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Fundação Attila Taborda Universidade da Região da Campanha PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO ADMINISTRAÇÃO ALEGRETE 2018

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Fundação Attila Taborda

Universidade da Região da Campanha

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

ADMINISTRAÇÃO

ALEGRETE

2018

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UNIVERSIDADE DA REGIÃO DA CAMPANHA

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

CAMPUS ALEGRETE

ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR DA URCAMP

Profª. Lia Maria Herzer Quintana

Reitora

Profª. Núbia Juliani

Vice-Reitora

Profª. Virginia Paiva Dreux

Pró-Reitora Acadêmica

Profª. Elisabeth Cristina Drumm

Pró-Reitor de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão

Prof. Nelson Luiz Sonaglio

Diretor Administrativo

Sebastião Mansur Kaé

Gerente Administrativo

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Gráfico da evolução das matrículas no ensino fundamental e médio no

município de Alegrete – período de 2009-2015 ............................................................ 17

Figura 2 - Gráfico do IDEB (2015) ............................................................................... 18

Figura 3 - Gráfico da Evasão Escolar na Fronteira Oeste ............................................. 19

Figura 4 - Localização dos Campi da URCAMP, na Região Funcional 6 (RF 6) ......... 20

Figura 5 - Gráfico dos Campos de Formação ................................................................ 50

Figura 6 - Selo ABMES de Responsabilidade Social 2017/2018 .................................. 64

Figura 7 - O que é o ensino híbrido ............................................................................. 102

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Estrutura Curricular do Curso de Administração ........................................ 46

Quadro 2 - Carga Horária e tempo de integralização .................................................... 50

Quadro 3 - Linhas de pesquisa relacionadas ao Curso de Administração da Urcamp .. 61

Quadro 4 - Composição do NDE do Curso de Administração .....................................112

Quadro 5 - Titulação de Docentes do Curso de Administração da Universidade da

Região da Campanha- URCAMP , Alegrete, RS..........................................................115

Quadro 6 - Porcentagem da titulação de docentes do Curso de Administração da

Universidade da Região da Campanha- URCAMP , Alegrete, RS. .............................116

Quadro 7 - Titulação e Regime de Trabalho dos docentes do Curso de Administração da

Universidade da Região da Campanha- URCAMP, Alegrete, RS. ..............................116

Quadro 8 - Relação docentes/regime de trabalho do Curso de Administração da

Universidade da Região da Campanha- URCAMP , Alegrete, RS. .............................117

Quadro 9 - Experiência Profissional (fora do Magistério Superior) dos docentes do

Curso de Administração da Universidade da Região da Campanha- URCAMP ,

Alegrete, RS ..................................................................................................................117

Quadro 10 – Recursos físicos disponíveis para o funcionamento do Curso de

Administração .............................................................................................................. 121

Quadro 11 - Instalações para Auditórios/Salas de conferência .................................... 123

Quadro nº 12 - Recursos audiovisuais ......................................................................... 126

Quadro 13 - Acervo bibliográfico do Campus Sede da URCAMP – Bagé ................. 130

Quadro 14 - CPA - Avaliação Docente ........................................................................ 132

Quadro 15 - Planejamento avaliação por eixo e dimensões do SINAES .................... 132

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SUMÁRIO

1 MANTENEDORA ................................................................................................... 10

1.1 BASE LEGAL DA MANTENEDORA ................................................................... 10

1.2 BASE LEGAL DA MANTIDA ................................................................................11

2 INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL .......................................................................... 11

2.1 URCAMP A INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR: REGIONAL,

COMUNITÁRIA E FILANTRÓPICA .......................................................................... 12

2.1.1 Ser regional: os desafios do desenvolvimento social, econômico e ambiental 13

2.1.2 Ser comunitária ................................................................................................... 13

2.1.3 Ser filantrópica .................................................................................................... 14

2.2 DIRETRIZES ESTRATÉGICAS DA URCAMP .................................................... 15

3 CONTEXTO EDUCACIONAL .............................................................................. 17

3.1 CONSIDERAÇÕES SOBRE A EDUCAÇÃO BÁSICA ........................................ 17

3.2 CONTEXTO REGIONAL ...................................................................................... 19

3.2.1 As regiões da Campanha e da Fronteira Oeste e a concepção de

desenvolvimento regional ............................................................................................ 21

3.2.2 Dados socioeconômicos do Corede Fronteira-Oeste ........................................ 26

4 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO .................................................................. 31

4.1 HISTÓRICO DO CURSO ....................................................................................... 31

4.2 INSERÇÃO REGIONAL DO CURSO ................................................................... 32

4.3 DADOS DO CURSO .............................................................................................. 33

4.3.1 Atos legais para funcionamento ......................................................................... 33

4.3.2 Forma de ingresso ............................................................................................... 33

4.3.3 Turno de funcionamento e carga horária ......................................................... 33

4.3.4 Número de vagas ................................................................................................. 34

4.3.5 Gestão acadêmica do Curso ............................................................................... 34

5 CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM ................................................. 35

6 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ................................................... 38

6.1 OBJETIVOS DO CURSO ....................................................................................... 38

6.1.1 Objetivo geral ...................................................................................................... 38

6.1.2 Objetivos específicos ........................................................................................... 38

6.2 PERFIL DO PROFISSIONAL EGRESSO ............................................................. 39

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6.2.1 Competências e habilidades ............................................................................... 40

6.3 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ......................................................................... 43

6.4 ESTRUTURA CURRICULAR ............................................................................... 46

6.4.1 Demonstração do atendimento às Diretrizes Curriculares Nacionais ........... 49

6.5 FLUXOGRAMA DO CURSO ................................................................................ 50

6.6 INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO ......................................................................... 50

6.7 EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS ............................................................................ 51

6.8 COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS, ELETIVOS E LIVRES ...... 51

6.9 METODOLOGIA DE ENSINO .............................................................................. 52

6.9.1 Interdisciplinaridade .......................................................................................... 55

6.9.2 Grupos de Estudos .............................................................................................. 57

6.9.3 Atividades Extracurriculares/Extensão ............................................................ 57

6.9.4 Grupos de Pesquisa ............................................................................................ 60

6.10 POLÍTICAS PÚBLICAS E PRINCÍPIOS DE LEGISLAÇÃO ............................ 61

6.10.1 Educação em Direitos Humanos ...................................................................... 61

6.10.2 Educação Ambiental ......................................................................................... 62

6.10.3 Educação das Relações étnico-raciais e para o ensino de História e Cultura

Afro-Brasileira, Africana e Indígena ......................................................................... 62

6.10.4 Princípios de Inclusão....................................................................................... 63

6.10.5 Responsabilidade Social ................................................................................... 63

6.11 ESTÁGIOS ............................................................................................................ 65

6.11.1 Estágio Supervisionado .................................................................................... 65

6.11.2 Estágios Extracurriculares ............................................................................... 68

6.12 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ................................................................. 68

6.12.1 Do Conceito e Princípios .................................................................................. 68

6.12.2 Das espécies de Atividades Complementares ................................................. 70

6.12.3 Dos requisitos formais para a validação das Atividades ............................... 71

6.12.4 Das Disposições Gerais ..................................................................................... 72

6.13 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ..................................................... 73

6.14 VALIDAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR ........................................ 74

6.15 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS .................................................................. 74

6.15.1 Validação de componente curricular externo ................................................. 75

6.16 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-

APRENDIZAGEM ........................................................................................................ 75

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6.16.2 Reavaliação de Aprendizagem e estudos de recuperação paralela .............. 79

6.17.1 Avaliação Externa ............................................................................................. 80

6.17.2 Avaliação interna: autoavaliação ..................................................................... 81

7 ATENDIMENTO AO DISCENTE .......................................................................... 82

7.1 ORIENTAÇÕES GERAIS ...................................................................................... 82

7.2 FORMAS INGRESSO E PERMANÊNCIA ........................................................... 82

7.2.1 Estímulo à permanência ..................................................................................... 83

7.3 SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DE GESTÃO ACADÊMICA – SEGUE . 85

7.4.1 Bolsa Dissídio Professores .................................................................................. 87

7.4.2 Bolsa Dissídio Funcionários ............................................................................... 87

7.4.3 PROUNI............................................................................................................... 87

7.4.4 PROIES ............................................................................................................... 88

7.4.5 Educa Mais Brasil ............................................................................................... 88

7.4.6 Programas de apoio Financeiro (financiamento) ............................................. 88

7.5 NADD – NÚCLEO DE ATENDIMENTO AO DOCENTE E DISCENTE ............ 89

7.6 NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD ................................................... 95

7.7 NIVELAMENTO .................................................................................................... 96

7.7.1 Objetivos .............................................................................................................. 96

7.7.2 Fases do programa .............................................................................................. 96

7.7.3 Fase de triagem e diagnóstico ............................................................................ 97

7.7.4 Fase de execução das ações dos mecanismos de nivelamento ......................... 97

7.7.5 Fase de acompanhamento .................................................................................. 97

7.7.6 Fase de avaliação do programa institucional de nivelamento ........................ 97

7.8 MONITORIAS ........................................................................................................ 98

7.10 ACOMPANHAMENTO DO EGRESSO ............................................................ 100

7.11 PROGRAMAS E PROJETOS DO CURSO ........................................................ 100

7.11.1 Consultoria Junior .......................................................................................... 100

7.11.2 Projeto “Observatório Regional de Empreendedorismo” .......................... 100

7.12 ENSINO HÍBRIDO ............................................................................................. 101

8 INTEGRAÇÃO DAS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS ................................... 105

8.1 CONCEPÇÕES E AÇÕES NA EXTENSÃO ....................................................... 106

8.2 CONCEPÇÕES E AÇÕES NA PESQUISA ......................................................... 108

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8.3 CONCEPÇÕES E AÇÕES NO ÂMBITO DAS TECNOLOGIAS DE

INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO

APRENDIZAGEM .......................................................................................................110

9 CORPO DOCENTE ................................................................................................ 111

9.1 NDE – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ................................................ 111

9.2 COLEGIADO DO CURSO ....................................................................................112

9.3 COORDENAÇÃO DO CURSO ............................................................................113

9.3.1 Atribuições da coordenação do curso .............................................................. 114

9.4 CORPO DOCENTE DO CURSO ..........................................................................114

9.4.1 Regime de Trabalho do Corpo Docente ........................................................... 116

9.4.2 Experiência profissional do Corpo Docente .................................................... 117

9.5 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA ..118

9.6 PROGRAMA DE FORMAÇÃO DOCENTE CONTINUADA.............................118

10 INFRAESTRUTURA ........................................................................................... 121

10.1 RECURSOS FÍSICOS ......................................................................................... 121

10.1.1 Salas de Aula ................................................................................................... 121

10.1.2 Instalações Administrativas ........................................................................... 121

10.1.3 Sala coletiva para Docentes............................................................................ 122

10.1.4 Instalações para a Coordenação do Curso ................................................... 122

10.1.5 Espaço físico dos laboratórios........................................................................ 122

10.1.6 Auditório/Sala de Conferência....................................................................... 123

10.1.7 Biblioteca ......................................................................................................... 123

10.1.8 Instalações Sanitárias ..................................................................................... 124

10.1.9 Condições de Acesso para Pessoas com Deficiência e Mobilidade Reduzida

..................................................................................................................................... 124

10.1.10 Infraestrutura de Segurança e Saúde do Trabalho da URCAMP ........... 124

10.1.11 Ambientes de Convivência ........................................................................... 124

10.1.12 Central do Aluno (Campus Central) ........................................................... 124

10.2 RECURSOS MATERIAIS .................................................................................. 126

10.2.1 Recursos audiovisuais e multimídia .............................................................. 126

10.2.2 Recursos de Tecnologias de Informação ....................................................... 126

10.2.3 Recursos bibliográficos .................................................................................. 126

10.3 COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - CPA .............................................. 130

CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 134

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REFERÊNCIAS......................................................................................................... 135

APÊNDICES .............................................................................................................. 136

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1 MANTENEDORA

A Instituição Mantenedora Fundação Átilla Taborda/FAT, situada na Avenida

Tupy Silveira nº. 2099, no município de Bagé/ RS, com CEP nº 96400-110, Telefone:

(53) 3242-8244, Fax: (53) 3242-8898, e-mail: [email protected], home-page:

http://www.urcamp.edu.br, mantém a Universidade da Região da Campanha, doravante

denominada URCAMP.

A forma de constituição jurídica está assim organizada: a Fundação Attila

Taborda, mantenedora da URCAMP, é uma instituição de direito privado cujo ato

constitutivo encontra-se registrado no livro III do Registro de Sociedades Civis a fls.

257, sob número de ordem 365, em 13 de janeiro de 1969, do Cartório de Títulos e

Documentos da Comarca de Bagé.

A Fundação Attila Taborda é dotada de personalidade jurídica, com autonomia

administrativa e financeira e tem como finalidade manter a Urcamp, bem como órgãos

ou setores de apoio.

A Fundação Attila Taborda não tem fins lucrativos, empregando seus bens,

rendas e contribuições no atendimento de suas finalidades. É administrada pelo

Presidente da Mantenedora-FAT, pela Assembleia Geral, um Conselho Diretor e um

Conselho de Curadores. Fundamenta-se no Estatuto registrado na Procuradoria Jurídica

das Fundações sob Nº 12598.

Nome: FUNDAÇÃO ATTILA TABORDA - FAT

CNPJ: 87.415.725/0001-29

Endereço: AV. Tupy Silveira, 2099 - Centro - Bagé/RS

CEP: 96400-110 Caixa Postal: 141

Telefone: 0XX(53) 3242.82.44

FAX: 0XX (53) 3242.88.98

1.1 BASE LEGAL DA MANTENEDORA

▪ Ato/ Data de Criação: 13 de janeiro de 1969

▪ Personalidade Jurídica: Instituição de Direito Privado

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▪ Registro Público: Primeiro Tabelionato, livro nº 323 fls. 55 – nº 8195 -

Registro nº 14278, fls. 168 e169 do livro 18 do Cartório de Registros

Especiais, Cartório de imóveis nº 66443, fls.39 do livro 3BB.

▪ Dependência Administrativa: Particular

▪ Declaração de utilidade Pública

▪ Municipal: Lei nº 1700, de 05.06.1972

▪ Federal: Decreto nº 69822 de 22.12.1971

▪ Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos: Registro no CNAS nº

201.530.71.001

▪ Certificado de Entidade Cultural: Secretaria de Educação e Cultura/ Conselho

Estadual e Cultura/ RS- Registro nº 18, de 30.04.86.

▪ Ato/ Data de Aprovação do Estatuto: Estatuto aprovado pelo Procurador de

Fundações, após alterações, pelas Portarias nº 260, de 23.11.2016.

1.2 BASE LEGAL DA MANTIDA

Ato de reconhecimento: Portaria Ministerial nº 052, de 16.02.1989.

Regime Geral: Resolução CONSUN nº 07/2000 de 25/08/2000

Aprovado pelo Parecer CNE/CES 30/2002. Portaria MEC 1481 de 15/5/2002

D.O.U 16/5/02

2 INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL

A URCAMP, Instituição Comunitária de Educação Superior (ICES),

localizada nas regiões da Campanha e da Fronteira Oeste, no Sul do Estado do Rio

Grande do Sul, projeta a sua ação de ensino, de pesquisa e de extensão a partir da sua

constituição enquanto instituição Comunitária, Regional e Filantrópica. A instituição

atua nas regiões, desde 1953, com a implantação da unidade de Bagé e, ao longo de sua

trajetória, ampliou para os demais campi.

Atualmente, desenvolve ações de ensino, de pesquisa e de extensão em 21

cursos, distribuídos nos seguintes centros: Ciências da Educação, Humanidades e Artes

(CCEHA); Ciências Sociais Aplicadas (CCSA), Ciências da Saúde (CCS) e Ciências

Exatas e Ambientais (CCEA). Em sua visão, projeta “Até 2022, ser uma Instituição de

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12

referência para a comunidade interna e externa, pela participação nas ações dirigidas ao

desenvolvimento regional sustentável e seus reflexos na sociedade”.

A seguir, estão detalhados os elementos do perfil institucional. As diretrizes

estratégicas, os objetivos e metas apresentados refletem o compromisso institucional

em consolidar a sua ação no âmbito do ensino, da pesquisa, da extensão e da gestão em

todas as áreas de atuação acadêmica.

2.1 URCAMP A INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR: REGIONAL,

COMUNITÁRIA E FILANTRÓPICA

A URCAMP parte da concepção de universidade1 como uma organização

definida e identificada “[...] pela pluralidade de objetivos, pela diversificação de

funções, pela variedade de públicos: uma multiversidade” (MARTINS, 2008, p. 42)2.

Essa concepção elaborada por Clark Keer3, ao caracterizar a moderna universidade

americana frente às transformações da sociedade e a superação das concepções

clássicas resume que a mesma reúne as universidades de pesquisa, de ensino, de

profissionalização e de prestação de serviços à comunidade, por meio de um sistema de

pós-graduação, que associa a pesquisa ao ensino, o que promove o reconhecimento do

trabalho de pesquisa enquanto profissão.

Na perspectiva organizacional, a “multiversidade” é a instituição que se

aproxima do modelo empresarial e sistêmico, cujas partes estão conectadas pela lógica

do conhecimento. Dentre as controvérsias em relação a concepção de multidiversidade,

destaca-se o caráter de subordinação da liberdade acadêmica aos interesses

empresariais e o imperativo do retorno financeiro (MARTINS, 2008). Por outro lado,

Santos (2005)4, apresenta o modelo de universidades privadas e comunitárias,

localizadas em países centrais e semiperiféricos, que, por meio do conhecimento

pluriversitário5, assumem o seu compromisso social com as mesmas, ou seja, a

extensão como um serviço à comunidade (SANTOS, 1986)6.

1 Não referente à categorização de instituições superiores.

2 MARTINS, Geraldo Moises. Universidade federativa, autônoma e comunitárias. Brasília, Athalaia

Editora, 2008. 3 No livro The uses of the University, de 1963.

4 SANTOS, Boaventura de Sousa. A universidade no século XXI: para uma reforma democrática e

emancipatória da universidade. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2005. 5 Ver Políticas de pesquisa.

6BOAVENTURA, Edivaldo M.. Universidade e multidiversidade. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,

1986.

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13

A URCAMP, em decorrência de sua origem, trajetória e atuação nas regiões da

Campanha e da Fronteira Oeste, define-se como uma instituição cuja atuação é

sustentada pelos seguintes pilares: regional, comunitária e filantrópica que,

associados, configuram e materializam a responsabilidade social diante de sua

comunidade.

2.1.1 Ser regional: os desafios do desenvolvimento social, econômico e ambiental

Em decorrência da atuação em projetos para promoção do desenvolvimento

regional, a Instituição adotou a perspectiva de Sen (2000)7, uma vez que a sua proposta

ultrapassa a discussão tradicional sustentada pelo crescimento econômico e inclui as

capacidades sociais e a liberdade de atuação individual ou social, como motores do

desenvolvimento, ou seja, “o desenvolvimento tem de estar relacionado sobretudo com

a melhora da vida que levamos e das liberdades que desfrutamos” (SEN, 2000, p. 29).

Nesse sentido, a URCAMP parte da premissa da valorização das

particularidades regionais, do território, enquanto fator de diferenciação. Sustenta na

perspectiva do desenvolvimento enquanto mosaico, não centrado exclusivamente no

econômico, mas na relação deste com os aspectos sociais (saúde, educação, cultura).

Desta forma, a URCAMP assume seu papel de agente de interlocução e de liderança

para a constituição dos territórios da Campanha e da Fronteira Oeste, considerando suas

particularidades, porém sem perder a relação com o global.

2.1.2 Ser comunitária

As instituições comunitárias, na sua origem, tinham a intenção de suprir a

ausência do ensino superior público, sobretudo nas regiões do interior do país, em

decorrência do interesse da sociedade civil do espaço geográfico e cultural, “[...] com a

responsabilidade e a determinação de uma força motriz” (VANNUCCHI, 2004, p. 9)8.

O reconhecimento e a consolidação das universidades comunitárias brasileiras, data da

década de 1980 e, no âmbito do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras

(CRUB), em 1985, foi aprovada a moção em favor das instituições comunitárias a

7SEN, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. / Amartya Sem; tradução Laura Teixeira Mott;

revisão técnica Ricardo Doniselli Mendesa – São Paulo: Companhia das Letras, 2000. 8 VANNUCCHI, Aldo. A universidade comunitária: o que é, como se faz. São Paulo: Editora Loyola,

2004.

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14

receberem recursos públicos. Na constituição de 1988, no artigo 213, foi consolidado o

status constitucional de universidade comunitária como instituição pública, não estatal,

no âmbito do ensino superior.

Na LDB, em 1996, foram instituídas as categorias e distinguindo as

instituições comunitárias das privadas, pelo fato de as primeiras “[...] são instituídas por

grupos de pessoas físicas ou por uma ou mais pessoas jurídicas, incluindo cooperativas

de professores e alunos que incluam na sua entidade mantenedora representantes da

comunidade” (VANNUCCHI, 2004, p. 13). A Lei 12.881, de 12 de novembro de 2013,

no seu Art. 1º, define as Instituições Comunitárias de Educação Superior (ICES) como

sendo as organizações da sociedade civil brasileira que possuem, cumulativamente, as

seguintes características: I - estão constituídas na forma de associação ou fundação,

com personalidade jurídica de direito privado; II - patrimônio pertencente a entidades

da sociedade civil e/ou poder público; III - sem fins lucrativos. A URCAMP teve sua

homologação, enquanto ICES por meio da Portaria MEC 316/215, de 29/04/15 –

D.O.U. 30/04/2015.

Estas características estão presentes na história da FAT/URCAMP, sendo que a

origem da instituição foi a com a Faculdade Católica de Filosofia, Ciências e Letras de

Bagé, fundada em 17 de junho de 1957, totalizando, em 2017, 60 anos de ensino

superior na região. Atualmente, em seu estatuto a mantenedora da URCAMP, a FAT é:

1) formada pela totalidade dos docentes da URCAMP, e por representantes de

instituições públicas ou da sociedade civil organizada, que defendem os interesses e a

sua finalidade social; 2) constituída na forma de uma fundação; 3) uma instituição sem

fins lucrativos. Cabe ressaltar que o Conselho da FAT é formado pela maioria de

docentes, o que lhe garante a concepção necessária para a condução de ações de caráter

acadêmico em prol de seus objetivos sociais.

2.1.3 Ser filantrópica

A FAT/URCAMP considera que as ações filantrópicas devem ser ampliadas

em nosso País, por isso a filantropia, no âmbito da educação, tem sido o propósito

primordial da instituição, desde a sua fundação. A concessão de bolsas parciais ou

integrais, associados a projetos e programas de extensão e ação comunitária, foi o

mecanismo que oportunizou o acesso a Educação Básica e Superior, nas regiões da

Campanha e da Fronteira Oeste.

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15

Atualmente, a FAT/URCAMP é certificada pela Certificação de Entidades

Beneficentes de Assistência Social na Área da Educação (CEBAS), e cumpre os

requisitos necessários de atendimento das políticas públicas orientadas para a promoção

da inclusão social, conforme os termos da Lei nº 12.101/2009, e suas alterações. Em

2017, 1.422 bolsas parciais ou integrais do Programa Universidade para Todos

(PROUNI) foram contratadas pelos acadêmicos da Instituição, representando 31,2% do

total de matrículas. Importante ressaltar que na Instituição observa-se uma evasão

praticamente inexistente de alunos que recebem bolsa parcial ou integral do PROUNI.

Além disso, projetos de pesquisa, de extensão e de ação comunitária

expressam a vocação e o compromisso social da instituição evidenciados nos Projetos

Pedagógicos de Cursos (PPCs). Destaca-se também as ações desenvolvidas pelo

Hospital Universitário (HU), no âmbito da saúde; pelos museus, enquanto memória e

patrimônio cultural da região; e pelo projeto da Casa da Menina, de caráter assistencial.

Constata-se que, mesmo em pequena escala, estas ações têm contribuído para a redução

da desigualdade social, no que tange ao acesso e a permanência na educação superior,

na região.

2.2 DIRETRIZES ESTRATÉGICAS DA URCAMP

Missão - Produzir e socializar o conhecimento para a formação de sujeitos socialmente

responsáveis que contribuam para o desenvolvimento global.

Visão - Até 2022, ser uma Instituição de referência para a comunidade interna e

externa, pela participação nas ações dirigidas ao desenvolvimento regional sustentável

e seus reflexos na sociedade.

Valores

I. Humanismo: a valorização do ser humano consciente, crítico e comprometido

consigo e com os outros;

II. Bem comum: a primazia do coletivo, social e comunitário sobre os interesses

individuais;

III. Educação transformadora: das pessoas e da realidade;

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16

IV. Pluralidade: de ideias, garantindo a liberdade de ensino, de pesquisa e de

expressão em todas as áreas de conhecimento, e

V. Universalidade e particularidade: a relação entre o compromisso universal e a

vocação comunitária e regional.

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17

3 CONTEXTO EDUCACIONAL

3.1 CONSIDERAÇÕES SOBRE A EDUCAÇÃO BÁSICA

Segundo o IBGE (2018), em 2015, o ensino fundamental do município de

Alegrete teve 8.733 matrículas em 45 estabelecimentos (escolas) de ensino

fundamental, enquanto o ensino médio, no mesmo ano, teve 3.347 matrículas em 15

estabelecimentos (escolas) de ensino médio.

Figura 1 - Gráfico da evolução das matrículas no ensino fundamental e médio no município de Alegrete

– período de 2009-2015

Fonte: IBGE (2017)9

No que tange à educação infantil no município, o mesmo apresentou um

crescimento de 7,98% no período de 2009 a 2015. Entretanto, no âmbito do Ensino

Fundamental, houve redução no número de matrículas no mesmo período, assim como

no número de matrículas no Ensino Médio ao longo dos últimos anos (2005-2015).

Com relação ao índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) –

índice calculado a partir do rendimento escolar (taxas de aprovação e abandono) e do

desempenho dos alunos em provas amostrais aplicadas a cada dois anos pelo Ministério

da Educação - da 4ª. Série ou 5º ano, observa-se que no município os alunos dos anos

iniciais da rede pública do município tiveram nota média de 5.4 no IDEB. Para os

9 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Brasil em síntese. Disponível em

<https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rs/alegrete/panorama>. Acesso em: 22-11-2017

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18

alunos dos anos finais, essa nota foi de 3.9. Na comparação com cidades do Estado, a

nota dos alunos dos anos iniciais colocava a cidade na posição 266 de 497.

Considerando a nota dos alunos dos anos finais, a posição passava a 246 de 497. A taxa

de escolarização (para pessoas de 6 a 14 anos) foi de 98.9 em 2010. Isso posicionava o

município na posição 137 de 497 dentre as cidades do Estado e na posição 718 de 5570

dentre as cidades do Brasil

Figura 2 - Gráfico do IDEB (2015)

Fonte: Corede FO (2017)10

Dados do INEP de 2014 indicam que, na região da Fronteira Oeste, a rede

pública de creches contava com cerca de 5.590 vagas ocupadas e a rede privada com

2.026 vagas ocupadas, em um total de 389 estabelecimentos na região, o que

corresponde a uma abrangência de 27% da população da região na faixa etária entre 1 e

4 anos (COREDE FO, 2017). Isto demonstra que número de vagas destinadas a

educação infantil, na região, ainda é baixo.

Outro dado em relação a região da Fronteira Oeste, de acordo com dados do

IDESE (apud COREDE FO, 2017), é a taxa de analfabetismo de pessoas com 15 anos

ou mais, que chega a 5,83%, um ponto percentual a mais que a média do Estado. A taxa

de abandono escolar no Ensino Médio é de 10,8% dos alunos matriculados, em média,

na região.

10

Conselho Regional da Fronteira Oeste COREDE FO. Plano estratégico participativo de

desenvolvimento da fronteira oeste do Rio Grande do Sul 2015/2030. São Borja, RS: Editorial Hope,

2017.

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19

Figura 3 - Gráfico da Evasão Escolar na Fronteira Oeste

Fonte: Corede FO (2017)

No que se refere aos índices de desenvolvimento da educação básica (IDEB),

segundo Corede FO (2017), na região da Fronteira Oeste existem cidades que estão

com a média inferior ao RS e outras que ultrapassam a média do Estado.

3.2 CONTEXTO REGIONAL

No PDI 2018-2022 a URCAMP reitera seu compromisso com o

desenvolvimento regional ao reafirmar a sua Missão de Produzir e socializar o

conhecimento para a formação de sujeitos socialmente responsáveis que contribuam

para o desenvolvimento global. Esse compromisso acompanha a trajetória da

instituição, desde a sua origem. Com seus campi localizados na Região Funcional 6

(RF6), na metade sul do Rio Grande do Sul, a instituição está presente nas regiões do

Corede11

da Campanha12

, nos municípios de Bagé e Dom Pedrito, e do Corede da

Fronteira Oeste13

, nos municípios de Alegrete, Santana do Livramento e São Gabriel.

11

Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes), pessoas jurídicas de direito privado, organizar-se-

ão sob a forma de associações civis, sem fins lucrativos, regulamentados pelo Decreto Nº 35.764, de 28

de dezembro de 1994, criados pela lei nº 10.283, de 17 de outubro de 1994, que objetiva promover ações

de desenvolvimento, nas respectivas áreas de abrangência, por meio da governança envolvendo poder

público e sociedade civil organizada. O Art. 2º da referida Lei estabelece como objetivo: “a promoção do

desenvolvimento regional harmônico e sustentável; a integração dos recursos e ações do governo na

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20

Figura 4 - Localização dos Campi da URCAMP, na Região Funcional 6 (RF 6)

Fonte: Baseado em SEPLAG, 2010

Para avançar nesse compromisso, a URCAMP buscou, a partir de 2016,

aproximar-se ainda mais do seu contexto regional, ao assumir a Coordenação do

Corede Campanha (Gestão 2016/2017), a partir de pleito eleitoral, e atuar diretamente

na elaboração do Plano de Desenvolvimento Estratégico – PED Campanha e na

definição dos 10 projetos prioritários para a Região Funcional 6 de Planejamento do

Estado do Rio Grande do Sul.

Tendo em vista o seu compromisso com o desenvolvimento regional, destaca-

se que, desde a origem do Corede Campanha, a URCAMP é membro nato da

Assembleia Geral e participou ativamente da elaboração do Plano Estratégico de

Desenvolvimento da Região da Campanha, no ano de 2010, e da revisão do em

2016/2017. Da mesma forma, atua amplamente nas ações do Corede da Fronteira

Oeste.

região; a melhoria da qualidade de vida da população; a distribuição equitativa da riqueza produzida; o

estímulo à permanência do homem em sua região e a preservação e recuperação do meio ambiente”. 12

O Conselho Regional de Desenvolvimento Campanha (Corede Campanha) possui uma área de

18.240,9 km². A cidade pólo do Corede é Bagé e abrange também os municípios de Aceguá, Caçapava do

Sul, Candiota, Dom Pedrito, Hulha Negra e Lavras do Sul. O Codere Campanha, surgiu do interesse da

região, no ano de 1990, com o objetivo de promover o desenvolvimento regional, harmônico e

sustentável, por meio da integração dos recursos e das ações de governo da região, visando a melhoria da

qualidade de vida da população, à distribuição equitativa da riqueza produzida, o estímulo à permanência

do homem em sua região e a preservação e recuperação do meio ambiente (COREDE CAMPANHA,

1999). 13

O Conselho Regional de Desenvolvimento Fronteira Oeste (Corede Fronteira Oeste) possui uma área

de 46.231,0 km². A cidade polo do Corede é Uruguaiana, que abrange também os municípios de

Alegrete, Barra do Quaraí, Itacurubi, Itaqui, Maçambará, Manoel Viana, Quaraí, Rosário do Sul, Santa

Margarida do Sul, Santana do Livramento, São Borja e São Gabriel.

Bagé

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21

3.2.1 As regiões da Campanha e da Fronteira Oeste e a concepção de

desenvolvimento regional

A Região Funcional 6, conforme dados da Secretaria de Planejamento do Rio

Grande do Sul (SEPLAG), possui uma população de 746.419 habitantes14

, sendo que,

desta, 86% residem na área urbana e 14% na área rural. Além disso, a RF 6,

caracteriza-se pela:

1) formação histórico-cultural influenciada pelas atividades rurais

desenvolvidas principalmente em médias e grandes propriedades com pouca

ocupação de mão de obra;

2) formação de uma estrutura urbana esparsa com grandes vazios

demográficos;

3) faixa de fronteira internacional com o Uruguai e Argentina, que não se

constituiu em um ativo para o seu desenvolvimento.

A população da RF6 corresponde a aproximadamente 7% da população

gaúcha, e os municípios de maior porte Uruguaiana e Bagé, onde está localizado o

Campus Sede da URCAMP, seguidos de Santana do Livramento e Alegrete, onde estão

localizados mais dois campi, concentram 54% da população total da Região. Por outro

lado, a RF6 apresenta a mais baixa densidade demográfica do RS, ou seja, 12

habitantes por km2, e a maior concentração fundiária. Além disso, a RF6 apresentou

uma taxa de crescimento demográfico negativa de 0,30% ao ano, no período de 2000-

2010, e é a segunda região com menor crescimento do Estado. A região de abrangência

do Corede Campanha teve taxa de crescimento de 0,04%, e a da Fronteira Oeste, de -

0,43%. Destacam-se os municípios de Hulha Negra e Aceguá, na Campanha, tiveram

crescimento de 1,21% e 1,13%, enquanto Santana do Livramento e Alegrete, no

Fronteira Oeste, tiveram taxa negativa de 0,96% e 0,82%, segundo dados da SEPLAG

(2017).

Em relação ao sistema produtivo, a Seplag (2017) aponta que a RF6 apresenta

índices industriais baixos, ênfase para a produção primária, centrada na pecuária

extensiva e no arroz irrigado. Em 2014, A RF6 apresentava um Produto Interno Bruto

(PIB) de 16 bilhões de reais, correspondendo a 4% do total do RS, sendo que a Região

da Fronteira Oeste e da Campanha possuem uma participação de 70% e 30%,

14

IBGE/Censo 2010.

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22

respectivamente. Os municípios de Uruguaiana, Bagé, Alegrete e São Borja são os que

mais contribuem com a geração de valores. Com relação ao sistema produtivo da RF6,

a SEPLAG (2017) aponta para as seguintes situações:

1) a agropecuária destaca-se em relação à média do Estado, que é de 8%,

sendo que na Região do Corede Campanha, a agropecuária é responsável por

17,2% do valor da produção e no Corede Fronteira Oeste, por 21,9%;

2) a indústria possui uma participação menor nas regiões dos dois Coredes,

em relação à média do Estado (25,2%), ou seja, na Campanha, a indústria é

responsável por 20,6% da produção total da Região e na Fronteira Oeste, por

15,2%;

3) a pecuária é relevante do ponto de vista das potencialidades da RF 6,

porém, apresenta baixa integração da cadeia, rebanho heterogêneo e baixa

rastreabilidade, o que favorece os altos índices de abigeato. A região da

Fronteira Oeste é responsável por 13,8% e a região da Campanha é responsável

por 6,7% do valor total do Estado;

4) destaca-se a expansão da produção de sementes e da fruticultura,

especialmente a vitivinicultura;

5) a RF6 apresenta ainda boas potencialidades no desenvolvimento do

setor energético, tanto com relação à biomassa e eólica, quanto com a energia

termelétrica;

6) a indústria da RF6 é pouco relevante no âmbito estadual, com destaque

para os setores relacionados ao processamento de produtos de origem vegetal e

animal, sendo que a estrutura de atividades da indústria de transformação está

centrada na fabricação de produtos alimentícios, que representa 8,38% da

produção do segmento no RS;

7) a indústria extrativa também é importante no Corede Campanha, com a

exploração do carvão.

Com relação ao Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (Idese15

),

segundo a dados da FEE (2016), os dois Coredes da Região Funcional 6, Campanha e

Fronteira Oeste, apresentam índice na faixa de médio desenvolvimento, com valores

de 0,6986 e 0,6844, respectivamente, referente a 2013.

15

O Idese dos municípios, das microrregiões, dos Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes) e

do Estado do Rio Grande do Sul (RS), avalia a situação socioeconômica dos municípios gaúchos quanto

à Educação, à Renda e à Saúde, considerando aspectos quantitativos e qualitativos do processo de

desenvolvimento.

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23

O Idese da região da Campanha apresenta resultado de 0,6986, inferior ao

estado do RS (0,7465). Com relação ao Idese Saúde, a região da Campanha (0,7773)

apresenta índices inferiores aos do RS (0,8086) em todos os indicadores analisados.

