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PROJETO PEDAGÓGICO CURSO Arquitetura e Urbanismo 2017

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PROJETO PEDAGÓGICO

CURSO

Arquitetura e Urbanismo

2017

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SUMÁRIO

1. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA .......................................................................................... 3

1.1. Contexto Educacional ....................................................................................................................... 3

1.1.1. Identificação ...................................................................................................................................... 3

1.1.2. Histórico da Instituição ...................................................................................................................... 3

1.1.3. Missão ............................................................................................................................................... 5

1.1.4. Inserção Regional ............................................................................................................................. 6

1.1.5. Panorama Econômico....................................................................................................................... 9

1.1.6. Justificativa da Oferta do Curso ...................................................................................................... 16

1.2. Políticas Institucionais no âmbito do Curso (Articulação do PPC com o PDI) ............................... 17

1.2.1. Compromisso Social ....................................................................................................................... 21

1.2.2. Concepção do Curso ...................................................................................................................... 22

1.3. Objetivos do Curso ......................................................................................................................... 23

1.3.1. Gerais.............................................................................................................................................. 23

1.3.2. Específicos ...................................................................................................................................... 24

1.4. Perfil Profissional do Egresso ......................................................................................................... 25

1.5. Estrutura Curricular ......................................................................................................................... 29

1.5.1. Notas Explicativas ........................................................................................................................... 30

1.5.2. Coerência do currículo com os objetivos do Curso e com as Políticas Institucionais .................... 31

1.5.3. Coerência do currículo com o perfil do egresso ............................................................................. 31

1.5.4. Coerência do currículo face às Diretrizes Curriculares Nacionais ................................................. 31

1.5.5. Adequação e atualização de ementas, programas de ensino e bibliografia. ................................. 31

1.5.6. Políticas de Educação Ambiental ................................................................................................... 32

1.5.7. História e Cultura Afro-brasileira e Indígena .................................................................................. 32

1.5.8. Diretrizes para a Educação em Direitos Humanos ......................................................................... 33

1.5.9. Flexibilização Curricular – uso de disciplinas Optativas ................................................................. 33

1.5.10. Flexibilidade Curricular e Interdisciplinaridade ............................................................................ 33

1.6. Conteúdos Curriculares .................................................................................................................. 34

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1. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

1.1. Contexto Educacional

1.1.1. Identificação

Mantenedora: INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE INDAIATUBA LTDA

CNPJ: 03.791.661/0001-70

Mantida: Faculdade Max Planck

Endereço:

Campus I: Avenida Nove de Dezembro, 460, Jardim Leonor, Indaiatuba/SP

Campus II: Rodovia João Ceccon, km 4 - Jardim Altos do Bela Vista – Indaiatuba/SP.

1.1.2. Histórico da Instituição

A Faculdade Max Planck, localizada à Av. Nove de dezembro, no. 460,

Jardim Leonor, na cidade de Indaiatuba, SP, mantida pelo Instituto de Ensino Superior

de Indaiatuba Ltda, teve o seu funcionamento autorizado em 31/01/2002, Portaria nº

319, sob denominação Faculdade Treze de Maio a qual foi alterada para Faculdade

Max Planck em 24/12/2002, pela Portaria nº 3844. A Faculdade foi recredenciada

através da Portaria Ministerial no. 218, publicada no D.O.U. de 19 de abril de 2016.

A partir de 31 de dezembro de 2012, a Faculdade Max Planck, assume

responsabilidade integral pelos cursos em funcionamento e regularmente autorizados

da Faculdade de Educação e Ciências Gerenciais de Indaiatuba, através da portaria

310 de 27 de dezembro de 2012, garantindo a manutenção da qualidade e todos os

registros acadêmicos sem prejuízo para os alunos regularmente matriculados.

Para sustentar toda essa demanda de desenvolvimento, a Faculdade Max

Planck foi ampliada para acolher todos esses novos cursos. Foram construídos mais

dois andares sobre o prédio já existente, totalizando três andares, que comporta,

aproximadamente, 1600 alunos. Novos prédios de salas de aula foram construídos

com capacidade para aproximadamente 5 mil alunos, além da inauguração do Hospital

Escola Veterinário e da Clínica Integrada da Saúde. A área total abrange 62.922,37

m2, sendo 17.868,44 m2 de área construída.

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Essa expansão da Faculdade Max Planck é uma conquista e contempla os

melhores e mais modernos recursos pedagógicos e tecnológicos, incluindo:

laboratórios de informática, biblioteca com variado acervo, estrutura curricular

moderna e atualizada, com foco em conteúdos interdisciplinares e atividades práticas

– que incluem atendimento à população sob supervisão de professores, visitas

técnicas a empresas e outros empreendimentos, projetos interdisciplinares com

atualização constante dos alunos por meio de seminários, palestras e workshops com

convidados especiais, programa de estágios com empresas de ponta, Programa de

Orientação ao Estudante – PROE, com cursos de idiomas e outras ações, como a

oferta de cursos de nivelamento, durante todo o semestre letivo, de Matemática

Básica, Português, Cálculo, Física, Química, entre outros e é através do PROE que se

percebe uma sensível melhora no rendimento acadêmico dos alunos que

frequentaram os cursos.

A atuação em projetos sociais da cidade também passou a ser uma das

prioridades da instituição pois é um fator fundamental para a formação holística de

nossos alunos. Dessa maneira, todos os anos, os alunos têm participado de projetos

sociais visando a extensão universitária e aproximação da comunidade local.

A Faculdade oferece cursos de pós-graduação nas áreas de Engenharia e

Tecnologia, Saúde, Medicina Veterinária e Negócios. Atualmente a Faculdade está

estruturada com os seguintes cursos de graduação: Administração, Arquitetura e

Urbanismo, Ciências Contábeis, Direito, Educação Física (Bacharelado), Educação

Física (Licenciatura), Enfermagem, Engenharia Civil, Engenharia de Controle e

Automação, Engenharia de Produção, Farmácia, Fisioterapia, Medicina Veterinária,

Nutrição, Pedagogia, Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia, Curso Superior

de Tecnologia em Comércio Exterior, Curso Superior de Tecnologia em Gestão

Ambiental, Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, Curso

Superior de Tecnologia em Logística e Curso Superior de Tecnologia em Marketing.

Desde a sua criação a Max Planck tem se destacado na formação de

profissionais, bem como nos altos conceitos obtidos nas avaliações realizadas pelos

órgãos governamentais.

Figura 1 – Campus I – Faculdade Max Planck, Indaiatuba, 2017.

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Figura 2 – Campus II – Faculdade Max Planck, Indaiatuba, 2017.

Figura 3 – Interclínicas - Faculdade Max Planck, Indaiatuba, 2017.

1.1.3. Missão

“Promover a educação socialmente responsável, com alto grau de qualidade,

propiciando o desenvolvimento dos PROJETOS DE VIDA de seus alunos.”

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Objetivos da Faculdade:

Para tanto, os OBJETIVOS da FACULDADE estão concentrados em torno de

oferecer aos seus educandos uma sólida base de conhecimentos, conceitos, posturas

e práticas profissionais, para que possam capacitar-se para desenvolver suas

habilidades e competências com vistas à implementação dos seus projetos de vida. E

a FILOSOFIA GERENCIAL prevê a Delegação de autoridade e responsabilidades aos

Diretores e, respectivamente, aos Coordenadores de Curso e Professores, nos termos

do Regimento, para que possam cumprir a proposta educacional da instituição,

alcançando seus objetivos.

1.1.4. Inserção Regional

A Região de Governo (RG) de Campinas é composta por 22 municípios, de

um total de 90 cidades que compõem a Região Administrativa (RA) de Campinas.

Os 22 municípios da Região de Governo de Campinas são: Americana,

Artur Nogueira, Campinas, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Estiva Gerbi, Holambra,

Hortolândia, Indaiatuba, Itapira, Jaguariúna, Mogi-Guaçu, Mogi-Mirim, Monte Mor,

Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara D’Oeste, Santo Antônio de Posse,

Sumaré, Valinhos, e Vinhedo.

Figura 4. Composição da Região Metropolitana de Campinas (RMC)

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FONTE: Secretaria de Desenvolvimento de Indaiatuba, 2013. Secretaria de Economia e Planejamento e Secretaria dos Transportes, 2003.

