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Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr. 1 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTABEIS PARAÍSO DO NORTE – PR 2011

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTABEIS

PARAÍSO DO NORTE – PR 2011

Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr. 2

Sumário 1 IDENTIFICAÇÃO DA IES ......................................................................................... 5

1.1 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO ............................................................................ 5

2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ................................................................................. 7

2.1 PERFIL DO CURSO ............................................................................................. 7

2.1 JUSTIFICATIVA DA OFERTA DO CURSO .......................................................... 7

2.2 CONCEPÇÃO DO CURSO ................................................................................. 10

2.3 METODOS DE ENSINO APRENDIZAGEM. ....................................................... 11

2.4 PERFIL PEDAGÓGICO DOS PROFESSORES. ................................................ 16

2.5 A FORMAÇÃO DO BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS. ........................... 18

2.5.1 Habilidade Técnica ................................................................................. 19

2.5.2 Habilidade Humana ................................................................................ 20

2.5.3 Habilidade Conceitual ........................................................................... 20

2.6 VISÃO DO CURSO ............................................................................................. 21

2.7 MISSÃO DO CURSO .......................................................................................... 21

2.8 OBJETIVO GERAL ............................................................................................. 21

2.9 OBJETIVOS ESPECIFICOS ............................................................................... 21

3 ATIVIDADES DO CURSO ...................................................................................... 22

3.1 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ................................................................... 22

4 PERFIL DO EGRESSO .......................................................................................... 22

4.1 CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL ........................................................... 24

4.2 MERCADO DE TRABALHO ............................................................................... 25

4.3 O EQUILÍBRIO ENTRE TEORIA E PRÁTICA .................................................... 25

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4.4 PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ENSINO NO CURSO DE CIÊNCIAS

CONTÁBEIS. ................................................................................................ 26

4.4.1 Integração Curricular ............................................................................... 26

4.4.2 Das Atividades de Extensão .................................................................... 26

4.5 CONTEÚDOS CURRICULARES ....................................................................... 27

4.6 Disciplinas Optativas .......................................................................................... 27

4.7 Disciplinas Política Ambiental ............................................................................. 27

4.8 Relações Étnico-Raciais ..................................................................................... 27

5 A GRADE CURRICULAR, OBJETIVOS, EMENTAS E REFERÊNCIAS. .............. 28

5.1 CONTEÚDOS CURRICULARES ....................................................................... 28

5.1.1 Diretrizes Curriculares ........................................................................ 28

5.1.2 Organização Curricular ....................................................................... 28

5.2 O CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ............................................................. 33

5.3 GRADE CURRICULAR ...................................................................................... 35

6 FORMA DE ACESSO AO CURSO ........................................................................ 37

7 SISTEMA DE AVAL. DO PROCESSO DE ENS. E APRENDIZAGEM. ................. 37

8 EMENTARIOS E BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR. .......................................... 37

9 METODOLOGIA..................................................................................................... 38

10 POLÍTICAS DE ESTÁGIO.................................................................................... 40

11 ORGANIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DO TRABALHO FINAL DE ESTAGIO –

TFE ............................................................................................................... 41

12 INTERFACE DO CURSO DE GRAD. COM A PÓS-GRADUAÇÃO. .................... 41

13 GESTÃO DE CARREIRAS .................................................................................. 42

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14 ANEXO I = Regulamenta Procedimentos Operativos de Atividades

Acadêmicas Complementares. ..................................................................... 44

15 ANEXO II - Regulamenta os procedimentos operativos de ingressos aos

Cursos de Graduação .................................................................................. 50

16 ANEXO - III - Regulamenta Procedimentos Operativos dos padrões de

avaliações e do aproveitamento escolar. ..................................................... 60

17 ANEXO – IV - EMENTAS ..................................................................................... 67

18 ANEXO – V – Regulamento do Estágio Curricular Supervisionado I, II, e III. ...... 68

19 - ANEXO - VI – Regulamenta o trabalho final de estágio - TFE ........................... 78

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TÓPICO 1 - IDENTIFICAÇÃO DA IES 1 IDENTIFICAÇÃO DA IES Número de referência

Processo(s) nº(s):

Instituição: Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte – FAPAN Curso: Bacharel em Ciências Contábeis

Mantenedora Nome: Instituto Paraíso do Norte de Educação e Cultura Ltda. – IPNEC Endereço: Rua Olavo Bilac, 78 Centro Cidade: Paraíso do Norte Estado: Paraná CEP: Fone: 44 3431-1212 Fax: - E-mail: Mantida Nome: Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte - FAPAN Dirigente da FAPAN Nome: Marco Aurélio Claudiano da Silva Endereço Residencial: Rua Roberto Simonsel 125 – Paraíso do Norte – Pr. Fone: (44) 3431-1212 Fax:- (44) – 3431-2211 E-mail: [email protected] Nome do Coordenador do Curso Nome: CELIA MARTELLI BIAZEBETE Endereço: Rua Carnelós, 50 – Vila Carnelós – Mandaguaçu-PR FONE: (44) 3245-1861 Titulação: (x) Graduação em Ciências Contábeis,

Especialista em Gestão Contábil e Financeira

1.1 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO A Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte - FAPAN é um projeto de educadores e profissionais liberais obstinados e dispostos a trabalhar e lutar pelo ideal de implementar em Paraíso do Norte uma modelar instituição de ensino superior. Esse ideal está consubstanciado no propósito firmemente declarado de se ter uma escola de Ensino Superior que funcione adaptada às necessidades e peculiaridades do meio, com conteúdo curricular e método pedagógico sob permanente avaliação e cujo desempenho redunde em benefício de nossa realidade educacional e em progresso

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das estruturas sócio-econômicas da região de atuação. É um ideal em busca de realização. O processo de credenciamento da Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte - FAPAN e os projetos de autorização de funcionamento de seus cursos de graduação foram instruídos com base no plano diretor (VATTIMO, Gianni "La Società Trasparente", Itália, Garzanti, 1989) visando oferecer às comunidades situadas no entorno Paraíso do Norte, 29 Municípios da Região, um modelar estabelecimento de ensino. Poder-se-ia acrescentar que a Faculdade deseja ter uma contribuição diferencial na formação de recursos humanos qualificados, destacando-se na descoberta de uma renovada visão de mundo e de ativo espírito crítico, reflexivo sobre o homem e a realidade regional. Surge assim, a Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte - FAPAN, da necessidade de prestar à comunidade local e regional, uma educação inovadora, com parâmetros avançados de ensino, despertando em nossos futuros alunos a importância da consciência crítica-analítica, pautada na análise e reflexão. O ideal de educação humanística impulsionou o surgimento da Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte - FAPAN como centro de produção de conhecimento e cultura, objetivando a inserção social de uma comunidade que reclama sua afirmação como pólo regional de produção de bens e serviços. A Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte - FAPAN, firma o compromisso com a qualidade do ensino, preparando os jovens que, indubitavelmente, farão muito sucesso e estarão na vanguarda de todos esses avanços. Um dos passos mais importantes, certamente, foi à criação da Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte - FAPAN, objeto do Plano de Desenvolvimento Institucional, instalada especialmente para fins educacionais, atendendo a uma solicitação antiga de pais e alunos. No tópico sobre justificativa e necessidade social dos cursos requeridos pela Faculdade, prova-se, com elementos de convicção, que se recomenda o credenciamento que se examina, inclusive como forma de satisfazer as demandas profissionais da Região em que esta inserida a cidade de Paraíso do Norte.

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O entorno geo-educacional da Instituição congloba cerca de 07 (sete) municípios, com uma rede de escolas públicas e privadas, nos níveis Fundamentais e Médios, em número e qualidade suficientes para formar, anualmente, uma massa reprimida de estudantes à espera de oportunidade para ingressar em curso universitário. O histórico da Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte - FAPAN é feito, portanto, de sonhos e ideais que serão transformados em realidade mediante a vocação educacional de seus criadores. 2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

Denominação Bacharel em Ciências Contábeis

Total de vagas anuais 50

Número de alunos por turma 50

Turnos de funcionamento Noturno

Regime de matrícula Seriado semestral Modular

Carga horária total do curso 3.079 horas

Integralização da carga horária

Tempo Mínimo: 4 anos - Tempo Máximo: 7 anos

Bases legais do curso Resolução nº 2/93 do CFE Portarias 640/97 e 641/97 – MEC Parecer CNE/CES 146/2002 CNE/CES nr 1 de 02 de fevereiro de 2004 PARECER CNE/CES Nº 329/2004, aprovado em 11/11/2004 e RESOLUÇÃO nr 4 de 13 de Julho de 2.005

Valor Proposto para anuidade relativo ao ano de:

2009 - 400,00 2010 – 400,00 2011 – 400,00 2012 – 400,00

2.1 PERFIL DO CURSO

2.1 JUSTIFICATIVA DA OFERTA DO CURSO

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O Projeto Político Pedagógico do curso de Bacharelado em Ciências Contábeis é o documento que imprime direção com especificidades e singularidades, apresentando de forma clara o funcionamento do curso, determinando suas prioridades e estabelecendo estratégias de trabalho. O ensino de graduação, voltado para a construção do conhecimento, não pode pautar-se por uma estrutura curricular rígida. A flexibilidade desperta, então, como elemento indispensável à estruturação curricular, de modo a atender tanto às demandas da sociedade tecnológica moderna quanto àquelas que direcionam a uma dimensão criativa e libertária para existência humana. Por isso, tornou-se indispensável para a FAPAN um estudo visando criar um currículo moderno que possibilita atingir seus objetivos. Neste contexto, a FAPAN entende que flexibilização curricular é condição necessária à efetivação de um projeto de ensino de qualidade. A elaboração do Projeto Político Pedagógico buscou fazer com que cada um dos envolvidos no curso de Ciências Contábeis torna-se intrinsecamente ligado pelo desafio que representa a construção e ação acadêmica. Sua caracterização, vitalidade, avaliação e atualização por certo dependerão do compromisso coletivo com o que nele está proposto e com as transformações da academia e da sociedade. A comunidade acadêmica do curso de Ciências Contábeis, desejando contribuir para a sustentação de prioridades e o enfrentamento de desafios, com senso de empreendimento e determinação em pensar constantemente sobre suas próprias ações avaliando resultados e perspectivas, apresenta este Projeto Político Pedagógico, que norteará as ações do curso com base em aspirações coletivas. Buscando estes objetivos a Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte - FAPAN desenvolveu um projeto acadêmico para o curso de Bacharelado em Ciências Contábeis buscando atender às necessidades atuais de formação de profissionais da área, particularmente, na Comunidade Regional do Norte do Paraná, antecipando problemas que, a curto, médio e longo prazo, exigirão solução acadêmica e considerando que o mundo contemporâneo passa por profundas mudanças, especialmente com a tecnologia que invade todas as áreas do saber e o fenômeno da globalização que elimina as fronteiras tradicionais.

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Inúmeras são as opções oferecidas pelo mercado de trabalho aos bacharéis em Ciências Contábeis, não havendo dúvida, entretanto, de que para atuar em qualquer uma delas há que se apreender e aprofundar a consciência da função social que desempenham como elemento transformador da sociedade, da qual jamais poderá apartar-se. O profissional de Contabilidade deve estar adequadamente preparado, com uma formação que compreenda a síntese do humanístico, teórico e do prático no que diz respeito aos conhecimentos básicos, mas sem esquecer a sua qualidade de cidadão ou alhear-se da realidade social que os acolhe. Não precisam dedicar-se à erudição excessiva, mas não pode ignorar os ideais humanitários e éticos imprescindíveis a sua plena formação. A multiplicação das interferências intersubjetivas do mundo globalizado também não pode ser esquecida. Produzir conhecimento diversificado e difundi-lo na sociedade há de ser objetivo basilar das instituições voltadas ao ensino da contabilidade. É preciso que o profissional da Contabilidade seja capaz de refletir sobre a necessidade de aliar conhecimentos técnicos - não raras vezes distanciado dos fatos da vida - a uma orientação acadêmica capaz de assegurar o pleno desenvolvimento das suas potencialidades, garantindo-lhe um leque de opções na vida profissional. Desse modo, a formação acadêmica na Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte - FAPAN busca um modo diferenciado, para que o Contador possa conciliar informação técnicas com uma orientação pragmática, humanística, profissional e capaz de provocar o surgimento de um novo profissional. Um profissional ciente de que os fatos são dinâmicos e, por isso mesmo, em transformação, exigindo-lhe o permanente exercício de tarefa reflexiva que o capacite à síntese dos instrumentos conceituais, técnicos, metodológicos e práticos compatíveis com a função pública e social que o contador desempenha na comunidade. Em razão disso e ciente do seu papel, a FAPAN está instituindo em caráter permanente um programa que avaliará e orientará os seus métodos de formar os Contadores que irão atuar nessa sociedade, visto que o pluralismo Contábil e a diversidade do conhecimento são fatores presentes na realidade vivenciada neste início de século,

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impondo a revisão dos métodos de conhecimento tradicionalmente consagrados. Atenta às normas fixadas nos competentes diplomas legais, a FAPAN preocupou-se em criar um Projeto Pedagógico atual e ajustado às exigências legais, fixando em seu âmbito variados itens e subprojetos, buscando a integral formação do acadêmico, de modo a ajustá-los ao mercado de trabalho como um empreendedor o que lhe abre um leque significativo de opções profissionais, das quais a Contabilidade é apenas uma via ao lado de tantos outros setores. O Projeto Pedagógico incorpora uma atenção relativa ao corpo docente, cuja qualificação deve ser sempre desenvolvida e aprimorada, sendo relevante ressaltar a participação democrática dos acadêmicos programada para o processo de avaliação periódica dos seus membros. Por fim, foi estabelecido um plano periódico e permanente de avaliação para todos os aspectos relacionados com a vida acadêmica da instituição e do Curso de Bacharel em Ciências Contábeis, tanto nos aspectos curriculares quanto institucionais.

2.2 CONCEPÇÃO DO CURSO

A implantação do Curso de Ciências Contábeis da Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte - FAPAN, mantida pelo Instituto Paraíso do Norte de Educação e Cultura - IPNEC fundamenta-se no conjunto de exigências estabelecidas para a formação de profissionais da contabilidade, conforme diretrizes curriculares que a compreendem como um processo que prioriza a construção de competências e habilidades indispensáveis ao desenvolvimento profissional do contador e ao seu papel na conquista da cidadania. A filosofia da Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte - FAPAN está consubstanciada na sua missão que é desenvolver um trabalho que priorize o ensino e a extensão como forma a interagir com a sociedade proporcionando melhores condições de vida aos cidadãos. Tem-se a partir dessas premissas, direcionadores para a formação dos contadores face à necessidade de oferecer aos alunos conhecimentos que proporcionem condições para analisar, compreender e interferir no meio social que porventura venham a exercer as suas atividades.

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A partir da assimilação dos conhecimentos oferecidos ao longo do curso espera-se que o educando possa compreender o seu papel enquanto agente de mudanças da sociedade em que está inserido. Desta forma, cumpre-se o propósito maior de todo processo ensino/aprendizagem do curso de Ciências Contábeis da Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte - FAPAN que é o de formar cidadãos com consciência crítica e capacidade para absorver as transformações que estão ocorrendo na sociedade. Para tanto, as linhas de ação do curso estão orientadas para uma educação integral de qualidade, e que esteja integrada aos anseios da comunidade, promovendo a cultura através da iniciação científica e da extensão. Nessa direção, têm-se como pressupostos básicos os que seguem: I. A formação de um contador capaz de compreender a

importância da informação no processo de gestão das organizações, bem como a interação entre esse processo e as inovações da área de gerenciamento das organizações.

II. A produção de novos conhecimentos na área contábil, que favoreçam o avanço da ciência e a inserção do aluno no contexto da investigação científica.

III. A viabilização do acesso aos conhecimentos e competências necessárias à interpretação crítica da realidade micro e macro social.

IV. A formação geral capaz de preparar os profissionais a agirem com ética e respeito em relação às pessoas e ao meio ambiente.

2.3 METODOS DE ENSINO APRENDIZAGEM. O perfil do egresso baseado em competência exige a adoção de uma prática pedagógica centrada no interacionismo independentemente do tipo de organização curricular optada pelo curso. O conhecimento não é inato nem é transmitido; não está só sujeito nem é dado apenas pelo objeto, mas se forma e se transforma pela interação de ambos. O acadêmico não é passivo nem o professor é simples transmissor de conhecimento. Para Andrade e Amboni (2004), O conhecimento resulta de uma construção contínua, entremeada pela invenção e pela descoberta. O conhecimento se produz a partir do desenvolvimento por estágios

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sucessivos por meio de conteúdos integrados de forma progressiva e cumulativa. Kelvin Miller afirma que estudante adulto retém apenas 10% do que ouvem, após 72 horas. Entretanto serão capazes de lembrar-se de 85% do que ouvem, vêm e fazem, após o mesmo prazo. Ele observou ainda que as informações mais lembradas são aquelas recebidas nos primeiros 15 minutos de uma aula ou palestra. Para melhorar estes números, faz-se necessário conhecer as peculiaridades da aprendizagem no adulto e adaptar ou criar métodos didáticos para serem usados nesta população específica. Segundo Knowles, à medida que as pessoas amadurecem, sofrem transformações: I. Acumulam experiências de vida que vão ser fundamento e

substrato de seu aprendizado futuro; II. Seus interesses pelo aprendizado se direcionam para o

desenvolvimento das habilidades que utiliza no seu papel social, na sua profissão;

III. Passam a esperar uma imediata aplicação prática do que aprendem, reduzindo seu interesse por conhecimentos a serem úteis num futuro distante;

IV. Preferem aprender para resolver problemas e desafios, mais que aprender simplesmente um assunto;

V. Passam a apresentar motivações internas (como desejar uma promoção, sentir-se realizado por ser capaz de uma ação recem-aprendida, etc), mais intensas que motivações externas como notas em provas, por exemplo.