Destaca-se ainda que, entre os indicadores analisados na região da Campanha, as

mortes por causas evitáveis apresentam o pior resultado, com índice de 0,5304,

enquanto que a mortalidade de menores de 5 anos, o melhor resultado (0,8975). Quanto

ao Idese Renda (0,6402) a região da Campanha apresenta índices inferiores aos do RS

(0,7521) em todos os indicadores analisados, sendo que, a geração de renda apresenta o

pior resultado, com índice de 0,5897. Com relação ao Idese Educação (0,6784), a

região da Campanha apresenta índices inferiores aos do RS (0,6790), com exceção dos

indicadores referentes a pré-escola (0,6897) e do ensino médio (0,8410).

Em 2013 o Idese da região da Fronteira Oeste é de 0,6844, também inferior ao

estado do RS (0,7465). Com relação ao Idese Saúde, a região da Fronteira Oeste

(0,7614) apresenta índices inferiores aos do RS (0,8086) em todos os indicadores

analisados. Destaca-se ainda que, entre os indicadores analisados na região da Fronteira

Oeste, as mortes por causas evitáveis apresentam o pior resultado, com índice de

0,5599, enquanto que a mortalidade de menores de 5 anos, o melhor resultado (0,8871).

Quanto ao Idese Renda (0,6180) a região da Fronteira Oeste apresenta índices

inferiores aos do RS (0,7521) em todos os indicadores analisados, sendo que, a geração

de renda apresenta o pior resultado, com índice de 0,5890. Com relação ao Idese da

Educação (0,6738), a região da Fronteira Oeste apresenta índices inferiores aos do RS

(0,6790), com exceção dos indicadores referentes ao ensino médio (0,7955).

Apesar dos indicadores de desenvolvimento social apresentarem índices

inferiores aos do Estado do RS, a URCAMP, desde a sua origem, tem desenvolvido

ações, tais como a expansão do número de campi para oito municípios na RF6, o que

ampliou significativamente a oportunidade de inserção dos jovens na educação

superior, em uma época em que não existiam instituições de educação superior

pública16

.

A partir da elaboração dos planos da Região da Campanha e da Fronteira

16

Em 2005, foi criada a Universidade Federal do Pampa (Unipampa), multicampi, cuja sede foi

estabelecida em Bagé, sendo que, entre seus 10 campi, 7 foram instalados em municípios nos quais a

URCAMP mantinha unidades.

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24

Oeste17

, para o período de 2015-2030, a URCAMP assume seu papel de agente de

interlocução e de liderança para a constituição desses territórios, considerando suas

particularidades, expressas em suas missões e diretrizes estratégicas18

.

A visão da região de abrangência do Corede da Campanha: “Construir até

2030, o desenvolvimento sustentável (econômico, social e ambiental) da Região da

Campanha valorizando as potencialidades regionais, otimizando os processos

produtivos e promovendo a qualidade de vida e o fortalecimento da governança

regional”19

. Foram definidas nove diretrizes estratégicas para o desenvolvimento da

Região da Campanha, conforme segue:

Na perspectiva da gestão econômica foram definidas duas diretrizes,

conforme segue:

D1 - Desenvolvimento por meio de uma economia diversificada (agropecuária,

agricultura e pecuária familiar, energia, agroindústria, turismo), fortalecida e focada na

vocação regional;

D2 - Desdobramento sustentável da matriz produtiva regional, por meio da

qualificação dos recursos humanos, com investimentos em infraestrutura, em pesquisa

científica e tecnológica e em inovações.

Na perspectiva da gestão social, foram definidas quatro diretrizes, conforme segue:

CULTURA: D3 - Promoção da produção e do acesso aos bens culturais

regionais (patrimônio material e imaterial);

EDUCAÇÃO: D4 - Ênfase na educação, inclusiva e acessível, em todos os

níveis, como fonte de perspectivas para o jovem e na educação profissional, formação

técnica e superior, orientada para a pesquisa científica e tecnológica e para o

desenvolvimento da região;

SAÚDE: D5 - Ampliação das condições de saúde básica (inclusiva e acessível)

para a qualidade de vida e de atendimento de média e alta complexidade na região;

SEGURANÇA: D6 - Ampliação das condições de segurança pública, como

decorrência de ações no âmbito da infraestrutura, da educação, da economia e do bem

estar social.

17

A URCAMP não participou diretamente do processo do PED da Fronteira Oeste. Por ocasião da

reunião das Estratégias e dos 10 projetos prioritários para a Região Funcional 6, houve a integração dos

PEDs. 18

Construídas com a participação de representantes de todos os municípios que compõem os dois

Coredes. 19

DRUMM, E. C. Plano de Desenvolvimento Estratégico da Região da Campanha. Bagé, EdiURCAMP,

2017.

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25

Na perspectiva da gestão ambiental foi definida uma diretriz, conforme

segue:

D7 - Exploração sustentável do bioma Pampa, por meio do uso de tecnologias,

com ênfase na preservação das suas condições e na recuperação de áreas degradadas.

Na perspectiva da gestão infraestrutura foi definida uma diretriz, conforme

segue:

D8 - Ampliação e melhorias da infraestrutura logística, energética e de

comunicação.

Na perspectiva da gestão institucional foi definida uma diretriz, conforme

segue:

D9 - Ampliação da representação político institucional, por meio de governança

efetiva e articulada (organização social ampla entre os municípios e demais escalas de

governo), orientado pelo Planejamento Estratégico 2017 – 2030.

Visão da região de abrangência do Corede da Fronteira Oeste: “Ser

reconhecida, até 2030, como uma região de vanguarda no Estado do Rio Grande do Sul

pela sua excelência no desenvolvimento sustentável com foco na economia, turismo,

infraestrutura, aspectos sociais e institucionais”20

. As diretrizes Estratégicas da região

de abrangência do Corede Fronteira Oeste são as seguintes:

Buscar através da representação política e institucional formas para promover a

competitividade e aguçar a visão empreendedora para o desenvolvimento da região;

Incentivar a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico para ser empregado no

agronegócio e turismo local;

Fazer uso dos recursos naturais para produção de energia, alimento e culturas

diversificadas;

Investir em saneamento básico, pavimentação urbana e rural para melhorar o

acesso aos municípios;

Propor um plano de turismo regional;

Qualificar os atendimentos da rede de saúde;

Elaborar instrumentos regionais (articulações) para qualificar a máquina

pública, identificar e implementar projetos de desenvolvimento para a região.

A partir das visões regionais e das diretrizes estratégicas, foi priorizada a

seguinte carteira de projetos estruturantes: 1) Sistemas produtivos sustentáveis; 2)

20

Fonte: PED Fronteira Oeste 2015-2030, 2017 (mimeo).

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26

Turismo Regional; 3) Saúde e desenvolvimento; 4) Tecnologias ambientais; 5)

Logística e estradas vicinais; 6) Desenvolvimento da governança regional (RF6); 7)

Educação e cultura regional; 8) Ciência, Tecnologia e inovação para o desenvolvimento

regional; 9) Eficiência energética regional; 10) Eventos comerciais e festivais artísticos,

culturais e gastronômicos.

Com relação ao projeto estratégico da Região Funcional 6 que se refere ao

projeto Sistemas produtivos sustentáveis, no âmbito do ensino a URCAMP mantém

os seguintes cursos: Agronomia, Medicina Veterinária, Administração, Ciências

Contábeis; Engenharia Civil, Direito, Sistemas de Informação e Arquitetura e

Urbanismo, além do componente curricular de Empreendedorismo, em todos estes

cursos de graduação. Destaca-se que a indústria representa baixa participação da

economia regional e, portanto, são necessárias ações em prol do desenvolvimento do

setor de serviços, incluído o projeto de Turismo regional e de Eventos comerciais e

festivais artísticos, culturais e gastronômicos, e comércio e o setor de agropecuária,

considerados como particularidades regionais.

Com base na realidade supramencionada, a retomada do desenvolvimento

desta região necessita, entre outros, de uma reorganização dos processos produtivos

mediante desenvolvimento de atividades econômicas de maior valor agregado, a partir

de recursos humanos capacitados e mobilizados a atuarem em comunidade, que gerem

riqueza.

Neste sentido, a proposta da Universidade da Região da Campanha –

URCAMP se coloca como um instrumento de formação e de participação na

reestruturação econômica da região, na medida em que entende que as reconversões

necessárias somente serão possíveis pela transferência do saber científico para o fazer

tecnológico, ligado a um programa de desenvolvimento mais aberto à sociedade

regional.

3.2.2 Dados socioeconômicos do Corede Fronteira-Oeste

O município de Alegrete-RS pertence ao COREDE Fronteira-Oeste. O

COREDE Fronteira Oeste é formado por 13 municípios que abrigam 534.992

habitantes, que correspondem a aproximadamente 5% da população gaúcha, conforme

dados da FEE – Fundação de Economia e Estatística (2015).

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27

A Região Fronteira Oeste é composta pelos seguintes municípios: Alegrete,

Barra do Quaraí, Itacurubi, Itaqui, Maçambará, Manoel Viana, Quaraí, Rosário do Sul,

Santa Margarida do Sul, Santana do Livramento, São Borja, São Gabriel e Uruguaiana.

A região apresenta uma das mais baixas densidades demográficas entre as regiões do

Estado, com uma forte concentração da população nas cidades, especialmente nas sedes

municipais.

O Produto Interno Bruto da Região Fronteira Oeste, em 2009, segundo a

Fundação de Economia e Estatística, foi calculado em R$ 8,2 bilhões, ou seja, 3,8% do

total do Estado. Este COREDE ocupa a 17ª posição no ranking do PIB dos 28

COREDEs e seu PIB per capita de R$ 15.439,00 está abaixo da média do Estado.

O setor de serviços é o que apresenta maior valor na composição do Valor

Adicionado – VAB regional, responsável por 55% do valor total da produção da

Região. Na maioria dos municípios, as atividades são predominantemente ligadas à

Administração Pública, atividades imobiliárias e ao comércio que, juntas, somam 64%

do setor de serviços.

Em segundo lugar na participação da economia regional está a agropecuária,

com 27% do Valor Adicionado do COREDE. As atividades mais importantes neste

setor são o cultivo de arroz que representa 49,6% do setor e a criação de bovinos, com

28,5%, sendo que ambos possuem representação significativa também na produção

estadual.

A dimensão social, avaliada de acordo com o IDESE, nos blocos Educação,

Renda, Saneamento/Domicílios e Saúde, mostra que o COREDE Fronteira Oeste, em

2009, apresentou um índice geral na ordem de 0,761, ocupando a 12ª posição entre os

28 Conselhos, valor considerado médio entre as faixas de desenvolvimento.

O Município de Alegrete possui uma população total (dados de 2014) de

77.157 habitantes, taxa de analfabetismo de pessoas com 15 anos ou mais (dados de

2010) de 5,92% e PIB per capita (dados de 2012) de R$ 17.866.

Em 2010, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de

Alegrete era 0,740, e o IHDM Educação, em 2010, era de 0,664. Segundo classificação

do PNUD, o município estava entre as regiões consideradas de alto desenvolvimento

humano (IDH entre 0,700 e 0,799). No ranking nacional do IDHM, o município ocupa

a 764º.

Neste cenário, a proposta do curso de Administração da URCAMP se coloca

entre os atores na busca do conhecimento e de respostas às demandas da comunidade e

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na participação na reestruturação econômica da região, na medida em que entende que

isto somente será possível pela transferência do saber científico para o tecnológico,

ligado a um programa de desenvolvimento científico e tecnológico mais aberto à

sociedade regional.

No âmbito do ensino de graduação, o curso de Administração atua na

perspectiva de contribuir com a formação de docentes e de empreendedores que

assumam uma postura inovadora frente aos desafios regionais. A participação de

docentes em fóruns de discussão sobre empreendedorismo e inovação social

oportunizam a reflexão sobre a relação com a região. O Curso possui 2 professores que

participam do Conselho Municipal de Inovação e Tecnologia – CMIT, conforme

Portaria de Designação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Inovação,

Ciência e Tecnologia do Município de Alegrete, do Conselho Municipal do Plano

Diretor e do Conselho Municipal de Desenvolvimento (COMUDE).

O Curso tem por objetivo formar profissionais com conhecimentos específicos,

habilidades e atitudes necessárias para atuar na gestão de organizações privadas,

públicas ou não governamentais. As habilidades, como relacionamento interpessoal e

liderança, proporcionam condições para o administrador trabalhar, eficientemente,

como integrante de um grupo e de realizar um esforço conjunto com os demais

componentes da equipe que coordena, assim como a visão do todo e a adaptação à

transformação permitem ao mesmo compreender e ajustar as inter-relações entre as

diversas funções organizacionais e a relação da organização com o seu ambiente. Entre

as atitudes importantes para este profissional está o comportamento ético, o

comprometimento, o aprendizado contínuo, a motivação e a proatividade.

Outra proposta do curso é incentivar seus acadêmicos a atuarem como

empreendedores, sejam estes tradicionais, mediante a constituição de seu próprio

negócio para gerar alternativas de trabalho e renda para seus pares, sejam

intraempreendedores, empreendedores coletivos ou empreendedores sociais.

A profissão de Administrador foi regulamentada por meio da Lei 4.769 de 09 de

setembro de 1965, que criou, também, os Conselhos Federais e Regionais de

Administração (CFA/CRAs).

A categoria profissional de Administrador foi adicionada ao Quadro de

Atividades e Profissões, anexo à Consolidação das Leis do Trabalho, pelo Decreto n°

61.934, de 22 de dezembro de 1967. Depois disso, a Administração passou a ser ainda

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mais valorizada em diversos setores da sociedade. Em todas as organizações, sejam

elas públicas ou privadas, é necessária a presença deste profissional.

Em relação às áreas de atuação do egresso, são várias as possibilidades para o

bacharel em Administração.

Segundo a Resolução Normativa CFA nº 463, de 22 de abril de 2015, que

aprova o Manual de Responsabilidade Técnica do Administrador e demais profissionais

registrados nos CRAs, os campos de atuação privativos do Administrador são os que

estão relacionados a seguir: Administração Financeira, Administração e Seleção de

Pessoal/Recursos Humanos/Relações Industriais, Administração de Material/Logística,

Administração Mercadológica/Marketing, Administração de Produção, Orçamento,

Organização e Métodos, Análises e Programas de Trabalho/Análise de Sistemas e

Campos Conexos/Desdobramentos, como serviços de Consultoria e Assessoria

Administrativa em Geral (em alguns ou todos os campos da Administração), serviços

de Consultoria e Assessoria em Administração Empresarial, serviços de Consultoria e

Assessoria em Administração Pública, serviços de Consultoria e Assessoria em

Administração de Bens e Valores, serviços de Consultoria e Assessoria em Comércio

Exterior, serviços de Administração de Condomínios, serviços de Administração

Hoteleira, serviços de Administração de Hospitais e Clínicas, serviços de

Administração de Imóveis, serviços de Organização e Realização de Eventos,

Cooperativas de Trabalho e Operadoras de Turismo.

Além das áreas citadas, o egresso do Bacharel em Administração pode

participar de programas de pós-graduação latu sensu e stricto sensu de mestrados e

doutorados no Brasil e no exterior, prestar concursos públicos federais, estaduais e

municipais, em todas as esferas, nas áreas de administração ou ensino de administração,

participar da seleção de programas para trainees de empresas nacionais e

multinacionais, entre outros.

O curso de Administração é um dos cursos de grande empregabilidade dentre os

cursos superiores disponíveis no País, fato que oportuniza a inserção ou crescimento

social dos acadêmicos. Segundo a Pesquisa Nacional do Sistema CFA/CRAs 201521

,

entre as razões da escolha do curso de graduação em Administração estão a existência

de amplo mercado de trabalho (15,17%) e a formação generalista e abrangente

(18,72%).

21

Pesquisa Nacional Sistema CFA/CRAs: perfil, formação, atuação e oportunidades de trabalho: do

administrador e do tecnólogo. 6 ed. Brasília, DF: Conselho Federal de Administração: Angrad, 2016.

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30

Como profissão, Administrar é planejar o futuro das organizações, de pessoas,

da sociedade como um todo; organizar os recursos disponíveis no ambiente; liderar

pessoas comprometidas com resultados e controlar o que está sendo produzido para

verificar se os objetivos estão sendo alcançados. O Administrador, portanto, é peça

fundamental para o sucesso das organizações, qualquer que seja a atividade ou mercado

em que atua.

O mundo necessita de pessoas comprometidas com o resultado, preparadas para

as grandes transformações e os desafios enfrentados pela sociedade desde os tempos

remotos até a atualidade, onde o cenário organizacional encontra-se em processo de

incertezas decorrentes dos fatores do ambiente externo, o que exige novos conceitos e

formas de gestão.

Com base nas considerações apresentadas, o curso noturno de Administração da

Urcamp é importe para a região, principalmente considerando a necessidade do

desenvolvimento socioeconômico e a perspectiva de inserção social dos jovens no

mercado de trabalho. Esse é nosso compromisso com a sociedade na formação de

profissionais eficientes que o mercado espera.

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4 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO

4.1 HISTÓRICO DO CURSO

O Curso de Administração da URCAMP – Campus Alegrete, foi autorizado a

funcionar pelo Parecer 262/70 CFE na Faculdade de Ciências Econômicas de Alegrete

com o objetivo de atender às características regionais.

Em 1973, pelo Decreto nº 73.145, de 12/11/1973, foi reconhecido como Curso

de Administração da Faculdade de Ciências Econômicas, então mantido pela Fundação

Educacional de Alegrete e agregado à Universidade Federal de Santa Maria.

Pela Portaria 811, de 18/10/1985, foi aprovada a integração das Faculdades de

Ciências Econômicas e de Filosofia, Ciências e Letras de Alegrete, como Centro

Integrado de Ensino Superior de Alegrete.

Em 1996, foi transferida a manutenção dos Cursos Superiores do Centro

Integrado de Ensino Superior de Alegrete (CIESA) para a Fundação Átila Taborda

(FAT), mantenedora da Universidade da Região da Campanha (URCAMP), instalando-

se então o Campus Universitário de Alegrete.

Ao longo de sua oferta, o curso de Administração recebeu

reformulações/adequações curriculares, atendendo às disposições legais e às

necessidades evolutivas da área do conhecimento, bem como os ajustes ao perfil

profissional pretendido.

As últimas revisões e alterações para a adequação do Projeto Pedagógico do

Curso, respeitando o que preceitua às Diretrizes Curriculares Nacionais, foram feitas a

partir de 2015.

A partir desse momento, o Curso de Administração vem adotando

metodologias de ensino inovadoras adequando-se às demandas regionais e aos avanços

científicos e tecnológicos. Na constante busca do conhecimento, o acadêmico se faz

presente na pesquisa, desenvolvendo ferramentas e metodologias de processos de

produção, decisão e análise, que auxiliam as empresas na concretização dos propósitos

e os empresários na remuneração pelos investimentos e manutenção do capital, auxilia

as pessoas na produção mais consciente e comprometida, visando à evolução do capital

humano, na busca constante da qualidade de vida.

Diante desse contexto fica claro que o profissional administrador é

indispensável nas organizações que almejam a vantagem competitiva. O perfil que as

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empresas esperam compreende um profissional generalista, inovador, pesquisador,

humanista, crítico e reflexivo devidamente qualificado para o exercício da profissão,

tendo habilidades para tomadas de decisões em todos os setores de atuação e de todos

os portes, tanto na produção como operações nas empresas públicas e privadas.

4.2 INSERÇÃO REGIONAL DO CURSO

Atendendo a concepção de desenvolvimento regional, citada anteriormente,

em uma perspectiva de agente transformador e de inserção comunitária a URCAMP

oferece o Curso de Administração nos seguintes Campi:

Câmpus Universitário de Alegrete:

Curso de Administração

Autorização: Dec. Federal nº 66.612 de 21.05.70;

Reconhecimento: Dec. Federal nº 73.145 de 12.11.73;

Campus Universitário de Bagé:

Curso de Administração - Centro de Ciências Sociais Aplicadas

Endereço: Av. Tupy Silveira,2099 - Bagé-RS

Autorização: Conselho Universitário da Universidade Católica de Pelotas,

conforme Ata n.º 36 de 07/08/70.

Reconhecimento: Decreto Federal nº 75.588 de 11/04/1975

Câmpus Universitário de São Gabriel:

Curso de Administração

Autorização: Resolução CONSUN/URCAMP nº 14 de 27.11.89;

Reconhecimento: Dec. Federal nº 75.588 de 11.04.75.

Câmpus Universitário de Sant’Ana do Livramento:

Curso de Administração

Autorização: Dec. Federal nº 74.240 de 27.06.74;

Reconhecimento: Dec. Federal nº 81.322 de 09.02.78.

Renovação de reconhecimento: portaria MEC nº 684 de 02/08/2007

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4.3 DADOS DO CURSO

4.3.1 Atos legais para funcionamento

Autorização: Dec. Federal nº 66.612, de 21.05.70;

Reconhecimento: Dec. Federal nº 73.145, de 12.11.73;

Renovação de Reconhecimento nos termos da Portaria nº. 1500 de 13/07/2001

Para fins de registro dos diplomas dos alunos concluintes do 1º semestre de

2006: Portaria nº. 880 – 10/04/06.

Renovação de Reconhecimento nos termos da Portaria MEC nº. 1309, de

14/07/06.

Portaria MEC nº 737 de 30.12.2013 - D.O.U. 31.12.2013

Portaria MEC Nº 271 de 03.04.2017 - D.O.U 04.04.2017

Duração em períodos letivos: 8 semestres

Formação/titulação do egresso: Bacharel em Administração

4.3.2 Forma de ingresso

A forma de ingresso está publicada no site da Instituição, através de editais de

abertura dos Processos Seletivos da Universidade lançados semestralmente. A

Instituição permite que os interessados em ingressar no Ensino Superior utilizem a nota

do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), dos três últimos anos.

A URCAMP também oferece vagas para graduados ou concluintes que estejam

com data de colação de grau agendada, ingresso como portador de diploma nos cursos

ofertados, ou ainda para alunos de outras instituições de Ensino Superior, regularmente

matriculados, que desejem solicitar transferência externa para a URCAMP.

4.3.3 Turno de funcionamento e carga horária

Turno de funcionamento: Noturno

Carga Horária: 3.030 h

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4.3.4 Número de vagas

Número de vagas oferecidas: 40 vagas anuais

4.3.5 Gestão acadêmica do Curso

A Coordenação Pedagógica, enquanto órgão responsável pela gestão do curso,

é constituída pelo Coordenador do Curso, pela Câmara de Colegiado e pelo Núcleo

Docente Estruturante - NDE, tendo na Pró-Reitoria Acadêmica e na equipe de trabalho

o assessoramento didático pedagógico.

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5 CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

O curso de Administração possui um processo de ensino-aprendizagem baseado

na concepção programática de formação e desenvolvimento humano; estando

comprometido com o fomento do espírito científico e com a formação de sujeitos

críticos, autônomos e cidadãos habilitados a intervenção social na região em que está

inserido. A aprendizagem é entendida como processo de construção de conhecimentos,

habilidades e valores em interação com a realidade e com os demais indivíduos, no qual

são desenvolvidas capacidades pessoais e profissionais intensificando assim a relação

teórica-prática.

O processo de ensino-aprendizagem do curso de Administração baseia-se

também na concepção teórica de Delors (2003) que entende o ensino estruturado a fim

de que a educação surja como uma experiência global a ser concretizada ao longo de

toda a vida, tanto no plano cognitivo quanto no prático. A educação é direcionada para

os quatro pilares fundamentais da educação: aprender a conhecer, aprender a fazer,

aprender a viver com os outros, aprender a ser.

Aprender a conhecer pressupõe, antes de tudo, aprender a aprender, exercitando

a atenção, a memória e o pensamento. A aprendizagem ocorre neste sentido a partir dos

conhecimentos prévios dos acadêmicos relacionando-se com novos conhecimentos,

teóricos e práticos, permitindo uma reflexão crítica que propicie o protagonismo do

educando.

O aprender a fazer está inter-relacionado com qualidades como a capacidade de

comunicar, de trabalhar com os outros, de gerenciar e de resolver conflitos. E essa

tendência torna-se mais forte devido ao desenvolvimento do setor de serviços. Esse é o

pilar construído pelo curso de Administração através das ações práticas desenvolvidas

ao longo da aprendizagem, objetivando intensificar o conhecimento por meio de

componentes curriculares específicos que visam a formação para o agir no contexto em

que está inserido.

Aprender a viver com os outros representa um dos maiores desafios da

atualidade. Sobre isto, Delors (2012) nos orienta:

É de se louvar a ideia de ensinar a não violência na escola,

mesmo que apenas constitua um instrumento, entre outros, para

se combater os preconceitos geradores de conflitos. A tarefa é

árdua porque, naturalmente, os seres humanos têm a tendência

de supervalorizar as suas qualidades e as do grupo a que

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pertencem, e a alimentar preconceitos em relação aos outros.

Por outro lado, o clima geral de concorrência que atualmente

caracteriza a atividade econômica no interior de cada país e,

sobretudo no nível internacional, tende a dar prioridade as

espirito de composição e ao sucesso individual. De fato, essa

competição resulta, na atualidade, em uma guerra econômica

implacável e em uma tensão entre os mais e os menos

favorecidos, que divide os países do mundo e exacerba as

rivalidades históricas. É de se lamentar que a educação

contribua, por vezes, para alimentar esse clima, devido a uma

má interpretação da ideia de emulação.

Neste sentido o curso de Administração conduz o pilar aprender a viver com os

outros através de ações que valorizem o convívio coletivo e transmitindo

conhecimentos sobre a diversidade da espécie humana, assim como, conscientizando as

pessoas sobre as semelhanças e interdependências que existem entre todos os cidadãos.

No que diz respeito ao quarto pilar “Aprender a ser” Delors (2003) afirma que a

educação deve contribuir para o desenvolvimento total da pessoa – espírito, corpo,

inteligência, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal e espiritualidade.

Todo o ser humano deve receber uma educação que lhe dê ferramentas para o despertar

do pensamento crítico e autônomo, assim como para formular seus juízos de valor e ser

autônomo intelectualmente.

Mais do que nunca a educação parece ter como papel essencial,

conferir a todos os seres humanos a liberdade de pensamento, o

discernimento, os sentimentos e a imaginação de que necessitam para

desenvolver os seus talentos e permanecerem, tanto quanto possível,

donos de seus próprios destinos. A diversidade de personalidades, a

autonomia e o espírito de iniciativa, até mesmo o gozo pela

provocação, são suportes da criatividade e da inovação. O que

poderia parecer apenas como uma forma de defesa do indivíduo

perante a um sistema alienante ou considerado como hostil, é também

por vezes a melhor oportunidade de progresso para as sociedades

(DELORS, 2003, p.81).

Entende-se que na Academia, a arte e a poesia deveriam ocupar um lugar mais

importante do que aquele lhes é concedido, em muitos países, por uma espécie de

ensino tomado mais utilitarista do que cultural. Além disso, a preocupação em

desenvolver a imaginação e a criatividade deveria também revalorizar a cultura oral e

os conhecimentos retirados da experiência da criança e do adulto.

No curso de Administração o “Aprender a ser” é conduzido por ações de

extensão junto a comunidade no que diz respeito a busca por soluções de problemas

diagnosticados junto à população local e regional.

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A concepção da relação ensino-aprendizagem do Curso de Administração e a

organização da estrutura curricular e, consequentemente, das disciplinas que a

compõem, segue um percurso que se inicia com a definição dos conhecimentos que

subsidiarão o ensino crítico, reflexivo e criativo, por meio do desenvolvimento de

conteúdos curriculares que contemplem saberes fundamentais à construção de um perfil

acadêmico e profissional do egresso.

Além disso, é compromisso primordial de todo o corpo docente da IES

apresentar sempre a Administração como uma ciência complexa e multifacetada,

composta por diversas vertentes e que, ao invés de se apresentarem estanques, devem

estar sempre interligadas e interagindo, como forma de promover a evolução harmônica

da Ciência Administrativa. Nessa perspectiva, os procedimentos e técnicas devem

incentivar o acadêmico de Administração a investigar, cientificamente, o cotidiano da

profissão, de tal forma que ele construa suas aprendizagens de forma contextualizada.

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6 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

6.1 OBJETIVOS DO CURSO

6.1.1 Objetivo geral

Oferecer aos acadêmicos a formação integral na área de Administração,

qualificando-os para atuar no mercado de trabalho e no meio social de forma

diferenciada, compromissado com a contemporaneidade em que se insere, visando

assegurar níveis de competitividade e de legitimidade frente às transformações que vem

ocorrendo no âmbito externo e interno das organizações.

6.1.2 Objetivos específicos

a) fornecer à sociedade administradores qualificados no processo de

desenvolvimento econômico e social e à compreensão adequada da conjuntura

nacional e internacional, antenados aos valores de responsabilidade social,

justiça e ética profissional;

b) desenvolver uma nova concepção da administração, adequada a um novo

paradigma de relações sociais, políticas, econômicas e culturais, com

profissionais cuja formação humanística e visão global os habilite as tomadas de

decisões no meio a que estão inseridos;

c) relacionar a formação técnica e científica do acadêmico à realidade das

organizações e às demandas mundial, nacionais e regionais;

d) promover a formação de líderes e de empreendedores, dentro de uma

abordagem crítica das estruturas organizacionais, capacitando-os a atuar em

equipes multidisciplinares;

e) discutir e promover a compreensão e a necessidade do permanente

aperfeiçoamento profissional, incentivando o processo de autocrítica frente aos

novos modelos de gestão e de organização, visando ao desenvolvimento da

autoconfiança.

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f) Incentivar a adoção de novas atitudes, práticas e comportamentos que possibilitem a

transferência de aprendizado para o desenvolvimento no âmbito das organizações

valorizando o papel estratégico da administração.

6.2 PERFIL DO PROFISSIONAL EGRESSO

O perfil dos egressos dos cursos propostos para a IES foi definido em

consonância com a missão institucional e com a matriz curricular proposta do curso. A

definição da matriz curricular leva em consideração o perfil desejado para cada curso,

observando a seleção de conteúdos apropriados, atualizados e relevantes, as

competências e as habilidades a serem desenvolvidas para se obter o referido perfil, e

também as seguintes necessidades:

a) preparar os alunos para o mundo do trabalho;

b) atender às novas demandas econômicas e de emprego;

c) formar para a cidadania crítica;

d) preparar para a participação social em termos de fortalecimento ao atendimento

das demandas da comunidade;

e) formar para o alcance de objetivos comprometidos com a sintonia entre o

desenvolvimento pessoal e profissional;

f) preparar para entender o ensino como prioridade fundamentada em princípios

éticos, filosóficos, culturais e pedagógicos que priorizam a formação de

pessoas, reconhecendo a educação como processo articulador/mediador

indispensável a todas as propostas de desenvolvimento regional sustentável a

médio e longo prazos; e

g) propiciar formação ética, explicitando valores e atitudes por meio de atividades

que desenvolvam a vida coletiva, a solidariedade e o respeito às diferenças

culturalmente contextualizadas.

O curso de Administração do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da

URCAMP visa formar profissionais (título de Bacharel em Administração) com

capacidade de atuar em atividades próprias ao campo profissional do Administrador,

como profissão liberal ou não. Para tanto, é necessário proporcionar oportunidade para

desenvolver capacidade de raciocínio abstrato que reflita a heterogeneidade das

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demandas sociais e ambientais para atuar no mercado de trabalho, que pense e repense

o contexto geral dos negócios; que renove continuamente suas competências em um

processo de aprendizado contínuo com visão empreendedora, flexível para lidar com as

mudanças do ambiente contemporâneo e que seja comprometido com a sociedade e

com o ambiente das futuras gerações, valorizando princípios éticos e de cidadania.

6.2.1 Competências e habilidades

O curso pretende capacitar profissionais qualificados para criar, manter e

melhorar os processos de gestão em organizações públicas e privadas (com ou sem fins

lucrativos). A consecução bem sucedida desta proposta levará também ao

fortalecimento da instituição universitária.

Para o empresário de hoje, novas tecnologias e produtos de alta qualidade são

importantes, atendendo plenamente às necessidades e expectativas de seus clientes e

exercendo liderança no mercado.

A principal ferramenta para atingir essas metas é a informação. Sendo bem

administrada, tempestiva e confiável, permite traçar estimativas realistas e próximas da

realidade na qual a empresa se acha inserida, possibilitando, o lançamento de novos

produtos, em consonância com as necessidades do mercado, com a otimização e

desenvolvimento de novos processos e com a assimilação de novas tecnologias e

tendências.

A informação se traduz em poder, em principal bem ou produto de qualquer

empresa, quando disponível na forma e na hora que se necessita dela. Quem detém a

informação, detém o poder. O profissional apto à empresa de hoje precisa se preparar

para esta realidade, com universo amplo de conhecimento.

a) Conhecimento do ser humano - durante todo o seu ciclo vital, que permita o

entendimento de suas necessidades e motivações, que lhe permita o uso da

empatia, o colocar-se no lugar do outro, para dirimir conflitos e problemas,

chegando à negociação de acordos, sem concessões;

b) Conhecimento da sociedade, para compreensão da natureza social e das

necessidades do ser humano e, de maneira toda especial, a evolução na

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compreensão do papel das relações interpessoais, relacionadas diretamente com

o sucesso dos investimentos;

c) Conhecimento técnico, envolvendo informações e competência para planejar,

executar, orientar e avaliar as atividades profissionais;

d) Conhecimento filosófico e ético, reflexão sobre a realidade, em nível prático e

teórico, incluindo a existência cotidiana, da estrutura social e econômica das

organizações, em seus diferentes aspectos, e o papel do profissional neste

contexto.

A definição do perfil profissional do administrador requer a explicitação de

diretrizes de comportamento norteadas pela busca constante de conhecimentos e

aprimoramento tecnológico, face às mudanças aceleradas em todas as áreas do

conhecimento humano.

O administrador formado na URCAMP deve ter, portanto, as seguintes

características:

a) formação humanística e visão global, que o habilite a compreender o meio

social, político, econômico e cultural da Região e tomar decisões em um mundo

diversificado e interdependente;

b) formação técnica e científica para atuar na administração das organizações,

além de habilidades específicas inerentes à prática profissional na região;

c) internalização de valores, responsabilidade social, justiça e ética profissional;

d) competência para empreender ações, analisando criticamente as organizações,

antecipando e promovendo transformações;

e) compreensão da necessidade do contínuo aperfeiçoamento profissional e do

desenvolvimento da autoconfiança;

f) percepção dos problemas ecológicos e predisposição para atuar como agente de

preservação do meio ambiente;

g) habilidade de comunicação e expressividade profissional.

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O Curso deverá desenvolver, no mínimo, competências e habilidades para:

a) reconhecer e definir problemas, equacionar soluções, pensar estrategicamente,

introduzir modificações no processo de trabalho, atuar preventivamente e

generalizar conhecimentos;

b) planejar, organizar, estabelecer métodos próprios, gerenciar tempo e espaço de

trabalho;

c) comunicar-se com seu grupo, com superiores hierárquicos ou com

subordinados, favorecendo a cooperação, o trabalho em equipe e o exercício da

negociação;

d) transferir conhecimentos da vida cotidiana para o ambiente de trabalho e vice-

versa;

e) estimular a iniciativa, a criatividade,a vontade de aprender, a abertura às

mudanças, consciência da qualidade e das implicações éticas do seu trabalho;

f) refletir e atuar criticamente sobre a esfera da produção (compreendendo sua

posição e função na estrutura produtiva, seus direitos e deveres);

g) estabelecer relações formais e causais entre fenômenos e expressar-se de modo

crítico e criativo diante dos diferentes contextos organizacionais e sociais, com

raciocínio lógico, crítico e analítico nas formulações matemáticas.

h) ter conhecimentos técnicos que lhe permitam planejar, organizar, supervisionar

e comandar uma empresa; dando maior rentabilidade com menor custo,

assegurando produtividade, qualidade e satisfação do cliente.

Atualmente, na empresa, descobrimos que o ser humano existe e que é

importante, chegando-se a necessidade de grandes revoluções na arte de gerenciar.

Assim sendo, o ensino da Administração, no mundo atual, tem sido submetido a uma

intensidade de novas teorias que tentam acompanhar o processo de globalização da

Economia que, inegavelmente, afetou a vivência cultural dos povos.