Através da Lei Complementar nº 870 de 19/07/2000 do Governo do Estado de

São Paulo, foi criada a Região Metropolitana de Campinas (RMC), sendo a 3ª região

do Estado, compreendendo 19 municípios assim distribuídos: Americana, Artur

Nogueira, Campinas, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Holambra, Hortolândia,

Indaiatuba, Itatiba, Jaguariúna, Monte Mor, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa

Bárbara D’Oeste, Santo Antônio de Posse, Sumaré, Valinhos, e Vinhedo, conforme

apresentado na Figura 4.

A RMC abrange uma área de 3.816 Km², com uma população de 2.920.130

habitantes, sendo a nona maior região metropolitana do Brasil (2013).

O Produto Interno Bruto (PIB) estimado da Região é de R$ 78,2 bilhões (US$

26,7 bilhões), representando cerca de 12,5% do PIB estadual e 5,6% do PIB nacional.

O município de Campinas representa 41,5% da região, seguido de Sumaré

com 8,4%, Americana com 7,8%, Santa Bárbara D’Oeste 7,3%, Hortolândia 6,5% e

Indaiatuba 6,3%, sendo que os restantes 13 municípios representam 22,2% de toda a

RMC.

A RMC possui elevado nível de desenvolvimento econômico, sendo um dos

polos de maior desenvolvimento do país. Os setores de serviço, industrial e o

comércio impulsionam a sua economia, que, se comparada ás regiões metropolitanas

do país, posiciona a RMC como a sexta força econômica do país, em recente

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reportagem publicada no jornal “Correio Popular”. Os setores de comércio e serviços

preveem, com a abertura de novos estabelecimentos e reformas dos já existentes.

Apesar do alto investimento efetuado junto ao setor industrial, observa-se que

o setor de serviços e comércio representam, aproximadamente, 55% do PIB da RMC.

Isso representa um total aproximado de 92.000 estabelecimentos e 180.000

empregos. Só Campinas conta com 20.000 estabelecimentos e 60 mil empregos

diretos. A RMC apresenta um PIB estimado de US$ 26,7 bilhão, cerca de 5,9% do PIB

nacional, representando cerca de R$ 78 bilhões em geração de bens e serviços na

região.

A localização estratégica de Campinas, a facilidade logística tanto para o

consumidor como para as empresas e o alto poder aquisitivo do consumidor, são

importantes fatores para a expansão dos dois segmentos.

Nos últimos anos, a região vem ocupando e consolidando uma importante

posição econômica nos níveis estadual e nacional. Situada nas proximidades da

Região Metropolitana de São Paulo, comporta um parque industrial abrangente,

diversificado e composto por segmentos de natureza complementar. Possui uma

estrutura agrícola e agroindustrial bastante significativa e desempenha atividades

terciárias de expressiva especialização.

Destaca-se ainda pela presença de centros inovadores no campo das

pesquisas científica e tecnológica, bem como do Aeroporto de Viracopos – o segundo

maior terminal aéreo de cargas do País, localizado no município de Campinas.

A produção industrial diversificada – com ênfase em setores dinâmicos e de

alto input científico/tecnológico, notadamente nos municípios de Campinas,

Americana, Paulínia, Sumaré, Indaiatuba, Santa Bárbara d'Oeste e Jaguariúna, vem

resultando em crescentes ganhos de competitividade nos mercados interno e externo.

A região exibe um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 77,7 bilhões/ano. Sua

renda per capita é bastante significativa se comparada à do estado de São Paulo ou

Brasil (Região Metropolitana de Campinas = R$ 19.822,97, Estado de São Paulo = R$

17.977,00 e Brasil = R$ 11.658,00).

Sistema Viário:

A Região conta com amplo sistema viário, bastante ramificado, e que

apresenta os seguintes eixos principais: a Rodovia dos Bandeirantes e a Rodovia

Anhanguera, que ligam a cidade de São Paulo ao interior paulista, cortando RMC; a

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rodovia SP-304, rumo a Piracicaba, a Rodovia Santos Dumont, rumo a Sorocaba e a

Rodovia Dom Pedro I, que faz a ligação com o Vale do Paraíba, entre outras.

Figura 5. Sistema viário

FONTE: Secretaria de Desenvolvimento, 2013.

Entre as rodovias que servem de ligação entre as cidades da RMC, se

destacam:

1) Rodovia Professor Zeferino Vaz (Campinas/Paulínia/Cosmópolis/Artur

Nogueira/Conchal);

2) Rodovia Jornalista Francisco Aguirra Proença

(Campinas/Hortolândia/Capivari); 3) Rodovia Prefeito José Lozano Araújo

ou Rodovia 330-110 (Paulínia/Sumaré/Hortolândia);

3) Rodovia Adhemar de Barros (Campinas/Mogi Mirim/Mogi Guaçu);

4) Rodovia Doutor Roberto Moreira (Paulínia/Campinas);

5) Rodovia Miguel Melhado Campos (Vinhedo/Campinas);

6) Rodovia Miguel Noel Nascentes Burnier (Mogi-Mirim/Campinas);

7) Rodovia Santos Dumont (Indaiatuba/Campinas).

1.1.5. Panorama Econômico

A evolução socioeconômica e espacial da região transformou-a em um

espaço metropolitano com uma estrutura produtiva moderna, com alto grau de

complexidade e grande riqueza concentrada em seu território.

A infraestrutura de transportes, a proximidade do maior mercado consumidor

do país, que é a RMSP (Região Metropolitana de São Paulo), o sofisticado sistema de

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ciência e tecnologia, a mão-de-obra altamente qualificada, entre outros, deram à RMC,

vantagens para instalação de novas empresas e para formação de arranjos produtivos

nas áreas de petroquímica, têxtil, cerâmica e flores, entre outros.

A localização geográfica e o sistema viário foram fatores primordiais no

desenvolvimento da agroindústria, ao permitirem a ligação com regiões produtoras de

matérias primas e os grandes mercados consumidores e terminais de exportação.

O setor agropecuário tornou-se moderno e diversificado, possuindo forte

integração com os complexos agroindustriais e elevada participação de produtos

exportáveis ou destinados ao mercado urbano de maior poder aquisitivo. Seus

principais produtos são cana-de-açúcar, laranja, suinocultura, avicultura, horticultura,

fruticultura e floricultura.

A produção regional tem aumentado sua participação no total estadual com a

instalação de novas fábricas de setores intensivos em tecnologia, o que indica a

posição privilegiada da região para a localização industrial, transformando-a no

terceiro maior parque industrial do país, atrás apenas das Regiões Metropolitanas de

São Paulo e do Rio de Janeiro.

A indústria abriga setores modernos e plantas industriais articuladas em

grandes e complexas cadeias produtivas, com relevantes participações na produção

estadual. Uma das divisões mais representativas é a de alimentos e bebidas, que

responde por cerca de um quarto da produção estadual.

Sobressaem, ainda, os ramos mais complexos, como o de material de

transporte, químico e petroquímico, de material elétrico e de comunicações, mecânico,

de produtos farmacêuticos e perfumaria e de borracha.

A existência de instituições de ensino e pesquisa e de inúmeras escolas

técnicas e a consequente disponibilidade de pessoal qualificado foram fundamentais

para a presença de grande número de empresas de alta tecnologia, que atuam

principalmente nos setores de informática, microeletrônica, telecomunicações,

eletrônica e química fina, além de um grande número de empresas de pequeno e

médio porte fornecedoras de insumos, componentes, partes, peças e serviços.

O dinamismo regional assegura aos municípios da RMC escala para

desenvolver um conjunto de atividades tradicionalmente encontradas apenas nas

grandes capitais do país: grande rede de serviços educacionais e bancários; hospitais

e serviços médicos especializados; setor terciário moderno; comércio diversificado e

de grande porte e estrutura hoteleira de ótima qualidade.

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O setor terciário é dinâmico e avançado, apresentando interação com os

demais setores da economia. Abriga modernos equipamentos de comércio,

empreendimentos de grande porte em alimentação, entretenimento e hotelaria, além

de uma variada gama de serviços, como os profissionais e os voltados para empresas.

Na área da saúde, a RMC dispõe de importantes equipamentos públicos e privados,

com destaque para o Hospital das Clínicas da Unicamp.