Partindo destes princípios assumidos por Knowles, inúmeras pesquisas foram realizadas sobre o assunto. Em 1980, Brundage e MacKeracher estudaram exaustivamente a aprendizagem em adultos e identificaram trinta e seis princípios de aprendizagem, bem como as estratégias para planejar e facilitar o ensino. Wilson e Burket (1989) revisaram vários trabalhos sobre teorias de ensino e identificaram inúmeros conceitos que dão suporte aos princípios da Andragogia. Também Robinson (1992), em pesquisa por ele realizada entre estudantes secundários, comprovou vários dos princípios da Andragogia, principalmente o uso das experiências de vida e a motivação intrínseca em muitos estudantes.

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Comparando o aprendizado de pedagogia e de andragogia, se destacam as seguintes diferenças: Quadro 1 Pedagogia e Andragogia.

Características da Aprendizagem

Pedagogia Andragogia

Relação Professor/Aluno

Professor é o centro das ações, decide o que ensinar, como ensinar e avalia a aprendizagem

A aprendizagem adquire uma característica mais centrada no aluno, na independência e na auto-gestão da aprendizagem.

Razões da Aprendizagem

Crianças (ou adultos) devem aprender o que a sociedade espera que saibam (seguindo um curriculo padronizado)

Pessoas aprendem o que realmente precisam saber (aprendizagem para a aplicação prática na vida diária).

Experiência do Aluno

O ensino é didático, padronizado e a experiência do aluno tem pouco valor

A experiência é rica fonte de aprendizagem, através da discussão e da solução de problemas em grupo.

Orientação da Aprendizagem

Aprendizagem por assunto ou matéria

Aprendizagem baseada em problemas, exigindo ampla gama de conhecimentos para se chegar a solução.

Fonte: Cavalcanti, 1999. A Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte - FAPAN exige de seus professores a adoção de práticas pedagógicas centradas nas iniciativas dos alunos.

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Os métodos utilizados, além de propiciar o diálogo, respeitar os interesses e os diferentes estágios do desenvolvimento cognitivo dos acadêmicos, devem favorecer a autonomia e a transferência de aprendizagem, visando não apenas ao saber fazer, mas, sobretudo, ao saber o porquê está fazendo. As práticas pedagógicas exigidas pela FAPAN deverão contribuir para o desenvolvimento de habilidades e competência relativas ao ato de se relacionar, de liderar, de valorizar a busca do conhecimento permanente, de iniciativa, de flexibilidade, de criatividade, de persistência, de conduta ética e de responsabilidade social e de cidadania, de analisar contextos, de planejamento e organização, de resultado com a qualidade, de empreender, de gerenciar pessoas e recursos escassos, de tomada de decisão, de negociação, de comunicação e raciocínio lógico, analítico e crítico. As práticas pedagógicas exigidas pela FAPAN condizem com a proposta pedagógica do curso, principalmente no que concerne: I. ao contexto em que se encontra inserido o curso; II. aos objetivos do curso; III. ao perfil do acadêmico baseado em competências; IV. ao perfil do professor; V. aos conteúdos curriculares; e VI. com a sistemática de avaliação. Elas favorecem a contextualização e a interdisciplinaridades dos conteúdos programáticos para os acadêmicos perceberem a sua aplicabilidade junto às organizações e o meio. Para que haja interdisciplinaridade dos conteúdos ministrados, as práticas de ensino-aprendizagem utilizadas pela FAPAN são favoráveis ao diálogo permanente com outros conteúdos do próprio semestre e com os conteúdos dos semestres anteriores e posteriores. Um diálogo que pode ser de questionamento, de confirmação, de complementação, de negação, de ampliação, de iluminação de aspectos não distinguidos. As ações pedagógicas propostas pela FAPAN inclui, estudo de caso, estágios curriculares, relatos de experiências, painel de debates e pesquisa de campo, desta forma prioriza o favorecimento a integração da teoria com a prática, visando à demonstração da utilidade e da aplicabilidade dos conteúdos ministrados em sala de aula.

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I. estudos de caso: o aprendizado através de cases pode se dar,

basicamente, por três modos – preparação individual, pequenos grupos de discussão e grandes grupos de discussão;

II. pesquisas de campo na modalidade “case avaliativo” : tem por objetivo a intervenção;

III. relatos de experências: os relatos de experiências vivenciados pelos discentes e professores podem servir de exemplos para favorecer a integração da teoria com a prática;

IV. painéis de debates: os painéis de debates de caráter teórico e/ou prático ajudam o acadêmico a compreender com mais facilidade os diferentes pontos de vistas dos colegas e do professor como coordenador do fechamento do debate;

V. metacognição: o desenvolvimento das estratégias de metacognição representa, sem dúvida um grande desafio no campo da educação. Ajudar o acadêmico a incrementar o próprio processo de aprender, a ter controle sobre sua capacidade de processar informações, não é tarefa fácil.

Considerando os avanços nessa área de conhecimento, Burochovith (1993), apresenta seis tipos de estratégias metacognitivas aos quais correspondem procedimentos de ensino que, uma vez agilizados, podem contribuir para o desenvolvimento de competências. I. estratégias de ensaio: envolvem a capacidade de reconstruir

o objetivo aprendizado. Essa capacidade pode facilmente ser solidificada mediante a elaboração de sínteses e resumos;

II. estratégias de elaboração: implicam o estabelecimento de relações e conexões entre o conhecimento já adquirido e o assunto novo, sem que o professor estimule os acadêmicos a elaborar resenhas e analogias, a criar perguntas e formular respostas;

III. estratégias de monitoramento: da compreensão pressupõem que o acadêmico acompanhe, passo a passo, o processo de aprendizagem, identificando os diferentes graus de sua assimilação de conteúdos.

IV. estratégias afetivas: consistem em manter a motivação e a concentração necessária à aprendizagem.

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V. estratégias de solução de problemas: relacionam-se à aplicação correta de mecanismos para solução dos problemas propostos nas diferentes disciplinas ou áreas de conhecimento.

VI. estratégias de organização: referem-se à compreensão da estrutura dos fenômenos ou processos, levando à captação de suas diferentes partes e das relações de subordinação existentes.

A FAPAN entende que as diferentes estratégias de ensino-aprendizagem só terão valor, na prática se os professores de cada módulo integrado de conhecimento desenvolverem em conjunto um planejamento sequencial e cumulativo dos conteúdos, dos métodos de ensino e do sistema de avaliação para facilitar o processo de ensino-aprendizagem. Esta concepção exige um diálogo permanente dos docentes antes, durante e após a conclusão de cada semestre/modulo integrado de conhecimento. Desta forma a FAPAN, exige uma postura profissional de seus professores para que os mesmos possam fazer frente ao processo de ensino-aprendizagem dos discentes. 2.4 PERFIL PEDAGÓGICO DOS PROFESSORES. O sucesso do projeto pedagógico do curso de Ciências Contábeis da FAPAN está alicerçado em vários pontos, tais como: condições adequadas para o exercício das atividades de ensino (salas de aulas, e demais ferramentas de apoio aos docentes); adequada estrutura de apoio ao ensino, envolvendo biblioteca, salas de estudos, recursos computacionais e audiovisuais, etc; disposição dos acadêmicos em alcançar um nível de conhecimento de boa qualidade; qualificação do corpo docente. Entretanto, um dos pontos de apoio mais importantes de um projeto pedagógico é o equilíbrio entre a proposta e a forma de implementação. São eles os responsáveis por cativar os acadêmicos e levá-los a compreender a importância do conhecimento no contexto atual.

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São eles que muitas vezes serão tomados como exemplos positivos ou negativos na formação dos profissionais. Assim sendo, espera-se que os professores responsáveis pela implementação do projeto pedagógico do curso de Bacharel em Ciências Contábeis da FAPAN possam: I. atuar como um facilitador e orientador do processo de ensino-

aprendizagem; II. manter diálogo permanente com os professores do módulo

integrado de conhecimento para facilitar o planejamento, e organização e a adaptação dos conteúdos, métodos de ensino e do sistema de avaliação;

III. estar consciente de que a educação é uma prática social transformadora;

IV. aliar a competência técnica a um compromisso político, com o intuito de orientá-lo na escolha das prioridades em educação, não só quanto ao conteúdo transmitido, mas também quanto á maneira de ensinar, tendo em vista objetivos que não se separam da realidade concreta vivida;

V. promover a socialização do saber por meio da apropriação do conhecimento produzido histórica e socialmente;

VI. utilizar dados brutos e fontes primárias junto com materiais físicos, manipulativos e interativos;

VII. permitir aos acadêmicos respostas para dirigir lições, mudar estratégias instrutivas e alterar conteúdos;

VIII. encorajar os acadêmicos a se engajar em diálogo com o professor e com os outros acadêmicos;

IX. engajar os acadêmicos em experiências que podem engendrar contradições às suas hipóteses inicias para estimular a discussão;

X. estabelecer um tempo de espera, após a colocação das perguntas;

XI. estipular tempo necessário para os acadêmicos poderem estabelecer relações entre os conteúdos, assim como criarem metáforas;

XII. possuam adequada formação em sua área de conhecimento; XIII. estejam dispostos e participar de programas de educação

continuada; XIV. demonstrem comprometimento com a qualidade do curso, com

os colegas e instituição; XV. demonstrem interesse em conduzir seus acadêmicos à

investigação que envolva o relacionamento teoria e prática; XVI. estimulem o desenvolvimento do acadêmico, não se limitando a

repassar conhecimento;

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XVII. trabalhem o conhecimento pelo método construtivista e não reprodutivista;

XVIII. busquem alternativas para favorecer o aprendizado; XIX. busquem aprimorar seus conhecimentos acadêmicos em

vivências reais, de forma a repassar aos alunos a adequada relação teoria e prática;

XX. foco na obtenção de resultados e na geração de capacidade; XXI. utilizar de modo contínuo o modelo de ciclo de aprendizagem. Desta forma, espera-se que além das competências acima enumeradas os professores que trabalhar na FAPAN deverão apresentar ainda as seguintes qualidades complementares: I. visão: idealismo, visão de longo prazo, acreditar nas pessoas,

estabelecer expectativas, realizador, e pensar estratégico. II. disciplina: realismo, concentração, execução, constância,

tomada de iniciativas, autonomia, dedicação, tenacidade, disposição para o sacrifício, autodisciplina, competência, coerência, pontual, comprometido e decisão.

III. paixão: otimismo, esperança, sinergia, coragem, ênfase,

afirmação, destemor, sensível, desafiador, motivador, e voltado para as pessoas.

IV. consciência: entusiasmo, intuição, responsável, sábio, integro, humildade, justo, respeitoso, ético, moral, negociador, facilitador, orientador, mediador e voltado para as causas.

2.5 A FORMAÇÃO DO BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS. A formação do Contador tem provado que a aquisição das habilidades básicas, em especial a habilidade conceitual, cria alternativas para o indivíduo, em termos de carreira e de vida. As habilidades adquiridas pelo profissional facilitam a execução de suas tarefas, enriquecendo sua compreensão diante da vida: pessoas com mais e melhores conhecimentos e com habilidades desenvolvidas tornam-se autoconfiantes e contribuem para a criação de um clima organizacional seguro. Gerenciar é pensar, decidir, agir, é fazer acontecer, obter resultados, que, além de serem definidos, previstos, analisados e avaliados, têm a característica especial de serem alcançados através de pessoas envolvidas, em constante interação num contexto sistêmico.

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O Contador quer pertença a uma empresa pequena, média ou grande, quer atue na área industrial, de serviços, ou comercial, deve estar orientado para a efetividade. Ele deve estar preocupado em aumentar continuamente sua competência técnica, humana e conceitual. Deve ter consciência de que as situações não são mais ordenadas e estruturadas como há tempos atrás. Deve ainda estar consciente de que o sucesso não é mais só de sua competência, mas de sua interação com o grupo, integrando informações e compartilhando responsabilidades. A FAPAN acredita que a faculdade é o local de apropriação do conhecimento, por meio da transmissão de conteúdos, dando-se ênfase na intervenção do professor, sendo o aluno um ser passivo, um receptáculo de conhecimentos escolhidos e elaborados por outros para que ele se aproprie destes. Todo esse panorama pode ser mudado se trabalhar melhor nosso raciocínio sistêmico e principalmente os inter-relacionamentos. Estabelecido como ponto de partida o quadro da realidade brasileira, bem como as realidades regionais e a necessidade de produzir respostas adequadas às necessidades verificadas no mercado no que se refere à formação de profissionais altamente qualificados, foi identificado como fator relevante nesse processo a necessidade de uma formação ampla e flexível, que contribua para uma postura dinâmica e ética do contador. Além disso, a FAPAN definiu como conduta institucional e acadêmica uma linha de pensamento democrática, em respeito à individualidade e às minorias, voltada para os princípios éticos e comunitários, com vistas à produção de conhecimentos sólidos e de elevado nível técnico e social. Dessa forma, o curso de Bacharelado em Ciências Contábeis da FAPAN, tem como orientação os seguintes fundamentos na formação dos seus acadêmicos: 2.5.1 Habilidade Técnica Pode-se entender que esta habilidade leva a compreensão e ao domínio de um determinado tipo de atividade. Envolve conhecimento especializado, habilidade analítica dentro da especialidade e facilidade no uso das técnicas e do instrumental da disciplina específica.

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Esta é a habilidade típica de um profissional que executa seu trabalho pessoalmente, como um engenheiro, professor, mecânico ou motorista. Quando os Contadores iniciam suas carreiras nas empresas, normalmente utilizam em maior proporção à habilidade técnica. Esta habilidade é adquirida por meio de experiência, educação e treinamento profissional, dentro ou fora da acadêmica. 2.5.2 Habilidade Humana É a habilidade que demonstra a capacidade das pessoas trabalharem com eficácia como membros de um grupo e de conseguirem esforços cooperativos nos grupos no sentido de alcançarem os objetivos definidos. Refere-se às aptidões para trabalhar com pessoas e para obter resultados através destas pessoas. Requer capacidade para criar uma atmosfera de segurança, para comunicar e encorajar a comunicação entre subordinados e para compreender as necessidades e motivações dos membros do grupo. 2.5.3 Habilidade Conceitual A Habilidade conceitual, que pode também ser entendida como visão sistêmica e que envolve a habilidade de visualizar a organização como um conjunto integrado, implica na capacidade de se posicionar no ponto de vista da organização, perceber como as várias funções são interdependentes e como uma alteração em uma delas afeta todas as demais. Implica ainda na capacidade de visualizar a organização dentro do seu ambiente externo, e compreender as forças políticas, econômicas, tecnológicas e sociais que atuam sobre ela. Implica, não só em reconhecer essas relações, mas em saber destacar os elementos significativos em cada situação, e em identificar a alternativa mais adequada para ação ou decisão, considerando todos os aspectos acima. Como parte das habilidades conceituais, o contador tem de saber conviver, compreender e lidar com situações complexas e ambíguas. Isso requer maturidade, experiência e capacidade para analisar pessoas e situações. Deve existir um cuidado maior na avaliação da importância do desenvolvimento da habilidade conceitual, tendo em vista que a

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evolução desta habilidade chega ao pensamento sistêmico, embora não se deva deixar de lado as demais habilidades, principalmente a habilidade humana. 2.6 VISÃO DO CURSO

A Visão do curso de Ciências Contábeis da FAPAN é ser reconhecido como um curso de excelência na área contábil.

2.7 MISSÃO DO CURSO

A missão do curso é formar profissionais que valorizem a ética e a excelência no exercício da profissão, dentro de uma visão gerencial, com a geração de informações voltadas para o processo de tomada de decisões, inseridos na contínua busca para a valorização do ser humano, bem como de responsabilidade ambiental e social, plenamente inseridos no desenvolvimento local, regional e nacional da comunidade.

2.8 OBJETIVO GERAL Formar contadores, capacitados e qualificados ao exercício profissional, dotados de senso analítico e crítico, orientados pelos valores morais de nossa sociedade e pela instituição, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento das sociedades, com competência técnico-acadêmica da profissão.

2.9 OBJETIVOS ESPECIFICOS O Curso se propõe, entre outros, alcançar, prioritariamente, os seguintes objetivos específicos: I. Proporcionar visão ampla e abrangente dos sistemas de

informações contábeis e gerenciais, habilitando o aluno a compreender, analisar e processar essas informações, incentivando-o a agir dentro dos princípios éticos, morais e legais.

II. Promover o bom relacionamento humano, dotando o aluno de competências e habilidades que viabilizem os agentes econômicos e seus prepostos, o pleno cumprimento de responsabilidades perante a sociedade.

III. Capacitar e preparar o aluno na assimilação da cultura e dos objetivos organizacionais, de interpretar tendências de

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mercado, sem perder a consciência e a dimensão das questões éticas, humanas e sociais.