Aos futuros administradores devemos oferecer condições de desenvolver

muito mais que habilidades técnicas, como nos velhos tempos, mas habilidades

humanas que proporcionem condições para o administrador trabalhar, eficientemente,

como integrante de um grupo e de realizar um esforço conjunto com os demais

componentes da equipe que coordena. A habilidade conceitual força o administrador a

compreender e reconhecer como as diversas funções, numa organização, dependem

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umas das outras e de que modo as mudanças, em qualquer uma das partes, afetam as

demais.

O profissional de administração deve, também, atuar como um empreendedor,

mediante a constituição de seu próprio negócio, para gerar alternativas de trabalho para

seus pares. Ou ainda, os futuros profissionais da administração poderão constituir

cooperativa de trabalho multidisciplinar, para consolidarem o trabalho de equipe e,

igualmente, poderem prestar um trabalho de qualidade para a sociedade.

O Curso de Administração proporciona ao acadêmico os conhecimentos que

lhe permitam assumir o papel de agente de mudança no contexto social e econômico,

contribuindo, inclusive, para a adequação dos setores produtivos à necessidade de

investir na melhoria do meio ambiente, em busca de qualidade de vida. O

Administrador, enquanto agente de mudança, tem condições de ultrapassar as fronteiras

estabelecidas pela velha burocracia, em busca de opções que venham consolidar a

responsabilidade social das entidades envolvidas no processo.

Sábio será aquele profissional que souber administrar com inteligência os

fatores intervenientes do processo efetuando uma divisão coerente que oportunizará

sem stress, enfrentar todas as mudanças que estão ocorrendo a cada dia, como desafios

da modernidade.

6.3 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A Coordenação do Curso, juntamente com o Núcleo Docente Estruturante

(NDE), planeja o Projeto Pedagógico do Curso (PPC), visando a revisão dos planos de

estudo, dos conteúdos curriculares, a atualização das bibliografias básicas,

complementares e periódicos e a disponibilidade do acervo na biblioteca de forma a

garantir que a estrutura curricular contemple uma formação sistêmica e global, flexível,

transversal, com compatibilidade da carga horária e com articulação da teoria com a

prática a fim de possibilitar o desenvolvimento do perfil do profissional egresso.

A organização curricular é compreendida como estabelecimento de um campo

de questionamento de temas relevantes, propício ao amadurecimento intelectual e

motivador para a prática profissional.

Sua sustentação depende não apenas da fidelidade à legislação em vigor,

atendendo as diretrizes curriculares nacionais, mas também de um plano de

desenvolvimento de habilidades intelectuais e práticas. A racionalização da grade

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curricular leva em conta os modos como as disciplinas se relacionam entre si, e o papel

dessas relações para chegar ao perfil do egresso.

A estrutura curricular está totalizada em 3.030 horas, distribuídas em 8

semestres, e é composta por eixos que abordam conteúdos de formação básica (19,3%),

formação profissional (59,6%), estudos quantitativos e suas tecnologias (11,5%) e

conteúdos de formação complementar (9,6%).

A organização da matriz curricular, dos conteúdos curriculares e das

metodologias de ensino-aprendizagem adotadas garantem a proporcionalidade nas

atividades teóricas e práticas, estágios supervisionados, atividades complementares e

projetos integradores que promovem a interdisciplinaridade no curso articulando o

ensino, a prática profissional, a pesquisa e a extensão.

A interdisciplinaridade e a flexibilização curricular se desenvolvem no curso

em atividades e projetos de ensino-aprendizagem ou eixos que integram os

componentes curriculares. Nesse aspecto, as atividades complementares de Graduação,

atividades semipresenciais, projetos de ensino-aprendizagem, estágios, aproveitamentos

de estudo, atividades de extensão, de pesquisa, atividades práticas, além de

proporcionarem a relação teoria e prática, os componentes curriculares eletivos,

optativos e livres apresentam no currículo a flexibilidade necessária para garantir a

formação do perfil do egresso generalista e humanista.

As conexões entre ensino, extensão e pesquisa, destacadas no Projeto de

desenvolvimento Institucional (PDI), são capazes de tornar o processo de formação

mais produtivo e ocorrem por iniciativa tanto de professores como de alunos. No

processo de formação, alunos e professores são responsáveis pelos resultados. Ambos

devem estar atentos à realidade externa, sendo hábeis para observar as demandas por

ela colocadas. Cada vez mais, problemas sociais, econômicos e culturais que

repercutem na prática do cotidiano devem ser considerados na vivência acadêmica

diária e nas relações estabelecidas no processo de ensino e aprendizagem.

Para integralização do currículo, o aluno deverá cursar todas as disciplinas

obrigatórias, incluindo o Estágio Curricular e as atividades complementares,

desenvolver o Trabalho de Conclusão de Curso.

O Curso de Administração em 2018 passou a adotar em sua organização

curricular o regime por módulos acadêmicos, através das Tecnologias de educação a

distância que contribuem na formação de alunos da modalidade presencial no nível

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superior. Esta realidade é possível graças às facilidades oferecidas por essas

ferramentas, que propiciam modelo de educação híbrida.

Acesso instantâneo à informação on-line, mobilidade por meio de smartphones

e tablets e fácil produção e distribuição de conteúdo multimídia são algumas das

possibilidades das tecnologias de educação à distância.

Através da tecnologia é possível gravar aulas presenciais e disponibilizá-las on-

line para os alunos revisarem o conteúdo de casa. Também pela Internet, professores e

turma se comunicam e sugerem outros materiais digitais, como e-books, podcasts e

artigos, para discutirem em sala de aula.

O Curso de Administração passa a adotar a modalidade de aprendizagem

integrando tecnologias em EAD com o ensino presencial - o modelo híbrido de

aprendizagem, sendo uma forte tendência da educação.

A hibridização do ensino superior é, relativamente, recente. A Portaria do MEC

1134/2016 estabelece o uso de até 20% da modalidade de ensino à distância na carga

horária total dos cursos de graduação. Essa mescla entre modalidades de ensino permite

uma flexibilidade nos cursos presenciais. Essa flexibilização acontece nos currículos,

nas metodologias de ensino, mas também, nos horários e nos espaços onde esse

processo de ensino e aprendizagem ocorre.

O Curso de Administração, adota os 20% da modalidade à distância no modelo

híbrido de aprendizagem, onde os alunos realizam determinadas disciplinas cursando

50% de forma presencial e 50% à distância, com as avaliações oficiais presenciais.

Para tanto, são definidos momentos em que serão obrigatórios a presença como:

a) Momento inicial de interação dos alunos com o ambiente virtual de

aprendizagem;

b) Atividades práticas de laboratório;

c) Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso;

d) Pelo menos uma das avaliações de aprendizagem;

e) Estágios realizados pelos alunos, entre outros.

Resguardado estes momentos presenciais, as disciplinas poderão ocorrer com o

restante de sua carga horária à distância, desde que não ultrapasse o limite de 20% da

carga horária total do curso, conforme prevê a legislação vigente.

Um ponto relevante de se perceber é que a única diferença entre as disciplinas

ministradas presencialmente e aquelas semipresenciais, é a flexibilização de horários de

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estudo e outras atividades no formato EAD. Essa dá maior liberdade para os

acadêmicos exercitarem a autorregulação da aprendizagem, podendo organizar seu

tempo conforme as necessidades diárias.

6.4 ESTRUTURA CURRICULAR

A duração do curso de Administração é de 4 anos, com matrículas semestrais.

O currículo é integrado por disciplinas obrigatórias com seriação estabelecida. A

estrutura curricular do curso de Administração foi alterada visando atualização e

aperfeiçoamento das disciplinas e conteúdos programáticos. O processo de

implementação da nova estrutura iniciou no 1º semestre de 2016 com previsão de

integralização no ano de 2019.

Quadro 1 - Estrutura Curricular do Curso de Administração

SEMESTRE DISCIPLINA CRÉDITO TOTAL

em horas TEORIA PRÁTICA HÍBRIDAS

Fundamentos de

Administração 04 60 60

Contabilidade I 04 60 60

Matemática I 04 60 60

Tecnologia da

Informação 04 60 30 30

Língua Portuguesa 02 30 15 15

270

Teorias

Organizacionais 04 60 30 30

Contabilidade II 04 60 60

Matemática II 04 60 60

Economia e Mercados 04 60 30 30

Estatística 04 60 60

Prática de Negócios I 01 30 30

330

Organização de

Sistemas e Métodos 04 60 60

Direito do Trabalho 04 60 30 30

Matemática Financeira 04 60 60

Métodos Quantitativos 02 30 30

Princípios Éticos

Profissionais 02 30 15 15

Eletiva I 02 30 30

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47

Metodologia da

Pesquisa 02 30 15 15

Prática de Negócios II 01 30 30

330

Administração

Financeira e

Orçamentária I

04 60 60

Sistemas de

Informações Gerenciais 04 60 30 30

Direito Tributário 04 60 60

Administração

Logística e Recursos

Materiais

04 60 60

Gestão Pública 02 30 15 15

Sociologia 02 30 15 15

Prática de Negócios III 01 30 30

330

Gestão de Pessoas I 04 60 30 30

Administração da

Produção e Operações I 04 60 60

Administração de

Marketing I 04 60 30 30

Análise das

Demonstrações

Contábeis

04 60 60

Administração

Financeira e

Orçamentária II

04 60 60

Prática de Negócios IV 01 30 30

330

Administração da

Produção e Operações

II

04 60 60

Administração de

Marketing II 04 60 60

Gestão Sócioambiental 04 60 30 30

Gestão de Pessoas II 04 60 60

Filosofia 02 30 15 15

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48

Gestão de Negócios

Internacionais 02 30 15 15

300

Análise e Apuração de

Custos 04 60 60

Planejamento e

Estratégia Empresarial 04 60 30 30

Consultoria

Organizacional 04 60 30 30

Estágio Curricular

Supervisionado em

Administração

14 210 60 150

Comportamento

Organizacional 02 30 15 15

Empreendedorismo e

Inovação 02 30 15 15

Projeto de Pesquisa

Aplicada 02 30 30

480

Gestão em

Agronegócios 04 60 30 30

Economia Brasileira 02 30 15 15

Tópicos Avançados e

Jogos Empresariais 02 30 30

Gestão de Projetos 02 30 15 15

Plano de Negócios 02 30 30

Eletiva II 02 30 30

Trabalho de Conclusão

de Curso em

Administração

14 210 90 120

420

Integralização da Estrutura Curricular

Conteúdos Acadêmicos Científico-culturais Modalidade Presencial e Híbrido 2.580 h

Estágio Curricular 210 h

Atividades Complementares 240 h

Total de horas do Curso 3.030 h

Fonte: Coordenação do Curso/NDE

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49

6.4.1 Demonstração do atendimento às Diretrizes Curriculares Nacionais

A seguir, é apresentado o atendimento às Diretrizes Curriculares Nacionais

(DCNs) através dos componentes curriculares oferecidos no Curso de Administração:

a) Formação Básica: Contabilidade I e II, Análise das Demonstrações

Contábeis, Direito do Trabalho, Direito Tributário, Filosofia, Língua

Portuguesa, Metodologia da Pesquisa I, Princípios Éticos Profissionais,

Sociologia.

b) Formação Profissional: Administração da Produção e Operações I e

II, Administração de Marketing I e II, Administração Financeira e

Orçamentária I e II, Administração Logística e Recursos Materiais,

Apuração e Análise de Custos, Comportamento Organizacional,

Consultoria Organizacional, Economia Brasileira, Economia e

Mercados, Empreendedorismo e inovação, Fundamentos de

Administração, Gestão de Negócios Internacionais, Gestão de Pessoas

I e II, Gestão de Projetos, Gestão em Agronegócios, Gestão Pública,

Gestão Sócio Ambiental, Organização de Sistemas e Métodos,

Planejamento e Estratégia Empresarial, Plano de Negócios, Prática de

Negócios I, II, III e IV, Sistemas de Informações Gerenciais,

Tecnologia da Informação, Teorias Organizacionais.

c) Estudos Quantitativos e suas Tecnologias: Matemática I e II,

Estatística, Matemática Financeira, Métodos Quantitativos, Tópicos

Avançados e Jogos Empresariais.

d) Formação Complementar: Atividades Complementares, Eletiva I e

II, Estágio Curricular Supervisionado em Administração, Libras,

Projeto de Pesquisa Aplicada, Trabalho de Conclusão de Curso em

Administração.

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50

Figura 5 - Gráfico dos Campos de Formação

Fonte: Elaborado pelo NDE

6.5 FLUXOGRAMA DO CURSO

O fluxograma do curso está no apêndice A deste PPC.

6.6 INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO

O curso de Administração da Urcamp está integralizado conforme quadro a

seguir:

Quadro 2 - Carga Horária e tempo de integralização

Conteúdos acadêmicos científico-culturais

Modalidade Presencial e Híbrido Cr 2.580 h

Estágio Curricular Supervisionado

- Orientações diretas

- Estágio na empresa

02 210 h

Atividades complementares 240 h

Disciplina Optativa:

- Língua brasileira de sinais – Libras 02 30 h

TOTAL 3.030 h

Tempo mínimo 8 semestres

Tempo máximo 16 semestres

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51

6.7 EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS

As ementas e bibliografias (Básica e Complementar) dos componentes

curriculares do Curso de Administração está em no Apêndice E deste PPC.

6.8 COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS, ELETIVOS E LIVRES

A partir do princípio da autonomia, a instituição reconhece a importância do

acadêmico constituir sua trajetória de formação. Nesse sentido, na URCAMP, o

processo de flexibilização curricular ocorre por meio da oferta de componentes

curriculares optativos, eletivos e livres e do aproveitamento de créditos sob a forma de

atividades complementares, no limite da legislação em vigor.

Por eletivos, compreende-se o conjunto de componentes curriculares que curso

oferece ao aluno como alternativa de complementação curricular, que o mesmo opta

conforme seu interesse E objetivo. Desta forma, atende-se ao objetivo de enriquecer o

currículo e aprofundar os conhecimentos específicos para a formação acadêmica, desde

que previstas no PPC do respectivo curso.

Por optativos, compreende-se o conjunto de componentes curriculares que o

aluno busca em outros cursos como opções para compor a sua formação específica ou

humanística, conforme previsão nos PPCs a possibilidade de aproveitamento desses

componentes curriculares.

Por livres, compreende-se o aproveitamento dos estudos, sob a forma de cursos

de extensão ou componentes curriculares cursados em outras instituições de ensino,

inclusive em nível internacional, com a ementa e com o conteúdo compatível.

A partir da concepção de atividades complementares, que segundo o MEC,

(2017)22

, “têm a finalidade de enriquecer o processo de ensino-aprendizagem,

privilegiando a complementação da formação social e profissional”, a URCAMP

viabiliza o aproveitamento de atividades relacionadas a pesquisa, a extensão, a ação

social e ao ensino, por meio das seguintes atividades: participação em eventos internos

e externos (semanas acadêmicas, congressos, seminários, palestras, conferências,

atividades culturais, mostras científicas, CONGREGA, BioURCAMP, etc);

participação em cursos de extensão e/ou atualização acadêmica e profissional;

22 Parecer do CNE/CES nº 492/2001.

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participação em atividades de iniciação científica, tecnológica e de extensão, iniciação

profissional; organização de cursos e de eventos; ministrantes de palestras, minicursos

e atividades culturais e sociais; voluntários; assim como de monitoria. Trata-se da

viabilização da flexibilização curricular na perspectiva técnica, social e humanística.

Os componentes Curriculares que fazem parte dos componentes curriculares

optativos são Direitos Humanos, Tópicos Sociais e Produção de Trabalho Acadêmico.

Essas disciplinas podem ser cursadas pelos acadêmicos como forma complementar o

conhecimento. São oferecidas nos diversos cursos da Instituição.

Em relação aos componentes curriculares eletivos, o curso de Administração

possui em sua estrutura curricular as disciplinas Comunicação Empresarial, Inglês

Instrumental, Negociação e Arbitragem, Gestão da Qualidade, Gestão de Serviços e

Mercado de Capitais. Essas disciplinas são oferecidas conforme decisão do NDE para

os alunos no 3º e 8º semestres.

6.9 METODOLOGIA DE ENSINO

A URCAMP emprega atualmente, no andamento de seus cursos, ressalvadas as

peculiaridades de sua área de atuação, metodologias em consonância com as

concepções de seus professores no âmbito do ensino e da aprendizagem. Trata-se de

metodologias mais interativas, mais próximas das tendências de metodologias ativas,

pois entende que o aluno deva ser o agente fundamental na aprendizagem em busca da

autonomia, tendo em vista o propósito de superação da educação básica (FREIRE,

2005)23

.

Além disso, no período de 2017, a IES fechou uma parceria com o Grupo A,

num projeto piloto, que envolveu atividades relacionadas de seus professores em

orientações específicas a um determinado número de docentes e a participação no

Fórum Nacional de Pró-Reitores de Graduação (ForGRAD) numa ampla discussão em

torno do compartilhamento de experiências de diferentes universidades, balizadas por

aspectos teóricos neste âmbito. Dessa forma, as reflexões giraram em torno das

possibilidades de adoção do ensino híbrido, pois de acordo com Christensen, Horn e

Staker (2013, p. 3)24

“[...] os modelos de Rotação por Estações, Laboratório Rotacional

23

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005, 42.ª edição. 24

CHRISTENSEN, C.; HORN, M.; STAKER, H. Ensino híbrido: uma inovação disruptiva? Uma

introdução à teoria dos híbridos. Maio de 2013. Disponível em:. Acesso em 25 de out. de 2017.

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53

e Sala de Aula Invertida seguem o modelo de inovações híbridas sustentadas. Eles

incorporam as principais características tanto da sala de aula tradicional quanto do

ensino online.”

A partir dessa construção, destacam-se os princípios teórico-metodológicos,

conforme descritos no Projeto Pedagógico Institucional: Formação humanística e

profissional, Interdisciplinaridade, Responsabilidade social, Cenários de ensino-

aprendizagem, Práxis Pedagógica, Excelência no processo de ensino/aprendizagem

nos diferentes níveis, Avaliação da aprendizagem e Estratégias de ensino e

aprendizagem.

O curso de Administração desenvolve suas atividades no período noturno, o que

exige do professor, maior empenho em diversificar suas estratégias e criar formas

especiais para o desenvolvimento de atividades de pesquisa e extensão, haja vista que a

grande maioria dos alunos trabalha durante o dia.

As práticas pedagógicas inovadoras constituem-se em oportunidades para que a

relação professor aluno seja ampliada. Cada professor tem a liberdade de inovar e

adotar práticas que resultem no aumento do aproveitamento, do envolvimento e da

participação dos acadêmicos em sala de aula. Através dessas práticas é possível

estimular os alunos nas aulas expositivas.

Considerando-se a mudança no perfil do aluno a partir dos avanços tecnológicos

fazendo com que novas técnicas de ensino sejam implementadas como forma de dar

mais autonomia ao aluno na construção do próprio conhecimento. O Ensino Híbrido,

através de metodologias ativas torna-se uma alternativa importante no atendimento

deste novo perfil. Técnicas como sala de aula invertida, projetos e atividades “mão-na-

massa”, estudos de casos são utilizadas fomentando uma nova forma de ensino-

aprendizagem.

As inovações tecnológicas atuais permitem aos docentes a adoção de novos

métodos e técnicas, como por exemplo: metodologia da problematização/

aprendizagem baseada em problemas (parte da realidade, do estudo de casos/

problemas); pesquisa como princípio educativo; temas geradores; seminários; debates;

aula expositiva dialogada; aulas semipresenciais com suporte das Tecnologias de

Informação e Comunicação (TIC) e EaD; uso de Ambiente Virtual de Aprendizagem e

utilização das redes sociais para comunicação, permitindo assim a formação de

profissionais capazes de desempenhar as funções de administrador e aplicar seus

conhecimentos utilizando as tecnologias do mundo moderno.

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54

A metodologia utilizada no curso de Administração da URCAMP fundamenta-

se no ensino-pesquisa-extensão sendo: aulas expositivas, estudo de caso, aulas na

biblioteca, seminários, oficinas e debates em sala de aula, palestras, laboratórios de

informática, visitas técnicas, projetos, atividades complementares e a prática da

Administração através do Estágio Supervisionado e das Práticas de Negócios.

Nos conteúdos abordados, os conceitos são correlacionados com abordagens

empresariais. Contempla as sugestões dos alunos, quanto à pesquisa, à avaliação, aos

trabalhos complementares e as práticas de estágio, parcerias com empresas e ao auxílio

às microempresas através da atuação dos alunos no Laboratório de Práticas

denominado Consultoria Jr.

Uma metodologia inovadora não deixará de estimular conhecimentos em língua

estrangeira moderna e conhecimentos em informática..

A metodologia adotada no Curso de Administração tem como princípios de

dinamização do currículo:

a) Equilíbrio entre teoria e prática;

b) Equilíbrio entre conteúdos básicos e profissionalizantes;

c) Adoção da metodologia de pesquisa como parte da prática pedagógica e

estímulo à produção intelectual;

d) Utilização das redes mundiais de informação;

e) Cooperação Empresa x Universidade (estágios curriculares e

extracurriculares);

f) A interdisciplinaridade presente nos projetos de ensino e nas práticas de

negócios.

Algumas estratégias básicas são utilizadas para intensificar a relação ensino-

aprendizagem:

a) Pesquisa: Acervo do Campus e utilização de outras fontes de pesquisa com a

finalidade de estimular o acadêmico à reflexão, à revisão conceitual e a

autonomia na busca do conhecimento.

b) Pesquisa de campo: Levantamento e interpretação dos dados nas empresas

disponíveis na comunidade e Região.

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55

c) Aulas expositivas dialogadas: Estimulando a participação discente nos

debates dos temas em estudo e participação em seminários.

d) Utilização de equipamento de apoio: Audiovisuais, informática e outros.

e) Trabalhos complementares: Estímulo ao relacionamento interpessoal e à

revisão de conhecimentos individuais e em grupos (seminários – estudo de

casos).

f) Visitas técnicas empresariais: Oportunidade de contato com a realidade e

com as diferenças culturais e empresariais, (locais, regionais e

internacionais).

6.9.1 Interdisciplinaridade

Um dos princípios metodológicos da IES, conceituado no Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI), é a interdisciplinaridade, que consiste num dos

grandes desafios para a superação da fragmentação dos conhecimentos, tendo em vista

a visão holística de mundo e da realidade que nos cerca. Nessa perspectiva, busca-se

um perfil interdisciplinar do ensino de graduação que propicie a integração dos

componentes curriculares, autonomia dos educadores e protagonismo dos educandos. E

conforme salienta Oliveira (2013, p. 3)25

“a Prática Interdisciplinar nas IES constitui

uma ferramenta necessária para uma política institucional e legitima uma prática

inovadora que estimula a sociedade a pensar, refletir, compreender e agir de forma

consciente e preventiva frente aos desafios apresentados pela realidade”.

As atividades Interdisciplinares visam:

a) Propiciar aos alunos um conhecimento teórico e prático dos fundamentos da

Administração;

b) Permitir uma interação efetiva entre o corpo discente e docente;

c) Propiciar a troca de vivências e de conhecimentos das diferentes áreas do saber

entre os docentes;

d) Instigar aos alunos a prática da iniciação científica, da pesquisa e da extensão;

25

OLIVEIRA, Francisco Nilton Gomes de. O DESAFIO DA INTERDISCIPLINARIDADE NA

EDUCAÇÃO SUPERIOR. In. XIII Coloquio de Gestión Universitariaen Américas.

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56

e) Sensibilizar o discente da correlação entre as disciplinas do curso e sua

aplicabilidade prática;

f) Estimular o desenvolvimento do raciocínio crítico-reflexivo;

g) Incentivar a utilização de novas tecnologias, o trabalho em equipe, o

desenvolvimento de projetos, estudos de casos, seminários e a tomada de

decisões;

h) Interpretar dados da realidade e expressarem-se corretamente nos documentos

técnico-científicos;

i) Desenvolver competências e habilidades necessárias à formação profissional.

As atividades interdisciplinares, propostas na estrutura curricular do Curso de

Administração, são contempladas através das disciplinas de Práticas de Negócios I, II,

III e IV.

Na Prática I o tema integrador é o Diagnóstico Empresarial; na Prática de

Negócios II o tema integrador é uma proposta de um desenho de negócio aplicável à

realidade do Município ou região; na Prática de Negócios III o tema integrador é a

realização de estudos dirigidos a partir de uma visão vertical na área de formação do

terceiro setor; e a Prática de Negócios IV apresenta como tema integrador a

demonstração da capacidade de integrar os conhecimentos adquiridos pelo aluno em

situações simuladas da prática profissional.

Essas práticas possibilitam a sistematização, o aprofundamento de conceitos, a

inter-relação e contextualização dos conhecimentos tendo uma visão interdisciplinar de

construção dos saberes. Representam uma unidade de estudos, de caráter obrigatório e

visa constituir um eixo estruturante de formação interdisciplinar, provendo o aluno de

uma visão ampla de caráter prático para a solução de problemáticas de sua área de

atuação profissional.

As Práticas de Negócios são desenvolvidas durante o 2º, 3º, 4º e 5º semestres do

curso, envolvendo as disciplinas cursadas pelo aluno no período, sendo composta por

temas integradores já citados acima que são orientados pelo professor da disciplina.

Ao final de cada semestre é realizado o Seminário Integrador das atividades

realizadas no Curso de Administração, onde os alunos e professores fazem a

apresentação de suas práticas.

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57

6.9.2 Grupos de Estudos

O Curso de Administração possui, atualmente, um Grupo de Estudos em

Empreendedorismo, vinculado ao Projeto de Pesquisa PQ957/15, especificado no item

8.12.2, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento de pesquisas em áreas

relacionadas ao empreendedorismo e gestão e, também, através dos projetos

desenvolvidas em parceria com a Consultoria Jr..

6.9.3 Atividades Extracurriculares/Extensão

O Curso de Administração da URCAMP, através de seus docentes, desenvolve

ações de forma a garantir a integração do ensino-pesquisa-extensão, promovendo a

extensão como prática acadêmica com o objetivo da interação entre a Instituição e a

sociedade, atendendo assim, o compromisso com a comunidade.

As atividades de extensão acadêmica são realizadas em conjunto com a

comunidade, prestando auxílio à população através de projetos e programas.

Os objetivos da extensão no Curso de Administração são:

a) Desenvolver programas de extensão, para a integração contínua ao ensino e

pesquisa, considerando o compromisso social da URCAMP;

b) Incentivar processos de aprendizagem em temáticas complacentes com os

interesses da comunidade, através da juntura entre a produção do conhecimento

e o desenvolvimento social;

c) Atender as necessidades de aperfeiçoamento profissional e crescimento

intelectual dos alunos;

d) Elaborar projetos de extensão que contribuam para as transformações sociais,

considerando a responsabilidade social;

e) Instituir a formação da prática profissional do corpo discente de acordo com as

exigências de mercado, possibilitando a atuação como profissionais qualificados

no cenário atual.

A extensão no curso tem sido desenvolvida por meio de:

a) Semanas acadêmicas;

b) Palestras;

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58

c) Visitas técnicas;

d) Programa de extensão - Consultoria Júnior;

e) Participação em eventos nacionais, regionais e locais;

f) Dia da Responsabilidade Social;

g) Trote solidário;

h) Seminários.

6.9.3.1 Consultoria Júnior

O Curso de Administração utiliza a Consultoria Júnior da URCAMP como

laboratório para realização de projetos. A Consultoria Júnior é uma empresa

independente que permite a atuação de acadêmicos de diversos cursos da Instituição,

contando com estatuto, regimento e Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ)

próprios e tem por objetivo proporcionar atividades de planejamento, pesquisas de

mercado, bem como a prestação de consultoria a empresas regionais. A atuação

regional da Consultoria Júnior se dá por meio dos convênios estabelecidos com

entidades regionais.

A Consultoria Júnior da URCAMP, instituída em 2004, de caráter

multidisciplinar, formada por 14 membros entre coordenadores, estágio e gestão e

composta pelos cursos de Administração, Ciências Contábeis, Ciências Biológicas e

Psicologia. A Consultoria Júnior é o laboratório especializado na prática da extensão

universitária, que busca desenvolver projetos para a comunidade acadêmica e

empresarial, pois a formação proporcionada pelo curso está integrada à experiência

prática, onde o aluno pode aplicar todo o conhecimento adquirido durante o curso em

situações reais.

É uma associação sem fins lucrativos e constituída essencialmente por

estudantes de graduação que prestam serviços de consultoria e desenvolvem projetos

para as micros, pequenas e médias empresas e a sociedade em geral, sob a supervisão

de professores especialistas no assunto.

Essa forma de organização possui dentre outros, os objetivos de:

a) proporcionar aos seus membros as condições necessárias para a aplicação da

prática de seus conhecimentos teóricos relativos à área de formação profissional

específica;

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59

b) realizar apontamento de soluções indicadas para os problemas diagnosticados;

c) intensificar o intercâmbio empresa-faculdade, facilitando a absorção dos futuros

profissionais no mercado de trabalho;

d) estimular o espírito empreendedor de seus integrantes;

e) contribuir com a sociedade via prestação de serviços.

A URCAMP, consciente da importância da Consultoria Júnior para os

acadêmicos e para a sociedade, disponibiliza recursos para contratação de seu

coordenador e espaço físico adequado e equipado para o seu desenvolvimento.

A empresa Júnior tem a natureza ser uma empresa real, com Diretoria

Executiva, Conselho de administração, Estatuto e Regimento próprios e com gestão

autônoma. A Empresa Júnior complementa a formação acadêmica de um estudante em

vários aspectos, pois proporciona a ele experiência como:

a) administração de uma empresa;

b) organização do trabalho em equipe;

c) delegação de responsabilidades,

d) participação efetiva em reuniões de trabalho;

e) negociação com clientes, patrocinadores, fornecedores e parceiros;

f) efetivo exercício de atividades financeiras e contábeis de uma empresa;

g) decisões sobre políticas de imagem e prospecção de negócios;

h) contato direto com problemas e situações da realidade empresarial;

i) prática da profissão através do estágio supervisionado;

j) oportunidade de participação em projetos de extensão.

Os acadêmicos, os empresários e a própria comunidade são os principais

clientes da Consultoria Jr .

Dentre os serviços prestados pela Consultoria Jr, destacam-se: Pesquisa para o

Distinção Empresarial (parceria ACIBa), Cliente Oculto, Cliente Ausente, Grupo Focal,

Avaliação de Desempenho, Pesquisa de Clima Organizacional, Pesquisa de Mercado, e

Academia do Empreendedor – projeto criado e desenvolvido pela atual gestão.

A Academia do Empreendedor, que iniciou em setembro de 2017, é aberta

para a comunidade acadêmica e empresas em geral. O projeto visa trazer palestrantes

de diversas áreas, que abordem assuntos sobre empreendedorismo e inovação. O

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60

principal objetivo é preparar as pessoas que queiram empreender, ou que já estão

empreendendo e buscam aperfeiçoamento.

A Consultoria Júnior proporciona um conhecimento mais dinâmico e uma

visão técnica mais pragmática; desenvolve o espírito empreendedor; oferece um espaço

para a produção de novas ferramentas gerenciais; oportuniza o surgimento de

lideranças empresariais e de novos talentos e aprimora as potencialidades inerentes a

cada acadêmico, respeitando-o como ser humano capaz de contribuir de maneira

significativa para a comunidade.

A Consultoria Jr. é um programa de extensão devidamente registrado na

PROIPPEX e os projetos executados pela mesma estão vinculados a este programa.

Entende-se que ex-alunos que passaram por empresas juniores contam com diferencial

por conhecer o mercado, ter experiência de trabalho, conhecer a prática empreendedora

e pelo desenvolvimento de suas habilidades empresariais.

A Consultoria Jr está localizada nas dependências da Urcamp, Campus Central

– Sede Bagé/RS e seu horário de funcionamento é de segunda-feira à sexta-feira, das

13h30min as 17h30min. O telefone para contato é (53) 3242-8244, ramal 263, ou e-

mail: [email protected].

6.9.4 Grupos de Pesquisa

A Universidade da Região da Campanha, no seu processo de maturação

institucional, vem definindo suas áreas prioritárias de estudo e delineando linhas de

pesquisa, em busca de produção e socialização do conhecimento.

Os grupos de pesquisa da URCAMP são organizados em torno de linhas de

pesquisa, cuja concepção é baseada na definição da CAPES:

Linhas de Pesquisa: expressam a especificidade de produção de

conhecimento dentro de uma área de concentração e são sustentadas,

fundamentalmente, por docentes/ pesquisadores do corpo permanente

do programa. Portanto, as linhas de pesquisa não representam um

agregado desconexo, mas devem expressar um recorte específico e

bem delimitado dentro da(s) área(s) de concentração e ser em

proporção adequada à dimensão e à área de competência acadêmica

do corpo permanente de docentes, devendo: (a) agregar, garantindo

uma distribuição equilibrada entre os docentes, os projetos de

pesquisa do Programa; (b) assegurar a articulação de suas ementas

com as temáticas de projetos e teses e dissertações; (c) garantir

proporção adequada entre o número de projetos de pesquisa e a

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61

dimensão do corpo docente. Considerando-se que a pós-graduação

Stricto Sensu é o espaço da pesquisa e da produção de conhecimento,

espera-se que linhas, orientações, disciplinas ministradas e produtos

da pesquisa estejam em íntima articulação (CAPES, 2012).

Os Programas de Pesquisa da URCAMP estão orientados por Linhas de

Pesquisa e reunidos em Grupos de Pesquisa. Estes programas orientarão a implantação

da Pós-graduação Stricto Sensu e representam a reunião dos interesses da comunidade

local, sem perder de vista a universalidade do conhecimento.

A pesquisa, juntamente com o Ensino e a Extensão, assume o papel de

promover o desenvolvimento intelectual e social, a partir da formação de seus egressos

e da construção de conhecimentos que atendam as demandas da sociedade e, para tanto,

suas políticas e ações estão conectadas com a agenda da região de abrangência da

URCAMP.

Os Grupos de Pesquisa do Curso de Administração estão alicerçados pelos

Projetos de Pesquisas registrados na IES, tendo a finalidade de cumprir com os

objetivos propostos para a realização da pesquisa. Compõem os grupos de pesquisa os

acadêmicos, bolsistas e voluntários, e professores do Curso, que irão desenvolver

resumos de iniciação científica, artigos científicos, trabalhos de conclusão de curso e

demais trabalhos acadêmicos.

Atualmente, os Grupos de Pesquisa estão desenvolvendo estudos de acordo

com as seguintes linhas de pesquisa do Curso de Administração:

Quadro 3 - Linhas de pesquisa relacionadas ao Curso de Administração da Urcamp

Desenvolvimento Regional

Estratégia e Operações

Comportamento Humano e Organizacional

Economia, controle e finanças

Fonte: CCSA

6.10 POLÍTICAS PÚBLICAS E PRINCÍPIOS DE LEGISLAÇÃO

6.10.1 Educação em Direitos Humanos

A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão trouxe à tona o debate

acerca da temática das liberdades individuais, da justiça e de inclusão na

participação política. Estes direitos disseminam-se na sociedade, mudando tradições

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62

e estruturas sociais rígidas, ao passo que desencadeiam consequências inimagináveis

e desdobramentos imprevisíveis. E atualmente, a política das IES contempla os

direitos humanos sob a perspectiva das ações de ensino, pesquisa e extensão

conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação em Direitos

Humanos, disposto no Parecer CNE/CP N° 8, de 06/03/2012, que originou a

Resolução CNE/CP N° 1, de 30/05/2012. Assim desenvolve ações institucionais de

garantia dos Direitos Humanos na Casa da Menina, Semana de Responsabilidade

Social, Núcleo de Práticas Jurídicas, Núcleo de Atenção à Saúde, Serviço Integrado

de Psicologia Aplicada, Núcleo de Apoio ao Docente e Discente (NEAD) e nos

componentes curriculares.

No curso de Administração a educação em Direitos Humanos é abordada

através dos componentes curriculares como Princípios Éticos Profissionais, Direito

do Trabalho, Sociologia, Gestão de Pessoas, Filosofia e Comportamento

Organizacional. Nos componentes curriculares optativos têm-se Direitos Humanos e

Tópicos Sociais.

Além disso, o curso de Administração promove palestras em Semanas

Acadêmicas oportunizando discussões pontuais sobre o tema.

6.10.2 Educação Ambiental

Para atender aos dispositivos legais como a Lei nº 9.795 de 27/04/1999 e o

Decreto nº 4.281 de 25/06/2002, além de uma perspectiva que priorize novo perfil de

desenvolvimento com ênfase na “Educação Ambiental”, a estrutura curricular prevê a

disciplina Gestão Socioambiental. Também são utilizadas ações estratégicas através de

projetos de extensão e estímulos às pesquisas aplicadas durante a realização dos

trabalhos de conclusão de cursos sobre o tema Gestão Ambiental.