A região possui, também, a maior concentração de instituições de P&D do

interior brasileiro, com a presença do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (CPqD),

com papel estratégico no setor de telecomunicações, da Fundação Centro

Tecnológico para a Informática (CTI), da Companhia de Desenvolvimento Tecnológico

(Codetec), do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), do Instituto Tecnológico de

Alimentos (ITAL) e do Laboratório Nacional de Luz Sincroton (LNLS).

Aspectos urbanos:

A malha viária permitiu uma densa ocupação urbana, organizada em torno de

algumas cidades de portes médio e grande, revelando processos de conurbação já

consolidados ou emergente sendo que as especificidades dos processos de

urbanização e industrialização ocorridos na Região provocaram mudanças muito

visíveis na vida das cidades.

A Região Metropolitana de Campinas possui o melhor Índice de

Desenvolvimento Humano entre as regiões metropolitanas do Brasil, segundo dados

do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Conhecendo um pouco da História de Indaiatuba

Do ponto de vista administrativo, o século XIX foi decisivo para Indaiatuba.

Em 1830, além da mudança de denominação (de Cocais para Indaiatuba), houve a

elevação do povoado à categoria de Freguesia do Distrito da Vila de Itu (decreto

Imperial de 9 de dezembro), em terras desmembradas de Itu, Jundiaí e São Carlos

(Campinas). A partir daí, Indaiatuba passou a participar das eleições para a Câmara

de Itu e eleger o juiz de paz responsável pela administração da Freguesia. A primeira

eleição na cidade aconteceu em 7 de setembro de 1832, no recinto da matriz, como

era habitual na época.

Em 1859, pela Lei Provincial nº 12 de 24 de março, Indaiatuba foi elevada à

categoria de Vila, desvinculando-se, portanto, de Itu, e emancipando-se política e

administrativamente: constituiu sua própria Câmara Municipal e passou a eleger seus

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vereadores. A primeira eleição para a Câmara de Indaiatuba ocorreu em 3 de julho de

1859 - sete vereadores foram eleitos, sendo empossados em 31 de julho do mesmo

ano.

Em 1873, com a criação do Termo de Indaiatuba, o município passou a ficar

sob a jurisdição de um juiz de fora para resolver suas pendências judiciais.

Com o advento da República, o poder local começou a ser exercido por duas

instâncias distintas: a Câmara Municipal (Legislativo) e a Intendência Municipal

(Executivo). Posteriormente, a Intendência foi substituída pela estrutura da Prefeitura e

as funções do antigo intendente tornaram-se as do prefeito.

Em 1906, Indaiatuba foi elevada à categoria de cidade (Lei Estadual nº

1.038). Em 1963, foi criada a Comarca de Indaiatuba (Lei nº 8.050 de 31 de

dezembro), desmembrada de Itu; tornou-se Comarca da 2ª Entrância em 1969.

Localização: O município de Indaiatuba está situado na região sudoeste do

Estado de São Paulo, pertencendo à região administrativa de Campinas. Apresenta as

seguintes coordenadas geográficas: 23º05' de latitude e 47º13' de longitude. A cidade,

de 311,3 km2 de área, possui um grande complexo industrial e está numa posição

estratégica de acesso a diversos municípios e capitais.

Dista 99 km de São Paulo, 22 km de Campinas e 24 km de Itu. Faz limites ao

norte com Monte Mor e Campinas; ao Sul, com Salto e Itu; ao leste, com Itupeva e a

oeste, com Elias Fausto. Apresenta uma localização privilegiada, a 10 quilômetros do

Aeroporto Internacional de Viracopos. Possui, boa infraestrutura e bons indicadores de

qualidade de vida. Com uma população de aproximadamente 210 mil habitantes e é a

4ª maior da Região Metropolitana de Campinas e a 37ª maior do estado de São Paulo

(IBGE 2012)

Nível do mar: 624 metros de altitude.

Hidrografia: Rios Jundiaí, Piraí e Capivari-Mirim; Córrego Barnabé, Córrego

Barrinha, Ribeirão Santa Rita, Ribeirão da Grama, Córrego Cachoeira, Córrego Brejão,

Ribeirão Buru e Córrego Mato Dentro.

Clima: temperatura média anual: 22º C, o clima é temperado, de inverno seco

e verão chuvoso. Os ventos predominantes são sul, seco e frio, e o noroeste, portador

de chuvas.

Umidade relativa do ar: entre 60 e 80%.

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Índice pluviométrico: média anual entre 1.110 e 1.300 mm; 30 mm no mês

mais seco e 300 mm no mais chuvoso.

Relevo: dominantes as formas de planície aluvial, colinas, morros e morrotes.

Demografia:

Segundo o Atlas IDH 2000 da PNUD, a cidade possui os seguintes índices

demográficos:

Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 12,9

Expectativa de vida (anos): 72,9

Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 1,9

Taxa de Alfabetização: 92,3%

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,9486

Educação: IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) 2011 – 6.0

Média Brasileira – 4.7 (Anos iniciais do Ensino Fundamental na Rede

Municipal)

Média Brasileira Total – 5.0 (Anos iniciais do Ensino Fundamental)

Qualidade de Vida:

Ranking Nacional do IFDM

Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal:

Entre os 5.565 municípios brasileiros Indaiatuba classificou-se como a 1ª

cidade do Brasil em 2010.

IPRS- Índice Paulista de Responsabilidade Social

GRUPO 1 – Municípios com nível elevado de riqueza e bons níveis nos

indicadores sociais.

( Riqueza + Longevidade + Escolaridade).

43° Riqueza 157° Longevidade 93° Escolaridade

IDHM - Índice Desenvolvimento Humano Municipal Longevidade + Educação

+ Renda = 0,788. Do Brasil: 0,728 em 2011

Fonte: FIRJAN, 2010

Seade, 2012

Figura 6. Vista aérea de Indaiatuba

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A Cidade em Números – Síntese

População e Domicílios 2010

Pessoas Residentes - Total 201.848 Pessoas

Pessoas Residentes - Área Urbana 199.935 Pessoas

Pessoas Residentes - 10 anos ou mais de idade - Rendimento Nominal Médio 847,72 Reais

Mulheres Residentes - 10 anos ou mais de idade - Rendimento Nominal Médio 548,05 Reais

Pessoas Residentes - 10 anos ou mais de idade - Sem instrução ou menos de 1 ano de estudo

7.322 Pessoas

Esgoto - Domicílios particulares permanentes com banheiro ligado à rede geral 36.550 Domicílios

Água - Domicílios particulares permanentes com abastecimento ligado à rede geral

37.524 Domicílios

Lixo - Domicílios particulares permanentes com lixo coletado 39.461 Domicílios

Serviços de Saúde 2009

Estabelecimentos de saúde - Total 67 Estabelecimentos

Estabelecimentos de saúde - Prestadores de serviços ao SUS 20 Estabelecimentos

Leitos hospitalares 340 Leitos

Leitos hospitalares disponíveis ao SUS 288 Leitos

Ensino 2009

Matrículas - Ensino Fundamental 28.468 Matrículas

Matrículas - Ensino Médio 7.991 Matrículas

Docentes – Ensino Fundamental 1.387 Docentes

Docentes - Ensino Médio 563 Docentes

Registro Civil 2009

Nascimentos registrados no ano 2.667 Nascimentos

Casamentos registrados no ano 1.191 Casamentos

Separações judiciais registradas no ano 301 Separações

Finanças Públicas 2008

Valor do Fundo de Participação dos Municípios 3.666.140.908,00 Mil Reais

Receitas Orçamentárias realizadas 430.152.813,30 Mil Reais

Base Territorial

Área da unidade territorial 311,36 Km²

Fonte:IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Figura 7. Produto Interno Bruto – Indaiatuba

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Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2013

Figura 8. Evolução Populacional – Indaiatuba

Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2013.

Figura 9. Matrículas por série – Indaiatuba

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Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2013.

Figura 10. Número de escolas por série– Indaiatuba

Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2013

Figura 11. Estabelecimentos de Saúde – Indaiatuba

Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2013.

1.1.6. Justificativa da Oferta do Curso

O recente crescimento e desenvolvimento econômico do país, iniciado

principalmente na última década, fez com que os centros urbanos se expandissem de

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maneira significativa e a construção civil brasileira alcançasse gradativa importância,

se destacando como atividade de extrema relevância.