IV. Prepará-los para a compreensão das especialidades da profissão contábil, tornando-os capazes de absorver as informações necessárias para se tornar especialista em qualquer uma das áreas de ação desta profissão.

V. Oferecer formação humanística adequada ao exercício profissional, habilitando-o a uma compreensão do meio em que vive, seja social, político, econômico ou cultural.

3 ATIVIDADES DO CURSO

3.1 ATIVIDADES COMPLEMENTARES Cada acadêmico será obrigado a cumprir durante os anos de integralização de seu currículo pleno, atividades complementares, conforme previsto no projeto pedagógico de cada curso de graduação da Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte. Obs. Verificar resolução completa RESOLUÇÃO N° 009/08 – CONDI. (anexo 1)

4 PERFIL DO EGRESSO O perfil desejado para os egressos do Curso de Ciências Contábeis da Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte foi estruturado a partir de subsídios das Diretrizes Curriculares Nacionais (Resolução nº. 10 CNE/CES, de 16/12/2004), a qual sugere que estes deverão ao final do curso estar dotados de competências e habilidades que os tornem aptos a atenderem as demandas dos agentes econômicos e gestores patrimoniais, favorecendo o pleno cumprimento de sua responsabilidade de prestar contas da gestão perante a sociedade. Logo, deverá o profissional graduado em Ciências Contábeis pela FAPAN: II. Ter uma visão global quanto às questões científicas, técnicas,

sociais, econômicas e financeiras, em âmbito nacional e internacional e suas influências nas alterações patrimoniais, nos diferentes modelos organizacionais;

III. Ter uma visão dinâmica da empresa, pela interpretação dos registros das mutações patrimoniais;

IV. Possuir pleno domínio das responsabilidades funcionais envolvendo apurações, auditorias, perícias, arbitragens, noções de atividades atuariais e de quantificações de informações

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financeiras, patrimoniais e governamentais, com a plena utilização de inovações tecnológicas;

V. Servir de apoio à Contabilidade superior (pelo conhecimento de técnicas estatísticas e de economia de mercado e pela visão financeira e de produção) os processos decisórios e de controladoria, revelando capacidade crítico-analítica de avaliação, quanto às implicações organizacionais com o advento da tecnologia da informação;

VI. Colaborar por meio da sugestão de metas e estratégias, para que a empresa alcance os seus objetivos (que poderão incluir a maximização do lucro) e sua maior participação social da coletividade.

Principais habilidades e competências adquiridas pelos graduados de Ciências Contábeis da FAPAN: I. Utilizar, de forma correta a linguagem contábil e atuarial, sob a

abordagem da teoria da comunicação; II. Desenvolver visão sistêmica, holística e interdisciplinar da

atividade contábil; III. Elaborar relatórios que contribuam para o desempenho eficiente

e eficaz de seus usuários, quaisquer que sejam os modelos organizacionais;

IV. Articular, motivar e liderar equipes multidisciplinares para a captação de dados, geração e disseminação de informações contábeis, com reconhecido nível de precisão;

V. Utilizar raciocínio lógico e crítico-analítico para a solução de problemas;

VI. Gerar informações para a tomada de decisão, organização de atitudes e construção de valores orientados para a cidadania.

Aplicar adequadamente a legislação inerente às funções contábeis; Exercer suas responsabilidades com o expressivo domínio das funções contábeis, incluindo noções de atividades atuariais e de quantificações de informações financeiras, patrimoniais e governamentais, que viabilizem aos agentes econômicos e aos administradores de qualquer segmento produtivo ou institucional o pleno cumprimento de seus encargos quanto ao gerenciamento, aos controles e à prestação de contas de sua gestão perante a sociedade; Desenvolver, analisar e implantar sistemas de informação contábil e de controle gerencial, revelando capacidade crítico analítica para avaliar as implicações organizacionais com a tecnologia da informação;

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I. Exercer com ética e proficiência as atribuições e prerrogativas que lhe são prescritas por meio da legislação específica, revelando domínios adequados aos diferentes modelos organizacionais.

4.1 CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL

A profissão do contador foi regulamentada pelo Decreto-Lei 9.295/1946, que criou o Conselho Federal de Contabilidade – CFC e definiu as atribuições do contador e do técnico de contabilidade. A referida regulamentação traz em seu texto legal que, somente poderão exercer a profissão aqueles que estiverem devidamente registrados no órgão competente do Ministério da Educação e no Conselho Regional de Contabilidade – CRC a que estiverem sujeitos. Cabe destacar que outras resoluções posteriores emanadas pelo CFC objetivaram delinear e regulamentar a atuação do profissional contábil, com destaque para a Resolução CFC 560/83, que delimitou a atuação em comum do contador e do técnico, bem como as atribuições privativas dos contadores. O contador pode exercer suas atividades na condição de autônomo, profissional liberal, empregado regido pela CLT, servidor público, militar, empresário individual, sócio de qualquer tipo de sociedade, diretor ou conselheiro de quaisquer entidades, ou em qualquer outra situação jurídica, podendo exercer qualquer tipo de função, conforme preceitua a Resolução CFC nº 560/83. Para tanto, o profissional deve possuir diversas habilidades. No cenário atual, a modernização do conhecimento é uma necessidade. Como exemplo, observa-se uma demanda crescente de profissionais para o terceiro setor; outro exemplo, é a demanda por contadores com conhecimentos em contabilidade ambiental. Como fato recente, destaca-se a alteração na legislação das sociedades anônimas, que exige dos profissionais conhecimentos em contabilidade internacional, principalmente das práticas adotadas pelo International Accounting Standards Board – IASB. Como se vê, o campo de atuação é muito vasto. Sua atuação está inserida da microempresa à empresa de grande porte; das atividades pastoris ao e-business. Abaixo, são citadas algumas áreas de atuação do profissional contábil:

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Em empresas: planejador tributário, analista financeiro, contador geral, cargos administrativos, auditor interno, contador de custos, contador gerencial, atuário, controller, etc. Como profissional independente (autônomo): auditor independente, consultor, empresário contábil, perito contábil, investigador de fraudes, etc. No ensino: professor, coordenador, pesquisador, escritor, parecerista, conferencista, etc. Em órgãos públicos: contador público, agente de fiscalização, diversos cargos de controladoria e finanças, tribunal de contas, oficial contador (forças armadas e polícia), etc.

4.2 MERCADO DE TRABALHO O mercado de trabalho do contador é bastante amplo e atrativo. Como toda pessoa jurídica (empresa) necessita de, no mínimo, um contador, a área de perícia contábil e auditoria tornam-se pontos fortes entre as opções de emprego que estão em alta nesta área. Também, para os profissionais que já têm alguma experiência na área, é bastante comum abrirem consultorias próprias, onde prestam serviços para empresas, fazendo demonstrações financeiras, consultoria tributária, entre outras.

4.3 O EQUILÍBRIO ENTRE TEORIA E PRÁTICA

A relação teoria e prática é o ponto de partida para a estruturação que qualquer projeto pedagógico. Partindo-se da idéia que a teoria explica e orienta a prática, tem-se como ponto de partida para a organização de qualquer curso superior à necessária integração entre os conhecimentos teóricos apreendidos em sala de aula e a prática predominante na sociedade em geral. A forma de relacionamento entre o docente e seus alunos reflete os valores e crenças que o orientam no campo teórico e metodológico. Mesmo sem explicitar seus objetivos, valores e crenças, eles se evidenciam no comando diário de seu trabalho com os alunos. A própria disposição espacial da sala de aula reflete essa realidade. Carteiras em fileiras, impossibilitando a interação entre os alunos transmitem o entendimento de que a crença que domina o docente é

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a de que o aluno aprende individualmente em contato com o conteúdo passado pelo professor que, em tese, é o detentor do conhecimento. Por outro lado à disposição das carteiras em grupos, favorecendo a interlocução entre os alunos e possibilitando trabalhos diversificados, evidencia o valor dado pelo docente à construção coletiva de conhecimento, entendendo que os alunos têm diferentes formas de construir conceitos, significados e valores. Conhecer bem diferentes teorias é muito importante para que docentes do curso reflitam sobre a prática e, se necessário, a redirecionem, procurando nas várias teorias os pontos convergentes e complementares.

4.4 PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ENSINO NO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS.

O projeto pedagógico do curso de Ciências Contábeis da Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte - FAPAN traz no seu bojo um currículo voltado para a formação de profissionais conscientes do seu papel enquanto agentes de mudança da sociedade aonde vierem a atuar. Desta forma a relação teoria e prática incluindo a experimentação vivenciada pelos professores e alunos ao longo da vida acadêmica e profissional.

4.4.1 Integração Curricular As diversas áreas do saber contempladas na organização curricular devem estar integradas de forma que nenhuma disciplina deva se considerar auto-suficiente nem enclausurar os conhecimentos em compartimentos, como se estanques fossem.

4.4.2 Das Atividades de Extensão As atividades de extensão visam à integração do acadêmico de Ciências Contábeis com a comunidade, especialmente a empresarial, em todas as suas dimensões, mediante o desenvolvimento do ensino em suas diversas modalidades de pesquisa e extensão. A extensão de serviços far-se-á por meio de programas de estudo e treinamento, diagnóstico empresarial, elaboração e orientação de projetos de natureza técnica, científica, cultural, sob a coordenação do curso.

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4.5 CONTEÚDOS CURRICULARES

O curso de Ciências Contábeis da Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte - FAPAN tem a sua grade curricular elaborada a partir das diretrizes e bases da educação, e sua organização é resultante de análises cuidadosas buscando um encadeamento lógico de conteúdos que priorizem o raciocínio e a prática contábil, de forma que o educando possa compreender que os fundamentos são de vital importância para o entendimento da prática, pois é a teoria que a orienta e a prediz.

4.6 DISCIPLINAS OPTATIVAS O Curso de Administração oferece a disciplina de LIBRAS-Linguagem Brasileira de Sinais como OPTATIVA com uma carga horária de 72 horas. Busca-se então manter uma base sólida na formação acadêmica, propondo alternativa como disciplina complementar dentro de uma abordagem humanística. Na disciplina optativa livre (72 horas), o acadêmico deverá realizar sua opção quando da matricula semestral conforme quadro curricular. A oferta de disciplinas optativas aprovada pelo Colegiado de Curso, após consulta formal aos alunos, quando não oferecidas em outros cursos, somente ocorrerão se tiverem, no mínimo, 20 alunos matriculados.

4.7 DISCIPLINAS POLÍTICA AMBIENTAL Para fazer cumprir a lei de Políticas de educação ambiental (Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002), implantamos na grade curricular do curso a disciplina de Desenvolvimento, Sustentabilidade e Cooperativismo.

4.8 RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS Para fazer cumprir o que relata a Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004, que \"institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, a serem observadas pelas Instituições de ensino, que atuam nos níveis e modalidades da Educação Brasileira e, em especial, por Instituições que desenvolvem programas de formação inicial e continuada de professores\". O NDE analise e definiu que este conteúdo será ministrado na disciplina de Sociologia Aplicada.

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5 A GRADE CURRICULAR, OBJETIVOS, EMENTAS E REFERÊNCIAS.

5.1 CONTEÚDOS CURRICULARES

5.1.1 Diretrizes Curriculares

O curso conta com uma carga horária total de 3.079 horas, e esta, distribuído da seguinte forma: Conteúdos de formação básica 828 horas, Conteúdos de formação profissional 972 horas, Conteúdos de Estudos Quantitativos e suas Tecnologias 324, Conteúdos de Formação Complementar 216, Estágio Supervisionado 300 horas, Atividades Acadêmicas Curriculares Complementares 295 e 72 horas de disciplina de libras opcional, desta forma cumpri-se as diretrizes curriculares nacionais do curso de Graduação em Ciências Contábeis, fixadas pela Resolução CNE/CES nº 1 de 02 de fevereiro de 2004. E PARECER CNE/CES Nº 329/2004, aprovado em 11/11/2004. As diretrizes curriculares do curso estão organizadas em torno de dois eixos, um central e outro de apoio, formando uma estrutura matricial para organização dos constructos e formalização das disciplinas. O primeiro, central, constitui-se no eixo principal e aglutina os (Conteúdos de Formação básica, Conteúdos de Formação profissional, Conteúdos de Formação Quantitativos e suas Tecnologias). O segundo, de apoio, é composto (Conteúdos de Linhas de Formação especifica). O curso está organizado em 08 (oito) semestres letivos e os núcleos de conhecimentos são trabalhados ao longo desses semestres, sendo que o eixo de formação básica, formação profissional e de conteúdos de formação quantitativos e suas tecnologias perpassa, entre o primeiro e quinto semestre, já o eixo das linhas formação perpassa, entre o sexto o sétimo e o oitavo semestre e são dedicados ao aprofundamento dos conhecimentos dos acadêmicos. O estágio será desenvolvido no sexto, sétimo e oitavo semestre.

5.1.2 Organização Curricular A nova legislação para a educação profissional prevê que os currículos dos cursos devem ser construídos pela própria Faculdade, em torno de competências gerais por área, acrescida de competências específicas para cada linha de formação específica. Essa estrutura implica em uma permanente atualização do currículo de acordo com as transformações que vão se processando no mercado de trabalho.

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A FAPAN verificou que esse modelo supõe, também, a adoção de um novo paradigma pedagógico, no qual a atenção se desloca do ensino para o processo de aprendizagem. A prática pedagógica orientadora desse paradigma deverá se pautar na valorização das experiências pessoais dos acadêmicos seja elas acadêmicas ou de vida. Nesse sentido, a FAPAN tem a convicção e a responsabilidade profissional de ampliar os horizontes dos acadêmicos, devido que esse modelo exige novas formas de organização curricular, novo conteúdos e metodologias que coloquem o acadêmico como sujeito ativo do processo de aprendizagem. A FAPAN compreende que a ênfase na competência implica, portanto, rupturas na dinâmica interna, que não se desenvolvem competências profissionais a partir da mera aplicação instrumental dos conteúdos (bases tecnológicas), ou sem incluir o exercício de atividades concretas de trabalho. Ao mesmo tempo, não se pode prescindir dos conteúdos como meios para atingir as competências pretendidas. As buscas pelos conteúdos precisam ser significativas e atualizadas, vistos como recursos e não finalidade da educação, assimilados pelos alunos de forma crítica e dinâmica e mobilizados para a solução de situações concretas de trabalho. A FAPAN entende que modularização é uma das formas de flexibilizar e organizar um currículo centrado na aprendizagem do acadêmico e na ampliação de suas competências. A FAPAN acredita que os módulos podem ser entendidos como um conjunto de conhecimentos profissionais que, estruturados pedagogicamente, respondem a uma etapa do processo de formação. Eles representam uma fase significativa do processo de aprendizagem e/ou constituem unidades básicas para a avaliação. A estruturação modular escolhida pela FAPAN tem como objetivo garantir a relação entre os conhecimentos teóricos e práticos necessários ao desempenho competente da ocupação. O contorno adquirido por um módulo, composto por um conjunto de disciplinas afins tem o intuito de sistematizar as ações didático-pedagógicas, articuladas para propiciar o enfrentamento de situações-problema e o desenvolvimento de projetos coerentemente planejados. A FAPAN buscou movimentar a adequação estrutural do currículo por competências e a concepção dos módulos perseguindo três princípios: flexibilidade, interdisciplinaridade e contextualização. A flexibilidade reflete na construção dos currículos em diferentes perspectivas: na

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oferta dos cursos, na organização de conteúdos por módulos, disciplinas, atividades nucleadoras e projetos. A FAPAN acredita que a flexibilidade curricular permite que os acadêmicos construam itinerários diversificados, segundo seus interesses e possibilidades, não só para fases circunscritas de formação como também com vistas à educação continuada, simultânea ou alternadamente à fases do exercício profissional. A organização curricular flexível traz em sua raiz a interdisciplinaridade, proposta que pretende romper com a fragmentação do conhecimento e as segmentações presentes na organização linear-disciplinar adotada anteriormente. No paradigma interdisciplinar, as disciplinas foram compostas de forma integrada e estão voltadas para a participação ativa dos acadêmicos no seu processo de aprendizagem. Desta forma os conhecimentos transformam-se em insumos, e o desafio maior para o professor reside na sistematização da atuação do acadêmico. A interdisciplinaridade, para FAPAN, deve ir além da justaposição de disciplinas, abrindo-se a possibilidade de relacioná-las em atividades ou projetos de estudos, pesquisa e ação, para dar conta do desenvolvimento de competências afins. A legislação permite, na organização curricular, o uso de disciplinas ou de agrupamentos de competências correlatas, desde que tal organização seja consistente, para garantir a aquisição das competências profissionais exigidas, e mostre-se didaticamente oportuna. A interdisciplinaridade favorece a revisão e a atualização permanentes do currículo, facilita o planejamento integrado e valoriza os aspectos qualitativos sobre os quantitativos no processo de aprendizagem dos alunos. A contextualização, por sua vez, garante estratégias favoráveis à construção de significações. Um plano de curso elaborado em consonância com o contexto, com a realidade do aluno e do mundo do trabalho possibilita, sem dúvida, a realização de aprendizagens que façam sentido para o aluno. Essa contextualização deverá ocorrer, também, no próprio processo de aprendizagem, integrando a teoria à vivência do aluno e à sua prática profissional. No desenho dos itinerários profissionais – sequencia de módulos ordenada pedagogicamente, cujo fim é capacitar para o desempenho

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de uma ocupação – é importante definir módulos em que se desenvolvam os seguintes tipos de competências: profissionais gerais; profissionais específicas de uma ocupação, assim como as relacionadas aos processos de trabalho e aquelas trazidas da educação básica. De acordo com a legislação vigente, o sistema modular optado pela FAPAN é com terminalidade que refere-se à preparar o acadêmico para exercer atividade profissional, para ocupar uma função reconhecidamente existente no mercado de trabalho. A identidade desse módulo foi claramente definido na estrutura curricular do projeto pedagógico, através do componente curricular de cada modulo, o qual visou incluir no processo de aprendizagem situações concretas de trabalho relativas à ocupação escolhida. Ao completar o módulo da qualificação, o acadêmico terá direito à certificação e estará apto a ingressar no mercado de trabalho. O conjunto de certificados de competência equivalente a todos os módulos que integram a linha de formação especifica profissional dará direito ao diploma de Bacharel em Ciências Contábeis. As durações dos módulos foram concebidas analisando a natureza das competências que se pretendem desenvolver dentro do curso de Bacharel em Ciências Contábeis da FAPAN, permitirá a construção de itinerários diversificados, tanto na formação inicial como nos processos de educação continuada. Os tempos de aula, antes rígidos e exclusivos, devem ser planejados em conjunto com os professores de um mesmo módulo e distribuídos, conforme segue: I. Tempo de investigação – corresponde ao momento em que os

acadêmicos enfrentam os problemas sem companhia do(s) professor (es). Nessa etapa, os alunos atuam mais ativamente no seu processo de aprendizagem e devem exercer intensamente sua autonomia, envolvendo-se com a investigação, o levantamento de dados e a formulação de propostas;

II. Tempo de orientação – constitui a fase em que os alunos estão

com o(s) professor(es) em atividades de orientação. Nesse momento, estabelece-se a relação dialógica entre o sujeito que ensina e o sujeito que aprende, sendo o aluno, um propositor e o professor, os mediadores do processo, segundo as necessidades por eles identificadas;

III. Tempo de sistematização – é a etapa em que alunos e

professores estão juntos para realizar atividades de

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sistematização dos conteúdos. “Apesar da necessidade da manutenção da relação dialógica, nesse momento o professor se torna protagonista, selecionando e aprofundando os conteúdos a serem trabalhados sistematicamente, inclusive por meio da exposição didática.”