6.10.3 Educação das Relações étnico-raciais e para o ensino de História e Cultura

Afro-Brasileira, Africana e Indígena

Em atendimento a Lei n°11.645 de 10/03/2008 que aborda o estudo da história

e cultura afro-brasileira e indígena a organização curricular prevê nas disciplinas de

Princípios Éticos e Profissionais e Sociologia que fazem abordagem de temas

pertinentes ao assunto e outras ações complementares como palestras e seminários.

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63

6.10.4 Princípios de Inclusão

Conforme já descrito no Plano de Desenvolvimento da Instituição (PDI), a

URCAMP está localizada em uma região em que a economia é impulsionada

prioritariamente pelo setor primário, e as indústrias são de simples beneficiamento da

matéria-prima do setor rural. Frente a esta constatação, tem-se que o ambiente, em que

pese sua expressiva produção, não agrega riqueza substancial à região. Diante disso, o

comércio, apesar de sua relevante função social ao proporcionar empregos, atua como

setor de captação de recursos financeiros e exportação de parte importante deste para a

aquisição das mercadorias de maior valor agregado advinda de regiões ou estados da

federação detentores de parques industriais. Neste contexto, observa-se, muito

frequentemente, que mesmo havendo empregabilidade nas regiões de abrangência da

URCAMP, a renda destas famílias lhes proporciona tão somente o atendimento às

prioridades mínimas como alimentação e moradia.

Precursora do ensino Superior neste ambiente, a URCAMP constitui-se em uma

agenda de promoção pessoal por meio do ensino para as comunidades com

insuficiência econômica, em particular por meio da possibilidade de financiamento

estudantil aos estudantes e prevê as seguintes ações:

a) Bolsas para estudantes de baixa renda (PROESC, PROUNI, PROIES);

b) Assistência Judiciária (Núcleos de Prática Jurídica);

c) Assistência à Proteção Integral da Criança e do Adolescente em situação

de risco (Casa da Menina);

d) Assistência para os deficientes e inclusão social (NADD, SIPA).

6.10.5 Responsabilidade Social

A URCAMP, enquanto Instituição Comunitária de Educação Superior (ICES),

regional e filantrópica, inserida na sua região de abrangência e diante do seu

compromisso com a comunidade, assume a responsabilidade frente às demandas da

sociedade no âmbito de questões de inclusão social e de desenvolvimento econômico e

social, por meio das ações de ensino, de pesquisa, de extensão e de gestão. Esse

compromisso é materializado, anualmente, pelas ações desenvolvidas, que resultaram

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na conquista do selo de Responsabilidade Social 2017/2018, conferido pela Associação

Nacional das Mantenedoras do Ensino Superior (ABMES).

Figura 6 - Selo ABMES de Responsabilidade Social 2017/2018

Fonte: Urcamp (2018)

Destaca-se que a URCAMP mantém-se como instituição de destaque em

responsabilidade social, certificação da qual participa desde o ano de 2005, com a

participação de 1.374 visitantes e 1.156 atendimentos em 65 atividades realizadas,

durante a Semana de Responsabilidade Social de 2017.

Esse resultado decorre da efetivação de ações em torno dos compromissos,

assumidos pela FAT, mantenedora da URCAMP, que são:

I – promover a educação, a assistência social beneficente e as

atividades na área da saúde comunitária;

II – promover o desenvolvimento regional e a ação comunitária, por

meio da integração de propósitos e de realizações no âmbito das

atividades públicas e privadas;

III – fundar, manter e promover a instituição de educação e de saúde;

IV – fundar, manter e promover a instituição ou manutenção de

entidades ou programas culturais;

V – promover a pesquisa, o avanço do conhecimento e a divulgação

científica, técnica e cultural, visando contribuir para a solução de

problemas regionais e nacionais de natureza, educacional,

tecnológica, social, cultural, econômica e ambiental;

VI – promover e desenvolver projetos e ações de melhoria da

qualidade de vida, de inclusão e acessibilidade, de assistência social e

de combate à pobreza das regiões da Campanha e da Fronteira-Oeste

do Estado do Rio Grande do Sul;

VII – promover e desenvolver projetos e ações orientados para o

desenvolvimento sustentável das regiões da Campanha e da

Fronteira- Oeste do Estado do Rio Grande do Sul;

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65

VIII – realizar e promover atividades científicas, tecnológicas,

culturais e pedagógicas em intercâmbio com os diferentes graus de

ensino, com associações ou fundações congêneres, nacionais ou

estrangeiras;

IX – criar e implementar políticas de financiamento e apoio

estudantil;

X – promover a comunicação com a sociedade através das diferentes

mídias;

XI – promover a integração do estudante e egresso no mundo de

trabalho;

XII – promover a inovação, o empreendedorismo e o

desenvolvimento tecnológico e social;

XIII – ampliar ações em torno da responsabilidade social e ambiental;

XIV – promover políticas de inclusão e de acesso ao esporte, lazer,

cultura e trabalho, respeito a diversidade;

XV – prestar serviços especializados a pessoas jurídicas de direito

público e/ou privado, nacionais e/ou estrangeiros, notadamente nas

áreas de atuação de suas mantidas no ensino, na pesquisa e na

extensão e nas áreas: educacional, social, rural, jurídica, de saúde, de

engenharia, de arquitetura, técnica e tecnológica em geral (FAT, 2016,

p. 1-2).

Portanto, o curso de Administração da URCAMP assume o compromisso de

integrar-se à comunidade, de maneira a contribuir de forma ética para a sua

emancipação, seu empoderamento e sua autonomia, por meio das seguintes ações de

responsabilidade social:

a) Palestras (em parceria com instituições representativas do município, como o

Centro Empresarial de Alegrete) sobre Responsabilidade Social Corporativa;

b) Visita às escolas municipais e desenvolvimento de oficinas sobre uso consciente

do dinheiro e do crédito, com entrega de material informativo impresso;

c) Divulgação de conceitos e informações sobre o tema empreendedorismo para a

comunidade, resultantes de pesquisas teóricas e de campo do projeto intitulado

Observatório Regional de Empreendedorismo, através de página disponibilizada

na rede social no endereço https://www.facebook.com/

observatorioregionalempreendedorismo/.

6.11 ESTÁGIOS

6.11.1 Estágio Supervisionado

O curso de Administração possui Estágio Curricular Supervisionado,

implantado e regulamentado, com carga horária de 210 horas, adequadas ao

desenvolvimento das atividades propostas, distribuídas em 150 horas de observação e

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66

análise da prática administrativa e construção e apresentação do relatório de estágio, e

60 horas de orientação e supervisão docente. O Estágio Curricular Supervisionado é um

dos componentes curriculares do núcleo de formação teórica-prática e é direcionado

para a consolidação dos desempenhos desejados do profissional em Administração.

Segundo o Art 7º da Resolução Nº 4 26

, que institui as Diretrizes Curriculares

Nacionais do Curso de Graduação em Administração, o Estágio Curricular

Supervisionado é

[...] um componente curricular direcionado à consolidação dos

desempenhos profissionais desejados inerentes ao perfil do formando,

devendo cada instituição, por seus Colegiados Superiores

Acadêmicos, aprovar o correspondente regulamento, com suas

diferentes modalidades de operacionalização.

O objetivo do Estágio Curricular Supervisionado em Administração é oferecer

ao aluno a oportunidade de realizar uma comparação crítica entre os conhecimentos e

habilidades aprendidas no curso e as práticas organizacionais existentes, além de

experimentar uma vivência direta da realidade empresarial e comunitária, além de

iniciar-se na vida profissional, se ainda não o fez.

Conforme previsto nas Diretrizes Curriculares do Curso de Administração, o

estágio poderá ser realizado na própria instituição, por meio de laboratórios

(Consultoria Jr.) que ofereçam as diversas práticas correspondentes aos diferentes

ensinamentos das ciências da Administração ou em diferentes instituições públicas e

privadas presentes no Município e região.

O estágio de que trata este artigo poderá ser realizado na própria

instituição de ensino, mediante laboratórios que congreguem as

diversas ordens práticas correspondentes aos diferentes pensamentos

das Ciências da Administração (Resolução CNE/CES 4/2005, Art. 7º,

§ 1º)

Além de ser um requisito obrigatório para obtenção da graduação do curso

constitui-se em instrumento de integração, treinamento prático, aperfeiçoamento

técnico, cultural, científico e de relacionamento humano; também é peça importante

para a qualificação profissional do aluno, pois, durante sua realização, ele estará

aplicando seus conhecimentos e adquirindo experiências práticas o que, certamente, irá

enriquecer e sedimentar o aproveitamento do que lhe foi oferecido durante o curso.

26

Resolução CNE/CES 4/2005. Diário Oficial da União, Brasília, 19 de julho de 2005, Seção 1, p. 26.

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67

O estágio busca a complementação do ensino e da aprendizagem em

conformidade com o conteúdo das disciplinas. Ele tem o propósito de qualificar uma

experiência já em andamento ou apoiar um processo de iniciação no mercado de

trabalho. Também procura capacitar o aluno na identificação de problemas e na

proposição fundamentada de soluções, dentro do contexto organizacional empresarial.

As atividades desenvolvidas no Estágio Curricular Supervisionado são orientadas pelo

professor da disciplina.

Dessa forma, as atividades pertinentes ao estágio do Curso de Administração

são desenvolvidas na disciplina Estágio Curricular Supervisionado em Administração,

oferecida no 7º semestre do Curso.

Com o propósito de conhecer a realidade da organização (pública ou privada)

por meio da realização ou da observação em, no mínimo, um setor bem como as

respectivas atividades relacionadas a uma área da Administração, a partir das seguintes

etapas:

Etapa I: Apresentação aos alunos sobre as orientações, condições e processo de

desenvolvimento do estágio, além de documentação necessária:

a) Dirigir-se à organização pública, privada ou não governamental para contato e

apresentação da proposta de suas atividades, por meio da carta de apresentação,

se necessário;

b) Definir horário de estágio;

c) Definir setor e atividades a serem observadas e analisadas;

d) Encaminhar documentos assinados e carimbados pelo supervisor para o

professor responsável pelo estágio;

Etapa II: Realização das práticas de observação e da elaboração do relatório de

estágio;

Etapa III: Submissão do relatório de estágio ao supervisor para o processo de

avaliação do estagiário e orientações relativas;

Etapa IV: Apresentação dos resultados do estágio no Seminário do Estágio

Curricular Supervisionado, sendo avaliado de forma textual e oral através de Banca

Examinadora.

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68

Para permitir um amplo aproveitamento dos conteúdos aplicados sob uma

visão prática, a matrícula na disciplina Estágio Curricular Supervisionado em

Administração, somente poderá ser realizada após o cumprimento de todas as

disciplinas ofertadas até o 6º semestre, inclusive.

Em anexo, o Manual do Estágio Curricular Supervisionado (Apêndice B).

6.11.2 Estágios Extracurriculares

O estágio extracurricular é uma atividade curricular desenvolvida pelo

estudante, de caráter opcional que visa proporcionar a complementação do ensino e da

aprendizagem, em termos de treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico,

científico e de relacionamento humano. O encaminhamento dos alunos é feito através

de indicações da Coordenação e/ou através do contato de empresas públicas e privadas

com a Instituição ou Agente de integração Empresa/Escola competente para o processo

de estágio.

Os Estágios não obrigatórios são realizados voluntariamente pelos alunos, em

locais, dias e horários escolhidos pelos mesmos, havendo encaminhamento de

comprovante de matrícula pela Coordenação do Curso.

No certificado de participação deverá constar o numero de horas e o período

oferecido pela Instituição onde o Estágio foi realizado. O coordenador do Curso é o

professor orientador do estagio extracurricular, sendo seu desempenho acadêmico

comprovado por relatórios de atividades desenvolvidas.

6.12 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

6.12.1 Do Conceito e Princípios

As Atividades Complementares são componentes curriculares de caráter

acadêmico, científico e cultural, cujo foco principal é o estímulo à prática de estudos

independentes, transversais, opcionais e interdisciplinares, de forma a promover, em

articulação com as demais atividades acadêmicas, o desenvolvimento intelectual do

estudante, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Quando são efetivadas de acordo com as diretrizes que se seguem e promovem

a aquisição de conhecimento e o desenvolvimento de competências e habilidades,

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69

verificados por meio de avaliação, as Atividades Complementares são validadas

academicamente pelo CCSA/URCAMP, realizadas em situações de aprendizagem

interna ou externa da Universidade, desde que vinculadas ao mundo do trabalho e à

prática social. Para o Curso de Administração o aluno deverá ao longo do curso

cumprir 240 horas.

Das Diretrizes Curriculares Nacionais:

As Atividades Complementares são componentes curriculares que

possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de habilidades,

conhecimentos e competências do aluno, inclusive adquiridas fora do

ambiente escolar, incluindo a prática de estudos e atividades

independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade,

especialmente nas relações com o mundo do trabalho e com as ações

de extensão junto à comunidade. [..] As Atividades Complementares

se constituem componentes curriculares enriquecedores e

implementadores do próprio perfil do formando, sem que se

confundam com estágio curricular supervisionado. (Resolução

CNE/CES 4/2005, Art. 8º)

As Atividades Complementares que compõem os Projetos Pedagógicos dos

Cursos de Graduação do Centro obedecem aos seguintes princípios e diretrizes:

a) flexibilidade curricular dos cursos de graduação mediante à adoção de

estratégias acadêmicas e de atividades didáticas que despertem no estudante a

necessidade de interação com outras áreas do saber e, de modo especial, com o

mundo do trabalho e da cultura, desde o início do Curso;

b) estímulo ao desenvolvimento do espírito científico, do pensamento reflexivo do

estudante e à criação cultural, mediante incentivo para a atualização profissional

permanente e contextualizada;

c) promoção à participação dos estudantes nas atividades de extensão visando à

difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa

científica e tecnológica, incentivando-os a estabelecer com a comunidade uma

relação de reciprocidade.

Além dos princípios e diretrizes acima, deve-se observar:

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70

a) as estratégias para a realização das atividades de caráter acadêmico, científico e

cultural, desde o primeiro período do curso, que constem dos Projetos

Pedagógicos dos Cursos de Graduação;

b) o cumprimento da carga horária das Atividades Complementares, definidas para

o Curso;

c) a supervisão e o controle, pelo Coordenador de Curso do efetivo cumprimento

da atividade, respeitando as normas contidas neste documento;

d) as rotinas de registro das atividades complementares no histórico escolar pela

Coordenação de Curso, através do Sistema Segue.

Quanto às espécies de atividades complementares, os requisitos formais para

validação das atividades e as disposições gerais estão especificadas no Manual das

Atividades Complementares do Curso de Administração (Apêndice C).

6.12.2 Das espécies de Atividades Complementares

Em harmonia com os princípios e diretrizes acima definidas, serão

consideradas, para fins de controle, validação e registro acadêmico, as seguintes

atividades:

a) disciplina que não integre a estrutura curricular cursada na URCAMP;

b) disciplina cursada em outra Instituição de Ensino Superior, não validada;

c) exercício de monitoria;

d) cursos cuja temática e pertinência contribuam para a melhor formação

profissional;

e) participação em eventos científicos (seminários, congressos, simpósios,

workshops, mesas-redondas, oficinas e outras atividades pertinentes)

promovidos pela URCAMP ou por outras instituições de ensino superior,

conselhos e órgãos de classe, sociedades, organizações e similares;

f) participação efetiva em atividades de extensão e comunitárias da URCAMP ou

de outras Instituições;

g) representação estudantil nos Colegiados da URCAMP;

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71

h) presença, como ouvinte, em defesa de dissertação de Mestrado e de tese de

Doutorado, com elaboração de relatório referente à temática desenvolvida pelo

mestrando ou doutorando;

i) participação no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica –

PIBIC da URCAMP ou de outras instituições,

j) participação efetiva em grupo de estudos ou de pesquisa, com frequência

registrada e orientação docente;

k) produção individual ou coletiva de livros, artigos didáticos e científicos,

capítulo de livros, softwares, vídeos e filmes;

l) participação em projetos da Consultoria Jr ;

m) o aluno deverá ter ao longo de seu curso, no mínimo, três atividades diferentes.

n) outras atividades que não estejam previstas neste item desde que atendidos os

princípios e diretrizes deste Regulamento.

6.12.3 Dos requisitos formais para a validação das Atividades

a) Para a validação das atividades o estudante deverá apresentar ao Coordenador

responsável documento expedido por quem de direito e/ou relatório descritivo

(Apêndice C) que comprove a sua participação em um dos tipos de atividades

acima indicados.

b) A validação das Atividades Complementares será decisão do Coordenador

responsável, mediante apresentação, pelo estudante, do respectivo documento

comprobatório de participação (Certificado de participação ou Relatório de

Atividades).

c) O estudante, de posse do documento comprobatório da atividade (original e

cópia), comparecerá ao Protocolo do Campus ou Coordenação de Curso para a

entrega da cópia, recebendo de volta o documento original, após protocolado,

para fins de avaliação pelo Coordenador.

d) O Coordenador, de posse da cópia do documento apresentado pelo estudante,

avaliará a sua adequação a estas Diretrizes e, quando de acordo, validará a carga

horária equivalente à atividade, registrando a informação no Sistema Segue

(Institucional) e encaminhando o documento físico ao Setor de Registros para

arquivamento.

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72

e) Para efeito de validação e registro, na hipótese de não haver certificado de

participação da atividade, o estudante deverá preencher o Relatório de

Atividades Complementares, descrevendo a atividade realizada e demonstrando

a sua efetiva participação e aproveitamento.

f) Será de responsabilidade do Setor de Registros devendo, após o registro, ser

mantida a cópia do documento comprobatório em arquivo.

6.12.4 Das Disposições Gerais

a) As Atividades Complementares serão validadas, respeitados os limites de carga

horária mínima e máxima fixados para cada tipo de atividade, sendo que o

estudante deverá realizar no mínimo 3 (três) atividades diferentes.

b) Havendo discordância por parte do estudante quanto à avaliação do

Coordenador, para a validação ou não da atividade complementar apresentada,

esta será dirimida e definida, inicialmente, através de revisão pelo próprio

Coordenador, mediante requerimento expresso e fundamentado do estudante, e

em última instância, pelo Colegiado de Curso.

c) Atividades Complementares cumpridas por estudantes que, internamente,

mudaram de curso poderão, segundo sua natureza, ser validadas e

contabilizadas no novo curso, a critério do Coordenador.

d) Na hipótese de novo Processo Seletivo, as atividades complementares já

cumpridas poderão ser validadas e contabilizadas para o novo currículo.

e) As Atividades Complementares serão validadas, a cada período letivo, desde o

seu início até o seu encerramento.

A obrigatoriedade do cumprimento da carga horária das Atividades

Complementares estará de acordo com as estruturas curricular dos cursos. Quando são

efetivadas de acordo com as diretrizes que seguem e promovam a aquisição de

conhecimento e o desenvolvimento de competências e habilidades verificadas por meio

de avaliação deverão, para ser validadas, atender de forma direta o que está

preconizado pelos objetivos do curso. São regidas por normas específicas conforme

Manual das Atividades Complementares (Apêndice C).

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73

6.13 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) está regulamentado por manual de

normas próprio (Apêndice D) e institucionalizado, sob a supervisão da Coordenação do

Curso e orientado por um professor de acordo com a linha de pesquisa escolhida pelo

acadêmico. No encerramento da disciplina o aluno apresenta relatório de pesquisa em

forma de monografia e é avaliado de forma textual e oral, através de Banca

Examinadora.

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é definido como um tipo de

atividade acadêmica orientada, que desenvolve de modo sistemático um tema

específico, não necessariamente inédito, registrado por escrito ou por meio de

diferentes linguagens, de modo a revelar revisão bibliográfica, reflexão, interpretação e

rigor técnico-científico.

A disciplina Trabalho de Conclusão de Curso ( TCC) é desenvolvida conforme

os projetos individuais de pesquisa, elaborados no decorrer da disciplina de Projeto de

Pesquisa Aplicada. Nesta perspectiva, o aluno é orientado na investigação do

tema/problema e no encaminhamento da pesquisa na área escolhida. Em termos gerais,

a disciplina se concentra na discussão sobre a estrutura e o conteúdo do relatório de

pesquisa, conforme tema escolhido, devendo o professor orientador desenvolver junto

com o orientando os aspectos introdutórios, de fundamentação teórica, de revisão

bibliográfica, e os procedimentos metodológicos a serem utilizados na efetivação da

pesquisa.

Cabe ao orientador facilitar os meios para realização do trabalho, sugerir

métodos e técnicas, indicar bibliografia, incentivar o trabalho do aluno, acompanhar o

cronograma sob sua orientação e dar o retorno (feedback) sobre as atividades no

decorrer do trabalho.

Os encontros entre professor-orientador e orientando deverão propiciar ao

aluno condições para que o mesmo realize a análise empírica (coleta e interpretação de

dados); descreva as principais conclusões decorrentes da sua investigação e finalize o

trabalho, além de estruturá-lo sob o formato de monografia, para a sua apresentação.

Revisões gramaticais e adequações às normas da ABNT também fazem parte dessa

etapa, visando a entrega da versão final e submissão à banca de avaliação.

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74

Como redação final o TCC será apresentado no formato de uma monografia e

poderá, posteriormente, ser formatado em artigo científico que pode ser submetido para

publicação em periódicos ou congressos.

6.14 VALIDAÇÃO DE COMPONENTE CURRICULAR

O Curso, seguindo o regimento institucional, recebe o pedido de transferência

de aluno proveniente de estabelecimento congênere e seu coordenador emite parecer

atestando vaga, depois de examinar a guia de transferência e observar a legislação

pertinente, desde que este tenha cumprido com os tramites exigidos, requerendo a vaga,

através de processo, no Protocolo do Campus, preenchendo o respectivo formulário e

anexando os seguintes documentos:

a) Histórico escolar com notas, cargas horárias e dados do processo seletivo;

b) Currículo pleno do curso de origem e sua equivalência com as diretrizes

curriculares;

c) Conteúdos programáticos de disciplinas cursadas com aproveitamento, as quais

deseja validação;

d) atestado de regularidade no ENADE.

As transferências ex-officio dar-se-ão na forma da lei. O aluno transferido se

sujeita às adaptações curriculares que se fizerem necessárias, aproveitados os estudos

realizados com aprovação no curso de origem, e observada legislação especifica e as

normas estabelecidas pela Câmara de Políticas Acadêmicas.

Também é permitida a transferência interna de alunos, conforme opções

escolhidas no processo seletivo de ingresso na Universidade, se houver vaga no curso

pretendido.

6.15 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

O aluno poderá aproveitar estudos realizados em outras instituições e mesmo

em outros cursos da URCAMP através da validação dos componentes curriculares

conforme descrito a seguir:

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6.15.1 Validação de componente curricular externo

O aluno poderá ter aproveitamento de estudo externo quando solicitar a

equivalência em disciplinas cursadas em instituições de ensino externas à URCAMP.

Para as disciplinas a serem dispensadas, o aluno deverá preencher um

formulário específico, anexando os seguintes documentos:

a) o Histórico Escolar original com carimbo e assinatura da instituição de

ensino, confirmando aprovação e créditos cursados acompanhado de

cópia simples;

b) a(s) ementa(s) original(is) da(s) disciplina(s) cursada(s) com carimbo e

assinatura da instituição de ensino acompanhada de cópia simples.

|O Protocolo Central do Campus encaminhará a solicitação à Coordenação do

curso que analisará, juntamente com professor responsável pela disciplina e aprovado

pelo Colegiado de Curso, com base nos componentes curriculares apresentados quanto

aos conteúdos e carga horária.

Uma disciplina poderá ser validada se tiver 75% (setenta e cinco por cento) da

carga horária e do conteúdo da disciplina que será aproveitada. As disciplinas que

tiverem seu aproveitamento deferido serão inseridas, pelo Coordenador, no histórico do

aluno através da ferramenta denominada Aproveitamento Externo/Interno do Sistema

de Gerenciamento Acadêmico (SEGUE).

O aproveitamento de estudos e as adaptações de transferência são

determinadas pelo Colegiado do Curso, em conformidade com o PPC. O aluno que

tiver cursado disciplina em outras Instituições de Ensino Superior como aluno especial,

pode solicitar o aproveitamento. O numero de disciplinas aproveitadas não pode

ultrapassar em 1/20 do total de disciplinas cursadas durante o período do Curso.

6.16 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-

APRENDIZAGEM

Os procedimentos de avaliação do processo de ensino-aprendizagem no curso

de Administração baseiam-se na concepção de que a avaliação é uma ferramenta que o

professor utiliza para saber se o objetivo do seu ensino esta sendo atingido. Para isso o

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processo de avaliação deve oferecer elementos para avaliar se a aprendizagem está se

realizando ou não e, portanto, o professor deve elaborar uma avaliação que incentive o

aluno a pensar e raciocinar.

Aprender a raciocinar sobre os assuntos é mais importante do que aprender

fatos sobre os mesmos assuntos. A aprendizagem não precisa se dar pela simples

exposição aos alunos de conceitos e demonstrações sem nenhuma relação com a

prática. A diversificação constante das técnicas e dos métodos de ensino conduz o

processo ensino-aprendizagem de forma prazerosa, pois só existe aprendizagem com

interesse em aprender.

Para Haydt (1994) a avaliação deve acontecer em um processo contínuo e

sistemático, isto é, deve ser constante e planejado; sendo funcional, porque se realiza

em virtude de objetivos que, segundo a autora, são elementos norteadores da avaliação.

É ainda orientadora, pois “não visa eliminar alunos, mas orientar seu processo de

aprendizagem para que possa atingir os objetivos previstos” (MEDIANO, 1976 apud

HAYDT, 1994, p. 14). E por fim, é integral, pois considera o aluno como um todo, ou

seja, além dos elementos cognitivos também enfatiza os aspectos afetivos e o domínio

psicomotor, mencionados pela autora.

Na concepção construtivista, a avaliação é um instrumento disciplinador não

só dos condutos cognitivos como também sociais. Portanto, o professor deve realizar

uma avaliação que identifique os conhecimentos captados pelos alunos e o que foi

efetivado como aprendizagem significativa naquele momento.

Conforme Luckesi, (1999) atualmente a avaliação ganhou um espaço tão

amplo nos processos de ensino que nossa prática educativa escolar passou a ser

direcionada por uma “pedagogia do exame”.

A avaliação do desempenho do aluno, em consonância com as disposições

regimentais da URCAMP, enfatiza as dimensões qualitativa e quantitativa,

considerando a visão do aluno como um ser integral e multifacetado. Os instrumentos

de avaliação utilizados variam desde a observação da participação e contribuições nas

aulas, bem como a realização e a qualidade dos trabalhos propostos, atividades

específicas como testes, provas e produções escritas e/ou orais.

Ao ampliarmos a concepção sobre a avaliação, faz-se necessário conceber

também a avaliação para além dos saberes conceituais, enfatizando também a

importância da formação do aluno como sujeitos integrantes de uma sociedade que

revela a necessidade de cidadãos críticos, criativos, éticos, comprometidos,

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empreendedores e participativos, e princípios avaliativos que possam valorizar estas

características nos alunos egressos do curso de Administração.

Diante do fato, é importante que os processos avaliativos contemplem os três

conjuntos de saberes, ou seja, de natureza conceitual, atitudinal e procedimental. O

professor deve estar atento ao processo usado para conclusões e soluções de desafios e

hipóteses realizados pelos estudantes e partindo dele avaliar: (1) o saber conceitual, o

que o estudante demonstra diante de signos da língua ou material impresso,

vocalizações que transmitem conhecimentos, o que significa que ele sabe que o

material impresso transmite informações; (2) o saber procedimental que demonstra que

ele decodifica esses signos em vocalizações correspondentes com as estabelecidas pela

sua cultura, isto é, se ele lê; (3) o saber atitudinal é indicado quando o estudante, a

partir do que lê, muda a sua prática na resolução de problemas cotidianos.

Ressalta-se que a avaliação do aluno é diagnóstica à medida que se investiga o

nível de aprendizagem do aluno e o seu crescimento profissional. A processualidade é

necessária uma vez que, em avaliação dever-se-á acompanhar a realidade do futuro

profissional desde o seu ingresso no Curso até a sua saída e, se possível, o seu ingresso

no mercado de trabalho. Por outro lado a avaliação precisa ser somativa, à medida que

expressa os resultados da aprendizagem em termos numéricos.

A avaliação do rendimento acadêmico do acadêmico do Curso de

Administração encontra-se disciplinado pelo Regimento Institucional de 2014, em sua

seção VIII “do Sistema de Avaliação” nos art. 66, art. 67, art. 68, art. 69, art. 70, art. 71

e art. 72, que estabelecem procedimentos e condições inerentes a avaliação.

Entendendo que tais procedimentos não podem estar dissociados do processo

ensino-aprendizagem, as avaliações deverão se pautar nos seguintes princípios:

a) Planejamento dos procedimentos de avaliação de forma integrada com o

processo educacional, com conteúdos e objetivos bem definidos;

a) Utilização dos resultados dos procedimentos de avaliação para discussões e

redefinições do processo ensino-aprendizagem;

b) Realização de avaliações formativas frequentes e periódicas;

c) Opção preferencial pelos instrumentos de avaliação que contemplem os

aspectos cognitivos, as habilidades e as competências do processo ensino-

aprendizagem;

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d) Utilização dos resultados das avaliações para monitorar a eficiência do processo

de ensino-aprendizagem, para orientar os professores e discentes, para estimular

e acompanhar o aprendizado individual dos discentes e para garantir a

obediência a padrões mínimos de qualidade de desempenho profissional dos

discentes que irão se graduar. Desse modo, as avaliações serão utilizadas como

uma forma de aprimoramento da educação do discente e das práticas

pedagógicas utilizadas pelos professores.

Os procedimentos de avaliação no Curso de Administração possuem as

seguintes estratégias e instrumentos avaliativos: provas dissertativas e objetivas;

seminários; relatório de atividades práticas; relatório de Estágios Supervisionados;

projetos; análise crítica de textos e livros; estudos e simulações de problemas e estudos

de casos; pesquisas bibliográficas, descritivas e exploratórias; elaboração de artigos,

resenhas, “paper”, etc.

Segundo a Resolução da Câmara de Ensino / CONSUN / URCAMP, nº 007/06:

a frequência mínima em cada componente curricular é de 75% (setenta e cinco por

cento) da carga horária total; a avaliação do aproveitamento se realiza através de

diferentes procedimentos de verificação do desempenho do aluno, atendendo à natureza

do componente curricular e os objetivos estabelecidos no plano de estudos.

O aproveitamento é expresso em notas numa escala de 0 (zero) a 10 (dez),

sendo considerado aprovado o aluno que obtiver média final ou superior a 7,0 (sete) nas

avaliações parciais ou 6,0 (seis) entre a média das avaliações parciais e a reavaliação.

6.16.1 Aceleração de Estudos

Os discentes do curso de graduação em Administração que tenham comprovado

um ótimo desempenho em componentes curriculares de Ensino Superior podem

solicitar aceleração de estudos a ser conferida por meio de provas e outros instrumentos

de avaliação específicos aplicados por banca examinadora especial. Portanto, poderão

ter abreviada a duração do curso, prevista no Regimento Geral Institucional 2014, art.

71, parágrafo único.

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O acadêmico que atender os critérios pré-estabelecidos pelo Núcleo Docente

Estruturante (NDE) e se intitular apto para a aceleração dos estudos deverá sustentar,

mediante requerimento, seu mérito acadêmico para tal finalidade.

Os critérios:

a) Coeficiente de Rendimento nas disciplinas já cursadas igual ou superior

a 9,0 (nove).

b) O reconhecimento de conhecimentos adquiridos será realizado mediante

avaliações a serem realizadas pelo estudante, com oferta semestral, por

componente curricular, sendo a solicitação e avaliação realizada no

período imediatamente anterior a oferta da mesma. Será permitida uma

única vez por componente curricular.

c) Cada componente curricular solicitada terá uma avaliação conduzida por

uma banca de 03 (três) professores, coordenada por um representante da

área.

d) Poderão ser aplicadas para avaliação do desempenho do discente provas

teóricas ou práticas, de acordo com cada componente curricular

avaliada.

e) Será aprovado o discentes que tiver desempenho igual ou superior a 7,0

(sete).

f) O reconhecimento de competências/conhecimentos adquiridos não se

aplica ao Trabalho de Conclusão de Curso – TCC e aos Estágios

Supervisionados.

6.16.2 Reavaliação de Aprendizagem e estudos de recuperação paralela

A reavaliação de aprendizagem bem como o estudo de recuperação paralela,

está de acordo com o Art. 70, parágrafo 1. e parágrafo 2. do Regimento Institucional da

IES. A reavaliação do componente curricular é de responsabilidade do professor deste,

integralizando o período letivo, o aluno deverá ter uma frequência mínima de 75%.

O professor, após a segunda verificação, irá conferir aqueles alunos que

atingirem nota inferior a 7 e possuir 75% de frequência será oportunizado aulas de

reforço.

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6.17 PROCESSOS DE AVALIAÇÃO E AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO

O Curso de Administração no processo de avaliação do curso integra três

modalidades de instrumentos de avaliação, que são aplicados em momentos distintos,

ancorados pelas diretrizes do Ministério da Educação, CONAES.

a) Avaliação da Instituição de Educação Superior (AVALIES): é importante

para o desenvolvimento do sistema da avaliação, sendo desenvolvidos

em dois instantes:

Autoavaliação – coordenada pela Comissão Própria de Avaliação

(CPA) da Instituição;

Avaliação externa – realizada por comissões designadas pelo

INEP, segundo diretrizes estabelecidas pela CONAES.

b) Avaliação dos Cursos de Graduação: por meio de instrumentos e

procedimentos que incluem visitas in loco de comissões externas.

c) Avaliação do Desempenho dos Estudantes (ENADE): aplica-se aos

estudantes ingressantes e concluintes habilitados do Curso, estando

prevista a utilização de procedimentos amostrais. Participam da

avaliação do curso toda comunidade acadêmica, composta por gestores,

colaboradores, funcionários, estudantes, núcleo docente estruturante e

professores.

6.17.1 Avaliação Externa

A avaliação externa é essencial para avaliação do curso, devido às análises

produzidas por comissões de especialistas externos comprometidos com o

desenvolvimento das atividades institucionais, regulação e formulação de políticas

educacionais. O Curso de Administração estará à disposição dos avaliadores para

fornecer toda documentação necessária, acessibilidade na realização das visitas in loco,

diálogo com todos os membros tanto da sociedade acadêmica como civil organizada,

com o intuito de apresentar as potencialidade e fragilidades, críticas e sugestões e as

diretrizes a serem tomadas na resolução dos gargalos apresentados, acertos e

incompatibilidades apresentadas pela avaliação interna.

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6.17.2 Avaliação interna: autoavaliação

O Sistema de Avaliação contempla quatro segmentos: Avaliação Institucional,

Autoavaliação de Desempenho Funcional, Avaliação de Procedimentos de Rotinas

Docentes e a Avaliação de Ensino-Aprendizagem.

O sistema de autoavaliação interna compete à Comissão Própria de Avaliação

(CPA), criada como parte do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

(SINAES), instituído pela Lei 10.861, de 14/04/2004 e implementada pela resolução

CONSEPE 021/2004, de 03/05/2004. A composição da CPA contém representantes de

todos os segmentos da comunidade acadêmica como membros da sociedade cível

organizada.

A Autoavaliação tem caráter formativo e visa o aperfeiçoamento dos agentes da

comunidade acadêmica e da instituição como um todo.

Assim, a instituição vem construindo, aos poucos, uma cultura de avaliação que

possibilitará uma permanente atitude de tomada de consciência sobre sua missão,

finalidade acadêmica e social.

No processo contínuo da avaliação, além dos resultados dos componentes do

SINAES – URCAMP e ENADE serão consideradas informações adicionais oriundas

do Censo da Educação Superior, do Cadastro da Educação Superior e outros

considerados pertinentes pela CONAES. A Avaliação Interna ou Autoavaliação tem

como principais objetivos produzir informações; colocar em questão os sentidos do

conjunto de atividades e finalidades cumpridas pela instituição; identificar as causas

dos seus problemas e das suas deficiências; aumentar a consciência pedagógica e

capacidade profissional do corpo docente e técnico administrativo; fortalecer as

relações de cooperação entre os diversos fatores institucionais; tornar mais efetiva a

vinculação da instituição com a comunidade; julgar acerca da relevância científica e

social de suas atividades e de seus produtos; além de prestar contas à sociedade.

