÓDICOS VIGENTES ABCM ENGENHARIA

ACTA MECHANICA

ACTA SCIENTIARUM. TECHNOLOGY

ANNALS OF THE UNIVERSITY OF PETROSANI MECHANICAL ENGINEERING

BOLEMA - BOLETIM DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA (UNESP)

COMPUTATIONAL MECHANICS

CONTROLE & AUTOMAÇÃO - PROJETO SCIELO

C.T. & F Ciencia, Tecnología, Futuro

DYNA ESTUDOS TECNOLÓGICOS EM ENGENHARIA

FIBRE CHEMISTRY

INFORMACIÓN TECNOLÓGICA - PROJETO SCIELO INGENIARE : REVISTA CHILENA DE INGENIERÍA

INGENIERÍA MECÁNICA

INGENIERÍA MECÁNICA : TECNOLOGÍA Y DESARROLLO

INGENIERÍA Y CIENCIA

INGENIERÍA Y DESARROLLO

INGENIERÍA Y UNIVERSIDAD INTERNATIONAL JOURNAL OF MECHANICAL ENGINEERING EDUCATION

ISRN MECHANICAL ENGINEERING

JOURNAL OF THE BRAZILIAN SOCIETY OF MECHANICAL SCIENCES AND ENGINEERING - PROJETO SCIELO JOURNAL OF THE SOUTHERN AFRICAN INSTITUTE OF MINING AND METALLURGY MATÉRIA (RIO DE JANEIRO)

MATERIALS RESEARCH - PROJETO SCIELO MECHANICAL ENGINEERING

PESQUISA OPERACIONAL

REVISTA BRASILEIRA DE BIOMECÂNICA

REVISTA DE CIÊNCIA & TECNOLOGIA

REVISTA DE ENSINO DE ENGENHARIA

REVISTA DE INGENIERÍA

REVISTA EDUCAÇÃO & TECNOLOGIA

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REVISTA EIA

REVISTA INGENIERÍAS UNIVERSIDAD DE MEDELLÍN

REVISTA LASALLISTA DE INVESTIGACIÓN

RIELAC : Revista de Ingeniería Electrónica, Automática y Comunicaciones SOUTHERN AFRICAN INSTITUTE OF MINING AND METALLURGY, THE

TECNO-LÓGICA

TECNURA

5.11 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS

Na UNOPAR Bandeirantes a teoria e a prática caminham juntas desde o primeiro semestre do Curso.

Todos os laboratórios e suas respectivas instalações de utilização acadêmica estarão equipados com mobiliário, iluminação e ventilação natural e artificial adequados, isolamento de ruídos, equipamentos de prevenção de incêndio e boa higiene.

Para tanto, a UNOPAR Bandeirantes vem investindo efetivamente em laboratórios com equipamentos altamente especializados, conforme segue:

Os laboratórios foram desenvolvidos, respeitando-se a dinâmica social dos grupamentos. O curso terá disponibilidade dos seguintes laboratórios: (1) Física/Ciência de Materiais e Mecânicas. (2) Laboratório de Desenho.

Nas disciplinas de caráter experimental, Química Geral e Física e outros, os conceitos teóricos e práticos serão cobertos por uma série de experimentos, adotando-se uma metodologia preferencialmente indutiva no primeiro contato, com a participação ativa dos alunos, através dos laboratórios de (3) Química, (4) Física/Ciência de Materiais e Mecânicas.

Muita ênfase é dada ao desenvolvimento dos modelos matemáticos capazes de descrever os fenômenos observados. Neste processo, os dados experimentais obtidos pelos alunos são fatores essenciais para a calibração e validação dos modelos. Em todas as atividades exploram-se elementos elevados na escala de domínio cognitivo de Bloom, em particular com o questionamento do tipo “e se” (avaliação) quanto à adequação dos modelos desenvolvidos para aplicação em situações não pertencentes ao âmbito experimental realizado.