É mister salientar que a FAPAN optou por elaborar um currículo com um sistema modular por competências, visto entender ser a melhor forma metodológica. Buscou pautar pela identificação de ações ou processos de trabalho do sujeito que aprende e devem incluir projetos, provocados por desafios e/ou problemas, que coloquem o acadêmico diante de situações simuladas ou, sempre que possível, e preferencialmente, reais. A escolha também permite ações resolutivas por parte do acadêmico, como as de pesquisa e estudo de conteúdos que podem estar reunidos em disciplinas ou trabalhados em seminários, ciclos de debates, atividades experimentais, laboratoriais e de campo. Outra questão relevante que a FAPAN entende que na organização dos módulos é o tipo de vínculo estabelecido entre os projetos de trabalho e os conteúdos de ensino. É necessário que os projetos remetam para a aprendizagem de conteúdos relevantes, quer estejam ou não estruturados em disciplinas. Assim, na organização dos módulos, o que importa não é o tipo de opção por uma ou outra forma didática de sistematização dos recortes de conhecimento. O importante é que os projetos garantam a aprendizagem de conteúdos que tenham sido objeto de reflexão sobre seu significado para o desempenho profissional do indivíduo Assim sendo, o que segue é a grade curricular cuja implementação será efetuada levando-se em consideração os pontos balizadores evidenciado ao longo deste projeto pedagógico:

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5.2 – O CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

CONTEÚDOS DE FORMAÇÃO BÁSICA

Matéria Disciplina CARGA HORÁRIA

Economia Economia 72

Teoria Geral de Contabilidade

Evolução do Pensamento I Administrativo I

72

Evolução do Pensamento Administrativo II

72

Comunicação Comunicação Empresarial 36

Direito

Direito Empresarial I 36

Direito Empresarial II 36

Direito do Trabalho 36

Gestão do Agronegócio Gestão do Agronegócio I 72 Gestão do Agronegócio II 72

Filosofia Filosofia 72 Ética Profissional em Contabilidade

36

Sociologia Sociologia Aplicada 72 Psicologia Psicologia Organizacional 72 Gestão Financeira Gestão Financeira 72 Total 828

CONTEÚDOS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Contabilidade Contabilidade I 72 Contabilidade II 72 Contabilidade Internacional 36

Contabilidade de Custos Contabilidade de Custos 72 Analise de Custos 72

Planejamento Tributário Contabilidade e Planejamento Tributário

72

Contabilidade Publica Contabilidade Publica e Orçamento

72

Teoria Contábil Teoria Contábil 72 Contabilidade do Agronegócio

Contabilidade do Agronegócio 72

Contabilidade Gerencial e Controladoria

Contabilidade Gerencial e Controladoria

72

Auditoria Auditoria I 72 Auditoria II 72

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Analise das Demonstrações Contábeis

Analise das Demonstrações Contábeis 72

Atuaria Noções de Atuarias 36 Pericia Pericia Contábeis 36 Total 972 CONTEÚDOS DE ESTUDOS QUANTITATIVOS E SUAS TECNOLOGIAS

Matemática Métodos Quantitativos I 72 Métodos Quantitativos II 72

Matemática Financeira Matemática Financeira 72 Estática Estática Aplicada 36

Inovação Tecnologica Inovação Tecnologica I 36 Inovação Tecnologica II 36

Sistema de Informação Sistema de Informação Contábil 72

Total 396

CONTEÚDOS DE FORMAÇÃO COMPLEMENTAR

Metodologia da Pesquisa Metodologia e Técnica de Pesquisa em Ciências Sociais

72

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Cooperativismo

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Cooperativismo 72

Tópicos Especiais Tópicos Especiais 72

Total 216

ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Estágio Supervisionado

Estágio Supervisionado – Pratica Contábil I

72

Estágio Supervisionado – Pratica Contábil II

72

Estagio Supervisionado – Pratica Contábil III

156

Total 300 AACC Atividades Acadêmicas Curriculares Complementares 295 Libras Opcional 72 CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 3079

Resolução CNE/CES nr 1/2004, art. 5º.

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5.3 GRADE CURRICULAR

1° Semestre

Disciplina Carga Horária

Teórica Carga Horária

Prática Métodos Quantitativos I 36 36 Sociologia Aplicada 36 36 Evolução do Pensamento Administrativo I 72

Contabilidade Geral I 36 36 Direito Empresarial I 36 Inovação Tecnologica I 36 Subtotal 252 108 Carga Horária 360

2° Semestre

Disciplina Carga Horária

Teórica Carga Horária

Prática Métodos Quantitativos II 36 36 Filosofia 72 Evolução do Pensamento Administrativo II 36

36

Contabilidade Geral II 36 36 Direito Empresarial II 36 Inovação Tecnologica II 36 Subtotal 252 108 Carga Horária 360

3° Semestre

Disciplina Carga Horária

Teórica Carga Horária

Prática Gestão de Agronegócio I 36 36 Contabilidade de Custos 36 36 Psicologia Organizacional 36 36 Matemática Financeira 36 36 Metodologia e Técnicas de Pesquisa 36 36 Subtotal 180 180 Carga Horária 360

4° Semestre

Disciplina Carga Horária

Teórica Carga Horária

Prática Gestão Financeira 36 36 Economia 36 36 Analise de Custo 36 36 Estatística Aplicada 18 18

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Gestão de Agronegócio II 36 36 Subtotal 162 162 Carga Horária 324

5° Semestre

Disciplina Carga Horária

Teórica Carga Horária

Prática Contabilidade e Planejamento Tributário 36

36

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Cooperativismo 72

Sistema de Informação Contábil 36 36 Comunicação Empresarial 36 Contabilidade Publica e Orçamento 36 36 Subtotal 252 108 Carga Horária 324

6° Semestre

Disciplina Carga Horária

Teórica Carga Horária

Prática Estágio Sup. I – Prática Contábil 36 36 Teoria Contábil 36 36 Direito do Trabalho 18 18 Contabilidade de Agronegócio 36 36 Contabilidade Gerencial e Controladoria 36

36

Subtotal 162 162 Carga Horária 324

7° Semestre

Disciplina Carga Horária

Teórica Carga Horária

Prática Estágio Sup.II – Prática Contábil 36 36 Auditoria I 36 36 Analise das Demonstrações Contábeis 36 36 Ética Profissional em Contabilidade 36 Noções de Atuária 18 18 Pericia Contábil 18 18 Subtotal 180 144 Carga Horária 324

8° Semestre

Disciplina Carga Horária Teórica

Carga Horária Prática

Estágio Sup.III – Prática Contábil 156 Tópicos Especiais 36 36 Auditoria II 36 36

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Contabilidade Internacional 18 18 Subtotal 90 246 Carga Horária 336 CONTEÚDOS DE FORMAÇÃO BÁSICA 828 CONTEÚDOS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL 972 CONTEÚDOS DE ESTUDOS QUANTITATIVOS E SUAS TECNOLOGIAS 396 CONTEÚDOS DE FORMAÇÃO COMPLEMENTAR 216 ESTÁGIO SUPERVISIONADO 300 AACC 295 LIBRAS (OPCIONAL) 72 TOTAL 3079 6 FORMA DE ACESSO AO CURSO

Ingresso aos Cursos de Graduação da Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte - FAPAN, por meio de Vestibular, Transferência Interna, Transferência Externa, Reingresso após Abandono, Retorno aos Portadores de Diploma de Curso de Graduação, Retorno para novo curso de graduação, matrícula de aluno extraordinário, rematricula, transferência de turno, ENEM, Avaliação Seriada no Ensino Médio, Teste/Prova/Avaliação de Conhecimentos, e Avaliação de dados pessoais/profissionais é regido pela presente Resolução e demais normas aplicáveis. Obs. Verificar RESOLUÇÃO Nº 002/2010 – CONDI – ANEXO II

7 SISTEMA DE AVAL. DO PROCESSO DE ENS. E APRENDIZAGEM. Obs. Verificar RESOLUÇÃO Nº 002/2008 – CONDI – ANEXO III

8 EMENTARIOS E BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR.

Conforme Anexo IV

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9 METODOLOGIA

O desenvolvimento social, político, econômico tecnológico imprime alterações significativas na estrutura produtiva das instituições. Com o objetivo de propiciar o ensino construtivista, sócio-interativo e holístico, e tendo como premissa básica o desenvolvimento econômico, humanístico, social, cultural e ambiental, para elevação da qualidade de vida e adaptação às exigências atuais e futuras do mercado globalizado, o curso de Contabilidade da FAPAN, em um processo de inovação permanente, a partir da articulação entre ensino e extensão, valoriza a integração acadêmica com o trabalho por meio da elaboração de projetos e de programas organizados em torno de uma estratégia de desenvolvimento. Para aprender a aprender, segundo Buruchovitch (1993), existem seis tipos de estratégias metacognitivas às quais correspondem aos procedimentos de ensino que, uma vez implementados, podem contribuir para a regulação dos processos cognitivos, a saber: I. Estratégia de Ensino: Envolvem a capacidade de reconstruir o

objeto aprendido. Esta capacidade pode ser solidificada mediante a elaboração de sínteses e resumos.

II. Estratégias de Elaboração: Implicam no estabelecimento de relações e de conexões entre os conhecimentos já adquiridos e o assunto novo, sem que o professor estimule os alunos. Elaborar resenhas e analogias, criar perguntas e formular respostas, são algumas destas estratégias.

III. Estratégias de Monitoramento da Compreensão: Pressupõem que o aluno acompanhe, passo a passo, o processo de aprendizagem, identificando os diferentes graus de sua assimilação dos conteúdos. Para auxiliar nesse processo, convém incentivar a auto-avaliação quanto ao alcance dos objetivos propostos e a tomada de providências em face de dificuldades.

IV. Estratégias Afetivas: Consistem em manter a motivação e a concentração necessária à aprendizagem. Nesse sentido, o professor pode contribuir orientando os alunos a planejar seu próprio desempenho.

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V. Estratégias de Solução de Problemas: Relaciona-se à aplicação correta de mecanismos para solução de problemas propostos nas diferentes disciplinas ou áreas de conhecimento. Os estudos de caso, as simulações empresariais, as dramatizações, a análise de erros mais frequentes, entre outros procedimentos, colaboram na elaboração desses mecanismos.

VI. Estratégias de Organização: Referem-se à compreensão da estrutura dos fenômenos ou processos, levando às relações de subordinação existentes. Analisar os diferentes tópicos de um texto, por exemplo, podem revelar as relações entre os fenômenos.

O Curso de Contabilidade busca adotar de forma sistemática essas práticas, abolindo a metodologia arcaica em que o professor representa o centro do saber, incentivando além da tradicional exposição didática, estudos de casos, jogos de empresas, exercícios práticos em sala de aula, seminários, palestras, visitas técnicas, dramatizações, trabalhos de campo e ocasionalmente, conferências e multimídia, voltadas a um conhecimento construtivista e sócio-interacionista. Todo esse esforço só tem sentido se o homem for o objeto do desenvolvimento integrado, e sua melhor qualidade de vida for uma conquista do processo. Para uma melhor absorção do conhecimento, para o reconhecimento do aluno como pessoa humana, para o desenvolvimento de sua segurança no futuro e do aprendizado em desafiar o próprio conhecimento, a “Educação” para o Curso de Contabilidade não é mais apenas prioridade, é a própria estratégia. As mudanças verificadas no mercado de trabalho exigem alterações significativas no que concerne ao desenvolvimento social, político, econômico e tecnológico, fazendo com que a estratégia tenha seu foco de ação nas organizações, a fim de desenvolver a economia local e regional, sustentar seu desenvolvimento, promover a visão holística e prover recursos humanos para uma convivência harmônica. ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS I. O Curso de Contabilidade tem sua sustentação alicerçada no

ensino, e extensão e possui um instrumental de ação didático-pedagógica própria capaz de atender aos reclamos sociais, políticos e econômicos da sociedade.

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II. Buscar métodos eficientes e aplicar técnicas modernas em cada disciplina, privilegiando sempre a relação teórico/prática e a interdisciplinaridade.

III. Oportunizar o aperfeiçoamento contínuo dos professores. IV. Avaliar continuamente a dinâmica curricular. V. Desenvolver práticas empreendedoras em todas as áreas de

ação. VI. Colocar em funcionamento o projeto de monitoria, visando

propiciar aos acadêmicos oportunidades para vivenciar a prática do ensino, buscando despertar a vocação para a docência.

VII. Desenvolver a política de Educação Continuada oferecendo como atividade de extensão, a ritualização de conhecimento para os egressos do curso de Contabilidade.

VIII. Promover atividades extracurriculares tais como visitas a empresas, semana do administrador, seminários e vídeos conferências, viagens de estudo, intercâmbios e montar a feira do empreendedor, etc.

IX. Realização permanente de feedback junto aos alunos, professores, egressos, mercado de trabalho, visando ao contínuo aperfeiçoamento do curso.

X. Buscar a interface entre a comunidade acadêmica de graduação com a de pós-graduação, por meio de seminários e workshops, divulgação da produção de ambas as comunidades visando à troca de experiência e à educação continuada.

XI. Realizar parcerias com empresas públicas, privadas ou filantrópicas, objetivando colocar o discente em contato com a realidade das empresas cujo objetivo é o de observar aprender os processos desenvolvidos, os quais trazem bons resultados organizacionais. e ainda detectar possíveis problemas.

XII. Fortalecer a parceria com instituições capazes de auxiliar no desenvolvimento do curso, tais como órgãos públicos, Associações, Sindicatos e outras entidades coletivas, públicas e privadas e do Terceiro Setor, visando à abertura de espaço para atuação e treinamento da comunidade acadêmica.

10 POLÍTICAS DE ESTÁGIO Conforme anexo V

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11 ORGANIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DO TRABALHO FINAL DE ESTAGIO – TFE

Conforme anexo VI 12 INTERFACE DO CURSO DE GRAD. COM A PÓS-GRADUAÇÃO.

A Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte - FAPAN elegeu como forma de assegurar a interface da graduação com a pós-graduação o que segue: I. estimular a disseminação e divulgação da produção científica da

pós-graduação (artigos, cases, pesquisas) nos meios de comunicação da FAPAN (internet, jornal, revista eletrônica, revista impressa e televisão);

II. envolver os acadêmicos de graduação em atividades de monitor, tutor, pesquisas auxiliar, integrar os acadêmicos da graduação com a pós-graduação através da promoção conjunta de seminários, debates, fóruns, workshops e outros eventos, pesquisas, troca de informações e experiências;

III. assegurar a participação dos mestrados nas atividades da graduação e dos graduandos nas atividades de pós, visando ao intercâmbio de experiências e informações;

IV. incentivar a discussão em conjunto dos conteúdos com os da pós-graduação de modo a identificar conteúdos afins, revisar e/ou aprofundar conhecimentos;

V. incentivar a formação de grupos de estudos da pós-graduação em nível regional, de modo a discutir problemas, trocar experiências e idéias, visando à melhoria da qualidade dos cursos.