Identificando as fragilidades e as potencialidades da instituição nas dez

dimensões previstas em lei, a autoavaliação é um importante instrumento para a tomada

de decisão e dela resultará um relatório abrangente e detalhado, contendo análises,

críticas e sugestões.

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7 ATENDIMENTO AO DISCENTE

7.1 ORIENTAÇÕES GERAIS

A URCAMP estimula a organização dos Diretórios Acadêmicos (DAs) e do

Diretório Central de Estudantes (DCE). Os DAs dos cursos da URCAMP representam

os interesses dos acadêmicos junto à IES; organizam eventos científicos, como as

semanas acadêmicas, visando o exercício do protagonismo estudantil, sendo também

responsáveis pela integração social e cultural dos graduandos. O DCE é formado por

representantes dos DAs eleitos segundo um regimento próprio.

Além disso, nos Conselhos institucionais (CONSUN e Colegiados de Curso)

está prevista a participação de acadêmicos, nas diferentes instâncias.

A Instituição tem buscado proporcionar aos alunos espaços de convivência,

esporte, arte, cultura e entretenimento por meio de programas, eventos e readequação

de sua estrutura física, além de subsidiar todas as Secretarias Acadêmicas, com o

máximo de informações para poder atender eficientemente a todo o público estudantil.

7.2 FORMAS INGRESSO E PERMANÊNCIA

As formas de ingresso no Curso de Administração da Urcamp se dão através de

ENEM, processo seletivo, portador de diploma de curso superior, PROUNI, FIES e

transferência externa.

a) Processo seletivo, conforme estabelecido pelo Regimento Institucional

de 2014, que prevê a seleção dos candidatos através da classificação pela

ordem decrescente limitando-se ao número estabelecido de vagas no

Edital. No caso de restarem vagas poderá ser realizado novo processo

seletivo. A URCAMP disponibiliza vagas através de Processos

Seletivos, que são definidas semestralmente, através de editais

publicados no site. O Edital do Processo Seletivo é público, sendo

informado através dos meios de comunicação da IES e demais mídias.

Os candidatos se inscrevem diretamente no site institucional e na data

prevista realizam uma prova avaliativa sob a forma de redação. Para

dissertar são oferecidos três temas, e o candidato terá a oportunidade de

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escolha de um dos temas. Os candidatos que se declaram como pessoas

com deficiência (PCD) são atendidos pela supervisora pedagógica do

Núcleo de Apoio ao Discente e ao Docente. A Urcamp permite que os

interessados em ingressar no Ensino superior e que participaram do

ENEM optarem por não realizar a prova, sendo classificados conforme a

nota já obtida nos exames dos últimos 3 anos;

b) Portador de diploma de curso superior: o candidato interessado em se

matricular no Curso e que já possua Graduação deverá dirigir-se ao

Protocolo do Campus para dar início ao processo de seu interesse,

portando documento que comprove a conclusão da graduação;

c) Transferência interna (troca de curso) e externa (outra Instituição de

Ensino Superior): nestes casos o candidato interessado em se matricular

no Curso deverá dirigir-se ao Protocolo do Campus para requerer vaga,

anexando os documentos comprobatórios de vínculo em outro curso ou

instituição, para que seja realizada pela Coordenação do Curso a análise

de aproveitamentos de estudos e posteriormente liberação da vaga e

realização da matrícula.

7.2.1 Estímulo à permanência

O curso de Administração possui mecanismos de estímulo à permanência de

seus acadêmicos durante os quatro anos de duração do Curso.

7.2.1.1 Programa de Nivelamento

O Programa Institucional de Nivelamento em Ensino Superior (PINES) é de ca-

ráter multicentro e multicampi, no âmbito da Pró-Reitoria de Ensino, o qual se destina

aos alunos matriculados nos cursos de graduação da URCAMP, visando possibilitar ao

aluno a revisão de conteúdos básicos do ensino fundamental e médio, enfatizando os

seus fundamentos através das estratégias de atendimento e do formato das atividades

pedagógicas a serem desenvolvidas para superação de defasagem de aprendizagem,

conforme Resolução 01/2015 da Pró-Reitoria Acadêmica.

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O Programa se destina aos alunos com lacunas referentes à aprendizagens

anteriores à educação superior e as do próprio curso, desenvolvidas com carga horária

adequada ao atendimento das necessidades diagnosticadas, em qualquer tempo, no

sentido de contribuir com o acadêmico na realização de um curso superior de

qualidade. Este programa funciona na modalidade presencial e a distância e conta com

o apoio do NADD (Núcleo de Apoio ao Docente e Discente, descrito no item 8.5 deste

PPC).

A modalidade a distância permite que o aluno possa fazer o nivelamento em

qualquer momento do semestre, através de encontros individuais pré-agendados, da

utilização do Ambiente Virtual de Aprendizagem, conforme necessidade do acadêmico.

7.2.1.2 Atendimento psicopedagógico

A URCAMP, por meio da Resolução No 42/2007, estabelece as Diretrizes para a

inclusão do aluno com necessidades especiais no Ensino Superior, Técnico, Médio e

Fundamental, propondo condições de acesso e permanência de pessoas com

deficiência. A referida resolução tem como finalidade dar visibilidade aos diferentes

caminhos pedagógicos para a construção da acessibilidade na URCAMP.

Por meio do Programa de Apoio Psicopedagógico, a inclusão passa a valer-se de

estratégias diferenciadas, no sentido da promoção de um processo de construção de

conhecimento acessível a todos os alunos com deficiência, visando melhorar as

condições para o bom aproveitamento e participação no espaço de sala de aula

rompendo as barreiras físicas, comunicacionais e atitudinais.

O Apoio Psicopedagógico, estruturado pelo Núcleo de Apoio ao Docente e

Discente, tem como objetivo contribuir no processo de aprendizagem do aluno e nas

relações interpessoais, com intervenção, por meio de técnicas e estratégias na

orientação de estudos, e a utilização de diferentes recursos como suporte de

aprendizagem.

O atendimento Psicopedagógico se faz necessário e importante, pois representa

uma demanda por parte dos discentes e familiares que procuram espontaneamente o

serviço, e também pelo corpo docente, na medida em que sentem necessidade de

resolver situações pedagógicas, como conflitos que extrapolam os limites da sala de

aula. A orientação Psicopedagógica propõe investigar as dificuldades de aprendizagem

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85

e adversidades de fatores que contribuem para tal. Desta forma, para se conhecer as

causas do problema é de grande valia a busca pela atenção diferenciada ao aluno.

A Equipe Técnica do Núcleo de Apoio ao Docente e ao Discente é responsável

pelo processo de investigação, estudo teórico, criação de alternativas e apoios

necessários para viabilizações práticas de inclusão e acompanhamento aos alunos com

necessidades especiais permanentes e outros problemas graves de saúde, que

justifiquem apoio e adequação em maior grau e tempo. Quanto às necessidades

educativas especiais e transitórias temporárias, os alunos apresentam problemas

emocionais em função de acontecimentos recentes, problemas de aprendizagem ou

desenvolvimento motor, sócio emocional, perceptivo, cognitivo ou linguístico. A

indicação pela modalidade de atendimento é feita conforme a dificuldade que esteja

centrada em questões acadêmicas ou fortemente ancorada em fatores psíquicos.

Para viabilizar o atendimento é necessário o reconhecimento da necessidade

educativa, déficits cognitivos, deficiências mentais, altas habilidades, psicoses,

problemas de comportamento, transtornos invasivos do desenvolvimento, paralisia

cerebral, problemas motores, deficiências auditivas, deficiências visuais. especial

apresentada pelo aluno, validado mediante preenchimento do requerimento e

apresentação de documentação comprobatória, ou ausência desta, por informação do

diretor de Centro, Coordenador de Curso, Diretor de Escola ou Supervisor Pedagógico.

No momento que for constatada a dificuldade de aprendizagem o aluno passa a

ter orientação breve e focal, através de acompanhamento individual, com ações que

contribuam para a melhoria da qualidade na aprendizagem e desenvolvendo estratégias

e ações para melhoria do desempenho acadêmico, hábitos de estudo, responsabilidade

na realização das atividades acadêmicas.

O professor recebe orientação deste setor para realização do trabalho

pedagógico com o aluno incluso, destacando que as práticas são realizadas com

metodologias diferenciadas atendendo às deficiências, sendo que a equipe técnica

realiza estudo para casos mais especiais.

7.3 SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DE GESTÃO ACADÊMICA – SEGUE

De acordo com o PDI 2018-2022, a filosofia que norteia o trabalho da gestão

está refletida na Política Institucional “Gestão estratégica com visão sistêmica, que

objetiva desenvolver a excelência dos serviços educacionais, tendo por objetivo

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específico desenvolver mecanismos que permitam à comunidade acadêmica informar-

se e acompanhar os indicadores institucionais (acadêmicos, administrativos e ações

normativas), com vistas à promoção de uma gestão participativa e sustentável, por meio

de um sistema de gestão”.

O Sistema de gestão acadêmica denominado SEGUE é um software que

automatiza os processos internos da universidade, facilitando o monitoramento do dia a

dia acadêmico, promovendo melhorias nos serviços de atendimento aos estudantes e

reduzindo custos operacionais, já que substitui fluxos impressos e manuais por funções

automáticas. Com esse sistema, a emissão e o pagamento de boletos, os agendamentos

das aulas, o acompanhamento de notas e demais consultas passam a ser executadas em

forma on line.

Para os gestores, esse sistema se traduz em agilidade na comunicação com os

estudantes e padronização nas resoluções de entraves ligados à situação financeira

individual e à vida na IES. Além disso, com a automação dos processos e a

minimização de erros e perdas de informações, gestores e coordenadores ficam livres

para focar na expansão da instituição, monitorando indicadores da IES. A evasão e

inadimplência, por exemplo, são fenômenos facilmente identificados com esse recurso.

Esse sistema de gestão viabiliza a análise da relevância de cada componente

isolado da instituição, mas também de sua performance como um todo. Para os

professores, o sistema providencia, por meio de suas ferramentas, um portal exclusivo

com mais autonomia e agilidade para publicar e armazenar planos de aula, registro de

frequência, avaliações e notas, bem como trocar experiências e materiais de apoio

através da criação do ambiente virtual para o componente curricular que

automaticamente insere dados da turma na plataforma Moodle, utilizada como

ambiente virtual de aprendizagem. Centralizar essas informações e recursos permite

uma visão transparente e detalhada do desempenho de suas turmas e alunos. O sistema

registra e monitora também as horas-aulas do corpo docente, permitindo melhor

controle de sua carga horária.

Com um portal específico para atender demandas, denominado Portal do Aluno,

os alunos do Curso de Administração da IES, mantêm controle sobre seus

compromissos acadêmicos e financeiros, o que possibilita o acesso a informações

relativas a notas, prazos, frequências, listas de leitura, reposições, mensalidades etc.

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7.4 APOIO FINANCEIRO / BOLSAS

A bolsa de estudo é um benefício que os alunos regularmente matriculados na

URCAMP recebem em razão das necessidades socioeconômicas, tanto do ensino

superior como de ensino básico, médio e técnico. Identifica-se como um desconto nas

mensalidades, que pode ou não incidir na matrícula, de um percentual estipulado para

cada tipo de bolsa e que depende de diferentes fatores, como convênio com entidades,

dissídio coletivo, projeto aprovado, entre outros. Os programas de bolsas disponíveis

são:

7.4.1 Bolsa Dissídio Professores

A URCAMP concede bolsas de estudos para dependentes de professores que

atuam no corpo docente da instituição. Podem ser beneficiados até dois dependentes

por titular. O percentual é variável de acordo com a carga horária do professor (esse

percentual é para o primeiro dependente, para o segundo o percentual é reduzido em

50% do percentual citado, conforme acordo coletivo) e incide inclusive na matrícula.

As bolsas concedidas variam de 16% a 80%. A solicitação deve ser protocolada junto

ao Setor de Atenção ao Estudante, mediante apresentação da documentação

comprobatória de dependência.

7.4.2 Bolsa Dissídio Funcionários

Funcionários e dependentes também têm direito a bolsas de estudo na

URCAMP. O benefício é concedido para até dois dependentes por titular e o percentual

é variável de acordo com a carga horária de trabalho do funcionário e o curso escolhido

(o percentual é 80,08% para funcionários e/ou dependentes de funcionários com C/H

44h semanais, 54,60% com C/H 36h e 36,40%, com C/H 20h).

7.4.3 PROUNI

A URCAMP, em 2005, aderiu ao Programa Universidade Para Todos

(PROUNI), do Ministério da Educação (MEC). O processo de seleção dos bolsistas

segue as diretrizes do governo federal.

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7.4.4 PROIES

O Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento das Instituições

de Ensino Superior (PROIES), instituído pela Lei no 12.688, de 18/07/2012, tem como

objetivo assegurar condições para a continuidade das atividades de entidades

mantenedoras de instituições de ensino superior integrantes do sistema de ensino

federal, por meio da aprovação de plano de recuperação tributária e da concessão de

moratória de dívidas tributárias federais. O ingresso é seguido pelos mesmos critérios

de seleção do PROUNI.

7.4.5 Educa Mais Brasil

Convênio de oferta de bolsas de estudo para alunos ingressantes em

conformidade com os dados cadastrais e socioeconômicos informados no site

www.educamaisbrasil.com.br, condicionada a existência de vagas no ato da matrícula,

estando ainda sujeito a atender os requisitos previstos no Regulamento do programa

EDUCA MAIS BRASIL.

7.4.6 Programas de apoio Financeiro (financiamento)

A URCAMP possui algumas modalidades de crédito e financiamento,

apresentadas a seguir:

7.4.6.1 FIPRES

O Financiamento Próprio Estudantil (Fipres) permite que o aluno ingressante

pague apenas 70% da mensalidade e o restante, de 30%, somente após concluir a

graduação. A instituição dispõe, ainda, um desconto de 15% para o estudante que se

matricular em todas as disciplinas da grade curricular.

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7.4.6.2 CREDIES/FUNDACRED

No Credies, o vestibulando pode pagar 50% da mensalidade enquanto está

estudando e o restante, de 50%, após concluir o curso. A solicitação de financiamento

ocorre por meio do site portal.fundacred.org.br.

7.4.6.3 FIES

O Financiamento Estudantil do Ministério da Educação permite que o aluno

possa financiar até 100% de sua graduação. Para isso é necessário que o estudante

atenda os critérios estabelecidos pelo MEC.

7.5 NADD – NÚCLEO DE ATENDIMENTO AO DOCENTE E DISCENTE

O Núcleo de Apoio ao Docente e Discente (NADD) é o núcleo de atendimento

pedagógico e psicopedagógico da Universidade da Região da Campanha - URCAMP,

que se propõe a mediar, estimular e promover ações envolvendo os docentes, discentes

e técnicos administrativos e pedagógicos.

O NADD tem por finalidade apoiar os docentes da Instituição em sua

qualificação didático pedagógica, tendo em vista a otimização da qualidade do ensino

desenvolvido pela IES no cumprimento de sua missão e da visão dela decorrente.

O Núcleo de Apoio ao Docente e Discente (NADD) conta com corpo técnico

especializado composto por Psicóloga e Psicopedagogo, estruturado por meio do

Núcleo Central Campus Bagé e os Subnúcleos Campus Universitários: Alegrete,

Sant'Ana do Livramento e São Gabriel, estando os mesmos sob a Coordenação do

Núcleo Central. A equipe técnica trabalha conjuntamente, numa perspectiva centrada na

pessoa e com visão sistêmica das situações ensino-aprendizagem. Disponibiliza ao

estudante algumas modalidades de atendimento do Programa de Apoio

Psicopedagógico, criado pela URCAMP, por meio da Portaria 048/2013 GR, que tem

como finalidade o atendimento aos acadêmicos no que diz respeito ao desenvolvimento

psicossocial, intelectual, planejamento de carreira, sua adaptação ao ensino.

Desenvolve o Programa Institucional de Apoio aos discentes através de

diferentes programas temáticos de apoio específico, que buscam dar conta de soluções

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educacionais que minimizem as variáveis que interferem nas condições de permanência

dos acadêmicos da Urcamp, evitando a evasão.

O atendimento é feito de forma imparcial e ética, primando pelo respeito do

solicitante e assegurando-lhe sempre o sigilo absoluto sobre as questões apresentadas e

sua identidade. O NADD prioriza a construção de uma nova relação entre alunos,

diretoria, coordenação, professores e colaboradores de maneira geral, para que juntos

possam transformar a realidade acadêmica, recebendo, analisando e encaminhando

solicitações aos setores responsáveis, sugerindo ações e mudança para a melhoria dos

sistemas de gestão.

O NADD presta um serviço voltado ao atendimento do aluno de graduação e

pós-graduação no que diz respeito ao seu desenvolvimento e planejamento de carreira,

sua adaptação ao ensino superior, dificuldades de aprendizagem, entre outros. O seu

público é constituído pelos alunos de graduação e pós-graduação da Universidade e,

está ligado à Pró-Reitoria Acadêmica (PROAC) e Pró-Reitoria Administrativa

(PROAD) que desenvolve atividades de orientação aos acadêmicos e de execução de

programas de auxílio ao aluno.

Tem por objetivos: a) promover o desenvolvimento psicossocial do estudante

universitário; b) oferecer auxílio à vivência acadêmica como parte da construção de um

projeto profissional; c) promover a integração do aluno à Universidade; d) promover

maior adesão à instituição e ao curso, contribuindo assim para a prevenção da evasão; e

e) disponibilizar um canal de comunicação entre os alunos e a instituição.

O NADD oferece os seguintes serviços:

a) Atendimento individual a alunos: apoio psicológico e pedagógico a estudantes

com dificuldades de adaptação e aprendizagem;

b) Programa de nivelamento: ações voltadas para amenizar as defasagens de

aprendizagem;

c) Oficinas temáticas para o desenvolvimento de competências e habilidades para

o mercado de trabalho e orientação profissional;

d) Setor Psicopedagógico: este setor desenvolve um trabalho preventivo de

orientação educacional, psicológica e profissional, executado por uma equipe de

psicólogos, psicopedagogos e professores da URCAMP.

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O objetivo maior do NADD é a promoção do desenvolvimento psicossocial do

estudante universitário da Universidade da Região da Campanha - URCAMP. Através

de suas ações, o NADD pretende propiciar aos alunos oportunidades em que possam

refletir sobre seus percursos de carreira, planejar o futuro profissional e desenvolver

habilidades e competências necessárias ao gerenciamento de suas vidas acadêmica e

profissional. A Equipe do NADD é formada por profissionais da Universidade.

São atribuições do NADD:

a) Atender aos docentes e aos discentes nas suas necessidades de ensino-

aprendizagem;

b) Propor ações que contribuam para a melhoria da qualidade do ensino, para a

democratização das relações institucionais e para a socialização do

conhecimento;

c) Prestar acompanhamento pedagógico e psicossocial aos discentes por meio de

programas de apoio e suporte à aprendizagem;

d) Desenvolver ações de acompanhamento do egresso e de sua empregabilidade,

fortalecendo a ponte entre a IES e o mercado de trabalho;

e) Orientar atividades acadêmicas aos docentes e discentes decorrentes do

desenvolvimento das disciplinas;

f) Elaborar, anualmente, plano de ação condizente às prioridades e necessidades

do trabalho pedagógico da instituição;

g) Acompanhar as atividades complementares realizadas pelos discentes;

h) Encaminhar os docentes e discentes a outros setores competentes mediante as

suas necessidades;

i) Receber e orientar aos estudantes que desejam ingressar na Universidade da

Região da Campanha - URCAMP;

j) Atender os diretores, coordenadores dos cursos, docentes e demais

colaboradores que estabeleçam relação direta ou indireta com os estudantes,

professores ou coordenadores;

k) Funcionar como agente facilitador e integrador dessas relações;

l) Promover a adaptação, a satisfação e a integração dos estudantes com a

instituição, contribuindo, deste modo para a formação e para o exercício

profissional;

m) Diagnosticar as situações divergentes em relação aos processos de ensino-

aprendizagem;

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n) Propor e acompanhar os projetos de capacitação dos professores como processo

contínuo e permanente;

o) Desenvolver estratégias e ações para a melhoria do desempenho acadêmico dos

estudantes;

p) Participar, quando convidado pelos respectivos Coordenadores de Curso, das

reuniões dos Colegiados de Cursos, acompanhando a análise e a reflexão do

processo pedagógico, a fim de conhecer as necessidades de cada curso e

elaborar propostas de intervenção e após diagnóstico;

q) Prestar assessoria pedagógica individual e coletiva às Coordenações dos Cursos

quando solicitadas e agendadas antecipadamente, salvo em situações

emergenciais.

São modalidades de atendimento do NADD:

a) Orientação profissional: a escolha de uma carreira significa mais do que

escolher uma trajetória profissional. Significa uma escolha de estilo de vida, e

por isso é preciso dar uma atenção especial a esse momento tão importante. A

grande oferta de cursos, o desconhecimento de si mesmo e a falta de informação

podem provocar muitas dúvidas na hora de decidir. Pensando nisso, a

Universidade, através do NADD, oferece o Serviço de Orientação Profissional

que visa despertar no aluno uma visão mais crítica sobre suas habilidades,

interesses e características pessoais, além de oferecer informações sobre os

cursos e possibilidades de atuação.

b) Oficinas temáticas: as atividades de caráter voluntário, oferecidas em horário

extracurricular, com o objetivo de possibilitar aos alunos, docentes e/ou

colaboradores o acesso a um espaço de informação e reflexão sobre temas

relacionados à melhoria da qualidade de vida e do processo de ensino-

aprendizagem.

c) Workshops/palestras: o NADD organizará em conjunto com diversos setores da

instituição workshops e/ou palestras que abordem temas de interesse dos alunos,

docentes e colaboradores.

d) Atividades culturais: visando maior integração entre acadêmicos, docentes,

colaboradores, direção, familiares de estudantes, serão promovidas atividades

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que incluem as diversas formas de manifestação artística: pintura, dança e

escultura, fotografia, teatro, música, poesia, gincanas.

e) Espaço de convivência: criação de um espaço onde os alunos, poderão se

encontrar e se divertir com jogos a serem disponibilizados.

f) Programa de apoio à aprendizagem: para melhorar seu aproveitamento nas

disciplinas em geral, será oferecido o Projeto de Apoio à Aprendizagem. O

projeto apresenta aulas gratuitas como, por exemplo, aulas de português,

matemática, química, física e biologia geral.

Dentre as ações voltadas aos discentes estão:

a) Palestras e cursos;

b) Recepção de ingressantes;

c) Reuniões com o Diretório Acadêmico;

d) Projetos de orientação vocacional;

e) Atendimento individual e coletivo de alunos;

f) Auxiliar no Processo Seletivo da Bolsa;

g) Coordenação de atividades didático-pedagógicas dos cursos: monitoria e

programa de apoio à aprendizagem;

h) Orientação psicopedagógica aos alunos;

i) Elaborar perfil do ingressante – situação socioeconômica;

j) Acompanhamento do aluno no que diz respeito à evolução acadêmica

(desempenho, motivações, etc.), ao ajuste ao corpo discente, ao ajuste ao

corpo docente e motivos de sua inadimplência;

k) Detecção de tendências vocacionais, visando magistério, pesquisa e

extensão, entre outros.

l) Acompanhamento das condições de permanência na IES;

m) Acompanhamento dos casos de evasão, motivos que a originaram,

possibilidades de retorno;

n) Acompanhamento das situações que envolvem relacionamentos familiares;

o) Encaminhamentos específicos.

O apoio ao docente desenvolvido pelo NADD visa complementar e aprofundar

os conhecimentos em didática e em metodologia do ensino superior, capacitando os

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professores para o melhor desempenho das suas ações em sala de aula e o

aprimoramento das seguintes características:

a) Integração: a ação do NADD deve estar de acordo com os documentos

básicos da Instituição: Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI),

Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e Projetos Pedagógicos de Cursos

(PPC);

b) Flexibilidade: a abordagem do NADD deve ser dinâmica para adequar-se ao

tipo de profissional que compõe o corpo docente da Instituição em seus

diferentes cursos, com suas diferentes exigências;

c) Acessibilidade: as ações do NADD devem ser estendidas a todos os

docentes e discentes desta IES, na medida de suas necessidades e em

consonância com as da Instituição.

Entre as ações desenvolvidas, estão os projetos de acompanhamento e

orientação de aulas, cursos de capacitação para professores, participação nos projetos

pedagógicos e orientação pedagógica aos professores.

Considerando que a atuação dos profissionais que integram o NADD deve

obedecer aos preceitos da Ética Profissional, o professor que atuar no Programa deverá

estar sempre atento para que não ocorra a confusão de papéis, pois não cabe ao docente

com formação em psicologia realizar atendimento psicoterapêutico, nem ao professor-

pedagogo o atendimento psicopedagógico.

Além disto, deve estar atento para as seguintes questões éticas:

a) Manter sigilo sobre a identidade e problemática apresentada pelas pessoas

que buscam o serviço;

b) Realizar os atendimentos somente e estritamente dentro da Universidade da

Região da Campanha - URCAMP;

c) Não se envolver em discussões, omitindo opiniões favoráveis ou contrárias

sobre a postura de seus colegas, dos coordenadores de curso, ou quaisquer

membros da instituição, seja no âmbito pessoal ou pedagógico; propiciando

o acolhimento, a escuta e a reflexão sobre a questão e realizando o

encaminhamento adequado para superação da dificuldade;

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d) Não se envolver em discussões, omitindo opiniões favoráveis ou contrárias,

se as situações problemas foram relacionadas a questões administrativas

e/ou financeiras com a URCAMP; orientando na busca de soluções junto

aos órgãos competentes.

7.6 NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD

Para auxílio aos docentes e discentes que possuem disciplinas hibridas27

(semipresenciais) a URCAMP disponibiliza o Núcleo de Ensino à Distância - NEAD,

que faz parte do programa URCAMP VIRTUAL, que foi instituído pela RESOLUÇÃO

Nº 04/2009 e que regulamentou a utilização de oferta de disciplinas semipresenciais na

URCAMP.

Considerando a possibilidade de utilizar a oferta de disciplina na modalidade

EAD na organização pedagógica e curricular dos cursos de graduação reconhecidos da

URCAMP, conforme o disposto no art. 81 da Lei da Lei 9394/96, e na Portaria

Ministerial nº 4.059/2004, a proposta deste núcleo é servir de suporte ao docente e ao

discente para o desenvolvimento de materiais que permitam a interatividade, a

aprendizagem independente, a construção de novos saberes, por meio de um espírito

investigativo e crítico trabalhando com o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) –

Moodle e plataformas digitais (Sagah/Grupo A).

O papel do NEAD na modalidade de Ensino à Distância é fundamental para o

desenvolvimento do aluno. Ele deve acompanhá-lo quanto ao entendimento dos

conteúdos propostos, desenvolvimento de atividades e outros aspectos pertinentes ao

processo de ensino-aprendizagem.

A interação com a tutoria on-line (professor da disciplina0 acontece por meio do

fórum de discussão, que acontece durante a disciplina. Este espaço é utilizado para

debates entre aluno e tutores, que atuam na mediação das ações pedagógicas dos

tópicos postados no Ambiente Virtual de Aprendizado - AVA.

27 O ensino híbrido ou blended learning mescla aulas online e presenciais, intercalando conteúdos

que se complementam sendo conceituado por, como algo inovador na educação, que envolve

metodologias ativas. (Disponível em https://eadbox.com/o-que-e-ensino-hibrido)

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7.7 NIVELAMENTO

O Programa denominado de nivelamento tem origem no propósito de acolher,

da melhor forma possível, o aluno que inicia a sua vida acadêmica. O mesmo se

desenvolve em diversas modalidades, conforme as necessidades e possibilidades que os

cursos de graduação apresentam. Esse recurso é utilizado para contribuir no

fortalecimento intelectual e na formação acadêmica dos alunos.

O Projeto de Reforço e Oficinas se destinam aos alunos com lacunas referentes

ao ensino-aprendizagem anteriores à educação superior e as do próprio curso. São

desenvolvidos com carga horária adequada ao atendimento das necessidades

diagnosticadas.

O Projeto de Técnicas de leitura para iniciação à pesquisa que, dentre outros

aspectos, trabalha a leitura e a escrita dos graduandos é desenvolvida a partir do 2º

semestre do ingresso do acadêmico, é orientado e acompanhado durante o semestre

letivo por professor coordenador do projeto e pelos professores das disciplinas

lecionadas no período.

7.7.1 Objetivos

Melhorar o aproveitamento dos estudantes da Universidade da Região da

Campanha - URCAMP, no transcorrer de sua formação acadêmica, de forma eficiente.

7.7.2 Fases do programa

1) Fase de triagem dos ingressantes com necessidades de nivelamento e

diagnóstico destas necessidades;

2) Fase de execução das ações de nivelamento;

3) Fase de acompanhamento;

4) Fase de avaliação do programa.

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7.7.3 Fase de triagem e diagnóstico

A fase de triagem dos ingressantes com necessidades de nivelamento e

diagnóstico destas necessidades será iniciada na primeira semana de atividades

curriculares de cada ano letivo.

Compete ao Coordenador do Curso, juntamente com o Núcleo Docente

Estruturante (NDE), o planejamento e a coordenação das ações que conduzam à

triagem dos ingressantes e ao diagnóstico de suas necessidades no Curso.

Os trabalhos de triagem e diagnóstico ocorrem de forma concomitante às

atividades previstas para o período. A triagem será realizada por avaliação diagnóstica a

ser aplicada na primeira semana de atividade curricular, visando capacidade de

abstração, interpretação, raciocínio lógico.

7.7.4 Fase de execução das ações dos mecanismos de nivelamento

Na fase de execução das ações de nivelamento, os estudantes deverão participar

das atividades planejadas, que foram organizadas a partir do diagnóstico obtido de

acordo com os resultados da triagem inicial. Serão oferecidos cursos de nivelamento

em raciocínio lógico, em leitura e interpretação de texto e em informática.

7.7.5 Fase de acompanhamento

Os estudantes serão acompanhados ao longo do curso, por dois processos de

avaliação diagnóstica durante o ano, que darão subsídios para a elaboração de um plano

de ação estratégica, visando à superação das dificuldades apresentadas. O planejamento

dessas ações será executado pelo Coordenador do Curso, em conjunto com o serviço de

apoio psicopedagógico e o Núcleo Docente Estruturante (NDE), para recuperar as

defasagens apresentadas pelo aluno.

7.7.6 Fase de avaliação do programa institucional de nivelamento

A avaliação do programa dar-se-á por meio de:

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a) instrumentos que serão aplicados durante e após as atividades propostas no

plano de recuperação do estudante;

b) acompanhamento do rendimento do estudante;

c) acompanhamento do rendimento da turma;

d) relatório de cada estudante atendido;

e) acompanhamento do índice de evasão do curso;

f) instrumento de avaliação do programa respondido pelo estudante;

g) instrumento de avaliação do programa respondido pelos participantes.

7.7.7 Responsáveis pelo programa

Para o acompanhamento e execução desse plano estarão envolvidos, a Direção

do Centro, a Coordenação de Curso, o Núcleo Docente Estruturante e o Núcleo de

Apoio ao Discente e Docente (NADD).

7.8 MONITORIAS

A Monitoria é um instrumento de auxílio ao ensino de graduação, oferecido pela

Instituição, através do estabelecimento de práticas pedagógicas que auxiliem no

fortalecimento do desempenho dos discentes nas disciplinas da matriz curricular.

Um dos programas para inserção do estudante no mundo acadêmico é a

monitoria. A monitoria constitui-se num processo de nivelamento para os estudantes,

uma vez que, havendo necessidade, poderá utilizar esse espaço para atividades de

cunho teórico ou prático, na qual um acadêmico-monitor, sob orientação do professor

titular da disciplina, auxilia o estudante na execução de trabalhos, elaboração de

relatórios, exercícios, execução de experimentos etc.

O Programa de Monitoria tem como objetivos estimular a participação dos

discentes dos cursos de graduação da Instituição no processo educacional, nas

atividades relativas ao ensino e na vida acadêmica da faculdade, criando condições para

a iniciação da prática da docência, através de atividades de natureza pedagógica, com o

desenvolvimento de habilidades e competências próprias desta atividade.

Para ser monitor de determinada disciplina, o aluno deverá estar de acordo com

os requisitos básicos que constam no regulamento de monitoria da URCAMP.

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Obedecendo a Resolução do Conselho Universitário (CONSUN), que dispõe

sobre o exercício de monitoria por parte dos acadêmicos, os cursos de graduação com

regularidade abrem processo seletivo de monitores nas diversas disciplinas dos

mesmos, conforme regulamento.

7.9 BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

A Iniciação Científica constitui um processo de formação do acadêmico com

vistas à iniciação de atividades investigativas, de aprimoramento da construção do

conhecimento e desenvolvimento do espírito crítico analítico. Os acadêmicos

desenvolvem, sob a orientação de um professor, atividades de busca de soluções para

os problemas demandados na área de conhecimento relacionada ao curso do estudante e

de relevância social.

Na URCAMP a Iniciação Científica privilegia a participação de estudantes com

ou sem bolsa em projetos de pesquisa.

O programa, implantado na URCAMP, destina-se a acadêmicos de cursos de

graduação, matriculados regularmente. A iniciação científica se configura desta forma,

como um passo dado por estudantes comprometidos com a própria formação.

As atividades de Iniciação Científica a URCAMP têm como objetivos:

a) Capacitar os alunos para o aprimoramento da formação acadêmica;

b) Desenvolver a capacidade de investigação e comunicação científica dos dis-

centes;

c) Contribuir com a produção de novos conhecimentos e sua aplicação à reali-

dade regional.

A iniciação científica do Curso de Administração é realizada através de

trabalhos de pesquisa desenvolvidos pelos alunos sob orientação dos professores;

culminando na apresentação dos mesmos em eventos de iniciação científica realizados

por diversas instituições de ensino. Entre os principais eventos da IES destaca-se o

Congrega Urcamp e a Iniciação Científica do CCSA.

Na perspectiva de ampliar os espaços de compartilhamento dos avanços do

conhecimento, a realização anual do Congrega, evento científico e cultural, cumpre a

função de reunir alunos da educação básica, da graduação e da pós-graduação e

docentes envolvidos com a pesquisa, o ensino e a extensão, da URCAMP e de

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instituições de ensino e de institutos de pesquisa do Brasil e do exterior. O Congrega é

formado por diferentes eventos, mas concentra espaço para o esforço de publicação de

resultados de iniciação científica, de projetos de pesquisa e de ações comunitárias e de

extensão. Assim, cumpre a função promover um encontro multidisciplinar de vários

níveis de ensino e áreas do conhecimento.

7.10 ACOMPANHAMENTO DO EGRESSO

Em atendimento a política de acompanhamento do egresso que visa: “identificar

e avaliar as medidas institucionais para incentivar a participação dos egressos na vida

da instituição”, o Curso de Administração mantém contato com os egressos através do

das redes sociais e ferramentas de networking profissional, a fim de levantar o perfil

social e a trajetória profissional dos egressos considerando informações como

empregabilidade, competência, satisfação pessoal, desempenho profissional e cargo.

Há, também, o convite para a participação dos egressos em semanas acadêmicas

e/ou oficinas práticas a fim de que tragam as experiências do mercado de trabalho e a

contribuição da formação profissional.

Todas as informações obtidas e o contato com egressos tornam possível a

tomada de decisões e um replanejamento pedagógico que impactam na formação de

novos alunos, tornando-os mais receptivos pelo mercado de trabalho e pela sociedade.

7.11 PROGRAMAS E PROJETOS DO CURSO

7.11.1 Consultoria Junior

É um programa de extensão, realizado através da Consultoria Jr, descrita no

item 6.9.3.1 deste PPC.

7.11.2 Projeto “Observatório Regional de Empreendedorismo”

O empreendedorismo surgiu com as reflexões de pensadores econômicos do

século XVIII e XIX. Esses pensadores defendiam que a ação da economia era refletida

pelas forças livres do mercado e da concorrência. Nesse contexto, o

empreendedorismo tem sido visto como o fator que direciona a inovação e promove o

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101

desenvolvimento econômico, além do consequente impacto no contexto tecnológico e

social. O processo de inovação, por sua vez, pode ocorrer em todos os setores e engloba

desde simples aperfeiçoamentos, como melhorias em produtos ou serviços, até novos

serviços, produtos, processos, organização, marketing, entre outros. Portanto, a

promoção de uma educação empreendedora e de instrumentos de apoio ao

empreendedorismo e à inovação é importante para a busca de uma sociedade regional

empreendedora e com uma economia também impulsionada pela inovação.