A formação em Arquitetura e Urbanismo no Brasil está entre as mais amplas

do mundo, já que o aluno tem contato com diversas áreas do conhecimento ao longo

do curso e, ao final, está apto a atuar em diversas áreas, entre elas projeto

arquitetônico, urbanismo, paisagismo e design de interiores. Estão também

relacionadas com a Arquitetura e Urbanismo, as áreas de desenvolvimento de novos

materiais, sustentabilidade, luminotécnica e preservação do patrimônio cultural.

A Arquitetura e o Urbanismo brasileiro possuem projeção internacional. O

Prêmio Pritzker, muitas vezes chamado de Nobel da arquitetura, já fui concedido a

dois arquitetos brasileiros, Oscar Niemeyer e Paulo Mendes da Rocha. O curso, está

estreitamente vinculadoao desenvolvimento social e a qualidade da vida humana, uma

vez que são fundamentais na construção de domicílios e edifícios; no planejamento de

cidades; no desenvolvimento de infraestrutura urbana e em outras atividades

relacionadas a comunidade.

Segundo a HABICAMP – Associação Regional da Habitação, a atividade do

setor de construção civil da RMC (Região Metropolitana de Campinas), deve voltar a

expandir seus negócios a partir de 2018 após um decréscimo na faixa de -2,5% no

ano de 2017 e -5% no ano de 2016 conforme previsão apresentada pelo presidente da

Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), José Carlos Martins, durante

palestra do Sinduscon-RS, em Porto Alegre (HABICAMP, 2017).1 Dessa forma, o

nicho de mercado deverá registrar um maior crescimento e deverá estar mais

aquecido na região.

Com base nesse cenário atual, a Max Planck tende a contribuir com a

formação de profissionais competentes para atuar no mercado profissional difundindo

conhecimentos técnico-científicos e humanistas através de programas de ensino,

pesquisa e extensão voltados para a área da Arquitetura e Urbanismo.

1.2. Políticas Institucionais no âmbito do Curso (Articulação do PPC com o PDI)

O termo projeto vem do latim e, em seu sentido mais estrito, significa ‘lançar

para diante’ estruturar um Projeto Pedagógico é, portanto planejar o trabalho de

formação humana em seu sentido mais amplo. A Faculdade Max Planck entende que

1 Jornal do Comércio HABICAMP. Indústria da construção projeta retomada a partir de 2018. 20 jul 2017. Disponível em: < http://www.habicamp.com.br/site/industria-da-construcao-projeta-retomada-a-partir-de-2018/> Acesso em 10 ago 2017.

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o Projeto Pedagógico dos seus Cursos representa muito mais do que um documento

estruturado e estático que norteia as ações de formação humana e profissional da

instituição. É antes a representação da sua visão acerca de como o futuro se

apresenta e a consequente tradução e incorporação desta visão nas ações que

norteiam e circunscrevem os seus Projetos Pedagógicos. Em outras palavras a

construção das diretrizes para formar as pessoas para o futuro acontece no presente.

Daí a importância, ao propor Projetos Pedagógicos, de se levar em conta as condições

atuais e de se confrontar as mesmas com o que a instituição julga ser necessário. É

nesta perspectiva que se insere a concepção da Max PLanck acerca dos seus

Projetos Pedagógicos; é do confronto entre as condições atuais e as desejáveis que

surge a melhor forma de construir o que é possível na formação humana e

profissional. O possível neste âmbito significa a exploração dos limites do real tendo

como instrumento de transformação da realidade a identificação de alternativas de

ação.

A elaboração de um Projeto Pedagógico para a Max Planck implica em

analisar o contexto real e o escolar definindo ações, estabelecendo o que alcançar,

criando percursos e fases para o trabalho, definindo tarefas para os atores envolvidos

e acompanhando e avaliando a trajetória percorrida e os resultados parciais e finais.

Esta função não pode ser assumida, na visão da Max Planck sem que haja

uma efetiva articulação com outros instrumentos que sinalizam a direção institucional

para o alcance de compromissos sociais. Assim torna-se imprescindível a

implementação do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) que junto com o

Projeto Pedagógico dos Cursos (PPC) sustentam o cumprimento da missão

institucional e social da Faculdade.

O Plano de Desenvolvimento Institucional define princípios que orientam os

agentes responsáveis pela sua operacionalização. É um instrumento que estabelece o

pensamento institucional acerca das concepções da instituição sobre educação é a

construção da identidade institucional. Implica numa análise coletiva tanto da sua

história (a que lhe deu as características que apresenta no momento) quanto das

direções intencionais que serão assumidas em função das definições tomadas pelo

Projeto Pedagógico dos Cursos.

O PDI contribui efetivamente para tornar os Projetos Pedagógicos dos Cursos

da Max Planck um instrumento de condução do presente e do futuro. O PDI na

Faculdade Max Planck é um instrumento que serve de guia para a prática pedagógica

dos cursos e promove a unidade pedagógica que expressa a sua filosofia educacional.

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A Diretoria é o principal agente articulador dos Projetos tanto Institucional quanto

Pedagógico. É a partir da atuação destes atores que se está permanentemente

ligando e articulando as ações de ambos os projetos visando a potencialização das

suas relações e a composição da teia curricular que circunscreve cada um dos

Projetos Pedagógicos dos Cursos.

A implementação do Plano de Desenvolvimento Institucional da Max Planck

norteia a ação transformadora da realidade e viabiliza as ideias inseridas nos Projetos

Pedagógicos dos Cursos. A articulação entre o Plano de Desenvolvimento Institucional

e o Projeto Pedagógico se dá a partir de várias dimensões. De um lado os

responsáveis principais da Max Planck articulam ações para promover as relações

entre ambos e de outro o compromisso e envolvimento dos Coordenadores dos

Cursos e do corpo docente no sentido de tornar concretas as ações consignadas no

Projeto Pedagógico dos Cursos. A reflexão permanente e o exercício das ações

traçadas em ambos os documentos vão delineando a construção e a reconstrução das

diretrizes curriculares.

A Max Planck entende que tanto o PDI quanto o PPC são frutos de uma

reflexão consciente de todos os atores envolvidos na sua implementação. Acredita que

esta concepção oferece unidade, singularidade e especificidade aos Cursos que

possui. Assim assume o compromisso de promover a contínua construção, avaliação e

reelaboração de ambos visando torná-lo uma expressão atualizada da visão que

adquire sobre educação superior, sobre universidade e sua função social, sobre o

curso, sobre o ensino, sobre a pesquisa e sua relação com o ensino, sobre a extensão

e sua relação com o currículo, sobre a relação teoria e prática. Compromete-se a abrir

espaços institucionalizados para a discussão e troca de informações visando à

promoção do acompanhamento da articulação entre PDI e PPC. Compromete-se

também a gerar instrumentos que efetivamente sinalizem a necessidade de alteração

das concepções e ações inseridas no PDI e PPC. Estes compromissos de

acompanhamento das ações consignadas em ambos os documentos e sua articulação

entre si e com os demais instrumentos é percebido como uma ação de grande

relevância à medida que pode revelar as características da instituição, nos cursos e

entre os cursos, do sistema educacional superior e do contexto social do qual faz

parte.

O PDI é um instrumento que mapeia a organização e o planejamento

institucional da Max Planck, bem como indica um conjunto de objetivos, estratégias e

ações básicas para viabilizar sua reestruturação. É um instrumento que oferece

condições da Faculdade executar seus Projetos Pedagógicos de Cursos.

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O PDI serviu de alicerce para a conformação da grade curricular e dos

correspondentes conteúdos programáticos, na medida em que se contemplou a

realidade das relações humanas no mercado de trabalho e as formas de distribuição

física de bens tangíveis e intangíveis, através dos canais de distribuição e as suas

multirrelações intrínsecas e extrínsecas, num contexto globalizado, visando atender as

necessidades organizacionais no desenvolvimento local, regional, nacional e

internacional.

Os Projetos Pedagógicos, em constante desenvolvimento e aperfeiçoamento,

são acompanhados pela Coordenação de Curso, Direção e Professores em um

compromisso conjunto pela qualidade. A Coordenação de Curso tem como uma das

principais atribuições acadêmicas, o acompanhamento e a análise do andamento do

projeto pedagógico. Contudo, a Direção e os Professores também são responsáveis

pela consolidação e pela qualidade do mesmo. A Direção, sobretudo, na logística

institucional administrativa para o desenvolvimento de cada projeto de curso da

faculdade e os professores especificamente, encaminhando a parte voltada para a

dimensão didático-pedagógica do curso. Todos com a consciência coletiva de

responsabilidade de avaliar constantemente os trabalhos desenvolvidos e a qualidade

dos cursos oferecidos. Tal avaliação é formalizada através do Programa de Avaliação

Institucional onde todos terão a oportunidade de registrar suas críticas e sugestões.