AVALIAÇÃO A avaliação do Currículo precisa se desenvolver como um processo que leve à melhoria e proposição de novas políticas e/ou práticas que fortaleçam o processo de ensino-aprendizagem. O processo a ser desenvolvido pelo Curso de Ciências Contábeis deverá incluir as seguintes dimensões:

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Avaliação pelo Colegiado de curso, com a finalidade de acompanhar o desenvolvimento, considerando aspectos como: integralização curricular e cumprimento dos objetivos, adequação da grade curricular, conteúdos e disciplinas da parte flexível, disciplinas e atividades complementares, estágio supervisionado e estratégias pedagógicas. A periodicidade da avaliação pelo Colegiado é variável. A parte fixa fica com sua avaliação condicionada a uma nova reforma curricular, a parte flexível deverá ser avaliada sistematicamente, a cada início de semestre, e as estratégias pedagógicas sofrerão avaliação durante o seu desenvolvimento. Avaliação Institucional, que deverá ser resgatada como instrumento de avaliação de processo e ser utilizada para reformular a prática pedagógica desenvolvida pelo Curso. A partir das informações geradas pelo sistema de Avaliação Institucional, deverão ser incorporadas medidas corretivas tanto no desenvolvimento das disciplinas e seus conteúdos, como na prática pedagógica. 13 GESTÃO DE CARREIRAS

A Gestão Carreira da Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte - FAPAN é uma programa de apoio profissional oferecido aos acadêmicos, cujo principal objetivo é orientar e aconselhar quanto à escolha e planejamento de carreira, atuando como um agente facilitador entre o plano acadêmico e o mercado. A FAPAN desenvolve um programa específico da Gestão de Carreira as turmas dos cursos de graduação em Ciências Contábeis. Através deste programa, nossos acadêmicos terão acesso a um conjunto de atividades como seminários, workshops e dinâmicas de grupo, além do acesso às vagas de estágio. A ação do programa de Gestão de Carreira encontra-se absolutamente integrada ao currículo do curso de Ciências Contábeis da FAPAN, seguindo sempre a diretriz fundamental de fornecer uma educação integral ao aluno. Entre os principais objetivos do Programa de Orientação de Carreiras estão: Aproximação e estreitamento do vínculo da academia com o mercado de trabalho, identificando, compreendendo e suprindo eventuais

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deficiências entre as requisições do mercado e o perfil profissional desenvolvido pela FAPAN; O desenvolvimento das habilidades comportamentais do aluno busca-se alinhar o perfil do aluno às necessidades do mercado e, conseqüentemente, maximizar as possibilidades de sucesso de sua escolha; A criação de um ambiente que propicie o estabelecimento de uma identidade de equipe e cultura estudantis, sintonizada com os propósitos e filosofia de trabalho do IPNEC. O Programa de Gestão de Carreira foi desenvolvido pela FAPAN especificamente para os acadêmicos do curso de graduação em Ciências Contábeis, podendo ser estendido a outros, conforme disponibilidade e interesse dos acadêmicos.

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14 ANEXO I = Regulamenta Procedimentos Operativos de Atividades Acadêmicas Complementares.

RESOLUÇÃO N° 009/08 - CONDI

Regulamenta Procedimentos Operativos de Atividades Acadêmicas Complementares da Faculdade de Agronegócios de Paraíso do Norte – FAPAN.

O Conselho Diretor - CONDI aprovou em 06 de Novembro de 2008, e Eu, Prof. Marco Aurélio Claudiano da Silva, Diretor da Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte, no uso de minhas atribuições estatutárias e regimentais, sanciona o seguinte regulamento:

Art. 1º - Cada acadêmico será obrigado a cumprir durante os anos de integralização de seu currículo pleno, atividades complementares, conforme previsto no projeto pedagógico de cada curso de graduação da Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte.

Art. 2º - As Atividades Complementares da Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte serão classificadas em cinco grupos, assim discriminados:

I. Grupo 1 - Atividades de Ensino; II. Grupo 2 - Atividade de Extensão; III. Grupo 3 - Atividade de Iniciação Científica; IV. Grupo 4 - Atividade de Serviço Comunitário; V. Grupo 5 - Atividade de Representação Estudantil.

Art. 3° – São consideradas atividades de Ensino:

I. A freqüência e o aproveitamento em disciplinas não incluídas no currículo pleno do curso ao qual o acadêmico está matriculado e oferecido pela Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte;

II. O exercício efetivo de monitoria no Curso, com formalização

institucional e exigência de parecer final favorável do docente responsável pela disciplina;

III. O efetivo exercício de estágio extracurricular em entidade

pública ou privada, como processo de complementação da formação, mediante a apresentação de relatório de realizações

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e comprovação fornecida pela instituição em que o acadêmico completou o estágio.

Art. 4º - São consideradas atividades de Extensão: I. A participação em atividades de extensão universitária,

promovidas pela Coordenação de Pesquisa e Extensão ou pelas Coordenações de Cursos da Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte;

II. A participação como colaborador ou membro da Empresa Júnior

ou organização similar existente na Faculdade, devidamente comprovado com declaração do professor que orienta os trabalhos da referida organização;

III. A participação em atividades extraclasse promovidas como

parte da formação integral do acadêmico, como por exemplo: Semanas Acadêmicas, Palestras, Viagens de Estudo, Visitas Técnicas, Jornadas, Seminários, Simpósios, Exposições, Debates, Exibição e Discussão de filmes e vídeos, Oficinas, Lançamento de Livros e eventos similares;

IV. A realização de cursos de línguas estrangeiras, limitados há 50

horas/aula e para até duas línguas; V. O comparecimento comprovado a eventos científico-culturais,

realizados fora do âmbito da Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte, cujo conhecimento teórico ou técnico seja conexo ao perfil e às habilidades da profissão.

Art. 5º - São consideradas atividades de INICIAÇÃO CIENTÍFICA: I. A participação em projetos institucionalizados de Iniciação

Científica junto à Coordenação de Pós Graduação e Extensão da Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte, como acadêmico-colaborador; a participação em projetos de iniciação científica, orientado por docente da Instituição, com ou sem financiamento de instituições públicas ou privadas; ou, ainda, a participação em programas de pesquisa promovidos no âmbito da Coordenadoria de Pós Graduação e Extensão da Faculdade; ou, finalmente, a participação em qualquer outra espécie de projeto de pesquisa acadêmica, comprovado e reconhecido pela Coordenação de Pós Graduação e Extensão da Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte, com duração não inferior a um (1) semestre.

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II. O trabalho de Iniciação Científica e redação de artigo ou ensaio,

publicado efetivamente em jornal ou revista acadêmica, impressa ou eletrônica, do qual será procedida a juntada de documento comprobatório respectivo.

III. A participação em grupos de estudo, coordenados ou orientados

por docentes da Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte. IV. A apresentação comprovada de trabalhos ou comunicações em

eventos culturais ou científicos, individual ou coletivamente, seja em semanas acadêmicas ou de iniciação científica, congressos, seminários e outros, organizados no âmbito da Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte ou em outras instituições de ensino superior, ou até mesmo fora do âmbito universitário, desde que sobre tema ligado ao curso ao qual o acadêmico esteja matriculado.

Art. 6 º - É considerada atividade de Serviço Comunitário: I. A participação efetiva em programas ou projetos de serviço

comunitário e ou de promoção social, patrocinados, promovidos pelo órgão responsável por assuntos comunitários da Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte.

Art. 7º - É considerada atividade de Representação Estudantil: I. O exercício de cargo de representação estudantil em entidade

nacional ou estadual, na diretoria de Diretórios Acadêmicos dos diversos cursos e ainda a participação nos órgãos colegiados dos Cursos da Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte por período não inferior a seis meses, computado apenas o período em que estiver efetivamente matriculado.

Art. 8º - A carga horária das Atividades Complementares será distribuída ao longo do curso e não poderá ser preenchida com um só tipo de atividade. Art. 9° - Os casos omissos serão decididos pelas Coordenações de Cursos, sendo que a validação das Atividades Acadêmicas Curriculares Complementares deverá sempre ser fundada no objetivo de flexibilizar o currículo do curso de graduação e de propiciar ao graduando aprofundamento do saber interdisciplinar, diversificação temática e maior qualidade curricular.

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Art. 10 - Veda-se o cômputo concomitante e sucessivo de atividades complementares com atividade desenvolvida para o programa da carga horária exigida para o estágio curricular e para a elaboração e defesa do Trabalho Final de Estágio (TFE) do curso de graduação, salvo quando tais atividades sejam desenvolvidas dentro de projetos patrocinados pela Coordenação de Pós Graduação e Extensão ou pela Coordenadoria do Curso. Art. 11 - As atividades complementares podem ser desenvolvidas em qualquer semestre ou período letivo, inclusive no período de férias escolares, dentro ou fora do turno regular das aulas, sem prejuízo, no entanto, de quaisquer das atividades de ensino ministrado nos Cursos, que são prioritárias. Art. 12 - A validação e controle das atividades complementares é atribuição do Coordenador do Curso ou de um professor, para tanto designado, sendo a Secretaria Acadêmica o órgão competente para processar o registro dessas atividades complementares depois de verificada sua compatibilidade com as regras do presente Regulamento.

Parágrafo Único. Os critérios de pertinência e de aproveitamento de cada grupo de atividades, assim como as codificações correspondentes para registro acadêmico, estão indicados no quadro do art. 20º deste regulamento. Art. 13 - A validação das atividades complementares será requerida pelo graduando interessado, em formulário próprio, justificado, assinado e instruído com comprovante de frequência e com todas as demais provas inerentes às exigências formais e materiais de cada uma das temáticas dos Grupos. Parágrafo Único - Os requerimentos de validação e registro de atividades complementares deverão ser apresentados pelo acadêmico a cada semestre, logo após o período destinado às matrículas. Cabe à Secretaria Acadêmica informar ao acadêmico a cada semestre, no bojo do "mini-histórico" fornecido com os resultados das disciplinas cursadas a cada período, o total de horas já registradas em "Atividades Acadêmicas Curriculares Complementares (AACC)". Art. 14 - Serão consideradas válidas, independentes, de justificativa ou de exame de compatibilidade com os fins do curso, as atividades complementares oferecidas pelo Curso, juntando-se apenas o certificado de frequência, que poderá consistir simplesmente na assinatura em lista de presença específica para esse fim.

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Art. 15 - Será respondido em decisão fundamentada do Coordenador do Curso, no prazo de cinco dias úteis, pedido ou consulta formalmente justificados, em que o graduando interessado indaga se determinada atividade complementar que deseja desenvolver se insere no elenco dos Grupos do presente Regulamento. Art. 16 - As atividades complementares serão consolidadas em ficha individual do acadêmico, a cada semestre, com registro sucinto da atividade, conforme o grupo e o número de horas creditado no período e por atividade, devidamente lançado no histórico escolar pela Secretaria Acadêmica, sob o título "Atividades Acadêmicas Curriculares Complementares (AACC)". A documentação comprobatória da realização dessas atividades permanecerá arquivada na pasta do acadêmico na Secretaria Acadêmica, podendo ser retirada quando da entrega do Diploma, contra assinatura de recibo. Art. 17 - Os acadêmicos que ingressarem nos Cursos por transferência de outras instituições poderão ter aproveitamento integral da carga horária em atividades complementares que já tenha sido devidamente computada em seu histórico ou documento equivalente, segundo as normas vigentes na instituição de origem.

Art. 18 - Os acadêmicos deverão requerer a integração da carga horária das atividades definidas como complementares aos seus processos, instruindo o requerimento com o original e a cópia do certificado da atividade, para que a secretaria possa autenticar. Art. 19 - Não serão computadas as atividades ocorridas no período em que o acadêmico estiver com sua matrícula trancada. Art. 20 - Ficam definidos os grupos, cargas horárias e critérios deste artigo. § 1º Os grupos e a carga horária da atividade são:

GRUPO 1

Monitoria Até 30 horas por ano completo e no total

Disciplinas isoladas de outros cursos

Total da carga horária da disciplina, até o total de 60 horas.

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GRUPO 2

Participação em eventos: seminários, congressos, conferências, encontros nacionais estudantis, cursos de atualização.

Local: 4 horas por dia; 10 horas com trabalho apresentado. Fora da cidade: 10 horas por dia; 20 horas com trabalho apresentado. Até 30 horas para cada e até 80 horas no total

Núcleos temáticos Até 50 horas no total

Atividades de extensão Até 30 horas por ano e 50 horas no total

Estágios extracurriculares reconhecidos pela Instituição

Até 30 horas por ano e 50 horas no total

GRUPO 3

Atividades de pesquisa e iniciação científica

Até 30 horas por ano e 50 horas no total

Trabalhos publicados 10 horas para cada

GRUPO 4

Participação em programas ou projetos de serviço comunitário ou de promoção social.

Até 15 horas por ano e 30 horas no total

GRUPO 5

Administração e representação em entidades estudantis

Até 15 horas por ano e 30 horas no total

Representação em colegiados da IES

Até 15 horas por ano e 30 horas no total

Art. 21 - Os casos omissos na aplicação desta Resolução serão resolvidos pelo Conselho Diretor - CONDI, ouvido a Secretária Acadêmica e Coordenação de Curso.

Art. 22 - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

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15 ANEXO II - Regulamenta os procedimentos operativos de ingressos aos Cursos de Graduação

RESOLUÇÃO Nº 002/2010 - CONDI

Regulamenta os procedimentos operativos de ingressos aos Cursos de Graduação da Faculdade de Agronegócios de Paraíso do Norte – FAPAN.

O Conselho Diretor - CONDI, aprovou em 25 de Fevereiro de 2010, a alteração da resolução N° 010/2009, e eu, Prof. Marco Aurélio Claudiano da Silva, Diretor da Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte - FAPAN, no uso de minhas atribuições estatutárias e regimentais, sanciono o regulamento a seguir.

R E S O L V E:

Art. 1° - O ingresso aos Cursos de Graduação da Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte - FAPAN, por meio de Vestibular, Transferência Interna, Transferência Externa, Reingresso após Abandono, Retorno aos Portadores de Diploma de Curso de Graduação, Retorno para novo curso de graduação, matrícula de aluno extraordinário, rematricula, transferência de turno, ENEM, Avaliação Seriada no Ensino Médio, Teste/Prova/Avaliação de Conhecimentos, e Avaliação de dados pessoais/profissionais é regido pela presente Resolução e demais normas aplicáveis.

CAPÍTULO I - Dos requisitos para ingresso

Art. 2º - Para ingresso nos Cursos de Graduação da FAPAN nas modalidades previstas nesta Resolução, é necessário:

I. existência de vagas, demonstrada em Edital específico; II. ingressar com a solicitação em período e local pré-definidos em

Edital específico apresentando a documentação exigida; III. ser aprovado e classificado em processo seletivo próprio; IV. ter condições de integralizar o Currículo Pleno do Curso

pretendido no prazo fixado pela legislação pertinente; V. ter efetuado o ENEM - Exame Nacional de Curso do Ensino

Médio; VI. atender a outras condições previstas nesta Resolução ou no

Edital específico. Parágrafo único - Para efeitos do que dispõe o inciso IV, nos casos de Transferência Interna, Transferência Externa e Reingresso após

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Abandono, o prazo passa a contar do período letivo em que o aluno ingressou no Curso através do Concurso Vestibular, descontados os períodos de trancamento de matrícula e de abandono, quando for o caso.

Art. 3º - Entende-se por:

I. Vestibular - processo seletivo tradicionalmente utilizado para

ingresso na FAPAN. II. Transferência Interna - a mudança de um curso para outro; III. Transferência Externa - a admissão de aluno procedente de

outra Instituição de Ensino Superior; IV. Reingresso após Abandono – o retorno ao curso de origem,

mediante nova matrícula ou novo processo seletivo de aluno que tenha se desligado do curso por cancelamento ou abandono;

V. Retorno Portador de Diploma de Curso de Graduação - matrícula de alunos que já tenham um curso de graduação concluído;

VI. Retorno Para Novo Curso de Graduação - matrícula de alunos que já tenham um curso de graduação concluído na FAPAN;

VII. Rematrícula – o ato do aluno renovar seu contrato de prestação de serviços educacionais semestralmente;

VIII. Transferência de Turno - a mudança de um turno para outro turno no mesmo curso;

IX. Aluno Extraordinário – alunos diplomados ou advindos de outra IES que solicitem matricula em disciplinas isoladas e;

X. ENEM – alunos que tenham feito o Exame Nacional do Ensino Médio.

XI. Avaliação Seriada no Ensino Médio - modalidade de acesso que possibilita que o estudante do ensino médio o acesso à FAPAN de forma gradual e progressiva.

XII. Avaliação de dados pessoais/profissionais - processo seletivo para ingresso na FAPAN que substituirá a realização de provas.

CAPÍTULO II -Das vagas

Art. 4° - A existência de vaga no Turno, Curso e/ou Linha de Formação, após a matrícula dos alunos regulares e dos aprovados no Concurso Vestibular, é condição primeira para ingresso de alunos pelas modalidades previstas nesta Resolução.

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§ 1° - Considera-se existência de vaga, para efeito desta Resolução, a não ocupação do número total de vagas fixado pelos órgãos competentes.