A Universidade tem como função, entre outras atribuições, desenvolver projetos

que busquem atender às necessidades de clientelas empresariais específicas ou não,

visando a implementar estratégias de atuação voltadas para o desenvolvimento

econômico e social do município onde está inserida.

Nesta linha de ação, o Curso desenvolve o projeto “Observatório Regional de

Empreendedorismo”, registrado sob o número de registro (PROIPPEX) PQ 957/15,

com o objetivo de ampliar a área de pesquisa regional no campo do Empreendedorismo

buscando apoiar o desenvolvimento de empresas e organizações e criação de novos

negócios na região e incentivar a cultura e a educação empreendedora nestas

comunidades.

7.12 ENSINO HÍBRIDO

As novas tecnologias estão revolucionando a forma como as pessoas ensinam e

aprendem. Mas é preciso que as novas plataformas ofereçam conteúdos qualificados

conectados à realidade do aluno, e que esse sistema esteja ao alcance do estudante,

onde, como e quando ele precisar.

Ensino presencial e ensino a distância não são mais modalidades distintas. O

modelo híbrido28

alterna momentos presenciais com momentos facilitados pelas

tecnologias de informação e comunicação (TICs), já consolidadas no EAD.

“Híbrido significa misturado, mesclado, blended. A educação sempre

foi misturada, híbrida, combinou vários espaços, tempos, atividades,

metodologias, públicos. Esse processo, agora, com a mobilidade e a

conectividade, é muito mais perceptível, amplo e profundo: é um

28

BACICH, Lilian; NETO, Adolto Tanzi; TREVISANI, Fernando de Mello. Ensino híbrido:

personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015. 270 p. Il. Disponível em

<https://sagahcm.sagah.com.br/sagahcm/ua/10305/1/115/56383a5bca9f12997b1d7d949a22c452.html?st

udentid=158115&noapp=&tok=05nfjfoqmeqmlp270pdddgg776>

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102

ecossistema mais aberto e criativo”. (BACICH, NETO e

TREVISANI, 2015, online)

O ensino é híbrido porque todos são aprendizes e mestres, que produzem e

consomem informação e conhecimento, em múltiplas mídias, plataformas e formatos.

Assim, todos ensinam e aprendem o tempo todo, de forma mais livre, em grupos mais

ou menos informais, abertos ou monitorados.

Na educação, não é diferente, pois acontecem vários tipos de mistura (ou

educação híbrida): de saberes e valores, de integração de várias áreas de conhecimento,

de metodologias, com desafios, atividades, projetos, games, grupais e individuais,

colaborativos e personalizados. Inclui-se as tecnologias híbridas, que integram as

atividades de sala de aula com as digitais, as presenciais com as virtuais, a articulação

de processos de ensino e aprendizagem mais formais com informais, de educação

aberta e em rede, integrando áreas, profissionais e alunos diferentes, em espaços e

tempos distintos (BACICH, NETO e TREVISANI, 2015).

Assim, o ensino híbrido envolve muitas questões, que não se resumem a

metodologias ativas, ao mix de presencial e on-line, de sala de aula e outros espaços,

mas que demonstra que existem inúmeras oportunidades de ensinar e aprender.

Figura 7 - O que é o ensino híbrido

Fonte: Disponível em <https://sagahcm.sagah.com.br/sagahcm/ua/10305/1/115/56383a5bca9f1

2997b1d7d949a22c452.html?studentid=158115&noapp=&tok=05nfjfoqmeqmlp270pdddgg776

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103

O Curso de Administração, no currículo 412342, passa a adotar o ensino hibrido

como estratégia de aprendizagem alternativa, com o apoio tecnológico da plataforma

SAGAH29

, que conta com aproximadamente 8.000 Unidades de Aprendizagem (UAs).

A SAGAH integra conteúdo, tecnologia e serviços para entregar uma experiência de

aprendizagem para Instituições de Ensino Superior e seus alunos. Além desta, também

possui apoio tecnológico da plataforma Moodle e bibliotecas virtuais.

Unindo boas práticas de gestão, entendemos sua forma de utilizar os conteúdos

e preservamos a autonomia de sua IES, com Unidades de Aprendizagem planejadas

para dar flexibilidade ao trabalho do professor.

Entre os pilares da plataforma Sagah (SAGAH, 2018) estão:

a) Aprendizagem ativa: a produção dos conteúdos é baseada em

metodologias que inserem o aluno em situações do seu cotidiano como

profissional. A aprendizagem baseada em projetos, a aprendizagem por

equipes e a instrução por pares (peer instruction) já são

comprovadamente as formas mais eficazes de desenvolvimento de

competências.

b) Ensino híbrido: o ensino presencial e ensino a distância não são mais

modalidades distintas. O ideal é um modelo híbrido, com momentos

presenciais facilitados pelas tecnologias de informação e comunicação já

consolidadas no EAD.

c) Sala de aula invertida: de acordo com seu próprio ritmo, o aluno vê o

conteúdo expositivo previamente. O precioso tempo em sala de aula é

reservado para a aplicação prática do que foi estudado, com resolução de

problemas e execução de projetos.

d) Aprendizagem adaptativa: o conteúdo é trabalhado em uma plataforma

de aprendizagem que identifica os gaps dos alunos, direcionando seus

estudos para os pontos em que apresenta carências. A solução

personalizada otimiza o tempo de estudo do aluno e eleva seus índices

de aprendizagem.

29

SAGAH – Soluções Educacionais Integradas. Disponível em <https://sagah.com.br/quem-somos/>

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104

7.13 ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL

A URCAMP estimula a organização dos Diretórios Acadêmicos (DAs) e do

Diretório Central de Estudantes (DCE). Os DAs dos cursos da URCAMP representam

os interesses dos acadêmicos junto à IES; organizam eventos científicos, como as

semanas acadêmicas, visando o exercício do protagonismo estudantil, sendo também

responsáveis pela integração social e cultural dos graduandos. O DCE é formado por

representantes dos DAs eleitos segundo regimento próprio.

Além disso, nos conselhos institucionais (CONSUN e Colegiados de Curso)

está prevista a participação de acadêmicos, nas diferentes instâncias. A Instituição tem

buscado proporcionar ao alunado espaços de convivência, esporte, arte, cultura e

entretenimento por meio de programas, eventos e readequação de sua estrutura física,

além de subsidiar todas as Secretarias Acadêmicas, com o máximo de informações para

poder atender eficientemente a todo o público estudantil.

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105

8 INTEGRAÇÃO DAS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS

Contemplando a diversidade e o contexto regional, o Projeto Pedagógico do

Curso de Administração articula o ensino, a pesquisa e a extensão, onde o professor e o

estudante atuam como responsáveis pelo processo de ensino-aprendizagem.

As políticas de Ensino foram amplamente discutidas na elaboração do Plano de

Desenvolvimento Institucional e são operacionalizadas no âmbito do Curso

expressando suas intenções na formação de profissionais qualificados.

Dessa forma, busca-se a consolidação dos padrões que formarão a qualidade do

Curso, através da realização de eventos como a Semana Acadêmica e a Mostra de

Iniciação Científica do CCSA que acontecem semestralmente promovendo a

interdisciplinaridade, na integração das disciplinas do próprio curso e de outros cursos

da Instituição.

A Instituição de Ensino Superior (IES) tem como políticas na graduação a

consolidação dos padrões de qualidade dos cursos de graduação por meio das seguintes

ações: investimento na qualificação permanente do corpo docente oportunizando a

formação pedagógica permanente dos docentes; oferta aos professores de orientação

específica para o exercício da docência junto aos alunos com necessidades especiais

por meio do Núcleo de Apoio ao Discente e Docente/NADD; monitoramento do

desempenho e a da sustentabilidade do curso de graduação considerando os resultados

das avaliações internas e externas; aprimoramento do projeto pedagógico do curso;

estabelecimento de parcerias com instituições públicas e privadas, especialmente

órgãos da Justiça e implementação de processos de capacitação de gestores; ampliação

e qualificação do acervo bibliográfico.

Destaca-se também, a ampliação do relacionamento institucional e acadêmico

com a realização de eventos visando à integração de acadêmicos por meio de atividades

de lazer e também pela participação em eventos de outras IES. Oferece apoio

psicopedagógico com a integração dos alunos com necessidades especiais à vida

acadêmica e o incentivo a atividades de representação estudantil organizada em

diretórios acadêmicos.

O aperfeiçoamento do processo de autoavaliação e planejamento dos cursos se

dão através da disseminação institucional do compromisso da Instituição com a

comunidade interna e externa e; através da explicitação da importância dos processos

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106

autoavaliativos; pela contribuição do curso na consolidação dos processos

autoavaliativos da Instituição.

O curso incentiva a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e

do pensamento reflexivo, através de grupos de estudos que auxiliam na iniciação

científica capacitando os alunos para o Trabalho de Conclusão de Curso.

No curso as atividades de Iniciação Científica têm como objetivos: desenvolver

a capacidade de investigação e comunicação científica dos discentes e; contribuir com a

produção de novos conhecimentos e sua aplicação à realidade regional. Os alunos são

orientados a participar de projetos de iniciação científica e submeter seus resultados de

pesquisa aos eventos científicos, incluindo o Congrega, evento de iniciação científica

institucionalizado pela URCAMP e a outros eventos de iniciação científica.

As políticas de responsabilidade ambiental estão documentadas através do

desenvolvimento do conteúdo da disciplina Gestão Socioambiental, através de palestras

e na Mostra de Iniciação Científica. São operacionalizadas através de atividades de

extensão, palestras, simpósios, Práticas de Negócios, além do atendimento a

comunidade prestada pela Consultoria Jr. e bolsas de estudos como o PROUNI/

PROIES.

Na IES existem políticas institucionais de pesquisa e extensão que orientam os

programas de incentivo para o apoio financeiro na execução de projetos - Programa

Institucional de Apoio à Pesquisa, para bolsas acadêmicas de iniciação científica -

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica e para a divulgação dos

conhecimentos da pesquisa e da extensão - Programa Institucional de Apoio à

Divulgação do Ensino, Pesquisa e Extensão.

8.1 CONCEPÇÕES E AÇÕES NA EXTENSÃO

A partir dessas considerações, a extensão universitária na URCAMP, em

conformidade com sua Missão contemplada no Plano de Desenvolvimento Institucional

(PDI) e observado o Plano Nacional de Extensão Universitária, define-se como uma

das funções sociais da Universidade, na condição de “relação transformadora entre

Universidade e Sociedade”.

Como prática acadêmica indispensável à formação do aluno e à qualificação

do professor e no intercâmbio com a sociedade, proporciona uma relação de interação,

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intercâmbio, transformação mútua e de complementaridade recíproca entre as

diferentes áreas do conhecimento e os múltiplos segmentos sociais.

A extensão universitária como prática acadêmica tem por políticas:

a) Articular o ensino e a pesquisa com as demandas da sociedade, buscando

o comprometimento da comunidade acadêmica com os interesses e necessidades

da sociedade;

b) Estabelecer um fluxo bidirecional entre o conhecimento acadêmico e o

saber popular, buscando a produção de conhecimento resultante do confronto com

a realidade, com permanente interação entre teoria e prática;

c) Incentivar a prática acadêmica que contribua para o desenvolvimento da

consciência social e política, formando profissionais-cidadãos;

d) Promover atividades de apoio e estímulo à organização, participação e

desenvolvimento da sociedade, a partir de propostas oriundas de uma convivência

aberta e horizontal com a comunidade;

e) Contribuir para reformulações nas concepções e práticas curriculares;

f) Favorecer a reformulação do conceito de "sala de aula", que deixa de ser

o lugar privilegiado para o ato de aprender, adquirindo uma estrutura ágil e

dinâmica, caracterizada pela interação recíproca de professores, alunos e

sociedade, ocorrendo em qualquer espaço e momento, dentro e fora dos muros da

universidade;

g) Incentivar a expressão da diversidade artístico-cultural;

h) Contribuir para o desenvolvimento sustentável social, econômico e

ambiental.

Nesta perspectiva, o Curso de Administração se aproxima da comunidade e a

concretização da extensão universitária em relação de parceria e de convivência com a

sociedade.

Estas ações de extensão resultam num processo dinâmico e dialético,

consubstanciado pelo compromisso político e técnico assumido na prática e pela prática

de docentes, discentes e comunidade dentro de uma pluralidade cultural e política.

Neste sentido, de forma multidimensionada, podendo ser compreendida

enquanto estratégia para promover a articulação das diferentes áreas de conhecimento

com os diversos segmentos da sociedade, levando em consideração a realidade social,

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108

numa perspectiva transformadora. Por outro lado, poderá ser assumida como fonte de

ensino, proporcionando aos docentes e discentes contato direto com a realidade social.

Poderá ser entendida enquanto serviços que a Universidade presta à sociedade, gerando

alternativas de ação que atendam às reais expectativas e problemáticas da população e,

ainda, ser considerada como um espaço fértil para o exercício e conquista da

emancipação crítica tanto da comunidade acadêmica quanto da sociedade.

O Curso busca através das ações de extensão articular o ensino e a pesquisa

com as demandas sociais; estabelecer um fluxo bidirecional entre o conhecimento

acadêmico e o saber popular; incentivar a prática acadêmica que contribua para o

desenvolvimento da consciência social e política; contribuir para reformulações nas

concepções e práticas curriculares; contribuir para o desenvolvimento sustentável

social, econômico e ambiental.

Os projetos de extensão do curso são desenvolvidos por professores e alunos

vinculados à projetos devidamente registrados na Pró-reitora de Inovação, Pesquisa e

Extensão (Proippex) e à Consultoria Jr, além de seminários e palestras.

8.2 CONCEPÇÕES E AÇÕES NA PESQUISA

A pesquisa assume um papel central, na medida em que é o espaço que

oportuniza o questionamento reconstrutivo, pois envolve teoria e prática, qualidade

formal e política, inovação e ética e, sob o ponto de vista da inovação, trata-se do

conhecimento crítico e criativo. O docente necessariamente deve assumir um papel de

pesquisador, em que assume a pesquisa como princípio científico e educativo.

As políticas de pesquisa são entendidas como os mecanismos que irão viabilizar

as ações de geração e disseminação do conhecimento, tendo como meta formar quadros

altamente qualificados, comprometidos com a produção de conhecimento e a

investigação científica, cultural e tecnológica, dedicando-se à pesquisa em todas as

áreas do conhecimento. São elas:

a) Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e

do pensamento reflexivo;

b) Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao

desenvolvimento da ciência, da tecnologia e da criação e difusão da

cultura para, desse modo, desenvolver o entendimento do homem com o

meio em que vive;

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c) Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e

técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber

através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação;

d) Criar mecanismos e ferramentas que viabilizem o contínuo

aperfeiçoamento dos processos de gestão de pesquisa e de avaliação e

acompanhamento de projetos.

e) Estimular a criação, aperfeiçoamento e consolidação de núcleos de

pesquisa na URCAMP, e a participação em grupos de pesquisa no

CNPQ e na Plataforma Lattes.

A operacionalização das ações de pesquisa estão alinhadas aos Programas de

Pesquisa da URCAMP, os quais estão orientados por Linhas de Pesquisa, cujas áreas

de concentração são as seguintes:

a) Desenvolvimento Regional;

b) Estratégia e Operações;

c) Comportamento Humano e Organizacional;

d) Economia, controle e finanças.

Já a Iniciação Científica constitui um processo de formação do acadêmico com

vistas à iniciação de atividades investigativas, de aprimoramento da construção do

conhecimento e desenvolvimento do espírito crítico analítico. Os acadêmicos

desenvolvem, sob a orientação de um professor, atividades de busca de soluções para

os problemas demandados na área de conhecimento relacionada ao curso e de

relevância social. Tem como objetivos: capacitar os alunos para o aprimoramento da

formação acadêmica; desenvolver a capacidade de investigação e comunicação

científica dos discentes; e, contribuir com a produção de novos conhecimentos e sua

aplicação à realidade regional.

O Programa de Iniciação Científica privilegia a participação de estudantes com

ou sem bolsa em projetos de pesquisa, e, destina-se aos acadêmicos de cursos de

graduação, matriculados regularmente. A iniciação científica se configura desta forma,

como um passo dado por estudantes comprometidos com a própria formação.

A iniciação científica do Curso de Administração é realizada através de

trabalhos de pesquisa desenvolvidos pelos alunos sob orientação dos professores e

coordenadores dentro das linhas de pesquisa do curso culminando na apresentação dos

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mesmos em eventos de iniciação científica realizados por diversas instituições de

ensino. Entre os principais eventos da IES destaca-se a Mostra de Iniciação Científica

no Congrega URCAMP e a Mostra Científica do CCSA.

8.3 CONCEPÇÕES E AÇÕES NO ÂMBITO DAS TECNOLOGIAS DE

INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO

APRENDIZAGEM

O desenvolvimento e incorporação de novas tecnologias na educação pela

promoção do uso das tecnologias de informação e de suas ferramentas didático-

pedagógicas, participando do Núcleo de Educação à Distância (NEAD), que permite

aos docentes o uso das metodologias semipresenciais (plataforma de apoio ao ensino

presencial e Ead MOODLE), bibliotecas virtuais e Plataforma SAGAH, além do

convênio com a empresa Grupo A, oportunizando a capacitação permanente dos

discentes e docentes em relação à metodologias ativas e ensino à distância.

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111

9 CORPO DOCENTE

9.1 NDE – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

O Núcleo Docente Estruturante - NDE é o conjunto de professores, composto

por pelo menos cinco docentes do curso, de elevada formação e titulação, contratados

em tempo integral ou parcial, que respondem mais diretamente pela concepção,

implementação e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso (Resolução CONAES

N° 1, de 17/06/2010 - BRASIL, INEP, 2011, p. 23). O Núcleo Docente Estruturante –

NDE, é responsável pela formulação do Projeto Pedagógico de Curso (PPC), sua

implementação e desenvolvimento.

O NDE do curso de Administração foi criado de acordo com o Parecer

CONAES 04/2010 e Resolução 01/2010 e conforme a Resolução CCEI Nº 01, de 24 de

Março de 2009 (Anexo 01). Em seu regulamento (Apêndice E) estão descritas as

atribuições do NDE citadas abaixo:

a) Elaborar o Projeto Pedagógico do curso definindo sua concepção e

fundamentos;

b) estabelecer o perfil profissional do egresso do curso;

c) atualizar periodicamente o projeto pedagógico do curso;

d) conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação no

Colegiado de Curso, sempre que necessário;

e) supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso

definidas pelo Colegiado;

f) analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares;

g) promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os

eixos estabelecidos pelo projeto pedagógico;

h) acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao Colegiado de

Curso a indicação ou substituição de docentes, quando necessário.

O Núcleo Docente Estruturante do curso de Administração está regulamentado

conforme Portaria Nº. 026/2015 de 27/04/2015 e possui a seguinte composição:

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Quadro 4 - Composição do NDE do Curso de Administração

Marcia Iara da Costa Dornelles Doutora

Jane Margarete Vilaverde Gomes Mestre

João Cléber de Souza Lopes Mestre

Julio Roberto Viana Otaran Especialista

Ivens Cristian Silva Vargas Mestre – Presidente

Fonte: Portaria 026/2015

9.2 COLEGIADO DO CURSO

O regimento geral da IES prevê a criação de Colegiados de Cursos. O colegiado

de Curso tem sua constituição e competências definidas no Estatuto da Universidade.

De posse das atribuições e diretrizes preconizadas pelo PPC, a coordenação didático-

pedagógica do curso de Administração, divide atribuições e decisões com Colegiado de

Curso no que tange funções administrativas e acadêmicas para o desenvolvimento

curricular.

Este colegiado é presidido pelo Coordenador do Curso e é composto pelos

professores do curso que ministram aula no semestre vigente ou no anterior, um

representante técnico administrativo e um discente, os quais têm autonomia nas

decisões referentes ao curso. O Colegiado constitui peça importante na democratização

e descentralização das decisões, tornando o processo mais justo e levando à inclusão

dos docentes no processo de maneira ativa.

As reuniões ordinárias do colegiado são semestrais e as reuniões extraordinárias

são convocadas pelo coordenador sempre que se fizer necessário, sendo os encontros e

encaminhamentos documentados em ata arquivada na coordenação de curso.

São competências do Colegiado de Curso, conforme o Artigo 33 do Estatuto da

Urcamp:

a) aprovar o Projeto Pedagógico do Curso;

b) decidir sobre as diretrizes de ensino, pesquisa, inovação e extensão no

âmbito de sua competência;

c) supervisionar o ensino;

d) orientar quanto às estratégias de avaliação do desempenho do aluno;

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113

e) realizar, ao final de cada período letivo, a avaliação do curso,

especialmente em termos de desempenho docente e discente, sem

prejuízo da avaliação Institucional;

f) aprovar a regulamentação do estágio curricular, encaminhando à Câmara

de Política Acadêmica para homologação;

g) manifestar-se sobre as diretrizes do Calendário da Universidade;

h) decidir sobre os feitos que lhe forem apresentados;

i) zelar pela excelência da área de conhecimento pertinente, num processo

constante de reflexão, ação e de redimensionamento das atividades de

ensino, pesquisa e extensão;

j) analisar os trabalhos produzidos pelo corpo docente para fins de

publicação e

k) homologar, ao final do semestre letivo, o nome dos concluintes para a

devida colação de grau.

9.3 COORDENAÇÃO DO CURSO

Nome: Ivens Cristian Silva Vargas

E-mail: [email protected]

Titulação: Mestre em Extensão Rural

Carga/horária: 40h ( TI )

Data de admissão na IES: 01/03/2004

Exercício da Coordenação: Portaria 099/2014 de 01 de dezembro de 2014.

O coordenador possui graduação em Administração de Empresas pela

Universidade da Região da Campanha (2001) e Gestão da Tecnologia da Informação

pela Universidade do Sul de Santa Catarina (2013), especialização em Engenharia de

Produção (2003) e mestrado em Extensão Rural pela Universidade Federal de Santa

Maria (2008).

Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Sistemas de

Informação, Empreendedorismo e Agronegócio. A partir do ano de 2006 está lotado no

Centro de Ciências Sociais Aplicadas da URCAMP, Curso de Administração, Campus

Alegrete, exercendo atividade de docência e, mais especificamente, a Coordenação do

Curso (a partir de novembro de 2013) com atividades acadêmicas (coordenação pró-

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114

tempore conforme Portaria Nº. 057/2013). Em dezembro de 2014 assumiu o cargo de

Coordenador do Curso de Administração da URCAMP Campus Alegrete-RS.

Na Instituição, também atua como docente no Curso de Ciências Contábeis,

Direito e Medicina Veterinária. Também atua na disciplina institucional de

Empreendedorismo e Inovação.

Na comunidade, participa como membro da atual gestão (triênio 2016-2019)

da Fundação Maronna, e também como membro do Conselho Municipal de Inovação e

Tecnologia – CMIT, conforme Portaria de Designação da Secretaria de

Desenvolvimento Econômico, Inovação, Ciência e Tecnologia do Município de

Alegrete, do Conselho Municipal do Plano Diretor e do Conselho Municipal de

Desenvolvimento (COMUDE).

9.3.1 Atribuições da coordenação do curso

De acordo com o Artigo 41 do Regimento Geral da URCAMP, ao Coordenador

do Curso compete:

I – presidir o colegiado de Curso e o Núcleo Docente Estruturante NDE,

representá-lo e fazer cumprir suas determinações;

II – zelar pela eficiência das atividades de ensino, pesquisa e extensão do

curso sob sua responsabilidade;

III – acompanhar, sistematicamente, o desempenho dos docentes do Curso;

IV – proceder a imposição de grau aos concluintes do curso;

V – manter a ordem e a disciplina no âmbito de seu curso e propor ao diretor

do Centro sindicância ou inquérito;

VI – Aplicar as sanções previstas nos itens I e II do artigo 32 deste regimento;

VII – diligenciar, para que a disciplina vacante seja provida conforme norma

baixada pela Câmara de Ensino (In: Regimento Geral da Universidade da Região da

Campanha/URCAMP).

9.4 CORPO DOCENTE DO CURSO

O corpo docente do Curso de Administração é composto de professores

especialistas, mestres e doutores, conforme Quadro 5 e Quadro 6, e o processo seletivo

para ingresso como docente na IES é realizado através de concurso público com prova

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115

de títulos e prova didática. O corpo docente é selecionado com base na titulação e na

experiência no magistério superior e na área profissional em que atua, mantendo a

congruência com a disciplina a ser lecionada.

Os professores contam com redução de carga horária ministrada, sem prejuízo

do Regime de Tempo em que atuam na IES, caso ingressem em cursos de Mestrado e

Doutorado.

Para as atividades de apoio e tutoria ao Ensino a Distância, o Campus conta um

professor e um funcionário para dar suporte às necessidades da graduação, incluindo o

Curso de Administração.

Os professores que ministram as disciplinas profissionalizantes são

Administradores por formação, com registro no Conselho Regional de Administração

do Rio Grande do Sul, conforme orientação do Conselho Federal de Administração

(CFA - Resolução Normativa CFA Nº 301, de 10 de janeiro de 2005).

Quadro 5 - Titulação de Docentes do Curso de Administração da Universidade da Região da

Campanha- URCAMP , Alegrete, RS.

TITULAÇÃO DE DOCENTES DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

N Docente Graduação(s) Pós-Graduação Titulação

01 Eveline Fontoura Guerra Sistemas de Informação Psicopedagogia

Social Especialista

02 Ivens Cristian Silva Vargas

Administração e Gestão

de Tecnologia da

Informação

Me. Extensão Rural Mestre

03 Jane Vilaverde Gomes Pedagogia Me. Engenharia de

Produção Mestre

04 João Cléber de Souza Lopes Ciências Contábeis Me. Ciências

Contábeis Mestre

05 João Nicanor Prestes Sobrosa História Natural Me. Engenharia de

Produção Mestre

06 Julio Roberto Viana Otaran Administração

Esp. Gestão

Estratégica de

Recursos

Empresariais

Especialista

07 Lucélia Rodrigues Martins Letras Me. Letras Mestre

08 Marcia Iara da Costa Dornelles Ciências Hab. Mat. Dr. em Educação Doutor

09 Patricio Silveira Machado Administração e

Ciências Contábeis

Contabilidade

Empresarial e

Auditoria

Especialista

10 Osmar Simões França

Administração e

Engenharia de Operação

Civil

Me. Engenharia de

Produção Mestre

11 Eliane de Almeida Brocker Psicologia Me. Ciências

Criminais Mestre

12 Ângelo Ronaldo P. de Pietro Ciências Jurídicas e

Sociais

Educação e Direito

Público Especialista

13 Luiz Felipe Schervenski Estudos Sociais e História Doutor

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116

História

14 Luiz Vanderlei Frescura Ciências Contábeis Controladoria Especialista

15 Simar Musa Da Rosa Wadi Matemática Gestão Especialista

16 Luisa Paim Serpa Direito

Metodologia do

Ensino Superior e

Direito Público

Especialista

17 Jair João Daniel Matemática

Metodologia do

Ensino da

Matemática

Especialista

Fonte: Currículo Lattes e pasta individual dos professores

Quadro 6 - Porcentagem da titulação de docentes do Curso de Administração da Universidade

da Região da Campanha- URCAMP , Alegrete, RS.

Titulação Número de docentes Quantidade (%)

Doutor 2 11,77 %

Mestre 7 41,18 %

Especialista 8 47,05 %

TOTAL 17 100,0 %

Fonte: Currículo Lattes e pasta individual dos professores

9.4.1 Regime de Trabalho do Corpo Docente

O Curso de Administração possui a maioria do corpo docente com regime de

trabalho de Tempo Parcial ou Integral, conforme demonstrado no Quadro 7 e Quadro 8.

Quadro 7 - Titulação e Regime de Trabalho dos docentes do Curso de Administração da

Universidade da Região da Campanha- URCAMP, Alegrete, RS.

TITULAÇÃO E REGIME DE TRABALHO DOS DOCENTES DO CURSO DE

ADMINISTRAÇÃO

N Docente Titulação Regime de Trabalho

01 Eveline Fontoura Guerra Especialista Tempo Integral

02 Ivens Cristian Silva Vargas Mestre Tempo Integral

03 Jane Vilaverde Gomes Mestre Tempo Integral

04 João Cléber de Souza Lopes Mestre Tempo Integral

05 João Nicanor Prestes Sobrosa Mestre Tempo Parcial

06 Julio Roberto Viana Otaran Especialista Tempo Integral

07 Lucélia Rodrigues Martins Mestre Horista

08 Marcia Iara da Costa Dornelles Doutor Tempo Parcial

09 Patricio Silveira Machado Especialista Horista

10 Osmar Simões França Mestre Horista

11 Eliane de Almeida Brocker Mestre Tempo Parcial

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12 Ângelo Ronaldo Pacheco de Pietro Especialista Horista

13 Luiz Felipe Schervenski Doutor Tempo Parcial

14 Luiz Vanderlei Frescura Especialista Horista

15 Simar Musa Da Rosa Wadi Especialista Horista

16 Luisa Paim Serpa Especialista Horista

17 Jair João Daniel Especialista Horista

Fonte: Pasta individual dos professores

Quadro 8 - Relação docentes/regime de trabalho do Curso de Administração da Universidade

da Região da Campanha- URCAMP , Alegrete, RS.

Regime de Trabalho Nº de docentes Quantidade (%)

Tempo Integral 5 29,41 %

Tempo Parcial 4 23,53 %

Horista 8 47,06 %

Total 17 100,00 %

Fonte: Pasta individual dos professores

9.4.2 Experiência profissional do Corpo Docente

O Curso de Administração da Universidade da Região da Campanha possui

um corpo docente com experiência profissional, excluídas as atividades do Magistério

Superior, conforme demonstra o Quadro 9.

Quadro 9 - Experiência Profissional (fora do Magistério Superior) dos docentes do Curso de

Administração da Universidade da Região da Campanha- URCAMP , Alegrete, RS

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DOS DOCENTES DO CURSO DE

ADMINISTRAÇÃO

N Docente Experiência Profissional Tempo em

anos

01 Eveline Fontoura Guerra Assessoria administrativa. Ensino

técnico. 8

02 Ivens Cristian Silva Vargas Assessoria Administrativa e

tecnológica. Ensino técnico. 13

03 Jane Vilaverde Gomes Administração Acadêmica 31

04 João Cléber de Souza Lopes Administrativa e Escritório Contábil 19

05 João Nicanor Prestes Sobrosa Prefeitura Municipal. 9

06 Julio Roberto Viana Otaran Administração do setor privado 22

07 Lucélia Rodrigues Martins Ensino Fundamental e Médio 10

08 Marcia Iara da Costa Dornelles Serviço Público Estadual e

Municipal 30

09 Patricio Silveira Machado Serviço Público Federal 23

10 Osmar Simões França Exército Brasileiro 25

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11 Eliane de Almeida Brocker Profissional liberal. Serviço Público 18

12 Angelo Ronaldo Pacheco de Pietro Serviço Público Federal 19

13 Luiz Felipe Schervenski Pereira Ensino Fundamental e Médio 28

14 Luiz Vanderlei Frescura Serviço Público Municipal 26

15 Simar Musa Da Rosa Wadi Exército Brasileiro. Ensino

Fundamental e Médio 22

16 Luisa Paim Serpa Servidor Público Estadual 25

17 Jair João Daniel Ensino Fundamental e Médio 28

Fonte: Currículo Lattes e Pasta Individual dos Docentes.

9.5 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA

Os professores do Curso de Administração são orientados a encaminhar a

secretaria do curso documentos comprobatórios de resumos e produções científicas,

cultural, artística ou tecnológica dos últimos 3 anos, bem como todo e qualquer

trabalho de iniciação científica junto a comunidade. Os documentos são arquivados na

pasta individual de cada professor no Setor de Recursos Humanos (RH) do Campus,

bem como registrados no Currículo Lattes.

9.6 PROGRAMA DE FORMAÇÃO DOCENTE CONTINUADA

Como parte do desenvolvimento das políticas de desenvolvimento acadêmico

a Instituição desenvolve ações de formação permanente de docentes, através do

Programa de Pedagogia Universitária, que é um espaço de estudo e reflexão sobre a

docência, que tem os seguintes objetivos:

a) Qualificar o perfil do docente da URCAMP;

b) Promover a troca de experiências sobre a ação pedagógica entre os docentes;

c) Organizar atividades institucionais sobre a pedagogia universitária

d) Articular o Programa com as diferentes áreas e seus respectivos cursos,

detectando necessidades específicas para o desenvolvimento de ações de

qualificação pedagógica;

e) Articular o programa com a avaliação interna e externa, nas suas diferentes

dimensões;

f) Organizar a capacitação para os novos docentes da URCAMP no início de cada

semestre letivo.

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As atividades são realizadas através de ações específicas quando o professor

tem autonomia de participar de diferentes espaços de formação, em atividades mensais.

Essas ações são as seguintes:

a) Palestras e debates;

b) Fundamentos teóricos e metodológicos da docência, gestão do ensino e da sala

de aula; relação ensino, pesquisa e extensão, interdisciplinaridade, direitos

humanos; sociodiversidade e multiculturalismo: violência, tolerância ou

intolerância, inclusão ou exclusão e relações de gênero, ética e cidadania;

c) Oficinas pedagógicas;

d) Cursos de atualização didático-pedagógica por área;

e) Oficina de Atualização dos Projetos Político Pedagógicos;

f) Fórum Permanente de Atualização dos PPP;

g) Encontros de orientações para professores recém-contratados (ingressantes);

h) Assessoria pedagógica de caráter específico a professores e níveis de ensino;

i) Seminários Integradores de Vivências Pedagógicas/ Boas Práticas;

j) Fórum Permanente de Direitos Humanos;

k) Painéis;

l) Cursos de Formação;

m) Encontros sobre o ENEM;

n) Curso de Aperfeiçoamento;

o) Curso de Especialização;

p) Produções Científicas/Mostras/Publicações;

q) Encontros periódicos entre Pró-Reitoria, Assessoria Pedagógica, Diretores e

Supervisores.

A URCAMP, em sua política de qualificação docente, estimula as iniciativas

dos docentes para a obtenção de título de Mestre e/ou Doutor em cursos reconhecidos

pela CAPES. Propicia o auxílio em carga horária a todos os professores nessa condição,

no período em que estiverem realizando seus estudos e trabalhos pertinentes à

realização dos créditos (componentes curriculares) e à defesa de Dissertação ou Tese.

Quando da obtenção do título, remunera de forma diferenciada os detentores desta

titulação, como forma de reconhecimento e valorização da qualificação obtida

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120

Com relação aos cursos de pós-graduação Lato Sensu, a instituição oferece

bolsas parciais ou integrais.

Os docentes da URCAMP integram o colegiado dos cursos de graduação, tendo

seu trabalho orientado e acompanhado pelo coordenador do respectivo Curso, bem

como pelo Núcleo Docente Estruturante - NDE. Cabe aos docentes desenvolverem seu

trabalho com base no exposto no Projeto Pedagógico Institucional – PPI, bem como no

Projeto Pedagógico do Curso - PPC que estão vinculados, do qual decorrem os planos

de ensino dos componentes curriculares, documento que orienta o trabalho do docente e

que deve ser elaborado por ele semestralmente.

Da mesma forma, as atividades dos docentes nas demais dimensões que

compõem a Educação Superior (extensão, pesquisa e gestão) orientar-se-ão pelos

princípios e metas estabelecidas no PDI.

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121

10 INFRAESTRUTURA

10.1 RECURSOS FÍSICOS

Os principais recursos físicos (dependências básicas, laboratórios e salas de

aula) são apresentados no quadro a seguir. Estão disponíveis salas de estudos para

alunos, todas localizadas nas dependências da Biblioteca Central do Campus.

Quadro 10 – Recursos físicos disponíveis para o funcionamento do Curso de Administração

Fonte: URCAMP Campus Alegrete, 2018

10.1.1 Salas de Aula

O curso dispõe de 08 salas de aula com área física total de 306,69 m2, com

dimensões que variam de 32,89 m2

a 50,80 m2

distribuídas de acordo com o número de

alunos, semestres disponíveis e o tipo de atividade desenvolvida. As mesmas atendem

aos padrões exigidos quanto às dimensões, luminosidade, acústica, limpeza,

acessibilidade e ventilação e o mobiliário atende as especificações.

10.1.2 Instalações Administrativas

As instalações administrativas compreendem uma área física total de 183,39 m²

estando composta por salas da Pró-Reitoria do Campus, Superintendência Acadêmica

(SUPAC), Secretaria dos Cursos, Recursos Humanos, salas de espera e atendimento

discente, salas individuais dos Coordenadores de Cursos, sala de reuniões, sala de

orientação de Estágio e sala de coordenação da pós-graduação e circulação.