As Atividades Acadêmicas permanentes de ensino, pesquisa e extensão

estão integradas de forma a se reforçarem mutuamente. O compromisso maior da

Faculdade Max Planck é com o Ensino de qualidade. Assim, a pesquisa na Instituição

tem característica empírica de aplicação prática. Contam como pesquisa: os trabalhos

discentes de conclusão de curso (Trabalho de Conclusão de Curso – TCC), as

pesquisas de iniciação científica (PIC) e as atividades desenvolvidas nas disciplinas de

Atividades Complementares. A extensão é incentivada pelas semanas de estudos e

jornadas que são organizadas anualmente sob a responsabilidade de cada

coordenadoria de curso, as visitas técnicas desenvolvidas por professores fora e

dentro do Campus. A natureza da pesquisa possível nesta realidade educacional é

voltada quase que inteiramente para as questões do Ensino, estando aí a integração

legítima entre Pesquisa e Ensino.

Se observarmos a política de desenvolvimento institucional apresentada pela

Max Planck, perceberemos a articulação entre os cursos de graduação efetuada por

meio de uma proposta de desenvolvimento comum das experiências de inovação

metodológica, dos projetos de produção de pesquisa e publicação e de um rico

trânsito docente e discente entre os diversos projetos institucionais. Isso demonstra

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como a política de desenvolvimento institucional responde às reflexões do projeto

pedagógico do curso, que valoriza essa integração no processo de construção de sua

qualidade acadêmica.

Por outro lado, a política de acervo, o plano de carreira, os projetos de

qualificação docente, as atividades de extensão, os incentivos institucionais e as

práticas avaliativas presentes no Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI)

confirmam uma compreensão de complementaridade entre as experiências

acadêmicas institucionais e um compromisso de que os investimentos institucionais

atendam às demandas pedagógicas que sustentam o Projeto de Curso da Max

Planck.

A construção da estrutura curricular da proposta pedagógica do Curso de

Arquitetura e Urbanismo da Max Planck constitui-se de um conjunto encadeado de

disciplinas teóricas e práticas cuja carga horária perfaz um total de 4.260 horas,

distribuídas em 10 semestres.

Todas estas ações e outras complementares visam atender as especificações

contidas no PDI e são detalhadas no Quadro 1. Neste quadro estão descritas as

correlações entre o PDI e as ações tomadas para sua implementação no Curso de

Arquitetura e Urbanismo, descritos em seu PPC.

1.2.1. Compromisso Social

A Faculdade Max Planck, em razão da sua herança institucional e das suas

opções como IES, está diretamente engajada no processo de desenvolvimento da

sociedade. Assim, é possível identificar os compromissos sociais nos ambientes local,

nacional e internacional.

No seu compromisso social, a Max Planck se caracteriza pela oferta de um

ensino de excelência, pela criação de um ambiente para discussão de temas

relevantes para a sociedade, pela busca de soluções criativas para a melhora na

qualidade do ensino, pela formação de agentes qualificados para atuação no mercado

de trabalho, pela formação de profissionais competentes e aptos para atuar no ramo

da Arquitetura e do Urbanismo e pelas parcerias com instituições e/ou entidades sem

fins lucrativos.

O compromisso social assumido, e que vem sendo realizado, pela Max

Planck, espelha sua responsabilidade institucional. A Max Planck tem consciência de

seu compromisso com a promoção do desenvolvimento e o bem-estar da sociedade e

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prioriza, na formação profissional, a excelência, a ética e o desenvolvimento de

competências, habilidades e atitudes.

1.2.2. Concepção do Curso

O curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Max Planck,

é oferecido no período noturno e teve início no primeiro semestre de 2014. Seguindo a

tradição da faculdade, o curso tem como meta a excelência no ensino com vistas à

formação de profissionais de alto nível, que se destaquem devido à sua

responsabilidade técnica e social e à sua formação ampla e consistente, garantida

pela coexistência de atividades teóricas e práticas ao longo de todo o curso.

Em consonância com a Resolução CNE/CES no. 2 de 17 de junho de 2010, o

curso visa a formação de arquitetos e urbanistas capazes de compreender e refletir a

respeito do espaço construído, tanto interior como exterior, em suas diversas escalas;

compreender e traduzir as necessidades e expectativas de indivíduos e grupos sociais

com relação ao espaço; conceber, organizar e produzir o espaço, abrangendo o

urbanismo, a edificação e o paisagismo; identificar, promover e conservar o patrimônio

cultural construído, sempre tendo em vista a necessidade de proteção do equilíbrio do

ambiente natural e a utilização racional dos recursos disponíveis. Com vistas à

formação deste profissional generalista, o curso abarca tanto questões técnicas e

artísticas, quanto sociais, éticas e humanísticas, fazendo uso de metodologias ativas,

nas quais o aluno é o protagonista central do aprendizado.

A sólida base técnica e humanística, bem como o incentivo ao espírito crítico,

são construídos ao longo do curso a partir de um processo de ensino e aprendizagem

que integra a teoria e a prática, relacionando os saberes prévios do aluno e os

conceitos aprendidos no conjunto das disciplinas com a prática da arquitetura e

urbanismo. Este processo ocorre tanto dentro das fronteiras das disciplinas, já que

cada uma delas apresenta componentes teóricos e práticos, quanto em projetos

multidisciplinares.

O processo de formação do arquiteto urbanista se inicia com disciplinas que

sensibilizam o aluno para a percepção do espaço e a compreensão da natureza

artística da arquitetura. Ao longo do curso, são trabalhados conteúdos de

fundamentação, que fornecem embasamento teórico, e conteúdos relativos à

identidade profissional do arquiteto e urbanista. Semestre a semestre, estes conteúdos

vão sendo sintetizados no atelier de projeto de arquitetura, momento em que as

técnicas e a arte de projetar e construir edificações, estruturas e ambientes são

trabalhadas. Assim sendo, a prática do atelier, desenvolvida sobretudo nas disciplinas

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de projeto, urbanismo e planejamento urbano, corresponde a uma metodologia de

ensino e aprendizagem que converge os conhecimentos prévios do aluno e os

conteúdos conceituais, analíticos e críticos adquiridos na faculdade, elegendo o aluno

como agente protagonista de sua formação intelectual. O campo de experimentação

permitido pelo atelier é entendido aqui como espaço privilegiado para a

problematização, complementação e o aprofundamento das questões colocadas pelas

demais disciplinas.

Enquanto o conjunto de disciplinas obrigatórias atuam no sentido de formar um

profissional generalista, as disciplinas eletivas, os tópicos especiais, os estágios

supervisionados e as atividades complementares conferem flexibilização ao currículo,

permitindo que o aluno se aprofunde em suas áreas de interesse específico.

As atividades desenvolvidas ao longo do curso não se atém meramente à

ordem mercadológica do fazer arquitetônico e urbanístico. Há um comprometimento

com a responsabilidade técnica e social do futuro profissional, que deve ser capaz de

identificar e responder de maneira crítica às questões impostas pela complexa

realidade contemporânea, visando contribuir com o aumento da qualidade de vida e o

avanço da prática profissional em arquitetura e urbanismo. O egresso também deve

apresentar um olhar crítico sobre sua própria atuação, sendo capaz de vislumbrar

novas formas de atuação do arquiteto e urbanista na sociedade. Além das atividades

didáticas mencionadas acima, a participação em projetos sociais viabilizados pela

faculdade, bem como o desenvolvimento de pesquisa por meio do programa de

iniciação científica (PIC) permitem o aprimoramento destas características do egresso.

1.3. Objetivos do Curso

1.3.1. Gerais

A educação nacional, concebida como fator de transformação social para

formar cidadãos com competências e habilidades para a participação ativa no

processo de desenvolvimento da sociedade, deve promover o desenvolvimento das

dimensões técnico-científica (saber conceber e fazer), social (saber conviver), moral

(saber ser), política (saber agir) e estratégica (saber pensar e agir prospectivamente).