§ 2° - O número total de vagas de um Turno, Curso e/ou Linha de Formação, para um determinado semestre, deverá ser calculado, conforme a equação abaixo:

NT = DS + AB + OB + TF + VNP NT: Número total de vagas no Turno, Linha de Formação e/ou Curso; DS: Desistência; AB: Abandono; OB: Óbito; TF: Transferência para outra IES;

VNP: Vagas não preenchidas no último vestibular do curso,

bem como as vagas não preenchidas por Transferência Interna, Transferência Externa, Reingresso após Abandono, Retorno aos Portadores de Diploma de Curso de Graduação, Retorno para novo curso de graduação, matrícula de aluno extraordinário, rematricula, transferência de turno, ENEM, Avaliação Seriada no Ensino Médio, Teste/Prova/Avaliação de Conhecimentos, e Avaliação de dados pessoais/profissionais.

Onde:

DS; AB; OB; TF, VNP: número correspondente ao semestre letivo em curso, referente ao mesmo semestre da publicação do Edital.

Art. 5° - Semestralmente, após o período de cancelamento de disciplinas e trancamento de matrícula, a Coordenadoria de Assuntos Acadêmicos - CAA calculará o número de vagas para atendimento as Transferência Interna, Transferência Externa, Reingresso após Abandono, Retorno aos Portadores de Diploma de Curso de Graduação, Retorno para novo curso de graduação, matrícula de aluno extraordinário, rematricula, transferência de turno, ENEM, Avaliação Seriada no Ensino Médio, Teste/Prova/Avaliação de Conhecimentos, e Avaliação de dados pessoais/profissionais, para o semestre letivo subsequente.

Art. 6° - O número de vagas, calculado conforme o § 2º do Artigo 4°, desta Resolução, será publicado em edital público, específico, pela Coordenadoria de Assuntos Acadêmicos, de acordo com calendário acadêmico.

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Parágrafo único – Nos cursos onde o oferecimento de vagas ocorre em turnos diferentes, à vaga a ser ocupada por Transferência Interna por mudança de Turno, na mesma Linha de Formação, será imediatamente remanejada dentro do total de vagas do Curso publicadas em Edital público.

Art. 7º - O número de vagas oferecidas inclui todas as modalidades de ingresso e suas respectivas especificidades e serão preenchidas conforme as modalidades de ingressos e critérios estabelecidos nesta Resolução.

Parágrafo Único – O total de vagas disponíveis nas etapas do processo de ingresso é o mesmo, do início ao fim. O saldo de vagas é sempre remanejado para os critérios de prioridades dentro de uma mesma etapa ou de uma etapa para a outra.

CAPÍTULO III - Das transferências

Art. 8º - Serão permitidas as transferências de alunos que, no momento da solicitação: I. tenham concluído, com aproveitamento, todas as disciplinas do

primeiro semestre do Curso de origem ou do primeiro ano. CAPÍTULO IV – Vestibular Art. 9º - O Vestibular consiste no processo seletivo tradicionalmente utilizado para ingresso na FAPAN. Compreende provas que deverão cobrir os conteúdos das disciplinas cursadas no ensino médio (língua portuguesa, matemática e conhecimentos gerais) e uma prova de redação. Os alunos são convocados através de edital.

CAPÍTULO V - Da transferência interna

Art. 10º - A transferência interna, que consiste na mudança de Turno, de Linha de Formação, de Curso ou de Centro, será concedida uma única vez.

Parágrafo único – É vedada a Transferência Interna ao acadêmico que ingressar na FAPAN por Transferência Externa, por convênio, ou através de retorno a portador de Diploma de Curso de Graduação, bem como para aquele que não tenha condições de integralizar o Currículo Pleno do Curso pleiteado no prazo fixado pela legislação pertinente.

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CAPÍTULO VI - Da transferência externa

Art. 11º - Considera-se transferência externa a possibilidade de um aluno de outra Instituição de Ensino Superior dar prosseguimento e continuidade aos seus estudos na FAPAN, enquadrando-se nas normas legais vigentes na FAPAN.

Art. 12º - A transferência externa só será permitida:

I. se o aluno estiver regularmente matriculado ou com matrícula

trancada na instituição de origem, em Curso autorizado ou reconhecido pela legislação vigente;

II. se a transferência for: a. para o mesmo Curso da instituição de origem; ou b. para Curso afim.

Parágrafo único - Consideram-se cursos afins aqueles que se desenvolvem de um mesmo tronco de matérias e que conduzem as linhas de formações profissionais incluídas na mesma área de conhecimento.

CAPÍTULO VI - Do reingresso após abandono de Curso Art. 13º - Considera-se reingresso após abandono de Curso a possibilidade de um aluno retomar seus estudos em um determinado Curso da FAPAN, após tê-lo abandonado.

Art. 14º - Considera-se que o aluno incorreu em abandono do Curso, quando:

I. não renovar matrícula no período letivo regular, dentro do período fixado;

II. tendo realizado trancamento, não renovar matrícula no semestre seguinte ao do término do seu período de trancamento.

Art. 15º - O reingresso após abandono só será permitido:

I. para o mesmo Curso; e II. caso o período de abandono não tenha excedido 4 (quatro)

semestres.

CAPÍTULO VII - Portadores de Diplomas de graduação

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Art. 16º - O portador de Diploma de Curso Superior devidamente registrado pode retornar a outra Linha de Formação no mesmo Curso ou a um Curso de Graduação de seu interesse, independente de afinidade entre as áreas de conhecimento objeto de cada um dos Cursos.

Parágrafo único - O prazo de integralização curricular do Curso para o qual obteve retorno começará a ser computado a partir de seu ingresso neste.

CAPÍTULO VIII - Do Retorno para novo Curso de Graduação

Art. 17º - Esta modalidade contempla alunos concluintes da FAPAN que desejam cursar novo Curso de Graduação que possuam licenciatura e bacharelado na FAPAN.

§ 1° - Para realizar a matricula o aluno terá que apresentar documentação que ateste a conclusão do curso no qual era concluinte.

§ 2° - O prazo de integralização curricular do Curso para o qual obteve nova opção começará a ser computado a partir de seu ingresso neste.

CAPÍTULO IX - Matricula de Aluno Extraordinario.

Art. 18º - Esta modalidade contempla alunos diplomados ou advindos de outra IES que solicitem matricula em disciplinas isoladas.

Art. 19º - As vagas para alunos extraordinários são consideradas nas disciplinas isoladas, sendo limitado ao número de 2 (duas) disciplinas por semestre.

Art. 20º - Cumprida com aprovação uma disciplina, o aluno extraordinário tem direito a requerer o correspondente Certificado de Matrícula e Aprovação, do qual devem constar os seguintes registros:

I. dados pessoais; II. resultado de frequência e rendimento na disciplina; III. informação sobre a condição de aluno extraordinário, na qual o

aluno cumpriu a disciplina.

Art. 21º - O aproveitamento das disciplinas cursadas na condição de aluno extraordinário é concedido, mediante solicitação à

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Coordenadoria de Assuntos Acadêmicos – CAA aluno que passe à condição de aluno regular por uma das seguintes formas:

processo seletivo;

I. transferência de outra instituição de ensino superior; II. matrícula de portador de diploma de curso superior; III. reingresso

CAPÍTULO X - Rematricula

Art. 22º - Esta modalidade contempla o ato do aluno renovar seu contrato de prestação de serviços educacionais semestralmente.

CAPÍTULO XI - Transferência de Turno

Art. 23º - Esta modalidade contempla o aluno que queira fazer a mudança de um turno para outro turno no mesmo curso.

CAPÍTULO XII - ENEM

Art. 24º - Esta modalidade contempla o aluno que tenha feito Exame Nacional do Ensino Médio, realizado pelo INEP, ao qual os alunos concluintes ou egressos do ensino médio poderão submeter-se voluntariamente. Esta modalidade cobre o conteúdo estudado em todo o ensino médio, através de questões objetivas que procuram integrar as várias disciplinas do currículo escolar e de uma redação, tentando identificar processos de reflexão e habilidades intelectuais adquiridos pelos alunos. A FAPAN utilizará os resultados do ENEM como do processo seletivo de acesso ao ensino superior.

CAPÍTULO XII - Avaliação Seriada no Ensino Médio

Art. 25º - Esta modalidade de acesso possibilitará que o estudante do ensino médio o acesso à FAPAN de forma gradual e progressiva, compreendendo avaliações realizadas ao término de cada uma das três séries. O participante do programa não está impedido de concorrer também ao vestibular tradicional, ao concluir a terceira etapa do processo.

CAPÍTULO XIII - Ordem de Prioridade na Matrícula

Art. 26º - O atendimento das matrículas pela Coordenadoria de Assuntos Acadêmicos – CAA deve favorecer como ordem de prioridade, sucessivamente, os seguintes processos:

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I. vestibular; II. rematrícula; III. transferência de turno; IV. transferência interna; V. reingresso; VI. ENEM; VII. retorno para novo curso de graduação; VIII. transferência externa; IX. portador de diploma de curso superior; X. aluno extraordinário; XI. Avaliação Seriada no Ensino Médio; XII. Avaliação de dados pessoais/profissionais.

Art. 27º - Os documentos necessários para efetuar a matrícula são:

I. RG; II. CPF; III. Titulo de Eleitor; IV. Histórico Escolar; V. Certidão de Nascimento ou Casamento; VI. Comprovante de alistamento militar; VII. Atestado de vacina Atualizado.

Art. 28º - Para qualquer dos casos da presente Resolução, a solicitação deverá ser feita na Coordenadoria de Registro e Controle Acadêmico –, atendimento, nos prazos previstos pelo Calendário Acadêmico e com apresentação da documentação exigida, em consonância com a legislação pertinente.

§ 1º - Devem ser observadas previamente as exigências financeiras da FAPAN, para o deferimento e processamento dos pedidos.

§ 2º - Na transferência externa, constatando-se que, por qualquer razão, o vínculo com a instituição de origem foi interrompido, não sendo possível a remessa da guia da transferência, será aceita a certidão de estudos realizados pelo aluno desligado, para que possa prosseguir seus estudos na FAPAN.

Art. 29º - Deferido o pedido, o interessado deve observar para a matrícula a orientação curricular de responsabilidade da FAPAN, a qual vinculará o aluno ao currículo vigente nos termos do Regimento

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Geral da Faculdade.

CAPÍTULO XII - Da tramitação das solicitações

Art. 30º - O candidato a ingresso por uma das modalidades referidas nesta Resolução, deverá inscrever-se na Coordenadoria de Registro e Controle Acadêmico.

Parágrafo único - A inscrição poderá ser feita por via postal, através de correspondência registrada, valendo, neste caso, a data de postagem nos Correios como data de inscrição.

Art. 31º - Quando do recebimento das inscrições, a Coordenadoria de Registro e Controle Acadêmico - deverá organizar por modalidade e especificidade a solicitação de transferência.

Art. 32º - Até 10 (dez) dias depois de finalizado o prazo de inscrições, a Coordenadoria de Registro e Controle Acadêmico - deverá instruir tecnicamente as solicitações apresentadas, apontando tacitamente aquelas que não atendem os dispositivos desta Resolução ou outra norma legal e, indeferir as que não cumpram a integralidade das exigências estabelecidas.

Parágrafo único - A Coordenadoria de Registro e Controle Acadêmico - deve notificar os candidatos cujas inscrições forem indeferidas.

Art. 33º - Cabe à Coordenadoria de Registro e Assuntos Acadêmicos - elaborar um calendário próprio, a ser divulgado nos âmbitos dos Centros, para a realização do processo seletivo em cada uma das etapas mencionadas no Art. 26º desta Resolução, desde que haja vaga remanescente para a segunda etapa.

Art. 34º - Compete à Coordenadoria de Registro e Controle Acadêmico - divulgar os resultados do processo seletivo homologadas pela Direção da FAPAN.

Art. 35º - Compete à Direção da FAPAN supervisionar a tramitação dos processos, nos termos desta Resolução.

CAPÍTULO XII - Dos alunos ingressantes

Art. 36º - Compete à Coordenação de Curso orientar a elaboração do plano de estudo para adaptação ao currículo a ser cumprido pelos alunos ingressantes.

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CAPÍTULO XIII -Das disposições finais

Art. 37º - As peculiaridades de cada Curso podem ser regulamentadas por normas complementares, emanadas do respectivo Colegiado, desde que não contrariem o disposto na presente Resolução.

Art. 38º - Os casos omissos serão analisados pelo CONDI,

Art. 39º - Esta Resolução entra em vigor nesta data, revogadas as disposições em contrário.

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16 ANEXO - III - Regulamenta Procedimentos Operativos dos padrões de avaliações e do aproveitamento escolar.

RESOLUÇÃO Nº 002/08 - CONDI

Regulamenta Procedimentos Operativos dos padrões de avaliações e do aproveitamento escolar da Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte – FAPAN.

O Conselho Diretor - CONDI, aprovou em 05 de novembro de 2008, e eu, Marco Aurélio Claudiano da Silva, Diretor da Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte - FAPAN, no uso de minhas atribuições estatutárias e regimentais, sanciono o regulamento a seguir.

DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DE DISCIPLINAS

Art. 1º - Seguem abaixo os padrões da FAPAN para avaliação do desempenho dos acadêmicos. Esses padrões devem ser incorporados a toda e qualquer avaliação feita pelo professor.

I. todos os aspectos do desempenho de um acadêmico devem ser

avaliados conforme especificado no módulo da disciplina (papers, estudos dirigidos, trabalhos, participação e postura em sala de aula, simulados, avaliações, entre outros);

II. o professor deve, no mínimo, garantir que o método

selecionado para atribuição de nota ou conceito seja claramente entendido pelo acadêmico. O método deve explicar como cada conceito é determinado e, delinear, o que o acadêmico deve fazer para alcançar um conceito;

III. a avaliação deve ser simples e de fácil entendimento;

IV. a crítica construtiva ao acadêmico deve ser oportuna e contínua;

V. o acadêmico deve ser informado logo no início da disciplina

sobre os critérios de avaliação de desempenho; VI. as avaliações devem basear-se em critérios imparciais de

desempenho no decorrer da disciplina.

DO OBJETIVO

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Art. 2º - Orientar o processo de avaliação da aprendizagem em todas as disciplinas a serem lecionadas, com o objetivo de explicitar as questões adicionais e os procedimentos administrativos que forem cabíveis.

DO RESPONSÁVEL

Art. 3º - Cabe ao docente, a responsabilidade pela avaliação da aprendizagem na disciplina que estiver lecionando.

Art. 4º - A supervisão geral do sistema de avaliação compete ao CONDI, cabendo aos Coordenadores de Curso, o acompanhamento da aplicação de todos os procedimentos previstos.

DA DEFINIÇÃO

Art. 5º – As diretrizes a seguir têm por função principal assegurar a unidade da ação pedagógica, bem como a coerência com os princípios, concepções e linhas de ação consoantes aos Princípios da Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte.

I. promoção da autonomia docente exercida com responsabilidade

e ética, tendo como ponto de referência o planejamento de ensino apresentado;

II. conscientização de si, do outro e do contexto, favorecendo ao docente e ao acadêmico condições para que ambos possam posicionar-se ante a realidade, assumindo-a e transformando-a;

III. valorização do envolvimento dinâmico entre docente e acadêmico por meio da auto-avaliação, na perspectiva do autoconhecimento e do auto-desenvolvimento;

IV. respeito aos direitos individuais e coletivos do acadêmico pelo docente, face à relação que se estabelece entre ambos, na busca de desenvolvimento pessoal a partir do ensino aprendizagem;

V. valorização de conteúdos significativos para a aquisição da produção e desenvolvimento de conhecimentos, competências e habilidades que conduzam os acadêmicos ao pleno exercício profissional.

DAS CARACTERÍSTICAS BÁSICAS PARA AVALIAÇÃO

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Art. 6º - As características básicas para avaliação no âmbito da FAPAN consistem em considerar que:

I. a avaliação é um processo contínuo e sistemático, portanto, não

pode ser esporádica nem improvisada, mas deve ser constante tendo como ponto de referência o planejamento de ensino elaborado pelo docente;

II. a avaliação é funcional, já que se realiza em função de objetivos e estes constituem o elemento norteador da avaliação. Consiste em verificar em que medida os acadêmicos estão atingindo os objetivos previstos;

III. a avaliação é orientadora, pois não visa eliminar acadêmicos, mas sim, orientar seu processo de aprendizagem para que possam atingir os objetivos previstos, permitindo ao acadêmico conhecer seus erros e acertos, auxiliando-o na correção dos desvios do processo ensino-aprendizagem;

IV. a avaliação é integral, pois analisa e julga todas as dimensões do comportamento, considerando o acadêmico como um todo. Assim, incide não apenas sobre os elementos cognitivos, mas também sobre os aspectos afetivos e sociais.

DOS PADRÕES E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Art. 7º - As disciplinas deverão ter, no mínimo, duas notas periódicas excluídas a nota da avaliação final, quando esta se fizer necessária.

Art. 8º - Ao final do período letivo será atribuída ao acadêmico, em cada disciplina/turma cursada, uma Nota Final (NF) correspondente à média das avaliações periódicas realizadas.

Art. 9º - Nas avaliações da aprendizagem, o docente limitar-se-á aos tópicos constantes do programa ministrado na disciplina.

Parágrafo Único - Entende-se por avaliação da aprendizagem as atividades desenvolvidas pelo acadêmico, por meio de provas e/ou trabalhos exigidos, de acordo com o critério de avaliação aprovado para a disciplina/turma.

Art. 10 - As avaliações da aprendizagem deverão ser realizadas em dia letivo, no horário de aulas da disciplina/turma, conforme calendário aprovado pelo CONDI.