Uma descrição detalhada dos laboratórios é realizada a seguir:

EQUIPAMENTOS LABORATÓRIO DE FÍSICA Qtdd. Balança de torção com laser EQ090 1

Balança semi analítica 1000g 0,01g L1002 1

Balizas Topográficas 6

Câmera CCD colorida 480 nlinhas VI-6633 1

Câmera digital USB 1,3M 1

CJ matzembacher para módulo Young EQ200 2

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

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CJ ondulatória para ondas mecânicas no ar, corda e molas EQ181E 1

CJ para mecânica com painel multiuso EQ032G 6

CJ para queda de corpos, multicronometro, rolagem e sensor EQ235C 2

CJ termodinâmica e calorimetria seco com sensores e software EQ813 1

Colchão (trilho) de ar linear cronometro microprocessador e 2 sensores EQ238F 1

Conjunto 5 corpos de provas diferentes materiais 1

Conjunto 5 resistores de 9 medidas diferentes 6

Conjunto interativo para dinâmica das rotações II EQ1 1

Disparador manual para ‘EQ228A’ CL026 4

Durômetro 1

Fonte de alimentação digital Nadal de 0 a 25 EQ030 6

GPS Dakota Garmin 2

Microscópio metalográfico trinocular MTM-17 1

Mira (régua) topográfica de alumínio 6

Multímetro digital 6

Paquímetro 6

Paquímetro digital 6

Pendulo balístico Areu EQ166 1

Plano inclinado com sensores de adesão magnética e software EQ801A 12

Prisma topográfico 1

Pulidora/polimotriz 1

LABORATÓRIO DE DESENHO TÉCNICO Qtdd.

Mesas de desenho com régua paralela 30

kit de desenho para professor (Compasso de 60 cm, régua de 1 m, transferidor de 180º, esquadro de 30º, 60º e 90º, esquadro de 45º e 90º)

1

EQUIPAMENTOS - LABORATÓRIO DE QUÍMICA Qtdd.

Forno Mufla microprocessado até 1200 220V 1

Capela de exaustão de gases 110 V 1

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

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Geladeira 2 portas 462L cycle defrost eletrolux 1

Coluna destilação 300MM 6

Agitador magnético com aquecimento 753A 5

Placa aquecedora 503 1

Barrilete 30L PVC 1

Barrilete 10L PVC 1

Barrilete 5L PVC 2

pHmetro bolso HI98108 6

pHmetro de bancada 1

Suporte universal completo 10

Lavador automático de pipetas em PVC 4 peças 1

Centrífuga modelo KC 5 1

Centrífuga de Microhematocrito SH- 120 1

Estufa de esterilização e secagem EL 1.3 85L 2

Balança Analítica BEL M214Ai 1

Balança semi-analítica modelo BK-2000 (2,100g ± 0,01g) C/P 2

Espectrofotômetro digital 325-1000NM W V-M5 1

Banho Maria com agitação DUBNOFF 304-TPA 220V 304.00 1

Chapa aquecedora sebelin TE-188 TECNAL 220V 2

Destilador Quimis 1

Deionizador Quimis 1

Agitador orbitais de tubo FANEM 1

Dessecadores de vidro grande 3

Dessecador de vidro pequeno 1

Bicos de Bunsen instalados 24

Chuveiro emergência com lava olhos 1

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

117

CAPÍTULO 6

6. ASPECTOS LEGAIS DO PPC

6.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO

O PPC está coerente com a Resolução CNE/CES 11 de 11 de março de 2002, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, pois norteia toda a concepção do curso, buscando-se atendê-la integralmente.

6.2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA

A temática da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena está inclusa na disciplina HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE e em outras atividades curriculares do curso (Estudos Dirigidos), conforme descrito no Capítulo 2 do PPC – Modelo Acadêmico. A UNOPAR Bandeirantes entende que esta temática nos sistemas de ensino significa o reconhecimento da importância da questão do combate ao preconceito, ao racismo e à discriminação da sociedade em redução às desigualdades.

A Lei 11.645 (BRASIL, 2008) e a Resolução CNE/CP n.1 (BRASIL, 2004), que concedem a mesma orientação quanto à temática indígena, não são apenas instrumentos de orientação para o combate à discriminação, são inclusive leis afirmativas, no sentido de que reconhece a escola como lugar da formação de cidadãos e afirmam a relevância desta em promover a necessidade de valorização das matrizes culturais que fizeram do Brasil um país rico e múltiplo.