Consubstanciada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9.394 de 20

de dezembro de 1996, a educação tem, entre suas finalidades, o pleno

desenvolvimento do ser humano e seu aperfeiçoamento e, o preparo do cidadão para

a compreensão e o exercício do trabalho, mediante acesso ao conhecimento científico

e tecnológico, conhecimentos fundamentais que capacitam o homem para o exercício

de uma profissão. Dentre os objetivos do ensino superior, destaca-se a capacitação do

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homem para o exercício de uma profissão e para o exercício da reflexão crítica e

participação na produção.

1.3.2. Específicos

Considerando as dimensões do conhecimento, das habilidades e das

atitudes, os objetivos específicos do referido do curso de Arquitetura e Urbanismo são

os seguintes:

Na dimensão do conhecimento, pretende-se formar profissionais capazes de:

analisar e compreender o espaço construído, tanto interior como

exterior, em suas diversas escalas;

compreender e traduzir as necessidades e expectativas, tanto

pragmáticas quanto simbólicas, de indivíduos e grupos sociais com

relação ao espaço construído;

conceber, organizar e projetar o espaço, abrangendo o urbanismo, a

edificação e o paisagismo;

identificar, promover e conservar o patrimônio cultural construído;

executar e aplicar estudos de conforto ambiental em edificações;

responder à necessidade de proteção do equilíbrio do ambiente natural

e a utilização racional dos recursos disponíveis.

Na Dimensão das habilidades intelectuais:

Despertar o espírito crítico e a responsabilidade social;

Incentivar a pesquisa, extensão e a investigação científica, visando o

desenvolvimento da ciência e da tecnologia, a nível local e regional.

Na dimensão das atitudes:

Buscar constante aprimoramento profissional através da educação

continuada e reconhecer os limites e as possibilidades da sua prática

profissional;

Apropriar-se de novas formas de aprender, conectadas com a realidade

concreta, aprimorando a independência intelectual, o exercício da crítica e

a autonomia no aprender;

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Compreender o papel da arquitetura e urbanismo e do exercício

profissional como instrumento de atuação e transformações sócio-cultural;

Valorizar a produção e utilização do conhecimento científico-tecnológico,

aprimorando o rigor científico e intelectual em suas ações sociais e

profissionais;

Ter espírito empreendedor e exercer a profissão, pautado em valores

éticos e humanísticos tais como a solidariedade, respeito à vida humana e

ao meio ambiente, convivência com a pluralidade e diversidade de ideias e

pensamentos;

Metas

As principais metas do Curso de Arquitetura e Urbanismo, conduzem a uma

orientação formativa tecnológica e humanística multidisciplinar, cujas competências e

habilidades condizem com as estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação

(CNE) e a Câmara de Educação Superior (CES) em sua Resolução CNE/CES nº 2 de

17 de junho de 2010.

1.4. Perfil Profissional do Egresso

Em consonância com o Plano de Desenvolvimento Institucional e com a

Resolução CNE/CES nº 2 de 17 de junho de 2010, o Curso de Arquitetura e

Urbanismo da Faculdade Max Planck tem por objetivo geral formar profissionais

humanistas e generalistas capazes de responder com responsabilidade técnica e

social às demandas e necessidades de indivíduos e grupos sociais, para executar,

planejar e acompanhar edificações, conjuntos arquitetônicos e monumentos,

arquitetura paisagística e de interiores, bem como planjamento urbano impostas ao

arquiteto e urbanista na sociedade contemporânea, considerando o conforto ambiental

e a utilização sustentável dos recursos naturais.

Perfil do Egresso - Competências

Em consonância à Resolução CNE/CES nº 2 de 17 de junho de 2010, ao

Arquiteto Urbanista formado pela Faculdade Max Planck estão associadas as

seguintes habilidades e competências:

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I - o conhecimento dos aspectos antropológicos, sociológicos e econômicos relevantes

e de todo o espectro de necessidades, aspirações e expectativas individuais e

coletivas quanto ao ambiente construído;

II - a compreensão das questões que informam as ações de preservação da paisagem

e de avaliação dos impactos no meio ambiente, com vistas ao equilíbrio ecológico e ao

desenvolvimento sustentável;

III - as habilidades necessárias para conceber projetos de arquitetura, urbanismo e

paisagismo e para realizar construções, considerando os fatores de custo, de

durabilidade, de manutenção e de especificações, bem como os regulamentos legais,

de modo a satisfazer as exigências culturais, econômicas, estéticas, técnicas,

ambientais e de acessibilidade dos usuários;

IV - o conhecimento da história das artes e da estética, suscetível de influenciar a

qualidade da concepção e da prática de arquitetura, urbanismo e paisagismo;

V - os conhecimentos de teoria e de história da arquitetura, do urbanismo e do

paisagismo, considerando sua produção no contexto social, cultural, político e

econômico e tendo como objetivo a reflexão crítica e a pesquisa;

VI - o domínio de técnicas e metodologias de pesquisa em planejamento urbano e

regional, urbanismo e desenho urbano, bem como a compreensão dos sistemas de

infraestrutura e de trânsito, necessários para a concepção de estudos, análises e

planos de intervenção no espaço urbano, metropolitano e regional;

VII - os conhecimentos especializados para o emprego adequado e econômico dos

materiais de construção e das técnicas e sistemas construtivos, para a definição de

instalações e equipamentos prediais, para a organização de obras e canteiros e para a

implantação de infraestrutura urbana;

VIII - a compreensão dos sistemas estruturais e o domínio da concepção e do projeto

estrutural, tendo por fundamento os estudos de resistência dos materiais, estabilidade

das construções e fundações;

IX - o entendimento das condições climáticas, acústicas, lumínicas e energéticas e o

domínio das técnicas apropriadas a elas associadas;

X - as práticas projetuais e as soluções tecnológicas para a preservação, conservação,

restauração, reconstrução, reabilitação e reutilização de edificações, conjuntos e

cidades;

XI - as habilidades de desenho e o domínio da geometria, de suas aplicações e de

outros meios de expressão e representação, tais como perspectiva, modelagem,

maquetes, modelos e imagens virtuais;

XII - o conhecimento dos instrumentais de informática para tratamento de informações

e representação aplicada à arquitetura, ao urbanismo, ao paisagismo e ao

planejamento urbano e regional;

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XIII - a habilidade na elaboração e instrumental na feitura e interpretação de

levantamentos topográficos necessários na realização de projetos de arquitetura,

urbanismo e paisagismo e no planejamento urbano e regional.

Perfil do Egresso – Habilidades

Pelos conteúdos disciplinares, visitas técnicas, estudos ambientais, propostas

de Atividades Complementares, Trabalho de Curso, atividades de estágio, ciclos de

atualização profissional e seminários multidisciplinares, ao arquiteto e urbanista

formado pela Max Planck estão associadas as seguintes habilidades:

Raciocínio lógico;

Visão crítica;

Leitura, interpretação e expressão por meios gráficos;

Capacidade de identificar, modelar e resolver problemas;

Disposição para auto aprendizado e para a educação continuada;

Capacidade de trabalhar em equipes multidisciplinares;

Responsabilidade social e ambiental;

Compromisso com a ética profissional;

Conhecimento da legislação pertinente;

Capacidade de expressar-se com clareza, precisão e objetividade.

No que diz respeito à conduta e as atitudes do egresso, ela tem por

princípios, conforme proposto pela Resolução CNE/CES nº 2 de 17 de junho de 2010:

I - a qualidade de vida dos habitantes dos assentamentos

humanos e a qualidade material do ambiente construído e sua

durabilidade;

II - o uso da tecnologia em respeito às necessidades sociais,

culturais, estéticas e econômicas das comunidades;

III - o equilíbrio ecológico e o desenvolvimento sustentável do

ambiente natural e construído;

IV - a valorização e a preservação da arquitetura, do urbanismo

e da paisagem como patrimônio e responsabilidade coletiva.

Este conjunto de habilidades, competências, condutas e atitudes é atendido

por meio do conjunto de disciplinas que conforma a grade curricular, bem como pelas

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atividades extraclasse propostas pelo curso, como visitas técnicas, viagens de estudo

e seminários.

As capacidades relacionadas à compreensão das questões culturais,

sociais, históricas e econômicas vinculadas ao fazer arquitetônico e

urbanístico são adquiridas por meio de aulas expositivas, leituras

dirigidas, seminários, estudos de caso, viagens de estudo, projetos

disciplinares e projetos interdisciplinares, desenvolvidos, sobretudo, nas

disciplinas de História Geral da Arte, em seus diferentes módulos,

Fundamentos Estéticos da Arquitetura e do Urbanismo, Sociologia e

Antropologia.