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Parágrafo Único - As avaliações da aprendizagem em dias, horários, locais e duração diversa do estabelecido neste artigo poderão ocorrer desde que haja anuência da coordenação de curso de todos os acadêmicos a serem avaliados, cujo documento comprobatório deverá ser anexado ao Diário de Classe respectivo.

Art. 11 - As datas de realização das avaliações da aprendizagem deverão ser estabelecidas e comunicadas aos acadêmicos, através do calendário acadêmico aprovado pelo CONDI.

Art. 12 - A nota periódica deverá ser publicada no prazo máximo de 7 (sete) dias úteis após a aplicação da última avaliação da aprendizagem que compõe a respectiva nota.

I. quando se tratar da última nota periódica, o prazo para

publicação a que se refere este artigo fica reduzido para 3 (três) dias, no máximo, sendo, também este o prazo para a publicação do Edital contendo a Nota Final (NF) do acadêmico e o registro de sua frequência;

II. o docente deverá permitir ao acadêmico o livre acesso ao instrumento de sua avaliação, desde que na Instituição e em horário compatível às atividades docentes e acadêmicas.

DA ATRIBUIÇÃO DE NOTAS

Art. 13 - O resultado da avaliação da aprendizagem, das notas periódicas, da Nota Final (NF), bem como da Nota Média Final (NMF), deverá ser expresso em notas, de valor numérico na escala de 0 (zero) a 10 (dez), com intervalos de 0.5 (meio) ponto.

Parágrafo Único - Será registrada no histórico escolar do acadêmico, a sua Nota Final (NF) ou a Nota Média Final (NMF), quando esta se fizer necessário, bem como sua frequência na disciplina.

Art. 14 - Na hipótese de ausência do acadêmico às avaliações da aprendizagem, assim como de não realização de trabalhos exigidos de acordo com o critério de avaliação da disciplina/turma, o docente registrará o não comparecimento com o símbolo NC no Edital de notas periódicas.

Parágrafo Único - A ausência do acadêmico em todas as avaliações da aprendizagem, bem como a não realização de todos os trabalhos exigidos no decorrer do período letivo, implicará no registro da nota 0,0 (zero vírgula zero), no Edital de Nota Final (NF).

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DO RESULTADO FINAL

Art. 15 - Será considerado aprovado na disciplina matriculada o acadêmico que tiver:

I. média final igual 7,0, frequência mínima de 75%;

Art. 16 - Será reprovado, em qualquer disciplina, o acadêmico que não se enquadrar em qualquer uma das opções do Art. 15 ou após a realização da avaliação final, obtiver Nota Média Final (NMF) inferior a 5,0 (cinco vírgula zero), o que caracteriza a reprovação por nota. Art. 17 - No caso de disciplinas com características especiais, como estágios supervisionados, práticas de ensino, trabalhos de graduação, monografias entre outras, o resultado final da avaliação da aprendizagem deverá obedecer às normas específicas, aprovadas pelo CONDI. Art. 18 - Os diários de classe contendo o registro de freqüência, o edital de Notas Finais (NF) e o edital contendo as Médias Finais (MF), quando este se fizer necessário, deverão ser encaminhados à Secretaria Acadêmica nos prazos estabelecidos em calendário acadêmico, sob pena do não encerramento do período letivo correspondente para a referida disciplina.

Art. 19 - Os diários de classe e editais finais deverão ser guardados na Secretaria Acadêmica, em conformidade com a legislação vigente.

DA AVALIAÇÃO FINAL

Art. 20 - Deverá realizar avaliação final o acadêmico que, tendo freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária da disciplina, tiver alcançado, nas avaliações periódicas da disciplina cursada, Nota Final (NF) inferior a 7,0 (sete vírgula zero).

Art. 21 - A avaliação final deverá ser realizada em dia útil, em horário e local de aulas, nos prazos estabelecidos em calendário acadêmico para o referido período letivo, sob pena de inviabilidade dos atos praticados.

Parágrafo Único - A realização da avaliação final em dia, horário e local diversos do estabelecido neste artigo poderá ocorrer desde que

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haja anuência, por escrito, da Coordenação de Curso e de todos os acadêmicos a serem avaliado, cujo documento comprobatório deverá ser anexado ao edital contendo a Média Final (MF), desde que dentro do período letivo estabelecido em calendário acadêmico.

DA REVISÃO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Art. 26 - A revisão de avaliação da aprendizagem só poderá ser requerida quando o instrumento de sua aplicação for por escrito.

Art. 27 - O acadêmico que se julgar prejudicado poderá requerer revisão de avaliação da aprendizagem ou avaliação final à Coordenação de Curso em que esteja lotada a disciplina/turma, mediante exposição de motivos.

I. o pedido de revisão deverá ser apresentado junto à Tesouraria

da FAPAN, até 3 (três) dias úteis, após a publicação da respectiva nota;

II. pedido será liminarmente indeferido se, na exposição de motivos, faltar a especificação, devidamente fundamentada, do conteúdo em que se julgar prejudicado, não cabendo, neste caso, recurso.

Art. 28 - Em caso de deferimento do pedido, a revisão será feita por banca constituída por 3 (três) docentes, designados pela Coordenação de Curso, vedada a participação do docente responsável pela disciplina/turma, a qual deverá lavrar ata detalhada e fundamentada dos trabalhos de revisão, cuja cópia deverá ser anexada ao requerimento.

I. a ata de que trata este artigo deverá ser publicada no prazo

máximo de 3 (três) dias úteis, contados a partir da entrada do requerimento na Coordenação de Curso e deverá conter a data de sua publicação;

II. não caberá pedido de recurso contra a decisão da banca designada pela Coordenação de Curso, salvo nos casos de arguição de ilegalidade.

Art. 29 - Os comprovantes das avaliações da aprendizagem, bem como da avaliação final, deverão ser guardados na Secretaria Acadêmica em que estiver lotada a disciplina, durante o prazo recursal ou de pendência de recurso referente à respectiva avaliação, após o que, poderão ser inutilizados.

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DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DOS COMPONENTES CURRICULARES DIVERSOS DE DISCIPLINAS

Art. 30 - Cada componente curricular diverso de disciplina deverá ter objetivos, programa e critérios de avaliação aprovados pelo Colegiado de Curso.

Art. 31 - Os instrumentos de avaliação dos componentes curriculares diversos de disciplinas deverão estar previamente estabelecidos no Projeto Pedagógico do Curso.

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 32 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Diretor – CONDI.

Art. 33 – Serão incineradas todas as avaliações a partir de sessenta dias (60) dias após a publicação dos resultados.

Art. 34 - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

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17 ANEXO – IV - EMENTAS

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18 ANEXO – V – Regulamento do Estágio Curricular Supervisionado I, II, e III. CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO I II E III O Colegiado do Curso de Graduação em Contabilidade, bacharelado da Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte - Fapan, no uso de suas atribuições aprovou em 02 de Julho de 2011, eu, Prof. Marco Aurélio Claudiano da Silva, Diretor Acadêmico da Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte - FAPAN, no uso de minhas atribuições estatutárias e regimentais, sanciono o presente regulamento o que segue: RESOLVE: Capítulo I - Da Natureza Art. 1º. De acordo com a Resolução CNE/CES nº 10, de 16 de dezembro de 2004, o Curso de Ciências Contábeis deve desenvolver nos acadêmicos a capacidade de compreender as questões científicas, técnicas, sociais, econômicas e financeiras e de seu gerenciamento observados os níveis graduais do processo de tomada de decisão, apresentando flexibilidade intelectual e adaptabilidade contextualizada no trato de situações diversas, presentes ou emergentes, nos vários segmentos do campo de atuação do contador. Art. 2º. O presente Regulamento tem por finalidade normatizar a realização das atividades do Estágio Curricular Supervisionado I, Estágio Curricular Supervisionado II e Estágio Curricular III, conforme estabelecido no Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis da Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte, e de acordo com a Resolução CNE/CES nº 10, de 16 de dezembro de 2004. Capítulo II - Dos Objetivos Art. 3º O Estágio Curricular Supervisionado I, II e III do Curso de Ciências Contábeis tem como objetivos: I. assegurar a consolidação e articulação das competências

estabelecidas como aprendizagem profissional, social e cultural, que foram vivenciadas pelo acadêmico no curso;

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II. propiciar a consolidação das habilidades e competências dos Acadêmicos, possibilitando experiência profissional supervisionada;

III. aprofundar a relação teorico-prática dos conhecimentos teóricos aprendidos no decorrer do curso;

IV. favorecer aos Acadêmicos seu aprimoramento pessoal e profissional, incentivando-os a conhecer e utilizar novas tecnologias, manter a integração entre as empresas e a comunidade acadêmica, bem como estabelecer sua atuação como profissional da área de Ciências Contábeis.

Capítulo III - Dos Aspectos Legais Art. 4º. O Estágio Curricular Supervisionado I o Estágio Curricular Supervisionado II e o Estágio Curricular III são obrigatórios para a integralização curricular do curso de Ciências Contábeis da FAPAN, sendo que sua duração mínima é de 300 horas, dispostas em três semestres consecutivos, respectivamente no 6º 7º e 8º períodos, atendendo sempre a seqüência orientada do plano de execução curricular. Art. 5º. O Estágio Curricular Supervisionado I, II e III devem seguir aspectos legais, conforme estabelecido nos seguintes parágrafos: § 1º - o Estágio Curricular Supervisionado deve estar vinculado a uma organização ou a grupos de empresa, por intermédio da assinatura de convênio com a Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte- FAPAN, desde que apresentem condições para: (a) planejamento, execução e avaliação conjuntas das atividades do Estágio Curricular Supervisionado; (b) aprofundamento que permitam e ofereçam condições para a realização do Estágio Curricular Supervisionado; § 2º - a formalização de termo de compromisso entre a organização e a Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte para o cumprimento do Estágio Curricular Supervisionado, desde que propicie aos acadêmicos conhecimentos teórico-práticos, através de vivência efetiva de situações reais de trabalho profissional, numa área específica das Ciências Contábeis; § 3º - o Estágio Curricular Supervisionado poderá ser realizado na própria instituição de ensino, no caso de haver laboratórios que congreguem as diversas ordens práticas correspondentes aos diferentes pensamentos das Ciências Contábeis;

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§ 4º - o Estágio Curricular Supervisionado deverá ser realizado de forma individual; § 5º - o Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Ciências Contábeis deve estar relacionado a uma das áreas abrangidas pelo campo de atuação profissional do contador; § 6º - os acadêmicos que ingressarem no curso de Ciências Contábeis da FAPAN, por meio de transferência ou outro dispositivo legal, devem se sujeitar ao cumprimento da carga horária estabelecida pelo Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis, não podendo solicitar aproveitamento de créditos para estas disciplinas; § 7º - são áreas de formação profissional para o desenvolvimento do Estágio Curricular Supervisionado do curso de Ciências Contábil aquelas previstas nas linhas de pesquisa do Curso. Capítulo IV - Da Comissão do Estágio Curricular Supervisionado Art. 6º. A dinamização do Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Ciências Contábeis dar-se-á por meio de equipe multiprofissional constituída pelo coordenador dos estágios supervisionados, pelos professores orientadores, pelos supervisores de campo e pelos acadêmicos estagiários. Art. 7º. A Comissão do Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Ciências Contábeis é composta pelo Coordenador do Curso de Ciências Contábeis e pelo Coordenador do Estágio Curricular Supervisionado. Art. 8º. A Comissão do Estágio Curricular Supervisionado caberá estabelecer as diretrizes e acompanhar a organização e dinâmica dos estágios curriculares supervisionados, em trabalho cooperativo com os professores orientadores, com os acadêmicos estagiários e com os profissionais responsáveis pelos estágios nas organizações e/ou campos de atuação. Capítulo V - Da Coordenação do Estágio Curricular Supervisionado Art. 9º. A coordenação do Estágio Curricular Supervisionado caberá ao professor indicado pelo Coordenador do Curso de Ciências Contábeis. Art. 10. O Coordenador do Estágio Curricular Supervisionado terá as seguintes atribuições:

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I. convocar e presidir reuniões da Comissão de Estágio; II. elaborar e propor à Comissão de Estágio normas para o Estágio

Curricular Supervisionado I, II e III de acordo com este regulamento;

III. elaborar e propor roteiro para a realização do Estágio Curricular Supervisionado;

IV. indicar e divulgar os professores orientadores para cada área de Estágio;

V. informar aos professores orientadores e acadêmicos sobre o processo do Estágio, principalmente no que diz respeito as suas normas;

VI. orientar os acadêmicos para a efetivação de seus Estágios Curricular Supervisionados;

VII. propor a composição das bancas de avaliação; VIII. fixar datas para apresentação e avaliação do Estágio; e IX. substituir professores indicados em bancas ou orientações,

quando necessário. Capítulo VI - Das Atividades do Estágio Curricular Supervisionado I II e III Art. 11. O Estágio Curricular Supervisionado I tem como objetivo a elaboração do projeto de pesquisa ou planejamento, com modelo padrão normatizado pelo o curso, desenvolvido em disciplinas, aplicada à área diagnosticada, relacionando teoria e prática e inserção no campo profissional. O Projeto de Pesquisa deverá ser constituído das seguintes etapas: I. A escolha do campo de estudo: o acadêmico escolhe um tema de

pesquisa específico a partir de temas sugeridos pelo professor orientador ou do interesse do acadêmico.

II. O problema de pesquisa: este deve ser extraído após a escolha do tema de pesquisa e deverá estar adequado aos assuntos pertinentes ao curso de Ciências Contábeis.

III. O referencial teórico deve apoiar a tomada de decisão referente ao problema de pesquisa, a definição do método de pesquisa e a elaboração da análise dos dados e conclusões;

IV. A metodologia deve identificar e determinar as técnicas mais adequadas à coleta, a análise e à interpretação dos dados para a realização da pesquisa.

V. O cronograma como instrumento de organização e controle das atividades determinadas na metodologia.

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Art. 12. O Estágio Curricular Supervisionado II tem como objetivo a elaboração dos relatórios parciais da pesquisa, proposto no Estágio Curricular Supervisionado I. Art.13. O Estágio Curricular Supervisionado III tem como objetivo a elaboração do relatório final da pesquisa, proposto no Estágio Curricular Supervisionado I. Art. 14. As normas para elaboração e formatação dos trabalhos das Disciplinas de Práticas deverão seguir o padrão estabelecido pelo Manual para Trabalhos de Conclusão de Curso, utilizado pelo Curso de Ciências Contábeis da Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte- FAPAN Art. 15. Para a realização da matrícula no Estágio Curricular Supervisionado II o acadêmico deverá ter sido aprovado na disciplina de Estágio Curricular Supervisionado I. Art. 16. Para a realização da matrícula no Estágio Curricular Supervisionado III o acadêmico deverá ter sido aprovado na disciplina de Estágio Curricular Supervisionado II. Capítulo VII - Da Avaliação das Disciplinas de Estágios Art. 17. Na disciplina de Estágio Curricular Supervisionado I, a avaliação estará centrada na participação e elaboração do projeto de pesquisa. § 1º. O acadêmico deverá entregar as análises para o professor da disciplina que será o responsável pela avaliação e atribuição de nota. § 2º. O acadêmico deverá apresentar o projeto de pesquisa para o professor da disciplina que será responsável pela avaliação e atribuição de nota. Art. 17. Na disciplina Estágio Curricular Supervisionado II, a avaliação será centrada na elaboração e apresentação dos relatórios parciais do desenvolvimento do trabalhos Art. 18. Na disciplina Estágio Curricular Supervisionado III, a avaliação será centrada na elaboração e apresentação do trabalho final do estágio. A avaliação acontecerá em três momentos: § 1º. Avaliação processual realizada pelo professor orientador onde é avaliado o desempenho do acadêmico durante a elaboração do trabalho.

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§ 2º. Avaliação do trabalho em banca composta pelo professor orientador e por dois professores convidados pela Comissão de Estágio Curricular Supervisionado para que avaliem o trabalho dentro dos critérios definidos pelo regulamento. § 3º. A nota final da disciplina de Estágio Curricular Supervisionado III será determinada a partir da média aritmética simples das notas atribuídas pelos professores integrantes da banca. Art. 19. Para o desenvolvimento das atividades do Estágio Curricular Supervisionado II será necessário que o acadêmico escolha um professor orientador com habilitação compatível com a área de conhecimento do tema de pesquisa escolhido. Art. 20. Os professores orientadores devem ser lotados no Curso de Ciências Contábeis, podendo, entretanto, ser indicados professores de outros cursos da FAPAN desde que devidamente habilitados para a área de conhecimento das atividades de Estágio e aprovados pela Comissão de Estágio Curricular Supervisionado. Art. 21. O campo de estágio é o local de estágio, sendo formado pelas empresas e/ou organizações, de direito publico ou privado, que tenham firmado convênios e/ou parcerias com a FAPAN , bem como laboratórios de ensino desta instituição. Art. 22. A supervisão no campo de estágio deve ser exercida por uma pessoa do quadro de colaboradores da organização concedente de estágio, cabendo-lhe o acompanhamento do estagiário, com a finalidade de garantir que o estudo esteja de acordo com os interesses da organização, com a finalidade do Estágio Curricular Supervisionado I , II e III e com os objetivos do Curso de Ciências Contábeis da FAPAN Capítulo VIII - Da Orientação Art. 23. O professor Orientador tem como atribuições: I. acompanhar a aplicação do projeto e desenvolvimento o relatório

parcial e final das atividades propostas para o Estágio Curricular Supervisionado II e III

II. auxiliar o acadêmico a superar as dificuldades técnicas e metodológicas de acordo com a finalidade deste Regulamento para o Estágio Curricular Supervisionado I ,II e III

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III. avaliar as atividades e os resultados obtidos pelo acadêmico, demonstrados pela aquisição de perfil profissional correspondente ao egresso do Curso de Ciências Contábeis;

IV. participar das reuniões referentes às disciplinas de Estágio Curricular Supervisionado I ,II e III

V. acatar e fazer executar as decisões da Comissão de Estágio Curricular Supervisionado;

VI. responsabilizar-se pela qualidade do projeto definido na disciplina de Estágio Curricular Supervisionado I , pelo relatório parcial desenvolvido na disciplina de Estágio Curricular Supervisionado II, e pelo trabalho final desenvolvido na disciplina de Estágio Supervisionado III, avaliado pela banca examinadora e, posteriormente, em versão definitiva que deve ser entregue a Comissão de Estágio Curricular Supervisionado.