Cabe esclarecer que o termo raça é utilizado com frequência nas relações sociais brasileiras, para informar como determinadas características físicas, como cor de pele, tipo de cabelo, entre outras, influenciam, interferem e até mesmo determinam o destino e o lugar social dos sujeitos no interior da sociedade brasileira. Contudo, o termo foi modificado pelo Movimento Negro que, em várias situações, o utiliza com um sentido político e de valorização do legado deixado pelos africanos.

É importante esclarecer que o emprego do termo étnico, na expressão étnico-racial, serve para marcar que essas relações tensas devido às diferenças na cor da pele e traços fisionômicos o são também devido à raiz cultural plantada na ancestralidade africana, que difere em visão de mundo, valores e princípios das de origem indígena, europeia e asiática.

Assim sendo, a educação das relações étnico raciais impõe aprendizagens entre brancos, negros e índios, trocas de conhecimentos, quebra de desconfianças e a criação de um projeto conjunto para construção de uma sociedade justa, igual, equânime.

6.3 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE

O quadro abaixo apresenta o corpo docente do curso de Engenharia Mecânica no qual pode ser verificado que todos os professores possuem formação em pós-graduação (lato sensu ou stricto sensu).

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

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Q. 10. Quadro 6.3 – Titulação do corpo docente do curso – lato sensu e stricto sensu.

Nome dos docentes

Titulação (apenas

MESTRE OU DOUTOR)

1 Miriam Cristina Cavenaghi Sibilia Mestrado

2 Karina Aline Alves Mestrado

3 Carlos Frederico Gitsio Klier Teixeira da Silva Mestrado

4 Talita Fogaça de Oliveira Mestrado

5 Jenai Oliveira Cazetta Doutorado

6 Daniele Aparecida Maia Cleto Mestrado

7 Simone Beatriz Fuck Von Der Osten Mestrado

8 Marcelo Rodrigues Mestrado

9 Tiago Dutra Galvão Mestrado

10 José Fernandes da Silva Neto Mestrado

11 Aline Vanessa Sauer Doutorado

12 Renato Akio Ikeoka Doutorado

13 Ricardo Alexandre Amaral Mestrado

14 Celso Benedito Caetano de Mello Especialização

15 Marcos José Santana Mestrado

16 Rafael Staiger Bressan Especialização

17 Rosangela Barros Tonon Especialização

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

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6.4 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)

O NDE do curso de Engenharia Mecânica está de acordo com a Resolução CONAES n.1, de 17/6/2010, com o Regimento da instituição e com o capítulo 4 deste PPC e é apresentado no quadro abaixo.

Q. 11. Quadro 6.4 – Composição do NDE do curso.

NOME COMPLETO

TITULAÇÃO

(mestrado ou doutorado)

REGIME DE TRABALHO

(integral ou parcial)

1 José Fernandes da Silva Neto Mestrado Integral

2 Miriam Cristina Cavenaghi Sibilia Mestrado Parcial

3 Karina Aline Alve Mestrado Parcial

4 Aline Vanessa Sauer Doutorado Parcial

5 Simone Beatriz Fuck Von Der

Osten Mestrado Parcial

6 Carlos Frederico Gitsio Klier

Teixeira da Silva:

Mestrado Parcial

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

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6.5 CARGA HORÁRIA MÍNIMA, EM HORAS

O curso de Engenharia Mecânica totaliza 3900 horas e atende à carga horaria mínima em horas estabelecidas na Resolução CNE/CES 11 de 11 de março de 2002 e de acordo com a Resolução CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial), conforme pode ser demonstrado no quadro abaixo.