Nº Especificação Área Física (m2) Quantidade

01

02

03

04

05

06

07

08

09

10

11

12

13

Salas de aula

Sanitários masculinos

Sanitários femininos

Sala da Coordenação

Sala dos Professores

Sala de Orientação de Estágio

Sala de Coordenação Pós-graduação

Laboratório de Computação

Salão de Atos c/ multimídia

Biblioteca Central

Salas de espera e atendimento discente

Secretaria dos Cursos

Área total de circulação/lazer

306,69

58,71

88,09

12,68

50,24

13,60

13,60

76,50

142,50

309,53

23,20

15,24

1000,00

08

05

05

01

01

01

01

01

01

01

02

01

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122

O Curso dispõe de uma sala compartilhada para reuniões do NDE e colegiado

com iluminação, ventilação e dimensões adequadas (25,41 m²), atendendo as condições

de conservação e limpeza, acústica, acessibilidade e comodidade, possuindo mesa de

trabalho com tamanho suficiente para os docentes, cadeiras confortáveis, climatização e

acesso à Internet.

10.1.3 Sala coletiva para Docentes

A Instituição disponibiliza uma sala de professores com área física de 50,24 m²,

e banheiros privativos (01 masculino e 01 feminino, adaptados) com área total de 17,84

m², com móveis, computador e aparelho de TV. Situa-se próxima à sala da coordenação

do curso e ao lado da secretaria unificada de cursos, localização que oportuniza e

facilita o apoio técnico-administrativo, se necessário.

10.1.4 Instalações para a Coordenação do Curso

A sala da coordenação do Curso possui gabinete próprio que compreende uma

área física de 12,68 m2, em condições de uso satisfatórias e confortáveis, e dispõe de

móveis e utensílios, telefone, computador, impressora, acesso à rede (rede institucional

e internet) cabeada e sem fio. O gabinete de trabalho atende adequadamente às

necessidades institucionais, e permite o atendimento de indivíduos ou grupos com

privacidade. Os alunos e professores têm fácil acesso à mesma, pois é localizada em

local onde se encontram as demais Coordenações de Curso do Campus.

10.1.5 Espaço físico dos laboratórios

Ao Curso é disponibilizado 1 laboratório de Informática, com computadores

interligados em rede e Internet, climatizado, com área de 153,22 76,50m², sendo que a

Instituição disponibiliza outro laboratório mediante agendamento antecipado.

O referido laboratório possui 10 computadores com 2 sistemas operacionais

(Linux Mint e Windows 7.0) e a seguinte configuração: Intel Core i3 3.6 GHz, 4Gb

RAM, HD 500 Gb e leitor de DVD.

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A instituição possui um funcionário responsável pela instalação e manutenção

dos laboratórios para o desenvolvimento das aulas. Os acadêmicos do Curso podem

usar os laboratórios individualmente ou acompanhados do professor, no horário de

funcionamento, compreendido de segunda a sexta-feira, no período da tarde (13h às

17h) e no turno noturno (18h às 22h).

10.1.6 Auditório/Sala de Conferência

A Instituição dispõe de um auditório climatizado, equipado com equipamento

de som, microfone e projetor multimídia, acesso à Internet sem fio e assentos

almofadados. É utilizado para a realização de eventos diversos dos diferentes Cursos,

como semanas acadêmicas, palestras, aulas magnas, seminários, videoconferências,

entre outros.

Quadro 11 - Instalações para Auditórios/Salas de conferência

Instalações Área (m2) Capacidade

Horário de

funcionamento

Salão de Atos (Campus Central) 142,5 120 pessoas 8:00 às 22:00

Fonte: URCAMP Campus Alegrete, 2018

10.1.7 Biblioteca

A Instituição dispõe de uma Biblioteca Central com 309,53 m² com

computadores e acesso a internet e espaços individualizados para estudo dispondo de

mesas/salas para estudos individuais ou em grupo. Conta com um sistema institucional

para reserva de obras disponíveis em outros campi para consulta de docentes e

discentes.

A Biblioteca oferece os seguintes serviços:

a) Pesquisa e consulta ao acervo de livros, periódicos, enciclopédias, folhetos,

teses, vídeos, mapas, catálogos de universidades, relatórios de estágio e

documentos eletrônicos;

b) Empréstimos de livros;

c) Pesquisa em base de dados;

d) Biblioteca virtual, permitindo o acesso a banco de dados nacionais e

internacionais;

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e) Acesso à Internet e correio eletrônico;

f) Salas de estudo.

10.1.8 Instalações Sanitárias

As instalações sanitárias compreendem área física total de 146,80 m2 com

condições adequadas de limpeza, realizada por empresa terceirizada especializada.

10.1.9 Condições de Acesso para Pessoas com Deficiência e Mobilidade Reduzida

As instalações dispõem de rampas de acesso, 01 banheiro adaptado no

pavimento térreo e elevador.

10.1.10 Infraestrutura de Segurança e Saúde do Trabalho da URCAMP

A URCAMP possui estrutura de segurança e saúde no trabalho, composta por

uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), centralizada no Campus

Sede, além de Subcomissão local para atender às necessidades do corpo funcional da

Instituição e às normas legais e/ou convencionais. A CIPA rege-se por regulamentação

própria.

10.1.11 Ambientes de Convivência

A instituição dispõe de um hall de entrada com cadeiras estofadas, tomadas

elétricas e acesso wireless, destinados aos acadêmicos para utilização no intervalo de

aulas, também disponíveis nos amplos corredores do prédio, onde funcionam as salas

de aula. Também está disponível um estabelecimento terceirizado que comercializa

produtos alimentícios.

10.1.12 Central do Aluno (Campus Central)

A Central do Aluno é destinada a prestar informações institucionais tornando-se

um canal de relacionamento entre Instituição e acadêmicos. Foi criada para

proporcionar ao aluno um atendimento mais eficiente e eficaz em suas necessidades.

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Possui as informações do Campus e presta serviços de protocolo, encaminhando às

Secretarias as solicitações feitas pelos alunos. Engloba os serviços do Setor de

Atendimento Financeiro, como emissão de boletos, negociação e registros de

benefícios sob a supervisão das Pró-Reitorias.

Alguns dos serviços à disposição dos alunos e visitantes na Central do Aluno:

a) Orientações específicas sobre os procedimentos acadêmicos da

instituição;

b) Orientações sobre atividades realizadas no campus;

c) Alteração de dados pessoais do cadastro do aluno;

d) Emissão de Declaração de escolaridade e outros;

e) Emissão de Histórico escolar;

f) Fornecimento de Conteúdo programático;

g) Solicitação de registro de diplomas;

h) Assinatura de contrato de estágio;

i) Cancelamento de matrícula;

j) Colação de Grau Especial ou Interna;

k) Reabertura de Matrículas;

l) Trancamentos de Matrículas;

m) Recepção de Curso e/ou turno;

n) Transferência e Aproveitamento de Curso;

o) Revisão de Notas e/ou Frequência;

p) E outros serviços.

Vinculado à Central de Atendimento ao Aluno encontra-se, também, o Registro

Acadêmico (RA), setor responsável por registrar e manter confiáveis todos os dados

institucionais dos acadêmicos. A Central do Aluno está instalada no Campus Sede de

Bagé com atendimento tarde e noite.

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10.2 RECURSOS MATERIAIS

10.2.1 Recursos audiovisuais e multimídia

Os recursos audiovisuais e multimídia são disponibilizados com agendamento

prévio na Secretaria dos Cursos, conforme quadro 12.

Quadro nº 12 - Recursos audiovisuais

Nº Especificação Quantidade

01 Televisão 02

02 Projetor multimídia 04

03 Telas brancas 10

Fonte: URCAMP Campus Alegrete, 2018

10.2.2 Recursos de Tecnologias de Informação

Todos os computadores disponíveis para utilização dos docentes e discentes

encontram-se interligados em rede e com internet, com provedor próprio (Assessoria de

Tecnologia da Informação - ATI, localizada no Campus Sede) e rede sem fio.

Os professores e alunos que desejarem utilizar seus laptops ou smartphones

interligados em rede sem fio, nas dependências da Instituição, poderão utilizar acessar

mediante login com os dados de acesso utilizados no portal do aluno ou Webdiário.

10.2.3 Recursos bibliográficos

A bibliografia básica é a leitura mínima obrigatória, parte do processo da

aprendizagem fundamental. De acordo com as diretrizes curriculares do curso de

Administração, as disciplinas estão divididas em quatro núcleos de formação que são:

conteúdos básicos, conteúdos profissionalizantes e conteúdos de estudos quantitativos e

suas tecnologias e conteúdos de formação complementar.

Desta forma, os livros das unidades de estudo (bibliografias básica e

complementar) referentes aos Núcleos de formação, estão relacionados aos planos de

ensino e objetivos das unidades de estudo do Curso. Tanto para a área de Formação

Básica, como para as área de Formação Específica e Profissionalizante, as bibliografias

básicas procuram atender as especificações e os critérios exigidos na legislação.

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A Biblioteca está informatizada para consultas de títulos pela internet e os

alunos podem, mediante os critérios regulamentares, retirar o livro em empréstimo ou

utilizar os mesmos nas salas de leitura disponíveis na própria biblioteca do Campus, em

ambiente arejado e adequado ao objetivo. Os livros estão agrupados conforme as

normas da Biblioteconomia, em estantes identificadas, com livre acesso, o que facilita a

consulta. A Biblioteca conta com uma profissional responsável pela organização,

controle e catalogação do acervo.

10.2.3.1 Acervo da Biblioteca

A Biblioteca do Campus é composta por livros, monografias, trabalhos de

conclusão de cursos, normas técnicas, folhetos, periódicos, fitas de vídeo, CD-ROMs,

DVDs, obras raras e históricas e outros materiais.

O acervo bibliográfico contém 1.130 títulos e 1.422 exemplares e permanece

em constante atualização conforme a demanda e atualização nos planos de ensino. O

docente e o discente, dependendo da necessidade, poderão solicitar livros dos demais

campi, mediante agendamento pela intranet.

Nas bibliografias básicas e complementares também são utilizados os títulos

disponíveis nas Bibliotecas Virtuais da Editora Pearson e da Editora Saraiva.

10.2.3.2 Periódicos

A Biblioteca conta com um acervo de periódicos impressos e eletrônicos a

disposição dos alunos.

O acervo é informatizado. A consulta ao acervo pode ser feita na biblioteca,

havendo a possibilidade de importação e exportação dos registros bibliográficos entre

os Campi. O acervo de jornais e revistas de circulação local, estadual e nacional são

postos a disposição dos alunos, quando disponíveis.

10.2.2.3 Biblioteca Virtual

De acordo com o PDI 2018-2022, em relação à perspectiva do ensino, o que

representa praticamente 100% da receita da FAT/URCAMP, destaca-se a

reestruturação dos cursos de graduação por meio de uma nova matriz curricular, com o

objetivo de otimizar os recursos e docentes. Dentre as ações adotadas, aponta-se a

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128

otimização da bibliografia básica e complementar, com o uso de bibliotecas virtuais,

disponibilização de livros e plataformas digitais (Blackboard/Saraiva; Sagah/Grupo A).

Para atender as demandas administrativas e acadêmicas, houve a ampliação da

infraestrutura com a aquisição de 03 novos servidores; a implementação do

armazenamento centralizado de dados, a aquisição de pontos de acesso sem fio; a

aquisição de 150 novas estações de trabalho e laboratórios; contratação de link de alta

capacidade para o acesso para a internet e a interligação dos campi com link dedicado.

Esse investimento oportunizou a implementação de ações no âmbito do ensino, como a

atuação na modalidade de ensino híbrido e de utilização metodologias inovadoras de

ensino, de acordo com o PDI 2018-2022.

O acervo virtual possui contrato que garante o acesso ininterrupto pelos

usuários e ambos estão registrados em nome da IES.

A Biblioteca Virtual é um acervo digital composto por milhares de títulos, que

abordam diversas áreas de conhecimento, tais como: administração, marketing,

engenharia, direito, letras, economia, computação, educação, medicina, enfermagem,

psiquiatria, gastronomia, turismo e outras.

Está disponível no endereço http://bvirtual.urcamp.tche.br, o que garante

mobilidade e praticidade, pois pode ser acessada por computadores, tablets e

smartphones, de qualquer lugar e a qualquer hora do dia.

Além dos títulos da Pearson, a plataforma conta com títulos de 16 editoras

parceiras: Manole, Contexto, Intersaberes, Papirus, Casa do Psicologo, Ática, Spcione,

Companhia das Letras, Educs, Rideel, Jaypee Brothers, Aleph, Lexicon, Callis,

Summus e Interciência. O acervo possui atualização permanente de títulos.

Já a Biblioteca Digital Saraiva traz o acervo de obras da Editora Saraiva para

indicação de bibliografia, com possibilidade de acesso para o usuário a qualquer

momento e por meio de diversos dispositivos, com conteúdo disponível para as áreas

de Direito e Gestão, disponível para instituições de ensino superior, escritórios e

grandes corporações.

A SSA é uma metodologia de aprendizagem desenvolvida pela Hoper Educação

e a Editora Saraiva, visando a melhoria da aprendizagem dos alunos, pautada na

aprendizagem ativa. As atividades estão disponíveis no ambiente virtual de

aprendizagem da SSA, onde os professores e alunos tem acesso ao conteúdo da mesma.

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10.2.2.3 Biblioteca Central da Urcamp (Campus Sede)

A Biblioteca Central da URCAMP faz parte de um sistema que integra as sete

unidades setoriais, distribuídas nos campi universitários e foi criada para promover a

difusão do conhecimento, ampliar o acesso da população à cultura, ciência e

tecnologia; preservar, enriquecer e tratar tecnicamente o patrimônio bibliográfico e

documental da universidade. A Biblioteca da URCAMP atende a comunidade

universitária, no âmbito do ensino, pesquisa e extensão, apoiando as atividades de

ensino, pesquisa e extensão, contribuindo para a formação integral e qualificada dos

acadêmicos.

A Biblioteca Central da URCAMP oferece serviços como: a) Pesquisa e

consulta a um acervo de cerca de 160 mil exemplares de livros, periódicos,

enciclopédias, folhetos, teses, vídeos, mapas, catálogos de universidades, relatórios de

estágio e documentos eletrônicos; b) empréstimos de livros; c) empréstimo

interbibliotecas, que permite que um usuário de um campus universitário possa retirar

livros da biblioteca de outro campus; d) visitas orientadas; e) pesquisa em base de

dados; f) biblioteca virtual, permitindo o acesso a banco de dados nacionais e

internacionais; g) videoteca, com material sobre variados temas e salas de vídeo para

exibição individual; h) acesso à Internet e correio eletrônico e i) salas de estudo.

A Biblioteca Central da URCAMP é composta por livros, teses, dissertações,

monografias, trabalhos de conclusão de cursos, normas técnicas, folhetos, periódicos,

fitas de vídeo, CD-ROMs, DVDs, obras raras e históricas e outros materiais especiais.

Sua cobertura temática atende as áreas de ensino, pesquisa e extensão do Centro

Universitário, bem como a formação sociocultural da comunidade usuária.

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130

Quadro 13 - Acervo bibliográfico do Campus Sede da URCAMP – Bagé

Área

Livros Periódicos Correntes Periódicos

Não

Correntes

Multimídia Títulos Exemplares Nacionais Estrangeiros

Ciências

Exatas e da

Terra

2361 3538 23 02 85 41

Ciências

Biológicas

1328 2007 07 - 61 37

Engenharia /

Tecnologia

813 999 - - 63 10

Ciências da

Saúde

3564 4892 109 03 254 97

Ciências

Agrárias

4031 5301 112 04 518 161

Ciências

Sociais e

Aplicadas

14993 21400 215 02 639 179

Ciências

Humanas

16203 22126 132 01 616 130

Linguística,

Letras e Artes

8634 11406 15 03 236 110

Total 51927 71699 613 15 2472 665

Fonte: Biblioteca Central da URCAMP - 2014

O sistema de informatização das Bibliotecas da URCAMP denomina-se

SIAB4 e é gerenciado pelo software Delphi. O Sistema SIAB4 é composto de um

catálogo único, denominado Catálogo On-line das Bibliotecas da URCAMP, que reúne

o acervo das bibliotecas das unidades da Universidade, baseado em uma política de

padronização de processos e serviços.

10.3 COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - CPA

A CPA da URCAMP é um órgão de atuação autônoma, em relação a conselhos

e demais órgãos colegiados da Instituição e possui Regimento Próprio. Tem por

princípio e finalidade contribuir, através dos processos de avaliação interna, para a

melhoria da Instituição em todos os seus aspectos. A CPA elabora, conduz e

sistematiza o processo de Autoavaliação da Instituição. Acompanha e auxilia os

processos externos de Avaliação Institucional e de Curso (ENADE e in loco). É

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131

responsável pela prestação das informações solicitadas pelos órgãos de regulação da

educação superior (MEC, INEP e CONAES).

Atualmente, a Avaliação Institucional da URCAMP busca envolver

representantes de toda a comunidade acadêmica, para traçar as diretrizes do diagnóstico

que coleta as informações desta comunidade, com o objetivo de descrever a situação

atual de cada curso e demais instâncias.

O Projeto de Autoavaliação da URCAMP fundamenta-se nos princípios e metas

constantes no Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI 2012/2017 e está pautado

nas dez (10) dimensões estabelecidas na Lei nº 10.861, Art. 3º.

O processo de trabalho para o desenvolvimento da Autoavaliação se faz por

meio de sensibilização junto à gestão superior, diretores de centro e coordenadores de

curso, para ampliar a cultura da avaliação como instrumento de melhoria. Considerando

os ciclos avaliativos externos (ENADE e in loco) e a metodologia adotada pela CPA, é

possível fazer a avaliação interna articulada com as demais.

Após as Avaliações externas realizadas pelo MEC (ENADE e in loco), resultam

documentos emitidos pelos avaliadores e relatórios de curso. Muitas vezes o resultado

da avaliação induz a Gestão a se reposicionar perante as metas estabelecidas no PDI.

As demandas apresentadas no decorrer do processo podem ser incluídas no projeto de

Autoavaliação.

Após as Avaliações externas realizadas pelo MEC (ENADE e in loco), resultam

documentos emitidos pelos avaliadores e relatórios de curso. Muitas vezes o resultado

da avaliação induz a Gestão a se reposicionar perante as metas estabelecidas no PDI. A

CPA sugere que a Gestão solicite aos setores, planos de melhorias para tornar o

processo mais amplo, participativo e responsável. As demandas apresentadas no

decorrer do processo podem ser incluídas no projeto de Autoavaliação.

A CPA realiza um diagnóstico crítico e orientador para a tomada de decisão da

gestão da URCAMP. Apresenta na Assembleia Geral da Fundação Áttila Taborda os

resultados contemplados no relatório anual para professores e gestores. Da mesma

maneira apresenta os resultados para os Funcionários e para os Acadêmicos em fóruns

distintos, através do site da IES e verifica junto aos setores se as ações sugeridas são

realizadas pela gestão.

Os quadros a seguir, apresentam o plano de execução das avaliações e análises

realizadas pela CPA no triênio 2015/2017:

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132

Quadro 14 - CPA - Avaliação Docente

Fontes de dados e

informações Responsáveis Periodicidade

Relatório/forma de

comunicação dos

resultados

Avaliação

Docente Discentes

PROAC;

Centros

Acadêmicos

Semestral e/ou

Anual Relatório

Fonte: CPA Urcamp

Nos quadros apresentados, as siglas e abreviações apresentadas, significam o

que segue:

a) CPA: Comissão Própria de Avaliação

b) PROAC: Pró-Reitoria Acadêmica

c) PROIPPEX: Pró-reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão

d) ASCOM: Assessoria de Comunicação

e) CIM: Coordenadoria de Infraestrutura e Meios

f) Gestores: diretores de centro, coordenadores de curso e chefes de setores

g) Gestão: Reitor e Pró-reitores Acadêmico, de Administração e de Pós-

graduação, Pesquisa e Extensão.

Quadro 15 - Planejamento avaliação por eixo e dimensões do SINAES

Eixos Dimensão

Fontes de

dados e

informações

Responsáveis Periodicidade

Comunicação

dos

resultados

Eixo 1 8 - Planejamento e

Autoavaliação

Comunidade

Acadêmica CPA, Gestão

Anual

2015/2016/2017

Relatórios,

Seminários,

Assembleias,

Site, Intranet

Eixo 2

1 - Missão e o Plano

de

Desenvolvimento

Institucional

Comunidade

Acadêmica Gestão

Duas vezes no

ciclo 2016/2017

3- Responsabilidade

Social da Instituição

Comunidade

Acadêmica Todos

Anual

2015/2016/2017

Eixo 3

2 - Políticas para o

Ensino, Pesquisa e

Extensão

Docentes,

Discentes e

Gestores

PROAC,

PROIPPEX

Uma vez no

ciclo

4 - Comunicação

com a Sociedade

Comunidade

Acadêmica

Gestão, AS-

COM Anual

9 - Políticas de

Atendimento aos

Discees

Comunidade

Acadêmica Gestão Anual

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133

Eixo 4

5 - Políticas de

Pessoal

Docentes,

Funcionários

e Gestores

Gestão Duas vezes no

ciclo

6 - Organização e

Gestão da

Instituição

Docentes e

Funcionários

Gestão,

PROAD

Anual

2015/2016/2017

10 -

Sustentabilidade

Financeira

Docentes,

Funcionários

e Gestão

Gestão,

PROAD

Duas vezes no

ciclo

Eixo 5 7 - Infraestrutura

Física

Comunidade

Acadêmica Gestão, CIM

Anual

2015/2016/2017

Fonte: CPA Urcamp

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134

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Desde a sua criação, o Curso Superior de Graduação, Bacharelado em

Administração, da URCAMP, tem se configurado pela busca da qualidade e

consistência na formação generalista e humanista dos egressos, apoiada na qualificação

de seu corpo Docente e na atualização dos conteúdos desenvolvidos.

A comunidade acadêmica responsável pela implantação do Curso de

Administração da URCAMP sempre se preocupou em acompanhar o desenvolvimento

da profissão dentro de um mercado globalizado e dinâmico, a fim de proporcionar ao

aluno conhecimentos que possam ser aplicados seja em instituições privadas, públicas,

ONGs, etc. A formatação dos Eixos Estruturantes do Curso foi realizada com a

preocupação de adotar-se uma linguagem clara e objetiva, apresentando os assuntos de

forma lógica, sem perder de vista a sintonia com as respectivas disciplinas, o que

facilita a aprendizagem. Assim, progressivamente, o aluno poderá dominar todo o

mecanismo que envolve os processos no âmbito da gestão.

As metodologias ativas foram implantadas considerando-se a mudança no perfil

do aluno fazendo com que novas técnicas de ensino sejam implementadas como forma

de dar mais autonomia ao mesmo na construção do próprio conhecimento. O Ensino

Híbrido, através de metodologias ativas tornou-se uma alternativa importante no

atendimento deste novo perfil.

Tendo em vista um mercado de trabalho sempre exigente e em expansão,

entende-se que as informações geradas a partir da aplicação do conhecimento adquirido

nesta Instituição, refletirão no sucesso dos negócios e/ou atividades onde os alunos

estiverem inseridos. Esta Instituição têm priorizado, também, atividades acadêmicas

onde o aluno possa colocar em prática habilidades e aptidões tais como as práticas de

negócios e seminários integradores, que proporcionam a interdisciplinaridade entre as

diversas áreas do conhecimento; trabalhos em equipe e responsabilidade social

(atividades de extensão e ação social), poder de síntese (elaboração de relatórios), entre

outras.

Para finalizar, ressalta-se que este Projeto Pedagógico de Curso - PPC

contempla uma trajetória evolutiva de ideias e ações propostas a fim de garantir a

excelência do curso que se fundamenta no reconhecimento da própria trajetória

histórica e no esforço de integração às políticas educacionais vigentes.

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135

REFERÊNCIAS

DELORS J. Os quatro pilares da educação. In: Educação: um tesouro a descobrir.

Relatório para UNESCO da comissão internacional sobre educação para o século XXI.

10th ed. São Paulo: Cortez DF MEC UNESCO; 2002.

FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Dicionário em construção:

interdisciplinaridade. São Paulo: Cortez, 2001.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005, 42.ª

edição.

HOFFMAN, Jussara. Avaliação Mediadora: Uma prática em construção da pré-

escola à universidade. 32ª Edição. Porto alegre: 1995.

JAPIASSU, H. F. A crise da razão e do saber objetivo: as ondas do irracional. São

Paulo: Editora Letras & Letras, 1996.

VASCONCELLOS, Celso dos S. Avaliação da Aprendizagem: Práticas de Mudança

– por uma práxis transformadora. 9ª ed. São Paulo: Libertad, 2008.

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136

APÊNDICES

APÊNDICE A - Fluxograma do Curso

APÊNDICE B - Manual do Estágio Curricular Supervisionado

APÊNDICE C - Manual das Atividades Complementares

APÊNDICE D - Manual do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

APÊNDICE E - Regulamento do Núcleo Docente Estruturante (NDE)

APÊNDICE F - Conteúdos programáticos das disciplinas

APÊNDICE G – Ementário das disciplinas e bibliografias

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APÊNDICE A

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CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

APÊNDICE B

MANUAL DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

NORMAS PARA ELABORAÇÃO

Professores Responsáveis:

Prof. Msc. Ivens Cristian Silva Vargas

Prof. Esp. Júlio Roberto Viana Otaran

ALEGRETE - 2018

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INTRODUÇÃO

Este Manual reúne as diretrizes e critérios para a realização e validação do Estágio

Supervisionado do Curso de Administração e tem por objetivo, fundamentalmente, fornecer

aos estagiários e a seus supervisores as informações necessárias para o seu desenvolvimento.

O Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Administração propõe que o

acadêmico realize trabalho de campo em uma empresa privada, pública ou não

governamental, com o propósito de adquirir experiência e de ampliar a visão daqueles que já a

possuem. O estágio, como parte integrante do processo formativo, é o espaço necessário para

a formação do futuro profissional e tem por objetivo oportunizar ao acadêmico, a formação

necessária para:

a) aplicar na prática seus conhecimentos teóricos desenvolvidos ao longo de sua

formação;

b) oportunizar a experiência de aproximação e contato com o futuro meio

profissional;

c) aproximar-se de uma organização, pública ou provada, de maneira que permita

conhecer sua filosofia, estrutura, organização e funcionamento.

Portanto, esta disciplina tem caráter individual, autônoma, e será realizará sob a

orientação direta do professor da Disciplina e de um Supervisor responsável na Empresa.

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1 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

O Estágio Supervisionado é parte integrante do curso de Administração e condição

indispensável para a sua conclusão. É realizado em conformidade com as Diretrizes

Curriculares dos Cursos de Administração, com a Resolução Nº 2, de 18 de junho de 2007 e a

com a Lei Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008 (Anexo A). O Estágio Supervisionado é um

componente direcionado à consolidação dos desempenhos profissionais desejados e inerentes

ao perfil do formando e, portanto, é individual e obrigatório.

O estágio poderá ser realizado na própria Instituição de Ensino Superior (IES), nos

Laboratórios Experimentais do Centro de Ciências Sociais Aplicadas, na Consultoria Jr, ou

externamente em organizações públicas, privadas ou não governamentais. A formalização do

estágio deverá ser apresentada mediante a entrega do formulário de inscrição do estagiário

(Apêndice A) e do cronograma de atividades do estágio, com a indicação e aprovação do

Supervisor responsável pelo mesmo na organização (Apêndice B). Deverá congregar as

diversas ordens práticas correspondentes aos diferentes pensamentos das Ciências da

Administração.

A atividade do Estágio Supervisionado é reprogramada e reorientada de acordo com os

resultados teórico-práticos gradualmente revelados pelo aluno, até que os responsáveis pelo

acompanhamento, supervisão e avaliação possam considerá-lo concluído, resguardando, como

padrão de qualidade, os domínios indispensáveis ao exercício da profissão, metodologia de

produção científica e das normas da ABNT.

O estagiário elaborará um relatório de suas atividades com criticidade, originalidade e

autonomia pelo acadêmico, de acordo com a estrutura proposta neste este Manual (Apêndice

C), juntamente com os seguintes relatórios:

a) Avaliação processual (Apêndice D) para parecer e acompanhamento pelo

professor orientador;

b) Avaliação do Estagiário pela Empresa (Apêndice E): declarações, críticas e

sugestões;

c) Ficha de autoavaliação (acadêmico) - (Apêndice F).

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2 DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Além de ser um requisito obrigatório para obtenção da graduação em Administração, o

Estágio constitui-se em instrumento de integração, de capacitação prática, aperfeiçoamento

técnico, cultural, científico e de relacionamento humano; também é peça importante para a

qualificação profissional do aluno, pois, durante sua realização, ele estará aplicando seus

conhecimentos e adquirindo experiências práticas o que, certamente, irá enriquecer e

sedimentar o aproveitamento do que lhe foi oferecido durante o curso.

O estágio busca a complementação do ensino e da aprendizagem em conformidade

com o conteúdo das disciplinas. Ele tem o propósito mais de qualificar uma experiência já em

andamento, do que apoiar um processo de iniciação no mercado de trabalho. Também procura

capacitar o aluno na identificação de problemas e na proposição fundamentada de soluções,

dentro do contexto organizacional empresarial.

O Estágio Supervisionado deverá ser realizado em organizações regularmente

constituídas que ofereçam e permitam ao acadêmico explicitar seus conhecimentos técnico-

científicos, vinculados às disciplinas de formação profissional, considerando as condições a

seguir:

a) será desenvolvido em organização pública, privada ou não governamental tendo

como foco as diversas áreas pertencentes ao campo da Administração;

b) O acadêmico poderá realizar o estágio na própria organização em que trabalha,

desde que:

a mesma possua estrutura mínima que oportunize o atendimento dos objetivos

desta disciplina,

receba a necessária aprovação para a realização do mesmo pelo professor

responsável pela disciplina;

o estágio venha a ser desenvolvido preferencialmente em áreas ou setores diversos

daqueles em que o acadêmico exerce sua atividade normal ou rotineira.

As organizações em que serão desenvolvidos os estágios devem:

a) possuir estrutura mínima necessárias para o atendimento dos objetivos e as

exigências regulamentares da disciplina;

b) oferecer condições para o desenvolvimento do estágio;

c) participar do processo de estágio, por meio de um supervisor interno.

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Responsabilidades do professor da disciplina de Estágio:

a) Orientar os alunos sobre requisitos do projeto a ser apresentado, informando-os ainda

sobre os procedimentos gerais do estágio.

b) Acompanhar o desenvolvimento de estágio, no horário da disciplina de Estágio.

c) Disponibilizar roteiro de estágio de sua área específica para que os alunos se orientem,

adequadamente, dentro das práticas administrativas e pedagógicas.

2.1 CARACTERIZAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

a) Carga horária: 210 horas (150 horas de estágio na organização + 60 horas em sala de aula para

elaboração e apresentação do relatório de estágio).

b) Realização: Sétimo semestre do Curso.

c) Atividades: Conhecer a realidade da organização (pública ou privada) por meio da realização

ou da observação em, no mínimo, um setor bem como as respectivas atividades relacionadas a

uma área da administração.

d) Acompanhamento e avaliação: Por meio de relatórios apresentados conforme orientações que

constam neste Manual.

e) Orientação e supervisão: Professor da Disciplina de Estágio;

f) Supervisão: profissional ligado formalmente a organização.

O processo de estágio será desenvolvido da seguinte forma:

Etapa I: Apresentação aos alunos sobre as orientações, condições e processo de

desenvolvimento:

a) Dirigir-se à Organização Pública, Privada ou Não Governamental para contato

e apresentação da proposta de suas atividades, por meio da casta de

apresentação (Apêndice I), se necessário;

b) Definir horário de estágio;

c) Definir setor e atividades a serem observadas e analisadas;

d) Encaminhar documentos assinados e carimbados pelo supervisor para o

professor responsável pelo estágio

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Etapa II: Realização das práticas de observação e da elaboração do relatório de estágio

(Apêndice C);

Etapa III: Submissão do relatório de estágio ao supervisor para o processo de avaliação do

estagiário;

Etapa IV: Apresentação dos resultados do estágio no Seminário de Estágio Curricular

Supervisionado.

2.2 DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO

A disciplina de Estágio Supervisionado não prevê Avaliação Recuperatória. A nota

mínima para aprovação na disciplina de Estágio é 7,0 (sete), considerando os seguintes

processos:

a) Relatório final de estágio: estrutura; clareza e objetividade, linguagem e textualidade;

relação teoria e prática por meio da discussão das evidências empíricas com aspectos

teóricos identificados; a pertinência do relato sobre a empresa, o(s) setor(es) e as

atividades; e observações quanto desempenho do acadêmico (interesse, iniciativa,

criticidade, autonomia e a originalidade), além do cumprimento dos prazos

estabelecidos e outros fatores julgados relevantes (Apêndice D);

b) O Supervisor responsável pela organização fornecerá dados relativos ao trabalho

desenvolvido pelo estagiário e a sua atuação (Apêndice E);

c) O acadêmico realizará sua autoavaliação (Apêndice F).

2.3 DA CONSTRUÇÃO DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO

O relatório dever ser claro e escrito com uma linguagem que explicite a prática

desenvolvida durante o Estágio, observando a apresentação das ideias de modo ordenado e

consistente; uso correto das regras gramaticais, utilizar linguagem impessoal (o uso da 3ª

pessoa do singular). O relatório deverá refletir o conjunto do aprendizado qualitativo obtido

no trabalho de campo na empresa, contemplando a aplicação de novos conhecimentos,

experiências e a perspectiva investigativa.

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2.4 DO ROTEIRO PARA A ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO

A estrutura do relatório deve ser elaborada conforme estrutura apresentada a seguir:

CAPAS: conforme orientações ABNT;

SUMÁRIO/PAGINAÇÃO: apresentação dos elementos constitutivos do relatório, indicando a

página em que se inicia.

1 INTRODUÇÃO: apresentação da ideia geral do plano de Estágio, de forma sintética,

objetiva e instigante. Deve apresentar: objetivo do relatório, método e técnicas de pesquisa,

breve descrição da empresa e dos setores estudados; apresentação das partes do relatório.

2 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA: relato das principais características e histórico da

organização, por meio do levantamento e análise de dados referentes:

2.1 DADOS GERAIS:

- Histórico, razão social, localização, fundadores, principais produtos/serviços;

- Missão, Visão, princípios/Valores;

2.2 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL: Incluir o organograma; organização formal e

informal,;

2.3 PESSOAS: números de funcionários, formação, tempo de serviço, rotatividade;

absenteísmo; entre outros dados, além dos aspectos relacionados a cultura organizacional;

2.4 TECNOLOGIA: principais recursos tecnológicos do processo produtivo/serviços;

tecnologias da informação e da comunicação; setor de pesquisa e desenvolvimento;

2.5 GESTÃO DA QUALIDADE E DA INOVAÇÃO: processo de qualidade total e de

inovação;

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2.6 COMPETITIVIDADE: analisar a organização em relação ao mercado de atuação/

prestação de serviço público ou não governamental, considerando.

- aspectos relacionados a sua competitividade, análise da matriz FOFA;

- planejamento estratégico.

3 DESCRIÇÃO DO SETOR E DE TRÊS ATIVIDADES

3.1 Apresentação do setor, considerando:

O que é o setor e quais são as suas principais atividades/responsabilidades;

Estrutura/composição organizacional: número de funcionários, cargos, gestores;

Relação setorial: qual (is), como e por quê;

Recursos materiais e tecnológicos (TI);

Controles internos/indicadores de resultado;

Programas de qualidade;

Programas de treinamento do pessoal;

Reuniões de trabalho: formais e informais (periodicidade).

3.2 Descrição de 03 atividades do setor (rotinas de trabalho);

4 DISCUSSÃO E ANÁLISE DA ORGANIZAÇÃO

Análise dos dados identificados considerando as teorias da administração, de maneira

a relacionar os dados empíricos com indicações teóricas a ponto de sugerir melhorias ou

identificar processos que necessitem de uma intervenção futura.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS: devem ser breves e claras e orientadas para as questões e

objetivos apresentados na introdução.

REFERÊNCIAS: relacionar todas as publicações citadas.

ANEXOS/APÊNDICES: relacionar os documentos utilizados.

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3 DISPOSIÇÕES GERAIS

Os casos não previstos neste regulamento serão analisados e resolvidos pelo Coordenador

do Estágio, junto com o coordenador do Curso de Administração.