Art. 24. Cada professor orientador deverá atender no máximo 10 (dez ) acadêmicos por semestre letivo. O acadêmico deverá estar devidamente matriculado na disciplina de Estágio Curricular Supervisionado I, I I e III bem como, comparecer em local e horário preestabelecidos para orientação, com designação e/ou conhecimento prévio da Comissão de Estágio Curricular Supervisionado. § ÜNICO - O professor orientador deverá dedicar duas horas mensais, com atendimento quinzenal durante o semestre letivo, a cada acadêmico/orientando da disciplina de Estágio Curricular Supervisionado II e III. Art. 25. Para exercer as funções de orientador o professor deverá ter formação e experiência nas áreas de estudo, bem como conhecimento em metodologia científica e habilidades em orientação do trabalho científico. Capítulo X - Dos Locais do Estágio Curricular Supervisionado Art. 26. As empresas consideradas como locais para realização dos Estágios serão aquelas escolhidas e indicadas pelo acadêmico ou aquelas indicadas pela Comissão de Estágio Curricular Supervisionado, sendo que essas empresas e/ou locais de estágio deverão preencher os seguintes requisitos: § 1º - Oferecer condições de trabalho ao acadêmico para o pleno desenvolvimento das atividades previstas no Estágio Curricular Supervisionado I ,II e III ;

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§ 2º - Participar da Comissão de Estágio, quando solicitado, através de representante indicado pela empresa e/ou local de estágio; § 3º - Comunicar a Comissão de Estágio Curricular Supervisionado qualquer irregularidade que venha a ocorrer durante a realização do estágio. Art. 27 – São considerado campo de Estágio Curricular Supervisionado as instituições de direito público e/ou privado, as instituições de ensino, as organizações não-governamentais, contador autônomo, a comunidade em geral e ainda a própria instituição de ensino, no caso desta possuir laboratórios que congreguem as diversas ordens práticas correspondentes aos diferentes pensamentos das Ciências Contábeis; Capítulo XI - Dos Acadêmicos Art. 28. Os acadêmicos de Estágio Curricular Supervisionado I , II e III têm as seguintes atribuições: I. encaminhar as tratativas junto ao campo de estágio indicado, por

meio de contatos com a equipe diretiva e supervisor de campo, definindo as necessidades administrativas para a realização do estágio, no que compete à responsabilidade enquanto acadêmico estagiário;

II. encaminhar ao coordenador de Estágio Curricular Supervisionado do Curso as informações relativas ao contexto onde vai realizar o estágio (pesquisa de campo), para facilitar o encaminhamento do seu projeto;

III. planejar e desenvolver as atividades de estágio, a partir da proposta apresentada;

IV. elaborar relatório de pesquisa que revelem o conhecimento construído a partir de sua prática reflexiva;

V. apresentar sugestões ou solicitações que venham contribuir para o melhor desempenho de suas atividades durante o desenvolvimento do Estágio Curricular Supervisionado I , II e III ;

VI. observar os regulamentos e exigências das empresas e/ou locais de estágio;

VII. participar de atividades afins, conforme solicitação de algum membro da Comissão de Estágio;

VIII. comunicar e justificar com antecedência ao professor orientador, e na ausência deste ao Coordenador de Estágio Curricular Supervisionado, quaisquer alterações das atividades previstas; e

IX. receber orientação para realizar as atividades curriculares previstas, de acordo com o estabelecido neste regulamento.

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Capítulo XII - Das Proibições Art. 29. Aos professores orientadores e acadêmicos estagiários são proibições, de par com outras estabelecidas e sancionadas pelo Código de Ética do Contador e demais normas vigentes, o seguinte: I. proceder de forma desidiosa quanto à guarda e devolução de

informações, documentos e papéis relacionados com o estágio; II. solicitar ou receber, a qualquer título, quantia, valores ou bens,

em razão de suas funções ou aceitar promessa de tais vantagens; III. valer-se do estágio para captação de clientela em proveito próprio

ou alheio; IV. assumir, sob qualquer argumento ou pretexto, o patrocínio

particular do interesse de partes pretendentes ao serviço; V. utilizar-se do documento comprobatório de sua condição de

estagiário para fins diferentes do exercício do estágio; e VI. proceder com improbidade mediante prática de atos incompatíveis

com os princípios éticos que presidem ao desempenho profissional.

Capítulo XIII - Das Penalidades Disciplinares Art. 23. O não cumprimento de quaisquer disposições contidas neste Regulamento está sujeitas as seguintes penalidades disciplinares: I. advertência; II. subtração de carga horária; III. suspensão; IV. exclusão. § 1º. Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza da falta e a gravidade dos seus efeitos sobre a disciplina e funcionamento do Estágio Curricular Supervisionado I , II e III ; § 2º. No exercício de atividades vinculadas direta ou indiretamente aos estágios, aplicam-se aos estagiários do Curso as normas do Código de Ética e disciplina dos profissionais de Ciências Contábeis; § 3º. Quando infringida qualquer norma do Código de Ética, referido no parágrafo anterior por parte de acadêmico, deverá ser seguido o procedimento e as sanções previstas no Regimento dos Cursos de Graduação da FAPAN que trata do regime disciplinar do corpo discente. Capítulo XIV - Das Disposições Gerais

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Art. 31. As despesas de deslocamento, alimentação e hospedagem dos professores orientadores do Estágio Curricular Supervisionado I , II e III serão de responsabilidade do acadêmico, quando a orientação for realizada fora do perímetro urbano do município sede da Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte. Art. 33. Os casos omissos neste Regulamento serão analisados e julgados pela Comissão de Estágio Curricular Supervisionado e encaminhados aos órgãos competentes para solução, quando exceder o poder de decisão dos mesmos. Art. 34. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pela Coordenação do Curso de Ciências Contábeis.

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19 - ANEXO - VI – Regulamenta o trabalho final de estágio - TFE

REGULAMENTO DO TRABALHO FINAL DE

ESTÁGIO - TFE CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS Capítulo I - Da Natureza Art. 1º. De acordo com a Resolução CNE/CES nº 10 de 16 de Dezembro de 2004 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Ciências Contábeis, e dá outras providências, o Curso de Ciências Contábeis deve desenvolver nos acadêmicos a capacidade de compreender as questões científicas, técnicas, sociais, econômicas e financeiras e de seu gerenciamento, observados os níveis graduais do processo de tomada de decisão, apresentando flexibilidade intelectual e adaptabilidade contextualizada no trato de situações diversas, presentes ou emergentes, nos vários segmentos do campo de atuação do contador. Art. 2º. A construção do Trabalho de Final de Estágio compreende o Estágio Curricular Supervisionado III. Art. 3º. O presente Regulamento tem por finalidade normatizar e orientar a realização das atividades de Trabalho Final de Estágio, conforme estabelecido no Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis da Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte e de acordo com a Resolução nº CNE/CES nº 10 de 16 de Dezembro de 2004. Capítulo II - Dos Objetivos Art. 4º A disciplina que compreende a elaboração do TFE têm como objetivos: I. Assegurar a consolidação e articulação das competências

estabelecidas como aprendizagem profissional, social e cultural, que foram vivenciadas pelo acadêmico no curso;

II. Propiciar a complementação das habilidades e competências dos acadêmicos, possibilitando experiência profissional supervisionada;

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III. Oportunizar a aplicação na prática dos conhecimentos teóricos aprendidos no decorrer do curso;

IV. Integrar o processo de ensino-aprendizagem; e V. Favorecer aos acadêmicos seu aprimoramento pessoal e

profissional, incentivando-os a conhecer e utilizar novas tecnologias, manter a integração entre as empresas e a comunidade acadêmica, bem como estabelecer sua atuação como profissional da área de Ciências Contábeis.

Capítulo III - Dos Aspectos Legais Art. 5º. A construção do TFE é um componente curricular obrigatório para a integralização do Curso de Ciências Contábeis da FAPAN, sendo que sua duração mínima é de 156 e está disposta no oitavo semestre. Capítulo IV - Da Coordenação do TFE Art. 6º. A coordenação do TFE caberá a Comissão de Estágio integrada pelo Coordenador do Curso de Ciências Contábeis e pelo Coordenador do Estágio Curricular Supervisionado. Art. 7º. A Comissão de Estágio terá as seguintes atribuições: I. Convocar e presidir reuniões do Curso de Ciências Contábeis

quando o assunto for os estágios; II. Elaborar as normas para o estágio de acordo com este

regulamento; III. Elaborar o roteiro para a realização do TFE; IV. Indicar e divulgar os professores orientadores para cada área de

TFE; V. Informar aos professores orientadores e acadêmicos sobre o

processo de TFE, principalmente no que diz respeito as suas normas;

VI. Orientar os acadêmicos para a efetivação de suas disciplinas de práticas;

VII. Propor a composição das comissões de avaliação dos trabalhos; VIII. Fixar datas para apresentação e avaliação de TFE e; IX. Substituir professores indicados em avaliação ou orientações,

quando necessário. Capítulo V - Das Condições Art. 8º. Para o desenvolvimento das atividades do Estágio Curricular Supervisionado III será designado pela Comissão de Estágios o

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professor orientador de cada Acadêmico, com formação compatível com a área de conhecimento do trabalho a ser realizado. Art. 9º. Os professores orientadores devem ser lotados no Curso de Ciências Contábeis, podendo, entretanto, ser indicados professores de outros cursos da FAPAN desde que devidamente habilitados para a área de conhecimento das atividades de Estágio e aprovados pela Comissão de Estágio Curricular Supervisionado. Capítulo VI - Das Atividades de Estágio Curricular Supervisionado III Classificada como TFE Art. 10. O Estágio Curricular Supervisionado III têm como objetivo a elaboração Trabalho de Final de Estágio, composto pelo relatório final da pesquisa, proposto no Estágio Curricular Supervisionado I. Art. 11. As normas para elaboração e formatação dos trabalhos de Prática deverão seguir o padrão estabelecido pelo Manual de Normatização dos Trabalhos Acadêmicos do Curso de Ciências Contábeis, utilizado pela Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte Art. 12. Para a realização da matrícula no Estágio Curricular Supervisionado III o acadêmico deverá ter cursado e sido aprovado no Estágio Curricular Supervisionado II do Curso de Ciências Contábeis da FAPAN. Capítulo VII - Da Avaliação do TFE Art. 13. No Estágio Curricular Supervisionado III, a avaliação será centrada na elaboração e apresentação do Trabalho de Final de Estágio. A avaliação acontecerá em três momentos: § 1º. Avaliação processual realizada pelo professor orientador onde é avaliado o desempenho do Acadêmico durante a elaboração do trabalho; § 2º. Avaliação do Trabalho Final de Estágio será objeto de apresentação e defesa oral pelo estagiário em reunião aberta, conforme calendário a ser divulgado com antecedência, e será avaliado por uma Banca Examinadora constituída pelo professor Orientador do Acadêmico e por dois professores convidados pela Comissão de Estágio Curricular Supervisionado.

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§ 3º. A nota final da disciplina de Estágio Curricular Supervisionado III será determinada a partir da média aritmética simples das notas atribuídas pelos professores integrantes da banca. Capítulo VIII - Da Orientação Art. 14. O professor Orientador tem como atribuições: I. Acompanhar a aplicação do projeto e desenvolvimento do

Trabalho Final de Estágio, das atividades propostas para o Estágio Curricular Supervisionado III;

II. Auxiliar o Acadêmico a superar as dificuldades técnicas e metodológicas de acordo com a finalidade deste Regulamento;

III. Avaliar as atividades e os resultados obtidos pelo Acadêmico, demonstrados pela aquisição de perfil profissional correspondente ao egresso do Curso de Ciências Contábeis;

IV. Participar das reuniões referentes às disciplinas de estágios; V. Acatar e executar as decisões da Comissão de Estágios; e VI. Responsabilizar-se pela qualidade do Trabalho de Conclusão de

Curso desenvolvido no Estágio Curricular Supervisionado III, avaliado pelos professores examinadores e, posteriormente, em versão definitiva que deve ser entregue a Comissão de Estágio Curricular Supervisionado.

Art. 15. Cada professor orientador deverá atender no máximo 10 (dez) acadêmicos por semestre letivo. O acadêmico deverá estar devidamente matriculado no Estágio Curricular Supervisionado III, bem como, comparecer em local e horário preestabelecidos para orientação, com designação e/ou conhecimento prévio da Comissão de Estágio Curricular Supervisionado. § 1º - O professor orientador deverá dedicar duas horas mensais, com atendimento semanal durante o semestre letivo, a cada Acadêmico/orientando do Estágio Curricular Supervisionado III. Art. 16. Para exercer as funções de orientador o professor deverá ter formação e experiência nas áreas de estudo, bem como conhecimento em metodologia científica e habilidades em orientação do trabalho científico. Capítulo IX - Dos Acadêmicos Art. 17º. Os acadêmicos de TFE têm as seguintes atribuições:

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I. Planejar e desenvolver as atividades, a partir da proposta apresentada no projeto de pesquisa elaborado no Estágio Curricular Supervisionado I;

II. Executar o cronograma do TFE, respeitando os prazos estipulados pela Coordenação de Estágios e pelo professor orientador, com assiduidade e pontualidade;

III. Realizar as pesquisas bibliográficas, levantamento de dados, visitas e demais atividades necessárias para a elaboração do trabalho;

IV. Submeter as atividades desenvolvidas à análise do professor orientador, realizando os ajustes por ele recomendados;

V. Apresentar sugestões ou solicitações que venham contribuir para o melhor desempenho de suas atividades durante o desenvolvimento das disciplinas de TFE;

VI. Participar de atividades afins, conforme solicitação de algum membro da Comissão de Estágio Curricular Supervisionado;

VII. Comunicar e justificar com antecedência ao professor orientador, e na ausência deste a Comissão de Estágio Curricular Supervisionado, quaisquer alterações das atividades previstas;

VIII. Elaborar relatório de pesquisa que revele o conhecimento construído a partir de sua prática reflexiva;

IX. Obter autorização, por escrito, da entidade quando forem utilizados e mencionados dados internos não disponibilizados ao público; e

X. Apresentar e defender o TFE perante a banca examinadora. Capítulo X - Das Proibições Art. 18º. Aos professores orientadores, campos de atuação e acadêmicos estagiários são proibições, de par com outras estabelecidas e sancionadas pelo Código de Ética do Contador e demais normas vigentes, o seguinte: I. Proceder de forma desidiosa quanto à guarda e devolução de

informações, documentos e papéis relacionados com o TFE; II. Solicitar ou receber, a qualquer título, quantia, valores ou bens,

em razão de suas funções ou aceitar promessa de tais vantagens; III. Valer-se do TFE para captação de clientela em proveito próprio ou

alheio; IV. Assumir, sob qualquer argumento ou pretexto, o patrocínio

particular do interesse de partes pretendentes ao serviço; V. Utilizar-se do documento comprobatório de sua condição de

acadêmico para fins diferentes do exercício do estágio;

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VI. Proceder com improbidade mediante prática de atos incompatíveis com os princípios éticos que presidem ao desempenho profissional.

Capítulo XI Das Penalidades Disciplinares Art. 19º. O não cumprimento de quaisquer disposições contidas neste Regulamento está sujeitas as seguintes penalidades disciplinares: I. Advertência; II. Subtração de carga horária; III. Suspensão; IV. Exclusão. § 1º. Na aplicação das penalidades será considerada a natureza da falta e a gravidade dos seus efeitos sobre a disciplina e funcionamento das disciplinas de estágios; § 2º. No exercício de atividades vinculadas direta ou indiretamente às disciplinas de estágios, aplicam-se aos acadêmicos do Curso as normas do Código de Ética dos profissionais de Ciências Contábeis; § 3º. Quando infringida qualquer norma do Código de Ética, referido no parágrafo anterior por parte de acadêmico, deverá ser seguido o procedimento e as sanções previstas no Regimento dos Cursos de Graduação da FAPAN que trata do regime disciplinar do corpo discente. Capítulo XII - Das Disposições Gerais Art. 20. É vedada a realização em grupo das atividades da disciplina de TFE. Art. 21. Os casos omissos neste Regulamento serão analisados e julgados pela Comissão de Estágio Curricular Supervisionado e encaminhados aos órgãos competentes para solução, quando exceder o poder de decisão dos mesmos. Art. 22º. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pela Comissão de Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Ciências Contábeis.