O domínio de metodologias e técnicas que subsidiam a concepção e

construção do espaço, abrangendo desde a escala do edifício à escala

metropolitana, será adquirido por meio de série de disciplinas, entre

elas Topografia, Tecnologia e Resistência dos Materiais, Sistemas

Construtivos, Sistemas Estruturais em Arquitetura, Infraestrutura

Urbana, Instalações Prediais e Conforto ambiental. Estes conteúdos

são trabalhados por meio de aulas expositivas, seminários, estudos de

caso, visitas técnicas, projetos disciplinares e projetos interdisciplinares.

A preservação do ambiente natural e a sustentabilidade são tratadas

nas disciplinas de Conforto Ambiental, Projeto de Arquitetura e Projeto

Urbano e Regional por meio de estudos de caso, viagens de estudo e

projetos disciplinares.

A promoção e conservação do patrimônio cultural é tratada, sobretudo,

nas disciplinas Técnicas Retrospectivas e Projeto V por meio de aulas

expositivas, leituras dirigidas, seminários, estudos de caso, viagens de

estudo, projetos disciplinares, e projetos interdisciplinares. Entretanto

suas questões perpassam todos os módulos de História e também na

disciplina Arquitetura no Brasil.

A habilidade de conceber projetos arquitetônicos, urbanos e

paisagísticos será desenvolvida nas disciplinas de Projeto, fazendo uso

de aulas expositivas, estudos de caso, viagens de estudo, projetos

disciplinares, projetos interdisciplinares, além da metodologia de atelier,

que converge os conhecimentos prévios do aluno e os conteúdos

conceituais, analíticos e críticos adquiridos nas demais disciplinas.

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Assim como o atelier, o estágio supervisionado também é entendido

como momento de síntese do conhecimento.

O domínio das formas de representação da arquitetura é trabalhado nos

diferentes módulos das disciplinas de Desenho Expressivo de

Arquitetura, Geometria Aplicada à Arquitetura e Informática Aplicada à

Arquitetura, em aulas laboratoriais, projetos disciplinares e projetos

multidisciplinares.

A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) é oferecida através do PROE

(Programa de Orientação ao Estudante) oferece regularmente cursos de LIBRAS

abertos a todos os estudantes interessados, em atendimento ao disposto no §2º do

artigo 3º do Decreto nº 5.626/2005.

1.5. Estrutura Curricular

A construção da estrutura curricular materializadora da proposta pedagógica

do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Max Planck constitui-se de um conjunto

encadeado de disciplinas e atividades educacionais distribuídas em 10 semestres.O

conteúdo trabalhado pelo curso se organiza em dois núcleos, sendo eles o Núcleo de

Conhecimentos de Fundamentação e o núcleo de Conhecimentos Profissionais, e um

trabalho de conclusão de curso, conforme recomenda a Resolução CNE/CES nº 2 de

17 de junho de 2010.

Os conteúdos que compõem o Núcleo de Conhecimentos de Fundamentação, isto é,

que fornecem embasamento teórico para o desenvolvimento do aprendizado, se

concentram nos dois primeiros anos do curso. Os conteúdos relacionados à estética e

história das artes são tratados nas disciplinas Fundamentos Estéticos da Arquitetura e

do Urbanismo e História Geral da Arte. Os estudos sociais e econômicos são

trabalhados na disciplina Sociologia e Antropologia. Já as questões ambientais são

abordadas em Paisagismo I. No que diz respeito ao desenho e meios de

representação e expressão, os conteúdos de fundamentação são tratados nas

disciplinas de Desenho Expressivo de Arquitetura e Geometria Aplicada à Arquitetura.

As demais disciplinas correspondem ao Núcleo de Conhecimentos profissionais. Elas

tratam de campos do saber relacionados à caracterização profissional do arquiteto

urbanista, sendo eles teoria e História da Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo;

Projeto de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo; Planejamento Urbano e Regional;

Tecnologia da Construção; Sistemas Estruturais; Conforto Ambiental; Técnicas

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Retrospectivas; Informática Aplicada à Arquitetura e Urbanismo e Topografia. É

importante mencionar que as disciplinas que trabalham tais conteúdos resgatam uma

série de conhecimentos de fundamentação sobre os quais ancoram os conhecimentos

profissionais.

1.5.1. Notas Explicativas

A área de Arquitetura e Urbanismo é uma das áreas do conhecimento humano

cuja evolução se mostra especialmente rápida. Neste sentido, torna-se imprescindível

que o Corpo Docente, fundamentado pelo seu Núcleo Docente Estruturante – NDE,

realize constantes atualizações no Projeto Pedagógico do curso, particularmente em

sua estrutura curricular. Leva-se em consideração a velocidade significativa com que

novas tecnologias e metodologias de ensino suplantam outras que até há pouco se

mostravam absolutas.

A estas características, agrega-se a avaliação dos docentes do Curso, que está

inserida no mercado profissional de trabalho e no meio acadêmico.

Foi realizada uma reestruturação no currículo de Arquitetura e Urbanismo, com

o objetivo de, além dos já existentes, atingir as seguintes características:

Integrar as diversas disciplinas curriculares pela sua aplicação em projetos

organizacionais, possibilitando que os formandos desenvolvam uma visão

sistêmica nas organizações e relacionem todo↔partes↔todo de forma a proporem

soluções adequadas à realidade;

Propiciar que o aluno vivencie os aspectos inerentes a Arquitetura e Urbanismo

dentro de um ambiente controlado e sob a orientação de profissionais capacitados;

Alinhamento de um conjunto de conteúdos que permitem uma melhor formação e

interdisciplinaridade;

Desenvolver habilidades e competências interpessoais pela convivência em

equipes de trabalho;

Permitir a sistematização do conhecimento desenvolvido pelos alunos, para

capacitá-los a integrarem os conceitos, teorias, dados, fatos, procedimentos,

técnicas, metodologias e rotinas que aprenderem no decorrer do curso para

estruturarem estratégias de intervenção na sua área de atuação, orientados para a

prática profissional.

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1.5.2. Coerência do currículo com os objetivos do Curso e com as Políticas

Institucionais

Desde sua concepção inicial, a Max Planck estabeleceu um perfil profissional

a ser buscado. A Max Planck objetiva formar um bacharel com certas habilidades e

competências dentro de um determinado espaço profissional. Dessa forma, a estrutura

curricular foi concebida de forma a atender aos objetivos gerais e específicos do curso

de Arquitetura e Urbanismo e, consequentemente, possibilitar a consecução dos

objetivos do PDI.

1.5.3. Coerência do currículo com o perfil do egresso

A filosofia que embasa a construção da estrutura curricular identifica-se com a

proposta educacional da Max Planck de desenvolver as atividades de ensino de forma

a atender as necessidades de formação fundamental, sociopolítica, técnica e prática

do arquiteto urbanista.

A Max Planck tem acompanhado as mudanças nas relações sociais no

espaço local, nacional e internacional. Ainda, tem percebido a necessidade de contar

com uma estrutura curricular suficiente ao atendimento da realidade das exigências de

um mercado de trabalho especializado. Ademais, a estrutura curricular pela

preocupação de selecionar conteúdos estruturantes que, amarrada a uma metodologia

de ensino com destaque na formação de habilidades e competências, possa garantir o

perfil de um profissional de qualidade, intelectualmente autônomo e empreendedor,

apto a construir novas soluções para um mundo internacionalizado que se modifica

constante e rapidamente.

1.5.4. Coerência do currículo face às Diretrizes Curriculares Nacionais

A Max Planck organiza sua estrutura curricular com base na Resolução

CNE/CES nº 2 de 17 de junho de 2010, que Institui as Diretrizes Curriculares

Nacionais do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo.

1.5.5. Adequação e atualização de ementas, programas de ensino e bibliografia.

O ementário, os programas de ensino e a bibliografia estão em permanente

processo de atualização na Max Planck, e o processo de atualização destes é uma

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tarefa contínua. Sempre que necessário, o Colegiado de Curso e o NDE sugerem e

produzem modificações e atualizações.

Outra medida importante, que assegura melhores ações no que tange à

atualização, é a discussão setorizada entre docentes de áreas com alguma conexão

temática ou algum vínculo importante com as ementas objeto de interesse.