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Anexo A – Lei N. 11.788, de 25 de setembro de 2008

Presidência da República

Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008.

Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação

do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho –

CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1

o de maio

de 1943, e a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996;

revoga as Leis nos

6.494, de 7 de dezembro de 1977, e

8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do

art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o

art. 6o da Medida Provisória n

o 2.164-41, de 24 de

agosto de 2001; e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e

eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I

DA DEFINIÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E RELAÇÕES DE ESTÁGIO

Art. 1o Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à

preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam freqüentando o ensino regular em instituições de

educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino

fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.

§ 1o O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do

educando.

§ 2o O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à

contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho.

Art. 2o O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação das diretrizes

curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso.

§ 1o Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito

para aprovação e obtenção de diploma.

§ 2o Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária

regular e obrigatória.

§ 3o As atividades de extensão, de monitorias e de iniciação científica na educação superior,

desenvolvidas pelo estudante, somente poderão ser equiparadas ao estágio em caso de previsão no projeto

pedagógico do curso.

Art. 3o O estágio, tanto na hipótese do § 1

o do art. 2

o desta Lei quanto na prevista no § 2

o do mesmo

dispositivo, não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, observados os seguintes requisitos:

I – matrícula e freqüência regular do educando em curso de educação superior, de educação profissional,

de ensino médio, da educação especial e nos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da

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educação de jovens e adultos e atestados pela instituição de ensino;

II – celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do estágio e a instituição

de ensino;

III – compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de

compromisso.

§ 1o O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter acompanhamento efetivo pelo

professor orientador da instituição de ensino e por supervisor da parte concedente, comprovado por vistos nos

relatórios referidos no inciso IV do caput do art. 7o desta Lei e por menção de aprovação final.

§ 2o O descumprimento de qualquer dos incisos deste artigo ou de qualquer obrigação contida no termo

de compromisso caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte concedente do estágio para todos os

fins da legislação trabalhista e previdenciária.

Art. 4o A realização de estágios, nos termos desta Lei, aplica-se aos estudantes estrangeiros regularmente

matriculados em cursos superiores no País, autorizados ou reconhecidos, observado o prazo do visto temporário

de estudante, na forma da legislação aplicável.

Art. 5o As instituições de ensino e as partes cedentes de estágio podem, a seu critério, recorrer a serviços

de agentes de integração públicos e privados, mediante condições acordadas em instrumento jurídico apropriado,

devendo ser observada, no caso de contratação com recursos públicos, a legislação que estabelece as normas

gerais de licitação.

§ 1o Cabe aos agentes de integração, como auxiliares no processo de aperfeiçoamento do instituto do

estágio:

I – identificar oportunidades de estágio;

II – ajustar suas condições de realização;

III – fazer o acompanhamento administrativo;

IV – encaminhar negociação de seguros contra acidentes pessoais;

V – cadastrar os estudantes.

§ 2o É vedada a cobrança de qualquer valor dos estudantes, a título de remuneração pelos serviços

referidos nos incisos deste artigo.

§ 3o Os agentes de integração serão responsabilizados civilmente se indicarem estagiários para a

realização de atividades não compatíveis com a programação curricular estabelecida para cada curso, assim

como estagiários matriculados em cursos ou instituições para as quais não há previsão de estágio curricular.

Art. 6o O local de estágio pode ser selecionado a partir de cadastro de partes cedentes, organizado pelas

instituições de ensino ou pelos agentes de integração.

CAPÍTULO II

DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Art. 7o São obrigações das instituições de ensino, em relação aos estágios de seus educandos:

I – celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu representante ou assistente legal, quando

ele for absoluta ou relativamente incapaz, e com a parte concedente, indicando as condições de adequação do

estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e

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calendário escolar;

II – avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e

profissional do educando;

III – indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como responsável pelo

acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário;

IV – exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses, de relatório

das atividades;

V – zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para outro local em caso

de descumprimento de suas normas;

VI – elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus educandos;

VII – comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização de

avaliações escolares ou acadêmicas.

Parágrafo único. O plano de atividades do estagiário, elaborado em acordo das 3 (três) partes a que se

refere o inciso II do caput do art. 3o desta Lei, será incorporado ao termo de compromisso por meio de aditivos à

medida que for avaliado, progressivamente, o desempenho do estudante.

Art. 8o É facultado às instituições de ensino celebrar com entes públicos e privados convênio de

concessão de estágio, nos quais se explicitem o processo educativo compreendido nas atividades programadas

para seus educandos e as condições de que tratam os arts. 6o a 14 desta Lei.

Parágrafo único. A celebração de convênio de concessão de estágio entre a instituição de ensino e a parte

concedente não dispensa a celebração do termo de compromisso de que trata o inciso II do caput do art. 3o desta

Lei.

CAPÍTULO III

DA PARTE CONCEDENTE

Art. 9o As pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da administração pública direta, autárquica e

fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como

profissionais liberais de nível superior devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização

profissional, podem oferecer estágio, observadas as seguintes obrigações:

I – celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando, zelando por seu

cumprimento;

II – ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao educando atividades de aprendizagem

social, profissional e cultural;

III – indicar funcionário de seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional na área de

conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários

simultaneamente;

IV – contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja compatível com

valores de mercado, conforme fique estabelecido no termo de compromisso;

V – por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do estágio com indicação

resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;

VI – manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação de estágio;

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VII – enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 (seis) meses, relatório de atividades,

com vista obrigatória ao estagiário.

Parágrafo único. No caso de estágio obrigatório, a responsabilidade pela contratação do seguro de que

trata o inciso IV do caput deste artigo poderá, alternativamente, ser assumida pela instituição de ensino.

CAPÍTULO IV

DO ESTAGIÁRIO

Art. 10. A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo entre a instituição de ensino, a

parte concedente e o aluno estagiário ou seu representante legal, devendo constar do termo de compromisso ser

compatível com as atividades escolares e não ultrapassar:

I – 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de estudantes de educação especial e dos

anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional de educação de jovens e adultos;

II – 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes do ensino superior, da

educação profissional de nível médio e do ensino médio regular.

§ 1o O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que não estão

programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de até 40 (quarenta) horas semanais, desde que isso esteja

previsto no projeto pedagógico do curso e da instituição de ensino.

§ 2o Se a instituição de ensino adotar verificações de aprendizagem periódicas ou finais, nos períodos de

avaliação, a carga horária do estágio será reduzida pelo menos à metade, segundo estipulado no termo de

compromisso, para garantir o bom desempenho do estudante.

Art. 11. A duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá exceder 2 (dois) anos, exceto

quando se tratar de estagiário portador de deficiência.

Art. 12. O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a ser acordada,

sendo compulsória a sua concessão, bem como a do auxílio-transporte, na hipótese de estágio não obrigatório.

§ 1o A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte, alimentação e saúde, entre outros, não

caracteriza vínculo empregatício.

§ 2o Poderá o educando inscrever-se e contribuir como segurado facultativo do Regime Geral de

Previdência Social.

Art. 13. É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1 (um) ano,

período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente durante suas férias escolares.

§ 1o O recesso de que trata este artigo deverá ser remunerado quando o estagiário receber bolsa ou outra

forma de contraprestação.

§ 2o Os dias de recesso previstos neste artigo serão concedidos de maneira proporcional, nos casos de o

estágio ter duração inferior a 1 (um) ano.

Art. 14. Aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho, sendo sua

implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio.

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CAPÍTULO V

DA FISCALIZAÇÃO

Art. 15. A manutenção de estagiários em desconformidade com esta Lei caracteriza vínculo de emprego

do educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária.

§ 1o A instituição privada ou pública que reincidir na irregularidade de que trata este artigo ficará

impedida de receber estagiários por 2 (dois) anos, contados da data da decisão definitiva do processo

administrativo correspondente.

§ 2o A penalidade de que trata o § 1

o deste artigo limita-se à filial ou agência em que for cometida a

irregularidade.

CAPÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 16. O termo de compromisso deverá ser firmado pelo estagiário ou com seu representante ou

assistente legal e pelos representantes legais da parte concedente e da instituição de ensino, vedada a atuação dos

agentes de integração a que se refere o art. 5o desta Lei como representante de qualquer das partes.

Art. 17. O número máximo de estagiários em relação ao quadro de pessoal das entidades concedentes de

estágio deverá atender às seguintes proporções:

I – de 1 (um) a 5 (cinco) empregados: 1 (um) estagiário;

II – de 6 (seis) a 10 (dez) empregados: até 2 (dois) estagiários;

III – de 11 (onze) a 25 (vinte e cinco) empregados: até 5 (cinco) estagiários;

IV – acima de 25 (vinte e cinco) empregados: até 20% (vinte por cento) de estagiários.

§ 1o Para efeito desta Lei, considera-se quadro de pessoal o conjunto de trabalhadores empregados

existentes no estabelecimento do estágio.

§ 2o Na hipótese de a parte concedente contar com várias filiais ou estabelecimentos, os quantitativos

previstos nos incisos deste artigo serão aplicados a cada um deles.

§ 3o Quando o cálculo do percentual disposto no inciso IV do caput deste artigo resultar em fração,

poderá ser arredondado para o número inteiro imediatamente superior.

§ 4o Não se aplica o disposto no caput deste artigo aos estágios de nível superior e de nível médio

profissional.

§ 5o Fica assegurado às pessoas portadoras de deficiência o percentual de 10% (dez por cento) das vagas

oferecidas pela parte concedente do estágio.

Art. 18. A prorrogação dos estágios contratados antes do início da vigência desta Lei apenas poderá

ocorrer se ajustada às suas disposições.

Art. 19. O art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de

1o de maio de 1943, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 428. ......................................................................

§ 1o A validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na Carteira de

Trabalho e Previdência Social, matrícula e freqüência do aprendiz na escola, caso não haja

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concluído o ensino médio, e inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido sob

orientação de entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica.

......................................................................

§ 3o O contrato de aprendizagem não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos,

exceto quando se tratar de aprendiz portador de deficiência.

......................................................................

§ 7o Nas localidades onde não houver oferta de ensino médio para o cumprimento do

disposto no § 1o deste artigo, a contratação do aprendiz poderá ocorrer sem a freqüência à

escola, desde que ele já tenha concluído o ensino fundamental.” (NR)

Art. 20. O art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 82. Os sistemas de ensino estabelecerão as normas de realização de estágio em

sua jurisdição, observada a lei federal sobre a matéria.

Parágrafo único. (Revogado).” (NR)

Art. 21. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 22. Revogam-se as Leis nos

6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de

março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o

art. 6o da Medida Provisória n

o 2.164-41, de 24 de agosto de 2001.

Brasília, 25 de setembro de 2008; 187o da Independência e 120

o da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

Fernando Haddad

André Peixoto Figueiredo Lima

Este texto não substitui o publicado no DOU de 26.9.2008

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Apêndice A

URCAMP - CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

CADASTRO DO ALUNO NA DISCIPLINA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

DADOS DO ACADÊMICO

Nome do acadêmico:

E-mail contato: Telefone contato:

OBS: atualizar na central do aluno

Dia(s) da semana: Turno:

DADOS DA EMPRESA – LOCAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Empresa:

Área de atuação da empresa:

Endereço da empresa:

Responsável pela prática na empresa:

E-mail do responsável:

Telefone para contato empresa:

Relação do acadêmico com a empresa:

( ) Somente estágio ( ) Trabalha na empresa ( ) A empresa é de familiares ( ) Outros

(especificar):

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Apêndice B

URCAMP - CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

PLANEJAMENTO ATIVIDADES ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Identifique o Setor e as atividades previstas

MESES

Total

Horas 1 2 3 n

J 4

1. LEVANTAMENTO DE DADOS DA EMPRESA x X 45

2. LEVANTAMENTO DE SETOR: X 45

2.1. Atividade/processo: (DEFINIR) x 20

2.2....definir x 20

2.3 ....definir x 20

Elaboração do relatório x X x x 60

1. Total de horas 210

Assinatura do Acadêmico:

Assinatura do responsável pela empresa:

Autorização do professor do Estágio Supervisionado Data: /

( ) Sim ( ) Refazer com modificações

( ) Não Assinatura:

Obs.:

Este documento só será aceito com o carimbo do CNPJ e a assinatura do supervisor responsável

na empresa;

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Apêndice C

URCAMP - CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

ESTRUTURA DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO

CAPA

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

1 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA

2 DESCRIÇÃO DO SETOR E DE TRÊS ATIVIDADES

2.1 Apresentação do setor

2.2 Descrição de 03 atividades/rotina/processos

3 ANÁLISE E DISCUSSÃO

CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS

ANEXOS/APÊNDICES

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Apêndice D

URCAMP - CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

AVALIAÇÃO PELO RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA DE ESTÁGIO

ITENS AVALIADOS Nota

máxima

Nota do

relatório

Capa/Sumário/ paginação 0,5

Introdução: Responde aos quesitos: o quê, quando, onde, como

e por quê? 0,5

Histórico da empresa: 1,5

Caracterização do setor:

* Aspectos Organizacionais e de Gestão

* Descrição de atividades principais (atividade 1, atividade 2,

atividade 3)

2,0

Análise e discussão 1,5

Considerações Finais 1,0

Referências 0,5

Redação: concordância e regência;

vocabulário/ortografia/pontuação; Linguagem: clara e objetiva;

textualidade: coerência e coesão. Uso de 3ª pessoa 0,5

Formatação do relatório: Margens, alinhamento, títulos,

subtítulos, parágrafos; Espaçamento entre linha/ Espaçamento

entre parágrafos; Citações diretas/ Citações Indiretas 0,5

Seminário de apresentação 1,5

Total 10,0

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Apêndice E

URCAMP - CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

AVALIAÇÃO DO ESTAGIÁRIO PELA EMPRESA

A Direção do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA), por meio do Professor responsável pela

disciplina de Estágio Curricular Supervisionado, agradece a oportunidade da realização do estágio

curricular nessa organização. Para que possamos concluir a avaliação final do estagiário,

solicitamos a gentileza de preencher o formulário que segue.

Nome do Acadêmico:

Empresa:

Responsável na Empresa/Cargo:

Telefone/E-mail:

ITENS AVALIADOS (comentar)

1. Assiduidade e pontualidade do acadêmico

2. Cumprimento das atividades propostas

3. Disposição e interesse para aprender

4. Preparo técnico-científico para as atividades

5. Capacidade para apresentar sugestões /iniciativa

6. Integração com colegas e superiores

7. Adequação às normas e regulamentos internos

8. Contribuição para a empresa (dentro das condições oferecidas)

9. DECLARAÇÃO: cumprimento ou não das horas previstas para a Prática Profissional I (comentar)

10. CRÍTICAS E SUGESTÕES

Assinatura responsável empresa:

Data: _____/_____/______

Carimbo CNPJ

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Apêndice F

URCAMP - CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

FICHA DE AUTOAVALIAÇÃO

(Entregar com o relatório)

Nome do Acadêmico:

Empresa onde realizou o estágio:

Responsável pelo estagiário na empresa:

Telefone:

Durante o Estágio Supervisionado Justificativa (comentar)

1. Assiduidade:

2. Cumprimento das atividades/agenda:

3.Disposição e interesse para aprender e apresentar sugestões:

4. Preparo técnico-científico para as atividades:

5. Integração com a empresa:

6. Adaptação as normas e regulamentos da empresa:

7. Participação nas atividades propostas em aula e interesse:

8. O Estágio, dentro das condições oferecidas pela empresa, contribuiu para minha formação profissional? (sim/não) Por

quê? 9. O Estágio, dentro das condições oferecidas pelo professor, contribuiu para minha formação profissional? (sim/não) Por

quê?

10. Críticas e sugestões à disciplina. Qual(is), Por quê?

Assinatura do Aluno: Data: ____/____/____

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Apêndice I

URCAMP - CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

CARTA DE INDICAÇÃO PARA ESTÁGIO

(CARTA À EMPRESA) (para quem necessitar)

Alegrete, .............................de ……....

Prezado (a) Senhor (a),

Ao cumprimentá-lo (a), apresentamos o(a) Acadêmico(a) Estagiário(a)

....................................................., regulamente matriculado(a) na disciplina de Estágio Curricular

Supervisionado, do Curso de Administração, da Universidade da Região da Campanha,

URCAMP. O propósito deste contato é viabilizar ao aluno a oportunidade de realizar o estágio

nesta empresa. Destaca-se que a disciplina tem como objetivo consolidar os desempenhos

profissionais desejados e inerentes ao perfil do formando e que, portanto, a aproximação com o

espaço empresarial é fundamental.

Na condição de professor responsável pelo(a) acadêmico(a), coloco-me à disposição

para eventuais esclarecimentos ou para suas críticas e sugestões, por meio do e-mail

[email protected].

Desde já agradecemos a atenção dispensada e, caso se confirme esta possibilidade,

solicitamos que retorne o formulário de avaliação, por meio do próprio estagiário, quando

encerradas as atividades nessa organização.

Cordialmente,

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CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

APÊNDICE C

MANUAL DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

DIRETRIZES GERAIS

ALEGRETE

2018

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ATIVIDADES COMPLEMENTARES

1 DO CONCEITO E PRINCÍPIOS

As Atividades Complementares são componentes curriculares de caráter acadêmico,

científico e cultural cujo foco principal é o estímulo à prática de estudos independentes,

transversais, opcionais e interdisciplinares, de forma a promover, em articulação com as demais

atividades acadêmicas, o desenvolvimento intelectual do estudante, seu preparo para o exercício

da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Quando são efetivadas de acordo com as

diretrizes que se seguem e promovem a aquisição de conhecimento e o desenvolvimento de

competências e habilidades, verificados por meio de avaliação, as Atividades Complementares

são validadas academicamente pelo curso, realizadas em situações de aprendizagem interna ou

externa da Universidade, desde que vinculadas ao mundo do trabalho e à prática social.

Das Diretrizes Curriculares Nacionais:

As Atividades Complementares são componentes curriculares que possibilitam o

reconhecimento, por avaliação, de habilidades, conhecimentos e competências

do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar, incluindo a prática de

estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de

interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mundo do trabalho e

com as ações de extensão junto à comunidade.

As Atividades Complementares que compõem o Projeto Pedagógico do Curso de

Administração obedecem aos seguintes princípios e diretrizes:

a) flexibilidade curricular dos cursos de graduação mediante à adoção de estratégias

acadêmicas e de atividades didáticas que despertem no estudante a necessidade de interação com

outras áreas do saber e, de modo especial, com o mundo do trabalho e da cultura, desde o início

do curso;

b) estímulo ao desenvolvimento do espírito científico, do pensamento reflexivo do

estudante e à criação cultural, mediante incentivo à permanente e contextualizada atualização

profissional;

c) promoção à participação dos estudantes nas atividades de extensão visando à difusão

das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica,

incentivando-os a estabelecer com a comunidade uma relação de reciprocidade.

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Além dos princípios e diretrizes acima, deve-se observar:

a) as estratégias para a realização das atividades de caráter acadêmico, científico e cultural,

desde o primeiro período do curso, que constem dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de

Graduação;

b) o cumprimento da carga horária das Atividades Complementares, definidas para o Curso;

c) a supervisão e o controle, pelo Coordenador de Curso do efetivo cumprimento da atividade,

respeitando as normas contidas neste documento;

d) as rotinas de registro das atividades complementares no histórico do acadêmico feito pela

Coordenação de Curso.

2 DAS ESPÉCIES DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Em harmonia com os princípios e diretrizes acima definidas, serão consideradas, para fins

de controle, validação e registro acadêmico, as seguintes atividades:

a) disciplina que não integre a estrutura curricular cursada na URCAMP, desde que esteja

em consonância com a área das ciências sociais aplicadas;

b) disciplina cursada em outra Instituição de Ensino Superior, não aproveitada como

componente curricular desde que esteja em consonância com a área das ciências sociais

aplicadas;

c) exercício de monitoria;

d) cursos cuja temática e pertinência contribuam para a melhor formação profissional;

e) participação em eventos científicos (seminários, congressos, simpósios, workshops,

mesas-redondas, oficinas e outras atividades pertinentes) promovidos pela URCAMP ou por

outras instituições de ensino superior, conselhos e órgãos de classe, sociedades, organizações e

similares;

f) participação efetiva em atividades de extensão e comunitárias da URCAMP ou de

outras Instituições;

g) representação estudantil nos Colegiados da URCAMP;

h) presença, como ouvinte, em defesa de dissertação de Mestrado e de tese de Doutorado,

com elaboração de relatório referente à temática desenvolvida pelo mestrando ou doutorando;

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i) participação em Programas de Iniciação Científica da URCAMP ou de outras

instituições,

j) participação efetiva em grupo de estudos ou de pesquisa, com frequência registrada e

orientação docente;

k) produção individual ou coletiva de livros, artigos didáticos e científicos, capítulo de

livros, softwares, vídeos e filmes;

l) participação na Diretoria e/ou projetos da Consultoria Jr;

m) outras atividades que não estejam previstas neste item desde que atendidos os

princípios e diretrizes deste Regulamento.

3 DOS REQUISITOS FORMAIS PARA A VALIDAÇÃO DAS ATIVIDADES

Para a validação das atividades o estudante deverá apresentar ao Coordenador responsável

documento expedido por quem de direito e/ou relatório descritivo que comprove a sua

participação em um dos tipos de atividades acima indicados.

A validação das Atividades Complementares será decisão do Coordenador responsável,

mediante apresentação, pelo estudante, do respectivo documento comprobatório de participação

(Certificado de participação ou Relatório de Atividades).

O estudante, de posse do documento comprobatório da atividade (original e cópia),

comparecerá ao Protocolo do Campus ou Secretaria do Curso para a entrega da cópia para fins

de avaliação pelo Coordenador.

O Coordenador, de posse da cópia do documento apresentado pelo estudante, avaliará a

sua adequação a estas Diretrizes e, quando de acordo, validará a carga horária equivalente à

atividade inserindo no histórico do aluno.

Para o efeito de validação e registro, na hipótese de não haver certificado de participação

da atividade, o estudante deverá preencher o Relatório de Atividades Complementares,

descrevendo a atividade realizada e demonstrando a sua efetiva participação e aproveitamento.

Será de responsabilidade da Coordenação do Curso realizar o registro da atividade no

sistema acadêmico devendo, após o registro, ser mantida a cópia do documento comprobatório

em arquivo.

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4 DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

As Atividades Complementares serão validadas respeitados os limites de carga horária

mínima e máxima fixados para cada tipo de atividade, sendo que o estudante deverá realizar no

mínimo 3 (três) atividades diferentes.

Havendo discordância por parte do estudante quanto à avaliação do Coordenador, para a

validação, ou não, da atividade complementar apresentada, esta será dirimida e definida,

inicialmente, através de revisão pelo próprio Coordenador, mediante requerimento expresso e

fundamentado do estudante, e em última instância, pelo Colegiado de Curso.

As Atividades Complementares cumpridas por estudantes que, internamente, mudaram de

curso poderão, segundo sua natureza, ser validadas e contabilizadas no novo curso, a critério do

Coordenador.

Na hipótese de novo Processo Seletivo, as atividades complementares já cumpridas

poderão ser validadas e contabilizadas para o novo currículo.

O total de horas das Atividades Complementares está de acordo com a estrutura

curricular do curso e totaliza 240 horas que deverão ser cumpridas pelo aluno.

A seguir, estão descritos os documentos que fazem parte deste Manual: relatório de

atividades complementares e indicadores para a validação das mesmas.

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RELATÓRIO DE ATIVIDADE COMPLEMENTAR

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QUADRO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

INDICADORES PARA A VALIDAÇÃO

TIPOS DE ATIVIDADES LIMITE MÍNIMO DE

CARGA HORÁRIA

PERÍODO DE

REALIZAÇÃO

a Disciplinas 30h

b Monitoria e tutoria, por período letivo 30h

c Minicursos realizados na URCAMP ou em

outras IES Ch cumprida

d

Participação em eventos científicos e

similares promovidos pela URCAMP ou em

outras instituições, por período letivo.

Ch cumprida

e

Participação em atividades de extensão e

comunitárias na URCAMP ou em outras

instituições, por período letivo

Ch cumprida

f Representação estudantil nos colegiados da

URCAMP, por período letivo.

5h

g

Presença, como ouvinte, em defesa de

dissertação de Mestrado e tese de Doutorado,

com elaboração de relatório referente à

temática desenvolvida pelo mestrado ou

doutorado, por atividade

5h

h

Participação em programas de iniciação

científica da Urcamp ou de outras IES, por

período letivo.

30h

i Participação em grupo de estudos ou de

pesquisa, com orientação docente, por projeto.

20h

j

Produção individual ou coletiva de livros,

artigos, softweres, vídeos, trabalho artístico-

culturais e equivalentes, por

trabalho/atividade.

15h

k Participação em projetos da Consultoria Jr.,

por projeto. 20h

l Outras atividades afins desde que atendam o

item 4.1

Critério do

Coordenador

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CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

APÊNDICE D

MANUAL DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

NORMAS PARA ELABORAÇÃO

ALEGRETE

2018

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APRESENTAÇÃO

Este manual tem o objetivo de orientar alunos do curso de Administração na elaboração

do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Esta atividade curricular é de extrema importância na

formação prevista nas Diretrizes Curriculares Nacionais, de acordo com a estrutura curricular do

Curso.

Acreditamos que, estas orientações, contribuam com os professores/orientadores e alunos

no desempenho de seus papéis no processo formativo.

1 DEFINIÇÃO

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é o resultado do esforço de síntese, realizado

pelo aluno, para articular os conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do curso com o processo

de investigação e reflexão acerca de um tema de seu interesse.

2 OBJETIVO

Elaborar/reelaborar habilidades e conhecimentos adquiridos ao longo do Curso de

Graduação, possibilitando aprofundamento dos temas selecionados.

3 NORMAS PARA ELABORAÇÃO

1) O Trabalho de Conclusão de Curso é elaborado individualmente.

2) O aluno recebe orientação semanal no decorrer do semestre letivo, do Professor de

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) conforme a Estrutura Curricular do Curso.

3) O aluno formaliza, por escrito, a escolha do Orientador dentre os Professores da

área de conhecimento específico.

4) É permitida a troca de Orientador com aval do Professor do Trabalho de

Conclusão de Curso.

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4 ATRIBUIÇÕES

São atribuições do Coordenador do Curso:

a) Orientar quanto aos pré-requisitos para a matrícula da disciplina de TCC;

b) Definir e divulgar o cronograma de avaliações do TCC;

c) Decidir, simultaneamente, com os outros professores envolvidos, sobre eventuais

problemas.

São atribuições do Professor de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC):

a) Estabelecer o cronograma do TCC e apresentá-lo aos alunos no início do semestre

letivo;

b) Analisar os procedimentos gerais apresentando as fases envolvidas na elaboração do

TCC – Orientação G;eral

c) Acompanhar o desenvolvimento do TCC – Orientação individual – mantendo contato

semanalmente com o(s) aluno(s) para análise do trabalho;

d) Recomendar aos alunos a consulta aos Professores Orientadores de Área Específica

sobre os temas selecionados;

e) Avaliar cada etapa do TCC orientando o aluno para apresentação do trabalho;

f) Analisar, juntamente com a Coordenação do Curso, eventuais desvios ou ajustes não

previstos e necessários ao bom andamento da disciplina.

São atribuições dos Professores Orientadores da área específica:

a) Orientar sobre a natureza do conhecimento do tema selecionado pelo aluno;

b) Sugerir estratégias de ação para fundamentar o tema;

c) Avaliar o domínio do assunto proposto e disponibilidade para orientações;

d) Avaliar o desempenho do aluno no trabalho.

São atribuições dos alunos matriculados na Disciplina de TCC:

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a) Apresentar proposta de TCC e/ou Projeto de Pesquisa conforme modelo definido e dar

continuidade ao trabalho;

b) Manter contato semanal com o Professor do TCC sobre o andamento do trabalho

apresentado, apresentando novas etapas e/ou correções realizadas;

c) Entregar tarefas estabelecidas no cronograma;

d) Elaborar a Monografia de acordo com as normas deste Regulamento;

e) Apresentar, oralmente e por escrito a Monografia;

f) Entregar 2 (duas) cópias da Monografia ao Professor do TCC.

5 AVALIAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

Sendo o Trabalho de Conclusão de Curso uma produção textual acumulativa do aluno,

não será aplicada Avaliação Bimestral a exemplo das demais disciplinas do curso. A avaliação do

TCC obedece aos seguintes critérios:

5.1 ETAPA 1

Cumprimento das atividades previstas no cronograma da disciplina totalizando uma nota

de zero a seis.

Avaliação por parte do professor/orientador atribuindo uma nota de zero a quatro.

Somadas essas duas notas o aluno terá uma nota de zero a dez.

5.2 ETAPA 2

Entrega da redação final da Monografia à Banca Examinadora, composta por dois

professores da Instituição. Nesta etapa, será avaliado o conteúdo textual da Monografia podendo

ser atribuída nota de zero a cinco.

Apresentação Oral da Monografia: após a apresentação oral pelo aluno, a Banca

Examinadora atribuirá uma segunda nota de zero a cinco. Somadas as duas notas – avaliação

textual e avaliação oral – o aluno terá uma nota de zero a dez.

A média final do Trabalho de Conclusão será a média aritmética das notas atribuídas na

Etapa 1 e na Etapa 2.

Será considerado aprovado o aluno que atingir média igual ou superior a sete.

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Não obtendo médias sete, o aluno deverá reelaborar a Monografia no prazo de 15 dias a

contar da defesa oral, atendendo as orientações da Banca Examinadora para nova avaliação por

estes professores ou Professor do TCC, quando deverá obter nota igual ou superior a seis.

6 PRAZOS PARA APRESENTAÇÃO

O Professor do TCC divulgará o cronograma das atividades e divulgação das bancas de

defesa oral de acordo com o calendário acadêmico da instituição.

7 ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO

Semestralmente a Coordenação divulgará o rol de professores autorizados a orientar

Trabalhos de Conclusão de Curso no semestre letivo os quais devem estar enquadrados nas

seguintes áreas de pesquisa:

a) Gestão e Desenvolvimento – globalização, fronteiras e reflexões teóricas em ciências

sociais;

b) Estratégias, operações e inovação;

c) Comportamento humano e organizacional;

d) Economia, controle e finanças.

8 ARQUIVAMENTO

Os trabalhos avaliados deverão ser entregues no formato PDF ao professor da disciplina

em forma digital para serem arquivados em pasta digital na Coordenação do Curso. O aluno, uma

vez tendo seu TCC aprovado, autoriza ao Coordenador do Curso a utilizar seu trabalho no todo

ou em parte para fins de publicação do mesmo em repositório digital do curso.

9 MANUAL INSTITUCIONAL DO TCC

Para orientação das normas da ABNT está disponível o Manual do TCC Institucional no

site http://www.urcamp.edu.br

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REFERÊNCIAS

BREVIDELLI, M.M.; DOMENICO,E.B.L. Trabalho de conclusão de curso: guia prático para

docentes e alunos. São Paulo: Latria, 2006.

CERVO,A.L.; BERVIAN,P.A. Metodologia científica: para uso do estudantes universitários. São

Paulo: MCGraw-Hil, 2005.

FURASTE, P. A.. Normas Técnicas para o Trabalho Científico. Porto Alegre: Dactiluplus, 2006.

LAKATOS, E. M. e MARCONI, M. de A. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo:

Atlas, 2004.

MATTAR NETO, J.A. Metodologia científica na era da informática. São Paulo: Saraiva, 2005.

ROESH, S.M.A. Projetos de estágio e de pesquisa em administração: guia para estágios,

trabalhos de conclusão, dissertações e estudos de caso. São Paulo: Atlas, 2003.

SOARES, E. Metodologia científica, epistemologia e normas. São Paulo: Atlas,2003.

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CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

TERMO DE COMPROMISSO

Professor (a) _________________________________, do Curso de Administração,

compromete-se em orientar o Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia), do aluno (a)

_________________________________ no _______ semestre de _____, de acordo com a

normatização do Manual do TCC do Curso de Administração.

Alegrete, _____ de _________________ de ________

Professor (a) Orientador (a)

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CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

Planilha de acompanhamento de orientação e controle de frequência

Acadêmico(a):...........................................................................................................................

Orientador:...............................................................................................................................

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DATA ASSINATURA

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CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

ROTEIRO – TRABALHO MONOGRÁFICO

I – INTRODUÇÃO

1.1) Apresentação do Assunto.

1.1.1) Tema

1.1.2) Delimitação do Tema.

1.1.3) Justificativa do Estudo

1.2) Problema a ser investigado.

1.3) Objetivo Geral do Trabalho

1.3.1) Objetivos Específicos do Estudo

1.4) Definição dos termos do estudo.

1.5) Organização do estudo

1.6) Fundamentação Teórica.

II – DESENVOLVIMENTO

2.1) Metodologia

2.1.1) Indução, Dedução, Leis, Teorias, Levantamentos Empíricos.

2.1.2) Pesquisa Exploratória, Descritiva, Explicativa.

2.2) Resultados

2.2.1) Análise dos Dados

2.2.2) Amostras utilizadas

2.2.3) Sujeitos da Pesquisa

2.2.4) Análise dos Resultados

2.3) Discussão dos conteúdos encontrados.

2.3.1) Discussão das Variáveis Selecionadas.

III – CONSIDERAÇÕES FINAIS

3.1) Confrontação entre os Objetivos do Estudo e os resultados encontrados.

3.2) Relação entre os fatos levantados e a Teoria.

3.3) Implicações de ordem prática do Estudo - CONTRIBUIÇÕES.

3.4) Limitações do Estudo.

IV- REFERÊNCIAS

V – APÊNDICES e ANEXOS

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CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

APÊNDICE E

REGIMENTO INTERNO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

NDE

ALEGRETE

2018

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DAS CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

Art.1º. O Núcleo Docente Estruturante (NDE) dos cursos superiores da URCAMP constitui-se de

grupo de docentes, com atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuantes no processo de

concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso, em apoio ao

Coordenador do Curso.

Parágrafo único. O NDE deve ser constituído por membros do corpo docente do curso, que

exerçam liderança acadêmica no âmbito do mesmo, percebida na produção de conhecimentos na

área, no desenvolvimento do ensino, e em outras dimensões entendidas como importantes pela

instituição, e que atuem sobre o desenvolvimento do curso.

DAS ATRIBUIÇÕES DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

Art.2º. São atribuições do Núcleo Docente Estruturante:

I - contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;

II - zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino

constantes no currículo;

III - indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas

de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas

públicas relativas à área de conhecimento do curso;

IV - zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação.

V - analisar e discutir, juntamente com o professor responsável, sobre os objetivos, metodologias

e avaliação constantes nos Planos de Ensino de cada componente curricular.

VI – elaborar o Projeto Pedagógico do Curso, definindo sua concepção e fundamentos, em

consonância com o PDI e o PPI;

VII – atualizar, quando necessário, o Projeto Pedagógico do Curso;

VIII – conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, de acordo com as Diretrizes

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Curriculares Nacionais;

VIX – supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso;

X - promover a transversalidade e a interdisciplinaridade do curso, respeitando os eixos

estabelecidos pelo projeto pedagógico;

XI - realizar, periodicamente, a avaliação do Projeto Pedagógico do Curso e, especificamente, do

perfil do Curso;

DA CONSTITUIÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

Art. 3º. O Núcleo Docente Estruturante será constituído:

a) do coordenador do Curso, como seu presidente e no mínimo de 04 (quatro) professores do

corpo docente do respectivo curso;

b) o NDE deve ter pelo menos 60% dos seus membros com titulação acadêmica obtidas em

programas de pós-graduação stricto sensu;

c) todos os membros do NDE devem ter regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo

pelo menos 20% em tempo integral;

d) a renovação dos integrantes do NDE será realizada de forma parcial, de modo a garantir a

continuidade no processo de acompanhamento do curso;

e) a indicação dos representantes docentes será feita pelo Coordenador do Curso com portaria

emitida pela Reitoria.

DAS REUNIÕES

Art.4º. O Núcleo reunir-se-á, ordinariamente, por convocação de iniciativa do seu Presidente, 1

(uma) vez por semana, onde consta no plano de trabalho do professor.

Art 5º. As decisões do Núcleo serão tomadas por maioria simples de votos, com base no número

de presentes.

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DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art 6º. Os casos omissos serão resolvidos pelo Núcleo ou órgão superior, de acordo com a

competência dos mesmos.

Art 7º. O presente Regulamento entra em vigor após aprovação pelo Colegiado do Curso.

Bagé, 01 de março de 2017.