Q. 12. QUADRO 6.7 – Descrição da carga horária do curso.

DESCRIÇÃO CARGA HORÁRIA DO CURSO

CARGA HORÁRIA POR COMPONENTE CURRICULAR

Duração da hora

(em minutos de acordo com a

atividade/ quadro de horário)

CH EM MINUTOS (multiplica a

coluna 2 com a 3)

Atividades de Aprendizagem Teóricas 2.560 horas-aula 50 128.000

Atividades de Aprendizagem Práticas 620 horas-aula 50 31.000

Atividades de Aprendizagem Orientadas 0 horas 60 0

Estágio Curricular Supervisionado 300 horas 60 18.000

Atividades Complementares (Estudos Dirigidos) 200 horas 60 12.000

Atividades Complementares (Estudos Independentes) 100 horas 60 6.000

Total da Carga Horária do Curso em MINUTOS: 195.000

Total da Carga Horária do Curso em HORAS: 3.900

6.6 TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO

O tempo mínimo de integralização do curso de Engenharia Mecânica é de 5 anos e atende ao tempo de integralização proposto na Resolução CNE/CES 11 de 11 de março de 2002, de acordo com a Resolução CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial).

6.7 CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU MOBILIDADE REDUZIDA

Nos termos do item 3.15, a UNOPAR Bandeirantes apresenta condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida, atendendo ao Decreto 5.296/2004 a instituição realizou obras civis e aquisição de equipamentos para atender pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida, disponibilizando rampas de acesso às áreas de acesso acadêmico-administrativo e elevadores aos pisos superiores.

6.8 DISCIPLINA DE LIBRAS

A UNOPAR Bandeirantes contempla a disciplina de Libras na estrutura curricular do curso de Engenharia Mecânica, sendo esta uma optativa na sua estrutura curricular, atendendo ao disposto no Decreto n. 5.626/2005.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

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6.10 INFORMAÇÕES ACADÊMICAS

As informações acadêmicas exigidas pela Portaria Normativa n. 40 de 12/12/2007 alterada pela Portaria Normativa MEC 23 de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010 estão disponibilizadas na forma impressa e virtual. Estão afixadas em local visível próximo ao SAA as seguintes informações:

I. Ato autorizativo expedido pelo MEC, com a data de publicação no DOU;

II. Dirigentes da instituição e coordenador de curso efetivamente em exercício;

III. Relação dos professores que integram o corpo docente do curso, com a respectiva formação, titulação e regime de trabalho;

IV. Matriz curricular do curso;

V. Resultados obtidos nas últimas avaliações realizadas pelo MEC, quando houver;

VI. Valor corrente dos encargos financeiros a serem assumidos pelos alunos, incluindo mensalidades, taxas de matrícula e respectivos reajustes e todos os ônus incidentes sobre a atividade educacional.

E as seguintes informações estão disponibilizadas em página eletrônica própria no site da instituição e também na biblioteca:

I. Projeto pedagógico do curso e componentes curriculares, sua duração, requisitos e critérios de avaliação;

II. Conjunto de normas que regem a vida acadêmica, incluídos o Estatuto ou Regimento que instruíram os pedidos de ato autorizativo junto ao MEC;

III. Descrição da biblioteca quanto ao seu acervo de livros e periódicos, relacionada à área do curso, política de atualização e informatização, área física disponível e formas de acesso e utilização;

IV. Descrição da infraestrutura física destinada ao curso, incluindo laboratórios, equipamentos instalados, infraestrutura de informática e redes de informação.

6.11 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

O reconhecimento do papel transformador da temática Educação Ambiental torna-se cada vez mais visível diante do atual contexto regional, nacional e mundial em que a preocupação com as mudanças climáticas, a degradação da natureza, a redução da biodiversidade, os riscos socioambientais locais e globais, as necessidades planetárias são evidenciados na prática social atual.

A UNOPAR Bandeirantes entende que o termo Educação Ambiental é empregado para especificar um tipo de educação, um elemento estruturante em constante desenvolvimento, demarcando um campo político de valores e práticas, mobilizando a comunidade acadêmica, comprometida com as práticas pedagógicas transformadoras, capaz de promover a cidadania ambiental.

Neste contexto, no curso de Engenharia Mecânica há integração da educação ambiental às disciplinas do curso de modo transversal, contínuo e permanente.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

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CAPÍTULO 7

7. REFERENCIAIS TEÓRICOS DO PPC

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