A bibliografia utilizada na Max Planck é atualizada e adequada em função do

seu Projeto Pedagógico de Curso. A biblioteca atende à normativa educacional e

adota uma política de atualização de periódicos e livros.

1.5.6. Políticas de Educação Ambiental

Muito embora educação ambiental perpasse as disciplinas do curso, em

atendimento à Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho

de 2002, que regulamenta as políticas de educação ambiental, as disciplinas do Curso

de Arquitetura e Urbanismo que as contemplam de forma mais contundente são:

Paisagismo I e II, Planejamento Urbano e Regional I e II, Sociologia e Antropologia,

Metodologia de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo, Legislação e Prática

Profissional, Ética Responsabilidade Social e Meio Ambiente.

1.5.7. História e Cultura Afro-brasileira e Indígena

A educação das relações étnico-raciais e indígenas tem por alvo a formação

de cidadãos, mulheres e homens empenhados em promover condições de igualdade

no exercício de direitos sociais, políticos, econômicos, dos direitos de ser, viver e

pensar, próprios aos diferentes pertencimentos étnico-raciais, indígenas e sociais. Em

outras palavras, persegue o objetivo precípuo de desencadear aprendizagens e

ensinos em que se efetive participação no espaço público, isto é, em que se formem

homens e mulheres comprometidos com e na discussão de questões de interesse

geral, sendo capazes de valorizar questões de mundo, experiências históricas,

contribuições de diferentes povos que têm formado a nação.

As questões relativas ao multiculturalismo; fenômenos culturais, étnicos,

indígenas, raciais e linguísticos; Preconceitos; Relações etnorraciais na sociedade e

nas empresas; Desigualdade racial no Brasil e tratamento da diversidade etnocultural

são abordados nas disciplinas de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena, Ética

Responsabilidade Social e Meio Ambiente, Libras e Gestão Empreendedora e são

desenvolvidos diversos projetos integradores como Atividades Complementares.

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1.5.8. Diretrizes para a Educação em Direitos Humanos

O Projeto Pedagógico do Curso contempla as Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, conforme disposto no Parecer

CNE/CP N° 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP N° 1, de 30/05/2012,

na disciplina de Ética, Responsabilidade Social e Meio Ambiente e Gestão

Empreendedora.

1.5.9. Flexibilização Curricular – uso de disciplinas Optativas

As disciplinas optativas são complementares ao Curso de Arquitetura e

Urbanismo, com carga horária de 40 h, destinadas a agregar um maior conhecimento

ao aluno em áreas de menor grau específico, entretanto, de extrema importância para

a formação de um futuro profissional com visão multidisciplinar, diferencial cada vez

mais necessário para o mercado de trabalho.

Para a conclusão do curso de Arquitetura e Urbanismo, o aluno deve cumprir

ao menos uma disciplina referente à lista de Disciplinas Optativas a seguir:

1. Arquitetura de Interiores

2. Direitos Humanos

3. Ética, Responsabilidade Social e Meio Ambiente

4. Gestão Empreendedora

5. História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena

6. Libras

1.5.10. Flexibilidade Curricular e Interdisciplinaridade

A Faculdade Max Planck adota como princípios didático-pedagógicos a

flexibilidade curricular e a interdisciplinaridade. O primeiro é entendido como a

qualidade do percurso acadêmico livre, embora orientado pelo curso, á escolha do

aluno. Para tanto, a Faculdade oferece ao aluno uma matriz curricular sequenciada

que já é por si mesma um modo de orientação para as matriculas de disciplinas. Se o

aluno quiser cursar uma disciplina mais adiantada porque lhe é conveniente, contará

com a Coordenação de Curso e com os docentes para orientá-lo nessa decisão,

analisando com o aluno qual a melhor via acadêmica a ser percorrida. Finalmente, o

aluno percebe, ainda, as características da flexibilidade do seu curso ao realizar as

atividades complementares.

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O segundo princípio, a interdisciplinaridade, resulta dos projetos de estudo

envolvendo várias disciplinas ou campos de saber aos quais o aluno se dedicará ao

longo do curso, em situações especificas, como: projetos integrados, visitas técnicas,

redação de artigos para publicação, relatórios de estágios, palestras, preparação de

material para a participação nos encontros científicos internos e externos, etc.

Tal organização visa à articulação entre a teoria e a prática e, portanto, a

aproximação do estudante com diferentes cenários de atuação profissional. Os

semestres se organizam em unidades as quais, por sua vez, são constituídas por

disciplinas obrigatórias, bem como outras atividades que irão possibilitar a

integralização hora/aula. Ressalta-se que as disciplinas que integram o currículo se

inter-relacionam possibilitando ao conhecimento circular de forma dinâmica nas

diferentes unidades.

1.6. Conteúdos Curriculares

Matriz Curricular Teórica-Prática do Curso de Arquitetura e Urbanismo. Matriz 2016

1ª SEMESTRE Teoria Prática Total

Fundamentos do Projeto de Arquitetura 15 65 80

Desenho Expressivo de Arquitetura 20 40 60

Sistemas Estruturais em Arquitetura 40 40 80

Topografia 30 30 60

História Geral da Arte - Século XX e XXI 30 30 60

Total 135 205 340

2º SEMESTRE Teoria Prática Total

Projeto I 15 65 80

Urbanismo I 30 30 60

Tecnologia e Resistência dos Materiais 20 40 60

Geometria Aplicada à Arquitetura 20 40 60

História da Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo - Século XX e XXI

50 30 80

Total 135 205 340

3º SEMESTRE Teoria Prática Total

Projeto II 15 65 80

Urbanismo II 40 40 80

Sistemas construtivos 40 40 80

Fundamentos Estéticos da Arquitetura e do Urbanismo 30 30 60

Inglês 80 0 80

História da Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo - Antiguidade ao Renascimento

40 20 60

Total 245 195 440

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4º SEMESTRE Teoria Prática Total

Projeto III 15 65 80

Urbanismo III 30 50 80

Paisagismo I 40 20 60

Sociologia e Antropologia 40 20 60

História da Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo - Barroco ao Modernismo

40 20 60

Total 165 215 340

5ª SEMESTRE Teoria Prática Total

Projeto IV 15 65 80

Infraestrutura Urbana 30 30 60

Paisagismo II 20 40 60

Instalações Prediais 40 40 80

Informática Aplicada à Arquitetura I 20 40 60

Total 125 215 340

6º SEMESTRE Teoria Prática Total

Projeto V 15 65 80

Planejamento Urbano e Regional I 50 30 80

Conforto ambiental I 30 30 60

Teoria da arquitetura e linguagem arquitetônica 30 30 60

Arquitetura no Brasil 50 30 80

Total 175 185 360

7º SEMESTRE Teoria Prática Total

Projeto VI 15 65 80

Planejamento Urbano e Regional II 50 30 80

Conforto ambiental II 30 30 60

Informática aplicada à arquitetura II 20 40 60

Técnicas Retrospectivas 30 30 60

Total 145 195 340

8º SEMESTRE Teoria Prática Total

Projeto VII 15 65 80

Projeto Executivo 20 40 60

Desenho do objeto 20 20 40

Urbanismo IV 50 30 80

Metodologia de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo 50 30 80

Optativa 20 20 40

Total 175 205 380

9º SEMESTRE Teoria Prática Total

Orientação de Trabalho de Conclusão de Curso I 0 160 160

Arquitetura Contemporânea 30 30 60

Tópicos Epeciais I 30 30 60

Estágio I 0 150 150

Eletiva I 30 30 60

Trabalho de Conclusão de Curso I 0 100 100

Total 90 500 590

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10º SEMESTRE Teoria Prática Total

Trabalho de Conclusão de Curso II 0 100 100

Legislação e prática profissional 30 10 40

Tópicos especiais II 30 30 60

Estágio II 0 150 150

Eletiva II 30 30 60

Orientação de Trabalho de Conclusão de Curso II 0 40 40

Total 90 360 450

AO LONGO DOS 10 SEMESTRES Teoria Prática Total

Atividades complementares

340 340

TOTAL GERAL 1480 2780 4260

Disciplinas Optativas:

Arquitetura de Interiores

Direitos Humanos

Ética, Responsabilidade Social e Meio Ambiente

Gestão Empreendedora

História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena

Libras